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Período anterior a chegada dos portugueses

A origem dos povos indígenas se da a partir dos primeiros humanos que atravessaram
o estreito de Bering na fronteira russia/alasca.

O primeiro contato entre europeus e indígenas foi feito de forma cordial em 1500,
porém ao exigirem trabalho escravizado na exportação de riquezas da terra, iniciou
os conflitos que exterminaram milhares de indígenas extinguindo diversas tribos.
E aqueles que restaram foram obrigados a se adequar ao estilo de vida dos
colonizadores.

Período pré-colonial

a primeira fase do processo de colonização se deu em 22 de abril de 1500 com a


esquadra de Pedro Alvares Cabral encontrando a américa do sul enquanto viajavam
para as Índias.

A missão cabralina era assegurar o domínio português sobre as terras a serem


descobertas. Essa afirmação encontra justificativa nas discussões entre portugueses
e espanhóis na elaboração do Tratado de Tordesilhas.

os portugueses encontraram no pau-brasil a primeira atividade econômica, pois era


uma árvore abundante no litoral brasileiro.A madeira e a seiva da árvore foram
usadas pelos europeus na confecção de móveis e no tingimento dos tecidos.

indígenas extraíam a árvore e a colocavam nas embarcações portuguesas em troca de


produtos sem valor comercial, como espelhos e outros apetrechos.

Início do Brasil Colônia

Com a crise do comércio das especiarias, em meados do século XVI, os portugueses


decidiram investir na ocupação e exploração do Brasil.

tentativas de invasão vindas da França e da Inglaterra fizeram com que Portugal


ocupasse em definitivo o território brasileiro.

Por três séculos, os portugueses dominaram o Brasil, explorando suas riquezas, como
a cana-de-açúcar e o ouro, cobrando impostos e abafando revoltas coloniais, até 7
de setembro de 1822, data da proclamação da independência brasileira.

Implantação das capitanias hereditárias no Brasil Colônia

O território foi dividido em porções de terra para serem distribuídas entre nobres
aliados da Coroa portuguesa. Eram as capitanias hereditárias.

Os donatários, como foram chamados os que geririam as capitanias, tinham como


função garantir a segurança, verificar se a região era próspera para a exploração e
garantir o pleno cumprimento das ordens reais.

Apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram.

Implantação do Governo-Geral no Brasil Colônia

O governador geral, Tomé de Souza, foi escolhido como pessoa de confiança do rei de
Portugal para administrar o governo centralizado a partir da província da Bahia,
ele também foi responsável pela contrução de Salvador como a primeira capital do
Brasil.
Ao longo do litoral nordestino, espalharam-se inúmeras plantações de cana-de-
açúcar, cujo principal objetivo era abastecer o mercado europeu.

Portugal fez o pacto colonial com a Holanda: os portugueses enviariam a cana-de-


açúcar para a Europa, e os holandeses ficariam responsáveis pelo refino e a
comercialização.

chegaram ao Brasil os primeiros padres jesuítas. Esses religiosos vieram em missão


para evangelizar os indígenas. Não demorou para que os padres entrassem em conflito
com os portugueses por conta do uso do trabalho indígena.

Esse conflito foi apaziguado com os religiosos conduzindo os indígenas para regiões
distantes do litoral e mantendo o trabalho de evangelização. Nas missões
jesuíticas, os indígenas trabalhavam na terra e dela se sustentavam.

Com o fracasso na escravidão indígena e a necessidade urgente de mão de obra, os


portugueses encontraram nos negros africanos a força trabalhadora.

A partir do século XVI até 1888, o Brasil se sustentou tendo como base a mão de
obra escravizada negra. Os negros africanos foram escravizados e o tráfico negreiro
se tornou uma das atividades mais rentáveis do Brasil Colônia.

A ameaça dos franceses invadirem a Baía da Guanabara fez com que o governador-geral
Estácio de Sá construísse a cidade do Rio de Janeiro, que, em meados do século
XVIII, tornou-se capital da colônia.

Economia no Brasil Colônia

Enquanto o Brasil esteve sob o domínio de Portugal, a economia foi de exportação,


para atender aos interesses do mercado externo. A primeira atividade econômica foi
a extração do pau-brasil.

Engenhos foram construídos no litoral nordestino para a produção açucareira. Com o


fracasso na escravização da mão de obra indígena, a solução veio dos negros
africanos. À medida que se produzia açúcar, maior era o número de escravizados
negros em solo brasileiro. O tráfico negreiro se tornou uma atividade econômica
altamente lucrativa.

A crise do açúcar ocorreu em meados do século XVII, quando os holandeses começaram


a plantar cana-de-açúcar nas Antilhas, sua colônia na América Central, e logo se
tornaram concorrentes do açúcar brasileiro. Isso fez com que o preço da produção
açucareira feita no Brasil se desvalorizasse. A Coroa portuguesa decidiu então
investir em expedições para o interior brasileiro, no intuito de descobrir metais
preciosos e fazer a colônia voltar a dar lucro.

No século XVIII, bandeirantes que saíram de São Paulo para o sertão do Brasil
encontraram na região de Minas Gerais as primeiras minas de ouro. Logo que a
notícia se espalhou, milhares de pessoas se deslocaram para as regiões, dando
origem às primeiras cidades no interior brasileiro, como Ouro Preto, Mariana e
Cidade de Goiás.

Para aumentar o controle sobre a produção do ouro, a Coroa portuguesa decidiu


transferir a capital do Brasil de Salvador para o Rio de Janeiro.

Fim do Brasil Colônia

O fim do Brasil Colônia esteve atrelado à crise do Antigo Regime na Europa. A


Revolução Francesa e a Era Napoleônica alteraram a dinâmica política europeia,
enfraquecendo diversas monarquias absolutistas.
Ao não atender ao pedido francês de romper os laços econômicos com a Inglaterra,
Portugal teve seu território invadido por tropas napoleônicas. Isso motivou a fuga
da família real portuguesa para o Brasil, no ano de 1808. Essa transferência fez
com que o centro do poder saísse da metrópole e se instalasse na colônia.

Enquanto Portugal enfrentava a invasão da França, o Brasil pôde ampliar sua


autonomia com as medidas tomadas pelo rei português d. João VI, como a abertura dos
portos às nações amigas e a elevação a Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
A luta pela independência brasileira se tornou ordem do dia e de muito interesse
para a elite colonial, que considerava o domínio português como um entrave para o
seu desenvolvimento econômico.

Com o retorno de d. João VI para Portugal logo após a Revolução do Porto, o


príncipe regente d. Pedro I permaneceu no Brasil e descumpriu todas as ordens
portuguesas. O apoio da elite fê-lo liderar e declarar a independência do Brasil,
que ocorreu em 7 de setembro de 1822, em São Paulo.

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