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CONSTITUCIONAL,
PÚBLICO E PRIVADO
Telefone: 23 32 64 05
Cell: 82 50 18 440
Moçambique
Fax: 23 32 64 06
E-mail: ced@ucm.ac.mz
Website: www.ucm.ac.mz
Agradecimentos
Índice
Visão geral 1
Benvindo a Inserir título do curso/Módulo aqui Inserir sub-título aqui ........................... 1
Objectivos do curso ....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 1
Como está estruturado este módulo................................................................................ 1
Ícones de actividade ...................................................................................................... 2
Acerca dos ícones ........................................................................................ 2
Habilidades de estudo .................................................................................................... 2
Precisa de apoio? ........................................................................................................... 2
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) .............................................................................. 3
Avaliação ...................................................................................................................... 3
Visão geral
BEM-VINDOAO DIREITO CONSTITUCIONAL, PÚBLICO
E PRIVADO
Objectivos do curso
Quando terminar o estudo de Direito Constitucional, Público e privado
será capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do módulo, resumindo os aspectos-chave
que você precisa conhecer para completar o estudo. Recomendamos
vivamente que leia esta secção com atenção antes de começar o seu
estudo.
Conteúdo do módulo
O módulo está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma
introdução, objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo
actividades de aprendizagem.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos que inclui
livros, artigos ou sites na internet podem serem encontrados na pagina de
referencias bibliográficas.
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do módulo. Os seus comentários serão
úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este módulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Neste módulo destacamos particularmente a marca ( ) que foi usada
para indicar as tarefas auxiliares que ajudarao-te a perceber os conteudos
expostos.
Universidade Católica de Moçambique 3
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores
resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os
bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é
importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que
possa maximizar o tempo dedicado aos estudos:
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria
do que saber pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque,
devido à falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a
ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda
a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua
agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar
durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o
utilizar produtivamente, decidindo quanto tempo será dedicado ao estudo e
a outras actividades.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacteo pessoalmente.
a.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação. Os trabalhos de campo por ti
desenvolvidos, durante o estudo individual, concorrem para os 25% do
cálculo da média de frequência da cadeira.
Universidade Católica de Moçambique 6
PLANO DE EXPOSIÇÃO
1. A DESIGNAÇÃO DA DISCIPLINA: PORQUÊ DIREITO
CONSTITUCIONAL, PÚBLICO E PRIVADO?
1.1. O Direito Constitucional é um ramo do direito público
1.2. O Direito Constitucional é o fundamento do direito público e do
direito privado
2. Direito constitucional
2.1. Definição e objecto
2.2. Classificação
2.2.1. Direito constitucional geral
2.2.2. Direito constitucional particular
3. Relação entre o Direito Constitucional e outros ramos de direito
3.1. A Ciência do direito constitucional
3.2. Direito constitucional e ramos de direito privado
3.3. Direito constitucional e outros ramos do direito público
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.
Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma lista
de recursos adicionais para você explorer. Estes recursos podem incluir
livros, artigos ou sites na internet.
Universidade Católica de Moçambique 2
Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / modulo.
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Inclua aqui alguns parágrafos curtos para aconselhar os alunos a planear o
seu tempo, dê dicas sobre tomada de notas, como estudar à distância, etc.
Precisa de apoio?
Apresente aqui pormenores do sistemas de apoio ao aluno: quem devem
contactar em caso de precisarem de apoio em relação a vários tipos de
problemas.
Universidade Católica de Moçambique 3
Avaliação
Para avaliação os estudantes teram 3 testes , 3 trabalho e o exame final
Universidade Católica de Moçambique 5
Unidade 01
1. A DESIGNAÇÃO DA
DISCIPLINA: PORQUÊ DIREITO
CONSTITUCIONAL, PÚBLICO E
PRIVADO?
Introdução
1
AMARAL, Diogo Freitas do. Manual de Introdução ao Direito. Vol I, Almedina,
Lisboa, 2004, pp. 219.
Universidade Católica de Moçambique 6
2
Sobre o constitucionalismo veja-se, dentre outros, FILHO, Manoel Gonçalves
Ferreira. Curso de direito constitucional, 28ª edição, Editora Saraiva, 2002, pp.
3-9.
Universidade Católica de Moçambique 9
3
FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira. Curso de direito constitucional, 28ª edição,
Editora Saraiva, 2002, pp. 16.
4
CAETANO, Marcelo. Manual de ciência política e direito constitucional. Tomo I,
6ªedição, Livraria Almedina, Coimbra, 1992, pp.41.
5
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: preliminares. O Estado e os
sistemas constitucionais. Tomo I, 6ª edição, Coimbra Editora, 1997, pp.13.
Universidade Católica de Moçambique 10
6
CAETANO, Marcelo. Manual de ciência política e direito constitucional. Tomo I,
6ªedição, Livraria Almedina, Coimbra, 1992, pp.41.
7
FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira. Curso de direito constitucional, 28ª edição,
Editora Saraiva, 2002, pp. 17.
Universidade Católica de Moçambique 11
Exercícios
Exercícios
1. Comente as seguintes afirmações:
a) “A designação de direito constitucional
público e privado é uma opção baseada
no papel que o direito constitucional
assume no seio dos ramos de direito”.
Comente.
b) “O direito constitucional é ramo do
direito público e fundamento desse
ramo”.
c) “O direito Constitucional define a
Universidade Católica de Moçambique 12
Referência Bibliográfica
PARTE I
Unidade 02
ACONSTITUIÇÃO COMO
FENÓMENO JURÍDICO
Introdução
Nesta parte serão objecto de estudo a constituição como fenómeno
jurídico e as normas constitucionais, no primeiro e segundo capítulos,
respectivamente.
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de:
Universidade Católica de Moçambique 13
Objectivos específicos:
3. Compreender a constituição em sentido material,
forma e instrumental;
Objectivos 4. Distinguir normas materialmente constitucionais e formalmente
constitucionais
1. SENTIDO DA CONSTITUIÇÃO
PLANO DE EXPOSIÇÃO
8
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.67.
9
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.67.
Universidade Católica de Moçambique 15
10
Segundo MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.11, O
poder constituinte material é originário10 e constitui a afirmação da soberania do
Estado.
11
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.11.
12
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.11.
13
FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira. Curso de direito constitucional, 28ª edição,
Editora Saraiva, 2002, pp. 13.
Universidade Católica de Moçambique 16
14
LOEWENSTEIN, Karl, apud MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional:
constituição e inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996,
pp.23.
15
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.23.
16
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.23.
17
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.23-24.
Universidade Católica de Moçambique 17
18
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.26.
19
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.28.
Universidade Católica de Moçambique 18
Concordância das
Nominais
Normas
Constitucionais Com a Semânticas
Realidade do Processo
do Poder
Socialistas
Liberais
Sociais
democratas (ou
Factores ou sistemas do Estado social)
económicos
Capitalistas Autoritário-
fascistas
Compromissórias
Terceiro mundo
Conteúdo Simples
Compromissórias
ou complexas
Normas de
processo
Normas
preceptivas
Normas
programáticas
Universidade Católica de Moçambique 19
Normas
exequíveis por si
mesmas
Normas não
exequíveis por si
mesmas
20
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.11.
21
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.12.
Universidade Católica de Moçambique 20
22
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.12.
Universidade Católica de Moçambique 21
23
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.12-13.
24
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.37-38.
Universidade Católica de Moçambique 23
Segundo Jorge Miranda25, “não há, nunca terá havido, nem, porventura,
poderá vir a haver uma completa codificação das normas
constitucionais, que seria o equivalente à coincidência da Constituição
material, da Constituição formal e da Constituição instrumental. Nem
mesmo quando a Constituição formal se alonga muito e muito no texto
constitucional isso chega a verificar-se, porque a extensão da
Constituição formal não é senão consequência e, simultaneamente, causa
de nova extensão da Constituição material (…) Não há codificação em
Direito constitucional comparável à do Direito civil. São os próprios
factores políticos que impedem e que levam a que em cada Constituição
formal apenas ingresse uma parte das normas em que consiste o estatuto
jurídico do poder e da comunidade política”.
25
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.50-51.
Universidade Católica de Moçambique 24
Exercícios
26
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.50.
Universidade Católica de Moçambique 25
Análise Ontológica da
Concordância das
Normas
Constitucionais Com a
Realidade do Processo
do Poder
Liberais
Sociais
democratas (ou
do Estado social)
Capitalistas Autoritário-
fascistas
Compromissórias
Terceiro mundo
Ciclos de conteúdos
constitucionais
Simples
Compromissórias
ou complexas
Referência bibliográfica
FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira. Curso de direito constitucional, 28ª edição,
Editora Saraiva, 2002, pp. 11.
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.11-67.
Unidade 03
A FORMAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
PLANO DE EXPOSIÇÃO
2.1. O poder constituinte
2.1.1. Poder constituinte
material e poder constituinte formal
2.1.2. Poder constituinte
material originário
2.1.3. Constituição e
soberania do Estado
Universidade Católica de Moçambique 27
Objectivos específicos:
1. Explicar o poder constituinte material e poder constituinte formal;
2. Compreender a revolução e a transição constitucional como
Objectivos fenómenos constituintes;
3. Identificar os actos e as formas constituintes;
4. Reconhecer os limites materiais do poder constituinte.
Universidade Católica de Moçambique 28
27
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.72-73.
28
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.74.
29
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.75.
30
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.75.
Universidade Católica de Moçambique 30
31
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.76.
32
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.78-79.
Universidade Católica de Moçambique 31
33
O conceito desenvolvido será dado adiante.
Universidade Católica de Moçambique 32
34
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.88-89.
Universidade Católica de Moçambique 34
35
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.92-94.
Universidade Católica de Moçambique 35
36
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.97-98.
37
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.98.
Universidade Católica de Moçambique 38
38
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.107.
Universidade Católica de Moçambique 40
humanos, a pena de morte, etc, sob pena dessa Constituição ser inválida e
ilegítima. Esses limites prevalecem mesmo nos casos de estado de sítio,
os quais não podem ser suspensos.
39
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.107-108.
40
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.108.
Universidade Católica de Moçambique 41
Exercícios
EXERCICIOS SOBRE FORMAÇÃO DO
ESTADO
1. Estabelece as diferenças entre:
a) Poder constituinte material do poder constituinte
formal?
b) Heteroconstituição, novação e formação duma nova
Constituição.
c) Pré-Constituição, Constituição provisória e a
Constituição revolucionária.
d) Actos constituintes unilaterais singulares, actos
constituintes unilaterais plurais e actos constituintes
bilaterais.
e) Limites transcendetes e limites heterónomos
f) Limites imanentes e limites transcentes
41
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.109.
Universidade Católica de Moçambique 42
Acto da autoridade
revolucionária ou de
autoridade constitutiva do
Estado
aprovação da Constituição
por assembleia
representativa, seguida de
ratificação pelos Estados
componentes da União
A elaboração e aprovação da
Constituição por assembleia
representativa, com sujeição
a sanção do monarca.
Decreto de um órgão
singular executivo ou
presidencial
Unidade 04
1.5 FONTES DAS NORMAS
CONSTITUCIONAIS
Introdução
Esta unidade terá os seguintes temas de estudo
PLANO DE EXPOSIÇÃO
2.2.1. Lei como fonte do Direito Constitucional
2.2.2. O Costume como fonte de Direito Constitucional
2.2.2.1. O problema do Costume em Constituição formal
2.2.3. A jurisprudência como fonte de normas constitucionais
Objectivos específicos
1. Identificar as fontes do direito constitucional;
2. Analisar o costume como fonte de direito constitucional
Objectivos moçambicano;
3. Analisar a possibilidade da jurisprudência ser fonte de direito
constitucional
direito que aceita. Contudo existem as fontes que são aceites pela maioria
dos sistemas constitucionais, designadamente, a lei, o costume e a
jurisprudência, como ensina Jorge Miranda, “necessariamente, por
razões de coerência e tendo em conta a observação da vida jurídica, lei,
costume e jurisprudência encontram-se presentes no Direito
Constitucional. (…) no sistema constitucional de qualquer país
aparecem, pois, sempre normas vindas de lei, de costume e de
jurisprudência; o que variam são o grau e a articulação entre elas42”.
Entretanto, a por razões políticas e ideológicas, que determinaram o
triunfo da lei sobre o costume, a Constituição formal oriunda do século
XVIII, tinha como única fonte, a lei. Já a Constituição britânica, portanto,
do sistema de common law, está basicamente assente no costume. Porém,
não há registo histórico de uma constituição formal assente na
jurisprudência, apesar da Constituição dos Estados Unidos das Américas
ter se devido e se manter, em grande medida, graças ao trabalho dos
juízes. De todo o modo, o reconhecimento dos elementos jurisprudenciais
e consuetudinários na Constituição formal não é pacífico.
Uma das características que distingue a lei das outras fontes de direito, é
que (i) ela é criada e revelada por um órgão com competência pré-
42
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.111.
43
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.110.
Universidade Católica de Moçambique 47
O termo costume tem sido usado na doutrina jurídica com dois sentidos
diferentes, nomeadamente, ou (i) para designar uma determinada fonte de
direito, ou (ii) para designar o direito consuetudinário. E para distinguir
os dois sentidos fala-se de costume facto e costume norma;
Costume facto: refere-se ao facto gerador de normas; à fonte de direito;
facto normativo/ fonte de direito (costume como fonte de direito)
Costume norma: corresponde ao direito consuetudinário ou costumeiro.
(costume como sistema de normas.
No quadro da nossa disciplina fala-se de costume no sentido de fonte de
direito, que é uma pratica social acompanhada de uma convicção de
obrigatoriedade; isto é, uma conduta observada com regularidade pelos
membros da sociedade e essa observância é levada a cabo com a
convicção de que aquela conduta é obrigatória. Assim, resultam os dois
elementos caracterizadores do costume: o corpus e o animus.
Corpus: é a conduta, a prática em si; é o procedimento observado pelos
membros da sociedade; é o elemento objectivo, exterior aos destinatários
da norma; é no corpus onde se encontra a regra, tanto que a prática
efectua-se nos precisos termos daquilo que se pretende que seja a regra
contida no costume.
Animus: é a convicção de cada um de que deve observar uma certa regra
costumeira; é o elemento subjectivo que consiste no sentimento de
convicção de obrigatoriedade de observar uma certa prática.
Para que seja costume é necessário que se observem cumulativamente
estes dois elementos, pois a inexistência de animus torna uma prática não
costume, mas uso. Já o simples uso é uma pratica que não é acompanhada
de convicção ou sentimento de obrigatoriedade.
Contudo, é preciso notar que o costume não é fonte autónoma do direito,
uma vez que só se torna fonte quando um certo ordenamento jurídico lhe
confere essa dignidade, consagrando-o com fonte.
Outrossim, diferentemente da lei, o costume é fonte não voluntária, pois
ele só cria normas, regras por força da convicção da sua obrigatoriedade;
ou seja, o costume não é uma vontade imputável a um determinado órgão
do Estado; as regras que nascem do costume não exprimem vontade de
nenhum órgão do Estado, uma vez que são resultados da prática social, o
que quer dizer que o direito criado a partir do costume não é criado por
uma determinada vontade que lhe confere a obrigatoriedade, por quanto,
essa obrigatoriedade nasce do sentimento da obrigatoriedade que cada
cidadão tem.
No confronto entre o costume e a lei, a doutrina tem distinguido três
espécies de costume, designadamente:
Universidade Católica de Moçambique 48
44
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.121.
45
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.119-120.
46
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.120.
47
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.112.
Universidade Católica de Moçambique 49
48
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.113.
49
MALBERG, Carré de. Contribution …., apud MIRANDA, Jorge. Manual de
direito constitucional: constituição e inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição,
Coimbra Editora, 1996, pp.113.
50
BORDEAU, apud MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional:
constituição e inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996,
pp.110.
Universidade Católica de Moçambique 50
51
CAPITANT, René. La costume… apud MIRANDA, Jorge. Manual de direito
constitucional: constituição e inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra
Editora, 1996, pp.114.
52
COTTA, Sérgio. La notion de Constitution dans ses rapports avec la réalité
sociale, in L’Idée de Philosophie Politique, obra colectiva, Paris, 1965, pp. 152 e
ss. Apud MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.114-115.
Universidade Católica de Moçambique 51
53
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.115-116.
54
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.116-117.
Universidade Católica de Moçambique 52
55
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.118.
56
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.119.
Universidade Católica de Moçambique 53
57
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.129.
Universidade Católica de Moçambique 54
Exercícios
Exercícios
Unidade 05
II. MODIFICAÇÃO E
SUBSISTÊNCIA DA
CONSTITUIÇÃO
Introdução
Nesta unidade serão abordados os seguintes temastes temas
PLANO DE EXPOSIÇÃO:
3. MODIFICAÇÃO E SUBSISTÊNCIA DA CONSTITUIÇÃO
3.1. Modificações da constituição e vicissitudes constitucionais
3.1.1. Breve caracterização dos diversos tipos de vicissitudes
constitucionais
3.1.1.1. Breve caracterização da revisão constitucional
3.1.1.2. A derrogação constitucional
3.1.1.3. Revisão indirecta, Costume constitucional e interpretação
3.1.1.4. Revolução e ruptura parcial ou ruptura não revolucionária
3.1.1.5. A transição constitucional
3.1.1.6. A suspensão da constituição
Universidade Católica de Moçambique 55
Objectivos específicos:
1. Identificar as vicissitudes constitucionais
2. Analisar os tipos de vicissitudes constitucionais
Objectivos
58
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.130.
Universidade Católica de Moçambique 57
59
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 135-136.
60
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 136.
Universidade Católica de Moçambique 61
Esquematizando:
Critério Classificação
a) Interpretação constitucional
61
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 138.
Universidade Católica de Moçambique 63
62
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 139. “
falta a invocação da Constituição como fundamento em particular, mas
continua a existir o reconhecimento da validade da Constituição em geral –
reconhecimento da validade no espaço e no tempo, no qual agirá também o
acto de ruptura”.
Universidade Católica de Moçambique 64
Exercícios
Unidade 06
A REVISÃO DA CONSTITUIÇÃO
Introdução
Nesta unidade serão discutidos os seguintes assuntos:
PLANO DE EXPOSIÇÃO
Objectivos específicos:
1. Compreender a revisão constitucional
2. Analisar os limites da revisão
Objectivos
3. Identificar as formas ou tipologias de revisão constitucional
4. Explicar os desvalores das leis de revisão;
5. Distinguir a revisão constitucional das rupturas constitucionais.
63
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1045
Universidade Católica de Moçambique 68
64
ZAGREBELSKY. Il sistema costituzionale. apud CANOTILHO, J.J.
Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª edição, Almedina,
Coimbra, 2002, pp. 1046.
65
VEGA, Pedro de. La reforma constitucional y la problemática del
poder constituyent, Madrid, 2ª ed. Pp. 236, apud CANOTILHO, J.J. Gomes.
Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª edição, Almedina, Coimbra,
2002, pp. 1046.
66
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1046-1047.
Universidade Católica de Moçambique 69
67
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1047.
Universidade Católica de Moçambique 70
h) Limites temporais
A Constituição pode estabelecer prazos para a revisão da
constituição. Esses prazos têm em vista permitir a estabilidade
das instituições constitucionalmente consagradas. A CRM prevê
um prazo mínimo de cinco anos para a revisão ordinária (cf.
Artigo 293). Entretanto, a revisão extraordinária pode ocorrer a
qualquer altura, desde que seja deliberada por maioria de ¾ (cf.
Artigo 293 da CRM).
j) Limites circunstanciais
68
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1051.
Universidade Católica de Moçambique 73
69
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1052.
Universidade Católica de Moçambique 74
70
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1054.
71
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1054.
Universidade Católica de Moçambique 75
A CRM artigo 296 n°1 estabelece que “as alterações da Constituição são
inseridas no lugar próprio, mediante as substituições, as supressões e os
aditamentos necessários”. Deve notar-se contudo que, nos países da
Comunidade Europeia, onde a Constituição da União tem valor supra
constitucional em relação às constituições dos Estados membros, este tipo
de disposição já não de efectividade pacífica72.
72
Vide desenvolvimento em CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e
teoria da constituição, 6ª edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1057.
Universidade Católica de Moçambique 76
74
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1059.
Universidade Católica de Moçambique 79
Há falta de intenção de revisão nos casos que a lei de revisão não indica
expressa e taxativamente as alterações a serem introduzidas na
Constituição. É que, a vontade do órgão de revisão deve constar
explicitamente na lei de revisão, indicando as normas constitucionais que
pretende substituir, suprimir ou aditar. A vontade de revisão não pode ser
deduzida implicitamente. Essa obrigatoriedade da manifestação explícita
da vontade de revisão, resulta da interpretação dos artigos 291 e 292 da
CRM.
75
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1062-1063
Universidade Católica de Moçambique 81
Exercícios
Exercícios
1. O que entendes por:
a) Limites circunstanciais?
b) Garantia da identidade reflexiva e
reflexividade do texto
constitucional?
c) Revisão por reenvio para normas
jurídicas extraconstitucionais?
76
77
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1064.
Universidade Católica de Moçambique 82
Unidade 07
III. NORMAS CONSTITUCIONAIS:
A CONSTITUIÇÃO COMO UM
SISTEMA ABERTO DE REGRAS E
PRINCIPIOS
Introdução
Nesta unidade serão discutidos os seguintes assuntos
Objectivos específicos:
1.Compreender o sistema de princípios e regras constitucionais;
2.Reconhecer os princípios e regras constitucionais
Objectivos
3.Identificar as classificações doutrinárias de princípios e regras
constitucionais;
4.Explicar a interpretação, integração e aplicação de normas
constitucionais.
78
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1145.
79
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1145.
80
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1145.
Universidade Católica de Moçambique 87
81
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1146.
Universidade Católica de Moçambique 88
82
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1146.
83
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1146.
84
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1146.
Universidade Católica de Moçambique 89
85
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1147.
86
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1147-1148.
87
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1147.
Universidade Católica de Moçambique 90
88
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1148.
89
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 223-224.
90
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 224.
Universidade Católica de Moçambique 91
91
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 227.
Universidade Católica de Moçambique 92
92
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1148.
93
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 227-230.
94
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1151.
Universidade Católica de Moçambique 93
Para além dessa função positiva, têm sobretudo uma função negativa, o
que é particularmente visível na fixação dos limites (principio do Estado
de Direito e não de direito, estado democrático ou de ditadura; principio
da proibição do excesso), artigos 3 e 56 n°2 da CRM.
98
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1152.
99
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1152.
100
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1152.
Universidade Católica de Moçambique 95
2.1.4. Os princípios-garantia
101
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1152-1153.
102
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1153.
103
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1153.
104
São expressões do Latim juridico e significam que não há crime sem lei e não
há pena sem lei, isto é, só é crime a conduta que a lei a descrever como tal; e só
podem ser aplicadas as penas previstas na lei, para os correspondentes crimes.
105
Princípio do juiz natural: decorre do principio nullum crimen sene lege e
precisa que a competência de um juiz penal deve estar previamente na lei
quando um determinado crime é praticado; a lei contém regras que
determinam qual o tribunal competente, de acordo com a matéria
controvertida, o local, etc. Não cabe aos tribunais determinar qual o tribunal
ou juiz competente; porém este principio pode, excepcionalmente, ser
afastado ou seja, pode suceder que o tribunal originariamente não competente
julgue ao invés do tribunal originariamente competente. Este princípio, para
além da consagração constitucional, é densificado nos artigos 36 e 37 da Lei
24/2007, de 20 de Agosto.
Universidade Católica de Moçambique 96
b) Princípios politico-constitucionais
106
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 230.
Universidade Católica de Moçambique 98
107
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 238-252.
Universidade Católica de Moçambique 101
108
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 240.
Universidade Católica de Moçambique 102
109
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 245.
110
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 246.
Universidade Católica de Moçambique 105
Exercícios
Exercícios
1. O que entende por:
a) Normas do direito
transitório?
b) Sistema normativo aberto de
regras e princípios?
c) Regras constitucionais
impositivas e regras
determinadoras de fins
do Estado
d) Regras de direitos
fundamentais e regras
de garantias
institucionais
e) Princípios axiológicos
fundamentais e
princípios político-
constitucionais
f) Princípios constitucionais
substantivos e
princípios
constitucionais
instrumentais
g) Normas materiais e normas
remissivas
h) Normas especiais e normas
excepcionais
i) Normas gerais e normas
excepcionais
j) Normas inovadoras e normas
interpretativas
k) Normas especiais e normas
gerais
l) Normas programáticas e
normas preceptivas
m) Normas preceptivas não
exequíveis por si
mesmas e normas
programáticas
n) Normas de regulamentação
e normas técnicas
o) Normas prescritivas e
normas proibitivas
p) Normas constitucionais
materiais e normas
constitucionais de
garantia
q) Regras de procedimento e
regras de competência
r) Normas exequendas e
normas de execução
s) Normas primárias e normas
secundárias
t) Normas principais e normas
subsidiárias
u) Normas constitucionais de
fundo e normas
Universidade Católica de Moçambique 110
constitucionais
orgânicas
v) Normas autónomas e
normas não autónomas
w) Normas constitucionais
orgânicas e normas
constitucionais
processuais
x) Normas exequíveis por si
mesmas e normas não
exequíveis por si
mesmas
3. Comente as seguintes
afirmações:
a) “O sistema jurídico do Estado
de direito democrático
moçambicano não é um
sistema normativo
aberto de regras e
princípios”
b) “Assim que um sistema
constitucional
exclusivamente de
regras é inconveniente,
um sistema
exclusivamente de
princípios é, outrossim,
desaconselhável”.
c) “As normas programáticas
são absolutamente
desnecessárias numa
constituição de direito
democrático e social,
uma vez que não têm
força jurídica própria”.
4. De acordo com os
critérios classificatórios
dos princípios e normas
constitucionais,
qualifique as seguintes
normas da CRM: artigos
1, 3, 4, 89, 133, 143, 147,
159, 179, 59, 65.
Universidade Católica de Moçambique 111
Unidade 08
4. INTERPRETAÇÃO, APLICAÇÃO
E CONCRETIZAÇÃO
CONSTITUCIONAL
Introdução
Apresente aqui uma breve introdução ao conteúdo desta unidade / lição.
Objectivos especificos
conhecer o contesto teorético-politico contitucional
connhecer , analisar a interpretação, aplicação, e concretisação
Objectivos constitucional
Universidade Católica de Moçambique 112
4.INTERPRETAÇÃO, APLICAÇÃO E
CONCRETIZAÇÃO
CONSTITUCIONAL
3.1. O contexto teorético-policito constitucional
3.1.1. Interpretativismo e não interpretativismo na
ciência do direito constitucional norte-
americana
i) Posições interpretativistas
f) Posições não
interpretativistas (non
interpretativism)
3º) uma vez que o direito não apenas o conteúdo de regras jurídicas
concretas, pois também compreende constitucionalmente princípios
jurídicos abertos, tais como a justiça, imparcialidade, igualdade,
liberdade, os juízes têm um papel indeclinável na concretização
desses princípios, por isso, a interpretação substancial da
constituição não deve ser feita nos moldes defendidos pelos
intepretativistas.
114
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1183.
Universidade Católica de Moçambique 116
115
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1185.
116
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1185.
Universidade Católica de Moçambique 118
118
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1187.
119
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1188.
Universidade Católica de Moçambique 120
120
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1188.
Universidade Católica de Moçambique 121
121
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1211.
Universidade Católica de Moçambique 126
Este princípio precisa que nos casos em que, mesmo usando vários
critérios e métodos de interpretação das normas, não se consegue
lograr um único sentido, daí que se imponha que a interpretação
deve ser a que torne a norma legal conforme a constituição: “no
caso de normas polissémicas ou plurissignificativas deve dar-se
prevalência à interpretação que lhe dê um sentido em
conformidade com a constituição”. A intepretação das leis
conforme a constituição tem as seguintes dimensões:
122
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1212.
Universidade Católica de Moçambique 127
123
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1212-1213.
Universidade Católica de Moçambique 128
124
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 265.
Universidade Católica de Moçambique 129
125
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 262.
Universidade Católica de Moçambique 130
4.6.1.1. Revogação
126
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 270.
Universidade Católica de Moçambique 132
4.6.1.3. Caducidade
4.6.1.4. Desconstitucionalização
127
Melhores desenvolvimentos sobre a inconstitucionalidade superveniente das
leis ordinárias anteriores contrárias à constituição, vide MIRANDA, Jorge.
Manual de direito constitucional: constituição e inconstitucionalidade. Tomo II,
3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 285-290.
128
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 277.
Universidade Católica de Moçambique 134
129
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 301-302.
Universidade Católica de Moçambique 135
Referência bibliográfica
FILHO, Manoel Gonçalves Ferreira. Curso de direito constitucional, 28ª edição,
Editora Saraiva, 2002, pp. 11-13.
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp.12-303
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1045-1222
Exercícios
Exercícios
1..O que entendes por:
a) lacunas de regulamentação?
b) interpretação autêntica?
c) caducidade?
d) novação
Unidade 09
ESTADOS DE NECESSIDADE
CONSTITUCIONAL E SUSPENSAO
DO EXERECICIO DE DIREITOS
FUNDAMENATAIS
Introdução
Neste capítolo se abordarão os seguintes temas:
PLANO DE EXPOSIÇÃO
Objectivos específicos:
1.Conceituar o direito de necessidade;
2.Explicar a incorporação constitucional do direito de necessidade na
Objectivos CRM
130
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1071.
131
Na linguagem de Paulo Otero, apud CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito
constitucional e teoria da constituição, 6ª edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp.
1072.
Universidade Católica de Moçambique 139
132
HESSE, K. Grundfragen einer verfassungsmässigen Normierung des
Ausnahmezustandes, in JZ, 1960, pp. 105, apud CANOTILHO, J.J. Gomes.
Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª edição, Almedina, Coimbra,
2002, pp. 1072.
133
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1072.
Universidade Católica de Moçambique 140
Neste acto, o estado de sítio era uma situação mais grave que o estado de
guerra, uma vez que, não só a subordinação das autoridades civis às
autoridades militares (como acontecia no estado de guerra), mas
sobretudo, a transferência do poder das autoridades civis para as
autoridades militares, uma vez que ocorre nas situações em que na praça
da guerra haja ataques ou assédios.
134
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1074.
Universidade Católica de Moçambique 142
135
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1075.
Universidade Católica de Moçambique 143
136
137
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1075.
Universidade Católica de Moçambique 144
138
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1078.
139
GOVEIA, Jorge Bacelar de. O estado de excepção, I, pp. 238. apud
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1079.
Universidade Católica de Moçambique 146
A CRM revista em 204 parece aproximar-se a esta técnica, uma vez que:
140
GOVEIA, Jorge Bacelar de. O estado de excepção, I, pp. 238. apud
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1079.
Universidade Católica de Moçambique 147
141
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1086.
142
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1087.
Universidade Católica de Moçambique 149
143
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1088.
144
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1088.
Universidade Católica de Moçambique 150
145
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1089-1090.
Universidade Católica de Moçambique 151
146
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1093.
Universidade Católica de Moçambique 154
3.3.6. Responsabilidade
3.3.6.1. Responsabilidade política
Referência bibliográfica
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 1071-1096
Exercícios
Exercicios
1. Que entendes por:
a) Direito de necessidade constitucional?
b) Direito de necessidade simples?
3. Comente:
a) “A constitucionalização do direito de
necessidade é um imperativo de um Estado de
Direito”.
b) “A figura do direito de necessidade só
começou a ser discutida a partir do fim da
Segunda Guerra Mundial”.
c) “O direito de necessidade constitui um assunto
peculiar do Direito Constitucional”.
d) “No ordenamento jurídico moçambicano
assiste-se a uma parlamentarização do estado
de sítio e do estado de emergência”.
e) “Os tribunais e o Conselho Constitucionais de
Moçambique não têm exercem qualquer
controlo aos actos de declaração dos estados
de necessidade”.
f) “O Governo de Moçambique tem um papel
fundamental no processo declarativo do estado
de necessidade”.
Universidade Católica de Moçambique 156
PARTE III
Universidade Católica de Moçambique 157
Unidade 10
INCONSTITUCIONALIDADE E
GARANTIA DA CONSTITUIÇÃO
Introdução
Sobre a contitucionalidade e garantia da contituição abordaremos os
seguintes temas:
PLANO DE EXPOSIÇÃO
INCONSTITUCIONALIDADE E GARANTIA DA CONSTITUIÇÃO
1. Inconstitucionalidade e garantia em geral
1.1. Inconstitucionalidade em geral
1.1.1. Noção ampla e restrita de inconstitucionalidade
1.1.2. Inconstitucionalidade das normas constitucionais
1.1.3. Inconstitucionalidade e ilegalidade
1.1.4. Inconstitucionalidade e hierarquia
1.1.5. Diferentes tipos e juízos de inconstitucionalidade
1.1.6. Inconstitucionalidade material e inconstitucionalidade formal e
orgânica
1.2. A garantia da constitucionalidade em geral
1.2.1. Norma jurídica e garantia
1.2.2. Garantia da constitucionalidade e garantia da constituição
1.2.3. Garantia e fiscalização
1.2.4. Critérios substantivos de fiscalização
1.2.5. Critérios processuais de fiscalização
1.2.6. Fiscalização difusa e concentrada
1.3. Consequências da inconstitucionalidade
1.3.1. Inconstitucionalidade e valores jurídicos
1.3.2. Inconstitucionalidade e responsabilidade civil do Estado
2. Sistema de fiscalização da constitucionalidade
2.1. Inserção histórica
2.2. Os grandes modelos ou sistemas típicos
2.3. Sistemas atípicos e mistos
2.4. As mais recentes tendências da fiscalização da constitucionalidade
Estado de direito e fiscalização jurisdicional
Ao completer esta unidade / lição, você será capaz de:
Objectivos específicos:
1) Identificar o sistema de garantia da constituição e de fiscalização
da constitucionalidade vigente em Moçambique;
Objectivos 2) Criticar o modelo de fiscalização da constitucionalidade
moçambicano;
Universidade Católica de Moçambique 158
INCONSTITUCIONALIDADE E
GARANTIA DA CONSTITUIÇÃO
De acordo com Jorge Miranda, nos casos que o acto público contrariasse
toda a constituição, não estaríamos perante uma inconstitucionalidade,
mas diante de uma revolução ou uma anticonstitucionalidade.
147
Acórdão nº02/CC/2007, de 20 de Junho, Processo nº 06/CC/07.
Universidade Católica de Moçambique 161
148
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 319-320.
Universidade Católica de Moçambique 163
150
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 331-332.
Universidade Católica de Moçambique 166
151
Universidade Católica de Moçambique 169
152
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 349-350.
153
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 350.
154
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 351.
Universidade Católica de Moçambique 171
155
Montesquieu. apud MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional:
constituição e inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996,
pp. 353.
Universidade Católica de Moçambique 172
156
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 353.
Universidade Católica de Moçambique 173
1.2.3.1. Critérios
substantivos
de fiscalização
1.2.3.2. Critérios
processuais de
fiscalização
157
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 357.
Universidade Católica de Moçambique 177
1.2.3.3. Fiscalização
difusa e
concentrada
159
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 362.
Universidade Católica de Moçambique 179
160
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 364.
Universidade Católica de Moçambique 180
161
Para além dos sistemas típicos, tem existido nalguns países sistemas atípicos
e mistos, que não se identificam completamente com um dos três sistemas acima
indicados. Tratam-se de sistemas mais ou menos complexos, mistos ou
intermédios. Para melhor desenvolvimento vide MIRANDA, Jorge. Manual de
direito constitucional: constituição e inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição,
Coimbra Editora, 1996, pp. 385-386.
162
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 382.
Universidade Católica de Moçambique 182
3. Fiscalização da constitucionalidade em
Moçambique
3.1. Caracterização do modelo moçambicano quanto
aos sujeitos de fiscalização
Nos termos dos artigos 244 n°1 a), 214 da CRM, são objectos de
fiscalização da constitucionalidade as leis e os actos normativos.
São actos normativos designadamente as leis, os decretos-leis, as
moções e resoluções da Assembleia da República (com carácter
normativo), os actos regulamentares do governo, nomeadamente os
decretos do Conselho de Ministros, sendo que, só os decretos
autónomos é que se sujeitam a fiscalização da constitucionalidade,
pois os decretos executivos são sujeitos à fiscalização da
legalidade; os acórdãos relativos aos resultados de eleições e
referendos, os decretos presidenciais (cf. Artigo 158 da CRM).
Referência bibliográfica
MIRANDA, Jorge. Manual de direito constitucional: constituição e
inconstitucionalidade. Tomo II, 3ª edição, Coimbra Editora, 1996, pp. 312 - 387
Exercícios
Exercícios
3..Comente:
b. “O Conselho Constitucional de Moçambique declarou como
inconstitucional o artigo 56 da Constituição originária
moçambicana”.
c. “As normas oriundas de processos de revisão não podem ser
inconstitucionais, pois elas formam, conjuntamente com as
outras, uma mesma Constituição formal”.
d. “um regulamento executivo ilegal pode tornar-se
constitucional a partir do momento em que for declarada a
inconstitucionalidade da lei legal que lhe serviu de
fundamento”.
Universidade Católica de Moçambique 187
PARTE-IV
Unidade 11
ESTRUTURAS ORGANIZATORIAS
E FUNCIONAIS
Introdução
Neste capitolo abordaremos os seguintes temas:
Plano de exposição:
1. REGRAS E PRINCIPIOS DO DIREITO CONSTITUCIONAL
ORGANIZATÓRIO
1.1. Sentido da compreensão material das normas organizatórias
1.1.1. Noção de direito constitucional organizatório
1.1.2. Compreensão material das normas organizatórias
1.2. Os conceitos operatórios: competência, tarefa, responsabilidade,
procedimento e controlo
1.2.1. Caracterização sumária: definição de termos
1.2.2. Competência
1.2.2.1. Competências legislativa, executiva e judicial
1.2.2.2. Competências constitucionais e competências legais
1.2.2.3. Competências exclusivas, competências concorrentes e competências-
quadro
1.2.2.4. Competências implícitas e competências explicitas
1.2.3. Função
1.2.3.1. Critérios de ordenação de funções
a) Modelo do núcleo essencial
Universidade Católica de Moçambique 188
Objectivos específicos:
1. Conhecer as regras e princípios do direito constitucional;
2. Identificar os órgãos e funções dos órgãos constitucionais;
Objectivos
3. Conhecer os actos constitucionais.
ESTRUTURAS ORGANIZATORIAS
E FUNCIONAIS
Uma perspectiva
163
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 537.
164
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 537.
165
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 537-538.
Universidade Católica de Moçambique 191
166
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 538-539.
Universidade Católica de Moçambique 192
167
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 539.
168
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 540.
169
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 540.
Universidade Católica de Moçambique 193
170
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 540.
171
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 540.
Universidade Católica de Moçambique 194
1.2.2. Competência
172
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 541.
Universidade Católica de Moçambique 195
173
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 544.
Universidade Católica de Moçambique 197
1.2.3. Função
1.2.3.1. Critérios de ordenação de funções
174
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 545.
175
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 547.
Universidade Católica de Moçambique 198
176
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 547.
177
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 547.
Universidade Católica de Moçambique 199
178
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 549.
Universidade Católica de Moçambique 200
1.2.4. Responsabilidade
179
Segundo CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da
constituição, 6ª edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 551-552, alguns autores
tem concebido o principio de separação de poderes como principio organizatório
estrutural, uma das constantes do Estado Constitucional. “O principio
transformou-se em ratio essendi da Constituição: “toute société, dans laquelle la
garantie dês droits n`est pás assurée ni la séparation dês pouvoirs détérminée de
constitution. (art. 16 da Déclaration dês droits de l`homme et du citoyen du 26
Août 1789”.
Universidade Católica de Moçambique 202
180
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 552-553.
Universidade Católica de Moçambique 203
181
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 553-554.
Universidade Católica de Moçambique 204
182
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 557.
Universidade Católica de Moçambique 207
183
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 557.
184
Material de ciencia politica
Universidade Católica de Moçambique 208
188
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 563.
189
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 563.
Universidade Católica de Moçambique 210
191
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 616.
192
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 616-618.
Universidade Católica de Moçambique 213
194
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 621-622.
195
Universidade Católica de Moçambique 216
2.2.3. Funções
2.2.3.1. Função electiva e de criação:
196
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 629.
Universidade Católica de Moçambique 218
2.3. O Governo
2.3.1. Conceito orgânico-institucional de governo e posição jurídico-
constitucional
Universidade Católica de Moçambique 219
2.3.1.1. O Governo
b) Sentido material
c) Forma
198
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 644.
199
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 644.
200
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 644.
201
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 645.
Universidade Católica de Moçambique 222
202
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 645.
203
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 645.
204
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 646.
Universidade Católica de Moçambique 223
Referência Bibliográfica
CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição, 6ª
edição, Almedina, Coimbra, 2002, pp. 537- 646
Universidade Católica de Moçambique 224
Exercícios
Exercícios
3..Explique:
a).O sentido do princípio da separação e interdependência como
directiva fundamental da organização do poder político.
b).Que pilares poderão ser aplicadas para a concepção constitucional de
um governo moderado, assente num sistema de freios e contrafreios?
c).Como ocorre o confronto entre o governo e oposição, no âmbito do
conceito de separação e interdependência de funções?
d). ................................................................
5..Comente:
a).“O regime das incompatibilidades dos órgãos de soberania constitui
uma exigência do princípio de separação e interdependência de
poderes”.
b)“A AR é um órgão autónomo”
c)“A CRM consagra não consagra o sistema de check and balances”.
d).“A oposição adquiriu modernamente um estatuto jurídico-
constitucional importante”
e)“O PR é guardião da Constituição moçambicana”
Auto-avaliação
Universidade Católica de Moçambique 227