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OPERAÇÕES

CONTRA FORÇAS
IRREGULARES
OBJETIVO

- Conhecer conceitos,
fundamentos, princípios,
características e
planejamento de Op Contra
Forças Irregulares
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos
b. Fundamentos
c. Princípios e fatores de êxito
d. Planejamento das Operações Contra Forças Irregulares

3. CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Maquis e FARC A Revolta
Partisans Angola árabe
na 2ª (1916-1918)
GM

Sendero
ETA Indochina Cuba Ira

Vietnã
SÉCULO XX
África do Sul
A
Revolução
Argélia
Chinesa
Moçambique (1954-1962)
Iugoslávia

A Namíbia
Revolução
Islâmica – Afeganistão
Araguaia
Irã (79) (79 – 89)
FAMES
FLEXIBILIDADE

ADAPTABILIDADE

MODULARIDADE

ELASTICIDADE
FAMES
SUSTENTABILIDADE
ORGANIZAÇÃO BAIXO DANOS COLATERAIS
DOUTRINA ADESTRAMENTO BAIXA ASSINATURA
LETALIDADE
ADESTRAMENTO
C4ISR
APOIO DE FOGO
MOBILIDADE
PROTEÇÃO
INFRAESTRUTURA MATERIAL EFICIÊNCIA LOGÍSTICA
MATURIDADE
C4ISR
PESSOAL EDUCAÇÃO AQUISIÇÃO DE ALVOS
DMSP
“...Levantamento Estratégico de Área (LEA), desde o tempo de
paz, e mantido constantemente atualizado. Esse levantamento
constitui a base dos estudos dos Comandantes Operacional e da
FTC e traz consigo o estudo geográfico militar do TO/A Op, que
é de particular importância para os comandantes operacional e
táticos.“
1. OPERAÇÕES BÁSICAS
a. Ofensiva
b. Defensiva
c. Pacificação
d. Apoio a Órgãos Gov

OPERAÇÕES DE PACIFICAÇÃO
- NO TERRITÓRIO NACIONAL
- NO EXTERIOR
2. OPERAÇÕES COMPLEMENTARES
a. Operações Aeromóveis
b. Operações Aeroterrestres
c. Operações Contra Forças Irregulares/Contra Insurgência
d. Operações de Dissimulação
e. Operações de Informação
f. Operações Especiais
g. Operações de Evacuação de Não Combatentes
h. Operações de Junção
i. Operações de Interdição
j. Operações de transposição de Curso D’Água
k. Operações Anfíbias
l. Operações Ribeirinhas
m. Operações Contra Desembarque Anfíbio

3. AÇÕES COMUNS ÀS OPERAÇÕES TERRESTRES


a. Reconhecimento e Vigilância
b. Segurança das Operações
c. Segurança Contra Ações Agressivas e de Surpresa
d. Seleção, Análise e Aquisição de Alvos
e. Coordenação e Controle do Espaço Aéreo
f. Coordenação do Apoio de Fogo
g. Substituição de Unidades de Combate
h. Cooperação Civil-Militar e Assuntos Civis
i. Recuperação de Pessoal
“As Op Ap O Gov compreendem o apoio prestado por elementos da F Ter, por
meio da interação com outras agências, definido em diploma legal, com a
finalidade de conciliar interesses e coordenar esforços para a consecução de
objetivos ou propósitos convergentes.”
A integração interagências é condição “sine qua non” nesse tipo de operação
e, em algumas ocasiões, são semelhantes às Op Pac, diferindo, contudo, por
serem desencadeadas em situações e áreas onde, por destinação legal, os
órgãos governamentais permanecem no seu exercício funcional, porém de
forma insuficiente, ou quando os meios são inexistentes ou indisponíveis ao
desempenho regular de sua missão constitucional.
A Proteção Integrada abrange todas as medidas necessárias para
proteger a sociedade. A garantia dos poderes constitucionais, a garantia
da lei e da ordem, a proteção de estruturas estratégicas, a prevenção e o
combate ao terrorismo e a participação da Força Terrestre em ações na
faixa de fronteira são englobadas pelas ações de Proteção Integrada.
Elas são essencialmente interagências.
- Operação de Garantia da Lei e da Ordem (Op GLO) é uma operação
militar determinada pelo Presidente da República e conduzida pelas
Forças Armadas de forma episódica, em área previamente estabelecida e
por tempo limitado, que tem por objetivo a preservação da ordem pública e
da incolumidade das pessoas e do patrimônio em situações de
esgotamento dos instrumentos para isso previstos no art. 144 da
Constituição ou em outras em que se presuma ser possível a perturbação
da ordem (Artigos 3º, 4º e 5º do Decreto Nº 3.897, de 24 de agosto de 2001).
O APOIO DA POPULAÇÃO É
FUNDAMENTAL
FTC ganhou
ênfase
CASO 1 - COMBATENDO FORÇAS IRREGULARES NO CONTEXTO DE UM TEATRO DE
OPERAÇÕES:
- NA ÁREA DE RETAGUARDA (SEGAR)
- NA AÇÃO DE FORÇAS LOCAIS/ARMADAS NOS EIXOS DE SUPRIMENTO
- EM UM OBJETIVO CONQUISTADO
CASO 2 - COMBATENDO FORÇAS
IRREGULARES NA FASE 4 (3/4 – 4 –
4/5):
- CONTRA
INSURGENTES/RESISTENTES DAS
FORÇAS LOCAIS/ARMADAS
CASO 3 - COMBATENDO FORÇAS IRREGULARES EM CAMPANHA MULTINACIONAL
(PACIFICAÇÃO – EXTERIOR)
- CONTRA INSURGENTES
- GENOCÍDIOS, CRIMES, ETC
- ACORDOS/TRATADOS
CASO 4 - COMBATENDO FORÇAS IRREGULARES NO
TERRITÓRIO NACIONAL (PACIFICAÇÃO NO
TERRITÓRIO NACIONAL)
- CONTRA INSURGENTES
- ESTADO DE EXCEÇÃO
DESENVOLVIMENTO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos
b. Fundamentos
c. Princípios e fatores de êxito
d. Planejamento das Operações Contra Forças Irregulares

3. CONCLUSÃO
OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES

1. As Operações contra Forças Irregulares são um conjunto


abrangente de esforços integrados (civis e militares)
desencadeados para derrotar forças irregulares (F Irreg), nacionais
ou estrangeiras, dentro ou fora do território nacional.
CONCEITOS

Normalmente, nessas operações, os elementos da F Ter devem


empenhar suas ações com a dupla finalidade:
- contribuir com as forças conjuntas para derrotar ou neutralizar
militarmente as F Irreg, permitindo iniciar ou retomar o
funcionamento do Estado em áreas outrora contestadas ou
controladas por tais forças; e
- proporcionar assistência ao governo local no TO/A Op, em
território nacional ou da nação hospedeira, para torná-lo
autossustentável, por meio de ações que possibilitem a construção
de ambiente favorável à conquista e manutenção da confiança e
apoio da população local.
OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES

2. As Operações contra Forças Irregulares podem ser fundamentais


para ampliar ou complementar as operações básicas - Ofensivas,
Defensivas, de Pacificação e de Apoio a Órgãos Governamentais.
CONCEITOS

OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES


x
OPERAÇÕES CONTRA INSURGÊNCIA
X
OPERAÇÕES DE PACIFICAÇÃO
X
OPERAÇÕES DE GLO
X
GUERRA ASSIMÉTRICA
X
GUERRA NÃO CONVENCIONAL
OPERAÇÕES CONTRA FORÇAS IRREGULARES

3. A Força Terrestre pode ser empregada:


a. Como Força Expedicionária, no combate a F Irreg estrangeiras
cujas atividades comprometam a soberania, a integridade
territorial, a ordem internacional ou a estabilidade regional, para
CONCEITOS

cumprir compromissos assumidos sob a égide de organismos


internacionais ou salvaguardar interesses brasileiros no exterior.
b. No combate a F Irreg ou grupos insurgentes que se
desenvolvam no Território Nacional ou que utilizem ou tencionem
utilizar, de forma ostensiva ou velada, parte do Território Nacional
em apoio às suas atividades, com ou sem o apoio externo.
4. As Operações Contra Forças Irregulares bem sucedidas devem
ter como CG o apoio da população local do TO/A Op, que também
representa o foco para as F Irreg.
INSURGÊNCIA

1. Uso intensivo das práticas de guerra irregular por um grupo


radical ou movimento extremista, que recorre à luta armada para a
consecução de seus objetivos.
2. As insurgências podem ser motivadas por razões político-
CONCEITOS

ideológicas, étnicas, religiosas e/ou econômicas.


3. As reivindicações e metas formuladas em uma insurgência
podem abranger a mera interrupção de políticas governamentais, a
derrubada do poder constituído ou a completa redefinição da
ordem política e social vigente.
4. Uma insurgência pode ou não contar com apoio externo.
5. O apoio externo pode ser oriundo de atores estatais e/ou não
estatais.
INSURGÊNCIA
6. Dentre as formas de apoio externo, destacam-se:
- alinhamento ideológico e disseminação do proselitismo
insurgente;
- apoio político;
CONCEITOS

- assistência financeira;
- auxílio militar, incluindo assessoria técnica, treinamento e
provisão de equipamentos, armas e munições;
- concessão de uso do território para treinamento e homizio;
- apoio operacional a ações específicas; e
- envolvimento direto em ações armadas e operações de
combate.
GUERRA NÃO CONVENCIONAL
1. Conjunto de ações de baixa visibilidade conduzidas em áreas
hostis, negadas ou politicamente sensíveis destinadas a
estruturar, prover, instruir, desenvolver e dirigir o apoio local, a
fim de contribuir com a consecução de objetivos políticos ou
CONCEITOS

estratégicos de mais longo prazo. São ações politicamente


sensíveis que envolvem um alto grau de risco militar.

2. Risco de conduzir Guerra irregular (situação fora da fase


Normalização)
- Risco político (decisão de emprego - escalar a crise)
- Variações políticas (antes, durante e pós conflito)
- Instabilidade regional
- Custo na desmobilização
- Fatores operacionais X liberdade de atuação (Beaufre)
GUERRA NÃO CONVENCIONAL

3. Guerra irregular como:


- modelagem de ambiente operacional: muito usado em tempo
de paz e crise (EUA, UK, Rússia, etc)
- Instabilidade política e/ou troca de governo
CONCEITOS

- Resistência
- Maximizar Op Ofensivas e Defensivas (C2, Log, Psc, CG, etc)
- Economia de força (2ªGM)
GUERRA NÃO CONVENCIONAL
5. Fases da Guerra Não Convencional
a. Fase 1: Preparação (análise dos fatores operacionais – arte
operacional – MCOE - LEA)

b. Fase 2: Contato inicial (decisão de emprego)


- Equipe Prec FEsp (6H) (Dst Coor e Ct : Eq Lig + Eq Coor + Eq
Prec)
- LEA /CRA (Alvos, líderes, fatores operacionais, etc)
- Resultado de um longo trabalho de Intlg da Nação
- Contato com líderes, estabelecimento de Com Sig,
financiamento, alinhamento com Obj Pol e Estrt, visualização dos
limites da AOGI

c. Fase 3: Infiltração
GUERRA NÃO CONVENCIONAL
5. Fases da Guerra Não Convencional
d. Fase 4: Organização
- Avaliação inicial da área (baseado no LEA)
- Contato com lideranças locais
- Organização e desenvolvimento do Comando de Área
(consolidado na reunião)
- Estruturação das forças
- Suprimentos e recursos

e. Fase 5: Expansão
- Não perder o foco: apoio ao Cmdo Cj (TO)
- Aumento da área de influência
- Ênfase nas Atv Intlg (redes/células), OAI e Ap Log

- Ações de combate – simplicidade e certeza do sucesso


- Aumento gradativo das Op de Combate
GUERRA NÃO CONVENCIONAL
5. Fases da Guerra Não Convencional
f. Fase 6: Emprego em combate
- Ações de combate – simplicidade e certeza do sucesso
- Aumento gradativo das Op de Combate
- Apoio de tropas (comandos e/ou junção), suprimentos,
Intlg e Ap Ae e de GE....

g. Fase 7: Transição/Desmobilização
- Alcance dos Obj Pol e Estrt (EFD)
- Transição de governo (?)
- Desmobilização e constituição de Forças Armadas
- Acompanhamento e assessoramento
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos
b. Fundamentos
c. Princípios e fatores de êxito
d. Planejamento das Operações Contra Forças Irregulares

3. CONCLUSÃO
FUNDAMENTOS
1. A legitimidade do Estado e o apoio da população constituem os
pilares da contrainsurgência.
2. Para que obtenha êxito, o Estado, necessariamente, deverá
formular uma abordagem política e militar integrada, calcada em
empreendimentos públicos destinados a atender às demandas
FUNDAMENTOS

políticas, econômicas e sociais da população local, a fim de


invalidar o discurso extremista e o apelo dos insurgentes à luta
armada.
3. O Estado só terá vencido quando contar com o apoio ativo da
população, deixando os insurgentes, permanentemente, isolados
dos habitantes locais. Se isso acontecer, os grupos armados,
ainda, poderão permanecer ativos, conservando alguma
capacidade operacional, porém, a partir desse momento, estarão
derrotados, absorvidos por um ciclo torpe de violência.
4. Na Contrainsurgência, as Operações de Inteligência, as
Operações de Informações e as Operações Especiais devem ser
conduzidas antes, durante e após o desdobramento de tropas.
Avulta de importância a integração entre as forças convencionais,
as Forças de Operações Especiais e os meios aéreos (asas fixa e
FUNDAMENTOS

móvel).
5. As forças convencionais, por sua vez, também, contribuirão
com os esforços de coleta de dados e conquista do apoio da
população na área conflagrada. Suas ações principais constituir-
se-ão de operações do tipo polícia e controle da população, como
patrulhamento ostensivo e controle de vias públicas, com vistas a
proporcionar segurança aos moradores locais e isolar as forças
irregulares.
6. As forças militares, também, serão empregadas em tarefas
humanitárias e programas assistenciais bem elaborados. Quanto
mais estreita for a convivência e a colaboração entre militares e
civis no interior da área conflagrada, maiores serão as chances de
êxito da campanha de contrainsurgência.
FUNDAMENTOS

7. Dessa forma, especial atenção deve ser dispensada ao fomento


da cooperação civil-militar, envolvendo não somente agências
estatais, mas, também, líderes locais, organizações não
governamentais e empresas públicas e privadas atuantes no
interior da área de operações.

8. A heterogeneidade e complexidade do ambiente operacional,


exige a sincronização, coordenação e/ou integração de ações de
agências atuantes no interior da área de operações com as
operações militares (ação unificada).
FUNDAMENTOS
9. Em uma contrainsurgência, as forças militares e as corporações
policiais devem:
- desenvolver métodos eficientes de cooperação
interagências;
FUNDAMENTOS

- atuar dentro dos limites legais;


- apresentar conduta ética e, tanto quanto possível,
transparente;
- fazer uso limitado da força letal, a fim de evitar danos
colaterais indesejáveis; e
- colaborar para que sejam dadas respostas eficazes às
necessidades básicas, aos anseios e às reivindicações da
população local (os 4 casos?????)
FUNDAMENTOS
Quando o Estado enfatiza o uso da força Entretanto, quando reformas
e do poderio bélico convencional em políticas e sociais obtêm êxito, as
detrimento das reformas políticas e forças legais conseguem solapar
sociais que deveria promover, mina a a causa dos insurgentes,
legitimidade do poder central, ampliando sua própria influência
compromete o fluxo de inteligência sobre a população. Ações
proveniente da população neutra, policiais bem executadas e o
FUNDAMENTOS

fomenta um ambiente de instabilidade e emprego de pequenas unidades


insegurança e, ainda, perde o apoio da militares preservam os
comunidade internacional, em virtude moradores locais da destruição
do célere processo de degradação do desnecessária. Essas vitórias
quadro político-militar. A condução de combinadas com a supressão do
grandes ofensivas militares também se fluxo de apoio externo aos
mostra contraproducente. Dessa forma, insurgentes levam ao isolamento
os insurgentes ampliam sua influência definitivo das forças irregulares e
sobre a população, mantendo suas asseguram o sucesso da
ações agressivas focadas nas forças campanha de contrainsurgência.
legais, no governo e em seus
partidários, abrindo caminho para a
vitória rebelde.
FUNDAMENTOS
Na Contrainsurgência, a missão das forças
militares (convencionais e de operações especiais)
é definida pela ação de pacificar. Na prática,
significa erradicar a ameaça proveniente das F
FUNDAMENTOS

Irreg, sobretudo, seu braço armado, isolando- o de


seus apoios locais, desmantelando sua
infraestrutura e neutralizando seu poder de
combate. Para desarticular as F Irreg, é necessário
atender a dois pré-requisitos básicos: vencer a
guerra da informação e conquistar o apoio da
população.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos
b. Fundamentos
c. Princípios e fatores de êxito
d. Planejamento das Operações Contra Forças Irregulares

3. CONCLUSÃO
1. Abordagem civil militar integrada
2. Esforços interagências;
3. Ênfase na promoção de reformas sociais e no desenvolvimento
de políticas públicas focadas na melhoria das condições de vida
da população, em detrimento da condução de operações de
combate de maior envergadura;
PRINCÍPIOS

4. Necessidade de isolar os insurgentes da população civil


(inteligência);
5. Necessidade de privar os grupos insurgentes de seus apoios
domésticos (cuidado com a violência e o erro de julgamento), de
seus locais de refúgio e de seus patrocinadores externos;
6. Ênfase nas atividades de inteligência, operações psicológicas,
operações especiais e operações tipo polícia;
7. Emprego moderado da força letal; e
8. Uso de forças nativas de segurança (FA, polícias, forças locais e
GAD).
1. Foco na conquista do apoio da população;
2. Ênfase nas operações de inteligência;
3. Máximo emprego de Operações de Apoio à Informações;
FATORES DE ÊXITO

4. Integração de esforços entre civis e militares;


5. Unidade de comando no nível tático;
6. Planejamento centralizado e execução descentralizada das
ações;
7. Busca permanente da surpresa;
8. Conquista e manutenção da iniciativa das ações;
9. Mobilidade superior em relação às forças irregulares; e
10. Treinamento específico, orientado para o tipo de operação a
ser executado.
11. Descobrir o movimento/grupo no início (dificuldade de
identificar os elementos e o movimento)
12. A ação ofensiva deve ser contínua e agressiva (cuidados com
a população)
FATORES DE ÊXITO

13. Pontos de maior vulnerabilidade das F Irreg:


- Dependência da população civil
- Suprimento de saúde, armas, munições e alimentos (????)
- Estrutura de comando (C4ISR)
- Moral
14. Interdição do apoio externo
15. Adequada utilização do terreno
16. Ação de comando e disciplina
17. Vontade de lutar
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO

2. DESENVOLVIMENTO
a. Conceitos
b. Fundamentos
c. Princípios e fatores de êxito
d. Planejamento das Operações Contra Forças Irregulares

3. CONCLUSÃO
1. Método é o mesmo para outras Op Mil
2. Base de GLO + antigo manual de contraguerrilha = perda de
memória dos anos 60 e 70
PLANEJAMENTO

3. Sucesso brasileiro na eliminação dos focos de guerrilha no


Brasil: reconhecido internacionalmente (sem apoio EUA ou
externo) – eficiência – uma das poucas nações (Col, Per, etc)
4. Maneira de falar nova X jeito antigo de fazer (DOI-CODI,
Araguaia, Caparaó, etc)
5. Entender o PPI e seus anexos e a transição
6. Op GLO ou Op C F irregulares??????
- Método de Plj - Aspectos jurídicos
- Meios adjudicados - Liberdade de ação
- CIMIC e Interagências - Imagem x desgaste FT
PLANEJAMENTO 7. Identificar o EFD com as condicionantes políticas e militares
PLANEJAMENTO

8. Importância do MCOE para orientar o Exame de Situação


PLANEJAMENTO

GLO
9. O PPI (Território Nacional), o LEA (Aop/TO) e a modelagem do
PLANEJAMENTO Aop (Obj Políticos) base para o combate Contra F Irregulares

ZSI=ZPI: Cmdo Mil A

ASI=API: DE e RM

SASI=SAPI: Bda (OM


isolada em estados)

SESI=SEPI: Btl

SUSESI=SUSEPI: SU
PLANEJAMENTO - Delimitação de A Prb e A sensível
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO
FASES DE EMPREGO DA TROPA
1. DESLOCAMENTO PARA
ÁREA PROBLEMA
2. ISOLAMENTO DA ÁREA E
PLANEJAMENTO

TOMADA DO
DISPOSITIVO
3. EXORTAÇÃO AO
ENTENDIMENTO
PACÍFICO (SFC)
4. INVESTIMENTO
5. DESMOBILIZAÇÃO
ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS AMBIENTE URBANO/RURAL
1. COMUNICAÇÃO SOCIAL
2. OPERAÇÕES DE APOIO À
INFORMAÇÃO
PLANEJAMENTO

3. ATIVIDADE DE
INTELIGÊNCIA
4. CERCO DA ÁREA
CONTURBADA
5. NEGOCIAÇÃO
6. INTERDIÇÃO DA A Op
7. INVESTIMENTO A Vm
8. MANUTENÇAO DA
ORDEM

OPERAÇÕES ESPECIAIS

ASSUNTOS CIVIS
PLANEJAMENTO

Op C F Irreg
10. Exigem, normalmente, execução de:
a. Op Tipo Polícia para controle da população e segurança da
tropa, instalações, vias de transporte e núcleos urbanos;
b. Op de Combate para inquietação da Força de Guerrilha
PLANEJAMENTO

(forçar o movimento), destruição da F Guerrilha e, eventualmente,


Op Defensivas;
c. Interdição do Apoio Externo;
d. Atividades de CIMIC

11. Missão: neutralizar, destruir ou capturar os integrantes dos


diversos segmentos das F irreg (F Guerrilha, F Sust e F Subt)
11. Fases das Op C F Irreg (CFEsp)
a. 1ª Fase: descoberta e identificação da área de atuação;
b. 2ª Fase: Operações de Inteligência;
c. 3ª Fase: Designação e preparo das Forças Adjudicadas;
PLANEJAMENTO

d. 4ª Fase: Inteligência na A Op;


e. 5ª Fase: Cerco, captura dos apoios e cadastramento da
população;
f. 6ª Fase: Combate (formação das F Irreg amigas e destruição
das F Irreg Ini)
g. 7ª Fase: Desmobilização e Transição
12. DELIMITAÇÃO COMPLEMENTAR DA A Op (ZONA?)
a. identificação das A Prbl e traçado da L Iso;
b. delimitação das áreas segundo o grau de controle;
c. divisão da área em conjuntos topotáticos;
PLANEJAMENTO

d. determinação dos efetivos necessários à condução das Op;


e. confrontação entre as necessidades e disponibilidades de
meios; e
f. visualização da forma de ocupação da Z Op (como um todo
ou progressiva).
Área sob controle contínuo ou
intermitente das F Guerr Ini.
Nela localiza-se suas bases de
instalação. A Pop nessa área
apóia o Mvt (voluntariamente
ou sob coação)
BR: 1 Sd/ 20 Pop (rural)
Imposição de paz: 13/1000
Manual CInsurg EUA: 25/1000
F Pac Maré: 18/1000
12. DELIMITAÇÃO COMPLEMENTAR DA A Op (ZONA?)

Área que as F Guerr operam


com frequência, mas não
possui o Ct (nem as F Legais). É
PLANEJAMENTO

o principal Obj das F Irreg.


Nesta A a F Guerr não impede
a entrada das F Legais
BR: 1 Sd/ 40 Pop (rural)

Área com firme controle das - 1 Pel Fuz: 20 Km de estradas


Forças Legais, nas quais não - Patr (1/2 Pel): 8 h/dia; Vel Med 2,5
são rígidos as formas de Km/h; 20km/dia; quadrado de 7 km
controlar a população. O Ini de lado no vasculhamento;
atua de forma clandestina e - Rec para SU: 50 Km2
esporádica - Rec Btl: 200Km2 (A Vm) e 400Km2
BR: Polícia Militar com algum (A Am)
reforçov - De 6 a 10 Sd / Guerrilheiro
- Não são designadas A
Responsabilidade para Pel
(missão)
- SU: subsetor e possui B Cmb
- Pode haver setor ou subsetor
sem ocupar (Btl ou Bda
coordenará as ações)
- Uma reserva por escalão na B
Cmb, além dos meios de Ap
Cmb
- B Cmb deverá ser o menos
possível e ter o mínimo de
mobilidade
- Defesa circular (ponto forte)
Op TIPO POLÍCIA
As operações tipo polícia têm por objetivo:
• controlar a população;
• proporcionar segurança à tropa, às autoridades, às
instalações, aos serviços essenciais, à população e às vias de
transportes;
• isolar as F Irreg de seus apoios;
• impedir a saída de elementos das F Irreg de uma Z Op;
• diminuir o poder de combate das F Irreg e restringir sua
liberdade de atuação;
• apreender material e suprimentos da F Irreg.
Op TIPO POLÍCIA
Ações a realizar:
• PBCE e PBCVU;
• Busca e Apreensão de Pessoas, Armamento, Munição e
Outros Materiais;
• Identificação de Pessoas e Controle de Movimentos;
• Interdição ou Evacuação de Áreas;
• Controle de distúrbios;
• Demonstração de força;
• Segurança de autoridades;
• Vasculhamento de Áreas
Op Cmb
Ações a realizar:
• Operações de Inquietação;
• Operações Ofensivas;
O cerco
Op Cmb
Uma vez ocupada a linha de cerco, é necessário destruir o poder
combativo ou capturar os elementos da F Adv que estão cercados.
Isso pode ser realizado por um dos seguintes processos,
combinados ou não:
1) incitamento à rendição;
2) aperto do cerco;
3) divisão da área cercada;
4) martelo e bigorna;
5) vasculhamento; e
6) saturação pelo fogo.
Op Cmb
Ações a realizar:
• Operações Ofensivas;
Combate em localidade
O ataque regular
A perseguição;
O rastreamento;
• Operações Defensivas
PLANEJAMENTO 13. EMPREGO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
13. EMPREGO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS

1ª - Descoberta e Op Inteligência
PLANEJAMENTO

2ª - Intensificação das Op Inteligência


3ª - Designação, formação e
isolamento dos DCFI/DCG (pode haver
treinamento de forças convencionais
que atuarão em conjunto)
4ª - Infiltração na área de operações
5ª - Cerco, captura dos apoios e
cadastramento da população
(simultaneidade das ações na 4ª e 5ª)
6ª - Formação das Forças Irregulares
amigas e destruição das inimigas
7ª - Desmobilização
12. EMPREGO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
PLANEJAMENTO
12. EMPREGO DOS APOIOS (Preventiva, Repressiva e Contra
Forças Irregulares)
a. Artilharia
b. Artilharia AAe
PLANEJAMENTO

c. Engenharia
d. Comunicações
e. Guerra Eletrônica
f. Logística
g. Polícia do Exército
h. Aviação do Exército
i. Saúde, Odonto, Biologia, Veterinários, etc
j. Polícias Militar, Civil e Federal
k. Outros.....
CONCLUSÃO

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