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História da PM
RESUMO ATUALIZADO – 2023
HISTÓRIA DA PM
➢ Roma:
o Coortes de vigilância
o Coortes Urbanas
o Guarda Pretoriana
Sendo encarregadas de manter a segurança urbana nas regiões em que o Império
fora dividido.
➢ Espanha:
o Hermandades.
➢ França:
o Guendarmerie.
o Polícia Urbana.
➢ Inglaterra:
o Polícia Metropolitana de Londes ou Força Metropolitana de Londres.
Criada em 1829 por Sir. Robert Peel.
➢ Portugal:
o Intendência Geral de Polícia da Corte e do Reino.
➢ Rio de Janeiro:
o 1808 - Intendência Geral de Polícia da Corte.
o 1809 – Guarda Real Portuguesa.
Primeiro Reinado
Em 1824 o Exército brasileiro passou por sua primeira estruturação como Força Militar de um
país independente. A data de comemoração para essa arma seria fixada a partir de 1994 em 19 de
abril como memória à Batalha dos Guararapes quando o mito das 3 raças que compõem o povo
brasileiro, se tornou presente em suas fileiras (pretos, índios e brancos), lutaram juntas para
defender o país. Em 17 de fevereiro de 1825 é criada a Polícia Militar do estado da Bahia e em 11
de junho do mesmo ano, a Polícia Militar do estado de Pernambuco.
Durante o período do Primeiro Reinado, foram computados os seguintes conflitos:
➢ Guerra da Independência – 1822 - 1823;
➢ Independência da Bahia – 1821 - 1823;
➢ Confederação do Equador – 1824;
➢ Guerra contra as Províncias7 Unidas – 1825 - 1828;
➢ Revolta dos mercenários – 1828
Primeiro Reinado
Em 1775, foi criada a primeira instituição policial com características militares que daria origem
à atual Polícia Militar do estado de Minas Gerais, gerando a esta, portanto, o título de PM mais
antiga do país. As Polícias Militares seguintes à Minas Gerais, foram as do Rio de Janeiro em
1809, Pará em 1818, Bahia e Pernambuco em 1825. Em 1831, seria a vez de São Paulo.
Período Regencial, principais expoentes políticos do período, a Guarda Nacional, origem das
Guardas Municipais Permanentes, missão aquartelamento e suas características iniciais.
Criação de Polícias Militares em outras províncias do Império, Heráldica e Brasão de Armas,
Denominações Históricas, Campanha 01 criação do Corpo Policial Permanente, Campanha 02
Guerra dos Farrapos, Campanha 03 Campo das Palmas, o início da instrução à tropa.
Período Regencial
Foi chamado de Regência, uma vez que o país foi “Regido” por figuras políticas até a
maioridade antecipada do Imperador D. Pedro II em 1840.
A Guarda Nacional
Em 18 de agosto de 1831, pelas mãos de Diogo Antônio Feijó, foi criada a Guarda Nacional
com a missão de “defender Constituição, a Liberdade, a Independência e a Integridade do
Império”, era composta por: homens de 21 a 60 anos sendo eles caçadores, sertanejos e
voluntários.
As principais características dos recrutados eram:
➢ uma forte base municipal,
➢ altíssimo grau de politização,
➢ a organização baseada nas elites políticas locais,
➢ demonstravam claramente a falta de confiança do governo regencial no Exército brasileiro.
Em 1958, por proposta do então Tenente Olavo Soares, a Instituição adotou seu brasão de
armas.
O Brasão-de-armas da Polícia Militar do Estado de São Paulo é:
Denominações Históricas
1. Guarda Municipal Permanente
2. Corpo Policial Permanente
3. Corpo Policial Provisório
4. Brigada Policial
5. Força Militar de Polícia
6. Força Policial
7. Força Pública
8. Polícia Militar
Mudanças Republicanas
Em 1896, a Instituição foi dividida em uma Brigada Policial, um Corpo de Guarda Cívica da
Capital e um Corpo de Guarda Cívica do Interior. No entanto, a estabilidade institucional somente
viria a ser sentida a partir do ano de 1905. Ainda que, a partir de 1892 o nome FORÇA PÚBLICA
DO ESTADO DE SÃO PAULO tenha se consolidado, outras alterações no nome institucional se
fariam sentir ao longo do século XX
A Força se expande e surgem os primeiros Quartéis. Através de um projeto elaborado pelo
arquiteto Ramos de Azevedo, o Quartel da Luz é erguido e inaugurado em 1892. Em estilo Neo
clássico Pós Napoleônico, foi criado em princípio para abrigar o 1º Batalhão de Infantaria.
Delinquência no Sertão
Com a expansão da cultura cafeeira, os trilhos das estradas de ferro caminharam para os
sertões do estado, levando consigo, os quotidianos problemas das grandes cidades, como o
banditismo. Criada para perseguir os delinquentes que buscando esses rincões acreditavam na
impunidade como prêmio, a “Seção de Capturas” da Força Pública, teve no Tenente João Antônio
de Oliveira o “Tenente Galinha” seu maior expoente, primeiro chefe e a figura mais conhecida e
temida desde o início do século XX.
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Revolta: foi um motim naval, onde uma parte da Marinha de Guerra tomou os couraçados
recém comprados da Inglatera : São Paulo, Minas Gerais, Deodoro e o Cruzador Bahia.
Causa: protestos contra os castigos físicos (o resultado direto do uso das chibatas) que os
militares de baixa patente recebiam como punição disciplinar.
Participação da PM: o Governo mandou deslocar para Santos uma ala do 1º Batalhão de
Infantaria da Força Pública sob o comando do Major Pedro Dias de Campos, para evitar
qualquer desembarque dos revoltosos.
O Batalhão paulista regressa a sua sede em SãoPaulo, após cumprir a missão imposta
de manter a ordem e a legalidade
Esquadrilha de Aviação
1911 – a instalação de caixas de aviso de incêndio e ocorrências policiais;
1912 – o início do emprego de cães no policiamento urbano e a criação de um pombal para
emprego de pombos-correios;
1913 – a criação da Esquadrilha de Aviação;
1925 - a Esquadrilha, cede ao País seu primeiro paraquedista militar, o então Tenente Antônio
Pereira Lima;
1927 - o Tenente da Força Pública João Negrão faz parte da tripulação do hidroavião Jahú,
como copiloto na travessia do Atlântico inédita para brasileiros;
O primeiro piloto a voar no Brasil foi o aviador Edu Chaves, brevetado na França.
Da remanescente Esquadrilha da Aviação em 1984 houve a criação do Grupamento de
Radiopatrulhamento Aéreo “João Negrão" - GRPAe, hoje Comando de Aviação da PM - CAvPM
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Cruz Azul
Conforme estatuto no dia 28 de julho de 1925, a Associação das Damas da Cruz Azul de
São Paulo foi criada. A ideia de se organizar uma Instituição nesse sentido surgiu em 1924.
Naquele ano, devido à Revolução, Batalhões da Força Pública de São Paulo estavam em
diversos pontos do Brasil. Com isso, as famílias dos soldados muitas vezes ficavam
desamparadas, o que sensibilizou uma comissão de damas da sociedade da época a fundar
a Instituição, juntamente com o Coronel Pedro Dias de Campos, Comandante Geral da
Força Pública.
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O Voo do Jahú
Os aeronautas partiram de Gênova na Itália, fazendo escalas na Espanha, Gibraltar, Cabo
Verde e Fernando de Noronha, já em território brasileiro.
Em 28 de abril de 1927 às 04h30min partindo da praia da Ilha de Santiago em Cabo Verde, o
Cmt João Ribeiro de Barros juntamente a seu copiloto Ten João Negrão da Esquadrilha de
aviação da Força Pública do Estado de São Paulo, realizam a primeira travessia do Atlântico a
bordo do hidroavião Jahú pousando em território brasileiro na Ilha de Fernando de Noronha às
17h do mesmo dia. Após a travessia, foram pousando em cidades marginais ao litoral brasileiro
até atingir a capital do Estado de São Paulo onde foram recebidos com grandes honras .
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A PMESP durante a Era Vargas: Marco Histórico 14 - Revolução de 30, Cel Pedro Arbues,
Consequências da Política Federal em relação à Força Pública de São Paulo, Ten Cel Edgard
Pereira Armond, Marco Histórico 15 - Revolução de 32, Constituição de 1934 e de 1937, a
geração Gen Freitas Almeida, Marco Histórico 16 - Movimentos extremistas, Marco Histórico
17 - II Guerra Mundial, Os três Generais da Força Pública.
As consequências do Governo Provisório de Vargas para a Força Pública de São Paulo foram
terrivelmente danosas. Algumas dessas medidas visavam o desmantelamento bélico afim de
garantir às Forças Federais a neutralidade necessária do “Exército Paulista” (garantia essa que
duraria menos de 1 ano). Instaurada a intervenção federal em nosso Estado, eis algumas das
medidas que foram tomadas em relação à Instituição:
• Supressão da artilharia
• Supressão da aviação
• Supressão de Motomecanização
• Intervenção nas escolas de formação
Como se não bastassem as medidas tomadas pelo Governo Provisório, visando o aumento do
controle sobre o poderio bélico da Força Pública, cria-se a SECRETARIA DE SEGURANÇA
PÚBLICA, que, desmembrada da Secretaria de Justiça do Estado, empossou para o cargo de
primeiro secretário da nova pasta, o Gen. MIGUEL COSTA.
MMDC
• M Mário Martins de Almeida – 31 anos – Fazendeiro em Sertãozinho – SP.
• M Euclydes Bueno Miragaia – 21 anos – Auxiliar de Cartório em São Paulo – SP.
• D Dráusio Marcondes de Souza – 14 anos – Ajudante de Farmácia em São Paulo –
SP.
• C Antônio Américo de Camargo Andrade – 30 anos – Comerciário em São Paulo – SP.
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Em 1934 a nova Constituição Varguista que acolheu as Forças de Segurança em seu artigo 167
trazia que: “As POLÍCIAS MILITARES são consideradas reserva do Exército e gozarão das
mesmas vantagens a este atribuídas quando mobilizadas ou a serviço da União58. Outro ganho foi
a sujeição dessas instituições à Justiça Militar Estadual e sua revitalização focada nas ações de
Segurança Pública e não mais na arte bélica, reflexo direto do Primeiro “Congressinho brasileiro
das Polícias Militares” organizado no Rio de Janeiro chefiado pelo Deputado Federal Ten. Cel. PM
Monsenhor Miguel Câmara cujo objetivo era o acolhimento das forças estaduais no texto
constitucional conforme de fato ocorreu.
Ainda fazem parte desse momento de revitalização institucional a edição da Lei Federal nº 192
de 17JAN36, que reorganiza as Polícias Militares e lhe conferem responsabilidades
essencialmente policiais.
Como demonstração de autoridade e poder, a ditadura Vargas promoveu em 1940 a queima
cerimonial da bandeira Paulista (para pensar), perante a presença de milhares de estudantes.
Outra medida tomada pelo ditador, foi a mudança do nome de nossa Corporação de Força Pública
para FORÇA POLICIAL, numa tentativa de desarraigar da memória dos paulistas, sua Corporação
de segurança pública.
Segundo o Cel Eduardo Assumpção foi a partir dessa data que os exames de admissão para o
ingresso à Força, passaram a exigir ao candidato a Soldado, a redação de um ditado escrito e a
realização das quatro operações básicas da matemática. Era o fim da era dos analfabetos e a
Instituição poderia caminhar pelos trilhos da qualidade do ensino para as Praças
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• Miguel Costa
o foi nomeado General Honorário do Exército
o foi reincluído na Força Pública como General de Brigada
Em 1946 com a edição do Decreto-Lei nº 9208, ficava instituído o Dia das Polícias Civis e
Militares a ser comemorado todos os anos em 21 de abril, sendo declarado Tiradentes, seu
patrono. Vale lembrar, no entanto, que, ainda que Tiradentes tenha sido legalmente declarado
Patrono das Polícias no Brasil, a figura do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar exerce as funções
de mito fundador e Patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo, segundo a tradição
inventada
Em 1947, é promulgada a nova Constituição Paulista e a Instituição volta a resgatar seu
histórico nome de FORÇA PÚBLICA.
Nesta mesma época era fortalecido o radiopatrulhamento como atividade padrão pela PM.
O Salto na Amazônia
Um grupo de paraquedistas da Força Pública saltou sobre a floresta amazônica, em evento de
repercussão mundial, resgatando os corpos e pertences das 60 vítimas da sinistrada aeronave
“President”, da empresa Pan American.
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A Canção da PMESP
Em 7 de abril de 1857 foi organizado o conjunto musical do então denominado Corpo Policial
Permanente,
O primeiro ensaio de uma canção que identificasse a Força Pública revelou-se quando o
radialista César Ladeira adentrou às dependências da rádio Record e pediu ao operador que
colocasse uma marcha militar como fundo para difundir a notícia aos ouvintes. Quase
acidentalmente, o operador tomou o primeiro disco disponível sobre o tema e veiculou a marcha
"Paris Belfort", composta pelo Francês Farrigoud, executada na guerra Franco Prussiana.
A fase de hinos propositalmente criados para a instituição iniciou-se em 1950 quando o Ten
Elêusis Dias Peixoto, criou a “Canção do Batalhão de Guardas”. Outra canção que teve
destaque marcante foi o “Hino da Escola de Oficiais”.
Em 1964, o então Comandante Geral da Força Pública, General João Franco Pontes, obteve
do poeta Guilherme de Almeida a letra, que o Major Maestro PM Alcides Giacomo Degobbi,
musicou. Surgia assim a "Canção da Força Pública do Estado de São Paulo”. A estreia da
composição deu-se no pátio interno da Academia de Polícia Militar do Barro Branco
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Unificação de 1970
Foi nesse cenário que em 8 de abril de 1970 o governo estadual decidiu unificar a Força
Pública e a Guarda Civil do Estado de São Paulo, transformando as duas Corporações em
Polícia Militar do Estado de São Paulo, assumindo dessa forma o controle e todo o sistema de
policiamento ostensivo e preservação da ordem pública, incluindo o Corpo de Bombeiros.
Em 1970 é criado o CSP (Curso Superior de Polícia) atual Doutorado em Ciências
Policiais de Segurança e Ordem Pública, oferecido pelo CAES (Centro de Altos Estudos de
Segurança) visando a qualificação para o último posto do oficialato (Cel PM)
Em 1970, como resposta à Guerrilha urbana, foram criadas as “Rondas Ostensivas Tobias
de Aguiar” com sede no Batalhão de Choque (Quartel da Luz). Tropa de elite de nossa
Instituição tinha a missão de combater essa recente prática no estado todo
Instaura-se a partir do final da década de 1960 o COPOM (Centro de Operações da Polícia
Militar)
O 14º BPM/I em Registro, possui o seu nome. Procura-se perpetuar a memória de Alberto
Mendes Júnior, o Tenente de 23 anos, aspirante de 1969 (turma do ex-governador Fleury)
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Cria-se em 1975 pelo governador Laudo Natel, uma comissão para os estudos e propostas de
ações proativas em eventos dessa natureza.
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A Constituição de 1988
A constituição de 1988 acomodaria definitivamente as Polícias Militares com os responsáveis
pela polícia ostensiva e preservação da ordem pública, mantendo-as ainda como “Força auxiliar e
reserva do Exército”, subordinando-as aos seus respectivos governadores
• A criação da Ouvidoria;
• Formalização de um cadastro odonto-legal pela corregedoriapm;
• Estágios de Policiais de outros países em nossa Instituição; Intercâmbio de
• Policiais nossos em coirmãs e no estrangeiro;
• Mudança de uniforme para tons mais suaves e próximos à população;
• Implantação da doutrina de Polícia Comunitária, reconquistando a confiança do
• Cidadão que vê nessa Força, o compromisso com a causa pública
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Questão 1:
Em 1809, um decreto de 13 de maio regulamenta a Guarda Real Portuguesa. Essa corporação
daria origem à Polícia Militar do Estado de(o):
a) Rio de Janeiro
b) Rio Grande Do Norte
c) Minas Gerais
d) São Paulo
e) Bahia
Questão 2:
Um grande evento que utilizando-se do efetivo de ESSgt levou nossos policiais militares a
cruzar as fronteiras do estado para apoiar um evento internacional foi:
a) Jogos Olímpicos Rio 2016
b) Copa do Mundo FIFA 2014
c) Jogos de Inverno Santiago 2014
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Questão 3:
Dentre as medidas tomadas por Feijó com relação ao Exército brasileiro é correto afirmar que o
Ministro:
a) Aumentou o recrutamento
b) Remodelou a legislação atraindo mais efetivo
c) Elaborou uma política de reajuste para os soldos de oficiais e praças
d) Dificultou as licenças em razão do pouco efetivo existente
e) Facilitou as demissões e cessou os recrutamentos
Questão 4:
Deve-se a esse político a criação das Guardas Municipais Permanentes através de um Decreto
de 22 de outubro de 1831, o qual regulamentava o Corpo de Guarda Municipais Permanentes da
Corte (Rio de Janeiro) e demais províncias. Estamos nos referindo a:
a) Antônio de Souza Muniz
b) Diogo Antônio Feijó
c) Rafael Tobias de Aguiar
d) Bernardo Pereira de Vasconcelos
e) Manuel da Fonseca de Lima e Silva
Questão 5:
Em 1935, os simpatizantes do comunismo provocaram lutas pelo país, assim como a Ação
Integralista Brasileira em 1938. O combate a essas ações é classificado em nossa historiografia
como a campanha 16, também chamada de:
a) Guerra do Paraguai
b) Campo das Palmas
c) Questão dos Protocolos
d) Revolução de 1930
e) Movimentos Extremistas
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