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cidades, diversas reuniões aconteceram, entretanto deve ser citada a ocorrida no dia
07/10/2022, na sala de reuniões da OAB – Subseção de Barra do Garças, que contou com a
presença de vários segmentos da sociedade e, dentre eles, se fizeram representar o Poder
Judiciário, o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Ministério Público, além dos
representantes da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil e Delegacia Especializada de Roubos e
Furtos. Não obstante, foram levados ao conhecimento dos órgãos de segurança pública as
reivindicações e indignação dos representantes dos estabelecimentos comerciais que tem sido o
alvo preferido da criminalidade.
Na sequência, no dia 13/10/2022, ocorreu uma nova reunião na sala de reuniões
da CDL de Barra do Garças, sendo esta entre representantes de diversos segmentos do comércio
das cidades co-irmãs, que apresentaram suas colocações, reivindicações e opiniões, sendo que
por várias horas ocorreu acirrado debate sobre as causas e os motivadores do aumento
indiscriminado da Violência Pública em nossa região. Em todas as falas, de forma unânime,
observou-se a preocupação com a falta de efetivo das Polícias Civil e Militar, associado à
indignação de que muitas vezes ocorre o conhecido fato de que “a polícia prende, e a justiça
solta”, o que envolve diretamente a forma da legislação vigente acerca da atuação do Poder
Judiciário nos casos que tem ocorrido.
Durante os debates e, uma vez constatado os alarmantes números de crimes que
estão ocorrendo no seio da sociedade, conclui-se pela necessidade de fortalecimento das
entidades de Segurança Pública nas cidades de Barra do Garças, Aragarças e Pontal do
Araguaia.
De outro lado, tanto as autoridades que participaram da reunião ocorrida na sede
da OAB quanto os representantes do comércio que participaram da reunião ocorrida na sede da
CDL, classificaram a sensação de impunidade e aparente diminuição do policiamento ostensivo
como os principais fatores para o aumento da criminalidade e a causa maior de todos os delitos
que se proliferam em nossa região, e que esta proliferação se dá por não possuirmos na cidade
um quadro satisfatório de policiais civis e militares para atuar de forma repressiva e no
monitoramento das áreas de risco.
A Comunidade comercial também manifestou total indignação com o fato de que
aparentemente os bandidos que eventualmente são presos pela polícia não permanecem presos,
não obstante como a grande maioria dos casos supostamente tem sido cometidos por menores
infratores, foi lançado questionamento acerca da falta de vagas no sistema sócio-educativos
para internação destes. Foi também salientada a falta de vagas do sistema carcerário estadual,
que por muitas vezes acelera o retorno de meliantes às ruas.
Diante de todos os fatos e reivindicações promovidas pela Comunidade, as
autoridades de segurança pública buscaram apresentar uma rápida resposta. Imediatamente
após a ocorrência das reuniões acima citadas fora criada uma Força-Tarefa capitaneada pela
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Av. Salomé José Rodrigues, 1060 – Vila Maria Lúcia – Fone: (66)3401-1514 – CEP: 78600-000 - Barra do Garças – MT
BARRA DO GARÇAS, ARAGARÇAS E PONTAL DO ARAGUAIA
Declarada Utilidade Pública Municipal Lei nº 3.270 de 23 de fevereiro de 2012
Declarada Utilidade Pública Estadual Lei nº 10.061 de 27 de Fevereiro de 2014
1. Ações urgentes do Poder Executivo dos Estados de Mato Grosso e Goiás, através das
Secretarias de Segurança Pública, para a ampliação do número do efetivo da Polícia
Militar e Civil, bem como investimentos em equipamentos, armamento, aquisição de mais
viaturas, devidamente equipadas e instalações físicas adequadas;
3. Estabelecer, quando da abertura de concurso para polícia civil e militar, critérios legais
para que os participantes sejam pessoas, preferencialmente, já radicadas em nossa
comunidade, seguindo a filosofia da Polícia Comunitária;
9. Apoiar o Município de Barra do Garças para a criação da futura Guarda. Salienta-se que
os Guardas Municipais poderiam auxiliar nos trabalhos burocráticos na Central de
Emergência Policial (COPOM), liberando os Policiais aptos ao policiamento ostensivo, que
são treinados para estarem nas ruas combatendo a criminalidade;
10. Buscar a cooperação das Secretarias de Segurança Pública dos Estados de Mato Grosso
e Goiás para a implantação de cursos, seminários, oficinas para formação, treinamento
e atualização profissional, visando à preparação de policiais e dos futuros guardas
municipais, para exercerem o papel de guardas comunitários, voltados para prevenção
do crime e da violência;
12. Estabelecer projetos de reinserção social dos egressos do sistema prisional, por meio de
políticas públicas de educação e de trabalho para os mesmos;
13. Diligenciar junto aos Tribunais de Justiça dos Estados de Mato Grosso e Goiás, em
especial aos fóruns das comarcas locais, buscando esclarecimentos e providências acerca
da situação colocada pela comunidade sobre os fatos de que os autores de fatos
criminosos não estão permanecendo presos, provocando sensação de impunidade,
pugnando ainda para criação de novas varas criminais em nossas comarcas, a fim de
que a carga processual seja diminuída.
15. Que seja convocada e realizada uma AUDIÊNCIA PÚBLICA com a indispensável presença
de todos os representantes dos órgãos de segurança pública, municipalidades, estados,
judiciários e segmentos da sociedade civil organizada públicas e privadas, e contando
ainda com a presença massiva da sociedade, de forma que as discussões possam
alcançar um novo patamar em busca de maior efetividade de medidas a serem adotadas
em coibição à crescente onda de aumento de criminalidade.
16. Aproveita-se para requerer às Polícias Militares de Mato Grosso e Goiás, bem como
aos demais grupamentos subordinados aos comandos locais, em especial os de
patrulhamento tático, para que REFORCEM o policiamento ostensivo nas cidades
de Barra do Garças, Aragarças e Pontal do Araguaia, em especial nos
estabelecimentos comerciais, visando à segurança do comércio local e dos
consumidores de nossa região, bem como seja aumentado o efetivo nas ruas neste
período de final de ano devido à relevância das datas comerciais, por consideramos
que este é o período crítico e de maior movimento em nossas cidades.
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