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A vinda da família real

1806: Bloqueio Continental – invasão do


território lusitano por Napoleão.
1808: vinda da Corte portuguesa ao Brasil
→ sede administrativa do Império.
1815: Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves.
Brasil, sede da monarquia portuguesa
22/01/1808: família real aporta em Salvador e
depois segue para o Rio de Janeiro;
Abertura dos portos brasileiros às nações
amigas → Fim do pacto colonial →
independência do Brasil. (transformação no
cotidiano da cidade do Rio de Janeiro: sapatos,
talheres, tecidos, louças, ferragens,
pentes,navalhas, livros, jornais, sabonetes, além
de vendedores, seguradores, marinheiros,
artistas e diplomatas.
Tratados de 1810: Portugal reafirmou sua
subordinação econômica aos ingleses – 15% os
ingleses, 16% os portugueses e 24% os demais
países, além de privilégios para os cidadãos
ingleses.
A cidade que a Corte portuguesa encontrou

Rio de Janeiro: sem muitas riquezas ou encantos


arquitetônicos, cerca de 50 mil habitantes,
sendo mais de um terço deles escravos ou
negros libertos.
As melhores casas foram requisitadas como
moradia da Corte e ficavam no centro da cidade.
Não havia muitas festas, passeios públicos ou
hábito de receber visitas. As habitações eram
identificadas pelos nomes do moradores.
Poucos possuíam móveis ou louças
sofisticadas, mas todos possuíam um escravo.
A administração de D.João VI
Rio de Janeiro foi transformado em capital
do Império luso – órgãos públicos, Casa
da Moeda e Banco de Brasil, Jardim
Botânico, Teatro Real, Imprensa Real,
Academia Real de Belas-Artes, Biblioteca
Real e escolas de medicinas. Convidou
artistas famosos, como Baptiste Debret.
Intenção: criar um amplo e poderoso
aparelho burocrático para empregar as
elites portuguesas, ao mesmo tempo que
atraía o interesse das elites coloniais para
a atuação política e para a vida pública.
A volta de D.João a Portugal
1815: Derrota final de Napoleão;
Muitos investimentos haviam sido
realizados: a família real não demonstrava
interesse em abandonar o Rio de Janeiro.
1818: com a morte de D.Maria I, o príncipe
regente foi coroado rei, com o título de
D.João VI. Na ausência de um rei,
Portugal era governado pelo inglês Lord
Beresford, que não conseguiu contornar
as dificuldades do reino. → Revolução
Liberal do Porto.
Buscando garantir sua coroa, o rei D.João
VI voltou a Portugal em 1821, deixando
seu filho D.Pedro como príncipe regente
do Brasil.
A regência de D.Pedro 1821-1822
Partido Brasileiro: formado pela elite brasileira
e favorável à independência de Portugal.
Regresso de D. Pedro: enfraqueceria a
autonomia administrativa do Brasil→Dia do
Fico.
Em junho do mesmo ano, confirmando a luta
por autonomia para seu governo, D. Pedro
convocou uma Assembléia Constituinte
para elaborar as leis que deveriam
regulamentar a vida dos brasileiros.
Independência do Brasil
Agosto de 1822-ordens de Lisboa para que
as decisões do regente fossem anuladas;
Um oficial, enviado de José Bonifácio, foi ao
encontro de D.Pedro, que se encontrava
em viagem.No dia 7 de setembro, o
príncipe, voltando de Santos, foi
encontrado às margens do Rio Ipiranga.
Ao ler as notícias, oficializou a separação
definitiva em relação a Portugal,
proclamando independência política do
Brasil.

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