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S A N TA C ATA R I N A

S E C R E TA R I A D E E S TA D O D A S E G U R A N Ç A P Ú B L I C A
P O L Í C I A M I L I TA R DE SANTA CATARINA
COMANDOGERAL

MANUAL DE PADRONIZAÇÃO DE
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
DA POLÍCIA MILITAR DE SANTA
CATARINA

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PREPARAÇÃO PARA O SERVIÇO (Aplica-se, no POP

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que couber, a todas as modalidades de Policiamento) 001
Estabelecido em Atualizado em Execução
27/01/2014 04/08/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento; e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 04/08/2020 às 17:53:08.
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo II


Regulamento de Uniformes da Polícia Militar Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Do Fardamento:
a. Trajar fardamento previsto no Regulamento de Uniformes da Polícia Militar – RUPMSC;
b. Estar com o fardamento limpo;
c. Estar com o fardamento passado;
d. Estar com o coturno/sapato limpo e engraxado;
e. Estar com as costuras e brevês conforme dispõe o RUPMSC.

2. Dos Equipamentos Individuais:


a. Cinto de Guarnição Policial Militar:
I. O Cinto de Guarnição Policial Militar é composto por:
i. Cinto preto;
ii. Coldre;
iii. Porta algema;
iv. Suporte para bastão policial (tonfa/cassetete);
v. Suporte para carregadores sobressalentes ou suporte para munição
sobressalente;
vi. Suporte para espargidor incapacitante;
vii. Suporte para lanterna.
II. O Cinto de Guarnição Policial Militar é montado da seguinte forma:
i. O coldre é disposto do lado da mão forte do policial;
ii. O suporte para bastão policial é fixado no lado da mão fraca do policial;
iii. O porta algema é disposto na parte posterior do cinto de guarnição, evitando
ficar alinhado com a coluna cervical;
iv. O suporte para carregadores sobressalentes/munição sobressalente é disposto
na parte frontal do cinto, próximo ao suporte de bastão policial;
v. O suporte do espargidor incapacitante é fixado na parte frontal próximo ao
suporte de bastão policial;

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vi. O suporte da lanterna é disposto entre a fivela do cinto de guarnição e o suporte
de carregador sobressalente.
b. Colete balístico;
c. Pistola Calibre .40 ou Revólver Calibre 38;

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d. Taser;
e. Algema com chave;
f. Bastão policial (tonfa, cassetete);
g. Rádio comunicador;
h. Câmera Policial Individual;
i. Arnê refletivo;
j. Lanterna;
k. Apito;
l. Caneta e Bloco de anotações.

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3. Da Viatura
a. Atribuições do motorista da Viatura:
I. Motorista que sai de serviço:
i. Providenciar a limpeza da viatura;
ii. Transmitir ao seu substituto todas as alterações relativas à viatura; e
iii. Acompanhar a inspeção e a manutenção de primeiro escalão na viatura.
II. Motorista que assume o serviço:
i. Realizar a inspeção e a manutenção de primeiro escalão na viatura,
acompanhado do motorista que sai de serviço, verificando os seguintes itens:
1) Faróis;
2) Lanternas;
3) Setas;
4) Luzes de emergência;
5) Sirene;
6) Sistema de comunicação;
7) Avarias na lataria;
8) Nível do sistema de arrefecimento do motor;
9) Nível e validade do óleo do motor;
10) Calibragem dos pneus;
11) Equipamentos obrigatórios inclusive o Kit PMSC Mobile;
12) Limpeza da viatura.
ii. Registrar as alterações observadas no relatório de serviço diário da OPM.
b. Atribuições do patrulheiro da Viatura:
I. Patrulheiro que sai de serviço:
i. Solicitar autorização ao Comandante do Policiamento para se deslocar ao local
de passagem de serviço da Guarnição;
ii. Transmitir ao seu substituto todas as alterações, informações e ordens relativas
ao serviço;
iii. Retirar todos os equipamentos de uso coletivo da guarnição e providenciar a
entrega no setor responsável;
iv. Com o PMSC Mobile - Deslogar do SISP Móvel, do aplicativo PMSC
Mobile e entregar o kit PMSC Mobile com o Tablet ligado e deslogado, ao
Policial Militar responsável ou à Guarnição que assumirá o serviço;
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v. Comunicar o término do turno de serviço da Guarnição à CRE/COPOM.
II. Patrulheiro que assume o serviço
i. Selecionar e preparar os equipamentos, documentos e armamentos de uso
coletivo, de acordo com a natureza do policiamento a ser executado.

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1) Ter na viatura o Kit de tecnologia embarcada composto por um Tablet
ou Smartphone com o aplicativo PMSC Mobile e uma impressora
térmica com rolo de papel térmico e um sobressalente.
2) Ter na viatura os seguintes equipamentos de uso coletivo:
a) Kit PMSC Mobile;
b) Kit Preservação Local de Crime, se disponível;
c) Faixas de Plástico reflexivas (fita zebrada);
d) Cones;
e) Luvas de procedimento descartáveis;

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f) Lona preta.
3) Ter na viatura o seguinte armamento de uso coletivo:
a) Arma portátil.
ii. Assunção do Serviço com o Kit PMSC Mobile:
1) Logar no Aplicativo PMSC Mobile, utilizando o prefixo da Guarnição
que utilizará para o serviço (o prefixo da Guarnição usado no PMSC Mobile
deverá ser o mesmo da Guarnição física que será utilizada no serviço), sua
matrícula com o dígito e sua senha da Intranet PMSC ;
2) Verificar/atualizar base de dados, clicando em "atualizar base" para
verificação de eventual atualização logo após efetivado o log no sistema (o
Tablet/Smartphone deve estar conectado à Internet Wifi ou conexão de dados
por pacote de dados). Ao término da atualização da base de dados, verificar os
contadores do aplicativo, os quais devem estar quantitativamente em
conformidade (Ex: Regras de Amarração: 6440 de 6440). Avançar para o
passo seguinte;
3) Parear o Tablet/Smartphone com a impressora térmica que será
utilizada ao longo do turno de serviço. Verificar o pareamento do aplicativo
com a Impressora Térmica disponível na VTR clicando no menu do canto
superior direito, em Configurações > Configurações Bluetooth e observar se a
impressora disponível na VTR está constando na lista de dispositivos pareados
(Caso não esteja, siga as instruções do item "11.1" do GUIA DE
PERGUNTAS FREQUENTES). Imprima a página teste da seguinte forma:
Na mesma tela, clique sobre o número que identifica a impressora, em
dispositivos pareados. Na caixa de impressão, clique em reconfigurar, e depois
em dispositivo Bluetooth, selecione a impressora e logo após o modelo a que
ela se refere (a impressora preta é do modelo Leopardo e a cinza, do modelo
Zebra). Clique em visualizar e agora em imprimir para gerar a impressão da
página de teste.
(Caso não consiga, siga as instruções do item "11.1" do GUIA DE
PERGUNTAS FREQUENTES);
4) Compor a Guarnição para o Serviço Operacional, inserindo a
matrícula sem o dígito dos demais Policiais Militares integrantes da GUPM,
clicando em “confirmar”, definir o Comandante da GUPM e na sequência em
“compor GU” (o Tablet/Smartphone deve estar conectado a Internet);
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5) Atualizar os POPs e os Manuais disponíveis clicando nas duas
"setinhas" no canto superior direito da funcionalidade;;
6) Logar no SISP Móvel utilizando o seu CPF como login e a sua mesma
senha do SISP. Após entrar no aplicativo devem ser confirmadas,

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respectivamente, as atualizações das bases off-line de pessoas e de veículos (O
Tablet deve estar conectado a Internet). O log no Aplicativo SISP Móvel
permanece ativo por 24h. Sendo assim, o Policial Militar deve encerrar a
seção do SISP Móvel ao término do serviço e antes de deslogar do PMSC
Mobile;
7) Vincular a câmera policial individual que será utilizada ao longo do
turno de serviço, informando a matrícula de cada um dos policiais e o número
de série da câmera, clicando em vincular na sequência. Esse procedimento
deve ser feito para cada membro da guarnição. Após vincular cada policial a

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sua câmera, clicar em “concluído”.
8) Vincular o Voucher de Programação Operacional que será utilizado
pela guarnição durante o turno de serviço, digitando o número do Voucher e
em seguida clicando na seta que possui o sinal de mais ( + ). Na sequência,
clicar no botão que possui a “seta” indicada para baixo para fazer o download
do Voucher (O Tablet deve estar conectado a Internet);
9) Ler atentamente e preencher os questionamentos que dizem respeito à
fardamento, equipamentos de proteção individual, cinto de guarnição PMSC,
viatura utilizada, equipamentos de uso coletivo, assunção do serviço com o
Kit PMSC Mobile e suporte operacional ao uso do aplicativo PMSC Mobile.
Em seguida, clicar em salvar no canto superior direito (botão com um pequeno
disquete);
10) Verificar o Quadro de Avisos do PMSC Mobile, ficando a par dos fatos
relevantes das últimas 48h ocorridos na circunscrição de sua OPM e ciente de
eventuais demandas de Rotina Administrativa repassadas (o
Tablet/Smarphone deve estar conectado à Internet);
11) Tomar conhecimento das Ocorrências em andamento e das GUPM de
serviço operacional, através da funcionalidade Visão Espacial;
12) Verificar junto à CRE/COPOM se o GPS do Kit PMSC Mobile está
funcionando devidamente, confirmando a localização da Guarnição, assim
como o Status "on ou off line" do seu Kit PMSC Mobile, confirmando o
efetivo funcionamento/ativação da sua Guarnição Mobile no sistema SADE.

4. Do Cadastramento na CRE/COPOM:
a. Todas as GUARNIÇÕES EM SERVIÇO OPERACIONAL DEVERÃO REALIZAR
O SEU CADASTRAMENTO NA CRE/COPOM ATRAVÉS DO LOGIN NO PMSC
MOBILE, independente da modalidade de policiamento e/ou operação que irão
desempenhar (Tablets ou Smartphones sem chip de dados podem ser utilizados
normalmente para o serviço, pois o PMSC Mobile funciona off-line); e
b. Todas as viaturas caracterizadas em deslocamento para serviço administrativo,
deverão ser cadastradas na CRE/COPOM ATRAVÉS DO LOGIN NO PMSC
MOBILE, seus integrantes deverão fazer contato com o Despachante e solicitar que
a GU seja definida com o status J2 - Serviço administrativo. (Caso a OPM não possua

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equipamento PMSC Mobile disponível para atender o disposto neste item, a GU
poderá assumir diretamente na CRE/COPOM).

5. Do Suporte Operacional ao uso do Aplicativo PMSC Mobile:

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a. O OFICIAL COMANDANTE DO POLICIAMENTO em serviço de plantão,
responsável por determinada OPM, é o PRIMEIRO NÍVEL DE SUPORTE
OPERACIONAL AO USO DO APLICATIVO E DOS EQUIPAMENTOS PMSC
MOBILE aos seus subordinados, devendo, ao ser acionado, PRESTAR SUPORTE
IMEDIATO ao Policial Militar solicitante sobre o uso correto das funcionalidades
do aplicativo e dos equipamentos PMSC MOBILE, assim como sobre questões
doutrinárias e operacionais de atendimento e encerramento das ocorrências.
b. Os ajustes e correções emergenciais do aplicativo PMSC Mobile são de
responsabilidade do segundo nível de suporte (InovaPMSC e Empresa contratada),

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devendo o Oficial de Dia ou o próprio Policial Militar usuário encaminhar a
demanda para o Grupo de Whatsapp PMSC Mobile da respectiva OPM.

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Padronizar o fardamento a ser utilizado pelos policiais militares;
2. Padronizar os armamentos e equipamentos a serem utilizados pelos policiais militares;
3. Padronizar os procedimentos realizados no serviço diário pelas guarnições policiais militares;
4. Fazer inspeção e manutenção criteriosa da viatura PM;
5. Preparar o Kit PMSC Mobile para o uso durante o serviço operacional.

ERROS A SEREM EVITADOS


1. Trajar uniforme em desconformidade com o RUPMSC;
2. Deixar de assumir o serviço logando e utilizando o PMSC Mobile, mesmo sem possuir chip de
dados;
3. Executar serviço operacional sem portar equipamentos ou armamentos adequados à atividade
policial;
4. Portar equipamento fora do padrão adotado pela PMSC;
5. Assumir o serviço em viatura sem proceder criteriosa inspeção na mesma;
6. Deixar o patrulheiro de transmitir as alterações, informações e ordens ao seu substituto;
7. Deixar de logar no SISP Móvel no início do serviço ou deslogar ao final;
8. Deixar de imprimir página teste da impressora no início do serviço;
9. Deixar de acionar imediatamente o Oficial de Dia quando diante de dificuldades no uso do
Aplicativo ou dos Equipamentos PMSC Mobile; ou ao grupo de suporte Whatsapp da respectiva
OPM, quando diante de eventuais bugs no aplicativo PMSC Mobile;
10. Entregar ou receber o Tablet logado e/ou com procedimentos em aberto;
11. Deixar de cadastrar todos os integrantes da GU na CRE/COPOM através do PMSC Mobile;
12. Deixar de checar o GPS e o Status do PMSC Mobile junto à CRE/COPOM.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
BUSCA PESSOAL (TÉCNICA POLICIAL) POP
002
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts 240 a 249
Código Processo Penal Militar Arts 170 a 184
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
012/1989/Cmdo G
Diretriz Operacional 037/CmdoG/15 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IV
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar cidadão em situação de fundada suspeita, atitude suspeita, flagrante delito ou


mandado judicial;
2. Proceder à busca pessoal;
a. Se a busca pessoal é minuciosa e realizada com o suspeito em pé e apoiado:
I. Posicionar o cidadão de costas para o policial, com as duas mãos apoiadas na
parede, mantendo as pernas afastadas entre si e da parede;
II. Colocar, o policial revistador, a arma no coldre e travar o coldre;
III. Deslocar até o cidadão abordado, colocando-se a sua retaguarda, perna do lado do
coldre afastada do cidadão, perna que vai a frente fica centralizada entre os pés do
cidadão abordado, apóia a mão fraca na parte de trás da cintura e pressiona
fazendo pressão e causando desconforto;
IV. Dividir o corpo do cidadão abordado ao meio e iniciar a busca pelo lado da mão
forte do policial;

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V. Deslizar a mão forte pelo corpo do cidadão abordado, adotando a seguinte
seqüência: cintura, barriga, peito, axila, braço, ombro, cabeça, costas, perna,
tornozelo e virilha. Aplicar o mesmo procedimento no outro lado do corpo do
cidadão abordado;
VI. Retirar e verificar os pertences do cidadão abordado (bolsa, mochila, pochete,
carteira), permitindo ao cidadão acompanhar a busca visualmente;
VII. Identificar o cidadão abordado;
VIII. Realizar uma busca no perímetro onde foi procedida a busca pessoal;
IX. Agradecer a colaboração.
b. Se a busca pessoal é minuciosa e realizada com o suspeito em pé sem apoio:
I. Posicionar o cidadão de costas para o policial, com as duas mãos na cabeça, com
os dedos entrelaçados e perna afastadas;
II. Colocar, o policial revistador, a arma no coldre e travar o coldre;
III. Deslocar-se até o cidadão abordado, colocando-se a sua retaguarda, perna do lado
do coldre afastada do cidadão, perna que vai a frente fica centralizada entre os pés
do cidadão abordado, segurando com a mão fraca as duas mãos do cidadão
abordado;
IV. Inclinar o corpo do cidadão abordado para trás, colocando-o numa posição de
desconforto;
V. Dividir o corpo do cidadão abordado ao meio e iniciar a busca pelo lado da mão
forte do policial;
VI. Deslizar a mão forte pelo corpo do cidadão abordado, adotando a seguinte
seqüência: cintura, barriga, peito, axila, braço, ombro, cabeça, costas, perna,
tornozelo e virilha. Aplicar o mesmo procedimento no outro lado do corpo do
cidadão abordado;
VII. Retirar e verificar os pertences do cidadão abordado (bolsa, mochila, pochete,
carteira), permitindo o cidadão acompanhar a busca visualmente;
VIII. Identificar o cidadão abordado;
IX. Realizar uma busca no perímetro onde foi procedida a busca pessoal;
X. Agradecer a colaboração.
c. Se a busca pessoal é minuciosa e realizada com o suspeito de joelhos:
I. Posicionar o cidadão de costas para o policial, com as duas mãos na cabeça e com
os dedos entrelaçados, ajoelhado e com as pernas cruzadas;

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II. Colocar, o policial revistador, a arma no coldre e travar o coldre;
III. Deslocar-se até o cidadão abordado, colocando-se a sua retaguarda, perna do lado
do coldre afastada do cidadão, segurando com a mão fraca as duas mãos do
cidadão abordado, com a perna que vai a frente faz uma trava sobre a planta do pé
do cidadão abordado que está por cima;
IV. Inclinar o corpo do cidadão abordado para trás, colocando-o numa posição de
desconforto;
V. Dividir o corpo do cidadão abordado ao meio e iniciar a busca pelo lado da mão
forte do policial;
VI. Deslizar a mão forte pelo corpo do cidadão abordado, adotando a seguinte
seqüência: cintura, barriga, peito, axila, braço, ombro, cabeça, costas, perna,
tornozelo e virilha. Aplicar o mesmo procedimento no outro lado do corpo do
cidadão abordado;
VII. Retirar e verificar os pertences do cidadão abordado (bolsa, mochila, pochete,
carteira), permitindo o cidadão acompanhar a busca visualmente;
VIII. Identificar o cidadão abordado;
IX. Realizar uma busca no perímetro onde foi procedida a busca pessoal;
X. Agradecer a colaboração.
d. Se a busca pessoal é minuciosa e realizada com o suspeito deitado:
I. Posicionar o cidadão de costas para o policial, deixando-o deitado, com os braços
abertos, palmas das mãos voltadas para cima, pernas cruzadas e flexionadas;
II. Colocar, o policial revistador, a arma no coldre e travar o coldre;
III. Desloca-se até o cidadão abordado, colocando-se a sua retaguarda, perna do lado
do coldre afastada do cidadão, a outra perna é colocada entre as pernas do cidadão
abordado e flexiona a frente, fazendo pressão causando desconforto;
IV. Algemar o cidadão abordado (POP 003);
V. Posicionar ao lado direito do cidadão abordado com o joelho direito apoiado no
chão ao lado do corpo do cidadão e o joelho esquerdo num ângulo de 90º entre as
pernas do cidadão;
VI. Proceder a uma pegada no braço e outra na perna esquerda do suspeito e puxar,
deixando a parte frontal do corpo do cidadão abordado livre para busca pessoal;
OU, lateralizar o corpo do cidadão abordado, sentar e solicitar ajuda do mesmo
para que se levante;

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VII. Proceder à busca pessoal no cidadão abordado;
VIII. Lateralizar e sentar o cidadão abordado, no caso de ter procedido a busca pessoal
deitado, fazer uma pegada por baixo das axilas do cidadão abordado e ajudá-lo a
se levantar;
IX. Retirar e verificar os pertences do cidadão abordado (bolsa, mochila, pochete,
carteira), permitindo ao cidadão acompanhar a busca visualmente;
X. Identificar o cidadão abordado;
XI. Realizar uma busca no perímetro onde foi procedida a busca pessoal;
XII. Prender o agente;
XIII. Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Encontrar objetos ilícitos ou que ameacem a integridade física do policial;


2. Manter o controle do cidadão abordado;
3. Manter a segurança no local onde é realizada a busca pessoal;
4. Agradecer a colaboração do cidadão abordado.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de proceder à busca em pontos quentes do cidadão abordado (cintura, axilas,


tornozelos e virilha);
2. Não seguir a seqüência descrita no manual de TPO para busca pessoal, conforme prioridade de
pontos quentes do corpo do cidadão abordado;
3. Deixar o cidadão abordado numa posição confortável, possibilitando a reação do mesmo;
4. Na busca pessoal em pé, deixar o pé demasiadamente entre as pernas do cidadão abordado;
5. Deixar de adotar medidas de segurança, quando do encontro de arma ou objeto ilícito com o
cidadão abordado;
6. Permitir que o cidadão abordado manuseie seus pertences (mochila, pochete, carteira, etc.);
7. Deixar de revistar tênis, meias, bonés, costura das roupas, carteiras de cigarro, boca do
cidadão abordado;
8. Colocar arma encontrada com o cidadão abordado no chão.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
USO DE ALGEMA (TÉCNICA POLICIAL) POP
003
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Súmula Vinculante nº 11 do STF Inteiro teor
Código de Processo Penal Arts 284 e 292
Lei de Execuções Penais Art. 199
Código Processo Penal Militar Arts. 234 e 242
Lei 4.898/65 Arts 3º, I e 4º, b
Estatuto da Criança e do Adolescente Art. 232
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
012/1989/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IV
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar o autor;
2. Confirmar a prática de delito;
3. Realizar a prisão do autor do fato;
4. Fazer uso da algema em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à
integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros:
a. Empunhar a algema com a mão forte (partes móveis da algema voltadas para o corpo do
policial e orifício da chave voltado para a palma da mão);
b. Colocar a algema no punho do cidadão preso (mesmo lado da mão forte do policial);
c. Trazer o braço do cidadão preso para suas costas;
d. Buscar o outro braço do cidadão preso e completar o procedimento;
e. Travar as algemas.
5. Consignar, no campo próprio do formulário “Dos Envolvidos e do Veículos”, o uso da algema
e a situação que motivou o seu emprego (caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
USO DE ALGEMA (TÉCNICA POLICIAL) POP
003
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o autor;
2. Posicionar o preso numa posição de submissão (de pé, de joelhos ou deitado);
3. Executar o ato de algemar;
4. Travar as algemas;
5. Consignar, no campo próprio do formulário “Dos Envolvidos e do Veículos”, o uso da algema
e a situação que motivou o seu emprego (caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros).

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Algemar o cidadão em situação que não configure a sua prisão;


2. Algemar o preso com as mãos na frente do corpo;
3. Não travar a algema após colocá-la no preso;
4. Deixar a algema travada no cinto de guarnição;
5. Algemar o preso a objetos fixos (postes, árvores, placas de trânsito, portas da viatura policial);
6. Algemar o preso junto ao punho do policial;
7. Deixar de portar a chave da algema.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
NÍVEIS DE RISCO NA ABORDAGEM POLICIAL
(TÉCNICA POLICIAL) POP
004
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts 240 a 249
Código Processo Penal Militar Art. 170 a 184
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
012/1989/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo VI
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar a ​ABORDAGEM NÍVEL I para intervir em comportamento incivilizado ou


averiguação de rotina, da seguinte forma:
a. Manter a arma no coldre;
b. Empregar o Ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);
c. Aproximar-se com segurança;
d. Manter uma distância de segurança e adotar posição de entrevista;
e. Identificar-se;
f. Informar ao cidadão porque está sendo abordado;
g. Orientar ou advertir o cidadão de forma persuasiva, com firmeza e clareza;
h. Aguardar o cumprimento da orientação;
i. Agradecer a colaboração;
j. Afastar-se em segurança.
2. Realizar a ​ABORDAGEM NIVEL II para averiguar atitude suspeita ou situações de fundada
suspeita:
a. Se a abordagem nível II é realizada por 01 (um) policial militar:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


I. Se há possibilidade de aguardar a chegada do apoio:
i. Empregar o Ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);
ii. Solicitar apoio;
iii. Aproximar-se com segurança;
iv. Aguardar a chegada do apoio.
II. Se não há possibilidade de aguardar a chegada do apoio:
i. Utilizar o grau máximo de segurança;
ii. Empunhar a arma na posição 1 ou 2;
iii. Identificar-se: “POLÍCIA”;
iv. Informar ao cidadão porque está sendo abordado:
v. Efetuar a abordagem verbal, orientando o cidadão: “Fique de costas para
mim com as duas mãos na cabeça”; OU, “Apoie as duas mãos na parede e
afaste as pernas”; OU, “Fique de joelho e cruze as pernas”; OU, “Deite de
frente no chão e estique os braços”;
vi. Aguardar nesta posição sem se mover;
vii. Informar à CRE/COPOM a realização da abordagem
viii. Solicitar apoio;
ix. Aguardar o apoio em posição segura.
b. Se a abordagem nível II é realizada por 02 (dois) policiais militares ou mais:
I. Empregar o Ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);
II. Informar à CRE/COPOM o início da abordagem;
III. Aproximar-se com segurança, de arma na mão na posição 1 ou 2;
IV. Descompactar a formação, afastando-se do outro policial militar;
V. Identificar-se: “POLÍCIA”;
VI. Informar ao cidadão porque está sendo abordado:
VII. Efetuar a abordagem verbal, orientando o cidadão: “Fique de costas para mim com
as duas mãos na cabeça”; OU, “Apóie as duas mãos na parede e afaste as pernas”;
OU, “Fique de joelho e cruze as pernas”; OU, “Deite de frente no chão e estique
os braços”; E “Aguarde nesta posição sem se mover”;
VIII. Colocar, o segundo policial militar, a arma no coldre, travar o coldre e
aproximar-se pelas costas do cidadão abordado;
IX. Efetuar, o segundo policial militar, a busca pessoal no cidadão abordado (POP
002);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


X. Se a suspeita é confirmada e é realizada a prisão do cidadão:
i. Algemar o cidadão (POP 003) no caso de resistência e de fundado receio de
fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou
de terceiros;
ii. Concluir a busca pessoal e iniciar a entrevista.
XI. Se a suspeita não é confirmada, após a busca:
i. Solicitar que ao cidadão vire de frente para o policial militar;
ii. Iniciar a entrevista.
iii. Se após a entrevista, a suspeita efetivamente não se confirma:
1) Explicar o motivo da abordagem;
2) Agradecer a colaboração.
XII. Afastar-se com segurança.
3. Realizar a ​ABORDAGEM NIVEL III para interromper crime em andamento ou cumprir
mandado de prisão:
a. Se a abordagem nível III é realizada por 01 (um) policial militar:
I. Se há possibilidade de aguardar a chegada do apoio:
i. Empregar o Ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);
ii. Solicitar apoio;
iii. Aproximar-se com segurança;
iv. Aguardar a chegada do apoio.
II. Se não há possibilidade de aguardar a chegada do apoio:
i. Utilizar o grau máximo de segurança;
ii. Identificar-se: “POLÍCIA”;
iii. Empunhar a arma na posição 3 e buscar abrigo;
iv. Informar ao cidadão porque está sendo abordado:
v. Efetuar a abordagem verbal, determinando ao cidadão: “Fique de costas para
mim com as duas mãos na cabeça! Deite no chão devagar; Cruze as pernas e
estique os braços; Vire a palma das mãos para cima; Aguarde nesta posição
sem se mover”;
vi. Informar à CRE/COPOM a realização da abordagem
vii. Solicitar apoio;
viii. Aguardar o apoio em posição segura.
b. Se a abordagem nível III é realizada por 02 (dois) policiais militares ou mais:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


I. Empregar o Ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);
II. Informar à CRE/COPOM o início da abordagem;
III. Empunhar a arma na posição 3 e buscar abrigo;
IV. Aproximar-se com segurança, de arma na mão na posição 3;
V. Descompactar a formação, afastando-se do outro policial militar;
VI. Identificar-se: “POLÍCIA”;
VII. Informar ao cidadão porque está sendo abordado:
VIII. Efetuar a abordagem verbal, determinando ao cidadão: “Fique de costas para mim
com as duas mãos na cabeça! Deite no chão devagar; Cruze as pernas e estique os
braços; Vire a palma das mãos para cima; Aguarde nesta posição sem se mover”;
IX. Colocar, o segundo policial militar, a arma no coldre, travar o coldre e
aproximar-se pelas costas do cidadão abordado;
X. Efetuar, o segundo policial militar, a busca pessoal no cidadão abordado (POP
002);
XI. Algemar o cidadão (POP 003) no caso de resistência e de fundado receio de fuga
ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de
terceiros;
XII. Concluir a busca pessoal;
XIII. Iniciar a entrevista.
XIV.Concluir os procedimentos de prisão e atendimento da ocorrência.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar corretamente os níveis de risco na abordagem;


2. Agradecer a colaboração do cidadão abordado.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não seguir a seqüência descrita no manual de TPO, conforme descrição dos níveis de risco da
abordagem;
2. Deixar de fazer uso de cobertura e abrigos;
3. Adotar postura tática (posição de arma) incorreto correspondente ao respectivo nível de
abordagem;
4. Deixar de adotar medidas de segurança, quando do encontro de arma ou objetos ilícitos.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ABORDAGEM POLICIAL (TÉCNICA POLICIAL) POP
005
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts 240 a 249
Código Processo Penal Militar Art. 170 a 184
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
012/1989/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo VI
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Observar os princípios da abordagem (segurança, surpresa, rapidez, ação vigorosa e unidade


de comando - SSRAU);
2. Observar os requisitos da abordagem (legalidade, necessidade, proporcionalidade e
conveniência);
3. Observar os critérios de classificação da abordagem policial (motivação inicial da abordagem
e a situação do cidadão abordado):
a. Realizar a abordagem para interromper um crime em andamento; para cumprir uma
ordem judicial; para confirmar uma situação de atitude ou de fundada suspeita; para
efetuar uma averiguação de rotina; ou, para orientar (motivação inicial);
b. Realizar a abordagem de pessoas a pé, em veículos ou edificações (situação do cidadão
abordado).
4. Empregar o ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir).
5. Proceder à abordagem policial;
a. Se a abordagem é executada por policial a pé:
I. Se a abordagem é realizada em pessoa a pé:
i. Observar os níveis de risco da abordagem policial (POP 004);
ii. Realizar a busca pessoal, caso seja necessário (POP 002), de acordo com os

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ABORDAGEM POLICIAL (TÉCNICA POLICIAL) POP
005
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
Níveis de Risco da Abordagem (POP 004):
1) Executar a Técnica de Descompactação buscando, caso necessário um
abrigo;
2) Colocar o cidadão em posição de busca pessoal, de costas para a
Guarnição PM, podendo ser, a posição de busca pessoal, de acordo
com os Níveis de Risco da Abordagem: em pé com apoio; em pé;
ajoelhado; e, deitado;
3) Adotar a postura tática (posição de empunhadura da arma) de acordo
com o Nível de Risco da Abordagem Policial (arma no coldre; posição
1 - SAS; Posição 2 - pronto-baixo; e, posição 3 - pronto-emprego).
II. Se a abordagem for realizada em veículos:
i. Observar os níveis de risco da abordagem policial (POP 004)
ii. Se a abordagem é realizada em veículo do tipo motocicleta:
1) Determinar ao ocupante da motocicleta que coloque as mãos na cabeça
(capacete);
2) Proceder à busca preliminar com objetivo de encontrar armas, ainda
com o ocupante sobre a motocicleta;
3) Determinar ao ocupante da motocicleta que retire o capacete e pendure
no retrovisor da motocicleta;
4) Determinar o desembarque do ocupante, posicionando-o, sempre que
possível, atrás da motocicleta;
5) Proceder à busca pessoal do ocupante, de acordo com o nível de risco
da abordagem policial (POP 004).
iii. Se a abordagem for realizada em veículo do tipo automóvel:
1) Determinar que o condutor desligue o veículo;
2) Determinar que todos os ocupantes desembarquem com as mãos na
cabeça;
3) Colocar os ocupantes na traseira do veículo abordado, posicionando-
os de acordo com os níveis de risco da abordagem policial (POP 004);
4) Proceder à varredura preliminar no veículo, buscando eventuais
ocupantes que não desembarcaram;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ABORDAGEM POLICIAL (TÉCNICA POLICIAL) POP
005
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
5) Realizar a busca pessoal nos abordados (POP 004);
6) Caso nada seja encontrado em poder dos ocupantes, posicioná-los na
lateral do veículo em local seguro;
7) Proceder à abertura e checagem do porta-malas do veículo;
8) Realizar a busca veicular;
9) Proceder à identificação dos ocupantes e do veículo, mediante
checagem documental, incluindo os aspectos administrativos de
trânsito.
iv. Se a abordagem é realizada em veículo de transporte coletivo (ônibus):
1) Determinar que o condutor desligue o veículo;
2) Determinar que os ocupantes do ônibus desembarquem com as mãos
na cabeça em grupos de 10 (dez) pessoas;
3) Colocar os ocupantes na lateral do veículo, posicionando-os de acordo
com os níveis de risco da abordagem policial (POP 004);
4) Realizar a busca pessoal dos abordados, inclusive do motorista e
cobrador (POP 002);
5) Caso nada seja encontrado em poder dos ocupantes, posicioná-los em
área de contenção, até que seja realizada a busca pessoal nos demais
ocupantes do veículo;
6) Proceder à varredura no veículo, inclusive bagageiros, buscando armas
e produtos ilícitos;
7) Proceder, quando necessário, a identificação dos ocupantes e do
veículo, mediante checagem documental, incluindo os aspectos
administrativos de trânsito.
III. Se a abordagem é realizada em edificações:
i. Observar os preceitos legais relativos a entrada na edificação;
ii. Empregar as técnicas adequadas para a abordagem da edificação, entradas e
varreduras previstas no manual de TPO (varreduras, abrigos e coberturas,
progressões, etc.).
iii. Se há reféns Seguir o POP 201.8.1.
b. Se a abordagem é executada por policial militar em viatura:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ABORDAGEM POLICIAL (TÉCNICA POLICIAL) POP
005
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
I. Posicionar a viatura, sempre que possível, de frente para o objetivo;
II. Permanecer, os policiais militares, no interior da viatura, semidesembarcados, no
início da abordagem;
III. Seguir os demais procedimentos de acordo com cada situação do cidadão abordado
(a pé; motocicleta; automóvel; ônibus; e, edificações).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Manter o controle do cidadão abordado.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de observar os níveis de risco durante a abordagem;


2. Deixar de observar os princípios e requisitos da abordagem;
3. Não fazer uso de abrigos e coberturas durante a abordagem;
4. Não fazer o devido planejamento da abordagem (Ciclo OODA);
5. Relaxar a segurança, possibilitando a reação do cidadão abordado;
6. Deixar de adotar medidas de segurança e controle de área durante a abordagem;
7. Permitir que o cidadão abordado manuseie seus pertences (mochila, pochete, carteira, etc.);
8. Colocar arma achada com o cidadão abordado no chão.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ACOMPANHAMENTO OU PERSEGUIÇÃO DE VEÍCULO
(TÉCNICA POLICIAL) POP
006
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
012/1989/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo VII
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar o veículo, através de consulta da placa ou de suas características e/ou de seus


ocupantes;
2. Iniciar o acompanhamento/perseguição, informando à CRE/COPOM;
3. Acionar o sistema sonoro e de iluminação de emergência da viatura;
4. Deslocar com agilidade, podendo exceder a velocidade máxima permitida na via, desde que
haja segurança e seja observada a possível desatenção de pedestres e condutores de veículos;
5. Evitar avançar os semáforos e preferenciais. Caso haja necessidade, avançar somente se
houver segurança para a guarnição e para os demais usuários da via. Para tanto, o motorista
deverá parar, observar se há segurança para avançar e só então fazê-lo (PARE, OBSERVE E
SIGA);
6. Repassar as características do veículo suspeito à CRE/COPOM, a fim de propiciar que outras
viaturas executem um cerco/barreira policial emergencial (POP 105.1.1 e POP 105.4.1);
7. Solicitar à CRE/COPOM o acionamento da aeronave (BAPM), caso esteja à disposição;
8. Transmitir as informações à CRE/COPOM com voz clara e firme, sem afobação ou pânico,
possibilitando o envio de apoio imediato;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


9. Informar na rede rádio os locais por onde se desenvolve o acompanhamento/perseguição do
veículo;
10. Procurar não perder de vista o veículo perseguido, sem jamais efetuar disparos de arma de
fogo com a finalidade de pará-lo;
11. Adotar os procedimentos previstos para abordagem (POP 005) quando da parada do veículo
suspeito;
12. Se o acompanhamento/perseguição a veículo suspeito é realizado por motociclista PM,
limitar-se a transmitir informações sobre o trajeto tomado para confecção de barreiras policiais
e abordagem do veículo por Guarnições PM de apoio;
13. Permitir a fuga momentânea do veículo suspeito, se o acompanhamento/perseguição colocar a
vida dos policiais ou terceiros em risco.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Conduzir a viatura de maneira a não expor a vida de policiais e terceiros a risco;


2. Transmitir dados precisos à CRE/COPOM sobre o itinerário tomado pelo veículo em fuga;
3. Organizar barreiras emergenciais a fim de propiciar abordagem segura do veículo em fuga;
4. Empregar velocidade segura para a guarnição e terceiros durante o acompanhamento
perseguição;
5. Proceder à análise de segurança durante todo o acompanhamento/perseguição;
6. Abordar o veículo suspeito.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Utilizar viaturas incompatíveis (vans, kombis, micro-ônibus, ônibus, caminhões etc.) com a
ação de acompanhamento ou perseguição de veículo.
2. Prestar atenção ao velocímetro da viatura, perdendo atenção ao trânsito;
3. Imprimir velocidade excessiva, colocando a vida da Guarnição PM e de terceiros em risco;
4. Efetuar disparos de arma de fogo com a finalidade de parar o veículo perseguido;
5. Emparelhar a viatura com o veículo perseguido para determinar sua parada;
6. Proceder à abordagem em área de grande movimentação de pessoas e/ou veículos;
7. Proceder ao acompanhamento/perseguição pela contramão de vias públicas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP nº
ATIVIDADE DE POLÍCIA OSTENSIVA EM 007
PEQUENAS CIDADES
Estabelecido em Atualizado em Execução
26/09/2019 26/09/2019 Policial de
Destacamento
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);


2. Camera Policial Individual;
3. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal da República de 1988 Artigos 5º e 144
Constituição do Estado de Santa Catarina Artigos 105, II e 107
Lei Complementar Estadual nº 454/2009 Artigo 10
Decreto Federal nº 667/69 Artigo 3º, a
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva – PMSC Capítulos I, II, III, V, e X
Procedimento Operacional Padrão 102.1.1 – Análise e resolução de Inteiro teor
problemas de segurança pública
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Observar integralmente o POP nº 001 (Preparação para o serviço);
2. Informar-se sobre ocorrências do turno de serviço anterior, bem como se há solicitações pendentes
de atendimento;
3. Para fins de aplicação do presente POP considera-se “pequena cidade” aqueles municípios sede
de Destacamento PM.
4. A rotina de trabalho do policial militar de pequena cidade consistirá, conceitualmente, em:
a. Realizar contatos de proximidade com a comunidade, fortalecendo vínculos com
comerciantes, escolas, autoridades e moradores do município, com foco na atividade policial
militar e prevenção ao crime;
b. Identificar e conhecer os principais pontos de interesse público em seu município, tais como
instituições públicas, prestadoras de serviços públicos e privados e principais vias, a fim de
prestar informação ao público quando solicitado;
c. Conhecer os valores, culturas, tradições e peculiaridades do município, objetivando maior
integração à comunidade local;
d. Participar de reuniões comunitárias de interesse da segurança pública;
e. Contribuir para a construção de soluções de problemas comunitários, em conjunto com
autoridades e moradores, com foco na segurança pública;

f. Executar, de acordo com as características locais, as atividades das Redes de Prevenção em


Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
vigor na Corporação;
g. Estar atento e colher informações que possam ser úteis ao serviço de inteligência,
repassando-as ao Oficial Chefe da Agência de Inteligência da Unidade a qual esteja
subordinado.

5. O policial militar de pequena cidade deverá ser reconhecido pela população como um líder
local e uma referência confiável para a construção de ambientes sociais mais seguros e
protegidos.
6. O policial militar de pequena cidade deverá realizar diariamente, em sua jornada de trabalho,
as seguintes atividades, além das descritas no item 4:
a. Visita Preventiva Residencial;
b. Visita Preventiva Comercial;
c. Consultoria de Prevenção ao Crime Residencial/Condominial (POP nº 102.5.1),
conforme demanda;
d. Consultoria de Prevenção ao Crime Comercial (POP nº 102.5.2), conforme demanda;
e. Atendimento preventivo pós-crime residencial (POP nº 106.1.1);
f. Atendimento preventivo pós-crime comercial (POP nº 106.1.2);
g. Rede de Segurança Escolar – Visita Preventiva Escolar (POP nº 102.7.1);
h. Rede de Segurança Escolar – Atendimento de Ocorrência (POP nº 201.4.29);
i. Rede de Vizinhos – (POP nº 102.3.1);
j. Rede Catarina de Proteção à Mulher;
k. Rede Rural de Segurança.
7. Caso o policial militar de serviço seja o Comandante do Destacamento PM, o turno deverá ser
executado normalmente, conciliando suas atividades administrativas sem prejuízo à rotina
operacional;
8. Quando estiver trabalhando sozinho o policial de pequena cidade deverá reforçar:
a. Atenção ao que ocorre a sua volta;
b. Postura proativa, inclusive com a segurança das instalações da OPM;
c. Presença em local de visibilidade;
d. Atenção a situações que lhe provoquem distrações que possam comprometer sua
segurança.
9. Ao se deparar com uma ocorrência (POP nº 201.4.1) deve:
a. Informar a CRE/COPOM;
b. Analisar a ocorrência;
c. Solicitar apoio/reforço caso necessário;
d. Proceder ao atendimento (POP nº 201.4.29).
10. Durante a sua jornada de trabalho o policial militar de pequena cidade deverá manter contato
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
permanente com os outros policiais que também estiverem de serviço nos Destacamentos PM
limítrofes, objetivando:
a. Realizar operações policiais em conjunto, observando o limite de 4 (quatro) horas, dando
ciência ao Comando imediato ao Destacamento (ex.: Btl/Cia);
b. Criar vínculos que facilitem a comunicação e parcerias entre os Destacamentos para
apoios mútuos nas mais diversas atividades, atendimentos de ocorrências e operações
policiais;
c. Formar uma rede de proteção ampliada entre as guarnições de serviço de pequenas
cidades.
11. Ao término do serviço, informar o comandante do policiamento e a CRE/COPOM.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Manter a ostensividade (permanecer em local visível);


2. Manter comportamento que transmita um estado de vigilância e sentimento de proteção
(segurança) à comunidade.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar atividades pessoais durante a execução do serviço;


2. Deixar de realizar a Operação Programada ou outro atendimento cabível;
3. Permanecer na sede do Destacamento por tempo superior ao necessário para a realização de
refeições, necessidades fisiológicas, descanso e atividades administrativas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
ABORDAGEM, PRISÃO, CONDUÇÃO E 008

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por CARLOS ALBERTO DE ARAÚJO GOMES JÚNIOR em 27/03/2020 às 12:36:09, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
HIGIENIZAÇÃO DURANTE PERÍODO DE
GRANDE PROPAGAÇÃO DO COVID-19
(CORONAVÍRUS).
Estabelecido em Atualizado em Execução
20/03/2020 26/03/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)
2. Álcool em gel 70%.
3. Máscara cirúrgica EPI.
4. Material de limpeza (Desinfetante de uso geral ou álcool).
5. Outros materiais de limpeza.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00001460/2020 e o código 2PSP09I2.
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts 240 a 250, 684 e 289-A
Código Processo Penal Militar Arts 170 a 189
Diretriz de Ação Operacional Permanente Inteiro teor
012/1989/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
POP 003 Procedimento Operacional Padrão - Uso Inteiro teor
De Algema (Técnica Policial)
POP 005 Procedimento Operacional Padrão - Inteiro teor
Abordagem Policial (Técnica Policial)
Nota Técnica Conjunta Nº. 015/2020 – Inteiro teor
DIVS/SUV/SES/SC
Nota Técnica Nº 04/2020 Inteiro teor
GVIMS/GGTES/ANVISA
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Orientações Gerais:
a. O policial deve saber que o COVID-19 é uma doença de fácil transmissão.
b. O COVID-19 é transmitido através de gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro,
contato pessoal (aperto de mão, por exemplo), pôr as mãos em superfícies ou objetos
contaminados e depois tocar o rosto.
c. Os sintomas do COVID-19 são febre, tosse seca, dificuldade para respirar, as vezes
coriza.
d. Os pacientes infectados pelo COVID-19 transmitem a doença por 7 (sete) dias após o
início dos sintomas, em média.
e. É possível que uma pessoa sem sintomas aparentes transmita o COVID-19.
f. Deve ser frequente a higienização das mãos com água e sabão, e, na impossibilidade,
a higienização com álcool em gel deve ser feita até que seja possível lavar as mãos.

2. Procedimentos ao lidar com pessoas com sintomas de COVID-19


a. Mantenha a distância mínima de 2 (dois) metros da pessoa, preferencialmente.
b. Evite o contato pessoal (aperto de mão, por exemplo).
c. Solicite que o cidadão cubra a boca e o nariz com alguma proteção (ex. lenço, pano,
camiseta).
d. Oriente o cidadão que em caso de sintomas leves (febre, tosse, sem dificuldade para
respirar) deve se manter em sua residência em isolamento.
e. Informe o cidadão que caso apresente sintomas graves (febre, tosse, com dificuldade
para respirar) devem procurar prontoManual
atendimento; pessoas com sintomas leves, mas
de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
que sejam pertencentes aos grupos de risco, devem procurar a unidade básica de saúde
66
para avaliação.
f. Após a abordagem higienize as mãos com água e sabão ou faça o uso do álcool em gel
70% se tiver tido qualquer tipo de contato.

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por CARLOS ALBERTO DE ARAÚJO GOMES JÚNIOR em 27/03/2020 às 12:36:09, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
3. Abordagem de pessoas durante período de grande propagação do vírus:
a. O policial deve adotar esse procedimento em todas as abordagens.
b. A abordagem deve ser realizada conforme preconiza o POP 005.
c. Depois de feita a busca pessoal, e caso possível, determinar que o abordado cubra a
boca e o nariz com alguma proteção (ex. lenço, pano, camiseta).
d. Se o abordado apresentar sintomas de COVID-19, orientá-lo conforme itens 2.d e 2.e.
e. Após a abordagem higienize as mãos com água e sabão ou faça o uso do álcool em gel
70% até poder lavar as mãos.

4. Prisão/condução de pessoas durante período de grande propagação do vírus:


a. O policial deve adotar esse procedimento em todas as prisões e conduções.
b. A abordagem deve ser realizada conforme preconiza o POP 005 e com as precauções

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00001460/2020 e o código 2PSP09I2.
do item anterior.
c. Caso o preso/conduzido apresente sintomas, determinar que o preso coloque máscara
cirúrgica EPI para evitar propagação da doença durante o transporte.
d. Sugerir que o preso com sintomas de COVID-19 fique separado dos demais presos.
e. Orientar que pessoas que terão contato a uma distância menor de 2 metros com o preso
com sintomas devem usar máscara de proteção.
f. Só possibilitar que o preso retire a máscara de proteção quando estiver em local isolado
na delegacia.
g. Cientificar aos Policiais Civis de plantão para recebimento da ocorrência sobre a
situação de saúde do conduzido.
h. Ao encerrar a abordagem, prisão e condução, higienize as mãos com água e sabão ou
faça o uso do álcool em gel 70% até poder lavar as mãos.
i. Higienize a viatura com material de limpeza ou álcool a 70%, observando a limpeza
dos principais pontos de contato, bem como todas as superfícies que porventura o
preso tenha tocado (maçanetas externas, internas, volante, manopla do câmbio, rádios,
bancos, cofre, algemas etc.).

5. No atendimento de ocorrência de encontro de cadáver e constatação de óbito, deve-se evitar


contato físico com o cadáver, superfícies e equipamentos em seu entorno ou com outro
material que possa estar contaminado, atentando-se para as seguintes peculiaridades:
a. Se for caso de MORTE NATURAL, decorrente de histórico de doença e/ou causas
naturais, proceder nos termos do POP n. 201.4.22 (item 2, “a”, I e II).
b. Se for caso de HOMÍCIO ou outros crimes violentos letais intencionais (CVLI -
homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte e roubo com resultado morte),
proceder à perservação do local de crime, nos termos do POP n. 201.18.1.
c. Se for caso de SUICÍDIO, proceder à perservação do local de crime, nos termos do
POP n. 201.18.1.
d. Se for caso de ENCONTRO DE CADÁVER EM VIA PÚBLICA, proceder à
perservação do local de crime, nos termos do POP n. 201.18.1.
e. Na excepcionalidade de haver contato, manejo ou auxílio na condução e transporte de
cadáveres, especialmente em casos de infeccção suspeita ou confirmada de COVID-
19, os policiais militares devem utilizar os seguintes EPI: gorro, óculos de proteção ou
protetor facial, máscara cirúrgica, avental impermeável e luvas.
i. Após, remover os EPI e proceder às medidas de precaução e higienização
previstas neste procedimento.

6. Higienização das mãos e viatura


a. A higienização das mãos deve ser feita ao término de cada abordagem policial, antes
das refeições, após o uso do banheiro, antes e após tocar o rosto, após o contato com
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
sangue e secreções, após o término do turno de trabalho.
67
b. Ao tocar objetos como maçanetas de portas, telefones celulares, corrimão, botões,
teclados de computador e apoios de transporte públicos o militar deve buscar
higienizar suas mãos logo que possível.

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por CARLOS ALBERTO DE ARAÚJO GOMES JÚNIOR em 27/03/2020 às 12:36:09, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
c. Ao higienizar as mãos com água e sabão, o militar deve fazê-lo por ao menos 20
segundos, lavando-as até o pulso.
d. A viatura deve ter seus pontos de contato (maçanetas, alças, puxadores, volante,
manopla do câmbio, cofre, etc) higienizados com frequência.
e. A viatura deve ser higienizada no início e ao final do turno, com a observância de
limpeza necessária dos pontos de contato.

7. Ações Corretivas
a. Caso haja contato pessoal de militar com cidadão que apresente sintomas do COVID-
19 deve ser realizada a higienização das mãos assim que possível.
b. Assim que constatado que um preso/conduzido apresenta sintomas de COVID-19,
determine que coloque máscara cirúrgica para evitar a propagação da doença.
c. Atuar com segurança, técnica e profissionalismo.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00001460/2020 e o código 2PSP09I2.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Realizar abordagens, prisões e conduções com segurança.
2. Não esquecer de higienizar as mãos para evitar a propagação do COVID-19.
3. Higienizar corretamente a viatura policial.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Contato pessoal desnecessário (aperto de mãos, abraços, etc.).
2. Deixar de higienizar as mãos conforme orientações.
3. Não determinar preso/conduzido a utilizar máscara cirúrgica conforme orientado.
4. Deixar de higienizar a viatura conforme orientações.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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Orientações Gerais

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por CARLOS ALBERTO DE ARAÚJO GOMES JÚNIOR em 27/03/2020 às 12:36:09, conforme
69

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00001460/2020 e o código 2PSP09I2.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
 
POP nº
POLICIAMENTO OSTENSIVO MOTORIZADO
101.1.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Cobertura durante os deslocamentos e em P-115
3. Kit PMSC Mobile

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulos I e VII
Ordem nº 027/Cmdo-G/2003 Inteiro Teor
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
002/89/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Item 3,b
010/89/Cmdo G
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Informar-se sobre o posto a ser policiado;


2. Informar-se sobre as ocorrências relevantes do turno de serviço anterior, as orientações e
alterações;
3. Informar-se junto ao comandante do policiamento se existe alguma atividade extraordinária
programada em sua área de atuação durante seu turno de serviço;
4. Iniciar o patrulhamento em seu posto;
a. Se houver Ordem de Programação Operacional (OPO) pré-estabelecida:
I. Seguir o roteiro estabelecido na programação operacional;
II. Identificar outros pontos críticos que possam ser incluídos na programação
operacional e informar ao comandante do policiamento.
b. Se não houver Ordem de Programação Operacional (OPO):
I. Priorizar o patrulhamento de pontos sensíveis: bancos, escolas, casas lotéricas,
postos de combustíveis, supermercados, áreas de grande circulação de pessoas;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Os locais e horários de P-115 (permanência em posto de policiamento ostensivo
motorizado) e P-409 (patrulhamento/ronda) deverão ser alternados, a fim de não
tornar previsível a atuação da guarnição.
5. Manter o dispositivo luminoso (giroflex) ligado em todos os deslocamentos, exceto quando da
aproximação de pontos críticos;
6. Obedecer à legislação de trânsito, inclusive no tocante ao cinto de segurança;
7. Manter a velocidade de patrulhamento de no máximo 40 km/h;
8. Manter à CRE/COPOM informada de toda e qualquer alteração durante o turno de serviço
(P-115, abordagens, barreiras) assim como deslocamentos para J-4 (refeição), J-8
(necessidades fisiológicas) e períodos de descanso na base operacional;
9. Realizar P-115, observando o seguinte:
a. O P-115 deverá ser realizado em locais de grande visibilidade e a localização exata
deverá ser informada à CRE/COPOM;
b. Estacionar a viatura de forma que, havendo necessidade de deslocamento, poderá fazê-lo
em qualquer direção de saída sem realizar manobras;
c. Os Policiais Militares deverão desembarcar da viatura PM, atentos às comunicações de
rádio, devendo proceder, nos arredores, patrulhamento a pé, sem perder contato visual
com a viatura;
d. A duração do P-115 deverá ser de 15 (quinze) a 30 (trinta) minutos;
e. Os policiais deverão utilizar cobertura e manter uma postura corporal que transmita
profissionalismo e atenção.
10. Quando em P-115, fazer contato com comerciantes e com a população em geral, visando à
aproximação entre polícia militar e comunidade, com foco na atividade policial militar;
11. Realizar barreiras policiais (POP nº 105.1.1) e abordagens de pessoas (POP nº 005);
12. Caso não haja ocorrências pendentes no posto ou outras operações programadas, o
comandante do policiamento poderá conceder, a cada 02 (duas) horas de serviço, 15 (quinze)
minutos de descanso na base operacional ou OPM para a guarnição, não podendo haver mais
de uma guarnição na base simultaneamente (os períodos de descanso não são cumulativos);
13. Exceto no período de J-4, nenhuma permanência na base operacional ou OPM poderá ser
superior a 15 (quinze) minutos;
14. Todo e qualquer deslocamento fora do seu posto, que não for para atendimento de ocorrência,
só poderá ser realizado mediante prévia autorização do comandante do policiamento.
15. Ao término do serviço:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a. Repassar à próxima guarnição alterações de serviço (ocorrências, atividades
extraordinárias e outras informações relevantes);
b. Repassar ao comandante do policiamento e à próxima guarnição alterações relativas a
viatura, equipamento e armamento;
c. Informar à CRE/COPOM o encerramento do turno de serviço e os componentes da
guarnição que assumem.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Obedecer às normas de trânsito;


2. Realizar P-115, abordagens e barreiras;
3. Manter a ostensividade da viatura, tanto em P-409 quanto em P-115.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Conduzir a viatura falando ao celular, fumando ou com um dos braços para fora da janela;
2. Estacionar a viatura em locais proibidos quando não estiver em atendimento de ocorrência
3. Desobedecer à legislação de trânsito, em especial, deixando de usar o cinto de segurança,
salvo nas exceções especificadas;
4. Realizar o patrulhamento em velocidade superior a 40 km/h, comprometendo a observação de
fatos suspeitos bem como a visualização da viatura pelos transeuntes;
5. Realizar P-115 aquém ou além do tempo estabelecido;
6. Manter postura desleixada, apoiando-se na viatura e portando-se de maneira desatenta;
7. Deixar de informar à CRE/COPOM alterações como abordagens, P-115, barreiras, J-4, J-8 e
períodos de descanso na base operacional ou OPM;
8. Sair de seu posto por motivo que não seja atendimento de ocorrência sem prévia autorização
do comandante do policiamento.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
 
POP
POLICIAMENTO OSTENSIVO A PÉ
101.2.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);


2. Kit PMSC Mobile.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo I e V
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
002/89/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Item 3, a
010/89/Cmdo G
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Informar-se sobre o posto a ser policiado;


2. Informar-se sobre ocorrências relevantes no turno de serviço anterior;
3. Informar-se junto ao comandante do policiamento se existe alguma atividade extraordinária
programada em sua área de atuação durante seu turno de serviço;
4. Iniciar o patrulhamento em seu setor;
a. Se houver roteiro preestabelecido:
I. Seguir o roteiro;
II. Identificar outros pontos críticos que possam ser incluídos no roteiro e informar ao
comandante do policiamento.
b. Se não houver roteiro:
I. Priorizar patrulhamento nas proximidades de bancos, praças, casas lotéricas,
supermercados, demais estabelecimentos comerciais e em frente a escolas.
5. Realizar policiamento de proximidade com a comunidade, estabelecendo contato com
comerciantes e população em geral, com foco na atividade policial militar;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


6. Conhecer e localizar os principais pontos de interesse público dentro de seu setor, tais como
instituições públicas, prestadoras de serviços públicos e privados e principais vias, a fim de
prestar informação ao público quando solicitado;
7. O policial deverá portar-se da seguinte forma:
a. Manter atenção ao que ocorre a sua volta;
b. Manter uma postura proativa, voltada à prevenção;
c. Estar sempre em local de boa visibilidade para garantir a ostensividade.
8. Ao se deparar com uma ocorrência (POP 005):
a. Se houver possibilidade de atender sozinho:
I. Informar à CRE/COPOM;
II. Proceder ao atendimento (POPs do Grupo 201).
b. Se não houver possibilidade de atender sozinho:
I. Informar à CRE/COPOM e solicitar apoio/reforço;
II. Acompanhar o desenvolvimento da ocorrência;
III. Aguardar apoio/reforço e proceder ao atendimento (POPs do Grupo 201).
9. Caso não haja ocorrências pendentes no posto ou outras operações programadas, o
comandante do policiamento poderá conceder, a cada 02 (duas) horas de serviço, 15 (quinze)
minutos de descanso. Destaque-se que os períodos de descanso não são cumulativos;
a. Se houver base operacional ou OPM no seu posto:
I. Informar à CRE/COPOM e ao comandante do policiamento sobre o início e o
término do período de descanso;
II. O descanso deverá ser realizado na base ou OPM, não podendo haver mais de uma
guarnição simultaneamente.
b. Se não houver base operacional ou OPM no seu posto:
I. Informar à CRE/COPOM e ao comandante do policiamento sobre o início e o
término do período de descanso e sobre o local em que será realizado;
II. O descanso deverá ser realizado em locais adequados (padarias, confeitarias, lojas
de conveniências), que fiquem no seu posto, não podendo haver mais de uma
guarnição neste local simultaneamente.
10. Informar ao comandante do policiamento e à CRE/COPOM o término do seu turno de serviço.

ATIVIDADES CRÍTICAS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Manter a ostensividade (estar em local visível);
2. Manter postura que transmita a ideia de vigilância e a sensação de segurança à população.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar atividades pessoais durante o policiamento ostensivo a pé (pagamento de contas,


serviços bancários, pesquisas de preços, compras);
2. Deixar de informar à CRE/COPOM alterações como abordagens, J-4, J-8 e períodos de
descanso na base operacional ou OPM ou outro local escolhido para este fim;
3. Sair de seu posto por motivo que não seja atendimento de ocorrência sem prévia autorização
do comandante do policiamento.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PATRULHAMENTO MONTADO POP


101.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM
14/12/2011 27/03/2018
Montada
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamentos, Fardamentos e Armamento (POP 001);


2. Equino de Polícia Militar, com equipamentos e arreamentos.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil
Arts. 5º ​caput,​ 6º ​caput ​e 144, § 5º
de 1988
Constituição do Estado de Santa Catarina Arts. 105, II e 107
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Código de Processo Penal Arts. 5º §3, 240 à 249, 301, 304.
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Súmula nº 11/2008 Inteiro teor
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Parecer nº AGU/TH/02/2001- Anexo ao parecer
Inteiro Teor
GM-25
Diretriz Operacional Permanente 002/89 Inteiro teor
Diretriz Operacional Permanente 010/89 Item 1, 2, 3c e d, 4,5, 6, 10 e 11.
Diretriz Operacional Permanente 012/89 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo I , II, III, IV, V, VI. IX
Diretriz de Policiamento Montado Inteiro teor
Normas Gerais Administrativas da Cavalaria –
Inteiro teor
NGA-Cav
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Dar manutenção aos equipamentos e arreamentos.


2. Higienizar, inspecionar e equipar o Equino de polícia.
3. Fardar-se e equipar-se.
4. Informar-se sobre o setor a ser policiado.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


5. Informar-se sobre ocorrências relevantes no turno de serviço anterior.
6. Informar-se da existência de alguma atividade extraordinária programada em sua área de atuação
durante seu turno de serviço.
7. Aplicar o patrulhamento montado:
a. Ordinariamente:
I. Em 01 (um) único turno de 06 (seis) horas ininterruptas ou;
II. Em turnos distintos, intervalados, totalizando 06 (seis) horas, sem contar com o
intervalo;
b. Extraordinariamente:
I. Se a situação evoluir para algum evento extraordinário, que exija a permanência do
patrulhamento montado no local, o turno poderá ser estendido até 08 (oito) horas não
consecutivas e intervaladas.
II. Se as características do local patrulhado ou da multidão evoluir para distúrbios civis,
aplicar o POP 101.5.3, sendo que:
i. Se não houver possibilidade de fazer a rendição desta Guarnição PM Montada, o
turno poderá ser estendido em até no máximo 12 (doze) horas não consecutivas e
intervaladas,
ii. Havendo possibilidade de rendição desta Guarnição PM Montada, deverá ser
realizado o mais breve possível para que se mantenha o pode de reação e
empregabilidade da pronta resposta ao evento.
c. Em áreas amplas de grande perímetro de forma que não prejudique a trafegabilidade ou
comprometa a segurança dos usuários da via pública ou do policial militar montado.
8. Iniciar o patrulhamento montado no setor.
a. Se houver cartão programa pré-estabelecido:
I. Seguir o cartão programa;
II. Identificar outros pontos críticos que possam ser incluídos no cartão programa e informar
ao comandante do policiamento.
b. Se não houver cartão programa:
I. Seguir as determinações referentes aos locais para o patrulhamento montado.
II. Priorizar patrulhamento em frente aos bancos, praças, casas lotéricas, supermercados,
demais estabelecimentos comerciais, e em frente as escolas.
9. Durante o patrulhamento montado:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a. Realizar policiamento de proximidade com a comunidade, estabelecendo contato direto com
comerciantes e população em geral, com foco na integração da atividade policial militar.
b. Conhecer e localizar os principais pontos de interesse público dentro de seu setor, tais como
instituições públicas, prestadoras de serviços públicos e privados e principais vias, a fim de
prestar informação ao público quando solicitado.
c. Identificar locais com indícios de crimes que necessitam de investigação e registrar no
relatório de serviço do policiamento.
d. Deslocar junto ao meio-fio, ou lateral da via pública, na mão de direção nas seguintes
andaduras:
I. Em situação de normalidade – ao passo;
II. Em flagrante delito ou se for empenhado pela CRE/COPOM – Ao trote ou galope
(galope se a via pública apresentar condições de segurança);
e. O policial montado deverá portar-se da seguinte forma:
I. Manter atenção ao que ocorre a sua volta;
II. Manter uma postura proativa, voltada à prevenção;
III. Estar sempre em local de boa visibilidade para garantir a ostensividade.
f. Quando se fizer 10 (dez) minutos para a hora cheia, o policial montado deverá apear, em
local adequado e seguro, para dar manutenção da saúde do equino, momento que deverá
realizar policiamento de permanência neste local por 10 (dez) minutos, sendo que na hora
cheia deverá montar o prosseguir no patrulhamento.
10. Realizar o atendimento de ocorrências e abordagens, (POP 101.5.2).
11. Findado o seu turno, após autorização do Oficial de Serviço ou do Sargento Ronda, realizar
contato com a CRE/COPOM para informar o término do seu turno de serviço e a saída do setor.
12. Constar em relatório específico as ações e alterações do serviço.
13. Desequipar, Inspecionar, higienizar e tratar o Equino de polícia.
14. Dar manutenção aos equipamentos e arreamentos.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Colocar-se sempre em locais de grande visibilidade.


2. Manter uma postura ativa que promova a supervisão, vigilância e a percepção de segurança à
população.

ERROS A SEREM EVITADOS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Realizar atividades pessoais durante o patrulhamento (pagamento de contas, serviços bancários,
pesquisas de preços, entre outros).
2. Apear sem motivo justificado ou fora do horário estabelecido.
3. Deixar de se cadastrar ou dar baixa na CRE/COPOM.
4. Deixar de informar à CRE/COPOM alterações, como abordagens, J-4, J-8 entre outros.
5. Sair de seu setor por motivo que não seja atendimento de ocorrência, sem prévia autorização do
Sargento Ronda ou do Comandante do policiamento.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

ABORDAGEM POLICIAL MONTADO


POP
Execução 101.5.2
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM
14/12/2011 29/13/2018
Montada
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamentos, Fardamentos e Armamento (POP 001);


2. Equino de Polícia Militar, com equipamentos e arreamentos.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil
Arts. 5º ​caput​, 6º ​caput​ e 144, § 5º
de 1988
Constituição do Estado de Santa Catarina Arts. 105, II e 107
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Código de Processo Penal Arts. 5º §3, 240 à 249, 301, 304.
Código Processo Penal Militar Art. 170 a 184
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Súmula nº 11/2008 Inteiro teor
Parecer nº AGU/TH/02/2001- Anexo ao parecer
Inteiro Teor
GM-25
Diretriz Operacional Permanente n.º 002/2001
Inteiro teor
CMD G
Diretriz Operacional Permanente n.º 010/2001
Item 1, 2, 3c e d, 4,5, 6, 10 e 11.
CMD G
Diretriz Operacional Permanente n.º 012/2001
Inteiro teor
CMD G
Diretriz Operacional Permanente n.º 035/2001
Inteiro teor
CMD G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo I , II, III, IV, V, VI. IX
Diretriz de Policiamento Montado Inteiro teor
Normas Gerais Administrativas da Cavalaria –
Inteiro teor
NGA-Cav
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. ABORDAGEM NÍVEL I: Abordagem de cidadão para intervir em comportamento incivilizado e


averiguação de rotina.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a. Empregar o Ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);
b. Informar à central de comunicações o início da abordagem;
c. Aproximar-se com segurança;
d. Não apear do Equino;
e. Manter distância de segurança e adotar posição de entrevista;
f. Identificar-se: POLÍCIA;
g. Informar ao cidadão porque está sendo abordado;
h. Orientar ou advertir o cidadão de forma persuasiva, com firmeza e clareza;
i. Aguardar o cumprimento da orientação;
j. Agradecer a colaboração;
k. Afastar-se em segurança;
l. Nesta abordagem a arma estará no coldre.

2. ABORDAGEM NIVEL II - Abordagem de cidadão para averiguar atitude suspeita com fundada
suspeita:

a. Por 02 (dois) Policiais Militares Montados.


I. Empregar o Ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);
II. Informar à central de comunicações o início da abordagem;
III. Caso ache necessário solicitar apoio prévio;
IV. Planejar rapidamente a abordagem;
V. Arma na mão na posição 1 ou 2;
VI. Descompactar a formação, afastando-se do outro Policial Militar;
VII. Aproximar-se com segurança;
VIII. Identificar-se: POLÍCIA;
IX. Informar ao cidadão porque está sendo abordado;
X. Efetuar a abordagem verbal: fique de costas para mim com as duas mãos na cabeça;
OU, apóie as duas mãos na parede e afaste as pernas; OU, fique de joelho e cruze as
pernas; OU, deite de frente no chão e estique os braços. (dependendo da situação),
Não se mova! (POP 005);
XI. O primeiro Policial Militar Montado coloca a arma no coldre, trava o coldre, apear
do cavalo, saca a arma e continua na posição 1 ou 2, com a rédea no antebraço;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


XII. O segundo Policial Militar Montado coloca a arma no coldre, trava o coldre, apear
do cavalo, passa a rédea do seu cavalo para o primeiro Policial Militar Montado,
aproxima-se pelas costas do cidadão abordado;
XIII. O segundo Policial Militar Montado efetua a busca pessoal no cidadão abordado
(POP 002);
XIV. Caso a suspeita seja confirmada, justificando a prisão, o segundo Policial Militar
aplica a algema (POP 003), conclui a busca pessoal e inicia a entrevista;
XV. Caso a suspeita não seja confirmada após a busca, o segundo Policial Militar
determina ao cidadão que vire de frente para ele e inicia a entrevista;
XVI. Caso a suspeita não seja confirmada o Policial Militar Montado responsável pela
verbalização, explicando o motivo da abordagem, agradece a colaboração e
disponibilizar os serviços da Polícia Militar;
XVII. Montar e afastar-se do local com segurança.

b. Por 03 (três) ou mais Policiais Militares Montados.


I. O primeiro Policial Militar Montado irá proceder conforme o item “2.a”;
II. O segundo Policial Militar Montado Irá proceder conforme o item “2.a”;
III. O terceiro e /ou demais Policiais Militares Montados permanecem montados com
arma em posição 1 ou 2, realizando a segurança da guarnição e do ambiente. Se não
houver risco à guarnição. Se houver risco, todos devem buscar um abrigo.

3. ABORDAGEM NIVEL III - Abordagem de cidadão para interromper crime em andamento ou


cumprir mandado de prisão:

a. Empregar o Ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);


b. Informar à central de comunicações o início da abordagem;
c. Se o ambiente for inseguro, solicitar o apoio necessário;
d. Apear do Equino, e amarrar o Equino a um obstáculo (se não colocar em risco a guarnição);
e. Se houver mais de 02 (dois) policiais, proceder conforme o item “2.b, III”;
f. Buscar um abrigo. Caso não encontre, utilizar o cavalo como abrigo;
g. Com a arma empunhada na posição 3, identificar-se: POLÍCIA;
h. Informar ao cidadão porque está sendo abordado;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i. Efetuar a abordagem verbal: Fique de costas para mim com as duas mãos na cabeça; Deite
no chão devagar; Cruze as pernas e estique os braços! Vire as mãos para cima, para que eu
possa vê-las. Não se mova! (POP 005);
j. Informar ao apoio se necessário;
k. Se o ambiente inda for inseguro, aguardar o apoio solicitado;
l. Se o ambiente for / estiver seguro, realizar a busca pessoal no cidadão abordado (POP 002);
m. Caso a suspeita seja confirmada, justificando a prisão, o segundo Policial Militar
aplica a algema (POP 003), conclui a busca pessoal e inicia a entrevista (POPs do
grupo 201);
n. Caso a suspeita não seja confirmada, explicar o motivo da abordagem, agradecer a
colaboração e disponibilizar os serviços da Polícia Militar (POP 201.19.2 e POP
201.19.3).
o. Montar e afastar-se do local com segurança;

4. CONDUÇÃO DE PRESOS E DETIDOS – Os presos e detidos em caso de flagrantes delitos


serão conduzidos da seguinte forma:
a. Em locais com acesso a Viaturas:
I. Pela viatura da cavalaria em apoio ao policiamento montado (POP 201.12.3);
II. Pela viatura da área onde se realiza o apoio operacional (POP 201.12.3);
b. Em locais sem acesso as viaturas será conduzido algemado, com os pés soltos, entre os cavalos
ou ligeiramente a frente dos mesmos, podendo ser utilizado um fiel amarrado na algema do
conduzido e na mão do policial militar montado. Tendo chegado ao local de acesso as viaturas,
proceder com no item 4.a.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. A Patrulha Montada sempre deverá estar e atuar em dupla ou mais policiais.


2. Identificar corretamente os níveis de risco na abordagem;
3. Agradecer a colaboração do cidadão abordado.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Atender a ocorrência sozinho;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2. Não seguir a seqüência descrita no manual de TPO conforme descrição dos níveis de risco da
abordagem;
3. Deixar de fazer uso de cobertura e abrigos;
4. Adotar postura tática (posição de arma) incorreto correspondente ao respectivo nível de
abordagem;
5. Deixar de adotar medidas de segurança, quando do encontro de arma ou objetos ilícitos;
6. Apear do cavalo quando desnecessário;
7. Não solicitar apoio;
8. Não comunicar o CRE/COPOM;
9. Não prender corretamente o cavalo em um obstáculo, quando necessário.
10. Não conduzir presos ou detidos amarrados ou algemados aos cavalos ou sobre os cavalos.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÕES DE CHOQUE MONTADO POP nº
Execução 101.5.3
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM
14/12/2011 27/03/2018
Montada
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamentos, Fardamentos e Armamento (POP nº 001);


2. Equino de Polícia Militar, com equipamentos e arreamentos;
3. Equipamentos de CDC e EPI.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil
Arts. 5º caput, 6º caput e 144, § 5º
de 1988
Constituição do Estado de Santa Catarina Arts. 105, II e 107
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Código de Processo Penal Arts. 5º §3, 240 à 249, 301, 304.
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Súmula nº 11/2008 Inteiro teor
Parecer nº AGU/TH/02/2001- Anexo ao parecer
Inteiro Teor
GM-25
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo I , II, III, IV, V, VI. IX
Diretriz Operacional Permanente 002/89 Inteiro teor
Diretriz Operacional Permanente 010/89 Item 1, 2, 3c e d, 4,5, 6, 10 e 11.
Diretriz Operacional Permanente 012/89 Inteiro teor
Diretriz Operacional Permanente 011/89 Inteiro teor
Diretriz Operacional Permanente 034/01 Inteiro teor
Diretriz de Policiamento Montado Inteiro teor
Normas Gerais Administrativas da Cavalaria –
Inteiro teor
NGA-Cav
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. AÇÕES NEUTRAS – Ações sobre o ambiente, objetivando a supervisão, orientação e controle


de locais com grande concentração de pessoas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÕES DE CHOQUE MONTADO POP nº
Execução 101.5.3
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM
14/12/2011 27/03/2018
Montada
a. Patrulhamentos (POP 101.5.1)
b. Orientações de Conduta (POP 101.5.1)

2. AÇÕES DEFENSIVAS – Ações sobre a multidão, objetivando a vigilância, dissuasão,


encaminhamento, orientação e interdição.
a. Dividir e direcionar o fluxo de pessoas pacíficas em diferentes direções, evitando
aglomerações;
b. Restringir o acesso da multidão a um local ou objeto específico;
c. Canalização do fluxo de pessoas por um itinerário previamente definido, evitando
confrontos ou depredações;
d. Realizar escoltas de pessoas, autoridades ou veículos;

3. AÇÕES OFENSIVAS – Ações sobre a turba, objetivando o controle, restabelecimento e


manutenção da ordem pública.
a. Formações das Ações Ofensivas:
I. Formação em linha;
II. Formação em cunha;
III. Formação em escalão à esquerda ou à direita;
IV. Formação em Losango;
b. Andadura das ações ofensivas:
I. Ao passo;
II. Ao trote;
III. Ao galope;

4. Empregar as operações de choque montado nos seguintes eventos:


a. Jogos de Futebol;
b. Rebelião em Estabelecimento Prisional;
c. Reintegração de posse;
d. Retomada de pontos sensíveis ou de difícil acesso;
e. Movimentos grevistas;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÕES DE CHOQUE MONTADO POP nº
Execução 101.5.3
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM
14/12/2011 27/03/2018
Montada
f. Manifestações populares com risco de perturbação da ordem pública. (POP 105.11.1)

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Colocar-se sempre em locais de grande visibilidade.


2. Manter uma postura ativa que promova a supervisão, vigilância e o sentimento de segurança à
população;
3. Atuar sempre em grupo e emassado;
4. Sempre deverá haver área de escapes ou dispersão para poder empregar “Carga” na turba.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar atividades pessoais durante o policiamento (pagamento de contas, serviços bancários,


pesquisas de preços, compras).
2. Apear sem motivo justificado ou fora do horário estabelecido.
3. Deixar de informar à CRE/COPOM alterações, como abordagens, J-4, J-8 entre outros.
4. Sair de seu setor por motivo que não seja atendimento de ocorrência, sem prévia autorização do
Sargento Ronda ou do Comandante do policiamento.
5. Atuar isoladamente ou sem determinação do Comandante.
6. Falar ou responder aos manifestantes;
7. Possuir alterações no fardamento, equipamentos ou materiais.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHAMENTO MONTADO EM SHOWS,
FESTAS OU EVENTOS POP
101.5.4
Execução
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM
14/12/2011 29/03/2018
Montada
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamentos, Fardamentos e Armamento (POP 001);


2. Equino de Polícia Militar, com equipamentos e arreamentos.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil
Arts. 5º caput, 6º caput e 144, § 5º
de 1988
Constituição do Estado de Santa Catarina Arts. 105, II e 107
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Código de Processo Penal Arts. 5º §3, 240 à 249, 301, 304.
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Súmula nº 11/2008 Inteiro teor
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Parecer nº AGU/TH/02/2001- Anexo ao parecer
Inteiro Teor
GM-25
Diretriz Operacional Permanente 002/89 Inteiro teor
Diretriz Operacional Permanente 010/89 Item 1, 2, 3c e d, 4,5, 6, 10 e 11.
Diretriz Operacional Permanente 012/89 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo I , II, III, IV, V, VI. IX
Diretriz de Policiamento Montado Inteiro teor
Normas Gerais Administrativas da Cavalaria –
Inteiro teor
NGA-Cav
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Durante o evento realizar patrulhamento montado, conforme POP 101.5.1;


2. O efetivo será empregado somente em áreas públicas, priorizando os seguintes locais:
a. Vias de acesso;
b. Estacionamentos;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHAMENTO MONTADO EM SHOWS,
FESTAS OU EVENTOS POP
101.5.4
Execução
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM
14/12/2011 29/03/2018
Montada
c. Demais locais especificados pela Ordem de Serviço;
3. Se encontrar indivíduos em atitudes suspeita, proceder as devidas abordagens, (POP 101.5.2);
4. Durante a saída dos participantes do evento, estar atento para aglomerações e tumultos, caso
ocorra proceder conforme POP 101.5.3.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Colocar-se sempre em locais de grande visibilidade.


2. Manter uma postura ativa que promova a supervisão, vigilância e a percepção de segurança à
população.
3. Estabelecer um contato amigável e simpático com o público presente no evento.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar atividades pessoais durante o policiamento (pagamento de contas, serviços bancários,


pesquisas de preços, entre outros).
2. Apear sem motivo justificado ou fora do horário estabelecido.
3. Deixar de se cadastrar ou dar baixa na CRE/COPOM.
4. Deixar de informar à CRE/COPOM alterações, como abordagens, J-4, J-8 entre outros.
5. Sair de seu setor por motivo que não seja atendimento de ocorrência, sem prévia autorização do
Sargento Ronda ou do Comandante do policiamento.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
RADIOPATRULHAMENTO AÉREO PREVENTIVO
POP

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00040890/2020 e o código RH7F6Y86.
Execução 101.6.1
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição de
23/12/2011 23/07/2020
Operações Aéreas
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, Equipamento e Armamento


a. Para pilotos e tripulantes operacionais:
I. Macacão de Voo em tecido resistente a chama

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 03/08/2020 às 18:40:53.
II. Luva de Voo em tecido resistente a chama
III. Capacete de Voo
IV. Colete Tático modelo padrão BAPM e/ou Colete de Salvamento
V. Armamento individual
VI. Câmera Policial Individual
b. Para Pilotos:
I. Prancheta de voo
c. Para Tripulantes Operacionais:
I. Cadeirinha de salvamento ou Cinto de resgate padrão BAPM
II. Joelheira tática
III. Fuzil
2. Equipamento de respiração autônoma para escape da aeronave tipo HEED (05 unidades)
3. Kit PMSC Mobile
4. Máquina fotográfica
5. Binóculo estabilizado
6. Imageador Térmico
7. Farol de Busca
8. HT´s portáteis para a tripulação
9. Guia de Bairros e Ruas

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Brasileiro do Ar Inteiro teor
RBHA 91 Sub Parte “K”

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

2
Diretriz de Procedimento Específico nº025/98
Inteiro teor
(Atualizada em novembro de 2003)
Regimento Interno do Batalhão de Aviação da

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00040890/2020 e o código RH7F6Y86.
Inteiro teor
PMSC
Manual de Procedimento Especializado BAPM (MPE 10-01, MPE 10-02)
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar inspeção pré-voo na aeronave para atestar a disponibilidade operacional;


2. Tomar conhecimento da Ordem de Serviço, relativa ao patrulhamento aéreo preventivo,

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 03/08/2020 às 18:40:53.
elaborada pela Seção de Operações;
3. Realizar briefing com a Guarnição de Operações Aéreas sobre:
a. Objetivos da Missão;
b. Forma de execução;
c. Atribuições;
d. Responsabilidades.
4. Verificar o período da Missão:
a. Se o patrulhamento ocorre no período diurno:
I. Verificar MEL (Minimum Equipment List);
i. Se há itens faltantes, avaliar e gerenciar o risco, conforme a necessidade da
operação.
II. Verificar se o requisito de Tripulação Mínima será cumprido:
i. Águia 01 – 04 policiais militares;
ii. Águia 02 – 04 policiais militares;
iii. Águia 03 – 02 policiais militares;
iv. Águia 04 – 04 policiais militares;
v. Águia 05 – 02 policiais militares;
vi. Águia 07 – 04 policiais militares.
III. Comunicar à CRE/COPOM o início do radiopatrulhamento aéreo preventivo;
IV. Estabelecer a Altitude Padrão do patrulhamento (poderá ser alterada conforme
necessidade, com a devida justificativa):
i. Se a aeronave empregada é do tipo helicóptero:
1) Patrulhamento Nível 1 – 300ft;
2) Patrulhamento Nível 2 – Entre 100ft e 200ft;
3) Patrulhamento Nível 3 – 100ft.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

3
ii. Se a aeronave empregada é do tipo avião:
1) Áreas habitadas – 1000ft;
2) Áreas não habitadas – 500ft.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00040890/2020 e o código RH7F6Y86.
V. Estabelecer a Velocidade Padrão do patrulhamento:
i. Se a aeronave empregada é do tipo helicóptero:
1) Patrulhamento Nível 1 – 50kt;
2) Patrulhamento Nível 2 – A critério da operação;
3) Patrulhamento Nível 3 – A critério da operação.
1) Se a aeronave empregada é do tipo avião, de 80kt a 100kt.
VI. Manter sterile cockpit durante toda a operação, sendo autorizada a comunicação

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 03/08/2020 às 18:40:53.
somente para assuntos relativos ao voo e a missão.
b. Se o patrulhamento ocorre no período noturno:
I. Verificar MEL (Minimum Equipment List);
i. Se houver item faltante ABORTAR A MISSÃO;
II. Verificar se o requisito de Tripulação Mínima será cumprido:
i. Águia 01 – 04 policiais militares;
ii. Águia 02 – 04 policiais militares;
iii. Águia 04 – 04 policiais militares;
iv. Águia 07 – 04 policiais militares.
III. Comunicar à CRE/COPOM o início do radiopatrulhamento aéreo preventivo;
IV. Estabelecer a altura padrão do patrulhamento em 500ft ;
V. Estabelecer a Velocidade Padrão do patrulhamento conforme a necessidade da
operação;
VI. Manter sterile cockpit durante toda a operação, sendo autorizada a comunicação
somente para assuntos relativos ao voo e a missão.
5. Comunicar a CRE/COPOM a conclusão do radiopatrulhamento aéreo preventivo;
6. Confeccionar relatório de operações aéreas que ficará arquivado na Seção de Operações do
BAPM.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Realizar briefing com os envolvidos na missão para que todos tenham ciência dos objetivos,
atribuições e responsabilidades;
2. Manter contato bilateral com guarnições de solo e Central de Emergência;
3. Comunicação a bordo da aeronave.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

4
3.
2.
1.
Deixar de observar a regra sterile cockpit durante a missão;
ERROS A SEREM EVITADOS

Realizar patrulhamento sem ordem de serviço e objetivos definidos previamente;

Realizar voo fora dos padrões estabelecidos, reduzindo a margem de segurança da operação.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 03/08/2020 às 18:40:53.

5
Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00040890/2020 e o código RH7F6Y86.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÕES POLICIAIS HELITRANSPORTADAS
POP
Execução 101.6.2
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição de
23/12/2011 12/04/2019
Operações Aéreas
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, Equipamento e Armamento


a. Para pilotos e tripulantes operacionais:
I. Macacão de Voo em tecido resistente a chama
II. Luva de Voo em tecido resistente a chama
III. Capacete de Voo
IV. Colete Tático modelo padrão BAPM
V. Armamento individual
VI. Câmera Policial Individual
b. Para Pilotos:
I. Prancheta de voo
c. Para Tripulantes Operacionais:
I. Cadeirinha de salvamento ou Cinto de resgate padrão BAPM
II. Joelheira tática
III. Fuzil
2. Armamentos não letais necessários, conforme o tipo da operação
3. Kit PMSC Mobile
4. Máquina fotográfica
5. Binóculo estabilizado
6. Imageador Térmico
7. Farol de Busca
8. HT´s portáteis para a tripulação
9. Guia de Bairros e Ruas

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Brasileiro do Ar Inteiro teor

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


RBHA 91 Sub Parte “K”
Diretriz de Procedimento Específico nº025/98
Inteiro teor
(Atualizada em novembro de 2003)
Regimento Interno do Batalhão de Aviação da
Inteiro teor
PMSC
10-01 – Op. Policiais Helitransportadas
Manual de Procedimento Especializado BAPM
10-02 – Tiro Embarcado
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar inspeção pré-voo na aeronave para atestar a disponibilidade operacional;


2. Tomar conhecimento da missão, por meio de acionamento da CRE/COPOM, constatação
direta de ocorrência ou missões planejadas; (OS, Ordem de Operações da SOP);
3. Verificar o tipo da missão a ser realizada:
a. Utilizar o MPE 10-01 do BAPM em abordagem Policial níveis 2 ou 3
b. Utilizar, também, o MPE 10-02 do BAPM para missões de maior complexidade no
gerenciamento de riscos.
4. Verificar os meios necessários / disponíveis para cumprimento da missão;
5. Realizar ​briefing​ com a Guarnição de Operações Aéreas sobre:
a. Objetivos da Missão;
b. Forma de execução;
c. Atribuições;
d. Responsabilidades;
e. Riscos latentes.
6. Manter ​sterile cockpit durante toda a operação, sendo autorizada a comunicação somente para
assuntos relativos ao voo e a missão.
7. Comunicar à CRE/COPOM a conclusão do atendimento e o respectivo código de fechamento.
8. Confeccionar relatório de operações aéreas que ficará arquivado na Seção de Operações do
BAPM.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Realizar ​briefing com os envolvidos na missão pra que todos tenham ciência dos objetivos,
atribuições e responsabilidades;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2. Manter contato bilateral com guarnições de solo e Central de Emergência;
3. Manter a comunicação a bordo da aeronave;
4. Dimensionar os riscos da missão em relação aos meios disponíveis;
5. Escalonar o uso da força.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Desconsiderar riscos latentes;


2. Deixar de observar a regra ​sterile cockpit​ durante a missão;
3. Realizar voo fora dos padrões estabelecidos, reduzindo a margem de segurança da operação;
4. Não seguir o planejamento da missão;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
POP
Execução 101.6.3
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição de
23/12/2011 12/04/2019
Operações Aéreas
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento:


a. Fardamento e equipamento básico:
I. Macacão de Voo em tecido resistente a chama
II. Luva de Voo em tecido resistente a chama
III. Capacete de Voo
IV. Colete Tático modelo padrão BAPM
b. Armamento individual.
c. Câmera Policial Individual.
d. Salvamento em meio líquido:
I. Roupa de neoprene
II. Nadadeiras
III. Faca de mergulho
IV. Luvas de neoprene
V. Mascara de mergulho
VI. Snorkel
VII. Life Belt
e. Demais situações;
I. Luvas de procedimento;
II. Máscara de proteção facial;
III. Óculos de proteção;
IV. Material de APH:
i. Bolsa de trauma;
ii. Kit para tratamento de queimados;
iii. Kit para realização de parto;
iv. Material de imobilização;
v. Kit Whitemed;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


vi. DEA;
vii. Aspirador elétrico;
viii. Oxímetro;
ix. Ficha de APH;
x. Maca rígida;
V. Meios complementares de resgate:
i. Colar de resgate tipo sling; (MPE 20-02)
ii. Maca de ribanceira; (MPE 20-03)
iii. Triângulo de evacuação; (MPE 20-04)
iv. Puçá; (MPE 20-05)
v. Guincho elétrico; (MPE 20-06)
2. Máquina fotográfica
3. HT´s portáteis para a tripulação
4. Kit PMSC Mobile
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Brasileiro do Ar Inteiro teor
RBHA 91 Sub Parte “K”
Diretriz de Procedimento Específico nº025/98
Inteiro teor
(Atualizada em novembro de 2003)
Regimento Interno do Batalhão de Aviação da
Inteiro teor
PMSC
10-01 – Op. Policiais Helitransportadas
20-01 – Protocolo de APH do BAPM
20-02 – Sling
Manual de Procedimento Especializado (MPE) 20-03 – Maca de Ribanceira
20-04 – Triângulo de evacuação
20-05 – Puçá
20-06 - Guincho
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Realizar inspeção pré-voo na aeronave para atestar a disponibilidade operacional;
2. Conferir os materiais a serem utilizados na missão:
a. Verificar condições;
b. Verificar quantidade.
3. Tomar conhecimento da missão;
4. Se há disponibilidade de guincho elétrico na aeronave, considerar a utilização ou não do MPE
20-06.
5. Verificar o tipo da missão a ser realizada:
a. Se a ocorrência é de natureza policial utilizar o MPE 10-01 e MPE 20-01;
b. Se a ocorrência é em meio líquido:
I. Vítima isolada - MPE 20-02 para procedimento de remoção e MPE 20-01 para
atendimento e transporte.
II. Múltiplas vítimas – MPE 20-05 para procedimento de remoção e MPE 20-01 para
atendimento e transporte;
c. Se a ocorrência é em áreas de difícil acesso:
I. Vítima com escoriações – MPE 20-04 para procedimento de remoção e MPE
20-01 para atendimento e transporte;
II. Vítima com suspeita de fraturas – MPE 20-03 para procedimento de remoção e
MPE 20-01 para atendimento e transporte.
d. Utilizar o MPE 20-01 para demais eventos,;
6. Realizar ​briefing​ com a Guarnição de Operações Aéreas sobre:
a. Objetivos da Missão;
b. Forma de execução;
c. Atribuições;
d. Responsabilidades;
e. Riscos latentes.
7. Verificar os meios necessários/disponíveis para cumprimento da missão;
8. Solicitar apoio, se necessário;
a. Policiamento para isolamento de área;
b. Perícia;
c. Equipamentos de desencarceramento e combate a incêndio;
d. Recursos adicionais para acidentes com múltiplas vítimas;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


e. Equipe de pronta resposta para incidentes com produtos perigosos
f. Órgão com jurisdição sobre a área da ocorrência;
g. Unidade hospitalar de referência para recebimento do paciente;
9. Manter ​sterile cockpit durante toda a operação, sendo autorizada a comunicação somente para
assuntos relativos ao voo e a missão.
10. Comunicar à CRE/COPOM a conclusão do atendimento e o respectivo código de fechamento.
11. Confeccionar a ficha de APH e relação de pertences do paciente;
12. Confeccionar relatório de operações aéreas que ficará arquivado na Seção de Operações do
BAPM.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Utilizar de forma correta o MPE 20-01 – Protocolo de Atendimento Pré-hospitalar do BAPM;


2. Realizar ​briefing com os envolvidos na missão pra que todos tenham ciência dos objetivos,
atribuições e responsabilidades;
3. Manter contato bilateral com guarnições de solo e Central de Emergência;
4. Manter a comunicação a bordo da aeronave;
5. Dimensionar os riscos da missão em relação aos meios disponíveis.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não seguir o protocolo de atendimento pré-hospitalar do BAPM, constante no MPE 20-01;


2. Negligenciar o uso de EPI’s;
3. Desconsiderar riscos latentes.
4. Deixar de observar a regra ​sterile cockpit​ durante a missão;
5. Realizar voo fora dos padrões estabelecidos, reduzindo a margem de segurança da operação;
6. Não seguir o planejamento da missão;
7. Decolar a aeronave sem a vítima estar estabilizada, excetuando-se pacientes em condição
crítica (Observar tabela CIPE);
8. Decolar a aeronave sem a definição do centro de referência de destino.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÕES DE BUSCAS COM AERONAVES
POP
Execução 101.6.4
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição de
23/12/2011 12/04/2019
Operações Aéreas
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento:


a. Para pilotos e tripulantes operacionais:
I. Macacão de Voo em tecido resistente a chama
II. Luva de Voo em tecido resistente a chama
III. Capacete de Voo
IV. Colete Tático modelo padrão BAPM e/ou Colete de Salvamento
V. Armamento individual
VI. Câmera Policial Individual
b. Para Pilotos:
I. Prancheta de voo;
c. Para Tripulantes Operacionais
I. Cadeirinha de salvamento ou Cinto de resgate padrão BAPM
II. Joelheira tática
III. Fuzil
IV. EPI’ s conforme a técnica a ser utilizada no resgate

2. Armamentos não letais necessários conforme o tipo da operação


3. Kit PMSC Mobile
4. Telefone Celular
5. Máquina fotográfica
6. Binóculo estabilizado
7. Imageador Térmico
8. Farol de Busca
9. HT´s portáteis para a tripulação
10. Sinalizador individual
11. Sinalizador de marcação de posição

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


12. Kit de Sobrevivência Individual
13. Kit de Sobrevivência (para lançamento)
14. Cartas Aeronáuticas, Marítimas e Mapas da região de busca

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Brasileiro do Ar Inteiro teor
RBHA 91 Sub Parte “K”
Diretriz de Ação Operacional Específica nº
Inteiro teor
025/2003/Cmdo G
Regimento Interno do Batalhão de Aviação da
Inteiro teor
PMSC
Manual de Procedimento Especializado BAPM MPE 10-01, MPE 10-02
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
Manual IAMSAR Volume III – Meios Móveis Seção 2
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar inspeção pré-voo na aeronave para atestar a disponibilidade operacional;


2. Tomar conhecimento da missão;
3. Verificar se a busca é com enfoque SAR (​search and rescue​) ou enfoque policial:
a. Se a busca é com enfoque SAR:
I. Se a busca é em meio terrestre:
i. Se a busca é por pessoa:
1) Estabelecer contatos com a CRE/COPOM, familiares e ou testemunhas
e obter as seguintes informações:
a) Características físicas e roupas que possam facilitar a busca;
b) Idade, condições físicas e psicológicas;
c) Último contato realizado;
d) Possível motivo do desaparecimento.
2) Estabelecer um padrão de busca considerando as características do
terreno e as informações obtidas;
3) Verificar a necessidade de meios auxiliares para busca;
4) Planejar a missão:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a) Briefing​ da tripulação;
b) Execução da missão;
c) Comando e controle.
5) Se a vítima de busca SAR é localizada, proceder conforme o POP
101.6.3.
ii. Se a busca é por aeronave:
1) Estabelecer contato com SALVAERO, APP e/ou testemunhas e obter
as seguintes informações sobre a aeronave e voo:
a) Tipo;
b) Pessoas a bordo;
c) Marcas e cores;
d) Autonomia declarada;
e) Presença de produtos perigosos a bordo ou não;
f) Local de decolagem;
g) Local de destino;
h) Possível local da queda;
i) Último contato realizado;
j) Última posição reportada.
2) Estabelecer um padrão de busca considerando as características do
terreno e as informações prestadas;
3) Verificar a necessidade de meios auxiliares para busca;
4) Planejar a missão:
a) Briefing da tripulação;
b) Execução da missão;
c) Comando e controle.
II. Se a busca é em meio líquido:
i. Se a busca é por pessoa:
1) Estabelecer contatos com a CRE/COPOM, familiares e ou testemunhas
e obter as seguintes informações:
a) Características físicas e roupas que possam facilitar a busca;
b) Idade, condições físicas e psicológicas;
c) Último contato realizado;
d) Possível motivo do desaparecimento.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2) Estabelecer um padrão de busca considerando a maré, as correntes, o
vento e as informações obtidas;
3) Verificar a necessidade de meios auxiliares para busca;
4) Planejar a missão:
a) Briefing da tripulação;
b) Execução da missão;
c) Comando e controle.
ii. Se a busca é por aeronave:
1) Estabelecer contato com SALVAERO, APP e/ou testemunhas e obter
as seguintes informações sobre a aeronave e voo:
a) Tipo;
b) Pessoas a bordo;
c) Marcas e cores;
d) Autonomia declarada;
e) Presença de produtos perigosos a bordo ou não;
f) Local de decolagem;
g) Local de destino;
h) Possível local da queda;
i) Último contato realizado;
j) Última posição reportada.
2) Estabelecer um padrão de busca considerando a maré, as correntes, o
vento e as informações obtidas;
3) Verificar a necessidade de meios auxiliares para busca;
4) Planejar a missão:
a) Briefing da tripulação;
b) Execução da missão;
c) Comando e controle.
iii. Se a busca é por embarcações:
1) Estabelecer contato com SALVAMAR, Capitania dos Portos, Marinha
do Brasil e/ou testemunhas e obter as seguintes informações sobre a
embarcação e detalhes de navegação:
a) Tipo;
b) Pessoas a bordo;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


c) Nome da embarcação e cores;
d) Autonomia declarada;
e) Presença de produtos perigosos a bordo ou não;
f) Local de partida;
g) Local de destino;
h) Último contato realizado;
i) Última posição reportada.
2) Estabelecer um padrão de busca considerando a maré, as correntes, o
vento e as informações prestadas;
3) Verificar a necessidade de meios auxiliares para busca;
4) Planejar a missão:
a) Briefing da tripulação;
b) Execução da missão;
c) Comando e controle.
b. Se a busca é com enfoque policial:
I. Considerar os aspectos dos MPE’s 10-01 e 10-02 do BAPM;
II. Estabelecer contato com CRE ou guarnição que solicitou o apoio e obter as
seguintes informações
i. Características dos agentes e da ocorrência:
1) Número e descrição dos agentes;
2) Meio empregado na fuga:
a) A pé;
b) Se motorizado, obter as características do veículo;
c) Se embarcado, obter as características da embarcação;
3) Último ponto de avistamento;
4) Se os agentes estão armados e tipo de armamento;
5) Nível de periculosidade;
6) Tempo decorrido da fuga.
ii. Se já existem guarnições em busca no perímetro delimitado;
iii. Se há presença de reféns;
iv. Se o perímetro está cercado;
v. Identificar o policial mais antigo como coordenador das ações de solo e obter
contato do mesmo;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


vi. Se há disponibilidade de meios especializados (BOPE, PPT e K9).
III. Estabelecer o perímetro e o padrão de busca considerando o meio de fuga, o
terreno, o tempo decorrido, as condições meteorológicas, o grau de periculosidade
dos agentes e tecnologia embarcada disponível;
IV. Planejar a missão:
i. Briefing da tripulação;
ii. Execução da missão;
iii. Comando e controle.
V. Se os suspeitos de busca policial são localizados, proceder conforme o POP
101.6.2.
4. Manter ​sterile cockpit durante toda a operação, sendo autorizada a comunicação somente para
assuntos relativos ao voo e a missão.
5. Reportar os resultados obtidos aos órgãos SAR em caso de buscas SAR e à CRE/COPOM nos
casos de buscas policiais.
6. Comunicar à CRE/COPOM a conclusão do atendimento e o respectivo código de fechamento.
7. Realizar ​debriefing com a guarnição empregada e reportar possíveis dificuldades na realização
da missão a fim de aprimorar o procedimento operacional padrão.
8. Confeccionar relatório de operações aéreas que ficará arquivado na Seção de Operações do
BAPM.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Realizar ​briefing com os envolvidos na missão pra que todos tenham ciência dos objetivos,
atribuições e responsabilidades;
2. Manter contato bilateral com guarnições de solo, Central de Emergência e demais serviços
envolvidos na operação;
3. Manter a comunicação a bordo da aeronave;
4. Dimensionar os riscos da missão em relação aos meios disponíveis;
5. Escalonar o uso da força.

ERROS A SEREM EVITADOS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Desconsiderar riscos latentes;
2. Deixar de observar a regra ​sterile cockpit​ durante a missão;
3. Realizar voo fora dos padrões estabelecidos, reduzindo a margem de segurança da operação;
4. Não seguir o planejamento da missão;
5. Não realizar contato com os órgãos responsáveis pela busca de aeronaves e embarcações
(SALVAERO e SALVAMAR) para buscar informações e repassar os resultados obtidos;
6. Não coordenar com as equipes em solo a manutenção do perímetro ou a localização dos
suspeitos.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÕES COM AERONAVES POP nº

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00019556/2020 e o código 2PZ609FK.
O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por CARLOS ALBERTO DE ARAUJO GOMES JUNIOR em 07/04/2020 às 18:08:39.
101.6.5
REMOTAMENTE PILOTADAS – DRONES

Estabelecido em Atualizado em Execução


24/01/2020 07/04/2020 Policiais Militares
OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo padronizar as operações com aeronaves remotamente
pilotadas por policiais militares no âmbito da PMSC.

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento necessário ao desenvolvimento da atividade


(POP 001);
2. Colete balístico.
3. Aeronave Remotamente Pilotada

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Brasileiro de Aeronáutica, Lei nº 7.565 de 1986 Arts. 1º, 14 e 86
Convenção de Chicago de 1944 (Decreto nº 21.713 de 1946); Arts. 8º e 9º
Lei nº 11.182 de 2005 – Cria a ANAC Inteiro teor
Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica nº 91 – Subparte B
RBHA 91 – Regras Gerais de Operação para Aeronaves Civis
Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 94e – RBAC 94e – Inteiro teor
Requisitos Gerais para Aeronaves não Tripuladas de uso Civil
Instrução Suplementar nº 21-002A – IS 21-002A – Instruções para Inteiro teor
Homologação de Drones
Instrução do Comando da Aeronáutica nº 100-12 – ICA 100-12 – Inteiro teor
Regras do Ar
Instrução do Comando da Aeronáutica nº 100-37 – ICA 100-37 – Inteiro teor
Serviço de Tráfego Aéreo
Instrução do Comando da Aeronáutica nº 100-40 – ICA 100-40 – Inteiro teor
Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas
Resolução nº 242/2000 – ANATEL – Requisitos para homologação Inteiro teor
de equipamentos de telecomunicação
Lei Complementar nº 6.218/83 – Estatuto dos Policiais Militares Inteiro teor
Diretriz de Procedimento Específico nº 025/PMSC/98 (atualizada Inteiro teor
em 2003)
Portaria Conjunta nº 202/SSP-SAP, de 09/08/2019 Inteiro teor
Portaria Conjunta nº 203/SSP-SAP, de 09/08/2019 Inteiro teor

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

12
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1) Realizar a inspeção pré-voo da aeronave para atestar sua disponibilidade e evitar o risco

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00019556/2020 e o código 2PZ609FK.
de produção de danos em decorrência de falha operacional visível;

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por CARLOS ALBERTO DE ARAUJO GOMES JUNIOR em 07/04/2020 às 18:08:39.
2) Cientificar-se da missão ou operação a ser realizada, certificando-se em geral das
seguintes condições:
a) Ser policial militar habilitado em treinamento ou curso ministrado pela PMSC ou
qualquer outra instituição;
b) Manter os dados cadastrais atualizados junto ao Batalhão de Aviação da Polícia
Militar (BAPM), órgão exclusivo de assessoria na Polícia Militar para assuntos
referentes a normatização, registro, utilização e aquisição de RPA´s;
c) Coordenar ações aéreas com as aeronaves tripuladas da PMSC quando sobrevoo
na mesma localidade;
d) Estar cadastrado no SARPAS e SISANT;
e) Perceber a necessidade e viabilidade de emprego do RPA;
f) Delimitar área de atuação e coordenar com as guarnições;
g) Respeitar as normativas e regulamentos que tratam do emprego de RPA;
h) Seguir as normativas exaradas pelo Comando-Geral da PMSC;
i) Operar com segurança quanto as questões operacionais limites de cada
equipamento;
j) Operar com baterias suficientes para atender a demanda e possuir reserva possível
para continuidade da operação com segurança;
k) Operar com equipamentos adequados a cada tipo de operação;
l) Certificar-se de condição meteorológica favorável;
m) Retirar-se da missão ou operação quando perceber que a finalidade ao qual foi
submetida foi atingida;
n) Retirar-se da operação quando por qualquer perigo constatado perceber-se a
possibilidade de perder o equipamento ou perigo iminente de causar dano a
outrem.
3) Se for o caso de missão policial:
a) Execução de missões de patrulhamento em áreas de risco, policiamento preventivo
e repressivo:
I) Dar imediata resposta as guarnições em campo quando solicitado;
i. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento.
II) Utilização em atividades pelas Agências de Inteligência dos Batalhões:
i. Evitar emissão de ruído quando do emprego nessas atividades;
ii. Perceber a necessidade de momentaneamente reduzir as luzes de navegação
para eventual atividade.
III) Utilização em operações desencadeadas pelos Batalhões Operacionais:
i. Dar imediata resposta as guarnições em campo quando solicitado;
ii. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento.
IV) Execução de atividades em aos eventos esportivos de grande público:
i. Iniciar a operação antes mesmo do início do evento;
ii. Retirar-se da missão quando do encerramento do evento;
iii. Dar imediata resposta as guarnições em campo quando solicitado;
iv. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento;
v. Manter o distanciamento adequado quando eventos de grande público e
sobrevoo em áreas seguras;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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vi. Evitar sobrevoo sobre o público mesmo quando do cometimento de delitos;
vii. Buscar adequar o equipamento ao tipo de evento a ser realizado.
V) Emprego no monitoramento de grandes eventos:

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i. Iniciar a operação antes mesmo do início do evento;
ii. Retirar-se da missão quando do encerramento do evento;
iii. Dar imediata resposta as guarnições em campo quando solicitado;
iv. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento;
v. Manter o distanciamento adequado quando eventos de grande público e
sobrevoo em áreas seguras;
vi. Evitar sobrevoo sobre o público mesmo quando do cometimento de delitos;
vii. Buscar adequar o equipamento ao tipo de evento a ser realizado.
VI) Fiscalização de Fronteiras:
i. Coordenar operação com guarnições e comandante;
ii. Atuar na fiscalização de rodovias;
iii. Atuar na fiscalização de rodovias colaterais;
iv. Possibilitar monitoramento de áreas sensíveis a passagem de pessoas
portando materiais oriundos de descaminho ou contrabando;
v. Monitorar canais fluviais durante períodos determinados.
VII) Utilização em ações de choque:
i. Dar imediata resposta as guarnições em campo quando solicitado;
ii. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento;
iii. Buscar adequar o equipamento ao tipo de evento a ser realizado;
iv. Permanecer o operador em área segura;
v. Evitar permanecer sobre as pessoas;
vi. Fazer o sobrevoo em altura de segurança para evitar danos na aeronave ou
a terceiros.
4) Missões de apoio ao policiamento ostensivo de trânsito e rodoviário:
I) Planejamento de tráfego:
i. Dar imediata resposta as guarnições em campo quando solicitado;
ii. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento;
iii. Fornecer em tempo real as condições de trânsito ao Comandante;
iv. Evitar sobrevoar pessoas;
v. Evitar sobrevoar por longo período sobre rodovias;
vi. Utilizar-se do RPA para sobrevoo em regiões de tráfego intenso;
vii. Executar prioritariamente sobrevoos em regiões conhecidamente
conturbadas em momentos de menor tráfego.
II) Atuação em grandes congestionamentos, propiciando uma visão global de toda
região notando onde e porque os problemas ocorrem, apontando a melhor
alternativa para a desobstrução da via:
i. Dar imediata resposta as guarnições em campo quando solicitado;
ii. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento do congestionamento;
iii. Evitar sobrevoar pessoas;
iv. Evitar sobrevoar por longo período sobre rodovias;
v. Utilizar-se do RPA somente para perceber o motivo que impossibilita o
fluxo viário.
III) Apoio para estudo detalhado no planejamento do fluxo de veículos em grandes

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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espetáculos públicos, e outros grandes eventos:
i. Empregar o RPA previamente a execução do evento;
ii. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o que ocorre em tempo real

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quando da realização do evento;
iii. Evitar sobrevoar pessoas;
iv. Evitar sobrevoar por longo período sobre rodovias;
v. Utilizar-se do RPA para adequar o fluxo viário naquele momento;
IV) Emprego em operações de barreira ou comando de trânsito:
i. Sobrevoar áreas de barreira e comando de trânsito para garantir o regular
andamento da atividade;
ii. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento de determinado veículo suspeito;
iii. Evitar sobrevoar pessoas;
iv. Utilizar-se do RPA somente para perceber o adequado andamento da
abordagem e eventual fuga da localidade;
v. Monitorar e captar imagens quando necessário.
V) Utilização quando da necessidade de averiguação de produtos perigosos
despejados nas vias quando decorrente de acidentes de trânsito:
i. Delimitar a área de atuação;
ii. Certificar-se que trata de produto perigoso;
iii. Permanecer o operador em área segura;
iv. Deslocar até o local do sinistro e averiguar a extensão do dano;
v. Perceber qual produto perigoso estava sendo transportado.

5) Missões de Polícia de Proteção Ambiental:


I) Emprego na atividade de geoprocessamento:
i. Delimitar área de atuação.
II) Rastreamento de grandes áreas, a fim de detectar focos de incêndio, queimadas
ou invasões de áreas de preservação ambiental:
i. Delimitar área de atuação;
ii. Manter contato permanente com as guarnições em solo.
III) Identificação de ações predatórias tais como: áreas de mineração clandestina
e poluição industrial, construções ilegais, etc.:
i. Delimitar área de atuação.
6) Missões de Busca e Salvamento:
I) Emprego na busca, resgate de pessoas em locais de difícil acesso, como
montanhas e matas:
i. Delimitar área de atuação;
ii. Manter coordenação com apoio solo;
iii. Permanecer em local de seguro.
II) Atuação na identificação e busca de vítimas em acidentes terrestres, aquáticos
e aéreos:
i. Delimitar área de atuação;
ii. Manter coordenação com apoio solo;
iii. Permanecer em local de seguro.
7) Missões de apoio à Defesa Civil:
I) Alerta de situações de emergência ou de perigo:
i. Delimitar área de atuação;
ii. Manter coordenação com apoio solo;
iii. Permanecer em local de seguro.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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II) Localização, auxílio ao resgate e remoção de pessoas de regiões de difícil
acesso proveniente de calamidade pública:
i. Delimitar área de atuação;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00019556/2020 e o código 2PZ609FK.
O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por CARLOS ALBERTO DE ARAUJO GOMES JUNIOR em 07/04/2020 às 18:08:39.
ii. Manter coordenação com apoio solo;
iii. Permanecer em local de seguro.
8) Ações de Relações Públicas:
I) Apoio a festas populares ou demonstração de interesse da Corporação:
i. Iniciar a operação antes mesmo do início do evento;
ii. Retirar-se da missão quando do encerramento do evento;
iii. Manter o distanciamento adequado quando eventos de grande público e
sobrevoo em áreas seguras;
iv Evitar sobrevoo sobre o público mesmo quando do cometimento de delitos;
v. Buscar adequar o equipamento ao tipo de evento a ser realizado.
II) Emprego em ações Institucionais:
i. Manter o distanciamento adequado quando eventos de grande público e
sobrevoo em áreas seguras;
ii. Evitar sobrevoo sobre o público mesmo quando do cometimento de delitos;
iii. Buscar adequar o equipamento ao tipo de evento a ser realizado;
iv. Manter o sobrevoo pelo tempo estritamente necessário a captação de
imagens.
9) Operações de Segurança Integrada:
I) Atuar em apoio a Unidades de Órgãos voltados a Segurança em Operações de
Segurança Integrada, como Departamento de Administração Prisional:
i. Dar imediata resposta as guarnições em campo quando solicitado;
ii. Fornecer subsídios para as guarnições sobre o ocorrido em tempo real
quando tratar-se de monitoramento;
iii. Evitar sobrevoar pessoas;
iv. Evitar abranger grandes distâncias;
v. Permanecer em voo pelo tempo necessário.
ATIVIDADES CRÍTICAS
A operação das aeronaves remotamente pilotadas necessita de atenção por parte dos pilotos,
por esse motivo recomenda-se cuidado com:
1. Tomar ciência da atividade a ser desenvolvida;
2. Realizar briefing com os demais integrantes da missão/operação;
3. Manter contato permanente com as guarnições de apoio;
4. Permanecer em local adequado para execução da missão.
5. Realizar, obrigatoriamente, por parte do piloto do DRONE ou responsável pela
operação/instrução, a comunicação ao Comandante de Operações Aéreas da Base de Aviação da
área onde será realizado o treinamento ou operação.
ERROS A SEREM EVITADOS
Alguns erros podem ser cometidos pelos policiais responsáveis pela operação das aeronaves
remotamente pilotadas, por esse motivo torna-se importante alertá-los a respeito do que segue:
1. Operar com material inadequado;
2. Não ser operador habilitado e registrado;
3. Não realizar pré-voo do RPA;
4. Operar em condições meteorológicas adversas;
5. Desobedecer às normativas legais e institucionais.

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16
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHAMENTO TÁTICO K-9 POP
101.8.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
14/12/2011 24/05/2018 Cia Pol Cães
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamentos, Fardamentos e Armamento (POP 001);


2. Cão de Polícia com equipamentos.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulos I e VII
Ordem nº 027/Cmdo- G/2003 Inteiro Teor

Diretriz Operacional Permanente 002/89 Inteiro teor


Diretriz Operacional Permanente 010/89 Item 3b
Diretriz Operacional Permanente 012/89 Inteiro teor
Portaria 332/PMSC/14/08/2002 Título I, Capítulo I
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Higienizar e inspecionar o Cão de polícia.


2. Fardar-se e equipar-se.
3. Informar-se sobre o posto a ser policiado.
4. Informar-se sobre ocorrências relevantes do turno de serviço anterior.
5. Informar-se da existência de alguma atividade extraordinária programada em sua área de atuação
durante seu turno de serviço.
6. Das sequências de ações no policiamento ostensivo a pé:
a. O policiamento ostensivo a pé com cães é eminentemente preventivo, sendo a área de
atuação ideal aquela que reúna um índice de criminalidade alto, porém, com crimes de
baixa periculosidade.
b. A patrulha é formada por dois policiais e um cão, sendo possível, a critério de cada
comandante, a manutenção de uma patrulha com dois policiais e dois cães.
c. Em virtude do cão possuir nas patas almofadas plantares extremamente sensíveis ao
calor, sua utilização em determinadas situações pode causar problemas de saúde,

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


inclusive a morte, não devendo ser realizado o policiamento ostensivo a pé com cães nos
seguintes casos:
I – Dias e horários muito quentes;
II – Locais em que o chão está com temperatura elevada;
III – Locais em que exista exposição demasiada ao sol.
d. Sempre que houver a utilização desta modalidade de policiamento, o local destinado
deverá oferecer condições para que o cão faça as necessidades fisiológicas e tenha
acesso a água para se hidratar.
e. O período máximo de policiamento ostensivo a pé com cães será de 04 (quatro) horas,
com intervalos de descanso e hidratação para o cão.
f. Durante o policiamento:
I - Realizar policiamento de proximidade com a comunidade, estabelecendo contato
direto com comerciantes e população em geral, com foco na integração da atividade
policial militar.
II - Conhecer e localizar os principais pontos de interesse público dentro de seu posto,
tais como instituições públicas, prestadoras de serviços públicos e privados e principais
vias, a fim de prestar informação ao público quando solicitado.
III - Identificar locais com indícios de crimes que necessitam de investigação e registrar
no relatório de serviço do policiamento.
7. Das sequências de ações no policiamento ostensivo motorizado:
a. O policiamento ostensivo motorizado deverá ser realizado, preferencialmente, com
veículo do tipo “SUV” ou Camionete, com 04 portas e compartimento para a condução
de detidos, adaptada no banco traseiro com estrado para a acomodação do canino ao lado
do passageiro ou com caixa para o cão no bagageiro do veículo, possibilitando o
embarque de 03 ou 04 policiais e 01 ou mais cães.
c. No caso de impossibilidade de utilização de viatura nos moldes do “caput” deste
artigo, poderá ser utilizada viatura do tipo “perua”, com 04 portas, compartimento para a
condução de detidos e adaptação no banco traseiro com estrado para a acomodação do
canino.
d. O tempo de policiamento ostensivo motorizado deverá ser de no máximo 06 (seis)
horas consecutivas, salvo situações extraordinárias que obrigam sua permanência no
local por tempo superior, desde que possibilitado tempo para descanso ao cão e que este
esteja em condições para o trabalho, conforme entendimento do cinotécnico presente.

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e. Em todas as situações deve o policial militar atender fora da viatura com o cão ao seu
lado e sob seu controle (na guia).
f. Os vidros traseiros da viatura deverão permanecer com uma abertura mínima, com
cerca de 10 centímetros, para que haja circulação de ar na área destinada ao cão, nunca
devendo esta abertura possibilitar que o cão saia sem que esteja sob controle do
condutor.
h. Nas abordagens pessoais, o cão deverá ficar ao lado de seu condutor e sob controle
deste, sempre na guia e no comando de "Atenção", atrás do suspeito que está sendo
revistado a fim de intimidá-lo enquanto outro policial executa a revista.
i. Os locais e horários de P-115 (permanência em posto de policiamento ostensivo
motorizado) e P-409 (patrulhamento/ronda) deverão ser alternados, a fim de não tornar
previsível a atuação da guarnição.
j. Manter o dispositivo luminoso (giroflex) ligado em todos os deslocamentos, exceto
quando da aproximação de pontos críticos.
l. Obedecer à legislação de trânsito, inclusive no tocante ao cinto de segurança.
m. Manter a velocidade de patrulhamento de no máximo 40 km/h.
n. Informar e cadastrar junto à CRE/COPOM toda e qualquer alteração durante o turno
de serviço (P-115, abordagens) assim como deslocamentos para J-4 (refeição), J-8
(necessidades fisiológicas).
o. Realizar P-115, observando o seguinte:
I. O P-115 deverá ser realizado em locais de grande visibilidade e a localização exata
deverá ser informada à CRE/COPOM;
II. Estacionar a viatura de forma que, havendo necessidade de deslocamento, poderá
fazê-lo em qualquer direção de saída sem realizar manobras;
III. Os Policiais Militares deverão desembarcar da Vtr PM, atentos às comunicações de
rádio, devendo proceder, nos arredores, patrulhamento a pé com o cão, sem perder
contato visual com a viatura, ficando o cão entre os dois policiais, propiciando maior
segurança aos transeuntes;
IV. Realizar o atendimento de ocorrências e abordagens (POP n.º 101.8.2).
V. Durante o horário de policiamento o condutor deverá, de tempos em tempos, parar
em lugares com menor fluxo de pessoas e mais reservado para as necessidades
fisiológicas do cão, tomando o cuidado de recolher as fezes com saco plástico.

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8. Findado o seu turno, após autorização do Oficial de Serviço ou do Sargento Ronda,
realizar contato com a CRE/COPOM para informar o término do seu turno de serviço e
a saída do posto.
9. Constar em relatório específico as ações e alterações do serviço.
10. Desequipar, Inspecionar e higienizar o cão.
11. Dar manutenção aos equipamentos e viatura.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Colocar-se sempre em locais de grande visibilidade.


2. Manter uma postura ativa que promova a supervisão, vigilância e o sentimento de segurança à
população.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar atividades pessoais durante o policiamento (pagamento de contas, serviços bancários,


pesquisas de preços, compras).
2. Realizar P-115 muito longo ou muito curto.
3. Deixar de se cadastrar ou dar baixa na CRE/COPOM.
4. Deixar de informar à CRE/COPOM alterações, como abordagens, J-4, J-8 entre outros.
5. Não dar liberdade ao cão, durante o serviço, para realizar suas necessidades fisiológicas.
6. Sair de seu posto por motivo que não seja atendimento de ocorrência, sem prévia autorização do
Sargento Ronda ou do Comandante do policiamento.
7. Não proceder as abordagens conforme previsto no POP específico de abordagens com cão.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ABORDAGEM POLICIAL COM CÃO POP
101.8.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
14/12/2011 24/05/2019 Cia Pol Cães
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001 e POP 003);


2. Cão de Polícia​ ​com equipamentos.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 5º §3, 240 à 249, 301, 304.
Código Processo Penal Militar Art. 170 a 184
Diretriz Operacional Permanente n.º 002/2001
Inteiro teor
CMD G
Diretriz Operacional Permanente n.º 010/2001
Item 1, 2, 3c e d, 4,5, 6, 10 e 11.
CMD G
Diretriz Operacional Permanente n.º 012/2001
Inteiro teor
CMD G
Diretriz Operacional Permanente n.º 035/2001
Inteiro teor
CMD G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva –
Capítulo VI
PMSC
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Observar os Princípios da Abordagem – Segurança, Surpresa, Rapidez, Ação Vigorosa; e,


Unidade de Comando (SSRAU).
2. Observar os Requisitos da Abordagem: Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade; e,
Conveniência.
3. Observar os critérios de classificação da Abordagem Policial:
a. Motivação inicial da abordagem e a situação do cidadão abordado:
I. Motivação Inicial: para interromper um crime em andamento; para cumprir uma ordem
judicial; para confirmar uma situação de atitude ou de fundada suspeita; para efetuar uma
averiguação de rotina; e, para orientar.
II. Situação do cidadão abordado: pessoas à pé; pessoas em veículos; e, pessoas em
edificações.
4. Empregar o Ciclo OODA (Observar; Orientar; Decidir; e Agir).

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5. Informar à central de comunicações o início da abordagem;
6. Aproximar-se com segurança;
7. Proceder a Abordagem Policial.
8. Abordagem executada por policial à pé:
a. Se a abordagem for realizada em pessoa à pé:
I. Observar os Níveis de Risco da Abordagem Policial (POP nº 004):
i. Caso seja necessário realizar busca pessoal (POP nº 002) sendo realizada de acordo
com os Níveis de Risco da Abordagem (POP nº 004):
1) Executar a Técnica de Descompactação buscando, caso necessário, um abrigo;
2) O PM que conduz o cão fará a verbalização;
3) Quando a abordagem for realizada a uma só pessoa, colocar o cidadão em posição
de busca pessoal de costas para a guarnição. O PM condutor do cão mantém o
mesmo lateralizado em relação ao abordado para fazer a segurança da equipe e para
imobilização, caso necessária, sendo o cão considerado um instrumento de menor
potencial ofensivo. O cão deverá ser utilizado para imobilizar uma pessoa para
repelir injusta agressão, amparado legalmente pela legítima defesa ou estado de
necessidade.
4) O policial militar que não conduz o cão realiza a busca pessoal.
5) O cão e seu condutor posicionam-se a 45º em relação ao abordado, devendo estar
com a arma em punho logo, caso seja necessário uma intervenção, diante de
uma injusta agressão por arma letal, preservando a integridade física da equipe,
bem como de terceiros.
6) Se o número de pessoas a serem submetidas à abordagem forem duas ou mais, o
condutor do cão deverá posicionar-se a 90º (noventa graus) em relação ao
encarregado da busca pessoal, mantendo-se a uma distância de aproximadamente
2,0 m (dois metros), evitando posicionar o parceiro em sua linha de tiro, devendo
olhar atentamente para a(s) pessoa(s), chamando sempre a atenção, quando
desviar(em) seu(s) olhar(es), procurando usar o cão através do seu efeito
psicológico de intimidação de modo a frustrar qualquer tentativa de reação contra
os policiais, evitando assim o uso da arma de fogo, optando por, caso necessário
seja, o uso do cão como arma não letal para impelir a injusta agressão, através de
mordida imobilizatória. O condutor do cão é o responsável pela segurança
devendo não perder sua vigilância sobre as mãos e linha da cintura do(s)

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


abordado(s), bem como, sobre as imediações da área de segurança (ângulo de
visão de 180º ou 360º dependendo da situação), durante toda a abordagem. O
policial responsável pela busca pessoal deverá iniciar a revista (POP 005) pelo
que está mais distante do policial que está com o cão e, ao executar a busca
propriamente dita, deve deslocar o abordado, segurando-o pelos dedos, que
deverão estar entrelaçados sobre a cabeça, aproximadamente dois metros para
trás (de um a dois passos), de modo que o vistoriado tenha contato visual com o
cão para que o efeito psicológico de intimidação tenha plena efetividade, além
disso, essa disposição permite ao condutor manter o cão em foco, podendo
empregá-lo contra qualquer dos abordados que venham a tentar agredir
injustamente os policiais.
7) A postura tática (posição de empunhadura da arma) deverá ser adotada de acordo
com o Nível de Risco da Abordagem Policial (arma no coldre; Posição 1 (SAS);
Posição 2 (Pronto-baixo); e, Posição 3 – Pronto-emprego).
b. Se a abordagem for realizada em veículos:
I. Observar os Níveis de Risco da Abordagem Policial (POP 004):
i. Caso seja necessário realizar busca pessoal (POP 002) sendo realizada de acordo com
os Níveis de Risco da Abordagem (POP 004):

1) Se a abordagem for realizada em veículo motocicleta:


a) Executar a Técnica de Descompactação buscando, caso necessário um abrigo;
b) O PM que conduz o cão fará a verbalização;
c) Determinar ao(s) ocupantes da motocicleta que coloque(m) as mãos na cabeça
(capacete);
d) O PM sem cão procede procede busca preliminar com objetivo de encontrar
armas, ainda com o(s) ocupante(s) embarcados;
e) Determinar ao(s) ocupantes da motocicleta que retirem o capacete e pendurem
no retrovisor da motocicleta;
d) Determinar o desembarque do(s) ocupante(s), posicionando-o(s), sempre que
possível, atrás da motocicleta;
e) Proceder a busca pessoal do(s) ocupantes, de acordo com o Nível de Risco da
Abordagem Policial (POP 004);

2) Se a abordagem for realizada em veículo automóvel:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a) Executar a Técnica de Descompactação buscando, caso necessário um abrigo;
b) O PM que conduz o cão fará a verbalização;
c) Determinar que o condutor desligue o veículo e que todos os ocupantes
desembarquem com as mãos na cabeça;
d) Colocar os ocupantes na traseira do veículo abordado, posicionando-os de
acordo com os Níveis de Risco da Abordagem Policial (POP 004);
e) Proceder varredura preliminar no veículo, buscando eventuais ocupantes que
não desembarcaram;
f) Realizar a busca pessoal dos abordados;
g) Caso nada seja encontrado em poder dos ocupantes, posicioná-los na lateral do
veículo em local seguro;
h) Proceder a abertura e checagem do porta-malas do veículo;
i) Realizar a busca veicular;
j) Proceder a identificação dos ocupantes e do veículo, mediante checagem
documental, inclusive aspectos relacionados ao Trânsito (CTB);

3) Se a abordagem for realizada em veículo de transporte coletivo (ônibus):


a) Executar a Técnica de Descompactação buscando, caso necessário um abrigo;
b) O PM que conduz o cão fará a verbalização;
c) Em caso de superioridade numérica, solicitar apoio;
d) Determinar que o condutor desligue o veículo e que em grupos de 10 (dez)
pessoas desembarque(m) com as mãos na cabeça;
e) Colocar os ocupantes na lateral do veículo, posicionando-os de acordo com os
Níveis de Risco da Abordagem Policial (POP 004);
f) Realizar a busca pessoal dos abordados, inclusive do motorista e cobrador
(POP 002);
g) Caso nada seja encontrado em poder dos ocupantes, posicioná-los em área de
contenção, até que seja realizada a busca pessoal nos demais ocupantes do
veículo;
h) Proceder a varredura nas dependências do veículo, inclusive bagageiros,
buscando armas e produtos ilícitos;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i) Proceder, quando necessário, a identificação dos ocupantes e do veículo,
mediante checagem documental, inclusive aspectos relacionados ao Trânsito
(CTB);
4) Se a abordagem for realizada em edificações (Residência) com o emprego do cão:

a) Observar preceitos legais que determinam as possibilidades de entrada na


edificação;

b) Empregar as técnicas adequadas para a abordagem da edificação, entradas e


varreduras com o uso de cão, devendo ser observado as seguintes
providências:

1) A equipe será composta por, pelo menos, 04 (quatro) policiais com as

seguintes funções de acordo com a técnica a ser utilizada:

I - Primeiro e segundo homens a frente, com poder de fogo para resposta a

agressão letal, terceiro homem conduzindo o cão e quarto homem segurança


de retaguarda. O cão somente será utilizado caso haja agressão não letal a
equipe, de forma a repelir a injusta agressão.

2) No caso de utilização da formação exposta no inciso II do item anterior, o

cão será empregado com o uso de peitoral e guia longa, deslocando-se à

frente da equipe tática, vistoriando progressivamente todos os

ambientes, sendo que após a vistoria de cada cômodo, a equipe tática

avança de forma coordenada e segura.

c) Em caso de ocorrências com reféns (POP 201.8.1):

d) Providenciar o cerco da residência;

e) Solicitar apoio ao CRE/COPOM;

8. Abordagem executada por guarnição embarcada:


a. A abordagem será feita com os Policiais Militares semi-desembarcados, ou seja, com a porta
da Vtr PM aberta, posicionados ainda no interior da mesma, com o corpo levemente
projetado para fora.
b. O cão somente será desembarcado após a busca pessoal feita aos abordados, quando não há
mais risco de agressão letal, uma vez que o cão é um instrumento de menor potencial

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ofensivo, exceto quando a guarnição for formada por 03 (três) homens, em que o cão poderá
desembarcar desde logo, uma vez que existe a proteção de fogo feita pelo segundo homem.
c. Os procedimentos posteriores a esta fase da abordagem, serão os mesmos já vistos na
abordagem de pessoas a pé.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar corretamente os níveis de risco na abordagem;


2. Definição correta das características da ocorrência, possibilitando a adoção do escalonamento do
uso da força proporcional ao grau de periculosidade real que a situação impõe.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não seguir a seqüência descrita no manual de TPO conforme descrição dos níveis de risco da
abordagem;
2. Deixar de fazer uso de cobertura e abrigos;
3. Adotar postura tática (posição de arma) incorreta correspondente ao respectivo nível de
abordagem;
4. Retirar o cão para abordagem a suspeitos de possuir armas de fogo antes de fazer a busca
pessoal, pois o cão, sendo instrumento de menor potencial ofensivo, somente deve ser usado
quando não há risco de agressão letal contra os policiais.
5. Deixar de adotar medidas de segurança, quando do encontro de arma ou objetos ilícitos;
6. Não solicitar apoio;
7. Não comunicar o CRE/COPOM;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHAMENTO TÁTICO MOTORIZADO
(PATAMO) POP
Execução 101.9.1
Estabelecido em Atualizado em
TÁTICO/BPCHOQUE/
02/12/2011 02/10/2020
BOPE
MATERIAL INDIVIDUAL NECESSÁRIO
1. Fardamento Padrão
2. Kit PMSC Mobile
3. Câmera Policial Individual
4. Colete balístico
5. Pistola .40 com seus respectivos carregadores
6. Fuzil e/ou Carabina com seus respectivos carregadores
7. Algemas com a chave
8. Capacete de CDC
9. Material de anotação (papel e caneta)
10. Dispositivo eletro incapacitante com cartuchos
11. Lanterna
12. Apito
13. Espargidor com Solução Lacrimogênia
14. Bastão Policial
15. Rádio portátil (no mínimo com dois PPMM da Equipe)
16. Perneira
17. KIT de APH Tático
MATERIAL COLETIVO NECESSÁRIO
01. Fita zebrada
02. Kit Brecha (aríete, alicate corta frio e marreta)
03. Escudo balístico e Anti-Tumulto (conforme a disponibilidade)
04. Espingarda Cal 12
05. Bornal com munição de elastômero
06. Lançador Automático calibre 37/38.1
07. Bornal com munições químicas calibre 37/38.1
08. Bornal com granadas de menor potencial ofensivo
09. Espargidor com Solução Lacrimogênia de Uso Coletivo (MAX)
10. Bornal com granadas
11. Suporte interno de viatura para fuzil/carabina, para que as armas longas do 2º e 4º homem
possam ficar acondicionadas de forma segura, na execução do PATAMO, pois, por exemplo, as
mesmas poderão ser utilizadas durante uma patrulha a pé.
12. Para-choques de impulsão frontal e traseiro nas VTRs.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 240 ao 249

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Lei nº 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual n.º 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Procedimento Permanente nº
034/2001/CMDO G, n.º 035/CMDO/2001, nº Inteiro teor
37/CMDO/2013
Súmula Vinculante nº 11/2008 Inteiro teor
Decreto Federal nº 8.858/2016 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Composição da Equipe

a. 1 º Homem: Posiciona-se no banco dianteiro do lado direito. O Comandante da Equipe é


o mais antigo da composição. É o responsável pela dinâmica do serviço, por emanar as
ordens e segurança da abordagem e gerenciar toda a execução do PATAMO. Quanto à
busca preliminar, poderá definir a realização pelo 3º ou 4º homem. Excepcionalmente,
poderá realizar esta função. É o responsável pela gestão das ocorrências junto aos órgãos
competentes.
a. 2º Homem: O motorista é o responsável pela conferência da viatura (condições de
rodagem) e sua limpeza. Durante o PATAMO, é o responsável pela condução da viatura.
Durante a abordagem, é o responsável pela segurança do perímetro, permanecendo
próximo à viatura, bem como é o responsável em proceder às anotações das mensagens
relevantes veiculadas na rede rádio.
b. 3º Homem: Durante o PATAMO, posiciona-se no banco traseiro atrás do motorista,
executando a função de ala esquerdo. No momento da abordagem inicial, semi-
desembarcados, realiza a segurança de retaguarda. No momento em que desembarca da
viatura, realiza a segurança da abordagem. Realiza a busca preliminar quando determinado
pelo 1º homem. Auxilia na equipagem da viatura.
c. 4º Homem: Durante o PATAMO posiciona-se no banco traseiro atrás do comandante,
desempenhando a função de ala direito, anotando todas as mensagens veiculadas pelo
rádio, consultando placas e nomes. Durante a abordagem realiza as buscas pessoal e
veicular. Quando determinado pelo 1º homem, realiza também a busca preliminar.
Responsável pela equipagem da viatura
d. 5º Homem: Posiciona-se sentado no banco traseiro entre o 3° e 4° homens, executa a
função determinada pelo comandante.

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2. Assunção do Serviço:
a. Assumir o serviço conforme a regulamentação/determinação da OPM de origem;
b. Equipagem e conferência de material da viatura pelos 3º e 4º homens;
c. Cadastrar a viatura junto à Central Regional de Emergência;
d. O 1º homem deverá verificar junto ao comandante imediato se há alguma ordem de serviço
e/ou operação a ser cumprida.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Patrulhamento em áreas de risco;
2. Atendimento de ocorrências com pessoas armadas;
3. Abordagens com desobediência às ordens policiais;
4. Acompanhamento de veículos em fuga.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Não comunicar a Central Regional de Emergência o atendimento/apoio de ocorrência.
2. Não comunicar ao comandante de policiamento e CRE o início de operações policiais e/ou
indisponibilidade para atendimento/apoio de ocorrência.
3. Não solicitar apoio durante acompanhamentos e abordagens com resistência.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ESCOLTA POP
101.11.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
08/12/2011 12/04/2019 GEChoque
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Armamento, fardamento e equipamento (padrão do GEChoque)


2. Câmera Policial Individual
3. Balaclava preta
4. Escudo Balístico
5. Bastão Policial ou Tonfa
6. Pistola Elétrica – TASER
7. Granada explosivas (GL304, GL305 e GL307)
8. Espingarda cal. 12 c/ munição de impacto controlado
9. Fuzil MD97 Cal 556
10. Carabina CT 30 cal .30 carbine ou CT40 cal .40
11. Corta Frio
12. Lanterna Tática

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnica de Polícia Ostensiva Capitulo V, VI e VII
Diretriz de Procedimento Permanente n.º
Inteiro teor
034/2001/CMDO G
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Constituição Federal Art. 5º da CF/88
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Recebimento da Missão e Preparação para a Escolta:
a. Verifique toda a documentação pertinente à escolta, na qual constem todos os dados pessoais do
preso (nome, dados gerais, periculosidade, etc...) e destino a ser tomado pela escolta.
b. Colocar luvas descartáveis antes de iniciar as ações seguintes.
c. Colocar o preso na posição para o processo de algemamento conforme POP 201.18.1, defronte a
uma parede.

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d. Iniciar a busca pessoal completa (POP 001), seguindo rigorosamente ao prescrito naquele
procedimento.
e. Após a busca pessoal, retirar as algemas.
f. Determinar ao preso que retire todas as suas vestes.
g. Determinar ao preso para que se agache (com os joelhos separados), a fim de que seja
verificada a existência de armas ou objetos em seus orifícios naturais; dentro da boca do
preso há algum objeto cortante ou uma chave de algema embaixo da sua língua; entre os
dedos dos pés, bem como detectar lesões, cicatrizes ou tatuagens, as quais venham a
determinar sua periculosidade.
h. Determinar ao preso para que fique junto à parede, a fim de que suas vestes sejam
verificadas a uma distância de 3,0m (três metros) e ao final devolvê-las.
2. Transporte de Presos:
a. O transporte e a escolta devem ser feitas por ​02 (duas) viaturas, no mínimo.
b. Montar o comboio, de forma que a viatura que faz a escolta fique a uma distância de
segurança, estando todos os policiais atentos ao deslocamento e preparados para qualquer
eventualidade.
c. Programar itinerários com alternativas a serem utilizadas quando necessário.
d. Ligar dispositivos sonoros e luminosos do veículo, a fim de que as viaturas tenham
prioridade de passagem.
e. Manter a velocidade compatível com o tipo de via durante o deslocamento.
f. Quando houver lombadas ou depressões a velocidade deverá ser compatível para a
transposição desses tipos de obstáculos.
g. O deslocamento deverá ser feito, prioritariamente na faixa de segurança da via, ou seja,
faixa da esquerda.
h. Em cruzamentos e/ou semáforos, a atenção deverá ser redobrada, tendo em vista haver
maior a incidência de acidentes e interceptações, nesses locais.
i. Manter a formação em comboio até a chegada ao destino.
j. Desembarcar o preso, observando as regras de segurança, bem como as características
locais, que previamente deverão ser avaliadas.
k. Não parar a viatura em locais distintos à estabelecimentos penais, quartéis, distritos
policiais, etc...
l. Quando o transporte do preso for feito em uma viatura distinta da frota da PM, deverá ser
contatada a autoridade solicitante e o motorista da viatura, para se obter informações sobre o

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preso, itinerário e local de apresentação, sendo que no embarque a guarnição deverá ter o
cuidado de deixar um policial militar, no mínimo, do lado do motorista.
m. Neste tipo de escolta, manter a atenção redobrada para a segurança durante o deslocamento,
tendo em vista o maior grau de vulnerabilidade, pois não se pode contar com nenhum apoio
imediato
n. Programar itinerários alternativos, quando o transporte do preso for feito em viatura distinta
da frota da PM, e a escolta feita com viatura da PM, juntamente com o motorista da viatura
civil.
3. Desembarque do Preso:
a. Chegando ao local de destino, observar os arredores no intuito de verificar se não há
indivíduos ou veículos em situação suspeita.
b. A viatura deverá estar estacionada de forma que possa deixar o local rapidamente se
necessário.
c. Antes do desembarque a guarnição deverá estar disposta de forma que se tenha uma total
segurança, estando sempre que possível, coberta ou abrigada, aproveitando os anteparos
locais (prédios, árvores, etc) ou mesmo as viaturas, estando preparada para enfrentar
situações adversas.
d. Assim que a guarnição estiver posicionada, o compartimento de presos deverá ser aberto por
um policial, tendo outro policial do lado e na segurança, enquanto os demais policiais se
ocupam dos aspectos de segurança mediatos e imediatos.
e. Se o preso não estiver algemado, em veículos fechados, algemá-lo imediatamente antes da
abertura da segunda porta de segurança da viatura.
f. Quando o preso for conduzido em viatura fechada deverá ser algemado imediatamente antes
da abertura da segunda porta do compartimento de presos da viatura.
g. Desembarcar preso a preso, de forma que fiquem a uma distância de segurança, no mínimo
01(um) metro, um do outro e devidamente algemados.
h. Conduzir o preso para o local destinado, observando suas peculiaridades.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Recebimento do preso, de fato e de direito, o indicado pela documentação requisitória.


2. Cuidado com contaminação do policial militar por doença infecta-contagiosa.
3. Identificação de qualquer objeto ou arma que o preso venha a portar ilegalmente.

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4. Busca pessoal completa.
5. Integridade física do preso seja mantida.
6. Aplicação das algemas corretamente.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não verificar a documentação corretamente e receber o preso errado.


2. Não colocar luvas descartáveis antes dos procedimentos de algemamento e busca pessoal.
3. Proceder a busca pessoal em local inadequado, de forma incorreta e de forma insegura.
4. Não aumentar o nível de atenção e segurança ao constatar que se trata de preso de alta
periculosidade.
5. Não manter a integridade física do preso.
6. Algemá-lo incorretamente.
7. Não observar normas de segurança no deslocamento.
8. Desrespeitar leis de Trânsito durante o deslocamento.
9. Não compor ou manter o comboio durante o deslocamento.
10. Não considerar as possibilidades de tentativa de resgate do preso transportado.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PARÂMETROS PARA CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS
POP
SUCESSIONAIS DO BIOMA DA MATA
101.12.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Trena;
2. Vara graduada;
3. Câmera fotográfica;
4. Tablet ou GPS;
5. VANT (drone) se disponível e equipe habilitada;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal da República de 1988 Artigo 225
Constituição do Estado de Santa Catarina Artigos 107, 181 e 182
Lei Estadual nº 14.675, de 13 de abril de 2009 Artigos 10 e 15
Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 Inteiro teor
Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de Inteiro teor
2006
Decreto Federal nº 660, de 21 de novembro de Inteiro teor
2008
Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Observar qual o tipo de intervenção realizada no local;
2. Verificar a dimensão da áera danificada, com o objetivo de definir o número de amostras
necessárias para abranger os diferentes ambientes do local. As parcelas devem ser de 200m²
(10X20m), quando possível. Na impossibilidade da avaliação ser efetuada no local atingido, o
levantamento dos dados poderá ser efetuado em área contígua que detenha características
fitossociológicas semelhantes ao local atingido (utilizar imagens históricas de satélite para
demonstrar a semelhança entre o local danificado e o local da amostra);
3. Verificar as espécies indicadoras que são específicas para cada região fitoecológica: Floresta
Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual, determinados em
legislação ou trabalhos científicos.
4. Efetuar a medida de todas as plantas (lenhosas) do local e que possuem diâmetro a altura do
peito superior a quatro centímetros, se posível, realizar a identificação daquelas que são
características da região, sendo a soma dos valores obtidos dividido pelo número de indivíduos
medidos, obtendo-se a média. Sendo o diâmetro a altura do peito (tronco a 1,30m de altura

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PARÂMETROS PARA CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS
POP
SUCESSIONAIS DO BIOMA DA MATA
101.12.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
média):
a) Até 8cm = estágio inicial;
b) Até 15cm = estágio médio;
c) Até 25cm = estágio avançado;
5. Efetuar a medida da altura de todas as plantas (lenhosas) do local que foram amostradas no
3ºPasso, sendo a soma dos valores dividido pelo número de indivíduos medidos, obtendo-se a
média. Sendo a altura total média:
a) Até 4m = estágio inicial;
b) Até 12m = estágio médio;
c) Até 20m = estágio avançado;
6. Verificar o aspecto da vegetação quanto a forma:
Herbáceo: erva, planta não lenhosa, geralmente de pequeno porte, cuja porção aérea vive
menos de um ano e cuja parte subterrânea pode ser perene;
Arbustivo: vegetal lenhoso possuidor de um pequeno tronco, com ramificações desde a base,
e apresentando altura compreendido entre 3-5m;
Arbóreo: árvore, vegetal lenhoso dotado de tronco robusto, geralmente com um sistema de
ramos que divergem a partir de um certo nível, de onde se dispõem as ramificações da copa.
Sendo classificado como:
a) Herbácio/Arbustivo = estágio inicial;
b) Predominio arbóreo/arbustivo, possíveis indivíduos emergentes =
estágio médio;
c) Dominância do arbóreo com possíveis indivíduos emergentes = estágio
avançado;
7. Verificar a presença de vegetação no estrato inferior (sub-bosque), vegetação que cresce abaixo
das árvores, estratificação. Sendo classificada como:
a) Ausente = estágio inicial;
b) Presente:
i) Bastante expressivo = estágio médio;
ii) Pouco expressivo = estágio avançado;
8. Verificar a presença e o aspecto das trepadeiras, plantas que crescem se apoiando sobre
suportes. Sendo a classificação:

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PARÂMETROS PARA CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS
POP
SUCESSIONAIS DO BIOMA DA MATA
101.12.1
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a) Ausente = estágio inicial;
b) Presente:
i) Geralmente herbácias = estágio inicial;
ii) Predomínio de lenhosas = estágio médio;
iii) Geralmente lenhosas = estágio avançado;
9. Verificar o aspecto da diversidade da vegetação (levantar o número de indivíduos por espécies),
variedade de espécies existentes dentro de uma determinada região, objetivando verificar o nível
antrópico do local. Sendo classificada como:
a) Poucas espécies arbóreas (até 10 espécies) = estágio inicial;
b) Entre 10-25 espécies em diversos estágios de desenvolvimento =
estágio médio;
c) Aproximadamente 20 espécies bem desenvolvidas = estágio avançado;
10. Verificar a presença de epífitas, plantas que crescem sobre outras plantas sem retirar
alimento.
a. Briófitas são pequenas plantas avasculares, que crescem sobre o solo, pedras e troncos,
sendo os musgos seu principal representante. Os musgos crescem em ambientes úmidos
e com baixa incidência solar.
b. Liquens: são associações mutualísticas entre fungos e algas. Estas formações
desenvolvem-se sobre pedras e troncos, geralmente em locais com alta incidência de
sol.
c. Pteridófitos: são plantas vasculares, que não apresentam flores, frutos e sementes. As
samambaias e avencas são os principais representantes.
d. Epífitos vasculares: são plantas que vivem sobre outras plantas, como árvores, xaxins
e cipós, sem, no entanto, parasitar estas, com tamanhos muito variável. São exemplos
de epífitos; pteridófitas, orquídeas, bromélias, cactáceas, aráceas e outras.
Sendo a classificação:
a) Ausente = estágio inicial;
b) Presentes:
i) prevalecendo as briófitas = estágio inicial;
ii) prevalecendo epífitos vasculares, porém com baixa
abundância= estágio médio;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PARÂMETROS PARA CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS
POP
SUCESSIONAIS DO BIOMA DA MATA
101.12.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
iii) prevalecendo epífitos vasculares, com alta abundância de
indivíduos e espécies = estágio avançado;
11. Verificar a presença e aspecto da serrapilheira, camada superficial de material orgânico que
recobre os solos, consistindo de folhas, caules, ramos, casca, frutas e galhos mortos em
diferentes estágios de decomposição. Sendo classificada:
a) Ausente = estágio inicial;
b) Presente:
i) Em camada fina = estágio inicial;
ii) Com espessura variada, com pouca camada de matéria
orgânica= estágio médio;
iii) Abundante, com bastante matéria orgânica e
microfauna=estágio avançado;
12. Verificar a área basal, que expressa em metros quadrados a área que uma ou um grupo de
plantas ocupa o terreno.
a) 0-8m²/ha = inicial;
b) 8-15m²/ha = médio;
c) Superior a 15m²/ha = avançado.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Determinar o local de amostra que possua características semelhantes ao local da infração;

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não possuir os materiais necessários para a execução do POP;


2. Deixar de analisar todos os parâmetros estabelecidos.
3. Deixar de registrar com imagens cada um dos parâmetros.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DO USO/INTERVENÇÃO/POLUIÇÃO DOS
POP
RECURSOS HÍDRICOS
101.12.2
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22/04/2021 - CPMA
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);
2. Kit PMSC Mobile;
3. Máquina fotográfica, GPS, trena, prancheta, drone;
4. Fita indicadora de pH, termômetro, sonda (conforme disponibilidade na OPM);
5. Material para coleta e análise de água (nas OPM’s que possuam policiais habilitados para coleta).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Constituição Federal de 1988. Art. 5º, XLVI, “c”; art. 37; e art. 225, § 3º.

Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Art. 14, I.

Lei Federal 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Inteiro teor.

Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Art. 72, III, § 5º.

Lei Federal 9.966, de 28 de abril de 2000 Inteiro teor.

Lei Federal 9.984, de 17 de julho de 2000 Inteiro teor.

Decreto Federal 4.871, de 6 de novembro de 2003 Inteiro teor.

Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005 Inteiro teor.

Resolução CONAMA 430, de 13 de maio de 2011 Inteiro teor (complementou e alterou a 357)

Decreto Federal 5.440, de 4 de maio de 2005 Inteiro teor.

Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008. Art. 61 ao 71-A.

Lei nº. 12.334/10 Inteiro teor.

Lei Estadual nº 14.675, de 13 de abril de 2009. Inteiro teor.


Portaria Conjunta IMA/CPMA nº 143, de 06 de junho
Inteiro teor.
de 2019.
Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras
Inteiro teor.
da Agência Nacional de Águas (ANA)
ABNT NBR 9898 Inteiro teor.

ABNT NBR 9897 Inteiro teor.

Portaria FATMA 17/2002 Inteiro teor.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DO USO/INTERVENÇÃO/POLUIÇÃO DOS
POP
RECURSOS HÍDRICOS
101.12.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1) Empreendimentos e atividades a serem fiscalizadas:
Serão objeto de fiscalização de uso/intervenção/poluição dos recursos hídricos todas as obras, serviços e
atividades que sejam capazes de causar qualquer forma de degradação na qualidade dos recursos hídricos,
seja por modificação das características hídrico-ambientais, seja por lançamento de qualquer forma de
resíduos capaz de afetar a qualidade das águas, tais como:
1.1) Atividades relacionadas a captação de recursos hídricos em geral;
1.2) Atividades passíveis de provocar a poluição e/ou contaminação dos recursos hídricos e/ou a
erosão e assoreamento dos corpos d’água;
1.3) Implantação, alterações e/ou exploração de reservatórios;
1.4) Perfuração e exploração de poços em geral;
1.5) Atividades de pesca nos corpos d’água;
1.6) Atividades de dragagem, retificação, desvio, derivação ou barramento dos corpos d’água;
1.7) Atividades relacionadas com a proteção dos mananciais;
1.8) Atividades de supressão irregular da vegetação no entorno dos corpos hídricos;
1.9) Atividades e/ou empreendimentos que usem os corpos d’água como receptores de seus efluentes,
como sistemas de esgotos domésticos e industriais, escoamento de águas pluviais;
1.10) Lançamentos em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou
não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;
1.11) Qualquer uso dos recursos hídricos sem as respectivas outorgas ou com período de validade
vencido;
1.12) Outras atividades similares que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente
em um corpo de água.

2) Aspectos a serem vistoriados:


2.1) Captações de água ou modificação nos corpos d’água:
2.1.1) Verificação da existência do Documento de Outorga de Uso da água e licença emitido pelo órgão
competente;
2.1.2) Verificação da compatibilidade entre o volume que está sendo retirado com o que consta no
Documento de Outorga de Uso;
2.1.3) Verificação da compatibilidade do tipo de uso que está sendo feito, com aquele estabelecido no
Documento de Outorga de Uso e Licença.
2.2) Controle da vegetação na faixa de proteção dos corpos d’água:
2.2.1) Verificação do estado de conservação da mata ciliar;
2.2.2) Verificação da existência de desmatamento;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DO USO/INTERVENÇÃO/POLUIÇÃO DOS
POP
RECURSOS HÍDRICOS
101.12.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
2.2.3) Verificação da existência de reflorestamento de áreas desmatadas ou plantio de outras culturas;
2.2.4) Em caso positivo, proceder conforme legislação vigente no que tange a intervenção em área de APP.
2.3) No âmbito das atividades desenvolvidas no interior e no entorno dos reservatórios:
2.3.1) Verificação da existência de pesca e de métodos utilizados não autorizados;
2.3.2) Verificação da existência de fontes potenciais de poluição, pontual ou difusa de despejos ou focos de
poluição, tais como:
* Pontos de lançamento de esgotos domésticos não autorizados e ou não tratados;
* Presença de contaminantes (agrotóxicos);
* Presença de efluentes industriais de fábricas sem tratamento ou autorização para o lançamento no corpo d’água;
* Presença de lixo nas margens do manancial;
* Presença de esterqueiras nas margens do manancial;
2.3.3) Verificação da existência de criações agro-pastoris na faixa de proteção dos reservatórios utilizados
para abastecimento público;
2.3.4) Na impossibilidade de caracterização do afluente, deve ser realizada a coleta e a análise da amostra,
conforme orientações contidas no item 3 deste POP;
2.3.5) Verificação da compatibilidade do tipo de operação que está sendo realizada com a estabelecida pelo
órgão competente.
2.4) No âmbito da conservação da qualidade e da quantidade dos recursos hídricos:
2.4.1) Verificação da existência de obras, empreendimentos ou outras atividades que possam alterar a
quantidade e qualidade dos recursos hídricos, tais como assoreamentos e erosões.
2.5) Na exploração de poços:
2.5.1) Verificação da compatibilidade entre o volume ou vazão que está sendo retirado com o que consta
no Termo de Outorga de Uso;
2.5.2) Verificação da existência de fontes de poluição do manancial subterrâneo, como infiltração de
esgotos domésticos, agrotóxicos ou outros produtos químicos;
2.5.4) Verificação do Projeto Técnico, resguardando a segurança do aquífero explorado e do usuário final.
2.6) Na fiscalização de atividades que possam causar poluição:
2.6.1) Verificação da existência de licença ambiental vigente e aplicável para a referida atividade;
2.6.2) Verificação do cumprimento, por parte do fiscalizado, dos controles ambientais referentes à geração
de efluentes líquidos;

3) Ações a serem adotadas:

3.1) Nos casos de possibilidade de poluição hídrica em que a OPM não possua convênio com
laboratório credenciado pelo IMA ou qualquer outra forma de que a própria guarnição possa realizar a coleta
de águas e/ou efluentes:
3.1.1) A guarnição policial deve realizar fotos e filmagens de eventual efluente final lançado e de possíveis
alterações no corpo receptor (incluindo danos à flora e à fauna), bem como georreferenciar os pontos em que as fotos e
imagens foram feitas;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DO USO/INTERVENÇÃO/POLUIÇÃO DOS
POP
RECURSOS HÍDRICOS
101.12.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
3.1.2) Identificar as propriedades, atividades que desenvolvem, bem como os proprietários que estão nas
áreas em que foi constatada a morte da fauna aquática e tomar o depoimento destes;
3.1.3) Produzir Relatório de Vistoria pormenorizado e encaminhar ao comando da OPM;
3.1.3.1) O comando da OPM deve ser avisado imediatamente com vistas a iniciar as tratativas
previstas no item que segue;
3.1.4) O comando da OPM deve solicitar, via SGPe, ao Instituto Geral de Perícias (IGP), para que faça a
coleta de amostra de água e, se possível, do produto que possa estar contaminado e, ao final, encaminhe laudo técnico;
3.1.5) Caso a atividade de descarte de efluentes no corpo hídrico se trate de atividade listada pelo
CONSEMA como passível de licenciamento ambiental, lavrar os correspondentes Auto de Infração Ambiental e Termo
de Embargo e Interdição da atividade, se a atividade não possuir a exigível licença ou autorização de órgão competente
ou se descumprir qualquer exigência referente à geração de efluentes líquidos;
3.1.6) Após o retorno com o resultado da análise:
3.1.6.1) Identificada a materialidade, nexo causal e autoria, que permitam concluir se tratar de
poluição, bem como atribui-la a ação ou omissão de pessoa ou empresa determinada, lavrar BO-NIPA pelo crime de
poluição e Auto de Infração Ambiental pelo mesmo motivo;
3.1.6.2) Identificado descarte de efluentes em desconformidade com a licença ambiental e com os
parâmetros legais estabelecidos, lavrar BO-TC pelo crime de descumprir licença e Auto de Infração Ambiental do artigo
62, inciso V, do Decreto Federal nº 6.514/2008;
3.1.6.3) Não sendo constatado que o fato se deu por ação antrópica, ou não sendo possível
determinar nexo de causalidade entre o descarte de efluentes e a poluição, bem como não sendo constatado descarte
irregular de efluentes, o comandante da OPM deverá arquivar o relatório de fiscalização com os resultados da análise.
3.2) Nos casos de possibilidade de poluição hídrica em que a OPM possua convênio com laboratório
ou universidade credenciado pelo IMA ou qualquer outra forma de que a própria guarnição possa realizar a
coleta de águas e efluentes:
3.2.1) A guarnição policial deve realizar fotos e filmagens de eventual efluente final lançado e de
possíveis alterações no corpo receptor (incluindo danos à flora e à fauna), bem como georreferenciar os pontos em que
as fotos e imagens foram feitas;
3.2.2) Identificar as propriedades, atividades que desenvolvem, bem como os proprietários que estão nas
áreas em que foi constatada a morte da fauna aquática e tomar o depoimento destes;
3.2.3) Caso se trate de atividade listada pelo CONSEMA como passível de licenciamento ambiental, lavrar
os correspondentes Auto de Infração Ambiental e Termo de Embargo e Interdição da atividade, se a atividade não
possuir a exigível licença ou autorização de órgão competente ou se descumprir qualquer exigência referente à geração
de efluentes líquidos;
3.2.4) Identificar o ponto de lançamento de efluente final, bem como o corpo receptor, definindo a que
bacia hidrográfica ele pertence;
3.2.5) Elaborar o plano de amostragem, sempre buscando abranger o ponto do lançamento final de
efluentes e tantos pontos do corpo receptor quantos forem necessários (normalmente um a jusante e um a montante do
ponto de lançamento) para que se possa avaliar eventual geração de dano ambiental sobre o recurso hídrico;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DO USO/INTERVENÇÃO/POLUIÇÃO DOS
POP
RECURSOS HÍDRICOS
101.12.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
3.2.6) Analisar, com auxílio da equipe do laboratório se necessário, quais parâmetros de águas e efluentes
são os mais apropriados para a referida análise;
3.2.7) Realizar a coleta de água e/ou efluente.
3.2.7.1) A coleta será realizada pela guarnição PMA, desde que a mesma possua treinamento
específico, bem como materiais adequados e necessários, conforme a legislação vigente, e será encaminhada a
laboratório ou universidade credenciada pelo IMA OU;
3.2.7.2) A coleta será realizada por laboratório ou universidade credenciado pelo IMA, o qual
também realizará a análise das amostras;
3.2.8) Após o retorno com o resultado da análise:
3.2.8.1) Identificada a materialidade, nexo causal e autoria, que permitam concluir se tratar de
poluição, bem como atribui-la a ação ou omissão de pessoa ou empresa determinada, lavrar BO-NIPA pelo crime de
poluição e Auto de Infração Ambiental pelo mesmo motivo;
3.2.8.2) Identificado descarte de efluentes em desconformidade com a licença ambiental e com os
parâmetros legais estabelecidos, lavrar BO-TC pelo crime de descumprir licença e Auto de Infração Ambiental do artigo
62, inciso V, do Decreto Federal nº 6.514/2008;
3.2.8.3) Não sendo constatado que o fato se deu por ação antrópica, ou não sendo possível
determinar nexo de causalidade entre o descarte de efluentes e a poluição, bem como não sendo constatado descarte
irregular de efluentes, o comandante da OPM deverá arquivar o relatório de fiscalização com os resultados da análise.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Prezar pelas garantias constitucionais;


2. Atender criteriosamente a legislação vigente;
3. Observar os princípios jurídicos norteadores da matéria ambiental;
4. Analisar todos os requerimentos feitos pela defesa;
5. Basear as decisões sempre com foco na autoria e na materialidade.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de analisar detalhadamente o cumprimento de exigências previstas na licença ou autorização


ambiental.
2. Deixar de coletar o ponto georreferenciado do ponto exato da coleta da amostra.
3. Deixar de usar o kit adequado para a coleta de amostras (frascos por exemplo).
4. Deixar de lavrar a Ficha da Coleta.
5. Deixar de preservar as amostras que necessitem de preservação.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DO USO/INTERVENÇÃO/POLUIÇÃO DOS
POP
RECURSOS HÍDRICOS
101.12.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
6. Deixar de entregar as amostras no laboratório no prazo inferior ao prazo máximo para análise do
parâmetro, em conformidade com a ABNT NBR 9898.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POP
101.12.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Câmera fotográfica;
2. Tablet ou GPS;
3. Trena;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Constituição Federal da República de 1988 Artigo 225


Constituição do Estado de Santa Catarina Artigos 107, 181 e 182
Lei Estadual nº 14.675, de 13 de abril de 2009 Artigos 10, 15 e 52
Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 Artigo 46
Lei Federal nº 11.428, de 22 de dezembro de
Inteiro teor
2006
Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012 Inteiro teor
Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 Inteiro teor
Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 Inteiro teor
Instrução Normativa 21/2014 e alterações -
Inteiro teor
IBAMA
Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008 Artigo 47
Resolução Consema n° 98, de 05 de maio de
Anexo VI, item 47.10.10
2017
Resolução nº 5.232, de 14 de dezembro de 2016 -
Capítulo 3.3, item 3.3.1, sub item 223.
ANTT
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Quando do transporte, independente da procedência do carvão, se exótico ou nativo,
verificar a classificação da via de trânsito, se Rodovia (Estadual, Federal, Municipal), ou
demais vias de circulação:
a) Se a abordagem ocorrer em Rodovia:
i) solicitar Nota Fiscal e Licença Ambiental de Operação – LAO do transportador,
considerando que o carvão vegetal é considerado produto perigoso
Classificação ONU n°1361, passível de licenciamento quando

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POP
101.12.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
transportado em RODOVIAS, nos termos da Resolução Consema
098/2017, Anexo VI, item 47.10.10; ou
ii) não possuindo a LAO, verificar se há Declaração de Ensaio Laboratorial, ou
campo específico junto a Nota Fiscal que contenha declaração do expedidor de
que tal substância passou por ensaio e foi considerada não perigosa para o
transporte nos termos da Resolução nº 5.232 da Agência Nacional de
Transportes Terrestres – ANTT, Capítulo 3.3, item 3.3.1, sub item 223.
iii) possuindo a documentação requerida, passar para o Passo 2, averiguando a carga;
iv) possuindo apenas Nota Fiscal, mas não possuindo LAO ou Declaração de Ensaio
Laboratorial, autuar o condutor nos termos do artigo 66 do Decreto Federal
6.514/08 e seguir para o Passo 2;
v) não possuindo qualquer documentação, autuar o condutor nos termos do artigo 66
do Decreto Federal 6.514/08 e seguir para o Passo 2.
b) Se a abordagem ocorrer em demais vias não classificadas como Rodovia, seguir
diretamente para o passo 2.

2. Quanto a carga transportada, definir se o carvão é de procedência exótica ou nativa.


a) sendo de procedência exótica, dar cumprimento apenas ao Passo 1;
b) sendo de procedência nativa, seguir para o Passo 3.

3. Verificar em que tipo de embalagem o carvão de origem nativa está acondicionado.


a) Se empacotado, a abordagem se der em Rodovia e a origem do carvão for o local de
exploração e/ou produção, conforme informações constantes no DOF ou na Nota
Fiscal:
i) solicitar a apresentação do Documento de Origem Florestal (DOF);
ii) apresentado o DOF e demais documentações requeridas no Passo 1,conferir a
carga e liberar no local;
iii) caso não possua o DOF, autuar nos termos do artigo 47, §1° e §2° do
Decreto Federal 6.514/08 e realizar a apreensão da carga;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POP
101.12.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
iv) caso possua apenas o DOF, autuar o condutor nos termos do artigo 66 do
Decreto Federal 6.514/08 pela falta de LAO ou Declaração de Ensaio
Laboratorial, bem como, acionar a Receita Estadual, considerando que há
também irregularidade tributária em razão da inexistência da Nota Fiscal, não
apreendendo a carga;
b) Se empacotado, a abordagem se der em Rodovia e a origem do carvão não seja o local
de exploração e/ou produção conforme informações constantes na Nota Fiscal:
i) solicitar Nota Fiscal e Licença Ambiental de Operação – LAO do transportador,
considerando que o carvão vegetal é considerado produto perigoso Classificação
ONU n°1361, passível de licenciamento quando transportado em RODOVIAS, nos
termos da Resolução Consema 098/2017, Anexo VI, item 47.10.10; ou
ii) não possuindo a LAO, verificar se há Declaração de Ensaio Laboratorial, ou
campo específico junto a Nota Fiscal que contenha declaração do expedidor de que
tal substância passou por ensaio e foi considerada não perigosa para o transporte
nos termos da Resolução nº
5.232 da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Capítulo 3.3, item
3.3.1, sub item 223.
iii) possuindo a documentação requerida, conferir a carga e liberar no local,
considerando que segundo a Instrução Normativa 21/2014, artigo 49, item V, o
carvão empacotado não oriundo do local de exploração e/ou produção está a
dispensado do DOF.
c) Se empacotado, a abordagem se der em Rodovia e o condutor não possuir qualquer
documentação que comprove a origem do carvão, autuar o condutor nos termos do
artigo 66 do Decreto Federal 6.514/08 e também nos termos do artigo 47, §1° e §2° do
Decreto Federal 6.514/08, apreendendo a carga.
d) Se empacotado e a abordagem se der em qualquer outra via, não classificada como
Rodovia:
i) verificar a origem do produto junto a Nota Fiscal;
ii) se a origem for o local de exploração e/ou produção, solicitar a apresentação
do Documento de Origem Florestal (DOF);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POP
101.12.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
iii) caso não possua o DOF, autuar nos termos do artigo 47, §1° e §2° do Decreto
Federal 6.514/08 e apreender a carga;
iv) caso possua DOF, mas não Nota Fiscal, apenas acionar a Receita Estadual,
considerando que a irregularidade é apenas tributária;
v) caso possua Nota Fiscal e a origem do carvão não seja o local de exploração
e/ou produção, apenas conferir a carga e liberar no local, considerando que
segundo a Instrução Normativa 21/2014, artigo 49, item V, o carvão
empacotado não oriundo do local de exploração e/ou produção está a
dispensado do DOF;
e) Se transportado em sacos de ráfia, a granel ou qualquer outra embalagem que não a
anterior, e a abordagem se der em Rodovia:
i) solicitar Nota Fiscal e Licença Ambiental de Operação – LAO do transportador,
considerando que o carvão vegetal é considerado produto perigoso
Classificação ONU n°1361, passível de licenciamento quando transportado em
RODOVIAS, nos termos da Resolução Consema 098/2017, Anexo VI, item
47.10.10; ou
ii) não possuindo a LAO, verificar se há Declaração de Ensaio Laboratorial, ou
campo específico junto a Nota Fiscal que contenha declaração do expedidor de
que tal substância passou por ensaio e foi considerada não perigosa para o
transporte nos termos da Resolução nº
5.232 da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT, Capítulo 3.3,
item 3.3.1, sub item 223;
iii) solicitar a apresentação do Documento de Origem Florestal (DOF),
independente de origem, considerando que segundo a Instrução Normativa
21/2014, artigo 49, item V, apenas o carvão empacotado não oriundo do local
de exploração e/ou produção está a dispensado doDOF;
iv) apresentado o DOF e demais documentações requeridas no Passo 1,conferir a
carga e liberar no local;
v) caso não possua o DOF, autuar nos termos do artigo 47, §1° e §2° do
Decreto Federal 6.514/08 e realizar a apreensão da carga;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POP
101.12.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
vi) caso possua apenas o DOF, autuar o condutor nos termos do artigo 66 do
Decreto Federal 6.514/08 pela falta de LAO ou Declaração de Ensaio
Laboratorial, bem como, acionar a Receita Estadual, considerando que há
também irregularidade tributária em razão da inexistência da Nota Fiscal, não
apreendendo a carga.
f) Se transportado em sacos de ráfia, a granel ou qualquer outra embalagem que não a
anterior, e a abordagem se der em qualquer outra via, não classificada como Rodovia
i) solicitar a apresentação da Nota Fiscal e do Documento de Origem
Florestal (DOF), independente de origem, considerando que segundo a
Instrução Normativa 21/2014, artigo 49, item V, apenas o carvão empacotado
não oriundo do local de exploração e/ou produção está a dispensado do DOF;
ii) caso não possua o DOF, autuar nos termos do artigo 47, §1° e §2° do Decreto
Federal 6.514/08 e apreender a carga;
iii) caso possua DOF, mas não possua Nota Fiscal, apenas acionar a Receita
Estadual, considerando que a irregularidade é apenas tributária;
iv) caso não possua nenhuma documentação, autuar nos termos do artigo 47,
§1° e §2° do Decreto Federal 6.514/08 e apreender a carga;

4. Havendo materialidade para a autuação e apreensão, verificar a quantidade que será


apreendida, para tanto utilizar a medida “metro de carvão – mdc”, cujo valor de medida
apresentada no auto de infração deverá ser em “mdc”. Para tanto:
a) 1 (um) mdc equivale a 255Kg de carvão, ou 7 (sete) sacos de 36kg de carvão; ou
b) 1 (um) mdc equivale a 3,05 st de carvão; ou
c) 1 (um) mdc equivale a 1m³ (um metro cúbico) de carvão;

5. No caso de carvão empacotado, independente da necessidade de DOF, verificar se consta a


informação de procedência do carvão vegetal, sendo necessária a descrição da matéria
prima como sendo de origem nativa ou exótica, conforme destaca o Código de Defesa do
Consumidor (artigos. 6º, 31 e 6);

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TRANSPORTE DE CARVÃO VEGETAL POP
101.12.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 - CPMA
6. Caracterizado o crime do Código do Consumidor ou crime ambiental, lavrar Termo
Circunstânciado.

7. Havendo autuação, lavrar Autos de Infração tanto para pessoa física, quanto juridica
(condutor e transportador - se houver) nos termos da Lei Estadual 14.675/2009, artigo 52,
§1° e §2°.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Observar a procedência do carvão, se nativo ou exótico;

2. Obervar se o condutor está em Rodovia municipal, estadual ou federal.


ERROS A SEREM EVITADOS

1. Atentar para a conversão do metro de carvão no momento da valoração da multa.

2. Verificar a procedência do produto vegetal;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ANÁLISE E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE  
POP
SEGURANÇA PÚBLICA 102.1.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 PM capacitado
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Diagrama para a identificação de problemas de segurança pública
3. Matriz GUT (Gravidade – Urgência – Tendência)
4. Diagrama de Causa e Efeito
5. Plano de Ação

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -
Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento -
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Plano de Comando da PMSC Eixos Estruturantes
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Utilizar o método IARA para identificação, análise, resposta e avaliação de problemas de


segurança pública;
2. Identificar os problemas de segurança pública em uma determinada comunidade:
a. Empregar estratégias diversificadas para a identificação dos problemas de segurança
pública em uma determinada comunidade (Distribuição de urnas e formulários em
centros comerciais e igrejas; conversas informais de policiais de linha de frente com a
comunidade; a correlação entre os dados obtidos por meio de geoprocessamento e
análises estatísticas e a comunidade; observação direta como pré-identificação de

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


problemas; queixas em rádio comunitária; caminhadas guiadas; mapa de problemas da
vizinhança, etc.);
b. Realizar reunião no CONSEG para a identificação de problemas:
I. Mobilizar o maior número possível de pessoas diferentes para participar do
processo de identificação de problemas, congregando, preferencialmente, os seis
grandes da polícia comunitária;
II. Utilizar o diagrama para identificação de problemas (Anexo A), empregando a
técnica de ​brainstorming​:
i. Dividir os participantes em grupos de quatro a doze pessoas, sendo o número
ideal de seis participantes. Na escolha dos participantes, é sempre bom ter um
grupo misto – quanto mais diversidade melhor;
ii. Orientar que cada grupo deve escolher o coordenador e um ou dois
anotadores, conforme o tamanho do grupo, para anotar os problemas que
forem sendo relatados pelos membros do grupo;
iii. Apresentar ao grupo com clareza e precisão o tema a ser trabalhado (– Hoje o
objetivo de nossa reunião é identificar os problemas relacionados a segurança
pública de nossa comunidade);
iv. Iniciar a identificação dos problemas pelos participantes (Nesta fase, a
qualidade das informações não é relevante. Os participantes lançam ideias à
medida que surgem em sua “cabeça” e estas são escritas pelos anotadores ou
em um quadro. Não se deve fazer juízo de valor nesta etapa, e sim encorajar
todas as ideias, produzir o maior número de ideias possível e combinar as
ideias para gerar outras. Agora o que se deseja é quantidade. O papel do
coordenador passa a ser o de facilitador, encorajando a produção de ideias e
mantendo o grupo centrado na questão principal);
v. Avaliar os problemas relatados, eliminando que não reflitam as verdadeiras
preocupações do grupo;
vi. Garantir que cada problema seja ​um grupo de duas ou mais ocorrências
(grupo de incidentes) que são similares em um ou mais aspectos, ou seja, têm
um padrão que os une, (tipo da infração, procedimento, localização, pessoas,
tempo ou relacionado a um determinado evento), que causa danos e, além
disso, é uma preocupação para a polícia e, principalmente, para a comunidade
e acomete, em pouco tempo, grande número de pessoas.

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vii. Especificar os problemas com seus aspectos mais importantes (o que é –
identidade; quem é impactado – extensão; onde acontece – localização; e,
quando acontece – tempo).
III. Listar todos os problemas identificados na reunião, agregando aqueles identificados
por meio de outras estratégias;
IV. Priorizar os problemas identificados utilizando a matriz GUT (Anexo B), levando
em conta as seguintes dimensões: a gravidade – impacto do problema sobre coisas,
pessoas, resultados, processos ou organizações e efeitos que surgirão em longo
prazo, caso o problema não seja resolvido; a urgência – relação com o tempo
disponível ou necessário para resolver o problema; e, a tendência – potencial de
crescimento do problema, avaliação da tendência de crescimento, redução ou
desaparecimento do problema:
V. Selecionar um problema para a sequência de aplicação das etapas do Método
IARA.
3. Analisar o problema selecionado para descobrir suas causas principais:
a. Gerar conhecimento sobre o problema:
I. Determinar quais informações serão necessárias para, ao final do processo, se ter
um retrato fiel do problema, de suas consequências e, principalmente, de suas
causas, levando em consideração a vítima, o autor e o ambiente;
II. Determinar as possíveis fontes de dados para coleta das informações (comunidade,
instituições públicas e privadas, estudos acadêmicos, etc.);
III. Coletar as informações;
IV. Levantar quais são as respostas atuais aos incidentes decorrentes do problema.
b. Utilizar o diagrama de causa e efeito (Anexo C) adaptado ao contexto da segurança
pública para caracterizar o problema, resumindo e identificando suas causas principais e
secundárias da seguinte forma:
I. Envolver o maior número de pessoas que conhecem o problema numa dinâmica de
brainstorming​;
II. Escrever o rótulo do problema na caixa do diagrama que significa o “efeito” (tendo
o digrama de causa e efeito o formato de uma espinha de peixe, escrever o rótulo
na “cabeça do peixe”);
III. Preencher os retângulos grandes (“espinhas” grandes) com os principais
responsáveis pela ocorrência do problema, identificando quem são as vítimas,

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


quem são os infratores, em que local/ambiente ocorre o problema, quais são os
outros órgãos governamentais ou não-governamentais cujas atribuições impactam
no problema, além da Polícia Militar e da Polícia Civil que, em regra, sempre terão
relação com o problema;
IV. Preencher as “espinhas” médias (linhas) com as causas secundárias relacionadas ao
seu respectivo responsável (quais aspectos, comportamentos, fatores, etc. desta
dimensão – vítima, infrator, ambiente, outros órgãos governamentais ou
não-governamentais, Polícia Militar ou Polícia Civil – contribuem para que o
problema exista; o que esta dimensão faz ou deixa de fazer que contribui para que
o problema exista; etc.);
V. Sinalizar no diagrama as causas que parecem exercer um efeito mais significativo
sobre o problema (causas principais);
VI. Garantir que a análise seja realizada com a profundidade adequada à natureza e à
complexidade do problema, no sentido de gerar um conhecimento maior e mais
abrangente do que aquele que gerou o problema, de tal forma que se tenha uma
base sólida para a proposição de ações que ataquem, de maneira efetiva, as causas
principais do problema.
4. Estabelecer a solução mais adequada para o problema e implementá-la:
a. Encontrar ações ou alternativas que possam contribuir para a solução do problema. Essa
busca de alternativas deve ser muita mais ampla do que apenas buscar reprimir um
determinado fato delituosos ou prender um determinado infrator, bem como não deve ter
como escopo, simplesmente, repassar o problema para outra agência governamental que
tenha relação direta com o problema, pois somente a transferência de responsabilidade,
sem o devido acompanhamento, não garante a adoção das medidas necessária a resolução
do problema;
b. Rever as descobertas sobre os três lados do triângulo de análise de problemas (vítima,
infrator e ambiente) e desenvolver ações para lidar, pelo menos, com dois lados do
triângulo;
c. Estabelecer qual o objetivo desejado com a implementação das potenciais alternativas
para a resolução do problema:
I. Eliminar o problema – a efetividade é aferida pela ausência total dos incidentes
provocados pelo problema;

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II. Reduzir o número de incidentes criados pelo problema – o objetivo é a redução de
ocorrências originadas pelo problema, geralmente é o mais viável no contexto
policial;
III. Reduzir a gravidade dos danos provocados pelo problema– A efetividade neste
caso é demonstrada pela constatação de que as ocorrências são menos danosas;
IV. Lidar melhor com o problema – Tratar os envolvidos de modo mais humano,
reduzir os custos relacionados ao problema, aprimorar a capacidade de lidar com o
problema ou os incidentes por ele gerados, etc.;
V. Desconsiderar o problema como um assunto da polícia – A efetividade deste tipo
de solução está em a polícia constatar e comprovar que o problema não está no seu
raio de atuação, devendo assim, encaminhar o problema para os organismos ou
pessoas que têm essa responsabilidade.
d. Construir as ações ou alternativas para o alcance do objetivo definido anteriormente,
destacando que, inicialmente, não há limite para a criatividade e a imaginação na busca
de potenciais soluções para o problema selecionado e analisado;
e. Priorizar a construção de formas inovadoras de intervir no problema, para, apenas em um
momento subsequente, apresentar respostas tradicionais;
f. Averiguar, somente depois de esgotadas todas as possibilidades de criação de
alternativas para o problema, a viabilidade de cada uma delas, verificando,
especialmente, aspectos relacionados à legalidade, potencial efetividade, adequação aos
valores da comunidade, custos, praticidade, etc.;
g. Equilibrar a adoção de táticas tradicionais – normalmente relacionadas às atividades
básicas de policiamento e que sozinhas dificilmente proporcionam soluções duradouras
para os problemas, como por exemplo, prisões, intimações, saturação de policiamento;
investigação policial, etc. – com táticas não tradicionais – ligadas a ações comunitárias
ou que agreguem novas formas de intervenção, tais como, organização da comunidade,
educação da população, alteração do ambiente, mudanças no contexto social, alteração
no comportamento dos atores, comunicação transparente com a população, etc.
h. Utilizar para organizar as respostas ao problema o Plano de Ação (Anexo D):
I. Identificar o rótulo do problema;
II. Estabelecer o objetivo (eliminar o problema, reduzir a sua frequência ou gravidade,
etc.);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


III. Definir o indicador que permitirá apurar se o objetivo estabelecido foi o não
alcançado;
IV. Listar as causas principais do problema que foram identificadas no diagrama de
causa e efeito;
V. Escrever as ações tendentes a “atacar” cada causa principal do problema em ordem
cronológica, detalhando o local de sua realização, o prazo, o responsável (nome, e
não função ou instituição), os custos decorrentes e o indicador que possibilitará
aferir a sua consecução;
VI. Definir os responsáveis por acompanhar e avaliar o andamento do plano de ação.
i. Monitorar a execução do plano;
j. Coletar os dados referentes à execução do plano para comparação com os indicadores, a
fim de verificar o desempenho das ações e possibilitar a avaliação dos resultados na
próxima etapa do método IARA.
5. Avaliar os resultados alcançados e a efetividade das respostas ao problema:
a. Comparar a situação inicial identificada na análise do problema, com a situação
pós-aplicação das respostas, tendo por base os indicadores definidos no plano de ação;
b. Estabelecer ações de melhoria – quando os resultados obtidos na implementação das
ações estiverem em conformidade com os indicadores previstos no plano de ação; neste
caso o resultado da etapa de avaliação servirá como um novo diagnóstico a ser utilizado
no planejamento de novas ações, visando reduzir ainda mais as causas que geram os
problemas identificados ou até mesmo eliminá-las – ou ações corretivas – quando os
resultados obtidos na implementação das ações não estiverem em conformidade com os
indicadores previstos no plano de ação; neste caso o resultado da etapa de avaliação
servirá como parâmetro para rever o planejamento executado, no sentido de identificar
falhas no próprio processo de planejamento, ou corrigir eventuais ações que se
mostraram inócuas ou ainda redimensionar os indicadores de avaliação propostos;
c. Produzir um documento consolidando todo o conhecimento produzido a resolução deste
problema, como oportunidade para se refletir sobre as dificuldades, as conquistas e os
erros cometidos durante todo o processo, como forma de trocar experiências e transferir o
conhecimento obtido para outros CONSEGs (difusão de boas práticas), e como um
instrumento para garantir que todo este aprendizado não seja perdido.

ATIVIDADES CRÍTICAS

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1. Mobilizar e manter engajado o maior número possível de pessoas diferentes para participar do
processo de análise e resolução de problemas, congregando, preferencialmente, os seis grandes
da polícia comunitária;
2. Especificar os problemas com seus aspectos mais importantes (o que é – identidade; quem é
impactado – extensão; onde acontece – localização; e, quando acontece – tempo);
3. Gerar conhecimento sobre o problema para descobrir suas causas principais;
4. Equilibrar a adoção de táticas tradicionais com táticas não tradicionais para a resolução do
problema;
5. Comparar a situação inicial identificada na análise do problema, com a situação pós-aplicação
das respostas, tendo por base os indicadores definidos no plano de ação.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Identificar problemas de segurança pública apenas pela percepção; situação que tende a refletir
apenas experiências pessoais;
2. Não distinguir problemas individuais, que não se configuram em preocupação da comunidade
com um todo, e problemas comunitários;
3. Não diferenciar causa, problema e sintoma;
4. Escolher problemas muito complexos nas primeiras intervenções com o método IARA;
5. Tentar resolver muitos problemas simultaneamente, sem priorizá-los, ou problemas cuja
resolução esteja além dos recursos disponíveis (tempo, dinheiro, pessoas, etc.);
6. Iniciar precocemente o processo de criação de ações para resolver o problema sem analisá-lo
adequadamente;
7. Estabelecer respostas que não estejam focadas e diretamente relacionadas com as causas
descobertas na fase de análise do problema.

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ANEXO A (POP 102.1.1)
DIAGRAMA PARA IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS
1. É realmente um problema de crime, violência e desordem?
2. O problema é realmente uma prioridade para a comunidade ou deveria ser?
3. O problema escolhido é pequeno ou esse problema deveria ser dividido em vários
probleminhas?

UTILIZE A TÉCNICA DO ​BRAINSTORMING​ (TEMPESTADE DE IDÉIAS)


CRIME/CONTRAVENÇÃO MEDO DO CRIME
São fatos típicos antijurídicos, definidos em lei São os atos referentes à Sensação de insegurança. São fatos que
comportamen
crime/contrav

Nome e telefone dos participantes:

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ANEXO B (POP 102.1.1)
PRIORIZAÇÃO DOS PROBLEMAS
MATRIZ GUT
GRAVIDADE URGÊNCIA TENDÊNCIA PONTOS
Os prejuízos ou dificuldades são É necessária uma ação imediata Se nada for feito, o agravamento
5
extremamente graves será imediato
Muito graves Com alguma urgência Vai piorar a curto
4
prazo
Graves O mais cedo possível Vai piorar a
3
médio prazo
Pouco graves Pode esperar um pouco Vai piorar a longo
2
prazo
Sem gravidade Não tem Pressa Não vai piorar ou
1
pode até melhorar

TENDÊNCI TOTAL
N.° PROBLEMA GRAVIDADE URGÊNCIA
A PONTOS

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9

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ANEXO C (POP 102.1.1)
DIAGRAMA DE CAUSA-EFEITO (Espinha de Peixe)
1. Na “cabeça do peixe” escreva o rótulo do problema;
2. Preencha os retângulos (“espinhas grandes”) com as causas principais que afetam o problema (fique a vontade
para alterar as causas principais sugeridas);
3. Preencha as “espinhas médias”, com as causas secundárias que afetam as causas principais;
4. As causas que parecem exercer um efeito mais significativo sobre o problema devem ser sinalizadas no
diagrama.

Envolva o maior número de pessoas que conhece o problema numa dinâmica


BRAINSTORMING (tempestade de idéias)

ANEXO D (POP 102.1.1)


PLANO DE AÇÃO

ema:

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AÇÃO PREVISTA LOCAL PRAZO RESPONSÁVEL CUSTOS

lo acompanhamento e avaliação:

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
102.3.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
OBJETIVO

Este processo tem como objetivo implantar o programa de Rede de Vizinhos PMSC* na Polícia
Militar de Santa Catarina.

* É uma estratégia de policiamento, em que uma rede organizada entre comunidade e polícia
militar, pautada na filosofia de polícia comunitária, reúne vizinhos de uma determinada
localidade para atuarem em cooperação e se associarem com o intento de fomentar parcerias e
fortalecer as relações interpessoais e a cidadania ativa do bairro, bem como de melhorar a
relação entre a polícia e a comunidade e de aumentar a vigilância natural a fim de
prevenir e restaurar problemas de ordem pública, garantindo a incolumidade física das pessoas
e do patrimônio.

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Formulários de cadastro para integrantes da rede (Anexo I).
3. Quadro controle de Células/Ruas ativas e/ou em formação (Anexo II)
4. Modelo de placa de identificação do Programa de Rede de Vizinhos (Anexo III)
5. Etapas para Implantação da Rede de Vizinhos da PMSC (Anexo IV)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5o
Constituição Estadual Art. 107
Decreto-lei no 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal no 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21, 22, 25 e 26
Lei Complementar Estadual no 454/2009 Art. 10

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
102.3.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

I – Atividades para implantação

1. Divulgar na mídia local a existência e os benefícios do programa de Rede de Vizinhos


PMSC, buscando sensibilizar e motivar as comunidades a aderir o programa. Ressaltando sempre
que a PMSC é parceira e aguarda o contado dos interessados.
2. Manter um policial capacitado, disponível para receber e orientar as pessoas que vierem ao
quartel em busca de informações sobre o programa.
3. Nos casos excepcionais, nos quais nenhum policial capacitado possa receber os
interessados, orientar aos policiais militares a colherem os dados necessários para que tal policial
possa efetuar contato posterior, repassando as orientações e se colocando à disposição.
4. Fazer um levantamento de situação do local em que se pretende instalar a Rede de Vizinhos
PMSC, obtendo o levantamento estatístico da incidência criminal e desordem, limites geográficos,
densidade demográfica e histórico do bairro.
5. Agendar reunião de sensibilização com as lideranças da localidade (moradores e entidades),
convidando-os, com o intuito de mobilizar a participação comunitária.
6. Realizar a reunião:
a. Apresentar na reunião de sensibilização a boa prática da Rede de Vizinhos
PMSC, expondo o levantamento de situação da localidade e esclarecendo
o objeto, os objetivos, a metodologia, os benefícios, as dificuldades, os
riscos e a responsabilidade dos participantes da rede.
b. Estabelecer de forma nítida que a rede de vizinhos não deve jamais
substituir o chamado a CRE 190 nas situações de emergência. Embora
o fato possa ser comunicado à REDE, esta não é uma central de
emergência.
c. Estabelecer um grupo de voluntários, formando a primeira célula da Rede
de Vizinhos PMSC, a fim de fortalecer os vínculos e desenvolver ações
para implementação da rede.
d. Informar as regras do grupo, tais como, as relacionadas à

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
102.3.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
comunicação e à manutenção da finalidade no programa, ressalvando que
não se deve repassar informações particulares na REDE (WhatsApp ou
similar), tais como períodos de afastamento da residência, ganhos
financeiros, etc.
e. Designar um policial militar para participar da Rede, tendo por função
ser o policial de ligação.
f. Realizar o cadastro das pessoas e entidades interessadas em participar
da Rede de proteção, a fim de que se controle o acesso à Rede.
g. Verificar, em caráter reservado, a idoneidade dos interessados em compor
a Rede, utilizando as ferramentas disponíveis (SISP, ou SADE, ou
comunidade, ou redes sociais).
h. Criar, em sendo possível, um canal próprio de comunicação para a Rede
que permita a troca de mensagens multiplataforma entre os membros da
Rede (sugere-se o aplicativo do tipo W hatsApp ou similar, o mapa de
vizinhança, etc) e entre a polícia e a comunidade.** O cadastro e a
REDE de comunicação devem sempre ser atualizados quando houver troca
de aparelho telefônico.
**Só poderá ser inserido na REDE após preenchimento do cadastro e verificação do
controle de acesso que deverá ser realizada pelo policial militar de ligação.(Anexo
I)
**Menores de 18 anos não podem fazer parte da Rede de comunicação (WhatsApp
ou similar).

i. Caso o membro da Rede não possua acesso à rede social, sensibilizar os


moradores da residência ou os integrantes do comércio para que uma
pessoa da residência/comércio venha a aderir o uso ao aplicativo adotado
para comunicação.
j. Nomear o canal de comunicação: “REDE-XXXXX (nome da
localidade)”.
k. O policial militar deverá ser um dos administradores do grupo,
juntamente com até três membros da comunidade.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
102.3.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
l. Encerrar a reunião de sensibilização, estabelecendo a data da próxima
reunião (reunião de implantação da Rede), conforme a disponibilidade
da maior parte dos interessados, e solicitando que cada voluntário se
comprometa em sensibilizar e mobilizar, ao menos, mais um interessado.

7. Participar, após a reunião, de maneira compartilhada e ativa do processo de


sensibilização e mobilização, utilizando-se para isso, dentro das possibilidades, o auxílio da mídia
local, redes sociais, etc. designar os policiais militares para comporem a REDE de comunicação.
A responsabilidade da gestão e designação é do Comandante da OPM. A REDE deverá ter
outros policiais militares, além do policial militar de ligação.
8. Convidar e incentivar a participação dos moradores e das lideranças comunitárias da
circunscrição da Rede de Vizinhos.
9. Realizar a reunião de implantação da Rede:
a. Recepcionar os participantes da reunião;
b. Iniciar a reunião, apresentando o policial de ligação da Rede;
c. Explanar sobre o programa e as ações desenvolvidas para criação da
respectiva Rede.
d. Definir a circunscrição da Rede;
e. Nomear o Gestor da Rede (deverá ser nomeado a partir de voluntários da
Rede), e dois auxiliares do Gestor da Rede, um como líder de
identificação responsável pela identificação das residências e comércios
que aderiram a Rede, e outro como líder de controle de acesso, que terá a
responsabilidade de organizar o cadastro os voluntários e inseri-los na
Rede, após verificação pelo policial militar de ligação se há impedimentos.
f. Informar que a aquisição da identificação visual da Rede (placas,
adesivos, etc) são de iniciativa da própria comunidade, vedando a
divulgação de outras marcas ou empresas.***
***A identificação visual usada pelos membros da Rede deve ser
obrigatoriamente os modelos institucionais constantes nesse POP.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
102.3.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
g. O comandante da OPM, o policial de ligação e um representante da Rede
de vizinhos promoverão o descerramento da placa de identificação.
h. Entregar a placa de identificação da edificação aos outros membros da
Rede.
i. Orientar os membros da Rede que a placa de identificação visual deve ser
afixada em local de boa visibilidade, que permita ser visualizada a
partir do ambiente externo.
j. Estabelecer de forma nítida que a rede de vizinhos não deve jamais
substituir o chamado ao 190 nas situações de emergência. A REDE não é
uma central de emergência.
k. Seguir a reunião de forma objetiva (delimitando para cada item da pauta
tempo específico).
l. Divulgar o local, data e horário da próxima reunião quinzenal ou mensal
para prestação de contas das ações da Rede.
m. Encerrar a reunião.
.
10. Criar, caso haja um número de grande de participantes, células por rua, região ou
localidade, nomeando um líder para cada célula (Anexo II)
11. Confeccionar juntamente com o Gestor da Rede e outros membros da comunidade o
mapa de vizinhança, contendo a rede de telefones dos participantes, e estabelecendo sistemas e
sinais de alerta (sonoro, apito, etc).
12. Auxiliar na identificação visual da Rede. A participação na Rede está vinculada à
identificação visual**** da edificação (Anexo III).
13. Estimular outras estratégias de identificação visual da Rede, tais como, a
identificação visual de veículos, da rua ou da localidade.
14. Em áreas comerciais e condominiais, além do grupo de whatsApp com
proprietário/gerentes ou síndicos, pode-se estabelecer radiocomunicação própria entre os
membros da Rede (comerciantes ou porteiros, respectivamente). Caso haja um policial militar
na circunscrição específica da Rede, sempre que possível, este deve trabalhar com um
radiocomunicador próprio da Rede, além do HT da Polícia Militar.
****Toda e qualquer despesa proveniente da realização do programa deverá ser

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP nº
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC 102.3.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
pela comunidade.
Fica vedado a participação de policiais militares na aquisição de qualquer material. Fica
vedado a inserção de logomarcas de empresas, patrocinadores ou outras entidades
com fins lucrativos no sistema de identificação visual da Rede.

15. Incentivar a participação de novos integrantes da Rede, repassando sempre as ações


e informações de estruturação, organização e funcionamento da Rede, destacando que informações
particulares não devem ser repassadas no grupo e, embora as situações de desordens e crimes
devam ser repassadas no grupo, esta não é um canal de emergência.
16. Promover a integração dos membros da Rede, fomentando atividades em grupo,
como limpeza de espaços públicos, caminhadas, passeios ciclísticos e etc.
17. Realizar treinamentos e palestras, bem como desenvolver e distribuir cartilhas
contendo orientações de segurança, prevenção ao crime, missão e atuação dos órgãos policiais,
etc, sendo estes dirigidos a todas as pessoas do bairro, inclusive àquelas que não aderiram ao
programa.
18. Informar aos participantes do programa que em casos de crimes, emergências,
ocorrências, elementos e/ou veículos em atitudes suspeitas, desastres, anormalidades em geral,
etc, deve-se, primeiramente, acionar os órgãos de segurança pela Central Regional de Emergência
190 (CRE 190). Após esse procedimento, repassar a informação do fato a Rede de Vizinhos,
utilizando os instrumentos disponíveis.
19. Divulgar na mídia local as ações realizadas pela Rede de Vizinhos e seus programas
futuros.
20. Manter contínua ligação com os grupos de Rede de Vizinhos, realizando os boletins
de Visita Preventiva Residencial/Condominial ou Visita Preventiva Comercial, existentes na
Seção de Polícia Administrativa do PMSC Mobile.

II - Do funcionamento das reuniões ordinárias

Fase de Planejamento

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
102.3.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
1. Mobilizar as lideranças comunitárias para participação da comunidade.
2. Verificar se o espaço de público comporta a estimativa de público prevista para a reunião.
3. Definir o local, a data e o horário adequados mais favoráveis para reunião as reuniões.
As reuniões devem ser objetivas, sugere-se que as reuniões não devem ultrapassar
mais de 01:30h de reunião.
4. Prever o uso, sempre que possível, de recursos audiovisuais para facilitar a
compreensão dos temas a serem trabalhados.
5. Fazer levantamento de dados estatísticos e dos problemas de ordem pública da localidade,
por exemplo, com análise comparativa mensal (dois últimos meses) e anual (dois últimos
anos), para prestação de contas;
6. Convidar e incentivar a participação dos moradores e das lideranças
comunitárias.
7. Preparar o local da reunião;

Durante a reunião
1. Recepcionar os convidados.
2. Iniciar as atividades da reunião.
3. Coordenar as atividades desenvolvidas na reunião.
4. Apresentar-se aos participantes da reunião, informando seu nome e função.
5. Repassar para as autoridades públicas e lideranças comunitárias para que se
apresentem.
6. Repassar, quando possível pela quantidade de pessoas, aos participantes para que se
apresentem.
7. Apresentar a situação do bairro com a análise dos dados estatísticos e dos
problemas de ordem pública (prestação de contas).
8. Seguir a pauta de reunião.
9. Auxiliar a comunidade no processo de identificação, análise, resposta e
avaliação dos seus problemas (POP N. 102.1.1).
a. Identificar os problemas apresentados;
b. Fazer uma análise geral e priorização de problemas (sugestão matriz

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
102.3.1
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10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
GUT - gravidade, urgência e tendência).
c. Mediar soluções possíveis.
d. Eleger um grupo representativo de trabalho para planejamento de ações
conjuntas e reuniões futuras, estimulando a participação de todos os atores
e parceiros necessários para construção da solução do problema.
e. Implementar respostas ao problema identificado.
f. Avaliar as ações desenvolvidas.

Encerramento da reunião
1. Estabelecer os encaminhamentos, definindo as ações, prazos e os
responsáveis.
2. Agradecer a participação de todos, destacando que uma sociedade segura é construída
com a participação de todos.
3. Encerrar a reunião.

III – Procedimentos dos membros da Rede

1. No caso do uso da Rede, é importante lembrar:


a. Só a utilize para enviar mensagens relacionadas ao interesse específico da Rede.
b. Caso haja radiocomunicação, o uso deve estar restrito a informações de segurança
da Rede (Deixe a canaleta de comunicação livre para as situações de
emergência).
I. Em caso de emergência, mantenha a calma e repasse as
informações de maneira contínua no sistema de rádio.
II. A mensagem deve ser repassada tudo de uma vez. Utilize como
padrão para transmitir a mensagem:
III. Alerta (“Atenção a REDE!”)
IV. Identificação (“É o Porteiro João do Cond. XX”)
V. Mensagem (“Suspeito de camisa verde e bermuda amarela
caminhando pela Rua XXXXX em direção a Rua YYYYY”)

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
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10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
VI. Só comunique no sistema de rádio da REDE em caso de
necessidade: (a) para esclarecer informações repassadas;
(b) para acrescentar informações a REDE;

c. Diante de comunicação na REDE, atentar-se para monitorar a sua


vizinhança;
d. Em caso de emergência, aciona o sistema de alerta (sonoro, apito, etc) e repasse
informações ao 190 e via canal próprio da Rede.
e. O acionamento da Rede, não substitui o chamado a CRE 190.

ATIVIDADES CRÍTICAS
Para o sucesso do programa, alguma atenção deve ser dispensada a determinados fatores e
características capazes de colocar em risco a implantação, continuidade ou seus resultados. Em
razão disso, recomenda-se cuidado com:

1. A não participação policial militar, pois existe a necessidade de orientação adequada,


aproximação com a polícia e adequação gradual aos procedimentos do programa.
2. Desconfiança comunitária quanto à efetividade do programa. Exige-se nesse caso a
revisão das estratégias adotadas de mobilização e sensibilização e o seu consequente reemprego.
3. Implantar o programa em bairros com alta incidência criminal e desordens. Nesse
caso torna-se necessário um acompanhamento mais próximo da polícia em todas as fases do
programa, iniciando o mesmo com número pequeno de quarteirões, expandindo o programa
mediante a eficácia de suas ações preventivas e de interação social.
4. Mobilização e engajamento dos membros da Rede nas atividades e ações do grupo.
5. Uso desvirtuado da Rede para outros fins.
6. Permitir o acesso a Rede sem o devido cadastro e verificação pelo policial de ligação.
7. Utilizar a REDE como mecanismo de comunicação de emergencias policiais, em

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE DE VIZINHOS PMSC POP nº
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10/08/2016 10/08/2016 Policiais Militares
substituição a CRE 190.

ERROS A SEREM EVITADOS


Alguns erros podem ser cometidos pelos policiais responsáveis pela implementação do
programa e das estratégias, por esse motivo torna-se importante alertá-los a respeito do que
segue:
1. Não se inteirar das estratégias de prevenção ao crime e sobre o programa da Rede de
Vizinhos PMSC.
2. Não se fazer presente nas reuniões periódicas do programa.
3. Deixar de acompanhar os procedimentos de sensibilização e mobilização da
comunidade.
4. Não realizar o cadastro e verificação de todos os envolvidos no programa no Sisp ou
em outros sistemas disponíveis.
5. Pemitir que informações particulares sejam repassadas na REDE.
6. Deixar de auxiliar a vizinhança na identificação de seus problemas.
7. Não manter ligação com os integrantes da Rede de Vizinhos.
8. Não manter sigilo das informações dos participantes do programa.
9. Utilizar radiocomunicador com especificações técnicas incompatíveis com a
circunscrição e geografia da localidade.
10. Não identificar, em local de fácil visualização, as edificações e veículos
(quando for o caso deste) que são membros da Rede.
11. Permitir a participação de crianças e adolescentes na Rede.
12. Inserir logomarcas de empresas, patrocinadores ou outras entidades com fins
lucrativos no sistema de identificação visual da Rede.
13. A participação de políciais militares na aquisição de qualquer material do
sistema de identificação visual.
14. Não atualizar o cadastro dos membros da REDE.
15. Não utilizar os modelos de identificação visual deste Pop.
16. Substituir o chamado a CRE 190 pelo sistema de comunicação da REDE.

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ANEXO I – POP Nº 102.3.1

Modelo de formulário para participantes da Rede de Vizinhos PMSC

FICHA DE CADASTRO - REDE DE VIZINHOS PMSC


EIXO CONTROLE

EIXO DE CONTROLE/ FICHA DE CADASTRO


Nome do Responsável*
Logradouro Nº
Ponto de Referência Bairro
Telefone
E-mail
Para comércios e condomínios
Nº de Condôminos
Nome do Condomínio
Nome do Comércio Nº de Funcionários
*No caso de comércio e condomínios, o proprietário ou gerente e o síndico deverão preencher, respectivamente.

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu , RG ,

CPF , assumo a responsabilidade de preservar as informações

constantes no grupo de WhatsApp ou aplicativo similar da Rede de Vizinhos PMSC,


denominado “REDE – ”, não divulgando nenhuma

mensagem, foto ou qualquer informação a pessoas que não estejam inseridas no grupo, sob pena de
responsabilidade civil e criminal. Isso porque, tal grupo tem por finalidade a troca de mensagens e
informações entre membros do grupo e policiais militares que atuam na circunscrição do núcleo de
Rede de Vizinhos PMSC, a fim de subsidiar medidas preventivas e/ou restaurativas no que tange à
preservação da ordem pública.
Assumo, ainda, nos casos de afastamento da Rede por transferência de domicílio, das funções
de síndico do condomínio ou de responsável pela edificação, o compromisso de informar ao controlador
da REDE (policial de ligação), para que este tome as providências necessárias de remoção do meu
cadastro da REDE.

Florianópolis, de 20 .

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Assinatura do Responsável
ANEXO II – POP Nº 102.3.1

Modelo de quadro de controle de Células/Rua ativos e em formação

ATIVOS (Inseridos) Aguardando – Eixo Controle


Nº Célula /Rua - ALFA Nome / Telefone Nº Quarteirão ALFA Nome / Telefone
1 Líder da Célula/Rua 1 Líder do quarteirão
2 Membro da REDE 2 Solicitante da REDE
3 Membro da REDE 3 Solicitante da REDE
4 Membro da REDE 4 Solicitante da REDE
5 Membro da REDE 5 Solicitante da REDE
6 Membro da REDE 6 Solicitante da REDE
7 Membro da REDE 7 Solicitante da REDE
8 Membro da REDE 8 Solicitante da REDE
9 Membro da REDE 9 Solicitante da REDE
10 Membro da REDE 10 Solicitante da REDE
11 Membro da REDE 11 Solicitante da REDE
12 Membro da REDE 12 Solicitante da REDE
13 Membro da REDE 13 Solicitante da REDE
14 Membro da REDE 14 Solicitante da REDE
15 Membro da REDE 15 Solicitante da REDE
16 Membro da REDE 16 Solicitante da REDE
17 Membro da REDE 17 Solicitante da REDE
18 Membro da REDE 18 Solicitante da REDE
19 Membro da REDE 19 Solicitante da REDE
20 Membro da REDE 20 Solicitante da REDE
21 Membro da REDE 21 Solicitante da REDE
22 Membro da REDE 22 Solicitante da REDE
23 Membro da REDE 23 Solicitante da REDE
24 Membro da REDE 24 Solicitante da REDE
25 Membro da REDE 25 Solicitante da REDE
26 Membro da REDE 26 Solicitante da REDE
27 Membro da REDE 27 Solicitante da REDE
28 Membro da REDE 28 Solicitante da REDE
29 Membro da REDE 29 Solicitante da REDE
30 Membro da REDE 30 Solicitante da REDE

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ANEXO III – POP
Nº 102.3.1

Modelo de placa de identificação – Rede de Vizinhos PMSC

Tamanho: 42cm X 30cm

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ANEXO IV – POP Nº 102.3.1

Etapas para Implantação da Rede de Vizinhos PMSC

A implantação da Rede pode ocorrer por iniciativa comunitária, para fortalecimento de vínculos,
ou por iniciativa do Comando de OPM, por entender ser a Rede a melhor estratégia para construção
de soluções efetivas para determinada realidade local. A implantação deve seguir a seguinte
metodologia.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PARTICIPAÇÃO NOS CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE
POP
SEGURANÇA (CONSEG)
102.4.1

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00003897/2020 e o código SO836U2N.
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/10/2019 01/10/2020 Cmdo de OPM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, equipamento e armamento POP 001;
2. Kit PMSC Mobile;
3. Diagrama para a identificação de problemas de segurança pública
4. Matriz GUT (Gravidade – Urgência – Tendência)
5. Diagrama de Causa e Efeito

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 02/10/2020 às 13:11:05.
6. Plano de Ação
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Arts. 1º, 2º, 5º e 144, §5o
Constituição Estadual Art. 107
Lei Federal nº 13.675/2018 Inteiro teor
Portaria MJSP-SENASP nº 43/2019 Inteiro teor
Decreto Estadual nº 1.456/2018 Inteiro teor
Plano de Comando da PMSC Eixos Estruturantes
Resolução nº 001/2001/SSP Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
I – Da Constituição
1. Por iniciativa própria ou solicitação da comunidade, o Cmt da OPM deve promover a
mobilização do maior número possível de pessoas para participar de reuniões, encontros, bem
como palestras para discutir a possibilidade de organização de Conselhos Comunitários de
Segurança. Para tanto, seguem alguns exemplos de ações/estratégias: distribuição de panfletos
em centros comerciais e igrejas; conversas informais de policiais da linha de frente com a
comunidade; uso das mídias sociais; participação de programas em rádio comunitária; visitas
em reuniões comunitárias etc.
a. Os setores e a territorialidade dos CONSEGs serão analisados conjuntamente entre os
Comandos locais e a Assessoria de Segurança Cidadã (SSP/SC), com base em fatores
socioambientais, culturais e de incidência criminal.
2. Realizados os eventos de conscientização e havendo interesse comunitário na criação de

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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CONSEG, a comunidade deverá indicar 8 (oito) pessoas como representantes da comunidade.
O Comando indicará um policial militar de sua OPM para atuar como membro nato da PMSC.
3. Realizados primeiros passos e de posse das respectivas informações, o Cmt da OPM, seguindo

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00003897/2020 e o código SO836U2N.
os canais de comando, formalizará à Assessoria de Segurança Cidadã (SSP/SC), a intenção de
formar um CONSEG e a circunscrição sugerida. A SSP/SC fará os contatos com as demais
instituições solicitando a indicação de seus membros natos locais.
4. Após a indicação dos membros natos, os Comandos das corporações ou estes representados
pelos membros natos, organizam a formação de uma Diretoria Provisória para o CONSEG
mediante ata e preenchimento do termo de adesão ao Serviço Voluntário pelos cidadãos
indicados como membros do CONSEG.

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 02/10/2020 às 13:11:05.
a. Nesta reunião, os membros natos já devem estar indicados pelas suas corporações;
5. Realizada essa etapa, o Cmte da OPM deve encaminhar à Assessoria de Segurança Cidadã
(SSP/SC) a ata de formação da Diretoria Provisória e a ficha de adesão de termo de
voluntariado.
a. A confirmação da instalação do CONSEG será realizada pela Comissão Coordenadora
dos Assuntos dos Conselhos Comunitários de Segurança (SSP/SC), mediante o
agendamento de data para a posse e entrega da Carta constitutiva.
6. A Diretoria apresentada por aclamação será mantida de forma provisória até o mês de março
do ano subsequente, quando ocorrerão eleições dirigidas pelo CONSEG, segundo as diretrizes
de Regimento Interno e com a supervisão dos membros natos.
7. Após a constituição da Diretoria definitiva, novas eleições serão realizadas a cada 2 (dois)
anos.
a. Os Comandos locais devem sempre buscar o alinhamento com os demais representantes
das entidades da SSP/SC, no âmbito da circunscrição dos Conselhos, para a organização
de campanhas, promoção de eventos de posse e trocas de Diretorias.
I. As trocas de Diretoria poderão ser realizadas pela Assessoria de Segurança Cidadã
(SSP/SC) e pelos representantes das instituições conjuntamente na esfera local,
conforme orientação da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SC).

II – Da Coordenação das atividades desenvolvidas pelos CONSEGs

8. O membro nato deverá acompanhar as reuniões ordinárias e extraordinárias, as quais ocorrerão


em data e local programado pelo Conselho Comunitário.
9. As reuniões serão orientadas pelos Comandos locais por meio de seus membros natos,
inclusive para sugerir pautas e manter engajado o maior número possível de pessoas diferentes

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

13
para participar do processo de análise e resolução de problemas (POP 102.1.1 – Análise e
Resolução de Problemas de Segurança Pública).
10. Após cada reunião, o membro nato receberá cópia da ata e enviará ao Comando local por

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00003897/2020 e o código SO836U2N.
SGP-e, o qual deve tomar conhecimento e fazer as deliberações que julgar pertinentes.
11. Os CONSEGs enviarão cópia das atas à Assessoria de Segurança Cidadã (SSP/SC) via
endereço eletrônico oficial da Assessoria de Segurança Cidadã/SSP para suporte e assessoria.
12. Os CONSEGs serão convidados a auxiliarem, também, na divulgação e fortalecimento dos
programas preventivos desenvolvidos pelos órgãos da Segurança Pública Estadual.
a. As ações e campanhas preventivas dos CONSEGs podem se originar de iniciativas
privadas, desde que voltadas ao bem comum e com viés social de melhoria da segurança

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 02/10/2020 às 13:11:05.
pública local.

III – Da desativação e reativação de CONSEGs


1. Transcorridos 4 (quatro) meses sem reuniões ordinárias, o CONSEG será considerado
“inativo”, cabendo ao Comando local informar a Assessoria de Segurança Cidadã (SSP/SC).
2. A Assessoria de Segurança Cidadã (SSP/SC) formalizará a situação à Comissão Coordenadora
Estadual (SSP/SC).
a. Confirmada a inativação pela Comissão Coordenadora Estadual, o membro nato
recolherá a urna de sugestões, o livro ata, lista de presença e demais documentos para
arquivo na Assessoria de Segurança Cidadã (SSP/SC).
b. A Comissão Coordenadora Estadual, emitirá Resolução determinando o fechamento do
CONSEG e apresentará aos Comandos das instituições local.
I. Os documentos permanecerão arquivados até uma eventual restauração e/ou
reativação do CONSEG por interesse dos Comandos locais e comunidade.
c. Em havendo interesse na reativação de um CONSEG, uma nova Diretoria Provisória
poderá ser formada.
I. O trâmite segue o mesmo determinado para formação de um novo CONSEG (item I
– Da Constituição).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Mobilizar e manter engajado o maior número possível de pessoas para participar do processo
de constituição e manutenção do CONSEGs.
2. Empregar estratégias diversificadas para a identificação dos problemas de segurança pública
em uma determinada comunidade e realizar o processo de análise e resolução de problemas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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3. Participação ativa do Comando local, pois existe a necessidade de supervisão adequada, sob
pena de desconfiança comunitária quanto à mobilização e efetividade dos CONSEGs.
4. Mobilização e engajamento dos representantes e membros natos nas reuniões, atividades e

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00003897/2020 e o código SO836U2N.
ações definidas pelos CONSEGs.
5. Potencializar, mediante esse canal direto com a comunidade, os programas preventivos e
institucionais da PMSC.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Iniciar a implantação de um CONSEG em local com baixa adesão da comunidade e/ou alta
incidência criminal e de desordens. Neste último caso, torna-se necessário um

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 02/10/2020 às 13:11:05.
acompanhamento mais próximo da PMSC em todas as fases de implantação e manutenção do
CONSEG.
2. O Comandante local deixar de acompanhar os procedimentos de sensibilização e mobilização
da comunidade.
3. Não realizar a “Análise e Resolução de Problemas de Segurança Pública” (POP 102.1.1) para
potencializar e dar efetividade às reuniões comunitárias dos CONSEGs.
4. Uso desvirtuado das reuniões dos CONSEGs para outros fins (ex.: privados/políticos).
5. Permitir que assuntos de interesse particular e/ou não condizentes/afetos à segurança
comunitária entrem nas pautas de discussão nas reuniões dos CONSEGs.
6. Iniciar as atividades ordinárias de um CONSEG sem a observância das diretrizes normativas
da SSP/SC.
7. Representante da PMSC não se fazer presente nas reuniões ordinárias e extraordinárias dos
CONSEGs.
8. Não realizar o cadastro e verificação de todos os envolvidos no programa no SISP ou em
outros sistemas disponíveis.

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ANEXO A

SUGESTÃO DE ORIENTAÇÃO (PASSO-A-PASSO) PARA A CONDUÇÃO DE REUNIÕES


DO CONSEG

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00003897/2020 e o código SO836U2N.
1. A abertura poderá ser iniciada com a canção de Santa Catarina, do Município, Invocação
Religiosa (oração pelo Brasil Ex.);
2. Leitura da ata da reunião anterior;
3. Espaço para conversa e/ou apresentação de palestra de convidados externos e de autoridades
locais (ex.: Juiz e Promotor da Comarca; representante da OAB/SC; representantes do
CREAS/CRES/Conselho Tutelar; etc) para a difusão de informações de interesse público e
discussão de temas relacionados à segurança pública local;

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 02/10/2020 às 13:11:05.
a. Pode ser realizada uma palestra ou uma explanação ou pertinente.
4. Deliberação acerca das reuniões anteriores e respostas às demandas delas decorrentes e ainda
pendentes. Em seguida, apresentam-se novas pautas a serem discutidas na vindoura reunião,
com base na análise dos interesses/questionamentos/problemas constatados nos contatos
realizados durante as reuniões;
5. Providências a serem tomadas após as deliberações e sugestão de tema/palestrante para a
próxima reunião;
6. Incentivar a divulgação e o recrutamento de novos participantes para as reuniões do
CONSEG;
7. Encerramento da reunião com os agradecimentos de praxe.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

16
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
CONSULTORIA DE PREVENÇÃO DO CRIME POP
RESIDENCIAL OU CONDOMINIAL 102.5.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 PM capacitado
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Boletim de Policia Administrativa do PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil
Arts. 5º caput, 6º caput e 144, § 5º
de 1988
Constituição do Estado de Santa Catarina Arts. 105, II e 107
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Parecer nº AGU/TH/02/2001- Anexo ao parecer
Inteiro Teor
GM-25

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


1. Receber do Comando a relação dos locais em que será realizada a Consultoria de Prevenção
ao Crime Residencial ou a Consultoria de Prevenção ao Crime Condominial;
2. Estabelecer, de acordo com o tipo de consultoria (residencial ou condominial), contato prévio
com o morador responsável pelo imóvel ou com o síndico/responsável pelo condomínio:
a. Identificar-se;
b. Explanar sobre o motivo e objetivos da consultoria;
c. Agendar a consultoria, caso haja interesse do morador responsável pelo imóvel ou do
síndico/responsável pelo condomínio (não havendo interesse, agradecer a atenção e
informar que se posteriormente houver o desejo de receber a consultoria, basta entrar em
contato com a OPM local).
3. Deslocar ao local previsto e efetuar contato com o morador responsável pelo imóvel ou com o
síndico/responsável pelo condomínio;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a. Se o morador responsável pelo imóvel ou o síndico/responsável pelo condomínio estiver
presente:
I. Comunicar o início dos trabalhos de Consultoria de Prevenção ao Crime à
CRE/COPOM;
II. Explicar a dinâmica da consultoria;
III. Iniciar, de acordo com o tipo de atendimento, o preenchimento do Boletim de
Consultoria de Prevenção ao Crime Residencial ou de Consultoria de Prevenção
ao Crime Condominial, na seção Polícia Administrativa do PMSC Móbile, com o
respectivo levantamento fotográfico quando necessário, na ordem prevista no
Boletim;
IV. Informar ao responsável que orientações serão repassadas por intermédio de
Parecer Técnico baseadas na consultoria realizada.
V. Encerrar a consultoria, agradecendo a atenção do responsável;
b. Se o morador responsável pelo imóvel ou o síndico/responsável pelo condomínio estiver
ausente:
I. Deixar o cartão de visita com registro da data e da hora do comparecimento.
4. Verificar se há outras consultorias agendadas:
a. Se houver, deslocar para a próxima consultoria;
b. Se não houver, comunicar o término dos trabalhos de consultoria à CRE/COPOM.
Estabelecer contato, novamente, com o morador responsável ausente na data agendada, para marcar
uma nova consultoria.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Estabelecer contato prévio com o morador responsável pelo imóvel ou o síndico/responsável


pelo condomínio;
2. Seguir a sequência estabelecida no Boletim de Consultoria de Prevenção ao Crime;
3. Informar ao responsável que orientações serão repassadas por intermédio de Parecer Técnico
baseadas na consultoria realizada.
4. Realizar a consultoria, preferencialmente, por dois Policiais Militares.
5. Utilizar o tipo de Boletim de Polícia Administrativa adequado conforme o tipo do atendimento
que está sendo realizado.

ERROS A SEREM EVITADOS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Realizar consultoria sob a supervisão de pessoa não qualificada para prestar as informações
necessárias, ou que não seja o morador responsável pelo imóvel.
2. Esquecer de preencher ou preencher incorretamente o e-mail do responsável no Boletim de
Consultoria de Prevenção ao Crime.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
CONSULTORIA DE PREVENÇÃO AO CRIME POP
COMERCIAL 102.5.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 PM capacitado
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Arts. 5º caput, 6º caput e 144, § 5º
Constituição do Estado de Santa Catarina Arts. 105, II e 107
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Parecer nº AGU/TH/02/2001- Anexo ao parecer GM-25 Inteiro Teor

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Receber do Comando a relação dos locais em que será realizada a Consultoria de Prevenção ao
Crime Comercial;
2. Estabelecer contato prévio com o proprietário ou responsável pelo estabelecimento:
a. Identificar-se;
b. Explanar sobre o motivo e objetivos da consultoria;
c. Agendar a consultoria, caso haja interesse do proprietário ou responsável pelo
estabelecimento (não havendo interesse, agradecer a atenção e informar que se
posteriormente houver o desejo de receber a consultoria, basta entrar em contato com a
OPM local).
3. Comunicar o início dos trabalhos da Consultoria de Prevenção ao Crime Comercial à
CRE/COPOM;
4. Deslocar ao local previsto e efetuar contato com o proprietário ou responsável pelo
estabelecimento;
a. Se o proprietário ou responsável estiver presente:
I. Explicar a dinâmica da visita;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Iniciar o preenchimento do Boletim de Consultoria de Prevenção ao Crime
Comercial na seção Polícia Administrativa do PMSC Móbile, com o respectivo
levantamento fotográfico quando necessário, na ordem prevista no Boletim;
III. Informar ao proprietário ou responsável pelo estabelecimento que orientações serão
repassadas por intermédio de Parecer Técnico baseadas na consultoria realizada;
IV. Encerrar a consultoria, agradecendo a atenção do síndico/responsável pelo
condomínio.
b. Se o proprietário ou responsável estiver ausente:
I. Deixar o cartão de visita com registro da data e da hora do comparecimento.
5. Verificar se há outras consultorias agendadas:
a. Se houver, deslocar para a consultoria;
b. Se não houver, comunicar o término dos trabalhos de vistoria à CRE/COPOM.
6. Estabelecer contato, novamente, com o proprietário ou responsável ausente na data agendada,
para marcar uma nova consultoria.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Estabelecer contato prévio com o proprietário ou responsável pelo estabelecimento;


2. Seguir a sequência estabelecida no Boletim de Consultoria de Prevenção ao Crime Comercial;
3. Informar ao proprietário ou responsável pelo estabelecimento que orientações serão repassadas
por intermédio de Parecer Técnico baseadas na consultoria realizada.
4. Enviar, ao proprietário ou responsável pelo estabelecimento, orientações complementares
baseadas na visita realizada;
5. Realizar a consultoria, preferencialmente, por dois Policiais Militares.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar consultoria sob a supervisão de pessoa não qualificada para prestar as informações
necessárias, ou que não seja o proprietário ou responsável pelo estabelecimento;
7. Esquecer de preencher ou preencher incorretamente o e-mail do síndico/responsável pelo
condomínio no Boletim de Consultoria de Prevenção ao Crime Comercial.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
REDE DE SEGURANÇA ESCOLAR
Visita Preventiva Escolar POP
Estabelecido em Atualizado em Execução 102.7.1
01/02/2017 11/04/2018 Patrulha Escolar
OBJETIVO

Este procedimento tem como objetivo padronizar as visitas preventivas escolares (Rede de
Segurança Escolar).

Visita Preventiva Escolar: Consiste no ato de se deslocar até a Unidade escolar, fazendo contato
com o responsável pela Unidade para verificar se há alguma alteração de interesse da
segurança da comunidade escolar e repassar as orientações necessárias ao incremento da
segurança.

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5​o
Constituição Estadual Art. 107
Decreto-lei n​o​ 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal n​o​ 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21, 22, 25 e 26
Lei Complementar Estadual n​o ​454/2009 Art. 10
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Definir o estabelecimento de ensino a ser visitado.


2. Aproximar de forma segura, observando o cenário do ambiente.
3. Posicionar a viatura em local de visibilidade, preferencialmente, na entrada da
Unidade de Ensino.
4. Informar a atividade de visita escolar à Central Regional de Emergência (CRE).
5. Em sendo a primeira Visita Preventiva Escolar do ano letivo:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i. Apresentar-se ao diretor da escola, informando posto/graduação e nome, para
ser conhecido e conhecê-lo;
ii. Explicar o planejamento da Rede de Segurança Escolar;

6. Em sendo uma Visita Preventiva Escolar rotineira, efetuar contato com a direção da
escola ou, na sua ausência, com o responsável pela Unidade de Ensino, apresentando-se ao
responsável (informando posto/graduação e nome).
7. Orientar sobre as finalidades dos canais de comunicação específicos da Rede de
Segurança Escolar, solicitando o adequado acionamento da REDE ou da CRE (190), conforme os
fatos;
8. Preencher o boletim de Visita Preventiva Escolar, existente no PMSC Mobile, na
Seção de Polícia Administrativa.
i. Registrar os dados da Unidade de Ensino, do responsável e do motivo da
Visita Preventiva Escolar.
ii. Preencher no bloco e-mail do boletim de Visita Preventiva Escolar o correio
eletrônico da Unidade de Ensino que, de maneira automatizada, receberá o
referido boletim.
iii. Caso haja atendimento ou alteração de ordem pública, registrar os
encaminhamentos no boletim de Visita Preventiva Escolar, atentando-se ao
POP 201.4.29, através de ações direcionadas;

9. Transitar pelas dependências internas acompanhado do diretor escolar, ou com


responsável designado, fortalecendo vínculos com a comunidade escolar;
10. Colocar à disposição da comunidade escolar da Unidade de Ensino os serviços
referentes a Rede de Segurança Escolar.
11. Encerrar a visita Preventiva Escolar agradecendo a cooperação e a atenção
dispensada.

ATIVIDADES CRÍTICAS

Para o sucesso do programa, alguma atenção deve ser dispensada a determinados fatores e
características capazes de colocar em risco a realização do serviço de visita escolar ou seus
resultados. Em razão disso, recomenda-se cuidado com:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. A aproximação à comunidade escolar, em especial, nos primeiros contatos com os
diretores e integrantes da comunidade.
2. A desconfiança da comunidade escolar quanto à efetividade do programa. Exige-se
nesse caso a revisão das estratégias adotadas de mobilização e sensibilização e o seu consequente
reemprego.
3. A implantação do programa em Unidades de Ensino com alta incidência de
problemas de ordem pública. Nesse caso, torna-se necessário um acompanhamento mais próximo
da polícia em todas as fases do programa, direcionando as ações e atuando sobre as causas dos
problemas, expandindo o programa mediante a eficácia de suas ações preventivas e interativas.
4. O não engajamento da comunidade escolar e dos membros da Rede nas atividades e
ações do grupo.

ERROS A SEREM EVITADOS

Alguns erros podem ser cometidos pelos policiais responsáveis pela implementação do
programa e das estratégias, por esse motivo torna-se importante alertá-los a respeito do que segue:
1. Não se inteirar das estratégias de prevenção ao crime e sobre o programa da Rede de
Segurança Escolar, executando somente o policiamento escolar.
2. Não realizar os serviços programa de acordo com a demanda de cada Unidade de
Ensino, tais como, visita escolar, reuniões, palestras, campanhas, etc.
3. Não estabelecer vínculos com a comunidade escolar, dentro da filosofia de polícia de
proximidade.
4. Não registrar o e-mail da Unidade de Ensino no boletim de Visita Preventiva Escolar
para que receba o referido documento.
5. Permitir que informações particulares sejam repassadas no canal de comunicação
próprio da REDE.
6. Deixar de auxiliar a comunidade escolar na identificação e na construção de soluções
para os problemas escolares.
7. Só manter contato com os integrantes da Rede de Segurança Escolar quando
provocado.
8. Não manter sigilo das informações dos participantes do programa.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


9. Inserir logomarcas de empresas, patrocinadores ou outras entidades com fins
lucrativos junto a marca da Rede.
10. Participação de policiais militares na aquisição de qualquer material do sistema de
identificação visual.
11. Não utilizar a metodologia e os modelos padronizados por este Pop.
12. Substituir o chamado a CRE 190 pelo sistema de comunicação da REDE.
13. Executar a Visita Preventiva Escolar em estabelecimento fora da circunscrição.
14. O uso desvirtuado da Rede para outros fins.
15. Desconsiderar o grau de periculosidade da área, aproximando da escola com
desatenção, apatia e desrespeito às técnicas policiais militares.
16. Deixar de dar a devida atenção às pessoas envolvidas na visita escolar.
17. Deixar de realizar o cadastro da Visita Preventiva Escolar ou fazê-lo incorretamente.
18. Deixar de informar o comando imediato, através de relatório circunstanciado, sobre
problemas de segurança escolar que transcendam a capacidade de resolução da patrulha escolar.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
REDE DE SEGURANÇA ESCOLAR POP nº
Estudante Cidadão 102.7.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
04/06/2019 04/06/2019 Policiais Militares
OBJETIVO

Este procedimento tem como objetivo padronizar as ações de implementação do projeto


Estudante Cidadão, integrante da Rede de Segurança Escolar.

Estudante Cidadão: É um programa de proximidade realizado em cooperação com a


comunidade e unidade escolar da rede municipal ou estadual, localizadas em áreas de
vulnerabilidade social, por meio do resgate do referencial de paz e civismo.
O objetivo primordial é fortalecer a legitimidade institucional da PMSC perante a comunidade
e gerar empatia com corpo discente e docente, bem como promover externalidades
positivas como a contribuição para a redução de faltas e absenteísmo estudantil, melhoria
do desempenho escolar e autoestima dos alunos, valorização da participação dos pais na
rotina escolar e, ainda, redução da criminalidade.
O público-alvo são os estudantes das turmas até o 5º ano, em virtude da maior
receptibilidade e absorção das atividades propostas, potencial de influência na modelagem
do caráter e raros episódios de conflito com a lei por parte das crianças, aspectos estes
abordados em outros programas institucionais, a exemplo do PROERD.
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Rede de Segurança Escolar – Visita Preventiva Escolar (POP 102.7.1)
3. Análise e Resolução de Problemas de Segurança Pública (POP 102.1.1)
4. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Constituição Federal Art. 144, §5o

Constituição Estadual Art. 107

Decreto-lei no 667/69 Art. 3º, “a” e “b”

Decreto Federal no 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21, 22, 25 e 26

Lei Complementar Estadual no 454/2009 Art. 10

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Definir a unidade escolar com base nos elevados índices de criminalidade e


vulnerabilidade social do entorno e que atendam, preferencialmente, até o 5º ano do
ensino fundamental (público-alvo).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2. Realizar reuniões de conscientização com as autoridades locais e entidades
públicas (ex.: Diretoria da Unidade, Secretaria de Educação Municipal/Estadual,
Prefeitura, Poder Judiciário, Ministério Público, Câmara de Vereadores, OAB etc.) e
privadas (ex.: Sindicatos de professores, Associações de pais, ONGs etc.) relacionadas à
unidade escolar selecionada, no intuito de apresentar a concepção do projeto,
sensibilizando-os acerta dos pressupostos e premissas do programa “Estudante Cidadão”
(vide Marco Conceitual).
3. Após autorização do órgão responsável e validação por parte das instituições
envolvidas, promover reunião com os pais e/ou responsáveis dos estudantes, bem como
dos professores e funcionários da unidade escolar, para apresentar os pressupostos e
objetivos do programa, inclusive reiterando que não se trata de militarização da escola ou
da educação.
I. Registrar o evento mediante lavratura de ata com a assinatura dos
presentes.
4. Planejar e organizar as ações relacionadas ao programa observando os seguintes
aspectos (vide item 4 do Marco Conceitual):
I. Período e horários: durante o ano letivo regular (ex.: 30 de julho a 30
de novembro), a ser desenvolvido de segunda à sexta-feira, no horário
das 12h00m às 13h30m;
II. Pessoal a ser empregado: preferencialmente policiais militares do
expediente e, conforme oportunidade e conveniência, policiais militares
de outros setores.
5. Realizar atividades diárias ordinárias, segundo cronograma do anexo I (sugestão):
6. Ao fim do ano (ou semestre) letivo, organizar um evento para premiar as crianças
que mais receberam insígnias durante o programa nas sextas-feiras.
I. A premiação deve consistir de brindes que correspondem a cada
insígnia entregue, os quais devem ser subsidiados mediante parceria com
as entidades públicas, privadas e/ou 3º setor.
II. Durante o evento de encerramento das atividades, estandes dessas
entidades patrocinadoras serão instalados, possibilitando que as crianças
escolham, previamente, os brindes desejados conforme o número de
insígnias que possuem.
7. Além das atividades diárias ordinárias, utilizar os seguintes recursos pedagógicos
(vide item 5 do Marco Conceitual) para potencializar o sucesso do programa:
I. Pelotão dos atrasados: os alunos atrasados e não pontuais devem
permanecer fora de forma e não participam das atividades da formatura;
II. Marcha e canção de hinos oficiais;
III. Continência;
IV. Chefe de turma;
V. Hasteamento da bandeira: alunos ficarão responsáveis pelo
hasteamento das bandeiras.
8. Ao término das atividades ordinárias, proceder aos encaminhamentos
relacionados às comunidades escolares (POP n. 114 e 115), no que for cabível,
agradecendo a cooperação e a atenção dispensada.
ATIVIDADES CRÍTICAS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Para o sucesso do programa, deve-se atentar aos seguintes fatores e circunstâncias
que são capazes de colocar em risco a implementação do programa “Estudante Cidadão”:
1. Aproximação com a comunidade escolar: primeiros contatos com os diretores,
autoridades e representantes de instituições públicas e privadas são cruciais para o início
e progressão do programa.
2. Desconfiança da comunidade escolar: professores, funcionários e
pais/responsáveis de alunos vinculados à unidade de ensino devem ser aclarados quanto
à motivação e efetividade do programa. Necessário, nesse caso, que se avalie a melhor
estratégia de mobilização e sensibilização.
3. Escolha das unidades de ensino: priorização daquelas localizadas aos arredores
de zonas de alta incidência de problemas de ordem pública, o que demanda um
acompanhamento próximo da evolução do programa, direcionando também ações
preventivas, interativas e sobre as causas dos problemas.
4. Continuidade e internalização das atividades desenvolvidas: manutenção e
execução das atividades decorrentes do programa por período de tempo necessário para
assimilação das atividades propostas na rotina da unidade escolar, a fim de viabilizar a
posterior mensuração de resultados.
ERROS A SEREM EVITADOS

Alguns equívocos cometidos pelos policiais militares podem comprometer a


implementação e o desenvolvimento do programa, razão pela qual os seguintes erros
devem serem evitados:
1. Não selecionar unidades escolares localizadas em zonas de preocupantes em
termos de incidência criminal e vulnerabilidade social.
2. Não realizar as reuniões prévias de conscientização e sensibilização com partes
envolvidas no programa.
3. Não se inteirar dos pressupostos e objetivos do programa, desvirtuando-se esta
estratégia à militarização da unidade escolar.
4. Não dar prioridade à utilização do efetivo policial militar do expediente para o
emprego nas atividades diárias.
5. Não realizar as atividades e recursos pedagógicos sugeridos no marco conceitual
para o fortalecimento do programa, inclusive por período de tempo inferior a um semestre
letivo.
6. Não estabelecer vínculos com a comunidade escolar, de acordo com a filosofia
de polícia de proximidade.
7. Deixar de auxiliar a comunidade escolar, bem como participar ativamente na
identificação e construção de soluções para os problemas escolares e de seu entorno.
8. Participação de policiais militares na aquisição de qualquer premiação e materiais
para fins de utilização no programa.
9. Desconsiderar o grau de periculosidade da área, aproximando da escola com
desatenção, apatia e desrespeito às técnicas policiais militares.
10. Deixar de dar a devida atenção, respeito e cordialidade às pessoas
envolvidas (docentes, educadores, funcionários, alunos, pais e responsáveis, etc) no
desenvolvimento das atividades propostas pelo programa na unidade de escolar.
11. Não se atentar às ações prescritas do POP n. 114 (visita escolar) e n. 115
(atendimento de ocorrência em unidades escolares), ambos relacionados à consolidação
da Rede de Segurança Escolar.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
REDE DE SEGURANÇA ESCOLAR POP nº
Estudante Cidadão 102.7.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
04/06/2019 04/06/2019 Policiais Militares
ANEXO I
SUGESTÃO CRONOGRAMA ATIVIDADES DIÁRIAS ORDINÁRIAS
De segunda a quinta-feira

Efetivo empregado Horário O que será feito Locais


12h00min Briefing OPM
O percurso será
12h05min
efetuado da
às Patrulhamento
OPM à unidade
12h20min
escolar
12h20min Na via em frente
às Policiamento de trânsito à entrada da
13h30m unidade escolar
policiais militares do Recepcionar as crianças no
expediente portão da unidade escolar,
(preferencialmente) 12h30min dando-lhes “boa tarde” e
Portão da
às orientando aonde ir, a quem se
unidade escolar
13h00min apresentar e condições de
uniforme e comportamento
(esses últimos, se necessário)
1 Posicionar os alunos dentro de
suas respectivas posições e
salas no pátio de formatura;
2 Dar uma destinação às
mochilas;
3 Verificar com o chefe de turma
as faltas e escriturá-las para
repassar ao responsável do
programa na escola; Pátio de
policiais militares do 13h00min formatura
expediente às (prever local
(preferencialmente) 13h30min 4 Conversar com as crianças para o caso de
sobre as atividades do dia e mau tempo)
incentivá-las a se envolverem
com o programa;

5 Em caso de indisciplina ou
alteração comportamental, o
policial militar deve,
imediatamente, acionar a
orientadora educacional

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1 Os policiais farão o controle de
cada pelotão formado por turma

2 O segundo mais antigo fará a


apresentação do grupamento ao
militar mais antigo da solenidade

3 Após a apresentação, o mestre


de cerimonias anunciará o canto
do hino do dia:
Segunda: Hino Nacional
Terça: Hino de SC
Quarta: Hino municipal
Quinta: Hino à bandeira
Sexta: Canção da PMSC
Pátio de
policiais militares do 13h00min formatura
expediente às (prever local
(preferencialmente) 13h30min 4 Após, o mestre de cerimônias para o caso de
anunciará o hasteamento das mau tempo)
bandeiras por alunos escolhidos
pelos professores no dia anterior

5 Após, o mestre de cerimônias


anunciará a leitura da alocução
diária e/ou o uso da palavra
(Diretora, autoridades, PM etc.)

6 O mais antigo apresenta


novamente por ocasião do
término da solenidade e os
policiais militares encaminham as
turmas em fila indiana para as
respectivas salas, onde farão a
apresentação aos professores

Pátio de
1 Os funcionários da unidade
12h50m formatura
Funcionários da escolar auxiliarão na instalação
às (prever local
unidade escolar do som e no registro fotográfico
13h30m para o caso de
da cerimônia
mau tempo)

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Sexta-feira (seguirá todos os trâmites relacionados acima), com a seguinte exceção:

Efetivo empregado HORÁRIO O que será feito LOCAL

Serão condecorados, pelas


entidades que patrocinarem, os
alunos agraciados da semana
Policiais militares do que mais se destacaram no Pátio de
expediente aspecto comportamental, formatura
13h às
(preferencialmente), conforme levantamento do (prever local
13h30m
entidade privada, profissional do colégio destacado para o caso de
publica ou do 3º setor para acompanhar o programa. mau tempo)
Serão agraciados com uma
insígnia um estudante de cada
série por sexta-feira.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP
DESENVOLVIMENTO PROGRAMA
PROTETOR AMBIENTAL
102.10.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 Educador
Ambiental PM
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Inteiro teor
Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999
Lei Estadual nº 13.558, de 17 de novembro de Inteiro teor
2005
Lei Estadual nº 14.675, de 13 de abril de 2009 Inteiro teor
DIRETRIZ DE PROCEDIMENTO Inteiro teor
PERMANENTE N.º 039/2013/CMDO G
Portaria n° 006/ Comando do CPMA/2017 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Escolha do Município
a. De acordo com a mancha vermelha de cada cidade, com especificidades ambientais
relevantes;

b. Não realizar duas ou mais turmas seguidas no mesmo município, salvo exceções como
por exemplo município sede (observando a quantidade de alunos na faixa etária, números
de escolas, turmas, podendo ter suas atividades dentro do quartel, etc.);

c. Analisar o número de escolas e consequentemente o número de estudantes de 12 a 14


anos de idade, uma vez que existem municípios com poucos estudantes nessa faixa
etária.

2. Divulgação do PROA
a. Realizar contato com a secretaria de educação para que a mesma estabeleça contato
com as escolas (municipais e estaduais), agendar reunião para apresentação do Programa
de forma a estabelecer a parceria;

b. Caso o Município tenha mais de 2 (duas) escolas aptas ao programa, o Coordenador do


GEA (Gerência de Educação Ambiental) deverá lançar EDITAL* público ao processo
seletivo;

Obs.: A divulgação do Programa aos alunos é de responsabiliade exclusiva do


Coordenador do PROA, podendo ser auxiliado por Protetor Ambiental já formado.

* O modelo do Edital PROA pode ser acessado através deste link.


Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
3. Processo seletivo

a. Participarão do processo seletivo adolescentes de 12 a 14 anos;

b. Será através de prova, contento 25(vinte e cinco) questões objetivas de múltipla escolha.
O Coordenador do GEA poderá acrescer à prova 5 (cinco) questões específicas da
região. O modelo de prova será o padrão disponibilizado pelo GEA/CPMA/CMDO;

c. Em caso de empate no teste intelectual, serão aplicados os seguintes critérios:

I. Média aritmética do histórico escolar do ano anterior;

II. Prevalecendo o empate, usa-se o critério da idade, sendo o mais velho classificado;

d. Após os alunos terem sido selecionados, deverá ocorrer reunião com os pais, antes do
início do curso. A estrutura da reunião deverá conter uma síntese do PROA, leitura,
discussão e assinatura do TERMO DE ACORDO E FICHA DE MATRÍCULA** (neste
consta direito de uso de imagem e autorizações para deslocamentos com os alunos para
as atividades de campo).
** O modelo do Termo de Acordo e Ficha de Matrícula PROA pode ser acessado através deste link.

4. Início do curso

a. O Programa será executado anualmente, em conformidade com o calendário escolar e


planejamento do CMDO do GEA/CPMA;

b. Todas as turmas deverão iniciar com a AULA INAUGURAL, que será ministrada por
um profissional civil ou militar com experiência na área de educação ou técnico da área
ambiental;

c. Para AULA INAUGURAL deve-se buscar temas transgeracionais que possa envolver
pais, alunos e comunidade presente no evento;

d. O COMANDANTE da unidade da PMA é responsável pela apresentação do Professor e


das autoridades presentes;

e. A AULA INAUGURAL NÃO segue rito cerimonial, ficando a organização sob


responsabilidade da unidade PMA;

f. No início da AULA INAUGURAL o Coordenador deverá passar um vídeo do PROA


de 2 minutos, que será disponibilizado pelo CMDO/CPMA.

5. Do curso

a. Como sequência da grade curricular, a disciplina de POLÍCIA MILITAR DE SANTA


Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
CATARINA, deverá ser a primeira ministrada. As demais poderão ser distribuidas
conforme as necessidades do coordenador do curso;

b. A CARGA HORÁRIA mínima do curso será de 180 horas/aula. Serão 36 (trinta e seis)
encontros de 5 horas/aula cada. A grade curricular será organizada em 8 (oito)
disciplinas constantes na apostila PROA, e cada uma delas terá 15 horas/aula;

c. A CARGA HORÁRIA mínima para atividades de campo será de 60 horas/aula (viagens


de estudo, visitas de estudo, entre outros);

d. Toda disciplina deverá possuir um critério avaliativo, devendo ser composta de prova,
redação, trabalho, seminário, entre outros, devendo ser avaliada no terceiro encontro de
cada disciplina.

6. Da formatura

a. O ROTEIRO DE FORMATURA***: será disponibilizado modelo de Script padrão


pelo CMDO/GEA/CPMA;

b. Todas as Unidades deverão encaminhar para o CMDO do GEA/BPMA o Script da


Formatura;

c. Deverá ser evento único, não podendo realizar outros eventos da PMA, como por
exemplo condecoração, entrega de medalhas, etc.

*** O modelo do Scrip de Formatura Padrão PROA pode ser acessado através deste link.

7. Avaliação do Programa

a. Será realizada através do QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA


PROTETOR AMBIENTAL, devendo ser aplicado aos PAIS / RESPONSÁVEIS**** e
aos ALUNOS***** do PROA quando no início da última disciplina do programa,
utilizando plataforma digital;

b. Os dados serão encaminhados à Gerência de Educação Ambiental/CPMA;

**** O modelo do Questionário de Avaliação PROA aos Pais / Responsáveis pode ser
acessado através deste link.

***** O modelo do Questionário de Avaliação PROA aos Alunos pode ser acessado através
deste link.

8. Gestão das atividades do Programa

a. O Policial Educador Ambiental deverá utilizar plataforma digital para manter atualizado
as atividades realizadas com os alunos.

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9. Logística

a. O fardamento dos alunos será providenciado pelo CPMA, sendo deste a


responsabilidade de adquiri-los e encaminhá-los aos comandantes dos batalhões que
distribuirão às unidades;

b. Será fornecido pelo CPMA, bota, calça, camisa e moletom. O parceiro será responsável
pelo transporte, lanche e sala de aula.

10. Utilização de VTRs Militares e demais situações/linhas gerais

a. Horas/Aulas e atividades externas serão lançadas como atividade Operacional/educação


para os instrutores e/ou colaboradores da PMA. Conforme DIRETRIZ DE
PROCEDIMENTO PERMANENTE N.º 039/2013/CMDO G. Item 5-a;

b. Férias e/ou licenças dos PPMM – GEA deverão seguir Item 13 da DIRETRIZ DE
PROCEDIMENTO PERMANENTE N.º 039/2013/CMDO G;

c. As atividades do curso devem ser feitas prioritariamente na sede;

d. As viagens de estudo não devem passar 40 km da sede, sendo necessário realizar


exposição de motivos para deslocamento.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Realizar parceria com a secretaria de educação, escola e pais;

2. Realizar leitura e assinar o Termo de Acordo com os pais e/ou responsáveis;

3. Manter calendário de atividades atualizado;

4. Para as saídas de estudo manter relação nominal dos alunos com telefone dos pais e/ou
responsáveis;

5. As saídas de estudo devem ter autorização expressa dos pais;

ERROS A SEREM EVITADOS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. O instrutor do PROA deve ser um policial volutário, recebendo formação para atuar como
educador ambiental;

2. Fica determinado o máximo de 2 (duas) turmas de PROA por instrutor.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IMPLANTAÇÃO DA REDE RURAL DE SEGURANÇA

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POP nº

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102.12.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
26/06/2019 20/01/2020 Policiais Militares
OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo implantar o programa Rede Rural de Segurança PMSC na
Polícia Militar de Santa Catarina.

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile;
3. Doutrina e Metodologia de implantação da Rede Rural de Segurança (anexo I)
4. Formulários de cadastro para integrantes da rede (anexo II)
5. Modelo de placa de identificação do Programa Rede Rural de Segurança (anexo III)
6. Formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural (anexo IV)
7. Formulário de Vistoria Preventiva Rural (anexo V)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5º
Constituição Estadual Art. 107
Decreto-lei nº 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal nº 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21, 22, 25 e 26
Lei Complementar Estadual nº 454/2009 Art. 10
Marco Conceitual da Rede Rural de Segurança Inteiro teor

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


I – ATIVIDADES PARA IMPLANTAÇÃO

1. Atribuições aos Comandantes de OPM:

a) A gestão da Rede Rural de Segurança é de responsabilidade dos Comandantes de OPMs;


b) Articular com os Comandantes de OPMs da Unidade Especializada Polícia Militar
Ambiental ações de policiamento integradas em áreas rurais;
c) Providenciar o treinamento/capacitação aos policiais militares que atuarão diretamente na
implantação da Rede Rural de Segurança.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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2. Atribuições às seções de planejamento da OPM (Batalhão/Cia/Pelotão):

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a) Caberá a coordenação e supervisão acerca do planejamento e execução da Rede Rural de

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Segurança no âmbito de sua circunscrição;
b) Realizar levantamento de situação das localidades rurais em que se pretende instalar a Rede
Rural de Segurança;
c) Estabelecer a rede por meio de uma estruturação por localidades/células/setores no âmbito
dos municípios.

3. Incumbe aos policiais militares responsáveis pelo programa:

a) Auxiliar a seção de planejamento no mapeamento das áreas rurais, onde serão organizadas
e estruturadas as localidades/células/setores no âmbito dos municípios;
b) Agendar reunião de sensibilização e de criação da Rede Rural de Segurança junto às
comunidades rurais;
c) Iniciar, previamente, visitas na comunidade/célula/localidade selecionada para divulgação
da REDE, entrega de convites para reunião de sensibilização/criação e cadastramento inicial
de controle de acesso (vide modelo constante no anexo II);
d) Divulgar na mídia local e nas redes sociais da Corporação informações acerca da
implantação da Rede Rural de Segurança e seus benefícios à comunidade rural;
e) Convidar e incentivar a participação da comunidade rural.

4. Realizar a reunião de sensibilização/criação:

a) Seguir a reunião de forma objetiva (delimitando para cada item da pauta tempo específico, sendo
recomendado no máximo 1h30min);
b) Apresentar na reunião a boa prática da Rede Rural de Segurança: conceito, objetivos,
metodologia etc.;
c) Informar as regras do grupo acerca do canal de comunicação instantânea definido;
d) Realizar o cadastro das pessoas e entidades interessadas em participar da Rede Rural de
Segurança (controle de acesso à Rede, conforme modelo anexo II);
e) Nomear o canal de comunicação: “REDE RURAL-XXXXX (nome da localidade/célula/setor)”;
f) Informar que a aquisição da identificação visual da Rede (placas, adesivos, etc.) são de iniciativa
da própria comunidade rural, vedando a divulgação de outras marcas ou empresas;
g) Esclarecer que a identificação visual usada pelos membros da Rede deve seguir
obrigatoriamente os modelos institucionais constantes neste POP (vide modelo constante no
anexo III);
h) O comandante da OPM, o(s) policial(is) de ligação e um representante da comunidade rural
farão a apresentação da placa de identificação, como ato simbólico e solene do programa;
i) Esclarecer aos participantes da REDE que somente as propriedades certificadas pelo programa
estarão autorizadas a colocar a placa de identificação visual;
j) Orientar os membros da Rede para que a placa de identificação visual seja afixada em local de
boa visibilidade;
k) Divulgar que haverá reuniões de manutenção do programa, em periocidade a ser definida pela
PMSC;
l) Informar aos participantes da REDE quais serão as etapas seguintes do programa:
a. Visitas nas propriedades/estabelecimentos para preenchimento do formulário de
Consultoria de Prevenção ao Crime Rural e esclarecimentos acerca de levantamento
fotográfico de bens imóveis;
b. Policiamento ostensivo em áreas rurais;

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c. Visitas preventivas rurais (vide anexo IV);
d. Operações policiais.

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m) Encerrar a reunião.

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5. Realizar visita e diagnóstico situacional das propriedades e estabelecimentos situados em
áreas rurais:

a) Preencher o formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural;


b) Orientar o proprietário/responsável pela propriedade/estabelecimento quanto à criação de um
banco de imagens, denominado de inventário de bens, por meio de levantamento fotográfico de
seus bens móveis de valor, suscetíveis a furtos/roubos, constituindo-se em acervo pessoal de
imagens que poderão ser extremamente úteis ao trabalho policial no que tange à identificação e
localização dos bens, dos autores de delitos e/ou para subsidiar eventual investigação criminal.

II – ATIVIDADES DE CONSOLIDAÇÃO

1. Após concluir a etapa das Consultorias de Prevenção ao Crime Rural nas


propriedades/estabelecimentos, realizar as seguintes ações:
a. Realizar Policiamento ostensivo em áreas rurais por meio de rondas, visitas preventivas e
operações programadas;
b. Programar ações de policiamento integradas com as guarnições de Polícia Militar Ambiental de
Santa Catarina;

2. Após a implantação do programa, deve-se adotar estratégias de manutenção tais como realização de
palestras, seminários e reuniões voltadas à comunidade rural.

ATIVIDADES CRÍTICAS
Para o sucesso do programa, deve ser dispensada atenção a determinados fatores e características
capazes de colocar em risco a implantação, continuidade ou seus resultados. Em razão disso,
recomenda-se cuidado com:
1. Falta de treinamento/capacitação dos policiais militares que atuarão diretamente no programa;
2. A participação não efetiva da Polícia Militar, pois existe a necessidade de orientação
adequada/contínua, ações e políticas de aproximação com a comunidade e adequação gradual aos
procedimentos em todas as etapas de implantação e de consolidação do programa;
3. Não estimular o cidadão à participação ativa do programa, de modo que fique na posição de mero
expectador;
4. Desconfiança comunitária quanto à efetividade do programa. Para tanto, exige-se, neste caso, a
revisão das estratégias adotadas de mobilização e sensibilização e o seu consequente reemprego;
5. Não implantar o programa em todas localidades rurais, especialmente naquelas mais
vulneráveis/isoladas e com maiores incidentes de criminalidade e de desordens;
6. Falta de mobilização e engajamento dos membros da Rede nas atividades e ações do grupo;
7. Uso desvirtuado da Rede para outros fins;
8. Permitir o acesso à Rede de pessoa sem o devido cadastro (controle de acesso) e não verificação, a
cargo dos policiais militares responsáveis pela execução do programa, de antecedentes/registros
policiais junto ao SISP e a outras fontes de consultas disponíveis;
9. Permitir a instalação da placa de identificação sem que a propriedade tenha sido certificada após
minucioso diagnóstico situacional em Consultoria de Prevenção ao Crime Rural;
10. Instalação da REDE em áreas de conflitos indígenas e/ou de assentamentos de movimentos sem-
terra;

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11.Utilizar a REDE como mecanismo de comunicação de emergências policiais em substituição ao número
de emergência 190, exceto naqueles locais não cobertos por sinal de telefonia móvel, em que a existência

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de internet poderá suprir lacuna que esteja impedindo a interação entre polícia e comunidade rural pelo

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canal convencional para acionamento de emergências da Corporação.
ERROS A SEREM EVITADOS:
Alguns erros podem ser cometidos pelos policiais responsáveis pela implementação do programa
e das estratégias, por esse motivo torna-se importante alertá-los a respeito do que segue:
1. Não se inteirar das estratégias de prevenção ao crime e sobre o programa da Rede Rural de Segurança,
notadamente no tocante às premissas do seu marco conceitual e acerca da doutrina e metodologia de
implantação do programa (vide anexo I);
2. Falta de ações e estratégias voltadas à sensibilização e mobilização da comunidade rural para
participação das reuniões e adesão ao programa;
4. Não realizar o cadastro e verificação de todos os envolvidos no programa no SISP ou em outros
sistemas de consultas disponíveis (controle de acesso – vide anexo II);
5. Não direcionar policiamento preventivo, operações e ações integradas com a Unidade Especializada
da Polícia Militar Ambiental;
6. Deixar de auxiliar a comunidade rural na identificação e resolução de seus problemas;
7. Não manter ligação e constante interação com os integrantes da Rede Rural de Segurança;
8. Não manter sigilo das informações dos participantes do programa;
10. Deixar de orientar adequadamente os participantes da REDE acerca da correta e adequada colocação
das placas de identificação visual (a instalação deve ser realizada em locais de boa visibilidade para a
polícia e comunidade em geral);
11. Permitir a participação de crianças e adolescentes na Rede;
12. Inserir logomarcas de empresas, patrocinadores ou outras entidades com fins lucrativos no sistema
de identificação visual da Rede;
13. A participação de policiais militares na aquisição de qualquer material do sistema de identificação
visual;
14. Não atualizar o cadastro dos membros da REDE;
15. Não utilizar os modelos de identificação visual deste POP;
16. Não alertar os participantes da rede que o acionamento via chamada 190, para casos de
emergência, não poderá ser substituído pelo sistema de comunicação da REDE, notadamente quando
este dispor de telefonia fixa ou móvel no momento do acionamento da polícia militar.

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ANEXO I – DOUTRINA E METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DA REDE RURAL DE
SEGURANÇA

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Por meio do presente anexo, serão apresentadas orientações detalhadas e necessárias à
implantação e consolidação da Rede Rural de Segurança na PMSC, em complemento ao Marco
Conceitual.
REDE RURAL DE SEGURANÇA DA PMSC:

* É uma estratégia de policiamento, em que uma rede organizada entre comunidade rural, entidades
representativas e polícia militar, pautado no trabalho cooperativo e de proximidade, reúne moradores
de uma determinada localidade com características e peculiaridades de áreas rurais, para atuarem
em cooperação e se associarem com o intento de fomentar parcerias e fortalecer as relações
interpessoais e a cidadania ativa de uma região rural. Além disso, o programa visa melhorar a relação
entre a polícia e a comunidade, aumentar a vigilância natural e a celeridade das informações
referentes à segurança, com intuito de prevenir e restaurar problemas de ordem pública, garantindo
a incolumidade físicas das pessoas e do patrimônio.

I – ATIVIDADES PARA IMPLANTAÇÃO

1. A gestão da Rede Rural de Segurança é de responsabilidade dos Comandantes de OPMs aos quais
incumbe estabelecer políticas institucionais de fomento à criação e completa estruturação do
programa, podendo valer-se de planejamento operacional, em complemento ao presente POP, aos
seus escalões subordinados com alcance até o nível de Grupamento PM, com o estabelecimento de
metas e prazos, atendidas as peculiaridades e características regionais e locais.
2. A Seção de planejamento da OPM (Batalhão/Cia/Pelotão) coordenará e supervisionará o
planejamento e execução da Rede Rural de Segurança no âmbito de sua circunscrição.
3. Providenciar análise de situação das localidades rurais em que se pretende instalar a Rede Rural de
Segurança, obtendo o levantamento estatístico da incidência criminal e desordem, limites
geográficos, densidade demográfica e histórico nas localidades.
4. Estabelecer a rede através de uma estruturação por localidades/células/setores no âmbito dos
municípios e a partir disso, desenvolver planejamento de implantação por etapas, estabelecendo
como meta a cobertura da rede em 100% das áreas rurais do município em curto e médio prazo;
5. Divulgar na mídia local e nas redes sociais da Corporação a existência e os benefícios da Rede Rural
de Segurança, buscando sensibilizar e motivar as comunidades rurais para a adesão ao programa.
6. Agendar reunião de sensibilização e de criação da Rede Rural de Segurança junto às comunidades
rurais (moradores das comunidades situadas em zona rural, proprietários de áreas com atividades
econômicas voltada ao agronegócio, trabalhadores da zona rural, entidades representativas como
cooperativas e associações representativas, prestadores de serviços), convidando-os com o intuito
de mobilizar a participação comunitária para ações voltadas à prevenção e restauração de problemas
de ordem pública.
7. Convidar e incentivar a participação de lideranças e moradores das comunidades situadas em áreas
rurais, proprietários de áreas com atividades econômicas voltada ao agronegócio, trabalhadores da
zona rural, entidades representativas como cooperativas e associações representativas, prestadores
de serviços rurais da circunscrição da Rede Rural de Segurança.
8. Os policiais militares envolvidos no programa iniciarão previamente visitas na
comunidade/célula/localidade selecionada, visando reforçar e motivar a comunidade rural à
participação da reunião de sensibilização/criação da REDE. Para tanto, entregarão convites acerca
da data, horário e local da reunião, assim como já disponibilizarão ao cidadão ficha de cadastro de

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controle de acesso para adesão ao canal de comunicação instantânea estabelecido para o programa
(modelo constante no anexo II).

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9. Realizar a reunião de sensibilização/criação:

a) Os policiais militares responsáveis pela reunião devem assumir uma postura de articuladores,
motivadores e facilitadores da rede;
b) Apresentar na reunião a boa prática da Rede Rural de Segurança, expondo o levantamento de
situação da localidade e esclarecendo o objeto, os objetivos, a metodologia, os benefícios, as
dificuldades, os riscos e a responsabilidade dos participantes da rede;
c) Estabelecer de forma nítida que a Rede Rural de Segurança não poderá substituir o número de
emergência 190, exceto naqueles locais não cobertos por sinal de telefonia móvel, em que a
existência de internet poderá suprir lacuna que esteja impedindo a interação entre polícia e
comunidade rural pelo canal convencional para acionamento de emergências da Corporação;
d) Informar as regras do grupo, tais como, as relacionadas à comunicação e à manutenção da
finalidade no programa, ressalvando que não se deve repassar informações particulares na
REDE (WhatsApp ou similar), tais como períodos de afastamento da residência, ganhos
financeiros etc.;
e) Realizar o cadastro das pessoas e entidades interessadas em participar da Rede Rural de
Segurança (controle de acesso à Rede) que não tenham sido visitadas e/ou encontradas em suas
propriedades quando da visita prévia realizada por policiais militares (conforme modelo anexo
II);
f) Informar que será verificada, em caráter reservado, a idoneidade dos interessados em compor a
Rede. Para tanto, os policiais militares utilizarão as ferramentas de consultas corporativas
disponíveis (SISP e outros sistemas) e caso entenderem necessário, em caráter complementar,
coletarão informações junto à comunidade e poderão valer-se de consultas a fontes abertas e nas
redes sociais.
g) Informar que será criado um canal próprio de comunicação para a Rede que permita a troca de
mensagens multiplataforma entre os membros da Rede (sugere-se o aplicativo do tipo
WhatsApp ou similar – aplicativos de comunicação instantânea) e entre a polícia e a comunidade
rural;

i. O cadastro e a REDE de comunicação devem sempre ser atualizados quando


houver troca de aparelho telefônico;
ii. Menores de 18 anos não podem fazer parte da Rede de comunicação (WhatsApp
ou similar).

h) Caso haja membros da Rede que não possuam e/ou que não utilizam o aplicativo de
comunicação instantânea definido pelo programa, buscar orientá-los e sensibilizá-los acerca da
importância de sua utilização e, se possível, que procurem adquirir equipamentos e tecnologia
adequada que permita a utilização do aplicativo;
i) Nomear o canal de comunicação: “REDE RURAL-XXXXX (nome da localidade/célula/setor)”;
j) Os administradores do grupo do canal de comunicação estabelecido serão policiais militares;
k) Informar que a aquisição da identificação visual da Rede (placas) é de iniciativa da própria
comunidade rural, vedando-se a divulgação de outras marcas ou empresas nas placas;
l) A identificação visual usada pelos membros da Rede deve seguir obrigatoriamente os modelos
institucionais constantes nesse POP (vide modelo constante no anexo III);

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m) O comandante da OPM, o(s) policial(is) de ligação e um representante da comunidade rural
farão a apresentação da placa de identificação, como ato simbólico e solene do programa;

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n) Esclarecer que as placas de identificação visual da REDE somente poderão ser colocadas nas

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propriedades/estabelecimentos que forem certificadas pelo programa;
o) Explanar que as propriedades/estabelecimentos rurais não certificadas pelo programa poderão,
a qualquer momento, obter o credenciamento que as habilitará ao uso da placa de identificação,
desde que façam as adequações necessárias e passem por nova Consultoria de Prevenção ao
Crime Rural;
p) Orientar os membros da Rede que a placa de identificação visual deve ser afixada em local de
boa visibilidade, que permita ser visualizada a partir do ambiente externo e das vias públicas,
podendo haver a colocação de mais de uma placa de identificação, se assim o desejarem;
q) A identificação visual da Rede Rural de Segurança possui três objetivos primordiais:
i. Identificação da propriedade rural – consistente em marco localizador que
identifica a propriedade/estabelecimento como integrante da REDE e facilita a
localização desta a cargo das equipes para atendimento de ocorrências de
emergência;
ii. Pré-cadastro da propriedade rural à disposição dos policiais militares envolvidos
diretamente no programa e na Central Regional de Emergência da PMSC para
emergências por meio do número 190;
iii. Reforço territorial – denotando organização e preocupação com a segurança na
comunidade pertencente à rede.
r) Divulgar que haverá reuniões de manutenção do programa, em periocidade a ser definida pela
PMSC, de acordo com necessidade e peculiaridades locais, bem como para prestação de contas
e aperfeiçoamento de ações em prol do programa;
s) Informar que, em etapa seguinte, serão realizadas visitas nas propriedades/estabelecimentos para
minucioso levantamento/cadastramento que, dentre outras ações, consistirá no preenchimento
do formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural, no qual está inclusa a coleta de
coordenadas geográficas da propriedade (georrefenciamento), bem como serão prestados
esclarecimentos acerca de levantamento fotográfico de bens imóveis, denominado de inventário
de bens;
t) Após a reunião, adotar ações e estratégias visando atingir o maior número possível da população
rural abrangida, buscando auxílio/apoio das lideranças comunitárias, da mídia local e através de
divulgação nas redes sociais etc.

10. Realizar visita e diagnóstico situacional dos estabelecimentos e propriedades rurais:

a) Preencher o formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural, constante na aba Polícia


Administrativa do PMSC Mobile, o qual contempla diagnóstico completo da
propriedade/estabelecimento, por meio de sistema de pontuação condicionante à certificação de
segurança para o direito de utilização/colocação de placas de identidade visual do programa;
b) No preenchimento do formulário mencionado no item anterior, será providenciado o
georrefenciamento das propriedades/estabelecimento das áreas rurais:
c) O georrefenciamento (geolocalização) é providência de extrema relevância ao programa, em
razão das características das áreas de interior, em que geralmente as vias são precárias e as
propriedades, por vezes, estão distantes e sem identificação, implicando em prejuízo aos
serviços de emergência;
d) O cadastro das coordenadas geográficas (georreferenciamento) das
propriedades/estabelecimentos abrangidos pelo programa implicará a melhora significativa no
tempo de resposta em eventual deslocamento de emergência, ainda que os policiais militares
desconheçam o percurso, já que terão à disposição cadastro que possibilitará a inserção de rota,

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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com informações do menor percurso e tempo estimado de chegada, dentre outros benefícios;
e) O banco de dados de cadastro de georreferenciamento das propriedades rurais servirá de suporte

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aos serviços de policiamento em áreas rurais e para o atendimento de emergências via número

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190;
f) Durante a visita, será orientado o proprietário/responsável pela propriedade/estabelecimento
para a criação de um banco de imagens, denominado inventário de bens;
g) Tal levantamento é facultado ao proprietário/responsável pela propriedade/estabelecimento,
sendo esclarecido a este, caso opte em efetivar tal inventário, que priorize imagens acerca de
bens móveis comumente furtados em áreas rurais, tais como: motosserras, moto roçadoras,
maquinário e implementos agrícolas etc.;
h) O objetivo do levantamento fotográfico é no sentido de que o cidadão passe a ter maior controle
de seus bens e disponha de inventário que poderá ser de pronto disponibilizado à polícia, em
eventuais ocorrências de furtos/roubos;
i) As imagens de bens móveis objeto de furtos/roubos poderão ser rapidamente disseminadas no
canal de comunicação instituído pela REDE e, notadamente, por meio dos canais de
comunicação utilizados pela Corporação, com o fim de auxiliar nas buscas e em eventual
apuração investigatória ulterior para a recuperação de tais objetos e identificação de autoria de
crime.

II – ATIVIDADES DE CONSOLIDAÇÃO

1. No estabelecimento da rede por localidades/células/setores, deve-se levar em consideração os


núcleos populacionais existentes, vínculos e divisão por localidades de modo a fomentar a
integração e coesão entre os moradores das comunidades de determinada extensão territorial rural.
2. As propriedades certificadas pelo programa terão direito à instalação/colocação de placa de
identificação visual, a qual conterá identificação com numeral sequencial de certificação gerada a
partir do formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural, que facilitará a localização da
propriedade em face de eventual acionamento da Polícia Militar, quando o solicitante se identificar
pelo número da matrícula.
3. Durante o processo de implantação e de consolidação do programa, é preciso estimular as
comunidades rurais acerca de hábitos e de estratégias que permitam identificar pessoas e veículos
estranhos que circulem pelas estradas, mantendo a rede imediatamente informada acerca de
eventuais suspeitas por intermédio do canal de comunicação existente (grupo de WhatsApp),
reforçando sempre acerca da importância da utilização do canal de emergência 190.
4. A confecção da placa de identificação, a cargo de integrante da rede, somente poderá ocorrer quando
da certificação da propriedade pela PMSC, ocasião em que será fornecido ao integrante a numeração
sequencial/matrícula para inserção na placa;
5. Para a implementação do programa, necessário se faz o emprego de equipamentos e ferramentas
tecnológicas e de georreferenciamento, visando a obtenção das coordenadas geográficas
(geolocalização) de cada estabelecimento/propriedades cadastradas nas áreas rurais e, em sendo
possível, a realização de levantamento aéreo através de drones, por exemplo, etc.;
6. A realização de Policiamento ostensivo em áreas rurais por meio de rondas, visitas preventivas e
operações programadas é atividade de extrema relevância ao sucesso do programa;
7. Necessária se faz também a integração de ações de policiamento com as guarnições de Polícia
Militar Ambiental de Santa Catarina. Nesse sentido, os Comandantes de OPMs devem articular com
os Comandantes de OPMs da Unidade Especializada Polícia Militar Ambiental ações de
policiamento integradas em áreas rurais;

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8. Os policiais militares que participarão diretamente do programa deverão receber
treinamento/capacitação com conhecimentos específicos às ações de polícia preventiva e repressiva

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nas áreas rurais:

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a. A guarnição deverá se aproximar de forma segura nas propriedades a serem visitadas,
durante o processo de cadastramento, observando o cenário do ambiente e os objetos que
o circundam, bem como os animais e maquinário presentes na propriedade;
b. Posicionar a viatura de forma a não bloquear a entrada e saída de máquinas e
equipamentos;
c. Apresentar-se à pessoa visitada e informar o seu posto/graduação, nome de guerra,
objetivos da Rede Rural de Segurança;
d. Verificar se o proprietário/responsável TEM DISPONIBILIDADE DE TEMPO para
responder aos questionamentos constantes no formulário de Consultoria de Prevenção
ao Crime Rural:
i. Em caso positivo:
1. Preencher o formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural,
constante na aba de polícia administrativa do PMSC Mobile;
2. Preencher o formulário de cadastro para integrantes da rede (modelo
anexo II), caso ainda não tenha sido providenciado pelo cidadão;
3. Orientar o proprietário/responsável pela propriedade/estabelecimento à
criação de um banco de imagens, denominado de inventário de bens
(providência facultativa a cargo do proprietário/responsável).
ii. Em caso negativo:
1. Agendar data e horário para nova visita à propriedade, a fim de adotar as
providências constantes no item anterior.
e. Verificar se o proprietário/responsável TEM INTERESSE em participar do programa:
i. Em caso positivo:
1. Preencher o formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural,
constante na aba de polícia administrativa do PMSC Mobile;
2. Preencher o formulário de cadastro para integrantes da rede (modelo
anexo II), caso ainda não tenha sido providenciado pelo cidadão;
3. Orientar o proprietário/responsável pela propriedade/estabelecimento à
criação de um banco de imagens, denominado de inventário de bens
(providência facultativa a cargo do proprietário/responsável).
ii. Em caso negativo:
1. Consignar em controle interno mantido pelas equipes dos policiais
envolvidos no programa, seguindo com as visitas nas outras
propriedades/estabelecimentos. Ao serem concluídas as consultorias nas
propriedades da localidade/célula/setor que aderiram à REDE, programar
nova visita de sensibilização na propriedade/estabelecimento que não
demonstrou inicialmente interesse em participar.
f. Orientar as pessoas visitadas a terem um comportamento proativo, preventivo,
estimulando sua participação no programa de modo a exercer sua cidadania ativamente,
passando a figurar na condição de verdadeiro protagonista em relação a sua segurança e
à de terceiros, em parceria com a polícia militar;
g. Esclarecer ao cidadão que sua identidade será preservada quando entender que sua
manifestação no canal de comunicação estabelecido (aplicativo WhatsApp e/ou similar)
não seja seguro e/ou adequado a este. Para tanto, terá a sua disposição um canal aberto
com os policiais de ligação e através do número de emergência 190.

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9. Por meio do formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural, o policial militar realizará um
levantamento completo da propriedade, ambiente e pessoas, de modo que será possível um

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diagnóstico completo do local, que permitirá o credenciamento da propriedade para a participação

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plena da rede, caso atenda à pontuação mínima prevista no que tange às condições de segurança
ambientais e comportamentais.
10. Caso a propriedade/estabelecimento submetido à Consultoria de Prevenção ao Crime Rural não
obter pontuação mínima que a certifica para o uso da placa de identificação visual, o
proprietário/responsável será orientado a realizar as adequações e assim que o fizer, será
programada visita para realização de nova avaliação das conformidades ambientais e
comportamentais.
11. Após a implantação do programa, deve-se adotar estratégias de manutenção tais como realização de
palestras, seminários e reuniões voltadas à comunidade rural.

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ANEXO II – POP n. 102.8.1 – Rede Rural de Segurança
Modelo de formulário para participantes (controle de acesso) da Rede Rural de

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Segurança PMSC

FICHA DE CADASTRO - REDE RURAL DE SEGURANÇA PMSC

COMUNIDADE/LOCALIDADE/CÉLULA XXXXXXXXXXXXXXXX
Nome do proprietário/responsável
Logradouro Nº
Ponto de Referência Bairro
Telefone celular Telefone fixo
E-mail

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu_____________________________________________, RG ________________,
CPF ________________________ , assumo a responsabilidade de preservar as
informações constantes no grupo do aplicativo “WhatsApp” ou aplicativo similar da Rede
Rural de Segurança PMSC, denominado “REDE –
______________________________”, não divulgando nenhuma mensagem, foto ou
qualquer informação a pessoas que não estejam inseridas no grupo, sob pena de
responsabilidade civil e criminal. Isso porque, tal grupo tem por finalidade a troca de
mensagens e informações entre membros do grupo e policiais militares que atuam na
circunscrição do núcleo de Rede Rural de Segurança PMSC, a fim de subsidiar medidas
preventivas e/ou restaurativas no que tange à preservação da ordem pública.

Assumo, ainda, nos casos de afastamento da Rede por transferência de domicílio,


o compromisso de informar ao controlador da REDE (policial de ligação), para que este
tome as providências necessárias de remoção do meu cadastro da REDE.

Assumo também, a responsabilidade de informar a perda, extravio ou


roubo/furto do celular cadastrado no grupo, caso alguma dessas situações ocorram.

Florianópolis, ___de _______________ 20______.

Assinatura do proprietário/responsável

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ANEXO III – POP n. 102.8.1 – Rede Rural de Segurança
Modelo de placa de identificação – Rede Rural de Segurança PMSC

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Placa de Identificação: Com o cadastramento da propriedade/estabelecimento por meio
do formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural, gera-se um número
sequencial de cadastro para identificação da propriedade, caso a propriedade atinja a
pontuação mínima exigida para sua certificação junto ao programa.
De posse destes dados, o proprietário ou responsável pela propriedade e/ou
estabelecimento em área rural ficará responsável por produzir uma placa de identificação
(de acordo com modelo abaixo) a ser afixada em local visível e estratégico na propriedade
rural, podendo colocar mais de uma placa se julgar conveniente.

IMPORTANTE: Os policiais militares deverão orientar e disponibilizar ao proprietário


ou responsável arquivo com modelo padrão PMSC da placa de identificação visual. Caso
seja estabelecida parceria com os sindicados rurais da área, é possível que estes gerenciem
este processo e, então, o proprietário ou responsável deverá ser orientado a se dirigir ao
sindicato para viabilizar a confecção da sua placa de identificação.
A placa terá as dimensões de 80X40cm em material de PVC e conterá as informações da
REDE RURAL DE SEGURANÇA (logomarca), a inscrição “ÁREA MONITORADA”,
a logomarca da Polícia Militar de Santa Catarina, o telefone da PM (190), o número de
cadastro, o nome da propriedade rural (opcional e somente para pessoas jurídicas)
endereço do site e das demais redes sociais da PMSC.
Essa placa terá como finalidade:
a) Identificação da propriedade rural – consistente em marco localizador que
identifica a propriedade/estabelecimento como integrante da REDE e facilita
a localização desta a cargo das equipes para atendimento de ocorrências de
emergência;
b) Pré-cadastro da propriedade rural à disposição dos policiais militares
envolvidos diretamente no programa e na Central Regional de Emergência da
PMSC para emergências do número 190;
c) Reforço territorial – denotando organização e preocupação com a segurança
na comunidade pertencente à rede.

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ANEXO IV – POP n. 102.8.1 – Rede Rural de Segurança
Formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural

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Rede Rural de Segurança PMSC
1. MATRÍCULA DA PROPRIEDADE:

a) O número de matrícula a ser inserido em cada placa de identificação da Rede Rural


de Segurança seguirá ordem numeral crescente estabelecida em controle local, a cargo
de cada OPM, sem prejuízo de numeração sequencial gerada pelo sistema de
retaguarda SADE;
b) A sequência de ações/etapas do presente POP evidencia a necessidade de que tal
numeração seja estabelecida pelos policiais localmente, uma vez que é possível a
coleta de informações preliminares acerca das propriedades/estabelecimentos rurais,
notadamente a coleta das coordenadas geográficas, com vistas à criação de um banco
de dados local que desde já poderá ser disponibilizado ao policiamento da área sob
circunscrição do programa, de modo a proporcionar com agilidade o estabelecimento
de uma rota para deslocamento até as propriedades/estabelecimentos em menor
tempo (redução do tempo de resposta), ainda nas fases iniciais de
estruturação/consolidação do programa.

2. SISTEMA DE PONTUAÇÃO – CREDENCIAMENTO PLACAS DE


IDENTIFICAÇÃO VISUAL:

a) Por meio do formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural, haverá a


possibilidade de se realizar um levantamento minucioso da propriedade acerca das
condições ambientais e comportamentais afetas à segurança, de modo que será
possível um diagnóstico completo do local, condição sine qua non (essencial e
necessária) para obtenção da placa de identificação uma vez satisfeitas exigências
mínimas de segurança;
b) Em outras palavras, através da Consultoria de Prevenção ao Crime Rural, haverá o
credenciamento da propriedade para a participação plena da rede, caso atenda à
pontuação mínima prevista no que tange às condições de segurança ambientais e
comportamentais exigidas, pautadas em critérios delimitadores do nível de segurança
e/ou vulnerabilidade evidenciados durante a consultoria;
c) O formulário de Consultoria de Prevenção ao Crime Rural possui 68 itens que
pontuam e para o credenciamento das propriedades/estabelecimentos estes devem
atingir no mínimo 25 pontos;
d) As respostas aos questionamentos que estão na cor verde representam 01 (um) ponto
no cômputo geral para o credenciamento da propriedade/estabelecimento;
e) As respostas que indicam vulnerabilidades das propriedades/estabelecimentos no que
tange à segurança patrimonial, não implicarão em prejuízo ao cômputo geral para o
credenciamento, ou seja, não haverá perda de pontos ao ser constatada uma
vulnerabilidade; e,
f) Na aplicação da Consultoria de Prevenção ao Crime Rural, aqueles
estabelecimentos/propriedades que não atingiram a pontuação mínima terão a
oportunidade de realizar adequações de segurança para que em momento posterior
possam ser aprovadas em nova consultoria.

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Nº: CPR02rx00000b

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ESTADO DE SANTA CATARINA
POLÍCIA MILITAR

CONSULTORIA DE PREVENÇÃO AO CRIME RURAL

Município: Florianópolis –SC. (selecionar através de lista disponível)


MATRÍCULA DA PROPRIEDADE/ESTABELECIMENTO: 0001 (descrever)
Obs: deixar a critério do Policial a ordenação, havendo a possibilidade de inserir tal
informação no ato da consultoria ou a posteriormente.
Data/horário da consultoria: (campo de seleção ou preenchidos automaticamente ao
iniciar-se o preenchimento)
Data: 28/05/2019
Hora: 14:26

LOCALIZAÇÃO/OPM: (campos de seleção, conforme listagem disponível no


sistema)
Região:
Batalhão:
Companhia:
Pelotão:
Grupamento:

LOCALIDADE/CÉLULA/SETOR:
Selecionar modalidade (localidade/célula ou setor) e descrever no nome.
Exemplo: Localidade Bela Vista

Dados da propriedade/estabelecimento em área rural

Nome do Estabelecimento: Agropecuária Verde Ltda. (campo aplicável à pessoa


jurídica)
Endereço:
Ponto de referência:
Bairro/localidade:
Município:
Nº:
Georreferenciamento (Estabelecimento das coordenadas geográficas)
(Obter coordenadas geográficas a partir do próprio tablet/Smartphone do PMSC
Mobile e caso não seja possível, extrair coordenadas a partir de aplicativo e inserir neste
campo)

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Dados do responsável pela propriedade/estabelecimento rural

Selecione as opções acerca do responsável:

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( ) proprietário
( ) possuidor
( ) detentor
( ) arrendatário
( ) Outros. Descrever:
Nome:
CPF:
Telefone:
E-mail:

Atividade econômica
Atividade econômica principal:
( ) não se aplica
Descreva: (campo para descrição da atividade)
Atividade econômica secundária:
( ) não se aplica
Descreva: (campo para descrição da atividade)
Atividade Econômica terciária:
( ) não se aplica
Descreva: (campo para descrição da atividade)

Histórico de ocorrências/alterações de ordem pública:


A propriedade/estabelecimento já foi alvo de furtos/roubos:
( ) sim ( ) não
Data do fato: dd/mm/aaaa ( ) não se aplica
Hora aproximada do fato: ___:___ ( ) não se aplica
Houve registro/comunicação da ocorrência:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
O fato foi comunicado através do número de emergência 190:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
O fato foi comunicado através do registro diretamente na Delegacia de Polícia Civil:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).
Obs.: (neste campo deverá haver a possibilidade de inserir tantas
ocorrências/alterações de ordem pública forem necessárias, de acordo com o relato do
responsável pela propriedade/estabelecimento)
Avaliação de Vulnerabilidade Contextual
Ausência dos moradores durante a semana:
( ) segunda-feira
( ) terça-feira
( ) quarta-feira
( ) quinta-feira
( ) sexta-feira
( ) sábado
( ) domingo
( ) ausência de forma aleatória/indefinida

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( ) não se aplica.
Observações: (campo destinado a descrever situações diversas, tais como, “trata-se de

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sítio, no qual o morador permanece na propriedade esporadicamente, a cada 15 dias,

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a cada 30 dias” etc.
Horário de moradores ausentes durante o dia:
matutino ( ) matutino ( ) vespertino noturno ( ) não se aplica ( )
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Sistema de comunicação (internet, rádio comunicador/ telefonia fixa e móvel)


A propriedade/estabelecimento possui telefone fixo: (01 ponto)
( ) convencional ( ) rural ( ) não se aplica
Na propriedade/estabelecimento há sistema de comunicação rádio amador:
( ) sim ( ) não
Na propriedade/estabelecimento há sinal de internet: (01 ponto)
( ) sim ( ) não
A pessoa responsável pela residência/estabelecimento possui telefone celular: (01
ponto)
( ) sim ( ) não
O celular/smartphone possui aplicativo WhatsApp instalado: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Na propriedade/estabelecimento há sinal de telefonia móvel: (01 ponto)
( ) sim ( ) não
O responsável pela propriedade/estabelecimento utiliza qual operadora de telefonia
móvel:
Descrever: Exemplo – Operadora TIM
( ) não se aplica
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Ambiente externo – condições gerais


Há visibilidade da propriedade/estabelecimento em relação à via pública:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
A via/estrada de acesso à propriedade/estabelecimento é municipal ou particular:
( ) sim ( ) não
A via/estrada onde está situada a propriedade/estabelecimento serve de acesso a outra
localidade:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Há circulação de veículos próximo à residência: (01 ponto)
( ) sim ( ) não
Há circulação de pessoas/vizinhos próximo à residência: (01 ponto)
( ) sim ( ) não
Há orientações e/ou rotina voltada à segurança da propriedade/estabelecimento:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Caso o responsável da propriedade/estabelecimento necessita se ausentar rapidamente
as edificações são chaveadas:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Quando o proprietário/responsável precisa se ausentar, fica alguém
avisado/responsável pela propriedade/estabelecimento: (01 ponto)

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( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Quando o proprietário/responsáveis/familiares e/ou funcionários se ausentam da

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propriedade para atividades no campo, é adotada alguma providência visando manter

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a segurança patrimonial: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Avaliação de conformidades: ambiente perimetral da


propriedade/estabelecimento:
Há iluminação pública na entrada da propriedade: (01 ponto)
( ) sim ( ) não
Há iluminação ao entorno do perímetro da propriedade/estabelecimento no período
noturno: (01 ponto)
( ) sim ( ) não
Há iluminação ao entorno do galpão da propriedade/estabelecimento no período
noturno: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
O sistema de iluminação é acionado por sensor: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Há iluminação de emergência para casos de falta e/ou queda de energia:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
A iluminação de emergência está em perfeito funcionamento:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
A propriedade/estabelecimento possui iluminação interna com timer que acenda e
apague as luzes em horários alternados e programados quando o morador/responsável
está ausente:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Ao se ausentar da propriedade/residência por mais de um dia, as luzes internas à
propriedade ficam acessas ininterruptamente:
( ) sim ( ) não
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Avaliação de conformidades: controle de acesso


Há controle de entrada/saída de colaboradores/visitantes:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Há mais de um acesso à residência/estabelecimento:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Há edificação/guarita/recepção na entrada do estabelecimento, com meio de
comunicação à administração e/ou proprietário/responsável pela propriedade/
estabelecimento:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Avaliação de conformidades: Barreiras perimetrais e dispositivos de segurança

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O portão de entrada/porteira possui sistema de controle de acesso ou cadeado para
quando for conveniente e seguro mantê-lo fechado:

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( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)

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Observações:
O acesso principal/portão de entrada/porteira possui sinalização indicativa de
“Propriedade Particular” e/ou mensagem restritivas/proibitivas, tais como “proibida a
entrada de pessoas estranhas e/ou não autorizadas”:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Há barreira perimetral ao entorno da propriedade/estabelecimento/galpão/depósito:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Há sistema de alarme instalado na propriedade/estabelecimento:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
O sistema de alarme possui alerta sonoro em volume alto:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
Há sistema de vídeo monitoramento na propriedade/estabelecimento:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
O sistema de vídeo monitoramento está funcionando:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
O sistema de vídeo monitoramento possui cobertura suficiente:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Há cerca elétrica no perímetro da propriedade/estabelecimento:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
A cerca elétrica está funcionando:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
A barreira perimetral é reforçada/vigiada por cão de guarda:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
As barreiras perimetrais estão íntegras/sem necessidade de manutenção:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
A residência do caseiro fica nas proximidades da residência do proprietário:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Há alguma propriedade rural na vizinhança que esteja no campo de visão da
propriedade objeto de análise:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)

O perímetro interno e externo é regularmente limpo e organizado:


( ) sim ( ) não (01 ponto)
Existem estruturas físicas próximo a janelas ou telhados que facilitem uma invasão:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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Observações:
Existem árvores junto/próximo à propriedade/estabelecimento que interferem na

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visibilidade e/ou possam servir de esconderijo/apoio a invasores:

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( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Avaliação de conformidades: ambiente edificado


Existe alguma janela que não possua tranca interna:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
As trancas das janelas são resistentes ou em bom estado de conservação:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
Há grades nas janelas:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
As grades estão em bom estado de conservação:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Todas as portas de acesso da edificação possuem sistema de tranca e/ou cadeado:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
As dobradiças são inacessíveis pela parte externa:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
As portas de acesso à residência/propriedade/estabelecimento possuem fechaduras
reforçadas:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
As portas estão em bom estado de conservação:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
Há portas dotadas de dispositivo “olho mágico” ou outra forma de visualizar pessoas
na parte externa sem se expor:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
Existem máquinas de ar-condicionado (não considerar aparelhos Split) nas paredes da
propriedade/estabelecimento:
( ) sim ( ) não (01 ponto)
Observações:
Há acesso pelo telhado ao interior da residência, através de alçapões etc:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Edificação com materiais, equipamentos, defensivos agrícolas, fertilizantes,


adubos etc

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

48
Nos galpões/depósitos existem objetos móveis de maior valor:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica Observações:

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00063881/2019 e o código A42CH25G.
Os Acessos aos galpões e depósitos possuem trancas de chave ou cadeados: (01

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por CARLOS ALBERTO DE ARAUJO GOMES JUNIOR em 20/01/2020 às 19:50:07.
ponto)
( ) sim ( ) não
Observações:
As janelas possuem grades: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
As portas são maciças e possuem fechaduras reforçadas: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Há controle de estoque, através de conferências frequentes acerca materiais,
equipamentos, defensivos agrícolas, fertilizantes, adubos etc: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Os galpões ou depósitos possuem acessos sem barreira: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Avaliação de conformidades: semoventes e outros aspectos situacionais


Os semoventes de produção ficam visíveis da sede da propriedade: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Os semoventes de produção ficam próximos a estradas: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Os semoventes de produção ficam a mais de 200 m durante a noite: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Há marcação/identificação do rebanho: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Avaliação de conformidades: Maquinário Agrícola e veículos


Maquinários agrícolas são guardados em edificações/garagens fechadas: (01 ponto)
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
O maquinário agrícola é segurado (seguro contra furtos/roubos etc):
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
O maquinário agrícola é segurado possui travas ou alarmes com corte de combustível:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

49
O maquinário agrícola tais como tratores, colheitadeiras possuem instalação de
rastreador:

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00063881/2019 e o código A42CH25G.
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por CARLOS ALBERTO DE ARAUJO GOMES JUNIOR em 20/01/2020 às 19:50:07.
Observações:
Os veículos automotores possuem seguro (seguro contra furtos/roubos etc):
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Observações complementares: (campo facultativo – caso não haja informações
complementares, deixar em branco).

Avaliação de conformidades: funcionários/caseiros


Os funcionários/caseiros são orientados/treinados acerca do sistema de segurança da
propriedade e sobre o acionamento da polícia militar, em caso de emergência:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Os funcionários/caseiros são orientados/treinados para manterem discrição acerca de
informações do sistema de segurança, bens e rotinas da propriedade/estabelecimento:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Na contratação de funcionários/caseiros, são exigidas referências destes:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Há contratação de mão-de-obra sazonal para atividades do campo e outras:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica
Observações:
Na contratação de mão-de-obra sazonal para atividades do campo e outras são exigidas
referências dos contratados:
( ) sim ( ) não ( ) não se aplica (01 ponto)
Observações:
Outras observações que julgar relevantes:

Soldado PM 999999-0 FULANO DE TAL


OPM – Munícipio

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50
ANEXO V – POP n. 102.8.1 – Rede Rural de Segurança
Formulário de Visita Preventiva Rural

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00063881/2019 e o código A42CH25G.
O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por CARLOS ALBERTO DE ARAUJO GOMES JUNIOR em 20/01/2020 às 19:50:07.
Rede Rural de Segurança PMSC

Nº: VTR02rx00000b

ESTADO DE SANTA CATARINA


POLÍCIA MILITAR

VISITA PREVENTIVA RURAL

Dados da Visita Preventiva


Data: 28/05/2019
Hora: 14:26

Dados da propriedade/estabelecimento em área rural


Selecione a modalidade:
( ) Propriedade Rural
( ) Comércio em área Rural
( ) Agroindústria
( ) Entidade associativa
( )cooperativa
( ) Facção
( ) Hotel
( ) Pousada
( ) Lanchonete/bar
( ) Restaurante
( ) outros. Descreva: (abrir campo para descrição de modalidade não prevista)
Nome do Estabelecimento: Agropecuária Verde Ltda.
Endereço: Estrada Geral Matagal
Ponto de referência: Próximo à Igreja São João Batista
Bairro/localidade: Localidade Dona Augusta
Nº: 190
A propriedade possui cadastro da Rede Rural de Segurança: ( ) sim ( ) não
Propriedade com número sequencial/matrícula: ( ) inserir numeral
( ) não se aplica
A propriedade/estabelecimento está inserida no canal de comunicação
instantânea:
( ) sim ( ) não
A propriedade é certificada pelo programa: ( ) sim ( ) não

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

51
A propriedade possui placa de identificação visual: ( ) sim ( ) não

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00063881/2019 e o código A42CH25G.
Dados do responsável pela propriedade/estabelecimento rural

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por CARLOS ALBERTO DE ARAUJO GOMES JUNIOR em 20/01/2020 às 19:50:07.
Nome: João das Couves
CPF: 016.589.459-34
Telefone: (49) 99933-0066

Motivo da Visita Rural


Selecione o motivo da visita:
( ) convite para reunião ( ) cadastramento
( ) orientação/assessoria rural ( ) rondas preventivas
( ) outros. Descreva: (abrir campo para descrição da motivo não previsto)

Registro de ocorrências/Alterações de ordem pública


Ocorrência/alteração:
Informe a ocorrência/alteração:
Data:
Encaminhamento:

Observação
Observações: (inserir opção para levantamento fotográfico)

Realizada visita preventiva, através de programação operacional e noticiado pelo


proprietário, que nos fundos de sua propriedade, em terreno baldio e sem qualquer
proteção de perímetro, percebeu na noite anterior, um masculino encontrava-se
escondido entre a vegetação. Que ao ser visto, se evadiu. Orientado o proprietário a
realizar adequações, reforço territorial, providenciar limpeza e, se possível, investir em
construção de cerca para maior segurança da propriedade.

Soldado PM 999999-0 FULANO DE TAL


OPM – Munícipio

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52
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
LOCAIS DE EVENTOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA) POP
Execução 103.1.1
Estabelecido em Atualizado em
Solicitante, comando da OPM
07/05/2014 27/03/2018
e vistoriador designado.
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)
2. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5o
Constituição Estadual Art. 107
Decreto-lei no 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal no 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21
Lei Complementar no 454/2009 Art. 10
Lei nº. 7.541, de 30 de dezembro de 1988. Inteiro teor
Portaria nº. 100/PMSC/17 Inteiro teor
Ato nº. 1.367/PMSC/17 Inteiro teor

ENTRADAS
1. Documentação da empresa
2. Recibo de pagamento do boleto da taxa de segurança preventiva

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES
O detalhamento das atividades do processo também pode ser visualizado no link:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-
Vistoria_preventiva_ordem_publica/index.html. Além das informações sobre o trâmite a ser
realizado, também estão disponíveis os modelos de documentos e orientações necessárias para
execução do processo.
I. Solicitante
1. Solicitar laudo:
i. Caso o evento seja de pequeno porte

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a. Receber o laudo de Ordem Pública automaticamente pelo sistema (Fim).
ii. Caso o evento seja de médio porte;
a. Agendar reunião preliminar;
b. Apresentar documentos necessários:
✔ Os documentos necessários estão evidenciados no Ato nº 1.367/PMSC/2017.
c. Receber laudo de Ordem Pública (Ir ao item 4).
iii. Caso o evento seja de grande porte;
a. Agendar reunião preliminar; e
b. Apresentar documentos necessários (Ir ao item 2).
✔ Os documentos necessários estão evidenciados no Ato nº 1.367/PMSC/2017.
2. Confirmar agendamento da vistoria.
3. Acompanhar vistoria.
i. Caso as condições de segurança não tenham sido atendidas:
a. Contemplar modificações necessárias; e
b. Comunicar comando da OPM.
4. Pagar taxa de segurança preventiva.
✔ No evento de médio porte, a taxa de segurança deve ser paga se houver necessidade de
policiamento ostensivo, conforme tenha sido evidenciado durante a reunião preliminar.
✔ No evento de grande porte, a taxa de segurança preventiva deverá ser paga se for
necessário o policiamento ostensivo, cabendo ao membro vistoriador após a vistoria
definir a necessidade.
II. Comando da OPM
5. Designar policial militar vistoriador.
6. Efetuar Parecer Técnico:
I. Caso as condições de segurança sejam aprovadas pelo vistoriador:
1. Preencher as informações no PMSC Mobile;
2. Expedir Laudo de Ordem Pública;
i. Caso haja necessidade de policiamento exclusivo para o evento:
1. Enviar boleto para pagamento da taxa de segurança preventiva.
2. Certificar o pagamento da taxa;
i. Caso a taxa seja paga em tempo útil
1. Disponibilizar policiamento.
ii. Caso a taxa não seja paga em tempo útil:
1.Revogar o Laudo de Ordem Pública.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


✔ Trata-se do laudo que havia sido expedido
anteriormente.
✔ Acessar a plataforma web SADE e emitir parecer
desfavorável, expedindo o Termo de Notificação de
Risco de Quebra da Ordem Pública.
2.Lavrar Termo de Interdição Cautelar;
✔ O Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública
deverá ser lavrado de acordo com o POP 103.2.1.
3. Notificar interessados;
✔ Devem ser notificados: a prefeitura municipal, o
Corpo de Bombeiros Militar e o Ministério Público
estadual.
✔ Encaminhar o Termo de Notificação de Risco de
Quebra da Ordem Pública e o Termo de Interdição
Cautelar de Ordem Pública junto com a notificação;
4.Não disponibilizar policiamento;
✔ Este procedimento deve ocorrer antes da realização do
evento.
5.Atender ocorrências repassadas pela CRE;
 Caso haja ocorrência, encaminhar cópias das
ocorrências ao Ministério Público estadual;
II. Caso as condições de segurança não sejam aprovadas pelo vistoriador:
1. Lavrar Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública;
2. Aguardar a adequação das irregularidades:
i. Caso o promotor do evento faça a adequação das irregularidades apontadas
dentro do prazo estabelecido:
1. Recomeçar do item 5. (Designar policial militar vistoriador).
ii. Caso o promotor do evento não realize a adequação das irregularidades
apontadas dentro do prazo estabelecido:
1. Lavrar Termo de Interdição Cautelar;
✔ O Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública deverá ser
lavrado de acordo com o POP 103.2.1.
2. Encaminhar o Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem
Pública e o Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


✔ Os referidos termos devem ser encaminhados ao organizador do
evento, à prefeitura municipal, ao Corpo de Bombeiros Militar e
ao Ministério Público estadual;
3. Não disponibilizar policiamento;
✔ Este procedimento deve ocorrer antes da realização do evento.
4. Atender ocorrências repassadas pela CRE;
i. Caso haja ocorrência, encaminhar cópias das ocorrências ao
Ministério Público estadual;
7. Arquivar processo.
III. Policial militar designado para vistoria preventiva
8. Obter informações da vistoria preventiva:
✔ Obter os dados do evento cadastrado na solicitação do Laudo de Ordem Pública após a
designação do comandante da OPM.
9. Dirigir-se ao local do evento:
✔ O militar deverá estar equipado com o PMSC Mobile para realização da vistoria
preventiva;
✔ A vistoria preventiva deve ser realizada pelo menos 7 dias antes do evento.
10. Identificar o responsável pelo evento.
11. Realizar vistoria preventiva.
12. Preencher informações de vistoria preventiva.
✔ As informações de vistoria são preenchidas no PMSC Mobile.
a. Certificar que o evento possui todos os documentos necessários para sua realização,
conforme o Ato nº 1.367/PMSC/2017
b. Verificar se o tipo de documento operacional administrativo “Vistoria Preventiva de
Ordem Pública (Eventos)”, se é tipo expedição ou se é convalidação.
i. Se for do tipo Convalidação o documento de Vistoria Preventiva de Ordem Pública
(Eventos):
a. Preencher no PMSC Mobile:
✔ Acessar a seção Polícia Administrativa, o documento operacional
administrativo “Vistoria Preventiva de Ordem Pública (Eventos)”,
selecionando “convalidação”.
b. Expedir o Laudo de Ordem Pública
✔ Imprimir o Laudo de Ordem Pública e orientar o responsável pelo evento a
juntar o laudo de “convalidação” ao laudo de “expedição”.
c. Ir para o condicional “I, 2, i” da atividade “6.Efetuar Parecer Técnico:”

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii. Se for do tipo expedição o documento de Vistoria Preventiva de Ordem Pública
(Eventos):
a. Preencher no PMSC Mobile:
✔ Acessar a seção Polícia Administrativa, o documento operacional
administrativo “Vistoria Preventiva de Ordem Pública (Eventos)”,
selecionando “expedição” e atestando as condições de ordem pública,
avaliadas por meio de SIM ou NÃO.
✔ Apontar se há necessidade de policiamento ostensivo. Essas informações
estão incluídas no documento de vistoria preventiva.
b. Fotografar e realizar apontamentos e considerações complementares;
c. Ir para a atividade “13.Informar sobre o trâmite do processo:”.

13. Informar sobre o trâmite do processo:


a. Informar que o parecer técnico foi encaminhado ao comandante da OPM.
b. Informar que se a decisão do comandante da OPM atestar as condições de segurança do
evento:
1. O Laudo de Ordem Pública será encaminhado para o e-mail cadastrado no PMSC Mobile.
2. Informar que o Laudo de Ordem Pública deverá ser afixado em local visível no evento.
c. Informar que se a decisão do Comandante não atestar as condições de segurança do evento:
1. Informar que será enviado o Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública
para o e-mail cadastrado no PMSC Mobile;
2. Informar que no Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública estarão
previstas as recomendações para saneamento das irregularidades constatadas na vistoria
preventiva;
3. Informar que tão logo sejam regularizadas as condições de segurança previstas nas
recomendações do Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública, cabe ao
responsável do evento comunicar o Comandante da OPM para realização de vistoria
preventiva complementar.
14. Finalizar boletim de vistoria.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Receber a solicitação ou ter ciência intempestiva da realização do evento, ensejando prioridade


para a realização de vistoria preventiva em tempo hábil;
2. Realizar criteriosa avaliação da documentação apresentada, verificando se as informações são
precisas e compatíveis com a realidade constatada no local da vistoria preventiva;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


3. Realizar criteriosa inspeção no local do evento, nas situações em que seja possível convalidar o
Laudo de Ordem Pública.
4. Realizar criteriosa análise técnica dos aspectos de ordem pública avaliados;
5. Realizar a expedição do Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública aos órgãos
competentes;
6. Manter contínua interação com os órgãos de fiscalização;
7. Recolher as taxas previstas na Lei n°. 7.541, de 30 de dezembro de 1988.
8. Definir as documentações necessárias conforme cada tipo de evento.

ERROS A SEREM EVITADOS


1. Não solicitar toda e qualquer documentação fundamental para a realização do evento;
2. Deixar de registrar na vistoria preventiva um e-mail em uso para recebimento do Laudo de
Ordem Pública ou Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública.
3. Deixar de preencher com zelo e de maneira adequada algum dos quesitos do documento de
Vistoria Preventiva de Ordem Pública;
4. Deixar de recolher a Taxa de Segurança Preventiva, quando for o caso desta, antes da
disponibilização do policiamento ostensivo.
5. Deixar de realizar apontamentos, considerações e fotografias quando essenciais ao
entendimento do documento de Vistoria Preventiva de Ordem Pública.
6. Aplicar o tipo de documento inadequado para a vistoria preventiva do evento.
7. Exigir equivocadamente documentações, conforme cada tipo de evento.

SAÍDAS
1. Checklist de documentos a serem apresentados
2. Parecer técnico
3. Boleto da taxa de segurança preventiva
4. Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública
5. Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública
6. Laudo de Ordem Pública

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


FLUXOGRAMA DO PROCESSO – POP 103.1.1

O detalhamento do processo, modelos de documentos e orientações podem ser acess

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
ESTABELECIMENTOS, EVENTOS OU EVENTOS
103.2.1

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00039355/2020 e o código LP0R88V5.
DESPORTIVOS
Estabelecido em Atualizado em Execução
02/12/2011 15/06/2020 Guarnição PM/Oficial PM Gestor
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);
2. Formulário do Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública.
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, § 5o

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 28/07/2020 às 13:43:50.
Constituição Estadual Art. 107
Lei Federal nº. 13.874/19 Inteiro teor
Decreto Federal nº.10.178/19 e suas alterações Inteiro teor
Decreto Lei no 667/69 Art. 3º, alínea “a”
Decreto Federal no 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21
Lei Complementar Estadual nº 454/09 Art. 10
Lei nº. 7.541, de 30 de dezembro de 1988. Inteiro teor
Portaria nº. 100/PMSC/17 Inteiro teor
Ato nº. 1.367/PMSC/17 Inteiro teor
Lei Estadual nº. 16.157/13 Art. 10, I e II, §1º
Decreto Estadual nº 1.957/13 Art. 3º, XVIII
Instruções Normativas CBMSC nº 01 e 02 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
I. Policial Militar responsável pela fiscalização
1. Identificar o responsável pelo estabelecimento, evento ou evento desportivo:
✓ É necessário identificar o proprietário ou responsável pelo estabelecimento, evento ou
evento desportivo.
2. No caso de fiscalização de evento e/ou evento desportivo:
✓ Solicitar ao proprietário ou responsável a documentação necessária para realização do
evento/evento desportivo, conforme Ato n. 1.367/PM3/PMSC/2017.
I. Se o responsável pelo evento ou evento desportivo apresentar todos os documentos
necessários válidos, verificar as seguintes exigências:
1. Correspondência entre os documentos e o evento promovido;
2. Adequação do horário de funcionamento autorizado;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

2
3. Obediência às condições estabelecidas nas autorizações;
4. Inexistência de grave risco à integridade física das pessoas e do patrimônio
ou à segurança pública.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00039355/2020 e o código LP0R88V5.
i. Se o local estiver adequado às exigências acima, finalizar o
atendimento.
✓ Consiste no ato de agradecer à atenção despendida, informando ao
responsável pelo estabelecimento que os serviços da PMSC se
encontram à disposição.
ii. Se o evento ou evento desportivo não apresentar adequação no horário
de funcionamento (item 2), determinar o fechamento:
i. Se houver acatamento da ordem:

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 28/07/2020 às 13:43:50.
1. Lavrar Boletim de Ocorrência (BO)
✓ O Boletim de Ocorrência (BO) é lavrado para encerramento da
ocorrência correspondente ao fato: "Fiscalização de ordem
pública em estabelecimentos de diversão, bares, eventos e
congêneres", anexando a este o Termo de Irregularidade
Administrativa.
2. Lavrar Termo de Irregularidade Administrativa.
✓ O Termo de Irregularidade Administrativa é lavrado por meio
do aplicativo PMSC Mobile;
✓ Trata-se de medida administrativa que tem por objeto
formalizar a constatação de uma irregularidade administrativa
para posterior encaminhamento à autoridade concedente do
alvará/licença.
✓ Há o encerramento das atividades de forma pontual, que não
deve ser confundido com a interdição das atividades. O Termo
de Irregularidade Administrativa difere-se do Termo de
Interdição Cautelar de Ordem Pública.
✓ O Termo de Irregularidade Administrativa deve ser
encaminhado à autoridade concedente para providências
cabíveis.
✓ Aplica-se a presente medida sem prejuízo de outras medidas
administrativas e/ou penais cabíveis;
3. Registrar no livro de serviço.
✓ Trata-se do “Sargento Ronda”.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

3
ii. Se não houver acatamento da ordem:
1. Encerrar as atividades do evento ou evento esportivo.
2. Lavrar Termo de Irregularidade Administrativa;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00039355/2020 e o código LP0R88V5.
3. Lavrar BO-TC;
✓ O BO-TC é lavrado por meio do aplicativo PMSC Mobile, por
crime de desobediência;
4. Entregar documentos na OPM;
5. Depositar objetos apreendidos;
6. Registrar no livro de serviço;
✓ Trata-se do “Sargento Ronda”

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 28/07/2020 às 13:43:50.
iv. Se houver existência de grave risco à integridade física das pessoas e
do patrimônio ou à segurança pública (item 4):
1. Informar o comandante do policiamento;
✓ Aguardar a homologação dos procedimentos pelo Comandante
do Policiamento.
2. Lavrar Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública;
✓ Essa atividade é conduzida após a homologação da interdição
pelo comandante do policiamento;
✓ O Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública é lavrado no
PMSC Mobile, sem prejuízo as medidas penais e/ou
administrativas dos órgãos competentes;
3. Lavrar BO relacionado ao fato de encerramento do atendimento;
✓ Um exemplo de BOLETIM que pode ser lavrado seria o BO-TC
pela situação que configure o enquadramento do art. 132 do
Código Penal, qual seja, expor a vida ou a saúde de outrem a
perigo direto e iminente.
4. Entregar objetos apreendidos:
✓ Se for o caso, os objetos apreendidos são entregues na OPM;
5. Registrar no livro de serviço;
✓ Trata-se do “Sargento Ronda”;
II. Caso o responsável pelo evento não tenha apresentado todos os documentos válidos:
1. Determinar o encerramento do evento;
2. Lavrar Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública;
✓ Trata-se de medida administrativa cogente e autônoma, que independe
de processo administrativo para prevenir e restabelecer a ordem pública

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

4
por meio da interdição das atividades do evento, até que as condições
necessárias de ordem pública sejam regularizadas.
✓ As atividades interditadas podem ser retomadas tão logo o evento

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00039355/2020 e o código LP0R88V5.
possua as condições necessárias de ordem pública regularizadas.
✓ Não há recolhimento do alvará ou licença.
✓ Aplica-se a presente medida sem prejuízo de outras medidas
administrativas e/ou penais cabíveis;
3. Entregar documentos e objetos apreendidos;
✓ Se for o caso, os objetos apreendidos são entregues na OPM;
4. Registrar no livro de serviço;
✓ Trata-se do “Sargento Ronda”;

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3. No caso de fiscalização de estabelecimentos de diversão, bares, comércios e congêneres:
✓ Solicitar ao proprietário ou responsável que apresente a documentação (atos públicos de
liberação: alvará, licença, autorização etc.) que possui ou protocolo em andamento para
funcionamento do estabelecimento.
I. Elencar em relatório os documentos apresentados, bem como registrar o fundamento
de dispensa, caso alegado.
II. Verificar nos documentos apresentados as seguintes informações:
1. Correspondência entre os documentos e a atividade desenvolvida no
estabelecimento;
2. Estipulação e/ou adequação do horário de funcionamento autorizado;
3. Obediência às condições estabelecidas nas autorizações;
4. Inexistência de grave risco à integridade física das pessoas e do patrimônio
ou à segurança pública.
i. Se o local estiver adequado às exigências acima, finalizar o
atendimento.
✓ Consiste no ato de agradecer à atenção despendida, informando ao
responsável pelo estabelecimento que os serviços da PMSC se
encontram à disposição.
ii. Se o estabelecimento não apresentar adequação no horário de
funcionamento (item 2):
1. Lavrar Boletim de Ocorrência (BO)
✓ O Boletim de Ocorrência (BO) é lavrado para encerramento da
ocorrência correspondente ao fato: "Fiscalização de ordem

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pública em estabelecimentos de diversão, bares, eventos e
congêneres", anexando a este o Termo de Irregularidade
Administrativa.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00039355/2020 e o código LP0R88V5.
2. Lavrar Termo de Irregularidade Administrativa.
✓ O Termo de Irregularidade Administrativa é lavrado por meio
do aplicativo PMSC Mobile;
✓ Trata-se de medida administrativa que tem por objeto
formalizar a constatação de uma irregularidade administrativa
para posterior encaminhamento à autoridade concedente do
alvará/licença/autorização.
✓ Não há o encerramento das atividades de forma pontual, ou seja,

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 28/07/2020 às 13:43:50.
não deve ser confundido com a interdição do estabelecimento.
✓ O Termo de Irregularidade Administrativa deve ser
encaminhado à autoridade concedente para providências
cabíveis e não há recolhimento do alvará ou licença.
✓ Aplica-se a presente medida sem prejuízo de outras medidas
administrativas e/ou penais cabíveis;
3. Registrar no livro de serviço.
✓ Trata-se do “Sargento Ronda”.

iii. Se no estabelecimento não houve o cometimento de infração penal,


mas há suspeita de inadequação do seu nível de risco, com indícios de
risco à integridade física das pessoas e do patrimônio ou à segurança
pública:
1. Acionar o Corpo de Bombeiros Militar (CBM/SC),
especialmente nos casos de suspeita de grave risco, situação
caracterizada nas seguintes hipóteses:
a. possibilidade iminente de explosão, incêndio ou dano
ambiental grave;
b. possibilidade iminente de colapso estrutural;
c. lotação de público acima da capacidade máxima
permitida;
d. condição que gere insegurança com risco iminente à vida;
e. descumprimento das exigências relacionadas às
deficiências em sistemas preventivos considerados vitais

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- extintor, iluminação de emergência e saídas de
emergência.
2. Lavrar Boletim de Ocorrência (BO)

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✓ O Boletim de Ocorrência (BO) é lavrado para encerramento da
ocorrência correspondente ao fato: "Fiscalização de ordem
pública em estabelecimentos de diversão, bares, eventos e
congêneres", anexando a este o Termo de Irregularidade
Administrativa.
3. Lavrar Termo de Irregularidade Administrativa
✓ O Termo de Irregularidade Administrativa é lavrado por meio

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do aplicativo PMSC Mobile;
✓ Trata-se de medida administrativa que tem por objeto
formalizar a suspeita de uma irregularidade
administrativa, mediante a descrição dos fatos
pormenorizados que levem à fiscalização, análise e/ou
reavaliação/reconsideração da classificação de risco da
atividade desenvolvida no estabelecimento pelas autoridades
competentes.
✓ Não há o encerramento das atividades de forma pontual, ou
seja, não deve ser confundido com a interdição do
estabelecimento. O Termo de Irregularidade Administrativa
difere-se do Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública.
✓ O Termo de Irregularidade Administrativa deve ser
encaminhado à autoridade concedente para providências
cabíveis, especialmente da avaliação da classificação de risco, e
não há recolhimento do alvará/licença/autorização.
✓ Aplica-se a presente medida sem prejuízo de outras medidas
administrativas e/ou penais cabíveis;
3. Registrar no livro de serviço.
✓ Trata-se do “Sargento Ronda”.

iv. Se no estabelecimento houve o cometimento de infração penal


(quebra da ordem pública) ou houver existência de grave risco à
integridade física das pessoas e do patrimônio ou à segurança pública:
1. Lavrar Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública;

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✓ Essa atividade é conduzida após a homologação da interdição
pelo comandante do policiamento.
✓ Trata-se de medida administrativa cogente e autônoma, que

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independe de processo administrativo para prevenir e restabelecer
a ordem pública por meio da suspensão das atividades do
estabelecimento pelo menor período de tempo possível,
devidamente justificado (ex.: horas/minutos).
✓ As atividades desenvolvidas no estabelecimento interditado
podem ser retomadas tão logo possua condições necessárias de
ordem pública regularizadas.
✓ Não há recolhimento do alvará, licença ou autorização.

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✓ Aplica-se a presente medida sem prejuízo de outras medidas
administrativas e/ou penais cabíveis;
2. Orientar sobre o serviço de Consultoria Preventiva;
✓ O proprietário/responsável deve ser orientado a solicitar para a
Polícia Militar a Consultoria Preventiva ao Crime Comercial.
3. Lavrar BO relacionado ao fato de encerramento do atendimento;
✓ O Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública é lavrado no
PMSC Mobile, sem prejuízo as medidas penais e/ou
administrativas dos órgãos competentes.
✓ Cópia do BO e do Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública
lavrado no PMSC Mobile devem ser encaminhados à autoridade
concedente, para fins de reavaliação da classificação de risco da
atividade desenvolvida no estabelecimento, sem prejuízo as
medidas penais e/ou administrativas dos órgãos competentes.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar e diferenciar o objeto de fiscalização: i) evento; ii) eventos desportivos; e iii)
estabelecimentos de diversão, bares, comércios e congêneres.
2. Verificar o cumprimento das exigências contidas nos atos públicos de liberação (alvará, licença,
autorização etc);
3. Verificar a validade e a legalidade dos documentos apresentados;
4. Identificar a relação entre eventuais irregularidades e delitos praticados;
5. Identificar as situações de grave risco à integridade física das pessoas e do patrimônio ou à
segurança pública;
6. Distinguir as circunstâncias para a lavratura do Termo de Irregularidade Administrativa e

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Interdição Cautelar de Ordem Pública;
7. Perceber a necessidade de solicitar apoio policial quando da Interdição de estabelecimentos,
eventos ou eventos desportivos;

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8. Cientificar impreterível e imediatamente o Comandante de Policiamento quanto à interdição.
9. Acionar o CBMSC para apoio na fiscalização e realização de interdição nos casos suspeitos de
grave risco.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Deixar de colher assinaturas junto ao Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública;
2. Não interditar o local quando não possuir os documentos necessários para a realização do evento
ou evento desportivo.

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3. Interditar o estabelecimento comercial tão somente por falta de documentos quando não há quebra
da ordem pública ou suspeita de grave risco.
4. Confundir os procedimentos de Termo de Irregularidade Administrativa com o Termo de
Interdição Cautelar de Ordem Pública.
5. Deixar de acionar o Corpo de Bombeiros Militar (CBMSC) nas situações suspeitas de
caracterização de grave risco.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA ANUAL PARA COMPETIÇÕES DESPORTIVAS
EM ESTÁDIOS DE FUTEBOL PROFISSIONAL
(LAUDO DE SEGURANÇA)  
POP
Execução
Representante da
103.3.1
Estabelecido em Atualizado em
OPM, Comissão
07/05/2014 27/03/2018
permanente de
futebol
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5​o
Constituição Estadual Art. 107
Decreto-lei n​o​ 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal n​o​ 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21
Lei Complementar Estadual n​o ​454/2009 Art. 10
Lei Complementar Federal nº 10.671/2003 Inteiro teor
Lei nº. 7.541, de 30 de dezembro de 1988. Inteiro teor
Decreto Federal nº 6.795/2009 Inteiro teor
Portaria nº. 238/2010 do Ministério dos Esportes Inteiro teor
Portaria nº. 99/PMSC/17 Inteiro teor
Ato nº. 1.366/PMSC/17 Inteiro teor

ENTRADAS
1. Laudo de prevenção e combate de incêndio
2. Três últimos planos de ação
3. Documento comprobatório do vínculo do gerente de segurança
4. Curriculum vitae do gerente de segurança
5. Recibo de pagamento do boleto da taxa de vistoria
6. Recibo de pagamento do boleto da taxa do parecer técnico

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DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES
O detalhamento das atividades do processo também pode ser visualizado no link:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/index.html​.
Além das informações sobre o trâmite a ser realizado, também estão disponíveis os modelos de
documentos e orientações necessárias para execução do processo.

I. Solicitante
1. Realizar o pedido de vistoria:
✔ O solicitante responsável pelo estádio deverá dirigir-se à Organização da Polícia Militar
(OPM) responsável por fiscalizar sua área e solicitar o pedido de vistoria. Ele deverá portar
consigo: a) Laudo de prevenção e combate de incêndio; b) Três últimos planos de ação; e
c) Documento comprobatório do vínculo do gerente de segurança e seu curriculum vitae;
✔ Caso o solicitante não leve os três documentos expostos, o representante da OPM deverá
orientá-lo para que retorne a OPM com a devida documentação;
✔ O pedido deve ser protocolado na OPM com 60 dias de antecedência em relação a data da
vistoria preventiva.
2. Pagar as taxas:
✔ As taxas são de auto de vistoria policial e de parecer técnico;
✔ O solicitante receberá os boletos, pelo representante da OPM, referentes às taxas a serem
pagas.
3. Confirmar data da vistoria:
✔ Um membro da Comissão Permanente de Futebol entrará em contato com o solicitante para
agendar a data da vistoria. Assim, o solicitante informará sua disponibilidade;
4. Acompanhar vistoria junto ao vistoriador e membro representante da OPM
✔ Caso o vistoriador emita um parecer favorável ​com restrições​, será necessário:
i. Contemplar as modificações necessárias dentro do prazo estabelecido;
ii. Comunicar ao presidente da Comissão Permanente de Futebol o atendimento das
recomendações.

II. Representante da OPM


5. Verificar a documentação apresentada:
✔ O representante da OPM deverá verificar se foram apresentados os seguintes documentos: a)
Laudo de prevenção e combate de incêndio; b) Três últimos planos de ação; c) Documento

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comprobatório do vínculo do gerente de segurança; e d) Curriculum vitae do gerente de
segurança;
✔ Caso haja pendência na documentação, deve-se informar ao solicitante que a documentação
deve ser entregue para que o processo seja protocolado.
6. Enviar e-mail com boletos das taxas de auto de vistoria policial e do parecer técnico ao
solicitante:
7. Recolher taxa de auto de vistoria policial e a taxa de parecer técnico:
✔ O recolhimento da taxa de auto de vistoria policial deve estar em acordo ao item 1.1.2, da
Tabela III, da Lei nº. 7.541, de 30 de dezembro de ​1988 - O NÃO RECOLHIMENTO DA
REFERIDA TAXA IMPLICA NA NÃO EMISSÃO DO PARECER TÉCNICO E DO
LAUDO DESEGURANÇA;
✔ O recolhimento da taxa de parecer técnico, conforme item 8, da Tabela V, da Lei nº. 7.541, de
30 de dezembro de 1988 - ​O NÃO RECOLHIMENTO DA REFERIDA TAXA IMPLICA
NA NÃO EMISSÃO DO PARECER TÉCNICO E DO LAUDO DE SEGURANÇA.
8. Cadastrar a solicitação no SGPe:
✔ O policial militar responsável da OPM (cadastrante) deve comunicar ao solicitante que o
processo deve ser protocolado 60 dias antes da ocorrência da Vistoria Preventiva de
Segurança;
✔ Para cadastrar o processo no formato digital, acessar o manual de cadastro de processo,
disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/0.Cadastro.pdf
9. Inserir peças no processo digital:
✔ Devem ser inseridos: a documentação apresentada pelo solicitante e os comprovantes de
pagamento;
✔ Para inserir a documentação apresentada pelo solicitante no processo, acessar o manual de
inserção de peças, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/1.Insercao-documentacao.pdf
✔ Para inserir os comprovantes de pagamento no processo, acessar o manual de inserção de
peças, disponível em: Para inserir os comprovantes no processo, acessar o manual de inserção
de peças, disponível em:

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https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/1.Insercao-comprovantes.pdf
10. Tramitar processo:
✔ O processo deverá ser tramitado ao setor “Seção Operacional”, cuja sigla é “PMSC/SECOP”;
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/4.Encaminhamento-Setor.pdf
✔ O processo deverá ser tramitado no máximo em 48 horas após o recebimento da
documentação.
11. Confirmar data da vistoria junto ao vistoriador da Comissão Permanente de Futebol.
12. Dirigir-se ao local do evento na data confirmada junto ao vistoriador.
13. Apresentar documentação:
✔ A documentação a ser apresentada refere-se aos documentos apresentados pelo solicitante no
momento em que o pedido de vistoria foi protocolado. Trata-se de: a) Laudo de prevenção e
combate de incêndio; b) Três últimos planos de ação; e c) Documento comprobatório do
vínculo do gerente de segurança e seu curriculum vitae;
14. Acompanhar vistoria.
I. Seção Operacional do Subcomando-Geral
15. Receber o processo:
✔ A Seção Operacional deverá receber o processo no SGPe para tomar ciência da vistoria a ser
realizada. Para receber o processo, acessar o manual de recebimento de processos, disponível
em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/0.Recebimento.pdf
16. Tramitar o processo:
✔ O processo deverá ser tramitado ao setor “Comissão Permanente de Futebol”, cuja sigla é
“PMSC/GAB/SUBCMDOG/CPF”;
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/4.Encaminhamento-Setor.pdf
17. Arquivar o processo:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


✔ Para arquivar o processo, acessar o manual de arquivamento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/5.Arquivamento.pdf
I. Presidente da Comissão Permanente de Futebol
18. Receber o processo:
✔ Processo deverá ser recebido digitalmente por meio do Sistema de Gestão e Protocolo
Eletrônico (SGP-e);
✔ Para receber o processo, acessar o manual de recebimento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/0.Recebimento.pdf
19. Designar membros técnicos e tramitar processo:
✔ No momento da tramitação no campo setor, deve selecionar “Encaminhar para alguém do
mesmo setor”. O processo deverá ser tramitado de maneira interpessoal ao membro técnico
titular;
✔ Deve ser inserido no momento da tramitação quem será o membro técnico suplente, e deve ser
ressaltado que o membro titular é responsável por repassar as informações ao membro
suplente;
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manuais/4.
Encaminhamento-Interpessoal.pdf
20. Receber processo:
✔ Para receber o processo, acessar o manual de recebimento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/0.Recebimento.pdf
✔ O processo retornará ao presidente com o resultado da vistoria técnica.Caso a análise técnica
seja pela aprovação, deve-se seguir para a próxima atividade. Se o parecer técnico for pela
aprovação com restrição ou pela não aprovação:
i. Caso a vistoria tenha como resultado a ​aprovação do parecer com restrições​, deve-se:
a. Homologar o laudo de segurança;
b. Notificar o Subcomando Geral;
c. Designar membros técnicos e tramitar processo:
✔ O processo deverá ser tramitado de maneira interpessoal ao membro técnico ou
suplente mais antigo;

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✔ Deve ser inserido no momento da tramitação quem será o membro técnico ou
suplente, deve ser ressaltado que o membro titular é responsável por repassar as
informações ao membro suplente;
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos,
disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguran
ca/Manuais/4.Encaminhamento-Interpessoal.pdf
d. Aguardar a adequação das irregularidades:
Caso as irregularidades sejam sanadas e o novo parecer seja pela aprovação,
deve-se assinar o novo laudo de segurança e tramitá-lo para que a seção de
operação do subcomando arquive o processo, caso contrário:
i. Revogar o laudo de segurança vigente:
✔ Para revogar o laudo de segurança, deve-se “desentranhar” a peça do
processo, tornando-a como ​status​ de “sem efeito”;
✔ Para desentranhar o laudo de segurança do SGPe, acessar o manual de
desentranhamento de peças, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventi
va_seguranca/Manuais/3.Desentranhamento.pdf
ii. Encaminhar notificação;
iii. Deve ser encaminhada uma notificação sobre o não atendimento das
irregularidades a: a) Ministério Público Estadual; b) representante do clube;
c) federação catarinense de futebol; e d) OPM da circunscrição do estádio;
iv. Tramitar processo:
✔ O processo deve ser tramitado a Seção Operacional para que seja
arquivado;
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de
processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventi
va_seguranca/Manuais/4.Encaminhamento-Setor.pdf
ii. Caso a vistoria tenha como resultado do parecer técnico a ​não aprovação​, deve-se:
a. Encaminhar notificação de irregularidade:

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✔ Deve ser encaminhada uma notificação sobre o não atendimento das irregularidades
a: a) Ministério Público Estadual; b) representante do clube; c) federação catarinense
de futebol; e d) OPM da circunscrição do estádio.
b. Tramitar processo:
✔ O processo deve ser tramitado a Seção Operacional para que seja arquivado;
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos,
disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguran
ca/Manuais/4.Encaminhamento-Setor.pdf
21. Homologar laudo de segurança:
✔ A homologação do laudo de segurança refere-se a sua assinatura por meio do SGPe;
✔ Para assinar o laudo de segurança no SGPe, acessar o manual de assinatura de peças,
disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/2.Assinatura-Digital.pdf
22. Tramitar processo:
✔ O processo deverá ser tramitado ao setor “Seção Operacional”, cuja sigla é “PMSC/SECOP”.
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/4.Encaminhamento-Setor.pdf

V. Membros técnicos da Comissão Permanente de Futebol


19. Receber processo:
✔ O processo deverá ser recebido pelo vistoriador titular da Comissão Permanente de Futebol
por meio do Sistema de Gestão e Protocolo Eletrônico (SGP-e);
✔ Para receber o processo, acessar o manual de recebimento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/0.Recebimento.pdf
✔ Cabe salientar que o processo é tramitado de maneira interpessoal, e que apenas o membro
titular receberá o processo via sistema. Portanto, é sua obrigação repassar as informações ao
segundo vistoriador.

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20. Conferir a documentação necessária:
✔ Os membros da comissão permanente deverão acessar as “peças” do processo, que consistem
na documentação que foi inserida ao longo do processo;
✔ A documentação inserida no sistema deverá ser conferida para verificar se há alguma
pendência;
✔ Vale lembrar que a documentação inserida no sistema será apresentada pelo membro
representante da OPM local no dia da vistoria. Portanto, essa documentação necessitará ser
conferida presencialmente.
21. Confirmar com o clube a data de realização da vistoria.
22. Repassar as informações do processo ao segundo vistoriador da Comissão Permanente
de Futebol:
✔ O membro titular deverá informar o número do processo no SGP-e para que o segundo
membro tenha acesso à documentação necessária.
23. Contatar o Membro da RPM para acompanhar a vistoria:
✔ No contato, deverá ser solicitado que o membro da RPM leve a documentação necessária na
data da visita.
24. Dirigir-se ao respectivo estádio de competição desportiva:
✔ Os membros da comissão permanente de futebol deverão estar devidamente equipados com o
PMSC Mobile para realização da vistoria preventiva.
25. Identificar o responsável pelo estádio de competição desportiva que acompanhará a
vistoria.
26. Preencher as informações do laudo de segurança:
✔ No PMSC Mobile, na seção Polícia Administrativa, o documento operacional administrativo
“Laudo de Segurança”, atestando as condições de ordem pública.
27. Conferir a documentação original necessária para expedição do Laudo de Segurança.
28. Realizar a vistoria do estádio:
✔ Devem ser verificadas as condições de ordem pública e de gestão da segurança avaliadas por
meio do Boletim de Laudo de Segurança, analisando o local sob a ótica dos demais laudos e
documentos dos outros órgãos;
✔ Deve-se fotografar o local e, quando for o caso, realizar apontamentos e considerações
complementares sobre cada aspecto analisado.
29. Informar o código do processo no SGPe.
30. Finalizar a vistoria:

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✔ Devem ser finalizadas as conclusões do Parecer Técnico, que proverão o Laudo de Segurança.
✔ Caso a vistoria tenha como resultado a aprovação do parecer, deve-se seguir o processo
normalmente. Senão:
i. Caso a vistoria tenha como resultado a ​aprovação do parecer com restrições​, deve-se:
a. Estabelecer um prazo para a adequação das irregularidades encontradas;
b. Encaminhar o parecer técnico ao clube:
✔ O parecer técnico é encaminhando pelo aplicativo PMSC Mobile no e-mail
cadastrado do solicitante:
c. Inserir o parecer técnico no SGP-e:
✔ Para inserir o parecer técnico no processo, acessar o manual de inserção de
peças, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_se
guranca/Manuais/1.Insercao-parecer.pdf
d. Assinar laudo de segurança:
✔ Para assinar o laudo de segurança no SGPe, acessar o manual de assinatura de
peças, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_se
guranca/Manuais/2.Assinatura-Digital.pdf
e. Tramitar processo:
✔ No momento da tramitação, no campo setor, deve ser selecionado “Encaminhar
para alguém do mesmo setor”. O processo deverá ser tramitado de maneira
interpessoal ao presidente da Comissão de Permanente de Futebol, a fim de que
análise e tome as providências cabíveis;
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos,
disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_se
guranca/Manuais/4.Encaminhamento-Interpessoal.pdf
ii. Caso a vistoria tenha como resultado do parecer técnico a ​não aprovação​, deve-se:
a. Encaminhar o parecer técnico ao clube:
✔ O parecer técnico é encaminhando pelo aplicativo PMSC Mobile no e-mail
cadastrado do solicitante.
b. Inserir o parecer técnico no SGPe:

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✔ Para inserir o parecer técnico no processo, acessar o manual de inserção de
peças, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_se
guranca/Manuais/1.Insercao-parecer.pdf
c. Tramitar processo.
✔ No momento da tramitação, no campo setor, deve ser selecionado “Encaminhar
para alguém do mesmo setor”. O processo deverá ser tramitado de maneira
interpessoal ao presidente da Comissão de Permanente de Futebol, a fim de que
análise e tome as providências cabíveis.
✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos,
disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_se
guranca/Manuais/4.Encaminhamento-Interpessoal.pdf
31. Inserir o Laudo de Segurança:
✔ O Laudo de Segurança juntamente com as fotos e demais documentos devem ser inseridos no
Sistema de Gestão e Protocolo Eletrônico (SGP-e);
✔ Para inserir o laudo de segurança no processo, acessar o manual de inserção de peças,
disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/1.Insercao-laudo.pdf
✔ O laudo de segurança deve ser inserido com as fotos retiradas no local.
32. Assinar digitalmente o Laudo de Segurança:
✔ Para assinar o laudo de segurança no SGPe, acessar o manual de assinatura de peças,
disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/2.Assinatura-Digital.pdf
33. Tramitar o processo:
✔ O processo deve ser tramitado ao presidente da Comissão de Permanente de Futebol;
✔ No momento da tramitação, no campo setor, deve ser selecionado “Encaminhar para alguém
do mesmo setor”. O processo deverá ser tramitado de maneira interpessoal ao presidente da
Comissão de Permanente de Futebol;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


✔ Para tramitar o processo, acessar o manual de encaminhamento de processos, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Vistoria_preventiva_seguranca/Manu
ais/4.Encaminhamento-Interpessoal.pdf

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Receber a solicitação ou ter ciência intempestiva do evento ensejando prioridade para a


realização de vistoria em tempo hábil;
2. Realizar criteriosa avaliação da documentação apresentada, verificando se as informações são
precisas e compatíveis com a realidade constatada no local da vistoria;
3. Realizar criteriosa análise técnica dos aspectos de ordem pública avaliados pelo laudo de
segurança;
4. Manter contínua interação com os órgãos de fiscalização.
5. Recolher Taxas de Vistoria e de Parecer Técnico conforme Lei Estadual de Taxas.
6. Selecionar o setor ou a tramitação interpessoal conforme cada caso.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar a vistoria sem o acompanhamento do Membro da RPM e do responsável pelo Clube;


2. Não analisar toda e qualquer documentação fundamental para o funcionamento ou para a
realização da atividade desportiva;
3. Deixar de assinar digitalmente o Laudo de Segurança;
4. Deixar de avaliar alguma das condicionantes do Boletim de Laudo de Segurança;
5. Deixar de realizar apontamentos, considerações e fotografias quando essenciais ao
entendimento do Boletim de Laudo de Segurança;
6. Deixar de recolher as taxas de Vistoria e de Parecer Técnico antes da disponibilização do
Parecer e do encaminhamento do Laudo de Segurança.
7. Não enumerar o laudo conforme o número do processo de solicitação de vistoria no SGP-e.

SAÍDAS
1. Checklist​ de documentos a serem apresentados

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2. Parecer técnico
3. Laudo de segurança
4. Notificações (se necessário)

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


FLUXOGRAMA DO PROCESSO – POP 103.3.1

O detalhamento do processo, modelos de documentos e orientações podem ser acessados clicando a​ qui​.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)
2. PMSC Mobile
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5o
Constituição Estadual Art. 107
Decreto-lei no 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal no 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21
Lei Complementar no 454/2009 Art. 10
Lei nº. 7.541, de 30 de dezembro de 1988. Inteiro teor
Portaria nº 238/2010 - Ministério dos Esportes Inteiro teor
Portaria nº. 100/PMSC/17 Inteiro teor
Ato nº. 1.367/PMSC/17 Inteiro teor

ENTRADAS
1. Documentação da empresa
2. Recibo de pagamento do boleto da taxa de segurança preventiva

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES
O detalhamento das atividades do processo também pode ser visualizado no
linkhttps://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-
Vistoria_preventiva_ordem_publica_eventos_desportivos/index.html. Além das informações sobre
o trâmite a ser realizado, também estão disponíveis os modelos de documentos e orientações
necessárias para execução do processo.
I. Solicitante
1. Solicitar laudo:
i. Caso o evento desportivo seja de pequeno porte
a. Receber o laudo de Ordem Pública automaticamente pelo sistema (Fim).
ii. Caso o evento desportivo seja de médio porte;
a. Agendar reunião preliminar;
b. Apresentar documentos necessários:
 Os documentos necessários estão evidenciados no Ato nº 1.367/PMSC/2017.
c. Receber laudo de Ordem Pública (Ir ao item 4).
iii. Caso o evento desportivo seja de grande porte;
a. Agendar reunião preliminar; e
b. Apresentar documentos necessários (Ir ao item 2).
 Os documentos necessários estão evidenciados no Ato nº 1.367/PMSC/2017.
2. Confirmar agendamento da vistoria.
3. Acompanhar vistoria.
i. Caso as condições de segurança não tenham sido atendidas:
a. Contemplar modificações necessárias; e
b. Comunicar comando da OPM.
4. Pagar taxa de segurança preventiva.
 No evento de médio porte, a taxa de segurança deve ser paga se houver necessidade de
policiamento ostensivo, conforme tenha sido evidenciado durante a reunião preliminar.
 No evento de grande porte, a taxa de segurança preventiva deverá ser paga se for
necessário o policiamento ostensivo, cabendo ao membro vistoriador após a vistoria
definir a necessidade.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.
II. Comando da OPM
5. Designar policial militar vistoriador.
6. Efetuar Parecer Técnico:
I. Caso as condições de segurança sejam aprovadas pelo vistoriador:
1. Preencher as informações no PMSC Mobile;
2. Expedir Laudo de Ordem Pública;
i. Caso haja necessidade de policiamento exclusivo para o evento desportivo:
1. Enviar boleto para pagamento da taxa de segurança preventiva.
2. Certificar o pagamento da taxa;
i. Caso a taxa seja paga em tempo útil
1. Disponibilizar policiamento.
 Se o evento desportivo é profissional, verificar
se há necessidade de policiamento ostensivo,
consignando no documento de vistoria
preventiva. Disponibilizar o policiamento para
o evento desportivo CONFORME PLANO DE
AÇÃO e mediante recolhimento de taxa de
Segurança Preventiva, conforme tabela IX, da
Lei nº. 7.541, de 30/12/1988, - DEVERÁ SER
RECOLHIDA POR UM PERÍODO MÍNIMO
DE 6 (SEIS) HORAS.
 Se for evento desportivo NÃO profissional,
verificar se há necessidade de policiamento
ostensivo, consignando no documento da
vistoria preventiva. Disponibilizar o
policiamento para o evento desportivo
conforme ORDEM DE SERVIÇO DA OPM,
e mediante recolhimento de taxa de Segurança
Preventiva, conforme tabela IX, da Lei nº.
7.541, de 30/12/1988 - DEVERÁ SER
RECOLHIDA POR UM PERÍODO

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.
MÍNIMO DE 3 (TRÊS) HORAS.

ii. Caso a taxa não seja paga em tempo útil:


1.Revogar o Laudo de Ordem Pública.
 Trata-se do laudo que havia sido expedido
anteriormente.
 Acessar a plataforma web SADE e emitir parecer
desfavorável, expedindo o Termo de Notificação de
Risco de Quebra da Ordem Pública.
2.Lavrar Termo de Interdição Cautelar;
 O Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública
deverá ser lavrado de acordo com o POP Nº 103.2.1.
3. Notificar interessados;
 Devem ser notificados: a prefeitura municipal, o
Corpo de Bombeiros Militar e o Ministério Público
estadual.
 Encaminhar o Termo de Notificação de Risco de
Quebra da Ordem Pública e o Termo de Interdição
Cautelar de Ordem Pública junto com a notificação;
4.Não disponibilizar policiamento;
 Este procedimento deve ocorrer antes da realização
do evento desportivo.
5.Atender ocorrências repassadas pela CRE;
i. Caso haja ocorrência, encaminhar cópias das
ocorrências ao Ministério Público estadual;
II. Caso as condições de segurança não sejam aprovadas pelo vistoriador:
1. Lavrar Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública;
2. Aguardar a adequação das irregularidades:
i. Caso o promotor do evento faça a adequação das irregularidades apontadas
dentro do prazo estabelecido:
1. Recomeçar do item 5. (Designar policial militar vistoriador).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.
ii. Caso o promotor do evento não realize a adequação das irregularidades
apontadas dentro do prazo estabelecido:
1. Lavrar Termo de Interdição Cautelar;
 O Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública deverá ser
lavrado de acordo com o POP Nº 103.2.1.
2. Não disponibilizar policiamento;
 Este procedimento deve ocorrer antes da realização do evento.
3. Atender ocorrências repassadas pela CRE;
i. Caso haja ocorrência, encaminhar cópias das ocorrências ao
Ministério Público estadual;
iii. Se além de o promotor do evento não realizar a adequação das irregularidades
apontadas dentro do prazo estabelecido (condição ii), se tratar de futebol
profissional:
1. Encaminhar o Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem
Pública e o Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública:
a. Cadastrar o processo digital de interdição
 Caso não saiba como cadastrar o processo digital de
interdição, acessar o manual de cadastro de processo
digital, disponível em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EM
G-
Vistoria_preventiva_ordem_publica_eventos_desportiv
os/Manuais/0.Cadastro.pdf
b. Inserir peças
 Devem ser inseridos o Termo de Notificação de Risco e o
termo Interdição Cautelar de Ordem Pública;
 Caso não saiba como inserir o termo de notificação de
risco, acessar o manual de inserção de peças, disponível
em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EM
G-

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.
Vistoria_preventiva_ordem_publica_eventos_desportiv
os/Manuais/1.Insercao-notificacao-risco.pdf
 Caso não saiba como inserir o termo de notificação de
risco, acessar o manual de inserção de peças, disponível
em:
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EM
G-
Vistoria_preventiva_ordem_publica_eventos_desportiv
os/Manuais/1.Insercao-interdicao.pdf
c. Encaminhar à comissão permanente de futebol
 O processo deve ser encaminhando ao setor
PMSC/SECOP/CPF;
 O termo também ser encaminhando à comissão
permanente de futebol via SGPe. Caso não saiba como
efetuar esse procedimento, acessar manual de
encaminhamento, disponível
em:https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/
EMG-
Vistoria_preventiva_ordem_publica_eventos_desportiv
os/Manuais/2.Encaminhamento-Setor.pdf
 Os referidos termos devem ser encaminhados também, por fora
do SGPe, ao organizador do evento, à prefeitura municipal, ao
Corpo de Bombeiros Militar e ao Ministério Público estadual;

7. Arquivar processo.
III. Policial militar designado para vistoria preventiva
8. Obter informações da vistoria preventiva:
 Obter os dados do evento desportivo cadastrado na solicitação do Laudo de Ordem
Pública após a designação do comandante da OPM.
9. Dirigir-se ao local do evento desportivo:
 O militar deverá estar equipado com o PMSC Mobile para realização da vistoria

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.
preventiva;
 A vistoria preventiva deve ser realizada pelo menos 7 dias antes do evento desportivo.
10. Identificar o responsável pelo evento desportivo.
11. Realizar vistoria preventiva.
12. Preencher informações de vistoria preventiva.
 As informações de vistoria são preenchidas no PMSC Mobile.
a. Certificar que o evento possui todos os documentos necessários para sua realização,
conforme o Ato nº 1.367/PMSC/2017
b. Verificar se o tipo de documento operacional administrativo “Vistoria Preventiva de
Ordem Pública (Eventos)”, se é tipo expedição ou se é convalidação.
i. Se for do tipo Convalidação o documento de Vistoria Preventiva de Ordem
Pública (Eventos Desportivos):
a. Preencher no PMSC Mobile:
 Acessar a seção Polícia Administrativa, o documento operacional
administrativo “Vistoria Preventiva de Ordem Pública (Eventos
Desportivos)”, selecionando “convalidação”.
b. Expedir o Laudo de Ordem Pública
 Imprimir o Laudo de Ordem Pública e orientar o responsável pelo evento
desportivo a juntar o laudo de “convalidação” ao laudo de “expedição”.
c. Ir para o condicional “I, 2, i” da atividade “6.Efetuar Parecer Técnico:”
ii. Se for do tipo expedição o documento de Vistoria Preventiva de Ordem Pública
(Eventos Desportivo):
a. Preencher no PMSC Mobile:
 Acessar a seção Polícia Administrativa, o documento operacional
administrativo “Vistoria Preventiva de Ordem Pública (Eventos
Desportivo)”, selecionando “expedição” e atestando as condições de
ordem pública, avaliadas por meio de SIM ou NÃO.
 Apontar se há necessidade de policiamento ostensivo. Essas informações
estão incluídas no documento de vistoria preventiva.
b. Fotografar e realizar apontamentos e considerações complementares;
c. Ir para a atividade “13. Informar sobre o trâmite do processo:”.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.

13. Informar sobre o trâmite do processo:


a. Informar que o parecer técnico foi encaminhado ao comandante da OPM.
b. Informar que se a decisão do comandante da OPM atestar as condições de segurança do
evento desportivo:
1. O Laudo de Ordem Pública será encaminhando para o e-mail cadastrado no PMSC
Mobile.
2. Informar que o Laudo de Ordem Pública deverá ser afixado em local visível no evento
desportivo.
c. Informar que se a decisão do Comandante não atestar as condições de segurança do evento:
1. Informar que será enviado o Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem
Pública para o e-mail cadastrado no PMSC Mobile;
2. Informar que no Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública estarão
previstas as recomendações para saneamento das irregularidades constatadas na vistoria
preventiva;
3. Informar que tão logo sejam regularizadas as condições de segurança previstas nas
recomendações do Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública, cabe ao
responsável do evento comunicar o Comandante da OPM para realização de vistoria
preventiva complementar.
14. Finalizar formulário de vistoria.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Receber a solicitação ou ter ciência intempestiva da realização do evento, ensejando prioridade


para a realização de vistoria preventiva em tempo hábil;
2. Realizar criteriosa avaliação da documentação apresentada, verificando se as informações são
precisas e compatíveis com a realidade constatada no local da vistoria preventiva;
3. Realizar criteriosa inspeção no local do evento desportivo, nas situações em que seja possível
convalidar o Laudo de Ordem Pública.
4. Realizar criteriosa análise técnica dos aspectos de ordem pública avaliados;
5. Realizar a expedição do Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública aos
órgãos competentes;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
POP nº
EVENTOS DESPORTIVOS (LAUDO DE ORDEM PÚBLICA)
103.5.1
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 14/02/2018 vistoriador designado.
6. Encaminhar, nos casos de futebol profissional, o Termo de Notificação de Risco de Quebra da
Ordem Pública e o Termo de Interdição Cautelar, via SGPe, à Comissão Permanente de
Futebol;
7. Manter contínua interação com os órgãos de fiscalização;
8. Recolher as taxas previstas na Lei n°. 7.541, de 30 de dezembro de 1988.
9. Definir as documentações necessárias conforme cada tipo de evento.

ERROS A SEREM EVITADOS


1. Não solicitar toda e qualquer documentação fundamental para a realização do evento
desportivo;
2. Deixar de registrar na vistoria preventiva um e-mail em uso para recebimento do Laudo de
Ordem Pública ou Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública.
3. Deixar de preencher com zelo e de maneira adequada algum dos quesitos do documento de
Vistoria Preventiva de Ordem Pública;
4. Deixar de recolher a Taxa de Segurança Preventiva, quando for o caso desta, antes da
disponibilização do policiamento ostensivo.
5. Deixar de realizar apontamentos, considerações e fotografias quando essenciais ao
entendimento do documento de Vistoria Preventiva de Ordem Pública.
6. Aplicar o tipo de documento inadequado para a vistoria preventiva do evento desportivo.
7. Exigir equivocadamente documentações, conforme cada tipo de evento desportivo.

SAÍDAS
1. Checklist de documentos a serem apresentados
2. Parecer técnico
3. Boleto da taxa de segurança preventiva
4. Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública
5. Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública
6. Laudo de Ordem Pública

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


O detalhamento do processo, modelos de documentos e orientações podem ser acess

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
ESTABELECIMENTOS POP nº
103.5.2
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 07/08/2018 vistoriador designado.
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)
2. PMSC Mobile
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Decreto Federal no 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21
Lei nº. 7.541, de 30 de dezembro de 1988. Inteiro teor
Portaria nº. 100/PMSC/17 Inteiro teor
Ato nº. 1.367/PMSC/17 Inteiro teor

ENTRADAS
1. Documentação do estabelecimento

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
ESTABELECIMENTOS POP nº
(LAUDODE ORDEM PÚBLICA) 103.5.2
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 07/08/2018 vistoriador designado.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES
O detalhamento das atividades do processo também pode ser visualizado no link
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-
Vistoria_preventiva_ordem_publica_estabelecimentos/index.html.Além das informações sobre o
trâmite a ser realizado, também estão disponíveis os modelos de documentos e orientações
necessárias para execução do processo.
I. Solicitante
1. Solicitar laudo:
a. Acessar a plataforma web da Polícia Militar de Santa Catarina;
b. Cadastrar a solicitação do laudo;
c. Selecionar o tipo de Laudo de Ordem Pública (Estabelecimento);
 A solicitação deve ser protocolada com 30 (trinta) dias de antecedência do
funcionamento do estabelecimento.
2. Agendar reunião preliminar.
3. Participar da reunião preliminar.
4. Agendar a data da vistoria preventiva.
5. Preparar a documentação necessária para apresentar no ato da vistoria preventiva.
 Os documentos necessários estão evidenciados no Ato nº 1.367/PMSC/2017.
6. Acompanhar vistoria preventiva.
i. Caso as condições de segurança não tenham sido atendidas:
a. Contemplar as recomendações de segurança necessárias para o funcionamento do
estabelecimento; e
b. Comunicar o comando da OPM que as situações de risco identificadas na vistoria
preventiva foram sanadas.
ii. Caso as condições de segurança tenham sido atendidas, afixar em local visível o Laudo de
Ordem Pública.

II. Comando da OPM


7. Designar policial militar para realizar a reunião preliminar.
 Orientar a documentação necessária e agendar a vistoria preventiva durante a reunião

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
ESTABELECIMENTOS POP nº
(LAUDODE ORDEM PÚBLICA) 103.5.2
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 07/08/2018 vistoriador designado.
preliminar
8. Designar policial militar vistoriador.
9. Efetuar Parecer Técnico:
I. Caso as condições de segurança verificadas na vistoria preventiva sejam aprovadas:
1. Preencher parecer “Favorável” nas informações no SADE;
2. Expedir o Laudo de Ordem Pública;
 Certificar o recebimento do Laudo de Ordem Pública pelo responsável do
estabelecimento.

II. Caso as condições de segurança verificadas na vistoria preventiva não sejam aprovadas:
1. Preencher parecer “Desfavorável” nas informações do SADE;
2. Expedir o Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública;
 Certificar o recebimento do Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem
Pública pelo responsável do estabelecimento.
3. Aguardar a adequação das irregularidades:
i. Caso o responsável do estabelecimento realize a adequação das
irregularidades identificadas, recomeçar do item 7. (Designar policial militar
para realizar a reunião preliminar.
 Orientar a documentação necessária e agendar a vistoria preventiva durante a reunião
preliminar
ii. Designar policial militar vistoriador).
iii. Caso o responsável do estabelecimento não realize a adequação das
irregularidades identificadas e o estabelecimentoestiver em funcionamento:
1. Lavrar Termo de Interdição Cautelar;
 O Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública deverá ser
lavrado de acordo com o POP Nº 209.
2. Encaminhar o Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem
Pública e o Termo de Interdição Cautelar de Ordem Pública:
 Notificar o responsável pelo estabelecimento, o Ministério
Público estadual e, caso não possua documentação obrigatória
de outro órgão para funcionamento, o respectivo órgão;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
ESTABELECIMENTOS POP nº
(LAUDODE ORDEM PÚBLICA) 103.5.2
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 07/08/2018 vistoriador designado.
3. Atender ocorrências repassadas pela CRE;
i. Caso haja ocorrência, encaminhar cópias das ocorrências ao
Ministério Público estadual;
10. Arquivar processo.
III. Policial militar designado para Vistoria Preventiva
11. Obter informações da Vistoria Preventiva:
a. Obter os dados do estabelecimento cadastrado na solicitação do Laudo de Ordem
Pública, após a designação do comandante da OPM;
b. Confirmar com o responsável pelo estabelecimento o agendamento da vistoria
preventiva.
12. Dirigir-se ao local do estabelecimento:
 O militar deverá estar equipado com o PMSC Mobile para realização da vistoria
preventiva;
13. Identificar o responsável pelo estabelecimento.
14. Realizar Vistoria Preventiva.
15. Preencher informações de Vistoria Preventiva.
 As informações de vistoria preventiva são preenchidas no PMSC Mobile.
a. Certificar que o estabelecimento possui todos os documentos necessários para sua
realização, conforme o Ato nº 1.367/PMSC/2017
b. Preencher no PMSC Mobile:
 Acessar o documento operacional administrativo “Vistoria Preventiva de
Ordem Pública (Estabelecimentos)”, na seção Polícia Administrativa,
selecionando o botão no canto superior direito e iniciar a análise das
condições de ordem pública, avaliadas por meio de “SIM”,“NÃO” ou
“NÃO SE APLICA”.
 A seleção do “NÃO SE APLICA” compreende que o quesito de segurança
a ser avaliado é dispensável (não aplicável) para aquele estabelecimento;
 Sempre que necessário, fotografar e realizar apontamentos e considerações
complementares;
16. Informar ao responsável do estabelecimento sobre o trâmite do processo para expedição

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
ESTABELECIMENTOS POP nº
(LAUDODE ORDEM PÚBLICA) 103.5.2
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 07/08/2018 vistoriador designado.
do Laudo de Ordem Pública:
a. Informar que a Vistoria Preventiva foi encaminhada ao comandante da OPM.
b. Informar que se o parecer técnico do comandante da OPM atestar as condições de
segurança do estabelecimento:
1. O Laudo de Ordem Pública será encaminhando para o e-mail cadastrado no PMSC
Mobile e deverá ser impresso e afixado em local visível no estabelecimento.
c. Informar que se a decisão do Comandante não atestar as condições de segurança do
estabelecimento:
 O Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública será enviado para o e-
mail cadastrado no PMSC Mobile;
 No Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública estarão previstas as
recomendações para saneamento das irregularidades constatadas na vistoria preventiva;
 Assim que forem sanadas as irregularidades relacionadas às condições de segurança
previstas no Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública, cabe ao
responsável do estabelecimento comunicar o Comandante da OPM para realização de
Vistoria Preventiva Complementar.
17. Finalizar formulário de vistoria.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Receber a solicitação ou ter ciência intempestiva da realização do estabelecimento, ensejando


prioridade para a realização de vistoria preventiva em tempo hábil;
2. Realizar criteriosa avaliação da documentação apresentada, verificando se as informações são
precisas e compatíveis com a realidade constatada no local da vistoria preventiva;
3. Realizar criteriosa análise técnica dos aspectos de ordem pública avaliados;
4. Realizar, quando necessário, o encaminhamento do Termo de Notificação de Risco de Quebra
da Ordem Pública e o Termo de Interdição Cautelar aos órgãos competentes;
5. Realizar a interdição do estabelecimento;
6. Manter contínua interação com os órgãos de fiscalização;
7. Definir as documentações necessárias conforme cada tipo de estabelecimento.
ERROS A SEREM EVITADOS

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VISTORIA PREVENTIVA DE ORDEM PÚBLICA EM
ESTABELECIMENTOS POP nº
(LAUDODE ORDEM PÚBLICA) 103.5.2
Execução
Estabelecido em Atualizado em Solicitante, comando da OPM e
07/05/2014 07/08/2018 vistoriador designado.
1. Não solicitar toda e qualquer documentação fundamental para a realização do estabelecimento;
2. Deixar de registrar na vistoria preventiva um e-mail em uso para recebimento do Laudo de
Ordem Pública ou Termo de Notificação de Risco de Quebra da Ordem Pública.
3. Deixar de preencher com zelo e de maneira adequada algum dos quesitos do documento de
Vistoria Preventiva de Ordem Pública (estabelecimentos);
4. Deixar de realizar apontamentos, considerações e fotografias quando essenciais ao
entendimento do documento de Vistoria Preventiva de Ordem Pública (estabelecimentos).
5. Aplicar o tipo de documento inadequado para a vistoria preventiva do estabelecimento.
6. Exigir equivocadamente documentações, conforme cada tipo de estabelecimento.

SAÍDAS
1. Checklist de documentos a serem apresentados
2. Parecer técnico
3. Termo de Notificação de Risco de Quebra daOrdem Pública
4. Termo de Interdição Cautelar
5. Laudo de Ordem Pública para estabelecimentos

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


O detalhamento do processo, modelos de documentos e orientações podem ser acess

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DE AMBULANTES POP nº
103.8.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº. 001)


2. Formulário do Termo de Apreensão de Mercadorias de ambulantes (anexo “A”)

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -
Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento POP no 201.20.1 ou POP no 201.12.1

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DE AMBULANTES POP nº
103.8.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5o
Decreto-lei no 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal no 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21
Lei Complementar no 454/2009 Art. 10
Nota Técnica nº. 01/2012/CCO/MPSC Inteiro teor

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DE AMBULANTES POP nº
103.8.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Comunicar à CRE/COPOM o início da fiscalização;


2. Identificar o vendedor ambulante;
3. Verificar a autorização municipal para o comércio ambulante;
4. Confrontar a autorização com o documento de identidade do vendedor ambulante:
a. Se o vendedor ambulante não possuir autorização para o comércio ou, se possuir, nele
conter ou dele advir qualquer irregularidade:
I. Apreender a mercadoria;
II. Preencher o Termo de Apreensão de mercadorias de ambulantes (anexo “A”):
i. Registrar o número do Termo, conforme obtido com a OPM ou
CRE/COPOM;
ii. Registrar os dados de identificação do vendedor ambulante;
iii. Relacionar os tipos e quantidades dos objetos apreendidos;
iv. Registrar dados referentes às circunstâncias da apreensão;
v. Registrar os dados de testemunhas se houver;
vi. Colher a assinatura do vendedor ambulante e das testemunhas se houver;
vii. Registrar os dados funcionais e assinatura do policial militar que efetuou a
apreensão.
viii. Entregar uma via do Termo de Apreensão de Mercadorias ao vendedor
ambulante;
ix. Entregar, até o término do serviço da Guarnição, as mercadorias no setor
responsável da OPM pela guarda e encaminhamentos legais das mesmas.
b. Se o vendedor ambulante possuir autorização para o comércio e confirmar por
documento, com foto, ser o legítimo autorizado:
I. Verificar a mercadoria:
i. Se lícita dispensar o vendedor ambulante, agradecendo sua atenção;
ii. Se ilícita ou irregular o seu comércio:
1) Apreender a mercadoria;
2) Lavrar BOTC ou BOPF (POP no 201.20.1 ou POP no 201.12.1),
conforme o tipo de infração penal.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DE AMBULANTES POP nº
103.8.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
5. Comunicar à CRE/COPOM o término da fiscalização.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Verificar a origem da mercadoria para decidir se lícita, ilícita;


2. Definir o tipo de mercadoria para decidir se lícita e regular o comércio ambulante.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não especificar dano em mercadoria apreendida quando existir;


2. Deixar de relacionar testemunhas da quantidade e do tipo de material apreendido;
3. Deixar de lavrar o Boletim de Ocorrência - BOTC ou BOPF quando caracterizada infração
penal;
4. Registrar o domicílio temporário do infrator ao invés do domicílio permanente (origem).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP
INFRAÇÕES NA COMERCIALIZAÇÃO DE CERVEJAS NOS
103.10.1
ESTÁDIOS E ARENAS DESPORTIVAS

Estabelecido em Atualizado em Execução


25/11/2021 11/11/2021 OPM
OBJETIVO
Processar as infrações previstas na Lei Estadual 17.477/2018, quefoi regulamentado pelo Decreto
Estadual nº 165, de 27 de junho de 2019 e pela Portaria nº 25/PMSC/2020, de 11 de janeiro de
2018.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei Estadual nº 17.477, de 11 de janeiro de 2018 Inteiro teor
Decreto Estadual nº 165, de 27 de junho de 2019 Inteiro teor
Portaria nº 25/PMSC/2020 de 24 de janeiro de Inteiro teor
2018
Portaria nº 387/PMSC/2020 - Regulamento de Inteiro teor
Processo Administrativo Aplicável à Apuração de
Fatos, a Teor da Lei Estadual nº 17.477/2018
ENTRADAS
Auto de infração.

DETALHAMENTO DE ATIVIDADES
O detalhamento das atividades do processo também pode ser visualizado no link http://bit.ly/EMG-
Infracoes_comercializacao_cerveja_estadios_arenas. Além das informações sobre o trâmite a ser
realizado, também estão disponíveis as orientações necessárias para execução do processo.

I. SEÇÃO TÉCNICA OPM

1. Juntar documentos comprobatórios: Juntar ao auto de infração a cópia do registro de


ocorrência e demais documentos comprobatórios da infração.

2. Autuar processo no SGP-E:

a. Cadastrar “Processo Digital” de Processo Administrativo no Sistema de Gestão de


Protocolo Eletrônico (SGP-e), informando:
I. Setor de Competência: PMSC/xRPM/xBPM(GuESP)/Seção Técnica;
II. Interessados: inserir PMSC (83.931.550/0002-32 – Polícia Militar do Estado de
SantaCatarina) e o nome e CPF ou CNPJ do autuado conforme auto de infração;
III. Assunto: código 796 (Processo Administrativo);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


IV. Classe: código 85 (Exposição de Motivos sobre Processo Administrativo).
V. Controle de acesso: Selecionar a opção “Usuários em setor de tramitação do
processo, interessados e setor de competência”.

b. Digitalizar os documentos físicos (conforme procedimentos documentais estabelecidos pelo


Ato 588/2019) e incluir as peças no sistema SGP-e.

3. Elaborar despacho de abertura: Elaborar o despacho de abertura do ProcessoAdministrativo


e solicitar a assinatura do Comandante do Batalhão ou equivalente conformemodelo de termo
de abertura.

4. Instruir processo: Juntar toda a documentação cabível entregue pela defesa do autuado e
demais providências que julgar necessárias. Se não for apresentada defesa, passar ao passo5 -
Elaborar Parecer. A defesa apresentada fora do prazo deve ser recebida, porém não conhecida.

5. Elaborar Parecer: Após exaurir o prazo de defesa, o Chefe da Seção Técnica deverá elaborar
Parecer (modelo) devidamente embasado na legislação correspondente, buscando opinar pelo
posicionamento cabível, orientando o Comandante do Batalhão ou equivalente.

6. Encaminhar ao Comandante de Batalhão: Será encaminhado ao Comandante do Batalhão ou


equivalente que, por sua vez, analisará o Parecer, determinará alterações, ou concordando,
elaborará a decisão final (modelo), a qual poderá resultar, confirmados os fatos, na imposição
das seguintes penalidades:

a. Advertência por escrito, em razão da conduta primária, prevista no inciso I do artigo 6º da


Lei Estadual nº 17.477/2018.

b. Multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), devidamente reajustada conforme os


índices oficiais, em razão da segunda autuação, prevista no inciso II do artigo 2º do artigo
6º da Lei Estadual nº 17.477/2018.

I. No caso de imposição de penalidade de multa, gerar Guia de Depósito


Identificado (penalidade prevista para a hipótese do art. 6º, II, Lei 17.477/2018):
Gerar a guia de depósito identificado de acordo com a Decisão Final que impuser a
penalidade de multa (hipótese de reincidência), seguindo os seguintes passos:

i. Acessar o sítio eletrônico da Secretaria de Estado da Fazenda/SC – SEF, na


opção Sistema de Depósito Identificado através do link

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


http://depositoidentificado.sef.sc.gov.br/Controles/GeraDeposito.aspx e
seguir as seguintes orientações de preenchimento:

• Órgão: 1697 – FUNDO DE MELHORIA DA POLÍCIA MILITAR,


• Banco: Banco do Brasil S.A
• Conta Corrente: 940.400-7
• Finalidade: Pagamento Multa Lei 17.477/2018 – Venda e consumo de
cerveja em estádios e arenas desportivas – devendo informar o número
do auto de infração (campo 01 do auto de infração).
• Depositante: Nome completo
• CPF/CNPJ: CPF/CNPJ do depositante
• Fone: Telefone para contato
• Valor do Depósito: Valor integral do depósito conforme apontado em
decisão final que impor tal penalidade:
• Fornecedor – multa R$ 5.000,00 (art 6º, II, Lei 17.477/2018) – valor este
reajustado, anualmente, com base no IGP-M/FGV, ou por índice que
vier a substituí-lo.

ii. Após o preenchimento clicar na opção “inserir”, com isso será gerada a Guia
de Depósito Identificado. O Infrator será informado em ofício que a mesma
deverá ser paga obrigatoriamente no atendimento pessoal do Banco do Brasil
no formato de DEPÓSITO IDENTIFICADO ou por transferência bancária.
iii. Imprimir a guia de depósito identificado, digitalizar e inserir ao processo
SGP-e. A via física será anexada ao ofício de comunicação a ser encaminhado
ao infrator.

II. Após o preenchimento clicar na opção “inserir”, com isso será gerada a Guia de
Depósito Identificado. O Infrator será informado em ofício que a mesma deverá ser
paga obrigatoriamente no atendimento pessoal do Banco do Brasil no formato de
DEPÓSITO IDENTIFICADO ou por transferência bancária.
III. Imprimir a guia de depósito identificado, digitalizar e inserir ao processo SGP-e. A
via física será anexada ao ofício de comunicação a ser encaminhado ao infrator.

c. Suspensão das atividades pelo período de 30 a 90 dias, em razão da terceira autuação,


prevista no inciso III do artigo 2º do artigo 6º da Lei Estadual nº 17.477/2018.

d. Encerramento definitivo das atividades, em razão da quarta autuação, caracterizando

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


conduta reiterada prevista no inciso IV do artigo 2º do artigo 6º da Lei Estadual nº
17.477/2018.

7. Publicar decisão: Publicar a decisão final no Boletim eletrônico da PMSC.

8. Elaborar Ofício de Comunicação: Após a publicação, a parte autuada será devidamente


notificada da publicação e dos procedimentos necessários para cumprimento das penalidades
(ou o pagamento da multa, se cabível), por ofício encaminhado com Aviso de Recebimento –
AR. A carta de notificação será encaminhada ao endereço cadastrado no protocolo de registro
de ocorrência conforme modelo, desde que a parte interessada (Infrator ou seu procurador)
não autorize a comunicação a outro endereço ou por outro meio (e-mail, por exemplo). A
Seção Técnica elaborará o ofício e solicitará assinatura ao Cmt de BPM. No ofício devem ser
informados os dados pararecurso, além de anexadas cópia da Decisão Final e, sendo a penalidade
de multa imposta, a Guia de Depósito Identificado, também gerada pela Seção Técnica. O
recurso será admitido em até 10 (dez) dias corridos a contar da data de notificação da Decisão
Final.

a. No caso de imposição da penalidade de multa (“item 6, b”), em não sendo apresentado


recurso ou sendo apresentado fora do prazo, deverá o infrator realizar o seu pagamento
em até 30 dias após recebimento da notificação da decisão. Realizado o depósito, o
infrator deverá encaminhar cópia de comprovante de depósito que poderá ser
protocolizado em qualquer quartel da Polícia Militar do Estado de SC.

9. Juntar Recurso ao processo: Na hipótese de apresentação de fatos novos que possam alterar a
decisão da autoridade, essas serão encaminhadas junto com todo o processo ao Comandante de
RPM que analisará a sua integralidade. O prazo para o autuado apresentar fatos novos após
decisão final é de 10 dias contados da data de notificação da decisão. Desta nova decisão não
caberá mais recurso. O Recurso apresentado fora do prazo deve ser recebido, porém não
conhecido. Não apresentando Recurso no prazo estipulado, ignorar os passos 10, 11, 12 e 13.

10. Publicar Decisão Final de Recurso: a Decisão Final de Recurso do Comandante da RPM
será elaborada conforme modelo e devidamente publicada no Boletim Eletrônico da PMSC. A
decisão de recurso interposto poderá resultar no:
a. Não conhecimento do recurso, com a manutenção da decisão final do Comandante da OPM
(ex.: em razão de recurso apresentado fora do prazo ou apresentado semprocuração).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


b. Conhecimento do recurso, mas não provimento com a manutenção da decisão final do
Comandante da OPM (ex.: fato devidamente comprovado).

c. Conhecimento e provimento do recurso com:


I. Anulação e cancelamento do auto de infração (ex.: vício formal insanável);
II. Reclassificação da conduta, com a imposição de penalidade diversa daquela
proferida pelo Comandante da OPM (ex.: infração imposta menos gravosa)
i. No caso de imposição de penalidade de multa, gerar Guia de Depósito
Identificado (penalidade prevista para a hipótese do art. 6º, II, Lei
17.477/2018) e proceder conforme item 6, b, “i”.

11. Elaborar Ofício de Comunicação: Após a publicação, a parte autuada será devidamente
notificada da publicação e dos procedimentos necessários para cumprimento das penalidades
(ou o pagamento da multa, se cabível), por ofício encaminhado com Aviso de Recebimento –
AR. A carta de notificação será encaminhada ao endereço cadastrado no protocolo de registro
de ocorrência, desde que a parte interessada (Infrator ou seuprocurador) não autorize a
comunicação a outro endereço ou por outro meio (e-mail, por exemplo). A Seção Técnica
elaborará o ofício conforme modelo e solicitará assinatura ao Cmt de RPM. No ofício devem
ser anexadas cópia da Decisão Final de Recurso.
a. No caso de confirmação da imposição da penalidade de multa (“item 6, b”), a Guia de
Depósito Identificado será gerada pela Seção Técnica. Nesta hipótese, o depósito deverá
ser realizado em até 30 dias após recebimento da notificação da Decisão Final de
Recurso.
b. O depositante deverá entregar cópia da guia paga em qualquer quartel da Polícia Militar.
Deste modo, confirmar por meio da respectiva autenticação mecânica o pagamento
integral da guia de depósito ou confirmar via setor de contabilidade da DALF. Se o
pagamento da multa for identificado ignorar os passos 12 e 13.

12. Preencher o formulário modelo de inscrição em dívida ativa: Não sendo confirmado o
pagamento no prazo de 30 dias do recebimento da notificação da Decisão Final ou da Decisão
Final de Recurso, preencher o formulário modelo de inscrição em dívida ativa, e inseri-lo no
processo digital.

13. Encaminhar para SEF: Providenciar a tramitação do processo via SGP-e para a SEF
(Endereço: SEF/GERAR - Gerência de Arrecadação) solicitando a inscrição em Dívida Ativa.
No caso de apontamentos de pendências, por parte da SEF, o processo deverá ser corrigido. A
Seção Técnica, após receber o processo analisado pela SEF, deverá confirmar a inscrição em

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


dívida ativa, tomando as providências para finalização da inscrição se necessário.

14. Juntar comprovante ao processo: A confirmação do recebimento do Ofício de


Comunicação se dará com a juntada do Aviso de Recebimento – AR cumprido. No caso de
imposição da penalidade de multa (“item 6, b”), o comprovante de pagamento/depósito, ou,
ainda, a inscrição em Dívida Ativa (no caso de imposição desta penalidade), deverão ser
digitalizados e anexados aos autos (comprovante de pagamento ou extrato comprovando o
pagamento, ou comprovante de inscrição em dívida ativa).

15. Informar Seção de Operações do Subcomando-Geral (SECOP): Após juntada dos


respectivos comprovantes, a Seção Técnica deverá enviar nota à Seção de Operações SubCmdo
G (SECOP) informando o número do protocolo SGP-e e a síntese da decisão.

16. Arquivar processo: O processo deverá ser devidamente arquivado no Sistema SGP-e. Os
documentos que foram entregues em meio físico já deverão ter sido digitalizados e inseridos no
processo SGP-e. Esses documentos físicos devem ser arquivados na seção em pasta própria com
a identificação do processo SGP-e.

II. COMANDANTE DO BATALHÃO

17. Instaurar processo administrativo: Determinar a abertura de Processo Administrativo para


verificar a legalidade da autuação, assinando digitalmente o Despacho de Abertura.

18. Analisar processo e Elaborar Decisão: Analisar se o Processo Administrativo possui os


requisitos para dar prosseguimento no feito. Se entender que faltam informações importantes
para a decisão, determinará novas diligências para os esclarecimentos necessários. Caso
esteja devidamente instruído, elaborar a decisão conforme modelo, em até 10 (dez) dias
corridos do término do prazo de defesa, inserir no processo digital e assinardigitalmente
retornando à seção técnica para os demais encaminhamentos.

19. Assinar Ofício de Comunicação: Assinar o ofício de comunicação da decisão final a ser
encaminhado ao autuado.

20. Encaminhar ao Comandante de RPM: Em caso de alegações ao processo, encaminhar todo


o processo ao Comandante de RPM que analisará a sua integralidade e decidirá sobre a
aplicação das penalidades impostas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


III. COMANDANTE DA RPM

21. Analisar processo e Elaborar Decisão Final de Recurso: Analisar o Recurso apresentado
pela defesa. Se entender que faltam informações importantes para a decisão, determinará novas
diligências para os esclarecimentos necessários. Caso esteja devidamente instruído, elaborar a
Decisão Final de Recurso conforme modelo, em até 10 (dez) dias corridos, inserirno processo
digital e assinar digitalmente retornando à seção técnica para os demais encaminhamentos.

22. Reencaminhar processo a OPM: Após Decisão Final de Recurso do Comandante da RPM,
deverá restituir o processo à Seção Técnica da OPM de origem para os encaminhamentos
finais.
23. Assinar Ofício de Comunicação: Assinar o ofício de comunicação para encaminhamento da
Decisão Final de Recurso e demais documentos a serem encaminhados ao autuado.

SAÍDAS

1. Comprovante de intimação do autuado – Aviso de Recebimento (AR).

2. Comprovante de pagamento/depósito.

3. Comprovação de Inscrição em dívida ativa.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

INFRAÇÕES NA COMERCIALIZAÇÃO DE CERVEJAS NOS ESTÁDIOS E ARENAS


Estabelecido em Atualizado em
25/10/2021 11/11/2021

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
FISCALIZAÇÃO DIÁRIA E OSTENSIVA DEFRONTE OS POP
POSTOS DE POLÍCIA MILITAR RODOVIÁRIA
Estabelecido em Atualizado em Execução
104.1.1
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição BPMRv
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Arnê refletivo
3. Cones
4. Materiais Luminosos e auxiliares de fiscalização no trânsito

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro Arts. 231, 257 e 278
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar, diariamente, a fiscalização de trânsito defronte aos postos do BPMRv;


a. Se a fiscalização é programada:
I. Verificar o efetivo compatível com a necessidade de segurança e a complexidade
da fiscalização;
II. Prever horário adequado, considerando o fluxo de tráfego defronte ao posto
rodoviário, priorizando os horários do início da manhã, início da tarde e início da
noite;
III. Realizar preleção a tropa, definindo a missão, objetivos e período da
fiscalização;
IV. Distribuir o efetivo disponível defronte ao posto para abordagem de veículos em
ambos os sentidos da via;
i. Se a fiscalização é realizada no período noturno:
1) Ater-se à segurança dos policiais militares;
2) Utilizar equipamentos luminosos de sinalização.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


b. Se a fiscalização é realizada pelos policiais militares que estão de serviço na sede do
Grupo, sempre que as condições climáticas e operacionais permitam:
I. Posicionar-se em um dos sentidos da via;
II. Realizar a abordagem de veículos para fiscalização de trânsito.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Sinalizar a via de forma ostensiva, principalmente no período noturno, onde deverão ser
utilizados equipamentos luminosos de sinalização;
2. Tratar os condutores com educação, urbanidade e serenidade;
3. Executar todas as ações de fiscalização em público, mesmo que o infrator solicite o
contrário.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Postura e linguagem inadequada;


2. Atender com má vontade, sem atenção ou com desprezo o usuário da rodovia;
3. Demorar para apresentar soluções às questões surgidas durante a fiscalização;
4. Irritação com eventuais discordâncias do infrator;
5. Conversação entre os Policias Militares empregados na operação e a conseqüente
desatenção;
6. Fumar durante a fiscalização;
7. Os policiais militares que estão de serviço na sede do Grupo, mesmo que as condições
climáticas e operacionais permitirem, não executarem a fiscalização de trânsito de forma
constante defronte ao posto, limitando-se as fiscalizações programadas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POSICIONAMENTO DE VIATURA NOS POSTOS POP
RODOVIÁRIOS E NAS RODOVIAS
104.1.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição BPMRv
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, equipamento e armamento (POP 001)


2. Arnê refletivo
3. Cones
4. Materiais Luminosos e auxiliares de fiscalização no trânsito

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro Inteiro teor
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Se a fiscalização ocorre defronte aos Postos do BPMRv:


a. Postar a viatura de forma perpendicular e com a frente voltada para a rodovia, mesmo
estando a viatura na garagem do Posto;
b. Postarem-se, os policiais militares, defronte ao posto em posição de vigilância e atenção,
agindo com convicção e firmeza.
2. Se a fiscalização ocorre na rodovia:
c. Definir o local para a fiscalização com base nos dados estatísticos que indicam a
incidência de ocorrências de trânsito ou de crimes em geral, fatores que contribuem para
os acidentes e para a insegurança das pessoas, além de ser um local amplo, com boa
visibilidade e iluminação, preferencialmente com parada para estacionamento e longe de
moradias e de aglomeração de pessoas;
d. Desembarcar da viatura, ficando a chave em poder do motorista;
e. Postar a viatura de forma perpendicular e com a frente voltada para a rodovia;
f. Sinalizar a faixa central da pista com cones:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


I. Colocar os cones, nos pontos mais distantes do posicionamento da viatura, num
espaço aproximado de 50 metros, com espaçamento de no mínimo 10 metros entre
eles, em direção a posição da viatura;
II. Colocar os cones, nos pontos mais próximos da viatura, numa distância de
aproximadamente 5,0 metros entre eles, na quantidade mínima de 05 cones;
g. Postarem-se, os policiais militares, fora da viatura em posição de vigilância e atenção;
h. Usar arnê refletivo e apito no trabalho de fiscalização.
i. Realizar as abordagens com segurança e cautela;
j. Utilizar-se dos gestos do agente de trânsito em conformidade com o previsto no CTB.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Sinalizar, com cones na pista, o local da fiscalização;


2. Ampliar a atenção no caso de condições climáticas desfavoráveis (chuva, neblina, anoitecer,
etc.).

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Escolha de locais para o estacionamento da viatura sem visibilidade, tais como curvas, aclives
ou declives acentuados, ou sem iluminação;
2. Viatura “escondida” atrás de vegetação ou de construção ao longo da via.
3. Ausência ou carência de sinalização com cones ou sinalização colocada na pista de forma
inadequada;
4. Confeccionar a autuação sobre o capô da viatura;
5. Não utilizar a prancheta como apoio para preenchimento da documentação;
6. Manter de forma desnecessária as portas da viatura abertas.
7. Deixar materiais e equipamentos sobre os bancos da viatura.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
COMANDO DE TRÂNSITO POP nº
104.2.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001)


2. Arnê Refletivo
3. Cones e/ou Cavaletes
4. Materiais luminosos e auxiliares de fiscalização no trânsito

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -
Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento -

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
COMANDO DE TRÂNSITO POP nº
104.2.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Inteiro teor
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capitulo V

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
COMANDO DE TRÂNSITO POP nº
104.2.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Desenvolver o planejamento da operação da seguinte forma:
a. Prever um efetivo compatível com a necessidade de segurança e a complexidade da
operação;
b. Escolher o local para a realização do comando de trânsito:
I. Escolher um local que ofereça boa visibilidade;
II. Escolher um local que não esteja situado após curvas, aclive ou declive
acentuados;
III. Escolher um local cujas condições climáticas favoreçam a realização da operação
(sem neblina, chuva, etc.);
c. Identificar o horário mais adequado para a realização da operação, considerando o
fluxo de veículos no local;
2. Realizar a preleção ao efetivo, esclarecendo a missão e seus objetivos, informando o local e o
período de realização da operação, e orientando que todos os veículos devem ser vistoriados
nas mesmas condições e do mesmo modo por todos os policiais militares;
3. Definir as atribuições do efetivo que realizará o comando de trânsito:
a. COMANDANTE da operação que será responsável por:
I. Coordenar a montagem do comando de trânsito;
II. Ministrar a preleção ao efetivo, determinando a função a ser cumprida por cada
integrante da operação e a missão a ser cumprida;
III. Fiscalizar o funcionamento da barreira policial, adotando ações corretivas em caso
de necessidade;
IV. Confeccionar o relatório da operação.
b. SELECIONADOR de veículos que será responsável por:
I. Estar atento ao fluxo de veículos, buscando identificar veículos/ocupantes
suspeitos;
II. Selecionar os veículos e direcionar para área de abordagem;
III. Executar os sinais regulamentares de apito, emitindo o som a uma distância que
possibilite ao condutor diminuir a marcha e se dirigir ao local apropriado para a
parada sem causar transtornos, manobras bruscas ou acidentes.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
COMANDO DE TRÂNSITO POP nº
104.2.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
c. FISCALIZADOR que será responsável por:
I. Se a abordagem ocorre em situação de NORMALIDADE:
i. Realizar a abordagem dos veículos atentando para os seguintes aspectos:
1) Aproximar-se do veículo;
2) Orientar a parada e o estacionamento do veículo a ser abordado,
preferencialmente, em posição que dificulte uma possível fuga;
3) Posicionar-se na lateral do condutor, utilizando a coluna da porta como
proteção (jamais se posicionar ao lado da porta);
4) Realizar um cumprimento pessoal, como bom dia, boa tarde ou boa
noite, preferencialmente, acompanhado de continência regulamentar;
5) Solicitar que o condutor desligue o veículo por gentileza (caso ainda
não o tenha feito).
ii. Vistoriar documentos de Porte obrigatórios:
1) Verificar se porta o Certificado de Licenciamento Anual (CLA);
2) Verificar se porta a Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para
Dirigir (CNH);
3) Verificar se porta a Autorização para Conduzir Ciclomotor (se for o
caso);
4) Comprovação da realização de Curso Especializado (se for o caso de
transporte escolar, coletivo, de emergência e de produtos perigosos);
5) Verificar se porta o Selo para GNV, caso o veículo utilize este tipo de
combustível;
iii. Vistoriar as condições do veículo (Sistema de Iluminação, Estado de
conservação e segurança do veículo, placas de identificação e adulterações
no chassi);
iv. Realizar a checagem de informações e consultas aos Sistemas de
Informação, por meio do Tablet ou por meio da CRE/COPOM;
v. Encaminhar os condutores e veículos com irregularidades ao PM da Triagem
para adoção dos procedimentos administrativos de trânsito.
II. Se a abordagem ocorre em situação POLICIAL:
i. Proceder à abordagem no veículo selecionado (Qua);

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
COMANDO DE TRÂNSITO POP nº
104.2.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
ii. Proceder à busca pessoal nos ocupantes do veículo (POP nº 401);
iii. Proceder à busca veicular (POP nº 404);
iv. Proceder à identificação dos ocupantes do veículo;
v. Proceder à fiscalização de trânsito.
d. TRIAGEM que será responsável por:
I. Executar os procedimentos administrativos de trânsito (AIT, remoção de veículos,
recolhimento de documentação, preenchimento de termos, etc.) em relação aos
condutores e veículos com irregularidades encaminhados pelos fiscalizadores.
e. ANOTADOR que será responsável por:
I. Registrar as informações quantitativas da barreira policial para a produção do
relatório;
f. SEGURANÇA (de área e das buscas pessoal e veicular) que será responsável por:
I. Prover segurança para o desempenho das funções do fiscalizador;
II. Prover segurança para do comando de trânsito;
III. Prover segurança para o cidadão que se encontra no dispositivo do comando de
trânsito.
4. Comunicar o início da operação à CRE/COPOM;
5. Montar o dispositivo do comando de trânsito da seguinte forma:
a. Providenciar a colocação de sinalização, observando os seguintes aspectos:
I. Placa com a inscrição “reduza a velocidade” ou “vistoria e fiscalização”;
II. Cavaletes com as informações “Comando de Trânsito (início e fim)”;
III. Cones de balizamento e canalização de veículos a serem fiscalizados (funil);
IV. Local para abordagem de veículos a serem fiscalizados;
V. Local para estacionamento de veículos encaminhados para a triagem;
VI. Local para a instalação da triagem.
b. Colocar os cones posicionados na via, numa distância de aproximadamente 02 (dois)
metros entre eles, na quantidade mínima de 05 (cinco) cones, em um ou dois sentidos
da via.
6. Definir, diante do dispositivo montado, quantos veículos e/ou pessoas serão abordados
simultaneamente na área de abordagem;
7. Posicionar todos policiais militares no dispositivo;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
COMANDO DE TRÂNSITO POP nº
104.2.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
8. Iniciar a abordagem de veículos;
9. Encerrar a barreira policial da seguinte forma:
a. Cessar os procedimentos de abordagem;
b. Finalizar as abordagens e procedimentos que estão em andamento;
c. Desmontar o dispositivo;
d. Realizar a remoção dos veículos que foram autuados e em decorrência da autuação
necessitem ser removidos para o pátio credenciado pelo Município, com guincho
terceirizado, guincho da PM ou em comboio;
e. Comunicar o término da operação à CRE/COPOM;
f. Deslocar para OPM ou o local da próxima operação;
g. Envelopar todos os documentos que foram recolhidos em virtude de infração de
trânsito (CNH, CLA, etc.) e entregá-los no Setor de Trânsito da OPM;
h. Confeccionar o relatório da operação (Comandante).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Zelar pela organização dos documentos recolhidos durante a fiscalização.


2. Controlar o fluxo de veículos no local de tal forma a não causar congestionamentos.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Encostar-se ou debruçar-se sobre os veículos para efetuar autuações;


2. Tratar os condutores com agressividade, desrespeito ou desatenção;
3. Recolher, junto com a documentação solicitada, carteiras ou bolsas;
4. Demonstrar falta de conhecimento da legislação de trânsito;
5. Não informar o amparo legal das ações desenvolvidas aos condutores, em especial,
relacionadas às infrações de trânsito flagradas;
6. Dar as costas para o tráfego.
7. Aceitar fotocópias dos documentos de porte obrigatório;
8. Penetrar parte do corpo (cabeça, braço, tronco) no interior do veículo;
9. Permanecer à frente ou atrás do veículo fiscalizado;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
COMANDO DE TRÂNSITO POP nº
104.2.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
10. Não estar alerta às ações do condutor, de outros condutores, do trânsito de veículos e das ações
de passageiros e curiosos;
11. Selecionar um número de veículos maior que o número de policiais militares fiscalizadores ou
superior a capacidade do local destinado a fiscalização;
12. Remover os veículos envolvidos apenas em infração administrativa de trânsito para o pátio da
OPM ou para a Delegacia de Polícia Civil.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OCORRÊNCIA ENVOLVENDO VEÍCULO COM EXCESSO POP
DE PESO
104.7.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição BPMRv
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, equipamento e armamento (POP 001)


2. Etilômetro

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro Arts. 231, 257 e 278
Lei nº 7.408/1985 Inteiro teor
Resolução do CONTRAN nº 210/2006 Inteiro teor
Resolução do CONTRAN nº 211/2006 Inteiro teor
Resolução do CONTRAN nº 258/2007 Inteiro teor
Resolução do CONTRAN nº 290/2008 Inteiro teor
Resolução do CONTRAN nº 341/2010 Inteiro teor
Portaria do CONTRAN nº 63/2009 Inteiro teor
Diretriz do Cmdo Geral nº 019/2008 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Abordar o veículo transportando carga ou passageiros:


a. Se a fiscalização é de excesso de peso bruto total:
I. Se a fiscalização de peso é por balança:
i. Se o veículo não acusar excesso de peso, agradecer a cooperação e liberar o
condutor.
ii. Se o resultado acusar excesso de peso.
1) Conceder 5% de tolerância no peso bruto total ou peso bruto total
combinado;
2) Lavrar AIT com base no Art. 231-V do CTB;

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3) Reter o veículo até sanar a irregularidade por meio do transbordo do
excesso de peso.
a) Se o veículo transporta produto perigoso, perecível ou carga
viva, ou realiza transporte de passageiros (ônibus e
microônibus), a critério do agente e local da infração, liberar o
veículo sem transbordo, constando no campo observação do AIT
o motivo da liberação do veículo.
II. Se a fiscalização de peso é por nota fiscal
i. Somar o peso do veículo (tara) mais o peso líquido declarado na nota fiscal;
ii. Se o peso declarado na nota fiscal não acusar excesso de peso, agradecer a
cooperação e liberar o condutor.
iii. Se o peso declarado na nota fiscal acusar excesso de peso:
1) Lavrar AIT com base no Art. 231-V do CTB;
2) Reter o veículo até sanar a irregularidade por meio do transbordo do
excesso de peso.
a) Se o veículo transporta produto perigoso, perecível ou carga
viva, ou realiza transporte de passageiros (ônibus e
microônibus), a critério do agente e local da infração, liberar o
veículo sem transbordo, constando no campo observação do AIT
o motivo da liberação do veículo.
b. Se a fiscalização é de excesso de peso por eixo:
I. Realizar a fiscalização apenas por balança:
II. Se o veículo acusar excesso de peso no eixo dentro da tolerância permitida:
i. Conceder 7,5% de tolerância no peso por eixo;
ii. Fazer remanejamento de carga no veículo;
iii. Agradecer a cooperação e liberar o condutor, desde que seja sanada a
irregularidade.
III. Se o veículo acusar excesso de peso no eixo fora da tolerância:
i. Conceder 7,5% de tolerância no peso por eixo;
ii. Conceder 5% de tolerância no peso bruto total, não incluído a tolerância de
7,5% no peso por eixo;
iii. Fazer o remanejamento da carga no veículo;
iv. Se persistir o excesso de peso:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1) Lavrar AIT com base no Art. 231-V do CTB;
2) Reter o veículo até sanar a irregularidade por meio do transbordo da
carga.
1. Abordagem a veículo de carga em que o peso ultrapassar o peso bruto total (PBT) ou peso
bruto total combinado (PBTC):
a. Na fiscalização por balança:
I. Se o veículo acusar excesso de peso:
1) Conceder 5% de tolerância no peso total até o limite do PBT ou PBTC;
2) Lavrar AIT com base no Art 231-X do CTB, concominado com o Art 14 da
Resolução nº 258/2007;
i. Até 600 Kg, infração média;
ii. Entre 601 e 1.000 Kg, infração grave;
iii. Acima de 1.000 Kg, infração gravíssima.
3) Reter o veículo até sanar a irregularidade com transbordo da carga.
b. Na fiscalização de peso por nota fiscal, somar o peso do veículo (tara) mais o peso liquido
declarado na nota fiscal:
I. Se o veículo acusar excesso de peso:
1) Não há tolerância de 5% no peso total;
2) Lavrar o AIT com base no Art 231-X do CTB, concominado com o Art 14 da
Resolução nº 258/2007;
i. Até 600 Kg, infração média;
ii. Entre 601 e 1.000 Kg, infração grave;
iii. Acima de 1.000 Kg, infração gravíssima.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Na fiscalização com balanças portáteis, a dificuldade em encontrar uma pista plana para a
fiscalização;
2. Identificar a configuração do veículo e definir o peso bruto total ou peso bruto total combinado a
ser transportado.
3. Quando se tratar de produto perigosos, dependendo da classificação da ONU, não realizar o
transbordo da carga excedente, liberar o veículo e constar no campo de observação o motivo da
liberação.
ERROS A SEREM EVITADOS

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1. Utilizar balança fixa ou portátil com o certificado de verificação do INMETRO fora do prazo de
validade;
2. Não conceder tolerância quando o peso já ultrapassar o peso bruto total (PBT) ou o peso bruto
total combinado (PBTC).

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
BARREIRA POLICIAL POP nº
105.1.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Arma(s) portátil(eis) – emprego coletivo
3. Arnê Refletivo ou Jaqueta com o lado refletivo
4. Cones
5. Materiais Luminosos e auxiliares de fiscalização no trânsito
6. Cama de faquir e ouriço (se houver e quando necessário)

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -
Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento -

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
BARREIRA POLICIAL POP nº
105.1.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnica de Policia Ostensiva - PMSC Capitulo V, VI e VII
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
011/89/Cmdo G
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Código Brasileiro de Trânsito Capítulo das Infrações

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
BARREIRA POLICIAL POP nº
105.1.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Definir o tipo de barreira policial (programada ou emergencial).


a. Se a Barreira Policial é programada:
I. Estabelecer o controle, fiscalização e inspeção de pessoas embarcadas
(automóveis, motocicletas, bicicletas) ou a pé, considerando a incidência estatística
de ocorrências policiais;
II. Identificar o horário adequado para a realização operação, considerando o fluxo de
veículos no local;
III. Realizar a preleção ao efetivo, esclarecendo a missão e seus objetivos, bem como
informando o local e o período de realização da operação.
b. Se a barreira policial é emergencial:
I. Realizar a barreira policial de emergência somente por ordem do Comando do
Policiamento ou Comando da OPM em decorrência de necessidade eventual do
Policiamento;
II. Instalar a barreira com agilidade, orientando o efetivo acerca da ocorrência ou
evento que justificou a realização da barreira;
III. Estabelecer o controle, fiscalização e inspeção de pessoas embarcadas
(automóveis, motocicletas, bicicletas) ou a pé, considerando a ocorrência policial
ou evento específico que justificou a realização da barreira.
2. Definir as atribuições do efetivo da barreira policial;
a. Se a Barreira Policial é composta por 06 (seis) policiais militares ou mais (Anexo A):
I. COMANDANTE da operação que será responsável por:
i. Coordenar a montagem do dispositivo da barreira policial;
ii. Ministrar a preleção ao efetivo, determinando a função a ser cumprida por
cada integrante da operação;
iii. Fiscalizar o funcionamento da barreira policial, adotando ações corretivas
em caso de necessidade;
iv. Autorizar a utilização da cama de faquir ou do ouriço, atentando para a
oportunidade de sua utilização, as características do local onde está sendo
realizada a barreira policial e, principalmente, a segurança dos policiais

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
BARREIRA POLICIAL POP nº
105.1.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
militares e usuários da via;
v. Confeccionar o relatório da operação barreira policial.
II. SELECIONADOR de veículos que será responsável por:
i. Estar atento ao fluxo de veículos, buscando identificar veículos/ocupantes
suspeitos;
ii. Selecionar os veículos e direcionar para área de abordagem.
III. REVISTADOR que será responsável por:
i. Proceder à abordagem no veículo selecionado (POP nº 005);
ii. Proceder à busca pessoal nos ocupantes do veículo (POP nº 002);
iii. Proceder à busca veicular (POP nº 005);
iv. Proceder à identificação dos ocupantes do veículo;
v. Proceder à fiscalização de trânsito (documentação do condutor e veículo).
IV. ANOTADOR que será responsável por:
i. Registrar as informações quantitativas da barreira policial para a produção
do relatório;
ii. Realizar a checagem das informações e consultas aos Sistemas de
Informação, por meio do Tablet ou por meio da CRE/COPOM.
V. SEGURANÇA (de área e das buscas pessoal e veicular) que será responsável por:
i. Prover segurança para o desempenho das funções do revistador;
ii. Prover segurança para a barreira policial;
iii. Prover segurança para o cidadão que se encontra no dispositivo da barreira
policial;
iv. Empregar a cama de faquir ou ouriço, após autorização do Comandante da
barreira policial.
b. Se a barreira policial é composta de 03 (três) a 05 (cinco) policiais militares:
I. Priorizar as funções de segurança e revistador.
c. Se a barreira policial é composta de 02 (dois) policiais militares:
I. Realizar a barreira policial com um PM sendo o responsável pela seleção e
abordagem, e outro pela segurança (da abordagem e da área).
3. Comunicar o início da operação à CRE/COPOM;
4. Montar o dispositivo da barreira policial, da seguinte forma:

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
BARREIRA POLICIAL POP nº
105.1.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
a. Estabelecer a segurança de área;
b. Iniciar o controle de trânsito no local da instalação da barreira, a fim de diminuir a
velocidade dos veículos na via;
c. Definir o local para abordagem dos veículos (local reservado e seguro). Nas vias com
duas ou mais faixas de rolamento no mesmo sentido, direcionar os veículos na direção
da faixa de menor velocidade;
d. Montar o dispositivo do início para o final, a fim de proporcionar maior segurança aos
policiais durante esta atividade;
e. Sinalizar a barreira com placas informativas e sinais luminosos (se houver).
5. Definir, diante do dispositivo montado, quantos veículos e/ou pessoas serão abordados
simultaneamente na área de abordagem;
6. Posicionar todos policiais militares no dispositivo;
7. Iniciar a abordagem de veículos e/ou pessoas;
8. Encerrar a barreira policial da seguinte forma:
a. Cessar os procedimentos de abordagem;
b. Finalizar as abordagens e procedimentos que estão em andamento;
c. Desmontar a barreira do final para o início do dispositivo;
d. Embarcar o efetivo;
e. Comunicar o término da operação à CRE/COPOM;
f. Deslocar para OPM ou o local da próxima operação;
g. Confeccionar o relatório da operação (Comandante).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Comunicar à CRE/COPOM quando algum veículo desobedecer à ordem de parada na barreira


policial, repassando, via rádio, a direção tomada pelo veículo, e redirecionando a abordagem
para outro local de maneira coordenada e segura. O comandante da barreira policial poderá
autorizar o deslocamento de viatura para realizar perseguição com intuito de realizar a
abordagem policial. (POP nº 005);
2. Cancelar ou suspender temporariamente a operação em caso de mau tempo (chuva ou neblina),
no sentido de priorizar a segurança dos policiais militares e usuários da via.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
BARREIRA POLICIAL POP nº
105.1.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
3. Determinar a interrupção temporária da barreira no caso de formação de engarrafamento,
retomando a mesma tão logo a situação do tráfego se normalize;
4. Posicionar as viaturas policiais empregadas na barreira policial em locais estratégicos e de
fácil acesso a via, propiciando agilidade em caso de necessidade de emprego.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar uma barreira policial com apenas 01 (um) policial militar;


2. Iniciar a barreira policial sem que o Comandante tenha definido as funções de cada policial.
3. Efetuar tiro de advertência (para cima ou para o chão) ou em veículo em fuga;
4. Selecionar mais veículos do que a capacidade de abordagem;
5. Ter como prioridade inicial a fiscalização de trânsito (este procedimento deve ser realizado
como última etapa da abordagem na barreira policial).

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ANEXO A (POP nº 105.1.1)

Croqui de execução da Barreira Policial:

1. Pista sentido único:

2. Pista com duplo sentido:

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VARREDURA POLICIAL POP nº
105.3.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Viaturas
3. Arma(s) portátil(eis) – emprego coletivo

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -
Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento -

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VARREDURA POLICIAL POP nº
105.3.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnica de Policia Ostensiva - PMSC Capitulo V, VI e VII
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Item 3, b
011/89/PMSC
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Lei 9.099/95 Art. 69

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VARREDURA POLICIAL POP nº
105.3.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar preleção a tropa, na sede da OPM, da seguinte forma:


a. Explanar a situação, apresentando informações, estatísticas de ocorrências, fotografias,
mapas, etc.;
b. Esclarecer a missão, prioridades e objetivos da operação;
c. Distribuir as funções e realizar a composição das equipes de atuação (barreiras policiais
e abordagens).
2. Deslocar para o local da operação;
3. Comunicar o início da operação à CRE/COPOM;
4. Executar a operação varredura da seguinte forma:
a. Atuar focado nos objetivos previamente estabelecidos e nos locais específicos (ruas,
estabelecimentos comerciais como bares e similares, pontos de tráfico de drogas, etc.);
b. Executar barreiras policiais (POP nº 105.1.1);
c. Realizar abordagem de pessoas a pé (POP nº 005);
d. Realizar abordagem de pessoas em veículos (POP nº 005);
e. Realizar abordagem de pessoas em edificações de freqüência pública – bares, boates, lan
houses, etc. (POP nº 005);
f. Realizar fiscalização de trânsito (POP nº 104.2.1), de forma suplementar;
g. Realizar a condução imediata das pessoas presas/apreendidas durante a operação,
procedendo de acordo com os respectivos procedimentos de atendimento e encerramento
(POPs de Respostas às Emergências);
h. Realizar a operação com deslocamento das guarnições a pé ou embarcada dependendo
do terreno.
i. Coletar as informações quantitativas da operação para relatório.
5. Encerrar a operação;
6. Comunicar o término da operação à CRE/COPOM;
7. Produzir o relatório da operação varredura.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
VARREDURA POLICIAL POP nº
105.3.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Atuar focado nos objetivos da operação varredura;


2. Abordar e identificar pessoas que se encontram na área compreendida pela operação;
3. Abordar edificações comerciais de freqüência pública (bares, boates, lan houses, etc.);
4. Executar a prisão/apreensão de pessoas dentro da área da operação;

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Aguardar o término da operação para realizar os procedimentos de prisão/apreensão, mantendo


as pessoas presas em viaturas ou bases operacionais;
2. Deixar de cumprir rigorosamente as diretrizes do planejamento, estendendo duração e/ou
modificando local ou objetivo;
3. Conceber a operação varredura apenas como um reforço do policiamento ordinário.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÃO CERCO POP nº
105.4.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001)


2. Arma(s) portátil(eis) – emprego coletivo
3. Dispositivo de energia conduzida (Taser)
4. Lanterna Tática
5. Lanterna de Busca
6. 02 (dois) Rádios portátil, móvel ou estação fixa
7. Mapa e/ou croqui do local (se disponível)
8. Cones e/ou cavaletes
9. Fotos de suspeitos e foragidos residentes no local da operação

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -
Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento -

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÃO CERCO POP nº
105.4.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
035/2016/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Inteiro teor

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OPERAÇÃO CERCO POP nº
105.4.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Definir o tipo de operação cerco (programada ou ocasional);


2. Se a operação cerco é PROGRAMADA:
a. Levantar informações da seguinte forma:
I. Conhecer a geografia do local onde será realizada a operação, levando em
consideração o relevo, vias de acesso, rotas de fuga e características das edificações
ou da mata;
II. Estabelecer o efetivo necessário, de acordo com as características do local e da
missão;
III. Buscar as previsões meteorológicas, no sentido identificar a possibilidade de mal
tempo, em especial chuva, durante a operação e que possa comprometer a sua
execução;
IV. Identificar o grau de periculosidade dos criminosos do local, tipos de armas
utilizadas e crimes cometidos, além da existência de “olheiros” que alertem sobre a
presença policial;
V. Considerar os horários de entrada e saída de turnos de serviço de empresas, escolas,
etc., evitando expor pessoas inocentes a possíveis confrontos armados;
VI. Identificar o tipo de construção predominante na área patrulhada, a fim de prever as
conseqüências de possíveis confrontos armados (capacidade de transfixação dos
calibres, etc.);
VII. Identificar o nível de conhecimento do efetivo que executará as missões dentro do
cerco (Patrulha Urbana, Patrulha Rural e/ou Pente Fino).
b. Preparar o efetivo para a realização da patrulha por meio das seguintes ações:
I. Repassar aos policiais militares a situação (o que encontrarão no local), missão (o
que farão) e a forma de execução (como farão);
II. Definir as funções e equipamentos coletivos e individuais dos integrantes da
operação;
III. Definir o horário de briefing e de deslocamento;
IV. Realizar o briefing, em uma nova reunião com o efetivo, agora equipado e pronto
para o deslocamento, momento em que o Comandante repassará o planejamento,

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


esclarecerá dúvidas, ouvirá sugestões e checará todos os equipamentos (individuais
e coletivos) que serão utilizados na operação.
c. Deslocar para o local da operação;
d. Comunicar o início da operação à CRE/COPOM;
e. Executar a operação cerco da seguinte forma:
I. Desembarcar no local determinado pelo planejamento;
II. Organizar a equipe, conforme determinado pelo comandante da operação;
III. Distribuir as equipes no terreno, conforme o planejamento, efetuando o fechamento
das vias de acesso;
IV. Garantir que pessoas não autorizadas pelo comando da operação adentrem a área do
cerco;
V. Efetuar a verificação de todas as pessoas que pretenderem sair ou que sejam retiradas
do local do cerco, comparando-as com o rol de suspeitos ou procurados;
VI. Coletar as informações quantitativas para a produção do relatório;
VII. Deixar o local com segurança e atenção a possíveis agressões;
VIII. Comunicar o término da operação à CRE/COPOM.
f. Encerrar a operação da seguinte forma:
I. Reunir o efetivo para realização do debriefing (pontos positivos e negativos),
visando o aperfeiçoamento de futuras operações;
II. Produzir o relatório da operação.
3. Se a operação cerco é OCASIONAL:
a. Levantar informações da seguinte forma (dentro do que a urgência da situação que
demandou a operação cerco permitir):
I. Conhecer a geografia do local onde será realizada a operação, levando em
consideração o relevo, vias de acesso, rotas de fuga e características das edificações
ou da mata;
II. Estabelecer o efetivo necessário, de acordo com as características do local e da
missão;
III. Buscar as previsões meteorológicas, no sentido identificar a possibilidade de mal
tempo, em especial chuva, durante a operação e que possa comprometer a sua
execução;
IV. Identificar o grau de periculosidade dos criminosos do local, tipos de armas
utilizadas e crimes cometidos, além da existência de “olheiros” que alertem sobre a
presença policial;

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V. Considerar os horários de entrada e saída de turnos de serviço de empresas, escolas,
etc., evitando expor pessoas inocentes a possíveis confrontos armados;
VI. Identificar o tipo de construção predominante na área patrulhada, a fim de prever as
conseqüências de possíveis confrontos armados (capacidade de transfixação dos
calibres, etc.);
VII. Identificar o nível de conhecimento do efetivo que executará as missões dentro do
cerco (Patrulha Urbana, Patrulha Rural e/ou Pente Fino).
b. Repassar as informações existentes sobre a ocorrência que demandou a operação cerco;
c. Comunicar o início da operação à CRE/COPOM;
d. Distribuir o efetivo, dentro da disponibilidade existente no momento do atendimento da
ocorrência, priorizando as principais rotas de fuga;
e. Executar a operação cerco da seguinte forma:
I. Garantir que pessoas não autorizadas pelo comando da operação adentrem a área do
cerco;
II. Efetuar a verificação de todas as pessoas que pretenderem sair ou que sejam retiradas
do local do cerco, comparando-as com o rol de suspeitos ou procurados;
III. Deixar o local com segurança e atenção a possíveis agressões quando a manutenção
do cerco não se fizer mais necessária;
IV. Comunicar o término da operação à CRE/COPOM.
f. Encerrar a operação liberando o efetivo para retorno ao policiamento ordinário.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Abordar veículos que se aproximem dos pontos de bloqueio (possível tentativa de fuga);
2. Abordar suspeitos armados;
3. Abordar suspeitos abrigados em residências de moradores locais.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não comunicar à CRE/COPOM o início e o término da operação ou qualquer alteração havida;


2. Ter informações desatualizadas sobre o local da operação cerco;
3. Escolher de forma equivocada ou insuficiente os equipamentos da patrulha.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PENTE FINO POP nº
105.5.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Viaturas
3. Arma(s) portátil(eis) – emprego coletivo

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -
Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento -

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PENTE FINO POP nº
105.5.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnica de Policia Ostensiva - PMSC Capitulo V, VI e VII
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Item 3, c
011/89/PMSC
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Lei 9.099/95 Art. 69

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PENTE FINO POP nº
105.5.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar preleção a tropa, na sede da OPM, da seguinte forma:


a. Explanar a situação, apresentando informações, estatísticas de ocorrências, fotografias,
mapas, etc.;
b. Esclarecer a missão, prioridades e objetivos da operação;
c. Distribuir as funções e realizar a composição dos grupos de atuação:
I. GRUPO DE CERCO – Responsável por controlar, através de busca pessoal ou
veicular, a entrada e saída de todas as pessoas e veículos na área alvo da operação,
realizada através de barreiras policiais (POP nº 105.1.1);
II. GRUPO DE BUSCA – Responsável pelas abordagens dentro da área delimitada;
III. GRUPO DE SEGURANÇA DE PERÍMETRO– Responsável pela manutenção
da segurança dentro da área já verificada pelo grupo de busca. Podendo ser disposto
por duplas de policiais militares em patrulhamento ostensivo, controlando a
circulação de pessoas e veículos nas áreas compreendidas entre as Barreiras
Policiais e as áreas a serem verificadas pelo grupo de busca.
2. Deslocar para o local da operação;
3. Comunicar o início da operação à CRE/COPOM;
4. Executar a operação varredura da seguinte forma:
a. Atuar focado nos objetivos previamente estabelecidos e nos locais específicos (ruas,
estabelecimentos comerciais como bares e similares, pontos de tráfico de drogas, etc.);
b. Realizar abordagem de pessoas a pé (POP nº 005);
c. Realizar abordagem de pessoas em veículos (POP nº 005);
d. Realizar abordagem de pessoas em edificações de freqüência pública – bares, boates, lan
houses, etc. (POP nº 005);
e. Realizar fiscalização de trânsito (POP nº 104.2.1), de forma suplementar;
f. Realizar a condução imediata das pessoas presas/apreendidas durante a operação,
procedendo de acordo com os respectivos procedimentos de atendimento e encerramento
(POPs de Respostas às Emergências);
g. Coletar as informações quantitativas da operação para relatório.
5. Encerrar a operação;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PENTE FINO POP nº
105.5.1
Estabelecido em Execução
23/12/2012 Guarnição PM
6. Comunicar o término da operação à CRE/COPOM;
7. Produzir o relatório da operação pente fino.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Atuar focado nos objetivos da operação varredura;


2. Abordar e identificar pessoas que se encontram na área compreendida pela operação;
3. Abordar edificações comerciais de freqüência pública (bares, boates, lan houses, etc.);
4. Executar a prisão/apreensão de pessoas dentro da área da operação;

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Aguardar o término da operação para realizar os procedimentos de prisão/apreensão, mantendo


as pessoas presas em viaturas ou bases operacionais;
2. Deixar de cumprir rigorosamente as diretrizes do planejamento, estendendo duração e/ou
modificando local ou objetivo;
3. Dispor o Grupo de Segurança do Perímetro em área não vistoriada (limpa) pelo Grupo de Busca.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHA URBANA POP nº
105.6.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 GuarniçãoPM/
PPT/BPChoque/BOPE
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001)


2. Arma(s) portátil(eis) – emprego coletivo
3. Material de arrombamento (Ariete e Corta frio)
4. Mapa e/ou croqui do local (se disponível)
5. Fotos de suspeitos e foragidos residentes no local da operação

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -

Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento -

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHA URBANA POP nº
105.6.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM/PPT/GECh/BOPE
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
034/2001/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
035/2016/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo 3

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHA URBANA POP nº
105.6.1
Estabelecido em Execução
23/12/2011 Guarnição PM/PPT/GECh/BOPE
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Levantar informações da seguinte forma:


a. Conhecer a geografia do local, como ponto fundamental para o emprego da Patrulha;
b. Verificar todo o itinerário da patrulha (rotas de aproximação dos policiais militares, rotas
de fuga de suspeitos, etc.);
c. Buscar as previsões meteorológicas, no sentido identificar a possibilidade de mal tempo,
em especial chuva, durante a operação e que possa comprometer a sua execução;
d. Identificar o grau de periculosidade dos criminosos do local, tipos de armas utilizadas e
crimes cometidos, além da existência de “olheiros” que alertem sobre a presença
policial;
e. Considerar os horários de entrada e saída de turnos de serviço de empresas, escolas, etc.,
evitando expor pessoas inocentes a possíveis confrontos armados;
f. Identificar o tipo de construção predominante na área patrulhada, a fim de prever as
conseqüências de possíveis confrontos armados (capacidade de transfixação dos calibres,
etc.).
2. Preparar o efetivo para a realização da patrulha por meio das seguintes ações:
a. Repassar aos policiais militares a situação (o que encontrarão no local), missão (o que
farão) e a forma de execução (como farão);
b. Definir as funções e equipamentos coletivos e individuais dos integrantes da patrulha;
c. Definir o horário de briefing e de deslocamento;
d. Realizar o briefing, em uma nova reunião com o efetivo, agora equipado e pronto para o
deslocamento, momento em que o Comandante repassará o planejamento, esclarecerá
dúvidas, ouvirá sugestões e checará todos os equipamentos (individuais e coletivos) que
serão utilizados na patrulha.
3. Deslocar para o local da patrulha;
4. Comunicar o início da operação à CRE/COPOM;
5. Executar a patrulha da seguinte forma:
a. Desembarcar no local determinado pelo planejamento;
b. Organizar a equipe, conforme determinado pelo comandante da patrulha;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


c. Iniciar a progressão, conforme o planejado, podendo haver alteração pelo comandante da
patrulha, por decisão própria ou por sugestão do homem ponta de vanguarda;
d. Percorrer o itinerário planejado, adequando-se a realidade encontrada, tais como,
necessidade de orientação a cidadãos, abordagem a suspeitos, motocicletas e veículos,
busca em edificações e possíveis prisões/apreensões;
e. Coletar as informações quantitativas para a produção do relatório;
f. Deixar o local com segurança e atenção a possíveis agressões;
g. Comunicar o término da operação à CRE/COPOM.
6. Encerrar a patrulha da seguinte forma:
a. Reunir o efetivo para realização do debriefing (pontos positivos e negativos), visando o
aperfeiçoamento de futuras operações;
b. Produzir o relatório da operação.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Executar a passagem por becos, corredores, portas, janelas e planos elevados sem utilizar as
técnicas de varredura e terceiro olho;
2. Realizar a abordagem de vários suspeitos armados;
3. Escolher o efetivo que comporá a patrulha.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não comunicar à CRE/COPOM o início e o término da operação ou qualquer alteração havida;


2. Transpor ou passar por áreas críticas sem utilizar as técnicas de varredura, de funil fatal, de
perigo imediato e de terceiro olho;
3. Ter informações desatualizadas sobre o itinerário;
4. Escolher de forma equivocada ou insuficiente os equipamentos da patrulha;
5. Executar atos de indisciplina de sons e luzes durante a Patrulha.
6. Não realizar o controle de cano durante o deslocamento, bem como em situações de confrontos
armado;
7. Ter a presença de outras guarnições incursionando no mesmo local.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHA RURAL POP nº
105.6.2
Estabelecido em Execução
23/12/2011 PPT/BPChoque/BOPE/BPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001)


2. Arma(s) portátil(eis) – emprego coletivo
3. Material de arrombamento (Ariete e Corta frio)
4. Mapa e/ou croqui do local (se disponível)
5. Fotos de suspeitos e foragidos residentes no local da operação
6. Bussola
7. Binóculo
8. Água potável
9. Alimentação (se necessário)
10. Material para pernoitar (se necessário)

ETAPAS PROCEDIMENTOS
Conhecimento da ocorrência -
Deslocamento -
Chegada -
Atendimento -
Encerramento -

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHA RURAL POP nº
105.6.2
Estabelecido em Execução
23/12/2011 PPT/BPChoque/BOPE/BPMA
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
034/2001/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
035/2016/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo 3

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHA RURAL POP nº
105.6.2
Estabelecido em Execução
23/12/2011 PPT/BPChoque/BOPE/BPMA
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Levantar informações da seguinte forma:


a. Conhecer a geografia do local, como ponto fundamental para o emprego da Patrulha;
b. Verificar todo o itinerário da patrulha (rotas de aproximação dos policiais militares, rotas
de fuga de suspeitos, acidentes geográficos e a forma de transpô-los, etc.);
c. Buscar as previsões meteorológicas, no sentido identificar a possibilidade de mal tempo,
em especial chuva, durante a operação e que possa comprometer a sua execução;
d. Identificar o grau de periculosidade dos criminosos do local, tipos de armas utilizadas e
crimes cometidos, além da existência de “olheiros” que alertem sobre a presença
policial;
e. Verificar a possibilidade de passagem por propriedades rurais particulares e a
possibilidade de encontro com moradores no interior da mata;
f. Verificar a possibilidade de ocorrer o pôr do sol durante a execução da patrulha, dando
sempre preferência para missões diurnas, bem como a necessidade de alimentação e
pernoite na mata.
2. Preparar o efetivo para a realização da patrulha por meio das seguintes ações:
a. Repassar aos policiais militares a situação (o que encontrarão no local), missão (o que
farão) e a forma de execução (como farão);
b. Definir as funções e equipamentos coletivos e individuais dos integrantes da patrulha;
c. Definir o horário de briefing e de deslocamento;
d. Realizar o briefing, em uma nova reunião com o efetivo, agora equipado e pronto para o
deslocamento, momento em que o Comandante repassará o planejamento, esclarecerá
dúvidas, ouvirá sugestões e checará todos os equipamentos (individuais e coletivos) que
serão utilizados na patrulha.
3. Deslocar para o local da patrulha;
4. Comunicar o início da operação à CRE/COPOM;
5. Executar a patrulha da seguinte forma:
a. Desembarcar no local determinado pelo planejamento;
b. Organizar a equipe, conforme determinado pelo comandante da patrulha;
c. Iniciar a progressão, conforme o planejado, podendo haver alteração pelo comandante da

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PATRULHA RURAL POP nº
105.6.2
Estabelecido em Execução
23/12/2011 PPT/BPChoque/BOPE/BPMA
patrulha, por decisão própria ou por sugestão do homem ponta de vanguarda,
d. Percorrer o itinerário planejado, adequando-se a realidade encontrada, tais como,
necessidade de orientação a cidadãos, abordagem a suspeitos, motocicletas e veículos,
busca em edificações e possíveis prisões/apreensões;
e. Coletar as informações quantitativas para a produção do relatório;
f. Deixar o local com segurança e atenção a possíveis agressões;
g. Comunicar o término da operação à CRE/COPOM.
6. Encerrar a patrulha da seguinte forma:
a. Reunir o efetivo para realização do debriefing (pontos positivos e negativos), visando o
aperfeiçoamento de futuras operações;
b. Produzir o relatório da operação.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Transpor estradas rurais, trilhas e planos elevados (ravinas);


2. Realizar a patrulha em período noturno;
3. Realizar o pernoite na Mata;
4. Realizar a abordagem de vários suspeitos armados.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não comunicar à CRE/COPOM o início e o término da operação ou qualquer alteração havida;


2. Transpor ou passar por áreas críticas sem utilizar as técnicas de varredura, de funil fatal, de
perigo imediato e de terceiro olho;
3. Ter informações desatualizadas sobre o itinerário;
4. Escolher de forma equivocada ou insuficiente os equipamentos da patrulha;
5. Executar atos de indisciplina de sons e luzes durante a Patrulha.
6. Não realizar o controle de cano durante o deslocamento, bem como em situações de
confrontos armado;
7. Ter a presença de outras guarnições incursionando no mesmo local.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
EMPREGO DO CÃO FAREJADOR DE DROGAS, ARMAS E
EXPLOSIVOS POP
105.7.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
14/12/2018 24/05/2019 Cia Pol Cães
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001)


2. Cão de Polícia com equipamentos

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulos I e VII
Ordem nº 027/Cmdo- G/2003 Inteiro Teor

Diretriz Operacional Permanente 002/89 Inteiro teor


Diretriz Operacional Permanente 010/89 Item 3b
Diretriz Operacional Permanente 012/89 Inteiro teor
Portaria 332/PMSC/14/08/2002 Título I, Capítulo I
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Higienizar e inspecionar o Cão de polícia.

2. Fardar-se e equipar-se.

3. Informar-se sobre o local da ocorrência/operação.

4. O cão de faro somente poderá ser empregado por PM especializado na área de faro de drogas.

5. A atividade de faro de entorpecentes, armas e explosivos na PMSC será dotada dos seguintes
procedimentos:

I - Indicação do local, ativa ou passiva, para o caso de faro de entorpecentes;

II - Indicação passiva do local, para o caso de faro de armas e explosivos.

6. Durante o emprego, deverá ser observado o estado físico do cão. Ao primeiro sinal de cansaço do
animal a busca deverá ser interrompida para descanso e recuperação da capacidade olfativa.

7. Ao chegar no local da Busca:


a. Busca em edificações (residências, depósitos, etc.):
I. Pré-emprego (antes de retirar o cão da viatura):

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i. Obter informações: O adestrador deve entrar em contato com o policial mais antigo
ou com o investigador encarregado, antes de empregar o seu cão, buscando obter
informações sobre histórico suspeito com relação a drogas, se há possíveis locais de
esconderijo e armadilhas, se há possibilidade de recipientes enterrados, se já foi
encontrado droga no local (quantidade e o local exato)
i.1 Sempre que for possível, o adestrador deve tentar participar da sessão de
planejamento da incursão policial, que ocorre em geral antes da maior parte das
execuções de mandados de busca. Seria esse o momento durante o qual seriam feitas
as perguntas específicas com relação às verdadeiras condições do local, e também
repassar aos demais policiais de como é feita a aplicação do cão.
ii. Formar um plano de busca: A elaboração de um plano antes da aplicação do cão
resulta em maior consistência nas buscas.
iii. Verificação de segurança: O objetivo de uma verificação de segurança é garantir que
o adestrador irá inspecionar visualmente todas as áreas, em busca de alguma fonte de
perigo, ajudando-o na formulação de um plano de busca. Durante essa verificação, o
adestrador deverá observar quaisquer perigos que possam afetar o desempenho da
equipe, sempre que possível retirando drogas expostas e alimentos. O adestrador
deverá dedicar atenção especial a armários em que possam estar guardados materiais
de limpeza, juntamente com solventes, venenos, etc. Essas áreas deverão ser
submetidas à busca manual, assim como qualquer material retirado da área.
Enquanto for prosseguindo esse exame, o adestrador deverá ainda tomar nota de
quaisquer perigos à integridade física que possam ter que ser enfrentados.
iv. Controle das condições ambientais:
a) O adestrador precisa efetuar uma verificação de cada cômodo, observando a
existência de correntes de ar que possam dispersar ou interferir com o odor do
material a ser farejado.
b) Ar condicionado.
c) Temperatura​.

II. Emprego:
i. O local a ser vistoriado deverá estar com o menor número de pessoas em seu interior,
de preferência, durante a busca estará apenas o condutor com seu cão, o seu auxiliar
e outro policial para acompanhar as buscas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii. Após realizar todos os procedimentos iniciais, o condutor deverá conduzir o cão até a
entrada do ambiente e realizar a estimulação inicial, liberando o cão no interior,
deixando ele livre por alguns segundos, antes de iniciar a canalização.
iii. Após isso deve iniciar canalizando o cão no ambiente de acordo com o plano de
busca idealizado.
iv. Caso durante a busca for encontrada qualquer quantidade de droga e/ou armamento,
o condutor deverá retirar o cão, seu auxiliar retirará a droga e/ou armamento daquele
local e posteriormente reaplicará o cão para concluir o plano de busca.

b. Busca em veículos:
I. Pré-emprego (antes de retirar o cão da Vtr). O adestrador deverá seguir todos os passos
descritos na busca em residência: Obter informações; Formar um plano de busca; Fazer
verificação de segurança e o controle das condições ambientais, tomando cuidado aos
seguintes detalhes:
i. Caso o veículo esteja muito quente, verificar a possibilidade de movimentá-lo para a
sombra e abrir as portas para diminuir a temperatura interna e depois fechá-las
novamente.
ii. Verificar a temperatura do motor e do escapamento, para que durante a busca o cão
não venha a se queimar.

II. Emprego:
i. A busca na parte externa do veículo será realizada no sentido anti-horário.
ii. Quando a busca for realizada próximo à rodovia, por medida de segurança, a mesma
será feita com o cão atrelado à guia.
iii. Após fazer a estimulação inicial (encenação), o condutor deixará o cão circular o
veículo livremente por alguns segundos, para somente depois iniciar a canalização.
iv. Encerrada a busca na parte externa, colocar o cão para o interior do veículo, de
preferência pelo lado do passageiro, para aumentar a segurança, tirando a guia e
fechando a porta.
v. É preciso ter cuidado na hora em que o cão for sair do veículo, para que não corra
para pistas de tráfego, etc. Para isso, colocamos o animal de volta na guia antes de
deixá-lo sair, de modo que o adestrador possa controlá-lo.
vi. Durante as buscas devemos prestar atenção de empregar o cão em quatro áreas, nesta
ordem:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a) Todas as partes exteriores, incluindo a parte de baixo, as rodas, etc.
b) A parte interior, incluindo o piso, o teto, o painel, etc.
c) A parte traseira, do bagageiro.
d) A parte da frente, ou o compartimento do motor do veículo.

c. Busca em ônibus:
I. Pré-emprego (antes de retirar o cão da Vtr). O adestrador deverá seguir todos os passos
descritos na busca em veículos: Obter informações; Formar um plano de busca; Fazer
verificação de segurança e o controle das condições ambientais, tomando cuidado aos
seguintes detalhes:
i. Desligar o ar condicionado e fechar as janelas.
ii. Solicitar que todos os passageiros saiam com suas bagagens de mão, colocando-se
em linha ao lado do ônibus, deixando seus pertences no chão à sua frente.
iii. Enquanto o condutor do cão verbaliza com os passageiros o procedimento de saída
do ônibus, o seu auxiliar se posicionará na parte traseira do coletivo observando o
comportamento e atitudes das pessoas, para poder detectar qualquer tentativa de
ocultar algum material.
iv. Observar no bagageiro a quantidade de bagagens, caso esteja muito cheio, retirar
uma parte, para permitir o deslocamento do cão sobre as malas. As bagagens
retiradas devem ser colocadas no chão formando uma ou várias linhas.
v. Verificar a temperatura do motor e do escapamento, para que durante a busca o cão
não venha a se queimar.

II. Emprego:
i. Após fazer a estimulação inicial (encenação), o condutor deixará o cão entrar no
ônibus, deixando-o livre por alguns segundos, para somente depois iniciar a
canalização do fundo do veículo para a frente, tomando cuidado de vistoriar todos os
locais, incluindo banheiro, geladeira e compartimento do motorista.
ii. Na sequência serão vistoriadas as bagagens de mão, pois assim os passageiros
poderão retornar para o interior do ônibus, enquanto durar o restante da busca.
iii. Depois deverá ser feito a busca nas demais bagagens inclusive no bagageiro, para
por fim realizar a busca na parte externa do ônibus.
iv. A busca na parte externa do veículo será realizada no sentido anti-horário.

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v. Quando a busca for realizada for próximo à rodovia, por medida de segurança, a
mesma será feita com o cão atrelado à guia.
vi. Após fazer a estimulação inicial (encenação), o condutor deixará o cão circular o
veículo livremente por alguns segundos, para somente depois iniciar a canalização.
vii. É preciso ter cuidado na hora em que o cão for sair do veículo, para que não corra
para pistas de tráfego, etc. Para isso, colocamos o animal de volta na guia antes de
deixá-lo sair, de modo que o adestrador possa controlá-lo.

8. Caso tenha sido iniciada a busca em uma residência antes da chegada da equipe com cão
farejador, serão tomadas as seguintes providências:
a. Interromper todas as buscas já iniciadas pelos policiais. Com isso, reduzimos a possibilidade
de contaminação da área.
b. O policial responsável deve informar o adestrador sobre quaisquer substâncias controladas
já descobertas na residência. As áreas em que tiverem sido encontradas drogas têm que ser
do conhecimento do adestrador, quando ele for empregar o seu animal em um local onde
possa haver odor residual.
c. O adestrador não deverá jamais acelerar o emprego do seu cão.

9. Sempre que o adestrador retirar um objeto antes de ter sido farejado pelo cão, o mesmo deverá
ser inspecionado à mão.
10. Constar em relatório específico as ações e alterações da ocorrência.
11. Desequipar, Inspecionar e higienizar o cão.
12. Dar manutenção aos equipamentos.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Fazer um bom planejamento da busca.


2. Canalizar o cão adequadamente.
3. Saber interpretar corretamente todas as mudanças de comportamento do cão.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Ter pressa para aplicar o cão.


2. Não fazer um plano de busca.
3. Não completar o plano de busca, encerrando a busca antes do planejado.

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4. Não conseguir interpretar as mudanças de comportamento do cão.
5. Não observar o estado físico do cão durante as busca, e não oferecer água e um momento de
descanso para o animal.
6. Não verificar manualmente os objetos retirados da área de busca.
7. Nas buscas em veículos próximos à rodovia, não colocar a guia no cão antes de retirá-lo do
interior da viatura.
8. Quando solicitado o apoio do Canil, não determinar que as guarnições no local evitem o contato
com a área a ser vistoriada pelos cães, de forma a dificultar o trabalho de faro.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATUAÇÃO DO CHOQUE EM
GRANDES EVENTOS POP
105.9.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
14/12/2011 12/04/2019 GEChoque
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Armamento, fardamento e equipamento (padrão do GEChoque)

2. Câmera Policial Individual

3. Balaclava preta.

4. Escudo de CDC ou Escudo Balístico (preferencialmente)

5. Caneleira de CDC

6. Bastão Policial ou Tonfa

7. Pistola Elétrica – TASER

8. Granada explosivas (GL304, GL306 e GL307)

9. Espingarda cal. 12 c/ munição de impacto controlado

10. Fuzil MD97 Cal 556

11. Carabina CT 30 cal .30 carbine ou CT40 cal .40

12. Corta Frio

13. Lanterna Tática

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnica de Polícia Ostensiva Capitulo V, VI e VII
Diretriz de Procedimento Permanente n.º
Inteiro teor
034/2001/CMDO G
Código de Processo Penal Arts. 5º §3, 240 à 249, 301, 304.
Diretriz De Procedimento Permanente n.º
Inteiro teor
014/2001/CMDO G

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Diretriz De Procedimento Permanente n.º
Inteiro teor
035/2001/CMDO G
Constituição Federal Art. 5º da CF/88
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Finalidade:
Estabelecer normas de procedimento para a execução da Guarnição Especial de Choque no
policiamento em que ocorram Grandes Eventos.
2. Emprego do Efetivo de Choque: Para o emprego do Efetivo do GEChoque deve-se levar em
consideração o número de pessoas presentes no evento, bem como, a possibilidade de
condições reais de ocorrências de tumultos e acidentes, para não vir a utilizar o Efetivo
especializado sem real necessidade.

a. Conhecimento da Missão: Tão logo que a tropa de Choque chegue ao evento o policial
mais antigo do efetivo GEChoque deverá procurar o Comandante do Policiamento do
evento, informando a sua disponibilidade e a Ordem de Serviço específica do
GEChoque.

b. O efetivo deverá ser prioritariamente emprego nas áreas adjacentes do evento em áreas
críticas que pode ter pessoas armadas e com drogas, buscando diminuir os crimes de
maior potencial ofensivo, bem como, nas localidades que possam ocorrer tumultos.

c. Caso o efetivo seja colocado em P-115, este deve estar em condições de atender
ocorrências de vulto e ocorrências típicas para o efetivo especializado.
d. Por se tratar de uma tropa de Choque, esta não deve é indivisível, devendo atuar em
conjunto para uma pronta resposta
3. Material para o Evento: O material de choque deve ser levado por completo, recomenda-se
que em todas as ações a tropa tenha a sua disposição: megafone ou alto-falante, material de
arrombamento, holofotes, coletes, capacetes e escudos balísticos, armas para tiro de precisão
(com atiradores selecionados), algemas, camisas de força, HTs, cordas, Caixa com
Munições não-letais, além de outros à critério de cada Cmt de fração;
4. Disponibilidade das viaturas: as mesmas deverão estarem dispostas prontas para um rápido
acionamento, sendo estacionadas em um local mais seguro.
5. Caso o efetivo do Choque seja empregado em ocorrências que seja necessário a atuação em
Controle de Distúrbios Civis, esta deve verificar as Prioridade de Emprego de Meios:

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a. Vias de Fuga
b. Demonstração de força
c. Ordem de dispersão
d. Recolhimento de provas
e. Emprego de agentes químicos e munição elastômero
f. Carga de cassetetes
g. Detenção de líderes
h. Emprego de arma de fogo.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Aproximação dos manifestantes;


2. Negociação com os manifestantes;
3. Utilização de armas não letais e agentes químicos;
4. Dispersão dos manifestantes;
5. Emprego do efetivo nas Grandes

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Utilizar o efetivo do GEChoque em eventos em que não tenha um grande número de pessoas
e nos casos em que não há possibilidade de ocorrer tumultos e acidentes;
2. Dividir o efetivo do GEChoque;
3. Policial do GEChoque agir de forma isolada;
4. Não tomar conhecimento da missão;
5. Não se apresentar ao Comandante do Policiamento do Evento.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
GESTÃO DA SEGURANÇA EM PRAÇAS DESPORTIVAS
DE EVENTOS PROFISSIONAIS  
POP
(DIA DO EVENTO) 105.10.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
28/04/2014 27/03/2018 Oficial Cmt Pol/Demais PMs
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento (POP 001);


2. Relatório Final do Evento do Comandante do Policiamento (Anexo Único);
3. Capacete anti-tumulto;
4. Tonfa;
5. Espargidor GL-108 OC/E;
6. Demais Armas e munições não letais;
7. Armas de fogo para oficiais e graduados ou a critério do Cmt do Policiamento;
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5​o
Constituição Estadual Art. 107
Decreto-lei n​o​ 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal n​o​ 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21
Lei Complementar n​o ​454/2009 Art. 10
Lei nº 10.671/2003. Inteiro teor
Decreto nº. 6.795/2009 Inteiro teor
Portaria nº 238/2010 - Ministério dos Esportes Inteiro teor
Instrução Normativa da Comissão Vistorias
Inteiro Teor
PMSC nº. 001/2015
Resolução n​ o​ 01 e 02 do Conselho Superior de
Inteiro teor
Segurança Pública
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. ANTES DO EVENTO:
I. Deslocar equipe precursora;
II. Efetuar a vistoria interna pré-jogo (diferente da vistoria prévia);
a. Verificar posicionamento da equipe de segurança e orientadores;

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b. Conferir estacionamento de viaturas;
c. Verificar condições do Posto de Comando e da Unidade Volante do Juizado
Especial;
d. Verificar materiais perigosos ou objetos expostos que possam ser utilizados
como armas e de alguma forma causar lesão corporal ou morte;
e. Verificar se as grades de divisão de torcidas estão fixas.
III. Preleção da tropa:
a. Conferir a escala do evento;
b. Transmitir determinações;
c. Transmitir informações sobre o planejamento da operação.
IV. Embarque da tropa, deslocamento e posicionamento.
a. Policiamento sai em comboio com rapidez, organização e sob comando;
b. Comandante gestor da Segurança no estádio determina abertura dos portões.
V. Efetuar escolta das:
a. Torcidas adversárias e, caso necessário, da torcida local;
b. Delegações;
c. Arbitragem;
d. Outras autoridades, se necessário.
VI. A abertura dos portões é vinculada as condições do local e realizada após a vistoria
interna;
VII. A equipe de policiais militares dos portões acompanham a revista pessoal feita pelos
seguranças privados do Clube, devendo:
a. Permanecer em linha atrás da equipe responsável pela revista preliminar;
b. Ficar atentos aos torcedores que tentarem passar pelos revistadores com
objetos proibidos, tais como:
- Mastros de bandeiras;
- Isopor ou similar;
- Papel Higiênico ou similar; Papel picado e papelão;
- Objetos de vidro (Copos, garrafas, frascos de perfume, etc);
- Produtos que possam gerar combustão/explosão (desodorantes, sprays, etc);
- Guarda chuva com ponta de metal que possa ser utilizado como arma perfurante,
ou objeto similar;
- Faixas (Crepon, TNT, etc);

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- Brindes recebidos na parte externa do estádio (chaveiros, caixas, etc);
- Instrumentos de emissão de fumaça;
- Capacetes;
- Quaisquer outros objetos que possam causar atos de violência ou incêndio;
- Armas Brancas;
- Armas de Fogo e Munições (Exceto quando portadas por agentes de Segurança
Pública devidamente identificados, com a funcional e o porte de arma válido,
devendo portar a arma de fogo veladamente e não apresentar sinais de
embriaguez. O Oficial Comandante do Policiamento do Evento deverá ser
acionado e fazer constar em relatório as informações referentes a identificação
do Agente de Segurança Pública, de sua arma e o número de munições).
c. Quando possível, a revista pessoal deve ser feita antes das catracas, podendo ser
utilizado um sistema de balizamento para diminuir a pressão da massa e
favorecer a formação de filas;
d. Acompanhar as equipes responsáveis pela revista preliminar, para que estas
façam apenas a verificação de cinturas, vestimentas, bolsas, bonés e etc., sem
constranger o torcedor;
e. Em caso de fundada suspeita, somente o Policial Militar poderá efetuar a Busca
Pessoal minuciosa ou a completa.
VIII. Segurança Pública do perímetro externo
a. Efetuar a gestão do trânsito com a equipe qualificada para evitar crise a Ordem
Pública;
b. Analisar as chegadas das torcidas pelo vídeo monitoramento das vias públicas,
eixos de transportes, áreas de estacionamento e vias expressas do percurso das
torcidas locais e adversárias.
c. Todas as alterações e comportamentos dos torcedores monitorados pelos vídeo
monitoramento durante o deslocamento ao estádio deve ser informado ao
Comandante gestor da Segurança no estádio de futebol.
d. Patrulhamento montado de acordo com o POP 101.5.4;
e. Patrulhamento Tático K-9 de acordo com o POP 101.8.1;
a. Patrulhamento na área externa com Pelotão de Patrulhamento Tático.

2. DURANTE A PARTIDA DE FUTEBOL:

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I. Remanejamento da equipe de Policiais Militares;
a. Movimento do efetivo de um posto para o outro;
b. Policiais Militares dos portões deslocam para as arquibancadas;
c. Cobertura dos pontos problemáticos (torcida organizada e etc.);
d. Verificar a presença dos seguranças privados nos pontos sensíveis (banheiros,
lanchonetes e outros pontos).
II. Preparação dos portões para saída do Público (retirada do balizamento e catracas
móveis, se houver);
III. Segurança de arquibancadas
a. Posicionamento do efetivo;
b. Visualizar possíveis problemas entre torcedores.
IV. Segurança de divisão da torcida
a. Não permitir que os torcedores de um time enfrentem os outros;
b. O efetivo Policial Militar deve ser fixo, voltado para o público ou interior do
campo, podendo em jogos de grande expressão utilizar escudos de policarbonato.
V. Segurança Pública de interior do campo;
a. Garantir a proteção contra arremesso de objetos;
b. Garantir a segurança dos árbitros, jogadores e imprensa, etc.;
c. Retirar torcedores que eventualmente invadam o campo;
d. Escolta dos árbitros realizada pelos pinças com agasalho da PM;
e. Em caso de extrema necessidade a escolta poderá ser feita por policiais militares
fardados e equipados.
VI. Acompanhamento do jogo;
a. Patrulhas com fração de tropa definida pelo comandante do policiamento;
b. Atuação preventiva e repressiva qualificada;
c. Interação do Comandante do Policiamento com o responsável pelo sistema
luminoso e de som, para intervenção caso necessário.
d. Interação do Comandante do Policiamento com o chefe da segurança privada
e/ou dos monitores.
VII. Se houver invasão de campo:
a. Em caso de risco de invasão em massa devem ser reforçados os pontos sensíveis
a invasão (divisão de torcidas, portões, rampas, chegada de torcida adversária);

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b. Se forem um ou poucos torcedores a responsabilidade é dos pinças (PM escalado
com agasalho, chuteira e que possua técnica de imobilizações);
c. Se houver invasão em massa:
i. O efetivo deve ser remanejando de forma rápida, sem correria, formando
duas linhas de policiais, uma atrás da outra, distantes aproximadamente
três metros, postando-se do lado oposto e de frente a maior saída;
ii. Nas linhas, os policiais deverão estar com a tonfa desembainhada e em
guarda-baixa;
iii. O avanço dessas linhas se dará de forma calma, conduzindo o público
para a saída e com a velocidade compatível com o público invasor.
VIII. Intervenção em ocorrência
a. Observar os princípios da abordagem (segurança, surpresa, rapidez, ação
vigorosa e unidade de comando - SSRAU);
b. Observar os requisitos da abordagem (legalidade, necessidade, proporcionalidade
e conveniência);
c. Empregar o ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir).
d. Desfecho da ocorrência:
i. Orientação;
ii. Liberação;
iii. Se Crime ou contravenção encaminhar os envolvidos a Unidade Volante
da Justiça Presente.
e. Em caso de crise:
i. Agir conforme plano de ação de segurança;
ii. Conter: evitando que tome dimensões maiores;
iii. Isolar: não deixar interferências externas;
iv. Solucionar: iniciar os procedimentos de resolução da crise.
1) Empregar ciclo OODA (Observar – Orientar – Decidir – Agir);
2) Para decidir deve levar em conta os critérios de ação: necessidade,
validade do risco e aceitabilidade (o resultado de uma ação não
pode ser mais catastrófico do que os motivos que ensejou);
v. Utilizar técnicas de CDC para direcionamento da massa;
vi. A intervenção Policial Militar preferencialmente em linha;
vii. Utilizar escudos para proteção e controle da massa;

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viii. Policiais caminhando e solicitando para que eles saiam;
ix. Não utilizar munição química no interior do estádio;
x. Disparo de elastômero somente dentro das técnicas previstas.
IX. Nos intervalos
a. Remanejamento de equipe de policiais militares para bares, banheiros e
corredores;
X. Segurança Pública do perímetro externo
b. Efetuar a gestão do trânsito com a equipe qualificada para evitar crise a Ordem
Pública;
c. Patrulhamento montado de acordo com o POP 101.5.4;
d. Patrulhamento Tático K-9 de acordo com o POP 101.8.1;
e. Patrulhamento na área externa com Pelotão de Patrulhamento Tático.

3. FIM DO DA PARTIDA DE FUTEBOL:


I. Observar comportamento do público para posicionamento dos policiais em pontos
estratégicos;
II. Conferir abertura total dos portões;
a. Antecipar-se aos problemas;
b. Verificar se a saída está completamente desobstruída (vendedores, taxistas,
materiais e etc.)
III. Orientação para saída do público;
a. Posicionamento do efetivo
b. Verificar posicionamento dos monitores e ou seguranças;
c. A saída deve ser estimulada não atrapalhada.
IV. Verificar a necessidade de manter os torcedores adversários no interior do estádio;
a. Preservar a integridade dos torcedores adversários;
b. Contato prévio com a liderança da torcida adversária;
c. Manter a torcida adversária no interior do estádio o tempo necessário para a
garantia da Ordem Pública;
V. Linha de policiais para retirada do público;
a. Saída do público por itinerários pré-definidos;
b. Policiais caminhando e solicitando para que eles saiam.
VI. Efetuar escolta das:

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a. Torcidas adversárias e, caso necessário, da torcida local;
b. Delegações;
c. Arbitragem;
d. Outras autoridades, se necessário.
VII. Segurança Pública do perímetro externo
a. Efetuar a gestão do trânsito com a equipe qualificada para evitar crise a Ordem
Pública no tráfego local;
f. Patrulhamento montado de acordo com o POP 101.5.4;
g. Patrulhamento Tático K-9 de acordo com o POP 101.8.1;
b. Patrulhamento na área externa com Pelotão de Patrulhamento Tático;
c. Bares que estejam perturbando o trabalho e o sossego alheios devem ser
fechados.
VIII. Elaborar relatório final da operação conforme modelo do Anexo Único ​- Este relatório será
elaborado pelo oficial comandante do policiamento e entregue, antes do término da
operação, ao árbitro da partida, para que sejam constadas em súmula as eventuais
alterações.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Acompanhar a Revista Preliminar feita pelos Seguranças aos torcedores que adentrarem ao
clube (contrato entre torcedor e clube – torcedor paga ingresso e se submete as regras do clube
sendo uma delas, por força de lei, a revista pessoal).
2. Controle e identificação dos objetos que são proibidos de entrar no estádio;
3. Escoltas das torcidas, delegações e autoridades;
4. Conhecimento e atenção aos pontos sensíveis;
5. Verificar a posição dos seguranças privados e/ou monitores, para que estejam fazendo a
segurança nos pontos sensíveis;
6. Efetuar a segurança dos árbitros na entrada e saída do interior do campo, preferencialmente,
com os pinças.
7. Policiais no interior do campo, na divisão de torcida e nas arquibancadas deverão estar,
preferencialmente, sem arma de fogo, de capacete anti-tumulto e tonfa;

ERROS A SEREM EVITADOS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Permitir que os seguranças ou monitores do clube façam a Busca Pessoal em caso de Fundada
Suspeita;
8. Permitir que seguranças privados façam policiamento ostensivo no interior ou exterior do
Estádio.
2. Policial sair da formação, agindo individualmente, exceto por determinação do Comandante;
3. Deixar de entregar o relatório final da operação ao Árbitro da partida;
4. Permitir a entrada de Objetos Proibidos.

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ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA
POLÍCIA MILITAR 

ANEXO ÚNICO - RELATÓRIO DE SERVIÇO DO OFICIAL COMANDANTE DO 


POLICIAMENTO DO EVENTO DESPORTIVO
1. Identificação  Nome:
do Evento
Local:

Data:
2. Efetivo

3. Viaturas

4. Apreensões

5. Pessoas 
Detidas

5. Boletins 
Lavrados

7. Ocorrências
Relevantes

8. Alteração 
relativas ao 
evento 
desportivo

__________, ____ de __________ de 20__.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


_____________________________________
Oficial PM - Cmt Policiamento

Recebido do Arbitro da Partida:


Nome:
CPF:

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATUAÇÃO DO CHOQUE EM
POP
POLICIAMENTO DE FUTEBOL

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00050879/2020 e o código NOUS4997.
105.10.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
08/12/2011 11/02/2021 BPCHOQUE
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento 5V, armamento e equipamento padrão BPCHOQUE


2. Capacete antitumulto com viseira
3. Perneira antitumulto ou parte inferior do exoesqueleto
4. Balaclava preta

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 01/03/2021 às 15:49:08.
5. Escudo Balístico
6. Bastão Policial
7. Arma de incapacitação neuromuscular
8. Granadas de menor potencial ofensivo
9. Munições químicas lacrimogêneas
10. Espargidor de agente químico lacrimogêneo coletivo
11. Munições de impacto controlado
12. Espingarda cal. 12 para utilização com munições de impacto controlado
13. Lançador cal 38.1 e/ou 40 mm para utilização com munição de impacto controlado e/ou munições
químicas lacrimogêneas
14. Bornais para acondicionamento de granadas de menor potencial ofensivo, munições de impacto
controlado e munições químicas lacrimogêneas
15. Extintor de incêndio portátil
16. Corta fio
17. Arma de fogo de proteção coletiva
18. Lanterna tática
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 5º da CF/88

Código de Processo Penal Arts. 240 a 249

Diretriz de Procedimento Permanente Inteiro teor


041/2015/Cmdo G
Manual Técnico de Operações de Choque da PMSC Inteiro teor

Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da PMSC Inteiro teor

Diretriz de Procedimento Permanente Inteiro teor


035/2020/Cmdo G

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

8
Diretriz de Procedimento Permanente Inteiro teor
034/2020/Cmdo G
Ato da Polícia Militar nº 997/2019 Inteiro teor

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00050879/2020 e o código NOUS4997.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. O efetivo do Batalhão de Polícia de Choque será empregado nos eventos de jogos de futebol, conforme
a classificação de risco do evento previsto no Manual Técnico de Operações de Choque, na seguinte
ordem de prioridade:
a. Segurança da equipe de arbitragem:
I. Composição: A equipe ideal é composta por 8 (oito) policiais militares;
II. Execução:
i. A equipe ficará posicionada ao longo da partida em local, definido pelo Comandante da

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 01/03/2021 às 15:49:08.
Guarnição, adequado à eficaz execução do serviço e de eventual pronta-resposta;
ii. Próximo ao término do 1° tempo, a guarnição deslocará, em coluna por um, até o túnel que
dá acesso ao vestiário dos árbitros. Quando do término do 1º tempo, a guarnição aguardará
na entrada do referido túnel o deslocamento dos árbitros.
a. Havendo necessidade, a guarnição poderá adentrar ao campo para realizar a
segurança do deslocamento, sendo adotado, preferencialmente, a formação em
cunha. Ao término da escolta da equipe de arbitragem, a guarnição retornará ao
local de posicionamento do início da partida.
iii. Próximo do término da partida, a guarnição executará o mesmo procedimento previsto no
item acima.
iv. Em caso de ocorrências de agressão à equipe de arbitragem (ex.: invasão de torcedores no
campo ou mesmo oriundos de jogadores e integrantes da comissão técnica), a guarnição –
previamente ciente e orientada – deve se posicionar no centro do campo, local em que
efetuará uma proteção de 360° em torno dos árbitros, adotando, para tanto, a formação em
losango ou em círculo.
b. Proteção do Anel Interno:
I. Composição: A guarnição que executará a proteção do anel interno será composta por 8 (oito)
policiais militares:
i. O policial mais antigo será o comandante da guarnição;
ii. Esta guarnição atuará na hipótese de uma eventual invasão generalizada por parte de
torcedores, não sendo responsabilidade do BPCHOQUE a vigilância/proteção dos
alambrados e/ou inibir a invasão pontual de algum torcedor.
c. Patrulhamento da área externa:
I. Composição: Quando houver necessidade, o policiamento da área externa, durante o
transcorrer da partida, ficará sob responsabilidade de, no mínimo, uma equipe
GTAM/CHOQUE.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

9
II. Execução: A missão inicial do GTAM é apoiar a realização das escoltas, quando for
solicitado, e, posteriormente, a preservação da ordem pública nas proximidades do
estádio.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00050879/2020 e o código NOUS4997.
a. Em caso de grave quebra da ordem pública na parte externa do estádio (ex.: tumulto
generalizado), durante o transcorrer da partida, caberá ao Comandante do
Policiamento de Futebol gerenciar, havendo necessidade, que os policiais do
BPCHOQUE localizados na parte interna do estádio se desloquem à parte externa
para o reestabelecimento da ordem pública. Nesta situação, deverá o Comandante do
Policiamento providenciar efetivo para prover a segurança do trio de arbitragem.
III. Escolta de torcida adversária: A depender da classificação de risco do evento, conforme
previsão no Manual Técnico de Operações de Choque, o Batalhão de Choque irá apoiar a

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 01/03/2021 às 15:49:08.
escolta da torcida adversária, sendo de responsabilidade do Comando local a sua
execução.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Condução da equipe de arbitragem até o vestiário (aproximação das arquibancadas);


2. Patrulhamento externo nas proximidades dos portões de acesso da torcida visitante;

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não adotar a formação guarda alta ou guarda alta emassada, quando houver necessidade, expondo a equipe
de arbitragem a objetos que possam ser arremessados pela torcida;
2. Dispor no anel interno guarnição composta por menos de 8 (oito) policiais militares, diminuindo o poder
de resposta a uma possível invasão generalizada;
3. Atender ocorrências de CDC com o efetivo fracionado (guarnições);
4. Empregar o BPCHOQUE para realizar a divisão de torcida;
5. Empregar o BPCHOQUE para impedir a invasão pontual de torcedores individualizados no campo.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

10
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS 105.10.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/04/2019 29/04/2019 Guarnição PM

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento (POP nº 501);


2. Ponto de acesso à internet;
3. Câmera (webcam, tablet, smartphone ou digital).

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
LEGISLAÇÃO ESPECIFICAÇÃO
Lei nº 10.671/2003 Inteiro teor

ENTRADAS
1. Dados pessoais fornecidos pelo torcedor, pelo gestor de torcida ou gestor de clube.

DETALHAMENTO DE ATIVIDADES
O detalhamento das atividades do processo também pode ser visualizado no link
https://framework.pm.sc.gov.br/processos/HTML/EMG-Cadastro_e_gestao_de_torcidas/index.html.
Assim como as informações sobre o trâmite a ser realizado.
I. POLICIAL MILITAR
1. Efetuar o login no Sistema de Torcidas:
1.1. Acessar o sistema através do link: http://cidadao.pm.sc.gov.br;
1.2. Preencher os dados de login e senha;
1.3. Caso não possua login e senha, selecionar “Registre-se”, inserindo posteriormente o CPF e
e-mail para realização da solicitação de acesso. Um e-mail de confirmação com um link de
verificação de conta será enviado para o e-mail informado;
1.4. Em caso de dificuldade no acesso ou necessidade de suporte ao sistema, cadastrar um Ticket
de suporte conforme procedimento administrativo descrito no PAP nº 001.6 (Solicitação de
Suporte a Sistemas);
1.5. Para o cadastro de novos torcedores, proceder para a Atividade 2 (Solicitar documento com
foto do torcedor);
1.6. Para o cadastro de nova torcida, proceder para a Atividade 5 (Cadastrar Torcida);

1
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS 105.10.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/04/2019 29/04/2019 Guarnição PM

1.7. Para o cadastro de novo clube, proceder para a Atividade 6 (Cadastrar Clube).

Observação: Apenas o Policial Militar com acesso já previamente cedido pela SECOP poderá
ser registrado e ter o acesso ao Sistema de Torcidas liberado.

2. Solicitar documento com foto do torcedor:


2.1. Para o cadastro de um novo torcedor é necessária a apresentação, por parte do cidadão, de
documento com foto válido (RG, CNH, CTPS ou Passaporte) e com numeração de CPF visível;
2.2. Realizar busca pelo CPF do interessado no Sistema Integrado de Segurança Pública (SISP),
com o intuito de validar o documento apresentado.

Observação: Apenas torcedores com idade igual ou superior e 16 (dezesseis) anos poderão
ser cadastrados.

3. Inserir fotografia do torcedor:


3.1. Após validação do documento apresentado, proceder para o formulário de cadastro de torcedor
clicando em “Torcidas” (1 na Figura 1), selecionar “Torcedores” (2 na Figura 1) e escolher a
opção “Cadastrar novo Torcedor” (3 na Figura 1);

Observação: Todas as fotografias devem ser tiradas pelo Policial Militar no momento do
cadastro do torcedor no sistema, não sendo desta forma aceitas imagens enviadas pelos
próprios torcedores, fotos antigas ou fotos de fotografias já existentes.

2
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS 105.10.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/04/2019 29/04/2019 Guarnição PM

Figura 1

3.2. No formulário de cadastro de torcedor (Figura 2), proceder para a inserção da fotografia do
torcedor clicando em “Upload de foto” (1 na Figura 2) para selecionar um arquivo de imagem
salvo no computador, ou “Foto com Webcam” (2 na Figura 2), para utilizar uma câmera
auxiliar conectada ao computador ou aparelho utilizado;
3.3. No momento de fotografar o torcedor, obedecer às seguintes regras:
a. Fotografia com fundo branco;
b. Ser colorida e com boa iluminação;
c. A posição do torcedor deve ser de frente, de ombros para cima e com rosto centralizado
em destaque;
d. A região facial (área entre o início superior da testa e o queixo) deve estar nítida, sem
reflexos e sem diferença na iluminação;
e. A expressão facial deve ser neutra, sem sorriso;
f. Evitar o uso de roupa branca;

3
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS 105.10.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/04/2019 29/04/2019 Guarnição PM

g. Não utilizar óculos, tiaras, e nenhum adorno que encubra total ou parcialmente o cabelo
ou o rosto;
h. Não utilizar bonés, chapéus, boinas, lenços, ou qualquer coisa que esconda a testa, pois a
mesma deve estar à mostra;
i. Vestimenta feminina: Não vestir top, vestido ou blusa tomara que caia que apresente a
falsa impressão de ausência de roupa; não vestir camisetas impressas com propaganda ou
diretrizes inconvenientes;
j. Vestimenta masculina: Não vestir camisetas impressas com propaganda ou diretrizes
inconvenientes;

Figura 2

Observação: São aceitos arquivos de imagens nos formatos: JPG e PNG de até 2mb
(megabytes) de tamanho.

4
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS 105.10.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/04/2019 29/04/2019 Guarnição PM

4. Inserir informações cadastrais do torcedor:


4.1. Proceder para a inserção dos dados cadastrais do torcedor, cadastrando as informações
solicitadas pelo sistema;
4.2. Alguns campos que necessitam de detalhamento:
a. Torcida: Selecionar uma das torcidas já cadastradas no sistema;
b. Nome: Inserir nome completo sem abreviações;
c. CPF: Número de CPF já validado de acordo com a Atividade 2 “Solicitar documento com
foto do torcedor” do presente documento;
d. Membro desde: Data de início da filiação com a torcida organizada;
e. Filiação: Inserir nome do Pai seguindo do nome da Mae (Ex.: José Silva e Maria Silva);
f. E-mail: E-mail válido para envio do QR-Code de verificação;
g. CEP: Ao inserir o CEP, o sistema irá buscar automaticamente o endereço, que poderá ser
alterado livremente conforme o caso;
h. Porta-Mastro: Informar se o torcedor em questão é porta-mastro da torcida, se sim,
informar a numeração do mastro. Caso não possua a numeração no ato do cadastro, essa
informação poderá ser informada posteriormente.
4.3. Após o término do cadastro do torcedor, selecionar “Salvar dados do torcedor” (3 na Figura
2);
4.4. Uma vez salvo, o sistema irá enviar para o e-mail cadastrado o código QR que servirá de
identificação do torcedor no estádio por parte dos Policiais. Caso o torcedor não possua e-mail,
depois de salvar os dados do torcedor é possível imprimir o documento selecionando
“Baixar/Imprimir QR-Code” (1 na Figura 3);

Figura 3

5. Cadastrar nova Torcida:


5.1. Para o cadastro de torcidas, clicar em “Torcidas” (1 na Figura 4), selecionar “Torcidas” (2 na
Figura 4) e escolher a opção “Cadastrar nova Torcida” (3 na Figura 4);

5
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS 105.10.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/04/2019 29/04/2019 Guarnição PM

Observação: Sempre verificar se a torcida já se encontra cadastrada no sistema.

Figura 4

5.2. Inserir as informações cadastrais requisitadas pelo sistema, onde:


a. Responsável: Pessoa encarregada de responder pela torcida, responsável legal ou contato
primário da PMSC na torcida;
b. E-mail: E-mail do responsável ou e-mail institucional da torcida para contato;
c. Telefone Fixo e Telefone Celular: Telefones do responsável ou institucionais da torcida
para contato.
5.3. Nos campos Nome Completo e CPF da seção Gestor Desta Torcida Organizada (1 na
Figura 5) deve-se inserir o nome e CPF dos gestores civis que poderão visualizar e atualizar o
status dos torcedores de suas torcidas no sistema. Após a inserção, selecionar “Salvar Gestor”
(2 na Figura 5) para que o sistema grave os dados do gestor e abra espaço para que novos
gestores sejam cadastrados. Atenção: Não se trata dos gestores militares, e sim de civis com
permissão para atualizar dados de sua torcida;

6
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS 105.10.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/04/2019 29/04/2019 Guarnição PM

5.4. Uma vez finalizada a inserção dos dados da Torcida e de seus gestores, selecionar “Salvar
Torcida” (3 na Figura 5).

Figura 5

6. Cadastrar novo Clube:


6.1. Para o cadastro de Clubes, clicar em “Torcidas” (1 na Figura 6), selecionar “Clubes” (2 na
Figura 6) e escolher a opção “Cadastrar novo Clube” (3 na Figura 6);

Observação: Sempre verificar se o clube já se encontra cadastrado no sistema.

6.2. Inserir as informações cadastrais requisitadas pelo sistema, onde:


a. Nome: Nome completo do clube em questão;

7
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS 105.10.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
29/04/2019 29/04/2019 Guarnição PM

b. Responsável: Pessoa encarregada de responder pelo clube, responsável legal ou contato


primário da PMSC no clube;
c. CPF do Responsável: CPF válido do responsável inserido.
6.3. Uma vez finalizada a inserção dos dados do Clube, selecionar “Salvar” (4 na Figura 6).

Figura 6

SAÍDAS
1. Cadastro de torcedor, torcida organizada ou clube realizado no sistema de torcidas.

8
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CADASTRO E GESTÃO DE TORCIDAS


Estabelecido em Atualizado em Ex
29/04/2019 29/04/2019 Guar

O detalhamento do processo, modelos de documentos e orientações podem ser acess

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
MANIFESTAÇÕES
POP
Execução 105.11.1
Estabelecido em Atualizado em
GuPM/PPT/
23/12/2011 27/03/2018
GEChoque/ BOPE
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e,


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 5º, XV e XVI
Código Penal Inteiro Teor
Código de Processo penal Inteiro Teor
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capitulo V, VI e VII
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Observar e coletar as seguintes informações:


a. O número de manifestantes;
b. O ânimo dos manifestantes (possibilidade de evolução para um distúrbio civil, etc.);
c. Os objetivos da manifestação;
d. A movimentação dos manifestantes (se haverá passeata; se a manifestação ficará restrita
a um determinado espaço público; etc.);
e. Período de realização (duração).
2. Acionar o Oficial Comandante do Policiamento da Área;
3. Manter contato com as lideranças da manifestação, desde que haja segurança para a Guarnição
PM, visando:
a. Detalhar as informações levantadas inicialmente, se possível;
b. Informar que a presença policial tem por objetivo preservar a ordem pública, garantir o
direito de reunião dos manifestantes, bem como a liberdade de locomoção das pessoas
que não participam da manifestação.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


4. Repassar todas as informações à CRE/COPOM, solicitando que a AI e a ACI sejam
comunicadas;
5. Verificar, diante do número de participantes, do ânimo dos manifestantes e das características
do local onde está sendo realizada a manifestação, a necessidade de fechamento de vias e/ou
desvio do tráfego de veículos;
6. Intervir em caso de prática de crime por manifestantes somente se houver segurança para a
Guarnição PM e manifestantes, analisando, ainda, a necessidade, oportunidade e conveniência,
caso contrário, solicitar e aguardar apoio;
7. Solicitar apoio, quando necessário:
a. Do GEChoque, por meio dos canais de comando, na 1ª RPM e 11ª RPM
b. Do PPT, nas demais regiões.
I. Caso o PPT, após a análise da ocorrência, identifique que a situação foge a sua
capacidade de reação, deve-se acionar, imediatamente, por meio dos canais de
comando, o GEChoque.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Observar e coletar as informações sobre a manifestação;


2. Acionar o Oficial Comandante do Policiamento da Área;
3. Manter contato com as lideranças da manifestação;
4. Comunicar a AI e ACI;
5. Solicitar apoio quando necessário.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Manter contato com as lideranças da manifestação sem os cuidados necessários com a


segurança da Guarnição PM e sem informações preliminares a respeito dos objetivos da
manifestação;
2. Realizar ações isoladas e que possam levar a um distúrbio civil, como a desobstrução de vias,
por exemplo;
3. Utilização de equipamentos não-letais nos manifestantes, com objetivo de cessar a
manifestação;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


4. Permanecer no local da manifestação em situação de inferioridade, quando os ânimos
estiverem exaltados e possa haver reações contra a Guarnição PM;
5. Isolar os manifestantes, impedindo uma possível dispersão.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO PREVENTIVO PÓS-CRIME  
RESIDENCIAL POP
106.1.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 23/03/2018 PM capacitado
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil
Arts. 5º caput, 6º caput e 144, § 5º
de 1988
Constituição do Estado de Santa Catarina Arts. 105, II e 107
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Parecer nº AGU/TH/02/2001- Anexo ao parecer
Inteiro Teor
GM-25

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Receber do Comando a relação dos locais a serem atendidos;


2. Estabelecer contato prévio com o morador responsável pelo imóvel:
a. Identificar-se;
b. Explanar sobre o motivo e objetivos do atendimento;
c. Agendar vistoria, caso haja interesse do morador responsável pelo imóvel (não havendo
interesse, agradecer a atenção e informar que se posteriormente houver o desejo de
receber a vistoria, basta entrar em contato com a OPM local).
3. Comunicar o início dos atendimentos à CRE/COPOM;
4. Deslocar ao local previsto e efetuar contato com o morador responsável pelo imóvel;
a. Se o morador responsável estiver presente:
I. Explicar a dinâmica do atendimento;
II. Colher consentimento do morador responsável, em termo próprio;
III. Verificar se já foi realizada Vistoria Preventiva Residencial;
i. Se já foi realizada, verificar se houve alterações:
1) Se houve alterações, atualizar;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2) Se não houve, realizar o Atendimento Preventivo Pós-Crime
Residencial.
ii. Se não foi realizada a Vistoria Preventiva Residencial, executá-la (POP
102.5.1).
IV. Iniciar o preenchimento do Boletim de Atendimento Preventivo Pós-Crime
Residencial, disponível no menu “Polícia Administrativa” do PMSC Mobile, com
o respectivo levantamento fotográfico quando necessário, na ordem prevista no
boletim;
V. Encerrar o atendimento;
VI. Enviar, ao morador responsável pelo imóvel, orientações complementares
baseadas no atendimento realizado.
b. Se o morador responsável estiver ausente:
I. Deixar o cartão de visita com registro da data e da hora do comparecimento.
5. Verificar se há outros atendimentos agendados:
a. Se houver, deslocar para o próximo atendimento;
b. Se não houver, comunicar o término dos atendimentos à CRE/COPOM.
6. Estabelecer contato, novamente, com o morador responsável ausente na data agendada, para
marcar uma nova vistoria.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Estabelecer contato prévio com o morador responsável pelo imóvel;


2. Seguir a sequencia estabelecida no boletim de atendimento;
3. Enviar, ao morador responsável pelo imóvel, orientações complementares baseadas no
atendimento realizado;
4. O atendimento deverá ser realizado por, no mínimo, dois policiais;
5. Realizar o atendimento preventivo pós-crime nas 48 horas subsequentes a
vitimização/ocorrência.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar o atendimento sob a supervisão de pessoa não qualificada para prestar as informações
necessárias, ou que não seja o morador responsável pelo imóvel.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO PREVENTIVO PÓS-CRIME  
COMERCIAL POP
106.1.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 PM capacitado
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Arts. 5º caput, 6º caput e 144, § 5º
Constituição do Estado de Santa Catarina Arts. 105, II e 107
Lei Complementar 454/2009 Art. 10
Parecer nº AGU/TH/02/2001- Anexo ao parecer GM-25 Inteiro Teor

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Receber do Comando a relação dos locais a serem atendidos, com os respectivos Boletins de
Ocorrência;
2. Estabelecer contato prévio com o proprietário ou responsável pelo estabelecimento;
a. Identificar-se;
b. Explanar sobre o motivo e objetivos do atendimento;
c. Agendar vistoria, caso haja interesse do proprietário ou responsável pelo estabelecimento
(não havendo interesse, agradecer a atenção e informar que se posteriormente houver o
desejo de receber a vistoria, basta entrar em contato com a OPM local).
3. Comunicar o início dos atendimentos à CRE/COPOM;
4. Deslocar ao local previsto e efetuar contato com o proprietário ou responsável pelo
estabelecimento;
a. Se o proprietário ou responsável estiver presente:
I. Explicar a dinâmica do atendimento;
II. Colher consentimento do proprietário ou responsável, em termo próprio;
III. Verificar se já foi realizada Vistoria Preventiva Comercial;
i. Se já foi realizada, verificar se houve alterações:
1) Se houve alterações, atualizar;
2) Se não houve, realizar o Atendimento Preventivo Pós-Crime Comercial;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii. Se não foi realizada a Vistoria Preventiva Comercial, executá-la (POP
102.5.2);
IV. Iniciar o preenchimento do Boletim de Atendimento Preventivo Pós-Crime
Comercial, disponível no menu “Policia Administrativa” do PMSC Mobile, com o
respectivo levantamento fotográfico quando necessário, na ordem prevista no
boletim;
V. Encerrar o atendimento;
VI. Enviar, ao proprietário ou responsável pelo estabelecimento, orientações
complementares baseadas na vistoria realizada.
b. Se o proprietário ou responsável estiver ausente:
I. Deixar o cartão de visita com registro da data e da hora do comparecimento.
5. Verificar se há outros atendimentos agendados:
a. Se houver, deslocar para realizá-los;
b. Se não houver, comunicar o término dos atendimentos à CRE/COPOM.
6. Estabelecer contato, novamente, com o proprietário ou responsável ausente na data agendada,
para marcar uma nova vistoria.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Priorizar os estabelecimentos que foram vitimizados mais recentemente.


2. Estabelecer contato prévio com o proprietário ou responsável pelo estabelecimento;
3. Seguir a sequência estabelecida no boletim de atendimento;
4. Enviar, ao proprietário ou responsável pelo estabelecimento, orientações complementares
baseadas na vistoria realizada;
5. O atendimento deverá ser realizado por, no mínimo, dois policiais;
6. Realizar o atendimento preventivo pós-crime nas 48 horas subsequentes a
vitimização/ocorrência.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar o atendimento sob a supervisão de pessoa não qualificada para prestar as informações
necessárias, ou que não seja o proprietário ou responsável pelo estabelecimento.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-PA
POP nº
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.12.1
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001);

2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Constituição Federal 144, V, §5º;

Código de Processo Penal Inteiro Teor

Decreto estadual nº. 660/2007 Inteiro teor

Portaria 085/GABS/SSP/2019 Inteiro teor

Diretriz de Procedimento Permanente 037/Cmdo


Inteiro teor
G/2019

Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo IV

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Lavrar o Boletim de Ocorrência no aplicativo mobile:

a. Primeira aba: Dados Iniciais:

I. Indicar a modalidade “PA-PRISÃO/APREENSÃO”;

II. Preencher os campos data e hora;

III. Ajustar o endereço da ocorrência, clicar em editar endereço;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

b. Segunda aba: Fatos Constatados:

I. Inserir a natureza (crime) constatada, tantas quanto forem necessárias;

II. Verificar a modalidade do crime, se foi tentado ou consumado;

III. Se necessário confirmar o enquadramento;

IV. Se necessário confirmar se foi violência doméstica;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-PA
POP nº
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.12.1
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

V. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

c. Terceira aba: Envolvidos:

I. Realizar a consulta do envolvido através do Número do RG, Nome Completo, CPF e


CNH;

II. Confirmar os dados e preencher os dados faltantes;

III. Confirmar endereço, telefone e e-mail e alterá-los caso estejam desatualizados;

IV. Preencher a participação do envolvido na ocorrência;

V. Preencher o relato do envolvido fazendo todos os questionamentos previstos nos


“Apontamentos”;

VI. Em caso de crimes que dependam de representação, esta será feita nesta aba;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar;

VIII. Se necessário incluir mais envolvidos clicar no ícone .

d. Quarta aba: Veículos:

I. Caso haja veículo envolvido na ocorrência selecionar o tipo de veículo;

II. Selecionar o país de registro do veículo;

III. Consultar o veículo através da placa ou chassi;

IV. Verificar as informações do veículo e caso necessite inserir as informações faltantes;

V. Inserir a participação do veículo;

VI. Preencher a relação do veículo com envolvido;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

e. Quinta aba: Arma de Fogo:

I. Caso a ocorrência tenha arma de fogo ou outro tipo de arma envolvida, especificar a
espécie da arma;

3. Preencher os campos marca, modelo arma, acabamento, cano, fabricação, tipo de uso e calibre
real;

II. Apontar se há ou não número Sigma ou Sinarm;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-PA
POP nº
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.12.1
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

III. Inserir participação e a relação com o envolvido;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

a. Sexta aba: Drogas:

I. Caso haja drogas envolvidas na ocorrência selecionar o tipo de droga;

II. Inserir quantidade e unidade de medida conforme preestabelecido para cada droga na
Portaria Nº 085/GABS/SSP/2019;

III. Apontar a participação e a relação da droga com o envolvido;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

b. Sétima aba: Outros Objetos:

I. Caso haja objetos que precisem ser apreendidos ou participes na ocorrência,


selecionar um dos itens: Objetos diversos, Animal ou Documentos diversos;

II. Selecionando objetos diversos aponte o tipo de objeto, quantidade, unidade de


medida, participação e relação com o envolvido;

III. Selecionando animal aponte a espécie do animal, quantidade, participação, relação


com o envolvido e destino e outras informações;

IV. Selecionando Documentos diversos aponte a participação, a relação com o envolvido,


a espécie do documento, UF e demais informações;

V. Este campo deve ser utilizado para objetos que não sejam armas ou drogas, que já tem
campo específico;

VI. Não há limite de inserção de objetos, animais e documentos;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

c. Oitava aba: Trânsito:

I. Caso o BO-PA seja concomitante ou proveniente de um acidente de trânsito deve-se


apontar nas informações principais o tipo de acidente, causa provável e detalhamento
da causa;

II. Preencher o campo de danos aparentes e de relatório de avarias;

III. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-PA
POP nº
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.12.1
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

d. Nona aba: Ambiente – Estabelecimento:

I. Apontar a localização da ocorrência selecionando interior de ambiente, Meio virtual


ou Via pública;

II. Apontar a classificação e o tipo;

III. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

e. Décima aba: Dados Complementares:

I. Preencher os seguintes dados:

II. A ocorrência foi fotografada? Sim ou Não;

III. A Polícia Civil foi acionada? Sim ou Não;

IV. A Polícia Civil esteve no local? Sim ou Não;

V. O IGP foi acionado? Sim ou Não;

VI. O IGP esteve no local? Sim ou Não;

VII. Houve uso de Força Física por parte de algum membro da Guarnição na ocorrência
(controle físico/controle de contato)? Sim ou Não;

VIII. Houve utilização de armamento não letal na ocorrência? Sim ou Não;

IX. Houve disparo de arma de fogo por PMs Na ocorrência? Sim ou Não;

X. Meio empregado para o ilícito;

XI. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

f. Décima Primeira aba: Relato do policial:

I. O policial deve ser objetivo, descritivo e sucinto, indicando todas as circunstâncias


consideradas relevantes, sua materialidade/autoria e as provas colhidas e fazendo uso
das informações contidas nas declarações prestadas pelo autor, ofendido e eventuais
testemunhas;

II. Direcionar a construção do relatório como forma de ENCERRAMENTO do


atendimento da ocorrência;

III. Quando necessário, emitir de maneira imparcial, juízo de valor sobre o fato de modo
que pode conter, desde que assinaladas como tais, opiniões e impressões do próprio

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-PA
POP nº
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.12.1
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

agente policial sobre o fato;

IV. Nos delitos formais ou de mera conduta é necessário que o atendente, ao relatar o
fato, descreva, pormenorizadamente, a conduta praticada, inclusive referindo gestos,
palavras, sinais e ações realizadas, pois que a essência do delito é a ação do autor;

V. A primeira linha do Relatório deve especificar a infração penal ou fato que entende ter
ocorrido, como exemplo: “Trata-se de ocorrência de furto simples, furto qualificado,
ameaça, etc.”;

VI. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

g. Décima segunda aba: Impressões:

I. Imprimir os comprovantes de boletim de cada envolvido;

II. Nos casos de cumprimento de mandado de prisão/apreensão imprimir a Requisição -


lesão corporal;

h. Fotos, vídeos e áudios relacionados à ocorrência, devem constar no BO-PA;

i. Após impressão das guias necessárias a guarnição deve encerrar o BO-PA e colocar a
ocorrência em J17 para proceder à entrega do preso e dos objetos apreendidos na Delegacia
de Polícia Civil ou, no caso de cumprimento de mandado de prisão apreensão, ao respectivo
local identificado no mandado;

j. Deslocar à Delegacia de Polícia Civil ou no caso de cumprimento de mandado de


prisão/apreensão ao respectivo local identificado no mandado e proceder à entrega do preso
e dos objetos apreendidos;

k. Quando o envolvido for preso em flagrante por crime (tanto para crimes de maior ou menor
potencial ofensivo) ou contravenção e este tiver um mandado de prisão/ apreensão ativo em
seu desfavor, a guarnição deve dirigir-se à Delegacia de Polícia Civil e proceder à entrega
do preso e dos objetos apreendidos;

l. Findado os procedimentos alterar o J17 para J1 para a sequência do serviço.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar conhecimento das circunstâncias em que ocorreram os fatos;

2. Identificar todos os envolvidos;

3. Elaborar o relato policial de maneira descritiva, clara, objetiva, compreendendo que este relato

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-PA
POP nº
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.12.1
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

é fundamental para a elucidação dos fatos;

4. Descrever e apontar a participação dos objetos diretamente atrelados ao fato apurado, assim
como mencionar o destino de tais bens;

5. Informar as providências adotadas;

6. Qualificar adequada e suficientemente os envolvidos e seus respectivos modos de participação


no BO-PA;

7. Preencher corretamente a aba dos envolvido, apontando, quando for o caso, sua vontade de
exercer o direito de representação ou queixa.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de registrar as condições físicas do autor;

2. Não fotografar ou gravar o local e/ou os objetos vinculados à ocorrência;

3. Lavratura de modalidade de boletim de ocorrência inadequada para a conduta;

4. Não entregar os objetos apreendidos na Delegacia de Polícia Civil;

5. Não encerrar a ocorrência no PMSC Mobile antes da entrega do preso na delegacia.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-TC
POP nº
201.20.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001)

2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Constituição Federal 144, V, §5º;

Código de Processo Penal Inteiro Teor

Decreto estadual nº. 660/2007 Inteiro teor

Portaria 085/GABS/SSP/2019 Inteiro teor

Diretriz de Procedimento Permanente 037/Cmdo


Inteiro teor
G/2019

Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo IV

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Lavrar o Boletim de Ocorrência no aplicativo mobile:

a. Primeira aba: Dados Iniciais:

I. Indicar a modalidade “TC - Termo Circunstanciado”;

II. Preencher os campos data e hora;

III. Ajustar o endereço da ocorrência, clicar em editar endereço;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

b. Segunda aba: Fatos Constatados:

I. Inserir a natureza (crime) constatada tantas quantas forem necessárias;

II. Verificar a modalidade do crime, se foi tentado ou consumado;

III. Se necessário confirmar o enquadramento;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-TC
POP nº
201.20.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

c. Terceira aba: Envolvidos;

I. Realizar a consulta do envolvido através do Número do RG, Nome Completo, CPF e


CNH;

II. Confirmar os dados e preencher os dados faltantes;

III. Confirmar endereço, telefone e e-mail e alterá-los caso estejam desatualizados;

IV. Preencher o envolvimento do envolvido na ocorrência;

V. Preencher o relato do envolvido;

VI. Caso o envolvido não seja identificado a guarnição deverá cadastrar o máximo de
dados identificados possíveis (sexo, raça/cor, etc.) e os demais dados obrigatórios
deverão ser cadastrados de forma genérica utilizando os termos desconhecidos e não
informado.

VII. Em caso de crimes que dependam de representação, esta será feita nesta aba;

VIII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar;

IX. Se necessário incluir mais envolvidos clicar no ícone .

d. Quarta aba: Veículos:

I. Caso haja veículo envolvido na ocorrência selecionar o tipo de veículo;

II. Selecionar o país de registro do veículo;

III. Consultar o veículo através da placa ou chassi;

IV. Verificar as informações do veículo e caso necessite inserir as informações faltantes;

V. Inserir a participação do veículo;

VI. Preencher a relação do veículo com envolvido;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

e. Quinta aba: Arma de Fogo:

I. Caso a ocorrência tenha arma de fogo ou outro tipo de arma envolvida, especificar a
espécie da arma;

II. Preencher os campos marca, modelo arma, acabamento, cano, fabricação, tipo de uso

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-TC
POP nº
201.20.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

e calibre real;

III. Apontar se há ou não número Sigma ou Sinarm;

IV. Inserir participação e a relação com o envolvido;

V. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

f. Sexta aba: Drogas:

I. Caso haja drogas envolvidas na ocorrência selecionar o tipo de droga;

II. Inserir quantidade e unidade de medida conforme preestabelecido para cada droga na
Portaria Nº 085/GABS/SSP/2019;

III. Apontar a participação e a relação da droga com o envolvido;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

g. Sétima aba: Outros Objetos:

I. Caso haja objetos que precisem ser apreendidos ou participes na ocorrência,


selecionar um dos itens: Objetos diversos, Animal ou Documentos diversos;

II. Selecionando objetos diversos aponte o tipo de objeto, quantidade, unidade de


medida, participação e relação com o envolvido;

III. Selecionando animal aponte a espécie do animal, quantidade, participação, relação


com o envolvido e destino e outras informações;

IV. Selecionando Documentos diversos aponte a participação, a relação com o envolvido,


a espécie do documento, UF e demais informações;

V. Este campo deve ser utilizado para objetos que não sejam armas ou drogas, que já tem
campo específico;

VI. Não tem limite de inserção de objetos, animais e documentos;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

h. Oitava aba: Trânsito;

I. Caso o BO-TC seja concomitante ou proveniente de um acidente de trânsito deve-se


apontar nas informações principais o tipo de acidente, causa provável e detalhamento
da causa;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-TC
POP nº
201.20.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

II. Preencher o campo de danos aparentes e de relatório de avarias;

III. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

i. Nona aba: Ambiente - Estabelecimento;

I. Apontar a localização da ocorrência selecionando interior de ambiente, Meio virtual


ou Via pública;

II. Apontar a classificação e o tipo;

III. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

j. Décima aba: Dados Complementares;

I. Preencher os seguintes dados:

II. A ocorrência foi fotografada? Sim ou Não;

III. A Polícia Civil foi acionada? Sim ou Não;

IV. A Polícia civil esteve no local? Sim ou Não;

V. O IGP foi acionado? Sim ou Não;

VI. O IGP esteve no local? Sim ou Não;

VII. Houve uso de Força Física por parte de algum membro da Guarnição na ocorrência
(controle físico/ controle de contato)? Sim ou Não;

VIII. Houve utilização de armamento não letal na ocorrência? Sim ou Não;

IX. Houve disparo de arma de fogo por PMs Na ocorrência? Sim ou Não;

X. Meio empregado para o ilícito;

XI. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

k. Décima Primeira aba: Relato do policial;

I. O policial deve ser objetivo, descritivo e sucinto, indicando todas as circunstâncias


consideradas relevantes, sua materialidade/autoria e as provas colhidas e fazendo uso
das informações contidas nas declarações prestadas pelo autor, ofendido e eventuais
testemunhas;

II. Direcionar a construção do relatório como forma de ENCERRAMENTO do

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-TC
POP nº
201.20.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

atendimento da ocorrência;

III. Quando necessário, emitir de maneira imparcial, juízo de valor sobre o fato. De modo
que pode conter, desde que assinaladas como tais, opiniões e impressões do próprio
agente policial sobre o fato;

IV. Nos delitos formais ou de mera conduta é necessário que o atendente, ao relatar o
fato, descreva, pormenorizadamente, a conduta praticada, inclusive referindo gestos,
palavras, sinais e ações realizadas, pois que a essência do delito é a ação do autor;

V. A primeira linha do Relatório deve especificar a infração penal ou fato que entende ter
ocorrido, como exemplo: “Trata-se de ocorrência de furto simples, furto qualificado,
ameaça, etc.”;

VI. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

l. Décima segunda aba: Impressões

I. Imprimir os comprovantes de boletim de cada envolvido;

II. Termo de Apreensão se for o caso;

III. Temo de Depósito se for o caso;

IV. Termo de Manifestação da vítima se for o caso;

V. Termo de Compromisso de Comparecimento, impressão obrigatória;

VI. Requisição - Lesão Corporal se for o caso;

VII. Requisição - Dano se for o caso.

m. Após impressão das guias necessárias a guarnição deve colher as assinaturas;

n. Fotos, vídeos e áudios relacionados à ocorrência, devem constar no BO-TC;

o. Após findado todos os procedimentos encerrar o BO-TC;

p. Entregar os objetos apreendidos e as guias assinadas na Seção técnica da OPM responsável


pelo BO-TC para que esta seção faça o encaminhamento ao Jecrim;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-TC
POP nº
201.20.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar conhecimento das circunstâncias em que ocorreram os fatos;

2. Identificar todos os envolvidos;

3. Elaborar o relato policial de maneira descritiva, clara, objetiva, compreendendo que este relato
é fundamental para a elucidação dos fatos;

4. Descrever e apontar a participação dos objetos diretamente atrelados ao fato apurado, assim
como mencionar o destino de tais bens;

5. Informar as providências adotadas;

6. Qualificar adequada e suficientemente os envolvidos e seus respectivos modos de participação


no BO-TC;

7. Preencher corretamente a aba dos envolvido, apontando, quando for o caso, sua vontade de
exercer o direito de representação ou queixa;

8. Em crimes que dependem de representação, caso uma das vítimas não queira representar, ou
queria decidir posteriormente, orientar a vítima sobre seu direito de representação a ser
exercido no prazo de 06 (seis) meses, esta manifestação deverá ser realizada na Delegacia de
Polícia Civil da área do fato.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de registrar as condições físicas dos envolvidos;

2. Não fotografar ou gravar o local e/ou os objetos vinculados à ocorrência;

3. Não emitir todos os documentos correlatos necessários;

4. Lavratura de modalidade de boletim de ocorrência inadequada para a conduta;

5. Confeccionar BO-TC no caso de ação penal privada ou condicionada à representação em que a


vítima se manifesta pelo interesse de não exercer o direito de representação ou queixa, ou de
decidir posteriormente;

6. Não entregar os objetos apreendidos e as guias impressas assinadas na OPM.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
CONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA – 190 -  
ATENDIMENTO POP
201.1.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 19/06/2019 Atendente/Telefonista
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Uniforme padrão PMSC:


a. Policiais Militares – 4ºA
b. Agentes Temporários - Portaria do Comando Geral
2. Head Set​ (fone de ouvido)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
006/2002/Cmdo G
Instrução Normativa nº 001/CECRE/2010 Inteiro Teor
Instrução Normativa nº 002/CECRE/2010 Inteiro Teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Atender a chamada utilizando a expressão “​POLÍCIA MILITAR, QUAL É A SUA


EMERGÊNCIA?!​”;
a. Se houve o pedido de identificação por parte do solicitante, identificar-se como Soldado
e o “nome de guerra” ou Agente Temporário e o nome completo.
2. Identificar a necessidade do solicitante:
a. Se é ocorrência:
I. Iniciar o registro da ocorrência no sistema;
II. Identificar o solicitante – “Qual é o seu nome?”;
i. Se o solicitante negar a identificação, constar como “anônimo”;
III. Identificar o local da ocorrência:
i. Nome do logradouro – “Em qual rua/avenida está ocorrendo o fato?”;
ii. Numeral ou KM do logradouro – “Qual o número/KM da
rua/avenida/rodovia?”;
iii. Complemento – “Qual o número do apartamento? Nome do condomínio?”;
iv. Ponto de referência – “Informe um ponto de referência”;

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v. Bairro – “Qual é o bairro?”;
vi. Município – “Qual é o município?”.
IV. Identificar o nível de risco da ocorrência:
i. Perguntar o que está ocorrendo no local: “O que está ocorrendo?”;
ii. Fazer a descrição resumida dos fatos ocorridos ou que estão ocorrendo;
iii. Perguntar se há vítima: “Há vítimas no local? Quantas?”;
iv. Perguntar se a vítima está ferida: “A vítima está ferida?”;
v. Perguntar se o autor está no local: “O autor está no local? Quantos são?”;
vi. Perguntar se o autor está armado: “O autor está armado? Que tipo de
arma?”;
vii. Se é arma de fogo, perguntar se houve disparo: “O autor já efetuou algum
disparo?”;
viii. Perguntar se o solicitante conhece o autor: “O autor é conhecido?” “Qual o
nome ou apelido?”;
ix. Perguntar se o autor já cometeu algum crime: “O autor já cometeu outro
crime?”;
x. Perguntar sobre o ambiente da ocorrência:
1) “Os envolvidos estão exaltados ou calmos?”;
2) “Há tumulto no local?”;
3) “Há mais pessoas envolvidas?”;
4) “Os envolvidos estão discutindo?”;
5) “Há iminência de linchamento ou confronto?”.
V. Informar ao solicitante que a ocorrência foi gerada e encaminhada para
atendimento, não encerrando o contato com o mesmo;
VI. ENVIAR AS INFORMAÇÕES COLETADAS AO DESPACHANTE, PARA
CONTINUIDADE DO ATENDIMENTO;
VII. Iniciar o processo de coleta secundária de dados, objetivando complementar
informações;
i. Coletar dados da vítima;
1) Perguntar: “Está próximo da vítima?”;
2) Perguntar se é do sexo masculino ou feminino: “A vítima é do sexo
masculino ou feminino?”;

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3) Perguntar qual o tipo de lesão que apresenta: “Quais as lesões
apresentadas?”;
4) Perguntar a idade aproximada: “Qual a idade aproximada?”;
5) Perguntar: “A vítima está consciente?”;
6) Se a vítima(s) é estrangeira, perguntar: “Sabe informar o país de
origem da vítima?”.
ii. Coletar dados do autor:
1) Descrever as características do autor:
2) Perguntar: “O autor é do sexo masculino ou feminino?”;
3) Perguntar: “Qual a cor do cabelo?”;
4) Perguntar: “Qual a cor da pele?”;
5) Perguntar: “Qual a idade aproximada?”;
6) Perguntar: “Qual a altura aproximada?”;
7) Perguntar: “Quais as características das roupas do autor?”;
8) Perguntar: “O autor possui alguma característica específica (tatuagem,
defeito físico, sinal ou marca)?”;
a) Se a resposta for afirmativa, descrever as características.
9) Se o autor fugiu do local;
a) Perguntar: “Qual a direção tomada pelo autor?”;
b) Perguntar: “Qual o meio empregado na fuga?”.
iii. Se na ocorrência houve veículo automotor envolvido;
1) Perguntar: “Quantos veículos estão envolvidos?”;
2) Perguntar: “Qual a marca do veículo?”;
3) Perguntar: “Qual o modelo do veículo?”;
4) Perguntar: “Qual a cor do veículo?”;
5) Perguntar: “O veículo possui alguma características que o difere dos
demais, tais como adesivos, amassados, riscos?”;
a) Se a resposta é afirmativa, descrever as características:
I) Perguntar: “Foi possível identificar a placa?”;
i) Se a resposta é afirmativa, perguntar: “Quais as
letras e números da placa?”.
6) Se o agente utilizou o veículo para fugir do local, perguntar: “Qual a
direção tomada pelo autor com o veículo?”.

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iv. Se na ocorrência houve bicicleta ou outro meio de locomoção rápida
envolvido:
1) Perguntar: “Qual a marca?”;
2) Perguntar: “Qual a cor?”;
3) Perguntar: “O meio de locomoção possui alguma características que o
difere dos demais, tais como adesivo, amassados, riscos?”;
a) Se a resposta é afirmativa, descrever as características;
4) Se o agente utilizou o meio de locomoção para fugir do local,
perguntar: “Qual a direção tomada pelo mesmo?”.
v. Se a ocorrência é em edificação;
1) Perguntar: “Qual o tipo de edificação?”;
2) Perguntar: “Qual a cor da edificação?”;
3) Se é edificação com mais de um andar, perguntar: “Quantos andares?”;
4) Se é estabelecimento comercial, perguntar: “Qual o tipo de
estabelecimento?” “E qual o nome?”;
5) Perguntar: “A edificação possui alguma características que o difere
dos demais, tais como muros altos, grades altas, placa luminosa, está
em reforma ou construção?”;
a) Se a resposta é afirmativa, descrever as características.
vi. Se a ocorrência é em imóvel sem edificação (terreno ou lote);
1) Perguntar: “Qual o tipo de imóvel (urbano ou rural)?”;
2) Perguntar: “Pode descrever em que condições em que se encontra?”.
vii. Se envolver arma;
1) Perguntar: “Pode descrever o tipo de arma?”;
2) Perguntar: “O autor escondeu a arma?”;
3) Perguntar: “Sabe onde o autor escondeu a arma?”.
viii. Se envolver bomba;
1) Perguntar: “Visualizou a bomba?”;
2) Caso tenha visualizado a bomba, perguntar: “Em que local está a
bomba? Pode descrever a bomba?”;
3) Perguntar: “No local da denúncia está ocorrendo algo fora da rotina
diária?”.
ix. Se a ocorrência envolver entorpecentes;

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1) Perguntar: “Sabe qual o tipo de droga?”;
2) Perguntar: “O autor está consumindo ou vendendo?”;
3) Perguntar: “O autor escondeu a droga? Sabe informar onde está?”.
x. Se envolver som (perturbação do trabalho ou sossego alheios);
1) Perguntar: “Sabe informar de onde vem o som?”;
2) Perguntar: “Sabe informar de que forma está sendo produzido o som?
Em um carro? Em uma festa? Em um show?”.
xi. Se envolver objetos diversos;
1) Perguntar: “Sabe informar qual o tipo de objeto?”;
2) Perguntar: “Sabe descrever o objeto?”;
3) Perguntar: “Sabe informar a sua origem?”.
xii. Se envolver animal;
1) Perguntar: “Sabe informar qual a espécie de animal?”;
2) Perguntar: “Sabe informar a quantidade?”;
3) Perguntar: “Sabe informar se o animal encontra-se agitado, raivoso?”;
4) Perguntar: “Sabe informar se o animal está machucado?”.
xiii. Se a ocorrência envolver Funcionário Público, Militar das FFAA ou pessoa
com prerrogativa de função;
1) Perguntar: “Sabe informar a qual órgão pertence o envolvido?”;
2) Perguntar: “Sabe informar o cargo ou função do envolvido?”.
VIII. Se houve mais ligações informando ocorrência já gerada ou se o mesmo
solicitante liga reclamando da demora no atendimento;
i. Informar ao solicitante: “A ocorrência já foi registrada e está aguardando
atendimento. Solicito que o senhor permaneça em local de fácil visualização
para contato com a Gu PM que está deslocando”;
ii. Perguntar: “O senhor tem mais informações sobre a ocorrência?”;
iii. Enviar mensagem ao despachante informando nova ligação sobre a
ocorrência ou atualizando as informações.
IX. Encerrar a ligação informando: “Sua solicitação está registrada, por favor, aguarde
o atendimento”.
b. Se não é ocorrência;
I. Se é reclamação de mau atendimento de serviço da PMSC, perguntar ao
solicitante: “Deseja realizar a reclamação via telefone ou pessoalmente?”;

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i. Se desejar realizar via telefone:
1) Registrar a reclamação;
2) Enviar as informações à chefia imediata para posterior
encaminhamento à Corregedoria da OPM.
ii. Se desejar realizar pessoalmente, orientar para comparecer na Corregedoria
da OPM, informando o endereço e telefone de contato;
II. Se é trote;
i. Se for originado de uma única ligação:
1) Registrar a informação contendo data, hora e telefone que originou a
chamada;
2) Encerrar a ligação;
ii. Se ocorrer mais de uma ligação interferindo no desempenho do atendimento
190;
1) Registrar a informação contendo data, intervalo de tempo entre as
ligações, total de ligações e telefone que originou a chamada;
2) Encerrar a ligação;
iii. Se ocorrer mais de uma ligação interferindo no desempenho do atendimento
190, originada de telefone público;
1) Registrar a informação contendo data, intervalo de tempo entre as
ligações, total de ligações e telefone que originou a chamada;
2) Solicitar que o despachante da CRE/COPOM empenhe uma guarnição
para averiguar da situação;
3) Encerrar a ligação.
c. Se a chamada é originada de policial que esteja em serviço e sem radiocomunicação,
transferir a ligação para o coordenador ou despachante;
d. Se a chamada é originada de policial que não está em serviço, solicitando para falar com
um integrante da CRE/COPOM:
I. Informar a impossibilidade da transferência da ligação;
II. Informar o telefone de contato do coordenador;
III. Encerrar a ligação.
e. Se é solicitação de utilidade pública:
I. Informar o número telefônico do órgão específico;
II. Encerrar a ligação.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


f. Se é sobre situação diversa das anteriormente especificadas:
I. Informar o solicitante: “Senhor, este serviço é exclusivo para atendimento de
emergências, não estou autorizado a lhe fornecer estas informações, a Polícia
Militar agradece, bom dia/boa tarde”;
II. Encerrar a ligação.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar autor e vítima;


2. Identificar o local específico da ocorrência;
3. Identificar a necessidade real do solicitante;
4. Colher do solicitante as informações exigidas pelo sistema de forma fidedigna;
5. Não perder o foco durante o diálogo;
6. Proceder ao enquadramento correto da ocorrência no sistema;
7. Manter o equilíbrio face à diversidade de situações a serem enfrentadas;
8. Ter o conhecimento técnico sobre os sistemas a serem operados.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não informar ao despachante, através de mensagens, as novas ligações sobre a ocorrência


gerada;
2. Dar o encaminhamento incorreto nos casos em que não se tratar de ocorrência;
3. Deixar de registrar a ocorrência no sistema;
4. Realizar julgamentos pessoais sobre o fato;
5. Proceder a consultas e análise de registros de forma incorreta;
6. Fornecer informações imprecisas.
7. Repassar informações sobre as estratégias de policiamento ou sobre policiais militares.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
EMPENHO DE GUARNIÇÃO PM – 190 POP
201.1.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Despachante
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Uniforme padrão PMSC 4° A


2. Head Set (fone de ouvido);
3. Computador com dois monitores;
4. Rádio comunicador.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Diretriz de Ação Operacional Permanente 06/2002/CmdoG Inteiro teor
Instrução Normativa nº 001/CECRE/2010 Inteiro teor
Instrução Normativa nº 002/CECRE/2010 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capitulo VI
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Acessar o sistema de despacho emergência (SADE) selecionando a área de despacho conforme
escala de serviço e competência (Considerar o POP 201.1.7 - SADE INDISPONÍVEL);
2. Monitorar as viaturas de sua área de despacho, utilizando a tela de visão espacial do SADE;
3. Monitorar a tela de despacho do SADE;
4. Promover o despacho de Guarnições PM para as ocorrências geradas pelos atendentes do 190
via PMSC Mobile, ​ATENTANDO PARA O J9 DA GUARNIÇÃO QUE DEVE
OCORRER EM 30 SEGUNDOS​. Caso não ocorra, o despachante deverá contatar a
Guarnição, via rádio ou telefone, repassando os detalhes do atendimento, o Protocolo e o
Dígito Verificador constantes na ocorrência do SADE, orientando a Guarnição Mobile para o
registro do atendimento "Off-line" no PMSC Mobile, que deverá ser feito clicando em
Ocorrência em Andamento > Registro Manual > Digitando o Protocolo e o Dígito
verificador > e Registrando os detalhes da ocorrência repassados pelo despachante​.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a. Selecionar as ocorrências conforme o nível de risco apresentado, na seguinte ordem de
prioridade:
I. Nível de risco 3 (alto risco);
II. Nível de risco 2 (médio risco);
III. Nível de risco 1 (baixo risco).
b. Empenhar a Guarnição PM mais próxima e disponível, em conformidade nível de risco;
I. Se ocorrência é de nível de risco 3:
i. IMEDIATAMENTE empenhar a Guarnição PM mais próxima e disponível
através do registro no sistema SADE, ou via rádio nos casos do POP 201.1.7;
ii. Imediatamente empenhar uma ou mais Guarnições PM em apoio, devendo
ser coordenado para que a chegada e abordagem inicial seja em conjunto
com a primeira Guarnição PM empenhada, observando os princípios e
requisitos da abordagem;
iii. Se a área de despacho possuir sistema de monitoramento dos logradouros
públicos através de câmeras, possuindo câmera próxima a ocorrência,
acionar o Operador de CFTV (Instrução Normativa nº 001/CECRE/2010)
para monitorar a ocorrência, mantendo as Guarnições PM empenhadas da
situação no local.
iv. Se necessário, acionar a AERONAVE, caso esteja à disposição para a área
de despacho, assim como, se necessário, as demais unidades de apoio ou
especializadas, interagindo com o Coordenador da Central de Emergência;
v. Monitorar a ocorrência através da comunicação de rádio e por meio do
SADE, visualizando os dados alimentados instantaneamente pelo PMSC
Mobile, atendendo ainda as notificações geradas pelo sistema SADE e
PMSC MOBILE;
1) Se as Guarnições PM não informarem via rádio sobre o desenrolar da
ocorrência e nem ser observada a alimentação instantânea dos dados da
ocorrência pelo PMSC Mobile, perguntar periodicamente no rádio
sobre a situação no local:
a) Se as Guarnições PM no local da ocorrência não respondem as
solicitações, empenhar outra Guarnição PM para verificar a

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


situação no local, preferencialmente, o Sargento Ronda ou o
Oficial Comandante do Policiamento.
II. Se ocorrência é de nível de risco 2 ou 1:
i. IMEDIATAMENTE empenhar a Guarnição PM mais próxima e disponível
através do registro no sistema SADE, ou via rádio nos casos do 201.1.7;
ii. Se a área de despacho possuir sistema de monitoramento dos logradouros
públicos através de câmeras, possuindo câmera próxima a ocorrência,
acionar o Operador de CFTV para monitorar a ocorrência, mantendo as
Guarnições PM empenhadas da situação no local;
iii. Se é solicitado apoio pela Guarnição PM que está atendendo a ocorrência,
verificar junto ao Sargento Ronda ou Oficial Comandante do Policiamento a
possibilidade de empenhar uma ou mais Guarnições PM em apoio;
iv. Monitorar a ocorrência através da comunicação de rádio e por meio do
SADE, visualizando os dados alimentados instantaneamente pelo PMSC
Mobile, atendendo ainda as notificações geradas pelo sistema SADE e
PMSC MOBILE;
1) Se as Guarnições PM não informarem via rádio sobre o desenrolar da
ocorrência e nem ser observada a alimentação instantânea dos dados da
ocorrência pelo PMSC Mobile, perguntar periodicamente no rádio
sobre a situação no local:
a) Se as Guarnições PM no local da ocorrência não respondem as
solicitações, empenhar outra Guarnição PM para verificar a
situação no local, preferencialmente, o Sargento Ronda ou o
Oficial Comandante do Policiamento.
v. Se a Guarnição PM informar ou se observar que a ocorrência evoluiu para o
nível de risco 3:
1) Imediatamente empenhar uma ou mais Guarnições PM em apoio;
2) Se a área de despacho possuir sistema de monitoramento dos
logradouros públicos através de câmeras, possuindo câmera próxima a
ocorrência, determinar que o Operador de CFTV monitore toda a ação
das Guarnições PM durante o atendimento da ocorrência, gravando a
imagem em arquivo próprio;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


5. O Sargento Ronda somente poderá ser empenhado em ocorrências que necessitarem de
gerenciamento, quando não houver Guarnição disponível para atendimento das ocorrências.
a. Se não é possível empenhar a guarnição PM composta pelo Sargento Ronda, empenhar
Guarnição PM que se encontre em apoio à outra Guarnição PM em ocorrência de nível 1
ou 2 ou 3, nesta ordem, desde que os motivos geradores da necessidade de apoio já
estejam afastados;
b. Se não é possível empenhar Guarnição PM que se encontra em apoio à outra Guarnição
PM, empenhar uma Guarnição PM que esteja em atendimento de ocorrência de menor
relevância, consultando os policiais militares sobre a disponibilidade, em face da
possibilidade de concluir o atendimento posteriormente, passando-a para pendente e
realizando a continuidade do atendimento posteriormente;
c. Se a ocorrência está aguardando atendimento por muito tempo, ao ponto de poder não
haver mais o fato gerador:
1) Ligar para o solicitante, questionando se a emergência ainda persiste;
a) Se o solicitante dispensar o atendimento da ocorrência pela
Polícia Militar, informar ao solicitante: ​“Senhor, havia outras
ocorrência de maior gravidade ocorrendo no período de sua
solicitação, por isso não foi possível atendê-lo, mas se a
emergência voltar a ocorrer, por favor, entre em contato com o
telefone de emergência 190 novamente”; ​e encerrar a ocorrência
com o código ​CF10 - Atendimento dispensado pelo
solicitante​;
b) Se o solicitante informar que ainda persiste a emergência,
informar ao solicitante: ​“Senhor, havia outras ocorrência de
maior gravidade ocorrendo no período de sua solicitação, por
isso apenas agora conseguiremos atender ao seu chamado.
Uma Guarnição PM será enviada imediatamente”​, empenhar
uma Guarnição assim que disponível;
c) Se o solicitante não atende o telefone ou o telefone está desligado
ou fora de área de cobertura, empenhar a Guarnição PM
disponível.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


6. Se não houver Guarnição PM disponível para atendimento de ocorrência ou apoio à outra
Guarnição PM na sua área de despacho, verificar a possibilidade de empenho de uma
guarnição de uma outra área de despacho. Não havendo alternativa o Despachante deverá
informar o Sargento Ronda para que este, juntamente com o Oficial Comandante do
Policiamento, possam gerenciar os recursos disponíveis visando o atendimento da referida
ocorrência.
7. Se realizados todos os procedimentos anteriormente descritos e ainda não houver Guarnição
PM disponível para realizar o atendimento de ocorrência, o Despachante deve finalizar o
atendimento com um pequeno relato acerca das providências adotadas e com o ​CF13 - Falta
de Patrulha​.
8. Somente quando o PMSC Mobile estiver inoperante, prestar o apoio necessário às Guarnições
PM nas consultas sobre pessoas e veículos nos sistemas SISP, INFOSEG e DETRANNET;
9. Acionar ou manter contato com outros órgãos, quando solicitado pelas Guarnições PM que
estão atendendo a ocorrência, tais como, Polícia Civil, SAMU, Conselho Tutelar, Bombeiro,
serviço de guincho, IGP, entre outros, consignando nos complementos da ocorrência no SADE
as informações do contato, o horário e o nome da pessoa contatada.
a. Se é caso de acionamento do SAMU para atendimento de vítima no local da ocorrência:
I. Solicitar um número de telefone celular dos Policiais Militares que estão
atendendo a ocorrência, se os Policiais Militares não puderem fornecer um número
do telefone celular de serviço ou pessoal, determinar que um dos policiais militares
envolvidos no atendimento faça contato com o telefone 192/190, no sentido de
permitir que o Médico do SAMU faça a regulação;
II. Efetuar a ligação para o telefone indicado pelo Policial Militar;
III. Transferir para o ramal do Médico Regulador do SAMU, fazendo um breve relato
da ocorrência;
10. Liberar as Guarnições PM do apoio ao atendimento da ocorrência, caso não haja mais riscos
aos Policiais Militares ou as vítimas, e/ou o agente está contido, ou ainda, se os motivos
geradores da necessidade de apoio não existem mais;
11. Concluir o atendimento das ocorrências que não podem ser finalizadas pelo PMSC Mobile,
mediante comunicação da Guarnição PM, registrando no SADE um pequeno relato das
providências adotadas e a Código de Fechamento adequado ao Fato, de acordo com o POP
respectivo;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


12. Repassar às GUs, quando solicitado, data/hora de audiências para Termos Circunstanciados,
conforme orientações disponíveis no vídeo tutorial: ​https://youtu.be/KNtNdFWJ9Wo
13. Alocar/desalocar Guarnições em Programações Operacionais quando solicitado, conforme
orientações disponíveis no vídeo tutorial: ​https://youtu.be/SN63tw38w54

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Empenhar rapidamente a Guarnição PM disponível e mais próxima do local da emergência;


2. Identificar o nível de risco da ocorrência;
3. Monitorar a Guarnição PM durante a ocorrência;
4. Repassar às GUs data/hora de audiências para Termos Circunstanciados;
5. Alocar/desalocar Guarnições em Programações Operacionais;
6. Coletar dados da vítima para acionamento do SAMU;
7. Contatar o solicitante em caso de demora no atendimento da ocorrência;
8. Finalizar a ocorrência com o Código de Fechamento adequado e com as informações básicas
das providências adotadas;
9. Registrar no complemento da ocorrência o horário e o nome dos profissionais de outros órgãos
contatados ou acionados para continuidade do atendimento da ocorrência.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não seguir o disposto nos POPs de ENCERRAMENTO DE OCORRÊNCIA INEXISTENTE,


RESOLVIDO NO LOCAL, DISPENSADO PELO SOLICITANTE e FATO SEM
INFORMAÇÃO PARA REGISTRO;
2. Permitir que uma Guarnição PM desloque em apoio a ocorrência sem o despacho da
CRE/COPOM;
3. Acionar o SAMU sem o contato com o policial militar na ocorrência para regulação médica;
4. Não acompanhar a ocorrência por meio das câmeras de monitoramento de logradouros
públicos, quando possível;
5. Deixar de monitorar a tela de ocorrências a serem despachadas e a tela de visão espacial das
Guarnições e das Ocorrências em andamento;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


6. Permitir que as Guarnições PM permaneçam por tempo excessivo no atendimento de uma
ocorrência;
7. Finalizar as ocorrências de CFs "fato sem informação para registro" ou "ocorrência
inexistente", sem haver empenhado uma Guarnição PM para comparecer no local, conforme
POP respectivo;
8. Demorar para empenhar IMEDIATAMENTE uma Guarnição PM disponível para atendimento
de uma ocorrência;
9. Encerrar uma ocorrência sem os dados mínimos de providências adotadas e veículos ou
pessoas envolvidas;
10. Deixar de repassar, via rádio ou telefone, o Protocolo e o Digito Verificador à GU Mobile,
para registro manual em caso de não recebimento da ocorrência após 30 segundos do
empenho.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
DESLOCAMENTO PARA OCORRÊNCIA - NÍVEL I
POP
(​VERDE​)
201.1.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit ​PMSC Mobile​.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro Art. 29, VII
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo VII
Ordem nº 027/Cmdo-G/2003 Inteiro teor
Diretriz 037/CmdoG/2019 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Definir o itinerário a ser seguido;
2. Fazer o uso de cinto de segurança ou de capacete com viseira fechada, caso o deslocamento
seja com motocicleta;
3. Manter o dispositivo luminoso (giroflex) acionado;
4. Não acionar dispositivo sonoro (sirene), salvo em alguns momentos e de modo intermitente, a
fim de alertar os demais condutores e os pedestres da aproximação da viatura;
5. Deslocar em velocidade compatível com a da via;
6. Obedecer a todas as normas da legislação de trânsito (inclusive quanto à sinalização vertical e
horizontal, semáforos, preferenciais e cruzamentos);
7. Planejar o atendimento da ocorrência de acordo com o ciclo “OODA” (Observar, Orientar,
Decidir, Agir);
8. Solicitar informações adicionais à CRE/COPOM, caso haja dúvidas ou necessidade de
informações complementares e para verificar se houve mudança no nível da ocorrência.
9. Caso a CRE/COPOM informe o agravamento do nível da ocorrência, proceder conforme POP
201.1.4 ou POP 201.1.5;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


10. Se durante o deslocamento para a ocorrência iniciar-se um acompanhamento ou perseguição,
deverá de imediato comunicar à CRE/COPOM a localização e o destino do acompanhamento
ou perseguição e as características do veículo e do(s) agente(s) e proceder conforme POP 006.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Obedecer às normas gerais de circulação e conduta no trânsito;


2. Solicitar à CRE/COPOM informações complementares para verificar se houve agravamento
da ocorrência.

ERROS A SEREM EVITADOS


1. Utilizar o dispositivo sonoro (sirene) de forma contínua;
2. Deixar de usar o cinto de segurança;
3. Deslocar em velocidade incompatível com a da via.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
DESLOCAMENTO PARA OCORRÊNCIA - NÍVEL II  
POP
(​AMARELO​)
201.1.4
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001; e


2. Kit ​PMSC Mobile​.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro Art. 29, VII
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo VII
Ordem nº 027/Cmdo-G/2003 Inteiro teor
Diretriz nº 037/CmdoG/2019 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Definir o itinerário a ser seguido;
2. Fazer o uso de cinto de segurança ou de capacete com viseira fechada, caso o deslocamento
seja com motocicleta;
3. Manter o dispositivo luminoso (giroflex) acionado;
4. Não acionar dispositivo sonoro (sirene), salvo em alguns momentos e de modo intermitente, a
fim de alertar os demais condutores e os pedestres da aproximação da viatura;
5. Deslocar com agilidade, podendo exceder a velocidade máxima permitida na via, desde que
haja segurança e seja observada a possível desatenção de pedestres e condutores de veículos;
6. Planejar o atendimento da ocorrência de acordo com o ciclo “OODA” (Observar, Orientar,
Decidir, Agir);
7. Ao se aproximar do local da ocorrência, desligar os dispositivos luminosos;
8. Solicitar informações adicionais à CRE/COPOM, caso haja dúvidas ou necessidade de
informações complementares e para verificar se houve mudança no nível da ocorrência;
9. Caso a CRE/COPOM informe o agravamento ou abrandamento do nível da ocorrência,
proceder conforme POP 201.1.5 ou 201.1.3, respectivamente;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


10. Se durante o deslocamento para a ocorrência iniciar-se um acompanhamento ou perseguição,
deverá de imediato comunicar à CRE/COPOM a localização e o destino do acompanhamento
ou perseguição e as características do veículo e do(s) agente(s) e proceder conforme POP 006.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Obedecer às normas gerais de circulação e conduta no trânsito;
2. Solicitar informações adicionais à CRE/COPOM para verificar se houve mudança no nível da
ocorrência.

ERROS A SEREM EVITADOS


1. Utilizar o dispositivo sonoro (sirene) de forma contínua;
2. Deixar de usar o cinto de segurança;
3. Conduzir viatura falando ao celular.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
DESLOCAMENTO PARA OCORRÊNCIA - NÍVEL III
POP
(​VERMELHO​)
201.1.5
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001; e


2. Kit ​PMSC Mobile​.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro Art. 29, VII
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo VII
Ordem nº 027/Cmdo-G/2003 Inteiro teor
Diretriz nº 037/CmdoG/2019 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Definir o itinerário a ser seguido;


2. Fazer o uso de cinto de segurança ou de capacete com viseira fechada, caso o deslocamento
seja com motocicleta;
3. Manter o dispositivo luminoso (giroflex) acionado;
4. Acionar dispositivo sonoro (sirene);
5. Verificar junto à CRE/COPOM se já foi empenhada viatura de apoio/reforço. Caso não haja
sido empenhada, solicitar apoio/reforço;
6. Deslocar com agilidade, podendo exceder a velocidade máxima permitida na via, desde que
haja segurança e seja observada a possível desatenção de pedestres e condutores de veículos;
7. Evitar avançar os semáforos e preferenciais. Caso haja necessidade, avançar somente se
houver segurança para a guarnição e para os demais usuários da via. Para tanto, o motorista
deverá parar, observar se há segurança para avançar e só então fazê-lo (PARE, OBSERVE E
SIGA);
8. Planejar o atendimento da ocorrência de acordo com o ciclo “OODA” (Observar, Orientar,
Decidir, Agir);
9. Ao se aproximar do local da ocorrência, desligar os dispositivos luminosos e sonoros;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


10. Solicitar informações adicionais à CRE/COPOM, caso haja dúvidas ou necessidade de
informações complementares e para verificar se houve mudança no nível da ocorrência;
11. Caso tenha havido abrandamento do nível da ocorrência, proceder conforme o POP 201.1.3 ou
POP 201.1.4;
12. Se durante o deslocamento para a ocorrência iniciar-se um acompanhamento ou perseguição,
deverá de imediato comunicar à CRE/COPOM a localização e o destino do acompanhamento
ou perseguição e as características do veículo e do(s) agente(s) e proceder conforme POP 006.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Obedecer às normas gerais de circulação e conduta no trânsito, principalmente no tocante a


parar e observar as condições de segurança antes de avançar semáforos fechados;
2. Acionar o dispositivo sonoro e luminoso;
3. Solicitar apoio/reforço;
4. Solicitar informações adicionais à CRE/COPOM para verificar se houve mudança no nível da
ocorrência;

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de parar e observar as condições de segurança antes de avançar preferenciais e em


semáforos fechados;
2. Conduzir a viatura de maneira a expor a risco os integrantes da guarnição, os pedestres e
demais usuários da via;
3. Deixar de usar o cinto de segurança.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
CHEGADA AO LOCAL DA OCORRÊNCIA POP
201.1.6
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento 001;


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Manual de Técnicas de Policia Ostensiva PMSC Capítulo VI


SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Comunicar à CRE/COPOM a chegada na ocorrência (J10), confirmando sua localização exata;


2. Parar a viatura em local seguro, porém que tenha visão do local da ocorrência, se possível;
3. Observar o cenário da ocorrência;
4. Constatar o número de pessoas envolvidas e o ânimo no local;
5. Identificar o cidadão em flagrante delito, fundada suspeita, atitude suspeita, de acordo com as
características repassadas pela CRE/COPOM ou solicitante, ou pela observação da cena da
ocorrência;
6. Confirmar/identificar o nível de risco da ocorrência em andamento;
7. Orientar-se sobre as possíveis opções de ação da Guarnição PM para resolução da ocorrência,
diante do que foi observado;
8. Analisar a necessidade de solicitar apoio de outras Guarnições PM;
9. Aguardar a chegada do reforço, se houver necessidade;
10. Decidir as técnicas e estratégias a utilizar para resolução da ocorrência.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Confirmar à CRE/COPOM a chegada na ocorrência (J10) e sua localização exata;


2. Identificar o nível de risco da ocorrência a ser atendida;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


3. Identificar o cidadão em flagrante delito, fundada suspeita ou atitude suspeita;
4. Avaliar o cenário da ocorrência;
5. Analisar a necessidade de apoio no local.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Parar a Viatura defronte ao local da ocorrência;


2. Deixar de identificar pessoas suspeitas e agentes de crime no local da ocorrência;
3. Deixar de considerar a necessidade de apoio policial;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
SADE INDISPONÍVEL - 190 - Criação de Atendimento e POP
Empenho de Guarnição PMSC MOBILE no modo ​Off-line
201.1.7
Estabelecido em Atualizado em Execução
15/03/2017 12/04/2019 Despachante/Gestor PMSCMobile
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamentos (POP 001);


2. Formulário padrão para registro de ocorrência Off-line (Anexo Único).

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
06/2002/Cmdo G
Instrução Normativa nº 001/CECRE/2010 Inteiro teor
Instrução Normativa nº 002/CECRE/2010 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capitulo VI
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/CMDO G
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. SADE COM PROBLEMA LOCAL (​Sem internet ou sem energia elétrica na Central de
Emergência, com perspectiva de que a falta permaneça por mais de 01 hora​):
a. Contatar o Suporte 24h do SADE e PMSC Mobile, via Grupo Whatsapp ou em contato
com o InovaPMSC, informando a situação e solicitando que a área de despacho atrelada a
central com problema de acesso ao SADE seja transformada temporariamente em uma
área de despacho "Off-line" (​Procedimento sujeito a autorização do InovaPMSC​);
b. Solicitar que todas as Guarnições ​desloguem do PMSC Mobile e ​loguem novamente na
sequência, para que o ajuste na configuração do sistema seja efetivada;
c. Registrar as ocorrências recebidas em formulário padrão da Central de Emergência
(anexo único) - Estas NÃO devem ser inseridas no SADE após o retorno da operação;
d. Repassar às Guarnições, via rádio ou telefone, os detalhes da ocorrência para o devido
atendimento, anotando no formulário o(s) prefixo(s) da(s) Guarnição(ões) empenhada(s);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


e. Orientar as "GUARNIÇÕES MOBILE" para o registro de ocorrência "Off-line" no
PMSC Mobile, que deverá ser feito clicando em ​Ocorrência em Andamento > Registro
Manual > e registrando os detalhes da ocorrência repassados pelo despachante - após o
atendimento Policial a Guarnição deverá encerrar a ocorrência no PMSC Mobile;
f. Orientar as "GUARNIÇÕES ​NÃO MOBILE" para o registro da ocorrência nos
formulários de papel e posterior entrega na OPM, para inserção no SISP pela Seção
Técnica;
g. Recontatar o Suporte 24h, IMEDIATAMENTE após o reestabelecimento do SADE na
Central, para reverter a área de despacho à sua configuração original - Despacho ​on-line
pelo SADE;
h. Solicitar que todas as Guarnições ​desloguem do PMSC Mobile e ​loguem novamente na
sequência, para que o ajuste na configuração do sistema seja efetivada.
i. Retomar a geração e o despacho de ocorrência on-line no SADE;
j. Encaminhar breve relatório do ocorrido contendo Data/hora, problema, duração e
providências adotadas, ao InovaPMSC através do e-mail: inovapmsc@pm.sc.gov.br.
2. SADE INDISPONÍVEL EM TODO O ESTADO (​Queda total do sistema​):
a. Contatar o Suporte 24h do SADE e PMSC Mobile, via Grupo Whatsapp ou outro meio,
informando a situação e solicitando que sejam adotados os procedimentos para
reestabelecimento do sistema SADE;
b. Registrar as ocorrências recebidas em formulário padrão da Central de Emergência
(anexo único) - As ocorrências que não gerarem BO elaborado pela Guarnição,
DEVERÃO ser inseridas no SADE, após o reestabelecimento do sistema;
c. Repassar às Guarnições, via rádio ou telefone, os detalhes da ocorrência para o devido
atendimento, anotando no formulário o(s) prefixo(s) da(s) Guarnição(ões) empenhada(s);
d. Orientar as Guarnições para que realizem o registro das ocorrência que demandarem a
lavratura de BO, nos formulários de papel, e posterior entrega na OPM, para inserção no
SISP pela Seção Técnica;
e. Manter contato permanente com o Suporte SADE 24h para retomar a utilização do
SADE, assim que o acesso ao sistema for reestabelecido;
f. Retomar a geração e o despacho de ocorrência on-line no SADE;
g. Encaminhar breve relatório do ocorrido contendo Data/hora, problema, duração e
providências adotadas, ao InovaPMSC através do e-mail: inovapmsc@pm.sc.gov.br.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


3. Prestar o apoio necessário às Guarnições PM nas consultas sobre pessoas e veículos nos
diversos sistemas corporativos SISP, INFOSEG e DETRANNET;
4. Acionar ou manter contato com outros órgãos, quando solicitado pelas Guarnições PM que
estão atendendo a ocorrência, tais como, Polícia Civil, SAMU, Conselho Tutelar, Bombeiro,
serviço de guincho, IGP/IML, Datas de audiências para TCs, etc.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Contatar o suporte 24h do SADE e PMSC Mobile;
2. Registrar de maneira adequada a ocorrência no formulário padrão;
3. Manter contato permanente com o suporte SADE 24h para reestabelecimento do sistema.

ERROS A SEREM EVITADOS


1. Deixar de orientar a Guarnição Mobile para o registro Off-line;
2. Deixar de inserir ocorrência que não gerou BO após o reestabelecimento do SADE.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
UTILIZAÇÃO DE CÂMERA POLICIAL INDIVIDUAL
POP nº
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.1.8
22/06/2018 04/11/2021 Guarnição PM
Armeiro
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);


2. Câmera Policial Individual;
3. Colete balístico.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
Regulamento de Uniformes da Polícia Militar Inteiro teor
Ato da Polícia Militar nº 436/2021 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. A Câmera Policial Individual é equipamento policial de uso obrigatório quando disponível na


OPM para os policiais militares de serviço e tem como objetivo registrar as interações entre
policiais militares e cidadãos nos atendimentos de ocorrências policiais, abordagens policiais,
operações e eventos.

2. As Câmeras Policiais Individuais, bem como os equipamentos acessórios (cabos, dock station e
computadores) ficarão acondicionadas nas reservas de armamento ou em local restrito específico
designado pelo Comandante da OPM. Os policiais militares designados para a operação
administrativa dos equipamentos serão responsáveis por:
a. Acondicionar os equipamentos;
b. Manutenir diariamente cabos, baterias e acessórios;
c. Proceder protocolo para download de dados;
d. Entregar câmera aos policiais militares designados para uso na assunção do serviço
mediante protocolo, conferindo o estado do equipamento, bem como o nível completo de
bateria;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


e. Receber o equipamento ao final do turno de serviço de cada Policial Militar designado
mediante protocolo, checando a integridade da câmera e adesivos, colocando a câmera na
doca para que as imagens sejam descarregadas e a bateria inicie procedimento de carga.

3. O Comandante da guarnição define quem portará a câmera e ficará corresponsável para que esse
integrante filme toda a ação policial, incluindo-se a revista (pessoal/residencial), as vozes de
comando dadas, as movimentações dos agentes e tudo o que possa importar ao processo
administrativo/judicial.

4. O Policial Militar designado a portar a Câmera Policial Individual deverá:


a. Na assunção do serviço checar se todos os aplicativos da loja PMSC Store estão atualizados,
dentre eles o PMSC Cam.
b. Registrar no PMSC MOBILE (parear), na tela específica a matrícula do integrante da
Guarnição que estará usando a câmera e o número de série.
c. Após o pareamento da câmera, conferir o correto funcionamento e acionamento automático
iniciando a função “Registrar Abordagem Policial”. Caso não funcione deverá substituir a
câmera e/ou o smartphone/tablet por outro que esteja funcionando adequadamente.
d. Utilizar a Câmera Policial Individual durante todo seu respectivo turno de serviço devendo
portar o equipamento em seu colete balístico na altura do peito centralizado, usando o
suporte adequado criado para essa finalidade.
e. Manter durante todo o serviço o Smartphone/tablet com a conexão Wi-fi ligada.

5. O acionamento da câmera deverá acontecer:


a. De forma manual (acionamento pelo Policial Militar) nas interações espontâneas entre o
policial e o cidadão quando a interação mostrar indícios de desdobramentos mais graves (ao
detectar qualquer animosidade).

b. Nos atendimentos de Ocorrência Policial:


I. O modo gravação do equipamento será acionado automaticamente quando a
guarnição estiver em deslocamento (J9) e adentrar no raio de 1 km do local da
ocorrência, ou quando a guarnição acionar o J9 e estiver dentro do raio de 1 km do
local da ocorrência, ou ainda, mesmo que fora do raio de 1 km da ocorrência ao
acionar o J10.
II. O modo de gravação manual deve ser acionado em situações como:
i. Falha no acionamento automático;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii. Acompanhamento/apoio com a guarnição empenhada fora da área de 1 km da
ocorrência;
iii. Acompanhamento/apoio em ocorrência sem o empenho da guarnição (casos de
apoio (P11), guarnição de outra área, empenho somente pelo rádio, outros)
III. O Policial Militar deverá deixar o equipamento em modo gravação durante todo o
atendimento da ocorrência;

IV. Após finalização da ocorrência, incluindo a lavratura de procedimentos e dispensa das


partes (cessando qualquer interação com cidadão), a guarnição poderá finalizar a
gravação.
V. Se o atendimento da ocorrência policial resultar em prisão em flagrante (BO-PA) e
consequente condução de pessoas em viatura policial, a guarnição poderá finalizar a
gravação com a entrega do preso para a Polícia Civil, ou de forma automática ao
finalizar a lavratura do respectivo boletim de ocorrência.

c. Nas abordagens Policiais:


I. O Policial Militar designado a portar a câmera deve iniciar a gravação manual a
qualquer sinal de que fará uma abordagem policial, devendo seguir o que preconiza
os POP 004 e POP 005, e mantendo a câmera ligada durante toda a abordagem.
II. Durante a busca pessoal, se houver verbalização com o cidadão, deverá ser feita em
alto e bom tom, a fim de que fique registrada na filmagem.
III. Se o procedimento policial de abordagem requerer uma intervenção rápida com uso
direto de força por parte do policial, impedindo as etapas do Ciclo OODA, a
verbalização, e impossibilitando o acionamento do modo gravação, deverá o policial
logo que estabilizada a situação, acionar o modo gravação devendo mantê-lo ligado
até o final da interação com os abordados.

d. Nas Operações Policiais programadas:


I. A exemplo das Operações de Barreira, Operações de Trânsito, Varredura, Pente fino,
Patrulha, Cerco, entre outras ficará a critério do Comandante da Operação mediante
sua justificativa, a gravação do andamento da referida operação. No caso de interações
subsequentes na operação, os Policiais Militares envolvidos deverão proceder
conforme o item 5.

e. Em policiamento de eventos:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


I. A exemplo do policiamento de praças desportivas, shows e demais eventos, ficará a
critério do Comandante da Operação mediante sua justificativa, a gravação do
andamento do referido evento. No caso de interações subsequentes na operação, os
Policiais Militares envolvidos deverão proceder conforme o item 5.

f. Em policiamento de manifestações
I. Todos os policiais militares designados com câmeras corporais deverão manter o
modo gravação acionado até o término do evento, findando a gravação quando em
retorno a base. Tal procedimento deve ser feito pelo próprio policial militar acionando
diretamente a câmera.

g. Reintegração de posse e apoio a outros órgãos


I. Todos os policiais militares designados com câmeras corporais deverão manter o
modo gravação acionado até o término do evento, findando a gravação quando em
retorno a base. Tal procedimento deve ser feito pelo próprio policial militar acionando
diretamente a câmera.

6. Em todas as interações do item 5, em que houver gravação pela câmera policial, os Policiais
Militares envolvidos na ocorrência deverão, no primeiro momento possível verbalizar:

“Atenção, esta ocorrência está sendo gravada por câmera policial.”

a. Se tal procedimento na ocorrência representar risco indevido ao policial, gerar risco de


morte a outrem ou for inadequado dadas as circunstâncias, por demandar resposta imediata
do Policial Militar (uso de força, prisão de agente) não sendo possível a verbalização inicial,
após a contenção da ocorrência, deverá ser informado as partes que a ocorrência está sendo
gravada.

7. É de responsabilidade do policial que estiver portando a câmera checar o acionamento


automático (LUZ VERMELHA ACESA) e início da gravação para o atendimento de
ocorrências, devendo ACIONAR MANUALMENTE caso o acionamento automático não
ocorra.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


8. Fica dispensado o uso das câmeras policiais corporais por parte dos integrantes da ACI e das
Agências de Inteligência e dos integrantes do Batalhão de Aviação, ambos em razão da natureza
da atividade exercida, e somente nestas condições.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Acionar modo gravação sempre quando houver interação com cidadão;


2. Manter o equilíbrio face à diversidade de situações a serem enfrentadas;
3. Registrar a busca pessoal com atenção e cuidado aos pertences do cidadão abordado, procurando
descrever o que encontrar na bolsa, carteira, mochila, etc., desde que tal procedimento não acarrete
risco à guarnição ou à ação policial.
4. Ter o conhecimento técnico sobre os equipamentos a serem operados.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de acionar o modo gravação quando das interações previstas no protocolo;


2. Deixar de verbalizar com o cidadão quanto à gravação das imagens;
3. Utilizar verbalização não adequada para com o cidadão, fora dos protocolos operacionais da
PMSC;
4. Não verificar, na assunção do serviço, as boas condições para uso da câmera (bateria e acessórios
em condições de uso).
5. Deixar de verificar o efetivo acionamento da câmera (LUZ VERMELHA ACESA) nas interações
previstas no protocolo e deixar de refazer o acionamento manual em caso de eventual falha.
6. O Comandante da Guarnição determinar o uso da câmera pelo policial responsável pela segurança
de área, ou qualquer outro que não esteja no núcleo dos acontecimentos da ocorrência.
7. Deixar, o responsável pelos equipamentos, de checar o funcionamento e bateria antes de entregá-
los aos policiais no serviço operacional e ainda não separar e encaminhar para manutenção
equipamentos que apresentarem defeito.
8. Desligar, por qualquer motivo, a rede Wi-fi do smartphone/tablet.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE VERIFICAÇÃO
DE PESSOA EM ATITUDE SUSPEITA POP
201.2.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 240, 244 e 249
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Cap IV e VI
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Localizar a pessoa em atitude suspeita;


2. Antes de realizar a abordagem acionar o ícone do PMSC MOBILE de ABORDAGEM
POLICIAL/OCORRÊNCIA EM ANDAMENTO ​ BORDAGEM POLICIAL
(vídeo: A
QUALIFICADA​)
3. Realizar a abordagem (POP 005);
4. Realizar a busca pessoal (POP 002);
a. Se é encontrado com o suspeito objeto ilícito ou proveniente da prática de ilícito:
I. Prender o autor;
II. Apreender o objeto;
i. Se a posse do objeto caracterizar infração penal de maior potencial ofensivo:
1) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
2) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
ii. Se a posse do objeto caracterizar infração penal de menor potencial ofensivo:
1) Entrevistar o suspeito;
a) Se durante a entrevista a guarnição constatar mandado de prisão
contra o autor:
I) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
II) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


b) Se durante a entrevista a guarnição não constatar mandado de
prisão contra o autor:
I) Questionar o autor se ele se compromete a comparecer
em juízo;
i) Se o autor assumir o compromisso de comparecer
em juízo:
(1) Lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
(2) Expedir para o ofendido a Requisição para
exame de corpo de delito direto – Lesão
Corporal.
ii) Se o autor não assumir o compromisso de
comparecer em juízo:
(1) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
(2) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
b. Se não é encontrado com o suspeito objeto ilícito ou proveniente da prática de ilícito:
I. Permitir que o suspeito deixe a posição de revista;
II. Entrevistar o suspeito;
i. Se durante a entrevista a guarnição constatar mandado de prisão contra o
suspeito:
1) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
2) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
ii. Se durante a entrevista a guarnição não constatar mandado de prisão contra o
suspeito, registrar a abordagem no ícone ABORDAGEM
POLICIAL/OCORRÊNCIA EM ANDAMENTO, com as seguintes
informações:
1) Identificação do abordado com foto do rosto e demais dados pessoais;
2) Inserção de dados complementares de Alcunha/Apelido, se for o caso;
3) Cadastrar os dados do veículo no qual estava, se for o caso;
4) Selecionar o motivo da abordagem;
5) Inserir informações tidas como de Inteligência, caso haja;
6) Inserir demais fotos que creia interessante.
7) Encerrar a Abordagem no PMSC MOBILE

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


8) Agradecer a colaboração;
9) Afastar-se com segurança;

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Realizar a entrevista;
2. Tratar o cidadão abordado com dignidade.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de explicar ao cidadão os motivos da abordagem, nos casos em que a suspeita não se
confirme.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATUAÇÃO DO CHOQUE EM REINTEGRAÇÃO DE POSSE POP nº
201.7.1
Estabelecido em Atualizado em Execução

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00043590/2020 e o código 02SZG8G7.
14/12/2011 09/02/2021 BPChoque

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento 5V, armamento e equipamento padrão BPChoque
2. Capacete antitumulto com viseira
3. Perneira antitumulto ou parte inferior do exoesqueleto
4. Balaclava preta
5. Escudo Balístico
6. Bastão Policial

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7. Arma de incapacitação neuromuscular
8. Granadas de menor potencial ofensivo
9. Munições químicas lacrimogêneas
10. Espargidor de agente químico lacrimogêneo coletivo
11. Munições de impacto controlado
12. Espingarda cal. 12 para utilização com munições de impacto controlado
13. Lançador cal 38.1 e/ou 40 mm para utilização com munição de impacto controlado e/ou munições
químicas lacrimogêneas
14. Bornais para acondicionamento de granadas de menor potencial ofensivo, munições de impacto controlado
e munições químicas lacrimogêneas
15. Extintor de incêndio portátil
16. Corta fio
17. Arma de fogo de proteção coletiva
18. Lanterna tática

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 5º da CF/88
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Diretriz de Procedimento Permanente 041/2015/Cmdo G Inteiro teor

Manual Técnico de Operações de Choque da PMSC Inteiro teor


Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da PMSC Inteiro teor
Diretriz de Procedimento Permanente 035/2020/Cmdo G Inteiro teor
Diretriz de Procedimento Permanente 034/2020/Cmdo G Inteiro teor
Diretriz nacional para execução de mandados judiciais de Inteiro teor
manutenção e reintegração de posse coletiva

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

13
Ato da Polícia Militar nº 997/2019 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. O Comandante da Unidade apoiada, onde será realizada a reintegração de posse, deverá solicitar ao BPCHOQUE uma
vistoria no local objeto da disputa judicial. Dessa vistoria será confeccionado um parecer técnico por um Oficial do

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00043590/2020 e o código 02SZG8G7.
BPCHOQUE, parecer este que indicará as necessidades logísticas e operacionais que deverão ser providenciadas pelo
Comandante da Unidade apoiada.
2. Após o recebimento do supracitado parecer pelo Comandante da Unidade apoiada, este deverá articular com a autoridade
judicial responsável pela determinação da reintegração que agende uma reunião de planejamento com os principais sujeitos
e órgãos que participarão da operação para estabelecer as responsabilidades de cada um. O resultado da reunião deverá ser
compartilhado com outros órgãos que por ventura não tenham participado, mas que tenham competência e responsabilidade
decorrentes da execução da ordem judicial.
3. Reunião, revista e preleção do efetivo a ser empregado, em local preestabelecido, dando-se pleno conhecimento que à

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 01/03/2021 às 18:41:18.
Polícia Militar cabe apenas garantir a execução da medida judicial, coibir os excessos que possam ocorrer de ambas as partes
e preservar a ordem pública, sem se arvorar como executora da ordem judicial;
a) Nesta etapa, o Comandante da Operação deverá designar o(s) policial(is) militar(es) que utilizará(ão) Câmera(s)
Policial(is) Individual(is), o(s) qual(is) deverá(ão) portar e acionar o(s) equipamento(s) obedecendo às diretrizes
do POP n. 201.1.8, em especial o item 5, “e”, I:
e. Reintegração de posse e apoio a outros órgãos:
I. Todos os policiais militares designados com câmeras corporais deverão manter o
modo gravação acionado até o término do evento, findando a gravação quando em
retorno a base. Tal procedimento deve ser feito pelo próprio policial militar acionando
diretamente a câmera.

4. Deslocamento ao local para o posicionamento da tropa.


5. Chegada ao local e posicionamento do efetivo.
6. Isolamento da área da operação, evitando-se o ingresso de estranhos, curiosos e, principalmente, de simpatizantes.
7. Contato com a liderança local, conhecendo, se possível, seus propósitos, evitando posturas hostis.
8. Manutenção da segurança do Oficial de Justiça no momento da transmissão da ordem de desocupação aos invasores e
durante sua execução.
9. Acompanhamento dos trabalhos de retirada dos pertences e desarme das edificações a ser feito por trabalhadores e veículos
contratados pelo proprietário ou interessado do imóvel invadido.
10. Revezamento do efetivo, inclusive o de reserva, na segurança, alimentação e turnos de serviço, no caso de longa duração da
operação.
11. Racionalizar o emprego dos reforços e apoios de outras OPM.
12. Comunicação de cada etapa da operação ao escalão imediatamente superior.
13. Contato com veículos de comunicação presentes no local, centralizando o fornecimento de informações e evitando
distorções ou outras conseqüências.
14. Acompanhamento da entrega ao proprietário ou interessado da Certidão de cumprimento do mandado a ser fornecido pelo
Oficial de Justiça.
15. Reunião do efetivo.
ATIVIDADES CRÍTICAS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

14
1. Chegada ao local da Operação.
2. Bloqueios e barricadas impedindo o acesso da tropa.
3. Existência de seguranças armados, postos de observação, destruição de pontes de acessos.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00043590/2020 e o código 02SZG8G7.
4. Negociação com a Liderança e Invasores.
5. Resistência passiva por parte dos invasores.
6. Resistência ativa por parte dos invasores.
7. Tumulto decorrente do emprego de força e suas conseqüências penais.
8. Interferência de Políticos, ONG’s, Entidades Sindicais, Religiosos etc.
9. A realização de eventual trabalho assistencial e/ou hospitalização deverá ser provido pela Prefeitura do Município onde está
sendo procedida a reintegração de posse.

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ERROS A SEREM EVITADOS

1. Ausência de levantamentos de dados acerca do cenário que envolve a operação;


2. Planejamento descuidado ou feito sem considerar todos os aspectos da operação;
3. Alocação insuficiente dos meios a serem empregados;
4. Não envolvimento dos órgãos responsáveis ou com competência para o caso;
5. Desconsideração das condições climáticas no momento da ação;
6. Emprego de efetivo sem conhecimento técnico e sem experiência nesse tipo de operação;
7. Insuficiência numérica entre o efetivo empregado e número de invasores;
8. Inexistência de apoios de órgãos especializados tais como, Corpo de Bombeiros, Médicos, Enfermeiros, Delegacia de
Polícia Civil, Conselho Tutelar, etc;
9. Não transmitir dados de cada etapa da operação aos órgãos superiores;
10. Realizar a operação sem a presença do Oficial de Justiça;
11. Utilizar policiais militares para o transporte de pertences dos invasores e desmanche das construções;
12. Utilizar viaturas para o transporte de pertences dos invasores;
13. Descuidar-se da segurança das pessoas envolvidas na operação permitindo com isso a ocorrência de eventos criminosos;
14. Deixar de adotar medidas policiais contra as pessoas que tenham praticado crimes ou contravenções;
15. Manter afastados os profissionais de imprensa que, diante da impossibilidade de obtenção de dados, venham a veicular
matéria jornalística distorcida;
16. Não documentar a operação em vídeo ou por meio de fotografias;
17. Discriminar pessoas ou o grupo como um todo por meio de ações e declarações;
18. Realização da operação em horário impróprio, impedindo ou dificultando as ações da tropa, sendo recomendado o início
por volta de 06:00 horas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

15
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
CONDUÇÃO DE PRESO/APREENDIDO EM FLAGRANTE
POP
PARA HOSPITAL
201.12.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 07/05/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e
2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei Complementar Estadual 472/2009 Anexo II – A
Código de Processo Penal Arts. 301 e 302
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
020/2011/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo VII – Item10
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Algemar o preso/apreendido, caso as lesões que apresentar assim o permitirem e a situação
exigir (POP 003).
2. Se a retenção é de criança executar, no que couber, os procedimentos do POP 201.4.25.
3. Se a condução é de Militar ou Policial Civil e Funcionário no âmbito da SSP executar, no que
couber, os procedimentos do POP 201.4.23.
4. Informar à CRE/COPOM o fato de que o autor está lesionado.
5. Acionar o SAMU ou o Corpo de Bombeiros para atendimento.
a. Se o SAMU ou o Corpo de Bombeiros compareceram ao local:
I. Aguardar no local pela chegada do atendimento;
II. Observar se há agravamento do quadro do lesionado (se houver, fazer novo
contato telefônico com a instituição que comparecerá ao local);
III. Comunicar à CRE/COPOM a realização da escolta até o hospital;
IV. Realizar a escolta do veículo de emergência até o hospital;
V. Comunicar à CRE/COPOM a chegada no hospital;
VI. Realizar a guarda do preso no hospital;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


VII. Solicitar ao superior imediato que providencie a guarda do preso, a fim de que a
guarnição desloque à DP ou à Organização Militar competente para iniciar os
procedimentos do flagrante;
VIII. Aguardar até a chegada do policial que realizará a guarda do preso;
IX. Repassar todas as informações sobre o preso para o policial que realizará a guarda;
X. Deslocar à DP ou à Organização Militar competente, informando tal deslocamento
à CRE/COPOM;
XI. Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
b. Se o SAMU ou Corpo de Bombeiros não puderem deslocar para o local
I. Registrar o nome do atendente (SAMU/Corpo de Bombeiros) que comunicou a
impossibilidade do atendimento e o horário em que foi feita a solicitação;
II. Realizar a condução do preso/apreendido em flagrante ao hospital mais próximo
de maneira cautelosa, a fim de não agravar as lesões, comunicando a condução á
CRE/COPOM;
III. Comunicar à CRE/COPOM a chegada no hospital;
IV. Realizar a guarda do preso no hospital;
V. Solicitar ao superior imediato que providencie a guarda do preso, a fim de que a
guarnição desloque à DP ou à Organização Militar competente para iniciar os
procedimentos do flagrante;
VI. Aguardar até a chegada do policial que realizará a guarda do preso;
VII. Repassar todas as informações sobre o preso para o policial que realizará a guarda;
VIII. Deslocar à DP ou a Organização Militar competente, informando tal deslocamento
à CRE/COPOM;
IX. Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Acionar o SAMU ou Corpo de Bombeiros;
2. Registrar o nome do atendente (SAMU/Corpo de Bombeiros) que comunicou a
impossibilidade do atendimento e o horário em que foi feita a solicitação, caso o SAMU ou
Corpo de Bombeiros não compareçam ao local;
3. Realizar a guarda do preso no hospital até a chegada da rendição;
4. Aplicar tratamento específico ao preso por crime militar.

ERROS A SEREM EVITADOS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Realizar o atendimento de ocorrência com pessoa lesionada sem utilizar luvas de
procedimento descartáveis;
2. Deixar de realizar a escolta da viatura SAMU/Corpo de Bombeiros ao hospital;
3. Não prestar os devidos cuidados na guarda do preso.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
CONDUÇÃO DE PRESO EM VIATURA POP

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00018744/2020 e o código 693V7RUZ.
201.12.3

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Estabelecido em Atualizado em Execução
27/01/2014 31/03/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei Federal nº 13.869/2019 – Dispõe sobre os
Inteiro teor
crimes de abuso de autoridade
Lei Federal nº 8.069/1990 – Dispõe sobre o
Art. 178
Estatuto da Criança e do Adolescente
Diretriz de Ação Operacional Permanente nº
Inteiro teor
012/1989/Cmdo G
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo VII
Portaria nº. 0723/GABS/SSP, de 03/05/2010 Inteiro Teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Algemar o cidadão (POP 003);


2. Conduzir o cidadão preso até a viatura policial:
a. Se o conduzido é adulto:
I. Se a viatura possui compartimento de preso, conduzi-los nesse compartimento,
podendo ainda, conduzir até dois presos no interior da viatura.
i. Sendo os presos de sexos diferentes, adotar as técnicas condizentes no item II,
nunca os conduzindo no mesmo compartimento de preso.
II. Se a viatura não possui compartimento de preso ou ele já está sendo utilizado:
i. Se é conduzido apenas 01 (um) cidadão preso:
1) Posicionar o cidadão preso no banco de trás da viatura, atrás do banco
do patrulheiro;
2) Colocar o cinto de segurança no cidadão preso;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

5
3) Ajustar o banco do patrulheiro o mais atrás possível, a fim de dificultar
a movimentação das pernas do cidadão preso;
4) Posicionar o patrulheiro atrás do banco do motorista da viatura e, se

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destro, sacar a arma e empunhá-la com a mão esquerda.
ii. Se são conduzidos 02 (dois) cidadãos presos:
1) Posicionar o primeiro cidadão preso no banco de trás da viatura, atrás
do banco do patrulheiro;
2) Posicionar o segundo cidadão preso no banco de trás da viatura no centro
do banco;
3) Colocar o cinto de segurança nos cidadãos presos;
4) Posicionar o patrulheiro atrás do banco do motorista da viatura e, se
destro, sacar a arma e empunhá-la com a mão esquerda.
iii. Se são conduzidos 03 (três) cidadãos presos ou mais:
1) Conduzir dois cidadãos presos, conforme técnica acima;
2) Solicitar apoio de outra viatura policial para a condução dos demais
presos.
b. Se a condução é adolescente apreendido:
I. Se é conduzida apenas 01 (um) adolescente, posicioná-lo no banco de trás da viatura,
atrás do banco do patrulheiro;
II. Se são conduzidos 02 (dois) adolescentes, posicioná-los no banco de trás da viatura
e no centro do banco;
III. Colocar o cinto de segurança nos conduzidos;
c. Se a retenção é de criança executar os procedimentos do POP 201.4.25;
d. Se a condução é de Militar ou Policial Civil e Funcionário no âmbito da SSP executar
procedimentos do POP 201.4.23.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Conduzir o preso com segurança para a guarnição e para o próprio preso;


2. Conduzir o preso, diretamente, a repartição pública competente.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Conduzir o preso em viatura sem antes ter procedido à busca pessoal;


2. Conduzir o preso atrás do banco do motorista da viatura;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

6
3. Conduzir o preso no banco de trás da viatura sem o acompanhamento do patrulheiro;
4. Deixar de colocar o cinto de segurança no preso;
5. Conduzir preso algemado com as mãos na frente do corpo;

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6. Conduzir preso no porta-malas da viatura policial;
7. Conduzir mais do que dois presos por viatura;
8. Conduzir na mesma viatura agente e vítima;
9. Conduzir criança ou adolescente em compartimento de preso;
10. Conduzir criança algemada.
11. Conduzir presos de sexos diferentes no mesmo compartimento de preso.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

7
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
EXECUÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO E DE POP
APREENSÃO

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201.13.1

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Estabelecido em Atualizado em Execução
08/08/2015 31/03/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamentos (POP 001);


2. Guia de recebimento de preso com mandado de prisão ativo (Anexo único - Disponibilizado
pelo DEAP); e
3. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts 240 a 250, 684 e 289-A
Código Processo Penal Militar Arts 170 a 189
Código de Processo Civil Arts 839 a 843
Lei Federal nº 13.869/2019 – Dispõe sobre os crimes de
Inteiro teor
abuso de autoridade
Lei Estadual nº 12.116/2002 - Institui o DEAP Art 2º
Diretriz de Procedimento Permanente 037/CmdoG/2019 Inteiro teor
Decreto Estadual 660/2007 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
Instrução Normativa nº 001/2010/DEAP/GAB/SSP Item 10.3
Parecer 258/2014 - Assistência Jurídica da Delegacia Geral Inteiro teor
Ata de reunião entre SSP, MPSC, SJC e PJSC, realizada em
Inteiro teor
09 de dezembro de 2015
Portaria Conjunta nº 001/SSP-SJC/, de 25/04/2018 Inteiro Teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar indivíduo com mandado judicial ativo de Prisão ou de Apreensão - A execução de


Mandado de prisão ou de apreensão fora de residência, poderá ser realizada a qualquer hora
do dia ou da noite, entretanto, quando no interior desta, não poderá ser efetivada após as 21h
(vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas), salvo nos casos de flagrante delito;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

8
2. Proceder à busca pessoal (POP 002)
a. Se o indivíduo é adulto:
I. Prender o autor (POPs 003 e 201.12.3);

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i. Se o capturado NÃO apresentar lesões corporais:
1) Conduzir o preso ao Sistema Prisional (DEAP);
2) Assinar em conjunto com o Agente Penitenciário o recibo de preso com
mandado de prisão ativo (Anexo Único - disponibilizado pelo DEAP);
3) Consultar em conjunto com o Agente Penitenciário o mandado de prisão
no Banco Nacional de Mandados de Prisão - BNMP (A impressão da
certidão negativa será realizada pela unidade prisional); e
4) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1), anexando o arquivo eletrônico da
Certidão negativa extraída do BNMP por meio do PMSC Mobile;
ii. Se o capturado apresentar lesões corporais:
1) Providenciar socorro hospitalar ao Preso;
2) Conduzir o Preso ao Órgão do Instituto Geral de Perícias mais próximo
ao local da captura, expedindo a Guia de Requisição para exame de
corpo de delito direto de Lesão Corporal;
3) Conduzir o preso ao Sistema Prisional (DEAP), apresentando a
respectiva Guia de Requisição Pericial, devidamente assinada pelo
Perito do IGP responsável pelo recebimento do preso para exame;
4) Assinar em conjunto com o Agente Penitenciário o recibo de preso com
mandado de prisão ativo (Anexo Único - disponibilizado pelo DEAP);
5) Consultar em conjunto com o Agente Penitenciário o mandado de prisão
no Banco Nacional de Mandados de Prisão - BNMP (A impressão da
certidão negativa será realizada pela unidade prisional); e
6) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1), anexando o arquivo eletrônico da
Certidão negativa extraída do BNMP por meio do PMSC Mobile;
b. Se o indivíduo é Adolescente (POP 201.4.25):
I. Apreender o autor (POPs 003 e 201.12.3);
i. Se o Apreendido NÃO apresentar lesões corporais:
1) Conduzir o Apreendido ao Sistema Socioeducativo (DEASE); e
2) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
ii. Se o Apreendido apresentar lesões corporais:
1) Providenciar socorro hospitalar ao Apreendido;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

9
2) Conduzir o Apreendido ao Órgão do Instituto Geral de Perícias mais
próximo ao local da captura, expedindo a Guia de Requisição para
exame de corpo de delito direto de Lesão Corporal;

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3) Conduzir o Apreendido ao Sistema Socioeducativo (DEASE),
apresentando a respectiva Guia de Requisição Pericial, devidamente
assinada pelo Perito do IGP responsável pelo recebimento do
Apreendido para exame pericial; e
4) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Manter o controle do cidadão capturado;


2. Manter a segurança no local onde é realizada a busca pessoal;
3. Conduzir o preso/apreendido ao IGP para realização de perícia e, quando for o caso, expedindo
a Guia de requisição pericial;
4. Apresentar ao responsável pelo recebimento do capturado no DEAP ou DEASE, a Guia de
Requisição Pericial com a devida assinatura do Perito do IGP responsável recebimento do
preso/apreendido para exame pericial.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de conduzir o capturado para realização de exame pericial, quando apresentar lesão;
2. Conduzir o capturado à Delegacia de polícia ao invés de conduzir ao DEAP ou DEASE; e
3. Deixar de colher a comprovação de recebimento do preso/apreendido para exame pericial, na
Guia de Requisição de Lesão Corporal;
4. Deixar de consultar o BNMP e capturar a consulta através da certidão negativa.
5. Realizar o cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma
horas) ou antes das 5h (cinco horas).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

10
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE OBJETOS E
MATERIAIS ENCONTRADOS OU RECUPERADOS POP

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Execução 201.14.1
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM e
23/12/2011 03/02/2020
Seção Técnica OPM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Arts. 6º; 158; 161; 164; 167; 169; 175 e 564,
Código de Processo Penal
III,b.
Código de Processo Civil (Lei Federal n.
Art. 746
13.105/2015)
Código Civil (Lei Federal n. 10.406/2002) Arts. 1.233 a 1.237
Curso de preservação de local de crime
Inteiro teor
SENASP/MJ 2009
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Analisar as características do objeto e as circunstâncias em que foi encontrado:


a. Se o objeto for ilícito, ou se for lícito, mas as circunstâncias e informações indicarem
que possa estar relacionado à prática de um ato ilícito:
I. Preservar o local (POP 201.18.1), quando a circunstância exigir;
II. Lavrar o BO COP (POP 201.21.1);
III. Apreender o objeto (quando couber) e entregá-lo na DP ou na OPM, conforme
procedimento previamente definido pela OPM.
b. Se o objeto for lícito e não estiver relacionado à prática de ato ilícito, mas houver
registro de BO na DP:
I. Lavrar o BO COP (POP 201.21.1);
II. Entregar o objeto encontrado na DP ou na OPM, conforme procedimento definido
pela OPM.
c. Se o objeto for lícito e não estiver relacionado à prática de ato ilícito:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

2
I. Lavrar o BO (POP 201.5.1);
II. Entregar o objeto encontrado na OPM, para encaminhamentos legais.
2. AÇÕES QUE DEVERÃO SER ADOTADAS PELOS POLICIAIS MILITARES DA

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00006624/2020 e o código OFJU6520.
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SEÇÃO TÉCNICA DA OPM:
a. Buscar no SISP, no DETRANET e/ou no INFOSEG a identificação e o contato do proprietário
do(s) objeto(s); realizar contato e informá-lo sobre o encontro/recuperação do(s) Objeto(s) e
o seu encaminhamento ao órgão competente, onde poderá ser devidamente restituído.
b. Exauridas as buscas e não havendo êxito na identificação/contato do Proprietário do objeto
encontrado, assim como, não havendo registro de BO relatando a perda ou qualquer relação
criminosa envolvendo o objeto, o Oficial Gestor da OPM adotará desde logo as medidas
dispostas no art. 746 do Código de Processo Civil, visando dar a destinação legal ao objeto
encontrado/recuperado.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Lavrar o boletim de ocorrência;


2. Conferir e registrar a quantidade e a(s) característica(s) do(s) objeto(s);
3. Isolar o local, quando a situação exigir, aguardando a chegada da Polícia Civil.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Dar outro encaminhamento ao objeto que não seja a entrega na DP ou na OPM;


2. Receber os objetos sem qualificar o comunicante que os encontrou e as circunstâncias no BO;
3. Deixar de contatar o proprietário, quando identificado, informando-o sobre o encontro e
destino do(s) objeto(s) (POLICIAIS DA SEÇÃO TÉCNICA);
4. Deixar de aplicar o disposto no artigo mencionado do CPC, visando a destinação legal dos
objetos, quando couber.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

3
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE ANIMAL EM VIA

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POP
PÚBLICA
201.15.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 26/02/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, Equipamento e Armamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei de Contravenções Penais Art. 31
Diretriz de Ação Operacional Específica
Inteiro teor
026/2005/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Específica
Inteiro teor
007/2019/Cmdo G
Diretriz de Procedimento Permanente
Inteiro teor
037/CmdoG/2019
Lei Estadual nº 17.902, de 27 de janeiro de 2020 Inteiro teor
Decreto Estadual nº 471, de 19 de fevereiro de Inteiro teor
2020
Portaria nº 83/PMSC/2020 de 19 de fevereiro de Inteiro teor
2020
Regulamento de Processo Administrativo
Aplicável à Apuração de Fatos, a Teor da Lei Art. 2º
Estadual nº 17902/2020
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Localizar o animal em via pública;


2. Se é animal silvestre nativo ou exótico, com ou sem lesão;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

2
a. Havendo condições de contenção e transporte, proceder desta forma e entregar o animal
na unidade mais próxima do BPMA, que ficará responsável pelos procedimentos a serem

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adotados;
b. Não havendo condições de contenção e transporte, acionar a unidade do BPMA mais
próxima, que ficará responsável pelos procedimentos a serem adotados.
3. Se o animal é um cão;
a. Se o cão não é perigoso e não está oferecendo risco a integridade física ou a vida das
pessoas, ou promovendo danos ao patrimônio público ou privado:
I. Se não é possível identificar o proprietário;
i. Acionar a Prefeitura Municipal para que esta, por intermédio da vigilância
sanitária ou outro órgão municipal competente, adote os procedimentos
necessários à retirada do animal do local público;
ii. Lavrar BO (POP 201.5.1).
II. Se é possível identificar o proprietário:
i. Orientar o proprietário quanto aos cuidados de cautela do animal.
b. Se o cão é perigoso e está oferecendo risco a integridade física ou a vida das pessoas, ou
promovendo danos ao patrimônio público ou privado:
I. Se o cão está sendo conduzido por pessoa em local público, sem a devida cautela
e/ou sem focinheira:
i. Orientar o condutor e/ou proprietário do cão sobre as cautelas que se deve ter
com o animal em local público e das consequências e riscos que se corre ao
conduzir o cão solto e ou sem focinheira nestes ambientes;
ii. Determinar a imediata regularização da situação;
iii. Nos municípios onde houver legislação específica prevendo a aplicação de
sanção pecuniária pela omissão de cautela na guarda ou condução do animal
em locais públicos, acionar o órgão competente do município;
iv. Lavrar BO – TC (POP 201.20.1);
II. Se o cão atacou pessoa em local público e provocou ou não lesões corporais de
natureza leve:
i. Se o proprietário está presente:
1) Socorrer a vítima, acionando os órgãos competentes ou conduzindo-a ao
hospital, se necessário;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

3
2) Determinar que o condutor e ou proprietário do animal, imediatamente,
coloque a focinheira no cão ou recolha-o para um local seguro;

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3) Expedir a Requisição de Exame de Corpo de Delito Direto – Lesão
Corporal;
4) Lavrar o BO – TC (POP 201.20.1);
ii. Se o proprietário não está presente e mesmo após buscas não foi possível
localizá-lo:
1) Socorrer a vítima, acionando os órgãos competentes ou conduzindo-a ao
hospital, se necessário;
2) Proceder ao abate do animal, por estar incontrolável e/ou oferecer risco
contra a vida ou integridade física de terceiros ou policial militar, desde
que sejam esgotadas todas as ações possíveis visando conter o animal;
3) Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
III. Se o cão atacou pessoa em local público resultando lesão corporal de natureza grave
ou vítima fatal:
i. Se o proprietário está presente:
1) Socorrer a vítima, acionando os órgãos competentes ou conduzindo-a ao
hospital, se necessário;
2) Determinar que o condutor e ou proprietário do animal, imediatamente,
coloque a focinheira no cão ou recolha-o para um local seguro;
3) Na impossibilidade da contenção pelo proprietário, proceder ao abate do
animal, por estar incontrolável e/ou oferecer risco contra a vida ou
integridade física de terceiros ou policial militar;
4) Prender em flagrante o condutor ou proprietário;
5) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
ii. Se o proprietário não está presente e mesmo após buscas não foi possível
localizá-lo:
1) Socorrer a vítima, acionando os órgãos competentes ou conduzindo-a ao
hospital, se necessário;
2) Proceder ao abate do animal, por estar incontrolável e/ou oferecer risco
contra a vida ou integridade física de terceiros ou policial militar, desde
que sejam esgotadas todas as ações possíveis visando conter o animal;
3) Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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IV. Se o cão atacou pessoa em local público resultando em vítima fatal:
i. Se o proprietário está presente:

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1) Determinar que o condutor e ou proprietário do animal, imediatamente,
coloque a focinheira no cão ou recolha-o para um local seguro;
2) Na impossibilidade da contenção pelo proprietário, proceder ao abate do
animal, por estar incontrolável e/ou oferecer risco contra a vida ou
integridade física de terceiros ou policial militar;
3) Prender em flagrante o condutor ou proprietário;
4) Adotar os procedimentos do POP 201.4.2.
ii. Se o proprietário não está presente e mesmo após buscas não foi possível
localizá-lo:
1) Proceder ao abate do animal, por estar incontrolável e/ou oferecer risco
contra a vida ou integridade física de terceiros ou policial militar, desde
que sejam esgotadas todas as ações possíveis visando conter o animal;
2) Adotar os procedimentos do POP 201.4.2.
4. Se o animal é da raça bovina, equina, suína ou ovina e está oferecendo risco a integridade física
ou a vida das pessoas, ou promovendo danos ao patrimônio público ou privado:
a. Se o animal é da raça bovina:
I. Se é possível identificar o proprietário;
i. Reter e isolar o animal;
ii. Acionar a CIDASC, para adotar os procedimentos de recolhimento e dar o
destino adequado ao animal;
iii. Lavrar BO-TC (POP 201.20.1).
II. Se não é possível identificar o proprietário:
i. Reter e isolar o animal;
ii. Acionar a CIDASC, para adotar os procedimentos de recolhimento e dar o
destino adequado ao animal
iii. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
b. Se o animal é da raça bovina e se trata de ocorrência com características de “Farra do Boi”:
I. Para os fins de enquadramento legal, consideram-se:
i. Promotor: pessoa física ou jurídica que:
1) Comercializa animal para ser utilizado na prática da “farra do boi”;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

5
2) Adquire o animal, com recursos financeiros próprios e/ou de terceiros,
ou tem a sua posse para ser utilizado na “farra do boi”;

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3) Patrocina a aquisição, o aluguel ou o arrendamento do animal e/ou do
local para a prática da “farra do boi”; ou
4) Cede, ainda que gratuitamente, local para a prática da “farra do boi” e/ou
consente a realização dessa prática em local de sua propriedade,
deixando de comunicá-la imediatamente à PMSC;
ii. Divulgador: pessoa física ou jurídica que divulga diretamente ou utiliza
qualquer meio de comunicação, inclusive redes sociais, para difundir evento
destinado à prática da “farra do boi”; e
iii. Participante: pessoa física que, na prática da “farra do boi”:
1) Corre atrás do animal;
2) Provoca o animal por meio de gestos, gritos, uso de objetos ou qualquer
outro recurso auxiliar;
3) Agride o animal com as próprias mãos, utilizando objetos ou mqualquer
outro recurso auxiliar; ou
4) Assiste à prática das condutas descritas nas alíneas a, b e c deste inciso.
II. Se é possível identificar os promotores, os divulgadores e os participantes:
i. Reter e isolar o animal;
ii. Acionar a CIDASC, para adotar os procedimentos de recolhimento e dar o
destino adequado ao animal;
iii. Lavrar BO-TC (POP 201.20.1) em desfavor dos indivíduos identificados.
iv. Lavrar o Auto de Infração da Lei 17902/2020, em desfavor dos indivíduos
identificados e de acordo com suas condutas, entregando-o na OPM de área
que tem responsabilidade sobre a circunscrição onde ocorreram os fatos.
III. Se não é possível identificar o proprietário, promotores, divulgadores e os
participantes:
i. Reter e isolar o animal;
ii. Acionar a CIDASC, para adotar os procedimentos de recolhimento e dar o
destino adequado ao animal;
iii. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1)
iv. Solicitar ao comandante do policiamento que conste a informação da
ocorrência em relatório de serviço para posterior identificação e autuação dos

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envolvidos conforme Regulamento de Processo Administrativo Aplicável à
Apuração de Fatos, a Teor da Lei Estadual Nº 17.902/2020.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00011707/2020 e o código I90U1D0J.
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c. Se o animal é da raça equina, suína ou ovina e está oferecendo risco a integridade física
ou a vida das pessoas, ou promovendo danos ao patrimônio público ou privado:
I. Se é possível identificar o proprietário;
i. Reter e isolar o animal;
ii. Determinar ao proprietário o recolhimento do animal;
iii. Lavrar BO-TC (POP 201.20.1);
II. Se não é possível identificar o proprietário:
i. Reter e isolar o animal;
ii. Providenciar pessoa habilitada para ser nomeada depositária fiel;
iii. Lavrar Termo de Apreensão e/ou Depósito;
iv. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
5. Se o animal for de natureza exótica, nativa ou doméstica com lesão;
a. Se é possível identificar o proprietário:
I. Determinar que o proprietário providencie o socorro adequado ao animal.
i. Se o proprietário estiver impossibilitado de providenciar o socorro e/ou
solicitar a Fração PM:
1) Solicitar a presença de um médico veterinário da CIDASC ou outro
órgão afim em âmbito municipal. Em não havendo, em último caso,
solicitar a presença de médico veterinário (ad hoc), o qual lavrará um
boletim médico veterinário atestando a lesão.
2) Arrolar testemunhas;
3) Realizar o levantamento fotográfico;
4) Executar, sob prescrição e supervisão do médico veterinário, o abate do
animal;
5) Solicitar à Prefeitura Municipal a remoção do animal para o local
adequado. Em não havendo atendimento, informar as providências
adotadas.
II. Caso identificado dolo ou culpa do proprietário na ocorrência da lesão do animal,
lavrar o BO-TC (POP nº 201.20.1).
b. Se não é possível identificar o proprietário:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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I. Solicitar a presença de um médico veterinário da CIDASC ou outro órgão afim em
âmbito municipal. Em não havendo, em último caso, solicitar a presença de médico

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00011707/2020 e o código I90U1D0J.
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veterinário (ad hoc), o qual lavrará um boletim médico veterinário atestando a lesão.
II. Arrolar testemunhas;
III. Realizar o levantamento fotográfico;
IV. Executar, sob prescrição e supervisão do médico veterinário, o abate do animal;
V. Solicitar à Prefeitura Municipal a remoção do animal para o local adequado. Em não
havendo atendimento, informar as providências adotadas.
VI. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
6. Se o animal é de natureza exótica, nativa ou doméstica e está promovendo danos ao patrimônio
público;
a. Se é possível identificar o proprietário:
I. Reter e isolar o animal;
II. Determinar ao proprietário o recolhimento do animal;
III. Prender em flagrante o proprietário;
IV. Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
b. Se não é possível identificar o proprietário:
I. Reter e isolar o animal;
II. Providenciar pessoa habilitada para ser nomeada depositária fiel;
III. Lavrar Termo de Apreensão e/ou Depósito;
IV. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
7. Se o animal é de natureza exótica, nativa ou doméstica e está promovendo danos ao patrimônio
privado:
a. Se é possível identificar o proprietário:
I. Reter e isolar o animal;
II. Determinar ao proprietário o recolhimento do animal;
III. Lavrar BO-TC (POP 201.20.1);
b. Se não é possível identificar o proprietário:
I. Reter e isolar o animal;
II. Providenciar pessoa habilitada para ser nomeada depositária fiel;
III. Lavrar Termo de Apreensão e/ou Depósito;
IV. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).

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ATIVIDADES CRÍTICAS

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00011707/2020 e o código I90U1D0J.
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1. Não haver no município órgão responsável para lidar com este tipo de situação;
2. Realizar a contenção do animal;
3. Identificação do responsável legal pelo animal;
4. Abatimento do animal;
5. Identificação de depositário fiel para o animal.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Identificar de forma equivocada o proprietário do animal;


2. Deixar de solicitar a presença de profissional habilitado para prescrever o abatimento;
3. Deixar de manter a guarda sobre o animal enquanto durar o atendimento.
4. Deixar de lavrar o Auto de Infração da Lei 17902/2020 em desfavor dos indivíduos identificados
(promotores, divulgadores e os participantes) quando da ocorrência de maus-tratos a animais da
raça bovina (“Farra do Boi”).
5. Deixa de encaminhar o Auto de Infração da Lei 17902/2020 devidamente lavrado a OPM de
área que tem responsabilidade sobre a circunscrição onde ocorreram os fatos.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE ENCONTRO DE
PESSOA PERDIDA POP
201.16.1
Estabelecido em Estabelecido em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

ETAPAS PROCEDIMENTOS

Conhecimento da ocorrência POP nº 201.1.1 ou POP nº 201.4.1

Deslocamento POP nº 201.1.3 ou POP nº 201.1.4 ou POP nº 201.1.5

Chegada POP nº 201.1.6

Atendimento POP nº 201.4.25

Encerramento POP nº 201.12.2 ou POP nº 201.12.1 ou POP nº 201.5.1

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90) Inteiro teor
Diretriz de Procedimento Permanente
Inteiro teor
037/CmdoG/2019
Código Penal Brasileiro Arts. 133, 134 e 135
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar o nome da pessoa e verificar seu estado de saúde;


a. Se a pessoa possui lesão ou corre risco de morte, prestar socorro acionando o
SAMU/BOMBEIRO:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


I. Se não for possível a acionamento do SAMU/BOMBEIRO, aplicar as técnicas de
primeiros socorros e conduzir a pessoa ao hospital mais próximo.
2. Interagir com a pessoa buscando sua qualificação completa;
a. Perguntar o “Nome completo”, “Idade”, “Endereço”, “Cidade”, “Telefone de contato de
algum familiar”, “Nome do responsável legal”;
b. Se a pessoa apresenta algum tipo de debilidade mental e não sabe informar os dados de
sua identificação:
I. Procurar na região se algum cidadão conhece aquela pessoa e sabe quem é seu
responsável;
II. Se não é possível localizar o responsável pela pessoa:
i. Encaminhar a pessoa ao Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou órgão
de assistência social, ou ainda, serviço similar no município;
1) Se o município não possuir os serviços acima ou a pessoa for
encontrada em horário fora do funcionamento destes órgãos,
encaminhar a pessoa ao hospital mais próximo:
ii. Lavrar BO (POP 201.5.1).
c. Se a pessoa é criança ou adolescente e não sabe informar os dados de sua identificação:
I. Procurar na região se algum cidadão conhece aquele menor e sabe quem é seu
responsável;
II. Se não for possível localizar o responsável pela criança ou adolescente:
i. Acionar o Conselho Tutelar fazendo a entrega da criança ou adolescente;
ii. Lavrar BO (POP 201.5.1).
III. Se é possível a identificação do responsável legal e endereço:
i. Fazer a entregar da pessoa encontrada ao responsável legal, outro familiar
ou pessoa por ele designada;
ii. Lavrar BO (POP 201.5.1);
d. Se é criança, adolescente ou deficiente mental e está configurado o crime de abandono
de incapaz (Art. 133 do Código Penal):
I. Se o responsável legal está na área de atuação da Guarnição PM:
i. Prender em flagrante o responsável legal;
ii. Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
II. Se o responsável está fora de atuação da Guarnição PM:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i. Solicitar ao Sargento Externo ou Oficial Comandante do Policiamento
permissão para deslocar ao local onde reside o responsável legal pela pessoa
encontrada;
ii. Não sendo possível o deslocamento, manter contato com o responsável
legal, solicitando que desloque até o local onde está a pessoa encontrada:
1) Se não for possível o deslocamento do responsável, ou se o
deslocamento exigir tempo excessivo executar os procedimentos
relativos ao encontro de pessoas em que não foi localizado o
responsável.
e. Se a pessoa se perdeu de seus familiares, ou em caso de criança, adolescente ou
deficiente mental de seu responsável legal, em eventos de grande aglomeração de
público (carnaval, réveillon, festas populares, etc.):
I. Encaminhar a pessoa para o Posto de Comando da Operação da Polícia Militar ou
viatura, onde permanecerá sob os cuidados de um Policial Militar;
II. Informar, através da rede de rádio, aos Policiais Militares envolvidos no
policiamento e a CRE/COPOM o nome e características físicas da pessoa
encontrada;
III. Informar, através de sistema de som do evento, o nome da pessoa perdida,
comunicando, ainda, o local onde se encontra;
i. Se ao final do evento o responsável legal da pessoa não for localizado,
executar os procedimentos relativos ao encontro de pessoa nestas condições.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Acionar os órgãos de Assistência Social e o Centro de Atenção Psicossocial do município;


2. Necessitar de apoio dos órgãos municipais fora do horário de expediente e finais de semana;
3. Socorrer as pessoas se possuírem lesão ou risco de morte;
4. Atuar em ocorrências com pessoas com deficiência mental;
5. Identificação do responsável legal no caso de deficientes mentais e menores de idade;
6. Fazer o encaminhamento da pessoa encontrada quando o responsável se encontra em outro
município.

ERROS A SEREM EVITADOS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Identificação equivocada do responsável legal;
2. Abandonar a pessoa encontrada sem uma destinação legal;
3. Omissão de socorro, caso esteja com lesões;
4. Deixar de acionar o Conselho Tutelar se for menor;
5. Conduzir criança ou deficiente mental para Delegacia de Polícia.
6. Deixar se preencher o BO na entrega da pessoa encontrada ao responsável legal;
7. Deixar de manter o cuidado com a pessoa encontrada enquanto esta estiver sob sua guarda.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PRESERVAÇÃO DE LOCAL DE CRIME POP
201.18.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)
2. Luvas descartáveis
3. Plaquetas plásticas numeradas (15x15cm)
4. Máscaras descartáveis contra gases
5. Bastão de sinalização noturna
6. Lanterna
7. Trena
8. Coletes reflexivos
9. Faixas de Plástico reflexivas (fita zebrada)
10. Lona 200x150cm para cobrir cadáveres
11. Cones
12. Sacos plásticos 30x20cm
13. Fita crepe
14. Capa de chuva
15. Giz gesso/cera
16. Kit PMSC Mobile
17. Câmera Policial Individual
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 6º; 158; 161; 164; 167; 169; 175 e 564, III, b.
Lei n. 5.970/73 Inteiro teor
Curso de preservação de local de crime
Inteiro teor
SENASP/MJ 2009
Portaria 085/GABS/SSP/2019 Arts. 17; 18; 20; 21 e 22.
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Realizar a inspeção visual através da menor e mais cautelosa movimentação no local do fato,
avaliando se realmente trata-se de um local de crime devido à existência de vestígios que
necessitam de preservação;
2. Nos locais de crimes contra a vida:
a. Se há vítima com sinais vitais:
I. Acionar socorro imediato;
II. Demarcar a posição da vítima, circunscrevendo-a;
III. Fotografar a posição original da vítima;
IV. Orientar e monitorar a ação dos socorristas para que se atenham a vitima, evitando
alterações na cena do crime.
b. Se há vítima em óbito:
I. Manter a posição original do corpo;
II. Manter intocados seus pertences pessoais ou objetos próximos;
III. Fotografar a posição original do corpo;
IV. Cobrir o corpo com a lona plástica descartável, em locais externos, para evitar
constrangimentos, tomando todos os cuidados possíveis de preservação do local do
crime.
3. Realizar, nos locais de crime contra a vida, com ou sem vítima e, ou, nos locais de crimes de
outra natureza, contato com a CRE/COPOM repassando todas as características observadas no
local, solicitando a presença da Polícia Civil ou Instituto Geral de Perícias, conforme o caso;
4. Proceder, nos locais de crimes decorrentes de acidente de trânsito, a imediata remoção das
pessoas que tenham sofrido lesão, bem como dos veículos nele envolvidos, se estiverem no leito
da via pública, com vistas à fluidez e segurança no trânsito;
5. Isolar o local do crime:
a. Se o local é um ambiente fechado, isolar toda a edificação e, se necessário, sua área
adjacente, utilizando as fitas zebradas e os demais meios auxiliares de isolamento e,
retirando possíveis pessoas presentes do perímetro isolado;
b. Se o local é um ambiente externo, isolar toda a área relacionada tendo como base o
vestígio mais externo ao perímetro, utilizando as fitas zebradas e os demais meios
auxiliares para o isolamento e, retirando possíveis pessoas presentes no perímetro isolado.
6. Preservar o local do crime, evitando que pessoas adentrem o local isolado, salvo autoridades
responsáveis pela perícia, investigação ou preservação, as quais, deverão manter os mesmos
cuidados relativos a preservação do local evitando prejuízos aos exames periciais.

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7. Se há vestígios frágeis, isto é, aqueles que podem se perder antes da chegada dos peritos:
a. Realizar fotografia panorâmica do local do crime;
b. Circunscrever e identificar os vestígios frágeis, utilizando as plaquetas numeradas e o giz;
c. Fotografar os vestígios frágeis;
d. Coletar cuidadosamente e armazenar adequadamente os vestígios frágeis para posterior
análise pericial;
e. Manter inalterados os vestígios NÃO frágeis.
8. Arrolar possíveis testemunhas.
9. Isolado e preservado o local do crime:
a. Se a perícia criminal comparecer no local:
I. Repassar todas as informações e o nível de preservação do local do crime;
II. Permanecer no local do crime durante a realização dos trabalhos periciais, efetuando
a segurança do perímetro e dos peritos criminais;
III. Apreender os objetos relacionados ao delito após a liberação dos Peritos Criminais.
b. Se a perícia criminal não comparecer no local:
I. Realizar Fotografia panorâmica do local do crime;
II. Circunscrever e identificar os vestígios, utilizando as plaquetas numeradas e o giz;
III. Fotografar os vestígios;
IV. Coletar cuidadosamente e armazenar adequadamente os vestígios para posterior
análise pericial;
V. Descrever sucintamente os aspectos relativos ao local do crime.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Definir se o local de crime necessita de preservação;


2. Avaliar os sinais vitais da vítima;
3. Definir o perímetro a ser isolado;
4. Acionar a Polícia Civil nos casos estipulados no art. 17 da Portaria 85/GABS/SSP/2019
(Homicídio doloso consumado e tentado; Latrocínio consumado e tentado; Tráfico de
substâncias entorpecentes; Roubo a banco; Sequestro ou Cárcere privado; Extorsão, Crimes
praticados por organizações criminosas ou associações criminosas)
5. Acionar o Instituto Geral de Perícias;
6. Impedir o acesso da imprensa, de pessoas e de familiares no perímetro isolado;

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7. Identificar os vestígios frágeis, fotografá-los e coletá-los adequadamente.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Policiais circularem ou permanecerem no perímetro isolado do local do crime;


2. Deixar de orientar os socorristas quanto à preservação do local;
3. Permitir que autoridades responsáveis pela investigação alterem o local do crime.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ENCERRAMENTO DA OCORRÊNCIA INEXISTENTE
POP
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.19.1
23/12/2011 07/05/2019 Guarnição PM/
Despachante
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tentar localizar o comunicante para esclarecer os fatos, salvo denúncia anônima;


2. Se não conseguir localizar o comunicante, manter contato telefônico, diretamente ou por meio
da CRE/COPOM, solicitando confirmação ou complementação de dados da ocorrência junto
ao comunicante;
3. Diligenciar nas imediações, colhendo informações com populares sobre o endereço e as
circunstâncias da ocorrência;
4. Se não conseguir constatar a existência da ocorrência:
a. Comunicar à CRE/COPOM a conclusão do atendimento, o respectivo código de
fechamento e as providências adotadas.
b. Deixar o local para sequência do serviço.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Diligenciar nas imediações em busca de dados.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não diligenciar em busca de dados que complementam ou confirmem a ocorrência;

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2. Não informar a CRE/COPOM as providências adotadas, no sentido de confirmar a existência
da ocorrência.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ENCERRAMENTO DA OCORRÊNCIA
RESOLVIDO NO LOCAL POP
201.19.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 07/05/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144
Lei Complementar Estadual nº 454/09 Art. 10
Decreto-Lei nº 667/69 Art. 3º
Decreto nº 88.777/83 Art. 2º
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a sua existência;
3. Se os envolvidos demonstrarem interesse em resolver o conflito no local:
a. Mediar o conflito, observando:
I. Se os fatos narrados tratam de atos de desinteligência, sem repercussão delitual;
II. Se os fatos narrados são delitos de menor potencial ofensivo e não geram
transtornos ou têm pouca repercussão na ordem pública;
III. Se a ocorrência não se refere a acidente de trânsito (situação em que é obrigatória
a lavratura do respectivo Boletim de Ocorrência).
4. Se não estiverem presentes estes requisitos para a mediação, seguir os procedimentos de
atendimento da ocorrência (POPs do grupo 201);
5. Coletar o nome completo dos envolvidos, número de um documento de identidade e o telefone
de contato;
6. Comunicar à CRE/COPOM a conclusão do atendimento, o respectivo código de fechamento,
os dados dos envolvidos e um breve relato do resultado da mediação;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


7. Deixar o local para sequência do serviço.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Observar o interesse dos envolvidos em resolver o conflito no local e a existência dos
requisitos para a mediação.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não coletar os dados dos envolvidos;


2. Não repassar os dados dos envolvidos para a CRE/COPOM;
3. Não registrar, na CRE/COPOM, o breve relato com o resultado da mediação.
4. Repetir o procedimento de resolução de conflito no local, quando em circunstâncias similares
e envolvendo as mesmas pessoas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ENCERRAMENTO DA OCORRÊNCIA
DISPENSADO PELO SOLICITANTE POP
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.19.3
23/12/2011 07/05/2018 Guarnição PM/
Despachante
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Identificar o solicitante;
2. Tomar ciência da origem da comunicação;
3. Se o solicitante não deseja formalizar o registro, observar:
a. Se os fatos narrados tratam de atos de desinteligência, sem repercussão delitual;
b. Se não persiste a emergência que gerou a chamada;
c. Se a ocorrência não se refere a fato delitual (situação em que é obrigatória a lavratura do
respectivo Boletim de ocorrência);
d. Se a ocorrência não se refere a acidente de trânsito (situação em que é obrigatória a
lavratura do respectivo Boletim de Ocorrência).
4. Se não estiverem presentes estes requisitos para a dispensa da Gu PM, seguir os
procedimentos de atendimento da ocorrência (POPs do grupo 201);
5. Coletar o nome completo dos envolvidos, número de um documento de identidade e o telefone
de contato;
6. Comunicar à CRE/COPOM a conclusão do atendimento, o respectivo código de fechamento,
os dados dos envolvidos e um breve relato do motivo da dispensa;
7. Deixar o local para sequência do serviço.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o solicitante;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2. Ratificar o desejo do solicitante em não formalizar o registro e a presença dos requisitos que
permitem a dispensa da Gu PM.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Aceitar a dispensa do solicitante nas ocorrências delituais (consumadas ou tentadas – Por


exemplo: lesão corporal, furto, dano qualificado, roubo, sequestro, Lei Maria da Penha, etc.)
ou em ocorrências de acidente de trânsito.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ENCERRAMENTO DE OCORRÊNCIA
FATO SEM INFORMAÇÃO PARA REGISTRO POP
Execução 201.19.4
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição
20/07/2017 27/03/2018
PM/Despachante
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tentar localizar o comunicante para esclarecer os fatos, salvo denúncia anônima;


2. Se não conseguir localizar o comunicante, manter contato telefônico, diretamente ou por meio
da CRE/COPOM, solicitando confirmação ou complementação de dados da ocorrência junto
ao comunicante;
3. Diligenciar nas imediações, colhendo informações sobre as circunstâncias da ocorrência;
4. Se a guarnição, no local da ocorrência, ​conseguiu encontrar indícios de que o fato
aconteceu​, mas não localizou envolvidos e nem testemunhas que permitissem lavrar um
boletim, deve:

a. Comunicar as providências adotadas e solicitar que a CRE/COPOM encerre a ocorrência


com o Código de Fechamento ​fato sem informação para registro​.
b. Deixar o local para sequência do serviço.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Diligenciar nas imediações em busca de dados de que a ocorrência existiu.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não diligenciar em busca de dados que complementem ou confirmem a ocorrência;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2. Não informar à CRE/COPOM as providências adotadas, no sentido de confirmar a existência
da ocorrência, porém sem informações para registro de BO.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
CONHECIMENTO DA OCORRÊNCIA – 190  
POP
COMUNICAÇÃO DIRETA PELA GUARNIÇÃO
201.4.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Despachante
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Uniforme padrão PMSC 4° A;


2. Head Set​ (fone de ouvido);
3. Computador com dois monitores;
4. Radio comunicador.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Diretriz de Ação Operacional Permanente 006/2002/Cmdo-G Inteiro teor
Instrução Normativa nº 001/CECRE/2010 Inteiro teor
Instrução Normativa nº 002/CECRE/2010 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo VI
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Receber o comunicado de uma ocorrência pela Guarnição PM de serviço via rede rádio;
a. Se há possibilidade de fornecimento prévio de dados pela Guarnição PM:
I. Se a Guarnição PM informar que se trata de ocorrência nível de risco 1 e 2:
i. Iniciar o registro da ocorrência no sistema solicitar a Guarnição PM a
identificação do endereço da ocorrência, o fato e o nome do solicitante
Solicitar a Guarnição PM a identificação do solicitante se houver: “Qual o nome
do solicitante?”;
ii. Se a área de despacho possuir sistema de monitoramento dos logradouros
públicos através de câmeras, possuindo câmera próxima a ocorrência,
acionar o Operador de CFTV para monitorar a ocorrência;
1) Se o Operador de CFTV observar que a ocorrência evoluiu para o nível
de risco 3, imediatamente, empenhar uma ou mais Frações PM em

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


apoio, na medida do possível as mais próximas do local da ocorrência
de acordo com o POP 201.1.2.
iii. Identificar a ocorrência;
1) Perguntar o que a Guarnição PM encontrou no local: “O que esta
ocorrendo no local?”;
2) Se há vítima, solicitar a identificação;
3) Fazer a descrição sucinta dos fatos ocorridos ou que estão em
andamento.
iv. Se as Guarnições PM no local da ocorrência não respondem as solicitações,
empenhar outra Guarnição PM para verificar a situação no local, conforme
POP 201.1.2;
v. Complementar os dados da ocorrência, com informações adicionais
repassadas pela Guarnição PM;
vi. Se a Guarnição PM informar que a ocorrência evoluiu para o nível de risco
3;
1) Imediatamente, empenhar uma ou mais Guarnições PM em apoio, na
medida do possível as mais próximas do local da ocorrência, conforme
POP 201.1.2;
2) Se há vítima, solicitar os seguintes dados:
a) Perguntar se a vítima é do sexo masculino ou feminino: “A
vítima é do sexo masculino ou feminino?”;
b) Perguntar qual o tipo de lesão que apresenta: “Quais lesões a
vítima aparenta ter?”;
c) Perguntar a idade aproximada: “Qual a idade aproximada?”.
3) Solicitar um número de telefone celular dos Policiais Militares que
estão atendendo a ocorrência;
4) Encaminhar a ocorrência para a regulação médica do SAMU (sendo o
caso):
a) Efetuar a ligação para o telefone indicado pelo Policial Militar;
b) Transferir para o ramal do Médico Regulador do SAMU,
repassando ao mesmo um breve histórico da ocorrência;
c) Determinar que um policial militar da Guarnição PM, envolvida
na ocorrência, entre em contato com a regulação médica do

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


SAMU, na impossibilidade de fornecimento de número
telefônico.
5) Complementar os dados da ocorrência, com informações adicionais
repassadas pela Guarnição PM.
II. Se a Guarnição PM informar que se trata de ocorrência nível de risco 3;
i. Identificar o logradouro;
1) Nome do logradouro: “Qual rua/avenida esta ocorrendo o fato?”;
2) Bairro: “Qual é o bairro?”.
ii. Empenhar, imediatamente, uma ou mais Frações PM em apoio, na medida
do possível as mais próximas do local da ocorrência, conforme POP 201.1.2;
iii. Se há vítima, solicitar os seguintes dados:
1) Perguntar se a vítima é do sexo masculino ou feminino: “A vítima é do
sexo masculino ou feminino?”;
2) Perguntar qual o tipo de lesão que apresenta: “Quais lesões a vítima
aparenta ter?”;
3) Perguntar a idade aproximada: “Qual a idade aproximada?”.
iv. Solicitar um número de telefone celular dos Policiais Militares que estão
atendendo a ocorrência;
v. Encaminhar a ocorrência para a regulação médica do SAMU (sendo o caso):
1) Efetuar a ligação para o telefone indicado pelo Policial Militar;
2) Transferir para o ramal do Médico Regulador do SAMU, repassando
ao mesmo um breve histórico da ocorrência;
3) Determinar que um policial militar da Guarnição PM, envolvida na
ocorrência, entre em contato com a regulação médica do SAMU, na
impossibilidade de fornecimento de número telefônico.
vi. Se a área de despacho possuir sistema de monitoramento dos logradouros
públicos através de câmeras, possuindo câmera próxima a ocorrência,
acionar o Operador de CFTV para monitorar a ocorrência;
vii. Complementar os dados da ocorrência, com informações adicionais
repassadas pela Guarnição PM.
b. Se não há possibilidade de fornecimento prévio de dados pela Guarnição PM:
I. Solicitar a Guarnição PM que informe o nível de risco da ocorrência;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Se a Guarnição PM informar o nível de risco 1, 2 ou 3, seguir o procedimento
estabelecido para o respectivo nível de risco;
III. Se a Guarnição PM relatar a ocorrência e não informar o nível de risco,
permanecendo inerte ao chamado da CRE/COPOM, considerar a ocorrência como
nível de risco 3, agindo de acordo com o respectivo procedimento.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o local específico da ocorrência;


2. Identificar a necessidade real da Guarnição PM;
3. Realizar o enquadramento correto do nível de risco;
4. Proceder ao enquadramento correto da ocorrência no sistema.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de registrar a ocorrência no sistema;


2. Realizar julgamentos pessoais sobre o fato;
3. Fornecer informações imprecisas.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE HOMICÍDIO POP
201.4.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2018 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001;


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 4º, 14 e 121
Código de Processo Penal Arts. 6º, 244, 249, 301 e 302
Lei nº 8.069/90 (ECA) Arts. 103 a 109 e 178
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2015/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
PORTARIA N 085 / GABS / SSP / 2019 art. 17, 18
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos:
a. Se há criança ou adolescente envolvido (POP 201.4.25);
b. Se o autor está em fuga (POP 006).
c. Se o autor não é identificado ou está foragido, mesmo após envidados todos os esforços
para sua identificação e captura:
I. Preservar o local (POP 201.18.1);
II. Acionar a Polícia Civil;
III. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
d. Se o autor é identificado e está no local:
I. Com tomada de refém (POP 201.8.1).
II. Sem tomada de refém:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i. Prender o autor;
ii. Preservar o local (POP 201.18.1);
iii. Acionar a Polícia Civil;
iv. Acionar o IGP
v. Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
vi. Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Realizar a prisão e condução do autor do fato;
4. Preservar o local dos fatos;
5. Comunicar a Polícia Civil quando o autor não for identificado ou estiver foragido;
6. Acionar o IGP e aguardar finalização da perícia;
7. Dispensar tratamento específico para criança e adolescente envolvido.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não preservar o local do crime;


2. Não acionar e não aguardar chegada e finalização da perícia;
3. Não formalizar em Boletim de Ocorrência os dados de acionamento da equipe de investigação
da Polícia Civil (a data, a hora e o nome do policial civil que recebeu a comunicação da
ocorrência; o tempo de espera da chegada da equipe da Polícia Civil, informando isso no
relato policial);
4. Não formalizar em Boletim de Ocorrência os dados de acionamento da equipe de perícia do
IGP (a data, a hora e o nome do perito que recebeu a comunicação da ocorrência; o tempo de
espera da chegada da equipe, informando isso no relato policial)

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE ROUBO POP
201.4.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2018 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001;


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 4º, 14 e 157
Código de Processo Penal Arts. 6º, 244, 249, 301 e 302
Lei nº 8.069/90 (ECA) Arts. 103 a 109 e 178
Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) Inteiro teor
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
PORTARIA 085 / GABS / SSP / 2019 art. 17
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos:
a. Se há criança ou adolescente envolvido (POP 201.4.25);
b. Se o autor está em fuga (POP 006);
c. Se o autor não é identificado ou está foragido, mesmo após envidados todos os esforços
para sua identificação e captura:
I. Preservar o local (POP 201.18.1);
II. Se tratar de roubo a banco, acionar a Polícia Civil;
III. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
d. Se o autor é identificado e está no local:
I. Com tomada de refém (POP 201.8.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Sem tomada de refém:
i. Prender o autor;
ii. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se
houver;
iii. Apreender os objetos roubados;
iv. Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
v. Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Verificar se há refém;
4. Realizar a prisão e condução do autor do fato;
5. Comunicar a Polícia Civil quando o autor não for identificado ou estiver foragido;
6. Fazer o levantamento fotográfico do local sinistrado, no sentido de confirmar a materialidade
do delito;
7. Aplicar as providências específicas da Lei Maria da Penha, garantindo proteção às vítimas, se
for o caso;
8. Dispensar tratamento específico para criança e adolescente envolvido.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não realizar o dimensionamento da cena (Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva);


2. Não preservar o local do crime até a chegada da Polícia Civil, nos casos em que o autor não
for identificado ou estiver foragido;
3. Não formalizar em Boletim de Ocorrência os dados de acionamento da equipe de investigação
da Polícia Civil (a data, a hora e o nome do policial civil que recebeu a comunicação da
ocorrência; o tempo de espera da chegada da equipe da Polícia Civil; e, a razão que
impossibilitou a permanência no local até a chegada da Polícia Civil);
4. Não acionar a Polícia Civil, em caso de roubos a banco.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE  
SEQUESTRO RELÂMPAGO POP
201.4.4
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento POP 006;
2. Kit PMSC Mobile.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 4º, 14, 159
Código de Processo Penal Arts. 6º, 244, 249, 301 e 302
Lei nº 8.069/90 (ECA) Arts. 103 a 109 e 178
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
034/2001/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
PORTARIA 085 / GABS / SSP / 2019 art. 17
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Aplicar POP 201.8.1;
3. Se o autor libera o refém e empreende fuga (POP 006):
a. Solicitar atendimento de socorro à vítima.
4. Se o autor libera o refém, é identificado e está no local:
a. Solicitar atendimento de socorro à vítima;
b. Se há criança ou adolescente envolvido (POP 201.4.25);
c. Se o autor é adulto:
I. Prender o autor;
II. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se houver;
III. Apreender os objetos de furto;
IV. Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


V. Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
d. Se o autor não for identificado ou estiver foragido, mesmo após serem envidados todos
os esforços para sua identificação e captura:
I. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se houver;
II. Acionar a Polícia Civil;
III. Lavrar BO-COP (POP 201.6.4).
5. Se há extinção da situação de flagrância, onde não se encontram mais o agente ou vítima:
a. Manter contato telefônico, diretamente ou por meio da CRE/COPOM, com a DP da área
informando a ocorrência;
b. Lavrar o BO-COP registrando, em especial: a data, a hora e o nome do policial civil que
recebeu a comunicação da ocorrência (POP 201.6.4).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Realizar a prisão e condução do autor do fato;
4. Dimensionar a cena;
5. Acionar apoio de outras Guarnições PM;
6. Realizar a Operação Barreira Policial;
7. Realizar a Operação Cerco;
8. Comunicar a Polícia Civil quando o autor não for identificado ou estiver foragido;
9. Fazer o levantamento fotográfico do fato praticado, no sentido de confirmar a materialidade do
delito;
10. Prestar assistência à vítima;
11. Dispensar tratamento específico para criança ou adolescente envolvido.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não comunicar a Polícia Civil da ocorrência onde está extinta a situação de flagrância;
2. Não formalizar em Boletim de Ocorrência os dados de acionamento da equipe de investigação
da Polícia Civil (a data, a hora e o nome do policial civil que recebeu a comunicação da
ocorrência;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE FURTO POP
201.4.5
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001;


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 4º, 14, 155 e 156
Código de Processo Penal Arts. 6º, 244, 249, 301 e 302
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Lei nº 8.069/90 (ECA) Arts. 103 ao 109 e 178
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos:
a. Se há criança ou adolescente envolvido (POP 201.4.25);
b. Se o autor está em fuga (POP 006);
c. Se o autor não é identificado ou está foragido mesmo após envidados todos os esforços
para sua identificação e captura:
I. Preservar o local (POP 201.18.1);
II. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
d. Se o autor está identificado e preso:
I. Identificar o tipo de furto (simples, qualificado ou de coisa comum):

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i. Se o furto é simples ou qualificado (com destruição ou rompimento de
obstáculo para a subtração de coisa; com abuso de confiança, ou mediante
fraude, escalada ou destreza; com emprego de chave falsa; mediante
concurso de duas ou mais pessoas):
1) Prender o autor;
2) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se
houver;
3) Apreender os objetos de furto;
4) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
5) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
ii. Se o furto for de coisa comum (subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio,
para si ou para outrem, a quem legitimamente a detém, coisa comum):
1) Prender o autor;
2) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se
houver;
3) Apreender os objetos de furto;
4) Lavrar o BO-TC (POP 201.20.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Distinguir os crimes de furto simples, qualificado e de coisa comum;
4. Preservar o local do crime;
5. Realizar a prisão e condução do autor do fato;
6. Colher a manifestação do ofendido e o compromisso de comparecimento do autor em juízo, no
caso de furto de coisa comum;
7. Fazer o levantamento fotográfico do dano praticado, no sentido de confirmar a materialidade
do delito;
8. Aplicar as providências específicas da Lei Maria da Penha, garantindo proteção às vítimas, se
for o caso;
9. Dispensar tratamento específico para criança e adolescente envolvido.
ERROS A SEREM EVITADOS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Não esclarecer ao ofendido que não deseje representar ou deseje decidir posteriormente, que
ele pode exercer esse direito no prazo de 06 (seis) meses, a contar da data do fato, sendo certo
que seu silêncio acarretará a extinção de punibilidade;
2. Não destacar ao ofendido a importância de sua presença na audiência no JECrim, com vistas a
responsabilização do autor do fato;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 30/04/2021 às 15:30:48, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE
POP
LEI MARIA DA PENHA

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025466/2021 e o código S97FG3B9.
201.4.6
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 29/04/2021 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, equipamento e armamento POP 001;
2. Kit PMSC Mobile;
3. Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida – FRIDA – Anexo I.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 4º, 14 e Parte Especial
Código de Processo Penal Arts. 6º, 244, 249, 301 e 302
Lei de Contravenções Penais Inteiro teor
Lei 14.132/2021 (crime de perseguição) Art. 147-A, §1º, II do CP
Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) Inteiro teor
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Marco Conceitual do Programa Rede Catarina de
Inteiro Teor
Proteção à Mulher
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
2. Identificar os envolvidos:
a. Se há criança ou adolescente envolvido, seguir os procedimentos do POP 201.4.25;
b. Se o ofendido é adulto, do gênero feminino:
I. Se o autor possui laços de consanguinidade, afetividade ou de coabitação:
i. Se o autor adulto é identificado e preso:
1) Caso seja infração que NÃO DEPENDA DE REPRESENTAÇÃO
(ENQUADRAM-SE AQUI AS LESÕES CORPORAIS LEVES,
LESÕES CORPORAIS CULPOSAS E O CRIME DE
PERSEGUIÇÃO), ou se a PRÓPRIA OFENDIDA REPRESENTOU
pela presença da guarnição por meio da CRE/COPOM ou se a infração
depende de representação da ofendida contra o autor, mas a qualquer

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 30/04/2021 às 15:30:48, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
momento esta representar ou manifestar-se claramente
AMEDRONTADA/ AMEAÇADA EM NÃO REPRESENTAR:
a) Prender o autor;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025466/2021 e o código S97FG3B9.
b) Coletar as provas (filmagens, fotos e testemunhas) e apreender os
instrumentos ou objetos usados na prática da infração, se houver;
c) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
d) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
e) Se houver Patrulha Maria da Penha na circunscrição, encaminhar
o BO-PA para o e-mail do programa Rede Catarina de Proteção à
Mulher da OPM.
2) Caso seja infração que dependa de representação, e A OFENDIDA
NÃO CHAMOU A GUARNIÇÃO, demonstra-se segura em NÃO
REPRESENTAR contra o autor, verificar, em separado e em
segurança, se a ofendida realmente não deseja representar contra o
autor;
a) Se a ofendida se demonstra amedrontada/intimidada, constando
no relatório policial o comportamento apresentado pela vítima
que demonstra o amedrontamento/intimidação, ou optar pela
representação:
I) Prender o autor;
II) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática
da infração se houver;
III) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
IV) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
V) Se houver Patrulha Maria da Penha na circunscrição,
encaminhar o BO-PA para o e-mail do programa Rede
Catarina de Proteção à Mulher da OPM.
b) Se a ofendida se demonstra segura e deixa claro que não quer
representar contra o autor:
I) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
II) Dar ciência à ofendida de que, mesmo manifestando o
seu interesse em não exercer, naquele momento, o direito
de queixa contra o autor do fato, para os fins previstos
nos Art. 103 e Art. 38, do Código Penal e Código de
Processo Penal, respectivamente, ainda pode exercer esse

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 30/04/2021 às 15:30:48, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
direito no prazo de 06 (seis) meses, a contar da data do
fato, sendo certo que seu silêncio acarretará a extinção de
punibilidade, na forma do art. 107, inc. IV, do Código

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025466/2021 e o código S97FG3B9.
Penal;
III) Coletar a assinatura da vítima manifestando que não
deseja representar;
IV) Havendo relação conjugal aplicar o Formulário Nacional
de Risco e Proteção à Vida – FRIDA:
i) Se as circunstâncias no local do atendimento não
forem viáveis para a aplicação do FRIDA nesta
ocasião, a guarnição deverá informar o motivo da
não lavratura no relato e a aplicação deverá ser
realizada em visita preven tiva preferencialmente
pela Patrulha Maria da Penha.
ii) O Gestor do Programa Rede Catarina da OPM ou a
3ª Seção deverá encaminhar o Formulário de
Avaliação de Risco FRIDA diretamente ao Poder
Judiciário, juntamente com o BO COP, nos ca sos
em que o resultado for nível “ELEVADO” e o
Comandante da OPM já tenha estabelecido
previamente um canal de interlocução direto entre a
OPM e o juiz da comarca;
iii) Se houver Patrulha Maria da Penha na circunscrição
da OPM, encaminhar o BO COP para o e-mail do
programa Rede Catarina de Proteção à Mulher da
OPM.
ii. Se o autor adulto está em fuga (POP 006);
iii. Se o autor adulto não é identificado ou não há flagrante de crime de violência
doméstica ou familiar, mesmo depois de envidados todos os esforços para
sua identificação e captura:
1) Preservar o local (POP 201.18.1);
2) Acionar a Polícia Civil;
3) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
4) Havendo relação conjugal aplicar o Formulário Nacional de Risco e
Proteção à Vida – FRIDA:

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a) Se as circunstâncias no local do atendimento não forem viáveis
para a aplicação do FRIDA nesta ocasião, a guarnição deverá
informar o motivo da não lavratura no relato e a aplicação deverá

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025466/2021 e o código S97FG3B9.
ser realizada em visita preventiva preferencialmente pela
Patrulha Maria da Penha.
b) O Gestor do Programa Rede Catarina da OPM ou a 3ª Seção
deverá encaminhar o Formulário de Avaliação de Risco – FRIDA
– diretamente ao Poder Judiciário, juntamente com o BO-COP,
nos casos em que o resultado for nível “ELEVADO” e o
Comandante da OPM já tenha estabelecido previamente um
canal de interlocução direto entre a OPM e o juiz da comarca;
c) Se houver Patrulha Maria da Penha na circunscrição da OPM,
encaminhar o BO-COP para o e-mail do programa Rede Catarina
de Proteção à Mulher da OPM.
II. Se o autor adulto não possui laços de consanguinidade, afetividade ou de coabitação,
atender a ocorrência conforme o delito cometido pelo agente (POPs do Grupo
201.4).
c. Se o ofendido é adulto, do gênero masculino, atender a ocorrência conforme o delito
cometido pelo agente (POPs do Grupo 201.4).
3. Em se tratando de descumprimento de medida protetiva, se a ocorrência envolver apenas o
descumprimento de medida protetiva ou a prática de qualquer outra eventual infração penal:
a. Cessar imediatamente o descumprimento ou a prática de outra infração penal, garantindo
a proteção da vítima;
b. Prender o Autor pelo Crime de Descumprimento de Medida Protetiva de Urgência;
c. Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
4. Garantir proteção policial à ofendida, quando necessário;
5. Encaminhar a ofendida ao hospital ou posto de saúde e ao IML;
6. Fornecer o transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local seguro, quando
houver risco de vida;
7. Acompanhar, se necessário, a ofendida para assegurar a retirada de seus pertences do local da
ocorrência ou do domicílio familiar;
8. Informar à ofendida os direitos a ela conferidos pela lei e os serviços disponíveis.
9. Adotar medidas administrativas para proteção da vítima, se necessário.
10. Em se tratando de solicitação de visita preventiva via aplicativo PMSC Cidadão ou outra
forma, o Gestor do Programa Rede Catarina da OPM ou a 3ª Seção deverá analisar os casos

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incluindo na programação operacional da Patrulha Maria da Penha conforme a necessidade:
a. Durante as visitas preventivas, verificar se a vítima já respondeu ao Formulário Nacional
de Risco e Proteção à Vida – FRIDA. Caso negativo e em havendo relação conjugal ou

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ainda, se houve qualquer alteração das circunstâncias da aplicação anterior, aplicar o
formulário:
I. Os casos em que não houver preenchimento do FRIDA, a guarnição deverá informar
nas observações do formulário de visita preventiva da Rede Catarina o motivo.
(Ex: Respondeu anteriormente; Negou-se a responder; etc)
II. O Gestor do Programa Rede Catarina da OPM ou a 3ª Seção deverá encaminhar o
Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida – FRIDA – diretamente ao Poder
Judiciário, juntamente com o BO-COP, nos casos em que o resultado for nível
“ELEVADO” e o Comandante da OPM já tenha estabelecido previamente um
canal de interlocução direto entre a OPM e o juiz da comarca.
III. Os demais formulários em que o risco não for elevado, deverão ser analisados pelo
gestor da Rede Catarina da OPM ou 3ª Seção. Se for o caso os formulários
também poderão ser encaminhados a vara competente para solicitação de medida
protetiva de urgência ou outra providência, caso o Comandante da OPM já tenha
estabelecido previamente um canal de interlocução direto entre a OPM e o juiz da
comarca.
b. Os casos que não guardarem relação com violência doméstica deverão ser indeferidos.
Neste caso o gestor deverá informar o motivo no sistema de retaguarda e adotar
providências de acordo com a gravidade dos fatos.
11. Em se tratando de denúncia de violência doméstica via aplicativo PMSC Cidadão (não
emergencial) ou outra forma, o Gestor do Programa Rede Catarina ou a 3ª Seção deverá
realizar análise incluindo na programação operacional da Patrulha Maria da Penha conforme
necessidade.
12. Em se tratando de Medida Protetiva de Urgência encaminhada pelo Poder Judiciário ao
Comando da OPM, o Gestor da Rede Catarina da OPM ou a 3ª Seção, deverá verificar se a
mulher já possui cadastro no PMSC Cidadão.
a. Caso a mulher já possua cadastro no aplicativo PMSC Cidadão:
I. Cadastrar a medida protetiva de urgência no sistema de retaguarda do PMSC
Cidadão, liberando em seguida o acionamento do botão do pânico.
II. Entrar em contato (preferencialmente agendando visita preventiva) com a mulher
que obteve sua medida protetiva de urgência cadastrada com o fito de orientar
sobre o uso correto da funcionalidade observando os seguintes aspectos:

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i. O botão deve ser acionado nos casos em que a vítima se encontre em perigo
ou o agressor esteja descumprindo a medida protetiva de urgência.
ii. O uso indevido poderá gerar o bloqueio da funcionalidade do botão de

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pânico.
iii. Em caso de acionamento e em seguida cancelamento do chamado através do
botão do pânico pela usuária, a Central Regional de Emergência irá entrar
em contato através de ligação telefônica. Se a CRE entender que o
cancelamento ocorreu por não haver mais riscos à vítima, poderá cancelar o
envio da viatura. Em caso de qualquer suspeita de que a vítima possa estar
em risco ou caso não se obtenha êxito na ligação telefônica, a CRE deverá
obrigatoriamente manter o encaminhamento da viatura para atendimento da
solicitação de urgência.
b. Caso a mulher NÃO possua cadastro no aplicativo PMSC Cidadão:
I. Entrar em contato (preferencialmente agendando visita preventiva) com a mulher
que obteve sua medida protetiva de urgência cadastrada orientando-a para que
baixe o aplicativo e se cadastre;
II. Após a mulher ter realizado o procedimento acima, o gestor da Rede Catarina ou a 3ª
Seção da OPM deverá cadastrar a medida protetiva de urgência no sistema de
retaguarda do PMSC Cidadão, liberando em seguida o acionamento do botão do
pânico.
III. Orientar a mulher sobre o uso correto da funcionalidade observando os seguintes
aspectos:
i. O botão deve ser acionado nos casos em que a vítima se encontre em perigo
ou o agressor esteja descumprindo a medida protetiva de urgência.
ii. O uso indevido poderá gerar o bloqueio da funcionalidade do botão de
pânico.
iii. Em caso de acionamento e em seguida cancelamento do chamado através do
botão do pânico pela usuária, a Central Regional de Emergência irá entrar
em contato através de ligação telefônica. Se a CRE entender que o
cancelamento ocorreu por não haver mais riscos à vítima, poderá cancelar o
envio da viatura. Em caso de qualquer suspeita de que a vítima possa estar
em risco ou caso não se obtenha êxito na ligação telefônica, a CRE deverá
obrigatoriamente manter o encaminhamento da viatura para atendimento da
solicitação de urgência.
c. Caso a mulher não tenha o aplicativo e após o contato da Rede Catarina ou 3ª Seção, não

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manifeste interesse no serviço, deverá registrar o fato em relatório e encaminhar a vara
que emitiu a medida protetiva.
13. Em se tratando de acionamento de botão do pânico, a Central Regional de Emergência deverá

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despachar guarnição policial militar o mais breve possível em razão do risco da ocorrência
(nível III).
a. Em caso de cancelamento do acionamento pela vítima, a Central Regional de
Emergência deverá entrar em contato através de ligação telefônica.
b. Se a CRE entender que o cancelamento ocorreu por não haver mais riscos à vítima,
poderá cancelar o envio da viatura.
c. Em caso de qualquer suspeita de que a vítima possa estar em risco ou caso não se
obtenha êxito na ligação telefônica, a CRE deverá obrigatoriamente manter o
encaminhamento da viatura para atendimento da solicitação de urgência.
d. Em Caso de mal uso do botão do pânico a CRE deverá informar via canais competentes
o Gestor da Rede Catarina ou a 3ª Seção da OPM para providências.
I. Na primeira ocorrência de mau uso, a vítima deverá ser orientada registrando em
formulário de visita preventiva.
II. Na segunda ocorrência de mau uso, o acesso ao botão do pânico deverá ser
bloqueado pelo gestor, que fará relatório e encaminhará à vara competente que
deferiu a medida protetiva para fins de informação.
III. A retomada do acesso ao botão do pânico somente ocorrerá após a usuária do
serviço entrar em contato e apresentar justificativa do mau uso. Após justificativa
encaminhada ao Gestor da Rede Catarina ou a 3ª Seção da OPM, a usuária deverá
ser novamente orientada e o botão reativado.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;
2. Identificar se o ofendido é do gênero feminino;
3. Atentar se há criança ou adolescente envolvido;
4. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
5. Realizar a prisão e condução do autor do fato;
6. Aplicar as providências específicas da lei, garantindo proteção à ofendida;
7. Comunicar a Polícia Civil quando o autor não for identificado ou estiver foragido;
8. Checar diariamente no sistema de retaguarda do PMSC Cidadão as denúncias de violência
doméstica encaminhadas e as solicitações de visita preventiva;
9. Observar que o foco da Lei Maria da Penha é a proteção integral da mulher nas relações
domésticas, afetivas e familiares domésticas, afetivas e familiares;

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10. Adotar as providências relacionadas à representação da vítima;
11. Analisar os indícios de descumprimento de constrangimento, medo ou violência nos casos em
que a vítima retomou o convívio com o ofensor;

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12. Em caso de cancelamento do cancelamento do acionamento do botão de pânico, verificar
(CRE) se a vítima ainda está em risco.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Não informar à ofendida os seus direitos com relação à Lei Maria da Penha;
2. Lavrar termo circunstanciado nos casos de Lei Maria da Penha;
3. Não tomar as providências essenciais (medidas protetivas), tais como, transporte da vítima e
seus dependentes; condução ao hospital ou posto de saúde ou IML, etc;
4. Lavrar BO-TC em desfavor do autor do descumprimento da medida protetiva, pelo crime de
desobediência.
5. Solicitar representação da ofendida nos casos de lesão corporal leve ou culposa, bem como no
crime de perseguição (art. 147-A do CP) abrangidos pela Lei Maria da Penha e/ou condição de
menosprezo ou discriminação à condição de mulher (por força do art. 41 da Lei 11.340/06);
6. Lavrar BO-TC em desfavor do autor do crime de perseguição (art. 147-A do CP) na condição
de menosprezo ou discriminação à condição de mulher (art. 41 da Lei 11.340/06).
7. Aplicar o Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida – FRIDA nos casos em que autor
adulto NÃO possui laços de consanguinidade, afetividade ou de coabitação.
8. Deixar de verificar diariamente n o sistema de retaguarda do PMSC Cidadão as solicitações de
visita s preventivas e as denúncias relacionadas a violência doméstica.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
TRÁFICO DE DROGAS POP
201.4.7
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001;


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal (Decreto-Lei n° 3689/41) Arts. 6º, 240, 244, 249, 301 e 302
Lei de Entorpecentes (Lei n° 11.343/2006) Arts. 33 e 34
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90) Inteiro teor
Decreto Estadual 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
PORTARIA 085 / GABS / SSP / 2019 art. 17
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos:
a. Se o autor não é identificado:
I. Vistoriar o local ou veículo em busca de drogas ou materiais que indiquem a
traficância (saquinhos plásticos, resíduos das drogas, balança de precisão,
instrumentos de corte e preparo, locais para estocagem/esconderijo, transporte,
etc.);
II. Identificar e descrever as drogas, mensurando a quantidade e ou peso aproximado,
e os instrumentos ou objetos usados na prática do crime, se houver;
III. Sempre que possível realizar o registro fotográfico das drogas e os instrumentos
ou objetos apreendidos;

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IV. Preservar o local do crime, se necessário (POP 201.18.1);
V. Acionar a Polícia Civil;
VI. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
b. Se o autor é identificado:
I. Se o autor é criança ou adolescente (POP 201.4.25);
II. Se o autor é adulto:
i. Prender o autor;
ii. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática ou produtos
derivados da prática criminosa, se houver:
1) Vistoriar o local ou veículo em busca de drogas ou materiais que
indiquem a traficância (saquinhos plásticos, resíduos das drogas,
balança de precisão, instrumentos de corte e preparo, locais para
estocagem/esconderijo, transporte, etc);
2) Identificar e descrever as drogas, mensurando a quantidade e ou peso
aproximado, e os instrumentos ou objetos usados na prática do crime,
se houver;
3) Sempre que possível realizar o registro fotográfico das drogas e os
instrumentos ou objetos apreendidos.
iii. Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
iv. Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o autor;
2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Realizar a prisão do autor do fato;
4. Socorrer o autor do fato se possuir lesão ou risco de morte;
5. Distinguir se as substâncias apreendidas possuem características que se assemelham a drogas;
6. Descrever as drogas e os instrumentos ou objetos apreendidos e fazer o levantamento
fotográfico, no sentido de confirmar a materialidade do delito;
7. Realizar a condução do autor preso em flagrante à DP;
8. Comunicar a Polícia Civil quando o autor não for identificado ou estiver foragido;

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9. Garantir o recebimento das drogas e os instrumentos ou objetos apreendidos pela DP,
mediante BO-COP ou BO-PA.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Identificação equivocada de substância como droga;


2. Descrição insuficiente ou imprecisa das drogas e os instrumentos ou objetos apreendidos;
3. Não preservar o local do crime até a chegada da Polícia Civil, nos casos em que o autor não
for identificado ou estiver foragido.
4. Deixar de entregar ou retardar a entrega do preso, das drogas e dos instrumentos ou objetos
apreendidos na DP;
5. Não dispensar tratamento específico para criança e/ou adolescente.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE POP
POSSE DE DROGAS PARA CONSUMO 201.4.8
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001;


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 6º, 240, 244, 249, 301 e 302
Lei de Drogas (Lei n° 11.343/2006) Art. 28, §3º do Art. 33 e Art. 48
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90) Arts. 103 a 106, 171 a 179 e 243
Decreto Estadual 660/07 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


Identificar, apreender e descrever as drogas, mensurando a quantidade e ou peso aproximado, e os
instrumentos ou objetos usados na prática do crime, se houver;
Sempre que possível realizar o registro fotográfico das drogas e os instrumentos ou objetos apreendidos;
Se o​ autor não é identificado​:
a. Preservar o local do crime, se necessário (POP 201.18.1);
b. Acionar a Polícia Civil;
c. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
Se o autor é identificado:
d. Se houver apenas ​uma pessoa​ consumindo ou portando drogas para consumo:
I. Se o autor é criança ou adolescente (POP 201.4.25);
II. Se o autor é adulto:
i. Questionar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;

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1) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo, lavrar o
BO-TC (POP 201.20.1);
2) Se o autor NÃO ​se comprometer a comparecer em juízo, lavrar o BO-TC
(POP 201.20.1):
a) Arrolar testemunhas da negativa de comprometimento do autor em
comparecer em juízo, fazendo constar no formulário de Termo de
Compromisso a identificação das testemunhas;
b) Notificar o autor verbalmente, diante das testemunhas, acerca do
local, data e horário da audiência ou da notificação futura do
comparecimento ao JECrim, fazendo constar no formulário de Termo
de Compromisso a referida ciência do autor.
e. Se houver ​mais de uma pessoa​ consumindo ou portando drogas para consumo:
I. Se o autor é criança ou adolescente (POP 201.4.25);
II. Se o autor é adulto:
i. Se ​NÃO​ houve o oferecimento da droga para juntos consumirem:
1) Questionar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;
a) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo, lavrar o
BO-TC (POP 201.20.1);
b) Se o autor ​NÃO se comprometer a comparecer em juízo, lavrar o
BO-TC (POP 201.20.1):
I) Arrolar testemunhas da negativa de comprometimento do
autor em comparecer em juízo, fazendo constar no formulário
de Termo de Compromisso a identificação das testemunhas;
II) Notificar o autor verbalmente, diante das testemunhas, acerca
do local, data e horário da audiência ou da notificação futura
do comparecimento ao JECrim, fazendo constar no
formulário de Termo de Compromisso a referida ciência do
autor.
2) Identificar, apreender e descrever as drogas, mensurando a quantidade e ou
peso aproximado, e os instrumentos ou objetos usados na prática do crime,
se houver; Realizando, sempre que possível, o registro fotográfico das
drogas e os instrumentos ou objetos apreendidos.
ii. Se houve o oferecimento da droga para juntos consumirem:

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1) Identificar quem ofereceu a droga aos demais presentes para o consumo:
a) Se quem ofereceu a droga é criança ou adolescente (POP 201.4.25);
b) Se quem ofereceu a droga é adulto:
I) Se quem recebeu a droga for criança ou adolescente:
i) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1) contra o adulto por
crime previsto no Art. 243 do ECA;
ii) Se quem recebeu a droga for criança acionar o
Conselho Tutelar e entregá-la ao seu representante;
iii) Se quem recebeu a droga for adolescente conduzi-lo à
DP especializada, se houver;
II) Se quem recebeu a droga é adulto:
i) Questionar se os autores (quem ofereceu e recebeu a
droga) assumem o compromisso de comparecer em
juízo;
(1) Se os autores (quem ofereceu e recebeu a droga)
assumirem o compromisso de comparecer em
juízo, lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
(2) Se os autores (quem ofereceu e recebeu a droga)
NÃO ​se comprometerem a comparecer em
juízo, lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
(3) Se o autor (quem ofereceu a droga) se
compromete a comparecer em juízo e o autor
(quem recebeu a droga) ​NÃO se compromete a
comparecer em juízo, lavrar o BO-TC (POP
201.20.1);
(a) Arrolar testemunhas da negativa de
comprometimento do autor (quem recebeu
a droga) em comparecer em juízo, fazendo
constar no formulário de Termo de
Compromisso a identificação das
testemunhas;
(b) Notificar o autor verbalmente, diante das
testemunhas, acerca do local, data e

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


horário da audiência ou da notificação
futura do comparecimento ao JECrim,
fazendo constar no formulário de Termo
de Compromisso a referida ciência do
autor.
(4) Se o autor (quem ofereceu a droga) ​NÃO se
compromete a comparecer em juízo e o autor
(quem recebeu a droga) se compromete a
comparecer em juízo, lavrar o BO-PA (POP
201.12.1).
3. Nos casos de lavratura de BO-TC pela Guarnição e entregue a droga apreendida na Seção Técnica,
a Seção técnica deverá seguir os seguintes passos:
Etapas gerais para análise do material:
I) Conferência da descrição do Boletim de Ocorrência com o material recebido;
II) Contagem e Pesagem do material;
III) Análise do material;
IV) Aplicar o reagente e fazer o teste de cor, quando se tratar de cocaína ou derivados.
V) Elaboração do Auto.

I) ​Conferência da descrição do Boletim de Ocorrência com o material recebido:


Verificar o que consta no Boletim de Ocorrência com o material recebido, se houver
divergências, deve-se aditar o BO-TC, para ficar de acordo com o Auto de Constatação
Preliminar
II) ​Contagem e Pesagem do material​:
Como regra geral, todas as embalagens devem ser contadas e pesadas. Quando houver grande
volume e a droga estiver envolvida em diversos tipos de embalagens, deve-se separar por grupos
de embalagens semelhantes e efetuar a contagem e pesagem de cada grupo
i) Porções embaladas individualmente devem ter a quantidade
descrita: Ex: “130 (cento e trinta) porções de substância
amarelo-petrificada, acondicionadas individualmente em
folha de alumínio”;Ex: “10 (dez) porções de erva prensada,
acondicionadas individualmente em plástico incolor”

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii) Porções fragmentadas e sem embalagem individual, devem
ser descritas como 01 (uma) porção
fragmentada: Ex: “01 (uma) porção de FRAGMENTOS de
substância amarelo-petrificada, sem embalagem”;Ex: “01
(uma) porção de erva prensada FRAGMENTADA, sem
embalagem”

iii) Deve-se definir a maneira adequada de pesagem, de


acordo com as características do(s)
material(is) recebido(s):
Droga prensada​: faz-se a pesagem na bandeja da balança,
deve-se tarar a balança com a bandeja vazia antes de colocar
a droga.
Droga solta​: faz-se a pesagem separadamente na bandeja da
balança, deve-se tarar a balança com a bandeja vazia antes de
colocar a droga.
Cigarros​: conta-se o número de unidades e pesa-se tarando a
balança antes.
Planta​: deve-se contar o número de mudas ou plantas e
medir a altura das mesmas, não é pesada.
Pó: deve-se contar o número de “petecas” e pesar em balança
previamente zerada.
Crack​: deve-se contar o número de “petecas” e pesar em
balança previamente zerada.
iiii) Às outras formas de apresentação deve-se proceder da
mesma maneira, tarar/zerar a balança antes de fazer a
pesagem. Pesar individualmente materiais com características
diferentes e pesar em conjunto materiais com características
semelhantes.
III)​ Análise do material:
1) Em se tratando de substância análoga a maconha (​cannabis sativa l.​):
a) Deve se realizar a análise macroscópica e organoléptica da planta: folha composta por
folíolos ímpares e bordos serreados, frutos em formato oval e levemente achatados, de

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


cor marrom a verde, com veios em coloração mais clara, divididos em dois hemisférios
por uma faixa estreita;
IV) ​Aplicar o reagente e fazer o teste de cor, quando se tratar de cocaína ou derivados
1) Em se tratando de substância análoga a cocaína:
a) Para as apresentações de pó e “pedra”, deve-se sempre retirar uma ​pequena parte e colocar em
microtubo para análise ou mesmo sobre papel branco. No caso de “pedra”, deve-se macerar uma
pequena parte dentro do microtubo ou sobre o papel branco para que fique em consistência mais
semelhante ao pó, para que o reagente possa ser absorvido melhor;
b) Realiza o Teste de cor Scott Modificado:
c) Adicionar pequena quantidade de amostra ao microtubo ou sobre o papel branco;
d) Adicionar 1 gota tiocianato de cobalto 2% sobre a amostra;
e) Resultado positivo: cor azul
V) Elaboração do Auto:
i) O Auto deverá ser elaborado conforme modelos de Auto de Constatação Preliminar em anexo;
ii) O número do Auto de Constatação será o mesmo número do CASO atribuído pelo Sistema
INTEGRA (SISP)
iii) Para descrever do que se trata o material apreendido, utilizar os termos abaixo descritos:
1) maconha: erva, erva prensada, substância semelhante à maconha;
2) cigarro: cigarro artesanal contendo erva;
3) planta in natura: muda de planta, arbusto de planta;
4) cocaína: pó branco, substância semelhante à cocaína;
5) crack: substância amarelo-petrificada, substância semelhante à crack;
iiii) Deve-se descrever os itens com as seguintes características: quantidade, natureza do material e
embalagem.
Exemplo​: "0​3(três) porções de erva, embaladas individualmente em plástico transparente e com massa
bruta total de 2.000,0 g (dois mil gramas)". "02(dois) vasos contendo 01(uma) planta cada um, sendo
01(uma) planta medindo aproximadamente 70 cm (setenta centímetros) e a outra medindo
aproximadamente 120 cm (cento e vinte centímetros)". "03 (três) porções de pó branco, embaladas
individualmente em plástico transparente e com massa bruta total de 0,8 g (oito decigramas)"

ATIVIDADES CRÍTICAS

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1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
2. Identificar se a droga é para consumo próprio (art. 28) ou fornecida a outrem para consumirem em
conjunto (§3º do art. 33);
3. Identificar o fornecedor da droga para possível prisão em flagrante em caso de negativa de
comparecer em juízo;
4. Certificar-se que o fornecimento de droga ocorreu para criança ou adolescente (crime específico do
Art. 243 do ECA);
5. Distinguir se as substâncias apreendidas possuem características que se assemelham a drogas;
6. Apreender e descrever as drogas e os instrumentos ou objetos usados para pratica do delito e fazer
o levantamento fotográfico, no sentido de confirmar a materialidade do delito;
7. Entregar o autor preso em flagrante (quando fornecedor da droga) à DP, em casos de negativa de
comparecimento no JECrim ou se houve o fornecimento da droga para criança ou adolescente;
8. Garantir o recebimento das drogas e os instrumentos ou objetos apreendidos pela DP, no caso de
BO-PA, mediante recibo ou termo de entrega;
9. Entregar a drogas e os instrumentos ou objetos apreendidos na OPM, no caso de lavratura de
BO-TC.
10. A análise deverá ser feita pelo IGP quando: o resultado for negativo; o material apresentar outros
tipos de drogas; quando o volume para constatação for insuficiente.
11. Materiais de consumo de laboratório (luvas, microtubos, papel, entre outros), contaminados com
resíduo químico, devem ser descartados em lixo específico conforme legislação vigente RDC
222/2018.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Identificação equivocada do autor do fato;


2. Identificação equivocada do fornecedor da droga;
3. Identificação equivocada de substância como droga;
4. Descrição insuficiente ou imprecisa das drogas e dos instrumentos ou objetos apreendidos;
5. Deixar de entregar ou retardar a entrega do preso, das drogas e dos instrumentos ou objetos
apreendidos na DP, quando for o caso;
6. Não dispensar tratamento específico para criança e/ou adolescente.
7. As amostras não devem ser adulteradas com os reagentes ou corrompidas na sua forma de
apresentação;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


8. Os cigarros artesanais devem ser preservados (não separar papel e erva);
9. Para as substâncias em pó ou petrificadas, deve-se separar uma alíquota para análise (​não
adicionar o reagente diretamente na amostra​), pois deve restar material intacto para eventual
confecção do laudo definitivo.
10. O material com resíduos/resquícios de droga (balanças, facas, entre outros) devem ser apenas
descritos. Caso se tratem dos únicos itens apreendidos, sua análise deve ser feita apenas no
IGP/SC, cujo resultado será descrito em laudo definitivo

ANEXO

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Estado de Santa Catarina
Secretaria de Estado da Segurança Pública
Polícia Militar de Santa Catarina

AUTO DE CONSTATAÇÃO ​(EXEMPLO COCAÍNA/CRACK)


AUTO​ n​o​ ​002​/2019
Órgão Responsável:
::
Nº do Termo Circunstanciado:

MATERIAL EXAMINADO

Item 1. 01 (uma) porção de pó branco, acondicionada em embalagem de plástico azul,


apresentando a massa bruta de 2,3g;
Item 2. 01 (uma) porção de substância branco-amarelada, sem embalagem, apresentando a
massa líquida de 1,5g.

EXAME FÍSICO-QUÍMICO
Análise através do teste com tiocianato de cobalto, visando detectar a presença de Cocaína.

CONCLUSÃO
Em atendimento ao que determina o Artigo 50, Parágrafo 1°, da Lei n° 11.343, de 23 de agosto
de 2006, a exames preliminares apresentando resultado compatível com a substância química
Cocaína ​(itens 1 e 2).

Cidade, data.

Assinatura
Nome Completo

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Estado de Santa Catarina
Secretaria de Estado da Segurança Pública
Polícia Militar de Santa Catarina

AUTO DE CONSTATAÇÃO ​(EXEMPLO MACONHA)


AUTO​ n​o​ ​001​/2019
Órgão Responsável:
::
Nº do Termo Circunstanciado:

MATERIAL EXAMINADO

Item 1. 01 (uma) porção de erva, acondicionada em embalagem de plástico branco,


apresentando a massa bruta de 0,5g;
Item 2. 01 (um) cigarro artesanal, parcialmente carbonizado, apresentando a massa bruta de
0,6g.

EXAMES
- Exame Físico: à ​análise de características macroscópicas, visando indicar a presença de
caracteres morfológicos presentes na substância vegetal da família ​Cannabinaceae​.

CONCLUSÃO
Em atendimento ao que determina o Artigo 50, Parágrafo 1°, da Lei n° 11.343, de 23 de agosto
de 2006, o material foi submetido a exames preliminares apresentando resultado compatível
com a erva ​Cannabis sativa​ (itens 1 e 2).

Cidade, data.

Assinatura
Nome Completo

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Estado de Santa Catarina
Secretaria de Estado da Segurança Pública
Polícia Militar de Santa Catarina

AUTO DE CONSTATAÇÃO ​(EXEMPLO COCA/CRACK + MACONHA)


AUTO​ n​o​ ​003​/2019
Órgão Responsável:
::
Nº do Termo Circunstanciado:

MATERIAL EXAMINADO

Item 1. 02 (duas) porções de erva, acondicionadas em embalagem de plástico incolor,


apresentando a massa bruta de 6,3g;
Item 2. 03 (três) porções de pó branco, acondicionados em embalagem de plástico verde,
apresentando a massa bruta de 3,1g;
Item 3. 10 (dez) porções de substância branco amarelada, acondicionadas em folha de alumínio.

EXAMES
- Exame Físico: à ​análise de características macroscópicas, visando indicar a presença de
caracteres morfológicos presentes na substância vegetal da família ​Cannabinaceae​.
- Exame Físico-Químico: ao teste com tiocianato de cobalto, visando detectar a presença de
Cocaína.

CONCLUSÃO
Em atendimento ao que determina o Artigo 50, Parágrafo 1°, da Lei n° 11.343, de 23 de agosto
de 2006, a exames preliminares apresentando o item ​1 resultado compatível com erva
Cannabis sativa​ e os itens 2 e 3​ ​resultado compatível com a substância química ​Cocaína​.

Cidade, data.

Assinatura
Nome Completo

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE POP
PORTE OU POSSE ILEGAL/IRREGULAR DE ARMA DE 201.4.9

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00054097/2020 e o código 1A12W8HO.
FOGO, MUNIÇÃO OU ACESSÓRIO
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 09/10/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001;
2. Kit PMSC Mobile.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 09/10/2020 às 18:55:18.
Código de Processo Penal (Decreto-Lei n°
Arts. 6º, 240, 244, 249, 301 e 302
3689/41)
Estatuto do Desarmamento (Lei n° 10.826/2003) Inteiro teor
Decreto Federal n° 9.847/2019 Inteiro teor
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n°
Inteiro teor
8.069/90)
Portaria nº 1.160/PMSC, de 17/12/2009 Inteiro teor
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
Decreto Federal nº 9.846/2019 (dispõe sobre o
registro, cadastro e a aquisição de armas e
Inteiro teor
munições por caçadores, colecionadores e
atiradores)
Decreto Federal nº 10.030/2019 (aprova o
Inteiro teor
regulamento de produtos controlados)
Portaria EB-COLOG nº 150 de 2020 (dispõe
sobre normatização administrativa de atividades Inteiro teor
de colecionamento, tiro desportivo e caça)
Portaria EB-COLOG nº 118 de 2020 (dispõe
Inteiro Teor
sobre a lista de Produtos Controlados)
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e avaliar o cometimento do delito;


2. Identificar o autor e as testemunhas;
a. Se o autor é criança ou adolescente (POP 201.4.25);
b. Se o autor é adulto, verificar se ele é, ou não, militar, policial, integrante das entidades
elencadas no rol do art. 6° da Lei n° 10.826/2003:
I. Verificar a identidade;
II. Se militar, policial ou integrante das entidades do art. 6° da Lei n° 10.826/2003:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

2
i. Se autor está em serviço:
1) Confirmar a situação de serviço com o órgão de origem do autor;
2) Agradecer a colaboração;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00054097/2020 e o código 1A12W8HO.
3) Deixar o local para sequência do serviço;
ii. Se o autor não está em serviço:
1) Se o autor é Oficial das FFAA, PM ou CBM, não está portando a
identidade funcional e a autorização de carga de arma de fogo ou registro
de arma de fogo (CRAF), ou Guia de Trânsito expedida pela Instituição
de origem:
a) Solicitar e aguardar a presença de superior hierárquico ao autor

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 09/10/2020 às 18:55:18.
para providências legais, administrativas ou disciplinares;
b) Agradecer a colaboração;
c) Deixar o local para sequência do serviço.
2) Se não é Oficial das FFAA, PM ou CBM (leia-se: Praças, policiais e
demais integrantes das entidades elencadas no art. 6º da Lei n°
10.826/2003), verificar se está portando arma de fogo particular ou arma
funcional:
a) Se estiver com arma particular de porte, deve apresentar
identidade funcional, Certificado de Registro de Arma de Fogo
(CRAF) e Autorização de Porte. *Obs.: O porte pode estar
inscrito na identidade funcional.

❖ Praças sem estabilidade das FFAA devem apresentar


um porte de arma de fogo válido. Todos os demais
membros das FFAA, PM, CBM e demais instituições do
art. 144 da CF/88 presumem ter porte com a apresentação
da funcional.

b) Se estiver transportando arma particular (de porte ou portátil),


deve apresentar identidade funcional, Certificado de Registro de
Arma de Fogo (CRAF) e Guia de Trânsito expedida pela
Instituição de origem.
c) Se estiver com arma da instituição de porte deve apresentar
identidade funcional, Termo de Autorização de Carga de Arma de
Fogo ou Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), se a
arma não for brasonada. *Obs.: Se a arma for brasonada, há
instituição que não expede autorização.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

3
I) Se houver divergência na documentação, não sendo o
autor titular do Termo de Autorização de Carga de Arma
de Fogo ou Certificado de Registro de Arma de Fogo, ou

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00054097/2020 e o código 1A12W8HO.
não possuir porte de arma de fogo:
i) Prender o autor;
ii) Apreender a arma de fogo, munições ou acessórios;
iii) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
iv) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
II) Não havendo inconsistências e o autor não porta

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ostensivamente a arma de fogo:
i) Agradecer a colaboração;
ii) Deixar o local para sequência do serviço.
III) Não havendo inconsistências e o autor porta
ostensivamente a arma de fogo:
i) Solicitar e aguardar a presença de superior
hierárquico ao autor para providências legais,
administrativas ou disciplinares;
ii) Orientar para que a arma seja portada veladamente;
iii) Lavrar o BO-Outros (POP 201.5.1);
iv) Agradecer a colaboração.
III. Se o autor não é militar, policial ou integrante das entidades elencadas no art. 6° da
Lei n° 10.826/2003:
i. Se autor não possui registro de arma de fogo:
1) Prender o autor;
2) Apreender a arma de fogo;
3) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
4) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
ii. Se autor possui registro de arma de fogo, verificar se autor possui o porte da
arma de fogo:
1) Se o autor não possui o porte de arma e está portando a arma de fogo:
a) Prender o autor;
b) Apreender a arma de fogo;
c) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
d) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

4
2) Se o autor não possui o porte de arma, mas possui Guia de Trânsito (GT)
expedida pela Polícia Federal:
a) Verificar a compatibilidade das informações da arma de fogo

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descritas na GT e no CRAF.
I) Havendo inconsistências:
i) Prender o autor;
ii) Apreender a arma de fogo;
iii) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
iv) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

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b) Verificar se a data da GT está válida e se o trajeto especificado é
compatível com o descrito.
I) Havendo inconsistências:
i) Prender o autor;
ii) Apreender a arma de fogo;
iii) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
iv) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
c) Verificar se a arma está desmuniciada e acondicionada de forma a
não permitir rápido acesso, sob pena de caracterização do porte.
3) Se o autor possui o porte de arma e está portando a arma de fogo,
verificar se ele é o titular do registro e do porte:
a) Se o autor não é o titular do registro e do porte de arma de fogo:
I) Prender o autor;
II) Apreender a arma de fogo;
III) Informar o deslocamento para à CRE/COPOM;
IV) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
b) Se o autor é o titular do registro e do porte de arma de fogo:
I) Se o autor porta ostensivamente a arma de fogo ou está
em local de aglomeração de pessoas, verificar as
condições do autor:
i) Se o autor está sob efeito de embriaguez ou
substância química ou alucinógena:
(a) Reter a arma de fogo;
(b) Reter o porte da arma de fogo;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

5
(c) Lavrar BO (POP 201.5.1).
ii) Se o autor não está sob efeito de embriaguez ou
substância química ou alucinógena:

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(a) Determinar que a arma seja portada
veladamente e/ou que o autor se retire do
local de aglomeração de pessoas;
(b) Lavrar BO (POP 201.5.1).
iii) Se o autor não porta ostensivamente a arma de
fogo ou não está em local de aglomeração de
pessoas:

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 09/10/2020 às 18:55:18.
(1) Agradecer a colaboração;
(2) Deixar o local para sequência do serviço.
IV. Se o autor não é militar, policial ou integrante das entidades elencadas no art. 6° da
Lei n° 10.826/2003, mas é Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).
i. Verificar a identidade e os documentos comprovatórios de cadastro e
enquadramento do autor;

❖ Certificado de Registro (CR): é o documento expedido pelo Exército Brasileiro


para a realização das atividades de Colecionamento, Atirador Desportivo e
Caçador.
❖ Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF): é o documento expedido pelo
Exército Brasileiro ou Polícia Federal para comprovar a propriedade legal de
cada arma de fogo.
❖ Guia de Tráfego (GT): é a autorização, dada pelo Comando do Exército, para o
tráfego de armas, acessórios e munições e outros Produtos Controlados pelo
Exército no território nacional e corresponde ao porte de trânsito previsto no
art. 24 da Lei nº 10.826/2003.
❖ Guia de Tráfego para caça (GT): é o documento expedido pelo comando do
Exército Brasileiro que autoriza o caçador a transportar o seu produto
controlado pelo Exército (PCE – armas, munições e acessórios) do seu local de
guarda aos locais em que será realizado o manejo e abate da fauna exótica
invasora.
❖ Porte de trânsito: é o direito do CAC, concedido pelo EB, de portar uma arma
de fogo carregada do seu respectivo acervo nos deslocamentos para a prática
das atividades autorizadas pelo EB. Tem por finalidade autorizar o transporte
de uma arma de fogo curta, municiada e a pronto uso, nos deslocamentos entre
o local de guarda e o local de treinamento, competição, caça, com o objetivo
específico de proteção do acervo do CAC.

1) Se o autor é Atirador Desportivo:


a) Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes
documentos: Certificado de Registro (CR), Certificado de
Registro de Arma de Fogo (CRAF) e a Guia de Tráfego (GT) -

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

6
para os casos de estar portando arma curta carregada (munição na
câmara) e descarregada (munição acondicionada separada da
arma);

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00054097/2020 e o código 1A12W8HO.
b) Verificar as circunstâncias da abordagem e questionar sobre o
deslocamento do Atirador Desportista, para atendimento do
disposto no art. 61 da Portaria nº 150 - COLOG, de 5 de dezembro
de 2019: "para treinamento ou participação em competições".
2) Se o autor é Caçador:
a) Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes
documentos: Certificado de Registro (CR), Certificado de

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 09/10/2020 às 18:55:18.
Registro de Arma de Fogo (CRAF), Guia de Tráfego (GT) e
documentos do órgão ambiental (Comprovante de inscrição e
Certificado de Regularidade de Cadastro Técnico Federal emitido
pelo IBAMA) - para os casos de estar portando arma curta
carregada (munição na câmara) e descarregada (munição
acondicionada separada da arma);
b) Verificar as circunstâncias da abordagem e questionar sobre o
deslocamento, para atendimento do disposto no art. 61 da Portaria
nº 150 - COLOG, de 5 de dezembro de 2019: "para abate
autorizado de fauna".
3) Se o autor é Colecionador:
a) Conferir a numeração e a data de validade dos seguintes
documentos: Certificado de Registro (CR), Certificado de
Registro de Arma de Fogo (CRAF) e Guia de Tráfego (GT)
específica para o deslocamento nos casos de estar portando arma
curta carregada (munição na câmara) e descarregada (munição
acondicionada separada da arma);.
b) Verificar as circunstâncias da abordagem e questionar sobre o
deslocamento, para atendimento do disposto no art. 61 da Portaria
nº 150 - COLOG, de 5 de dezembro de 2019: "para exposição do
acervo de coleção".
ii. No ato da abordagem:
1) Conferir o acervo do CAC e fiscalizar todas as armas que estiverem em
sua posse.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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a) O autor (CAC) poderá portar somente uma arma de fogo curta
carregada do seu acervo no deslocamento para o exercício de suas
atividades.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00054097/2020 e o código 1A12W8HO.
b) As demais armas devem estar descarregadas, com munições
devidamente acondicionadas, impossibilitando seu uso imediato.
I) Em havendo alguma arma de fogo carregada, além
daquela que o CAC porta (item “1”):
i) Determinar o descarregamento.
ii) Registrar o ocorrido mediante a lavratura de BO-
Outros (POP 201.5.1), que deverá ser,

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 09/10/2020 às 18:55:18.
posteriormente, encaminhado ao Serviço de
Fiscalização de Produtos Controlados do Exército
Brasileiro (SFPC), da circunscrição da localidade
da abordagem.
II) Se o autor Caçador não possuir autorização para “abate
autorizado de fauna”:
i) Registrar o ocorrido mediante a lavratura de BO-
Outros (POP 201.5.1), que deverá ser,
posteriormente, encaminhado ao Serviço de
Fiscalização de Produtos Controlados do Exército
Brasileiro (SFPC), da circunscrição da localidade
da abordagem.
2) Na análise das circunstâncias da abordagem, deve-se levar em
consideração a compatibilidade do local/ambiente, horário, itinerário e
trajeto. Obs.: Registra-se que os trajetos e horários, apesar de não
serem pré-determinados, devem estar compatíveis com a situação “em
deslocamento” para treino e/ou exercício de atividade, seja de ida ou
retorno, considerando inclusive eventuais paradas essenciais (ex.:
hospedagem, restaurante, postos de combustíveis etc.).
a) Em não havendo inconsistências, agradecer a colaboração e deixar
o local para a sequência do serviço.
b) Havendo irregularidade com a caracterização de infração
administrativa (vide ANEXO A), registrar o ocorrido mediante a
lavratura de BO-Outros (POP 201.5.1), que deverá ser,
posteriormente, encaminhado ao Serviço de Fiscalização de

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

8
Produtos Controlados do Exército Brasileiro (SFPC), da
circunscrição da localidade da abordagem (Cap. I do Decreto nº
10.030/2019 c/c art. 53 do Portaria EB-COLOG nº 150 de 2020).

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00054097/2020 e o código 1A12W8HO.
c) Constatada evidente ilegalidade (ex.: posse ou porte ilegal de
arma de fogo permitido ou restrito; abordado em estado de
embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou
alucinógenas):
I) Prender o autor;
II) Apreender a(s) arma(s) de fogo;
III) Informar o deslocamento para à CRE/COPOM;

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IV) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar se o autor é militar ou policial ou integrantes do Art 6° da Lei n° 10.826/2003, e se


está em serviço ou não;
2. Identificar se o autor se enquadra na figura de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador
(CAC).
3. Acionar o superior hierárquico do autor do fato quando militar;
4. Diferenciar se a arma é de uso restrito ou de uso permitido;
5. Caracterizar o porte de arma pelo autor;
6. Realizar a correta conferência da documentação da arma e do porte de trânsito dos
Colecionadores, Atiradores e Caçadores (CAC);
7. Verificar se a arma de fogo apresenta marca, numeração ou qualquer sinal de identificação
suprimida ou alterada ou restrições nos sistemas de informação disponíveis.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de verificar a documentação da arma de fogo;


2. Deixar de verificar alteração ou supressão de marca, numeração ou qualquer sinal de
identificação na arma de fogo;
3. Deixar de verificar restrições da arma de fogo nos sistemas de informação disponíveis;
4. Identificação equivocada do calibre da arma de fogo (uso permitido e uso restrito);
5. Confundir calibre restrito e arma de propriedade das Forças Armadas;
6. Conduzir superior hierárquico até DP;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

9
7. Descrição insuficiente ou imprecisa da arma de fogo nos BO-PA ou BO
8. Deixar de entregar ou retardar a entrega do autor preso ou da arma de fogo apreendida na DP;
9. Não dispensar tratamento específico para criança ou adolescente.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00054097/2020 e o código 1A12W8HO.
10. Realizar a prisão do CAC por porte ilegal de arma de fogo curta carregada, quando devidamente
documentada e o autor estiver em deslocamento entre o local de guarda e o local de treinamento,
competição ou caça.

ANEXO “A”
(Decreto Federal nº 10.030/2019 c/c art. 53 do Portaria EB-COLOG nº 150 de 2020)

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 09/10/2020 às 18:55:18.
Decreto Federal nº 10.030/2019

CAPÍTULO I
DAS INFRAÇÕES

Art. 110. As infrações administrativas às normas de fiscalização de PCE e as sanções administrativas são aquelas
previstas neste Regulamento.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se infração administrativa a ação ou a omissão de
pessoas físicas ou jurídicas que violem norma jurídica referente a PCE.

Art. 111. São infrações administrativas às normas de fiscalização:


I - fabricar, comercializar, importar, exportar, prestar serviço, utilizar, colecionar ou praticar tiro desportivo com PCE
sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida;
II - utilizar PCE autorizado para a prática de caça em desacordo com a autorização concedida;
III - adquirir, aplicar, armazenar, arrendar, doar, embalar, empregar em cenografia, emprestar, ceder, expor, locar,
permutar, possuir, transferir, transformar, transportar, usar industrialmente ou vender PCE sem autorização;
IV - realizar demonstração, detonação, espetáculo pirotécnico ou pesquisa ou trafegar com PCE sem autorização;
V - recarregar munição, realizar manutenção ou reparação em PCE ou exercer representação comercial sem autorização;
VI - desenvolver ou fabricar protótipo de PCE sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida;
VII - alterar documentos ou fazer uso de documentos falsos, ou que contenham declarações falsas;
VIII - impedir ou dificultar a ação da fiscalização de PCE;
IX - deixar de cumprir normas de segurança ao lidar com PCE;
X - portar ou ceder arma de fogo constante de acervo de colecionador, atirador desportivo ou caçador para segurança
pessoal;
XI - utilizar PCE que esteja sob a sua guarda, na condição de fiel depositário;
XII - não comprovar a origem lícita de PCE;
XIII - exercer atividade com PCE com prazo de validade expirado, sem estabilidade química ou que apresente sinal de
decomposição, de maneira a colocar em risco a integridade de pessoas ou de patrimônio;
XIV - comercializar ou fornecer munição recarregada sem autorização ou para pessoa não autorizada;
XV - extraviar arma de fogo ou munição pertencente a acervo de colecionador, atirador desportivo ou caçador, por dolo
ou culpa;
XVI - deixar de apresentar registros documentais de controle, quando solicitado pela fiscalização de PCE;
XVII - deixar as entidades de tiro e de caça de verificar, em suas instalações físicas, o cumprimento das normas deste
Regulamento pelos seus associados e usuários; e
XVIII - deixar de comunicar furto, perda, roubo ou extravio de PCE no prazo estabelecido neste Regulamento.

Art. 112. A infração administrativa é imputável a quem lhe deu causa ou a quem para ela concorreu.
Parágrafo único. Concorre para infração quem de alguma forma poderia ter evitado ou contribuído para evitar o
cometimento da infração.

Portaria EB-COLOG nº 150 de 2020


Art. 53. As infrações administrativas no trato com produtos controlados e as penalidades correspondentes estão previstas
no Decreto nº 10.030/2019.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

10
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
LESÃO CORPORAL LEVE
201.4.10
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001; e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 129
Código de Processo Penal Arts. 6º, 301 e 302
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n° 8.069/90) Inteiro teor
Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006) Inteiro teor
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


3. Prestar socorro aos envolvidos lesionados;
4. Identificar os envolvidos:
a. Se o autor não é identificado:
I. Preservar o local do crime, se necessário (POP 201.18.1);
II. Expedir a Requisição de Exame de Corpo de Delito Direto para o ofendido;
III. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
b. Se o autor é identificado:
I. Se a ocorrência envolver violência doméstica (POP 201.4.6);
II. Se um dos envolvidos é criança ou adolescente (POP 201.4.25);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


III. Se o autor é adulto:
i. Prender o autor;
ii. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática do crime, se houver;
iii. Questionar o ofendido se ele deseja representar contra o autor do fato:
1) Se o ​ofendido manifestar ​interesse em representar contra o autor do
fato, questionar o autor se ele se compromete a comparecer em juízo;
a) Se o ​autor assumir o compromisso​ de comparecer em juízo:
I) Lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
II) Expedir a Requisição para exame de corpo de delito
direto – Lesão corporal para o ofendido;
b) Se o autor ​não​ assumir o compromisso de comparecer em juízo:
I) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
II) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
2) Se o ofendido ​manifestar interesse em ​não ​representar contra o
autor do fato ou decidir posteriormente:
a) Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1), SEM EXPEDIR O TERMO
DE COMPROMISSO DE COMPARECIMENTO;
b) Dar ciência ao ofendido de que, mesmo manifestando o seu
interesse em não exercer, naquele momento, o direito queixa
contra o autor do fato, para os fins previstos nos arts. 103 e 38,
do Código Penal e Código de Processo Penal, respectivamente,
ainda pode exercer esse direito no prazo de 06 (seis) meses, a
contar da data do fato, sendo certo que seu silêncio acarretará a
extinção de punibilidade, na forma do art. 107, inc. IV, do
Código Penal.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Identificar o tipo de lesão corporal;
5. Certificar-se que o ofendido não é funcionário público em exercício da função ou que o ato foi
cometido em razão dela, caso contrário também se caracteriza o crime de desacato (POP
201.4.16);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


6. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
7. Realizar a prisão do autor do fato;
8. Distinguir os crimes de lesão corporal leve e lesão corporal grave;
9. Colher a manifestação do ofendido e o compromisso de comparecimento do autor em juízo, no
caso de lesão corporal leve;
10. Expedir a Requisição para exame de corpo de delito direto – Lesão corporal;
11. Dispensar tratamento específico para criança e/ou adolescente.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não esclarecer ao ofendido que não deseje representar ou deseje decidir posteriormente, que
ele pode exercer esse direito no prazo de 06 (seis) meses, a contar da data do fato, sendo certo
que seu silêncio acarretará a extinção de punibilidade;
2. Não identificar que o ofendido é funcionário público em exercício da função ou que o ato foi
cometido em razão dela.
3. Não destacar ao ofendido a importância de sua presença na audiência no JECrim, com vistas a
responsabilização do autor do fato;
4. Não expedir a Requisição para exame de corpo de delito direto – Lesão corporal;
5. Não dispensar tratamento específico para criança e/ou adolescente.
6. Lavrar BO-TC em casos de manifesto interesse em NÃO representar.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
 
POP
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
VIAS DE FATO OU RIXA 201.4.11
Estabelecido em Atualizado em Execução
02/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001;


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 137
Lei de Contravenções Penais Art. 21
Código de Processo Penal Arts. 6º, 301 e 302
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90) Inteiro teor
Lei Maria da Penha (Lei n°11.340/2006) Inteiro teor
Lei 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos:
a. Se os envolvidos não são identificados e existem testemunhas sobre o fato:
I. Preservar o local do crime, se necessário (POP 201.18.1);
II. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
b. Se os envolvido são identificado:
I. Se a ocorrência envolver violência contra mulher e o(a) agressor(a) com ela
mantiver laços de consanguinidade, afetividade ou coabitação (POP 201.4.6);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Se um dos envolvidos é funcionário público e a agressão ocorreu contra ele e
quando estava no exercício da função ou em razão dela (POP 201.4.16):
III. Se um dos envolvidos é criança ou adolescente (POP 201.4.25);
IV. Se um dos envolvidos é adulto:
i. Prender o autor;
ii. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática, se houver;
iii. Questionar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;
1) Se o autor​ assumir o compromisso de comparecer em juízo:
a) Lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
b) Expedir a Requisição para exame de corpo de delito direto – Lesão
corporal, se houver ofendido com lesões corporais levíssimas.
2) Se o autor​ não assumir o compromisso de comparecer em juízo​:
a) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos e as testemunhas;
3. Certificar-se que um dos envolvidos não é funcionário público em exercício da função ou que
o ato foi cometido em razão dela, caso contrário também se caracteriza o crime de desacato
(POP 201.4.16);
4. Distinguir a pessoa que tentou separar os contendores (envolvidos na vias de fato/rixa), não
considerando-o como envolvido;
5. Diferenciar Vias de Fato (02 envolvidos) da Rixa (03 ou mais envolvidos) para tipificação
correta do BO;
6. Verificar se envolvidos estejam ilesos ou, no máximo, com lesão corporal levíssima;
7. Realizar a prisão dos envolvidos que se recusem a firmar compromisso em comparecer em
juízo;
8. Distinguir a ação dos envolvidos dos casos da Lei Maria da Penha;
9. Descrever no BO os meios utilizados e/ou as expressões verbais para o cometimento do crime
por parte dos envolvidos;
10. Colher o compromisso de comparecimento dos envolvidos em juízo;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


11. Expedir Requisição de Exame de Corpo de Delito direto para os envolvidos que apresentem
lesão corporal levíssima;
12. Dispensar tratamento específico para criança e/ou adolescente.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não considerar os requisitos para aplicação da Lei Maria da Penha;


2. Considerar como envolvido a pessoa que tentou separar os contendores;
3. Considerar crimes de Lesão Corporal Leve como Vias de Fato ou Rixa;
4. Colher manifestação do ofendido neste tipo de ocorrência.
5. Não dispensar tratamento específico para criança e/ou adolescente.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
DANO 201.4.12
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001; e


2. Kit PMSC Mobile.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 163
Código de Processo Penal Arts. 6º, 301 e 302
Lei 9.099/95 Art. 69
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n°
Inteiro teor
8.069/90)
Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006) Inteiro teor
Decreto Estadual 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2015/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IV
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos:
a. Se o autor não é identificado:
I. Preservar o local do crime (POP 201.12.3);
II. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1);
III. Expedir a Requisição de Exame de Corpo de Delito Direto (Dano) para o
ofendido.
b. Se o autor é identificado:
I. Se a ocorrência envolver violência contra mulher e o(a) agressor(a) com ela
mantiver laços de consanguinidade, afetividade ou coabitação (POP 201.4.6);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Se um dos envolvidos é criança ou adolescente (POP 201.4.25);
III. Se o autor é adulto:
i. Prender o autor;
ii. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática do crime, se houver;
iii. Se o ​dano é contra o patrimônio particular (simples)​, questionar o
ofendido se ele deseja representar contra o autor do fato:
1) Se o ​ofendido manifestar ​interesse em representar contra o autor do
fato, questionar o autor se ele se compromete a comparecer em juízo;
a) Se o ​autor assumir o compromisso​ de comparecer em juízo:
I) Lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
II) Expedir para o ofendido a Requisição para exame de
corpo de delito direto – Dano.
b) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
I) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
II) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
2) Se o ofendido ​manifestar interesse em ​não ​representar contra o
autor do fato ou decidir posteriormente:
a) Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1), SEM EXPEDIR O TERMO
DE COMPROMISSO DE COMPARECIMENTO;
b) Dar ciência ao ofendido de que, mesmo manifestando o seu
interesse em não exercer, naquele momento, o direito queixa
contra o autor do fato, para os fins previstos nos arts. 103 e 38,
do Código Penal e Código de Processo Penal, respectivamente,
ainda pode exercer esse direito no prazo de 06 (seis) meses, a
contar da data do fato, sendo certo que seu silêncio acarretará a
extinção de punibilidade, na forma do art. 107, inc. IV, do
Código Penal.
iv. Se o ​dano é​ ​contra o patrimônio público (qualificado)​:
1) Preservar o local do crime (POP 201.18.1);
2) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
3) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
ATIVIDADES CRÍTICAS

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;
2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Realizar a prisão do autor do fato;
4. Distinguir os crimes de dano simples e dano qualificado;
5. Garantir a presença da perícia em caso de dano contra patrimônio público;
6. Colher a manifestação do ofendido e o compromisso de comparecimento do autor em juízo, no
caso de dano simples;
7. Realizar a condução do autor preso em flagrante à DP, no caso de dano qualificado;
8. Avaliar a qualificadora do crime de Dano;
9. Expedir a Requisição para exame de corpo de delito direto – Dano;
10. Fazer o levantamento fotográfico do dano praticado, no sentido de confirmar a materialidade
do delito;
11. Dispensar tratamento específico para criança e/ou adolescente;
12. Dispensar tratamento específico para mulher em casos da Lei Maria da Penha.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Lavrar TC para Dano Qualificado.


2. Lavrar BO-TC em casos de manifesto interesse da vítima em não representar.
3. Não destacar ao ofendido a importância de sua presença na audiência no JECrim, com vistas a
responsabilização do autor do fato.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
POP
AMEAÇA
201.4.13

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00004246/2020 e o código H3EW04H5.
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 17/05/2021 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 18/05/2021 às 13:33:21.
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Arts. 147
Código de Processo Penal Arts. 6º, 301 e 302
Lei Maria da Penha (Lei n° 11.340/2006) Inteiro teor
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n° 8069/90) Inteiro teor

Lei 9.099/95 Art. 69


Decreto Estadual 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos:
a. Se há criança ou adolescente envolvido (POP 201.4.25);
b. Se envolver violência doméstica contra mulher (POP 201.4.6).
c. Se o ofendido é funcionário público no exercício da função ou em razão dela (POP
201.4.16).
d. Se envolver condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, atentar aos crimes
previstos na Lei 7.716/2018, bem como à injúria qualificada pelo preconceito (art. 140,
§3º CP), todos de maior potencial ofensivo, lavrando-se BO-PF/AP, conforme
determinação do STF (ADO n. 26 e MI 4733).
e. Se o autor não é identificado:
I. Preservar o local do crime, se necessário (POP 201.18.1);
II. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1);
Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

17
f. Se o autor é identificado:
I. Prender o autor;
II. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática do crime, se houver;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00004246/2020 e o código H3EW04H5.
III. Questionar o ofendido se ele deseja representar contra o autor do fato.
i. Se o ofendido manifestar interesse em representar contra o autor do fato,
questionar o autor se ele se compromete a comparecer em juízo;
1) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo, lavrar o
BO-TC (POP 201.20.1);
2) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
a) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 18/05/2021 às 13:33:21.
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
ii. Se o ofendido manifestar interesse em NÃO representar contra o autor do
fato ou decidir posteriormente:
1) Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1), NÃO EXPEDIR O TERMO DE
COMPROMISSO DE COMPARECIMENTO;
2) Dar ciência ao ofendido de que, mesmo manifestando o seu interesse em
não exercer, naquele momento, o direito de queixa contra o autor do
fato, para os fins previstos nos arts. 103 e 38, do Código Penal e Código
de Processo Penal, respectivamente, ainda pode exercer esse direito no
prazo de 06 (seis) meses, a contar da data do fato, sendo certo que seu
silêncio acarretará a extinção de punibilidade, na forma do art. 107, inc.
IV, do Código Penal.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;
3. Certificar-se da presença de criança ou de adolescente como envolvido para adotar
procedimento distinto (POP 201.4.25);
4. Certificar-se que o ofendido não é funcionário público em exercício da função ou que o ato foi
cometido em razão dela, caso contrário também se caracteriza o crime de desacato (POP
201.4.16);
5. Verificar que a ameaça deve ser injusta, grave e voltada contra a vítima, terceiros ou objetos;
6. Realizar a prisão do autor do fato;
7. Distinguir a ação do autor para os casos de crimes da Lei Maria da Penha;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

18
8. Distinguir se as expressões verbais usadas pelo autor caracterizam ameaça ou injúria ou
difamação.
9. Descrever no boletim de ocorrência os meios utilizados e/ou as expressões verbais para o

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo SSP 00004246/2020 e o código H3EW04H5.
cometimento do crime por parte do autor;
10. Colher a manifestação do ofendido e o compromisso de comparecimento do autor em juízo;
11. Dispensar tratamento específico para criança ou adolescente;
12. Dispensar tratamento específico para mulher em caso da Lei Maria da Penha.
13. Certificar-se que os fatos não estejam relacionados à discriminação, o ódio, o preconceito e a
violência por razões de orientação sexual e identidade de gênero, nos termos da Lei 7.716/2018.
ERROS A SEREM EVITADOS

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 18/05/2021 às 13:33:21.
1. Não esclarecer ao ofendido que não deseje representar ou deseje decidir posteriormente, que ele
pode exercer esse direito no prazo de 06 (seis) meses, a contar da data do fato, sendo certo que
seu silêncio acarretará a extinção de punibilidade;
2. Não destacar ao ofendido a importância de sua presença na audiência no JECrim, com vistas a
responsabilização do autor do fato;
3. Deixar de descrever os meios utilizados para o cometimento do crime por parte do autor.
4. Lavrar BO-TC em casos de manifesto interesse em não representar
5. Lavrar BO-TC por injúria qualificada pelo preconceito (art. 140, §3º CP), não atentando à
orientação do STF (ADO n. 26 e MI 4733).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

19
Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site _https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo_ e informe o processo _PMSC 00025466/2021_ e o código _6F9ZDC95_.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
POP
PERTURBAÇÃO DO TRABALHO OU SOSSEGO ALHEIOS
201.4.14
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 19/04/2021 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 26/04/2021 às 14:44:57.
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei n°
Art. 42
3.688/41)
Código Penal (Decreto-Lei n° 2848/40) Art. 330
Código de Processo Penal (Decreto Lei n°
Arts. 6º, 301 e 302
3689/41)
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n°
Inteiro teor
8069/90)
Lei n° 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual n° 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Lei Complementar n° 454/2009 Arts.10° e seguintes
Constituição Federal Art. 5º, VI c/c Art 5º, § 2º
Código Civil (Lei n° 10.406/02) Art. 1277
Lei nº 4898/65 Arts. 3º, alíneas “d” e “e”
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
Resolução CONTRAN nº 624 de 19/10/2016 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os ofendidos, se possível, e as testemunhas:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

2
a. Se os ofendidos não são identificados, confirmar a existência da solicitação de

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site _https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo_ e informe o processo _PMSC 00025466/2021_ e o código _6F9ZDC95_.
atendimento junto à CRE/COPOM – Nos casos em que houver a lavratura de TC, a(s)
ocorrência(s) que originaram o atendimento deverão ser anexadas ao procedimento,
visando eventual necessidade de identificação dos ofendidos ou de testemunhas, por
parte do JECRim.
3. Se o fato resulta de manifestações tradicionais por ocasião do Carnaval e das comemorações do
Ano Novo, verificar se o Município possui Legislação que tolera tais manifestações; em caso
positivo buscar a mediação do conflito e não lavrar procedimento criminal.
4. Observar se o fato resulta do exercício de culto religioso (qualquer credo). Em caso
afirmativo, as ações seguintes devem ser tomadas de maneira reservada, sem que o

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exercício do culto religioso e suas liturgias sejam impedidos ou perturbados, e com ênfase
na mediação de conflito. Ao final encaminhar o Boletim de Ocorrência lavrado ou a
Ocorrência ao órgão municipal ambiental e ao MPSC (Promotoria do meio ambiente,
quando houver);
5. Identificar o autor e determinar que seja interrompida a perturbação:
a. Se a mediação resultar exitosa, e a ordem for acatada pelo autor, seguir o POP 201.19.2,
alertando que caso haja um novo chamado e o retorno da GU, isto acarretará na lavratura
dos procedimentos legais penais. Nos casos de Culto religioso com mediação exitosa,
encaminhar a Ocorrência "Resolvida no Local" aos Órgãos citados no item "4".
b. Se o autor NÃO cumprir a ordem para cessar a perturbação:
I. Fazer cessar a perturbação;
II. Se o autor é criança ou adolescente seguir o POP 201.4.25;
III. Se o autor é adulto:
i. Questionar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;
1) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo:
a) Lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
b) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
contravenção, se houver:
I) Quando tratar-se dos casos de exercício de culto
religioso e suas liturgias ou cerimônias, evitar realizar
apreensão de objetos utilizados na referida prática
religiosa, exceto quando extremamente necessário à
comprovação da materialidade do fato.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

3
II) Nos casos que envolvam som automotivo, não sendo

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site _https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo_ e informe o processo _PMSC 00025466/2021_ e o código _6F9ZDC95_.
possível remover o som ou aparelhos de sonorização no
local:
i) Apreender o veículo como objeto do delito e
consignar no BO-TC;
ii) Informar ao autor que poderá, mediante
requerimento formal ao Oficial Comandante da
OPM, solicitar a liberação do veículo, desde que
mantenha os equipamentos de som ou aparelhos de
sonorização em depósito na OPM como

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instrumento do delito;
iii) Autuar pela infração do Art. 228 do CTB, no caso
do veículo se encontrar em via terrestre aberta à
circulação;
iv) Se não houver infração de trânsito que justifique a
adoção da medida administrativa de apreensão ou
remoção do veículo, remover o veículo ao pátio da
OPM;
v) Se houver infração de trânsito que justifique a
adoção da medida administrativa de apreensão ou
remoção do veículo, remover o veículo ao depósito
conveniado pelo Município.
2) Se o autor NÃO assumir o compromisso de comparecer em juízo:
a) Prender o autor;
b) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
c) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar o autor, os ofendidos, se houver, e as testemunhas;
3. Se houver reincidência do autor, após mediação e ordem para cessar a perturbação, acrescentar
o crime de desobediência (Art. 330 CP), se for o caso;
4. Distinguir Perturbação do Sossego Alheio do crime de Poluição Sonora previsto na Lei de
Crimes Ambientais (Lei n° 9.605/98, Art. 54), e regulada pela Resolução n° 001/90 do

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

4
CONAMA, referente a NBR 10.151/2000. Para os casos deste POP não há necessidade de

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aferição dos decibéis por equipamento próprio;
5. Apreender objetos usados na prática da contravenção, atentando para a peculiaridade dos casos
de objetos utilizados em cultos religiosos;
6. Descrever no boletim de ocorrência os meios utilizados para o cometimento da contravenção
por parte do autor;
7. Descrever no boletim de ocorrência a necessidade de entrada em residência;
8. Colher o compromisso de comparecimento do autor em juízo;
9. Distinguir a situação de apreensão de veículo como objeto de delito, daquela realizada em
infrações de trânsito;

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10. Dispensar tratamento específico para criança ou adolescente;
11. Observar o respeito ao direito constitucional de liberdade de consciência e de crença.
12. Identificar se o Município possui Legislação que tolera as manifestações tradicionais por ocasião
do Carnaval e das comemorações do Ano Novo;
13. Anexar a(s) ocorrência(s) gerada(s) pela Central de Emergência, ao Termo Circunstanciado
lavrado, que será encaminhado ao JECRim.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de apreender os objetos usados na prática do delito;


2. Apreender indiscriminadamente os objetos utilizados em cultos religiosos, desconsiderando
suas peculiaridades salvaguardadas pela Constituição Federal;
3. Apreender o veículo usado na prática do delito como medida administrativa de trânsito;
4. Considerar a contravenção Perturbação do Sossego Alheio como se fosse o crime de Poluição
Sonora;
5. Considerar como Perturbação do Trabalho ou do Sossego alheios somente atos praticados em
horário noturno;
6. Exigir a expressa manifestação dos ofendidos, expondo-os contra vontade;
7. Impedir ou dificultar o exercício de culto religioso e suas cerimônias;
8. Agir com intolerância religiosa, por motivo de crença pessoal;
9. Lavrar procedimento criminal por ocasião do Carnaval e nas comemorações do Ano Novo em
Municípios onde a Legislação tolera, excepcionalmente, tais manifestações tradicionais.
10. Autuar pela infração do art. 228 do CTB em caso do veículo não se encontrar em vias terrestres
abertas à circulação, a exemplo de veículos automotivos estacionados dentro de residências
particulares.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

5
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
JOGOS DE AZAR POP
201.4.15
Estabelecido em Estabelecido em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei n°
Arts. 50 a 58
3.688/41)
Código de Processo Penal (Decreto Lei n°
Arts. 6º, 301 e 302
3689/41)
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90) Inteiro teor
Lei n° 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual n° 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos:
a. Se o autor não é identificado:
I. Preservar o local do crime, se necessário (POP 201.18.1);
II. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
b. Se o autor é identificado:
I. Se o autor é criança ou adolescente (POP 201.4.25);
II. Se o autor é adulto:
i. Prender o autor;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática ou produtos
derivados da contravenção, se houver;
iii. Questionar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;
1) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo, lavrar o
BO-TC (POP 201.20.2);
2) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
a) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os autores (proprietários, funcionários, apostadores);
3. Apreender os objetos usados na prática da contravenção (inclusive veículos);
4. Confirmar se, no caso de exploração e extração de loteria, existe a autorização legal;
5. Descrever no boletim de ocorrência os meios utilizados para o cometimento da contravenção
por parte dos autores;
6. Colher o compromisso de comparecimento dos autores em juízo;
7. Dispensar tratamento específico para criança ou adolescente.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não preservar o local do crime até a chegada da Polícia Civil, no caso em que os autores não
forem identificados.
2. Deixar de apreender os objetos usados na prática da contravenção;
3. Deixar de verificar se, no caso de exploração e extração de loteria, existe a autorização legal;
4. Deixar de tratar os apostadores como contraventores;
5. Não dispensar tratamento específico para criança e/ou adolescente.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
DESACATO POP
201.4.16
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal (Decreto-Lei n° 2.848/40) Art. 331
Código de Processo Penal (Decreto Lei n° 3.689/41) Arts. 6º, 301 e 302
Lei n° 9.099/95 Art. 69
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n°
Inteiro teor
8.069/90)
Decreto Estadual n° 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2015/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


3. Identificar os envolvidos;
4. Confirmar que o ofendido é funcionário público;
5. Confirmar que a ofensa ocorreu quando o ofendido estava no exercício da função ou em razão
dela;
a. Se a ofensa ocorreu quando o ofendido NÃO estava no exercício da função ou em razão
dela lavrar BO-TC (POP 201.20.1) por crime previsto nos Art. 138, 139 ou 140 do CP,
conforme o caso;
b. Se a ofensa ocorreu quando o ofendido estava no exercício da função ou em razão dela,
identificar o autor:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


I. Se o autor não é identificado:
i. Apreender objetos usados na prática da infração, se houver;
ii. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
II. Se o autor é identificado:
i. Se o autor for ​criança ou adolescente​ (POP 201.4.25);
ii. Se o autor for ​adulto​:
1) Prender o autor;
2) Apreender objetos usados na prática da infração, se houver;
3) Questionar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;
a) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo,
lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
b) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
I) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
II) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar o autor;
3. Identificar o ofendido que deve ser funcionário público;
4. Apreender os objetos usados na prática do crime, se houver;
5. Descrever no boletim de ocorrência, pormenorizadamente, as palavras ou atos do autor que
redundaram em vexame, humilhação, desprestígio, irreverência ao ofendido ou ainda vias de
fato, agressão física, ameaças, gestos obscenos, gritos agudos, ou mesmo o ato de amassar e
arremessar no chão qualquer documento expedido pelo funcionário público;
6. Colher o compromisso de comparecimento do autor em juízo;
7. Dispensar tratamento específico para criança e adolescente.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não confirmar que o ofendido é funcionário público e estava no exercício da função ou o


desacato ocorreu em razão dela.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2. Caracterizar como contravenção de vias de fato ao invés do crime de desacato a agressão
física do autor cometida contra o funcionário público que esteja no exercício da função ou em
razão dela;
3. Caracterizar como crime de calúnia, injúria ou difamação ao invés de crime de desacato as
palavras ou os atos do autor cometidos contra o funcionário público que esteja no exercício da
função ou em razão dela;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
DESOBEDIÊNCIA POP
201.4.17
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal (Decreto-Lei n° 2848/40) Art. 330
Código de Processo Penal (Decreto Lei n° 3689/41) Arts. 6º, 301 e 302
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n° 8.069/90) Inteiro teor
Lei n° 9.099/95 Art. 69
Decreto Estadual n° 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os envolvidos;
3. Confirmar que o ofendido é funcionário público;
4. Confirmar que o autor recebeu ordem legal, dirigida direta e expressamente a ele;
5. Confirmar que a desobediência ocorreu quando o ofendido estava no exercício da função.
6. Identificar o autor:
a. Se o autor não é identificado:
I. Apreender objetos usados na prática da infração, se houver;
II. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
b. Se o autor é identificado:
I. Se o autor é ​criança ou adolescente​ (POP 201.4.25);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Se o autor é ​adulto​:
i. Prender o autor;
ii. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática do crime, se
houver;
iii. Questionar se o autor assume o compromisso de comparecer em juízo;
1) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo,
lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
2) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
a) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Identificar os autores e ofendidos (este último deve ser funcionário público);
3. Descrever a ordem emanada pelo ofendido (funcionário público) e como esta foi dirigida
direta e expressamente ao autor;
4. Descrever pormenorizadamente no boletim de ocorrência a ação ou a omissão do autor.
5. Colher o compromisso de comparecimento do autor em juízo;
6. Dispensar tratamento específico para criança ou adolescente.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não confirmar que o ofendido é funcionário público e está no exercício da função.


2. Não confirmar que a ordem emanada pelo ofendido é legal, dirigida direta e expressamente ao
autor;
3. Considerar como ordem a mera solicitação ou orientação do funcionário público.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 29/05/2020 às 17:01:42, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE
DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR SEM POP

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
HABILITAÇÃO 201.4.18
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/05/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e
2. Kit PMSC Mobile.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Arts. 291, 301 e 309
Código de Processo Penal (CPP) Arts. 6º, 301 e 302
Lei n° 13.281/2016 Art. 162, 163, 164
Lei n.º 9.099/1995 Art. 69
Lei n.º 8.069/1990 (ECA) Art. 172
Lei nº 5.970/1973 Art. 1º
Lei nº 6.174/1974 Art. 1º
Resolução CONTRAN n º 362/2010 Inteiro teor
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo 5
Parecer nº 208/91, da Procuradoria Geral do
Inteiro teor
Estado de Santa Catarina.
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
019/2008/Cmdo G
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Abordar o veículo (POP 005);


2. Constatar que o condutor não é habilitado:
a. Se a condução do veículo ESTAVA GERANDO PERIGO DE DANO, ou seja, o condutor
dirigia de forma anormal, expondo a risco a integridade de pessoas e de bens:
I. Se o condutor é CRIANÇA
i. Reter a criança e seguir os procedimentos do POP 201.4.25;
ii. Lavrar o AIT pela art. 162, I, do CTB (501-00), em desfavor do condutor;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

2
O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 29/05/2020 às 17:01:42, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
iii. Identificar e localizar o proprietário do veículo;
1) Se o proprietário comparece no local:
a) Questionar se assume o compromisso de comparecer em juízo;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
i) Se assumir o compromisso de comparecer em juízo:
(1) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1) pelo crime
do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com
habilitação cassada/com direito de dirigir
suspenso/sem condições de conduzi-lo com
segurança);
(2) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164
do CTB (511-80), dependendo das
circunstâncias, para o proprietário,
consignando no campo observações do AIT:
Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-TC nº 000000000;
(3) Agradecer a cooperação e liberar o veículo
ao proprietário.
ii) Se não assumir o compromisso de comparecer em
juízo:
(1) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
(2) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) pelo crime
do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com
habilitação cassada/com direito de dirigir
suspenso/sem condições de conduzi-lo com
segurança);
(3) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164
do CTB (511-80), dependendo das
circunstâncias, para o proprietário,
consignando no campo observações do AIT:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

3
O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 29/05/2020 às 17:01:42, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-PA nº 000000000;
(4) Remover o veículo para a DP para as

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providências cabíveis.
2) Se o proprietário não comparece no local:
a) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1) pelo crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo automotor a pessoa
não habilitada/com habilitação cassada/com direito de dirigir
suspenso/sem condições de conduzi-lo com segurança);
b) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB (511-80),
dependendo das circunstâncias, para o proprietário, consignando
no campo observações do AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela
infração 501-00 e BO-COP nº 000000000;
c) Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo proprietário ou pelo
condutor que esteja com a posse legal do veículo. Caso não tenha
pessoa habilitada autorizada pelo proprietário a tomar posse do
veículo, removê-lo para o pátio credenciado, mediante Auto de
Retirada de Veículo de Circulação e recolhimento do CLA.
II. Se o condutor é ADOLESCENTE:
i. Apreender o adolescente e seguir os procedimentos do POP 201.4.25;
ii. Lavrar o AIT pelo art. 162, I, do CTB (501-00), em desfavor do condutor;
iii. Identificar e localizar o proprietário do veículo;
1) Se o proprietário comparece no local:
a) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
b) Constar no BO-PA (POP 201.12.1) lavrado, as circunstâncias do
crime do Art. 310 do CTB (Permitir/confiar/entregar direção de
veículo automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem condições de
conduzi-lo com segurança) praticado pelo proprietário e conduzi-
lo juntamente com o adolescente à DP;
c) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB (511-80),
dependendo das circunstâncias, para o proprietário, consignando
no campo observações do AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela
infração 501-00 e BO-PA nº 000000000;
2) Se o proprietário não comparece no local:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

4
O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 29/05/2020 às 17:01:42, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
a) Registrar o fato no relato policial do BO-PA (POP 201.12.1);
b) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB (511-80),
dependendo das circunstâncias, para o proprietário, consignando

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
no campo observações do AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela
infração 501-00 e BO-PA nº 000000000.
iv. Remover o veículo para à DP para as providências cabíveis.
III. Se o condutor é ADULTO:
i. Identificar e localizar o proprietário do veículo;
1) Se o proprietário comparece no local:
a) Questionar o condutor e/ou o proprietário se assumem o
compromisso de comparecer em juízo:
I) Se o condutor e/ou o proprietário assumirem o
compromisso de comparecer em juízo:
i) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1) pelo crime do Art.
309 do CTB (Dirigir veículo automotor sem
habilitação ou cassada, gerando perigo de dano)
para o condutor e pelo crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem
condições de conduzi-lo com segurança) para o
proprietário;
ii) Lavrar o AIT pelo art. 162, I, do CTB (501-00), em
desfavor do condutor;
iii) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do
AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-TC nº 000000000;
iv) Agradecer a cooperação e liberar o veículo ao
proprietário ou ao condutor que esteja com a posse
legal do veículo.
II) Se o condutor e/ou o proprietário não assumirem o
compromisso de comparecer em juízo:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 29/05/2020 às 17:01:42, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
i) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
ii) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) pelo crime do Art.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
309 do CTB (Dirigir veículo automotor sem
habilitação ou cassada, gerando perigo de dano)
para o condutor e pelo crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem
condições de conduzi-lo com segurança) para o
proprietário;
iii) Lavrar o AIT pelo art. 162, I, do CTB (501-00), em
desfavor do condutor;
iv) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do
AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-PA nº 000000000;
v) Remover o veículo para à DP para as providências
cabíveis.
2) Se o proprietário não comparece no local:
a) Questionar o condutor se assume o compromisso de comparecer
em juízo:
I) Se o condutor assumir o compromisso de comparecer em
juízo:
i) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1) pelo crime do Art.
309 do CTB (Dirigir veículo automotor sem
habilitação ou cassada, gerando perigo de dano);
ii) Lavrar o AIT pelo art. 162, I, do CTB (501-00), em
desfavor do condutor;
iii) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do
AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-TC nº 000000000;

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iv) Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo
proprietário ou pelo condutor que esteja com a
posse legal do veículo. Caso não tenha pessoa

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
habilitada autorizada pelo proprietário ou condutor
a tomar posse do veículo, removê-lo para o pátio
credenciado, mediante Auto de Retirada de Veículo
de Circulação e recolhimento do CLA;
v) Tramitar o BO-TC lavrado, por meio da Seção
Técnica, à DP para as providências relacionadas à
prática do crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem
condições de conduzi-lo com segurança) pelo
proprietário.
II) Se o condutor não assumir o compromisso de comparecer
em juízo:
vi) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
vii) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) pelo crime do Art.
309 do CTB (Dirigir veículo automotor sem
habilitação ou cassada, gerando perigo de dano)
para o condutor e registrar no relato policial a
prática do crime pelo Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem
condições de conduzi-lo com segurança) pelo
proprietário e seu não comparecimento ao local do
fato;
viii) Lavrar o AIT pelo art. 162, I, do CTB (501-00) em
desfavor do condutor;
ix) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do

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AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-PA nº 000000000;
x) Remover o veículo para à DP para as providências

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cabíveis.
b. Se a condução de veículo NÃO ESTAVA GERANDO PERIGO DE DANO:
I. Se o condutor é CRIANÇA
i. Reter a criança e seguir os procedimentos do POP 201.4.25;
ii. Lavrar o AIT pelo art. 162, I, do CTB (501-00) em desfavor do condutor;
iii. Identificar e localizar o proprietário do veículo;
1) Se o proprietário comparece no local:
a) Questionar se assume o compromisso de comparecer em juízo;
I) Se assumir o compromisso de comparecer em juízo:
i) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1) pelo crime do Art.
310 do CTB (Permitir/confiar/entregar direção de
veículo automotor a pessoa não habilitada/com
habilitação cassada/com direito de dirigir
suspenso/sem condições de conduzi-lo com
segurança);
ii) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do
AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-TC nº 000000000;
iii) Agradecer a cooperação e liberar o veículo ao
proprietário ou ao condutor que esteja com a posse
legal do veículo.
II) Se não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
i) Informar o deslocamento para a DP do proprietário
à CRE/COPOM;
ii) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) pelo crime do Art.
310 do CTB (Permitir/confiar/entregar direção de
veículo automotor a pessoa não habilitada/com
habilitação cassada/com direito de dirigir
suspenso/sem condições de conduzi-lo com
segurança);

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iii) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-PA nº 000000000;
iv) Remover o veículo para à DP para as providências
cabíveis.
2) Se o proprietário não é localizado:
a) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1) pelo crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo automotor a pessoa
não habilitada/com habilitação cassada/com direito de dirigir
suspenso/sem condições de conduzi-lo com segurança);
b) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB (511-80),
dependendo das circunstâncias, para o proprietário, consignando
no campo observações do AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela
infração 501-00 e BO-COP nº 000000000;
c) Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo proprietário ou pelo
condutor que esteja com a posse legal do veículo. Caso não tenha
pessoa habilitada autorizada pelo proprietário a tomar posse do
veículo, removê-lo para o pátio credenciado, mediante Auto de
Retirada de Veículo de Circulação e recolhimento do CLA.
II. Se o condutor é ADOLESCENTE:
i. Seguir os procedimentos do POP 201.4.25;
ii. Lavrar o AIT pelo art. 162, I, do CTB (501-00), em desfavor do condutor;
iii. Identificar e localizar o proprietário do veículo;
1) Se o proprietário comparece no local:
a) Questionar se assume o compromisso de comparecer em juízo;
I) Se assumir o compromisso de comparecer em juízo:
i) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1) ao proprietário pelo
crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem
condições de conduzi-lo com segurança);

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ii) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-TC nº 000000000;
iii) Agradecer a cooperação e liberar o veículo ao
proprietário ou ao condutor que esteja com a posse
legal do veículo.
II) Se não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
i) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
ii) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) ao proprietário pelo
crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem
condições de conduzi-lo com segurança);
iii) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do
AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-PA nº 000000000;
iv) Remover o veículo para à DP para as providências
cabíveis.
2) Se o proprietário não é localizado:
a) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1) pelo crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo automotor a pessoa
não habilitada/com habilitação cassada/com direito de dirigir
suspenso/sem condições de conduzi-lo com segurança);
b) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB (511-80),
dependendo das circunstâncias, para o proprietário, consignando
no campo observações do AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela
infração 501-00 e BO-COP nº 000000000;
c) Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo proprietário ou pelo
condutor que esteja com a posse legal do veículo. Caso não tenha

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pessoa habilitada autorizada pelo proprietário a tomar posse do
veículo, removê-lo para o pátio credenciado, mediante Auto de
Retirada de Veículo de Circulação e recolhimento do CLA.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
III. Se o condutor é ADULTO:
i. Lavrar o AIT pelo art. 162, I, do CTB (501-00), em desfavor do condutor;
ii. Identificar e localizar o proprietário do veículo;
1) Se o proprietário comparece no local:
a) Questionar se assume o compromisso de comparecer em juízo;
I) Se assumir o compromisso de comparecer em juízo:
i) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1) ao proprietário pelo
crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem
condições de conduzi-lo com segurança);
ii) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do
AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-TC nº 000000000;
iii) Agradecer a cooperação e liberar o veículo ao
proprietário ou ao condutor que esteja com a posse
legal do veículo.
II) Se não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
i) Informar o deslocamento para a DP à
CRE/COPOM;
ii) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) ao proprietário pelo
crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo
automotor a pessoa não habilitada/com habilitação
cassada/com direito de dirigir suspenso/sem
condições de conduzi-lo com segurança);
iii) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB
(511-80), dependendo das circunstâncias, para o
proprietário, consignando no campo observações do

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AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela infração
501-00 e BO-PA nº 000000000;
iv) Remover o veículo para à DP para as providências

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00027777/2020 e o código 59M2AO2B.
cabíveis.
2) Se o proprietário não é localizado:
a) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1) pelo crime do Art. 310 do CTB
(Permitir/confiar/entregar direção de veículo automotor a pessoa
não habilitada/com habilitação cassada/com direito de dirigir
suspenso/sem condições de conduzi-lo com segurança);
b) Lavrar o AIT pelo art. 163 (506-10) ou 164 do CTB (511-80),
dependendo das circunstâncias, para o proprietário, consignando
no campo observações do AIT: Lavrado AIT nº P000000000 pela
infração 501-00 e BO-COP nº 000000000.
c) Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo proprietário ou pelo
condutor que esteja com a posse legal do veículo. Caso não tenha
pessoa habilitada autorizada pelo proprietário a tomar posse do
veículo, removê-lo para o pátio credenciado, mediante Auto de
Retirada de Veículo de Circulação e recolhimento do CLA.
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar o autor e as testemunhas;
2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Remover o veículo à DP quando da lavratura de BO-PA;
4. Apurar se a condução do veículo estava gerando perigo de dano ou não;
5. Apurar se o proprietário consentiu a entrega do veículo ao condutor;
6. Descrever com precisão no boletim de ocorrência as circunstâncias que caracterizavam uma
condução do veículo de forma anormal, expondo a risco a integridade de pessoas e de bens,
gerando, assim, perigo de dano.
7. Apurar se a imposição da proibição de dirigir veículo automotor decorre de ordem de natureza
administrativa ou judicial, cabendo a lavratura BO-TC, com base no art. 307 do CTB, para
aquele que infringir decisão judicial.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Conduzir criança à DP;
2. Deixar de verificar documentação, equipamentos e condições do veículo envolvido na
ocorrência.

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O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por DIONEI TONET em 29/05/2020 às 17:01:42, conf
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE CONDUÇÃO DE
VEÍCULO SOB INFLUÊNCIA DE ÁLCOOL OU

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POP
QUALQUER OUTRA SUBSTÂNCIA PSICOATIVA QUE
DETERMINE DEPENDÊNCIA OU COM A CAPACIDADE 201.4.19
PSICOMOTORA ALTERADA
Estabelecido em Atualizado em Execução
07/02/2013 17/08/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);
2. Etilômetro; e
3. Kit PMSC Mobile.

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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁR
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Arts. 165, 165A, 276, 277, 291 e 306
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Resolução CONTRAN nº 432/2013 Inteiro teor
Portaria INMETRO nº 006/02 Inteiro teor
Instrução Normativa de Trânsito nº 14/2014 Inteiro teor
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo V
Portaria DENATRAN nº 219, de 19/11/2014 Inteiro teor
Parecer nº 242/2014/CETRAN/SC Inteiro teor
Parecer nº 243/2014/CETRAN/SC Inteiro teor
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/CMDO G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
019/2008/CMDO G
Nota Técnica nº 38/2017/CTEL/CONTRAN Inteiro teor
Recurso Especial Superior Tribunal de Justiça nº
Inteiro teor
1.677.380 – RS (2017/0136731-0)
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Tomar ciência de como se deram os fatos;
2. Identificar os envolvidos;
3. Realizar a detecção da presença de álcool e triagem do motorista com o auxílio do etilômetro
passivo (“bafômetro passivo”), se houver;

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4. Questionar se o condutor aceita fazer o exame de alcoolemia por meio do etilômetro:
a. Se o condutor aceita fazer o exame de alcoolemia por meio do etilômetro, realizar o teste:
I. Se o resultado (Valor Considerado - VC) acusar 0,00 miligrama de álcool por litro

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de ar alveolar (mg/l ar):
i. Se não há alteração da capacidade psicomotora, agradecer a cooperação e
desconsiderar a prática desta infração;
ii. Se há alteração da capacidade psicomotora e há suspeita de que o condutor
esteja sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência:
1) Submeter o condutor ao Auto de Constatação de Sinais de Alteração da

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Capacidade Psicomotora (Auto de Constatação), seguindo os
procedimentos descritos no item "4.","b";
2) Se não há possibilidade de lavratura do Auto de Constatação, seguir os
procedimentos descritos no item "4.","c".
II. Se o resultado (VC) acusar de 0,01 mg/l ar até 0,29 mg/l ar:
i. Se não há alteração da capacidade psicomotora:
1) Lavrar o AIT com base no art. 165 do CTB (516-91), atentando para os
seguintes aspectos:
a) Registrar, em campo específico, os dados do equipamento
(Equipamento/Marca/Modelo/Número), a medição realizada – MR
- (em mg/L), o limite regulamentado (0,00 mg/L) e o valor
considerado – VC - (em mg/L);
b) Registrar, no campo de observações do AIT, o número do tíquete
emitido pelo etilômetro e outras informações relativas à ocorrência,
como também consignar a informação do equipamento utilizado
por empréstimo.
2) Recolher a CNH/PD/ACC amparado no inc. III do art 269 do CTB;
3) Se o condutor, adulto ou adolescente (POP 201.4.25), está envolvido em
acidente de trânsito e praticou o delito de lesão corporal culposa, lavrar
o BO-PA (POP 201.12.1) pelo fato “Lesão Corporal culposa na direção
de veículo automotor”, em conformidade com §2º, do art. 291 do CTB
(POP 201.4.20);
a) Caso o condutor do veículo preste pronto e integral socorro à
vítima, lavrar BO-AT/COP, em razão do art. 301 do CTB.
4) Se o condutor é criança seguir os procedimentos do POP 201.4.25;

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5) Liberar o veículo a um condutor habilitado e em condições de assumir a
direção, consignando no AIT o nome e o número da CNH deste condutor:
a) Se não se apresentar um condutor habilitado, remover o veículo ao

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depósito conveniado.
6) Entregar a documentação lavrada e recolhida na OPM.
ii. Se há alteração da capacidade psicomotora e há suspeita de que o condutor
esteja sob a influência de qualquer outra substância psicoativa que determine
dependência:
1) Submeter o condutor ao Auto de Constatação de Sinais de Alteração da
Capacidade Psicomotora (Auto de Constatação), seguindo os

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procedimentos descritos no item "4.","b";
2) Se não há possibilidade de lavratura do Auto de Constatação, seguir os
procedimentos descritos no item "4.","c".
III. Se o resultado (VC) acusar igual ou acima de 0,30 mg/l ar:
i. Prender/apreender o condutor adulto ou adolescente;
ii. Reter o condutor criança (POP 201.4.25);
iii. Lavrar o AIT com base no art. 165 do CTB (516-91), atentando para os
seguintes aspectos:
1) Registrar no AIT, em campo específico, os dados do equipamento
utilizado na medição (Equipamento/Marca/Modelo/Número);
2) Registrar, no campo de observações do AIT, o número do tíquete emitido
pelo etilômetro e outras informações relativas à ocorrência, como
também consignar a informação do equipamento utilizado por
empréstimo.
iv. Recolher a CNH/PD/ACC amparado no inc. III do art 269 do CTB;
v. Liberar o veículo a um condutor habilitado e em condições de assumir a
direção, consignando no AIT o nome e o número da CNH deste condutor -
Caso não se apresente um condutor habilitado, remover o veículo ao depósito
conveniado;
vi. Se o condutor adulto ou adolescente não está envolvido em acidente de trânsito,
lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
vii. Se o condutor adulto ou adolescente está envolvido em acidente de trânsito,
lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
viii. Se o condutor é criança seguir os procedimentos do POP 201.4.25;
ix. Entregar a documentação lavrada e recolhida na OPM.

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b. Se o condutor se nega a fazer teste do etilômetro ou qualquer dos procedimentos previstos
no art. 277 do CTB, e há suspeita de que esteja conduzindo o veículo com a influência de
álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência:

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I. Se NÃO há constatação de, pelo menos, 02 (dois) de sinais/sintomas de alteração da
capacidade psicomotora - CONFORME NOTA TÉCNICA Nº
38/2017/CTEL/CONTRAN.
i. Lavrar o AIT com base no art. 165-A, do CTB utilizando o Código da Infração:
"757-9-0 - Condutor que se recusar a submeter a qualquer dos
procedimentos previstos no art. 277, do CTB", atentando para o registro
OBRIGATÓRIO, no campo de observações, da seguinte expressão:

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 20/08/2020 às 17:00:53.
“Condutor se negou a realizar o teste de etilômetro ou demais testes de
constatação de alcoolemia" (NÃO DEVERÁ SER LAVRADO O AUTO DE
CONSTATAÇÃO DE SINAIS DE ALTERAÇÃO DA CAPACIDADE
PSICOMOTORA - ACP);
ii. Recolher a CNH/PD/ACC amparado no inc. III do art. 269 do CTB;
iii. Liberar o veículo a um condutor habilitado e em condições de assumir a
direção, consignando no AIT o nome e o número da CNH deste condutor -
Caso não se apresente um condutor habilitado, remover o veículo ao depósito
conveniado;
iv. Se o condutor adulto ou adolescente está envolvido em acidente de trânsito,
lavrar o BO-AT (POP 201.6.2);
v. Se o condutor é criança seguir os procedimentos do POP 201.4.25;
vi. Entregar a documentação lavrada e recolhida na OPM.
II. Se HÁ constatação de, pelo menos, 02 (dois) sinais/sintomas de alteração da
capacidade psicomotora:
i. Preencher o Auto de Constatação de Sinais de Alteração da Capacidade
Psicomotora (ACP);
ii. Prender/apreender o condutor adulto ou adolescente;
iii. Reter o condutor criança (POP 201.4.25);
iv. Lavrar o AIT com base no com base no art. 165, do CTB, atentando para o
registro, no campo de observações, das seguintes expressões: “1-Condutor se
negou a realizar o teste de etilômetro ou demais testes de constatação de
alcoolemia, 2 - Constatada pelo Auto de Constatação nº
XXX/OPM/20XX”;
v. Recolher a CNH/PD/ACC amparado no inc. III do art. 269 do CTB;

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vi. Liberar o veículo a um condutor habilitado e em condições de assumir a
direção, consignando no AIT o nome e o número da CNH deste condutor -
Caso não se apresente um condutor habilitado, remover o veículo ao depósito

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00044424/2020 e o código ZHR47M96.
conveniado;
vii. Se o condutor adulto ou adolescente não está envolvido em acidente de trânsito,
lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
viii. Se o condutor adulto ou adolescente está envolvido em acidente de trânsito,
lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
ix. Se o condutor é criança seguir os procedimentos do POP 201.4.25;
x. Entregar a documentação lavrada e recolhida na OPM.

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 20/08/2020 às 17:00:53.
c. Na impossibilidade de realização do teste de etilômetro ou a lavratura do Auto de
Constatação:
I. Encaminhar o adulto ou adolescente para exame clínico com laudo conclusivo e
firmado por médico perito;
II. Preencher o Termo de Declaração Médica de Exame Clínico;
III. Adotar os mesmos procedimentos decorrentes deste POP, atentando para o registro,
no campo de observações, do AIT, em caso de constatada a alteração da capacidade
psicomotora, a seguinte expressão: “Infração confirmada através de exame clínico
realizado pelo médico (nome do médico), CRM (número do registro no
Conselho Regional de Medicina)”.
5. Se o condutor é criança, adolescente ou não possuir CNH, executar os procedimentos do POP
201.4.18;
6. Se o condutor é criança ou adolescente, além de aplicar, no que couber, os procedimentos acima,
executar os procedimentos do POP 201.4.25.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Distinguir a infração administrativa do crime de trânsito;


2. Certificar a alteração da atividade psicomotora, em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência, por meio do etilômetro ou auto de constatação;
3. Além dos meios de prova mencionados para a constatação da ingestão de bebidas alcoólicas,
apreender todos os vestígios (latas, garrafas, etc.) existentes no veículo que possam comprovar
este comportamento.

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4. Caso o condutor requeira, realizar novo teste com o etilômetro, como contraprova, passados, no
mínimo, 15 minutos após a realização do primeiro teste, utilizando-se, nesta situação, o menor
resultado para fins de enquadramento da infração administrativa e do crime.

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00044424/2020 e o código ZHR47M96.
5. Relacionar, sempre que possível, testemunhas civis, não envolvidas diretamente na ocorrência,
as quais deverão presenciar a negativa do condutor na realização do teste de etilômetro,
registrando-se os seus respectivos dados e as suas respectivas assinaturas no Auto de Constatação
expedido. Na impossibilidade de se relacionar terceiros como testemunhas, os próprios Policiais
Militares da GU que atendeu a ocorrência poderão ser relacionados.
6. Consignar no BO lavrado o nível de risco ao trânsito no momento e as anormalidades verificadas,
inclusive por testemunhas, reforçando a caracterização do crime previsto no art. 306 (Conduzir

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veículo com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra
substância psicoativa – embriagues ao volante) do CTB (ex.:freadas bruscas, acelerações
violentas, manobras de direção exageradas, zigue-zague, ultrapassagens indevidas, trânsito sobre
o acostamento, entre outras), bem como os outros meios de provas produzidos fotos, filmagens
etc.;
7. Aplicar os procedimentos do POP nº 201.4.18 e do POP 201.4.25, sempre que o condutor for
criança ou adolescente.
8. O etilômetro passivo (“bafômetro passivo”) deve ser utilizado tão somente para auxiliar a triagem
e detectar indícios da presença/consumo de álcool, não substituindo a certificação por meio do
etilômetro tradicional (equipamento oficial).

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Utilizar etilômetro com o certificado de verificação do INMETRO fora do prazo de validade;


2. Utilizar equipamentos e procedimentos para a comprovação de ingestão de bebidas alcoólicas
não autorizados pela corporação, tais como, etiloteste, bancos de ensaio, etc.;
3. Considerar que para a configuração do crime tipificado no art. 306 do CTB, haja a necessidade
que o condutor cause perigo de dano, quando é suficiente a simples condução do veículo em via
pública com a capacidade psicomotora alterada, em razão da influência de álcool ou de outra
substância psicoativa que determine dependência;
4. Liberar o veículo autuado por infração administrativa ou crime para condutor que não tenha
condições legais ou físicas de assumir a sua direção;
5. Autuar, com base no Art. 195 do CTB, o condutor que se negue a usar o etilômetro ou lavrar
BO-TC por desobediência;

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6. Deixar de autuar o Condutor que se recuse realizar o teste de etilômetro, com o Código da
Infração: "757-9-0 - Condutor que se recusar a submeter a qualquer dos procedimentos
previstos no art. 277, do CTB", quando não houver a constatação de, pelo menos, 02 (dois)

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sinais/sintomas de alteração da capacidade psicomotora;
7. Deixar de aplicar os procedimentos do POP nº 201.4.18 e do POP 201.4.25, quando o condutor
for criança ou adolescente;
8. Deixar de preencher o Auto de Constatação de Sinais de Alteração da Capacidade Psicomotora,
quando necessário;
9. Deixar de realizar a medição do teor alcoólico por meio do etilômetro tradicional em razão dos
indícios positivos com o uso do equipamento de “etilômetro passivo”.

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Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE LESÃO
CORPORAL CULPOSA NA DIREÇÃO DE VEÍCULO POP
AUTOMOTOR 201.4.20

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Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 17/08/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 20/08/2020 às 17:00:53.
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Vários Artigos
Código de Processo Penal (CPP) Arts. 6º, 301 e 303
Lei n.º 9.099/1995 Art. 69
Lei n.º 8.069/1990 (ECA) Art. 172
Lei nº 5.970/1973 Art. 1º
Lei nº 6.174/1974 Art. 1º
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo 5
Parecer nº 208/91, da Procuradoria Geral do
Inteiro teor
Estado de Santa Catarina.
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
019/2008/Cmdo G
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Sinalizar e isolar o local do acidente de trânsito;


2. Identificar o ofendido/vítima, o autor/condutor do veículo automotor e as testemunhas;
3. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito - Casos de culpa
exclusiva da vítima (autolesão) não configuram o crime;
4. Prestar ou providenciar socorro às vítimas;

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5. Desobstruir a via, em caso de necessidade, segurança e fluidez do trânsito, retirando os veículos
e vítimas da via (Lei nº 5970/73), sem prejuízo às demais providências;
6. Se o autor ou mesmo um dos condutores estiver sob o efeito de álcool ou substância psicoativa,

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complementar com os procedimentos do (POP 201.4.19);
7. Se o autor é criança:
a. Reter a criança e seguir os procedimentos do POP 201.4.25 e POP 201.4.19;
b. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
c. Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo proprietário do veículo. Caso não tenha
pessoa habilitada autorizada pelo proprietário a tomar posse do veículo, removê-lo para o
pátio credenciado, mediante Auto de Retirada de Veículo de Circulação.

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8. Se o autor é adolescente:
a. Apreender o adolescente e seguir os procedimentos do POP 201.4.25 e POP 201.4.19;
b. Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
c. Manter contato telefônico, diretamente ou por meio da CRE/COPOM, com a DP
especializada, informando a ocorrência e questionando sobre a necessidade de
apresentação do objeto do crime – veículo – para perícia, obtendo a confirmação da
necessidade ou não de apresentação do veículo na DP;
I. Se for dispensada a apresentação do veículo:
i. Constar nome do Policial Civil no BO-PA;
ii. Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo proprietário do veículo. Caso
não tenha pessoa habilitada autorizada pelo proprietário a tomar posse do
veículo, removê-lo para o pátio credenciado, mediante Auto de Retirada de
Veículo de Circulação;
II. Se for necessária a apresentação do objeto do crime, remover o veículo para a DP,
mediante Auto de Retirada de Veículo de Circulação.
9. Se o autor é adulto:
a. Questionar o ofendido/vítima se deseja representar contra o autor do fato;
I. Se o ofendido/vítima manifestar o seu interesse em representar contra o autor do
fato ou diante da presunção, no caso de a vítima estar impossibilitada de manifestar-
se em face das lesões:
i. Questionar se o autor/condutor do veículo assume o compromisso de
comparecer em juízo.
1) Se o autor/condutor do veículo assumir o compromisso de comparecer
em juízo e prestou pronto e integral socorro à vítima (art. 301 do CTB),

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lavrar BO-TC (POP 201.20.1) com base no art. 303 do CTB (Lesão
corporal culposa na direção de veículo automotor).
2) Se o autor/condutor NÃO prestou pronto e integral socorro à vítima (art.

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301 do CTB) e NÃO assumir o compromisso de comparecer em juízo
ou estiver nas condições que seguem, lavrar o BO-PA (POP 201.12.1):
฀ Sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa
que determine dependência (Art. 291, I, do CTB - Ver POP
201.4.19);
฀ Participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição
automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra

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de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente
(Art. 291, II, do CTB);
฀ Transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via
em 50 km/h (Art. 291, III, do CTB).
a) Manter contato telefônico, diretamente ou por meio da
CRE/COPOM, com a DP da área informando a ocorrência e
questionando sobre a necessidade de apresentação do objeto
do crime – veículo – para perícia;
i) Se for dispensada a apresentação do veículo:
(1) Constar nome do Policial Civil no BO-PA;
(2) Liberar o veículo para pessoa autorizada
pelo proprietário do veículo. Caso não tenha
pessoa habilitada autorizada pelo
proprietário a tomar posse do veículo,
removê-lo para o pátio credenciado,
mediante Auto de Retirada de Veículo de
Circulação – ARVC;
ii) Se for necessária a apresentação do objeto do crime
à DP, remover o veículo para a DP, mediante Auto
de Retirada de Veículo de Circulação.
ii. Se o ofendido/vítima quer representar e o autor/condutor do veículo está
gravemente lesionado (não conseguindo assumir o compromisso de
comparecimento em juízo), ou seja, também for vítima no acidente:
1) Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1) com base no art. 303 do CTB (Lesão
corporal culposa na direção de veículo automotor);

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2) Manter contato telefônico, diretamente ou por meio da CRE/COPOM,
com a DP da área informando a ocorrência e questionando sobre a
necessidade de apresentação do objeto do crime – veículo – para perícia;

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a) Se for dispensada a apresentação do veículo:
i) Constar nome do Policial Civil no BO-COP;
ii) Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo
proprietário do veículo. Caso não tenha pessoa
habilitada autorizada pelo proprietário a tomar
posse do veículo, removê-lo para o pátio
credenciado, mediante Auto de Retirada de Veículo
de Circulação.

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 20/08/2020 às 17:00:53.
b) Se for necessária a apresentação do objeto do crime à DP,
remover o veículo para a DP, mediante Auto de Retirada de
Veículo de Circulação.
iii. Se o autor/condutor do veículo se evadir do local do acidente de trânsito:
1) Realizar diligências no sentido de efetuar a prisão do autor (POP 006);
2) Se o autor é localizado, lavrar o BO-PA (POP 201.12.1) com base nos
art. 303 (Lesão corporal culposa na direção de veículo automotor) e 304
(Deixar o condutor do veículo de prestar socorro à vítima) do CTB;
3) Se o autor/condutor não é localizado, lavrar o BO-COP (POP 201.21.1)
com base nos art. 303 (Lesão corporal culposa na direção de veículo
automotor) e 304 (Deixar o condutor do veículo de prestar socorro à
vítima) do CTB.
II. Se o ofendido manifestar o seu interesse em NÃO representar contra o autor do fato
ou decidir posteriormente, lavrar BO-COP (POP 201.21.1), SEM EXPEDIR O
TERMO DE COMPROMISSO, informando o Ofendido acerca do prazo legal para
representação.
III. Atentar para a aplicação dos procedimentos do POP 201.4.18, caso o autor não
possua CNH.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Verificar as condições do art. 291, do CTB, que impedem a lavratura de BO-TC;

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4. Comunicar à Polícia Civil quando houver a necessidade de periciar o veículo.

ERROS A SEREM EVITADOS

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00044424/2020 e o código E0PU1I84.
1. Conduzir à DP o autor/condutor que prestar pronto e integral socorro à vítima (art. 301 do CTB);
2. Deixar de verificar as condições do art. 291, do CTB, que impedem a lavratura de BOAT/TC;
3. Lavrar BO-TC em vez de BO (201.5.1), nos casos de culpa exclusiva da vítima "autolesão".

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 20/08/2020 às 17:00:53.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE HOMICÍDIO
CULPOSO NA DIREÇÃO DE VEÍCULO AUTOMOTOR POP nº
201.4.21
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Arts. 291, 301 e 302
Código de Processo Penal (CPP) Arts. 6º, 301 e 302
Lei n.º 9.099/1995 Art. 69
Lei n.º 8.069/1990 (ECA) Art. 172
Lei nº 5.970/1973 Art. 1º
Lei nº 6.174/1974 Art. 1º
Resolução CONTRAN n º 363/2010 Inteiro teor
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo 5
Parecer nº 208/91, da Procuradoria Geral do
Inteiro teor
Estado de Santa Catarina.
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
019/2008/CMDO G
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Sinalizar e isolar o local do Acidente de Trânsito;


2. Identificar o autor e as testemunhas;
3. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
4. Prestar ou providenciar socorro as vítimas;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


5. Preservar o local do crime (POP 201.18.1);
6. Acionar o IGP;
7. Se o autor ou mesmo um dos condutores estiver sob o efeito de álcool ou substância
psicoativa, complementar com os procedimentos do POP 201.4.19;
8. Se o autor presta ou providencia socorro a vítima, ou não tem condições de fazê-lo em razão
das lesões:
a. Se o autor é criança:
I. Seguir os procedimentos do POP 201.4.25 e POP 201.4.18;
II. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
b. Se o autor é adolescente, seguir os procedimentos do POP 201.4.25 e POP 201.4.18.
c. Se o autor é adulto:
I. Caso a Polícia Civil esteja no local, lavrar o BO-COP (POP 201.21.1), com base no art. 301
(e 302 (Homicídio culposo na direção veículo automotor) do CTB, entregando o agente
à responsabilidade da referida instituição;
II. Caso a Polícia Civil ​não esteja no local, lavrar o BO-PA (POP 201.12.1), com base no art.
302 do CTB (Homicídio culposo na direção veículo automotor), e conduzir o agente à
DP para os procedimentos de qualificação.
9. Se o autor ​não​ presta ou providencia socorro a vítima, ou foge do local:
a. Realizar diligências no sentido de localizar o autor (POP 006);
b. Se o autor é localizado:
I. Se o autor é criança:
i. Seguir os procedimentos do POP 201.4.25 e POP 201.4.18;
ii. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
II. Se o autor é adolescente, seguir os procedimentos do POP 201.4.25 e POP
201.4.18.
III. Se o autor é adulto, lavrar o BO-PA (POP 201.12.1) com base no art. 302 do CTB
(Homicídio culposo na direção veículo automotor).
c. Se o autor não é localizado, lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
10. Manter contato telefônico, diretamente ou por meio da CRE/COPOM, com a DP da área
informando a ocorrência e solicitando o deslocamento de uma equipe da Polícia Civil para o
local do fato;
11. Obter a confirmação do deslocamento ou não de uma equipe de investigação para o local,
registrando a data, a hora e o nome do policial civil com quem foi feito o contato;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


a. Se houver a confirmação do deslocamento de equipe da Polícia Civil para o local do
fato:
I. Preservar o local (POP 201.18.1);
II. Repassar todas as informações colhidas no local aos policiais civis;
III. Consignar no boletim de ocorrência, impreterivelmente, o nome e a matrícula do
policial civil que esteve no local;
IV. Deixar o local para a sequência do serviço.
b. Se a Polícia Civil RETARDAR o comparecimento de modo que o tempo de espera
cause prejuízo à seqüência dos atendimentos à comunidade:
I. Manter novo contato com a DP da área solicitando agilidade no deslocamento da
equipe de investigação da Polícia Civil;
II. Consignar, em especial: a data, a hora e o nome do policial civil que recebeu a
comunicação; o tempo de espera da guarnição PM; e, a razão que impossibilitou
aguardar a chegada da Polícia Civil;
III. Preservar o local (POP 201.18.1);
IV. Repassar todas as informações colhidas no local aos peritos;
V. Consignar no boletim de ocorrência, impreterivelmente, o nome e a matrícula do
perito que esteve no local;
VI. Manter contato telefônico, diretamente ou por meio da CRE/COPOM, com a DP
da área questionando sobre a necessidade de apresentação do objeto do crime –
veículo;
i. Obter a confirmação da necessidade ou não de apresentação do veículo na
DP;
1) Se for dispensada a apresentação do veículo:
a) Constar nome do Policial Civil no boletim de ocorrência;
b) Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo proprietário do
veículo. Caso não tenha pessoa habilitada autorizada pelo
proprietário a tomar posse do veículo, removê-lo para o pátio
credenciado, mediante Auto de Retirada de Veículo de
Circulação.
2) Se for necessária a apresentação do objeto do crime, remover o veículo
para a DP, mediante Auto de Retirada de Veículo de Circulação.
VII. Deixar o local para a sequência do serviço.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


c. Se houver a confirmação de que a equipe da Polícia Civil não deslocará para o local do
fato:
I. Consignar, impreterivelmente, o nome e a matrícula do policial militar que
atendeu a ligação e repassou que a Polícia Civil não comparecerá no local;
II. Acionar o IGP/IML;
III. Preservar o local (POP 201.18.1);
IV. Repassar todas as informações colhidas no local aos peritos;
V. Consignar no boletim de ocorrência, impreterivelmente, o nome e a matrícula do
perito que esteve no local;
VI. Manter contato telefônico, diretamente ou por meio da CRE/COPOM, com a DP
da área questionando sobre a necessidade de apresentação do objeto do crime –
veículo;
i. Obter a confirmação da necessidade ou não de apresentação do veículo na
DP;
1) Se for dispensada a apresentação do veículo:
a) Constar nome do Policial Civil no boletim de ocorrência;
b) Liberar o veículo para pessoa autorizada pelo proprietário do
veículo. Caso não tenha pessoa habilitada autorizada pelo
proprietário a tomar posse do veículo, removê-lo para o pátio
credenciado, mediante Auto de Retirada de Veículo de
Circulação.
2) Se for necessária a apresentação do objeto do crime, remover o veículo
para a DP, mediante Auto de Retirada de Veículo de Circulação.
VII. Deixar o local para a sequência do serviço.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o autor e as testemunhas;


2. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
3. Realizar a prisão ou entrega do autor do fato à Polícia Civil;
4. Comunicar o acidente à Polícia Civil, verificando a possibilidade de presença no local.
5. Acionar o IGP

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ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de efetuar a condução ou entrega do autor à Polícia Civil, mesmo nos casos em que
este tenha providenciado o socorro à vítima;
2. Não preservar o local do crime com base no POP 201.18.1;
3. Deixar de verificar documentação, equipamentos obrigatórios e condições dos veículos
envolvidos na ocorrência.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE ENCONTRO DE
CADÁVER/CONSTATAÇÃO DE ÓBITO POP
201.4.22
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 17/04/2020 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal Arts. 6º; 158; 161; 164; 167; 169 e 175.
Decreto Estadual 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente n.º
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar o cadáver (ofendido);


2. Tomar ciência de como se deram os fatos para caracterização de morte natural ou violenta;
a. Se é caso de MORTE NATURAL (histórico de doença e,ou, causas naturais):
I. Se há pessoas responsáveis pelo cadáver:
i. Identificar o responsável;
ii. Orientar quanto à necessidade de formalização do óbito, através de médico
familiar ou Serviço de Verificação de Óbito do município.
iii. Orientar quanto à contratação de serviços funerários;
iv. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
II. Se NÃO há responsável pelo cadáver:
i. Preservar o local (POP 201.18.1);
ii. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
b. Se é caso de MORTE VIOLENTA (Homicídio, Suicídio, Acidente e Encontro do
cadáver em via pública):
I. Identificar os responsáveis pelo cadáver;
II. Preservar o local (POP 201.18.1);
III. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos para identificar se é morte natural ou violenta;
2. Orientar a familiar quanto a formalização do óbito no caso de morte natural;
3. Acionar a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias para os casos de morte violenta.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Lavrar BO em caso de morte natural com o responsável pelo cadáver devidamente


identificado ao invés de BO-COP.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA ENVOLVENDO
POP
PESSOAS COM PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
201.4.23
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Convenção de Viena sobre as relações
Decreto 56.435/65
diplomáticas
Convenção sobre Relações Consulares Decreto-Lei 183/72
Artigo 27, §1º, Artigo 42, Artigo 53, § 2º e
Constituição Federal
Artigo 142
Lei nº 4.898/65 Artigo 5º
Lei nº 8.265/93 Artigo 40, III
Lei nº 8.906/94 Artigo 7º, §§ 2º e 3º
Lei Complementar nº 35/79 Artigo 33
Lei Complementar nº 75/93 Artigo 18, II, “d”
Portaria nº. 0723/GABS/SSP, de 03/05/2010 Inteiro Teor
Ato da Polícia Militar nº 1.209, de 24/10/2017 Inteiro Teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;


2. Identificar a autoridade:
a. Constatar por documentação funcional ou por qualquer outro meio válido, que o autor é
uma das seguintes autoridades, cabendo ao autor providenciar os meios de identificação:
I. Diplomática: Embaixadores, Soberanos, Chefes de Estado e de Governo
(incluindo o próprio Presidente da República), Agentes Diplomáticos - abrangendo
o pessoal técnico e administrativo das representações, os familiares e os
funcionários de organismos internacionais - Cônsules quando investidos nas
missões diplomáticas especiais;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i. Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
ii. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se
houver;
iii. Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
iv. Liberar a autoridade;
v. Encaminhar o BO-COP para o Ministério das Relações Exteriores.
II. Parlamentar: Senadores da República, Deputados Federais (por todo país) e os
Estaduais (em seus Estados);
i. Sendo crime inafiançável (racismo, crime hediondo, praticados por grupos
armados contra a ordem constitucional e o Estado Democrático):
1) Prender o autor;
2) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
3) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se
houver;
4) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
5) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
ii. Sendo crime afiançável:
1) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
2) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se
houver;
3) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
4) Liberar a Autoridade;
5) Encaminhar o BO-COP para a Procuradoria Geral da República ou
Procuradoria Geral de Justiça, conforme a competência.
III. Magistrados: Ministros de Tribunal, Desembargadores e Juízes de Direito. E
Membros do Ministério Público: Procuradores da República, Procuradores de
Justiça e Promotores de Justiça:
i. Sendo crime inafiançável:
1) Prender o autor;
2) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
3) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
4) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
5) Imediatamente comunicar e apresentar o Magistrado à
autoridade designada pelo Presidente do Tribunal a que estiver

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


vinculado (Tribunal de Justiça, Tribunal de Justiça Militar,
Tribunal Regional Federal, Tribunal Regional do Trabalho,
Tribunal Regional Eleitoral, Superior Tribunal Militar,
Tribunal Superior Eleitoral, Tribunal Superior do Trabalho,
Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal), ou
se tratando de Membro do Ministério Público à Autoridade
designada pelo Procurador-Geral da República ou
Procurador-Geral de Justiça, conforme a competência.
ii. Sendo crime afiançável;
1) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
2) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se
houver;
3) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
4) Liberar a Autoridade;
5) Encaminhar o BO-COP ao Presidente do Tribunal a que estiver
vinculado (no caso de Magistrados), Procuradoria Geral da República
ou Procuradoria Geral de Justiça do Estado, conforme a competência
(para membros do Ministério Público).
IV. Advogados
i. Se NÃO estiver no exercício direto da advocacia;
1) Se crime de menor potencial ofensivo:
a) Prender o autor;
b) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
c) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
d) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1);
e) Encaminhar cópia do BO-TC para a OAB;
f) Liberar o Advogado.
2) Se crime de maior potencial ofensivo:
a) Prender o autor;
b) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
c) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
d) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
e) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii. Se estiver no exercício direto da advocacia;
1) Sendo flagrante de crime inafiançável;
a) Prender o autor;
b) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
c) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
d) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
e) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
2) Sendo flagrante de crime afiançável;
a) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
b) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
c) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1);
d) Encaminhar cópia do BO-COP para a OAB;
e) Liberar o Advogado.
V. Militares
1) Sendo crime comum de menor potencial ofensivo:
a) Tratá-lo com os sinais de respeito que preconiza o R-Cont., mas
mantendo as técnicas de abordagem e segurança.
b) Prender o autor;
c) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
d) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
e) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1);
f) Encaminhar cópia do BO-TC para a sua Organização Militar;
g) Liberar o Militar.
2) Sendo crime comum de maior potencial ofensivo:
a) Tratá-lo com os sinais de respeito que preconiza o R-Cont., mas
mantendo as técnicas de abordagem e segurança.
b) Prender o autor;
c) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
d) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


e) Informar à CRE/COPOM tratar-se de um militar, solicitando a
presença de um militar de serviço mais antigo que o preso no
local da ocorrência (preferencialmente Sargento de Serviço,
Oficial de Serviço, Fiscal de Dia ou Supervisor, conforme o
caso, se a guarnição já não for mais antiga). Sendo militar
federal, informar ainda ao responsável de serviço na Unidade
onde o militar serve.
f) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM que deverá
se dar acompanhado do militar mais antigo que o preso (salvo na
completa impossibilidade de deslocamento até o local de militar
mais antigo que o preso, registrando no CRE/COPOM a exceção
e o motivo);
g) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
h) Permanecer com o militar detido na DP sob supervisão constante
e estritamente o tempo necessário para a lavratura do flagrante,
ficando com a guarda do mesmo ao término da lavratura no caso
de militar estadual que deverá ser conduzido a Unidade com
recinto para detenção / prisão de militares ou, se tratando de
militar federal deixar com o militar federal responsável presente.
3) Sendo Crime Militar:
a) Tratá-lo com os sinais de respeito que preconiza o R-Cont., mas
mantendo as técnicas de abordagem e segurança.
b) Prender o autor;
c) Preservar o Local do Crime, se necessário (POP 201.18.1);
d) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
e) Informar à CRE/COPOM tratar-se de um militar, solicitando a
presença de um militar de serviço mais antigo que o preso no
local da ocorrência (preferencialmente Sargento de Serviço,
Oficial de Serviço, Fiscal de Dia ou Supervisor, conforme o
caso, se a guarnição já não for mais antiga). Sendo militar
federal, informar ainda ao responsável de serviço na Unidade
onde o militar serve.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


f) Informar à CRE/COPOM o deslocamento para a Organização
Militar onde se encontra a Autoridade de Policia Judiciária
Militar competente. O deslocamento deverá se dar acompanhado
do militar mais antigo que o preso (salvo na completa
impossibilidade de deslocamento até o local de militar mais
antigo que o preso, registrando no CRE/COPOM a exceção e o
motivo);
g) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
h) Permanecer com o Militar detido na Organização Militar onde se
encontra a Autoridade de Polícia Judiciária Militar competente,
sob supervisão constante e estritamente o tempo necessário para
a lavratura do flagrante, ficando com a guarda do mesmo ao
término da lavratura, para então ser conduzido a Unidade com
recinto para detenção/prisão de militares.
VI. Policiais Civis e Funcionários no âmbito da SSP/SC.
1) Sendo crime comum de menor potencial ofensivo:
a) Prender o autor;
b) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
c) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1);
d) Encaminhar cópia do BO-TC para a sua Organização;
e) Liberar o Policial Civil ou Funcionário.
2) Sendo crime comum de maior potencial ofensivo:
a) Prender o autor;
b) Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da
infração se houver;
c) Informar à CRE/COPOM tratar-se de um policial civil e/ou
funcionário no âmbito da SSP, solicitando que a autoridade a
qual está diretamente subordinado o agente público preso, seja
comunicada acerca dos fatos (Se for o caso, registrar na
ocorrência o motivo de um eventual impedimento na
comunicação).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


d) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM que deverá
se dar acompanhado de autoridade de hierarquia imediatamente
superior a do agente público preso (No impedimento desta
autoridade, realizar-se-á a condução fazendo constar em relatório
o motivo de tal impedimento).
e) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Identificar e Caracterizar a autoridade envolvida na ocorrência;
2. Adequar o procedimento ao nível funcional da autoridade;
3. Manter o respeito à autoridade, ainda que na condição de detida;
4. Caracterizar adequadamente a ocorrência de Crime Militar;
5. Caracterizar adequadamente o exercício direto da advocacia.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Precipitar-se adotando medidas inadequadas;
2. Desconsiderar a imunidade que a autoridade é sujeita;
3. Não ter comportamento respeitoso e isento de ânimo no atendimento da ocorrência;
4. Deixar a Seção Técnica de encaminhar cópia do TC ou do COP ao órgão responsável, além de
seguir suas respectivas persecuções legais ao JECRIM ou à DP;
5. Confundir crime militar com comum no caso de militares detidos.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA ENVOLVENDO
ESTRANGEIROS E VEÍCULOS ESTRANGEIROS POP
201.4.24
Estabelecido em Atualizado em Execução
28/01/2014 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Arts. 5º “caput” e XV
Código Penal Arts. 6º, 301 e 302
Lei nº. 6.815/81 – Estatuto do Estrangeiro Art. 96,
Lei Federal nº. 9.503/97 – Código de Trânsito
Inteiro Teor
Brasileiro
Decreto Estadual nº. 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Procedimento Permanente n.º
Inteiro teor
037/2019/CMDO G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IV
Resolução nº. 382/CONTRAN/2011 Inteiro Teor
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar o estrangeiro, solicitando os seguintes documentos (a recusa configura crime de


desobediência - POP 201.4.17):
a. Passaporte válido; ou,
b. Documento de Identidade válido para estrangeiros oriundos da Argentina, Bolívia,
Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
2. No caso de estrangeiro envolvido como autor de infração penal:
a. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;
b. Sendo flagrante de crime de maior potencial ofensivo:
I. Prender o autor;
II. Apreender os instrumentos ou objetos usados na prática da infração se houver;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


III. Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
IV. Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
c. Sendo flagrante de infração penal de menor potencial ofensivo:
I. Prender o autor;
II. Lavrar BO-TC (POP 201.20.1);
d. Não sendo caso de flagrante lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
3. No caso de estrangeiro envolvido em ocorrência de trânsito ​– ​Nos casos de acidente de
trânsito, será lavrado, normalmente, o BO (POP 201.5.1). No caso de ocorrência de
infração penal e se constatada qualquer infração de trânsito praticada pelo condutor
estrangeiro e/ou veículo estrangeiro, deverá ser adotado o mesmo tratamento dispensado
aos condutores nacionais quanto ao Código de Trânsito Brasileiro​:
a. Se com visto permanente que ainda não tenha recebido o documento de habilitação
brasileiro:
I. Verificar a habilitação expedida pela autoridade de trânsito do país de origem
(​Porte obrigatório​);
II. Verificar, também, a Autorização para Estrangeiro Dirigir Veículo Automotor no
Brasil, ambos de categoria equivalente ao veículo conduzido (​Porte obrigatório​,
exceto para países do MERCOSUL​);
III. Verificar o documento do veículo (​Porte obrigatório​);
IV. Verificar o Seguro “Carta Verde” (​Porte obrigatório para os veículos
estrangeiros oriundos da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador,
Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela​).
b. Se com visto temporário, verificar a Permissão Internacional para Dirigir com redação
ou tradução em português, de categoria equivalente ao veículo conduzido.
I. Verificar a habilitação expedida pela autoridade de trânsito do país de origem
(​Porte obrigatório​);
II. Verificar a Permissão Internacional para Dirigir, com redação ou tradução em
português, de categoria equivalente ao veículo conduzido. (​Porte obrigatório,
exceto para países do Mercosul​);
III. Verificar o documento do veículo (​Porte obrigatório​);
IV. Verificar o Seguro “Carta Verde” (​Porte obrigatório para os veículos
estrangeiros oriundos da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador,
Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela​).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


4. No caso de abordagem de veículos estrangeiros o Policial Militar DEVERÁ consultar a placa
via CRE/COPOM ou dispositivo de acesso móvel. Se, após consulta, for identificada a
existência de qualquer Infração de Trânsito VENCIDA, o PM deverá reter o veículo até o seu
efetivo pagamento ou apreendê-lo, se for o caso (​o Policial Militar deverá facilitar, na
medida do possível, o acesso do estrangeiro ao boleto para pagamento da multa,
disponível para impressão no DETRANNET, e prestar informações que viabilizem o seu
imediato pagamento ​por parte do infrator, evitando assim a necessidade de apreensão do
veículo estrangeiro, se o pagamento da referida multa for efetuado em tempo razoável​) -
​ ww.detran.sc.gov.br​, na aba “consulta veículo estrangeiro”.
Orientações no site: w
5. No caso em que seja constatado que o estrangeiro se encontra em situação de entrada ou
estada irregular no Brasil:
a. Observar no visto a condição de entrada, verificando se o estrangeiro se encontra no país
além do prazo estabelecido pelas autoridades competentes;
b. Contatar a repartição da Polícia Federal mais próxima;
c. Apurar por qualquer meio de provas se o estrangeiro com visto temporário exerce
trabalho remunerado:
d. Estando o estrangeiro em uma das situações anteriores:
I. Lavrar BO (POP 201.5.1);
II. Entregar o BO na OPM para encerramento da ocorrência;
III. Encaminhar o BO para a Polícia Federal com circunscrição no local dos fatos.
6. No caso de ocorrência envolvendo menor estrangeiro, dar encaminhamento conforme POP nº
201.4.25.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Verificar corretamente a identificação pessoal do estrangeiro e a documentação para condução


de veículo;
2. Observar, no momento da abordagem, as condições especiais dos estrangeiros com origem em
países na América do Sul;
3. Levar em consideração a dificuldade de comunicação e levantamento de dados em função da
língua;
4. Orientar o autor do fato (estrangeiro) sobre o Termo de Compromisso de Comparecimento e
Audiência Preliminar, no caso de BO-TC (POP 201.20.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de identificar o estrangeiro em situação irregular;


2. Caracterizar a situação irregular do estrangeiro como infração penal;
3. Conduzir o estrangeiro para a Polícia Federal em caso de crime comum;
4. Deixar de constar o número do SEGURO CARTA VERDE do veículo estrangeiro envolvido
no sinistro no BOAT;
5. Efetuar a prisão do estrangeiro com entrada ou estada irregular no país.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA
POP
ENVOLVENDO CRIANÇAS E OU ADOLESCENTES
201.4.25
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit ​PMSC Mobile​ (Se houver).

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Processo Penal (Decreto-Lei n° 3689/41) Arts. 6º, 240, 244, 249, 301 e 302
Estatuto da Criança e Adolescente (Lei n° 8.069/90) Inteiro teor
Decreto Estadual n° 660/97 Arts. 1º, 2º e 3º
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2015/Cmdo G
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo IX
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Tomar ciência dos fatos e/ou confirmar a prática do delito envolvendo criança ou adolescente;
2. Identificar os autores, ofendidos e testemunhas;
a. Confirmar a idade dos autores, vítimas e testemunhas:
I. Se o fato é ​atípico e envolve ​criança ​(até 11 anos, 11 meses e 29 dias) e/ou
adolescente ​(12 anos a 17 anos,11 meses e 29 dias):
i. Reter a criança e/ou adolescente no local;
ii. Acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local;
iii. Entregar a criança ao Conselheiro Tutelar mediante recibo;
iv. Lavrar o BO (POP 201.5.1).
II. Se o fato é ​execução de mandado de busca e apreensão e o autor ​é adolescente
(POP 201.13.1):
i. Acionar o Conselho Tutelar;
ii. Conduzir o adolescente apreendido ao Sistema Socioeducativo;
iii. Entregar o adolescente na DEASE mediante recibo; e
iv. Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


III. Se o fato é ​típico​ e o ​ofendido é adulto​ e o ​autor é criança​:
i. Reter a criança no local;
ii. Acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local;
iii. Entregar a criança ao Conselheiro Tutelar mediante recibo;
iv. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
IV. Se o fato é ​típico​ e o ​ofendido é adulto​ e o ​autor é adolescente​:
i. Se o crime for de ação penal pública ​condicionada ou privada​:
1) Questionar se o ofendido deseja representar contra o autor:
a) Se o ofendido manifestar interesse na ação:
I) Apreender o autor adolescente;
II) Conduzir o adolescente para a Delegacia,
preferencialmente Especializada, onde houver;
III) Entregar o adolescente na DP mediante recibo; e
IV) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1);
b) Se o ofendido ​NÃO​ manifestar interesse na ação:
I) Acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local;
II) Entregar o Adolescente ao Conselheiro Tutelar ou aos
pais ou responsável, mediante recibo; e
III) Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
ii. Se o crime for de ação penal pública ​Incondicionada​:
1) Apreender o adolescente;
2) Conduzir o adolescente para a Delegacia, preferencialmente
Especializada, onde houver;
3) Entregar o adolescente na DP mediante recibo; e
4) Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
V. Se o fato é ​típico​ e o ​ofendido é criança/adolescente​ e o ​autor é adulto​:
i. Acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local;
ii. Se o crime for de menor potencial:
1) Questionar se o autor se compromete a comparecer em juízo;
a) Se o autor assumir o compromisso de comparecer em juízo:
I) Lavrar o BO-TC (POP 201.20.1);
II) Nos casos de ação pública condicionada, colher, no
Termo de Manifestação do Ofendido, a assinatura dos
pais ou responsáveis pelo menor ofendido, cientificando

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


os mesmos de que devem acompanhar o menor nas
audiências judiciais. Caso os pais ou responsáveis não
sejam localizados, mesmo assim deverá ser lavrado
BO-TC constando observação respectiva.
b) Se o autor não assumir o compromisso de comparecer em juízo:
I) Prender o autor;
II) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
III) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
iii. Se o crime for de maior potencial ofensivo:
1) Prender o autor;
2) Informar o deslocamento para a DP à CRE/COPOM;
3) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1).
iv. Entregar a criança/adolescente ao Conselheiro Tutelar mediante recibo.
VI. Se o fato é ​típico​ e o ​ofendido é criança/adolescente​ e o ​autor é adolescente​:
i. Apreender o autor adolescente;
ii. Acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local;
iii. Entregar a vítima criança/adolescente ao Conselheiro Tutelar mediante
recibo;
iv. Conduzir o autor adolescente para a Delegacia, preferencialmente
Especializada, onde houver;
v. Entregar o autor adolescente na DP mediante recibo;
vi. Lavrar o BO-PA (POP 201.12.1).
VII. Se o fato é ​típico​ e o ​ofendido é criança/adolescente​ e o ​autor é criança​:
i. Reter o autor criança no local;
ii. Acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local;
iii. Entregar o autor criança e a vítima criança/adolescente ao Conselheiro
Tutelar mediante recibo;
iv. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1).
VIII. Se a ​testemunha é criança/adolescente​:
i. Reter a criança/adolescente no local;
ii. Acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local;
iii. Entregar a criança/adolescente ao Conselho Tutelar mediante recibo;
iv. Arrolar a criança/adolescente como testemunha no BO correspondente.
3. Se o Conselho Tutelar não comparecer ao local da ocorrência:

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a. Orientar o Conselho Tutelar que ligue ao 190 e solicite que a própria guarnição
transporte a criança/adolescente até os seus responsáveis ou, se não for possível, a
própria delegacia;
b. Arrolar testemunhas da necessidade desse transporte, e se possível, se fazer acompanhar
das testemunhas;
c. Se o Conselho Tutelar não for localizado, comunicar ao Oficial Comandante do
Policiamento e aguardar orientação no local;
d. Consignar as 03 (três) condições anteriores no boletim de ocorrência correspondente.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito;


2. Atentar-se para crimes específicos e previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente;
3. Socorrer crianças ou adolescentes se possuírem lesão ou risco de morte;
4. Acionar do Conselho Tutelar;
5. Entregar crianças ou adolescentes ao Conselho Tutelar e as DP especializadas,
respectivamente;
6. Garantir o recebimento das crianças ou adolescentes mediante recibo ou termo de entrega.
7. Transportar criança/adolescente em viatura quando da impossibilidade do Conselho Tutelar
realizá-lo.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Tratar criança ou adolescente como se fosse adulto;


2. Identificação equivocada da vítima ou do autor do fato;
3. Omissão de socorro, caso esteja com lesões;
4. Deixar de acionar o Conselho Tutelar;
5. Conduzir criança para DP sem contatar o Conselho Tutelar ou o Oficial Comandante do
Policiamento;
6. Conduzir criança ou adolescente em viatura policial, sem necessidade ou justificativa;
7. Retardar a entrega do adolescente apreendido na DP especializada, onde houver;
8. Fazer a criança/adolescente vítima repetir o relato do fato ocorrido ou simular, demonstrando
o que ocorreu, quando o fato for constrangedor para a criança/adolescente.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE POP nº
ATUAÇÃO EM OCORRÊNCIAS DE GRANDES ROUBOS 201.4.26
A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E EXPLOSÕES A
CAIXAS ELETRÔNICOS SOB A MODALIDADE DE

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00048114/2020 e o código R6S03KF1.
“NOVO CANGAÇO”
Estabelecido em Atualizado em Execução
31/08/2020 - OPM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001);
2. Arma(s) portátil(eis) – emprego coletivo;
3. Cones;
4. Cama de faquir e ouriço (se houver);
5. Sistema de logística conforme plano de defesa da OPM.

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FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Art. 61, II, d (circunstância agravante); Art. 147
(ameaça); Art. 121, §2°, III (homicídio
qualificado); Art. 155 a 160 (crimes contra o
patrimônio); Art. 163, II (dano qualificado); Art.
251 (explosão).

Lei n. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) Art. 14 a 16 (crimes de porte e posse ilegal de


arma de fogo e explosivo; crime de disparo de
arma de fogo).
Lei n. 10.850/2013 (Lei de Organização Art. 1º (define organização criminosa) e Art. 2º
Criminosa) (tipifica condutas dos integrantes).

Lei n. 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Art. 242 (venda, fornecimento ou entrega, ainda
Adolescente) que gratuitamente, de explosivo a criança ou
adolescente) e Art. 244 (Vender, fornecer a
criança ou adolescente fogos de artifício, exceto
aqueles de reduzido potencial).
Decreto n. 3.665/00 (R-105) Legislação que regulamenta a aquisição,
transporte e armazenamento de explosivos,
dentre outros assuntos.
Portaria n. 03-COLOG/2012 (Exército Brasileiro) Aprova as normas relativas às atividades com
explosivos e seus acessórios.
Portaria 001/DINT/SSP de 30.11.2017 Inteiro teor

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2
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE POP nº
ATUAÇÃO EM OCORRÊNCIAS DE GRANDES ROUBOS 201.4.26
A INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E EXPLOSÕES A
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“NOVO CANGAÇO”
Estabelecido em Atualizado em Execução
31/08/2020 - OPM
CONCEITO
As ocorrências de “Novo Cangaço” são caracterizadas por roubos e furtos a instituições financeiras e
caixas eletrônicos, ou a empresas e equipamentos de transporte de valores, podendo ou não envolver
o uso de explosivos. Ocorrem em qualquer período, dia ou noite, com grande violência nas ações, alto
poder de fogo e superioridade numérica de criminosos. Geralmente, utilizam de disparos de arma de
fogo, de cidadãos como escudo humano e reféns para a garantia da fuga, além do abandono e incêndio
de veículos utilizados na evasão. É comum a prática desta modalidade de crime em cidades pequenas,

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com baixo efetivo policial, utilizando-se de área interiorana para fuga, inclusive em área de mata.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Tendo em vista as peculiaridades de cada município/OPM, as OPMs deverão ter confeccionado
um Plano de Defesa e treinado o efetivo, conforme as diretrizes sugeridas pelo BOPE e ACI,
o qual deve prever a realização de cercos, bloqueios, pontos de observação, barreiras,
inteligência, logística, gerenciamento de crise, posto de comando, pontos de observação, redes
de apoio, atuação de outras unidades próximas e apoio das unidades especializadas;

2. Ao tomar conhecimento de que está em andamento uma ocorrência que se enquadra no conceito
de “Novo Cangaço”, os policiais de folga poderão e os policiais de serviço deverão certificar-
se da procedência da informação;

3. A certificação da ocorrência deverá ocorrer conforme a previsão do Plano de Defesa da OPM,


levando-se em consideração a realidade de cada município, inclusive, eventualmente, com a
permanência do efetivo abrigado e em aquartelamento, e verificação/monitoramento por
câmeras, se for o caso;

4. A confirmação da ocorrência, conforme Plano de Defesa, deverá ser feita com a maior rapidez
e cautela possível, haja vista a alta probabilidade de conflito armado caso o policial seja
identificado pelos criminosos.

5. Durante a aproximação ao local da ocorrência, considerar a possibilidade de existir segurança


de área por parte dos criminosos, atentando-se ao risco de emboscada na aproximação.

6. Atentar para a eventual presença de materiais explosivos, risco de detonação, incêndios e


materiais energizados no interior e nas adjacências do local da ocorrência, inclusive de
eventuais veículos abandonados na fuga;

7. Confirmada a ação criminosa, o policial deverá informar imediatamente a CRE e/ou o


Comandante da OPM, devendo-se acionar o Plano de Defesa (se já não tiver ocorrido);

8. Cada policial deve desempenhar exatamente a função que lhe for designada, uma vez
deflagrada do Plano de Defesa;

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“NOVO CANGAÇO”
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SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

9. No caso de os criminosos realizarem escudo humano ou outra forma de tomada de reféns, e


considerando eventual superioridade tática e numérica dos criminosos, deve-se evitar o
confronto, permanecendo abrigado e mantendo distância de observação.
a. Não havendo superioridade tática e numérica por parte dos criminosos, quanto à tomada

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de reféns, deve-se observar o POP nº 201.8.1;

10. Havendo confronto armado, considerar o eventual alto poder ofensivo dos infratores e a
superioridade numérica. Confirmando-se este cenário, deverá a guarnição buscar posição
abrigada, repassando o máximo de informações possíveis à CRE e ao comando local para
gestão das ações e providências de cerco, inteligência, dentre outras previstas no Plano de
Defesa da OPM;

11. Havendo suspeita de explosivo, em qualquer momento da ocorrência, principalmente no


interior da instituição financeira e no interior dos veículos abandonados na fuga, deve-se
observar o POP nº 201.9.1;

12. Em caso de a guarnição encontrar o veículo utilizado para fuga abandonado, deverá isolar o
local, informar imediatamente a CRE e/ou o comandante da OPM para providências de perícia
e informação ao BOPE. Deve-se manter distância de segurança, tendo em vista o risco de
explosivos e/ou munições vierem a deflagrar, principalmente em caso de incêndio;

13. A guarnição que atender a ocorrência no local do furto/roubo, além das providências previstas
no POP nº 201.4.3 e POP nº 201.4.5, deverá proceder à coleta de informações e entrevistas
sobre as características dos infratores, veículos, sentido de fuga, coleta de imagens e outras
informações importantes para a situação flagrancial;

14. Em qualquer situação operacional em que a guarnição estiver empenhada por força do Plano
de Defesa, deverá proceder priorizando a segurança e com a observância das técnicas policiais
de aproximação, como desembarque da viatura, uso de cobertas e abrigos, progressão ponto a
ponto e técnicas de varredura (tomada de ângulo, rápida olhada e uso de espelhos);

15. Em se verificando eventual ponto de entrada na mata dos criminosos, a guarnição JAMAIS
deverá incursionar em área de mata. Nessa situação, deve isolar o local e comunicar a CRE
e/ou o comando local, de modo a repassar as informações, em especial o referido ponto de
entrada, aos policiais do BOPE/COBRA que atuarão na cena, tendo em vista as questões
técnicas, de efetivo, armamento, fardamento e know how;

16. O gerente da crise, preferencialmente, será o oficial mais antigo do BOPE no local, em
cooperação com o oficial mais antigo da OPM de área;

17. Findadas as diligências – as quais podem perdurar por dias – encerrar a ocorrência com a
lavratura do boletim correspondente (COP ou PA), conforme as normatizações legais e
regulamentares.
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“NOVO CANGAÇO”
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31/08/2020 - OPM

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados sobre a ocorrência;
2. Distinguir a ocorrência em se tratando de “crime ordinário” de roubo/furto contra instituições
financeiras (ainda que haja o uso de explosivos, porém com menor gravidade, agressividade e
estrutura), ou de situação descrita como de “Novo Cangaço” (múltiplos criminosos, armas longas,

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escudo humano, disparos de arma de fogo, tomada de reféns, incêndio de veículos na fuga etc.);
3. Deflagração do Plano de Defesa no caso de “Novo Cangaço” em curto período de tempo;
4. Estabelecimento do gerenciamento de crise;
5. Cooperação com todos as unidades envolvidas no Plano de Defesa;
6. Execução da busca/varredura nos locais de crime;
7. Coleta de informações a respeito das características, armamentos, placas, tipo de uniforme,
mochila, acessórios e sentido da fuga dos criminosos;
8. Manter o fluxo de comunicação constante, rápido e atualizado a respeito da ocorrência,
informações e denúncias ao Comando da Operação, a fim de gerenciar a necessidade de novas
determinações e diligências;
9. Localização do objeto suspeito de ser bomba ou explosivo.
10. Isolamento dos locais dos incidentes que envolvam a ocorrência;
11. Acionamento de órgãos especializados;
12. Liberação do local para retorno das atividades.

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5
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DE POP nº
ATUAÇÃO EM OCORRÊNCIAS DE GRANDES ROUBOS 201.4.26
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“NOVO CANGAÇO”
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31/08/2020 - OPM

ERROS A SEREM EVITADOS

1.Não acionar o Oficial Comandante do Policiamento de Área para deslocar ao local da ocorrência.
2.Deslocar ao local sem os cuidados necessários.
3.Desconsiderar o previsto em Plano de Defesa.
4.Tocar, mexer ou mover a bomba ou o objeto suspeito de ser um artefato explosivo.

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5.Não realizar o controle de acesso de pessoas nos perímetros do isolamento.
6.Guarnições de apoio se deslocarem diretamente ao local da ocorrência, ao invés dos locais previstos
no Plano de Defesa.
7. Não acionar o BOPE.
8. Adentrar em área de mata no encalço dos criminosos.
9.Não seguir os procedimentos de primeira intervenção em caso de refém e/ou explosivos.
10. Proceder com diligências autônomas sem o conhecimento do comandante da operação (gerente da
crise);
11. Não se apresentar ao comandante da operação (gerente da crise) quando vier em apoio;
12. Não distinguir civis, reféns, vigilantes privados, policiais à paisana dos criminosos;

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6
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
EXERCÍCIO ILEGAL DE PROFISSÃO E/OU ATIVIDADE POP
201.4.27
Estabelecido em Atualizado em Execução
08/12/2014 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, Equipamento e Armamento (POP 002)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei 9.099/95 Inteiro Teor
Lei das Contravenções Penais – Lei 3.688/41 Art. 47
Código Penal Art. 282
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Tomar ciência dos fatos e confirmar a prática do delito - ​(Para execução das ações de
caracterização do exercício ilegal de profissão ou atividade econômica ou do anúncio de
que a exerce sem preencher as condições que a Lei determina para o seu exercício,
recomenda-se que sejam, sempre que possível, acompanhadas por representantes oficiais
dos Conselhos Regionais e/ou dos Órgãos que controlam/regulam a profissão ou atividade);
2. Se possível, identificar testemunhas e registrar imagens da ação do agente exercendo profissão
ou atividade ilegalmente;
3. Identificar os envolvidos:
a. criança ou adolescente​ envolvido (POP 201.4.25);
Se há ​
b. Se o​autor evadiu-se e não for localizado​:
I. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1);
II. Deixar o local para sequência do serviço.
c. Se o autor é identificado:
I. Apreender os valores, instrumentos ou objetos relacionados à prática da infração e
que contribuam para sua caracterização, se houver;
II. Questionar o autor do fato se aceita o compromisso de comparecer em juízo:

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1) autor assumir o compromisso de comparecer em juízo, lavrar o
Se o ​
BO-TC (POP 201.20.1) pelo exercício ilegal de profissão ou atividade
(art.47, LCP);
2) autor não assumir o compromisso​ de comparecer em juízo:
Se o ​
a) Informar o deslocamento à CRE/COPOM;
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
c) Deixar o local para sequência do serviço.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e confirmar a prática do delito, verificando se a


conduta do agente caracteriza a contravenção penal;
2. Identificar os envolvidos;
3. Buscar o acompanhamento dos representantes oficiais dos Conselhos Regionais e/ou dos
Órgãos que controlam/regulam a profissão ou atividade;
4. Certificar-se da presença de criança ou de adolescente como envolvido para adotar
procedimento distinto (POP 201.4.25);
5. Descrever no BO os meios utilizados e/ou as expressões verbais para o cometimento do crime
por parte do autor;
6. Dispensar tratamento específico para criança ou adolescente.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não verificar se há criança ou adolescente como envolvido;


2. Deixar de descrever os meios utilizados para o cometimento da infração penal;
3. Deixar de apreender os objetos relacionados;
4. Deixar de dispensar tratamento específico para criança ou adolescente.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DO PROGRAMA “CRACK, É POSSÍVEL VENCER”
POP
Execução 201.4.28
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição PM/Seção
29/07/2013 12/04/2019
Técnica
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Kit PMSC Mobile
3. Base Móvel de Atendimento do Programa “Crack, é possível vencer”

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Convênio celebrado entre o Governo do Estado
de Santa Catarina e a Secretaria Nacional de
Inteiro teor
Segurança Pública para adesão ao Programa
“Crack, é possível vencer”
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo III, VI e VII.
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Se for encontrada criança ou adolescente na cena de uso de crack:


a. Identificar os pais ou responsáveis, se possível.
I. Se os pais ou responsáveis estiverem na cena de uso:
i. Prender os pais ou responsáveis;
ii. Acionar o conselho Tutelar;
iii. Deslocar para Delegacia de Polícia Civil, informando à CRE/COPOM;
iv. Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
II. Se os pais ou responsáveis não estiverem na cena de uso:
i. Acionar o Conselho Tutelar;
ii. Lavrar BO (POP 201.5.1).
2. Se for encontrada pessoa com sinais e/ou sintomas de dependência química:

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a. Abordar a pessoa, identificar seus dados pessoais e confirmar a dependência química;
b. Verificar se há mandado de prisão/apreensão para aquela pessoa no SISP:
I. Se não houver mandado de prisão/apreensão:
i. Se for criança ou adolescente:
1) Acionar o Conselho Tutelar;
2) Lavra BO (POP 201.5.1).
ii. Se for adulto:
1) Oferecer apoio para tratamento da dependência química;
a) Se a pessoa aceitar apoio para tratamento:
I) Acionar o serviço de assistência social;
II) Lavrar BO (POP 201.5.1).
b) Se a pessoa não aceitar apoio para tratamento:
i) Orientar a pessoa sobre como ela pode obter
tratamento, caso deseje posteriormente,
informando locais e telefones do serviço de
assistência social ou orientando a procurar a base
móvel de atendimento;
ii) Lavrar BO (POP 201.5.1).
II. Se houver mandado de prisão/apreensão:
i. Prender/apreender/reter a pessoa;
1) Se for criança:
a) Acionar o Conselho Tutelar;
b) Lavrar BO (POP 201.5.1);
c) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado
para o serviço de assistência social.
2) Se for adulto ou adolescente:
a) Deslocar para Delegacia de Polícia Civil ou estabelecimento
prisional, informando à CRE/COPOM;
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
c) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado
para o serviço de assistência social.
3. Se um dependente químico procura, de forma consciente, a base móvel de atendimento,
solicitando apoio para tratamento:

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a. Verificar se há mandado de prisão/apreensão para aquela pessoa no SISP:
I. Se não houver mandado de prisão/apreensão:
i. Se for criança ou adolescente:
1) Acionar o Conselho Tutelar;
2) Lavra BO (POP 201.5.1).
ii. Se for adulto:
1) Acionar o serviço de assistência social;
2) Lavrar BO (POP 201.5.1).
II. Se houver mandado de prisão/apreensão:
i. Prender/apreender/reter a pessoa;
1) Se for criança:
a) Acionar o Conselho Tutelar;
b) Lavrar BO (POP 201.5.1);
c) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado
para o serviço de assistência social.
2) Se for adulto ou adolescente:
a) Deslocar para Delegacia de Polícia Civil ou estabelecimento
prisional, informando à CRE/COPOM;
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
c) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado
para o serviço de assistência social.
4. Se for encontrada pessoa com sinais e/ou sintomas de dependência química inconsciente ou
que necessite de atendimento médico ou pré-hospitalar:
a. Acionar o SAMU ou o Corpo de Bombeiros;
b. Se não for possível identificar a pessoa:
I. Coletar as informações disponíveis;
II. Lavrar BO (POP 201.5.1);
III. Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
c. Se for possível identificar a pessoa:
I. Verificar se há mandado de prisão/apreensão para aquela pessoa no SISP:
i. Se não houver mandado de prisão/apreensão:
1) Lavrar BO (POP 201.5.1);

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2) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado para o
serviço de assistência social.
ii. Se houver mandado de prisão/apreensão:
1) Executar o procedimento previsto no POP 201.12.2;
2) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado para o
serviço de assistência social.
5. Se for encontrada pessoa com sinais e/ou sintomas de dependência química em surto:
a. Realiza a contenção;
b. Aciona o SAMU ou o Corpo de Bombeiros;
c. Se não for possível identificar a pessoa:
I. Coletar as informações disponíveis;
II. Lavrar BO (POP 201.5.1);
III. Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
d. Se for possível identificar a pessoa:
I. Verifica se há mandado de prisão/apreensão para aquela pessoa no SISP:
i. Se não houver mandado de prisão/apreensão:
1) Lavra BO (POP 201.5.1),;
2) Encaminha, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado para o
serviço de assistência social.
ii. Se houver mandado de prisão/apreensão:
1) Executa o procedimento previsto no POP 201.12.2;
2) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o do BO lavrado
para o serviço de assistência social.
6. Se uma pessoa procura a base móvel de atendimento, solicitando apoio para tratamento de
terceiro dependente químico:
a. Verifica se há mandado de prisão/apreensão no SISP para a pessoa que procura a base
móvel de atendimento:
I. Se não houver mandado de prisão/apreensão para a pessoa que procura a base
móvel de atendimento:
i. Verificar se há mandado de prisão/apreensão no SISP para o terceiro
dependente químico:

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1) Se não houver mandado de prisão/apreensão para o terceiro dependente
químico:
a) Acionar o serviço de assistência social;
b) Lavrar BO (POP 201.5.1).
2) Se houver mandado de prisão/apreensão para o terceiro dependente
químico, diligenciar para efetuar a prisão/apreensão:
a) Se não efetuar a prisão/apreenão:
I) Lavra BO (POP 201.5.1);
II) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO
lavrado para o serviço de assistência social.
b) Se efetuar a prisão/apreensão:
I) Se for criança:
i) Acionar o Conselho Tutelar;
ii) Lavrar BO (POP 201.5.1);
iii) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM,
o BO lavrado para o serviço de assistência social.
II) Se for adulto ou adolescente:
i) Deslocar para Delegacia de Polícia Civil ou
estabelecimento prisional, informando à
CRE/COPOM;
ii) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
iii) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM,
o BO lavrado para o serviço de assistência social.
II. Se houver mandado de prisão/apreensão para a pessoa que procura a base móvel de
atendimento:
i. Prender/apreender/reter a pessoa;
1) Se for criança:
a) Acionar o Conselho Tutelar;
b) Lavrar BO (POP 201.5.1);
c) Verificar se há mandado de prisão/apreensão no SISP para o
terceiro dependente químico:
I) Se não houver mandado de prisão/apreensão para o
terceiro dependente químico:

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i) Acionar o serviço de assistência social;
ii) Lavrar BO (POP 201.5.1).
II) Se houver mandado de prisão/apreensão para o terceiro
dependente químico, diligenciar para efetuar a
prisão/apreensão:
i) Se não efetuar a prisão:
(1) Lavrar BO (POP 201.5.1);
(2) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da
OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
ii) Se efetuar a prisão:
(1) Se for criança:
● Acionar o Conselho Tutelar;
● Lavrar BO (POP 201.5.1);
● Encaminhar, por meio da Seção Técnica
da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
(2) Se for adulto ou adolescente:
● Deslocar para Delegacia de Polícia Civil
ou estabelecimento prisional,
informando à CRE/COPOM;
● Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
● Encaminhar, por meio da Seção Técnica
da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
2) Se for adulto ou adolescente:
a) Deslocar para Delegacia de Polícia Civil ou estabelecimento
prisional, informando à CRE/COPOM;
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
c) Verificar se há mandado de prisão/apreensão no SISP para o
terceiro dependente químico:
I) Se não houver mandado de prisão/apreensão para o
terceiro dependente químico:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i) Acionra o serviço de assistência social;
ii) Lavrar BO (POP 201.5.1).
II) Se houver mandado de prisão/apreensão para o terceiro
dependente químico, diligenciar para efetuar a
prisão/apreensão/retenção:
i) Se não efetuar a prisão:
(1) Lavra BO (POP 201.5.1);
(2) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da
OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
ii) Se efetuar a prisão:
(1) Se for criança:
● Acionar o Conselho Tutelar;
● Lavrar BO (POP 201.5.1);
● Encaminhar, por meio da Seção Técnica
da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
(2) Se for adulto ou adolescente:
● Deslocar para Delegacia de Polícia Civil
ou estabelecimento prisional,
informando à CRE/COPOM;
● Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
● Encaminhar, por meio da Seção Técnica
da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
7. Se uma criança ou adolescente procura a base móvel de atendimento, solicitando apoio para
tratamento do pai, mãe ou responsável.
a. Verificar se há mandado de apreensão no SISP para a criança ou adolescente que procura
a base móvel de atendimento:
I. Se não houver mandado de apreensão para a criança ou adolescente que procura a
base móvel de atendimento:
i. Acionar o Conselho Tutelar;
ii. Lavrar BO (POP 201.5.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Se houver mandado de apreensão para a pessoa que procura a base móvel de
atendimento:
i. Apreende/retém a pessoa;
1) Se for criança:
a) Acionar o Conselho Tutelar;
b) Lavrar BO (POP 201.5.1);
c) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado
para o serviço de assistência social.
2) Se for adolescente:
a) Deslocar para Delegacia de Polícia Civil ou estabelecimento
prisional, informando à CRE/COPOM;
b) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1);
c) Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado
para o serviço de assistência social.
8. Se for flagrada pessoa com sinais e/ou sintomas de dependência química de posse de droga:
a. Se for criança ou adolescente:
I. Executar o procedimento previsto no POP 201.4.8;
II. Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
b. Se for adulto:
I. Executar o procedimento previsto no POP 201.4.8;
II. Acionar o serviço de assistência social;
9. Se for flagrada pessoa com sinais e/ou sintomas de dependência química praticando tráfico de
drogas:
a. Executar o procedimento previsto no POP 201.4.7;
b. Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.
10. Se for flagrada pessoa com sinais e/ou sintomas de dependência química praticando outros
delitos:
a. Executar o procedimento relativo ao delito previsto;
b. Encaminhar, por meio da Seção Técnica da OPM, o BO lavrado para o serviço de
assistência social.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Constatar sinais e/ou sintomas de dependência química na pessoa que está sendo atendida,
presa ou apreendida;
2. Acionar o Conselho Tutelar sempre que envolver criança;
3. Acionar ou comunicar o serviço de assistência social sempre que o atendimento envolver
pessoas com sinais e/ou sintomas de dependência química;
4. Verificar se há mandado de prisão para a pessoa que está sendo atendida.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não ter a preocupação de constatar sinais e/ou sintomas de dependência química na pessoa que
está sendo atendida, presa ou apreendida
2. Não acionar o Conselho Tutelar quando o atendimento envolver criança;
3. Não acionar ou comunicar o serviço de assistência social quando o atendimento envolver
pessoas com sinais e/ou sintomas de dependência química;
4. Não verificar se há mandado de prisão para a pessoa que está sendo atendida;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
REDE DE SEGURANÇA ESCOLAR
Atendimento de Ocorrência POP
Estabelecido em Atualizado em Execução 201.4.29
01/02/2017 12/04/2019 Policiais Militares
OBJETIVO

Este procedimento tem como objetivo padronizar o atendimento de ocorrências junto à comunidade
escolar (Rede de Segurança Escolar).

Atendimento de Ocorrência: Consiste no serviço de pronta resposta realizado por guarnição


policial militar com o intuito de restabelecer a ordem pública.

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Boletim de Polícia Administrativa do PMSC Mobile

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 144, §5​o
Constituição Estadual Art. 107
Decreto-lei n​o​ 667/69 Art. 3º, a
Decreto Federal n​o​ 88.777/83 – R200 Art. 2º, item 21, 22, 25 e 26
Lei Complementar Estadual n​o ​454/2009 Art. 10
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Caso a guarnição tenha tido conhecimento da ocorrência por meio diverso da CRE,
informar esta, repassando os dados disponíveis.
2. Aproximar-se do local da ocorrência, dentro dos padrões da técnica policial militar,
observando o cenário do ambiente e se atentando, em especial, aos princípios de abordagem
(SSRAU).
3. Posicionar a viatura em local de visibilidade e segurança, preferencialmente, na
entrada da Unidade de Ensino.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


4. Sempre que possível, efetuar contato com o diretor ou responsável pela Unidade de
Ensino, para que este acompanhe o atendimento da ocorrência.
5. Fazer o levantamento prévio da ocorrência com o diretor ou responsável pela escola.
6. Identificar os envolvidos e, em local e momento distintos, esclarecer os fatos e as
circunstâncias que giram em torno dele.
7. Havendo testemunhas, identificar as mesmas e esclarecer os fatos e as circunstâncias
que giram em torno dele.
8. Se o fato atendido for ato de indisciplina escolar e não ameaçar ou violar os direitos
da Lei 8.069/90 (ECA):
I. Orientar o diretor ou responsável pela Unidade de Ensino, bem como aos
envolvidos a fim de que resolvam o problema de maneira pacífica no interior
do ambiente escolar;
II. Em não sendo possível a resolução pacífica do conflito, orientar ao diretor ou
responsável para que acione o Conselho Tutelar ou a Promotoria de Justiça da
Infância e Juventude.
III. Lavrar BO (POP nº 201.5.1).
IV. Encerrar a ocorrência.

9. Se o fato atendido for atípico e ameaçar ou violar os direitos da Lei 8.069/90 (por
exemplo, consumo de bebidas no local, uso de drogas ou cigarros ou outro tipo de violência), ou
for ato infracional praticado por criança:
I. Reter a criança e/ou adolescente no local;
II. Acionar o Conselho Tutelar para comparecer ao local.
III. Cientificar aos pais/responsáveis
IV. Entregar a criança ao Conselheiro Tutelar mediante recibo.
V. Lavrar o BO (POP nº 201.5.1).

10. Se o fato atendido for constituir ato infracional, crime ou contravenção:


I. Solicitar que o diretor ou o responsável da Unidade de Ensino acompanhe
todo atendimento da ocorrência, até o seu encerramento.
II. Adotar os procedimentos padronizados no POP nº 201.4.25.
III. Cientificar aos pais/responsáveis.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


IV. Atentar-se para a caracterização do ato infracional ou do delito, evidenciando
o corpo probatório (testemunhas, fotos, arquivos, instrumentos, etc) que
aponte os indícios de autoria e materialidade.

11. Se o fato ocorrer nas imediações da Unidade de Ensino ou estiver relacionado ao


percurso de entrada e saída de alunos, em sendo possível identificar a Unidade de Ensino, efetuar
contato com o diretor ou o responsável da Unidade de Ensino para que acompanhe todo o
atendimento da ocorrência.
12. Preencher o Livro da Patrulha Escolar, conforme os dados coletados na ocorrência.
13. Encerrar a ocorrência.

ATIVIDADES CRÍTICAS

Para o sucesso do programa, alguma atenção deve ser dispensada a determinados fatores e
características capazes de colocar em risco o atenidmento de ocorrências ou seus resultados. Em
razão disso, recomenda-se cuidado com:

1. A aproximação à comunidade escolar, em especial, pelo fato de que os ânimos


podem estar exaltados ou pode haver tuulto no local.
2. A caracterização do tipo de ocorrência, se constitui ato de indisciplina escolar; fato
atípico que ameace ou viole os direitos da Lei 8.069/90 (ECA); ato infracional praticado por
criança; fato típico previsto como ato infracional, crime ou contravenção.
3. O acompanhamento da ocorrência pelo diretor ou responsável pela Unidade de
Ensino.

ERROS A SEREM EVITADOS

Alguns erros podem ser cometidos pelos policiais responsáveis pela implementação do
programa e das estratégias, por esse motivo torna-se importante alertá-los a respeito do que segue:
1. Atuar em problemas de natureza pedagógica ou administrativa da Unidade de
Ensino.
2. Acionar o Conselho Tutelar para ocorrência caracterizada como ato de indisciplina
escolar;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


3. Deixar de acionar o Conselho Tutelar nas ocorrências de constituam fato atípico que
ameace ou viole os direitos da Lei 8.069/90 (ECA); ato infracional praticado por criança; ou fato
típico previsto como ato infracional, crime ou contravenção.
4. Encaminhar criança para a delegacia.
5. Avocar e executar medidas de cunho exclusivamente pedagógicos decorrentes de ato
de indisciplina, invadindo esfera de atribuições que não lhe compete;
6. Deixar de colher elementos essenciais para caracterização de Crime ou Ato
Infracional que resulte em encaminhamento de aluno, como identificação de envolvidos,
apreensão de objetos ou documentos que fundamentem a incidência de flagrante delito;
7. Deixar de atender aos requisitos e disposições legais quanto ao correto procedimento
de encaminhamento de adolescentes (ex: restrição ao uso de algemas, restrição de condução em
camburão de viaturas, exposição indevida em delegacias e estabelecimentos prisionais, etc.)
8. Não aplicar o progressivo uso da força legal e legítima.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS DE ATIRADOR
201.4.91
ATIVO

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00026996/2020 e o código OM2B5K59.
Estabelecido em Atualizado em Execução
02/10/2020 02/10/2020 Guarnição PM/PPT
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento POP 001;
2. Kit PMSC Mobile.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 04/12/2020 às 17:54:22.
Código Penal Arts. 121, 122, 129, 146, 147, 148, 163, II, 251
Código de Processo Penal (Decreto-Lei n°
Arts. 6º, 240, 244, 249, 301 e 302
3689/41)
Lei das Contravenções Penais Art. 41 (falso alarma)
Lei n. 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Art. 242 (venda, fornecimento ou entrega, ainda
Adolescente) que gratuitamente, de explosivo a criança ou
adolescente) e Art. 244 (Vender, fornecer a
criança ou adolescente fogos de artifício, exceto
aqueles de reduzido potencial)
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
Lei n. 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) Art. 14 a 16 (crimes de porte e posse ilegal de
arma de fogo e explosivo; crime de disparo de
arma de fogo).
Lei n. 13.260/16 (Lei de Terrorismo) Inteiro teor
Portaria 001/DINT/SSP de 30.11.2017 Inteiro teor
DELIMITAÇÃO CONCEITUAL
Para os fins deste POP, define-se atirador(es) ativo(os) como sendo aquele(s) indivíduo(s) armado(s),
objetivado(s) ativamente a matar (ou tentar matar) pessoas em locais com grande aglomeração ou
circulação. Atirador(es) Ativo(s) pode(m) possuir motivações diversas, porém têm comungam do
objetivo de matar ou ferir o máximo de pessoas possíveis em uma determinada área ou local.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. O Policial que se deparar com uma situação de crise deve proceder a uma avaliação rápida para
distinguir entre uma ocorrência de crise estática (reféns, marginal barricado ou suicida) ou
dinâmica (atirador ativo).
a. Em se tratando de crise estática, deve-se adotar os procedimentos de conter, isolar,
estabelecer contato sem concessões, coletar informações, acalmar o causador e acionar o
BOPE para ocorrência, conforme POP nº 201.8.1;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

40
b. Em se tratando de crise dinâmica, exige-se uma resposta rápida dos policiais para cessar
urgentemente as agressões do(s) causador(es), objetivando salvar o maior número de
vidas;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00026996/2020 e o código OM2B5K59.
I. Ao se depararem com ocorrência de atirador ativo (crise dinâmica), os policiais
devem observar a técnica policial, principalmente no que se refere às técnicas de
varredura (tomada de ângulo e olhada rápida), amoldadas ao eventual Combate em
Ambiente Confinado (CQB);
2. Tomando conhecimento de possível ocorrência de atirador ativo, os policiais deverão:
a. Informar a CRE sobre a possível ocorrência e deslocar para o local se for sua área de
patrulhamento; se não for sua área de apoio e estiver disponível, deverá informar

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 04/12/2020 às 17:54:22.
voluntariedade à critério da gestão do comandante do policiamento;
b. Chegando no local, deverá colher informações preliminares para a confirmação ou não da
ocorrência, devendo repassar a informação à CRE;
3. Confirmando a ocorrência de atirador ativo (disparos de arma de fogo, testemunhos de vítimas
saindo correndo do local), a guarnição deve agir o mais rápido possível a fim de preservar o
maior número de vidas;
a. Deve, se possível, colher e transmitir algumas informações importantes para a boa solução
de continuidade da crise enquanto se prepara para a intervenção, questionando as pessoas
enquanto se desloca ao ponto crítico:
I. Onde está(ão) o(s) causador(es);
II. Quantos são os causadores;
III. Como estão vestidos e quais suas características físicas;
IV. Qual seu objetivo (o que falam e o que querem);
V. Quais são seus armamentos;
VI. Se há ou não explosivos;
VII. Se há algum tipo de armadilha ou barricada;
VIII. O número e o local das vítimas;
IX. Outras informações que julgar importante para o conhecimento das guarnições de
apoio;
4. As informações colhidas, bem como os desdobramentos da ocorrência e das ações policiais,
devem ser prontamente transmitidas à CRE para que o comandante do policiamento e toda rede
saiba da situação e viabilize um eventual apoio;
5. Confirmando-se a ocorrência de atirador ativo, o BOPE deverá ser acionado, sem prejuízo das
ações emergenciais pelo efetivo local;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

41
6. Em se tratando de atendimento da ocorrência por policial de folga ou de policial que esteja
sozinho por algum motivo nas imediações do local da crise (ex.: Proerd, palestra, pai/mãe
buscando filho na escola, dentre outras situações), deverá o policial seguir todos os passos acima

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00026996/2020 e o código OM2B5K59.
mencionados, sendo que:
a. Caso o policial esteja em inferioridade numérica, recomenda-se que aguarde ao menos
mais um policial para proceder com a intervenção (número mínimo sugerido), sendo o
número ideal para intervenção quatro policiais;
b. Caso o policial esteja em igualdade numérica e (superioridade ou igualdade) tática deverá
proceder com a intervenção imediatamente;
c. Caso o policial esteja em inferioridade numérica e/ou tática, mas esteja diante de situação

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 04/12/2020 às 17:54:22.
atual de necessidade de intervenção para legítima defesa (própria ou de terceiros) deve
assim proceder;
7. Considerando as circunstâncias de superioridade ou igualdade numérica e/ou tática, devem os
policiais se deslocarem ao ponto crítico, realimentando as informações e portando o máximo de
poderio bélico disponível, visando ao aumento da capacidade tática;
a. Os policiais deverão proceder ao deslocamento de forma tática, observando os preceitos
das técnicas de polícia ostensiva e utilizando, de preferência, a formação diamante (frentes
múltiplas de cobertura) com rápidas varreduras de perigo imediato (portas, janelas,
corredores, etc.).
I. Neste deslocamento, deve-se manter o curso e o foco na origem, eventualmente, do
som dos disparos de arma de fogo, das pessoas gritando e/ou saindo correndo em
direção oposta, com o objetivo de atuar diretamente contra o(s) causador(es) da
crise, abordando-o e neutralizando sua capacidade letal na maior brevidade possível;
II. Ainda no deslocamento, ao se depararem com civis em fuga, deverão os policiais
atualizar as informações (se necessário e possível for) e orientar que se retirem do
local da crise com as mãos para cima e obedeçam às ordens subsequentes dos
policiais;
b. Em todo momento, os policiais devem se atentar às suas áreas de responsabilidade,
procedendo com verificações: perto, médio e longe/baixo, médio e alto;
c. Ao encontrarem o cômodo ou local onde está(ão) o(s) atirador(es) ativo(s), os policiais
deverão proceder com a abordagem e estar em condições da eventual necessidade de
neutralizar o(s) atirador(es), observando sempre os preceitos das técnicas de polícia
ostensiva;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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8. No transcorrer da ocorrência de atirador ativo, em caso de localização de eventual artefato
explosivo, deverão ser seguidos os protocolos de crise estática com relação ao artefato,
preconizados no POP nº 201.9.1;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00026996/2020 e o código OM2B5K59.
9. Caso o(s) atirador(es) faça(m) pessoas de reféns e/ou estiver(em) ameaçando suicídio, a crise
passa a ser estática, devendo-se observar os procedimentos do POP nº 201.8.1 (conter, isolar,
estabelecer contato sem concessões, acalmar o(s) causador(es) e acionar o BOPE para a
ocorrência);
10. As guarnições que chegarem em apoio deverão realizar buscas em todos os ambientes para
verificarem se existem mais agressores e, se necessário, determinar a evacuação do local;
a. Constatado que já houve emprego de equipe emergencial e de varredura complementar,

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as guarnições de apoio deverão se manter fora do ponto crítico, prestando o suporte na
contenção, revista e qualificação das vítimas/testemunhas, demarcação de perímetros e
isolamento, condução para atendimento médico e auxílio no gerenciamento de crise;
11. Todas as guarnições que chegarem ao local deverão informar à CRE e/ou ao Comandante do
Policiamento sobre o J10 no local da crise, devendo adentrar ao ponto crítico se ainda for
necessário;
a. O Cmt do policiamento tem a incumbência de organizar o cenário de crise, com
determinações de contenção e isolamento, como também organizar áreas para (i) o
atendimento e identificação de vítimas que saem do local de crise, (ii) Posto de Comando
(gabinete de crise), (iii) imprensa, (iv) viaturas de socorro e (v) de outros órgãos que
venham a ser empregados, consoante doutrina de gerenciamento de crises de outras
naturezas;
12. Efetuada a prisão/apreensão ou neutralização do(s) atirador(es), deve-se proceder à varredura de
todo o ambiente a procura de eventuais outras ameaças, bem como garantir o atendimento
médico necessário, a identificação das testemunhas e a pertinente preservação do local do crime
para fins periciais;
13. A autorização de entrada de equipe de socorro somente se dá mediante decisão do Gestor da
crise/Comandante do policiamento no momento em que o atirador for neutralizado, ou, ainda,
em alguma área, edificação ou espaço em que se possa garantir a incolumidade das pessoas;
14. Chegando ao local da crise, o BOPE, por se tratar de efetivo especializado, deve assumir o
gerenciamento de crise, em cooperação com a OPM local, nos casos em que ainda persiste a
ação do(s) atirador(es). Nestas circunstâncias, o BOPE assume a responsabilidade pela
continuidade na busca, prisão ou eventual neutralização do(s) atirador(es) ativo(s);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Coleta de dados sobre a ocorrência;
2. Distinção de situação de Atirador Ativo (crise dinâmica) para ocorrência com refém ou suicida

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00026996/2020 e o código OM2B5K59.
armado (crise estática – POP nº 201.8.1);
3. Acionamento do BOPE;
4. Observação de superioridade ou igualdade numérica e/ou tática;
5. Intervenção imediata com observação das técnicas de polícia ostensiva;
6. Comunicação em tempo real sobre a atualização da ocorrência;
7. Varredura complementar;
8. Montagem do Sistema de Comando Unificado e Gerenciamento de Crise, com estipulação de

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perímetros;
9. Eventual localização de objeto suspeito de ser bomba ou explosivo;
10. Triagem, busca pessoal, entrevista, qualificação e atendimento médico dos civis;
11. Isolamento do local do incidente e acionamento de outros órgãos;
12. Liberação do local para retorno das atividades.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Não acionar o Oficial Comandante do Policiamento de Área para deslocar ao local da
ocorrência;
2. Deixar de agir em ocorrências de atirador ativo (crise dinâmica);
3. Agir (precipitadamente) como se fosse ocorrência de atirador ativo (crise dinâmica) em se
tratando de ocorrência de refém ou suicida armado (crise estática);
4. Não acionar o BOPE;
5. Deixar de observar as técnicas de polícia ostensiva, principalmente relacionadas ao combate em
ambiente confinado (CQB);
6. Deixar de executar varredura complementar em todo o ambiente;
7. Tocar, mexer ou mover a bomba ou o objeto suspeito de ser um artefato explosivo;
8. Não executar isolamento e demarcação de perímetros no local da crise;
9. Efetivo que chega tardiamente adentrar ao ponto crítico e não auxiliar no isolamento, busca
pessoal, entrevista, condução ao perímetro de apoio médico e outras medidas de gerenciamento
de crise;
10. Não acionar Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias;
11. Não realizar a montagem do Sistema de Comando Unificado (posto de comando/gabinete de
crise);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO
POP nº
201.5.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001);

2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Constituição Federal 144, V, §5º;

Código de Processo Penal Inteiro Teor

Decreto estadual nº. 660/2007 Inteiro teor

Portaria 085/GABS/SSP/2019 Inteiro teor

Diretriz de Procedimento Permanente 037/Cmdo


Inteiro teor
G/2019

Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo IV

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Lavrar o Boletim de Ocorrência no aplicativo mobile:

a. Primeira aba: Dados iniciais:

I. Indicar a modalidade “Bo- Boletim de Ocorrência”;

II. Preencher os campos data e hora;

III. Ajustar o endereço da ocorrência, clicar em editar endereço;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

b. Segunda aba: Fatos constatados:

I. Inserir a natureza (crime) constatada; quantas forem necessárias;

II. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

c. Terceira aba: Envolvidos:

I. Realizar a consulta do envolvido através do Número do RG, Nome Completo, CPF e


CNH;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO
POP nº
201.5.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

II. Confirmar os dados e preencher os dados faltantes;

III. Confirmar endereço, telefone e e-mail e alterá-los caso estejam desatualizados;

IV. Preencher a participação do envolvido na ocorrência;

V. Preencher o relato do envolvido;

VI. Caso o envolvido não seja identificado a guarnição deverá cadastrar o máximo de
dados identificados possíveis (sexo, raça/cor, etc.) e os demais dados obrigatórios
deverão ser cadastrados de forma genérica utilizando os termos desconhecidos e não
informado;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar;

VIII. Se necessário incluir mais envolvidos clicar no ícone .

d. Quarta aba: Veículos:

I. Caso haja veículo envolvido na ocorrência selecionar o tipo de veículo;

II. Selecionar o país de registro do veículo;

III. Consultar o veículo através da placa ou chassi;

IV. Verificar as informações do veículo e caso necessite inserir as informações faltantes;

V. Inserir a participação do veículo;

VI. Preencher a relação do veículo com envolvido;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

e. Quinta aba: Arma de fogo – Indisponível.

f. Sexta aba: Drogas – Indisponível.

g. Sétima aba: Outros Objetos:

I. Caso haja objetos que precisem ser apreendidos ou participes na ocorrência,


selecionar um dos itens: Objetos diversos, Animal ou Documentos diversos;

II. Selecionando objetos diversos aponte o tipo de objeto, quantidade, unidade de


medida, participação e relação com o envolvido;

III. Selecionando animal aponte a espécie do animal, quantidade, participação, relação

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO
POP nº
201.5.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

com o envolvido e destino e outras informações;

IV. Selecionando Documentos diversos aponte a participação, a relação com o envolvido,


a espécie do documento, UF e demais informações;

V. Este campo deve ser utilizado para objetos que não sejam armas ou drogas, que já tem
campo específico;

VI. Não há limite de inserção de objetos, animais e documentos;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

h. Oitava aba: Trânsito:

I. Caso o BO seja concomitante ou proveniente de um acidente de trânsito deve-se


apontar nas informações principais o tipo de acidente, causa provável e detalhamento
da causa;

II. Preencher o campo de danos aparentes e de relatório de avarias;

III. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

i. Nona aba: Ambiente- Estabelecimento:

I. Apontar a localização da ocorrência selecionando interior de ambiente, Meio virtual


ou Via pública;

II. Apontar a classificação e o tipo;

III. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

j. Décima aba: Dados Complementares:

I. Preencher os seguintes dados:

II. A ocorrência foi fotografada? Sim ou Não;

III. A Polícia Civil foi acionada? Sim ou Não;

IV. A Polícia civil esteve no local? Sim ou Não;

V. O IGP foi acionado? Sim ou Não;

VI. O IGP esteve no local? Sim ou Não;

VII. Houve uso de Força Física por parte de algum membro da Guarnição na ocorrência

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO
POP nº
201.5.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

(controle físico/controle de contato)? Sim ou Não;

VIII. Houve utilização de armamento não letal na ocorrência? Sim ou Não;

IX. Houve disparo de arma de fogo por PMs Na ocorrência? Sim ou Não;

X. Meio empregado para o ilícito;

XI. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

k. Décima Primeira aba: Relato do policial:

I. O policial deve ser objetivo, descritivo e sucinto, indicando todas as circunstâncias


consideradas relevantes, sua materialidade/autoria e as provas colhidas e fazendo uso
das informações contidas nas declarações prestadas pelo autor, ofendido e eventuais
testemunhas;

II. Direcionar a construção do relatório como forma de ENCERRAMENTO do


atendimento da ocorrência;

III. Quando necessário, emitir de maneira imparcial, juízo de valor sobre o fato. De modo
que pode conter, desde que assinaladas como tais, opiniões e impressões do próprio
agente policial sobre o fato;

IV. Nos delitos formais ou de mera conduta é necessário que o atendente, ao relatar o
fato, descreva, pormenorizadamente, a conduta praticada, inclusive referindo gestos,
palavras, sinais e ações realizadas, pois que a essência do delito é a ação (verbo de
ação) do autor;

V. A primeira linha do Relatório deve especificar a infração penal ou fato que entende ter
ocorrido, como exemplo: “Trata-se de ocorrência de encontro de objeto, acidente de
trânsito (Apenas danos materiais), etc.”;

VI. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

l. Décima segunda aba: Impressões:

I. Imprimir os comprovantes de boletim de cada envolvido;

II. Requisição - Lesão Corporal nos casos de acidente de trânsito com pessoa ferida ou
morta, sendo culpa exclusiva da vítima, para fins de DPVAT.

m. Após impressão das guias necessárias a guarnição deve colher as assinaturas.

n. Fotos, vídeos e áudios relacionados à ocorrência, devem constar no BO.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO
POP nº
201.5.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

o. Após findado todos os procedimentos encerrar o BO;

p. Se houver, entregar os objetos encontrados na Seção Técnica da OPM.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar conhecimento das circunstâncias em que ocorreram os fatos;

2. Identificar todos os envolvidos;

3. Elaborar o relato policial de maneira descritiva, clara, objetiva, compreendendo que este relato
é fundamental para a elucidação dos fatos;

4. Descrever e apontar a participação dos objetos diretamente atrelados ao fato apurado, assim
como mencionar o destino de tais bens;

5. Informar as providências adotadas;

6. Qualificar adequada e suficientemente os envolvidos e seus respectivos modos de participação


no BO.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de registrar as condições físicas dos envolvidos;

2. Não fotografar ou gravar o local e/ou os objetos vinculados à ocorrência;

3. Não imprimir a guia de Lesão Corporal nos casos de acidente de trânsito com pessoa ferida ou
morta, sendo culpa exclusiva da vítima, para fins de DPVAT;

4. Lavratura de modalidade de boletim de ocorrência inadequada para a conduta;

5. Não entregar os objetos apreendidos e as guias impressas assinadas na OPM.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE DISPARO DE
ALARME EM ESTABELECIMENTO BANCÁRIO POP
Execução 201.5.2
Estabelecido em Atualizado em
GuPM/PPT/
23/12/2011 12/04/2019
GEChoque/BOPE
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);


2. Espelhos;
3. Faixas de plástico reflexivas (fita zebrada); e,
4. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Capítulo III
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Desligar os dispositivos sonoros e luminosos da viatura para realizar a aproximação, parando a


uma distância segura do estabelecimento bancário;
2. Verificar, no perímetro externo, a movimentação de pessoas em atitude suspeita;
a. Se não há movimentação suspeita no perímetro externo:
I. Buscar um posicionamento seguro para observação do interior do estabelecimento
bancário;
II. Manter contato, por meio da CRE/COPOM, com o gerente ou outro funcionário
do estabelecimento bancário:
i. Se o gerente ou outro funcionário do estabelecimento bancário é localizado:
1) Se a ocorrência é em horário comercial
a) Solicitar que o gerente ou outro funcionário saia do
estabelecimento bancário e mantenha contato a guarnição PM;
b) Confirmar o disparo acidental;
c) Lavrar BO (POP 201.5.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2) Se a ocorrência é fora horário comercial, solicitar que o gerente ou
outro funcionário desloque até o estabelecimento bancário e mantenha
contato a guarnição PM.
ii. Se o gerente ou outro funcionário do estabelecimento bancário não é
localizado ou a ocorrência é fora do horário comercial, solicitar apoio do
PPT, ou na falta deste, de uma segunda Guarnição PM;
1) Efetuar a varredura externa do estabelecimento, verificando a
existência de sinais de arrombamento;
2) Visualizar o interior da agência através de janelas e portas.
3) Se não há sinais de arrombamento ou qualquer alteração no interior do
estabelecimento bancário, lavrar BO (POP 201.5.1);
4) Se há sinais de arrombamento as guarnições efetuarão a varredura da
edificação (POP 005), buscando localizar o autor;
5) Se o autor não é identificado ou está foragido mesmo após envidados
todos os esforços para sua identificação e captura:
a) Preservar o local (POP 201.18.1);
b) Acionar a Polícia Civil;
c) Acionar o Instituto Geral de Perícias;
d) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
6) Se o autor é identificado e preso, seguir os procedimentos de
atendimento de ocorrência relativos à prática do crime de roubo (POP
201.4.3) ou de furto (POP 201.4.5), dependendo do caso.
b. Se há movimentação suspeita no perímetro externo:
I. Dimensionar a cena da ocorrência (número de envolvidos; quantidade e tipo de
armamento, etc.);
II. Analisar a possibilidade de realizar a abordagem (POP 005), caso contrário,
solicitar e aguardar apoio para a sequência do atendimento;
III. Manter contato, diretamente ou por meio da CRE/COPOM, com o gerente ou
outro funcionário do estabelecimento bancário.
IV. Prender o autor;
i. Se o autor não é identificado ou está foragido mesmo após envidados todos
os esforços para sua identificação e captura:
1) Preservar o local (POP 201.18.1);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2) Acionar a Polícia Civil;
3) Acionar o Instituto Geral de Perícias;
4) Lavrar BO-COP (POP 201.21.1).
ii. Se o autor é identificado e preso, seguir os procedimentos de atendimento de
ocorrência relativos à prática do crime de roubo (POP 201.4.3) ou de furto
(POP 201.4.5), dependendo do caso.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Realizar a aproximação no local da ocorrência;


2. Verificar, no perímetro externo, a movimentação de pessoas em atitude suspeita;
3. Confirmação a prática do delito;
4. Realizar a prisão do autor do fato.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Aproximar-se do local da ocorrência com sirene ligada, alertando para a presença policial e
atentando contra os princípios da abordagem segurança, surpresa, rapidez e ação vigorosa;
2. Não aguardar a chegada do apoio para efetuar a varredura na edificação;
3. Encerrar a ocorrência como “nada constatado”;
4. Não efetuar o isolamento do local do crime.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE
POP
GUARDADOR AUTÔNOMO DE VEÍCULO (FLANELINHA)

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00001285/2021 e o código K9KA4W22.
201.5.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 07/01/2021 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, Equipamento e Armamento (POP 001)
2. Kit PMSC Mobile
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei 6.242/75 Inteiro teor

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 01/03/2021 às 15:49:08.
Decreto 79.797/77 Inteiro teor
Lei das Contravenções Penais – Lei 3.688/41 Art. 47
Código Penal Arts.146, 158, 171 e 328
Precedentes do STF Informativo n. 699 do STF
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva PMSC Técnicas de abordagem e uso da força
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Tomar ciência dos fatos e “modus operandi” a fim de avaliar a prática de delitos;
2. Identificar vítimas e testemunhas e, se possível, registrar imagens da ação dos guardadores
autônomos de carro;
3. Identificar os envolvidos:
a. Se há criança ou adolescente envolvido (POP 201.4.25);
b. Se o autor não é identificado e o ofendido for localizado:
I. Lavrar o BO-COP (POP 201.21.1);
II. Deixar o local para sequência do serviço.
c. Se o autor é identificado:
I. Se a ação do guardador autônomo de veículo (flanelinha) ocorreu SEM violência
ou grave ameaça ao ofendido:
i. Prestar orientações e recomendações sobre os limites de sua atuação e
possíveis enquadramentos penais.

O STF (Informativo n. 699) considerou inaplicável o art. 47 da LCP ao adotar


o princípio da insignificância do direito penal e atipicidade material do
comportamento dos flanelinhas na esfera criminal. O Centro de Apoio
Operacional Criminal do MPSC corroborou com o posicionamento da Corte e
expediu orientação neste mesmo sentido para todo o Estado de SC.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

7
II. Se a ação do guardador autônomo de veículo (flanelinha) ocorreu COM violência
ou grave ameaça (explícita ou implícita) ao ofendido:

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00001285/2021 e o código K9KA4W22.
A grave ameaça pode ser configurada inclusive mediante linguagem não-verbal
quando o agente intimida, constrange e cobra valor para “permissão” de uso
do espaço público.

i. Quando ameaça o motorista/passageiro ao pedir e demandar


pagamento/dinheiro:
1) Prender o autor;
2) Informar o deslocamento à CRE/COPOM;
3) Apreender os valores, instrumentos ou objetos relacionados à prática da

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 01/03/2021 às 15:49:08.
infração, se houver;
4) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) por crime de extorsão (art.158, CP –
“Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o
intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica”).
ii. Quando ameaça o motorista/passageiro para que este pare ou estacione o seu
veículo de determinada forma ou local, ou, ainda, proíba que assim o faça:
1) Prender o autor;
2) Informar o deslocamento à CRE/COPOM;
3) Apreender os valores, instrumentos ou objetos relacionados à prática da
infração, se houver;
4) Lavrar BO-TC (POP 201.20.1) por crime de constrangimento ilegal
(art.146, CP – “Constranger alguém, mediante violência ou grave
ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a
capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o
que ela não manda”).

Nos tipos penais descritos nos tópicos acima “i” e “ii”, a conduta típica é
“constranger”, ou seja, obrigar, forçar, coagir a vítima a fazer, deixar de fazer
ou tolerar que se faça algo mediante violência ou grave ameaça. Enquanto no
constrangimento ilegal se almeja a restrição da liberdade, a extorsão tem por
finalidade o locupletamento ilícito.

iii. Quando, induzindo ou enganando o motorista/passageiro, faz com este pare


ou estacione o veículo em local proibido ou, ainda, compre cartão de
estacionamento falsificado, mediante informações enganosas repassadas pelo
autor:
1) Prender o autor;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

8
2) Informar o deslocamento à CRE/COPOM;
3) Apreender os valores, instrumentos ou objetos relacionados à prática da
infração, se houver;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00001285/2021 e o código K9KA4W22.
4) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) por crime de estelionato (art.171, CP).
iv. Quando o autor se faz passar por agente de trânsito municipal ou terceirizado
para realizar a cobrança (art. 24, X, CTB):
1) Prender o autor;
2) Informar o deslocamento à CRE/COPOM;
3) Apreender os valores, instrumentos ou objetos relacionados à prática da
infração, se houver;

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 01/03/2021 às 15:49:08.
4) Lavrar BO-PA (POP 201.12.1) por crime de usurpação de função
pública (art. 328, parágrafo único, CP).
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar ciência de como se deram os fatos e verificar se a ação do guardador autônomo de veículo
(flanelinha) ocorreu mediante violência ou grave ameaça ao ofendido;
2. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas;
3. Certificar-se da presença de criança ou de adolescente como envolvido para adotar
procedimento distinto (POP n° 201.4.25);
4. Distinguir as condutas do autor e avaliar se houve a prática de delitos (art. 146, 158, 171 e 328
do CP);
5. Descrever os meios utilizados e/ou as expressões verbais para o cometimento de crime por parte
do autor;
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Não verificar se há criança ou adolescente como envolvido.
2. Deixar de descrever os meios utilizados para o cometimento do crime por parte do autor.
3. Deixar de apreender os valores,
4. Não dispensar tratamento específico para criança ou adolescente;
5. Lavrar BO-TC por exercício irregular de profissão (art. 47 da LCP) quando a ação do guardador
autônomo de veículo (flanelinha) ocorrer sem violência ou grave ameaça ao ofendido.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

9
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DA OCORRÊNCIA DE
ACIDENTE DE TRÂNSITO POP
201.6.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e


2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) Inteiro teor
Código de Processo Penal (CPP) Arts. 6º, 301 e 302
Lei n.º 9.099/1995 Art. 69
Lei n.º 8.069/1990 (ECA) Art. 172
Lei nº 5.970/1973 Art. 1º
Lei nº 6.174/1974 Inteiro teor
Lei nº 11.945/2009 Inteiro teor
Resolução CONTRAN 362/2010 Inteiro teor
Decreto Estadual 660/2007 Arts. 1º, 2º e 3º
Manual de Técnicas de Policia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
Parecer nº 208/91, da Procuradoria Geral do
Inteiro teor
Estado de Santa Catarina.
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
037/2019/Cmdo G
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
019/2008/CMDO G
Parecer Nº 060/2007, do CETRAN/SC Inteiro teor
Parecer Nº 148/2011, do CETRAN/SC Inteiro teor
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Sinalizar e isolar o local do Acidente de Trânsito;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


2. Prestar ou providenciar socorro para as vítimas, se houver;
a. Se há vítima lesionada (POP 201.4.20), atentando para a expedição da Guia de Lesão
Corporal, para fins de Seguro DPVAT, mesmo quando não houver crime (Leis Federais
nº 6.194/74 e 11945/09);;
b. Se há vítima fatal (POP 201.4.21).
3. Tomar ciência de como se deram os fatos;
4. Identificar o ofendido, autor e as testemunhas;
5. Desobstruir a via, em caso de necessidade, segurança e fluidez do trânsito, retirando os
veículos e vítimas da via (Lei nº 5970/73), sem prejuízo às demais providências;
6. Verificar a situação dos condutores, aplicando as medidas administrativas cabíveis no caso da
constatação de infrações de trânsito;
a. Se algum dos condutores não é habilitado (POP 201.4.18);
b. Se algum dos condutores está sob efeito de álcool (POP 201.4.19).
7. Verificar a situação dos veículos envolvidos, aplicando as medidas administrativas cabíveis no
caso da constatação de infrações de trânsito, tais como:
a. Veículo não licenciado, mau estado de conservação, excesso de lotação, excesso de
carga, falta ou defeito em equipamento obrigatório, alteração de característica, entre
outros.
8. Lavrar BO (POP 201.5.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar o ofendido, o autor e as testemunhas, tomando ciência de como se deram os fatos;


2. Realizar os atos de fiscalização de trânsito;
3. Caracterizar corretamente o acidente de trânsito como sendo a ocorrência de sinistro onde
resultem danos materiais em veículo ou na sua carga e/ou a pessoa/animal, em que pelo menos
uma das partes está em movimento nas vias terrestres ou áreas abertas ao público, assim como,
as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e
áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ERROS A SEREM EVITADOS

1. Efetuar a prisão em flagrante do autor sem prestar ou providenciar socorro à vítima.


2. Não preservar o local do crime nos casos em que o IGP necessite efetuar a perícia do local ou
do veículo (exceção, no que couber, a Lei nº 5970/73);
3. Deixar de aplicar, quando couber, as medidas administrativas/penais adequadas decorrentes
dos atos de fiscalização de trânsito;
4. Deixar de lavrar BO em locais privados abertos ao público como estacionamento de
universidades, postos de gasolina, supermercados, shoppings e etc;
5. Deixar de expedir a Guia de Lesão Corporal, para fins de Seguro DPVAT, mesmo quando não
houver crime (Leis Federais nº 6.194/74 e 11945/09).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO PRELIMINAR DE OCORRÊNCIA COM
POP
REFÉM OU SUICIDA

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00046265/2020 e o código UGH6Q416.
201.8.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 02/12/2020 Guarnição PM/PPT
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001); e,
2. Kit PMSC Mobile.
3. Fita zebrada;
4. Gerador;
5. Escudos e capacetes balísticos;

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 02/12/2020 às 17:17:32.
6. Rádio Comunicador fechado;
7. Megafone;
8. Material de arrombamento;
9. Telefone de Resgate (Quando houver);
10. Bloqueador de Rádio Frequência (Quando houver);
11. Computador portátil ou tablet (Quando houver);
12. Câmeras de fibra ótica (Quando houver)
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Art. 121, 146, 148 e 157
Diretriz de Procedimento Permanente n.º
Inteiro teor
034/2014/CMDO G
Procedimentos Operacionais Padrão da PMSC de
Inteiro teor
n. 202.2.1, 201.4.26 e 201.4.91.
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. A guarnição policial militar que se deparar, tomar conhecimento ou for empenhado pela
CRE/COPOM para o atendimento de uma situação de crise deve colher informações
preliminares e proceder a uma avaliação rápida para distinguir entre uma ocorrência de crise
dinâmica (atirador ativo ou novo cangaço) ou estática (reféns, marginal barricado, suicida
armado ou desarmado).
a. Em se tratando de crise dinâmica, proceder conforme POP n. 201.4.91 (Atirador ativo) ou
POP n. 201.4.26 (Novo Cangaço).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

100
b. Em se tratando de crise estática, deve-se adotar os procedimentos deste POP:
I. Coletar o maior número de informações a respeito do Causador do Evento Crítico –
CEC (ex.: se está armado, se há parentes ou amigos próximos, motivação, vestes,

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00046265/2020 e o código UGH6Q416.
condição física, estado mental, habilidade com armas, histórico criminal, tentativas
de suicídio anteriores), e do local do evento crítico (ex.: planta, tipo de edificação,
vias de acesso).
2. Repassar as informações detalhadas à CRE/COPOM, bem como acionar o Oficial Comandante
do Policiamento da Área a respeito do fato, devendo este:
a. Solicitar, após a confirmação do evento, que a CRE/COPOM comunique o Comandante
do Policiamento do BOPE para início da preparação da equipe, bem como acione o

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 02/12/2020 às 17:17:32.
CBMSC, a fim de que permaneça com equipe no local para eventual socorro.
b. Solicitar, por meio dos canais de comando, o acionamento do BOPE.
3. Em se tratando do Causador do Evento Crítico (CEC) um suicida desarmado, o policial militar
primeiro interventor deverá:
a. Ser membro da guarnição que primeiro chegar ao local do evento crítico,
preferencialmente aquele com formação em Curso de Primeira Intervenção em
Ocorrências de Crise realizado pelo BOPE;
b. Conter a crise, evitando que a ameaça se alastre para outros pontos ou aumente o grau de
risco da ocorrência, no sentido de limitar seus efeitos danosos;
c. Isolar, estabelecendo um perímetro de segurança que deixe o CEC suicida isolado de
contatos exteriores à ocorrência, e evitar a entrada de pessoas não autorizadas no local;
d. Estabelecer contato sem concessões;
I. Coletar o máximo de informações, tanto a respeito do CEC quanto ao local do evento
crítico, procurando saber qual motivo levou o causador a chegar naquela situação;
II. Agir com o ânimo de acalmar o CEC;
III. O primeiro interventor deverá adotar as seguintes atitudes perante o atendimento da
ocorrência:
i. Apresentar-se para o CEC chamando-o pelo nome;
ii. Manter foco na conversa evitando falar sobre algo que já foi perguntado;
iii. Falar de forma pausada, compreensível, evitando gírias;
iv. Evitar conversas paralelas entre os integrantes da equipe, quer seja na frente
do suicida ou pelo rádio;
v. Passar confiança, mantendo uma postura segura e calma, jamais desafiando o
CEC;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

101
vi. Permitir que o suicida fale, oportunizando também pausas para que ele possa
refletir, porém, essas pausas não podem ser muito prolongadas;
vii. Caso o CEC não queira falar, não o pressionar, colocando-se à disposição

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quando ele quiser voltar a falar, ainda assim, não deixando-o quieto por muito
tempo;
viii. Não dar opinião pessoal, procurando ajudar a pessoa por meio de orientação,
relacionando ideias, mostrando pontos ou perspectivas que a mesma não vê,
estimulando o CEC a buscar uma solução, evitando oferecer uma solução
pronta;
ix. Nunca deixar o CEC sozinho;

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x. Não mentir, e caso seja solicitado algo, é recomendável substituir a promessa
por “vou ver o que posso fazer”;
xi. Não ameaçar ou ser agressivo, tampouco desafiar o Causador do Evento
Crítico (CEC);
xii. Evitar falar sobre o motivo que levou o CEC àquele estado;
xiii. Em caso de traição amorosa, evitar falar sobre a pessoa que traiu. Nestes casos,
jamais permita que o suicida tenha contato com a pessoa que o traiu (plateia
para o suicídio);
xiv. Não permitir que o CEC fale ao telefone com entes queridos como mãe ou pai
(“despedida”);
xv. Procurar saber se o cidadão possui algum forte vínculo familiar ou de amizade
e com quem (“ancoragem”);
xvi. Procurar estabelecer um vínculo e empatia (“rapport”);
IV. O primeiro interventor não tem autonomia para decisões ou escolha de táticas,
cabendo estas ao Oficial Comandante do Policiamento da Área;
e. É atribuição do Comandante do Policiamento da Área:
I. Solicitar apoio policial para isolar o ponto crítico, estabelecendo níveis de
isolamento (Perímetro externo, perímetro interno e ponto crítico);
II. Solicitar uma equipe do Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) do Batalhão da Área
ou da Região Policial Militar, nos casos em que a Unidade não possua PPT,
preparando-os para a excepcionalidade de ação emergencial, aplicada tão somente
nos casos de insucesso da aproximação e contato antes da chegada do BOPE,
havendo grave risco à vida do CEC suicida, demandando uma atuação enérgica
imediata;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

102
III. Decidir sobre pequenas concessões, desde que verificada a necessidade e viabilidade
(ex.: fornecimento de água).
i. Fica terminantemente vedada a concessão de armas, coletes balísticos, bebidas

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alcoólicas, entorpecentes, sonífero ou outros materiais que possam
comprometer a ocorrência;
IV. Havendo a desistência do CEC de seu intento suicida ou sendo ele dominado pela
equipe tática, encaminhá-lo ao Hospital para avaliação e atendimento médico
específico;
i. A condução do CEC ao hospital poderá ser realizada por ambulância do Corpo
de Bombeiros Militar ou em viatura Policial Militar, dependendo da natureza

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da ocorrência, a critério do Comandante da Operação.
4. Em se tratando do Causador do Evento Crítico (CEC) armado (arma branca ou arma de fogo)
ou com refém, deve-se proceder às medidas iniciais de controle e condução de crise, da seguinte
forma:
a. Conter, evitando que a ameaça se alastre para outros pontos ou aumente o grau de risco
da ocorrência, no sentido de limitar seus efeitos danosos e prevenir a fuga de criminosos;
b. Isolar, estabelecendo um perímetro de segurança que deixe o causador do fato (suicida ou
perpetrador) isolado de contatos exteriores a ocorrência, no sentido de prevenir a fuga de
criminosos e evitar a entrada de pessoas não autorizadas no local;
c. Solicitar apoio via CRE/COPOM, repassando as informações disponíveis (número de
causadores, número de reféns, quantidade e tipos de armas, local exato do ponto crítico,
etc.);
d. Buscar abrigo para manter contato visual e verbal com o causador, atentando às
prescrições do item 3, “d”, com a intenção de ganhar tempo até a chegada do BOPE;
e. Se a Guarnição PM percebe as seguintes situações (de forma cumulativa):
I. Disparos de arma de fogo ou outras formas de agressões letais no interior do ponto
crítico;
II. Vítimas feridas ou não, saindo em pânico do local;
III. Informações de vítimas/reféns mortos ou em estado grave.
i. Informar à CRE/COPOM o agravamento da situação;
ii. Solicitar apoio a outras guarnições PM, informando que irá intervir;
iii. Solicitar o acionamento do Corpo de Bombeiro Militar/SAMU para socorrer
as vítimas;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

103
iv. Entrar de forma segura no local, com emprego de técnicas de varredura,
buscando neutralizar a ação do causador do fato, a preservação da vida das
demais vítimas e a aplicação da lei;

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v. Isolar o local após a ação.
f. Aguardar a chegada do BOPE, repassando ao seu comandante o comando da operação
com todas as informações disponíveis, seguindo-se o POP n. 202.2.1.
g. Permanecer à disposição do BOPE para atuação no isolamento dos perímetros (tático,
estratégico e de apoio).
5. Realizar os procedimentos de encerramento da ocorrência, de acordo com os delitos flagrados.

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ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Confirmar a existência da ocorrência e distinguir entre ocorrência de crise dinâmica ou estática;
2. Isolar o local;
3. Manter o isolamento;
4. Realizar o contato inicial com o Causador do Evento Crítico (perpetrador ou suicida);
5. Verificação da existência de armas ou reféns.
6. Acionamento do BOPE;
7. Avaliar a necessidade de intervenção antes da chegada do BOPE, desde que haja disparos de
arma de fogo ou outras formas de agressões letais no interior do ponto crítico, vítimas feridas
ou não, saindo em pânico do local, e informações de vítimas/reféns mortos ou em estado grave;
8. Passar o comando da operação ao BOPE.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Não acionar o Oficial Comandante do Policiamento de Área para deslocar ao local da
ocorrência;
2. Agir, a Guarnição PM ou PPT, de forma isolada ou precipitada;
3. Executar, o Oficial mais antigo no local da ocorrência, cumulativamente, as funções de
comandante do Teatro de Operações e contato verbal com o causador do evento crítico;
4. Transformar uma situação estática em móvel, fornecendo ou não meios de locomoção, tais
como, carros, ônibus ou motocicletas;
5. Precipitação no emprego de alternativas táticas;
6. Deixar o Causador do Evento Crítico (CEC) suicida sozinho;
7. Concessão de armas, coletes balísticos, bebidas alcoólicas, entorpecentes ou soníferos ao
causador do fato;
8. Mentir, ser impaciente, ameaçar, ser agressivo ou desafiar o CEC;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

104
9. Não controlar o acesso de policiais militares estranhos à ocorrência, policiais civis, outras
autoridades e imprensa no perímetro de segurança;
10. Utilização de outras pessoas que não sejam policiais militares na função de negociador.

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11. Ter policiais militares no Teatro de Operações que não estejam devidamente abrigados e
protegidos contra possíveis tentativas de agressão por parte do perpetrador ou suicida;
12. Responder disparos de arma de fogo realizados pelo perpetrador em direção aos policiais
militares, expondo o refém a risco de morte.
13. Interferência de autoridades diversas no processo de Gerenciamento de Crises.

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Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

105
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP nº
PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM OCORRÊNCIAS COM

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201.9.1
BOMBAS E EXPLOSIVOS

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Estabelecido em Atualizado em Execução
23/11/2011 05/02/2020 GU PM/PPT/BOPE

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 501).


2. Tablet com acesso ao sistema PMSC Mobile.
3. Espelhos.
4. Lanternas.
5. Faixas de plástico reflexivas (fita zebrada).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Art. 61, II, d (circunstância agravante); Art. 147
(ameaça); Art. 121, § 2°, III (homicídio qualificado);
Art. 163, II (dano qualificado); Art. 251 (explosão); Art.
288 (formação de quadrilha); Art. 340 (provocar a ação
de autoridade pela falsa comunicação de crime).
Código Penal Militar Art. 70, II, e (circunstância agravante); Art. 205, §2º
(homicídio qualificado); Art. 223 (ameaça); Art. 259
(dano qualificado); Art. 269 (explosão).
Decreto n. 9.493/18 Legislação que regulamenta a Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados.
Lei das Contravenções Penais Art. 41 (falso alarma)
Lei n. 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Art. 242 (venda, fornecimento ou entrega, ainda que
Adolescente) gratuitamente, de explosivo a criança ou adolescente) e
Art. 244 (Vender, fornecer a criança ou adolescente
fogos de artifício, exceto aqueles de reduzido potencial).
Lei n. 10.826/03 (Estatuto do Art. 16, parágrafo único, III (crime de posse, porte,
Desarmamento) fabricação ou emprego de artefato explosivo sem
autorização ou em desacordo com determinação legal)
Lei n. 13.260/16 (Lei de Terrorismo) Art. 2º, I, §1º (uso de explosivos para fim terrorista).
Portaria 001/DINT/SSP de 30.11.2017 Estabelece as atribuições dos órgãos da SSP-SC para
ocorrências com bombas ou explosivos
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

A - Procedimentos iniciais a serem adotados em ocorrências de AMEAÇA DE BOMBA e


explosivos:
1) CENTRAL REGIONAL DE EMERGÊNCIA (CRE)
1.1) Atentar para não provocar tumulto, pânico ou evacuações precipitadas;
1.2) Acionar o Oficial Comandante do Policiamento da Área.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

2
1.3) Acionar o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), nas ocorrências da Grande
Florianópolis e o Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) ou as Guarnições ordinárias (quando não

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houver PPT) da OPM local nas demais regiões do Estado, para a realização da busca e localização, ou
não, da bomba ou explosivo.
2) BOPE/PPT/GU PM
2.1) Realizar contato com a pessoa que recebeu a ameaça ou o responsável do local ameaçado para
colher informações preliminares, como quais foram as palavras exatas da ameaça; como era a voz do
ameaçador (sexo, idade, sotaques, comportamento, etc.); se havia ruídos de fundo (barulho de via
pública, risadas, etc.); como chegou a ameaça; se o local ameaçado possui alguma importância
estratégica, social, política, ou já recebeu algum outro tipo de ameaça; se existem testemunhas que
viram a bomba ou objeto suspeito, ou sua colocação; se foi informado o horário em que ocorrerá a
detonação da bomba.
2.2) Executar a varredura no local para constatar a existência ou não de bombas ou explosivos, sem
promover a evacuação do ambiente.
2.2.1) Executar a varredura com base em um plano de busca simples, com croqui do local, divisão
de funções, procurando acessar todos os ambientes, interno e externo, da edificação.
2.2.2) Solicitar que uma pessoa conhecedora do local, proprietário, gerente ou outro funcionário,
acompanhe as buscas. Isso porque um objeto suspeito de ser uma bomba pode estar “disfarçado” em
bolsas, caixas, malas, latas, potes, garrafas, fitas adesivas, livros, jornais, tubos, veículos etc. Essas
pessoas facilmente indicarão se determinado objeto pertence ou não ao ambiente.
2.2.3) Suspeitar de coisas anormais ou abandonadas.
2.2.4) Considerar a existência de mais de um artefato explosivo.
2.3) Classificar como AMEAÇA FALSA se o objeto suspeito de ser bomba ou explosivo não for
encontrado.
2.3.1) Não realizar evacuação do local.
2.3.2) Orientar que as pessoas retornem à rotina.
2.3.3) Lavrar BO-COP e encerrar a ocorrência na CRE.
2.4) Classificar como AMEAÇA REAL caso haja a localização do respectivo objeto suspeito de ser
bomba ou explosivo. Os procedimentos seguintes também são aplicáveis às ocorrências com direta
localização de bomba ou explosivo.
2.4.1) Conter (manter) o objeto suspeito de ser bomba ou explosivo no local onde foi
encontrado, sem tocar, mexer ou mover.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

3
2.4.2) Registrar uma fotografia (sem o uso de flash) do artefato explosivo localizado, se
possível, com oportuno envio pelo aplicativo whatsapp para avaliação do BOPE.

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2.4.3) Evacuar o local.
2.4.4) Isolar o local num raio entre 50 a 100 metros, observando os critérios de conveniência e
oportunidade circunstanciais.
2.4.5) Solicitar à CRE acionamento do BOPE; Corpo de Bombeiros Militar; Polícia Civil e
Instituto Geral de Perícias.
2.4.6) Instalar um Sistema de Comando Unificado, montando um Posto de Comando junto à
viatura de maior porte, o qual será o local destinado à reunião das autoridades presentes,
responsáveis por cada órgão que esteja atuando no local.
2.4.7) Lavrar BO-COP e encerrar a ocorrência na CRE, após findados os trabalhos.

B - Casos em que já tenham ocorrido a EXPLOSÃO:


3.1) Acionar o Corpo de Bombeiros Militar para atendimento pré-hospitalar e análise estrutural das
edificações.
3.2) Isolar o local num raio entre 50 e 100 metros.
3.3) Executar varredura no local com a intenção de localizar objetos suspeitos secundários de ser
bomba ou partes de explosivo. Caso localize algo suspeito, fotografar e acionar o BOPE.
3.4) Acionar Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias.
3.5) Instalar o Sistema de Comando Unificado para atuação conjunta dos órgãos da SSP.

C – Furto/roubo em AGÊNCIAS BANCÁRIAS com uso de explosivos. Em face da grande


demanda de ocorrências dessa natureza em Santa Catarina, algumas situações são destacadas:
4.1) Priorizar a segurança, sempre observando técnicas policiais de aproximação, como desembarque
da viatura, uso de cobertas e abrigos, progressão ponto a ponto e técnicas de varredura (tomada de
ângulo, rápida olhada e uso de espelhos).
4.2) Executar varredura no local com intuito de encontrar explosivos ou parte deles.
4.2.1) Utilizar escudo e capacete balísticos para a varredura.
4.2.2) Acionar o BOPE caso localize qualquer explosivo.
4.2.3) Registrar uma fotografia (sem o uso de flash) do artefato explosivo localizado, se possível,
com oportuno envio pelo aplicativo whatsapp para avaliação do BOPE.
4.3) Isolar o local num raio entre 50 e 100 metros.
4.4) Solicitar acionamento do Corpo de Bombeiros Militar; Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

4
4.5) Instalar o Sistema de Comando Unificado para atuação conjunta dos órgãos da SSP.
4.6) Lavrar BO-COP e encerrar a ocorrência na CRE, após findados os trabalhos.

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ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Coleta de dados sobre a ocorrência;


2. Execução da busca/varredura.
3. Localização do objeto suspeito de ser bomba ou explosivo.
4. Decisão quanto à evacuação de pessoas do local;
5. Contenção do local do incidente;
6. Isolamento do local do incidente;
7. Acionamento de órgãos especializados;
8. Montagem do Sistema de Comando Unificado;
9. Liberação do local para retorno das atividades.

ERROS A SEREM EVITADOS


1. Não acionar o Oficial Comandante do Policiamento de Área para deslocar ao local da ocorrência.
2. Tocar, mexer ou mover a bomba ou o objeto suspeito de ser um artefato explosivo.
3. Não controlar o acesso de pessoas no perímetro do isolamento.
4. Determinar precipitada evacuação do local.
5. Não acionar o BOPE nos casos de localização de bombas ou objetos suspeitos de serem artefato
explosivo.
6. Não acionar Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias.
7. Não realizar a montagem do Sistema de Comando Unificado.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

5
O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por CARLOS ALBERTO DE ARAUJO GOMES JU
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6

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-COP
POP nº
201.21.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP nº 001);

2. Kit PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Constituição Federal 144, V, §5º;

Código de Processo Penal Inteiro Teor

Decreto estadual nº. 660/2007 Inteiro teor

Portaria 085/GABS/SSP/2019 Inteiro teor

Diretriz de Procedimento Permanente 037/Cmdo


Inteiro teor
G/2019

Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capítulo IV

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Lavrar o Boletim de Ocorrência no aplicativo mobile:

a. Primeira aba: Dados iniciais:

I. Indicar a modalidade “COP - Comunicação de Ocorrência Policial”;

II. Preencher os campos data e hora;

III. Ajustar o endereço da ocorrência, clicar em editar endereço;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

b. Segunda aba: Fatos Constatados:

I. Inserir a natureza (crime) constatada; quantas forem necessárias;

II. Verificar a modalidade do crime, se foi tentado ou consumado;

III. Se necessário confirmar o enquadramento;

IV. Se necessário confirmar se foi violência doméstica;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-COP
POP nº
201.21.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

V. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

c. Terceira aba: Envolvidos:

I. Realizar a consulta do envolvido através do Número do RG, Nome Completo, CPF e


CNH;

II. Confirmar os dados e preencher os dados faltantes;

III. Confirmar endereço, telefone e e-mail e alterá-los caso estejam desatualizados;

IV. Preencher o envolvimento do envolvido na ocorrência;

V. Preencher o relato do envolvido;

VI. Caso o envolvido não seja identificado a guarnição deverá cadastrar o máximo de
dados identificados possíveis (sexo, raça/cor, etc.) e os demais dados obrigatórios
deverão ser cadastrados de forma genérica utilizando os termos desconhecidos e não
informado;

VII. Em caso de crimes que dependam de representação, esta será feita nesta aba;

VIII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar;

IX. Se necessário incluir mais envolvidos clicar no ícone .

d. Quarta aba: Veículos:

I. Caso haja veículo envolvido na ocorrência selecionar o tipo de veículo;

II. Selecionar o país de registro do veículo;

III. Consultar o veículo através da placa ou chassi;

IV. Verificar as informações do veículo e caso necessite inserir as informações faltantes;

V. Inserir a participação do veículo;

VI. Preencher a relação do veículo com envolvido;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

e. Quinta aba: Arma de Fogo:

I. Caso a ocorrência tenha arma de fogo ou outro tipo de arma envolvida, especificar a
espécie da arma;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-COP
POP nº
201.21.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

II. Preencher os campos Marca, modelo arma, acabamento, cano, fabricação, tipo de uso
e calibre real;

III. Apontar se há ou não número Sigma ou Sinarm;

IV. Inserir participação e a Relação com o envolvido;

V. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

f. Sexta aba: Drogas;

I. Caso haja drogas envolvidas na ocorrência selecionar o tipo de droga;

II. Inserir quantidade e unidade de medida conforme preestabelecido para cada droga na
Portaria Nº 085/GABS/SSP/2019;

III. Apontar a participação e a relação da droga com o envolvido;

IV. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

g. Sétima aba: Outros Objetos;

I. Caso haja objetos que precisem ser apreendidos ou participes na ocorrência,


selecionar um dos itens: Objetos diversos, Animal ou Documentos diversos;

II. Selecionando objetos diversos aponte o tipo de objeto, quantidade, unidade de


medida, participação e relação com o envolvido;

III. Selecionando animal aponte a espécie do animal, quantidade, participação, relação


com o envolvido e destino e outras informações;

IV. Selecionando Documentos diversos aponte a participação, a relação com o envolvido,


a espécie do documento, UF e demais informações;

V. Este campo deve ser utilizado para objetos que não sejam armas ou drogas, que já tem
campo específico;

VI. Não tem limite de inserção de objetos, animais e documentos;

VII. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

h. Oitava aba: Trânsito;

I. Caso o BO-COP seja concomitante ou proveniente de um acidente de trânsito deve-se


apontar nas informações principais o tipo de acidente, causa provável e detalhamento
da causa;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-COP
POP nº
201.21.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

II. Preencher o campo de danos aparentes e de relatório de avarias;

III. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

i. Nona aba: Ambiente - Estabelecimento:

I. Apontar a localização da ocorrência selecionando interior de ambiente, Meio virtual


ou Via pública;

II. Apontar a classificação e o tipo;

III. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

j. Décima aba: Dados Complementares:

I. Preencher os seguintes dados:

II. A ocorrência foi fotografada? Sim ou Não;

III. A Polícia Civil foi acionada? Sim ou Não;

IV. A Polícia civil esteve no local? Sim ou Não;

V. O IGP foi acionado? Sim ou Não;

VI. O IGP esteve no local? Sim ou Não;

VII. Houve uso de Força Física por parte de algum membro da Guarnição na ocorrência
(controle físico/ controle de contato)? Sim ou Não;

VIII. Houve utilização de armamento não letal na ocorrência? Sim ou Não;

IX. Houve disparo de arma de fogo por PMs Na ocorrência? Sim ou Não;

X. Meio empregado para o ilícito;

XI. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

k. Décima Primeira aba: Relato do policial:

I. O policial deve ser objetivo, descritivo e sucinto, indicando todas as circunstâncias


consideradas relevantes, sua materialidade/autoria e as provas colhidas e fazendo uso
das informações contidas nas declarações prestadas pelo autor, ofendido e eventuais
testemunhas;

II. Direcionar a construção do relatório como forma de ENCERRAMENTO do

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-COP
POP nº
201.21.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

atendimento da ocorrência;

III. Quando necessário, emitir de maneira imparcial, juízo de valor sobre o fato. De modo
que pode conter, desde que assinaladas como tais, opiniões e impressões do próprio
agente policial sobre o fato;

IV. Nos delitos formais ou de mera conduta é necessário que o atendente, ao relatar o
fato, descreva, pormenorizadamente, a conduta praticada, inclusive referindo gestos,
palavras, sinais e ações realizadas, pois que a essência do delito é a ação do autor;

V. A primeira linha do Relatório deve especificar a infração penal ou fato que entende ter
ocorrido, como exemplo: “Trata-se de ocorrência de furto simples, furto qualificado,
ameaça, etc.”;

VI. Concluindo a inclusão das informações deve-se clicar no ícone disquete e salvar.

l. Décima segunda aba: Impressões:

I. Imprimir os comprovantes de boletim de cada envolvido;

II. Termo de Apreensão se for o caso;

III. Temo de Depósito se for o caso;

IV. Requisição - Lesão Corporal se for o caso;

V. Requisição - Dano se for o caso.

m. Após impressão das guias necessárias a guarnição deve colher as assinaturas;

n. Fotos, vídeos e áudios relacionados à ocorrência, devem constar no BO-COP;

o. Acionar a Polícia Civil para comparecer ao local dos fatos nos casos relacionados no Art. 17
da Portaria Nº 085/GABS/SSP/2019:

I – Homicídio doloso consumado e tentado;

II – Latrocínio consumado e tentado;

III – Tráfico de substâncias entorpecentes;

IV – Roubo a banco;

V – Sequestro ou Cárcere privado;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-COP
POP nº
201.21.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

VI – Extorsão;

VII – Crimes praticados por organizações criminosas ou associações criminosas.

p. Preservar o local do fato na confirmação de comparecimento da Polícia Civil;

q. Identificar e consignar o nome do policial civil contatado;

r. Acionar o IGP nos casos relacionados no Art. 20. da Portaria Nº 085/GABS/SSP/2019:

I – envolva morte;

II – policiais estejam preservando o local do fato;

III – a Autoridade Policial assim avaliar, levando em consideração a característica e o


resultado do fato.

s. Após findado todos os procedimentos encerrar o BO-COP;

t. Os objetos apreendidos deverão ser entregues na Delegacia de Polícia Civil responsável ou


na Seção Técnica da OPM, conforme orientação dada pelo Comandante da OPM,
procedimento este descrito na Diretriz Permanente n. 37, item "c." em prescrições diversas.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Tomar conhecimento das circunstâncias em que ocorreram os fatos;

2. Identificar todos os envolvidos;

3. Elaborar o relato policial de maneira descritiva, clara, objetiva, compreendendo que este relato
é fundamental para a elucidação dos fatos;

4. Descrever e apontar a participação dos objetos diretamente atrelados ao fato apurado, assim
como mencionar o destino de tais bens;

5. Informar as providências adotadas;

6. Qualificar adequada e suficientemente os envolvidos e seus respectivos modos de participação

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
LAVRATURA DE BO-COP
POP nº
201.21.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 03/01/2022 Guarnição PM

no BO-COP;

7. Preencher corretamente a aba dos envolvido, apontando, quando for o caso, sua vontade de
exercer o direito de representação ou queixa;

8. Em crimes que dependem de representação, caso a vítima não queira representar, ou queria
decidir posteriormente, orientar a vítima sobre seu direito de representação a ser exercido no
prazo de 06 (seis) meses, esta manifestação deverá ser realizada na Delegacia de Polícia Civil
da área do fato.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de registrar as condições físicas dos envolvidos;

2. Não fotografar ou gravar o local e/ou os objetos vinculados à ocorrência;

3. Lavratura de modalidade de boletim de ocorrência inadequada para a conduta;

4. Não entregar os objetos apreendidos na OPM ou na Delegacia de Polícia Civil responsável


conforme orientação do Comandante da OPM;

5. Não registrar o Boletim na modalidade Comunicação de Ocorrência Policial conforme art. 15


da Portaria Nº 085/GABS/SSP/2019;

6. Não acionar a Polícia Civil nos Casos relacionados no Art. 17 da Portaria Nº


085/GABS/SSP/2019;

7. Não acionar o IGP nos casos relacionados no Art. 20. da Portaria Nº 085/GABS/SSP/2019.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
OCORRÊNCIA ENVOLVENDO USO IRREGULAR DE
RECURSOS FLORESTAIS POP
201.25.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição BPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Formulário do Boletim de Ocorrência Ambiental
3. Formulário do Auto de Infração Ambiental
4. Formulário do Termo de Apreensão e Depósito
5. Formulário do Termo de Embargo e Interdição
6. Kit PMA (Caixa para transporte de notebook, impressora, receptor GPS, máquina fotográfica
digital e inversor de tensão)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Arts. 144, V, § 5º; 170, VI e 225.
Lei Complementar nº 454/09 Art. 10
Lei Federal nº 4771/65 – Código Florestal
Inteiro teor
brasileiro
Lei Federal nº 9.605/98 – Lei de Crimes
Inteiro teor
Ambientais
Lei Federal nº 11.284/06 – Lei do Bioma Mata
Inteiro teor
Atlântica
Lei Federal nº 11.428/06 – Gestão Pública das
Inteiro teor
Florestas Nacionais
Lei Estadual nº 14.675/09 Inteiro teor
Decreto Federal nº 6.514/08 Inteiro Teor
Decreto Federal 6.660/08 Inteiro Teor
Resolução CONAMA nº 04/94 Inteiro teor
Instrução Normativa nº 06/2008 – Ministério do
Inteiro teor
Meio Ambiente

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar o autor do fato (pessoa física ou jurídica);


a. Se o autor do fato é pessoa física:
I. Lavrar Boletim de Ocorrência Ambiental – BOA, qualificando o autor;
II. Providenciar fotocópia dos documentos pessoais do autor do fato;
III. Levar a termo a declaração do autor do fato e de eventuais testemunhas.
b. Se a autor do fato é pessoa jurídica:
I. Lavrar Boletim de Ocorrência Ambiental – BOA, qualificando a pessoa jurídica;
II. Providenciar fotocópia dos documentos pessoais do representante legal da pessoa
jurídica;
III. Levar a termo a declaração do representante legal da pessoa jurídica e de eventuais
testemunhas;
IV. Providenciar cópia do contrato social da pessoa jurídica ou documento
equivalente.
2. Verificar qual o tipo de intervenção realizada no local;
a. Se a exploração ocorre na forma de corte seletivo, sem autorização do órgão
competente:
I. Contabilizar o número de árvores atingidas pela exploração;
II. Identificar os métodos utilizados para a realização do corte seletivo;
III. Efetuar levantamento fotográfico.
b. Se a exploração ocorre na forma de corte raso:
I. Identificar os métodos utilizados para a realização do corte raso;
II. Efetuar levantamento fotográfico.
3. Mensurar e identificar a área atingida;
a. Se a área atingida é considerada de preservação permanente:
I. Adotar as medidas previstas pelo POP 201.25.2;
II. Lavrar Notícia de Infração Penal Ambiental; e
III. Instaurar Processo Administrativo Ambiental (POP 204.3.1).
b. Se a área atingida integra remanescente do Bioma Mata Atlântica:
I. Adotar as medidas previstas pelo POP 201.25.3;
II. Lavrar Notícia de Infração Penal Ambiental – NIPA; e
III. Instaurar o devido Processo Administrativo Ambiental (POP 204.3.1).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


c. Se o local degradado ​NÃO ​ATINGE área de preservação permanente ou ​NÃO SE
TRATA​ de remanescente do Bioma Mata Atlântica:
I. Instaurar Termo Circunstanciado de Ocorrência Ambiental (artigo 48 da LCA);
II. Instaurar o devido Processo Administrativo Ambiental (POP 204.3.1).

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Verificar corretamente a identificação pessoal do autor do fato;


2. Consignar sempre o endereço residencial como o modo de localização do autor do fato, sem
prejuízo do necessário registro do local da ocorrência;
3. Solicitar, sempre, o contrato social quando se tratar de pessoa jurídica.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Apontar o endereço do local da ocorrência como sendo endereço residencial, quando o autor
do fato ou o representante legal da pessoa jurídica não residir no local da ocorrência;
2. Deixar de providenciar o contrato social da pessoa jurídica, quando se tratar deste tipo de
autoria.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IDENTIFICAÇÃO DO USO IRREGULAR DE RECURSOS
FLORESTAIS EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
POP
PERMANENTE
201.25.2
(NASCENTES E CURSOS D’ÁGUA)
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição BPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Formulário do Boletim de Ocorrência Ambiental
3. Formulário do Auto de Infração Ambiental
4. Formulário do Termo de Apreensão e Depósito
5. Formulário do Termo de Embargo e Interdição
6. Kit PMA (Caixa para transporte de notebook, impressora, receptor GPS, máquina fotográfica
digital e inversor de tensão)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Arts. 144, V, § 5º; 170, VI e 225.
Lei Complementar nº 454/09 Art. 10
Lei Federal nº 4771/65 – Código Florestal
Inteiro teor
brasileiro
Lei Federal nº 9.605/98 – Lei de Crimes
Inteiro teor
Ambientais
Lei Federal nº 11.284/06 – Lei do Bioma Mata
Inteiro teor
Atlântica
Lei Federal nº 11.428/06 – Gestão Pública das
Inteiro teor
Florestas Nacionais
Lei Estadual nº 14.675/09 Inteiro teor
Decreto Federal nº 6.514/08 Inteiro Teor
Decreto Federal 6.660/08 Inteiro Teor
Resolução CONAMA nº 04/94 Inteiro teor

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Instrução Normativa nº 06/2008 – Ministério do
Inteiro teor
Meio Ambiente
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar as características da área de preservação permanente:


a. Se no local atingido pelo uso irregular de recursos florestais existe nascente:
I. Efetuar levantamento fotográfico;
II. Registrar a localização da nascente por meio de receptor GPS;
III. Delimitar e mensurar a área de preservação permanente decorrente da nascente
num raio de 50 (cinquenta) metros, por meio de medição manual ou de receptor
GPS;
IV. Lavrar Auto de Constatação, evidenciando:
i. O dano ambiental cometido;
ii. Quando ocorreu o dano;
iii. De que maneira foi procedido o uso irregular da área de preservação
permanente;
iv. O registro da coordenada geográfica da nascente;
v. O motivo que levou o autor do fato, pessoa física ou jurídica, a cometer o ato
lesivo ao meio ambiente.
b. Se no local atingido pelo uso irregular de recursos florestais existe curso d’água:
I. Efetuar levantamento fotográfico;
II. Delimitar e mensurar a área de preservação permanente decorrente do curso
d’água, por meio de receptor GPS, observando os limites estabelecidos pelo
Código Florestal brasileiro e pelo Código Estadual do Meio Ambiente;
III. Lavrar Auto de Constatação, evidenciando:
i. O dano ambiental cometido;
ii. Quando ocorreu o dano;
iii. De que maneira foi procedido o uso irregular da área de preservação
permanente;
iv. O mapa da área de preservação permanente degradada, elaborado por meio
de coordenadas geográficas obtidas por receptor GPS;
v. O motivo que levou o autor do fato, pessoa física ou jurídica, a cometer o ato
lesivo ao meio ambiente.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Analisar associativamente o local afetado, as características hidromórficas do solo e os


aspectos climatológicos da região;
2. Observar conjuntamente o Código Estadual do Meio Ambiente e o Código Florestal brasileiro,
para a plena eficácia de ambas as normas;
3. Descrever corretamente a área de preservação permanente afetada.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Avaliar e definir as áreas de preservação permanente logo após a ocorrência de precipitação


pluviométrica;
2. Mensurar nascentes adjacentes como sendo uma só nascente.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
IDENTIFICAÇÃO DO USO IRREGULAR DE RECURSOS
FLORESTAIS INTEGRANTES DO BIOMA MATA POP
ATLÂNTICA 201.25.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição BPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Formulário do Boletim de Ocorrência Ambiental
3. Formulário do Auto de Infração Ambiental
4. Formulário do Termo de Apreensão e Depósito
5. Formulário do Termo de Embargo e Interdição
6. Kit PMA (Caixa para transporte de notebook, impressora, receptor GPS, máquina fotográfica
digital e inversor de tensão)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Arts. 144, V, § 5º; 170, VI e 225.
Lei Complementar nº 454/09 Art. 10
Lei Federal nº 4771/65 – Código Florestal
Inteiro teor
brasileiro
Lei Federal nº 9.605/98 – Lei de Crimes
Inteiro teor
Ambientais
Lei Federal nº 11.284/06 – Lei do Bioma Mata
Inteiro teor
Atlântica
Lei Federal nº 11.428/06 – Gestão Pública das
Inteiro teor
Florestas Nacionais
Lei Estadual nº 14.675/09 Inteiro teor
Decreto Federal nº 6.514/08 Inteiro Teor
Decreto Federal 6.660/08 Inteiro Teor
Resolução CONAMA nº 04/94 Inteiro teor
Instrução Normativa nº 06/2008 – Ministério do
Inteiro teor
Meio Ambiente

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Identificar as características dos recursos florestais afetados:


a. Se o local atingido abrange recursos florestais atrelados à Floresta Ombrófila Densa:
I. Efetuar levantamento fotográfico, demonstrando a vegetação indicadora desta
formação florestal;
II. Delimitar e mensurar a área atingida por meio de receptor GPS, processando tais
informações e produzindo mapa da área degradada; e
III. Lavrar Auto de Constatação, conforme prevê a Resolução CONAMA nº 04/94,
sempre observando:
i. O dano ambiental cometido;
ii. Quando ocorreu o dano;
iii. De que maneira foi procedido o uso irregular da formação florestal;
iv. O motivo que levou o autor do fato, pessoa física ou jurídica, a cometer o ato
lesivo ao meio ambiente.
b. Se o local atingido abrange recursos florestais atrelados à Floresta Ombrófila Mista:
I. Efetuar levantamento fotográfico, demonstrando a vegetação indicadora desta
formação florestal;
II. Delimitar e mensurar a área atingida por meio de receptor GPS, processando tais
informações e produzindo mapa da área degradada; e
III. Lavrar Auto de Constatação, conforme prevê a Resolução CONAMA nº 04/94,
sempre observando:
i. O dano ambiental cometido;
ii. Quando ocorreu o dano;
iii. De que maneira foi procedido o uso irregular da formação florestal;
iv. O motivo que levou o autor do fato, pessoa física ou jurídica, a cometer o ato
lesivo ao meio ambiente.
c. Se o local atingido abrange recursos florestais atrelados à Floresta Estacional Decidual:
I. Efetuar levantamento fotográfico, demonstrando a vegetação indicadora desta
formação florestal;
II. Delimitar e mensurar a área atingida por meio de receptor GPS, processando tais
informações e produzindo mapa da área degradada; e

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


III. Lavrar Auto de Constatação, conforme prevê a Resolução CONAMA nº 04/94,
sempre observando:
i. O dano ambiental cometido;
ii. Quando ocorreu o dano;
iii. De que maneira foi procedido o uso irregular da formação florestal;
iv. O motivo que levou o autor do fato, pessoa física ou jurídica, a cometer o ato
lesivo ao meio ambiente.
d. Se o local atingido abrange recursos florestais atrelados às restingas e vegetação
fixadora de dunas ou protetora de mangues:
I. Efetuar levantamento fotográfico, demonstrando a vegetação indicadora desta
formação florestal;
II. Delimitar e mensurar a área atingida por meio de receptor GPS, processando tais
informações e produzindo mapa da área degradada; e
III. Lavrar Auto de Constatação, conforme prevê a Resolução CONAMA nº 04/94,
sempre observando:
i. O dano ambiental cometido;
ii. Quando ocorreu o dano;
iii. De que maneira foi procedido o uso irregular da formação florestal;
iv. O motivo que levou o autor do fato, pessoa física ou jurídica, a cometer o ato
lesivo ao meio ambiente.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Analisar associativamente o local afetado, a vegetação do entorno e as características da


intervenção;
2. Observar conjuntamente o Código Estadual do Meio Ambiente e a Lei do Bioma Mata
Atlântica, para a plena eficácia de ambas as normas;
3. Descrição correta da área afetada.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Avaliar e definir o estágio sucessional sem observar a existência de espécies indicadoras;


2. Não verificar a formação florestal, conforme prevê o IBGE.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
DESTINAÇÃO DE ANIMAIS NATIVOS APREENDIDOS OU
ENTREGUES POP
201.28.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 27/03/2018 Guarnição BPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Equipamento, armamento e equipamento (POP 001)


2. Formulário do Boletim de Ocorrência Ambiental
3. Formulário do Auto de Infração Ambiental
4. Formulário do Termo de Apreensão e Depósito
5. Formulário do Termo de Doação, Liberação, Soltura ou Devolução;
6. Formulário do Termo de Entrega;
7. Kit PMA (Caixa para transporte de notebook, impressora, receptor GPS, máquina fotográfica
digital e inversor de tensão)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Arts. 144, V, § 5º; 170, VI e 225.
Lei Complementar nº 454/09 Art. 10
Lei Federal nº 4771/65 – Código Florestal
Inteiro teor
brasileiro
Lei Federal nº 9.605/98 – Lei de Crimes
Inteiro teor
Ambientais
Lei Estadual nº 14.675/09 Inteiro teor
Decreto Federal nº 6.514/08 Inteiro Teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Destinar animais nativos, apreendidos pela Polícia Militar Ambiental ou entregues


voluntariamente:
a. Se a destinação é relacionada a animal apreendido:
I. Coletar informações acerca do histórico do animal, conforme segue:
i. Condições físicas;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii. Comportamento; e
iii. Ambiente onde estava em situação de cativeiro.
b. Se o animal, depois de avaliado por policial militar habilitado ou outro profissional nesta
condição, e de posse do histórico acima citado, ​NÃO​ possui condições de soltura:
I. Providenciar a entrega, do animal ao Centro de Triagem de Animais Silvestres -
CETAS do BPMA e expedir Termo de Entrega, autuando o mesmo junto ao
respectivo processo administrativo ambiental, com cópia a ser juntada no
procedimento criminal.
i. Se não é possível a entrega junto ao CETAS/BPMA:
1) Providenciar a entrega do animal em alguma das entidades ou
estabelecimentos abaixo:
a) Jardins zoológicos;
b) Fundações de meio ambiente autorizadas pelo órgão competente
a receber o animal em análise;
c) Entidades de caráter científico;
d) Criadouros regulares ou entidades assemelhadas, desde que
fiquem sob a responsabilidade de técnicos habilitados.
2) Fazer a autuação do Termo de Entrega junto ao respectivo processo
administrativo ambiental, com cópia a ser juntada no procedimento
criminal.
c. Se o animal, depois de avaliado por policial militar habilitado ou outro profissional nesta
condição, e de posse do histórico acima citado, ​POSSUI​ condições de soltura:
I. Identificar ambiente propício à soltura, por meio de policial militar habilitado ou
outro profissional nesta condição;
II. Providenciar a soltura;
III. Lavrar Termo de Soltura, autuando o mesmo no respectivo processo
administrativo ambiental, com cópia a ser juntada no procedimento criminal;
IV. Efetuar levantamento fotográfico da soltura, autuando o mesmo no respectivo
processo administrativo ambiental, com cópia a ser juntada no procedimento
criminal.
d. Se o animal, depois de avaliado por policial militar habilitado ou outro profissional nesta
condição, e de posse do histórico acima citado, ​NÃO possui condições de soltura e
NÃO ​é possível a entrega ou a soltura do animal:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


I. Formalizar, em ato administrativo próprio, a impossibilidade de destinação do
animal junto ao CETAS e que foram exauridas todas as possibilidades de entrega
narradas acima.
II. Viabilizar a entrega em guarda doméstica provisória, mediante termo,
condicionadas a:
i. Acomodação do animal em ambiente adequado à espécie;
ii. Fornecimento de alimentação compatível com a espécie.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Reunião de todas as informações possíveis acerca da origem do animal a ser destinado;


2. Receber e destinar animal com vistas à melhoria de suas condições de sobrevivência;
3. Avaliar criteriosamente o ambiente onde será realizada a soltura.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realizar a soltura em ecótonos de regiões fitoecológicas ou mesmo dentro destas;


2. Desconsiderar endemismos de espécies da fauna ou de vegetações associadas à sobrevivência
do animal solto;
3. Deixar de encaminhar o animal, quando necessário, para avaliações específicas,
principalmente quanto a possíveis zoonoses que provoquem prejuízos a animais do setor
produtivo.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PROCEDIMENTOS EM OCORRÊNCIA COM REFÉM,
SUICIDA OU CRIMINOSO BARRICADO POP
202.2.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
06/12/2011 27/03/2018 BOPE
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);
2. Fita zebrada;
3. Gerador;
4. Escudos e capacetes balísticos;
5. Rádio Comunicador fechado;
6. Megafone;
7. Material de arrombamento;
8. Telefone de Resgate (Quando houver);
9. Bloqueador de Rádio Frequencia (Quando houver);
10. Computador portátil ou tablet (Quando houver);
11. Câmeras de fibra ótica (Quando houver);

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Art. 121, 146, 148 e 157
Diretriz de Procedimento Permanente n.º
Inteiro teor
034/2001/CMDO G
POP 201.8.1 Inteiro Teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Após ser cientificado, o Oficial Comandante do Policiamento do BOPE deverá:
a) Cientificar o Oficial Supervisor do BOPE, o qual fará contato com o Comandante do BOPE
e deslocará ao local da ocorrência, onde assumirá o Comando do Teatro de Operações;
b) Acionar o Oficial Negociador e efetivo do Grupo COBRA;
c) Deslocar, juntamente com as Guarnições da COE, ao local da ocorrência;
2. No local da ocorrência, o Oficial Comandante do Policiamento do BOPE, deverá:
a) Dar ciência ao CRE/COPOM da chegada ao local;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


b) Caso o Oficial da Área seja superior ou mais antigo, apresentar-se e informá-lo sobre a
missão do BOPE;
c) Tomar ciência dos fatos e repassar os dados ao Oficial Supervisor do BOPE;
d) Equipar o efetivo da COE, com escudo e capacetes balísticos, preparando-os para possíveis
ações emergenciais;
f) Estabelecer ou adequar as Zonas Operacionais (POP 201.8.1), assumindo a Zona Quente e
Morna (modelo anexo), havendo nestas zonas, apenas Policiais Militares do BOPE, solicitando que
o efetivo de área faça o controle de acesso de outros Policiais Militares, Civis ou autoridades
diversas;
g) Caso observe algum Policial Militar mantendo contato com o causador da crise, deve
auxiliá-lo neste processo sem cortar inicialmente a conversa, e se possuir qualificação técnica ou
identificar erros de procedimentos verbais, deve assumir a negociação de forma paulatina,
preocupando com o isolamento do local;
3. O Oficial Supervisor ou Comandante do BOPE, quando chegar ao local assumirá o Comando do
Teatro de Operações, caso não seja o Oficial mais antigo, ficará responsável pelo emprego ou não,
das alternativas táticas, além disto, deverá:
a) Manter contato com o Sub Comandante Geral da PMSC, repassando informações referentes
a ocorrência, evolução ou necessidades de emprego de alternativas táticas;
b) Juntamente com o Oficial Comandante do COBRA, planejar alternativas táticas viáveis para
resolução da crise e empregá-las se necessário, seguindo os preceitos de necessidade, validade do
risco e aceitabilidade legal, moral e ética;
b) Buscar informações referentes aos causadores da crise, reféns, armas utilizadas e
localização do ponto crítico;
c) Conversar com o negociador sobre a motivação, perfil do causador e indícios de violência
no ponto crítico, ficando vedado assumir a função deste;

d) Aperfeiçoar o isolamento do Ponto Crítico (Zona Quente ou Estéril) com Policiais Militares
da COE ou PPT, ou seja, do cordão que circunda a crise, permanecendo, neste local apenas os
causadores, reféns, equipe de Negociação e COBRA.

e) Determinar que os Policiais Militares da COE ou PPT, mantenham o isolamento da Zona


Morna (Perímetro Interno), onde será instalado o Posto de Comando. Neste local, permanecerão
apenas aqueles envolvidos diretamente com a solução da crise;

f) Toda e qualquer ação Policial ou concessão de algo aos causadores, dependerão da anuência
do Oficial Supervisor ou Comandante do BOPE;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


g) Designar Oficial de Imprensa para repassar informações convenientes, porém fidedignas
quanto à violência ou indícios de violência dos causadores da crise;

4. O Oficial Negociador do BOPE, terá o papel fundamental de servir de intermediário entre os


causadores do evento crítico e o comandante do teatro de operações, não tendo autonomia para
decisões, concessões ou táticas;

5. O Oficial Comandante do Grupo COBRA, subordinado direto do Comandante do Teatro de


Operações, terá as seguintes funções:

a) Desenvolvimento de estratégias para resolução da crise, através das alternativas de


utilização de armas não letais, assalto tático e tiro de comprometimento, devendo treinar e
apresentar ao Comandante do Teatro de Operação para análise;

b) Preparação de entradas emergenciais ou planejadas, integrando-se à equipe tática;

5. O Oficial de Logística do BOPE, deverá:

a) Coordenar e buscar os materiais necessários a manutenção do Teatro de Operações;

b) Manterá contato com empresas de serviço, tais como: Brasil Telecom, Celesc, Casan, entre
outras, para auxílios diversos;

c) Coordenar o controle de acesso de pessoas, autoridades e Policiais Militares e Civis nos


Perímetros;

d) Manter contato com o Corpo de Bombeiros Militar para deslocar ao local da crise;

6. O Oficial de Inteligência será responsável pelo:

a) Levantamento de dados referentes ao Causador da crise e reféns;

b) Filmar as negociações;

c) Entrevistar testemunhas, causadores e reféns libertados;

d) coletar provas;

7. No intuito de salvaguardar a integridade física das pessoas não envolvidas diretamente na


operação, se necessário, será determinada a retirada do perímetro de autoridades, policiais civis e
militares estranhos a operação, bem como de terceiros e da imprensa.
8. Todos os Policiais Militares que estiverem no Teatro de Operações deverão estar devidamente
abrigados e protegidos, prevenindo possíveis tentativas de agressões letais;
9. Caso ocorram agressões letais por parte dos causadores homiziados em residência em direção aos
Policiais Militares, não deve ser respondido, evitando expor os reféns a risco de morte;
10. Após o Encerramento da Ocorrência, Policiais Militares da COE, manterão o Ponto Crítico
Isolado até a chegada do IGP (Instituto Geral de Perícias);

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11. Os Policiais Militares diretamente envolvidos na ocorrência deslocarão ao órgão competente
para os procedimentos complementares. (POP 201.12.2, POP 201.20.1, POP 201.5.1)
ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Aproximação de suspeitos e edificações para manter contatos;
2. Retirada de Policiais Militares de área e PPT do perímetros Táticos (Zona Operacional);
3. Manutenção das Zonas Operacionais;
3. Interferência de autoridades diversas, policiais civis ou políticos no processo de Gerenciamento
de Crises;
4. A fase da rendição e preservação do local para perícias;
5. Morte de reféns ou suicida;
6. Escolha adequada da aplicação de alternativas táticas;
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Precipitação ou ações isoladas por parte dos Primeiros interventores do BOPE;
2. Falta de unidade de Comando no Teatro de Operações;
3. O Oficial Comandante do Teatro de Operações desempenhar cumulativamente a função de
Negociador;
4. A troca de reféns por outras pessoas ou Policiais Militares.
5. Transformar uma situação estática em móvel, fornecendo ou não meios de locomoção, tais
como: carros, ônibus ou motocicletas.
6. Precipitação no emprego de alternativas táticas.
8. Concessão de armas, coletes balísticos, bebidas alcoólicas, entorpecentes ou soníferos ao
causador do fato.
9. Falta de controle de acesso de Policiais Militares ou civis, autoridades e imprensa nos perímetros
táticos.
10. Utilização de pessoas não Policiais Militares na função de negociador, tais como: imprensa,
psicólogos, promotores, juízes, padres, pastores e delegados de polícia.
11. Não manutenção ou instalação dos perímetros táticos.
12. Deixar de repassar informações convenientes à imprensa;
13. Após a resolução da crise, permitir o acesso ao Ponto Crítico antes da chegada do IGP (Instituto
Geral de Perícias).

ANEXO

MODELO DE ZONA OPERACIONAL

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Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIAS COM

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POP nº
BOMBAS E EXPLOSIVOS

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Estabelecido em Atualizado em Execução
202.4.1
06/12/2011 07/04/2020 BOPE

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, equipamento e armamento (POP nº 501).
2. Traje antibomba.
3. Braço manipulador (ou robótico).
4. Canhão disruptor.
5. Sistemas de cordas e ganchos (de emprego geral, residencial e veicular).
6. Kit de demolição
7. Kit busca visual e iluminação.
8. Escudo e capacete balísticos.
9. Tablet com acesso ao sistema PMSC Mobile.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA

LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Penal Art. 61, II, d (circunstância agravante); Art. 147 (ameaça);
Art. 121, § 2°, III (homicídio qualificado); Art. 163, II
(dano qualificado); Art. 251 (explosão); Art. 288 (formação
de quadrilha); Art. 340 (provocar a ação de autoridade pela
falsa comunicação de crime).
Código Penal Militar Art. 70, II, e (circunstância agravante); Art. 205, §2º
(homicídio qualificado); Art. 223 (ameaça); Art. 259 (dano
qualificado); Art. 269 (explosão).
Decreto n. 9.493/18 Legislação que regulamenta a Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados.
Lei das Contravenções Penais Art. 41 (falso alarma)
Lei n. 8.069/90 (Estatuto da Art. 242 (venda, fornecimento ou entrega, ainda que
Criança e do Adolescente) gratuitamente, de explosivo a criança ou adolescente) e Art.
244 (Vender, fornecer a criança ou adolescente fogos de
artifício, exceto aqueles de reduzido potencial).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

17
Lei n. 10.826/03 (Estatuto do Art. 16, parágrafo único, III (crime de posse, porte,
Desarmamento) fabricação ou emprego de artefato explosivo sem

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autorização ou em desacordo com determinação legal)
Lei n. 13.260/16 (Lei de Art. 2º, I, §1º (uso de explosivos para fim terrorista).
Terrorismo)
Portaria 001/DINT/SSP de Inteiro teor
30.11.2017
Diretriz de Procedimento
Permanente Inteiro teor
042/2015/CMDO G

SEQUÊNCIA DAS AÇÕES


1) OFICIAL DE SERVIÇO DO BOPE:
1.1) Cientificar o Comandante do BOPE sobre qualquer incidente com bombas ou explosivos
(via CRE ou Oficiais de Serviço das Regiões Policial Militar), solicitando autorização para
deslocamento do Esquadrão de Bombas/COBRA à ocorrência.
1.1.1) Acionar o BAPM para solicitação de aeronave (helicóptero ou avião), em caso de
necessidade de transporte de equipe ou equipamento para o local da ocorrência,
especialmente quando necessário o rápido deslocamento da equipe ou de equipamento
necessário para o desfecho da ocorrência, mediante coordenação com o Comandante de
Operações Aéreas do BAPM (oficial de serviço da OPM).
1.2) Procurar obter todas as informações sobre o incidente antes do deslocamento.
1.3) Acionar o grupo COBRA determinando a preparação para a ocorrência.
1.4) Deslocar para o incidente com a equipe, se houver complexidade no caso.
1.5) Acionar ou confirmar a presença do Corpo de Bombeiros Militar no local do incidente
para eventual serviço de atendimento pré-hospitalar durante o procedimento de desativação ou
análise estrutural das edificações.
1.6) Acionar ou confirmar a presença do policiamento local para isolamento da área do
incidente, orientando que o perímetro inicial do isolamento esteja entre 50 a 100 metros, segundo
as circunstâncias da ocorrência.
1.7) Atuar em deliberação com o Sistema de Comando Unificado montado no local.
1.8) Determinar evacuação de locais (se for o caso).
1.9) Proceder orientações de acordo com a evolução da ocorrência.
2) GUARNIÇÃO DO COBRA/GRUPO ANTIBOMBAS

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18
2.1) Receber a missão de operação da autoridade competente com detalhes e localização do
incidente.

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2.2) Executar ações iniciais, ainda no Batalhão, de repasse e deliberação das informações da
missão, bem como preparação dos equipamentos, definição da rota e disciplina do grupo até o
local do incidente.
2.3) Apresentar-se para a autoridade militar mais antiga ao chegar no local. Esclarecer
brevemente ao Sistema de Comando Unificado, caso haja, sobre os trabalhos que serão
realizados, inclusive orientando quanto à ordem de prioridade de segurança, que são: 1º vidas
humanas, 2º bens materiais, 3º provas e evidências.
2.4) Analisar o isolamento e restabelecer perímetros conforme o caso.
2.5) Verificar a necessidade de evacuação de pessoas.
2.6) Confirmar a presença do Corpo de Bombeiros Militar para eventual atendimento pré-
hospitalar do Esquadrão de Bombas durante o procedimento de desativação, bem como análise
estrutural de edificações nos casos em que já houve explosão.
2.7) Fixar Posto de Comando para o Esquadrão de Bombas.
2.8) Realizar entrevista e coleta de informações das testemunhas que visualizaram o artefato
explosivo (policiais ou civis) com intuito de subsidiar o planejamento operacional. Procura-se
obter diagramas, desenhos e tomar notas das respostas para as perguntas “o que é?”, “onde
está?”, “quando foi colocado ou encontrado?”, “por que está ali?”, “foi visto ou ouvido algo?”,
“alguém mexeu no objeto?”.
2.9) Realizar varredura na área a fim de descartar ameaças secundárias, bem como definir a
rota de aproximação ao artefato explosivo, antes de iniciar o processo de desativação.
2.10) Avaliar o cenário para identificar o tipo de ameaça (categoria “A”, “B” ou “C”) e
deliberação da medida operacional cabível (ação remota, semirremota ou manual).
2.11) Classificar em “CATEGORIA C” os incidentes em que o objeto suspeito não oferece
risco direto ou indireto à vida ou e ao patrimônio em razão da área em que foi localizado.
Exemplo: bomba encontrada em área rural. Classificar em “CATEGORIA B” os incidentes onde
a bomba oferece risco indireto às pessoas e aos bens materiais, existindo a possibilidade de
evacuação do local. Exemplo: bombas que não explodiram ou não foram acionadas por
criminosos em arrombamentos a caixas eletrônicos.
2.11.1) Equipar-se com traje antibomba (Explosivista) e utilizar meios remotos (robô,
quando houver, ou cordas e ganchos) ou semirremotos (braço manipulador ou cordas e ganchos)

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

19
para os procedimentos de desativação (remoção, desmontagem, neutralização ou destruição),
definindo a técnica de ataque ao objeto suspeito (uso de canhão disruptor ou contracarga).

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2.11.2) Montar dispositivo para contenção dos efeitos da explosão, se possível e
necessário.
2.11.3) Adotar tempo de espera de 20 minutos, no caso de qualquer problema durante
tentativa de acionamento do trem explosivo
2.11.4) Coletar e guardar os componentes do artefato explosivo em recipientes, quando
possível.
2.12) Classificar em “CATEGORIA A” as situações complexas e de altíssimo risco, onde a
vida está em risco de forma grave e imediata (direta). Não existe a possibilidade de se realizar
uma evacuação emergencial completa, sendo exemplos o caso de um artefato explosivo preso ao
corpo de uma pessoa (como colar-bomba, colete-bomba, capacete-bomba etc.) ou da ameaça de
um artefato explosivo como meio de dispersão de agentes QBRN (Químico, Biológico,
Radiológico, Nuclear).
2.12.1) Deixar, se possível, somente um operador em contato direto com a ameaça a
fim de minimizar baixas.
2.12.2) Acalmar a vítima e orientá-la a ficar imóvel enquanto durar o procedimento,
para o casos de bomba presa ao corpo.
2.12.3) Realizar uma radiografia do objeto (se houver aparelho portátil de raio-x) a fim
de identificar e localizar os seus principais componentes (fonte de alimentação ou ignição,
dispositivos de acionamento, detonador, substância explosiva, substância danosa QBRN).
2.12.4) Verificar a possibilidade de retirar o artefato do corpo da vítima com segurança,
transformando a ameaça em categoria B ou C.
2.12.5) Proceder a abertura do invólucro, caso tenha. Retirar os componentes do
artefato explosivo, recomendando-se a seguinte ordem: detonador, fonte de alimentação ou
ignição, massa explosiva e dispositivos de acionamento.
2.12.6) Reduzir a massa explosiva localizada, sempre que possível, a fim de minimizar
danos, caso o artefato explosivo seja acionado.
2.12.6) Coletar e guardar os componentes do artefato explosivo em recipientes.
2.13) Durante a fase de execução da desativação, os integrantes da equipe devem estar atento
à conduta do Explosivista para orientações e auxílios.
2.14) Após os procedimentos de desativação, a equipe deverá realizar a conferência dos
equipamentos usados na missão.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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2.15) Liberar o local com segurança para as demais atividades, como pericial e de
investigação.

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2.16) Lavrar Parecer Técnico da ocorrência com as descrições do objeto desativado
(identificações, marcas, números de série), teste de eficiência e capacidade de causar danos,
encaminhando o documento para os órgãos interessados ou que realizarem requisição no prazo
de cinco dias úteis.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Acionamento e deslocamento para a ocorrência.


2. Deliberação junto ao Sistema de Comando Unificado.
3. Estabelecer o perímetro correto de isolamento do local.
4. Realizar a evacuação de pessoas do local quando necessário.
5. Realizar o planejamento da operação de desativação.
6. Classificar a categoria do incidente e escolher as técnicas operacionais pertinentes.
7. Aproximação e desativação dos artefatos explosivos.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não informar o Comandante do BOPE sobre a ocorrência, bem como não solicitar
autorização para deslocamento.
2. Não deliberar junto ao Sistema de Comando Unificado.
3. Proceder a evacuação do local sem a devida análise do grau de ameaça.
4. Não providenciar adequado isolamento do local.
5. Não acionar órgãos de apoio para situações críticas, como o Corpo de Bombeiros Militar,
Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias.
6. Não realizar plano de ação para desativação, com avaliação do cenário, identificação da
categoria do incidente e escolha das técnicas operacionais adequadas.
7. Realizar intervenção manual durante o processo de desativação, exceto se o incidente for
de “Categoria A” ou nos casos em que as outras técnicas operacionais (remota e
semirremota) não forem eficazes.
8. Não conferir os equipamentos utilizados na desativação antes do retorno ao Batalhão.
9. Não lavrar Parecer Técnico da ocorrência.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
CONTROLE DE DISTÚRBIOS CIVIS - CDC POP nº
203.1.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 01/03/2021 BPChoque

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MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento 5V, armamento e equipamento padrão BPChoque
2. Capacete antitumulto com viseira
3. Perneira antitumulto ou parte inferior do exoesqueleto
4. Balaclava preta
5. Escudo Balístico
6. Bastão Policial

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7. Arma de incapacitação neuromuscular
8. Granadas de menor potencial ofensivo
9. Munições químicas lacrimogêneas
10. Espargidor de agente químico lacrimogêneo coletivo
11. Munições de impacto controlado
12. Espingarda cal. 12 para utilização com munições de impacto controlado
13. Lançador cal 37/38.1 e/ou 40 mm para utilização com munição de impacto controlado e/ou munições
químicas lacrimogêneas
14. Bornais para acondicionamento de granadas de menor potencial ofensivo, munições de impacto controlado
e munições químicas lacrimogêneas
15. Extintor de incêndio portátil
16. Corta fio
17. Arma de fogo de proteção coletiva
18. Lanterna tática

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 5º da CF/88
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Diretriz de Procedimento Permanente 041/2015/Cmdo G Inteiro teor

Manual Técnico de Operações de Choque da PMSC Inteiro teor


Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da PMSC Inteiro teor
Diretriz de Procedimento Permanente 035/2020/Cmdo G Inteiro teor
Ato da Polícia Militar nº 997/2019 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Da organização do efetivo a ser deslocado para uma ocorrência de CDC:


Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

26
a. Definir um oficial para integrar a equipe de gerenciamento da crise a ser atendida pelo BPChoque;
b. Definir um oficial do BPChoque para comandar o Pelotão PM de CHOQUE.
c. Definir um Subtenente ou Sargento para atuar como subcomandante do Pelotão PM de CHOQUE;
d. Definir as funções de COMANDANTES DE GRUPO, ESCUDEIROS,

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LANÇADORES AUTOMÁTICOS, LANÇADORES MANUAIS, ATIRADORES, SEGURANÇAS e
HOMEM EXTINTOR, desde que haja efetivo suficiente para preencher todas as funções;
e. Equipar os policiais militares com Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo adequados à
natureza da missão a ser cumprida;
f. Designar o(s) policial(is) militar(es) que utilizará(ão) Câmera(s) Policial(is) Individual(is), o(s) qual(is)
deverá(ão) portar e acionar o(s) equipamento(s) obedecendo às diretrizes do POP n. 201.1.8.
g. Equipar o pelotão com instrumentos de menor potencial ofensivo de acordo com a missão a ser
cumprida;

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h. Definir equipe de apoio logístico ao Pelotão PM de CHOQUE.
2. Do deslocamento ao local da crise:
a. Deslocar ao local da crise somente com ordem direta do Comandante ou Subcomandante do BPChoque;
b. Deslocar em comboio obedecendo às normas vigentes quanto ao trânsito.
3. No local da crise:
a. Oficial do BPCHOQUE que integrará a equipe de gerenciamento da crise deverá:
I. Apresentar-se ao Oficial mais antigo e/ou ao Oficial responsável pelo gerenciamento
da crise (Comandante da Operação);
II. Tomar ciência do contexto da crise;
III. Cientificar-se das demandas que serão atribuídas ao BPChoque;
IV. Realizar uma avaliação do teatro de operações, se possível, acompanhado do Comandante do
Pelotão de CHOQUE;
V. Repassar ao Comandante da Operação e/ou ao Comandante do BPChoque as conclusões
advindas da avaliação realizada;
VI. Acompanhar o processo decisório até o término da crise;
VII. Manter canal de comunicação direta com o Comandante do Pelotão de CHOQUE.
b. Oficial Comandante do Pelotão de CHOQUE deverá:
I. Manter sua tropa em local seguro e/ou em local determinado pelo Comandante da Operação;
II. Manter canal de comunicação direta com o Oficial do BPChoque que integrará a equipe de
gerenciamento da crise;
III. Realizar, se possível, uma avaliação do teatro de operações, acompanhando o Oficial do
BPChoque que integrará a equipe de gerenciamento da crise;
IV. Manter seu efetivo atualizado quanto às decisões tomadas pela equipe de gerenciamento da crise;
V. Manter seu efetivo em condições de atuar assim que houver a determinação para tal;
VI. Atuar somente quando receber a determinação do Oficial do BPChoque que integra a equipe de
gerenciamento da crise, ou, na hipótese de não haver o mencionado Oficial, quando receber a
determinação do Oficial mais antigo ou Oficial responsável pelo gerenciamento da crise.
c. Da atuação do BPChoque:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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I. Deverá o Oficial Comandante do Pelotão de CHOQUE observar os protocolos do Uso
Diferenciado da Força preconizados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP);
II. Se o CDC ocorre em Ambientes Abertos:
i. Evitar o contato físico com os manifestantes;

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ii. Utilizar as formações ofensivas, defensivas e/ou de ataque como forma de impacto
psicológico, condição preponderante para deslocamento, dispersão de manifestantes e/ou
proteção contra agressões diversas;
iii. Priorizar o uso de granadas de menor potencial ofensivo e munições químicas
lacrimogêneas;
iv. Utilizar munições de impacto controlado como forma de proteção individual e coletiva,
jamais para dispersão;
v. Garantir a possibilidade de vias de fugas para os manifestantes;

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vi. Manter a segurança em locais desobstruídos ou tomados durante o tempo necessário para
detenção de pessoas que coloquem em risco a integridade física dos policiais militares ou
de terceiros;
vii. O uso de arma de fogo somente será autorizado em situações extremas onde a vida dos
policiais militares ou de terceiros estejam ameaçadas, observando os preceitos legais afins
às excludentes de ilicitude.
III. CDC em Ambientes Confinados:
i. Evitar o contato físico com os manifestantes;
ii. Adequar as formações ofensivas e defensivas para o deslocamento em ambientes restritos,
estabelecendo uma estrutura de células de deslocamentos;
iii. Evitar o uso de munições químicas de emissão e granadas de emissão – sua utilização está
condicionada ao nível de periculosidade dos indivíduos localizados no interior do
ambiente confinado;
iv. Priorizar o uso de granadas explosivas indoor de menor potencial ofensivo;
v. Utilizar munições de impacto controlado como forma de proteção individual e coletiva;
vi. Garantir a possibilidade de vias de fugas para os manifestantes;
vii. Manter a segurança em locais desobstruídos ou tomados durante o tempo necessário para
detenção de pessoas que coloquem em risco a integridade física dos policiais militares ou
de terceiro;
viii. O uso de arma de fogo somente será autorizado em situações extremas onde a vida dos
policiais militares ou de terceiros estejam ameaçadas, observando os preceitos legais afins
às excludentes de ilicitude.
4. Ao término da atuação do BPChoque:
a. O Oficial que integrar a equipe de gerenciamento da crise deverá:
I. Acompanhar a equipe de gerenciamento da crise e verificar eventuais problemas decorrentes da
atuação do Pelotão de CHOQUE;
II. Prestar os devidos esclarecimentos quanto às técnicas e táticas utilizadas na ação de controle de
distúrbios civis;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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III. Confeccionar um relatório das atividades realizadas no gerenciamento da crise,
especificamente no que se refere à atuação do BPChoque.
b. O Oficial Comandante do Pelotão de CHOQUE deverá:
I. Identificar eventuais problemas com o efetivo do Pelotão de CHOQUE;

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II. Identificar eventuais problemas decorrentes da atuação do Pelotão de CHOQUE;
III. Relacionar os materiais, munições e recursos utilizados na operação, confeccionando relatório
para este fim.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Deslocar para o local da crise;


2. Participar dos processos decisórios referentes à crise;

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 01/03/2021 às 15:51:23.
3. Empregar instrumentos de menor potencial ofensivo dentro da técnica, objetivando reduzir ao máximo os
efeitos colaterais nos manifestantes, terceiros e policiais militares;
4. Executar ações de dispersão dos manifestantes;
5. Decidir pelo encerramento da operação no momento adequado, uma vez que uma decisão prematura pode
acarretar o agravamento do cenário de crise.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deslocamento isolado de guarnições do BPChoque para distúrbios civis;


2. Não participação de Oficiais do BPChoque nos processos de gerenciamento de crises em situações de
distúrbios civis;
3. Utilização de efetivo do BPChoque aquém do necessário para atuação em situações de pronto emprego, como no
caso de desobstrução de vias ou controle de manifestações;
4. Atuação isolada do efetivo do BPChoque no contexto da operação;
5. Utilização inadequada/desproporcional da força em situações de controle de distúrbios civis.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
REVISTA EM ESTABELECIMENTO PRISIONAL POP
203.2.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2012 12/04/2019 GEChoque
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento 5O, armamento e equipamento padrão GEChoque


2. Câmera Policial Individual
3. Kit PMSC Mobile
4. Balaclava preta
5. Escudo de CDC ou Escudo Balístico (preferencialmente)
6. Caneleira de CDC
7. Bastão Policial ou Tonfa
8. Pistola Elétrica – TASER
9. Granadas explosivas (GL304, GL306 e GL307)
10. Espingarda cal. 12 c/ munição de impacto controlado
11. Fuzil MD97 Cal 556
12. Carabina CT 30 ou CT40

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 5º da CF/88
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
034/2010/Cmdo G
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capitulo V, VI e VII
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Da organização do efetivo a ser deslocado para uma operação policial militar de apoio à
revista em estabelecimento prisional:
a. Escalar um oficial do GEChoque para comandar o efetivo a ser empregado na operação
policial militar;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


b. Definir as funções de ESCUDEIROS e ATIRADORES;
c. Equipar os policiais militares com Equipamentos de Proteção Individual (capacete,
balaclava, caneleira, colete balístico, colete tático, proteção de braços e antebraços);
d. Equipar o pelotão com equipamentos de proteção coletiva e tecnologias não letais
(escudos, espingardas cal.12, munições de impacto controlado, munições químicas
lacrimogêneas).
2. Do deslocamento ao local da operação policial militar:
a. Deslocar somente com ordem direta, autorização, do Comandante do GEChoque;
b. Deslocar em comboio, obedecendo às normas vigentes quanto ao trânsito.
3. No local da operação policial militar:
a. O Oficial do GEChoque deverá contatar no local com o responsável pelo
estabelecimento prisional ou, na sua ausência, com o responsável pela revista, buscando
informações quanto sua execução;
b. O Oficial do GEChoque deverá informar ao responsável pelo estabelecimento prisional
ou, na sua ausência, ao responsável pela revista que a atuação dos policiais militares será
de prestar segurança aos agentes prisionais quando da realização da revista.
4. Da entrada no estabelecimento prisional:
a. O efetivo do GEChoque somente adentrará ao ambiente interno do estabelecimento
prisional quando autorizado e/ou acompanhado pelo responsável pelo estabelecimento
prisional ou responsável pela revista;
b. Durante todo o tempo em que o efetivo do GEChoque estiver no estabelecimento
prisional, todos os policiais militares deverão esta utilizando balaclava;
5. Do posicionamento no interior do estabelecimento prisional:
a. Respeitado as características de cada estabelecimento prisional, os policiais militares da
GECHOQUE deverão posicionar-se, pelo menos, em 02 pontos específicos:
I. Corredores de acesso / passagem das celas;
II. Local definido a ser utilizado para a revista pessoal.
b. Havendo a necessidade de fracionamento do efetivo para a cobertura de locais amplos, a
formação mínima das equipes do GEChoque deverá ser:
I. 01 comandante de fração;
II. 02 atiradores;
III. 01 escudeiro;
IV. 01 apoio.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


6. Das condutas diversas:
a. O Oficial do GEChoque deverá adequar com o responsável pela revista o número de
celas que serão abertas ao mesmo tempo, limitando em conformidade com as condições
locais o quantitativo de detentos que permanecerão fora de suas celas;
b. O oficial do GEChoque deverá adequar com o responsável pela revista a não
permanência no ambiente em que os policiais militares estiverem atuando de agentes
prisionais portando armas de fogo;
c. A abertura das celas é de competência dos agentes prisionais;
d. A retirada dos detentos das celas é de competência dos agentes prisionais;
e. O deslocamento dos detentos até o local da revista pessoal, deverá:
I. Ser realizada com o acompanhamento visual dos policiais militares;
II. O detento deverá ser orientado a caminhar com as mãos postas as costas, na altura
da cintura.
f. A revista das celas é de competência dos agentes prisionais;
g. A revista pessoal é de competência dos agentes prisionais;
h. No ambiente de revista pessoal os detentos deverão permanecer:
I. O tempo necessário, definido pelos agentes prisionais;
II. Antes e após a revista em uma posição, preferencialmente sentados, que não os
possibilitem esboçar reações contra os agentes prisionais e os policiais militares.
i. Havendo, por parte do detento, o não cumprimento da determinação de saída da cela e a
solicitação de apoio por parte do agente prisional para este fim, deverá o policial militar:
I. Identificar a cela;
II. Verbalizar com o detento;
III. Utilizar tecnologia não letal para retirar o detento da cela, respeitando os
protocolos de uso progressivo da força preconizados pela Secretaria Nacional de
Segurança Pública (SENASP).
7. Havendo, a qualquer momento, a identificação do não cumprimento das condutas de
segurança definidas neste POP, deverá o Oficial do GEChoque:
a. Corrigir pontualmente caso trate-se de policial militar;
b. Contatar imediatamente o responsável pela revista e/ou o responsável pelo
estabelecimento prisional;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


c. Não sendo corrigida a não conformidade, garantir que os detentos estejam em suas celas,
devidamente fechados, e suspender a participação do efetivo do GEChoque na revista;
d. Informar imediatamente o Comandante do GEChoque.
8. Confeccionar relatório do evento crítico.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Deslocar para o local da operação policial militar;


2. Definir as atribuições cada órgão participante e a atuação com o responsável pelo
estabelecimento prisional;
3. Entrar no estabelecimento prisional;
4. Tomar os pontos de controle no interior do estabelecimento prisional;
5. Realizar a retirada e o retorno dos detentos as celas;
6. Realizar a revista pessoal;
7. Realizar a retirada de detentos rebelado do interior da cela.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Realização de atividades de competência dos agentes prisionais;


2. Contato físico desnecessário com os detentos;
3. Agentes prisionais utilizando arma de fogo em locais controlados por policiais militares.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
REBELIÃO EM ESTABELECIMENTO PRISIONAL POP
203.2.2
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 12/04/2019 Guarnição PM
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento 5O, armamento e equipamento padrão GEChoque


2. Kit PMSC Mobile
3. Câmera Policial Individual
4. Capacete CDC ou Capacete Balístico (preferencialmente)
5. Caneleira CDC
6. Escudo Balístico
7. Bastão Policial ou Tonfa
8. Pistola Elétrica – TASER
9. Espingarda cal. 12 c/ munição de impacto controlado
10. Lançador AM600 c/ munições de impacto controlado
11. Granadas explosivas (GL304, GL305, GL307 e GL 308)
12. Extintor de incêndio
13. Megafone
14. Corta Frio
15. Lanterna Tática
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 5º da CF/88
Código de Processo Penal Arts. 240 a 249
Diretriz de Ação Operacional Permanente
Inteiro teor
034/2010/Cmdo G
Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva - PMSC Capitulo V, VI e VII
 
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1. Da organização do efetivo a ser deslocado para uma ocorrência de Rebelião em
Estabelecimento Prisional:
a. Definir um oficial para integrar a equipe de gerenciamento da crise a ser atendida pelo
GEChoque;
b. Definir um oficial do GEChoque para comandar o Pelotão PM de CHOQUE;
c. Definir um Subtenente ou Sargento para atuar como subcomandante do Pelotão PM de
CHOQUE;
d. Definir as funções de COMANDANTES DE FRAÇÃO, ESCUDEIROS,
ATIRADORES e HOMEM EXTINTOR;
e. Equipar os policiais militares com Equipamentos de Proteção Individual (capacete,
caneleira, colete balístico, colete tático, proteção de braços e antebraços);
f. Equipar o pelotão com equipamentos de proteção coletiva e tecnologias não letais
(escudos, lançadores, espingardas cal.12, munições de impacto controlado, munições
químicas lacrimogêneas, extintor de incêndio portátil).
2. Do deslocamento ao local da crise:
a. Deslocar ao local da crise somente com ordem direta do Comandante do GEChoque;
b. Deslocar em comboio, obedecendo às normas vigentes quanto ao trânsito.
3. No local da crise:
a. Oficial que integrará a equipe de gerenciamento da crise deverá:
I. Apresentar-se ao Oficial mais antigo e/ou ao Oficial responsável pelo
gerenciamento da crise (Comandante da Operação);
II. Não havendo ou sendo este o Oficial mais antigo no local, contatar com o
responsável pelo estabelecimento prisional a fim de inteirar-se quanto à crise;
III. Identificar quais órgãos de segurança pública e seus respectivos representantes
estão no local participando do gerenciamento da crise;
IV. Realizar, acompanhado do Comandante do Pelotão de CHOQUE, uma avaliação
do teatro de operações;
V. Repassar ao Comandante da Operação e/ou ao Comandante do GEChoque as
conclusões advindas da avaliação realizada;
VI. Acompanhar o processo decisório afim à crise;
VII. Manter canal de comunicação direta com o Comandante do Pelotão de CHOQUE.
b. Oficial Comandante do Pelotão de CHOQUE deverá:

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


I. Manter sua tropa em local seguro e/ou em local determinado pelo Comandante da
Operação;
II. Garantir que as viaturas e equipamentos de carga do GEChoque não sofram
depredações decorrentes de eventuais reações dos manifestantes;
III. Manter canal de comunicação direta com o Oficial do GEChoque que integrará a
equipe de gerenciamento da crise;
IV. Realizar, acompanhando do Oficial do GEChoque que integrará a equipe de
gerenciamento da crise, uma avaliação do teatro de operações;
V. Manter seu efetivo atualizado quanto às decisões tomadas pela equipe de
gerenciamento da crise;
VI. Manter seu efetivo em condições de atuar assim que houver a determinação para
tal;
VII. Atuar, somente, quando receber a determinação do Oficial do GEChoque que
integra a equipe de gerenciamento da crise.
4. Da atuação da GECHOQUE:
a. O efetivo do GEChoque somente adentrará ao ambiente interno do estabelecimento
prisional quando autorizado e/ou acompanhado pelo responsável pelo estabelecimento
prisional ou responsável pela revista e quando todos os Agentes Penitenciários,
Segurança Privada e demais funcionários abandonem a parte interna do estabelecimento
onde há rebelião;
b. Durante todo o tempo em que o efetivo do GEChoque estiver no estabelecimento
prisional, todos os policiais militares deverão estar utilizando balaclava;
c. Deverá o Oficial Comandante do Pelotão de CHOQUE observar os protocolos do Uso
Progressivo da Força preconizados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública
(SENASP);
d. Se há BATE GRADE:
I. No caso de detentos rebelados no interior das celas, o Oficial Comandante do
Pelotão de CHOQUE deve acompanhar a evolução da ocorrência, somente
interferindo quando solicitado pelo responsável pelo estabelecimento prisional;
II. Havendo a necessidade de intervenção, deverá o Oficial Comandante do Pelotão
de CHOQUE:
i. Compor uma célula básica (dois escudeiros, dois atiradores, um comandante
de fração e um apoio);

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


ii. Verbalizar, utilizando o megafone, anunciando a presença do policiamento
de choque e determinando que todos cessem as atividades;
iii. Sendo ineficiente, deslocar a célula básica de forma a identificar lideranças
dentro das celas;
iv. Identificadas as lideranças, procurar isolá-las dos demais detentos, fazendo
uso de tecnologias não letais;
v. Para esta ação, deverá contar com o apoio de efetivo da Companhia de
Guarda ou policiamento ordinário para efetuar a condução dos presos
rebelados ao local determinado, onde serão executados os procedimentos
legais.
e. Se há REBELIÃO COMUM ou COM ARMA DE FOGO
I. Compor uma célula básica (dois escudeiros, dois atiradores, um comandante e um
retaguarda) e células de apoio (um escudeiro e dois atiradores), tantas quanto o
efetivo presente permitir;
II. Tomar corredores de acesso ao ambiente onde os detentos encontram-se rebelados.
III. Deslocar por entre os corredores, tomando as celas e controlando os detentos que
estão em seu interior;
IV. Manter o deslocamento condicionado a presença de células de apoio junto a célula
básica;
V. Utilizar, preferencialmente, munições explosivas que produzam som ou luz e som.
VI. Utilizar, quando necessário, munições de impacto controlado para evitar a
aproximação ou agressões contra a célula básica;
VII. Em ambientes amplos, modificar a formação de deslocamento para formações
tradicionais de controle de distúrbios civis;
VIII. Controlados os ambientes rebelados, deverá:
i. Ser disposto em cada cela e/ou ambiente um policial militar integrante da
Companhia de Guarda ou do Batalhão de Área, a fim de garantir o controle
destes locais;
ii. Ser identificado o local onde os detentos serão conduzidos para os
procedimentos de revistas e controles sob responsabilidade dos agentes
prisionais;
iii. Serem conduzidos os detentos de forma organizada, cela por cela, ao local
definido para a revista;

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iv. A revista nas celas e a revista pessoal são de competência dos agentes
prisionais.
f. Se há REBELIÃO COM REFÉNS apoiar a atuação do BOPE.
5. Do término da atuação do GEChoque deverá:
a. Oficial que integrará a equipe de gerenciamento da crise:
I. Acompanhar a equipe de gerenciamento da crise e verificar eventuais problemas
decorrentes da atuação do Pelotão PM de CHOQUE;
II. Prestar os devidos esclarecimentos quanto as técnicas e táticas utilizadas na ação
de intervenção;
III. Confeccionar um relatório das atividades realizadas no gerenciamento da crise,
especificamente no que se refere ao GEChoque.
b. Oficial Comandante do Pelotão de CHOQUE deverá:
I. Identificar eventuais problemas com o efetivo do Pelotão de CHOQUE;
II. Identificar eventuais problemas decorrentes da atuação do Pelotão de CHOQUE;
III. Relacionar os materiais, munições recursos utilizados na operação,
confeccionando relatório para este fim.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Deslocar para o local da operação policial militar;


2. Definir as atribuições cada órgão participante e a atuação com o responsável pelo
estabelecimento prisional, determinando que os Agentes penitenciários, Segurança Privada e
demais funcionários abandonem a parte interna do estabelecimento prisional onde há rebelião;
3. Entrar no estabelecimento prisional;
4. Tomar os pontos de controle no interior do estabelecimento prisional;
5. Controlar a rebelião;
6. Realizar a revista pessoal.
ERROS A SEREM EVITADOS
1. Realização de atividades de competência dos agentes prisionais;
2. Manter contato físico desnecessário com os detentos;
3. Deixar de determinar a retirada dos Agentes penitenciários, Segurança Privada e demais
funcionários da parte interna do estabelecimento prisional onde há rebelião
4. Agentes prisionais utilizando arma de fogo em locais controlados por policiais militares.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ESTRUTURAÇÃO BÁSICA DO PROCESSO
POP
ADMINISTRATIVO AMBIENTAL
204.3.1
Estabelecido em Atualizado em Execução
23/12/2011 22/04/2021 CPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Formulários oficiais do Estado (Auto de Infração Ambiental – AIA; Termo de Apreensão e


Depósito – TAD; Termo de Doação, Liberação, Soltura ou Devolução – TDLSD; Termo de
Embargo, Interdição ou Suspensão das Atividades – TEIS).
2. Os formulários constantes do item 1 serão substituídos gradativamente com a completa
operacionalização do SADE/PMSC Mobile adaptado à PMA;
3. Tablet e impressora térmica;
4. Computador ou Notebook;

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Arts. 144, V, § 5º; 170, VI e 225.
Constituição Estadual Arts. 107, I, “g” e 182, § 2º
Lei Complementar no 454/09 Art. 10
Lei Federal nº 6.938/81 – Política Nacional do
Inteiro teor
Meio Ambiente
Lei Federal nº 9.605/98 – Lei de Crimes
Inteiro teor
Ambientais
Lei Estadual nº 14.675/09 Inteiro teor
Decreto Federal nº 6.514/08 Arts. 24 a 93.
Portaria conjunta IMA/CPMA 143/2019 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Lavratura do Auto de Infração Ambiental – AIA – AGENTE FISCAL
a. Preencher do formulário AIA (físico ou digital) em desfavor do infrator;
b. Verificar a necessidade de lavrar documentos complementares, conforme a infração:
I. TAD;
II. TEIS;
III. TDLSD.

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c. Agendar a audiência de conciliação;
d. Preencher as orientações para defesa prévia, contando a data da audiência de conciliação;
e. Confeccionar o relatório de fiscalização;
f. Inserir todas as peças no GAIA, gerando o processo administrativo;
I. A etapa de inserção das peças e geração do processo administrativo será automatizada
quando os sistemas SADE e GAIA estiverem integrados.
g. Tramitar o processo à Seção Técnica da unidade.

2. Audiência de Conciliação – SEÇÃO TÉCNICA/ AUTORIDADE AMBIENTAL


FISCALIZADORA
a. SEÇÃO TÉCNICA
I. Receber o processo do agente fiscal, avaliando o correto preenchimento e
enquadramento;
II. Aguardar a audiência de conciliação;
III. Havendo audiência de conciliação:
i. Verificar reincidência;
ii. Lavrar a ata de audiência;
iii. Encaminhar à Autoridade Ambiental Fiscalizadora para homologação
(considera-se homologada a ata em que a Autoridade Ambiental
participou da audiência).
IV. NÃO havendo audiência:
i. Lavrar e inserir no GAIA “Termo de não comparecimento em audiência
de conciliação”;
ii. Aguardar defesa prévia.

b. AUTORIDADE AMBIENTAL FISCALIZADORA


I. Analisar a ata recebida pela Seção Técnica;
II. Em caso de homologação:
i. Havendo acordo, encaminhar à Seção Técnica para elaboração da minuta de
despacho de decisão do processo;
ii. NÃO havendo acordo, encaminhar à Seção Técnica para aguardar defesa
prévia.
III. Em caso de NÃO homologação:
i. Encaminhar à Seção Técnica para correção das inconsistências
encontradas e aguardar retorno para homologação conforme item 2.b.II.

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3. Defesa Prévia – SEÇÃO TÉCNICA/ AUTORIDADE AMBIENTAL FISCALIZADORA
a. SEÇÃO TÉCNICA
I. Protocolo de Defesa Prévia - Tempestiva:
i. Se tempestiva, encaminhar para a Autoridade Ambiental para análise;
II. Protocolo de Defesa Prévia – Intempestiva:
i. Lavrar “Certidão de defesa prévia intempestiva”;
ii. Ir para fase de Alegações Finais.
III. NÃO protocolo de Defesa Prévia:
i. Lavrar “Certidão negativa de defesa prévia”;
ii. Ir para fase de Alegações Finais.

b. AUTORIDADE AMBIENTAL FISCALIZADORA


I. Analisar defesa prévia, verificando se há pedidos de revogação de embargo, análise
de PRAD, devolução de bem, entre outros;
II. Avaliar a existência de controvérsia quanto ao mérito da infração administrativa
constantes no Relatório de Fiscalização e Defesa Prévia;
III. Encaminhar ao agente fiscal para que responda aos quesitos levantados em
manifestação acerca da defesa prévia.

4. Manifestação Acerca da Defesa Prévia – AGENTE FISCAL


a. Receber o processo;
b. Verificar reincidência;
c. Proceder a Manifestação Acerca da Defesa Prévia, respondendo além dos quesitos
levantados pela Autoridade Ambiental, outros pontos controversos quanto ao mérito,
apontados pelo infrator.
d. Encaminhar à Seção Técnica.

5. Alegações Finais – SEÇÃO TÉCNICA


a. Receber o processo na fase que está;
b. Encaminhar ofício ao infrator para que apresente alegações finais;
c. Aguardar as alegações finais;
d. Protocolo de Defesa Prévia - Tempestiva:
I. Ir para fase de despacho de decisão;
e. Protocolo de Defesa Prévia – Intempestiva:
I. Lavrar “Certidão de alegações finais intempestiva”;

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II. Ir para fase de despacho de decisão.

f. NÃO protocolo de Defesa Prévia:


I. Lavrar “Certidão negativa de defesa prévia”;
II. Ir para fase de despacho de decisão.

6. Despacho de Decisão – SEÇÃO TÉCNICA/ AUTORIDADE AMBIENTAL


FISCALIZADORA
a. SEÇÃO TÉCNICA
I. Minuta de Despacho de Decisão
i. Houve Termo de Compromisso? NÃO
1) Elaborar Minuta do Despacho de Decisão;
2) Encaminhar à Autoridade para avaliação e assinatura;
ii. Houve Termo de Compromisso? SIM
1) Elaborar Minuta do Despacho de Decisão;
2) Elaborar minuta de Termo de Compromisso;
3) Encaminhar à Autoridade para avaliação e assinatura;
b. AUTORIDADE AMBIENTAL FISCALIZADORA
I. Avaliar e assinar Despacho de Decisão e Termo de Compromisso, quando for o caso;
II. Encaminhar à Seção Técnica.
c. SEÇÃO TÉCNICA
I. Gerar boleto (caso necessário);
II. Encaminhar ofício ao administrado acerca do Despacho de Decisão;
III. Aguardar recurso.

7. Recurso ao CONSEMA – SEÇÃO TÉCNICA/ AUTORIDADE AMBIENTAL


FISCALIZADORA
a. SEÇÃO TÉCNICA
I. Recurso Protocolado? SIM
i. Minuta de análise de admissibilidade do recurso;
ii. Encaminhar à Autoridade Ambiental para homologação e assinatura.
II. Recurso Protocolado? NÃO
i. Ir para fase de auditoria.

b. AUTORIDADE AMBIENTAL FISCALIZADORA


I. Assinar a análise de admissibilidade do recurso e retornar à Seção Técnica.

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c. SEÇÃO TÉCNICA
I. Recurso Conhecido:
i. Encaminhar ao CONSEMA, conforme POP 204.5.1.
II. Recurso NÃO conhecido:
d. Gerar boleto (caso necessário);
e. Encaminhar ofício ao administrado acerca da Decisão;
f. Encaminhar para auditoria.

8. Julgamento Segunda Instância – SEÇÃO TÉCNICA/ AUTORIDADE AMBIENTAL


FISCALIZADORA
a. AUTORIDADE AMBIENTAL FISCALIZADORA
I. Receber e analisar a decisão do CONSEMA;
II. Encaminhar à Seção Técnica para providências.

b. SEÇÃO TÉCNICA
I. Gerar boleto (caso necessário);
II. Encaminhar ofício ao administrado acerca da Decisão;
III. Encaminhar para auditoria.

9. Auditoria de Cumprimento de Obrigações – SEÇÃO TÉCNICA


a. Auditorias de avaliação intermediárias
I. Realizar auditorias necessárias;
II. Realizar auditoria final.

b. Auditoria FINAL SEM ressalvas.


I. Elaborar relatório de auditoria sem ressalvas.
II. Arquivar o processo.

c. Auditoria Final COM ressalvas


I. Elaborar relatório de auditoria adversa;
i. Obrigação não cumprida é exclusiva de multa não paga.
1) Inscrever em dívida ativa;
2) Arquivar o processo.
ii. Obrigações não cumpridas são referentes a outras sanções.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


1)Realizar “Notificação extrajudicial” ao administrado para
cumprimentodas obrigações.
d. Notificação Extrajudicial

I. Cumpriu as obrigações contidas na notificação.


i. Elaborar “relatório de auditoria sem ressalvas”;
ii. Arquivar o processo.
II. NÃO cumpriu as obrigações contidas na notificação extrajudicial.
i. Inscrever em dívida ativa em caso de multa NÃO paga;
ii. Elaborar relatório de auditoria adversa contemplando o não cumprimento da
notificação extrajudicial;
iii. Encaminhar para ação civil pública;
iv. Arquivar o processo.
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Atentar-se sempre aos prazos processuais.


2. Inserir sempre as peças nos sistemas GAIA e SGPE.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não seguir a sequência descrita neste POP;


2. Não controlar os prazos processuais, possibilitando prescrição de processos;
3. Não realizar audiência de conciliação;
4. Não inserir as peças nos sistemas GAIA e SGPE, gerando-se os eventos necessários.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
ROTEIRO DA
POP
DECISÃO ADMINISTRATIVA DE PENALIDADE
204.3.2

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por EDMILSON MACHADO CAMARGO NASSIFF em 23/04/2021 às 16:42:24, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
Estabelecido em Atualizado em Execução
30/10/2013 22/04/2021 CPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Material de escritório, computador, internet, sistema Gaia e SGP-e.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025031/2021 e o código X63X6SB2.
Decreto Federal nº 6.514/2008 Art. 123
Lei Estadual nº 14.675/2009 Art. 79 e art. 80
Portaria Conjunta IMA/CPMA nº 143/2019 Seção X – Da Decisão Administrativa de Penalidade
Nota de Instrução nº 01/CPMA/2020 (SGP-e nº
Inteiro teor
PMSC/12829/2020)
Enunciado Consema nº 1, de 23/08/2018 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO
a. Ler a íntegra do processo e verificar se há alguma inconsistência nas peças (falta de peças;
falta de alguma etapa processual, etc.).

2. TÍTULO
a. Preencher o número da Decisão Administrativa de Penalidade.

3. CABEÇALHO
a. Preencher o cabeçalho com as seguintes informações:
I. Número do Processo;
II. Identificação do Infrator:
i. Se pessoa física, informar Nome Completo e CPF
ii. Se pessoa jurídica, informar Razão Social e CNPJ
III. Número do Auto de Infração;
IV. Número do TAD e/ou TEIS quando lavrados;
V. Data da Infração;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

5
VI. Data da cientificação do AIA;
VII. Local da ocorrência;

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por EDMILSON MACHADO CAMARGO NASSIFF em 23/04/2021 às 16:42:24, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
VIII. Descrição sucinta do fato, conforme descrito no AIA;
IX. Dispositivos legais (enquadramento).

4. RELATÓRIO DO PROCESSO
a. Sobre o Auto de Infração Ambiental – AIA:
I. Informar a numeração da folha que se encontra o AIA;
II. Informar se o Auto de Infração foi lavrado corretamente;
III. Informar se foi lavrado Termo de Embargo – TAD e/ou Termo de

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025031/2021 e o código X63X6SB2.
Embargo,Interdição e Suspensão das Atividades – TEIS;
IV. Informar sobre a Orientação Acerca da Defesa Prévia / Audiência de
Conciliação.

b. Sobre o TAD e/ou TEIS, quando houver:


I. Informar número dos Termos lavrados;
II. Informar sobre apreensões ou embargos (quantidade, área, atividade);
III. Informar sobre doações realizadas no curso do processo;
IV. Informar sobre levantamento de embargos ou outras ações tomadas pela
AutoridadeAdministrativa Ambiental no decorrer do processo.

c. Sobre o Relatório de fiscalização


I. Informar sucintamente como ocorreu a fiscalização e a infração descrita no
AIA;
II. Informar sobre as declarações do infrator;
III. Informar o grau de lesividade atribuído;
IV. Informar a situação econômica do infrator.
V. Informar circunstâncias agravantes e/ou atenuantes.

d. Informar sobre os antecedentes (reincidência)

e. Sobre a Audiência de Conciliação;


I. Informar o que foi tratado e decidido na audiência de conciliação;
II. Em casos da não celebração ou da não aceitação da conciliação, informar
númeroda folha e sobre as circunstâncias da certidão correspondente gerada;

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6
f. Da Defesa Prévia

I. Informar a data que foi protocolizada e a folha correspondente no processo;


II. Informar acerca dos pedidos realizados pelo administrado.

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por EDMILSON MACHADO CAMARGO NASSIFF em 23/04/2021 às 16:42:24, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
g. Da Manifestação acerca da Defesa Prévia
I. Informar sucintamente acerca da Defesa Prévia, principalmente acerca das
controvérsias no mérito.

h. Alegações finais
I. Informar sobre a data da ciência do infrator sobre abertura das alegações finais;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025031/2021 e o código X63X6SB2.
II. Informar sobre a não apresentação das alegações finais, se for o caso, e sua certidão
(folha e data);
III. Informar a data que foi protocolizada e a folha correspondente no processo;
IV. Informar acerca dos pedidos realizados pelo administrado.

i. Despacho Saneador, Termo de Compromisso ou outro evento processual:


I. Informar se houve despachos saneadores, pedidos de Termo de Compromisso ou
outro evento processual no decorrer do processo.

j. Finalização
I. Informar data da emissão da Decisão Administrativa de Penalidade;
II. Deve conter assinatura da Autoridade Ambiental Fiscalizadora.

5. FUNDAMENTAÇÃO
a. Motivação do ato (exposição das razões de fato e de direito)
I. Caracterização da conduta lesiva ao meio ambiente e bens jurídicos lesados;
II. Fazer a análise e manifestação quanto à sustentação do administrado e do agente
autuante;
i. Elaborar um tópico para cada questionamento.
ii. Desconsiderar as alegações que não possuem relação com o mérito com breve
motivação.
III. Descrever a fundamentação legal da apreensão, embargo, suspensão ou interdição.

b. Indicação das provas

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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I. Manifestar-se acerca das provas (quando existirem) testemunhais, documentais e
periciais.

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por EDMILSON MACHADO CAMARGO NASSIFF em 23/04/2021 às 16:42:24, conforme Decreto Estadual nº 39, de 21 de fevereiro de 2019.
c. Subsunção
I. Após restar clara a convicção de cometimento de infração administrativa, indicar a
conduta com a respectiva tipologia.
II. Em casos de se aceitar a tese da defesa (pelo não cometimento da infração), indicar
pelo não cometimento da infração descrita no AIA.

6. DECISÃO
a. Homologar os atos administrativos;

Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025031/2021 e o código X63X6SB2.
b. Deferir ou indeferir requerimentos do administrado;
c. Descrever a infração administrativa cometida;
d. Descrever as sanções administrativas (valor de multa, recuperação da área degradada,
etc.);
e. Dar o encaminhamento legal para os bens apreendidos, áreas embargadas e
estabelecimentos interditados.

7. INTIMAÇÃO
a. Intimar o administrado da decisão, conforme Instrução Normativa 01/CPMA/2018.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Avaliar todos os procedimentos executados pelo Agente Fiscal.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de observar o Enunciado Consema nº 1, de 23/08/2018;


2. Deixar de responder todas as alegações do administrado;
3. Deixar de solicitar diligências antes da elaboração da Decisão Administrativa de Penalidade,
em conformidade com o parágrafo único do art. 112 da Portaria Conjunta IMA/CPMA nº
143/2019;
4. Deixar de inserir na Decisão Administrativa de Penalidade as informações elencadas
no item 3 na sequência das ações.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital SGP-e por EDMILSON MACHADO CAMARGO NASSIFF em 23/04/2021 às 16:42:24, conforme Decre
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Para verificar a autenticidade desta cópia impressa, acesse o site https://portal.sgpe.sea.sc.gov.br/portal-externo e informe o processo PMSC 00025031/2021 e o código X63X6SB2.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
RITO PROCESSUAL: RECURSO AO CONSEMA POP
204.3.3
Estabelecido em Atualizado em Execução
09/08/2017 22/04/2021 CPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Material de escritório, computador, internet, sistema Gaia e SGP-e.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Lei Federal nº 9.605/1998 Art. 71, Inciso III
Decreto Federal nº 6.514/2008 Seção V – Dos Recursos
Título IV - Capítulo II - Seção III – Do Processo
Lei Estadual nº 14.675/2009
Administrativo Infracional
Portaria Conjunta IMA/CPMA nº 143/2019 Seção XIII – Dos Recursos
Nota de Instrução nº 01/CPMA/2020 (SGP-e nº
Inteiro teor
PMSC/12829/2020)
Documento Digital SGP-e nº DSUST/4838/2020 Inteiro teor
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Protocolo de Recurso ao CONSEMA– RESPONSÁVEL PELO PROTOCOLO


a. Em unidade da PMA
I. Receber o recurso, conforme item 10 da Nota de Instrução nº 01/CPMA/2020;
II. Encaminhar à Seção Técnica competente para tramitar o processo.

b. Em unidade do Instituto do Meio Ambiente – IMA


I. Receber o processo somente se todas as peças estiverem inseridas no SGPE, recusando
o processo em desconformidade;
II. Encaminhar à Seção Técnica competente para tramitar o processo.

2. Análise de admissibilidade – SEÇÃO TÉCNICA/AUTORIDADE AMBIENTAL


FISCALIZADORA
a. SEÇÃO TÉCNICA
I. Realizar a apreciação do recurso, analisando os requisitos para o seu conhecimento ou
não conhecimento;

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


II. Avaliar se há pedidos que possam ser passíveis de resolução na primeira instância, na
forma de reconsideração de ato;
i. Em caso de aceitação dos pedidos formulados, encaminhar minuta da decisão
para análise da Autoridade Ambiental.
III. Elaborar minuta do “Exame de Admissibilidade do Recurso”, relatando qualquer
circunstância relevante não contemplada nos requisitos de admissibilidade;
IV. Encaminhar para Autoridade Ambiental Fiscalizadora para assinatura.

b. AUTORIDADE AMBIENTAL FISCALIZADORA


I. Assinar documento e remeter de volta à Seção Técnica para providências.

c. SEÇÃO TÉCNICA
I. Recurso Conhecido
i. Encaminhar o processo digital para a 2ª instância recursal (Consema) em
conformidade com o Documento Digital SGP-e nº DSUST/4838/2020:

1º Câmara Recursal
Artigos do Decreto nº 6.514/2008 Art. 43 ao 60-A
Sigla para tramitação DSUST/CONSEMA/1CR
2º Câmara Recursal
Artigos do Decreto nº 6.514/2008 Art. 24 ao 42
Sigla para tramitação DSUST/CONSEMA/2CR
3º Câmara Recursal
Artigos do Decreto nº 6.514/2008 Art. 61 ao 93
Sigla para tramitação DSUST/CONSEMA/3CR

II. Recurso NÃO conhecido


i. Encaminhar ofício, cientificando o administrado acerca do não conhecimento
do recurso;
ii. Gerar boleto, caso necessário;
iii. Encaminhar para auditoria para verificar o cumprimento das obrigações
contidas no Despacho de Decisão.
III. Recurso CONHECIDO e validado como Reconsideração de Ato

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


i. Encaminhar ofício, cientificando o administrado acerca do conhecimento do
recurso como Reconsideração de ato;
ii. Proceder conforme tratativas estabelecidas na decisão de reconsideração de
ato;
iii. Encaminhar para auditoria.

3. Recurso NÃO protocolizado:


a. Gerar “Certidão Negativa de Interposição de Recurso”;
b. Encaminhar para auditoria.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Identificar recurso protocolizado fora do prazo;


2. Identificar recurso protocolizado perante órgão ambiental incompetente;
3. Identificar recurso protocolizado por quem não seja legitimado.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Considerar prazo maior para interposição de recurso do que aquele previsto em legislação
vigente;
2. Deixar de inserir aos autos a assinatura do autuado de cientificação dos atos administrativos;
3. Deixar de relatar, no Exame de Admissibilidade do Recurso, circunstâncias relevantes não
contempladas nos requisitos de admissibilidade do recurso.
4. Não atender pedido do administrado que vai ao encontro da decisão de primeira instância,
através de reconsideração e ato (exemplo: pedido para avaliar PRAD, pedido para Termo de
Compromisso).

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
MULTA DIÁRIA PELO DESCUMPRIMENTO DO TERMO
POP
DE COMPROMISSO
204.3.4
Estabelecido em Atualizado em Execução
16/07/2010 22/04/2021 CPMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento (POP 001);


2. Tablet;
3. Kit PMA (Caixa para transporte de notebook, impressora, receptor GPS, máquina fotográfica
digital e inversor de tensão) ou o uso de tais equipamentos na OPM.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Art. 5º, XLVI, “c”; art. 70, P. ú.; art. 37; e art.
Constituição Federal de 1988.
225, § 3º.
Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Art. 14, I.
Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Art. 72, III, § 5º.
Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008. Art. 3º, III; art. 9º; e art.10.
Lei Estadual nº 14.675, de 13 de abril de 2009. Art. 88, V.
Decreto Estadual nº 2.954, de 20 de janeiro de
Art. 44, VI.
2010.
Portaria Conjunta IMA/CPMA nº 143, de 06 de
Art. 33, III; art. 52; art. 120, V; e art. 132, VI.
junho de 2019.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Do descumprimento do Termo de Compromisso pelo Infrator - Autoridade Ambiental


Fiscalizadora:
a. A Autoridade Ambiental Fiscalizadora, tendo conhecimento, por qualquer meio do
descumprimento do Termo de Compromisso no Processo Administrativo de Fiscalização
Ambiental, chamará o feito à ordem e, mediante despacho, determinará ao Agente Fiscal, se
for o caso, que realize vistoria no local dos fatos, para constatar a veracidade das
informações e tomar as medidas administrativas adequadas;
b. A data do início da contagem da multa diária é o dia subsequente da constatação do
descumprimento do Termo de Compromisso assinado entre o Autuado e a Polícia Militar

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
MULTA DIÁRIA PELO DESCUMPRIMENTO DO TERMO
POP
DE COMPROMISSO
204.3.4
Estabelecido em Atualizado em Execução
16/07/2010 22/04/2021 CPMA
Ambiental, devendo esta informação constar expressamente no respectivo termo.
c. A Autoridade Ambiental Fiscalizadora deixará de realizar a contagem da multa diária a partir
da data em que o Infrator apresentar os documentos que comprovem a regularização da
situação que deu causa ao descumprimento do Termo de Compromisso, sendo facultada a
confirmação da informação por relatório de Agente Fiscal, considerando as situações que
demandam de prova documental;
d. Caso a Autoridade Ambiental Fiscalizadora verifique que a situação que deu causa à
lavratura do Auto de Infração não foi regularizada, a contagem dos dias voltará a ser imposta
desde a data que deixou de ser cumprida, sendo que notificará a parte Autuada, sem
prejuízos de outras sanções previstas em lei;
e. Transcorridos 100 (cem) dias de multa diária, totalizar-se-á o valor da multa simples
consolidada e, assim, a Seção Técnica certificará nos autos, encaminhando-o à Autoridade
Ambiental Fiscalizadora, que deverá proceder a execução pertinente através de ofício,
juntamente com a expedição dos boletos;

2. Do descumprimento do Termo de Compromisso pelo Infrator – Seção Técnica:


a. Acostará no processo os documentos relacionados ao descumprimento do Termo de
Compromisso, caso haja;
b. Depois de juntados os documentos, ou na ausência destes, encaminhará à Autoridade
Ambiental Fiscalizadora, para exarar despacho;
c. Comprovado o descumprimento do Termo de compromisso, a Seção Técnica informará ao
administrado o início da contagem da multa diária através de ofício;
d. Sendo constatado que a situação que deu causa ao descumprimento do termo de
Compromisso foi regularizada, a contagem dos dias cessará e serão somados os dias e
informado ao administrado a soma dos dias do descumprimento do Termo de Compromisso
à penalidade imposta, sendo que notificará a parte Autuada, sem prejuízos de outras sanções
previstas em lei;
e. Não sendo constatado o descumprimento do Termo de Compromisso, remetendo à
Autoridade Ambiental Fiscalizadora para análise do caso.
f. Transcorridos 100 (cem) dias de multa diária, totalizar-se-á o valor da multa simples
consolidada e, assim, a Seção Técnica certificará nos autos, encaminhando-o à

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
MULTA DIÁRIA PELO DESCUMPRIMENTO DO TERMO
POP
DE COMPROMISSO
204.3.4
Estabelecido em Atualizado em Execução
16/07/2010 22/04/2021 CPMA
Autoridade Ambiental Fiscalizadora, que deverá proceder a execução pertinente através de
ofício, juntamente com a expedição dos boletos.

3. Do descumprimento do Termo de Compromisso pelo Infrator - Agente Fiscal:


a. O Agente Fiscal, quando determinado, diligenciará ao local dos fatos ou outro determinado
pela Autoridade Ambiental Fiscalizadora, para proceder com a vistoria para a comprovação
ou não do descumprimento do Termo de Compromisso;
b. Se o Agente Fiscal não constatar os fatos que ensejaram a diligência ou o Infrator lhe
apresente os documentos que comprovem a regularização da situação que deu causa à
abertura da contagem da multa diária, considerando as situações que demandam de prova
documental, encaminhará o respectivo relatório a Seção Técnica, para as providências
devidas;

4. Da Multa Diária por cometimento da infração que se prolongar no tempo.


a. Verificado no local dos fatos infração ambiental que se prolongue no tempo, o Agente Fiscal
lavrará novo Auto de Infração Ambiental indicando os requisitos constantes no art. 52 e
parágrafos, da Portaria Conjunta IMA/CPMA nº 143, de 06 de junho de 2019;
b. O Agente Fiscal, na lavratura do novo Auto de Infração, estipulará o valor da multa diária
em 1% (um por cento) ao dia do valor da multa cominada, sendo o mínimo de R$ 50,00
(cinquenta reais) e o máximo de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais), não
podendo ser superior a 10% (dez por cento) do valor da multa simples máxima cominada
para a infração;
c. A data do início da contagem da multa diária é o dia subsequente da constatação da infração
que se prolongue ao tempo, devendo esta informação constar expressamente no respectivo
termo.
d. A Autoridade Ambiental Fiscalizadora, caso julgue procedente a autuação, poderá confirmar
ou modificar o valor da multa diária, o período de sua aplicação e consolidará o montante
devido pelo Infrator para posterior execução;
e. O valor da multa diária será corrigido periodicamente com base nos índices estabelecidos na
legislação vigente por despacho da Autoridade Ambiental Fiscalizadora;
f. A Autoridade Ambiental Fiscalizadora deixará de realizar a contagem da multa diária a partir
da data em que o Infrator apresentar os documentos que comprovem a regularização da

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
MULTA DIÁRIA PELO DESCUMPRIMENTO DO TERMO
POP
DE COMPROMISSO
204.3.4
Estabelecido em Atualizado em Execução
16/07/2010 22/04/2021 CPMA
situação que deu causa ao auto de infração, sendo facultada a confirmação da informação
por relatório de Agente Fiscal, considerando as situações que demandam de prova
documental;
g. Encaminhará ao Agente Fiscal, preferencialmente, àquele que tenha lavrado o Auto de
Infração para que confirme a regularização dos fatos que culminou na lavratura do auto de
Infração;
h. Caso a Autoridade Ambiental Fiscalizadora verifique que a situação que deu causa à
lavratura do Auto de Infração não foi regularizada, a contagem dos dias voltará a ser imposta
desde a data que deixou de ser cumprida, sendo que notificará a parte Autuada, sem
prejuízos de outras sanções previstas em lei;

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Prezar pelas garantias constitucionais;


2. Atender criteriosamente a legislação vigente;
3. Observar os princípios jurídicos norteadores da matéria administrativa e ambiental;
4. Analisar todos os requerimentos feitos pela defesa;
5. Basear as decisões sempre com foco na autoria e na materialidade.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Deixar de observar prazos;


2. Não motivar os atos administrativos praticados.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
RETIRADA DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM
CARGA, OBTENÇÃO DE CÓPIAS, CERTIDÕES E ACESSO POP
E SIGILO ÀS INFORMAÇÕES PROCESSUAIS 204.3.6
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 Seção Técnica
PMA
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Sistema de Gestão de Autos de Infração Ambiental – GAIA


2. Sistema de Gestão de Processos Eletrônicos – SGP-e
3. Sistemas de controle local (Livro ou Termo de Retirada)

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Constituição Federal Art. 5º, XIV, XXXIII e Art. 37
Lei 6938/1981 Art. 4º, V e Art. 9º, XI
Lei 10.650/2003 Inteiro teor
Lei 12.527/2011 Inteiro teor
Lei Estadual 14.675/2009 Art. 66, V.
Portaria Conjunta IMA/CPMA 143/2019 Art. 72, V.
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES
1. Da retirada do processo em carga. – SEÇÃO TÉCNICA
a. Pode ser realizada por advogado devidamente constituído por instrumento de
procuração.
b. Verificar a regularidade da representação (procuração).
I. Estando regular, entregar os autos solicitados registrando em livro de carga ou
termo de carga/retirada, conforme controle adotado pela unidade.
II. No livro de carga ou termo de retirada/carga, deverá constar o número do processo,
o nome do autuado, quantidade de fls. do processo, nome, endereço, telefone,
RG/CPF, e assinatura da pessoa que está efetuando a retirada dos autos.
III. Deve ainda ser registrada a data de retirada do processo, bem como a informação
acerca do prazo de (05) cinco dias úteis para devolução.
c. Estando irregular a representação, os autos não poderão ser retirados, entretanto, é
possível abrir vistas ao processo, conforme item 4 abaixo.
d. Informar ao interessado acerca da existência do sistema de Gestão de Processos
Eletrônicos (SGP-e) no qual poderá ter acesso a todas as peças em formato digital, sem

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
RETIRADA DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM
CARGA, OBTENÇÃO DE CÓPIAS, CERTIDÕES E ACESSO POP
E SIGILO ÀS INFORMAÇÕES PROCESSUAIS 204.3.6
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 Seção Técnica
PMA
custas.

2. Do fornecimento de cópias. – SEÇÃO TÉCNICA


a. Podem ser fornecidas diretamente à parte ou procurador devidamente constituído.
I. O Policial responsável deverá verificar se a solicitação é da parte ou de procurador
devidamente constituído, bem como o número que páginas solicitadas.
i. Quando o número de páginas for inferior a 10, serão fornecidas sem custas,
devendo o Policial certificar nos autos o fornecimento das cópias.
ii. Quando o número de páginas for superior a 10, o Policial responsável
deverá gerar um boleto bancário para recolhimento da taxa junto a Secretaria
do Estado da Fazenda (www.sef.sc.gov.br).
1) As cópias serão fornecidas após o interessado comprovar o pagamento
do boleto. Deverá certificar nos autos o fornecimento das cópias
b. Informar o interessado acerca da existência do sistema de Gestão de Processos
Eletrônicos (SGP-e) no qual poderá ter acesso a todas as peças em formato digital, sem
custas.

3. Da obtenção de certidões – SEÇÃO TÉCNICA


a. Poderão ser fornecidas certidões acerca de informações para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal.
b. As certidões poderão ser fornecidas para o interessado ou para procurador devidamente
constituído.
I. O Policial responsável deverá verificar as situações solicitadas junto ao sistema de
Gestão de Infrações Ambientais (Gaia) bem como junto ao Sistema de Gestão de
Processos Eletrônicos (SGP-e), emitido a certidão positiva ou negativa da
informação requerida.
i. Quando se tratar de informações processuais, deverá registrar nos autos o
fornecimento de certidões.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
RETIRADA DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM
CARGA, OBTENÇÃO DE CÓPIAS, CERTIDÕES E ACESSO POP
E SIGILO ÀS INFORMAÇÕES PROCESSUAIS 204.3.6
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 Seção Técnica
PMA
4. Do acesso/vistas às informações do processo – SEÇÃO TÉCNICA/OFICIAL
RESPONSÁVEL
a. O autuado bem como seu procurador terão livre acesso aos processos nos quais figuram
como parte ou procurador, devendo a Seção Técnica fornecer todos os números dos
autos nos sistemas Gaia e SGP-e
b. Ao cadastrar processos/documentos no SGP-e, marcar o controle de acesso como
“PÚBLICO”.
c. Qualquer cidadão pode requerer vistas aos processos e/ou acesso as informações
constantes em processos administrativos ambientais, nos termos do artigo 2º da Lei
10.650/2003.
I. A solicitação deverá ser formalizada por escrito, podendo ser inclusive por meio
digital, e independe da comprovação de interesse específico.
II. A Seção Técnica fornecerá acesso a informação disponibilizando o número do
processo eletrônico junto ao sistema SGP-e.
i. Caso o processo ainda não esteja registrado no SGP-e deverá ser
providenciada a inserção e disponibilizado o número ao requerente.
III. Ao fornecer o acesso, a Seção Técnica deverá informar, por escrito, ao solicitante
que o mesmo assume, naquele ato, a obrigação de não utilizar as informações
colhidas para fins comerciais, sob as penas da lei civil, penal, de direito autoral e
de propriedade industrial, assim como de citar as fontes, caso, por qualquer meio,
venha a divulgar os aludidos dados.
IV. A disponibilização da informação deverá ocorrer no prazo máximo de 30 dias
contados do pedido.
i. A disponibilização independe de despacho do Oficial, e deverá se dar de
ofício pela Seção Técnica, uma vez que a publicidade é o preceito geral e o
sigilo é exceção.
ii. Todos os acessos concedidos serão certificados nos autos pela Seção
Técnica, informando o nome da pessoa que solicitou acesso, e juntando o
requerimento e o fornecimento do acesso, com as informações acerca da
responsabilidade no uso das informações, conforme item III acima.
V. Poderá ser negado o acesso a informação quando o sigilo for imprescindível à

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
RETIRADA DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM
CARGA, OBTENÇÃO DE CÓPIAS, CERTIDÕES E ACESSO POP
E SIGILO ÀS INFORMAÇÕES PROCESSUAIS 204.3.6
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 Seção Técnica
PMA
segurança da sociedade e do Estado, ou quando houver solicitação, por parte do
autuado, de sigilo comercial, industrial, financeiro ou qualquer outro sigilo
protegido por lei, desde que de maneira expressa e fundamentada.
i. A negativa de acesso dar-se-á por despacho, devidamente justificado,
subscrito pelo Oficial responsável, devendo a Seção Técnica juntar nos autos
e informar o requerente.

5. Da solicitação de sigilo – SEÇÃO TÉCNICA/OFICIAL RESPONSÁVEL


I. Quando houver solicitação de sigilo por parte do autuado, a Seção Técnica deverá
certificar no processo, e encaminhar ao Oficial responsável para despacho.
i. O Oficial despachará, de forma fundamentada, deferido ou indeferindo o
pedido de sigilo, e posteriormente intimando o interessado acerca do
despacho.
ii. Caso o sigilo seja indeferido, as peças serão normalmente juntadas aos autos,
assim como o pedido de sigilo e o Despacho que indeferiu.
iii. Os documentos que contém o sigilo deferido deverão ser cadastradas no
sistema SGP-e como DOCUMENTO DIGITAL, sendo digitalizadas,
juntamente com o despacho que concedeu o sigilo, e inseridas as respectivas
peças no SGP-e.
iv. Atribuir o seguinte controle de acesso: “USUÁRIO EM SETORES DE
TRAMITAÇÃO, DO PROCESSO, INTERESSADO E SETOR DE
COMPETÊNCIA”.
v. O documento cadastrado no SGP-e deverá ser juntado ao processo principal
através da ferramenta JUNTADA DE DOCUMENTOS AO PROCESSO.
vi. Caso o documento já esteja inserido no SGP-e com acesso público,
solicitar/realizar a alteração do controle de acesso, conforme item iii acima.
vii. Todas as peças, sigilosas ou não, serão normalmente inseridas no sistema
GAIA, haja vista se tratar de um sistema com acesso restrito ao poder
público estadual.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
RETIRADA DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS EM
CARGA, OBTENÇÃO DE CÓPIAS, CERTIDÕES E ACESSO POP
E SIGILO ÀS INFORMAÇÕES PROCESSUAIS 204.3.6
Estabelecido em Atualizado em Execução
22/04/2021 Seção Técnica
PMA
ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Antes de fornecer o acesso a informação, o Policial deverá verificar se há solicitação ou


decretação de sigilo sobre o processo ou alguma (s) de suas peças.
2. Somente estará disponível para acesso, carga e vistas, as informações já inseridas e registradas
no processo. As peças em fase de elaboração, levantamentos de dados e outras informações
ainda não juntadas aos autos não estarão disponíveis.
ERROS A SEREM EVITADOS

1. Negar, de maneira injustificada, acesso a informação, vistas, cópias ou carga de processos.


2. Deixar de exigir o retorno dos processos retirados em carga, transcorridos os 5 dias úteis.
3. Deixar de registrar nos sistemas de controle, a retirada do processo em carga ou o retorno do
processo à Seção Técnica.
4. Deixar de certificar no processo os acessos concedidos a terceiros.

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TRANSPORTE DE EQUIPES DE CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS
PARA TRANSPLANTE POP
Execução 507.1
Estabelecido em Atualizado em
Guarnição de
23/12/2011 27/03/2018
Operações Aéreas
MATERIAL NECESSÁRIO

1. Fardamento, armamento e equipamento e


a. Para pilotos e tripulantes operacionais:
I. Macacão de Voo em tecido resistente a chama
II. Luva de Voo em tecido resistente a chama
III. Capacete de Voo
IV. Colete Tático modelo padrão BAPM e/ou Colete de Salvamento
V. Armamento individual
b. Para Pilotos:
I. Prancheta de voo
c. Para Tripulantes Operacionais:
I. Cadeirinha de salvamento ou Cinto de resgate padrão BAPM
II. Joelheira tática
III. Fuzil
2. Telefone Celular
3. Máquina fotográfica
4. HT´s portáteis para a tripulação
5. Kit de Sobrevivência Individual
6. Cartas Aeronáuticas, Marítimas e Mapas
7. Configuração VIP da Aeronave

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA


LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Brasileiro do Ar Inteiro teor
RBHA 91 Sub Parte “K”
Diretriz de Ação Operacional Específica nº
Inteiro teor
025/2003/Cmd G

Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18


Regimento Interno do Batalhão de Aviação da
Inteiro teor
PMSC
Manual de Procedimento Especializado BAPM MPE 40-01
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar inspeção pré-voo na aeronave para atestar a disponibilidade operacional;


2. Tomar conhecimento da missão;
3. Fazer contato com a SC-Transplantes solicitando as seguintes informações:
a. Local de origem;
b. Local de destino;
c. Localização da equipe médica;
d. Número de pessoas na equipe médica
e. Hora de início da captação;
f. Tempo estimado de captação dos órgãos;
g. Tempo estimado de vida dos órgãos depois de captados;
h. Quantidade de órgãos a serem transportados (configuração de espaço);
i. Identificar meios de transporte alternativos entre locais de pouso e locais de captação;
j. Telefones de contato da equipe médica e centros hospitalares.
4. Verificar qual o vetor mais indicado para realização da missão:
a. Capacidade de transporte;
b. Tempo resposta;
c. Condições meteorológicas;
d. Estrutura aeroportuária disponível ou não;
e. Princípio da economicidade;
f. Disponibilidade.
5. Realizar contato com Comandante do BAPM solicitando autorização para deslocamento fora
da subárea;
6. Solicitar deslocamento aos escalões superiores em caso de transporte Interestadual;
7. Confirmar a missão com a SC-Transplantes, informando que a aeronave já está disponível;
8. Realizar contato com a CRE/COPOM informando do empenho do meio aéreo na missão de
transplante de órgãos;
9. Realizar planejamento detalhado do voo, conforme as informações e meios disponíveis para
realização da missão;

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10. Encerrar a ocorrência ao término da missão informando a CRE/COPOM;
11. Confeccionar o Relatório de Operações Aéreas.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Realizar planejamento rápido e levantamento de informações para subsidiar o Comando do


BAPM na tomada de decisão;
2. Identificação do melhor vetor aéreo a ser empregado;
3. Planejar a missão de forma detalhada antes da partida;
4. Viabilizar uma rede de comunicações eficiente com todos os envolvidos na missão;
5. Gerenciar adequadamente os riscos, considerando ​necessidade X viabilidade para realização
da missão.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não identificar o vetor aéreo adequado para realização da missão;


2. Realizar levantamento de informações insuficientes para o planejamento da missão;
3. Deixar de observar a regra ​sterile cockpit​ durante a missão;
4. Deixar de realizar os contatos necessários;
5. Realizar a missão muito próxima ao horário limite, aumentando a pressão para retorno na
tripulação.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP
TRANSPORTE DE EQUIPE AVANÇADA SAMU 507.2

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Estabelecido em Atualizado em Execução
17/08/2020 17/08/2020 Guarnição de
Operações
Aéreas
MATERIAL NECESSÁRIO
1. Fardamento, armamento e equipamento e
a. Para pilotos e tripulantes operacionais:
I. Macacão de Voo em tecido resistente a chama
II. Luva de Voo em tecido resistente a chama

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III. Capacete de Voo
IV. Colete Tático modelo padrão BAPM e/ou Colete de Salvamento
V. Armamento individual
b. Para Pilotos:
I. Prancheta de voo
c. Para Tripulantes Operacionais:
I. Cadeirinha de salvamento ou Cinto de resgate padrão BAPM
II. Joelheira tática
III. Fuzil
2. Telefone Celular
3. Máquina fotográfica
4. HT ́s portáteis para a tripulação
5. Kit de Sobrevivência Individual
6. Cartas Aeronáuticas, Marítimas e Mapas.
7. Configuração Aeromédica da Aeronave.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E DOUTRINÁRIA
LEGISLAÇÃO/DOUTRINA ESPECIFICAÇÃO
Código Brasileiro do Ar Inteiro Teor
RBAC 90 Inteiro Teor
Diretriz de Ação Operacional Específica Inteiro teor
025/2003/Cmdo G
Regimento Interno do Batalhão de Aviação da Inteiro teor
PMSC
SEQUÊNCIA DAS AÇÕES

1. Realizar inspeção pré-voo na aeronave para atestar a disponibilidade operacional;


2. Tomar conhecimento da missão; Manual de POP PMSC Compilado gerado em 23/06/2022 16:18

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3. Fazer contato ou buscar com a Regulação do SAMU as seguintes informações:
a. Local de origem;
b. Local de destino;

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c. Localização da equipe médica;
d. Informações da vítima/paciente:
i – Localização;
ii – Estado de saúde/comorbidades da vítima;
iii – Idade aproximada;
iv – Peso estimado;
v – Altura estimada.

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e. Hospital de destino;
g. Tempo estimado no local da ocorrência;
h. Identificar meios de transporte alternativos entre locais de pouso e locais de
captação;
i. Telefones de contato da equipe médica e centros hospitalares.
4. Verificar qual o vetor mais indicado para realização da missão:
a. Capacidade de transporte;
b. Tempo resposta;
c. Condições meteorológicas;
d. Estrutura aeroportuária disponível ou não;
e. Princípio da economicidade;
f. Disponibilidade.
5. Realizar contato com Comandante do BAPM solicitando autorização para deslocamento fora
da subárea;
6. Solicitar deslocamento aos escalões superiores em caso de transporte Interestadual;
7. Realizar contato com a CRE/COPOM informando do empenho do meio aéreo na missão de
transplante de órgãos, solicitando a geração de ocorrência e empenhamento da GOA via
PMSC Mobile;
8. Realizar planejamento detalhado do voo, conforme as informações e meios disponíveis para
realização da missão.
9. Caso a equipe do SAMU permaneça junto à Base de Aviação compondo a GOA, realizar o
briefing matinal em conjunto com a equipe do SAMU, explanando os tópicos do item 10.
10. Caso a equipe do SAMU não componha a GOA e participe apenas daquela missão específica,
realizar o briefing antes do acionamento da aeronave, abrangendo:
a. Orientar os profissionais do SAMU sobre como se aproximar e afastar-se do
helicóptero com segurança, e, em caso de emergências durante o deslocamento, como
agir;
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b. Falar sobre os ângulos de aproximação e afastamento da aeronave;
c. Lembrar como transportar equipamentos ao se aproximar ou afastar da máquina;
d. Enfatizar que, mesmo que o caminho mais curto seja pela cauda, este deverá ser

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estritamente evitado;
e. Como afivelar e liberar os cintos, e usar os fones;
f. Falar sobre mal estar durante o voo;
g. Como manter o “sterile cockpit” durante o voo;
h. Como orientar-se durante o voo: “acima, abaixo e a nível”, usando também as
referências do relógio em horas (ex.: 12 horas a nível);
i. Durante as aproximações para pouso e nas decolagens, orientar que a equipe do

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SAMU permaneça em “sterile cockpit”, devendo reportar somente o avistamento de
alguma situação de perigo para o voo;
j. Caso seja observado algum obstáculo, artificial ou natural, como devem reportar;
k. Em caso de emergências a bordo como agir;
l. Pouso de emergência: salientar que o lugar mais seguro é dentro da aeronave;
m. Lembrar que, após um pouso de emergência, o passageiro só deverá abandonar a
aeronave após o comando do fiel ou de um dos outros tripulantes;
n. Caso não seja possível, o passageiro deve aguardar a parada total dos rotores;
o. Treinar com a aeronave em solo o embarque e desembarque, com ou sem vítimas.
11. Não sendo possível realizar o briefing antes do acionamento da aeronave, realizar o briefing
com a equipe do SAMU já embarcada:
a. Orientar os profissionais do SAMU sobre como se aproximar e afastar-se do
helicóptero com segurança, e em caso de emergências como agir;
b. Como afivelar os cintos, e usar os fones;
c. Falar sobre mal estar durante o voo;
d. Como manter o “sterile cockpit” durante o voo, especialmente durante as
aproximações para pouso e durante as decolagens, salvo para reportar situação de
perigo para o voo;
e. Como se orientar durante o voo: “acima, abaixo e a nível”, usando também as
referências do relógio em horas (ex: 12 horas a nível);
f. Relembrar a tripulação do SAMU como proceder durante o desembarque;
g. Caso seja observado algum obstáculo, artificial ou natural, como devem reportar.
h. Em caso de emergências abordo como agir;
i. Pouso de emergência: salientar que o lugar mais seguro é dentro da aeronave;
j. Lembrar que, após um pouso de emergência, o passageiro só deverá abandonar a
aeronave após o comando do fiel ou de um dos outros tripulantes;
k. Caso não seja possível, o passageiro deve aguardar a parada total dos rotores;
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12. O embarque ou desembarque de vítimas/pacientes juntamente das equipes do SAMU que as
acompanham, deve se dar sempre que possível com os rotores parados:

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a. O tripulante operacional é o responsável pelo gerenciamento da cabine;
b. Sua fraseologia/ordens ou dizeres devem ser obedecidos e entendidos por todos os
passageiros;
c. O tripulante operacional deve proceder com a fraseologia de forma clara e concisa;
d. Os reportes aos passageiros devem ter clareza de entendimento, evitando assim erros
ou equívocos;
e. O tripulante operacional deve embarcar os passageiros e vítimas, bem como

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acomodar as bagagens;
f. É função do tripulante operacional assegurar que todos estejam a bordo quando do
acionamento dos rotores;
g. Cabe ao COA realizar a segurança da aeronave no momento em que o tripulante
operacional realiza o embarque ou desembarque dos passageiros;
h. O tripulante operacional deve salientar e garantir que nenhum dos passageiros
embarque ou desembarque sem seu devido consentimento;
i. O tripulante operacional deve apontar qual e onde deve ser o melhor assento para
cada integrante (passageiro) do voo;
j. É função do tripulante operacional cotejar, junto a equipe do SAMU, quais
equipamentos podem ou devem ir a bordo (na cabine), acomodando os demais
materiais nos bagageiros;
13. Caso seja necessário o desembarque da vítima/paciente com os rotores acionados, deve-se
proceder da seguinte forma:
a. O tripulante operacional deverá reportar a equipe do SAMU como se dará o desembarque;
b. Deverá garantir que todos entenderam como o procedimento acontecerá;
c. O tripulante operacional desembarca primeiro e garante a segurança do local;
d. O COA então assume a posição do tripulante operacional;
e. Certificar-se de que cada um saberá qual seu papel no desembarque;
f. O tripulante operacional orienta o desembarque dos passageiros certificando que todos estão
em posição segura e então desembarca a vítima.

ATIVIDADES CRÍTICAS

1. Realizar planejamento rápido e levantamento de informações para subsidiar o Comando do


BAPM na tomada de decisão;
2. Identificação do melhor vetor aéreo a ser empregado;
3. Planejar a missão de forma detalhada antes da partida;
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4. Viabilizar uma rede de comunicações eficiente com todos os envolvidos na missão;
5. Gerenciar adequadamente os riscos, considerando necessidade X viabilidade para realização
da missão;

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6. Embarque/desembarque da equipe do SAMU com os rotores girando;
7. Desembarque da vítima/paciente com os rotores girando.
8. A definição do local de pouso, bem como as orientações para aproximação e decolagem são de
inteira responsabilidade da GOA, necessitando que a equipe do SAMU permaneça em sterile
cockpit durante esta etapa do voo.

ERROS A SEREM EVITADOS

1. Não identificar o vetor aéreo adequado para realização da missão;

O original deste documento é eletrônico e foi assinado utilizando Assinatura Digital ICP-Brasil por DIONEI TONET em 20/08/2020 às 16:47:30.
2. Realizar levantamento de informações insuficientes para o planejamento da missão;
3. Deixar de observar a regra sterile cockpit durante a missão;
4. Deixar de realizar os contatos necessários;
5. Realizar a missão muito próxima ao horário limite, aumentando a pressão na tripulação para
retorno a base;
6. Permitir comunicação em excesso da equipe do SAMU nas fases críticas para o voo
(decolagens, pousos), proporcionando uma situação insegura com o excesso de ruído e
comunicação na cabine;
7. Realizar o briefing de segurança com o SAMU de maneira desatenta e não deixando claro os
riscos com o embarque/desembarque para áreas inseguras da aeronave;
8. Realizar o briefing de desembarque da vítima/paciente de maneira deficiente ou de forma que
não seja completamente entendido pela equipe envolvida;
9. Não realizar a segurança da equipe do SAMU evitando que a mesma desembarque para áreas
inseguras da aeronave.

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