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BANDEIRISMO
Durante o primeiro século sob domínio europeu, o mapa da
Colônia portuguesa manteve-se, em linhas gerais, sem
grandes alterações. No entanto, do início do século XVII até
meados do século XVIII, a expansão da pecuária pelo sertão
nordestino provocou o povoamento de terras até então
desconhecidas. Aos poucos, as fronteiras foram ampliadas em
direção ao interior, ultrapassando o Meridiano de
Tordesilhas. O bandeirismo completou esse processo, e o
resultado da interiorização foi a descoberta do espaço
continental que caracteriza o Brasil de hoje
Entradas
-Organizadas pelo governo.
-Respeitavam o Tratado de Tordesilhas.
-Partiam de vários pontos do litoral brasileiro.
Bandeiras
-Organizada geralmente por particulares
-Não respeitavam o tratado de Tordesilhas
-Partiam geralmente de São Vicente ou São
Paulo
Durante muitos anos São Vicente ficou conhecida
como “porto dos escravos” em virtude do grande
aprisionamento e escravização de indígenas pelos
habitantes da região, os quais tiravam proveito das
animosidades entre os nativos para poder dominá-los
e vendê-los como cativos para o Nordeste. Esse
comércio incentivava os colonos a se embrenharem
cada vez mais pelo sertão em busca de mão de obra
escrava. Conflitos constantes entre padre e
bandeirantes princilpamente em São Paulo
Duas grandes tribos ofereceram bastante resistência à
penetração do homem branco: os Tamoios e os
Carijós.
BANDEIRISMO DE CAPTURA INDÍGENA (XVI - XVIII)
SERTANISMO DE CONTRATO
IMPOSTOS
O QUINTO que correspondia a 1/5 ou 20% de todo o ouro extraído.
A CAPITAÇÃO a capitação, que correspondia a uma taxa – 17 gramas de
ouro por cabeça de escravizado ao ano – paga pelos mineradores de
acordo com a quantidade de escravizados que empregava.
Casas de fundição foram criadas por Portugal com o objetivo de combater
o contrabando e a sonegação fiscal, determinando, ainda, que apenas o
ouro nela fundido em barras quintadas e seladas poderia circular. Aos
mineradores cabia a
tarefa de entregar sua produção nas Casas de Fundição, onde o ouro seria
fundido e transformado em barras, já descontado
o quinto, que receberiam um selo real antes de serem devolvidas. Os que
desobedecessem essa determinação poderiam ser
punidos com o confisco de seus bens ou o degredo para a África, ou os
dois.
As minas esgotaram-se no final do século XVIII e a atividade
mineradora entrou em declínio, bem como toda a região, uma vez que
não existia uma outra atividade que pudesse substituí-la.