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O Brasil Holandês
Economia e desenvolvimento
História do Rio Grande do Norte
“Era a residência do capitão-mor, sendo administrativa, comando militar, quartel e refúgio dos
raros moradores”.
Lourenço Peixoto Cirne, Francisco Caldeira de Castelo Branco, Estevão Soares de Albergaria,
Ambrósio Machado de Carvalho.
Filipe II, diante da repercussão negativa pela grande derrota, cuja consequência foi a perda da
Bahia, resolveu tomar uma decisão mais firme e, então, enviou ao Brasil a maior expedição
militar que atingiu o continente americano até aquele momento, com mais de 12.000 homens
e 70 navios, ficando conhecida na História como "Jornada dos Vassalos".
“O alvo, com mais de 130 engenhos, cuja safra ultrapassava as mil toneladas, fazendo de
Pernambuco "a principal e mais rica região produtora de açúcar do mundo”.
No dia 15 de fevereiro de 1630, uma poderosa esquadra holandesa, com mais de 50 navios
e 7.000 homens, sob a chefia de Hendrick Cornelizon Loncg, atacou Recife com toda sua
força.
Reação
“No dia 12 de janeiro de 1640, ocorreu o primeiro combate entre a esquadra do Conde da Torre
e a holandesa, comandada pelo almirante Corweliszoon Loos e, após alguns combates - sem
que houvesse uma batalha decisiva -, o Conde da Torre desembarcou em Touros, Rio Grande
do Norte, mais de mil homens "sob comando do Mestre de Campo Luís Barbalho Bezerra (...)”.
"A operação foi pré-traçada, dentro do quadro militar rígido: uma operação combinada".No dia
5 de dezembro de 1633, partiu do Recife a esquadra sob o comando do almirante Jean Cornelis
Sem Lichtard.
Segunda-feira, dia 12 hasteada a bandeira branca pelos sitiados. O capitão-mor Gouveia estava
gravemente ferido. Por essa razão, não participou das negociações para a entrega da fortaleza
ao inimigo.
Sua beleza não está apenas na sua forma de estrela ( visto do alto tem a forma da estrela de
Belém) ou na localização privilegiada entre o rio Potengi e o Oceano Atlântico.
Líder:
História do Rio Grande do Norte
Comunidade de Uruaçu
80 mortos
“Ao chegar em Uruaçu, a tropa formou um quadrado e, no interior desse quadrado, ficaram o
sacerdote mais os colonos”.
Jacob Rabbi é sem dúvida a figura mais sinistra , abominável e hedionda do domínio holandês
no Nordeste do Brasil . O seu nome está vinculado aos massacres de civis promovidos pelos
batavos entre os quais se sobressaem as chacinas de Cunhaú e Uruaçu no Rio Grande do
Norte.
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História do Rio Grande do Norte
Movimentos de resistência
Líderes:
O movimento integrou forças lideradas por André Vidal de Negreiros, João Fernandes Vieira,
Henrique Dias e Felipe Camarão.
testamento político de Nassau, passou a cobrar a liquidação das dívidas aos inadimplentes.
Essa conjuntura levou à eclosão da Insurreição Pernambucana, que culminou com a extinção
do domínio neerlandês (holandês) no Brasil.
Líderes:
Senhor de engenho de origem portuguesa, que em 1645 foi o primeiro signatário do pacto
então selado no qual figura o vocábulo pátria pela primeira vez utilizada em terras brasileiras.
Na função de Mestre-de-Campo, comandou o mais poderoso terço do Exército Patriota nas
duas batalhas dos Guararapes (1648 e 1649). Por seus feitos, foi aclamado Chefe Supremo da
Revolução e Governador da Guerra da Liberdade e da Restauração de Pernambuco.
Brasileiro que mobilizou recursos e gentes do sertão nordestino para lutar ao lado das tropas
luso-brasileiras, um dos melhores soldados de seu tempo, tomou parte com grande bravura
em quase todos os combates contra os holandeses.
Felipe Camarão –
Indígena brasileiro da tribo potiguar, à frente dos guerreiros de sua tribo organizou ações de
guerrilha que se revelaram essenciais para conter o avanço dos invasores.
Henrique Dias –
Brasileiro filho de escravos, conhecido como governador da gente preta, recrutou ex-
escravos afro-brasileiros oriundos dos engenhos assolados pelo conflito e dominados pelos
invasores
Também participou ativamente nas duas batalhas dos Guararapes quando na primeira foi
subcomandante do maior dos quatro terços do Exército Patriota, tendo-lhe sido passada a
investida da principal frente de batalha por João Fernandes Vieira, na segunda batalha
comandou a chamada Tropa Especial do Exército Patriota, desbaratando toda a ala direita
dos holandeses.
Batalha dos Guararapes, marco da Insurreição Pernambucana que agregou senhores de terra,
indígenas e até escravos contra invasores neerlandeses.
História do Rio Grande do Norte
O Brasil Pós-Holandês
Movimentos de resistência
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Consequências:
Vias diplomáticas:
A partir de 1661, com a assinatura do Tratado de Haia, pelo qual Nova Holanda -
denominação da colônia da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (W.I.C.) que
abrangia a porção leste da Capitania de Pernambuco - foi "vendida" a Portugal por quatro
milhões de cruzados (ou oito milhões de florins), quantia equivalente a cerca de 4,5 toneladas
de ouro.
Pelourinho
Conflitos:
1. Pau-Brasil
2. Açúcar –
3. Gado –
Variáveis:
No infográfico acima é possível visualizar as áreas de intensa caça aos índios e os principais
conflitos entre os nativos e os colonos.
História do Rio Grande do Norte
A exemplo dos Cariri, estes foram aliados dos holandeses e incumbidos de defender o
território ocupado por este povo europeu.
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“Essa forma de expansão sem respeito aos bens dos índios, que ainda eram preados para o eito
escravo, concorreu para os primeiros atritos, o correr de sangue de uma guerra que, por espaço
de cinqüenta anos, chamada "Guerra dos Bárbaros“, o Rio Grande, mal nascido, só conheceu
violências, extorsões, vilipêndio e rapinagem“.
Fim do conflito
Tratava-se muito mais der uma reação contra as perseguições dos brancos que, inclusive,
tinham interesse em manter acesso o fogo da revolta: com a manutenção do conflito, aos
poucos, os naturais da terra seriam exterminados
Os índios que se levantaram contra aqueles que tomavam suas terras eram considerados,
pelos homens da Coroa portuguesa, como “gentios bravos”. Com base nas informações
obtidas por aliados Tupi, muitos conquistadores, cronistas e escritores do período colonial
construíram um imaginário sobre os grupos que habitavam o sertão. A denominação
generalista que surgiu dessa construção foi “Tapuia”, sinônimo de bárbaro, inimigo,
indomável.
Esta designação não poderia ser compreendida como um etnômio, mas sim como noção
historicamente construída.
Para evitar que uma guerra fosse declarada, várias tentativas de acordos foram feitas. No
entanto, a rainha regente D. Luísa de Gusmão, ordenou que o governo do Rio Grande,
auxiliado por Pernambuco e Bahia, iniciasse uma guerra contra o gentio levantado,
extinguindo-o e evitando um prejuízo maior.
Em uma confusão no Açu, o filho de um dos principais foi morto, o que causou a ira dos
indígenas e endossou o levante contra os moradores. No dia 15 de janeiro de 1687, os Janduí
mataram cerca de 46 vaqueiros e os gados das fazendas que tomavam conta. O mesmo
acontecia na Paraíba e no Ceará. Como resposta, o capitão-mor do Rio Grande, Pascoal
Gonçalves de Carvalho, enviou algumas tropas ao sertão, que lutaram contra os indígenas,
resultando na morte de muitos deles.
Dessa forma, o governador geral viu-se pressionado a encontrar uma nova saída.
Primeiramente, considerou os confrontos como guerra justa, o que permitia o aprisionamento
de índios sobreviventes dos combates por parte dos soldados. Reorganizou a estratégia de
guerra, na qual objetivava encurralar os indígenas com as tropas de pernambucanos ao norte,
comandadas por Antônio de Albuquerque Câmara e Manuel de Abreu Soares, e pelo sul com
as duas tropas paulistas que já estavam prontas para seguir para Palmares, comandadas por
Domingos Jorge Velho e Matias da Cunha, que vinha do São Francisco.
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