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2- O Brasil foi dividido em quinze quinhões, por uma série de linhas paralelas ao equador que iam
do litoral ao meridiano de Tordesilhas, sendo os quinhões entregues (…) [a] um grupo
diversificado, no qual havia gente da pequena nobreza, burocratas e comerciantes, tendo em
comum suas ligações com a Coroa. (B. Fausto, História do Brasil.) No texto, o historiador refere-
se às
A) câmaras setoriais.
B) sesmarias.
C) colônias de povoamento.
D) capitanias hereditárias.
E) controladorias.
4- Qual situação foi determinante para que a tensão entre os aristocratas de Olinda e os
comerciantes de Recife resultasse na deflagração de uma guerra?
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5- (Mack-2005) Entre as funções desempenhadas pela Igreja Católica no período colonial,
destaca-se:
a) o incentivo à escravização dos nativos, pelos colonos, por meio da qualificação de todos os
índios como criaturas sem alma.
b) a tentativa de restringir a utilização de mão-de-obra escrava indígena, apenas aos serviços
agrícolas nas áreas de extração do ouro e da prata.
c) a orientação da educação indígena, no sentido de estimular a formação, na colônia, de uma
elite intelectual católica.
d) a imposição dos princípios cristãos por meio da catequese, favorecendo o avanço do processo
colonizador.
e) a promoção da plena alfabetização com a conversão de todos os índios e negros à fé católica.
7- "A confrontação entre a loja e o engenho tendeu principalmente a assumir a forma de uma
contenda municipal, de escopo jurídico-institucional, entre um Recife florescente que aspirava à
emancipação e uma Olinda decadente que procurava mantê-lo numa sujeição irrealista. Essa
ingênua fachada municipalista não podia, contudo, resistir ao embate dos interesses em choque.
Logo revelou-se o que realmente era, o jogo de cena a esconder uma luta pelo poder entre o
credor urbano e o devedor rural."
(Evaldo Cabral de Mello. A fronda dos mazombos, São Paulo, Cia. das Letras, 1995, p. 123).
O autor refere-se:
a) ao episódio conhecido como a Aclamação de Amador Bueno.
b) à chamada Guerra dos Mascates.
c) aos acontecimentos que precederam a invasão holandesa de Pernambuco.
d) às consequências da criação, por Pombal, da Companhia Geral de Comércio de Pernambuco.
e) às guerras de Independência em Pernambuco.
9- Com a descoberta das minas de metais e pedras preciosas nos séculos XVII e XVIII, muitos
colonos aventureiros de outras capitanias do Brasil dirigiram-se à Capitania de São Paulo, onde, à
época, encontravam-se centros da mineração. A relação entre mineradores paulistas e aqueles
que lá chegavam passou a ficar tensa na primeira década do século XVIII, fato que deu origem a
um confronto sangrento conhecido como:
a) Guerra dos Emboabas
b) Guerra de Canudos
c) Revolta do Contestado
d) Guerra dos Tropeiros
e) Guerra do Distrito Diamantino
11- Em finais do século XVI e durante o século XVII, inúmeras expedições percorreram os sertões
brasileiros, partindo principalmente da Capitania de São Paulo. Tais expedições ficaram
conhecidas como "bandeiras", e seus componentes, "bandeirantes". O objetivo principal das
bandeiras era
(a) encontrar um novo caminho para as Índias Orientais.
(b) abastecer as regiões mineradoras das Minas Gerais.
(c) destruir os quilombos de escravos fugidos das grandes fazendas de café.
(d) apresar índios e buscar ouro e pedras preciosas.
12- Em 29 de junho de 1720 eclodiu um conflito com cerca de dois mil revoltosos, comandados
pelo tropeiro português Felipe dos Santos denominado:
(a) Revolta dos emboabas
(b) Guerra dos revoltosos
(c) Conflito do quintado
(d) Revolta de Vila Rica
13- Durante o período da mineração no Brasil ocorreu um violento conflito entre paulista e
portugueses.
a) Esse conflito ficou conhecido como?
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b) Por qual motivo iniciou?
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c) Qual seu desfecho?
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14- A Guerra dos Emboabas e a Revolta de Felipe dos Santos, no século XVIII, foram movimentos
relacionados com
(a) o cultivo da cana-de-açúcar.
(b) a vinda de escravos da África.
(c) a cultura do café.
(d) as questões da mineração.
15- (UFG) Leia o fragmento a seguir: [...] pois que sendo menor o número das fábricas de mineirar
que ficam ao sul de São Félix, elas renderam ao quinto na Casa Real de Fundição, em 1777, 216
marcos de ouro, e as do norte, 38 marcos. Isso demonstra que, apesar da maior extensão do
terreno e o maior número de escravos ocupado no exercício de mineirar, há muito extravio do ouro
e a necessidade de empregar a maior vigilância para evitar esse roubo no norte. Relatório do
governador José de Vasconcelos. In: PALACÍN, Luís et al. "História de Goiás em documentos".
Goiânia: Ed. da UFG, 2001. p. 97-98. [Adaptado].
O documento acima ressalta as dificuldades da coleta do tributo régio do quinto. No que se refere
à mineração na capitania de Goiás colonial e ao controle da extração aurífera,
a) explique a razão da diferença de arrecadação do quinto entre as regiões mineradoras do norte
e do sul.
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b) analise a função desempenhada pelas duas Casas Reais de Fundição (Vila Boa e São Félix).
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16- (UFRRJ) Leia o texto a seguir sobre a economia mineradora no Brasil colônia. Minas Gerais
rural dos anos pioneiros apresentava feições que contrastavam gritantemente com a economia
latifundiária de "plantation" do litoral. O surto do ouro criara, pela primeira vez, um mercado a
centenas de quilômetros da costa para produtos como cachaça e açúcar, até então apenas
exportados. KENETH M. "A Devassa da Devassa". A Inconfidência Mineira: Brasil e Portugal
1750-1808. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p.110. A descoberta dos filões de ouro nas Gerais
acelerou o processo de interiorização da colônia no final dos seiscentos e acentuou o movimento
migratório em direção ao sul.
a) Discuta a principal alteração na economia colonial introduzida pela produção aurífera, segundo
a abordagem do texto acima.
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b) Cite uma medida da Coroa de normatização da arrecadação de tributos na região das minas,
no sentido de controlar o contrabando e maximizar suas receitas.
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17- (Unesp) "E o pior é que a maior parte do ouro que se tira das minas passa em pó e em
moedas para os reinos estranhos e a menor é a que fica em Portugal e nas cidades do Brasil,
salvo o que se gasta em cordões, arrecadas e outros brincos, dos quais se vêem hoje carregadas
as mulatas de mau viver e as negras, muito mais que as senhoras". (André João Antonil. "Cultura
e opulência do Brasil", 1711.) No trecho transcrito, o autor denuncia:
a) a corrupção dos proprietários de lavras no desvio de ouro em seu próprio benefício e na
compra de escravos.
b) a transferência do ouro brasileiro para outros países em decorrência de acordos comerciais
internacionais de Portugal.
c) o prejuízo para o desenvolvimento interno da colônia e da metrópole gerado pelo contrabando
de ouro brasileiro.
d) o controle do ouro por funcionários reais preocupados em esbanjar dinheiro e dominar o poder
local.
e) a ausência de controle fiscal português no Brasil e o desvio de ouro para o exterior pelos
escravos e mineradores ingleses.