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DIRETRIZ Nº 3.01.

07/2017-CG
2ª Edição revisada

GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL

Belo Horizonte

2017
DIRETRIZ Nº 3.01.07/2017-CG

2º Edição revisada

Estabelece parâmetros, disciplina e organiza a Gestão do


Desempenho Operacional na Polícia Militar de Minas Gerais.

Belo Horizonte - MG
2017
Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Reprodução condicionada à autorização expressa do Comandante-Geral da PMMG.
Circulação restrita.

MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral.


M663d Diretriz nº 3.01.07/2017-CG. Estabelece
parâmetros, organiza e disciplina a Gestão do
Desempenho Operacional. 2.ed.rev. Belo Horizonte,
2017.
36.p.: il.

1. Gestão Operacional. 2. Desempenho operacional. 3.


Indicadores. 4. Alinhamento estratégico. I. Polícia Militar de Minas
Gerais. Comando-Geral. II. Título.
CDU – 351.741
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Academia de Polícia Militar.

ADMINISTRAÇÃO
Comando-Geral da Polícia Militar
Quartel do Comando-Geral da PMMG
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas,
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Bairro Serra Verde
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 31.630-900

SUPORTE METODOLÓGICO E TÉCNICO


Núcleo de Gestão Estratégica / ADO
Quartel do Comando-Geral da PMMG
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas,
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Bairro Serra Verde
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 31.630-900
E-mail: ado@pmmg.mg.gov.br
GOVERNADOR DO ESTADO
Fernando Damata Pimentel

COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Cel PM Helbert Figueiró de Lourdes

CHEFE DO GABINETE MILITAR DO GOVERNADOR


Cel PM Fernando Antônio Arantes

SUBCOMANDANTE-GERAL DA PMMG
Cel PM André Agostinho Leão de Oliveira

CHEFE DE GABINETE DO COMANDO-GERAL DA PMMG


Cel PM Jean Jacques Alcântara Pedra

SUPERVISÃO TÉCNICA
Cel PM Marcos Antônio Dias

1ª EDIÇÃO – 2015 2ª EDIÇÃO REVISADA – 2017

Ten Cel PM Alexandre Nocelli Cel PM Marcos Antônio Dias


Maj PM Karla Fernanda de O. de Morais Ten Cel PM Eugênio P. da Cunha Valadares
Maj PM Alexandre Ribeiro de Morais Maj PM Ralfe Veiga de Oliveira
Maj PM Marlúcio Fernandes de Souza Maj PM Douglas Antônio da Silva
Maj PM Marco Aurélio Zancanela do Carmo Cap PM Lúcio Ferreira da Silva Neto
Maj PM Darley Wilson Dias Cap PM Carlos Eduardo Lopes
Cap PM Daisy Ferrarezi Pereira
Cap PM Fernando Henrique dos Santos
Cap PM Denilson Antunes Vale
2º Ten PM Marcelo Willian Araújo
Cb PM Tiago Souza Rodrigues Silva
IDENTIDADE ORGANIZACIONAL
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................6

2 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ...............................................................................9

3 GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL .......................................................10

4 INDICADORES DE DESEMPENHO.........................................................................11
4.1 Indicadores de Ações Estaduais ........................................................................11
4.2 Indicadores de Ações Qualificadas ....................................................................11
4.3 Indicadores de Ações Preventivas .....................................................................12
4.4 Indicadores de Ações de Meio Ambiente e Trânsito ..........................................12
4.5 Indicadores de Ações Regionalizadas ...............................................................13

5 METODOLOGIA.......................................................................................................14
5.1 Gerenciamento das atividades ..........................................................................14
5.2 Dinâmica das reuniões ......................................................................................15
5.3 Preparação e desenvolvimento das reuniões ....................................................17

6 PRESCRIÇÕES FINAIS ...........................................................................................20

REFERÊNCIAS ...............................................................................................................22

Anexo A – Calendário permanente da GDO ...................................................................24

Anexo B – Descrição dos Indicadores da GDO...............................................................25

Anexo C – Modelo de Plano de Ação..............................................................................36


DIRETRIZ Nº 3.01.07/2017 - CG

Estabelece parâmetros, organiza e disciplina a


Gestão do Desempenho Operacional na Polícia
Militar de Minas Gerais.

1 INTRODUÇÃO

Cientes da necessidade contínua de melhorias no desenvolvimento social, na educação e


nas condições de vida da sociedade, as organizações públicas buscam a cada dia
implementar estratégias que possam contribuir efetivamente para o atendimento das
necessidades e expectativas do cidadão.

Não diferente dessa realidade, a Polícia Militar de Minas Gerais vem desenvolvendo e
aprimorando processos com o objetivo de otimizar o seu desempenho nas diversas áreas de
gestão, como forma de garantir a melhoria contínua na prestação de serviços à sociedade.

Em todo o mundo, existem inúmeros exemplos de estratégias exitosas voltadas para a


temática da segurança pública, dentre as quais se destacam as descritas a seguir.

Na década de 1990, com base no COMPSTAT (Computerized Comparison Crime Statistics


– Comparações Estatísticas Criminais Computadorizadas), foi criada uma estrutura de
gerenciamento pelo Departamento de Polícia de Nova Iorque, nos Estados Unidos, que
consistia no emprego de Sistemas de Informação Geográfica para mapeamento do crime e
identificação dos problemas. Neste modelo de melhoria sistêmica, os chefes de polícia
locais passaram a reunir-se semanalmente para analisar e propor soluções para os
problemas de criminalidade, utilizando técnicas e ferramentas de melhoria de processos
conhecidas como Six Sigma ou Gestão da qualidade total (TQM).

Em Bogotá, em 1995, foi estabelecida a política de controle criminal denominada


“Segurança Cidadã”, que tinha seu foco na prevenção e gestão de riscos, buscando
conhecer e agir sobre as causas da criminalidade, de forma a minimizar as oportunidades
delitivas.

Em Minas Gerais, a Polícia Militar propôs, no ano de 2000, a experiência denominada


“Polícia para Resultados”, que trazia em seu escopo a definição de uma rotina de reuniões
entre os planejadores e executores do policiamento, conferindo autonomia aos
comandantes das unidades policiais.

6
Em 2005, foi instituída em Minas Gerais a metodologia de “Integração da Gestão em
Segurança Pública” (IGESP), um modelo de atividades que buscava organizar e facilitar a
gestão do trabalho dos órgãos de segurança pública, sob coordenação da então Secretaria
de Estado de Defesa Social (SEDS), que em 2016 foi dividida em Secretaria de Estado de
Segurança Pública (SESP) e Secretária de Estado de Administração Prisional (SEAP)1.

Trata-se de um projeto iniciado em Belo Horizonte, que posteriormente foi ampliado para
todas as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) do Estado de Minas Gerais. A
partir de então, passou-se a ter a percepção de que os fenômenos da criminalidade e da
violência são problemas públicos e não de responsabilidade exclusiva da polícia.

Com a proposta de um modelo de gestão baseado em resultados, como ocorria na “Polícia


para Resultados”, os órgãos de Segurança Pública e outros entes públicos com potencial
para interferir no processo criminal passaram a desenvolver estratégias e ações que se
orientavam para a solução menos onerosa e mais eficaz de problemas afetos à segurança
pública.

Nesse sentido, visando minimizar os impactos do fenômeno criminal e da violência, foi feito
um arranjo institucional no Estado de Minas Gerais que estruturou o Sistema Integrado de
Defesa Social, formado atualmente pela SESP, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de
Bombeiros Militar, dentre outros órgãos. Tal sistema avalia questões relacionadas à
criminalidade e busca, entre outras coisas, efetivar ações que possam culminar na redução
criminal e na elevação do nível de confiança da sociedade.

O modelo adotado em Minas Gerais por meio da IGESP baseava-se em experiências


existentes tanto em âmbito internacional quanto nacional e tinha como base a realização de
reuniões com os órgãos do Sistema de Integrado de Defesa Social e outros entes públicos e
privados convidados que pudessem contribuir direta ou indiretamente para a resolução de
problemas de segurança pública das mais variadas naturezas.

Com o passar dos anos, desde a criação da IGESP, foram implementados alguns
documentos, tais como o Manual IGESP e o DOGESP (Diagnóstico Orientado para Gestão
e Solução de Problemas), que traziam relatórios voltados à efetivação de planos de ação,
definição de metas e de avaliação das atividades desenvolvidas. Assim, era possível adotar
políticas públicas que possibilitassem um constante acompanhamento dos processos
desenvolvidos em todo o Estado.

1
Conforme Lei Estadual nº 22.257, de 27 de julho de 2016.

7
Porém, por questões orçamentárias e diante da necessidade de se concentrar esforços para
a avaliação e solução de problemas específicos, foram estabelecidos 14 (quatorze)
municípios prioritários, classificação que levou em conta a criminalidade violenta e o
Princípio de Pareto (adotando a regra 80/20). Tal processo passou a se chamar IGESP
Focal.

Tornou-se clara a necessidade de concentração de esforços nesses 14 (quatorze)


municípios mineiros que se apresentavam como prioritários para intervenções. Isto atendia
às expectativas das reuniões (IGESP), tornando-as ainda mais eficientes, além de
proporcionar grandes ganhos para o atendimento da sociedade em todo o Estado e, em
especial, para as ações da Polícia Militar em todos os municípios mineiros.

Apesar de o processo ter se modificado ao longo do tempo, transformando-se em IGESP


Focal e minimizando a utilização das orientações previstas na metodologia original, percebe-
se que alguns comandos regionais mantiveram as regras do IGESP, como idealizadas em
sua origem, e continuaram os trabalhos em diversos outros municípios mineiros.

Assim, partindo dessa análise temporal e com base nas experiências obtidas ao longo
desses anos, o Comando da Polícia Militar de Minas Gerais, percebendo a necessidade de
otimização e padronização da metodologia de acompanhamento e avaliação de resultados
operacionais na Instituição, estabeleceu no ano de 2015 a 1ª edição da presente Diretriz de
Gestão do Desempenho Operacional (GDO).

Contudo, passados dois anos de vigência da Diretriz, verificou-se a necessidade de realizar


a sua revisão, de forma a atualizar e aprimorar os procedimentos e parâmetros para a
Gestão do Desempenho Operacional nos diversos níveis, bem como manter o devido
alinhamento com os instrumentos de gestão estratégica desenvolvidos pela Instituição nos
últimos anos.

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2 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO

Com a publicação do Plano Estratégico 2016-2019 e do respectivo Caderno de Planos


Táticos, foram selecionados pelas UDI de atividade-meio os indicadores setoriais priorizados
para cada área de gestão, que foram classificados conforme a natureza da atividade
executória. Ou seja, indicadores de atividade-meio e de atividade-fim.

Dentre os indicadores de atividade-fim, optou-se por manter aqueles já definidos como


essenciais para a Gestão do Desempenho Operacional na PMMG, como forma de dar
continuidade e fortalecer a metodologia adotada na Corporação desde o segundo semestre
de 2015, quando da publicação da 1ª edição da presente Diretriz.

Por meio do Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019, publicado


em novembro de 2016, foi estabelecida uma nova dinâmica de acompanhamento e gestão
dos indicadores em nível estratégico, demandando assim pela necessidade de ajustes na
metodologia de monitoramento, controle e avaliação dos resultados nos demais níveis e,
consequentemente, pela revisão desta Diretriz.

Além disso, com a consolidação do Programa de Reestruturação da PMMG, conforme


procedimentos e orientações gerais descritos na Diretriz nº 3.01.08/2017-CG, verificou-se a
necessidade de aprimorar os parâmetros para realização das reuniões de avaliação, como
forma de garantir uma melhor performance dos cinco indicadores finalísticos estabelecidos
para o Programa, que são provenientes da GDO2.

2
Foram selecionados para o Programa de Reestruturação os seguintes indicadores finalísticos:
Índice de Crimes Violentos, Taxa de Homicídios Consumados, Índice de Apreensão de Armas de
Fogo, Taxa de Reação Imediata aos Crimes Violentos e Repressão Qualificada da Violência.

9
3 GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL

A Gestão do Desempenho Operacional surgiu da necessidade de estabelecer na PMMG


uma metodologia científica de análise do fenômeno criminal, indicação de respostas/ações
para contenção e minoração da problemática de aumento criminal e do grau de insegurança
da população.

A GDO tem como fundamento apresentações analíticas e elaboração de planos de ação


pelos gestores operacionais da Instituição, numa dinâmica pragmática e numa interface
metodológica simplificada e objetiva.

As reuniões de Gestão do Desempenho Operacional serão realizadas mensalmente. No


primeiro nível, os comandantes de companhias e de pelotões se reúnem com os seus
comandantes de unidades, expondo os resultados operacionais com base nos indicadores e
metas estabelecidas, apresentando estratégias e ações para manutenção ou melhoria dos
desempenhos diagnosticados.

O segundo nível consiste em reuniões com apresentação de dados e informações das


Unidades de Execução Operacional (UEOp) aos respectivos comandantes de Unidade de
Direção Intermediária (UDI), sendo que o terceiro e último nível da GDO consiste na
apresentação de comandantes de UEOp pré-selecionados ao Comando-Geral,
acompanhados dos respectivos comandantes de UDI, conforme demonstra a figura a seguir.

Figura 1 – Níveis de reuniões de Gestão do Desempenho Operacional

Nível Reuniões mensais entre Comando-Geral e


Estratégico Cmts de UDI e UEOp selecionados

Reuniões mensais entre


Nível Tático Cmts de UDI e UEOp

Reuniões mensais entre


Nível Operacional
Cmts de UEOp e Cias/Pel

10
4 INDICADORES DE DESEMPENHO

Nesta seção são apresentados os indicadores estabelecidos para a Gestão do Desempenho


Operacional na PMMG, com maior detalhamento no Anexo “B” desta Diretriz.

4.1 Indicadores de Ações Estaduais

Tratam-se de indicadores finalísticos da segurança pública, monitorados tanto pela PMMG


quanto pelo Governo do Estado, que visam aferir a efetividade, ou seja, os impactos finais
das estratégias e ações desenvolvidas no combate à criminalidade violenta em Minas
Gerais. São eles:

a) Índice de Crimes Violentos (ICV): tem por finalidade verificar o índice de crimes violentos
por 100.000 habitantes.

b) Taxa de Homicídios (THC): tem por finalidade verificar o número de registros de


homicídios por 100.000 habitantes.

4.2 Indicadores de Ações Qualificadas

São indicadores voltados principalmente à avaliação das ações de combate à criminalidade


violenta desenvolvidas pela PMMG, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos,
conforme a seguir:

a) Índice de Apreensão de Armas de Fogo (IAF): tem por finalidade verificar a diminuição
das ocorrências com uso de armas de fogo em razão das apreensões de armas de fogo.

b) Taxa de Reação Imediata aos Crimes Violentos (TRI): tem por finalidade verificar as
atividades de resposta à sociedade, em especial aos crimes violentos que mais
incomodam a população de Minas Gerais, através da busca constante de prisão dos
autores de tais crimes.

c) Repressão Qualificada da Violência (RQV): tem por finalidade verificar a Repressão


qualificada da violência referente às Operações Policiais específicas, por meio de
critérios quantitativos e qualitativos.

d) Índice de efetividade no cumprimento de demandas geradas via Disque Denúncia


Unificado: aferir a efetividade da Polícia Militar de Minas Gerais no cumprimento de
demandas geradas via Disque-Denúncia Unificado (DDU).

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4.3 Indicadores de Ações Preventivas

Tratam-se de indicadores que visam aferir quantitativamente as ações desenvolvidas pela


PMMG junto aos cidadãos e à comunidade, por meio de reuniões comunitárias e de visitas
tranquilizadoras, com foco na filosofia de Polícia Comunitária. São eles:

a) Interação Comunitária: tem por finalidade verificar a participação de policiais militares em


reuniões comunitárias ou com entidades diversas, de forma a promover a integração da
Instituição com a comunidade e buscar subsídios para a solução de problema afetos à
segurança pública.

b) Taxa de Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos: tem por finalidade verificar a


atuação da PM junto às vítimas de crimes violentos, com a finalidade de tranquilizar a
vítima, aumentar a sensação de segurança subjetiva e resgatar a confiabilidade na
Corporação.

4.4 Indicadores de Ações de Meio Ambiente e Trânsito

São indicadores voltados especificamente à avaliação de atividades e de resultados


relacionados às modalidades de policiamento de Meio Ambiente e de Trânsito (urbano e
rodoviário), conforme a seguir:

a) Índice de Prevenção aos Crimes e Infrações Ambientais: tem a finalidade de mensurar a


quantidade de ações e operações visando a redução dos crimes ambientais no Estado de
Minas Gerais.

b) Taxa de Acidentes com vítimas nas rodovias estaduais e federais delegadas (por 10 mil
veículos): tem por finalidade aferir a taxa de acidentes de trânsito com vítimas nas
rodovias estaduais e federais delegadas no Estado de Minas Gerais, em relação à frota
de veículos existentes.

c) Realização de Operação Lei Seca (ROLS): tem por finalidade aferir a quantidade de
operações realizadas conforme critérios de eficiência e eficácia, com vistas a reduzir as
mortes no trânsito, atuando em uma das principais causas dos acidentes (embriaguez ao
volante), apresentando o esforço da Polícia Militar em procurar atuar diretamente nesta
atividade de fiscalização.

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4.5 Indicadores de Ações Regionalizadas

As UDI de atividade-fim poderão definir ainda indicadores específicos para pactuarem com
suas UEOp subordinadas, os quais deverão ser avaliados por ocasião das reuniões da GDO
dos níveis tático e operacional.

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5 METODOLOGIA

Nesta seção são apresentados os aspectos metodológicos necessários à efetivação da


Gestão do Desempenho Operacional, estabelecendo responsabilidades, procedimentos e
orientações básicas para o desenvolvimento das reuniões de avaliação nos diversos níveis,
conforme se observa a seguir.

5.1 Gerenciamento das atividades

5.1.1 Nível operacional

Em nível operacional, caberá às Seções de Emprego Operacional (P/3) das UEOp a gestão
dos processos relacionados à GDO, visando prestar assessoria oportuna e eficiente aos
respectivos comandantes de unidade, por meio da execução das seguintes atribuições:
a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados das
frações subordinadas à UEOp, por meio da produção de relatórios mensais, com base
nos indicadores previstos nesta Diretriz;
b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários à
efetivação das reuniões mensais;
c) assessorar o comando da unidade no agendamento das reuniões e convocação dos
participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;
d) receber, analisar e monitorar os planos de ação das frações subordinadas;
e) assessorar o comandante da UEOp na preparação para as reuniões dos níveis tático e
estratégico, quando for o caso.

5.1.2 Nível tático

No nível tático, caberá às P/3 das RPM/CPE a gestão dos processos relacionados à GDO,
visando prestar assessoria oportuna e eficiente aos respectivos comandantes de UDI, por
meio da execução das seguintes atribuições:
a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados das
unidades subordinadas à UDI, por meio da produção de relatórios mensais, com base
nos indicadores previstos neste documento;
b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários à
efetivação das reuniões mensais;
c) assessorar o comando da UDI no agendamento das reuniões e convocação dos
participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;

14
d) receber, analisar e monitorar os planos de ação das unidades/frações;
e) assessorar o comandante da UDI com informações pertinentes para a participação em
reunião do nível estratégico, quando for o caso.

5.1.3 Nível estratégico

No nível estratégico, caberá ao Núcleo de Gestão Estratégica (NGE) da Assessoria de


Desenvolvimento Organizacional (ADO) a gestão dos processos relacionados à GDO,
visando prestar assessoria oportuna e eficiente ao Comando-Geral, por meio da execução
das seguintes atribuições:
a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados das
UDI e UEOp, com base nos indicadores previstos, mediante suporte do Centro Integrado
de Informações de Defesa Social (CINDS);
b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários à
efetivação das reuniões mensais;
c) assessorar o Comando-Geral no agendamento das reuniões e convocação dos
participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;
d) receber, analisar e monitorar os planos de ação das UEOp convocadas para as reuniões;
e) assessorar o Comando na expedição de doutrinas e regulamentações que se destinem à
análise dos indicadores operacionais descritos nesta Diretriz.

5.2 Dinâmica das reuniões

As reuniões de Gestão do Desempenho Operacional obedecerão uma dinâmica específica


para cada nível, conforme detalhado a seguir:

5.2.1 Nível Operacional

As reuniões do nível operacional serão realizadas mensalmente pelas UEOp, obedecendo


ao calendário contido no Anexo “A”, da seguinte forma:
a) todos os comandantes de Cia (em caso de Batalhão) e de Pel PM (em caso de
Companhia Independente) deverão apresentar os dados e informações das suas frações
aos respectivos comandantes de UEOp;
b) os comandantes das demais frações da unidade também poderão ser chamados para
apresentarem os respectivos resultados, conforme definição do comandante da UEOp,
desde que os casos que ensejarem em despesas para pagamento de diária não
demandem solicitação de cota extra pela respectiva UDI;

15
c) participantes das reuniões:
- Comandante e subcomandante da UEOp;
- Chefe das seções do Estado-Maior da UEOp;
- Comandantes de companhias da UEOp;
- Comandantes de pelotões e de destacamento, conforme definição do Comando da
UEOp, observado o contido na alínea “b” desta subseção;
- convidados, a critério do Comando da UEOp.

5.2.2 Nível Tático

As reuniões do nível tático serão realizadas mensalmente pelas UDI de atividade-fim (RPM
e CPE), obedecendo ao calendário contido no Anexo “A”, da seguinte forma:
a) todos os comandantes de UEOp deverão apresentar os dados e informações das suas
unidades aos respectivos comandantes de UDI;
b) os comandantes de companhias também poderão ser chamados para apresentarem os
respectivos resultados, conforme definição do comandante da UDI.
c) participantes das reuniões:
- Comandante e chefe do Estado-Maior da UDI;
- Comandantes e subcomandante das UEOp subordinadas;
- Chefe das seções do Estado-Maior da UDI;
- Chefes das seções de Inteligência (P/2) e de Emprego Operacional (P/3) das UEOp
subordinadas;
- Comandantes de companhias ou outros oficiais envolvidos nas atividades operacionais
das UEOp, conforme definição do Comando da UDI;
- convidados, a critério do Comando da UDI.

5.2.3 Nível Estratégico

As reuniões do nível estratégico serão realizadas mensalmente pelo Comando-Geral,


obedecendo ao calendário contido no Anexo “A”, da seguinte forma:
a) com base nos resultados divulgados mensalmente pelo CINDS, o Subcomandante-Geral
selecionará e convocará para a reunião até dois comandantes de UEOp com melhor
desempenho e até oito comandantes de UEOp que estejam obtendo desempenho
insatisfatório em dois ou mais indicadores de Ações Estaduais e de Ações Qualificadas,
conforme parâmetros de avaliação estabelecidos para cada indicador.
b) os comandantes das UEOp, acompanhados dos respectivos comandantes de UDI,
deverão apresentar os dados e informações das suas unidades ao Comando-Geral.

16
c) poderão ser convocados também para as reuniões comandantes de UEOp que estiverem
apresentando resultados preocupantes em indicadores não previstos nesta Diretriz, mas
quê, por sua natureza, possam causar impacto significativo na segurança pública em
nível estadual ou regional, como por exemplo ocorrências de assalto a agências
bancárias com reféns, arrombamento/explosão de caixas eletrônicos, dentre outros;
d) participantes das reuniões:
- Subcomandante-Geral;
- Chefe de Gabinete do Comando-Geral (GCG);
- Chefe da ADO;
- Diretor de Apoio Operacional;
- Comandante do CPE;
- Comandantes das UEOp selecionadas, acompanhados dos respectivos comandantes de
UDI;
- Chefe das Assessorias Estratégicas / GCG;
- Chefe do Núcleo de Gestão Estratégica / ADO;
- Chefes de outras UDI de atividade-meio, conforme definição do Subcomandante-Geral.

5.3 Preparação e desenvolvimento das reuniões

Durante as reuniões da GDO, conforme dinâmica descrita na subseção anterior, os


comandantes de unidades/frações deverão apresentar a análise dos resultados acumulados
no ano, até o último dia do mês anterior à reunião, procurando apresentar também dados e
informações referentes a períodos recentes (último mês e trimestre, por exemplo). Deverão
ser expostos diagnósticos, estratégias e propostas, utilizando o modelo de apresentação
padrão da GDO.

Para tanto, as apresentações deverão conter a análise dos resultados dos indicadores
operacionais descritos na Seção 4, conforme responsabilidades de cada unidade/fração,
permitindo a:
a) identificação de problemas;
b) análise de problemas;
c) elaboração e revisão de planos de ação;
d) avaliação sistemática dos planos de ação e seus resultados.

17
5.3.1 Elaboração de análise para a reunião da GDO

Previamente às reuniões, os comandantes de unidades/frações envolvidos deverão


proceder a análise dos resultados dos indicadores sob sua responsabilidade, comparando-
os com as metas estabelecidas e procurando diagnosticar as causas de desempenho
insatisfatório, quando isto ocorrer.

As principais deficiências, limitações e demandas de cada localidade devem ser


identificadas, para que sejam apresentadas, discutidas e pontuadas nas reuniões.

Assim, além das informações contidas no modelo de apresentação padrão, deverão ser
analisadas, sempre que possível, as seguintes variáveis:
a) motivação dos crimes;
b) relação dos crimes com quadrilhas e gangues;
c) principais características das quadrilhas e gangues, lideranças, integrantes, receptadores
de produtos de atividades criminosas, fornecedores de armas, dentre outros fatores;
d) eficiência das estratégias e táticas adotadas na redução dos crimes e problemas das
frações.

5.3.2 Elaboração de Planos de Ação

Para cada indicador com desempenho insatisfatório (farol vermelho)3 no acumulado anual,
deverá ser elaborado um plano de ação pelo respectivo comandante de unidade/fração,
conforme modelo contido no Anexo “C” desta Diretriz, que contenha propostas para a
neutralização ou minimização das causas diagnosticadas, visando à solução dos problemas
identificados, definindo-se metas, ações, responsabilidades e prazos.

Durante a reunião da GDO, o plano de ação será apresentado, analisado e, após eventuais
ajustes, aprovado pelo Comando responsável pela reunião.

Nas reuniões seguintes, quando se tratar do nível tático ou operacional, o comandante de


unidade/fração responsável por plano de ação estabelecido em reunião anterior deverá
apresentar os resultados parciais ou finais das ações estabelecidas, propondo ajustes
sempre que necessário. Tal procedimento deverá ser executado até que o plano de ação
seja concluído.

3
Conforme padrão de apuração de desempenho descrito no formulário de cada indicador.

18
Quando se tratar de plano de ação estabelecido e aprovado em reunião do nível estratégico,
o comandante de UEOp deverá remeter mensalmente ao NGE/ADO (até o dia 10 de cada
mês) informações atualizadas sobre o desenvolvimento do plano de ação, para fins de
acompanhamento dos resultados até que este seja concluído.

19
6 PRESCRIÇÕES FINAIS

6.1 As metas dos indicadores serão divulgadas anualmente por meio de memorando do
Subcomandante-Geral e servirão de base para a avaliação dos resultados no período de
janeiro a dezembro do ano de referência.

6.2 O CINDS deverá produzir e publicar relatório mensal, visando cumprir o calendário
previsto no Anexo “A”, contendo a análise dos resultados dos indicadores da GDO, com
detalhamento dos desempenhos por UDI e UEOp, conforme padrões estabelecidos. No
relatório deverá constar o ranqueamento das UEOp dentro das respectivas UDI e o
ranqueamento geral das UEOp no estado.

6.3 O modelo de apresentação da GDO será disponibilizado pelo Núcleo de Gestão


Estratégica/ADO, podendo ser ajustado pelas unidades para adequar-se às peculiaridades e
realidades locais, desde que obedecido o previsto na subseção 5.3 desta Diretriz.

6.4 As Unidades Especializadas (Btl ROTAM, BPE, Cia Ind PE, etc) e Unidades de Meio
Ambiente e Trânsito Rodoviário também deverão desenvolver e participar das reuniões da
GDO, nos termos desta Diretriz, respeitadas as respectivas particularidades. Na ocasião,
deverão ser analisados tanto os indicadores sob responsabilidade dessas unidades, quanto
os resultados de ações/operações que possam interferir direta ou indiretamente no
desempenho dos indicadores de Ações Estaduais.

6.5 Os planos de ação apresentados e aprovados nas reuniões deverão ser encaminhados,
até o segundo dia útil subsequente, ao setor responsável pelo seu monitoramento, conforme
o nível correspondente previsto na subseção 5.1, ou seja: P/3 de UEOp (nível operacional),
P/3 de UDI (nível tático) ou NGE/ADO (nível estratégico).

6.6 Os comandantes de UEOp que participarem da reunião estratégica em função de


resultados insatisfatórios poderão ser novamente convocados a apresentarem os resultados
obtidos após decorrido determinado período, a critério do Subcomandante-Geral.

6.7 A participação de comandantes de pelotões destacados, subordinados à Batalhões, e de


comandantes de destacamento subordinados à Batalhões e Companhias Independentes,
em reuniões de nível operacional, conforme situação prevista na alínea “b” da subseção
5.2.1, somente poderá ocorrer quando não ensejar em solicitação de cota extra pela
respectiva UDI, nos casos em que o militar fizer jus ao pagamento de despesas com diárias.

6.8 Em todas as reuniões as boas práticas e os casos de sucesso no cumprimento das


metas deverão ser exaltados e reconhecidos.

20
6.9 Em que pese o ciclo de reuniões da GDO ser mensal, conforme detalhado nesta Diretriz,
as UDI e UEOp devem manter, preferencialmente, o monitoramento diário dos indicadores
operacionais, visando contribuir para a identificação oportuna de desvios e para a adoção de
medidas corretivas de forma eficiente.

6.10 A avaliação dos resultados das UDI, em nível estratégico, continuará ocorrendo
trimestralmente, conforme metodologia estabelecida no Plano Estratégico 2016-2019 e no
respectivo Caderno de Projetos e Indicadores.

6.11 Revogam-se as disposições em contrário, em especial a 1ª edição da presente Diretriz.

QCG em Belo Horizonte, 08 de dezembro de 2017.

(a) HELBERT FIGUEIRÓ DE LOURDES, CEL PM


Comandante-Geral

21
REFERÊNCIAS

BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


1987.

MINAS GERAIS. Assembleia Legislativa. Constituição do Estado de Minas Gerais. Belo


Horizonte, 1989.

______. Assembleia Legislativa. Lei Delegada nº 56, de 29 de janeiro de 2003. Dispõe


sobre a Secretaria de Estado de Defesa Social e dá outras providências. Belo Horizonte,
2003.

______. Assembleia Legislativa. Lei Delegada nº 112, de 25 de janeiro de 2007. Dispõe


sobre a organização e a estrutura da Administração Pública do Poder Executivo do
Estado e dá outras providências. Belo Horizonte, 2007.

______. Assembleia Legislativa. Lei nº 14.693, de 30 de julho de 2003. Institui o Adicional de


Desempenho no âmbito da Administração Pública direta, autárquica e fundacional do Poder
Executivo, e dá outras providências. Belo Horizonte, 2003.

______. Assembleia Legislativa. Lei nº 22.257, de 27 de julho de 2016. Estabelece a


estrutura orgânica da administração pública do Poder Executivo do Estado e dá outras
providências. Belo Horizonte, 2016.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz Geral para Emprego Operacional da


Polícia Militar de Minas Gerais. Diretriz nº 3.01.01/2016 – CG. Regula o Emprego
operacional da PMMG. 2ª edição revisada. Belo Horizonte, 2016.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz nº 3.01.08/2017 – CG. Regula


procedimentos e orientações para a reestruturação da Polícia Militar de Minas Gerais. Belo
Horizonte, 2017.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Diretriz nº 3.02.02/2009. Estabelece diretrizes gerais


para as atividades de coordenação e controle a serem realizadas no âmbito da Polícia Militar
de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2009.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Plano Estratégico 2016-2019. Planejamento


estratégico da PMMG, para vigência no período de 2016-2019. Belo Horizonte, 2015.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Plano Estratégico 2016-2019. Caderno de Planos


Táticos. Belo Horizonte, 2016.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Plano Estratégico 2016-2019. Caderno de Projetos


e Indicadores. Belo Horizonte, 2016.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.076.1/2017-ADO/CG. Ajuste no


indicador de Realização de Operação Lei Seca. Belo Horizonte, 2017.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.091.1/2017-ADO/CG.


Aprimoramento do indicador de Repressão Qualificada da Violência - RQV. Belo Horizonte,
2017.

______. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.095.1/2017-ADO/CG.


Aprimoramento do indicador de cumprimento de demandas do DDU. Belo Horizonte, 2017.

22
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.102.1/2017-ADO/CG.
Definição de parâmetros para a realização das Operações Lei Seca. Belo Horizonte, 2017.

______. Secretaria de Estado de Defesa Social. Manual IGESP. Belo Horizonte, 2009.

______. Secretaria de Estado de Defesa Social. Resolução conjunta nº 154, de 29 de


fevereiro de 2012. Dispõe sobre a metodologia de Integração da Gestão em Segurança
Publica - IGESP, no âmbito do Sistema Integrado de Defesa Social. Belo Horizonte, 2012.

______. Secretaria de Estado de Defesa Social. Registro de Eventos de Defesa Social


(REDS): Coletânea de apoio ao preenchimento. Belo Horizonte, 2004.

______. Secretaria de Estado de Defesa Social. Tutorial DOGESP – Diagnóstico orientado


para a gestão e solução de problemas. Belo Horizonte: Diretoria de Gestão Integrada para
Resultados, 2013.

______. Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Org.). Plano Mineiro de


Desenvolvimento Integrado 2015-2027. Belo Horizonte, 2015.

23
Anexo A – Calendário permanente da GDO

Prazo (conforme o nível)


Atividade
Operacional Tático Estratégico

Produção e publicação de relatório


de monitoramento e avaliação dos Até o dia 05 de Até o dia 10 de Até o dia 10 de
indicadores para subsidiar a cada mês cada mês cada mês
preparação para a reunião mensal1

Preparação e realização da reunião De 06 a 10 de De 11 a 15 de De 16 a 20 de


mensal de avaliação2 cada mês cada mês cada mês

Notas: (1) atividade gerenciada pelas P/3 de UEOp, P/3 de UDI e pelo NGE/ADO (com
suporte do CINDS), dentro dos respectivos níveis, conforme previsto nas
subseções 5.1 e 6.2 desta Diretriz.
(2) atividade a ser desenvolvida conforme previsto na subseção 5.3.

24
Anexo B – Descrição dos Indicadores da GDO

ÍNDICE DE CRIMES VIOLENTOS (ICV)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

O indicador tem por finalidade verificar o índice de crimes


Descrição
violentos por 100.000 habitantes.

Unidade de medida Taxa.

= Crimes violentos x 100.000


Fórmula de cálculo
População

Polaridade Quanto menor, melhor.

Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) IBGE (população).

Base geográfica Regional.

Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração
Resultado > 100% e < (100% da meta + PLP) - AMARELO
de desempenho
Resultado ≥ (100% da meta + PLP) - VERMELHO
- Para o quantitativo de crimes violentos, são considerados os
registros efetuados pelas polícias Militar e Civil, incluindo o
REFAP (referente a crimes violento), contudo devem ser
Nota ao usuário
excluídos os registros associados, tanto da PM quanto da PC.
- Para avaliação deste indicador deve ser incluído no rol dos
crimes violentos o crime de extorsão.

Fonte: Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019.


Nota: PLP = Percentual Limite de Pontuação.

25
TAXA DE HOMICÍDIOS CONSUMADOS (THC)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional.

O indicador tem por finalidade verificar o número de registros de


Descrição
homicídios por 100.000 habitantes.

Unidade de medida Taxa.

= Homicídios consumados x 100.000


Fórmula de cálculo População

Polaridade Quanto menor, melhor.

Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados 2) 1ª RISP – PCNET.
3) IBGE (população).

Base geográfica Regional.

Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração
Resultado > 100% e < (100% da meta + PLP) - AMARELO
de desempenho
Resultado ≥ (100% da meta + PLP) - VERMELHO
Para o quantitativo de homicídios consumados foram
considerados os registros efetuados pela Polícia Militar e Polícia
Civil, incluindo o REFAP (referente aos homicídios consumados),
Nota ao usuário
contudo foram excluídos os registros associados, tanto da PM
quanto da PC, considerando os dados da base Transacional do
REDS.
Fonte: Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019.
Nota: PLP = Percentual Limite de Pontuação.

26
ÍNDICE DE APREENSÃO DE ARMAS DE FOGO (IAF)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

O indicador tem por finalidade verificar a diminuição das


Descrição ocorrências com uso de armas de fogo em razão das apreensões
de armas de fogo.

Unidade de medida Índice.

= AFA x 100
(TCAF+AFA)

Fórmula de cálculo Sendo:


AFA = Quantidade de Armas de Fogo apreendidas.
TCAF = Total de Crimes com uso de Arma de Fogo.

Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Arma de Fogo.
Fonte de dados 2) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
3) Armazém de Dados do SIDS – REDS Materiais.
Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração
Resultado ≥ 70% e < 100% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Serão consideradas seis codificações para a variável TCAF: B-
01.212 (Homicídio Consumado), C-01.157 (Roubo Consumado),
C-01.158 (Extorsão), C-01.159 (Extorsão Mediante Sequestro),
D-01213 (Estupro) e E-03.015 (Disparo de Arma de Fogo ou
Nota ao usuário Acionamento de Munição), que representam estatisticamente a
maior parcela de ocorrências com uso de arma de fogo.
- Para o cálculo do indicador, são considerados os registros
efetuados pelas Polícias Militar e Civil, incluindo o REFAP, bem
como as réplicas de armas de fogo (em ambas as variáveis).
Fonte: Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019.

27
TAXA DE REAÇÃO IMEDIATA AOS CRIMES VIOLENTOS (TRI)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

O indicador tem por finalidade verificar as atividades de resposta


à sociedade, em especial aos crimes violentos que mais
Descrição
incomodam a população de Minas Gerais, através da busca
constante de prisão dos autores de tais crimes.
Unidade de medida Percentual.
= NPAA x 100
TRCV

Fórmula de cálculo Sendo:


- NPAA = Número Prisões/Apreensões de Autores de crimes
violentos registradas pela Polícia Militar.
- TRCV = Total de Registros de Crimes Violentos.

Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Envolvidos.
Fonte de dados
2) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.

Base geográfica Regional.


Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
Padrão de apuração
Resultado ≥ 70% e < 100% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Este indicador é obtido com base em duas variáveis
(prisão/apreensão de autores de crimes violentos e total de
crimes violentos). Para sucesso na obtenção da meta a PMMG
pode aumentar o número de prisões/apreensões aos autores de
Nota ao usuário
CV e/ou diminuir o número de CV.
- Para o quantitativo de crimes violentos foram considerados os
registros efetuados pela PM e PC, incluindo o REFAP, contudo
foram excluídos os registros associados.
Fonte: Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019.

28
REPRESSÃO QUALIFICADA DA VIOLÊNCIA (RQV)

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional


O indicador tem por finalidade verificar a repressão qualificada da
violência por meio das operações policiais de Batida Policial (Y-
Descrição 07.001), Incursão em ZQC (Y-07.003), Cerco, Bloqueio e
Interceptação (Y-07.004) e Ocupação de Pontos Críticos – ZQC
(Y-07.005).
Unidade de medida Índice

RQV = Índice de Eficiência/Eficácia + Índice de Efetividade

Sendo:

Índice de Eficiência/Eficácia (IEfic) = quantidade de operações


Fórmula de cálculo que atenderem aos critérios de eficiência e eficácia / meta
quantitativa de operações x 6.

Índice de Efetividade (IEFe) = quantidade de operações que


atenderem aos critérios de eficiência, eficácia e efetividade / meta
qualitativa de operações x 4.

Polaridade Quanto maior, melhor.


Periodicidade Mensal.
Fonte de dados Sistema RAT.
Base geográfica Regional.
Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
Padrão de apuração
Resultado ≥ 70% e < 100% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- O Comando-Geral estabelecerá anualmente as metas
quantitativas e qualitativas do indicador.
- A meta qualitativa corresponderá a uma parcela mínima da
meta quantitativa, para a qual será esperada a obtenção de
resultado, conforme critérios estabelecidos neste formulário.
Nota ao usuário - A pontuação do Índice de Eficiência/Eficácia variará de 0 a 6 e a
pontuação do Índice de Efetividade variará de 0 a 4, mesmo em
caso de realização de operações em número superior às
respectivas metas.
- Os critérios de eficiência, eficácia e efetividade estão descritos
no Memorando nº 8.091.1/2017-ADO/CG.
Fonte: Memorando nº 8.091.1/2017-ADO/CG.

29
INTERAÇÃO COMUNITÁRIA

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

Este indicador tem por finalidade verificar a participação de


policiais militares em reuniões comunitárias ou com entidades
Descrição diversas, de forma a promover a integração da Instituição com a
comunidade e buscar subsídios para a solução de problema
afetos à segurança pública.
Unidade de medida Número absoluto.

Fórmula de cálculo Quantidade de reuniões comunitárias registradas.

Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.

Fonte de dados Sistema BOS.

Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração
Resultado ≥ 70% e < 100% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Serão consideradas todas as naturezas da subclasse A19.000.
- As RPM poderão estabelecer orientações internas que
contribuam para a qualidade das reuniões, como quantidade
mínima de participantes, definição prévia de pauta de reunião,
Nota ao usuário
dentre outros. Contudo, tais orientações não serão objeto de
análise quando da tabulação dos resultados pela DAOp, devendo
haver mecanismos de coordenação e controle por parte das
próprias UDI de atividade-fim.
Fonte: Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019.

30
TAXA DE ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE CRIMES VIOLENTOS

UDI gestora Diretoria de Apoio Operacional

Este indicador permitirá avaliar a atuação da PM junto às vítimas


de crimes violentos, com a finalidade de tranquilizar a vítima,
Descrição
aumentar a sensação de segurança subjetiva e resgatar a
confiabilidade na Corporação.

Unidade de medida Percentual.

= NVT x 100
NCV

Fórmula de cálculo Sendo:


- NVT = Número de Visitas Tranquilizadoras a vítimas de crimes
violentos (A-20.001).
- NCV = Número de Crimes Violentos.

Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) Sistema BOS.

Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração
Resultado ≥ 70% e < 100% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Devem ser retiradas as ocorrências com natureza de estupro,
considerando a vulnerabilidade da vítima, pós-evento.
- As RPM poderão definir um protocolo para realização das
Nota ao usuário
visitas tranquilizadoras, primando para que estas sejam feitas
com qualidade. Sempre que possível, as visitas deverão ser
realizadas até uma semana após o crime.
Fonte: Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019.

31
ÍNDICE DE EFETIVIDADE NO CUMPRIMENTO DE DEMANDAS GERADAS VIA
DISQUE DENÚNCIA UNIFICADO

UDI gestora Diretoria de Inteligência


O indicador visa aferir a efetividade da Polícia Militar de Minas
Descrição Gerais no cumprimento de demandas geradas via Disque-
Denúncia Unificado (DDU).
Unidade de medida Índice.
= IDC + IDCS
Sendo:

Índice de Denúncias Concluídas (IDC) = percentual de denúncias


concluídas / meta percentual de denúncias a serem concluídas x
5.
Índice de Denúncias Concluídas com Sucesso (IDCS) =
Fórmula de cálculo
percentual de denúncias concluídas com sucesso / meta
percentual de denúncias a serem concluídas com sucesso x 5.
Percentual de denúncias concluídas = total de denúncias
concluídas / total de denúncias recebidas x 100.
Percentual de denúncias concluídas com sucesso = total de
denúncias concluídas com sucesso / total de denúncias recebidas
x 100.
Polaridade Quanto maior, melhor.
Periodicidade Mensal.
Fonte de dados Sistema informatizado do DDU/181.
Base geográfica Regional.
Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
Padrão de apuração
Resultado ≥ 70% e < 100% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
- Tanto a pontuação do Índice de Denúncias Concluídas (IDC),
quanto a pontuação do Índice de Denúncias Concluídas com
Sucesso (IDCS), variarão de 0 a 5, mesmo em caso de
percentual de conclusão superior às respectivas metas.
- O prazo regulamentar para as Unidades concluírem as
Nota ao usuário
denúncias no Sistema Informatizado DDU/181 é de 90 dias,
conforme previsto no Memorando 30.523.2.15-EMPM. Assim, a
aferição dos resultados do indicador terá por base somente as
denúncias cujos prazos de conclusão recaiam dentro do ano
avaliado.
Fonte: Memorando nº 8.095.1/2017-ADO/CG.

32
ÍNDICE DE PREVENÇÃO AOS CRIMES E INFRAÇÕES AMBIENTAIS

UDI gestora Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito

O indicador tem a finalidade de mensurar a quantidade de ações


Descrição e operações visando a redução dos crimes ambientais no Estado
de Minas Gerais.

Unidade de medida Percentual.

= A x 100
B
Sendo:

A = Número de registro de ações/fiscalizações alusivas à


Recursos Hídricos (Y 13.001 a Y 13.007 e Y 13.999),
Fórmula de cálculo Empreendimento Potencialmente Poluidores (Y 14.001 a Y
14.016 e Y 14.999), Pesca (Y 05.011 a Y 05.018 e Y05.999) e
Flora (Y 12.001 a Y 12.014, Y 12.999, Q 02.003 e Q 02.999).

B = Registros de ocorrências de Recursos Hídricos (L 28.201 a L


28.221), Empreendimentos Potencialmente Poluidores (L 27.101
a L27.135), Pesca (M 30.401 a M 30.455) e Flora (N 32.301 a N
32.388).
Polaridade Quanto maior, melhor.

Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) Sistema RAT.
Base geográfica Regional.

Resultado ≥ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração
Resultado ≥ 70% e < 100% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado < 70% da meta - VERMELHO
As metas serão calculadas sobre os resultados obtidos nos anos
Nota ao usuário
anteriores.
Fonte: Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019.

33
TAXA DE ACIDENTES COM VÍTIMAS NAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS
DELEGADAS A CADA 10 MIL VEÍCULOS

UDI gestora Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito

O indicador tem por finalidade aferir a taxa de acidentes de


trânsito com vítimas nas rodovias estaduais e federais delegadas
Descrição
no Estado de Minas Gerais, em relação à frota de veículos
existentes.
Unidade de medida Taxa.

= Acidentes de trânsito rodoviário com vítimas x 10.000


Fórmula de cálculo
Frota de Veículos

Polaridade Quanto menor, melhor.

Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) DENATRAN (frota de veículos).

Base geográfica Regional.

Resultado ≤ 100% da meta - VERDE


Padrão de apuração
Resultado > 100% e < 105% da meta - AMARELO
de desempenho
Resultado ≥ 105% da meta - VERMELHO

A relação indireta entre o aumento de operações de fiscalização


e a diminuição do número de acidentes com vítimas nas rodovias
Nota ao usuário
estaduais e federais delegadas proporciona confiabilidade ao
indicador, principalmente para mantê-lo em níveis aceitáveis.
Fonte: Caderno de Projetos e Indicadores do Plano Estratégico 2016-2019.

34
REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES LEI SECA (ROLS)

UDI gestora Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito.

O indicador tem por finalidade aferir a quantidade de operações


realizadas conforme critérios de eficiência e eficácia, com vistas a
reduzir as mortes no trânsito, atuando em uma das principais causas
Descrição
dos acidentes (embriaguez ao volante), apresentando o esforço da
Polícia Militar em procurar atuar diretamente nesta atividade de
fiscalização.

Unidade de medida Número absoluto.

= Quantidade de Operações Lei Seca (Y14012) que atenderem a todos


os critérios de eficiência e pelo menos um critério de eficácia.

Sendo:

Fórmula de cálculo Critérios de eficiência: tempo mínimo de duração de 60 minutos,


efetivo mínimo de 04 policiais militares e emprego de pelo menos 01
viatura.

Critérios de eficácia: 03 pessoas abordadas ou 03 testes de


etilômetro realizados ou 03 veículos fiscalizados.

Polaridade Quanto maior, melhor.


Periodicidade Mensal.
Fonte de dados Sistema RAT.
Base geográfica Regional.
Padrão de Resultado ≥ 100% da meta - VERDE
apuração de Resultado ≥ 70% e < 100% da meta - AMARELO
desempenho Resultado < 70% da meta - VERMELHO
Para ser validada, a operação deverá atender a todos os critérios de
Nota ao usuário eficiência e pelo menos um dos critérios de eficácia descritos neste
formulário.
Fonte: Memorando nº 8.102.1/2017-ADO/CG.

HELBERT FIGUEIRÓ DE LOURDES, CEL PM


Comandante-Geral

35
Anexo C – Modelo de Plano de Ação

PLANO DE AÇÃO

Unidade/Fração: Período de Execução: (data de início e término do plano)

(Descrever sucintamente o problema relacionado ao indicador, caracterizando-o geográfica e


Problema:
temporalmente. Ex.: Aumento de 25% no índice de crimes violentos na subárea X, no período de ...)

Indicador: Resultado esperado: (meta em termos quantitativos)

O QUÊ PARA QUÊ QUEM QUANDO ONDE COMO QUANTO SITUAÇÃO


Atividades Recursos
Necessidade de Justificativa/ Andamento da
Responsável Período Qual área necessárias p/ financeiros
atuação (Ação) benefícios ação
implementar necessários
(usar na fase de
monitoramento)

HELBERT FIGUEIRÓ DE LOURDES, CEL PM


Comandante-Geral

36

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