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Objetivo
Você aprenderá sobre a transferência da Família Real portuguesa para o Brasil em 1808,
compreendendo os motivos para a mudança, os impactos diretos da chegada e as transformações
que essa transferência causou no Brasil.
Se liga
Para mandar bem nesse conteúdo, é de suma importância que você tenha visto a matéria sobre a
Era Napoleônica.
Curiosidade
Com a transferência da Família Real para o Brasil, a nobreza precisou trazer a maior quantidade
possível de coisas que pudessem utilizar na colônia e para reconstruir seus hábitos dos tempos de
metrópole. Sendo assim, cerca de 60 mil livros da Biblioteca da Ajuda também desembarcaram no
Brasil. Os livros, então, foram destinados à Real Biblioteca Nacional.
Teoria
O bloqueio continental
Em 1806, o crescimento econômico e militar da França de Napoleão Bonaparte encontrava na força
do Império Britânico uma resistente barreira. Apesar das vitórias francesas contra as coligações, a
poderosa marinha inglesa venceu Napoleão Bonaparte na Batalha de Trafalgar, em 1805, impedindo
o desejo francês de se tornar a maior economia do mundo.
Em 1806, evitando outro conflito direto entre as duas potências e visando sufocar a economia da
Inglaterra por meio do isolamento da ilha britânica, Napoleão decretou o Bloqueio Continental,
impedindo que a Inglaterra realizasse comércio com outros países e punindo aqueles que
continuassem recebendo em seus portos os navios ingleses.
No entanto, com a proposta inglesa de enviar tropas para defender Portugal e navios para escoltar
a transferência de toda a Corte portuguesa para o Rio de Janeiro, o príncipe regente D. João optou
pelo acordo com os ingleses, cedendo uma série de benefícios aos ingleses na colônia. Com a
Família Real lançada ao mar e o trono vazio em Portugal, o militar inglês William Beresford se tornou
o responsável por comandar o exército português e defender o país contra os ataques de Napoleão.
História
Vale destacar que as relações entre Portugal e Inglaterra, assim como os benefícios ingleses,
ampliaram-se a partir desse decreto, visto que em 1810 foram assinados o Tratado de Comércio e
Navegação (que garantia a tarifa de 15% para produtos ingleses que entravam no Brasil, enquanto
os lusitanos pagavam 16% e outras nações amigas, 24%) e o Tratado de Aliança e Amizade (que
ampliava as relações militares e comerciais entre Portugal e Inglaterra; exigindo, além disso, o
comprometimento português com o fim gradativo da escravidão na colônia).
Após a estadia na Bahia, a Corte portuguesa desembarcou no Rio de janeiro no dia 8 de março de
1808, hospedando-se em diversas locações da cidade, como o Convento das Carmelitas e outros
prédios que foram cedidos por seus proprietários ou confiscados previamente pela Coroa, com a
marcação “PR” nas portas, indicando que seria cedido ao Príncipe Regente (na cultura popular, a
sigla recebeu o significado de “Ponha-se na rua”).
Desse modo, a chegada da Família Real portuguesa ao Brasil trouxe uma série de mudanças para a
colônia, modernizando a cidade do Rio de Janeiro e criando mecanismos e instituições que
facilitariam a vida da Corte no Brasil. Entre as novidades, podemos citar:
● A criação da Imprensa Régia e a abertura de
tipografias para a produção de jornais;
● A fundação do Banco do Brasil;
Pega a visão: a Missão Artística Francesa resultou do polêmico convite feito por D.
João VI a artistas franceses, para que viessem ao Brasil ajudar a desenvolver a
produção artística e pintar a natureza e a sociedade local. Essa iniciativa trouxe ao
país grandes artistas, como Joachim Lebreton, o líder; Nicolas-Antoine Taunay, pintor
de paisagens e cenas históricas; e Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny, arquiteto, junto com
seus discípulos Charles de Lavasseur e Louis Ueier. Entre esses artistas, talvez o que mais tenha
destaque até hoje e que aparece com mais frequência em livros didáticos e vestibulares é Jean
Baptiste Debret.
Ele foi responsável por uma série de pinturas incríveis sobre a natureza e as relações sociais no
Brasil oitocentista, pintando especialmente o cotidiano dos escravizados no Rio de Janeiro. As
obras de Debret se tornaram importantes fontes para historiadores compreenderem melhor a
dinâmica da escravidão negra no Brasil.
No interior da colônia, a situação também não era pacífica, visto que os privilégios portugueses nas
distribuições de cargos, o aumento de impostos em Pernambuco (dinheiro que era enviado para o
Rio de Janeiro) e o foco de investimentos na capital deixaram parte da elite colonial insatisfeita,
sobretudo em Pernambuco. Assim, influenciados pelos pensamentos iluministas e liberais, uma
parcela da população pernambucana, principalmente os ligados à elite agrária e ao comércio, que
frequentavam as lojas maçônicas, rebelou-se no dia 6 de março de 1817, na chamada Revolução
Pernambucana, que emancipou a capitania e criou a primeira experiência republicana no Brasil.
História
A nova república contou com forte apoio popular nas manifestações e teve caráter liberal,
instituindo a divisão dos três poderes, a liberdade de imprensa e abolindo as tarifas joaninas. No
entanto, manteve a escravidão e as desigualdades sociais. O movimento também contou com
graves desentendimentos internos, o que enfraqueceu a revolução e facilitou a repressão ordenada
pela Coroa.
Por fim, o estabelecimento da Corte portuguesa no Brasil também movimentou grupos insatisfeitos
em Portugal; que, com o fim das ameaças napoleônicas, passaram a reivindicar o retorno da Família
Real portuguesa, o fim da dependência à Inglaterra e uma série de mudanças – insatisfações essas
que se desenrolaram na chamada Revolução Liberal do Porto, de 1820. Esse evento, liderado pela
burguesia portuguesa, configurou-se como uma das grandes revoluções de caráter liberal na Europa
no século XIX e impactou diretamente o processo de Independência do Brasil.
Em 1821, um dos momentos mais sensíveis do processo, as Cortes portuguesas passaram a insistir
mais intensamente no retorno do príncipe a Portugal, com a instalação no Brasil de uma junta
governativa. Nessa conjuntura, políticos, grandes latifundiários e jornalistas que apoiavam a
permanência de D. Pedro e estavam insatisfeitos com as ordens portuguesas passaram a se
encontrar no chamado Clube da Resistência. O clube foi organizado pelo mineiro José Joaquim da
Rocha, que ajudou a reunir oito mil assinaturas em um documento entregue a D. Pedro, pedindo sua
permanência no Brasil.
Assim, desafiando as Cortes portuguesas e os soldados do general português Jorge Avillez, que
estavam no Rio de Janeiro, D. Pedro, no dia 9 de janeiro de 1822, supostamente declarou: “Como é
para o bem de todos e para a felicidade geral da nação, estou pronto: Diga ao povo que eu vou ficar”.
Esse episódio ficou conhecido como o Dia do Fico e marcou o processo de independência do Brasil
ao contrariar as exigências das Cortes portuguesas.
História
Apesar de D. Pedro ter nomeado José Bonifácio como Ministro do Reino e dos Negócios
Estrangeiros logo em seguida, mostrando a forte aproximação entre os dois; o futuro imperador, por
outro lado, não deixou de ouvir as forças liberais e Joaquim Gonçalves Ledo, que sugeriam a criação
de uma Assembleia Constituinte e a eleição para os nomes que a comporiam. D. Pedro, ainda em
1822, além de decretar o Cumpra-se, em maio (ordenando que as exigências portuguesas só teriam
validade se aprovadas pelo Príncipe Regente), convocou, em junho, as eleições para a Constituinte.
Visto isso, nota-se que as medidas decretadas por D. Pedro e a movimentação de seus apoiadores
deixavam o Brasil cada vez mais distante de Portugal e com a conquista da autonomia desejada
por uma grande parcela da elite agrária, comercial e política brasileira. Ainda nesse contexto, outra
grande influência de destaque para a emancipação, que também apoiou D. Pedro na decisão do Dia
do Fico, foi sua esposa, Leopoldina de Habsburgo.
A princesa, que se tornou regente durante a viagem de D. Pedro para a província de São Paulo, em
agosto, recebeu novos decretos portugueses, que suspendiam a Assembleia Constituinte, exigindo
o retorno imediato de D. Pedro a Portugal e declarando os ministros brasileiros como traidores.
Diante de mais um entrave com Portugal, D. Leopoldina se reuniu com os ministros e assinou, ainda
em 1822, a Declaração de Independência do Brasil.
Naturalmente, não bastava solucionar os desentendimentos provinciais. Para que o Brasil tivesse
condições de estabelecer um Estado autônomo e soberano, era fundamental que outras
importantes nações reconhecessem a sua independência. Em 1824, buscando cumprir sua política
de aproximação com as outras nações americanas, os Estados Unidos da América reconheceram
a Independência do Brasil.
Restavam, portanto, as negociações diplomáticas entre Brasil e Portugal, para que a antiga
metrópole reconhecesse, enfim, a Independência. Os diálogos foram mediados pela Inglaterra, que
apoiou a causa brasileira e ajudou a costurar o Tratado de Paz, Amizade e Aliança. A partir desse
acordo, o Brasil assumiu o pagamento de uma indenização de dois milhões de libras esterlinas para
Portugal (na prática, a dívida lusa com a Inglaterra foi transferida para o Brasil); e, enfim, Portugal
reconheceu a emancipação da antiga colônia americana.
História
Exercícios de fixação
3. Dos tratados a seguir, qual foi assinado na chegada da Família Real ao Brasil?
(A) Tratado de Madri.
(B) Tratado da Tríplice Aliança.
(C) Tratado de Comércio e Navegação.
(D) Tratado de Tordesilhas.
Exercícios de vestibulares
1. (Enem, 2010) “Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que o presente Alvará virem: que
desejando promover e adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as
manufaturas e a indústria, sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a
este respeito no Estado do Brasil”.
Alvará de liberdade para as indústrias 1º de Abril de 1808. In: Bonavides, P.; Amaral, R. Textos políticos da História do Brasil. Vol. 1. Brasília:
Senado Federal, 2002, adaptado.
2. (Enem, 2010) Em 2008 foram comemorados os 200 anos da mudança da família real
portuguesa para o Brasil, onde foi instalada a sede do reino. Uma sequência de eventos
importantes ocorreu no período 1808-1821, durante os 13 anos em que D. João VI e a família
real portuguesa permaneceram no Brasil. Entre esses eventos, destacam-se os seguintes:
Bahia – 1808: Parada do navio que trazia a família real portuguesa para o Brasil, sob a
proteção da marinha britânica, fugindo de um possível ataque de Napoleão.
Rio de Janeiro – 1808: desembarque da família real portuguesa na cidade onde residiriam
durante sua permanência no Brasil.
Salvador – 1810: D. João VI assina a carta régia de abertura dos portos ao comércio de todas
as nações amigas, ato antecipadamente negociado com a Inglaterra em troca da escolta dada
à esquadra portuguesa.
Rio de Janeiro – 1816: D. João VI torna-se rei do Brasil e de Portugal, devido à morte de sua
mãe, D. Maria I.
Pernambuco – 1817: As tropas de D. João VI sufocam a revolução republicana.
GOMES. L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do
Brasil. São Paulo: Editora Planeta, 2007 (adaptado)
4. (Enem, 2014) A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o
governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo
português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o
Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
5. (Enem, 2011) “No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o
descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de
1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos
conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a
propagar-se numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam
inevitavelmente ser interpretados em termos raciais.”
MAXWELL, K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M. N. (coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa,
1966.
O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da
Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante
das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite
participou ativamente do processo, no intuito de:
(A) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos
afro-brasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.
(B) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas
rebeliões, garantindo o controle da situação.
(C) firmar alianças com as lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças
exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.
(D) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por
prejudicar seus interesses e seu projeto de nação.
(E) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe
Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.
História
6. (Enem, 2019) Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida
em Feira de Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos
quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de
mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos,
amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de
Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
7. (Enem PPL, 2022) A abertura dos portos brasileiros em 1808 inaugurou a possibilidade, para
viajantes europeus de diversas nacionalidades, de percorrer áreas até então dificilmente
acessíveis à sua curiosidade. Os relatos de inúmeras expedições, a maioria de caráter
científico, foram publicados na Europa, para leitores ávidos de notícias sobre um Brasil até
então desconhecido, terra cujos segredos haviam sido velados por uma Coroa portuguesa
ciumenta e possessiva.
DUARTE, R. H. Olhares estrangeiros: viajantes no vale do Rio Mucuri. Revista Brasileira de História, n. 44, 2002 (adaptado).
8. (Enem, 2020) O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco, no ano 1817, foi
analisado de formas diferentes por dois meios de comunicação daquela época. O Correio
Braziliense apontou para o fato de ser “a comoção no Brasil motivada por um
descontentamento geral, e não por maquinações de alguns indivíduos". Já a Gazeta do Rio de
Janeiro considerou o movimento como um "pontual desvio de norma, apenas uma 'mancha'
nas 'páginas da História Portuguesa’, tão distinta pelos testemunhos de amor e respeito que
os vassalos desta nação consagram ao seu soberano".
JANCSÔ. I. PIMENTA, J. P. Peças da um mosaico. In MOTA. C. G. (Org) Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000) São Paulo;
Senac. 2000 (adaptado).
9. (Enem 3ª aplicação, 2014) Eu gostaria de entrar nua no rio, mas estou aqui entre homens,
somos todos soldados. Os portugueses de uma canhoneira bombardearam Cachoeira, então
um bando de Periquitos, e entre eles eu e mais cinco ou seis mulheres, entramos no rio, de
culote, bota e perneira, capa abotoada e baioneta calada. Pensei outra vez no sítio. Ali tudo
era cálido, os panos convidavam ao sono. Aqui, luta-se pela vida, pela Pátria. Minha baioneta
rasga o ventre de um português que não quer reconhecer a Independência do Brasil gritada,
la no Sul, pelo Imperador D. Pedro.
MARIA QUITERIA, s/d. Disponível em: www.vidaslusofonas.pt. Acesso em: 31 jan. 2012 (adaptado).
A análise do texto revela um processo de emancipação política do Brasil que supera o marco
do Grito do Ipiranga e da figura de D. Pedro I, pois a luta pela independência
(A) foi conduzida por um exercito profissional.
(B) ficou limitada a disputas e acordos políticos.
(C) fomentou movimentos separatistas do Sul do país.
(D) contou com a participação de diversos segmentos sociais.
(E) consolidou uma ideia de pátria que excluía a herança portuguesa.
História
10. (Enem PPL, 2016) É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais
remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o
tirou dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe
os seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho.
(Gazeta de Notícias, 7 set. 1883.)
Gabaritos
Exercícios de fixação
1. D
O Bloqueio Continental foi uma estratégia de Napoleão Bonaparte para tentar sufocar a
economia inglesa, realizando um cerco que impedisse o país de fazer comércio com outros
reinos; punindo, assim, aqueles que desrespeitassem o bloqueio.
2. B
As guerras napoleônicas devastaram a configuração política europeia e chegaram a ameaçar
os domínios portugueses após a invasão do exército napoleônico na Espanha. Cercada pelos
franceses e recebendo apoio da Inglaterra, a Família Real decidiu abandonar Portugal e
transferir seu comando para o Rio de Janeiro.
3. C
O famoso Dia do Fico representa a decisão de D. Pedro de desrespeitar as ordens da Corte
portuguesa e as ameaças do exército ao escolher ficar no Brasil.
4. A
Entre as instituições criadas no Rio de Janeiro para tentar reproduzir os hábitos da corte na
antiga metrópole, foi o Jardim Botânico que recebeu centenas de espécies de plantas.
5. A
A Revolução Liberal do Porto de 1820 exigiu o retorno imediato da Família Real portuguesa e a
submissão do rei à nova Constituição, que estava sendo elaborada em Portugal.
Exercícios de vestibulares
1. B
Apesar da permissão às indústrias, a entrada de mercadorias inglesas dificultou o
desenvolvimento da manufatura nacional.
2. C
Com a invasão do território espanhol por Napoleão, Portugal aproveitou a rivalidade que tinha
com a França para começar a ocupar os territórios-colônia que pertenciam à Espanha, como
parte da região do Rio do Prata.
3. A
O enunciado e o texto fazem referência às trovas que circulavam no Brasil durante a
independência; falando, nesse caso, sobre a Revolução do Haiti. Portanto, percebemos que
também havia entre os escravizados brasileiros um desejo de revolta e emancipação.
4. B
A transferência da Corte portuguesa para o Brasil possibilitou diversas transformações na
colônia, como uma maior liberdade de comércio com a Inglaterra, o que reduziu os impactos
do exclusivo metropolitano.
5. D
A elite brasileira, essencialmente agrária, participou ativamente do processo de independência,
para que ela não tomasse um caráter popular e revolucionário, abolindo os privilégios
estabelecidos por eles durante o período colonial.
História
6. A
O trecho revela a rigidez das instituições e relações na colônia; uma vez que, para participar da
luta armada, Maria Quitéria teve que se vestir de homem.
7. C
As viagens de naturalistas e pintores franceses ao Brasil destacaram características de uma
sociedade e de uma terra com natureza exóticas, diferente das tradições europeias e do que
entendiam como um “progresso” proporcionado pelas ideias iluministas.
8. B
O texto demonstra que os grupos de diferentes jornais apresentavam visões diversas quanto à
questão político-territorial brasileira; demonstrando, portanto, divergências regionais.
9. D
Apesar de liderada e conduzida por uma aristocracia que apoiou D. Pedro I, o filho do rei
português, o processo de independência do Brasil contou com a participação de diversas
camadas sociais, como homens e mulheres populares.
10. A
A exaltação do dia da independência do Brasil está ligada a construção de uma identidade
nacional e uma reafirmação da soberania nacional. Como a independência não foi um
consenso entre a população, tais medidas tinha a intenção de conquistar apoio do povo e dar
base para a formação de um sentimento nacionalista.