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Codigo: 708216927
Conceito de sexo......................................................................................................................... 2
Metodologia ................................................................................................................................ 7
Conclusões .................................................................................................................................. 7
O presente trabalho tem como objectivo abordar sobre o género e sua relação com HIV, e
neste, pretende-se saber como o género pode influenciar na prevalência/incidência do HIV.
Portanto, pretendemos também falar do género, do sexo, da diferença entre o género e o sexo,
caracterizar o papel do género na sociedade moçambicana, falar do HIV, trazer uma abordagem
sobre os dados epidemiológicos actualizados sobre HIV em Moçambique, falar dos factores de
risco do HIV, e por fim explicar como o género pode influenciar na prevalência/incidência do
HIV em Moçambique. A epidemia do HIV é um dos maiores desafios existentes como luta pela
sobrevivência alguma vez lançado ao desenvolvimento e progresso sociais do mundo
(Nhabinde, 2013), é também considerada uma das doenças mais destructivas que a humanidade
alguma vez enfrentou, Segundo o Governo de Moçambique, o HIV/SIDA constitui, na
actualidade, um dos grandes problemas de desenvolvimento e uma séria ameaça aos progressos
e ganhos em várias esferas de actividade económica, social e política, exigindo um tratamento
e atenção em todos os sectores e, consequentemente, tem um impacto negativo no crescimento
económico de um país.
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Conceito de género
Conceito de sexo
Sexo é a classificação de pessoas como homem ou mulher no nascimento, com base em
características corporais, como cromossomos, hormônios, órgãos reprodutivos internos e
genitália. Alguns filósofos feministas afirmam que o género é totalmente indeterminado pelo
sexo. Assim sendo, sexo é o conjunto de características estruturais e funcionais segundo os
quais um ser vivo é classificado como macho ou femea, com alguns indivíduos sendo
classificados como intersexo. A reprodução sexual envolve a combinação e a mistura de
características genéticas: células especializadas conhecidas como gametas se combinam para
formar descendentes que herdam traços de cada pai. Os gâmetas podem ser idênticos em forma
e função conhecido como isogamia, mas em muitos casos, uma assimetria evoluiu de tal modo
que dois tipos específicos de sexo de gametas (heterogametas) passaram a existir (conhecido
como anisogamia.
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Diferença entre género e sexo
Desta forma diferencia-se o sexo e o género. O sexo inclui tudo que é biologicamente definido
ao ser humano desde o nascimento como o pénis, a vagina, os testículos, o útero entre outros.
ao passo que género podemos entender como conjunto de características determinadas pela
sociedade. Essas características determinam os papéis e o comportamento que diferenciam o
homem da mulher e como estes se relacionam entre eles. Em suma, enquanto sexo é uma
categoria biológica, género é uma distinção sociológica.
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Conceito de HIV
HIV ou VIH é o Vírus da Imunodeficiência Humana, um vírus cuja a caracteristica principal é
afectar e enfraquecer o sistema que defende o organismo das infeções e das doenças (sistema
imunitário), abrindo assim o espaço para o aparecimento de doenças oportunistas.
Dados epidemologicos
Os números aqui a serem apresentados sao dados registrados no ano de 2019 a 2020 foram pelo
Ministro da Saúde, Armindo Tiago.
Segundo ministro Tiago, no mesmo periodo foram registadas, igualmente, 38.000 mortes e
94.000 mulheres grávidas testaram positivo para o HIV. "A taxa de transmissão vertical do HIV
da mãe para o seu filho foi de 13%. Ainda segundo as estimativas, cerca de 2.1 milhões da
população moçambicana vive actualmente com o HIV.
O risco de infecção pelo HIV, alertou o Ministro da Saúde, é alto entre as populações chave,
mulheres e raparigas adolescentes e mulheres jovens, sendo que em 2020 os adolescentes e
jovens foram responsáveis por 40% das novas infeções por HIV.
E nisto, em 2019, a região da África Subsaariana, com apenas 12% da população mundial,
concentrava cerca de 68% das pessoas de todas as idades vivendo com o HIV no mundo, e
Moçambique, pelas estatísticas, o segundo país na região que mais contribui em novas infecções
por HIV. E foi com o objectivo de alterar este quadro, que arrancou na capital moçambicana, a
VIII Reunião Nacional do Programa Nacional de Controlo às ITS HIV/SIDA, cuja abertura foi
presidida pelo Ministro da Saúde.
Para aquele tempo, a boa nova é que não obstante a pandemia da COVID-19, o HIV e SIDA
não foi relegado para um plano secundário. A resposta enérgica ao HIV e SIDA continua a ser
uma emergência nacional e um desafio importante de saúde, desenvolvimento, direitos
humanos, segurança e social, assegurou Armindo Tiago, realçando ainda que a implementação
das intervenções pelas diferentes áreas multidisciplinares e multissectoriais continua a ser
prioridade do Governo de Moçambique e as mesmas não devem ser desaceleradas, sendo que
sua monitoria e avaliação são um imperativo. Inserido na região Austral de África, a mais
fortemente afectada pela epidemia do HIV, Moçambique continua a ser desafiado no controlo
do HIV.
Actualmente, 74% das Pessoas Vivendo com HIV em Moçambique estão a receber
gratuitamente o Tratamento Antirretroviral (TARV) e 94% da rede sanitária pública oferece
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Serviços TARV, sendo que nos últimos anos, o país tem observado uma tendência de redução
de novas infecções e de mortalidade por HIV.
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retirados pelos familiares do falecido. Esse fenômeno social reveste-se de muitos riscos em
contextos de disseminação de HIV/aids e das infecções de transmissão sexual. A vida de
homens e mulheres é permeada de imensos tabus que colocam a vida de ambos em risco, e em
particular a mulher" (Ministério da Saúde da República de Moçambique - MISAU, 2008, p.
17).
facto das mulheres normalmente inicialmente a vida sexualmente activa mais cedo e, com
parceiros mais velhos. A situação se inverte nos restantes grupos de idade onde a distribuição
é maior para os homens. Os indivíduos com idades entre os 31-40 anos apresentam maior
frequência para ambos sexos. O grupo com maior diferença é referente aos indivíduos maiores
de 40 anos, sendo maior para os homens (diferença de 7,9%).
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Medidas de mitigação desde conflitos
Metodologia
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Conclusões
Ao longo do trabalho, observou-se que os factores de risco de prevalência do HIV em
Moçambique, deve-se a inumeras causas, portanto, dentro dessas causas encontramos muitos
detalhes que oprimem a mulher. As leis que forma estabelecidas em detrimento as mulheres em
relação ao seu papel social faz hoje delas vítmas e consequentemente maiores factores
contribuentes na prevalência do HIV no pais. A análise mostrou que a prevalência de HIV entre
os moçambicanos é dependente da idade, indivíduos que já foram casados (separados, viúvos
e/ou divorciados). As mulheres se mostram mais vulneráveis comparativamente aos homens,
sendo que as mesmas devem receber um pouco mais de atenção. Adicionalmente, o estudo
sugere que a religião, educação (para os homens) e a riqueza são factores que não têm um papel
significativo na prevalência do HIV em Moçambique. Estes resultados são importantes para a
condução de políticas nacionais para a luta contra o HIV/SIDA, que se mostrou ter aumentado
segundo os dados epidemológicos de 2011 para 2015. Com base nos mesmos, podem ser
desenhadas estratégias/programas com alvos específicos (sem deixar de lado os restantes
grupos) que visem a massificação de campanhas de prevenção e tratamento do HIV.
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Referências Bibliográfias
Bastos (2000), Marques, Silva, Gutierrez e Lacerda (2006) e Patrão (2009).