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1.

(UNICAMP 2019 1ª Fase - Prova Q e X) Tanto que se viu a abundância do ouro que se
tirava e a largueza com que se pagava tudo o que lá ia, logo se fizeram estalagens e logo
começaram os mercadores a mandar às Minas Gerais o melhor que chega nos navios do
Reino e de outras partes. De todas as partes do Brasil, se começou a enviar tudo o que dá a
terra, com lucro não somente grande, mas excessivo. Daqui se seguiu, mandarem-se às Minas
Gerais as boiadas de Paranaguá, e às do rio das Velhas, as boiadas dos campos da Bahia, e
tudo o mais que os moradores imaginaram poderia apetecer-se de qualquer gênero de cousas
naturais e industriais, adventícias e próprias.
(Adaptado de André Antonil,
Cultura e Opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia-Edusp, 1982, p. 169-171.)
Sobre os efeitos da descoberta das grandes jazidas de metais e pedras preciosas no interior
da América portuguesa na formação histórica do centro-sul do Brasil, é correto afirmar que:

a) A demanda do mercado consumidor criado na zona mineradora permitiu a conexão entre


diferentes partes da Colônia que até então eram pouco integradas.
b) A partir da criação de rotas de comércio entre os campos do sul da Colônia e a região
mineradora, Sorocaba e suas feiras perderam a relevância econômica adquirida no século
XVII.
c) O desenvolvimento socioeconômico da região das minas e do centro-sul levou a Coroa a
deslocar a capital da Colônia de Salvador para Ouro Preto em 1763.
d) Como o solo da região mineradora era infértil, durante todo o século XVIII sua população
importava os produtos alimentares de Portugal ou de outras capitanias.

2. (FUVEST 2021 1ª Fase - V) A base física do Brasil, do principiar o século XVII, era
profundamente diverso daquela que, mesmo numa interpretação liberal do Tratado de
Tordesilhas, fora assentada no diploma de 1494. A expansão ao longo do litoral levara ao
Oiapoc, no norte, e ao Prata, no sul. O rush do ouro estava determinando a ampliação do área
oeste do mesmo modo por que a "droga do sertão" explicava a façanha da incorporação do
mundo amazônico. Todo uma geografia nova, política, social e econômica se estava
escrevendo na América portuguesa [...].
Arthur F. Reis. "Os tratados de limites". História geral do civilização brasileira , t.l, v.1, p.396.

A partir da leitura do trecho e de seus conhecimentos, é correto afirmar:

a) Tratado de Tordesilhas representou uma permanente barreira à exploração econômica dos


sertões portugueses da América, e só foi ultra passada no século XVIII por sertanistas que
passaram a agir junto à coroa portuguesa.
b) A ocupação da Amazônia foi determinante na formação do território português da América
porque as drogas do sertão puderam ser exploradas por longos períodos, ao contrário do
efémero ouro de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
c) Embora a mineração tenha interiorizado a presença portuguesa no continente, a definição
das fronteiras territoriais do Brasil só se completaria definitivamente muito depois, no começo
do século XX.
d) Mesmo com o rush minerador, a economia colonial portuguesa continuou isolada em
relação aos principais circuitos econômicos europeus de sua época, situação que só se
alteraria na primeira década do século XIX.
e) A realidade econômica de Portugal e Espanha nos séculos XVII e XVIII tornou o Tratado de
Tordesilhas obsoleto, uma vez que, nesse período, importava menos o comércio extrativista e
mais a produção industrial.

3. (FUVEST 2018 1ª fase - Prova V) A respeito dos espaços econômicos do açúcar e do ouro
no Brasil colonial, é correto afirmar:
a) A pecuária no sertão nordestino surgiu em resposta às demandas de transporte da
economia mineradora.
b) A produção açucareira estimulou a formação de uma rede urbana mais ampla do que a
atividade aurífera.
c) O custo relativo do frete dos metais preciosos viabilizou a interiorização da colonização
portuguesa.
d) A mão de obra escrava indígena foi mais empregada na exploração do ouro do que na
produção de açúcar.
e) Ambas as atividades produziram efeitos similares sobre a formação de um mercado interno
colonial.

4. (ENEM 2020 - Digital - 1º Dia - Língua espanhola - Azul) As pessoas do Rio de Janeiro se
fazem transportar em cadeirinhas bem douradas sustentadas por negros. Esta cadeira é
seguida por um ou dois negros domésticos, trajados de librés mas com os pés nus. Se é uma
mulher que se transporta, ela tem frequentemente quatro ou cinco negras indumentadas com
asseio; elas vão enfeitadas com muitos colares e brincos de ouro. Outras são levadas em uma
rede. Os que querem andar a pé são acompanhados por um negro, que leva uma sombrinha
ou guarda-chuva, como se queira chamar.
LARA, S. H.
Fragmentos setecentistas. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).
Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que ancorou na cidade do Rio de Janeiro
em dezembro de 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade colonial:

a) A devoção de criados aos proprietários, como expressão da harmonia do elo patriarcal.


b) A utilização de escravos bem-vestidos em atividades degradantes, como marca da
hierarquia social.
c) A mobilização de séquitos nos passeios, como evidência do medo da violência nos centros
urbanos.
d) A inserção de cativos na prestação de serviços pessoais, como fase de transição para o
trabalho livre.
e) A concessão de vestes opulentas aos agregados, como forma de amparo concedido pela
elite senhorial.

5. (ONC ONC.2020.Prova(B)) "Uma das mentiras da nossa história, tal como usualmente se
conta nas escolas, é a da pretendida riqueza e até mesmo opulência das Minas Gerais na
época da abundância do ouro. Em boa e pura verdade nunca houve a tão propalada riqueza, a
não ser na fantasia amplificadora de escritores inclinados às hipérboles românticas. A
realidade foi bem diversa. Nem riqueza, nem grandezas. Apenas o atraso econômico e a
pobreza. A produção bruta de ouro foi elevada, e Minas representou 70% da produção da
colônia do século XVIII; entretanto, o sistema colonial fez com que o fisco, a tributação sobre
os escravos, o sistema monetário implantado e as importações consumissem a sua maior
parte. Deduzidos os gastos de compra e manutenção dos escravos e os gastos não
quantificáveis, o saldo se tornava negativo. Dado o baixo nível da renda, poucos foram, nestas
condições, os que fizeram fortuna".

Adaptado de: Laura de Mello e Souza. Desclassificados do Ouro: a pobreza mineira no século
XVIII. Rio de Janeiro: Graal, 2004.

Conforme o texto, os relatos de riqueza na região de Minas Gerais não retratam a realidade
vivida pelas cidades coloniais mineiras. O que dificultava o enriquecimento de homens e
cidades neste período?
a) A relação colonial impôs que a Coroa ficasse com os maiores lucros da mineração.
b) O empreendimento aurífero não atraiu os maiores investidores da colônia portuguesa.
c) A grande quantidade de escravos conferiu uma baixa renda per capita para a região.
d) O ouro encontrado foi revertido em sua maioria na ampliação da atividade extrativista.
e) O roubo de parcelas de ouro por escravos impediu o enriquecimento de seus proprietários.

6. (UFJF - PISM 2012)

Observe a imagem e, em seguida, responda ao que se pede.

Sobre o impacto da descoberta do ouro e a sociedade que se estruturou nas Minas Gerais, no
século XVIII, assinale a alternativa INCORRETA.

a) A descoberta do ouro deslocou o eixo econômico e político da América Portuguesa do


nordeste para o centro-sul, tornando o Rio de Janeiro o porto de maior destaque ao longo do
século XVIII.
b) O desenvolvimento das atividades ligadas à produção de alimentos para o mercado interno
foi dinamizada na região das Minas Gerais e estabeleceu-se, paralelamente, ao trabalho na
mineração.
c) A mão de obra escrava foi largamente empregada nas atividades mineradoras, enquanto na
agricultura e na pecuária priorizou-se a utilização dos indígenas e dos trabalhadores europeus
livres.
d) Com a criação do Caminho Novo, que ligava Minas Gerais ao Rio de Janeiro, a circulação
de mercadorias e pessoas tornou-se mais rápida, o que dinamizou o comércio e uma grande
circulação de tropas.
e) A mineração promoveu um processo de urbanização intenso e dinâmico no interior da
América Portuguesa, antes disso concentrado em poucas cidades ao longo do litoral.

7. (UEMG 2015)

Em 2014, foram comemorados os 200 anos da morte do criador das belíssimas peças em
pedra sabão, uma das quais é apresentada na imagem acima, sendo a mesma de autoria do
mais importante artista brasileiro do período colonial: Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho
(1737-1814). Ele nasceu em Vila Rica, atual Ouro Preto, e, antes dos 50 anos, foi acometido
por uma doença degenerativa que atrofiava seu corpo. Mesmo assim, tornou-se um dos
maiores mestres do Barroco no Brasil.

O Barroco teve terreno fértil para a expansão em Minas Gerais, pois

a) o enriquecimento provocado pela mineração e a forte religiosidade dos povos das Minas,
conjugados com a intensa vida cultural ligada ao catolicismo, favoreceram o desenvolvimento
desse estilo artístico na região.
b) a pouca presença de protestantes na região, por causa da distância do litoral, fez com que
não houvesse forte influência desse ramo religioso, deixando caminho livre para a expansão
do Barroco, tão ligado ao catolicismo.
c) fortaleceu-se com os altos investimentos feitos pelo governo português na região, já que, por
causa da produção aurífera, buscava-se fazer de Minas, e principalmente de Vila Rica, a
referência americana para a Europa.
d) a decadência da produção açucareira no Nordeste e a descoberta do ouro em Minas
levaram os principais artistas da Colônia a migrarem para Vila Rica, em busca de
financiamento para suas obras e apoio para novos empreendimentos.

8. (UFRN 2009)
A exploração aurífera no Brasil colonial possibilitou um grande desenvolvimento artístico e
cultural na região das Minas Gerais, do qual a imagem destacada é um exemplo.
Comentando essa prosperidade econômica e esse desenvolvimento artístico-cultural, na
dimensão religiosa, a historiadora Laura de Mello e Souza assim descreve uma celebração
litúrgica no século XVIII, em Minas Gerais:
Em 1733, houve em Vila Rica uma festividade religiosa que retirou o Santíssimo Sacramento
da Igreja do Rosário e o conduziu para a Matriz do Pilar. [...] As janelas foram adornadas com
colchas de seda e damasco, e as ruas se enfeitaram com arcos para além dos quais foi
montado um altar “para descanso do Divino Sacramento, e deliberado ato da pública
veneração”. [...] Minas estava então no seu apogeu. Vila Rica era “por situação da natureza
cabeça de toda a América, pela opulência das riquezas a pérola preciosa do Brasil”. O que
está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera do que o Santíssimo Sacramento, e
nessa excitação visual caracteristicamente barroca, é a comunidade mineira que se celebra a
si própria, esfumaçando, na celebração do metal precioso, as diferenças sociais que separam
os homens que buscam o ouro daqueles que usufruem do seu produto. [...] No momento de
sua maior abundância, é como se o ouro estivesse ao alcance de todos, a todos iluminando
com seu brilho na festa barroca.
Apud: CAMPOS, Flávio de. Oficina de história: história do Brasil. São Paulo: Moderna, 1999. p. 115.

Considerando-se o fragmento textual de Laura de Mello e Souza, pode-se afirmar que


a) a imensa riqueza produzida pela exploração aurífera possibilitava grandiosas expressões na
vida religiosa, que encobriam a heterogeneidade e as diferenças entre as classes.
b) a economia mineradora produziu uma sociedade em que as condições de mobilidade social
eram maiores que as vigentes na economia açucareira.
c) a grande produção aurífera possibilitou, na época, a instalação de numerosos mosteiros,
que fortaleceram a atuação da Igreja na região.
d) a riqueza proveniente da mineração possibilitou o grande desenvolvimento da cultura
intelectual, que se expressou em estilo próprio, distinto dos modelos vigentes na Europa.
e) o ouro e pedras preciosas alavancaram a economia da colônia brasileira, e cidades como
Vila Rica se tornaram importantes centros culturais e políticos da América.

9. (UFES 2009)
Texto I

[...] a primazia baiana no fornecimento de mão-de obra para as Minas acusou o definitivo
impacto da inserção dos comerciantes da praça mercantil do Rio de Janeiro no tráfico,
incentivada pela abertura do Caminho Novo. Por meio do Caminho Velho, que ligava o Rio de
Janeiro à região mineradora através de Paraty, gastava-se de 43 a 99 dias, dependendo do
número de paradas, o que o tornava pouco competitivo comparativamente à rota que, através
do rio São Francisco, unia Salvador às Gerais. Contudo, a partir da abertura do Caminho Novo,
em 1711, o percurso de 80 léguas (480 km) passou a ser feito em apenas 10 ou 12 dias.
(FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre Vieira; SILVA, Daniel B. Domingues da. Aspectos comparativos do tráfico de africanos para o Brasil (séculos

XVIII-XIX). In: CAMPOS, A.P. & SILVA, G.V. História Afrobrasileira. Vitória: Nea@d, 2005. CD-ROM.)

O mapa anterior (parte do Texto I) mostra os caminhos percorridos pelos comerciantes de


escravos, até a região das Minas Gerais, na virada do século XVIII para o XIX. Houve, nesse
período, importantes mudanças em relação às Praças comerciais de escravos localizadas no
Brasil. Sobre essas mudanças, são feitas as seguintes afirmações:

I - Até finais do século XVIII, a maior parte dos escravos africanos traficados para o Brasil
desembarcavam no Porto de São Salvador.
II - A descoberta do ouro nas Minas Gerais estimulou ainda mais a importação de escravos
africanos para o Brasil.
III - A descoberta de novo caminho de acesso às Minas Gerais proporcionou a mudança do
eixo comercial de escravos, que passou a se concentrar nos portos do Rio Grande do Sul.
IV - A descoberta do novo caminho transformou o Rio Doce na principal via de escoamento
do ouro das Minas Gerais.

SOMENTE é CORRETO o que se afirma em

a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV

10. (UNIPAM 2010) O Brasil surge para a História mundial como colônia portuguesa, a partir
do século XVI. Plantada especialmente no litoral nordestino, a cana-de-açúcar sustentou por
muito tempo a economia colonial, gerando uma sociedade patriarcal por excelência. A
descoberta do ouro nas Minas Gerais deslocou o eixo econômico para o Centro-Sul, tendência
que se consolida, a seguir, com o café. A formação do povo brasileiro é marcada pela junção
de grupos étnicos distintos, com destaque para os povos indígenas que já habitavam a terra,
os europeus colonizadores e os africanos, que aqui chegaram na condição de escravos. Até o
final do século XIX, às vésperas da proclamação da República, o Brasil conviveu com a
escravidão. A Lei Áurea encerrou formalmente o regime escravocrata, mas não foi capaz de
criar as condições necessárias à inclusão plena dos agora ex-escravos, ou seja, africanos e de
seus descendentes, na sociedade, mantendo um quadro histórico de desigualdade.
(www.vetorvestibular.com.br/veto- com adapatações)

Tendo o texto como referência inicial, assinale a opção CORRETA em relação aos aspectos
históricogeográficos do Brasil.

a) A ocupação do território brasileiro, desde a fase colonial, fez-se do interior para o litoral.
b) A sociedade gerada pela economia açucareira era bastante flexível, aberta e democrática.
c) A mineração, aliada à crise do açúcar, mudou o eixo econômico e político do Brasil colonial.
d) A colonização do Brasil foi marcada pelo predomínio da vida urbana sobre a rural.
11. (UEG 2005) A sede insaciável do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras, a
meterem-se por caminhos tão ásperos, como são os das minas, que dificilmente se poderá
saber do número de pessoas que, atualmente, lá estão. Mais de 30 mil homens se ocupam,
uns em catar, outros em mandar catar o ouro nos ribeiros.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil, 1711. Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia; Edusp, 1982. p.167.

O padre André João Antonil foi um dos mais argutos observadores do mundo colonial. Seu
olhar percebia, em detalhes, o processo de produção de riquezas tanto no engenho quanto na
atividade mineradora. O ouro transformou em profundidade a vida na colônia, pois

a) rompeu com a mediação da metrópole portuguesa no comércio com o continente europeu.


A acumulação de metais permitiu aos colonos entabularem negociações diretas com os
ingleses para a compra de escravos africanos.
b) deslocou para as minas um enorme contingente de homens livres pobres e indígenas, os
quais substituíram os negros na busca do metal precioso, constituindo uma sociedade
marcada por intensa mobilidade social.
c) causou intenso movimento populacional, cujo impacto fez-se sentir tanto no interior da
colônia quanto na metrópole, obrigando o rei português a adotar medidas para conter o fluxo
migratório para o Brasil.
d) definiu uma clara política, adotada pela Coroa portuguesa, de incentivos a novas
descobertas, permitindo aos colonos a livre posse das terras (datas) destinadas à mineração,
minimizando assim os conflitos decorrentes da cobrança de impostos.
e) desestimulou o desenvolvimento da atividade agropastoril nas regiões interioranas, na
medida em que a mão-de-obra e os capitais estavam voltados, fundamentalmente, para a
extração do minério.
Gabarito
1. A
Explicação: A região mineradora se tornou um importante polo de atração demográfica e
consumidora de artigos provenientes da metrópole (manufaturados, por exemplo) e também de
produtos oriundos de outras regiões da colônia (pecuária e derivados, por exemplo). No que
tange ao comércio interno, a partir do consumo da região mineradora, a conexão entre as
diversas áreas da América portuguesa se ampliou consideravelmente.

2. C
Explicação: Segundo o excerto, durante o período colonial brasileiro, a busca por riquezas e
as atividades como mineração e extração de drogas do sertão possibilitaram a extensão das
fronteiras da América Portuguesa para muito além do tratado de Tordesilhas. Porém vale
ressaltar que o processo de interiorização, iniciado no século XVII, não definiu as fronteiras
brasileiras, que só seriam definidas no século XX com a incorporação do Acre (1903) e
acordos com os países fronteiriços ao longo da Primeira República.

3. C
Explicação: Supondo que o frete ao qual a questão se refere fosse o do transporte do ouro
das zonas mineradoras até o litoral e que ele seja comparado ao custo de outras mercadorias
então comercializadas na colônia, o custo do frete do ouro, em peso por distância - ou nos
termos da época, em arrobas por légua, era competitivo, já que o ouro era um produto de
altíssimo valor em relação ao seu volume. No entanto, o que viabilizou a interiorização da
colônia foi o ouro em si, pelo seu valor intrínseco, e não o custo ou frete. De qualquer modo,
como as demais alternativas são totalmente erradas, a "C" é sem dúvida a única resposta
possível.

4. B
Explicação: O excerto do século XVIII relata uma cena cotidiana da cidade do Rio de Janeiro:
a presença de brancos acompanhados de seus escravos domésticos. O relato chama a
atenção para o fato de que os negros estão bem trajados, que há inclusive escravizadas com
colares e brincos de ouro. Apesar da indumentária, esses sujeitos permaneciam em posições
sociais subalternas, desempenhando trabalhos degradantes. Esse aspecto é marcado pela
ausência de calçados, característica que frisa o lugar social dos negros escravizados.

5. A
Explicação: Apesar de explorar um recurso que poderia proporcionar grande riqueza aos seus
exploradores, a economia e sociedade mineradora testemunharam muito mais a socialização
da miséria e da pobreza do que da riqueza e da opulência. Isso se deveu aos altos custos
vigentes nas regiões mineiras e a constante cobrança de impostos por parte da Coroa
portuguesa que acabava obtendo a maior parte do ouro explorado seja de forma direta, com a
cobrança do quinto, seja de forma indireta na cobrança de taxas e tarifas por meio de produtos
comerciais e escravos.

6. C
Explicação: C

7. A
Explicação: A
8. A
Explicação: A

9. A
Explicação: A

10. C
Explicação: C

11. C
Explicação: C

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