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07/2017-CG
2ª Edição revisada
Belo Horizonte
2017
DIRETRIZ Nº 3.01.07/2017-CG
2º Edição revisada
Belo Horizonte - MG
2017
Direitos exclusivos da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG).
Reprodução condicionada à autorização expressa do Comandante-Geral da PMMG.
Circulação restrita.
ADMINISTRAÇÃO
Comando-Geral da Polícia Militar
Quartel do Comando-Geral da PMMG
Cidade Administrativa Tancredo Neves, Edifício Minas,
Rodovia Papa João Paulo II, nº 4143 – 6º Andar, Bairro Serra Verde
Belo Horizonte – MG – Brasil - CEP 31.630-900
COMANDANTE-GERAL DA PMMG
Cel PM Helbert Figueiró de Lourdes
SUBCOMANDANTE-GERAL DA PMMG
Cel PM André Agostinho Leão de Oliveira
SUPERVISÃO TÉCNICA
Cel PM Marcos Antônio Dias
1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................6
4 INDICADORES DE DESEMPENHO.........................................................................11
4.1 Indicadores de Ações Estaduais ........................................................................11
4.2 Indicadores de Ações Qualificadas ....................................................................11
4.3 Indicadores de Ações Preventivas .....................................................................12
4.4 Indicadores de Ações de Meio Ambiente e Trânsito ..........................................12
4.5 Indicadores de Ações Regionalizadas ...............................................................13
5 METODOLOGIA.......................................................................................................14
5.1 Gerenciamento das atividades ..........................................................................14
5.2 Dinâmica das reuniões ......................................................................................15
5.3 Preparação e desenvolvimento das reuniões ....................................................17
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................22
1 INTRODUÇÃO
Não diferente dessa realidade, a Polícia Militar de Minas Gerais vem desenvolvendo e
aprimorando processos com o objetivo de otimizar o seu desempenho nas diversas áreas de
gestão, como forma de garantir a melhoria contínua na prestação de serviços à sociedade.
6
Em 2005, foi instituída em Minas Gerais a metodologia de “Integração da Gestão em
Segurança Pública” (IGESP), um modelo de atividades que buscava organizar e facilitar a
gestão do trabalho dos órgãos de segurança pública, sob coordenação da então Secretaria
de Estado de Defesa Social (SEDS), que em 2016 foi dividida em Secretaria de Estado de
Segurança Pública (SESP) e Secretária de Estado de Administração Prisional (SEAP)1.
Trata-se de um projeto iniciado em Belo Horizonte, que posteriormente foi ampliado para
todas as Regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) do Estado de Minas Gerais. A
partir de então, passou-se a ter a percepção de que os fenômenos da criminalidade e da
violência são problemas públicos e não de responsabilidade exclusiva da polícia.
Nesse sentido, visando minimizar os impactos do fenômeno criminal e da violência, foi feito
um arranjo institucional no Estado de Minas Gerais que estruturou o Sistema Integrado de
Defesa Social, formado atualmente pela SESP, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de
Bombeiros Militar, dentre outros órgãos. Tal sistema avalia questões relacionadas à
criminalidade e busca, entre outras coisas, efetivar ações que possam culminar na redução
criminal e na elevação do nível de confiança da sociedade.
Com o passar dos anos, desde a criação da IGESP, foram implementados alguns
documentos, tais como o Manual IGESP e o DOGESP (Diagnóstico Orientado para Gestão
e Solução de Problemas), que traziam relatórios voltados à efetivação de planos de ação,
definição de metas e de avaliação das atividades desenvolvidas. Assim, era possível adotar
políticas públicas que possibilitassem um constante acompanhamento dos processos
desenvolvidos em todo o Estado.
1
Conforme Lei Estadual nº 22.257, de 27 de julho de 2016.
7
Porém, por questões orçamentárias e diante da necessidade de se concentrar esforços para
a avaliação e solução de problemas específicos, foram estabelecidos 14 (quatorze)
municípios prioritários, classificação que levou em conta a criminalidade violenta e o
Princípio de Pareto (adotando a regra 80/20). Tal processo passou a se chamar IGESP
Focal.
Assim, partindo dessa análise temporal e com base nas experiências obtidas ao longo
desses anos, o Comando da Polícia Militar de Minas Gerais, percebendo a necessidade de
otimização e padronização da metodologia de acompanhamento e avaliação de resultados
operacionais na Instituição, estabeleceu no ano de 2015 a 1ª edição da presente Diretriz de
Gestão do Desempenho Operacional (GDO).
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2 ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
2
Foram selecionados para o Programa de Reestruturação os seguintes indicadores finalísticos:
Índice de Crimes Violentos, Taxa de Homicídios Consumados, Índice de Apreensão de Armas de
Fogo, Taxa de Reação Imediata aos Crimes Violentos e Repressão Qualificada da Violência.
9
3 GESTÃO DO DESEMPENHO OPERACIONAL
10
4 INDICADORES DE DESEMPENHO
a) Índice de Crimes Violentos (ICV): tem por finalidade verificar o índice de crimes violentos
por 100.000 habitantes.
a) Índice de Apreensão de Armas de Fogo (IAF): tem por finalidade verificar a diminuição
das ocorrências com uso de armas de fogo em razão das apreensões de armas de fogo.
b) Taxa de Reação Imediata aos Crimes Violentos (TRI): tem por finalidade verificar as
atividades de resposta à sociedade, em especial aos crimes violentos que mais
incomodam a população de Minas Gerais, através da busca constante de prisão dos
autores de tais crimes.
11
4.3 Indicadores de Ações Preventivas
b) Taxa de Acidentes com vítimas nas rodovias estaduais e federais delegadas (por 10 mil
veículos): tem por finalidade aferir a taxa de acidentes de trânsito com vítimas nas
rodovias estaduais e federais delegadas no Estado de Minas Gerais, em relação à frota
de veículos existentes.
c) Realização de Operação Lei Seca (ROLS): tem por finalidade aferir a quantidade de
operações realizadas conforme critérios de eficiência e eficácia, com vistas a reduzir as
mortes no trânsito, atuando em uma das principais causas dos acidentes (embriaguez ao
volante), apresentando o esforço da Polícia Militar em procurar atuar diretamente nesta
atividade de fiscalização.
12
4.5 Indicadores de Ações Regionalizadas
As UDI de atividade-fim poderão definir ainda indicadores específicos para pactuarem com
suas UEOp subordinadas, os quais deverão ser avaliados por ocasião das reuniões da GDO
dos níveis tático e operacional.
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5 METODOLOGIA
Em nível operacional, caberá às Seções de Emprego Operacional (P/3) das UEOp a gestão
dos processos relacionados à GDO, visando prestar assessoria oportuna e eficiente aos
respectivos comandantes de unidade, por meio da execução das seguintes atribuições:
a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados das
frações subordinadas à UEOp, por meio da produção de relatórios mensais, com base
nos indicadores previstos nesta Diretriz;
b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários à
efetivação das reuniões mensais;
c) assessorar o comando da unidade no agendamento das reuniões e convocação dos
participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;
d) receber, analisar e monitorar os planos de ação das frações subordinadas;
e) assessorar o comandante da UEOp na preparação para as reuniões dos níveis tático e
estratégico, quando for o caso.
No nível tático, caberá às P/3 das RPM/CPE a gestão dos processos relacionados à GDO,
visando prestar assessoria oportuna e eficiente aos respectivos comandantes de UDI, por
meio da execução das seguintes atribuições:
a) gerenciar os processos de monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados das
unidades subordinadas à UDI, por meio da produção de relatórios mensais, com base
nos indicadores previstos neste documento;
b) coletar e analisar informações sobre os indicadores e outros fatores necessários à
efetivação das reuniões mensais;
c) assessorar o comando da UDI no agendamento das reuniões e convocação dos
participantes, exercendo o controle sobre o cronograma estabelecido;
14
d) receber, analisar e monitorar os planos de ação das unidades/frações;
e) assessorar o comandante da UDI com informações pertinentes para a participação em
reunião do nível estratégico, quando for o caso.
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c) participantes das reuniões:
- Comandante e subcomandante da UEOp;
- Chefe das seções do Estado-Maior da UEOp;
- Comandantes de companhias da UEOp;
- Comandantes de pelotões e de destacamento, conforme definição do Comando da
UEOp, observado o contido na alínea “b” desta subseção;
- convidados, a critério do Comando da UEOp.
As reuniões do nível tático serão realizadas mensalmente pelas UDI de atividade-fim (RPM
e CPE), obedecendo ao calendário contido no Anexo “A”, da seguinte forma:
a) todos os comandantes de UEOp deverão apresentar os dados e informações das suas
unidades aos respectivos comandantes de UDI;
b) os comandantes de companhias também poderão ser chamados para apresentarem os
respectivos resultados, conforme definição do comandante da UDI.
c) participantes das reuniões:
- Comandante e chefe do Estado-Maior da UDI;
- Comandantes e subcomandante das UEOp subordinadas;
- Chefe das seções do Estado-Maior da UDI;
- Chefes das seções de Inteligência (P/2) e de Emprego Operacional (P/3) das UEOp
subordinadas;
- Comandantes de companhias ou outros oficiais envolvidos nas atividades operacionais
das UEOp, conforme definição do Comando da UDI;
- convidados, a critério do Comando da UDI.
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c) poderão ser convocados também para as reuniões comandantes de UEOp que estiverem
apresentando resultados preocupantes em indicadores não previstos nesta Diretriz, mas
quê, por sua natureza, possam causar impacto significativo na segurança pública em
nível estadual ou regional, como por exemplo ocorrências de assalto a agências
bancárias com reféns, arrombamento/explosão de caixas eletrônicos, dentre outros;
d) participantes das reuniões:
- Subcomandante-Geral;
- Chefe de Gabinete do Comando-Geral (GCG);
- Chefe da ADO;
- Diretor de Apoio Operacional;
- Comandante do CPE;
- Comandantes das UEOp selecionadas, acompanhados dos respectivos comandantes de
UDI;
- Chefe das Assessorias Estratégicas / GCG;
- Chefe do Núcleo de Gestão Estratégica / ADO;
- Chefes de outras UDI de atividade-meio, conforme definição do Subcomandante-Geral.
Para tanto, as apresentações deverão conter a análise dos resultados dos indicadores
operacionais descritos na Seção 4, conforme responsabilidades de cada unidade/fração,
permitindo a:
a) identificação de problemas;
b) análise de problemas;
c) elaboração e revisão de planos de ação;
d) avaliação sistemática dos planos de ação e seus resultados.
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5.3.1 Elaboração de análise para a reunião da GDO
Assim, além das informações contidas no modelo de apresentação padrão, deverão ser
analisadas, sempre que possível, as seguintes variáveis:
a) motivação dos crimes;
b) relação dos crimes com quadrilhas e gangues;
c) principais características das quadrilhas e gangues, lideranças, integrantes, receptadores
de produtos de atividades criminosas, fornecedores de armas, dentre outros fatores;
d) eficiência das estratégias e táticas adotadas na redução dos crimes e problemas das
frações.
Para cada indicador com desempenho insatisfatório (farol vermelho)3 no acumulado anual,
deverá ser elaborado um plano de ação pelo respectivo comandante de unidade/fração,
conforme modelo contido no Anexo “C” desta Diretriz, que contenha propostas para a
neutralização ou minimização das causas diagnosticadas, visando à solução dos problemas
identificados, definindo-se metas, ações, responsabilidades e prazos.
Durante a reunião da GDO, o plano de ação será apresentado, analisado e, após eventuais
ajustes, aprovado pelo Comando responsável pela reunião.
3
Conforme padrão de apuração de desempenho descrito no formulário de cada indicador.
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Quando se tratar de plano de ação estabelecido e aprovado em reunião do nível estratégico,
o comandante de UEOp deverá remeter mensalmente ao NGE/ADO (até o dia 10 de cada
mês) informações atualizadas sobre o desenvolvimento do plano de ação, para fins de
acompanhamento dos resultados até que este seja concluído.
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6 PRESCRIÇÕES FINAIS
6.1 As metas dos indicadores serão divulgadas anualmente por meio de memorando do
Subcomandante-Geral e servirão de base para a avaliação dos resultados no período de
janeiro a dezembro do ano de referência.
6.2 O CINDS deverá produzir e publicar relatório mensal, visando cumprir o calendário
previsto no Anexo “A”, contendo a análise dos resultados dos indicadores da GDO, com
detalhamento dos desempenhos por UDI e UEOp, conforme padrões estabelecidos. No
relatório deverá constar o ranqueamento das UEOp dentro das respectivas UDI e o
ranqueamento geral das UEOp no estado.
6.4 As Unidades Especializadas (Btl ROTAM, BPE, Cia Ind PE, etc) e Unidades de Meio
Ambiente e Trânsito Rodoviário também deverão desenvolver e participar das reuniões da
GDO, nos termos desta Diretriz, respeitadas as respectivas particularidades. Na ocasião,
deverão ser analisados tanto os indicadores sob responsabilidade dessas unidades, quanto
os resultados de ações/operações que possam interferir direta ou indiretamente no
desempenho dos indicadores de Ações Estaduais.
6.5 Os planos de ação apresentados e aprovados nas reuniões deverão ser encaminhados,
até o segundo dia útil subsequente, ao setor responsável pelo seu monitoramento, conforme
o nível correspondente previsto na subseção 5.1, ou seja: P/3 de UEOp (nível operacional),
P/3 de UDI (nível tático) ou NGE/ADO (nível estratégico).
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6.9 Em que pese o ciclo de reuniões da GDO ser mensal, conforme detalhado nesta Diretriz,
as UDI e UEOp devem manter, preferencialmente, o monitoramento diário dos indicadores
operacionais, visando contribuir para a identificação oportuna de desvios e para a adoção de
medidas corretivas de forma eficiente.
6.10 A avaliação dos resultados das UDI, em nível estratégico, continuará ocorrendo
trimestralmente, conforme metodologia estabelecida no Plano Estratégico 2016-2019 e no
respectivo Caderno de Projetos e Indicadores.
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REFERÊNCIAS
22
MINAS GERAIS. Polícia Militar. Comando-Geral. Memorando nº 8.102.1/2017-ADO/CG.
Definição de parâmetros para a realização das Operações Lei Seca. Belo Horizonte, 2017.
______. Secretaria de Estado de Defesa Social. Manual IGESP. Belo Horizonte, 2009.
23
Anexo A – Calendário permanente da GDO
Notas: (1) atividade gerenciada pelas P/3 de UEOp, P/3 de UDI e pelo NGE/ADO (com
suporte do CINDS), dentro dos respectivos níveis, conforme previsto nas
subseções 5.1 e 6.2 desta Diretriz.
(2) atividade a ser desenvolvida conforme previsto na subseção 5.3.
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Anexo B – Descrição dos Indicadores da GDO
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) IBGE (população).
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TAXA DE HOMICÍDIOS CONSUMADOS (THC)
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados 2) 1ª RISP – PCNET.
3) IBGE (população).
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ÍNDICE DE APREENSÃO DE ARMAS DE FOGO (IAF)
= AFA x 100
(TCAF+AFA)
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Arma de Fogo.
Fonte de dados 2) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
3) Armazém de Dados do SIDS – REDS Materiais.
Base geográfica Regional.
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TAXA DE REAÇÃO IMEDIATA AOS CRIMES VIOLENTOS (TRI)
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Envolvidos.
Fonte de dados
2) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
28
REPRESSÃO QUALIFICADA DA VIOLÊNCIA (RQV)
Sendo:
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INTERAÇÃO COMUNITÁRIA
Periodicidade Mensal.
30
TAXA DE ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE CRIMES VIOLENTOS
= NVT x 100
NCV
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) Sistema BOS.
31
ÍNDICE DE EFETIVIDADE NO CUMPRIMENTO DE DEMANDAS GERADAS VIA
DISQUE DENÚNCIA UNIFICADO
32
ÍNDICE DE PREVENÇÃO AOS CRIMES E INFRAÇÕES AMBIENTAIS
= A x 100
B
Sendo:
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) Sistema RAT.
Base geográfica Regional.
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TAXA DE ACIDENTES COM VÍTIMAS NAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS
DELEGADAS A CADA 10 MIL VEÍCULOS
Periodicidade Mensal.
1) Armazém de Dados do SIDS – REDS Ocorrências.
Fonte de dados
2) DENATRAN (frota de veículos).
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REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES LEI SECA (ROLS)
Sendo:
35
Anexo C – Modelo de Plano de Ação
PLANO DE AÇÃO
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