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ESTADO DE GOIÁS

POLÍCIA MILITAR
Portaria nº 14.744/2021 - PM

PORTARIA Nº 14.744, DE 27 DE MAIO DE 2021

Aprova Normas para o Planejamento e Conduta da Instrução –


NPCI/2021, conforme especifica.

O COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS,


no uso de suas atribuições legais que lhe conferem o § 3º do art. 3º c/c art. 4º da Lei nº 8.125 de 18 de
junho de 1976, tendo em vista o Processo SEI nº 202100002054468, e
Considerando a proposta encaminhada pelo Comando da Academia da Polícia Militar,
por meio do Ofício nº 46033, de 13 de maio de 2021 (evento SEI 000020529399), resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas para o Planejamento e Conduta da Instrução – NPCI/2021,


que tem por finalidade de estabelecer critérios para o planejamento, execução, desenvolvimento,
verificação e controle das instruções ministradas no âmbito da Polícia Militar do Estado de Goiás, no ano
de 2021, anexo a esta Portaria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação em Diário


Oficial Eletrônico da Corporação.

RENATO BRUM DOS SANTOS - CORONEL PM

ANEXO

NORMAS PARA O PLANEJAMENTO E CONDUTA DA INSTRUÇÃO – NPCI/2021


CAPITULO I

DA FINALIDADE E DOS CONCEITOS BASICOS

Art. 1° As Normas para Planejamento e Conduta da Instrução - NPCI têm a finalidade


de estabelecer critérios para o planejamento, execução, desenvolvimento, verificação e controle das
instruções não previstas em planos de cursos e de estágios ministradas no âmbito da Polícia Militar do
Estado de Goiás - PMGO, com efeito ex nunc, a cargo do Comando da Academia da Polícia Militar -
CAPM, visando:
I – orientar e aplicar as diretrizes preconizadas pelo Comando-Geral da PMGO para a
instrução no âmbito da Corporação;
II – estabelecer critérios para a supervisão, coordenação, controle e fiscalização das
atividades de instrução desenvolvidas no âmbito da PMGO;
III – regular e aprimorar a metodologia de instrução, objetivando o melhor
aproveitamento no processo aprimoramento profissional dos policiais militares; e
IV – uniformizar a doutrina de instrução na Corporação, bem como, o manual de
emprego, objetivando a consecução de padrões elevados de qualificação técnico-profissional dos policiais
militares, observando o que preconiza o Procedimento Operacional Padrão da PMGO, a Matriz Curricular
Nacional, as diretrizes de Direitos Humanos, as Políticas de Segurança Pública e os Protocolos de
Segurança disponíveis.
§ 1º O Centro de Instrução e Tiro da PMGO - CITPM é a unidade do CAPM
responsável por instituir as instruções normativas a fim de estabelecer as diretrizes, normatizar métodos,
instituir procedimentos e regulamentar normas específicas, em conformidade com a legislação
institucional, esta NPCI e os fundamentos do processo instrutivo.
§ 2º Também serão regidas por esta NPCI as instruções não previstas inicialmente no
plano de curso.

Art. 2° A NPCI deve promover a padronização de procedimentos dos diversos setores


responsáveis pela instrução no processo de preparação, qualificação e aprimoramento profissional dos
policiais militares, possibilitando o aperfeiçoamento dos métodos utilizados e a otimização dos
mecanismos de coordenação e controle.
Parágrafo único. Para consecução dos objetivos especificados no caput deste artigo,
devem ser aplicados os seguintes princípios de ensino:
I – objetividade: transmitir de forma clara e objetiva as informações necessárias à
assimilação de conhecimentos para o exercício das atividades policiais militares;
II – continuidade e progressividade: aproveitar o conhecimento adquirido anteriormente,
em uma sequência lógica, ou seja, evitando-se repetições desnecessárias e partindo do mais simples para o
mais complexo;
III – flexibilidade: capacidade de adaptação e maleabilidade para adequação às
constantes mudanças que envolvem o trabalho policial;
IV – produtividade: buscar o máximo rendimento com o mínimo dispêndio de tempo e
recursos materiais e humanos;
V – oportunidade: assegurar a relação da teoria com a prática, que atendam
integralmente à busca permanente da excelência nos padrões operacionais e administrativos necessários à
Corporação; e
VI – iniciativa: estimular a criatividade, a pesquisa científica e a busca de inovações no
aprimoramento das práticas operacionais e administrativas, fortalecendo a cultura profissional.
Art. 3° Para os fins da presente normatização, instrução é o processo de mediação de
conhecimentos e habilidades, com a formação de interesses cognoscitivos e talentos específicos, para a
preparação dos profissionais ao desenvolvimento das atividades policiais militares, assegurando a
permanente e necessária habilidade ao desempenho de suas atribuições.

Art. 4º Para efeito desta NPCI, as atividades pedagógicas desenvolvidas nas instruções
no âmbito da PMGO estão descritas no art. 20 do IS-3-PM: Regimento de Ensino da Polícia Militar do
Estado de Goiás.

Art. 5º A designação de instrutor civil ou militar de outras Corporações ou instituições,


para ministrar instruções à tropa da PMGO, depende da prévia autorização do CAPM.

CAPÍTULO II
DOS MÉTODOS

Art. 6º Os métodos instrutivos são divididos em 03 (três):


I – instrução geral;
II – instrução de tiro; e
III – treinamento.
Parágrafo único. Para a aplicação dos métodos previstos nos incisos I e II, os
responsáveis deverão providenciar instrutores com qualificação correspondente ao nível de exigência da
atividade proposta.

Seção I
Da Instrução Geral

Art. 7° A Instrução Geral é destinada ao condicionamento do policial militar, por meio


de procedimentos operacionais e administrativos com o objetivo instruir, esclarecer ou aperfeiçoar a
aplicação de protocolos, técnicas e regulamentações específicas.
§ 1º Ao final da instrução especifica será emitido o conceito “APTO” ou “INAPTO”, de
acordo com resultado obtido.
§ 2º Caso a instrução envolva disparos com armas de fogo ou simuladores, deve ser
confeccionada nota de instrução conforme Seção II - Instrução de Tiro.
§ 3º Casos omissos ou que não se enquadrem nos parágrafos supracitados deverão ser
analisados pelo CITPM.

Seção II
Da Instrução de Tiro

Art. 8° A instrução de tiro é a habilitação e o aprimoramento técnico do policial militar


para o manuseio e emprego de arma de fogo.
Art. 9º A instrução de tiro é dividida em 03 (três) modalidades:
I – instrução de Habilitação;
II – instrução de Atualização; e
III – instrução com uso de Simuladores.

Subseção I
Da Instrução de Habilitação

Art. 10. A instrução de habilitação visa dotar o policial militar de conhecimento,


habilidade e prática, técnicas e táticas para o uso de armamentos letais e não letais, equipamento,
tecnologias e motomecanização, para as quais ainda não tenha recebido instrução.
Parágrafo único. Os conceitos “CAPACITAÇÃO” ou “CAPACITADO” empregados em
instruções e publicações anteriores será equivalente ao conceito “HABILITAÇÃO" ou "APTO”,
atendendo o que prescreve o Art. 9º da portaria 13.787/2020 PM, que regula o porte de arma de fogo na
PMGO.

Art. 11. A habilitação será certificada em ata de conclusão de instrução, confeccionada e


assinada pelo instrutor.
§ 1º Na Ata de Conclusão de instrução de tiro, deverá ser especificado o grupo de
armamento para qual o policial militar está sendo habilitado.
§ 2º Para o armamento com similaridade de manejo (pertencente ao mesmo grupo) o
policial militar será habilitado em instrução única, independentemente do calibre e modelo.

Art. 12. Para habilitação ao uso de qualquer armamento será obrigatória a aplicação de
pista de Tiro Policial e o conceito “APTO” ou “INAPTO” será descrito na Ata de Conclusão da instrução.
Parágrafo único. Os cursos ou estágios previstos na PMGO, com previsão de instruções
de armamento e tiro ou uso seletivo da força, deverão prever em seus planos a habilitação ou atualização,
em conformidade com esta NPCI.

Art. 13. A habilitação em armamento ocorrida fora da Corporação será publicada em


DOEPM, após homologação do CITPM, que contará com análise dos seguintes requisitos:
I – grade curricular equivalente aos dos cursos da PMGO;
II – ter sido ministrado por instituição militar ou policial; e
III – análise de critérios técnicos instituídos pelo CITPM.

Subseção II
Da Instrução de Atualização

Art. 14. A instrução de atualização deve ser periódica e tem por objetivo a fixação dos
conhecimentos adquiridos na fase de formação ou habilitação, de forma a atualizá-los e ampliá-los, em
função de novas experiências e conceitos desenvolvidos, bem como manter o mínimo do conhecimento
profissional, indispensável ao efetivo ativo da instituição.
Parágrafo único. Ao final da instrução de atualização com emprego de arma de fogo
será emitido o conceito “APTO” ou “INAPTO” na Ata de Conclusão da instrução.
Subseção III
Da Instrução Simulada

Art. 15. A instrução simulada deve ser periódica e tem por objetivo a fixação dos
conhecimentos adquiridos na fase de habilitação ou atualização, de forma a atualizá-los e ampliá-los,
através de novas experiências simuladas, preparando o policial para os diferentes cenários onde seja
necessário o uso da força, indispensável ao efetivo ativo da instituição.
§ 1º A instrução simulada é aquela com o emprego simuladores, simulacros ou
marcadores que simule ocorrências policiais.
§ 2º A instrução simulada terá como responsável um instrutor de tiro, que
supervisionará toda a instrução atentando-se para a aplicação dos protocolos e procedimentos adotados
pela instituição.
§ 3º Ao final da instrução simulada será emitido o conceito “APTO” ou “INAPTO” na
ata de conclusão da instrução.

Seção III
Do Treinamento

Art. 16. O Treinamento visa o condicionamento do policial militar na atividade


operacional ou administrativa, regular ou não.
§ 1º É obrigatória, quando da previsão de recursos externos à OPM responsável pelo
treinamento, a confecção de Nota de Treinamento - NT.
§ 2º O responsável deverá encaminhar a NT para análise e aprovação do CITPM com
antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis.
§ 3º Será emitido Parecer do CIT quanto à segurança, viabilidade e necessidade da
instrução.
§ 4º Não será emitida Ata de Conclusão ou Publicação em DOPM.
§ 5º Exclusivamente para Atiradores Policiais de Precisão -APP será o aplicado o
treinamento com o objetivo de aprimorar o Policial Militar na função Atirador Policial de Precisão – APP.
§ 6º Para o Treinamento de Atiradores Policiais de Precisão - TAPP deverá ser
confecciona a Nota de Treinamento de Atiradores Policiais de Precisão – NTAPP.
§ 7º A NTAPP deverá ser encaminhada ao CITPM para elaboração de parecer técnico e
encaminhamento à Divisão de Material Bélico do Comando de Apoio Logístico e Tecnologia da
Informação da PMGO - DMB/CALTI para disponibilização de munições na carga da UPM.
§ 8º Casos omissos ou que não se enquadrem nos parágrafos supracitados deverão ser
analisados pelo CITPM.

CAPÍTULO III
DO PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DA INSTRUÇÃO

Art. 17. O planejamento é a preparação do processo pedagógico, consiste em prever e


organizar os elementos necessários ao ensino-aprendizagem. É materializado no plano de aula, que
consolida as ações e medidas previstas pelo instrutor para a instrução.
Art. 18. Plano de aula deve reunir os princípios elencados art. 2ºdesta NPCI.

Seção I
Do Planejamento

Art. 19. No planejamento o instrutor deverá considerar os seguintes os fatores:


I – objetivos da aula;
II – características dos alunos;
III – tempo disponível;
IV – técnicas de instrução;
V – meios auxiliares;
VI – fontes de consulta;
VII – monitores e auxiliares existentes;
VIII – avaliação do rendimento da aula; e
IX – segurança.

Art. 20. A nota de instrução deve ter um ou mais objetivos, normalmente expressos por
meio de verbos de ação.
§ 1º A análise desses objetivos conduzirá o instrutor à conclusão sobre a conveniência,
ou não, do estabelecimento de objetivos intermediários ou parciais para a consecução dos objetivos da
aula. Esta análise é aplicável à maioria das aulas, sendo mais realçada naquelas em que se busca o
desempenho do aluno.
§ 2º Os objetivos devem ser levados ao conhecimento dos alunos no início da aula, por
escrito ou através recursos multimídia. Ao término da aula, servirão como referência para os alunos se
auto avaliarem em função de sua consecução, satisfazendo suas expectativas quanto à aprendizagem.

Art. 21. As características dos alunos são fatores importantes que o instrutor deve
considerar em seu planejamento vez que o nível intelectual, o grau de conhecimento prévio acumulado e
os aspectos socioculturais influem diretamente no planejamento da instrução.
Parágrafo único. No planejamento deve-se considerar:
I – as instruções para policiais militares experientes são diferentes daquelas que se
destinam a policiais militares em formação;
II – os aspectos biopsicossociais compreendem as formas peculiares de pensamentos e
emoções, de acordo com a fase de vida, tal como idade, posição hierárquica, objetivos após o curso e
outros;
III – os aspectos culturais adaptam à aula a bagagem cultural dos alunos com sua
experiência de vida;
IV – os aspectos fisiológicos, evitando assuntos novos após aulas com forte desgaste
físico ou depois das refeições; e
V – uma nota de instrução só pode ser considerada boa quando é adequada às
características dos alunos.

Art. 22. O tempo disponível para a aula, é previamente analisado pela direção de
instrução ou de ensino e considerado compatível para a consecução dos objetivos, portanto cabe ao
instrutor visualizar como melhor aproveitar esse tempo.

Art. 23. As técnicas de instrução é a seleção mais adequadas dos meios necessários para
a consecução dos objetivos, quando não houver imposição na Matriz Curricular ou Plano de Matéria.

Art. 24. Os meios auxiliares são de suma importância para o desenvolvimento de


algumas atividades e influenciam de maneira decisiva no planejamento da aula.
Parágrafo único. Outro aspecto importante no planejamento da aula é a existência de
meios auxiliares como mídias de projeção e outros que auxiliem no processo de disseminação do
conhecimento, bem como motive os alunos.

Art. 25. As fontes de consulta são meios que auxiliam o instrutor na busca por
conhecimentos sobre o assunto da aula, para isso, deve-se fazer uso sempre que necessário.
Parágrafo único. Os planos de aula anteriores (existente em arquivos pessoais do
instrutor ou no da OPM) são documentos de consulta obrigatória para apoiar as decisões do instrutor.

Art. 26. Os monitores e auxiliares devem ser empregados dependendo do processo de


ensino escolhido, para tanto o instrutor deve verificar quantos monitores e/ou auxiliares serão necessários,
bem como suas características.

Art. 27. Na Avaliação da aprendizagem será avaliada o desempenho do aluno, com base
nos objetivos previamente definidos pelo instrutor no planejamento da instrução.
§ 1º Na instrução militar, o desempenho consiste na execução de uma tarefa, dentro de
determinadas condições, de acordo com um padrão mínimo de aprovação.
§ 2º A observação do desempenho do aluno pode ser feita pelo instrutor e pelos
monitores, sendo suficiente o registro de acordo com o prescrito na nota de instrução.
§ 3º No ensino militar, que também objetiva o desempenho, normalmente a avaliação é
feita por meio de provas de diferentes tipos, de acordo com a nota de instrução.

Art. 28. Na segurança na instrução e no ensino deve-se destacar que o policial militar
no exercício de sua profissão, está sujeito a riscos decorrentes do manuseio ou da operação de
armamentos, equipamentos, munições ou materiais perigosos ou da execução de técnicas de risco, desta
forma, o instrutor deve ser um executante perfeitamente qualificado e amplamente conhecedor desse
manuseio, operação ou execução de técnica, profundamente consciente dos riscos e perigos a que está
sujeito ou que irá sujeitar os alunos.
§ 1º O planejamento da instrução deve ser elaborado de maneira que previna ou evite a
ocorrência de acidentes, seja por imperícia, imprudência ou negligência, própria, de terceiro ou de aluno.
§ 2º A segurança na instrução demonstra o elevado grau de profissionalismo do instrutor
para se evitar a ocorrência de acidentes com custos elevados e a possível perda de vidas.

Seção II
Da Estrutura das Notas de Instrução

Art. 29. A nota de instrução exprime a decisão tomada pelo instrutor após a análise dos
fatores citados anteriormente e são divididas em:
I – a nota de instrução geral - NIG é destinada as instruções previstas na seção I do
capítulo II; e
II – a nota de instrução de tiro - NIT é destinada as instruções previstas na seção II do
capítulo II.

Art. 30. A Nota de Instrução Geral- NIG estrutura-se da seguinte maneira:


I – cabeçalho - contém os selos institucionais e os dados referentes a unidade;
II – título descritivo - com o número da NI, a método instrutivo, matéria ou curso e
referência;
III – objetivos- regular as atividades desenvolvidas durante a instrução;
IV – condições de execução:
a) carga horária - em conformidade com a modalidade e planos previstos na instituição;
b) data e horário - contém o início e término da instrução;
c) local - destinado à realização da instrução;
d) enquadramento - conferência de efetivo e briefing;
e) alimentação - origem ou fornecimento do alimento;
f) transporte - recurso ou meio utilizado para o deslocamento da tropa;
g) uniforme - utilizado para o desenvolvimento da instrução;
h) equipamento - utilizado para o desenvolvimento da instrução;
i) equipamento de Proteção Individual - EPI - necessário para o desenvolvimento da
instrução;
j) meio - necessário para o desenvolvimento da instrução teórica ou prática;
k) atendimento pré-hospitalar - APH - indicar a instituição ou unidade responsável pelo
atendimento; e
l) armamento - empregado na instrução, informando se institucional ou não;
IV – conteúdo - descrição do conteúdo teórico e prático;
V – corpo docente - relação nominal dos instrutores;
VI – corpo discente - relação nominal dos alunos ao qual se destina a instrução;
VII – prescrições diversas -conforme as particularidades de cada instrução; e
VIII – assinatura - deverá ser devidamente assinada pelo instrutor responsável pela
instrução e o comandante da OPM solicitante.

Art. 31. A Nota de Instrução de Tiro – NIT exprime a decisão tomada pelo instrutor
após a análise dos fatores citados anteriormente e estrutura-se da seguinte maneira:
I – cabeçalho -contém os selos institucionais e os dados referentes a unidade;
II – título descritivo - com o número da NI, o método instrutivo, e a modalidade:
habilitação ou atualização, se atualização, especificar o conteúdo (Atualização Periódica, Atualização em
Tiro com Baixa Luminosidade, Atualização em Saque Velado, etc.) e o tipo de armamento/grupo a ser
utilizado na instrução;
III – objetivos- regular as atividades desenvolvidas durante a instrução;
IV – condições de execução:
a) carga horária- em conformidade com a modalidade e planos previstos na instituição;
b) data e horário-contém o início e término da instrução;
c) local- destinado à realização da instrução;
d) enquadramento-conferência de efetivo e briefing;
e) alimentação- origem ou fornecimento do alimento;
f) transporte- recurso ou meio utilizado para o deslocamento da tropa;
g) uniforme-utilizado para o desenvolvimento da instrução;
h) equipamento- utilizado para o desenvolvimento da instrução;
i) equipamento de Proteção Individual - EPI-necessário para o desenvolvimento da
instrução;
j) kit de manutenção - Kit para limpeza do armamento após o término da instrução;
k) meio-necessário para o desenvolvimento da instrução teórica ou prática;
l) atendimento pré-hospitalar - APH - indicar a instituição ou unidade responsável pelo
atendimento;
m) armamento - empregado na instrução; e
n) munição - descrição e quantitativo de munições utilizadas na instrução, contendo
informando se institucional ou não. Caso, seja doação observar o § 4º do art. 45;
V – conteúdo - descrição do conteúdo teórico e prático;
VI – corpo docente-relação nominal dos instrutores;
VII – corpo discente - relação nominal dos alunos ao qual se destina a instrução. Para
instruções de tiro de habilitação ou atualização deverá ser acrescida a informação (tipo de instrução, grupo
do armamento e número do DOEPM) da última instrução de tiro do policial militar, no grupo de armas
pretendido, publicada em ficha;
VIII – prescrições diversas - conforme as particularidades de cada instrução; e
IX – assinatura - deverá ser devidamente assinada pelo instrutor responsável pela
instrução e o comandante da OPM solicitante.
§ 1º A instrução na modalidade Habilitação é destinada exclusivamente a PPMM que
não seja habilitado em sua ficha funcional. Caso o PM possua instrução de habilitação ou equivalente na
arma do grupo pretendido, deverá realizar a instrução na modalidade Atualização.
§ 2º Será considerado habilitado em quaisquer dos grupos de armamento o PM que
possua em ficha instrução equivalente (“Capacitação” “Habilitação”, “Manuseio”, “Atualização” ou
“Adequação”), ainda que a instrução em ficha seja por calibre (habilitação em cal. .40 S&W, por
exemplo), ou em algum dos grupos extintos (Pistola Grupo B e Pistola Grupo C ou Submetralhadora).

Art. 32. Os Grandes Comandos e respectivas Unidades poderão planejar e executar


instruções, em observância ao art. 36desta NPCI.
§ 1º O CAPM poderá planejar instruções e encaminhá-las para execução pelos Grandes
Comandos e respectivas Unidades através de Nota de Instrução.
§ 2º As instruções devem ser programadas de acordo com as necessidades operacionais
e administrativas da tropa, podendo ser direcionadas para uma ou mais especialidades, de acordo com a
disponibilidade de recursos materiais e humanos.
§ 3º Para a instrução de tiro deverá ser elaborada uma Nota de Instrução, contendo cada
grupo de arma, seja de porte ou portátil.
§ 4º Para as instruções de tiro, exceto o método instrutivo Treinamento de Atiradores
Policiais de Precisão, deverá ser confeccionada a Ata de Conclusão de Instrução.
§ 5º Para as instruções que envolvam o uso de munições, o instrutor deverá prever um
quantitativo sobressalente de 3% (três por cento) do total de munições da instrução, que deverá ser
utilizado nas demonstrações realizadas pelos instrutores, em reposições de munições danificadas ou caso
seja necessária a repetição de algum exercício pelos alunos.
§ 6º A instrução poderá empregar uma ou mais modalidades distintas de policiamento,
especialmente para o desencadeamento de operações complexas como bloqueios e saturação, de acordo
com objetivos e metas a serem atingidas durante a atividade.
§ 7º O comandante da OPM, cuja a instrução envolva simulação ou ultrapasse os limites
de sua circunscrição, deverá comunicar formalmente as demais organizações ou instituições envolvidas.
§ 8º O instrutor responsável pela instrução deverá prever e solicitar ao comandante da
OPM, quando necessário, a participação ou apoio de outras OPM’s ou de Instituições tais como: Corpo de
Bombeiros Militar, Defesa Civil, Polícias Federal, Rodoviária Federal e Civil, SAMU, entre outras que
sejam recomendadas para o bom andamento das atividades a serem desenvolvidas.

Seção III
Da Estrutura das Notas de Treinamento

Art. 33. A nota de treinamento demonstra uma demanda específica da OPM, diante da
necessidade de treinamento institucional, cuja a realização demande apoio ou recursos externos à OPM
solicitante e são divididas em:
I – a nota de treinamento- NT regula as atividades previstas no §1º art. 16; e
II – a nota de treinamento de atirador policial de precisão- NTAPP regula as atividades
previstas no §6º do art. 16;

Art. 34. A NT estrutura-se da seguinte maneira:


I – cabeçalho -contém os selos institucionais e os dados referentes a unidade;
II – objetivos- regular as atividades desenvolvidas durante o treinamento;
III – condições de execução:
a) data e horário - contém o início e término do treinamento;
b) local - destinado à realização do treinamento;
c) enquadramento - conferência de efetivo e briefing;
d) uniforme - utilizado para o desenvolvimento do treinamento;
e) armamento - empregado no treinamento;
f) equipamento/Equipamento de Proteção Individual - EPI- utilizado para o
desenvolvimento do treinamento;
g) meios- necessários para o desenvolvimento do treinamento teórica ou prática; e
h) atendimento pré-hospitalar - APH - indicar a instituição ou unidade responsável pelo
atendimento;
IV – responsável pelo treinamento- relação nominal dos responsáveis;
V – participantes- relação nominal do efetivo para treinamento;
VI – tema - descrição do conteúdo;
VII – prescrições diversas -conforme as particularidades de cada treinamento; e
VIII – assinatura - deverá ser devidamente assinada pelo responsável pelo treinamento e
o comandante da OPM solicitante.

Art. 35. A NTAPP estrutura-se da seguinte maneira:


I – cabeçalho - contém a unidade, a modalidade, e referência;
II – objetivos- regular as atividades desenvolvidas durante o treinamento;
III – condições de execução:
a) período - contém o início e término do treinamento;
b) local - destinado à realização do treinamento;
c) armamento - empregado no treinamento;
d) munições - quantidade de munições a serem utilizadas; e
e) fardamento - específico da unidade;
IV – treinamento a ser realizado - descrição do conteúdo;
V – prescrições diversas -conforme as particularidades de cada treinamento; e
VI – assinaturas deverá ser devidamente assinada pelo responsável pela nota de
treinamento e o comandante da OPM solicitante.

Seção IV
Da Execução

Art. 36. Os Grandes Comandos e suas respectivas Unidades devem encaminhar a


documentação prevista nesta NPCI para análise e aprovação do CITPM com antecedência mínima, em
observância aos seguintes prazos:
I – notas de instrução (NIG ou NIT)de 20 (vinte) dias; e
II – notas de treinamento (NT ou NTAPP) de 05 (cinco) dias.

Art. 37. As instruções de tiro devem ser ministradas por instrutores especializados, em
cursos institucionais nacionais ou estrangeiras, devidamente homologados pelo CAPM, observando-se os
requisitos e conteúdos inerentes a cada modalidade.
§ 1º O quantitativo máximo por turma será de 30 (trinta) alunos.
§ 2º Na instrução prática o quantitativo máximo por instrutor será de 10 (dez) alunos.
§ 3º Serão exigidos o uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
§ 4º O uso de coletes balísticos será exigido para os cursos de formação ou quando o
instrutor julgar necessário.
§ 5º O CITPM deve se atentar para o calendário de realização dos cursos e estágios,
divulgado anualmente pelo CAPM, empenhando-se para o seu fiel cumprimento.
§ 6º Em casos excepcionais, considerando a pertinência e a disponibilidade logística e
operacional, o CAPM poderá incluir novas atividades de instrução além das previstas no calendário anual
de cursos e estágios.

Art. 38. A coordenação, condução e supervisão das instruções realizadas nas Unidades
da Corporação, ficarão sob a responsabilidade de seus respectivos Comandantes com acompanhamento
incondicional do CITPM.
Parágrafo único. A segurança e a compatibilidade do local com a instrução a ser
ministrada é de responsabilidade do Comandante da Unidade.

Art. 39. O Parecer Técnico - PT da nota de instrução, bem como das respectivas ações
correlatas, produzidas no âmbito da Corporação, é de responsabilidade do CITPM que deverá se
pronunciar acerca do deferimento ou indeferimento das propostas apresentadas.
§ 1º A nota de instrução deferida e o seu cumprimento será fiscalizada e acompanhada
pelo CITPM.
§ 2º A nota de instrução indeferida volverá à OPM de origem, para conhecimento e
providências cabíveis.
§ 3º A nota de instrução produzidas pelo CITPM estão dispensadas do parecer descrito
no caput deste artigo.
§ 4º O parecer técnico terá prazo de validade de 3 (três) meses a partir de sua aprovação.
Decorrido este prazo será necessário novo parecer técnico para a execução da instrução.

Art. 40. O acompanhamento das instruções pelo CITPM compreende:


I – verificara necessidade da instrução;
II – conferira documentação;
III – orientar a resolução de não conformidades;
IV – impor medidas para a otimização da instrução;
V – impor medidas de segurança adicionais;
VI – fiscalizar a execução da instrução; e
VII – analisar e encaminhara documentação pertinente para publicação em DOEPM.

Art. 41. Os comandantes de órgãos de apoio e de execução da PMGO, que tenha sob seu
comando policiais militares designados como instrutores, em nota de instrução deferida pelo CITPM,
deverão liberá-los nos dias e horários das instruções.

CAPÍTULO IV
DA ATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO INSTRUTOR DE TIRO

Art. 42. O instrutor de tiro é o policial militar possuidor do Curso de Instrutor de Tiro -
CIT da Polícia Militar do Estado de Goiás ou Curso Integrado de Instrutor de Tiro - CIIT da Secretária de
Segurança Pública do Estado de Goiás.
§ 1º Serão considerados os cursos de instrutor de tiro realizados por força policial ou
militar, brasileira ou estrangeira, devidamente reconhecido e homologado pela PMGO, em conformidade
com a legislação pertinente.
§ 2º Os Policiais Militares que concluírem o CIT-PMGO ou CIIT-SSPGO passam
automaticamente a integrar o Quadro de Instrutores de Tiro da PMGO.

Art. 43. Visando a manutenção da proficiência técnica do instrutor de tiro o CITPM


deverá realizar atualização periódica do quadro de instrutores de tiro.
§ 1º A atualização periódica de instrutores de tiro deverá ocorrer, no mínimo, a cada 02
(dois) anos, e sempre que se fizer necessário, a critério do CITPM.
§ 2º A atualização periódica abordará técnicas, protocolos, material didático, novas
metodologias, novos armamentos e equipamentos adotados pela instituição, sendo publicada em DOEPM.
§ 3º O instrutor de tiro que não cumprir os critérios de atuação estipulados pelo
CITPM/CAPM através de Instruções Normativas, serão retirados do Quadro de Instrutores de Tiro da
PMGO e estarão impossibilitados de ministrarem instrução de tiro no âmbito da PMGO até que sejam
cumpridos todos os critérios de avaliação.
§ 4º O instrutor de tiro poderá propor novas técnicas e metodologias a serem adotadas
pela instituição, após análise e aprovação do CITPM.

Í
CAPÍTULO V
DA DOCUMENTAÇÃO DA INSTRUÇÃO

Art. 44. Os documentos relativos Nota de Instrução Geral-NIG são:


I – nota de instrução geral: enviada à Seção de Planejamento e Instrução do CITPM;
II – parecer técnico do centro de instrução e tiro da Polícia Militar com o deferimento da
instrução; e
III – ata de conclusão de instrução: documento elaborado pelo instrutor ao final da
atividade, que deverá constar:
a) a data de início e fim da instrução;
b) o local da instrução ministrada;
c) a quantidade de horas aula;
d) os dados dos instrutores responsáveis (nome, posto ou graduação, RG);
e) a relação nominal dos alunos com o parecer individual de sua situação final (apto ou
inapto, ou não compareceu); e
f) se necessárias informações sobre substituição de instrutores, incidentes, acidentes, não
conformidades relativas a logística, bem como quaisquer alterações verificadas;
IV – item para o DOEPM destinado a publicação da ata de conclusão de instrução,
elaborada pela Seção de Planejamento e Instrução do CITPM;
Parágrafo único. A ata de conclusão de instrução será encaminhada pelo instrutor ao
Centro de Instrução de Tiro da PMGO, em no máximo 10 (dez) dias após a sua realização pela Unidade
solicitante, para análise e publicação.

Art. 45. Os documentos relativos à Nota de Instrução de Tiro – NIT são:


I – nota de instrução de tiro: documento criado pelo instrutor de tiro que deve ser
enviada Seção de Planejamento e Instrução do CITPM.;
II – parecer Técnico do Centro de Instrução e Tiro da Polícia Militar com o deferimento
da instrução;
III – manifestação do DMB/CALTI quanto ao fornecimento das munições;
IV – manifestação do DMB/CALTI quanto a baixa das munições;
V – ata de Conclusão de Instrução: Documento elaborado pelo instrutor ao final da
atividade, que deverá constar:
a) a data de início e fim da instrução;
b) o local da instrução ministrada;
c) o armamento utilizado;
d) a modalidade de instrução ministrada;
e) a quantidade de munição utilizada por aluno e pelo instrutor para instrução com arma
de fogo;
f) a quantidade de horas aula;
g) os dados dos instrutores responsáveis (nome, posto ou graduação, RG);
h) a relação nominal dos alunos com RG e o parecer individual de sua situação final
(desligado, apto ou inapto, ou não compareceu);
i) se necessárias informações sobre substituição de instrutores, incidentes, acidentes, não
conformidades relativas a logística, bem como quaisquer alterações verificadas; e
j) assinatura digital dos instrutores;
VII – item para o DOEPM destinado a publicação da Ata de Conclusão de Instrução,
elaborada pela Seção de Planejamento e Instrução do CITPM.
§ 1º A ata de conclusão de instrução será encaminhada pelo instrutor ao Centro de
Instrução de Tiro da PMGO, em no máximo 10 (dez) dias após a sua realização pela Unidade solicitante,
para análise e publicação.
§ 2º A ata de conclusão de instrução será ratificada pelo CITPM e enviada para
DOEPM, somente a após o despacho de confirmação de devolução das cápsulas deflagradas de munição,
quando fornecida pela PMGO.
§ 3º Para a utilização de munição oriunda de outra instituição pública ou mesmo doada
por particular, deverá ser encaminhada em até 15 (quinze) dias úteis antes da Instrução para inspeção e
aprovação pela Divisão de Material Bélico do CALTI, que enviará ao CITPM a autorização de uso da
munição, após Relatório de Desempenho de Material.
§ 4º A nota de instrução de tiro, só será recepcionada pelo CITPM após o
encaminhamento do laudo de inspeção confeccionado pelo DMB/CALTI aprovando a utilização da
munição, bem como o envio do Termo de Doação da munição que deverá acompanhar a Nota de
Instrução.
§ 5º Em casos excepcionais e de urgência poderá ser encaminhada ata para publicação
em DOEPM logo após a execução da instrução, a critério do CITPM.

Art. 46. A aprovação de nota de instrução que demande apoio logístico de outro
Comando ou Unidade, bem como a consulta acerca da disponibilidade do material é de competência do
CITPM.

Art. 47. Os documentos relativos à Nota de Treinamento são:


I – nota de treinamento: documento elaborado pelo responsável pelo treinamento,
devendo ser enviada Seção de Planejamento e Instrução do CITPM;
II – parecer técnico do Centro de Instrução e Tiro da Polícia Militar com o deferimento
da instrução; e
III – item para o DOEPM destinado a publicação da Nota de Treinamento.

Art. 48. Os documentos relativos à Nota de Treinamento de Atiradores Policiais de


Precisão de Tiro são:
I – nota de Treinamento de Atiradores Policiais de Precisão de Tiro - NTAPP:
Documento elaborado pelo Grupo de Atiradores Policiais de Precisão e enviado a Seção de Planejamento
e Instrução do CITPM, com a previsão do treinamento realizado dos atiradores a ser realizado no período
de 6 (seis) meses;
II – parecer Técnico do Centro de Instrução e Tiro da Polícia Militar deferindo o
treinamento;
III – manifestação do DMB/CALTI quanto ao fornecimento das munições;
IV – manifestação do DMB/CALTI quanto a baixa das munições; e
V – planilha de disparos realizados.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 49. A instrução deve ser programada para aplicação nos dias úteis e durante o
horário de expediente administrativo.
Parágrafo único. Em caráter excepcional, devidamente justificado na respectiva Nota de
Instrução, a atividade poderá ser realizada no período noturno, bem como em feriado ou final de semana.

Art. 50. Os instrutores pertencentes aos quadros da Secretaria de Segurança Pública


farão jus ao recebimento da respectiva remuneração, de acordo com o que prescreve a legislação estadual.
Parágrafo único. Para NT e NTAPP, não haverá remuneração prevista no caput.

Art. 51. O Comandante de OPM que não dispuser de pessoal devidamente qualificado
para condução da instrução deverá solicitar apoio ao CITPM para provimento de suas demandas, não
sendo admitida Nota de Instrução sem a indicação do respectivo instrutor.

Art. 52. O Comandante do CAPM poderá convocar a qualquer instante Instrutor de Tiro
lotado em outros Grandes Comandos para ministrarem instruções de interesse institucional.

Art. 53. O Comando-Geral da PMGO poderá determinar ao CITPM o planejamento e a


aplicação de instrução, visando o atendimento do interesse institucional.

Art. 54. A instrução solicitada poderá sofrer alteração no conteúdo proposto a critério do
CITPM.

Art. 55. O CAPM, atendendo à proposta de integração das forças que atuam na área de
segurança pública, poderá destinar vaga nas instruções realizadas pela Corporação aos integrantes das
instituições que compõem a Secretaria de Segurança Pública e demais órgãos estaduais, federais e
municipais.

Art. 56. A instrução com uso de munições de impacto controlado (menor potencial
ofensivo) deve ser ministrada por instrutores possuidores do Curso de Operações de Choque (COC), Curso
de Instrutor de tiro (CIT), ou com capacitação específica, validado pelo CITPM.

Art. 57. A instrução que envolva risco a integridade física dos participantes somente
ocorrerá com a presença de equipe socorrista e ambulância, cabendo ao seu responsável o contato com a
instituição que prestará o socorro emergencial.

Art. 58. Os documentos e as orientações necessárias ao cumprimento desta NPCI serão


instituídos pelo CAPM, através de Instruções Normativas.

Art. 59. Compete exclusivamente ao Comandante do Centro de Instrução e Tiro da


Polícia Militar a publicação em DOEPM de instruções previstas nesta NPCI.

Art. 60. Os casos omissos nesta normatização que venham a constituir relevância para o
êxito das instruções serão solucionados pelo Comandante do Centro de Instrução e Tiro da Polícia Militar
do Estado de Goiás em consonância com as orientações do Comandante-Geral da PMGO e Comando da
Academia de Polícia Militar da PMGO.
Documento assinado eletronicamente por RENATO BRUM DOS SANTOS, Comandante-Geral,
em 27/05/2021, às 17:56, conforme art. 2º, § 2º, III, "b", da Lei 17.039/2010 e art. 3ºB, I, do Decreto
nº 8.808/2016.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site


http://sei.go.gov.br/sei/controlador_externo.php?
acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=1 informando o código verificador
000020818869 e o código CRC F75DD83A.

PRIMEIRA SEÇÃO DO ESTADO-MAIOR ESTRATÉGICO


AVENIDA CONTORNO Nº 879 - SETOR CENTRAL - CEP 74063-340 - GOIÂNIA - GO

Referência: Processo nº 202100002054468 SEI 000020818869

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