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COLONIZAÇÃO INGLESA

1) São características das Colônias de Povoamento implantadas no Continente


Americano a partir do século XVII:
a)trabalho compulsório, mercado interno, plantações de subsistência e Pacto
Colonial.
b)pequena propriedade familiar, manufaturas, policultura, autonomia econômica e
mão-de-obra livre.
c)grandes propriedades de terras, ação colonizadora decorrente de conflitos
religiosos na Metrópole, monocultura e trabalho escravo.
d)trabalho escravo, produção voltada para a exportação, economia limitada pelo
Exclusivo Colonial e latifúndio monocultor.
e)grandes plantações de subsistência, monocultura, ação colonizadora baseada
nas propostas mercantilistas e mão-de-obra livre.

2) As alternativas a seguir constituem características das colônias sulistas da


América do Norte. EXCETO.
a)A economia sulista baseava-se na grande propriedade (latifúndio) e na utilização
de mão-de-obra escrava de origem africana.
b)A agricultura era do tipo monocultora para exportação, conforme os moldes
mercantilistas.
c)A pirâmide social se constituía: no topo uma rica e poderosa aristocracia rural,
logo abaixo uma reduzida classe média, e na base um grande número de
escravos.
d)A base da economia era a importação de produtos manufaturados da Europa
conforme moldes mercantilistas e uma agricultura voltada para atender o mercado
interno.
e)N.D.A

SISTEMA COLONIAL

3) (UFPEL) "No decorrer do período colonial no Brasil os interesses entre


metropolitanos e colonos foram se ampliando. O descontentamento se agravou
quando, a 1º de abril de 1680, a Coroa defendeu a liberdade dos indígenas,
proibindo que fossem escravizados. Além disso, confiou-os aos jesuítas, que
passaram a ter a jurisdição espiritual e temporal das aldeias indígenas.
Visando solucionar o problema da mão de obra para as atividades agrícolas do
Maranhão, o governo criou a Companhia do Comércio do Estado do Maranhão
(1682).
Durante vinte anos, a Companhia teria o monopólio do comércio importador e
exportador do Estado do Maranhão e do Grão-Pará. Cabia-lhe fornecer dez mil
escravos africanos negros, à razão de quinhentos por ano, durante o período da
concessão outorgada."
(AQUINO, Rubim Santos Leão de [et al.]. "Sociedade Brasileira: uma história
através dos movimentos sociais". 3a ed., Rio de Janeiro: Record, 2000.)
Pelos elementos mercantilistas, geográficos e cronológicos, o conflito inferido do
texto foi a Revolta
a)dos Emboabas.
b)dos Mascates.
c)de Amador Bueno.
d)de Filipe dos Santos.
e)de Beckman.

4) "A confrontação entre a loja e o engenho tendeu principalmente a assumir a


forma de uma contenda municipal, de escopo jurídico-institucional, entre um Recife
florescente que aspirava à emancipação e uma Olinda decadente que procurava
mantê-lo numa sujeição irrealista. Essa ingênua fachada municipalista não podia,
contudo, resistir ao embate dos interesses em choque. Logo revelou-se o que
realmente era, o jogo de cena a esconder uma luta pelo poder entre o credor
urbano e o devedor rural."
(Evaldo Cabral de Mello."A fronda dos mazombos", São Paulo, Cia. das Letras,
1995, p. 123).
O autor refere-se:
a)ao episódio conhecido como a Aclamação de Amador Bueno.
b)à chamada Guerra dos Mascates.
c)aos acontecimentos que precederam a invasão holandesa de Pernambuco.
d)às consequências da criação, por Pombal, da Companhia Geral de Comércio de
Pernambuco.
e)às guerras de Independência em Pernambuco.

5) (FGV 2013) Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal – conde de Assumar – se


casou em 1715 com D. Maria José de Lencastre. Daí a dois anos partiria para o
Brasil como governador da capitania de São Paulo e Minas Gerais. Nas Minas,
não teria sossego, dividido entre o cuidado ante virtuais levantes escravos e
efetivos levantes de poderosos; o mais sério destes o celebrizaria como algoz: foi
o conde de Assumar que, em 1720, mandou executar Felipe dos Santos sem
julgamento, sendo a seguir chamado a Lisboa e amargurado um longo ostracismo.
(Laura de Mello e Souza, Norma e conflito: aspectos da história de Minas no
século XVIII).
A morte de Felipe dos Santos esteve vinculada a:
a)uma sublevação em Vila Rica, que envolveu vários grupos sociais, descontentes
com a decisão de levar todo ouro extraído para ser quintado nas Casas de
Fundição.
b)um movimento popular que exigia a autonomia das Minas Gerais da capitania do
Rio de Janeiro e o imediato cancelamento das atividades da Companhia de
Comércio do Brasil.
c)uma revolta denominada Guerra do Sertão, comandada por potentados locais,
que não aceitavam as imposições colonialistas portuguesas, como a proibição do
comércio com a Bahia.
d)uma insurreição comandada pela elite colonial, inspirada no sebastianismo, que
defendia a emancipação da região das Minas do restante da América portuguesa,
com a criação de uma nova monarquia.
e)uma rebelião, que contrapôs os paulistas descobridores das minas e primeiros
exploradores e os chamados emboabas ou forasteiros, pessoas de outras regiões
do Brasil, que vieram atrás das riquezas de Minas.

6) (UPF 2013) Durante o período colonial, o governo português explorava


violentamente os habitantes da colônia chamada Brasil.
A charge faz referência à chamada Derrama, instituída pelo Marquês de Pombal
em 1765. Podemos afirmar que a Derrama era:
a)um recurso instituído para cobrar os impostos atrasados. A região das minas
deveria entregar a Portugal anualmente 100 arrobas (1500 kg) de ouro; caso essa
quantia não fosse entregue, o valor restante seria cobrado de toda a população,
que teria que completar em dinheiro o equivalente as 100 arrobas.
b)uma cobrança decorrente do fato que os senhores de engenho estavam
entregando o açúcar produzido aos holandeses, assim, teriam que pagar a
Portugal como imposto o equivalente ao quinto (20%) de todo o valor
comercializado com holandeses.
c)a incidência de uma taxa de 20% sobre o valor de cada índio escravizado. Como
os holandeses estavam dominando, além do Nordeste brasileiro, as regiões da
África que forneciam escravos, os bandeirantes paulistas começaram a aprisionar
indígenas para vender como escravos aos produtores de açúcar.
d)um imposto de 20% sobre cada animal vendido aos mineradores. Os tropeiros
levavam o gado existente no território do atual Rio Grande do Sul para vender nas
regiões das minas.
e)uma penalização sobre os mineradores, que, para não pagar impostos,
contrabandeavam o ouro. O governo português decreta que todo o ouro deveria
ser entregue às Casas de Fundição e o minerador que desobedecesse a essa
ordem, além de perder todo o ouro que tivesse extraído, seria preso.

7) (FUVEST) A exploração dos metais preciosos encontrados na América


Portuguesa, no final do século XVII, trouxe importantes consequências tanto para
a colônia quanto para a metrópole. Entre elas:
a)o intervencionismo regulador metropolitano na região das Minas, o
desaparecimento da produção açucareira do nordeste e a instalação do Tribunal
da Inquisição na capitania.
b)a solução temporária de problemas financeiros em Portugal, alguma articulação
entre áreas distantes da Colônia e o deslocamento de seu eixo administrativo para
o centro-sul.
c)a separação e autonomia da capitania das Minas Gerais, a concessão do
monopólio da extração dos metais aos paulistas e a proliferação da profissão de
ourives.
d)a proibição do ingresso de ordens religiosas em Minas Gerais, o enriquecimento
generalizado da população e o êxito no controle do contrabando.
e)o incentivo da Coroa à produção das artes, o afrouxamento do sistema de
arrecadação de impostos e a importação dos produtos para a subsistência
diretamente da metrópole.
8) (UFF) “As festas e as procissões religiosas contavam entre os grandes
divertimentos da população, o que se harmoniza perfeitamente com o extremo
apreço pelo aspecto externo do culto e da religião que, entre nós, sempre se
manifestou (…). O que está sendo festejado é antes o êxito da empresa aurífera,
do que o Santíssimo Sacramento. A festa tem uma enorme virtude congraçadora,
orientando a sociedade para o evento e fazendo esquecer da sua faina
cotidiana.(…). A festa seria como o rito, um momento especial construído pela
sociedade, situação surgida “sob a égide e o controle do sistema social” e por ele
programada. A mensagem social de riqueza e opulência para todos ganharia, com
a festa, enorme clareza e força. Mas a mensagem viria como cifrada: o barroco se
utiliza da ilusão e do paradoxo, e assim o luxo era ostentação pura, o fausto era
falso, a riqueza começava a ser pobreza, o apogeu decadência”
(Adaptado de SOUZA, Laura de Mello e. “Desclassificados do Ouro”. Rio de
Janeiro, Graal, 1990, pp. 20-23)
Segundo a autora do texto, a sociedade nascida da atividade mineradora, no Brasil
do século XVIII, teria sido marcada por um “fausto falso” porque:

a)a mineração, por ter atraído um enorme contingente populacional para a região
das Gerais, provocou uma crise constante de subalimentação, que dizimava
somente os escravos, a mão-de-obra central desta atividade, o que era
compensado pela realização constante de festas;
b)o conjunto das atividades de extração aurífera e de diamantes era volátil, dando
àquela sociedade uma aparência opulenta, porém tão fugaz quanto a exploração
das jazidas que rapidamente se esgotavam;
c)existia um profundo contraste entre os que monopolizavam a grande exploração
de ouro e diamantes e a grande maioria da população livre, que vivia em estado de
penúria total, enfrentando, inclusive, a fome, devido à alta concentração
populacional na região;
d)a riqueza era a tônica dessa sociedade, sendo distribuída por todos os que nela
trabalhavam, livres e escravos, o que tinha como contrapartida a promoção de
luxuosas cerimônias religiosas, ainda que fosse falso o poderio da Igreja nesta
região;
e)a luxuosa arquitetura barroca era uma forma de convencer a todos aqueles que
buscavam viver da exploração das jazidas que o enriquecimento era fácil e a
ascensão social aberta a todas as camadas daquela sociedade.

9) (UFMG) Leia este trecho: De acordo com um documento de 1781, era a


Capitania de Minas Gerais povoada de “mineiros negociantes e o. ciais de
diferentes ofícios”. Os mineiros eram os que davam maior lucro à Coroa, em razão
dos quintos, mas eram os “mais pensionados, pelas grandes despesas que fazem
em escravos, ferro, aço, pólvora e madeiras, tudo indispensável para a laboração
de suas feitorias”. Os roceiros e fazendeiros ocupavam-se das suas culturas e da
criação de gado, pagando dízimo de sua produção. Os negociantes, por sua vez,
eram “utilíssimos”, deles redundando a “S. Majestade a utilidade do contrato das
entradas”. Finalmente, “os mais povos das minas se ocupa cada um no exercício
que têm, e dão a Sua Majestade a utilidade conforme o uso de seu viver, ainda
que haja muitos vadios, e pela sua vadiação, chegam a ser facinorosos e
homicidas, o que não aconteceria se houvesse modo de os reprimir e conservar
debaixo de uma rigorosa sujeição, porém, como nas minas têm os seus habitantes
a liberdade de darem de comer a todos aqueles, que às horas o procuram, dão
assim causa a muitas desordens”.
Descrição Geographica, topographica, histórica e política da Capitannia de Minas
Gerais, Revista do Instituto Histórico e Geográ. co Brasileiro. 71 (1908).p. 190.
(Adaptado)
A partir das informações contidas nesse trecho de documento, é correto afirmar
que:
a)os roceiros e fazendeiros, ocupados com suas terras de plantar e de criar, eram
isentos do pagamento de impostos, o que lhes possibilitava um lucro maior que o
dos mineradores;
b)os segmentos da sociedade mineira dedicados a outros negócios e ofícios, além
dos de minerar, plantar e criar, não geravam riquezas para Portugal, porque não
pagavam os direitos de entrada na Capitania;
c)os vadios, que tendiam, em razão do seu ócio, a se tornar malfeitores, eram
perseguidos pela população e duramente reprimidos pelas autoridades, que
temiam a generalização das desordens nos núcleos urbanos;
d)os mineradores, responsáveis por grandes investimentos na atividade de
extração do ouro, eram aqueles que, por meio do pagamento do quinto, mais
contribuíam para o enriquecimento do Real Erário.

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