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BRASIL COLONIA SÉC XVII-XVII

BANDEIRISMO
Durante o primeiro século sob domínio europeu, o mapa da
Colônia portuguesa manteve-se, em linhas gerais, sem
grandes alterações. No entanto, do início do século XVII até
meados do século XVIII, a expansão da pecuária pelo sertão
nordestino provocou o povoamento de terras até então
desconhecidas. Aos poucos, as fronteiras foram ampliadas em
direção ao interior, ultrapassando o Meridiano de
Tordesilhas. O bandeirismo completou esse processo, e o
resultado da interiorização foi a descoberta do espaço
continental que caracteriza o Brasil de hoje
Entradas
-Organizadas pelo governo.
-Respeitavam o Tratado de Tordesilhas.
-Partiam de vários pontos do litoral brasileiro.

Bandeiras
-Organizada geralmente por particulares
-Não respeitavam o tratado de Tordesilhas
-Partiam geralmente de São Vicente ou São
Paulo
Durante muitos anos São Vicente ficou conhecida
como “porto dos escravos” em virtude do grande
aprisionamento e escravização de indígenas pelos
habitantes da região, os quais tiravam proveito das
animosidades entre os nativos para poder dominá-los
e vendê-los como cativos para o Nordeste. Esse
comércio incentivava os colonos a se embrenharem
cada vez mais pelo sertão em busca de mão de obra
escrava. Conflitos constantes entre padre e
bandeirantes princilpamente em São Paulo
Duas grandes tribos ofereceram bastante resistência à
penetração do homem branco: os Tamoios e os
Carijós.
BANDEIRISMO DE CAPTURA INDÍGENA (XVI - XVIII)

Captura e escravização indígena. Proibida em 1570 (banditismo e


estupros)

SERTANISMO DE CONTRATO

Militarizado , destruição de Quilombos (incluindo Palmares), aniquilar


populações indígenas hostis

BANDERISMO DE CAÇA AO OURO

Primeiras aparições de ouro de aluvião (SP-MG)

Expansão territorial: ocupação do sertão e conquista do Sul


CICLO DO OURO
Minas Gerais o Ouro Brasileiro e o Barroco.
A descoberta de metais preciosos na América espanhola
alimentou o desejo dos portugueses, desde o início da
colonização do Brasil, de também encontrar metais preciosos na
porção que lhes coube do Novo Mundo. Em razão disso, os
portugueses procuravam a tão sonhada riqueza, busca que
que se tornou uma das principais funções do Governo-Geral.
A descoberta das minas, em fins do século XVII e início do
século XVIII, além de realizar o antigo sonho lusitano, foi como a
salvação para a grave crise da economia portuguesa,
estrangulada pela concorrência antilhana na economia
açucareira imposta pelos flamengos (holandeses).
TIPOS DE EXTRAÇÃO

Lavras eram grandes áreas de extração onde as


jazidas eram mais profundas e a produção era maior. ( mão de obra
escrava)
Faisqueiras eram áreas menores de exploração, onde
a extração era feita geralmente por garimpeiros livres ou
mineradores pobres (instrumentos rudimentares pouca extração)

IMPOSTOS
O QUINTO que correspondia a 1/5 ou 20% de todo o ouro extraído.
A CAPITAÇÃO a capitação, que correspondia a uma taxa – 17 gramas de
ouro por cabeça de escravizado ao ano – paga pelos mineradores de
acordo com a quantidade de escravizados que empregava.
Casas de fundição foram criadas por Portugal com o objetivo de combater
o contrabando e a sonegação fiscal, determinando, ainda, que apenas o
ouro nela fundido em barras quintadas e seladas poderia circular. Aos
mineradores cabia a
tarefa de entregar sua produção nas Casas de Fundição, onde o ouro seria
fundido e transformado em barras, já descontado
o quinto, que receberiam um selo real antes de serem devolvidas. Os que
desobedecessem essa determinação poderiam ser
punidos com o confisco de seus bens ou o degredo para a África, ou os
dois.
As minas esgotaram-se no final do século XVIII e a atividade
mineradora entrou em declínio, bem como toda a região, uma vez que
não existia uma outra atividade que pudesse substituí-la.

- Aumento populacional, em razão da descoberta das minas; muita


gente, de todos os cantos da Colônia, da Europa e da África, foram
para a região.

-Urbanização, em razão da concentração populacional na região


aurífera e depois diamantífera, com a fundação de vilas e cidades,
como Mariana, Vila Rica, São João del-Rei, Sabará e Congonhas do
Campo, onde se desenvolveram atividades tipicamente urbanas de
comércio, artesanato, marcenaria, etc.
- Melhoria das estradas, com o intuito de favorecer o abastecimento das
minas e controlar o fluxo do ouro

-Crescimento e diversificação de um segmento médio na sociedade,


composto por comerciantes, artesãos, profissionais liberais – médicos,
professores, advogados – e ampliação da camada dos homens livres.

-O tratado de Madri de 1750 anulava o de Tordesilhas e estabelecia


fronteiras posteriormente contestadas em outros tratados (El Pardo e
Santo Ildefonso) e depois confirmadas no Tratado de Badajós de 1801,
definindo assim os domínios portugueses além da linha de Tordesilhas.

- Transferência da capital da Colônia de Salvador para o Rio de Janeiro


(1763), trazendo a administração mais próxima da área mineradora.
- Incentivo às artes – barroco –, bem como desenvolvimento cultural
da Colônia

- Conflitos, como a Guerra dos Emboabas, entre paulistas e


forasteiros pelo direito de explorar as minas, sobre as quais os
paulistas queriam exclusividade.

-Aumento dos impostos e acirrar a fiscalização administrativa,


burocrática e militar por parte da Coroa.

-Revoltas, em razão da forte opressão e dos altos impostos, como a


Revolta de Vila Rica e a Inconfidência Mineira.

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