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Período Joanino

O que foi o Período Joanino?


• Período Joanino é o nome dado para a época histórica em que Dom João
VI, rei de Portugal, se instalou com a corte portuguesa no Brasil e
determinou diversas transformações na sociedade e cidades do território.
• O Período Joanino começou com a vinda da família real portuguesa para
o Brasil, no ano de 1808. A Corte precisou mudar-se de Portugal porque
não aceitava o Bloqueio Continental imposto por Napoleão Bonaparte.
• Esse Bloqueio determinava que os países europeus não poderiam manter
relações com a Inglaterra, por outro lado, os portugueses mantinham
fortes conexões com os ingleses. Por isso, em vez de seguir as ordens
napoleônicas, Dom João VI e toda a família real se transferiu para o
Brasil, especificamente na cidade do Rio de Janeiro.
O início do Período Joanino
Desde 1500, o Brasil foi uma colônia de Portugal e, portanto, era tratado
dessa forma. Ou seja, o território não possuía as regalias e as luxuosidades
que eram comuns na metrópole portuguesa. Então, quando toda a família
real veio para as regiões brasileiras, foram necessárias adaptações para a
permanência deles aqui.
Estudos apontam que juntamente com o rei e a família real, vieram milhares
de portugueses para habitar a colônia sul-americana. Cerca de 10 mil
pessoas precisavam ser confortavelmente abrigadas no território colonial.
Nesse sentido, já durante a viagem, Dom João VI encarregou-se de trazer
vários itens importantes para a corte portuguesa, como obras literárias e
artes plásticas. Objetos que demonstravam a cultura lusitana, mas também
tinham um valor para a estrutura de poder hierárquico dos portugueses.
É importante mencionar que a viagem marítima intercontinental não foi
realizada tranquilamente. Os navegantes passaram por grandes
tempestades. Relata-se, inclusive, que em um dos temporais o grupo de
embarcações se separou, então, uma parte desembarcou no nordeste
brasileiro, enquanto a outra chegou primeiro ao sudeste.
Embora o rei também tenha passado pelo porto salvadorenho, seu destino
final foi o Rio de Janeiro. Antes da chegada do rei, a capital do Brasil era
Salvador, na Bahia. Com a mudança para o Rio, a cidade precisava
modernizar-se para abrigar confortavelmente todos os colonizadores e
tornar-se a sede do território brasileiro.
Inclusive, durante a estadia da coroa no Brasil, o território foi promovido a
Reino Unido de Portugal e Algarves. Isso permitia que o rei governasse das
Américas, sem a necessidade de se deslocar para a Europa. Essa foi mais
uma das justificativas para implementar melhorias e transformações no
Brasil em meio ao Período Joanino.
Transformações do Período
Joanino
Economia
Além de todas as alterações estruturais no território para a confortável
chegada dos novos moradores, o Período Joanino está cercado de
transformações implementadas por Dom João VI, que favoreceram o
Brasil.
A primeira medida empregada pelo governante foi a Abertura dos Portos às
Nações Amigas, com isso, era possível que o Brasil realizasse transações
comerciais com outros países, que não só Portugal. Na época isso
significava uma aproximação com a Inglaterra, principalmente.
Note que tal ação finda o pacto colonial, que trata sobre a exclusividade de
comercialização entre colônia e metrópole. Essa é a primeira medida com
impacto considerável para o período colonial brasileiro. Além disso, houve
um crescimento significativo das cidades portuárias e suas vizinhanças, que
eram requisitadas pela intensa atividade comercial por via marítima.
Por outro lado, a abertura dos portos à Inglaterra abriu precedentes para
uma massiva influência inglesa sobre a economia brasileira. Além de
impostos e taxações, a entrada de produtos britânicos enfraquece as
manufaturas brasileiras, o que resultou em atraso no desenvolvimento do
Brasil.
Instituições e infraestrutura
Para os cariocas, as transformações sociais e de infraestrutura foram
expressivas. Foi construída a Biblioteca Real, repleta de obras e escritos
clássicos. Também foi criada a primeira gráfica do país, de onde emergiu o
primeiro jornal, chamado de A Gazeta do Rio de Janeiro.
Em termos de instituições financeiras, a Casa da Moeda e o Banco do
Brasil são frutos do Período Joanino. Além disso, houve o nascimento da
Academia Real Militar e a construção do Jardim Botânico.
Cultura e artes
Em termos de artes, João VI e seus companheiros foram responsáveis por
trazer a Missão Artística Francesa. Um grupo de artistas franceses que
viajaram ao Brasil para ensinar artes, desenvolvendo a cultura da colônia
que havia ganhado o status de capital. O grupo francês também foi
responsável por criar uma instituição para o ensino de arte acadêmica que,
futuramente, tornou-se na Imperial Academia e Escola de Belas-Artes.
Entre eles estava Jean Baptiste-Debret, um pintor e professor que se
destacou em sua missão e ficou conhecido por representar o Brasil a partir
de um olhar próprio, individual e subjetivo. Confira uma de suas obras
abaixo.
Relações externas
A relação do Brasil com as outras nações durante o Período Joanino é
marcada por campanhas militares fronteiriças, em busca de mais territórios.
Entre eles, Caiena, a capital da Guiana Francesa, que foi conquistada em
conjunto por ingleses e portugueses, ficando sob domínio de D. João VI.
Mas foi retomada à França após o Congresso de Viena, que buscou
restaurar o globo para suas configurações anteriores à ascensão de
Bonaparte.
Foi durante a época Joanina, também, que a Província Cisplatina foi
dominada pelo Brasil. Os portugueses consideravam que a região tinha
valor econômico e posicionamento estratégico para proteger os territórios
de invasões. Entretanto, a população cisplatina não contentou-se com tal
dominação e conseguiram independência alguns anos depois, unindo-se ao
Uruguai.
Como terminou o Período Joanino
Enquanto D. João VI implantou melhorias e investimentos no território
brasileiro, os portugueses que estavam em Portugal julgavam-se
abandonados pelo monarca. Após sofrerem ataques napoleônicos e serem
defendidos pelos os britânicos, os lusitanos eram comandados pela
Inglaterra.
Além disso, atravessavam uma crise econômica pós guerra, perderam a
exclusividade comercial com o Brasil, entre outros fatores que tornavam a
nação cada vez mais enfraquecida. Nesse sentido, surgiu um movimento
liberal conhecido como Revolução do Porto. Eles reivindicavam o retorno
do rei para Portugal, o estabelecimento de uma monarquia constitucional e
a recolonização do Brasil.
Com a pressão no continente europeu, o rei voltou para Portugal. Então
deixou seu filho primogênito, Dom Pedro I, responsável por prosseguir a
monarquia em território Brasileiro. Então, encerra-se o Período Joanino e
inicia-se o Primeiro Reinado, momento em que o Brasil tornou-se uma
nação independente.
1 - Os conflitos europeus do início do século XIX, notadamente entre França e
Inglaterra, ocasionaram a fuga da Família Real Portuguesa para o Brasil.
Quando Napoleão Bonaparte decretou o Bloqueio Continental, que proibia os
países da Europa de comercializarem com a Inglaterra, Portugal não aderiu.
Diante das ameaças inglesas e da iminente invasão francesa, a escolha da
Coroa Portuguesa foi vir para a colônia, com o apoio da frota naval da
Inglaterra. Este acontecimento histórico foi marcado também pela mudança
nas relações entre a metrópole e a colônia.
Já no Brasil, em 28 de janeiro de 1808, o príncipe regente D. João decretou a
Abertura dos portos “às nações amigas”.
Esta medida é considerada importante para os destinos da colonização
portuguesa na América e para a posterior independência do Brasil porque:
a) Mantinha o monopólio comercial dos mercadores portugueses e reforçava o
“pacto colonial”.
b) Aumentava a influência francesa sobre o Brasil, pois os comerciantes franceses
foram os principais beneficiados.
c) Favorecia a industrialização da colônia, com a entrada de capitais externos.
d) Acabava com o monopólio português, permitindo aos colonos comercializarem
diretamente com os países aliados a Portugal, o que feria a ideia de “pacto
colonial”.
e) Proibia o tráfico internacional de escravos para o Brasil.
DESENVOLVIMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS:
Primeiro Reinado
1822 - 1831
⚫ Independência feita pelas ⚫ Mantém-se a Monarquia
Classes Dominantes
(Aristocracia Rural)

⚫ Independência feita por um


líder metropolitano

⚫ Mantém-se a Estrutura de
Propriedade e do Escravismo

⚫ Povo longe da estrutura


política

⚫ Economia dependente e voltada


para um Mercado Externo
Rebeliões contra Independência

Resistência a Independência:

⚫ Bahia, Piauí, Maranhão,


Grão-Pará e Cisplatina

Ação do Governo:
⚫ Estrangeiros + milícias (civis)
+ Populares

⚫ Mercenários Ingleses

⚫ Lorde Cochrane e John Grenfell


Assembléia Constituinte (1823)

Partidos:

Português:
⚫ Funcionários Públicos
⚫ Antigo Exército português
⚫ Comerciantes Portugueses

Brasileiro:
⚫ Aristocracia Rural
⚫ Hegemonia sobre portugueses
⚫ Ala aristocrática vence a ala
democrática dentro do partido
⚫ Xenofobia
Constituição da Mandioca:
⚫ Poder maior para o Legislativo
⚫ Monarquia Representativa Hereditária
⚫ Pedro I + Partido Português
⚫ 03 poderes  Legislativo, Executivo, ⚫ Dissolução da Assembléia Constituinte
Judiciário
⚫ 12/11/1823: Noite da Agonia
⚫ Prisão de Deputados e Desterro dos
⚫ Senado Vitalício + Câmara Deputados Andradas
(Assembléia Geral)

⚫ Imperador não pode dissolver a


Assembléia Geral

⚫ Eleitores: Voto Censitário:

# 150 alqueires de Farinha de Mandioca


(Paróquia)
# 250 alqueires de Farinha de Mandioca
(Província)
# 500 alqueires de Farinha de Mandioca
(Deputados)
# 1000 alqueires de Farinha de Mandioca
(Senadores)
⚫ Catolicismo como religião
Constituição de 1824:
oficial

⚫ Outorgada (25/03/1824)
⚫ Domínio do Estado sobre a
Igreja:
⚫ Monarquia Hereditária Padroado e Beneplácito

⚫ 04 Poderes: Legislativo,
Executivo, Judiciário e
Moderador

⚫ Voto Censitário (Renda Anual) e


Descoberto

⚫ Eleições indiretas:
Paróquia e Província

⚫ Centralização do Poder
Confederação do Equador (1824)

Fatores

⚫ Imposição da Constituição de 1824


(Poder Moderador)

⚫ Fechamento da Assembléia
Constituinte

⚫ Noite da Agonia

⚫ Lembranças da Revolução
Pernambucana (1817)

⚫ Idéias Liberais, Republicanas e


Federativas

⚫ Problemas Econômicos (crise do


açúcar e algodão)
⚫ Jornais:
Tifis Pernambucano (Frei Caneca)
A Sentinela (Cipriano Barata)

⚫ Imperador nomeia novo governador:


Francisco de Pais Barreto
X
Eleitores:
Manuel Pais de Andrade

⚫ Confederação do Equador
(02/07/1824):
# Pais de Andrade
# Cipriano Barata
# Frei Caneca
⚫ Idéias:
# República Federativa
# Supremacia do Legislativo
# Constituição da Colômbia
# Abolição do tráfico de Escravos
(rompimento com a aristocracia)

⚫ Emissários para os Estados; aderem:


PE, PB, RN, CE

⚫ Brigadas Populares

⚫ Mercenários Ingleses + Tropas do


Governo:
# Cochrane e Taylor
# Francisco de Lima e Silva
# Execução de Frei Joaquim do
Amor Divino Caneca
Reconhecimento da
Independência:

⚫ EUA – Doutrina Monroe

⚫ Portugal – 2 milhões de Libras


Esterlinas

⚫ Inglaterra:
# Tratados com tarifas
Preferenciais a Produtos
Ingleses (15% Inglaterra – 24%
outros países)
# Acordo extinguindo o Tráfico
Negreiro
Questão de Chiquitos:

⚫ (28/05/1825) Independência do Alto


Peru (Bolívia)
⚫ Província de Chiquitos se anexa
ao Mato Grosso
⚫ Devolução para evitar conflitos
externos com Sucre e Bolivar

Independência da Cisplatina:

⚫ Incorporação da Cisplatina
(31/06/1821)
⚫ 19/04/1825: Juan Antônio Lavalleja
(Libertação do Brasil)
⚫ Argentina X Brasil
⚫ Cisplatina: apoio Inglês
⚫ República Oriental do Uruguai
(27/08/1828)
Crise Econômica:

⚫ Açúcar e Algodão 
Concorrência

⚫ Tratados com Privilégios


para a Inglaterra

⚫ Gastos com o
Reconhecimento da
Independência
⚫ Gastos com Mercenários
Ingleses:

# Rebeliões contra a
Independência
# Confederação do Equador
# Independência Cisplatina
# Trono Português

⚫ Falência do Banco do Brasil

⚫ Empréstimos com a
Inglaterra

⚫ Aumento da Inf lação


Sucessão do Trono Português:

⚫ 10/03/1826: Morte de D. João VI


⚫ D. Pedro I – Abdica do Trono
Português em favor de sua filha:
D. Maria da Glória (07 anos)
⚫ D. Miguel – Rei de Portugal
⚫ D. Pedro I em guerra com o
irmão
(D. Miguel)
⚫ Gastos com a guerra
⚫ Críticas dos Jornais Brasileiros
Assassinato de Líbero Badaró

⚫ D. Pedro é recebido em MG
com faixas de luto
⚫ Recepção para D. Pedro no RJ:
Partido Português

⚫ Ministério Brasileiro:

monarquia parlamentar
fim do poder Moderador
demissão em 01 mês

⚫ Ministério dos Medalhões


(Marqueses)
⚫ Noite das Garrafadas
(13/03/1831)
3.000 entre mortos e feridos

⚫ 07/04/1831
Abdicação de D. Pedro I
“Usando do direito que a Constituição me
concede, declaro que hei muito
⚫ Portugal: Trono Português voluntariamente abdicado na pessoa de
(D. Pedro IV) meu muito amado e prezado filho o Senhor
D. Pedro de Alcântara.
Boa Vista, sete de abril de mil oitocentos e
trinta e um, décimo da Independência e do
Império.
D. Pedro"
HISTÓRIA
Transição até a maioridade de D. Pedro II.
Instabilidade política (agitações internas).

Fases:
 Regência Trina Provisória (Abr / Jul 1831);
AVANÇO
 Regência Trina Permanente (1831 – 1834);
LIBERAL
 Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837);
 Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840).

REGRESSO
CONSERVADOR
Tendências políticas do período:
• Restauradores ou Caramurus:
• Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas
ligados ao antigo governo de D. Pedro I.
• Contrários a qualquer reforma política (conservadores).
• Absolutistas.
• Objetivo: volta de D. Pedro I.

• Liberais Moderados ou Chimangos:


• Proprietários rurais especialmente do Sudeste.
• Monarquistas e escravistas.
• Federalismo com forte controle do RJ (centralizadores).
• Principal força política que controlava o governo na
época.
• Liberais Exaltados ou Farroupilhas ou Jurujubas:

• Proprietários rurais de regiões periféricas sem


influência do RJ, classe média urbana e setores
do exército.
• Fim da monarquia e proclamação da República.
• Federalismo (grande autonomia provincial).
• Alguns pregavam ideais democráticos inspirados
na Revolução Francesa.
• Foco de revoltas.
DESENVOLVIMENTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS:
Regência Provisória (Abr/Jul 1831):
-Reflete os interesses dos grupos mais importantes
Francisco de Lima ( exército) , Carneiro Campos
(Conservador) e Nicolau Pereira (Liberais).

- Buscou estabelecer paz interna e Anistia aos


revoltosos.

- Suspensão provisória do Poder Moderador.

- Proibição de dissolver a Câmara de Deputados.

- Eleição de uma Regência Permanente.


Regência Trina Permanente: (1831 – 1834):

1Composição Francisco de Lima, Bráulio Muniz ( Norte) e


Costa Carvalho (Sul).
Caráter mais liberal e menos conservador.
Objetivo manter o status Quo- combater as revoltas.

2 Grupos políticos são redesenhados.


Os Exaltados( Liberais radicais)- defendiam o
federalismo e a democratização da sociedade.
Os Moderados(PB)- queriam conservar a estrutura
política do Império e o fim da vitaliciedade do senado.
Os Restauradores( PP+PB)- manter o Império do Brasil
ligado a Portugal.
Regência Trina Permanente
Ministro da Justiça- Padre Feijó( Moderado).

-Criação da Guarda Nacional- Composta membros


da elite e cidadãos com direito ao voto.
-Extinguiu as revoltas liberais.
Fortalecimento de Feijó.
Tenta derrubar José Bonifácio (restaurador)
Responsável por D. Pedro II.

Com o poder esvaziado Feijó abdicou o cargo


de Ministro da Justiça.
Avanço Liberal.
-Código de Processo Criminal (1832)–Habeas Corpus;

- Ato Adicional 1834- Reforma a Constituição 1824.

-Institui o federalismo ( Assembleias Legislativa Provinciais).

-Substitui a Regência Trina pela Regência Una

- Com a morte de D. Pedro I (1834) é redesenhado novamente


os partidos políticos.
- Fim dos restauradores.
- Progressista- concorda com o Ato Adicional e
descentralização política.
-Regressista- contra o Ato adicional e defendia o
centralismo
Ato adicional de 1834

• Medidas tomadas:

• Criação das assembleias legislativas provinciais,


substituindo os conselhos provinciais.
• Extinção do conselho de Estado, que assessorava o
imperador no exercício do poder moderador.
• Concessão de autonomia às províncias.
• Substituição da Regência Trina por uma Regência
Uma e Eletiva. Isso fortaleceria ainda mais o poder da
câmara.
Regência de Feijó
(1835-1837)
- Várias revoltas pelo país (Cabanagem, Sabinada e
Revolução Farroupilha).
- Divisão nos Liberais
Progressistas (posteriormente liberais): classe
média urbana, alguns proprietários rurais e alguns
membros do clero. Favoráveis a Feijó e ao Ato
Adicional.
Regressistas (posteriormente conservadores):
maioria dos grandes proprietários, grandes
comerciantes e burocratas. Centralizadores e
contrários ao Ato Adicional.
Feijó renuncia em 1837 (oposição crescente).
Regência de Araújo Lima
(1837 – 1840)
- Regresso à Ordem!

Regressistas no poder.

- Retorno da centralização monárquica.

-Criação do Colégio Pedro II, Arquivo Público Nacional e


Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (“Ministério das
Capacidades” – Bernardo Pereira de Vasconcelos,
ministro da Justiça).

- Aumento de disputas entre Regressistas X Progressistas.


- Fundação do “Clube da
Maioridade” (1840):
- José Martiniano de Alencar
Grupo Progressista (ou
Liberais).

- Antecipação da
maioridade de D. Pedro II.
Imperador = paz interna.
“Golpe da Maioridade” –
vitória do grupo liberal.
Fim do período regencial.
⚫CAUSAS: Isolamento da província,
discordância dos participantes com o governo
de D. Pedro I. CARÁTER FEDERALISTA;

⚫OBJETIVOS: Independência da Província


e Proclamação de uma república
⚫LÍDERES: Antônio e Francisco Vinagre

⚫TERMINOU: Reação violenta do governo


houve entre 30 ou 40 mil mortos
Bandeira da República Bahiense, proclamada
durante a rebelião.
CAUSAS: Oposição ao centralismo,
renúncia de Feijó e eleição de Araújo
Lima

OBJETIVO: Falta de propostas concretas,


não tinha caráter separatista.

LÍDER: Francisco Sabino Álvares da


Rocha

TERMINOU: prisão ou morte.


CARACTERÍSTICAS
- Dificuldades econômicas da Província
(causa principal) e recrutamento forçado
para lutar contra os Farrapos no sul
(causa imediata).

-Objetivo: República Provisória até a


maioridade de D. Pedro II.

-Adesão da classe média urbana.

- Líderes presos ou mortos e expulsos da


Bahia.
⚫ CAUSAS: crise econômica do algodão e divergências
entre grupos locais

⚫ OBJETIVO: Falta de propostas concretas e


antilusitanas

⚫ LÍDER: Balaios: Raimundo Gomes, Manuel


Francisco dos Anjos e o preto Cosme

⚫ TERMINOU: prisão e condenação à morte.


⚫ A república de Piratini
que ocupou o espaço
geográfico dos atuais
Estados de Santa
Catarina, Paraná e Rio
Grande do Sul,contou
com a participação dos
⚫ Batalha de Farrapos. José Wasth Rodrigues,
PMSP.
escravos nesse
movimento separatista
proclamada por Bento
Gonçalves.
⚫ CAUSAS: impostos exigidos pela produção de charque;
discordância dos participantes com o centralismo
administrativo e político.

⚫ OBJETIVOS: Autonomia provincial,formação de uma


República independente.

⚫ LÍDER FARRAPOS: Bento Gonçalves, Canabarro e


Garibaldi
Legalista: Duque de Caxias

⚫ TERMINOU: após 10 anos de guerra, assinada a Paz de


Ponche Verde; anistia os culpados incorporando os
farrapos às tropas do governo.
Acordo encerra conflito em 1845: “Paz de Ponche
Verde”
Anistia dos envolvidos gaúchos;
Incorporação dos farrapos no exército
nacional;
Permissão para escolher o Presidente de
Província;
Devolução de terras confiscadas na guerra;
Proteção ao charque gaúcho da concorrência
externa;
Libertação dos escravos envolvidos (?);
“Surpresa de Porongos” (traição aos negros
– 14/11/1844)

Brasão de Porto Alegre: o


termo “ leal e valerosa”
refere-se ao apoio prestado
pela cidade ao governo
central (RJ).
Garibaldi

Bandeira dos farrapos Bandeira da República Juliana


⚫ Desde 1835, a ideia de
antecipar a maioridade
já havia surgido no
cenário político da
Corte. Proprietários de
escravos e de terras
estavam assustados
com a experiência de
descentralização
ocorrida durante o
Período Regencial, que
resultara em tantas
revoltas sociais. O
restabelecimento da
autoridade monárquica
era visto como a
solução para a crise
política.
1 - O Período Regencial (1831-1840) foi marcado por uma
série de revoltas em vários pontos do Brasil. Sobre as
revoltas ocorridas no Período Regencial, indique qual das
alternativas abaixo está INCORRETA:

⚫ a) Balaiada, no Maranhão.
⚫ b) Sabinada, na Bahia.
⚫ c) Inconfidência Mineira, em Minas Gerais.
⚫ d) Revolta Farroupilha, no Sul do país.
⚫ 2 - A abdicação de D. Pedro I em 1831 deu início ao chamado
período regencial, sobre o qual se pode afirmar:
⚫ I. As elites nacionais reformaram o aparato institucional de modo a
estabelecer maior descentralização política.
⚫ II. Foi um período convulsionado por revoltas, entre elas, a
Farroupilha e a Sabinada.
⚫ III. D. Pedro II sucedeu ao pai e impôs, logo ao assumir o trono,
reformas no regime escravista.
⚫ IV. O exercício do Poder Moderador pelos regentes e pelo Exército
conferia estabilidade ao regime.
⚫ As afirmativas corretas são:
⚫ A) I e II
⚫ B) I, II e III
⚫ C) I e III
⚫ D) II, III e IV
⚫ E) II e lV
⚫ 3 - Dentre as afirmações a seguir, assinale aquela que está
INCORRETA no que diz respeito à Confederação do Equador
(1824)
⚫ A) A Confederação do Equador estava afinada com os ideais de
federação que serviram de base para a implantação da República dos
Estados Unidos da América.
⚫ B) A revolta começou com a exigência de que o Presidente da
Província de Pernambuco, indicado por D. Pedro I, renunciasse ao
cargo em favor do liberal Manuel de Carvalho Pais de Andrade.
⚫ C) A Confederação do Equador uniu Pernambuco e as Províncias da
Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.
⚫ D) Cedendo às forças de repressão comandadas pelo Brigadeiro
Francisco Lima e Silva, após cinco meses de resistência, os rebeldes se
entregaram, sendo, por este motivo, anistiados.
HISTÓRIA
⚫ Entrada de D. Pedro II ao poder 1840-1889
⚫ Pontos importantes que podem ser observados:
⚫ A busca por estabilidade politica;
⚫ O parlamentarismo as avessas;
⚫ Questões econômicas como o café;
⚫ Período de industrialização.
⚫ Questões sociais, como:
⚫ A vinda dos emigrantes
⚫ Fim do tráfico negreiro;
⚫ Abolição da escravidão.
⚫ Guerra do Paraguai;
⚫ Formação do exercito brasileiro;
⚫ Proclamação da República.
⚫ A importância da imagem do Imperador
⚫ Politica conturbada do 1º Reinado
⚫ Grupos políticos
⚫ Soluções de D. Pedro II
“Nada se assemelha mais a um Saquarema do que um
Luzias no poder”
(Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque)
⚫ Saquarema: Cidade do Rio de Janeiro onde Grupos conservadores
se reuniam e tinham posses de terras.

⚫ Luzias: Cidade de Santa Luzia em Minas Gerais, onde foi marcada


pela revolução liberal de 1842.
⚫ Conservadores: Burocratas do Governo, grandes proprietários rurais,
comerciantes elite do nordeste e Rio de Janeiro.

⚫ Liberais: Donos de terras, profissionais liberais.


⚫ Maior parte em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul
⚫ Conservadores: Burocratas do Governo, grandes proprietários rurais, comerciantes
elite do nordeste e Rio de Janeiro.
⚫ A favor do poder moderador;
⚫ Queriam maior centralização de poder.

⚫ Liberais: Donos de terras, profissionais liberais.


⚫ Maior parte em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul
⚫ Centralização de poder mais restrita com ampliação de poderes provinciais.
⚫ Parlamentarismo às Avessas
⚫ Modelo inverso do parlamentarismo
⚫ EX: A constituição de 1824
⚫ 1840-50 – instabilidade: - formação do Estado
Nacional - Liberais x conservadores - Parlamentarismo
à brasileira
⚫ 1850-70 – Apogeu: café
⚫ 1870-89 – Crise, decadência
⚫ Hegemonia britânica – tratados, capitais para se
investir.
⚫ Dois partidos fortes - LIBERAL (progressistas) -
CONSERVADOR (regressistas)
⚫ Eleição do cacete. Uso de violência e fraudes nas
eleições parlamentares de 1840. Os liberais pagaram
capangas para espancar adversários, roubar urnas,
modificar resultados etc. Os dois partidos adotaram a
violência e a fraude para defender seus interesses.
⚫ “Nada mais parecido com um saquarema[conservador]
do que um luzia [liberal] no poder”. “Nada mais liberal
do que com conservador no poder. “É tudo farinha do
mesmo saco.”
⚫ Os dois partidos eram essencialmente iguais, pois
concordavam com a manutenção da monarquia e da
escravidão do Brasil.
⚫ Os Conservadores posicionavam-se a favor de uma
maior centralização política em torno do Poder
Executivo, diminuindo ainda a autonomia das
províncias.
⚫ Local: Pernambuco.
⚫ Motivo: insatisfação com o voto censitário (baseado na
renda) e restrito somente aos homens – eles exigiam o
voto livre e universal – e extinção do poder moderador.
⚫ Inácio Bento de Loiola denuncia a forte presença de
estrangeiros
⚫ Foram derrotados pelo Império.
⚫ Depois de vencer a Praieira, o Império entrou em um
período de estabilidade política.
⚫ Lider: Almeida Guedes
⚫ 1847 - O parlamentarismo foi introduzido no Brasil
quando D. Pedro II criou o cargo de presidente do
Conselho de Ministro (Primeiro-Ministro).
⚫ Porém aqui no Brasil, o parlamentarismo funcionava
diferente do sistema tradicional: no parlamentarismo
inglês, é a Câmara quem escolhe o primeiro-ministro;
no Império, esse papel cabia ao Imperador.
⚫ O café liderou as exportações brasileiras e contribuiu
para a modernização do Brasil durante o Segundo
Reinado.
⚫ No século XIX, o hábito de beber café tornou-se moda
nos Estados Unidos e na Europa, estimulando a
formação de cafezais no Brasil.
⚫ Inicialmente os cafezais ocuparam o litoral do Rio de
Janeiro.
⚫ Avançaram pelo Vale do Paraíba (área entre o Rio de
Janeiro e São Paulo).
⚫ Depois os cafezais ocuparam o oeste paulista, onde
havia a terra Roxa, tipo de solo ideal para seu cultivo.
⚫ Com a formação dessas fazendas, surgiu um grupo de
ricos fazendeiros conhecidos como barões do café.
⚫ Os cafeicultores paulistas atuavam como empresários:

investiam em ferrovias e importavam máquinas


agrícolas, como arados, ventiladores e separadores de
grãos.
⚫ Além do café, o Brasil exportava outros gêneros, como
açúcar, algodão, cacau, tabaco, couros, peles e
borracha. Mas a economia brasileira do Império não
dependia apenas das vendas para o mercado externo.
Havia também uma produção variada, destinada ao
mercado interno .
⚫ Ferrovias e indústrias. A riqueza conseguida com o café
trouxe notável progresso para a região sudeste e
colaborou para a estabilidade e modernização do
Império brasileiro. Contribuíram também para o
progresso do Império:
⚫ a) Tarifa Alves Branco (1844), aumentava os impostos
sobre os produtos estrangeiros; antes esses produtos
pagavam 15%, com essa lei, passaram a pagar de 20% a
60% de imposto na alfândega brasileira;
⚫ b) Lei Eusébio de Queiroz (1850), proibia a entrada de
escravos no Brasil (fim do tráfico de escravos).
⚫ Esse capital que deixou de ser gasto na compra de
escravos, somado ao dinheiro obtido com as vendas do
café brasileiro para o exterior, passou a ser investindo
em novos negócios, como a construção de ferrovias:
Rio-Petrópolis; Estrada de Ferro D. Pedro do Paraíba II
ligando o Vale Paraíba ao porto do Rio; Estrada de
Ferro Recife-São Francisco. Em São Paulo, as ferrovias
acompanhavam o avanço dos cafezais pelo interior
paulista visando ao transporte de café até o porto de
Santos.
⚫ Barão de Mauá. Além de ferrovias, foram criadas no
Império dezenas de indústrias (de chapéus, de tecidos,
cervejas), uma companhia de iluminação a gás, várias
companhias de seguro e de navegação a vapor, bancos,
empresas de mineração e de transportes urbanos. Parte
dessas empresas foi montada com capitais do
empresário gaúcho Irineu Evangelista de Souza, o
Barão de Mauá.
⚫ 1807 – O governo inglês proibiu a venda de africanos para suas
colônias na América
⚫ 1833 – Lei a escravidão que extinguiu a escravidão nas colônias
inglesas.
⚫ 1845 - Bill Aberdeen – Lei que autorizava os navios ingleses a
prender ou afundar os navios negreiros. Essa lei considerava
criminosos o dono do navio, o capitão, o piloto e seus auxiliares.
Os traficantes eram julgados na Inglaterra.
⚫ 1850 - Lei Eusébio de Queiroz - Proibia a entrada de escravos no
Brasil (fim do tráfico de escravos). Assim proibidos de comprar
trabalhadores da África, os fazendeiros do Sudeste passaram a
comprá-los de outras regiões do país, como o Nordeste. Esse tipo
de comércio foi chamado de tráfico interprovincial.
⚫ Lei de Terras – Essa lei estabelecia que um indivíduo só
poderia se tornar dono de terra por meio da compra; a
doação ou a posse ficavam proibidas. Com isso, ex-
escravos, imigrantes e os pobres em geral ficavam
excluídos do acesso à terra, cujo preço era elevado
demais para eles.
⚫ 1844 – Tarifa Alvares Branco – 3000 produtos ingleses sofreram
uma taxação de 20% a 60%.
⚫ Bill Aberdem – foi uma lei autorizava os ingleses a prender
qualquer navio suspeito de transportar escravos no oceano
Atlântico, inclusive em águas brasileiras.
⚫ 1861 – Naufrágio de um navio inglês no sul do país / roubo de
carga / indenização de 3.200 libras.
⚫ 1862 - oficiais da marinha inglesa foram presos por cometer
arruaça no Rio de Janeiro. Christie exigiu que os oficiais
brasileiros envolvidos na detenção fossem exonerados; e um
pedido de desculpas oficial do Governo Imperial Brasileiro.
⚫ Julgamento do rei da Bélgica Leopoldo I (julgamento a favor dos
brasileiros).
⚫ O Brasil acabou rompendo relações com a Coroa Britânica até
1865.
⚫ Dezenas de milhares de europeus vieram para o Brasil movidos
pelo desejo de conseguir trabalho e terra própria.
⚫ Esses imigrantes eram em geral pessoas pobres que se arriscavam a
fazer uma viagem difícil rumo a um país jovem, apresentado pela
propaganda como paraíso.
⚫ Os portugueses e os espanhóis dirigiam-se sobretudo para as
grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia.
⚫ No Sul, o interesse em povoar áreas desabitadas e defender as
fronteiras levou o governo de D. Pedro II a oferecer lotes de terra a
quem desejasse plantar gêneros alimentícios. Muitos europeus,
sobretudo italianos, alemães, eslavos (poloneses, russos,
ucranianos) e holandeses vieram para cá com a esperança de ter
terra própria. Os imigrantes deviam ocupar pequenas
propriedades em áreas escolhidas pelo governo: as colônias.
⚫ De todos os conflitos na América do Sul, o mais grave foi a
Guerra do Paraguai (1864-1870), que durou quase seis anos e
resultou na morte de dezenas de milhares de pessoas.
⚫ A explicação encontra-se nas disputas entre os próprios países
sul-americanos: a disputa pelo controle dos rios Paraná,
Paraguai, Uruguai e Rio Prata – era por esses rios a região platina
que as mercadorias sul-americanas seguiam para o interior do
continente e também para a Europa; A disputa pelas terras férteis
e de pastagens - era comum que os fazendeiros de um país
desrespeitassem as fronteiras do outro; a disputa pela liderança
na região platina.
⚫ O Paraguai já apresentava uma economia independente com muitas
indústrias e uma malha ferroviária desenvolvida. Era governado por
Solano López, que além de desejar fazer frente a seus poderosos
vizinhos – Argentina e Brasil – e conquistar uma saída para o mar,
para comerciar com o exterior mais facilmente.
⚫ A guerra começou quando Solano aprisionou um navio a vapor
brasileiro que navegava pelo rio Paraguai e ordenou a invasão do
Mato Grosso. Em maio de 1865, Brasil, Argentina e Uruguai
formaram a Tríplice Aliança pra combater o Paraguai.
⚫ Consequências: o Paraguai perdeu a maior parte se suas indústrias,
140 mil quilômetros de seu território e mais de 200 mil pessoas
(Cerca de 20% da população paraguaia morreu na guerra); o Brasil
incorporou vastos territórios porém, os custos da guerra foram
altos, muitas morte e o aumento da dívida externa devido aos
empréstimos tomados. A Inglaterra obteve lucros extraordinários
com a guerra.
⚫ Obs.: os escravos que ingressavam na Guerra do Paraguai eram
alforriados e seus senhores recebiam indenização do governo
brasileiro.
2 - Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o
Segundo Reinado e a atuação dos partidos Liberal e Conservador,
podemos afirmar que:
a) ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e
faziam forte oposição ao centralismo imperial.
b) as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação,
gerando acentuada instabilidade no sistema parlamentar.
c) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo brasileiro
chocou-se com os partidos Liberal e Conservador de composição
elitista.
d) Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas significativas,
alternavam-se no poder, sustentando o parlamentarismo de fachada,
manipulado pelo imperador.
e) os partidos tinham sólidas bases populares e o parlamentarismo
seguia e praticava rigidamente o modelo inglês.
3 - A expansão da economia do café para o Oeste Paulista, na
segunda metade do século XIX, e a grande imigração para a
lavoura de café trouxeram modificações na história do Brasil,
como:
a) o fortalecimento da economia de subsistência e a manutenção
da escravidão.
b) a diversificação econômica e o avanço do processo de
urbanização.
c) a divisão dos latifúndios no Vale do Paraíba e a crise da
economia paulista.
d) o fim da república oligárquica e o crescimento do movimento
camponês.
e) a adoção do sufrágio universal nas eleições federais e a
centralização do poder.
4 - Em relação ao Segundo Reinado e à economia cafeeira, é
incorreto afirmar que:
a) o cultivo do café tornou-se o estabilizador da economia do
império, reforçando o sistema de dominação dos senhores rurais.
b) a decretação do Bill Aberdeen ampliou o mercado consumidor
de café no Oeste Paulista e região do Vale do Paraíba,
consolidando o escravismo.
c) de 1830 a 1880, quase toda a energia econômica voltou-se para o
cultivo do café, que se expandia consideravelmente.
d) as estradas de ferro foram aparecendo em decorrência do
aumento das regiões cultivadas e da necessidade de solucionar a
questão dos transportes.
e) a solução para a falta de mão de obra cafeeira após 1850
apoiou-se no incentivo à imigração, cujas primeiras iniciativas
estavam ligadas à firma Vergueiro&Cia.

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