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Foto da Capa
Quadro Monte Castelo. Pintura em óleo sobre tela, de autoria do Coronel
Pedro Paulo Cantalice Estigarríbia, datada de 2003 e medindo 147 cm x
127 cm. Acervo da Secretaria-Geral do Exército.
Diagramação
William Braga Magalhães Lima
Revisão
Maria Clara de Oliveira Ferreira
EXÉRCITO BRASILEIRO
BALUARTE
DA
NACIONALIDADE
Carlos Ribeiro
1º EDIÇÃO
Os meses de fevereiro, março e, abril, compõem
datas marcantes que são motivos de grandes
comemorações para o nosso Exército Brasileiro. Em
fevereiro, temos a vitória sobre Monte Caseros, em 1854,
na Guerra do Prata; a vitória sobre Monte Castelo, na
Segunda Guerra Mundial, em 1945; o Dia do Magistério
do Exército – Nascimento do marechal Roberto
Trompowsky Leitão de Almeida; o Dia da Assistência
Religiosa – Nascimento do capitão capelão Antônio
Álvarez da Silva (Frei Orlando); e a vitória na Batalha do
Passo do Rosário, em 1827. Em março, vem as datas
marcantes do fim da Guerra do Paraguai, em 1º de março
de 1870; e o Dia da Revolução Cívico-Militar, em 31 de
março de 1964. Em abril, temos o Dia da Criação do
Superior Tribunal Militar (STM); os Dias da Intendência e
da Comunicação Militar; o Dia do Exército Brasileiro e da
vitória da Batalha de Guararapes; e os dias das vitórias
militares na Batalha de Montese e Collecchio-Fornovo di
Taro, na Segunda Guerra Mundial. Em 19 de abril deste
ano comemoram-se os 375 anos do Exército Brasileiro,
uma das forças armadas responsáveis pela defesa da
soberania, da integridade e da honra nacional. São 375
anos de história, tradições, valores e, sacrifícios,
dedicados à nossa Terra de Santa Cruz. Dentro deste
contexto dedico este humilde trabalho ao meu país, ao
nosso exército e, principalmente, a nossa juventude, para
que ela conheça um pouco de nossa história militar e,
prestigie, as conquistas de nossos heróis do passado.
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mobilizações, no contexto da Batalha de Guararapes, em
19 de abril de 1648, quando pela primeira vez, houve, a
união das três raças fundadoras do Brasil (índios, negros e
brancos), em um ideal de comunhão em prol da defesa
nacional contra as tropas neerlandesas que queriam
dominar parte de nosso território. Ali surgia o sentimento
de Pátria entre ambos os povos defensores do Brasil. Era
na Batalha de Guararapes, que se originaria o espírito
combativo do Exército Brasileiro. Os holandeses tinham
um forte contingente de 7.400 homens, sob o comando
do mercenário alemão Sigismundt von Schkoppe, e as
nossas forças tinham a sua disposição, um efetivo
bastante inferior de 2.200 homens, que, sob o comando
do Mestre-de-Campo-General Francisco Barreto,
aguardavam o inimigo nos Montes Guararapes, no
caminho para Muribeca (cidade de importância
estratégica). Era óbvio que estávamos em desvantagem
numérica e material, porém, em hábil manobra
estratégica, o comandante das tropas luso-brasileiras
cortou a passagem naquele local, em memorável e
histórica batalha. Na manhã daquele dia de 1648,
avistava-se a vanguarda do inimigo e, entre as 9 e 10
horas daquela manhã, travava-se a batalha. André Vidal,
comandante de uma das companhias, atacava
bravamente o inimigo com sua espada, sem dar ouvidos
ao brado de ira dos inimigos e ao ribombar dos canhões
holandeses. Em seu ataque, conseguiu silenciar e toma-
lhes de assalto a artilharia holandesa. A outra companhia,
sob o comando de Henrique Dias, recua em um dos
flancos. Com isso, André Vidal, vendo o entusiasmo das
tropas inimigas em razão do revés desse flanco das tropas
luso-brasileiras, preparou nova investida, desta vez mais
forte que a anterior. Depois de uma pequena pausa na
batalha, reagrupam-se as forças luso-brasileiras e
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reacende o combate com triplicada bravura de nossos
soldados. Von Schkoppe, frente ao revés que sofreu
durante a batalha, foi obrigado a se retirar com baixas de
1.200 mortos e 700 feridos, tendo sido baixíssimas as
perdas luso-brasileiras: 84 mortos e 400 feridos.
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dos nossos soldados, saímos vitoriosos dessa grande
batalha.
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período de revoltas, muitas delas movidas pelo putrefato
ideal separatista, o militar que iria se tornar o patrono do
Exército Brasileiro. Nascia ali, naquele contexto, “O
Pacificador”, o lendário Marechal Duque de Caxias, militar
que já havia prestado relevantes serviços ao recém-
nascido Império do Brasil e já tinha manifestado lealdade
a D. Pedro I e ao referido Império. Seria ele o homem que
iria suprimir com sua espada, sedições como a Balaiada,
as Revoltas Liberais e a Revolução Farroupilha.
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estimado entre 50 à 100 mil militares brasileiros,
somando os mortos, feridos e inválidos. A guerra, que se
tornou o maior conflito bélico da América do Sul,
começou com as ideias de um grande império
expansionista idealizado por Francisco Solano López, que
abrangeria, além do próprio Paraguai, as regiões
argentinas de Corrientes e Entre Ríos, o Uruguai, o Rio
Grande do Sul e o Mato Grosso. Tendo como objetivo a
expansão imperialista, Solano López instalou o serviço
militar obrigatório, organizou um exército de 80.000
homens, reaparelhou a Marinha e criou indústrias bélicas.
O Ideal militarista e imperialista de López, fariam o
território paraguaio se expandir por algum tempo no
início da guerra, mas que, após a guerra, o fizeram
regredir em tamanho territorial e populacional, sendo que
alguns efeitos daquele conflito são até hoje sentidos pelo
povo paraguaio, que teve que pagar um preço caríssimo
pelas aventuras do caudilho paraguaio.
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pequena e valente guarnição foi obrigada a deixar o forte
em uma retirada na qual não se perdeu um só homem.
Quando as forças paraguaias entram na fortaleza, ela já
estava abandonada. Em seguida, ao longo dos primeiros
meses do ano de 1865, as tropas paraguaias espalharam
verdadeiro caos pelas cidades e vilas próximas, praticando
saques, cruéis assassinatos, estupros, incêndios de
propriedades etc. Mais tarde, as tropas paraguaias
invadiriam também parte do Rio Grande do Sul, tomando
São Borja em junho daquele ano e Uruguaiana em agosto.
Diante desta situação, D. Pedro II toma as primeiras
reações contra tais agressões. A partir deste ponto da
guerra, o Exército Brasileiro precisou passar por
importantes evoluções em seus contingentes e material
bélico. Ainda antes de recuperarmos as cidades que
tinham sido ocupadas pelo inimigo, veio, em 25 de maio
de 1865, em Corrientes, nossa primeira vitória; vitória
essa não muito significativa estrategicamente, porém,
importantíssima para elevar o moral da tropa que ansiava
pela desforra desde o início da guerra. Nossa segunda e
uma das mais emblemáticas vitórias deste conflito foi a
Batalha Naval do Riachuelo, em que nossos soldados do
Exército e da Marinha unidos combateram ombro a
ombro contra as forças de López. A pouco acima do
Riachuelo nove navios brasileiros: Amazonas, Iguatemi,
Parnaíba, Araguari, Mearim, Jequitinhonha, Beberibe,
Belmonte e Ipiranga, armados com 59 canhões e
guarnecidos por 2.287 homens, contra os nove navios
paraguaios: Tacuari, Paraguai, Igurei, Marquês de Olinda,
Jejuí, Salto Oriental, Pirabebe e Rio Blanco, com seis
chatas, e tropas de infantaria e artilharia postadas
eficazmente nas barrancas do rio. Após a nossa Mearim
identificar as embarcações inimigas, a capitânia Amazonas
emitiu as ordens: “Preparar para o combate”, “safa geral”,
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“despertar o fogo das máquinas” e “suspender ou largar
amarras”. As ordens eram cumpridas rapidamente com
um vivo entusiasmo da marujada que rumava para a
grande batalha. Logo em seguida, novo sinal era erguido
pelas adriças da capitânia Amazonas: “O Brasil espera que
cada um cumpra seu dever”; “Atacar e destruir o inimigo
o mais perto que cada um puder”. A artilharia e a fuzilaria
inimiga crepitaram constantemente e o sangue de nossos
soldados e marujos era derramado nos passadiços e
compartimentos dos navios. Respondemos com um vigor
cada vez mais ao fogo inimigo; nossa artilharia varria
completamente os canhões paraguaios que estavam na
margem do Riachuelo e, num momento em que todo o
espírito combativo de nossos militares era empregado no
combate mortal de duelos de artilharia, cargas
incessantes de ambas as fuzilarias e terríveis combates
corpo-a-corpo à sabre e machado, o comandante daquela
força naval, Almirante Barroso, ao ver o esforço dos seus
homens, manda içar o sinal na Amazonas: “Sustentar o
fogo que a vitória é nossa” e, forçando suas maquinas,
Barroso fez de sua embarcação um aríete e,
verdadeiramente, atropelou 4 embarcações inimigas em
combate inédito.
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seus aliados se saíram vencedoras, em denodadas
demonstrações de patriotismo. Depois da libertação de
Uruguaiana, em setembro de 1865, viria a segunda fase
da campanha, em que se iniciaria a invasão do Paraguai.
Estávamos prontos para a ofensiva em solo inimigo, a
partir do Passo da Pátria, subindo o curso do Rio Paraguai.
Sob o comando do General Osório, nossas tropas
transpuseram o Rio Paraná e, no dia 16 de abril de 1866,
conquistaram as primeiras posições inimigas. Uma
semana mais tarde, chegávamos no Passo da Pátria.
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começar a virar a situação a seu favor. O General Osório
estava almoçando, quando, no início do combate,
recebeu a notícia de que este já havia principiado. No
mesmo instante, subiu em seu cavalo, alcançou as tropas
brasileiras que batiam em retirada e, aos brados de “Viva
a Nação brasileira!” e “Viva o Imperador!”, reanimou e
reorganizou tais tropas e as fez voltar a frente de
combate. À tiros de fuzil e revolver, cargas de infantaria
coordenadas com a muito custo com a cavalaria e a
artilharia brasileira, os brasileiros então fizeram o inimigo
retroceder. Emílio Luís Mallet, comandante da artilharia
naquele setor, com o apoio da engenharia, preparou
fossos largos como emboscada ao inimigo. Assim, quando
sua artilharia viu a cavalaria inimiga se aproximando,
Mallet deu a ordem: “Granada e Metralha! Espoleta a 6
segundos!”. Aquele que viria a ser o Patrono da Artilharia
desejava que os paraguaios caíssem na emboscada que
tinha dado tanto trabalho para preparar, o que de fato
ocorreu. Então os seus 26 canhões e sua fuzilaria abriram
fogo contra a cavalaria de López, cuja primeira carga seria
dizimada pela artilharia de Mallet, que, por ser muito
ligeira, foi apelidada de Artilharia Revólver.
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direita, e foi também acertado duas vezes nas costas,
morrendo a bordo do vapor Eponina, que o conduzia a
Buenos Aires. Graças ao seu espírito heroico e exemplo de
líder de combate, seus comandados quebraram as linhas
inimigas, causando confusão nas tropas paraguaias.
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daquele mês com a Rendição de Angostura, em que 2 mil
paraguaios se renderam sem disparar um tiro, o poderio
bélico brasileiro estava muito forte frente ao exército
paraguaio ou àquilo que havia restado dele. Solano López,
em total desespero, foge para o norte do Paraguai e refaz
um exército composto por 5 mil pessoas, na sua maioria
crianças, velhos e semi-inválidos e dotado de alguns
poucos canhões. Tal exército não seria senão carne para o
abatedouro que toda frente de combate em uma guerra.
Depois da tomada de Assunção, em 1º de janeiro de 1869,
e da Batalha de Campo Grande (16 de agosto de 1869), na
qual se daria por encerrado o grande ciclo de batalhas e
de derramamento de sangue brasileiro naquela
campanha, tudo acabaria com a morte de Solano López,
em Cerro Corá, no dia 1º de março de 1870. Era o fim do
tirano. O Exército Brasileiro, recuperando a honra
nacional ofendida pelas armas do ditador paraguaio,
cumprira seu dever brilhantemente e daquele conflito
saíram verdadeiros heróis e lendas que permanecem
vivos nas tradições militares até os dias de hoje.
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militares foram desafiar frente-a-frente o inimigo nos
campos de combate da Europa e deram grandes exemplos
de heroísmo e, assim, contribuíram com a vitória final em
novembro de 1918. Muitos deles eram sargentos e oficiais
que chegaram a liderar tropas francesas no front
ocidental, na Ofensiva de Meuse-Argonne. Um terço de
todos os oficiais brasileiros que participaram da Primeira
Guerra Mundial foram condecorados por atos de bravura
em combate.
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Alguns anos mais tarde, já na ditadura
estadonovista de Vargas, militares do Exército e da
Marinha, muitos do quais integralistas, lutaram lado a
lado na II Guerra Mundial. Nos primeiros dias do ano de
1942, após os primeiros ataques de submarinos alemães
aos nossos navios mercantes, Plínio Salgado, que estava
exilado em Portugal pela ditadura varguista, pede aos
“camisas-verdes” que ficaram no Brasil que cooperem
com o governo em tudo o que dissesse respeito à defesa
da Nacionalidade contra todos os agentes da corrupção
interna e contra quaisquer ameaças externas, fossem de
onde fossem. Tempos depois, já após a declaração de
guerra do Brasil aos países do Eixo, que se deu em agosto
de 1942, inúmeros integralistas se juntam à Força
Expedicionária Brasileira (FEB) para a defesa de nossa
Nação e para a recuperação da honra nacional, ferida pela
ação dos submarinos do III Reich Alemão. Dezenas de
marinheiros integralistas morreriam nos torpedeamentos
dos navios Araraquara, Bagé, Itagiba, Baependi e
Cebedelo. Ademais, vinte e oito integralistas pertencentes
à FEB morreram em terras italianas, entre eles Frei
Orlando, atual Patrono do Serviço Religioso do Exército
Brasileiro. Vale lembrar, ainda, que inúmeros integralistas
seriam condecorados por bravura em combate na
Segunda Guerra Mundial.
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respeitada pelos seus aliados e temida por seus
beligerantes. A Força Expedicionária Brasileira teve seu
primeiro combate vitorioso no dia 16 de setembro de
1944, em Massarosa. A lendária artilharia de Mallet, que
havia lançado fogo nas tropas do ditador paraguaio, agora
lançava fogo contra as posições dos soldados de Hitler. A
infantaria expedicionária conseguiu romper a linha
inimiga, obtendo grande sucesso em sua primeira
investida, algo que impressionou até mesmo os seus
aliados estadunidenses e britânicos que lutavam naquele
setor, pois se tratava de uma tropa inexperiente que se
batia de frente a uma tropa altamente profissional e com
armamento muito superior ao dos brasileiros e seus
aliados. Logo depois do combate vitorioso, em que
tomamos Massarosa, vieram novos triunfos: ao preço de
mais de 280 baixas, avançamos 40 quilômetros,
aprisionamos mais de 200 soldados inimigos e
conquistamos as cidades de Camaiore, Monte Prano,
Fornacci, Gallicano, Castelnuovo e Barga. Onde a tropa
brasileira chegava dava exemplos de bravura em combate
e de solidariedade cristã para com os civis italianos.
Inúmeros expedicionários repartiam suas provisões de
comida e medicamentos com os civis famintos e doentes.
As tropas anglo-britânicas dificilmente prestavam tal
auxílio para os civis. A solidariedade do soldado brasileiro
iria fazer grande diferença para aqueles civis, sendo eles
gratos até hoje aos soldados brasileiros e ao seu sangue e
suor derramado na luta pela libertação e auxílio
humanitário dedicado voluntariamente àquele povo.
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automáticas, conseguiam causar grandes perdas aos
nossos soldados. Sua boa habilidade tática iria causar
pesadas baixas na divisão expedicionária e combates
como o de Monte Castelo e Montese iriam provar isso.
Além deste fator, o intenso inverno dos Apeninos iria
dificultar ainda mais o avanço da 1° DIE. Nesse período, a
FEB realizou seis tentativas de tomar o Monte Castelo. Na
segunda investida, o conhecido militar cearense, Sargento
Hermínio Sampaio é morto em combate, ao dar cobertura
aos seus soldados que batiam em retirada. Depois de
cinco tentativas falhas, na sexta investida, na manhã de
21 de fevereiro de 1945, com o envolvimento de toda a
divisão brasileira e apoio de forte barragem de artilharia,
assim como do 1° grupo de caças brasileiro, conhecido
como “Senta a Pua”, da 10ª divisão de montanha
estadunidense e de uma divisão blindada também
estadunidense, finalmente conseguimos obter sucesso no
final da tarde daquele dia. A Batalha por Monte Castelo
foi o maior combate entre brasileiros e alemães e, por se
tratar de uma região de valiosíssima importância
estratégica para o desenrolar da guerra no front italiano,
foi uma das batalhas mais emocionantes da História do
Exército Brasileiro e da campanha da Itália na Segunda
Guerra Mundial.
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mesmo espírito determinante de nossas vitórias em
Guararapes e em Tuiuti.
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congratulações; com o brilho do seu feito e seu espírito
ofensivo, a divisão brasileira está em condições de ensinar
as outras como se conquista uma cidade”.
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Filho, que era integralista e já na época da Ação
Integralista Brasileira tinha prestado grandes serviços à
Pátria, dentro e fora do Exército Brasileiro, onde então
detinha a patente de Capitão. No campo político e
intelectual, por sua vez, estava Plínio Salgado, um dos
principais oradores, aliás, da célebre Marcha da Família
com Deus pela Liberdade, ocorrida em São Paulo em 19
de março daquele ano, e os demais representantes do
Partido de Representação Popular (PRP). A Revolução
Civil-Militar de 1964 foi iniciativa de integralistas que
justamente viam as Forças Armadas em geral e o Exército
em particular como a “última trincheira” que poderia
lutar e barrar o avanço do comunismo no Brasil. E de fato
estávamos certíssimos sobre isso e o Exército Brasileiro
iria cumprir a importante missão de promover a
manutenção da ordem naqueles turbulentos anos da
Guerra Fria e combater os grupos terroristas de esquerda
que tentavam subverter a sociedade e, em especial, a
juventude brasileira. Operações se desencadearam no
início dos anos 1970 e entre elas ficou conhecida a
operação contra a guerrilha no Araguaia. A tropa
paraquedista se destacaria pelo seu ótimo desempenho
contra as guerrilhas organizadas pelo PCdoB aqui no
Brasil. Aliás, dos 80 guerrilheiros comunistas, sobraram
menos de 20. Esses e outros terroristas que escaparam da
mira dos nossos militares hoje em dia se fazem de
“democratas” e vítimas da “ditadura” e até recebem
“indenizações” do governo. Alguns desses indivíduos, que
empunharam armas não apenas contra os nossos
militares, mas contra o Brasil, chegaram, aliás, em tempos
recentes, a ocupar os mais altos cargos do governo.
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missão de paz veio em 1956, em Suez. Depois
participamos de outras missões, como a de Moçambique;
em 1992; de Angola, em 1995; do Timor-Leste, em 1997,
e, por último, a mais conhecida delas, a do Haiti, em 2004.
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A missão de nossos militares de preservar a
soberania nacional, a honra da Pátria e a dignidade do
Brasil se perpetua, seja nos rios, seja nas florestas, seja
nos céus, seja no Norte, no Sul, no Leste ou no Oeste.
Temos um dos melhores exércitos do mundo em riqueza
humana, em profissionalismo, em solidariedade com
quem precisa. Seja na paz, seja na guerra, o Exército
Brasileiro se mantém como uma sentinela alerta há quase
quatros séculos em defesa de nosso amado Brasil. Nos
momentos mais críticos de nossa História estavam lá os
nossos soldados para preservar a paz e a ordem Tanto no
interior do País quanto no exterior, nos momentos de
confusão lá estavam os nossos soldados dedicados a
melhorar a realidade do nosso povo.
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Hino Nacional Brasileiro
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Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
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Hino do Exército Brasileiro
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Como é sublime
Saber amar
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe
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For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor
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Hino a Caxias
Letra: D. Aquino Correia.
Música: Francisco de Paula Gomes.
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Salve, flor de estadista e soldado!
Salve, herói militar do Brasil
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Datas Históricas do Exército Brasileiro
Janeiro:
09 - Dia do “Fico” (1822)
10- Expulsão dos franceses do Rio de Janeiro (1567)
12 -Tomada de Caiena, capital da Guiana Francesa
(1808)
26 - Capitulação final dos invasores holandeses na
Campina do Taborda, Pernambuco (1654)
Fevereiro:
03 - Batalha de Monte Caseros (1852)
08 - Dia do Magistério do Exército – Nascimento do
marechal Roberto Trompowsky Leitão de Almeida
(1853)
13 - Dia da Assistência Religiosa – Nascimento do
capitão capelão Antônio Álvarez da Silva (Frei Orlando)
(1913)
20 - Batalha do Passo do Rosário (1827)
21 - Batalha de Monte Castelo (1945)
Março:
01 - Término da Guerra da Tríplice Aliança, com a
morte do marechal Francisco Solano Lopes (1870)
31 - Revolução Democrática (1964)
Abril:
01 - Criação do Superior Tribunal Militar (STM) (1808)
05 - Término da Insurreição do Contestado (1915)
07 - Abdicação de D. Pedro I. (1831)
10 - Dia da Engenharia - Morte do tenente-coronel João
Carlos Villagran Cabrita (1866)
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12 - Dia da Intendência - Nascimento do marechal
Carlos Machado Bitencourt (1840)
14 - Conquista de Montese (1945)
19 - Dia do Exército - Primeira Batalha de Guararapes
(1648)
21 - Morte de Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes (1792)
22 - Descobrimento do Brasil (1500)
28 e 29 - Conquista de Fornovo e rendição da 148ª
Divisão de Infantaria Alemã (1945)
Maio:
05 - Dia das Comunicações – Nascimento do marechal
Cândido Mariano da Silva Rondon (1865)
06 - Inauguração do Colégio Militar do Rio de Janeiro
(1889)
08 - Dia da Vitória (1945)
10 - Dia da Cavalaria - Nascimento do marechal Osório
(1808)
13 - Abolição da Escravatura no Brasil (1888)
24 - Dia da Infantaria - Nascimento do brigadeiro
Antônio de Sampaio (1810)
24 - Batalha de Tuiuti (1866)
27 - Dia do Serviço de Saúde - Nascimento do general
de brigada médico João Severiano da Fonseca (1836)
29 - Dia Internacional das Tropas de Paz (peacekeepers)
- Criação da Primeira Força de Operações de Paz da
ONU (1948)
Junho:
10 - Dia da Arma de Artilharia - Nascimento do
marechal Emílio Luiz Mallet (1801)
11 - Batalha Naval do Riachuelo (1865)
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11 - Final da Retirada da Laguna (1867)
12 - Retomada de Corumbá (1867)
17 - Dia do Serviço de Veterinária – Nascimento do
tenente-coronel João Muniz Barreto de Aragão (1874)
27 - Nascimento de Maria Quitéria de Jesus Medeiros
(1792)
Julho:
02 - Fim da Guerra da Independência na Bahia (1823)
02 - Partida do Primeiro Escalão da FEB (1944)
05 - Revolta do Forte Copacabana (1922)
09 - Revolução Constitucionalista (1932)
20 - Nascimento de Santos Dumont, o “Pai da Aviação”
(1873)
Agosto:
01 - Partida da Divisão Naval em Operações de Guerra
na Primeira Guerra Mundial (1918)
03 - Dia do Quadro de Engenheiros Militares -
Nascimento do tenente-coronel Ricardo Franco de
Almeida Serra (1748)
03 - Batalha do Monte das Tabocas (1645)
04 - Criação da Guarda Nacional (1831)
18 - Partida da Missão Médica Especial para a Primeira
Guerra Mundial (1918)
25 - Dia do Soldado - Nascimento do marechal Luiz
Alves de Lima e Silva (1803)
Setembro:
07 - Dia da Pátria - Proclamação da Independência
(1822)
08 - Contrato da Missão Militar Francesa (1919)
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18 - Dia da Família Militar – Nascimento de dona Rosa
Maria Paulina da Fonseca (1802)
18 - Rendição Paraguaia em Uruguaiana-RS (1865)
20 - Início da Revolução Farroupilha no Rio Grande do
Sul (1835)
24 - Combate de Forte Coimbra na invasão espanhola
(1801)
Outubro:
02 - Dia do Quadro Complementar de Oficiais – Data do
decreto de criação (1989)
03 - Revolução de 1930 (1930)
05 - Término da Insurreição de Canudos (1897)
23 - Dia do Aviador – Primeiro voo do avião de Santos
Dumont em Paris (1906)
28 - Dia do Servidor Público (1936)
30 - Dia do Quadro de Material Bélico - Nascimento do
tenente general Carlos Antônio Napion (1757)
Novembro:
04 - Dia do Oficial da Reserva R/2 – Nascimento do
tenente-coronel Luiz de Araújo Correia Lima (1891)
15 - Proclamação da República (1889)
19 - Dia da Bandeira - Primeiro hasteamento da
Bandeira Republicana (1889)
24 - Dia do Quadro Auxiliar de Oficiais – Nascimento do
tenente Antônio João Ribeiro (1823)
27 – Vitória sobre a Intentona Comunista (1935)
Dezembro:
04 - Criação da Academia Real Militar, atual AMAN
(1810)
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13 - Dia do Marinheiro – Nascimento do almirante
Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré
(1807)
16 - Dia do Reservista – Nascimento de Olavo Braz
Martins dos Guimarães Bilac (1865)
29 - Combate da Colônia Militar dos Dourados (1864)
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Fontes Bibliográficas
50
ho:
51