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POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ

ESTADO MAIOR
3ª SEÇÃO

DIRETRIZ Nº 005/2022-PM/3

Altera a Diretriz nº 008/2015 – PM/3, de 21 de Setembro de 2015; altera a Diretriz


nº 005/2020 – PM/3, de 22 de Dezembro de 2020 (Publicada no BG nº 243/2020).

“CONTROLE, SEGURANÇA E EMPREGO DE


INSTRUMENTOS NÃO LETAIS NO ÂMBITO DA PMPR"

CURITIBA
2022
PMPR Curitiba, 13 de maio de 2022.
EM
PM/3 Diretriz nº 005/2022-PM/3.

Altera a Diretriz nº 008/2015 – PM/3, de 21 de Setembro de 2015; altera a Diretriz nº


005/2020 – PM/3, de 22 de Dezembro de 2020 (Publicada no BG nº 243/2020).

“ATUALIZA E ALTERA A DIRETRIZ Nº 008/2015 - PM/3 - CONTROLE, SEGURANÇA E


EMPREGO DE INSTRUMENTOS NÃO LETAIS NO ÂMBITO DA PMPR”

Referências

(…)
q. Manual de Operações em Controle de Multidões – BPCHOQUE – PM/3 – PMPR –
Edição 2022.

1. FINALIDADE

Realizar atualizações e alterações na Diretriz nº 008/2015 - PM/3, atualizando as


normas gerais sobre segurança, instrução, emprego operacional, distribuição,
armazenamento, descarga e logística reversa de instrumentos não letais, também
chamados de Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo (IMPO) no âmbito da Polícia
Militar do Paraná.

2. OBJETIVOS
(...)
g. Atualizar a doutrina dos materiais não letais no âmbito da Polícia Militar do Paraná,
estabelecendo prazos para renovação das habilitações especificas dos operadores de
IMPO, estruturando o controle e o acompanhamento da utilização desses materiais.

3. EXECUÇÃO

(...)

b) Emprego
(...)

7) A habilitação dos militares estaduais para a utilização de IMPO se dará nos


seguintes termos:

a) Habilitação Geral:

(1) (...)
(2) (...)
(3) Exclusiva dos militares estaduais possuidores do Curso de Controle de
Distúrbios Civis (CCDC) e Curso de Operações Especiais (COEsp), respeitando as cargas
horárias estabelecidas (anexos), realizados na PMPR, bem como cursos equivalentes,
realizados em outras Instituições Policiais;
(4) (...)
(5) (...)
(6) (...)
(7) (...)
Nivelamento para Habilitação de Operadores de Granadas Policiais
(NHO/GP) - 20h/a;
(...)
- Nivelamento para Habilitação de Instrutores Multiplicadores e
Operadores de AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular)
(NHIMO/AINM) - 10h/a;
(...)

b) Habilitação Específica:

(1) Categoria Operador / Nível Unidades Especializadas:


(a) Exclusiva dos militares estaduais pertencentes ao Batalhão de Polícia de
Choque, Batalhão de Operações Especiais, às Companhias e Pelotões de Choque das
Unidades do Interior, e ainda, ao Batalhão de Polícia Militar de Fronteira;
(b) Esta habilitação se refere especificamente ao operador de granadas
policiais atendidas as particularidades afetas às missões e funções desempenhadas pelo
militar estadual; esta habilitação específica permanecerá ativa com o operador apenas
enquanto desempenhar as funções nas unidades especializadas descritas na alínea (a),
exceto aqueles que possuam Habilitação Geral.
(c) O Comandante da OPM Especializada deverá estabelecer critérios para a
habilitação em determinados instrumentos de menor potencial ofensivo. Por exemplo: só
deverão ser habilitados ao emprego e utilização de granadas policiais, aqueles militares
estaduais que efetivamente desempenhem a função de lançadores de granadas e
atiradores nas formações de Controle de Distúrbios Civis (CDC) que tenham concluído os
nivelamentos para habilitação de cada IMPO, conforme as cargas horárias mínimas dos
anexos estabelecidos nesta diretriz, e/ou o curso constante para Habilitação Geral; as P/3
das OPMs farão constar os dados referentes às conclusões das habilitações nos
assentamentos funcionais do militar estadual, encaminhando as informações para registro
e controle da PM/3;
(...)
(e) O militar estadual ora englobado em tais prescrições deverá realizar
renovação da habilitação no período não superior a 03 (três) anos, realizado sempre que
nova tecnologia não letal for apresentada à Corporação ou com critérios de atualização de
conhecimentos. Tal atividade deverá ser planejada e realizada pela Companhia de Polícia
de Choque do BPCHOQUE, podendo contar com o apoio de instrutores com Habilitação
Geral designados pela PM/3, com apoio logístico da DALF;
(...)
(2) Categoria Operador / Nível Policiamento Ostensivo Geral:

(a) Refere-se à habilitação para utilização de munições de impacto controlado,


espargidores e AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular):
(...)
(3) Categoria Multiplicador/ Nível Unidades Especializadas e Nível
Policiamento Ostensivo Geral
(a) Esta habilitação se refere especificamente ao militar estadual Multiplicador de
Espargidor Químico e Arma de Incapacitação Neuromuscular (AINM), atendidas as
particularidades afetas às missões e funções desempenhadas pelo militar estadual;
(b) Exclusiva dos militares estaduais possuidores do nivelamento para habilitação
específico do IMPO, e sendo Oficiais e SubTen/Sgt estes serão habilitados na categoria
multiplicador, conforme as cargas horárias mínimas estabelecidas nos anexos desta
diretriz;
(c) As P/3 das OPMs farão constar os dados referentes às conclusões das
habilitações nos assentamentos funcionais do militar estadual, encaminhando as
informações para registro e controle da PM/3;
(d) Em todos os casos deverão ser respeitados os critérios administrativos
estabelecidos por esta Diretriz para formalizar a referida habilitação em IMPO;
(e) O militar estadual ora englobado em tais prescrições deverá realizar renovação
da habilitação no período não superior há 03 (três) anos, realizado sempre que nova
tecnologia não letal for apresentada à Corporação ou com critérios de atualização de
conhecimentos.

(...)
8) É vedada a utilização de qualquer tipo de armamento, equipamento ou munição
não letal ou de menor potencial ofensivo sem que o operador possua a devida
especialização (CCDC e COESP) ou habilitação (capacitação específica);
9) Compete à Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP), sob o assessoramento do
Batalhão de Polícia de Choque (BPCHOQUE), o reconhecimento de cursos de
especialização realizados em outras instituições policiais e que sejam equivalentes aos
cursos de especialização realizados no âmbito da PMPR para o emprego dos materiais
não letais, e ainda, a gestão necessária à realização de cursos, no âmbito da Corporação,
voltados à especialização e à capacitação de militares estaduais da PMPR, para o correto
emprego/uso dos IMPO.
c) Critérios para utilização dos Instrumentos de menor Potencial Ofensivo:
1) Integrantes do Batalhão de Polícia de Choque, Batalhão de Operações
Especiais, Batalhão de Polícia Militar de Fronteira, Companhias e Pelotões de
Choque das Unidades do Interior:
a) Todos os Instrumentos Não Letais ou de Menor Potencial Ofensivo: O
militar estadual deverá possuir o Curso de Controle de Distúrbios Civis (CCDC e COESP),
e ainda, estar atuando em funções de atirador ou lançador e servindo nas OPMs citadas
no Caput deste item.
(...)

2) ROTAM e ROCAM:
a) Munições de impacto controlado, espargidores e AINM (Arma
Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular), desde que o Militar estadual possua a
capacitação (habilitação) específica ao emprego de cada um dos referidos IMPO;

b) Quanto às granadas policiais, poderão ser utilizadas pela ROCAM, por


ROTAMs das OPMs da Capital e das ROTAMs do Interior onde não exista Subunidade de
Polícia de Choque. A ROCAM poderá fazer uso deste IMPO desde que devidamente
habilitados e em ações pontuais de equipe ROCAM, não podendo desempenhar a
função de tropa de polícia de choque. As ROTAMs deverão receber treinamento para
atuação em ações e operações de polícia de choque, bem como capacitação específica
para eventual emprego dos IMPOs em questão. Nestes casos, preferencialmente o
Comandante da ROTAM deverá possuir o Curso de Controle de Distúrbios Civis ou
equivalente, desde que realizado em Instituição Policial coirmã, e, para tal atuação, os
efetivos citados deverão utilizar todos os EPIs inerentes às ações de CDC, bem como no
contingente determinado pela doutrina, conforme manual técnico existente na Corporação
(Manual de Operações em Controle de Multidões – BPCHOQUE – PM/3 – PMPR – Edição
2022).
3) Militares estaduais em Geral:
Espargidores individuais e AINM (Arma de Eletroeletrônica de Incapacitação
Neuromuscular) e MIC, desde que o Militar estadual possua a capacitação específica
(habilitação) ou Curso de Controle de Distúrbios Civis (CCDC) e/ou Curso de Operações
Especiais (COESP), respeitando as cargas horárias das instruções de nivelamento
(anexos) estabelecidas nesta Diretriz.

d. Operação com Agentes Químicos:


(...)
2) Recomendações de descontaminação afetas aos principais agentes
químicos utilizados pela PMPR:
a) Descontaminação para os casos de exposição ao Agente Químico CS
(ortoclorobenzalmalononitrilo):
(...);
(4) não ingerir líquidos imediatamente após a contaminação (aguardar no
mínimo 15 minutos);
(5) não esfregar a pele e os olhos com as mãos, visto que este
procedimento aumentará a contaminação;
(6) em casos mais severos, realizar de imediato o encaminhamento a
unidade de saúde mais próxima.
b) Descontaminação para os casos de exposição ao Agente Químico OC
(oleoresim de capsicum – agente de pimenta):
(...);
(2) retirar o excesso do agente químico do rosto e lavá-lo com sabão neutro;
(3) lavar a área afetada com água fria em abundância, sobretudo a região
dos olhos, rosto e mãos (nunca utilizar água quente);
(4) levar a pessoa até um local arejado e, se possível, onde haja vento;
(5) não passar pomada ou qualquer outro tipo de substância na pele;
(6) não ingerir líquidos imediatamente após a contaminação (aguardar no
mínimo 15 minutos);
(7) não esfregar a pele ou coçar os olhos com as mãos;
(8) lavar as mãos sempre que ocorrer qualquer manipulação do agente;
(9) retirar imediatamente lentes de contato;
(10) em casos mais severos, realizar de imediato o encaminhamento a
unidade de saúde mais próxima.
3) Fatores técnicos a serem considerados na utilização dos IMPO:
a) Espargidores:
(...)
(2) Deve ser observado a direção do vento; o local a ser empregado, tais
como: interior de veículos, terminais de ônibus, interior de estabelecimentos; a distância
mínima e máxima em relação ao agressor, região do corpo a ser atingida (sempre no
rosto), fatores que possam potencializar os efeitos (se o oponente estiver molhado, a
combinação com outros agentes químicos e a presença de calor ou fogo).
(...)
b) Granadas explosivas:
(...)
(3) As Granadas explosivas que não concluírem o processo de deflagração,
conhecidas como UXO (artefatos falhados) ou “tijolos quentes”, para sua inutilização,
deverão ser realizados os procedimentos operacionais para o desmantelamento pelo
próprio militar estadual operador que fez o lançamento do IMPO. Caso, este material seja
localizado por terceiros, deverá ser seguido o protocolo de acionamento para artefatos
explosivos, sendo este de responsabilidade do Esquadrão Anti-Bombas do BOPE.
(...)
d) Granadas Fumígenas de Sinalização:
Utilizadas durante uma operação policial, visando balizar uma zona de pouso de
aeronave, bem como localização da tropa no terreno. Além do emprego tático do IMPO,
sua aplicação potencializa os efeitos psicológicos tendo em vista o efeito visual e
fumígeno, sendo ainda usado também nas formaturas militares.

(...)
g) Munições Químicas e Explosivas:
Deverão ser utilizadas apenas por militares estaduais especialistas, ou seja, os
possuidores do CCDC e COESP (PMPR ou Coirmã), tendo em vista a sua alta
complexidade e restrição no uso, pois seu emprego tem aplicabilidade específica para
ações e operações de Controle de Multidões e Operações Especiais, e ainda que o
militar estadual esteja lotado na Unidade que realize este tipo de Operação.

h) Munições de Impacto Controlado (MIC):


A utilização deste recurso pelo militar estadual ocorrerá como último dos
materiais não letais precedendo o uso da arma letal, sendo observados os seguintes
fatores:
(1) Agressores ativos, certos e específicos (indivíduos arremessando ou atirando
objetos, armados com armas brancas, pedaços de pau ou outros instrumentos), que
estejam colocando em risco a integridade física de terceiros, dos policiais e a sua própria
segurança.
(2) A distância mínima e máxima em relação ao operador e ao agressor de
acordo com o tipo de MIC que estiver utilizando;
(3) A identificação precisa do alvo e a região corporal a ser atingida (sempre na
região das pernas) visando diminuir o poder de agressividade do autor. Não devem ser
disparos acima da linha da cintura;
(4) Disparos realizados em direção ao solo poderão ocasionar desvio da trajetória
dos projéteis, os quais poderão atingir regiões do corpo indesejadas, tais como rosto,
olhos, ou mesmo atingir pessoas alheias à situação da ocorrência;
(5) Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática
aceitável, por não atenderem aos princípios da legalidade, necessidade,
proporcionalidade, moderação e conveniência, e em razão da imprevisibilidade de seus
efeitos;
(6) A utilização da MIC se dará mediante ordem do Comandante da Fração,
delimitando o alvo e a quantidade de disparos;
(7) Quando as circunstâncias assim o exigirem, o emprego da munição de
impacto controlado se dará por iniciativa do próprio operador, desde que caracterizada a
legítima defesa própria ou de terceiro contra agressão injusta, atual e/ou iminente;
(8) No caso de ocorrências policiais envolvendo agressores ativos, certos e
específicos, que estejam portando artefatos explosivos improvisado e tenham um risco
iminente a vida dos policiais militares, bem como a terceiros durante a ação, o operador
poderá fazer uso de MIC sem obedecer a distância estabelecida pelo fabricante, bem
como sem ordem expressa do seu comandante imediato.
i) Dardos do AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular):
(...)
(10)A necessidade de encaminhamento da pessoa atingida até um Posto de
Saúde ou acionamento de uma Unidade de Emergência para que seja realizada a retirada
dos dardos (a retirada dos dardos não deverá ser feita pelos policiais), assim como
para verificar a sua condição geral de saúde após ter sido submetida aos efeitos da AINM.
(...)
e) Instrução:
(...)
f) Controle:
(...)
5) Os estojos, cartuchos e demais materiais não letais usados deverão, na
medida do possível, ser recolhidos e entregues na DALF/SAM para fins de
encaminhamento à empresa responsável para destruição, conforme o previsto no R-105 e
atendendo as normas de logística reversa, devendo ser entregues mediante o termo de
descarga dos materiais não letais respectivos. Quanto aos materiais inservíveis ou com o
prazo de validade vencido, informar à DALF/SAM para descarga e posterior destruição que
será realizada pelo BPCHOQUE.
(...)

5. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
(...)
e) Uma vez publicada a presente Diretriz, a Câmara Técnica de Operações de
Choque terá um prazo de 180 dias para apresentar ao Comandante-Geral da Corporação
estudo/proposta que contemple as seguintes questões afetas aos Instrumentos de Menor
Potencial Ofensivo (IMPO):
(...)
2) Carga horária mínima e os conteúdos a serem ministrados nos cursos de
capacitação para emprego e/ou utilização de espargidores de uso individual e e da AINM
(Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular), bem como para emprego e/ou
utilização das munições de impacto controlado, atendidos os critérios de habilitação
previstos na presente Diretriz;
3) Adoção de medidas afetas à adequação dos planos de disciplinas dos
Cursos de Formação de Praças PM (CFP, CFC e CFS), bem como do Curso de Formação
de Oficiais PM (CFO), de modo que, no próprio Curso, já ocorra a habilitação para o
emprego/utilização dos espargidores de uso individual e de AINM (Arma Eletroeletrônica
de Incapacitação Neuromuscular);
(...)
6) Modelo de relatório circunstanciado a ser preenchido em caso de
emprego/utilização de IMPO em operações de controle de multidões, manifestações
populares, rebeliões em estabelecimentos penais, reintegrações de posse, outras
operações que demandem o emprego/utilização de materiais não letais em ações típicas
de Controle de Multidões;
f. A presente Diretriz altera a Diretriz nº008/2015 (Controle, Segurança e
Emprego de Instrumentos Não Letais no Âmbito da PMPR)
g. Os casos omissos serão submetidos à análise do Chefe do EM/PMPR e da
Câmara Técnica de Operações de Choque e encaminhados ao ComandanteGeral para
decisão.

Assinado eletronicamente no original


Coronel QOPM Hudson Leôncio Teixeira,
Comandante-Geral da PMPR.

(...)
Anexo B: nivelamento para habilitação de instrutores multiplicadores e operadores de
AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular) – NHIMO – AINM.
Anexo C: nivelamento para habilitação de operadores de granadas policiais – NHO – GP.
(...)

DISTRIBUIÇÃO: Gab.Comandante-Geral – Gab. Subcomando-Geral – Gab. CHEM e Seções do EM – Diretorias – CPE e Unidades
Subordinadas - 1.º ao 5.ºCRPMs e Unidades Subordinadas.
ANEXO B – NIVELAMENTO PARA HABILITAÇÃO DE INSTRUTORES
MULTIPLICADORES e OPERADORES DE AINM (Arma Eletroeletrônica de
Incapacitação Neuromuscular) – NHIMO – AINM

1. PLANEJAMENTO DO NIVELAMENTO:

a) Objetivo geral:

Proporcionar conhecimentos técnicos e práticos aos Militares Estaduais da


Polícia Militar do Estado do Paraná para utilização de AINM (Arma Eletroeletrônica
de Incapacitação Neuromuscular), nas ações e operações policiais, propiciando o
adestramento necessário para o uso de tal armamento no emprego operacional,
segundo técnicas e legislação vigentes.
(...)

2. MATRIZ CURRICULAR:

ÁREA Nº DE ORDEM DISCIPLINAS C/H

01 Direitos Humanos e Uso Seletivo da 02


FUNDAMENTAL
Força

02 AINM (Arma Eletroeletrônica de 02


Incapacitação Neuromuscular)
PROFISSIONAL
03 Manuseio do armamento 03

04 Estudo de casos 02

Soma da Carga Horária das Disciplinas 09

Avaliação 01

TOTAL 10

3. EMENTA:

(...)

- AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular) utilizada pela


PMPR;

- Manuseio da AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação


Neuromuscular);

(...)

4. CONTEÚDOS:

a. Direitos Humanos e Uso Seletivo da Força

(...)

- Uso Seletivo da Força e a Legalidade no emprego da AINM (Arma Eletroeletrônica


de Incapacitação Neuromuscular);

- Responsabilidade dos comandantes de fração de tropa e dos operadores da AINM


(Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular) no restabelecimento da
Ordem Pública.

(...)

d. AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular)

- Legislação administrativa referente à utilização da AINM (Arma Eletroeletrônica


de Incapacitação Neuromuscular) em ações e operações policiais;

- Definições, terminologias e características das AINM (Arma Eletroeletrônica de


Incapacitação Neuromuscular) existentes na PMPR;

- Forma técnica de manuseio da AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação


Neuromuscular), em ações e operações policiais, bem como interpretar as informações
do display do armamento;

- Avaliação e decisão de tiro na utilização da AINM (Arma Eletroeletrônica de


Incapacitação Neuromuscular).

e. Manuseio da AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação


Neuromuscular)

- Manuseio prático do dispositivo elétrico incapacitante;

- Cuidados com a AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação


Neuromuscular);

- Medidas de segurança como distância e local de disparo para a não


letalidade.

f. Estudo de casos
- Forma correta de uso da AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação
Neuromuscular) em ações e operações policiais, ou seja, saber identificar o momento
apropriado de disparo, através do estudo de caso;

- Lesões sofridas por pessoas em diversos locais do corpo atingidos por dardos
da AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular), atentando para a
não letalidade, bem como o correto atendimento ao ferido.
(...)

7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:

a. A capacitação objeto do presente currículo habilita o militar estadual, nível


operador e multiplicador de conhecimento, ao uso de AINM (Arma Eletroeletrônica de
Incapacitação Neuromuscular), restrito aos modelos disponíveis e utilizados pela PMPR,
em ocorrências policiais, sendo considerados OPERADORES os alunos da graduação de
Cabo e Soldado, e MULTIPLICADORES os alunos do posto de Oficial e na graduação
de Subtenente/Sargento;

b. O nivelamento será realizado em período integral, ficando o Militar Estadual à


disposição do Nivelamento;

c. Manuseio do armamento/ Prática:

- Cada aluno deverá realizar o manuseio prático da AINM (Arma Eletroeletrônica


de Incapacitação Neuromuscular), colocação do dardo, acionamento das teclas do
gatilho, interpretação das informações do display, interrupção do ciclo, atualização
utilizando o data kit;
- Conforme disponibilidade de material para a instrução, o aluno deverá executar 02
(dois) disparos com a AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação Neuromuscular)
com cartucho ativo para analisar o comportamento do equipamento durante o disparo,
bem como, avaliar angulação dos dardos (arco voltaico) ao atingir o alvo;

- Os alunos devem realizar os disparos em distâncias entre 4 e 6 m;

- Os alunos devem sentir o efeito da AINM (Arma Eletroeletrônica de Incapacitação


Neuromuscular) através do contato direto com a centelha, e da carga elétrica gerada pelo
cartucho através da utilização de bicos tipo jacaré em substituição aos dardos. Tal
instrução deve ser ministrada para o aluno perceber a eficiência do equipamento e
verificar a quantidade de tempo para incapacitação do alvo.
Fl. 14

ANEXO C – NIVELAMENTO PARA HABILITAÇÃO DE OPERADORES DE


GRANADAS POLICIAIS – NHO – GP

1. PLANEJAMENTO DO NIVELAMENTO:
a. Objetivo geral:
Proporcionar conhecimentos técnicos e práticos aos Militares Estaduais da Polícia
Militar do Estado do Paraná para utilização de granadas policiais em uso na PMPR, nas
atividades de Controle de Distúrbios Civis, possibilitando a capacitação necessária para
o uso de tais IMPO (Instrumento de Menor Potencial Ofensivo) no emprego operacional,
segundo a legislação vigente em âmbito nacional e estadual, Diretriz CG nº 008/2015,
"CONTROLE, SEGURANÇA, E EMPREGO DE INSTRUMENTOS NÃO LETAIS NO
ÂMBITO DA PMPR", e demais normas internas e Doutrina de Policiamento de Choque
institucional – Manual de Operações em Controle de Multidões – BPCHOQUE – PM/3 –
PMPR – 2022.

b. Regime de trabalho:
- Carga horária total: 20 (vinte) horas/aulas;
- Duração: 2 (dois) ou 3 (três) dias letivos.
(...)

2. MATRIZ CURRICULAR:
ÁREA Nº DE ORDEM DISCIPLINAS C/H
01Direitos Humanos, Uso Diferenciado 03
FUNDAMENTAL
da Força e Estudos de Casos.
02 Granadas policiais 03
03 Agentes químicos 02
PROFISSIONAL 04 Máscaras Contra gases 02
Emprego Técnico e Tático de CDC 09
05
com utilização de Granadas Policiais.
Soma da Carga Horária das Disciplinas 19
Avaliação (Teórica/Pratica) 01
TOTAL 20
Fl. 15

(...)

5. REFERÊNCIAS:

(...)
PARANÁ, PMPR.Manual de Operações em Controle de Multidões – BPCHOQUE –
PM/3 – PMPR – 2022.
(...)

7. PRESCRIÇÕES DIVERSAS:

(...)
b. Na convocação para o início do Nivelamento deverá ser apresentado a
documentação comprobatória que estes Policiais Militares pertencem as tropas que
realizam intervenções ou operações de Controle de Distúrbios Civis, e que estejam
devidamente indicados pelo Comandante de suas OPMs. (BPCHOQUE, BOPE,
Cia/Pel. P Choque do interior, BPFRON, ROTAMs e ROCAMs).
(...)

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