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POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

ESTADO MAIOR
3º SEÇÃO

DIRETRIZ Nº 005/2020 – PM/3

ALTERA A DIRETRIZ Nº 008/2015 – PM/3


“CONTROLE, SEGURANÇA E EMPREGO DE INSTRUMENTOS
NÃO LETAIS NO ÂMBITO DA PMPR”

CURITIBA
2020
PMPR CCURITIBA, PR, 22 DE DEZEMBRO DE 2020.
EM
PM/3 DIRETRIZ Nº 005/2020 - PM/3.
___________________________________________________________________________

ALTERA A DIRETRIZ Nº 008/2015 – PM/3


“CONTROLE, SEGURANÇA E EMPREGO DE INSTRUMENTOS
NÃO LETAIS NO ÂMBITO DA PMPR”

1. FINALIDADE

Realizar alterações na Diretriz nº 008/2015 – PM/3, atualizando as normas


gerais sobre segurança, instrução, emprego operacional, distribuição,
armazenamento, descarga e logística reversa de instrumentos não letais, também
chamados de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO) no âmbito da
Polícia Militar do Paraná.

2. REFERÊNCIA

(...)
d. Lei Federal nº 13.869, de 5 de setembro de 2019 – Nova Lei de Abuso de
Autoridade;
(...)

3. OBJETIVOS
a. Atualizar a doutrina dos materiais não letais no âmbito da Polícia Militar do
Paraná, estabelecendo prazos para renovação de especialização e habilitação de
operadores de IMPO, estruturando o controle e o acompanhamento da utilização
desses materiais;

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b. Buscar, por meio da correta utilização dos instrumentos não letais, a
consagração de uma doutrina voltada a evitar, sempre que possível, o uso da
força letal nas ocorrências policiais, respeitando os níveis do uso seletivo da força.

4. EXECUÇÃO

(...)

b. Emprego:

1) A utilização de instrumentos não letais ou de menor potencial ofensivo


no âmbito da PMPR fica condicionada ao atendimento dos princípios da
legalidade, necessidade, proporcionalidade, moderação, conveniência, à
adequada e prévia habilitação do operador, e ainda, à demanda operacional
da Unidade Policial Militar;

(...)

7) A habilitação dos militares estaduais para a utilização de IMPO se dará


nos seguintes termos:
a) Habilitação Geral:
(...)
(3) Exclusiva dos militares estaduais possuidores do Curso de
Controle de Distúrbios Civis (CCDC), Curso de Instrutor de Armas de Fogo (CIAF)
Curso de Operações Especiais (COEsp) e o Curso de Rondas Ostensivas de
Natureza Especial (C-RONE), respeitando as cargas horárias estabelecidas
(anexos), realizados na PMPR, bem como cursos equivalentes, realizados em
outras Instituições Policiais;
(4) A Habilitação Geral exige a permanente atualização do militar
estadual no que diz respeito aos avanços tecnológicos e às novas táticas e
técnicas afetas à utilização dos Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo pela

3
Polícia, devendo o militar estadual realizar os nivelamentos propostos pela PM/3
sempre que nova tecnologia não letal for apresentada à Corporação ou por
necessidade de atualização de procedimentos;
(5) Militar estadual com Habilitação Geral deverá participar de
instruções constantemente com todos os instrumentos de menor potencial
ofensivo previstos para sua categoria, sendo obrigatória, no mínimo, uma vez por
ano, devendo ser registradas na P/3 da OPM e enviadas à PM/3, para a Subseção
de Instrução (registro em redundância). Caso não participe de instruções no
intervalo de tempo previsto, deverá realizar instrução para renovação da
habilitação com o IMPO que não teve contato no período. Tal atividade deverá ser
planejada e realizada pela Companhia de Polícia de Choque do BOPE, podendo
contar com o apoio de instrutores com Habilitação Geral designados pela PM/3,
em períodos pré-determinados, devendo constar no Plano Anual de instruções da
PM/3, com apoio logístico da DAL/SAM;
(6) O não cumprimento do item anterior acarretará em perda da
Habilitação Geral do militar estadual, o qual poderá ativá-la novamente com a
aplicação do protocolo já citado, caso seja de interesse da administração;
(7) As cargas horárias dos nivelamentos para habilitação de cada
IMPO deverão ser, no mínimo, as seguintes (conforme os anexos da presente
diretriz):
- Nivelamento para Habilitação de Operadores de Granadas
Policiais (NHO/GP) - 28h/a;
- Nivelamento para Habilitação de Operadores de Munição de
Impacto Controlado (NHO/MIC) - 20h/a;
- Nivelamento para Habilitação de Instrutores Multiplicadores
e Operadores de Dispositivo Elétrico Incapacitante (NHIMO/DEI) - 10h/a;
- Nivelamento para Habilitação de Instrutores Multiplicadores
de Espargidor Químico (NHIM/EQ) - 5h/a.

4
b) Habilitação Específica:
(1) Categoria Operador / Nível Unidades Especializadas:

(a) Exclusiva dos militares estaduais pertencentes ao


Batalhão de Operações Especiais, às Companhias e Pelotões de Choque das
Unidades do Interior, e ainda, ao Batalhão de Polícia Militar de Fronteira;

(b) Esta habilitação se refere especificamente ao operador de


granadas explosivas e de auto emissão, bem como munições explosivas ou com
espargimento de agentes lacrimogêneos, nos calibres 38.1, 40mm ou 12 GA,
atendidas as particularidades afetas às missões e funções desempenhadas pelo
militar estadual; esta habilitação específica permanecerá ativa com o operador
apenas enquanto desempenhar as funções nas unidades especializadas descritas
na alínea (a), exceto aqueles que possuam Habilitação Geral, desde que
cumpram os protocolos previstos em sua alínea (5) para a manutenção da
mesma;

(c) O Comandante da OPM Especializada deverá estabelecer


critérios para a habilitação em determinados instrumentos de menor potencial
ofensivo. Por exemplo: só deverão ser habilitados ao emprego e utilização de
granadas explosivas, aqueles militares estaduais que efetivamente desempenhem
a função de lançadores de granadas e atiradores nas formações de Controle de
Distúrbios Civis (CDC) que tenham concluído os nivelamentos para habilitação de
cada IMPO, conforme as cargas horárias mínimas dos anexos estabelecidos nesta
diretriz, e/ou os cursos constantes para Habilitação Geral; as P/3 das OPMs
farão constar os dados referentes às conclusões das habilitações nos
assentamentos funcionais do militar estadual, encaminhando as informações para
registro e controle da PM/3;

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(d) Em todos os casos deverão ser respeitados os critérios
administrativos estabelecidos por esta Diretriz para formalizar a referida
habilitação em IMPO;

(e) O militar estadual ora englobado em tais prescrições


deverá realizar renovação da habilitação no período não superior há 03 (três)
anos, realizado sempre que nova tecnologia não letal for apresentada à
Corporação ou com critérios de atualização de conhecimentos. Tal atividade
deverá ser planejada e realizada pela Companhia de Polícia de Choque do BOPE,
podendo contar com o apoio de instrutores com Habilitação Geral designados pela
PM/3, com apoio logístico da DAL;

(f) O não cumprimento do item (e) acarretará em perda da


habilitação do militar estadual.

(2) Categoria Operador / Nível Policiamento Ostensivo Geral:

(...)

(b) Exclusiva dos militares estaduais possuidores do nivelamento


para habilitação específico do IMPO, conforme as cargas horárias mínimas
estabelecidas nos anexos desta diretriz;

(c) Os conteúdos das habilitações (anexos) deverão ser incluídos


nas grades curriculares das formações dos Cursos de Formação de Praças PM,
bem como no Curso de Formação de Oficiais.

(3) Todas as capacitações (Habilitação Específica) realizadas


anteriormente à data da publicação da presente Diretriz deverão ser validadas
mediante publicação em Boletim Interno da OPM, onde deverá constar a data da
capacitação, o nome do Instrutor, a carga horária do curso ou instrução, bem
como a relação nominal do efetivo e a respectiva habilitação. As OPMs deverão

6
constar os registros das capacitações nos assentamentos funcionais do militar
estadual, encaminhando as informações para controle da P/3 da OPM e também à
PM/3 para controle em redundância.

8) É vedada a utilização de qualquer tipo de armamento, equipamento ou


munição não letal ou de menor potencial ofensivo sem que o operador possua a
devida especialização (CCDC, CIAF, COEsp, C-RONE ou outros cursos
equivalentes realizados em Instituições Policiais, respeitando o plano de disciplina
e a carga horária estabelecidos) ou habilitação (capacitação específica);

9) Compete à Academia Policial Militar do Guatupê (APMG), sob o


assessoramento do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), o reconhecimento
de cursos de especialização realizados em outras instituições policiais e que
sejam equivalentes aos cursos de especialização realizados no âmbito da PMPR
para o emprego dos materiais não letais, e ainda, a gestão necessária à
realização de cursos, no âmbito da Corporação, voltados à especialização e à
capacitação de militares estaduais da PMPR, para o correto emprego/uso dos
IMPO.

c. Critérios para utilização dos Instrumentos de menor Potencial


Ofensivo:

1) Integrantes do Batalhão de Operações Especiais, Batalhão de


Polícia Militar de Fronteira, Companhias e Pelotões de Choque das Unidades
do Interior:

a) Todos os Instrumentos Não Letais ou de Menor Potencial Ofensivo:


O militar estadual deverá possuir o Curso de Controle de Distúrbios
Civis, o Curso de Instrutor de Armas de Fogo, o Curso de Operações Especiais, o
Curso de Rondas Ostensivas de Natureza Especial realizados na PMPR ou Curso
de Capacitação Específica, e ainda, estar atuando em funções de atirador ou

7
lançador e servindo nas OPMs citadas no Caput deste item, no caso das granadas
explosivas e de auto emissão, bem como as munições explosivas e de auto
emissão em calibre 38.1, 40mm e 12 GA, respeitando o plano de disciplina e a
carga horária estabelecidos ou cursos equivalentes realizados em outras
Instituições Policiais;
(...)

2) ROTAM e ROCAM:
a) Munições de impacto controlado, espargidores e dispositivos
elétricos incapacitantes, desde que o Militar estadual possua a capacitação
(habilitação) específica ao emprego de cada um dos referidos IMPO;

b) Quanto às granadas explosivas e de auto emissão, bem como as


munições explosivas e de auto emissão em calibre 38.1, 40mm e 12 GA, somente
poderão ser utilizados por ROTAMs e ROCAMs de OPMs do Interior onde não
exista Subunidade de Polícia de Choque, ocasião em que a ROTAM/ROCAM
deverá receber treinamento para atuação em ações e operações de polícia de
choque, bem como capacitação específica para eventual emprego dos IMPOs em
questão. Neste caso, preferencialmente o Comandante da ROTAM/ROCAM
deverá possuir o Curso de Controle de Distúrbios Civis ou equivalente, desde que
realizado em Instituição Policial; para tal atuação os efetivos citados deverão atuar
com todos os EPIs inerentes às ações de CDC, bem como no contingente
determinado pela doutrina, conforme manual técnico existente na Corporação 1.

3) Militares estaduais em Geral:


Espargidores individuais e dispositivos elétricos incapacitantes e MIC,
desde que o militar estadual possua a capacitação (habilitação) específica ou

1
DORECKI, A. C. e BRITO, R. M. Manual de Controle de Distúrbios Civis. Curitiba: Optagraf, 4ª e.d, 2015.
8
Curso de Controle de Distúrbios Civis, o Curso de Instrutor de Arma de Fogo ou o
Curso de Operações Especiais realizados na PMPR, respeitando as cargas
horárias das instruções de nivelamento (anexos) estabelecidas nesta Diretriz ou
cursos equivalentes, realizados em outras Instituições Policiais.

d. Operação com Agentes Químicos:

(...)

3) Fatores técnicos a serem considerados na utilização dos IMPO:

(…)

g) Munições de impacto controlado (elastômero/outras):

(...)

(5) No caso de ocorrências policiais envolvendo agressores ativos,


certos e específicos (indivíduos arremessando ou atirando objetos, armados com
armas brancas, pedaços de pau ou outros instrumentos perfurantes, contundentes
cortantes, incendiários ou explosivos), que estejam colocando em risco a vida e a
integridade física de terceiros, dos policiais e a sua própria segurança, desde que
a ocorrência não se caracterize dentro do conceito CRISE, serão observados os
seguintes critérios:

(...)

e. Instrução:

(...)

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4) A instrução envolvendo IMPO que contenham agentes químicos
deve observar as seguintes regras de segurança, além de outras disposições
aplicáveis:

(...)

i) Uma vez concluído o curso de especialização ou habilitação, a


relação nominal dos aprovados deverá ser publicada em Boletim Geral da PMPR,
estando estes sob controle de registro da PM/3, devendo também, constar nos
assentamentos funcionais do militar estadual concludente a sua condição de
Operador de IMPO (habilitação geral ou habilitação específica).

f. Controle:
(...)

5) Os estojos, cartuchos e demais materiais não letais usados deverão,


na medida do possível, ser recolhidos e entregues na DAL/SAM para fins de
encaminhamento à empresa responsável para destruição, conforme o previsto no
R-105 e atendendo as normas de logística reversa, devendo ser entregues
mediante o termo de descarga dos materiais não letais respectivos. Quanto aos
materiais inservíveis ou com o prazo de validade vencido, informar à DAL/SAM
para descarga e posterior destruição que será realizada pelo EAB/BOPE;

6) Qualquer falha ou mau funcionamento de IMPOs em instruções ou


ocorrências no âmbito da PMPR deverá ser comunicada, com relatório
circunstanciado da situação e documentação de origem anexos, e encaminhados
ao Estado-Maior da Corporação, mais especificamente à PM/3 com vistas à
Diretoria de Apoio Logístico, para registro e providências em relação à ações
corretivas e possíveis exclusões de futuras aquisições.

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5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Incumbe aos Comandantes, Diretores e Chefes, no âmbito de sua atuação
funcional, zelar pela rigorosa observância das presentes normas;

b. Os casos omissos serão submetidos à análise do Comandante do Batalhão


de Operações Especiais – BOPE e encaminhados ao Comandante-Geral para
decisão.

Coronel QOPM Péricles de Matos,


Comandante-Geral da PMPR.

Anexo A: NHIM/EQ
Anexo B: NHIMO/DEI
Anexo C: NHO/GP
Anexo D: NHO/MIC

DISTRIBUIÇÃO: Comando-Geral, Subcomando-Geral (BOPE, BPRv, BPMOA,


BPEC, BPAmb e BPFron), Chefe do EM (Seções do EM), Diretorias (DAL, DP,
DDTQ, DF, DS e APMG), Ajudância-Geral e Comandos Regionais (1º, 2º, 3º, 4º,
5º e 6º CRPM e Unidades subordinadas).

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ANEXO A – NIVELAMENTO PARA HABILITAÇÃO DE INSTRUTORES
MULTIPLICADORES DE ESPARGIDOR QUÍMICO – NHIM – EQ

1. PLANEJAMENTO DO NIVELAMENTO:
a. Objetivo geral:

Proporcionar conhecimentos técnicos e práticos aos Militares Estaduais da


Polícia Militar do Estado do Paraná para utilização de espargidores químicos,
especificamente de CS e OC, nas atividades de Controle de Distúrbios Civis e ações
e operações policiais militares, propiciando o adestramento necessário para o uso de
tais instrumentos de menor potencial ofensivo no emprego operacional, segundo as
doutrinas de policiamento vigentes.

b. Regime de trabalho:

- Carga horária total: 05 (cinco) horas/aulas.

- Duração: 1 (um) dia letivo

c. Materiais necessários:

Espargidores químicos em quantidade suficiente para uso dos integrantes da


turma de modo que cada instruendo possa realizar um acionamento completo do
espargidor.

d. Modelo de QTS:

Horários Segunda
07:30 – 08:40
08:40– 09:30
09:30 – 09:40 INTERVALO
09:40 – 10:30
10:30 – 11:20
11:20 – 12:10
2. MATRIZ CURRICULAR:

Nº DE
ÁREA DISCIPLINAS C/H
ORDE M

FUNDAMENTAL 01 Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força 01


02 Espargidores químicos 02
OPERACIONAL
03 Estudo de Casos 01
SOMA DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS: 04
AVALIAÇÃO: 01
TOTAL: 05

3. EMENTA:
Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força; Espargidores químicos e estudo de
caso.

4. CONTEÚDOS:
a. Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força

- Atribuições legais do militar estadual no Controle de Distúrbios Civis;

- A aplicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU) no CDC;

- Código de Conduta para os Encarregados pela Aplicação da Lei;

- Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Arma de Fogo pelos


Encarregados pela Aplicação da Lei em Tumultos e Distúrbios Civis;
- Decálogo de Implantação do Programa de Armas Não Letais na Instituição;

- Escalonamento de esforços operacionais da PMPR na Gestão de Multidões e


em Operações de Choque;
- Uso seletivo da força e a legalidade no emprego de espargidores químicos;

- Responsabilidade dos comandantes de fração de tropa e dos operadores de


espargidores químicos no Controle de Distúrbios Civis e no restabelecimento da
ordem pública.
b. Espargidores químicos

- Legislação administrativa referente à utilização de espargidores químicos em


ações de controle de distúrbios civis e de restabelecimento da ordem;
- Forma técnica de utilização dos espargidores químicos utilizados em CDC
e outras operações e ações policiais;

- Características de cada tipo de espargidor químico;

- Descontaminação de pessoas submetidas aos agentes CS e OC.

c. Estudo de casos

- Forma correta de uso dos espargidores químicos em ações de Controle de


Distúrbios Civis e demais operações e ações policiais;
- Lesões sofridas por pessoas expostas aos espargidores químicos, atentando
para a não letalidade;
- Características de cada tipo de espargidor químico.

5. REFERÊNCIAS:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília, DF: Senado,
1988.

BRASIL. Decreto Federal nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 – Regulamento


para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), Brasília, DF: Senado, 2000.

BRASIL. Lei Federal nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014 - Disciplina o uso dos


instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança
pública, em todo o território nacional, Brasília, DF: Senado, 2014.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 2, de 15 de dezembro de 2010, SEDH/MJ,


Estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos
Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, Brasília, DF: Senado, 2010.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010 - Estabelece


Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, Brasília,
DF: Senado, 2010.

CONDOR TECNOLOGIAS NÃO-LETAIS. Catálogo de Ficas Técnicas. Rio de


Janeiro: Welses Itage, 2019.

PARANÁ. Constituição do Estado do Paraná, Paraná, 1989.

PARANÁ. Decreto Estadual nº 1.238, de 04 de maio de 2015 - Aprimora a


normatização e padroniza o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos operadores de segurança pública, Paraná, 2015.

PARANÁ. Lei Estadual nº 16.575, de 28 de setembro de 2010 – Lei de Organização


Básica (LOB), Paraná, 2010.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 004, de 16 de junho de 2000 – Diretriz Geral de


Planejamento e Emprego da PMPR, Curitiba: PMPR, 2000.

PARANÁ. PMPR. Portaria do Comando Geral nº 330, de 14 de março de 2014 –


Portaria de Ensino, Curitiba: PMPR, 2014.

Resolução nº 34, de 17 de dezembro de 1979 - Código de Conduta para


Encarregados pela Aplicação da Lei da ONU, 1979.

Resolução nº 40, de 29 de novembro de 1985 - Princípios Básicos sobre a


Utilização da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários responsáveis pela
Aplicação da Lei, ONU: 1985.

Resolução nº 217-A, de 10 de dezembro de 1948 - Declaração Universal de


Direitos Humanos da ONU, 1948.

6. AVALIAÇÃO:

a. A avaliação da aprendizagem deverá ser realizada por meio da sujeição do


discente a uma única Verificação de Aprendizagem (VA) para as disciplinas
previstas no item 3 (conteúdos). Os discentes serão avaliados em uma única uma
h/a e sua nota será variável de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);
b. O discente deverá obter média 7,0 (sete). Caso obtenha nota inferior, será
considerado inapto;
c. As notas atribuídas aos discentes deverão variar de 0,0 (zero) a 10, 0 (dez),
aproximados a décimos, conforme tabela abaixo:

GRAUS CONCEITO

0,1 à 6,99 Inapto


7,00 à 10,0 Apto

d. Para que obtenha o conceito APTO, o instruendo deverá possuir 100% de


frequência na atividade;

7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:

a. A fim de permitir que o operador tenha controle da ocorrência numa possível


contaminação é interessante que os discentes tenham contato com o agente
químico em exercício controlado pelo instrutor;
b. O nivelamento objeto do presente currículo capacita o militar estadual, nível
multiplicador, à capacitação de novos operadores e ao uso de espargidores
químicos em ocorrências policiais.
ANEXO B – NIVELAMENTO PARA HABILITAÇÃO DE INSTRUTORES
MULTIPLICADORES e OPERADORES DE DISPOSITIVO ELÉTRICO
INCAPACITANTE – NHIMO – DEI

1. PLANEJAMENTO DO NIVELAMENTO:
a. Objetivo geral:

Proporcionar conhecimentos técnicos e práticos aos Militares Estaduais da


Polícia Militar do Estado do Paraná para utilização de dispositivo elétrico
incapacitante - DEI, especificamente o modelo CONDOR SPARK DSK 700 e/ou
TASER M26, nas ações e operações policiais, propiciando o adestramento
necessário para o uso de tal armamento no emprego operacional, segundo técnicas
e legislação vigentes.

b. Regime de trabalho:

- Carga horária total: 10 (dez) horas/aulas.

- Duração: 1 (um) dia letivo.

c. Materiais necessários:

- Armamento suficiente para a quantidade de alunos;

- Baterias reservas em quantidade suficiente para o número de alunos;

- Dois cartuchos por aluno;

- Alvos de papelão e manequins para disparo.

d. Modelo de QTS:

Horários Segunda Horários Segunda


07:30 – 08:20 14:10 – 15:00
08:20 – 09:10 15:00 – 15:50
09:10 – 10:00 15:50 – 16:00 INTERVALO
10:00 – 10:10 INTERVALO 16:00 – 16:50
10:10 – 11:00 16:50 – 17:40
11:00 – 11:50 17:40 – 18:30
11:50 – 12:40
12:40 – 13:20 ALMOÇO
13:20 – 14:10
2. MATRIZ CURRICULAR:

Nº DE
ÁREA ORDEM DISCIPLINAS C/H

FUNDAMENTAL 01 Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força 02


DEI - CONDOR SPARK DSK 700 e/ou
02 TASER M26 02
PROFISSIONAL
03 Manuseio do armamento 03
04 Estudo de casos 02
SOMA DA CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS: 09
AVALIAÇÃO: 01
TOTAL: 10

3. EMENTA:

- Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força;

- Dispositivo SPARK DSK 700/TASER M26;

- Manuseio da SPARK DSK 700/TASER M26;

- Estudo de casos.

4. CONTEÚDOS:
a. Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força

- Aspectos legais do Militar Estadual no restabelecimento da ordem;

- Aplicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU);

- Código de Conduta para os Encarregados pela Aplicação da Lei;

- Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Arma de Fogo pelos


Encarregados pela Aplicação da Lei em ocorrências policiais;
- Necessidade do Decálogo de Implantação do Programa de Armas Não Letais
na Instituição;
- Escalonamento de esforços operacionais da PMPR no restabelecimento da
ordem pública;
- Uso Seletivo da Força e a Legalidade no emprego do Dispositivo Elétrico
Incapacitante;
- Responsabilidade dos comandantes de fração de tropa e dos operadores do
Dispositivo Elétrico Incapacitante no restabelecimento da Ordem Pública.

b. Dispositivo SPARK DSK 700/TASER M26

- Legislação administrativa referente á utilização do dispositivo elétrico


incapacitante em ações e operações policiais;
- Definições, terminologias e características dos DEI;

- Forma técnica de manuseio dos DEI’s, em ações e operações policiais, bem


como interpretar as informações do display do armamento;
- Avaliação e decisão de tiro na utilização do dispositivo elétrico incapacitante.

c. Manuseio da SPARK DSK 700/TASER M26

- Manuseio prático do dispositivo elétrico incapacitante;

- Cuidados com o dispositivo elétrico incapacitante;

- Medidas de segurança como distância e local de disparo para a não letalidade.

d. Estudo de casos

- Forma correta de uso do dispositivo elétrico incapacitante em ações e


operações policiais, ou seja, saber identificar o momento apropriado de disparo,
através do estudo de caso;
- Lesões sofridas por pessoas em diversos locais do corpo atingidos por dardos
da SPARK/TASER, atentando para a não letalidade, bem como o correto
atendimento ao ferido.

5. REFERÊNCIAS:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:
Senado,1988;

BRASIL. Decreto Federal nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 – Regulamento


para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), Brasília, DF: Senado, 2000.

BRASIL. Decreto Federal nº 10.030, de 30 de setembro de 2019, de 20 de


novembro de 2000 - Aprova o Regulamento de Produtos Controlados, Brasilia,
DF: Senado.

BRASIL. Lei Federal nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014 - Disciplina o uso


dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança
pública, em todo o território nacional, Brasilia, DF:Senado, 2014.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 2, de 15 de dezembro de 2010, SEDH/MJ,


estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos
Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, Brasília, DF: Senado, 2010.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010 -


Estabelece Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança
Pública, Brasília, DF: Senado, 2010.

CONDOR TECNOLOGIAS NÃO-LETAIS. Catálogo de Ficas Técnicas. Rio de


Janeiro: Welses Itage, 2019.

PARANÁ. Constituição do Estado do Paraná, Paraná, 1989.

PARANÁ. Decreto Estadual nº 1.238, de 04 de maio de 2015 - Aprimora a


normatização e padroniza o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos operadores de segurança pública, Paraná, 2015.

PARANÁ. Lei Estadual nº 16.575, de 28 de setembro de 2010 – Lei de


Organização Básica (LOB), Paraná, 2010.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 004, de 16 de junho de 2000 – Diretriz Geral de


Planejamento e Emprego da PMPR, Curitiba: PMPR, 2000.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 004, de 21 de setembro de 2015 – Diretriz de “Uso


Seletivo ou Diferenciado da Força”, Curitiba: PMPR, 2014.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 008, de 21 de setembro de 2015 – Diretriz de


Controle Segurança e Emprego de Instrumentos Não Letais no Âmbito da
PMPR, Curitiba: PMPR, 2014.
PARANÁ. PMPR. Portaria do Comando Geral nº 330, de 14 de março de 2014 –
Portaria de Ensino, Curitiba: PMPR, 2014.

Resolução nº 34, de 17 de dezembro de 1979 - Código de Conduta para


Encarregados pela Aplicação da Lei da ONU, 1979.

Resolução nº 40, de 29 de novembro de 1985 - Princípios Básicos sobre a


Utilização da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários responsáveis pela
Aplicação da Lei, ONU: 1985.

Resolução nº 217-A, de 10 de dezembro de 1948 - Declaração Universal de


Direitos Humanos da ONU, 1948.

6. AVALIAÇÃO:
a. A avaliação da aprendizagem deverá ser realizada por meio da sujeição do
discente a uma única Verificação de Aprendizagem (VA) para as disciplinas previstas
no item 3 (conteúdos). Os discentes serão avaliados em uma única uma h/a e sua
nota será variável de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);
b. O discente deverá obter média 7,0 (sete). Caso obtenha nota inferior, será
considerado inapto;
c. As notas atribuídas aos discentes deverão variar de 0,0 (zero) a 10,
0 (dez), aproximados a décimos, conforme tabela abaixo:

GRAUS CONCEITO

0,1 à 6,99 Inapto


7,00 à 10,0 Apto

d. Para que obtenha o conceito APTO, o instruendo deverá possuir 100% de


frequência na atividade;
e. Serão destinadas duas horas/aula para aplicação da Verificação de
Aprendizagem.
7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:

a. A capacitação objeto do presente currículo habilita o militar estadual, nível


operador e multiplicador de conhecimento, ao uso de Dispositivos Elétricos
Incapacitantes (DEI), restrito ao modelo CONDOR SPARK DSK 700 e/ou TASER
M26, em ocorrências policiais, sendo considerados OPERADORES os alunos da
graduação de Cabo e Soldado, e MULTIPLICADORES os alunos do posto de Oficial
e na graduação de Subtenente/Sargento;

b. O nivelamento será realizado em período integral, ficando o Militar Estadual à


disposição do Nivelamento;
c. Manuseio do armamento/ Prática:

- Cada aluno deverá realizar o manuseio prático do dispositivo, colocação do


dardo, acionamento das teclas do gatilho, interpretação das informações do display,
interrupção do ciclo, atualização utilizando o data kit;
- Conforme disponibilidade de material para a instrução, o aluno deverá executar
02 (dois) disparos com o dispositivo elétrico incapacitante com cartucho ativo para
analisar o comportamento do equipamento durante o disparo, bem como, avaliar
angulação dos dardos (arco voltaico) ao atingir o alvo;
- Os alunos devem realizar os disparos em distâncias entre 4 e 6 m;

- Os alunos devem sentir o efeito do equipamento DEI através do contato direto


com a centelha, e da carga elétrica gerada pelo cartucho através da utilização de
bicos tipo jacaré em substituição aos dardos. Tal instrução deve ser ministrada para
o aluno perceber a eficiência do equipamento e verificar a quantidade de tempo para
incapacitação do alvo.
ANEXO C – NIVELAMENTO PARA HABILITAÇÃO DE OPERADORES DE
GRANADAS POLICIAIS – NHO – GP

1. PLANEJAMENTO DO NIVELAMENTO:
a. Objetivo geral:

Proporcionar conhecimentos técnicos e práticos aos Militares Estaduais da


Polícia Militar do Estado do Paraná para utilização de granadas policiais em uso na
PMPR, nas atividades de Controle de Distúrbios Civis, possibilitando a capacitação
necessária para o uso de tais IMPO (Instrumento de Menor Potencial Ofensivo) no
emprego operacional, segundo a legislação vigente em âmbito nacional e estadual,
diretriz CG nº 008/2015, "CONTROLE, SEGURANÇA, E EMPREGO DE
INSTRUMENTOS NÃO LETAIS NO ÂMBITO DA PMPR", demais normas internas e
Doutrina de Policiamento de Choque institucional;

b. Regime de trabalho:

- Carga horária total: 28 (vinte e oito) horas/aulas;

- Duração: 3 (três) dias letivos.

c. Materiais necessários:

- 10 Munições de Impacto Controlado por aluno;

- Gasolina;

- 5 granadas explosivas (diversas) por aluno;

- 2 granadas fumígenas (diversas) por aluno;

- Leitor de chip de rastreabilidade;

- Manequim ou alvos de papelão com suporte.

d. Modelo de QTS:

Horários Segunda Terça Quarta


07:30 – 08:20
08:20 – 09:10
09:10 – 10:00
10:00 – 10:10 INTERVALO INTERVALO INTERVALO
10:10 – 11:00
Horários Segunda Terça Quarta
11:00 – 11:50
11:50 – 12:40
12:40 – 13:20 ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO
13:20 – 14:10
14:10 – 15:00
15:00 – 15:50
15:50 – 16:00 INTERVALO INTERVALO INTERVALO
16:00 – 16:50
16:50 – 17:40
17:40 – 18:30
18:30 – 19:20 JANTAR JANTAR JANTAR
19:20 – 20:10
20:10 – 21:00
21:00 – 21:50

2. MATRIZ CURRICULAR:

Nº DE
ÁREA ORDEM DISCIPLINAS C/H

FUNDAMENTAL
01 Direitos Humanos, Uso Diferenciado da Força e 05
Estudos de Casos.
02 Granadas policiais 05

03 Agentes químicos 03
OPERACIONAL
04 Máscaras contra gases 03

Emprego Técnico e Tático de CDC com utilização


05 10
de Granadas Policiais.
CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS: 26
AVALIAÇÃO: (teórica/prática) 02
TOTAL: 28

3. EMENTA:

- Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força;

- Granadas policiais;

- Agentes químicos;

- Máscaras contra gases;


- Emprego técnico e tático de CDC com utilização de granadas policiais.

4. CONTEÚDOS:

a. Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força

- Atribuições legais do militar estadual no Controle de Distúrbios Civis;

- A aplicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU) no CDC;

- Código de Conduta para os Encarregados pela Aplicação da Lei;

- Princípios básicos sobre a Utilização da Força e de Arma de Fogo pelos


Encarregados pela Aplicação da Lei em Tumultos e Distúrbios Civis;
- A necessidade do Decálogo de Implantação do Programa de Armas Não Letais
na Instituição;
- O escalonamento de esforços operacionais da PMPR na Gestão de Multidões e
em Operações de Choque;
- Uso Diferenciado da força e a legalidade no emprego de granadas policiais;

- Responsabilidade dos comandantes de fração de tropa e dos operadores de


granadas policiais no Controle de Distúrbios Civis e no restabelecimento da Ordem
Pública;
- Forma correta de uso das granadas policiais em ações de Controle de
Distúrbios Civis, ou seja, saber diferenciar qual munição mais adequada para
determinada situação;
- As lesões sofridas por pessoas em diversos locais do corpo atingidos pelas
granadas policiais, atentando para a não letalidade;
- Características de cada tipo de granada policial.

b. Granadas policiais

- Conceito e classificação das granadas, quanto ao tipo e funcionamento;

- Características de cada tipo de granadas policiais;

- Efeitos produzidos por cada granada policial e sua aplicabilidade nas ações de
CDC;

- Forma técnica para utilizar as diversas granadas policiais, utilizadas em CDC;


- Sequência de funcionamento das granadas policiais;

- Forma de desmantelamento das granadas policiais;

- Identificação de granada policial que apresentou falha durante a sua utilização


nas ações e operações de CDC;
- Melhor procedimento operacional de desmantelamento da granada policial que
apresentou falha durante sua utilização.

c. Agentes químicos

- Conceito e classificação dos agentes químicos;

- Agentes químicos utilizados na PMPR;

- Características de cada tipo de agente químico utilizados na PMPR;

- Efeitos fisiológicos dos agentes químicos e formas de descontaminação;

- Cuidados durante a utilização dos agentes químicos nas ações e operações de


CDC;

- Forma técnica de utilização dos agentes químicos, utilizados em CDC.

d. Máscara contra gases

- Histórico e classificação das máscaras contra gases;

- Modelos de máscaras contra gases na PMPR;

- Características de cada tipo e modelos das máscaras contra gases utilizados


na PMPR;

- Componentes das máscaras contra gases;

- Forma correta de utilização e cuidados com as máscaras contra gases;

- Cuidados como o armazenamento e limpeza das máscaras contra gases;

- Exercício prático sobre colocação das máscaras contra gases em ambiente


contaminado com agente químico, realizando a descontaminação da máscara contra
gases.

e. Emprego técnico e tático de CDC com utilização de granadas policiais


- Exercício prático de lançamento de granadas policiais:

- O emprego correto da granada policial de acordo com o uso diferenciado da


força;

- Cuidados no uso de granadas explosivas e de emissão;

- Procedimento operacional para o desmantelamento da granada policial, caso


apresente defeito durante o seu funcionamento.

5. REFERÊNCIAS:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,
1988.

BRASIL. Decreto Federal nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 – Regulamento


para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), Brasília, DF: Senado, 2014.

BRASIL. Decreto Federal nº 10.030, de 30 de setembro de 2019, de 20 de novembro


de 2000 - Aprova o Regulamento de Produtos Controlados, 2019.

BRASIL. Lei Federal nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014 - Disciplina o uso dos


instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança pública,
em todo o território nacional, Brasília, DF: Senado, 2014.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 2, de 15 de dezembro de 2010, SEDH/MJ,


estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos
Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, Brasília, DF: Senado, 2010.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010 - Estabelece


Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, Brasília,
DF: Senado, 2010.

CONDOR TECNOLOGIAS NÃO-LETAIS. Catálogo de Ficas Técnicas. Rio de


Janeiro: Welses Itage, 2019.
PARANÁ. Constituição do Estado do Paraná, 1989.

PARANÁ. Decreto Estadual nº 1.238, de 04 de maio de 2015 - Aprimora a


normatização e padroniza o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos operadores de segurança pública, Paraná 2015.

PARANÁ. Lei Estadual nº 16.575, de 28 de setembro de 2010 – Lei de Organização


Básica (LOB), Paraná, 2010.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 004, de 16 de junho de 2000 – Diretriz Geral de


Planejamento e Emprego da PMPR, Curitiba: PMPR, 2000.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 004, de 21 de setembro de 2015 – Diretriz de “Uso


Seletivo ou Diferenciado da Força”, Curitiba: PMPR, 2014.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 008, de 21 de setembro de 2015 – Diretriz de Controle


Segurança e Emprego de Instrumentos Não Letais no Âmbito da PMPR,
Curitiba: PMPR, 2015.

PARANÁ. PMPR. Portaria do Comando Geral nº 330, de 14 de março de 2014 –


Portaria de Ensino, Curitiba: PMPR, 2014.

Resolução nº 34, de 17 de dezembro de 1979 - Código de Conduta para


Encarregados pela Aplicação da Lei da ONU, 1979.

Resolução nº 40, de 29 de novembro de 1985 - Princípios Básicos sobre a


Utilização da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários responsáveis pela
Aplicação da Lei, ONU: 1985.

Resolução nº 217-A, de 10 de dezembro de 1948 - Declaração Universal de


Direitos Humanos da ONU, 1948.
6. AVALIAÇÃO:

a. A avaliação da aprendizagem deverá ser realizada por meio da sujeição do


discente a uma única Verificação de Aprendizagem (VA) para as disciplinas previstas
no item 3 (conteúdos). Os discentes serão avaliados em uma única uma h/a e sua
nota será variável de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);
b. O discente deverá obter média 7,0 (sete). Caso obtenha nota inferior, será
considerado inapto;
c. As notas atribuídas aos discentes deverão variar de 0,0 (zero) a 10, 0 (dez),
aproximados a décimos, conforme tabela abaixo:

GRAUS CONCEITO

0,1 à 6,99 Inapto


7,00 à 10,0 Apto

d. Para que obtenha o conceito APTO, o instruendo deverá possuir 100% de


frequência na atividade;
e. Serão destinadas duas horas/aula para aplicação da Verificação de
Aprendizagem.

7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:
a. As turmas para o Nivelamento serão compostas por no mínimo 12 (doze) e no
máximo 30 (trinta) Policiais Militares, os quais, pela necessidade do serviço que
atualmente prestam, serão capacitados como operadores de granadas policiais.
Devidamente publicado em Boletim Geral da corporação;
b. No inicio do Nivelamento deverá ser apresentado a documentação
comprobatória que estes Policiais Militares pertencem as tropas que realizam
intervenções ou operações de Controle de Distúrbios Civis e que estejam
devidamente indicados pelo comandante imediato e das OPMs, destas tropas.
(BOPE, Cia. e Pels. CHOQUE, BPFRON, ROTAMs e ROCAMs);
c. O Nivelamento será realizado em período integral, ficando o Policial Militar à
disposição do Nivelamento;
d. O instrutor responsável deverá:

- Cumprir todos os ritos de segurança referentes ao emprego de agentes


químicos, visando coibir qualquer ocorrência de incidente ou acidente durante a
instrução;
- Realizar as aulas práticas em local apropriado;

- Indicar um instrutor adjunto para auxiliar nas aulas práticas;

- Estabelecer a unidade de saúde mais próxima do local da aula, para eventual


socorro de ferido;
- Prever apoio de viatura PM no local de aula prática, para eventual socorro, ou
contatar o Corpo de Bombeiros mais próximo para apoio.
ANEXO D – NIVELAMENTO PARA HABILITAÇÃO DE OPERADORES DE
MUNIÇÃO DE IMPACTO CONTROLADO – NHO – MIC

1. PLANEJAMENTO DO NIVELAMENTO:
a. Objetivo geral:

Proporcionar conhecimentos técnicos e práticos aos Militares Estaduais da


Polícia Militar do Estado do Paraná para utilização de Munições de Impacto
Controlado (MIC), especificamente de elastômero no Gauge Cal. 12, nas atividades
de Controle de Distúrbios Civis, possibilitando a capacitação necessária para o uso
de tais munições no emprego operacional, segundo a Doutrina de Policiamento de
Choque e legislação vigente.

b. Regime de trabalho:

- Carga horária total: 20 (vinte) horas/aulas;

- Duração: 2 (dois) dias letivos.

c. Materiais necessários:

- 20 munições SG por aluno;

- 10 Munições de Impacto Controlado por aluno, sendo ao menos 4 munições


singulares;

- Alvos de papelão;

- Alvos silhueta humana.

d. Modelo de QTS:

Horários Segunda Terça


07:30 – 08:20
08:20 – 09:10
09:10 – 10:00
10:00 – 10:10 INTERVALO INTERVALO
10:10 – 11:00
11:00 – 11:50
11:50 – 12:40
12:40 – 13:20 ALMOÇO ALMOÇO
13:20 – 14:10
Horários Segunda Terça
14:10 – 15:00
15:00 – 15:50
15:50 – 16:00 INTERVALO INTERVALO
16:00 – 16:50
16:50 – 17:40
17:40 – 18:30
18:30 – 19:20 JANTAR JANTAR
19:20 – 20:10
20:10 – 21:00
21:00 – 21:50

2. MATRIZ CURRICULAR:

Nº DE
ÁREA DISCIPLINAS C/H
ORDEM
FUNDAMENTAL Direitos Humanos, Uso Diferenciado da Força
01 e Estudos de casos. 05

Armamento (Espingarda Gauge Cal.12) e


02 Munições (MIC) 04
PROFISSIONAL
Tiro e Tática de CDC com Munição de
03
Impacto Controlado 10
CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS: 19
AVALIAÇÃO: 01
TOTAL: 20

3. EMENTA:
Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força; Armamento (Espingarda Gauge
Cal.12) e Munições (MIC); Tiro e Tática de CDC com Munição de Impacto
Controlado.

4. CONTEÚDOS:
a. Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força

- Atribuições legais do militar estadual no Controle de Distúrbios Civis;

- Aplicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU) no CDC;

- Código de Conduta para os Encarregados pela Aplicação da Lei;

- Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Arma de Fogo pelos


Encarregados pela Aplicação da Lei em Tumultos e Distúrbios Civis;
- Necessidade do Decálogo de Implantação do Programa de Armas Não Letais
na Instituição;

- Escalonamento de esforços operacionais da PMPR na Gestão de Multidões e


em Operações de Choque;
- Uso Diferenciado da força e a legalidade no emprego de munições de impacto
controlado;
- Responsabilidade dos comandantes de fração de tropa e dos operadores de
munição de impacto controlado no Controle de Distúrbios Civis e no
restabelecimento da ordem pública;
- Forma correta de uso das munições de impacto controlado em ações de
Controle de Distúrbios Civis, ou seja, saber diferenciar qual munição mais adequada
para determinada situação;
- Lesões sofridas por pessoas em diversos locais do corpo atingidos pelas
munições de impacto controlado, atentando para a não letalidade;
- Características de cada tipo de munição de impacto controlado.

b. Armamento (Espingarda Gauge Cal.12)

- Legislação administrativa referente à utilização de munições de impacto


controlado em ações de controle de distúrbios civis e de restabelecimento da ordem;
- Forma técnica de utilização das munições de impacto controlado utilizados em
CDC;

- Características de cada tipo de munição de impacto controlado;

- Forma técnica de utilização da espingarda Gauge Cal.12 com munições de


impacto controlado, utilizados em CDC.

c. Tiro e Tática de CDC com Munição de Impacto Controlado

- Montagem e desmontagem da espingarda Gauge Cal. 12;

- Manutenção de primeiro escalão;

- Medidas de segurança como distância e local de disparo para evitar a


letalidade;

- Formas de solucionar problemas de funcionamento no armamento em


situações adversas;
- Manuseio e acionamento do armamento em situações de estresse, nas
diversas situações de Controle de Distúrbios Civis em ações e operações de choque.

5. REFERÊNCIAS:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília, DF: Senado,
1988.

BRASIL. Decreto Federal nº 3.665, de 20 de novembro de 2000 – Regulamento


para Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), Brasília, DF: Senado, 2000.

BRASIL. Decreto Federal nº 10.030, de 30 de setembro de 2019, de 20 de novembro


de 2000 - Aprova o Regulamento de Produtos Controlados; Brasília, DF: Senado,
2010.

BRASIL. Lei Federal nº 13.060, de 22 de dezembro de 2014 - Disciplina o uso dos


instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança
pública, em todo o território nacional, Brasília, DF: Senado, 2014.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 2, de 15 de dezembro de 2010, SEDH/MJ,


Estabelece as Diretrizes Nacionais de Promoção e Defesa dos Direitos
Humanos dos Profissionais de Segurança Pública, Brasília, DF: Senado, 2010.

BRASIL. Portaria Interministerial nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010 - Estabelece


Diretrizes sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública, Brasília,
DF: Senado, 2010.

COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS. Pump Military 3.0: Manual do


Proprietário. Disponível em: http://www.cbc.com.br/wp-content/uploads/2018/11
/Manual-Espingarda-Pump-Military-3.0.pdf. Acesso em 18 nov. 2020.

PARANÁ. Constituição do Estado do Paraná, Paraná, 1989.

PARANÁ. Decreto Estadual nº 1.238, de 04 de maio de 2015 - Aprimora a


normatização e padroniza o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo
pelos operadores de segurança pública, Paraná 2015.

PARANÁ. Lei Estadual nº 16.575, de 28 de setembro de 2010 – Lei de Organização


Básica (LOB), Paraná, 2010.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 004, de 16 de junho de 2000 – Diretriz Geral de


Planejamento e Emprego da PMPR, Curitiba: PMPR, 2000.

PARANÁ. PMPR. Diretriz nº 008, de 21 de setembro de 2015 – Diretriz de Controle


Segurança e Emprego de Instrumentos Não Letais no Âmbito da PMPR,
Curitiba: PMPR, 2014.

PARANÁ. PMPR. Portaria do Comando Geral nº 330, de 14 de março de 2014 –


Portaria de Ensino, Curitiba: PMPR, 2014.

Resolução nº 34, de 17 de dezembro de 1979 - Código de Conduta para


Encarregados pela Aplicação da Lei da ONU, 1979.

Resolução nº 217-A, de 10 de dezembro de 1948 - Declaração Universal de


Direitos Humanos da ONU, 1948.

6. AVALIAÇÃO:

a. A avaliação da aprendizagem deverá ser realizada por meio da sujeição do


discente a uma única Verificação de Aprendizagem (VA) para as disciplinas previstas
no item 3 (conteúdos). Os discentes serão avaliados em uma única uma h/a e sua
nota será variável de 0,0 (zero) a 10,0 (dez);
b. O discente deverá obter média 7,0 (sete). Caso obtenha nota inferior, será
considerado inapto;
c. As notas atribuídas aos discentes deverão variar de 0,0 (zero) a 10, 0 (dez),
aproximados a décimos, conforme tabela abaixo:
GRAUS CONCEITO

0,1 à 6,99 Inapto


7,00 à 10,0 Apto

d. Para que obtenha o conceito APTO, o instruendo deverá possuir 100% de


frequência na atividade;
e. Serão destinadas duas horas/aula para aplicação da Verificação de
Aprendizagem.

7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:

a. As turmas para habilitação em MIC (Munição de Impacto Controlado) serão


compostas por no mínimo 12 (doze) e no máximo 24 (vinte e quatro) policiais
militares, os quais deverão necessariamente estar capacitados como operadores de
armamento Espingarda Cal. 12, devidamente publicado em Boletim Interno da OPM;
b. No inicio da habilitação deverá ser apresentado a documentação comprobatória
da habilitação em Espingarda Cal. 12;
c. O Nivelamento objeto do presente currículo capacita o militar estadual em
NÍVEL OPERADOR, ao uso de munições de impacto controlado (MIC) em
ocorrências policiais;
d. O instrutor responsável deverá:

- Cumprir todos os ritos de segurança referente ao emprego de arma de fogo,


visando coibir qualquer ocorrência de incidente ou acidente de tiro;
- Realizar as aulas práticas de tiro em local apropriado;

- Indicar um instrutor adjunto, para auxiliar nas aulas práticas;

- Estabelecer a unidade de saúde mais próxima do local da aula, para eventual


socorro de ferido;

- Prever apoio de viatura PM no local de aula prática, para eventual socorro, ou


contatar o Corpo de Bombeiros mais próximo para apoio.

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