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Índice
Introdução.............................................................................................................................................3
1.2. Problematização........................................................................................................................4
1.2. Relevância.................................................................................................................................5
1.3. Objectivos..............................................................................................................................6
1.3.1. Geral:..............................................................................................................................6
1.3.2. Específicos:....................................................................................................................6
2. Material e Métodos.......................................................................................................................7
2.3. Material:.................................................................................................................................7
2.4. Metodologia...........................................................................................................................7
2.6. Cronograma...........................................................................................................................9
3. Referencias Bibliográficas.........................................................................................................10
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Introdução
O Ordenamento é entendido, como defende Lopes (citado por Condesso, 2001), como um acto de
gestão do planeamento das ocupações, um potenciar da faculdade de aproveitamento das infra-
estruturas existentes e o assegurar da prevenção de recursos limitados. Simplificando, é a gestão da
interatividade do homem para com o espaço natural ou físico.
O ordenamento do território tem vindo mostrar-se mais necessária como meio de ajuda para a
resolução de problemas de desordem e acumulação de disfunções. A localização de serviços, de
objectos, os assentamentos populacionais, a localização de equipamentos e empreendimentos
económicos e sociais e outros interesses nacionais, das Comunidades, com impacto directo no uso e
ocupação do solo, necessitam de ser harmonizados de forma a não pôr em causa o processo de
desenvolvimento desejado e de forma sustentável.
SIG
Este trabalho tem como tema aplicação das técnicas de SIG no processo de ordenamento territorial
em zonas de expansão, caso do posto administrativo de Maluana província de Maputo. A
monografia é composta por duas fases. A fase de proposta de Ordenamento e a fase de critério de
implantação.
1.1. Motivação
A escolha desse tema surge na perspectiva de contribuir para o melhoramento das qualidade de vida
da população da área de intervenção obedecendo as normas para a elaboração do Plano de
Urbanização em Moçambique para propor modalidades de ocupação aceitável.
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1.2. Definição do problema
Em Moçambique, a forma que é feita distribuição de terra para habitação não vai de acordo com as
regras básicas de ordenamento de territórios previstos nas leis Moçambicanas sobre o uso de terra.
(MADER, 2020).
Nas áreas urbanas verificam-se vários problemas de transitabilidade, isso é motivado pela não
obediência das normas técnicas de urbanização, sobretudo a falta de propostas de projetos de
urbanização viáveis onde a população possa seguir na hora de parcelamento de suas residências.
A correta ocupação do solo das áreas urbanas assume-se como uma das prioridades no domínio do
Planeamento e Ordenamento do Território dado rápido crescimento urbano que se verificou nas
últimas décadas, cujos efeitos se refletem negativamente na paisagem, no ambiente e no património
cultural edificado pelo que é forçoso admitir que tal situação necessita hoje de ser contida.
1.2. Justificativa
1.3. Relevância
No âmbito social, de acordo com Rui Alves (2001) considera fundamentais, definindo melhor as
linhas de orientação do ordenamento do território.
São eles:
Igualdade: promove a organização territorial que garanta, de forma generalizada, as mesmas
condições e oportunidades de acesso a bens e serviços a todos os cidadãos (os cidadãos são
iguais perante a lei);
Equidade: que se trata de forma equitativa os cidadãos, organizações, e os territórios; estabelece
a perequação na distribuição dos recursos públicos, designadamente os financeiros, entre
territórios mais desenvolvidos e territórios menos desenvolvidos, de forma a corrigir
desequilíbrios e distorções existentes nos níveis de desenvolvimento;
Interesse público: em que a intervenção do Estado e dos poderes públicos, sobre o território,
deve prosseguir sempre finalidades de interesse colectivo;
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Liberdade e responsabilidade: que garante a liberdade de intervenção individual e da iniciativa
privada na organização do território, desde que no cumprimento das normas e directrizes e na
garantia do interesse público;
Sustentabilidade: que promova a organização do território, salvaguardando e protegendo valores
e recursos perenes, como sejam, os naturais, culturais e ambientais; e promovendo a
sustentabilidade da organização do território, de modo a viabilizar a estrutura nacional.” (Alves,
2001).
Um bairro bem estruturado em que as parcelas são organizadas com via de acesso bem definidos
proporciona a uma boa saúde ambiental e facilitando as pessoas a se deslocar de um ponto para
outro.
Este projeto espera-se que o governo use para implementar o processo de urbanização nos bairros
em Moçambique, a implantação deste projecto vai contribuir para:
Em âmbito cientifico:
A grande evolução dos SIG’s revelou-se nos últimos anos, embora tenham surgido nos aos 60. O
seu desenvolvimento foi muito lento pois eram suportados por um equipamento sem capacidade
para o processamento requerido para o manuseamento da informação geográfica, o que constituía
um grande impeditivo à sua utilização. Apenas na década de 90 o hardware se adequou às
necessidades exigidas.
[Matos, 2001]
Segundo Furtado 2006, a informação geográfica não se limita à informação de âmbito cartográfico,
deve ser entendida num sentido mais lato, englobando todo o tipo de informação susceptível de ser
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georreferenciada, isto é, informação que pode ser relacionada com localizações específicas
[Machado, 2000] e passível de análise espacial.
Menciona-se por último, a existência de definições mais elaboradas, associando os SIG aos seus
utilizadores, bem como às potencialidades actuais e futuras que oferecem, de apoio à organização
do
espaço. Um SIG seria assim um complexo homem-máquina, onde se inclui o hardware, o software,
a informação e as ferramentas necessárias à captura, ao processamento, à visualização e à
distribuição dos dados georreferenciados. Integram inventários, análises, conhecimentos sobre o
território, úteis à investigação e às actividades da geografia aplicada. [Machado, J., 2000, p.241]
económica, onde se deve medir a eficiência macrossocial; social, onde se deve garantir equidade na
distribuição de renda e bens assim como uma diminuição da diferença entre as classes sociais;
ambiental, onde se devem racionalizar recursos e desenvolver tecnologias e políticas
ambientalmente mais adequadas
No âmbito económico
Ajuda nos a resolver problemas no que diz respeito aos custos, ou seja o factor
1.3. Objectivos
1.3.1. Geral:
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1.3.2. Específicos:
Para alcançar o objetivo geral do presente trabalho, foram traçados os seguintes objectivos
específicos:
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Material e Métodos
1.4. Material:
Programas Usados
Softwares Pacotes Utilidade
Produção de
Layouts/mapas
ArcGIS temáticos
Para delimitar a área
Google Earth de estudo
Compilação do
Microsoft Office 2016 Microfoft Office Word Versão 2016 trabalho
Tabela 1:Programas usados
1.5. Metodologia
O presente trabalho faz uma abordagem teórica e prática do tema apresentado, a sua elaboração será
mediante duas etapas pré-definidas.
Na segunda etapa, consistiu no trabalho de gabinete, onde decorreu o tratamento ou processamento
de dados de campo e elaborou-se a proposta Plano de Urbanização do bairro e o respectivo
dimensionamento das parcelas de residências, serviços, de lazer, e incluindo com vias de acesso.
A terceira fase e a última consistem no dimensionamento do projecto:
Cálculo de volume e orçamento de implantação de parcelas;
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Cálculo de volume e orçamento de material de auxílio na implementação de plano de
urbanização;
Elaboração de calendários de trabalhos de implementação do projecto de urbanização;
Produção de plantas topográficas de esquema de implementação e parcelas;
Produção de plantas topográficas de implantação de marcos.
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Revisão de Literatura
Quando um homem casa, a sua família tem de “pagar” o lobolo à família da mulher, o lobolo não
representa somente um laço entre famílias, a garantia de transferência dos potenciais filhos de um
espaço territorial para outro, mas também a expressão pública de que a família receptora da filha lhe
garanta acesso à terra para habitação e agricultura, a família receptora adjudica terra ao casal do
território da sua casa, a casa é a mais pequena unidade espacial de habitação, produção e consumo
da família rural, para além de ser uma unidade espacial ela é também um organismo social de
estrutura bem definida onde se encontra a família rural regulamentada por leis consuetudinárias que
são aceites por todos e faz parte da estrutura a dependência do régulo, nduna, para a adjudicação
dos direitos de usufruto das terras necessárias (Cavaleiro, 1956).
Os territórios hoje sob o controlo do Estado, eram regidos pelo chefe do tiko, autoridade suprema ao
nível territorial a quem competia convocar a guerra em caso de tentativa de ocupação por outros
povos (Loforte,1996).
Os povos primitivos, entendidos como aqueles que viveram na pré-história, portanto, anteriores ao
conhecimento da escrita, já organizavam de uma certa forma, o seu espaço para a manutenção de
suas actividades essenciais como a habitação, a circulação, a caça, a pesca, a colecta, e até mesmo,
o lazer (Ferrari, 2003). Ainda que de forma muito reduzida, no que tange ao alcance territorial de
suas acções, os povos primitivos modificavam a natureza por meio do conhecimento prático que
detinham, esse conhecimento, obtido de forma empírica, era transmitido entre as gerações via
comunicação oral e gestual e também pela representação dos fatos considerados significativos nas
rochas e no interior das cavernas, aliás, as paredes das cavernas foram os primeiros locais que
serviram de suporte para o registro de informações na forma gráfica (Andrade, 1987).
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2.2 Ordenamento territorial
Oliveira (2002), citando Rexach, entende ser todo o acto de estabelecer políticas direcionadas para a
garantia do equilíbrio das condições de vida nas diferentes partes de um determinado território, isto
é, são todos os actos públicos orientados para a obtenção de uma qualidade de vida digna. Neste
sentido, a actividade pública deve, no âmbito das suas competências, ordenar o espaço. Como
restrita, este autor defende que o Ordenamento deverá compreender uma competência muito
importante, a de harmonizar e coordenar as várias actividades existentes num determinado
território. Esta acepção é, igualmente, partilhada por Orea (2001), o qual admite que, do ponto de
vista administrativo, o Ordenamento deverá ter uma função pública porque só assim é possível
controlar, de uma forma equidistante, o crescimento espontâneo das actividades humanas, públicas
ou privadas, evitando problemas e constrangimentos futuros, fomentando e garantindo uma justiça
sócio espacial. Ordenamento é entendido, como defende Lopes (citado por Condesso, 2001), como
um acto de gestão do planeamento das ocupações, um potenciar da faculdade de aproveitamento das
infra-estruturas existentes e o assegurar da prevenção de recursos limitados. Simplificando, é a
gestão da interatividade do homem para com o espaço natural ou físico.
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-Período colonial: O planeamento visava dar respostas ao desenvolvimento económico ao nível
regional e em zonas específicas com forte potencial para o desenvolvimento em Moçambique, neste
âmbito, em 1969, criou-se o Gabinete de Urbanização e Habitação da Região de Lourenço Marques
(GUHARLM), que tinha como principais funções executar e coordenar as actividades de
planeamento na área de urbanização na região de Lourenço Marques.
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autarquia local, planos de ordenamento do território ou dos planos de estrutura, gerais e parciais de
urbanização e dos planos de pormenor (MICOA, 2006).
-Solo urbanizado: É aquele que se encontra incluído no tecido urbano, composto por áreas
consolidadas pela edificação e quintas urbanizadas. Nos espaços urbanos é preponderante a função
residencial, sendo permitidas, contudo, outras utilizações ou ocupações, desde que seja compatível
com a função habitacional.
-Solo urbanizável: Aquele que considerar-se adequado para ser urbanizado poderá ser incorporado
na cidade mediante o seu ordenamento através de instrumentos de desenvolvimento, são áreas
estrategicamente localizadas, com capacidade construtiva, capazes de assegurar a expansão urbana
a curto/médio prazo, e correspondem geralmente à evolução dos espaços urbanos já consolidados.
-Solo não urbanizável: Incluem-se nesta categoria os terrenos que não podem ser objecto de
urbanização, e em particular, os que precisam de uma protecção especial.
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2.5 Sistemas de Informação Geográfica
Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) foram desenvolvidos inicialmente nos anos 60, a
partir dos avanços tecnológicos das ciências da computação e da electrónica, foram desenvolvidos
processos e técnicas que permitiram representa, sobrepor documentos cartográficos, armazenar, a
recuperar e a análise dos dados espaciais passaram a ser executados em um intervalo de tempo
inferior as técnicas analógica tradicional (Peuquet, 1990) citado por (Silva, 2007).
Segundo Alves (1990), SIG são ferramentas projetadas para coletar, manipular e apresentar grandes
volumes de dados espaciais. Aronoff (1989) define SIG como um sistema de que permite gerir base
de dados computacional para capturar, armazenar, recuperar, analisar e visualizar dados espaciais.
Paredes (1994), ao definir um SIG compara este aos sistemas de informação, afirmando que tais
sistemas são considerados como uma classe especial de sistemas de informação criado para modelar
aspectos do mundo real (inseridos num espaço geográfico), normalmente com diferentes graus de
dependência e relacionados com questões que surgem no domínio da atividade humana. Câmara et
al., (2002) define o termo SIG como sistemas que realizam o tratamento computacional de dados
geográficos e recuperam as informações não apenas com base em suas características
alfanuméricas, mas também através de sua localização espacial. Para que isto seja possível, os
autores afirmam que a geometria e atributos dos dados devem estar georeferênciados a isto é,
localizados na superfície terrestre e representados numa projeção cartográfica.
Launiri et al, (1992) afirmam que SIG consistem em uma integração de dados geográficos e pessoas,
possibilitando aos usuários capturar, armazenar, atualizar, manipular, analisar e exibir todo o tipo de
informações geograficamente distribuídas
Devido a sua diversidade de aplicações, a definição de SIG pode ser dividida em três categorias,
reflectindo cada uma à sua maneira a multiplicidade de usos e visões possíveis desta tecnologia
(Burrough e Mcdonell, 1988) citado por (Silva, 2007):
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-Baseada em bases de dados: SIG é uma base de dados indexadas espacialmente, sobre o qual opera
um conjunto de procedimentos para responder a consultas sobre entidades espaciais, Smith et al.,
(1987) citado por (Silva, 2007);
-Baseada em estruturas organizacionais: SIG é um sistema de suporte à decisão que integra dados
referenciados espacialmente em um ambiente de respostas a problemas, Cowen, (1988) citado por
(Silva, 2007).
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Figura 3: Estutura de armazenamento de dados em SIG (Ferreira, 2006)
Estrutura Matricial
A estrutura matricial consiste em uma matriz bi-dimensional, que pode ser matematicamente é definida
como sendo uma função f (x,y), composta por linhas e colunas, onde cada elemento desta estrutura
contém um número inteiro ou real, podendo ser negativo ou positivo. Cada elemento da estrutura
matricial recebe o nome de célula ou pixel pode representar qualquer elemento do mundo real, como
temperatura, altitudes, solos (Aronoff, 1995).
De acordo com Silva (2002) Dados no formato vectorial podem ser armazenados como pontos, linhas e
polígonos, onde os pontos definem localizações discretas de elementos geográficos demasiadamente
pequenos para serem descritos como linhas ou áreas, as linhas são definidas como um conjunto
ordenado de pontos interligados por segmentos de recta ou por linhas e são utilizadas na representação
de objetos sem largura suficiente para serem consideradas áreas e as áreas são um conjunto ordenado de
pontos interligados em que o primeiro ponto e o último coincidem utilizados quase sempre na
representação de zonas que possuem uniformemente uma dada propriedade, ou seja, figura fechada
cujos limites encerram uma área homogênea.
O mesmo autor refere ainda que esses três tipos de elementos se relacionam no mapa, constituindo
camadas de dados dos mapas temáticos, representando o espaço geográfico em estudo. O mapa
corresponde a um modelo genérico dos fenômenos espaciais, onde cada camada corresponde a um tema
específico, isto é, dados geográficos com características comuns. Esta sobreposição de camadas pode ser
mais bem compreendida analisando na figura 3 acima
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Termos e Definições
Orçamento é a etapa do processo do planeamento estratégico em que se estima e determina a melhor
relação entre resultados e despesas para atender ás necessidades, caracteísticas e objectivos da empresa
no período de tempo esperado (Lunkes, 2007) citado por (Zamboni, 2010).
A implantação consiste na materialização sobre o terreno das posições de pontos notáveis do projecto.
Envolve, além da materialização propriamente dita, a construção de sistemas de apoio
topográfico(Bernardo, 2011).
O Plano de Urbanização define a organização espacial de uma determinada parte do território, que
exija uma intervenção integrada de planeamento nomeadamente a definição da rede viária estruturante,
localização de equipamentos colectivos principais, a estrutura ecológica, o sistema urbano de circulação
e transportes, o estacionamento, entre outros(“Plano de Urbanização da Área Central de Valença,”
2016).
Gleba é a área de terreno que ainda não foi objecto de loteamento ou desmembramento regular, isto é,
aprovado e registrado (“Guia do Parcelamento do Solo Urbano,” 2010).
O Loteamento é a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, exigindo prolongamento,
modificação ou ampliação das viasexistentes ou a abertura de novas vias e de novos logradouros
públicos (“Guia do Parcelamento do Solo Urbano,” 2010).
Lote é o terreno servido de infraestrutura básica, cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos
definidos pelo plano director ou lei municipal para a zona em que se situe (“Guia do Parcelamento do
Solo Urbano,” 2010).
Desmembramento é a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do
sistema viário existente, desde que não implique a abertura de novas vias e logradouros públicos nem
prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes (“Guia do Parcelamento do Solo Urbano,”
2010).
Marcos é um objecto utilizado para materializar a implantação de pontos geodésicos e topográficos,
definindo pontos notáveis de alinhamentos e de referências de nível, a partir do ponto central da
superfície do seu topo” (“Projeto Executivo da ETE Novo Mundo - Atualização Gráfica e Orçamentária
da ETE,” 2015). 5
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O parcelamento do solo pode ser definido como a divisão geodésico-jurídica de um lote, uma vez que
por meio dele se divide o solo e, concomitantemente, o direito respectivo de propriedade(Barbalho,
José, & Graça, 2017).
Parcelamento do solo urbano visa "a urbanificação de uma gleba, mediante sua divisão ou redivisão
em parcelas destinadas ao exercício das funções elementares urbanísticas(Alvarenga, 2007).
Pontos de Apoio: constituem-se em pontos topográficos convenientemente distribuídos em sua
implantação, com a finalidade de amarração do terreno de um levantamento topográfico(“Projeto
Executivo da ETE Novo Mundo - Atualização Gráfica e Orçamentária da ETE,” 2015).
Talhão - é um pedaço de terra que pode ser identificado para construção (MICOA, 2006).
Com metodologias proposta neste trabalho espera-se como resultado uma proposta de urbanização
obedecendo critérios de ordenamentos de território, isto é, uma planta com distribuição espacial de
objectos e a parte económica do projecto definindo datas de execução de trabalhos volume de
trabalhos topográficos e respetivo orçamento de aluguer de material compra de marcas entre outros.
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2. Referencias Bibliográficas
6. Launiri Robert et al., (1992). Fundamental of geographical information systems. San Diego:
academic press;
10. Carta Europeia do Ordenamento do Território (CEOT) (1983) Lisboa. DGOT – SEALOT–
MPAT, 1988. Acedido em Dezembro 2011. Disponível em:
http://pt.scribd.com/doc/57598552/CEOT.
11. Djedje, A. & Nhachungue, E. (1998). Curso de introdução da autarquia aos eleitos:
planeamento físico em Moçambique. Maputo.
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12. Paredes, E. A. (1994). Sistemas de Informação Geográfica Princípios e Aplicações:
Geoprocessamento, São Paulo
14. Mascaró, J. L. (1999). Manual de Loteamentos e Urbanização. Porto Alegre, Sagra Luzzatto,
2 edição.
15. MICOA (2011). Relatório do estado do Ambiente em Moçambique. Aprovado na 18ª Secção
do Conselho de Ministros, Moçambique.
16. MICOA (2006). Estratégia de Melhoramento dos Assentamentos Informais Em Moçambique.
Maputo, 1ª Edição.
17. MICOA (2009), Políticas e Legislação sobre Ordenamento do Território. 1a edição. Maputo.
18. MICOA (2009). Manual do Educador Ambiental, Maputo, 1ª Edição.
19. MICOA (2009). Política e Legislação sobre o Ordenamento do Território. Maputo, 1ª
Edição, 2006.
20. Andrade, M. (1987). Geografia Ciência da Sociedade Uma Introdução à Análise do
Pensamento Geográfico, São Paulo, Editora Atlas, p. 20.
21. Amado, M. P. (2005). Planeamento Urbano Sustentevel, Caleidoscopio Editora e Artes
Graficas, Lisboa;
22. Bandeira P. (2007). Cartografia de ocupação do solo com imagens meris, uma abordagem
exploratória com classificação não assistida.
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