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Universidade Católica de Moçambique
Codigo: 708212066
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Índice
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
2. Criação, Papéis Competências de Alguns Órgãos ufsa, Júri, Autoridade Competente ...... 4
Conclusão ............................................................................................................................. 12
Conclusão ............................................................................................................................. 13
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1. Introdução
Uma gestão eficaz de pessoas na administração pública pode levar a resultados positivos,
como maior produtividade, satisfação dos funcionários e melhor atendimento ao público.
Além disso, uma equipe bem gerenciada pode lidar com os desafios específicos enfrentados
no setor público, como a complexidade das regulamentações e a necessidade de tomar
decisões estratégicas.
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Especificas
1.1.3. Metodologia
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2. Criação, Papéis Competências de Alguns Órgãos ufsa, Júri, Autoridade Competente
Sendo assim, o planeamento estratégico é o processo pelo qual os acontecimentos futuros são
antecipados, de modo a implementarem-se as ações estabelecidas, por forma a concretizar a
visão, corrigir os eventuais desvios face ao planeado e a encontrar novas oportunidades.
Enquanto nas organizações privadas o planeamento assenta numa posição competitiva, nas
organizações públicas o enfoque é dado à abertura e cooperação com as partes interessadas
e organismos de supervisão, num processo de planeamento inclusivo e participado. O sucesso
da gestão estratégica no setor público reside na atenção dada às expectativas e necessidades
das partes interessadas.
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Sendo assim, o primeiro passo do planeamento estratégico é a identificação das partes
interessadas e a ponderação dos seus interesses e da sua importância para o sucesso da
organização. Chiavenato, I. (2004), para um maior conhecimento e para um maior nível
qualitativo diferenciado sobre as necessidades, presentes e futuras, das partes interessadas, a
organização deve ativar um fluxo de informações sobre o seu contexto envolvente, como os
seus desenvolvimentos sociais, económicos, ecológicos, legais e demográficos, para que se
analise o contexto mais amplo em que a organização opera, distinto do seu ambiente
operacional.
Mesmo nesse caso, espera-se que o poder discricionário dos administradores públicos seja
reduzido, devendo responder pelos seus atos os agentes políticos. Aos administradores
públicos, na concepção do modelo de administração pública convencional, cabe implementar
as políticas públicas definidas pelo grupo eleito para exercer o poder político, exceto no caso
do modelo ou submodelo de políticas públicas. O modelo se sustenta na premissa de que o
serviço público pode ser produzido por meio da busca dos interesses da burocracia e que, por
si só, é suficiente para a produção do bem público.
O modelo de administração pública convencional vem sofrendo muitas críticas pela sua
incapacidade de produzir a contento os serviços públicos. Os custos e a ineficiência da
administração pública que adota esse modelo são cada vez maiores, principalmente quando
está sob o imperativo dos limites fiscais. Não se pode deixar de citar o fato de que as pessoas
buscam cada vez mais os serviços públicos, enquanto aumenta o grau de complexidade
dessas demandas.
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O modelo convencional da administração pública tem demonstrado pouca qualificação para
dar resposta ao aumento de custos e ao grau de complexidade dessas demandas. Por isso
mesmo, há muita frustração com o modelo, levando muitos governos, já na década de 80 do
século passado, a buscar modelos mais eficientes e capazes de superar as deficiências da
burocracia, principal aparato do modelo de administração pública convencional. O segundo
modelo, denominado a nova gestão pública, surgiu como resposta às deficiências do modelo
convencional. Esse modelo congrega também o modelo da reinvenção do governo
implantado nos Estados Unidos, ambos têm raízes no modelo da public choice, já
mencionada neste texto.
Ao descrever o modelo da nova gestão pública, Ketll (2000) e Spicer (2004) identificam as
raízes desse movimento com a busca pela produtividade, ou seja, pela forma como o governo
pode produzir com menos gastos; adotar mecanismos de mercado para superar as deficiências
da burocracia; dar feição de consumidor ao usuário dos serviços públicos; descentralizar os
serviços; tornar o fornecedor desses serviços responsável perante o consumidor final;
privatizar os serviços; e, finalmente, adotar a gestão por resultados. Todas elas, práticas
identificadas com a gestão privada dos negócios.
A Administração Pública em Moçambique tem enfrentado vários desafios com destaque para
o desempenho do funcionário público enquanto actor fundamental no alcance de níveis
satisfatórios de prestação de serviços (Marras, J. P. (2000).). O desempenho dos funcionários
é, em parte, condicionado pelo grau de satisfação no trabalho que, por conseguinte, exerce
influência sobre a capacidade de retenção dos funcionários por parte das instituições.
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Neste contexto, compreende-se que a avaliação de desempenho é um ponto fundamental de
qualquer sistema eficaz de gestão de recursos humanos. Marras, J. P. (2000), afirma que, se
aplicada correctamente, a avaliação de desempenho pode trazer muitos benefícios para a
organização. A avaliação, quando feita de forma positiva, tem muitas benfeitorias e muitos
beneficiados. A vantagem principal de ter o método de avaliação de desempenho na
organização é possibilitar que o próprio desempenho (tanto individual quanto coletivo) seja
aperfeiçoado, favorecendo a todos. Esse é o principal motivo da avaliação: o retorno sobre o
atributo melhora o desempenho. Trata-se do ponto essencial no gerenciamento actual. No
Decreto 55/2009, de 12 de outubro, o Sistema de Gestão de Desempenho na Administração
Pública (SIGEDAP) estabelece:
(a) Não Integração da reforma nos processos de planificação dos sectores A não integração
do processo de planificação e de monitoria das acções da Reforma, no quadro dos
instrumentos e processos de planificação existentes aos diversos níveis do Governo originou
um processo dual de planificação nem sempre eficaz;
(b) Pouca clareza nas prioridades das intervenções da Reforma A natureza ampla da
Estratégia Global da Reforma do Sector Público, exigiu da liderança e dos implementadores
uma aprendizagem prática e longa o que retardou a clarificação sobre as formas de
articulação programática e, sobretudo, o estabelecimento de um sentido de prioridade e
sequência das acções a implementar.
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2.1.3. Abordagem da Reforma na Fase II
A Fase II inspira-se nos mais legítimos anseios do cidadão e das comunidades no sentido de
produzir melhorias visíveis na qualidade das respostas do Estado a sociedade. Neste sentido
a Fase II, vai buscar resultados concretos, que tornem claro ao cidadão comum e ao
empreendedor que a Reforma, realmente “faz a diferença”. Para materializar este pressuposto
a abordagem da fase II assenta nas seguintes estratégias: Seleção de Prioridades Integração
das diversas iniciativas da reforma, por forma a manter um alto grau de coerência entre as
suas componentes ß Implementação descentralizada nos sectores, províncias, distritos e
autarquias por forma a assegurar a responsabilização Reforço da coordenação e base interna
e externa de apoio técnico e metodológico. Marras, J. P. (2000).
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2.1.4. Implementação descentralizada e responsabilização
2.1.5. GRADUALISMO
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Ao nível central: Secretários Permanentes dos Ministérios, Inspectores - Gerais, Directores
Nacionais, Inspectores - Gerais Adjuntos, Directores Nacionais Adjuntos, Assessores,
Chefes de Departamento autónomos, titulares de institutos públicos, instituições
subordinadas e tuteladas;
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2.1.6. Implementação de estratégias eficazes de gestão de pessoas na administração
pública
Lembre-se de que as estratégias não são isoladas, mas sim interconectadas. Ao adotar uma
abordagem holística, você estará criando um ambiente de trabalho positivo, onde os
funcionários se sintam valorizados e motivados. Invista na gestão eficaz de pessoas na
administração pública e colha os benefícios de uma equipe comprometida, produtiva e capaz
de prestar serviços de qualidade à sociedade.
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Conclusão
Contudo, o planejamento sucessório é fundamental para garantir a continuidade das
operações no setor público. Identifique os funcionários com potencial de liderança e ofereça
oportunidades de desenvolvimento para prepará-los para assumir posições-chave no futuro.
Além disso, invista no desenvolvimento de carreira dos funcionários, oferecendo programas
de capacitação e mentoria. Isso permitirá que eles adquiram novas habilidades e estejam
preparados para assumir desafios cada vez maiores.
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Conclusão
Chiavenato, I. (2004). Recursos humanos. 6. Ed. São Paulo: Atlas.
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