Você está na página 1de 20

TÉCNICAS MILITARES II

UTILIZAÇÃO TERRENO

DESIGNAÇÃO DE ALVOS

Fonte de Consulta:
C 21-74 (Instrução Individual para o combate)
SUMÁRIO

I - INTRODUÇÃO

II – DESENVOLVIMENTO
Processos de designação de alvo;

III – CONCLUSÃO
SITUAÇÃO PROBLEMA

Você é Observador Avançado da 3º Cia de Fuz de


Selva e está operações na Selva Amazônica e
localizou uma posição de metralhadora desenfiada
no terreno. De posse da localização você chamou o
Cmt de Cia para lhe mostrar onde se encontrava tal
posição, mas este não conseguia ver devido a
complexidade do terreno. Utilizando seus
conhecimentos de orientação e localização você
iniciou a explicação. Que processos você utilizou?
PADRÕES DE DESEMPENHO

Designar Alvos e Objetivos através dos diversos


processos de acordo com o manual C 21 - 26:
Leitura de cartas e fotografias aéreas para que o
aluno possa designar corretamente os alvos e
objetivos através dos diversos processos nas
operações militares.
INTRODUÇÃO

A designação de alvos tem grande


importância tanto do ponto de vista da
observação como na designação de tiro.
TODOS OS MILITARES devem estar aptos a
avaliar distâncias e designar alvos, estando
esses enquadrados em uma fração ou
isolados no terreno.
Processos de designação de alvos

Processo direto

Quando o alvo ou objetivo se destaca nitidamente no


terreno, é suficiente indicá-lo com as seguintes
informações:

Direção
Distância
Situação
Natureza do Alvo
Particuladidades

Mneumônico: Di Di Si Na Pa
Processos de designação de alvos

Direção
Dada através do processo do relógio. Considera-se a
direção em frente como a direção doze horas, e, a
partir daí, seguem-se as horas de acordo com a
direção do objetivo ou alvo.

Distância
Normalmente avaliada pela vista e dada em metros.
Processos de designação de alvos
Situação:
É o detalhe do local onde se encontra o objeto. Ex: na
meia encosta da elevação, na linha de crista.

Natureza do alvo:
De que se trata o objetivo ou alvo. Ex: Grupo de
homens, casa, carro de combate, casamata, etc.

Particularidades:
Peculiariedade do alvo descrito. Ex: Grupo de homens
cavando toca, casa de palha, carro de combate
estacionado, casamata de concreto, etc.
Terminada a designação, deve-se verificar se o objeto foi
identificado, perguntando: VISTO?
(Resposta: VISTO ou NÃO VISTO)
Processos de designação de alvos

Exemplo
-Uma Hora! (Direção)
-150 m! (Distância)
-Sopé da elevação! (Situação)
-Grupo de homens! (Natureza do alvo)
-Realizando trabalho de sapa (Particularidades)
-VISTO?
Processos de designação de alvos

Processo indireto

Quando o alvo ou objetivo não surgir à nossa vista tão


facilmente como no processo direto devido à sua
coloração, fundo em que se acha, terreno que se
encontra, etc.

Utiliza-se um objetivo auxiliar, bem nítido, como


PONTO DE REFERÊNCIA, e determina-se um
AFASTAMENTO ANGULAR.

O ponto de referência é determinado pelo processo


direto.
Processos de designação de alvos

Medida do afastamento angular

Para determinar o afastamento angular entre o ponto


de referência e alvo ou objetivo, empregam-se, como
medida, os dedos, que constituem rápido, simples e
prático para tal fim.
Processos de designação de alvos

Medida do afastamento angular

- O braço deve ficar bem distendido;


- Volver o lado direito ou esquerdo do corpo para o
objetivo, de modo a distender o braço lateralmente
ao corpo, no prolongamento da linha dos ombros.
- Dedos bem unidos;
- A mão bem perpendicular ao braço e a ponta dos
dedos para cima;
- Observar com uma das vistas para maior exatidão.
Processos de designação de alvos

EXEMPLO (1ª FASE - PONTO DE REFERÊNCIA):


-Uma Hora! (Direção)
-150 m! (Distância)
-Sopé da elevação! (Situação)
-Árvore isolada! (Natureza do alvo)
-À esquerda da estrada (Particularidades)
-VISTO?
Processos de designação de alvos

EXEMPLO (2ª FASE – AFASTAMENTO ANGULAR):


-Um dedo à esquerda! (Afastamento Angular)
-150 m! (Distância)
-No sopé da elevação(Situação)
-Um homem deitado! (Natureza do alvo)
-Com binóculo e observando (Particularidades)
-VISTO?
Processos de designação de alvos

Processo de leitura do terreno por faixas

Quando o alvo ou objetivo se apresenta quase


imperceptível, é necessário aquém ou além dele, ir
“lendo” o terreno gradativamente por faixas, até
encontrar um ponto de referência (tal como uma
árvore, um arbusto escuro, um poste, etc) do qual se
emprega o afastamento angular para designar o
objetivo.
Processos de designação de alvos
EXEMPLO (Leitura do terreno por faixas)

Logo em frente temos uma linha de crista. Visto?


Mais adiante na encosta da elevação mais alta distingue-
se um grupo de árvores. Visto?
À direita, existe um terreno cultivado, de vegetação
rasteira verde escura. Visto?
Mais para direita um trecho de mato queimado. Visto?
Na sua extremidade esquerda, existe uma moita verde-
clara. Visto?
Três dedos à direita da moita, dois homens, um de
joelhos e outro deitado, parecendo observar o terreno.
Visto?
Processos de designação de alvos
Processo da utilização de projetis traçantes

É um processo rápido e preciso, no entanto, tem a


desvantagem de revelar a posição do atirador, não
permitindo mais, por exemplo, a surpresa de uma
rajada contra o inimigo.

Alça cinco zero, zero!


E Observem meu tiro! (Dispara-se sobre o alvo)
x: Visto?

Quando o objetivo tem frente extensa, seus flancos


são indicados por projetis traçantes e anunciados:
FLANCO ESQUERDO! FLANCO DIREITO!
Verificação de aprendizagem

1. Quando é utilizado o processo direto?


2.O que significa o mneumônico Di Di Si Na Pa?
3.Como é dado a direção do alvo?
4. O que deve ser descrito na particularidade?
5. O que deve ser descrito na natureza do alvo?
6. Quando é utilizado o processo indireto?
7. Quando o alvo é quase imperceptivel no terreno, qual
o processo que utilizamos para identificá-lo?
8. Como podemos utilizar o armamento para identificar
o alvo durante a noite?
Verificação de aprendizagem
Gabarito

1. Quando o alvo ou objetivo se destaca nitidamente no


terreno.
2. Direção, Distância, Situação, Natureza do alvo e
Particularidade.
3. Dada através do processo do relógio.
4. Peculiariedade do alvo descrito
5. De que se trata o objetivo ou alvo.
6. Quando o alvo ou objetivo não surgir à nossa vista tão
facilmente como no processo direto devido à sua coloração,
fundo em que se acha, terreno que se encontra.
7. Leitura do terreno por faixas.
8. Através do tiro traçante.
III. CONCLUSÃO

“ A correta avaliação de distância será


essencial para atingir o alvo designado com
precisão “

Você também pode gostar