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1. Introdução...........................................................................................................2
1.1. OBJECTIVOS.................................................................................................2
2. Metodologia........................................................................................................3
3. A Dinâmica Populacional...................................................................................4
4. Conclusão..........................................................................................................12
5. Referencias Bibliográficas................................................................................13
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1. Introdução
1.1. OBJECTIVOS
1.2. Objectivo Geral
Compreender o Processo de Distribuição da População de Moçambique.
1.3. Objectivos Específicos
Conceituar distribuição população;
Descrever Historial da Distribuição da População em Moçambique;
Identificar os principais factores de distribuição da população de
Moçambique;
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2. Metodologia
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3. A Dinâmica Populacional
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incidir claramente na necessidade de reduzir a fecundidade com metas claras e
intervenções firmes ao mais alto nível político.
Uma opção importante para este efeito é a revisão da actual política de população para
torna-la simples e como estratégia para a redução da fecundidade. Também deverá ser
definido o seu posicionamento na estrutura dos instrumentos de planificação estratégica
do governo e os mecanismos de articulação entre os diferentes sectores relevantes de
modo a facilitar a sua implementação.
A experiência dos países asiáticos e africanos que lograram reduzir a sua fecundidade
mostra que o foco deve ser em assegurar o acesso universal aos serviços de planeamento
familiar (Moucheraud & Hasan, 2014). Para além de reduzir a fecundidade, o
planeamento familiar contribui significativamente para a redução da mortalidade
materna e infantojuvenil. Embora o programa de planeamento familiar tenha sido
adoptado há mais de 30 anos, o mesmo não tem tido muita atenção, sobretudo durante
as décadas de 1980 e 1990 onde grande parte da atenção e recursos foram direccionados
para malária, HIV e SIDA e outras doenças infecciosas (Arnaldo, Cau & Maungue,
2015).
De acordo com Maccio (1985:49) & INE (1996:2) a distribuição territorial da população
é a forma como ela está distribuída num território ou como se distribui entre as
possíveis unidades espaciais que o subdividem. Esta distribuição num determinado
território obedece a uma certa lógica e é determinada por uma variedade de factores.
De com Alberts & Villa (1980:303), uma teoria da distribuição espacial da população
deve satisfazer certos requisitos: em primeiro lugar deve explicar, de forma coerente, os
processos causas e históricos que conduziram à distribuição existente da população;
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segundo, deve identificar as relações estruturais pertinentes entre as variáveis sociais,
económicas e políticas na distribuição territorial da população.
A partir da década de 70 sobretudo, Moçambique tem vindo a registar uma rápida taxa
de urbanização. Em 1950, o país era quase totalmente rural. Porém em 1980, a
percentagem de população urbana atingem os 13% e, de acordo com o INE em 1997 a
taxa era de 27,6%.
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Realçando as constatações do Censo de 1997, as províncias da Região Sul apresentavam
taxas de imigração muito elevadas, destacando-se as províncias de Maputo-Província e
Maputo-Cidade, nas quais, respectivamente, 50% e 60% da população eram imigrantes.
Quanto à densidade populacional, para o país, havia, segundo o Censo 2007, 25,3
habitantes por km2. As províncias costeiras de Nampula, Zambézia, Maputo-Província
e Maputo-Cidade apresentam as mais altas densidades. Comparado a 1997, a província
de Maputo-Cidade capital do país, obteve mais de 426 habitantes por km2, ao passo que
as demais províncias, mais povoadas, obtiveram, em média, um aumento em 12,2
habitantes por quilómetro quadrado.
Em 1980, a população considerada urbana isto é vivendo nas 12 cidades eram de 1.5
milhões de habitantes; ou seja, de 13.2%, contra 86.8% das zonas rurais. Em 1991, os
12 centros classificados como cidades, passaram a ter uma população de 2.5 milhões de
habitantes. Comparando este valor com cerca de 1.5 milhões de 1980 observa-se um
crescimento de 994.894 habitantes para um período de 11 anos, o que equivale a uma
taxa média de crescimento anual na ordem de 4.5%. Contudo, na década de 90 a
distribuição espacial foi influenciada por um conjunto de factores conjunturais que
alteram o desenvolvimento normal da distribuição geográfica da população. Entre estes
factores conjunturais adversos, a guerra foi um dos principais, associados à fraca rede
de infra-estruturas sociais e económicas, principalmente no meio rural, tornando-o
extremamente repulsivo, enquanto os espaços urbanos transformaram-se em centros
mais seguros e atractivos. No meio urbano, a distribuição territorial da população vai
progredindo no sentido duma maior concentração à medida que nos aproximamos do
centro urbano. Assim, a população residente nas faixas peri-urbanas ostentam
características de sociedade rural que se misturam com formas económico-sócio-
culturais urbanas.
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3.4. População por Província
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3.6. Evolução da população
População Variação Percentagem
Ano do Censo
Factores Físico-Naturais
Factores Humanos
Apesar de termos analisado o papel dos factores físico-naturais na distribuição da
população, constata-se hoje que este factor não exerce hoje a maior influência, pois
devido aos progressos tecno científicos e as condições socioeconómicas ao dispor do
Homem, este tem reduzido a importância dos condicionalismos físicos (determinismo),
dando-lhe possibilidade de vencer o espaço geográfico. Podemos constatar que, através
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do trabalho e do uso da técnica, o Homem consegue fixar-se em regiões que não
refinem condições para o seu estabelecimento.
Assim, na maior parte dos casos, a grandeza numérica dos grupos humanos não se
explica apenas pela quantidade de terra de que se dispõem e nem dos recursos à sua
disposição, mas sim pela eficácia das técnicas que dominam.
Factores Económicos
Indústria
A implantação de uma indústria num determinado espaço geográfico, atrai outras
actividades de apoio a esta, tais como o comércio, os organismos financeiros, as
repartições públicas, os serviços básicos de saúde, a o abastecimento de água e energia,
entre outras. Estas actividades exigem mão-de-obra para o seu funcionamento, o que
tem como consequência a concentração populacional em volta destas indústrias, bem
como outros serviços socioeconómicos.
Transportes e vias de comunicação
Os transportes e as vias de comunicação desempenham um papel fundamental na
distribuição espacial da população, uma vez que exercem um forte poder atractivo para
as diferentes actividades económicas, particularmente a indústria e o comércio, devido
acessibilidade, mobilidade e facilidade de comunicação.
O litoral desde há muito exerceu forte influência na fixação do Homem, sobretudo pelos
recursos do mar e dos rios navegáveis, mas também pela facilidade que as águas do mar
oferecem para as comunicações internas e externas no desenvolvimento de actividades
comerciais.
Para Zelinsky (1969: 59-83) existem três (3) factores que influenciam a repartição da
população a saber: físicos, económicos, e histórico-culturais.
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Os factores físicos da distribuição da população em Moçambique destacam-se: o relevo
de montanha ou de planície; o clima com as suas variantes (temperatura e pluviosidade),
os solos mais ou menos férteis; a vegetação mais ou menos abundante; a maior ou
menor disponibilidade de recursos do subsolo, interage no sentido de atracção ou
repulsão na distribuição da população.
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4. Conclusão
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5. Referencias Bibliográficas
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