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Ciclo Básico

DIREÇÃO PREVENTIVA
DE VIATURAS
RESUMO ATUALIZADO – 2023

DIREÇÃO POLICIAL
PREVENTIVA DE VIATURAS
Sinalização Viária; Vertical, Horizontal e Semafórica

Trânsito
O Trânsito Brasileiro é regulamentado pelo CTB e das Resoluções, os Estados complementam a
legislação por meio de Portarias e Decretos.
Os órgãos de trânsito municipais também têm autonomia para normatizar detalhes do trânsito
"Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos,
conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga."

Sinalização Viária: Vertical, Horizontal e Luminoso

O Artigo 87 do CTB classifica a sinalização de transito em:


I - Verticais; (Placas de sinalização)
II - Horizontais; (Faixa de Pedestre)
III - Dispositivos de sinalização Auxiliar; (Cones e Cavaletes)
IV - Luminosos; (Semáforo)
V - Sonoros; (Silvos de apito)
VI - Gestos do agente de trânsito e condutor. (Sinais realizados com os braços)

Sinalização Vertical

• AS PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO: possuem formato circular (exceto as de pare e


dê a preferência), fundo branco e a borda vermelha. Tendo por finalidade Proibir,
Permitir e Obrigar.

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• PLACAS DE ADVERTÊNCIA: Têm na maioria das vezes, formato retangular, fundo


amarelo e letras ou símbolos na cor preta. Estas placas avisam o motorista de situações
que ele encontrará logo adiante, devendo ficar atento.

➢ PLACAS DE INDICAÇÃO: Possuem formatos e cores diversos, mas todas têm como
função orientar e dar localização ao motorista.

➢ SINALIZAÇÃO HORIZONTAL: A sinalização horizontal é um , símbolos e legendas, tem


a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das vias adotarem
comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança e fluidez do trânsito,
ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e orientar os usuários da via.

Dispositivo de Sinalização Auxiliar

Dispositivos Auxiliares são elementos aplicados ao pavimento da via, junto a ela, ou nos
obstáculos próximos, de forma a tornar mais eficiente e segura a operação da via, tendo como
funções de:
1. Incrementar a percepção da sinalização, do alinhamento da via ou de obstáculos à
circulação.
2. Reduzir a velocidade praticada; oferecer proteção aos usuários; alertar os condutores
quanto a situações de perigo potencial ou que requeiram maior atenção.

➢ Luminosos: São os semáforos que tem por função controlar, ao mesmo tempo o fluxo
de veículos e pedestres.
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Dispositivos Sonoros
Os sinais sonoros são os representados pelos silvos do apito do agente de trânsito, e somente
podem ser utilizados em conjunto com os seus gestos.

Gestos do Condutor ou Agente de Trânsito


Os gestos do agente de trânsito são ordens que prevalecem sobre as regras de circulação
e as normas definidas por outros sinais de trânsito
➢ GESTOS DOS CONDUTORES. Movimentos convencionais de braço, adotados
exclusivamente pelos condutores, para orientar ou indicar que vão efetuar uma manobra
de mudança de direção, redução brusca de velocidade ou parada.

o Dobrar a esquerda
o Diminuir a marcha ou parar
o Dobrar a direita

Noções básicas de mecânica e elétrica de autos. Identificação de pequenas panes e reparos


que podem ser feitos pelo condutor; câmbio mecânico e adaptação ao câmbio de
transmissão automática

Sistemas de Mecânica Veicular

➢ SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO: peças que fazem o envio do ar e do combustível para


o funcionamento do motor.
➢ SISTEMA ELÉTRICO: peças que fazem o envio de energia elétrica para o
funcionamento do motor e do restante do veículo.
➢ SISTEMA DE ARREFECIMENTO: peças que providenciam o resfriamento do motor e
o mantém em uma temperatura ideal.
➢ SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO: peças com a função de reduzir o atrito entre as peças
do motor e seus impactos
➢ SISTEMA DE ESCAPAMENTO: peças que eliminam os gases resultantes do trabalho
de queima do combustível no motor
➢ SISTEMA DE TRANSMISSÃO: peças que transferem a força produzida no motor
para as rodas do veículo
➢ SISTEMA DE SUSPENSÃO: peças que absorvem os impactos do veículo com o solo
e proporcionam conforto para os ocupantes
➢ SISTEMA DE DIREÇÃO: peças que possibilitam a mudança de direção do veículo
➢ SISTEMA DE FREIOS: peças que fazem o veículo parar ou que o mantem parado
➢ SISTEMA DE RODAGEM: peças que formam a roda do veículo.
➢ SISTEMA ESTRUTURAL: é a formação e a montagem do veículo.

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Sistemas Elétrico
A corrente do sistema elétrico de um automóvel é fornecida pela bateria quando o motor
não está funcionando e pelo gerador, normalmente um dínamo que foi substituído por um
alternador, que fornece a corrente necessária para o número, sempre crescente, de acessórios
elétricos que os automóveis modernos incluem. Sempre que o motor estiver parado, toda a
corrente utilizada tem a voltagem (tensão) da bateria (normalmente 12 volts).
➢ Com alternador ligado = Tensão de 14,8 volts.
➢ Velas de ignição = 30 000 volts.

Painel de Instrumentos

➢ Luzes VERMELHAS = parada imediata.


➢ Luzes AMARELAS = (ATENÇÂO) você pode deslocar com o veículo até uma oficina
mais próxima para realizar o reparo

Sistema de Transmissão
É responsável em transmitir a força do motor para as rodas do veículo, existindo os tipos:
• transmissão mecânica,
• transmissão automática
• transmissão automatizada.

Transmissão Mecânica
É caracterizado por possuir um kit e pedal de embreagem que deve ser acionado para efetuar o
engate e mudanças de marchas do veículo. Em termos de custo de manutenção é considerado
mais barato, porém, a cada 30 a 35 mil quilômetros deve ser desmontado para realizar a troca do
kit de embreagem.
Para prolongar a vida útil deve-se:
1. Evitar arrancadas ou reduzidas bruscas de marchas;
2. Evitar descansar o pé em cima do pedal de embreagem;
3. Evitar excesso de carga;
4. Evitar segurar o veículo em aclives fazendo uso da embreagem (queimar embreagem).

Transmissão Automática
➢ A transmissão automática tem por finalidade proporcionar conforto ao motorista.
➢ a operação de engate de marchas é realizada pela própria transmissão.

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➢ O sistema de transmissão automática possui de três até 10 (dez) marchas à frente, e


uma marcha à ré
➢ Facilita a direção do veículo aos iniciantes ou aos condutores que possuem alguma
restrição física.

Transmissão Automática
➢ Embreagem: Sua estrutura é composta por um conjunto de discos, uma engrenagem
planetária e um conversor de torque hidráulico.
o O conversor de torque é uma caixa que abriga uma bomba de óleo e uma turbina.

➢ CVT: Funciona com um sistema de duas polias de tamanhos diferentes interligadas por
uma correia metálica de alta resistência.

Finalidade e responsabilidade da manutenção de 1º e 2º escalão; Roteiro de inspeção diária:


Particularidades das viaturas de 2 e 4

Manutenção de 1° Escalão

➢ Previsão: I-15PM

➢ Responsabilidade: É do comandante da subunidade ou equivalente verificar se a


manutenção do escalão está sendo convenientemente executada.

➢ Execução: Condutores auxiliados pela guarnição, sendo realizada diariamente antes,


durante e após a utilização do veículo, com as ferramentas e equipamentos do mesmo

Manutenção de 1° Escalão compreende:


1. Limpeza do veículo;
2. Reabastecimento;
3. Verificação do nível de combustível para partida a frio e, se necessário o
recompletamento;
4. Verificação do nível dos óleos lubrificantes e, se necessário o recompletamento;
5. Verificação do nível de óleo do freio e, se necessário o recompletamento;
6. Verificação do nível da solução de bateria e, se necessário o recompletamento;
7. Controle da lubrificação;
8. Verificação dos pneus e calibragem;
9. Verificação e reaperto nos parafusos da carroceria, suspensão e rodas;
10. Verificação do nível do líquido de arrefecimento no radiador e recompletamento;
11. Verificação e regulagem na tensão das correias; do ventilador; alternador; etc...;
12. Verificar as espessuras das pastilhas de freio e seu funcionamento.
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13. Execução de pequenos reparos

Manutenção de 2° escalão

➢ Responsabilidade:

o Do dirigente do Órgão Detentor. Supervisionar e inspecionar a execução dos


planos e atividades de manutenção.

o Do Oficial Regimental de Manutenção de Veículos. Supervisionar reparos e


substituições de peças dos veículos.

o Do auxiliar de manutenção. Assessorar o Oficial Regimental de Manutenção de


Veículos na fiscalização e inspeção dos serviços executados.

➢ Execução: Mecânicos das OPM.

Manutenção de 2° Escalão compreende:

1. Troca de óleo do veículo;


2. Troca, limpeza e instalação de velas;
3. Cobertura com fita isolante dos cabos elétricos avariados;
4. Substituição da correia do ventilador;
5. Substituição da correia do ventilador;
6. Substituição das pastilhas de freio;
7. Substituição do obturador da válvula da câmara de ar;
8. Drenagem e limpeza dos resíduos acumulados no filtro ou na bomba de combustível;
9. Realização de rodízio dos pneumáticos;
10. Lubrificação dos veículos de acordo com especificações próprias de cada um;
11. Fiscalização do estado dos pneus dos veículos e requisição das substituições necessárias; e
12. Reparação de câmaras e pneus.

Prática de manutenção de 1º escalão em viaturas de 2 rodas. Prática de manutenção de 1º


escalão em viaturas de 4 rodas. Flex e Diesel

O que é um Motor a Diesel?


Capaz de transformar energia térmica em energia mecânica, o motor a diesel obtém energia a
partir da queima do óleo diesel, o que acontece dentro de cada cilindro do motor. A queima do
combustível ocorre a partir do calor liberado quando o ar é altamente comprimido na câmara de
combustão, o que inflama o diesel em vez de usar uma vela de ignição.
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Princípio de Funcionamento do Motor a Diesel


Nesse tipo de motor, o combustível é inflamado e, ao se expandir, movimenta o pistão do motor,
gerando a energia mecânica. Esse processo acontece em quatro tempos (ou fases):
➢ Indução
➢ Compressão
➢ Ignição
➢ Exaustão

Principais Características do Motor a Diesel


➢ permite adaptações para funcionar com diversos tipos de combustíveis, como óleos
vegetais, gás natural e até mesmo gasolina de alta octanagem.
➢ o motor é capaz de sair da inércia com uma força maior e movimentar um automóvel
pesado mais facilmente.
➢ O alto rendimento do motor, que contribui para a redução nos custos do combustível, a
maior duração do equipamento, a segurança e os custos menores com manutenção
➢ tem como desvantagem o preço elevado e o peso maior, assim como a vibração que
produz à baixa rotação e o cheiro de combustível queimado após a combustão
➢ menor capacidade de aceleração.

Diferenciais do Motor em Relação a Outros Tipos de


Motores

➢ Baixo Consumo
➢ Alta Durabilidade
➢ Menos Poluição

Dicas para Aumentar a Vida Útil do Sistema de Alimentação

1. Usar o lubrificante especificado pelo fabricante do turbocompresor;


2. Trocar o óleo lubrificante de acordo com o tempo predefinido pelo fabricante;
3. Não completar o nível de óleo, sempre trocá-lo;
4. Trocar o filtro de óleo sempre que trocar o óleo lubrificante;
5. Esperar o motor atingir a temperatura de trabalho antes de exigir muito do veículo, até lá
recomenda-se dirigir de forma econômica;
6. Desativar o sistema start-stop rodovias (quando possuir).

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Documentos de porte obrigatório das Viaturas PM e as normas relativas ao uso de viatura


Policial Militar, respeitados os conceitos de mobilidade e circulação; Motorista de viatura:
Documentos exigidos; Responsabilidade por infração de trânsito; Cadastramento
convencional e operacional das Viaturas PM

Documentos de Porte Obrigatório das Viaturas PM


• CRLV,
• Certificado de Registro e Licenciamento de veículo,
• RIV,
• Relatório Individual de Viatura,
• Manual do Modelo da Viatura elaborado pelo fabricante
• Cartão de abastecimento

Registro de Uso de Viaturas

➢ RELATÓRIO DE SERVIÇO MOTORIZADO – RSM: Formulário para registro de serviço


operacional ou de apoio, utilizado nas atividades de rádio patrulhamento pelas viaturas
do atendimento 190 e nos Batalhões Especializados, exceto pelos respectivos CGP e
CFP.

➢ RELATÓRIO DE SERVIÇO OPERACIONAL – RSO: Formulário destinado ao registro


das atividades realizadas pela OPM durante o quarto de serviço.

➢ FICHA DE CONTROLE DE TRÁFEGO – FCT: Formulário para registro de atividades de


serviço administrativo.

Documentos Exigidos ao Policial


Identidade Funcional e Carteira Nacional de Habilitação - CNH.

Responsabilidade por Infração de Trânsito


De acordo com a I-15-PM, Art. 90, caberá:
• ao condutor, se a infração ocorrer quando este estiver só, ou se acompanhado no
veículo, agir por vontade própria no cometimento da mesma;

• ao usuário, se a infração se der por sua ordem, ou consentimento, devendo neste caso
ser lançada no Impresso de Controle de Tráfego ou Relatório de Serviço Operacional.

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Artigo 91 - Os Órgãos Subsetoriais deverão encaminhar no prazo e forma estabelecidos


pelo órgão de trânsito, a identificação do policial militar que cometeu a infração e recorrer
das multas aplicadas, quando as infrações ocorrerem:

• I - por irregularidades circunstanciais decorrentes de falhas técnicas do veículo ou outras


imprevisíveis e independentes da vontade do condutor;

• II - por motivo de força maior imposta pelo serviço policial-militar ou quando o condutor
estiver agindo por motivo relevante ou em estado de necessidade;

• III - por decorrência de eventuais falhas técnicas do respectivo órgão de trânsito.

• Parágrafo único - Na hipótese da não identificação do condutor do veículo policial-


militar, o Órgão Subsetorial deverá efetuar o pagamento da multa imposta

Classificação de Viaturas
➢ Administrativo (Adm) = 1, 3, 5, 6, 7, 12, 13, 15, 18, 19 e 22
➢ Atividade Operacional (Op) = 2, 4, 8, 9, 10, 11, 14, 16, 17, 20, 21, 23, 24 e 25

Passos do Reabastecimento
1. Verificar se o posto escolhido está devidamente cadastrado
2. Verificar se o Cartão Vale Card é corresponde à viatura a ser abastecida
3. Verifique o KM correto da viatura
4. Autorize o reabastecimento e verifique se o combustível colocado é o autorizado pela
Instituição
5. Verifique se o tanque está com sua capacidade máxima
6. Confira o comprovante de reabastecimento e verifique se os dados estão corretos. Caso
estejam, guarde o comprovante e o cartão na pasta da viatura.

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Elementos de Engenharia de Tráfego; Conceito de Direção Defensiva e Condições Adversas

Direção Preventiva
• Direção Preventiva é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações incorretas dos
outros motoristas ou pedestres e das condições adversas das vias.

• Condições Adversas São condições inesperadas ocasionais, devido as ações incorretas,


omissões do homem ou de fenômenos naturais.

• Como motorista defensivo você aprenderá adaptar seu comportamento às ações


INCORRETAS ou INESPERADAS.
Abaixo seguem as 07 (sete) exemplos de CONDIÇÕES ADVERSAS:

• Condições Da Iluminação
• Condições Atmosféricas
• Condições Da Via
• Condições Do Trânsito
• Condições De Cargas
• Condições Do Veículo
• Condições Dos Motoristas

Conceito de mobilidade e circulação: Técnicas de Direção Preventiva: Ergonomia dos


veículos 2 e 4 rodas

Ergonomia
Segundo Frank Wisner Gardiner um conjunto de conhecimentos científicos relativos ao
homem e necessários a concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser
utilizados com o máximo de conforto e eficácia

❖ Ergonomia Veículos Quatro Rodas

• Ajuste Do Banco

• Ajuste De Altura - deve ser o primeiro procedimento a ser feito, ajustar a altura ideal e
confortável para cada motorista.

• Ajuste Do Assento - Encontrar a distância confortável dos pedais

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• Ajuste Do Encosto

a) Nos veículos equipados com a opção de regular a posição do volante, para frente e para
trás, para cima e para baixo, deve-se começar por esse ajuste

b) Estando com o corpo totalmente encostado no banco, posicionar os braços à frente, um cada
lado do volante na posição 9h15
Quarto Pedal Ou Pedal De Segurança - principal meio de apoio que sustentará o motorista
firme no banco
• Ajuste Do Encosto De Cabeça
• Pegada No Volante
• Freio De Estacionamento
• Ajuste Dos Espelhos Retrovisores
• Espelhos Retrovisores Externos
• Espelho Retrovisor Interno - Posicioná-lo de forma a visualizar as duas colunas traseiras
do veículo
• Pontos Cegos

Ergonomia Veículos Duas Rodas


O fenômeno que mantém o equilíbrio da motocicleta em movimento é o EFEITO
GIROSCÓPICO das rodas provocado pela rotação.
➢ MECÂNICA – Conjunto formado por motor, sistema de transmissão e sistema de câmbio,
responsáveis pela distribuição da força de movimento para o veículo

➢ CICLÍSTICA – Conjunto de peças formado por quadro, suspensão, rodas, pneus e freios,
responsáveis pela estabilidade do veículo quando em movimento.

Policiamento com Motocicletas; Noções básicas de técnicas de condução de veículos de 2


rodas e utilização do E.P.I; Correções de vícios de aceleração, troca de marchas, frenagens,
curvas e manobras; aspectos do comportamento e de segurança na condução de veículos de
emergência

Policiamento Com Motocicleta


Material Necessário
➢ Uniforme Operacional de Motociclista
➢ Capacete
➢ Luvas de couro
➢ Colete de Proteção Balística
➢ Relatório de Serviço Operacional ou Administrativo
➢ Apito
➢ Capa de chuva

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Freios
➢ STD - Sistema Standard, ou tradicional.

➢ CBS - ele permite distribuir o poder de frenagem nas duas rodas por meio de um único
comando que é o pedal de freio, 75% na roda traseira e 25% na roda dianteira.

➢ ABS - é um sistema de frenagem que evita que as rodas se bloqueiem (quando o pedal de
freio é acionado fortemente.

Mobilidade e circulação: Condução no patrulhamento motorizado; sinistros com Viaturas;


Procedimentos e responsabilidades

A EMERGÊNCIA POLICIAL exige que o condutor dirija a viatura de maneira mais agil e isso
não significam de maneira imprudente.

Prender ou capturar o infrator é fundamental, porém, sua vida e sua integridade (e da equipe)
são incontestáveis.

É proibida a circulação de veículos da Polícia Militar que não atendam aos requisitos de
segurança e que não estejam em perfeito estado de funcionamento e conservação.

Sinistros Com Viaturas


As apurações dos casos de acidente ou surgimento de danos em veículo oficial pertencente à
Polícia Militar serão feitas de acordo com as Instruções do Processo Administrativo da Polícia
Militar (I-16-PM)
O acidente é um evento involuntário provocado pela falta de cuidados e não observação
de princípios de utilização de vias capaz de provocar danos e/ou lesões ou morte.

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Principais causas de sinistros, condições adversas como causas de acidentes e tempo e


distância de reação, frenagem e parada; cuidados especiais e atenção que devem ser
dispensados aos passageiros e aos outros atores do trânsito, na condução de veículos de
emergência.

Principais Causas De Sinistros De Trânsito


O motorista policial deve evitar assumir o serviço como motorista caso se enquadre em algumas
dessas situações:

1. Fadiga;
2. Estado alcoólico;
3. Influência de drogas e ou medicamentos que causam sonolência;
4. Sono;
5. Visão deficiente;
6. Audição deficiente; e,
7. Perturbações físicas.
8. Estado de tensão emocional;
9. Preocupações;
10. Medo.
A maneira errada de conduzir o veículo é também uma das causas de acidentes.

Os motivos para o volante escapar das mãos do motorista são os mais variados. Os mais
comuns são:

1. Dirigir com apenas uma das mãos no volante;


2. Apanhar objetos dentro do veículo em movimento;
3. Acender cigarros;
4. Comer ou beber enquanto dirige;
5. Espantar abelhas ou qualquer outro inseto com o veículo em movimento;
6. Efetuar manobras bruscas com o veículo;
7. Estar o volante escorregadio, devido ao suor do motorista;
8. Usar telefone móvel celular.

CONDIÇÃO DO VEÍCULO
Os defeitos mais comuns que podem causar acidentes são:

1. Pneus gastos ou descalibrados;


2. Freios desregulados;
3. Lâmpadas queimadas;
4. Limpadores de para-brisa com defeito;
5. Falta de água no reservatório para lavar o para-brisa;
6. Falta de buzina;
7. Falta de espelho retrovisor;
8. Falta de cintos de segurança;
9. Amortecedores e molas vencidos;
10. Folga de direção;
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11. Suspensão empenada.

Condições Atmosféricas – Chuva Aquaplanagem Ou


Hidroplanagem
CONCEITO: É o fenômeno natural ou artificial de um veículo em movimento perder o contato
dos pneus com o solo passando a deslizar sobre uma camada de água havendo perda total de
aderência.
REGRAS FUNDAMENTAIS PARA EVITAR O FENÔMENO:

➢ Diminuir bastante a velocidade em piso molhado, para possibilitar ao pneu a remoção da


água;

➢ Nunca use pneus “CARECAS” ou quase lisos com menos de 1,6 milímetros nos sulcos, a
banda de

➢ rodagem não conseguirá drenar a água;

➢ Não use pneus “RISCADOS” sua carcaça não vai poder movimentar-se em ritmo com as
novas estrias;

➢ Pneus SUPER LARGOS andam melhor no seco, pior no molhado, mantenha o tamanho
original de fábrica;

➢ Quanto mais leve o veículo, mais facilidade terá de aquaplanar;

➢ FIQUE ALERTA: Poças d’água são convites para AQUAPLANAR;

➢ Reduzir a velocidade é fundamental. Acima de 80 Km/h a aquaplanagem é uma ameaça


permanente.

➢ Aumente também a distância para o carro da frente: se você tiver de frear a 80 Km/h um
automóvel, que levaria 30 metros até parar completamente, vai gastar com chuva 60 metros.

DISTÂNCIA DE REAÇÃO, DE FRENAGEM E DE PARADA.


• DR = DISTÂNCIA DE REAÇÃO: É aquela que o veículo percorre desde que o perigo é
visto, até que o motorista tome qualquer providência. Uma pessoa normal demora ¾ de
segundo para reagir.

• DF = DISTÂNCIA DE FRENAGEM: É aquela que o veículo percorre depois de acionado o


mecanismo de freio, até parar.

• DP - DISTÂNCIA DE PARADA: É aquela que o veículo percorre desde que o perigo é visto,
até parar completamente.

• DS = DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO: É a distância entre o nosso veículo e o que está à


nossa frente

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Uso do Cinto de segurança: Legislação e técnica de utilização; respeito às normas


estabelecidas para segurança no trânsito;

Obrigatoriedade Do Uso Do Cinto De Segurança


Art. 65. É obrigatório o uso do cinto de segurança para condutor e passageiros
em todas as vias do território nacional, salvo em situações regulamentadas
pelo CONTRAN.

Art. 105, Inciso “I” rege que é equipamentos obrigatórios dos veículos, entre
outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN:

Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança,

Deslocamento De Viatura Em Patrulhamento

• Iniciar o deslocamento de forma a dirigir a viatura defensivamente.


• Manter uma velocidade correspondente à metade da permitida para a via, não ultrapassado
a velocidade de 40 Km/h;
• Manter-se pela faixa da direita;
• Manter uma distância segura do veículo imediatamente a frente da viatura, prestando a
atenção ao fluxo de trânsito e de pedestres;
• Dar preferência a outros veículos;
• Atenção aos veículos que ultrapassam a viatura;
• Respeitar a sinalização horizontal e vertical da pista.
• Após a irradiação e constatação de ocorrência, cujo caráter é emergencial, acionar os sinais
luminosos emergenciais, bem como, os sinais sonoros da viatura;
• Aumentar a velocidade da viatura, condicionalmente, à fluidez do tráfego, à circulação de
transeuntes, às condições climáticas e às condições da pista;
• Observar a possível desatenção de pedestres e condutores de veículos.
• JAMAIS ultrapassar sinal semafórico fechado à viatura, exceto quando houver a certeza de
que tal ação não ofereça riscos à equipe e às outras pessoas;
• Sempre avaliar o grau de risco assumido em relação ao propósito da ação;
• Manter sempre o campo visual adequado ao local por onde se passa.

Atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais, faixas etárias, outras


condições, Fiscalização eletrônica

Conheça Direitos Dos Portadores De Necessidades


Especiais No Trânsito
As Leis

Reserva de vagas para idosos, acima de 60 anos, pessoas com deficiência física ou visual nos
estacionamentos de veículos, definindo inclusive o porte de identificação
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• Tipos De Equipamento
• Barreira Eletrônica
• Radar Fixo
• Radar Fixo/Semafórico
• Radar Portátil E / Ou Estático

Art. 4º,

Art. 4º, § 7º Quando em determinado trecho da via houver instalado medidor


de velocidade do tipo fixo, os equipamentos dos tipos estático, portátil e móvel,
somente poderão ser utilizados a uma distância mínima daquele equipamento de:

I – quinhentos metros em vias urbanas e trechos de vias rurais com


características de via urbana;
II - dois quilômetros em vias rurais e vias de trânsito rápido.

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