Você está na página 1de 10

Índice

1. Introdução............................................................................................................................2
2. A Historia da igreja católica................................................................................................3
2.1. Revelação divina..................................................................................................................4
2.2. Na Igreja Católica................................................................................................................4
2.3. Revelação pública e revelações privadas.............................................................................6
2.4. O homem enquanto é um ser consciente.............................................................................6
2.5. Consciência Psicológica......................................................................................................6
2.6. Mistério da Igreja.................................................................................................................7
3. Conclusão............................................................................................................................9
3.1. Referência bibliográfica....................................................................................................10
2

1. Introdução

Neste trabalho de fundamento da Teologia I-II irei abordar e responder os seguintes que são:
fazer uma resenha da história da igreja católica; explicar sobre a revelação sobre todos os
aspectos; falar do homem enquanto consente; o mistério sobre a igreja.

A Igreja Católica acredita que, "apesar de a Revelação já estar completa, ainda não está
plenamente explicitada. E está reservado à fé cristã apreender gradualmente todo o seu
alcance, no decorrer dos séculos."
3

2. A Historia da igreja católica

A história da Igreja Católica cobre um período de aproximadamente dois mil anos, com início
após o advento glorioso de Cristo e o dia de Pentecostes, ocorrido 50 dias após o mesmo
advento. A partir destes eventos, nasce o Catolicismo;

Após a sucessão destes acontecimentos e o envio missionário da Igreja ao mundo, os


discípulos que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estevão ( Atos dos
Apóstolos 11:19 - 26) caminharam até a Fenícia , Chipre e Antioquia , e reuniram naquela
igreja e ensinaram muita gente; e em Antioquia os discípulos de Cristo pela primeira vez
foram chamados de Cristãos. Estes relatos mostram a trajectória de uma das mais antigas
instituições religiosas em actividade, influindo no mundo em aspectos espirituais, religiosos,
morais, políticos e socio-culturais.

A história da Igreja Católica é integrante da História do Cristianismo e da história da


civilização ocidental.

A Igreja Católica acredita que "está na História, mas ao mesmo tempo a transcende". Segundo
o seu Catecismo, "é unicamente 'com os olhos da Fé' que se pode enxergar a sua realidade
visível, ao mesmo tempo, uma realidade espiritual, portadora de vida divina".

A igreja cristã na região do Mediterrâneo foi organizada sob cinco patriarcas, os bispos de
Jerusalém, Antioquia, Alexandria, Constantinopla e Roma (veja Pentarquia).Foi na Antioquia
que os seguidores de Cristo começaram a ser chamados de Cristão, o cristianismo passou de
religião das minorias para então se tornar em religião das multidões.

Com a decadência do Império, os bispos pouco a pouco foram assumindo funções civis de
carácter supletivo e a escolha do bispo passou a ser mais por escolha do clero do que pela
pequena comunidade, segundo as fórmulas antigas. Por essa época não foram poucas as
intervenções dos nobres e imperadores nas suas escolhas.

Figuras expressivas da vida civil foram alçadas à condição de bispo, exemplo disto foram
Santo Ambrósio, governador da Alta Itália que passou a bispo de Milão; São Paulino de Nola,
ex-cônsul e Sidónio Apolinário, genro do imperador Avito e senhor do Sul das Gálias, que foi
eleito bispo de Clermont-Ferrand.
4

2.1. Revelação divina

Revelação divina é a denominação, de modo genérico, para todo conhecimento transmitido ao


homem directamente por um deus ou deuses (muitas vezes o meio por onde este
conhecimento foi passado também é chamado assim).

A revelação é o ato de revelar ou desvendar ou tornar algo claro ou óbvio e compreensível por
meio de uma comunicação activa ou passiva com a Divindade. A Revelação pode originar-se
directamente de uma divindade ou por um intercessor ou agente, como um anjo ou santidade;
alguém que tenha experienciado tal contacto é denominado profeta.

2.2. Na Igreja Católica

Deus revela-se a Abraão, o maior patriarca do Antigo Testamento e o "pai dos crentes".

A partir daí, com a assistência sobrenatural do Espírito Santo, a Revelação imutável (ou o
depósito de fé) é transmitida ininterrupta e integralmente pela Igreja através de uma dupla
Tradição (que em latim significa entrega ou ato de confiar) indissociável, que pode ser oral ou
escrita (2 Tessalonicenses 2,15; 2 Timóteo 1,13-14; 2,2):

A Tradição oral, ou simplesmente a Tradição, que conserva os ensinamentos de Cristo aos


Apóstolos. Por sua vez, eles transmitem integralmente estes ensinamentos aos seus sucessores
(os bispos unidos com o Papa), para que eles possam conservar e difundi-los;

A Tradição escrita, ou a Bíblia, é o produto do registo escrito da Tradição oral pelos quatro
evangelistas e outros escritores sagrados, sempre inspirados pelo Espírito Santo. Para os
católicos, a Bíblia é constituída por 73 livros, organizados no Antigo Testamento e no Novo
Testamento.

Ambas são intercomunicáveis, visto que "Jesus fez na presença dos discípulos muitos outros
sinais, que não estão escritos neste livro", a saber, o Evangelho de São João.

O seu papel é somente ajudar os fiéis a viver melhor a Revelação divina, numa determinada
época da história.

A Igreja Católica acredita que, "apesar de a Revelação já estar completa, ainda não está
plenamente explicitada. E está reservado à fé cristã apreender gradualmente todo o seu
alcance, no decorrer dos séculos."
5

Por isso, a Igreja admite o desenvolvimento progressivo da sua doutrina, bem como os
costumes e a expressão da fé dos seus fiéis, ao longo dos séculos.

Também por outras palavras, o facto de a única revelação de Deus destinada a todos os povos
ter ficado concluída com Cristo e o testemunho que d'Ele nos dão os livros do Novo
Testamento vincula a Igreja com o acontecimento único que é a história sagrada e a palavra
da Bíblia, que garante e interpreta tal acontecimento, mas não significa que agora a Igreja
pode apenas olhar para o passado, ficando assim condenada a uma estéril repetição.

Eis o que diz o Catecismo da Igreja Católica: «No entanto, apesar de a Revelação ter acabado,
não quer dizer que esteja completamente explicitada. E está reservado à fé cristã apreender
gradualmente todo o seu alcance no decorrer dos séculos».

Esta relação entre o vínculo com a unicidade do acontecimento de Revelação completada em


Cristo e o progresso na sua compreensão está optimamente ilustrada nos discursos de
despedida de Jesus, quando Ele declara aos discípulos: «Ainda tenho muitas coisas para vos
dizer, mas não as podeis suportar agora.

Por outro lado, esse acto de guiar é «receber» do tesouro do próprio Jesus Cristo, cuja
profundidade inexaurível se manifesta nesta condução por obra do Espírito.

A propósito disto, o Catecismo cita uma densa frase do Papa Gregório Magno: «As palavras
divinas crescem com quem as lê».

O Concílio Vaticano II indica três caminhos essenciais, através dos quais o Espírito Santo
efectua a sua guia da Igreja e, consequentemente, o «crescimento da Palavra» (ou
"crescimento na inteligência da fé"): realiza-se por meio da meditação e estudo dos fiéis, por
meio da íntima inteligência que experimentam das coisas espirituais e por meio da pregação
daqueles «que, com a sucessão do episcopado, receberam o carisma da verdade».

O processo do desenvolvimento da doutrina, que tem que ser sempre contínuo e fiel à
Tradição, implica por último a definição gradual de dogmas, que, uma vez proclamados
solenemente, são imutáveis e eternos. Mas, isso "não quer dizer que tais verdades só
tardiamente tenham sido reveladas, mas que se tornaram mais claras e úteis para a Igreja na
sua progressão na fé."
6

2.3. Revelação pública e revelações privadas

Segundo a doutrina da Igreja Católica, existem dois tipos de revelação divina: a «revelação
pública» (também chamada muitas vezes simplesmente de "Revelação divina") e «revelações
privadas». Entre as duas realidades existe uma diferença essencial, e não apenas de grau.

A noção de «revelação pública» designa a acção reveladora de Deus que se destina à


humanidade inteira e está expressa por escrito nas duas partes da Bíblia: o Antigo Testamento
e o Novo Testamento. Segundo a doutrina católica, esta acção de Deus chama-se «revelação»,
porque nela Deus Se foi dando a conhecer progressivamente aos homens.

2.4. O homem enquanto é um ser consciente


2.5. Consciência Psicológica

1. Perder a consciência é perder o sentimento de existência de nós mesmos e do mundo.


Quando estamos despertos, esse sentimento acompanha todos os nossos actos. Trata-se da
consciência psicológica, que é o conhecimento de nós mesmos: temos consciência de existir,
temos consciência de nossos estados psíquicos, de nossas lembranças e sentimentos. Temos
também consciência de que há livros sobre a mesa, de que o dia está chuvoso ou ensolarado.
Portanto, a consciência psicológica revela, pois quem somos, o que fazemos e que o mundo
nos rodeia.

Para decidir, escolher, enfim para exercer sua liberdade, o homem precisa estar consciente.
Não há, pois, liberdade sem consciência. Enquanto a consciência psicológica possibilita ao
homem escolher, a consciência moral, com seus valores, normas e prescrições, orienta a
escolha.

2.6. Consciência Moral

2. “Agir de acordo com sua consciência”, trata-se da consciência moral, aquele pensamento
interior que nos orienta, de maneira pessoal sobre o que devemos fazer em determinada
situação. Antes da acção, a consciência moral emite seu juízo como uma voz que aconselha
ou proíbe. Após a realização da acção, a consciência moral se manifesta como um sentimento
de satisfação (força recompensadora) ou arrependimento (força condenatória).
7

A consciência psicológica e a consciência moral estão relacionadas. Na realidade, se o


problema moral se estabelece para o homem é porque, inicialmente, ele tem consciência
psicológica. Se todos os seus actos fossem desencadeados pela pressão dos instintos ou dos
hábitos, se o homem não tivesse consciência do que faz, não existiria o problema moral. A
consciência moral, portanto, pressupõe a consciência psicológica.

O animal não possui consciência psicológica, porque, para cada situação que se apresenta,
encontra uma resposta pronta nos seus reflexos instintivos ou nos automatismos de
adestramento. Sentindo fome, busca necessariamente alimento. Situação diferente ocorre com
o homem. Se ele sente fome, pode não comer por outra motivação: jejum de protesto, regime
etc. Portanto, ser consciente significa não apenas ter o conhecimento de nós mesmos e
compreender o que está ocorrendo em nosso redor, mas também perceber que podemos agir
de diversas maneiras, planejando o que irá acontecer.

Exemplo: um atropelamento. De imediato, o motorista toma consciência da situação. Em


seguida, pelo menos dois comportamentos são possíveis: socorrer a vítima ou fugir.
Considerando as normas e valores recebidos da família, da escola, do meio social e
económico em que vive, o motorista toma a decisão que considera adequada, tornando-se
responsável, moral e socialmente pela atitude escolhida. Mas, na hipótese de um choque tão
violento que faça o motorista desmaiar (perder a consciência), é certo que nenhum
comportamento se seguirá de sua parte.

2.6. Mistério da Igreja

A Igreja é, antes de tudo, um mistério. Ela está associada de modo íntimo ao mistério de Jesus
e, como tal, é parte integrante do plano salvífico de Deus para todos os povos. "Nela se revela
o 'mistério' do desígnio eterno de Deus, que é o de dar à humanidade o acesso à salvação em
Cristo e fazê-lo Chefe universal da Criação".

Quando afirmamos ser a Igreja um mistério - mistério -, intencionamos dizer que a Igreja
ultrapassa seu aspecto visível e humano. Nela, no seu interior, habita a graça de Deus, que,
conforme o Plano de Salvação, ordena-se à salvação, santificação ou divinização dos homens.
A Igreja, assim, é uma realidade humano-divina.

A Igreja remonta ao próprio Jesus. Jesus é seu divino fundador: esta é uma proposição
constantemente afirmada pelo Magistério e confirmada pelo Concílio Vaticano II:
8

"O mistério da santa Igreja manifesta-se na sua fundação. Pois o Senhor Jesus iniciou a sua
Igreja pregando a boa-nova, isto é, o advento do Reino de Deus prometido nas Escrituras...".
Tendo sua base na vida e ministério de Jesus de Nazaré, que, num processo de continuidade
na descontinuidade com o Antigo Testamento, quis reunir um novo povo de uma nova e
definitiva Aliança em seu sangue, a fundação da Igreja consolidou-se com a experiência da
ressurreição e a infusão do Espírito Santo, o que garantiu aos apóstolos e discípulos a força e
o vigor necessários de anunciar com destemor a vitória de Cristo sobre a morte vergonhosa da
cruz e o plano de Deus a respeito dos Homens em Cristo.

O livro canónico neotestamentário dos Atos dos Apóstolos oferece-nos uma excelente leitura
teológica dos primeiros passos da Igreja, o novo povo de Deus reunido em Cristo, a caminho
do Reino definitivo.

Nos Atos, a Igreja, na qual os Homens entram pelo Baptismo, nos é apresentada como
comunidade guiada pelo Espírito de Cristo e vivificada pela vida divina.

Com efeito, a obra de Cristo não foi deixada ao léu ou ao vento. No plano de Deus, a Igreja,
herdeira das antigas promessas e povo escatológico reunido em vista da plena manifestação
do Reino, ocupa um lugar insubstituível. É certo que Cristo é o único mediador da nova
Aliança; entretanto ele quis tornar-se presente ao longo dos séculos pelo ministério da Igreja.
Cristo vive a atua na e pela Igreja. Por isso a Igreja é necessária para a salvação. "A Igreja é
este o Corpo do qual Cristo é a Cabeça: ela vive dele, nele e por ele; ele vive com ela e nela".

Por tudo isso, podemos dizer com Santo Tomás que "a beleza da Igreja consiste, antes do
mais, na sua riqueza interior; mas a sua actividade exterior contribui para tanto na medida em
que ela procede do interior e conserva essa beleza interior".
9

3. Conclusão

Neste presente trabalho conclui que; A história da Igreja Católica cobre um período de
aproximadamente dois mil anos, com início após o advento glorioso de Cristo e o dia de
Pentecostes, ocorrido 50 dias após o mesmo advento.

Revelação divina é a denominação, de modo genérico, para todo conhecimento transmitido ao


homem directamente por um deus ou deuses (muitas vezes o meio por onde este
conhecimento foi passado também é chamado assim).

Perder a consciência é perder o sentimento de existência de nós mesmos e do mundo. Quando


estamos despertos, esse sentimento acompanha todos os nossos actos.

A Igreja é, antes de tudo, um mistério. Ela está associada de modo íntimo ao mistério de Jesus
e, como tal, é parte integrante do plano salvífico de Deus para todos os povos. "Nela se revela
o 'mistério' do desígnio eterno de Deus, que é o de dar à humanidade o acesso à salvação em
Cristo e fazê-lo Chefe universal da Criação".
10

3.1. Referência bibliográfica

Cf. Lumen Gentium, n. 14.

Catecismo da Igreja Católica, n. 807.

In IV Sententiarum, distinção 15, q. 3, a. 1, solução 4, ad 1, apud Escola "Mater Ecclesiae".


Curso de eclesiologia. Rio de Janeiro, [s.n.], 1996.

Você também pode gostar