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a) Habitação
b) Educação
c) Desemprego
A falta de emprego tem afectado numerosas famílias que se vêm obrigadas a praticar o
comércio informal. Outras ainda migram para os países vizinhos, em particular a
República da África do Sul. 0 desemprego conheceu um certo aumento nos últimos
anos, devido à política de privatização de numerosas empresas, bem como à
descapitalização e consequente falência de muitas outras. A introdução da
informatização também tem contribuído para a redução de mão-de-obra em muitos
locais de trabalho.
d) Saúde
Como já vimos, a mortalidade, particularmente a infantil, conheceu uma diminuição
significativa logo apos a independência, fruto das campanhas de vacinação e do
alargamento da rede sanitária. Contudo, muitas doenças, como a malária e a cólera,
afectam a população. A malária tem sido a grande responsável pela elevada
mortalidade em Moçambique.
O SIDA, nos últimos anos, tem sido também uma grande contribuinte para que as taxas
de mortalidade não diminuam. O governo, as organizações não governamentais e
outras entidades têm feito um grande esforço na prevenção desta doença através da
aplicação de programas concebidos para o efeito.
e) Poluição
Nos últimos anos, a degradação ambiental tem sido cada vez mais acelerada. A
pobreza está a fazer com que muitas pessoas estejam a aumentar a pressão sobre
recursos naturais frágeis, para poderem sobreviver.
f) O lixo
Naturalmente, as pessoas sempre tiveram coisas para deitar fora. Hoje, a oferta de
enlatados e de outros produtos acondicionados em caixas é muito maior do que há
anos atrás, de modo que as embalagens descartáveis estão em toda a parte. O
número de jornais, revistas, folhetos de propaganda e outros impressos também subiu
vertiginosamente. Os vendedores informais crescem dia apos dia.
Dar um destino final ao lixo é o grande dilema, hoje, nas cidades moçambicanas.
Outro factor é que a população urbana aumentou bastante nos últimos vinte anos -
mais pessoas, mais lixo!
g) Alimentação
h) Biodiversidade
i) Urbanização
Bibliografia
NONJOLO, Luís Agostinho; ISMAEL, Abdul Ismael. G10 - Geografia 10ª Classe. Texto
Editores, Maputo, 2017.
Não é tarefa fácil dar resposta a estas questões, dado que existem vários pontos de vista em
torno desta temática. Os reais problemas de hoje da Humanidade são inúmeros. Contudo,
abordaremos seguidamente alguns deles.
Pobreza
A pobreza refere-se à incapacidade dos indivíduos satisfazerem as suas necessidades básicas
de sobrevivência.
Todo o habitante de um pais tem necessidades que importa satisfazer. Tem necessidade de
um tecto, alimentação, água potável, vestuário, emprego condigno, etc. Mas na verdade, a
situação é bem diferente, isto é, as necessidades e os desejos da maior parte da população do
globo não têm sido satisfeitas devido extrema pobreza e a tantos outros factores que a
apoquenta. Assim, verifica-se que a população pobre, para a sua sobrevivência, depende
directamente dos recursos naturais. Desesperadas para que a terra produza alimento
suficiente, esta desbrava as florestas, conduzindo assim à degradação ambiental. Este facto
repercute-se negativamente na Vida das populações a curto, médio e longo prazo.
Pobreza
Fome
Os últimos anos tem sido marcados por fomes, um pouco por todo o mundo, principal nente na
África subsariana, sendo frequentemente observadas bolsas de fome em muitas regiões.
A fome é um dos fundamentais problemas que perplexa milhões de pessoas pelo mundo
inteiro e em Moçambique em especial. O desenvolvimento cerebral de dezenas de milhões de
crianças dos PVD está a ser seriamente prejudicado pela falta de proteínas essenciais sua
alimentação.
Na verdade, o problema da fome não se justifica pelo elevado tamanho populacional, mas
sim pela distribuição heterogénea, isto é, uma má distribuição equitativa dos alimentos no
globo.
Para além disso, a fome é produto de conflitos sociais e políticos – guerras que levam a um
maior índice de sofrimento humano.
Saúde
Não podemos apenas entender a saúde como a ausência de doença. Pois o seu sentido
restrito extravasa esta dimensão. Assim, a OMS (Organização Mundial da Saúde) define-a
como sendo um bem-estar físico, psicológico e social do individuo.
Desemprego
O desemprego atinge países com diferentes níveis de desenvolvimento, sendo em parte causa
da emigração e também consequência do movimento migratório. Isto evidencia-se de tal modo
que, por exemplo, os centros urbanos, tal como a cidade de Maputo, não conseguem albergar
e oferecer emprego à maior parte dos imigrantes. Dai observar-se mão-de-obra excedentária
nesta região, facto este que catalisa a ocorrência de tantos outros problemas demográficos.
Um outro factor adjacente a este fenómeno deve-se menor escolaridade e elevado crescimento
populacional que não tem sido acompanhado pelo aumento de infraestruturas sociais e
económicas que possam oferecer emprego as pessoas.
Habitação
O problema habitacional é um facto transversal a todo o globo. Habitações precárias coexistem
com luxuosas mansões tanto nos PVD, bem como nos PD.
Este problema está associado a vários outros factores, entre os quais se salientam: a
pobreza associada ao desemprego e baixa escolaridade, o que leva a más condições de Vida
das populações, concorrendo para a proliferação de paludismo ou malária, diarreias resultantes
de precárias condições higio-sanitárias e saneamento do meio ambiente. É notória nos grandes
centros urbanos, a génese e expansão de bairros de caniço ou de lata designados por
subúrbios, favelas ou guetos, que são bairros com precárias condições higio-sanitárias e
residenciais.
Educação
A educação ocupa cada vez mais espaço na Vida das pessoas à medida que aumenta o papel
que desempenha na dinâmica das sociedades modernas, isto é, ela é um direito do Homem e
um meio essencial para atingir a igualdade, a paz, a justiça, o crescimento económico e o
desenvolvimento sustentável. Ademais, constitui um dos indicadores ou Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) segundo a ONU.
Apesar disso, constata-se que a maior parte da população dos países subsarianos não tem
acesso à educação, este facto associa-se, por exemplo, extrema pobreza que assola as
comunidades, a fome, o desemprego, etc. Esta situação leva cada vez mais a população a não
dispor de oportunidade para erradicar as armadilhas da pobreza absoluta, a fome, a miséria, a
exclusão social, entre tantos outros problemas que afectam as sociedades, comprometendo
assim o bem-estar delas.
Envelhecimento da população
O fenómeno do envelhecimento populacional, ou seja, o aumento da percentagem relativa de
indivíduos com 65 anos ou mais, constitui indubitavelmente um problema sério a que se assiste
hoje na generalidade das sociedades mais desenvolvidas. Alguns autores, tais como
NAZARETH (1979) e ROSA (1996 e 1999) apud CARMO (2001:137), afirmam que o
envelhecimento é uma Situação que merece hoje mais atenção do que a explosão demográfica
nos países em vias de desenvolvimento. Contudo, o envelhecimento demográfico tem como
consequência a exclusão social, acarreta maiores custos por parte dos Estados com a
segurança social com pensões e reformas), com a saúde (hospitais e medicamentos) e com a
criação de infraestruturas (lares ou centros de idosos). No mesmo âmbito, há que salientar que
este fenómeno representa um problema grave, na medida em que dificulta a renovação de
gerações, devido à diminuição da população em idade fértil.
Causas
Crescimento demográfico;
Desequilíbrio na distribuição da população;
Limitação dos recursos naturais;
Envelhecimento populacional;
Migrações;
Pobreza;
Condições ambientais (calamidades ambientais, secas, cheias, inundações, pragas, doenças.).
Consequências
Maior pressão demográfica sobre os recursos naturais;
Maior urbanização, deficiente gestão de resíduos sólidos;
Alto índice de desemprego;
Pobreza, fome e tensões sociais;
Escassez de água potável;
Desertificação;
Decréscimo das terras de cultivo;
Mudanças climáticas resultantes das actividade humanas ligadas à produção e consumo de
produtos.
Bibliografia
MANSO, Francisco Jorge; VICTOR, Ringo. Geografia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª Edição. Longman
Moçambique, Maputo, 2010.