território lusitano por Napoleão. 1808: vinda da Corte portuguesa ao Brasil → sede administrativa do Império. 1815: Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Brasil, sede da monarquia portuguesa 22/01/1808: família real aporta em Salvador e depois segue para o Rio de Janeiro; Abertura dos portos brasileiros às nações amigas → Fim do pacto colonial → independência do Brasil. (transformação no cotidiano da cidade do Rio de Janeiro: sapatos, talheres, tecidos, louças, ferragens, pentes,navalhas, livros, jornais, sabonetes, além de vendedores, seguradores, marinheiros, artistas e diplomatas. Tratados de 1810: Portugal reafirmou sua subordinação econômica aos ingleses – 15% os ingleses, 16% os portugueses e 24% os demais países, além de privilégios para os cidadãos ingleses. A cidade que a Corte portuguesa encontrou
Rio de Janeiro: sem muitas riquezas ou encantos
arquitetônicos, cerca de 50 mil habitantes, sendo mais de um terço deles escravos ou negros libertos. As melhores casas foram requisitadas como moradia da Corte e ficavam no centro da cidade. Não havia muitas festas, passeios públicos ou hábito de receber visitas. As habitações eram identificadas pelos nomes do moradores. Poucos possuíam móveis ou louças sofisticadas, mas todos possuíam um escravo. A administração de D.João VI Rio de Janeiro foi transformado em capital do Império luso – órgãos públicos, Casa da Moeda e Banco de Brasil, Jardim Botânico, Teatro Real, Imprensa Real, Academia Real de Belas-Artes, Biblioteca Real e escolas de medicinas. Convidou artistas famosos, como Baptiste Debret. Intenção: criar um amplo e poderoso aparelho burocrático para empregar as elites portuguesas, ao mesmo tempo que atraía o interesse das elites coloniais para a atuação política e para a vida pública. A volta de D.João a Portugal 1815: Derrota final de Napoleão; Muitos investimentos haviam sido realizados: a família real não demonstrava interesse em abandonar o Rio de Janeiro. 1818: com a morte de D.Maria I, o príncipe regente foi coroado rei, com o título de D.João VI. Na ausência de um rei, Portugal era governado pelo inglês Lord Beresford, que não conseguiu contornar as dificuldades do reino. → Revolução Liberal do Porto. Buscando garantir sua coroa, o rei D.João VI voltou a Portugal em 1821, deixando seu filho D.Pedro como príncipe regente do Brasil. A regência de D.Pedro 1821-1822 Partido Brasileiro: formado pela elite brasileira e favorável à independência de Portugal. Regresso de D. Pedro: enfraqueceria a autonomia administrativa do Brasil→Dia do Fico. Em junho do mesmo ano, confirmando a luta por autonomia para seu governo, D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte para elaborar as leis que deveriam regulamentar a vida dos brasileiros. Independência do Brasil Agosto de 1822-ordens de Lisboa para que as decisões do regente fossem anuladas; Um oficial, enviado de José Bonifácio, foi ao encontro de D.Pedro, que se encontrava em viagem.No dia 7 de setembro, o príncipe, voltando de Santos, foi encontrado às margens do Rio Ipiranga. Ao ler as notícias, oficializou a separação definitiva em relação a Portugal, proclamando independência política do Brasil.