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Período Joanino - É o nome do período da chegada da família real ao Brasil

 Napoleão pressiona Dom Joao VI para aderir o bloqueio continental


 Dom João VI não pode aderir por causa ficando contra sua aliada
 Portugal não podia aderir diante de todos os acordos que ele mantinha!
 Então Napoleão invade Portugal e assim a família real foge para o brasil
 a Monarquia britânica garantiu a proteção e o embarque da família real

27 de novembro de 1807. Foi um deslocamento de quase 15 mil pessoas, Muita gente


com medo de napoleão e suas ameaças em relação a Portugal

O Governo de Dom João VI no Brasil 1808-1816


 Criou o Banco do Brasil;
 Instalou órgãos da Justiça;
 Nomeou ministros de Estado.

Medidas econômicas:
 Fim do Pacto Colonial “Abertura dos Portos às nações amigas”.
 Tratado de Navegação e Comércio de 1810. Por meio desse tratado Portugal
estabelecia uma escala dos valores de taxas de importação. Este reduziu para 15% a
taxa alfandegária sobre os produtos importados da Inglaterra, enquanto os produtos
portugueses pagavam 16% sobre seu valor, a Inglaterra foi privilegiada com a menor
tarifa alfandegária (de importação e exportação)
 Extinção do Alvará de 1785, que até então limitava a instalação de
manufaturas no Brasil

Diplomacia:
Também em 1810, a Corte joanina firmou o Tratado da Amizade e da Aliança,
segundo o qual em caso de delitos cometidos por britânicos, estes seriam
processados em julgamento especial (uma espécie de foro privilegiado), com
magistrados ingleses e conforme as leis da Inglaterra. Os residentes britânicos no
Brasil também não seriam obrigados a professar o catolicismo, que era a religião
oficial da monarquia portuguesa.

Promoção da Vida Cultural:


 Jardim Botânico
 Duas escolas de Medicina
 A Biblioteca Real – hoje, Biblioteca Nacional
 Imprensa Régia, o Jornal Gazeta do Rio de Janeiro
 importante lembrar que Dom João proibiu a livre circulação da imprensa.
 O Jornal Correio Braziliense era impresso na Inglaterra por Hipólito da Costa e
chegava clandestinamente ao Brasil.
 - Academia de Belas-Artes. Essa escola fundada em 1826 é fruto de uma
preocupação de Dom João com a educação e o clima cultural na sede do
Governo Português. Um de seus Ministros, um francófono, entrou em contato
com o Instituto Francês de Belas Artes e, então, montou-se uma Missão
Francesa para vir ao Brasil.

Principais artistas na missão francesa ao brasil


 Jean Baptiste Debret
 Joachim Le Breton
 Nicolas Antoine Taunay
Em 1815, Dom João assinou um decreto que mudou a condição jurídica do Brasil
incorporando-o ao reino de Portugal. Assim, ele foi elevado a Reino Unido de
Portugal e Algarves e o Brasil passou a ser a sede!!

Invasão da Guiana Francesa: em 1809, uma expedição militar invadiu a Guiana


Francesa e anexou seu território ao do Brasil. A justificativa oficial foi ser o ato uma
retaliação ao fato de a França ter invadido Portugal. No Congresso de Viena,
determinou-se que Portugal deveria devolver o território, determinação que foi
acatada sem maiores crises.

No começo do século XIX havia uma pressão para que a escravidão fosse abolida nas
colônias. No caso do Brasil, essa pressão ocorria principalmente por parte da
Inglaterra. A Independência do Haiti era um exemplo de uma revolução escrava e, no
Brasil, a Conjuração Baiana tinha entre seus objetivos a abolição da escravidão.
Portanto, a questão da escravidão era um problema social, além de econômico, real.
Com a Corte no Brasil tal situação não se alterou.

A Revolução Pernambucana de 1817


 Também chamada rev. dos Padres devido a participação dos padres de Olinda
 caráter separatista, caráter republicano
 Por se tratar de um movimento que necessitou do apoio da elite agrária local,
formada por senhores de engenho, a escravidão foi mantida.
 A Revolução contou com a participação de religiosos católicos ligados aos
ideais iluministas, através da criação do Seminário de Olinda e a liderança de
Frei Caneca.
 A revolução contou com apoio de outras Capitanias, como Rio Grande do
Norte, Ceará e Bahia, além de relativo apoio internacional dos Estados Unidos,
através do envio de recursos financeiros, e de Oficiais franceses fiéis a
Napoleão Bonaparte, que estava preso em Santa Helena.
 Pernambuco foi fragmentada, surgindo a Capitania de Alagoas, abrigando os
proprietários rurais fiéis a coroa
 crise econômica regional devido a grande seca de 1816.
 devido à desvalorização do açúcar, do algodão e do fumo, a presença maciça
de portugueses na liderança do governo e o uso abusivo de suas funções na
administração pública, a criação de novos impostos por Dom João VI para
manter o luxo da corte
 influência das ideias Iluministas e o exemplo das experiências nos Estados
Unidos e na França. O movimento foi violentamente sufocado pelo governo,
que usou forças mercenárias

Medidas inicias da rev. Pernambucana


 Extinção de impostos
 Elaboração de uma Constituição
 Liberdade religiosa e de imprensa

A Revolução Liberal do Porto (1821)


- Retorno do Rei a Portugal para se submeter à Constituição
➢ Restabelecimento do monopólio comercial do Brasil com Portugal – o que foi
entendido como “recolonização”

- A Inglaterra se interessava pela autonomia do Brasil, por isso, viu nesse evento um
estopim para encaminhar a independência do Brasil em relação a Portugal. Mas fazia
isso com muita discrição
- Os revoltosos foram vitoriosos em Portugal e exigiram a volta de Dom João. Assim,
em 26 de abril de 1821, o rei de volta a Portugal.
-Dom João VI, como bom estrategista que era, deixou seu filho, Dom Pedro I.

José Bonifácio de Andrada e Silva, um influente político da Corte, juntamente com a


princesa Maria Leopoldina de Habsburgo, esposa de Dom Pedro, articulou um
documento com quase 8 mil assinaturas exigindo que Dom Pedro I permanecesse no
Brasil e declarasse a Independência.

Ao recebê-lo, ele teria dito: "Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação,
estou pronto: diga ao povo que fico". O episódio ficou conhecido como o Dia do Fico.

Em 07 de setembro, em São Paulo, Dom Pedro recebeu a carta enviada por sua
esposa, a D. Pedro para que ele proclamasse a Independência do Brasil.
Dom Pedro proclamou o Brasil livre de Portugal, às margens do Rio Ipiranga, em São
Paulo. Dom Pedro, teria dito: Independência ou morte!
Em 1824, o primeiro país a reconhecer foram os EUA, a Independência do Brasil era
coerente com a Doutrina Monroe
Em 1825 continuaram os reconhecimentos. Entre seus “Hermanos” latinos, o México
foi o primeiro a reconhecer a independência, depois Portugal. A Inglaterra fez a
mediação que envolveu a “compra” do reconhecimento da ex-metrópole. O Brasil paga
2 milhões de libras esterlinas (dinheiro inglês) e o Brasil tinha? É claro que como Brasil
não tinha, sua saída foi aceitar a oferta da Inglaterra de emprestar esse montante

PRIMEIRO REINADO (1822- 1831)

A constituinte de 1823 (Constituição da Mandioca) –


Organizada em torno de José Bonifácio trazia:
- Estrangeiros não poderiam ocupar cargos públicos - Ser político deve ter terras
- Os poderes do imperador limitados ao legislativo
- Eleitor com renda equivalente 150 alqueires de mandioca

D. Pedro fecha a constituinte, constituição não aprovada - NOITE DA AGONIA


- “Juro defender a constituição, se mostrasse digna a mim e o Brasil’’
- Criou o conselho do estado para elaborar a nova constituição

Constituição de 1824 – Outorgada (Imposta)


Judiciário: nomeados pelo imperador
Legislativo: Políticos, imperador escolhe de uma lista tríplice e seria vitalício
Executivo: exercido pelo imperador
MODERADOR: imperador acima de todos os poderes poderia interferir neles
Voto censitário, Aberto, indireto, masculino acima de 25 anos.

Padroado régio
Catolicismo como religião oficial, Igreja submetido ao imperador
Beneplácito: decisão da igreja tem que ter o consentimento do imperador

Poder legislativo
- Câmara e Senado (vitalício)
Conselho de estado – uma elite que aconselhava o imperador
Confederação do Equador- Pernambuco (Recife)
Causas: Outorgada da constituição 1824, poder moderador e senado vitalício
tensões do governo Luís Rego Barreto (1817)
-- Governo republicano em 1824

Antecedentes e influencias
-Revolução Pernambucana -Sentimento liberal, influencia: EUA e Grã - colômbia
-Revolução do porto (que liberal e conservadora)

Jornais
Sentinela da Liberdade (Cipriano Barata), Typhis pernambucano (Frei caneca)
Propostas: Fim do poder moderador, fim do mandado vitalício dos políticos, Regime
republicano e federalista.

Estopim: a nomeação de Francisco Paes Barreto para o governo


Resultado: antigo presidente, Manuel Carvalho Paes de Andrade declarou a revolta,
declarou a independência das províncias, Ceará, Rio grande do Norte, Recife,
Paraíba.

Guerra da cisplatina (1825-1828)


1825- Juan Antônio Lavelleja liderou uma rebelião contra o brasil a favor da anexação
da cisplatina à província unida do rio da prata (Argentina) com essa anexação
concluída o Brasil declara guerra

O que estava ocorrendo?


- Aumento da impopularidade do dom Pedro I e crise econômica
- Convenção preliminar da paz
- Mediação da França e Inglaterra
- Assassinato de Libero Badaró um jornalista
- D. Pedro I visita RJ e é mal recebido pelos brasileiros
- Os portugueses fazem festas e a reação dos brasileiros não é boa - NOITE DAS
GARRAFADAS

Abdicação de D. Pedro
- Reconciliação com os Andrada
- Deixa seu filho de 5 anos com sucessor e Andrada como titular

PERIODO REGENCIAL
Regência Trina Provisória: Nicolau de Campos Vergueiro, José Joaquim dos
Campos e Francisco de Lima e Silva (NFJ)

Regência Trina Permanente: Francisco de Lima e Silva (brigadeiro), José da Costa


Carvalho, João Bráulio Muniz (JJF)

Regência una de Feijó: (Avanço de liberal)


Regência una de Araújo Lima: (Regresso Conservador)

Antes da regência
Partido Português: colonialista
Partido Brasileiro: anticolonialista (Jose Bonifácio de Andrade)
Partido Radicais: Fim da escravidão
DEPOIS
Restauradores ou caramurus: Partido português + Brasileiro
Liberais moderados ou Chimangos: Partido Brasileiro, federalista e reformista
Liberais exaltados ou jurujubas: Liberais radicas, federalistas

AVANÇO LIBERAL – FEIJÓ


- Crise Política e antilusitanismo
- Sublevação do 26 Batalhão de infantaria do RJ
- Guarda Nacional - Código Criminal - Ato adicional

Ato adicional:
- Extinção do poder moderador - Dissolução do Conselho do Estado
- Rio de janeiro Município neutro - Regência una
- Autonomia provincial (Assembleia legislativas)
- Preservou vitaliciedade do senado

Regressistas: Contra o ato adicional, defendiam a centralização politica


Progressistas: A favor do ato adicional, defendiam descentralização

- O padre Diogo Antônio Feijó foi eleito


Passou agitações em seu governo até se demitir, ex: Cabanagem no Pará, Farroupilha
no Rio Grande do Sul, Malês na Bahia

REGRESSO CONSERVADOR (1837- 1840) Agora quem assume é Araújo Lima


Revoltas que continuam: Balaiada em Maranhão, Sabinada na Bahia
Características: Revisão do ato adicional tirando autonomia das provinciais (Lei de
interpretação)

GOLPE DA MAIORIDADE - 23 DE JULHO DE 1840


- Organizada pelo partido liberal objetivando a ordem do brasil
PACIFICAÇÃO DAS REVOLTAS  Farroupilha e Balaiada

Eleições do Cacete
Liberais acusados de fraudar as eleições - D Pedro II chamou novas eleições
Revoltas dos liberais: em MG e SP contra a anulação (combatidas por Duque de
Caxias)

REVOLUÇÃO PRAIEIRA 1848- Pernambuco


Fatores: Disputa política, aumento dos preços, desemprego

Organização do partido da praia 1842


Estopim: substituição do governador liberal (Antônio Chichorro)
Pelo conservador (Herculano Pena)
- Demissões dos liberais
Voto universal, federalismo, fim do poder moderador e monopólio português

‘’Parlamento avessas’’ – Centralização


- Presidente do conselho dos ministros (Nomeado pelo imperador)
Revoltas dos Malês
- Salvador
- Escravos Muçulmanos
- Objetivo era eliminar todos os brancos e pardos da cidade, instaurando uma ordem
islamizada e mantendo escravos de outras etnias na mesma condição.

Cabanagem (1835)
- Eclodiu na província do Grão-Pará uma revolta liderada por Antônio Vinagre
- Se reivindicava maior participação nas decisões do governo central.
- Situação de miséria e injustiça social a que se encontrava a província.
- Fim da escravidão e o direito à autonomia local.

A Farroupilha -1835-1845
-Província do Rio Grande do Sul
- Estancieiros e charqueadores reclamavam que seus produtos eram mais taxados
que os oferecidos pela Argentina e Uruguai.
- Liderada por Bento Gonçalves, o fazendeiro Davi Canabarro e Giuseppe Garibaldi
- República Rio-Grandense (ou Piratini), mantidos o voto censitário e a escravidão.
- Alcançam a província de Santa Catarina, local de fundação da República Juliana.
- Um acordo de paz foi negociado entre o Barão de Caxias e os revoltosos

Sabinada
- Salvador
- Médico Francisco Sabino Álvares da Rocha.
- O estopim para o movimento foi o recrutamento forçado da população para combater
os farroupilhas gaúchos.
- República Bahiense ‘’perduraria até a maioridade de D. Pedro.’’
- O principal elemento que contribuiu para a eclosão do movimento foi a Lei de
Interpretação do Ato Adicional (1837), que diminuía a autonomia provincial da
Bahia e demais regiões do país.

Balaiada - 1838-1841
- A província do Maranhão passava por uma grave crise econômica durante a primeira
metade do século XIX, resultado da decadência da produção de algodão iniciada
durante a Era pombalina.

-A disputa entre cabanos (conservadores) e bem-te-vis (liberais), principais grupos


políticos da região, se intensificou quando Vicente Pires de Camargo, presidente da
província e partidário dos cabanos, propôs a chamada “lei dos prefeitos”.

- O estopim da revolta se deu em dezembro de 1838, quando o boiadeiro Raimundo


Gomes (“Cara Preta”), trabalhador em uma fazenda de um bem-te-vi, teve um alguns
de seus homens presos sob o pretexto de que estavam sendo recrutados para cumprir
serviço militar.
- Na cidade de Caxias, uma junta provisória foi organizada com bem-te-vis, apoiados
pelos balaios. Os políticos exigiram do governo provincial a revogação da lei dos
prefeitos, anistia de todos os participantes da Balaiada, expulsão dos portugueses e
que fossem integrados ao Exército com os postos que integravam no movimento.

- Foram ignorados pelo governo e duramente combatidos por tropas lideradas pelo
barão de Caxias.

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