i
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação Subtota
do
máxima l
tutor
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 3.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos
2.5
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA
Rigor e coerência das
Referências 6ª edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índic
e
1. Introdução..............................................................................................................................1
1.1. Objectivo...............................................................................................................................2
1.2. Metodologia...........................................................................................................................3
2. Análise e Discussão...............................................................................................................4
2.1.2.7. A fome...............................................................................................................................8
Conclusões......................................................................................................................................14
Referencias Bibliográficas..............................................................................................................15
iv
1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de História Económica IV e tem como tema: o
Subdesenvolvimento e o Terceiro Mundo. Nesta temática, a abordagem cinge -se no conceito de
Terceiro Mundo, características dos países do Terceiro Mundo, os factores do
subdesenvolvimento dos países do Terceiro Mundo, impacto do Colonialismo nos países do
Terceiro Mundo e características da economia de Moçambique como país subdesenvolvido.
Segundo Faz-tudo e Assumena (s/d), o termo subdesenvolvimento refere-se aos países que se
mantém numa economia precária, caracterizada pela fraca produção e consumo per capita. São
países de uma economia primária, desequilibrada e escassamente diversificada, e, por
conseguinte, com uma série de problemas sociais e políticos; e Terceiro Mundo é conjunto de
países e povos menos avançados do ponto de vista socioeconómico (Dicionário da Língua
Portuguesa, 2005, citado em Faz-tudo e Assumena s/d, p.195). No entanto, este trabalho visa
explicar e fazer uma análise minuciosa em relação a divisão e a regionalização do mundo em
países Subdesenvolvidos e o Terceiro Mundo.
Importa referir que para além dos elementos pré-textuais (Capa; Folha de Feedback e Índice), o
presente trabalho encontra-se estruturado em três partes: a presente introdução, onde se
contextualizou o tema; na segunda parte, a análise e discussão dos resultados, na qual se
desenvolveu as bases precisas sobre o subdesenvolvimento e terceiro mundo; na terceira parte, a
conclusão, são conhecidas as considerações finais sobre o tema em causa. No fim, apresentam-se
as referências bibliográficas, onde se encontram todas as obras consultadas na elaboração deste
trabalho bibliográfico.
1
1.1. Objectivo
“Os objectivos são as declarações de intenções do que se deseja alcançar, essas intenções exigem
conjugação de actividades [...].” (Araújo, 2014, p.71).
Diante do que foi exposto pelo autor, pode-se afirmar que os objectivos expressam intenções,
propósitos, desejos ou ainda, o fim último da actividade. Portanto, a classificação dos objectivos,
requer alguns critérios. Desta feita os objectivos considerados quanto ao nível de abrangência
podem ser: gerais e específicos.
2
1.2. Metodologia
3
2. Análise e Discussão
2.1. O subdesenvolvimento e o Terceiro Mundo
Segundo Faria (s/d), a expressão “Terceiro Mundo surgiu na época da Guerra Fria, denominando
os países que não estavam nem do lado dos EUA nem do lado da URSS, os chamados “não –
alinhados”. Utilizada pela primeira vez pelo demógrafo Francês Alfred Sauvy a expressão, hoje
em desuso, foi extremamente importante durante a Guerra Fria, pois, representava sob uma
mesma denominação todos os países que não se inseriam no contexto da disputa “EUA x URSS”.
Para Adas (1976, p. 24) a expressão Terceiro Mundo “apareceu na década 50, para designar o
conjunto de países que não faziam parte nem do mundo capitalista desenvolvido e nem do mundo
socialista desenvolvido”. Entretanto, o conceito terceiro mundo aplicava-se aos países
subdesenvolvidos, isto é, aos países que não tinham conseguido ainda resolver os problemas
básicos (alimentação, saúde, habitação e educação) da maioria dos seus habitantes, onde tratava-
se da quase totalidade dos países da Ásia, da África, da América latina, parte deles ex-colónias
que haviam ascendido recentemente a independência.
Enquanto que, o Dicionário da Língua Portuguesa (2005, citado em Faz-tudo e Assumena s/d,
p.195), “Terceiro Mundo é conjunto de países e povos menos avançados do ponto de vista
socioeconómico”.
Logo, o termo Terceiro Mundo é aplicado aos países subdesenvolvidos, isto é, aos países que não
tem conseguido ainda resolver os problemas básicos (alimentação, saúde, habitação e educação)
da maioria dos seus habitantes.
Segundo Faz-tudo e Assumena (s/d, p.197), no decorrer das décadas 60,70 e 80, tornou-se
comum a divisão, ou regionalização do mundo com base no nível de desenvolvimento económico
e na organização socio-económica dos países, onde a partir desse critério o mundo ficou dividido
em 3 grupos:
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Primeiro mundo, correspondendo aos países capitalistas desenvolvidos;
Segundo mundo, formado pelos países socialistas ou de economia planificada;
Terceiro mundo, abrangendo todos os países subdesenvolvidos.
Por conseguinte a aplicação da expressão terceiro mundo enquadra-se na visão política enquanto
que a expressão subdesenvolvimento numa visão económica. De alguns anos para cá, a imprensa
e os meios diplomáticos passaram a utilizar as expressões “Norte” e “sul” para referir-se a países
Desenvolvidos e Subdesenvolvidos. Esta expressão tem por base a posição geográficas dos países
do Mundo, embora não em relação a linha equatorial (Faz-tudo e Assumane, s/d).
Os mesmos autores realçam que a China e a Coreia do Norte, são países socialistas ou de
economia planificada e foram considerados de subdesenvolvidos; mas olhando estados Unidos da
América, por exemplo, classificados como país desenvolvido, apresenta também características
do subdesenvolvimento, onde cerca de 15% da população americana vive em níveis de pobreza e
são muitas pessoas desse país que depende dos tíquetes de alimentação distribuídos pelo governo.
Os países como Portugal, Espanha e Grécia, classificados como capitalistas desenvolvidos, ainda
apresentam muitas características do subdesenvolvimento. Estes factos demonstram as muitas
dificuldades em se classificarem os países. Assim sendo, ao olharmos no mapa deve-se
considerar que não há rigidez nessa classificação ela é flexível.
De acordo com Prada (1994, citado em Faz-tudo e Assumane, s/d), as características dos países
do Terceiro Mundo são as seguintes:
A economia dos países subdesenvolvidos é muito frágil sob uma produção pouco diferenciada
(matérias-primas agrícolas ou minerais) pois trata se de economias agro-exportadoras. O traço
mais peculiar à economia subdesenvolvida é a predominância do sector primário, isto é, a
dependência de um ou de uns poucos produtos de exportação de origem agropecuária ou
extractiva.
Este tipo de produção os orienta para o exterior, sendo mais sensíveis a conjuntura internacional e
os preços das suas exportações dependem das oscilações dos mercados internacionais.
A ideia é secundada por Vicentino (2002, citado em Faz-tudo e Assumane), quando afirma que
“todos os países do sul ou do mundo subdesenvolvido são económica e tecnologicamente
dependentes dos países desenvolvidos”.
Faz-tudo e Assumane (s/d), afirmam que “endividamento externo; para importar produtos
manufacturados, serviços especializados ou tecnologia, os países subdesenvolvidos recorrem ao
crédito oferecido por bancos e demais instituições financeiras.” Dessa forma, o endividamento
tornou-se uma das principais características da dependência económica. O crescimento
desmedido da dívida externa agrava o subdesenvolvimento à medida que cada vez maiores
recursos são destinados ao pagamento dos compromissos internacionais e desviados, portanto, do
investimento produtivo. Assim sendo, quase todos os países subdesenvolvidos possuem vultuosas
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dívidas para com grandes empresas financeiras internacionais, localizadas nos países
desenvolvidos.
Segundo os mesmos autores, o problema da dívida externa é extremamente séria, pois ela
constitui um factor bloqueador de desenvolvimento, cujas consequências se fazem sentir a nível
socio-político e sobretudo económico, onde verifica se a questão de:
Que demonstra as condições de vida precárias da população, pois para se manter a saúde de uma
criança, muitos factores são necessários: a alimentação e saúde da gestante e, depois do parto,
alimentação, higiene, assistência médica à criança.
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É muito comum na área rural dos países subdesenvolvidos, na época de plantio ou de colheita, as
crianças abandonarem a escola para servir de mão-de-obra na agricultura, na venda de géneros
alimentícios entre outros. Vão assim, ajudar os pais na esperança de garantir um pouco mais de
dinheiro para a subsistência da família (Faz-tudo e Assumane).
2.1.2.7. A fome
Que é uma situação em que a pessoa permanece privada durante um período de tempo
prolongado, quantitativa e qualitativamente, dos alimentos que lhe forneçam as calorias e as
substâncias nutritivas necessárias à vida e a saúde de seu organismo. E este é um fenómeno que
atinge maior número de pessoas nos países subdesenvolvidos. Adas (1976, p. 24), em relação as
características acima apresentadas, salienta que muitas delas também são encontradas nos países
desenvolvidos. Mas o que os diferencia é, de certa forma a intensidade com que estas
características ocorrem, a título de exemplo, a fome está entre as grandes vergonhas da
humanidade, ela é mais abrangente e intensa nos países ou sociedades subdesenvolvidas. Em
1993 mais de 800 milhões de pessoas dos países subdesenvolvidos eram desnutridas. Essa é uma
cifra elevadíssima, pois representava cerca de 30% do total da população dos países
subdesenvolvidos.
Na africa, maior parte dos países dependem do apoio proveniente das ONG’s. Não se verifica a
mesma situação dos Estados Unidos onde muitas pessoas, para se alimentar, dependem dos
tíquetes distribuídos pelo governo. A ideia de que as características do subdesenvolvimento são
encontradas de forma idêntica em todos os países subdesenvolvidos do mundo também não
corresponde a realidade como por exemplo: Moçambique e África do sul, são considerados
ambos, países subdesenvolvidos e apresentam quase todas as características do
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subdesenvolvimento. Entretanto, a África do Sul é um país subdesenvolvido industrializado
enquanto que Moçambique não é industrializado. O mesmo acontece com Paraguai e Brasil.
Entretanto, tanto o Paraguai como Brasil são considerados países subdesenvolvidos, mas existem
diferenças entre eles.
Grande parte da população nos países subdesenvolvidos é analfabeta ou possuem baixo nível de
instrução escolar. Isto não só ocorre com as crianças em idade escolar, mas principalmente entre
a população adulta. De acordo ainda com a obra supracitada, é necessário que fique claro que
“entre os países subdesenvolvidos existem muitas diferenças quanto as características de suas
economias e de seus indicadores sociais (analfabetismo, taxas de mortalidade, etc.).
O conceito terceiro mundo é aplicável aos países subdesenvolvidos, isto é, aos países que não tem
conseguido ainda resolver os problemas básicos (alimentação, saúde, habitação e educação) da
maioria dos seus habitantes, onde trata-se da quase totalidade dos países da Ásia, da África, da
América latina, parte deles ex-colónias que haviam ascendido recentemente a independência
(Faz-tudo e Assumane, s/d).
Segundo Silva e Rodrigues (1998, citado em Faz-tudo e Assumane, s/d) “apontam como factores
do subdesenvolvimento dos países do Terceiro Mundo os seguintes:
Ainda os mesmos autores afirmam que “na África negra vive ainda hoje o drama do
subdesenvolvimento e de graves carências a todos os níveis, a agricultura rudimentar, progressiva
desertificação, baixíssima taxa de escolarização, fraca industrialização e endividamento.”
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Países subdesenvolvidos como a América latina, África negra, continuam a não poder utilizar as
suas riquezas naturais para o seu próprio desenvolvimento; a extrema pobreza, subnutrição e
proliferação de doenças em alguns países africanos (Somália, Etiópia, Moçambique), têm sido
agravadas por um clima de instabilidade e luta política, que através de sangrentos conflitos tribais
atrasam as mudanças necessárias ao estabelecimento da democracia e ao desenvolvimento
económico destes países (os mesmos, s/d, p.199).
Para Adas (1976, p. 17) “actualmente não é mais aconselhável regionalizar os países em
primeiro, segundo e terceiro mundo. Isso porque tem ocorrido transformações significativas na
organização económica, política e social, principalmente nos países do chamado segundo mundo,
ou seja, socialistas.”
Segundo Adas (1976, p. 27) “a maioria dos países subdesenvolvidos têm um passado colonial,
isto é, foram dominados económica, política e culturalmente por metrópoles europeias que a eles
impuseram o colonialismo, o neocolonialismo e o imperialismo”. O mesmo aponta como
exemplos; o Brasil explorado pela metrópole portuguesa; a maioria dos países da América latina
explorados pela metrópole espanhola; os países africanos explorados pela França, Bélgica;
Inglaterra; Portugal e outros. Há que salientar também, muitos países da Ásia, explorados pela
Inglaterra, França, Holanda, Japão e EUA.
A independência de Moçambique, em 1975, trouxe consigo novos desafios nos campos político,
social e económico, e a necessidade de reconstruir e dar uma nova direcção à produção científica
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na área das Ciências Sociais. Moçambique independente herdou uma estrutura económica
colonial caracterizada por uma assimetria entre o Norte e o Sul do País e entre o campo e a
cidade. “O Sul mais desenvolvido que o Norte e a cidade mais desenvolvida que o campo. A
ausência duma integração económica e a opressão extrema da mão de obra constituíam as
características mais dominantes dessa assimetria (Portar do Governo).”
A estratégia de desenvolvimento formulada para inverter esta assimetria apostou numa economia
socialista centralmente planificada. No entanto, as conjunturas regional e internacional
desfavoráveis, as calamidades naturais e um conflito militar interno de 16 anos inviabilizaram a
estratégia. Segundo o mesmo autor, o endividamento externo (cerca de 5,5 biliões em 1995)
obrigou o País a uma mudança radical para uma estratégia de desenvolvimento do mercado
filiando-se nas Instituições de Bretton Woods e a consequente adoptação dum Programa de
Ajustamento Estrutural, a partir de 1987. Desde então, o País tem estado a registar um notável
crescimento económico. O Produto Interno Bruto (PIB) tem estado a crescer numa média acima
de 7-8% ao ano, chegando mesmo a atingir níveis de 2 dígitos. A inflação está abaixo de 10%. A
tendência é mantê-la em um dígito. Em termos monetários, Moçambique possui um dos regimes
cambiais mais liberalizados de África. Os parceiros comerciais externos têm motivos suficientes
para inspirarem uma grande confiança pelo País face à capacidade que as autoridades monetárias
têm conseguido manter volumes adequados de meios de pagamento sobre o exterior. As reservas
externas do Banco Central têm estado a situar-se acima dos seis meses de importação de bens e
serviços.
O Estado, através da execução da sua política orçamental regula e dinamiza as áreas sócio-
económicas mais importantes e cria um bom ambiente de negócios muito favorável ao
desenvolvimento da iniciativa privada. As reformas jurídicas no âmbito da legislação financeira,
fiscal, laboral, comercial e da terra levadas acabo pelo Governo contribuem significativamente
para fortalecer esse bom ambiente com a respectiva atracção do investimento privado nacional e
externo.
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significativamente para colocar Moçambique na rota dos grandes investimentos regional e
internacional.
Apesar do notável crescimento económico que o País vem registando, muitos moçambicanos
continuam vivendo abaixo da linha da pobreza. O combate à pobreza absoluta constitui uma das
grandes prioridades do Governo para o quinquénio 2005-2009. Para o efeito foi traçado a
segunda fase do Plano de Acção da Redução da Pobreza Absoluta (PARPA II).
De acordo com Pena (s/d), “o principal problema que envolve os países subdesenvolvidos é de
ordem econômica, em que se observa uma elevada dependência desses para com outras nações,
sobretudo aquelas consideradas desenvolvidas.”
Essa dependência se expressa, primeiramente, pela elevada dívida externa existente nos países
periféricos. Em geral, parte das receitas adquiridas por esses países são destinadas ao pagamento
de dívidas para instituições financeiras – como o FMI e o Banco Mundial –, o que atrapalha na
hora do uso da verba pública para investimentos sociais (o mesmo, s/d). Nesta ordem de ideias
atualmente, a dívida pública ocupa a lista dos principais tópicos de discussão sobre a economia
moçambicana. “A sua dimensão, evolução e sustentabilidade contribuíram para a repentina
alteração da caracterização da economia de um exemplo macroeconómico, em termos de taxa de
crescimento e outros indicadores, para uma economia com alto risco de insustentabilidade da
dívida e com baixo nível de crescimento económico (FMI, 2016, citado em Massarongo e
Chichava, 2018)”. Em parte, esta mudança deveu-se às chamadas dívidas “ocultas” e/ou
inconstitucionais contraídas pelo governo de Moçambique durante o segundo mandato do
presidente Armando Guebuza (2009-2014) sem prévia aprovação do Parlamento. A descoberta
destas dívidas não só aumentou significativamente o stock de dívida pública do país, mas também
levou os doadores e parceiros internacionais a cancelarem o seu apoio financeiro a Moçambique.
Ainda Pena (s/d) afirma, que em “segundo lugar, a dependência econômica encontra-se no fato
de que, historicamente, as nações mais pobres vivem da exportação de commodities”, isto é, de
produtos primários que, em regra, possuem menor valor agregado que os produtos
industrializados. Tal fator propicia uma queda de produtividade, pois muitos investimentos são
direcionados a uma atividade menos rentável economicamente. Associam-se a isso os problemas
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relacionados à concentração fundiária, que direcionam os ganhos das exportações para os grandes
latifundiários, propiciando a elevação da concentração de renda.
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Conclusões
Chegado ao fim da pesquisa percebe-se que o termo Terceiro Mundo é conjunto de países e
povos menos avançados do ponto de vista socioeconómico, ou simplesmente é aplicável aos
países subdesenvolvidos, isto é, aos países que não tem conseguido ainda resolver os problemas
básicos (alimentação, saúde, habitação e educação) da maioria dos seus habitantes. Os países do
Terceiro Mundo são caracterizados por: uma elevada taxa de crescimento demográfico; atraso
económico e técnico considerável; endividamento externo; grande emigração de pessoas; a fome;
o analfabetismo e baixo nível de instrução; elevada taxa de natalidade; grande crescimento
populacional; elevada taxa de mortalidade infantil; predomínio de matéria-prima nas exportações;
baixo nível de industrialização.
Igualmente conclui-se a maioria dos países subdesenvolvidos têm um passado colonial, isto é,
foram dominados económica, política e culturalmente por metrópoles europeias que a eles
impuseram o colonialismo, o neocolonialismo e o imperialismo, no caso concreto da economia
moçambicana que herdou uma estrutura económica colonial caracterizada por uma assimetria
entre o Norte e o Sul do País e entre o campo e a cidade. O Sul mais desenvolvido que o Norte e
a cidade mais desenvolvida que o campo. Assim sendo a economia de moçambique como um
país subdesenvolvido é caracterizada por: grande crescimento populacional; predomínio de
matéria-prima nas exportações; baixo nível de industrialização; dependência econômica
(endividamento externo, relações comercias desfavoráveis, forte influência de empresas
estrangeiras) e grandes desigualdades sociais.
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Referencias Bibliográficas
Filho, W. & Dias, J. (2015). O colonialismo em África e seus legados: classificação e poder no
ordenamento da vida social. Recuperado em http://journals.openedition.org/aa/1371.
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