Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AULA
2
(PUNTONI, Pedro. A Guerra dos Bárbaros - Povos Indígenas e a Colonização do Sertão Nordeste
do Brasil, 1650-1720. São Paulo, Hucitec, 2002, p. 77;79).
A partir do texto acima, assinale a alternativa CORRETA.
a) O autor defende que a existência de uma confederação dos cariris, ou mesmo, de
uma Guerra dos Bárbaros generalizada são criações dos historiadores que mal inter-
pretaram a documentação colonial.
b) O autor associa a Guerra dos Bárbaros à Confederação dos Tamoios, defendendo que
ambas foram movimentos sociais indígenas contra a colonização.
c) O autor defende a existência de um confronto entre as forças da colonização e as
populações indígenas sertanejas, organizadas em uma frente comum.
d) O texto defende que nunca existiu um levante indígena sertanejo contra a colonização,
tendo sido a Guerra dos Bárbaros apenas uma invenção da historiografia.
e) Segundo o autor, por não haver unidade na resistência indígena contra a colonização,
essa resistência não teria existido.
GABARITO
1. Errado 4. Errado 7. A 10. A
2. Errado 5. Certo 8. B
3. Errado 6. A 9. E
QUESTÕES COMENTADAS
1. DECEx – 2018–EsFCEx–Oficial do Quadro Complementar (ADAPTADA)
A “guerra dos bárbaros” patrocinada pela Coroa para forçar os descimentos indígenas só
chegou ao fim após a implementação do Diretório Pombalino em 1758.
Certo ( ) Errado ( )
GABARITO: ERRADO.
6
A Guerra dos Bárbaros chegou ao fim após a assinatura de tratado entre chefes indígenas
e a Coroa Portuguesa no início no final do século XVII. Mas mesmo com a assinatura de
paz, os ataques dos colonos às terras indígenas continuaram.
e) Por quase três séculos, a produção do açúcar foi a única fonte de receita para a co-
roa portuguesa na América Portuguesa. Isso só vai ser alterado com a exploração da
região das Minas Gerais, quando o açúcar deixa de ser exportado, e as atenções da
metrópole se voltam para a extração mineral.
GABARITO: B.
A agroindústria açucareira era o complexo central da economia colonial, na qual a capi-
tania de Pernambuco teve um destaque importante já desde o final do século XVI. No
entanto, a movimentação econômica decorrente dos engenhos de açúcar tracionava
tanto a agropecuária para o abastecimento das populações instaladas quanto o tráfico
de escravos para garantir a mão de obra na lavoura e na produção do açúcar. Assim, seria
equivocado falar que, apesar de ser a mais importante, a agroindústria açucareira era a
única atividade econômica colonial.