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História - Revoltas Nativistas

A revolta de Beckman

A Revolta de Beckman começou em 24 de fevereiro de 1684, em São Luís. Nesse dia


acontecia uma procissão religiosa. Os revoltosos renderam os guardas da Casa de
Estanco e na sequência obtiveram controle de pontos estratégicos. Durante a revolta,
Balthasar Fernandes, capitão-mor do Maranhão, foi preso.
Após tomarem a cidade, os rebeldes iniciaram um governo chamado de Junta
Geral de Governo. O comando foi concedido a Tomás Beckman, Manuel Coutinho e
João de Sousa de Castro. O capitão-mor foi deposto, os jesuítas expulsos e a Casa
de Estanco foi fechada.

Causas

O descontentamento dos habitantes de São Luís com a administração colonial.


Os moradores locais desejavam a escravização dos indígenas, mas eram impedidos
pelosjesuítas.
Em 1680, o rei de Portugal, d. Pedro, autorizou uma lei impedindo a escravização dos
nativos no Maranhão. A lei colocou nas mãos dos jesuítas o controle e trato dos
indígenas. Assim os nativos realizavam as missões da Companhia de Jesus

Consequências

Os jesuítas voltaram e continuaram tendo o controle sobre a mão de obra dos


indígenas; A Companhia de Comércio do Maranhão foi extinta devido à rejeição
popular. A Coroa do Maranhão reviu a proibição da escravização de indígenas.
Em 1688, entrou em vigor uma lei que estabelecia critérios para a escravização dos
indígenas.

Fonte:https://cur
sinhoparamedicina.com.br
Guerra dos Mascates

A Guerra dos Mascates foi um confronto entre comerciantes de Recife e


senhores de engenho de Olinda, ambas cidades do estado do Pernambuco, então
capitania de Pernambuco. Ocorreu entre os anos de 1710 e 1711, por causa da crise
do açúcar brasileiro, que passou a encontrar concorrentes em outros lugares do
mundo.
Essa guerra foi assim chamada porque os comerciantes portugueses de Recife
eram designados pelos senhores de engenho de Olinda como mascates, de maneira
pejorativa. Ao fim da guerra, muitos olindenses foram presos, Recife passou a ser a
sede administrativa da capitania e um interventor, nomeado pela Coroa portuguesa,
passou a governá-la.
Contexto histórico
O contexto histórico da Guerra dos Mascates remete à invasão holandesa no
Brasil, que aconteceu ao longo de todo o século XVII. O principal território dessa
ocupação foi a capitania de Pernambuco, mas aquela também teve influência em outros
locais espalhados por onde hoje chamamos de região Nordeste.
As primeiras aparições por aqui foram em 1630, e a expulsão, em 1654, em um
desenlace diplomático envolvendo Holanda, Portugal e Espanha. Porém, não só
diplomático, já que, em abril de 1648 e fevereiro de 1649, aconteceram as Batalhas dos
Guararapes, conflito entre tropas do Império Português e o exército holandês.
Essas batalhas fizeram parte de um confronto maior, chamado de Guerra da
Restauração, entre Portugal e Espanha, envolvendo outras colônias, inclusive na África,
e a retomada portuguesa das que tinham sido tomadas pela Holanda e que estavam
sob o domínio da Espanha.
Quando expulsos, os holandeses, que investiam em cana-de-açúcar,
deixaram aos senhores de engenho no Brasil uma situação em que os investimentos
caíram, e a concorrência internacional com o mesmo produto, vindo das Antilhas,
diminuiu seus lucros.

Esses senhores, apesar da diminuição do poder econômico, mantiveram o


poder político, já que faziam parte das Câmaras de Olinda, local onde se concentravam
e detinham o controle da região, até mesmo de Recife, que também era uma cidade
importante economicamente, mas por outro motivo: o comércio, exercido pelos
portugueses.
Existiam divergências entre as duas cidades e os dois setores, mas os
senhores de engenho, nos períodos mais graves da crise do açúcar, chegaram a
solicitar empréstimos dos comerciantes portugueses e, mais tarde, não conseguiram
pagar. Com a queda do açúcar e, consequentemente, dos senhores de engenho e a
expulsão holandesa, Olinda foi deixando de ser uma cidade tão importante como fora.
Para contornar a situação, foram aumentados impostos de toda a capitania para tentar
recuperar a cidade. Isso causou revolta dos comerciantes de Recife, que lutaram até
terem direito de constituir uma Câmara própria, autônoma.
Os senhores de engenho, por sua vez, sentiram-se ameaçados com essa
medida política, pois ela poderia afetá-los economicamente, fazendo-os pagar os
empréstimos, por exemplo. Assim, foram iniciados os primeiros conflitos que vieram a
culminar na Guerra dos Mascates.

Motivos da Guerra dos Mascates


Os motivos para a Guerra dos Mascates foram: a crise da cana-de-açúcar e a
expulsão dos holandeses; a rivalidade entre Olinda (senhores de engenho) e Recife
(comerciantes portugueses); os altos impostos cobrados, que revoltaram os recifenses
e fizeram com que eles buscassem autonomia política.
Nesse contexto, os olindenses sentiram-se ameaçados, pois, tempos antes,
tinham tomado empréstimos que, então, poderiam ser cobrados. Foram estabelecidas
fronteiras bem nítidas entre as duas cidades (chamadas de vilas), e a Guerra dos
Mascates começou a tomar forma em algumas primeiras batalhas, que culminariam nas
grandes contendas de 1710 e 1711.

Desfecho da Guerra dos Mascates


Nos primeiros confrontos, Olinda conseguiu vencer, invadindo e controlando
Recife, para, logo na sequência, perderem-na. Isso porque os recifenses receberam
reforços de outras capitanias.
Somente em 1711 a guerra teve fim, com a vinda de um governante, chamado
Félix José de Mendonça, nomeado pela Coroa portuguesa, para apaziguar os conflitos,
apoiando os comerciantes compatriotas e encarcerando senhores de engenho de
Olinda.
Consequências da Guerra dos Mascates
A principal consequência da Guerra dos Mascates, além da prisão de vários
olindenses e da destruição da cidade e engenhos, foi a autonomia de Recife, que,
pouco tempo depois, em 1712, tornou-se a capital (sede administrativa) da capitania de
Recife.
Os olindenses, derrotados, utilizavam a retórica de que isso havia acontecido
porque os portugueses tinham apoio da Coroa portuguesa, além de continuarem o
discurso pejorativo quanto às suas atividades comerciais, enquanto eles seriam os
verdadeiros nobres, senhores de terras.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/amp/historiab/guerra-dos-mascates.htm

Guerra dos Emboabas

Introdução

A Guerra dos Emboabas foi o primeiro conflito ocorrido na região das minas e
envolveu bandeirantes, os primeiros que encontraram o metal precioso, e os
estrangeiros, pessoas vindas de outras partes do Brasil e de Portugal. Os bandeirantes
queriam a exploração exclusiva das minas, porém as pessoas que chegavam depois
também deram início à exploração. A guerra aconteceu entre os anos de 1708 e
1709, sendo vencida pelos emboabas, ou seja, os estrangeiros. Logo após o conflito,
a Coroa portuguesa decidiu intervir na exploração do ouro no Brasil, e os bandeirantes
foram explorar a região de Goiás e Mato Grosso.

Emboabas

A palavra “emboaba” tem origem indígena, da língua tupi. Os índios costumavam


utilizar esse termo para denominar as aves que tinham penas por todo o seu corpo. Os
bandeirantes foram os primeiros a chegar à região das minas, mas a notícia da
descoberta do ouro provocou a vinda de milhares de pessoas que também queriam
usufruir daquela riqueza. A palavra “emboaba” foi utilizada pelos bandeirantes para
chamar os forasteiros que chegaram depois na região."

Contexto histórico da Guerra dos Emboabas

Logo após a crise da produção açucareira, no final do século XVII, no Nordeste


brasileiro, a Coroa portuguesa incentivou a formação de expedições para o interior do
Brasil em busca da exploração de metais preciosos.
No vilarejo de São Paulo de Piratininga, expedições particulares foram
organizadas para adentrar o sertão brasileiro em busca de metais preciosos e de
indígenas para trabalharem escravizados nas plantações paulistas. As expedições
bandeirantes alcançaram as regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso,
fazendo as primeiras ocupações de colonos nessas localidades.

Ao contrário do Nordeste, a produção paulista não tinha como alvo atender o


mercado europeu, mas sim os moradores da região. Era uma produção de subsistência,
por isso a mão de obra indígena era ideal. As inúmeras expedições organizadas pelos
bandeirantes saíram de São Paulo e avançaram pelo interior do Brasil, encontrando os
primeiros indícios de que havia ouro na região.

Com o encontro da grande quantidade do metal precioso às margens dos rios e


nas minas, os bandeirantes se instalaram para começar a exploração. Com a notícia se
espalhando por todas as regiões da colônia e até em Portugal, começava a primeira
grande expedição para o interior, iniciando o seu povoamento e inaugurando as
primeiras cidades.

Causas

Com a notícia da descoberta de ouro no sertão do Brasil, inúmeras pessoas


migraram para a região das minas em busca da riqueza por meio da exploração do
metal precioso. Os bandeirantes vindos de São Paulo foram os primeiros a chegarem
às minas, e solicitaram à Coroa portuguesa a permissão para as explorar
exclusivamente. No entanto, os estrangeiros, ou seja, aqueles que chegaram depois
dos paulistas, não queriam saber quem chegou primeiro, mas sim iniciar prontamente a
exploração do ouro.

Aqueles que chegaram posteriormente foram chamados pejorativamente de


emboabas, um termo indígena que significa “estrangeiros”, “forasteiros”. Não tardou para
que paulistas e emboabas entrassem em conflito, disputando a exploração das minas
de ouro.

Os emboabas, pouco antes da guerra, mataram dois chefes paulistas que


tentaram impor o domínio dos bandeirantes e nomearam Manuel Nunes Viana como
governador da região das minas. Dessa forma, os estrangeiros estavam destinados a
expulsar os paulistas e obter o domínio da exploração aurífera.

Conflito

O principal objetivo dos emboabas era enfraquecer o domínio paulista. Para isso,
Manuel Nunes Viana liderou expedições para o combate. Os paulistas eram
liderados pelo bandeirante Borba Gato. Foi numa região chamada Capão da Traição,
em lugar próximo da atual cidade mineira de Tiradentes, que paulistas e emboabas
travaram a batalha mais trágica e determinante para o destino da guerra.
Os emboabas derrotaram os paulistas e conseguiram exercer o seu domínio.
Mesmos derrotados, os paulistas não desistiram de explorar metais preciosos. Eles
organizaram expedições em direção a Mato Grosso e Goiás.

Consequências

Após o fim da guerra, a coroa portuguesa tomou a iniciativa de intervir diretamente na


região das minas, evitando que se transformasse em um território livre. Ocorreu a
separação das capitanias de São Paulo e Rio de Janeiro e também a criação da
Capitania das Minas de Ouro. Outra medida tomada pela coroa foi a cobrança de
impostos sobre o ouro extraído. Começava a ser cobrado o quinto, ou seja, um
quinto do ouro extraído ficava com o rei de Portugal.

A derrota dos paulistas não abalou os ânimos dos bandeirantes, que se


dirigiram para Goiás e Mato Grosso, mostrando que a região mineradora não se
concentrava apenas em um lugar. A exploração do ouro promoveu a interiorização do
Brasil, e foram fundadas várias vilas para acomodar os aventureiros que desejavam
se enriquecer nas minas. A economia também se diversificou, pois não era dependente
apenas da exportação dos metais preciosos para a metrópole. O comércio dentro das
vilas tornou-se lucrativo.

A coroa portuguesa intensificou a fiscalização sobre a exploração do ouro


por meio da cobrança de impostos, o que gerou descontentamento entre os
mineradores. Portugal começou a se tornar um peso para o Brasil, e as medidas
absolutistas do rei português foram um dos motivos que desencadearam uma série de
revoltas na região das minas e também a possibilidade de o Brasil tornar-se
independente.

Fontes: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/guerra-dos-emboabas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiadobrasil/guerra-dos-emboabas.htm
Conjuração Mineira:

A Inconfidência Mineira ou Conjuração Mineira foi um movimento de caráter


separatista que ocorreu na então capitania de Minas Gerais, em 1789.
O objetivo era proclamar uma República independente, criar uma universidade
e abolir dívidas junto à Fazenda Real.
O movimento, porém, foi descoberto antes do dia marcado para a eclosão por
conta de uma delação. Com isso, seus líderes foram presos e condenados.
Causas
A principal motivação para a Conjuração Baiana foi o descontentamento quanto
a taxa de impostos cobrados aos colonos membros de uma elite local de Minas Gerais
pela Coroa Portuguesa.

Objetivos da Inconfidência Mineira


Os Inconfidentes tinham uma série de propostas para a capitania de Minas
Gerais como:
• Romper com Portugal e adotar um regime republicano (a capital seria São
João del Rei);
• Criar indústrias;
• Fundar uma universidade em Vila Rica;
• Acabar com o monopólio comercial português;
• Adotar o serviço militar obrigatório;
• Instituir parlamentos locais que seriam subordinados a um parlamento
regional.
A bandeira do novo país seria um pavilhão que conteria a frase latina Libertas
quae sera tamen (Liberdade ainda que tardia). Mais tarde, um desenho semelhante e o
lema seriam a base para a criação da bandeira do Estado de Minas Gerais.
A revolta deveria ter início no dia da derrama, que o governo programara para
1788 e acabou suspendendo quando soube da conjuração.
Os planos dos inconfidentes foram frustrados porque três participantes da
conspiração procuraram o governador, Visconde de Barbacena, para delatar o
movimento.
Foram eles: o coronel Joaquim Silvério dos Reis, o tenente-coronel Basílio de
Brito Malheiro do Lago e o mestre de campo (militar) Inácio Correia Pamplona.
Tiradentes, que viajava para o Rio de Janeiro a fim de adquirir armas, foi preso
naquela cidade, no dia 10 de maio de 1789.
Após três anos sendo processados, todos os participantes foram perdoados ou
condenados ao degredo. Somente Tiradentes foi condenado à morte e executado no
dia 21 de abril de 1792, no campo de São Domingos, no Rio de Janeiro. Após o
cumprimento da sentença, o corpo foi esquartejado e ficou exposto à execração
pública.
Contudo, a figura de Tiradentes seria recuperada pelo regime republicano que o
transformou num mártir da liberdade.
Inclusive, dia 21 de abril, data da morte de Tiradentes, é feriado nacional, o Dia
de Tiradentes, a fim de lembrar a Inconfidência Mineira.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/inconfidencia-mineira/

Conjuração Baiana (1798)

A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates foi um movimento político


popular ocorrido em Salvador, Bahia, em 1798.
Tinha como objetivos separar a Bahia de Portugal, abolir a escravatura e
atender às reivindicações das camadas pobres da população.
É também conhecida como "Conspiração dos Búzios" ou "Revolta dos
Alfaiates", por ter como principais líderes os alfaiates João de Deus e Manuel Faustino
dos Santos Lira.
A Conjuração Baiana foi composta, em sua maioria, por escravizados, negros
livres, brancos pobres e mestiços, que exerciam as mais diferentes profissões, como
sapateiros, pedreiros, soldados, etc.
Influenciada pela Revolução Francesa e pela Revolução Haitiana, a Conjuração
Baiana foi fortemente reprimida. Seus membros foram presos e, em 1799, os líderes do
movimento foram condenados à morte ou ao degredo.

Líderes da Conjuração Baiana


Além da liderança exercida pelos alfaiates, o movimento também era
encabeçado pelos soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas.

Os quatro líderes da Conjuração Baiana condenados à morte em 1799. (imagem: Revista Caros
Amigos)

A maçonaria exerceu uma forte influência sobre a conjuração, pois os ideais


políticos da Revolução Francesa chegavam ao Brasil também por intermédio deste
grupo.
A primeira loja maçônica criada na Bahia, Cavaleiros da Luz, contava com a
participação de diversos intelectuais que se envolveram na conjuração.
São eles: José da Silva Lisboa, futuro visconde de Cairu; o cirurgião Cipriano
Barata, o "médico dos pobres"; o farmacêutico João Ladislau de Figueiredo; o padre
Francisco Gomes; o professor de latim Francisco Barreto e o tenente Hermógenes
Pantoja, que se reuniam para ler Voltaire, traduzir Rousseau e organizar a conspiração.
Contexto histórico da Conjuração Baiana
Da mesma forma, repercutia na Bahia o movimento chefiado pelo negro
alforriado Toussaint Louverture, no Haiti, contra os colonizadores franceses - o primeiro
grande levante de escravizados bem sucedidos na história.
Outra causa que levou à revolta foi o fato da população da cidade de Salvador
estar em situação de penúria, depois que a capital do Brasil colônia foi transferida para
o Rio de Janeiro, em 1763. Afirmou-se a necessidade de fundar na Bahia uma república
Democrática, onde não houvesse diferenças sociais e onde todos fossem iguais.
No dia 12 de agosto de 1798, a cidade de Salvador amanheceu coberta de
papéis manuscritos pregados aos muros das igrejas. Os panfletos chamavam a
população à luta e proclamavam ideias de liberdade, igualdade, fraternidade e
República.

Um dos principais dizeres era:


Animai-vos povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade:
o tempo em que todos seremos irmãos, o tempo em que todos seremos iguais.

Fim da Conjuração Baiana


A distribuição dos panfletos com palavras de ordem levou as autoridades a agir
prontamente e reprimir a manifestação. Alguns membros foram presos e forçados a
delatar o restante dos participantes.
O governador da Bahia, Fernando José de Portugal e Castro, soube através de
uma denúncia feita por Carlos Baltasar da Silveira, que os conspiradores iriam se reunir
no Campo de Dique, no dia 25 de agosto.
A ação do governo foi rápida e o coronel Teotônio de Souza foi encarregado de
surpreendê-los em flagrante. Diante da aproximação das tropas do governo, alguns
conseguiram fugir.
Reprimida a rebelião, as prisões sucederam-se e o movimento foi desarticulado.
Foram presas 49 pessoas, das quais três eram mulheres, nove escravizados e outros
homens livres que exerciam profissões como alfaiates, barbeiros, soldados, bordadores
e pequenos comerciantes.
Os principais envolvidos foram julgados e condenados à morte. No dia 8 de
novembro de 1799, um ano e dois meses depois dos acontecimentos, os acusados
foram declarados culpados por traição.
Desta maneira, receberam a pena de morte por enforcamento e depois
esquartejados: Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas, João de Deus e Manuel
Faustino dos Santos Lira. Os corpos foram expostos em diversos locais da cidade de
Salvador para servir de exemplo a possíveis subversivos.
Os intelectuais e membros da maçonaria que participaram da conjuração
receberam penas mais brandas ou foram absolvidos.
Apesar de seu terrível desfecho, a Conjuração Baiana influenciou outros
movimentos como a independência (1822), a Revolta do Malês (1835) e a abolição da
escravatura (1888).
Fonte: https://www.todamateria.com.br/conjuracao-baiana/

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