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Ciclo Básico

História da PM
RESUMO ATUALIZADO – 2023

HISTÓRIA DA PM

Breve histórico de formação e desenvolvimento das polícias no ocidente, A família


real no Brasil, Independência, Primeiro Reinado, origem de PM anteriores

Breve Histórico de Formação e Desenvolvimento das


Polícias no Ocidente

➢ Roma:
o Coortes de vigilância
o Coortes Urbanas
o Guarda Pretoriana
Sendo encarregadas de manter a segurança urbana nas regiões em que o Império
fora dividido.

➢ Espanha:
o Hermandades.

Primeiro modelo inspirador dos corpos policiais modernos.

➢ França:
o Guendarmerie.
o Polícia Urbana.

➢ Inglaterra:
o Polícia Metropolitana de Londes ou Força Metropolitana de Londres.
Criada em 1829 por Sir. Robert Peel.
➢ Portugal:
o Intendência Geral de Polícia da Corte e do Reino.

➢ Rio de Janeiro:
o 1808 - Intendência Geral de Polícia da Corte.
o 1809 – Guarda Real Portuguesa.

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A Família Real do Brasil


A Corte traz consigo um efetivo com cerca de 600 homens com a finalidade de realizar a
segurança da família Real e ainda mesmo em 1808 é criada a Intendência Geral de Polícia da
Corte. O Decreto 13 de maio 1809 regulamentaria a Guarda Real Portuguesa, aos moldes
(uniforme e armamento) da polícia de Portugal, criando a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia
da Corte, cerne da atual Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro.

Primeiro Reinado
Em 1824 o Exército brasileiro passou por sua primeira estruturação como Força Militar de um
país independente. A data de comemoração para essa arma seria fixada a partir de 1994 em 19 de
abril como memória à Batalha dos Guararapes quando o mito das 3 raças que compõem o povo
brasileiro, se tornou presente em suas fileiras (pretos, índios e brancos), lutaram juntas para
defender o país. Em 17 de fevereiro de 1825 é criada a Polícia Militar do estado da Bahia e em 11
de junho do mesmo ano, a Polícia Militar do estado de Pernambuco.
Durante o período do Primeiro Reinado, foram computados os seguintes conflitos:
➢ Guerra da Independência – 1822 - 1823;
➢ Independência da Bahia – 1821 - 1823;
➢ Confederação do Equador – 1824;
➢ Guerra contra as Províncias7 Unidas – 1825 - 1828;
➢ Revolta dos mercenários – 1828

Primeiro Reinado
Em 1775, foi criada a primeira instituição policial com características militares que daria origem
à atual Polícia Militar do estado de Minas Gerais, gerando a esta, portanto, o título de PM mais
antiga do país. As Polícias Militares seguintes à Minas Gerais, foram as do Rio de Janeiro em
1809, Pará em 1818, Bahia e Pernambuco em 1825. Em 1831, seria a vez de São Paulo.

Período Regencial, principais expoentes políticos do período, a Guarda Nacional, origem das
Guardas Municipais Permanentes, missão aquartelamento e suas características iniciais.
Criação de Polícias Militares em outras províncias do Império, Heráldica e Brasão de Armas,
Denominações Históricas, Campanha 01 criação do Corpo Policial Permanente, Campanha 02
Guerra dos Farrapos, Campanha 03 Campo das Palmas, o início da instrução à tropa.

Período Regencial
Foi chamado de Regência, uma vez que o país foi “Regido” por figuras políticas até a
maioridade antecipada do Imperador D. Pedro II em 1840.

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Principais Expoentes Políticos do Período


Formados os ministérios, em 16 de julho de 1831, a Regência assume a seguinte configuração:
➢ José da Costa Carvalho,
➢ João Bráulio Muniz,
➢ Francisco de Lima e Silva.

A Guarda Nacional
Em 18 de agosto de 1831, pelas mãos de Diogo Antônio Feijó, foi criada a Guarda Nacional
com a missão de “defender Constituição, a Liberdade, a Independência e a Integridade do
Império”, era composta por: homens de 21 a 60 anos sendo eles caçadores, sertanejos e
voluntários.
As principais características dos recrutados eram:
➢ uma forte base municipal,
➢ altíssimo grau de politização,
➢ a organização baseada nas elites políticas locais,
➢ demonstravam claramente a falta de confiança do governo regencial no Exército brasileiro.

15 de Dezembro de 1831: Corpo Policial Permanente - SP


Atendendo à conclamação de Feijó regulamentada em outubro de 1831, o então Presidente da
Província de São Paulo, Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar 13, determinou em 15 de dezembro
de 1831 à Assembleia Provincial que se criasse em São Paulo, um Corpo de Guardas Municipais
Permanentes formados por um efetivo de centro e trinta homens divididos em 100 infantes e 30
cavalarianos. Estava criada a célula máter da Polícia Militar de São Paulo
➢ Alferes José Gomes de Almeida - Comandou os 100 infantes,
➢ Pedro Alves de Siqueira – Comandou os 30 cavalarianos.

Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar

Corpo de Guardas Municipais Permanentes

100 Infantes 30 cavaleiros

Alferes José Gomes de Almeida Pedro Alves de Siqueira

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Heráldica e Brasão de Armas

Em 1958, por proposta do então Tenente Olavo Soares, a Instituição adotou seu brasão de
armas.
O Brasão-de-armas da Polícia Militar do Estado de São Paulo é:

➢ um Escudo Português perfilado em ouro,


➢ tem uma bordadura vermelha carregada de 19 estrelas de 5 pontas em prata,
representando marcos históricos da Instituição.
➢ No Centro, em listras vermelhas verticais e horizontais, as cores representativas da
Bandeira Paulista, também perfiladas em ouro.
➢ Como timbre, um leão rampante em ouro, apoiado sobre um virol em vermelho e prata,
empunhando um gládio, com punho em ouro e lâmina em prata.
➢ À direita do Brasão um ramo de carvalho e à esquerda um ramo de louro, cruzados
em sua base.
➢ Como tenentes: à direita, a figura de um Bandeirante com bacamarte e espada, e à
esquerda um Soldado da época da criação da Milícia, empunhando um fuzil com
baioneta; ambos em posição de sentido.
➢ Num Listel em azul, a legenda em prata "LEALDADE E CONSTÂNCIA"

1ª Estrela 15 de dezembro de 1831 - Criação da Milícia Bandeirante;


2ª Estrela 1838 - Guerra dos Farrapos;
3ª Estrela 1839 - Campos das Palmas;
4ª Estrela 1842 - Revolução Liberal de Sorocaba;
5ª Estrela 1865 a 1870 - Guerra do Paraguai;
6ª Estrela 1893 - Revolta da Armada (Revolução Federalista);
7ª Estrela 1896 - Questão dos Protocolos;
8ª Estrela 1897 - Campanha de Canudos;
9ª Estrela 1910 - Revolta do Marinheiro João Cândido;

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10ª Estrela 1917 - Greve Operária;


11ª Estrela 1922 - "Os 18 do Forte de Copacabana" e Sedição do MT;
12ª Estrela 1924 - Revolução de São Paulo e Campanhas do Sul;
13ª Estrela 1926 - Campanhas do Nordeste e Goiás;
14ª Estrela 1930 - Revolução Outubrista-Getúlio Vargas;
15ª Estrela 1932 - Revolução Constitucionalista;
16ª Estrela 1935/1937 - Movimentos Extremistas;
17ª Estrela 1942/1945 - 2ª Guerra Mundial; e
18ª Estrela 1964 - Revolução de Março.
19ª Estrela 2020 - 2021 – atuação da Polícia Militar no combate à
pandemia de COVID-19.

Denominações Históricas
1. Guarda Municipal Permanente
2. Corpo Policial Permanente
3. Corpo Policial Provisório
4. Brigada Policial
5. Força Militar de Polícia
6. Força Policial
7. Força Pública
8. Polícia Militar

Campanha 02 – Guerra dos Farrapos


A Revolução Farroupilha iniciada no Rio Grande do Sul em 1835 expandiu-se por toda a região
sul do país. Os revoltosos tinham atingido a Vila de Lages, em Santa Catarina.
54 guardas municipais de São Paulo atuaram como artilheiros, sob o comando do Alferes de
Artilharia do Exército Manoel V. Guedes e em 1º. de março de 1845, Caxias consegue a assinatura
da proclamação da pacificação, encerrando o conflito.

Campanha 03 – Campo das Palmas


O Capitão Hermógenes Carneiro Lobo Ferreira para organizar e comandar uma companhia
de Guardas Municipais que deveria estacionar nos Campos de Palmas, na divisa com Santa
Catarina. Durante um ano a Companhia de Guardas Municipais, composta pelo capitão e 50
praças, cruzou a região fazendo levantamento topográfico, abrindo estradas e
melhorando as comunicações terrestres e fluviais. Todo esse trabalho foi realizado sob os
constantes ataques dos índios coroados do Cacique Vitorino Condá. O Capitão Lobo

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Ferreira fez o primeiro mapa da região e pacificou a região permitindo o surgimento da


povoação de Palmas, hoje cidade do meio-oeste paranaense.

Início da Instrução à Tropa


Uma carta, enviada do Comandante do Corpo ao Comandante do destacamento de Atibaia,
recomendava que fosse dada instrução à tropa, visando atingir dois objetivos:
➢ Tirá-los do ócio, o qual prejudicara as atividades do quartel e a disciplina;
➢ para que estes alcançassem maior respeito perante a comunidade a qual prestavam
serviços.

A PMESP durante II Reinado: vocação legalista, Campanha 04 – Revolução Liberal


Sorocabana, criação do corpo musical, Campanha 05 – Guerra do Paraguai e suas
consequências, criação do Corpo de Bombeiros, primeiro comandante, motivos que levaram
à criação, breve histórico anterior, quartel e acomodações, funções sociais e respeito pela
população.

A PMESP Durante o II Reinado: Vocação Legalista


➢ Período político mais longo da história do Brasil;
➢ Início com o “Golpe da Maioridade” em 23 de julho de 1840;
➢ Terminou com a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889;
➢ Teve a duração de 49 anos;
➢ Início da abolição da escravatura;

Campanha 04 – Revolução Liberal Sorocabana


A dissolução da Assembleia Geral em 10 de outubro de 1842, provocou os levantes liberais nas
províncias de Minas Gerais e São Paulo, chefiados, respectivamente, por Teófilo Otoni (MG) e
Rafael Tobias de Aguiar (SP).
Em 20 de junho de 1842, o Barão de Caxias entrou vitorioso em Sorocaba, prendendo os
chefes revoltosos, entre eles o Padre Diogo Antônio Feijó. De Sorocaba partiu para Campinas e daí
para Minas Gerais, onde derrotou os liberais mineiros no combate de Santa Luzia.

7 de Abril de 1857 – C Mus (Corpo Musical)


Em 7 de abril de 1857, pela Lei n. 24 o grupo foi transformado na Unidade mais antiga da
Polícia Militar: O CORPO MUSICAL (C Mus), tendo seu início histórico contando com 17
(dezessete) componentes e 01 (um) Sargento Mestre22, e que tinha como função a missão de
levar entretenimento às Praças aquarteladas.
Sua atual estrutura descende do comando do Major Joaquim Antão Fernandes que em muito
engrandeceu o nome de nossa Instituição, autor da Marcha Batida.
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Campanha 05 – Guerra do Paraguai


Maior conflito armado travado na América do Sul, a Guerra do Paraguai foi travada entre o
Paraguai e a Tríplice Aliança (compreendendo Brasil, Argentina e Uruguai), durante o período
de dezembro de 1864 a março de 1870, tem seu início com a invasão da província brasileira do
Mato Grosso pelo exército paraguaio sobre as ordens de seu então presidente, Francisco Solano
Lopez e o aprisionamento do vapor brasileiro “Marques de Olinda”, em Mato Grosso, como
resposta daquele ditador à intervenção armada que o Brasil fizera no Uruguai.
No dia 14 de janeiro de 1865, o Tenente-Coronel José Maria Gavião Peixoto voluntariamente,
partiu para campanha do Paraguai, em 10 de abril do mesmo ano, o Corpo Municipal Permanente,
com todo o seu efetivo (273 homens incluindo a banda de música), sob o comando do Tenente-
Coronel José Maria Gavião Peixoto, parte para Campinas para juntar-se com outras tropas da
Força Expedicionária, que pretendia invadir o Paraguai pela fronteira mato-grossense, após
diversos combates, a coluna brasileira retrocedeu para o Brasil, dando início à epopeia da retirada
de Laguna
Nessa época foi criada a fundação da Companhia Especial de Menores (mais tarde chamada
de Instituto de Menores Artífices) que funcionou de 1876 a 1884 em São Paulo, tendo como
objetivo preparar crianças e adolescentes para o exercício de atividades profissionais e até
mesmo para o ingresso desses na Instituição, sua função era dar amparo aos órfãos dos
combatentes do conflito.

Criação do Corpo de Bombeiros


Ocorre em 1880 um grande incêndio na biblioteca da Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco, a elite paulistana decide então contratar o Tenente José Severino Dias para a criação
do que seria o CORPO DE BOMBEIROS do Estado de São Paulo o que veio a se efetivar no
mesmo ano. Em 10 de março de 1880, começaram oficialmente os trabalhos de extinção de
incêndio na Capital do Estado de São Paulo, com a criação da Seção de Bombeiros composta de
20 homens.

A PMESP durante I República: Constituição de 1891, oprimir o quartel próprio, o hospital,


papel na transição para o governo civil; Campanha 6 – Revolta da Armada e Revolução
Federalista, Campanha 7 – Questão dos Protocolos, Campanha 8 Canudos (Sertão da Bahia),
Revolta da vacina, Delinquência no Sertão, CBPM, criação da Polícia Civil, da Guarda Cívica,
criação da Caixa Beneficente, 1ª Missão Francesa e o inicia da formação dentro da
Instituição. Escola de Soldados, escola de cavalaria, escola de alfabetização, núcleo da
escola de Sargentos, Centro de Instrução Militar e Curso de Formação

Mudanças Republicanas

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Em 1896, a Instituição foi dividida em uma Brigada Policial, um Corpo de Guarda Cívica da
Capital e um Corpo de Guarda Cívica do Interior. No entanto, a estabilidade institucional somente
viria a ser sentida a partir do ano de 1905. Ainda que, a partir de 1892 o nome FORÇA PÚBLICA
DO ESTADO DE SÃO PAULO tenha se consolidado, outras alterações no nome institucional se
fariam sentir ao longo do século XX
A Força se expande e surgem os primeiros Quartéis. Através de um projeto elaborado pelo
arquiteto Ramos de Azevedo, o Quartel da Luz é erguido e inaugurado em 1892. Em estilo Neo
clássico Pós Napoleônico, foi criado em princípio para abrigar o 1º Batalhão de Infantaria.

Campanha 06 – Revolta da Armada e Revolução Federalista


Em 10 de fevereiro de 1894, o 1º Batalhão de Infantaria seguiu para Itararé e foi incorporado à
2ª Brigada do Corpo de Exército comandado pelo General Francisco Raimundo Ewerton Quadros.
O 1º. Batalhão combateu em Jaguariúva, Piraí, Castro, Ponta Grossa, Lapa, Rio Negro e Curitiba.
Dois meses mais tarde, em 26 de abril, partiu para Paranaguá o 2º Batalhão de Infantaria, que foi
a primeira tropa legalista a entrar em Curitiba (1º. de maio de 1894). O 2º Batalhão combateu em
Paranaguá, Lages, Lapa, União da Vitória e Porto Amazonas, ficando conhecido como o "Dois de
ouro", regressando a São Paulo no início de 1985. Os 1º, 2º e 4º Batalhões de Infantaria da Força
Policial paulista, com o Batalhão do Exército número 7, formaram a 2ª Brigada, da 1ª Divisão em
Operações no Paraná.

Campanha 07 – Questão dos Protocolos 1896


No fim do século XIX a colônia italiana já era numerosa em São Paulo. A cidade inicia sua
primeira fase de industrialização, onde os imigrantes teriam papel crucial nos primeiros empregos
gerados pela incipiente indústria, gerando conflitos em relação ao mercado de trabalho nesse
cenário urbano34. Empresários italianos exigiam o ressarcimento das verbas emprestadas ao
Governo durante a Revolução Federalista sem, contudo, lograr êxito. Os "protocolos" foram
correspondências oficiais trocadas entre as autoridades brasileiras e italianas, para a integração
dos imigrantes com a população.

Campanha 08 – Canudos (Sertão da Bahia)


Surge no sertão da Bahia, a figura messiânica de Antônio Mendes Maciel, o Antônio
Conselheiro. De sua posição monarquista e da contrariedade ao pagamento de impostos,
descenderia uma luta fratricida, com prejuízos materiais e morais ao país, com um saldo tenebroso
de mortos e feridos.
Em junho de 1897, um agrupamento de tropas do Exército e de polícias estaduais, com
aproximadamente 4.000 homens, reunidos em Canudos, sob o comando do General Artur Oscar
Andrade Guimarães, conseguiu em outubro do mesmo ano debelar a revolta de Conselheiro.

Revolta da Vacina ou Quebra Lampiões

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A Revolta da Vacina aconteceu no Rio de Janeiro em 05 de novembro de 1904 é também


conhecida como quebra lampiões. A Revolta da Vacina foi a manifestação popular contra a
obrigatoriedade da vacinação contra a varíola e quebra lampiões porque as pessoas revoltosas
quebravam os lampiões que serviam de iluminação pública.
Ainda em 1904 Oswaldo Cruz motivou o governo a enviar ao Congresso um projeto para
reinstaurar a obrigatoriedade da vacinação em todo o território nacional já que os laboratórios
estavam produzindo a vacina.

Delinquência no Sertão
Com a expansão da cultura cafeeira, os trilhos das estradas de ferro caminharam para os
sertões do estado, levando consigo, os quotidianos problemas das grandes cidades, como o
banditismo. Criada para perseguir os delinquentes que buscando esses rincões acreditavam na
impunidade como prêmio, a “Seção de Capturas” da Força Pública, teve no Tenente João Antônio
de Oliveira o “Tenente Galinha” seu maior expoente, primeiro chefe e a figura mais conhecida e
temida desde o início do século XX.

Caixa Beneficente da Força Pública


Em setembro de 1894, o então Ten. Cel. José Feliciano Lobo Viana, com dramático apelo,
sugeriu ao Comandante-Geral da Milícia a criação de uma Caixa de Socorros para as famílias dos
bombeiros. Em 1902, o Ten. Cel. Francisco Alves do Nascimento Pinto, valoroso combatente da
Guerra do Paraguai, propôs a instituição de uma caixa beneficente "para socorrer
pecuniariamente as viúvas e filhas dos oficiais e praças da Força Pública que viviam em
situação de penúria".
Em 1905, no dia 28 de setembro, Doutor Jorge Tibiriçá reorganizava a Força Pública
atendendo ao pedido do então Comandante Geral Cel. Argemiro da Costa. Inseriu, no mesmo
decreto, em seu artigo 11, a criação da Caixa Beneficente. Essa entidade visava prestar
assistência a familiares de integrantes da Instituição que ficassem sem meios de subsistência,
portanto a CBPM é a entidade pioneira em PREVIDÊNCIA, no Brasil, desde o início do século
XX.

A Grande Reforma da Polícia Civil


Criada em 1841, a Polícia Civil do Estado de São Paulo, passaria por uma grande
reestruturação em 1905 pelas mãos do Presidente do Estado, Dr. Jorge Tibiriçá, que na ânsia de
atender aos anseios de seus componentes, transformou aquele Órgão em uma Polícia Judiciária
de carreira.

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Primeira Missão Francesa e o Início da Formação Dentro da


Instituição
O Presidente do estado de São Paulo eleito em 1904, Dr. Jorge Tibiriçá, preocupado com o
aprimoramento da Força Pública, manifestou desejo de modernizar a Instituição, aos olhos do
governo estadual, a Força Pública deveria ser um pequeno exército.
Em razão da necessidade da reformulação da Instituição é contratada uma Missão Militar
Francesa, os seus membros vinham de uma unidade do Exército francês que realizava atividade
de polícia em Paris: uma unidade militar com experiência de missões policiais. Assim, em 21 de
março de 1906, chegou a São Paulo a primeira Missão Francesa de Instrução Militar que era
chefiada pelo Cel. Paul Balagny tendo como auxiliares o Ten. Cel. Rauol Negrel e o Ten. André
Honeix De La Brousse.
Sob o ponto de vista francês, era essencial cuidar também do preparo físico, seguindo esta
mentalidade, foi criada a primeira escola de ensino superior em Educação Física no País, pois
acreditava-se ser preciso dotar os homens de técnicas não letais.
Graças a isso, a Missão introduziu oficialmente no Brasil o boxe, a esgrima, a ginástica sueca
e o 'bailado de Joinville Le Pont', a Quadrilha de Monitores de Joinville Le Pont é uma atividade
aeróbica de lazer e condicionamento que tem por objetivo a manutenção do controle físico.
No seio da própria Força Pública, no entanto, houve resistência à renovação promovida pela
Missão Francesa. Nesse clima, ocorreu a “Tragédia do Quartel da Luz”, no dia 11 de junho de
1906, quando o Sgt Augusto José de Mello, que havia participado da Campanha de Canudos,
julgando-se humilhado durante uma instrução, disparou contra o oficial francês Ten. Cel.
Rauol Negrel. Além de matar o Oficial francês, seus disparos matam também o alferes
Manoel de Moraes Magalhães.
Foi a Missão Francesa de Instrução da Força Pública que deu início às precursoras da
ESSgt. (Escola Superior de Sargentos) e da APMBB (Academia de Polícia Militar do Barro
Branco). Dentre as principais decisões tomadas, estava a estruturação de escolas de formação
de soldados, cabos, sargentos e oficiais.
As técnicas que revolucionaram positivamente a Polícia Militar, ao longo de sua história, são
frutos da mentalidade internacionalizada incitada pela Missão, tais como: o projeto Resgate, o
Rádio patrulhamento Aéreo, a prática de tiro policial não letal, e a ênfase no ensino de Direitos
Humanos.

Marco Histórico 9 – Revolta da Chibata, Esquadrilha de Aviação, Marco Histórico 10


- Greve operária de 1917, I Guerra Mundial, Gripe espanhola, II Missão Francesa, O
Tenentismo, Marco Histórico 11 – Os 18 do Forte de Copacabana e a sedição de Mato
Grosso, Marco Histórico 12 – Revolução de 1924, Coluna Miguel Costa–Prestes, Cruz Azul,
Criação da Guarda Civil, Marco Histórico 13 - Goiás em 1926, O voo do Jahú, O Regulamento
Policial de 28

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Marco Histórico 9 - Revolta Da Chibata Ou Do Marinheiro


João Cândido

Ocorrida de 22 a 27 NOV 1910, na cidade do Rio de Janeiro.

Revolta: foi um motim naval, onde uma parte da Marinha de Guerra tomou os couraçados
recém comprados da Inglatera : São Paulo, Minas Gerais, Deodoro e o Cruzador Bahia.

Líder da revolta: Marinheiro João Cândido.

Causa: protestos contra os castigos físicos (o resultado direto do uso das chibatas) que os
militares de baixa patente recebiam como punição disciplinar.

Reivindicações: o fim dos castigos físicos, melhores condições de alimentação e trabalho e


anistia para todos os envolvidos.

Participação da PM: o Governo mandou deslocar para Santos uma ala do 1º Batalhão de
Infantaria da Força Pública sob o comando do Major Pedro Dias de Campos, para evitar
qualquer desembarque dos revoltosos.

Resultado: O Presidente Hermes da Fonseca, acatou as reivindicações, houve a devolução dos


navios ao Governo, anistia (em termos) aos participantes, debelando assim a revolta. Contudo,
uma semana depois houve a dispensa da Marinha de todos os envolvidos por indisciplina, prisões,
mortes e muitos enviados a campos de trabalhos forçados, João Candido foi internado num
manicômio inclusive.

O Batalhão paulista regressa a sua sede em SãoPaulo, após cumprir a missão imposta
de manter a ordem e a legalidade

Esquadrilha de Aviação
1911 – a instalação de caixas de aviso de incêndio e ocorrências policiais;
1912 – o início do emprego de cães no policiamento urbano e a criação de um pombal para
emprego de pombos-correios;
1913 – a criação da Esquadrilha de Aviação;
1925 - a Esquadrilha, cede ao País seu primeiro paraquedista militar, o então Tenente Antônio
Pereira Lima;
1927 - o Tenente da Força Pública João Negrão faz parte da tripulação do hidroavião Jahú,
como copiloto na travessia do Atlântico inédita para brasileiros;
O primeiro piloto a voar no Brasil foi o aviador Edu Chaves, brevetado na França.
Da remanescente Esquadrilha da Aviação em 1984 houve a criação do Grupamento de
Radiopatrulhamento Aéreo “João Negrão" - GRPAe, hoje Comando de Aviação da PM - CAvPM

Marco Histórico 10 – Greve Operária de 1917


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Milhares de operários cruzaram os braços exigindo melhores condições de trabalho,


como direito a férias, aposentadoria ou indenizações e aumentos salariais, também protestaram
contra crianças trabalhando como adultos e reivindicavam a regulamentação do trabalho de
mulheres e dessas crianças.
Por interferência do Capitão da Força Pública Miguel Costa e do redator do jornal "O
Combate", Nestor Rangel Pestana, foi possível fazer uma conciliação entre as partes.
Nessa onda de conflitos, o Major Nataniel Prado, conhecido como Prof. Pardal, desenvolveu
com o auxílio de alunos da Escola Politécnica de Engenharia da Universidade de São Paulo, o
projeto do primeiro carro blindado para controle de distúrbios civis da história militar brasileira

Segunda Missão Francesa


A ideia era dar continuidade ao trabalho da Primeira missão, redundando nas seguintes
atividades:
• Organizar o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais,
• criar uma escola de automobilismo;
• criar um curso interno de alfabetização;
• criar um curso de radiotelegrafia e aperfeiçoar a escola de aviação.
A obra mais importante que as Missões Francesas nos deixou foi uma sólida estrutura de
formação, buscando o aperfeiçoamento intelectual e o aprimoramento da técnica profissional. O
Slogan adotado pela Missão foi: “Do valor dos quadros, depende o valor das tropas”.

O Tenentismo – O Movimento e sua Repercussão no


Contexto Político do País
Tenentismo foi o nome que se deu ao movimento político desencadeado durante a década
de 1920 por jovens oficiais do Exército brasileiro e Forças Públicas, a maioria tenentes e
capitães, em oposição ao governo e à alta oficialidade, que defendia os interesses da
oligarquia governante, reivindicavam maior centralização dos Estados, uniformização da
legislação, do sistema tributário, e a implantação do voto secreto.
O levante dos 18 do Forte de Copacabana, na Capital do País, que visava "salvar a honra dos
militares", seguiu-se outro, dois anos depois, porém, desta vez na capital do Estado de São
Paulo. O chamado “Segundo 5 de julho”, data escolhida em homenagem à primeira sublevação,
foi mais bem preparado e tinha como objetivo central a derrubada de Artur Bernardes
Esse ciclo de revoltas militares, que teve como um de seus pontos altos a marcha da Coluna
Miguel Costa - Prestes (1925- 1927), culminou com a Revolução de 1930 e a deposição de
Washington Luís, pondo fim à Primeira República.

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Marco histórico 11 – Os 18 do Forte e a Sedição de Mato


Groso
Conhecida como os 18 do Forte, que se opunha à posse do presidente eleito Arthur
Bernardes.

Marco histórico 12 – A Revolução de 1924


Iniciou-se o movimento revolucionário na cidade de São Paulo, chefiado pelo Gen do
Exército Isidoro Dias Lopes e pelo Major da Força Pública Miguel Costa, tratando-se de
uma contestação armada ao imobilismo sócio-político vigente.

Divisão Revolucionária Miguel Costa-Prestes


Como consequência do movimento revolucionário de Miguel Costa (Força Pública de São
Paulo) e Luís Carlos Prestes (Exército Brasileiro), em sua marcha pelo Brasil, os integrantes da
Coluna denunciavam a pobreza da população e a exploração das camadas menos favorecidas
pelos líderes políticos. Sob o comando de Miguel Costa (comandante) e Luís Carlos Prestes
(Chefe do Estado-Maior), o movimento enfrentou as tropas regulares do Exército ao lado de
Forças Policiais de vários estados, além de tropas de jagunços no nordeste, estimulados por
promessas oficiais de anistia.
A longa marcha foi concluída em fevereiro de 1927, na Bolívia, perto de nossa fronteira, sem
cumprir seu objetivo: disseminar a revolução no Brasil
O movimento contribui para disseminar os problemas do poder concentrador oligárquico da
República Velha, culminando na Revolução de 1930. Prestes foi chamado por esta marcha de
Cavaleiro da Esperança na luta contra os poderes dominadores da burocracia.
Foi comissionado no posto de Tenente o civil Manoel de Jesus Trindade para a formulação
de um canal de comunicação entre a capital do estado e o efetivo que permanecia em campanha.
Podemos, portanto, atribuir a este valoroso oficial a organização do serviço de comunicações
da Força Pública.

Cruz Azul
Conforme estatuto no dia 28 de julho de 1925, a Associação das Damas da Cruz Azul de
São Paulo foi criada. A ideia de se organizar uma Instituição nesse sentido surgiu em 1924.
Naquele ano, devido à Revolução, Batalhões da Força Pública de São Paulo estavam em
diversos pontos do Brasil. Com isso, as famílias dos soldados muitas vezes ficavam
desamparadas, o que sensibilizou uma comissão de damas da sociedade da época a fundar
a Instituição, juntamente com o Coronel Pedro Dias de Campos, Comandante Geral da
Força Pública.

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Em 1978, foi fundado o Colégio de Polícia Militar de São Paulo.

Criação da Guarda Civil


Foi uma corporação uniformizada de caráter civil para realizar o policiamento ostensivo das
áreas urbanas do estado, zelando pela segurança pública e pela incolumidade pessoal e
patrimonial dos cidadãos.
Hoje é considerada o embrião da Guarda Civil Metropolitana da Capital do Estado e de todas
as Guardas Municipais das cidades do interior, sendo concebida nos moldes da Polícia Inglesa.

Marco Histórico 13 – Campanha de Goiás em 1926


Os revoltosos de 1924 formaram a célebre Coluna Miguel Costa-Prestes, que cruzou o Brasil
do Rio Grande do Sul ao Ceará, e do Ceará ao Mato Grosso.
A campanha de Goiás foi o confronto entre dois líderes da Força Pública: Cel Pedro Dias de
Campos e Major Miguel Costa que, internando-se na Bolívia, seguiu posteriormente com Prestes
para Buenos Aires, onde permaneceriam até a revolução de 1930 .

O Voo do Jahú
Os aeronautas partiram de Gênova na Itália, fazendo escalas na Espanha, Gibraltar, Cabo
Verde e Fernando de Noronha, já em território brasileiro.
Em 28 de abril de 1927 às 04h30min partindo da praia da Ilha de Santiago em Cabo Verde, o
Cmt João Ribeiro de Barros juntamente a seu copiloto Ten João Negrão da Esquadrilha de
aviação da Força Pública do Estado de São Paulo, realizam a primeira travessia do Atlântico a
bordo do hidroavião Jahú pousando em território brasileiro na Ilha de Fernando de Noronha às
17h do mesmo dia. Após a travessia, foram pousando em cidades marginais ao litoral brasileiro
até atingir a capital do Estado de São Paulo onde foram recebidos com grandes honras .

Regulamento Policial de 1928


Carlos de Campos, presidente do Estado de São Paulo, não perdoaria os rebeldes de 1924.
Em consequência, premiou individualmente os legalistas, porém limitou drasticamente o espaço
de poder da Força Pública como Instituição, destinando-a ao policiamento da periferia, das
cidades do interior e ao exercício de tarefas eminentemente repressivas, como o controle de
distúrbios civis, deixando o policiamento das áreas mais urbanizadas e nobres da Capital para a
competência da Guarda Civil. Expressivas parcelas dos efetivos da Força e grande parte de sua
oficialidade foram mantidos aquartelados.
Foi-lhe atribuída meramente a execução de tarefas policiais, sob a direção dos Delegados de
Polícia.

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A PMESP durante a Era Vargas: Marco Histórico 14 - Revolução de 30, Cel Pedro Arbues,
Consequências da Política Federal em relação à Força Pública de São Paulo, Ten Cel Edgard
Pereira Armond, Marco Histórico 15 - Revolução de 32, Constituição de 1934 e de 1937, a
geração Gen Freitas Almeida, Marco Histórico 16 - Movimentos extremistas, Marco Histórico
17 - II Guerra Mundial, Os três Generais da Força Pública.

A PMESP Durante a Era Vargas


Nas eleições de 1930, Washington Luís (paulista) indica Júlio Prestes (também paulista) que
ganha as eleições para a presidência da República, porém seria a chapa da Aliança Liberal
liderada por Getúlio Dorneles Vargas e Oswaldo Aranha que teria o apoio da elite mineira,
gaúcha e de boa parte da carioca e nordestina, colocando fim à oligarquia cafeeira.
Assumindo o controle da Revolução, o Exército brasileiro toma o poder e o transfere a Vargas
que, iniciando um período de governo declarado provisório, se estenderia pelos próximos 15
anos. A Era Vargas é dividia em: Governo Provisório: 1930-1934; Governo Constitucionalista:
1934-1937 e Estado Novo: 1937-1945. Em 1945 Vargas foi deposto por um golpe
Destaca-se a modernização do país, criação de ministérios, nomeação de interventores para
os estados alinhados ao governo federal, criação de políticas de valorização do café, instituiu
Legislação trabalhista e sindical, buscando inspiração na República italiana de Mussolini,
promoveu uma reforma política e eleitoral no país e instituiu o voto para as mulheres na
Constituição de 1934.

Marco Histórico 14 – Revolução de 1930


Em 3 de outubro a Aliança Liberal, sob a liderança de Oswaldo Aranha, organizou um
movimento revolucionário em Porto Alegre, que culminou com a derrubada do Presidente
Washington Luís.

Cel Pedro Árbues Rodrigues Xavier


Em 23 de outubro sofreu um ataque pelas forças sulistas e sua rendição foi exigida pelo
Capitão. Negando-se a se entregar, e terminada a munição, transforma seu revólver em projétil, e
o lança sobre seus atancantes bradando ao inimigo: “Um velho soldado da Força Pública morre,
mas não se entrega” e cai varado por uma saraivada de metralhadora. O próprio inimigo se
mostrou emocionado e maravilhado com tanta bravura, assim reconhecendo esse feito heroíco,
de valor imenso, lhe dá sepultura e lhe presta honras militares devidas.

Consequência da Política Federal em Relação à Força


Pública de São Paulo
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As consequências do Governo Provisório de Vargas para a Força Pública de São Paulo foram
terrivelmente danosas. Algumas dessas medidas visavam o desmantelamento bélico afim de
garantir às Forças Federais a neutralidade necessária do “Exército Paulista” (garantia essa que
duraria menos de 1 ano). Instaurada a intervenção federal em nosso Estado, eis algumas das
medidas que foram tomadas em relação à Instituição:

• Supressão da artilharia
• Supressão da aviação
• Supressão de Motomecanização
• Intervenção nas escolas de formação
Como se não bastassem as medidas tomadas pelo Governo Provisório, visando o aumento do
controle sobre o poderio bélico da Força Pública, cria-se a SECRETARIA DE SEGURANÇA
PÚBLICA, que, desmembrada da Secretaria de Justiça do Estado, empossou para o cargo de
primeiro secretário da nova pasta, o Gen. MIGUEL COSTA.

Ten Cel Edgard Pereira Armond


A abertura do primeiro caminho terrestre carroçável, ligando o vale do Paraíba a
Caraguatatuba, que, mais tarde, viria a ser a principal artéria alimentadora do progresso do litoral
norte, atual rodovia dos Tamoios que viria a ser finalizada em 1934 no trecho Paraibuna – São
Sebastião.

MMDC
• M Mário Martins de Almeida – 31 anos – Fazendeiro em Sertãozinho – SP.
• M Euclydes Bueno Miragaia – 21 anos – Auxiliar de Cartório em São Paulo – SP.
• D Dráusio Marcondes de Souza – 14 anos – Ajudante de Farmácia em São Paulo –
SP.
• C Antônio Américo de Camargo Andrade – 30 anos – Comerciário em São Paulo – SP.

Marco Histórico 15 – Revolução de 1932


Resposta à Revolução de 1930, em 9 de julho de 1932, o povo paulista numa atitude
consciente e nobre, exige o retorno do Brasil à constitucionalidade, aclamando-se Pedro de
Toledo como governador do Estado de São Paulo. O movimento envolveu os chefes militares
sediados em solo paulista: General Bertoldo Klinger, o Coronel Euclides Figueiredo e o Coronel
Júlio Marcondes Salgado, o Comandante da Força Pública e os dois primeiros do Exército.
Foram mobilizadas a Força Pública, as tropas da 2ª Região Militar do Exército e Voluntários Civis.
Essa tropa mobilizada formaria o Exército Constitucionalista.

As Constituições de 1934 e de 1937

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Em 1934 a nova Constituição Varguista que acolheu as Forças de Segurança em seu artigo 167
trazia que: “As POLÍCIAS MILITARES são consideradas reserva do Exército e gozarão das
mesmas vantagens a este atribuídas quando mobilizadas ou a serviço da União58. Outro ganho foi
a sujeição dessas instituições à Justiça Militar Estadual e sua revitalização focada nas ações de
Segurança Pública e não mais na arte bélica, reflexo direto do Primeiro “Congressinho brasileiro
das Polícias Militares” organizado no Rio de Janeiro chefiado pelo Deputado Federal Ten. Cel. PM
Monsenhor Miguel Câmara cujo objetivo era o acolhimento das forças estaduais no texto
constitucional conforme de fato ocorreu.

A Geração Freitas Almeida


Em 1935 é criado efetivamente o serviço de radiopatrulha na cidade de São Paulo, concorrendo
ao mesmo, os efetivos da Força Pública e da Guarda Civil.
Dentre as medidas adotadas, destacamos:

• Organização de diversos setores da Instituição;


• Criação do Batalhão de Guardas (hoje 2º bpchq);
• Implantação da Justiça Militar Estadual;
• Introdução da contabilidade mecanizada (embrião do atual CIAF);
• Pesados investimentos na Escola de Oficiais (APMBB)
• Revitalização do ensino da APMBB com foco no policiamento.

Ainda fazem parte desse momento de revitalização institucional a edição da Lei Federal nº 192
de 17JAN36, que reorganiza as Polícias Militares e lhe conferem responsabilidades
essencialmente policiais.
Como demonstração de autoridade e poder, a ditadura Vargas promoveu em 1940 a queima
cerimonial da bandeira Paulista (para pensar), perante a presença de milhares de estudantes.
Outra medida tomada pelo ditador, foi a mudança do nome de nossa Corporação de Força Pública
para FORÇA POLICIAL, numa tentativa de desarraigar da memória dos paulistas, sua Corporação
de segurança pública.
Segundo o Cel Eduardo Assumpção foi a partir dessa data que os exames de admissão para o
ingresso à Força, passaram a exigir ao candidato a Soldado, a redação de um ditado escrito e a
realização das quatro operações básicas da matemática. Era o fim da era dos analfabetos e a
Instituição poderia caminhar pelos trilhos da qualidade do ensino para as Praças

Marco Histórico 16 – Movimentos Extremistas


Em 1935, os simpatizantes do comunismo (na verdade membros do Partido Comunista
Brasileiro, cujo representante maior era Luís Carlos Prestes), provocaram, no mês de novembro,
lutas no Nordeste e na cidade do Rio de Janeiro. Em 1938, a Ação Integralista Brasileira
(movimento de extrema direita, cujo expoente era Plínio Salgado), tentou invadir o Palácio do
Catete no Rio de Janeiro, residência do Presidente da República.

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Marco Histórico 17 – Segunda Guerra Mundial


A Polícia Militar de São Paulo participou da Segunda Guerra Mundial atuando em duas frentes:
uma interna, no estado de São Paulo, e outra externa, na Itália. No Estado de São Paulo, instalou
postos de vigilância no parque industrial paulista, nas represas, subestações de energia elétrica,
entroncamentos ferroviários, no litoral, nos portos e nos pontos de concentrações de presos
estrangeiros.
O governo brasileiro organizou também a Força Expedicionária Brasileira, que em 1944
deslocou-se para a Itália, onde a 1ª Divisão Expedicionária combateu até o fim da guerra sob o
comando do General de Exército João Batista Mascarenhas de Moraes. Entre as unidades
componentes da Divisão Expedicionária encontrava-se o Pelotão de Polícia do Exército, então
denominado Pelotão de Polícia Militar. O Pelotão de Polícia Expedicionário foi organizado com
oficiais e sargentos do Exército brasileiro, e os soldados, em número de 79, foram recrutados na
Guarda Civil de São Paulo.
Na Itália o pelotão foi transformado em Companhia. Este pelotão deu origem posteriormente às
unidades de Polícia do Exército.

Os Três Generais da Força Pública


• Francisco Alves do Nascimento Pinto
o Foi um dos fundadores da Caixa Beneficente da Força Pública

• Miguel Costa
o foi nomeado General Honorário do Exército
o foi reincluído na Força Pública como General de Brigada

• Júlio Marcondes Salgado


o O Governador do Estado, Dr. Pedro de Toledo, considerando seus méritos, quer como
miliciano da Força quer como líder militar, resolveu, nos termos do Decreto nº 5.602 de 23 de
julho de 1932, considerar promovido "post mortem" ao posto de General

A PMESP durante a Democracia: Constituições Federal e Paulista e o papel da


Força Pública, a criação dos policiamentos especializados, policiamento ambiental,
policiamento rodoviário, novo regulamento para a Força, O salto na Amazônia, A criação do
Corpo de policiamento feminino, Corregedoria da Polícia Militar, o Congresso Brasileiro das
PM, as Campanhas do cancro cítrico, Mal de Chagas, relacionamento com a mídia nos anos
1960, a canção da PMESP

Constituições (Federal E Paulista) e o Papel da Força


Pública
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Em 1946 com a edição do Decreto-Lei nº 9208, ficava instituído o Dia das Polícias Civis e
Militares a ser comemorado todos os anos em 21 de abril, sendo declarado Tiradentes, seu
patrono. Vale lembrar, no entanto, que, ainda que Tiradentes tenha sido legalmente declarado
Patrono das Polícias no Brasil, a figura do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar exerce as funções
de mito fundador e Patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo, segundo a tradição
inventada
Em 1947, é promulgada a nova Constituição Paulista e a Instituição volta a resgatar seu
histórico nome de FORÇA PÚBLICA.
Nesta mesma época era fortalecido o radiopatrulhamento como atividade padrão pela PM.

A Criação das Unidades de Policiamento Especializado


É criado em 1948 o Batalhão Policial e, em 1950, o Esquadrão de Policiamento Rural.
• Cia de Pol Rodoviário: fiscalização rodoviária, atual CPRv
• Cia de Pol Auxiliar: encarregada de debelar tumultos ou motins com pelotão de
prontidão 24 h, foi o embrião do CPChq.
• Esquadrão de Pol Rural: Unidade originária do atual policiamento ambiental tinha
inicialmente a missão de procurar foragidos, atender crimes nas áreas afastadas
(rurais), conduzir carteiros para áreas afastadas, orientar moradores quanto a higiene
caseira, do solo, da água, entre outros.
Em 1949 cria-se o Presídio Militar, adotando o nome de Romão Gomes em homenagem a
este ilustre personagem (Juiz Militar do Estado de São Paulo)
Em 1950 é implantado o Departamento de Polícia Militar (DPM) atual Corregedoria PM.
Em 1950 foi criado o Canil com cães adquiridos da Argentina.

O Salto na Amazônia
Um grupo de paraquedistas da Força Pública saltou sobre a floresta amazônica, em evento de
repercussão mundial, resgatando os corpos e pertences das 60 vítimas da sinistrada aeronave
“President”, da empresa Pan American.

Criação do Corpo de Policiamento Feminino


No 1° Congresso de Medicina Legal e Criminologia realizado em São Paulo em 1953, a Drª
Hilda Macedo, assistente de cátedra da cadeira de Criminologia, apresentou um trabalho
acadêmico intitulado "Policia Feminina", acolhido por unanimidade e encaminhado ao
Governador do Estado para implantação.
Em 1989 se deu o ingresso da mulher na Academia da Polícia Militar, para o Curso de
Formação de Oficiais, em igualdade com o homem.

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As Campanhas do Cancro Cítrico, Mal de Chagas


A Força Pública convocada para combater uma praga vegetal denominada de CANCRO
CÍTRICO que, ameaçando a citricultura no interior do estado, colocava em risco a produção de
laranja e seu suco.
Para a missão, foi escolhido o 1º Batalhão (Tobias de Aguiar) comandado pelo Tenente
Coronel Jayme dos Santos. Após o cumprimento da missão, nossos homens ainda conseguiram
difundir pelo interior do estado novas opções de agricultura como o abacaxi, a melancia e outras.

O Relacionamento Com a Mídia Nos Anos 1960


No início dos anos 50, iniciaram os relacionamentos travados entre a Instituição e a mídia,
através do treinamento equestre proporcionado aos atores e cavaleiros do filme “O Cangaceiro”
que recebeu a Palma de Ouro em Cannes no ano de 95 como melhor filme de aventura.
No início dos anos 60, despertando no público a imagem romântica do policial em suas
missões quotidianas de trabalho. A primeira delas foi sem dúvida a de Carlos Miranda (O
Vigilante Rodoviário), junto a seu fiel amigo “lobo”.

A Canção da PMESP
Em 7 de abril de 1857 foi organizado o conjunto musical do então denominado Corpo Policial
Permanente,
O primeiro ensaio de uma canção que identificasse a Força Pública revelou-se quando o
radialista César Ladeira adentrou às dependências da rádio Record e pediu ao operador que
colocasse uma marcha militar como fundo para difundir a notícia aos ouvintes. Quase
acidentalmente, o operador tomou o primeiro disco disponível sobre o tema e veiculou a marcha
"Paris Belfort", composta pelo Francês Farrigoud, executada na guerra Franco Prussiana.
A fase de hinos propositalmente criados para a instituição iniciou-se em 1950 quando o Ten
Elêusis Dias Peixoto, criou a “Canção do Batalhão de Guardas”. Outra canção que teve
destaque marcante foi o “Hino da Escola de Oficiais”.
Em 1964, o então Comandante Geral da Força Pública, General João Franco Pontes, obteve
do poeta Guilherme de Almeida a letra, que o Major Maestro PM Alcides Giacomo Degobbi,
musicou. Surgia assim a "Canção da Força Pública do Estado de São Paulo”. A estreia da
composição deu-se no pátio interno da Academia de Polícia Militar do Barro Branco

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A PM durante o Regime Militar e a Redemocratização: Marco Histórico 18 -


Revolução de 1964 e suas consequências para a Força Pública, a unificação de 1970, Cap
PM Alberto Mendes Jr., A reestruturação pós 1970, os grandes incêndios: prédios Andraus e
Joelma, atuação dos bombeiros no escorregamento das encostas da serra do mar, Colégio
da PM a ocupação do novo Hospital da PMESP, anos 80 e os desafios da democracia, a
mudança de designação para Escola Superior de Soldados “Cel PM Eduardo Assumpção”,
formação nos anos 1980, primeiro Comandante, o Patrono e sua contribuição para a área do
ensino na PMESP, a Constituição de 1988, GATE, COPOM, Resgate, o investimento
tecnológico, anos 90: imagens negativas e novas tendências institucionais, episódios do
Carandiru e Favela Naval, resgate das vítimas dos acidentes de aeronaves TAM 1996 (voo
452) e 2007 (voo 3054), O século XXI e a doutrina de Polícia comunitária: novos rumos, a
atuação da PMESP durante a COPAFIFA 2014 e os Jogos Olímpicos RIO2016, Marco
Histórico 19 – 2020-2021 – Atuação da Polícia Militar no combate à pandemia de COVID-19

Marco Histórico 18 - Revolução De 1964 E Suas


Consequências Para a Força Publica
• Criação da IGPM (Inspetoria Geral das Polícias Militares)
• Tenente Celso Feliciano de Oliveira propôs em relatório a criação de uma 5ª Seção
do Estado Maior (Seção de Assuntos Civis)

Unificação de 1970
Foi nesse cenário que em 8 de abril de 1970 o governo estadual decidiu unificar a Força
Pública e a Guarda Civil do Estado de São Paulo, transformando as duas Corporações em
Polícia Militar do Estado de São Paulo, assumindo dessa forma o controle e todo o sistema de
policiamento ostensivo e preservação da ordem pública, incluindo o Corpo de Bombeiros.
Em 1970 é criado o CSP (Curso Superior de Polícia) atual Doutorado em Ciências
Policiais de Segurança e Ordem Pública, oferecido pelo CAES (Centro de Altos Estudos de
Segurança) visando a qualificação para o último posto do oficialato (Cel PM)
Em 1970, como resposta à Guerrilha urbana, foram criadas as “Rondas Ostensivas Tobias
de Aguiar” com sede no Batalhão de Choque (Quartel da Luz). Tropa de elite de nossa
Instituição tinha a missão de combater essa recente prática no estado todo
Instaura-se a partir do final da década de 1960 o COPOM (Centro de Operações da Polícia
Militar)
O 14º BPM/I em Registro, possui o seu nome. Procura-se perpetuar a memória de Alberto
Mendes Júnior, o Tenente de 23 anos, aspirante de 1969 (turma do ex-governador Fleury)

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A Reestruturação Pós 1970


Em 1971, em resposta ao episódio que vitimou o Cap. Alberto Mendes Júnior, é criado o COE
(Comando de Operações Especiais) tendo por missão o combate à guerrilha rural, o resgate de
pessoas perdidas em zonas de difícil acesso, resgate de corpo sem locais ermos etc.

Os Grandes Incêndios - Bombeiros


• Em 1972, edifício Andraus
o sobrecarga no sistema elétrico nos primeiros pavimentos
• Em 1974, edifício Joelma
o curto-circuito no ar-condicionado do 12º andar

Cria-se em 1975 pelo governador Laudo Natel, uma comissão para os estudos e propostas de
ações proativas em eventos dessa natureza.

Resgate das Vítimas: Acidentes das Aeronaves Tam (Voo


402) -1996 e Tam (Voo-3054) – 2007
Em 31 de outubro de 1996 a aeronave Fokker 100 da TAM Linhas Aéreas (Atual LATAM),
sofreu um acidente fatal ao decolar do aeroporto de Congonhas na cidade de São Paulo,
vitimando 90 passageiros, 6 tripulantes e 3 cidadãos em solo. Acionado, assim que tomou
ciência, o COBOM (Centro de Operações do Corpo de Bombeiros), acionou todas as equipes
disponíveis na cidade de São Paulo
Em 17 de julho de 2007, outra aeronave (desta vez um Airbus A-320-233), ao aterrissar no
aeroporto de Congonhas na cidade de São Paulo, oriundo de Porto Alegre, não conseguiu frear,
percorreu toda a pista do referido aeroporto, cruzou sobre a Avenida Washington Luís e colidiu
com um posto de gasolina e um prédio da TAM EXPRESS do outro lado da referida avenida.
Em 21 de dezembro de 2015, o Museu da Língua Portuguesa, no Centro de São Paulo, foi
tomado pelas chamas.
Em Santos, no Litoral Sul do Estado, o Corpo de Bombeiros de São Paulo teve de encarar o
incêndio mais longo de sua história, no bairro do Alemoa.

Colégio e Hospital da PMESP


A ideia de criar uma instituição de ensino nasceu para atender prioritariamente aos órfãos e
dependentes de policiais militares, porém em virtude do número de vagas oferecidas, passou a
atender os demais integrantes da sociedade.

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Mudança De Designação Para Escola Superior De


Soldados “Cel Pm Eduardo Assumpção” - Formação Nos
Anos 1980 Primeiro Comandante - O Patrono E Sua
Constribuição Para A Área De Ensino Na Pmesp
A Escola Superior de Soldados “Cel PM Eduardo Asssumpção” teve suas instalações
inauguradas em 6 de abril de 1984, pelo Exmo. Sr. Dr. Michel Temer, à época Secretário dos
Negócios de Segurança Pública e pelo Exmo. Sr. Comandante Geral da Polícia Militar do Estado
de São Paulo, Cel PM Nilton Vianna.

A Constituição de 1988
A constituição de 1988 acomodaria definitivamente as Polícias Militares com os responsáveis
pela polícia ostensiva e preservação da ordem pública, mantendo-as ainda como “Força auxiliar e
reserva do Exército”, subordinando-as aos seus respectivos governadores

Anos 1990: Imagens Negativas e Novas Tendências


Institucionais: Episódios Do Carandiru e Naval
Em 2 de outubro de 1992, eclodia uma rebelião na antiga Casa de Detenção de São Paulo
(Carandiru) que acabou por resultar no saldo de 111 internos mortos. Tal fato trouxe mudanças
significativas nas técnicas de invasão, negociação, ocorrências envolvendo reféns, tornando-se
em estudo de caso para cursos de gerenciamento de crises em nossa Instituição e coirmãs.
Outro episódio que muito contribuiu negativamente para o relacionamento com a mídia nos anos
90, sofrendo reflexos até os dias de hoje, foi o caso da Favela Naval.

O Século XXI e a Doutrina de Polícia Comunitária: Novos


Rumos
Entre os anos de 1990 e a atualidade, vários foram os passos dados em direção à
modernização dos serviços e do atendimento aos clientes da Polícia Militar. Dentre eles, citamos:

• A criação da Ouvidoria;
• Formalização de um cadastro odonto-legal pela corregedoriapm;
• Estágios de Policiais de outros países em nossa Instituição; Intercâmbio de
• Policiais nossos em coirmãs e no estrangeiro;
• Mudança de uniforme para tons mais suaves e próximos à população;
• Implantação da doutrina de Polícia Comunitária, reconquistando a confiança do
• Cidadão que vê nessa Força, o compromisso com a causa pública

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A Atuação da Pmesp Durante a Copa Fifa 2014 e os Jogos


Olímpicos Rio 2016
Foi um dos marcos deste início de século. Distribuídos por quarenta pontos específicos da
capital paulista.
Os Jogos Olímpicos RIO 2016, contou com a cooperação de nossa Instituição no quesito
Segurança Pública. Para a cidade maravilhosa foi enviado em 28 de julho de 2016 um efetivo de
250 Policiais Militares da Escola Superior de Sargentos (ESSgt), transformando-se em 1.000
homens e mulheres que para lá rumaram a fim de oferecer o knowhow adquirido durante o
planejamento e execução das operações de policiamento durante a Copa do mundo FIFA-2014.

Marco Histórico 19 - 2020-2021 – Atuação da Polícia Militar


no Combate à Pandemia de Covid-19
A nova estrela acrescida como forma de reconhecimento a policiais militares que, em
sacrifício extremo faleceram em razão da COVID-19.

Questão 1:
Em 1809, um decreto de 13 de maio regulamenta a Guarda Real Portuguesa. Essa corporação
daria origem à Polícia Militar do Estado de(o):

a) Rio de Janeiro
b) Rio Grande Do Norte
c) Minas Gerais
d) São Paulo
e) Bahia

Questão 2:
Um grande evento que utilizando-se do efetivo de ESSgt levou nossos policiais militares a
cruzar as fronteiras do estado para apoiar um evento internacional foi:
a) Jogos Olímpicos Rio 2016
b) Copa do Mundo FIFA 2014
c) Jogos de Inverno Santiago 2014

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d) Jogos de verão Belo Horizonte 2015


e) Jogos de primavera Floripa 2014

Questão 3:
Dentre as medidas tomadas por Feijó com relação ao Exército brasileiro é correto afirmar que o
Ministro:
a) Aumentou o recrutamento
b) Remodelou a legislação atraindo mais efetivo
c) Elaborou uma política de reajuste para os soldos de oficiais e praças
d) Dificultou as licenças em razão do pouco efetivo existente
e) Facilitou as demissões e cessou os recrutamentos

Questão 4:
Deve-se a esse político a criação das Guardas Municipais Permanentes através de um Decreto
de 22 de outubro de 1831, o qual regulamentava o Corpo de Guarda Municipais Permanentes da
Corte (Rio de Janeiro) e demais províncias. Estamos nos referindo a:
a) Antônio de Souza Muniz
b) Diogo Antônio Feijó
c) Rafael Tobias de Aguiar
d) Bernardo Pereira de Vasconcelos
e) Manuel da Fonseca de Lima e Silva
Questão 5:
Em 1935, os simpatizantes do comunismo provocaram lutas pelo país, assim como a Ação
Integralista Brasileira em 1938. O combate a essas ações é classificado em nossa historiografia
como a campanha 16, também chamada de:
a) Guerra do Paraguai
b) Campo das Palmas
c) Questão dos Protocolos
d) Revolução de 1930
e) Movimentos Extremistas

Gabarito: 1-A, 2-A, 3-E, 4-B, 5-E

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