1) Gunocô é um espírito guardião das florestas associado a Ogun que se torna visível uma vez por ano num bambuzal.
2) A Avenida Bonocô em Salvador era anteriormente um local de culto africano chamado Baixa do Bonocô ou Gunocô, onde os devotos rendiam culto a Baba Igunnuko sob uma árvore sagrada.
3) Miguel Sant'anna foi uma importante figura afro-baiana que recebeu o posto de Zabá na nação Tapa no Gunocô e foi um dos primeiros Obás de
1) Gunocô é um espírito guardião das florestas associado a Ogun que se torna visível uma vez por ano num bambuzal.
2) A Avenida Bonocô em Salvador era anteriormente um local de culto africano chamado Baixa do Bonocô ou Gunocô, onde os devotos rendiam culto a Baba Igunnuko sob uma árvore sagrada.
3) Miguel Sant'anna foi uma importante figura afro-baiana que recebeu o posto de Zabá na nação Tapa no Gunocô e foi um dos primeiros Obás de
1) Gunocô é um espírito guardião das florestas associado a Ogun que se torna visível uma vez por ano num bambuzal.
2) A Avenida Bonocô em Salvador era anteriormente um local de culto africano chamado Baixa do Bonocô ou Gunocô, onde os devotos rendiam culto a Baba Igunnuko sob uma árvore sagrada.
3) Miguel Sant'anna foi uma importante figura afro-baiana que recebeu o posto de Zabá na nação Tapa no Gunocô e foi um dos primeiros Obás de
A Avenida Bonoc, tambm conhecida como Bonoc e h dcadas como Gonoc, Gunoc ou Gunuc, uma importante avenida localizada em Salvador, Bahia. Anteriormente chamado de vale ou baixa do Bonoc, era um local de culto africano, onde os mais antigos contam diversas histrias sobre uma rvore sagrada ou encantada por um Baba Egun que respondia as perguntas que lhe eram feitas.
Segundo informao dada pelo Dot Dorivaldo: existe uma baixada chamada Baixa do Bonoc, antes Gunuc. Gunok uma corruptela de Igunnuko, os negros se reuniam a noite para fazer o ritual de Baba Igunnuko ou egunok (um Egungun africano), em volta de uma rvore sacralizada, distribuindo egbo (milho branco cozido) enquanto dava meia-noite, quando Baba Igunnuko aparecia. Os fiis que desejassem fazer consulta tomavam de uma terrina branca, eko (aca), vela e dinheiro e pediam o que queriam, para quando ele aparecesse, responder as consultas feitas, de acordo com a terrina que se encontravam aos ps da rvore.
Ao som de cnticos e toques, Baba Igunnuko danava de um lado para o outro e quando avanava para o lado contrrio rea do ritual, traziam-no de volta, sempre dizendo Eso, eso Baba (Calma, calma, pai). Essa pequena rea que hoje deu nome a todo o vale (Vale do Bonoc), era onde se fazia a maior concentrao de negros. Posteriormente em seus limites surgiram vrios terreiros como o Ile Ogun Ja, fundado e dirigido pelo famoso babalorix, Procpio Xavier de Souza, nascido filho de Oxal, que depois entregou a cabea de seu filho a Ogun Ja.
A expresso usada (Baba Igunnuko aparecia) descreve exatamente o que acontecia, no era uma incorporao em uma pessoa, costuma-se dizer tambm que Baba Egun nasce ou aparece, materializa-se em um pedao de pano tipo um lenol (quando desconhecido e ainda no deu o nome) chamado de Aparaca ou dentro de uma roupa preparada para ele, chamado de Baba (pai) j deu o nome e j identificado, a so chamados de Baba Egun ou Egungun. FONTE WICKPEDIA
Oba Ar Miguel Santanna Empresrio e lder religioso. Miguel Arcanjo Barradas Santiago de SantAnna foi uma das figuras mais representativas da comunidade afro-baiana. Nasceu em 29 de setembro de 1898. Com a idade de oito anos ficou rfo e foi morar com a tia. Ele foi criado em meio das solidariedades familiais e do parentesco. Parentesco consanguneo e parentesco ritual, compadrio, mes e pais-de-santo a imprimir a identidade dos grupos emergentes na sociedade de seu tempo, marcando e definindo o caminho do moo na tradio de sua gente. Ainda adolescente, recebeu o posto de Zab no terreiro da nao Tapa no Gunoc (hoje vale do Bonoc). Era o posto mais alto nesta nao. Nas noites de So Joo os nags Tapa praticavam uma cerimnia nos bamburrais do Gunok em homenagem a Indak (Orix da Nao Tapa). Foi o nico brasileiro descendente de africanos a receber este posto.
Pertencendo a uma antiga famlia-de-santo e tendo sido, desde jovem, og confirmado de Omolu no Engenho Velho, seria, mais tarde, um dos primeiros Obs de Xang - com o nome de Ob Ar, na Sociedade Cruz Santa do Ax Op Afonj, o terreiro de So Gonalo do Retiro. Fez muitos benefcios aos terreiros. Muitas pessoas que no tinham recursos, fizeram obrigao de orix com a ajuda financeira dele, no importando em que terreiro fosse. Seja no Op Afonj, Casa Branca, em Cachoeira terreiro de Gge de Abalia Debessein, em Muritiba no terreiro de Nezinho, no Gantois, entre outros. A importncia de Miguel SantAnna no Op Afonj, pode ser avaliada pelo cargo que lhe foi atribudo pela Ialorix Aninha em suas determinaes finais, como relata seu neto-de santo, o assob Didi: Ob Ar, Ob Abiodun fica como presidente da Sociedade, e voc eu quero que fique ao lado da Ossi Dagan, less orix (nos ps do santo). Em vida, criou e casou muita gente, parentes e aderentes, sua casa s vivia cheia.
Encontro no peji de Xang, o velho Miguel Santana, o mais velho, o mais antigo dos obs da Bahia, o derradeiro dos obs consagrados por me Aninha, vestido no maior apuro como se fosse para uma festa de casamento. Assim se veste sempre, mantendo aos 85 anos contagiosa alegria de jovem. Quem no o viu danar e cantar numa festa de candombl no sabe o que perdeu. Quantos filhos voc semeou no mundo, Miguel? O sorriso modesto, a voz tranquila: 51, meu amigo, entre homens e mulheres, um deles nasceu de uma sueca, outro de uma ndia. Descemos juntos a Ladeira do Cabula, a voz de Miguel Santana Ob Ar recorda distantes acontecimentos. Sabe mais sobre a Bahia do que os doutores, os eruditos do Instituto, os historiadores e os membros da Academia. Sabe por ter vivido. Foi rico e pobre, teve mando de barcos, hoje possui apenas o respeito do povo - a bno, Ob Ar! Deus lhe salve, seu Miguel Santana, escreveu Jorge Amado no livro Bahia de Todos os Santos.
No seu processo de ascenso econmica, Miguel SantAnna chegou a ser considerado um homem rico, pelos padres da Bahia nos anos 30. Pierre Verger o colocou em seu livro, Sua experincia de vida marcante e sua memria est diretamente ligada a vrios terreiros de candombl, como o extinto Gunok, a Casa Branca e o Il Ax Op Afonj, maonaria e irmandades catlicas. FONTE: http://egbetibaayin.blogspot.com.br/2008_08_01_archive.html
GUNOC Orix da linhagem de Ogum que habita as florestas! FONTE: http://www.maishoroscopo.com.br/horoscopo/tag/gunoco/
GUNOC (Alma de Ogun ou Arigofe) Gunoc um dudu cuja cabea anda escondida num cone em cima de uma saia de roda e cujas pernas, dos joelhos para baixo, so pretas, como preta a mscara pintada na parte inferior da superfcie daquele chapu cnico. Esse dudu iorubano (d-d), mas tambm um mandu sudans, isto , o mesmo em muitas lnguas e naes sudanesas, diferentes do mund de Angola que usa peneiras no alto da cabea e no s as cobre como se veste de haique, pano branco com que se envolve, deixando s os ps descobertos e uma fresta para ver o caminho. Mundu< parece nos ter vindo do quicongo: muntu, pessoa, e dudu, fantasma negro. Mundu diziam os Africanos de origens e muitos crioulos seus descendentes ainda assim pronunciam, embora que os brasileiros, dizendo mandu como aqueles entendem que se deve dizer mundu, no o distingam de mandu amerndio. Gunoc um palhao. Vem rir-se agora de suas falsificaes urdidas pelos Indianistas nos atributos de Curupira, como "deus" das florestas, e de Caipora, como "deus" da caa. Gunoc no para as solapas. Assoviando ou cantando, bolindo sempre com as pernas, a sambar toda a parte de ambos e fazer o confronto, mesmo que ao amerndio se d, sem surpresa para a civilizao, a simbolizao em mitos solares como os ideou o general Couto de Magalhes. Por felicidade temos um retrato do dudu feito por uma crioula chibante, pele de azeitona, que lhe guardou os "quindins", fingindo ser ele quando caa no samba, nas festas de Ogun. GUNOC.
Tava no mato Com meu bambar, Chegou Gunoc Pra eu no ca. A gente se assombra. O dono dos matos no grita, assovia. No caminha, samba. No fala, canta. Nunca est parado, e sim cantando, ou assobiando, mas sempre danando, vaidoso como ele s. Nego vadio Vai trabai. Gunoc t qui Pra lhe peg. A cabea dele um funil sem bico com um caro preto de "negrido" e uns risces brancos todos emendados (Y) pra dizer que so os olhos. Qui t olhando, Cara de gongo? Nas minha zunha C mondongo. Prosa pura. Se ele no tem braos, quanto mais unhas pra fazer a gente virar mondongo. Na ponta da cabea tem quatro chifres, dois pra cada lado, mas a cabea emenda com a cintura que tambm o pescoo. Gunoc no tem brao Mas pega mulque, Faz dele defunto Pra ass no espeque. A roupa dele uma saia de roda, toda de babados de folhas grandes, bem feita que faz gosto, mas vai s at os joelhos, pra gente ver as canelas e os dedos arreganhados dos ps do esprito do castigo danando o repinicado. A gente se assombra mas s v os assovios e ele roncar de raiva vestido de dudu, mas sempre sambando: Fiau, fiau, fia. Camondongo, Quem lhe mandou Fazer bambar? A pessoa quer falar, mas nem abre a boca porque ele tange: J pro bamb Pr'eu lhe com! A gente n' filho de besta pra ser desobediente. Ele manda... a gente faz. Vai na frente, mas apressa os passos, porque ele t sambando, olhando pro cho, "entertido" na msica do assovio dele. Quando a pessoa chega na estrada abre no mundo e Gunoc no v. por isso que a gente, pra enganar o dono dos matos, chega em casa e canta Tava no mato Com meu bambar. Chegou Gunoc Pra eu no ca. Ogun foi subindo de conceito nos meios baianos e cariocas. A "alma" continuava nos matos, velando os bens que lhe couberam guardar na partilha entre os orixs. O Carioca nem se lembrou de ir buscar Gunoc para ver o Carnaval, para ensinar samba nas escolas dos morros da Favela, do Querosene e todos os outros da bela e maravilhosa cidade do Rio de Janeiro. O dudu, "estava caminhando para Oxal".. . Bastavam a fecundidade e a riqueza sua guarda. O Baiano sabe viver com esses "encantados" de Il-Ay melhor do que ningum. No sculo XX, encontraram-se e irmanaram-se o Catolicismo, o Espiritismo e o Fetichismo. Os negros e os ndios chamam-se caboclos. Foram e so todos das selvas, ou da frica, ou da Amrica. O caboclo Tupanar da linha de Mussende j foi padre. Hoje seu esprito "baixa" para explicar que o mundo da folia... Coisas, que, parecendo inconcebveis, justificam a florao do sincretismo religioso brasileiro. E o Baiano foi aos matos disposto a amarrar Gunoc. A sociedade necessitava de quem a ironizasse. Isso de alma de Ogun 0gun-oc para viver fora da civilizao, no se admitia mais. O dono que tomasse conta de suas ferramentas, de suas armas de guerra, de seus instrumentos agrcolas, de suas coisas de ferro. O tempo dos escravos j havia passado. Gunoc assoviando e danando, ouvia. As festas vinham perto. Ningum melhor do que ele poderia fazer sucesso. Quando 0gun acordasse... , "caboclo", voc bem um Arigofe: No tem barriga, No tem tripas, No tem bofes. Arrancaram-lbe a mscara dos chifres. Puseram-lhe fora a vestimenta de folhas. Meteram-no num "macaco". Levaram-no para as margens do Dique, noite fechada. Cortaram-lhe a carapinha tosadeira. Ensaboaram-no. Tiraram-lhe o sujo a casco de coco, agux e areia fina. Depois... tudo mudou para melhor. No faltaram banhos e perfumes enquanto se preparavam os ternos de gente rica. Fizeram-no almofadinha de ltimo tom. Ogum no havia de reconhec-lo. Tambm um e outro desde sculos no se encontravam. Gunoc foi levado a ver os mocambos, casebres de "sopapo" cobertos de palha e de folhas de latas velhas. Rodou de automvel pelas ruas da cidade e noite, no ltimo furo da elegncia, at de casaca e chapu de pelo, entrou, debaixo de palmas e de msica, na sede do Rancho dos Reis. Ministro plenipotencirio da Nigria! gritou um crioulo ao comear um laudatrio bombstico. E todos bateram palmas. E Gunoc, de alma de Ogun passou a ser o Negrinho Arigofe, o totem do Rancho.
Ogum ensinou entre outras coisas como fazer armas de guerras devendo se a ele o conhecimento da forja (confeco de instrumentos de metal) para os povos primitivos os utenslios agrcolas tinham igual ou mais valor que armas de guerra. por tudo isso Ogum consagrou-se como o Orix da agricultura, da guerra sendo ele o primeiro a confeccionar objetos o mais antigo dos artistas tornou-se o protetor dos artistas plstico.
A mesma mitologia tambm fala de Gunoc, uma espcie de criado de Ogum, encarregado de guarda no meio das matas as suas armas e ferramentas agricolas. FONTE: http://www.abassadeguian.com.br/index.php?area=lendas
FONTE: Enciclopdia brasileira da dispora africana Nei Lopes
O Saci pode estar tambm ligado ao mito portugus do Matintaperera, ou Matintaper, uma senhora idosa que se transforma em ave e que noite assusta as crianas com seu assobio. No Amazonas houve o mito de uma entidade tambm com o nome de Matintapera, de duas pernas e sem carapua, cujo poder vem de um colar; corresponderia ao Camba, em guarani, e ao Iaci, em tupi. Os negros o teriam associado a Ossaim, filho de Iemanj e Oxal, que possui uma nica perna e cuida das plantas. Entre os pases da bacia do Prata, houve o Iaci Iater, um ser de cabelos de fogo. No folclore haitiano h o Quibungo, de origem banto, um menino que sai noite para perseguir pessoas. Outra personagem africana o Gunoc, que protege as matas. FONTE: ENCICLOPEDIA MESTIA O Zumbi - Informaes Complementares Origem Provvel: quase certo que pertena a extensa Mitologia africana, mas sofreu muitas variaes em nossas terras.Como um diabinho atormentador, ele se parece com o Gunoc dos Indgenas Negros Bantus, e um dos elementos constitutivos do nosso Saci-Perer. O Zumbi por vezes oculta-se, e impede a um cavaleiro de prosseguir. FONTE: www.oquebragalho.com.br/pesquisafacil/folclore/lendas/ozumbi.htm
O Il Ax Maroketu descende das mais legtimas linhagens do culto afrobrasileiro, aonde a tradio e a religio de origem africana vm sendo preservadas. Fundado pela Ialorix Ceclia Moreira de Brito, na primeira metade deste sculo, 1943, na Ladeira do Bonoc, hoje Rua Antonio Viana, 65, no antigo Bairro da Quinta das Beatas, atual Bairro de Cosme de Farias, prximo ao histrico local onde se praticava o culto de Bab Gunoc, lugar famoso na poca de 1940. FONTE: http://ileaxemaroketu.blogspot.com.br/2011/12/historico-do-terreiro-ile-axe- maroketu_25.html Essa e Gunoc a personagem central dessa historia , por mas que paressa um esteretipo de mang . essa personagem foi baseado no folclore da regio norte do Brasil . Segundo as lendas o esprito protetor da natureza se torna visivel uma vez por ano nas matas da Amaznia. Mais informaes sobre a HQ e personagens nos procimos post. FONTE: http://fotolog.terra.com.br/sandrosanttos:2 O culto ao Orix Ok,e outros no cultuados no Brasil perderam parte das raizes africanas e foram reduzidas a seres (encantados)ou ekunrun(guias)de umbanda e de Omolok brasileiros ,como o caso de Gunoc (confundido com o Curupira indgena).A miscigenao de raas e culturas fez com que a tradio e o culto desses deuses(extintos)passassem como elementos da crena indgena, de umbanda (sincretismo). FONTE: http://ogumonira.blogspot.com.br/2011_10_01_archive.html?zx=2071d3753022601a Nina Rodrigues informa ter conhecido diversos negros que aprenderam, em Lagos, a ler e escrever a lngua Yorub. Mostra que a revolta de 1835 foi liderada sobretudo por negros hausss ou mals; que devido represso policial, as prticas muulmanas eram na poca, muito limitadas na Bahia e que a religio dos yorubanos era muito mais importante. Considera que a concepo dos orixs sobretudo, politesta, que o deus supremo Olorum praticamente no recebe nenhum culto e que os orixs so fenmenos meteorolgicos divinizados. Entre os orixs tem primazia Obatal ou Orixal, chamado de Gunoco pelos africanos de nao Tapa. FONTE: NINA RODRIGUES E A RELIGIO DOS ORIXS Nina Rodrigues and the religion of the orixs1/Sergio F. Ferretti2
ex Bser Geist; Yoruba (siehe Quelle) gunoc Gott des Waldes, Waldgeist; wahrscheinlich von Yoruba: ok Seele iansan Gttin des Windes und des Niger Flusses. Synkretidiert mit der FONTE: Sprachdynamik in Brasilien unter dem Einfluss afrikanischer Sprachen Christoph Brckl