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Brasil, uma

descoberta.
Brasil Colônia
Capitanias Hereditárias

Economia

Extrativismo Vegetal

Extrativismo Mineral

Pecuária

Escravidão

Organização Político-
Administrativa

Expansão Territorial
Invasões Holandesas

As Invasões Holandesas no Brasil foram uma série de


incursões da República das Províncias Unidas (Holanda)
durante o século XVII.Ocorreram na Bahia em 1624, em
Pernambuco no ano de 1630 e no Maranhão em 1641.

A finalidade era retomar e manter o controle sobre a


produção e o comércio de açúcar no Nordeste, resultando no
controle holandês desta região por quase 25 anos.

Os flamengos sofreram com a resistência portuguesa e luso


brasileira, com as inadaptações ao clima, doenças e outras
intempéries, forçando-os a abandonar suas possessões em
1654.
Ciclo do Ouro
Houve um grande fluxo de pessoas que vieram de Portugal e do litoral nordestino para a
região das minas. Também ocorreu o incremento da escravização de indígenas e de
africanos.

A fim de garantir o controle sobre a extração e envio do metal, a Coroa instituiu vários
impostos e transferiu a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.

Por fim, entre 1750 e 1770, Portugal atravessava dificuldades econômicas decorrentes de
má administração e desastres naturais. Além disso, sofria pressão da Inglaterra, a qual, ao
se industrializar, buscava consolidar seu mercado consumidor, bem como sua hegemonia
mundial.

Assim, a descoberta de grandes quantidades de ouro no Brasil, tornava-se um motivo de


esperanças de enriquecimento e estabilidade econômica para os portugueses.
Ciclo do Ouro
Os principais mecanismos de controle foram:

01● Quinto: 20% de toda a produção do ouro caberiam ao rei de Portugal;


● Derrama: uma quota de aproximadamente 1.500 kg de ouro por ano que deveria ser atingida
pela colônia, caso contrário, penhoravam-se os bens dos senhores de lavras;
● Capitação: imposto pago pelo senhor de lavras por cada pessoa escravizada que trabalhava em
seus lotes.

Percebemos que os altos impostos, as taxas, as punições e os abusos de poder político exercido pelos
portugueses sobre o povo que vivia na região gerava conflitos que culminariam em várias revoltas.

Ao mesmo tempo que essa economia trouxe crescimento demográfico, também gerou em pobreza e
desigualdade, pois os lucros da exploração de minérios não foram reinvestidos em atividades
produtivas.
Ciclo do café e a industrialização.
A cultura em pequenas proporções no norte
do país, foi se expandindo em direção ao
sudeste, quando a partir de 1870 teve seu
grande momento, no oeste paulista, nas
cidades de Campinas e Ribeirão Preto, onde
encontrou a “terra roxa”, solo rico para os
cafezais. As fazendas se espalharam, a
produção exportadora cresceu, os imigrantes,
principalmente italianos, vieram trabalhar nas
fazendas.
Mais tarde, com o trabalho livre e o início da
mecanização, os fazendeiros diversificaram
suas atividades, investindo no comércio e na
indústria de bens de consumo. 
TEXTO I

           
TEXTO II

    A repugnante tarefa de carregar lixo e os dejetos da casa para as praças e praias era geralmente destinada ao único escravo da
família ou ao de menor status ou valor. Todas as noites, depois das dez horas, os escravos conhecidos popularmente como “tigres”
levavam tubos ou barris de excremento e lixo sobre a cabeça pelas ruas do Rio.

KARASCH, M. C. A vida dos escravos no Rio de Janeiro, 1808-1850. Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 2000.
A ação representada na imagem e descrita no texto evidencia uma prática do cotidiano nas cidades no Brasil nos séculos XVIII e XIX
caracterizada pela 

Alternativas
A
valorização do trabalho braçal.
B
reiteração das hierarquias sociais.
C
sacralização das atividades laborais.
D
superação das exclusões econômicas.
B
No anúncio publicado na segunda metade
do século XIX, qual a estratégia de
resistência escrava apresentada?
Alternativas
A
Criação de relações de trabalho.
B
Fundação de territórios quilombolas.
C
Suavização da aplicação de normas.
D
Regularização das funções remuneradas.
A
    Eu, Dom João, pela graça de Deus, faço saber a V. Mercê que me aprouve banir para essa cidade
vários ciganos — homens, mulheres e crianças — devido ao seu escandaloso procedimento neste
reino. Tiveram ordem de seguir em diversos navios destinados a esse porto, e, tendo eu proibido,
por lei recente, o uso da sua língua habitual, ordeno a V. Mercê que cumpra essa lei sob ameaça de
penalidades, não permitindo que ensinem dita língua a seus filhos, de maneira que daqui por diante
o seu uso desapareça.

TEIXEIRA, R. C. História dos ciganos no Brasil.


Recife: Núcleo de Estudos Ciganos, 2008.

A ordem emanada da Coroa portuguesa para sua colônia americana, em 1718, apresentava um
tratamento da identidade cultural pautado em
Alternativas
A
converter grupos infiéis à religião oficial.
B
suprimir formas divergentes de interação social.
C
evitar envolvimento estrangeiro na economia local.
D
reprimir indivíduos engajados em revoltas nativistas.
B
Lendo atentamente os Autos da devassa da Inconfidência Mineira, o que encontramos? Os
envolvidos são “filhos de Minas”, “naturais de Minas”. A terra era o “País de Minas”,
percebido como “continente” ou como capitania.

JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.).


Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000.

A identificação exposta no texto destaca uma característica do domínio português na


América ao apontar para a
Alternativas
A
relevância da atividade intelectual da elite colonial.
B
ineficácia da ação integrativa das ordens religiosas.
C
fragmentação do território submetido ao controle metropolitano. 
D
invisibilidade de eventos revolucionários do continente europeu.
C
Por que o Brasil continuou um só enquanto a América espanhola se dividiu em vários países?

    Para o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, no Brasil, parte da sociedade era muito mais
coesa ideologicamente do que a espanhola. Carvalho argumenta que isso se deveu à tradição burocrática
portuguesa. “Portugal nunca permitiu a criação de universidades em sua colônia”. Por outro lado, na
América espanhola, entre 1772 e 1872, 150 mil estudantes se formaram em universidades locais. Para o
historiador mexicano Alfredo Ávila Rueda, as universidades na América espanhola eram, em sua maioria,
reacionárias. Nesse sentido, o historiador mexicano diz acreditar que a livre circulação de impressos
(jornais, livros e panfletos) na América espanhola, que não era permitida na América portuguesa (a
proibição só foi revertida em 1808), teve função muito mais importante na construção de regionalismos
do que propriamente as universidades.
BARRUCHO, L. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 set. 2019 (adaptado).

Os pontos de vista dos historiadores referidos no texto são divergentes em relação ao


Alternativas
A
papel desempenhado pelas instituições de ensino na criação das múltiplas identidades.
B
controle exercido pelos grupos de imprensa na centralização das esferas administrativas.
C
abandono sofrido pelas comunidades de docentes na concepção de coletividades políticas.
D
lugar ocupado pelas associações de acadêmicos no fortalecimento das agremiações estudantis.
A
Processo de independência do Brasil.

Brazil
Despite being red,
Mars is a cold place

Mercury
Mercury is the closest
planet to the Sun

Mars Neptune
Saturn is the only It’s the farthest planet
planet with rings from the Sun
Causas do processo de independência do Brasil.
desentendimento entre os
deputados portugueses e
brasileiros nas Cortes de Lisboa.

A vontade da elite econômica


brasileira em acabar com o
monopólio comercial português.

as ideias iluministas.

A pressão inglesa.
Brasil, a independência sem luta.
No início do século XIX, parte da Europa estava dominada pelas tropas do imperador dos
franceses, Napoleão Bonaparte. Seu principal inimigo era a Inglaterra.
Em 1806, o imperador decretou o Bloqueio Continental, que obrigava a todas as nações
europeias a fecharem seus portos ao comércio inglês. O país que desobedecesse o bloqueio
teria seu território invadido pelo exército francês. Com isso, Napoleão pretendia derrotar a
Inglaterra pela via econômica.
Nessa época, Portugal era governado pelo Príncipe Regente D. João, que era pressionado por
Napoleão para fechar os portos portugueses ao comércio inglês, para não comercializar mais
com eles.
Ao mesmo tempo que não queria desobedecer Napoleão, Portugal precisava manter as relações
comerciais com a Inglaterra, que era sua principal fornecedora dos produtos manufaturados,
além de grandes compradora de mercadorias portuguesas e brasileiras.
Para resolver a situação, o embaixador inglês em Lisboa convenceu D. João a transferir-se com
a Corte para o Brasil. Desse modo, os ingleses garantiam o acesso ao mercado brasileiro e a
Família Real Portuguesa evitava a deposição da dinastia de Bragança pelas forças napoleônicas.
Congresso de Viena
Em 1815, após a derrota definitiva de Napoleão Bonaparte, as
potências europeias reuniram-se no Congresso de Viena. O
objetivo era restaurar na Europa o regime absolutista anterior
à Revolução Francesa.
Para obter o reconhecimento da dinastia de Bragança e o
direito de participar do Congresso, em 16 de dezembro de
1815, D. João elevou o Brasil ao Reino Unido de Portugal e
Algarves.
A mudança de patamar foi necessária porque o Congresso de
Viena aceitaria a participação apenas dos monarcas que
estavam em seu território durante as invasões napoleônica e
que foram derrubados pelo francês. Como a Família Real
estava fora de seu reino (isto é, na Colônia), os Bragança
precisaram elevar a posição do Brasil para justificar sua
participação.
Revoltas gerais
Revolução Pernambucana (1817)
No entanto, nem todos estavam satisfeitos
com o governo de Dom João VI no Brasil.
Várias províncias brasileiras sentiam-se
abandonadas e viam que as melhoras só
beneficiavam a capital.
Desta maneira, em Recife, no atual estado de
Pernambuco, instala-se uma revolta, que
pretendia fundar outro país chamado
Confederação do Equador. A resposta de
Dom João VI foi imediata e o movimento
reprimido.
A Revolução do Porto (1820)
Desde a vinda da Família Real para o Brasil, Portugal estava à beira do caos.
Além da grave crise econômica e do descontentamento popular, o sistema
político era marcado pela tirania do comandante inglês, William Carr Beresford,
que governava o país.
Tudo isso levou os portugueses a aderirem ao movimento revolucionário, que
teve início na cidade do Porto em 24 de agosto de 1820.
A Revolução Liberal do Porto teve como objetivos:

Derrubar a administração inglesa;


Recolonizar o Brasil;
Promover a volta de D. João VI para Portugal
Elaborar uma Constituição.

Diante desses acontecimentos, no dia 7 de março de 1821, D. João VI anunciou


sua partida. No entanto, deixou no Brasil seu filho mais velho e herdeiro do
trono, Dom Pedro, fazendo-o regente do Brasil.
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como
se depreende

Alternativas
A
dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre
a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu
desejo por mudanças.

B
da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à
opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.

C
do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a
perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema
escravista.

D
do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam
contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca
opressora.
A
Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional
do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço
escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o
desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente
agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a
trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso
econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que
fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente”
dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam
iniciar a construção de uma infra- estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro


(Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da
independência política (1822), é correto afirmar que o país

Alternativas
A
se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.
B
extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.
C
se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a
outros países.
D
se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infra-
estrutura de serviços urbanos.
C
Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos
conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança tanto física como espiritual gerava uma
necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da
violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para
trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século
XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de
Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado).

A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a)


Alternativas
A
expressão do valor das festividades da população pobre.
B
ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado.
C
estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.
D
instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.
D
A rebelião luso-brasileira em Pernambuco começou a ser urdida em 1644 e explodiu em 13
de junho de 1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas de João Fernandes foi
decretar nulas as dívidas que os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande adesão
da “nobreza da terra”, entusiasmada com esta proclamação heroica.

VAINFAS, R. Guerra declarada e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009.

O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa seiscentista foi o resultado do(a)


Alternativas
A
fraqueza bélica dos protestantes batavos.
B
comércio transatlântico da África ocidental.
C
auxílio financeiro dos negociantes flamengos.
D
interesse econômico dos senhores de engenho.
D

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