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POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

AJUDÂNCIA-GERAL

BOLETIM GERAL
DA
POLÍCIA MILITAR

Nº 03

BELO HORIZONTE, 09 DE JANEIRO DE 2020.

Para conhecimento da Polícia Militar de Minas


Gerais e devida execução, publica-se o
seguinte:
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

PRIMEIRA PARTE
ASSUNTOS NORMATIVOS

ESTADO-MAIOR

NOTA TÉCNICA Nº 30.003.3/2020 – EMPM

Belo Horizonte, 08 de janeiro de 2020.

Assunto: Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/2019).


Ref.: Lei 13.869/2019.

1 INFORMAÇÕES GERAIS

Em 05 de setembro de 2019 foi publicada a Lei 13.869, conhecida como a nova Lei de Abuso
de Autoridade, que define os crimes de abuso de autoridade cometidos por agente público,
que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha
sido atribuído.

Sendo assim, foram revogadas a Lei Federal n° 4.898 de 1965, bem como, o parágrafo 2° do
art. 150 (violação de domicílio qualificada) e o art. 350 (abuso de poder), ambos do Código
Penal. Outros dispositivos, de legislações penais esparsas que versam sobre o tema também
serão alterados.

Ressalta-se que a nova Lei de Abuso de Autoridade possui um período de vacatio legis de
120 dias, o que significa dizer que ela entrou em vigor em janeiro do ano de 2020.

2 QUEM PRATICA OS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE?

Os crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade podem ser cometidos por qualquer
agente público, servidor ou não, da administração direta, indireta ou fundacional, mas no
exercício de suas funções públicas ou a pretexto de exercê-las.

No âmbito da Polícia Militar, os crimes podem ser praticados por qualquer Policial Militar e
servidor civil que exerça funções públicas.
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3 QUEM PODE SER VÍTIMA DOS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE?

Qualquer pessoa que seja titular da garantia individual lesada poderá ser vítima de um crime
de abuso de autoridade.

Simplificando, qualquer pessoa envolvida em uma ação policial poderá ser vítima de um
crime de abuso de autoridade (vítima, testemunha, solicitante, etc).

4 ORIENTAÇÕES SOBRE OS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE

A nova lei de abuso de autoridade relaciona 29 artigos com a previsão de condutas


consideradas como crimes. Tais crimes podem ser cometidos não só por policiais militares,
mas também por outros agentes públicos 1.

4.1 Crimes em espécie

No âmbito Policial Militar, destacam-se os seguintes crimes na Lei 13.869:

a) Decretar Medida Privativa de Liberdade em manifesta desconformidade com


as hipóteses Legais

Art. 9º Decretar medida de privação da liberdade em manifesta desconformidade


com as hipóteses legais:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judiciária que, dentro de


prazo razoável, deixar de:

I - relaxar a prisão manifestamente ilegal;

II - substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa ou de conceder


liberdade provisória, quando manifestamente cabível;

III - deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível.

Esse crime se relaciona mais à função do delegado, pois ele é a autoridade policial
responsável por converter a captura de infratores em prisão em flagrante.

No entanto, como é de responsabilidade do Policial Militar proceder à captura e condução de


indivíduos que tenham cometido ou acabado de cometer crimes/contravenções penais (vide

1 Agentes Públicos: "Todas as pessoas físicas incumbidas definitiva ou transitoriamente, do exercício de


alguma função estatal". MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro.34º ed. São Paulo,
Malheiros Editores, 2008, p. 418.
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art. 302 do Dec. Lei 3689/41), é importante que os procedimentos adotados não deixem
margens para questionamentos quanto a abuso de autoridade.

Destarte, caso a captura de algum indivíduo não seja convertida em prisão em flagrante pelo
delegado, é importante que o Relatório de Evento de Defesa Social (REDS) seja devidamente
fundamentado, de maneira a demonstrar todas as circunstâncias que motivaram a condução
da pessoa e todos os supostos vínculos existentes entre o conduzido e a ação criminosa.

Em outras palavras, deve ser demonstrado no REDS qual foi a espécie de flagrância
verificada pelo policial militar; qual foi a “fundada suspeita” percebida contra o conduzido e,
por fim, quais foram as razões de convencimento para a condução.

b) Atos de constrangimento a preso ou detento e condutas equiparadas

Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou


redução de sua capacidade de resistência, a:

I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;

II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;

III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena


cominada à violência.

A disposição legal criminaliza três tipos de condutas que devem ser evitadas por Policiais
Militares.

I - Constranger o conduzido a exibir-se ou ter seu corpo exibido à curiosidade


pública.

Ao ser capturado por um policial militar, o indivíduo se encontra sob tutela do Estado e por
isso não pode ser constrangido a dar entrevistas, nem ser exibido para jornalistas ou
populares.

O policial militar deverá zelar pela preservação dos direitos a imagem e a privacidade das
pessoas detidas em razão da prática de crime ou contravenção penal, enquanto se
encontrarem no recinto de repartições policiais, para que a elas não sejam causados
prejuízos irreparáveis, decorrentes da exposição de suas imagens ou da divulgação liminar
de circunstâncias em apuração.

É importante observar que tais pessoas somente serão fotografadas, filmadas e/ou
entrevistadas se expressamente consentirem mediante manifestação explícita de vontade.
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II – Constranger o preso a se submeter a situação vexatória ou a constrangimento
não autorizado em lei.

É vedado ao policial militar constranger qualquer cidadão a se submeter a situação vexatória


ou a fazer algo que não esteja previsto em lei.

Situação vexatória é aquela que humilha, traz vergonha, dor ou aflição. Assim, entende-se
que o conduzido não pode ser submetido ao vexame, sob pena do policial militar que o tem
em custódia ser responsabilizado.

Deve-se entender que o que a norma veda é o constrangimento não autorizado, isto é,
obrigar o preso a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda. Um exemplo
de conduta que se enquadra ao tipo penal é gravar um vídeo em que um cidadão é
constrangido a reconhecer sua culpa e pedir desculpas por seu comportamento.

III – Constranger o conduzido a produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro.

A norma quer garantir nada mais do que o direito a não autoincriminação. Consiste no direito
ao silêncio; de não declarar nada contra si próprio; de não confessar e de não apresentar
provas que incriminem o conduzido, bem como a terceiros.

Exemplificando, um conduzido não pode ser constrangido mediante violência ou ameaça a se


comunicar com seu suposto comparsa para confirmar o cometimento de crimes, permitindo
que policiais possam prendê-los em flagrante com base nas provas produzidas.

c) Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso

Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por ocasião de


sua captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por interrogatório
em sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de identificar-se ao preso ou
atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função.

Conforme previsão constitucional, o preso tem direito a conhecer a identificação dos


responsáveis por sua prisão e saber seus direitos.

A lei determina que o condutor deve se identificar ao preso por ocasião da captura, detenção
ou prisão. Identificar-se falsamente também é considerado crime.

Nas ruas, a dinâmica de ações pode dificultar que o policial militar, durante uma prisão, tenha
tempo hábil de serenar o ambiente e ofertar a sua identificação. No entanto, como os policiais
militares usam tarjetas que os identificam em suas fardas, entende-se que, de maneira geral,
a identificação já é promovida.
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Todavia, de forma oportuna, os policiais militares responsáveis pela prisão devem se
identificar ao preso e informá-lo sobre seus direitos, nos moldes das previsões contidas no
Manual Técnico Profissional 01.

d) Impedir, sem justa causa, a entrevista do preso com seu advogado

Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso com seu
advogado:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou defensor, por
prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e com ele comunicar-
se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso de audiência realizada
por videoconferência.

Conforme preceitua o art. 7º, III, da Lei Federal 8.069/94, é direito do advogado comunicar-se
com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se
acharem “presos”, “detidos” ou “recolhidos” em estabelecimentos civis ou militares, ainda que
considerados incomunicáveis.

Sendo assim, constitui abuso de autoridade o ato de impedir sem justa causa esse contato
entre o conduzido e seu advogado. Nesse ponto, é importante frisar o termo justa causa.

Muitas vezes a dinâmica dos fatos não permite que o contato do conduzido com o advogado
seja imediato, em razão da garantia de segurança no local da ocorrência ou situação
semelhante.

O contato entre preso e advogado não pode ocorrer caso haja riscos para a segurança dos
envolvidos ou da equipe policial presente. É imprescindível, porém, que todo o procedimento
policial seja respaldado na razoabilidade e transparência.

Caso não seja possível o contato entre o conduzido e seu advogado por algum motivo, os
policiais devem informar às partes que o contato será permitido de forma oportuna assim que
a condição impeditiva (de segurança provavelmente) for superada.

Cabe ressaltar, ainda, que é necessário que o advogado apresente sua identificação
profissional para que possa exercer as suas funções.

e) Manter presos de ambos os sexos no mesmo espaço de confinamento

Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de


confinamento:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.


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Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, criança ou
adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente inadequado, observado o
disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente).

Muito embora não seja de competência da PMMG a guarda e custódia de presos, entende-se
que essa disposição legal possa ser aplicada a capturados e detidos.

É comum que indivíduos conduzidos sejam mantidos em celas enquanto aguardam a


apreciação de sua situação de prisão em flagrante pelo delegado. Da mesma forma, é
corriqueira a condução de pessoas em compartimentos de viaturas.

Diante disso, o policial militar deverá saber que não poderá manter detidos indivíduos de
sexos (gêneros) diferentes no mesmo espaço de confinamento. É importante ressaltar que
esse dispositivo também deve ser observado quando se tratar de homens e mulheres
transexuais ou transgêneros, que também precisam ter respeitadas suas particularidades.

Quando for efetuada a apreensão de adolescente, o policial militar deve se atentar para que
ele não permaneça na mesma cela ou espaço de confinamento que um adulto. Isso visa
prevenir qualquer atentado a integridade física do menor, que estará sob a custódia do
Estado.

De acordo com a situação verificada, o policial deve solicitar reforço de outra viatura para a
condução de menores e/ou pessoas de sexos diferentes ou, observados os preceitos de
segurança, realizar a condução separada de detidos no banco traseiro do veículo e no
compartimento cofre.

f) Invadir ou adentrar imóvel alheio sem autorização do ocupante

Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade


do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas
condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

§ 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:


I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a
imóvel ou suas dependências;
II - (VETADO);
III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma
horas) ou antes das 5h (cinco horas).

§ 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver
fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante
delito ou de desastre.

A lei busca proteger a casa, que, segundo a Constituição Federal de 1988, é asilo inviolável
do indivíduo.
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O ingresso em residência só é permitido em situações de flagrante delito, para prestar


socorro ou em caso de desastre.

A entrada em imóveis ou suas dependências sem ordem judicial ou fora das condições
permitidas em lei deve ser precedida de prudência, cuidando o policial para que a
manifestação de vontade do titular do local seja expressa, e não apenas tácita, sob pena de
futura imputação de abuso.

É sabido que a dinâmica operacional por vezes dificulta a formalização de autorização para
adentrar em imóveis, contudo, recomenda-se que o policial militar faça uso dos meios que lhe
forem disponíveis no momento, seja por prova testemunhal idônea, ou assinatura em
formulário de consentimento apropriado, ou até mesmo por vídeo gravado em telefones
celulares ou bodycams 2.

No que diz respeito ao cumprimento de mandados de busca, o procedimento adotado deverá


ser semelhante, podendo os policiais fazerem uso de recursos tecnológicos que comprovem
o horário de entrada no imóvel e da diligência propriamente dita.

g) Inovar o estado de lugar, de coisa ou de pessoa para eximir-se de


responsabilidade ou responsabilizar alguém

Art. 23. Inovar artificiosamente, no curso de diligência, de investigação ou de


processo, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de eximir-se de
responsabilidade ou de responsabilizar criminalmente alguém ou agravar-lhe a
responsabilidade:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem pratica a conduta com o intuito de:
I - eximir-se de responsabilidade civil ou administrativa por excesso praticado no
curso de diligência;

II - omitir dados ou informações ou divulgar dados ou informações incompletos para


desviar o curso da investigação, da diligência ou do processo.

No contexto policial militar, a lei busca impedir que policiais alterem locais de crime ou
circunstâncias de ocorrências policiais com a finalidade de eximir-se de responsabilidade,
alterar a atribuição de responsabilidades ou agravar o envolvimento de alguém.

Assim, recomenda-se que os policiais militares não influenciem no estado do lugar, coisa ou
pessoa envolvidos em uma ocorrência policial e que cumpram de forma fiel as providências
previstas na Diretriz Integrada de Ações e Operações (DIAO).

2
Bodycam – “Pequena câmera de vídeo usada na frente do corpo de uma pessoa”. DRAGALZEW, Eliane Caiado de
Castro; PANATIERI, Cristiane Bianco. MONITORAMENTO E TRANSPARÊNCIA DAS AÇÕES POLICIAIS. 2019.
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h) Constranger funcionário de instituição hospitalar a admitir pessoa cujo óbito


já tenha ocorrido

Art. 24. Constranger, sob violência ou grave ameaça, funcionário ou empregado de


instituição hospitalar pública ou privada a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha
ocorrido, com o fim de alterar local ou momento de crime, prejudicando sua apuração:

Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, além da pena correspondente


à violência.

É considerado crime de abuso de autoridade constranger funcionário de instituição hospitalar


a admitir para tratamento pessoa cujo óbito já tenha ocorrido.

O dispositivo legal tem a finalidade de impedir que o local de um fato seja alterado, bem como
evitar modificação nas condições de uma situação ocorrida de maneira a prejudicar a sua
apuração.

Nesse sentido, as providências policiais devem ser adotadas de acordo com as previsões
contidas na Diretriz Integrada de Ações e Operações (DIAO).

i) Exigir informação ou cumprimento de obrigação em amparo legal/ Utilizar de


cargo ou função pública para se eximir de obrigação legal

Art. 33. Exigir informação ou cumprimento de obrigação, inclusive o dever de fazer


ou de não fazer, sem expresso amparo legal:

Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se utiliza de cargo ou função


pública ou invoca a condição de agente público para se eximir de obrigação legal ou para
obter vantagem ou privilégio indevido.

O dispositivo legal criminaliza a conduta de exigir informação ou cumprimento de obrigação


sem amparo legal, bem como ordenar que alguém faça ou deixe de fazer alguma coisa que
não lhe é determinada pela lei.

Da mesma forma, criminaliza o policial que invoca sua condição funcional para isentar-se a
submeter a procedimento previsto em lei, ou para obter vantagem indevida. Um exemplo é o
policial militar que se identifica como tal para se eximir de passar por uma fiscalização de
trânsito, ou receber uma autuação de trânsito, etc.
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4.2 Efeitos da Condenação

A nova lei sobre abuso de autoridade não se limitou a criminalizar condutas de agentes
públicos, mas também definiu efeitos decorrentes da condenação pelo cometimento de
qualquer um dos crimes descritos em seu texto. O art. 4º tem a seguinte redação:

Art. 4º São efeitos da condenação:

I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período


de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são
condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são
automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

Sendo assim, verifica-se que o policial militar que for condenado pelo cometimento de um dos
crimes previstos na nova lei também deverá arcar com os danos causados pelo crime
cometido (que será fixado em valor mínimo na sentença a requerimento do ofendido).

Se houver a reincidência no cometimento de crimes de abuso de autoridade, o policial militar


também poderá perder o seu cargo ou graduação e ficará inabilitado para exercício de cargo,
mandato ou funções públicas por período de 1 a 5 anos.

Belo Horizonte, 08 de janeiro de 2020.

(a) Marcelo Fernandes, Cel PM


Chefe do Estado-Maior
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SEGUNDA PARTE
ASSUNTOS DE PESSOAL

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL

O CORONEL PM DIRETOR DE EDUCAÇÃO ESCOLAR E ASSISTÊNCIA SOCIAL


DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS – DEEAS, no uso das atribuições que lhe
conferem a alínea c, inciso XVII, do artigo 8º, do R-125, aprovado pela Resolução no 4.029,
de 16mar12, e tendo em vista o disposto no art. 22, do Decreto 45.841, de 26dez11, e a
Resolução nº 67, de 21ago12, faz saber aos interessados abaixo relacionados da decisão do
estudo de seus processos de acumulação de cargos. Decisão: ACUMULAÇÃO LÍCITA, nos
termos do artigo 37, inciso XVI, alíneas a e b; artigo 37, § 10; art. 38, inciso III; artigos 42 e
142; art. 95, parágrafo único, inciso I; art. 128, § 5º, inciso II, alínea d, todos da CF/1988, e
artigo 17, §§ 1º e 2º dos ADCT, da CF/1988, comprovada a compatibilidade de cargas
horárias.

CTPM/Avelino Camargos
168.281-4, Alba Luiza da Silva Bispo Lopes, PEB, PEB, Pref. Mun, Betim; 176.518-9, Caroline
Martins Almeida; PEB; ATB; SEE/MG; 169.270-6, Hamilton Silvestre da Silva, PEB, PEB,
PBH – SMED; 176.404-2, Maria da Conceição Costa, PEB, PEB, SEE/MG.

CTPM/Barbacena
160.140-0, Edina Maria de Campos Sandi, PEB, PEB, CTPM – Barbacena; 164.358-4,
Cleidinary Pereira dos Santos, PEB, PEB, Pref. Mun. Barroso; 167.577-6, Clera de Faria
Barbosa Cunha, PEB, EEB, Pref. Mun. Capela Nova; 167.604-8, Cleyton Dias Rufato, PEB,
PEB, CTPM – Barbacena; 167.602-2, Cristiane Mendes de Oliveira, PEB, PEB, SEE/MG;
167.801-0, Eliane Aparecida Viol Bergamaschi, EEB, PEB, SEE/MG; 160.878-5, Luciano
César Fortes de Almeida, PEB, PEB, SEE/MG; 164.861-7, Thaís Aparecida Vieira Reis, PEB,
PEB, SEE/MG; 164.364-2, Silvia Roberta Ferreira, PEB, PEB, Pref. Mun. Barroso.

CTPM/Betim
167.938-0, Leonardo Caldeira de Souza, PEB; PEB; SEE/MG; 176.670-8, Patrícia Evangelista
de Oliveira Flores, PEB, SUPERVISORA, Pref. Mun. Sarzedo.

CTPM/Diamantina
166.933-2, Eveline Cristine Batista, PEB, PEB, CTPM – Diamantina; 167.064-5, Adriana
Fonseca Alves Souza, PEB, PEB, SEE/MG.

CTPM/Divinópolis
176.101-4, Guilherme Augusto do Nascimento, PEB, PEB, SEE/MG.
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CTPM/Governador Valadares
168.117-0, Onildo Gomes Paixão, PEB, PEB, SEE/MG; 160.015-3, Gylliany Ribeiro da Silva,
PEB, PEB, SEE/MG.

CTPM/Ipatinga
173.278-3, Jeferson Antônio Gonçalves de Mesquita, PEB, PEB, Pref. Mun. Ipatinga;
139.511-0, Yara Cristina de Almeida, EEB, PEB, Pref. Mun. Ipatinga.

CTPM/Juiz de Fora
167.039-7, Poliana Stopa Moreira, EEB, PEB, SEE/MG.

CTPM/Lavras
139.635-7, Vanessa de Fátima Vilas Boas Magalhães, PEB, PEB, CTPM – Lavras -
(retificação IOF, nº 202, de 17out19, pág. 03 e BGPM, nº 80, de 22out19, pág. 95.);
167.541-2, Silvana Maria de Rezende, EEB, PEB, CTPM – Lavras; 169.192-2, Valquíria
Aparecida Alves Bastos, PEB, PEB, CTPM – Lavras.

CTPM/Minas Caixa
169.388-6, Anne Conceição Torres Gomes, PEB, PEB, SEE/MG; 176.594-0, Carlos Adriana
Oliveira Duarte Antunes, PEB, PEB, Pref. Mun. Vespasiano; 164.341-0, Flávia Justino
Martins, PEB, PEB, PBH – SMED; 167.862-2, Jéssica Rodrigues Costa, PEB, PEB, SEE/MG;
176.636-9, Poliana dos Santos Quintão Macedo, PEB, PEDAGOGO, Pref. Mun. Ribeirão das
Neves.

CTPM/Montes Claros
159.491-0, Débora Rejane Mendes da Cruz e Souto, PEB, PEB, SEE/MG; 165.393-
0, Jakeline de Matos Castro, PEB, PEB, SEE/MG.

CTPM/Nossa Senhora das Vitórias


166.038-0, Josiane Flávia Rogéria Reis, PEB, PEB, SEE/MG; 167.937-2, Ingrid
Taline Neves Lopes, EEB/Vice-Diretora), PEB, PBH –SMED; 168.192-3, Lilian Andreia de
Oliveira Rangel, EEB, PEB, CTPM – Nossa Senhora das Vitórias; 176.663-3, Silvia Viviane
Nogueira de Souza, EEB, PEB, PBH – SMED.

CTPM/Passos
176.523-9, Liliane Rodrigues Frazão da Costa Missias, PEB, PEB, CTPM – Passos;
173.166-0, Taisa Pereira Lopes, PEB, PEB, Pref. Mun. Passos.

CTPM/Patos de Minas
167.542-0, Ricardo Ferreira Basílio, PEB, PEB, SEE/MG.

CTPM/São João Del Rei


177.069-2, Priscila Moreira dos Santos, PEB, PEB, Pref. Mun. São João Del Rei; 176.974-4,
Juliana Souza Silva de Paula, PEB, PEB, SEE/MG.

CTPM/Sete Lagoas
176.876-1, Helena de Jesus Caldeira Braga, PEB, PEB, SEE/MG.
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CTPM/Uberaba
176.761-5, Maria Alice Martins dos Santos Gouvêa, PEB, EEB, SEE/MG; 160.178-, Monalisa
Carla Vieira de Oliveira, PEB, PEB, Pref. Mun. Uberaba; 176.604-7, Luciana Borges Galelli
Carneiro, EEB, PEB, Pref. Mun. Uberaba.

CTPM/Uberlândia
176.985-0, Iris Aparecida Alves Teixeira Soares, PEB, PEB, Pref. Mun. Uberlândia; 177.063-
5, Maria Lúcia Faria Barbosa, PEB, PEB, SEE/MG; 176.972-8, Liliane Barbosa Eugênio, PEB,
PEB, Pref. Mun. Uberlândia.

Belo Horizonte, 30 de dezembro de 2019.

(a) WELERSON CONCEIÇÃO SILVA, CEL PM


DIRETOR DEEAS

(Publicado no IOF, nº 05, de 08 de janeiro de 2020, pág. 02).

AUTORIZAÇÃO PARA AUSENTAR-SE DO PAÍS

O CORONEL PM CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA POLÍCIA MILITAR DO


ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso da competência que lhe foi atribuída pelo artigo 1º da
Resolução 3448, de 05 de outubro de 1998, AUTORIZA o nº 128.383-7, Major PM Síria
Delgado Matias, a ausentar-se do país, no período de 16/01/2020 a 28/01/2020, com destino
à Colômbia, Aruba e Curaçao, sem ônus para o Estado, em gozo de férias anuais.

Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, CORONEL PM


CHEFE DO ESTADO-MAIOR
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ACADEMIA DA POLÍCIA MILITAR

ESCOLA DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS

ATO Nº 01/2020 - CANCELAMENTO DE MATRÍCULA

O MAJOR PM RESPONDENDO PELO COMANDO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO


E APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS, no uso das atribuições previstas no artigo 128 da
Resolução n.º 4.739, de 26 de outubro de 2019, que aprova as Diretrizes da Educação da
Polícia Militar de Minas Gerais - DEPM, e considerando que:

I – o nº 140.040-7, Cabo PM Diego Schmitt Neves, discente do Curso de Formação


de Sargentos/Curso Superior de Tecnologia em Segurança Pública - CFS/CSTSP 2019-2020,
requereu o cancelamento de sua matrícula no curso, por motivos particulares;

II – o requerimento do discente está amparado pelo inciso V, do artigo 81 das DEPM.

RESOLVE:

1. cancelar a matrícula e desligar do Curso de Formação de Sargentos/Curso


Superior de Tecnologia em Segurança Pública – CFS/CSTSP 2019-2020, a partir de 09 de
janeiro de 2020, o nº 140.040-7, Cabo PM Diego Schmitt Neves;

2. determinar à Secretaria de Ensino a adoção das providências decorrentes deste


ato;
3. cientificar o militar.

PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

EFAS, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) Warley Eustáquio da Silva Almeida, MAJ PM


Respondendo pelo Comando da EFAS
Página: ( - 14 - )

( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


DESIGNAÇÃO DE OFICIAL SUPERIOR

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 6o, VI, do R-100,
aprovado pelo Decreto n. 18.445, de 15/04/77, e tendo em vista o disposto nos artigos 180, II,
“a” e 167, II, da Lei n. 5.301, de 16/10/69 - EMEMG, designa o n. 102.946-1, CORONEL PM
LUCIANO WASHINGTON VIVAS, para RESPONDER PELO COMANDO DA 13ª RPM, no
período de 10 a 19jan2020.

GCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, CORONEL PM


RESPONDENDO PELO COMANDANTE-GERAL

DESIGNAÇÃO DE OFICIAL SUPERIOR

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 6o, VI, do R-100, aprovado pelo
Decreto n. 18.445, de 15/04/77, e tendo em vista o disposto nos artigos 180, II, “a” e 167, II, da Lei
n. 5.301, de 16/10/69 - EMEMG, designa o nº 103.875-1, CORONEL PM ANTONIO BALSA
COELHO NETO, para RESPONDER PELO COMANDO DA 19ª RPM, no período de 13 a
19jan2020.

GCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, CORONEL PM


RESPONDENDO PELO COMANDANTE-GERAL
Página: ( - 15 - )

( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

FÉRIAS ANUAIS – CONCESSÃO/CASSAÇÃO

O CORONEL PM CHEFE DO ESTADO-MAIOR, no uso de suas atribuições


conferidas pelos artigos 1º, 2º, II da Resolução 4059, de 30/12/2009, resolve conceder 20
(vinte) dias úteis das férias anuais, referentes ao exercício 2019, a partir de 09jan2020 ao nº
109.497-8, CORONEL PM KERLEY DA SILVA ALMEIDA. Por necessidade de serviço,
resolve adiar o início do gozo para dia 13jan2020 e cassar 15 (quinze) dias úteis.

Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, CORONEL PM


CHEFE DO ESTADO-MAIOR

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL SUPERIOR – NECESSIDADE DO SERVIÇO – SEM


EFEITO

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR, no uso das


atribuições que lhe são conferidas pelo art. 1º, II, do Decreto n. 36.885, de 23/05/95, torna
sem efeito a movimentação publicada no BGPM nº 2, de 07/01/2020, referente a nº 130148-0,
CAP QOPM LEANDRO CARLOS CAMBRAIA, do 45 BPM para o BPM MAMB.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL SUPERIOR – NECESSIDADE DO SERVIÇO – SEM


EFEITO

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR, no uso das


atribuições que lhe são conferidas pelo art. 1º, II, do Decreto n. 36.885, de 23/05/95, torna
sem efeito a movimentação publicada no BGPM nº 2, de 07/01/2020, referente a nº 112218-
3, CAP QOC PAULO BERNARDES VIDAL, do BPM MAMB para o 45 BPM.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral

CLASSIFICAÇÃO DE OFICIAL – NECESSIDADE DO SERVIÇO

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR, no uso das


atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 1º, II, do Decreto n. 36.885, de 23/05/95 e artigo
168, I, da Lei n. 5.301, de 16/10/69 – EMEMG c/c o uso das atribuições previstas na
Resolução 4123/10, de 20/12/10, classifica os oficiais nas Unidades abaixo relacionados:

N PM POSTO NOME ORIGEM DESTINO


112218-3 CAP PAULO BERNARDES VIDAL 45 BPM 45 BPM

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral
Página: ( - 17 - )

( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL – NECESSIDADE DO SERVIÇO – SEM EFEITO

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 1º, II, do Decreto n. 36.885,
de 23/05/95, torna sem efeito a movimentação publicada no BGPM nº 02, de 07/01/2019,
referente ao nº 127.147-7, 2 TEN PM WALLACE VIEIRA DA SILVA, da 19 CIA PM IND para
a APM.

QCG, em Belo Horizonte,09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL – INTERESSE PRÓPRIO

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR, em conformidade


com o artigo 1º, II, do Decreto n. 36.885, de 23/05/95 e artigo 168, III, da Lei n. 5.301, de
16/10/69 – EMEMG c/c artigo 4º da Resolução n. 4.123, de 20/12/10, transfere para a APM o
nº 127.147-7, 2º TEN PM WALLACE VIEIRA DA SILVA, da 19 CIA PM IND.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL – NECESSIDADE DO SERVIÇO

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 1º, II, do Decreto n.
36.885, de 23/05/95 e artigo 168, I, da Lei n. 5.301, de 16/10/69 – EMEMG, transfere para a
PM4, o nº 161300-9, 1º TEN PM THIAGO FERNANDES PALMEIRA, do CAE/APM.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral
Página: ( - 18 - )

( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL – NECESSIDADE DO SERVIÇO

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 1º, II, do Decreto n.
36.885, de 23/05/95 e artigo 168, I, da Lei n. 5.301, de 16/10/69 – EMEMG, transfere para a
DRH, o nº 133626-2, 1º TEN PM EVELYN SILENE DE SOUZA PEREIRA, do CODONT.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL – NECESSIDADE DO SERVIÇO

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 1º, II, do Decreto n.
36.885, de 23/05/95 e artigo 168, I, da Lei n. 5.301, de 16/10/69 – EMEMG, transfere para o
CODONT, o nº 165430-0, 1º TEN PM MARIANA SOUSA CANUTO, da 1 CIA PM IND.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL – NECESSIDADE DO SERVIÇO – SEM EFEITO

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 1º, II, do Decreto n. 36.885,
de 23/05/95, torna sem efeito a movimentação publicada no BGPM nº 02, de 07/01/2020,
referente ao nº 126872-1, 1 TEN PM JOSÉ SALDANHA JUNIOR, da 1ª CIA PM IND para a
APM.
QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral
Página: ( - 19 - )

( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

TRANSFERÊNCIA DE OFICIAL – NECESSIDADE DO SERVIÇO

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 1º, II, do Decreto n.
36.885, de 23/05/95 e artigo 168, I, da Lei n. 5.301, de 16/10/69 – EMEMG, transfere para a
APM, o nº 140021-7, 1º TEN PM LEONARDO JOSÉ PINTO DE SOUZA, do 3 CIA PM IND
PE.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral

TRANSFERÊNCIA DE PRAÇA – INTERESSE PRÓPRIO

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDO-GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos artigos 180, II, “b” e 175, III da
Lei n. 5.301, de 16/10/69 – EMEMG c/c artigo 4º, III da Resolução nº 4.123/10, transfere para
o 35 BPM o nº 137698-7, 2 SGT PM QPE ROSIANE PAULA RAMOS SANTOS, do
CODONT.

QCG, em Belo Horizonte,09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral

TRANSFERÊNCIA DE PRAÇA – INTERESSE PRÓPRIO – SEM EFEITO

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR, no uso das


atribuições que lhe são conferidas pelos artigos 180, II, “b” e 175, III da Lei n. 5.301, de
16/10/69 – EMEMG c/c artigo 4º, III da Resolução n. 4.123/10, torna sem efeito a
movimentação publicada no BGPM nº 01, de 02 de janeiro de 2020, referente ao nº 162611-
8, 3 SGT PM TONY MENDES SANTOS, do 20 BPM para o 9 BPM.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

TRANSFERÊNCIA DE PRAÇA – INTERESSE PRÓPRIO

O CORONEL PM RESPONDENDO PELO COMANDO-GERAL DA POLÍCIA


MILITAR, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos artigos 180, II, “b” e 175, III da
Lei n. 5.301, de 16/10/69 – EMEMG c/c artigo 4º, III da Resolução nº 4.123/10, transfere para
o 38 BPM (BOM JARDIM DE MINAS) o nº 162611-8, 3 SGT PM TONY MENDES SANTOS,
do 20 BPM.

QCG, em Belo Horizonte, 09 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, Cel PM


Resp. p/ Comando-Geral

TERCEIRA PARTE
ASSUNTOS DIVERSOS

Sem alteração.
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

QUARTA PARTE
JUSTIÇA E DISCIPLINA

CORREGEDORIA

APF nº 120.108/16-18º BPM


DESPACHO ADMINISTRATIVO

O CORONEL PM CORREGEDOR DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no


uso de suas atribuições previstas no art. 45, III, da Lei Estadual n. 14.310, de 19Jun02, que
contém o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), c/c o
art. 4º da Resolução Conjunta n. 4.338, de 04 de setembro de 2014, e

1 CONSIDERANDO QUE:

1.1 aportou a esta Corregedoria da Polícia Militar cópia do APF nº 120.108/16-


18ºBPM, encaminhado pelo Comandante da 6ª Cia PM Ind, atinente a manifestação quanto à
legitimidade da ação perpetrada pelo nº 123.502-7, 3º Sgt PM Gilverlando Giovani dos
Santos, agora daquela Unidade, pelos fatos ocorridos no dia 14/11/2016, por volta das
00h20min, em razão do militar figurar sub judice no processo nº 0006500-12.2017.8.13.0079,
em trâmite no Tribunal do Júri da Comarca de Contagem/MG;

1.2 a documentação apensada informa que os integrantes da VP 23692 e VP 23696


se encontravam no pátio do estacionamento de um supermercado localizado no Bairro
Xangri-Lá, município de Contagem/MG, para realização de uma operação de iniciativa, e
após o posicionamento das viaturas, com os giroflexes ligados, chegou uma pessoa e relatou
aos militares que um veículo Fiat/Siena, de cor prata, lhe seguiu por vários quarteirões;

1.2.1 concomitantemente, pararam dois veículos na via pública, sendo um veículo


GM/Vectra, e logo atrás, um veículo Fiat/Siena, de cor prata, ocasião em que a passageira do
veículo GM/Vectra começou a pedir socorro aos militares, dizendo que o ocupante do veículo
Fiat/Siena que estava atrás do seu veículo estava lhe seguindo por vários quarteirões;

1.2.2 o requerente seguiu sentido ao veículo para proceder à abordagem ao


suspeito, dando várias ordens para o suspeito desligar o veículo e colocar as mãos para fora
onde pudesse vê-las, contudo o suspeito não acatou as ordens e, ainda, acelerou o veículo
indo em direção aos militares na intenção de atingi-los;
Página: ( - 22 - )

( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

1.2.3 consta também que o ora requerente revidou a injusta agressão, efetuou um
disparo de arma de fogo contra o veículo, o qual continuou em alta velocidade, sendo
necessário que o militar pulasse para trás para não ser atingido, constatando-se que o
indivíduo suspeito foi ferido e socorrido para a UPA Ressaca, contudo não resistiu ao
ferimento, indo a óbito;

1.3 ressai do aludido APF, ainda, que não obstante o reconhecimento da excludente
de ilicitude da legítima defesa na ação do militar, houve prévia comunicação da prisão à
Justiça Militar Estadual e, consequentemente, o acautelamento do conduzido;

1.3.1 em consulta ao andamento processual disponível no sítio do TJMG, constatou-


se que ocorreu o recebimento da denúncia em desfavor do militar em 20/02/2018;

1.4 numa análise meramente administrativa e fundada no livre convencimento,


vislumbra-se que o ora requerente tenha agido em legítima defesa própria e de terceiros,
portanto, em conformidade ao disposto no inciso I do art. 3º da Resolução Conjunta n.
4.338/14.

2 RESOLVE:

2.1 declarar, exclusivamente para os efeitos do art. 209, caput, c/c o § 4º do art. 203
da Lei Estadual n. 5.301/69 (EMEMG), que a conduta praticada pelo n. 123.502-7, 3º Sgt PM
Gilverlando Giovani dos Santos, da 6ª Cia PM Ind, constitui ação legítima;

2.2 conferir efeito retroativo ao presente ato, nos termos do § 2º do art. 6º da


Resolução Conjunta n. 4.338/14, à data do recebimento da denúncia do processo n.
0006500-12.2017.8.13.0079, em trâmite no Tribunal do Júri da Comarca de Contagem/MG
(20/02/2018);

2.3 determinar a cientificação formal do militar, adoção das demais medidas


administrativas subsequentes e arquivamento na respectiva pasta funcional;

2.4 publicar este ato em BGPM.

Belo Horizonte, 23 de dezembro de 2019.

(a) Emerson Mozzer, Coronel PM


Corregedor
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


DESPACHO ADMINISTRATIVO EM REQUERIMENTO N. 82/CG

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS


GERAIS, no exercício da competência prevista no art. 6º, inciso VII, do Regulamento
aprovado pelo Decreto n. 18.445, de 15 de abril de 1977 (R-100), e nos termos do artigo 207,
da Lei Estadual n. 5.301, de 16 de outubro de 1969 que contem o Estatuto dos Militares de
Minas Gerais (EMEMG), e do Decreto n. 46.298, de 19 de agosto de 2013 que contem o
Regulamento de Promoção de Praças (RPP),
1 CONSIDERANDO QUE:
1.1 O n. 131.237-0, Cabo PM Ageu Ozéas Mancini, do BPMRV, interpôs
requerimento pleiteando a retroação de sua promoção à graduação de Cabo PM;
1.2 O requerente foi incluído na PMMG em 27 de maio de 2002, por decisão liminar
no curso do processo n. 0024.02.725.583-5, da 3ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias de
Belo Horizonte, que atualmente está na classe de cumprimento de sentença, portanto, ativo;
1.3 O art. 3º do Decreto n. 6.278, de 12 de junho de 1961 (dispõe sobre o
cumprimento de decisões judiciárias), obsta o curso, na via administrativa, de reivindicação
no mesmo sentido da judicial, preservando-se com isso o princípio da segurança jurídica,
insculpido no art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal de 1988;
1.4 A Instrução de Recursos Humanos n. 002/DRH.3, de 09 de julho de 2010, que
estabelece medidas para cumprimento de sentenças e ordens judiciais na área de Recursos
Humanos da Polícia Militar e dá outras providências, preconiza em seu Artigo 4º que as
ordens judiciais devem ser cumpridas nos exatos termos determinados pelo juízo, devendo a
Unidade oficiar a este sobre o cumprimento;

1.5 O Art. 2º-B da Lei n. 9.494 de 10 de setembro de 1997, enfatiza que as


sentenças somente poderão ser executadas após seu trânsito em julgado, devendo o Estado
ser oficiado para cumprimento, seguindo o trâmite processual legal, conforme descrito na IRH
n. 002/DRH.3.

2 EM FACE DO EXPOSTO, RESOLVE:


2.1 RECONHECER o requerimento interposto pelo n. 131.237-0, Cabo PM Ageu
Ozéas Mancini, visto que presentes os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade;

2.2 No mérito, indeferir o pedido por falta de amparo legal;

2.3 Determinar a publicação deste ato em BGPM.

QCG, em Belo Horizonte, 06 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, CEL PM


RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


DESPACHO ADMINISTRATIVO EM REQUERIMENTO N. 83 /CG

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS


GERAIS, no exercício da competência prevista no art. 6º, inciso VII, do Regulamento
aprovado pelo Decreto n. 18.445, de 15 de abril de 1977 (R-100), e nos termos do artigo 207,
da Lei Estadual n. 5.301, de 16 de outubro de 1969 que contem o Estatuto dos Militares de
Minas Gerais (EMEMG), e do Decreto n. 46.298, de 19 de agosto de 2013 que contem o
Regulamento de Promoção de Praças (RPP),

1 CONSIDERANDO QUE:

1.1 O n. 159.846-5, Soldado PM Éverson Henrique de Souza Moreira, do


BPCHQ, interpôs requerimento pleiteando a retroação de sua promoção à graduação de
Soldado de 1ª Classe PM e promoção a graduação de Cabo PM;

1.2 O requerente foi incluído na PMMG em 1º de julho de 2011, por decisão liminar
no curso do processo n. 0053600.41.2011.8.13.0024, da 2ª Vara da Fazenda Pública e
Autarquias, frequentou e concluiu com aproveitamento o Curso Técnico em Segurança
Pública (CTSP/2011), conforme publicado no Boletim Geral n. 88 de 22 de novembro de
2012. Foi promovido a graduação de Soldado de 1ª Classe a partir de 07 de novembro de
2012, conforme publicado no Boletim Geral n. 94 de 13 de dezembro de 2012.

1.3 Consoante trânsito em julgado de decisão proferida no autos n.


100.24.11.005360-0-8/002, que declarou nulo ato administrativo que impediu o autor de
matricular-se o CTSP/2011, sendo-lhe assegurado o direito de matricula em igualdade de
condições, foi realizada a inclusão definitiva do requerente, conforme ato publicado no
Boletim Geral n. 79 de 17 de outubro de 2019, cessando assim, a situação de precariedade
da inclusão;

1.4 A Instrução de Recursos Humanos n. 002/DRH.3, de 09 de julho de 2010, que


estabelece medidas para cumprimento de sentenças e ordens judiciais na área de Recursos
Humanos da Polícia Militar e dá outras providências, preconiza em seu artigo 4º que as
ordens judiciais devem ser cumpridas nos exatos termos determinados pelo juízo, devendo a
Unidade oficiar a este sobre o cumprimento;

1.5 A promoção é o acesso gradual e sucessivo das praças das instituições militares
estaduais à graduação superior e será concedida por ato do Comandante Geral; sendo a
promoção por tempo de serviço devida ao Soldado de 1ª Classe que tenha, no mínimo, 08
anos de efetivo serviço, e ao Cabo que tenha, no mínimo, 8 anos de efetivo serviço na
mesma graduação, conforme disposto respectivamente nos Artigos 207, caput, e 214, caput,
ambos do EMEMG;

1.6 O requerente completou oito anos de efetivo serviço em 1º de julho de 2019,


portanto, preenchendo os requisitos constantes nos artigos 186 e 214 ambos do EMEMG.
Página: ( - 25 - )

( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


2 EM FACE DO EXPOSTO, RESOLVE:

2.1 RECONHECER o requerimento interposto pelo n. 159.846-5, Soldado PM


Éverson Henrique de Souza Moreira, visto que presentes os requisitos objetivos e subjetivos
de admissibilidade;

2.2 No mérito, indeferir o pedido de retroação por expressa vedação da norma;

2.3 PROMOVER a graduação de Cabo PM o n. 159.846-5, Soldado PM Éverson


Henrique de Souza Moreira, por tempo de serviço, a partir de 01 de julho de 2019;

2.4 Determinar a publicação deste ato em BGPM.

QCG, em Belo Horizonte, 06 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, CEL PM


RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL

DESPACHO ADMINISTRATIVO EM REQUERIMENTO N. 84 /CG

O CORONEL PM COMANDANTE-GERAL DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS


GERAIS, no exercício da competência prevista no art. 6º, inciso VII, do Regulamento
aprovado pelo Decreto n. 18.445, de 15 de abril de 1977 (R-100), e nos termos do artigo 207,
da Lei Estadual n. 5.301, de 16 de outubro de 1969 que contem o Estatuto dos Militares de
Minas Gerais (EMEMG), e do Decreto n. 46.298, de 19 de agosto de 2013 que contem o
Regulamento de Promoção de Praças (RPP),

1 CONSIDERANDO QUE:

1.1 O n. 130.348-6, Cabo PM Walmir José Cruz Filho, do 10 BPM, interpôs


requerimento pleiteando a retroação de sua promoção à graduação de Cabo PM;

1.2 O requerente foi incluído na PMMG em 03 de maio de 2002, por decisão liminar
no curso do processo n. 0024.02.704.194-6, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Belo
Horizonte. O requerente prestou novo concurso para o Curso Técnico de Segurança Pública
(CTSP/2009 INTERIOR), pelo que foi aprovado regularmente. Em 03 de fevereiro de 2009, foi
concedida baixa a pedido do serviço ativo, pelo que o militar reincluiu regularmente em 09 de
fevereiro de 2009, tendo sido promovido a atual graduação em 09 de fevereiro de 2017,
conforme publicado na Separata do Boletim Geral n. 12 de 09 de fevereiro de 2017;
Página: ( - 26 - )

( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


1.3 Em 23 de abril de 2015 foi realizada a distribuição do processo n. 6026543-
04.2015.8.13.0024, na 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo
Horizonte, tendo como polo Ativo Walmir José Cruz Filho e como polo Passivo o Estado de
Minas Gerais, em matéria de Direito Previdenciário, averbação de tempo de serviço e
promoção, o processo encontra-se ativo em fase de recurso;

1.4 O art. 3º do Decreto n. 6.278, de 12 de junho de 1961 (dispõe sobre o


cumprimento de decisões judiciárias), obsta o curso, na via administrativa, de reivindicação
no mesmo sentido da judicial, preservando-se com isso o princípio da segurança jurídica,
insculpido no art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal de 1988;

1.5 O Art. 2º-B da Lei n. 9.494 de 10 de setembro de 1997, enfatiza que as


sentenças somente poderão ser executadas após seu trânsito em julgado, devendo o Estado
ser oficiado para cumprimento, seguindo o trâmite processual legal, conforme descrito na IRH
n. 002/DRH.3.

2 EM FACE DO EXPOSTO, RESOLVE:

2.1 RECONHECER o requerimento interposto pelo n. 130.348-6, Cabo PM Walmir


José Cruz Filho , visto que presentes os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade;

2.2 No mérito, indeferir o pedido por falta de amparo legal;

2.3 Determinar a publicação deste ato em BGPM.

QCG, em Belo Horizonte, 06 de janeiro de 2020.

(a) MARCELO FERNANDES, CEL PM


RESPONDENDO PELO COMANDO GERAL
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

CORREGEDORIA

PORTARIA n. 101.457/19-IPM/CPM
AVOCAÇÃO DE SOLUÇÃO DE IPM

O CORONEL PM CORREGEDOR DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no


uso de suas atribuições previstas no art. 22, §2º, do Decreto-Lei n. 1002, de 21Out69, que
contém o Código de Processo Penal Militar, e

1 CONSIDERANDO QUE:

1.1. O IPM de Portaria n. 101.457/19-CPM foi instaurado para apuração de suposta


conduta irregular aflorada nos autos do IPM n. 107.415/17-CPM, em tese praticada pelo 3º
Sgt PM M.R.S., da 8ª Cia PM Ind, quando teria se omitido ao receber informação sobre a
localização de suposto indivíduo infrator foragido da polícia (J.L.S.), que, em tese, cometeu
crimes de posse/porte ilegal de duas armas de fogo e roubo de carga (REDS 2017-
012891290-001, fls. 38-46), e, ainda, teria fornecido informações acessadas em razão de sua
condição de policial militar (fls. 51, 52, 54, 55);

1.2 em síntese, por meio das medidas cautelares dos autos n. 1027-
04.2017.9.13.0001 e n. 817-50.2017.9.13.0001 foram interceptadas conversas telefônicas
(ligações e mensagens), ocorridas nos dias 12/06/2017 e 20/06/2017 (fls. 17-28, 32-35) entre
o investigado e, em tese, sua namorada, B.G.F.S.M., advogada que, em tese, atua
criminalmente;

1.3 o investigado exerceu seu direito de permanecer calado quando


inquirido/interrogado acerca dos fatos constantes na portaria do presente IPM (fls. 60 e 61);

1.4 a advogada B.G.F.S.M., ouvida como testemunha às fls. 62 e 63, afirmou que é
ex companheira do militar investigado, e que já foi advogada deste; que atua na defesa do
J.L.S.; que não recebeu informações privilegiadas por parte do Sgt PM M.R.S., nem se
beneficiou de informações de bancos de dados da Polícia Militar; que quando chegou à
residência de J.L.S. a viatura já havia saído, então ligou para o 190 solicitando informações
do local onde seria encerrado o boletim de ocorrência, por ser divisa de municípios, porém
não obteve resposta; que o seu cliente não havia sido conduzido pois estava no trabalho e
não na residência dele, onde, em tese, foram localizados objetos ilícitos;

1.4.1 que diante da ausência de informações, ligou para o seu companheiro, 3º Sgt
PM M.R.S., e fez a mesma solicitação que havia feito por meio do 190; que compareceu a
algumas delegacias e companhias, mas não encontrou o local de encerramento do BO e
entrega dos materiais apreendidos; que nem mesmo o investigado informou o local de
encerramento da ocorrência (fls. 62 e 63);
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


1.5 o encarregado concluiu pela existência de indícios de cometimento do crime
militar descrito no art. 319 (prevaricação) do CPM, pelo investigado, 3º Sgt PM M.R.S. (fls. 64-
67);
1.6 em análise dos autos, verificam-se evidências de autoria e materialidade quanto
aos diálogos ocorridos entre o 3º Sgt PM W.L.J. e a advogada B.G.F.S.M., nos dias
12/06/2017 e 20/06/2017, tanto pelo próprio conteúdo das degravações, quanto pelo
depoimento da testemunha (item 1.4 e subitem 1.4.1);
1.7 portanto, ressaem indícios de que o investigado revelou informações importantes
para a advogada, que acessou em razão de sua condição de policial militar, conforme
consultas feitas no Sistema Integrado de Defesa Social (SIDS), constantes às fls. 51, 52, 54 e
55, acerca de um indivíduo que teria cometido um crime de roubo no dia 20/06/2017 (REDS
2017-012891290-001, fls. 38-46), além de outras informações solicitadas e constantes nas
conversas;
1.8 ainda, o investigado deixou de adotar as providências referentes ao seu ato de
ofício, diante da informação acerca do suposto paradeiro do suspeito, para satisfazer seu
interesse pessoal em relação à companheira;
1.9 ressalta-se que o investigado não quis se pronunciar, reservou-se no direito de
permanecer em silêncio quando lhe foi oportunizada a palavra neste IPM, e não conseguiu
ilidir a acusação que pesa em seu desfavor;
1.10 em relação ao suposto cometimento de transgressão disciplinar pelo
investigado, serão adotadas as medidas administrativas adequadas.
2 RESOLVE:
2.1 avocar, em conformidade com o previsto no art. 22, §2° do CPPM, a solução
apresentada pelo Encarregado;
2.2 indiciar o militar n. 118.803-6, 3º Sgt PM Marcelo Ribeiro dos Santos como
incurso nos arts. 319 (prevaricação) e 326 (violação de sigilo funcional), ambos do Código
Penal Militar, pelos fundamentos expostos;
2.3 encaminhar cópia digitalizada dos presentes autos à 1ª AJME via SICOR, nos
termos do art. 23, do CPPM c/c item 3.5, da IC 07/2019-CPM – trâmite do SICOR;
2.4 encaminhar os autos originais do IPM n. 101.457/19-CPM ao Comandante da 8ª
Cia PM Ind, para cientificação formal do militar n. 118.803-6, 3º Sgt PM Marcelo Ribeiro dos
Santos, demais providências administrativas e arquivamento em pasta própria, nos termos do
item 4.4, da IC 07/2019-CPM;
2.5 extrair cópia integral dos autos do presente IPM, para fins de processamento da
transgressão disciplinar residual, em tese cometida pelo militar n. 118.803-6, 3º Sgt PM
Marcelo Ribeiro dos Santos, da 8ª Cia PM Ind.
2.6 publicar esta Homologação de Solução em BGPM.
Belo Horizonte, 27 de dezembro de 2019.

(a) Emerson Mozzer, Coronel PM


Corregedor
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

CORREGEDORIA

PORTARIA n. 103641/19-PAD/CPM
DESPACHO ADMINISTRATIVO

O CORONEL PM CORREGEDOR DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAS, no


uso de suas atribuições legais previstas no art. 65, III, da Lei Estadual nº 14.310, de 19 de
junho de 2002, que contém o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas
Gerais (CEDM), e

1 CONSIDERANDO QUE:

1.1 o defensor constituído pelo n. 148.964-0, Sd PM Frank Rodrigues Soares, do 3º


BRAVE/BtlRPAer/COMAVE, apresentou requerimento, diretamente a esse Corregedor,
pleiteando que o PAD de Portaria n. 103641/19-CPM, seja arquivado por absoluta falta de
amparo legal e/ou, que seja determinado seu encerramento em razão da confirmação da
insanidade mental do Acusado;

1.2 analisando o pleito é oportuno esclarecer à defesa que o Processo


Administrativo-Disciplinar (PAD) possui rigor formal, não havendo previsão legal de
manifestação da Autoridade Convocante durante seu curso, exceto quanto à previsão do art.
335, do MAPPA, que trata de arguição de impedimento ou suspeição de membro da CPAD.

2 RESOLVE:

2.1 deixar de conhecer o presente requerimento pelo fundamento


esposado;

2.2 determinar ao Presidente da CPAD que notifique o defensor sobre esta decisão e
dê regular continuidade aos trabalhos, observando as formalidades aplicáveis à espécie e ao
princípio da razoável duração do processo;

2.3 publicar em BGPM.

Belo Horizonte, 23 de dezembro de 2019.

(a) Emerson Mozzer, Coronel PM


Corregedor
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

CORREGEDORIA

PORTARIA n. 111.360/19-IPM/CPM
HOMOLOGAÇÃO DE SOLUÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

O CORONEL PM CORREGEDOR DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no


uso de suas atribuições legais previstas no art. 7º, alínea “h” e §1º do Decreto-Lei n. 1002, de
21Out69, que contém o Código de Processo Penal Militar (CPPM), e,

1 CONSIDERANDO QUE:

1.1 o presente IPM objetivou apurar a conduta de uma guarnição PM que, em


21/09/17, na Estrada Boiadeira, no município de Fronteira/MG, teria praticado condutas que
amoldam aos delitos capitulados no art. 4º alíneas “a” e “h” do Lei nº 4.898/65, praticada no
contexto do art. 9º, inciso II, alínea “e” e art. 259 (Dano) do Código Penal Militar;

1.2 compulsando as provas constantes dos autos, verifica-se às fls. 174/175, que o
ofendido, T.S.D., alega que o Cb PM A.B.S., comandante da guarnição, teria lhe dado voz de
prisão “equivocada” por crime de desobediência, cortado o cadeado da porteira, chutado o
balde de ferramentas e o rolo de arame que estavam sendo utilizados para execução do
fechamento da referida estrada; há também a informação de que o referido graduado
aprendeu o aparelho de telefone da namorada do ofendido, Srta. M.R.A.L., sob alegação de
que esta não tinha autorização para gravar imagens, pois estaria “desprestigiando a ação
policial”;

1.3 o militar investigado, Cb PM A.B.S., fls.171/173, em síntese, alega que deparou


com o reclamante, T.S.D., passando fios de arame na porteira da Estrada Boiadeira, ocasião
em que o indagou sobre a documentação e/ou a autorização para fechar a referida estrada,
visto que, por vários anos, era estrada de passagem de moradores, inclusive, com iluminação
pública; que lhe foi dada ordem para que a reabrisse, a fim de conceder passagem aos
moradores locais, mas que tal ordem não foi atendida, motivo pelo qual foi dada voz de prisão
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


ao ofendido, por crime desobediência e o encaminhou até a Delegacia, conforme o REDS às
fls. 08/12; o militar em lide confirma que chutou o arame e a caixa de ferramentas, com a
justificativa de “proteger a si ou a qualquer pessoa que pudesse se ferir com tais materiais”;
que o Sd PM Veloso apenas acompanhou a ação;

1.4 a testemunha, J.S.R., fls. 176/177, em síntese, confirma a versão do Cb PM Cb


PM A.B.S.; e acrescenta que a vizinhança não contesta o fechamento da estrada em razão
da sua humildade; que após os fatos gravados em vídeos, presenciou o ofendido T.S.D.
deslocar-se até a Delegacia da Polícia Civil na própria moto dele; que não sabe se houvera
algum dano na caixa de ferramentas;

1.5 o ofício da Prefeitura de Fronteira em resposta ao MPMG, fls. 78/79, informa que
o local (Estrada Boiadeira) era uma servidão de passagem para caminhões utilizados pela
antiga Destilaria Fronteira, hoje desativada; que a questão da liberação ou fechamento da
Estrada envolve particulares (moradores das chácaras locais e a falida da Destinaria
Fronteira), e não há qualquer solicitação de providência da Administração sobre o provável
bloqueio da Estrada, e reconhece que muitas estradas vicinais municipais necessitam de
legalização para registro;

1.6 nota-se às fls. 108/109, que o Ministério Público/MG promoveu o arquivamento


dos autos n. 0003151.70.2018, reconhecendo que o Cb PM A.B.S. não atuou, no caso em
questão, com abuso de autoridade, sendo o parecer acolhido pela Comarca de Frutal/MG, fl.
110;

1.7 os conteúdos em registros audiovisuais relacionado aos fatos, Laudo nº 2017-


217-002786-024-006533783-83, fls. 59 a 70, corroboram com as provas testemunhais, no
sentido de que o Cb PM A.B.S. determinou para que o ofendido, T.S.D., comparecesse ao
quartel para registrarem o TCO de desobediência;

1.8 as fotografias atuais do local da ocorrência, fls. 165/168, dão conta que a Estrada
Boiadeira continua fechada, e ainda paira dúvida sobre a legalidade do fechamento da
aludida estrada, que ainda conta com postes de iluminação que não foram colocados pelo
ofendido;
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


1.9 o Encarregado, em relatório às fls. 201, concluiu os trabalhos por não haver
indícios da prática dos crimes militares previstos no art. 259 do CPM, tampouco indícios de
delitos capitulados na lei nº 4.898/65;

1.9.1 quanto na seara administrava, o encarregado emitiu parecer pelo cometimento


de transgressão disciplinar residual, em tese, tipificada no inciso V, art. 13 e inciso VIII do art.
14, todos do CEDM, e por parte do Sd PM B.F.F.V, o afloramento da transgressão tipificada
no inciso II do art. 15, do mesmo Diploma Legal;

1.10 compulsando os elementos probatórios dos autos, verifica-se que não se


vislumbra indícios suficientes que possam sustentar indiciamento em crime por parte dos
militares investigados;

1.11 quanto ao afloramento, em tese, de transgressões disciplinares por parte dos


militares investigados, verifica-se a extinção da punibilidade, devido ao fato ter ocorrido em
21/09/17, ocorrendo a fluição de prazo superior a dois anos, acarretando, pois, na aplicação
do instituto da prescrição da pretensão punitiva da Administração Militar, nos termos dos arts.
508, inc. I, e 509 do MAPPA, não se vislumbrando justa causa para a instauração de qualquer
procedimento/processo administrativo, impondo-se, consequentemente, o seu arquivamento,
nos termos do art. 7º, VII do MAPPA.

2 RESOLVE:

2.1 homologar a Solução apresentada pelo Encarregado;

2.2 deixar de indiciar os nº 130.970-7, Cb PM Ademir Barbosa da Silva e nº 115.345-


1, Sd PM Bruno Felippe F Veloso, em analogia ao disposto no art. 439, alínea “b”, do CPPM;

2.3 encaminhar cópia digitalizada dos presentes autos para a 1ª AJME, via SICOR,
nos termos do art. 23 do CPPM c/c item 3.5 da IC nº 07/2019-CPM;

2.4 remeter a documentação para 4ª Cia PM Ind/5ª RPM, para cientificação formal nº
130.970-7, Cb PM Ademir Barbosa da Silva, demais providências administrativas e
acautelamento em pasta própria, conforme norma vigente;
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2.5 remeter e cópia da portaria e da Solução para a 2ª CIA PM IND/11º RPM, para
cientificação formal do nº 115.345-1, Sd PM Bruno Felippe F Veloso, demais providências
administrativas e acautelamento em pasta própria, conforme norma vigente;

2.6 publicar em BGPM.

Belo Horizonte, 23 de dezembro de 2019.

(a) EMERSON MOZZER, CORONEL PM


Corregedor

CORREGEDORIA

PORTARIA n. 116.011/18-SAD/CPM
SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR

O CORONEL PM CORREGEDOR DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no


uso de suas atribuições previstas no art. 45, III, da Lei Estadual n. 14.310, de 19Jun02, que
contém o Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais (CEDM), e

1 CONSIDERANDO QUE:

1.1 a Portaria nº 116.011/18-SAD/CPM foi instaurada para apurar transgressão


disciplinar residual ao APF Portaria n. 103.694/18-APF/5º BPM, em tese, cometida pelo nº
147.215-8, Cb PM Rafael Bernardes Afonso, e, pelo nº 158.814-4, Cb PM Paulo Tadeu
Soares Oliveira, à época lotados no 5º BPM, por terem, em 08/03/18, estando devidamente
escalados pelo oficial Comando Tático nos bairros Buritis e Estoril, nessa Capital (V.P. 20735)
por volta das 20h35min sido abordados pelo Subcomandante do 5º BPM na rua Genebra, em
frente ao número 490, bairro Nova Suíça (área do 22º BPM), após o oficial ter visualizado, de
sua residência, por aproximadamente 10 (dez) minutos o Cb PM Rafael desembarcado da
viatura conversando com uma mulher, estando de mãos dadas e trocando carícias, enquanto
o Cb PM Paulo (à época Soldado) estava no interior da viatura operando seu aparelho
celular;
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )


1.2 consta, ainda, que, os militares se deslocaram até ao local sem autorização e
ciência do oficial Comando Tático;

1.3 o sindicado (Cb Rafael) declarou às fls. 63-64 que estava de serviço na VP
20735 e por volta das 20 horas chegou ao seu conhecimento através da rede rádio, um roubo
na Av. Úrsula Paulino e que os autores evadiram sentido ao centro da Capital, tendo iniciado
o cerco e bloqueio na Av. Tereza Cristina; não logrou êxito na prisão dos autores, tendo
iniciado o retorno ao seu local de origem, e passou pela rua Genebra a fim de subir a Av.
Barão Homem de Melo, momento em que sua namorada ligou no seu celular e como estava
próximo à sua residência parou para pegar um lanche e seguir no retorno para sua área de
atuação; o contato durou aproximadamente cinco minutos, sendo abordado pelo
Subcomandante do 5º BPM; atua na área de recobrimento da 7ª Cia/5º BPM há três anos e
não conhece as ruas exatas que dividem o 22º BPM do 5º BPM; recebeu ordens do Comando
Tático para atuar na área da 126ª Cia com foco nos bairros Buritis e Estoril; o motivo do
deslocamento foi devido à ocorrência de roubo na drogaria; determinou ao motorista (Sd
Paulo) que retornasse para o local de “escala” repassando a ele o trajeto; não sabia que
estava fora do setor;

1.4 o sindicado (Cb Paulo) declarou às fls. 65-65v que estava de serviço como
motorista e devido ao roubo repassado pelo COPOM deslocaram o mais breve possível para
realizar o cerco e bloqueio; pelo fato da rede rádio estar congestionada não foi possível
comunicar o deslocamento tendo posteriormente recebido determinação do comandante da
viatura para retornar para o local de atuação sendo indicado por ele o trajeto para o retorno;
permaneceu na rua Genebra por aproximadamente cinco minutos;

1.5 a testemunha de fls. 94-95 (Ten Wilimar) depôs que os sindicados estavam
escalados nos bairros Buritis e Estoril e havia determinação da guarnição não se deslocar em
cerco e bloqueio; a determinação foi repassada via rede rádio tendo o comandante da
guarnição questionado e foi reafirmado, com determinação clara, que a missão era
permanecer no patrulhamento nos bairros escalados; as viaturas Tático Móvel trabalham sob
coordenação e controle direto do Comando Tático; o Cb Rafael solicitou autorização para
deslocamento devido ao roubo na Drogaria Pacheco, contudo, foi negada e novamente
determinado que permanecesse no patrulhamento para coibir roubos naquela localidade; o
local onde os sindicados foram abordados fica aproximadamente cinco quarteirões da divisa
limite entre os batalhões, porém muito distante do bairro Buritis;
1.6 procedeu-se à abertura de vista aos sindicados (fls. 101-102), os quais
apresentaram suas Razões Escritas de Defesa finais (fls. 103-104, 105-108), as quais se
encontram transcritas, sinteticamente, no quadro abaixo, com os respectivos fundamentos da
decisão:

1.6.1 Razões Escritas de Defesa apresentadas pelo sindicado Cb PM Rafael Bernardes


Afonso (fls. 103-104):
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

Razões de defesa Fundamentos da decisão


1 – Foi designado pelo Ten Razão não assistiu à defesa.
Wilimar a permanecer na região da 126ª - Conforme depoimento do
Cia que envolve os bairros Buritis, Olhos Ten Wilimar (Comando Tático) não
D’água, Salgado Filho e Estoril onde o houve autorização para a guarnição
índice de roubo estava muito alto e por sair do local escalado, tendo o
volta das 20 horas devido ao roubo na sindicado, na condição de
Av. Úrsula Paulino iniciou o cerco e comandante de guarnição, além de
bloqueio tendo deslocado até ao final da ter afastado injustificadamente e sem
Via Expressa, divisa de área com o 22º autorização do local, sido abordado
BPM, porém o veículo suspeito não na área do 22º BPM.
passou pelo local tendo desmontado o
cerco e bloqueio.
Como estava próximo da
residência de sua namorada, subiu três
ruas e passou em frente para pegar um
lanche, tendo parado a viatura e ela
desceu e lhe cumprimentou com um
beijo (choquinho), entregou o lanche e
conversaram por cerca de cinco
minutos, momento em que o
Subcomandante viu a cena e entendeu
que estava aos amassos no passeio da
sua residência.
Não conseguiu em tempo hábil
comunicar na rede rádio que estava
deslocando para o “QCL” pois estava
muito tumultuada.
Estava tranquilo pois o local é
praticamente divisa de área.

1.6.2 – Razões Escritas de Defesa apresentadas pelo sindicado Cb PM Paulo Tadeu


Soares Oliveira (fls. 105-108):

Razões de defesa Fundamentos da decisão


1 – Deslocou do setor de Razão não assistiu à defesa.
patrulhamento para realizar o cerco e - Conforme ressaiu dos
bloqueio na tentativa de evitar um mal autos a ordem recebida pelo
maior. sindicado, do comandante de
Quando perceberam que não guarnição (Cb Rafael), não foi
seria mais possível deter os infratores manifestadamente legal, até mesmo
retornaram sentido ao local de porque ambos os sindicados tinham
patrulhamento, momento em que conhecimento da ordem passada
obedecendo à ordem de seu superior pelo oficial Comando Tático, via rede
hierárquico parou a viatura no local rádio, negando veemente o
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

orientado por ele. deslocamento do local de


- Percebe-se que há neste caso patrulhamento.
as causas de justificação previstas no - O sindicado foi negligente
art. 19 do CEDM: II Evitar mal maior, ao permanecer juntamente com o
dano ao serviço ou à ordem pública; III comandante de guarnição em lugar
Ter cometido a transgressão: “d” em fora de sua área de serviço diante da
obediência a ordem superior, desde que inexistência de situação que exigisse
manifestadamente legal. essa conduta.

1.7 ao final das apurações, fls. 109-115, o sindicante emitiu o parecer pelo
cometimento da transgressão disciplinar do art. 14, II do CEDM (afastamento injustificado do
local) somente em relação ao nº 147.215-8, Cb PM Rafael Bernardes Afonso; em relação ao
nº 158.814-4, Cb PM Paulo Tadeu Soares Oliveira, fundamentou o pedido de arquivamento
devido ele ter afastado do local de atuação por ordem de seu comandante direto;

1.8 o CEDMU n. 01/2019-CG, às fls. 123-124, apreciou os autos emitindo o parecer,


por unanimidade dos votos, pelo cometimento de transgressão disciplinar, nos termos do art.
14, II do CEDM (afastamento injustificado do local), em relação aos sindicados, justificando
não haver causa de justificação em virtude de obediência hierárquica, que exige a notória
licitude da ordem a ponto de não haver dúvidas sobre esse aspecto;

1.9 aos sindicados foram assegurados, em sua plenitude, os postulados


constitucionais da ampla defesa e contraditório.

2 RESOLVE:

2.1 concordar com o parecer emitido pelo CEDMU n. 01/2019-CG, reafirmando a


existência do cometimento de transgressão disciplinar pelos sindicados;

2.2 enquadrar disciplinarmente o nº 147.215-8, Cb PM Rafael Bernardes Afonso, da


6ª Cia PM Ind, no art. 14, II do CEDM (demonstrar desídia no desempenho das funções,
caracterizada por afastamento injustificado do local);

2.3 enquadrar disciplinarmente o nº 158.814-4, Cb PM Paulo Tadeu Soares Oliveira,


do 5º BPM, no art. 14, II do CEDM (demonstrar desídia no desempenho das funções,
caracterizada por afastamento injustificado do local);

2.4 remeter os autos e cópia digitalizada dos autos respectivamente aos


Comandantes da 6ª Cia PM Ind e 5º BPM, para adoção das seguintes medidas
administrativas:

2.4.1 determinar o imediato lançamento do Enquadramento Disciplinar no SIRH/Web;

2.4.2 notificar os militares dos atos decorrentes da solução da SAD, colhendo o


ciente nos campos próprios, disponibilizando cópias dos autos aos militares, possibilitando a
apresentação de recurso disciplinar;
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

2.4.3 manter a documentação em esperado no NJD ou seção equivalente,


aguardando o prazo legal de 5 (cinco) dias úteis, para a apresentação de recurso;

2.4.4 caso ocorra a apresentação tempestiva de recurso disciplinar, retornar,


imediatamente, toda documentação à autoridade sancionadora, certificando no ofício de
remessa, sobre os requisitos de admissibilidade;

2.4.5 caso não ocorra a apresentação de recurso disciplinar, ativar, imediatamente, a


sanção disciplinar no sistema SIRH/Web e arquivar toda documentação em pasta própria da
Unidade, nos termos do art. 24, parágrafo único c/c art. 34, tudo da Resolução n. 4.616/17;

2.4.6 caso ocorra a apresentação intempestiva de recurso disciplinar, ativar,


imediatamente, a sanção disciplinar no sistema SIRH/Web e enviar toda documentação à
autoridade sancionadora, certificando no ofício de remessa, sobre a intempestividade do
recurso e da ativação da sanção;

2.4.7 tomada das demais medidas administrativas subsequentes que se fizerem


necessárias;

2.5 publicar esta Solução em BGPM.

Belo Horizonte, 23 de dezembro de 2019.

(a) EMERSON MOZZER, CORONEL PM


Corregedor
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( - BGPM Nº 03, de 09 de janeiro de 2020 - )

CORREGEDORIA

PORTARIA n. 121.893/2018-SAD/CPM
SOLUÇÃO EM SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA DISCIPLINAR

O CORONEL PM CORREGEDOR DA POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS, no


uso de suas atribuições previstas no art. 45, III, da Lei Estadual n. 14.310, de 19Jun02, que
contém o Código de Ética e Disciplina dos Militares de Minas Gerais (CEDM), e
1 CONSIDERANDO QUE:
1.1 a referida SAD objetivou apurar transgressão disciplinar, em tese, ocorrida em
22/02/2018, quando o n. 121.514-4, 3º Sgt PM Carlos Magno da Fonseca, lotado na 13ª Cia
PM Rv, teria ofendido verbalmente o Sr. N.R.T.A. e os policiais n. 121.528-4, 3º Sgt PM
Camilo Márcio De Lima, lotado no 31º BPM, e o n. 142.851-5, Sd PM QE Carlos Alberto
Delben Júnior, componentes de uma guarnição que estava no local e teriam se recusado a
registrar um boletim de ocorrência acerca dos fatos ocorridos;
1.2 o reclamante N.R.T.A.J., às fls. 85-86, declarou que por volta das 07h50min
estava no restaurante do Posto Profeta, em Congonhas/MG, quando foi abordado pelo 3º Sgt
PM Magno, com palavras de calão, dizendo que iria fazer multas de todos em Moeda/MG;
que falou ao militar que ele não poderia falar daquele jeito e rebateu as críticas; que solicitou
a dois policiais que estavam no local para registrar um boletim sobre o ocorrido, porém os
militares se recusaram; que se sentiu ameaçado pois os militares estavam armados;
1.2.1 que ligou para o 1º Ten PM N.R.S. que lhe orientou a ir ao quartel para registrar
a ocorrência sobre o ocorrido; que então compareceu ao quartel e foi registrado o REDS
2018-008062013-001, fls. 12-13; que teve um problema anterior com o 3º Sgt PM Magno
quando o militar teria deixado motoristas de caminhões em situação desumana durante uma
abordagem policial; que durante essa abordagem o seu funcionário não foi desrespeitado
pelo militar; que possui um caminhão e já pagou cerca de R$ 20.000,00 em multas; que nos
últimos tempos o militar fez quatro ou cinco multas para o seu caminhão;
1.3 em seu interrogatório às fls. 56-58, o 3º Sgt PM Magno declarou que foi ao
restaurante do posto Profeta para tomar café e ir ao banheiro; que no momento em que
chegou ao balcão o cidadão N.R.T.A.J., que havia feito uma reclamação contra o sindicado,
foi conversar com ironia e provocação com o declarante e lhe estendeu a mão; que por estar
segurando o copo de café não pegou na mão de N.R.T.A.J., e o perguntou porque estava
sendo tratado daquele jeito após ter feito a reclamação em seu desfavor; que o reclamante
disse que realmente havia feito a reclamação e que continuaria fazendo até que o declarante
parasse de abordar os caminhões dele e de seus amigos, tendo dito ainda “Magno, você tem
que ser amigo nosso, pois assim você só tem a ganhar, do contrário só tem a perder”; que
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então saiu de perto do reclamante, momento em que N.R.T.A. falou que iria reclamar
novamente dele;
1.4 os sindicados 3º Sgt PM De Lima e o Sd PM Júnior declararam em seus
interrogatórios às fls. 52-55, que foram empenhados em uma ocorrência de furto em um posto
de combustível; que enquanto a vítima conferia a mercadoria para quantificar os produtos
furtados, o 3º Sgt PM De Lima fez contato na lanchonete do posto e viu o 3º Sgt PM Magno
conversando com um cidadão, mas não percebeu nada anormal; que ao retornar para a
viatura, o 3º Sgt PM De Lima foi abordado pelo cidadão que disse que queria fazer uma
ocorrência contra o 3º Sgt PM Magno; que foi informado ao cidadão que estavam
empenhados em uma ocorrência naquele momento e que o atenderiam assim que
terminassem o registro; que também o informaram que poderia realizar a reclamação no
pelotão de meio ambiente e trânsito, onde o 3º Sgt PM Magno trabalhava; que ao finalizarem
o registro do furto, conforme REDS 2018-008054230-001 às fls. 60-62, não mais visualizaram
o cidadão;
1.5 o Sr. S.S., apresentado pelo reclamante como testemunha ocular dos fatos, fls.
83-83v, declarou conhecer N.R.T.A.J. há aproximadamente 4 anos; que trabalham juntos na
estrada e pegam areia no mesmo local; que estava no restaurante Profeta e percebeu que
ocorria uma discussão entre N.R.T.A.J. e um policial; que não ouviu o que falaram, mas que
não houve troca de ofensas entre os dois; que ouviu N.R.T.A.J. dizer ao policial “nós temos
que ser amigos” tendo o policial dado uma má resposta ao civil; que N.R.T.A.J. falou algo
para um outro policial que respondeu “não tenho nada a ver com isso”; que neste momento o
depoente saiu do local;
1.5.1 que enquanto descarregava areia em um depósito N.R.T.A.J. o chamou para
registrar uma reclamação contra o referido policial; que N.R.T.A.J. tinha problemas com esse
policial e dizia que estava sendo perseguido pelo militar que frequentemente parava seu
caminhão; que o reclamante costuma arrumar problemas constantemente e que as vezes fala
o que não deve, provoca pessoas sem necessidade e sempre tem problemas nos areais em
que trabalha;
1.6 no RIP nº 103.691/2018-13ª RPM que deu origem a este procedimento, o
reclamante informou à fl. 15, que além de S.S., as testemunhas V.K., R.L. e E.H.A também
presenciaram os fatos. Tais testemunhas foram ouvidas às fls. 19-21, e declararam que
estavam no restaurante no momento dos fatos e viram os envolvidos conversando, mas que
não perceberam nenhuma discussão entre eles;
1.7 a testemunha 1º Ten PM N.R.S., fls. 102-103, declarou que se recorda do
cidadão N.R.T.A.J. ter comparecido à sede do pelotão para reclamar do 3º Sgt PM Magno em
relação a retenção de caminhões; que explicou que o procedimento adotado pelo militar foi
correto e previsto no CTB; que N.R.T.A.J. desistiu de formalizar a reclamação; que percebeu
certa animosidade do reclamante em relação ao 3º Sgt PM Magno pois N.R.T.A.J. alegou que
estava tendo prejuízos financeiros devido a retenção dos caminhões e pelas multas aplicadas
pelo militar; que durante o tempo em que foi chefe do militar não havia nenhum fato que
desabonasse sua conduta;
1.8 foram juntados aos autos a decisão judicial de 04/09/2013 determinando à
Polícia Militar fiscalizar e impedir o tráfego de veículos pesados no município de Moeda e na
rodovia MG-825 devido aos danos causados pelas empresas responsáveis por extração de
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areia que utilizam as vias urbanas do município para o escoamento através de caminhões,
bem como o REDS 2107-015692462-001, de 12/07/2017, em que o 3º Sgt PM Magno foi
responsável pela retenção e autuação de 5 caminhões que transportavam areia lavada pela
rodovia MG-825, fls. 63-74;
1.9 consta, ainda, nos autos que no dia 23/02/2018 o reclamante realizou uma
denúncia na OGE, demanda 159987, fls. 39-40, contra o policial 3º Sgt PM Magno dizendo
que em 2017 seus funcionários que transportavam caminhões com areia na rodovia de
Moeda/MG, foram abordados pelo 3º Sgt PM Magno e ficaram no local por horas em situação
desumana até o saneamento das irregularidades pelo manifestante;
1.10 o 3º Sgt PM Magno alegou em suas REDS, às fls. 110-113, que os fatos
narrados pelo reclamante bem como as perseguições nunca ocorreram; que as testemunhas
indicadas pelo reclamante declararam que não viram o 3º Sgt PM Magno se exaltar ou
proferir palavras de calão contra ele; que a indignação do reclamante se deu em virtude da
ordem judicial às fls. 63-64; que no dia das retenções dos caminhões conforme REDS 2107-
015692462-001, fls. 65-74, o reclamante compareceu no local da ocorrência questionando a
ação policial dizendo que iria ao batalhão falar com o 1º Ten PM N.R.S. sobre a perseguição
aos caminhoneiros; o reclamante retornou ao local da ocorrência com a nota fiscal da areia
alegando ser da empresa onde o material havia sido extraído, porém foi verificado que se
tratavam de notas falsas, sendo recolhidas e encaminhadas ao Juiz da comarca de Belo
Vale/MG; a testemunha S.S. declarou à fl. 83v que o reclamante sempre tem problemas onde
trabalha justamente por falar o que não deve e provocar as pessoas;
1.11 em suas REDS às fls. 114-117, os sindicados 3º Sgt PM De Lima e Sd PM
Júnior, reiteraram o teor de seus interrogatórios conforme item 1.4;
1.12 o Sindicante, em seu relatório de fls. 126-127, concluiu pelo arquivamento do
processo nos termos do art. 7º, incisos I e VI do MAPPA, por não haver prova da existência
do fato bem como não existir prova suficiente para o enquadramento disciplinar;
1.13 o CEDMU nº 11/2019-CG, às fls. 146-147, por unanimidade de votos, opinou
pelo arquivamento dos autos nos termos do art. 7º, VI do MAPPA;
1.14 durante o curso do procedimento o sindicado n. 142.851-5, Sd PM Carlos
Alberto Delben Júnior, foi excluído da PMMG conforme publicação no BGPM nº 82, de
29/10/2019;
1.15 de acordo com o acervo probatório produzido e dentro do livre convencimento
motivado, extrai-se que nenhuma das testemunhas apresentadas pelo reclamante foi capaz
de confirmar as acusações. Ademais, ressai que o reclamante teria envolvimento com
extração de areia na cidade de Moeda/MG cuja atividade tem sido fiscalizada pela PMMG,
em cumprimento à determinação judicial, causando insatisfação conforme confirmado pelo
próprio reclamante no item 1.2.1 e pela testemunha 1º Ten PM N.R.S. no item 1.7;
1.15.1 dessa forma, não há nos autos elementos capazes de se comprovar o
alegado pelo reclamante de que os acusados teriam lhe dispensado tratamento desrespeitoso
ou se recusado a registrar boletim de ocorrência.
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2 RESOLVE:
2.1 concordar com o parecer emitido pelo encarregado e pelo CEDMU e arquivar os
autos nos termos do art. 7º, inciso I (segunda parte), do MAPPA, pelas razões de fato e de
direito descritas acima;
2.2 remeter os autos ao Comandante do BPMRv e do 31º BPM para fins de
cientificação formal, tomada das demais medidas administrativas subsequentes e
arquivamento em pasta própria da Unidade, nos termos do art. 24, parágrafo único c/c art. 34,
tudo da Resolução n. 4.616/17;
2.3 publicar esta Solução em BGPM.

Belo Horizonte, 26 de dezembro de 2019.


(a) Emerson Mozzer, Coronel PM
Corregedor
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MARCELO FERNANDES, CORONEL PM


RESPONDENDO PELO COMANDO-GERAL

CONFERIDO E AUTENTICADO POR:

LUCIANO BARBOSA P. DE MAGALHÃES, MAJ PM


RESPONDENDO PELA AJUDÂNCIA-GERAL

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