Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DESEMBARGADORES
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA DIRACY NUNES ALVES EZILDA PASTANA MUTRAN
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO RONALDO MARQUES VALLE MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS GLEIDE PEREIRA DE MOURA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
RICARDO FERREIRA NUNES JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO EVA DO AMARAL COELHO
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
PRESIDÊNCIA
CONSIDERANDO os termos do art. 4° da Lei n° 13.140/2015, art. 8º, §1º, da Resolução nº 125/2010, do
Conselho Nacional de Justiça, e art. 5º, da Resolução nº 24/2018 - TJPA;
Art. 1º DESIGNAR o Juiz de Direito Flávio Oliveira Lauande, titular da Vara de Execução Penal de
Santarém, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara Criminal de Santarém, nos dias 01
e 02 de dezembro do ano de 2021.
Art. 2º DESIGNAR o Juiz de Direito Flávio Oliveira Lauande, titular da Vara de Execução Penal de
Santarém, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 3ª Vara Criminal de Santarém, no período
de 01 a 20 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR a Juíza de Direito Heloísa Helena da Silva Gato, titular da 2ª Vara Criminal Distrital de
Icoaraci, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci, no
período de 28 de novembro a 02 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR a Juíza de Direito Cláudia Regina Moreira Favacho, titular da 2ª Vara Criminal Distrital de
Icoaraci, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara do Juizado Especial Criminal de
Icoaraci, no período de 28 de novembro a 02 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR o Juiz de Direito João Ronaldo Corrêa Mártires, titular da 5ª Vara Criminal de Ananindeua,
para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 4ª Vara Criminal de Ananindeua, no período de 28 de
novembro a 03 de dezembro do ano de 2021.
Considerando o afastamento funcional do Juiz de Direito João Augusto Figueiredo de Oliveira Jr,
DESIGNAR o Juiz de Direito Maurício Ponte Ferreira de Souza, titular da 2ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar Contra Mulher, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra Mulher, no período de 28 de novembro a 03 de dezembro do ano de 2021.
Considerando o gozo de folgas, por compensação de plantão, do Juiz de Direito Substituto Pedro
Henrique Fialho,
Art. 1º CESSAR OS EFEITOS da Portaria Nº 2553/2021-GP, que designou o Juiz de Direito Substituto
Henrique Carlos Lima Alves Pereira para responder pela Comarca de Goianésia do Pará, a contar de 29
de novembro do ano de 2021.
Art. 2º DESIGNAR o Juiz de Direito Substituto Henrique Carlos Lima Alves Pereira para integrar o Grupo
de Assessoramento e Suporte (GAS) do primeiro grau, no período de 29 de novembro a 17 de dezembro,
em substituição ao Juiz de Direito Substituto Pedro Henrique Fialho.
Art. 1º CESSAR OS EFEITOS da Portaria Nº 1572/2021-GP, que designou a Juíza de Direito Substituta
Natalia Araújo Silva para responder pela Comarca de São Francisco do Pará, a contar de 29 de novembro
do ano de 2021.
Art. 2º DESIGNAR a Juíza de Direito Substituta Natalia Araújo Silva para responder pela Comarca de
Goianésia do Pará, a partir de 29 de novembro do ano de 2021, até ulterior deliberação.
DESIGNAR a Juíza de Direito Cristina Sandoval Collyer, titular da 3ª Vara Criminal da Capital, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 13ª Vara Criminal da Capital, no período de 06 a 17 de
dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR a Juíza de Direito Fernanda Azevedo Lucena, titular da 1ª Vara Cível e Empresarial de
Paragominas, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pelas Comarcas de Dom Eliseu e
Ulianópolis, nos dias 01 e 02 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR o Juiz de Direito Marcello de Almeida Lopes, titular da Comarca de Ulianópolis, para
9
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Comarca de Dom Eliseu, no período de 03 a 20 de
dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR a Juíza de Direito Rafaela de Jesus Mendes Morais, titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de
Parauapebas, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara Criminal de Parauapebas e
UPJ das Varas Criminais de Parauapebas, no período de 01 a 12 de dezembro do ano de 2021.
PORTARIA N° 4067/2021-GP.
Considerando o gozo de férias e folgas, por compensação de plantão, da Juíza de Direito Flávia Oliveira
do Rosário,
DESIGNAR o Juiz de Direito Lauro Fontes Júnior, titular da Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal de
Parauapebas, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara Criminal de Parauapebas e
UPJ das Varas Criminais de Parauapebas, no período de 13 a 17 de dezembro do ano de 2021.
Considerando o gozo de férias e folgas, por compensação de plantão, do Juiz de Direito Márcio Teixeira
Bittencourt,
DESIGNAR o Juiz de Direito Wander Luís Bernardo, titular da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal
de Paragominas, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara Cível e Empresarial de
Paragominas, no período de 01 a 17 de dezembro do ano de 2021.
Considerando o gozo de férias do Juiz de Direito Marco Antônio Lobo Castelo Branco,
DESIGNAR a Juíza de Direito Lailce Ana Marron da Silva Cardoso, titular da 9ª Vara Cível e Empresarial
da Capital, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 8ª Vara Cível e Empresarial da Capital e
UPJ das 7ª a 11ª Varas Cíveis e Empresariais de Belém, no período de 01 a 20 de dezembro do ano de
2021.
DESIGNAR o Juiz de Direito José Jonas Lacerda de Sousa, titular da 1ª Vara do Juizado Especial Cível e
Criminal da Comarca de Tucuruí, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara Criminal de
Tucuruí e Direção do Fórum, no período de 01 a 10 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR a Juíza de Direito Rachel Rocha Mesquita, titular da 2ª Vara Cível e Empresarial de
Barcarena, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Cível e Empresarial de
Barcarena, no período de 02 a 09 de dezembro do ano de 2021.
10
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Considerando o gozo de folgas, por compensação de plantão, da Juíza de Direito Caroline Bartolomeu
Silva,
Art. 1º DESIGNAR o Juiz de Direito Ênio Maia Saraiva, titular da Comarca de Senador José Porfírio, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Comarca de Vitória do Xingu, nos dias 02 e 03 de
dezembro do ano de 2021.
Art. 2º DESIGNAR o Juiz de Direito Ênio Maia Saraiva, titular da Comarca de Senador José Porfírio, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Comarca de Vitória do Xingu, nos dias 06 e 07 de
dezembro do ano de 2021.
Art. 3º DESIGNAR o Juiz de Direito Ênio Maia Saraiva, titular da Comarca de Senador José Porfírio, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Comarca de Vitória do Xingu, nos dias 09 e 10 de
dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR o Juiz de Direito Alexandre José Chaves Trindade, titular da 2ª Vara Cível e Empresarial de
Santarém, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Cível e Empresarial de Santarém,
no período de 02 a 16 de dezembro do ano de 2021.
Considerando o pedido de suspensão de férias, em caráter voluntário, do Juiz de Direito André dos Santos
Canto,
CESSAR OS EFEITOS da Portaria Nº 3581/2021-GP, que designou o Juiz de Direito Substituto Nicolas
Cage Caetano da Silva para responder, sem prejuízo de suas designações anteriores, pela Comarca de
Melgaço, a contar de 01 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR o Juiz de Direito Laércio de Oliveira Ramos, titular da 3ª Vara Cível e Empresarial de
Santarém, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 6ª Vara Cível e Empresarial de Santarém,
no período de 29 de novembro a 28 de dezembro do ano de 2021.
Considerando o gozo de folgas, por compensação de plantão, do Juiz de Direito Lucas do Carmo de
Jesus,
Art. 1º DESIGNAR o Juiz de Direito Heyder Tavares da Silva Ferreira, titular da 1ª Vara Penal de
Inquéritos Policiais, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Auditoria Militar, no período de 26
a 29 de novembro do ano de 2021.
Art. 2º DESIGNAR o Juiz de Direito Heyder Tavares da Silva Ferreira, titular da 1ª Vara Penal de
Inquéritos Policiais, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela Vara de Combate ao Crime
Organizado, no período de 26 a 29 de novembro do ano de 2021.
11
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Considerando o gozo de folgas, por compensação de plantão, do Juiz de Direito Emerson Benjamim
Pereira de Carvalho,
DESIGNAR a Juíza de Direito Edna Maria de Moura Palha, Auxiliar de 3ª Entrância, para responder, sem
prejuízo de sua jurisdição, pela Vara do Juizado Especial Cível de Icoaraci, nos dias 29 e 30 de novembro
do ano de 2021.
Considerando o gozo de licença médica da Juíza de Direito Roberta Guterres Caracas Carneiro,
DESIGNAR o Juiz de Direito Edilson Furtado Vieira, titular da 2ª Vara Criminal de Ananindeua, para
responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 1ª Vara Criminal de Ananindeua, no dia 29 de novembro
do ano de 2021.
Considerando o gozo de folgas, por compensação de plantão, da Juíza de Direito Alessandra Isadora
Vieira Marques,
DESIGNAR o Juiz de Direito Newton Carneiro Primo, titular da Vara de Infância e Juventude de
Ananindeua, para responder, sem prejuízo de sua jurisdição, pela 2ª Vara de Família de Ananindeua, no
período de 01 a 03 de dezembro do ano de 2021.
DESIGNAR o servidor ALEXANDRE LOBO FIGUEIREDO, matrícula nº 67318, para responder pela
Função Gratificada de Chefe de Serviço, REF-FG-2, junto ao Serviço de Atendimento ao Plano de
Assistência à Saúde, durante o afastamento para tratamento de saúde da titular, Valéria da Silva Pinheiro,
matrícula nº 67601, retroagindo seus efeitos ao período de 09/11/2021 a 23/11/2021.
DESIGNAR a servidora LEOCÁDIA NOLETO DA COSTA, matrícula nº 13129, para responder pela chefia
da Central de Distribuição do 2º Grau, REF-CJS-5, durante o afastamento por licença prêmio da titular,
Margareth Elleres Nascimento, matrícula nº 22519, no período de 19/11/2021 a 18/12/2021.
REMOVER a servidora MARYSSUZ MACENO RIOS, Analista Judiciário - Área Judiciária, matrícula nº
172006, da Comarca de São Félix do Xingu, para a Vara Criminal da Comarca de Xinguara.
DESIGNAR o Juiz de Direito Sérgio Cardoso Bastos, titular da Comarca de Inhangapí, para responder,
sem prejuízo de sua jurisdição, pela Comarca de São Francisco do Pará, a partir de 29 de novembro do
ano de 2021, até ulterior deliberação.
13
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO Nº 0001979-72.2021.2.00.0814
Analisando os fatos apresentados pela requerente, percebe-se que a sua real intenção é o
prosseguimento do processo alhures referido.
Ocorre que, consoante às informações prestadas pelo Magistrado, aliada às constantes do Sistema LIBRA
, observo que a morosidade relatada não mais subsiste, tendo em vista o impulsionamento do feito
ocorrido em 18/11/2021, sendo retomada, portanto, a marcha processual.
Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente reclamatória, com fulcro no art. 9º, § 2º
da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, antes, porém, RECOMENDO ao Magistrado que
continue proporcionando a regular tramitação dos autos, a fim de que a prestação jurisdicional alcance seu
objetivo, observando sempre o princípio constitucional da razoável duração do processo, disposto no Art.
5º, LXXVIII, da Constituição Federal.
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0002095-78.2021.2.00.0814
Decisão (...)
Da leitura das informações que integram estes autos, bem como de consulta ao sistema processual,
apura-se que os autos do processo objeto dessa representação, obtiveram várias movimentações e,
inclusive, com recente decisão interlocutória proferida, deferindo o pedido de penhora via SISBAJUD.
Destarte, à luz do princípio da razoabilidade, não há que se falar em atraso processual decorrente de ato
ou omissão do Juízo requerido, verificando-se que os intervalos entre os atos processuais se deram em
tempo razoável, não havendo paralisação do processo de modo a configurar morosidade injustificada.
Assim sendo, chama-se atenção ao fato de que o Princípio Constitucional da Duração Razoável do
Processo, por vezes, há de ser relativizado, posto que não significa imediatismo. Assim, a duração
razoável deve ser analisada caso a caso, de modo a não importar hiato temporal, mas sim, se durante
esse período, o processo tramitou regularmente.
Desse modo, ante a inexistência de qualquer infração administrativa a ser apurada, assim como diante da
ausência de constatação de morosidade processual, impõe-se o ARQUIVAMENTO destes autos, com
fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, por não haver a princípio
qualquer outra medida a ser adotada por este Órgão Correcional.
Corregedora-Geral de Justiça
15
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO Nº 0003591-45.2021.2.00.0814
Decisão (...)
Analisando os fatos apresentados pelo reclamante, percebe-se que a sua real intenção é o
prosseguimento do feito nº 0865408-78.2018.8.14.0301, com a devida entrega da prestação jurisdicional.
Ocorre que, consoante às informações prestadas pela Magistrada, aliadas às colhidas por meio do
Sistema PJE, observo que tem havido uma tramitação regular nos autos em questão, constatando-se,
inclusive, que a demora no cumprimento da tutela de urgência apreciada em 23.06.2021 se deu por
exclusiva culpa da parte requerente, a qual restou omissa na apresentação do CNPJ do titular da conta
corrente do Fundo Estadual de Saúde para que fosse efetuado o bloqueio judicial pretendido, o que
demandou nova intimação da parte requerente para suprir referida omissão, o que se deu em 18/10/2021.
Constatou-se ainda, que tão logo foram satisfeitas as informações referentes ao CNPJ do Fundo Estadual
de Saúde, o Juízo requerido determinou o bloqueio judicial de valores na conta do réu, protocolado via
Sisbajud, o que afasta a morosidade apontada.
Destarte, à luz do princípio da razoabilidade e ante a complexidade da causa, não há que se falar em
atraso processual decorrente de ato ou omissão do Juízo requerido, verificando-se que os intervalos entre
os atos processuais se deram em tempo razoável, não havendo paralisações de modo a configurar
morosidade.
Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do presente expediente, com fulcro no art. 9º, § 2º
da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, no entanto, RECOMENDO ao Juízo da 1a VARA
DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE BELÉM, que continue empreendendo todos os
esforços necessários, a fim de garantir a célere tramitação e a efetiva prestação jurisdicional no processo
objeto da presente reclamação, em observância às determinações do CNJ e ao Princípio da Celeridade
Processual, bem como a razoável duração do processo, consagrados no art. 5º, inciso LXXVIII de nossa
Constituição Federal.
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0003591-45.2021.2.00.0814
Decisão (...)
Analisando os fatos apresentados pelo reclamante, percebe-se que a sua real intenção é o
prosseguimento do feito nº 0865408-78.2018.8.14.0301, com a devida entrega da prestação jurisdicional.
Ocorre que, consoante às informações prestadas pela Magistrada, aliadas às colhidas por meio do
Sistema PJE, observo que tem havido uma tramitação regular nos autos em questão, constatando-se,
inclusive, que a demora no cumprimento da tutela de urgência apreciada em 23.06.2021 se deu por
exclusiva culpa da parte requerente, a qual restou omissa na apresentação do CNPJ do titular da conta
corrente do Fundo Estadual de Saúde para que fosse efetuado o bloqueio judicial pretendido, o que
demandou nova intimação da parte requerente para suprir referida omissão, o que se deu em 18/10/2021.
Constatou-se ainda, que tão logo foram satisfeitas as informações referentes ao CNPJ do Fundo Estadual
de Saúde, o Juízo requerido determinou o bloqueio judicial de valores na conta do réu, protocolado via
Sisbajud, o que afasta a morosidade apontada.
Destarte, à luz do princípio da razoabilidade e ante a complexidade da causa, não há que se falar em
atraso processual decorrente de ato ou omissão do Juízo requerido, verificando-se que os intervalos entre
os atos processuais se deram em tempo razoável, não havendo paralisações de modo a configurar
morosidade.
Diante do exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser tomada por este
Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO do presente expediente, com fulcro no art. 9º, § 2º
da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça, no entanto, RECOMENDO ao Juízo da 1a VARA
DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE BELÉM, que continue empreendendo todos os
esforços necessários, a fim de garantir a célere tramitação e a efetiva prestação jurisdicional no processo
objeto da presente reclamação, em observância às determinações do CNJ e ao Princípio da Celeridade
Processual, bem como a razoável duração do processo, consagrados no art. 5º, inciso LXXVIII de nossa
Constituição Federal.
Corregedora-Geral de Justiça
DECISÃO
Trata-se de Consulta apresentada por Marlon Ricardo Costa Dantas, Analista Judiciário da Vara do
Juizado Especial Cível e Criminal de Paragominas, para que esta Corregedoria-Geral de Justiça indique o
órgão de contadoria competente para apuração de cálculos judiciais em processos dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais, inclusive de comarcas do interior não servidas por órgão próprios de contadoria.
Justifica a consulta em razão da necessidade de cumprimento de decisão nos autos do processo nº
0800178-65.2019.814.0039, no qual há decisão determinando remessa dos autos à contadoria vinculada
ao juízo para apuração dos cálculos do valor devido, conforme sentença dos autos. É o Relatório. A
Portaria Conjunta nº 004/2013-GP-CRMB-CCI prevê em seu artigo 1º, §3º, que os cálculos dos processos
dos Juizados Especiais serão elaborados pelos Diretores de Secretaria ou por quem o Juiz designar. Vale
esclarecer que o art. 1º da mesma portaria conjunta limita territorialmente a atuação dos contadores
judiciais de acordo com os pólos, e no §1º prevê substituição automática pela ordem crescente dos pólos
judiciários. Vale esclarecer que, a despeito da regulamentação na portaria supramencionada, a situação
de comarcas que não possuem contador judicial se amolda a questão estrutural deste Tribunal de Justiça
¿ composição/recomposição de quadro funcional - o que refoge às atribuições desta Corregedoria. Feitos
os esclarecimentos a consulta, dê-se ciência ao consulente. Dê-se ciência à Presidência do TJPA. Belém,
data registrada no sistema. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA - Corregedora-
Geral de Justiça.
18
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO Nº 0003354-11.2021.2.00.0814
DECISÃO/OFÍCIO. Trata-se de consulta formulada pelo Dr. David Guilherme de Paiva Albano, Juiz de
Direito e Diretor do Fórum da Comarca de Paragominas, quanto ao horário e às matérias consideradas
urgentes durante o período de plantão ordinário. Aduz o Magistrado que, diante do teor do artigo 5º da
Resolução nº 16/2016, de que os magistrados de plantão permanecem nessa condição mesmo fora dos
horários acima destacados, podendo proferir decisões desde que comprovada a urgência, instalou-se a
dúvida quanto às matérias que devem ser consideradas urgentes após o término de horário de plantão,
principalmente durante o expediente de meio de semana. Questiona se os casos envolvendo prisão em
flagrante delito, apreensões de menores e ações de saúde devem ser redistribuídos ao juiz natural, sem
análise, caso distribuídos após o final do expediente forense de 8 às 14 horas ou se só devem seguir após
decisão efetiva quanto à matéria constante dos autos. É o relatório. Da análise dos termos da presente
consulta, passo a responder os questionamentos do magistrado consulente de forma genérica no que se
refere ao plantão judicial, uma vez que à Corregedoria não cabe decidir em consulta situações
específicas. Em relação ao horário do plantão judiciário, há regulamentação na Portaria Conjunta nº
05/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI de 23/03/2020, que no art. 13 dispõe: "Art. 13. O Plantão Ordinário, em 1º e
em 2º graus, será realizado, em regime de trabalho remoto, de segunda à quinta-feira, das 14 (quatorze)
horas às 7 (sete) horas e 59 (cinquenta e nove) minutos do dia seguinte, e das 14 (quatorze horas) de
sexta-feira às 7 (sete) horas e 59 (cinquenta e nove) minutos de segunda-feira - conforme escala a ser
elaborada pela Presidência do TJPA ou pela Direção de Fórum, em ambas as hipóteses considerando o
quantitativo suficiente para atender à demanda -, observando-se o previsto na Resolução nº 16, de 2016,
do TJPA, no que não confrontar à presente Portaria Conjunta¿. Nesse sentido, os procedimentos
que forem distribuídos durante o plantão judicial para a caixa do plantão (PJE), ou distribuídos fisicamente
quando houver indisponibilidade do sistema por força do disposto no art. 3º, § 4º da resolução n.º 05 de 02
de junho de 2021, que fez algumas alterações na resolução 02/2016, serão decididas pelo Juiz
Plantonista. A Resolução nº 16/2016 regulamenta as matérias de plantão e dispõe em seu art. 1º: Art. 1º O
Plantão Judiciário, em 1º e 2º graus de jurisdição, destina-se exclusivamente ao exame das seguintes
matérias: I - pedidos de habeas-corpus e mandados de segurança em que a autoridade coatora esteja
submetida à competência jurisdicional do magistrado plantonista; II - comunicações de prisão em flagrante
e apreciação de pedidos pertinentes à liberdade do investigado ou do adolescente em conflito com a lei; III
- representação da autoridade policial ou requerimento, objetivando a decretação de prisão preventiva ou
prisão temporária, em caso de justificada urgência; IV - pedidos de busca e apreensão de pessoas, bens
ou valores, em caso de justificada urgência; V - medidas urgentes de natureza cível ou criminal que não
possam ser realizadas no horário normal de expediente ou em situação cuja demora possa resultar risco
de grave prejuízo ou de difícil reparação; VI - medidas urgentes, de naturezas cíveis e criminais, da
competência dos Juizados Especiais, limitadas as hipóteses acima elencadas. Nesse sentido, o processo
distribuído em regime de plantão, tratando-se das matérias previstas no art. 1º da Resolução nº 16/2016,
deve ser despachado/decidido pelo Juiz Plantonista dentro do horário de plantão (14h à 7:59 do dia
seguinte), não podendo o magistrado deixar de decidir o expediente que a ele foi distribuído/encaminhado
durante o horário de plantão constante da portaria. Desta forma, não pode o Juiz Plantonista deixar de
decidir expediente que a ele foi encaminhado corretamente dentro do horário do plantão. Dê-se ciência
desta decisão ao Magistrado consulente. Após, arquive-se. Belém-PA, data registrada no sistema.
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA. Desembargadora Corregedora Geral de Justiça do Pará
PROCESSO: 0001313-71.2021.2.00.0814
DECISÃO: (...) Analisando o presente expediente, observo que a referida serventia atualmente possui
receita insuficiente para a cobertura total das despesas já contratadas acrescida da contratação ora
requerida (funcionária). Assim, considerando a manifestação formulada pela chefe da Divisão de
19
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Acompanhamento e Controle de Arrecadação dos Serviços Extrajudiciais, e tendo por base o balanço
entre receitas e despesas conforme prestação de contas, verifico que pelo demonstrativo declarados pela
serventia, atualmente, não possui receita para fazer face a nova despesa, motivo pelo qual ACOMPANHO
na integra a manifestação formulada pela DIAEX. Ademais, RECOMENDO à responsável interina a
redução das despesas para que, posteriormente, possa assumir novas despesas. Diante do exposto, não
havendo outra medida a ser adotada, DETERMINO o arquivamento do presente expediente. Dê-se
ciência às partes. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Após,
arquive-se. Belém, 26 de novembro de 2021. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Corregedora de
Justiça
PROCESSO Nº 0001755-37.2021.2.00.0814
EMENTA:
DECISÃO: (...)
Analisando os fatos apresentados pela requerente, percebe-se que a sua real intenção era o
prosseguimento do protocolo nº 283667 perante o Cartório do 2º Ofício de Imóveis da Capital que,
atualmente já se encontra finalizado.
Dessa feita, entendo como devidamente esclarecida a situação apresentada, não havendo nenhuma
medida disciplinar a ser adotada por esta Corregedoria de Justiça em face do oficial responsável pelo
cartório, motivo pelo qual DETERMINO o arquivamento do presente expediente.
PROCESSO Nº 0001843-12.2020.2.00.0814
Trata-se de pedido de emissão de Certidão da Escritura de Compra e Venda formulado pela Sra. Maria
Luciana Tonial Lopes, supostamente lavrada no Cartório do Único Ofício de Brasília Legal.
Segundo à requerente, foi solicitado à serventia os valores dos emolumentos para a emissão da referida
certidão.
Em resposta a este Órgão Correcional, o Sr. Creuso Soares Melo, Oficial Interino do Cartório do Único
Ofício de Brasília Legal, asseverou já ter informado à requerente os valores dos emolumentos para
emissão da aludida certidão, conforme documento id 980982.
PJeCOR Nº 0003601-89.2021.2.00.0814
DECISÃO: (...) Analisando atentamente o presente pedido de providência, observo que a parte requerente
requer restauração da matricula do imóvel e a expedição de CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR COM
NEGATIVA DE ÔNUS DO IMÓVEL. Ocorre que, conforme relatada pela oficiala substituta, a
documentação que existe nas mãos da parte interessada não existe lavrada nos livros da serventia, bem
como nos livros do cartório existe outro imóvel, não aquele contido na documentação da parte. Dessa
forma, observo que não se trata de restauração de matricula prevista no ordenamento jurídico, uma vez
que não houve extravio ou danificação dos documentos e sim divergência de informação. Assim, oriento a
requerente a solicitar sua demanda diretamente ao Juízo de Registro Público da Comarca, competente
para dirimir divergências. Por fim, constatando que não houve infração administrativa disciplinar por parte
da Oficiala Substituta, ora requerida, DETERMINO o arquivamento do presente pedido de providência. À
Secretaria para os devidos fins. Utilize-se cópia do presente como ofício. Após, arquive-se. Belém, 26 de
novembro de 2021. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Corregedora de Justiça
21
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
22
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PRECATÓRIO: nº 065/2017
DECISÃO
(1) a parte beneficiária, para, no prazo de oito dias, se manifestar sobre os cálculos de fls.160/163,
devendo, ainda, apresentar(em) documentos pessoais (RG e CPF ou CNPJ) e seus dados bancários para
depósito do crédito; e
(2) o ente devedor, para, no prazo sucessivo de oito dias, se manifestar sobre os cálculos de
fls.160/163.
Transcorrido o prazo, e não havendo impugnação, junte-se e/ou certifique-se o ocorrido. Em seguida,
encaminhe-se o feito ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar o
pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com os cálculos
elaborados, atentando-se para os dados bancários (banco/agência/conta bancária e dígito verificador)
informados pela parte beneficiária.
Caso a parte beneficiária não forneça os dados acima, ou ocorrendo alguma das hipóteses previstas no
art.32 da Resolução CNJ nº 303/2019, determino desde logo o provisionamento do montante devido,
em subconta específica, para levantamento oportuno do crédito ¿ observando, na ocasião, o exaurimento
do saldo e o encerramento da subconta.
Efetuadas as operações financeiras, e havendo liquidação da dívida, dê-se ciência ao Juízo da Execução
e arquivem-se os autos, realizando-se os necessários registros e baixas no sistema.
Publique-se.
Portaria nº 624/2021-GP
PRECATÓRIO nº 011/2017
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, em cumprimento ao despacho de fl. 98 (DJ 08.11.2021) fica intimado a parte credora a
manifestar-se, no prazo de 08 (oito) dias, caso queira, sobre os cálculos de fls. 99, assim como a parte
devedora, sucessivamente, no mesmo prazo, para se manifestar sobre os cálculos.
Fábio Sauma
Analista Judiciário
24
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
SECRETARIA JUDICIÁRIA
CONSELHO DA MAGISTRATURA
EMENTA
1- Atualmente, a Presidência do TJE/PA, após rever seu entendimento, não mais realiza o pagamento de
indenização aos servidores que, exonerados do cargo em comissão, permanecem em seu cargo efetivo,
pois passou a observar a jurisprudência dominante nos tribunais, que inclusive embasam decisões já
proferidas por este Conselho da Magistratura, referentes ao pagamento de indenização de períodos de
licença prêmio não usufruídos.
2- Pelo princípio da autotutela, a Administração pode controlar seus próprios atos, anulando-os quando
ilegais ou revogando-os diretamente através da análise da conveniência e oportunidade.
3- No presente caso, verifico que não ocorreu a desvinculação definitiva da recorrente, fato que, por si só,
possibilita a concessão oportuna do período de férias não gozado e destacado no pedido inicial.
4- Ademais, como corretamente fixado na decisão recorrida, o direito a férias foi concebido para ser
prioritariamente usufruído, dada sua finalidade de preservar a saúde física e mental do servidor e, por
consequência, a qualidade do serviço prestado aos usuários, tendo a indenização caráter excepcional,
somente nos casos de impossibilidade do usufruto posterior.
Vistos, etc.
Julgamento presidido pela Exma. Sra. Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, Presidente deste
Egrégio Tribunal de Justiça, aos vinte e quatro dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte e um.
26
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
RELATÓRIO
Trata-se de Pedido de reconsideração recebido como Recurso Administrativo interposto por JORGINA
ASCENÇÃO DA COSTA TELES em face de decisão da Presidência do TJE/PA que indeferiu o pedido de
indenização de férias adquiridas e não gozadas por ocasião do exercício do Cargo Comissionado,
referentes aos períodos aquisitivos 2018/2019, 2019/2020 e 2020/2021
A recorrente, após o ato de exoneração, requereu a indenização dos períodos de férias não gozados com
base no art. 76, §3º, da Lei 5.810/94 (RJU) e nos termos da Nota Técnica nº 001/2016 – SGP/TJEPA.
Alega a recorrente que tomou ciência da decisão de indeferimento em 03/05/2021 e interpôs o presente
pedido de reconsideração/recurso administrativo em 05/05/2021 sendo, portanto, tempestivo.
No mérito, alega que a decisão da Presidência do TJE contrariou o art. 76, §1º da Lei Estadual 5.810/94
possibilita a indenização das férias de servidor exonerado do cargo comissionado, bem como a Nota
Técnica nº 001/2016 - SGP/TJPA, a qual exige que as férias tenham sido completadas no cargo
comissionado, ao contrário da decisão atacada.
Destaca que a decisão recorrida lhe causa perda financeira, tendo em vista que no usufruto posterior das
férias sua remuneração estará menor.
Afirma que a matéria encontra-se pendente de apreciação em sede de Repercussão Geral desde 2015
através do ARE 721001; Rel. Min. Gilmar Mendes; Órgão Julgador: Tribunal Pleno; DJE 01/06/2015).
Por fim, requer o recebimento do presente recurso administrativo e reforma da decisão guerreada.
VOTO
A Administração do TJE/PA, com base em interpretação literal do art. 76, §3º da Lei 5.810/94, procedia ao
pagamento de indenização relativa aos períodos de férias não gozadas dos servidores exonerados dos
cargos efetivos ou em comissão.
Atualmente, a Presidência do TJE/PA, após rever seu entendimento, não mais realiza o pagamento de
indenização aos servidores que, exonerados do cargo em comissão, permanecem em seu cargo efetivo,
pois passou a observar a jurisprudência dominante nos tribunais, que inclusive embasam decisões já
proferidas por este Conselho da Magistratura, referentes ao pagamento de indenização de períodos de
27
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Os Tribunais Superiores reconhecem o direito à indenização desde que haja o desligamento permanente
do servidor, já que este não poderia mais usufruir do direito adquirido e restaria caracterizado o
enriquecimento ilícito da Administração.
Recurso extraordinário com agravo. 2. Administrativo. Servidor Público. 3. Conversão de férias não
gozadas – bem como outros direitos de natureza remuneratória – em indenização pecuniária, por aqueles
que não mais podem delas usufruir. Possibilidade. Vedação do enriquecimento sem causa da
Administração. 4. Repercussão Geral reconhecida para reafirmar a jurisprudência desta Corte.
(ARE 721001 RG, Relator(a): GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 28/02/2013, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-044 DIVULG 06-03-2013 PUBLIC 07-03-2013).
Grifo nosso.
Pelo princípio da autotutela, a Administração pode controlar seus próprios atos, anulando-os quando
ilegais ou revogando-os diretamente através da análise da conveniência e oportunidade.
No presente caso, verifico que não ocorreu a desvinculação definitiva da recorrente, fato que, por si só,
possibilita a concessão oportuna do período de férias não gozado e destacado no pedido inicial.
Ademais, como corretamente fixado na decisão recorrida, o direito a férias foi concebido para ser
prioritariamente usufruído, dada sua finalidade de preservar a saúde física e mental do servidor e, por
consequência, a qualidade do serviço prestado aos jurisdicionados, tendo a indenização caráter
excepcional, somente nos casos de impossibilidade do usufruto oportuno posterior.
De fato, em relação aos servidores que permanecem com vínculo funcional, a matéria está pendente de
apreciação em sede de Repercussão Geral, em vistas do acolhimento de Embargos de Declaração com
efeito modificativo (ARE 721001; Rel. Min. Gilmar Mendes; Órgão Julgador: Tribunal Pleno; DJE
01/06/2015).
Com efeito, os pagamentos realizados anteriormente não podem fundamentar ou vincular a decisão da
Administração nos pedidos de indenização posteriores, já que o mérito administrativo é resguardado pelo
ordenamento jurídico pátrio, devendo sempre prevalecer o interesse da Administração e a defesa do seu
patrimônio.
Écomo voto.
Belém, 25/11/2021
EMENTA
Relatora
RELATÓRIO
Trata-se de Recurso Administrativo formulado pela causídica ROSA MADALENA GUIMARÃES MONTE
MACAMBIRA visando reforma da decisão emanada da Corregedoria Geral de Justiça, que por entender
ausentes motivos concretos que justificassem a intervenção do Órgão Correicional, determinou o
arquivamento do pedido de providências em desfavor do JUÍZO DA 6ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE
SANTARÉM.
Assevera que o Magistrado da 6ª vara cível da Comarca de Santarém não permite acesso aos autos
processuais conclusos em seu gabinete. Afirma que esteve presente naquele setor e que objetivava ter os
autos em mãos para fotografar documento ali constante, no entanto não pleiteou carga dos mesmos.
Ao final, postula que a decisão recorrida seja reformada no sentido de recomendar ao Magistrado que
refaça a ordem de serviço, permitindo o livre acesso dos advogados para examinar e ler os autos em
estão habilitados e não sendo processos sigilosos, possam examinar, ler, bater fotos e fazer
apontamentos, sem necessidade de formalização por escrito.
29
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Éo relatório.
VOTO
Após detida análise dos argumentos deduzidos na peça em exame, averiguou-se não ter sido colacionada
nenhuma nova tese ou informação capazes de reclamar a revisão da decisão ora guerreada.
Assim, por inteira pertinência, rememoram-se os termos do decisum (Id. 438396), publicada no DJE de
19/05/2021.:
Ésabido que o livre acesso aos autos de processos por parte dos advogados, mesmo não habilitados,
ressalvados o sigilo de justiça, é garantido pelo art. 7º, inciso XIII da Lei n. 8.906/94, bem como, pelo art.
107 do CPC:
XIII - examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em
geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração quanto não estejam sujeitos
a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;
I - examinar, em cartório de fórum e secretaria de tribunal, mesmo sem procuração, autos de qualquer
processo, independentemente da fase de tramitação, assegurados a obtenção de cópias e o registro de
anotações, salvo na hipótese de segredo de justiça, nas quais apenas o advogado constituído terá acesso
aos autos; (grifamos)
II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo, pelo prazo de 5 (cinco) dias;
III - retirar os autos do cartório ou da secretaria, pelo prazo legal, sempre que neles lhe couber falar por
determinação do juiz, nos casos previstos em lei.
Da leitura dos dispositivos impugnados, verifica-se não haver violação às prerrogativas dos membros da
advocacia quanto ao acesso aos autos e à extração de cópias.
Com efeito, a recomendação emitida pelo magistrado da 6ª Vara Cível e Empresarial apenas padronizou o
procedimento de acesso e de extração de cópias dos autos por partes, interessados e advogados, estes
habilitados ou não nos processos, sem causar nenhum tipo de impedimento.
30
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Apenas e tão somente, o juízo requerido recomendou que, em havendo interesse dos causídicos quanto
ao acesso aos feitos que se encontrassem conclusos, bastaria uma simples petição manuscrita,
apresentada na própria secretária da vara, objetivando que os autos físicos retornem à secretaria, para
que, naquele local, os advogados tenham acesso aos mesmos.
Cabe frisar que o acesso amplo dos advogados aos autos, previsto no Estatuto da OAB e no artigo 107 do
CPC, não corresponde ao acesso realizado de qualquer forma, em qualquer momento e lugar.
Depreende-se desses dispositivos que o acesso dos advogados aos autos deve ser garantido nas
secretarias das varas e dos tribunais. Desse modo, no caso de processos conclusos em gabinete de
magistrado, haverá a necessidade do deslocamento dos autos à secretaria do órgão processante para que
seja efetivada a vista ou a extração de cópias.
Conclui-se, assim, que as medidas adotadas pelo magistrado não retiram nem diminuem prerrogativas dos
membros da advocacia, mas apenas ordenam os trabalhos das secretarias dos Juízos.
Por esse motivo, reafirmam-se os fundamentos da decisão recorrida, mantendo-se o entendimento de que
inexiste ilegalidade apta a atrair intervenção, posto que não há vulnerabilidade às prerrogativas dos
membros da advocacia quanto ao acesso aos autos e à extração de cópias, bem como que a
recomendação do magistrado apenas padronizou procedimentos cartorários, traduzindo-se em legítimo
exercício da competência constitucional de auto-organização conferida aos Tribunais.
Éo voto.
Relatora
Belém, 24/11/2021
ACÓRDÃO:
- Analisando os autos, constata-se que o recorrente tomou ciência da decisão em 29/04/2021 (quinta-feira)
conforme ID 6021339, pg. 25, iniciando o prazo recursal em 30/04/2021(sexta-feira) e terminando em
04/05/2021 (terça-feira). Entretanto, o pedido de reconsideração foi cadastrado em 29/04/2021, fora do
prazo regimental que é de 5 (cinco) dias a contar da intimação do ato.
- A formulação de pedido de reconsideração não suspende ou interrompe o prazo regimental previsto para
a interposição do recurso administrativo no âmbito do Conselho da Magistratura, por ausência de previsão
normativa.
Belém, de de 2021.
Relatora
EMENTA
2- Conforme vários julgados deste colegiado, sua competência regimental, assim como a competência
Constitucional do Conselho Nacional de Justiça é restrita ao conteúdo administrativo do Poder Judiciário,
inexistindo competência para controle de ato de conteúdo judicial.
Vistos, etc.
Relatora
RELATÓRIO
Trata-se de Recurso Administrativo interposto por JOSE VILLEIGAGNON RABELO OLIVEIRA em face de
Decisão da CORREGEDORIA GERAL DE JUSTIÇA, que determinou o arquivamento de representação
em desfavor da Magistrada Titular da Vara Única da Comarca de Mãe do Rio Cível, HELENA DE
OLIVEIRA MANFROI, em razão de não terem sido constatadas quaisquer infrações funcionais.
O recorrente, conforme a petição (ID 5287516), manifestando interesse em apresentar recurso junto ao
Conselho Nacional de Justiça, requereu efeito suspensivo ao Conselheiro Relator.
Ao interpor o presente recurso, aduziu que a magistrada não agiu conforme preceitua o art.17, §11º da Lei
de Improbidade administrativa, pois o rito processual utilizado não foi o adequado à ação de improbidade,
tendo sido o requerido citado para apresentar contestação sem notificação para apresentação de defesa
prévia.
Por conseguinte, afirma que o Ministério Público propôs o aditamento da inicial na tentativa de consertar o
rito, após as nulidades serem apontadas em sede de contestação.
Ressalta que a magistrada não poderia aceitar a emenda proposta, tornando o processo confuso e eivado
de nulidades.
Afirma que não houve citação pessoal do recorrente e que o processo foi sentenciado em setembro de
2019, sendo o réu condenado por ato de improbidade, sendo suspensos os seus direitos políticos por 4
33
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Por fim, afirma que houve cerceamento de defesa, ofensa ao devido processo legal, diversos pedidos de
retratação negados e má-fé na juntada de petições, requerendo:
Às fls. 460 (ID 5287519), a Corregedora Geral de Justiça do TJE/PA determinou o encaminhamento de
cópia integral dos autos do Pedido de Providências nº 0008193-33.2020.2.00.0814 em trâmite no CNJ à
Secretaria Judiciária TJE/PA, em razão da decisão de arquivamento proferida pela Excelentíssima
Senhora Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Corregedora Nacional de Justiça, que entendeu ser
incabível a intervenção do Conselho Nacional de Justiça.
VOTO
Em que pese a longa exposição das razões apresentadas pela recorrente, verificou-se a inexistência de
irregularidades, ou mesmo, a transgressão de exigências éticas ou dos deveres funcionais por parte da
magistrada representada.
Na verdade, todas as supostas irregularidades apontadas pelo recorrente dizem respeito aos atos judiciais
que podem ser atacados através dos recursos apropriados, previstos no ordenamento jurídico pátrio.
A magistrada Titular da Vara Única da Comarca de Mãe do Rio, informou à Corregedoria Geral de Justiça
TJE/PA que todas as questões suscitadas pelo recorrente foram alvo de petição nos autos do Processo
Judicial.
A Corregedora ao proferir a decisão consignou que o posicionamento tomado pela magistrada reflete seu
livre convencimento motivado e deve ser devidamente avaliado por ocasião do julgamento da apelação já
interposta.
34
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Conforme vários julgados deste colegiado, sua competência regimental (art. 28, VII, b, do RITJE/PA),
assim como a competência Constitucional do Conselho Nacional de Justiça (art. 103-B, §4º, da CF) é
restrita ao conteúdo administrativo do Poder Judiciário, inexistindo competência para controle de ato de
conteúdo judicial, assim como fora consignado na decisão da Excelentíssima Senhora Ministra Maria
Thereza de Assis Moura ao determinar o arquivamento do Pedido de Providências nº 0008193-
33.2020.2.00.0814 – CNJ. (ID 5287519).
1. Nos termos do art. 103-B, §4º da Constituição da República, compete ao Conselho Nacional de Justiça
o controle e supervisão financeira, administrativa e disciplinar dos órgãos do Poder Judiciário.
2. Não cabe, portanto, ao E. CNJ invadir a esfera jurisdicional, de forma a deliberar quanto à competência
de um ou outro órgão para o julgamento de ações ou impor aos magistrados que apliquem determinado
entendimento na apreciação das demandas a eles postas.
Desta forma, considerando a inexistência de provas que apontem para a ocorrência de conduta irregular
por parte da magistrada, bem como o descabimento da via eleita para recorrer dos atos jurisdicionais
praticados, entendo que não merece prosperar o presente recurso administrativo.
Ante o exposto, CONHEÇO DO PRESENTE RECURSO MAS NEGO PROVIMENTO, mantendo a decisão
35
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
É como voto.
Relatora
Belém, 24/11/2021
1- Atualmente, a Presidência do TJE/PA, após rever seu entendimento, não mais realiza o pagamento de
indenização aos servidores que, exonerados do cargo em comissão, permanecem em seu cargo efetivo,
pois passou a observar a jurisprudência dominante nos tribunais, que inclusive embasam decisões já
proferidas por este Conselho da Magistratura, referentes ao pagamento de indenização de períodos de
licença prêmio não usufruídos.
2- Pelo princípio da autotutela, a Administração pode controlar seus próprios atos, anulando-os quando
ilegais ou revogando-os diretamente através da análise da conveniência e oportunidade.
3- No presente caso, verifico que não ocorreu a desvinculação definitiva da recorrente, fato que, por si só,
possibilita a concessão oportuna do período de férias não gozado e destacado no pedido inicial.
4- Ademais, como corretamente fixado na decisão recorrida, o direito a férias foi concebido para ser
prioritariamente usufruído, dada sua finalidade de preservar a saúde física e mental do servidor e, por
consequência, a qualidade do serviço prestado aos usuários, tendo a indenização caráter excepcional,
somente nos casos de impossibilidade do usufruto posterior.
Vistos, etc.
Julgamento presidido pela Exma. Sra. Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, Presidente deste
Egrégio Tribunal de Justiça, aos vinte e quatro dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte e um.
36
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
37
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Faço público a quem interessar possa que, para a Sessão Ordinária da Seção de Direito Público em
VÌDEO CONFERÊNCIA, a realizar-se no dia 07 de dezembro de 2021, às 11:30, foi pautado pela Exma.
Sra. Desa. DIRACY NUNES ALVES, Presidente da Seção, dos julgamentos dos seguintes feitos:
Processos Pautados
Ordem: 001
Processo: 0802241-15.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
: PRESIDENTE DO IGEPREV
PROCURADORIA
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 002
Processo: 0877223-04.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
IMPETRADO: SEDUC
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO
PROCURADORIA
Ordem: 003
Processo: 0809345-58.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO
PROCURADORIA
Ordem: 004
Processo: 0809651-61.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO
PROCURADORIA
Ordem: 005
Processo: 0803879-20.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO
PROCURADORIA
Faço público a quem interessar possa que, para a Sessão Ordinária da Seção de Direito Público do
PJE em plenário VIRTUAL, a realizar-se no dia 07 de dezembro de 2021, às 14:00, foi pautado pela
Exma. Sra. Desa. DIRACY NUNES ALVES, Presidente da Seção, dos julgamentos dos seguintes feitos:
Processos Pautados
Ordem: 001
Processo: 0820350-47.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE: SEAD
AUTORIDADE
PROCURADORIA
OUTROS INTERESSADOS
PROCURADORIA
TERCEIRO INTERESSADO
PROCURADORIA
Ordem: 002
Processo: 0804819-19.2019.8140000
POLO PASSIVO
42
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
AUTORIDADE: SEDUC
PROCURADORIA
ERCEIRO INTERESSADO
PROCURADORIA
PODER JUDICIÁRIO
35ª Sessão Ordinária de 2021 da 2ª Turma de Direito privado, realizada por meio da ferramenta plenário
virtual, sistema pje, com início às 14h Do dia 05 de outubro de 2021 e término às 14h do dia 14 DE
OUTUBRO de 2021, sob a presidência da exma. sra. desa. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA
GUIMARAES.
ORDEM: 001
PROCESSO: 0810721-16.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 002
PROCESSO: 0803099-46.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 003
PROCESSO: 0810424-09.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: A. M. DE M.
POLO PASSIVO
45
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
AGRAVADO: D. G. DE M.
AGRAVADO: J. G. S.
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 004
PROCESSO: 0809632-89.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Jose
Torquato Araujo de Alencar
46
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ORDEM: 005
PROCESSO: 0802554-73.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 006
PROCESSO: 0810900-81.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 007
PROCESSO: 0803883-91.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 008
PROCESSO: 0809664-94.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
48
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 009
PROCESSO: 0807917-12.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Dd es. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 010
PROCESSO: 0802098-60.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 011
PROCESSO: 0807052-18.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 012
PROCESSO: 0808648-37.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 013
PROCESSO: 0808986-11.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
51
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 014
PROCESSO: 0804805-98.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 015
PROCESSO: 0809143-18.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
52
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM: 016
PROCESSO: 0802389-94.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 017
PROCESSO: 0809315-91.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Ricardo Ferreira Nunes, Jose Torquato Araujo
de Alencar
ORDEM: 018
PROCESSO: 0809821-67.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: L. B. B.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: E. R. A. DE S.
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 019
PROCESSO: 0805521-28.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: C. DE S. L.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: G. M. DE L.
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 020
PROCESSO 0800400-82.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 021
PROCESSO 0808001-13.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
AGRAVADO ASSOCIACAO BRASILEIRA D' A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS
ULTIMOS DIAS
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 022
PROCESSO: 0811098-84.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: A. D. D.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: F. M. L. C.
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 023
PROCESSO 0808581-09.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 024
PROCESSO 0803872-91.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 025
PROCESSO 0804429-78.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 026
PROCESSO 0803827-87.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
59
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ORDEM 027
PROCESSO 0805174-63.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 028
PROCESSO 0806423-78.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
60
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 029
PROCESSO 0005741-39.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 030
PROCESSO 0807121-84.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 031
PROCESSO 0802209-85.2020.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 032
PROCESSO 0800860-74.2019.8.14.0021
POLO ATIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 033
PROCESSO 0000165-18.2015.8.14.9100
POLO ATIVO
63
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM 034
PROCESSO 0801352-66.2018.8.14.0097
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa.
Gleide Pereira de Moura
ORDEM: 035
PROCESSO: 0000793-58.2005.8.14.0046
64
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 036
PROCESSO: 0000329-64.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 037
PROCESSO: 0000344-82.2004.8.14.0031
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 038
PROCESSO 0800133-27.2020.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 039
PROCESSO 0800629-05.2019.8.14.0035
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
67
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 040
PROCESSO 0103666-98.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 041
PROCESSO: 0028776-33.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
APELANTE: J. C. F.
POLO PASSIVO
APELADO: Z. S. F.
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 042
PROCESSO 0103934-55.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
69
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 043
PROCESSO 0009922-83.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 044
PROCESSO: 0805136-21.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
APELANTE: E. L. D. R.
POLO PASSIVO
APELADO: P. S. A. DE R.
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 045
PROCESSO: 0006047-57.2004.8.14.0301
71
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO ATIVO
APELANTE: J. C. F.
POLO PASSIVO
APELADO: Z. S. F.
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM: 046
PROCESSO: 0052918-96.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO BANPARÁ
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 047
PROCESSO 0002586-76.2013.8.14.0070
POLO ATIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 048
PROCESSO 0009233-94.2016.8.14.0066
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 049
PROCESSO 0012985-82.2015.8.14.0301
74
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 050
PROCESSO 0000021-83.2016.8.14.0087
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 051
PROCESSO 0016259-57.2017.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 052
PROCESSO 0015623-25.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 053
PROCESSO 0008211-58.2005.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 054
PROCESSO 0007225-74.2016.8.14.0057
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 055
PROCESSO 0000022-68.2016.8.14.0087
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 056
PROCESSO 0000027-90.2016.8.14.0087
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 057
PROCESSO 0006181-40.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 058
PROCESSO 0000002-77.2016.8.14.0087
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 059
PROCESSO 0808036-02.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa.
Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR ROBERTO BEZERRA
GUIMARAES
ORDEM 060
PROCESSO 0011812-72.2005.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
83
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 061
PROCESSO 0001861-88.2017.8.14.0089
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 062
PROCESSO 0002662-76.2019.8.14.0107
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 063
PROCESSO 0024256-06.2006.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 064
PROCESSO 0001291-73.2008.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM 065
PROCESSO 0029325-43.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 066
PROCESSO 0800049-13.2020.8.14.0011
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Maria de Nazaré Saavedra Guimarães, Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose
Torquato Araujo de Alencar
ORDEM: 067
PROCESSO: 0808113-16.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Des. Ricardo Ferreira Nunes, Desa. Maria de Nazaré
Saavedra Guimarães, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 068
PROCESSO: 0014250-56.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 069
PROCESSO 0007443-20.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
90
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ORDEM 070
PROCESSO 0000184-44.2014.8.14.0019
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 071
PROCESSO 0016829-79.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 072
PROCESSO 0002224-69.2014.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 073
PROCESSO: 0067167-18.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 074
PROCESSO: 0811156-74.2017.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 075
PROCESSO 0002192-55.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 076
PROCESSO 0016383-10.2016.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 077
PROCESSO 0000682-87.2012.8.14.0124
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 078
PROCESSO 0801335-09.2018.8.14.0201
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão:Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 079
PROCESSO 0002325-31.2018.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 080
PROCESSO 0025417-70.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
97
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ORDEM 081
PROCESSO 0038727-22.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 082
PROCESSO 0015293-40.2014.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
98
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 083
PROCESSO 0002472-06.2012.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM: 084
PROCESSO: 0826630-73.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
APELANTE: R. M. J.
POLO PASSIVO
APELADO: R. M.
APELADO: R. M. K.
RETIRADO
ORDEM: 085
PROCESSO: 0840766-75.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
APELANTE: J. P. DE S.
APELANTE: J. C. DOS S.
POLO PASSIVO
APELADO: J. C. DOS S.
APELADO: J. P. DE S.
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão:
Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR ROBERTO BEZERRA
GUIMARAES
ORDEM 086
PROCESSO 0015176-39.2017.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 087
PROCESSO 0005073-59.2014.8.14.0110
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Presentes à sessão: Desa. Gleide Pereira de Moura, Jose Torquato Araujo de Alencar, AMILCAR
ROBERTO BEZERRA GUIMARAES
ORDEM 088
PROCESSO 0000309-57.2011.8.14.0038
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 089
PROCESSO 0006956-27.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 090
PROCESSO 0004602-29.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM: 091
PROCESSO: 0007715-88.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 092
PROCESSO 0008233-78.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM: 093
PROCESSO: 0005892-79.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 094
PROCESSO 0008562-90.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 095
PROCESSO 0009410-77.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 096
PROCESSO 0005968-06.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
RETIRADO
ORDEM 097
PROCESSO 0005996-71.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 098
PROCESSO 0003304-65.2013.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 099
PROCESSO 0004165-85.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 100
PROCESSO 0004704-51.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 101
PROCESSO 0006220-09.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 102
PROCESSO 0005377-44.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 103
109
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO 0008290-96.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 104
PROCESSO 0003986-83.2014.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 105
PROCESSO 0009342-30.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 106
PROCESSO 0004997-21.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 107
111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO 0007162-41.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 108
PROCESSO 0007823-20.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 109
PROCESSO 0005073-45.2012.8.14.0008
112
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 110
PROCESSO 0004572-91.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO]
113
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ORDEM 111
PROCESSO 0009178-65.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 112
PROCESSO 0005821-77.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 113
PROCESSO 0009296-41.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 114
PROCESSO 0005917-92.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 115
PROCESSO 0002232-43.2013.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 116
PROCESSO 0008959-52.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 117
PROCESSO 0003323-71.2013.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 118
PROCESSO 0009435-90.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
117
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ORDEM 119
PROCESSO 0004294-90.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 120
PROCESSO 0006393-33.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 121
PROCESSO 0005105-50.2012.8.14.0008
118
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 122
PROCESSO 0005737-76.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 123
PROCESSO 0004060-40.2014.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 124
PROCESSO 0009295-56.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 125
PROCESSO 0007750-48.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
ORDEM 126
PROCESSO 0009138-83.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RETIRADO
ORDEM 127
PROCESSO 0008201-73.2012.8.14.0008
121
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
RETIRADO
E COMO, NADA MAIS HOUVESSE, FOI ENCERRADA A SESSÃO ÀS 14H00, LAVRANDO, EU,
CRISTINA CASTRO CONTE, COORDENADORA DO NÚCLEO DE SESSÃO DE JULGAMENTO DA
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, A PRESENTE ATA, QUE SUBSCREVI.
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 41ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2021, DA
EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A SER REALIZADA POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 07 DE DEZEMBRO DE 2021, ÀS 09H30, CONFORME PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE 29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A
SEREM ADOTADOS EM VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO
CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI PAUTADO, PELA EXMA. SRA. DESA. MARIA DE NAZARÉ
SAAVEDRA GUIMARÃES, PRESIDENTE DA TURMA, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
ORDEM: 001
PROCESSO: 0811160-61.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 002
PROCESSO: 0103934-55.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 003
PROCESSO: 0006181-40.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 004
PROCESSO: 0015401-93.2016.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 005
PROCESSO: 0000344-82.2004.8.14.0031
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 42ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2021, DA
EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A SER REALIZADA por meio da ferramenta plenário
virtual, sistema pje, com início às 14h Do dia 07 DE DEZEMBRO de 2021 e término às 14h do dia 15
DE DEZEMBRO de 2021, FOI PAUTADO, PELA EXMA. SRA. DESA. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES, PRESIDENTE DA TURMA, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
ORDEM: 001
PROCESSO: 0800275-51.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
126
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ORDEM: 002
PROCESSO: 0801255-95.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: M. A. A. B.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: M. C. S. DOS S.
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 003
PROCESSO: 0800529-24.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
127
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO PASSIVO
ORDEM: 004
PROCESSO: 0807916-27.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: A. O. C.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: R. V. DA S. C.
AGRAVADO: S. O. DA S.
ORDEM: 005
PROCESSO: 0801417-90.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
128
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO PASSIVO
ORDEM: 006
PROCESSO: 0800944-07.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 007
PROCESSO: 0805607-96.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 008
PROCESSO: 0806629-92.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: L. C. G.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: D. M. C.
ORDEM: 009
PROCESSO: 0805057-04.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 010
PROCESSO: 0802423-35.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 011
PROCESSO: 0802567-43.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 012
PROCESSO: 0801100-92.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 013
PROCESSO: 0803331-58.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 014
PROCESSO: 0807700-66.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 015
PROCESSO: 0806994-49.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 016
PROCESSO: 0807474-90.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 017
PROCESSO: 0806233-18.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 018
PROCESSO: 0806634-17.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 019
PROCESSO: 0806153-88.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 020
PROCESSO: 0807919-45.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 021
PROCESSO: 0807981-85.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 022
PROCESSO: 0804978-25.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
137
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 023
PROCESSO: 0804683-51.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 024
PROCESSO: 0806102-09.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 025
PROCESSO: 0810437-71.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
139
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
AGRAVANTE: E. M. Y. I.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: I. K.
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 026
PROCESSO: 0807936-47.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: J. R. S.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: E. G. C.
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 027
PROCESSO: 0810194-30.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 028
PROCESSO: 0806737-87.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 029
PROCESSO: 0806665-03.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 030
PROCESSO: 0811058-68.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 031
PROCESSO: 0811714-59.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 032
PROCESSO: 0805249-68.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 033
PROCESSO: 0808947-82.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 034
PROCESSO: 0804208-32.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 035
PROCESSO: 0807554-88.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE: K. R. S. A.
POLO PASSIVO
AGRAVADO: A. O. G. F.
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 036
PROCESSO: 0008538-47.2016.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 037
PROCESSO: 0808192-24.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 038
PROCESSO: 0808687-39.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
146
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO PASSIVO
ORDEM: 039
PROCESSO: 0028351-11.2008.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 040
PROCESSO: 0842475-43.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 041
PROCESSO: 0802742-44.2020.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 042
PROCESSO: 0008931-62.2019.8.14.0130
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 043
PROCESSO: 0801519-14.2020.8.14.0065
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 044
PROCESSO: 0800030-03.2018.8.14.0035
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 045
PROCESSO: 0007630-24.2015.8.14.0097
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 046
PROCESSO: 0000095-08.2011.8.14.0025
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 047
PROCESSO: 0105918-74.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 048
PROCESSO: 0006350-42.2019.8.14.0076
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 049
PROCESSO: 0006099-69.2018.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 050
PROCESSO: 0002516-36.2008.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 051
PROCESSO: 0000911-68.1995.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
155
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ORDEM: 052
PROCESSO: 0000282-63.2005.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 053
PROCESSO: 0002908-85.2015.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 054
PROCESSO: 0813490-69.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 055
PROCESSO: 0561687-65.2016.8.14.0301
157
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 056
PROCESSO: 0032512-59.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM: 057
PROCESSO: 0032599-44.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
158
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
POLO PASSIVO
PODER JUDICIÁRIO
Faço público a quem interessar possa, que no anúncio de julgamento da 40ª Sessão Ordinária de plenário
Virtual da 2ª Turma de Direito Público, publicado no dia 26/11/2021, em virtude de equívoco ocorrido no
momento do envio da matéria ao DJE, o cabeçalho fica publicado da seguinte forma:
CEJUSC
HORÁRIO 11:00H
7ª VARA
PROCESSO: 0853115-08.2020.8.14.0301
AÇÃO DE ALIMENTOS
REQUERENTE: A M D S L
REQUERIDO: R L B C
DIA 02/12/2021
HORÁRIO 09:00H
7ª VARA
PROCESSO 0845967-43.2020.8.14.0301
AÇÃO DE ALIMENTOS
REQUERENTE: S P F
REQUERIDA: A D S D L S
DIA 02/12/2021
HORÁRIO 11:00H
4ª VARA
PROCESSO 0810519-09.2020.8.14.0301
AÇÃO DE ALIMENTOS
REQUERENTE: N T P A
REQUERIDO: P J G D M
DATA: 03/12/2021
HORÁRIO: 09:00H
4ª VARA
PROCESSO: 0851112-17.2019.8.14.0301
REQUERENTE: R G R R
REQUERIDO: C C D S R
DATA: 03/12/2021
161
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
HORÁRIO: 10:00H
3ª VARA
PROCESSO: 0853363-37.2021.8.14.0301
REQUERENTE: M D S E S
REQUERIDO: M M S
162
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Faço público a quem interessar possa que, para a 23ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual (Sistema
LIBRA) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se através da ferramenta ¿Plenário Virtual¿,
disponível no site oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com início às 14 horas do dia 7 de
dezembro de 2021, foi pautado o julgamento dos seguintes feitos :
Processos Pautados
Faço público a quem interessar possa que, para a 68ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual (Sistema PJE)
da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se através da ferramenta ¿Plenário Virtual¿, disponível no
site oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com início às 14 horas do dia 30 de novembro de
2021 e término às 14h do dia 2 de dezembro de 2021, foi pautado o julgamento dos seguintes feitos :
REPRESENTANTES
REPRESENTANTES
Faço público a quem interessar possa que, para a 69ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual (Sistema
PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se através da ferramenta ¿Plenário Virtual¿, disponível
no site oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com início às 14 horas do dia 7 de dezembro de
2021, foi pautado o julgamento dos seguintes feitos :
Processos Pautados
LIMINAR CONCEDIDA
RETIRADO
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte e nesta denegou a ordem.
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte e denegou a ordem.
176
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal conheceu em parte e denegou a ordem.
AUTORIDADE COATORA JOSÉ GOMES DE ARAÚJO FILHO - JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE JACAREACANGA-PA
RETIRADO
ADVOGADO MARCOS VINICIUS VASCONCELOS DA COSTA OAB/AP 4106, PAULO NONATO MELO
DE ASSUNÇÃO OAB AP 4557
183
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
A sessão foi encerrada às 14h do dia 25 de novembro de 2021. Eu, Maria de Nazaré C. Franco, Secretária
da Seção de Direito Penal, lavrei a presente ATA que vai devidamente assinada.
Processo:0000550-42.2007.814.0306
Decisão fls.167
Vistos, etc.
Diga o Exequente.
Juíza de Direito
Processo:0000775-57.2010.814.0306
Decisão fls.240
Juíza de Direito
Processo:0000132-75.2005.814.0306
Vistos, etc. Indefiro o pedido de citação por edital, considerando que o mesmo nunca fez parte da relação
processual que gerou o processo de execução. E na hipótese do enunciado 37,aplica-se em consonância
com o art 19 da lei 9099/95.
Juíza de Direito
Processo:0000258-91.2008.8.14.0308
Vistos, etc. Diga o Exequente sobre a impugnação apresentada. Cumpra-se no prazo da lei.
188
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Juíza de Direito
Processo:0000062-92.2004.8.14.0306
Vistos, etc. Indefiro o pedido de bloqueio em razão da não citação da sócia da desconsideração da
personalidade jurídica. Intime-se o exequente para informar novo endereço.
Juíza de Direito
Processo:0000478-84.2009.8.14.0306
Decisão fls.255
Vistos, etc.
Indefiro a citação por edital, considerando que é incabível nos Juizados Especiais, uma vez que, de acordo
com o art. 18, § 2º, da lei 9099/95, nos juizados especiais ¿ão se fará citação por edital.¿ Indefiro a
inclusão da empresa em utilizar EIRELI registrada em nome de Brenda Sampaio Abucater, uma vez que,
diferentemente do que acontece com o Microempreendedor Individual e com o Empresário Individual, os
bens da Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) não se confundem com os bens do
empresário. Determino a baixa no bloqueio do veículo em nome de Brenda Sampaio Abucater, uma vez
que ainda não foi citada para integrar a presente ação. Intime-se a parte exequente para que apresente
endereço válido para citação da executada, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de arquivamento do
processo.
Intime-se.
Juíza de Direito
Processo:0001232-89.2010.814.0306
Decisão fls.171
Vistos. Intime-se o exequente para que esclareça a origem dos valores de R$ 2.682,00 que serviram de
base para seus cálculos, uma vez que a sentença sobre a qual se pede a execução não condenou a
reclamada ao pagamento de valores, limitando-se à declaração de inexistência de dívida. Prazo: 30 (trinta)
dias.
Juíza de Direito
190
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Processo:0000696-49.2008.8.14.0306
Decisão fls.446
Vistos, etc.
Diga o Exequente sobre a documentação apresentada pela 7° Vara do Juizado Especial Cível.
Juíza de Direito
Processo 0000027-35.2004.8.14.0306
Às partes para ciência do retorno dos autos do Arquivo Geral para o Juízo a quo, para querendo,
manifestarem-se sobre o que entenderem de direito.
Belém, 26/10/2021.
Processo: 0000160-09.2006.814.0306
191
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Intime-se a parte interessada sobre a devolução dos autos do Arquivo Geral à Secretaria, para a
manifestação ou Vista fora de Cartório que entender devida, no prazo de 30 dias.
Processo 0001231-41.2009.8.14.0306
Certifico para os devidos fins que consta as fls. 324 a confirmação da transferência do valor de R$7.994,75
(SETE MIL NOVECENTOS E NOVENTA E QUATRO REAIS E SETENTA E CINCO CENTAVOS) e seus
respectivos acréscimos legais, depositados na Agência 1674-8, Conta Judicial 4200124691484 do Banco
do Brasil, em referência ao processo acima identificado. Diante disso, e em cumprimento ao despacho de
fls. 320, passo a intimar o reclamante para que proceda com o pedido de levantamento do referido valor
através de alvará judicial.
EDITAL
A Exma. Sra. VIVIANE MONTEIRO FERNANDES AUGUSTO DA LUZ, Juíza de Direito da 2ª Vara de
Juizado Especial Cível de Ananindeua, Estado do Pará etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, sobre a realização
de CORREIÇÃO ORDINÁRIA no JUÍZO DA 2ª VARA DE JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE ANANINDEUA,
Gabinete e Secretaria, no período de 10 e 13 de dezembro de 2021, das 09:30h às 14:00h, em
atendimento ao art. 11, do Provimento n° 04/2001-CGJ/TJPA, na sede do mencionado Juízo, oportunidade
em que serão tomadas reclamações sobre os serviços do Juízo e Secretaria em geral. Ressalta o período
da designação em face do elevado volume de serviço, aliado à cumulação de jurisdição, afastamento
justificado por motivos de saúde, pauta de audiências do juízo e previsão de lapso temporal mínimo para
as providências preparatórias à correição, Para tanto mandou expedir o presente Edital, que será
publicado e afixado na forma da Lei. DADO E PASSADO nesta Comarca de Ananindeua, aos vinte e cinco
(25) de novembro de dois mil e vinte e um (2021). Eu, ................................(SOCORRO NERIENE
PEGADO FALEIRO), Assessora nomeada para Secretário da Correição, assino.
1 PROCESSO Nº 0000207-03.2011.814.9005
DESPACHO
Considerando o teor da certidão registrada no documento de nº. 20210249700610 junto ao sistema libra,
determino à Secretaria Geral da Turma Recursal Cível e Criminal dos Juizados Especiais, que promova,
com a máxima brevidade, a intimação pessoal da advogada Dra. Ione Arrais de Castro Oliveira, OAB/PA
nº. 3.609, a ser realizada por oficial de justiça, para que esta providencie, no prazo máximo de 03 dias
úteis, a devolução dos autos nº. 0000207-03.2011.814.9005 à serventia de origem, sob pena de incorrer
nas penalidades previstas no artigo 234, § 2°, do Código de Processo Civil.
Intime-se. Cumpra-se.
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
COMISSÃO DISCIPLINAR II
Advogados de defesa: Dr. THIAGO PASSOS BRASIL, OAB/PA 16.552, e Dr. THAISON PASSOS
BRASIL, OAB/PA 27.406.
INTIMAÇÃO: A Comissão intima os advogados Dr. Thiago Passos Brasil OAB/PA 16552, Dr. Thaison
Passos Brasil OAB/PA 27406, para tomarem ciência do inteiro teor da ata de deliberação datada em
20.11.2021 (registrando-se que o servidor Antonio de Souza Viana já tomou ciência), cujo inteiro teor
segue transcrito abaixo:
¿Aos 20 de novembro de 2021, nesta cidade de Belém/Pará, no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, foram instalados os trabalhos da Comissão Disciplinar II, referente a Sindicância Administrativa,
de natureza Apuratória, instaurada pela Exma. Sra. Dra. Desembargadora Rosileide Maria da Costa
Cunha, Corregedora Geral de Justiça do Estado do Pará, em face do servidor ANTONIO DE SOUZA
VIANA, através da Portaria n. 091/2020-CGJ, a fim de apurar fatos constantes dos autos do Pedido de
Providências n. 0004917-74.2020.2.00.0814, tendo sido delegado poderes apuratórios à comissão
disciplinar através da Portaria n. 160/2021-CGJ (DJ 18.11.2021), tendo os autos sido autuado no sistema
sigadoc sob o n. PA-PRO-2021/03956, presentes os Membros da Comissão designados pela Portaria nº
3171/2021-GP (DJ 21.09.2021), que, ao compulsarem os autos, decidiram por:
I- Notificar o servidor ANTÔNIO DE SOUZA VIANA, para que tome conhecimento da presente Sindicância
Administrativa, de natureza apuratória, da audiência designada e de eventuais diligências deliberadas pela
comissão disciplinar, cientificando-a que lhe é assegurado o direito de acompanhar a presente sindicância
administrativa, pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir
provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial, ficando desde já assinado o
prazo de 05 (cinco) dias, a partir do recebimento do Mandado de Notificação, para que o servidor indique
todas as provas que pretende produzir e apresentem rol de testemunhas, caso queira.
III- Solicitar à Secretaria de Gestão de Pessoas/TJPA a ficha funcional com endereço e telefone (dossiê do
MENTORH) do servidor ANTÔNIO DE SOUZA VIANA, para juntada aos autos.
IV- Em diligência da comissão, que se proceda pesquisa no sistema Libra, cujo resultado será juntado aos
autos, acerca:
- fica designado o dia 06 de DEZEMBRO de 2021, às 14:30h: oitiva das testemunhas arroladas pela
defesa, caso haja, sendo, logo após, interrogado o servidor ANTÔNIO DE SOUZA VIANA.
VI- Expeça-se o que for necessário para a notificação do servidor e para a realização da audiência,
devendo o servidor ANTÔNIO DE SOUZA VIANA se manifestar no prazo de 24horas de sua intimação em
caso de impedimento legal ou outro motivo que o impeça de participar da audiência designada, sendo que
caso não possua os meios tecnológicos para participação, deverá informar à comissão no prazo de
24horas, para que sejam adotadas as providências cabíveis para que seja disponibilizada uma sala pela
comarca de lotação do servidor para fins de participação na audiência. Fica ainda o servidor intimado a
informar o endereço atualizado, bem como, telefone e e-mails de contato, havendo a preferência pelo uso
de comunicações eletrônicas, sendo relevante a informação acerca de e-mail para encaminhamento do
link da audiência.
VII- Fica assegurado ao servidor ANTÔNIO DE SOUZA VIANA e advogado habilitado, caso haja, a
examinar, vista ou obter cópia dos autos da presente Sindicância Administrativa, sendo que os autos
digitais inseridos no sistema SIGADOC do TJPA podem ser visualizados em formato PDF, o qual ficará
disponível, podendo ser remetido por e-mail os arquivos ou o link de acesso aos arquivos, sempre que
solicitado.
VIII- Por oportuno, registra-se que qualquer manifestação poderá ser protocolada através dos serviços de
protocolo administrativo deste Tribunal de Justiça do Estado do Pará (sigadoc destinatário: Comissão
Disciplinar 2) ou encaminhada ao e-mail da comissão (com.disciplinar02@tjpa.jus.br).¿
No ensejo, à título de informação, a Corregedoria Geral de Justiça declarou a nulidade da Sindicância que
havia sido instaurada através da Portaria n. 002/2020-CJCI, instaurando nova Sindicância Administrativa
através da Portaria n. 091/2020-CJCI (DJ 17.12.2020), delegando poderes através da Portaria 122/2021-
CGJ (DJ 23.09.2021), a qual foi tornada sem efeito através da Portaria 160/2021-CGJ (DJ 18.11.2021), a
qual delegou poderes à comissão disciplinar permanente.
Advogados de defesa: Dr. HAMILTON RIBAMAR GUALBERTO - OAB/PA 1340, Dr. DANIEL
ANTÔNIO SIMÕES GUALBERTO - OAB/PA 21.296, Dr. HAMILTON GABRIEL SIMÕES GUALBERTO -
OAB/PA 22.738.
INTIMAÇÃO: A Comissão intima os advogados Dr. Hamilton Ribamar Gualberto OAB/PA 1340, Dr. Daniel
Antônio Simões Gualberto OAB/PA 21.296, Dr. Hamilton Gabriel Simões Gualberto OAB/PA 22.738, para
tomarem ciência do inteiro teor da ata de deliberação datada em 20.11.2021 (registrando-se que a
servidora Meili Silva Lima já tomou ciência), cujo inteiro teor segue transcrito abaixo:
Aos 20 de novembro de 2021, nesta cidade de Belém/Pará, no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, foram instalados os trabalhos da Comissão Disciplinar II, referente a SIndância Administrativa, de
natureza Apuratória, instaurada pela Exma. Sra. Dra. Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha,
Corregedora Geral de Justiça do Estado do Pará, em face da servidora MEILI SILVA LIMA, a fim de apurar
fato descrito na decisão ID 753208 constante dos autos do PJECor n. 0003625-20.2021.2.00.0814, tendo
sido delegado poderes apuratórios à comissão disciplinar através da Portaria n. 172/2021-CGJ (DJ
17.11.2021), tendo os autos sido autuado no sistema sigadoc sob o n. PA-PRO-2021/03955, presentes os
Membros da Comissão designados pela Portaria nº 3171/2021-GP (DJ 21.09.2021), que, ao compulsarem
os autos, decidiram por:
I- Notificar a servidora MEILI SILVA LIMA, para que tome conhecimento da presente Sindicância
Administrativa, de natureza apuratória, da audiência designada e de eventuais diligências deliberadas pela
Comissão Disciplinar, cientificando-a que lhe é assegurado o direito de acompanhar a presente sindicância
administrativa, pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir
provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial, ficando desde já assinado o
prazo de 05 (cinco) dias, a partir do recebimento do Mandado de Notificação, para que o servidor indique
todas as provas que pretende produzir e apresentem rol de testemunhas, caso queira.
III- Solicitar à Secretaria de Gestão de Pessoas/TJPA a ficha funcional com endereço e telefone (dossiê do
MENTORH) do servidor MEILI SILVA LIMA, para juntada aos autos.
IV- Solicitar à Secretaria da Vara Única de Concórdia do Pará que encaminhe comprovante do sistema
indicando o servidor que recebeu o malote digital código de rastreabilidade 40120206732810.
VI- Considerando as cautelas devidas concernentes à pandemia da Covid-19, bem como, considerando o
compromisso pela eficiência nos gastos públicos, as audiências serão realizadas mediante a utilização do
sistema de videoconferência, com transmissão de sons e imagens em tempo real (através da Plataforma
Microsoft TEAMS), ingressando na sala virtual do local onde se encontrem os participantes, com as
declarações reduzidas a termo, ficando facultado que a servidora MEILI SILVA LIMA e eventuais
advogados habilitados, participem da audiência com ingresso na sala virtual, respeitando-se o contraditório
e ampla defesa:
VII- Deverá ser solicitado à Direção do Fórum da Comarca de Concórdia do Pará que disponibilize sala
adequada para oitiva das testemunhas e da servidora investigada em audiência a ser realizada por
videoconferência, com transmissão de sons e imagens em tempo real (através da Plataforma Microsoft
TEAMS).
198
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
VIII- Expeça-se o que for necessário para a notificação da servidora e para a realização da audiência,
devendo a servidora MEILI SILVA LIMA se manifestar no prazo de 24horas de sua intimação em caso de
impedimento ou outro motivo que a impeça de participar da audiência designada, sendo que caso não
possua os meios tecnológicos para participação, deverá informar à comissão no prazo de 24horas, para
que sejam adotadas as providências cabíveis para que seja disponibilizada uma sala pela comarca de
lotação da servidora para fins de participação na audiência. Fica ainda o servidor intimado a informar o
endereço atualizado, bem como, telefone e e-mails de contato, havendo a preferência pelo uso de
comunicações eletrônicas, sendo relevante a informação acerca de e-mail para encaminhamento do link
da audiência.
IX- Fica assegurado à servidora MEILI SILVA LIMA e ao advogado habilitado, caso haja, a examinar, vista
ou obter cópia dos autos da presente Sindicância Administrativa, sendo que os autos digitais inseridos no
sistema SIGADOC do TJPA podem ser visualizados em formato PDF, o qual ficará disponível, podendo
ser remetido por e-mail os arquivos ou o link de acesso aos arquivos, sempre que solicitado.
X- Por oportuno, registra-se que qualquer manifestação poderá ser protocolada através dos serviços de
protocolo administrativo deste Tribunal de Justiça do Estado do Pará (sigadoc destinatário: Comissão
Disciplinar 2) ou encaminhada ao e-mail da comissão (com.disciplinar02@tjpa.jus.br).
199
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 03 da classe A, na data de 26 de agosto de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor HELTON JONES MONTEIRO DA ROCHA,
matrícula 145521, ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 10 da classe B, na data de 29 de agosto de 2019, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor LUIS CARLOS BITENCOURT RAMOS, matrícula
26379, ocupante do cargo de Analista Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão vertical para a referência 06 da classe B, na data de 06 de junho de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora ELIS REGINA NUNES CORREA, matrícula 69213,
ocupante do cargo de Analista Judiciário- Serviço Social.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 08 da classe B, na data de 09 de abril de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor MANOEL CANDIDO RIBEIRO, matrícula 44670,
ocupante do cargo de Analista Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
202
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 23 de agosto de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora ALESSANDRA CASALI RODRIGUES
FERNANDES CARVALHO, matrícula 121410, ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 09 de maio de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora LUCIANA ANDREA BATISTA DANTAS, matrícula
116190, ocupante do cargo de Oficial de Justiça Avaliador.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 03 da classe A, na data de 06 de julho de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor DANILO SAMICO REGO, matrícula 144380,
ocupante do cargo de Analista Judiciário- Área Judiciaria.
204
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
FÓRUM CÍVEL
enumerando nos autos os documentos que servem de suporte a cada alegação. Com relação ao
restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que pretendem produzir,
justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio ou o protesto
genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado,
indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. 5.}    Â
Quanto à s questões de direito, para que não se alegue prejuÃ-zo, deverão, desde logo, manifestar-se
sobre a matéria cognoscÃ-vel de ofÃ-cio pelo juÃ-zo, desde que interessem ao processo. 6.}    Â
Com relação aos argumentos jurÃ-dicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão
consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças
processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência
reiterada. 7.}     Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação
será interpretada como aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide. 8.}    Â
Deverão as partes, no mesmo prazo, informar sobre o interesse na designação de audiência
conciliatória. 9.}     Na hipótese de as partes não se manifestarem ou caso informem que não
pretendem produzir provas, deve a secretaria tramitar os autos à UNAJ para cálculo das custas finais, em
obediência ao art. 26 da Lei Estadual nº 8.328/2015. 10.}     Cumpridas as diligências,
certifique-se o que for devido e retornem-me os autos conclusos. Belém, 18 de novembro de 2021.
ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS Juiz de Direito Titular 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00184740320158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Cumprimento de sentença em: 25/11/2021 REPRESENTANTE:MARIA DE NAZARE MONTEIRO DIAS
Representante(s): OAB 21521 - ELISANGELA NASCIMENTO DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:IRIS
DIAS DA SILVA. Processo 0018474-03.2015.8.14.0301 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1- Defiro o
petitório de fls. 90/91, expeça-se o competente ofÃ-cio ao Banco Bradesco, Agência 00327, localizado
na rua XV de Novembro, 188, Campina, Belém, Pará, para que informe a existência de valores
depositados em nome de JAIME PEREIRA DA SILVA FILHO, portador do CPF nº134.727.392-
15,falecido em 03/04/2015. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2- Com a resposta, intime-se a requerente para que
se manifeste em 05 (cinco) dias, com a resposta, ao Ministério Público para ciência e parecer. Após,
conclusos. Belém, 16 de novembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS, JuÃ-za de Direito
Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital. PROCESSO: 00239427420178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS
BASTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021 EXEQUENTE:INFINITY FOMENTO
MERCANTIL LTDA Representante(s): OAB 18941 - RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO)
OAB 20201 - RICARDO AUGUSTO CHADY MEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:LOJAS JOMOVEIS
LTDA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà JuÃ-zo da 1ª Vara CÃ-vel
da Comarca da Belém Processo nº 0023942-74.2017.8.14.0301 AÃÃO DE EXECUÃÃO Requerente:
INFINITY FOMENTO MERCANTIL LTDA Preposto: AUSENTE Advogado: ANTONIO GUILHERME
LOBATO DE MIRANDA FILHO (OAB/PA 20299) Réu: LOJAS JOMOVEIS EIRELLI Preposto: AUSENTE
Advogado: AUSENTE JuÃ-za: DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS Data: 12/11/2021 Hora:
09h20min. TERMO DE AUDIÃNCIA Ao décimo segundo dia do mês de novembro do ano de dois mil e
vinte e um (2021), às 9 horas e 20 min, nesta cidade de Belém-Pará, na sala de audiência, na
presença da JuÃ-za de Direito, DRA. ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS. Efetuado o pregão,
constatou-se a presença do advogado da parte autora, ausente a parte ré. Iniciada a audiência, restou
infrutÃ-fera a tentativa de conciliação em virtude da ausência da parte executada. A parte exequente
não juntou cálculo discriminado e atualizado da dÃ-vida conforme determinado no despacho de fls. 43,
item 3. DELIBERAÃÃO: 1) Aguarde a secretaria da UPJ manifestação da parte interessada 2) E nada
mais dito e nem perguntado deu-se por encerrado este termo, onde eu, Thiago Alves Pinto, estagiário de
direito, digitei e subscrevi. JUÃZA: REQUERENTE: AUSENTE ADVOGADO: RÃU/PREPOSTO:
AUSENTE ADVOGADO: AUSENTE PROCESSO: 00336289420008140301 PROCESSO ANTIGO:
199610185378 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS
BASTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021 AUTOR:TELEPARA S/A.
Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) REU:MARIA HELOISA
MACIEL BARBALHO. Processo: 0033628-94.2000.8.14.0301 R.H. Junte a Exequente planilha atualizada
e discriminada do débito, no prazo de 15 dias, sob pena de arquivamento. ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00345467920108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
206
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 25/11/2021
AUTOR:BB LEASING S.A - ARREND. MERC. Representante(s): OAB 15674-A - KARINA DE ALMEIDA
BATISTUCI (ADVOGADO) OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
REU:MILENIUM INFORMATICA COMERCIO E IMPORTACAO LTDA REU:SOLANGE CRISTINA
CERQUEIRA MUNIZ. Processo 0034546-79.2010.8.14.0301 DECISÃO      I ¿ Considerando que
a parte autora não tem mais interesse na retomada do bem apreendido, que os demandados não foram
localizado e o pedido de fls. 73, CONVERTO a presente ação de Reintegração de Posse em
EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL, com base no art. 4º do Decreto-Lei n. 911/69, modificada
pela Lei n. 13.043/2014, passou a prever o seguinte, ipsis litteris: Â Â Â Â Â "Art. 4o Se o bem alienado
fiduciariamente não for encontrado ou não se achar na posse do devedor, fica facultado ao credor
requerer, nos mesmos autos, a conversão do pedido de busca e apreensão em ação executiva, na
forma prevista no CapÃ-tulo II do Livro II da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo
Civil. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)¿     II ¿ CITE-SE o/a executado/a, via
postal (carta registrada a ser entregue em mãos próprias mediante recibo ¿ art. 248, §1º, CPC),
para, no prazo de 3 (três) dias, contado da citação, efetuar o pagamento da dÃ-vida (CPC, artigo 829).
    III - Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatÃ-cios a
serem pagos pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.     IV - No
caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou
seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º).     V ¿ Fica o
executado intimado de que, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se Ã
execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da juntada do
respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será
contado a partir da juntada do último (art. 915, §1º, do CPC).     VI - Registro que, não sendo
encontrado o executado, os seus bens poderão ser arrestados em valor e quantidade suficiente para
garantir a execução.     VII - Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o
senhor oficial de justiça proceder de imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o
pagamento do principal atualizado, juros, custas e honorários advocatÃ-cios, e a sua avaliação,
lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, §
3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo
842).     VIII ¿ Fica o(a) Executado(a) advertido(a) acerca da possibilidade de parcelamento do
débito exequendo, conforme previsão do artigo 916 do Código de Processo Civil;     IX - Caberá
ao/à Exequente proceder à averbação em registro público do ato de propositura da execução e
dos eventuais atos de constrição realizados, para conhecimento de terceiros (art. 799, IX, do NCPC);
ademais, o(a) Exequente poderá obter certidão comprobatória de que a execução foi admitida pelo
juiz, com identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de
imóveis, de veÃ-culos ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade (art. 828, do
NCPC);     X ¿ Na hipótese de oposição de embargos à execução (art. 914 e seguintes do
CPC), certifique-se nestes autos.     XI - Ressalto, por fim que, a partir da vigência da Lei Estadual
nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e §8º, e art. 12, as consultas, solicitações e
restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD estão
sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais. Transcrevo: Art. 3º As custas judiciais decorrem
da prática de atos processuais a cargo dos serventuários da justiça, inclusive nos processos
eletrônicos, e são cobradas conforme os valores fixados na Tabela anexa, compreendendo os seguintes
atos: (...) XVIII - de envio de documento por via eletrônica ou de informática; (...) § 8º Considera-se
ato de envio de documento ou requisição por via eletrônica ou de informática, dentre outros, aqueles
que utilizem mecanismos da Secretaria da Receita Federal, das instituições bancárias e do cadastro
de registro de veÃ-culos, via INFOJUD, BACENJUD e RENAJUD. ... Art. 12. Caberá à s partes recolher
antecipadamente as custas processuais dos atos que requeiram ou de sua responsabilidade no processo,
observado o disposto nesta Lei.       Diante disso, fica o exequente desde já advertido de que,
antes de quaisquer consultas a um desses sistemas, deverá comprovar o recolhimento das custas
referentes ao(s) ato(s), certificando-se a secretaria o que for devido.     XII - Servirá o presente, por
cópia digitada, como carta de citação/pagamento, penhora ou arresto. Cumpra-se na forma e sob as
penas da Lei. Int. (Provimentos nºs. 003 e 011/2009-CJRMB). Belém, 16 de novembro de 2021.
ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS Juiz de Direito titular 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00556309320138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:SAFIRA ENGENHARIA LTDA Representante(s):
OAB 5192 - ROLAND RAAD MASSOUD (ADVOGADO) REU:EVANDRO PEREIRA ASSUNCAO
207
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18811 -
LEANDRO ACATAUASSU DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI
(ADVOGADO) OAB 20449 - ANA CAROLINA SILVA FALCÃO (ADVOGADO) OAB 20691 - JESSICA DE
SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 20970 - IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO) .
Processo 0055630-93.2013.8.14.0301 DESPACHO      1 Oficie-se a 5ª Vara da Justiça Federal
de Belém/PA, para que informe a respeito do andamento da Ação Civil Pública nº 0009668-
13.2013.4.01.3900, movida pelo Ministério Público Federal contra a CAIXA ECONÃMICA FEDERAL e
SAFIRA ENGENHARIA LTDA.     2 Oficie-se o Ministério Público Federal de Belém/PA, para
que informe a respeito do andamento do Inquérito Civil nº 1.23.000.000354/2013-37, em desfavor de
CAIXA ECONÃMICA FEDERAL e SAFIRA ENGENHARIA LTDA. Â Â Â Â 3 Com as respostas, conclusos
para sentença. Belém, 18 de novembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de
Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00669183820138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS A??o: Cumprimento de sentença em: 25/11/2021 REQUERENTE:BANCO
ITAULEASING SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12306
- ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:ROSANGELA MARIA
PINHEIRO CARDOSO FERREIRA Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . Ã Processo 0066918-
38.2013.814.0301 DESPACHO       Diante da decisão de fls. 76/78 e da certidão de fl. 79,
expedida em 06/04/2017, manifeste-se a parte autora, no prazo de 5 (cinco) dias, requerendo o que
entender cabÃ-vel para o andamento do feito, sob pena de extinção. Com a resposta, ou expirando
prazo sem manifestação, neste caso devidamente certificado, conclusos. Belém, 17 de novembro de
2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS Juiz de Direito titular 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da
Capital PROCESSO: 00717297020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 25/11/2021 REQUERENTE:BANCO FIAT SA
Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 10990 - CELSON
MARCON (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB
12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:GILBERTO DE
NAZARÉ MAIA MOREIRA. PROCESSO N. 0071729-70.2015.8.14.0301 Declaro minha SUSPEIÃÃO, por
motivo de foro Ã-ntimo, para atuar no presente feito, nos termos do art. 145, §1º, do Código de
Processo Civil.  Assim, após alteração do juÃ-zo no sistema LIBRA, remetam-se os autos ao
magistrado substituto. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 25 de Novembro de 2021. Rosana Lúcia de
Canelas Bastos JuÃ-za de Direito titular 1ª VCE da Capital PROCESSO: 00850938020138140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:TATTIANA MARQUES
ALVAREZ Representante(s): OAB 15243 - AMIRALDO SOARES FILHO (ADVOGADO) OAB 18747 -
VINICIUS NEIMAR MELO MENDES (ADVOGADO) OAB 21353 - GABRIEL ARAUJO ANDRADE
(ADVOGADO) REU:SEP - SOCIEDADE DE ENGENHARIA E PROJETOS LTDA. Ã Processo 0085093-
80.2013.814.0301 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Manifeste-se a parte autora, no prazo de 5 (cinco) dias, a
respeito da certidão de fls. 91-V. Com a resposta, ou expirando prazo sem manifestação, neste caso
devidamente certificado, conclusos. Belém, 16 de novembro de 2021. ROSANA LÃCIA DE CANELAS
BASTOS Juiz de Direito titular 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
06556572220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021
REQUERENTE:PORTO SEGURO TRANSPORTE E NAVEGACAO LTDA Representante(s): OAB 16373 -
ANTONIO RUBENS DE FRANCA LINHARES (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO DE SOUSA
Representante(s): OAB 16396 - DILERMANO DE SOUZA BENTES (ADVOGADO) OAB 17386 -
JENNIFER KELLY MONTEIRO DE NAZARE (ADVOGADO) . Processo nº 0655657-22.2016.8.14.0301.
DESPACHO 1.}     Havendo decisão sobre os embargos, junte-se e certifique-se. Em seguida,
faça conclusão dos autos para realização de Bacenjud. Belém, 23 de novembro de 2021.
ROSANA LÃCIA DE CANELAS BASTOS JuÃ-za de Direito Titular 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 07126464820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSANA LUCIA DE CANELAS BASTOS A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021 REQUERENTE:LEAO E SALLES ADVOGADOS
Representante(s): OAB 22346 - JESSICA FERNANDES LEAO (ADVOGADO) OAB 26683 - RUBENS
FERNANDES LEAO (ADVOGADO) REQUERIDO:LUZIANE CRAVO SILVA Representante(s): OAB 19229
- FABIO AUGUSTO MARTINS MAGNO (ADVOGADO) . Processo0712646-48.2016.8.14.0301 DECISÃO
208
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
CJRMB, fica intimado o Embargado apresentar Contrarrazões , no prazo de 5(cinco) dias. Belém-PA,
25 de Novembro de 2021. Edna Campos Morais Servidora da 1ª UPJ das Vara CÃ-veis e Empresariais de
Belém PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00163565620068140301 PROCESSO ANTIGO:
200610525874 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MORAIS MAGNO DE
MATOS A??o: Cumprimento de sentença em: 26/11/2021 AUTOR:A. S. G. AUTOR:A. B. G. AUTOR:A. B.
G. AUTOR:A. B. G. Representante(s): FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) OAB 12722 -
FRANCISCO OTAVIO DOS SANTOS PALHETA JR (ADVOGADO) OAB 12722 - FRANCISCO OTAVIO
DOS SANTOS PALHETA JR (ADVOGADO) OAB 18834 - CARLOS DE SENNA MENDES NETO
(ADVOGADO) OAB 23206 - ELUZIENE LEITE LIMA (ADVOGADO) OAB 26895 - JHONNY SPINDOLA DE
SOUZA LIMA (ADVOGADO) LUIS OTAVIO PINTO LEITE (ADVOGADO) AUTOR:ALFREDO BRITO
GONCALVES Representante(s): OAB 7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) AUTOR:A.
B. G. REU:CAMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 14661 - LARISSA ALVES DE SOUZA (ADVOGADO) OAB
24859 - ANNA CAROLINA PARIZOTTO SANTOS (ADVOGADO) . Ã-ATO ORDINATÃRIO Em
cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso ll, do Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a
parte Embargada para apresentar Contrarrazões no prazo de 5(cinco)dias. Belém-PA, 26 de Novembro
de 2021. Edna Campos Morais Servidora da 1ª UPJ das Vara CÃ-veis e Empresariais de Belém
PUBLICADO EM ____/____/____
212
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
FREIRE MONTEIRO, Servidor(a) da 1ª UPJ CÃ-vel e Empresarial de Belém, o digitei e subscrevi.////////
              PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00204308820148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VÂNIA CRISTINA
TRAVASSOS LOPES BORCEM A??o: Inventário em: 26/11/2021 REPRESENTANTE:ANTONIO CARLOS
DA SILVA SEIXAS INVENTARIADO:VERA MARCIA DA SILVA SEIXA INVENTARIANTE:A. C. S. D.
Representante(s): OAB 3194 - ANTONIO LUCIO MARTIN DE MELLO (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO Em cumprimento ao disposto no inciso XI, § 2º, do Art. 1º do Provimento nº
006/2006, da C.R.M.B, intime-se a parte AUTORA para efetuar o pagamento de 1 ALVARÃ para Receita
Federal, bem como diga se deu cumprimento as diligências solicitadas pela PGE às fls. 62/64, para
então essa Secretaria possa intimar a referida Procuradoria quanto ao pedido de isenção de ITCMD .
Belém/PA, 26/11/2021. Vânia Borcem Analista Judiciário RESENHA: 26/11/2021 PUBLICAÃÃO DJE:
____/____/2021
215
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Nos termos do
art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, I do Provimento nº 006/06 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, com nova redação dada pelo Provimento nº
008/2014-CJRMB, INTIMO a parte autora por seu advogado para pagar as custas da expedição da
carta de crédito. Belém, 22/11/21, Bárbara Leite Costa, Analista Judiciário da 1ª UPJ CÃ-vel e
Empresarial de Belém. Resenha do dia 22/11/2021 Publicado em, ____/____/____. PROCESSO:
00068066920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VÂNIA CRISTINA TRAVASSOS LOPES BORCEM A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021
REQUERENTE:DANIELLA MARIA DOSS SANTOS DIAS Representante(s): OAB 9167 - DANIEL
KONSTADINIDIS (ADVOGADO) REU:HIROSHI BOGEA Representante(s): OAB 12482 - DANIELA
MARTINS MACHADO (DEFENSOR) REU:GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA Representante(s): OAB
21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) TERCEIRO:HIROSHI BOGEA. CERTIDÃO/ATO ORDINATÃRIO
Certifico e dou fé que, o réu GOOGLE BRASIL INTERNET LTDA contestou o feito às fls. 119/160,
tendo havido réplica da parte autora às fls. 215/221. Assim, ato seguinte, intimo a parte AUTORA a
recolher custas de expedição de EDITAL DE CITAÃÃO do réu HIROSHI BOGEA. Belém/PA, 23 de
novembro de 2021 Vânia Borcem Analista Judiciário RESENHA: 23/11/2021 PUBLICAÃÃO DJE:
____/____/2021 PROCESSO: 00173401219988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810273753
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VÂNIA CRISTINA TRAVASSOS LOPES BORCEM
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL S.A.
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:FRANKLIN SAMUEL LEVY REQUERIDO:LUIZ PAULO VALENTE MARTINS. ATO
ORDINATÃRIO Em cumprimento ao disposto no inciso XI, § 2º, do Art. 1º do Provimento nº
006/2006, da C.R.M.B, intime-se a parte AUTORA para efetuar o pagamento de custas intermediárias
para expedição de Mandado de Citação, Penhora e Avaliação para o segundo réu - Sr. Luiz
Paulo Valente Martins, bem como apresentando planilha de débito atualizada, uma vez que na
petição anterior tratou apenas do primeiro réu. Belém/PA, 23/11/2021. Vânia Borcem Analista
Judiciário RESENHA: 23/11/2021 PUBLICAÃÃO DJE: ____/____/2021 PROCESSO:
00413822220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910932274
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRA LIMA DO MAR MOURA A??o:
Cumprimento de sentença em: 23/11/2021 REU:MARIA TERUMI HOSOKANA Representante(s): OAB
20894 - HERMANN DUARTE RIBEIRO FILHO (ADVOGADO) AUTOR:OLIVEIRA PETROLEO LTDA
Representante(s): JOSE ASSUNCAO MARINHO DOS SANTOS FILHO (ADVOGADO) OAB 10758 -
FRANCINALDO FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Ã- ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art.
2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, I do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da
Região Metropolitana de Belém, intimo o exequente, por meio de seu advogado, a se manifestar sobre
a impugnação ao cumprimento de sentença apresentada às fls. 94/97, no prazo de 15 (quinze) dias.
Belém, 23 de novembro de 2021 Alessandra Lima do Mar Moura Auxiliar Judiciário PROCESSO:
05836278620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
BARBARA LEITE COSTA A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 23/11/2021
EXEQUENTE:PETROBRAS DISTRIBUIDORA S/A Representante(s): OAB 25711 - LEONARDO MENDES
CRUZ (ADVOGADO) EXECUTADO:AUTO POSTO MARACAJA COMERCIO E SERVICOS LTDA
EXECUTADO:EDSON TREIN EXECUTADO:ELIETE DE MENDONCA MOTA. ATO ORDINATÃRIO Nos
termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, I do Provimento nº 006/06 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, com nova redação dada pelo Provimento nº
008/2014-CJRMB, INTIMO a parte autora por seu advogado para pagar as custas das cartas de
citações postais e despesas postais. Belém, 23/11/21, Bárbara Leite Costa, Analista Judiciário da
1ª UPJ CÃ-vel e Empresarial de Belém. Resenha do dia 23/11/2021 Publicado em, ____/____/____.
PROCESSO: 00025842420158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRACEMA CARVALHO ARAÚJO DA SILVA A??o:
Cumprimento de sentença em: 24/11/2021 REQUERENTE:ANTONIO CLAUDIO DO ROSARIO SOUZA
Representante(s): OAB 12071-A - VIRNA DO SOCORRO RODRIGUES C A LINS (ADVOGADO) OAB
20589 - WANDERLEY SANTOS DE AMORIM (ADVOGADO) OAB 28197 - ANTONIO DE SOUZA NETO
(ADVOGADO) REQUERENTE:MARIE DO SOCORRO NASCIMENTO SOUZA Representante(s): OAB
12071-A - VIRNA DO SOCORRO RODRIGUES C A LINS (ADVOGADO) OAB 20589 - WANDERLEY
SANTOS DE AMORIM (ADVOGADO) OAB 28197 - ANTONIO DE SOUZA NETO (ADVOGADO)
REQUERIDO:INPAR PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB 14908 - CARLOS
ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 108112 - FERNANDO MOREIRA
DRUMMOND TEIXEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA SA
224
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
14943 - GABRIELLA DINELLY RABELO MARECO (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE
IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) . Ã- ATO ORDINATÃRIO 0002584-24-2015.8140301 Em
cumprimento ao disposto no Artigo 1º, §2º, inciso XXIV, do Provimento nº 006/2006, da Corregedoria
da Região Metropolitana de Belém, intimo o (a) advogado (a) ANTONIO DE SOUZA NETO- OAB/PA-
28.197 a devolver o processo supra, bem como, seu apenso, no prazo de três dias, sob pena de
adoção das medidas legais cabÃ-veis por este juÃ-zo. Belém, 24/11/2021. PROCESSO:
00328701920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VÂNIA CRISTINA TRAVASSOS LOPES BORCEM A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
24/11/2021 REQUERENTE:BANCO FINASA BMC SA Representante(s): OAB 143801 - IVO PEREIRA
(ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:PORTAL DO BOI
REPRESENTAÇÕES E COMÉRCIO LTDA. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento ao disposto no inciso
XI, § 2º, do Art. 1º do Provimento nº 006/2006, da C.R.M.B, intime-se a parte AUTORA para
complementar recolhimento de custas necessária à expedição de MANDADO DE BUSCA E
APREENSÃO, dado que foram recolhidas em valor insuficiente (faltou pagamento de 1 mandado).
Belém, 24/11/2021. Vânia Borcem Analista Judiciário RESENHA: 24/11/2021 PUBLICAÃÃO DJE:
____/____/2021 PROCESSO: 00134894320118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROSILENE FREIRE MONTEIRO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:ANA CAROLINA GONCALVES PALHANO
Representante(s): OAB 9946 - GILBERTO BARLETTA MOURA (ADVOGADO) REU:TRANSBRASILIANA
TRANSPORTES E TURISMO LTDA Representante(s): OAB 24358 - JECONIAS BARREIRA DEMACEDO
NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL SA Representante(s): OAB
23.748 - MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Com fundamento
no art. 1º, § 2º, XI do Provimento n. 006/2006-CJRMB,, fica a parte REQUERIDA - NOBRE
SEGURADORA DO BRASIL S/A por meio de seus advogados intimados(as) a providenciar o recolhimento
das custas para EXPEDIÃÃO DE OFÃCIO E SERVIÃOS POSTAIS , no prazo de 30 (trinta) dias. Após,
comprovar mediante a juntada do boleto bancário correspondente e do relatório de conta do processo,
conforme art. 9º, § 1º da Lei 8328/2015. Belém-PA, 25 de novembro de 2021 . Eu, __________,
ROSILENE FREIRE MONTEIRO, Servidora da 1ª UPJ CÃ-vel e Empresarial de Belém, o digitei e
subscrevi.//////// Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO:
00185462420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDNA MORAIS MAGNO DE MATOS A??o: Execução de Título Judicial em: 25/11/2021
EXEQUENTE:ELIAS REMIGIO AMATE Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M
FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB
211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) . Ã-ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento ao
disposto no art. 1º, § 2º, inciso ll, do Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a Autora para se
manifestar quanto a Proposta de Acordo feita pelo Requerente. No prazo de 5(cinco)dias. Belém-PA, 25
de Novembro de 2021. Edna Campos Morais Servidora da 1ª UPJ das Vara CÃ-veis e Empresariais de
Belém PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO: 00006771420158140301 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANE DA COSTA FERREIRA A??o:
Usucapião em: 26/11/2021 REQUERENTE:MARILEIDE DO ROSARIO BORGES Representante(s): OAB
4426 - REGINA LUCIA BARATA PINHEIRO DE SOUSA (DEFENSOR) REQUERIDO:CIC COMPANHIA
INDUSTRIAL DE CONSTRUCOES Representante(s): OAB 9933 - DANIEL LACERDA FARIAS
(ADVOGADO) ASSISTENTE SIMPLES:TRADICAO COMPANHIA IMOBILIARIA Representante(s): OAB
9933 - DANIEL LACERDA FARIAS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1º, § 2º,
inciso XV, do Provimento 006/2006-CJRMB, tendo decorrido o prazo de suspensão, deferido às fls. 62,
ficam intimadas as partes a se manifestarem sobre o que entenderem cabÃ-vel, no prazo de 05 (cinco)
dias, nos termos da Decisão de fls. 62 dos autos. Belém-PA, 26 de novembro de 2021. Diane da Costa
Ferreira, Servidora da 1ª UPJ CÃ-vel e Empresarial de Belém PUBLICADO EM ____/____/____
PROCESSO: 00126341720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MORAIS MAGNO DE MATOS A??o:
Procedimento Comum Cível em: 26/11/2021 REQUERENTE:PREMZON- PREMOLDADOS DE
CONCRETO LTDA Representante(s): OAB 13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO
PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA VILLAGE LTDA Representante(s): OAB 10937 -
RAPHAEL MAUES OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 14802-B - LUIZ FERNANDO MAUES OLIVIERA
(ADVOGADO) . Ã-ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso ll, do
Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a parte Apelada para apresentar Contrarrazões no prazo de
15(quinze)dias. Belém-PA, 26 de Novembro de 2021. Edna Campos Morais Servidora da 1ª UPJ das
225
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
executada.       Embora constem outras penhoras nos referidos imóveis, isso não impede a
realização de novas penhoras, uma vez que será obedecida a ordem de preferência, nos termos do
art. 797 do CPC, in verbis: ¿Art. 797, Parágrafo único. Recaindo mais de uma penhora sobre o mesmo
bem, cada exequente conservará o seu tÃ-tulo de preferência¿.       Assim, após a
migração dos autos para o sistema PJE, determino a expedição de mandado de penhora e
avaliação dos referidos imóveis (fls. 136/151), via carta precatória, até o limite da execução,
obedecendo-se ao disposto no art. 838 do CPC.       Após a efetivação da penhora, determino
a avaliação do referido imóvel, a qual deverá ser realizada, in loco, por Oficial de Justiça Avaliador,
a fim de apurar o real valor do imóvel, nos termos do art. 870 do CPC. Terá o Sr. Oficial o prazo de 20
(vinte) dias, a contar do inÃ-cio dos trabalhos, para apresentar o auto de avaliação.       Para o
fiel desempenho de suas funções, poderá valer-se de todos os meios necessários, ouvindo
testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte contrária,
de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas,
desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da avaliação.  Â
    Fica, desde já, autorizada a sua entrada em locais cujo acesso lhe seja obstado, inclusive com
reforço policial, desde que necessário ao cumprimento da diligência ora posta.       Realizada
a avaliação, terão as partes o prazo sucessivo de 10 (dez) dias para, querendo, se manifestarem
quanto ao seu teor.       Saliente-se que para presunção absoluta de conhecimento por
terceiros, cabe ao exequente providenciar a averbação da penhora no registro competente, mediante
apresentação de cópia do auto ou do termo, independentemente de mandado judicial, nos termos do
art. 844 do CPC.       Recolham-se as custas intermediárias para prática das diligências
determinadas, sob pena de invalidade do ato.       Formalizada a penhora do imóvel, intime-se o
executado, nos termos do art. 841 do CPC.      Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 23 de
novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial
de Belém PROCESSO: 00101583219988140301 PROCESSO ANTIGO: 199710302981
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Embargos à Execução em: 25/11/2021 REU:BANCO BRADESCO SA Representante(s): ARLENE MARA
DE SOUZA DIAS (ADVOGADO) ADRIANO GOMES DE DEUS (ADVOGADO) ADVOGADO:ANTONIO
FERREIRA DE CARVALHO AUTOR:BENEDITO ALVES DE SA ADVOGADO:JOSE MAURICIO NAHUM.
Processo nº  0010158-32.1998.8.14.0301 Embargante:  BENEDITO ALVES DE SA Embargado: Â
BANCO BRADESCO S/A DESPACHO Â Â Â Â Â Â Cumpra-se o despacho de fl. 71, e arquivem-se os
autos e dê-se baixa na distribuição.       Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 23 de
novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial
de Belém PROCESSO: 00103116820148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Cumprimento de sentença em: 25/11/2021 AUTOR:BANCO VOLKSWAGEN SA Representante(s): OAB
15.504 - JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) OAB 24872-A - JOSE LIDIO ALVES DOS
SANTOS (ADVOGADO) OAB 24871-A - ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
REU:LUTERO DOS SANTOS MIRANDA Representante(s): OAB 17570 - ARIADNE OLIVEIRA MOTA
DURANS (ADVOGADO) . R. H. 1. Considerando que o Requerido não contestou a presente demanda,
aplico-lhe a pena de revelia, nos moldes do art. 344, do CPC. 2. Acerca das custas finais, antes da
conclusão dos autos para sentença, dispõe o Regimento de Custas e outras despesas processuais no
âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará (Lei Estadual nº. 8.328/2015): ¿Art. 26. O Diretor de
Secretaria, antes da conclusão dos autos para sentença, ou o Secretário de Câmara, antes da
publicação da pauta de julgamento, sob pena de responsabilidade, ressalvadas as hipóteses de
assistência judiciária e isenções legais, deverá tramitar o processo à unidade de arrecadação
competente para que esta elabore a conta de custas finais ou certifique a regularidade do recolhimento
das custas processuais relativas aos atos até então praticados. (...) § 3º. Na hipótese de
pendência de pagamento das custas processuais, após a realização da conta de custas finais, o
Diretor de Secretaria ou o Secretário de Câmara do TJPA providenciará a intimação do autor para
pagamento do respectivo boleto. (...) Art. 27. No momento da prolação da sentença ou do acórdão
as custas processuais devem estar devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do(s)
magistrado(s), salvo os casos de assistência judiciária gratuita ou isenções legais.¿. Portanto, é
imprescindÃ-vel que, no momento da prolação da sentença, as custas processuais estejam
devidamente quitadas, sob pena de responsabilidade do magistrado, nos termos do art. 27 do Regimento
de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará. Diante
disso: 2.1- Remeta-se os autos a UNAJ para o cálculo das custas finais pendentes. 2.2- Após o retorno
dos autos, intime-se, pessoalmente, a parte autora, via carta com aviso de recebimento, para efetuar o
228
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
pagamento das custas finais do processo, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção, nos
termos do art. 485, inciso III e § 1º, do CPC. 3. Atento ao presente feito, com vistas a possibilitar a
análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso
dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o
PJE. Junte-se eventuais petições pendentes. 4. Com vistas a celeridade processual, este juÃ-zo
faculta às partes e seus advogados que procedam à digitalização do feito, tudo nos moldes da Portaria
nº 1833/2020, de 03 de setembro de 2020. Belém, 24 de novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA
LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00136743420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021
REU:PARA ALIMENTOS DO MAR LTDA REU:ARNALDO FERREIRA LEITE BURLE FILHO REU:IZOLDA
MARIA BARBOSA BURLE REU:ARMANDO JOSE ROMAGUERA BURLE REU:DENISE VALERIA ALVES
BURLE AUTOR:ATIVOS S.A SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS Representante(s): OAB
15763-A - GUSTAVO AMATO PISSINI (ADVOGADO) OAB 10859 - ELLEYSON CORREA SANDRES
(ADVOGADO) OAB 18629-A - ROSANGELA DA ROSA CORREA (ADVOGADO) OAB 27403-A - MAGDA
LUIZA RIGODANZO EGGER DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 20366-D - HAROLDO WILSON
MARTINEZ DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) . Processo nº  0013674-34.2012.8.14.0301 Autor:  Â
ATIVOS S/A SECURITIZADORA DE CRÃDITOS FINANCIAMENTOS S/A Réu:   PARA ALIMENTOS
DO MAR LTDA DESPACHO       Vistos, etc.       Os réus não foram localizados no
momento da citação.       A parte autora requereu a expedição de mandado de citação
nos endereços informados (fls. 219).       Pois bem, considerando o cronograma de
digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos
autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para
as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Â
Independentemente da determinação do item anterior, faculto as partes, caso exista interesse, nos
termos da Portaria nº 1833/2020-GP/TJPA, de 3 de setembro de 2020, a possibilidade de anteciparem a
virtualização do processo, conforme dispõe a norma mencionada: ¿Art. 19. As partes, os
procuradores ou os advogados que pretenderem antecipar a virtualização de processo ao sistema PJe
poderão requerê-lo ao juiz da causa, fornecendo cópia digitalizada integral e sequencial de todas as
folhas dos autos fÃ-sicos e dos feitos em apenso, quando presentes, em arquivo digital único, em formato
PDF, legÃ-vel e nomeado com o número único do processo (NUP), armazenado em mÃ-dia digital¿.  Â
    Desse modo, mediante a apresentação de cópia digitalizada integral e sequencial de todas as
folhas dos autos fÃ-sicos e apensos, em arquivo digital único, formato PDF, legÃ-vel e nomeado com o
número único do processo, o que deve ser certificado pela secretaria, a formalização da
digitalização dos autos resta plenamente possÃ-vel.       Uma vez apresentada a
digitalização, em mÃ-dia digital e entregue a Secretaria do JuÃ-zo, deve, a parte contrária, por ato
ordinatório, ser intimada para manifestar-se, em 05 (cinco) dias.       Decorrido o prazo sem
manifestação nos autos e, com a certificação de regularidade, emitida pela Secretaria do JuÃ-zo, nos
termos da Portaria nº 1833/2020-GP/TJPA, de 3 de setembro de 2020, os autos passarão a tramitar
pelo Sistema PJE.       Após a migração dos autos para o sistema PJE, expeça-se mandado
de citação, por carta com aviso de recebimento, nos endereços encontrados no SIEL de fls. 207/209 e
petição de fls. 219.      Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 23 de novembro de 2021.
Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00158492520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 25/11/2021 AUTOR:HUMBERTO PINTO
DA CONCEICAO Representante(s): OAB 9162 - CELIA SYMONNE FILOCREAO GONCALVES
(DEFENSOR) . ãProcesso: 0015849-25.2017.8.14.0301 Requerente: HUMBERTO PINTO DA
CONCEIÃÃO DESPACHO        Tendo em vista a certidão de fls. 51, remetam-se os autos ao
Ministério Público, para fins de manifestação.        Intime-se. Cumpra-se.       Â
Servirá a presente, por cópia digitalizada, como mandado, carta e ofÃ-cio.        Belém-PA, 24
de novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00168081119968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610264247
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Execução de
Título Judicial em: 25/11/2021 AUTOR:BANCO BRADESCO S A Representante(s): OAB 20455-A -
MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) FABIO COMECANHA DE LIMA (ADVOGADO)
RONDINELI FERREIRA PINTO (ADVOGADO) DOUGLAS OLEGARIO SANTOS (ADVOGADO)
REU:JOSE BEZERRA DA SILVA REU:IMPORTADORA DE CEREAIS SAO JOSE LTDA REU:JOSE
229
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
NCPC. AÃÃO DE DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO CUMULADA COM COBRANÃA. AGRAVO
DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE PENHORA. VERBA SALARIAL. IMPENHORABILIDADE. MITIGAÃÃO.
EXCEÃÃES PREVISTAS EM LEI. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. Aplica-se
o NCPC a este recurso ante os termos no Enunciado Administrativo nº 3 aprovado pelo Plenário do STJ
na sessão de 9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões
publicadas a partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na
forma do novo CPC. 2. A impenhorabilidade salarial pode ser mitigada quando (1) o crédito ostentar
natureza alimentar; ou (2) os valores recebidos pelo devedor foram superiores a 50 salários mÃ-nimos
mensais, ressalvadas as particularidades do caso concreto. 3. Não sendo a linha argumentativa
apresentada capaz de evidenciar a inadequação dos fundamentos invocados pela decisão agravada,
o presente agravo não se revela apto a alterar o conteúdo do julgado impugnado, devendo ele ser
integralmente mantido em seus próprios termos. 4. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
1842638/DF, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/09/2021, DJe
23/09/2021). (grifos acrescidos) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL.
RECURSO MANEJADO SOB A ÃGIDE DO NCPC. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÃÃO DE
COBRANÃA. CRÃDITO ORIUNDO DE HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. PROVENTOS DE
APOSENTADORIA. IMPENHORABILIDADE. EXCEÃÃO. VALORES QUE EXCEDAM 50 SALÃRIOS
MÃNIMOS. PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. Aplica-se o NCPC a este recurso
ante os termos no Enunciado Administrativo nº 3 aprovado pelo Plenário do STJ na sessão de
9/3/2016: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a
partir de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do
novo CPC. 2. A exceção à impenhorabilidade das verbas salariais ou, como no caso, dos proventos de
aposentadoria, aplica-se apenas quando os rendimentos excederem 50 salários mÃ-nimos. Precedentes.
3. Conforme a orientação recentemente firmada pela Corte Especial desta egrégia Corte Superior,
não é possÃ-vel a mitigação da impenhorabilidade de verba salarial do devedor quando se tratar de
crédito lastreado em honorários advocatÃ-cios. 4. Agravo interno não provido. (AgInt no REsp
1909695/DF, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/09/2021, DJe
23/09/2021). (grifos acrescidos) AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL - AUTOS DE AGRAVO
DE INSTRUMENTO NA ORIGEM - DECISÃO MONOCRÃTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO
RECLAMO. INSURGÃNCIA RECURSAL DA PARTE AGRAVADA. 1. Violação ao artigo 1.022 do
CPC/15 não configurada. Acórdão estadual que enfrentou os aspectos essenciais à resolução da
controvérsia de forma ampla e fundamentada, sem omissões. Precedentes. 2. Nos termos da
orientação jurisprudencial adotada por esta Colenda Corte, inobstante a oposição de embargos de
declaração, não considera suficiente, para fins de configuração do prequestionamento, que a
matéria tenha sido suscitada pelas partes em suas razões recursais ou apenas citada no acórdão
como "considerada ou dada por prequestionada", mas sim que a respeito do tema tenha havido efetivo
debate no aresto recorrido. 3. Esta Corte possui entendimento no sentido de que "a regra geral da
impenhorabilidade dos vencimentos, dos subsÃ-dios, dos soldos, dos salários, das remunerações, dos
proventos de aposentadoria, das pensões, dos pecúlios e dos montepios, bem como das quantias
recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua famÃ-lia, dos ganhos
de trabalhador autônomo e dos honorários de profissional liberal poderá ser excepcionada, nos termos
do art. 833, IV, c/c o § 2º do CPC/2015, quando se voltar: I) para o pagamento de prestação
alimentÃ-cia, de qualquer origem, independentemente do valor da verba remuneratória recebida; e II) para
o pagamento de qualquer outra dÃ-vida não alimentar, quando os valores recebidos pelo executado forem
superiores a 50 salários mÃ-nimos mensais, ressalvando-se eventuais particularidades do caso concreto.
Em qualquer circunstância, deverá ser preservado percentual capaz de dar guarida à dignidade do
devedor e de sua famÃ-lia" (AgInt no REsp 1407062/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 26/02/2019, DJe 08/04/2019). 4. Agravo interno desprovido. (AgInt no REsp
1914984/MS, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 23/08/2021, DJe 26/08/2021)
(grifos acrescidos)      Todavia, no caso dos autos, não se trata de prestação alimentÃ-cia,
tampouco consta nos autos que o executado possui salário superior a 50 salários mÃ-nimos.     Â
Em virtude disso, não é possÃ-vel a manutenção da penhora sobre o salário da parte executada. Â
    Assim, não há dúvidas de que houve penhora de salário, devendo ser expedido alvará
judicial do valor de R$ 189,45 (cento e oitenta e nove reais e quarenta e cinco centavos) em favor da
executada MARIA DO PERPETUO SOCORRO DA SILVA PEREIRA, haja vista a sua impenhorabilidade,
nos termos do inciso IV do art. 833 do CPC.       Autorizo, desde já, a transferência dos
referidos montantes para conta bancária de titularidade do beneficiário do alvará, desde que assim o
requeira por meio de petição nos autos onde informem os dados bancários para transferência.   Â
231
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
   Por fim, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este
Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior
celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Após a migração dos autos para o sistema
PJE, intime-se a parte exequente para requerer o que entender de direito, sob pena de arquivamento do
feito, nos termos do art. 921, § 2º, do Código de Processo Civil.      Intime-se. Cumpra-se.  Â
    Belém, 23 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª
Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00201331820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Protesto em: 25/11/2021 REQUERENTE:MAURO ROBERTO COLLATO JUNIOR Representante(s): OAB
13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 18656 - PATRICIA
PASTOR DA SILVA PINHEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:CAMARGO CORREA DESENVOLVIMENTO
IMOBILIARIO S.A Representante(s): OAB 5972-E - GABRIELA PAIXAO DE ARAGAO GESTEIRA
(ADVOGADO) OAB 172650 - ALEXANDRE FIDALGO (ADVOGADO) OAB 182424 - FERNANDO DENIS
MARTINS (ADVOGADO) REQUERIDO:BBAX INTERMEDIAÇÃO IMOBILIARIA LTDA Representante(s):
OAB 61698 - GUSTAVO PINHEIRO GUIMARAES PADILHA (ADVOGADO) . Processo nº:  0020133-
18.2013.8.14.0301 Autor:  MAURO ROBERTO COLLATO JUNIOR Réu:   CAMARGO CORREA
DESENVOLVIMENTO IMOBILIARIO S.A e outro DESPACHO Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â A
parte autora foi intimada a fim de que efetue a juntada de todo o contrato de Compromisso de Cessão de
Direitos de Unidade Autônoma, com todas as cláusulas.       A parte autora requereu o
julgamento antecipado da lide, bem como a dilação do prazo para juntar todo o contrato (fls. 329/330).
      Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do
por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir
maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE.       Após a migração dos autos para o
sistema PJE, concedo a dilação do prazo para a parte autora, devendo a mesma efetuar a juntada de
todo o contrato de Compromisso de Cessão de Direitos de Unidade Autônoma, com todas as
cláusulas, no prazo de 30 (trinta) dias.       Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 25 de
novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial
de Belém PROCESSO: 00201612020128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:JOAO MESSIAS DIAS MAGALHAES
Representante(s): OAB 16102 - ELIEZER DA CONCEICAO BORGES (ADVOGADO) OAB 17025 -
BRUNO RAFAEL VIANA OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:FILADELPHIA EMPRESTIMO CONSIGNADOS
LTDA REU:BANCO CRUZEIRO DO SUL SA Representante(s): OAB 16286 - ELIELTON JOSE ROCHA
SOUSA (ADVOGADO) OAB 95502 - GUSTAVO ANTONIO FERES PAIXAO (ADVOGADO) . R. H. 1.
Diligenciando junto ao site da Receita Federal, verifica-se que a Requerida FILADÃLPHIA EMPRÃSTIMOS
CONSIGNADOS LTDA. se encontra em situação ``inapta¿¿. Considerando que as tentativas
anteriores de citação, inclusive de seu sócio, mostraram-se infrutÃ-feras, bem como a empresa se
encontra em situação irregular perante o fisco federal e se encontra em lugar incerto e não sabido,
cite a parte Requerida, por meio de edital com prazo de 30 dias, para, no prazo de 15 dias contestar a
presente demanda, nos termos do art. 256, I, do novo CPC (Art. 256. A citação por edital será feita: I -
quando desconhecido ou incerto o citando;), devendo constar no edital a advertência ao Demandado de
que a revelia importará em nomeação de curador especial. O prazo de contestação inicia-se do
término do prazo estipulado nos termos do art. 231, IV, do CPC. Publique-se o edital de citação no
Diário de Justiça Eletrônico Nacional (DJEN) e no Diário de Justiça do Estado. Apresentando a parte
Ré defesa, deverá a parte Autora ser intimada, por ato ordinatório, para apresentar réplica no prazo
de 15 dias. Ultrapassado os prazos das publicações e defesa, sendo o Réu inerte, remeta-se os
autos ao Curador Especial, nos termos do art. 72, II do CPC (¿Art. 72.  O juiz nomeará curador
especial ao: II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto
não for constituÃ-do advogado¿). 2. Arquive-se o agravo de instrumento juntado em apenso, tomando-
se a cautela de trasladar para o presente feito a petição inicial do recurso, as decisões exaradas pelo
juÃ-zo ad quem, certidão de trânsito em julgado, devendo a Secretaria certificar o ocorrido. 3.
Considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com
vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade
processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização
do feito, migrando-o para o PJE. 4. Com vistas a celeridade processual, este juÃ-zo faculta à s partes e
seus advogados que procedam à digitalização do feito, tudo nos moldes da Portaria nº 1833/2020, de
232
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
digitalização do feito, tudo nos moldes da Portaria nº 1833/2020, de 03 de setembro de 2020.
Belém, 24 de novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00242257320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:MARIA DO ESPIRITO SANTO PINHEIRO QUEIROZ
Representante(s): OAB 15938 - RAFAELA DE NAZARE SILVA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 17461 -
CELINA QUEIROZ CAMPOS (ADVOGADO) REU:REAL ENGENHARIA E COMERCIO LTDA
Representante(s): OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE BEMBOM (ADVOGADO) OAB 5192 - ROLAND
RAAD MASSOUD (ADVOGADO) OAB 16428 - ALINE KABUKI (ADVOGADO) . R. H. Arquivem-se os
autos, sem prejuÃ-zo de seu desarquivamento. Caso haja necessidade de prosseguimento do feito,
digitalizem-se os autos, migrando-os para o PJE.  Belém, 24 de novembro de 2021. AUGUSTO
CESAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00252002720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 25/11/2021
REQUERENTE:BANCO BRADESCO SOCIEDADE ANONIMA Representante(s): OAB 14918 - TALITA
MARIA CARMONA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 17191-A - MARIA SOCORRO ARAUJO
SANTIAGO (ADVOGADO) OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO)
REQUERIDO:DISBAN DISTRIBUIDORA DE BEBIDA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO SECRETARIA DA 6ª VARA CÃVEL         ATO ORDINATÃRIO - PROC. 0025200-
27.2014.814.0301.      Através do ato ordinatório disciplinado no provimento 006/2006, artigo
1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral de Justiça da Região Metropolitana de Belém,
que delega poderes a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem
caráter decisório, fica determinado o encaminhamento destes autos à UNAJ, para verificação de
custas pendente e finais se houver. Â Â Â Â Â Â BELÃM-PA, 25/11/2021. DIRETOR DE SECRETARIA.
PROCESSO: 00253275720088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810785195
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:LIDER - SUPERMERCADOS E MAGAZINE LTDA
Representante(s): MARCIA ARAUJO TEIXEIRA (ADVOGADO) ISIS KRISHINA REZENDE SADECK
(ADVOGADO) REU:GUILHERMINA VIANA SALLES Representante(s): LUCIANA SALES LOBATO
(ADVOGADO) . Processo nº  0025327-57.2008.8.14.0301 Requerente:  LÃ-der Supermercados e
Magazine LTDA Requerido:  Maria Guilhermina Viana Salles SENTENÃA I. Relatório       Vistos
etc.       Trata-se de ação de cobrança.       Foi proferida sentença de mérito.  Â
    A parte autora apresentou minuta de acordo, porém a assinatura da requerida mostrou-se
divergente com a anteriormente posta na procuração, o que motivou o JuÃ-zo determinar sua
intimação pessoal, a fim de confirmar os termos do documento de fls. 48/49.       Em certidão
(fls. 54), o Senhor Oficial de Justiça descreveu que não realizou o ato, haja vista a parte Requerida é
pessoa de idade avançada e com dificuldades de locomoção para receber a intimação.     Â
 Era o que tinha a relatar. Passo a decidir. II. Fundamentação      Analisando-se os autos,
verifica-se que houve error in procedendo, ou seja, erro de procedimento, uma vez que foi nomeado
curador especial em favor da parte ré.       Saliente-se que o procedimento previsto no art. 245 e
seguintes do CPC aplica-se à citação e não aos casos de intimação, o qual é a situação dos
autos. Â Â Â Â Â Â Ademais, verifica-se que o acordo firmado pelas partes foi devidamente assinado pela
parte ré, bem como pela sua advogada habilitada nos autos (fl. 49), a qual, em nenhum momento, arguiu
falsidade documental.       Diante disso, chamo o feito à ordem, para tornar sem efeito a decisão
de fl. 56 e por consequente a nomeação de curador especial. Passo a analisar a transação firmada
entre as partes.       Sobre a transação, esta consiste em um negócio jurÃ-dico pelo qual os
sujeitos litigantes resolvem pôr fim ao pleito mediante concessões mútuas (art. 840 do Código
Civil): ¿Art. 840. à lÃ-cito aos interessados prevenirem ou terminarem o litÃ-gio mediante concessões
mútuas¿.       Ademais, dispõe o art. 200 do CPC: ¿Art. 200. Os atos das partes,
consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a
constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais¿.       à cediço que
é possÃ-vel a homologação de acordo a qualquer tempo, inclusive após sentença, à luz do disposto
no art. 3º, §§ 2º e 3º, e no art. 139, inciso V, ambos do CPC: ¿Art. 3º Não se excluirá da
apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. (...) § 2º O Estado promoverá, sempre que
possÃ-vel, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a mediação e outros
métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juÃ-zes, advogados,
defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial¿.
¿Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: (...) V -
234
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
sede do juÃ-zo, certificada pelo escrivão; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) III - a
publicação do edital no prazo máximo de 15 (quinze) dias, uma vez no órgão oficial e pelo menos
duas vezes em jornal local, onde houver; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) IV - a
determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20 (vinte) e 60 (sessenta) dias, correndo da data
da primeira publicação; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) V - a advertência a que
se refere o art. 285, segunda parte, se o litÃ-gio versar sobre direitos disponÃ-veis. (IncluÃ-do pela Lei nº
5.925, de 1º.10.1973) §1º. Juntar-se-á aos autos um exemplar de cada publicação, bem como do
anúncio, de que trata o n o II deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973 e
parágrafo único renumerado pela Lei nº 7.359, de 10.9.1985) §2°. A publicação do edital será
feita apenas no órgão oficial quando a parte for beneficiária da Assistência Judiciária. (IncluÃ-do pela
Lei nº 7.359, de 10.9.1985) (grifou-se)¿¿ Os autos tramitam pela justiça paga, não tendo sido
trazida aos autos a publicação do edital, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, em pelo menos duas
vezes em jornal local, logo, este juÃ-zo decreta a nulidade da citação editalÃ-cia. 2. Intime-se o
Requerente, pessoalmente, para que, no prazo de 5 dias, manifeste seu interesse no prosseguimento do
feito, requerendo o que de direito, sob pena de extinção. 3. Considerando o cronograma de
digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos
autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para
as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE. 4. Com
vistas a celeridade processual, este juÃ-zo faculta à s partes e seus advogados que procedam Ã
digitalização do feito, tudo nos moldes da Portaria nº 1833/2020, de 03 de setembro de 2020.
Belém, 24 de novembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00323948320118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Cumprimento de sentença em: 25/11/2021 AUTOR:ARTHUR JORGE REPRESENTAÇOES LTDA
Representante(s): OAB 9117 - ROBERTO TAMER XERFAN JUNIOR (ADVOGADO) OAB 11522 -
ROBERTA FREITAS NICOLAU (ADVOGADO) OAB 19047 - RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA
(ADVOGADO) REU:TIM CELULAR S/A Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA
(ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) OAB 16689 -
IARA DE SOUSA GOMES (ADVOGADO) . Processo nº:  0032394-83.2011.8.14.0301 Requerente: Â
ARTHUR JORGE REPRESENTAÃOES LTDA Requerido: Â TIM CELULAR S/A SENTENÃA Â Â Â Â Â Â
Vistos etc.       Trata-se de cumprimento de sentença.       Foi realizada a constrição
patrimonial via BACENJUD, do valor remanescente de R$ 12.203,23 (doze mil, duzentos e três reais e
vinte e vinte e três centavos) (fl. 553).       à o relatório. Decido.       Tendo em vista
que a parte executada foi intimada pelo Diário de Justiça, por advogado habilitado nos autos, acerca da
penhora via SIBAJUD, todavia manteve-se inerte, de modo que ser expedido o respectivo alvará, com a
consequente extinção do feito.       Isso posto, com fulcro no art. 526, § 3º, do CPC, declaro
satisfeita a obrigação referente aos honorários de sucumbência devidos pelo executado TIM
CELULAR S/A à parte exequente, e, via de consequência, extingo o processo.       Assim,
expeça-se alvará judicial de transferência em benefÃ-cio de ROBERTO TAMER XERFAN JÃNIOR no
valor de R$ 12.203,23 (doze mil, duzentos e três reais e vinte e vinte e três centavos) referente aos
honorários de sucumbência (dados bancários informados às fls. 565), a ser acrescido de eventuais
rendimentos.      Instrua-se o alvará com o extrato atualizado da subconta judicial.      Â
Cumpridas todas as determinações aqui postas e nada mais havendo, dê-se baixa na distribuição e
arquivem-se os autos.       Intime-se. Cumpra-se.       Belém-PA, 11 de novembro de
2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00386966620098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910864956
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021 EXEQUENTE:LORENA COMERCIO DE PRODUTOS DE
PETROLEO LTDA Representante(s): OAB 20237 - PAMELA FALCAO CONCEICAO (ADVOGADO) OAB
22294 - LILIANE DOS SANTOS REBELO DE BARROS (ADVOGADO) ELISIO AUGUSTO VELLOSO
BASTOS (ADVOGADO) EXECUTADO:MELO & ALMEIDA LTDA (POSTO VICTORIA) REU:REBELO &
CIA LTDA (POSTO VITÓRIA) Representante(s): OAB 11320 - FREDERICO GUTERRES FIGUEIREDO
(ADVOGADO) OAB 16093 - JOAO GABRIEL CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB 15585 - DANILO
LANOA COSENZA (ADVOGADO) OAB 22294 - LILIANE DOS SANTOS REBELO DE BARROS
(ADVOGADO) . R.H. Intime-se o Requerente/Exequente, pessoalmente, para que, no prazo de 5 dias,
manifeste seu interesse no prosseguimento do feito, recolhendo as custas processuais pendentes, sob
pena de extinção. Caso haja necessidade de prosseguimento do feito, digitalizem-se os autos,
migrando-os para o PJE. Com vistas a celeridade processual, este juÃ-zo faculta à s partes e seus
236
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
advogados que procedam à digitalização do feito, tudo nos moldes da Portaria nº 1833/2020, de 03
de setembro de 2020. Belém, 24 de novembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz
de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00448035720128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE A??o: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 25/11/2021
AUTOR:RENATO COSTA PEREIRA Representante(s): OAB 10447 - MARCELO SOUSA CAMPELO
(ADVOGADO) REU:MÁRCIA LIMA SANTOS. Processo nº  0044803-57.2012.8.14.0301 Autor:  Â
RENATO COSTA PEREIRA Réu:   MARCIA LIMA SANTOS DESPACHO       Cumpra-se o
despacho de fl. 93, e arquivem-se os autos e dê-se baixa na distribuição.       Intime-se.
Cumpra-se.       Belém, 25 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de
Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00507696420138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE ANONIMA
Representante(s): OAB 14797 - SERGIO LUIZ DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 18696-A - LOUISE
RAINER PEREIRA GIONEDIS (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
(ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) REU:DEUSDATO S DE
LIMA ME, REU:DEUSDATO SILVANO DE LIMA REU:DANILO DOS ANJOS PRATA. Processo n°
0050769-64.2013.814.0301 ATO ORDINATÃRIO      Com fulcro no artigo 203 § 4º do CPC,
ficam intimadas as partes, para requererem o que lhes compete, no prazo de 15 dias, tendo em vista que
os autos já foram desarquivados.            Belém, 25 de novembro de 2021. DIRETOR
DE SECRETARIA. EDMILTON SAMPAIO PROCESSO: 00516134820128140301 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE
A??o: Cumprimento de sentença em: 25/11/2021 AUTOR:DEOCLECIANO DO CARMO DA CRUZ
Representante(s): OAB 14974 - CARLA RENATA DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO) OAB 14260 -
DENISE DE MOURA GUIMARAES (ADVOGADO) REU:BRADESCO SEGUROS Representante(s): OAB
14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO)
OAB 16537 - CAROLINA DE CASTRO THURY (ADVOGADO) REU:SEGURADORA LIDER
Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) . Processo nº:  0051613-48.2012.8.14.0301 Autor:   DEOCLECIANO DO
CARMO DA CRUZ Réu:   SEGURADORA LIDER e outro DECISÃO       Vistos, etc.    Â
  Foi certificado que nenhum dos peritos nomeados foram intimados (fl. 150).       Pois bem,
considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com
vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade
processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização
do feito, migrando-o para o PJE.       Após a migração dos autos para o sistema PJE, e a fim
de viabilizar a produção da prova pericial, que deverá atestar a existência ou não de debilidade
permanente, bem como, caso exista, o percentual da lesão sofrida, nomeio para o encargo o Dr. LUCIO
WEBER RABELO e, na impossibilidade deste, Dr. JORGE OLIVEIRA VAZ, cadastrados na Lista Sugestiva
do Fórum CÃ-vel da Capital e no Cadastro de Peritos e outros Auxiliares da Justiça - CAPJUS.    Â
  Intime-se, com urgência, o novo perito nomeado a fim de que informe se, no prazo de 05 (cinco) dias,
se aceita o encargo.      Aceito o encargo, deverá o Sr. Perito, no prazo de 05 (cinco) dias, notificar
as partes e o juÃ-zo acerca do dia para inÃ-cio da perÃ-cia, devendo apresentar o laudo em 30 (trinta) dias a
contar do inÃ-cio dos trabalhos. Ressalto, que, caso necessário, poderá ser intimado para prestar
esclarecimentos acerca do laudo.       Informada a data da realização da perÃ-cia, expeça-se
mandado de intimação da parte autora a fim de que tenha conhecimento da data da realização da
perÃ-cia. Â Â Â Â Â Â Intime-se. Cumpra-se. SERVIRÃ A PRESENTE, POR CÃPIA DIGITALIZADA,
COMO MANDADO, CARTA E OFÃCIO (PROVIMENTO N° 003/2009 - CJRMB).       Belém,
23 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00527344320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Revisional de Aluguel em: 25/11/2021 REQUERENTE:ANGELITA MEDEIROS SILVA Representante(s):
OAB 16281 - KRISTIANE GLUCK PAUL PEREIRA (ADVOGADO) OAB 17351 - CARLOS ROBERTO
SILVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:IMIFARMA PRODUTOS FARMACEUTICOS E
COSMETICOS S/A Representante(s): OAB 1746 - REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO)
OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 13274 - FABIO PEREIRA FLORES
(ADVOGADO) OAB 22240 - THAIS CRISTINA ALVES PAMPLONA DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) .
R. H. 1. Atento ao certificado às fls. 98, cumpra-se a intimação pessoal da parte por meio de Oficial de
Justiça. 2. Digitalizem-se os autos, migrando-os para o PJE. Belém, 24 de novembro de 2021.
237
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00533700920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Embargos de Terceiro Cível em: 25/11/2021 REQUERENTE:INACIO DE LOIOLA E SILVA JUNIOR
Representante(s): OAB 8074 - JOSE IVO CARDOSO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:NELSON
FELIPE PEREIRA DE ANDRADE. Processo nº: 0053370-09.2014.8.14.0301 DESPACHO      Â
Tendo em vista que não houve nenhum requerimento, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os
autos.       Cumpra-se.       Belém, 23 de novembro de 2021. Augusto César da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00568271520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
25/11/2021 AUTOR:BANCO VOLKSWAGEN SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA
BARBOSA (ADVOGADO) OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO
BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI
(ADVOGADO) REU:FRANCIANE TRINDADE DE CORREA SERRA. Vistos, etc. BANCO VOLKSWAGEN
S/A ajuizou AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO em desfavor de FRANCIANE TRINDADE DE CORREA
SERRA, todos qualificados nos autos, em razão do não pagamento de cédula de crédito bancário.
A Requerida não foi citada até a presente data, tendo este juÃ-zo determinado a expedição do
mandado liminar à s fls. 81. A primeira diligência de citação se mostrou infrutÃ-fera, conforme fls. 86.
Ãs fls. 91, este juÃ-zo deferiu a citação e cumprimento da liminar no municÃ-pio de Moju; referida
diligência se mostrou infrutÃ-fera (fls. 124). Foi expedida nova carta precatória para o municÃ-pio de Moju,
em novo endereço, a qual restou infrutÃ-fera, conforme fls. 164. A Secretaria do JuÃ-zo exarou ato
ordinatório às fls. 187, a fim de que a parte Autora se manifestasse a respeito da certidão negativa de
fls. 164, entretanto, a parte Requerente não esboçou qualquer manifestação, conforme a certidão
de fls. 189. Relatados. Decide-se. Analisando os presentes autos, verifica-se que a parte Ré não foi
validamente citada até a presente data, tendo a parte Autora a incumbência de se manifestar
relativamente ao ato de citação de forma tempestiva, o que não foi cumprido, apesar da parte ter sido
devidamente intimada para tanto, conforme fls. 187 e 189. Dispõe o Código de Processo Civil/2015, em
seu art. 240: ``Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juÃ-zo incompetente, induz
litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e
398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil). §1°. A interrupção da prescrição,
operada pelo despacho que ordena a citação, ainda que proferido por juÃ-zo incompetente, retroagirá
à data de propositura da ação. §2°. Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as
providências necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no § 1°.
§3°. A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao serviço judiciário.
§4°. O efeito retroativo a que se refere o §1° aplica-se à decadência e aos demais prazos extintivos
previstos em lei¿¿. No caso em comento, pode-se inferir que o patrono da parte Autora extrapolou
todos os prazos que lhe competiam para proceder a citação da parte Requerida pela via legal. A parte
Autora foi intimada para se manifestar da certidão negativa de citação, entretanto, não esboçou
qualquer pedido de diligência. No presente caso, descaracterizada a demora do Poder Judiciário, uma
vez que este juÃ-zo empreendeu todos os esforços possÃ-veis para a citação da parte Requerida.
Desse modo, a teor do art. 240, §2°, do CPC/2015), a prescrição houve por não interrompida,
consumando-se após o decurso do prazo de 5 anos a contar da data de vencimento da última parcela
do contrato (13/05/2016 - fls. 08, tudo conforme as disposições do art. 206, §5º, inciso I, do
CC/2002. Neste sentido, traz-se à colação os seguintes julgados do Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro: ``0004194-52.2007.8.19.0209 - APELAÃÃO Des(a). CLÃUDIO LUIZ BRAGA DELL'ORTO -
Julgamento: 21/10/2020 - DÃCIMA OITAVA CÃMARA CÃVEL APELAÃÃO. AÃÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. Contrato de alienação fiduciária. Reconhecimento de ofÃ-cio da prescrição. Prazo
prescricional de 05 anos (Verbete 298, de Súmula do TJRJ e art. 206, § 5º, I, do CC). Demanda
ajuizada em 2007, despacho citatório de 07/05/2007 sem que houvesse a citação da ré até 2017,
ano em que prolatada a decisão de primeiro grau. Inércia do autor em adotar as providências
necessárias à viabilização do ato. Contagem do prazo que se inicia na data em que vencida a última
parcela (10/02/2011). Ausência de interrupção do transcurso. Longo lapso temporal já decorrido e
impossibilidade de retroação do efeito interruptivo de eventual e futura citação. Manutenção da
sentença. Honorários recursais majorados (art. 85, § 11 do CPC). RECURSO A QUE SE NEGA
PROVIMENTO¿¿. ¿0028946-95.2010.8.19.0205 - APELAÃÃO Des(a). ANDRE LUIZ CIDRA -
Julgamento: 12/11/2020 - VIGÃSIMA QUARTA CÃMARA CÃVEL APELAÃÃO. AÃÃO DE BUSCA E
APREENSÃO. CONTRATO DE FINANCIAMENTO GARANTIDO POR ALIENAÃÃO FIDUCIÃRIA.
238
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
CRÃDITO INADIMPLIDO QUE REMONTA AO ANO DE 2009. CITAÃÃO NÃO REALIZADA. SENTENÃA
QUE JULGOU EXTINTO O FEITO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO. IRRESIGNAÃÃO DO RÃU
SUSTENTANDO QUE O PRAZO PRESCRICIONAL NA AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO Ã DE 10
ANOS. PRAZO QUINQUENAL, NA FORMA DO ENUNCIADO Nº 298 DO TJRJ E DO ARTIGO 206, §
5º, I, DO CÃDIGO CIVIL. NA HIPÃTESE DOS AUTOS, VERIFICA-SE QUE A PRESCRIÃÃO ATINGIU
TODAS AS PARCELAS EM ATRASO DO CONTRATO, CONSIDERANDO QUE O APELANTE NÃO
CONSEGUIU REALIZAR A CITAÃÃO DA RÃ NO PRAZO LEGAL. AUSÃNCIA DE CAUSA
INTERRUPTIVA DA PRAZO PRESCRICIONAL. PRECEDENTES DESTA CORTE DE JUSTIÃA.
MANUTENÃÃO DA SENTENÃA VERGASTADA. DESPROVIMENTO DO RECURSO¿¿. Traz-se Ã
colação o entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre o assunto: AGRAVO INTERNO NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO DA PRESIDÃNCIA. RECONSIDERAÃÃO. AÃÃO DE
BUSCA E APREENSÃO DE BEM ALIENADO FIDUCIARIAMENTE. CARÃTER ACESSÃRIO. PRAZO
PRESCRICIONAL. ART. 206, § 5º, I, DO CC. PRESCRIÃÃO CONFIGURADA. AGRAVO INTERNO
PROVIDO PARA CONHECER DO AGRAVO E NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. 1.
Agravo interno contra decisão da Presidência que conheceu do agravo para não conhecer do recurso
especial, em razão da falta de impugnação especÃ-fica de fundamento decisório. Reconsideração.
2. A jurisprudência desta Corte Superior firmou-se no sentido de que "o contrato de alienação
fiduciária é um contrato tÃ-pico, essencialmente vinculado à sua finalidade, concebido e desenhado com
o nÃ-tido intuito de atender à s necessidades de proteção ao crédito em face do risco de
inadimplemento" (REsp 1.513.190/DF, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA,
julgado em 28/03/2017, DJe de 07/04/2017). 3. Consoante redação do art. 206, § 5°, I, do Código
Civil, é de 5 (cinco) anos o prazo prescricional a que se submete a pretensão de cobrança de dÃ-vidas
lÃ-quidas e certas, constantes de documento público ou particular. Precedentes. 4. Agravo interno provido
para, reconsiderando a decisão agravada, conhecer do agravo e negar provimento ao recurso especial.
(AgInt no AREsp 1766711/RO, Rel. Ministro RAUL ARAÃJO, QUARTA TURMA, julgado em 15/03/2021,
DJe 07/04/2021) Sobre a prescrição, assim ensina Caio Mário da Silva Pereira: ``Para conceituar a
prescrição, o Código partiu da ideia de pretensão. Foi a dogmática alemã que lhe deu origem. O
titular de um direito subjetivo recebe da ordem jurÃ-dica o poder de exercê-lo, e normalmente o exerce,
sem obstáculo ou oposição de quem quer. Se, entretanto, num dado momento, ocorre a sua
violação por outrem, nasce para o titular uma pretensão exigÃ-vel judicialmente - Anspruch. O sujeito
não conserva indefinidamente a faculdade de intentar um procedimento judicial defensivo de seu direito.
A lei, ao mesmo tempo em que o reconhece, estabelece que a pretensão deve ser exigida em
determinado prazo, sob pena de perecer. Pela prescrição, extingue-se a pretensão, nos prazos que a
lei estabelece (art. 189 do Código de 2002)¿¿ (PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de
Direito Civil - vol. I: Introdução ao Direito Civil, Teoria Geral de Direito Civil. 24 ed. atualizada por Maria
Celina Bodin de Moraes. Rio de Janeiro: Forense, 2011, p. 571) E em outro trecho, sobre o fundamento da
prescrição: ``Ã, então, na segurança da ordem jurÃ-dica que se deve buscar o seu verdadeiro
fundamento. O direito exige que o devedor cumpra o obrigado e permite ao sujeito ativo (credor) valer-se
da sanção contra quem quer que vulnere o seu direito. Mas se ele se mantém inerte, por longo
tempo, deixando que se constitua uma situação contrária ao seu direito, permitir que mais tarde reviva
o passado é deixar em perpétua incerteza a vida social. Há, pois, um interesse de ordem pública no
afastamento das incertezas em tomo da existência e eficácia dos direitos, e este interesse justifica o
instituto da prescrição, em sentido genérico. Poder-se-á dizer que, assim procedendo, o direito dá
amparo ao relapso, em prejuÃ-zo do titular da relação jurÃ-dica. E até certo ponto é uma verdade:
em dado momento, o ordenamento jurÃ-dico é chamado a pronunciar-se entre o credor que não exigiu
e o devedor que não pagou, inclinando-se por este. Mas se assim o faz é porque o credor teria
permitido a criação de uma situação contrária ao seu direito, tomando-se a exigência de
cumprimento deste um inconveniente ao sossego público, considerado mal maior do que o sacrifÃ-cio do
interesse individual, e tanto mais que a prolongada inatividade induzira já a presunção de uma
renúncia tácita. à por esta razão que se dizia ser a prescrição produtora do efeito sedativo das
incertezas¿¿ (PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil - vol. 1: Introdução ao
Direito Civil, Teoria Geral de Direito Civil. 24 ed. atualizada por Maria Celina Bodin de Moraes. Rio de
Janeiro: Forense, 2011, p. 572/573) (grifou-se). Ante o exposto, respaldado no que preceitua o art. 487, II,
do CPC/2015, este juÃ-zo julga extinto o feito com resolução de mérito. Custas finais pelo Requerente.
Transitada esta em julgado, arquivem-se os autos. Em caso de eventual recurso de Apelação,
encaminhem-se os presentes autos ao E. TJE/PA. Fica intimada a parte Requerente para o recolhimento
de eventuais custas pendentes, no prazo de 10 (dez) dias, por meio de seu Procurador. Não havendo o
pagamento das custas processuais no prazo de 10 (dez) dias da publicação desta, extraia a Secretaria
239
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
21.2016.814.0301, feito no qual o juÃ-zo ``ad quem¿¿ deferiu o embargo da obra realizada pelo
Requerido (feito n° 0007358- 59.2017.814.0000).       As partes requereram a extinção do
feito em virtude da perda do objeto (fls. 196 e 198).       à o relatório.       Analisando-se
os autos, verifica-se que a presente ação cautelar perdeu o seu objeto, uma vez que Autor também
manejou ação de nunciação de obra nova, processo n° 0395613-21.2016.814.0301, em que foi
concedido o embargo da obra objeto destes autos. Â Â Â Â Â Assim, ocorreu a perda superveniente do
objeto do presente feito, bem como o desinteresse da parte autora com o prosseguimento do feito,
devendo ser extinto o presente feito, sem resolução de mérito.       Diante do exposto, e por
tudo mais que dos autos consta, extingo o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 17
c/c art. 485, VI do CPC, pela perda superveniente do objeto. Â Â Â Â Â Pelo princÃ-pio da causalidade,
tendo em vista que a parte ré deu causa ao ajuizamento da ação, condeno a parte ré ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatÃ-cios de sucumbência (art. 86, parágrafo único do CPC),
estes que fixo em 10% (dez por cento) do valor da causa, o que faço com fundamento no art. 85, §2º,
do CPC.      Após o trânsito em julgado, cumpridas as diligências necessárias, arquivem-se os
autos, dando-se baixa no registro e na distribuição.       Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se.       Belém-PA, 25 de novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz
de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO: 00781028320168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA
LUZ CAVALCANTE A??o: Homologação de Transação Extrajudicial em: 25/11/2021
REQUERENTE:ESCOLA SUPERIOR DA AMAZONIA ESAMAZ Representante(s): OAB 11238 - WILSON
JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:SELMA LUCIA CHAVES DOS SANTOS. R. H. Intime-se o
Exequente, por procurador, para que, no prazo de 5 dias, manifeste seu interesse no prosseguimento do
feito, recolhendo as custas processuais pendentes, sob pena de extinção. Caso haja necessidade de
prosseguimento do feito, digitalizem-se os autos, migrando-os para o PJE. Com vistas a celeridade
processual, este juÃ-zo faculta à s partes e seus advogados que procedam à digitalização do feito, tudo
nos moldes da Portaria nº 1833/2020, de 03 de setembro de 2020. Belém, 24 de novembro de 2021.
AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00847935020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:BENEDITO COUTINHO NETO Representante(s):
OAB 19588 - KHAREN KAROLLINNY SOZINHO DA COSTA (ADVOGADO) AUTOR:LEDA SILVIA DE
AGUIAR LEDO COUTINHO Representante(s): OAB 16605 - RAPHAELA RIBEIRO DE ALMEIDA
(ADVOGADO) OAB 19588 - KHAREN KAROLLINNY SOZINHO DA COSTA (ADVOGADO) REU:AMANHA
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 19389-A - EDUARDO LUIZ BROCK (ADVOGADO)
OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPACOES Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:ASACORP
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES LTDA Representante(s): OAB 19389-A - EDUARDO LUIZ
BROCK (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . R. H. 1. Considerando o
cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, bem como
considerando que atualmente o gabinete deste juÃ-zo está analisando os processos conclusos em
fevereiro de 2021, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir
maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE. Após a digitalização dos autos, voltem os autos
conclusos para que este juÃ-zo possa analisar as questões processuais pendentes, sem prejuÃ-zo da
conclusão do feito procedida em 22/11/2021. Junte-se eventuais petições pendentes. 2. Com vistas a
celeridade processual, este juÃ-zo faculta à s partes e seus advogados que procedam à digitalização do
feito, tudo nos moldes da Portaria nº 1833/2020, de 03 de setembro de 2020.  Belém, 10 de
novembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Capital PROCESSO: 01621532720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Imissão na Posse em: 25/11/2021 REQUERENTE:WILDA CELESTE DA SILVA SETUBAL
Representante(s): OAB 7051 - ROSE MEIRE CRUZ DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:FIT SPE
EMP IMOB Representante(s): OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA
(ADVOGADO) OAB 22237-A - RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:IMOBILLE CONSULTORIA IMOBILIARIA LTDA Representante(s): OAB 9933 - DANIEL
LACERDA FARIAS (ADVOGADO) OAB 21313 - GUSTAVO DE CARVALHO AMAZONAS COTTA
(ADVOGADO) REU:F B CORREA LTDA ME Representante(s): OAB 9933 - DANIEL LACERDA FARIAS
(ADVOGADO) OAB 11454-B - MICHEL RODRIGUES VIANA (ADVOGADO) OAB 19067 - LUCAS
241
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PDF, legÃ-vel e nomeado com o número único do processo (NUP), armazenado em mÃ-dia digital¿.  Â
    Desse modo, mediante a apresentação de cópia digitalizada integral e sequencial de todas as
folhas dos autos fÃ-sicos e apensos, em arquivo digital único, formato PDF, legÃ-vel e nomeado com o
número único do processo, o que deve ser certificado pela secretaria, a formalização da
digitalização dos autos resta plenamente possÃ-vel.       Uma vez apresentada a
digitalização, em mÃ-dia digital e entregue a Secretaria do JuÃ-zo, deve, a parte contrária, por ato
ordinatório, ser intimada para manifestar-se, em 05 (cinco) dias.       Decorrido o prazo sem
manifestação nos autos e, com a certificação de regularidade, emitida pela Secretaria do JuÃ-zo, nos
termos da Portaria nº 1833/2020-GP/TJPA, de 3 de setembro de 2020, os autos passarão a tramitar
pelo Sistema PJE.      Ademais, analisando-se os autos, verifica-se que a parte executada já havia
sido citada durante a instrução processual, conforme certidão de fl. 62.      Acerca das
intimações, dispõe o Código de Processo Civil: ¿Art. 274. Parágrafo único. Presumem-se
válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas
pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente
comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da
correspondência no primitivo endereço¿. ¿Art. 513, § 3º Na hipótese do § 2º, incisos II e III,
considera-se realizada a intimação quando o devedor houver mudado de endereço sem prévia
comunicação ao juÃ-zo, observado o disposto no parágrafo único do art. 274¿.      Tendo em
vista que a parte executada mudou de endereço sem prévia comunicação ao juÃ-zo, considera-se
realizada a intimação, nos termos dos arts. 274, parágrafo único, e 513, § 3º, ambos do CPC.  Â
   Assim, a parte executada, apesar de devidamente intimada, não efetuou o pagamento voluntário
no prazo legal, bem como não há informação nos autos de que apresentou embargos Ã
execução.       Saliente-se que para que seja dado o impulso oficial ao feito, é necessário
que a parte exequente requeira o que entender de direito a fim de que sejam encontrados bens
penhoráveis, não podendo o juÃ-zo agir de ofÃ-cio quanto aos atos de constrição.       Após
a migração dos autos para o sistema PJE, intime-se a parte exequente para requerer o que entender
de direito, no prazo de 15 dias.       Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 23 de
novembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial
de Belém PROCESSO: 06696382120168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Usucapião em: 25/11/2021 AUTOR:ANA MARIA DOS SANTOS MACHADO AUTOR:BENEDITO
PINHEIRO MACHADO Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REU:MARIO
NICOLAU LEAL MARTINS REU:ANA MARIA DE ARAUJO LEAL MARTINS REU:MAXIMA MARTINS
ACATAUASSU REU:MARIO ACATAUASSU NUNES REU:MARIA DE NAZARE MARTINS MALCHER
REU:CELSO CUNHA DA GAMA MALCHER REU:ALIETE MARTINS FRANCO REU:MAXIMA MARTINS
BORBA REU:ARMANDO BORBA REU:ESPOLIO DE JOSE EMILIO DE LEAL MARTINS REU:CIDIA DE
OLIVEIRA MARTINS Representante(s): OAB 19913 - WADIH BRAZAO E SILVA (ADVOGADO)
REU:MARIA DE NAZARE MARTINS DE OLIVEIRA REU:MILTON OLIVEIRA REU:ESPOLIO DE SERGIO
RAYMUNDO RIBEIRO MARTINS. Analisando os presentes autos, verifica-se da leitura do petitório de fls.
110 que a União demonstra seu interesse na demanda em razão de que o imóvel objeto da lide
apresentaria caracterÃ-sticas de terro acrescido de marinha, razão pela qual este juÃ-zo declara a
incompetência absoluta da Justiça Comum Estadual para processar e julgar o feito, devendo o processo
ser remetido para a Justiça Comum Federal sediada na comarca de Belém. Intime-se. Cumpra-se.
Belém, 24 de novembro de 2021. AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 06946469720168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 REQUERENTE:IPIRANGA PRODUTOS DE PETRLEO SA
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 23259
- ARTHUR CALANDRINI DA SILVA NETO (ADVOGADO) OAB 23768 - BRUNA PATRICIA DOS SANTOS
BRAGA (ADVOGADO) OAB 24588 - KARLA CELESTE MENEZES QUEIROZ (ADVOGADO) OAB 15763-
A - GUSTAVO AMATO PISSINI (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAO CLAUDIONOR MONTEIRO ABDON
Representante(s): OAB 14800 - RICARDO NASSER SEFER (ADVOGADO) OAB 26576 - RAISSA
PONTES GUIMARAES (ADVOGADO) REQUERIDO:MARGARIDA RISUENHO ABDON
REQUERIDO:POSTO AJURUTEUA LTDA Representante(s): OAB 14800 - RICARDO NASSER SEFER
(ADVOGADO) OAB 20739 - BRENDA LUANA VIANA RIBEIRO (ADVOGADO) . ãProcesso: 0694646-
97.2016.8.14.0301 Autor: IPIRANGA PRODUTOS DE PETROLEO S.A. Réu:  POSTO AJURUTEUA
LTDA e outros SENTENÃA I ¿ Relatório       Vistos etc.       IPIRANGA PRODUTOS
DE PETROLEO S.A. ajuizou a presente demanda em face de  POSTO AJURUTEUA LTDA e outros
244
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO DE 30 DIAS)
O DR. AUGUSTO CÉSAR DA LUZ CAVALCANTE, Juiz de Direito da 6ª Vara Cível de Belém, na forma da
Lei.
Sem honorários, considerando que o Estado do Pará deu causa ao surgimento do feito.
Transitada em julgado, arquive-se o processo.
Belém, 20 de outubro de 2021
João Batista Lopes do Nascimento
Juiz da 2ª Vara da Fazenda
253
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
A Dra. ROSA DE FÁTIMA NAVEGANTES DE OLIVEIRA, Juíza de Direito titular da 7ª Vara de Família da
Comarca da Capital do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. FAZ SABER a todos
quanto o presente EDITAL virem ou dele notícia tiverem que por este Juízo expediente da Secretaria da
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL, processam-se os
termos da AÇÃO JUDICIAL, Processo nº 0008574-25.2017.8.14.0301- PJE, em que é REQUERENTE
NILTON PINHEIRO DOS SANTOS, CPF: 005.432.512-92, nascido em 10/05/1982, filho de Maria das
Graças dos Santos Borges, em face de JALDECIR DE PAIVA JUNIOR LIMA, CPF não informado,
residente em lugar incerto e não sabido, cujo presente Edital tem a finalidade de promover a CITAÇÃO
da PARTE REQUERIDA, acima qualificada, dos termos da presente ação para, querendo, apresentar
resposta no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia, conforme previsto no art. art. 335 do
CPC, com as advertências do art. 257, IV do CPC, que assim dispõe: "não contestar a ação, será
considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor, assim
como será nomeado Curador Especial para sua defesa."
E para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, determinou a MM.
Juíza expedir o presente EDITAL que publicado no Diário da Justiça Eletrônico na rede mundial de
computadores e publicado conforme determina a lei. Dado e passado nesta cidade de Belém, aos 26 de
novembro de 2021.
(Assinado eletronicamente)
Certifique Sr. Diretor de Secretaria o teor da sentença de fls. 074/075 nos autos nº 0014641-
74.2005.814.0301. Intime-se. Belém, 19 de novembro de 2021 Marielma Ferreira Bonfim Tavares JuÃ-za
de Direito PROCESSO: 00080337920078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710245827
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021 ADVOGADO:ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSO
EXECUTADO:BARRAL E MONTEIRO LTDA EXECUTADO:LAURO MOTEIRO NETO Representante(s):
OAB 9780 - CAIO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) EXECUTADO:JOAO FERNANDO BARRAL
DE MIRANDA EXEQUENTE:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 11471 - FABRICIO DOS
REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 18292 - BRUNA CAROLINE BARBOSA PEDROSA (ADVOGADO)
OAB 7936-A - ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA (ADVOGADO) . Manifeste-se o exequente acerca
das pesquisas de endereço. Intime-se. Belém, 18 de novembro de 2021 Marielma Ferreira Bonfim
Tavares JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00146417420058140301 PROCESSO ANTIGO: 200510460302
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES A??o:
Execução de Título Judicial em: 25/11/2021 EXEQUENTE:UBIRACI MOREIRA DE MENEZES
Representante(s): PEDRO BATISTA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 19204 - JULIO JORGE PACHECO
FARIAS (ADVOGADO) EXECUTADO:TRANSPORTADORA F SOUTO LTDA Representante(s): OAB
3948 - HILTON DA SILVA PONTES (ADVOGADO) . Trata-se de liquidação de sentença pelo
procedimento comum na qual o réu não apresentou contestação no prazo legal, conforme certidão
acostada aos autos. Assim sendo, intime-se o autor para indicar provas a fim de comprovar o fato novo, ou
seja, o acontecimento apto a determinar o valor da condenação, no prazo de quinze dias. Ressalto que
se não formulados esclarecimentos ou reajustes pelas partes no prazo comum de 5 (cinco) dias, a
presente decisão se tornará estável (art. 357, inciso V, §1º do CPC). Após, devidamente
digitalizado os autos, voltem conclusos. Intime-se. Belém, 19 de novembro de 2021 Marielma Ferreira
Bonfim Tavares JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00168607619938140301 PROCESSO ANTIGO:
199310140169 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIELMA FERREIRA BONFIM
TAVARES A??o: Execução de Título Judicial em: 25/11/2021 ADVOGADO:PEDRO BATISTA DE LIMA
ADVOGADO:HILTON DA SILVA PONTES ADVOGADO:EDNA BRAZIL LINS AUTOR:UBIRACI MOREIRA
DE MENEZES Representante(s): PEDRO BATISTA DE LIMA (ADVOGADO) REU:TRANSPORTADORA
F. SOUTO LTDA.. Cumpra-se o despacho de fls. 098. Intime-se. Belém, 19 de novembro de 2021
Marielma Ferreira Bonfim Tavares JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00190606619998140301 PROCESSO
ANTIGO: 199910281538 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021 AUTOR:BANCO DA
AMAZONIA S.A. - BASA Representante(s): OAB 10176 - ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA
(ADVOGADO) REU:KARINA CORAINI REU:FEMAL MADEIRAS LTDA. ADVOGADO:JOSE UBIRACI
ROCHA SILVA REU:JEAN PAUL FOURNIER. Trata-se de Execução de TÃ-tulo Extrajudicial proposta
por BANCO DA AMAZONIA S.A. - BASA em desfavor de KARINA CORAINI, FEMAL MADEIRAS LTDA e
JEAN PAUL FOURNIER, em que os executados foram citados por edital (fls.131) porém, não pagou o
valor devido. Por outro lado, a defensoria pública como curadora especial apresentou contestação por
negativa geral ante a inacessibilidade da versão dos réus. O Código de Processo Civil, dispõe
expressamente: ¿Art. 914. O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução,
poderá se opor à execução por meio de embargos. §1º. Os embargos à execução serão
distribuÃ-dos por dependência, autuados em apartado e instruÃ-dos com cópias das peças processuais
relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade
pessoal. §2º. Na execução por carta, os embargos serão oferecidos no juÃ-zo deprecante ou no
juÃ-zo deprecado, mas a competência para julgá-los é do juÃ-zo deprecante, salvo ser versarem
unicamente sobre vÃ-cios ou defeitos da penhora, da avaliação ou da alienação dos bens efetuados
no juÃ-zo deprecado.¿ Assim, a norma processual civil estabelece que o executado, independentemente
de penhora, depósito ou caução, poderá se opor à execução através de embargos Ã
execução, que é a forma de defesa do devedor prevista em lei. Ora, a ação de embargos Ã
execução é uma ação de conhecimento, incidental e autônoma, de ampla cognição, na qual o
executado poderá discutir o mérito do direito pretendido e suscitar eventuais defeitos na constituição
do tÃ-tulo. Percebe-se, claramente, então, a impropriedade da defesa apresentada pelo executado à s fls.
0134, em razão da inadequação da via eleita, uma vez que o meio processual que o devedor deve
utilizar para impugnar a pretensão do exequente e a validade da relação processual executiva é a
ação de embargos à execução, a teor do que dispõe o art. 917 do Código de Processo Civil
vigente. Enfim, em situações análogas, nossos tribunais têm, sistematicamente, decidido ser
inaplicável o princÃ-pio da fungibilidade, por ser incabÃ-vel aproveitar a petição apresentada pela parte,
em razão do erro grosseiro do devedor: `PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.
256
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
contratuais que devem ser consideradas abusivas.  Intime-se. Belém, 19 de novembro de 2021
Marielma Ferreira Bonfim Tavares JuÃ-za de Direito  Certifico que a decisão acima foi resenhada em
___/___/2021 e publicada no DJE no dia ___/____/2021 para efeito de intimação dos advogados
habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé. Belém (PA), ___/____/2021.
PROCESSO: 01381328420168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIELMA FERREIRA BONFIM TAVARES A??o:
Cumprimento de sentença em: 25/11/2021 REQUERENTE:CONDOMINIO EDIFICIO ANGRA DOS REIS
Representante(s): OAB 16680 - THAIS OLIVEIRA DE CAMPOS RIBEIRO SANTOS (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARCIA MOURA DE OLIVEIRA REQUERIDO:JOAO MAGNO PIRES Representante(s):
OAB 11918 - ALEXANDRE ALY PARAGUASSU CHARONE (ADVOGADO) OAB 26267 - ANA LUIZA
CUNHA DE PAIVA E SILVA (ADVOGADO) OAB 27826 - LUCAS TUMA ABDON (ADVOGADO) . Trata-se
de Ação de Prestação de Contas ajuizada por CondomÃ-nio EdifÃ-cio Angra dos Reis em face de
João Magno Pires, na qual foi julgado parcialmente procedente o pedido do autor, somente para
condenar o réu a lhe prestar as contas exigidas relativas à sua gestão nos anos de 2012 e 2014, bem
como de janeiro a abril de 2015, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não lhe ser lÃ-cito impugnar
as que a autora apresentar, na forma do art. 550, §5º do vigente Código de Processo Civil, nos termos
da sentença de fls. 051/054. Foi certificado o trânsito em julgado da sentença e, em seguida, o
requerido apresentou as contas de sua gestão, anexando os documentos de fls. 2.909/2.991, da qual o
autor manifestou-se nos autos (fls. 2.995/3.004). Dispõe o Código de Processo Civil: `Art. 550. Aquele
que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou
ofereça contestação no prazo de 15 (quinze) dias. (..) §5.º A decisão que julgar procedente o
pedido condenar o réu a prestar as contas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não lhe ser lÃ-cito
impugnar as que o autor apresentar. §6.º Se o réu apresentar as contas no prazo previsto no §5.º,
seguir-se-á o procedimento do §2.º, caso contrário, o autor apresentá-las-á no prazo de 15 (quinze)
dias, podendo o juiz determinar a realização de exame pericial, se necessário.¿ Nesse contexto,
para que a sentença a ser proferida na segunda fase da presente demanda possa refletir, com
exatidão, a realidade das contas apresentadas pela parte, a norma admite que o juiz determine a
realização de exame pericial para a aferição dos valores, conforme prevê o art. 550, §6º do
CPC/2015. Assim sendo, nomeio perito judicial a Dra. ELIANE LACORTE DE ARAÃJO, CRC/PA 009938-
O-7, com telefones 3249-3337, 99144-2479 e 98747-5562 que cumprirá escrupulosamente o encargo que
lhe foi cometido independentemente de termo de compromisso (art. 466 do NCPC), cujo prazo para
entregado laudo será de (30) dias contado do depósito dos honorários periciais. Intimem-se a perita
nomeada, pessoalmente, para apresentar proposta de honorários, no prazo de cinco (5) dias. Intimem-
se, também, as partes para indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos, no prazo de quinze (15)
dias, conforme prevê o art. 465, §1º, incisos II e III do CPC/15. Por fim, intime-se o autor para recolher
as custas para intimação do perito no prazo de dez (10) dias. Anoto que a remuneração do perito
será rateada entre as partes, por se tratar de prova determinada de ofÃ-cio pelo juÃ-zo (art. 95 do CPC).
Intime-se. Belém, 19 de novembro de 2021. Marielma Ferreira Bonfim Tavares JuÃ-za de Direito Certifico
que o despacho acima foi resenhado em ___/___/2021 e publicado no DJE no dia ___/____/2021 para
efeito de intimaç¿o dos advogados habilitados nos presentes autos. O referido é verdade e dou fé.
Belém (PA), ___/____/2021. O referido é verdade e dou fé. PROCESSO: 02712359020168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIELMA FERREIRA
BONFIM TAVARES A??o: Petição Cível em: 25/11/2021 REQUERENTE:JUIZO DE DIREITO DA DECIMA
VARA CIVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELEM PA REQUERIDO:ITA CAVALEIRO DE
MACEDO MENDONCA Representante(s): OAB 10159 - ITA CAVALEIRO DE MACEDO MENDONCA
(ADVOGADO) . Trata-se de Cobrança de autos da Ação de Inventário, processo nº 0005468-
45.2009.8.14.0301, em que a advogada foi devidamente intimada, conforme certificado nos autos
(fls.0149-verso), e anexou protocolo de devolução do processo às fls.0156. Assim sendo, arquivem-se
os presentes autos após as formalidades legais, haja vista que a procuradora da parte requerente
comprou a devolução dos autos. Intime-se. Belém, 19 de novembro de 2021. Marielma Ferreira
Bonfim Tavares JuÃ-za de Direito Certifico que o despacho foi resenhado em ___/___/2021 e publicado no
Dje no dia ___/___/2021 para efeitos de intimação dos advogados habilitados nos presentes autos. O
referido é verdade e dou fé. Belém, ___/___/2021. PROCESSO: 04897551720168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIANA MACIEL
RAMOS A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:JOAILSON SANTOS DOS SANTOS
Representante(s): OAB 15873 - MICHELE ANDREA TAVARES BELEM (ADVOGADO) OAB 18280 -
RODRIGO DE OLIVEIRA CORREA (ADVOGADO) OAB 20596 - MARIA DA GLORIA FIGUEIRAS DOS
SANTOS (ADVOGADO) AUTOR:GILCILENE COSTA SANTOS Representante(s): OAB 14469 - DANILO
259
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
FÓRUM CRIMINAL
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital e
Juíza Gestora da Central Unificada de Mandados, no uso de suas atribuições legais etc.
PORTARIA Nº 101/2021-Plantão/DFCrim
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
PORTARIA Nº 102/2021-Plantão/DFCrim
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
06, 07, 08 Dias: 06, 07 e Vara de Carta Precatória Criminal Diretor (a) de Secretaria ou substituto:
e 09/12 09/12 ¿ 14h às
17h Dra. SHERIDA KEILA PACHECO Raphael Rocha Godoy (06, 07 e 08/12)
08/12 ¿ TE IX E IRA BAUE R, J u í z a d e
Dia d a Dia: 08/12 ¿ 08h Direito, ou substituta Ana Cláudia Cruz Figueiredo Martins
J u s t i ç a ¿ às 14h (09/12)
Feriado Celular de Plantão:
Servidor de Secretaria:
(91) 98937-8938
Dea Maria Sales de Lima (06/12)
E - m a i l :
precatoriasbelem@tjpa.jus.br Diego Holanda Grelo Maneschy (06/12)
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
CJRMB, acerca dos procedimentos adotados nos processos suspensos com base no art. 366 do CPP,
faço VISTA dos autos, ao Ministério Público, para ulteriores de direito. Belém/PA, 22/11/2021. Eu,
Ivana Gissele Barbosa Pontes, Analista Judiciário, Mat. 54810, 2ª Vara Criminal de Belém.
PROCESSO: 00055874719968140401 PROCESSO ANTIGO: 199620076510
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IVANA GISSELE BARBOSA PONTES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 VITIMA:T. I. C. L. DENUNCIADO:ADSON LUCENA DE
OLIVEIRA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÃRIO - REMESSA AO
MINISTÃRIO PÃBLICO - PROVIMENTO Nº 15/2009-CJRMB E VERIFICAÃÃO DE EVENTUAL
OCORRÃNCIA DE PRESCRIÃÃO Em cumprimento ao Art. 1º, do Provimento nº 15/2009-CJRMB,
acerca dos procedimentos adotados nos processos suspensos com base no art. 366 do CPP, faço
VISTA dos autos, ao Ministério Público, para ulteriores de direito. Belém/PA, 22/11/2021. Eu, Ivana
Gissele Barbosa Pontes, Analista Judiciário, Mat. 54810, 2ª Vara Criminal de Belém. PROCESSO:
00067686220108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020257552
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IVANA GISSELE BARBOSA PONTES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 DENUNCIADO:MANOEL DE JESUS VALENTE BALHE
VITIMA:F. M. V. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÃRIO -
REMESSA AO MINISTÃRIO PÃBLICO - PROVIMENTO Nº 15/2009-CJRMB E VERIFICAÃÃO DE
EVENTUAL OCORRÃNCIA DE PRESCRIÃÃO Em cumprimento ao Art. 1º, do Provimento nº 15/2009-
CJRMB, acerca dos procedimentos adotados nos processos suspensos com base no art. 366 do CPP,
faço VISTA dos autos, ao Ministério Público, para ulteriores de direito. Belém/PA, 22/11/2021. Eu,
Ivana Gissele Barbosa Pontes, Analista Judiciário, Mat. 54810, 2ª Vara Criminal de Belém.
PROCESSO: 00086736119978140401 PROCESSO ANTIGO: 199720107682
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IVANA GISSELE BARBOSA PONTES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 VITIMA:C. A. M. J. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA DENUNCIADO:PAULO HENRIQUE MARQUES NATIVIDADE VITIMA:E. T. E. L. .
ATO ORDINATÃRIO - REMESSA AO MINISTÃRIO PÃBLICO - PROVIMENTO Nº 15/2009-CJRMB E
VERIFICAÃÃO DE EVENTUAL OCORRÃNCIA DE PRESCRIÃÃO Em cumprimento ao Art. 1º, do
Provimento nº 15/2009-CJRMB, acerca dos procedimentos adotados nos processos suspensos com
base no art. 366 do CPP, faço VISTA dos autos, ao Ministério Público, para ulteriores de direito.
Belém/PA, 22/11/2021. Eu, Ivana Gissele Barbosa Pontes, Analista Judiciário, Mat. 54810, 2ª Vara
Criminal de Belém. PROCESSO: 00101171919978140401 PROCESSO ANTIGO: 199720126796
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IVANA GISSELE BARBOSA PONTES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 DENUNCIADO:JOSE PANTOJA DA COSTA VITIMA:J. R.
G. VITIMA:A. A. M. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÃRIO -
REMESSA AO MINISTÃRIO PÃBLICO - PROVIMENTO Nº 15/2009-CJRMB E VERIFICAÃÃO DE
EVENTUAL OCORRÃNCIA DE PRESCRIÃÃO Em cumprimento ao Art. 1º, do Provimento nº 15/2009-
CJRMB, acerca dos procedimentos adotados nos processos suspensos com base no art. 366 do CPP,
faço VISTA dos autos, ao Ministério Público, para ulteriores de direito. Belém/PA, 22/11/2021. Eu,
Ivana Gissele Barbosa Pontes, Analista Judiciário, Mat. 54810, 2ª Vara Criminal de Belém.
PROCESSO: 00105134220008140401 PROCESSO ANTIGO: 200020120785
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IVANA GISSELE BARBOSA PONTES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 VITIMA:D. A. C. DENUNCIADO:DANIEL CHAVES DA
SILVA Representante(s): DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÃRIO - REMESSA AO MINISTÃRIO PÃBLICO - PROVIMENTO Nº
15/2009-CJRMB E VERIFICAÃÃO DE EVENTUAL OCORRÃNCIA DE PRESCRIÃÃO Em cumprimento ao
Art. 1º, do Provimento nº 15/2009-CJRMB, acerca dos procedimentos adotados nos processos
suspensos com base no art. 366 do CPP, faço VISTA dos autos, ao Ministério Público, para ulteriores
de direito. Belém/PA, 22/11/2021. Eu, Ivana Gissele Barbosa Pontes, Analista Judiciário, Mat. 54810,
2ª Vara Criminal de Belém. PROCESSO: 00174222920008140401 PROCESSO ANTIGO:
200020197953 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IVANA GISSELE BARBOSA
PONTES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 VITIMA:M. R. P.
DENUNCIADO:GUILHERME MAIA MAIA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ATO
ORDINATÃRIO - REMESSA AO MINISTÃRIO PÃBLICO - PROVIMENTO Nº 15/2009-CJRMB E
VERIFICAÃÃO DE EVENTUAL OCORRÃNCIA DE PRESCRIÃÃO Em cumprimento ao Art. 1º, do
Provimento nº 15/2009-CJRMB, acerca dos procedimentos adotados nos processos suspensos com
base no art. 366 do CPP, faço VISTA dos autos, ao Ministério Público, para ulteriores de direito.
Belém/PA, 22/11/2021. Eu, Ivana Gissele Barbosa Pontes, Analista Judiciário, Mat. 54810, 2ª Vara
Criminal de Belém. PROCESSO: 00189107420108140401 PROCESSO ANTIGO: ----
268
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
suspeita. Este fato fez com que os policiais o abordassem. Durante a busca pessoal, encontraram com o
acusado uma quantidade de drogas enroladas em um saco plástico. Reconheceu o acusado durante a
audiência de instrução e recordou que já havia abordado o acusado anteriormente em outro local,
mas nada de ilÃ-cito foi encontrado com ele. Não se recorda quem encontrou a droga. Entende que, pelo
fato de os entorpecentes encontrados estarem divididos em aproximadamente 18 porções, acredita que
estes não seriam para consumo pessoal do acusado. Aduz que o tipo de droga encontrado era maconha
e diz não ter encontrado dinheiro com o acusado (MÃ-dia DVD fl.25).        O acusado, em
juÃ-zo, exerceu seu direito constitucional de permanecer em silêncio ( MÃ-dia DVD fl.25).       Â
Assim, apreciando as provas elencadas, há dúvidas deste juÃ-zo a respeito da forma como as
circunstâncias da prisão do réu ocorreu, notadamente quando se verifica a pequena quantidade do
entorpecente encontrado, e o tipo de droga.       Há dúvida razoável quanto ao tipo penal a que
se deve atribuir à conduta do réu, e havendo dúvidas, estas devem ser dirimidas em favor do acusado.
      Da análise dos autos não há prova concreta acerca do tráfico, de acordo com
depoimentos das testemunhas e interrogatório do acusado verifico ser plausÃ-vel que o entorpecente
encontrado se destinava ao uso próprio, entendimento esse que se coaduna, inclusive, com a quantidade
Ã-nfima de entorpecente encontrado (16 gramas de maconha). Â Â Â Â Â Â Nenhum julgador pode
condenar alguém se restar um mÃ-nimo de dúvida acerca dos fatos, pois estaria violando sua
consciência, sendo certo que na dúvida, deve-se julgar em favor dos réus. Condenar alguém por um
crime tão grave, se exige certeza de autoria, sob pena de ser praticada uma profunda injustiça.    Â
  Nesse sentido: TÃXICO. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA AFASTADA. CRIME DE
TRÃFICO. QUADRO PROBATÃRIO QUE NÃO TRAZ A NECESSÃRIA CERTEZA QUANTO Ã
MERCANCIA. POSSE PARA USO PRÃPRIO. Depoimento de agentes policiais. Validade e suficiência
desde que inexistente contradição ou confronto com as demais provas. Análise que se faz em cada
caso concreto. Ausência de atos que indiquem, com segurança, a finalidade mercantil. Dúvida
remanescente que autoriza a desclassificação para o delito do art. 28 da Lei 11.343/06. Crime de
associação para o tráfico. Ausência de prova segura. Absolvição. Expedição de alvará de
soltura. Recursos parcialmente providos. (Apelação nº 0008885-80.2010.8.26.0445, 16ª Câmara
de Direito Criminal do TJSP, Rel. Newton Neves. j. 02.10.2012, DJe 15.10.2012). LEI 11.343/06 -
DROGAS. ART. 33 - TRÃFICO. EXISTÃNCIA DO FATO E AUTORIA. Apreensão de 18 petecas de
cocaÃ-na, com peso aproximado de 10,20 gramas. Ausência de elementos que permitam o
reconhecimento do tráfico. PROVA TESTEMUNHAL. Policiais que nada viram de tráfico, somente
realizaram a apreensão da droga. DESCLASSIFICAÃÃO PARA O ART. 28. Ausentes elementos que
configurem o tráfico, a conduta é reclassificada para o art. 28, o que desloca a competência para o
JECRIM, nos termos do art. 383, § 2º, CPP. Apelo do Ministério Público provido, em parte.
Unânime. (Apelação Crime nº 70047530001, 3ª Câmara Criminal do TJRS, Rel. Ivan Leomar
Bruxel. j. 04.10.2012, DJ 01.11.2012). TRÃFICO DE DROGAS. Ausência de prova segura da
destinação comercial da substância entorpecente apreendida em poder dos réus. Quantidade
razoável para um consumidor e inexistente qualquer outro indÃ-cio de traficância. A solução
adequada é a desclassificação para o fato tÃ-pico previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, por
aplicação do princÃ-pio in dubio pro reo. COMPETÃNCIA. Operada a desclassificação do delito para
o de posse de drogas para uso próprio, o juÃ-zo competente para o exame do feito é o Juizado Especial
Criminal. Inteligência dos arts. 60 e 61, da Lei nº 9.099/95, § 1º do art. 48 da Lei nº 11.343/06, 98, I,
da Constituição Federal, e 383 do CPP. Apelo ministerial improvido. Preliminar defensiva parcialmente
acolhida. (Apelação Crime nº 70050114313, 1ª Câmara Criminal do TJRS, Rel. Manuel José
Martinez Lucas. j. 03.10.2012, DJ 22.10.2012).       Assim sendo, verifico que há razoável
dúvida acerca de sua conduta, tendo em vista não restar definitivamente demonstrado que o réu
estivesse praticando qualquer uma das condutas descritas no art. 33 da Lei nº 11.343/06, mas sim uma
das condutas previstas no art. 28 da Lei nº 11.343/06. III-DISPOSITIVO       Isto posto,
ABSOLVO O RÃU GILMAX SENA DOS SANTOS das sanções punitivas do art. 33, da Lei nº
11.343/06, com fundamento no art. 386, VII, do Código de Processo Penal com a consequente
desclassificação para o tipo previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06.      Diante dessa
desclassificação, caso transitada em julgado esta sentença, determino a extração integral de
cópias destes autos, com remessa ao Juizado Especial, inclusive para fins de eventual oferta de
suspensão condicional do processo ou até mesmo de transação penal em relação ao delito
previsto no art. 28 da Lei nº 11.343/06, se for o caso, nos termos do artigo 383, §§ 1º e 2º do CPP.
     Cumpridas todas essas etapas, passo à s DELIBERAÃÃES FINAIS:      Â
Independentemente do trânsito em julgado INCINERE-SE a droga apreendida, permanecendo reservada
amostra mÃ-nima, na forma do artigo 32, § 1°, da Lei 11.343.2006, devendo, ainda, serem destruÃ-dos
270
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
os objetos nos quais as drogas estavam acondicionadas e os demais objetos apreendidos que foram
contaminados pelas substâncias entorpecentes.        Havendo o trânsito em julgado:    Â
   OFICIE-SE ao setor de estatÃ-stica criminal do Poder Judiciário do Estado do Pará, para as
providências de praxe.        INTIMEM-SE pessoalmente o réu e a Defensoria Pública.   Â
    Intime-se o Ministério Público.        Sem custas processuais.       Â
PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE, expedindo o necessário.        Belém (PA), 22
de novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â BLENDA NERY RIGON CARDOSO Â Â Â Â Â Â Â Â Â JuÃ-za
de Direito, Titular da 2ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00242555520198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 DENUNCIADO:RICARDO DE DEUS
PEREIRA Representante(s): OAB 21507 - SANDRO MANOEL CUNHA MACEDO (ADVOGADO)
VITIMA:R. R. M. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Comarca: Belém Vara: 2ª
Vara Criminal de Belém Número do Processo: 00242555520198140401 Capitulação: Art. 155,
§4º, I do CPB. DENUNCIADO: RICARDO DE DEUS PEREIRA. Patrono: Sandro Manoel Cunha
Macedo ¿ OAB/PA 21507 DESPACHO 1.     Tendo em vista a Certidão de fl 41, remarco a
audiência de instrução e julgamento para o dia 28 de Junho de 2022, às 09h; 2.     Expeça-
se para intimação pessoal da testemunha defensiva MARIA SOLANGE LOPES DOS SANTOS, bem
como para o denunciado RICARDO DE DEUS PEREIRA; 3.     Intimem-se o RPM e o Advogado do
réu, o Dr. Sandro Manoel Cunha Macedo ¿ OAB/PA 21507 (pelo DJE); 4.     Cumpra-se, com
urgência, o item 2 a Deliberação em Audiência de fl. 39. Autorizo, desde já, que seja efetivado todo
necessário para a realização da diligência acima determinada, inclusive a subscrição pela
secretaria de mandados de intimação, expedições de carta precatória e, ainda, confecção de
ofÃ-cios de requisição, se necessário, consoante Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014,
da CJRMB. Belém/PA, 22 de Novembro de 2021. BLENDA NERY RIGON CARDOSO JuÃ-za de Direito,
Titular da 2ª Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00172937920208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 DENUNCIADO:KEILA KALINE LEAL DA SILVA
Representante(s): OAB 19588 - KHAREN KAROLLINNY SOZINHO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 25209
- ENILDO RAMOS DA CONCEIÇÃO (ADVOGADO) VITIMA:L. D. Q. L. Representante(s): OAB 20764 -
THADEU WAGNER SOUZA BARAUNA LIMA (ADVOGADO) . Autos nº: 0017293-79.2020.8.14.0401
Autor: Ministério Público do Estado do Pará Acusado: KEILA KALINE LEAL DA SILVA Â
Tipificação: Art. 129, §9º do Código Penal SENTENÃA I - RELATÃRIO          Vistos os
autos.      A ré foi denunciada pelo Ãrgão Ministerial no dia 06 de novembro de 2020, conforme
exordial à fl. 02, pela prática da conduta descrita nos artigos art. 129, § 9° do Código Penal Brasileiro.
     A denúncia foi recebida no dia 16 de novembro de 2020, conforme decisão fl. 04 dos autos. Â
          Regularmente citada, a ré, por meio de advogado particular, apresentou Resposta
à Acusação à fl.11.      No transcurso da audiência de instrução e julgamento realizada, no
dia 05 de julho de 2021, foi realizada a oitiva da vÃ-tima LEILA DINIZ QUEIROZ LEAL, bem como da
testemunha ALICE MARIA QUEIROZ LEAL. Em seguida, foi realizado o interrogatório da acusada.   Â
      Na fase do art. 402 do CPP, as partes nada requereram.          Em 15/07/2021
foi homologado ingresso da vÃ-tima no Processo, através de advogado legalmente constituÃ-do, para
atuar como assistente de acusação (fl.19).                    Em alegações
finais, o Ministério Público pugnou pela absolvição da ré em razão da ausência de suporte
probatório apto o suficiente para sustentar a condenação (fl.20/21). Também a assistência de
acusação pugnou pela absolvição da ré em fl.32. Por fim, a defesa postulou a absolvição da
acusada em razão da ausência de provas (fls.35/36).          Vieram os autos conclusos em
23/11/2021.          à o relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO         Â
Inicialmente, importa consignar que um decreto condenatório demanda pormenorizada análise do
contexto probatório e a integralização do binômio autoria-materialidade, sem o qual a absolvição
do acusado é medida que se impõe.          Com alicerce nestas balizas e não havendo
questões preliminares, passo a analisar o mérito da causa.          Sem maiores
considerações, a materialidade encontra-se comprovada nos autos através do laudo de exame de
corpo de delito (fl.09 IP).          No que concerne à autoria delitiva, acentuo que as provas dos
autos não são suficientes para a condenação da ré, sendo a absolvição medida que se impõe.
         Isso porque, não foram produzidas, em juÃ-zo, provas para condenação da ré, ou
sequer a individualização de sua conduta para a prática do crime; havendo nos autos, apenas,
indÃ-cios, os quais foram suficientes para o oferecimento da denúncia, mas insuficientes para prolação
de uma sentença condenatória.          Dos depoimentos prestados em juÃ-zo, nenhum
271
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
menciona com relevância a conduta da acusada; havendo apenas relatos de agressões mútuas entre
acusada e vÃ-tima, sem nenhuma testemunha presencial e imparcial apta a esclarecer quem agrediu de
forma injusta e quem realmente saiu lesionada . Assim, os elementos de informação colhidos perante o
juÃ-zo não são suficientes para sustentar o édito condenatório. III - DISPOSITIVO         Â
Ante o exposto, e por tudo que dos autos consta, JULGO IMPROCEDENTE o pedido formulado na
denúncia para ABSOLVER KEILA KALINE LEAL DA SILVA, qualificada nos autos, das sanções
punitivas do crime previsto no Art. 129, §9 do Código Penal, com fundamento no artigo 386, inciso VII,
do CPP.          Cumpridas todas essas etapas, passo à s DELIBERAÃÃES FINAIS:    Â
               INTIME-SE pessoalmente a ré, ou, se não for possÃ-vel, por edital.  Â
       Com base na Resolução de nº253/2018 do CNJ, INTIME-SE a vÃ-tima acerca da
presente decisão.          CIÃNCIA ao Ministério Público e à Defesa.         Â
OFICIE-SE ao setor de estatÃ-stica criminal do Poder Judiciário do Estado do Pará, para as
providências de praxe.          Sem custas processuais.          Havendo o
trânsito em julgado, arquivem-se.          PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE,
expedindo o necessário.          Belém (PA), 23 de novembro de 2021.         Â
BLENDA NERY RIGON CARDOSO          JuÃ-za de Direito titular da 2ª Vara Criminal de
Belém PROCESSO: 00309725420178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 VITIMA:O. E. INDICIADO:RAIMUNDA DE CASSIA
MARTINS DE ANDRADE DENUNCIADO:JUAN CARLOS DA SILVA ALVES. COMARCA: Belém VARA:
2ª Vara Criminal De Belém PROCESSO Nº: 0030972-54.2017.8.14.0401 DESPACHO       Â
  1 - Considerando o que foi requerido pelo Ministério Público (fl.122), HOMOLOGO a desistência
da oitiva das testemunhas RAMON RONDINELLY PEREIRA DA PAIXÃO e PEDRO THIAGO SOARES
SANTIAGO.          2 - Com relação ao malote digital de fl.123, no qual o JuÃ-zo Deprecado
solicita agendamento de data e hora para realização do interrogatório do denunciado via
videoconferência, observo que já foi expedida a carta precatória com as informações competentes.
Assim, acautelem-se o autos em Secretaria até a data aprazada para a instrução.         Â
Determino e autorizo, desde já, que sejam efetivadas todas as diligências necessárias para a
realização da audiência designada, inclusive a subscrição pela secretaria de mandados de
intimação, expedições de carta precatória e, ainda, confecção de ofÃ-cios de requisição, se
necessário, consoante Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB.        Â
 Cumpra-se.          Belém (PA), 23 de novembro 2021.                 Â
      Blenda Nery Rigon Cardoso JuÃ-za de Direito, titular da 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00154350220068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620372447
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BLENDA NERY RIGON CARDOSO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 VITIMA:N. S. C. S. DENUNCIADO:PAULO SERGIO
AZEVEDO DOS SANTOS DENUNCIADO:FABIO DE OLIVEIRA DA SILVA AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº: 0015435-02.2006.8.14.0401 AUTOR: MINISTÃRIO
PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ DENUNCIADO (S): Paulo SÃRGIO AZEVEDO DOS SANTOS
CAPITULAÃÃO PENAL: ART. 157, § 2º, VII do CPB DEFENSORIA PÃBLICA. S E N T E N à A I -
RELATÃRIO       O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia em face de
Paulo Seérgio Azevedo dos Santos e Fábio de Oliveira da Silva, devidamente identificados nos autos,
como incursos nas sanções penais do art. 157, § 2º, I e II, do CPB.      Narra a denúncia que
no dia 09/05/2006, por volta das 20;40h , a vÃ-tima Neuracy Sebasti¿o Chaar da Silva saiu para lanchar
em uma banca de venda de tacaca na Av. Duque de Caxias, quando foi abordado e assaltado por dois
indivÃ-duos desconhecidos , que ali chegaram inicialmente se fazendo passar por fregueses , sendo que
um deles portava um revolver e investiu contra a vÃ-tima , subtraindo os pertences elencados na inicial,
os assaltantes ainda queriam as chaves do carro, mas a vÃ-tima arremessou a mesma para o matagal do
SENAI. Â Â Â Â Â Os assaltantes fugiram do local, sendo que no dia 24/05/2006, a vÃ-tima reconheceu
Fábio Oliveira da Silva e Paulo Sérgio Azevedo dos Santos em fotografias em um jornal.      A
denúncia foi recebida em 13 de fevereiro de 2007 (fls. 55).       O réu Paulo Sergio Azevedo
dos Santos foi qualificado e interrogado nas fls 65 em que negou a autoria.      Face a mudança
legislativa, o réu Fabio Oliveira da Silva foi determinada a citação para apresentar defesa escrita em
10 dias (fls. 103) e por edital nas fls. 109.      Oitiva de testemunha de acusação nas fls. 125 e
ss.      Alegações finais nas fls 129 e ss.      Paulo Sérgio Azevedo dos Santos foi
condenado pela prática do crime previsto no art. 157, § 2º, I e II do CPB.      A defesa apelou
da sentença.      A Desembargadora relatora observou a ausência da mÃ-dia de fl. 126 dos
autos, motivo pelo qual os autos foram baixados em diligências.       Apesar das diligências
272
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
empreendidas, não foi possÃ-vel resgatar a mÃ-dia com o depoimento da vÃ-tima (fl. 252). Dessa forma, o
Acórdão anulou a sentença, posto que prejudicou o recorrente na medida em que inviabilizou a
análise da tese defensiva (fls. 263-265 vº).       Foi designada data para oitiva da vÃ-tima,
porém, não foi localizada, motivo pelo qual o Ministério Público desistiu de sua oitiva.      Em
memoriais escritos, o Ministério Público requereu a absolvição do réu, no que foi acompanhado
pela defesa.      RELATADO. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO PRELIMINARES       Â
Não havendo preliminares, passo a enfrentar o mérito. No mérito          Trata-se de
ação penal em que se pretende apurar a responsabilidade criminal atribuÃ-da ao (s) réu(s) PAULO
SÃRGIO AZEVEDO DOS SANTOS pela prática do (s) delito (s) previsto (s) no (s) artigo (s) ART. 157, §
2º, I e II, do CPB.          Após análise da prova colhida em juÃ-zo, é facilmente
perceptÃ-vel que o conjunto probatório é frágil e inconsistente para sustentar um decreto
condenatório, considerando que, após a anulação da sentença, não foi possÃ-vel localizar a
vÃ-tima e testemunhas, o que inviabilizou a nova colheita de provas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto, na falta
de provas que pudessem nos conduzir à conclusão de que o réu, efetivamente, praticou o fato narrado
na denúncia, não há como sustentar um decreto condenatório, sob pena de se incorrer no risco de
condenar um inocente. III - Dispositivo          Por todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, para o fim de ABSOLVER o (a) réu (ré)
PAULO SÃRGIO AZEVEDO DOS SANTOS, com fundamento no artigo 386, VII, do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Â
 Os autos devem permanecer suspensos, devendo a secretaria proceder buscas periódicas com o
objetivo de efetuar sua citação pessoa do réu Fábio de Oliveira Silva, considerando decisão de fl.
114 dos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Intimem-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado,
certifique-se. Depois, arquive-se, dando-se baixa no LIBRA.          Belém (PA), 25 de
novembro de 2021. BLENDA NERY RIGON CARDOSO Juiz de Direito, Titular da 2ª Vara Criminal De
Belém PROCESSO: 00052943720178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
VITIMA: O. E. DENUNCIADO: V. C. P. V. VITIMA: W. G.
PROCESSO N° 0011832-29.2020.814.0401
Vistos etc.
Cuida-se de ação penal que move o Ministério Público do Estado do Pará, no uso de suas atribuições
constitucionais, em face de RUBEM BORGES DA COSTA, qualificado à fl. 18-verso, imputando-lhe o
cometimento do crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº.11.343/2006.
O réu foi notificado em 05.10.2020 (fl. 10) e apresentou resposta em 13.10.2020 (fl. 11).
Durante a instrução, foi realizada audiência de instrução e julgamento registrada em mídia audiovisual,
ocasião em que houve inquirição de testemunhas e qualificação e interrogatório do réu. As partes, então,
foram instadas a se manifestar, nos termos do art.402 do CPP, nenhuma diligência foi requerida.
Em 10.12.2020 o Ministério Público ofereceu memoriais finais na forma, pugnando pela condenação do
réu nos termos da denúncia (fls.24/30).
É o breve relatório.
Decido.
275
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Finda a instrução criminal, a materialidade é certa desde a prisão em flagrante do acusado, oportunidade
em que a droga foi apreendida sob posse do réu. Além disso, o laudo toxicológico nº2020.01.003541-QUI
é preciso no sentido de apontar que o entorpecente encontrado se trata da substância vulgarmente
conhecida por ¿cocaína¿, que pode ocasionar dependência física e/ou psíquica, cujo uso é proibido em
todo o território nacional pela Portaria nº. 344/98, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde, devidamente atualizada pela RDC n. 19/2008, podendo ser utilizada, eficazmente, na prática de
crimes.
A autoria, da mesma forma, é inconteste. A prova testemunhal produzida durante a audiência de instrução
conduz à certeza necessária para condenar o acusado no presente caso, pois, ratifica os elementos
probatórios angariados na fase de inquérito.
Friso que, quando ouvidas em sede judicial, as testemunhas de acusação, ALEXANDRE DOS SANTOS
RODRIGUES, GEORGE WILLIAMS VALENTE CUNHA e RAFAEL DOS SANTOS LOBATO, policiais
militares confirmaram os fatos narrados na denúncia, relatando que encontraram entorpecentes em poder
do denunciado, bem como em sua residência.
Assim, a prova da autoria restou sobejamente comprovada, pelo auto de prisão em flagrante e pelo
depoimento das testemunhas de acusação, tanto em sede policial como em juízo, sob o crivo do
contraditório.
Culpável é o réu, pois imputável e potencialmente ciente da ilicitude de sua prática, podendo dela se exigir
conduta diversa, de acordo com a norma proibitiva implicitamente contida no tipo praticado.
Por fim, concluo ser-lhe aplicável a causa de diminuição de pena prevista no § 4.º do art. 33 da Lei n.º
11.343/2006.
ISTO POSTO, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo
Ministério Público na denúncia constante às fls.02/03, para CONDENAR RUBEM BORGES DA COSTA,
qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas inseridas no art. 33, caput, da Lei
nº.11.343/2006, por ter em depósito/trazer consigo material entorpecente.
Em relação à culpabilidade, entendo que não há fator a ensejar agravamento da pena a título
reprovabilidade social da conduta, além daquilo já fora valorado pela própria incidência penal.
O réu não registra antecedentes criminais conforme consta da certidão criminal juntada aos autos à fl.56,
razão pela qual deve prevalecer a orientação firmada na Súmula nº. 444 do STJ.
Não foram coletados elementos de prova suficientes a respeito de sua conduta social e personalidade, de
sorte a propiciar avaliação precisa e concreta a esse respeito.
O motivo do crime foi a cobiça e o lucro fácil, os quais são inerentes ao tipo penal.
As consequências do crime são pouco significativas, não havendo maiores desdobramentos da conduta
do acusado.
O comportamento da vítima constitui circunstância cuja valoração é neutra em razão do bem jurídico
tutelado.
À vista dessas circunstâncias judiciais analisadas, fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão e ao
pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa.
Presente a causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, em vista da primariedade, bons
antecedentes, não-dedicação às atividades criminosas e não-integração à organização criminosa por parte
do réu, conforme fundamentação, (RE 1283996 AgR, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda
Turma, julgado em 11/11/2020, PROCESSO ELETRÔNICO Dje-285 DIVULG 02-12-2020 PUBLIC 03-12-
2020), razão pela qual reduzo a pena em 2/3 (dois terços), dosando-a, definitivamente, em 01 (um) ano e
08 (oito) meses de reclusão e ao pagamento de 166 (cento e sessenta e seis) dias-multa.
Quanto à pena de multa, aplico a fração mínima à espécie, dada a ausência de informações concretas a
respeito da situação econômico-financeira do acusado, totalizando, assim, o valor de 166 (cento e
sessenta e seis) dias-multa à razão de um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso.
Na forma do art.33, §2º, ¿c¿, do Código Penal, deverá o réu iniciar o cumprimento da pena privativa de
liberdade definitiva punida com reclusão em regime ABERTO.
No tocante ao comando do art. 387, §2º do CPP, deixo de proceder ao cálculo da detração, pois se trata
de operação que não implicará em alteração do regime de cumprimento da pena acima fixado.
Converto a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, em função de expressa determinação legal
e porque preenchidos os requisitos do artigo 44 do CP: ao crime foi aplicada pena inferior a 4 anos, o réu é
primário e as circunstâncias indicam que a substituição é suficiente. Assim, com base no §2°, in fine, do
dispositivo legal supra, por ser a pena superior a 01 (um) ano, substituo a pena aplicada por uma pena
restritiva de direito consistente na prestação de serviços à comunidade, pelo prazo de 01 (um) ano e 08
(oito) meses, com carga horária total equivalente a uma hora por dia de condenação, conforme artigo 46
do CP, em instituição a ser determinada pelo juízo da execução penal e, ainda, uma pena de multa, no
valor de 10 (dez) dias-multa à razão de¿ ¿ 01 (um) trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao
tempo do fato, nos termos do art.49, §1º c/c art.58, §único, ambos do CP.
Ressalta-se que o descumprimento injustificado das restrições impostas ensejará a conversão da pena
restritiva de direitos em privativa de liberdade, nos termos do art.44, parágrafo 4º do CP.
Inoportuna a decretação de prisão preventiva, devendo prevalecer a orientação firmada pelo Supremo
Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça que pacificaram entendimento de que não se deve admitir
a referida cautelar quando for necessário compatibilizá-la com o regime inicial determinado em sentença
sem trânsito em julgado, sob pena de estar impondo ao acusado regime mais gravoso tão somente pelo
fato de ter optado pela interposição de recurso, em flagrante ofensa ao princípio da razoabilidade, razão
pela qual o réu poderá aguardar o julgamento de eventual apelação em liberdade (STF: HC 118.257-PI,
Segunda Turma, DJe 6/3/2014; HC¿ ¿ 115.786-MG, Segunda Turma, DJe 20/8/2013; e STJ - HC¿ ¿
114.288-RS, Primeira Turma, DJe 7/6/2013. RHC 52.407-RJ, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em
278
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Deixo de fixar o valor mínimo a título de indenização cível estabelecida no art. 387, inciso IV, do Código de
Processo Penal, uma vez que não houve requerimento formulado pelo Ministério Público no particular.
b) Oficie-se ao TRE-PA para cumprimento do disposto no art.15, inciso III da CF c/c art. 71, § 2º do Código
Eleitoral.
c) Expeça-se guia para execução de pena alternativa, fazendo-se as devidas comunicações, inclusive para
fins de estatística.
P.R.I.C.
PROCESSO N°0021548-80.2020.814.0401
Vistos etc.
279
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Cuida-se de ação penal que move o Ministério Público do Estado do Pará, no uso de suas atribuições
constitucionais, em face de LUCAS PHELLIPE DOS SANTOS LIMA, qualificado à fl. 21-verso, imputando-
lhe o cometimento do crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº.11.343/2006.
O réu foi notificado em 01.03.2021 (fl. 09) e apresentou resposta em 19.03.2021 (fl. 10).
Durante a instrução, foi realizada audiência de instrução e julgamento registrada em mídia audiovisual,
ocasião em que houve inquirição de testemunhas e qualificação e interrogatório do réu. As partes, então,
foram instadas a se manifestar, nos termos do art.402 do CPP, nenhuma diligência foi requerida.
Em 07.06.2021 o Ministério Público ofereceu memoriais finais na forma, pugnando pela condenação do
réu nos termos da denúncia (fls.25/27-verso).
É o breve relatório.
Decido.
Finda a instrução criminal, a materialidade é certa desde a prisão em flagrante do acusado, oportunidade
em que a droga foi apreendida sob posse do réu. Além disso, o laudo toxicológico nº2020.01.005695-QUI
é preciso no sentido de apontar que o entorpecente encontrado se trata da substância vulgarmente
conhecida por ¿cocaína¿, que pode ocasionar dependência física e/ou psíquica, cujo uso é proibido em
todo o território nacional pela Portaria nº. 344/98, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da
Saúde, devidamente atualizada pela RDC n. 19/2008, podendo ser utilizada, eficazmente, na prática de
crimes.
280
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
A autoria, da mesma forma, é inconteste. A prova testemunhal produzida durante a audiência de instrução
conduz à certeza necessária para condenar o acusado no presente caso, pois, ratifica os elementos
probatórios angariados na fase de inquérito.
Friso que, quando ouvidas em sede judicial, as testemunhas de acusação, MARCELO DO CARMO
NOGUEIRA DE SOUZA e JOSÉ GUSTAVO DA SILVA, policiais militares confirmaram os fatos narrados
na denúncia, relatando que encontraram entorpecentes em poder do denunciado, o qual, ao avistar a
guarnição policial tentou empreender fuga.
Assim, a prova da autoria restou sobejamente comprovada, pelo auto de prisão em flagrante e pelo
depoimento das testemunhas de acusação, tanto em sede policial como em juízo, sob o crivo do
contraditório.
O réu, em sede judicial informou que somente parte da droga era sua, negando a autoria do delito.
Culpável é o réu, pois imputável e potencialmente ciente da ilicitude de sua prática, podendo dela se exigir
conduta diversa, de acordo com a norma proibitiva implicitamente contida no tipo praticado.
Por fim, concluo ser-lhe aplicável a causa de diminuição de pena prevista no § 4.º do art. 33 da Lei n.º
11.343/2006.
ISTO POSTO, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo
Ministério Público na denúncia constante às fls.02/03, para CONDENAR LUCAS PHELLIPE DOS
SANTOS LIMA, qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas inseridas no art. 33, caput, da
Lei nº.11.343/2006, por trazer consigo material entorpecente.
Em relação à culpabilidade, entendo que não há fator a ensejar agravamento da pena a título
reprovabilidade social da conduta, além daquilo já fora valorado pela própria incidência penal.
281
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
O réu não registra antecedentes criminais conforme consta da certidão criminal juntada aos autos, razão
pela qual deve prevalecer a orientação firmada na Súmula nº. 444 do STJ.
Não foram coletados elementos de prova suficientes a respeito de sua conduta social e personalidade, de
sorte a propiciar avaliação precisa e concreta a esse respeito.
O motivo do crime foi a cobiça e o lucro fácil, os quais são inerentes ao tipo penal.
As consequências do crime são pouco significativas, não havendo maiores desdobramentos da conduta
do acusado.
O comportamento da vítima constitui circunstância cuja valoração é neutra em razão do bem jurídico
tutelado.
À vista dessas circunstâncias judiciais analisadas, fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão e ao
pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa.
Presente a causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, em vista da primariedade, bons
antecedentes, não-dedicação às atividades criminosas e não-integração à organização criminosa por parte
do réu, conforme fundamentação, (RE 1283996 AgR, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda
Turma, julgado em 11/11/2020, PROCESSO ELETRÔNICO Dje-285 DIVULG 02-12-2020 PUBLIC 03-12-
2020), razão pela qual reduzo a pena em 1/3 (um terço), em razão do réu responder pelo mesmo delito
perante este mesmo Juízo, dosando-a, definitivamente, em 03 (três) anos e 04 (quatro) meses de reclusão
e ao pagamento de 333 (trezentos e trinta e três) dias-multa.
282
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Quanto à pena de multa, aplico a fração mínima à espécie, dada a ausência de informações concretas a
respeito da situação econômico-financeira do acusado, totalizando, assim, o valor de 333 (trezentos e
trinta e três) dias-multa à razão de um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso.
Na forma do art.33, §2º, ¿c¿, do Código Penal, deverá o réu iniciar o cumprimento da pena privativa de
liberdade definitiva punida com reclusão em regime ABERTO.
No tocante ao comando do art. 387, §2º do CPP, deixo de proceder ao cálculo da detração, pois se trata
de operação que não implicará em alteração do regime de cumprimento da pena acima fixado.
Converto a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, em função de expressa determinação legal
e porque preenchidos os requisitos do artigo 44 do CP: ao crime foi aplicada pena inferior a 4 anos, o réu é
primário e as circunstâncias indicam que a substituição é suficiente. Assim, com base no §2°, in fine, do
dispositivo legal supra, por ser a pena superior a 01 (um) ano, substituo a pena aplicada por uma pena
restritiva de direito consistente na prestação de serviços à comunidade, pelo prazo de 03 (três) anos e 04
(quatro) meses, com carga horária total equivalente a uma hora por dia de condenação, conforme artigo
46 do CP, em instituição a ser determinada pelo juízo da execução penal e, ainda, uma pena de multa, no
valor de 10 (dez) dias-multa à razão de¿ ¿ 01 (um) trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao
tempo do fato, nos termos do art.49, §1º c/c art.58, §único, ambos do CP.
Ressalta-se que o descumprimento injustificado das restrições impostas ensejará a conversão da pena
restritiva de direitos em privativa de liberdade, nos termos do art.44, parágrafo 4º do CP.
Inoportuna a decretação de prisão preventiva, devendo prevalecer a orientação firmada pelo Supremo
Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça que pacificaram entendimento de que não se deve admitir
a referida cautelar quando for necessário compatibilizá-la com o regime inicial determinado em sentença
sem trânsito em julgado, sob pena de estar impondo ao acusado regime mais gravoso tão somente pelo
fato de ter optado pela interposição de recurso, em flagrante ofensa ao princípio da razoabilidade, razão
pela qual o réu poderá aguardar o julgamento de eventual apelação em liberdade (STF: HC 118.257-PI,
Segunda Turma, DJe 6/3/2014; HC¿ ¿ 115.786-MG, Segunda Turma, DJe 20/8/2013; e STJ - HC¿ ¿
114.288-RS, Primeira Turma, DJe 7/6/2013. RHC 52.407-RJ, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em
10/12/2014, DJe 18/12/2014).
Deixo de fixar o valor mínimo a título de indenização cível estabelecida no art. 387, inciso IV, do Código de
Processo Penal, uma vez que não houve requerimento formulado pelo Ministério Público no particular.
283
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
b) Oficie-se ao TRE-PA para cumprimento do disposto no art.15, inciso III da CF c/c art. 71, § 2º do Código
Eleitoral.
c) Expeça-se guia para execução de pena alternativa, fazendo-se as devidas comunicações, inclusive para
fins de estatística.
P.R.I.C.
PROCESSO N° 0021715-97.2020.814.0401
Vistos etc.
Cuida-se de ação penal que move o Ministério Público do Estado do Pará, no uso de suas atribuições
constitucionais, em face de PAULO AUGUSTO RAMOS FERREIRA, qualificado à fl. 32/33, imputando-lhe
o cometimento do crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº.11.343/2006.
284
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
O réu foi notificado em 03.02.2021 (fl. 10) e apresentou resposta em 09.02.2021 (fl. 11).
Durante a instrução, foi realizada audiência de instrução e julgamento registrada em mídia audiovisual,
ocasião em que houve inquirição de testemunhas e qualificação e interrogatório do réu. As partes, então,
foram instadas a se manifestar, nos termos do art.402 do CPP, nenhuma diligência foi requerida.
Em 07.06.2021 o Ministério Público ofereceu memoriais finais na forma, pugnando pela condenação do
réu nos termos da denúncia (fls.37/43).
É o breve relatório.
Decido.
Finda a instrução criminal, a materialidade é certa desde a prisão em flagrante do acusado, oportunidade
em que a droga foi apreendida sob posse do réu. Além disso, o laudo toxicológico nº2021.01.000020-QUI
é preciso no sentido de apontar que o entorpecente encontrado se trata da substância vulgarmente
conhecida por ¿cocaína e maconha¿, que pode ocasionar dependência física e/ou psíquica, cujo uso é
proibido em todo o território nacional pela Portaria nº. 344/98, da Secretaria de Vigilância Sanitária do
Ministério da Saúde, devidamente atualizada pela RDC n. 19/2008, podendo ser utilizada, eficazmente, na
prática de crimes.
A autoria, da mesma forma, é inconteste. A prova testemunhal produzida durante a audiência de instrução
conduz à certeza necessária para condenar o acusado no presente caso, pois, ratifica os elementos
probatórios angariados na fase de inquérito.
Friso que, quando ouvidas em sede judicial, as testemunhas de acusação, EVERALDO DE CARVALHO
COSTA e FÁBIO MALATO DE SOUZA, policiais militares confirmaram os fatos narrados na denúncia,
relatando que encontraram entorpecentes em poder do denunciado, o qual, ao avistar a guarnição policial
tentou empreender fuga.
285
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Assim, a prova da autoria restou sobejamente comprovada, pelo auto de prisão em flagrante e pelo
depoimento das testemunhas de acusação, tanto em sede policial como em juízo, sob o crivo do
contraditório.
O réu, em sede judicial informou que somente parte da droga era sua, negando a autoria do delito.
Culpável é o réu, pois imputável e potencialmente ciente da ilicitude de sua prática, podendo dela se exigir
conduta diversa, de acordo com a norma proibitiva implicitamente contida no tipo praticado.
Por fim, concluo ser-lhe aplicável a causa de diminuição de pena prevista no § 4.º do art. 33 da Lei n.º
11.343/2006.
ISTO POSTO, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo
Ministério Público na denúncia constante às fls.02/03, para CONDENAR PAULO AUGUSTO RAMOS
FERREIRA, qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas inseridas no art. 33, caput, da Lei
nº.11.343/2006, por trazer consigo material entorpecente.
Em relação à culpabilidade, entendo que não há fator a ensejar agravamento da pena a título
reprovabilidade social da conduta, além daquilo já fora valorado pela própria incidência penal.
O réu não registra antecedentes criminais conforme consta da certidão criminal juntada aos autos, razão
pela qual deve prevalecer a orientação firmada na Súmula nº. 444 do STJ.
Não foram coletados elementos de prova suficientes a respeito de sua conduta social e personalidade, de
sorte a propiciar avaliação precisa e concreta a esse respeito.
O motivo do crime foi a cobiça e o lucro fácil, os quais são inerentes ao tipo penal.
286
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
As consequências do crime são pouco significativas, não havendo maiores desdobramentos da conduta
do acusado.
O comportamento da vítima constitui circunstância cuja valoração é neutra em razão do bem jurídico
tutelado.
À vista dessas circunstâncias judiciais analisadas, fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão e ao
pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa.
Presente a causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, em vista da primariedade, bons
antecedentes, não-dedicação às atividades criminosas e não-integração à organização criminosa por parte
do réu, conforme fundamentação, (RE 1283996 AgR, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda
Turma, julgado em 11/11/2020, PROCESSO ELETRÔNICO Dje-285 DIVULG 02-12-2020 PUBLIC 03-12-
2020), razão pela qual reduzo a pena em 1/3 (um terço), em razão do réu responder pelo mesmo delito
perante o Juízo da 10ª Vara Criminal, dosando-a, definitivamente, em 03 (três) anos e 04 (quatro) meses
de reclusão e ao pagamento de 333 (trezentos e trinta e três) dias-multa.
Quanto à pena de multa, aplico a fração mínima à espécie, dada a ausência de informações concretas a
respeito da situação econômico-financeira do acusado, totalizando, assim, o valor de 333 (trezentos e
trinta e três) dias-multa à razão de um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso.
Na forma do art.33, §2º, ¿c¿, do Código Penal, deverá o réu iniciar o cumprimento da pena privativa de
liberdade definitiva punida com reclusão em regime ABERTO.
287
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
No tocante ao comando do art. 387, §2º do CPP, deixo de proceder ao cálculo da detração, pois se trata
de operação que não implicará em alteração do regime de cumprimento da pena acima fixado.
Converto a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, em função de expressa determinação legal
e porque preenchidos os requisitos do artigo 44 do CP: ao crime foi aplicada pena inferior a 4 anos, o réu é
primário e as circunstâncias indicam que a substituição é suficiente. Assim, com base no §2°, in fine, do
dispositivo legal supra, por ser a pena superior a 01 (um) ano, substituo a pena aplicada por uma pena
restritiva de direito consistente na prestação de serviços à comunidade, pelo prazo de 03 (três) anos e 04
(quatro) meses, com carga horária total equivalente a uma hora por dia de condenação, conforme artigo
46 do CP, em instituição a ser determinada pelo juízo da execução penal e, ainda, uma pena de multa, no
valor de 10 (dez) dias-multa à razão de¿ ¿ 01 (um) trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao
tempo do fato, nos termos do art.49, §1º c/c art.58, §único, ambos do CP.
Ressalta-se que o descumprimento injustificado das restrições impostas ensejará a conversão da pena
restritiva de direitos em privativa de liberdade, nos termos do art.44, parágrafo 4º do CP.
Inoportuna a decretação de prisão preventiva, devendo prevalecer a orientação firmada pelo Supremo
Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça que pacificaram entendimento de que não se deve admitir
a referida cautelar quando for necessário compatibilizá-la com o regime inicial determinado em sentença
sem trânsito em julgado, sob pena de estar impondo ao acusado regime mais gravoso tão somente pelo
fato de ter optado pela interposição de recurso, em flagrante ofensa ao princípio da razoabilidade, razão
pela qual o réu poderá aguardar o julgamento de eventual apelação em liberdade (STF: HC 118.257-PI,
Segunda Turma, DJe 6/3/2014; HC¿ ¿ 115.786-MG, Segunda Turma, DJe 20/8/2013; e STJ - HC¿ ¿
114.288-RS, Primeira Turma, DJe 7/6/2013. RHC 52.407-RJ, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em
10/12/2014, DJe 18/12/2014).
Deixo de fixar o valor mínimo a título de indenização cível estabelecida no art. 387, inciso IV, do Código de
Processo Penal, uma vez que não houve requerimento formulado pelo Ministério Público no particular.
b) Oficie-se ao TRE-PA para cumprimento do disposto no art.15, inciso III da CF c/c art. 71, § 2º do Código
Eleitoral.
c) Expeça-se guia para execução de pena alternativa, fazendo-se as devidas comunicações, inclusive para
fins de estatística.
P.R.I.C.
PROCESSO N° 0019013-52.2018.814.0401
Vistos etc.
Cuida-se de ação penal que move o Ministério Público do Estado do Pará, no uso de suas atribuições
constitucionais, em face de WESLEY DIEGO DA SILVA, qualificado à fl. 02, imputando-lhe o cometimento
do crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº.11.343/2006.
Perante a autoridade policial, o denunciado negou a autoria delitiva, afirmando que o material
entorpecente não lhe pertence e que a apreensão de drogas fora forjada pelos policiais.
289
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
O réu foi notificado em 15.12.2018 (fl. 09) e apresentou resposta em 17.01.2019 (fl. 11).
Durante a instrução, foi realizada audiência de instrução e julgamento registrada em mídia audiovisual,
ocasião em que houve inquirição de testemunhas e qualificação e interrogatório do réu. As partes, então,
foram instadas a se manifestar, nos termos do art.402 do CPP, nenhuma diligência foi requerida.
Em 18.06.2021 o Ministério Público ofereceu memoriais finais na forma, pugnando pela condenação do
réu nos termos da denúncia (fls.40/42).
É o breve relatório.
Decido.
Finda a instrução criminal, a materialidade é certa desde a prisão em flagrante do acusado, oportunidade
em que a droga foi apreendida sob posse do réu. Além disso, o laudo toxicológico é preciso no sentido de
apontar que o entorpecente encontrado se trata da substância vulgarmente conhecida por ¿cocaína¿, que
pode ocasionar dependência física e/ou psíquica, cujo uso é proibido em todo o território nacional pela
Portaria nº. 344/98, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, devidamente atualizada
pela RDC n. 19/2008, podendo ser utilizada, eficazmente, na prática de crimes.
A autoria, da mesma forma, é inconteste. A prova testemunhal produzida durante a audiência de instrução
conduz à certeza necessária para condenar o acusado no presente caso, pois, ratifica os elementos
probatórios angariados na fase de inquérito.
Friso que, quando ouvidas em sede judicial, as testemunhas de acusação, RAFAEL DE AZEVEDO
GIUSTI, HERSON RODRIGO CORREA DO NASCIMENTO e ROMULO LOPES BRITO, policiais militares
confirmaram os fatos narrados na denúncia, relatando que participavam de uma patrulha de moto e que
durante buscas pessoais ao denunciado foram encontrados os entorpecentes.
290
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Assim, a prova da autoria restou sobejamente comprovada, pelo auto de prisão em flagrante e pelo
depoimento das testemunhas de acusação, tanto em sede policial como em juízo, sob o crivo do
contraditório.
Culpável é o réu, pois imputável e potencialmente ciente da ilicitude de sua prática, podendo dela se exigir
conduta diversa, de acordo com a norma proibitiva implicitamente contida no tipo praticado.
Por fim, concluo ser-lhe aplicável a causa de diminuição de pena prevista no § 4.º do art. 33 da Lei n.º
11.343/2006.
ISTO POSTO, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado pelo
Ministério Público na denúncia constante às fls.02/03, para CONDENAR WESLEY DIEGO DA SILVA,
qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas inseridas no art. 33, caput, da Lei
nº.11.343/2006.
Em relação à culpabilidade, entendo que não há fator a ensejar agravamento da pena a título
reprovabilidade social da conduta, além daquilo já fora valorado pela própria incidência penal.
O réu não registra antecedentes criminais conforme consta da certidão criminal juntada aos autos à fl.56,
razão pela qual deve prevalecer a orientação firmada na Súmula nº. 444 do STJ.
Não foram coletados elementos de prova suficientes a respeito de sua conduta social e personalidade, de
sorte a propiciar avaliação precisa e concreta a esse respeito.
O motivo do crime foi a cobiça e o lucro fácil, os quais são inerentes ao tipo penal.
As consequências do crime são pouco significativas, não havendo maiores desdobramentos da conduta
do acusado.
O comportamento da vítima constitui circunstância cuja valoração é neutra em razão do bem jurídico
tutelado.
À vista dessas circunstâncias judiciais analisadas, fixo a pena-base em 05 (cinco) anos de reclusão e ao
pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa.
Presente a causa de diminuição prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, em vista da primariedade, bons
antecedentes, não-dedicação às atividades criminosas e não-integração à organização criminosa por parte
do réu, conforme fundamentação, (RE 1283996 AgR, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda
Turma, julgado em 11/11/2020, PROCESSO ELETRÔNICO Dje-285 DIVULG 02-12-2020 PUBLIC 03-12-
2020), razão pela qual reduzo a pena em 2/3 (dois terços), dosando-a, definitivamente, em 01 (um) ano e
08 (oito) meses de reclusão e ao pagamento de 166 (cento e sessenta e seis) dias-multa.
Quanto à pena de multa, aplico a fração mínima à espécie, dada a ausência de informações concretas a
respeito da situação econômico-financeira do acusado, totalizando, assim, o valor de 166 (cento e
sessenta e seis) dias-multa à razão de um trigésimo do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso.
Na forma do art.33, §2º, ¿c¿, do Código Penal, deverá o réu iniciar o cumprimento da pena privativa de
liberdade definitiva punida com reclusão em regime ABERTO.
No tocante ao comando do art. 387, §2º do CPP, deixo de proceder ao cálculo da detração, pois se trata
de operação que não implicará em alteração do regime de cumprimento da pena acima fixado.
292
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Converto a pena privativa de liberdade em restritiva de direitos, em função de expressa determinação legal
e porque preenchidos os requisitos do artigo 44 do CP: ao crime foi aplicada pena inferior a 4 anos, o réu é
primário e as circunstâncias indicam que a substituição é suficiente. Assim, com base no §2°, in fine, do
dispositivo legal supra, por ser a pena superior a 01 (um) ano, substituo a pena aplicada por uma pena
restritiva de direito consistente na prestação de serviços à comunidade, pelo prazo de 01 (um) ano e 08
(oito) meses, com carga horária total equivalente a uma hora por dia de condenação, conforme artigo 46
do CP, em instituição a ser determinada pelo juízo da execução penal e, ainda, uma pena de multa, no
valor de 10 (dez) dias-multa à razão de¿ ¿ 01 (um) trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao
tempo do fato, nos termos do art.49, §1º c/c art.58, §único, ambos do CP.
Ressalta-se que o descumprimento injustificado das restrições impostas ensejará a conversão da pena
restritiva de direitos em privativa de liberdade, nos termos do art.44, parágrafo 4º do CP.
Inoportuna a decretação de prisão preventiva, devendo prevalecer a orientação firmada pelo Supremo
Tribunal Federal e Superior Tribunal de Justiça que pacificaram entendimento de que não se deve admitir
a referida cautelar quando for necessário compatibilizá-la com o regime inicial determinado em sentença
sem trânsito em julgado, sob pena de estar impondo ao acusado regime mais gravoso tão somente pelo
fato de ter optado pela interposição de recurso, em flagrante ofensa ao princípio da razoabilidade, razão
pela qual o réu poderá aguardar o julgamento de eventual apelação em liberdade (STF: HC 118.257-PI,
Segunda Turma, DJe 6/3/2014; HC¿ ¿ 115.786-MG, Segunda Turma, DJe 20/8/2013; e STJ - HC¿ ¿
114.288-RS, Primeira Turma, DJe 7/6/2013. RHC 52.407-RJ, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em
10/12/2014, DJe 18/12/2014).
Deixo de fixar o valor mínimo a título de indenização cível estabelecida no art. 387, inciso IV, do Código de
Processo Penal, uma vez que não houve requerimento formulado pelo Ministério Público no particular.
b) Oficie-se ao TRE-PA para cumprimento do disposto no art.15, inciso III da CF c/c art. 71, § 2º do Código
Eleitoral.
c) Expeça-se guia para execução de pena alternativa, fazendo-se as devidas comunicações, inclusive para
293
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
fins de estatística.
P.R.I.C.
RESENHA: 24/11/2021 A 25/11/2021 - SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00273728820188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:RONISSON SOUZA DA
COSTA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:A. J. C. S. . ATO
ORDINATÃRIO R.H.  De ordem da MM. JuÃ-za de Direito da 10ª. Vara Criminal da Capital e em
conformidade com o Provimento nº. 006/2006-CRMB, art. 1º., §1º., inciso V, procedo a remessa dos
autos ao Exmo. Sr. Dr. Promotor de Justiça para manifestação acerca da vÃ-tima ALEANDRE JORGE
COSTA DOS SANTOS em atenção às certidões dos Oficiais de Justiça de fls. 54 e 56. Belém/PA,
25 de novembro de 2021. Jefferson Alcântara Veiga de Oliveira Analista Judiciário - 10ª. Vara Criminal
de Belém/PA
296
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO N. 0002112420188140201
ADVOGADO: DR. NELSON DA SILVA SÁ, OAB/PA 3136
(...)
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Este Juizo defere os requerimentos, devendo, por Isso, abrir-se vistas
dos autos, sucessivamente ao Ministério Público e a Defesa para que, sucessivamente, no prazo de 05
dias, apresentarem MEMORIAIS. Após o que apresenta, venham os autos conclusos para Sentença. Nada
mais, mandou encerrar este Termo. Eu, Luiza Simão Vieira, estagiária de Direito, _____________, digitei e
subscrevi JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 1ª VARA DA VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DE BELÉM
297
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
DELIBERAÃÃO: 1. Dê-se vista dos autos à Defesa, pelo prazo de 05 dias, para apresentação de
alegações finais em memoriais escritos. 2. Em seguida, façam-se os autos conclusos para
sentença. Belém (PA), 25 de novembro de 2021, Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito.
PROCESSO: 00017815620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 25/11/2021 VITIMA:A. D. B. B. DENUNCIADO:HIGOR CHARLES
DE AZEVEDO RODRIGUES. SENTENÃA: Vistos etc. O representante do Ministério Público ofereceu
denúncia em face de HIGOR CHARLES DE AZEVEDO RODRIGUES, já qualificado nos autos, pela
suposta prática da infração penal de lesão corporal, fato ocorrido no dia 17/09/2016, tendo como
vÃ-tima Aline Daniela Bandeira Barbosa. Citado, o acusado apresentou resposta à acusação por meio
da Defensoria Pública. Durante a instrução processual, foi ouvida somente a vÃ-tima e, em seguida, o
réu foi interrogado. As partes requereram desistência da(s) oitiva(s) da(s) testemunha(s) arrolada(s) na
peça acusatória, o que foi homologado por este JuÃ-zo. Ao ser interrogado, o réu optou por exercer
seu direito ao silêncio. Encerrada a instrução criminal, o Ministério Público e a Defesa pugnaram
pela absolvição por insuficiência de provas. Relatado o suficiente. DECIDO. Entendo assistir razão Ã
s partes, uma vez que a própria vÃ-tima não confirmou os fatos descritos na denúncia, dizendo que ela
quem iniciou as agressões contra o réu e que, após discutirem, passaram a se agredir
reciprocamente. Em sua autodefesa, o réu declarou que foi a vÃ-tima quem iniciou as agressões, tendo
ele apenas se defendido. Assim, verifico que não existem provas aptas a ratificar os termos da
Denúncia, eis que a própria vÃ-tima, durante a instrução do processo, declarou que foi ela quem
iniciou as agressões contra o acusado. Assim, verifico que não existem provas aptas a ratificar os
termos da Denúncia. Embora o Ãrgão Ministerial tenha atuado no sentido de comprovar os fatos
alegados na peça de ingresso e, exista prova da materialidade, não se tem como atribuir ao réu a
prática da referida conduta pela ausência de provas suficientes para uma condenação, razão pela
qual, outro desfecho não há, a não ser a absolvição. Pelo exposto, julgo improcedente a denúncia
e, com fundamento no art. 386, inciso VII do CPP, ABSOLVO o réu, HIGOR CHARLES DE AZEVEDO
RODRIGUES, já qualificado, da imputação que lhe foi feita. Sentença proferida em audiência.
Intimados os presentes. Considerando que as partes renunciaram ao prazo recursal, declaro o trânsito
em julgado desta sentença. ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa. Belém (PA), 25 de novembro de
2021, Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO: 00104786620208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:BRUNO
AUGUSTO SARAIVA RODRIGUES VITIMA:C. L. A. C. . DELIBERAÃÃO: 1. Defiro os pedidos formulados
em audiência. Dê-se vista dos autos ao Ministério Público para se manifestar sobre as ausências de
intimação da vÃ-tima e da(s) testemunha(s) não localizadas pelo Oficial de Justiça. 2. Retornando os
autos com a manifestação ministerial, caso insista em suas oitivas, intimem-se na forma requerida pelo
Parquet. 3. Sem prejuÃ-zo, remarco esta audiência de instrução para o dia 06 de ABRIL de 2022, à s
10 horas e 00 minutos. 4. Fica desde já autorizado o cumprimento do(s) mandado(s) em regime de
plantão/urgência. 5. Intimados os presentes. Belém (PA), 25 de novembro de 2021, Dr. Otávio dos
Santos Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO: 00132867820198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumário em: 25/11/2021 VITIMA:A. P. B. S. DENUNCIADO:DEYVESON
RAIMUNDO DA SILVA BESSA. DELIBERAÃÃO: 1. Encerrada a instrução processual, façam-se os
autos conclusos para sentença. 2. Intimados os presentes. Belém (PA), 25 de novembro de 2021,
Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito. PROCESSO: 00176740520118140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:CLEITON
SANTOS DOS SANTOS Representante(s): OAB 21575 - ROGERIO LIMA COLARES (ADVOGADO) OAB
2240 - JACI MONTEIRO COLARES (ADVOGADO) OAB 29507 - JACY MONTEIRO COLARES NETO
(ADVOGADO) VITIMA:K. F. S. . DELIBERAÃÃO: 1. Encerrada a instrução processual, façam-se os
autos conclusos para sentença. 2. Intimados os presentes. Belém (PA), 25 de novembro de 2021,
Otávio dos Santos Albuquerque. Juiz de Direito
299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ATO ORDINATÓRIO
Processo: 0013146-90.2018.814.0009
Nos termos do artigo 1º, §1º, VI, do Provimento nº 006/06-CJRMB, e consoante determinado pelo
MM. Juiz (fl. 558), procedo à intimação das partes (LARISSA PEREIRA DA PAIXÃO MATOS, GILNEY
VIEIRA LOBATO, ELAINE CRISTINA BOTELHO BARROSO, JOSÉ MARIA NOGUEIRA DOS REIS e
GILVAN VIEIRA LOBATO) e de seu advogado, Dr. ALEXANDRE AUGUSTO DE PINHO REIS (OAB/PA
12.401), para AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada para o dia 19 DE JANEIRO
DE 2022, ÀS 10H.
Versalhes E. N. Ferreira
ATO ORDINATÓRIO
Advogado(a) Representante do Requerido M.A.S.: DR. ROCIVALDO DOS SANTOS BRITO, OAB/PA Nº
6.524
Processos n.º 0013347-41.2016.8.14.0401
FÓRUM DE ICOARACI
Justiça e de JOÃO TEIXEIRA DE CARVALHO NETO, via postal, para os 02 endereços constantes de
fl. 73v, mais as despesas da diligência do Oficial de Justiça e Despesas postais, conforme já deferido
no r. Despacho de fl. 106, ou, requerer o que entender de direito, para o regular andamento do processo,
sob pena de arquivamento. Transcorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação,
independentemente de novo Ato Ordinatório, será feita a sua intimação pessoal, via postal, para, no
mesmo prazo, manifestar o seu interesse, com a advertência de arquivamento. Belém (PA), 25 de
novembro de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO:
00040286720168140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2021
REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA
MARY (ADVOGADO) OAB 21377 - CAMILA DE PAULA RANGEL CANTO (ADVOGADO) OAB 25197-A -
LUCIA CRISTINA PINHO ROSAS (ADVOGADO) OAB 25196-A - EDSON ROSAS JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:COOPETAGRI Representante(s): OAB 23878 - KEILLA CRISTINA MESQUITA GALVAO
(ADVOGADO) REQUERIDO:CESAR LOPES NOGUEIRA. PROCESSO nº. 0004028-67.2016.8.14.0201
EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL AUTORA: BANCO BRADESCO S/A REQUERIDA:
COOPETAGRI e CÃZAR LOPES NOGUEIRA DESPACHO 1.     Compulsando os autos, verifico
que o exequente requereu, às fls. 81/84, a suspensão do feito até o termo final do acordo extrajudicial
firmado entre as partes, que não foi homologado por este JuÃ-zo por ausência de juntada do documento
original. 2.     Deferida a suspensão (fl. 90), e transcorrido o prazo sem manifestação do
exequente (fl. 118), houve a intimação para que a parte se manifestasse sobre o interesse no
prosseguimento do feito, e esta, por sua vez, requereu a pesquisa de patrimônio dos executados (fl. 119)
sem esclarecer em que momento se deu o descumprimento das cláusulas do acordo, sem juntar planilha
atualizada de débito, deixando lacunas que impedem o deferimento do pleito. 3.     Intime-se
novamente o exequente para, no prazo de 10 (dez) dias, adequar o pedido com as informações
essenciais ao prosseguimento da execução, sob pena de extinção sem resolução do mérito,
por falta de interesse. Distrito de Icoaraci, 24 de Novembro de 2021 EDNA MARIA DE MOURA PALHA
JuÃ-za de Direito respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO:
00050263520168140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o: Processo de Execução em: 25/11/2021 REQUERENTE:BANCO
HONDA SA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO)
REQUERIDO:GILBERTO TEIXEIRA FERREIRA JUNIOR. PROCESSO Nº. 0005026-35.2016.8.14.0201
EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE: BANCO HONDA S/A EXECUTADO:
GILBERTO TEIXEIRA FERREIRA JUNIOR DECISÃO INTERLOCUTÃRIA 1.     Nos termos do
artigo 921, III do CPC, defiro o pedido formulado à fl. 131 para a suspensão do processo por 60
(sessenta) dias a contar da data de publicação da presente decisão. 2.     Acautelem-se os
autos em Secretaria e, decorrido o prazo com ou sem manifestação, nesse último caso devidamente
certificado pela Secretaria Judicial, voltem os autos conclusos 3.     Intime-se. Cumpra-se.  Distrito
de Icoaraci, 17 de novembro de 2021. EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo
pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00246171720158140201
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANILDO SABÓIA DOS
SANTOS A??o: Processo de Execução em: 25/11/2021 AUTOR:BANCO VOLKSWAGEN SA
Representante(s): OAB 192649 - ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 192649 -
JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 24872-A - JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 24871-A - ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (ADVOGADO) REU:IZAIAS DA
SILVA REIS. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de
05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e do que dispõe o Art.
152, VI, NCPC: Intimo a parte requerente, através de seu advogado, via publicação no DJE., para no
prazo de 10 (dez) dias, promover o recolhimento das custas para as expedições de novos Mandados
de Citação, para os novos endereços informados (02), e também relativa a diligência do Oficial de
Justiça e da despesa postal, por tratar-se de ato novo, ou, requerer o que entender de direito, para o
regular andamento do processo, sob pena de arquivamento. Transcorrido o prazo acima assinalado, sem
manifestação, independentemente de novo Ato Ordinatório, será feita a sua intimação pessoal, via
postal, para, no mesmo prazo, manifestar o seu interesse, com a advertência de arquivamento. Belém
(PA), 25 de novembro de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281
PROCESSO: 01056278320158140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 AUTOR:GILSON DAMASCENO SENA Representante(s):
OAB 90322 - SABRINA BORGES (ADVOGADO) REU:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO
304
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
SEGURO DPVAT Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO)
OAB 19477 - SUENY ALINE FERNANDES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19556 - DANIELLA DA
SILVA LUCAS (ADVOGADO) OAB 20387 - WYLLER HUDSON PEREIRA MELO (ADVOGADO) OAB
11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . PROCESSO nº. 0105627-
83.2015.8.14.0201 AÃÃO DE COBRANÃA AUTOR: GILSON DAMASCENO SENA REQUERIDA:
SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT DESPACHO 1.     Intime-se
pessoalmente o autor sobre o depósito do valor da condenação para, no prazo de 10 (dez) dias,
informar os dados bancários para expedição do Alvará Judicial, sob pena de arquivamento. Distrito
de Icoaraci, 24 de Novembro de 2021 EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito respondendo
pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci
305
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
EDITAL DE INTERDIÇÃO
PROC. Nº 0801455-47.2021.8.14.0201
O Dr. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito titular da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos
quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA, POR SENTENÇA, a
INTERDIÇÃO de ELAINE PEREIRA DA SILVA, brasileiro(a), nascido(a) aos 26/06/1998, portador(a) do
RG nº 8779446 PC/PA e CPF nº 709.618.132-61; filho(a) de Carlos Germano Soares da Silva e Ilma da
Natividade Santos Pereira, cujo registro de nascimento foi feito sob o nº de matrícula única 066050 01 55
2000 1 00057 160 0050590-62, no Cartório de Registro Civil de Icoaraci, Belém/PA, residente e
domiciliado (a) no mesmo endereço que seu curador(a) que se encontra na impossibilidade de reger os
atos da vida civil, nomeando como seu CURADOR (A) DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a) LALINE DA
SILVA ALVES, brasileiro(a), casado (a), portador(a) do RG nº 7355036 PC/PA e CPF nº 028.546.832-42,
residente e domiciliado(a), na Travessa Quatro, Lote 2, nº 2, Conjunto Paracuri II, CEP: 66.811-773,
Icoaraci/Belém/PA, tudo de conformidade com a sentença prolatada nos autos cíveis de
CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0801455-47.2021.8.14.0201), tendo como autor (a) LALINE DA
SILVA ALVES e como interditando (a) ELAINE PEREIRA DA SILVA, Dado e passado neste Distrito de
Icoaraci, aos quatro (04) dias do mês de novembro do ano de dois e vinte e um (2021). Eu, Kátia Cristina
Corrêa da Fonseca, Analista Judiciário, o digitei. (Artigo 1º, §3º do Provimento 006/2006-CJRMB).
PODER JUDICIÁRIO
EDITAL DE INTERDIÇÃO
PROC. Nº 0822034-75.2019.8.14.0201
O Dr. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito titular da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos
quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA, POR SENTENÇA, a
INTERDIÇÃO de VANDA MORAES LOPES, brasileiro(a), nascido(a) aos 14/07/1996, portador(a) do RG
nº 7284251 PC/PA e CPF nº 019.612.992-32; filho(a) de José Lopes e Joana Miranda Moraes, cujo
registro de nascimento foi feito sob o nº 566910, Liv. 1050-A, Fls. 0163, no Cartório de Registro Civil do 2º
Ofício de Belém/PA, residente e domiciliado (a) no mesmo endereço que seu curador(a) que se encontra
na impossibilidade de reger os atos da vida civil, nomeando como seu CURADOR (A) DEFINITIVO (A) o
(a) senhor (a) JOANA MIRANDA MORAES, LALINE DA SILVA ALbrasileiro(a), portadorportador(a) do
RG nº 3569247 PC/PA e CPF nº 836.956.802-53, residente e domiciliado(a), na Rua Bianca nº 39,
Residencial Duas Irmãs, Quadra 11, Patinha II, CEP: 66.816-203, Icoaraci/Belém/PA, tudo de
306
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
conformidade com a sentença prolatada nos autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0822034-
75.2019.8.14.0201), tendo como autor (a) JOANA MIRANDA MORAES e como interditando (a) VANDA
MORAES LOPES, Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, aos quatro (04) dias do mês de novembro
do ano de dois e vinte e um (2021). Eu, Kátia Cristina Corrêa da Fonseca, Analista Judiciário, o digitei.
(Artigo 1º, §3º do Provimento 006/2006-CJRMB).
FÓRUM DE MOSQUEIRO
FÓRUM DE ANANINDEUA
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ANANINDEUA
2ª VARA CRIMINAL
PORTARIA Nº 01/2021
O Exmo. Sr. EDILSON FURTADO VIEIRA, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de
Ananindeua, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições.
RESOLVE:
Art. 1º Nomear a Sra. CELICE DE SOUSA RODRIGUES, Diretora de Secretaria, para exercer a função
de Secretária da Correição durante o referido período.
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ANANINDEUA
2ª VARA CRIMINAL
A(O) Excelentíssimo(a) Doutor Edilson Furtado Vieira, juiz de Direito Titular da 2ª Vara Criminal da
Comarca de Ananindeua, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento, que nos dias 06 a 09
de Dezembro de 2021, das 08h à 14h, na Secretaria da 2ª Vara Criminal desta Comarca, localizada na
Rua Cláudio Sanders 193, Bairro Centro, nesta Cidade, Fone: (91)3201-4918, será a presente Unidade
Jurisdicional submetida à Correição Ordinária, sob a supervisão do(a) MM. Juiz(a) titular, sendo que, por
ocasião dos trabalhos, poderão as partes, interessados, pessoas físicas ou jurídicas, membros do
Ministério Público, Defensoria Pública e Advogados, encaminhar reclamações e sugestões,
prioritariamente para o e-mail 2crimananindeua@tjpa.jus.br ou, se preferir, comparecendo no local acima
indicado para redução a termo.
E para que seja levado ao conhecimento de todos, expeça-se o presente Edital, que será publicado no
Diário de Justiça Eletrônico e afixado uma via no quadro de avisos desta Vara para conhecimento dos
interessados.
EDITAL DE INTIMAÇ¿O
00114433620188140006
PRAZO DE 15 DIAS
O Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, faz
saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que ao sentenciado (a) acima identificado (a),
expede-se o presente EDITAL, para que efetue o pagamento das custas processuais referentes aos autos
acima identificados, no prazo de 15 (quinze) dias.
Eu, Vanessa Gonçalves Bentes, auxiliar do judiciário, o digitei, por ordem do Excelentíssimo Juiz.
Comarca de Ananindeua
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 00009669-97.2020.8.14.0006
Advogado de defesa: MARCO ANTONIO PINA DE ARAUJO - OAB PA10781 - CPF: 595.199.242-72 ,
AFONSO FILIPE PEREIRA DA SILVA - OAB PA29783 - CPF: 022.480.472-31.
Ananindeua, 26/11/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE INTIMAÇ¿O
PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular da 4ª Vara Penal
da Comarca de Ananindeua/PA, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que foi
intimado o indiciado EDSON DA SILVA GOMES, brasileiro, solteiro, servente de pedreiro, filho de
Raimunda da Silva Gomes e José Pimentel Gomes, RG nº 2768232, residente na regi¿o da ilhas de
Ananindeua, Comunidade Nova Esperança, Rua dos Pescadores, nº 06 (ao lado da Igreja Assembléia de
Deus) Bairro: Curuçambá ¿ Ananindeua/pa, mas ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO;
para constituir advogado, no prazo de 10 (dez) dias, FICA ADVERTIDO O ACUSADO QUE caso n¿o
constitua um patrono, será nomeada a Defensoria Pública para atuar em sua defesa, sendo de
responsabilidade do acusado manter contato com a instituiç¿o, a fim de prestar esclarecimentos
necessários à sua defesa. Outrossim, intimo o réu a comparecer à sala da Equipe Multidisciplinar da 4ª
Vara Criminal de Ananindeua, sito à Av. Claudio Sanders nº 193 (2ª andar) Centro ¿ Ananindeua, no dia
26 de janeiro de 2022, às 10:30 horas, a fim de participar de Audiência de Depoimento Especial da vítima
menor R.R.R.D.L., designada nos autos do processo do Nº 001.7654-93.2015.8.14.0006. Eu, KÁTIA
REGINA DA SILVA MOTTA, Auxiliar Judiciário, o digitei, com anuência da Diretora de Secretaria da 4ª
Vara Penal, por ordem do Excelentíssimo Juiz.
Comarca de Ananindeua/PA
SENTENÇA
Versam os presentes autos sobre Medidas Protetivas de Urgência decretadas em favor da requerente em
face do requerido, ambos qualificados nos autos, em raz¿o de fato caracterizador de violência doméstica.
Fora juntado pela Autoridade Policial requerimento de medidas protetivas e boletim de ocorrência policial.
Foi juntado Relatório de Avaliaç¿o Violência Doméstica Baseada em Gênero realizado pela Equipe
Interdisciplinar.
Autos conclusos.
É o relatório. DECIDO.
É corolário de nosso ordenamento jurídico que as medidas protetivas de urgência, instituídas pela Lei nº
11.340/06, também conhecida como Lei Maria da Penha, visam resguardar a integridade física de
psicológica de mulheres vítimas de delitos, nos limites do seio doméstico.
Assim, cabe ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da necessidade das medidas protetivas de
urgência, que poder¿o ser deferidas de imediato sem oitiva das partes ou do Ministério Público.
Nesta vereda, fica claro que a natureza jurídica destas medidas foge ao trâmite estabelecido pela lei
adjetiva penal, mesmo que os fatos que lhe deram origem estejam, em regra, ligados à possível prática de
crimes. Tem-se, em verdade, que as medidas protetivas de urgência possuem a mesma natureza jurídica
de uma aç¿o cautelar cível satisfativa, devendo, portanto, obedecer ao rito previsto no Código de
Processo Civil.
Assim, evidente que o rito a ser seguido é o disposto nos artigos 305 e seguintes Código de Processo
Civil.
313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Depreende-se do disposto no art. 355, I e II, do CPC que o Juiz julgará antecipadamente o pedido,
proferindo sentença com resoluç¿o de mérito nas hipóteses em que n¿o houver necessidade de produç¿o
de outras provas.
Compulsando os autos, verifico que, no presente caso, o relatório apresentado pela Equipe Interdisciplinar
revela que as medidas protetivas deferidas estancaram a situaç¿o de violência doméstica, a despeito da
relaç¿o conflituosa estabelecida entre as partes, que ensejava a prática de atos configuradores de
violência doméstica contra a mulher, baseada no gênero, nos termos da Lei nº 11.340/2006, cumprindo
seu objetivo.
Com efeito, caberia ao requerido trazer aos autos provas que afastassem a violência relatada pela
requerente, pois era seu ônus, mas nada colacionou a respeito.
O relatório aponta, ainda, que mesmo diante do fato gerador envolver discuss¿o patrimonial entre as
partes, a requerente sofreu violência doméstica e familiar baseada em gênero por parte do requerido.
Assim, a prudência recomenda a manutenç¿o de todas as medidas protetivas impostas, com vistas a
resguardar a integridade física e psicológica da vítima, as quais têm cumprido este papel em favor da
requerente.
De outro modo, as partes devem buscar soluç¿es quanto as quest¿es cíveis em Juízo competente.
Importante, também, observar que as medidas protetivas devem ser cumpridas de forma integral pelas
partes, sendo que o descumprimento pela requerente enseja em possível perda de objeto das medidas, e
o descumprimento por parte do requerido poderá ensejar em sua pris¿o preventiva, bem como trata-se de
crime tipificado no art. 24 ¿ A, da Lei nº 11.340/06.
Por fim, verifico que as conclus¿es do relatório interprofissional somam-se com os documentos carreados
com a inicial e ao longo do trâmite processual, os depoimentos colhidos perante a autoridade policial e a
equipe multidisciplinar, devendo as medidas protetivas, portanto, serem mantidas, em sua integralidade.
Registre-se que as medidas protetivas têm um caráter provisório, adstrito à futuras decis¿es prolatadas no
Juízo Cível e/ou de Família, no que forem incompatíveis com essas, haja vista a cogniç¿o cautelar
daquelas.
Para mais, ressalto que a satisfatividade em relaç¿o ao objeto da presente aç¿o cautelar foi alcançada,
sendo, pois, a sua extinç¿o medida que se imp¿e, destacando que a decis¿o ora proferida n¿o faz coisa
julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relaç¿es jurídicas
continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificaç¿es em sua situaç¿o de fato e de
direito (artigos 505, I, e 310, ambos do CPC).
CONDENO o requerido nas custas processuais, tomando como base o valor da causa em 01 (um) salário
mínimo vigente. Por conseguinte, REMETA-SE os autos à UNAJ para o cálculo das custas e após
INTIME-SE o requerido pessoalmente, e caso n¿o localizado, por edital, para recolhê-las, no prazo de 15
314
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
dias. Caso n¿o recolhidas, EXPEÇA-SE Certid¿o de Dívida e ENCAMINHE-SE à Procuradoria do Estado
para cobrança.
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 00154946120168140006
DENUNCIADO: A.D.S.C.
DE ORDEM, do Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular da
4ª Vara Criminal de Ananindeua, nos termos do Provimento 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento
nº 08/2014 ¿ CJRMB, FICA INTIMADO(A) o(a)(s) advogado(a)(s) de defesa acima identificado(s), para
APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS, DENTRO DO PRAZO LEGAL DE 05 (CINCO) DIAS.
Comarca de Ananindeua
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 00020456520188140006
DENUNCIADO: C.P.C.
DE ORDEM, do Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular da
4ª Vara Criminal de Ananindeua, nos termos do Provimento 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento
nº 08/2014 ¿ CJRMB, FICA INTIMADO(A) o(a)(s) advogado(a)(s) de defesa acima identificado(s), para
APRESENTAR ALEGAÇÕES FINAIS, DENTRO DO PRAZO LEGAL DE 05 (CINCO) DIAS.
315
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Comarca de Ananindeua
316
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
FÓRUM DE BENEVIDES
argumento da empresa ré não é afeto a comprovação da ilegitimidade da empresa autora, isto porque a
legitimidade para ingressar com ação da cobrança decorre da existência do contrato do seguro entre as
partes fato este que é incontroverso nos autos. A bem da verdade, a ausência de comprovação de
pagamento da carga roubada aos seus proprietários, é matéria relacionada ao mérito da ação, porquanto
trata-se de fato impeditivo do direito do autor (artigo, do ). Feita essa ponderação passo a analisar o
argumento da seguradora ré. Razão lhe assiste, pois os documentos juntados de fls. 74 e s.s. não são
aptos a comprovar que a empresa autora realizou o pagamento dos valores devidos as proprietárias das
mercadorias roubadas. Tal fato, inclusive, resta incontroverso nos autos conforme se extrai da expressa
manifestação da autora neste sentido, conforme de denota de sua réplica de fls. 651 e s.s. e petição de fls.
659. Destarte, a empresa autora não conseguiu comprovar que efetuou o ressarcimento aos proprietários
das mercadorias que transportava e que foram perdidas, de forma que não se desincumbiu do ônus que
lhe é imposto pelo artigo , do , razão pela qual não lhe é devido o pagamento do valor do sinistro, mesmo
porque, lhe importaria em enriquecimento sem causa, pois a princípio, nenhum prejuízo suportou. A
propósito, STJ: Recurso especial. Civil. Seguro de transporte terrestre. Mercadorias de terceiros. Roubo.
Indenização. Na hipótese de seguro de transporte de mercadorias pertencentes a terceiros, o prejuízo
indenizável pela seguradora não se consubstancia no extravio das mercadorias em decorrência de roubo,
mas na reparação pecuniária a ser efetuada pela transportadora segurada ao proprietário das
mercadorias. Assim, somente após a transportadora segurada indenizar o proprietário das mercadorias é
que "o dano potencial se converte em dano efetivo", permitindo, então, que aquela, atingida em seu
patrimônio, pleiteie da seguradora a indenização contratualmente avençada. (, Rel. Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 19/11/2001, DJ 18/02/2002, p. 413) (Destaquei) Ainda:
RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE SINISTRO DE SEGURO TRANSPORTE.
ROUBO DE MERCADORIA. FALTA DE COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO A PROPRIETÁRIA DA
CARGA ROUBADA. PREJUÍZO NÃO DEMONSTRADO PELA TRANSPORTADORA. IMPOSSIBILIDADE
DE RESSARCIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 1. Para haver o direito de
ressarcimento do segurado frente a seguradora deverá aquele comprovar que pagou o valor da carga
roubada ao terceiro proprietário, pois somente após o pagamento em favor do terceiro prejudicado que é o
dono da carga roubada é que poderá o segurado buscar o ressarcimento frente a seguradora. 2. O
ressarcimento devido à empresa de transporte, pela seguradora, deve ser condicionado ao prejuízo que
aquela venha a demonstrar ante o efetivo pagamento realizado em favor do proprietário das mercadorias
roubadas. 3. Somente após a transportadora segurada indenizar o proprietário das mercadorias é que "o
dano potencial se converte em dano efetivo", permitindo, então, que aquela, atingida em seu patrimônio,
pleiteie da seguradora a indenização contratualmente avençada. (, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI,
TERCEIRA TURMA, julgado em 19/11/2001, DJ 18/02/2002, p. 413) 4. No caso dos autos não restou
comprovado que a empresa de transporte pagou o valor da mercadoria roubada à proprietária da carga,
razão pela qual não houve demonstração de prejuízo, logo não a empresa de transporte não possui direito
ao reembolso. 5. Sentença mantida. 6. Recurso desprovido. (TJMT - - Órgão Julgador: Primeira Câmara
de Direito Privado ¿ Publicação: 10/02/2020 ¿ Julgamento: 4 de Fevereiro de 2020) O contrato de seguro,
nos termos do artigo do , é aquele por meio do qual "o segurador se obriga, mediante o pagamento do
prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos
predeterminados". Em especial, o transporte de cargas em rodovias, hipótese configurada nestes autos,
envolve modalidades específicas de proteção securitária, a saber: Seguro de Responsabilidade Civil do
Transportador Rodoviário para Cargas (RCTR-C) e Seguro de Responsabilidade Civil Facultativa do
Transportador por Desaparecimento de Carga (RCF-DC). O contrato de Responsabilidade Civil do
Transportador Rodoviário para Cargas (RCTR-C) é modalidade de seguro obrigatório, que decorre de
manifesta imposição normativa (Decreto- Lei n.º /1966 e Decreto n.º 61.867/1967), e deve ser contratado
por qualquer empresa transportadora cadastrada no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de
Carga (RNTRC) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Confira-se: Decreto-Lei n.º /1966:
Art 20. Sem prejuízo do disposto em leis especiais, são obrigatórios os seguros de: (...) m)
responsabilidade civil dos transportadores terrestres, marítimos, fluviais e lacustres, por danos à carga
transportada . (Incluída pela Lei nº 8.374, de 1991) Decreto n.º 61.867/1967: Art. 10. As pessoas físicas ou
jurídicas, de direito público ou privado que se incumbirem do transporte de carga, são obrigadas a
contratar seguro de responsabilidade civil em garantia das perdas e danos sobrevindos à carga que lhes
tenha sido confiada para transporte, contra conhecimento ou nota de embarque. Tal imposição é reforçada
pela Lei n.º /2007, que assim dispõe em seus artigos , e : Art. 2 A atividade econômica de que trata o art. 1
desta Lei é de natureza comercial, exercida por pessoa física ou jurídica em regime de livre concorrência,
e depende de prévia inscrição do interessado em sua exploração no Registro Nacional de Transportadores
Rodoviários de Cargas -RNTR-C da Agência Nacional de Transportes Terrestres -ANTT, nas seguintes
320
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
categorias: (...) II - Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas - ETC, pessoa jurídica constituída por
qualquer forma prevista em lei que tenha no transporte rodoviário de cargas a sua atividade principal. Art.
12. Os transportadores e seus subcontratados somente serão liberados de sua responsabilidade em razão
de: (...) VI - contratação de seguro pelo contratante do serviço de transporte, na forma do inciso I do art. 13
desta Lei. Art. 13. Sem prejuízo do seguro de responsabilidade civil contra danos a terceiros previsto em
lei, toda operação de transporte contará com o seguro contra perdas ou danos causados à carga, de
acordo com o que seja estabelecido no contrato ou conhecimento de transporte, podendo o seguro ser
contratado: I - pelo contratante dos serviços, eximindo o transportador da responsabilidade de fazê-lo; II -
pelo transportador, quando não for firmado pelo contratante. Parágrafo único. As condições do seguro de
transporte rodoviário de cargas obedecerão à legislação em vigor. Na modalidade obrigatória, o seguro
visa garantir ao transportador o reembolso de indenizações que lhes tenham sido impostas por danos
causados às mercadorias transportadas, em decorrência de acidentes rodoviários, tais como colisões,
tombamentos, incêndios, explosões e outros sinistros de mesma natureza. É o que prevê a Resolução n.º
219/2010 do Conselho Nacional de Seguros Privados: Art. 1º O presente seguro garante ao Segurado, até
o valor da Importância Segurada, o pagamento das reparações pecuniárias, pelas quais, por disposição de
lei, for ele responsável, em virtude de danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a
terceiros e que lhe tenham sido entregues para transporte, por rodovia, no território nacional, contra
conhecimento de transporte rodoviário de carga, ou ainda outro documento hábil, desde que aqueles
danos materiais ocorram durante o transporte e sejam causados diretamente por: I - colisão e/ou
capotagem e/ou abalroamento e/ou tombamento do veículo transportador; II - incêndio ou explosão no
veículo transportador. Lado outro, o seguro de Responsabilidade Civil Facultativa do Transportador por
Desaparecimento de Carga (RCF-DC), - O CASO DOS AUTOS - como propriamente asseverado pela
denominação que o qualifica, constitui avença facultativa, que visa resguardar o segurado contra os riscos
de envolvem, em regra, extravio ou subtração criminosa da mercadoria transportada. É o que se extrai do
seguinte fragmento da Circular n.º 422 da SUSEP: Art. 2o As Sociedades Seguradoras que desejarem
operar com o seguro de que trata esta Circular deverão apresentar à SUSEP, previamente, o seu critério
tarifário, por meio de Nota Técnica Atuarial, observando a estruturação mínima prevista em
regulamentação específica. (grifo inexistente no original) Condições gerais (...) 3 - RISCOS COBERTOS
3.1. Estão cobertos as perdas e/ou os danos materiais sofridos pelos bens ou mercadorias pertencentes a
terceiros, causados exclusivamente por: a) desaparecimento total da carga, concomitantemente com o do
veículo, durante o transporte, em decorrência de: a.1) apropriação indébita e/ou estelionato; a.2) furto
simples ou qualificado; a.3) extorsão simples ou mediante sequestro; b) roubo durante o trânsito,
entendendo-se como tal, para a caracterização da cobertura, o desaparecimento total ou parcial da carga,
desde que o autor do delito tenha assumido o controle do veículo transportador, mediante grave ameaça
ou emprego de violência contra o motorista. c) roubo de bens ou mercadorias carregados nos veículos
transportadores, enquanto estacionados no interior de depósitos ou da área do terreno onde estiverem
localizados os depósitos do Segurado, ou sob seu controle e/ou administração, desde que tais depósitos
tenham sido, previamente, relacionados na apólice e que sejam observadas, cumulativamente, as
seguintes condições: c.1) os bens ou mercadorias carregados estejam acompanhados do respectivo
conhecimento de transporte rodoviário de carga e/ou de outro documento hábil; e c.2) os referidos bens ou
mercadorias não tenham permanecido, no depósito, por mais de 15 (quinze) dias corridos. d) roubo
praticado durante viagem fluvial complementar à viagem rodoviária, exclusivamente na Região Amazônica,
desde que haja abertura de inquérito policial, e que ocorra o desaparecimento total ou parcial da carga,
concomitantemente ou não com o do veículo embarcado. Nesse turno, estabelecida a distinção entre o
Seguro RCTR-C e o Seguro RCF-DC, verifica-se que a apólice objeto dos autos estipula, em verdade, a
cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa por Desaparecimento de Carga (RCF-DC), firmada entre a
Seguradora ré e o Segurado transportadora autor. Nestes contratos (RCF-DC), "a Sociedade Seguradora
garante ao Segurado, quando responsabilizado pelo desaparecimento de bens ou mercadorias que lhe
foram entregues para transportar, O REEMBOLSO a que for obrigado, a título de reparação, por sentença
judicial transitada em julgado, ou por acordo com os terceiros prejudicados, com a anuência da Sociedade
Seguradora, desde que atendidas as disposições do contrato" (Art. 5º da Circular SUSEP n.º 422, de 1 de
abril de 2011). Portanto, mais uma vez, resta patente a necessidade de comprovação pela empresa
transportadora do pagamento dos valores das cargas/mercadorias transportadas e roubas/furtadas para
ter direito a solicitar contratualmente (seguro) os reembolsos comprovados dos valores, sem prejuízo de
demonstrar o cumprimento das demais cláusulas contratuais. No mais, deixo de enfrentar os demais
argumentos deduzidos na inicial e contestação e mesmo nas manifestações dos terceiros interessados,
porque não são aptos a infirmar a conclusão de que não houve prova do pagamento do valor das
mercadorias extraviadas e transportadas aos seus proprietários (art. , IV, ), conforme exposto na
321
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
fundamentação. Quanto ao pedido de danos morais, friso não ser devido pela inexistência de prova nos
autos de cometimento de qualquer ato ilícito ou abusivo por parte da parte ré, conforme já assentado nesta
sentença. Ante o exposto, com essas considerações, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos, resolvendo
o processo com julgamento de mérito, na forma do artigo 487, I do CPC. Condeno a parte autora no
pagamento das custas processuais e honorários advocatícios que, na regra do art. do , fixo em 10% sobre
o valor atualizado da causa com juros legais e correção pelo INPC a contar desta decisão. P.R.I.
Transitada em julgado, arquivem-se.
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juiza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de interdição autuados sob o n.º 0801005-28.2021.8.14.0097, tendo acolhido os pedidos expressos
nos autos, conforme consta na sentença de Id 37155290, dos autos, decisão que decretou a interdição da
Sra. LUIZA MARIA DE JESUS SANTOS. A interdição aqui publicada teve como motivo o fato de a
Interditada ser portadora das mazelas classificadas como doença de Alzheimer (CID10 G30.1) e
Osteossíntese de Fêmur Direito (CID10 S72), conforme prova carreada nos autos em epígrafe. Desta feita,
é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS
EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O encargo da curatela foi conferido à Sra.
FRANCISCA DE JESUS SANTOS. A referida Curadora não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar
bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham a pertencer a Interditada, sem a necessária
autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser
aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar da Interditada. A sentença será
inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a determinação do § 3º, do art. 755, do
Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos doze (12) dias do mês de
novembro do ano de dois mil e vinte e um (2021), nos termos do Provimento n.º 006/2006, alterado pelo
Provimento n.º 008/2014, da CGJRMB.
Auxiliar judiciário
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juiza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de interdição autuados sob o n.º 0800583-87.2020.8.14.0097, tendo acolhido os pedidos expressos
nos autos, conforme consta na sentença de Id 37279328, dos autos, decisão que decretou a interdição do
Sr. LEONARDO DA SILVA MORAES. A interdição aqui publicada teve como motivo o fato de o
Interditado ser portador das mazelas classificadas com os CIDs CID10 SO6.9 e T90.5, conforme prova
carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A
CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O
encargo da curatela foi conferido à Sra. ANA MIRA DA SILVA MORAES. A referida Curadora não poderá,
por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham a
pertencer ao Interditado, sem a necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de
entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar
do Interditado. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a
determinação do § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil. EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de
Benevides, Estado do Pará (PA), aos dezesseis (16) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte
e um (2021), nos termos do Provimento n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º 008/2014, da
CGJRMB.
323
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juiza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de SUBSTITUIÇÃO DE CURADOR autuados sob o n.º 0800458-56.2019.8.14.0097, tendo acolhido
os pedidos expressos nos autos, conforme consta na sentença de Id 38318165, decisão que decretou a
mudança do curador do interditado JADER LEAL DA SILVA. A interdição aqui publicada teve como
motivo o fato de o Interditado ser portador da mazela classificada com o CID: F06, conforme prova
carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A
CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O
encargo da curatela foi conferido à Sra. DANIELLE OLIVEIRA DA SILVA, uma vez que a Sra. MARIA
DAS NEVES LEAL DA SILVA, curadora anterior, foi exonerada da condição de curadora do interditado. A
atual Curadora não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer
natureza, que venham a pertencer ao Interditado, sem a necessária autorização Judicial. Os valores
eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na
alimentação e no bem-estar do Interditado. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em
conformidade com a determinação do § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos dezesseis (16) dias do mês
de novembro do ano de dois mil e vinte e um (2021), nos termos do Provimento n.º 006/2006, alterado
pelo Provimento n.º 008/2014, da CGJRMB.
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juíza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de interdição autuados sob o n.º 0800553-52.2020.8.14.0097, tendo acolhido os pedidos expressos
nos autos, conforme consta na sentença de Id 39018367, dos autos, decisão que decretou a interdição do
Sr. WANDERLEY DE SOUSA PINTO JUNIOR. A interdição aqui publicada teve como motivo o fato de o
Interditado ser portador das mazelas classificadas com os CIDs CID Q.90.9 e CID F71, conforme prova
carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A
324
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O
encargo da curatela foi conferido à Sra. ERLINDA DE JESUS OLIVEIRA PINTO. A curatela, no caso em
tela, é por prazo indeterminado e afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza
patrimonial e negocial do curatelado, não alcançará o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao
matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85 da Lei nº 13.146/2015). Por
força do art. 1.774 do Código Civil, as obrigações do curador estão previstas nos artigos 1.741, 1.747 e
1.748 do referido Código, sendo ao curador vedada a prática dos atos descritos no art. 1.749 do Código
Civil. A referida Curadora não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de
qualquer natureza, que venham a pertencer ao Interditado, sem a necessária autorização Judicial. Os
valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na
saúde, na alimentação e no bem-estar do Interditado. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas
Naturais, em conformidade com a determinação do § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos dezessete (17) dias do mês
de novembro do ano de dois mil e vinte e um (2021), nos termos do Provimento n.º 006/2006, alterado
pelo Provimento n.º 008/2014, da CGJRMB.
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juiza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de SUBSTITUIÇÃO DE CURADOR autuados sob o n.º 0800445-23.2020.8.14.0097, tendo acolhido
os pedidos expressos nos autos, conforme consta na sentença de Id 39126516, decisão que decretou a
mudança do curador da interditada JANNE MIRANDA PANTOJA. A interdição aqui publicada teve como
motivo o fato de a interditada ser portadora da mazela classificada com o CID: Z00.0, conforme prova
carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A
CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O
encargo da curatela foi conferido ao Sr. ANDERSON MIRANDA PANTOJA, uma vez que a Sra.
BENEDITA MIRANDA, curadora anterior, faleceu. O atual Curador não poderá, por qualquer modo, alienar
ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham a pertencer à interditada, sem a
necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias
deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar da interditada. A
sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a determinação do § 3º, do
art. 755, do Código de Processo Civil. EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará
(PA), aos dezessete (17) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte e um (2021), nos termos do
Provimento n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º 008/2014, da CGJRMB.
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juíza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de interdição autuados sob o n.º 0801424-19.2019.8.14.0097, tendo acolhido os pedidos expressos
nos autos, conforme consta na sentença de Id 39018367, dos autos, decisão que decretou a interdição do
Sr. CLEBER VINICIUS MONTEIRO DE SOUZA. A interdição aqui publicada teve como motivo o fato de o
Interditado ser portador da mazela classificada com o CID G80.9, conforme prova carreada nos autos em
epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A CERTOS ATOS OU À
MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O encargo da curatela foi
conferido à Sra. CLEIA DO SOCORRO MONTEIRO DE SOUZA. A curatela, no caso em tela, é por prazo
indeterminado e afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial
do curatelado, não alcançará o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à
educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85 da Lei nº 13.146/2015). Por força do art. 1.774 do
Código Civil, as obrigações do curador estão previstas nos artigos 1.741, 1.747 e 1.748 do referido
Código, sendo ao curador vedada a prática dos atos descritos no art. 1.749 do Código Civil. A referida
Curadora não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza,
que venham a pertencer ao Interditado, sem a necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente
recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e
no bem-estar do Interditado. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade
com a determinação do § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil. EXPEDIDO nesta Cidade e
Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro do ano de
dois mil e vinte e um (2021), nos termos do Provimento n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º
008/2014, da CGJRMB.
EDITAIS
Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:
DOMINGOS BANDEIRA RODRIGUES e VALDERES DE JESUS CARDOSO. Ele solteiro, Ela solteira.
FÁBIO DE JESUS FERREIRA AMARAL e DANIELLE CRISTINA CHAGAS NERY. Ele divorciado, Ela
solteira.
GABRIEL CARVALHO BARBOSA e ANA PAULA AFONSO DA SILVA. Ele solteiro, Ela solteira.
LUIZ SILVA DOS SANTOS FARIAS e EDEISE CARNEIRO DE CASTRO. Ele solteiro, Ela solteira.
Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do
Cartório Val-de-Cães, Comarca de Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. Belém, 26 de novembro de 2021.
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1.EDENILSON CORREA MADURO e CYNTHIA KARINA LIMA DE MENDONÇA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
2.BRUNO MARCELL EVANGELISTA FARIAS e ELLEN DE PAULA TEIXEIRA CUNHA. Ele é solteiro e
Ela é solteira.
3.EDUARDO ANDRÉ LOUZEIRO LAMA e ELKA RENATA FIGUEIREDO SANTA BRIGIDA. Ele é solteiro
e Ela é divorciada.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 25 de novembro de 2021.
327
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1.DENIS ALEXANDRINO CHAGAS e ANTONIA LEUDES DA SILVA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2.CARLOS GUSTAVO RESQUE DOS SANTOS e ALINE DA SILVA BARBOSA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
4.JEAN CLÁUDIO FREITAS DA SILVA e ROBERTA CRISTINA GIL NASCIMENTO. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
5.TIAGO MESQUITA SILVA e EVELYN KAROLINE PEREIRA DE ARAÚJO. Ele é solteiro e Ela é
divorciada.
6.RHUAN VICTOR DOS SANTOS MENDES e LOUISE JOSINO GUERREIRO. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
7.LUCELIO CLAUDIO DA COSTA e MARIA DE NAZARÉ SOARES DE LIMA. Ele é viúvo e Ela é solteira.
8.BRUNA YASMIM RIBEIRO VALE DA SILVA e ALESSANDRA DE JESUS CARVALHO DE FRANCO. Ela
é solteira e Ela é solteira.
9.BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL e SAMANTA SOUZA PEREIRA LIMA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
10.FAGNER DA SILVA DE SOUSA e SIRLEY BULHÕES BOTELHO. Ele é solteiro e Ela é solteira.
RENAN BRITO RAMOS QUARESMA e HIACTA DIANAÇÃ PANTOJA DA SILVA AMBOS SOLTEIROS
Eu, Elyzette Mendes Carvalho, Oficial do Cartório do 4º Oficio, Comarca de Belém, Estado do Pará, faço
afixação deste, neste Oficio e sua publicação no Diário de Justiça. Belém 26 de novembro de 2021
328
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO: 0863923-09.2019.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº 0863923-09.2019.8.14.0301 da Ação de CURATELA requerida
por ANA ANGELICA DA SILVA PITANGA, portador(a) do RG: 1435473-SSP/PA e CPF: 257.834.672-00, a
interdição de ROSEANE DA SILVA PITANGA, portador(a) do RG: 4371520-PC/PA 2VIA, CPF:
865.315.732-87, nascido em 25/09/1981, filho(a) de Antonio Carlos dos Santos Pitanga e Ana Angélica da
Silva Pitanga, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da
sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a)
ROSEANE DA SILVA PITANGA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a
interdição, nomeando-lhe curador (a) o (a) senhor (a) ANA ANGÉLICA DA SILVA PITANGA, conforme
artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento
jurídico, fica o(a) inter-ditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a),
todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus
herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a); O (a) cura-
dor (a), ora nomeado (a), deverá comparecer na secretaria o juízo a fim de prestar o compro-misso de
bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo; O (A) curador (a) não tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da (o) interditada (o). O (A) curador (a) não tem poderes para
contrair empréstimos em nome do (a) interditado (a). Ditas restrições devem constar nos termos de
curatela. Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial
do Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73; Expeça-se
mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) que foi
decretada a inter-dição e nomeado curador(a) a(o) mesmo(a); e Oficie-se a Receita Federal informando
sobre a interdição e curatela, do(a) interditado(a). Caso seja eleitor, expeça-se oficio ao Cartório Elei-toral
comunicando da sentença que decretou interdição e curatela, do (a) interditado (a). Cus-tas pelo autor,
caso não seja beneficiário da justiça gratuita. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC.
Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Após, com
o trânsito em julgado, estando o feito devida-mente certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as cautelas
de praxe. Belém/PA, VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital¿
VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0847358-33.2020.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº 0847358-33.2020.8.14.0301 da Ação de CURATELA requerida
por HUMBERTO DA CONCEICAO OLIVEIRA JUNIOR, portador(a) do RG: 3534903-PC/PA e CPF:
155.286.692-00, a interdição de MARIA TEREZINHA BRITO OLIVEIRA, portador(a) do RG: 2082988-
SSP/PA, CPF: 626.100.402-10, nascido em 28/04/1936, filho(a) de Dario Farias de Brito e Silvia da Costa
Brito, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido pro-latada ao final da sentença,
cuja parte final é a seguinte: ¿Reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a) MARIA
TEREZINHA BRITO OLIVEIRA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a
interdição, nomeando-lhe curador (a) o (a) senhor (a) HUMBERTO DA CONCEIÇÃO OLIVEIRA JUNIOR,
conforme artigo 1.767 e seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico, fica o (a) interditado (a) impedido (a) de praticar pessoalmente, sem assistência do
(a) curador (a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para
si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador (a); O
(a) curador (a), ora nomeado (a), deverá comparecer na secretaria o Juízo a fim de prestar o compromisso
de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo; O (a) curador (a) não tem poderes
329
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
para vender, permutar e onerar bens imóveis da (o) interditada (o). O (a) curador (a) não tem poderes para
contrair empréstimos em nome do (a) interditado (a). Ditas restrições devem constar nos termos de
curatela. Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Curatela, a fim de que o Senhor Oficial
do Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumprimento ao artigo 92, Lei 6.015/73; Expeça-se
mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do (a) interditado (a) que foi
decretada a interdição e nomeado curador (a) a (o) mesmo (a); e Oficie-se a Receita Federal informando
sobre a interdição e curatela, do (a) interditado (a). Caso seja eleitor, expeça-se oficio ao Cartório Eleitoral
comunicando da sentença que decretou interdição e curatela, do (a) inter-ditado (a). Custas pelo autor,
caso não seja beneficiário da justiça gratuita. Transitada em jul-gado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC.
Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. P.R.I.C.
Após, com o trânsito em jul-gado, estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as
cautelas de praxe. Belém/PA; VALDEISE MARIA REIS BASTOS. Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Capital¿ VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
PROCESSO: 0875958-64.2020.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS, Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº 0875958-64.2020.8.14.0301 da Ação de CURATELA requerida
por MARIA JOSE SOUSA, porta-dor(a) do RG: 1546191-PC/PA 4VIA e CPF: 184.008.922-91, a interdição
de MARIA DE LOURDES DA COSTA SOUSA, portador(a) do RG: 1432034-PC/PA 2VIA, CPF:
012.622.892-20, nascido em 01/07/1927, filho(a) de Antonio Pereira de Souza e Maria Jose da Costa
Souza, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da sentença,
cuja parte final é a seguinte: ¿Reconheço a incapacidade relativa do (a) interditando (a) MARIA DE
LOURDES DA COSTA SOUSA, e, com fundamento no artigo 4º, III, do Código Civil, decreto-lhe a
interdição, nomeando-lhe curador (a) o (a) senhor (a) MARIA JOSÉ SOUSA, conforme artigo 1.767 e
seguintes, do mesmo Código; Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o (a)
interditado (a) impedido (a) de praticar pessoalmente, sem assistência do (a) curador (a), todos os atos da
vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e
dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador (a); O (a) curador (a), ora
nomeado (a), deverá comparecer na secretaria o Juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente
exercer o encargo, firmando o competente termo; O (a) curador (a) não tem poderes para vender,
permutar e onerar bens imóveis da (o) interditada (o). O (a) curador (a) não tem poderes para contrair
empréstimos em nome do (a) interditado (a). Ditas restrições devem constar nos termos de curatela.
Expeça-se Mandado de Registro da presente Interdição e Cura-tela, a fim de que o Senhor Oficial do
Cartório de Registro Civil Comarca promova o cumpri-mento ao artigo 92, Lei 6.015/73; Expeça-se
mandado de averbação para constar no registro de nascimento ou casamento do (a) interditado (a) que foi
decretada a interdição e nomeado cu-rador (a) a (o) mesmo (a); e Oficie-se a Receita Federal informando
sobre a interdição e curatela, do (a) interditado (a). Caso seja eleitor, expeça-se oficio ao Cartório Eleitoral
comunicando da sentença que decretou interdição e curatela, do (a) interditado (a). Custas pelo autor,
caso não seja beneficiário da justiça gratuita. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se em conformidade com o art.755, §3º, do CPC.
Registre-se. Intimem-se. Dê ciência ao Ministério Público. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. P.R.I.C.
Após, com o trânsito em julgado, estando o feito devidamente certificado, ARQUIVEM-SE, observadas as
cautelas de praxe. Belém/PA; VALDEISE MA-RIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Capital¿
VALDEÍSE MARIA REIS BASTOS Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0839493-27.2018.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora LUCIANA MACIEL RAMOS, Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento ti-verem, que através deste Juízo
330
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO: 0805114-60.2018.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇÃO
A Doutora LUCIANA MACIEL RAMOS, Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento ti-verem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0805114-60.2018.8.14.0301 da Ação de
CURATELA requerida por ANA MARIA OLIVEIRA MOREIRA, portador(a) do RG: 4593586-PC/PA e CPF:
740.592.972-91, a interdição de DINARTE DE MIRANDA MOREIRA, portador(a) do RG: 0618553-
SSP/PA, CPF: 010.508.422-00, nascido em 01/05/1942, filho(a) de Olavo de Lima Moreira e Barbara de
Miranda Moreira, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao final da
sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a interdição
definitiva de DINARTE DE MIRANDA MOREIRA, declarando-o(a) relativamente incapaz de exercer
pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de acordo
com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curador(a) o(a) requerente ANA MARIA
OLIVEIRA MOREIRA, que deverá prestar o com-promisso legal, em cujo termo deverão constar as
restrições determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) não tem poderes para vender, permutar e onerar bens
imóveis da(o) interditada(o). O(A) curador(a) não tem poderes para contrair empréstimos em nome do(a)
interditado(a). Ditas restrições devem constar nos termos de curatela. Em razão do disposto no artigo 755,
§ 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a
pre-sente no registro de pessoas naturais e imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) me-ses, publique-
se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) cura-dor(a), a causa da interdição e os limites
da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 9 de agosto de 2021. VALDEISE MARIA REIS BASTOS Juíza de
Direito Respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém¿. LUCIANA MACIEL
RAMOS
Juíza de Direito respondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital
331
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
332
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
join/19%3ameeting_NTkzYWNjMGMtNjYwOC00MDdiLWFiNGItMDcxZWU4MDhmYWNm%40thread.v2/0?
c o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 4)Â Â Â Â
 AuxÃ-lio para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado por meio de telefone e e-mail desta
unidade judiciária: ((91) 99339-0307 - WhatsApp) e auditoria.militar@tjpa.jus.br. 5)     O link para
acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do processo no
WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-
se.      Belém, PA, 23 de novembro de 2021.      LUCAS DO CARMO DE JESUS    Â
 Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00023472620208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 ENCARREGADO:MARCOS
RODRIGUES DO CARMO DENUNCIADO:THIAGO DUARTE SILVA Representante(s): OAB 19600 -
ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA
(ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) VITIMA:A. C.
O. E. PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DA JUSTICA MILITAR DO ESTADO. ATA DE AUDIÃNCIA
- SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO Nº do Processo 0002347-26.2020.814.0200 Ãrgão:
CPJ Local: Sede da Justiça Militar estadual - Av. 16 de Novembro, 486, Cidade Velha, Belém, PAÂ
Data: 23.11.2021 Hora: 11h07min. Juiz/Presidente: LUCAS DO CARMO DE JESUS JuÃ-zes militares:
MAJOR QOPM GILBERTO REINALDO DE OLIVEIRA CAP PM HUGO LOBATO MARQUES 1º TEN
LUIZ AUGUSTO BRITO TAVARES 2º TEN EDDIENE ROSSANE LIMA RODRIGUES Promotor:
ARMANDO BRASIL TEIXEIRA Acusado: TIAGO DUARTE SILVA ADVOGADO (A):Â ARTHUR KALLIN
OLIVEIRA MAIA - OAB-PA 19.600 Presentes o Juiz de Direito, os o representante do Ministério Público
Militar (virtualmente), acusado (virtualmente), seu (sua) (s) advogado (a) (virtualmente), no local, data e
hora acima especificados, teve inÃ-cio a audiência. O Ministério Público Militar propôs a suspensão
condicional do processo pelo prazo de 2 (dois) anos, na for forma do artigo 89, da Lei 9.099/95, mediante
o cumprimento das seguintes condições: 1. Proibição de frequentar bares, boates, casas de jogo e
prostituição; 2. Proibição de ausentar-se do Estado, sem autorização do JuÃ-zo; 3. Reparar o
dano em favor da PolÃ-cia Militar, pagando o valor do bem extraviado, no importe de 682,20 (duzentos e
vinte e sete reais, quarenta centavos) em 3 (três) prestações mensais e iguais, cada uma no valor de
227,40 (duzentos e vinte e sete reais, quarenta centavos), mediante deposito na conta corrente nº
181.675-6, agência 011, banco 037 - Banpará CONTA FISP, a primeira em 7/12/2021 e a última em
7/2/2022. O (a) (s) acusado (a) (s) aceitou a proposta. O Conselho Permanente de Justiça homologou a
proposta de suspensão condicional do processo. Deliberação do juiz presisente: Decorrido o prazo da
suspensão condicional do processo, cumpridas todas as condições, dê-se vista dos autos ao
Ministério Público Militar para se manifestar quanto à extinção da punibilidade na forma do artigo 89,
§ 5º, do artigo 89, da Lei 9.099/95. Após, encaminhem-se os autos para julgamento pelo órgão
competente. Em caso de descumprimento de quaisquer das condições, venham os autos conclusos. A
audiência foi registrada por meio audiovisual e gravada em mÃ-dia. E, Nada mais havendo, determinou o
MM. Juiz presidente o encerramento do ato, ficando as partes intimadas das deliberações ocorridas em
audiência. Eu, , Mariceli Farias Virgolino, Analista Judiciário. Juiz de Direito Â
_______________________________________________ Advogado:
______________________________________________________ JuÃ-zes Militares:
__________________________________________________ Â Â
__________________________________________________ Â
___________________________________________________ Â
___________________________________________________ Â PROCESSO: 00036493720138140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Sindicância em: 23/11/2021 ENCARREGADO:ANTONIO CARLOS MARQUES DA ROSA
DENUNCIADO:ALIMAR JOFFRE BARATA DA SILVA Representante(s): FABIO PIRES NAMEKATA -
DEFENSOR PÚBLICO (DEFENSOR) VITIMA:A. C. O. E. . ATA DE AUDIÃNCIA VIRTUAL SERVINDO
COMO SENTENÃA Nº do Processo Nº 00036493720138140200 Ãrgão: CPJPM Local: Sede da
Justiça Militar estadual - Av. 16 de Novembro, 486, Cidade Velha, Belém, PA Data: 23/11/2021 Hora:
09h Juiz-Presidente: LUCAS DO CARMO DE JESUS JuÃ-zes Militares: MAJOR QOPM GILBERTO
REINALDO DE OLIVEIRA CAP PM HUGO LOBATO MARQUES 1º TEN LUIZ AUGUSTO BRITO
TAVARES 2º TEN EDDIENE ROSSANE LIMA RODRIGUES Promotor: Dr. ARMANDO BRASIL
TEIXEIRA Acusado: ALIMAR JOFRE BARATA DA SILVAÂ DEFENSOR: FABIO PIRES NAMEKATA Â Â
 Presentes o Juiz de Direito, o Representante do Ministério Público Militar (virtualmente), os membros
do Conselho de Justiça, o acusado (virtualmente), o Defensor Público (virtualmente) as testemunhas
334
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
JOSÃ RIDOMAR RIBEIRO DA CRUZ, DEIVID JÃNIOR CORREA BANDEIRA, RANIERE WESLEY DA
GAMA E SILVA e REINALDO RODRIGUES DE SOUZA, arroladas pela acusação (todas virtualmente),
teve inÃ-cio a audiência. Foram inquiridas as testemunhas presentes. O MPM desistiu da oitiva da
testemunhas ANTÃJIO JORGE FREITAS SOARES e ANTÃNIO ALFREDO DA SILBA BARBOSA. Foi
interrogado o acusado ALIMAR JOFRE BARATA DA SILVA foi interrogado. As partes não requereram
diligências na fase do (art.427 do CPPM). O MPM apresentou alegações finais oralmente requerendo
ABSOLVIÃÃO do acusado por ausência do dolo na conduta. A Defesa também apresentou
alegações finais oralmente e requereu a ABSOLVIÃÃO do acusado. O MM Juiz votou pela
ABSOLVIÃÃO do acusado quanto à acusação da prática do crime de peculato, tipificado no artigo
303, do Código Penal Militar, com fundamento no artigo 439, ¿b¿, do Código de Processo Penal
Militar. Os demais membros do Conselho Permanente de Justiça acompanharam o voto do juiz
presidente em todos os seus termos. As partes renunciaram ao prazo recursal. O MM juiz declarou a
sentença transitado em julgado e determinou o arquivamento dos autos. . E, Nada mais havendo,
determinou o MM. Juiz presidente o encerramento do ato, ficando as partes intimadas das deliberações
ocorridas em audiência. Eu, , Mariceli Farias Virgolino, Analista Judiciário. Juiz de Direito Â
_______________________________________________ JuÃ-zes Militares:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Â
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Â Â
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Â
_____________________________________________ PROCESSO: 00036493720138140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Sindicância em: 23/11/2021 ENCARREGADO:ANTONIO CARLOS MARQUES DA ROSA
DENUNCIADO:ALIMAR JOFFRE BARATA DA SILVA Representante(s): FABIO PIRES NAMEKATA -
DEFENSOR PÚBLICO (DEFENSOR) VITIMA:A. C. O. E. . ATA DE AUDIÃNCIA VIRTUAL SERVINDO
COMO SENTENÃA Nº do Processo Nº 00036493720138140200 Ãrgão: CPJPM Local: Sede da
Justiça Militar estadual - Av. 16 de Novembro, 486, Cidade Velha, Belém, PA Data: 23/11/2021 Hora:
09h Juiz-Presidente: LUCAS DO CARMO DE JESUS JuÃ-zes Militares: MAJOR QOPM GILBERTO
REINALDO DE OLIVEIRA CAP PM HUGO LOBATO MARQUES 1º TEN LUIZ AUGUSTO BRITO
TAVARES 2º TEN EDDIENE ROSSANE LIMA RODRIGUES Promotor: Dr. ARMANDO BRASIL
TEIXEIRA Acusado: ALIMAR JOFRE BARATA DA SILVAÂ DEFENSOR: FABIO PIRES NAMEKATA Â Â
 Presentes o Juiz de Direito, o Representante do Ministério Público Militar (virtualmente), os membros
do Conselho de Justiça, o acusado (virtualmente), o Defensor Público (virtualmente) as testemunhas
JOSÃ RIDOMAR RIBEIRO DA CRUZ, DEIVID JÃNIOR CORREA BANDEIRA, RANIERE WESLEY DA
GAMA E SILVA e REINALDO RODRIGUES DE SOUZA, arroladas pela acusação (todas virtualmente),
teve inÃ-cio a audiência. Foram inquiridas as testemunhas presentes. O MPM desistiu da oitiva da
testemunhas ANTÃJIO JORGE FREITAS SOARES e ANTÃNIO ALFREDO DA SILBA BARBOSA. Foi
interrogado o acusado ALIMAR JOFRE BARATA DA SILVA foi interrogado. As partes não requereram
diligências na fase do (art.427 do CPPM). O MPM apresentou alegações finais oralmente requerendo
ABSOLVIÃÃO do acusado por ausência do dolo na conduta. A Defesa também apresentou
alegações finais oralmente e requereu a ABSOLVIÃÃO do acusado. O MM Juiz votou pela
ABSOLVIÃÃO do acusado quanto à acusação da prática do crime de peculato, tipificado no artigo
303, do Código Penal Militar, com fundamento no artigo 439, ¿b¿, do Código de Processo Penal
Militar. Os demais membros do Conselho Permanente de Justiça acompanharam o voto do juiz
presidente em todos os seus termos. As partes renunciaram ao prazo recursal. O MM juiz declarou a
sentença transitado em julgado e determinou o arquivamento dos autos. . E, Nada mais havendo,
determinou o MM. Juiz presidente o encerramento do ato, ficando as partes intimadas das deliberações
ocorridas em audiência. Eu, , Mariceli Farias Virgolino, Analista Judiciário. Juiz de Direito Â
_______________________________________________ JuÃ-zes Militares:
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Â
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Â Â
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Â
_____________________________________________ PROCESSO: 00036493720138140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU
SILVA A??o: Sindicância em: 23/11/2021 ENCARREGADO:ANTONIO CARLOS MARQUES DA ROSA
DENUNCIADO:ALIMAR JOFFRE BARATA DA SILVA Representante(s): FABIO PIRES NAMEKATA -
DEFENSOR PÚBLICO (DEFENSOR) VITIMA:A. C. O. E. . CERTIDÃO DE TRANSITO EM JULGADO Â
Carolina Abreu Silva, Diretora de Secretaria em ExercÃ-cio da JME/PA, usando das atribuições que lhe
são conferidas por lei pelo provimento 08/2014-CJRMB, Certifica que transitou livremente em julgado a
335
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
sentença desses autos, pois as partes renunciaram ao prazo recursal. Pelo que faço o arquivamento do
mesmo , como determinado pelo Juiz. O referido é verdade e dou fé. Belém, 23 de novembro de
2021. Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria da JME/PA PROCESSO: 00050325020138140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU
SILVA A??o: Ação Penal Militar - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 ENCARREGADO:MARCOS
VALERIO VALENTE DOS SANTOS DENUNCIADO:RONALDO DAMASCENO ALMEIDA
Representante(s): OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) OAB 12982 - EDEN
AUGUSTO ANSELMO DE LIMA (ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES
ALVES (ADVOGADO) DENUNCIADO:ELYAKIM FARIAS COSTA Representante(s): OAB 8104 - SIMONE
DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS (ADVOGADO) VITIMA:B. S. S. VITIMA:S. N. P. M.
PROMOTOR:ARMANDO BRASIL TEIXEIRA. CERTIDÃO DE TRANSITO EM JULGADO Â Carolina Abreu
Silva, Diretora de Secretaria em ExercÃ-cio da JME/PA, usando das atribuições que lhe são conferidas
por lei pelo provimento 08/2014-CJRMB, Certifica que transitou livremente em julgado a sentença desses
autos, pois as partes renunciaram ao prazo recursal. Pelo que faço o arquivamento do mesmo , como
determinado pelo Juiz. O referido é verdade e dou fé. Belém, 23 de novembro de 2021. Carolina
Abreu Silva Diretora de Secretaria da JME/PA PROCESSO: 00050921320198140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
PROCESSO CRIMINAL em: 23/11/2021 ENCARREGADO:PAULO DYEISON DE ALMEIDA ARAUJO
DENUNCIADO:MARLUCIO ANTONIO CRUZ DA SILVA Representante(s): OAB 13998 - ARLINDO DE
JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 21328 - GUSTAVO JOSE RIBEIRO DA COSTA (ADVOGADO)
VITIMA:M. R. V. B. VITIMA:E. M. P. . Processo número 00050921320198140200 SENTENÃA     Â
 Relatório      O representante do Ministério Público Militar ofereceu denúncia em desfavor de
MARLÃCIO ANTONIO CRUZ DA SILVA e EDMILSON JORGE GARÃA DE ATAÃDE, qualificado nos
autos, pela prática do crime de concussão, tipificado no artigo 305, do Código Penal Militar.     Â
Alegou o Ministério Público Militar do necessário para compreender os fatos, em sÃ-ntese: 1)    Â
Foi lavrado auto de prisão em flagrante quanto ao fato criminoso, que ocorreu em 24/08/2019, por volta
de 10h15min.; 2)Â Â Â Â Â Depreende-se que os denunciados, sem qualquer ordem judicial ou qualquer
situação que caracterizasse flagrante delito, conduziram MARCUS ROBERTO VELAR BRITO
algemado para o interior da VTR policial; 3)     Já no interior da VTR, os denunciados exigiram
valores em dinheiro para que não conduzissem o Sr. MARCUS ROBERTO VELAR BRITO para a
Delegacia de PolÃ-cia, aconselhando-o a pedir a quantia exigida para sua esposa, Sra. ELZA MIRANDA
POMPEU; 4)     A exigência de valores foi realizada pelo 3o SGT PM/PA MARLÃCIO ANTÃNIO
CRUZ DA SILVA (1o denunciado) e tal situação ocorreu na frente do 3o SGT PM/PA EDMILSON
JORGE GARÃA DE ATAÃDE (2o denunciado), que permaneceu inerte e omisso diante da situação, e
na presença do SD PM/PA RAFAEL DA SILVA CAMPOS, que relatou os fatos ao Comando Superior;
5)     Verificando que o Sr. MARCUS ROBERTO VELAR BRITO não tinha a quantia exigida, os
denunciados o conduziram para a Delegacia de Icoaraci e lá, não sendo constatado nada em face do
mesmo, o 1o denunciado informou que conduziria o Sr. MARCUS ROBERTO VELAR BRITO para sua
residência; 6)     A versão apresentada pelo Sr. MARCUS ROBERTO VELAR BRITO foi
confirmada pela sua esposa, Sra. ELZA MIRANDA POMPEU, que afirmou que, de fato, houve a prisão
de seu marido no interior da sua residência e foram exigidos valores para que não o conduzissem para
a Delegacia; 7)Â Â Â Â Â Afirmou ainda a Sra. ELZA MIRANDA POMPEU que, diante daquela
situação, veio a entrar em contato com o CAP. PM/PA FURTADO, Ajudante de Ordens do Chefe do
Estado Maior da PM/PA, e relatou ao mesmo o que estava ocorrendo na sua residência, tendo sido,
então, orientada a se deslocar para o 24° BPM, onde prestou depoimento sobre o ocorrido ao MAJ
QOPM GUIMARÃES; 8)Â Â Â Â Â A despeito do depoimento prestado pelo Sr. MARCUS ROBERTO
VELAR BRITO e pela Sra. ELZA MIRANDA POMPEU nos autos de prisão em flagrante, o principal
elemento de prova colhido e que levou à prisão dos denunciados e sustenta a denúncia foi o
depoimento prestado pelo SD PM/PA RAFAEL DA SILVA CAMPOS; 9)Â Â Â Â Â O referido militar, que se
encontrava em ronda com os denunciados, afirmou que em determinado momento o 3o SGT PM/PA
MARLÃCIO ANTÃNIO CRUZ DA SILVA (1o denunciado) recebeu uma ligação através de seu
aparelho celular e, na referida ligação, foi informado que o nacional de alcunha FOFO estaria em sua
residência, tendo então, a guarnição, imediatamente, se deslocado ao local indicado; 10)    Â
Em lá chegando, verificou-se que o nacional de alcunha FOFO, posteriormente identificado como sendo
MARCUS ROBERTO VELAR BRITO, de fato estava no local, mais exatamente no quintal, tendo então o
3o SGT PM/PA MARLÃCIO ANTÃNIO CRUZ DA SILVA entrado, algemado o mesmo e o conduzido para o
xadrez da VTR; 11)Â Â Â Â Â Assim, confirmou o SD PM/PA RAFAEL DA SILVA CAMPOS que, no
momento em que houve a prisão de MARCUS ROBERTO VELAR BRITO, a sua esposa, Sra. ELZA
336
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
MIRANDA POMPEU, aproximou-se da VTR, quando primeiro denunciado teria exigido da mesma certa
quantia em dinheiro para que não conduzissem o seu esposo para a Delegacia de PolÃ-cia; 12)    Â
Desta feita, verificando que nenhuma quantia seria ofertada, a guarnição conduziu MARCUS
ROBERTO VELAR BRITO para a Delegacia de PolÃ-cia de Icoaraci, onde não foi constatado nada contra
o mesmo, sendo que, no momento em que retornavam com a vÃ-tima para sua residência, receberam
determinação do MAJ QOPM GUIMARÃES a fim de que se apresentassem, juntamente com o Sr.
MARCUS ROBERTO, na sede do 24° BPM; 13)     Lá chegando, o SD PM/PA RAFAEL DA
SILVA CAMPOS procurou o MAJ QOPM GUIMARÃES e relatou ao mesmo o ocorrido, o qual, por sua vez,
deu voz de prisão em flagrante delito aos denunciados; 14)     Em audiência de custódia foi
decretada a prisão preventiva do primeiro denunciado e concedido liberdade provisória ao segundo.  Â
   Arrolou o Ministério Público o ofendido e três testemunhas.      Em apenso constam os
autos de prisão em flagrante.      A denúncia foi recebida no dia 09/09/2019 (fl. 07/08) quanto ao
acusado MARLÃCIO ANTONIO CRUZ DA SILVA e rejeitada para EDMILSON JORGE GARÃA DE
ATAÃDE.      O acusado foi citado (fls. 08-v) e apresentou resposta à acusação por intermédio
de advogado constituÃ-do (fls. 46) Â Â Â Â Â Ofendido e testemunhas foram inquiridas e o acusado
interrogado (fls. 79/81).      As partes não requereram diligências e não apresentaram
alegações finais escritas, como permitem os artigos 427 e 428, do Código de Processo Penal Militar. Â
     O Ministério Público Militar, em suas alegações finais em plenário, registradas por meio
audiovisual, pugnando pela condenação do acusado.       A defesa apresentou alegações
finais em plenário e também pugnou pela absolvição do acusado.       Relatado, passo a
decidir.       Fundamentação       Ao acusado foi imputada a prática do crime de
concussão, tipificado no artigo 305, do Código Penal Militar, que dispõem, in verbis: ¿Art. 305. Exigir,
para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas
em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos¿.       à preciso
aferir, portanto, se há provas da materialidade e autoria quanto ao crime imputado ao acusado na
denúncia.       Dos depoimentos dos ofendidos e testemunhas e interrogatório do acusado,
registrados por meio audiovisual, de relevante, colhem-se as seguintes informações: Depoimento de
RAFAEL DA SILVA CAMPOS: ¿Era seu primeiro serviço na guarnição. Estava na guarnição com
os Sargentos Marlúcio e Jorge. Marlúcio recebeu um telefonema anônimo e disse que o FOFO estava
na casa dele. Deslocaram-se e chegaram à casa de FOFO e encontrou o mesmo no quintal, com o som
bastante alto. Marlúcio algemou FOFO e este perguntou porque estava sendo levado e Marlúcio disse
que ele sabia porque estava sendo levado. A esposa de FOFO também perguntou para onde seu marido
estava sendo levado e Marlúcio respondeu que ela também sabia para onde ele seria levado.
MARLÃCIO DISSE QUE ERA DA CONVERSA E DO ACERTO. O Major Guimarães ligou para Marlúcio
perguntando por que estavam levando FOFO e foi dito que era para uma averiguação. Foram para a
Delegacia de Icoaraci e puxaram a ficha do nacional e nada constava. Foi tirada a algema do nacional e o
colocaram na viatura levá-lo de volta para a casa dele. O Major Guimarães chamou pelo rádio e
mandou que fossem para o Batalhão e lá foram separados. Ai foi ouvido e relatou o que tinha
acontecido. Tudo foi presenciado pelo Sargento Jorge, mas o mesmo ficou inerte e calado. Não sabe se
houve uma denúncia anônima contra FOFO. Quando chegou ao local, os três desceram da viatura. Viu
o momento em que Marcos foi colocado na viatura. Ouviu os dois outros militares dizendo que este
cidadão era perigoso. Não sabe o motivo pelo qual ele (Fofo) foi levado para a Delegacia. OUVIU
MARLÃCIO DIZENDO ¿VOCà SABE QUE EU SOU DA CONVERSA E DO ACERTO¿. Não sabe se
foi feita a identificação criminal do nacional. Não foi feito BAPM. Reafirma que ouviu o acusado
Marlúcio dizendo para a esposa do FOFO que ele era da conversa e do acerto, mas não ouviu o
referido militar dizendo que era para ela ver o que dava para ¿arranjar¿, quando foi FOFO preso.¿
(Grifo nosso). Depoimento de MARCOS ROBERTO VELAR BRITO: ¿Estava colocando fogo em umas
folhas, em seu quintal, e nesse momento chegaram os três militares, comandados por Marlúcio e este
disse que o declarante estava preso. Ele colocou a declarante dentro da viatura e foi falar com a esposa
do declarante. ELE DISSE QUE ERA PARA A ESPOSA DO DECLARANTE DIZER O QUE DAVA PARA
ARRUMAR PARA ELE. ELE DISSE QUE O DECLARANTE ESTAVA DEVENDO PARA ELE E QUE ERA
PARA VER O QUE DAVA PARA ARRUMAR. Essa era a quinta vez que o acusado entrava na casa do
declarante. Sempre tinha uma guarnição com ele. Foi a primeira vez que viu Jorge em sua casa. NA
VIATURA MARLÃCIO DIZIA QUE SE NÃO ARRUMASSE O DINHEIRO IRIA COLOCAR O DECLARANTE
NA CADEIA, SEMPRE ALEGANDO QUE O DECLARANTE ESTAVA LHE DEVENDO. Foi na viatura do
SGT Marlúcio para a Delegacia. Na Delegacia puxaram a ficha do declarante e depois disso não pediu
mais nada do declarante. Da Delegacia saiu na viatura para ser levado para sua casa e no caminho
recebeu ligação para que fossem para o Batalhão, onde foram ouvidos pelo Major Guimarães.
337
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Responde por tráfico e por assalto. Os outros dois militares ouviram o SGT Marlúcio exigindo a
vantagem. Não responde por homicÃ-dio em Castanhal, do ano de 2015. A exigência de dinheiro
diretamente para o declarante foi quando estava dentro da viatura, a caminho para a Delegacia. Marlúcio
também exigiu dinheiro para sua esposa, quando estava dentro de sua casa, conforme relato da mesma.
Não recebeu ameaças ou recados após a prisão do acusado¿. (Grifo nosso). Depoimento de ELZA
MIRANDA POMPEU (Ofendida): ¿Estava com seu esposo limpando o quintal e se deparou com
Marlúcio perguntado pelo esposo da declarante, quando o mesmo já estava dentro da viatura. Disse que
iria procurar e MARLÃCIO DISSE QUE ELE JÃ ESTAVA NA VIATURA E FALOU QUE ERA PARA A
DECLARANTE VER O QUE DAVA PARA CONSEGUIR PARA ELE. Seu esposo foi levado por Márlúcio.
Marlúcio estava com mais dois militares. Quando entrou no quintal, estava acompanhado de um SD
novinho. Esta foi a quarta ou quinta vez que Marlúcio entrou na casa da declarante. Ele sempre dizia que
alguém denunciava. Quando entrou na casa, Marlúcio estava acompanhado de um policial. Levaram
seu esposo para a Delegacia de Icoaraci. Seu esposo responde a três processos, por assalto. Sabe que
seu esposo responde a um processo por tentativa de homicÃ-dio em Castanhal. Nunca tinha denunciado
Marlúcio anteriormente. Uma advogada orientou a declarante a fazer a denúncia, mas por medo não
fez. Marlúcio já tinha prendido o irmão de seu esposo por tráfico. Nada tem contra o SGT Marlúcio.
Os fatos aconteceram entre dez horas e meio dia. MARLÃCIO DISSE PARA VER O QUE CONSEGUIRIA
PARA ELE, SENÃO IRIA PRENDÃ-LO.¿(Grifo nosso). Depoimento de EBERSON GUIMARÃES DE
OLIVEIRA: ¿Foi condutor desse flagrante, por concussão. Chegou uma senhora no Batalhão e disse
que tinham custodiando seu marido. O fiscal de serviço, por ordem do depoente, foi até o local e viu
que tinha uma pessoa custodiada. Mandou que a viatura fosse deslocada para o Batalhão. Um policial
componente da guarnição informou que estava havendo a exigência de valor para liberar a pessoa
custodiada. Ela relatou que foram dentro da casa e exigiram dinheiro. A situação começou no inÃ-cio
da tarde. Era subcomandante do Batalhão. Não haviam comunicado ao declarante, ao CIOP ou ao
fiscal, como deveria. O SOLDADO DISSE QUE FOI JUNTO COM A GUARNIÃÃO ATÃ UMA
RESIDÃNCIA, ONDE FOI DETIDA UMA PESSOA E QUE O SGT MARLÃCIO ESTAVA EXIGINDO UMA
VANTAGEM PARA LIBERAR A PESSOA. ESCLARECE QUE O SD TERIA DITO QUE O SGT MARLÃCIO
TINHA DITO QUE ELE ERA DA ¿CONVERSA E DO ACORDO¿. A senhora disse que entendeu que
era para ir atrás de dinheiro. Não sabe dizer sobre a vida funcional do acusado¿ (Grifo nosso).
Interrogatório de MARLÃCIO ANTÃNIO CRUZ DA SILVA: ¿Foi a mulher do acusado que inventou essa
situação toda. Ela fez isso porque não gosta do declarante porque trabalha há treze anos naquela
área e tinha prendido o seu cunhado. E também tinha denúncia de que ele vende droga naquela
área. O preso era envolvido com o tráfico. Nunca tinha prendido Fofo anteriormente. Fofo é o apelido
do ofendido. O ofendido estava no quintal queimando palha. Não havia mandado de prisão ou busca e
apreensão. O preso corria sempre que via a viatura. Queria saber a procedência da vida dele e o motivo
pelo qual ele tinha corrido. Depois que colocou o ofendido dentro da mala, informou ao CIOP. O ofendido
não estava praticando crime quando foi colocado dentro da viatura. Falou que iria levar o ofendido para a
Delegacia para saber como estava a ficha dele. O declarante não tem acesso ao INFOSEG. Chegou a
pedir ao CIOP para verificar se tinha restrição em relação ao cidadão preso. Anotou o nome dele
na mão. Não pediu a identidade do cidadão. O Comandante da guarnição era o SGT Jorge. Quem
tomou a decisão de fazer a averiguação foi o declarante. Não falou para a mulher de Marlúcio que
era da conversa e do acordo. Não sabe por que Rafael disse que o declarante havia proferido tais
palavras para referida senhora. Recebeu denúncia de que o acusado recebia armamento e muitos quilos
de maconha na casa dele. Com base nessa informação fez a abordagem. Quando chegou à casa do
ofendido, o portão estava aberto e entrou. Já esteve outras vezes lá. Era uma área de transição de
pessoas. Estavam em ronda na área do Tapanã. Recebeu denúncia pessoalmente, de pessoas locais.
Na hora da prisão ele não apresentou identidade e na hora da condução dele à Delegacia avisou,
via rádio da Viatura, ao CIOP. No dia 24/08/19 ele foi apresentado ao delegado. Foi verificado que
Marlúcio respondia por homicÃ-dio em Castanhal. O declarante levou o ofendido de volta para casa dele e
nesse retorno recebeu uma ligação para que retornassem. No batalhão, foram interrogados. E lá foi
dado voz de prisão ao declarante. A esposa do Marlúcio lhe chama pelo nome porque é conhecido no
local. Anteriormente já fez a prisão do cunhado dela¿. (Grifo nosso).      Como se infere dos
depoimentos acima transcritos, o ofendido MARCOS ROBERTO VELA BRITO e sua esposa ELZA
MIRANDA POMPEU confirmaram que o acusado MARLÃCIO ANTÃNIO CRUA DA SILVA exigiu certa
quantia em dinheiro para não o conduzir para a Delegacia.      O SD RAFAEL DA SILVA
CAMPOS confirmou em juÃ-zo, como se infere do seu depoimento, acima transcrito, que ouviu o acusado
dizendo que era ¿da conversa e do acerto¿, evidenciando que estava exigindo alguma vantagem para
não conduzir MARCOS ROBRERTO BELA BRITO preso.      A testemunha ÃMERSON
338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
GUIMARÃES DE OLIVEIRA declinou em juÃ-zo, como se infere do seu depoimento, acima transcrito, que
o SD RAFAEL DA SILVA CAMPOS relatou que o acusado estava exigindo uma vantagem para liberar a
pessoa e que ouviu o SGT Marlúcio dizendo que era da ¿conversa e do acordo¿.      Ã
importante ressaltar que a prisão de MARCOS ROBERTO VELAR BRITO, efetivada pelo acusado,
mostra-se totalmente ilegal e arbitrária, pois não se estava diante de situação de flagrante delito e
não havia mandado de prisão em desfavor do mesmo.      Assim, os depoimentos do ofendido,
de sua esposa, corroborado pelo depoimento de um militar que compunha a guarnição, aliado ao fato
de ter sido feita uma prisão ilegal permitem concluir, com segurança, que o acusado MARLÃCIO
ANTÃNIO CRUZ DA SILVA incidiu no crime de concussão, tipificado no artigo 305, do Código Penal
Militar, impondo-se a sua condenação.      Conclusão      Assim, acolho a pretensão
do Ministério Público Militar para CONDENAR o acusado MARLÃCIO ANTONIO CRUZ DA SILVA pela
prática do crime de concussão, tipificado no artigo 305, do Código Penal Militar.      à como
voto.      Os demais membros do Colendo Conselho Permanente de Justiça, acompanharam o
volto do juiz-presidente para CONDENAR o acusado MARLÃCIO ANTONIO CRUZ DA SILVA pela prática
do crime de concussão, tipificado no artigo 305, do Código Penal Militar.      Passou o MM. Juiz a
deliberar quanto a fixação da pena, regime para cumprimento, sobre a sua substituição por multa
e/ou restritiva de direito,      1º. A gravidade do crime praticado: A gravidade do crime é a normal
para o tipo;       2ª. A personalidade do réu: Não há elementos técnicos seguros que
possam revelar personalidade alterada do acusado, de modo a justificar a exasperação da pena;   Â
  3ª. A intensidade do dolo: Dolo normal para o tipo;      4ª. A extensão dos danos
causados: Não chegou a haver o pagamento da vantagem exigida, mas a vÃ-tima foi conduzida para a
Delegacia ilegalmente;      5ª. O meio empregado: Foi utilizada a estrutura de trabalho,
disponibilizada pelo Estado para intimidar a vÃ-tima;      6ª. O modo de execução: A
exigência da vantagem indevida;      7ª. Os motivos determinantes: Foi a obtenção da
vantagem indevida;      8ª. As circunstâncias de tempo e lugar: O fato ocorreu no dia
24/08/2019, por volta de 10h45min. na residência da vÃ-tima;      9ª. Os antecedentes do réu:
Não há registro de sentença penal condenatória em desfavor do acusado;      10ª O acusado
não demonstrou arrependido, tendo negado em juÃ-zo a prática do crime.      Atento à s
circunstâncias judiciais fixo a pena-base em 2 (dois) anos de reclusão, que torno definitiva por não ser
possÃ-vel aplicar atenuantes e não haver agravantes ou causas de aumento ou diminuição de pena,
que deverá ser cumprida em regime aberto, conforme dispõem os artigos conforme artigo 61, do
Código Penal Militar, c/c 33, § 2º, ¿c¿, do Código Penal comum.      à como voto.    Â
 Os demais membros do Colendo Conselho Permanente de Justiça acompanharam o volto do juiz-
presidente quanto à pena e o regime fixados.      Não há vedação na legislação penal
militar quanto à substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito ou multa e, por isso,
deve ser aplicada a disposição mais benéfica constante da Parte Geral do Código Penal comum, por
força de seu artigo 12, desde que o apenado preencha os requisitos legais, conforme orientação
jurisprudencial sobre a matéria1.      Assim, preenchendo o acusado os requisitos do artigo 44,
§ 2º, do Código Penal, em conformidade com o seu § 1º, e artigos 43, I, e 45, § 1º, do mesmo
Código, substituo a pena privativa de liberdade por 1 (um) de multa e outra restritiva de direito de
prestação pecuniária, a de multa no patamar de 60 (sessenta) dias-multas, cada um no valor de 1/30
(um trigésimo) do salário mÃ-nimo vigente à época do fato, a ser recolhida em favor do fundo
penitenciário nacional, e a de prestação pecuniária no valor de 2 (dois) salários mÃ-nimos vigente Ã
época do fato, a ser destinada a entidade que será definida na fase de execução, devendo tais
valores serem atualizados pelo IPCA ou outro Ã-ndice que o substituir, desde a data do fato, e juros de 1%
(um por cento) ao mês, a partir de 10 (dez) dias após o trânsito em julgado da sentença, até o
efetivo pagamento.      à como foto.      Os demais membros do Colendo Conselho
Permanente de Justiça acompanharam o voto do Juiz-Presidente quanto à substituição da pena
privativa de liberdade por uma restritiva de direito e outra de multa, em todos os seus termos. Sala das
sessões dos Conselhos de Justiça, Belém, PA, aos 17 (dezessete) dias do mês de novembro de
2021. Os presentes ficaram intimados. Lucas do Carmo de Jesus - Juiz de Direito e Presidente do
Conselho MAJ. PM RENATO RABELO RODRIGUES - Juiz-membro CAP. PM ADRIANA COUTINHO DA
CUNHA - JuÃ-za-membro TEM. LUIZ AUGUSTO BRITO TAVARES - Juiz-membro TEM. PM BRUNO
FERREIRA MAZZÃ - Juiz-membro 1TJMMG-000545) APELAÃÃO CRIMINAL - LESÃO CORPORAL
GRAVE - AUTORIA - PROVA TESTEMUNHAL - MATERIALIDADE - AUTO DE CORPO DE DELITO -
CONFIGURAÃÃO - DECRETO PENAL CONDENATÃRIO MANTIDO. Extraem-se dos depoimentos das
testemunhas e do exame de corpo de delito que os Policiais Militares lesionaram o civil com golpes de
bastão de madeira, ocasionando-lhe a incapacidade fÃ-sica por mais de 30 (trinta) dias, demonstrando a
339
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
autoria e materialidade do crime de lesão corporal grave, previsto no § 1º, do art. 209, do CPM.
Recurso improvido. V.V.: à certo que não há previsão de penas substitutivas na legislação penal
militar. No entanto, as decisões da Justiça Militar devem ser conciliadas com as opções de polÃ-tica
criminal que se prestam a atender aos anseios da coletividade. à inconcebÃ-vel que a operação da
Justiça Militar se mostre desarticulada das demais opções de polÃ-tica criminal do Estado brasileiro.
Se é possÃ-vel ocorrer a substituição da pena privativa de liberdade por meio da transação penal,
também é possÃ-vel ocorrer tal substituição no momento da condenação proferida em exame de
mérito da pretensão punitiva. Deve-se notar que na legislação penal militar não há vedação
expressa quanto à substituição e, por isso, aplica-se a disposição mais benéfica constante da
parte geral do Código Penal Comum, por força de seu art. 12. A substituição da pena privativa de
liberdade por penas restritiva de direitos ou multa não pode ser entendida como direito subjetivo de todo
e qualquer condenado, mas sim como medida que se mostra adequada conforme as peculiaridades do
caso concreto (Juiz Fernando Galvão da Rocha). (Apelação Criminal nº 2.536, TJMMG, Rel. Jadir
Silva. j. 11.11.2008, DJ 27.11.2008). (grifo nosso). PROCESSO: 00108331820168140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 PROMOTOR:MINISTERIO PUBLICO GEPROC
DENUNCIADO:CICERO TOME DA SILVA JUNIOR Representante(s): OAB 9620 - JOSE LINDOMAR
ARAGAO SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 3044 - CARLOS RAIMUNDO GUERRA VEIGA (ADVOGADO)
OAB 16102 - ELIEZER DA CONCEICAO BORGES (ADVOGADO) OAB 14266 - VERENNA MONTEIRO
MAGALHAES (ADVOGADO) OAB 14220 - FABIO ROGERIO MOURA MONTALVAO DAS NEVES
(ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 20148 - THALES KEMIL
PINHEIRO VICENTE (ADVOGADO) OBSERVACAO:PROCESSO Nº 048.2009.2.000953-4 ORIUNDO DA
COMARCA DE SALINOPOLIS/PA. Processo número: 0010833-18.2016.8.14.0401 DECISÃO 1)   Â
 Tendo em vista que este magistrado vai estar de folga, por ter trabalhado no plantão criminal.
Redesigno o julgamento anteriormente marcado para o dia 01/06/2022 ÃS 10H30M. 2)Â Â Â Â Â As partes
deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual. 3)     A sala de audiência
poderá ser acessada pelo link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_MmEwY2Y2NmYtNDliZS00YzYzLWE3OGQtZTM2ODY1YmUwOTgy%40thread.v2/0?
c o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 4)Â Â Â Â
 AuxÃ-lio para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado por meio de telefone e e-mail desta
unidade judiciária: ((91) 99339-0307 - WhatsApp) e auditoria.militar@tjpa.jus.br. 5)     O link para
acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do processo no
WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-
se.      Belém, PA, 23 de novembro de 2021.      LUCAS DO CARMO DE JESUS    Â
 Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00149323120168140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU
SILVA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 DENUNCIADO:DULCILENE DO
SOCORRO NEGRAO CARDOSO Representante(s): OAB 23431 - FABRICIO FERREIRA RIBEIRO
(ADVOGADO) VITIMA:A. A. P. ENCARREGADO:RODRIGO PATRICIO RIBEIROCAP QOPM
PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTICA MILITAR. CERTIDÃO DE TRANSITO EM
JULGADO Â Carolina Abreu Silva, Diretora de Secretaria em ExercÃ-cio da JME/PA, usando das
atribuições que lhe são conferidas por lei pelo provimento 08/2014-CJRMB, Certifica que transitou
livremente em julgado a sentença desses autos, pois as partes renunciaram ao prazo recursal. Pelo que
faço o arquivamento do mesmo , como determinado pelo Juiz. O referido é verdade e dou fé.
Belém, 23 de novembro de 2021. Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria da JME/PA PROCESSO:
00001298820218140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito Policial em: 24/11/2021 ENCARREGADO:FABIO JOSE
CARMONA DOS SANTOS INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. C. O. E. . DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar
estadual que poderia configurar a prática de crime militar.       Os autos foram encaminhados a
esta Justiça Militar estadual.       O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do
procedimetno por não haver elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de
denuncia.            O Ministério Público é o tÃ-tular exclusivo da ação penal pública,
cabendo a seus agentes, em princÃ-pio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos
suficientes para darem inÃ-cio a acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de
Processo Penal Militar.             Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a
insuficiência de elementos de prova para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o
340
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para
que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala,
com equipamento de informática no qual esteja instalado programa utilizado para realização da
audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que
serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e intimar ofendidos,
testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local para prestarem
depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 2)     Não sendo possÃ-vel atender ao que
consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas
civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte link:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_MDE5MzRmZDktMjEwOS00ZjdkLTllMzItNjQ3YjkxZDFiOWNk%40thread.v2/0?context
= % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e auditoria.militar@tjpa.jus.br.     Â
Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 24 de novembro de 2021.  Â
   LUCAS DO CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do
Pará PROCESSO: 00003502120148140005 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SIMONE CAVALCANTE MONTEIRO A??o: Auto de
Prisão em Flagrante em: 24/11/2021 DENUNCIADO:RAIMUNDO CLEDSON LIRA Representante(s): OAB
13247 - FABIANA SORAIA DE CARVALHO GOMES (ADVOGADO) OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA
SALES (ADVOGADO) VITIMA:J. E. S. VITIMA:J. R. P. C. VITIMA:A. S. L. VITIMA:C. S. M. . CERTIDÃO Â
Certifico que, o apenado: CB PM RAIMUNDO CLEDSON LIRA, apresentou os comprovantes de
pagamentos a APAE e ao GRU (Guia de Recolhimento da União), no valor cada de R$ 1.014,19 (UM
MIL QUATORZE REAIS E DEZENOVE CENTAVOS), conforme consta as fls. 24 e 33, cumprindo,
portanto, integralmente com determinado na ata de audiência admonitória fls. 19 e 20. O referido é
verdade e dou fé.  Belém, 24 de novembro de 2021. Simone Cavalcante Monteiro  Assessora
Judiciária da JME/PA PROCESSO: 00004038620208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 24/11/2021 ENCARREGADO:ARLINDO DE ASSIS FELIX JUNIOR
INDICIADO:SEM INDICIADOS VITIMA:G. P. S. E. O. . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Defiro o pedido de
diligência formulado pelo `parquet¿ militar.          Isto posto, encaminhem-se os autos Ã
Corregedoria Geral da PolÃ-cia Militar do Estado do Pará para que seja cumprida a diligência requerida
pelo Ministério Público Militar, no PRAZO DE 30 DIAS.          Retornando os autos, dê-se
vista ao Ministério Público.          Após, conclusos.          Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.          Belém, PA, 24 de novembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00008981420128140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal Militar - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021
ENCARREGADO:WERVERSON HERMINIO DA SILVA VITIMA:E. C. A. DENUNCIADO:SAMUEL SILVA
DO VALE Representante(s): OAB 4250 - JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (ADVOGADO) OAB 21611 -
NAYARA REGO BORGES (ADVOGADO) DENUNCIADO:FRANCISCO LOPES FERREIRA JUNIOR
Representante(s): OAB 4250 - JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (ADVOGADO) OAB 21611 - NAYARA
REGO BORGES (ADVOGADO) DENUNCIADO:BRUNO AFONSO DE MELO FAVACHO
342
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Representante(s): OAB 4250 - JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (ADVOGADO) OAB 21611 - NAYARA
REGO BORGES (ADVOGADO) PROMOTOR:ARMANDO BRASIL TEIXEIRA TESTEMUNHA:SERGIO
RIBEIRO DA SILVA TESTEMUNHA:RICARDO DENYSON SILVA DE SENA TESTEMUNHA:RAFAEL
FERREIRA ROCHA. DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Certifique a Secretaria se a defesa
arrolou testemunhas na forma e no prazo do art. 417, § 2º, do CPPM.          Caso não
tenham sido arroladas testemunhas de defesa, dê-se vista as partes para que se manifestem, em 5
(cinco) dias, na forma do art. 427, do CPPM.          Não havendo diligências a serem
requeridas pelas partes, manifestem-se desde logo, na fase do art. 428, do CPPM. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Não havendo requerimento ou manifestação das partes, nestas fases, certifique-se a secretaria.   Â
      Desde logo, por economia e celeridade processual, designo o dia 10/08/2022 às 09h00 o
julgamento do feito.          Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a
realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação
jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 1)    Â
Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha
(s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das
seguintes formas: 1.1)     Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática
no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams),
conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência
durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para
que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 2) Â
   Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s),
testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência
virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_MjNjMjU2NzYtNzA0Ni00MTI1LWI2NzUtNzI2OGExNzljNWI1%40thread.v2/0?context=
%7b%22Tid%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-
e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)     Deve constar no expediente (carta precatória) que o
Oficial de Justiça que cumprir a diligência deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato
com a pessoa a ser ouvida, como telefone (WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa
fazer contato direto, se necessário, para que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso
haja militares a serem ouvidos, como ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que
estejam vinculados para que se apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de
informática no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft
Teams), conectado à internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes
assistência durante à realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se,
ainda, o link para acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido
ao Comando, na forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a
ser ouvido, como telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato
direto, se necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as
partes de que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste
nos expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e auditoria.militar@tjpa.jus.br.     Â
Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.    Belém, 24 de novembro de 2021.     Â
LUCAS DO CARMO DE JESUS Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00012665220148140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021
ENCARREGADO:ADAILSON BRITO ALVES DENUNCIADO:RENATO COELHO FIGUEIRA
DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO PEREIRA SANTANA VITIMA:A. V. R. N. . Despacho: Â Â Â Â Â Â Â
  Tendo em vista a certidão da Secretaria deste JuÃ-zo, designo para o dia 08/08/2023 à s 09h00 a
audiência anteriormente marcada. Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 1)    Â
Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha
(s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por uma das
seguintes formas: 1.1)     Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de informática
no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams),
conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência
durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para
que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 2) Â
   Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s),
testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência
343
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e auditoria.militar@tjpa.jus.br.     Â
Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.          Belém, PA, 24 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â LUCAS DO CARMO DE JESUS Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular
da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00020903520198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 24/11/2021 ENCARREGADO:DIOGO JOSE NASCIMENTO FERREIRA
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. S. C. VITIMA:D. G. S. VITIMA:M. S. S. . DECISÃO Â Â Â Â Â
    Defiro o pedido de diligência formulado pelo `parquet¿ militar.          Isto posto,
encaminhem-se os autos à Corregedoria Geral da PolÃ-cia Militar do Estado do Pará para que seja
cumprida a diligência requerida pelo Ministério Público Militar, no PRAZO DE 30 DIAS.       Â
  Retornando os autos, dê-se vista ao Ministério Público.          Após, conclusos.  Â
       Expeça-se o necessário. Cumpra-se.          Belém, PA, 24 de novembro
de 2021. Â Â Â Â Â LUCAS DO CARMO DE JESUS Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular da Vara Unica daÂ
JME/PA PROCESSO: 00023700620198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 24/11/2021 PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA
DE JUSTICA MILITAR DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:ELISMAR PEREIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 26093 - MARCOS GOMES BENCHIMOL (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MARLISSON FERNANDES BENTES Representante(s): OAB 22319 - JOHN LENNON
MELO VASQUES (ADVOGADO) OAB 25852 - RODRIGO MARTINS DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:MANOEL VIEIRA DE SOUSA Representante(s): OAB 14519 - JULIANE FONTENELE
ZAMPIETRO (ADVOGADO) DENUNCIADO:MIGUEL VICTOR FONTES MATOS Representante(s): OAB
11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E
SILVA LEAO (ADVOGADO) DENUNCIADO:IVAN DE JESUS SANTOS Representante(s): OAB 11068 -
RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:RONALDO SA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 26093 - MARCOS
GOMES BENCHIMOL (ADVOGADO) DENUNCIADO:GABRIEL JAUE BORGES E BORGES VITIMA:G. B.
B. F. VITIMA:R. C. S. VITIMA:F. R. O. . DECIS¿O          Recebida a denúncia, os réus
foram devidamente citados e apresentaram resposta à acusação, por intermédio de advogado
particular. Instado a se manifestar, sobre a resposta à acusação, o MPM manifestou-se pelo
prosseguimento da Ação Penal, não acatou a tese arguida pela defesa.          Relatei,
sucintamente.          Decido.          O art. 397 do Código de Processo Penal, na
redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008, dispõe: Art. 397. Após o cumprimento do disposto no
art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando
verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de
causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado
evidentemente não constitui crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente.          Como se
depreende das expressões veiculadas pelo dispositivo, somente em caso de absoluta certeza a respeito
da inexistência da tipicidade ou ilicitude do fato tÃ-pico ou da culpabilidade ou punibilidade do agente
está o juiz autorizado a absolver o acusado sumariamente. Não é o caso dos autos.        Â
 Ressalto ainda, que a peça inicial já foi recebida, não há o que se falar, portanto, em reanálise
desses mesmos elementos, cabendo à defesa, neste instante, demonstrar a ocorrência de alguns dos
345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
fatores impeditivos previstos no artigo 397, do CPP, o que não foi o caso. Razão pela qual mantenho a
decisão de recebimento da denúncia por seus próprios fundamentos.          Recebo a
alegação preliminar dos réus, como de mérito, sobre a qual são demandadas provas a serem
produzidas futuramente em juÃ-zo.          Mantenho a audiência anteriormente designada,
para inquirição das testemunhas arroladas pelo MPM e DEFESA, bem como o interrogatório dos
acusados.          Esta Justiça especializada vem adotando a realização de audiências
em que tenham testemunhas e militares residentes em outras localidades por meio de videoconferência.
Ante o exposto decido o seguinte:          Esta Justiça especializada vem adotando como
rotina a realização de audiência de modo virtual, com vista a tornar mais eficiente e célere a
prestação jurisdicional.          Ante o exposto adotem-se as seguintes providências: 1) Â
   Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo da Comarca onde residem ofendido (a),
testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s) (apenas os civis) para que seja cumpria por
uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel, disponibilizar sala, com equipamento de
informática no qual esteja instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft
Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes
assistência durante à realização do ato, e intimar ofendidos, testemunhas e acusado indicados
(apenas civis) para que compareçam a este local para prestarem depoimento ou interrogatório na data e
hora acima; 1.2)     Não sendo possÃ-vel atender ao que consta no item anterior, que sejam
intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado (a) (s) (apenas civis) para que acessem, por meios
próprios, a audiência virtual por meio do seguinte link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_Y2IzNDFlMjctYzczNy00OThmLTkxZjMtZWFkNGNmMzdmOWMx%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 2)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 3)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 4)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 5)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 6)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e auditoria.militar@tjpa.jus.br.     Â
Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 24 de novembro de 2021.  Â
   LUCAS DO CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do
Pará PROCESSO: 00024477820208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 24/11/2021 ENCARREGADO:ROMULO DOS SANTOS DA SILVA
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:C. Y. M. S. . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Defiro o pedido de
diligência formulado pelo `parquet¿ militar.          Isto posto, encaminhem-se os autos Ã
Corregedoria Geral da PolÃ-cia Militar do Estado do Pará para que seja cumprida a diligência requerida
pelo Ministério Público Militar, no PRAZO DE 30 DIAS.          Retornando os autos, dê-se
vista ao Ministério Público.          Após, conclusos.          Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.          Belém, PA, 24 de novembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Vara Unica da JME/PA PROCESSO:
00035476820208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Inquérito Policial em: 24/11/2021 ENCARREGADO:DIEGO PINTO
FREITAS INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. A. P. . DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â
  Trata-se de procedimento instaurado para apurar conduta de militar estadual que poderia configurar a
prática de crime militar.       Os autos foram encaminhados a esta Justiça Militar estadual.  Â
    O Ministério Público Militar requereu o arquivamento do procedimetno por não haver
elemetnos de prova suficientes para dar suporte ao oferecimento de denuncia. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Ministério Público é o tÃ-tular exclusivo da ação penal pública, cabendo a seus agentes, em
princÃ-pio, deliberarem quanto à existência ou não de elementos suficientes para darem inÃ-cio a
acusaç¿o, salvo o disposto na parte final do artigo 397, do Código de Processo Penal Militar.    Â
        Compulsando os autos, forçoso é reconhecer a insuficiência de elementos de prova
para dar suporte ao oferecimento da denúncia, impondo-se o arquivamento dos autos.         Â
   Ante o exposto, com fundamento no artigo 397, do Código de Processo Penal Militar, determino o
arquivamento dos autos, sem prejuÃ-zo de sua reabertura, caso surjam novas provas quanto á
materialidade e indÃ-cios de autoria de crime militar. Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpram-se.      Belém, PA, 24 de novembro de 2021. Lucas do Carmo de Jesus Juiz de Direito
Titular da Vara Ãnica da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00039131520178140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021 ENCARREGADO:GUILHERME DE
LIMA TORRES DENUNCIADO:CLEINALDO DOS SANTOS PIQUET Representante(s): OAB 23559 -
NUBIA CRISTINA RODRIGUES MALATO (ADVOGADO) OAB 23547 - MAYCO AMORIM (ADVOGADO)
OAB 23665 - VICTOR FONSECA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 23764 - ADRIANO FIUZA DA CRUZ
(ADVOGADO) OAB 23882 - GEORGE LUCAS AGUIAR MACHADO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E.
PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE JUSTICA MILITAR. PROCESSO Nº 0003913-
15.2017.814.0200 DESPACHO          Trata-se de ação penal proposta pelo Ministério
Público Militar em face de CLEINALDO DOS SANTOS PIQUET pela prática do crime de peculato, que
teria ocorrido em 02\05\2016, que foi protocolada em 17\07\2020 (fl. 1). Â Â Â Â Â Â Â Â Â A defesa do
acusado apresentou exceção de litispendência, asseverando que o mesmo fato foi objeto de
denúncia nos autos da ação penal número 0017664-82.2016.814.0401, distribuÃ-da ao juÃ-zo da 11ª
Vara da Comarca da Capital no dia 03\08\2016 (fls. 9\14). Â Â Â Â Â Â Â Â Â A secretaria certificou, Ã fl.
33, que foi arquivado o processo número 0017664-82.2016.814.0401 sob a alegação de que a mesma
denúncia havia sido distribuÃ-da no PJe com o número 0800085-36.2021.814.0200.         Â
Assim, manifestou-se o Ministério Público Militar pelo reconhecimento da litispendência, observando
que já tramita uma outra ação versando sobre o mesmo fato e o apensamento deste feito aos autos
número 0017664-82.2016.814.0401, que, segundo a certidão de fl. 33, teria sido distribuÃ-do no PJe
com o número 0800085-36.2021.814.0200.          Observo alguns equÃ-vocos que foram
cometidos, que precisam ser sanados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando os presentes autos e consultando
os sistemas libra e PJE, verifico que a ação penal número 0017664-82.2016.814.0401 não é a
mesma que foi distribuÃ-da no PJe com o número 0800085-35.2021.814.0200. Observa-se, ainda, o
seguinte: 1)     Foram ajuizadas três ações penais distintas contra CLEINALDO DOS SANTOS
PIQUET, versando sobre o mesmo fato; 2)     A primeira, sob o número 0017664-
82.2016.814.0401, foi distribuÃ-da perante o juÃ-zo da 11ª Vara da Capital em 27\7\2016, cadastrada no
sistema libra, e autuada como ação penal em 4\8\2016, conforme relatório daquele sistema, tendo
aquele juÃ-zo declinado a competência a esta Justiça Militar estadual (documento número
20160438481576, do sistema Libra); 3)     A segunda foi a presente ação, proposta pelo
Ministério Público Militar perante este juÃ-zo (autos número 0003913-15.2017.814.0200), tendo a
denúncia sido protocolizada em 17\07\2020 (fl. dos presentes autos), não tendo sido recebida até a
presente data; 4)     A terceira ação foi distribuÃ-da no PJe sob o número 0800085-
36.2021.814.0200 em 19\04\2021 (ID 25685069), tendo a denúncia sido recebida no dia 14\05\2021 (ID
26785262) e, alegada a litispendência, após a manifestação do Ministério Público Militar, foi a
mesma reconhecida e determinado o arquivamento do feito (IDs 28046687, 29851706 e 34119724); 5)Â Â
   Por equÃ-voco, promoveu a Secretaria o arquivamento dos autos da ação penal número
0017664-82.2016.814.0401 sob a alegação de que a denúncia havia sido distribuÃ-da no PJe sob o
número 0800085-36.2021.814.0200.           Como se vê, a ação penal mais antiga é
a de número 0017664-82.2016.814.0401, pois foi autuada em 4\8\2016, ao passo que a presente ação
(0003913-15.2017.814.0200) foi protocolizada em 17\07\2020 e a de número 0800085-36.2021.814.0200
em 19\04\2021, como já anotado acima.           Ante o exposto, para sanear o processo,
adote a secretaria as seguintes providências: 1)     Junte-se aos presentes autos os seguintes
documentos: a)     Cópia da denúncia oferecida pelo Ministério Público Militar nos autos
número 0800085-36.2021.814.0200, distribuÃ-da no PJe (ID 25685069); b)     Cópia da decisão
recebendo a denúncia oferecida nos autos número 0800085-36.2021.814.0200, distribuÃ-da no PJe (ID
26785262), c)     Cópia da manifestação da defesa, alegando litispendência nos autos
número 0800085-36.2021.814.0200, distribuÃ-da no PJe (ID 28046687); d)     Manifestação do
Ministério Público no sentido de se acolher a alegação de litispendência e determinar o
arquivamento da ação penal de autos número 0800085-36.2021.814.0200, distribuÃ-da no PJe (ID
347
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e auditoria.militar@tjpa.jus.br.     Â
Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.          Belém, PA, 24 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â LUCAS DO CARMO DE JESUS Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular
da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00078806820178140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 24/11/2021 ENCARREGADO:CLEBER AVIZ BARBAS VITIMA:L. M. N. F.
DENUNCIADO:LUCIANO SILVA MANGAS Representante(s): OAB 7613 - TANIA LAURA DA SILVA
MACIEL (ADVOGADO) . DECISÃO          Tendo em vista a certidão da Secretaria deste
JuÃ-zo, designo para o dia 10/08/2022 à s 09h00min a audiência anteriormente marcada.       Â
  Esta Justiça especializada vem adotando como rotina a realização de audiência de modo virtual,
com vista a tornar mais eficiente e célere a prestação jurisdicional.          Ante o exposto
adotem-se as seguintes providências: 1)     Expeça-se Carta Precatória ou mandado ao JuÃ-zo
da Comarca onde residem ofendido (a), testemunha (s) arrolada(o)(s) pelas partes e acusado (a) (s)
(apenas os civis) para que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel,
disponibilizar sala, com equipamento de informática no qual esteja instalado programa utilizado para
realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as
pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e intimar
ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local para
prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 2)     Não sendo possÃ-vel atender
ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado (a) (s)
(apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte link:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_ZjNkNWZjMjktZGVjOS00MjUzLWJhOTAtZDQ2NzQ5ODg2YzVk%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e auditoria.militar@tjpa.jus.br.     Â
Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.          Belém, PA, 24 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â LUCAS DO CARMO DE JESUS Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular
349
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
autor Ronaldo Raimundo Macedo Neri Júnior.      Pela decisão de fls. 425\426, tendo em vista o
disposto no artigo 329, II, do Código de Processo Civil, foi determinada a intimação do Estado para se
manifestar sobre o aditamento formulado pelos autores por meio das petições de fls. 416\417 e 421. Â
     O Estado do Pará manifestou-se à fl. 428 asseverando que houve superveniente perda do
interesse de agir, tendo em vista que houve a reintegração dos autores por força de decisão
administrativo, juntando documentos que comprovam o alegado às fls. 429\430.       Pela
petição de fl. 434, informou o Estado que os autores foram promovidos à graduação de cabo em
ressarcimento de preterição, conforme publicação no Boletim Geral 153, de 17.10.2017, juntando
documentos que comprovam o alegado às fls. 435\439.       O Ministério Público Militar
manifestou-se nos autos pugnando pela extinção do feito sem resolução do mérito por perda
superveniente do interesse de agir, com fundamento no artigo 485, VI, do Código de Processo Civil,
tendo em vista à reintegração administrativa dos autores.       Certificou a secretaria que não
houve manifestação dos autores nos autos, em atenção ao despacho de fl. 425\426, apesar de
intimado para tanto (fls. 445 e 446). Â Â Â Â Â Â Relatado, passo a decidir. Â Â Â Â Â Â
Fundamentação       O pedido principal deduzido nos presentes autos foi para que o
procedimento administrativo disciplinar que resultou no licenciamento dos autores da PolÃ-cia Militar a bem
da disciplina fosse declarado nulo e, consequentemente, determinada a reintegração dos mesmos Ã
corporação.       A própria Administração reconheceu a invalidade dos atos disciplinares
impostos aos autores e os reintegrou à corporação, bem como, inclusive, efetivou a promoção dos
mesmos em ressarcimento de preterição, como se verifica à s fls. 429\430 e 435\439.      Â
Assim, forçoso é reconhecer, houve perda superveniente do interesse de agir, como alegado pela parte
requerida e pelo Ministério Público Militar.       Observo que o pretendido aditamento Ã
petição inicial mostra-se inviável, tendo em vista que o pleito dos autores nesse sentido ocorreu após
à contestação do Estado, de modo que seria necessária a anuência deste e isto não ocorreu,
conforme dispõe o artigo 329, II, do Código de Processo Civil.        Como o Estado deu causa
ao ajuizamento da ação, tendo em vista que a reintegração dos autores ocorreu somente em
29\087\2016 (fls. 429 e 430), após a distribuição do presente feito, que se deu em 17\02\2916 (fl. 1),
deve o arcar com o pagamento de verbas honorárias.        Tendo em vista o baixo valor da
causa (um mil reais), considerando o trabalho e o zelo do profissional, o que se infere das peças
juntadas aos autos, em conformidade com o disposto no artigo 85, § 8º, do Código de Processo Civil,
entendo que se mostra razoável a fixação dos honorários de sucumbência, a serem pagos pelo
Estado ao advogado dos autores, por equidade, no patamar de 1.100,00 (um mil, cem reais), sobre o
qual deve incidir correção monetária, a partir da presente data, pelo IPCA, ou outro Ã-ndice que o
substituir, e juros legais, a partir do trânsito em julgado da presente sentença, até o efetivo
pagamento.        Dispositivo        Ante exposto, decido os seguinte: 1)    Â
Extingo sem resolução de mérito, por superveniente perda do interesse processual, com
fundamento no artigo 485, VI, do Código de Processo Civil, a presente ação proposta por GILENO
FARAIS OSMAR e RONALDO RAIMUNDO MACEDO NERI JÃNIOR em face do ESTADO DO PARÃ; 2)Â
    Condeno o ESTADO DO PARà a pagar ao advogado dos autores honorários de sucumbência
no valor de 1.100,00 (um mil, cem reais), sobre o qual deve incidir correção monetária, a partir da
presente data, pelo IPCA, ou outro Ã-ndice que o substituir, e juros legais, a partir do trânsito em julgado
da presente sentença até o efetivo pagamento; 3)     Deixo de condenar o Estado ao
pagamento de custas processuais por ser isento. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.  Â
   Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cientifique-se o Ministério Público Militar. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.      Belém, PA, 25 de novembro de 2021.      LUCAS DO
CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Justiça Militar do Estado do Pará
PROCESSO: 00002459420218140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
em: 25/11/2021 ENCARREGADO:MARDONIA ALVES CHECALIN INDICIADO:ELISEU DE
VASCONCELOS MIRANDA VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria
da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este
processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo,
consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo.
à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA
PROCESSO: 00002822420218140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
em: 25/11/2021 ENCARREGADO:LUIZ AUGUSTO BRITO TAVARES INDICIADO:ELTON CARLOS
VIANA PANTOJA INDICIADO:PAULO BRUNO ALVES DE MIRANDA INDICIADO:SHIRLEY NAYARA
352
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal Militar - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021
DENUNCIADO:MIGUEL ANGELO SOUSA CORREA DENUNCIADO:SEM INDICIAMENTO
DENUNCIADO:A. M. S. F. DENUNCIADO:CARLOS EDUARDO MEMORIA DE SOUSA
DENUNCIADO:MARCIO ROGERIO COUTINHO DA CUNHA DENUNCIADO:HAROLDO CEZAR
RODRIGUES MACEDO DENUNCIADO:ADRIANO DOS SANTOS TAVARES DENUNCIADO:RAIMUNDO
NONATO MENDES PIMENTA DENUNCIADO:ROSSICLEY RIBEIRO DA SILVA. Processo:
00007681920158140200 DESPACHO Â Â Â Â Â Apense-se o presente feito os autos 0029804-
51.2016.814.0401. E dê-se vista ao Ministério Público Militar para manifestação.     Â
Cumpra-se. Após, conclusos.        Belém, PA, 25 de novembro de 2021. LUCAS DO CARMO
DE JESUS Juiz de Direito Titular da vara única da Justiça Militar Estada Pará PROCESSO:
00010470520158140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021
ENCARREGADO:NEY NAZARENO MARQUES DA LUZ VITIMA:J. G. C. P. VITIMA:D. S. A.
DENUNCIADO:ANTONIO LUCIVALDO PEREIRA DE BRITO Representante(s): OAB 19592 - JOSUE
SAMIR CORDEIRO PINHEIRO (ADVOGADO) DENUNCIADO:FERNANDO DO NASCIMENTO LOPES.
Processo: 00010470520158140200 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diligencie a secretaria para obter
informação quanto ao cumprimento da carta precatória expedida para citação do acusado
FERNANDO NASCIMENTO LOPES (fls. 36), inclusive fazendo consulta no sistema em que o expediente
foi cadastrado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se for o caso, solicite-se ao juÃ-zo deprecado o cumprimento. Â Â Â Â Â
    Oportunamente, retornem os autos conclusos.          Cumpra-se.         Â
Belém, PA, 25 de novembro de 2021. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara
Unica da JME/PA PROCESSO: 00010663520208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos
Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:RENAN KLAUBER DE MIRANDA LINS INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:L. H. H. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00010886920158140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021
ENCARREGADO:ANTONIO MARIA FEITOSA SOUZA INDICIADO:ADAILSON SOARES DE ALMEIDA
DENUNCIADO:JHEFERSON WILLAMES GOMES BARBOSA Representante(s): OAB 13998 - ARLINDO
DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. TESTEMUNHA:ARTHUR RODRIGUES DE
MORAES TESTEMUNHA:RICARDO BAIA POLARO TESTEMUNHA:RONALDO BRAGA CHARLET
TESTEMUNHA:ADILSON TAVARES DE AQUINO TESTEMUNHA:ROSENILDO MODESTO LIMA.
Processo número: 0001088-69.2015.8.14.0200 DECISÃO 1)     Tendo em vista a necessidade do
reajuste de pauta. Redesigno o julgamento anteriormente marcado para o dia 15/06/2022 ÃS 09H00M. 2)Â
    As partes deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual. 3)     A
sala de audiência poderá ser acessada pelo link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_MjBkYjEwMTAtNjc2ZC00OTVjLTlmZWUtN2JmM2RiYTViNjRi%40thread.v2/0?context
= % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 4)Â Â Â Â
 AuxÃ-lio para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado por meio de telefone e e-mail desta
unidade judiciária: ((91) 99339-0307 - WhatsApp) e auditoria.militar@tjpa.jus.br. 5)     O link para
acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do processo no
WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-
se.      Belém, PA, 25 de novembro de 2021.      LUCAS DO CARMO DE JESUS    Â
 Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00010946620218140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU
SILVA A??o: Inquérito Policial em: 25/11/2021 ENCARREGADO:CLEBER AVIZ BARBAS
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:M. F. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de
secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que
este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse
motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o
mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da
JMEPA PROCESSO: 00011032820218140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
355
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há
mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021
Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00012618320218140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Sindicância em: 25/11/2021 ENCARREGADO:PEDRO EDMILSON
MIRANDA SANTOS INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:H. S. C. E. S. . CERTID¿O Carolina
Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i
sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não
voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data
encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora
de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00013042020218140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
em: 25/11/2021 ENCARREGADO:LUIZ CARLOS DOS SANTOS TORRES INDICIADO:WILLEN TORRES
MARINHO VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00013215620218140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial em: 25/11/2021 ENCARREGADO:DPC - ROGERIO
LUZ MORAIS INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:E. O. C. . CERTIDÃO Carolina Abreu Silva, Diretora
de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, este processo está na corregedoria
há mais de 100 dias e por isso encontra-se paralisado no sistema. Informo , também, que já foi
diligenciado junto a corregedoria para devolução dos autos. 06./10/2021 Carolina Abreu PROCESSO:
00013414720218140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial em: 25/11/2021 ENCARREGADO:FRANCISCO DA
CONCEICAO NASCIMENTO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. A. P. . CERTID¿O Carolina
Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i
sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não
voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data
encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora
de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00013524720198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos
Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:SANDRO AUGUSTO DE SALES QUEIROZ
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de
secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que
este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse
motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o
mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da
JMEPA PROCESSO: 00013812920218140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
em: 25/11/2021 ENCARREGADO:MANOEL DO SOCORRO FERREIRA SOARES INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:E. C. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00014050420148140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial Militar em: 25/11/2021 ENCARREGADO:LUIS
ANTONIO DA SILVA E SILVA INDICIADO:RAIMUNDO LUZ BRITO VITIMA:M. S. V. . CERTID¿O
Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que,
analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o
momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias.
Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva
Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00014128320208140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Execução da Pena em: 25/11/2021 EXEQUENTE:JUSTICA MILITAR DO ESTADO DO PARA
EXECUTADO:MARIA RITA FERNANDES RIBEIRO. Despacho:          Dê-se vista ao
357
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00017303220218140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial em: 25/11/2021 ENCARREGADO:POLICIA MILITAR
DO ESTADO PARA INDICIADO:ALAN CLEYTON NEGRAO TOBIAS VITIMA:W. S. P. . CERTID¿O
Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que,
analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o
momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias.
Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva
Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00017416120218140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o:
Inquérito Policial em: 25/11/2021 ENCARREGADO:POLICIA MILITAR ESTADO DO PARA
INDICIADO:AUTORIA INCERTA VITIMA:J. E. C. B. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de
secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que
este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse
motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o
mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da
JMEPA PROCESSO: 00017424620218140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
em: 25/11/2021 ENCARREGADO:POLICIA MILITAR ESTADO DO PARA INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da
Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00017878420208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial em: 25/11/2021 ENCARREGADO:PAULO SERGIIO
DE BRAGA FERNANDES INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina
Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i
sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não
voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data
encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora
de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00018106420198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Processo
Administrativo em: 25/11/2021 ENCARREGADO:GERALDO MAGELA DA SILVA FALCAO JUNIOR
INVESTIGADO:MASTER PREV SS LTDA VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora
de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei
que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse
motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o
mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da
JMEPA PROCESSO: 00018138220208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Sindicância em:
25/11/2021 ENCARREGADO:ANTONIO JUCA RODRIGUES CARNEIRO INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:S. S. S. VITIMA:D. G. S. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de
secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que
este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse
motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o
mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da
JMEPA PROCESSO: 00018292820118140028 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 VITIMA:V. O. J. VITIMA:L. S. S. VITIMA:W. J. O.
DENUNCIADO:ANTONIO NETO PAIXAO DE SOUZA DENUNCIADO:VAL ANDRE DOS SANTOS
MOREIRA. Processo: 00018292820118140028 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diligencie a secretaria
para obter informação quanto ao cumprimento da carta precatória expedida para citação do
acusado VAL ANDRÃ DOS SANTOS MOREIRA (FLS. 62 e 63), inclusive fazendo consulta no sistema em
que o expediente foi cadastrado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se for o caso, solicite-se ao juÃ-zo deprecado o
cumprimento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Oportunamente, retornem os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Cumpra-se.          Belém, PA, 25 de novembro de 2021. LUCAS DO CARMO DE JESUS
360
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
os civis) para que seja cumpria por uma das seguintes formas: 1.1)Â Â Â Â Â Em sendo possÃ-vel,
disponibilizar sala, com equipamento de informática no qual esteja instalado programa utilizado para
realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado à internet, e servidor para identificar as
pessoas que serão ouvidas e prestar-lhes assistência durante à realização do ato, e intimar
ofendidos, testemunhas e acusado indicados (apenas civis) para que compareçam a este local para
prestarem depoimento ou interrogatório na data e hora acima; 2)     Não sendo possÃ-vel atender
ao que consta no item anterior, que sejam intimados ofendido (a) (s), testemunha (s) e acusado (a) (s)
(apenas civis) para que acessem, por meios próprios, a audiência virtual por meio do seguinte link:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_MWVkNWRlMWMtNzdmZC00ZDJjLWFkYzktZjNkZTcyOTM2MjU4%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 3)Â Â Â Â
 Deve constar no expediente (carta precatória) que o Oficial de Justiça que cumprir a diligência
deverá obter e informar, por certidão, os meios de contato com a pessoa a ser ouvida, como telefone
(WhatsApp) e e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se necessário, para
que não se frustre a realização do ato; 4)     Caso haja militares a serem ouvidos, como
ofendido, testemunha ou acusado, solicite-se ao Comando a que estejam vinculados para que se
apresentem em unidade militar, disponibilizando sala, equipamento de informática no qual esteja
instalado programa utilizado para realização da audiência virtual (Microsoft Teams), conectado Ã
internet e servidor para identificar as pessoas que serão inquiridas e prestar-lhes assistência durante Ã
realização do ato, na mesma data e horários acima transcritos, informando-se, ainda, o link para
acesso (referido acima); 5)Â Â Â Â Â De igual forma, deve constar no expediente dirigido ao Comando, na
forma do item anterior, que seja informado a este juÃ-zo os meios de contato do militar a ser ouvido, como
telefone (WhatsApp) ou e-mail, de modo a permitir que este juÃ-zo possa fazer contato direto, se
necessário, para que não se frustre a realização do ato; 6)     Cientifiquem-se as partes de
que deverão participar da audiência preferencialmente de forma virtual; 7)     Conste nos
expedientes, também, que para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado apoio por meio de
telefone e e-mail desta unidade judiciária: (91) 99339-0307) e auditoria.militar@tjpa.jus.br.     Â
Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.          Belém, PA, 25 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â LUCAS DO CARMO DE JESUS Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular
da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00030947820178140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Sindicância em:
25/11/2021 ENCARREGADO:ALISON FERREIRA DA CUNHA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:J. S. C. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado
do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado
para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há
mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021
Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00034859620188140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021
ENCARREGADO:RAFAEL DE CAMPOS OLIVEIRA INDICIADO:JURANIL RIBEIRO LIMA
Representante(s): OAB 11068 - RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO
SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E
SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . ATA DE AUDIÃNCIA - SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO Nº do Processo 0003485-96.2018.8.14.0200 Ãrgão: CPJ Local: Sede da Justiça Militar
estadual - Av. 16 de Novembro, 486, Cidade Velha, Belém, PA Data: 25.11.2021 Hora: 12h53min.
Juiz/Presidente: LUCAS DO CARMO DE JESUS JuÃ-zes militares: Promotor: ARMANDO BRASIL
TEIXEIRA Acusado: JURANIL RIBEIRO LIMA DEFENSOR: FÃBIO PIRES NAMEKATA Presentes o Juiz
de Direito, o representante do Ministério Público Militar (virtualmente), o acusado (virtualmente), seu
(sua) (s) advogado (a) (virtualmente), no local, data e hora acima especificados, teve inÃ-cio a audiência.
O Ministério Público Militar propôs a suspensão condicional do processo pelo prazo de 2 (dois) anos,
na for forma do artigo 89, da Lei 9.099/95, mediante o cumprimento das seguintes condições: 1.
Proibição de frequentar bares, boates, casas de jogo e prostituição como forma de lazer; 2.
Proibição de ausentar-se do Estado, sem autorização do JuÃ-zo; 3. Reparar o dano em favor da
PolÃ-cia Militar, pagando o valor do bem extraviado, no importe de 5.574,00 (Cinco mil quinhentos e
setenta e quatro reais e vinte e cinco centavos) em 24 ( vinte e quatro ) prestações mensais e iguais,
cada uma no valor de R$ 232,27 (duzentos e trinta e dois reais e vinte e sete centavos), mediante deposito
na conta corrente nº 181.675-6, agência 011, banco 037 - Banpará CONTA FISP, a primeira em
363
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
30/11/2021 e a última em 30/10/2023. O (a) (s) acusado (a) (s) aceitou a proposta. Deliberação do juiz
presisente: Homologo a proposta de suspensão condicional do processo. Decorrido o prazo da
suspensão condicional do processo, cumpridas todas as condições, dê-se vista dos autos ao
Ministério Público Militar para se manifestar quanto à extinção da punibilidade na forma do artigo 89,
§ 5º, do artigo 89, da Lei 9.099/95. Após, encaminhem-se os autos para julgamento pelo órgão
competente. Em caso de descumprimento de quaisquer das condições, venham os autos conclusos. A
audiência foi registrada por meio audiovisual e gravada em mÃ-dia. E, Nada mais havendo, determinou o
MM. Juiz presidente o encerramento do ato, ficando as partes intimadas das deliberações ocorridas em
audiência. Eu, , Mariceli Farias Virgolino, Analista Judiciário. Juiz de Direito Â
_______________________________________________ PROCESSO: 00034905020208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU
SILVA A??o: Inquérito Policial em: 25/11/2021 ENCARREGADO:SANDRO DE SOUZA DIAS
INDICIADO:SILVANO OLIVEIRA DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva,
Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA,
verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME,
por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email
requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em
exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00036342420208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
em: 25/11/2021 ENCARREGADO:FABIO NASCIMENTO DE MELO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:H. G. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado
do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado
para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há
mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021
Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00037749220198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Sindicância em: 25/11/2021 ENCARREGADO:GERALDO JUNIOR
OLIVEIRA DA SILVA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:F. L. S. P. . CERTID¿O Carolina Abreu
Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema
LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para
JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email
requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em
exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00038282420208140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
em: 25/11/2021 ENCARREGADO:TAYSON JOSE SANTIAGO NUNES INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:J. S. B. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado
do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado
para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há
mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021
Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00038895020188140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021
ENCARREGADO:MAURICIO MELO MENDES MONTEIRO INDICIADO:HUGO DANIEL BARREIROS
GUIMARAES VITIMA:J. R. A. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00039114020208140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Sindicância em: 25/11/2021 ENCARREGADO:ARISTON LUSTOSA
PEREIRA INDICIADO:JOAO RAIMUNDO BRITO DO NASCIMENTO FILHO VITIMA:E. S. R. S. .
CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico
que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o
momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias.
Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva
Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00040953020198140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o:
Sindicância em: 25/11/2021 ENCARREGADO:VERENA MAGALHAES DO NASCIMENTO
364
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse
motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o
mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da
JMEPA PROCESSO: 00063531320198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos
Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:MARIELZA ANDRADE DA SILVA INDICIADO:SEM
INDICIADOS VITIMA:C. M. F. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00064172320198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021
ENCARREGADO:ALESSANDRA LOPES LEAL BANDEIRA INDICIADO:AUTORIA INCERTA VITIMA:A. C.
O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará,
certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e
até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100
dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu
Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00066338120198140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:LUIZ CARLOS DOS SANTOS TORRES
INDICIADO:AUTORIA INCERTA VITIMA:M. S. C. VITIMA:Y. L. S. R. VITIMA:I. P. S. VITIMA:D. L. L. .
CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico
que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o
momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias.
Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva
Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00066920620188140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTORIDADE POLICIAL:ALEXANDRE DO
NASCIMENTO SILVA DENUNCIADO:RONALD DOS SANTOS LISBOA Representante(s): OAB 11068 -
RODRIGO TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA
LEAO (ADVOGADO) OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO)
VITIMA:O. M. B. R. . Processo número: 0006692-06.2018.8.14.0200 DECISÃO 1)     Tendo em
vista a necessidade do reajuste de pauta. Redesigno o julgamento anteriormente marcado para o dia
15/06/2022 ÃS 10H00M. 2)     As partes deverão participar da audiência preferencialmente de
forma virtual. 3)     A sala de audiência poderá ser acessada pelo link:Â
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_NGViMDQxN2ItOWQ4Mi00ZjcxLWJmY2EtMDdhZTFlMWQzOTQy%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d 4)Â Â Â Â
 AuxÃ-lio para sanar eventuais dificuldades pode ser solicitado por meio de telefone e e-mail desta
unidade judiciária: ((91) 99339-0307 - WhatsApp) e auditoria.militar@tjpa.jus.br. 5)     O link para
acessar a sala de audiência poderá ser obtido mediante a digitação do número do processo no
WhatsApp da Justiça Militar (91 - 99339-0307)      Intime-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-
se.      Belém, PA, 25 de novembro de 2021.      LUCAS DO CARMO DE JESUS    Â
 Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00067357420178140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCAS DO CARMO DE
JESUS A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 ENCARREGADO:ELDEBARAN
QUEIROZ LEAL DENUNCIADO:JOAO MENDES VIANA VITIMA:A. C. O. E. PROMOTOR:PRIMEIRA
PROMOTORIA DE JUSTICA MILITAR. ATA DE AUDIÃNCIA VIRTUAL SERVINDO COMO SENTENÃA
Nº do Processo Nº 000673-74.2017.8.14.0200 Ãrgão: CPJPM Local: Sede da Justiça Militar estadual
- Av. 16 de Novembro, 486, Cidade Velha, Belém, PA Data: 25/11/2021 Hora: 10h Juiz-Presidente:
LUCAS DO CARMO DE JESUS JuÃ-zes Militares: MAJOR PM CELTON OTAVIO COSTA DE JESUS CAP
PM PEDRO YOSHIOKA DA SILVA 1º TEN STALONE PEREIRA MOURA 1º TEN LUIZ AUGISTO
BRITO TAVARES Promotor: Dr. GILBERTO VALENTE MARTINS Acusado: JOÃO MENDES VIANAÂ
ADVOGADA : KAREN NASCIMENTO OAB PA 20.874 Â Â Â Presentes o Juiz de Direito, o Representante
do Ministério Público Militar (virtualmente), os membros do Conselho de Justiça, o acusado
(virtualmente), ao advogada do acusado (presencialmente), teve inÃ-cio a audiência: O MM Juiz-residente
368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
deliberou: tendo em vista a não localização da testemunha arrolada pela defesa, redesigno a
audiência para o dia 20/05/2022 às 9:00horas, que poderá ser acessada por meio do seguinte link:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_ZWY4OGYwOTUtMDIxNi00YWUxLWFkNjMtZjY2OGYxYTY3MjE5%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22db351c97-e7f0-49fd-b134-bb9ed8f5377e%22%7d Oficie-se
ao 13º Batalhão PMPA de Tucurui, PA, requisitando a apresentação da testemunha SGT PM
SIDCLEY BARRETO SANTANA para ser ouvida, por meio virtual ou presencial. O link para acessar a
audiência poderá ser obtido por digilitação do número do processo (sem formatação) no
WhatsApp da Justiça Militar: (91) 99339-0307. Ficam os presentes intimados. E, Nada mais havendo,
determinou o MM. Juiz presidente o encerramento do ato, ficando as partes intimadas das deliberações
ocorridas em audiência. Eu, , Mariceli Farias Virgolino, Analista Judiciário. Juiz de Direito Â
_______________________________________________ JuÃ-zes Militares:
_________________________________________________ Â
__________________________________________________ Â Â
_________________________________________________ Â
__________________________________________________ Advogada:
______________________________________________________ PROCESSO:
00067409620178140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021
ENCARREGADO:THIAGO GOMES DE OLIVEIRA INDICIADO:BERNARDINO LOURENCO DE SOUZA
GUERREIRO VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00067532720198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021
ENCARREGADO:MICHEL NUNES REIS INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:L. M. F. P. .
CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico
que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o
momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias.
Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva
Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00067767020198140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:RAFAEL DOS ANJOS GUIMARAES
INDICIADO:SEM INDICIADOS VITIMA:J. M. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria
da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este
processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo,
consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo.
à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA
PROCESSO: 00069342820198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos
Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:FAUSTINO JOSE ALVES DA SILVA INDICIADO:SEM
INDICIADOS VITIMA:D. F. C. VITIMA:F. O. S. VITIMA:R. M. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva,
Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA,
verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME,
por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email
requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em
exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00072308420188140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos
Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:MAURICIO MELO MENDES MONTEIRO
INDICIADO:JOSE RICARDO MORAES JUNIOR VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva,
Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA,
verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME,
por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email
requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em
exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00073933020198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
369
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o
mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da
JMEPA PROCESSO: 00086006420198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos
Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:ELIAQUIM SIQUEIRA DA MOTA INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da
Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00095582120178140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUCAS DO CARMO DE JESUS A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021
ENCARREGADO:JOAQUIM MORAES DE LIMA JUNIOR DENUNCIADO:JONILSON ALMEIDA DA SILVA
Representante(s): OAB 21611 - NAYARA REGO BORGES (ADVOGADO) OAB 4250 - JANIO ROCHA DE
SIQUEIRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ELVISON STELLIO SILVA DE OLIVEIRA Representante(s):
OAB 21611 - NAYARA REGO BORGES (ADVOGADO) OAB 4250 - JANIO ROCHA DE SIQUEIRA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:DAVIDSON ALLAN DA SILVA SANTOS Representante(s): OAB 21611 -
NAYARA REGO BORGES (ADVOGADO) OAB 4250 - JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (ADVOGADO)
VITIMA:A. F. L. VITIMA:N. O. S. . DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â Â Â Â O Representante do
Ministério Público Militar, no uso de suas atribuições legais denunciou JONILSON ALMEIDA DA
SILVA, ELVISON STÃLLIO DA SILVA OLIVEIRA e DAVIDSON ALLAN DA SILVA SANTOS, pela prática
do crime previsto no art.209 do CPM.          O MPM propôs a aplicação do SURSIS
processual aos denunciados, sendo aceito pelos militares ELVISON STÃLLIO DA SILVA OLIVEIRA e
DAVIDSON ALLAN DA SILVA SANTOS. A denúncia foi recebida dia 15/02/2019, prosseguindo a
instrução processual ao primeiro denunciado JONILSON ALMEIDA DA SILVA. conforme ata de
audiência constante nos autos (fls24/25)          Em 31/07/2019, a Secretaria da JME/PA,
certificou que ocorreu o término do SURSIS processual concedido aos militares ELVISON STÃLLIO DA
SILVA OLIVEIRA e DAVIDSON ALLAN DA SILVA SANTOS (fl.68). Instado a se manifestar, o MPM
requereu a extinção de punibilidade dos réus (fl.121).          à o relatório.       Â
  O denunciado aceitou o SURSIS processual e cumpriu as condições e prazos estabelecidos,
conforme prova documental carreada aos autos.          Dispõe o § 5º do art. 89 da Lei
9.099/95:          Art. 89 (...).          § 5º - expirado o prazo, sem revogação,
o Juiz declarará extinta a punibilidade.          Isto posto, declaro EXTINTA A PUNIBILIDADE
DE ELVISON STÃLLIO DA SILVA OLIVEIRA e DAVIDSON ALLAN DA SILVA SANTOS com fulcro no art.
89, § 5º da Lei nº 9.099/95.          Publique-se, Registre-se e Intime-se. Cumpra-se.  Â
       Belém, PA, 25 de novembro de 2021.                  LUCAS DO
CARMO DE JESUS      Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO:
00142710220198140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 25/11/2021 FLAGRANTEADO:DENIS
PEREIRA DE OLIVEIRA. CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do
Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se
tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos
paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou
fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00168513920188140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 25/11/2021
PROCESSANTE:TENENTE GABRIELLE CRISTINA DOMINGOS CORDEIRO AUTOR DO FATO:ELIESIO
BARBOSA DOS SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria
da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este
processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo,
consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo.
à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA
PROCESSO: 00168513920188140028 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Auto de Prisão
em Flagrante em: 25/11/2021 PROCESSANTE:TENENTE GABRIELLE CRISTINA DOMINGOS
CORDEIRO AUTOR DO FATO:ELIESIO BARBOSA DOS SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O
Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que,
analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o
371
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias.
Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva
Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00264033920198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o:
Inquérito Policial em: 25/11/2021 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:P. S. S. O. AUTORIDADE
POLICIAL:JOSE GUILHERME ARAUJO CAVALEIRO DE MACEDO NETO. CERTID¿O Carolina Abreu
Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema
LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para
JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email
requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em
exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00264033920198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Inquérito Policial
em: 25/11/2021 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:P. S. S. O. AUTORIDADE POLICIAL:JOSE
GUILHERME ARAUJO CAVALEIRO DE MACEDO NETO. CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de
secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que
este processo encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse
motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o
mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da
JMEPA PROCESSO: 00291927120158140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Mandado de
Segurança Cível em: 25/11/2021 AUTOR:FABIO PARIS CARNEIRO DA COSTA REU:A COLETIVIDADE
O ESTADO. CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do
Pará, certifico que, o transito em julgado ocorreu em 2015. 22/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de
Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00351928720158140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos
Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:LUIZ ANDRE MENEZES DE SOUZA INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:D. S. M. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
00351928720158140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:LUIZ
ANDRE MENEZES DE SOUZA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:D. S. M. . CERTID¿O
Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que,
analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e até o
momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100 dias.
Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva
Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 00942026220158140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o:
Sindicância em: 25/11/2021 ENCARREGADO:ADMILSON LEAL DE CARVALHO INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:M. S. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
01001931920158140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Processo Administrativo em: 25/11/2021 ENCARREGADO:FRANCISCA
DA SILVA CASTELO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. C. O. E. . CERTIDÃO Carolina Abreu
Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, este processo está na
corregedoria há mais de 100 dias e por isso encontra-se paralisado no sistema. Informo , também, que
já foi diligenciado junto a corregedoria para devolução dos autos. 06./10/2021 Carolina Abreu
PROCESSO: 01041927720158140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 ENCARREGADO:GILBERTO VERAS DE CARVALHO
DENUNCIADO:MANOEL DE JESUS PEREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 11068 - RODRIGO
TEIXEIRA SALES (ADVOGADO) DENUNCIADO:ELIAS PEREIRA DA SILVA JUNIOR Representante(s):
OAB 14055 - CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) VITIMA:L. L. S. VITIMA:M. L.
372
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
L. S. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará,
certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo encontra-se tramitado para o MP e
até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na lista dos paralisados há mais de 100
dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu
Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO: 01042005420158140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:RONALDO SILVEIRA GONCALVES
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:S. S. B. . CERTIDÃO Carolina Abreu Silva, Diretora de
secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará, certifico que, este processo está na corregedoria há
mais de 100 dias e por isso encontra-se paralisado no sistema. Informo , também, que já foi
diligenciado junto a corregedoria para devolução dos autos. 06./10/2021 Carolina Abreu PROCESSO:
01111992320158140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021
ENCARREGADO:WERVESON HERMINIO DA SILVA INDICIADO:IULLY BECKAMM DE SOUSA
MIRANDA VITIMA:A. C. O. E. . CERTID¿O Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, analisando i sistema LIBRA, verifiquei que este processo
encontra-se tramitado para o MP e até o momento não voltou para JME, por esse motivo, consta na
lista dos paralisados há mais de 100 dias. Nesta data encaminhei email requisitando o mesmo. à verdade
e dou fé 10/11/2021 Carolina Abreu Silva Diretora de Secretaria, em exercÃ-cio da JMEPA PROCESSO:
01221931320158140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos Investigatórios em: 25/11/2021
ENCARREGADO:GLAUDSON FIGUEIREDO DA SILVA INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:R. S.
R. . CERTIDÃO Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça Militar do Estado do Pará,
certifico que, este processo está na corregedoria há mais de 100 dias e por isso encontra-se paralisado
no sistema. Informo , também, que já foi diligenciado junto a corregedoria para devolução dos autos.
06./10/2021 Carolina Abreu PROCESSO: 01231960320158140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Procedimentos
Investigatórios em: 25/11/2021 ENCARREGADO:GLAUCO MOURÃO DE AQUINO INDICIADO:SEM
INDICIAMENTO VITIMA:R. A. R. . CERTIDÃO Carolina Abreu Silva, Diretora de secretaria da Justiça
Militar do Estado do Pará, certifico que, este processo está na corregedoria há mais de 100 dias e por
isso encontra-se paralisado no sistema. Informo , também, que já foi diligenciado junto a corregedoria
para devolução dos autos. 06./10/2021 Carolina Abreu PROCESSO: 00013900620128140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: ENCARREGADO: P. R. S. DENUNCIADO: A. S. C. Representante(s): OAB
7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) DENUNCIADO: J. C. M.
Representante(s): OAB 12401 - ALEXANDRE AUGUSTO DE PINHO PIRES (ADVOGADO) OAB 9083 -
ANTONIO EDUARDO CARDOSO DA COSTA (ADVOGADO) DENUNCIADO: P. P. O. S.
Representante(s): OAB 21411 - DANDARA FERREIRA LERAY (DEFENSOR) OAB 23407 - DESIREE
FERREIRA LERAY (ADVOGADO) DENUNCIADO: W. G. M. F. Representante(s): OAB 18859 - JOAO
PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA
(ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) DENUNCIADO: R. A. M. S.
VITIMA: A. C. O. E. DENUNCIADO: H. A. C. S. Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE
CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB
7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) PROCESSO: 00021069120168140200 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Pedido de Quebra de Sigilo
de Dados e/ou Telefônico em: ENCARREGADO: D. E. F. R. INDICIADO: M. C. G. S. INDICIADO: L. A. S.
O. INDICIADO: J. D. N. S. INDICIADO: P. A. C. N. INDICIADO: J. E. S. N. VITIMA: A. C. O. E.
PROCESSO: 00028294220188140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Pedido de Quebra de Sigilo de Dados
e/ou Telefônico em: ENCARREGADO: J. L. A. S. INVESTIGADO: P. M. B. VITIMA: P. R. PROCESSO:
00032335920198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: PROMOTOR: S. P. J. M. E. P.
INVESTIGADO: F. R. D. C. INVESTIGADO: S. R. F. A. VITIMA: V. N. I. PROCESSO:
00037341320198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Pedido de Busca e Apreensão Criminal em: PROMOTOR: S. P. J. M. E. P. INVESTIGADO: S.
R. F. A. VITIMA: V. N. I. PROCESSO: 00045136520198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimentos Investigatórios em:
ENCARREGADO: R. C. M. S. INDICIADO: M. P. A. VITIMA: A. C. O. E. PROCESSO:
373
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
INTIMAÇÃO DE AUDIÊNCIA
O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito Titular da Justiça Militar do Estado do Pará, no
uso de suas atribuições legais.
PROCESSO 0001029-81.2015.814.0040
Audiência: Julgamento.
ACUSADOS: SIDNEY PROFETA DA SILVA, JOSÉ VALMIR CARDOSO SANTOS, JOSÉ CARLOS LIMA
CASTRO, MARCO ANTONIO SOUZA ROSAS, ANA CRISTINA SIQUEIRA DE MORAES, MIGUEL
ANTÔNIO QUARESMA DE LEMOS, ALEX LIMA PEIXOTO, JANDYR FERREIRA DE ARAÚJO, JOÃO
NIVALDO ROBERTO DE ARAÚJO CUNHA, JOSÉ ROBERTO ARAÚJO CUNHA. MANOEL NAZARENO
CARDOSO, ALIPIO DOS ANJOS OLIVEIRA JÚNIOR, MARIA DE NAZARÉ MEDEIROS DA ROCHA,
ZACARIAS VAZ BRASIL, BRUNO PINHEIRO DOS SANTOS, MARILDO DE ARAÚJO FERREIRA, JOSÉ
LINO CUIMAR RIBEIRO, THIAGO BARBOSA TEIXEIRA, CARLOS FERNANDO DO ROSÁRIO SANTOS,
FRANCISCO GUEES DA COICEIÇÃO, ALDINIRAN PEREIRA DE MATOS, ANTÔNIO ADRIANO
SOARES DE ARAÚJO, CLAUDIO ALMEIDA CAMPBELL, ITALO RICHARDSON MARQUES DE
FREITAS, ADRIANO ROGEIRO DANTAS MONTEIRO, RENATO NAZARENO SOUSA DA SILVA, LUIZ
EDUARDO DA SILVA SANTOS, NATALIANO DE OLIVEIRA VILHENA, MARCOS CLAYTON GERONIMO
DE SOUSA, JUSCELINO ROSIVALDO LIMA BRANDÃO, FRANCISCO DE ASSIS DO CARMO COELHO,
PAULO DA ROSA CELSO DE FARIAS, FLAVIO LUCAS MENEZES, AUGUSTO CESAR OLIVEIRA
PENHA, WENDEL DIEGO DO CARMO PINTO, ANTÔNIO RIBEIRO AIRES, JOSÉ AUGUSTO DOS
PASSOS, RAIMUNDO CESAR OLIVEIRA AZEVEDO, PETTER COLMAN DE SOUZA COSTA,
EDIVALDO PINHEIRO DE OLIVEIRA, EDISON PORFÍRIO DE LIMA, RAIMUNDO VEIGAS LIMA, FÁBIO
ALEX CORREA BARRA, HENRIQUE CESAR OLIVEIRA DA SILVA, LÚCIO MAURO OLIVEIRA SILVA,
FÁBIO MEIRELES BRAGA, AUGUSTO CESAR DO NASCIMENTO MACIEL, EDINALDO ALVES DA
SILVA e EDIVAL MONTEIRO DA SILVA
ADVOGADOS: DRS. ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (OAB-PA 13998), ARTHUR KALLIN OLIVEIRA
MAIA (OAB-PA 19600), JOÃO PAULO DE CASTRO DUTRA (OAB-PA 18859), KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (OAB-PA 20874), RAYSSA GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI (OAB-PA
26955) e JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (OAB-PA 27634).
ADVOGADOS: DRS. AMERICO LINS DA SILVA LEAL (OAB-PA 1590), ANA MARIA DIAS DA SILVA
LEAL (OAB-PA 16139) e FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA (OAB-PA 18948).
ADVOGADOS: DRS. JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (OAB-PA 4250), PATRICIA MARY JASSE NEGRÃO
(OAB-PA 13086), SUZANE LARISSA SILVA FERREIRA (OAB-PA 21047) STELLA DE MEDEIROS
ARAUJO LUCENA (OAB-PA 29741), FABIANE DO SOCORRO NASCIMENTO DE CASTRO (OAB-PA
17856), TRIELE PEREIRA SANTOS (OAB-PA 15854), JORGE WYLKER CARVALHO DE CASTRO (OAB-
PA 25138), KARINA DE NAZARÉ VALENTE BARBOSA (OAB-PA 13740), LAIRA PASCALE BEMUYAL
GUIMARÃES (OAB-PA18379), NAYARA REGO BORGES MARTINS (OAB-PA 21611) e TANAIARA
SERRÃO DIAS (OAB-PA 18540).
PROCESSO 0005310-16.2017.814.0037
Audiência: Julgamento.
PROCESSO 0000167-81.2013.814.0200
ADVOGADOS: DRS. ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (OAB-PA 13998), ARTHUR KALLIN OLIVEIRA
MAIA (OAB-PA 19600), JOÃO PAULO DE CASTRO DUTRA (OAB-PA 18859), KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (OAB-PA 20874), RAYSSA GABRIELLE BAGLIOLI DAMMSKI (OAB-PA
26955) e JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (OAB-PA 27634).
PROCESSO 0001171-22.2014.814.0200
ACUSADOS: RAIMUNDO LUCIANO DOS SANTOS, BRAZ ELIAS DA SILVA MELO e RONIVALDO
MENDES DA SILVA.
ADVOGADOS: DRS. JANIO ROCHA DE SIQUEIRA (OAB-PA 4250), PATRICIA MARY JASSE NEGRÃO
(OAB-PA 13086), SUZANE LARISSA SILVA FERREIRA (OAB-PA 21047) STELLA DE MEDEIROS
ARAUJO LUCENA (OAB-PA 29741), FABIANE DO SOCORRO NASCIMENTO DE CASTRO (OAB-PA
17856), TRIELE PEREIRA SANTOS (OAB-PA 15854), JORGE WYLKER CARVALHO DE CASTRO (OAB-
375
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PA 25138), KARINA DE NAZARÉ VALENTE BARBOSA (OAB-PA 13740), LAIRA PASCALE BEMUYAL
GUIMARÃES (OAB-PA18379), NAYARA REGO BORGES MARTINS (OAB-PA 21611) e TANAIARA
SERRÃO DIAS (OAB-PA 18540).
PROCESSO 0010783-50.2015.814.0005
Audiência: Julgamento.
PROCESSO 0001808-07.2013.814.0200
Audiência: Julgamento.
ADVOGADOS: DRS. IVAN DE JESUS CHAVES VIANA (OAB-PA 18521) e HELIO PESSOA OLIVEIRA
(OAB-PA 7982).
PROCESSO 0089192-37.2015.814.0200
ADVOGADOS: DRS. ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (OAB-PA 13998), ARTHUR KALLIN OLIVEIRA
MAIA (OAB-PA 19600), JOÃO PAULO DE CASTRO DUTRA (OAB-PA 18859), KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (OAB-PA 20874), RAYSSA GABRIELLE BAGIOLI DAMMSKI (OAB-PA
26955) e JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (OAB-PA 27634).
PROCESSO 0002285-93.2014.814.0200
Audiência: Julgamento.
ADVOGADOS: DRS. ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (OAB-PA 13998), ARTHUR KALLIN OLIVEIRA
MAIA (OAB-PA 19600), JOÃO PAULO DE CASTRO DUTRA (OAB-PA 18859), KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (OAB-PA 20874), RAYSSA GABRIELLE BAGIOLI DAMMSKI (OAB-PA
26955) e JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (OAB-PA 27634).
PROCESSO 0001209-24.2020.814.0200
PROCESSO 0005690-77.2018.814.0401
ADVOGADOS: DRS. ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (OAB-PA 13998), ARTHUR KALLIN OLIVEIRA
MAIA (OAB-PA 19600), JOÃO PAULO DE CASTRO DUTRA (OAB-PA 18859), KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (OAB-PA 20874), RAYSSA GABRIELLE BAGIOLI DAMMSKI (OAB-PA
26955) e JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (OAB-PA 27634).
PROCESSO 0001565-87.2018.814.0200
ADVOGADOS: DRS. ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (OAB-PA 13998), ARTHUR KALLIN OLIVEIRA
MAIA (OAB-PA 19600), JOÃO PAULO DE CASTRO DUTRA (OAB-PA 18859), KAREN CRISTINY
MENDES DO NASCIMENTO (OAB-PA 20874), RAYSSA GABRIELLE BAGIOLI DAMMSKI (OAB-PA
26955) e JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (OAB-PA 27634).
EDITAL DE INTIMAÇÃO
377
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
O Excelentíssimo Senhor Doutor LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Justiça Militar do Estado.
Processo: 0000368-73.2013.8.14.0200
Despacho
Intime-se o autor MÁRIO SÉRGIO OLIVEIRA CORREA para se manifestar, em 15 (quinze) dias úteis, por
intermédio de suas atuais advogadas, sobre o pedido de abandamento de honorários contratuais, no
percentual de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor de seu crédito, conforme petição e documentos de
fls. 234/235, ficando suspensa a ordem que determinou a expedição de precatório em seu favor, à fl. 228,
até ulterior deliberação deste juízo. Tendo em vista a falta de local para realização da audiência, em
virtude da transferência da secretaria para o plenário, redesigno o ato anteriormente marcado para o dia
15/05/2020 às 09h30. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Belém, PA, 17 de fevereiro de 2020.
O Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Justiça Militar do Estado.
Ficam intimados os Advogados abaixo referidos a comparecerem na Justiça Militar do Estado, a fim de
participar da OITIVA DE TESTEMUNHAS, designadas para o mês de janeiro de 2022.
O Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Justiça Militar do Estado.
Ficam intimados os Advogados abaixo referidos a comparecerem na Justiça Militar do Estado, a fim de
participar da OITIVA DE TESTEMUNHAS, designadas para o mês de fevereiro de 2022.
O Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Justiça Militar do Estado.
Ficam intimados os Advogados abaixo referidos a comparecerem na Justiça Militar do Estado, a fim de
participar da OITIVA DE TESTEMUNHAS, designadas para o mês de
abril de 2022.
O Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Justiça Militar do Estado.
Ficam intimados os Advogados abaixo referidos a comparecerem na Justiça Militar do Estado, a fim de
participar da OITIVA DE TESTEMUNHAS, designadas para o mês de FEVEREIRO e ABRIL de 2022.
O Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Justiça Militar do Estado.
Fica intimado o Advogado abaixo referido a comparecer na Justiça Militar do Estado, a fim de participar da
OITIVA DE TESTEMUNHAS E DO AUTOR, designada para o mês de MAIO de 2022.
COMARCA DE ABAETETUBA
1. ISSO POSTO, RESOLVENDO O MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do CPC, DECRETO a
INTERDIÇÃO de PEDRO PAULO FERREIRA DOS SANTOS, filho de Benedito Dias dos Santos
e Maria do Carmo F dos Santos, brasileiro, portador do RG nº 2165754 PC/PA, declarando-o
relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil relativos aos direitos de
natureza patrimonial e negocial, na forma do art. 4º, inciso III, do Código Civil, nomeando-lhe
curador sua irmã ELISÂNGELA FERREIRA DOS SANTOS, brasileira, portadora do RG nº
3335080 PC/PA e do CPF nº 681.065.642-15, que exercerá a curatela restrita aos interesses de
natureza patrimonial e negocial, nos limites estabelecidos pelo art. 85 da Lei nº 13.146/2015.
2. Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a)
impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil
que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a).
3. O(a) curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na Secretaria do Juízo a fim de prestar o
compromisso de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo.
4. Em atenção ao disposto no artigo 755, §3º, do Código de Processo Civil e no artigo 9º, inciso III, do
Código Civil: (a) inscreva-se e anote-se a presente decisão no Registro Civil de Pessoas Naturais
competente; (b) publique-se no Diário da Justiça Eletrônico por três vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias; (c) dispenso a publicação na imprensa local em inteligência ao disposto no artigo 98, § 1º, III,
do CPC, em virtude do deferimento dos benefícios da justiça gratuita; (d) com a confirmação da
movimentação desta sentença, fica ela automaticamente publicada na rede mundial de
computadores, no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará; (e) publique-se na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça (onde permanecerá pelo prazo de seis meses), ficando
dispensado o cumprimento desta determinação enquanto a plataforma não for criada e estiver em
efetivo funcionamento; (f) Oficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a)
interditado(a).
5. Nos termos do Provimento 003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior,
esta sentença servirá: 1) como edital, publicando-se o dispositivo dela pelo órgão oficial por
três vezes, com intervalo de dez dias; 2) como mandado para inscrição e anotação da
presente decisão no Registro Civil; e 3) como ofício à Receita Federal.
Sem condenação aos ônus de sucumbência por se tratar de processo necessário e que ganhou feição de
procedimento de jurisdição voluntária.
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO: 0801501-46.2018.8.14.0070
CLASSE: INTERDIÇÃO
DISPOSITIVO:
ISSO POSTO, acatando o parecer favorável do Ministério Público, RESOLVENDO O MÉRITO, nos
termos do art. 487, I, do CPC, DECRETO a INTERDIÇÃO de FRANCIANE GOMES DA SILVA, CPF:
024.679.532-89, declarando-a relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil
relativos aos direitos de natureza patrimonial e negocial, na forma do art. 4º, inciso III, do Código
Civil, nomeando-lhe curadora NAZARE GOMES DA SILVA, CPF: 449.935.362-91, que exercerá a
curatela restrita aos interesses de natureza patrimonial e negocial, nos limites estabelecidos pelo
art. 85 da Lei nº 13.146/2015.
Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de
praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na
assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los
somente se devidamente assistido pelo curador(a);
O(a) curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na Secretaria do Juízo a fim de prestar o
compromisso de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo, no prazo de cinco dias.
Em atenção ao disposto no artigo 755, §3º, do Código de Processo Civil e no artigo 9º, inciso III, do Código
Civil: (a) inscreva-se e averbe-se a presente decisão no Registro Civil de Pessoas Naturais competente;
(b) publique-se no Diário da Justiça Eletrônico por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias; (c) dispenso
a publicação na imprensa local em inteligência ao disposto no artigo 98, § 1º, III, do CPC, em virtude do
deferimento dos benefícios da justiça gratuita; (d) com a confirmação da movimentação desta sentença,
fica ela automaticamente publicada na rede mundial de computadores, no portal do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará; (e) publique-se na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça (onde
permanecerá pelo prazo de seis meses), ficando dispensado o cumprimento desta determinação enquanto
a plataforma não for criada e estiver em efetivo funcionamento; (f) Oficie-se a Receita Federal informando
sobre a interdição e curatela, do(a) interditado(a).
Nos termos do Provimento 003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior, esta
sentença servirá: 1) como edital, publicando-se o dispositivo dela pelo órgão oficial por três vezes,
com intervalo de dez dias; 2) como mandado para inscrição e averbação da presente decisão no
387
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Sem condenação aos ônus de sucumbência por se tratar de processo necessário e que ganhou feição de
procedimento de jurisdição voluntária.
<assinado digitalmente>
Juiz de Direito
DISPOSITIVO
1. ISSO POSTO, RESOLVENDO O MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do CPC, DECRETO a
INTERDIÇÃO de JERSON WILEN DE SOUZA, filho de Maria Joana Silva de Souza e Florivaldo
Abreu Amaral, brasileiro, portador do RG nº 7414308 PC/PA e do CPF nº 32.818.782-88,
declarando-o relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil relativos
aos direitos de natureza patrimonial e negocial, na forma do art. 4º, inciso III, do Código Civil,
nomeando-lhe curador sua mãe, MARIA JOANA SILVA DE SOUZA, brasileira, portadora do RG
nº n° 4743743 2° Via PC/PA e do CPF nº 736.092.772-20, que exercerá a curatela restrita aos
interesses de natureza patrimonial e negocial, nos limites estabelecidos pelo art. 85 da Lei nº
13.146/2015.
2. Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a)
impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil
que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a).
3. O(a) curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na Secretaria do Juízo a fim de prestar o
compromisso de bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo.
4. Em atenção ao disposto no artigo 755, §3º, do Código de Processo Civil e no artigo 9º, inciso III, do
Código Civil: (a) inscreva-se e anote-se a presente decisão no Registro Civil de Pessoas Naturais
competente; (b) publique-se no Diário da Justiça Eletrônico por três vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias; (c) dispenso a publicação na imprensa local em inteligência ao disposto no artigo 98, § 1º, III,
388
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
do CPC, em virtude do deferimento dos benefícios da justiça gratuita; (d) com a confirmação da
movimentação desta sentença, fica ela automaticamente publicada na rede mundial de
computadores, no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará; (e) publique-se na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça (onde permanecerá pelo prazo de seis meses), ficando
dispensado o cumprimento desta determinação enquanto a plataforma não for criada e estiver em
efetivo funcionamento; (f) Oficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a)
interditado(a).
5. Nos termos do Provimento 003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior,
esta sentença servirá: 1) como edital, publicando-se o dispositivo dela pelo órgão oficial por
três vezes, com intervalo de dez dias; 2) como mandado para inscrição e anotação da
presente decisão no Registro Civil; e 3) como ofício à Receita Federal.
Sem condenação aos ônus de sucumbência por se tratar de processo necessário e que ganhou feição de
procedimento de jurisdição voluntária.
JUIZ DE DIREITO
artigo 3º, do Código Civil, antes do advento da Lei 13.146/2015, tinha a seguinte redação: ¿São
absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil: I ¿ os menores de dezesseis
anos; II ¿ os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a
prática desses atos; III ¿ os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade¿. (grifo
nosso).Todos os incisos do artigo 3º, do Código Civil, foram revogados pela Lei 13.146/2015, sendo que o
seu caput passou a prever apenas os menores de 16 (dezesseis) anos como absolutamente incapazes.
Assim, não existe mais, após o advento da Lei 13.146/2015, no sistema de direito privado brasileiro,
pessoa absolutamente incapaz que seja maior de idade, conforme dispõe o seu artigo 6º, in verbis: ¿Art.
6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:I - casar-se e constituir união
estável;II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos
e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;IV - conservar sua
fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;V - exercer o direito à família e à convivência familiar
e comunitária; eVI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou
adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas¿. (grifo nosso).Como consequência,
não há que se falar mais em interdição por incapacidade absoluta no nosso sistema civil brasileiro. Todas
as pessoas com deficiência, das quais tratava o comando anterior, passam a ser, em regra, plenamente
capazes para o Direito Civil.As pessoas naturas, maiores de 18 (dezoito) anos, portadoras de enfermidade
mentais, conforme o caso, podem ser consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo 4º,
III, do Código Civil, in verbis:¿Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os
exercer:(...)III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;¿A
estas pessoas de que trata o inciso III, do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a curatela, conforme
passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo Código, om a redação dada pela Lei 13.146/2015, assim
dispõe:¿Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não
puderem exprimir sua vontade;¿Assim, face às alterações introduzidas no Código Civil pela Lei
13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a depender do grau de comprometimento da sua
capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua
interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a
mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da
interdição é proteger a pessoa interditada e conferir segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua
intervenção, por si ou com a assistência. Observo que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa
portadora de enfermidade mental, mostra-se incompatível com as disposições contidas na Lei
13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o direito ao voto, sem assistência do curador, o
que também deve ser aplicado ao casamento, ao reconhecimento da paternidade e outros atos
considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico. No caso, dadas as informações médicas, penso
que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si, todos os atos da vida civil que importem na
assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-lo com a assistência do(a)
curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o exercício do direito ao voto e outros, os
quais não serão afetados pela definição da curatela, diante do teor do art. 85, caput e § 1º, do Estatuto da
Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que ora transcrevo:Art. 85. A curatela afetará tão somente
os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.§ 1º A definição da curatela não
alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto.No caso concreto, a enfermidade diagnosticada no interditando, lhe retira a capacidade
cognitiva necessária para exprimir sua vontade, conforme se verifica dos laudos médicos apresentados, e
corroborado através do relatório técnico realizado, bem como da perícia médica.Em relação a requerente,
além de ser possuir legitimidade, tenho que reúne os atributos essenciais para o exercício do encargo de
curadora.DISPOSITIVO-ISSO POSTO, RESOLVENDO O MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do CPC,
DECRETO a INTERDIÇÃO de PEDRO PAULO FERREIRA DOS SANTOS, filho de Benedito Dias dos
Santos e Maria do Carmo F dos Santos, brasileiro, portador do RG nº 2165754 PC/PA, declarando-o
relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil relativos aos direitos de natureza
patrimonial e negocial, na forma do art. 4º, inciso III, do Código Civil, nomeando-lhe curador sua irmã
ELISÂNGELA FERREIRA DOS SANTOS, brasileira, portadora do RG nº 3335080 PC/PA e do CPF nº
681.065.642-15, que exercerá a curatela restrita aos interesses de natureza patrimonial e negocial, nos
limites estabelecidos pelo art. 85 da Lei nº 13.146/2015.Salvo os considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a)
curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si,
seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a).O(a)
curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na Secretaria do Juízo a fim de prestar o compromisso de
bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo.Em atenção ao disposto no artigo 755,
390
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
§3º, do Código de Processo Civil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil: (a) inscreva-se e anote-se a
presente decisão no Registro Civil de Pessoas Naturais competente; (b) publique-se no Diário da Justiça
Eletrônico por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias; (c) dispenso a publicação na imprensa local em
inteligência ao disposto no artigo 98, § 1º, III, do CPC, em virtude do deferimento dos benefícios da justiça
gratuita; (d) com a confirmação da movimentação desta sentença, fica ela automaticamente publicada na
rede mundial de computadores, no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará; (e) publique-se na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça (onde permanecerá pelo prazo de seis meses),
ficando dispensado o cumprimento desta determinação enquanto a plataforma não for criada e estiver em
efetivo funcionamento; (f) Oficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a)
interditado(a).Nos termos do Provimento 003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior,
esta sentença servirá: 1) como edital, publicando-se o dispositivo dela pelo órgão oficial por três vezes,
com intervalo de dez dias; 2) como mandado para inscrição e anotação da presente decisão no Registro
Civil; e 3) como ofício à Receita Federal.Sem condenação aos ônus de sucumbência por se tratar de
processo necessário e que ganhou feição de procedimento de jurisdição voluntária. Dê-se ciência ao
Ministério Público e a Defensoria Pública. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.Abaetetuba/PA, 28 de maio de 2021.ADRIANO FARIAS FERNANDES-JUIZ DE
DIREITO.
fazendo-a constar como parte beneficiária do RPV. Ressalto, desde logo, que é sabido que os
honorários contratuais vinculam o cliente e o advogado, e não a Fazenda Pública. Contudo, a Súmula
Vinculante nº 47 do STF permite que os honorários contratuais sejam pagos por RPV, desde que
mediante destaque do RPV do credor principal, como se extrai da referida súmula: Súmula Vinculante
47: Os honorários advocatÃ-cios incluÃ-dos na condenação ou destacados do montante principal
devido ao credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a
expedição de precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos
créditos dessa natureza. De igual forma, está disposto no Estatuto da OAB: Art. 22. A prestação de
serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados
por arbitramento judicial e aos de sucumbência. § 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu
contrato de honorários antes de expedir-se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve
determinar que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte,
salvo se este provar que já os pagou. Dispõe, ainda, o art. 23 da mesma norma: Os honorários
incluÃ-dos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este
direito autônomo para executar a sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando
necessário, seja expedido em seu favor. Neste mesmo sentido, têm decidido alguns tribunais, inclusive o
STJ, conforme reproduzo as jurisprudências abaixo: PROCESSUAL CIVIL. EXECUÿÿO CONTRA A
FAZENDA PÿBLICA. HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS. DESMEMBRAMENTO DO MONTANTE
PRINCIPAL SUJEITO A PRECATÿRIO. RITO DISTINTO (RPV). POSSIBILIDADE. EXECUÿÿO DE
HONORÃRIOS SUCUMBENCIAIS OU CONTRATUAIS. 1. Na hipótese dos autos, o entendimento do
Tribunal de origem não está em conformidade com a orientação do Superior Tribunal de Justiça de
que os honorários constituem direito autônomo do causÃ-dico, que os poderá executar nos próprios
autos ou em outra ação, seguindo rito distinto do crédito principal. 2. O patrono dos exequentes
ostenta legitimidade para requerer, nos próprios autos da execução de sentença proferida no
processo em que atuou, o destacamento da condenação dos valores a ele devidos a tÃ-tulo de
honorários sucumbenciais ou contratuais, sendo certo que, nesta última hipótese, deve proceder Ã
juntada do contrato de prestação de serviços advocatÃ-cios, consoante o disposto nos arts. 22, §
4º, e 23 da Lei 8.906/94. Precedentes do STJ. 3. Agravo Interno provido. (STJ - AgInt bo REsp: 1752316
DF 2018/0166185-6, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 12/02/2019, T2 -
Segunda Turma, Data de Publicação: DJe 11/03/2019). AGRAVO DE INSTRUMENTO -
CUMPRIMENTO DE SENTENÿA - RPV - HONORÃRIOS CONTRATUAIS E SUCUMBENCIAL -
NATUREZA ALIMENTAR - POSSIBILIDADE - PRECEDENTE DO STF E STJ - RECURSO
PARCIALMENTE PROVIDO - Os honorários advocatÃ-cios tem natureza alimentar, em razão de ser
oriundo de trabalho realizado. Entende o STF e STJ ser possÃ-vel o destaque dos honorários
advocatÃ-cios do montante principal, tendo em vista não ter caráter acessório, pois trata-se de titulares
distintos. - O provimento parcial do recurso no sentido de tão somente destacar os honorários
advocatÃ-cios do montante principal para que aquele seja pago via RPV é medida que se impõe. -
Recurso parcialmente provido. (TJ-MG - AI: 10332110009872002 MG, Relator: Carlos Roberto de Faria,
Data de Julgamento: 17/05/2018, data de Publicação: 28/05/2018). Superadas as impugnações
apresentadas pelo estado do Pará, considerando os termos da petição de cumprimento de sentença,
haja vista a inexistência de vÃ-cios e nulidades, não há óbice à homologação dos valores
constantes da memória de cálculo apresentada pela parte exequente, encerrando-se com isso, a
presente fase. DISPOSITIVO Ante o exposto, HOMOLOGO os valores apresentados às fls. 121/123, no
importe de R$ 54.864,04 (cinquenta e quatro mil, oitocentos e sessenta e quatro reais e quatro centavos),
considerando a ausência de impugnação à execução pela Fazenda Pública, e determino a
expedição de requisição do pagamento na forma de precatório. Em sequência, intime-se a
Fazenda Pública Estadual, a fim de que informe, no prazo de 10 (dez) dias, acerca da existência de
débitos da parte credora a serem eventualmente compensados na requisição. Após, expeça-se a
competente requisição de pagamento na forma de precatório ao ExcelentÃ-ssimo Sr. Presidente do
TJ/PA para fins de, por meio desta, requisitar à Fazenda Pública Estadual o pagamento do montante de
R$ 54.864,04 (cinquenta e quatro mil, oitocentos e sessenta e quatro reais e quatro centavos), sendo o
importe devido à parte exequente. Desse importe, deverá ser destacado 20 % (vinte por cento) devido a
tÃ-tulo de honorários contratuais à patrona do exequente, conforme contrato anexado. Requisite-se e
expeça-se o necessário. Tendo em vista que este juÃ-zo encerrou a prestação jurisdicional, com a
expedição dos ofÃ-cios requisitórios respectivos, ponho fim à fase de cumprimento de sentença, nos
termos do art. 904, inciso I, do CPC. Deixo de fixar honorários advocatÃ-cios nesta fase, uma vez que
não impugnado os cálculos pela Fazenda Pública (art. 85, § 7º, CPC). Com o trânsito em julgado,
e cumpridas as deliberações acima, ARQUIVEM-SE os autos com as cautelas legais. Publique-se.
393
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE MARABÁ
respondeu: âQue adquiriu um veÃ-culo, modelo DUSTER, da marca RENAULT, perante a empresa DU
NORT VEICULOS, zero quilômetro, mediante a entrega de um veÃ-culo usado e financiamento do saldo;
que após 13 dias da compra, o veÃ-culo passou a apresentar defeitos, travamento da caixa de marcha;
que acionou a seguradora e o veÃ-culo foi levado à concessionária; que o mecânico EDER disse que a
caixa de marcha teria que ser aberta para conserto; que passaram mais de 10 dias, da data que levou o
carro para concessionária até a data que o recebeu para teste; que os problemas persistiram,
obrigando a retornar com o veÃ-culo; que ainda foram mais 02 tentativas de consertar o veÃ-culo, sem
sucesso; que é fiscal da prefeitura; que o carro não era utilizado no seu trabalho, apenas de modo
pessoal e na campanha de vereador; que não usou o carro na sua campanha; que aproximadamente,
usufruiu do veÃ-culo por 30 dias; que é habilitado há mais de 20 anos; que seu carro anterior era um
FOX; que o veÃ-culo anterior nunca apresentou problema na caixa de marcha; que nunca tirou o veÃ-culo
do municÃ-pio, nunca viajou com ele, nunca bateu em uma pedra, que sempre conduziu o veÃ-culo de
forma adequada; que segundo EDER houve uma falha da montadora; que na terceira vez que o carro
apresentou problema, desistiu de tentar arrumá-lo, exigindo a substituição da caixa de marcha; que
só suspendeu o pagamento depois da ordem liminar; que pagou cerca de 23 a 24 parcelas do
financiamento; que o carro usado entrou por volta de R$ 28.000,00; que deu entrada de R$ 3.000,00; que
pagou acessório, mas não recorda o valor; que não teve que alugar carro; que lhe foi disponibilizado
carro reserva por 05 dias; que EDER disse que a troca da caixa de marcha dependia de autorização da
montadora. Nada maisâ. Ãs perguntas da requerida DU NORT, respondeu: âQue não foi comunicado de
que o veÃ-culo estava pronto para ser retirado; que não tinha as devidas informações do que estava
havendo e foi mal assessorado pela loja; que nunca acionou a montadora quanto ao veÃ-culo reservaâ.
Após, passou-se a oitiva da testemunha EDIELSON RODRIGUES DE SOUSA, portador do RG 1809902
SSP/PA e CPF 378.804.892-15. Testemunha devidamente compromissada na forma da lei. Indagado pelo
MM. Juiz, respondeu: âQue trabalha na Prefeitura Municipal de Marabá; que é colega de trabalho do
requerente; que acompanhou todo o problema vivenciado por ele; que chegou a dirigir o veÃ-culo; que em
uma viagem na estrada de terra âRio Pretoâ, o veÃ-culo não reduzia a marcha; que o veÃ-culo já tinha
apresentado este problema antes da viagem; que a estrada é esburacada e exige a redução de
marcha; que exerce a função de motorista profissional na prefeitura; que tem curso para operar
máquinas pesadas; que pela sua experiência, o problema foi na caixa de marcha. Nada maisâ. Ãs
perguntas da requerida DU NORT, respondeu: âQue a duração da viagem na estrada do Rio Preto
demora cerca de 03 horas ida e volta; que são 100km no total (ida e volta); que segundo o requerente o
veÃ-culo foi enviado para a loja para reparo, mas não houve nenhuma solução; que o autor não
possuÃ-a outro veÃ-culo e ia de carona para o trabalhoâ. Em seguida, passou-se a oitiva da testemunha
EDER FRANCO DE ANDRADE, portador do RG 3998673 PC/PA e CPF 758.780.542-72. Testemunha
devidamente compromissada na forma da lei. Indagado pelo MM. Juiz, respondeu: âQue é responsável
técnico pela oficina da DU NORT; que acompanhou todo o problema e o veÃ-culo de fato apresentou um
travamento na caixa de marcha, denominado âencavalamentoâ; que já acompanhou problema desta
natureza em outros veÃ-culos da marca; que chegou a abrir a caixa de marcha e verificou algumas avarias
nas engrenagens; que o defeito realmente foi do produto e não pelo uso; que é capacitado na área de
mecânica, mediante cursos e especializações regulares; que na segunda tentativa o problema foi
solucionado, mas o autor retornou alegando dificuldade na troca de marcha, o que não foi constatado
pela loja; que quando ocorre este tipo de problema não é necessário trocar todo o conjunto, mas
somente as peças com defeito; que na última vez que o requerente levou o carro, a loja deixou o carro
apto, solucionando os problemas apresentados; que na primeira passagem, o conserto demorou 01 dia, e
na segunda, cerca de 20 dias; que não havia nenhum sinal no carro de eventual dano provocado pelo
requerente. Nada maisâ. Ãs perguntas da requerida DU NORT, respondeu: âQue após a
disponibilização do veÃ-culo consertado, o autor não compareceu para retirada; que não sabe o
motivo; que a montadora autorizou o reparo; que montadora enviou as peças; que a montadora
disponibilizou veÃ-culo reserva como cortesia; que prestou todas as informações ao consumidorâ. Ãs
perguntas da parte autora, respondeu: âQue atendeu o requerente desde a primeira vez que o veÃ-culo
apresentou problema; que toda intervenção no motor e caixa exige autorização da fábrica; que o
procedimento padrão de autorização demanda cerca de 03 dias, e no caso do autor foi observado;
que não abriu a caixa de marcha na frente do cliente; que a montadora disponibilizou um
bônus/cortesia, em valor que não sabe precisar, para utilização em serviços e peças futuros; que
pessoalmente contactou a montadora para disponibilizar um veÃ-culo reserva, sem ônus para o
requerente, e que foi usufruÃ-do durante o perÃ-odo que o carro estava no conserto; que não sabe como
foi o trâmite entre a locadora e o autor; que apresentou dois relatórios para a montadora, um de reparo
e outro de substituição da caixa de marcha, mas a montadora optou pelo reparo, porque era suficiente;
397
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
que o consultor técnico avisou o requerente de que o veÃ-culo estava pronto; que o aviso ocorre, em
regra, pelo telefone; que depois de decorrer um tempo sem que o autor tenha retirado o veÃ-culo, o
jurÃ-dico da empresa notificou o autorâ. Ato contÃ-nuo, o MM. Juiz prolatou a seguinte DELIBERAÃÃO:
âDou por encerrada a instrução processual. Sai a parte autora intimada do prazo de 15 (quinze) dias
para apresentar Alegações Finais. Apresentadas as Alegações Finais pela parte autora ou decorrido
o prazo, intimem-se os requeridos para apresentar Alegações Finais, em prazos sucessivos de 15
(quinze) dias, na seguinte ordem DU NORT COMERCIO DE AUTOMOVEIS LTDA, RENAULT DO BRASIL
e BANCO RCI BRASIL. Cientes os presentes. Expeça-se o necessário. Cumpra-seâ. Nada mais
havendo, mandou o MeritÃ-ssimo Juiz de Direito, Ã s 12h10min, encerrar o presente termo, que, lido e
achado, vai devidamente assinado. Eu, ______, Raphael Ribeiro Sodré, Analista Judiciário â
Ãrea/Especialidade: Direito, este digitei. Juiz de Direito: Requerente: Advogada: Requerido: Preposto:
Advogada: Requerido: Preposto: Advogado: Requerido: Preposta: Advogado: Testemunha: Testemunha:
PROCESSO: 00034196620088140028 PROCESSO ANTIGO: 200810021680
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
MENOR: M. S. C. REPRESENTANTE: R. S. S. REQUERIDO: M. M. C. S. PROCESSO:
00066851120078140028 PROCESSO ANTIGO: 200710041209
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de Paternidade em: REP
LEGAL: J. A. B. S. REQUERENTE: M. V. B. S. REQUERIDO: V. A. S. PROCESSO:
00111758120168140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Procedimento Comum Cível em: REQUERENTE: M. F. R. Representante(s): OAB 8965 -
MARCOS LUIZ ALVES DE MELO (ADVOGADO) OAB 11122 - LUIS GONZAGA ANDRADE
CAVALCANTE (ADVOGADO) OAB 22469 - LANUSIA DOS SANTOS SOUSA (ADVOGADO)
REQUERIDO: M. C. M. S. Representante(s): OAB 13894-B - JULIANA DE ANDRADE LIMA (ADVOGADO)
OAB 24143 - MATHEUS FERNANDO RIVAROLA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) PROCESSO:
00202617620168140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: REQUERENTE: P. H. M. A. Representante(s): OAB
16263 - JOSE ERICKSON FERREIRA RODRIGUES (DEFENSOR) REPRESENTANTE: M. C. M.
REQUERIDO: F. S. A.
398
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PODER JUDICIÁRIO
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Ref. AP Nº 0006276-06.2017.814.0028
PRAZO DE 15 DIAS
O Exmo. Sr. Dr. Marcelo Andrei Simão Santos, MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal, desta Cidade e
Comarca de Marabá, Estado do Pará, na forma da Lei, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem
conhecimento que foi(ram) denunciado(s): ¿ELIEL PEREIRA DA SILVA, brasileiro, natural de São João
do Araguaia/PA, nascido em 30/12/1975, filho de JOSE MENDES DA SILVA e MARIA PEREIRA DA
SILVA¿. E, como o(s) referido(s) qualificado(s) e denunciado(s) não foi(ram) encontrado(s) para ser(em)
intimado(s) pessoalmente, estando, portanto, em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente
EDITAL DE INTIMAÇÃO COM PRAZO DE 15 DIAS, com o objetivo de intimá-lo(s) a fim de que no
prazo de 10 (dez) dias, constitua advogado, ou requeira a nomeação da Defensoria Pública, nos
termos da Lei, para que ofereça as suas CONTRARRAZÕES, nos autos de ação penal n 0006276-
06.2017.814.0028. E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, especialmente a(o)
denunciado, e de futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que será afixado e
publicado, na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Marabá, Estado do Pará, pela
Secretaria da 2ª Vara Criminal, dia 26 de novembro de 2021. Eu,.....................Jaconias Medeiros Silva,
Diretor de Secretaria, o digitei e subscrevi.
Processo: 0006693-56.2017.8.14.0028 Requerente: Manoel Ricardo Dias Marinho e outros Adv.: FELIX
ANTONIO COSTA DE OLIVEIRA OAB/PA 8.201-A, JULIANA D ANDRADE LIMA OAB/PA 13.894,
CARLOS ACIOLI CARVALHO OLIVEIRA OAB/PA 23.545, MATHEUS FERNANDO RIVAROLA DE
OLIVEIRA OAB/PA 24.143 Requerido (s): Claudemir Pereira Pinto, Manoel Campos da Silva e outros
Adv.: ANDRÉIA PARECIDA SILVÉRIOS DOS SANTOS OAB/PA 19.428, JOSÉ BATISTA GONÇALVES
AFONSO OAB/PA 10.611 AÇÃO DE MANUTENÇÃO DE POSSE COM PEDIDO LIMINAR ¿ ÁREA
REMANESCENTE DA VILA 1º DE MARÇO ¿ SÃO JOÃO DO ARAGUAIA/PA DESPACHO Tendo em vista
a necessidade de readequação da pauta, REDESIGNO a audiência de instrução e julgamento para o dia
31 de março de 2022, às 13h00min, a ser realizada na Comarca de São João do Araguaia/PA. Posto isto,
DETERMINO: 1. INTIMEM-SE os requerentes; 2. INTIMEM-SE, pessoalmente, os requeridos; 3. INTIME-
SE a Defensoria Pública para que se manifeste sobre os pontos controvertidos e que envide esforções
para se fazer presente nas audiências agrárias, pois as reiteradas ausências têm causado prejuízo à
realização dos atos processuais e ao bom andamento dos feitos agrários; 4. INTIME-SE o Ministério
Público; 5. INTIME-SE o amicus curiae, convidando-o a participar do ato; 6. OFICIE-SE a Câmara
Municipal de São João do Araguaia/PA solicitando a disponibilidade de sala adequada para a realização
do ato; Eventuais testemunhas deverão comparecer independentemente de intimação, devendo o rol ser
apresentado em até 10 (dez) dias antes da realização da audiência. P.R.I. Cumpra-se. Servirá esta,
mediante cópia, como MANDADO DE INTIMAÇÃO/ MANDADO DE AVERBAÇÃO/OFÍCIO/EDITAL nos
termos do Provimento nº 11/2009-CJRMB, Diário da Justiça nº 4294, de 11/03/2009, no que couber.
Marabá/PA, 19 de novembro de 2021. AMARILDO JOSÉ MAZUTTI Juiz de Direito Titular da 3ª Agrária ¿
Marabá/PA
400
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE SANTARÉM
GEORGE DA SOUSA SANTANA e JACKSON LIMA DE VASCONCELOS, a qual foi deferida. Alegações
finais sob a forma de memoriais finais, do Órgão Ministerial, às fls. 142/146. Do acusado ROBSON MAX
SANTOS DA SILVA, às fls. 150/157. Do acusado JUAREZ DE OLIVEIRA SOUZA, às fls. 153/162. É o
breve relatório. Decido. FUNDAMENTAÇÃO. Inicialmente, o Ministério Público ofereceu denúncia aos
acusados pelo delito tipificado nos arts. 180,. 299 e 304 do CPB, os quais possuem a seguinte redação a
época dos fatos: Receptação Art. 180 - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito
próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira,
receba ou oculte: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Pena - reclusão, de um a quatro anos, e
multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Falsidade ideológica Art. 299 - Omitir, em documento
público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou
diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre
fato juridicamente relevante: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e
reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é
particular. (Vide Lei nº 7.209, de 1984) Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o
crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil,
aumenta-se a pena de sexta parte. Uso de documento falso Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis
falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à falsificação ou à
alteração. O conjunto probatório dos presentes autos constitui-se do laudo pericial da caminhonete, marca
GM, modelo S10, Executive, cor preta, 2011/2011 (fls.86/90), dos depoimentos das testemunhas e dos
acusados, estes revelando: As testemunhas de acusação: Gleudson Rosa de Medeiros: que não
conhecia os acusados dos fatos; que estava coma a colega em ronda pela Cuiabá; que viram o sr.
conduzindo um veículo na BR cometendo uma infração de trânsito; que estava rebocando o veículo sem o
dispositivo capaz de fazer a manobra do veículo; que resolvemos abordar e consultar; que um era o
condutor da S10, Sr. Juarez; que o outro era carona dele; que os dois acusados estavam dentro do veículo
e o Juarez era o condutor; que pediu a documentação dos dois veículos, tanto o conduzido e o rebocado;
que ele apresentou a documentação dele, porém, quando foi verificar que tinha alguns sinais de
adulteração, no documento do veículo; que existe alguns caracteres que passam despercebida para uma
pessoa; que quando eles (agente da PRF) olham que trabalham com trânsito, conseguem identificar logo
de cara; que só identificou por causa de sua profissão e afirmou que com certeza qualquer pessoa não
conseguiria identificar; que questionou e ficou conversando com ele; que ele era mecânico; que estava
rebocando aquele veículo; que, disse que o carro não era dele; que o carro que estava conduzindo era
emprestado de um policial civil; que perguntou de onde era o policial; que ele não trabalhava e era de
outro município; que, enfim, conduziram ele para a sede da PRF e foi feito o aprofundamento; que o dono
do veículo não deu nenhuma informação para onde ser localizado; que já tinha constatado que o
documento era falso; que o nome desse policial não estava constado no documento; que só a propriedade
de fato do veículo era dele; que formalmente não tinha nada; que por perceber que o documento tinha
irregularidades, foi feito um aprofundamento para saber se ele era roubado ou se estava adulterado; que
quando fizeram o procedimento, constatou que o chassi era de outro veículo; que a placa era de um
veículo e o chassi de outro e que constava como roubado; que a placa não batia com a consulta; que a
placa consultada é a que estava no documento com os dados que a pessoa botou no documento; que
tanto para passar despercebido com a pessoa que olha a placa e para o documento; que a diferença é
mais visual; que conferindo o chassi do carro com o chassi do documento, o chassi não era dele; que o
acusado (Juarez) disse que não sabia dos fatos; que não recordar se o veículo era do senhor Robson; que
disse que não era dele, era de um policial e que era ele que estava utilizando esse documento; que ele
não sabia da falsificação do documento; que fizeram a consulta do Sr. Robson; que nada foi encontrado
de irregular com o veículo dele; que ele foi levado como testemunha; que os dois estavam juntos; que não
recordar se o Sr. Robson era o dono do veículo que estava atrás ou se estava só acompanhando; que
acredita que ele falou que era dono do veículo sim, do outro veículo, como se fosse propriedade dele; que
não foi encontrado nada atípico; que o documento de licenciamento é de propriedade; que para constar o
documento é original e que as informações que constavam no documento não correspondia ao veículo.
Nada mais perguntado. Juliana Fabris: que recorda dos fatos; que não conhecia os acusados; que estava
fazendo ronda de rotina; que visualizou o veículo com problema mecânico e pediram para parar; que no
momento da consulta do veículo o documento que ele apresentou os dados não batiam; que o condutor do
veículo era o Sr. Juarez; que o outro (Robson) estava noutro veículo; que estava ajudando o Robson a
rebocar; que a placa que estava no veículo emitia em outro veículo, na cidade diferente; que esse foi o
primeiro fator que deu um alerta no registro; que depois foram para outros detalhes; que foram verificar o
chassi e ele estava em outro veículo; que não verificaram nenhuma adulteração no chassi; que o
documento apresentado, a princípio, era original; que as informações não batiam; que a alteração, a
402
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
princípio, não era grosseira; que de plano não dava para identificar que o documento era de informação
equivocada; que o Sr. Juarez disse que o carro era de outra pessoa; que não deu mais informações; que
no momento ele era mecânico; que não lembra do Sr. Juarez falar que adquiriu o veículo do Sr. Robson;
que acha que o Sr. Robson era outra pessoa que estava no dia dos fatos; que não disse qual foi a forma
da a aquisição; que a apresentou o documento do veículo, só o de circulação; que o documento de
propriedade ele não apresentou; que sobre a adulteração constatada ele não sabia; que ele não falou se
fez alguma consulta antes de adquirir o veículo. Dada a palavra à advogada de defesa: que na adulteração
a placa estava diferente; que no documento não recorda de nenhuma adulteração; que era um documento
anterior do veículo, antigo; que era um documento vencido; que o Sr. Juarez não chegou a mencionar que
estava com o veículo em razão de ser mecânico; que no momento da abordagem eles estavam um
pouquinho nervosos; que não se recordar de darem alguma justificativa. Nada mais perguntado. Heleno
Carlos de Oliveira Aquino: que não é parente e nem inimigo dos acusados; que não os conhecia antes;
que acha que foi arrolado, pois foi proprietário e por ter aberto um BO em Santarém, justamente em uma
blitz da Polícia Federal; que nunca chegou a ir em Santarém; que o veículo foi roubado em Manaus/AM,
na Av. Timbiras, na Cidade Nova, em 2013; que chegaram dois indivíduos de mão armada; que chegaram
por volta das 18 e pouco ou 19 horas da noite; que, viram que tinha entrado só, na lanchonete, e com a
arma pediram a chave do carro; que passou a chave; que não tinha renovado o seguro do carro; que o
prejuízo foi total; que recuperou depois o carro; que o carro foi em torno de R$ 65.000,00; que registrou
um BO e não lembra de nenhum processo; que demorou cerca de 04 anos para achar o carro; que
acharam agora em 2017; que com os dois acusados não chegou a contatar; que os viram por foto, no
google; que não reconheceu os acusados por aqueles que poderiam ter o assaltado. Nada mais
perguntado. As testemunhas de defesa: Alcélio Viana Pimentel: que não é parente dos acusados; que
conhece o Sr. Juarez a muito tempo; que desde que conheceu ele, a atividade dele é de mecânico; que
sendo sincero nunca tinha ouvido falar que tinha envolvimento com algo que desagradasse a sociedade;
que não tem o conhecimento desses fatos real; que ele tem conhecimento de conversa do que escutou;
que tinham colocado ele nesse carro; que tinha ido preso com o carro; que não sabe de quem era o carro;
que depois soube que o carro era de uma outra pessoa; que a única coisa que soube, foi que tinha trocado
o carro em uma casa; que não lembra quanto tempo ele ficou preso; que passado o período do presídio,
ele comentou que realmente tinha comprado o carro; que tinha perdido tudo o que ganhou do trabalho
dele; que teve um prejuízo grande; que não soube de nenhum outro problema envolvendo o Sr. Juarez;
que não sabe nada do Sr. Robson. Dada a palavra ao MP: que ele disse que tinha trocado o veículo por
uma casa com o Sr. Robson; que ele não teve envolvimento; que trocou o carro na casa; que não sabe
dizer se o carro estava no nome do Sr. Robson; que não sabe quanto tempo o Sr. Robson ficou com o
veículo; que não sabe a atividade econômica do Sr. Robson; que não é o primeiro carro do seu Juarez;
que ele já teve outros carros; que não sabe dizer se ele recebeu documento de propriedade do veículo.
Nada mais perguntado. Jackson Lima de Vasconcelos: que conhece o Sr. Juarez a 07 a 08 anos; que em
2016 já conhecia o Sr. Juarez algum tempo; que o carro que ele tinha era uma S10 preta; que ele foi fruto
de uma negociação que ele fez; que ele havia comprado o carro alguns meses; que fez o negócio com o
Robson numa casa lá na Vila Nova; que no dia que foi fazer um serviço na casa que ele ia trocar pelo
carro; que foi nesse dia que o Juarez e Robson fizeram o negócio; que o Juarez ficou com o carro e deu
uma casa para o Robson; que na verdade ele não queria uma S10 e sim uma TR4 prateada; que com a
TR4 o Robson não quis fazer negócio; que ele gostava muito da TR4 e que a S10 servia demais para o
Juarez carregar as peças na carroceria; que no dia da abordagem da Polícia Federal não estava com o
Juarez; que estava com o seu Sulivan; que ficou sabendo dos fatos no segundo dia; que ele estava preso;
que foi a mãe dele que falou; que antes disso nunca tinha ouvido falar que o Sr. Juarez se envolvia em
¿rolos¿; que os carros que andavam com ele era documentado; que andava muito com ele; que iam para
igarapé; que a prisão dele não foi uma surpresa; que uma vez ele já foi na delegacia com um negócio de
briga, por causa de confusão; que de carro nunca ouviu falar; que o senhor Juarez chegou a falar com ele;
que estava conversando com sua mãe, dizendo: pô mãe, o Juarez não tem nada a ver; que foi surpresa o
ocorrido; que é muito próximo do Juarez e que gosta muito dele; que depois da situação (briga/confusão)
não sabe se envolveu em outro problema; que o lugar em que o carro foi roubado, o Sr. Juarez procurou o
Robson para saber como ficaria a situação dele; que o Robson disse que não ia sair perto de mim não;
que tem terreno na vila nova; que o Sr. Robson não devolveu a casa; que ele não devolveu porque o
Juarez não quis; que ele quis outras coisas, o terreno que ele pegou por lá, um golzinho e mais R$
5.000,00; que chegou a ver a documentação do carro; que viu o Juarez e o Robson fazer a negociação da
casa para o carro; que fez o documento e o Juarez assinou em cima do capo do carro; que presenciou a
negociação; que não lembra de ter visto a documentação do veículo. Dada a palavra ao MP: que conhece
o Sr. Juarez a muito tempo; que iam para igarapé a passeio; que viu a negociação; que viu ele assinando
403
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
em cima do capô; que eles conversaram sobre a negociação só naquele momento; que o Sr. Juarez exigiu
o documento de propriedade do veículo (DUT); que o Robson falou para não se preocupar; que queria
saber como faz para passar para o nome do Sr. Juarez, para não atrasar; que o Robson falou com o rapaz
que quando atrasar, já vai direito para o nome do Juarez; que não sabe a profissão do Sr. Robson; que o
Robson ficou interessado na casa do Sr. Juarez; que o Robson procurou o seu Juarez para fazer o
negócio; que não viu o DUT; que viu o documento de circulação; que o Sr. Juarez não fez a verificação
sobre a legalidade desse veículo; que não viu o documento de propriedade dele; que era sobre esse
documento que ele se referiu que quando atrasa-se iria regularizar; que não sabe dizer se o veículo era
financiado; que o Juarez não fez nenhuma verificação pelo que sabe; que a profissão do Sr. Juarez é
mecânico; que já teve outros veículos; que esse veículo foi o primeiro adquirido com o Sr. Robson. Nada
mais perguntado. Olair George de Sousa Santana: que não tem conhecimento se esse carro era furtado;
que não sabia dessa relação; que soube que o compadre disse que estava fazendo negócio com esse
carro; que ia trocar esse carro por uma casa; que ia trocar esse carro; que chegou a ser preso; que ele
falou isso antes de acontecer a prisão; que não conhece o Sr. Robson; que o Sr. Juarez tinha falado que
tinha assinado um negócio no papel, no capô do carro, fazendo justamente a troca; que não tem
conhecimento que esse carro tem esses problemas; que soube que ele foi preso numa briga com a
esposa dele; que ficou vigiando a casa dele para não deixar ninguém invadir; que logo quando o Sr.
Juarez foi preso não ficou sabendo de mediato; que trabalha como mecânico; que não soube de nenhum
outro problema com veículo; que o compadre dele é muito cachaceiro; que trabalhou na empresa do irmão
dele como motorista; que nesse tempo trabalhava com ele, a esposa dele, no mesmo caminhão. Dada a
palavra ao MP: que só ouviu falar sobre o negócio; que não presenciou o negócio; que o Sr. Juarez é seu
compadre; que ele é padrinho das filhas do depoente. Nada mais perguntado. Os acusados: Juarez
de Oliveira Souza: que estava numa residência que tinha na Vila Nova; que o Robson chegou lá; que não
tinha muito conhecimento com ele; que informou que não tinha casa e tinha se envolvido com uma menina
na região; que ofereceu a troca da S10 pela casa; que trabalha como mecânico e seria bom para ti; que
não queria o carro, mas sim quatro terras; que quiseram negociar; que o Juarez queria vender a casa por
R$ 35.000,00; que a pick-up na época o Sr. Robson tinha dado R$ 45.000,00; que é o valor de mercado
dela; que decidiram trocar; que fizeram o negócio; que pediu o documento do carro e estava legalizado;
que a placa era o mesmo número e tudo batia; que perguntou sobre o DUT; que perguntou se estava no
nome dele; que o Robson disse que tinha feito um negócio com o Jonas; que como ela estava legalizada
eles iriam esperar vencer; que ao invés de passar o DUT, ele já assina e passa tudo pro nome; que
concordou e fechou negócio; que pediu para ir no cartório; que bateram o recibo; que quando foi assinar o
recibo, percebeu que o documento estava mencionado a compra do veículo e não a troca; que o Sr.
Robson falou que assim seria melhor; que quando for revender o carro vai estar mais valorizado; que
queria o carro no nome dele; que assinou em cima do capô do carro; que pegou o carro e rodou
aproximadamente por uns 08 meses; que estava esperando vencer o DUT para poder fazer a troca do
nome; que passou pela PM, Rodoviária Federal e nunca questionaram; que uma semana atrás estava em
separação com uma mulher; que resolveu vender o carro; que um amigo; que um amigo dele não
(conhecido), queria comprar a S10; que pedia nela R$ 30.000,00; que saiu nela com o valor de
R$35.000,00; que ela estava meia acabada e tinha que fazer uns reparos nela; que ele ia depositar o
dinheiro para ele; que uma semana depois aparece o seu Sullivan; que pedia para rebocar o seu Gol; que
era melhor puxar na plataforma, se não dá uma bronca; que então foi; que amarram o carro dele na S10;
que a PRF parou e pediram a documentação do veículo; que verificaram e pediram para conduzir o carro
até a sede da PRF; que eles foram na frente e o depoente atrás; que fizeram as averiguações e estavam
procurando o número do chassi; que o depoente lavava o carro; que sabia onde estava o número do
chassi e mostrou aos agente policiais; que entraram para dentro; que com 15 minutos veio um policial com
a pistola na mão e botou no rosto do depoente; que pediu para não apontar pro rosto, pois estava
desarmado e apenas detido; que o algemaram; que o número era mesmo; que se olhava, dava para ver o
carro legalizado; que não conhecimento de nenhuma adulteração; que não sabia quem eram os
proprietários anteriores; que o Robson que falou que um rapaz chamado Jonas ia passar para ele a
documentação. Dada a palavra ao MP: que não fez nenhuma pesquisa no DETRAN. Dada a palavra a
advogada de de defesa: que o negócio foi realizado há uns oito meses; que estava circulando
normalmente; que não tinha conhecimento; que tinha falado que ia passar o DUT diretamente no nome do
depoente; que ficou preso por uns 02 meses e 10 dias; que pagou fiança; que vendeu tudo o que tinha;
que teve um prejuízo de quase R$ 18.000,00; que nunca teve problema envolvendo carro roubado; que
esse carro era legalizado; que ele era adulterado e não tinha conhecimento. Nada mais perguntado.
Robson Max Santos Silva: que não sabia da adulteração do veículo; que comprou o veículo do Jonas; que
o nome do veículo não estava no nome do Jonas; que não lembra de quem estava o nome no documento;
404
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
que comprou dele por aproximadamente R$ 45.000,00; que trocou o carro em terreno e mais um carro;
que o terreno ganhou do avô; que o carro era um Fiesta preto; que conhecia o Jonas somente de vista;
que eles foram ver os terrenos; que avaliou o terreno no máximo de R$ 5.000,00; que o carro valia uns R$
20.000,00; que o Jonas ofereceu a S10 em troca de 05 terrenos do depoente; que o depoente viu os dois
documentos do carro, um deles era o DUT; que o DUT estava em nome de um cidadão e que ele morava
em Alenquer; que lá não dá área e vinha essa semana para cá (Santarém/Vila nova); que então confiou na
palavra dele; que pelo documento que olhou estava legalizado o carro; que decidiu fazer negócio, mas que
tinha que dar o DUT; que procurou o Jonas para saber do documento, pois já passou mais de uma
semana; que disse que a região não dava área para falar com o cidadão; que não lembra quantos dias
depois tornou a procura o Jonas; que foi no dia que estava decidido em desfazer o negócio, pois ele não
trazia o documento; que procurou novamente o Jonas, querendo desfazer o negócio; que fez uma troca
com Sr. Juarez sabendo que não tinha o documento de propriedade; que o Sr. Juarez pedia na casa uns
R$ 35.000,00; que a casa interessava o depoente; que não fez o levantamento no DETRAN para saber
quanto adquiriu; que não olhou nenhuma adulteração no documento; que o Sr. Jonas é prestamista; que
vende por prestação; que chegou a entregar os terrenos para o Jonas; que depois não retomou os
terrenos; que o Jonas vendeu alguns terrenos; que ressarciu o Sr. Juarez pelos prejuízos; que falou com
Jonas informando que a camionete vendida era roubada e o rapaz que comprou foi preso; que o Sr.
Juarez saiu do presidio e procurou o depoente; que o Jonas começou a enrolar para não devolver os
carros e os terrenos; que o Jonas não pagou nenhum dano ou prejuízo; que o Jonas não mora na
comunidade; que mora no bairro do santarenzinho; que sabe onde ele mora. Dada a palavra a advogada
de defesa: que de toda a negociação prejudicada o depoente ressarciu os prejuízos; que falou com o
Jonas e disse que não sabia; que com ele estava complicado, pois até o nome do depoente estava na
justiça; que quando foi prestar depoimento na delegacia comunicou as autoridades que comprou o carro
do Jonas; que ficou sabendo da situação do Juarez por parentes e se prontificou para depor na delegacia;
que não responde por nenhum outro processo. Nada mais perguntado. Importante consignar que os
acusados foram denunciados pelos crimes descritos nos artigos 180, 299 e 304 do CPB, todavia o MP
requereu a condenação apenas em face dos delitos constantes dos artigos 180 e 304 do Código Penal
Brasileiro. DO CRIME DE RECEPTAÇÃO - REUS JUAREZ DE OLIVEIRA SOUZA E ROBSON MAX
SANTOS SILVA. Registre-se que para caracterização do delito de receptação simples é indispensável que
o agente tenha prévia ciência da origem criminosa do objeto. Tratando-se de comportamento subjetivo a
prova é sutil e difícil. Entretanto, o elemento subjetivo é aferível pelas circunstâncias que envolvem o fato.
No caso em comento, vislumbra-se que o denunciado JUAREZ havia adquirido o veículo S10 do segundo
denunciado, ROBSON, porém ambos estavam cientes da origem ilícita do bem, eis que o veículo havia
sido roubado no ano de 2013 na cidade de Manaus/AM, conforme registrado na base de dados do
Denatran. (fls. 41 do IPL). Portanto, as alegações dos acusados de que não sabiam da origem do bem não
merece prosperar, vez que sequer se atentaram em verificar nos sistemas da base nacional de trânsito se
havia algum registro sobre o bem que adquiriam. Além disso, a pacífica jurisprudência dos Tribunais
Pátrios, inclusive da Corte Cidadã e no sentido de que em se tratando de receptação, a apreensão da
coisa subtraída em poder dos agentes gera a inversão do ônus probante e não havendo elementos
capazes de gerar certeza em relação aos fatos, presume-se a autoria do delito. Vejamos: PENAL E
PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. RECEPTAÇÃO. MATERIALIDADE E AUTORIA
COMPROVADAS. PRESENÇA DE DOLO. CONHECIMENTO DA ORIGEM CRIMINOSA. INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA. SENTENÇA MANTIDA. 1. No crime de receptação, segundo construção
jurisprudencial, há inversão do ônus da prova, cabendo ao acusado demonstrar a origem lícita do bem. 2.
Apelação conhecida e desprovida. (TJ-DF 00023599720188070008 DF 0002359-97.2018.8.07.0008,
Relator: SEBASTIÃO COELHO, Data de Julgamento: 02/07/2020, 3ª Turma Criminal, Data de Publicação:
Publicado no PJe : 22/07/2020 . Pág.: Sem Página Cadastrada.) EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL.
RECEPTAÇÃO SIMPLES. DESCLASSIFICAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PROVAS SUFICIENTES
QUANTO À AUTORIA DELITIVA. BEM DE ORIGEM ILÍCITA CONDUZIDO PELO RECORRENTE.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DOLO COMPROVADO. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO. 1.
Em se tratando de crime de receptação, em que o bem é apreendido na posse do réu, inverte-se o ônus
da prova, competindo ao acusado provar o desconhecimento quanto à origem ilícita da res. 2. Negado
provimento ao recurso. (TJ-MG - APR: 10702160751559001 MG, Relator: Marcílio Eustáquio Santos, Data
de Julgamento: 02/09/2020, Data de Publicação: 04/09/2020). Portanto, no caso em tablado, as meras
alegações trazidas pelos acusados não são capazes de retirar-lhes a responsabilidade devendo estes
responderem nos moldes descrito no preceito secundário do art. 180 do CP. DO CRIME DE USO DE
DOCUMENTO FALSO - RÉU JUAREZ DE OLIVEIRA SOUZA. Para que seja caracterizado o crime de uso
de documento falso, tal documento deve ser capaz de iludir ou enganar o homem médio, eis que o falso
405
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
grosseiro gera a atipicidade da conduta. Não é o caso dos autos. Pelo que se percebeu o documento falso
utilizado pelo réu Juarez era capaz de enganar o homem médio e gerar dúvidas até em quem trabalhava
com fiscalização de trânsito, eis que o acusado confessou livremente que já havia passado em outras blitz
com o referido documento e ninguém nunca questionou a validade do certificado apresentado. No caso
dos autos, verifico que não houve perícia no documento apreendido. Porém, a falta de perícia não tem o
condão de elidir a responsabilidade do acusado. Sob o ponto: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. USO DE DOCUMENTO FALSO. PROVA PERICIAL. DESNECESSIDADE.
OUTROS MEIOS PROBATÓRIOS. CRIME IMPOSSÍVEL. NÃO OCORRÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL
NÃO PROVIDO. As instâncias ordinárias, após toda a análise do conjunto fático-probatório amealhado aos
autos, notadamente pela prova oral colhida, concluíram pela existência de elementos concretos e coesos a
ensejar a condenação do acusado pelo crime de uso de documento falso. Segundo a orientação do
Superior Tribunal de Justiça, "para a configuração do crime previsto no art. 304 do Código Penal, a perícia
pode ser dispensada, na hipótese de outros elementos serem suficientes para embasar o reconhecimento
da falsidade do documento e do uso de documento falso" (AgRg no AREsp n. 206.656/PE, Rel. Ministro
Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª T., DJe 25/11/2015). No caso, não há que se falar em crime impossível,
visto que o documento apresentado pelo réu, além de não ter sido confeccionado grosso modo, mostrou-
se hábil a enganar e iludir o homem médio. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no AREsp:
1625534 RO 2019/0351878-0, Relator: Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Data de Julgamento:
30/06/2020, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 04/08/2020) Assim sendo, verifico que o
acusado Juarez preencheu todas as elementares do tipo penal em comento, devendo responder pelo
crime de uso de documento falso, vez que as alegações que não tinha conhecimento de que o documento
era falso não foi capaz de convencer, pois os demais elementos dos autos apontam justamente o
contrário. DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES. A defesa pleiteia o reconhecimento
da circunstância atenuante da confissão. Todavia, deixo de reconhecê-la, eis que os acusados se ativeram
apenas em dizer que não tinham conhecimento da origem ilícita do bem, nada confessando. Não há
circunstância agravante a ser considerada. DAS CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO Não há causas
de aumento e/ou diminuição a serem consideradas. Destarte, comprovados nos autos a materialidade e
autoria dos crimes em tela afigura-se imperativa a condenação. DISPOSITIVO. Ante o exposto, sendo o
fato típico, antijurídico e os réus culpáveis, julgo parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal
para: 1. CONDENAR Juarez de Oliveira Souza, brasileiro, união estável, mecânico, natural de
Santarém/PA, nascido aos 21.05.1978, filho de Dário de Aguiar Souza e Clara Pereira de Oliveira, como
incurso no art. 180 e 304 do Código Penal e ABSOLVÊ-LO do crime descrito no art. 299 do Código Penal.
2. CONDENAR Robson Max Santos Silva, brasileiro, casado, operador de caminhão, natural de
Santarém/PA, nascido aos 27.10.1984, filho de Robemartinho da Costa Silva e Claudeth Santos Silva,
como incurso no art. 180 do CP e ABSOLVÊ-LO das imputações descritas nos arts. 304 e 299 do Código
Penal. Assim, passo a fixar a pena em observância ao art. 59 e 68 do Código Penal. Do réu JUAREZ DE
OLIVEIRA SOUZA I- Da receptação: a) culpabilidade: não exacerbadora do tipo penal; b) antecedentes:
não há condenação transitada em jugado; c) sua conduta social: presumivelmente boa não havendo
elementos cabais para analisá-las; d) personalidade: com possibilidade de recuperação; e) dos motivos:
não se evidenciam elementos além daqueles exigidos para o tipo penal; f) as circunstâncias: não pesam
em desfavor do acusado; g) as consequências do crime não extrapolam do tipo penal; h) não há que se
falar em comportamento da vítima. Sopesadas as circunstâncias judiciais fixo pena-base em 01 (um) ano
de reclusão e 10 (dez) dias-multa, calculadas unitariamente em um trigésimo do maior salário mínimo
vigente ao tempo do fato, quantum que torno definitivo ante a ausência de atenuantes e/ou agravantes;
causas de aumento e /ou diminuição de pena. A pena de reclusão deverá ser cumprida em regime inicial
aberto, ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso, posto que as circunstâncias
judiciais o indicam (art. 33, § 3º, do CP). II - Do uso de documento falso. a) culpabilidade: deve ser
examinado o maior ou menor grau de censurabilidade do comportamento da agente e o conteúdo de dolo,
que no presente caso, se mostra normal; b) antecedentes: não há notícias de condenação transitada em
julgado; c) sua conduta social: presumivelmente boa não havendo elementos cabais para analisá-las; d)
personalidade: não há elementos suficientes para o exame da personalidade do agente; e) dos motivos
não se evidenciam elementos além daqueles exigidos para o tipo penal; f) as circunstâncias não pesam
em desfavor do acusado; g) as consequências do crime não exorbitaram das previsões do tipo penal; h) o
comportamento da vítima contribuiu para a eclosão do evento delituoso. Sopesadas as circunstâncias
judiciais fixo pena-base em 02 (dois) anos de reclusão e 100 (cem) dias-multa, calculadas unitariamente
em um trigésimo do maior salário mínimo vigente ao tempo do fato, quantum que torno definitivo ante a
ausência de atenuantes e/ou agravantes; causas de aumento e /ou diminuição de pena. A pena de
reclusão deverá ser cumprida em regime inicial aberto, ressalvadas as hipóteses de transferência a regime
406
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mais rigoroso, posto que as circunstâncias judiciais o indicam (art. 33, § 3º, do CP). III - Da totalidade da
pena Por força do art. 69 do Código Penal - concurso material de crimes - a totalidade da pena é de 03
(três) anos de reclusão e 110 (cento e dez) dias-multa, calculadas unitariamente em um trigésimo do maior
salário mínimo vigente ao tempo do fato. Assim, vislumbro que a apenada preenche os requisitos do artigo
44 do Código Penal, razão pela qual substituo a pena de reclusão por duas penas restritivas de direito:
prestação pecuniária que converto em duas cestas básicas no valor individual de ½ (meio) salário mínimo
e prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. A forma e beneficiárias da prestação de
serviços à comunidade e da prestação pecuniária - entidade pública ou privada com destinação social -
serão estabelecidos pelo juízo das execuções criminais. O descumprimento injustificado da pena restritiva
de direito implicará na conversão em pena privativa de liberdade (art.44, § 4º do CP). Condeno o réu nas
custas processuais (art. 804 do CPP). Entretanto, por estar sob o patrocínio da Defensoria Pública,
suspendo a exigibilidade do pagamento das custas processuais, nos termos do art. 12 da Lei 1.060/50 e
art. 88 e seguintes do CPC, em função do presumido estado de pobreza. Do réu ROBSON MAX SANTOS
SILVA II- Da receptação: a) culpabilidade: não exacerbadora do tipo penal; b) antecedentes: não há
condenação transitada em jugado; c) sua conduta social: presumivelmente boa não havendo elementos
cabais para analisá-las; d) personalidade: com possibilidade de recuperação; e) dos motivos: não se
evidenciam elementos além daqueles exigidos para o tipo penal; f) as circunstâncias: não pesam em
desfavor do acusado; g) as consequências do crime não extrapolam do tipo penal; h) não há que se falar
em comportamento da vítima. Sopesadas as circunstâncias judiciais fixo pena-base em 01 (um) ano de
reclusão e 10 (dez) dias-multa, calculadas unitariamente em um trigésimo do maior salário mínimo vigente
ao tempo do fato, quantum que torno definitivo ante a ausência de atenuantes e/ou agravantes; causas de
aumento e /ou diminuição de pena. A pena de reclusão deverá ser cumprida em regime inicial aberto,
ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso, posto que as circunstâncias judiciais o
indicam (art. 33, § 3º, do CP). Assim, vislumbro que o apenado preenche os requisitos do artigo 44 do
Código Penal, razão pela qual substituo a pena de reclusão por duas penas restritivas de direito: prestação
pecuniária que converto em uma cesta básica no valor individual de ½ (meio) salário mínimo e prestação
de serviços à comunidade ou a entidades públicas. A forma e beneficiárias da prestação de serviços à
comunidade e da prestação pecuniária - entidade pública ou privada com destinação social - serão
estabelecidos pelo juízo das execuções criminais. O descumprimento injustificado da pena restritiva de
direito implicará na conversão em pena privativa de liberdade (art.44, § 4º do CP). Condeno o réu nas
custas processuais (art. 804 do CPP). DEMAIS COMINAÇÕES. Decreto o perdimento do bem apreendido.
Determino a destruição do documento falso apreendido. Determino seja o nome da ré lançado no rol dos
culpados (art. 393, II do CPP e art. 5º, LVII da CF). Remeta-se ao juízo da execução penal desta Comarca
documentação necessária à formação dos autos de execução criminal, obedecendo rigorosamente os
termos da Resolução nº 113 do Conselho Nacional de Justiça, inclusive a guia para execução de penas e
medidas não privativas de liberdade em 05 (cinco) dias. Certificado pelo diretor de secretaria a ausência
de recolhimento da pena de multa após o decurso do prazo de 10 (dez) dias a contar do trânsito em
julgado da sentença condenatória, determino a extração de certidão da sentença - que deverá ser
instruída com as seguintes peças: I - denúncia ou queixa-crime e respectivos aditamentos; II - sentença ou
acórdão, com certidão do trânsito em julgado - e consequente encaminhamento em 05 (cinco) dias à
Procuradoria Geral do Estado para fins de aplicação da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda
Pública, consoante Provimento nº 006/2008- CJCI e art. 51, do Código Penal. Autorizo a ré recorrer em
liberdade porquanto nesta condição responde ao processo. Proceda-se às anotações e comunicações de
estilo (Cartório Eleitoral e Instituto de Identificação). Santarém, 03.02.2021. Romulo Nogueira de Brito Juiz
de Direito titular da 2ª Vara da Comarca de Santarém.
407
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
realidade o Conselho de Sentença concluiu ter agido o réu sem animus necandi, ou seja, sem a
vontade de tirar a vida da vÃ-tima, reconhecendo assim a incompetência do Tribunal do Júri para o
deslinde da causa e a consequência prática disso é que o feito passa a ser analisado pelo juiz
presidente.      Ante o exposto, cessando a competência do tribunal do júri pela
desclassificação própria, passo a decidir a respeito da questão posta em juÃ-zo na condição de
juiz singular.      Pela ordem da denúncia passarei a analisar a existência dos dois delitos de
roubo majorado, e, aqui entendo que possui razão o Representante do MPPA, bem como, as defesas,
não existem provas da autoria dos delitos capazes de levarem a serem condenações em desfavor dos
acusados, por isso, entendo que ambos devem ser absolvidos por ausência de provas (CPP, artigo 386,
inciso VII).      Ultrapassada a questão da existência de autoria dos roubos, passo a analisar a
questão do homicÃ-dio, reconhecido pelo Conselho de Sentença, como sendo culposo, e, de
atribuição somente ao acusado PABLO VIEIRA LEAL. O delito de homicÃ-dio culposo é previsto no
artigo 121, §3º, do Código Penal nos seguintes termos: Art. 121. Matar Alguém. §3º. Se o
homicÃ-dio é culposo: Pena - detenção de um a três anos.       De plano reconheço a
existência da materialidade do delito, eis que exame de necropsia anexado ao caderno processual
comprova a existência da morte da vÃ-tima.       Ultrapassada a questão da materialidade torna-
se necessária a comprovação da autoria do delito, sendo que o acusado nunca negou a prática dos
fatos, mas além da confissão do acusado entendo ser necessário destacar que outras provas, e, os
depoimentos das testemunhas ouvidas em JuÃ-zo, por isso, reconheço como autor dos fatos.     Â
 à cediço que os elementos do homicÃ-dio culposo, modernamente são apontados como: a)
comportamento humano voluntário, positivo ou negativo; b) descumprimento do cuidado objetivo
necessário, manifestado pela imprudência, negligência ou imperÃ-cia; c) previsibilidade objetiva do
resultado; d) inexistência de previsão do resultado; e) morte involuntária.       Observa-se que
no caso em comento estão preenchidos todos os elementos figurativos do homicÃ-dio culposo, pois o
acusado praticou ato comissivo dirigir com excesso de velocidade não respeitando os limites fixados para
a avenida em que ocorreu o delito, agindo de forma imprudente, ficando, assim configurado que o acusado
não queria a morte da vÃ-tima, tudo extraindo-se das provas contidas nos autos.  DA INEXISTENCIA
DE OUTRAS CAUSAS DE EXCLUSÃO DA ILICITUDE OU DE EXCLUSÃO DA TIPICIDADE DA
CONDUTA DO ACUSADO      Analisadas todas as teses de defesa ainda entendo necessários
destacar categoricamente não foram vislumbradas por esse magistrado nenhuma outra causa de
exclusão da ilicitude da conduta descrita na inicial, ou nenhuma causa de exclusão da tipicidade dela,
com isso, deve ser proferida decreto condenatório em desfavor do acusado. Desta forma, entendo que o
acusado deve ser condenado pela prática do delito previsto no artigo 121, §3º, do Código Penal. Â
DA PENA DO ACUSADO      Seguindo o Sistema catarinense de técnica de sentença passo
ainda na fundamentação a fixar as penas do acusado.      1 - DAS PENAS DO DELITO DE
LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE: Ao réu PABLO VIEIRA LEAL pelo crime previsto no artigo
121, §3º, do Código Penal cabe a pena de 01 (um) a 3 (três) anos de detenção. Atendendo as
diretrizes dos artigos 59 Código Penal Brasileiro passo a fixar a pena base para o réu, como segue:  Â
   1 - Da pena base: Considerando que a culpabilidade do réu deve ser reconhecida como sendo em
levado grau de reprovabilidade, eis que agiu com culpa intensa, ao cometer o crime, sempre visando
lesionar a vÃ-tima adotando uma conduta reprovável sem se importar que a lesão levasse a vÃ-tima
inclusive a morte, deve essa condição ser considerada desfavorável; Diante dos registros no sistema
LIBRA possui maus antecedentes, nos termos determinados pelo STJ; A sua personalidade deve ser
considerada desfavorável eis que restou demonstrado que se envolvia em bebedeiras e confusões; Já
a sua conduta social também deve ser considerada desfavorável; Quanto aos motivos do crime
considerando que o acusado foi motivado por uma suposta vingança por desavenças anteriores. As
circunstâncias são desfavoráveis ao réu já que a vÃ-tima foi acertada por um tiro certeiro na face; As
consequências extrapenais foram de enorme relevância, pois, a vÃ-tima faleceu, sendo isso
desfavorável ao réu; E entendo, por fim, que o comportamento da vÃ-tima em nada influenciou na
prática do crime, por isso, essa circunstância deve ser considerada desfavorável ao réu, assim, com
fundamento nessas circunstâncias judiciais fixo a pena base entre o grau máximo do artigo 121, §3º,
do Código Penal, ou seja, em 3 (três) anos de detenção.      2 - Das atenuantes e agravantes:
Analisando o presente caso vislumbro a inexistência de agravantes, por isso, não altero a pena do
acusado, mas por outro lado também vislumbro a existência da atenuante da confissão, por isso,
reduzo a pena para 2 (dois) anos e 9 (nove) meses de detenção.      3 - Das causas de aumento
e de diminuição: Na última parte da fixação da pena também verifico não existir nenhuma causa
de aumento, bem como, nenhuma causa de diminuição de pena, e, por isso, não modifico a pena do
acusado nessa fase.       4 - Da pena definitiva - Desta forma a pena definitiva do réu PABLO
409
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
VIEIRA LEAL fixada em 2 (dois) anos e 9 (nove) meses de detenção.      Posto isso, e, diante da
decisão do Conselho de Sentença da Comarca de Santarém, JULGO PROCEDENTE, EM PARTE, o
pedido condenatório do Ministério Público do Estado do Pará, e, por isso CONDENO o réu PABLO
VIEIRA LEAL ao cumprimento da pena de 2 (dois) anos e 9 (nove) meses de detenção em
decorrência da prática do homicÃ-dio culposo (CP, artigo 121, §3º) tendo como vÃ-tima João Ronaldo
Lobato Campos, além disso, ABSOLVO os acusados PABLO VIEIRA LEAL e SANDRO SOUSA DA
SILVA das acusações da prática de dois roubos majorados (CP, artigo 157, §2º, incisos I e II) com
fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código Penal, e, por fim, bem como, JULGO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO COM A RESOLUÃÃO DE SEU MÃRITO. Â Â Â Â Â Nesta oportunidade verifico
que o réu não preenche os requisitos do artigo 44 do Código Penal e, por isso, deixo de aplicar a
substituição de pena.      Determino que a pena do réu deverá ser inicialmente cumprida em
regime aberto tendo em vista o determinado no artigo 33, §2º, aliena ¿c¿ do Código Penal.    Â
 Nesta oportunidade observando por determinação do Código de Processo Penal em seu artigo 387,
§2º, passo a analisar a possibilidade de detração penal, e, para isso, inicialmente constato que o
réu ficou preso de 25.10.2015 até 27.04.2016, ou seja, 5 (cinco) meses e 2 (dois) dias de prisão
cautelar, o que não é suficiente para promover qualquer modificação no regime de cumprimento de
pena, por isso, mantenho o regime semiaberto como aquele que ele irá continuar a cumprir sua pena,
bem como, anoto que ainda restam ao acusado o cumprimento de 2 (dois) anos, 03 (três) meses e 28
(vinte e oito) dias de detenção.      Dando continuidade passo a verificar a possibilidade do
acusado recorrer em liberdade em decorrência do determinado no artigo 387, §1º, do Código de
Processo Penal, e, e considerando a fixação do regime aberto lhe concedo o direito de recorrer em
liberdade.      Nesta oportunidade considerando que pedido expresso pedido do Ministério
Público, na denúncia, no sentido da aplicação do disposto no artigo 387, inciso IV, do Código de
Processo Penal fixo o valor mÃ-nimo de indenização em favor da famÃ-lia da vÃ-tima no patamar de R$
50.000,00 (cinquenta mil Reais) a ser atualizado a contar da data do fato. Â Â Â Â Â Certificado o
Trânsito em julgado dessa decisão: a) Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) Expeçam-se
as comunicações necessárias em especial para a Justiça Eleitoral, visando o cumprimento do artigo
15 da Constituição Federal; c) Expeça-se competente mandado de prisão preventiva por força de
sentença penal condenatória definitiva; d) Expeça-se também competente GUIAS DE EXECUÃÃO
DE SENTENÃA PENAL CONDENATÃRIA, encaminhando-a munida dos documentos necessários ao
JuÃ-zo competente para sua execução; e) Cumpridos os itens anteriores arquivem-se esses autos, com
as baixas e anotações necessárias inclusive no sistema LIBRA; f) Nesta oportunidade desde que a
arma do crime tenha sido apreendida determino que a mesma seja devidamente destruÃ-da. Â Â Â Â Â
Condeno o réu ao pagamento das custas do processo, mas considerando o pedido de concessão da
Justiça Gratuita, efetuado pela defesa em plenário, com fundamento na Súmula nº 006 do Egrégio
TJPA isento-o desse pagamento.      Dou a presente decisão publicada em Sessão de
Julgamento e todos os presentes intimados.      Registre-se e cumpra-se.      Santarém,
04 de novembro de 2011. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito - Presidente do Tribunal do Júri
PROCESSO: 00017477420148140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 05/10/2021 VITIMA:A. M. N. S. F. DENUNCIADO:GILDSON DOS SANTOS
SOARES Representante(s): OAB 13795 - ROGERIO CORREA BORGES (ADVOGADO) . Processo n°:
0001747-74.2014.8.14.0051 R. H 1)     Encaminhe-se os autos ao Ministério Público. 2)  Â
  Determino a migração dos autos para o sistema PJE 3)     Após, conclusos Santarém, 05
de outubro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito PROCESSO: 00025750220168140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 05/10/2021 DENUNCIADO:FRANCIONOR SILVA
DOS SANTOS Representante(s): OAB 12406 - WAGNEY FABRICIO AZEVEDO LAGES (ADVOGADO)
OAB 19567 - IGOR CELIO DE MELO DOLZANIS (ADVOGADO) OAB 24272 - PAULA JANYNE CAMPOS
DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. VITIMA:R. C. S. . Processo n°: 0002575-02.2016.8.14.0051 R.
H      Recebo o RECURSO DE APELAÃÃO interposto pelo réu FRANCIONOR SILVA DOS
SANTOS, eis que tempestivo conforme certidão de folhas 69.      Abra-se vista a Defesa do réu
para oferecer as razões do recurso e, na sequência, dê-se vista ao Ministério Público para as
contrarrazões que deverão ser apresentadas no prazo legal.      Por fim, encaminhem-se os
autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as homenagens habituais.   Â
Santarém, 05 de outubro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito PROCESSO:
00025801920198140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 05/10/2021
410
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Aguiar Analista Judiciária 3ª Vara Criminal - Privativa do Júri PROCESSO: 00052393520188140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 05/10/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DA PARA DENUNCIADO:WANDERLEI PEREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB 22428 -
KLEBER RAPHAEL COSTA MACHADO (ADVOGADO) OAB 28734 - MATHEUS FEITOSA DA SILVA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:ODINEI MARINHO DA SILVA VITIMA:J. J. V. G. Representante(s): OAB
17236 - JOACIMAR NUNES DE MATOS (ADVOGADO) . EDITAL DE INTIMAÃÃO Â PROCESSO:
0005239-35.2018.8.14.0051 AUTOS: ART.121, §2°, IV c/c ART.29 DO CPB e ART.1°, I, DA LEI
EDERAL N°8.072/1990 AMBOS DO CPB RÃU(S): WANDERLEI PEREIRA DE SOUSA e ODINEI
MARINHO DA SILVAÂ VÃTIMA(S): JAIME JUNIOR VASCONCELOS GLINSÂ AUTOR: MINISTÃRIO
PÃBLICO DO JÃRI DEFESA: Dr. KLEBER RAPHAEL COSTA MACHADO (OAB/PA 22.428) DR.GABRIEL
VELOSO DE ARAÃJO, Juiz de Direito titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Santarém, Estado do
Pará, no uso das atribuições legais, etc. FAZ SABER, a quem este ler ou dele tomar conhecimento,
que ODINEI MARINHO DA SILVA, brasileiro, paraense, união estável, nascido no dia 26/02/1991,
pescador, filho de JOSÃ FRANCISCO PAIVA DA SILVA e MARIA MARGARETE DE SOUSA MARINHO,
RG n° 6740100 PC/PA encontra-se em lugar incerto e não sabido, assim, como não foi encontrado
para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente Edital de Intimação, para que o denunciado
compareça perante a este JuÃ-zo na sala das sessões do Tribunal do Júri, sito à Av. Mendonça
Furtado, S/N, bairro da Liberdade, para se ver julgado pelo crime em epigrafe, no dia 09 e 10 de dezembro
de 2021, Ã s 08h00h, nos autos de processo ao norte citado. CUMPRA-SE. Dado e passado nesta cidade
Santarém, Estado do Pará, Secretaria da 3ª Vara Criminal, aos 05 de outubro de 2021. Eu, Kátia
PatrÃ-cia de Sousa Aguiar, Analista Judiciário da 3ª Vara Criminal, digitei. GABRIEL VELOSO DE
ARAÃJO Juiz de Direito titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Santarém - Privativa do júri
PROCESSO: 00058025820208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o:
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 05/10/2021 DENUNCIADO:INGLESON VIEIRA
CARVALHO. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO
DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTARÃM PROCESSO: 0005802-58.2020.8.14.0051.
Ação Penal - Procedimento Especial da Lei de Entorpecentes Autor: MINISTÃRIO PÃBLICO DO
ESTADO DO PARÃ. Réu: INGLESON VIEIRA CARVALHO. DECISÃO INTERLOCUTÃRIA CRIMINAL Â
     1 - DO RECEBIMENTO DA DENÃNCIA - O apresentou defesa preliminar se reservando a
apreciar o mérito da questão após a instrução processual, bem como, arrolando testemunhas a
serem ouvidas em audiência (fls. 10/11).      Anoto que houve no auto de prisão em flagrante a
menção da apreensão de determinada substância que foi reconhecida como sendo entorpecente no
laudo anexado ao processo virtual, o que leva a possibilidade de ocorrência do crime previsto no artigo
33 da Lei n° 11.343/2006 e como nesse momento do processo vigorar o princÃ-pio do indubio pro
societate devendo ser apurado a fundo se o acusado praticou aludido delito, até mesmo porque este
crime é uma gravidade notória, tanto que está no rol dos crimes hediondos, não podendo haver o seu
afastamento sem provas conclusivas e definitivas, provas essas que poderão ser alcançadas no
decorrer do processo, sendo ao final do feito se for o caso proferida uma sentença de absolvição.  Â
   Desta forma, levando-se em conta os elementos de cognição até então produzidos
demonstram a existência do(s) crime(s) e indÃ-cios de autoria na pessoa(s) do(s) réu(s). Assim, e
preenchidos os requisitos do artigo 41 do CPP recebo a denúncia apresentada pelo Ministério Público
do Estado do Pará em desfavor de INGLESON VIEIRA CARVALHO.      2 - DA AUDIÃNCIA DE
INSTRUÃÃO E JULGAMENTO: Em atenção ao determinado pela nova sistemática da Lei n°
11.343.2006 designo audiência de qualificação, interrogatório, instrução e julgamento para o dia
16.02.2022 Ã s 10:30 horas. Â Â Â Â Â 3 - DAS DILIGÃNCIAS A SEREM ADOTADAS PELA
SECRETARIA: Visando conceder celeridade ao processo determino a Secretaria que adote as seguintes
medidas:      A) Intime-se o réu uma vez que ele se encontra solto.      B) Tratando-se de
audiência de instrução, qualificação, interrogatório, e julgamento determino a imediata
intimação/requisição das testemunhas arroladas na denúncia e eventualmente na defesa preliminar
que deverão comparecer a esse JuÃ-zo sob pena de serem conduzidas coercitivamente na data
designada no item 03 desta decisão.      B.1) Nesta oportunidade determino que aquelas
testemunhas que forem policiais civis/militares ou servidores públicos deverão ser devidamente
requisitados. Â Â Â Â Â C) Notifique-se a Representante do MPE e da DPE, com vista pessoal dos autos,
devendo ambos ficarem cientes que terão de apresentar alegações finais em audiência, bem como,
que nesse ato será prolatada a sentença. Se a defesa do(s) acusado(s) for realizada por advogado que
os mesmos sejam intimados pelo DJE/PA.      D) Certifiquem-se os antecedentes do(s) réu(s) a
412
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
qualificando-as e requerendo que elas sejam intimadas se necessário (art. 396-A do CPP).      4.1.
Conste no mandado de citação, que não sendo apresentada defesa no prazo legal, ou se o acusado,
não constituir defensor, será nomeado por esse JuÃ-zo Defensor Público para apresentá-la (art. 396-
A, §2°).      4.2. Determino caso se trate de réu preso provisório de Justiça, que o mandado
de citação seja cumprido pelo Senhor Oficial de Justiça com prioridade absoluta, sob pena de
responsabilização administrativa.      5. Desde já, visando evitar prejuÃ-zos ao acusado, se este
for devidamente citado, caso não constitua defensor e nem a apresente defesa preliminar, fica a
Defensoria Pública nomeada, para através de um de seus integrantes, apresentar a defesa preliminar
em nome do réu, bem como, para patrocinar toda a sua defesa, salvo se no futuro houver
constituição de advogado pelo réu.      5.1 Senhor (a) Diretor (a) de Secretaria: Ultrapassado o
prazo legal de 10 (dez) dias sem a apresentação de defesa, ou se o acusado mesmo citado/notificado,
não constituir defensor remeta-se os autos com urgência a Defensoria para cumprimento do item 4,
independentemente de nova conclusão.      6. Visando evitar alegações de retardamento
processual, determino a Secretaria que utilize cópia da presente decisão como mandado.      7.
Ficam deferidas as diligencias requeridas pelo Ministério Público.      Santarém, 06 de outubro
de 2021. Â Â Â Â Â GABRIEL VELOSO DE ARAÃJO Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO:
00084083020188140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 06/10/2021
DENUNCIADO:FERNANDO HENRIQUE DE OLIVEIRA NASCIMENTO VITIMA:A. . Autos: 0008408-
30.2018.8.14.0051 Ação Penal de Competência do Júri DECISÃO INTERLOCUTÃRIA
(SUSPENS¿O DO PROCESSO)       R.H.       1-) Da suspensão do processo e do
prazo prescricional: Analisando ao caderno processual verifico que o réu FERNANDO HENRIQUE DE
OLIVEIRA NASCIMENTO foi devidamente citado por edital para apresentar defesa preliminar, mas não o
fez.       Desta forma, considerando que foi esgotada todas as possibilidades de localização do
réu FERNANDO HENRIQUE DE OLIVEIRA NACIMENTO, em cumprimento ao determinado no artigo
366 do Código de Processo Penal DECRETO A SUSPENS¿O DO PRESENTE PROCESSO, BEM
COMO, DECRETO A SUSPENS¿O DO PRAZO PRESCRICIONAL DA PRETENS¿O PUNITIVA DO
ESTADO. Por fim, devido ao atual posicionamento do Superior Tribunal de Justiça entendo conveniente
determinar a duração da suspensão do prazo prescricional neste caso: HABEAS CORPUS. ART. 155,
§ 4º, INCISO I DO CÃDIGO PENAL. CITAÿO POR EDITAL. ART. 366 DO CPP. PERÃODO
MÃXIMO DE DURAÿO DA SUSPENS¿O DA FLUÃNCIA DO PRAZO PRESCRICIONAL.
PRESCRIÿO DA PRETENS¿O PUNITIVA. INOCORRÃNCIA. I - O perÃ-odo máximo de suspensão
da fluência do prazo prescricional, na hipótese do art. 366 do CPP, corresponde ao que está fixado no
art. 109 do CP, observada a pena máxima cominada para a infração penal (Precedentes). II - Tendo-
se em conta a pena máxima do delito de furto qualificado perpetrado por menor de 21 (vinte e um) anos,
o prazo da suspensão do processo e da prescrição deve ser de 06 (seis) anos, ex vi dos arts. 109,
inciso III c/c 115, do Estatuto Repressivo. III - In casu, a denúncia foi recebida em 02.02.2000 e a
suspensão do processo e do prazo prescricional foi determinada em 27.04.2000. Em 26.04.2006, com o
encerramento da suspensão do feito, retomou-se a contagem da prescrição, a qual, considerando
também o lapso de aproximadamente 03 (três) meses decorridos entre o recebimento da denúncia e
data de suspensão do processo, não se operou, haja vista que não ultrapassou o prazo de 06 (seis)
anos previsto no arts. 109, inciso III c/c 115, do Código Penal. Ordem denegada. (Habeas Corpus nº
159429/SP (2010/0005660-6), 5ª Turma do STJ, Rel. Felix Fischer. j. 15.06.2010, unânime, DJe
02.08.2010).       Desta forma, considerando que o prazo prescricional máximo em decorrência
do artigo 109, inciso I, do Código Penal é de 20 (vinte) anos, determino que o prazo da prescrição
punitiva do Estado deverá ficar suspendo por aludido perÃ-odo. Ultrapassada o prazo de 20 (vinte) anos
senão houver antes disso a localização do réu FERNANDO HENRIQUE DE OLIVEIRA
NASCIMENTO, determino que os autos sejam encaminhados ao Ministério Público.       3-) Da
prisão preventiva do acusado: Analisando ao presente caso vislumbro que o delito em tela possui pena
máxima superior a 04 (quatro) anos de reclusão (CPB, artigo 313, inciso I), bem como, que no caderno
processual existe a demonstração da autoria do delito, bem como, devo reconhecer a existência de
indÃ-cios suficientes de autoria. Por fim, para garantia da aplicação da lei penal, eis que o acusado
está foragido, DECRETO a prisão preventiva do acusado FERNANDO HENRIQUE DE OLIVEIRA
NASCIMENTO, vulgo ¿RAMIRES".      Expeça-se competente MANDADO DE PRIS¿O
PREVENTIVA do acusado encaminhando-o as autoridades competentes para cumprimento. Â Â Â Â Â
Expeça-se necessário.            Santarém, PA 06 de outubro de 2021. GABRIEL
VELOSO DE ARAUJO JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 00101640620208140051 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Inquérito
415
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
nosso ordenamento jurÃ-dico o princÃ-pio da livre convicção, livre convencimento ou verdade real,
subordinando o juiz, apenas, à sua consciência na apreciação e valoração do conjunto probatório.
     Por outras palavras, pode-se dizer que apesar do julgador estar obrigado a indicar no decisório
os motivos de seu convencimento, não está ele adstrito a qualquer meio probatório especÃ-fico,
podendo extrair a verdade real de qualquer elemento que integre os autos, mencionado que as
argumentações do Ministério Público e da defesa não vinculam ao magistrado.      Com
essas ressalvas passo a analisar a acusação do Ministério Público de que as acusadas teriam
praticado dois tipos penais previstos na Lei Federal nº 11.343/2006, ou seja, os delitos previstos nos
artigos 33 e 35, assim delimitado os objetos da ação passo inicialmente a analisar isoladamente cada
tipo vislumbrando a participação ou não de cada um dos acusados e posteriormente analisarei as
teses defensivas de cada um dos acusados. DA ACUSAÃÃO DA PRÃTICA DO DELITO PREVISTO NO
ARTIGO 33 DA LEI FEDERAL Nº 11.340/2006:      Os réus estão sendo acusados da prática
do delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006, cuja tipificação foi assim lançada: Art.
33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter
em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
(mil e quinhentos) dias-multa. § 1º Nas mesmas penas incorre quem: I - importa, exporta, remete,
produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz
consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto quÃ-mico destinado à preparação de drogas;
II - semeia, cultiva ou faz a colheita, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, de plantas que se constituam em matéria-prima para a preparação de drogas; III -
utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou
vigilância, ou consente que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilÃ-cito de drogas. § 2º Induzir,
instigar ou auxiliar alguém ao uso indevido de droga: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e
multa de 100 (cem) a 300 (trezentos) dias-multa. § 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de
lucro, a pessoa de seu relacionamento, para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses
a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuÃ-zo das
penas previstas no art. 28. § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas
poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de
direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades
criminosas nem integre organização criminosa.      Passo a analisar a materialidade do crime
ora apurado e verifico que encontra-se devidamente comprovada através do Laudo de exame
toxicológico definitivo em entorpecente Laudo nº 2020.04.000353-QUI que confirma que o material
apreendido era substância entorpecente, haja vista, que segundo exames macro e microscópicos e
reações quÃ-micas concluiu-se tratar-se da substância TATRAHIDROCANABINOL, vulgarmente
conhecida como ¿maconha¿.       Desta forma, entendo estar devidamente comprovada a
materialidade do delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006, devendo ser analisada a
autoria do delito, para verificar se os acusados realmente praticaram esse delito. Â Â Â Â Â Â Assim urge
verificar as autorias do delito.       De antemão destaco que em seu interrogatório diante desse
juÃ-zo o réu Laurenio Pereira Barros Junior, negou ser o autor do crime ora julgado, já o réu Jhonatas
Wendel Imbiriba do Nascimento tornou-se revel, no entanto as testemunhas ouvidas por este magistrado
confirmaram todas as provas constantes nos autos, indicando, portanto a autoria delitiva aos réus,
senão vejamos as transcrições dos depoimentos colhidos na instrução criminal: Testemunha PM,
Derlisson de Araújo Gonçalves, narrou em juÃ-zo que só conhecia os acusados por conta de sua
atividade policial, que no dia dos fatos fazia rondas nas proximidade, que abordaram transeuntes em uma
motocicleta, que os acusados estavam sentados em uma calçada juntamente com outros indivÃ-duos,
que após abordarem a motocicleta fez sinal para os demais membros da guarnição no sentido de
abordar os indivÃ-duos que estavam na calçada, que assim procederam, que abordaram os acusados,
que encontraram drogas no local. Testemunha PM, Sidney Alves dos Santos, narrou em juÃ-zo que só
conhecia os acusados do dia a dia policial, que no dia dos fatos ao fazerem rondas nas proximidades um
cidadão parou a guarnição e mostrou uma mÃ-dia onde aparecia os acusados traficando e ostentando
com dinheiro proveniente da venda de drogas, ato continuo a guarnição foi até o local e abordaram os
acusados juntamente com outros indivÃ-duos, que na ocasião encontraram drogas e certa quantia em
dinheiro. Interrogatório do réu Laurenio Pereira Barros Junior, narrou em juÃ-zo que a droga encontrada
não era sua, que não faz ideia das acusações, que no dia dos fatos foi abordado pela PM, que não
417
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
encontraram nada em seu poder, que o dinheiro que tinha consigo era proveniente do auxÃ-lio emergencial
e de vendas de varejo, que já foi condenado por tráfico de drogas, que conhecia o outro réu. Réu
Jhonatas Wendel Imbiriba do Nascimento, revel.       Não obstante o réu Laurenio ter negado a
autoria a meu existem provas mais do que suficientes de que eles todos estavam praticando o crime de
tráfico de entorpecente, como passo a demonstrar, mas inicialmente destaco que não restou provado
que os acusados estavam fazendo uso da substância entorpecente, e, embora esse assunto não foi
arguido pela defesa técnica dos acusados entendo que de ofÃ-cio devo analisar essa possibilidade, pois,
pode mudar inclusive a tipificação dos delitos e com isso a competência para apreciação dos fatos.
     Por outro lado, a meu ver restou foi demonstrado que os acusados na realidade estavam era
guardando e entregando substância entorpecente, o que, por si só afasta a possibilidade de
desclassificação para o delito de uso: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÃFICO TRANSNACIONAL
DE ENTORPECENTES. DESCLASSIFICAÃÃO. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PENA-BASE.
CIRCUNSTÃNCIAS JUDICIAIS. QUANTIDADE DE ENTORPECENTE. CONFISSÃO. ALICERCE DA
CONDENAÃÃO. MAJORANTE DO ARTIGO 40, INCISO I, DA LEI DE DROGAS. BIS IN IDEM. NÃO
OCORRÃNCIA. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÃÃO. QUANTUM DE MINORAÃÃO. NATUREZA E
QUANTIDADE DA DROGA. ORDEM DE INCIDÃNCIA DAS MAJORANTES E MINORANTES.
IRRELEVÃNCIA. 1. Materialidade e autoria pelo artigo 33, caput, da Lei 11.343/2006 comprovadas pela
prisão em flagrante, laudos de exames em substância entorpecente, testemunhos e confissão, os
quais revelam, também, o dolo do acusado, consubstanciado na vontade livre e consciente de praticar o
delito de tráfico de drogas. 2. Indevida a desclassificação da conduta para aquela prevista no artigo 28
da Lei 11.343/2006 quando comprovado que a substância se destinaria ao uso de terceiros, mediado ou
não pela prática comercial. 3. Não há falar em ofensa ao princÃ-pio do nemo tenetur se detegere
quando o acusado, advertido de seu direito constitucional ao silêncio, confessa o delito em sede judicial.
4. A natureza e a quantidade da droga foram erigidas à condição de circunstâncias autônomas e
preponderantes pelo artigo 42 da Lei 11.343/2006. 5. A alta reprovabilidade do delito de tráfico de
entorpecentes não tem o condão de negativar a culpabilidade do agente, porquanto já se encontra
devidamente avaliada na pena em abstrato prevista pelo legislador pátrio para a reprimenda ao crime. 6.
No que tange aos motivos, a ideia de obtenção de "lucro fácil" é inerente ao tipo. 7. Uma vez que o
juÃ-zo condenatório teve por alicerce a confissão do paciente, corroborada pelos demais elementos
produzidos na fase judicial, há de se reconhecer ao réu a atenuante prevista no artigo 65, inciso III,
alÃ-nea "d" do Código Penal. 8. O aumento de pena previsto no caput do artigo 40 da Lei de Drogas é
aplicável aos ilÃ-citos previstos nos artigos 33 a 37 da mesma Lei, inclusive à figura de "importar"
substância entorpecente, uma vez evidente que a intenção do legislador não é a de atribuir
tratamento mais brando ao agente que introduz no PaÃ-s droga de origem forânea. 9. ImprescindÃ-vel
para o afastamento da causa especial de diminuição prevista no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/2006,
a existência de provas contundentes de que o réu não satisfaz os requisitos elencados no dispositivo
em comento, o que não se verifica nos autos. 10. Para a definição da fração de diminuição
prevista no artigo 33, § 4º, da Lei de Drogas devem ser observadas as condições pessoais do
agente e as circunstâncias do delito. 11. A natureza e quantidade do entorpecente são circunstâncias
que podem ensejar o distanciamento da minorante de seu patamar máximo, com intuito de garantir a
cominação de pena suficiente à reprovação do crime. 12. Haja vista a comutatividade das
operações de multiplicação e divisão, irrelevante a ordem de aplicação das frações de
minoração ou majoração da pena para a obtenção do resultado. 13. Frente à declaração de
inconstitucionalidade das expressões "vedada a conversão em penas restritivas de direitos", constante
do § 4º do artigo 33 da Lei 11.343/2006, e "vedada a conversão de suas penas em restritivas de
direitos", contida no artigo 44 do mesmo diploma legal, incidentalmente realizada pelo Supremo Tribunal
Federal no âmbito do HC 97.256 (Rel. Ministro Carlos Ayres Britto, Informativo nº 597, de 23 a 27 de
agosto de 2010), deve ser demovido o óbice, de natureza objetiva, concernente à impossibilidade de
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva(s) de direito aos incursos nos crimes previstos
na Lei de Drogas, razão pela qual, atendidos os requisitos temporal e objetivo previstos no artigo 44,
incisos I e II, do Código Penal, cabÃ-vel o exame dos pressupostos subjetivos remanescentes.
(Apelação Criminal nº 0002448-19.2009.404.7004/PR, 8ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Victor
Luiz dos Santos Laus. j. 20.10.2010, unânime, DE 09.11.2010). DIREITO PROCESSUAL PENAL.
TRÃFICO DE ENTORPECENTES. APELAÃÃO CRIMINAL. DEPOIMENTOS DE POLICIAIS.
DESCLASSIFICAÃÃO DO DELITO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Os depoimentos dos policiais militares, como
de qualquer testemunha, merecem credibilidade, mormente se oferecidos de forma harmônica com as
outras provas produzidas. 2. Se o contexto probatório mostra-se coerente e compatÃ-vel com o
comportamento do apelante, não há falar-se em desclassificação do delito. Preso, afirmar que
418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
transporta entorpecente para dentro de estabelecimento prisional, para uso próprio, quando já
beneficiário do regime semi-aberto, merece a condenação aplicada. 3. Apelo improvido. (Apelação
Criminal nº 2005.001579-0 (3.866), Câmara Criminal do TJAC, Rel. Francisco Praça. j. 01.09.2005). Â
    Como prova de que os acusados estavam praticando os verbos indicados no tipo penal previsto
no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006, merecem especial atenção entre os depoimentos
prestados na audiência de instrução e julgamento pelos policiais, pois, descrevem minuciosamente
como efetivamente aconteceu a diligência, o qual está em sincronismo com as demais provas existentes
nos autos. Desta feita, observa-se que os policiais encontraram a substância entorpecente na calçada
onde os acusados estavam. Desta forma, entendo existir prova suficiente para reconhecimento da autoria
do delito na pessoa dos acusados ao contrário do que afirma a defesa.      Em relação a prova
testemunhal, o simples fato da testemunha ser policial que participou da diligência não torna suspeito ou
inválido o seu testemunho, como bem decidiu a 2ª Turma do nosso Supremo Tribunal Federal nos autos
do Habeas Corpus nº 77.974/RS, cuja ementa segue transcrita, in verbis: ¿Penal. Processual Penal.
Habeas corpus. Tráfico de entorpecentes. Sacola ou bolsa em que era acondicionada a droga: não-
apreensão. Testemunha policial. Insuficiência de prova para condenação. I - A não-apreensão de
sacola ou bolsa em que a droga, envolvida em plástico, estava acondicionada é de pequena ou
nenhuma importância, dado que a materialidade do crime está plenamente comprovada nos autos. II - O
SIMPLES FATO DE SER POLICIAL NÃO TORNA SUSPEITO OU INVÃLIDO O SEU TESTEMUNHO.
PRECEDENTES DO STF: HC 51.577-SP, Rodrigues Alckmin, RTJ 68/64; RHC 66.359-SP, Moreira Alves,
DJ 14-10-88; HC 67.648-PR, Aldir Passarinho, RTJ 133/693; HC 71.422-DF, Velloso, DJ 25-8-95 e HC
76.381-SP, Velloso, DJ 14-8-98. III - omissis¿ - grifo nosso (RTJSTF 173/899). à imperioso ainda
transcrever parte do voto do Ministro Relator Carlos Velloso (RTJSTF 173/901), senão vejamos:
¿Quanto à prova testemunhal colhida mediante depoimentos de policiais que participaram das
diligências, esta Corte tem decidido que o simples fato de ser policial não torna suspeito ou inválido o
seu testemunho. Nesse sentido decidiu em Plenário desta Corte no HC 67.648-PR, Rel. Ministro Aldir
Passarinho, ficando assim ementado o acórdão: `Habeas Corpus. Impetração por advogado:
inexistência de obrigatoriedade. Auto de prisão em flagrante: testemunha policial. Matéria de prova.
(...). NÃO INVALIDA O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE QUE POLICIAL QUE PARTICIPOU DA
DILIGÃNCIA SIRVA DE TESTEMUNHA, SEGUNDO ORIENTAÃÃO DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL¿. - grifamos - DJ 14.8.98. Destaco que recentemente (neste ano de 2017) o Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul enfrentou essa questão senão vejamos alguns
julgados: APELAÃÃO CRIME. TRÃFICO DE DROGAS E POSSE DE ARMA DE USO RESTRITO. APELO
DEFENSIVO E MINISTERIAL. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. MANUTENÃÃO DA
CONDENAÃÃO E DO APENAMENTO. CORRUPÃÃO DE MENORES. NÃO CONFIGURADA. SENTENÃA
HÃGIDA. A prova contida no feito autoriza a manutenção da condenação dos réus por tráfico de
drogas e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. Autoria e materialidade comprovadas. O
depoimento dos policiais, unÃ-ssonos e harmônicos, juntamente com os demais elementos de prova,
são suficientes a possibilitar a manutenção da condenação, uma vez que a intenção de alterar
os fatos narrados na denúncia, ou apontar cenário diverso do que o referido pelos milicianos, não deve
prosperar, porquanto os depoimentos dos acusados e das testemunhas de defesa se resumem a
alegações vazias e descompromissadas, desacompanhadas do mÃ-nimo respaldo probatório,
nitidamente viciados e voltados a livrar os envolvidos de eventual responsabilização. Não se pode
olvidar, ainda, a manifestação dos menores apreendidos, que nitidamente buscaram, de maneira
contraditória e incongruente, estabelecer uma sequência lógica distinta daquela apresentada. Com os
acusados, após abordagem em local conhecido como ponto de tráfico de drogas, foram encontradas 93
pedras de crack, embaladas em papel alumÃ-nio, pesando, aproximadamente, 35,2g; 01 tijolo de maconha,
pesando, aproximadamente, 1,1g e 07 petecas de cocaÃ-na, pesando, aproximadamente, 35g, além de
armamento de calibre restrito. Desnecessário o flagrante do agente no ato do comércio de drogas, pois
o art.33, da Lei nº 11.343/06, apresenta diversas condutas que caracterizam o crime de tráfico de
entorpecentes. Invasão de domicÃ-lio não demonstrada, em razão da sequência lógica dos fatos
apresentados. IlÃ-cito de corrupção de menores não configurada, por ausência de materialidade, em
razão da inexistência de certidão de nascimento dos envolvidos. Apenamento mantido integralmente.
Descabido recorrer em liberdade, pois hÃ-gidos os fundamentos que determinaram a segregação.
APELOS IMPROVIDOS. UNÃNIME. (Apelação Crime Nº 70070351606, Segunda Câmara Criminal,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rosaura Marques Borba, Julgado em 16/03/2017). APELAÃÃO.
TRÃFICO DE DROGAS. RECURSO MINISTERIAL E DEFENSIVO. COMPROVADAS AUTORIA E
MATERIALIDADE. DEPOIMENTOS COERENTES DOS POLICIAIS. ILÃCITO CONFIGURADO.
CONDENAÃÃO MANTIDA. REDIMENSIONAMENTO DA PENA. MINORANTE DO ART.33, §4º DA LEI
419
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
prosseguimento também não encontrei nos autos nenhuma causa de exclusão da antijuridicidade da
conduta atribuÃ-da aos acusados. Por isso, entendo que diante da existência de prova da materialidade e
da autoria do delito, bem como, ausência de provas de circunstâncias que excluam a tipicidade e a
antijuridicidade das condutas dos réus, suas condenações pela prática do delito previsto no artigo 33
da Lei Federal nº 11.343/2006 devem ser proferidas. DA ACUSAÃÃO DA PRÃTICA DO DELITO
PREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI FEDERAL Nº 11.340/2006:      O tipo penal em tela veio
redigido com os seguintes termos: Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar,
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta Lei: Pena
- reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) dias-
multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se associa para a
prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.      O bem jurÃ-dico protegido é a saúde
pública (tutela imediata) e a saúde individual das pessoas que integram a sociedade (tutela mediata). A
saúde pública é um bem jurÃ-dico supra individual que deve sempre ter como referência última os
bens jurÃ-dicos pessoais. Â Â Â Â Â Aludido artigo 35 traz na verdade uma modalidade especial de
associação criminosa, contudo, na associação para o tráfico de drogas exige-se apenas o concurso
entre duas ou mais pessoas e não três , agrupadas de forma estável e permanente, como no presente
caso, unidos para o fim de praticarem, seja reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos no
artigo 33 da referida Lei n° 11.343/2007, devendo ser observado que trata-se de delito autônomo, com
já decidiu o Supremo Tribunal Federal: à perfeitamente possÃ-vel que ocorra concurso material entre
tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico, pois o crime autônomo, previsto no artigo 35 da
Lei 11.343/06, tem como finalidade cometer delitos dos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta mesma lei. -
RT 773/503       A consumação do delito se dá com a formação da societas criminis,
protrai-se enquanto perdurar a reunião (crime permanente), como já demonstrado, não é
necessário a consumação do delito previsto no artigo 33, desde que demonstrado que havia um ajuste
prévio e duradouro com tal finalidade, devendo ser destacado que ambos mantinham inclusive uma
amizade de infância, fortalecendo os laços no momento da prática do delito.       A
materialidade do presente caso está devidamente demonstrada nos autos, pois, conforme devidamente
demonstrado no caderno processual os acusados se reuniram para guardar, ter em depósito substância
entorpecente, sendo que a ¿maconha¿ foi inclusive acondicionada num recipiente.      Assim,
restou comprovada a existência da sociedade entre os acusados de caráter estável e permanente
havendo assim a configuração tanto da materialidade do delito quanto da autoria do artigo previsto no
artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006, devendo os acusados serem condenados pelo delito
mencionado, como já decidiu o Colendo Superior Tribunal de Justiça analisando casos semelhantes:
HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÃÃO AO RECURSO PREVISTO NO ORDENAMENTO
JURÃDICO. 1. NÃO CABIMENTO. MODIFICAÃÃO DE ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL.
RESTRIÃÃO DO REMÃDIO CONSTITUCIONAL. MEDIDA IMPRESCINDÃVEL Ã SUA OTIMIZAÃÃO.
EFETIVA PROTEÃÃO AO DIREITO DE IR, VIR E FICAR. 2. ALTERAÃÃO JURISPRUDENCIAL
POSTERIOR Ã IMPETRAÃÃO DO PRESENTE WRIT. EXAME QUE VISA PRIVILEGIAR A AMPLA
DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL. 3. TRÃFICO E ASSOCIAÃÃO PARA O TRÃFICO DE
DROGAS. RÃU PRESO CAUTELARMENTE DURANTE A INSTRUÃÃO CRIMINAL. SUPERVENIÃNCIA
DE SENTENÃA CONDENATÃRIA. MANUTENÃÃO DA CUSTÃDIA. FUNDAMENTAÃÃO IDÃNEA.
GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA. MODUS OPERANDI DA AÃÃO DELITUOSA. NECESSIDADE
DA MEDIDA EXTREMA EVIDENCIADA. 4. CONDIÃÃES PESSOAIS FAVORÃVEIS. IRRELEVÃNCIA. 5.
ORDEM NÃO CONHECIDA. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, buscando a
racionalidade do ordenamento jurÃ-dico e a funcionalidade do sistema recursal, vinha se firmando, mais
recentemente, no sentido de ser imperiosa a restrição do cabimento do remédio constitucional à s
hipóteses previstas na Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Louvando o
entendimento de que o Direito é dinâmico, sendo que a definição do alcance de institutos previstos
na Constituição Federal há de fazer-se de modo integrativo, de acordo com as mudanças de relevo
que se verificam na tábua de valores sociais, esta Corte passou a entender ser necessário amoldar a
abrangência do habeas corpus a um novo espÃ-rito, visando restabelecer a eficácia de remédio
constitucional tão caro ao Estado Democrático de Direito. Precedentes. 2. Atento a essa evolução
hermenêutica, o Supremo Tribunal Federal passou a adotar decisões no sentido de não mais admitir
habeas corpus que tenha por objetivo substituir o recurso ordinariamente cabÃ-vel para a espécie.
Precedentes. Contudo, considerando que a modificação da jurisprudência firmou-se após a
impetração do presente habeas corpus, devem ser analisadas as questões suscitadas na inicial no
afã de verificar a existência de constrangimento ilegal evidente, a ser sanada mediante a concessão
de habeas corpus de ofÃ-cio, evitando-se, assim, prejuÃ-zos à ampla defesa e ao devido processo legal. 3.
421
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Não se pode olvidar que a regra em nosso ordenamento jurÃ-dico é a liberdade, de forma que toda
prisão antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória reveste-se de excepcionalidade,
assumindo natureza exclusivamente cautelar. Assim, a segregação preventiva só pode ser decretada
e mantida em razão de decisão escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, quando
preenchidos os pressupostos necessários insculpidos no art. 312 do Código de Processo Penal e
demonstrada concretamente e objetivamente sua real necessidade. 4. A custódia foi mantida
considerando-se a acentuada periculosidade social do paciente e a gravidade concreta do crime,
evidenciada pelo modus operandi da ação delituosa, consubstanciada no envolvimento de menor e na
grande quantidade da droga apreendida - a saber, 1.055 g (mil e cinquenta e cinco gramas) de maconha,
volume apto a atingir considerável número de usuários. 5. Essa conjuntura torna patente a necessidade
de preservação da prisão preventiva para a garantia da ordem pública, nos termos do art. 312 do
Código de Processo Penal. 6. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, não se
concede o direito de recorrer em liberdade a réu que permaneceu preso durante a instrução do
processo, pois a manutenção da segregação constitui um dos efeitos da respectiva condenação,
mormente quando persistem os motivos ensejadores da custódia cautelar. 7. As condições pessoais
favoráveis do agente, tais como primariedade, residência fixa e exercÃ-cio de atividade lÃ-cita não são
suficientes para garantir ao paciente a revogação da custódia cautelar se há nos autos elementos
que recomendam a sua manutenção. 8. Habeas corpus não conhecido. (HC 245.975/MG, Rel.
Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 04/12/2012, DJe 07/12/2012) DA
INEXISTÃNCIA DE CAUSAS DE EXCLUSÃO DA TIPICIDADE E DA ANTIJURIDICIDADE DA CONDUTA
PRATICADA PELOS RÃUS E TIPIFICADA NO ARTIGO 35 DA LEI FEDERAL Nº 11.343/06      Â
Analisando todo o caderno processual, especialmente as defesas preliminares da acusada e suas
alegações finais não vislumbro a existência de nenhuma causa que exclua a tipicidade da conduta
prevista no artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006. Dando prosseguimento também não encontrei
nos autos nenhuma causa de exclusão da antijuridicidade da conduta atribuÃ-da aos acusados. Por isso,
entendo que diante da existência de prova da materialidade e da autoria do delito, bem como, ausência
de provas de circunstâncias que excluam a tipicidade e a antijuridicidade das condutas dos acusados
entendo que suas condenações pela prática do delito previsto no artigo 35 da Lei Federal nº
11.343/2006 devem ser proferidas. DA NÃO APLICABILIDADE DO PREVISTO NO ARTIGO 33, §4º,
DA LEI FEDERAL Nº 11.343/06.       A defesa dos réus pugnou, em caso de condenação,
que lhes fosse concedido o benefÃ-cio previsto no artigo 33, §4º, que é determinado nos seguintes
termos: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda,
oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo
ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos)
a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as
penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de
direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades
criminosas nem integre organização criminosa.       Ocorre que esse pedido deve ser rejeitado
de imediato, eis que ficou comprovado que os acusados estavam juntos praticando atividade criminosa, Â
    Senão vejamos algumas decisões do Colendo Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO
REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. PENAL. TRÃFICO DE DROGAS. AFASTAMENTO DA CAUSA
ESPECIAL DE DIMINUIÃÃO DE PENA DE QUE CUIDA O ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/2006.
AGRAVANTE CONDENADA TAMBÃM POR ASSOCIAÃÃO. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1.
A condenação pelo delito previsto no art. 35 da Lei n.º 11.343/06 demonstra a dedicação do
acusado a atividades ilÃ-citas e à participação em organização criminosa, elementos suficientes para
afastar a aplicação da causa de diminuição do art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06. 2. O
entendimento da Corte de origem de que o requisito "dedicar-se às atividades criminosas" integra o
próprio tipo do art. 33 da Lei nº 11.343/06, não podendo ser utilizado para afastar a causa de
diminuição prevista no art. 33, §4º, da Lei n. 11.343/06, desvirtua por completo da intenção do
legislador que objetivou beneficiar os chamados "traficantes de primeira viagem". 3. Agravo regimental
desprovido. (AgRg no REsp nº 1185010/MG, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, QUINTA
TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 01/02/2013) HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE DROGAS.
ASSOCIAÃÃO PARA O TRÃFICO. CRIMES COMETIDOS NA VIGÃNCIA DA LEI Nº 6.368/76. PLEITO
DE ABSOLVIÃÃO. ALEGAÃÃO DE CONDENAÃÃO EXCLUSIVAMENTE EM DEPOIMENTOS DE
POLICIAIS CIVIS. MEIO DE PROVA IDÃNEO. NECESSIDADE DE EXAME APROFUNDADO DO
CONJUNTO PROBATÃRIO. ALTERAÃÃO DA DOSIMETRIA. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÃNIMO
LEGAL. CIRCUNSTÃNCIAS JUDICIAIS. FUNDAMENTAÃÃO LACÃNICA. CAUSA ESPECIAL DE
422
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ambos do CP. 2. Ordem denegada, julgando-se prejudicado o pedido no tocante à substituição da pena
reclusiva por medidas alternativas e à imposição do regime aberto para o inÃ-cio do resgate da
sanção. (HC 188.594/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 25/09/2012, DJe
10/10/2012)       Assim, por entender que os acusados Laurenio e Jhonatas não preenchem os
requisitos legais, por isso, indefiro o pedido dos acusados de aplicação do previsto no artigo 33, §4º,
da Lei Federal nº 11.343/2006. DA NATUREZA HEDIONDA DO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 33 DA
LEI FEDERAL Nº 11.343/2006.       Nessa oportunidade considerando o determinado no artigo
1º e 2º da Lei Federal nº 8.072/1990 reconheço que o delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº
11.343/2006 possui natureza de crime hediondo como já foi pacificado pelo Superior Tribunal de
Justiça: AGRAVO REGIMENTAL EM HABEAS CORPUS. 1. MANDAMUS IMPETRADO EM
SUBSTITUIÃÃO AO RECURSO PREVISTO NO ORDENAMENTO JURÃDICO. NÃO CABIMENTO.
MODIFICAÃÃO DE ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL. RESTRIÃÃO DO REMÃDIO
CONSTITUCIONAL. EXAME EXCEPCIONAL QUE VISA PRIVILEGIAR A AMPLA DEFESA E O DEVIDO
PROCESSO LEGAL. 2. TRÃFICO DE ENTORPECENTES. INCIDÃNCIA DA MINORANTE DO § 4º DO
ART. 33 DA LEI Nº 11.343/06. AFASTAMENTO DA HEDIONDEZ DO CRIME. IMPOSSIBILIDADE. 3.
AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, buscando a
racionalidade do ordenamento jurÃ-dico e a funcionalidade do sistema recursal, vinha se firmando, mais
recentemente, no sentido de ser imperiosa a restrição do cabimento do remédio constitucional à s
hipóteses previstas na Constituição Federal e no Código de Processo Penal. Atento a essa
evolução hermenêutica, o Supremo Tribunal Federal passou a adotar decisões no sentido de não
mais admitir habeas corpus que tenha por objetivo substituir o recurso ordinariamente cabÃ-vel para a
espécie. Precedentes. Contudo, devem ser analisadas as questões suscitadas na inicial para verificar a
existência de constrangimento ilegal evidente, a ser sanado mediante a concessão de habeas corpus
de ofÃ-cio, evitando-se prejuÃ-zos à ampla defesa e ao devido processo legal. 2. à firme a jurisprudência
desta Corte Superior no sentido de que a aplicação da causa de diminuição de pena prevista no §
4º do art. 33 da Lei n.º 11.343/2006 não implica no afastamento da equiparação existente entre o
delito de tráfico ilÃ-cito de drogas e os crimes hediondos, dado que não há a constituição de novo
tipo penal, distinto da figura descrita no caput do mesmo artigo, não sendo, portanto, o 'tráfico
privilegiado' tipo autônomo. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no HC 257.499/MG,
Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 07/02/2013, DJe 18/02/2013) Â
     DA PERDA DOS BENS APREENDIDOS.       Nesta oportunidade considerando que a
natureza dos bens apreendidos, especialmente a quantia financeira e os telefones celulares eram objetos
de crime determino o perdimento de todos os bens apreendidos nesse processo em favor da União,
devendo a Secretaria antes de arquivar esse processo adotar as medidas necessárias para
encaminhamento dos bens a União Federal com fundamento no artigo 61 da Lei Federal nº
11.343/2006. Â Â Â Â Â DAS PENAS DOS ACUSADOS Â Â Â Â Â Neste momento considerando que os
réus restaram condenados pela pratica dos delitos dos artigos 33 e 35 da Lei Federal nº 11.343 e em
atenção aos princÃ-pios da razoabilidade e proporcionalidade passo a fixar isoladamente para cada
acusado a pena correspondente. Â Â Â Â Â Â DAS PENAS DO ACUSADO LAURENIO PEREIRA
BARROS JUNIOR:      1 - Para o delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006:   Â
  A - DA PENA BASE: Considerando que o réu registra culpabilidade de grau máximo, eis que
buscava prejudicar um grande número de pessoas da sociedade com o tráfico de entorpecentes ciente
da proibição determinada pelo Estado Brasileiro, essa condição deve ser tida como prejudicial ao
réu; registra maus antecedentes criminais eis que responde a outros processos criminais; apresenta
conduta social anormal eis que formou com os demais acusados uma verdadeira empresa do crime para
prática do tráfico de entorpecente; Quanto a personalidade do acusado deve ser tida como
desfavorável; os motivos, as circunstâncias e consequências do crime lhe são de todo
desfavoráveis, posto que versa sobre venda de substância entorpecente para obtenção de lucro
fácil comprometendo a segurança e toda a sociedade e que a sociedade, como vÃ-tima, em nada
contribuiu para o crime, por isso, para reprovar e prevenir o crime previsto no art. 33, da Lei nº
11.343/2006, fixo a pena base em 6 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa no valor
unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu.            B - DAS AGRAVANTES E DAS ATENUANTES:
Ante a inexistência de circunstância agravante, bem como nenhuma atenuante, pelo que mantenho
fixada no mÃ-nimo legal mantenho-a em 6 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa no valor
unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu.      C - DAS CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÃÃO DE
PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de aumento da pena, bem como, nenhuma causa de
424
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma como fixada até o momento.      D - DA
PENA DEFINITIVA DO RÃU PARA O DELITO PREVISTO NO ARTIGO 33 DA LEI FEDERAL Nº
11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do artigo 68 do Código Penal fica a pena do réu
LAURENIO PEREIRA BARROS JUNIOR referente ao delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº
11.343/2006 fixada em 6 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa no valor unitário de 1/30
do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação
econômica do réu.      2 - Para o delito previsto no artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006:  Â
   A - DA PENA BASE: Considerando que o réu registra culpabilidade de grau máximo, eis que
buscava prejudicar um grande número de pessoas da sociedade com o tráfico de entorpecentes ciente
da proibição determinada pelo Estado Brasileiro se associando aos demais réus para isso entendo
que essa condição deve ser tida como prejudicial ao réu; registra maus antecedentes criminais eis
que responde a outros processos criminais; apresenta conduta social desfavorável eis que formou com o
outro acusado verdadeira empresa do tráfico; Quanto a personalidade do acusado ante as provas
existentes nos autos a tenho como desfavorável; os motivos, as circunstâncias e consequências do
crime lhe são de todo desfavoráveis, posto que versa sobre venda de substância entorpecente para
obtenção de lucro fácil comprometendo a segurança e toda a sociedade e que a sociedade, como
vÃ-tima, em nada contribuiu para o crime, por isso, para reprovar e prevenir o crime previsto no art. 33, da
Lei nº 11.343/2006, fixo a pena base em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no
valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu.            B - DAS AGRAVANTES E DAS ATENUANTES.
Ante a inexistência de circunstância agravante, bem como, nenhuma atenuante, mas como a pena já
foi fixada no mÃ-nimo legal mantenho-a em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no
valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu.            C - DAS CAUSAS DE AUMENTO E DE
DIMINUIÃÃO DE PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de aumento da pena, bem como,
nenhuma causa de diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma como fixada até o momento.
     D - DA PENA DEFINITIVA DO RÃU PARA O DELITO PREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI
FEDERAL Nº 11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do artigo 68 do Código Penal fica a pena
do réu LAURENIO PEREIRA BARROS JUNIOR referente ao delito previsto no artigo 33 da Lei Federal
nº 11.343/2006 fixada em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor unitário de
1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação
econômica do réu.       PENAS DO ACUSADO JHONATAS WENDEL IMBIRIBA DO
NASCIMENTO:      1 - Para o delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006:    Â
 A - DA PENA BASE: Considerando que o réu registra culpabilidade de grau máximo, eis que buscava
prejudicar um grande número de pessoas da sociedade com o tráfico de entorpecentes ciente da
proibição determinada pelo Estado Brasileiro, essa condição deve ser tida como prejudicial ao réu;
registra maus antecedentes criminais eis que responde a outros processos criminais; apresenta conduta
social anormal eis que formou com o outro acusado uma verdadeira empresa do crime para prática do
tráfico de entorpecente; Quanto a personalidade do acusado deve ser tida como desfavorável; os
motivos, as circunstâncias e consequências do crime lhe são de todo desfavoráveis, posto que versa
sobre venda de substância entorpecente para obtenção de lucro fácil comprometendo a segurança
e toda a sociedade e que a sociedade, como vÃ-tima, em nada contribuiu para o crime, por isso, para
reprovar e prevenir o crime previsto no art. 33, da Lei nº 11.343/2006, fixo a pena base em 6 (seis) anos
de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a
época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu.         Â
  B - DAS AGRAVANTES E DAS ATENUANTES. Ante a existência de circunstância agravante, a
saber, a reincidência, eis que o réu já é condenado por outros processos, fls. 41 além disso
registra maus antecedentes e a inexistência de atenuante, por isso aumento a pena em 1 (um) ano de
reclusão e 100 (cem) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos
fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu.            C - DAS
CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÃÃO DE PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de
aumento da pena, bem como, nenhuma causa de diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma
como fixada até o momento.      D - DA PENA DEFINITIVA DO RÃU PARA O DELITO
PREVISTO NO ARTIGO 33 DA LEI FEDERAL Nº 11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do
artigo 68 do Código Penal fica a pena da JHONATAS WENDEL IMBIRIBA DO NASCIMENTO referente
ao delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006 fixada em 7 (sete) anos de reclusão e 700
(setecentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos,
levando-se em consideração a situação econômica do réu.            2 - Para o
425
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
delito previsto no artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006:      A - DA PENA BASE: Considerando
que o réu registra culpabilidade de grau máximo, eis que buscava prejudicar um grande número de
pessoas da sociedade com o tráfico de entorpecentes ciente da proibição determinada pelo Estado
Brasileiro se associando ao outro réu para isso entendo que essa condição deve ser tida como
prejudicial ao réu; registra maus antecedentes criminais eis que responde a outros processos criminais;
apresenta conduta social desfavorável eis que formou com os outros acusados verdadeira empresa do
tráfico; Quanto a personalidade do acusado ante as provas existentes nos autos a tenho como
desfavorável; os motivos, as circunstâncias e consequências do crime lhe são de todo
desfavoráveis, posto que versa sobre associação para a venda de substância entorpecente para
obtenção de lucro fácil comprometendo a segurança e toda a sociedade e que a sociedade, como
vÃ-tima, em nada contribuiu para o crime, por isso, para reprovar e prevenir o crime previsto no art. 33, da
Lei nº 11.343/2006, fixo a pena base em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no
valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu.            B - DAS AGRAVANTES E DAS ATENUANTES.
Ante a inexistência de circunstância agravante, bem como, nenhuma atenuante, mas como a pena já
foi fixada no mÃ-nimo legal mantenho-a em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no
valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu.      C - DAS CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÃÃO DE
PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de aumento da pena, bem como, nenhuma causa de
diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma como fixada até o momento.      D - DA
PENA DEFINITIVA DO RÃU PARA O DELITO PREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI FEDERAL Nº
11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do artigo 68 do Código Penal fica a pena do réu
JHONATAS WENDEL IMBIRIBA DO NASCIMENTO referente ao delito previsto no artigo 35 da Lei
Federal nº 11.343/2006 fixada em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor
unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu. DO RECONHECIMENTO DO CONCURSO MATERIAL (ARTIGO 69 DO
CÃDIGO PENAL).          Considerando a condenação dos réus pelos delitos previstos no
artigo 33 e 35 da lei antidrogas, cujas penas privativas de liberdade são das mesmas naturezas, devendo
então ser determinado como proceder com a unificação das penas, e, nesse caso entendo que a
regra a ser aplicada é a determinada no artigo 69 do Código Penal:  Art. 69 - Quando o agente,
mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se
cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação
cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. § 1º - Na hipótese
deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos
crimes, para os demais será incabÃ-vel a substituição de que trata o art. 44 deste Código. § 2º -
Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que
forem compatÃ-veis entre si e sucessivamente as demais.           Em poucas palavras na
regra do concurso material entende-se que as penas conferidas ao acusado devem ser somadas e nossa
jurisprudência já decidiu que no caso utiliza-se essa regra, senão vejamos o que decidiu o Superior
Tribunal de Justiça:  HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÃRIO.
DESCABIMENTO. COMPETÃNCIA DAS CORTES SUPERIORES. MATÃRIA DE DIREITO ESTRITO.
MODIFICAÃÃO DE ENTENDIMENTO DESTE TRIBUNAL, EM CONSONÃNCIA COM A SUPREMA
CORTE. TRÃFICO E ASSOCIAÃÃO PARA O DE DROGAS. NEGATIVA AO PACIENTE DO DIREITO DE
APELAR EM LIBERDADE. REITERAÃÃO CRIMINOSA. GARANTIA DA ORDEM PÃBLICA.
FUNDAMENTAÃÃO SUFICIENTE. AUSÃNCIA DE ILEGALIDADE FLAGRANTE QUE,
EVENTUALMENTE, PUDESSE ENSEJAR A CONCESSÃO DA ORDEM DE OFÃCIO. HABEAS CORPUS
NÃO CONHECIDO. 1. O Excelso Supremo Tribunal Federal, em recentes pronunciamentos, aponta para
uma retomada do curso regular do processo penal, ao inadmitir o habeas corpus substitutivo do recurso
ordinário. Precedentes: HC 109.956/PR, 1.ª Turma, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 11/09/2012; HC
104.045/RJ, 1.ª Turma, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 06/09/2012; HC 108.181/RS, 1.ª Turma, Rel.
Min. Luiz Fux, DJe de 06/09/2012. Decisões monocráticas dos ministros Luiz Fux e Dias Tóffoli,
respectivamente, nos autos do HC 114.550/AC (DJe de 27/08/2012) e HC 114.924/RJ (DJe de
27/08/2012). 2. Sem embargo, mostra-se precisa a ponderação lançada pelo Ministro Marco
Aurélio, no sentido de que, "no tocante a habeas já formalizado sob a óptica da substituição do
recurso constitucional, não ocorrerá prejuÃ-zo para o paciente, ante a possibilidade de vir-se a conceder,
se for o caso, a ordem de ofÃ-cio". 3. Paciente condenado à pena de 38 anos, 04 meses e 24 dias de
reclusão, em regime inicial fechado, como incurso nos arts. 33, § 1.º, inciso I, 34 e 35 da Lei
11.343/06, em concurso material, integrante de quadrilha altamente estruturada, vinculada Ã
426
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
organização criminosa PCC. 4. A circunstância de o réu ter respondido solto ao processo não
obsta lhe ser negado o apelo em liberdade, quando a prisão preventiva, em sede de sentença penal
condenatória, é justificada em sua real indispensabilidade, ex vi do artigo 312 do Código de Processo
Penal. 5. O benefÃ-cio de apelar solto foi negado em decisão suficientemente fundamentada, uma vez
que o Paciente, a despeito de ter respondido a parte do processo em liberdade, é reincidente na prática
do crime de tráfico e responde a outro processo pelo mesmo delito, o que indica a reiteração na
prática criminosa e justifica a medida constritiva para a garantia da ordem pública, evitando, assim, a
reiteração e a continuidade da atividade ilÃ-cita. 6. Ausência de ilegalidade flagrante que,
eventualmente, ensejasse a concessão da ordem de ofÃ-cio. 7. Habeas corpus não conhecido. (HC
226.846/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 04/12/2012, DJe 11/12/2012). Â Â
        Desta forma, determino que as penas aplicadas aos acusados deverão ser somadas
conforme a regra do artigo 69 do Código Penal. DO DISPOSITIVO DA SENTENÃA      Posto
isso, com fundamento em tudo que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE, o pedido condenatório
articulado na denúncia, e, por isso, CONDENO o réu LAURENIO PEREIRA BARROS JUNIOR, a uma
pena de 06 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário
mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu
como incurso nas sanções penais do artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006, no mesmo sentido o
condeno a uma pena de 03 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor unitário de
1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação
econômica do réu como incurso nas sanções penais do artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006. Â
    Assim, considerando o concurso material em relação ao delito do art. 33 e 35 da lei antidrogas
e considerando que no concurso material há autonomia normativa entre os fatos, que têm distintas
valorações jurÃ-dicas e não são dependentes entre si para existirem, por isso, as penas devem ser
somadas. Assim sendo fixo o quantum definitivo das penas do réu Laurenio Pereira Barros Junior em 9
(nove) anos de reclusão e 900 (novecentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo
vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu.    Â
 Da mesma sorte, com fundamento em tudo que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE, o pedido
condenatório articulado na denúncia e, por isso, CONDENO o réu JHONATAS WENDEL IMBIRIBA
DO NASCIMENTO, em relação ao delito do artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/06 a uma pena de 7
(sete) anos de reclusão e 700 (setecentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo
vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu, no
mesmo sentido em relação ao delito do artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/06 o CONDENO a uma
pena de 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário
mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu.
     Assim, considerando o concurso material em relação ao delito do art. 33 e 35 da lei
antidrogas e considerando que no concurso material há autonomia normativa entre os fatos, que têm
distintas valorações jurÃ-dicas e não são dependentes entre si para existirem, por isso, as penas
devem ser somadas. Assim sendo fixo o quantum definitivo das penas do réu Jhonatas Wendel Imbiriba
do Nascimento em 10 (dez) anos de reclusão e 1000 (mil) dias-multa no valor unitário de 1/30 do
salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica
do réu. DA IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÃÃO DA PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE POR
PENA RESTRITIVA DE DIREITOS.      As Defesas dos réus requereram que houvesse a
substituição da pena restritiva de liberdade pela pena restritiva de direitos determinada no artigo 44 do
Código Penal assim redigido: Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as
privativas de liberdade, quando I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o
crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena
aplicada, se o crime for culposo; II - o réu não for reincidente em crime doloso; III - a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as
circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. § 1o (VETADO) § 2o Na
condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena
restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituÃ-da por uma
pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. § 3o Se o condenado for reincidente,
o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja
socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo
crime. § 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o
descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a
executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mÃ-nimo de
trinta dias de detenção ou reclusão. § 5o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade,
427
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la
se for possÃ-vel ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. Â Â Â Â Â Â Considerando que as
penas em decorrência do concurso material ultrapassaram o limite previsto no artigo 44, inciso I, do
Código Penal, bem como, os acusados não preenchem os requisitos determinado pelo inciso III do
mesmo dispositivo penal indefiro o pedido de conversão de penas articulado pela defesa, em
conformidade com o entendimento dominante do Superior Tribunal de Justiça: HABEAS CORPUS.
PENAL. TRÃFICO DE DROGAS. PENA-BASE ACIMA DO MÃNIMO LEGAL. MAUS ANTECEDENTES.
ART. 33, § 4º, DA LEI N.º 11.343/2006. APLICAÃÃO. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÃÃO EXPRESSA.
BIS IN IDEM. NÃO CONFIGURADO. REGIME PRISIONAL FECHADO. LEGALIDADE. INTELIGÃNCIA
DOS ARTS. 59 E 33, § 2º, DO CÃDIGO PENAL. SUBSTITUIÃÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE.
HABEAS CORPUS DENEGADO. 1. O Paciente foi condenado à pena de 05 anos e 10 meses de
reclusão, em regime inicial fechado, como incurso no crime de associação para o tráfico de drogas, e
ao pagamento de quinhentos e oitenta e três dias-multa, calculados no mÃ-nimo legal, como incurso no
artigo 33, caput, da Lei n° 11.343/06, por trazer consigo, para fins de tráfico, 6,9g (seis gramas e nove
decigramas) de cocaÃ-na em forma de "crack", substância entorpecente que causa dependência fÃ-sica
e psÃ-quica, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 2. Não
resta caracterizado bis in idem na utilização dos maus antecedentes, devidamente reconhecidos com
base em condenação transitada em julgado que não serve para configurar a agravante genérica da
reincidência, para agravar a pena-base e afastar o reconhecimento da causa especial de diminuição
prevista no § 4º do art. 33 da Lei n.º 11.343/06, aplicável apenas ao réu primário e de bons
antecedentes. Precedentes. 3. Fixada a pena-base acima do mÃ-nimo legal, pelo reconhecimento
fundamentado de circunstância judicial desfavorável ao réu, não há ilegalidade na imposição do
regime prisional mais gravoso, valendo-se da interpretação conjunta dos arts. 59 e 33, § 2º, ambos
do Código Penal. 4. Não obstante o Plenário do Supremo Tribunal Federal ter declarado
incidentalmente a inconstitucionalidade da proibição da conversão da pena privativa de liberdade em
restritivas de direitos, prevista no art. 44 da Lei n.º 11.343/2006, constata-se que, no caso em apreço, a
impossibilidade de adotar tal medida, uma vez que o Paciente não preenche os requisitos previstos no
art. 44, incisos I e III, do Código Penal. 5. Habeas corpus denegado. (HC 203.286/SP, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 01/02/2013) DA ANÃLISE DA DETRAÃÃO,
DOS REGIMES INICIAIS DE CUMPRIMENTO DAS PENAS DOS ACUSADOS Â Â Â Â Â Atualmente por
determinação da nova redação do artigo 387 do Código Penal o juiz na sentença penal
condenatória deve além de fixar o regime de inÃ-cio de cumprimento das penas, deve analisar a
detração da pena, senão vejamos a redação do dispositivo legal: Art. 387.  O juiz, ao proferir
sentença condenatória: I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no
Código Penal, e cuja existência reconhecer; II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo
o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60
do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; III - aplicará as penas de acordo
com essas conclusões; IV - fixará valor mÃ-nimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuÃ-zos sofridos pelo ofendido; V - atenderá, quanto à aplicação
provisória de interdições de direitos e medidas de segurança, ao disposto no TÃ-tulo Xl deste Livro;
VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na Ã-ntegra ou em resumo e designará o jornal
em que será feita a publicação (art. 73, § 1o, do Código Penal). § 1o O juiz decidirá,
fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva ou
de outra medida cautelar, sem prejuÃ-zo do conhecimento de apelação que vier a ser interposta. § 2o
O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no
estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de
liberdade. Â Â Â Â Â Â Pois bem, considerando o determinado no presente caso, vislumbro ainda que o
acusado LAURENIO PEREIRA BARROS JUNIOR E JHONATAS WENDEL IMBIRIBA DO NASCIMENTO
ficaram presos por este processo do dia 04.06.2020 ao dia 11.08.2020, ou seja, 02 (dois) meses e 07
(sete) dias, na Central de Triagem Masculina de Santarém - CTMS, assim, inicialmente passo a verificar
o determinado no artigo 33 do Código Penal que disciplina os regimes iniciais das penas: Art. 33 - A pena
de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime
semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. § 1º - Considera-se: a)
regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média; b)
regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrÃ-cola, industrial ou estabelecimento similar; c)
regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. § 2º - As
penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do
condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime
428
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mais rigoroso: a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime
fechado; b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8
(oito), poderá, desde o princÃ-pio, cumpri-la em regime semi-aberto; c) o condenado não reincidente,
cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o inÃ-cio, cumpri-la em regime aberto. §
3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos
critérios previstos no art. 59 deste Código. § 4o O condenado por crime contra a administração
pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano
que causou, ou à devolução do produto do ilÃ-cito praticado, com os acréscimos legais.      Â
Fixadas as regras do Código Penal para o regime inicialmente de cumprimento das penas, bem como, o
tempo que os acusados estão presos, que não alcança o limite legal para progressão determino que
os acusados deverão iniciar o cumprimento da sua pena em regime inicialmente fechado. DO REGIME
DE CUMPRIMENTO DE PENA Â Â Â Â Â A pena privativa de liberdade ora imposta aos acusados
deverá ser cumprida inicialmente em REGIME FECHADO, considerando o determino no artigo 33, §1º,
alÃ-nea ¿b¿ e no seu §3º.      No que diz respeito ao determino no artigo 387, §1º, do
Código de Processo Penal, considerando que os réus estão respondendo este processo em liberdade
concedo-os o direito de assim recorrer, salvo se presos por outro processo. Â Â Â Â Â No tocante aos
objetos apreendidos, declaro a perda de todos os objetos em favor da União, se houver, devendo o
senhor diretor de Secretaria adotar todas as medidas para remessa dos bens ao Setor competente antes
do arquivamento desse processo.      Deixo de aplicar a substituição da pena privativa de
liberdade, previsto no art. 44 do Código Penal Brasileiro, com a nova redação da Lei nº 9.714/98, por
entender, na espécie, não ser cabÃ-vel, sendo irrelevante o fato de ter sido aplicada pena não superior
a quatro anos e a sentença condenatória não haver transitado em julgado. Urge frisar que o Código
Penal em seu artigo 12, determina que ¿as regras gerais deste código se aplicam aos fatos
incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso¿. O preceito contido no novo artigo
44, estabelecendo os requisitos essenciais à substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva
de direitos, é regra geral; contudo, a legislação especial a que se acha submissa a questão em
exame (Leis nºs. 8.072/90, 10.826/03 e 11.343/2006) dispõe de modo diverso.      Nesta
oportunidade, determino que em relação ao pagamento da multa em que os réus foram condenados,
deverá ser observada a regra do artigo 50 do Código Penal.      Assim, condeno os réus ao
pagamento das custas processuais, mas diante da atual situação financeira isento-os desse
pagamento.      Após o Trânsito em julgado dessa decisão determino que seja (m):     Â
a) expedido competente mandado de prisão por força de sentença condenatória em desfavor dos
réus;      b) expedida competente Guia de Execução de Sentença Definitiva, devendo aludido
documento ser encaminhado ao JuÃ-zo competente;      c) procedido o lançamento do nome dos
réus no Rol de Culpados dessa Comarca;      d) expedidas as comunicações de estilo para
fins de estatÃ-sticas criminais;      e) expedida comunicação a Justiça Eleitoral para fins da
suspensão dos direitos polÃ-ticos do réu;      f) cumpridas todas as determinações da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior;      g) após isso os autos sejam arquivados
com as baixas e anotações necessárias inclusive no Sistema LIBRA.      Publique-se. Registre-
se e Intimem-se.      Santarém-PA, 08 de outubro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO JUIZ
DE DIREITO PROCESSO: 00054555920198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Inquérito
Policial em: 08/10/2021 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:P. J. C. S. . Autos: 0005455-
59.2019.8.14.0051 Ação Penal de Competência do Júri      R.H.      Defiro os pedidos
requerido pelo Ministério Público, (Fls. 496/497).       Devolva-se a DEPOL, no prazo de 30
(trinta) dias, para as devidas providencias.       Após, retornem os autos ao MP.     Â
Santarém, 07 de outubro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO Juiz de Direito PROCESSO:
00059821120198140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 08/10/2021
DENUNCIADO:MANOEL FERREIRA DO CARMO JUNIOR Representante(s): OAB 22428 - KLEBER
RAPHAEL COSTA MACHADO (ADVOGADO) OAB 28734 - MATHEUS FEITOSA DA SILVA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:LEANDRO DANIEL VIANA LOPES Representante(s): OAB 23523-A - AMIL
ROBERTO MARINHO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 17603 - ALESSANDRO MOURA SILVA
(ADVOGADO) VITIMA:D. S. N. Representante(s): OAB 16548 - DARILDO LIMA SILVA (ADVOGADO) .
PROCESSO N° 0005982-11.2019.8.14.0051 AÃÃO PENAL DE COMPETÃNCIA DO JÃRI AUTOR:
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ RÃU: MANOEL FERREIRA DO CARMO JUNIOR
DEFESA: IGOR CELIO DE MELO DOLZANIS OAB/PA 19.567 RÃU: LEANDRO DANIEL VIANA LOPES
REPRESENTANTE: ALESSANDRO MOURA SILVA OAB/PA 17.603 VÃTIMA: DARLISSON SARMENTO
429
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
sopesados o tempo de prisão provisória, as peculiaridades da causa, sua complexidade e outros fatores
que eventualmente possam influenciar o curso da persecução penal. 3. Inexiste constrangimento ilegal
quando o feito, mesmo diante do não comparecimento de testemunhas às audiências de instrução e
da situação excepcional de pandemia, tramita de forma regular, não havendo indÃ-cios de desÃ-dia
estatal. 4. Não há falta de contemporaneidade nas situações em que os atos praticados no processo
respeitaram a sequência necessária à decretação, em tempo hábil, de prisão devidamente
fundamentada. 5. As condições pessoais favoráveis do agente não impedem, por si sós, a
manutenção da segregação cautelar devidamente fundamentada. 6. Agravo regimental desprovido.
(AgRg no RHC 134.885/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÃVIO DE NORONHA, QUINTA TURMA, julgado em
25/05/2021, DJe 28/05/2021)      Assim sendo, considero que a prisão está em harmonia com a
ideia de proporcionalidade, ou seja, a situação do caso concreto demonstrou ser necessária e
razoável a cautela ora questionada, sem atrito com os preceitos constitucionais.      De outra
forma, não existe possibilidade de aplicação de medida cautelar tÃ-pica ou atÃ-pica diversa da prisão,
pois se fosse imposta, seria inadequada e insuficiente, conforme demonstrado na fundamentação supra
e decisórios anteriores, ao menos nesse momento processual, estes não possuem condições de
permanecerem no convÃ-vio social sem acarretar abalo à ordem pública (CPP, arts. 282, § 6º, 310,
caput, II e 319).      Assim, consoante delineado pelo Ãrgão Ministerial à s fls. 260/262, bem como
CONSIDERANDO O EXPOSTO NESSE TÃPICO e decisórios anteriores, que determinaram a
manutenção do édito preventivo em desfavor dos acusados, mantenho a segregação cautelar dos
pronunciados MANOEL FERREIRA DO CARMO JUNIOR E LEANDRO DANIEL VIANA LOPES, por
entender necessária a manutenção das custódias preventivas.      2) DAS PROVAS A SEREM
PRODUZIDAS EM PLENÃRIO: Â Â Â Â Â Analisando o processo verifico que foram requeridas diligencias
tanto pelo Ministério Público, quanto pela Defesa do réu, o que ficam deferidas desde já, devendo
ser expedido o necessário para o seu cumprimento, sendo requeridas pelo Ministério Público: a)
Juntada das certidões criminais (judiciais e policiais) atualizadas do réu; b) utilização de recursos
audiovisuais em plenário dos documentos, mÃ-dias, fotos, reportagens e objetos constantes dos autos (fls.
222). Por sua vez a Defesa de MANOEL FERRERA DO CARMO JUNIOR, requerendo sob caráter de
imprescindibilidade, arrolou testemunhas (fls. 227) e a defesa do réu LEANDRO DANIEL VIANA LOPES,
arrolou as testemunhas (fls. 240) além de utilizar, caso necessários, os mesmos recursos requeridos
pelo MP o que fica devidamente deferido nesse momento com fundamento no artigo 423, caput e inciso I,
do Código de Processo Penal.      3) DO RELATÃRIO DO PROCESSO:      O MINISTÃRIO
PÃBLICO DO ESTADO DO PARà ajuizou a presente ação penal em desfavor de MANOEL FERREIRA
DO CARMO JUNIOR E LEANDRO DANIEL VIANA LOPES, devidamente qualificado no caderno
processual, imputando-lhe a prática do delito previsto no artigo 121, §2º, incisos II e IV, c/c. artigo 29,
e, artigo 1º, inciso I, da Lei Federal nº 8.072/1990 em decorrência dos seguintes fatos:      Â
Consta do autos inquérito que no dia 31 de março de 2019, por volta das 21H00min, na avenida Rui
Barbosa, Ãs proximidades da Peixaria Rayana, neste MunicÃ-pio e Comarca, os denunciados Manoel
Vieira do Carmo Junior e Leandro Daniel Viana Lopes, em unidade de desÃ-gnios, com intenção de
matar, por motivo fútil, e mediante dissimulação e recursos que dificultaram ou tornaram impossÃ-vel a
defesa, concorreram para matar a vÃ-tima Darlisson Sarmento Nogueira, efetuando contra ela um disparo
de arma de fogo. ¿       A denúncia foi recebida em 10 de julho de 2019 (fls. 06/07).     Â
 Esse JuÃ-zo através da decisão de fls. 11/13 decretou as prisões preventivas dos acusados.   Â
   O réu Leandro Daniel Viana Lopes através de advogados particulares atravessou a petição
de fls. 14 informando seu endereço após decretação da prisão preventiva.       Já o
acusado Manoel Vieira do Carmo Junior apresentou resposta a acusação alegando que o disparo que
matou a vÃ-tima foi efetuado de forma acidental pelo acusado Leandro.       Já o acusado
Leandro Daniel Viana Lopes apresentou resposta a acusação se reservando a apresentar suas
argumentações após a instrução do processo (fls. 54/55).       Após manifestação do
MPE esse JuÃ-zo manteve as prisões dos acusados, bem como, designou audiência de instrução e
julgamento.       A PolÃ-cia Civil através do Oficio nº 3237/2019-DPC de 19.11.2019 informou o
cumprimento dos Mandados de Prisão em desfavor dos dois acusados (fls. 85/93), anoto que após as
audiências de custódias ambas as prisões foram mantidas.       A Viúva da VÃ-tima se
habilitou como assistente de acusação (fls. 110/111).       Na data de 27.01.2020 foi realizada
a audiência de instrução e julgamento sendo ouvidas as testemunhas Jonata da Silva Rocha, Rafaela
Larissa Sousa Pantoja e Allien Karine de Almeida Macambira, todas indicadas pela acusação, bem
como, as testemunhas Carlos Alberto Fortes, Eberson Santos de Sousa, e, ao final interrogados ambos os
acusados. Â Â Â Â Â Â O Representante do MPE alegando haver provas da autoria do delito e indÃ-cios
suficientes de autoria requereu a pronúncia dos dois acusados, mesmo caminho seguido pela Assistente
431
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
de Acusação.       O acusado Manoel Vieira do Carmo Junior alegou não existir provas
suficientes para caracterização dos indÃ-cios de autoria afirmando que o acusado Leandro confessou
ter sido o autor do disparo de arma de fogo que matou a vÃ-tima, embora alegou que o mesmo foi
acidental. Além disso, em relação ao acusado Manoel requereu a desclassificação para o delito
previsto no artigo 349 do Código Penal, eis que não seria nem o autor e nem o participe da ação
penal, tendo apenas ajudado o outro acusado e ao final requereu a revogação da prisão preventiva do
acusado.       Já a defesa do acusado Leandro Daniel Viana Lopes alegando que foi ele o autor
do delito, mas de forma acidental, requereu a desclassificação do delito para aquele previsto no artigo
121, §3º, do Código Penal, ou seja, homicÃ-dio culposo, bem como, em caso de pronúncia que fosse
afastada a incidência das duas qualificadoras.      Destaco que esse processo teve seu
andamento processual normal prejudicado pelas medidas de combate a Pandemia da Covid-19 uma vez
que teve os prazos processuais e o andamento paralisado por ordem da presidência do Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, sendo que a defesa do acusado Leandro Daniel Viana Lopes
inclusive teve problemas para apresentar suas alegações finais       Os autos vieram conclusos
para decisão em 07.10.2020. Esse é o relatório. Vieram os autos conclusos para decisão.     Â
Após a pronúncia do réu, tanto o Ministério Público, quanto a Defesa foram intimados da decisão.
     Os autos foram com vistas tanto a acusação quanto a defesa para se manifestassem sobre o
artigo 422 do Código de Processo Penal.      O Ministério Público arrolou testemunhas para
serem ouvidas em plenário, bem como requereu diligencias, os autos foram com vistas a Defesa a qual
arrolou as mesmas testemunhas do MP em caráter de imprescindibilidade, as quais foram deferidas por
esse juÃ-zo.       Após as partes se manifestarem, esse JuÃ-zo deferiu as diligências e designou
essa Sessão de Julgamento.       4) DA SESSÃO DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO
JÃRI:      Resolvidas todas as questões e estando o processo em ordem determino, na forma do
artigo 431 do Código de Processo Penal, seja os réus MANOEL FERREIRA DO CARMO JUNIOR E
LEANDRO DANIEL VIANA LOPES, submetido a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri, para tanto
designo sessão plenária para o dia 16 de dezembro de 2021 às 08:00 horas, observando para isso o
prazo do artigo 433, §1°, do Código de Processo Penal.      3.1. Intimem-se o (s) réu (s); seu
(s) defensor (es), o (a) ilustre representante do Ministério Público, seu douto assistente, se for o caso;
bem com as testemunhas quando arroladas, para oitiva em Plenário, requisitando aquelas que forem
servidores públicos e policiais civis/militares;      3.2. Estando o réu preso, determino que seja o
mesmo devidamente requisitado a autoridade policial ou a SUSIPE conforme o caso. Â Â Â Â Â 3.3.
Estando o réu solto, determino que o mesmo seja devidamente intimado pessoalmente por mandado
através de Oficial de Justiça.      3.4. Estando o réu solto e já tendo sido reconhecido nos
autos que ele se encontra em lugar incerto e não sabido, determino que o réu seja intimado por edital
em conformidade com o artigo 420, parágrafo único, c/c art. 431 ambos do Código de Processo Penal.
Expeça-se de imediato edital afixando em local próprio, bem como, publicando-o no Diário da Justiça
Eletrônico, para que não haja alegação de cerceamento de defesa.      4. Notifiquem-se os
senhores jurados expedindo os documentos necessários para tanto;      5. Requisite-se o
necessário para realização da sessão de julgamento, bem como, autorizo a Secretaria a expedir
todos os documentos necessários para realização da Sessão do Tribunal do Júri designada;   Â
  6. Cumpra-se.      Santarém-PA, 08 de outubro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de
Direito PROCESSO: 00104190520108140051 PROCESSO ANTIGO: 201020037540
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 08/10/2021 VITIMA:M. M. A. REU:GABRIEL LOPES RIBEIRO REU:ARLISON
CAETANO DOS SANTOS REU:ROMULO UBIRATAN FERREIRA MENDES REU:MARLISON
BERNARDES LEMOS Representante(s): OAB 19567 - IGOR CELIO DE MELO DOLZANIS (ADVOGADO)
REU:EVERTON DA SILVA FERREIRA Representante(s): OAB 19250 - AMADEU MATIAS FILHO
(ADVOGADO) . Autos: 0010419-05.2010.8.14.0051 Ação Penal de Competência do Júri Réu:
Everton da Silva Ferreira; Marlison Bernardes Lemo; Gabriel Lopes Ribeiro. 1-Â Â Â Â Â Defiro o pedido
do Ministério Público de substituição da testemunha Paulo Viana de Sousa para a testemunha
Hemergildo Augustinho Silva, fls. 455. 2-     Remarco a sessão do júri para o dia 10.03.2022 à s
08H. 3-     Intimem-se, cumpra-se      Santarém-PA, 08 de outubro de 2021. GABRIEL
VELOSO DE ARAUJO Juiz de Direito PROCESSO: 00003702920188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 08/11/2021 DENUNCIADO:ANDRE PIA SANTOS Representante(s): OAB
17604 - PANYSA SASHA MONTEIRO MARINHO (ADVOGADO) OAB 22429 - JOSE NEVES DOS
SANTOS (ADVOGADO) VITIMA:K. S. A. . EDITAL DE INTIMAÃÃO PARA PAGAMENTOS DE CUSTAS
PRAZO 15 DIAS  PROCESSO Nº 0000370-29.2018.8.14.0051 CAPITULAÃÃO PENAL: ART. 121,
432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
§2°, II C/C ART. 14, II DO CPB RÃU: ANDRà PIA SANTOS VÃTIMA: K. D. S. A. FINALIDADE:
proceder a intimação do réu ANDRà PIA SANTOS, natural de Santarém/PA, nascido em
19/10/1993, filho de Ivaldo Dias Muniz e Luiza Maria Calandrini Mendes, atualmente em lugar incerto e
não sabido, e como não foi encontrado para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL
DE INTIMAÃÃO PARA PAGAMENTO DE CUSTAS, com prazo de 15 (quinze) dias, para efetuar
pagamento das custas processuais no valor de R$ 3.089,11 (Três mil, oitenta e nove reais e onze
centavos) posto que, até a presente data não há comprovação nos autos da quitação do valor.
CUMPRA-SE. Dado e passado nesta cidade Santarém, Estado do Pará, Secretaria da 3ª Vara
Criminal, aos 08 dias do mês de Novembro de 2021. Eu, Fernanda Bentes, estagiária, digitei, e eu,
MAURO LIBERAL DE ALMEIDA, Diretor de Secretaria, subscrevo. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO Juiz
de Direito Titular da 3ª Vara Criminal - Privativa de Tribunal do Júri PROCESSO:
00133438420168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 08/11/2021 VITIMA:S. C.
T. DENUNCIADO:PABLO ALOISIO REIS VASCONCELOS DENUNCIADO:LAURI GRINLAND DUARTE
VASCONCELOS Representante(s): OAB 19567 - IGOR CELIO DE MELO DOLZANIS (ADVOGADO) .
PROCESSO: 0013343-84.2016.814.0051 AÃÃO PENAL - CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA. AUTOR:
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ. RÃU: LAURI GRILAND DUARTE VASCONCELOS.
SENTENÃA CRIMINAL COM MÃRITO 56ª Sessão do Tribunal do Júri no ano de 2021 I - RELATÃRIO
DO PROCESSO       Vistos, etc.      O Ministério Público do Estado do Pará ajuizou a
presente ação penal em desfavor de LAURI GRILAND DUARTE VASCONCELOS devidamente
qualificado no caderno processual, alegando que este no dia 25.07.2016 teria matado a vÃ-tima Sérgio
Campos Teixeira imputando ao acusado a prática do delito de homicÃ-dio qualificado (CP, artigo 121,
§2º, inciso IV).      O réu foi devidamente pronunciado por homicÃ-dio qualificado (CP, artigo
121, §2º, inciso IV), e, após a preclusão dessa decisão foi submetido a julgamento perante o
Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca.      Assim com base nesses fatos o(s) Representante(s)
do Ministério Público após tecer considerações sobre a denúncia requereu a condenação do
réu nos termos da denúncia.      A defesa do acusado alegou como teses a negativa de autoria,
indubio pro reo, clemência, a desclassificação para lesão corporal seguida de morte, e, por fim, a
retirada das qualificadoras. II - FUNDAMENTAÃÃO DA DECISÃO      No presente caso após
analisar tudo o que foi debatido em plenário o Respeitável Conselho de Sentença da Comarca de
Santarém hoje reunido proferiu decisão, por maioria de votos, e ao afastar as teses de defesa,
determinou que o acusado LAURI GRILAND DUARTE VASCONCELOS deve ser condenado pelo delito
de homicÃ-dio qualificado por meio que dificultou a defesa do acusado (Art. 121, §2º, inciso IV, do
Código Penal), e, por isso, passo a fixar a pena do acusado observando que pela prática do crime de
homicÃ-dio qualificado, cabe a pena de 12 a 30 anos de reclusão.      A - Da pena base (artigo 59
do Código Penal - circunstâncias judiciais): A primeira circunstância judicial a ser analisada é a
culpabilidade do réu, e, no presente entendo que ela deve ser reconhecida como sendo em levado grau
de reprovabilidade, eis que agiu com dolo intenso, ao cometer o crime fornecendo a arma que tirou a vida
da vÃ-tima, não se importando em causar à morte da vÃ-tima adotando assim uma conduta reprovável,
por isso, deve essa condição ser considerada desfavorável ao acusado; Diante dos registros nos
autos o acusado possui maus antecedentes, eis que responde a outros processos criminais, mas diante da
caracterização da reincidência irei adotar isso como favorável ao réu; A sua personalidade deve ser
considerado desfavorável eis que restou demonstrado que se envolvia em confusões, especialmente
envolvendo tráfico de entorpecente; Já a sua conduta social atual deve ser considerada desfavorável,
eis que nos autos restou demonstrado que o mesmo não mantinha um bom convÃ-vio social praticando
diversos delitos; Quanto aos motivos considerando isso foi praticado pelo fato de problemas envolvendo o
tráfico de entorpecente adoto como isso desfavorável ao réu; Já no tocante as circunstâncias como
houve seu acolhimento como qualificadora, para evitar dupla penalização ao acusado adoto isso
favorável ao réu; No que diz respeito as consequências considerando a vÃ-tima, um homem jovem veio
a falecer, entendo isso grave e desfavorável ao réu; por fim, entendo que não houve demonstração
de que o comportamento da vÃ-tima naquele momento contribuiu a prática do delito, por isso, essa
circunstância judicial deve ser considerada favorável ao acusado, com fundamento nessas
circunstâncias judiciais fixo a pena base do delito hoje julgado em 15 (quinze) anos e 6 (seis) meses de
reclusão.      B - Das atenuantes e agravantes: Na segunda fase verifico a presença da
atenuante da reincidência (prevista no artigo 61 do Código Penal), eis que o acusado já foi condenado
por tráfico de entorpecente, por isso, aumento a sua pena do acusado para 16 (dezesseis) anos de
reclusão.      C - Das causas de aumento e de diminuição: Sem causas de aumento e de
diminuição de pena.      D - Da pena definitiva - Desta forma fica a pena do réu LAURI
433
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
08 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito - Presidente do Tribunal do Júri
PROCESSO: 00135120320188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o:
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 09/11/2021 DENUNCIADO:EVANDRO COUTINHO DA
SILVA DENUNCIADO:AMANDA COSTA DE SOUSA Representante(s): OAB 6334 - CARMEN DOLORES
DOS ANJOS MIRANDA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . AUTOS Nº: 0013512-03.2018.8.14.0051
AÿO PENAL - ART. 33 E 35 da Lei 11.343/2006. 1-     Considerando a certidão de fls. 155,
defiro a GRATUÃDADE DA JUSTIÃA e isento-os do pagamento das custas processuais; 2-Â Â Â Â Â Â
Cancele os boletos já emitidos; 3-     Cumpra-se com urgência.      Santarém, 09 de
novembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO JUIZ DE DIREITO PROCESSO:
00052251720198140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 10/11/2021
DENUNCIADO:ELZIETE NASCIMENTO DE SOUSA DENUNCIADO:NAGIB JORGE DO CARMO
MONTEIRO Representante(s): OAB 22428 - KLEBER RAPHAEL COSTA MACHADO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:TALIANDRESSON JUNIO PEREIRA ALVES Representante(s): OAB 8564 - VALDIR
FONTES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) VITIMA:C. S. F. . Autos: 0005225-17.2019.8.14.0051 R.H. 1-Â Â Â
  Ante a resposta à acusação do réu TALIANDRESSON JUNIO PEREIRA ALVES às fls. 39 a 70,
encaminha-se os autos ao Ministério Público para que se manifeste. 2 - Após, conclusos.      Â
Santarém, 10 de novembro de 2021.      Gabriel Veloso de Araújo      Juiz de Direito
PROCESSO: 00052393520188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 10/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DA PARA
DENUNCIADO:WANDERLEI PEREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB 22428 - KLEBER RAPHAEL
COSTA MACHADO (ADVOGADO) OAB 28734 - MATHEUS FEITOSA DA SILVA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ODINEI MARINHO DA SILVA VITIMA:J. J. V. G. Representante(s): OAB 17236 -
JOACIMAR NUNES DE MATOS (ADVOGADO) . Autos: 0005239-35.2018.8.14.0051 R.H. 1-Â Â Â Â Â
Proceda-se a intimação da testemunha ELYSON ROBSON LEAL MOREIRA, conforme endereços
declinados pelo MP à s fls. 121 2 - Cumpra-se.       Santarém-PA, 10 de novembro de 2021.  Â
   Gabriel Veloso de Araújo      Juiz de Direito PROCESSO: 00054865520148140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 10/11/2021 VITIMA:A. P. C.
DENUNCIADO:LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 13836 - WLANDRE GOMES
LEAL (ADVOGADO) OAB 19567 - IGOR CELIO DE MELO DOLZANIS (ADVOGADO)
DENUNCIADO:SILVANO ALMEIDA DOS SANTOS Representante(s): OAB 23886 - DILSON JOFRE
BATALHA GUIMARÃES (ADVOGADO) . PROCESSO: 0008411-14.2020.814.0051 AÃÃO PENAL -
CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA. AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ. RÃUS:
LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA e SILVANO ALMEIDA DOS SANTOS. SENTENÃA CRIMINAL COM
MÃRITO 58ª Sessão do Tribunal do Júri no ano de 2021       Vistos, etc.      O
Ministério Público do Estado do Pará ajuizou a presente ação penal em desfavor de LUCIVALDO
NOGUEIRA DA SILVA e SILVANO ALMEIDA DOS SANTOS devidamente qualificado no caderno
processual, alegando que estes no dia 16 de abril de 2014 teriam participado dos fatos que levou a morte
da vÃ-tima Arlen Pereira Coelho, bem como, corromperam o então menor DANIEL ALMEIDA DOS
SANTOS a participar dos fatos jurados, imputando aos acusados a prática dos delitos de homicÃ-dio
qualificado (CP, artigo 121, §2º, incisos I, III IV) e corrupção de menores (ECA, artigo 244-B) em
concurso material (CP, artigo 69) e em concurso de agentes (CP, artigo 29).      Os réus foram
devidamente pronunciados nos termos da denúncia, e, após a preclusão dessa decisão foi submetido
a julgamento perante o Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca.      Assim com base nesses
fatos o(s) Representante(s) do Ministério Público após tecer considerações sobre a denúncia
requereu a condenação do réu Lucivaldo Nogueira da Silva nos termos da denúncia, bem como,
requereu a absolvição do acusado Silva Nogueira da Silva, por ausência de provas.      A
defesa do acusado Lucivaldo Nogueira da Silva alegou como teses em plenário: negativa de
participação, indubio pro reo, clemência, desclassificação para lesão corporal seguida de morte,
privilégio, e, por fim, a retirada das qualificadoras. Já a defesa do acusado Silvano Nogueira da Silva
alegou como teses em plenário: negativa de participação, indubio pro reo, clemência, e, por fim, a
retirada das qualificadoras.       Esse é o relatório.       Passo a decidir.      No
presente caso após analisar tudo o que foi debatido em plenário o Respeitável Conselho de Sentença
da Comarca de Santarém hoje reunido proferiu decisão, por maioria de votos, determinou que o
acusado LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA deve ser condenado pelo delito de homicÃ-dio qualificado por
435
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
motivo torpe, meio cruel e meio que dificultou ou impossibilitou a defesa do acusado (Art. 121, §2º,
incisos I, III IV, do Código Penal) em concurso de agentes (CP, artigo 29), bem como, que ele o próprio
acusado LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA deve ser absolvido da acusação da prática do delito de
corrupção de menores, por outro lado, determinou que o acusado SILVANO ALMEIDA DOS SANTOS
deve ser totalmente absolvido das acusações que respondeu por esse processo, e, por isso, passo a
fixar a pena do acusado LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA para o delito de homicÃ-dio qualificado:,
observando que pela prática do crime de homicÃ-dio qualificado, cabe a pena de 12 a 30 anos de
reclusão.      A - DA PENA BASE (artigo 59 do Código Penal - circunstâncias judiciais). A
primeira circunstância judicial a ser analisada é a culpabilidade do réu, e, no presente entendo que
ela deve ser reconhecida como sendo em levado grau de reprovabilidade, eis que agiu com dolo intenso,
ao cometer o crime acertando a cabeça da vÃ-tima de forma violenta com um martelo que tirou a vida da
vÃ-tima, não se importando em causar à morte da vÃ-tima adotando assim uma conduta reprovável, por
isso, deve essa condição ser considerada desfavorável ao acusado; Diante dos registros nos autos o
acusado possui bons antecedentes, eis que não responde a outros processos criminais, e, por isso,
adoto essa favorável ao réu; A sua personalidade deve ser considerado desfavorável eis que restou
demonstrado que se envolvia em confusões, especialmente envolvendo conflitos de gangues; Já a sua
conduta social atual eve ser considerada desfavorável, eis que nos autos restou demonstrado que o
mesmo não mantinha um bom convÃ-vio social ante o seu envolvimento com gangues e atos violentos;
Quanto aos motivos considerando que isso foi usado pelo Conselho de Sentença para qualificar o
homicÃ-dio adoto como isso favorável ao réu; Já no tocante as circunstâncias como os motivos já
qualificaram o fato entendo que as demais qualificadoras reconhecidas (meio cruel e meio que dificultou
ou impossibilitou a defesa da vÃ-tima) devem ser adotadas como circunstâncias judiciais, e, por isso,
adoto como desfavorável ao réu; No que diz respeito as consequências considerando a vÃ-tima, um
homem jovem, pai de uma criança na época com 2 (dois) anos de idade, veio a falecer, entendo isso
grave e desfavorável ao réu; por fim, entendo que não houve demonstração de que o
comportamento da vÃ-tima naquele momento contribuiu a prática do delito, por isso, essa circunstância
judicial deve ser considerada favorável ao acusado, com fundamento nessas circunstâncias judiciais fixo
a pena base do delito hoje julgado em 19 (quinze) anos e 6 (seis) meses de reclusão, adotando o
aumento 1/8 para cada circunstância judicial desfavorável conforme determinado pelo Superior Tribunal
de Justiça.      B - DAS AGRAVANTES E DAS ATENUANTES. Na segunda fase verifico a
inexistência de agravantes, mas verifico a presença da atenuante da menoridade (prevista no artigo 65
do Código Penal, eis que o réu era menor de 21 anos na época dos fatos), por isso, reduzo sua pena
para 19 (dezenove) anos de reclusão.      C - DAS CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÃÃO
DE PENA. Sem causas de aumento e de diminuição de pena.      D - DA PENA DEFINITIVA.
Desta forma fica a pena do réu LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA fixada em 19 (dezenove) anos de
reclusão para o delito de homicÃ-dio qualificado (CP, artigo 121, §2º, incisos I, III e IV).     Â
Posto isso e diante da decisão do Conselho de Sentença da Comarca de Santarém, JULGO
PROCEDENTE, EM PARTE, o pedido condenatório do Ministério Público do Estado do Pará, e, por
isso CONDENO o réu LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA ao cumprimento da pena de 19 (dezenove)
anos de reclusão em decorrência da prática do homicÃ-dio qualificado (CP, artigo 121, §2º, incisos I,
III e IV) em concurso de agentes (CP, artigo 29) tendo como vÃ-tima Arlen Pereira Coelho, bem como,
ABSOLVO o acusado LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA da acusação da ter praticado o delito de
corrupção de menores com fundamento no artigo 386, inciso V, do Código de Processo Penal, e,
ainda ABSOLVO o acusado SILVANO ALMEIDA DOS SANTOS das acusações que respondeu por
esse processo com fundamento no artigo 386, inciso V, do Código de Processo Penal, e, por fim, JULGO
EXTINTO O PRESENTE PROCESSO COM A RESOLUÃÃO DE SEU MÃRITO. Â Â Â Â Â De plano
verifico que o réu condenado não preenche os requisitos do artigo 44 do Código Penal e, por isso,
deixo de aplicar a substituição de pena, e, além disso, determino que a pena do réu deverá ser
inicialmente cumprida em regime fechado tendo em vista o determinado no artigo 33, § 2º, aliena
¿a¿, §3º, do Código Penal.      Nesta oportunidade observando por determinação do
Código de Processo Penal em seu artigo 387, §2º, passo a analisar a possibilidade de detração
penal, e, inicialmente observo que o acusado LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA ficou preso nesse
processo no perÃ-odo de 02.02.2016 até 13.05.2016, totalizando 3 (três) meses e 11 (onze) dias de
prisão cautelar. Dando continuidade verifico que para qualquer progressão de regime em crime
hediondos é necessário o cumprimento de 2/5 das penas, verifico que o acusado condenado não
cumpriu o tempo necessário para qualquer progressão de regime, por isso, mantenho o regime fechado
como aquele que ele deverá retornar a cumprir sua pena unificada.      Anoto ainda que
descontado o perÃ-odo já cumprido de forma cautelar ainda restam ao acusado o total de 18 (dezoito)
436
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
anos, 3 (três) meses e 19 (dezenove) dias de reclusão.      Dando continuidade passo a verificar
em decorrência do determinado no artigo 387, §1º, do Código de Processo Penal a possibilidade do
acusado recorrer em liberdade, anoto que inicialmente esse JuÃ-zo tendo como base o entendimento do
Supremo Tribunal Federal esboçado nas palavras do Ministro LuÃ-s Roberto Barroso no HC nº
118.770/SP no dia 17.03.2017 (confirmada no HC nº 140.449/RJ) no sentido de que uma vez efetivada a
condenação do réu pelo Tribunal do Júri a interpretação que deve ser adotada é aquela no
sentido de que a prisão como consequência da condenação pelo Tribunal do Júri não representa
proteção insatisfatória de direitos fundamentais, como a vida, a dignidade humana e a integridade
fÃ-sica e moral das pessoas vinha negando a acusados de fatos graves o direito de recorrer em liberdade,
ocorre que a Lei Federal nº 13.964/2019 (normal de natureza exclusivamente processual penal, que com
fundamento no artigo 2º do CPP tem aplicação imediata), promoveu alterações no 492 do Código
de Processo Penal para determinar: Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá sentença que: I - no
caso de condenação: e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se
encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena
igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas,
com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuÃ-zo do conhecimento de recursos que
vierem a ser interpostos;      Por outro lado, verifico que diante da condenação do acusado foi
reconhecida a existência de prova da materialidade e indÃ-cios suficientes de autoria, bem como, diante
da condenação do réu pelo Colendo Tribunal do Júri e aplicação de pena inclusive superior a 15
(quinze) anos de reclusão com fundamento no artigo 492, inciso I, alÃ-nea ¿e¿, do Código de
Processo Penal determino a imediata execução provisória das penas do acusado, decretando a sua
prisão cautelar, bem como, indefiro ao mesmo o direito de recorrer em liberdade tendo em vista o
previsto , por isso, expeça-se de imediato competente MANDADO DE PRISÃO POR FORÃA DE
SENTENÃA PENAL CONDENATÃRIA RECORRÃVEL. Â Â Â Â Â Nesta oportunidade considerando o
parágrafo anterior determino que de imediato seja(m) expedida(s) competente(s) Guia(s) de
Execução(ões) Provisória(s) de Sentença devendo ser encaminhada(s) ao JuÃ-zo competente para
sua(s) execução(ões) provisória(s).      Nesta oportunidade considerando que houve pedido
expresso pedido do Ministério Público do Estado do Pará na denúncia no sentido da aplicação do
disposto no artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal fixo o valor mÃ-nimo de R$ 50.000,00
(cinquenta mil Reais) como aquele que deverá ser pago pelo réu condenado a tÃ-tulo de indenização
em favor da famÃ-lia da vÃ-tima, valor esse que deverá ser corrigido a partir da data do fato.     Â
Certificado o Trânsito em julgado dessa decisão: a) Lance-se o nome do réu LUCIVALDO
NOGUEIRA DA SILVA no rol dos culpados; b) Expeçam-se as comunicações necessárias em
especial para a Justiça Eleitoral, visando o cumprimento do artigo 15 da Constituição Federal; c)
Expeça-se competente mandado de prisão preventiva por força de sentença penal condenatória
definitiva; d) Expeça-se também competente GUIAS DE EXECUÃÃO DE SENTENÃA PENAL
CONDENATÃRIA, encaminhando-a munida dos documentos necessários ao JuÃ-zo competente para sua
execução; e) Cumpridos os itens anteriores arquivem-se esses autos, com as baixas e anotações
necessárias inclusive no sistema LIBRA; f) Nesta oportunidade desde que a arma do crime tenha sido
apreendida determino que a mesma seja devidamente destruÃ-da.      Condeno o réu ao
pagamento das custas do processo, mas considerando o pedido de concessão da Justiça Gratuita,
isento-o desse pagamento.      Dou a presente decisão publicada em Sessão de Julgamento e
todos os presentes intimados.      Registre-se e cumpra-se.      Santarém, 10 de novembro
de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito - Presidente do Tribunal do Júri PROCESSO:
00087888220208140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 10/11/2021
DENUNCIADO:ANDERSON FABRICIO PICANCO DEZINCOURT VITIMA:C. W. D. M. R. . Autos:
0008788-82.2020.8.14.0051 Ação Penal de competência do Júri Autor: MINISTÃRIO PÃBLICO DO
ESTADO DO PARà Réu: ANDERSON FABRICIO PICANCO DEZINCOURT. R.H. Analisando os termos
da defesa preliminar apresentada pela defesa dos réus, não vislumbro motivos para a rejeição da
denúncia ou para absolvição sumária dos acusados, sendo, portanto, necessária a instrução
processual. Em sendo necessária a instrução processual do caso designo audiência de instrução
e julgamento para 01/08/2022 às 10h00min. Proceda-se a intimação do réu, uma vez que se
encontra solto. Intimem-se todas as testemunhas arroladas, requisitando aquelas que forem
policiais/servidores públicos. Dê-se ciência pessoal da audiência ao Representante do Ministério
Público e ao seus Defensores. Expeça-se o necessário. Santarém/PA, 10 de novembro de 2021.
GABRIEL VELOSO DE ARAÃJO Juiz de Direito PROCESSO: 00090304120208140051 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO
437
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 10/11/2021 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:A. J. S. F.
. Autos: 0009030-41.2020.8.14.0051 Ação Penal de Competência do Júri DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA 1.     R.H.;      2. Determino que seja dado baixa na distribuição do
Inquérito Policial;      3. Nesta oportunidade verifico o preenchimento de todos os requisitos
determinados pelo artigo 41 do Estatuto Processual Penal, com isso, RECEBO a presente DENÃNCIA em
desfavor dos RÃUS: ALEXANDRE GALDINO XAVIER, FÃBIO ALMEIDA XAVIER e RODRIGO JARDIM
FONSECA.      4. Além disso, seguindo o determinado no artigo 396 determino que seja os
acusados citados, por mandado, para no prazo legal de 10 (dez) dias apresentarem suas defesas
preliminares na qual poderão arguir preliminares, alegarem tudo o que interesse à vossas defesas,
oferecerem documentos e justificações, especificarem as provas pretendidas e arrolarem as
testemunhas, qualificando-as e requerendo que elas sejam intimadas se necessário (art. 396-A do CPP).
     4.1. Conste nos mandados de citações, que não sendo apresentada defesa no prazo legal,
ou se os acusados, não constituÃ-rem defensor, será nomeado por esse JuÃ-zo Defensor Público para
apresentá-la (art. 396-A, §2°).      4.2. Determino, caso se trate de réu preso provisório de
Justiça, que o mandado de citação seja cumprido pelo Senhor Oficial de Justiça com prioridade
absoluta, sob pena de responsabilização administrativa.      5. Desde já, visando evitar
prejuÃ-zos aos acusados, se estes forem devidamente citados, caso não constituam defensor e nem
apresentem defesa preliminar, fica a Defensoria Pública nomeada, para através de um de seus
integrantes, apresentar a defesa preliminar em nome dos réus, bem como, para patrocinar toda a vossas
defesas, salvo se no futuro houver constituição de advogado pelos réus.      5.1 Senhor Diretor
de Secretaria: Ultrapassado o prazo legal de 10 (dez) dias sem apresentação de defesa, ou se os
acusados mesmo citados/notificados, não constituÃ-rem defensor remeta-se os autos com urgência a
Defensoria para cumprimento do item 4, independentemente de nova conclusão.      6. Visando
evitar alegar de retardamento processual determino a Secretaria que utilize cópia da presente decisão
como mandado.      7. Ficam deferidas as diligencias requeridas pelo Ministério Público.    Â
 Santarém-PA, 10 de novembro de 2021.      GABRIEL VELOSO DE ARAÃJO      Juiz
de Direito PROCESSO: 00113331420098140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Insanidade
Mental do Acusado em: 10/11/2021 PACIENTE:ZOILO CERDEIRA DE SOUSA Representante(s): OAB
16949 - CAYO DOS SANTOS PEREIRA (ADVOGADO) . Autos: 0011333-14.2009.8.14.0051 R.H. 1-Â Â Â
  Sobre o incidente de insanidade mental, diga à defesa e ao MP para que se manifeste no prazo
sucessivo de 5 (cinco) dias; 2-     Determino a digitalização e organização dos autos no
sistema PJE; 3 - Após, conclusos.       Santarém, 10 de novembro de 2021.      Gabriel
Veloso de Araújo      Juiz de Direito PROCESSO: 00126613220168140051 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 10/11/2021 INDICIADO:ALDERNEY DOS SANTOS MOTA VITIMA:A.
S. . Autos: 0012661-32.2016.8.14.0051 Ação Penal de Competência do Júri DECISÃO
INTERLOCUTÃRIA 1.     R.H.;      2. Determino que seja dada baixa na distribuição do
Inquérito Policial;      3. Nesta oportunidade verifico o preenchimento de todos os requisitos
determinados pelo artigo 41 do Estatuto Processual Penal, com isso, RECEBO a presente denúncia em
desfavor do RÃU: ALDERNEY DOS SANTOS MOTA.      4. Além disso, seguindo o determinado
no artigo 396 determino que seja o acusado citado, por mandado, para no prazo legal de 10 (dez) dias
apresentar sua defesa preliminar na qual poderá arguir preliminares, alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documento e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar as testemunhas,
qualificando-as e requerendo que elas sejam intimadas se necessário (art. 396-A do CPP).      4.1.
Conste no mandado de citação, que não sendo apresentada defesa no prazo legal, ou se o acusado,
não constituir defensor, será nomeado por esse JuÃ-zo Defensor Público para apresentá-la (art. 396-
A, §2°).      4.2. Determino caso se trate de réu preso provisório de Justiça, que o mandado
de citação seja cumprido pelo Senhor Oficial de Justiça com prioridade absoluta, sob pena de
responsabilização administrativa.      5. Desde já, visando evitar prejuÃ-zos ao acusado, se este
for devidamente citado, caso não constitua defensor e nem a apresente defesa preliminar, fica a
Defensoria Pública nomeada, para através de um de seus integrantes, apresentar a defesa preliminar
em nome do réu, bem como, para patrocinar toda a sua defesa, salvo se no futuro houver
constituição de advogado pelo réu.      5.1 Senhor (a) Diretor (a) de Secretaria: Ultrapassado o
prazo legal de 10 (dez) dias sem a apresentação defesa, ou se o acusado mesmo citado/notificado,
não constituir defensor remeta-se os autos com urgência a Defensoria para cumprimento do item 4,
independentemente de nova conclusão.      6. Visando evitar alegar retardamento processual
determino a Secretaria que utilize cópia da presente decisão como mandado.      7. Ficam
438
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
drogas que estaria ocorrendo no endereço supracitado, o qual seria conhecido como ¿boca de fumo do
Mandi.      Em diligencias até o local afim de verificar os fatos informados, os policiais iniciaram
vigilância em frente ao imóvel e, ao anoitecer, avistaram o momento em que um indivÃ-duo,
posteriormente identificado como Andson Junio dos Santos Pereira, estava saindo da residência do
denunciado de forma suspeita. Nesse contexto, prosseguiram coma abordagem e revista de Andson, ao
que foi encontrada em sua posse 01 (uma) trouxinha¿ da droga vulgarmente conhecida como maconha,
sendo que o mesmo informou que havia comprado na ¿boca de fumo do Mandi¿, pelo valor de
R$10,00 (dez reais), não sendo aquela a primeira vez.      Diante do inerente estado de
flagrância, os policiais diligenciaram até a residência do denunciado JUNIO CESAR, alcunha
¿Mandi¿ ou ¿Caio¿, iniciando buscas pelo imóvel, onde foi encontrada em cima do armário da
cozinha a quantidade de 01 (uma) porção da substancia TETRAHIDROCANABINOL conhecida como
¿maconha. Conforme Exame Toxicológico de constatação em entorpecente e a quantia R$184,00
(cento e oitenta e quatro reais¿      Laudo definitivo de constatação de substância
toxicológica, que atestou positivo para as substâncias tetrahidrocabinol, vulgarmente conhecida como
¿maconha¿, fls. 13.      Defesa preliminar, fls. 18/23.      Denúncia recebida no dia
15.12.2020, fls. 24.      Em audiência no dia 04.08.2021, foi realizado a oitiva das testemunhas
policiais civis Henrique dos Santos Alves, Romulo de Sousa Valente. As testemunhas de defesa Braz
Cesar Lopes, após este juÃ-zo procedeu o interrogatório do réu JUNIO CESAR LOPES LEÃO, por fim
este juÃ-zo abriu vistas ao MP e a defesa do réu para apresentarem suas alegações finais, fls.57/58.
     O MP em suas alegações finais requereu a condenação do réu nos termos da
denúncia, fls.59/62.      A defesa do réu pugnou pela desclassificação do art. 33 para o art. 28
ambos da lei nº 11343/06, fls. 64/75.      Certidão de antecedentes criminais do réu, fls. 76.
FUNDAMENTAÃÃO            Ausente matérias preliminares, passo ao exame meritório.
           Ressalto, ao adentrar no mérito, que a apreensão da droga decorreu de prisão
em flagrante, sendo obtida sem violação de qualquer norma legal ou constitucional, por isso são
plenamente lÃ-citas e legais.            Trata-se de imputação ao acusado em epÃ-grafe da
prática dos delitos previstos nas normas incriminadoras do art. 33, caput da Lei 11.343/2006 e art. 16 da
Lei 10.826/2003.            Dispõem os citados comandos normativos, que: Art. 33 -
Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em
depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar: Pena - reclusão de 5(cinco) a 15(quinze) anos e pagamento de 500(quinhentos) a 1.500
(mil e quinhentos) dias-multa.            Pois bem, em sede meritória, verifico que pretende
a defesa, em resumo, a absolvição dos acusados, por não haver prova dos delitos acima descritos. Â
          Ocorre que, a meu ver, não há como acolher a pretensão absolutória em sua
totalidade.            O réu Junio Cesar Lopes Leão assumiu a propriedade da droga e
afirmou que era para seu uso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Os investigadores de polÃ-cia civil Henrique dos
Santos Alves e Romulo de Sousa Valente, declaram em juÃ-zo, de forma linear, que a droga e o dinheiro
fora encontrada na residência com o réu Junio Cesar Lopes Leão, bem como detiveram um viciado
que informou ter comprado a droga com o acusado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A testemunha Andson JunioÂ
dos Santos Pereira, não compareceu a este juÃ-zo e o MP desistiu de sua oitiva.           Â
 Pois bem.             Esse conjunto probatório apresenta-se insuficiente para fins de
condenação dos acusados pelo crime de tráfico de drogas, tipificado no art. 33, caput, da Lei nº
11.343/2006, tendo o próprio dominis litis da ação penal pleiteado a absolvição da réu JUNIO
CESAR LOPES LEÃO.             A quantidade de droga apreendida não é elevada (01
porção de substância quÃ-mica Tetrahidrocanabinol - THC, vulgarmente conhecida como
¿maconha¿, pesando 6,18g).             O acusado nega, veementemente, a prática do
tráfico de drogas, mas confirmou que o entorpecente apreendido era para consumo próprio.      Â
      As testemunhas arroladas na denúncia, policiais que participaram da operação, limitaram-
se a referir-se que um viciado, que havia sido detido, informou que havia comprado a droga com o
acusado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em nenhum momento foi declarado que havia qualquer elemento
evidenciasse que o denunciado de alguma forma incorresse nos verbos núcleos do tipo descrito no art.
33 da 11.343/2006. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Inexiste, portanto, prova robusta, contundente, a indicar que
a droga seria, efetivamente, comercializada pelo acusado Junio Lopes Leão.           Â
Sendo assim, à mÃ-ngua de prova indubitável de terem os realizado qualquer das condutas tÃ-picas
relacionadas na hipótese legal do art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, resta inviabilizada a
condenação do réu Junio Cesar Lopes Leão por este crime. Todavia, confessado pelo denunciado o
uso de substancias entorpecentes, a desclassificação desse delito para o capitulado no art. 28, da
440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mesma lei é medida que se impõe.            Posto isto, hei por bem DESCLASSIFICAR
o crime tipificado no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, atribuÃ-do ao acusado Junio Cesar Lopes Leão,
para o art. 28, da mesma lei. DISPOSITIVO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo
parcialmente procedente a denúncia, para: 1.     CONDENAR Junio Cesar Lopes Leão, como
incurso no art. 28 da Lei 11.343/2006. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, passo a fixar a pena em
observância aos artigos 59 e 68 do Código Penal. DO USO DE DROGAS            a)
culpabilidade: apresenta-se em grau normal; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â b) antecedentes: tecnicamente
primário nos moldes da súmula 444 - STJ;            c) sua conduta social:
presumivelmente boa não havendo elementos cabais para analisá-la;            d)
personalidade: com possibilidade de recuperação;            e) dos motivos não se
evidenciam elementos além daqueles exigidos para o tipo penal;            f) as
circunstâncias não pesam em desfavor do acusado, já que sua atitude durante e após a conduta
criminosa não revelou maior periculosidade ou insensibilidade;            g) as
consequências do uso de drogas são graves, tendo em vista que expõem a risco a saúde pública,
incentivam o tráfico que enriquece traficantes, mas são próprias do tipo penal;           Â
h) não há que se falar em comportamento da vÃ-tima.            Em face das
circunstâncias judiciais, aplico ao réu como medida educativa o comparecimento a palestras que
tenham como objetivo conscientização sobre uso de droga, pelo prazo de 02 (dois) meses, na forma do
artigo 28, inciso III, da Lei nº 11.343/2006, por entender ser esta pena adequada para a prevenção e
reprovação do delito, devido ao seu forte conteúdo pedagógico que obriga o infrator a tomar
consciência das consequências do vÃ-cio na relação pessoal e com a comunidade.         Â
  Não há circunstâncias atenuantes e agravantes, nem causas de diminuição e de aumento de
pena a serem consideradas.             Não havendo vÃ-tima especÃ-fica deixo de
proceder na forma do art. 387, IV do CPP.             Condeno o réu nas custas
processuais (art. 804 do CPP). Após o trânsito em julgado:             Determino seja o
nome do réu lançado no rol dos culpados (art. 393, II do CPP e art. 5º, LVII da CF).        Â
    Remeta-se ao juÃ-zo da execução penal desta Comarca documentação necessária Ã
formação dos autos de execução criminal, obedecendo rigorosamente os termos da Resolução
nº 113 do Conselho Nacional de Justiça, inclusive a guia para execução de penas e medidas não
privativas de liberdade em 05 (cinco) dias.       Certificado pelo diretor de secretaria a ausência
de recolhimento da pena de multa após o decurso do prazo de 10 (dez) dias a contar do trânsito em
julgado da sentença condenatória, determino a extração de certidão da sentença - que deverá
ser instruÃ-da com as seguintes peças: I - denúncia ou queixa-crime e respectivos aditamentos; II -
sentença ou acórdão, com certidão do trânsito em julgado - e consequente encaminhamento em 05
(cinco) dias à Procuradoria Geral do Estado para fins de aplicação da legislação relativa à dÃ-vida
ativa da Fazenda Pública, consoante Provimento nº 006/2008- CJCI e art. 51, do Código Penal.   Â
         Autorizo o réu recorrer em liberdade, pois que nesta condição respondeu ao
processo.             Comunique-se à Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) sobre os
valores declarados perdidos em favor da União para os fins de sua destinação, devendo ser efetuado
o depósito do valor de R$ 184,00 (cento e oitenta reais) nos termos da legislação vigente, art. 63, §
4°, da Lei 11.343/2006.             Proceda-se às anotações e comunicações de
estilo (Cartório Eleitoral e Instituto de Identificação). Dê-se Baixa. Arquive-se. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se. Santarém/PA, 11 de novembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO Juiz de Direito
Titular da 3ª Vara Criminal Comarca de Santarém. PROCESSO: 00130479120188140051 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO
A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 11/11/2021 DENUNCIADO:ANA LARISSE SANTOS
CARVALHO VITIMA:J. B. S. . PROCESSO N° 0013047-91.2018.8.14.0051 AÃÃO PENAL DE
COMPETÃNCIA DO JÃRI AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ RÃ: ANA LARISSE
SANTOS CARVALHO DEFESA: DEFENSORIA PÃBLICA DO ESTADO DO PARÃ VÃTIMA: JOSIVALDO
BATISTA DOS SANTOS Â Â Â Â Â R.H. Â Â Â Â Â 1) DAS PROVAS A SEREM PRODUZIDAS EM
PLENÃRIO: Â Â Â Â Â Analisando o processo verifico que foram requeridas diligencias tanto pelo
Ministério Público, quanto pela Defesa da ré, o que ficam deferidas desde já, devendo ser expedido
o necessário para o seu cumprimento, sendo requeridas pelo Ministério Público: a) Juntada das
certidões criminais (judiciais e policiais) atualizadas do réu; b) utilização de recursos audiovisuais
em plenário dos documentos, mÃ-dias, fotos, reportagens e objetos constantes dos autos, fls. 35; c) A
juntada do Croqui de perÃ-cia de lesão corporal, indicando as regiões atingidas da vÃ-tima, em
referência à necropsia médico-legal nº 2018.04.000234-TAN (fls. 54/57) e à perÃ-cia de local de
cadáver nº 2018.000078-CCV (fls. 58/65); d) A juntada de novas vias da Necropsia médico-legal nº
441
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
2018.04.000234-TAN (fls. 54/57) e da perÃ-cia de local do crime com cadáver nº 2018.000078-CCV (fls.
58/65), cujos registros fotográficos anexados sejam coloridos. Por sua vez a Defesa, requerendo sob
caráter de imprescindibilidade, arrolou testemunhas, conforme fls. 55, além de utilizar, caso
necessários, os mesmos recursos requeridos pelo MP o que fica devidamente deferido nesse momento
com fundamento no artigo 423, caput e inciso I, do Código de Processo Penal.      2) DO
RELATÃRIO DO PROCESSO: Â Â Â Â Â O MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ ajuizou a
presente denúncia em desfavor de ANA LARISSE SANTOS CARVALHO, devidamente qualificada no
caderno processual, imputando a acusada à prática do delito previsto no artigo 121 do Código Penal,
uma vez que no dia 23.09.2018 teria tirado a vida da vÃ-tima JOSIVALDO BATISTA DOS SANTOS, com
socos e golpes de armas branca (faca). Esse JuÃ-zo recebeu a denúncia na data de 29.04.2019 (fls. 05),
em decorrência dos seguintes fatos delituosos: ¿.... Em conformidade com os autos, no dia, local e
horário acima citados, a denunciada, agindo com a intenção de matar, desferiu dois golpes de faca,
sendo uma na região esternal e outra na região torácica esquerda da vÃ-tima, com quem tinha um
relacionamento amoroso. A denunciada e vÃ-tima, momentos antes do ocorrido, estavam ingerindo bebida
alcoólica juntas em um bar, ocasião em que iniciaram uma discussão e a denunciada Ana Larisse
deixou o bar e dirigiu-se a uma praia próxima, tendo a vÃ-tima, que já estava embriagada, a seguido e
retomado a discussão, passando a proferir palavras ofensivas e a travar luta corporal com a denunciada,
que em posse de uma faca, que estaria inicialmente com a vÃ-tima, desferiu os golpes que culminaram no
óbito de Josivaldo...¿      Esse JuÃ-zo, recebeu a denúncia e determinou a citação da ré,
bem como, deferiu as diligências requeridas pelo Ministério Público. (Fls. 05)      A acusada
através da DPE apresentou resposta acusação se reservando a apresentar suas argumentações
após a instrução processual (fls. 18)      Na data de 16.03.2020 foi aberta a audiência de
instrução e julgamento sendo ouvidas as testemunhas João Batista Girão da Silva, Bianca Santos
Carvalho, Jofre Calandrini Neves de Azevedo, Raimundo de Sousa, bem como, interrogada a acusada. Â
    O Ministério Público apresentou as alegações finais na forma de memoriais, requerendo a
PRONUNCIA da acusada, alegando haver prova da materialidade e indÃ-cios suficientes de autoria
requereu a pronúncia da acusada (fls. 37/43).      Por sua vez DPE afirmando não haver prova
dos indÃ-cios suficientes de autoria requereu a IMPRONÃNCIA da acusada (fls. 44/48). Â Â Â Â Â Esse
juÃ-zo, PRONUNCIOU a ré em 27.10.2020, pelo delito de homicÃ-dio tendo como ofendido Josivaldo
Batista dos Santos (CP, artigo 121), sujeitando-a assim a julgamento perante o Egrégio Tribunal do Júri
desta Comarca de Santarém. (fls. 50/51)      Certidão de transito em julgado, fls. 52.     Â
Os autos retornaram conclusos e foram com vistas tanto a acusação quanto a defesa para se
manifestassem sobre o artigo 422 do Código de Processo Penal.      O Ministério Público
arrolou testemunhas para serem ouvidas em plenário, bem como requereu diligencias, os autos foram
com vistas a Defesa a qual arrolou testemunhas em caráter de imprescindibilidade, as quais foram
deferidas por esse juÃ-zo.       Após as partes se manifestarem, esse JuÃ-zo deferiu as
diligências e designou essa Sessão de Julgamento.       Esse é o relatório. 3) DA SESSÃO
DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÃRI:      Resolvidas todas as questões e estando o
processo em ordem determino, na forma do artigo 431 do Código de Processo Penal, seja a ré ANA
LARISSE SANTOS CARVALHO, submetida a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri, para tanto
designo sessão plenária para o dia 02 de agosto de 2022, às 08:00 horas, observando para isso o
prazo do artigo 433, §1°, do Código de Processo Penal.      3.1. Intimem-se o (s) réu (s); seu
(s) defensor (es), o (a) ilustre representante do Ministério Público, seu douto assistente, se for o caso;
bem com as testemunhas quando arroladas, para oitiva em Plenário, requisitando aquelas que forem
servidores públicos e policiais civis/militares;      3.2. Estando o réu preso, determino que seja o
mesmo devidamente requisitado a autoridade policial ou a SUSIPE conforme o caso. Â Â Â Â Â 3.3.
Estando o réu solto, determino que o mesmo seja devidamente intimado pessoalmente por mandado
através de Oficial de Justiça.      3.4. Estando o réu solto e já tendo sido reconhecido nos
autos que ele se encontra em lugar incerto e não sabido, determino que o réu seja intimado por edital
em conformidade com o artigo 420, parágrafo único, c/c art. 431 ambos do Código de Processo Penal.
Expeça-se de imediato edital afixando em local próprio, bem como, publicando-o no Diário da Justiça
Eletrônico, para que não haja alegação de cerceamento de defesa.      4. Notifiquem-se os
senhores jurados expedindo os documentos necessários;      5. Requisite-se o necessário para
realização da sessão de julgamento, bem como, autorizo a Secretaria a expedir todos os documentos
necessários para realização da Sessão do Tribunal do Júri designada;      6. DETERMINO A
MIGRAÃÃO E ORGANIZAÃÃO DOS AUTOS PARA O SISTEMA PJE. Â Â Â Â Â 7. Cumpra-se. Â Â Â Â Â
Santarém-PA, 11 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito PROCESSO:
00006061520178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
442
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 12/11/2021 VITIMA:A. F.
S. DENUNCIADO:BRENDO GOMES TENORIO DENUNCIADO:CLEIDSON CORREA DA FONSECA
DENUNCIADO:AUGUSTO DE AZEVEDO NOBRE DENUNCIADO:ERIVELTON MARINHO DOS SANTOS
DENUNCIADO:MAX FERREIRA DE OLIVEIRA. Autos: 0000606-15.2017.8.14.0051 Ação Penal de
competência do Júri Autor: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARà Réus: BRENDO GOMES
TENORIO, CLEIDSON CORREA DA FONSECA, AUGUSTO DE AZEVEDO NOBRE, ERIVELTON
MARINHO DOS SANTOS E MAX FERREIRA DE OLIVEIRA R.H. Â Â Â Â Â Analisando os termos da
defesa preliminar apresentada pela defesa dos réus, não vislumbro motivos para a rejeição da
denúncia ou para absolvição sumária dos acusados, sendo, portanto, necessária à instrução
processual.      Em sendo necessária a instrução processual do caso designo audiência de
instrução e julgamento para 01/08/2022 ÃS 11:00 HORAS.      Proceda-se a intimação dos
réus, bem como intimem-se todas as testemunhas arroladas, requisitando aquelas que forem
policiais/servidores públicos.      Dê-se ciência pessoal da audiência ao Representante do
Ministério Público e ao Defensor do réu.      A secretaria, proceda-se a MIGRAÃÃO DO
PROCESSO PARA O PJE para proporcionar a celeridade processual.      Expeça-se o
necessário. Santarém-PA, 12 de novembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO Juiz de Direito
PROCESSO: 00013455120188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 12/11/2021 REU:JURANDIR CANCIO DA SILVA Representante(s): OAB
17604 - PANYSA SASHA MONTEIRO MARINHO (ADVOGADO) REU:BETY FARIAS VIEIRA
Representante(s): OAB 4971 - ROSA MADALENA GUIMARAES MONTE MACAMBIRA (ADVOGADO)
OAB 29547 - GUSTAVO INACIO DA LUZ NOGUEIRA (ADVOGADO) VITIMA:F. L. A. . Autos: 0001345-
51.2018.8.14.0051 R.H. 1-     Encaminhe os autos ao MP e a defesa do réu para que atualizem
os endereços das testemunhas do rol do 422, para novo júri. 2 - Após, conclusos.      Â
Santarém, 12 de novembro de 2021.      Gabriel Veloso de Araújo      Juiz de Direito
PROCESSO: 00028891120178140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 12/11/2021 DENUNCIADO:CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 17603 - ALESSANDRO MOURA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:J. B. A. . Processo:
0002889-11.2017.8.14.0051 Ação Penal de Competência do Júri Recorrente: CELICLEI RIBEIRO
DOS SANTOS DECISÃO INTERLOCUTÃRIA Â Â Â Â Â Â 1 - Perlustrando os autos vislumbro que a
Secretaria certificou que o Recurso em Sentido Estrito contra a decisão de Pronúncia é tempestivo,
por isso, RECEBO-O em seus efeitos legais. Â Â Â Â Â Â 2 - Concedo ao recorrente o prazo legal para
apresentação de suas razões recursais;       3 - Apresentadas as razões recursais do
recorrente determino que a parte recorrida seja devidamente intimada para apresentar suas
contrarrazões;       4 - Cumpridos todos os itens anteriores retornem conclusos para
apreciação do JuÃ-zo de Retratação e adoção das demais medidas necessárias.      Â
Santarém, 12 de novembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO Juiz de Direito PROCESSO:
00046844720208140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 12/11/2021
DENUNCIADO:BRUNO PINTO DA ROCHA VITIMA:O. E. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA
DO ESTADO DO PARà JUÃZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTARÃM
PROCESSO: 0004684-47.2020.8.14.0051 Ação Penal - Procedimento Especial da Lei de
Entorpecentes Autor: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ. Réu: BRUNO PINTO DA
ROCHA. DECISÃO INTERLOCUTÃRIA CRIMINAL Â Â Â Â Â Â 1 - DO RECEBIMENTO DA DENÃNCIA -
O apresentou defesa preliminar a absolvição do acusado, bem como, arrolando testemunhas a serem
ouvidas em audiência (FLS.05/06).      Anoto que houve no auto de prisão em flagrante a
menção da apreensão de determinada substância que foi reconhecida como sendo entorpecente no
laudo anexado ao processo virtual, o que leva a possibilidade de ocorrência do crime previsto no artigo
33 da Lei n° 11.343/2006 e como nesse momento do processo vigorar o princÃ-pio do indubio pro
societate devendo ser apurado a fundo se o acusado praticou aludido delito, até mesmo porque este
crime é uma gravidade notória, tanto que está no rol dos crimes hediondos, não podendo haver o seu
afastamento sem provas conclusivas e definitivas, provas essas que poderão ser alcançadas no
decorrer do processo, sendo ao final do feito se for o caso proferida uma sentença de absolvição.  Â
   Desta forma, levando-se em conta os elementos de cognição até então produzidos
demonstram a existência do crime e indÃ-cios de autoria na pessoa do réu. Assim, e preenchidos os
requisitos do artigo 41 do CPP recebo a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do
Pará em desfavor de BRUNO PINTO DA ROCHA.      2 - DA AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E
443
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
JULGAMENTO: Em atenção ao determinado pela nova sistemática da Lei n° 11.343.2006 designo
audiência de qualificação, interrogatório, instrução e julgamento para o dia 03.08.2022 às 09:00
horas. Â Â Â Â Â 3 - DAS DILIGÃNCIAS A SEREM ADOTADAS PELA SECRETARIA: Visando conceder
celeridade ao processo determino a Secretaria que adote as seguintes medidas: Â Â Â Â Â A) Intime-se o
réu uma vez que ele se encontra solto.      B) Tratando-se de audiência de instrução,
qualificação, interrogatório, e julgamento determino a imediata intimação/requisição das
testemunhas arroladas na denúncia e eventualmente na defesa preliminar que deverão comparecer a
esse JuÃ-zo sob pena de serem conduzidas coercitivamente na data designada no item 03 desta decisão.
     B.1) Nesta oportunidade determino que aquelas testemunhas que forem policiais civis/militares
ou servidores públicos deverão ser devidamente requisitados.      C) Notifique-se a
Representante do MPE e da DPE, com vista pessoal dos autos, devendo ambos ficarem cientes que
terão de apresentar alegações finais em audiência, bem como, que nesse ato será prolatada a
sentença. Se a defesa do(s) acusado(s) for realizada por advogado que os mesmos sejam intimados
pelo DJE/PA.      D) Certifiquem-se os antecedentes do(s) réu(s) a ser retirado do Sistema
integrado de Antecedentes do TJPA.      Intimem-se. Diligências necessárias deferidas.    Â
 Santarém, 12 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito Fórum da Comarca de
Santarém - 3ª Vara Criminal - Avenida Mendonça Furtado s/n - Bairro da Aldeia Telefone (093): 3064-
9216 - E-mail: 3crimesantarem@tjpa.jus.br - Folha: PROCESSO: 00051316620018140051 PROCESSO
ANTIGO: 200120009559 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 12/11/2021 REU:ELIELTON SILVA DE
ALENCAR Representante(s): OAB 8178 - PEDRO ERNESTO PARANATINGA LAVOR (ADVOGADO)
VITIMA:J. I. S. V. . PROCESSO N° 0005131-66.2001.8.14.0051 AÃÃO PENAL DE COMPETÃNCIA DO
JÃRI AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ RÃU: ELIELTON SILVA DE ALENCAR
DEFESA: DEFENSORIA PÃBLICA VÃTIMAS: JOELSON ISIDORO DA SILVA VIDAL Â Â Â Â Â R.H. Â Â
   1) DAS PROVAS A SEREM PRODUZIDAS EM PLENÃRIO:      Analisando o processo
verifico que foram requeridas diligencias tanto pelo Ministério Público, quanto pela Defesa do réu, o
que ficam deferidas desde já, devendo ser expedido o necessário para o seu cumprimento, sendo
requeridas pelo Ministério Público: a) Juntada das certidões criminais (judiciais e policiais) atualizadas
do réu; b) utilização de recursos audiovisuais em plenário dos documentos, mÃ-dias, fotos,
reportagens e objetos constantes dos autos (fls. 252). Por sua vez a Defesa, requerendo sob caráter de
imprescindibilidade, arrolou testemunhas (fls. 287), além de utilizar, caso necessários, os mesmos
recursos requeridos pelo MP o que fica devidamente deferido nesse momento com fundamento no artigo
423, caput e inciso I, do Código de Processo Penal.      2) DO RELATÃRIO DO PROCESSO:  Â
   O MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARà ajuizou a presente ação penal em desfavor de
ELIELTON SILVA DE ALENCAR, devidamente qualificado no caderno processual, imputando-lhe a
prática do delito previsto no art. 121, c/c art. 14, II e, ambos do Código Penal Brasileiro, em decorrência
dos seguintes fatos:       ¿Consta do incluso inquérito policial, que no dia 14.10.2001, por volta
das 21h00min, na avenida São Sebastião entre a trav. Silva jardim e barjonas de Miranda, os oras
denunciados desferiram várias facadas na vÃ-tima com a intenção de ceifar a vida do mesmo. A
autoria e materialidade delitiva estão sobejamente comprovadas pelos informes testemunhas as fls.
06/11 do IPC. Com esse comportamento os denunciados amoldaram suas condutas ao disposto no artigo
121, c/c art, 14, II e art. 29 do CPB ¿      A denúncia foi recebida em 14/11/2002 (fls. 12).    Â
 O acusado foi citado e apresentou defesa escrita através do advogado constituÃ-do. Esse é o
relatório. Vieram os autos conclusos para decisão.      Após a pronúncia do réu, tanto o
Ministério Público, quanto a Defesa foram intimados da decisão.      Réu intimado por edital
da sentença de pronuncia. Fls. 267       Réu intimado por edital para constituir novo advogado,
fls. 284      Os autos foram com vistas tanto a acusação quanto a defesa para se manifestassem
sobre o artigo 422 do Código de Processo Penal.      O Ministério Público arrolou testemunhas
para serem ouvidas em plenário, bem como requereu diligencias, os autos foram com vistas a Defesa a
qual arrolou as mesmas testemunhas do MP em caráter de imprescindibilidade, as quais foram deferidas
por esse juÃ-zo.       Após as partes se manifestarem, esse JuÃ-zo deferiu as diligências e
designou essa Sessão de Julgamento. 3) DA SESSÃO DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÃRI: Â
    Resolvidas todas as questões e estando o processo em ordem determino, na forma do artigo
431 do Código de Processo Penal, seja o réu ELIELTON SILVA DE ALENCAR, submetido a julgamento
pelo Egrégio Tribunal do Júri, para tanto designo sessão plenária para o dia 09 de agosto de 2022 Ã
s 08:00 horas, observando para isso o prazo do artigo 433, §1°, do Código de Processo Penal.   Â
  3.1. Intimem-se o (s) réu (s); seu (s) defensor (es), o (a) ilustre representante do Ministério
Público, seu douto assistente, se for o caso; bem com as testemunhas quando arroladas, para oitiva em
444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Plenário, requisitando aquelas que forem servidores públicos e policiais civis/militares;      3.2.
Estando o réu preso, determino que seja o mesmo devidamente requisitado a autoridade policial ou a
SUSIPE conforme o caso.      3.3. Estando o réu solto, determino que o mesmo seja devidamente
intimado pessoalmente por mandado através de Oficial de Justiça.      3.4. Estando o réu solto
e já tendo sido reconhecido nos autos que ele se encontra em lugar incerto e não sabido, determino que
o réu seja intimado por edital em conformidade com o artigo 420, parágrafo único, c/c art. 431 ambos
do Código de Processo Penal. Expeça-se de imediato edital afixando em local próprio, bem como,
publicando-o no Diário da Justiça Eletrônico, para que não haja alegação de cerceamento de
defesa.      4. Notifiquem-se os senhores jurados expedindo os documentos necessários para
tanto;      5. Requisite-se o necessário para realização da sessão de julgamento, bem como,
autorizo a Secretaria a expedir todos os documentos necessários para realização da Sessão do
Tribunal do Júri designada;      6. DETERMINO QUE OS AUTOS SEJAM MIGRADOS PARA O
PJE.      6. Cumpra-se.      Santarém-PA, 12 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de
Araújo Juiz de Direito PROCESSO: 00054865520148140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 12/11/2021 VITIMA:A. P. C. DENUNCIADO:LUCIVALDO NOGUEIRA DA
SILVA Representante(s): OAB 13836 - WLANDRE GOMES LEAL (ADVOGADO) OAB 19567 - IGOR
CELIO DE MELO DOLZANIS (ADVOGADO) DENUNCIADO:SILVANO ALMEIDA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 23886 - DILSON JOFRE BATALHA GUIMARÃES (ADVOGADO) . Processo n°:
0005486-55.2014.8.14.0051 R. H      Recebo o RECURSO DE APELAÃÃO interposto pelo réu
LUCIVALDO NOGUEIRA DA SILVA, eis que tempestivo conforme certidão de folhas retro.     Â
Abra-se vista a Defesa do réu para oferecer as razões do recurso e, na sequência, dê-se vista ao
Ministério Público para as contrarrazões que deverão ser apresentadas no prazo legal.     Â
Por fim, encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as
homenagens habituais.    Santarém, 12 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de
Direito PROCESSO: 00072012520208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 12/11/2021 DENUNCIADO:ALLAN FERNANDES SILVA Representante(s):
OAB 16057 - RAFAEL ALVES PEREIRA (ADVOGADO) VITIMA:J. A. B. S. . PROCESSO: 0007201-
25.2020.8.14.0051. AÿO PENAL - TRIBUNAL DO JÃRI. AUTOR: MPPA - MINISTÃRIO PÃBLICO DO
ESTADO DO PARà - 5ª PJCRIM DE SANTARÃM. RÃU: ALLAN FERNANDES SILVA DECIS¿O
INTERLOCUTÃRIA CRIMINAL       1 - Quanto ao pedido de decretação da prisão preventiva,
me reservo a aprecia-lo somente depois da efetivação da citação do réu Allan Fernandes Silva; Â
    2 - Perlustrando os autos verifico que o acusado foi denunciado pela prática de um delito de
tentativa de homicÃ-dio, sendo que o mesmo não foi encontrado para ser citado/notificado, por isso, defiro
o pedido do MPPA e determino que o réu seja citado/notificado através de Edital na forma determinada
pelo CPP - Código de Processo Penal;      3 - DETERMINO A MIGRAÃÃO DOS AUTOS PARA O
SISTEMA PJE      4 - Após a efetivação da citação do réu, no Sistema PJE, retornem
conclusos.      Santarém, 05 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito
PROCESSO: 00073869720198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: 12/11/2021 REU:RAMYLA TARA EBRAIM DOS SANTOS Representante(s):
OAB 13836 - WLANDRE GOMES LEAL (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . Processo n°: 0007386-
97.2019.8.14.0051 R. H      Recebo o RECURSO DE APELAÃÃO interposto pela ré RAMYLA
TARA EBRAIM DOS SANTOS, eis que tempestivo conforme certidão de folhas retro.      Abra-se
vista a Defesa do réu para oferecer as razões do recurso e, na sequência, dê-se vista ao Ministério
Público para as contrarrazões que deverão ser apresentadas no prazo legal.      Por fim,
encaminhem-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as homenagens
habituais.    Santarém, 12 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito
PROCESSO: 00078822920198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 12/11/2021 DENUNCIADO:HENRIQUE DE OLIVEIRA FLIEGNER
Representante(s): OAB 22428 - KLEBER RAPHAEL COSTA MACHADO (ADVOGADO) VITIMA:O. C. N.
C. F. . Autos: 0007882-29.2019.8.14.0051 R.H. 1-     Defiro o pedido do RMP fls.24. 2 - Após,
conclusos.       Santarém-PA, 12 de novembro de 2021.      GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO Â Â Â Â Â Juiz de Direito PROCESSO: 00111664520198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 12/11/2021 DENUNCIADO:JARLISSON SILVA DOS SANTOS
445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
fls. 04.      Réu citado por oficial de justiça, fls. 13/14.      O réu apresentou defesa
preliminar através da defensoria pública, fls. 15/16.      Em audiência no dia 02.08.2021, foi
realizada a oitiva das testemunhas SANDRO SOUSA DUARTE e ILMADEIA CARDOSO DOS SANTOS.
Nesse mesmo ato, foi decretada a revelia do acusado DAVID ANDREW MIRANDA LOPES, não sendo
realizado o seu interrogatório mediante não ter sido localizado, conforme certidão fls. 30.      Â
Em alegações finais o MP requereu a pronuncia do réu DAVID ANDREW MIRANDA LOPES, pela
prática do crime previsto no art. 121, §2º, II e IV do CPB em relação a vÃ-tima WASLEM
COUTINHO NASCIMENTO, fls. 35/39.      A defesa do réu em seus memoriais, requereu o
afastamento da qualificadora do art. 121, §2º, II, por serem inexistentes no caso em apuração,
reservando-se a plenitude de sua defesa por ocasião do Plenário do Júri.      Os autos vieram
conclusos.      Esse é o relatório.      Passo a decidir.      Na decisão de
pronúncia, é vedada ao juiz a análise aprofundada do mérito, tendo em vista ser atribuição dos
integrantes do Conselho de Sentença do Júri Popular, por força do art. 5º, XXXVIII, alÃ-nea ¿c¿,
da Constituição Federal.      Malgrado essa vedação, a fundamentação da decisão de
pronúncia é indispensável, conforme preceitua o art. 413, do Código de Processo Penal e art. 93, IX,
da Carta Magna.      A pronúncia sabe-se, é mero juÃ-zo de admissibilidade da acusação
devendo nela o julgador evitar o aprofundamento na análise das provas para não retirar a
independência dos jurados.      Tratando-se de delito afeto à competência do Tribunal do Júri,
como no presente caso, concluÃ-da a fase instrutória, abrem para o Juiz quatro possibilidades distintas: Â
    1) pronunciar o réu, existindo a prova da materialidade do crime e indÃ-cios suficientes da
autoria delitiva;      2) impronunciá-lo, na hipótese de não estar convencido de que seja o réu
o autor do delito ou inexistir a prova material do crime;      3) absolvê-lo, desde logo, quando,
pelas provas produzidas, esteja convencido de que o réu agiu amparado por qualquer das excludentes
de ilicitude ou existirem circunstâncias que o isente de pena e      4) desclassificar a conduta
remetendo os autos ao JuÃ-zo competente ou transmudar o rito, na hipótese de ser também competente
para analisar a nova conduta.      Ao tecer comentário acerca da conceituação da sentença
de pronúncia, diz-nos o eminente doutrinador Magalhães Noronha em sua obra `Curso de Direito
Processual Penal¿, in verbis: ¿à a decisão pela qual declara o juiz a realidade do crime e a sua
suposição fundada sobre quem seja seu autor. à a decisão que se apuram a existência do crime, a
certeza provisória e indÃ-cios da responsabilidade do réu¿.      O Código de Processo Penal
pouco exige para uma decisão de pronúncia colocando como pontos basilares os indÃ-cios de autoria e
a prova da materialidade.      A materialidade do delito está devidamente comprovada através do
laudo necroscópico da vÃ-tima WASLEM COUTINHO NASCIMENTO, fls. 40/42.      Em relação
aos indÃ-cios de autoria, as testemunhas ouvidas em JuÃ-zo, confirmaram ter sido o réu o autor dos
golpes de arma branca que ensejou na morte da vÃ-tima. Senão vejamos as transcrições de seus
depoimentos:      Testemunha, SANDRO SOUSA DUARTE, narrou que ¿nesta data eu estava
retraindo da troca de guarnição e chegando próximo ao viaduto os populares acionaram a viatura
informando que havia um cidadão amarrado na calçada acusado de ceifar a vida de outra pessoa,
chegando no local foi tudo rápido, pegamos e colocamos na viatura porque os populares queriam linchar
o acusado. (...) Não tive contato com a vÃ-tima pois foi muito rápido e os populares informaram que tinha
sido ele mesmo que teria ceifado a vida de outra pessoa¿.      Testemunha, ILMADEIA
CARDOSO DOS SANTOS, narrou que ¿o fato ocorreu porque os dois estavam usando droga, e esse
David não tinha e ele queria o que meu sobrinho tinha. Então, eles ainda brigaram e o David prometeu
ele de morte, só que assim que eu não sei...me falaram que alguém tirou ele dali e levou para o outro
local e ele voltou para dormir no local, e nessa dormida dele foi que esse David pegou uma garrafa,
quebrou e disparou os golpes nele. Na cidade era feriado, estava um pouco mais movimentada e
chamaram o SAMU, quando chegou não conseguiram salvar ele¿.      Ante o exposto, já é
possÃ-vel definir que de fato houve o crime, que ensejou na morte da vÃ-tima WASLEM, vez que
testemunhas confirmam ter sido DAVID o autor do crime, bem como há provas nos autos que indicam
sua autoria. Â Â Â Â Â Assim a meu ver resta demonstrado que existem indÃ-cios mais que suficientes
para fundamentar a decisão de pronúncia em desfavor do acusado.      Nesta oportunidade
entendo necessário destacar, que não restou prova contundente da legitima defesa, e, diante disto resta
afastada a meu ver uma dúvida capaz de gerar a impronuncia do acusado e nesse caso, nossa
jurisprudência nos orienta que o melhor caminho, quando não existente prova conclusiva dos requisitos
da legÃ-tima defesa, é o encaminhamento do denunciado para julgamento perante o Tribunal do Júri,
mormente porque nesta fase do processo impera o brocardo jurÃ-dico in dúbio pro societate. Vejamos o
posicionamento de nossos tribunais acerca da matéria:      PROCESSUAL PENAL. RECURSO
ESPECIAL. HOMICÃDIO DOLOSO. ABSOLVIÃÃO SUMÃRIA. Na fase de pronúncia, reconhecida a
448
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
devendo então ser levada a apreciação pelo Colendo Tribunal do Júri, que o juiz natural do caso.  Â
   Posto isso e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido articulado pelo
Ministério Público, pelo que, nos moldes do artigo 413, do Código de Processo Penal PRONUNCIO o
réu DAVID ANDREW MIRANDA LOPES, nos autos identificado, sujeitando-o a julgamento perante o
Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca de Santarém, como incurso nas sanções punitivas dos
artigos 121, § 2º, incisos II e IV, do Código Penal Brasileiro, contra a vÃ-tima WASLEM COUTINHO
NASCIMENTO.      Nesta oportunidade, considerando que o réu está respondendo este
processo em liberdade, concedo-lhe o direito de assim recorrer. Â Â Â Â Â Determino a Secretaria que
providencie para todos sejam devidamente intimados desta decisão observando o determinado no artigo
420 do Código de Processo Penal.      Tornando-se preclusa a presente decisão determino que
os autos sejam remetidos ao Ministério Público para cumprimento do artigo 422 do Código de
Processo Penal. Retornando do Ministério Público, intime-se a defensoria pública também para
cumprimento do artigo 422 do Código de Processo Penal. Cumprido o artigo 422 do Código de Processo
Penal voltem conclusos para decisão de Sessão de Julgamento pelo Tribunal do Júri.     Â
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.      Santarém-PA, 16 de novembro de 2021.
GABRIEL VELOSO DE ARAÃJO Juiz de Direito PROCESSO: 00016596819928140051 PROCESSO
ANTIGO: 199220007046 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 17/11/2021 REU:DOMINGOS SEVERO DE
MELO Representante(s): OAB 8173 - RUBENS LOURENCO CARDOSO VIEIRA (ADVOGADO) OAB 8173
- RUBENS LOURENCO CARDOSO VIEIRA (ADVOGADO) AUTOR:EVERALDO BENTES SILVA E
OUTRO. PROCESSO: 0001659-68.1992.8.14.0051. AÃÃO PENAL - CRIMES DOLOSOS CONTRA A
VIDA. AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ. RÃU: DOMINGOS SEVERO DE MELO.
SENTENÃA CRIMINAL COM MÃRITO 55ª Sessão do Tribunal do Júri no ano de 2021      Â
Vistos, etc.      O Ministério Público do Estado do Pará ajuizou a presente ação penal em
desfavor de DOMINGOS SEVERO DE MELO devidamente qualificado no caderno processual, alegando
que este na tarde de 10.09.1992 teria matado as vÃ-timas Raimundo Nonato Vieira da Silva e Everaldo
Bentes da Silva imputando ao acusado a prática dos delitos de homicÃ-dio qualificado por meio que
dificultou ou impossibilitou a defesa da vÃ-tima (CP, artigo 121, §2º, inciso IV) por duas vezes em
concurso material (CP, artigo 69).      O réu foi devidamente pronunciado, e, após a preclusão
dessa decisão foi submetido a julgamento perante o Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca.    Â
 Assim com base nesses fatos o(s) Representante(s) do Ministério Público após tecer
considerações sobre a denúncia requereu a condenação do réu nos termos da denúncia.   Â
  A defesa do acusado alegou como tese principal a legÃ-tima defesa (autodefesa), clemência,
privilégio, e, por fim, a retirada da qualificadora.       Esse é o relatório.       Passo a
decidir.      No presente caso após analisar tudo o que foi debatido em plenário o Respeitável
Conselho de Sentença da Comarca de Santarém hoje reunido proferiu decisão, por maioria de votos,
determinando que o acusado DOMINGOS SEVERO DE MELO deve ser condenado pelo delito de
homicÃ-dio qualificado (Art. 121, §2º, inciso IV, do Código Penal) por duas vezes em concurso material
(CP, artigo 69), e, por isso, passo a fixar a pena do acusado para cada delito, observando que pela
prática do crime de homicÃ-dio qualificado cabe a pena de 12 a 30 anos de reclusão.      1 - DA
PENA PARA O HOMICIDIO QUALIFICADO TENDO COMO VÃTIMA - RAIMUNDO NONATO VIEIRA DA
SILVA:      A - Da pena base (artigo 59 do Código Penal - circunstâncias judiciais): A primeira
circunstância judicial a ser analisada é a culpabilidade do réu, e, no presente entendo que ela deve
ser reconhecida como sendo em levado grau de reprovabilidade, eis que agiu com dolo intenso, ao
cometer o crime efetuando tiros certeiros na vÃ-tima, não se importando em causar à morte da vÃ-tima
adotando assim uma conduta reprovável, por isso, deve essa condição ser considerada desfavorável
ao acusado; Diante dos registros nos sistemas PJE/LIBRA o acusado possui bons antecedentes, eis que
não responde a outros processos, por isso, considero isso favorável ao réu; A sua personalidade deve
ser considerado desfavorável eis que restou demonstrado que se não envolvia em confusões,
especialmente envolvendo bebedeira; Já a sua conduta social atual deve ser considerada favorável, eis
que nos autos restou demonstrado que o mesmo mantinha um bom convÃ-vio inclusive sendo vizinho da
vÃ-tima; Quanto aos motivos considerando entendo isso desfavorável ao acusado eis que seria uma
vingança por fatos suspostamente praticado pela vÃ-tima; Já no tocante as circunstâncias como o
réu isso foi levado em conta para qualificar o homicÃ-dio, entendo isso favorável ao réu; No que diz
respeito as consequências considerando a vÃ-tima, um pai de famÃ-lia veio a falecer, entendo isso como
desfavorável ao réu; por fim, entendo que não houve demonstração de que o comportamento da
vÃ-tima naquele momento contribuiu a prática do delito, por isso, essa circunstância judicial deve ser
considerada favorável ao acusado, com fundamento nessas circunstâncias judiciais fixo a pena base
450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
penal, que com fundamento no artigo 2º do CPP tem aplicação imediata), promoveu alterações no
492 do Código de Processo Penal para determinar: Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá
sentença que: I - no caso de condenação: e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á Ã
prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de
condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a
execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem
prejuÃ-zo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos;Â Â Â Â Â Â Por outro lado, verifico
que diante da condenação do acusado foi reconhecida a existência de prova da materialidade e da
autoria dos delitos, bem como, diante da condenação do réu pelo Colendo Tribunal do Júri e
aplicação de pena inclusive superior a 15 (quinze) anos de reclusão com fundamento no artigo 492,
inciso I, alÃ-nea ¿e¿, do Código de Processo Penal determino a imediata execução provisória das
penas do acusado, decretando a sua prisão cautelar, bem como, indefiro ao mesmo o direito de recorrer
em liberdade tendo em vista o previsto. Por isso, determino a imediata expedição de mandado de
prisão preventiva por força de sentença penal condenatória recorrÃ-vel em desfavor do acusado
DOMINGOS SEVERO DE MELO, que deverá inclusive ser cadastrado no BNMP do Conselho Nacional
de Justiça.      Nesta oportunidade considerando o parágrafo anterior determino que sejam
adotadas as medidas necessárias, cadastrando os documentos necessários no Sistema Libra, para que
assim que seja comunicada a prisão do acusado, seja(m) expedida(s) competente(s) Guia(s) de
Execução(ões) Provisória(s) de Sentença devendo ser encaminhada(s) ao JuÃ-zo competente para
sua(s) execução(ões) provisória(s).      Certificado o Trânsito em julgado dessa decisão: a)
Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) Expeçam-se as comunicações necessárias em
especial para a Justiça Eleitoral, visando o cumprimento do artigo 15 da Constituição Federal; c)
Expeça-se competente mandado de prisão preventiva por força de sentença penal condenatória
definitiva; d) Expeça-se também competente GUIA DE EXECUÃÃO DE SENTENÃA PENAL
CONDENATÃRIA, encaminhando-a munida dos documentos necessários ao JuÃ-zo competente para sua
execução; e) Cumpridos os itens anteriores arquivem-se esses autos, com as baixas e anotações
necessárias inclusive no sistema LIBRA; f) Nesta oportunidade desde que a arma do crime tenha sido
apreendida determino que ela seja devidamente destruÃ-da.      Condeno o réu ao pagamento das
custas do processo, mas considerando o pedido em Plenário de seu advogado de concessão da
Justiça Gratuita, lhe isento desse pagamento com fundamento na Súmula 006 do Egrégio TJPA.  Â
   Dou a presente decisão publicada em Sessão de Julgamento e todos os presentes intimados. Â
    Registre-se e cumpra-se.      Santarém, 17 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de
Araújo Juiz de Direito - Presidente do Tribunal do Júri PROCESSO: 00017477420148140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 17/11/2021 VITIMA:A. M. N. S. F.
DENUNCIADO:GILDSON DOS SANTOS SOARES Representante(s): OAB 13795 - ROGERIO CORREA
BORGES (ADVOGADO) . Autos: 0001747-74.2014.8.14.0051 Ação Penal de competência do Júri
Autor: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARà Réu: GILDSON DOS SANTOS SOARES R.H.
Analisando os termos da resposta à acusação apresentada pela defesa do réu GILDSON DOS
SANTOS SOARES, bem como a descrição dos fatos, não vislumbro motivos para a rejeição da
denúncia ou para absolvição sumária do acusado, sendo, portanto, necessária à instrução
processual. Em sendo necessária a instrução processual do caso designo audiência de instrução
e julgamento para 22/08/2022 as 09h30min. Proceda-se a intimação do réu, uma vez que se encontra
preso. Intimem-se todas as testemunhas arroladas, requisitando aquelas que forem policiais/servidores
públicos. Dê-se ciência pessoal da audiência ao Representante do Ministério Público e a defesa do
réu. DETERMINO A MIGRAÃÃO DOS AUTOS PARA O SISTEMA PJE Expeça-se o necessário.
Santarém, PA 17 de novembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAÃJO Juiz de Direito PROCESSO:
00017489320138140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 17/11/2021 VITIMA:A. W.
N. T. DENUNCIADO:JANDER DOS SANTOS NOGUEIRA. PROCESSO: 0001748-93.2013.8.14.0051.
AÃÃO PENAL DE COMPETÃNCIA DO JÃRI. AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ.
RÃU: JANDER DOS SANTOS NOGUEIRA DEFESA: DEFENSORIA PÃBLICA DO ESTADO DO PARÃ
DECISÃO FASE DO ARTIGO 413 CPP DECISÃO DE PRONÃNCIA Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Trata-
se de denúncia apresentada pelo Ministério Público em desfavor do acusado JANDER DOS SANTOS
NOGUEIRA, imputando-lhe os crimes previstos no art. 121, §2º, I e IV, c/c art. 14, II, ambos do Código
Penal Brasileiro, contra a vÃ-tima ANTONIO WILSON NUNES TAVARES. ¿Consta do inquérito
policial que na madrugada do dia 30 de setembro de 2012, na trav. Rocha Negra, bairro Nova Vitoria,
nesta cidade de Santarém-PA, o denunciado, com intenção de matar, efetuou disparos de arma de
452
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
fogo contra a vÃ-tima Antônio Wilson Nunes Tavares, os quais atingiram a região do pescoço, axila,
barriga e perna da vÃ-tima, sendo que só não conseguiu consumar o homicÃ-dio em razão de
circunstancias alheias à sua vontade, fls. 02/05.       Constam em apenso autos de inquérito
policial contendo 186 folhas. Â Â Â Â Â Consta nos autos laudo de sanidade fÃ-sica realizado na vÃ-tima,
fls. 39.      Denúncia recebida no dia 11.07.2017, fls. 06.    O réu apresentou resposta Ã
acusação, fls. 14.      Em audiência no dia 23.03.2017, foi realizado a oitiva da vÃ-tima Antônio
Wilson Nunes Tavares, Flávia Nunes Tavares, Maria da luz Santos Amorim e Wilson Sarmento Tavares,
fls. 32/35.      Em audiência no dia 13.02.2019, foi realizado a oitiva da testemunha Geovani Pinto
de Sousa, em seguida o MP desistiu da oitiva da testemunha Edvaldo Saraiva da Silva, fls. 47/48. Â Â Â Â
 Ante a ausência do réu, certidão fls. 45, e após manifestação do MP, fls. 83, este juÃ-zo
decretou a revelia do réu Jander Nogueira. Por fim determinou o encerramento da instrução criminal e
abriu vistas ao MP e a Defesa do réu, fls. 84.      Em Alegações Finais o Ministério Público,
requereu a PRONÃNCIA do réu JANDER DOS SNTOS NOGUEIRA, pela pratica do delito de tentativa
de homicÃ-dio qualificada, fls. 85/89.      Por sua vez a defesa do réu, em suas alegações
finais, pugnou por sua IMPRONÃNCIA, nos termos do artigo 414 do CPP, fls. 90/94. Â Â Â Â Â Os autos
vieram conclusos.      Esse é o relatório.      Passo a decidir.      Na decisão de
pronúncia, é vedada ao juiz a análise aprofundada do mérito, tendo em vista ser atribuição dos
integrantes do Conselho de Sentença do Júri Popular, por força do art. 5º, XXXVIII, alÃ-nea ¿c¿,
da Constituição Federal.      Não obstante essa vedação, a fundamentação da decisão
de pronúncia é indispensável, conforme preceitua o art. 413, do Código de Processo Penal e art. 93,
IX, da Carta Magna.      A pronúncia sabe-se, é mero juÃ-zo de admissibilidade da acusação
devendo nela o julgador evitar o aprofundamento na análise das provas para não retirar a
independência dos jurados.      Tratando-se de delito afeto à competência do Tribunal do Júri,
como no presente caso, concluÃ-da a fase instrutória, surge para o Juiz quatro possibilidades distintas,
quais sejam:      1) pronunciar o réu, existindo a prova da materialidade do crime e indÃ-cios
suficientes da autoria delitiva;      2) impronunciá-lo, na hipótese de não estar convencido de
que seja o réu o autor do delito ou inexistir a prova material do crime;      3) absolvê-lo,
sumariamente, quando pelas provas produzidas, esteja convencido de que o réu agiu amparado por
qualquer das excludentes de ilicitude ou existirem circunstâncias que o isente de pena e      4)
desclassificar a conduta remetendo os autos ao JuÃ-zo competente ou transmudar o rito, na hipótese de
ser também competente para analisar a nova conduta.      Ao tecer comentário acerca da
conceituação da sentença de pronúncia, diz-nos o eminente doutrinador Magalhães Noronha em
sua obra `Curso de Direito Processual Penal¿, in verbis: ¿à a decisão pela qual declara o juiz a
realidade do crime e a sua suposição fundada sobre quem seja seu autor. à a decisão que se apuram
a existência do crime, a certeza provisória e indÃ-cios da responsabilidade do réu¿.      O
Código de Processo Penal pouco exige para uma decisão de pronúncia colocando como pontos
basilares o chamado ¿fumus comissi delicti¿, ou seja, os indÃ-cios de autoria e a prova da
materialidade.      No caso em tela a materialidade do delito está devidamente comprovada
através do laudo de lesão corporal realizado na vÃ-tima, fls. 39.      Em relação aos indÃ-cios
de autoria, é oportuno destacar que fora decretado à revelia do réu, todavia há nos autos depoimento
da vÃ-tima e de testemunhas que afirmam ter sido o réu Jander o autor dos disparos de arma de fogo
que ensejou na tentativa de homicÃ-dio contra a vÃ-tima Antônio Wilson. Senão vejamos as
transcrições de seus depoimentos: VÃ-tima, Antônio Wilson Nunes Tavares, narrou em juÃ-zo que
estava numa festa comemorando seu aniversário, quando na volta estava tendo uma briga em seu bairro,
que viu seu colega baleado que foi intervir, foi a hora que também foi baleado, que viu o acusado Jander
foi o autor dos disparos que o atingiu, que foi um único tiro, que não efetuou mais disparos por que seus
amigos o protegeram. Testemunha, Flávia Nunes Tavares, narrou em juÃ-zo que não presenciou os
fatos que estava em sua casa e já acordou com os disparos de arma de fogo, que é irmã da vÃ-tima,
que a vÃ-tima pediu para ser socorrida, pois não queira morrer, que a ambulância chegou no local para
prestar socorro, que amigos também ajudaram a socorrer a vÃ-tima. Testemunha, Maria da Luz Santos
Amorim, narrou em juÃ-zo que no dia dos fatos estava em casa, que não viu o que aconteceu, mas que
escutou estampidos de disparos de arma de fogo, que falaram que foi o Jander o autor dos disparos, mas
que não viu, que havia muita briga de gangues no bairro. Testemunha, Wilson Sarmento Tavares, narrou
em juÃ-zo que é pai da vÃ-tima, que não presenciou os fatos que chegou no local e viu seu filho no
chão, que a vÃ-tima falou que teria sido o Jander o autor dos disparos. Testemunha, Geovani Pinto de
Sousa, narrou em juÃ-zo que prestou socorro à vÃ-tima, que não presenciou os fatos.      Ante o
exposto, já é possÃ-vel definir que de fato houve o crime, que ensejou na tentativa de homicÃ-dio contra
a vÃ-tima Antônio Wilson, bem como há provas nos autos que indicam ser o réu Jander o autor.   Â
453
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
  Assim a meu ver resta demonstrado que existem indÃ-cios suficientes para fundamentar a decisão de
pronúncia em desfavor do acusado.      Nesta oportunidade entendo necessário destacar, que
não restou prova contundente da legitima defesa, e, diante disto resta afastada a meu ver uma dúvida
capaz de gerar a impronuncia dos acusados e nesse caso, nossa jurisprudência nos orienta que o melhor
caminho, quando não existente prova conclusiva dos requisitos da legÃ-tima defesa, é o
encaminhamento do denunciado para julgamento perante o Tribunal do Júri, mormente porque nesta fase
do processo impera o brocardo jurÃ-dico in dúbio pro societate. Vejamos o posicionamento de nossos
tribunais acerca da matéria:      PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. HOMICÃDIO
DOLOSO. ABSOLVIÃÃO SUMÃRIA. Na fase de pronúncia, reconhecida a materialidade do delito,
qualquer questionamento ou ambigüidade faz incidir a regra do brocardo in dubio pro societate.As
justificativas só podem ser admitidas, no iudicium accusationis quando evidentes e inquestionáveis.
Reconhecidos aspectos essenciais polêmicos, no próprio voto do acórdão atacado (adotado por
maioria), a absolvição combatida se apresenta inadequada ao disposto nos arts. 408 e 411 do CPP.
(Precedentes) Recurso provido. (Recurso Especial nº 485775/DF (2002/0165816-7), 5ª Turma do STJ,
Rel. Min. Félix Fischer. j. 09.09.2003, unânime, DJU 20.10.2003). ¿TJSP: Pronúncia - Decisão
baseada em indÃ-cios de autoria - Admissibilidade, pois reveste-se de simples juÃ-zo de probabilidade,
dispensando confronto meticuloso e profunda valoração de prova - Mérito da questão que é
matéria exclusiva do Tribunal do Júri e não do JuÃ-zo da instrução. (...) Revestindo-se a decisão
de pronúncia de simples JuÃ-zo de probabilidade, não se faz indispensável a certeza da criminalidade
do acusado, mas mera suspeita jurÃ-dica decorrente dos indÃ-cios de autoria, inexistindo, portanto,
confronto meticuloso e profunda valoração de prova, mesmo porque isso poderia traduzir-se na
antecipação do veredicto sobre o mérito da questão, matéria de competência exclusiva do
Tribunal do Júri, juiz natural da causa, e não do JuÃ-zo da instrução¿(RT 747/664). ¿TJSP:
Embora ocorrentes dúvidas quanto à autoria, devem os réus ser julgados pelo Tribunal do Júri, pois
que os jurados são os juÃ-zes naturais em termos de crimes contra a vida, não sendo lÃ-cito o
julgamento antecipado via impronúncia¿ (JTJ 180/273). RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ARTIGO
121, CAPUT, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÃDIGO PENAL. PROCESSO DA COMPETÃNCIA DO
TRIBUNAL DO JÃRI. IMPRONÃNCIA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO. 1. Denota-se do
contexto probatório que os acontecimentos não foram devidamente esclarecidos na instrução
criminal, merecendo apreciação em plenário, haja vista divergências nas versões apresentadas
(Negativa de autoria X Reconhecimento pelas testemunhas). 2. No caso, vige o princÃ-pio do in dubio pro
societate, declinando-se ao Tribunal do Júri a análise das provas coligidas, bem como a negativa de
autoria, eventual questão relacionada com o dolo e álibi apresentado. 3. Impossibilidade impronúncia
tendo em vista que não vislumbrado, por ora, qualquer circunstância que exclua o crime ou isente o
réu recorrente. RECURSO DESPROVIDO. (Classe: Recurso em Sentido Estrito, Número do Processo:
0001744-46.2010.8.05.0137, Relator (a): Mário Alberto Simões Hirs, Segunda Câmara Criminal -
Primeira Turma, Publicado em: 12/06/2015) (TJ-BA - RSE: 00017444620108050137, Relator: Mário
Alberto Simões Hirs, Segunda Câmara Criminal - Primeira Turma, Data de Publicação: 12/06/2015)
     Quanto a qualificadora prevista no inciso I do §2º do artigo 121, consistente no MOTIVO
TORPE, as provas até aqui produzidas nos autos, não repelem de forma manifestamente e declarada,
havendo indÃ-cios que indicam a necessidade de incluÃ--la na pronúncia, vez que, (segundo a denúncia,
a vÃ-tima fora socorrer seu colega que havia sido ferido, sendo também atingido por disparos de arma
de fogo...), ou seja, havendo indÃ-cios da existência de qualificadora, como ensina a jurisprudência que a
sentença de pronúncia deve abrangê-la, para não retirar da competência do Tribunal do Júri, o seu
julgamento. Somente as qualificadoras manifestamente improcedentes é que podem ser expungidas em
sede de pronúncia, o que não ocorre no caso vertente: "CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL.
RECURSO ESPECIAL. HOMICÃDIO. PRONÃNCIA. EXCLUSÃO DE CIRCUNSTÃNCIA QUALIFICANTE.
IMPOSSIBILIDADE. COMPETÃNCIA DO TRIBUNAL DO JÃRI. Se a denúncia imputa ao réu crime de
homicÃ-dio qualificado, na sentença de pronúncia o Juiz monocrático não pode excluir circunstância
qualificante, pois, segundo a jurisprudência pretoriana, o tema deve ser reservado ao Tribunal do Júri,
que o Juiz natural competente para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, ex vi do art. 5º,
XXXVIII, da Constituição. Recurso conhecido e provido."(Recurso Especial nº 940008789-6-DF, STF,
Rel. Min. Vicente Leal). Â Â Â Â Â Neste momento analisando os autos e considerando tudo que fora
verificado na instrução criminal, aplico o instituto da emedatio libelli, nos termos do art. 383 do CPP,
acolhendo, portanto, a qualificadora do inciso IV § 2º do art. 121 do CP que deverá ser submetida ao
plenário do tribunal do júri, a saber, MEIO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÃTIMA, (que segundo a
denúncia o acusado após retirar seu amigo, que estava ferido, de uma briga, foi surpreendido com
disparos de arma de fogo que lho atingira...), por isso este juÃ-zo não vê, aparentemente, provas nos
454
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
autos contundentes para excluÃ--la. Urge destacar, por oportuno, a lição do insigne mestre Júlio
Fabbrini Mirabete em sua obra Código de Processo penal interpretado - 3ª edição, a saber: "As
qualificadoras, porém só podem ser excluÃ-das quando manifestamente improcedentes sem qualquer
apoio nos autos, vigorando também quanto a elas o princÃ-pio 'in dubio pro societate'". Nesse sentido, a
jurisprudência assim enfatiza: "As qualificadoras mencionadas na denúncia só devem ser excluÃ-das da
pronúncia quando manifestamente improcedentes e de todos descabidas. Ao júri em sua soberania é
que compõe apreciá-las com melhores dados em face da amplitude da acusação e da defesa" (RT
668/275).      Desta forma, reconheço a possibilidade de existência da qualificadora do inciso IV
§ 2º do art. 121 do CPB (meio que dificultou ou impossibilitou a defesa da vÃ-tima) devendo, portanto,
ser levada a apreciação pelo egrégio Tribunal do Júri, que é o juiz natural do caso.      Ante
o exposto e por tudo mais que nos autos constam, JULGO PROCEDENTE o pedido articulado pelo
Ministério Público, pelo que, nos moldes do artigo 413, do Código de Processo Penal PRONUNCIO o
réu Jander dos Santos Nogueira, nos autos identificado, por ter incorrido nas sanções penais dos art.
121, § 2º, I e IV, c/c art. 14, II, ambos do CPB, contra a vÃ-tima Antônio Wilson Nunes Tavares,
sujeitando-o a julgamento perante o Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca de Santarém.     Â
Nesta oportunidade, considerando que o réu está respondendo este processo em liberdade, concedo-
lhe o direito de assim recorrer. Â Â Â Â Â Determino a Secretaria que providencie para que todos sejam
devidamente intimados desta decisão observando o determinado no artigo 420 do Código de Processo
Penal.      Tornando-se preclusa a presente decisão determino que os autos sejam remetidos ao
Ministério Público para cumprimento do artigo 422 do Código de Processo Penal. Retornando do
Ministério Público intime-se a defesa dos réus para também cumprimento do artigo 422 do Código
de Processo Penal. Cumprido o artigo 422 do Código de Processo Penal voltem conclusos para decisão
de Sessão de Julgamento pelo Tribunal do Júri.      Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se.      Santarém-PA, 17 de novembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAÃJO Juiz de Direito
PROCESSO: 00050188620178140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 17/11/2021 DENUNCIADO:JEAN DOS SANTOS PEREIRA Representante(s):
OAB 11191 - GILCIMARA DA SILVA PEREIRA GAMA (ADVOGADO) VITIMA:R. S. A. . PROCESSO:
0005018-86.2017.8.14.0051. AÃÃO PENAL - CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA. AUTOR:
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ. RÃU: JEAN DOS SANTOS PEREIRA.
REPRESENTANTE: DR. ALESSANDRO MOURA SILVA (OAB/PA 17.603) DESPACHO CRIMINAL Â Â Â
   1 - Perlustrando os autos perfunctoriamente vislumbro que o Egrégio Tribunal de Justiça
conheceu mas negou provimento ao Recurso em Sentido Estrito da Defesa mantendo com isso inalterado
o entendimento desse JuÃ-zo em pronunciar o acusado, por isso, determino que de imediato seja aberta
vista pessoal dos autos ao Representante do Ministério Público para que dentro do prazo legal
especifique as provas que pretende produzir no Plenário do Colendo Tribunal do Júri (CPP, artigo 422).
      2 - Retornando ao Ministério Público do Estado do Pará determino que então seja aberta
vista pessoal dos autos a defesa do acusado para que também dentro do prazo legal especifique as
provas que pretende produzir no Plenário do Colendo Tribunal do Júri (CPP, artigo 422).       3 -
Cumpridos os itens anteriores, e somente após isso, determino que sejam os autos retornados em
conclusos para adoção das medidas cabÃ-veis.       Santarém, 17 de novembro de 2021.
Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito PROCESSO: 00078078720198140051 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Inquérito
Policial em: 18/11/2021 INVESTIGADO:LEANDRO SOUZA DE CASTRO VITIMA:J. C. M. . Autos:
0007807-87.2019.8.14.0051 Ação Penal de Competência do Júri      R.H. Ante
manifestação do Ministério Público à s fls. 184/185, reconheço a incompetência deste juÃ-zo e
determino que os autos sejam encaminhados ao juÃ-zo competente.      Santarém, 18 de
novembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO Juiz de Direito PROCESSO:
00118746620178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/10/2021
DENUNCIADO:JOHN LENON DOS SANTOS PEREIRA Representante(s): OAB 20524 - PRISCILLA
RIBEIRO PATRICIO (ADVOGADO) VITIMA:R. S. . PROCESSO: 0011874-66.2017.814.0051 AÃÃO
PENAL - CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA. AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO
PARÃ. RÃU: JOHN LENON DOS SANTOS PEREIRA. SENTENÃA CRIMINAL COM MÃRITO 51ª
Sessão do Tribunal do Júri no ano de 2021 I - RELATÃRIO DO PROCESSO       Vistos, etc. Â
    O Ministério Público do Estado do Pará ajuizou a presente ação penal em desfavor de
JOHN LENON DOS SANTOS PEREIRA devidamente qualificado no caderno processual, alegando que
este no dia 10.07.2017 teria matado a vÃ-tima Rosivaldo dos Santos imputando ao acusado a prática do
455
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
delito de homicÃ-dio qualificado (CP, artigo 121, §2º, incisos IV e V).      O réu foi devidamente
pronunciado por homicÃ-dio qualificado (CP, artigo 121, §2º, incisos IV e V), e, após a preclusão
dessa decisão foi submetido a julgamento perante o Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca.    Â
 Assim com base nesses fatos o(s) Representante(s) do Ministério Público após tecer
considerações sobre a denúncia requereu a condenação do réu nos termos da denúncia.   Â
  A defesa do acusado alegou como teses a legÃ-tima defesa, indubio pro reo, clemência, a
desclassificação para lesão corporal seguida de morte, e, por fim, a retirada das qualificadoras. II -
FUNDAMENTAÃÃO DA DECISÃO      No presente caso após analisar tudo o que foi debatido em
plenário o Respeitável Conselho de Sentença da Comarca de Santarém hoje reunido proferiu
decisão, por maioria de votos, e ao afastar as teses de defesa, determinou que o acusado JOHN LENON
DOS SANTOS PEREIRA deve ser condenado pelo delito de homicÃ-dio qualificado (Art. 121, §2º,
incisos IV e V, do Código Penal), e, por isso, passo a fixar a pena do acusado observando que pela
prática do crime de homicÃ-dio qualificado, cabe a pena de 12 a 30 anos de reclusão.      A - Da
pena base (artigo 59 do Código Penal - circunstâncias judiciais): A primeira circunstância judicial a ser
analisada é a culpabilidade do réu, e, no presente entendo que ela deve ser reconhecida como sendo
em levado grau de reprovabilidade, eis que agiu com dolo intenso, ao cometer o crime efetuando facadas
na vÃ-tima, não se importando em causar à morte da vÃ-tima adotando assim uma conduta reprovável,
por isso, deve essa condição ser considerada desfavorável ao acusado; Diante dos registros nos
autos o acusado possui maus antecedentes, eis que responde a outros processos criminais em São
Paulo, sendo isso no meu entender desfavorável ao réu; A sua personalidade deve ser considerado
desfavorável eis que restou demonstrado que se envolvia em confusões, especialmente envolvendo
bebida alcóolica; Já a sua conduta social atual deve ser considerada favorável, eis que nos autos
restou demonstrado que o mesmo não mantinha um bom convÃ-vio social praticando; Quanto aos
motivos considerando que isso foi acolhido pelo Conselho de Sentença para qualificar o acusado
entendo isso favorável ao acusado para evitar dupla penalização ao acusado; Já no tocante as
circunstâncias como também houve seu acolhimento como qualificadora, mas isso não influenciou no
montante da pena uso-a como circunstância judicial e da forma como o crime foi praticado, vÃ-tima
atacada de surpresa (enquanto dormia) e desarmada, entendo isso desfavorável ao réu já que a
vÃ-tima não teve condições de se defender; No que diz respeito as consequências considerando a
vÃ-tima, um homem jovem veio a falecer, entendo isso grave e desfavorável ao réu; por fim, entendo
que não houve demonstração de que o comportamento da vÃ-tima naquele momento contribuiu a
prática do delito, por isso, essa circunstância judicial deve ser considerada favorável ao acusado, com
fundamento nessas circunstâncias judiciais fixo a pena base no mÃ-nimo previsto para o artigo 121,
§2º, incisos IV e V, do Código Penal, ou seja, em 19 (dezenove) anos de reclusão.      B - Das
atenuantes e agravantes: Sem agravantes. Na segunda fase verifico a presença da atenuante da
confissão (CP, artigo 65, inciso III, alÃ-nea `d¿, eis que o acusado não negou os fatos, embora tentou
justificar os fatos, por isso, reduzo a pena do acusado para 18 (dezoito) anos de reclusão.      C -
Das causas de aumento e de diminuição: Sem causas de aumento e de diminuição de pena.   Â
  D - Da pena definitiva - Desta forma fica a pena do réu JOHN LENON DOS SANTOS PEREIRA
fixada em 18 (dezoito) anos de reclusão III - DISPOSITIVO DA DECISÃO      Posto isso e diante
da decisão do Conselho de Sentença da Comarca de Santarém, JULGO PROCEDENTE o pedido
condenatório do Ministério Público do Estado do Pará, e, por isso CONDENO o réu JOHN LENON
DOS SANTOS PEREIRA ao cumprimento da pena de 18 (dezoito) anos de reclusão em decorrência da
prática do homicÃ-dio qualificado (CP, artigo 121, §2º, incisos IV e V) tendo como vÃ-tima Rosivaldo
dos Santos, bem como, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO COM A RESOLUÃÃO DE SEU
MÃRITO.      De plano verifico que o réu não preenche os requisitos do artigo 44 do Código
Penal e, por isso, deixo de aplicar a substituição de pena, e, além disso, determino que a pena do
réu deverá ser inicialmente cumprida em regime fechado tendo em vista o determinado no artigo 33, §
2º, aliena ¿a¿, §3º, do Código Penal.      Nesta oportunidade observando por
determinação do Código de Processo Penal em seu artigo 387, §2º, passo a analisar a
possibilidade de detração penal, e, inicialmente observo que o acusado JOHN LENON DOS SANTOS
PEREIRA foi preso cautelarmente nesse processo na data de 20.09.2017 até hoje (19.10.2021)
totalizando 4 (quatro) anos e 1 (um) mês de prisão cautelar nesse processo, pois bem, considerando
que necessário o cumprimento de 2/5 de cumprimento da pena no crime hediondo para alterar o regime
de pena (7 anos, 2 meses e 12 dias), verifico que o acusado não preencheu o tempo necessário para
alteração do regime de cumprimento de pena, e, desta forma, mantenho o REGIME FECHADO como
aquele que o acusado continuará a cumprir sua pena.      Além disso, anoto que descontado o
perÃ-odo já cumprido de forma cautelar ainda restam ao acusado JOHN LENON DOS SANTOS PEREIRA
456
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
a 1 (um) ano, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuÃ-zo das
penas previstas no art. 28. § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas
poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de
direitos, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades
criminosas nem integre organização criminosa.      Passo a analisar a materialidade do crime
ora apurado e verifico que encontra-se devidamente comprovada através do Laudo de exame
toxicológico definitivo em entorpecente Laudo nº 2019.04.000011-QUI que confirma que o material
apreendido era substância entorpecente, haja vista, que segundo exames macro e microscópicos e
reações quÃ-micas concluiu-se tratar-se da Benzoilmetilecgonina, vulgarmente conhecida como
cocaÃ-na. Â Â Â Â Â Â Desta forma, entendo estar devidamente comprovada a materialidade do delito
previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006, devendo ser analisada a autoria do delito, para
verificar se a acusada realmente praticou esse delito. Â Â Â Â Â Â Assim urge verificar as autorias do
delito.       De antemão destaco que em seu interrogatório diante desse juÃ-zo a ré
Francimara, negou estar traficando drogas, justificando que na verdade, que iria entregar a droga a mando
de um indivÃ-duo para quem devia certa quantia em dinheiro. No entanto as testemunhas, policiais
militares, ouvidas por este magistrado confirmaram todas as provas constantes nos autos, indicando,
portanto a autoria delitiva a ré, senão vejamos as transcrições dos depoimentos colhidos na
instrução criminal, incluÃ-ndo o interrogatório da ré: Testemunha PM, Rosivaldo Aires Lima Junior,
narrou em juÃ-zo que recebeu uma denúncia anônima e então passaram a monitorar a acusada, que
seguiram a acusada e já no viaduto a abordaram que encontraram certa quantidade de drogas com a
mesma, que a acusada chorava muito, que diligenciaram até a casa da acusada que não encontraram
mais drogas lá, apenas alguns vestÃ-gios como tesoura, e linhas para amarrar a droga.  Testemunha
PM, Sidney de Vasconcelos Santana, narrou em juÃ-zo que receberam denúncia anônima indicando que
a ré estava traficando drogas nas proximidades do viaduto, que no dia dos fatos, a guarnição fez
campana próximo à casa da acusada, que em dado momento esta pegou um mototaxi, que seguiram-a e
já embaixo do viaduto realizaram a abordagem, que encontraram drogas com a acusada, que esta, falou
que a droga não era sua.  Interrogatório da ré FRANCIMARA PINTO PEREIRA narrou em juÃ-zo que
a droga não era sua, que devia a quantia de 300 reais para um indivÃ-duo e que se entregasse a droga
no local indicado ficaria livre da dÃ-vida, que é usuária de drogas, que já foi condenada em outro
processo por tráfico de drogas.       Não obstante a ré Francimara ter negado a autoria a meu
existem provas mais do que suficientes de que ela estava praticando o crime de tráfico de entorpecente,
como passo a demonstrar, mas inicialmente destaco que não restou provado que a acusada estava
fazendo uso da substância entorpecente, e, conforme arguiu em sua defesa não restou caracterizado a
incidência do consumo próprio.      Por outro lado, a meu ver restou foi demonstrado que a
acusada na realidade estavam era trazendo consigo e transportando substância entorpecente, o que, por
si só afasta a possibilidade de desclassificação para o delito de uso: PENAL E PROCESSUAL PENAL.
TRÃFICO TRANSNACIONAL DE ENTORPECENTES. DESCLASSIFICAÃÃO. ARTIGO 28 DA LEI
11.343/2006. PENA-BASE. CIRCUNSTÃNCIAS JUDICIAIS. QUANTIDADE DE ENTORPECENTE.
CONFISSÃO. ALICERCE DA CONDENAÃÃO. MAJORANTE DO ARTIGO 40, INCISO I, DA LEI DE
DROGAS. BIS IN IDEM. NÃO OCORRÃNCIA. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÃÃO. QUANTUM DE
MINORAÃÃO. NATUREZA E QUANTIDADE DA DROGA. ORDEM DE INCIDÃNCIA DAS MAJORANTES
E MINORANTES. IRRELEVÃNCIA. 1. Materialidade e autoria pelo artigo 33, caput, da Lei 11.343/2006
comprovadas pela prisão em flagrante, laudos de exames em substância entorpecente, testemunhos e
confissão, os quais revelam, também, o dolo do acusado, consubstanciado na vontade livre e
consciente de praticar o delito de tráfico de drogas. 2. Indevida a desclassificação da conduta para
aquela prevista no artigo 28 da Lei 11.343/2006 quando comprovado que a substância se destinaria ao
uso de terceiros, mediado ou não pela prática comercial. 3. Não há falar em ofensa ao princÃ-pio do
nemo tenetur se detegere quando o acusado, advertido de seu direito constitucional ao silêncio, confessa
o delito em sede judicial. 4. A natureza e a quantidade da droga foram erigidas à condição de
circunstâncias autônomas e preponderantes pelo artigo 42 da Lei 11.343/2006. 5. A alta reprovabilidade
do delito de tráfico de entorpecentes não tem o condão de negativar a culpabilidade do agente,
porquanto já se encontra devidamente avaliada na pena em abstrato prevista pelo legislador pátrio para
a reprimenda ao crime. 6. No que tange aos motivos, a ideia de obtenção de "lucro fácil" é inerente
ao tipo. 7. Uma vez que o juÃ-zo condenatório teve por alicerce a confissão do paciente, corroborada
pelos demais elementos produzidos na fase judicial, há de se reconhecer ao réu a atenuante prevista
no artigo 65, inciso III, alÃ-nea "d" do Código Penal. 8. O aumento de pena previsto no caput do artigo 40
da Lei de Drogas é aplicável aos ilÃ-citos previstos nos artigos 33 a 37 da mesma Lei, inclusive à figura
de "importar" substância entorpecente, uma vez evidente que a intenção do legislador não é a de
459
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
atribuir tratamento mais brando ao agente que introduz no PaÃ-s droga de origem forânea. 9.
ImprescindÃ-vel para o afastamento da causa especial de diminuição prevista no artigo 33, § 4º, da
Lei 11.343/2006, a existência de provas contundentes de que o réu não satisfaz os requisitos
elencados no dispositivo em comento, o que não se verifica nos autos. 10. Para a definição da
fração de diminuição prevista no artigo 33, § 4º, da Lei de Drogas devem ser observadas as
condições pessoais do agente e as circunstâncias do delito. 11. A natureza e quantidade do
entorpecente são circunstâncias que podem ensejar o distanciamento da minorante de seu patamar
máximo, com intuito de garantir a cominação de pena suficiente à reprovação do crime. 12. Haja
vista a comutatividade das operações de multiplicação e divisão, irrelevante a ordem de
aplicação das frações de minoração ou majoração da pena para a obtenção do resultado.
13. Frente à declaração de inconstitucionalidade das expressões "vedada a conversão em penas
restritivas de direitos", constante do § 4º do artigo 33 da Lei 11.343/2006, e "vedada a conversão de
suas penas em restritivas de direitos", contida no artigo 44 do mesmo diploma legal, incidentalmente
realizada pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito do HC 97.256 (Rel. Ministro Carlos Ayres Britto,
Informativo nº 597, de 23 a 27 de agosto de 2010), deve ser demovido o óbice, de natureza objetiva,
concernente à impossibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva(s) de direito
aos incursos nos crimes previstos na Lei de Drogas, razão pela qual, atendidos os requisitos temporal e
objetivo previstos no artigo 44, incisos I e II, do Código Penal, cabÃ-vel o exame dos pressupostos
subjetivos remanescentes. (Apelação Criminal nº 0002448-19.2009.404.7004/PR, 8ª Turma do TRF
da 4ª Região, Rel. Victor Luiz dos Santos Laus. j. 20.10.2010, unânime, DE 09.11.2010). DIREITO
PROCESSUAL PENAL. TRÃFICO DE ENTORPECENTES. APELAÃÃO CRIMINAL. DEPOIMENTOS DE
POLICIAIS. DESCLASSIFICAÃÃO DO DELITO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Os depoimentos dos policiais
militares, como de qualquer testemunha, merecem credibilidade, mormente se oferecidos de forma
harmônica com as outras provas produzidas. 2. Se o contexto probatório mostra-se coerente e
compatÃ-vel com o comportamento do apelante, não há falar-se em desclassificação do delito. Preso,
afirmar que transporta entorpecente para dentro de estabelecimento prisional, para uso próprio, quando
já beneficiário do regime semi-aberto, merece a condenação aplicada. 3. Apelo improvido.
(Apelação Criminal nº 2005.001579-0 (3.866), Câmara Criminal do TJAC, Rel. Francisco Praça. j.
01.09.2005). Â Â Â Â Â Como prova de que a acusada estava praticando os verbos indicados no tipo
penal previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006, merecem especial atenção entre os
depoimentos supratranscritos, prestados na audiência de instrução e julgamento pelos policiais, pois,
descrevem minuciosamente como efetivamente aconteceu a diligência, o qual está em sincronismo com
as demais provas existentes nos autos. Desta feita, observa-se que os policiais encontraram a
substância entorpecente em poder da acusada quando estava nas proximidades do viaduto após descer
de um mototaxi. Desta forma, entendo existir prova suficiente para reconhecimento da autoria do delito na
pessoa da acusada ao contrário do que afirma a defesa.      Em relação a prova testemunhal, o
simples fato da testemunha ser policial que participou da diligência não torna suspeito ou inválido o seu
testemunho, como bem decidiu a 2ª Turma do nosso Supremo Tribunal Federal nos autos do Habeas
Corpus nº 77.974/RS, cuja ementa segue transcrita, in verbis: ¿Penal. Processual Penal. Habeas
corpus. Tráfico de entorpecentes. Sacola ou bolsa em que era acondicionada a droga: não-apreensão.
Testemunha policial. Insuficiência de prova para condenação. I - A não-apreensão de sacola ou
bolsa em que a droga, envolvida em plástico, estava acondicionada é de pequena ou nenhuma
importância, dado que a materialidade do crime está plenamente comprovada nos autos. II - O
SIMPLES FATO DE SER POLICIAL NÃO TORNA SUSPEITO OU INVÃLIDO O SEU TESTEMUNHO.
PRECEDENTES DO STF: HC 51.577-SP, Rodrigues Alckmin, RTJ 68/64; RHC 66.359-SP, Moreira Alves,
DJ 14-10-88; HC 67.648-PR, Aldir Passarinho, RTJ 133/693; HC 71.422-DF, Velloso, DJ 25-8-95 e HC
76.381-SP, Velloso, DJ 14-8-98. III - omissis¿ - grifo nosso (RTJSTF 173/899). à imperioso ainda
transcrever parte do voto do Ministro Relator Carlos Velloso (RTJSTF 173/901), senão vejamos:
¿Quanto à prova testemunhal colhida mediante depoimentos de policiais que participaram das
diligências, esta Corte tem decidido que o simples fato de ser policial não torna suspeito ou inválido o
seu testemunho. Nesse sentido decidiu em Plenário desta Corte no HC 67.648-PR, Rel. Ministro Aldir
Passarinho, ficando assim ementado o acórdão: `Habeas Corpus. Impetração por advogado:
inexistência de obrigatoriedade. Auto de prisão em flagrante: testemunha policial. Matéria de prova.
(...). NÃO INVALIDA O AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE QUE POLICIAL QUE PARTICIPOU DA
DILIGÃNCIA SIRVA DE TESTEMUNHA, SEGUNDO ORIENTAÃÃO DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL¿. - grifamos - DJ 14.8.98. Destaco que recentemente (neste ano de 2017) o Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul enfrentou essa questão senão vejamos alguns
julgados: APELAÃÃO CRIME. TRÃFICO DE DROGAS E POSSE DE ARMA DE USO RESTRITO. APELO
460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ASSOCIAÃÃO PARA O TRÃFICO. CRIMES COMETIDOS NA VIGÃNCIA DA LEI Nº 6.368/76. PLEITO
DE ABSOLVIÃÃO. ALEGAÃÃO DE CONDENAÃÃO EXCLUSIVAMENTE EM DEPOIMENTOS DE
POLICIAIS CIVIS. MEIO DE PROVA IDÃNEO. NECESSIDADE DE EXAME APROFUNDADO DO
CONJUNTO PROBATÃRIO. ALTERAÃÃO DA DOSIMETRIA. PENA-BASE FIXADA ACIMA DO MÃNIMO
LEGAL. CIRCUNSTÃNCIAS JUDICIAIS. FUNDAMENTAÃÃO LACÃNICA. CAUSA ESPECIAL DE
DIMINUIÃÃO DA PENA. APLICAÃÃO RETROATIVA DO ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06.
INAPLICABILIDADE. DEDICAÃÃO Ã ATIVIDADE CRIMINOSA. DECLARAÃÃO DE
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º, § 1º, DA LEI 8.072/90. REGIME PRISIONAL. APLICAÃÃO
DO ART. 33 DO CÃDIGO PENAL. POSSIBILIDADE. WRIT PARCIALMENTE CONHECIDO. ORDEM
CONCEDIDA, EM PARTE. 1. A análise do pleito de absolvição do paciente, em relação aos crimes
previstos nos arts. 12 e 14 da Lei 6.368/76, demandaria exame aprofundado do arcabouço fático-
probatório constante dos autos, inviável por meio de habeas corpus. 2. Conforme entendimento desta
Corte, não há óbice a que os depoimentos dos policiais responsáveis pela prisão em flagrante do
paciente sejam considerados na sentença como meio de prova para embasar a condenação, desde
que colhidos sob o crivo do contraditório e em harmonia com os demais elementos de cognição, tal
como na hipótese. 3. O julgador deve, ao individualizar a pena, examinar com acuidade os elementos que
dizem respeito ao fato, para aplicar, de forma justa e fundamentada, a que seja necessária e suficiente. 4.
Não pode o magistrado sentenciante majorar a pena-base se apoiando, tão somente, em referências
vagas, genéricas e desprovidas de alicerce objetivo para justificá-la. 5. De acordo com a jurisprudência
deste Tribunal, é inaplicável o benefÃ-cio da causa de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da Lei
nº 11.343/06, diante do reconhecimento de graves circunstâncias que caracterizaram a prática delitiva,
tais como a origem, a quantidade e a natureza de droga apreendida, aliada ao fato de ter sido o paciente
condenado também pelo crime de associação para o tráfico de drogas, evidenciando, portanto, a
dedicação às atividades criminosas. 6. Após o Supremo Tribunal Federal ter declarado
incidentalmente a inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei n. 8.072/90, este Tribunal firmou
entendimento no sentido de que para os crimes de tráfico de drogas, cometidos sob a égide da Lei nº
6.368/76, o regime inicial de cumprimento de pena e a possibilidade de substituição da sanção
corporal por medidas restritivas de direitos devem ser regidos com base nos ditames do Código Penal. 7.
No caso concreto, ficando a reprimenda final estabelecida em 6 anos de reclusão, o regime inicial
semiaberto mostra-se adequado, tendo por base o art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal, pois se trata
de condenação pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico praticados
anteriormente ao advento da Lei nº 11.464/07, sendo fixada a pena-base no mÃ-nimo legal, por não
identificar condições desfavoráveis previstas no art. 59, do Código Penal, sem o reconhecimento de
nenhum elemento judicial tido como negativo. 8. Habeas corpus parcialmente conhecido. Ordem
concedida, em parte, para reduzir a pena do paciente para 6 (seis) anos de reclusão, a serem cumpridos
no regime inicial semiaberto, e 100 (cem) dias-multa. (HC 166.124/ES, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA
MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado em 21/06/2012, DJe
09/08/2012) HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE DROGAS. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÃÃO
PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. PRETENDIDA APLICAÃÃO. REQUISITOS
SUBJETIVOS. NÃO PREENCHIMENTO. DEDICAÃÃO A ATIVIDADES CRIMINOSAS. INDEFERIMENTO
DA MINORANTE JUSTIFICADO. ILEGALIDADE NÃO DEMONSTRADA. 1. Para a aplicação da causa
especial de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei n.º 11.343/06, necessário o
preenchimento de todas as condições elencadas na lei, quais sejam, além da primariedade, a
ausência de antecedentes desabonadores, a não dedicação a atividades criminosas e a não
participação em organização criminosa. 2. Não há constrangimento ilegal na não aplicação
da causa especial de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06, quando evidenciado
pelas circunstâncias em que se deram a prisão que o réu dedicava-se a atividades criminosas. 3.
Para concluir-se que o condenado não se dedicava a atividades ilÃ-citas, necessário o revolvimento de
todo o conjunto fático-probatório colacionado durante a instrução criminal, o que é incabÃ-vel na via
estreita do remédio constitucional. DOSIMETRIA. ART. 40, VI, DA LEI 11.343/06. CAUSA DE ESPECIAL
AUMENTO. ENVOLVIMENTO DE MENOR. RECONHECIMENTO JUSTIFICADO. COAÃÃO ILEGAL NÃO
DEMONSTRADA. 1. Destacando a Corte impetrada a presença de elementos suficientes e concretos a
demonstrar o envolvimento de adolescente na prática do crime de tráfico de drogas imputado ao
paciente, devidamente justificada a aplicação do previsto no art. 40, VI, da Lei Antitóxicos. 2. Para
concluir-se pela ausência de envolvimento de menor na traficância atribuÃ-da ao condenado,
necessário o exame aprofundado do elenco de provas, providência vedada no habeas corpus.
REPRIMENDA RECLUSIVA. SUBSTITUIÃÃO POR RESTRITIVAS DE DIREITOS E IMPOSIÃÃO DO
REGIME ABERTO. PENA DEFINITIVA SUPERIOR A 4 (QUATRO) ANOS. BENEFÃCIOS
463
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
600(seiscentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos,
levando-se em consideração a situação econômica do réu.      C - DAS CAUSAS DE
AUMENTO E DE DIMINUIÃÃO DE PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de aumento da
pena, bem como, nenhuma causa de diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma como fixada
até o momento.      D - DA PENA DEFINITIVA DA Rà PARA O DELITO PREVISTO NO ARTIGO
33 DA LEI FEDERAL Nº 11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do artigo 68 do Código Penal
fica a pena do réu FRANCIMARA PINTO PEREIRA referente ao delito previsto no artigo 33 da Lei
Federal nº 11.343/2006 fixada em 6 (seis) anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa no valor
unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu. DO DISPOSITIVO DA SENTENÃA      Posto isso, com
fundamento em tudo que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE, o pedido condenatório articulado na
denúncia, e, por isso, CONDENO a ré FRANCIMARA PINTO PEREIRA, a uma pena de 06 (seis) anos
de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a
época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica da ré como incurso nas
sanções penais do artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006. DA IMPOSSIBILIDADE DE
SUBSTITUIÃÃO DA PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS Â Â Â
  A Defesa da ré requereu que houvesse a substituição da pena restritiva de liberdade pela pena
restritiva de direitos determinada no artigo 44 do Código Penal assim redigido: Art. 44. As penas
restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando I - aplicada pena
privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave
ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; II - o réu não for
reincidente em crime doloso; III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do
condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente.
§ 1o (VETADO) § 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por
multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser
substituÃ-da por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. § 3o Se o
condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação
anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude
da prática do mesmo crime. § 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade
quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de
liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo
mÃ-nimo de trinta dias de detenção ou reclusão. § 5o Sobrevindo condenação a pena privativa de
liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de
aplicá-la se for possÃ-vel ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior.       Considerando
que a pena ultrapassou o limite previsto no artigo 44, inciso I, do Código Penal, bem como, a acusada
não preenche os requisitos determinado pelo inciso III do mesmo dispositivo penal indefiro o pedido de
conversão de penas articulado pela defesa, em conformidade com o entendimento dominante do
Superior Tribunal de Justiça: HABEAS CORPUS. PENAL. TRÃFICO DE DROGAS. PENA-BASE ACIMA
DO MÃNIMO LEGAL. MAUS ANTECEDENTES. ART. 33, § 4º, DA LEI N.º 11.343/2006. APLICAÃÃO.
IMPOSSIBILIDADE. VEDAÃÃO EXPRESSA. BIS IN IDEM. NÃO CONFIGURADO. REGIME PRISIONAL
FECHADO. LEGALIDADE. INTELIGÃNCIA DOS ARTS. 59 E 33, § 2º, DO CÃDIGO PENAL.
SUBSTITUIÃÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE. HABEAS CORPUS DENEGADO. 1. O Paciente foi
condenado à pena de 05 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicial fechado, como incurso no
crime de associação para o tráfico de drogas, e ao pagamento de quinhentos e oitenta e três dias-
multa, calculados no mÃ-nimo legal, como incurso no artigo 33, caput, da Lei n° 11.343/06, por trazer
consigo, para fins de tráfico, 6,9g (seis gramas e nove decigramas) de cocaÃ-na em forma de "crack",
substância entorpecente que causa dependência fÃ-sica e psÃ-quica, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar. 2. Não resta caracterizado bis in idem na
utilização dos maus antecedentes, devidamente reconhecidos com base em condenação transitada
em julgado que não serve para configurar a agravante genérica da reincidência, para agravar a pena-
base e afastar o reconhecimento da causa especial de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei
n.º 11.343/06, aplicável apenas ao réu primário e de bons antecedentes. Precedentes. 3. Fixada a
pena-base acima do mÃ-nimo legal, pelo reconhecimento fundamentado de circunstância judicial
desfavorável ao réu, não há ilegalidade na imposição do regime prisional mais gravoso, valendo-
se da interpretação conjunta dos arts. 59 e 33, § 2º, ambos do Código Penal. 4. Não obstante o
Plenário do Supremo Tribunal Federal ter declarado incidentalmente a inconstitucionalidade da
proibição da conversão da pena privativa de liberdade em restritivas de direitos, prevista no art. 44 da
Lei n.º 11.343/2006, constata-se que, no caso em apreço, a impossibilidade de adotar tal medida, uma
465
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
vez que o Paciente não preenche os requisitos previstos no art. 44, incisos I e III, do Código Penal. 5.
Habeas corpus denegado. (HC 203.286/SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em
18/12/2012, DJe 01/02/2013) DA ANÃLISE DA DETRAÃÃO, DO REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO
DE PENA DA ACUSADA      Atualmente por determinação da nova redação do artigo 387 do
Código Penal o juiz na sentença penal condenatória deve além de fixar o regime de inÃ-cio de
cumprimento das penas, deve analisar a detração da pena, senão vejamos a redação do
dispositivo legal: Art. 387.  O juiz, ao proferir sentença condenatória: I - mencionará as
circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja existência reconhecer; II -
mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em conta na
aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de
dezembro de 1940 - Código Penal; III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; IV - fixará
valor mÃ-nimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuÃ-zos
sofridos pelo ofendido; V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e
medidas de segurança, ao disposto no TÃ-tulo Xl deste Livro; VI - determinará se a sentença
deverá ser publicada na Ã-ntegra ou em resumo e designará o jornal em que será feita a publicação
(art. 73, § 1o, do Código Penal). § 1o O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção
ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuÃ-zo do
conhecimento de apelação que vier a ser interposta. § 2o O tempo de prisão provisória, de prisão
administrativa ou de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de
determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade.       Pois bem, considerando o
determinado no presente caso, verifico que a acusada, embora presa em flagrante este não foi
convertido em prisão preventiva em audiência de custodia, sendo, portanto, que a ré não ficou presa
por este processo, respondendo todo este processo em liberdade, por isso deixo de observar a
detração da pena. DO REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA      A pena privativa de
liberdade ora imposta a acusada deverá ser cumprida inicialmente em REGIME SEMIABERTO,
considerando o determino no artigo 33, §1º, alÃ-nea ¿b¿ e no seu §3º.      No que diz
respeito ao determino no artigo 387, §1º, do Código de Processo Penal, considerando que a ré está
respondendo este processo em liberdade concedo-os o direito de assim recorrer, salvo se presa por outro
processo.      Nesta oportunidade, determino que em relação ao pagamento da multa em que a
ré foi condenada, deverá ser observada a regra do artigo 50 do Código Penal.      Assim, a
condeno ao pagamento das custas processuais, mas diante da atual situação financeira isento-a desse
pagamento.      Após o Trânsito em julgado dessa decisão determino que seja (m):     Â
a) expedido competente mandado de prisão por força de sentença condenatória em desfavor dos
réus;      b) expedida competente Guia de Execução de Sentença Definitiva, devendo aludido
documento ser encaminhado ao JuÃ-zo competente;      c) procedido o lançamento do nome da
ré no Rol de Culpados dessa Comarca;      d) expedidas as comunicações de estilo para fins
de estatÃ-sticas criminais;      e) expedida comunicação a Justiça Eleitoral para fins da
suspensão dos direitos polÃ-ticos do réu;      f) cumpridas todas as determinações da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior;      g) após isso os autos sejam arquivados
com as baixas e anotações necessárias inclusive no Sistema LIBRA.      Publique-se. Registre-
se e Intimem-se.      Santarém-PA, 22 de outubro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO JUIZ
DE DIREITO PROCESSO: 00012215120078140051 PROCESSO ANTIGO: 200720004693
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 22/10/2021 DENUNCIADO:ROGERIO DA SILVA NEVES Representante(s):
OAB 3787 - JOAO CARLOS PINTO DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 8.085 - CIRLANE FIGUEREDO
ALBERTINO (ADVOGADO) VITIMA:A. S. S. M. . 0001221-51.2007.8.14.0051 Ação Penal de
Competência do Júri DECISÃO INTERLOCUTÃRIA      1 - Perlustrando os autos vislumbro que a
Secretaria certificou que o Recurso em Sentido Estrito contra a decisão de Pronúncia é tempestivo
(fls. 300). Por isso, recebo-o em seus efeitos legais. Â Â Â Â Â Â 2 - Concedo ao recorrente o prazo legal
para apresentação de suas razões recursais;       3 - Apresentadas as razões recursais do
recorrente determino que a parte recorrida seja devidamente intimada para apresentar suas
contrarrazões;       4 - Cumpridos todos os itens anteriores retornem conclusos para
apreciação do JuÃ-zo de Retratação e adoção das demais medidas necessárias.      Â
Santarém-PA, 22 de outubro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAUJO Juiz de Direito PROCESSO:
00019056020048140051 PROCESSO ANTIGO: 200420006361
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 22/10/2021 VITIMA:L. C. A. REU:WALACE MOUTINHO DINIZ
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) .
466
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Ministério Público, bem como desvinculou o acusado Sebastião Jhonatas Correa de Jesus dos autos,
por não haver menção expressa, nem ter sido denunciado (fls.05). A defesa do réu apresentou
Resposta à Acusação no dia 31.08.2018, pugnando pela rejeição da denúncia, bem como arrolou
as seguintes testemunhas: MARCOS ROBERTO DE OLIVEIRA, PEDRO MIRANDA DA SILVA e LUANA
LEAL DE OLIVEIRA, (fls.08/13). Após analisar a defesa preliminar este juÃ-zo deu prosseguimento a
instrução processual, para tanto designou audiência para o dia 17/10/2018 às 10h00min, (fls.15).
Certificado nos autos sobre o cumprimento do mandado de prisão preventiva em favor do réu e cópia
da decisão interlocutória deste juÃ-zo, após representação da autoridade policial, com decretação
da prisão preventiva do acusado, (fls.16/19). Consta nos autos oficio informando cumprimento de
mandado de prisão em desfavor do réu Alessandro Nascimento Castro, no dia 09.06.2018, (fls.20). Em
audiência no dia 17.10.2018, foi realizado a oitiva da vÃ-tima do art. 244-B do ECA ADAILTON
NASCIMENTO CASTRO, após foi realizado a oitiva das testemunhas MARIA FELIZ DOS SANTOS,
LUANA LEAL DE OLIVEIRA, EWERTON WESLEY MIRANDA LEAL, MARIA LEA MIRANDA LEAL e
MARCOS ROBERTO DE OLIVEIRA, em seguida a defesa desistiu da oitiva da testemunha Pedro Miranda
Da Silva, após este juÃ-zo realizou o interrogatório do réu ALESSANDRO NASCIMENTO CASTRO, por
fim este juÃ-zo determinou o encerramento da instrução criminal e abriu vistas ao MP e defesa para
apresentarem suas ALEGA¿ES FINAIS, (fls.23/26). Em Alegações Finais o Ministério Público,
requereu a PRONÃNCIA do réu ALESSANDRO NASCIMENTO CASTRO, pela prática dos crimes
tipificados nos artigos 121, § 2º, inciso IV, c/c art. 29 ambos do Código Penal Brasileiro, e art. 244-B do
ECA, (fls.32/37). A Defesa do réu em Alegações Finais, pugnou por sua IMPRONÃNCIA, (fls.40/47).
Certidão judicial do réu, (fls.48). Esse é o relatório. Vieram os autos conclusos para decisão.   Â
  Após a pronúncia do réu, tanto o Ministério Público, quanto a Defesa foram intimados da
decisão.      A defesa interpôs recurso que foi recebido, uma vez que tempestivo.      Os
autos foram com vistas tanto a acusação quanto a defesa para se manifestassem sobre o artigo 422 do
Código de Processo Penal.      O Ministério Público arrolou testemunhas para serem ouvidas
em plenário, bem como requereu diligencias, os autos foram com vistas a Defesa a qual arrolou as
mesmas testemunhas do MP em caráter de imprescindibilidade, as quais foram deferidas por esse juÃ-zo.
      Após as partes se manifestarem, esse JuÃ-zo deferiu as diligências e designou essa
Sessão de Julgamento. 3) DA SESSÃO DE JULGAMENTO PELO TRIBUNAL DO JÃRI:     Â
Resolvidas todas as questões e estando o processo em ordem determino, na forma do artigo 431 do
Código de Processo Penal, seja o réu ALESSANDRO NASCIMENTO CASTRO, submetido a
julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri, para tanto designo sessão plenária para o dia 24 de
março de 2022 às 08:00 horas, observando para isso o prazo do artigo 433, §1°, do Código de
Processo Penal.      3.1. Intimem-se o (s) réu (s); seu (s) defensor (es), o (a) ilustre representante
do Ministério Público, seu douto assistente, se for o caso; bem com as testemunhas quando arroladas,
para oitiva em Plenário, requisitando aquelas que forem servidores públicos e policiais civis/militares; Â
    3.2. Estando o réu preso, determino que seja o mesmo devidamente requisitado a autoridade
policial ou a SUSIPE conforme o caso.      3.3. Estando o réu solto, determino que o mesmo seja
devidamente intimado pessoalmente por mandado através de Oficial de Justiça.      4.
Notifiquem-se os senhores jurados expedindo os documentos necessários para tanto;      5.
Requisite-se o necessário para realização da sessão de julgamento, bem como, autorizo a Secretaria
a expedir todos os documentos necessários para realização da Sessão do Tribunal do Júri
designada;      6. Cumpra-se.      Santarém-PA, 22 de outubro de 2021. Gabriel Veloso de
Araújo Juiz de Direito Fórum da Comarca de Santarém - 3ª Vara Criminal - Avenida Mendonça
Furtado s/n - Bairro da Aldeia Telefone (093): 3064-9216 - E-mail: 3crimesantarem@tjpa.jus.br - Folha:
PROCESSO: 00100893520188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 22/10/2021 VITIMA:M. F. L. DENUNCIADO:LOURENCO DA LUZ
VASCONCELOS Representante(s): OAB 12841 - WALDECI COSTA DA SILVA (ADVOGADO) . Processo
n°: 0010089-35.2018.8.14.0051 Ação Penal de Competência do Júri R. H 1.     Sobre o
pedido da acusação (fls. 50), diga a defesa. Santarém-PA, 22 de outubro de 2021. GABRIEL
VELOSO DE ARAUJO Juiz de Direito PROCESSO: 00105425920208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Inquérito
Policial em: 22/10/2021 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:A. S. C. . Autos: 0010542-59.2020.8.14.0051
R.H. 1-     Defiro os pedidos do MP, à s fls. 82/83. 2-     Após, conclusos.      Â
Santarém-PA, 22 de outubro 2021.      GABRIEL VELOSO DE ARAUJO      Juiz de Direito
PROCESSO: 00120938420148140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
468
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
passo a fixar a pena do acusado para cada delito, observando que pela prática do crime de homicÃ-dio
qualificado cabe a pena de 12 a 30 anos de reclusão. 1 - DA PENA PARA O HOMICIDIO QUALIFICADO
TENDO COMO VÃTIMA - RAIMUNDO NONATO VIEIRA DA SILVA: A - Da pena base (artigo 59 do
Código Penal - circunstâncias judiciais): A primeira circunstância judicial a ser analisada é a
culpabilidade do réu, e, no presente entendo que ela deve ser reconhecida como sendo em levado grau
de reprovabilidade, eis que agiu com dolo intenso, ao cometer o crime efetuando tiros certeiros na vÃ-tima,
não se importando em causar à morte da vÃ-tima adotando assim uma conduta reprovável, por isso,
deve essa condição ser considerada desfavorável ao acusado; Diante dos registros nos sistemas
PJE/LIBRA o acusado possui bons antecedentes, eis que não responde a outros processos, por isso,
considero isso favorável ao réu; A sua personalidade deve ser considerado desfavorável eis que
restou demonstrado que se não envolvia em confusões, especialmente envolvendo bebedeira; Já a
sua conduta social atual deve ser considerada favorável, eis que nos autos restou demonstrado que o
mesmo mantinha um bom convÃ-vio inclusive sendo vizinho da vÃ-tima; Quanto aos motivos considerando
entendo isso desfavorável ao acusado eis que seria uma vingança por fatos suspostamente praticado
pela vÃ-tima; Já no tocante as circunstâncias como o réu isso foi levado em conta para qualificar o
homicÃ-dio, entendo isso favorável ao réu; No que diz respeito as consequências considerando a
vÃ-tima, um pai de famÃ-lia veio a falecer, entendo isso como desfavorável ao réu; por fim, entendo que
não houve demonstração de que o comportamento da vÃ-tima naquele momento contribuiu a prática
do delito, por isso, essa circunstância judicial deve ser considerada favorável ao acusado, com
fundamento nessas circunstâncias judiciais fixo a pena base para fato julgado em 14 (quatorze) anos de
reclusão. B - Das atenuantes e agravantes: Na segunda fase de fixação da pena não vislumbro a
presença de nenhuma agravante, mas constato a presença da atenuante da confissão (prevista no
artigo 65 do Código Penal), por isso, reduzo a pena do acusado para 13 (treze) anos de reclusão. C -
Das causas de aumento e de diminuição: Sem causas de aumento ou de diminuição de pena, não
sendo procedida nenhuma alteração na pena do acusado. D - Da pena definitiva: Desta forma fica a
pena do réu DOMINGOS SEVERO DE MELO fixada em 13 (treze) anos de reclusão pelo homicÃ-dio
qualificado tendo como vÃ-tima Raimundo Severo de Melo (CP, artigo 121, §2º, inciso IV). 2 - DA PENA
PARA O HOMICIDIO QUALIFICADO TENDO COMO VÃTIMA - EVERALDO SILVA BENTES: A - Da pena
base (artigo 59 do Código Penal - circunstâncias judiciais): A primeira circunstância judicial a ser
analisada é a culpabilidade do réu, e, no presente entendo que ela deve ser reconhecida como sendo
em levado grau de reprovabilidade, eis que agiu com dolo intenso, ao cometer o crime efetuando um tiro
certeiro na vÃ-tima que estava no interior de sua casa, não se importando em causar à morte da vÃ-tima
adotando assim uma conduta reprovável, por isso, deve essa condição ser considerada desfavorável
ao acusado; Diante dos registros nos sistemas PJE/LIBRA o acusado possui bons antecedentes, eis que
não responde a outros processos, por isso, considero isso favorável ao réu; A sua personalidade deve
ser considerado desfavorável eis que restou demonstrado que se não envolvia em confusões,
especialmente envolvendo bebedeira; Já a sua conduta social atual deve ser considerada favorável, eis
que nos autos restou demonstrado que o mesmo mantinha um bom convÃ-vio inclusive sendo vizinho da
vÃ-tima; Quanto aos motivos considerando entendo isso desfavorável ao acusado eis que seria uma
vingança por fatos suspostamente praticado pela vÃ-tima; Já no tocante as circunstâncias como o
réu isso foi levado em conta para qualificar o homicÃ-dio, entendo isso favorável ao réu; No que diz
respeito as consequências considerando a vÃ-tima, um pai de famÃ-lia veio a falecer, entendo isso como
desfavorável ao réu; por fim, entendo que não houve demonstração de que o comportamento da
vÃ-tima naquele momento contribuiu a prática do delito, por isso, essa circunstância judicial deve ser
considerada favorável ao acusado, com fundamento nessas circunstâncias judiciais fixo a pena base
para fato julgado em 14 (quatorze) anos de reclusão. B - Das atenuantes e agravantes: Na segunda fase
de fixação da pena não vislumbro a presença de nenhuma agravante, mas constato a presença da
atenuante da confissão (prevista no artigo 65 do Código Penal), por isso, reduzo a pena do acusado
para 13 (treze) anos de reclusão. C - Das causas de aumento e de diminuição: Sem causas de
aumento ou de diminuição de pena, não sendo procedida nenhuma alteração na pena do acusado.
D - Da pena definitiva: Desta forma fica a pena do réu DOMINGOS SEVERO DE MELO fixada em 13
(treze) anos de reclusão pelo homicÃ-dio qualificado tendo como vÃ-tima Everaldo Bentes Silva (CP,
artigo 121, §2º, inciso IV). 3 - DA SOMATÃRIA DAS PENAS DE DOMINGOS SEVERO DE MELO -
CONCURSO MATERIAL: Considerando as penas do acusado para os homicÃ-dios das vÃ-timas Raimundo
nonato Vieira da Silva e Everaldo Bentes Silva e a determinação de aplicação das regras do artigo
69 do Código Penal passo a proceder a somatória das penas do acusado passando assim para 26 (vinte
e seis) anos de reclusão. Posto isso, e, diante da decisão do Conselho de Sentença da Comarca de
Santarém, JULGO PROCEDENTE o pedido condenatório do Ministério Público do Estado do Pará,
470
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
e, por isso CONDENO o réu DOMINGOS SEVERO DE MELO ao cumprimento da pena de 26 (vinte e
seis) anos de reclusão em decorrência da prática dos homicÃ-dios qualificados por meio que dificultou
ou impossibilitou a defesa da vÃ-tima (CP, artigo 121, §2º, inciso IV, por suas vezes) tendo como
vÃ-timas Raimundo nonato Vieira da Silva e Everaldo Bentes Silva em concurso material (CP, artigo 69),
bem como, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO COM A RESOLUÃÃO DE SEU MÃRITO. Nesta
oportunidade observando por determinação do Código de Processo Penal em seu artigo 387, §2º,
passo a analisar a possibilidade de detração penal, e, inicialmente observo que o acusado DOMINGOS
SEVERO DE MELO ainda não foi preso por esse processo, e, desta forma, mantenho o REGIME
FECHADO como aquele que o acusado continuará a cumprir sua pena. Dando continuidade passo a
verificar em decorrência do determinado no artigo 387, §1º, do Código de Processo Penal a
possibilidade dos acusados recorrem em liberdade, anoto que inicialmente esse JuÃ-zo tendo como base o
entendimento do Supremo Tribunal Federal esboçado nas palavras do Ministro LuÃ-s Roberto Barroso no
HC nº 118.770/SP no dia 17.03.2017 (confirmada no HC nº 140.449/RJ) no sentido de que uma vez
efetivada a condenação do réu pelo Tribunal do Júri a interpretação que deve ser adotada é
aquela no sentido de que a prisão como consequência da condenação pelo Tribunal do Júri não
representa proteção insatisfatória de direitos fundamentais, como a vida, a dignidade humana e a
integridade fÃ-sica e moral das pessoas vinha negando a acusados de fatos graves o direito de recorrer em
liberdade, ocorre que a Lei Federal nº 13.964/2019 (normal de natureza exclusivamente processual
penal, que com fundamento no artigo 2º do CPP tem aplicação imediata), promoveu alterações no
492 do Código de Processo Penal para determinar: Art. 492. Em seguida, o presidente proferirá
sentença que: I - no caso de condenação: e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á Ã
prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de
condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a
execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem
prejuÃ-zo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos; Por outro lado, verifico que diante da
condenação do acusado foi reconhecida a existência de prova da materialidade e da autoria dos
delitos, bem como, diante da condenação do réu pelo Colendo Tribunal do Júri e aplicação de
pena inclusive superior a 15 (quinze) anos de reclusão com fundamento no artigo 492, inciso I, alÃ-nea e,
do Código de Processo Penal determino a imediata execução provisória das penas do acusado,
decretando a sua prisão cautelar, bem como, indefiro ao mesmo o direito de recorrer em liberdade tendo
em vista o previsto. Por isso, determino a imediata expedição de mandado de prisão preventiva por
força de sentença penal condenatória recorrÃ-vel em desfavor do acusado DOMINGOS SEVERO DE
MELO, que deverá inclusive ser cadastrado no BNMP do Conselho Nacional de Justiça. Nesta
oportunidade considerando o parágrafo anterior determino que sejam adotadas as medidas necessárias,
cadastrando os documentos necessários no Sistema Libra, para que assim que seja comunicada a
prisão do acusado, seja(m) expedida(s) competente(s) Guia(s) de Execução(ões) Provisória(s) de
Sentença devendo ser encaminhada(s) ao JuÃ-zo competente para sua(s) execução(ões)
provisória(s). Certificado o Trânsito em julgado dessa decisão: a) Lance-se o nome do réu no rol dos
culpados; b) Expeçam-se as comunicações necessárias em especial para a Justiça Eleitoral,
visando o cumprimento do artigo 15 da Constituição Federal; c) Expeça-se competente mandado de
prisão preventiva por força de sentença penal condenatória definitiva; d) Expeça-se também
competente GUIA DE EXECUÃÃO DE SENTENÃA PENAL CONDENATÃRIA, encaminhando-a munida
dos documentos necessários ao JuÃ-zo competente para sua execução; e) Cumpridos os itens
anteriores arquivem-se esses autos, com as baixas e anotações necessárias inclusive no sistema
LIBRA; f) Nesta oportunidade desde que a arma do crime tenha sido apreendida determino que ela seja
devidamente destruÃ-da. Condeno o réu ao pagamento das custas do processo, mas considerando o
pedido em Plenário de seu advogado de concessão da Justiça Gratuita, lhe isento desse pagamento
com fundamento na Súmula 006 do Egrégio TJPA. Dou a presente decisão publicada em Sessão de
Julgamento e todos os presentes intimados. Registre-se e cumpra-se. Santarém, 17 de novembro de
2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito - Presidente do Tribunal do Júri CUMPRA-SE. Dado e
passado nesta cidade Santarém, Estado do Pará, Secretaria da 3ª Vara Criminal, aos 22 de novembro
de 2021. Eu, Kátia PatrÃ-cia de Sousa Aguiar, analista judiciário, digitei e subscrevo. GABRIEL VELOSO
DE ARAUJO Juiz de Direito Titular da 3ª Vara Criminal - Privativa de Tribunal do Júri PROCESSO:
00017578420158140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 22/11/2021
REU:EVANDRO SANTANA FERREIRA VITIMA:T. L. S. V. Representante(s): OAB 8177 - IDENILZA
REGINA SIQUEIRA RUFINO (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 8946 - ROSA VIRGINIA PEREIRA
DA CUNHA BARROS (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 9592 - BENONES AGOSTINHO DO
471
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
velocidade, e depois ouviram o barulho do atropelamento, bem como afirmam ter visto o veÃ-culo tipo Hilux
de cor prata fugindo em alta velocidade do local do sinistro.      Em seu interrogatório perante a
autoridade policial (fls. 38/40), ALEXANDRE negou estar alcoolizado ou que estivesse em alta velocidade,
porém, afirma que sentiu uma batida que gerou um impacto no seu veÃ-culo, mas acreditou que seria um
¿tronco¿ ou um buraco, e no dia seguinte viu a frente da caminhonete danificada e mandou para
manutenção para consertar. ¿      Constam em apenso autos de inquérito policial, fls. 02/126.
     Laudo Necroscópico da vÃ-tima, fls. 57/60 (IPL).      Denúncia recebida no dia
08.06.2016, fls. 04.      Homologado o pedido de habilitação de ADELISE PEREIRA para figurar
como assistente de acusação com base no art. 268 do CPP, em 06.09.2017, fls. 27.      O réu
apresentou defesa preliminar através de advogado particular, fls. 48/73.      Em audiência no dia
10.04.2019, foi realizada a oitiva das testemunhas EDERSON SILVA GALVÃO, ROBINSON EMERSON
DE SOUSA REIS, ROGÃRIO PEREIRA JARDIM e ANDRESON COELHO SILVA. Nesse mesmo ato, foi
homologada a dispensa das demais testemunhas, e deferido o pedido para interrogatório do réu
através de carta precatória, fls. 119/120.      O réu foi interrogado na comarca de Sinop/MT, na
data de 31.01.2020.       Em alegações finais o MP requereu a pronuncia do réu
ALEXANDRE SALATIN RECH, pela prática do crime previsto no artigo 121, caput, c/c art. 18, inc. I, parte
final, do Código Penal Brasileiro, em relação a vÃ-tima MARCELO ALAN PEREIRA, fls. 145/149.   Â
  A defesa do réu em seus memoriais, requerendo a desclassificação do delito, afirmando ser a
moldura tÃ-pica para os fatos descritos, a contida no Art. 302 do Código de Trânsito Brasileiro.     Â
Os autos vieram conclusos.      Esse é o relatório.      Passo a decidir.      Na
decisão de pronúncia, é vedada ao juiz a análise aprofundada do mérito, tendo em vista ser
atribuição dos integrantes do Conselho de Sentença do Júri Popular, por força do art. 5º, XXXVIII,
alÃ-nea ¿c¿, da Constituição Federal.      Malgrado essa vedação, a fundamentação da
decisão de pronúncia é indispensável, conforme preceitua o art. 413, do Código de Processo Penal
e art. 93, IX, da Carta Magna.      A pronúncia sabe-se, é mero juÃ-zo de admissibilidade da
acusação devendo nela o julgador evitar o aprofundamento na análise das provas para não retirar a
independência dos jurados.      Tratando-se de delito afeto à competência do Tribunal do Júri,
como no presente caso, concluÃ-da a fase instrutória, abrem para o Juiz quatro possibilidades distintas: Â
    1) pronunciar o réu, existindo a prova da materialidade do crime e indÃ-cios suficientes da
autoria delitiva;      2) impronunciá-lo, na hipótese de não estar convencido de que seja o réu
o autor do delito ou inexistir a prova material do crime;      3) absolvê-lo, desde logo, quando,
pelas provas produzidas, esteja convencido de que o réu agiu amparado por qualquer das excludentes
de ilicitude ou existirem circunstâncias que o isente de pena e      4) desclassificar a conduta
remetendo os autos ao JuÃ-zo competente ou transmudar o rito, na hipótese de ser também competente
para analisar a nova conduta.      Ao tecer comentário acerca da conceituação da sentença
de pronúncia, diz-nos o eminente doutrinador Magalhães Noronha em sua obra `Curso de Direito
Processual Penal¿, in verbis: ¿à a decisão pela qual declara o juiz a realidade do crime e a sua
suposição fundada sobre quem seja seu autor. à a decisão que se apuram a existência do crime, a
certeza provisória e indÃ-cios da responsabilidade do réu¿.      O Código de Processo Penal
pouco exige para uma decisão de pronúncia colocando como pontos basilares os indÃ-cios de autoria e
a prova da materialidade.      A materialidade do delito está devidamente comprovada através do
laudo necroscópico da vÃ-tima MARCELO ALAN PEREIRA, fls. 57/60 do IPL, pelo interrogatório do réu
e demais documentos que atestam o óbito da vÃ-tima.      Em relação aos indÃ-cios de autoria,
as testemunhas ouvidas em JuÃ-zo, geraram indÃ-cios de autoria em crime doloso contra a vida. Senão
vejamos as transcrições de seus depoimentos:  Depoimento da Testemunha EDERSON SILVA
GALVÃO: PERGUNTAS DA ACUSAÃÃO: A testemunha relatou em juÃ-zo que conhecia a vÃ-tima. Vi sim,
assim o pouco que me lembro, mas o que eu lembro é que parei em um bar para esperar assar a chuva
e tinha um pau atravessado pro carnaval na rua principal, tinha uma rua antes ai eu vi ele vindo e não fui
levar ele na casa dele porque estava chovendo muito, ele estava sozinho a pé, estava na calçada ai eu
fiquei acompanhando ele estava muito embriagado ai ele andou e a chuva parou e eu fui pra beira da pista
e fiquei olhando ele e quando chegou perto da delegacia mas o menos ele atravessou para outro lado e
seguiu andando até, até onde deu eu acompanhei ele. O ambiente estava luminoso ai daÃ- peguei a
minha moto pra ir pra casa que a chuva tinha parado um pouco, ai foi quando o carro entrou, ai a gente
entrou nessa rua que vara lá na outra que tinha um pau e não tem como passar e daÃ- eu fui para minha
casa e mas o menos uma hora depois, acho que foi meia hora quarenta minutos ai minha (inaudÃ-vel)
chegou dizendo que ele estava morto A testemunha relatou que não viu o atropelamento e nem escutou
nenhum barulho, confirmou que viu a caminhonete passar em baixa velocidade pelo fato de ela entrar na
rua e vara na outra, isso, isso foi na madrugada do mesmo dia ela falou que ele estava morto lá na beira
473
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
da pista e que tinham matado ele, e pelo fato de estar chovendo muito eu não quis ir lá, ai voltou a
chover, chover muito. Ai eu abrir a janela só vi o carro da polÃ-cia lá, vi polÃ-cia lá. Da uma faixa de 300
a 350 metros, vi apenas da janela, vi os carros da polÃ-cia e muita gente daÃ- tava chovendo muito, não
no outro dia só soube do comentário de que tinham atropelado ele, na rua foi, confirmou que ele estava
atravessando, falaram citaram o nome dele (inaudÃ-vel) e do Alexandre, foi que ele estava embriagado e
antes tava tendo uma festa na praça ai ele estava lá na praça ne e ele tava mexendo com a mulher
dele isso são comentários, eu ouvi falar isso não sei se é verdade, eu conheci ele através de outro
um amigo ele era muito amigo de um colega meu, é o pai dele, o avô dele tem fazenda la em belterra.
O Marcelo eu conheci ele trabalhando (inaudÃ-vel) e sabe jogava bola juntos sempre estava no nosso
meio, o comentário entre os colegas é que ele estava em alta velocidade em uma reta e bateu nele.
PERGUNTAS DA DEFESA: Isso fui, sim, não me lembro não até por que fui duas vezes, conheço
fui duas vezes na delegacia Depoimento da Testemunha ROBINSON EMERSON DE SOUSA REIS,
PERGUNTAS DAACUSAÃÃO: A TESTEMUNHA RELATOU EM JUIZO QUE NÃO CONHECE O
ACUSADO PORÃM CONHECE A VITIMA E SÃO PRIMOS DE SEGUNDO GRAU Não o atropelamento
não, (inaudÃ-vel) Neste dia estava de plantão de serviço na escola, bastante longe, eu soube porque
fico mexendo no whatsapp ai eu estava na facebook e saiu a postagem a foto deles lá (inaudÃ-vel) na
mesma noite, ai eu fiquei no canto porque a escola fica no canto e a estrada passa aqui e a escola fica
bem de canto (inaudÃ-vel) mais nem fazia ideia que passaria alguém por lá, passou um carro só
não sei se é o dele porque não conheço ele, mais passou um carro prata caminhonete indo
(inaudÃ-vel) pro rumo de lá O local tem vários caminhos, não é assim do acidente não tinha como
ver porque sai de uma via e dobra na outra, o horário foi compatÃ-vel sim na base de umas duas horas,
isso, não. De manhã cedo, (inaudÃ-vel) não o que me falaram é que ele estava bebendo na praça
e não tinha ninguém para levar ele (inaudÃ-vel) ai ele foi andando e esse cara veio do lado contrário
dele e pegou ele lá, não tenho ideia, (inaudÃ-vel) o que a pessoal conta é que o carro passa
(inaudÃ-vel), citaram nome ne mas ai eu não conhecia, não na verdade citaram o nome do Alexandre
porque não sei eu não conhecia, o que me falaram é que foi um gaúcho. Não, não, é agente se
via cidade pequena geralmente dava um abraço mas a gente não tinha tanta intimidade, que eu saiba
não PERGUNTAS DA DEFESA: Eu estava meio perdido, eu não tava lembrando que eu tinha ido lá
porque foi assim eu tava na escola, (inaudÃ-vel) ai contei pro meu chefe e le falou vai lá na delegacia
prestar depoimento e realmente nem lembrava disso ai, (inaudÃ-vel). Depoimento da Testemunha
ROGERIO PEREIRA JARDIM, PERGUNTAS DA ACUSAÃÃO: A testemunha relatou em juÃ-zo que
conhecia a vÃ-tima. Eu considero ele como irmão é posso dizer, vi o ato não, na madrugada
(inaudÃ-vel) o homicÃ-dio ocorreu a menos de cem metros da minha casa, não estava sozinho ,eu
sentado na área na frente mexendo celular quando uma carro vem no sentido lá faz um clarão, ai deu
um barulho forte que veio e freou forte ai eu olhei pro lado e me levantei pra olhar ia quando eu vi tinha
um carro em cima na calçada atravessado na rua e só à frente na calçada e tinha uma carro prata
´parado lá um carro prata eu olhei e voltei a me sentar na cadeira. No caso tinha umas cerca assim
também não dava de ver direito aonde eu tava a ne só dava de ver o carro, só vi só os carros, e
logo depois vi a testemunha que é militar e vi logo depois vi o carro prata passando em alta velocidade ai
ele passou eu vi ele passando de moto com uns amigos, a testemunha ai veio esse amigo meu dizendo
que o Marcelo tinha morrido lá na frente. Eu ouvi um barulho muito alo foi ai que me levantei estava
chovendo muito, tinha sim uma luminosidade, era sim uma caminhonete a distância menos de cem
metros, ai escutei uma brecada e um barulho de carro subindo na calçada, não me lembro mas foi um
barulho alto ai, isso ai voltei a me sentar deve ter sido algo lá, depois vi o carro passando em alta
velocidade depois de uns dois minutos mas o menos ou um minuto que antes eu vi ne o carro parado ne,
O carro prata é o segundo carro, aliás é o primeiro carro o carro prata é a caminhonete e o carro
preto acho que retornou (inaudÃ-vel), vi sim fui até um dos primeiros achegar lá, vi ele estirado no chão
pescoço pro lado braços abertos com um (inaudÃ-vel), primeiramente quando cheguei eu estava em
choque, não vi não, tinha outras pessoas sim, o que chegou até min foi que assim lá em frente e a
casa ne, para falar a verdade esse acidente (inaudÃ-vel). Essa menina é ex do meu irmão (inaudÃ-vel)
morarão junto e ele terminou com ela e está recente e essa Bruna estava com o gaúcho lá Alexandre
foi que falaram lá ne esse Marcelo estava conversando com ela meu irmão estava sofrendo também e
muitas pessoas falaram que escutaram (inaudÃ-vel). Falaram que iam dar um soco nele porque ele tava
dando em cima da a menina. (InaudÃ-vel) quando vi ele estava no asfalto perto da calçada, porque
quando passa na calçada (inaudÃ-vel) creio eu que ele foi pegar (inaudÃ-vel) na calçada quando vi ele
estava estirado no chão do lado da calçada lá como se estivesse vindo de lá pra cá, como se
estivesse atravessando a rua na mesma calçada (inaudÃ-vel), nome do Alexandre e nessa confusão
(inaudÃ-vel) PERGUNTAS DA DEFESA: Creio eu que seja o que está aqui atrás, (inaudÃ-vel) vinte um
474
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
hoje foi em dois mil e treze ne dois mil e quatorzes. Não morar questão de dormi ele dormia na vó dele
só que o Marcelo ele era como irmão vivia ia lá em casa almoçava mortadela, bebia (inaudÃ-vel), ele
é mais velho que eu. A minha famÃ-lia não mas acho que a famÃ-lia do Marcelo sim, não fiquei
sabendo não (inaudÃ-vel). Interrogatório do acusado, ALEXANDRE SALATIN RECH, na época morava
em região de garimpo, que foi visitar seu pai em Belterra, que foi em Santarém para buscar sua
esposa, que foram a um lanche em Santarém, que após foram para Belterra, que ao chegar em Belterra
ter uma crise alérgica devido a alimentação e foi ao hospital, voltando do hospital ficou na residência
de seu pai para descansar, que na cidade estava tendo uma confraternização na praça de Belterra,
um pré carnaval, que encontrou amigos e ficaram confraternizando, que ficaram até as 3 horas da
manhã, que as pessoas que estavam com ele foram para pindobal e o mesmo foi com sua esposa para
Santarém, que estava bebendo apenas refrigerante e redbull devido a medicação que estava
tomando, que estava chovendo muito e a visibilidade estava muito baixa e devido as ruas estarem cheias
de agua devido a falta de saneamento básico, a visibilidade que já era pouca piorou, que sentiu um
baque na caminhonete mas que devido ao falta da enxurrada ter trazido muito entulhos para a rua não se
preocupou muito e seguiu, que estava por volta de 30KM/H, que quando chegaram a Santarém foi com
sua esposa para um hotel, que passou o dia com a famÃ-lia da sua então esposa, que fez um reparo na
caminhonete que estava com o para-choque quebrado que poderia ter sido quebrado devido a um tronco,
que ficou rodando na cidade, que quando ficou sabendo do caso foi a delegacia e prestou seu
depoimento, que um amigo lhe contou que alguns de seus funcionários teriam visto a vÃ-tima rolando na
enxurrada mas não pararam para ajudar, que voltou para o garimpo e até hoje, a respeito da
declaração de sua ex companheira, informou que na época era sua companheira e pouco depois do
acidente tiveram uma separação extremamente conturbada, que a traiu com outra mulher, sua atual,
que ela mandava mensagem pelo whatsapp ameaçando e pedindo dinheiro dizendo que ia a delegacia,
que bateu prints e apresentou na delegacia, que logo após a declaração na delegacia a mesma sumiu
e nunca mais voltou a aparecer. PERGUNTA DE ACUSAÃÃO: que se separou cerca de 03 meses o
acontecido, que se separou em dezembro, que sua ex companheira não aceitou o fim de seu
relacionamento, que o depoimento da mesma ocorreu em 2016 anos após o acontecido, que ela
mandava mensagem com intuito de extorquir, que batia print e não respondia, que nunca registrou nada
contra ela, que era rua de asfalto, que a enxurrada era ofrte e cobria a rua toda. Â Â Â Â Â Ante o exposto,
já é possÃ-vel definir que de fato houve o crime, que ensejou na morte da vÃ-tima MARCELO, vez que
testemunhas confirmam ter sido ALEXANDRE o autor do crime, bem como há provas nos autos que
indicam sua autoria. Â Â Â Â Â Assim a meu ver resta demonstrado que existem indÃ-cios mais que
suficientes para fundamentar a decisão de pronúncia em desfavor do acusado.      Nesta
oportunidade entendo necessário destacar, que não restou prova contundente da legitima defesa, e,
diante disto resta afastada a meu ver uma dúvida capaz de gerar a impronuncia do acusado e nesse
caso, nossa jurisprudência nos orienta que o melhor caminho, quando não existente prova conclusiva
dos requisitos da legÃ-tima defesa, é o encaminhamento do denunciado para julgamento perante o
Tribunal do Júri, mormente porque nesta fase do processo impera o brocardo jurÃ-dico in dúbio pro
societate. Vejamos o posicionamento de nossos tribunais acerca da matéria:      PROCESSUAL
PENAL. RECURSO ESPECIAL. HOMICÃDIO DOLOSO. ABSOLVIÃÃO SUMÃRIA. Na fase de pronúncia,
reconhecida a materialidade do delito, qualquer questionamento ou ambigüidade faz incidir a regra do
brocardo in dubio pro societate.As justificativas só podem ser admitidas, no iudicium accusationis quando
evidentes e inquestionáveis. Reconhecidos aspectos essenciais polêmicos, no próprio voto do
acórdão atacado (adotado por maioria), a absolvição combatida se apresenta inadequada ao
disposto nos arts. 408 e 411 do CPP. (Precedentes) Recurso provido. (Recurso Especial nº 485775/DF
(2002/0165816-7), 5ª Turma do STJ, Rel. Min. Félix Fischer. j. 09.09.2003, unânime, DJU
20.10.2003). ¿TJSP: Pronúncia - Decisão baseada em indÃ-cios de autoria - Admissibilidade, pois
reveste-se de simples juÃ-zo de probabilidade, dispensando confronto meticuloso e profunda valoração
de prova - Mérito da questão que é matéria exclusiva do Tribunal do Júri e não do JuÃ-zo da
instrução. (...) Revestindo-se a decisão de pronúncia de simples JuÃ-zo de probabilidade, não se
faz indispensável a certeza da criminalidade do acusado, mas mera suspeita jurÃ-dica decorrente dos
indÃ-cios de autoria, inexistindo, portanto, confronto meticuloso e profunda valoração de prova, mesmo
porque isso poderia traduzir-se na antecipação do veredicto sobre o mérito da questão, matéria de
competência exclusiva do Tribunal do Júri, juiz natural da causa, e não do JuÃ-zo da instrução¿(RT
747/664). ¿TJSP: Embora ocorrentes dúvidas quanto à autoria, devem os réus ser julgados pelo
Tribunal do Júri, pois que os jurados são os juÃ-zes naturais em termos de crimes contra a vida, não
sendo lÃ-cito o julgamento antecipado via impronúncia¿ (JTJ 180/273). RECURSO EM SENTIDO
ESTRITO. ARTIGO 121, CAPUT, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÃDIGO PENAL. PROCESSO DA
475
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
prontuário medico realizado na vÃ-tima, fls. 30 do IPL.      Denúncia recebida no dia 24.07.2020,
fls. 05/08.      Laudo Pericial nº 2020.04.000004-BIO da arma branca tipo canivete, fls. 41.   Â
  Réu devidamente citado em 23 de setembro de 2020, fls. 45.      O réu apresentou defesa
preliminar através de advogado particular, fls. 47/77.      Em audiência no dia 23.10.2020, foi
realizada a oitiva das testemunhas ROBERTO DE FREITAS DA SILVA, da acusação, e das
testemunhas de defesa MARTA MARIA PEREIRA RODRIGUES E ANNDREINA TAYSA SANTOS DE
OLIVEIRA, fls. 94.      Em audiência no dia 02.12.2020, foi realizada a oitiva das testemunhas
MARLISSON NATAN FIGUEIRA DA SILVA e JOAQUIM DOS SANTOS FILHO, da acusação. Nesse
mesmo ato, foi realizado o interrogatório do réu DOUGLAS DA SILVA MOTA, fls. 100.       Em
alegações finais, o MP requereu a DESCLASSIFICAÃÃO do crime de tentativa de homicÃ-dio
qualificado para o crime de tentativa de latrocÃ-nio, inciso I c/c art. 14, inciso II, todos do Código Penal
Brasileiro, em relação a vÃ-tima MARLISSON PEREIRA RODRIGUES, remetendo-se os autos ao juÃ-zo
competente para tal delito, para que o mesmo seja submetido a julgamento, fls. 103/111. Â Â Â Â Â A
defesa do réu em seus memoriais, requerendo a absolvição do acusado sob o manto da legÃ-tima
defesa, não sendo este primeiro acatado, pede impronúncia, e em caso de negativa de ambas as teses,
a defesa pugna para a desclassificação do delito para o crime delineado no art. 129, caput, do Código
Penal Brasileiro, e por fim, que seja improcedente a imputação da qualificadora do homicÃ-dio tentado.
     Os autos vieram conclusos.      Esse é o relatório.      Passo a decidir.    Â
 Na decisão de pronúncia, é vedada ao juiz a análise aprofundada do mérito, tendo em vista ser
atribuição dos integrantes do Conselho de Sentença do Júri Popular, por força do art. 5º, XXXVIII,
alÃ-nea ¿c¿, da Constituição Federal.      Malgrado essa vedação, a fundamentação da
decisão de pronúncia é indispensável, conforme preceitua o art. 413, do Código de Processo Penal
e art. 93, IX, da Carta Magna.      A pronúncia sabe-se, é mero juÃ-zo de admissibilidade da
acusação devendo nela o julgador evitar o aprofundamento na análise das provas para não retirar a
independência dos jurados.      Tratando-se de delito afeto à competência do Tribunal do Júri,
como no presente caso, concluÃ-da a fase instrutória, abrem para o Juiz quatro possibilidades distintas: Â
    1) pronunciar o réu, existindo a prova da materialidade do crime e indÃ-cios suficientes da
autoria delitiva;      2) impronunciá-lo, na hipótese de não estar convencido de que seja o réu
o autor do delito ou inexistir a prova material do crime;      3) absolvê-lo, desde logo, quando,
pelas provas produzidas, esteja convencido de que o réu agiu amparado por qualquer das excludentes
de ilicitude ou existirem circunstâncias que o isente de pena e;      4) desclassificar a conduta
remetendo os autos ao JuÃ-zo competente ou transmudar o rito, na hipótese de ser também competente
para analisar a nova conduta.      Ao tecer comentário acerca da conceituação da sentença
de pronúncia, diz-nos o eminente doutrinador Magalhães Noronha em sua obra `Curso de Direito
Processual Penal¿, in verbis: ¿à a decisão pela qual declara o juiz a realidade do crime e a sua
suposição fundada sobre quem seja seu autor. à a decisão que se apuram a existência do crime, a
certeza provisória e indÃ-cios da responsabilidade do réu¿.      O Código de Processo Penal
pouco exige para uma decisão de pronúncia colocando como pontos basilares os indÃ-cios de autoria e
a prova da materialidade.      A materialidade do delito está devidamente comprovada através do
prontuário médico realizado na vÃ-tima, fls. 30 do IPL.      Em relação aos indÃ-cios de autoria,
é conveniente destacar que o réu alegou ser na verdade vÃ-tima de uma tentativa de roubo por parte
de Marlisson, todavia afirma ter efetuado golpes de arma branca em Marlisson, além disso, testemunhas
ouvidas em juÃ-zo confirmaram que o réu foi realmente o autor dos golpes de arma branca tipo faca que
ensejou nos ferimentos descritos no prontuário médico da vÃ-tima. Senão vejamos as transcrições
de seus depoimentos: Testemunha, Marlisson Pereira rodrigues, narrou em juÃ-zo que estava na casa de
sua irmã e que por volta das 21h seguiu para sua casa e parou em um comércio para destrocar o
dinheiro para pagar o mototaxi que seguiu a pé para sua casa, momento em que o acusado e uma
mulher se aproximaram do depoente que a mulher se afastou e o acusado aproximou-se da vÃ-tima
pedindo seu celular que a vÃ-tima recusou passar o celular que o acusado ficou insistindo com tom de
ameaça para a vÃ-tima entregar o celular que a vÃ-tima colocou o celular dentro da roupa, mesmo assim
o acusado partiu para cima do depoente e passou a lhe desferir golpes de faca sendo atingido por pelo
menos cinco facadas em seu corpo que a vÃ-tima caiu ao chão, que a vÃ-tima gritou por socorro que sua
irmã apareceu e o acusado saiu do local. Testemunha, Marta Pereira Rodrigues, narrou em juÃ-zo que
estava em sua casa que escutou gritos a chamando pelo nome que saiu correndo e avistou um casal, que
observou ser a vÃ-tima seu irmão que viu o casal se retirando do local, que pediu socorro e os acusados
saÃ-ram correndo do local, que viu seu irmão ferido, que não conhecia o acusado, somente naquele dia,
que tem certeza que ser o acusado Douglas o autor dos golpes de faca contra seu irmão, que Marlisson
falou para a depoente que o acusado tentou lhe assaltar. Testemunha policial militar, Marlisson Natan
477
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Figueira da Silva, afirmou ter atendido tal ocorrência e afirma ter visto o réu com a arma branca
utilizada no crime. Testemunha policial militar, Joaquim dos Santos Filho, afirmou em juÃ-zo que
apreendeu com o réu um soco inglês sujo de sangue. Interrogatório do réu, Douglas da Silva Mota,
narrou em juÃ-zo que na verdade a vÃ-tima que tentou lhe assaltar, que desferiu golpe de facas na vÃ-tima,
que fora preso pela polÃ-cia militar, que estava com a arma branca, que não resistiu a prisão.     Â
Ante o exposto, a meu ver não resta demonstrado que existem indÃ-cios suficientes para fundamentar a
decisão de pronúncia em desfavor do acusado, pois não se trata de crime doloso contra a vida, ou
seja, na verdade não há apurado que o réu agiu como animus de necandi, mas sim de subtrair coisa
alheia móvel por meio de violência ou grave e neste caso o bem jurÃ-dico tutelado pela norma jurÃ-dica
é o patrimônio, entendimento este, inclusive, já pacificado por nossos tribunais superiores, vejamos: Â
    SÃMULA 610 do STF - Há crime de latrocÃ-nio, quando o homicÃ-dio se consuma, ainda que
não realize o agente a subtração de bens da vÃ-tima.      STJ - há tentativa de latrocÃ-nio
quando a morte da vÃ-tima não se consuma por razões alheias à vontade do agente A Sexta Turma do
Superior Tribunal de Justiça decidiu que há tentativa de latrocÃ-nio quando a morte da vÃ-tima não se
consuma por razões alheias à vontade do agente. A decisão, lavrada no âmbito do REsp
1525956/MG, teve como relator o ministro Rogerio Schietti Cruz: Ementa do REsp 1525956/MG
RECURSO ESPECIAL. ROUBO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE ARMA DE FOGO.
RESTABELECIMENTO DA CONDENAÃÃO POR TENTATIVA DE LATROCÃNIO. POSSIBILIDADE.
INCONTROVERSA EXISTÃNCIA DO ANIMUS NECANDI. RECURSO PROVIDO. 1. Prevalece nesta
Corte o entendimento de que, sempre que caracterizado o dolo do agente de subtrair o bem pertencente Ã
vÃ-tima e o dolo de matá-la, não ocorrido o resultado morte por circunstâncias alheias à sua vontade,
há tentativa de latrocÃ-nio. Precedentes. 2. Para decidir a respeito da eventual desclassificação do
delito de latrocÃ-nio na modalidade tentada para roubo qualificado pelo emprego de arma de fogo, é
necessário analisar a possÃ-vel existência do animus necandi e verificar se o agente atentou contra a
vida da vÃ-tima, não consumando o delito por circunstâncias alheias à sua vontade. 3. Recurso provido
para restabelecer a condenação do recorrido pela prática do crime previsto no art. 157, § 3º, parte
final, c/c o art. 14, II, ambos do Código Penal, e, consequentemente, a pena imposta na sentença
monocrática. (REsp 1525956/MG, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em
24/11/2015, DJe 07/12/2015). Art. 74 do CPP.  A competência pela natureza da infração será
regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri. §Â
3o Se o juiz da pronúncia desclassificar a infração para outra atribuÃ-da à competência de juiz
singular, observar-se-á o disposto no art. 410; mas, se a desclassificação for feita pelo próprio
Tribunal do Júri, a seu presidente caberá proferir a sentença (art. 492, § 2o). Art. 418 do CPP. O juiz
poderá dar ao fato definição jurÃ-dica diversa da constante da acusação, embora o acusado fique
sujeito a pena mais grave.          (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008). Art. 419
do CPP. Quando o juiz se convencer, em discordância com a acusação, da existência de crime
diverso dos referidos no § 1o do art. 74 deste Código e não for competente para o julgamento,
remeterá os autos ao juiz que o seja.          (Redação dada pela Lei nº 11.689, de
2008). Â Â Â Â Â Posto isso e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido
articulado pelo Ministério Público, pelo que DESCLASSIFICO o crime de tentativa de homicÃ-dio
atribuÃ-do ao réu DOUGLAS DA SILVA MOTA na inicial acusatória para o crime de tentativa de
latrocÃ-nio. Â Â Â Â Â Desta feita determino a remessa dos autos para uma das varas criminais da
comarca de Santarém.      Determino a Secretaria que providencie que todos sejam devidamente
intimados desta decisão observando o determinado no artigo 420 do Código de Processo Penal, ou
seja, que se proceda a intimação pessoal da acusada, de sua defesa, bem como, do Representante do
Ministério Público e se for o caso da Direção da C.T.M.S. (Central de Triagem Masculina de
Santarém).          Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.    Santarém-PA,
22 de novembro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito PROCESSO: 00009249020208140051
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 24/09/2021 DENUNCIADO:WILKER GABRIEL
SILVA DA SILVA DENUNCIADO:IVAN CRISTYAN VIANA DA ROCHA Representante(s): OAB 26484 -
SHEILA COSTA SANTOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:FABIANA CORREA CONCEICAO
DENUNCIADO:KELLYSON CARDOSO PANTOJA DENUNCIADO:LUA BRANCHES DE SOUSA
VITIMA:E. C. S. R. VITIMA:I. M. A. R. . Autos: 0000924-90.2020.8.14.0051 Ação Penal de
Competência do Júri      R.H.      Ante a manifestação do RMP, conforme fl. 112, a qual
apresenta novos endereços para citação dos denunciados não localizados, expeça-se novo
mandado de citação para os denunciados Ivan Cristyan Viana da Rocha e Fabiana Correa
Conceição.      Após, conclusos.      Santarém, 24 de setembro de 2021. GABRIEL
478
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
acusado praticou aludido delito, até mesmo porque este crime é uma gravidade notória, tanto que
está no rol dos crimes hediondos, não podendo haver o seu afastamento sem provas conclusivas e
definitivas, provas essas que poderão ser alcançadas no decorrer do processo, sendo ao final do feito
se for o caso proferida uma sentença de absolvição.      Desta forma, levando-se em conta os
elementos de cognição até então produzidos demonstram a existência do(s) crime(s) e indÃ-cios de
autoria na pessoa(s) do(s) réu(s). Assim, e preenchidos os requisitos do artigo 41 do CPP recebo a
denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Pará em desfavor de ADSON
GUILHERME TELLES VASCONCELOS. Â Â Â Â Â 2 - DA AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E
JULGAMENTO: Em atenção ao determinado pela nova sistemática da Lei n° 11.343.2006 designo
audiência de qualificação, interrogatório, instrução e julgamento para o dia 23.03.2022 às 09:00
horas. Â Â Â Â Â 3 - DAS DILIGÃNCIAS A SEREM ADOTADAS PELA SECRETARIA: Visando conceder
celeridade ao processo determino a Secretaria que adote as seguintes medidas: Â Â Â Â Â A) Intime-se o
réu uma vez que ele se encontra solto.      B) Tratando-se de audiência de instrução,
qualificação, interrogatório, e julgamento determino a imediata intimação/requisição das
testemunhas arroladas na denúncia e eventualmente na defesa preliminar que deverão comparecer a
esse JuÃ-zo sob pena de serem conduzidas coercitivamente na data designada no item 03 desta decisão.
     B.1) Nesta oportunidade determino que aquelas testemunhas que forem policiais civis/militares
ou servidores públicos deverão ser devidamente requisitados.      C) Notifique-se a
Representante do MPE e da DPE, com vista pessoal dos autos, devendo ambos ficarem cientes que
terão de apresentar alegações finais em audiência, bem como, que nesse ato será prolatada a
sentença. Se a defesa do(s) acusado(s) for realizada por advogado que os mesmos sejam intimados
pelo DJE/PA.      D) Certifiquem-se os antecedentes do(s) réu(s) a ser retirado do Sistema
integrado de Antecedentes do TJPA.      Intimem-se. Diligências necessárias deferidas.    Â
 Santarém, 24 de setembro de 2021. Gabriel Veloso de Araújo Juiz de Direito Fórum da Comarca de
Santarém - 3ª Vara Criminal - Avenida Mendonça Furtado s/n - Bairro da Aldeia Telefone (093): 3064-
9216 - E-mail: 3crimesantarem@tjpa.jus.br - Folha: PROCESSO: 00058649820208140051 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO
A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 24/09/2021 REU:JHONES PEREIRA FERREIRA
Representante(s): OAB 14515 - EULA PAULA FERREIRA FERNANDES (ADVOGADO) VITIMA:R. P. R.
VITIMA:O. E. . Autos: 0005864-98.2020.8.14.0051 Ação Penal de competência do Júri Autor:
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARà Réu: JHONES PEREIRA FERREIRA R.H.
Considerando a manifestação do MP às fls. 48, proceda-se a intimação das testemunhas nos
endereços indicados. Além disso, visando a continuidade da instrução criminal, designo audiência
de instrução e julgamento para 16/05/2022 as 10h30min. Proceda-se a devida intimação do réu.
Intimem-se todas as testemunhas arroladas, requisitando aquelas que forem policiais/servidores públicos.
Dê-se ciência pessoal da audiência ao Representante do Ministério Público e a defesa do réu.
Expeça-se o necessário. Determino a MIGRAÃÃO DO PROCESSO PARA O SISTEMA PJE.Â
Santarém, PA 24 de setembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAÃJO Juiz de Direito PROCESSO:
00068756520208140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 24/09/2021
INDICIADO:EDRIA SARMENTO SIQUEIRA VITIMA:O. E. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA
DO ESTADO DO PARà JUÃZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTARÃM
PROCESSO: 0006875-65.2020.8.14.0051. Ação Penal - Procedimento Especial da Lei de
Entorpecentes Autor: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ. Réu: EDRIA SARMENTO
SIQUEIRA. DECISÃO INTERLOCUTÃRIA CRIMINAL Â Â Â Â Â Â 1 - DO RECEBIMENTO DA DENÃNCIA
- O apresentou defesa preliminar se reservando a apreciar o mérito da questão após a instrução
processual, bem como, arrolando testemunhas a serem ouvidas em audiência (fls. 18/26).     Â
Anoto que houve no auto de prisão em flagrante a menção da apreensão de determinada
substância que foi reconhecida como sendo entorpecente no laudo anexado ao processo virtual, o que
leva a possibilidade de ocorrência do crime previsto no artigo 33 da Lei n° 11.343/2006 e como nesse
momento do processo vigorar o princÃ-pio do indubio pro societate devendo ser apurado a fundo se o
acusado praticou aludido delito, até mesmo porque este crime é uma gravidade notória, tanto que
está no rol dos crimes hediondos, não podendo haver o seu afastamento sem provas conclusivas e
definitivas, provas essas que poderão ser alcançadas no decorrer do processo, sendo ao final do feito
se for o caso proferida uma sentença de absolvição.      Desta forma, levando-se em conta os
elementos de cognição até então produzidos demonstram a existência do(s) crime(s) e indÃ-cios de
autoria na pessoa(s) do(s) réu(s). Assim, e preenchidos os requisitos do artigo 41 do CPP recebo a
denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Pará em desfavor de EDRIA SARMENTO
480
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
absolvendo das acusações contidas nesse processo o acusado MARLISSON LIRA DE OLIVEIRA.  Â
   Posto isso, e, diante do veredicto proferido pelo Conselho de Sentença da Comarca de
Santarém JULGO IMPROCEDENTE o pedido condenatório do Ministério Público do Estado do
Pará, e, por isso, ABSOLVO o réu MARLISSON LIRA DE OLIVEIRA das acusações que respondeu
por esse processo, bem como, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO COM A RESOLUÃÃO DE
SEU MÃRITO.      Sem custas.      Transitada em julgado, dê-se baixa na distribuição e
façam-se as comunicações de praxe inclusive as de finalidades estatÃ-sticas, bem como, cumpram-se
todas as determinações da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.      Nesta
oportunidade determino que transitada em julgado a presente decisão que a arma do crime, caso
apreendida, seja devidamente destruÃ-da.      Dou a presente decisão publicada em Sessão de
Julgamento e todos os presentes intimados.      Registre-se e cumpra-se.      Santarém,
25 de novembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE ARAÃJO JUIZ DE DIREITO - PRESIDENTE DO
TRIBUNAL DO JÃRI PROCESSO: 00028891120178140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL VELOSO DE ARAUJO A??o: Ação Penal
de Competência do Júri em: 27/09/2021 DENUNCIADO:CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 17603 - ALESSANDRO MOURA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:J. B. A. .
PROCESSO: 0002889-11.2017.8.14.0051. AÃÃO PENAL DE COMPETÃNCIA DO JÃRI. AUTOR:
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ. RÃU: CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS. DEFESA:
DEFENSORIA PÃBLICA DO ESTADO DO PARÃ DECISÃO FASE DO ARTIGO 413 CPP DECISÃO DE
PRONÃNCIA       Vistos, etc.      Trata-se de denúncia apresentada pelo Ministério
Público em desfavor do acusado CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS, imputando-lhe os crimes previstos
no artigo 121, § 2º, incisos II e IV, c/c Art. 14, II do Código Penal Brasileiro, contra a vÃ-tima JOSIAS
BARRETO AZEVEDO. ¿Consta nos inclusos autos do inquérito policial que, no dia 19/02/2017, por
volta de 20h51min, em um bar na Avenida Edivaldo Leite, no bairro Santo André, o denunciado
CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS agindo dolosamente e com ânimo de matar, tentou contra a vida de
JOSIAS BARRETO AZEVEDO, através de golpes de arma branca tipo ¿facão¿, não consumando
seu intento criminoso por circunstancias alheias a sua vontade. Segundo apurado, a vÃ-tima JOSIAS
estava jogando bilhar com o denunciado e após perder uma partida CELICLEI o cobrou de forma
agressiva, chegando a lhe agredir com um taco. Em ato continuo, o filho da vÃ-tima viu aquela cena e
desferiu um golpe com outro taco no denunciado CELICLEI. Assim, a vÃ-tima decidiu ir para outro bar,
ficando lá por um tempo, contudo, foi surpreendido pelo golpe de arma branca no momento em estava de
costas, não se lembrando de mais nada do ocorrido, vindo acordar somente no Hospital Municipal local.
O denunciado CELICLEI perante a autoridade policial se reservou ao direito de permanecer em
silêncio¿.            Constam em apenso autos de inquérito policial contendo 43 folhas.
     Constam nos autos do IPL, Laudo Necroscópico da vÃ-tima à s folhas 48/49.     Â
Denúncia recebida no dia 26.02.2019, fls. 04.       O réu apresentou resposta à acusação,
fls. 05/08.      Em audiência no dia 04.03.2020, foi realizado a oitiva das testemunhas
CLODOALDO GALUCIO ANDRADE, WELLINGTON JEAN BRAGA CAMPOS e insistência da
testemunha JOSIAS BARRETO AZEVEDO fls. 27/28.      Em audiência no dia 30.08.2021, foi
realizado a oitiva da vÃ-tima JOSIAS BARRETO AZEVEDO, bem como das testemunhas JEFERSON
JUNIOR MENEZES VIEIRA e REGIA CELINA SOUSA DA SILVA. Após foi realizado o interrogatório do
réu CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS fls. 35/36.      Em Alegações Finais o Ministério
Público, requereu a PRONÃNCIA do réu CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS, nos termos da exordial,
fls. 38/42.      A defensoria pública, em suas alegações finais pugnou pela IMPRONÃNCIA do
réu CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS, fls. 43/47.      Certidão judicial do réu, fls. 48.    Â
 Os autos vieram conclusos.      Esse é o relatório.      Passo a decidir.      Na
decisão de pronúncia, é vedada ao juiz a análise aprofundada do mérito, tendo em vista ser
atribuição dos integrantes do Conselho de Sentença do Júri Popular, por força do art. 5º, XXXVIII,
alÃ-nea ¿c¿, da Constituição Federal.      Malgrado essa vedação, a fundamentação da
decisão de pronúncia é indispensável, conforme preceitua o art. 413, do Código de Processo Penal
e art. 93, IX, da Carta Magna.      A pronúncia sabe-se, é mero juÃ-zo de admissibilidade da
acusação devendo nela o julgador evitar o aprofundamento na análise das provas para não retirar a
independência dos jurados.      Tratando-se de delito afeto à competência do Tribunal do Júri,
como no presente caso, concluÃ-da a fase instrutória, abrem para o Juiz quatro possibilidades distintas: Â
    1) pronunciar o réu, existindo a prova da materialidade do crime e indÃ-cios suficientes da
autoria delitiva;      2) impronunciá-lo, na hipótese de não estar convencido de que seja o réu
o autor do delito ou inexistir a prova material do crime;      3) absolvê-lo, desde logo, quando,
pelas provas produzidas, esteja convencido de que o réu agiu amparado por qualquer das excludentes
483
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
que os jurados são os juÃ-zes naturais em termos de crimes contra a vida, não sendo lÃ-cito o
julgamento antecipado via impronúncia¿ (JTJ 180/273). RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ARTIGO
121, CAPUT, C/C ART. 14, II, AMBOS DO CÃDIGO PENAL. PROCESSO DA COMPETÃNCIA DO
TRIBUNAL DO JÃRI. IMPRONÃNCIA. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO IMPROVIDO. 1. Denota-se do
contexto probatório que os acontecimentos não foram devidamente esclarecidos na instrução
criminal, merecendo apreciação em plenário, haja vista divergências nas versões apresentadas
(Negativa de autoria X Reconhecimento pelas testemunhas). 2. No caso, vige o princÃ-pio do in dubio pro
societate, declinando-se ao Tribunal do Júri a análise das provas coligidas, bem como a negativa de
autoria, eventual questão relacionada com o dolo e álibi apresentado. 3. Impossibilidade impronúncia
tendo em vista que não vislumbrado, por ora, qualquer circunstância que exclua o crime ou isente o
réu recorrente. RECURSO DESPROVIDO. (Classe: Recurso em Sentido Estrito, Número do Processo:
0001744-46.2010.8.05.0137, Relator (a): Mário Alberto Simões Hirs, Segunda Câmara Criminal -
Primeira Turma, Publicado em: 12/06/2015) (TJ-BA - RSE: 00017444620108050137, Relator: Mário
Alberto Simões Hirs, Segunda Câmara Criminal - Primeira Turma, Data de Publicação: 12/06/2015)
     Quanto a qualificadora prevista no inciso II do §2º do artigo 121, consistente no MOTIVO
FÃTIL, as provas até aqui produzidas nos autos, não repelem de forma manifestamente e declarada,
fazendo-se necessário incluÃ--la na pronúncia, vez que, (segundo a denúncia, a vÃ-tima jogava uma
partida de sinuca com o réu e outro indivÃ-duo, momento em que a vÃ-tima teria perdido a aposta dando
inÃ-cio a uma confusão e agressões que motivaram o crime...), ou seja, havendo indÃ-cios da
existência de qualificadora, como ensina a jurisprudência que a sentença de pronúncia deve
abrangê-la, para não retirar da competência do Tribunal do Júri, o seu julgamento. Somente as
qualificadoras manifestamente improcedentes é que podem ser expungidas em sede de pronúncia, o
que não ocorre no caso vertente: "CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL.
HOMICÃDIO. PRONÃNCIA. EXCLUSÃO DE CIRCUNSTÃNCIA QUALIFICANTE. IMPOSSIBILIDADE.
COMPETÃNCIA DO TRIBUNAL DO JÃRI. Se a denúncia imputa ao réu crime de homicÃ-dio
qualificado, na sentença de pronúncia o Juiz monocrático não pode excluir circunstância
qualificante, pois, segundo a jurisprudência pretoriana, o tema deve ser reservado ao Tribunal do Júri,
que o Juiz natural competente para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, ex vi do art. 5º,
XXXVIII, da Constituição. Recurso conhecido e provido."(Recurso Especial nº 940008789-6-DF, STF,
Rel. Min. Vicente Leal).       Quanto a qualificadora do inciso IV § 2º do art. 121 do CP
imputada ao acusado, a saber, MEIO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÃTIMA, (eis que segundo a
denúncia o acusado golpeou a vÃ-tima por trás de surpresa não a dando chance de qualquer
reação...), por isso este juÃ-zo não vê, aparentemente, provas nos autos contundentes para excluÃ--
la. Urge destacar, por oportuno, a lição do insigne mestre Júlio Fabbrini Mirabete em sua obra Código
de Processo penal interpretado - 3ª edição, a saber: "As qualificadoras, porém só podem ser
excluÃ-das quando manifestamente improcedentes sem qualquer apoio nos autos, vigorando também
quanto a elas o princÃ-pio 'in dubio pro societate'". Nesse sentido, a jurisprudência assim enfatiza: "As
qualificadoras mencionadas na denúncia só devem ser excluÃ-das da pronúncia quando
manifestamente improcedentes e de todos descabidas. Ao júri em sua soberania é que compõe
apreciá-las com melhores dados em face da amplitude da acusação e da defesa" (RT 668/275).   Â
  Desta forma, reconheço a possibilidade de existência das qualificadoras dos incisos II e IV, § 2º,
do artigo 121 do Código Penal (MOTIVO FÃTIL e MEIO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÃTIMA)
devendo então ser levada a apreciação pelo Colendo Tribunal do Júri, que o juiz natural do caso.  Â
   Posto isso e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido articulado pelo
Ministério Público, pelo que, nos moldes do artigo 413, do Código de Processo Penal PRONUNCIO o
réu CELICLEI RIBEIRO DOS SANTOS, nos autos identificado, sujeitando-o a julgamento perante o
Egrégio Tribunal do Júri desta Comarca de Santarém, como incurso nas sanções punitivas dos
artigos 121, § 2º, incisos II e IV do Código, Penal Brasileiro, contra a vÃ-tima JOSIAS BARRETO
AZEVEDO.      Nesta oportunidade, considerando que o réu está respondendo este processo
em liberdade, concedo-lhe o direito de assim recorrer. Â Â Â Â Â Determino a Secretaria que providencie
para todos sejam devidamente intimados desta decisão observando o determinado no artigo 420 do
Código de Processo Penal.      Tornando-se preclusa a presente decisão determino que os autos
sejam remetidos ao Ministério Público para cumprimento do artigo 422 do Código de Processo Penal.
     Retornando do Ministério Público intime-se a defesa do réu também para cumprimento
do artigo 422 do Código de Processo Penal. Cumprido o artigo 422 do Código de Processo Penal voltem
conclusos para decisão de Sessão de Julgamento pelo Tribunal do Júri.      Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.      Santarém-PA, 27 de setembro de 2021. GABRIEL
VELOSO DE ARAÃJO Juiz de Direito PROCESSO: 00030663820188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
485
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
desfavorável ao acusado; A sua personalidade deve ser considerado desfavorável eis que restou
demonstrado que se envolvia em confusões, especialmente envolvendo violência; Já a sua conduta
social atual deve ser considerada desfavorável, eis que nos autos restou demonstrado que o mesmo
não mantinha um bom convÃ-vio social praticando golpes financeiros na sociedade; Quanto aos motivos
considerando que isso foi acolhido pelo Conselho de Sentença para qualificar o acusado entendo isso
favorável ao acusado para evitar dupla penalização ao acusado; Já no tocante as circunstâncias
como também houve seu acolhimento como qualificadora, mas isso não influenciou no montante da
pena uso-a como circunstância judicial e da forma como o crime foi praticado entendo isso desfavorável
ao réu já que a vÃ-tima não teve condições de se defender, eis que foi atacada de surpresa e
quando estava dirigindo o seu veÃ-culo; No que diz respeito as consequências considerando a vÃ-tima,
não sofreu ferimentos, sendo isso favorável ao réu; por fim, entendo que não houve
demonstração de que o comportamento da vÃ-tima naquele momento contribuiu a prática do delito, por
isso, essa circunstância judicial deve ser considerada favorável ao acusado, com fundamento nessas
circunstâncias judiciais fixo a pena base no mÃ-nimo previsto para o artigo 121, §2º, incisos I e IV, do
Código Penal, ou seja, em 16 (dezesseis) anos de reclusão.      B - Das atenuantes e
agravantes: Na segunda fase de fixação da pena não vislumbro a presença de nenhuma agravante,
mas constato a presença de uma atenuante, qual seja a confissão (prevista no artigo 65 do Código
Penal), e, por isso, reduzo a pena do acusado para 15 (quinze) anos de reclusão.      C - Das
causas de aumento e de diminuição: Na última parte da fixação da pena também verifico não
existir nenhuma causa de aumento, mas verifico uma causa de diminuição de pena, ou seja, a
tentativa, prevista no artigo 14, inciso II, do Código Penal que determina que nesses casos a pena
deverá ser diminuÃ-da de um a dois terços. Tendo conhecimento que o critério para redução da
pena não decorre da culpabilidade do agente (Código Penal, artigo 59, caput), mas da própria
gravidade do fato constitutivo da tentativa, ou seja, quando mais se aproxima da consumação menor
deve ser a diminuição (um terço); quanto menos ele se aproxima da consumação, maior deve ser
a atenuação (dois terços), como já decidiu o Supremo Tribunal Federal (HC n° 69.304, 2ª Turma,
RTJ, 143:178), em outras palavras a diminuição não decorre da consideração das circunstâncias
judiciais, como antecedentes etc. ou agravantes, como a reincidência etc. ou atenuantes, mas sim da
apreciação do iter criminis percorrido pelo agente. Assim, verifico que a agente chegou a esgotar todas
as fases do percurso que detinha para prática do crime somente não conseguindo matar a vÃ-tima em
decorrência de fatos estranhos a sua vontade, ou seja, não ter acertado os tiros efetuados contra a
vÃ-tima, e, com base nisso entendo que o réu percorreu um longo trecho do iter criminis, e, como a
vÃ-tima não teve nenhum ferimento entendo que a sua pena deverá ser reduzida na metade, por isso,
passo a pena do acusado para 7 (sete) anos e 6 (seis) meses de reclusão.      D - Da pena
definitiva - Desta forma fica a pena do réu FRANCIONOR SILVA DOS SANTOS fixada em 7 (sete) anos
e 6 (seis) meses de reclusão.      Posto isso, e, diante da decisão do Conselho de Sentença da
Comarca de Santarém, JULGO PROCEDENTE o pedido condenatório do Ministério Público do
Estado do Pará, e, por isso CONDENO o réu FRANCIONOR SILVA DOS SANTOS ao cumprimento da
pena de 7 (sete) anos e 6 (seis) meses de reclusão em decorrência da prática da tentativa de
homicÃ-dio qualificado por motivo torpe e meio que dificultou a defesa da vÃ-tima (CP, artigo 121, §2º,
incisos I e IV, c/c, artigo 14, inciso II) tendo como vÃ-tima Raimundo Clébio da Silva, bem como, JULGO
EXTINTO O PRESENTE PROCESSO COM A RESOLUÃÃO DE SEU MÃRITO. Â Â Â Â Â Nesta
oportunidade verifico que o réu não preenche os requisitos do artigo 44 do Código Penal e, por isso,
deixo de aplicar a substituição de pena.      Determino que a pena do réu deverá ser
inicialmente cumprida em regime fechado tendo em vista o determinado no artigo 33, §2º, aliena ¿a¿
do Código Penal.      Nesta oportunidade observando por determinação do Código de
Processo Penal em seu artigo 387, §2º, passo a analisar a possibilidade de detração penal, e,
verifico que o acusado ficou preso de 18.02.2021 até 22.03.2016, ou seja, 1 (um) mês e 4 (quatro) dias
de prisão cautelar, o que não é suficiente para promover qualquer modificação no regime de
cumprimento de pena, bem como, anoto que ainda restam ao acusado o cumprimento de 7 (sete) anos, 4
(quatro) meses e 26 (vinte e seis) dias de reclusão.      Dando continuidade passo a verificar em
decorrência do determinado no artigo 387, §1º, do Código de Processo Penal a possibilidade dos
acusados recorrem em liberdade, anoto que inicialmente que o réu está solto de 22.03.2016, por isso,
lhe concedo o direito de recorrer em liberdade, se assim desejar.      Certificado o Trânsito em
julgado dessa decisão: a) Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) Expeçam-se as
comunicações necessárias em especial para a Justiça Eleitoral, visando o cumprimento do artigo 15
da Constituição Federal; c) Expeça-se competente mandado de prisão preventiva por força de
sentença penal condenatória definitiva; d) Expeça-se também competente GUIA DE EXECUÃÃO DE
489
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ. 1º RÃU: JAMERSON LUCAS MONTEIRO BRITO 2º RÃU:
JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO. 3º RÃU: WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO.
REPRESENTANTE: DR. IGOR CELIO DE MELO DOLZANIS (OAB/PA 19.567) SENTENÃA CRIMINAL
COM MÃRITO I - RELATÃRIO DA SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â O MINISTÃRIO
PÃBLICO DO ESTADO DO PARà ajuizou a presente ação penal em desfavor dos acusados
JAMERSON LUCAS MONTEIRO BRITO; JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO e WESLEY OLIVEIRA
MONTEIRO, todos devidamente qualificado no caderno processual imputando aos acusados a prática
dos delitos previstos nos artigos 33 e 35 da Lei Federal nº 11.343/2006 e no artigo 12 da Lei Federal nº
12.826/2003 em decorrência dos seguintes fatos delituosos:      Consta nos autos do incluso
inquérito policial que no e dia 25/06/2020, por volta das 21h30min, em residência particular, na Av.
tropical, n° 1141, bairro Santana, nesta cidade, foi preso em flagrante delito o denunciado JAMERSON
LUCAS MONTEIRO BRITO, em decorrência da pratica do tráfico de entorpecentes, estando associado
com os também indiciados JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO e WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO,
sendo autuados como incursos nos crimes previstos no art. 33 e 35, caput, ambos da Lei 11.343/2006. Â Â
   Conforme consta nos autos, no decurso da ¿OPERAÃÃO TARRAFA¿ obteve-se informações
acerca do envolvimento dos indiciados JAMERSON, JANDERSON e WESLEY na pratica do tráfico de
entorpecentes na residência, com localização ao norte especificada, de propriedade do avô de um
dos indiciados.      Desse modo, procedeu-se a realização de campana policial nas
proximidades da casa para o fim de constatar os elementos informativos, contexto no qual verificou-se a
movimentação de pessoas numa dinâmica tÃ-pica ao de locais onde há o tráfico de drogas.    Â
 Ato continuo, perante o estado de flagrante delito os policiais procederam a abordagem, todavia naquela
ocasião visualizaram o momento em que os denunciados JANDERSON e WESLEY, evadiram-se do
local pelos fundos da casa, nele permanecendo apenas o indiciado JAMERSON. Â Â Â Â Â Â Os
acusados Jamerson Lucas Monteiro Brito; Janderson Bras Monteiro Brito E Wesley Oliveira Monteiro,
constituÃ-ram advogado particular e apresentaram defesa preliminar (fls. 17/19). Â Â Â Â Â Â A autoridade
policial remeteu a esse JuÃ-zo o Laudo Toxicológico nº 2016.04.000257-QUI (fls. 30/42).       Os
acusados ingressaram com pedido de revogação da prisão cautelar as fls. 07/16).      Â
Novamente instigado a se manifestar o Representante do Ministério Público apresentou parecer de fls.
31/35 opinando pelo indeferimento do pedido dos demais acusados. Â Â Â Â Â Â Esse JuÃ-zo manteve a
prisão cautelar dos acusados (fls. 36/37v).       Esse JuÃ-zo se manifestou recebendo a
denúncia e designando audiência de instrução e julgamento, fls. 38/39v.       Na data de
18.08.2021, foi realizada audiência de instrução e julgamento sendo colhidos os depoimentos das
testemunhas HELIO REGO PEREIRA; ARTUR VINICIUS SANTOS SOUZA e FABIANA GONÃALVES
LINO todas de acusação. Além disso, foram interrogados os três acusados e determinada a abertura
de prazos sucessivos as partes para apresentação de alegações finais 50/51.       O
Representante do Ministério Público do Estado do Pará alegando haver prova da materialidade e das
autorias dos delitos requereu a condenação dos réus nos termos da denúncia (fls. 53/62).     Â
 O acusado Jamerson Lucas Monteiro Brito, através de seu advogado, apresentou alegações finais
alegando aplicabilidade em relação ao artigo 33, §4º, da LF nº 11.343/2006, bem como
aplicação da pena mÃ-nima.       Os acusados Janderson Bras Monteiro e Wesley Oliveira
Monteiro através da petição de fls. 64/75, alegou ausência de autoria e necessidade de
absolvição por insuficiência de provas, atipicidade por ausência de ofensividade, aplicação da
pena mÃ-nima e que fosse reconhecida a diminuição de pena do §4º do artigo 33 da LF 11.343/2006,
e, por fim, a concessão da possibilidade de apelar em liberdade caso condenado.       Após os
autos vieram conclusos. III - FUNDAMENTOS DA SENTENÃA Â Â Â Â Â Nesta oportunidade antes de
analisar o mérito do processo entendo importante destacar que os depoimentos das testemunhas e dos
acusados foram gravados em mÃ-dia (imagem e som) sendo que nesta oportunidade, em decorrência do
tempo esse magistrado novamente assistiu as mÃ-dias, o que permitiu ter uma dimensão real sob a prova
testemunhal. Â Â Â Â Â Feita a ressalva anterior urge verificar as provas contidas nos autos. Ipso Facto,
passo à análise do conjunto probatório que, em todos os processos, em que pese o caráter cientÃ-fico
da colheita das provas, tende a revelar-se disperso ao final da instrução, emergindo como obrigação
do julgador aglutiná-lo por ocasião do decisório e dele extraindo o convencimento motivado, sem
hierarquizar qualquer meio probatório.      Embora seja refratário ao testemunho prestado perante
a autoridade policial, bem como à importação de fatos apurados na fase do Inquérito Policial, em
determinadas ocasiões devem ser considerados, mormente considerando que dentro da sistemática
instituÃ-da pelo Código de Processo Penal na avaliação da prova (art. 157), conclui-se que vigora em
nosso ordenamento jurÃ-dico o princÃ-pio da livre convicção, livre convencimento ou verdade real,
subordinando o juiz, apenas, à sua consciência na apreciação e valoração do conjunto probatório.
491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
     Por outras palavras, pode-se dizer que apesar do julgador estar obrigado a indicar no decisório
os motivos de seu convencimento, não está ele adstrito a qualquer meio probatório especÃ-fico,
podendo extrair a verdade real de qualquer elemento que integre os autos, mencionado que as
argumentações do Ministério Público e da defesa não vinculam ao magistrado.      Com
essas ressalvas passo a analisar a acusação do Ministério Público de que as acusadas teriam
praticado dois tipos penais previstos na Lei Federal nº 11.343/2006, ou seja, os delitos previstos nos
artigos 33 e 35 com a incidência das causas de aumento de pena previstas no artigo 40, incisos III e V,
também de referida Lei Federal, tudo em concurso material, assim delimitado os objetos da ação
passo inicialmente a analisar isoladamente cada tipo vislumbrando a participação ou não de cada um
dos acusados e posteriormente analisarei as teses defensivas de cada um dos acusados. DA ACUSAÃÃO
DA PRÃTICA DO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 33 DA LEI FEDERAL Nº 11.340/2006:      Os
réus estão sendo acusados da prática do delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006,
cuja tipificação foi assim lançada: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar,
adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5
(cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. § 1º
Nas mesmas penas incorre quem: I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe Ã
venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima,
insumo ou produto quÃ-mico destinado à preparação de drogas; II - semeia, cultiva ou faz a colheita,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se
constituam em matéria-prima para a preparação de drogas; III - utiliza local ou bem de qualquer
natureza de que tem a propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente que
outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar, para o tráfico ilÃ-cito de drogas. § 2º Induzir, instigar ou auxiliar
alguém ao uso indevido de droga: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa de 100 (cem)
a 300 (trezentos) dias-multa. § 3º Oferecer droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de
seu relacionamento, para juntos a consumirem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e
pagamento de 700 (setecentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa, sem prejuÃ-zo das penas previstas
no art. 28. § 4º Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste artigo, as penas poderão ser
reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a conversão em penas restritivas de direitos, desde que o
agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre
organização criminosa.      A meu ver a materialidade do crime ora apurado encontra-se
devidamente comprovada através do Laudo de exame toxicológico definitivo em entorpecente Laudo
nº 2020.04.000432-QUI (fls. 59 IPL) que confirma que o material apreendido era substância
entorpecente, haja vista, que segundo exames macro e microscópicos e reações quÃ-micas concluiu-
se tratar-se da substância BENZOILMETILECGONINA, vulgarmente conhecida como cocaÃ-na.    Â
  Desta forma, entendo estar devidamente comprovada a materialidade do delito previsto no artigo 33
da Lei Federal nº 11.343/2006, devendo ser analisada a autoria do delito, para verificar se os acusados
realmente praticaram esse delito. Assim urge verificar as autorias do delito. Â Â Â Â Â Â O primeiro ponto
a ser vislumbrado que ao serem ouvidos os réus Janderson Bras Monteiro e Wesley Oliveira Monteiro
negaram a prática do tráfico, sendo que o acusado Jamerson Lucas Monteiro Brito afirmou que estaria
traficando, sozinho, a uns quatro meses e ao ser questionado a respeito da quantidade e do valor de
venda o mesmo utilizou seu direito de permanecer calado em JuÃ-zo, vejamos as transcrições de seus
interrogatórios perante esse JuÃ-zo na audiência de 18.08.2021: Interrogatório do acusado JAMERSON
LUCAS MONTEIRO BRITO: A PERGUNTA DO JUIZ RESPONDEU: Que estava rodando de moto taxi;
que tem um filho de seis anos de idade; que seu filho é saudável e que não responde a outros crimes;
que cometeu o crime de tráfico de drogas, que perguntado se os outros réus participaram deste crime
disse que não que cometeu sozinho; que traficava drogas há quatro meses; AS PERGUNTAS DA
ACUSAÃÃO: ... Silêncio. AS PERGUNTAS DA DEFESA: Sem perguntas Interrogatório do acusado
JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO: AS PERGUNTAS DO JUIZ RESPONDEU: Que trabalha de
moto taxi, que é irmão do Jamerson, que tem uma filha de seis anos; que sua filha se chama Ana
Vitória; que já respondeu a um outro processo mas foi absolvido porque não tinha nada não; que
não é verdade que traficou drogas por um perÃ-odo não; que não traficou droga que foi apenas o
seu irmão Jamerson quem traficou; que não tem nada a ver com isso e que inclusive nem na casa ele
morava; que não aconselhou o irmão a largar isso porque moravam separado; AS PERGUNTAS DA
ACUSAÃÃO RESPONDEU: que ao ser questionado sobre pular o muro o acusado disse que sofreu um
492
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
acidente e que não consegue nem correr; AS PERGUNTAS DA DEFESA RESPONDEU: que não
consegue nem correr e nem pular; QUE ABAIXOU AS CALÃAS e mostrou a cicatriz; Interrogatório do
acusado WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO: AS PERGUNTAS DO JUIZ RESPONDEU: que não cometeu
o crime de tráfico de drogas; que o Janderson e o Jamerson são seus primos; AS PERGUNTAS DA
ACUSAÃÃO: ... Silêncio. AS PERGUNTAS DA DEFESA RESPONDEU: que não estava lá no dia dos
fatos, SEM MAIS PERGUNTAS. .       Mas apesar da negativa dos réus Janderson bras
Monteiro Brito e Wesley Oliveira Monteiro e da confissão do acusado Jamerson Lucas monteiro Brito, a
meu existem provas mais do que suficientes de que eles todos estavam praticando o crime de tráfico de
entorpecente, como passo a demonstrar, mas inicialmente destaco que não restou provado que os
acusados estavam fazendo uso da substância entorpecente, e, embora esse assunto não foi arguido
pela defesa técnica dos acusados entendo que de ofÃ-cio devo analisar essa possibilidade, pois, pode
mudar inclusive a tipificação dos delitos e com isso a competência para apreciação dos fatos.  Â
   Por outro lado, a meu ver restou foi demonstrado que os acusados na realidade era guardando,
preparando e entregando substância entorpecente, o que, por si só afasta a possibilidade de
desclassificação para o delito de uso: PENAL E PROCESSUAL PENAL. TRÃFICO TRANSNACIONAL
DE ENTORPECENTES. DESCLASSIFICAÃÃO. ARTIGO 28 DA LEI 11.343/2006. PENA-BASE.
CIRCUNSTÃNCIAS JUDICIAIS. QUANTIDADE DE ENTORPECENTE. CONFISSÃO. ALICERCE DA
CONDENAÃÃO. MAJORANTE DO ARTIGO 40, INCISO I, DA LEI DE DROGAS. BIS IN IDEM. NÃO
OCORRÃNCIA. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÃÃO. QUANTUM DE MINORAÃÃO. NATUREZA E
QUANTIDADE DA DROGA. ORDEM DE INCIDÃNCIA DAS MAJORANTES E MINORANTES.
IRRELEVÃNCIA. 1. Materialidade e autoria pelo artigo 33, caput, da Lei 11.343/2006 comprovadas pela
prisão em flagrante, laudos de exames em substância entorpecente, testemunhos e confissão, os
quais revelam, também, o dolo do acusado, consubstanciado na vontade livre e consciente de praticar o
delito de tráfico de drogas. 2. Indevida a desclassificação da conduta para aquela prevista no artigo 28
da Lei 11.343/2006 quando comprovado que a substância se destinaria ao uso de terceiros, mediado ou
não pela prática comercial. 3. Não há falar em ofensa ao princÃ-pio do nemo tenetur se detegere
quando o acusado, advertido de seu direito constitucional ao silêncio, confessa o delito em sede judicial.
4. A natureza e a quantidade da droga foram erigidas à condição de circunstâncias autônomas e
preponderantes pelo artigo 42 da Lei 11.343/2006. 5. A alta reprovabilidade do delito de tráfico de
entorpecentes não tem o condão de negativar a culpabilidade do agente, porquanto já se encontra
devidamente avaliada na pena em abstrato prevista pelo legislador pátrio para a reprimenda ao crime. 6.
No que tange aos motivos, a ideia de obtenção de "lucro fácil" é inerente ao tipo. 7. Uma vez que o
juÃ-zo condenatório teve por alicerce a confissão do paciente, corroborada pelos demais elementos
produzidos na fase judicial, há de se reconhecer ao réu a atenuante prevista no artigo 65, inciso III,
alÃ-nea "d" do Código Penal. 8. O aumento de pena previsto no caput do artigo 40 da Lei de Drogas é
aplicável aos ilÃ-citos previstos nos artigos 33 a 37 da mesma Lei, inclusive à figura de "importar"
substância entorpecente, uma vez evidente que a intenção do legislador não é a de atribuir
tratamento mais brando ao agente que introduz no PaÃ-s droga de origem forânea. 9. ImprescindÃ-vel
para o afastamento da causa especial de diminuição prevista no artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/2006,
a existência de provas contundentes de que o réu não satisfaz os requisitos elencados no dispositivo
em comento, o que não se verifica nos autos. 10. Para a definição da fração de diminuição
prevista no artigo 33, § 4º, da Lei de Drogas devem ser observadas as condições pessoais do
agente e as circunstâncias do delito. 11. A natureza e quantidade do entorpecente são circunstâncias
que podem ensejar o distanciamento da minorante de seu patamar máximo, com intuito de garantir a
cominação de pena suficiente à reprovação do crime. 12. Haja vista a comutatividade das
operações de multiplicação e divisão, irrelevante a ordem de aplicação das frações de
minoração ou majoração da pena para a obtenção do resultado. 13. Frente à declaração de
inconstitucionalidade das expressões "vedada a conversão em penas restritivas de direitos", constante
do § 4º do artigo 33 da Lei 11.343/2006, e "vedada a conversão de suas penas em restritivas de
direitos", contida no artigo 44 do mesmo diploma legal, incidentalmente realizada pelo Supremo Tribunal
Federal no âmbito do HC 97.256 (Rel. Ministro Carlos Ayres Britto, Informativo nº 597, de 23 a 27 de
agosto de 2010), deve ser demovido o óbice, de natureza objetiva, concernente à impossibilidade de
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva(s) de direito aos incursos nos crimes previstos
na Lei de Drogas, razão pela qual, atendidos os requisitos temporal e objetivo previstos no artigo 44,
incisos I e II, do Código Penal, cabÃ-vel o exame dos pressupostos subjetivos remanescentes.
(Apelação Criminal nº 0002448-19.2009.404.7004/PR, 8ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Victor
Luiz dos Santos Laus. j. 20.10.2010, unânime, DE 09.11.2010). DIREITO PROCESSUAL PENAL.
TRÃFICO DE ENTORPECENTES. APELAÃÃO CRIMINAL. DEPOIMENTOS DE POLICIAIS.
493
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
perguntado se sabia qual era o Jamerson ele disse que de nome não conhece e sim pelo apelido que
eles tem no mundo do crime e que esses meninos não querem trabalhar não e sim só vender droga
mesmo pro pessoal; que o depoente afirma sim que eles vendem uma droga mais refinada no papelote
que é pasta base de cocaÃ-na; que os três acusados eram alvo dessa operação tarrafa; que o
depoente afirma que infelizmente eles continuam com essas sacanagem lá; que o depoente afirma ter
encontrado na casa em que eles estavam e no quintal baldio ao lado onde tinha uma arvore carretel, linha,
balança de precisão e que nesse local próximo a arvore eles faziam toda a mistura da droga e
inclusive tinha muitos apetrechos jogados lá pois eles são um trio que vendem muitas drogas na cidade;
que o depoente afirma sim que a moto foi apreendida porque a polÃ-cia tinha informação que eles
faziam a entrega da droga com essa moto e que ainda continuam fazendo entrega em outra motocicleta;
que o depoente afirma sim ter pensado que os três acusados estavam presos; que o depoente afirma
não se recordar no momento quando o Jamerson foi preso o que ele teria dito a polÃ-cia; que o depoente
chegou a avistar eles correndo em rota de fuga e que eles são muito rápidos; que o depoente afirma
conhecer eles por apelidos e deu para identificar que eram eles sim; que o depoente afirma que o próprio
que ficou na casa falou que iria sem os dois parceiros dele; que o depoente afirma sim que eles continuam
no tráfico e antes disso eles já estavam no tráfico; que o depoente afirma sim que eles continuam no
tráfico, continuam vendendo drogas para todo mundo continuam no tráfico e que infelizmente eles
estão soltos; que o depoente afirma não ter a informação que esses três estão associados com
mais alguém, porém acredita que eles estão com alguém sim, já que eles compram essa droga e
misturam e fazem eles arqueiam essa droga e misturam com outros produtos quÃ-micos e depois fazem
essa embalagem então com certeza tem alguém por trás deles sim; que o depoente pode confirmar
sim que os três estão juntos no tráfico; PERGUNTAS DA DEFESA: que o depoente afirma sim estar
surpreso deles estarem soltos porque eram para estar presos, mas, infelizmente a nossa lei é essa, pois
tem certeza que eles estão soltos porque vê a movimentação deles e que chega denúncias na
delegacia de polÃ-cia em relação aos três, o outro que foi solto e os dois que continuam no tráfico;
que o depoente afirma não conseguir visualizar bem e nem identificar quem é quem dos três, não
sabe identifica-los pelos nomes; que o depoente ao ser perguntado se havia algum boletim de ocorrência,
registro que sustentasse sobre o que o depoente está falando o mesmo afirmou que as informações
são sigilosas; que o depoente disse e afirma que se tem alguma informação por ser sigilosa não
pode revelar; que o depoente afirma e confirma que viu uma movimentação de usuários de droga
nessa residência; que o depoente afirma sim que até seguiram e algumas pessoas sim, mas que não
conseguiram efetuar a prisão ou interceptação dessas pessoas; que o depoente não pode descrever
qual era a motocicleta que o depoente apreendeu naquele dia já que são muitas apreensões e fica
difÃ-cil falar qual moto foi; que o depoente não consegue falar pois a imagem está ruim e a vista não
está boa e assim não consegue dizer qual dos três que está lá foi quem correu e quem que ficou
visto que dois correram; que o depoente reafirma que a imagem está ruim e que não consegue
identificar quem que correu e quem ficou; que mesmo os acusados se aproximando e chegando bem
próximo a câmera ficou impossÃ-vel identificar quem foi preso e quem correu; PERGUNTAS DO JUIZ
(DR. FLÃVIO): SEM PERGUNTAS. Autoridade Policial -Â ARTHUR VINICIUS: PERGUNTAS DA
ACUSAÃÃO: que o depoente afirma sim que desta operação tarrafa ele se recorda que nesta época
houve muitas denúncias da venda de drogas nesta área da vila tropical na residência onde eles
estavam vendendo drogas e passaram a fazer a vigilância; que o depoente afirma sim que seguiram
vários usuários e observaram a movimentação dos usuários que iriam lá comprar; que o depoente
afirma sim que foram montadas as equipes e que foram pra lá e foram feitas as abordagens na
residência dos indivÃ-duos que estavam vendendo droga lá; que o depoente afirma sim que na hora em
que eles estavam arqueando essa droga eles conseguiram evadir do local por trás da residência e que
por lá tinha um terreno baldio e que dava acesso a residência deles e como eles pularam só foi pego
só um na época e que eles conseguiram fugir; que o depoente afirma sim ter conseguido pegar
bastante drogas porém afirma não se lembrar da quantidade; que o depoente afirma que teve a
apreensão de uma moto que faziam a entrega com ela no disk entrega e que tinha a venda na própria
residência onde os usuários iam comprar; que o depoente afirma que a denúncia era que os três
traficavam no local tendo em vista que faziam o disk entrega através da moto e a venda também na
residência; que o depoente afirma que a denúncia que chegou pra polÃ-cia era que os três eram
associados para o tráfico; que nesta época chamavam de campana hoje é vigilância que foi feito lá;
que o depoente afirma sim que não se recorda qual dos três foi pego lá e quais fugiram; que o
depoente afirma sim que foi declinado por um deles o que foi preso na hora e que os outros dois fugiram;
que o depoente afirma sim que o que foi pego foi quem indicou para a polÃ-cia quem era os outros dois
que estavam com ele lá; que o depoente afirma que as denúncias indicavam os outros dois que
496
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
estavam envolvidos no tráfico; que o depoente afirma que a informação que eles tem é que eles
ainda estão envolvidos no tráfico mas que não se lembra dele ter sido presos antes; que o depoente
afirma que o trabalho que foi feito em cima deles nessa época e que conseguiram só deter um dos
elementos que teve a participação; que o depoente não se recorda de quantos papelotes foram
apreendidos no local porque muitos foram encontrados no terreno baldio, muitos sacos de plásticos
cortados e de drogas quando eles pegaram pra correr muitas foram caindo; que se recorda que tinham
apetrechos para manipular drogas, tanto sacos plásticos cortados no terreno que eles arqueavam a droga
embaixo da arvore quanto na residência onde foi encontrada drogas, tesoura, linha carretel e balança
de precisão; que o depoente lembra apenas do nome mas que não se recorda da pessoa em si, pois foi
encontrado esses materiais na residência de Jamerson; que o depoente afirma sim que estavam
presentes na casa à mãe, a avó e uma prima e que mais duas crianças algo assim; que o depoente
afirma sim que essas pessoas viram quando a polÃ-cia foi lá e encontrou esses apetrechos; que o
depoente afirma que acredita que os avós talvez não tivessem conhecimento da venda de drogas lá e
não compactuavam com isso; PERGUNTAS DA DEFESA: que o depoente não pode identificar qual
dos três acusados foram os dois que correram porque foi o próprio irmão quem denunciou que dois
correram; que o depoente não sabe qual deles foi quem correu; que o depoente afirma que eles correram
para o terreno atrás, terreno baldio e estava escuro e que ninguém sabia dessas informações de que
tinha rota de fuga deles lá atrás; que o depoente tinha a informação que eles evadiram de lá
correndo porque o preso Jamerson falou; que o depoente reafirma que não viu eles correndo; que o
depoente afirma que tinha a informação da vizinhança que eles correram pelo terreno baldio; que
reafirma que foi a vizinhança que viu eles correndo por trás do terreno baldio; que o depoente afirma
sim que ouviu falar que a boca de fumo era de Jamerson e Jandex; que o depoente afirma sim ter
presenciado na residência os avós e a menina com as crianças também; que o depoente afirma que
tinha usuários lá porem como estavam na vigilância não poderiam sair de lá e que deveriam ter feito
as imagens filmado mas que ninguém observou essa situação e devido a distância também; que
o depoente afirma que a polÃ-cia não deteve esses usuários visto que eles não eram o alvo e sim eles;
que o depoente afirma sim que o objetivo era prende-los e leva-los a autoridade policial e fazer a
autuação deles; que o depoente afirma que as denúncias e fotos filmagens eles protegiam as pessoas
da vizinhança que muitos falavam e comentavam desta situação de venda de drogas deles ai; que o
depoente acredita que pela denúncia ser anônima era mais fácil fazer e que se fosse boletim de
ocorrência poderiam ser identificadas; PERGUNTAS DO JUIZ: SEM PERGUNTAS. FABIANA -
Autoridade policial - PERGUNTAS DA ACUSAÃÃO: que a depoente se recorda que juntamente com a
equipe policial realizaram campana próximo a residência que eles moram na avenida Tropical e que
verificaram uma movimentação peculiar de entrada e saÃ-da de muitas pessoas e motos e daÃ-
realizaram a abordagem pois tinham denúncias e já era sabido que eles praticavam o tráfico de
entorpecentes; que a depoente afirma sim que abordaram e entraram na residência e dentro da
residência encontraram o Jamerson e um Senhor que a depoente não se recorda neste momento se era
tio, avô... e que enquanto isso o Janderson e Wesley se evadiram pulando o muro; que a depoente afirma
que lá encontraram entorpecente do tipo cocaÃ-na e que não se recorda a quantidade; que a depoente
afirma sim que encontraram entorpecente na casa deles; que a depoente afirma que eles eram parentes e
que a denúncia já era no sentido de que os três seriam associados envolvidos no tráfico; que a
depoente diz não se recordar do modelo da motocicleta mas que era uma Honda preta e que esta era
utilizada para fazer a entrega da droga; que a depoente afirma sim que salvo engano foi encontrado os
apetrechos , as embalagens para embalar a droga e sobre a mesa tinha bastante e parecia que eles
estavam segregando a droga no momento em que entraram; que a depoente recorda vagamente por já
fazer um ano do acontecido mas que no seu depoimento consta que encontraram linha carretel; que a
depoente não sabe dizer se eles já haviam sido presos por tráfico; que a depoente afirma que na
verdade ela trabalhava em MojuÃ- dos Campos e que foi dar um apoio; que a depoente confirma que foi
convocada nessa operação tarrafa; que a depoente afirma que dois deles se evadiram no momento em
que eles entraram; que a depoente afirma sim que dois deles estão falando que não estavam no
momento lá porque eles se evadiram no momento em que a equipe entrou; que a depoente afirma que
puderam visualizar eles pulando o muro sim; que só por isso eles não estavam no momento da chegada
dos policiais visto que eles pularam o muro; que a depoente afirma que a polÃ-cia já tinha recebido
denúncias sobre tráfico por isso que começou essa operação; que a depoente afirma sim que foi
feito um levantamento prévio pela equipe da seccional e que foi passado essa informação; que
atualmente a depoente foi transferida para Redenção; que a depoente afirma que de maneira nenhuma
o policial Hélio Rego está inventando ou que pode tirar a credibilidade desse policial em relação a
esses jovens, já que este policial é muito competente em relação a criminalidade e ao combate ao
497
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
tráfico de drogas; PERGUNTAS DA DEFESA: que a depoente ao ser questionada sobre qual dos três
acusados se evadiu do local disse não saber visto que não viu eles, mas que ao ser questionada pela
defesa e os acusados se aproximarem da câmera da audiência virtual pode verificar o rosto deles e
afirmou com certeza sim que o que foi preso era o da direita o que estava com a camisa laranja com esses
detalhes; que a depoente afirma que quem entrou primeiro na residência foram os policiais o Hélio e o
Arthur; que a depoente afirma sim que como foi a última a entrar viu eles pulando já que sendo a última
a entrar teve uma visão de fora da casa; que a depoente afirma que eles pularam por detrás da casa e o
rosto deles a depoente não viu; que a depoente não viu a estatura fÃ-sica deles não conseguindo
assim descrever; que a depoente afirma não ter detido nenhum usuário porque no momento em que
chegaram com a viatura todo mundo se evadiu; que a depoente não presenciou a venda da droga;   Â
  à oportuno ressaltar, que reiterados julgados têm afirmado que a prova constante do Inquérito
Policial não deve ser desprezada simplesmente porque obtida nessa fase. O que vale é força do
convencimento da prova e não lugar onde a mesma foi produzida. Nesse sentido: ¿à irrelevante a
existência de poucas provas para que seja o réu condenado, pois na aferição do conjunto
probatório, o que prevalece é a idoneidade, segurança e harmonia para tirar a conclusão e firmar a
certeza para o desate da demanda, sendo que a prova não mede pelo seu volume, mas pela sua
qualidade, clareza e seriedade, mesmo porque todo malfeitor da sociedade sempre busca não deixar
prova, ou dificultar o acolhimento...¿ (TJPR, Ac 753.217/9, Comarca de Mairiporã Relator o Eminente
Desembargador Geraldo Lucena). Â Â Â Â Â Aqui vamos vislumbrar que os policiais categoricamente
afirmaram que encontraram o réu Jamerson dentro da residência com seu avô, enquanto os outros 02
(dois) acusados evadiram-se do local pulando o muro da residência. Dentro da casa foi encontrado
entorpecente do tipo cocaÃ-na, bem como tesoura, linha carretel e balança de precisão.      No
que diz respeito as teses dos acusados JANDERSON BRAGA MONTEIRO BRITO E WESLEY OLIVEIRA
MONTEIRO de que não estariam produzindo substância estando apenas de passagem no local, pois, a
autoridade policial Fabiana Gonçalves Lino confirmou inclusive que viu os dois acusados pulando o muro
da residência, ou seja, durante o preparo da substância entorpecente os dois acusados estavam
presente. Â Â Â Â Â Assim entendo estar comprovado que os acusados JAMERON LUCAS MONTEIRO
BRITO; JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO E WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO cometeram o delito
previsto no artigo 33 da Lei Federal n° 11343/2006, especialmente nas modalidades guardar, ter em
depósito e preparar, não havendo motivos como alegado para absolvição por falta de provas como
demonstrado nessa decisão. DA INEXISTÃNCIA DE CAUSAS DE EXCLUSÃO DA TIPICIDADE E DA
ANTIJURIDICIDADE DA CONDUTA PRATICADA PELOS RÃUS E TIPIFICADA NO ARTIGO 33 DA LF
Nº 11.343/06.       Analisando todo o caderno processual, especialmente as defesas
preliminares da acusada e suas alegações finais não vislumbro a existência de nenhuma causa que
exclua a tipicidade da conduta prevista no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006. Dando
prosseguimento também não encontrei nos autos nenhuma causa de exclusão da antijuridicidade da
conduta atribuÃ-da aos acusados. Por isso, entendo que diante da existência de prova da materialidade e
da autoria do delito, bem como, ausência de provas de circunstâncias que excluam a tipicidade e a
antijuridicidade das condutas dos réus JAMERON LUCAS MONTEIRO BRITO; JANDERSON BRAS
MONTEIRO BRITO E WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO, suas condenações pela prática do delito
previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006 devem ser proferidas. DA ACUSAÃÃO DA PRÃTICA
DO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI FEDERAL Nº 11.340/2006:      O tipo penal em
tela veio redigido com os seguintes termos: Art. 35. Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de
praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 desta
Lei: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e
duzentos) dias-multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre quem se
associa para a prática reiterada do crime definido no art. 36 desta Lei.      O bem jurÃ-dico
protegido é a saúde pública (tutela imediata) e a saúde individual das pessoas que integram a
sociedade (tutela mediata). A saúde pública é um bem jurÃ-dico supra individual que deve sempre ter
como referência última os bens jurÃ-dicos pessoais.      Aludido artigo 35 traz na verdade uma
modalidade especial de quadrilha ou bando, contudo, diferentemente da quadrilha, a associação para o
tráfico exige apenas duas pessoas e não quatro, agrupadas de forma estável e permanente, como no
presente caso, unidos para o fim de praticarem, seja reiteradamente ou não, qualquer dos crimes
previstos no artigo 33 da referida Lei n° 11.343/2007, devendo ser observado que trata-se de delito
autônomo, com já decidiu o Supremo Tribunal Federal: à perfeitamente possÃ-vel que ocorra concurso
material entre tráfico de entorpecentes e associação estável, pois o crime autônomo, previsto no
artigo 14 da Lei 6368/76, tem como finalidade cometer delitos dos arts. 12 e 13 da mesma lei. - RT
773/503       A consumação do delito se dá com a formação da societas criminis, protrai-se
498
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
enquanto perdurar a reunião (crime permanente), como já demonstrado, não é necessário a
consumação do delito previsto no artigo 33, desde que demonstrado que havia um ajuste prévio e
duradoro com tal finalidade, devendo ser destacado que ambos mantinham inclusive um relacionamento
amoroso, fortalecendo os laços no momento da prática do delito.       A materialidade do
presente caso está devidamente demonstrada nos autos, pois, conforme devidamente demonstrado no
caderno processual os acusados se reuniram para guardar, ter em depósito e preparar substância
entorpecente, sendo que a cocaÃ-na foi inclusive encontrada secando dentro de uma panela para
posteriormente ser embalada pelos réus.      Assim desta feita restou comprovada a existência
da sociedade entre os acusados de caráter duradouro havendo assim a configuração tanto da
materialidade do delito quanto da autoria do artigo previsto no artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006. Â
     Desta feita entendo devidamente comprovada a existência da materialidade e as autorias do
delito previsto no artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006 devendo os acusados serem condenados pelo
delito mencionado, como já decidiu o Colendo Superior Tribunal de Justiça analisando casos
semelhantes: HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÃÃO AO RECURSO PREVISTO NO
ORDENAMENTO JURÃDICO. 1. NÃO CABIMENTO. MODIFICAÃÃO DE ENTENDIMENTO
JURISPRUDENCIAL. RESTRIÃÃO DO REMÃDIO CONSTITUCIONAL. MEDIDA IMPRESCINDÃVEL Ã
SUA OTIMIZAÃÃO. EFETIVA PROTEÃÃO AO DIREITO DE IR, VIR E FICAR. 2. ALTERAÃÃO
JURISPRUDENCIAL POSTERIOR Ã IMPETRAÃÃO DO PRESENTE WRIT. EXAME QUE VISA
PRIVILEGIAR A AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL. 3. TRÃFICO E ASSOCIAÃÃO
PARA O TRÃFICO DE DROGAS. RÃU PRESO CAUTELARMENTE DURANTE A INSTRUÃÃO
CRIMINAL. SUPERVENIÃNCIA DE SENTENÃA CONDENATÃRIA. MANUTENÃÃO DA CUSTÃDIA.
FUNDAMENTAÃÃO IDÃNEA. GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA. MODUS OPERANDI DA AÃÃO
DELITUOSA. NECESSIDADE DA MEDIDA EXTREMA EVIDENCIADA. 4. CONDIÃÃES PESSOAIS
FAVORÃVEIS. IRRELEVÃNCIA. 5. ORDEM NÃO CONHECIDA. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça, buscando a racionalidade do ordenamento jurÃ-dico e a funcionalidade do sistema recursal,
vinha se firmando, mais recentemente, no sentido de ser imperiosa a restrição do cabimento do
remédio constitucional às hipóteses previstas na Constituição Federal e no Código de Processo
Penal. Louvando o entendimento de que o Direito é dinâmico, sendo que a definição do alcance de
institutos previstos na Constituição Federal há de fazer-se de modo integrativo, de acordo com as
mudanças de relevo que se verificam na tábua de valores sociais, esta Corte passou a entender ser
necessário amoldar a abrangência do habeas corpus a um novo espÃ-rito, visando restabelecer a
eficácia de remédio constitucional tão caro ao Estado Democrático de Direito. Precedentes. 2. Atento
a essa evolução hermenêutica, o Supremo Tribunal Federal passou a adotar decisões no sentido de
não mais admitir habeas corpus que tenha por objetivo substituir o recurso ordinariamente cabÃ-vel para
a espécie. Precedentes. Contudo, considerando que a modificação da jurisprudência firmou-se
após a impetração do presente habeas corpus, devem ser analisadas as questões suscitadas na
inicial no afã de verificar a existência de constrangimento ilegal evidente, a ser sanada mediante a
concessão de habeas corpus de ofÃ-cio, evitando-se, assim, prejuÃ-zos à ampla defesa e ao devido
processo legal. 3. Não se pode olvidar que a regra em nosso ordenamento jurÃ-dico é a liberdade, de
forma que toda prisão antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória reveste-se de
excepcionalidade, assumindo natureza exclusivamente cautelar. Assim, a segregação preventiva só
pode ser decretada e mantida em razão de decisão escrita e fundamentada de autoridade judiciária
competente, quando preenchidos os pressupostos necessários insculpidos no art. 312 do Código de
Processo Penal e demonstrada concretamente e objetivamente sua real necessidade. 4. A custódia foi
mantida considerando-se a acentuada periculosidade social do paciente e a gravidade concreta do crime,
evidenciada pelo modus operandi da ação delituosa, consubstanciada no envolvimento de menor e na
grande quantidade da droga apreendida - a saber, 1.055 g (mil e cinquenta e cinco gramas) de maconha,
volume apto a atingir considerável número de usuários. 5. Essa conjuntura torna patente a necessidade
de preservação da prisão preventiva para a garantia da ordem pública, nos termos do art. 312 do
Código de Processo Penal. 6. Segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, não se
concede o direito de recorrer em liberdade a réu que permaneceu preso durante a instrução do
processo, pois a manutenção da segregação constitui um dos efeitos da respectiva condenação,
mormente quando persistem os motivos ensejadores da custódia cautelar. 7. As condições pessoais
favoráveis do agente, tais como primariedade, residência fixa e exercÃ-cio de atividade lÃ-cita não são
suficientes para garantir ao paciente a revogação da custódia cautelar se há nos autos elementos
que recomendam a sua manutenção. 8. Habeas corpus não conhecido. (HC 245.975/MG, Rel.
Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 04/12/2012, DJe 07/12/2012) DA
INEXISTÃNCIA DE CAUSAS DE EXCLUSÃO DA TIPICIDADE E DA ANTIJURIDICIDADE DA CONDUTA
499
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
inconstitucionalidade do § 1º do art. 2º da Lei n. 8.072/90, este Tribunal firmou entendimento no
sentido de que para os crimes de tráfico de drogas, cometidos sob a égide da Lei nº 6.368/76, o
regime inicial de cumprimento de pena e a possibilidade de substituição da sanção corporal por
medidas restritivas de direitos devem ser regidos com base nos ditames do Código Penal. 7. No caso
concreto, ficando a reprimenda final estabelecida em 6 anos de reclusão, o regime inicial semiaberto
mostra-se adequado, tendo por base o art. 33, §§ 2º e 3º, do Código Penal, pois se trata de
condenação pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico praticados
anteriormente ao advento da Lei nº 11.464/07, sendo fixada a pena-base no mÃ-nimo legal, por não
identificar condições desfavoráveis previstas no art. 59, do Código Penal, sem o reconhecimento de
nenhum elemento judicial tido como negativo. 8. Habeas corpus parcialmente conhecido. Ordem
concedida, em parte, para reduzir a pena do paciente para 6 (seis) anos de reclusão, a serem cumpridos
no regime inicial semiaberto, e 100 (cem) dias-multa. (HC 166.124/ES, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA
MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado em 21/06/2012, DJe
09/08/2012) HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE DROGAS. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÃÃO
PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. PRETENDIDA APLICAÃÃO. REQUISITOS
SUBJETIVOS. NÃO PREENCHIMENTO. DEDICAÃÃO A ATIVIDADES CRIMINOSAS. INDEFERIMENTO
DA MINORANTE JUSTIFICADO. ILEGALIDADE NÃO DEMONSTRADA. 1. Para a aplicação da causa
especial de diminuição de pena prevista no § 4º do art. 33 da Lei n.º 11.343/06, necessário o
preenchimento de todas as condições elencadas na lei, quais sejam, além da primariedade, a
ausência de antecedentes desabonadores, a não dedicação a atividades criminosas e a não
participação em organização criminosa. 2. Não há constrangimento ilegal na não aplicação
da causa especial de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06, quando evidenciado
pelas circunstâncias em que se deram a prisão que o réu dedicava-se a atividades criminosas. 3.
Para concluir-se que o condenado não se dedicava a atividades ilÃ-citas, necessário o revolvimento de
todo o conjunto fático-probatório colacionado durante a instrução criminal, o que é incabÃ-vel na via
estreita do remédio constitucional. DOSIMETRIA. ART. 40, VI, DA LEI 11.343/06. CAUSA DE ESPECIAL
AUMENTO. ENVOLVIMENTO DE MENOR. RECONHECIMENTO JUSTIFICADO. COAÃÃO ILEGAL NÃO
DEMONSTRADA. 1. Destacando a Corte impetrada a presença de elementos suficientes e concretos a
demonstrar o envolvimento de adolescente na prática do crime de tráfico de drogas imputado ao
paciente, devidamente justificada a aplicação do previsto no art. 40, VI, da Lei Antitóxicos. 2. Para
concluir-se pela ausência de envolvimento de menor na traficância atribuÃ-da ao condenado,
necessário o exame aprofundado do elenco de provas, providência vedada no habeas corpus.
REPRIMENDA RECLUSIVA. SUBSTITUIÃÃO POR RESTRITIVAS DE DIREITOS E IMPOSIÃÃO DO
REGIME ABERTO. PENA DEFINITIVA SUPERIOR A 4 (QUATRO) ANOS. BENEFÃCIOS
OBJETIVAMENTE INVIÃVEIS. PREJUDICIALIDADE DO MANDAMUS NESSES PONTOS. 1. Ausente
ilegalidade na aplicação da pena do paciente no patamar fixado pelas instâncias ordinárias, resta
prejudicado o habeas corpus no ponto em que almeja a substituição da sanção privativa de
liberdade por restritivas de direitos e o estabelecimento do regime aberto para o inÃ-cio do resgate da
sanção, pois objetivamente inviáveis na hipótese, de acordo com os arts. 44, I, e 33, § 2º, c,
ambos do CP. 2. Ordem denegada, julgando-se prejudicado o pedido no tocante à substituição da pena
reclusiva por medidas alternativas e à imposição do regime aberto para o inÃ-cio do resgate da
sanção. (HC 188.594/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 25/09/2012, DJe
10/10/2012) Â Â Â Â Â Â Assim, por entendo que os acusados JAMERSON LUCAS MONTEIRO BRITO;
JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO e WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO não preenchem os
requisitos legais, especialmente diante do reconhecimento que faziam parte de uma organização
criminosa formada com o fim especifico de cometimento do crime de tráfico de entorpecente indefiro o
pedido dos acusados de aplicação do previsto no artigo 33, §4º, da Lei Federal nº 11.343/2006. DA
NATUREZA HEDIONDA DO DELITO PREVISTO NO ARTIGO 33 DA LEI FEDERAL Nº 11.343/2006. Â
     Nessa oportunidade considerando o determinado no artigo 1º e 2º da Lei Federal nº
8.072/1990 reconheço que o delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006 possui natureza
de crime hediondo como já foi pacificado pelo Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL
EM HABEAS CORPUS. 1. MANDAMUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÃÃO AO RECURSO PREVISTO
NO ORDENAMENTO JURÃDICO. NÃO CABIMENTO. MODIFICAÃÃO DE ENTENDIMENTO
JURISPRUDENCIAL. RESTRIÃÃO DO REMÃDIO CONSTITUCIONAL. EXAME EXCEPCIONAL QUE
VISA PRIVILEGIAR A AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL. 2. TRÃFICO DE
ENTORPECENTES. INCIDÃNCIA DA MINORANTE DO § 4º DO ART. 33 DA LEI Nº 11.343/06.
AFASTAMENTO DA HEDIONDEZ DO CRIME. IMPOSSIBILIDADE. 3. AGRAVO REGIMENTAL
IMPROVIDO. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, buscando a racionalidade do
501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
consequências do crime lhe são de todo desfavoráveis, posto que versa sobre venda de substância
entorpecente para obtenção de lucro fácil comprometendo a segurança e toda a sociedade e que a
sociedade, como vÃ-tima, em nada contribuiu para o crime, por isso, para reprovar e prevenir o crime
previsto no art. 33, da Lei nº 11.343/2006, fixo a pena base em 3 (três) anos de reclusão e 300
(trezentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-
se em consideração a situação econômica do réu.      B - DAS AGRAVANTES E DAS
ATENUANTES. Ante a inexistência de circunstância agravante, bem como, nenhuma atenuante, mas
como a pena já foi fixada no mÃ-nimo legal mantenho-a em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos)
dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em
consideração a situação econômica do réu.      C - DAS CAUSAS DE AUMENTO E DE
DIMINUIÃÃO DE PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de aumento da pena, bem como,
nenhuma causa de diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma como fixada até o momento.
     D - DA PENA DEFINITIVA DO RÃU PARA O DELITO PREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI
FEDERAL Nº 11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do artigo 68 do Código Penal fica a pena
do réu JAMERSON LUCAS MONTEIRO BRITO referente ao delito previsto no artigo 33 da Lei Federal
nº 11.343/2006 fixada em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor unitário de
1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação
econômica do réu.      das penas definitivas do réu JAMERSON LUCAS MONTEIRO BRITO Â
    Considerando que foi determinado que deve haver a aplicação da regra do artigo 69 do
Código Penal determino que as penas do réu JAMERSON LUCAS MONTEIRO BRITO para os delitos
previstos no artigo 33 e 35 da Lei Federal nº 11.343/2006 após a somatória passará a ser 08 (sete)
anos de reclusão e 800 (oitocentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a
época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu.       Penas
do acusado JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO: Â Â Â Â Â 1 - Para o delito previsto no artigo 33 da
Lei Federal nº 11.343/2006:      A - DA PENA BASE: Considerando que o réu registra
culpabilidade de grau máximo, eis que buscava prejudicar um grande número de pessoas da sociedade
com o tráfico de entorpecentes ciente da proibição determinada pelo Estado Brasileiro, essa
condição deve ser tida como prejudicial ao réu; registra maus antecedentes criminais eis que
responde a outros processos criminais; apresenta conduta social anormal eis que formou com os demais
acusados uma verdadeira empresa do crime para prática do tráfico de entorpecente; Quanto aÂ
personalidade da acusada considerando deve ser tida como favorável; os motivos, as circunstâncias e
consequências do crime lhe são de todo desfavoráveis, posto que versa sobre venda de substância
entorpecente para obtenção de lucro fácil comprometendo a segurança e toda a sociedade e que a
sociedade, como vÃ-tima, em nada contribuiu para o crime, por isso, para reprovar e prevenir o crime
previsto no art. 33, da Lei nº 11.343/2006, fixo a pena base em 5 (cinco) anos de reclusão e 500
(quinhentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos,
levando-se em consideração a situação econômica da ré.      B - DAS AGRAVANTES E
DAS ATENUANTES. Ante a existência de circunstância agravante de maus antecedentes e a
inexistência de atenuante, mas como a pena já foi fixada no mÃ-nimo legal mantenho-a em 5 (cinco)
anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a
época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu.      C - DAS
CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÃÃO DE PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de
aumento da pena, bem como, nenhuma causa de diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma
como fixada até o momento.      D - DA PENA DEFINITIVA DO RÃU PARA O DELITO
PREVISTO NO ARTIGO 33 DA LEI FEDERAL Nº 11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do
artigo 68 do Código Penal fica a pena da JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO referente ao delito
previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006 fixada em 5 (cinco) anos de reclusão e 500
(quinhentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos,
levando-se em consideração a situação econômica do réu.      2 - Para o delito previsto no
artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006:      A - DA PENA BASE: Considerando que a ré
registra culpabilidade de grau máximo, eis que buscava prejudicar um grande número de pessoas da
sociedade com o tráfico de entorpecentes ciente da proibição determinada pelo Estado Brasileiro se
associando aos demais réus para isso entendo que essa condição deve ser tida como prejudicial o
réu; registra maus antecedentes criminais eis que responde a outros processos criminais; apresenta
conduta social desfavorável eis que formou com os outros acusados verdadeira empresa do tráfico;
Quanto a personalidade da acusada ante a inexistência de qualquer outra prova nos autos a tenho como
favorável; os motivos, as circunstâncias e consequências do crime lhe são de todo desfavoráveis,
posto que versa sobre venda de substância entorpecente para obtenção de lucro fácil
503
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
comprometendo a segurança e toda a sociedade e que a sociedade, como vÃ-tima, em nada contribuiu
para o crime, por isso, para reprovar e prevenir o crime previsto no art. 33, da Lei nº 11.343/2006, fixo a
pena base em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do
salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica
da ré.      B - DAS AGRAVANTES E DAS ATENUANTES. Ante a inexistência de circunstância
agravante, bem como, nenhuma atenuante, por isso, mantenho a pena em 3 (três) anos de reclusão e
300 (trezentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos,
levando-se em consideração a situação econômica do réu.      C - DAS CAUSAS DE
AUMENTO E DE DIMINUIÃÃO DE PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de aumento da
pena, bem como, nenhuma causa de diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma como fixada
até o momento.      D - DA PENA DEFINITIVA DA Rà PARA O DELITO PREVISTO NO ARTIGO
35 DA LEI FEDERAL Nº 11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do artigo 68 do Código Penal
fica a pena do réu JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO referente ao delito previsto no artigo 33 da
Lei Federal nº 11.343/2006 fixada em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor
unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica da ré.      das penas definitivas dO réU JANDERSON BRAS
MONTEIRO BRITO Considerando que foi determinado que deve haver a aplicação da regra do artigo
69 do Código Penal determino que as penas do réu JANDERSON BRAS MONTEIRO BRITO para os
delitos previstos no artigo 33 e 35 da Lei Federal nº 11.343/2006 após a somatória passará a ser 08
(oito) anos de reclusão e 800 (oitocentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo
vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu. Penas do
acusado WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO: Â Â Â Â Â 1 - Para o delito previsto no artigo 33 da Lei Federal
nº 11.343/2006:      A - DA PENA BASE: Considerando que o réu registra culpabilidade de grau
máximo, eis que buscava prejudicar um grande número de pessoas da sociedade com o tráfico de
entorpecentes ciente da proibição determinada pelo Estado Brasileiro, essa condição deve ser tida
como prejudicial a ré; registra maus antecedentes criminais eis que condenado por outros processos
criminais; apresenta conduta social anormal eis que formou com os demais acusados uma verdadeira
empresa do crime para prática do tráfico de entorpecente; Quanto a personalidade da acusada
considerando deve ser tida como favorável; os motivos, as circunstâncias e consequências do crime
lhe são de todo desfavoráveis, posto que versa sobre venda de substância entorpecente para
obtenção de lucro fácil comprometendo a segurança e toda a sociedade e que a sociedade, como
vÃ-tima, em nada contribuiu para o crime, por isso, para reprovar e prevenir o crime previsto no art. 33, da
Lei nº 11.343/2006, fixo a pena base em 5 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa no
valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a
situação econômica do réu.      B - DAS AGRAVANTES E DAS ATENUANTES. Ante a
existência de circunstância agravante de maus antecedentes e a inexistência de atenuante, mas como
a pena já foi fixada no mÃ-nimo legal mantenho-a em 5 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos)
dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em
consideração a situação econômica do réu.      C - DAS CAUSAS DE AUMENTO E DE
DIMINUIÃÃO DE PENA. Nessa fase não vislumbro nenhuma causa de aumento da pena, bem como,
nenhuma causa de diminuição da pena, por isso, a mantenho na forma como fixada até o momento.
     D - DA PENA DEFINITIVA DO RÃU PARA O DELITO PREVISTO NO ARTIGO 33 DA LEI
FEDERAL Nº 11.343/2006. Desta feita, considerando a regra do artigo 68 do Código Penal fica a pena
do réu WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO referente ao delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº
11.343/2006 fixada em 5 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa no valor unitário de
1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação
econômica do réu.      2 - Para o delito previsto no artigo 35 da Lei Federal nº 11.343/2006:  Â
   A - DA PENA BASE: Considerando que o réu registra culpabilidade de grau máximo, eis que
buscava prejudicar um grande número de pessoas da sociedade com o tráfico de entorpecentes ciente
da proibição determinada pelo Estado Brasileiro se aos demais réus para isso entendo que essa
condição deve ser tida como prejudicial a ré; registra maus antecedentes criminais eis que já é
condenado por outro processo criminal; apresenta conduta social desfavorável eis que formou com os
outros acusados verdadeira empresa do tráfico; Quanto a personalidade da acusada ante a inexistência
de qualquer outra prova nos autos a tenho como favorável; os motivos, as circunstâncias e
consequências do crime lhe são de todo desfavoráveis, posto que versa sobre venda de substância
entorpecente para obtenção de lucro fácil comprometendo a segurança e toda a sociedade e que a
sociedade, como vÃ-tima, em nada contribuiu para o crime, por isso, para reprovar e prevenir o crime
previsto no art. 33, da Lei nº 11.343/2006, fixo a pena base em 3 (três) anos de reclusão e 700
504
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
(setecentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos,
levando-se em consideração a situação econômica do réu.      B - DAS AGRAVANTES E
DAS ATENUANTES. Ante a inexistência de circunstância agravante, bem como, nenhuma atenuante
por isso mantenho a pena em 3 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor unitário
de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação
econômica do réu.      C - DAS CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÃÃO DE PENA. Nessa
fase não vislumbro nenhuma causa de aumento da pena, bem como, nenhuma causa de diminuição
da pena, por isso, a mantenho na forma como fixada até o momento.      D - DA PENA
DEFINITIVA DO RÃU PARA O DELITO PREVISTO NO ARTIGO 35 DA LEI FEDERAL Nº 11.343/2006.
Desta feita, considerando a regra do artigo 68 do Código Penal fica a pena do réu WESLEY OLIVEIRA
MONTEIRO referente ao delito previsto no artigo 33 da Lei Federal nº 11.343/2006 fixada em 3 (três)
anos de reclusão e 300 (trezentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a
época dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu.      Do
concurso material e das penas definitivas do réu WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO     Â
Considerando que foi determinado que deve haver a aplicação da regra do artigo 69 do Código Penal
determino que as penas do réu WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO para os delitos previstos no artigo 33 e
35 da Lei Federal nº 11.343/2006 após a somatória passará a ser 08 (oito) anos de reclusão e 800
(oitocentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-
se em consideração a situação econômica do réu. DA IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÃÃO
DA PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS. Â Â Â Â Â As Defesas
dos réus requereram que houvesse a substituição da pena restritiva de liberdade pela pena restritiva
de direitos determinada no artigo 44 do Código Penal assim redigido: Art. 44. As penas restritivas de
direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando I - aplicada pena privativa de
liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça Ã
pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; II - o réu não for reincidente em
crime doloso; III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado,
bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. § 1o
(VETADO) § 2o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa
ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser
substituÃ-da por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. § 3o Se o
condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação
anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude
da prática do mesmo crime. § 4o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade
quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de
liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo
mÃ-nimo de trinta dias de detenção ou reclusão. § 5o Sobrevindo condenação a pena privativa de
liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de
aplicá-la se for possÃ-vel ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior.       Considerando
que as penas em decorrência do concurso material ultrapassaram o limite previsto no artigo 44, inciso I,
do Código Penal, bem como, a acusada não preenche os requisitos determinado pelo inciso III do
mesmo dispositivo penal indefiro o pedido de conversão de penas articulado pela defesa, em
conformidade com o entendimento dominante do Superior Tribunal de Justiça: HABEAS CORPUS.
PENAL. TRÃFICO DE DROGAS. PENA-BASE ACIMA DO MÃNIMO LEGAL. MAUS ANTECEDENTES.
ART. 33, § 4º, DA LEI N.º 11.343/2006. APLICAÃÃO. IMPOSSIBILIDADE. VEDAÃÃO EXPRESSA.
BIS IN IDEM. NÃO CONFIGURADO. REGIME PRISIONAL FECHADO. LEGALIDADE. INTELIGÃNCIA
DOS ARTS. 59 E 33, § 2º, DO CÃDIGO PENAL. SUBSTITUIÃÃO DA PENA. IMPOSSIBILIDADE.
HABEAS CORPUS DENEGADO. 1. O Paciente foi condenado à pena de 05 anos e 10 meses de
reclusão, em regime inicial fechado, como incurso no crime de associação para o tráfico de drogas, e
ao pagamento de quinhentos e oitenta e três dias-multa, calculados no mÃ-nimo legal, como incurso no
artigo 33, caput, da Lei n° 11.343/06, por trazer consigo, para fins de tráfico, 6,9g (seis gramas e nove
decigramas) de cocaÃ-na em forma de "crack", substância entorpecente que causa dependência fÃ-sica
e psÃ-quica, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar. 2. Não
resta caracterizado bis in idem na utilização dos maus antecedentes, devidamente reconhecidos com
base em condenação transitada em julgado que não serve para configurar a agravante genérica da
reincidência, para agravar a pena-base e afastar o reconhecimento da causa especial de diminuição
prevista no § 4º do art. 33 da Lei n.º 11.343/06, aplicável apenas ao réu primário e de bons
antecedentes. Precedentes. 3. Fixada a pena-base acima do mÃ-nimo legal, pelo reconhecimento
fundamentado de circunstância judicial desfavorável ao réu, não há ilegalidade na imposição do
505
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
regime prisional mais gravoso, valendo-se da interpretação conjunta dos arts. 59 e 33, § 2º, ambos
do Código Penal. 4. Não obstante o Plenário do Supremo Tribunal Federal ter declarado
incidentalmente a inconstitucionalidade da proibição da conversão da pena privativa de liberdade em
restritivas de direitos, prevista no art. 44 da Lei n.º 11.343/2006, constata-se que, no caso em apreço, a
impossibilidade de adotar tal medida, uma vez que o Paciente não preenche os requisitos previstos no
art. 44, incisos I e III, do Código Penal. 5. Habeas corpus denegado. (HC 203.286/SP, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 01/02/2013) DA ANÃLISE DA DETRAÃÃO,
DOS REGIMES INICIAIS DE CUMPRIMENTO DAS PENAS DOS ACUSADOS Â Â Â Â Â Atualmente por
determinação da nova redação do artigo 387 do Código Penal o juiz na sentença penal
condenatória deve além de fixar o regime de inÃ-cio de cumprimento das penas, deve analisar a
detração da pena, senão vejamos a redação do dispositivo legal: Art. 387.  O juiz, ao proferir
sentença condenatória: I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no
Código Penal, e cuja existência reconhecer; II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo
o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60
do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; III - aplicará as penas de acordo
com essas conclusões; IV - fixará valor mÃ-nimo para reparação dos danos causados pela
infração, considerando os prejuÃ-zos sofridos pelo ofendido; V - atenderá, quanto à aplicação
provisória de interdições de direitos e medidas de segurança, ao disposto no TÃ-tulo Xl deste Livro;
VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na Ã-ntegra ou em resumo e designará o jornal
em que será feita a publicação (art. 73, § 1o, do Código Penal). § 1o O juiz decidirá,
fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva ou
de outra medida cautelar, sem prejuÃ-zo do conhecimento de apelação que vier a ser interposta. § 2o
O tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação, no Brasil ou no
estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de
liberdade. Â Â Â Â Â Â Pois bem, considerando o determinado no presente caso, vislumbro ainda que o
acusado Jamerson Lucas Monteiro Brito ficou preso de 26.06.2020 Ã 26.02.2021, quanto aos demais
nenhum foi preso pelo crime, assim, inicialmente passo a verificar o determinado no artigo 33 do Código
Penal que disciplina os regimes iniciais das penas: Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em
regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo
necessidade de transferência a regime fechado. § 1º - Considera-se: a) regime fechado a execução
da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média; b) regime semi-aberto a execução
da pena em colônia agrÃ-cola, industrial ou estabelecimento similar; c) regime aberto a execução da
pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. § 2º - As penas privativas de liberdade
deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os
seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: a) o
condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado; b) o
condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá,
desde o princÃ-pio, cumpri-la em regime semi-aberto; c) o condenado não reincidente, cuja pena seja
igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o inÃ-cio, cumpri-la em regime aberto. § 3º - A
determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios
previstos no art. 59 deste Código. § 4o O condenado por crime contra a administração pública terá
a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou
à devolução do produto do ilÃ-cito praticado, com os acréscimos legais.       Fixadas as
regras do Código Penal para o regime inicialmente de cumprimento das penas, bem como, o tempo que
os acusados estão presos, que não alcança o limite legal para progressão determino que o acusado
todos os acusados deverão iniciar o cumprimento da sua pena em regime semiaberto. III - DO
DISPOSITIVO DA SENTENÃA Â Â Â Â Â Posto isso, com fundamento em tudo que dos autos consta,
JULGO PROCEDENTE, EM PARTE, o pedido condenatório articulado na denúncia, e, por isso,
CONDENO o réu JAMERSON LUCAS MONTEIRO BRITO, devidamente qualificado no caderno
processual a uma pena de 08 (sete) anos de reclusão e 800 (oitocentos) dias-multa no valor unitário de
1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação
econômica do réu por ter sido reconhecido como autor dos delitos previsto nos artigos 33 e 35 da Lei
Federal nº 11.343/2006 c/c artigo 69 do Código Penal; CONDENO o réu JANDERSON BRAS
MONTEIRO BRITO, devidamente qualificada no caderno processual a uma pena de 08 (sete) anos de
reclusão e 800 (oitocentos) dias-multa no valor unitário de 1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época
dos fatos, levando-se em consideração a situação econômica do réu por ter sido reconhecido
como autor dos delitos previsto nos artigos 33 e 35 da Lei Federal nº 11.343/2006 c/c artigo 69 do
Código Penal; CONDENO o réu WESLEY OLIVEIRA MONTEIRO, devidamente qualificado no caderno
506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
processual a uma pena de 08 (sete) anos de reclusão e 800 (oitocentos) dias-multa no valor unitário de
1/30 do salário mÃ-nimo vigente a época dos fatos, levando-se em consideração a situação
econômica do réu por ter sido reconhecido como autor dos delitos previsto nos artigos 33 e 35 da Lei
Federal nº 11.343/2006 tudo em conformidade com o artigo 69 do Código Penal. Além disso, com
fundamento no artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil aplicado analogicamente JULGO
EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÃÃO DE MÃRITO. Â Â Â Â Â Considerando o determinado no
artigo 33 do Código que os acusados deverão iniciar os cumprimentos das suas penas em regime
semiaberto.      No que diz respeito ao determino no artigo 387, §1º, do Código de Processo
Penal, ou seja, sobre a possibilidade ou não do acusado, apelar em liberdade, entendo que isso deve ser
deferido, pois, por considerar que os réus se encontram solto, defiro direito de os acusados apelarem em
liberdade.      Nesta oportunidade determino que em relação ao pagamento das multas que os
réus foram condenados deverá ser observada a regra do artigo 50 do Código Penal.      NESTA
OPORTUNIDADE CONSIDERANDO QUE PARA TODOS OS ACUSADOS FOI DEFERIDO O DIREITO
DE APELAR EM LIBERDADE.      Condeno os réus ao pagamento das custas processuais.   Â
  Transitada em julgado essa decisão determino: a) Que seja(m) procedido(s) o(s) lançamento(s)
do(s) nome(s) do(s) réu(s) no Rol de Culpados dessa Comarca; b) Que sejam expedidas as
comunicações de estilo para fins de estatÃ-sticas criminais; c) Que seja expedida comunicação a
Justiça Eleitoral para fins da suspensão dos direitos polÃ-ticos do(s) réu(s); d) Que sejam cumpridas
todas as determinações da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior; e) Que após isso os
autos sejam arquivados com as baixas e anotações necessárias inclusive no Sistema LIBRA.    Â
 Publique-se. Registre-se e Intimem-se. Santarém, 30 de setembro de 2021. GABRIEL VELOSO DE
ARAUJO JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 00000423620178140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito Policial em: INDICIADO: A.
VITIMA: E. C. M. S. PROCESSO: 00066914620198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal de Competência do Júri em:
DENUNCIADO: C. F. S. Representante(s): OAB 10944 - EDILSON JOSE MOURA SENA (ADVOGADO)
VITIMA: E. K. PROCESSO: 00550844120158140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal de Competência do Júri em:
REU: E. A. O. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) VITIMA: L. F. S.
507
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha.
         O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de
urgência, com caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC.
         O requerido foi devidamente intimado, inclusive sobre o que dispõe o art. 304 do
CPC, que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não seja desafiada pela
defesa, porém quedou-se inerte.          Vieram os autos conclusos. à o breve relatório,
decido.          II - FUNDAMENTAÃÃO          Em razão da ausência de defesa
tempestiva pelo requerido, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC.
         Com efeito, o Novo Código de Processo Civil, claramente voltado à duração
razoável do processo e à efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada
de maneira antecedente, ao passo que se deferida e não confrontada pela parte contraria, ela se
estabiliza, isto é, conserva os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da
petição inicial e da defesa do réu, nos termos dos arts. 303 e 304, do CPC.
         Especificamente no que tange às medidas protetivas, previstas na Lei Maria da Penha,
destaco que entendo se tratarem de medidas de urgência de natureza civil sui generis, de cunho
satisfativo e que visam a inibição de um novo ato ilÃcito, para, assim, resguardar a incolumidade fÃsica
e psicológica da mulher.          A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher - COPEVID já deliberou sobre a natureza civil das medidas
protetivas e da respectiva aplicação do instituto da estabilização: Enunciado nº 32: Quando as
Medidas Protetivas de Urgência, previstas na Lei n. 11.340/2006, tiverem natureza cÃvel, podem ser
concedidas como tutela provisória de urgência, nos termos dos artigos 300 e seguintes do CPC (Lei n.
13.105/2015), inclusive o regramento da estabilização da tutela provisória prevista nos artigos 303 e
304. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente
intimado da decisão que deferiu as medidas protetivas, porém não se insurgiu, razão pela qual
tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo Ã
extinção do processo, ressalvada a possibilidade de revisão, cassação ou substituição por
outras medidas de natureza diversa, conforme previsto nos §§ 2º e 5º, do art. 304 do CPC e, ainda,
no art. 19, § 3º, da Lei Maria da Penha.          Noutra mão, entendo que, apesar de a
restrição dos direitos do homem ser tangencial e residual, numa área irrisória em comparação a
todas as demais áreas em que poderá exercer sua liberdade em geral, mormente se considerada a
finalidade de proteção dos direitos fundamentais da mulher, trata-se, de toda forma, de limitação de
direitos de outrem, pelo que deve se estabelecer um prazo de vigência, o qual pode ser renovado se
persistir a situação de risco da mulher.          Desta forma, entendo que decorrido 01 (um)
ano da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja manifestação
das partes, deve-se concluir pela desnecessidade da cautelar. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Decorrido o prazo
supracitado, fica facultado à requerente/vÃtima pleitear a renovação das medidas, as quais devem
perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher.          III - DISPOSITIVO
         Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas,
reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no inÃcio do processo e mantenho as
medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de
consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X
do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo perÃodo de 01 (um) ano, contados da
presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive
durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado.
         Confiro a esta decisão força de OFICIO.          Esta decisão serve
como OFÃCIO ao: 1.     CEJUSC, para fins de solucionar questões relacionadas a pensão
alimentÃcia, guarda de filhos, direito de convivência, divórcio, reconhecimento e dissolução de
união estável, partilha de bens, etc, no que for cabÃvel ao caso em tela.          Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.          Dê-se ciência ao Ministério Público.
         Nada mais havendo, dê-se baixa e arquive-se, sendo possÃvel o desarquivamento a
qualquer tempo, em caso de nova manifestação das partes.          Santarém - PA, 25 de
novembro de 2021. Â Â Â Â Â CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Â Â Â Â Â JuÃza de Direito
PROCESSO: 00087893820188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:E. J. S. Representante(s):
OAB 28732 - ÁPIO PAES CAMPOS NETO (ADVOGADO) OAB 28790 - GABRIELA NASCIMENTO
CAMPOS (ADVOGADO) VITIMA:E. J. S. . DESPACHO          Considerando a arguição de
questões preliminares na resposta à acusação, vistas ao Ministério Público, para manifestação.
514
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:P. S. M.
REQUERIDO:R. O. F. . (...). Â Â Â Â Â Â Â Â Â III - DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto e de
tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princÃpios e demais normas orientadoras da matéria,
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DE MÃRITO, e o faço de ofÃcio, nos termos do
art. 485, III c/c art. 77, V, ambos do CPC, tendo em vista a parte autora não ter informado sua mudança
de endereço, ficando a causa abandonada.          Sem custas e sem honorários.
         Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com
baixa na distribuição.          Publique-se. Registre-se. Intimem-se, como de praxe.
         Expedientes Necessários.          Santarém - PA, 25 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Â Â Â Â Â JuÃza de Direito Titular da Vara
do Juizado da Violência Doméstica      e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00102220920208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERIDO:CLAUDIO
ANTONIO SANTOS DE SOUSA REQUERENTE:E. S. F. . (...). Â Â Â Â Â Â Â Â Â III - DISPOSITIVO
         Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princÃpios e
demais normas orientadoras da matéria, acolho a manifestação ministerial e JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DE MÃRITO, e o faço de ofÃcio, nos termos do art. 485, III c/c art. 77,
V, ambos do CPC, tendo em vista a parte autora não ter informado sua mudança de endereço,
ficando a causa abandonada.          Sem custas e sem honorários.
         Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com
baixa na distribuição.          Publique-se. Registre-se. Intimem-se, como de praxe.
         Expedientes Necessários.          Santarém - PA, 25 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Â Â Â Â Â JuÃza de Direito Titular da Vara
do Juizado da Violência Doméstica      e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00104415620198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:T. M. S. B.
REQUERIDO:M. N. T. Representante(s): OAB 21855 - KATRIANE AZEVEDO SOUSA (ADVOGADO) OAB
23802 - FRANCIO MOURA DE LIMA (ADVOGADO) . Processo Nº 0010441-56.2019.8.14.0051 Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) (...)          III - DISPOSITIVO
         Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princÃpios e
demais normas orientadoras da matéria, HOMOLOGO A DESISTÃNCIA e JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÿO DE MÃRITO, e o faço nos termos do art. 485, VIII do CPC.
         Deixo de condenar a requerente em custas e honorários por ser beneficiária da
justiça gratuita, nos termos do art. 40, VIII da Lei Estadual nº 8.328/2015, que dispõe sobre o
Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do
Pará, isenta à s vÃtimas nos processos de competência do Juizado de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher. E, ainda, por ser entendimento pacÃfico no STJ que a extinção pela perda do
objeto não gera sucumbência.          Após, decorrido o prazo sem eventual recurso,
certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição.          Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.          Dê-se ciência ao Ministério Público.
         Expedientes necessários.                    Santarém - PA,
25 de novembro de 2021. Â Â Â Â Â CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Â Â Â Â Â JuÃza de
Direito
PROCESSO: 00107686420208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:NONATO MIRANDA
PEREIRA JUNIOR Representante(s): OAB 20538 - HAILTON SANTOS OLIVEIRA (ADVOGADO)
VITIMA:C. S. M. . Processo nº 0010768-64.2020.8.14.0051 Ação Penal Pública Denunciado:
NONATO MIRANDA PEREIRA JUNIOR Advogado: Hailton Santos Oliveira - OAB/PA nº 20.538   D
E S P A C H O       1. Tendo em vista a inexistência de causas que autorizem a absolvição
sumária, MANTENHO o recebimento da denúncia, uma vez que a defesa não arguiu qualquer
matéria que me convencesse a reconsiderar o recebimento da peça acusatória, notadamente as
matérias ventiladas no art. 397 do CPP.       2. Desta feita, designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 07 de ABRIL de 2022, às 15h15min, pelo que determino a requisição do réu,
se preso estiver, ou sua intimação pessoal, se solto, ou, ainda, a publicação da data da audiência
517
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
por meio de edital, caso esteja em local incerto e não sabido.       3. Atente-se para a eventual
existência de outros em tramitação do acusado, devendo reuni-los e observar a designação da
audiência para a mesma data.       4. Expeça-se mandado de intimação para as
testemunhas arroladas pelo Ministério Público e, sendo o caso, as testemunhas arroladas pela defesa,
devendo constar nos mandados que a ausência injustificada da testemunha poderá ensejar na
instauração de procedimento contra a mesma por crime de desobediência - Art. 330 do CPB.
      5. Intimem-se o Ministério Público, a assistência, se houver, assim como a defesa.
      6. Cumpra-se as diligências requeridas pelo Ministério Público na peça acusatória.
      7. Juntem-se os antecedentes criminais do(s) réu(s), relatando o que constar sobre outros
procedimentos criminais porventura existentes contra o denunciado.       8. Expedientes
necessários. Cumpra-se, como de praxe.       Santarém - PA, 25 de novembro de 2021.  Â
     CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA      JuÃza de Direito Titular da Vara do
Juizado da Violência Doméstica e      Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00110864720208140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:C. L. C. S.
REQUERIDO:A. C. V. . (...). Â Â Â Â Â Â Â Â Â III - DISPOSITIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto e de
tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princÃpios e demais normas orientadoras da matéria,
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DE MÃRITO, e o faço de ofÃcio, nos termos do
art. 485, III c/c art. 77, V, ambos do CPC, tendo em vista a parte autora não ter informado sua mudança
de endereço, ficando a causa abandonada.          Sem custas e sem honorários.
         Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com
baixa na distribuição.          Publique-se. Registre-se. Intimem-se, como de praxe.
         Expedientes Necessários.          Santarém - PA, 25 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Â Â Â Â Â JuÃza de Direito Titular da Vara
do Juizado da Violência Doméstica      e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00115622220198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:RODRIGO DE AZEVEDO
SILVA VITIMA:E. C. R. A. . Sala de Audiências da Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher - VIA TEAMS TERMO DE AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO AUTOS DE AÃÃO
PENAL PÃBLICA Processo nº 0011562-22.2019.8.14.0051 AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO ESTADUAL
DENUNCIADO: RODRIGO DE AZEVEDO SILVA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por todo o exposto, JULGO
IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, razão pela qual
ABSOLVO o réu RODRIGO DE AZEVEDO SILVA, da acusação do cometimento do delito de lesão
corporal, descrito no art. 129, 9º, do CPB, fundamentando a absolvição no art. 386, VII, do Código de
Processo Penal.             Publicada em audiência.             Isento de
custas.             Transitado em julgado, dê-se baixa e arquive-se.
           Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se.
           Santarém - Pará, 25 de novembro de 2021.      Carolina Cerqueira de
Miranda Maia      JuÃza de Direito Lida a sentença em audiência, MP e Defesa manifestaram
renúncia ao prazo recursal. DELIBERAÃÃES FINAIS: Diante do transito em julgado nesta data, cumpra-
se e arquive-se. Nada mais lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor Edevaldo Alves
Machado, estagiário, o digitei e conferi. Este termo foi integralmente lido disponibilizado, sem
correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da
PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI.
PROCESSO: 00123299420188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:M. N. S.
S. REQUERIDO:M. B. C. . Processo nº 0012329-94.2018.814.0051 Autos de Medidas Protetivas de
urgência (Lei Maria da Penha) (...)    III - DISPOSITIVO          Ante o exposto e de tudo
o mais que dos autos consta, atendendo aos princÃpios e demais normas orientadoras da matéria,
JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÿO DE MÃRITO, e o faço de ofÃcio, nos termos do
art. 485, III c/c art. 77, V, ambos do CPC, tendo em vista que a parte autora deixou a causa abandonada.
         Sem custas e sem honorários.          Decorrido o prazo sem eventual
recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição.          Publique-
se. Registre-se. Intimem-se, como de praxe.          Expedientes Necessários.
518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE ALTAMIRA
pessoalmente para indicar se ainda tem interesse no prosseguimento do feito e promover o andamento do
processo, no prazo de 5 (cinco) dias, com espeque no § 1º do artigo 485 do CPC, sob pena de
extinção sem exame do mérito.               2- Após o escoamento do prazo, com
ou sem manifestação, de tudo certificado, retornem os autos conclusos. Altamira, 25 de novembro de
2021. JOSÿ LEONARDO PESSOA VALENÿA Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00155263520178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021---REQUERENTE:OZEAS BATISTA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 14737 - JOAO FELICIANO CARAMURU DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT Representante(s):
OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÿA DO ESTADO DO PARà 1ª VARA CÃVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE
ALTAMIRA Processo nº. 0015526-35.2017.8.14.0005 DESPACHO               R. H.
              1- Considerando a ausência da parte autora no dia e na hora designados
para realização de perÃ-cia, determino a intimação do(a) autor(a) pessoalmente para indicar se ainda
tem interesse no prosseguimento do feito e promover o andamento do processo, no prazo de 5 (cinco)
dias, com espeque no § 1º do artigo 485 do CPC, sob pena de extinção sem exame do mérito.
              2- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, de tudo
certificado, retornem os autos conclusos. Altamira, 25 de novembro de 2021. JOSÿ LEONARDO
PESSOA VALENÿA Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00003050720208140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Embargos à Execução em: 26/11/2021---EMBARGANTE:ANALUCIA SILVA VIEIRA FREITE
EMBARGANTE:SANDRA DA SILVA VIEIRA EMBARGANTE:DULCE VIEIRA LEONE
EMBARGANTE:TANIA SILVA VIEIRA EMBARGADO:BANCO AMAZONIA S A BASA Representante(s):
OAB 16971 - LETICIA PINHEIRO CRUZ MORAIS (ADVOGADO) . PROCESSO 0000305-
07.2020.8.14.0005 Â DESPACHOÂ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos.
                             Vindo-me os autos conclusos, em
atenção à manifestação do banco embargado, notadamente da advogada signatária no sentido de
que não constou seu nome na publicação, mas tomou ciência espontaneamente e requereu,
renunciou ao prazo recursal e requereu a expedição de alvará (fl. 25), bem como o trânsito em
julgado destes embargos à execução, sem que haja pendencias nestes autos (fl. 26), RESOLVO:
              1) providencie a secretaria os ajustes necessários para as futuras
intimações com vistas a incluir os advogados habilitados nos autos.               2)
arquive-se e baixe-se, na forma da sentença retro (fl. 22).               P.R.I.
Altamira/PA, 26 de novembro de 2021.  JOSÿ LEONARDO PESSOA VALENÿA Juiz de Direito
Titular
PROCESSO: 00009107920068140005 PROCESSO ANTIGO: 200610002664
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Busca e Apreensão em: 26/11/2021---AUTOR:BANCO BMC BRADESCO SA Representante(s): OAB
20455-A - MAURO PAULO GALERA MARI (ADVOGADO) REU:F B AGUIAR IND. E COM. DE
MADEIRAS. PROCESSO Nº 0000910-41.2006.8.14.0005             DESPACHO
           R.H.            1- Defiro o pedido de vista dos autos (fl. 39), pelo
prazo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 107, II, do CPC c/c art. 272, §§ 6º e 7º, do CPC.
           2- Havendo manifestação, voltem os autos conclusos. Sem manifestação,
retornem os autos ao arquivo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Altamira/PA, 25 de novembro de 2021.
            JOSÿ LEONARDO PESSOA VALENÿA             Juiz de
Direito Titular
PROCESSO: 00028067120098140005 PROCESSO ANTIGO: 200910018751
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Depósito em: 26/11/2021---REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A -
JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) REQUERIDO:METAL MINAS MANUTENSAO DE MAQ.E VEIC.LTD Representante(s):
OAB 9013 - ANTONIO JOSE DARWICH DA ROCHA (ADVOGADO) REQUERIDO:PAULO ROBERTO
CURVO CAVALCANTI Representante(s): OAB 11398 - PATRICIA NAZIRA ABUCATER WAL
(ADVOGADO) REQUERIDO:DONALDO FERNANDES MOREIRA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÿA DO ESTADO DO PARà 1ª VARA CÃVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ALTAMIRA
PROCESSO Nº 0002806-71.2009.8.14.0005 DESPACHO           R. H.
524
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
contrato (Tabela Price) e determino a correção monetária pelo Ã-ndice contratado ou, na sua
ausência, pelo INPC e juros simples pela taxa média do mercado apurada pelo BACEN, haja vista o
reconhecimento da abusividade praticada no caso concreto. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando a
sucumbência recÃ-proca, condeno o embargante e embargado a ratearem as custas e despesas
processuais, bem como arbitro os honorários advocatÃ-cios em 10% (dez por cento), que deverão ser
calculados sobre o valor da sucumbência suportada por cada um dos contendores, porém, suspensas
em relação ao embargante em razão de gratuidade justiça, nos termos do art. 85, §2º, do CPC.
         Determino o regular processamento dos autos de execução 0000667-
25.2001.8.14.0005.          Dê-se ciência à Defensoria Pública.
         Certifique-se o desfecho nos autos da ação executiva.          Após o
trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se.          Publique-se. Registre-se. Intime-se.
                         Altamira, 25/11/2021. JOSÿ LEONARDO PESSOA
VALENÿA Juiz de Direito titular da 1ª Vara CÃ-vel
PROCESSO: 00044508720128140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 26/11/2021---REQUERIDO:AMBIENTES PROJETOS
AGROFLORESTAIS E AMBIENTAIS LTDA REQUERIDO:JABES SOUSA DE OLIVEIRA
AUTOR:ITAPEVA II MULTICARTEIRA FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO
PADRONIZADOS Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0004450-87.2012.8.14.0005             DESPACHO
           R. H.            1. Intime-se parte autora pessoalmente para indicar
se ainda tem interesse no prosseguimento do feito e promover o andamento do processo, no prazo de 5
(cinco) dias, com espeque no § 1º do artigo 485 do CPC, sob pena de extinção sem exame do
mérito.            2- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, de tudo
certificado, retornem os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Altamira/PA, 25 de novembro de 2021.
            JOSÿ LEONARDO PESSOA VALENÿA             Juiz de
Direito Titular
PROCESSO: 00078272220198140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Embargos à Execução em: 26/11/2021---EMBARGANTE:RAIMUNDO NESTOR DA COSTA MOURA
Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
EMBARGADO:BANCO BANPARA BANCO DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 23032 -
CRISTINA PIRES TEIXEIRA DE MIRANDA (ADVOGADO) OAB 8772-E - SAULLO ISAAC SILVA
RODRIGUES (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE ALTAMIRA - 1ª VARA CÃVEL      Processo: 0007827-22.2019.8.14.0005
Embargante: RAIMUNDO NESTOR DA COSTA MOURA Embargado: BANCO NESTOR DA COSTA DO
ESTADO DO PARà SENTENÿA EM EMBAGOS ÿ EXECUÿÿO          Vistos.
         RAIMUNDO NESTOR DA COSTA MOURA, devidamente qualificado, ajuizou os
presentes embargos de devedor em face de BANCO NESTOR DA COSTA DO ESTADO DO PARÃ,
também qualificado na exordial.          Alegou, em sÃ-ntese, que é executado na quantia
de R$ 2.500,00, valor este relativos a financiamento com contrato de abertura de crédito com garantia
fidejussória, o que acrescido de juros e multa a quantia foi ao patamar de R$ 4.672,32.
         Ajuizou os presentes embargos, pugnando liminarmente pela concessão de
gratuidade de justiça, prescrição intercorrente, prescrição do débito, e, no mérito, condição
adesiva do contrato bancário prejudicial ao consumidor, onerosidade excessiva em razão da
capitalização dos juros, e, ao final pela total procedência dos embargos.          Decisão
de deferimento de gratuidade de justiça, efeito suspensivo à execução (fl. 10).
         Intimado, o embargado rechaços as preliminares, e, no mérito, alegou que que os
embargos merecem indeferimento de plano vez que não definiu precisamente a exequibilidade do tÃ-tulo.
         Com a inicial juntou documentos (02/23).          Decisão atribuindo efeito
suspensivo aos embargos (fl. 28).          A parte embargada intimada, não apresentou
qualquer manifestação (certidão de fl. 41).          Intimada a parte autora que manifestou
à fl. 43-v.          O embargado manifestou pela extinção do feito em razão falta de
movimentação processual (44/45).          Assim os autos vieram conclusos para
sentença.          ÿ o relatório. DECIDO.          QUESTÿES PREJUDICIAIS
         No que tange a prejudicial de prescrição alegada, não merece acolhimento vez
que houve a regular tentativa de citação do embargante tanto através de seu endereço na
contratação do crédito, bem como através de buscas de novo endereço através de sistemas
527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
calculados sobre o valor da sucumbência suportada por cada um dos contendores, porém, suspensas
em relação ao embargante em razão de gratuidade justiça, nos termos do art. 85, §2º, do CPC.
         Determino o regular processamento dos autos de execução 0000614-
96.2001.8.14.0005.          Dê-se ciência à Defensoria Pública.
         Certifique-se o desfecho nos autos da ação executiva.          Após o
trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se.          Publique-se. Registre-se. Intime-se.
                         Altamira, 25/11/2021. JOSÿ LEONARDO PESSOA
VALENÿA Juiz de Direito titular da 1ª Vara CÃ-vel
PROCESSO: 00080154920188140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 26/11/2021---REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO)
REQUERIDO:ELETRO MOTRIZ LTDA ME Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0008015-49.2018.8.14.0005
            DESPACHO            R. H.            1. Oficie-se ao
JuÃ-zo da Comarca de Matupá/MT a fim de que informe acerca do cumprimento e da devolução da
carta precatória (fls. 51/52), no prazo de 15 (quinze) dias.            Â
           2. Com a devolução da referida carta precatória, certifique-se o que houver e,
após, intime-se o exequente para requerer o que entender devido, no prazo de 15 (quinze) dias.
           3- Ao final, voltem os autos conclusos.             Altamira/PA, 25 de
novembro de 2021.             JOSÿ LEONARDO PESSOA VALENÿA
            Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00099939520178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE LEONARDO PESSOA VALENCA A??o:
Embargos à Execução em: 26/11/2021---EMBARGANTE:CACAU NORTE DO BRASIL LTDA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO)
EMBARGADO:BANCO VOLKSWAGEM LTDA Representante(s): OAB 24647-A - STENIA RAQUEL
ALVES DE MELO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO
PARà 1ª VARA CÃVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ALTAMIRA PROCESSO Nº 0009993-
95.2017.8.14.0005 EMBARGOS ÿ EXECUÿÿO SENTENÿA               Vistos.
              CACAU NORTE DO BRASIL LTDA, devidamente qualificada na inicial,
opôs os presentes Embargos à Execução de tÃ-tulo extrajudicial (autos do processo nº 000993-
95.2017.8.14.0005) movida por BANCO VOLKSWAGEN S/A, por meio da Defensoria Pública, como
curadora especial, sob a alegação premilinar de nulidade da citação por edital e no mérito por
negativa geral.               Intimada, a embargada / exequente ofereceu impugnação
(fls. 13/14-V). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vieram-me os autos conclusos.
              ÿ o relatório. Decido.               No que tange a
questão preliminar de nulidade de citação da embargante, cuido de rejeitar tendo em vista que a parte
foi pessoalmente citada nos autos da ação de execução (0000562-94.2007.8.14.0005), conforme
certidão de fl. 68 e demais manifestações de fls. 69/75.               Isto posto,
rejeito a preliminar suscitada vez que houve a regularidade de citação da parte, conforme dito acima.
              No mérito, o tÃ-tulo executivo extrajudicial é exequÃ-vel, vez que se trata
de contrato de financiamento ao consumidor com garantia de alienação fiduciária, além da
notificação extrajudicial do devedor e planilha de débitos (fls. 18/23) dos autos da ação de
execução, sendo os documentos hábeis para instruir ação manejada.
              No mais, não vislumbra qualquer excesso de execução ou abusividade
nas taxas de juros contratadas pelas partes, conforme análise do contrato nº 3057984, bem como na
planilha de débito apresentada de fls. 22/23.               Enfim, não há qualquer
questão preliminar ou de mérito que impeça o regular processamento da execução.
              Ante o exposto, julgo totalmente improcedente os presentes embargos e
extingo o processo, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC e por consequência determino o regular
processamento dos autos de execução 0000562-94.2007.8.14.0005.               Sem
custas, beneficiária da justiça gratuita.               Publique-se. Registre-se. Intimem-
se.               Dê-se ciência à Defensoria Pública.
              Certifique-se o desfecho nos autos da ação executiva.
              A pà ³s o t ra n s it o e m ju lg a d o , c e rt if iq u e -s e e a rq u i v e - s e .
              Altamira/PA, 26/11/2021.               JOSÿ LEONARDO
PESSOA VALENÿA               Juiz de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel
529
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE CASTANHAL
Ato Ordinatório
Processo nº 0004758-54.2016.814.0015
DESPACHO
1. Intime-se a parte autora para se manifestar sobre a contestação e documentos juntados, no prazo de 15
(quinze) dias.
2. Após, conclusos.
BARBOSA ATO ORDINATÓRIO Fica a parte autora intimada, por meio de patrono legalmente habilitado,
para que proceda ao recolhimento das custas referentes às solicitações e restrições eletrônicas, para fins
de efetivo cumprimento do r. despacho de fl. 136 (20190132379014). Castanhal/PA, 26/11/2021. Aline
Nunes de Souza Analista Judiciário da 1ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal
533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Processo n. 0001009-16.2012.8.14.0097
Advogados: Acacio Fernandes Roboredo -OAB/SP 89.774 e Michelle de Oliveira Ferreira ¿ OAB/PA
20.399
a) comprove que a empresa Fundo de Investimento de Direitos Creditorios Nao Padronizados PCG Brasil
Multicarteira é sucessora do crédito da BV Financeira S/S Crédito, Financiamento e Investimento,
referente ao veículo marca/modelo Peugeot 207 SW XR-Sport 1.4, cor noir perla nera, ano de
fabricação/modelo 2009/2010, chassi 9362PKFWXAB033436, adquirido por Celma Suely Soares de
Oliveira.
Portaria nº 2591/2021-GP
SENTENÇA
Processo n. 0004748-26.2014.8.14.0097
: Desaix Paulo Baleiro Silva (Advogada: Ariadne Oliveira Mota Durans ¿ OAB/PA 17.570)
Réu: Banco Itaucard S.A. (Advogadas: Carla Siqueira Barbosa OAB/PA 6686 e Laysa Agenor Leite
OAB/PA 15530)
1. Homologo o acordo de fls. 105/106 para que surta seus jurídicos e legais efeitos e, por conseguinte,
extingo o feito com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil.
Sem custas.
Vanessa
COMARCA DE BARCARENA
agente têm pena mÃ-nima de três meses. Aludida pena mÃ-nima seria a pena aplicável ao caso, tendo
em vista que, pelos documentos acostados aos autos, não há como reconhecer que o autor do fato
não seja primário. Além disso, não existem outros dados relevantes aptos a elevarem a pena.   Â
      Logo, já teria transcorrido o prazo prescricional previsto no artigo 109, inciso VI do Código
Penal, desde a data do recebimento da denúncia.          Outra conclusão não se pode
chegar senão a de que o processo tramitaria tão somente para reconhecer a extinção da
punibilidade do autor do fato, ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV do Código Penal.
         Não pode ser olvidado que o código de processo em penal, em seu artigo 61,
autoriza o juiz a reconhecer uma causa de extinção da punibilidade de ofÃ-cio, razão pela qual esta
é a medida mais acertada.          Portanto, não tendo o Estado exercido seu ius puniendi
em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade pela ocorrência da prescrição é
medida que se impõe.          Decido          Posto isso, DECLARO A
OCORRÃNCIA DA PRESCRIÃÃO da pretensão punitiva e EXTINGO A PUNIBILIDADE do acusado,
assim o fazendo com base nos artigos 109, VI e 107, IV, todos do Código Penal. Publique-se. Registre-
se. Intime-se o Ministério Público pessoalmente com vista dos autos.          Considerando
que na sentença não houve qualquer prejuÃ-zo ao réu, torna-se desnecessária a sua intimação.
Após o trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se imediatamente os presentes autos. A.E.A. Â
      Barcarena/PA, data da assinatura eletrônica.        ÃLVARO JOSà DA SILVA
SOUSA        Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Barcarena/PA. 1 GRECO, Rogério.
Curso de direito penal ¿ parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 10. 2 Idem, p. 781. 3
Ibdem, p. 807. PROCESSO: 00058291020198140008 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Inquérito
Policial em: 24/11/2021 VITIMA:A. C. S. M. ACUSADO:CARLOS CORREA MACHADO AUTORIDADE
POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE BARCARENA DEAM PROPAZ. ESTADO DO PARÃ
PODER JUDICIÃRIO COMARCA DE BARCARENA - JUÃZO DA VARA CRIMINAL DESPACHO 1-Â Â Â Â
 Tendo em vista CERTIDÃO à fl. 88, e considerando tentativas reiteradas visando localizar o suposto
agressor, intime-se a vÃ-tima ADRIANA COUTINHO DE SOUZA MACHADO para que forneça o
endereço atualizado do réu, sob pena do arquivamento do feito. 2-     Cumpra-se.     Â
Determino, na forma do provimento nº 003/2009 da CJMB-TJE/PA, com redação dada pelo
Provimento nº011/2009, que esta decisão sirva como, INTIMAÃÃO, NOTIFICAÃÃO/ CITAÃÃO E
OFÃCIO.  Barcarena, 23 de novembro de 2021. Ãlvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito Titular Vara
Criminal da Comarca de Barcarena PROCESSO: 00060038220208140008 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021 VITIMA:F. P. C. AUTORIDADE POLICIAL:MARIANA
MADEIRA OLIVEIRA DENUNCIADO:JOSE CARLOS TEIXEIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB
25249 - MARIA KAROLINE MOREIRA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 26090 - PAULO CLEBER
MACIEL BATISTA ANDRE (ADVOGADO) OAB 28792 - BRENDA MARGALHO DA ROSA (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DE ESTADO DO PARA. DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Proceda-
se, conforme manifestação do Ministério Público, à intimação do(a) acusado(a), por edital, da
sentença prolatada nos autos, com prazo de 60(sessenta) dias, nos termos do art. 392, IV, e §1º do
CPP.          Após, certifique-se o trânsito em julgado e cumpram-se as determinações
da sentença. A.E.A        Barcarena/PA, data da assinatura eletrônica.        ÃLVARO
JOSÃ DA SILVA SOUSA Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Barcarena/PA.
PROCESSO: 00066692020198140008 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021 VITIMA:K. K. X. T. A. DENUNCIADO:JEAN CARLOS
LEITE CUNHA. R.H. DECISÃO          O acusado foi citado por edital e não compareceu ou
constituiu advogado para apresentação de resposta à acusação e demais atos processuais,
conforme certidão nos autos.          Desta forma, nos termos do art. 366 do Código
Processual Penal, declaro suspenso o processo e curso do prazo prescricional, nos moldes do enunciado
da súmula 415 do Superior Tribunal de Justiça.          Comparecendo o acusado, ter-se-á
por citado pessoalmente, prosseguindo o processo em seus ulteriores atos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Decorrido o
prazo de suspensão sem localização ou comparecimento do réu, certifique e venham os autos
conclusos.          Cumpra-se.  Barcarena, 23 de novembro de 2021. Ãlvaro José da Silva
Sousa Juiz de Direito Titular Vara Criminal da Comarca de Barcarena PROCESSO:
00067896320198140008 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Inquérito Policial em: 24/11/2021 INDICIADO:ROGERIO
CRAVEIRO DA CONCEICAO VITIMA:E. S. C. . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ COMARCA
546
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
prescrição da pretensão punitiva estatal? Seria fazer com que todos os envolvidos no processo penal
trabalhassem em vão, pois que, desde o inÃ-cio da ação penal, já se saberia que seria impossÃ-vel a
formação do tÃ-tulo executivo penal.          Desta feita, há que se reconhecer a
ocorrência do instituto da prescrição para o presente caso, ainda que em perspectiva/virtual. E isto por
uma razão evidente: o crime imputado ao agente têm pena mÃ-nima de seis meses. Aludida pena
mÃ-nima seria a pena aplicável ao caso, tendo em vista que, pelos documentos acostados aos autos,
não há como reconhecer que o autor do fato não seja primário. Além disso, não existem outros
dados relevantes aptos a elevarem a pena.          Logo, já teria transcorrido o prazo
prescricional previsto no artigo 109, inciso VI do Código Penal, desde a data do recebimento da
denúncia.          Outra conclusão não se pode chegar senão a de que o processo
tramitaria tão somente para reconhecer a extinção da punibilidade do autor do fato, ante a ocorrência
da prescrição, conforme art. 107, IV do Código Penal.          Não pode ser olvidado que
o código de processo em penal, em seu artigo 61, autoriza o juiz a reconhecer uma causa de extinção
da punibilidade de ofÃ-cio, razão pela qual esta é a medida mais acertada.          Portanto,
não tendo o Estado exercido seu ius puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da
punibilidade pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe.          Decido  Â
       Posto isso, DECLARO A OCORRÃNCIA DA PRESCRIÃÃO da pretensão punitiva e
EXTINGO A PUNIBILIDADE do acusado, assim o fazendo com base nos artigos 109, VI e 107, IV, todos
do Código Penal. Publique-se. Registre-se. Intime-se o Ministério Público pessoalmente com vista dos
autos.          Considerando que na sentença não houve qualquer prejuÃ-zo ao réu, torna-
se desnecessária a sua intimação. Após o trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se
imediatamente os presentes autos. A.E.A.        Barcarena/PA, data da assinatura eletrônica. Â
      ÃLVARO JOSà DA SILVA SOUSA        Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
Barcarena/PA. 1 GRECO, Rogério. Curso de direito penal ¿ parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2006, p. 10. 2 Idem, p. 781. 3 Ibdem, p. 807. PROCESSO: 00122473220178140008 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021 DENUNCIADO:JOAO BATISTA ANDRADE
DE JESUS DENUNCIADO:L. C. N. S. . R.H. DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â O acusado foi citado por edital e
não compareceu ou constituiu advogado para apresentação de resposta à acusação e demais
atos processuais, conforme certidão nos autos.          Desta forma, nos termos do art. 366
do Código Processual Penal, declaro suspenso o processo e curso do prazo prescricional, nos moldes do
enunciado da súmula 415 do Superior Tribunal de Justiça.          Comparecendo o
acusado, ter-se-á por citado pessoalmente, prosseguindo o processo em seus ulteriores atos.     Â
    Decorrido o prazo de suspensão sem localização ou comparecimento do réu, certifique e
venham os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Barcarena, 23 de novembro de 2021. Ãlvaro
José da Silva Sousa Juiz de Direito Titular Vara Criminal da Comarca de Barcarena PROCESSO:
00130911620168140008 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:LUIS CARLOS DOS SANTOS
SOUZA Representante(s): OAB 11910 - JAIRO PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:N. V. A. S.
TESTEMUNHA:J. P. P. S. TESTEMUNHA:E. S. D. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE BARCARENA JUÃZO
DE DIREITO DA VARA CRIMINAL Ã- Proc. nº 0013091-16.2016.8.14.0008 R.H. DESPACHO     Â
Considerando a certidão juntada aos autos (fls.90), vistas ao ministério público para que proceda o
que entender por direito. A.E.A        Barcarena/PA, data da assinatura eletrônica.      Â
 ÃLVARO JOSà DA SILVA SOUSA        Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
Barcarena/PA. PROCESSO: 00006428420208140008 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CARLA SODRE DA MOTA DESSIMONI A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 VITIMA:N. N. S. DENUNCIADO:IVAN DIAS
MARTINS. R.H. DECISÃO          O acusado foi citado por edital e não compareceu ou
constituiu advogado para apresentação de resposta à acusação e demais atos processuais,
conforme certidão nos autos.          Desta forma, nos termos do art. 366 do Código
Processual Penal, declaro suspenso o processo e curso do prazo prescricional, nos moldes do enunciado
da súmula 415 do Superior Tribunal de Justiça.          Comparecendo o acusado, ter-se-á
por citado pessoalmente, prosseguindo o processo em seus ulteriores atos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Decorrido o
prazo de suspensão sem localização ou comparecimento do réu, certifique e venham os autos
conclusos.          Cumpra-se.  Barcarena, 24 de novembro de 2021. Carla Sodré da Mota
Dessimoni JuÃ-za de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel da Comarca de Barcarena, respondendo
550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
a Defensoria Pública ou o(a) Advogado(a) Dativo(a). Em sendo o caso, expeça-se Carta Precatória.
Ressalta-se que as audiências presenciais retornarão a ser realizadas neste JuÃ-zo, a partir do ano de
2022, sendo autorizada as audiências por videoconferência em casos excepcionais, devendo as partes
(réu, vÃ-tima, testemunhas) comprovarem que estão fora desta Comarca. P.R.I. Servirá esta decisão,
por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI, anexo às cópias
necessárias. Barcarena/PA, 26 de novembro de 2021. Carla Sodré da Mota Dessimoni JuÃ-za de Direito
respondendo pela Vara Criminal de Barcarena PROCESSO: 00009973720118140008 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CARLA SODRE DA MOTA
DESSIMONI A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 INDICIADO:CARLOS MARIA
SOUZA DA COSTA VITIMA:E. J. C. A. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARÃ PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE BARCARENA JUÃZO DE DIREITO
DA VARA CRIMINAL Ã- Proc. Nº 0000997-37.2011.8.14.0008 R.H. DECISÃO      Chamo o feito a
ordem      Compulsando os autos, verifico que até o presente momento não houve citação do
acusado, uma vez que a devolução do mandado de citação (fls.105) informa que não foi dado
cumprimento ao mandado, pois o Oficial de Justiça estava no gozo de férias no perÃ-odo de 02.06.2016
a 01.07.2016. Por conseguinte, torno sem efeito o despacho de fls. 104 e determino vistas ao Ministério
Público para que se manifeste em relação a citação do acusado, bem como se manifeste sobre a
testemunha LUCIANE AMARAL COELHO pois não foi localizada, conforme certidão do Oficial de
Justiça de fls. 106.          Proceda-se com as retificações necessárias.        Â
 Cumpra-se. A.E.A        Barcarena/PA, data da assinatura eletrônica. CARLA SODRà DA
MOTA DESSIMONI JuÃ-za de Direito Titular da 1º Vara CÃ-vel de Barcarena/ PA, respondendo pela
Vara Criminal de Barcarena/PA. PROCESSO: 00009994020158140008 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CARLA SODRE DA MOTA DESSIMONI A??o:
Procedimento Comum em: 26/11/2021 VITIMA:C. S. D. DENUNCIADO:JOSE MIGUEL DA CRUZ LEAL
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO: 0000999-
40.2015.8.14.0008 DESPACHO Redesigno a audiência para o dia 24 de janeiro de 2022, às 12h, na
sala de audiências da Vara Criminal de Barcarena/PA. INTIME-SE a vÃ-tima Cleidiana dos Santos Dias.
Existindo policial militar ou policial civil arrolado como testemunha, OFICIE-SE ao chefe do respectivo
serviço para a apresentação da testemunha, caso não seja lotado nesta Comarca, deverá
encaminhar telefone de contato para fins de oitiva por videoconferência. Considerando a certidão de
fl.53, encaminhe-se os autos ao Ministério Público para requerer o que entender de direito acerca da
testemunha arrolada no item 2 da denúncia. INTIME-SE pessoalmente o Ministério Público, a
Defensoria Pública ou o(a) Advogado(a) Dativo(a). Em sendo o caso, expeça-se Carta Precatória.
Ressalta-se que as audiências presenciais retornarão a ser realizadas neste JuÃ-zo, a partir do ano de
2022, sendo autorizada as audiências por videoconferência em casos excepcionais, devendo as partes
(réu, vÃ-tima, testemunhas) comprovarem que estão fora desta Comarca. P.R.I. Servirá esta decisão,
por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI, anexo às cópias
necessárias. Barcarena/PA, 26 de novembro de 2021. Carla Sodré da Mota Dessimoni JuÃ-za de Direito
respondendo pela Vara Criminal de Barcarena PROCESSO: 00010522120158140008 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CARLA SODRE DA MOTA
DESSIMONI A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 VITIMA:Z. M. G. F.
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:REGINALDO CARDOSO
DOS SANTOS DENUNCIADO:DILVANE DA COSTA PANTOJA. PROCESSO: 0001052-
21.2015.8.14.0008 DESPACHO Redesigno a audiência para o dia 24 de janeiro de 2022, às 12h30, na
sala de audiências da Vara Criminal de Barcarena/PA. INTIME-SE as testemunhas e os réus. INTIME-
SE pessoalmente o Ministério Público, a Defensoria Pública ou o(a) Advogado(a) Dativo(a). Em sendo
o caso, expeça-se Carta Precatória. Ressalta-se que as audiências presenciais retornarão a ser
realizadas neste JuÃ-zo, a partir do ano de 2022, sendo autorizada as audiências por videoconferência
em casos excepcionais, devendo as partes (réu, vÃ-tima, testemunhas) comprovarem que estão fora
desta Comarca. P.R.I. Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do
Provimento nº 003/2009 CJCI, anexo às cópias necessárias. Barcarena/PA, 26 de novembro de 2021.
Carla Sodré da Mota Dessimoni JuÃ-za de Direito respondendo pela Vara Criminal de Barcarena
PROCESSO: 00027651620068140008 PROCESSO ANTIGO: 200320000801
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CARLA SODRE DA MOTA DESSIMONI A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 INDICIADO:OTONIEL CARVALHO TEIXEIRA
Representante(s): JOAO ARAUJO CHAVES (ADVOGADO) VITIMA:J. L. S. D. . PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE BARCARENA JUÃZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL Ã- Proc. nº 0002765-
553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PRAZO DE LEI, APRESENTAR DEFESA ESCRITA nos autos do Processo n.º 0000141-
96.2021.8.14.0008, capitulado no art. 147 do CPB, em que figura como acusado: RUY
ATAYDE PINHEIRO FILHO e Vítima: A. S. D. O.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir a presente Carta de Intimação que será
publicada no Diário de Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, (MABotelho), Auxiliar
Judiciária, digitei.
Barcarena/PA, 05 de Outubro de 2021.
GABRIELA AQUINO DOMINGUES
Diretora de Secretaria da Vara Criminal da Comarca de Barcarena ¿ Pará
documento assinado eletronicamente
BARCARENA
Av.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0010709-45.2019.814.0008
VÍTIMA: M. D. S. D. S. R.
O Dr. ALVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
FINALIDADE: 1) CITAR o acusado: ANTONIO BORGES FARIAS, brasileiro, filho de Lindalva da Paixão
Borges, nascido em 22/09/1963, CPF nº 212.979.672-91, residente a rua Toninho de Souza, quadra 15,
lote 01, Bairro Nazaré, Barcarena/PA. ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, a fim de
que tome ciência de que tramita nesta Vara Criminal os autos da Ação Penal nº 0010709-
45.2019.814.0008, capitulada no, ART. 147, DO CPB tendo como vítima M. D. S. D. S. R. bem como para
que apresente RESPOSTA ESCRITA, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, através de advogado, nos termos
do art. 396 do CPP, podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e
requerendo sua intimação, quando necessário, ficando advertido que caso não apresente a Resposta no
prazo estipulado ou se não constituir advogado, ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo, bem como que o
Processo ficará nesta Vara Criminal (sito à Av. Magalhães Barata, s/n, Fórum Des. Ignácio de Sousa
Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer consulta.
555
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0013194-52.2018.814.0008
VÍTIMA: P. P.
CAPITULAÇÃO PENAL: ART. 147, 150 E 163 TODOS DO CPB C/C LEI 11.340/06
O Dr. ALVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
COMARCA DE BARCARENA
556
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0013194-52.2018.814.0008
VÍTIMA: P. P.
CAPITULAÇÃO PENAL: ART. 147, 150 E 163 TODOS DO CPB C/C LEI 11.340/06
O Dr. ALVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
FINALIDADE: 1) CITAR o acusado: WALDEMIR MENDES LIMA, brasileiro, solteiro, natural de Vitória do
Jari/AP, nascido, no dia 17/01/1986, inscrito no CPF nº 000.245.332-03, filho de Elisete Mendes de Lima,
residente na Avenida Félix Clemente Malcher, nº 825, bairro Murucupi - Barcarena/PA. ATUALMENTE EM
LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, a fim de que tome ciência de que tramita nesta Vara Criminal os
autos da Ação Penal nº 0013194-52.2018.814.0008, capitulada no, ART. 147, 150 E 163 TODOS DO
CPB C/C LEI 11.340/06 tendo como vítima P. P. bem como para que apresente RESPOSTA ESCRITA,
NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, através de advogado, nos termos do art. 396 do CPP, podendo arguir
preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário, ficando advertido que caso não apresente a Resposta no prazo estipulado ou se não constituir
advogado, ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo, bem como que o Processo ficará nesta Vara Criminal (sito
à Av. Magalhães Barata, s/n, Fórum Des. Ignácio de Sousa Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer
consulta.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
documento assinado eletronicamente, brasileiro, solteiro, natural de Vitória do Jari/AP, nascido, no dia
17/01/1986, inscrito no CPF nº 000.245.332-03, filho de Elisete Mendes de Lima, residente na Avenida
Félix Clemente Malcher, nº 825, bairro Murucupi - Barcarena/PA. ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E
NÃO SABIDO, a fim de que tome ciência de que tramita nesta Vara Criminal os autos da Ação Penal nº
0013194-52.2018.814.0008, capitulada no, ART. 147, 150 E 163 TODOS DO CPB C/C LEI 11.340/06
tendo como vítima P. P. bem como para que apresente RESPOSTA ESCRITA, NO PRAZO DE 10 (DEZ)
557
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
DIAS, através de advogado, nos termos do art. 396 do CPP, podendo arguir preliminares e alegar tudo o
que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, ficando advertido
que caso não apresente a Resposta no prazo estipulado ou se não constituir advogado, ser-lhe-á
nomeado Defensor Dativo, bem como que o Processo ficará nesta Vara Criminal (sito à Av. Magalhães
Barata, s/n, Fórum Des. Ignácio de Sousa Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer consulta.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0002642-57.2020.814.0008
VÍTIMA: J. D. S. C.
O Dr. ALVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
FINALIDADE: 1) CITAR o acusado: MANOEL MARIA BEKMAN DO CARMO, brasileiro, nascido, no dia
558
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
05/01/1968, inscrito no CPF nº 632.686.472-00, filho de Olinda Bekman do Carmo, residente na Rua
Laurival Cunha, nº 840, Vila dos Cabanos - Barcarena/PA. ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E NÃO
SABIDO, a fim de que tome ciência de que tramita nesta Vara Criminal os autos da Ação Penal nº
0002642-57.2020.814.0008, capitulada no, ART. 147 DO CPB tendo como vítima J. D. S. C. bem como
para que apresente RESPOSTA ESCRITA, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, através de advogado, nos
termos do art. 396 do CPP, podendo arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, ficando advertido que caso não
apresente a Resposta no prazo estipulado ou se não constituir advogado, ser-lhe-á nomeado Defensor
Dativo, bem como que o Processo ficará nesta Vara Criminal (sito à Av. Magalhães Barata, s/n, Fórum
Des. Ignácio de Sousa Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer consulta.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0005702-38.2020.814.0008
VÍTIMA: R. M. D. S. A.
CAPITULAÇÃO PENAL: ART. 129, §9º, DO CPB ART. 7º, I DA LEI 11.340/06
O Dr. ALVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
559
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0006523-42.2020.814.0008
VÍTIMA: C. D. D. S. C.
560
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
O Dr. ALVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
FINALIDADE: 1) CITAR o acusado: RENATO DA SILVA PINHEIRO, brasileiro, paraense, filho de Leonilia
da Silva Amaral e Raimundo do Carmo Pinheiro, CPF 371.512.742-20, residente na passagem Santo
Antonio, nº 27, próximo ao bar do Babá, Bairro Arapari, Barcarena/PA. ATUALMENTE EM LUGAR
INCERTO E NÃO SABIDO, a fim de que tome ciência de que tramita nesta Vara Criminal os autos da
Ação Penal nº 0006523-42.2020.814.0008, capitulada no, ART. 147, C/C ART. 7º, II DA LEI 11.340/06
tendo como vítima C. D. D. S. C. bem como para que apresente RESPOSTA ESCRITA, NO PRAZO DE
10 (DEZ) DIAS, através de advogado, nos termos do art. 396 do CPP, podendo arguir preliminares e
alegar tudo o que interessar à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário,
ficando advertido que caso não apresente a Resposta no prazo estipulado ou se não constituir advogado,
ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo, bem como que o Processo ficará nesta Vara Criminal (sito à Av.
Magalhães Barata, s/n, Fórum Des. Ignácio de Sousa Moitta - Barcarena-Pará) para qualquer consulta.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
COMARCA DE BARCARENA
PRAZO: 15 DIAS
PROC. Nº 0003334-90.2019.814.0008
561
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
VÍTIMA: A. E. M. D. S.
O Dr. ALVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juíz de Direito, Titular desta Vara Criminal, no uso de
suas atribuições legais, na forma da Lei, etc. MANDA PUBLICAR O PRESENTE EDITAL.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital que será publicado no Diário de
Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex Borges Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
PROCESSO: 0001282-42.2017.8.14.0057
EDITAL DE CITAÇÃO de ANTONIO PAULO DA SILVA FARIAS, com prazo de 15 (quinze) dias.
A Dra. ANA LOUISE RAMOS DOS SANTOS, Juíza de Direito Titular desta Comarca de Santa Maria do
Pará. Estado do Pará, etc.
FAZ SABER, aos que lerem ou dele tomarem conhecimento que pela Dra. Maria de Lourdes da Costa
Brasil, Promotora de Justiça desta Comarca, foi denunciado(a) ANTONIO PAULO DA SILVA FARIAS,
brasileiro(a), natural de São Miguel do Guamá/PA, ajudante de pedreiro, filho de Raimundo Miranda de
Farias e de Creuza da Silva Pereira, residente anteriormente na Rua Padre Vitório, s/n.º, Bairro Perpetuo
Socorro, em São Miguel do Guamá/PA, e atualmente em lugar incerto e não sabido, com incurso no art.
157 § 2º, inciso I e II do CPB (Proc. n.º 0004952-88.2017.814.0057). E como este(a) não foi encontrado(a)
para ser CITADO(A) pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze), para que
o(a) denunciado(a) oferecer resposta à acusação, por escrito e por meio de advogado, no prazo de
10 (dez) dias. Na resposta, consistente de defesa preliminar, poderá o denunciado arguir preliminares e
invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas
e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário (art. 396-A).
Ficando ciente que, não apresentada resposta no prazo acima referido, ser-lhe-á designado Defensor
563
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Público a esta Comarca para a defesa do(a) denunciado(a). E para que segue ao conhecimento do(a)
denunciado(a) está citação, mandei lavrar o presente Edital, que será afixado nos locais de costume.
Santa Maria do Pará, aos 26 dias do mês de novembro do ano de 2021. Eu_________ (Geciane de Araújo
Silva) Auxiliar Judiciária, que digitei.
PROCESSO: 0000043-08.2014.8.14.0057
DESPACHO: Considerando a certidão retro, intime-se o autor para impulsionar os autos no prazo de 15
dias. Santa Maria do Pará (PA), 23 de novembro de 2021.Ana Louise Ramos dos Santos Juíza de Direito
Titular da Comarca de Santa Maria do Pará/Pa.
PROCESSO: 0004844-93.2016.8.14.0057
REQUERENTE: BANCO B M G
PROCESSO: 0001281-57.2017.8.14.0057
PROCESSO: 0001842-18.2016.8.14.0057
ATO ORDINATÓRIO. Devidamente autorizado pelo disposto no artigo 1º, § 2º, inciso XV do Provimento
006/2006-CJRMB e Provimento 006/2006-CJCI, que delegou poderes ao Diretor de Secretaria atribuições
para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório e, de ordem da MMª Dra.
ANA LOUISE RAMOS DOS SANTOS, Juíza de Direito Titular desta Comarca de Santa Maria do Pará,
procedo a intimação da parte requerida TOKIO MARINE SEGURADORA S.A., para através dos seus
patronos LUIS EDUARDO PEREIRA SANCHES, OAB/PA 20.635-A e NATASHA FRAZAO MONTORIL,
OAB/PA 15.161, apresentarem no prazo de Lei, as contrarrazoes ao recurso de apelação (fls.230/236).
Santa Maria do Pará-PA, 26 de novembro de 2021. MARIA DIRLENE DA FONSECA SILVA, Diretor de
Secretaria Judicial. Cumprindo determinação do Provimento n.º 06/09, art. 1º, § 3º CJCI/TJE-PA.
565
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE PARAUAPEBAS
COMARCA DE ITAITUBA
COMARCA DE JACUNDÁ
AUTOR: M. P. E. P.
PROCESSO: 00038286620178140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---VITIMA: A. L. V. S.
VITIMA: R. V. S.
REPRESENTADO: J. M. R. S.
Representante(s):
OAB 19219 - FERNANDO MARTINS DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
AUTOR: M. P. E. P.
PROCESSO: 00081685320178140026 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---INFRATOR: S. C. S.
VITIMA: O. E.
PROCESSO: 00884123720158140026 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---INFRATOR: J. V. S. S.
VITIMA: E. M. S.
INFRATOR: L. B. S.
INFRATOR: W. P. S.
INFRATOR: S. R. R.
PROCESSO: 00884123720158140026 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---INFRATOR: J. V. S. S.
VITIMA: E. M. S.
PROCESSO: 00924128020158140026 PROCESSO ANTIGO : ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---INFRATOR: V. S. S.
VITIMA: M. D. T.
569
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE REDENÇÃO
       Nos termos do art. 118 do CPP vê-se que o bem não interessa mais ao procedimento,
pois consta auto de apresentação e apreensão descrevendo aquele, contendo os esclarecimentos
necessários à instrução do feito.                   Ademais, houve a
absolvição dos então acusados quanto à prática do crime patrimonial, sendo condenados à prática
do crime do art. 14, da Lei 10.826/2003, que já encontra em execução penal, cuja conduta nada se
refere ao veÃ-culo apreendido.                   Não há dúvida quanto ao direito
do requerente, já que comprovou por meio dos documentos acostados (f. 06/09).           Â
       As diligências requeridas pelo MP não prejudicam a restituição, podendo ser
requisitadas à autoridade policial por meios próprios.                   ISTO
POSTO, desacolhendo o parecer ministerial, pelo que DEFIRO o pedido manifestado pela requerente e
DETERMINO a restituição do veÃ-culo descrito na exordial, mediante termo de entrega e recebimento
nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se o(a) interessado(a) para que proceda a
restituição no prazo de 10 (dez) dias, contados da intimação, sob pena de leilão pela Direção do
Foro.                   Atualize-se o SNBA/Libra. Expeça-se o necessário.    Â
              DILIGÃNCIAS O entendimento consolidado nos tribunais pátrios assevera
que o Ministério Público, por expressa previsão constitucional e legal (art. 129, VI e VIII, da
Constituição da República, art. 26, I, ¿b¿ e II, da Lei Complementar n. 75/90 e art. 47 do Código
de Processo Penal), possui a prerrogativa de conduzir diligências investigatórias, podendo requisitar
diretamente documentos e informações que julgar necessários ao exercÃ-cio de suas atribuições de
dominus litis. Por outro lado, o poder requisitório conferido ao Ministério Público pelo art.129 da
Constituição Federal não impede o requerimento de diligências ao Poder Judiciário, desde que
demonstre, de pronto, a incapacidade de sua realização por meios próprios. (REsp n. 820.862/SC,
Ministra Laurita Vaz, Quinta Turma, DJ 2/10/2006). Neste sentido, colhe-se da jurisprudência: PENAL.
RECURSO ESPECIAL. MINISTÃRIO PÃBLICO. REQUISIÃÃO DE DILIGÃNCIAS NEGADA PELO JUIZ.
CORREIÃÃO PARCIAL INDEFERIDA. POSSIBILIDADE DE REALIZAÃÃO PELO PRÃPRIO ÃRGÃO
MINISTERIAL. TUMULTO PROCESSUAL INEXISTENTE. RECURSO IMPROVIDO. 1. O Ministério
Público, por expressa previsão constitucional e legal (art. 129, VI e VIII, da Constituição Federal, art.
26, I, b e II, da Lei Complementar n.º 75/90 e art. 47 do Código de Processo Penal), possui a
prerrogativa de conduzir diligências investigatórias, podendo requisitar diretamente documentos e
informações que julgar necessários ao exercÃ-cio de suas atribuições de dominus litis. 2. Esta
Turma tem se posicionado no sentido de que a inversão tumultuária do processo, passÃ-vel de
correição parcial, somente se caracteriza nas hipóteses em que o representante do "Parquet"
demonstra, de pronto, a incapacidade de realização da diligência requerida por meios próprios, o que
não se verifica na hipótese vertente. 3. Recurso especial improvido. (REsp 589.766/PR, Rel. Ministro
ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 19/05/2005, DJ 01/08/2005, p. 517) RMS
37.223/ES, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 28/03/2016;
AgRg no RMS 37.274/RN, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA TURMA, julgado em 04/12/2014,
DJe 10/12/2014; AgRg no RMS 37.205/TO, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÃNIOR, SEXTA TURMA,
julgado em 04/09/2014, DJe 23/09/2014; AgRg no RMS 37.607/RN, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO,
QUINTA TURMA, julgado em 19/08/2014, DJe 26/08/2014; AgRg no RMS 37.811/RN, Rel. Ministro
MARCO AURÃLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 27/03/2014, DJe 07/04/2014; AgRg no RMS
n. 35.398/RN, Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, DJe 10/9/2013. 3. A
restrição contida no art. 748 do CPP foi superada por leis posteriormente editadas que deram ao
Parquet acesso irrestrito a qualquer certidão ou registro de antecedentes criminais, impondo-se-lhe
apenas a necessária observância do sigilo legal. Precedentes desta Corte. Se restrição legal não
há, não poderia um Provimento interno de Tribunal estabelecê-la. 4. Não demonstrada a real
necessidade de intermediação do Poder Judiciário, não se vislumbra direito lÃ-quido e certo ao
deferimento obrigatório das diligências requeridas pelo Ministério Público. 5. Agravo regimental a que
se nega provimento." (AgRg no RMS 55.946/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA,
QUINTA TURMA, julgado em 6/3/2018, DJe 14/3/2018). Ao analisar o contido nos presentes autos
verifica-se requisição do Ministério Público cuja real necessidade de intervenção judicial ou
incapacidade de realização do ato pelo órgão ministerial não restou demonstrada. Pelo exposto,
indefiro o requerimento ministerial. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. SERVE A
PRESENTE SENTENÃA/DECISÃO COMO MANDADO/OFÃCIO/TERMO DE ENTREGA E
RECEBIMENTO DO VEÃCULO PARA AS DEMAIS COMUNICAÃÃES NECESSÃRIAS (Provimento nº
003/2009-CJCI).                   Redenção/PA, 12 de novembro de 2021
(Assinado eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07.01.2020, edição 6809/2020) R E C E B I M E N T O
571
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
dias. Conclusos para julgamento ao final. Int. Cumpra-se. Redenção/PA, 12 de novembro de 2021
(assinado eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 20__ recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 03810345520198140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2021 DENUNCIADO:MARCELO SOUSA DE OLIVEIRA
VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DO PARA. Autos:
03810345520198140045 RH em razão do excesso de trabalho e retomada gradual do expediente
integralmente presencial (Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2021 e Portaria
nº 2663/2021-GP, de 11/08/2021). Vistos. Conclusão desnecessária. Feito deveria ter aguardado
transcurso de prazo em Secretaria, a qual fica novamente orientada. VISTA ao Ministério Público para
manifestação. Int. Cumpra-se.                   Redenção/PA, 12 de novembro
de 2021 (Assinado eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07.01.2020, edição 6809/2020) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 20___ recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00021982020148140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2021 DENUNCIADO:JOSE ANDRE DARIOS SILVA VITIMA:A.
F. L. . Processo nº 00021982020148140045 META 2                   SENTENÃA
RH em razão do excesso de trabalho e retomada gradual do expediente integralmente presencial
(Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2021 e Portaria nº 2663/2021-GP, de
11/08/2021). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
Ministério Público denunciou JOSE ANDRE DARIOS SILVA qualificado nos autos, como incurso nas
sanções punitivas do artigo 129, §1º, II, do Código Penal.                  Â
Consta da denúncia, em sÃ-ntese, que no dia 24/03/2015, a vÃ-tima A.F.L. estava brincando com um
amigo em cima de uma ponte de um córrego denominado ¿Bagacinho¿ quando foi empurrada e caiu
no córrego, batendo seu rosto em um toco, tendo ferimentos conforme auto de exame de corpo de delito,
resultando perigo de vida.                   Ao final, requer a condenação do
acusado e a juntada de documento de identificação, arrolando testemunhas - fl. 03.         Â
         Com a inicial acusatória vieram os autos do inquérito policial, iniciado por flagrante, o
qual fora homologado, sendo deferida liberdade mediante recolhimento de fiança que foi recolhida sendo
posto em liberdade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Auto de exame de corpo de delito da vÃ-tima
A.F.D.L. constatando ofensa à sua integridade corporal ou à saúde, alegando ter sofrido agressão
fÃ-sica, resultando perigo de vida, com lesão na narina direita, com laceração - fl. 14 -IPL.      Â
            Certidão de nascimento da vÃ-tima nascido em 22/02/2002 - f. 15.      Â
            Denúncia recebida em 18/12/2014 - fl. 06/07.                Â
  O acusado foi pessoalmente citado - fl. 19.                   Prisão reavaliada,
sendo concedida liberdade provisória com medidas de proteção em favor da vÃ-tima - f. 09.     Â
             Resposta à acusação apresentada pela Defensoria Pública em favor do
acusado, requerendo a absolvição - fls. 30/31.                   Não sendo
hipótese de absolvição sumária, foi designada audiência de instrução e julgamento para o dia
03/02/2017- fl. 32.                   Realizada(s) audiência(s) de instrução e
julgamento sendo ouvida uma testemunha, a vÃ-tima não fora localizada, havendo desistência da sua
oitiva, o que fora homologado, sendo ouvidas testemunhas policiais, testemunha de defesa e o réu
interrogado, declarando-se o encerramento da instrução, deferindo-se prazo para alegações finais (f.
50/55).                   Em alegações finais por memoriais, o Ministério
Público Estadual requereu a condenação nos moldes da denúncia (fls. 57/60).           Â
       Em alegações finais por memoriais, a Defensoria Pública, em favor do acusado,
pugnou pela absolvição por ausência de outros elementos probatórios seguros e alternativamente,
caso condenado, aplicação dos benefÃ-cios legais - f. 61/65.                  Â
Certidão de antecedentes criminais - f. 66 e 68.                   Autos conclusos. Â
                 à o relatório. Passo a decidir.                   A
materialidade do crime está comprovada pelo Auto de exame de corpo de delito da vÃ-tima A.F.D.L.
constatando ofensa à sua integridade corporal ou à saúde, alegando ter sofrido agressão fÃ-sica,
resultando perigo de vida, com lesão na narina direita, com laceração - fl. 14 -IPL; Certidão de
573
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ, por meio de seu órgão oficiante neste juÃ-zo, ofereceu
DENÃNCIA em desfavor de ERISMAR NOGUEIRA DOS SANTOS, qualificado à f. 02, como incurso nas
sanções do art. 129, §1º, incisos I e II e §2º, inciso III, do Código Penal.            A
denúncia sustenta que, no dia 19/09/2012, por volta das 21h00, o acusado ERISMAR NOGUEIRA DOS
SANTOS participava como jogador de uma partida de futebol, tendo praticado um falta e recebido cartão
amarelo pela vÃ-tima ELIVAN PEREIRA DA SILVA que atuava como árbitro da partida, momento em que
o acusado não gostou da advertência, arremessou a bola no chão, ato que a vÃ-tima entendeu como
atitude antidesportiva, reiterou cartão amarelo e, em seguida, sacou cartão vermelho, expulsando o
acusado da partida, razão pela qual o acusado ERISMAR, perdendo totalmente o controle emocional,
agrediu fisicamente o à rbitro ELIVAN com um soco no rosto, vindo a cair no chão e bater a cabeça no
piso da quadra, desmaiando no local, sendo socorrido pelo corpo de bombeiros e levado ao hospital
regional, tendo ficado fora de suas ocupações habituais por mais de trinta dias, da lesão resultou
perigo de vida, perdeu um dente, vindo a acordar três dias após.            Ao final, requer
a condenação do acusado nas sanções do tipo penal indicado, arrolando testemunhas.      Â
     Com a inicial acusatória vieram os autos do inquérito policial, iniciado por portaria.     Â
      Auto de exame de corpo de delito da vÃ-tima ELIVAN PEREIRA DA SILVA, registrando
agressão fÃ-sica, com ferimento lacero contuso em lábio superior, contusão frontal direita e hemorragia
subacronoide leve - f. 19.            Parecer do Ministério Público requerendo
declaração de incompetência do juÃ-zo com remessa dos autos ao Juizado Especial Criminal local - f.
25/26.            Recebida a denúncia em 15/09/2014, determinada a citação do acusado
- f. 32/33. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O acusado foi pessoalmente citado - f. 36. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Defesa
apresentada às fls. 38/40.            Não configurando hipótese de absolvição
sumária, presentes os requisitos legais, prosseguindo a instrução foi designada audiência de
instrução e julgamento para 09/05/2019 (fl. 41).            O Ministério Público pugnou
pela a juntada de laudo de exame de corpo de delito (fl. 59/v).            Em audiência, o
réu se fez presente, foram ouvidas a vÃ-tima e testemunhas de acusação, interrogado o acusado,
deferido pedido de habilitação de assistente de acusação, declarou-se encerrada a instrução,
deferindo-se prazo para alegações finais (fls. 50/53).            Manifestação do
assistente de acusação juntando laudos médicos - f. 54/58.            Memoriais finais
escritos apresentados pelo Ministério Público requerendo a condenação do acusado nas penas
insculpidas no art. 129, §2º, I e III, c/c art. 61, II, ¿a¿, do CPB (fls. 60/63).           Â
Alegações finais apresentados pela Defensoria Pública em favor do acusado requerendo a
absolvição alegando ausência de provas suficientes para condenação, inexistência do nexo
causal, a desclassificação do crime para aquele incurso no art. 129, caput, do CPB e a aplicação de
atenuante do art. 66, do CP e demais consectários legais (fls. 64/71).            Certidão
de antecedentes criminais - f. 75.            Vieram os autos conclusos para sentença.  Â
    à o relatório. Fundamento e Decido.            Os autos encontram-se em termos,
foi respeitado o contraditório e ampla defesa em todas as fases processuais, não havendo
demonstração de prejuÃ-zo ao acusado, não havendo falar em nulidade, de modo que presentes as
condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo matérias cognoscÃ-veis de
ofÃ-cio, passa-se ao exame do mérito.            Em relação à materialidade, há prova
seguras conforme Auto de exame de corpo de delito da vÃ-tima ELIVAN PEREIRA DA SILVA, registrando
agressão fÃ-sica, com ferimento lacero contuso em lábio superior, contusão frontal direita e hemorragia
subacronoide leve - f. 19; depoimentos colhidos durante a instrução processual; laudos médicos (f.
54/58), acervo fotográfico e pelos demais elementos de prova colhidos sob o crivo do contraditório.  Â
            A autoria delitiva também restou comprova, tendo ERISMAR NOGUEIRA DOS
SANTOS alegado que se ausentou porque chamou atenção de muita gente, é muito conhecido, que
não conhecia a vÃ-tima, que conhecia VALTER de vista, que sempre jogou futebol, que estava parado
porque estava fazendo tratamento de saúde, que estava desempregado, recebendo auxÃ-lio doença,
que estava se organizando para sair para fora do Brasil, que foi trabalhar na farmácia do seu irmão, que
foi jogar futebol nesse torneio, que a vÃ-tima tinha um hábito de sorrir, de ironia, que é um cara forte,
que recebeu seis cartões amarelos do interrogando, que toda situação que tinha marcava cartão no
interrogando, que cada cartão amarelo custava R$ 20,00, que ficou muito magoado com VALTER que
dava para ter resolvido, que falou com VALTER para ele falar com a vÃ-tima, porque tinha uma
marcação em cima do interrogando, que cinco minutos depois, já tinha sofrido dois cartões, que um
jogador se jogou em cima do interrogando, que pegou a bola e se direcionou ao árbitro e falou que ¿foi
na bola¿, que a vÃ-tima ficou com cara de riso, que o interrogando virou as costas e jogou a bola no
chão e não na vÃ-tima, que o árbitro foi com a mão na direção do interrogando, que não viu se
575
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
era cartão, que, então o interrogando se agachou e bateu na vÃ-tima com braço direito, que a vÃ-tima
bateu duas vezes no chão, que a vÃ-tima agiu com ousadia, que bateu no lado do rosto da vÃ-tima, que a
vÃ-tima lhe provocou, que saiu para fora da quadra, que foi para casa, que se apresentou na delegacia
sete dias depois, que achou que a vÃ-tima iria lhe agredir, agachou e bateu no rosto da vÃ-tima, que a
vÃ-tima sempre direcionava cartão para o interrogando, que um jogador sempre se jogava em cima do
interrogando, que se direcionou ao árbitro e falou que tinha sido na bola, que jogou a bola no chão, virou
de costas, que a vÃ-tima foi na sua direção levantando a mão, que não viu cartão, foi quanto
acertou o rosto da vÃ-tima, que não tem condição financeira de ressarcir a vÃ-tima, que não frequenta
bares, que a situação lhe tirou do sério, que está arrependido, que tem filhos, que conversa com
VALTER, que seu irmão ajudou a vÃ-tima, que aceitava dar assistência à vÃ-tima, porque entendia que
tinha sido o mais prejudicado na situação, que não faltou medicamento para a vÃ-tima que foi
fornecido pelo irmão do interrogando que é dono da farmácia, que sabe que a vÃ-tima ficou bem
prejudicada.               Embora o acusado tenha negado a acusação, alegando que
pensou que a vÃ-tima poderia lhe causal algum mal, alegando que a vÃ-tima ¿agiu com ousadia¿, restou
suficientemente provado que o acusado tinha conhecimento de que não estaria acobertado por qualquer
circunstância justificante.               As alegações do acusado restaram isoladas
nos autos, não havendo qualquer prova produzida sob o crivo do contraditório que demonstre que a
vÃ-tima tenha lhe ofendido, sem razão aparente, em um primeiro momento, assim como, de que tenha
agido amparado pela legÃ-tima defesa, após injusta provocação da vÃ-tima, seja real ou putativa, pelo
que rejeito as alegações.               A testemunha presencial, VALTER RIBEIRO
DIAS declarou em juÃ-zo que estava acontecendo torneio de futebol entre farmácias, que estava fazendo
trabalho de cronometrista e anotador, que ELIVAN era o árbitro da partida, que ERISMAR estava
jogando, que tem jogo meio ¿brucutu¿, que ele entrava duro, que no decorrer da partida ERISMAR
cometeu uma falta passÃ-vel de cartão, não aceitou a marcação da falta, que ELIVAN aplicou
cartão amarelo, momento em que ERISMAR arremessou uma bola em ELIVAN, momento em que
ELIVAN puxou cartão vermelho, o expulsando do jogo, quando ELIVAN foi guardar o cartão no bolso da
camiseta e abaixou a cabeça para guardar o cartão, ERISMAR desferiu um golpe em ELIVAN que caiu
apagado no chão, que acabou o jogo, que jogaram sapato em ERISMAR, que policial chegou, falou que
era situação de jogo, que a vÃ-tima foi levada direta para hospital Regional, que irmão de ERISMAR
procurou o depoente na escola se colocando à disposição para ajudar no que fosse preciso, que os
irmãos do acusado são donos de farmácia, que ERISMAR saiu da quadra e não sabia para onde
tinha ido, se evadindo do local, que ELIVAN ficou em coma, que ficou a marca dos gomos da bola no
ELIVAN, que os colegas que estavam próximos disseram que foi um soco na face, que ELIVAN bateu a
cabeça no chão da quadra, que ELIVAN estava sangrando, que todo mundo ficou revoltado, que depois
ficou sabendo que ERISMAR não estava ajudando, que ficou muito sentido na época por um convite
em que o depoente tinha feito; que ELIVAN não estava esperando, não teve qualquer reação ou
defesa, que o depoente presidia liga de futsal, que estava em uma mesa no meio da quadra, que o fato
aconteceu no fundo da quadra, que o acusado tem estilo de ¿jogo duro¿, que sempre era falado para
ele ¿entrar devagar¿, que de onde estava não deu para ver se ele desestabilizou por ter visto o
cartão, que não sabe se o soco era lateral ou frontal porque de onde estava não dava para ver, que
não sabe dizer se eles tinham amizade, que as equipes tinham amizade, que ligaram para bombeiro,
ficaram sem reação.               Denota-se do depoimento da testemunha presencial,
que o acusado evoluiu no comportamento primeiramente atirando a bola contra a vÃ-tima que, ao sinalizar
a expulsão do jogo mostrando cartão vermelho, o acusado não se conteve e desferiu soco no rosto da
vÃ-tima, surpreendendo-a, que caiu batendo a cabeça no chão, demonstrando evidente
desproporcionalidade em relação a aplicação das regras do jogo.              Â
Não deve ser acolhida a alegação de que o acusado teria sido injustamente provocado pelas
sucessivas marcações de faltas e cartões amarelos, vez que não há qualquer prova nesse sentido
nos autos, tão somente as alegações defensivas do acusado. E, mesmo se houvesse, não teria
condão de justificar ou atenuar a conduta do acusado diante da evidente desproporção entre as
alegações dos supostos sucessivos cartões e o desferimento de golpe no rosto da vÃ-tima que, em
consequência da queda, ficou gravemente lesionado, pelo que rejeito as alegações da defesa em
sentido contrário.               Demonstrando a gravidade da conduta praticada, das
lesões sofridas e das consequências da prática do crime, a vÃ-tima ELIVAN PEREIRA DA SILVA
declarou em juÃ-zo que não se lembra do que aconteceu porque sua memória apagou, porquanto ficou
internado em coma, inclusive tem certificado de eletricista e não sabe mais nada, sua memória apagou,
que ficou com lesão no cérebro, se aposentou por invalidez, teve sequela, toma remédio controlado
para dormir, que tem cicatriz na boca, quebrou dente, que o irmão da vÃ-tima pagou consulta e exame no
576
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
inÃ-cio, cerca de R$ 2.000,00; que de quatro meses antes dos fatos, se recorda dos fatos, depois não se
lembra mais; que seu filho tinha quatorze anos, estava com o depoente no dia dos fatos, e lhe contou que
estava apitando um jogo de futebol, deu dois cartões amarelos para ele e o expulsou do jogo, que o jogo
continuou, que ele deu um soco à traição, então caiu e bateu com a cabeça no peitoril e teve
traumatismo craniano, que lhe contaram foi o acusado ERISMAR que praticou essa agressão, que
depois nunca mais voltou a ter contato com jogo de futebol, que as regras que sabia se perdeu da sua
memória, que antes não usava óculos, não tinha problema de vista, audição equilÃ-brio, que hoje
tem problema de equilÃ-brio, não tem paladar, não tem olfato, não pode andar de avião, que fica
tonto quando sobe de andar; que toma remédio todos os dias e fica agressivo, nervoso, que lhe causou
prejuÃ-zo financeiro, que ficou três anos sem receber salário, que é aposentado por invalidez por esse
problema, que na época ganhava um salário e meio; que a lesão lhe causa efeitos colaterais, que
conhece VALTER de vista, da igreja, que VALTER disse que estava no dia dos fatos, que ele lhe contou o
que aconteceu.               Denota-se das declarações da vÃ-tima, consonância
com as lesões descritas no auto de exame de corpo de delito de f. 19, decorrente de lesão no
cérebro, e dos relatórios médicos acostados aos autos à f. 57/58.              Â
Embora tenha sido elaborados por médico assistente particular, corrobora com as declarações da
vÃ-tima em juÃ-zo e auto de exame de corpo de delito, demonstrando ter sofrido traumatismo crânio
encefálico com lesão cerebral e comprometimento de funções importantes como equilÃ-brio, olfato,
paladar, audição do lado esquerdo, déficit de acuidade visual, hemiparesia esquerda (diminuição
de força de membros superior e inferior esquerdos de cerca de 50%), deixado, assim, graves sequelas
de caráter definitivo - f. 57/58, ao que tudo indica, decorrente das lesões, provocadas pela cabeça da
vÃ-tima ter batido ao solo após o golpe aplicado na sua face pelo acusado.              Â
Neste ponto, quanto à alegação de ausência de nexo causal em virtude da alegada causa
relativamente independente, sabe-se que as denominadas concausas que atuam no processo causal
iniciado pelo comportamento do sujeito, é possÃ-vel que elas atenuem, auxiliem ou reforcem esse
processo causal, podendo atuar em uma soma de energias, de esforços que produzem o resultado
naturalÃ-stico. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso dos autos, a conduta do agente em desferir o soco no
rosto da vÃ-tima, tratou-se de causa decorrente do seu comportamento que está diretamente vinculado Ã
queda da vÃ-tima que bateu com a cabeça ao solo, o que configura causa que se soma à anterior,
contribuindo para o resultado (traumatismo craniano, com lesão cerebral), tamanha a força empregada
no golpe. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O soco aplicado pelo acusado no rosto da vÃ-tima em nada se
relaciona à partida de futebol. Pelo contrário. O acusado inconformado com o anúncio de sua
expulsão, desferiu golpe na vÃ-tima, inaugurando cadeia causal diversa pela qual deve se
responsabilizar.               A queda no solo, assim como a cabeça da vÃ-tima ter
batido uma ou duas vezes no chão, são concausas que se encontram presentes no desdobramento
causal da conduta anterior provocada pela vÃ-tima, não havendo demonstração nos autos de forma
segura da existência de qualquer fator (causa) estranho á conduta que, por meio de um juÃ-zo
hipotético de eliminação de causas, pudesse, por si só, provocar o resultado (o que configuraria, em
tese, a denominada concausa absolutamente independente, excluindo, assim, o nexo de causalidade
entre o comportamento do acusado e o resultado - lesões corporais, provocado na vÃ-tima).      Â
        Conforme art. 13, §1º, do CP, ¿superveniência de causa relativamente
independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores,
entretanto, imputam-se a quem os praticou¿.               Na hipótese, a conduta do
acusado (soco na face da vÃ-tima) demonstrou-se necessária para a produção do evento danoso
(lesões corporais), ainda que auxiliadas por outras forças/causas (vÃ-tima ter batido a cabeça no solo,
por uma ou duas vezes), tratando-se, portanto, de concausa relativamente independente que reforça o
nexo de causalidade entre a conduta do agente e o resultado naturalÃ-stico danoso provocado na vÃ-tima
(concausa relativamente independente não excludente do nexo causal).              Â
Em verdade, o acusado com o seu comportamento anterior, criou ou incrementou um risco juridicamente
proibido que estava na linha de desdobramento causal da sua conduta. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Conforme dito, o fato de a vÃ-tima ter batido a cabeça no chão, somente ocorreu pelo soco que o
acusado desferiu em seu rosto, não havendo qualquer prova nos autos de outro fato de que tal ordem
pudesse determinar a ocorrência do resultado (das lesões) como ¿se tivesse agido sozinha, pela
anormalidade, pelo inusitado ou imprevisibilidade da sua ocorrência¿. (BITENCOURT, Cesar Roberto.
Tratado de Direito Penal. Vol. 1. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 186).              Â
No caso dos autos, resta demonstrado que a força com a qual o acusado empregou no golpe, levou a
vÃ-tima a bater a cabeça no chão, tendo ficada desacorda, sangrando, ficou em coma no hospital,
indÃ-cios que somados levam à conclusão de que, de fato, se evidencia o nexo de causalidade em entre
577
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
tamanha violência após ter se mostrado inconformado com a expulsão no jogo de futebol, agredindo o
árbitro do jogo, ora vÃ-tima, circunstância que reputo desfavorável; é primário e não registra maus
antecedentes criminais em atenção à Súmula n. 444 do STJ; não há dados acerca de sua conduta
social e de sua personalidade, de modo que as presentes circunstâncias não podem ser consideradas
em seu prejuÃ-zo, reputando-se favoráveis; os motivos são fúteis diante da desproporção entre a
conduta e a sua causa moral conforme fundamentação do julgado, o que se considerado como
circunstância agravante na segunda fase da dosimetria - ne bis in idem; e as circunstâncias extrapolam
aquelas inerentes ao tipo, por ter atingido a vÃ-tima com a bola, inclusive gerando marcas conforme
relatado pela testemunha em juÃ-zo e, logo em seguida, ao ser indicada expulsão, desferiu o golpe,
demonstrando ter havido uma progressão na conduta violenta, mesmo podendo deixar de prosseguir,
não o fez, o que se reputa desfavorável; o comportamento da vÃ-tima não influiu na prática do delito,
não havendo qualquer prova nesse sentido; e as consequências do crime foram muito além das
esperadas pela sua natureza, pois as lesões provocadas na vÃ-tima resultaram incapacidade para suas
ocupações habituais de forma permanente, geraram perigo de vida e resultaram e perda e
inutilização de sentidos e funções importantes (equilÃ-brio, olfato, paladar, audição do lado
esquerdo, déficit de acuidade visual, hemiparesia esquerda (diminuição de força de membros
superior e inferior esquerdos de cerca de 50%), deixado, assim, graves sequelas de caráter definitivo - f.
57/58), o que se reputa desfavorável. Nota-se que a circunstância da incapacidade permanente para o
trabalho não fora valorada nesta fase, servindo para qualificar o delito - ne bis in idem.         Â
     Na primeira fase, considerando as circunstâncias desfavoráveis (culpabilidade,
circunstâncias e consequências do crime), fixo-lhe a pena-base no acima do mÃ-nimo legal, para aplicar-
lhe a pena de 4 (quatro) anos de reclusão.               Ausentes atenuantes, presente
a agravante do art. 61, II, ¿a¿, do CP (motivo fútil, pelo que aumento a pena fixada no patamar
anterior, fixando a pena intermediária em 4 (quatro) anos e 8 (oito) meses de reclusão.        Â
      Inexistem causas de diminuição e aumento de pena, pelo que TORNO A PENA
DEFINITIVA EM 4 (QUATRO) ANOS E 8 (OITO) MESES DE RECLUSÃO PELA PRÃTICA DO CRIME DE
LESÃO CORPORAL GRAVÃSSIMA.               O réu deverá iniciar o cumprimento
da pena em regime SEMIABERTO, conforme art. 33 do CP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â IncabÃ-vel a
substituição da pena em face do réu ter agido com violência contra pessoa, nos termos do art. 44, I,
do CP.                              Assim como, não preenchidos os
requisitos do art. 77 do CP, diante das circunstâncias judiciais desfavoráveis, não autorizando a
concessão do benefÃ-cio.               Para recorrer, poderá permanecer em liberdade
diante da ausência dos requisitos dos arts. 312 e 313, do CP.               Não há
elementos que comprovem, delimitem ou valorem os danos suportados pela vÃ-tima, motivo pelo qual
deixo de arbitrá-los, além de não ter sido requerido pelo Ministério Público eventual reparação,
em respeito, portanto, ao contraditório e à ampla defesa.               Custas pelo
condenado.               Após o trânsito em julgado, i) Expeça-se guia para a
execução definitiva da pena e demais expedientes necessários. ii) Comunique-se à Justiça Eleitoral
o desfecho dessa decisão para os efeitos do art. 15, inciso III da Constituição Federal - INFODIP; iii)
Oficie-se a Instituto de Identificação da Secretaria de Segurança Pública do Estado. iv) Anote-se a
condenação nos registros de antecedentes deste E. TJPA como de praxe.             Â
 Cumpridas as determinações e não havendo pendências, arquivem-se os autos, mediante baixa,
oportunamente.               Publique-se. Registro eletrônico. Intimem-se, inclusive a
vÃ-tima.               Redenção, 13 de novembro de 2021             Â
 (assinado eletronicamente)               BRUNO A. S. CARRIJO          Â
    Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção               (Portaria
n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â R E C E B I M E N T O Â Â Â Â Â Â Â Â
      Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.              Â
________________________________________ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diretor(a) de
Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00558605920158140045 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS
CARRIJO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2021 DENUNCIADO:KALINNE VIEIRA
TEODORO Representante(s): OAB 13168-A - MARCELO FARIAS MENDANHA (ADVOGADO) VITIMA:M.
B. C. S. VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo n.
00558605920158140045 ACUSADA: KALINNE VIEIRA TEODORO META 2 SENTENÃA Vistos, etc. RH
em razão do excesso de trabalho e retomada gradual do expediente integralmente presencial (Portaria
Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2021 e Portaria nº 2663/2021-GP, de 11/08/2021).
     Vistos, etc.            O MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ, por meio
579
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
de seu órgão oficiante neste juÃ-zo, ofereceu DENÃNCIA em desfavor de KALINNE VIEIRA TEODORO,
qualificado(a) à f. 02, como incurso(a) nas sanções do art. 129, §12 (lesão corporal leve majorada)
na forma consumada e tentada, art. 147 (ameaça), art. 129 (dano qualificado), art. 329 (resistência), art.
331 (desacato), na forma do art. 69, todos do Código Penal.            A denúncia sustenta
que, no dia 05/09/2015, por volta das 00h05, na Rua C-12, Setor Ãtila Douglas, nesta, policiais militares
foram acionados para atender ocorrência de som alto e, ao chegarem no local, conversaram com o dono
do veÃ-culo que desligou prontamente o som, todavia, a acusada passou a desacatar os policiais,
chamando-os de ¿policialzinho de merda¿, bem como ameaçou de morte, afirmando que ¿iria
acabar com a vida deles, pois eles não sabiam com quem estava lidando¿, asseverando ainda que iria
¿acabar com a carreira deles¿.            A denúncia narra que, em seguida, foi dado
voz de prisão à acusada que estava bastante alterada, sendo necessário o uso da força policial para
contê-la, tendo em vista que resistiu à prisão.            Ainda, sustenta que a acusada, ao
chegar na delegacia de polÃ-cia civil acompanhada pelos policiais militares, passou a agredir fisicamente o
policial militar MANOEL BENEDITO CARDOSO DA SILVA gerando lesões descritas no auto de exame
de corpo de delito e tentou agredir o policial militar JOSE NAZARENO FREITAS OLIVEIRA, sendo
necessário novamente o uso progressivo da força, utilizando algemas para controla-la, sendo conduzida
para sala dos investigadores e, como se não bastasse, desferiu murros contra a porta de metal,
ocasionando danos constantes do auto de constatação de danos juntado com o IPL.         Â
  Ao final, requer a condenação nas sanções do(s) tipo(s) penal(s) indicado(s), arrolando
testemunhas.            Com a inicial acusatória vieram os autos do inquérito policial,
iniciado por flagrante, sendo a acusada presa em 05/09/2015, cuja prisão fora homologada, sendo
arbitrada fiança e recolhida (f. 89/90 do APF).            Auto de exame de corpo de delito
da vÃ-tima MANOEL BENEDITO CARDOSO DA SILVA registrando lesão corporal com escoriações
em supercilio direito e região nasal - f. 15 do IPL.            Auto de exame de corpo de
delito da acusada KALINE VIEIRA TEODORO registrando ofensa à integridade fÃ-sica referente a
escoriação na região frontal e dedos das mãos - f. 25.            Auto de
constatação de dano na porta da sala da delegacia de polÃ-cia civil local, provocado pelas mãos, que
KALLINE começou a esmurrar a porta da sala, danificando a porta da sala, com fotos anexadas - f.
16/16-A do IPL.            Declaração de suspeição - f. 06.           Â
Recebida a denúncia em 23/05/2016, sendo determinada a citação e desde logo designada audiência
de instrução e julgamento - f. 07.            Defesa apresentada, tendo a acusada
comparecido espontaneamente aos autos, aduzindo preliminar de nulidade da prova pericial por ter sido
lavrada por um perito não oficial e por ter sido lavrado por agente policial que atuou como testemunha,
ausência de justa causa para ação penal e, no mérito, absolvição mediante restituição da
fiança, arrolando testemunhas e juntando documentos - fls. 09/22            Não
configurando hipótese de absolvição sumária, presentes os requisitos legais, rejeitadas as
preliminares, prosseguindo a instrução (fl. 23/24).            Audiências realizadas, sendo
ouvidas testemunhas e interrogada a acusada, foi deferido prazo para alegações finais por memoriais
(fls. 57/61; 7690/92).            Memoriais finais escritos apresentados pelo Ministério
Público requerendo a condenação nos moldes da denúncia, com exceção da ameaça absorvida
pela resistência - f. 94/97.            Alegações finais apresentados pela defesa
pleiteando prescrição, ausência de materialidade quanto ao crime de dano qualificado, alegando
ausência de provas suficientes para condenação, restituição da fiança recolhida (fls. 104/107). Â
          Certidão de antecedentes criminais - f. 108.            Vieram os autos
conclusos para sentença. à o relatório. Fundamento e Decido.               Presentes
os pressupostos processuais, as condições da ação penal e não tendo sido arguidas questões
preliminares ou prejudiciais, nem evidenciada qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio,
ressaltando-se que as matérias preliminares foram analisadas e afastadas em decisão anterior, passo
ao exame do mérito.               DO CRIME DE DANO QUALIFICADO - ART. 163,
P.U. III DO CP               A materialidade delitiva encontra-se provada por intermédio
do Auto de constatação de dano na porta da sala da delegacia de polÃ-cia civil local, provocado pelas
mãos, que KALLINE começou a esmurrar a porta da sala, danificando a porta da sala, com fotos
anexadas - f. 16/16-A do IPL; Auto de exame de corpo de delito da acusada KALINE VIEIRA TEODORO
registrando ofensa à integridade fÃ-sica referente a escoriação na região frontal e dedos das mãos -
f. 25, e dos depoimentos colhidos em juÃ-zo sob o crivo do contraditório e da ampla defesa; salientando-
se a rejeição da preliminar de nulidade do laudo pericial já realizada por ocasião de decisão
anterior.               A autoria delitiva, por sua vez, não restou suficientemente
comprovada nos autos.               A vÃ-tima, em seu interrogatório judicial, negou ter
580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
desferido um murro na porta, mas sim, na parede, porquanto ficou inconformada com a prisão, quando
estava na delegacia. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A acusada KALINE VIEIRA TEODORO alegou, em seu
interrogatório, que a acusação é falsa, que não sabe o porque está sendo acusada, que foi
algemada desde quando estava na casa até chegar na delegacia, que não teria como agredir os
policiais, que estava com som alto, que os policiais chegaram, discutiram com dono da casa, que entrou
no meio para apartar a briga, que os policiais lhe xingou, falou ¿cala boca sua vagabunda¿, que o
policial lhe derrubou no chão e lhe algemou e foi conduzida para delegacia, que foi na viatura algemada,
que o policial ficou fazendo zigue-zague com o carro, que machucou os braços, que não deu murro na
porta, deu murro na parede de concreto e machucou sua mão, que tinha ingerido bebida alcoólica, que
não estava embriagada, que policial não agrediu fisicamente o dono da casa, só verbalmente, assim
como a interroganda, que não agrediu os policiais, que estavam dois policiais, que a interrogando estava
sozinha, que não sabe dizer o nome dos policiais, que perguntada se chamou ¿policial de merda¿,
que ¿iria acabar com a vida deles, com a carreira deles¿ respondeu que não, que mostrada foto da
porta amassada, disse que não tinha essa porta onde ficou na delegacia, que ficou com punho lesionado,
que não sabe dizer como o policial foi lesionado porque foi algemada no inÃ-cio da discussão, que não
sabe o motivo de ter ocorrido tudo isso, quando foi ver estava presa, que não sabe nem explicar como
chegou nisso tudo, que tinha cerca de oito pessoas na casa, que havia som ligado alto, cerca de 23h00,
que a vizinha se incomodou, que não foi realizado consumo de entorpecente, que foram duas viaturas e
quatro policiais militares, que era uma camionete e uma viatura menor, que os policiais se dirigiram ao
dono do som de nome MARCOS, que as vizinhas chamaram a polÃ-cia, que ninguém foi acompanhando
a polÃ-cia militar, que não houve confusão com a interroganda e a vizinha, que intercedeu verbalmente
para parar a briga, que não sabe como o policial fez que caiu no chão e foi algemada, que não
conhecia os policiais previamente, que depois que seu advogado chegou desferiu soco na parede, que
estava desesperada, entrou em pânico, ficou desesperada, que também não conhecia os policiais
civis anteriormente, que não teve policial feminina acompanhando essa diligência, que ficou mais de
uma hora presa até chegar advogado.               As demais provas produzidas em
juÃ-zo não trataram em nada quanto aos fatos decorrentes do alegado dano, porquanto os agentes
policiais militares descreveram a abordagem, prisão da acusada, condução e apresentação em
delegacia de polÃ-cia, não declarando qualquer fato relativo ao dano causado na porta do
estabelecimento público. O Policial Militar MANOEL BENEDITO CARDOSO DA SILVA, compromissado,
declarou em juÃ-zo que a guarnição policial foi atender ocorrência de som alto em uma residência,
chegando no local, o som já tinha sido desligado, que KALLINNE estava alcoolizada, que estavam
bebendo no local, que acredita que ela tomou as dores do pessoal da casal, que a acusada se exaltou,
que deu voz de prisão a ela, que chamou reforço para contê-la, que foi conduzida no xadrez da viatura
e foi conduzida até a delegacia, que foram acionados via 190, que a residência não era da acusada,
que havia mais pessoas na residência, que já tinha havido uma confusão anteriormente no local, que
teriam jogado tijolo no carro que estava com o som ligado, que ao chegarem no local, estava uma
confusão, que estava acompanhado pelo SD NAZARENO, que KALLINNE veio de dentro da casa,
exaltou com a guarnição, que deu voz de prisão a ele, ela se recusou, então chamou reforço
policial, que ao chegarem na Delegacia, KALLINE desferiu soco no depoente quando o depoente foi tira-la
da viatura, que rolaram pelo chão, teve que algemá-la, que então foi apresentada ao delegado, que
não se recorda de ter feito exame de corpo de delito, que o SD NAZARENO ajudou o depoente a
algema-la no chão, quando KALLINE lhe desferiu um soco, o depoente a agarrou para algemá-la nas
mãos, que KALLINE falou palavrões dentro da viatura, que estava bêbada, alcoolizada, que KALLINE
lhe xingou lá dentro, que perguntado se a acusada falou ¿policialzinho de merda¿, disse que sim, que
KALLINE ameaçou o depoente dizendo que ¿iria tirar sua farda¿; que não havia outras pessoas
presentes ao chegar na delegacia que estava fechada, que chamou o investigador para abrir que, ao
chegar, ela já estava dominada, que tem 1,60 m de altura, tem cerca de 70 kg, que na época dos fatos
era uns três quilos mais magro, que não ficou sem trabalhar após os fatos, que o proprietário da casa
falou que tinha havido confusão com vizinho então desligou o som, que KALLINE o chamou de
policialzinho de merda, que perguntado se KALLINE lhe ameaçou, disse que iria tirar sua farda, que
perguntado se ameaçou que iria tomar providência contra o depoente, respondeu que sim, que o soco
de KALLINE pegou na face do depoente, que na festa não foi algemada, mas foi chamado reforço para
coloca-la na viatura, que a acusada estava exaltada, que o veÃ-culo era Pálio, que ela foi atrás porque
estava nervosa, exaltada, que não se recorda de ter feito apreensão na festa, que não ficou com
medo quando KALLINE lhe ameaçou, que KALLINE sem motivo aparente foi para cima da guarnição
quando chegaram na festa, que ela estava nervosa, que KALLINE partiu para cima do depoente xingando,
que ela estava alcoolizada, que então deu voz de prisão a ela, que na festa KALLINE não agrediu
581
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
já, determino o perdimento em favor do FUNPEN. Expeça-se necessário, inclusive edital com prazo de
10 dias se for o caso. Atualize-se SNBA               Proceda-se às anotações e
comunicações necessárias.               Transitada em julgado, proceda a baixa e o
arquivamento com as cautelas legais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â P.R.I. Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     Redenção, 13 de novembro de 2021               (assinado
eletronicamente) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â BRUNO A. S. CARRIJO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz
de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção               (Portaria n. 87/2019-SJ,
DJE de 07/01/2020) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â R E C E B I M E N T O Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
________________________________________ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diretor(a) de
Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00007512620168140045 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS
CARRIJO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/11/2021 DENUNCIADO:WENISON LUIS
DA SILVA PEREIRA DENUNCIADO:RONIERES SILVA DOS SANTOS DENUNCIADO:BONFIM PEREIRA
DOS SANTOS VITIMA:D. S. C. VITIMA:A. S. C. VITIMA:S. J. P. VITIMA:T. M. R. AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO ESTADUAL. PROCESSO: 00007512620168140045 ACUSADOS: RONIERES SILVA DOS
SANTOS WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA BOMFIM PEREIRA DOS SANTOS META 2 SENTENÃA
RH em razão do excesso de trabalho e retomada gradual do expediente integralmente presencial
(Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2021 e Portaria nº 2663/2021-GP, de
11/08/2021). Vistos, etc. O Ministério Público do Estado do Pará ofertou denúncia em face de
RONIERES SILVA DOS SANTOS, qualificado na denúncia, (menor de 21 anos na data dos fatos);
WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA qualificado na denúncia, (menor de 21 anos na data dos fatos); e
BOMFIM PEREIRA DOS SANTOS (menor de 21 anos na data dos fatos); imputando-lhes a prática do
crime previsto no artigo 157, §2º, inciso II por duas vezes; c/c art. 155, do CP; art. 288, parágrafo
único, todos do CP, c/c art. 244-B, do ECA, na forma do art. 71 e 69, do CP. Narra a denúncia (fls.
02/04), que no dia 18/01/2016, por volta das 01h30, na Av. Araguaia, próximo à loja Cofepe, nesta, a
vÃ-tima ADRIANO DOS SANTOS COSTA estava transitando pela via pública, em baixa velocidade, com
sua moto HONDA CG 125, TITAN, AZUL, junto com seu irmão DIONE DOS SANTOS CONSTA, quando
foram surpreendidos por RONIERES SILVA DOS SANTOS e WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA,
anunciando assalto, subtraÃ-ram a motocicleta e empreenderam fuga. Posteriormente, passaram a
procurar pela moto subtraÃ-da, sendo localizada no Bar Amarelinho, momento em que DIONE percebeu
que a moto estava com chave na ignição, tendo acionado a polÃ-cia e recuperado motocicleta,
asseverando, ainda, que foram subtraÃ-dos R$ 400,00 que não foram recuperados. A denúncia sustenta
que no mesmo dia 18/01/2016, por volta de 02h00, no posto Paraná, nesta, os acusados RONIERES
SILVA DOS SANTOS e BOMFIN PEREIRA DOS SANTOS chegaram no posto de combustÃ-vel
conduzindo moto CG AZUL, indagando a vÃ-tima SILVONITO JOSE PEREIRA que estava trabalhando,
sobre abastecimento, tendo respondido que o posto estava fechado, ato contÃ-nuo, saÃ-ram, porém logo
retornaram portanto arma de fogo parecida com pistola da polÃ-cia, momento em que SILVONITO saiu
correndo, tendo os acusados abordado a vÃ-tima TIAGO MARQUES RIBEIRO levando-o para dentro do
escritório do posto e desferindo coronhadas na cabeça da vÃ-tima, subtraÃ-ram R$ 120,00 da vÃ-tima
TIAGO, exigindo entrega de mais dinheiro, e agredindo a vÃ-tima com coronhadas na cabeça, após
perceberem que não havia mais dinheiro, deixaram a vÃ-tima de joelhos e empreenderam fuga. Ainda, a
denúncia narra que, algumas horas depois, na madrugada, os acusados RONIERES SILVA DOS
SANTOS e BOMFIM PEREIRA DOS SANTOS, na companhia de WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA
retornaram ao posto de combustÃ-vel, ocasião em que a vÃ-tima SILVONITO percebeu e saiu correndo
para se esconder, tendo os acusados quebrado o restaurante que fica na área do posto, subtraÃ-ram
alguns objetos que estavam no seu interior e, não satisfeitos, subtraÃ-ram o veÃ-culo ONIX, BRANCO,
que estava no pátio do posto, sendo a polÃ-cia militar acionada, que verificou as câmeras de
segurança e identificou RONIERES SILVA DOS SANTOS como sendo um dos agentes, porquanto tinha
várias passagens policiais. Ato contÃ-nuo, os policiais se diligenciaram para o local em que RONIERES
era comumente visto, logrando êxito em prender em flagrante RONIERES SILVA DOS SANTOS,
WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA e os nacionais DARLAN DA SILVA FERREIRA e CARLOS
RODRIGUES BARROS, sendo RONIERES preso com o simulacro de arma de fogo na cintura, a qual foi
apreendida. Ao final, requere condenação na prática da figura tÃ-pica imputada arrolando testemunhas.
Acompanha inquérito policial iniciado pelo auto de prisão em flagrante, sendo presos em flagrante em
19/01/2016, o qual fora homologado e a prisão convertida em preventiva. Auto de apreensão (1 boné
amarelo escuro; 1 boné amarelo claro; 2 bonés vermelhos; 1 camisa listrada branco e vinho; 1 boné
rosa; 1 camisa branca com listra preta; 1 camisa amarela com listra azul marinho; 1 celular LG M-3
583
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PRETO; 1 celular LG BRANCO; 1 celular SAMSUNG GTE2220, PRETO; 1 celular SANSUMG DUOS
PRETO; e 1 ARMA DE BRINQUEDO igual a pistola n. 28045610) - f. 11 do IPL. Auto de exame de corpo
de delito da vÃ-tima TIAGO MARQUES RIBEIRO registrando ofensa à integridade fÃ-sica, decorrente de
agressão fÃ-sica usando arma de brinquedo, resultando hematoma em região occipital - f. 58 do IPL.
Auto de exame de corpo de delito da vÃ-tima SILVONITO JOSE PEREIRA registrando ofensa à sua
integridade fÃ-sica procedente de queda, gerando escoriações em antebraço direito e joelho esquerdo
- f. 59 do IPL. A denúncia foi recebida em 26/02/2016 (f. 38). O(s) acusado(s) foi(ram) citado(s)
pessoalmente (f. 41), sendo apresentada resposta à acusação requerendo absolvição e
revogação da prisão - fl. 43/47. Não havendo hipóteses de absolvição sumária, foi proferida
decisão designando audiência de instrução e julgamento para 23/08/2016, mantendo as prisões - fl.
48. Realizadas audiências de instrução e julgamento, sendo ouvidas testemunhas, ouvidas as
vÃ-timas, interrogados os acusados, declarando-se o encerramento da instrução e deferindo-se prazo,
ao final, par alegações finais (f. 100/105; 174/180 e 203). Decisão proferida na audiência do dia
14/03/2017 revogando a prisão preventiva dos acusados, fixando-lhe cautelares (f. 174/175), sendo
colocados em liberdade. Apresentadas alegações finais em forma de memoriais, tendo o Ministério
Público pugnado pela procedência da acusação nos termos da denúncia - fl. 216/224. Por sua vez,
a defesa requereu absolvição por falta de provas, o reconhecimento da atenuante da menoridade e
demais consectários legais - f. 225/229. Certidão de antecedentes criminais - f. 231/233. Juntada
petição da defensoria pública - f. 234/250. Autos conclusos. à o relatório. Fundamento e Decido. Â
          Não há preliminares a serem analisadas, estando presentes as condições da
ação e os pressupostos processuais, não havendo demais questões processuais pendentes,
inexistindo matérias cognoscÃ-veis de ofÃ-cio, passa-se ao exame do mérito.           Â
DO CRIME DE ROUBO CONTRA A VÃTIMA ARDRIANO DOS SANTOS COSTA - ART. 157, §2º, II,
DO CP A materialidade encontra-se comprovada por intermédio do IPL e APFD dos autos; Auto de
apreensão (1 boné amarelo escuro; 1 boné amarelo claro; 2 bonés vermelhos; 1 camisa listrada
branco e vinho; 1 boné rosa; 1 camisa branca com listra preta; 1 camisa amarela com listra azul marinho;
1 celular LG M-3 PRETO; 1 celular LG BRANCO; 1 celular SAMSUNG GTE2220, PRETO; 1 celular
SANSUMG DUOS PRETO; e 1 ARMA DE BRINQUEDO igual a pistola n. 28045610) - f. 11 do IPL; e
declarações colhidas em AIJ. Por sua vez, a autoria do delito restou parcialmente provada, tão
somente em relação ao acusado RONIERES SILVA DOS SANTOS, diante das provas colhidas na
instrução, notadamente diante das declarações da vÃ-tima e depois depoimentos dos agentes
policiais colhidos em juÃ-zo.            Os acusados negaram a prática do crime.     Â
      Em seu interrogatório RONIERES SILVA DOS SANTOS declarou que a acusação é
falsa, que não sabe o motivo de estar sendo acusado, que não tem nada para falar, que não sabe,
que estava no bar no dia dos fatos, sozinho, que não conhece as vÃ-timas, que um BONFIM é seu
primo de sangue, de parte de mãe, que WENISSON é seu amigo, que trabalha todo mundo junto, que
não estava no posto, que depois do bar foi de moto de carona com outro colega que não se lembra o
nome, que estava em casa quando foi preso, que viu os outros acusados já presos na Depol, que eles já
estavam presos. Em seu interrogatório WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA declarou que a acusação
é falsa, que só bebeu, que não praticou nenhum assalto, que foi embora a pé, que BONFIM já
trabalhou com o interrogando, que RONIERES é seu conhecido de perto da sua casa, que estava na rua
no momento dos fatos, sozinho, que não se recorda o setor em que estava, que foi para casa, que não
conhece DIONE ou ADRIANO, que mora no setor Vila Maria, que não sabe o motivo de ter sido
reconhecido, que não tem rixa com policiais que não tinha sido preso antes, que não é verdade, que
não subtraiu a moto, que não roubou carro não. Em seu interrogatório BOMFIM PEREIRA DOS
SANTOS declarou que a acusação é falsa, que não sabe o motivo de estar sendo acusado, que
não foi encontrado objeto subtraÃ-do na sua posse, que não estava com o carro, que no dia dos fatos
estava bebendo sozinho no bar Amarelinho, que perguntado se confessou a prática do assalto perante a
Autoridade Policial, ficou em silêncio, que chegou no bar por volta de meia noite, que tomou uma lata de
cerveja e saiu, por volta de meia noite e quinze, que saiu de carona, que não tem problema como policial,
que já foi preso antes, que foi preso na Vila Maria no outro dia, que foi para delegacia, que prenderam
cindo pessoas no dia, que DARLAN é um cara lá, que o cara pegou a moto dele de volta e está
colocando essa acusação, que ele estava bebendo junto também, que a moto usada no roubo foi a
moto dele, que guardaram a moto. Em que pese a negativa de autoria, a vÃ-tima ADRIANO DOS SANTOS
COSTA declaro em juÃ-zo que já conhecia dois assaltantes BONFIM e o primo dele, que recuperou sua
moto no mesmo dia, que pegaram sua moto, chegaram tomaram a moto dizendo que estavam armados,
com a mão na cintura, que pelo gesto acredita que era arma, que o local não era muito claro, que era
na Av. Araguaia, de madrugada, que estava sozinho quando foi roubado, que chamou seu irmão e
584
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
cunhado para ir atrás deles, que encontraram eles tomando cerveja, que no dia seguinte foram atrás do
depoente falando que tinha havido posto de combustÃ-vel, que reconheceu os dois na hora BONFIM e o
primo dele, que BONFIM morava na sua rua, que reconhece a foto 7 como BONFIM e foto 1 como o primo
dele de f. 22, que estava com dinheiro, que o dinheiro sumiu, que não se lembra se subtraÃ-ram
também, que ganham por volta de R$ 2.000,00, que tem quatro filhos menores, que estava indo para
amarelinho às 3h00 am, que já tinha bebido, mas estava consciente, que saiu de casa por volta de
23h00 pm, que ficou com medo, colocou a mão da cabeça, afastou, eles levaram a sua moto, que foi
correndo à pé para casa, que chamou seu cunhado e seus dois irmãos para irem atrás da moto, que
não tinha contato com eles, que BONFIM foi criado na rua lá, que foram reconhecidos na delegacia, que
viu na hora que eles chegaram e reconheceu, que foi feito o reconhecimento por foto. A testemunha
policial militar EVALDO CARVALHO DE SOUSA declarou em juÃ-zo que foram acionados pela manhã, se
deslocaram ao posto de combustÃ-vel, obtiveram as imagens, que o frentista reconheceu como sendo
aqueles fizeram assalto por volta de 01h30 e voltaram no posto por volta de 04h00 e fizeram outro assalto,
que tinha uma vÃ-tima no local em estado de choque com a situação que tinha acontecido, que um dos
frentistas correu e o outro ficou lá, que frentista falou que havia pouco dinheiro, que já tinha guardado,
que estavam armados com simulacro tipo pistola que ele disse que bateram com a coronha no frentista,
que o frentista reconheceu eles, que as vÃ-tima reconheceram, que ao voltarem para fazer o segundo
assalto, então um frentista saiu correndo, que tomou conhecimento do carro que foi subtraÃ-do e
localizado próximo à Vila Maria, que as chaves do carro não foram encontradas, que de posse da foto
de um deles, foram até a casa dele, que um deles estava de fora da casa, e foi preso, que ele falou onde
estava o outro, que perguntado qual dos réus presentes em audiência, respondeu no do que estava
sentado no meio, que perguntado o nome disse se chamar BONFIM, como sendo o primeiro em que a
polÃ-cia foi até a casa em primeiro lugar, que BONFIM confessou os fatos e disse quem participou
possibilitando localizar os demais, que foram presas cinco pessoas ao todo, que eles tinham confessado
falando que tinham bebida, incentivando um e outro, que fizeram assalto lá, que no vÃ-deo aparecem
três pessoas, que nas imagens do assalto por volta de 01h00 da manhã, aparecem dois, que no
segundo por volta de 04h00 foram o restante, que encontraram as roupas que praticaram o assalto no
varal, que no dia conseguiu reconhecer pelo vÃ-deo, que estavam com boné, que um dos dois são
muitos parecidos, são morenos e estavam de bonés, que as vÃ-timas reconheceram, que ao fazerem a
detenção dos acusados, as vÃ-timas os reconheceram.            As demais testemunhas
não relataram fatos relacionados ao crime em tela, sendo as testemunhas de defesa abonatórios.   Â
        Com efeito, depreende-se do depoimento da vÃ-tima ADRIANO ter reconhecido, com
certeza necessária o acusado RONIERES SILVA DOS SANTOS como um dos agentes que subtraÃ-ram a
sua motocicleta na companhia do primo do acusado, BOMFIM PEREIRA DOS SANTOS. Â Â Â Â Â Â Â Â
   Em relação à vÃ-tima, em crimes contra o patrimônio, quando apresentado de maneira firme e
coerente, reveste-se de importante força probatória, restando apta a embasar decreto condenatório,
quando coerente com os demais elementos da instrução probatória, como no caso dos autos.   Â
        Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do E. TJPA: APELAÃÃO CRIMINAL. ART.
157, § 2º, INCISO I DO CPB. (...). RECURSO CONHECIDO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO
UNÃNIME. 1. Como cediço, nos crimes de natureza patrimonial, como o verificado no caso em apreço,
a palavra da vÃ-tima, ainda que na fase inquisitiva, quando manifestada de forma serena, clara e
harmônica com as demais provas dos autos, possui elevado valor probatório, devendo ser tida como
decisiva, exatamente como ocorre no caso vertente, no qual a autoria do delito encontra-se plenamente
comprovada, por meio dos depoimentos, que apontam, indubitavelmente, a autoria delitiva do acusado no
crime pelo qual fora condenado, sobretudo porque não há qualquer indicativo nos autos que evidencie o
desejo da vÃ-tima e nem tampouco das demais testemunhas, em querer incriminar o mesmo, apenas por
incriminar. (...). (2016.03082954-51, 162.821, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Ãrgão
Julgador 1ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2016-07-26, Publicado em 2016-08-04). Desse
modo, deve ser afastada a tese de negativa de autoria imputada ao acusado RONIERES SILVA DOS
SANTOS e invalidade do reconhecimento policial, porquanto, em juÃ-zo, foram colhidos demais elementos
a imputar a autoria criminosa. Quanto à mudança de entendimento do STJ em relação ao
reconhecimento fotográfico: PENAL. PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS
CORPUS. ROUBO MAJORADO. RECONHECIMENTO FOTOGRÃFICO REALIZADOS EM SEDE
POLICIAL. INOBSERVÃNCIA DO PROCEDIMENTO PREVISTO NO ART. 226 DO CPP. INVALIDADE DA
PROVA. MUDANÃA DE ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL SOBRE O TEMA. AUTORIA
ESTABELECIDA COM BASE EM OUTROS ELEMENTOS PROBATÃRIOS. REEXAME DO CONJUNTO
PROBATÃRIO. IMPOSSIBILIDADE NA VIA ELEITA. NÃO ENFRENTAMENTO DE TODOS OS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. ENUNCIADO SUMULAR N. 182/STJ. I. Esta Corte Superior
585
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
inicialmente entendia que, conquanto fosse aconselhável a utilização, por analogia, das regras
previstas no art. 226 do Código de Processo Penal no reconhecimento fotográfico, as disposições
nele previstas eram meras recomendações, cuja inobservância não causava, por si só, a invalidade
do ato. II. Em julgados recentes, entretanto, a utilização do reconhecimento fotográfico na delegacia,
sem atendimento dos requisitos legais, passou a ser mitigada como única prova à denúncia ou
condenação. III. Todavia, este não é o caso dos presentes autos, porquanto consta do caderno
processual que o reconhecimento do paciente foi confirmado também em juÃ-zo, pela vÃ-tima, de forma
precisa e sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. Destarte, afere-se que, de fato, existe um efetivo
caderno probatório, apto a confirmar a autoria e materialidade do delito e a fundamentar a
condenação, que não se resume a meros indÃ-cios não submetidos ao crivo do contraditório. (...).
VI. Agravo regimental desprovido. (AgRg no HC 682.643/SP, Rel. Ministro JESUÃNO RISSATO
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJDFT), QUINTA TURMA, julgado em 21/09/2021, DJe
30/09/2021). Outrossim, foram colhidas provas em juÃ-zo, notadamente a localização da motocicleta
para vÃ-tima do evento criminoso na posse do acusado, sendo restituÃ-da, inclusive, utilizada para a
prática do crime de roubo no posto de combustÃ-vel, confirmando os relatos da vÃ-tima, formam conjunto
probatório seguro a embasar a autoria na forma imputada na denúncia, pelo que rejeito as teses
defensivas em sentido contrário. Quanto à imputação da prática do crime de roubo em tela em face
de WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA, não restou comprovado o envolvimento do acusado na prática
criminosa, porquanto a vÃ-tima ADRIANO apontara a autoria delitiva em relação a RONIERES e
BONFIM PEREIRA DOS SANTOS que, por sua vez, chegou a afirmar que a moto estava no bar. Todavia,
não tendo sido BONFIM acusado de ter praticado o crime em tela, em respeito ao devido processo legal,
não responderá pelo praticado, assim como WENISON deverá ser absolvido ante ausência de provas
suficientes para condenação. No que tange à tipicidade da conduta, restou demonstrado durante a
instrução criminal que restou configurada a prática do crime do art. 157, §2º, II, do CP, com
redação vigente à época dos fatos, rejeitando a tese de desclassificação para crime menos grave.
Restou comprovada a grave ameaça perpetrada pela simulação de a acusado estar armado
colocando a mão na cintura, anunciando assalto, na companhia de comparsa, em via pública, escura,
tarde da noite, circunstâncias que somadas causam temor suficiente na vÃ-tima, configurando grave
ameaça, apta a diminuir severamente sua capacidade de resistência. Quanto a consumação, o crime
de roubo se consuma com o apoderamento das coisas subtraÃ-das, mediante inversão da posse da res
furtiva, sendo suficiente que o agente tenha a posse da coisa, ainda que por breve momento, sendo
dispensada a posse mansa da res. No caso em tela, verifica-se a consumação do delito, pois,
apropriou-se da moto da vÃ-tima. Colhe-se da jurisprudência do STJ: ¿SÃMULA n. 582 Consuma-se o
crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça,
ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa
roubada, sendo prescindÃ-vel a posse mansa e pacÃ-fica ou desvigiada.¿ Em relação à s causas de
aumento de pena, restou configurado o concurso de agentes visto que o crime fora praticado por duas
pessoas conforme relatos da vÃ-tima ADRIANO (CP, art. 157, 2º, II). Incide as disposições do art. 29,
do CP, na medida em que o agente praticou a conduta delitiva em divisão de tarefas, tendo o acusado
contribuÃ-do de forma efetiva para a prática do resultado, cada um praticando atos relevantes para a
consumação e exaurimento, devendo responder na medida de sua culpabilidade. Incide a atenuante da
menoridade (art. 65, do CP) uma vez que o acusado era menor de 21 anos na data dos fatos, devendo
incidir na segunda fase da dosimetria da pena. Não incidem agravantes e causas de diminuição.  Â
            No âmbito da culpabilidade, na esteira da doutrina finalista da ação, o
acusado é penalmente imputável e não existe nos autos qualquer prova de não ter capacidade
psÃ-quica para compreender o caráter ilÃ-cito do fato e de determinar-se de acordo com esse
entendimento, sendo perfeitamente possÃ-vel agir de forma diversa, o que caracteriza o juÃ-zo de
censurabilidade que recai sobre a sua conduta tÃ-pica e ilÃ-cita, rejeitando-se as teses da defesa. Â Â Â Â
          Não havendo excludentes de ilicitude ou dirimentes de culpabilidade, estando
configurado o crime em tela, a prova é segura e não deixa dúvidas devendo o acusado RONIERES
SILVA DOS SANTOS ser condenado na imputação feita na denúncia quanto ao crime de roubo
majorado praticado contra a vÃ-tima ADRIANO DOS SANTOS COSTA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DO CRIME
DE ROUBO CONTRA A VÃTIMA TIAGO MARQUES RIBEIRO - ART. 157, §2º, II, DO CP A
materialidade encontra-se comprovada por intermédio do IPL e APFD dos autos; Auto de apreensão (1
boné amarelo escuro; 1 boné amarelo claro; 2 bonés vermelhos; 1 camisa listrada branco e vinho; 1
boné rosa; 1 camisa branca com listra preta; 1 camisa amarela com listra azul marinho; 1 celular LG M-3
PRETO; 1 celular LG BRANCO; 1 celular SAMSUNG GTE2220, PRETO; 1 celular SANSUMG DUOS
PRETO; e 1 ARMA DE BRINQUEDO igual a pistola n. 28045610) - f. 11 do IPL; Auto de exame de corpo
586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
de delito da vÃ-tima TIAGO MARQUES RIBEIRO registrando ofensa à integridade fÃ-sica, decorrente de
agressão fÃ-sica usando arma de brinquedo, resultando hematoma em região occipital - f. 58 do IPL;
Auto de exame de corpo de delito da vÃ-tima SILVONITO JOSE PEREIRA registrando ofensa à sua
integridade fÃ-sica procedente de queda, gerando escoriações em antebraço direito e joelho esquerdo
- f. 59 do IPL; e depoimentos em juÃ-zo. Por sua vez, a autoria do delito restou parcialmente provada, tão
somente em relação ao acusado RONIERES SILVA DOS SANTOS, diante das provas colhidas na
instrução, notadamente diante das declarações da vÃ-tima e depois depoimentos dos agentes
policiais colhidos em juÃ-zo. Com efeitos, os acusados negaram a prática delitiva. é falsa, que não
sabe o motivo de estar sendo acusado, que não tem nada para falar, que não sabe, que estava no bar
no dia dos fatos, sozinho, que não conhece as vÃ-timas, que um BONFIM é seu primo de sangue, de
parte de mãe, que WENISSON é seu amigo, que trabalha todo mundo junto, que não estava no
posto, que depois do bar foi de moto de carona com outro colega que não se lembra o nome, que estava
em casa quando foi preso, que viu os outros acusados já presos na Depol, que eles já estavam presos.
Em seu interrogatório WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA declarou que a acusação é falsa, que
só bebeu, que não praticou nenhum assalto, que foi embora a pé, que BONFIM já trabalhou com o
interrogando, que RONIERES é seu conhecido de perto da sua casa, que estava na rua no momento
dos fatos, sozinho, que não se recorda o setor em que estava, que foi para casa, que não conhece
DIONE ou ADRIANO, que mora no setor Vila Maria, que não sabe o motivo de ter sido reconhecido, que
não tem rixa com policiais que não tinha sido preso antes, que não é verdade, que não subtraiu a
moto, que não roubou carro não. Em seu interrogatório BOMFIM PEREIRA DOS SANTOS declarou
que a acusação é falsa, que não sabe o motivo de estar sendo acusado, que não foi encontrado
objeto subtraÃ-do na sua posse, que não estava com o carro, que no dia dos fatos estava bebendo
sozinho no bar Amarelinho, que perguntado se confessou a prática do assalto perante a Autoridade
Policial, ficou em silêncio, que chegou no bar por volta de meia noite, que tomou uma lata de cerveja e
saiu, por volta de meia noite e quinze, que saiu de carona, que não tem problema como policial, que já
foi preso antes, que foi preso na Vila Maria no outro dia, que foi para delegacia, que prenderam cindo
pessoas no dia, que DARLAN é um cara lá, que o cara pegou a moto dele de volta e está colocando
essa acusação, que ele estava bebendo junto também, que a moto usada no roubo foi a moto dele,
que guardaram a moto, que Em que pese a negativa de autoria, a vÃ-tima SILVONITO JOSE PEREIRA
declarou que ficou muito nervoso, não se lembra dos fatos, sendo lida denúncia pelo Ministério
Público, tendo declarado que se recorda de alguns fatos, que estava no caixa do posto quando eles
chegaram, passaram perto do depoente, que então correu, que as coronhadas foram aplicadas em
TIAGO companheiro de trabalho do depoente, que TIAGO estava na mesa estudando, que ele estava de
costa, foi surpreendido, que já tinha acontecido outros assaltos em relação a esse rapaz, por isso o
depoente falou que não tinha combustÃ-vel quando; que um moreno menor, mais baixo, estava com a
arma que bateu em TIAGO ; que os dois maiores não estavam armado, que primeiro chegaram dois de
moto e depois chegaram três a pé; que o último que chegou que levou o carro quando chegaram em
três; que reconheceu o moreninho que estava na delegacia pelas fotos, que mostrada fotografia dos
autos, reconheceu RONIERES na delegacia como sendo moreninho, de pele escura, que portava arma de
fogo, bateu em TIAGO, que não foi ameaçado, que correu e conseguiu se esconder atrás do bambu,
que escorregou quando caiu, que eles lhe perseguiram, que o caixa estava todo quebrado, máquinas de
cartão quebrada, que estava tudo no chão, que foi subtraÃ-do o carro de um cliente que foi recuperado,
que foi buscar com ele na polÃ-cia, que o carro foi queimado o banco traseiro com cigarro, estava faltando
macaco e estepe que foi encontrado, que ficou de longe, não percebeu se estavam drogados, que os
acusados falaram param se não atiram, vou atirar, então continuou correndo, que o posto estava claro,
que eles estavam de boné, que TIAGO foi abordado, que estava no caixa, que passaram perto do
depoente e abordaram TIAGO, que ao ver TIAGO sendo abordado, saiu correndo, que correu, se
escondeu e chamou a polÃ-cia, que voltou com a polÃ-cia e viu TIAGO de joelhos, que depois viu os atos
de violência pelas filmagens nas câmeras, que para o depoente era uma arma, que ao ver quando
sacaram, ficou com medo e correu, que pensou que era arma de verdade, que na delegacia o policial
mostrou que era um simulacro, que TIAGO reconheceu moreninho e os outros dois, que a terceira
situação, viu eles subindo a pé, ficou escondido, que escutou barulho no restaurante, que viu moreno,
falou para correr, que TIAGO foi embora, não estava, que então correu e escorregou, que já tinha
corrido na primeira vez, que na primeira vez levaram o dinheiro que TIAGO tinha no bolso, cerca de R$
100,00 em média, que na segunda vez levaram o carro do cliente e danificaram o posto. Por sua vez, a
testemunha policial militar EVALDO CARVALHO DE SOUSA declarou em juÃ-zo que foram acionados pela
manhã, se deslocaram ao posto de combustÃ-vel, obtiveram as imagens, que o frentista reconheceu
como sendo aqueles fizeram assalto por volta de 01h30 e voltaram no posto por volta de 04h00 e fizeram
587
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
outro assalto, que tinha uma vÃ-tima no local em estado de choque com a situação que tinha
acontecido, que um dos frentistas correu e o outro ficou lá, que frentista falou que havia pouco dinheiro,
que já tinha guardado, que estavam armados com simulacro tipo pistola que ele disse que bateram com a
coronha no frentista, que o frentista reconheceu eles, que as vÃ-tima reconheceram, que ao voltarem para
fazer o segundo assalto, então um frentista saiu correndo, que tomou conhecimento do carro que foi
subtraÃ-do e localizado próximo à Vila Maria, que as chaves do carro não foram encontradas, que de
posse da foto de um deles, foram até a casa dele, que um deles estava de fora da casa, e foi preso, que
ele falou onde estava o outro, que perguntado qual dos réus presentes em audiência, respondeu no do
que estava sentado no meio, que perguntado o nome disse se chamar BONFIM, como sendo o primeiro
em que a polÃ-cia foi até a casa em primeiro lugar, que BONFIM confessou os fatos e disse quem
participou possibilitando localizar os demais, que foram presas cinco pessoas ao todo, que eles tinham
confessado falando que tinham bebida, incentivando um e outro, que fizeram assalto lá, que no vÃ-deo
aparecem três pessoas, que nas imagens do assalto por volta de 01h00 da manhã, aparecem dois, que
no segundo por volta de 04h00 foram o restante, que encontraram as roupas que praticaram o assalto no
varal, que no dia conseguiu reconhecer pelo vÃ-deo, que estavam com boné, que um dos dois são
muitos parecidos, são morenos e estavam de bonés, que as vÃ-timas reconheceram, que ao fazerem a
detenção dos acusados, as vÃ-timas os reconheceram. A testemunha CARLOS RODRIGUES BARROS
declarou em juÃ-zo que é primo de do BONFIM e RONIERES dos acusados, que estava com os
acusados na casa quando foram presos, que era de manhã, que estava assistindo televisão, que eles
estavam trabalhando em empresa que faz ração que conhece WENISON também, que ficou sabendo
do assalto quando a polÃ-cia chegou, que já tinha visto essa arma de brinquedo do tipo pistola que era de
¿ACEU conhecido nosso lá¿, que o simulacro não estava com o depoente, que acha que arma
estava com seu primo RONIERES, que era de brinquedo, que A testemunha DARLAN DA SILVA
FERREIRA declarou em juÃ-zo que não sabe de nada dos fatos, que conhece LUIZ, estava com eles
quando eles foram presos, que não sabe dos fatos, que não sabe de nada não, que o conhece do
setor, que foram presos à s 09h00, que a polÃ-cia lhe levou preso também, que não ficou sabendo de
nada. A testemunha policial militar ORLANDO CUNHA DE SOUSA declarou em juÃ-zo que foi até o
posto, que lido depoimento prestado em delegacia, respondeu que não se recorda, que se lembra que foi
no posto, que nunca tinha visto os acusados na rua, que os viu no dia da prisão. A testemunha policial
civil DENILSON AUGUSTO DOS SANTOS PAIXÃO compromissado declarou em juÃ-zo que a polÃ-cia
militar quem fez prisão e apresentação, que acredita que foram apresentados quando estava na
delegacia. Por derradeira, As testemunhas de defesa OCIMAR FERNANDES DA ROCHA declarou que
não sabe dizer nada sobre os fatos, tratando-se de testemunha abonatória de RONIERES SILVA DOS
SANTOS. A testemunha de defesa VERUSCA REIS BARBOSA declarou em juÃ-zo que não saber sobre
os fatos, tratando-se de testemunha abonatória de WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA. A testemunha
de defesa EDIVAN SOUSA CANTUÃRIO declarou em juÃ-zo que não sabe dizer sobre os fatos, tratando-
se de testemunha abonatória de WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA. A testemunha de defesa EDIVAN
SOUSA CANTUÃRIO declarou em juÃ-zo que não sabe dizer sobre os fatos, tratando-se de testemunha
abonatória de WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA. A testemunha de defesa CLEUDIMAR BATISTA DA
SILVA declarou em juÃ-zo que não sabe dizer sobre os fatos, tratando-se de testemunha abonatória de
WENISON LUIZ DA SILVA PEREIRA. Assim, os testemunhos da vÃ-tima aliado ao depoimento do(s)
policial(is) militar(es), colhidos em juÃ-zo sob o crivo do contraditório real, dão conta acerca da autoria da
prática delitiva narrada na denúncia, imputada ao acusado RONIERES SILVA DOS SANTOS.     Â
      Com efeito, não há nenhum motivo para não considerar os depoimentos da vÃ-tima e dos
agentes policiais como válidos. Em relação à vÃ-tima, em crimes contra o patrimônio, quando
apresentado de maneira firme e coerente, reveste-se de importante força probatória, restando apta a
embasar decreto condenatório, quando coerente com os demais elementos da instrução probatória,
como no caso dos autos.            Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do E. TJPA:
APELAÃÃO CRIMINAL. ART. 157, § 2º, INCISO I DO CPB. (...). RECURSO CONHECIDO
PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÃNIME. 1. Como cediço, nos crimes de natureza patrimonial,
como o verificado no caso em apreço, a palavra da vÃ-tima, ainda que na fase inquisitiva, quando
manifestada de forma serena, clara e harmônica com as demais provas dos autos, possui elevado valor
probatório, devendo ser tida como decisiva, exatamente como ocorre no caso vertente, no qual a autoria
do delito encontra-se plenamente comprovada, por meio dos depoimentos, que apontam,
indubitavelmente, a autoria delitiva do acusado no crime pelo qual fora condenado, sobretudo porque não
há qualquer indicativo nos autos que evidencie o desejo da vÃ-tima e nem tampouco das demais
testemunhas, em querer incriminar o mesmo, apenas por incriminar. (...). (2016.03082954-51, 162.821,
Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Ãrgão Julgador 1ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA,
588
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
SILVA PEREIRA e BONFIM PEREIRA DOS SANTOS não restou suficientemente provada, não tendo a
vÃ-tima SILVONITO assim como qualquer outra testemunha ouvida em juÃ-zo, afirmado e reconhecido com
a certeza necessária, a autoria delitiva imputada aos acusados em testilha de forma segura. A vÃ-tima
TIAGO MARQUES RIBEIRO quem teria ficado mais próximo dos acusados, não foi ouvida em juÃ-zo de
modo que a vÃ-tima SILVONITO somente poder reconhecer o corréu RONIERES porquanto portava
arma de fogo, era o mais baixo, e também pela cor de sua pele, aparentemente negra, de modo que os
demais devem ser absolvidos por falta de provas seguras quanto à prática criminosa não bastando
indÃ-cios colhidos em sede policial (CPP, art. 155). No que tange à tipicidade da conduta, restou
demonstrado durante a instrução criminal que restou configurada a prática do crime do art. 157,
§2º, II, do CP, com redação vigente à época dos fatos, rejeitando a tese de desclassificação
para crime menos grave. Restou comprovada a grave ameaça perpetrada pelo simulacro de arma de
fogo, a subtração de dinheiro da posse da vÃ-tima TIAGO, assim como o concurso de agentes, sendo
praticado pelo acusado RONIERES SILVA DOS SANTOS e comparsa não identificado pelas
testemunhas em juÃ-zo. Quanto a consumação, o crime de roubo se consuma com o apoderamento das
coisas subtraÃ-das, mediante inversão da posse da res furtiva, sendo suficiente que o agente tenha a
posse da coisa, ainda que por breve momento, sendo dispensada a posse mansa da res. No caso em tela,
verifica-se a consumação do delito, pois, apropriou-se do dinheiro da vÃ-tima. Colhe-se da
jurisprudência do STJ: ¿SÃMULA n. 582 Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do
bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida Ã
perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindÃ-vel a posse
mansa e pacÃ-fica ou desvigiada.¿ Outrossim, restou configurada a grave ameaça exercida com
emprego de simulacro de arma de fogo (pistola), mesmo que inofensiva, é apta para configurar a
intimação (elementar do tipo) caracterizadora do crime de roubo, mas incapaz de configurar a
majorante.            Colhe-se da jurisprudência do STJ: A majorante do art. 157,§2º, I,
do CP não é aplicável aos casos nos quais a arma utilizada na prática do delito é apreendida e
periciada, e sua inaptidão para a produção e disparos é constatada. O legislador, ao prever a
majorante descrita no referido dispositivo, buscou punir com maior rigor o indivÃ-duo que empregou
artefato apto a lesar a integridade fÃ-sica do ofendido, representando perigo rela, o que não ocorre nas
hipóteses de instrumento notadamente sem potencialidade lesiva. Assim, a utilização de arma de fogo
que não tenha potencial lesivo afasta a mencionada majorante, mas não a grave ameaça, que
constitui elemento do tipo ¿roubo¿ na sua forma simples. Precedentes citados: HC 190.313-SP, Dje
4/4/2011, e HC 157.889-SP, Dje 19/10/2012. HC 247.669-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado
em 4/12/2012). Destacou-se.            Dessa forma, havendo apreensão de simulacro de
arma de fogo (pistola), assim como pela palavra da vÃ-tima e demais testemunhas, não havendo dúvida
da sua utilização, afasta-se a configuração da majorante, diante dos elementos que demonstram a
inidoneidade da arma de fogo utilizada na prática delitiva, mantendo-se a configuração do crime de
roubo diante da configuração da grave ameaça, rejeitando alegações em sentido contrário. Em
relação às causas de aumento de pena, restou configurado o concurso de agentes visto que o crime
fora praticado por duas pessoas conforme relatos da vÃ-tima SILVONITO (CP, art. 157, 2º, II). Incide as
disposições do art. 29, do CP, na medida em que o agente praticou a conduta delitiva em divisão de
tarefas, tendo o acusado contribuÃ-do de forma efetiva para a prática do resultado, cada um praticando
atos relevantes para a consumação e exaurimento, devendo responder na medida de sua
culpabilidade. Incide a atenuante da menoridade (art. 65, do CP) uma vez que o acusado era menor de 21
anos na data dos fatos, devendo incidir na segunda fase da dosimetria da pena. Não incidem agravantes
e causas de diminuição.               No âmbito da culpabilidade, na esteira da
doutrina finalista da ação, o acusado é penalmente imputável e não existe nos autos qualquer
prova de não ter capacidade psÃ-quica para compreender o caráter ilÃ-cito do fato e de determinar-se de
acordo com esse entendimento, sendo perfeitamente possÃ-vel agir de forma diversa, o que caracteriza o
juÃ-zo de censurabilidade que recai sobre a sua conduta tÃ-pica e ilÃ-cita, rejeitando-se as teses da defesa.
              Não havendo excludentes de ilicitude ou dirimentes de culpabilidade,
estando configurado o crime em tela, a prova é segura e não deixa dúvidas devendo o acusado
RONIERES SILVA DOS SANTOS ser condenado na imputação feita na denúncia quanto ao crime de
roubo majorado praticado contra a vÃ-tima TIAGO MARQUES RIBEIRO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DA
CONTINUIDADE DELITIVA - ART. 71, DO CP Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Configura-se a continuidade delitiva
na hipótese de o agente praticar pluralidade de condutas subsequentes e autônomas entre si, ensejando
pluralidade de crimes de mesma espécie, previstos no mesmo tipo penal, havendo um elo de
continuidade entre eles pelas condições de tempo (distando uma da outra até trinta dias, conforme
entendimento jurisprudencial dominante do STJ e STF), de lugar (mesma comarca ou comarcas vizinhas),
590
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
de maneira de execução (mesmo modus operandi, comparsas etc) e outras condições semelhantes
(mesmo instrumento, região da cidade, objeto pretendido etc).            Tal é a hipótese
dos autos em relação à s condutas atribuÃ-das ao acusado RONIERES SILVA DOS SANTOS,
porquanto o acusado praticou o crime de roubo da motocicleta da vÃ-tima ADRIANO DOS SANTOS
COSTA, simulando estar armado, na companhia de comparsa (concurso de agentes) e, logo em seguida,
subtraiu dinheiro da vÃ-tima TIAGO MARQUES RIBEIRO, também na companhia de comparsa, valendo
da moto subtraÃ-da, utilizando simulacro de arma de fogo, estando presentes os elementos legais
caracterizados da continuidade.            Embora haja divergência doutrinária, restou
evidenciado que os fatos praticados resultaram do plano previamente elaborado pelos agentes,
denotando-se unidade de desÃ-gnios (teoria objetivo-subjetiva), motivados pelo propósito de subtrair bens
patrimoniais para si, em concurso de agentes, mediante atos de violência e grave ameaça.      Â
     Portanto, trata-se de crime continuado previsto no art. 71 do CP, entre os 02 (dois) crimes de
roubo, esclarecendo, por oportuno, que, por ocasião da fixação da pena, será realizada a dosimetria
das penas dos dois crimes de roubo separadamente e, em seguida, identificada a pena mais grave de
cada um dos crimes, sopesadas as circunstâncias do art. 71, do CP, será aumentada a pena mais grave
de um só dos crimes de 1/6 por se tratar de 2 (dois) crimes.            Portanto, rejeito as
alegações em sentido contrário quanto a configuração do concurso material do art. 69, do CP pelas
razões alhures apresentadas. Nota-se que, em relação à vÃ-tima SILVONITO JOSà PEREIRA não
restou comprovada a prática de crime patrimonial na medida em que, ao ver a ação delitiva,
empreendeu fuga, sai correndo, se escondeu e acionou a polÃ-cia. As lesões apresentadas pela vÃ-tima
SILVONITO se referem à queda que sofreu ao correr, de modo que não tendo sido abordado e não
praticado qualquer ato relativo a subtração de bens em seu desfavor, não restou configurada prática
de crime. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DO CRIME DO ART. 288, PARÃGRAFO ÃNICO, DO CP. Â Â Â Â Â Â Â
    à consabido que, no delito em tela, visa-se tutelar a paz pública, presumindo a lei ser a reunião,
com finalidade criminosa, já potencialmente perigosa. A conduta tÃ-pica consiste na associação de
três ou mais pessoas com o propósito de cometimento de delitos. Associar-se é juntar-se com
objetivos comuns, animados os associados pelo mesmo propósito.            Colhe-se da
doutrina especializada: ¿Associar-se quer dizer reunir-se, aliar-se ou congregar-se estável ou
permanentemente, para a consecução de um fim comum. à quadrilha ou bando pode ser dada a
seguinte definição: reunião estável ou permanente (que não significa perpétua), para o fim de
perpetração de uma indeterminada série de crimes. A nota de estabilidade ou permanência da
aliança é essencial¿ (HUNGRIA, Nelson. Comentários ao Código Penal. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Forense, 1959, v. IX, p. 177/178)            Analisando os autos, verifica-se que não há
provas suficientes de que o acusado mantinha vÃ-nculo associativo estável e permanente, para o fim
especÃ-fico de cometer crimes. E, sem essa prova, impossÃ-vel a caracterização do crime de
associação criminosa, mesmo para fins de tipicidade, como vem exigindo a jurisprudência dos
Tribunais Superiores.            Neste sentido, colhe-se o seguinte julgado: ¿AGRAVO
REGIMENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. QUADRILHA. REDAÃÃO ANTERIOR Ã LEI N.
12.850/2013. PLEITO CONDENATÃRIO. NECESSIDADE DA ASSOCIAÃÃO DE MAIS DE TRÃS
PESSOAS NO BANDO. PERMANÃNCIA E ESTABILIDADE. MAIS DE UM CRIME. NÃO
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS. REVOLVIMENTO FÃTICO-PROBATÃRIO. NECESSIDADE.
SÃMULA N. 7/STJ. INCIDÃNCIA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. Para a configuração da infração
tipificada no artigo 288 do Código Penal, com a redação anterior à Lei n. 12.850/2013, exige-se a
presença de pelo menos 4 (quatro) indivÃ-duos, uma vez que o tipo penal prevê que o ilÃ-cito resta
caracterizado somente quando "mais de três pessoas" associam-se para o "fim de cometer crimes".
Doutrina. Precedentes. 2. No processo penal brasileiro vigora o princÃ-pio do livre convencimento, em que
o julgador, desde que de forma fundamentada, pode decidir pela condenação. 3. No caso dos autos, o
Tribunal de origem, de forma fundamentada, entendeu não estarem presentes as elementares do crime
de quadrilha, considerando a ausência do número mÃ-nimo de agentes, que não teria se repetido nas
infrações imputadas, de pluralidade de delitos e, ainda, a não demonstração da permanência e
estabilidade na prática criminosa, de forma que a modificação do entendimento, com o intuito de
abrigar a pretensão ministerial de condenação é inviável na via especial, ante a necessidade de
revolvimento fático-probatória, nos termos da Súmula n. 7/STJ. 4. Agravo desprovido. (AgRg no AREsp
1311343/AP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 13/04/2020, DJe 20/04/2020).¿
(negritou-se) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, Ã mÃ-ngua de provas suficientes
quanto ao crime de associação criminosa armada (artigo 288, parágrafo único, do Código Penal),
necessária a absolvição do(s) acusado(s) nos termos do artigo 386, inciso VII do Código de Processo
Penal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DO CRIME DE FURTO - ART. 155, CAPUT, DO CP; DO CRIME DE
591
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
  Na segunda fase, presente atenuante da menoridade (art. 65, do CP), ausentes agravantes, pelo que
mantenho a pena fixada na fase anterior (Súmula 231 do STJ) e fixo a pena intermediária em 4 (quatro)
anos, 5 (cinco) meses e 10 (dez) dias de reclusão e 11 dez dias-multa.             Não
concorrem causas de diminuição de pena. Por outro lado, presente causa especial de aumento de pena
do concurso de pessoas (CP, art. 157, §2º, II).             Atento ao contido na Súmula
443 do STJ (O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige
fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do
número de majorantes), no caso concreto, restou comprovado a prática criminosa por diversos agentes,
em verdade, grupo de pessoas, razões pelas quais elevo a pena em 1/3 (um terço).        Â
    Assim, fixo a pena na terceira fase em 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses e 3 (três) dias de
reclusão e 14 dias-multa, pela prática do(s) crime(s) previsto(s) no art. 157, §2º, inciso II c/c art. 29,
caput, do CPB, em face de TIAGO MARQUES RIBEIRO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DA CONTINUIDADE
DELITIVA - ART. 71, DO CP: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Na fase do art. 71, do CP, reconhecida a
ocorrência da continuidade delitiva, entre os dois crimes de roubo praticados em face das vÃ-timas TIAGO
MARQUES RIBEIRO e ADRIANO DOS SANTOS COSTA, assim considerando a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social, a personalidade, os motivos e as circunstâncias, as quais já foram
analisadas anteriormente, e levando-se em conta as circunstâncias judiciais desfavoráveis analisadas
por ocasião dos crimes de roubo, procedo ao aumento de 1/6 (um sexto) da pena fixada, porquanto,
iguais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto TORNO A PENA DEFINITIVA EM 6 (SEIS) ANOS, 10 (DEZ)
MESES E 28 (VINTE) DIAS DE RECLUSÃO E 16 DIAS-MULTA em desfavor do RONIERES SILVA DOS
SANTOS, qualificado, pela prática dos crimes previstos no art. 157, §2º, inciso II, por duas vezes, na
forma do art. 71, todos do Código Penal. Ausentes elementos seguros sobre a capacidade econômica
do acusado, fixo o valor do dia-multa em 1/30 do salário mÃ-nimo vigente à época dos fatos, conforme
art. 49, §1º, do Código Penal. Eventual isenção fica a cargo do juÃ-zo da execução. O acusado
não preenche os requisitos do art. 44, do CP, uma vez que a pena embora não ultrapassa o limite de 4
anos, foi praticada mediante grave ameaça, desfavoráveis as circunstâncias judiciais, razões pelas
quais incabÃ-veis a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito. Também em
razão do quantum da sanção, o acusado não preenche os requisitos do art. 77, do Código Penal,
de forma que não se deve promover a suspensão condicional da pena.            Fixo o
regime inicial semiaberto de cumprimento de pena, em observância ao art. 33, §2º, do CP, porquanto
se tratar de réu primário, cuja pena inicial de cumprimento fora fixada acima de quatro anos e inferior a
oito anos reclusão, sendo as circunstâncias judiciais desfavoráveis (art. 33, §3º, do CP).     Â
       No que tange à detração penal para fins de modificação do regime inicial de
cumprimento de pena, verifica-se que ficou preso provisoriamente por perÃ-odo igual a 1/6 da pena
aplicada (1 meses, 1 mês e 27 dias de prisão provisória; sendo necessário 1 ano, 1 mês e 24 dias
como requisito objetivo de progressão).             Desse modo, o acusado preenche o
requisito objetivo para progressão, embora não haja nos autos elementos seguros acerca dos requisitos
subjetivos exigidos pela lei especial.             Por essas razões, com amparo no art. 387,
§2º, do CPP, procedo a DETRAÃÃO do regime de pena aplicado nesta sentença, para o fim de fixar o
regime inicial de cumprimento de pena inicialmente ABERTO, o qual é o mais adequado para o inÃ-cio de
cumprimento da reprimenda (CP, art. 36). Em atenção ao art. 387, IV, do CPP, não houve pedido
formal do Ministério Público, na denúncia de fixação de indenização mÃ-nima. Entretanto, não
restou demonstrado o prejuÃ-zo suportado pela vÃ-tima, não havendo comprovação de valores
daqueles objetos que eventualmente não o foram devolvidos, assim como não se pode presumir o valor
dos eventuais danos materiais suportados que devem ser demonstrados por prova idônea durante a
instrução, o que não ocorreu, assim como, não há falar em fixação de valor mÃ-nimo para
reparação de dano moral, porquanto não houve a descrição do ato ilÃ-cito ensejador de violação
a direitos fundamentais da vÃ-tima sujeitos a reparação moral, que extrapolasse aquele decorrente da
prática da infração penal, não sendo o crime patrimonial em tela suficiente para sua configuração
`in re ipsa¿. Por essas razões, deixo de fixar indenização mÃ-nima à vÃ-tima, em razão da
inexistência de prova nos autos neste particular. Com relação à prisão, em atenção ao art. 387,
§1º, c/c art. 312, do CPP, não há falar em fundamento para imposição de prisão preventiva,
não havendo demonstração quanto ao risco à ordem pública, à instrução criminal ou Ã
aplicação da lei penal, aliado ao regime inicial de pena aplicado e condições judiciais favoráveis.
CONDENO o(s) acusado(s) ao pagamento de 50% (cinquenta por cento) das custas processuais, de
acordo com o art. 804, do CP, ficando isenta a cobrança em razão das suas condições financeiras
pessoais. Em relação aos bens apreendidos, a proceda-se à restituição aos proprietários - Auto
de apreensão (1 boné amarelo escuro; 1 boné amarelo claro; 2 bonés vermelhos; 1 camisa listrada
593
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
branco e vinho; 1 boné rosa; 1 camisa branca com listra preta; 1 camisa amarela com listra azul marinho;
1 celular LG M-3 PRETO; 1 celular LG BRANCO; 1 celular SAMSUNG GTE2220, PRETO; 1 celular
SANSUMG DUOS PRETO) - f. 11 do IPL) em 10 (dez) dias, sob pena de serem destruÃ-dos, o que fica
desde já autorizado em caso de inércia. Caso necessário, intime-se por edital (prazo 15 dias). O
produto da alienação será destinado ao FUNPEN. Proceda a destruição do simulacro de arma de
fogo preto (arma de brinquedo) - f. 11 do IPL. Oficie-se conforme o necessário. Atualize-se SNBA/Libra.
Expeça-se o necessário. Após o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências: 1 -
Proceda-se a anotação da presente condenação nos registros de antecedentes criminais dos
acusados; 2 - Oficie-se ao Instituto de Identificação Civil do Estado do Pará informando sobre a
condenação dos acusados; 3 - Expeça-se a ¿GUIA DEFINITIVA DE RECOLHIMENTO¿, nos
termos do Provimento 006/2008-CJCI, encaminhando-a ao juÃ-zo competente, intimando-se o condenado
para dar inÃ-cio à execução em meio aberto; 4 - Proceda-se ao recolhimento do valor atribuÃ-do a
tÃ-tulo de pena pecuniária, no prazo de 10 (dez) dias, em conformidade com o disposto pelos artigos 50,
do Código Penal e 686, do Código de Processo Penal; 5 - Proceda-se ao cadastro no INFODIP do
Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação dos réus, com sua devida
identificação, para cumprimento do quanto disposto pelos artigos 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c
art. 15, III, da Constituição da República, oficiando-se, caso necessário. 6 - Proceda ao cadastro da
condenação junto ao Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade Administrativa e por
Ato que Implique em Inelegibilidade do CNJ - CNCIAI com fundamento no art. 1º, ¿e¿, da Lei
Complementar n. 64/1990, lei das inelegibilidades. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, inclusive o RMP,
o acusado e o Defensor (CPC, art. 389 e 392). Comunique-se à (s) vÃ-tima(s) (CPP, art. 201, §2º),
remetendo-lhe cópias. Baixem-se e arquivem-se, oportunamente, inclusive os apensos, com as cautelas
de praxe. SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO, OFÃCIO PARA AS DEMAIS
COMUNICAÃÃES NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI). Int. Cumpra-se. Expeça-se o
necessário. Redenção/PA, 14 de novembro de 2021 (assinado eletronicamente) BRUNO A. S.
CARRIJO Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de
07/01/2020) R E C E B I M E N T O Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00030082920138140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 14/11/2021 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:JORGE PEREIRA
CARVALHO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo: 0003008292013.8.14.0045 Â Â Â Â
            ACUSADO: JORGE PEREIRA CARVALHO SENTENÃA           Â
     Vistos, etc.                 Cuidam-se os presentes autos de Ação Penal,
tendo o Ministério Público Estadual oferecido denúncia em desfavor do(s) acusado(s) qualificado(s) na
denúncia em relação aos fatos criminosos descritos na inicial acusatória.             Â
   Impõe-se in casu a extinção da punibilidade, ante a prescrição da pretensão punitiva
estatal.                 Com relação à (s) conduta(s) delitiva(s) narrada(s) na inicial
acusatória, levando-se em conta a pena in abstrato máxima prevista no seu preceito secundário, houve
transcurso do prazo prescricional determinado no art. 109, do CPB, após o recebimento da denúncia. Â
               Mesmo considerando ter havido a interrupção do prazo de
prescrição prevista no art. 117, I, CPB, em razão da causa interruptiva pelo recebimento da
denúncia, o prazo começou a correr novamente após o prazo da interrupção, ultrapassado, assim,
aquele previsto no art. 109, do CPB para a conclusão da pretensão punitiva estatal.         Â
       Assim, na forma do inciso I, do art. 111 do CP, considerando que o prazo prescricional teve
inÃ-cio novamente na data do recebimento da denúncia (art. 117, I, do CPP), a prescrição da
pretensão punitiva propriamente dita já ocorreu pois já transcorrido prazo previsto no art. 109, incisos,
do CPB.                 Por essas razões, deve ser decretada a extinção da
punibilidade.                 Ante o exposto, considerando ocorrência da prescrição
da pretensão punitiva estatal, nos termos do art. 61, do CPP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
do(s) autor(es) do fato em relação ao delito descrito na presente ação penal, com fundamento no
artigo 107, IV, do CP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se for o caso, intime-se a parte pessoalmente ou
via edital no prazo de 15 (quinze) dias para levantamento dos valores recolhidos a tÃ-tulo de fiança, se
houver. Em caso de não comparecimento da parte, determino, desde já, a perda dos valores para o
fundo penitenciário, atualizando-se SNBA/Libra.             Em relação à (s) arma(s) de
fogo/munição(ões) apreendida(s) (f. retro do APF), proceda-se à sua destruição remetendo-se ao
comando do Exército (Lei 10.826/2003 e normas do TJPA. Expeça-se o necessário. Atualize-se
SNBA.                 Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e
594
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
testemunha policial militar JOSE CARLOS DE NAZARÃ LOPES declarou em juÃ-zo que foram cumprir
mandado de prisão em razão de abuso da enteada, o acusado foi preso, que o acusado foi abordado
na estrada, perguntado quem era ROSENO ele disse que não era ele, que a enteada dele e demais
pessoas confirmaram que era ele, que não se recorda se foi encontrada arma na casa dele, na casa
residia o acusado, sua companheira e a filha dele, que elas estavam na casa, que a casa era pequena
com no máximo três cômodos, que reconhece a pessoa presente na sala de audiências como a
pessoa que prendeu no dia da diligência.            Desse modo, o depoimento do(s)
agente(s) policial(is) e as demais provas colhidas em juÃ-zo sob o crivo do contraditório, dão conta
acerca da autoria da prática delitiva narrada na denúncia em relação ao(s) acusado(s).       Â
    Em relação aos agentes públicos, seus depoimentos também devem ser valorados,
porquanto desprovidos de má-fé e inexiste nos autos qualquer indÃ-cio que possa macular ou
desabonar os depoimentos, merecendo a normal credibilidade dos testemunhos em geral. Â Â Â Â Â Â Â
          Nesse mesmo sentido, mutatis mutandis, o Plenário do Supremo Tribunal Federal
já se manifestou: ¿(...) O valor de depoimento testemunhal de servidores policiais especialmente
quando prestados em JuÃ-zo, sob a garantia do contraditório reveste-se de inquestionável eficácia
probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos,
por dever de ofÃ-cio da repressão penal. O depoimento testemunhal de agente policial somente não
terá valor quando se evidenciar que esse servidor do Estado, por revelar interesse particular na
investigação penal, age facciosamente ou quando se demonstrar - tal como ocorre com as demais
testemunhas - que as suas declarações não encontram suporte e nem se harmonizam com outros
elementos probatórios idôneos (...). (STF - HC nº. 73.518-5, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 18.10.96, p.
39.846). Negritou-se.¿ ¿HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE ENTORPECENTES. NULIDADE DA
SENTENÃA CONDENATÃRIA. INSUFICIÃNCIA DAS PROVAS DE ACUSAÃÃO. DEPOIMENTOS
PRESTADOS EM JUÃZO POR AUTORIDADES POLICIAIS. VALIDADE. à da jurisprudência desta
Suprema Corte a absoluta validade, enquanto instrumento de prova, do depoimento em juÃ-zo (assegurado
o contraditório, portanto) de autoridade policial que presidiu o inquérito policial ou que presenciou o
momento do flagrante. Isto porque a simples condição de ser o depoente autoridade policial não se
traduz na sua automática suspeição ou na absoluta imprestabilidade de suas informações... Ordem
denegada. (STF - HC nº. 87.662-PE - 1ª T. - Rel. Min. Carlos Britto - DJ 16.02.2007 - p. 48).¿    Â
       Ante a análise das provas testemunhais é possÃ-vel concluir que há provas suficientes
de que o acusado possuÃ-a no interior de sua residência uma arma de fogo e munições em desacordo
com as determinações legais e regulamentares.            Trata-se de crime de perigo
abstrato e de mera conduta que dispensa eventual potencialidade lesiva e incide nas suas penas aquele
que incorre na prática de seus verbos nucleares.            Colhe-se da jurisprudência do
STF:            EMENTA Agravo regimental em recurso ordinário em habeas corpus. Penal.
Condenação. Condenado por infração ao art. 12 da Lei 10.826/03 e art. 33 da Lei nº 11.343/06.
Posse de 2 (duas) munições de calibre 38. Alegada ausência de lesão ao bem juridicamente
tutelado. Reconhecimento da atipicidade material da conduta. Impossibilidade. Crime de mera conduta e
de perigo abstrato. Precedentes. Regimental não provido. 1. A posse de arma de fogo de uso restrito, de
seus acessórios ou de munições constitui crime de mera conduta e de perigo abstrato cujo objeto
jurÃ-dico tutelado compreende a segurança coletiva e a incolumidade pública. Precedentes. 2. Agravo
regimental ao qual se nega provimento. (RHC 138843 AgR, Relator(a): DIAS TOFFOLI, Segunda Turma,
julgado em 05/05/2017, PROCESSO ELETRÃNICO DJe-104 DIVULG 18-05-2017Â PUBLIC 19-05-2017).
           Portanto, rejeito as alegações da defesa em sentido contrário, inclusive quanto
à propriedade da arma atribuÃ-da a terceiro quando comprovada a posse no interior da residência do
acusado.            Incide a atenuante da confissão - art. 65, III, ¿d¿, do CP. Ausentes
agravantes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, diante da tipicidade da conduta, da ilicitude do comportamento
não estando presentes quaisquer causas excludentes ou dirimentes de culpabilidade, a prova e certa e
segura não deixa dúvidas, pelo que rejeito todas as alegações da defesa em sentido contrário, de
modo que o acusado, agindo com vontade e consciência, deve responder pelo praticado, incidindo nas
sanções previstas no tipo penal descrito no art. 12, da Lei 10.826/2003.            Ante o
exposto, e por tudo mais que dos autos constam, JULGO PROCEDENTE a pretensão formulada na
denúncia para CONDENAR o réu ROSENO DA SILVA, já devidamente qualificado, como incurso na
pena do art. 12, da Lei nº 10.826/03.            Atento ao disposto no art. 5º, XLVI, da
CR/88 e em estrita observância ao disposto ao art. 59, passo à dosimetria da pena.          Â
 CULPABILIDADE: a conduta do acusado extrapola a regular reprovabilidade do tipo penal, sendo a
arma de fogo de elevado calibre (calibre 32), inclusive diante do elevado número de munições (oito
intactas), o que se reputa desfavorável; ANTECEDENTES: o acusado é primário e não registra
596
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
antecedentes de condenação anterior transitada em julgado - f. 41. CONDUTA SOCIAL: não havendo
provas em contrário, reputo circunstância favorável. PERSONALIDADE: nada há nos autos laudo
técnico que permita adequada aferição, de modo que reputo circunstância favorável. MOTIVOS:
inerentes ao crime; CIRCUNSTÃNCIAS: não extrapolaram aquelas necessárias para lograr êxito na
empreitada criminosa. CONSEQUÃNCIAS: não se tem conhecimento nos autos de alcance extrapenal a
não ser aquelas inerentes ao tipo penal. COMPORTAMENTO DA VÃTIMA: o comportamento da vÃ-tima
não contribuiu para a prática criminosa (Súmula nº 18 do E. TJPA).            Â
Sopesadas as circunstanciais judiciais, as quais reputo desfavoráveis (vetor culpabilidade), fixo a pena-
base acima do mÃ-nimo legal em 1 (um) ano e 3 (três) meses de detenção e 11 dias-multa.     Â
       Na segunda fase, encontra-se presente a atenuante genérica da confissão (art. 65, III,
¿d¿, do CP), não podendo conduzir à redução da pena abaixo do mÃ-nimo legal (Súmula nº 231
do STJ), reduzo para fixar a pena intermediária em 1 (um) anos de detenção e 10 dias-multa.    Â
        Não concorrem causas de diminuição ou de aumento de pena, ASSIM FIXO A PENA
NA TERCEIRA FASE E DEFITIVA EM 1 (UM) ANO DE DETENÃÃO E 10 DIAS-MULTA. Â Â Â Â Â Â Â Â
    Ausentes elementos seguros sobre a capacidade econômica do acusado, fixo o valor do dia-
multa em 1/30 do salário-mÃ-nimo vigente à época dos fatos, conforme art. 49, §1º, do Código
Penal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fixo o REGIME ABERTO para cumprimento de ambas as
condenações, com fundamento no artigo 33, §2°, alÃ-nea 'c', do Código Penal.          Â
  Quanto ao disposto no art. 387, §2º, do CPP - incabÃ-vel detração para fins de adequação de
regime inicial de cumprimento de pena, vez que aplicado regime mais benéfico.            Â
O(s) acusado(s) preenche(m) os requisitos do art. 44, do CP, porquanto favoráveis as circunstâncias em
sua maioria.             Sendo assim, com fundamento no art. 44, §2º, do CP,
SUBSTITUO A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR UMA RESTRITIVA DE DIREITO CONSISTENTE
NA PERDA DA FIANÃA (CP, art. 43, II) em favor do FUNPEN. Expeça-se o necessário. Atualize-se
SNBA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, incabÃ-vel o disposto no art. 77, do CP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Ausentes requisitos legais, deve permanecer em liberdade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dando
prosseguimento, CONDENO o acusado ao pagamento das custas processuais para cada, de acordo com
o art. 804, do CP, ficando isenta a cobrança em razão das condições pessoais dos acusados.   Â
         Em relação à (s) arma(s) de fogo e munição(ões) apreendida(s) (f. retro do
APF), proceda-se à sua destruição remetendo-se ao comando do Exército (Lei 10.826/2003 e normas
do TJPA.             Após o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências: 1-
     Transitada em julgado a sentença para a acusação, retornem os autos CONCLUSOS
PARA ANÃLISE DE EVENTUAL OCORRÃNCIA DA PRESCRIÃÃO RETROATIVA; 2-     Não
sendo a hipótese, expeça-se guia para execução definitiva, anotações nos antecedentes,
INFODIP, e demais anotações e comunicações de estilo; ao recolhimento do valor atribuÃ-do a
tÃ-tulo de pena pecuniária, no prazo de 10 (dez) dias, em conformidade com o disposto pelos artigos 50,
do Código Penal e 686, do Código de Processo Penal.                 Ficam
revogadas as medidas cautelares diversas da prisão.             Publique-se. Registre-se.
Intimem-se, inclusive o RMP, o acusado e o Defensor pessoalmente (CPC, art. 389 e 392). Â Â Â Â Â Â Â
     Transitada em julgado, baixem-se e arquivem-se, oportunamente.            Â
SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO, OFÃCIO PARA AS DEMAIS COMUNICAÃÃES
NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI).             Redenção/PA, 14 de
novembro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â (assinado eletronicamente) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â BRUNO
A. S. CARRIJO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular da Vara Criminal da Comarca de
Redenção             (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020)          Â
  R E C E B I M E N T O             Em_______de___________de 2021 recebi os
presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ________________________________________ Â Â Â Â Â Â
      Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO:
01128377120158140045 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/11/2021
DENUNCIADO:IGOR DE MELO DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL. Autos nº 01128377120158140045 CUSADO(S): IGOR DE MELO DA SILVA META 2 S E N
T E N à A            RH em razão do excesso de serviço e retomada gradual do
expediente parcialmente presencial (PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 21
DE JUNHO DE 2020 e PORTARIA 1003/2021-GP, DE 03 DE MARÃO DE 2021). Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â
          O MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ, por meio de seu órgão
oficiante neste juÃ-zo, ofereceu DENÃNCIA em desfavor de IGOR DE MELO DA SILVA, brasileiro, nascido
em 07/09/1997 (18 anos de idade na data do fato), qualificado à f. 02; como incurso nas sanções do
597
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
art. 16, parágrafo único, inciso IV, da Lei 10.826/1998; art. 244-B, do ECA, na forma do art. 69, do CP.
Narra a exordial acusatória que no dia 10/12/2015, à tarde, na Rua Tocantins, setor São José, nesta,
os policiais faziam ronda ostensiva pela cidade, quando se depararam com dois indivÃ-duos em atitude
suspeita em uma moto HONDA FAN 125, VERMELHA, sendo conduzida pela então adolescente
LUCELIA PAULA GOMES DAS VIRGENS, levando como carona o acusado IGOR DE MELO DA SILVA,
sendo dado voz de parada, o que não foi atendido, visto que a mulher desceu da moto enquanto IGOR
empreendeu fuga, sendo alcançado e, ao ser abordado, foi localizada na sua posse arma de fogo
PISTOLA TAURUS PT 57 SC 7.65MM com numeração raspada, não possuindo registro da arma e
autorização legal para porta-la consigo, sendo preso em flagrante.            Ao final,
requereu a condenação. Com a inicial acusatória, fora acostado IPL iniciado por flagrante, o qual foi
homologado e prisão convertida em preventiva. Auto de apreensão de arma de fogo (pistola Taurus PT
57 7.65 mm, com numeração raspada, duas munições intactas de mesmo calibre; uma motocicleta
HONDA FAN 125,VERMELHA, PLACA NSR 6210; um aparelho celular LG capa preta) - f. 18 do IPL. Auto
de entrega de menor em situação de risco da então adolescente - f. 23 do IPL. Certidão de
nascimento de LUCELIA PAULA GOMES DAS VIRGENS com 17 anos na data dos fatos - f. 25 do IPL. Â
          A denúncia foi recebida em 11/02/2016, sendo revogada a prisão, deferidas
medidas cautelares diversas e colocado em liberdade - f. 04. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O(s) acusado(s) foi
citado(a) pessoalmente - f. 09.            Apresentada resposta à acusação pela
Defensoria Pública requerendo absolvição - f. 22/24            Não sendo hipótese de
absolvição sumária, foi designada audiência de instrução e julgamento - f. 25.         Â
  Realizada(s) audiência(s) de instrução e julgamento, sendo ouvidas testemunhas e realizado o
interrogatório, encerrando-se a instrução e deferindo-se prazo para alegações finais por memoriais
- f. 42/45; 53/54.            O Ministério Público apresentou alegações finais,
requerendo a condenação do acusado pela prática dos crimes de posse e porte de arma de fogo e
corrupção de menores - f. 65/70.            Alegações finais em forma de memoriais
apresentadas pela Defensoria Pública, pugnando pela absolvição por falta de proas suficientes para
condenação, subsidiariamente, o reconhecimento de crime único, da atenuante da confissão, demais
benefÃ-cios legais - f. 71/81. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Autos conclusos para julgamento. Â Â Â Â Â Â Ã o
relatório. Fundamento e Decido.            DO CRIME DO ART. 244-B DO ECA      Â
          Impõe-se in casu a extinção da punibilidade, ante a prescrição da pretensão
punitiva estatal.                 Com relação à (s) conduta(s) delitiva(s) narrada(s)
na inicial acusatória, levando-se em conta a pena in abstrato máxima prevista no seu preceito
secundário, houve transcurso do prazo prescricional determinado no art. 109, do CPB, após o
recebimento da denúncia.                 Mesmo considerando ter havido a
interrupção do prazo de prescrição prevista no art. 117, I, CPB, em razão da causa interruptiva
pelo recebimento da denúncia, o prazo começou a correr novamente após o prazo da interrupção,
ultrapassado, assim, aquele previsto no art. 109, do CPB para a conclusão da pretensão punitiva
estatal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, na forma do inciso I, do art. 111 do CP, considerando que
o prazo prescricional teve inÃ-cio novamente na data do recebimento da denúncia (art. 117, I, do CPP), a
prescrição da pretensão punitiva propriamente dita já ocorreu pois já transcorrido prazo previsto no
art. 109, incisos, do CPB.                 Por essas razões, deve ser decretada a
extinção da punibilidade.                 DO CRIME DO ART. ART. 16,
PARÃGRAFO ÃNICO, INCISO IV, DA LEI 10.826/1998            Não havendo preliminares
a serem analisadas, estando presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, não
existindo matérias cognoscÃ-veis de ofÃ-cio, passa-se ao exame do mérito.            A
materialidade encontra-se comprovada por intermédio do APFD, IPL; Auto de apreensão de arma de
fogo (pistola Taurus PT 57 7.65 mm, com numeração raspada, duas munições intactas de mesmo
calibre; uma motocicleta HONDA FAN 125,VERMELHA, PLACA NSR 6210; um aparelho celular LG capa
preta) - f. 18 do IPL; e depoimentos colhidos em juÃ-zo - f. retro. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dispensa-se
eventual juntada de laudo pericial porquanto o auto de apreensão descreve que a arma de fogo estava
suprimida.            A autoria do delito também restou provada.            O
acusado confessou a prática do crime.            No seu interrogatório IGOR DE MELO DA
SILVA declarou em juÃ-zo que a acusação é verdadeira, que o motivo foi porque foi buscar arma de
fogo para o namorado da adolescente, que arma estava guardada na sua casa, que pegou a arma e
entrou a ela, que estava pilotando a motocicleta, que a adolescente estava na garupa, que a arma estava
com a adolescente, na cintura dela, que a arma era do namorado da adolescente, que estava há dois
dias com a arma guardada na sua casa, que é uma pistola, que é amigo do namorado dela, que não
sabia para quê ele usava essa arma, que o namorado dela se chama JUNIOR MOSSEF, que ele
598
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
praticava crimes, que a adolescente é amiga da sua irmã, que não tentou fugir quando a polÃ-cia o
encontrou, que estavam de moto, que a polÃ-cia chegou quando estavam saindo de casa, que já foi preso
por assalto tendo sido preso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No mesmo sentido, a testemunha LUCELIA PAULA
GOMES declarou em juÃ-zo que conhece o acusado de muito tempo, a famÃ-lia dele também, que estava
acompanhada do acusado no momento dos fatos, que estava em casa, quando o acusado chegou
chamando a depoente para buscar arma de fogo na casa dele, não sabendo o motivo, que concordou,
que comprou remédio na farmácia, e foi na companhia do acusado de moto buscar essa arma de
motocicleta, que a mãe e o padrasto dele estavam na casa dele, que o acusado buscou a arma, pegou,
entregou para a depoente e saÃ-ram na moto, que o acusado entregou para a depoente que colocou a
arma na cintura, que saÃ-ram na moto, momento em que os policiais chegaram, que não sabe quanto
tem o acusado tinha essa arma, que não sabia que a arma estava com a bala dentro, que não sabia da
marca, que acha que a arma era prata, que nunca tinha visto arma antes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por sua
vez, a testemunha policial militar MARCELO BARBOSA DE LIMA, compromissado, declarou em juÃ-zo que
se recorda de outras passagens que o acusado teve na polÃ-cia, que foi citado, não sabendo os fatos,
que lida denúncia pelo Ministério Público ao depoente, declarou que localizou o acusado; que se
recorda dessa arma com duas munições, que o acusado estava com uma moça pilotando a moto, que
a arma foi pego com ele no momento, que o acusado tentou empreender fuga, porém foi capturado, que
foi solicitado apoio, que a arma estava na posse do acusado, que não foi efetuado disparo, que a moça
não foi identificada documentalmente.            Desse modo, o depoimento do(s) agente(s)
policial(is) e as demais provas colhidas em juÃ-zo sob o crivo do contraditório, dão conta acerca da
autoria da prática delitiva narrada na denúncia em relação ao(s) acusado(s).           Â
Embora o acusado e a então adolescente tenham alegado que a adolescente era quem portava a arma
de fogo, não há razões para afastar o depoimento do(s) agente(s) policiais, compromissados em
juÃ-zo.            Em relação aos agentes públicos, seus depoimentos também devem
ser valorados, porquanto desprovidos de má-fé e inexiste nos autos qualquer indÃ-cio que possa
macular ou desabonar os depoimentos, merecendo a normal credibilidade dos testemunhos em geral. Â Â
               Nesse mesmo sentido, mutatis mutandis, o Plenário do Supremo Tribunal
Federal já se manifestou: ¿(...) O valor de depoimento testemunhal de servidores policiais
especialmente quando prestados em JuÃ-zo, sob a garantia do contraditório reveste-se de inquestionável
eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais
incumbidos, por dever de ofÃ-cio da repressão penal. O depoimento testemunhal de agente policial
somente não terá valor quando se evidenciar que esse servidor do Estado, por revelar interesse
particular na investigação penal, age facciosamente ou quando se demonstrar - tal como ocorre com as
demais testemunhas - que as suas declarações não encontram suporte e nem se harmonizam com
outros elementos probatórios idôneos (...). (STF - HC nº. 73.518-5, Rel. Min. Celso de Mello, DJ
18.10.96, p. 39.846). Negritou-se.¿ ¿HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE ENTORPECENTES.
NULIDADE DA SENTENÃA CONDENATÃRIA. INSUFICIÃNCIA DAS PROVAS DE ACUSAÃÃO.
DEPOIMENTOS PRESTADOS EM JUÃZO POR AUTORIDADES POLICIAIS. VALIDADE. Ã da
jurisprudência desta Suprema Corte a absoluta validade, enquanto instrumento de prova, do depoimento
em juÃ-zo (assegurado o contraditório, portanto) de autoridade policial que presidiu o inquérito policial
ou que presenciou o momento do flagrante. Isto porque a simples condição de ser o depoente
autoridade policial não se traduz na sua automática suspeição ou na absoluta imprestabilidade de
suas informações... Ordem denegada. (STF - HC nº. 87.662-PE - 1ª T. - Rel. Min. Carlos Britto - DJ
16.02.2007 - p. 48).¿            Ante a análise das provas testemunhais é possÃ-vel
concluir que há provas suficientes de que o acusado portava uma arma de fogo com numeração
raspada no momento dos fatos, pelo que rejeito as alegações da defesa em sentido contrário.    Â
       Portanto, não há dúvida que o réu praticou o delito capitulado no art. 16, parágrafo
único, inciso IV, da Lei nº 10.826/03, com redação vigente à época dos fatos, tratando-se de crime
único, porquanto a denúncia narra somente a conduta de porta arma não havendo falar na
imputação de conduta não narrada na denúncia ou eventual aditamento, razões pelas quais, diante
da congruência, rejeito as alegações do Ministério Público em sentido contrário.        Â
   Incidem as atenuantes da confissão e da menoridade. Não incidem agravantes.        Â
   Portanto, a prova e segura e não deixa dúvidas, devendo o acusado responder pelo praticado. Â
          Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos constam, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE a pretensão formulada na denúncia para:            a) DECLARAR
EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu IGOR DE MELO DA SILVA com fulcro no artigo 107, inciso IV, e art.
109, incisos V e VI, ambos do Código Penal, diante da ocorrência da prescrição da pretensão
punitiva estatal, no que tange ao crime do art. 244-B, do ECA; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â b) CONDENAR o
599
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
réu IGOR DE MELO DA SILVA, já devidamente qualificado, como incurso na pena do art. 16,
parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 10.826/03.                 Ficam revogadas as
medidas cautelares diversas da prisão.            Atento ao disposto no art. 5º, XLVI, da
CR/88 e em estrita observância ao disposto ao art. 59, passo à dosimetria da pena.          Â
 CULPABILIDADE: a conduta do acusado extrapola a regular reprovabilidade do tipo penal, sendo a
arma de fogo de elevado calibre, inclusive municiada, o que se reputa desfavorável; ANTECEDENTES: o
acusado é primário e não registra antecedentes de condenação anterior transitada em julgado.
CONDUTA SOCIAL: não havendo provas em contrário, reputo circunstância favorável.
PERSONALIDADE: nada há nos autos laudo técnico que permita adequada aferição, de modo que
reputo circunstância favorável. MOTIVOS: inerentes ao crime; CIRCUNSTÃNCIAS: não extrapolaram
aquelas necessárias para lograr êxito na empreitada criminosa. CONSEQUÃNCIAS: não se tem
conhecimento nos autos de alcance extrapenal a não ser aquelas inerentes ao tipo penal.
COMPORTAMENTO DA VÃTIMA: o comportamento da vÃ-tima não contribuiu para a prática criminosa
(Súmula nº 18 do E. TJPA).             Sopesadas as circunstanciais judiciais, as quais
reputo desfavoráveis (vetor culpabilidade), fixo a pena-base acima do mÃ-nimo legal em 3 (três) anos e 6
(seis) meses de reclusão e 11 dias-multa.             Na segunda fase, encontra-se
presente a atenuante genérica da confissão (art. 65, III, ¿d¿, do CP) e da menoridade, não
podendo conduzir à redução da pena abaixo do mÃ-nimo legal (Súmula nº 231 do STJ), reduzo para
fixar a pena intermediária em 3 (três) anos de reclusão e 10 dias-multa.             Não
concorrem causas de diminuição ou de aumento de pena, ASSIM FIXO A PENA NA TERCEIRA FASE
E DEFITIVA EM 3 (TRÃS) ANOS DE RECLUSÃO E 10 DIAS-MULTA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ausentes
elementos seguros sobre a capacidade econômica do acusado, fixo o valor do dia-multa em 1/30 do
salário-mÃ-nimo vigente à época dos fatos, conforme art. 49, §1º, do Código Penal.        Â
    Fixo o REGIME ABERTO para cumprimento de ambas as condenações, com fundamento no
artigo 33, §2°, alÃ-nea 'c', do Código Penal.             Quanto ao disposto no art. 387,
§2º, do CPP - incabÃ-vel detração para fins de adequação de regime inicial de cumprimento de
pena, vez que aplicado regime mais benéfico.             O(s) acusado(s) não
preenche(m) os requisitos do art. 44, do CP, uma vez que a culpabilidade lhe é desfavorável.     Â
       Pelo mesmo motivo, não se preenchem os requisitos do art. 77, do Código Penal, de
forma que não se deve promover a suspensão condicional da pena, sendo circunstâncias
desfavoráveis.             Ausentes requisitos legais, deve permanecer em liberdade.  Â
          Dando prosseguimento, CONDENO o acusado ao pagamento de 50% (cinquenta por
cento) das custas processuais para cada, de acordo com o art. 804, do CP, ficando isenta a cobrança em
razão das condições pessoais dos acusados.             Em relação à (s) arma(s)
de fogo e munição(ões) apreendida(s) (f. retro do APF), proceda-se à sua destruição remetendo-
se ao comando do Exército (Lei 10.826/2003 e normas do TJPA.                 Em
relação ao veÃ-culo e celular apreendidos (uma motocicleta HONDA FAN 125,VERMELHA, PLACA
NSR 6210; um aparelho celular LG capa preta - f. 18 do IPL), DETERMINO A RESTITUIÃÃO ao
proprietário/possuidor.                 INTIME-SE o proprietário para restituição
em 10 (dez) dias, sob pena de ser levada a leilão, a ser realizado pela Direção do Foro da Comarca,
cujo produto será recolhido aos cofres públicos a favor do FUNPEN (CPP, art. 133) e o celular
destruÃ-do, o que fica desde já deferido em caso de inércia. Intime-se por edital com prazo de 10 dias
caso necessário. Atualize-se SNBA.             Após o trânsito em julgado, tomem-se as
seguintes providências: 1-     Transitada em julgado a sentença para a acusação, retornem
os autos CONCLUSOS PARA ANÃLISE DE EVENTUAL OCORRÃNCIA DA PRESCRIÃÃO
RETROATIVA; 2-     Não sendo a hipótese, expeça-se guia para execução definitiva,
anotações nos antecedentes, INFODIP, e demais anotações e comunicações de estilo; ao
recolhimento do valor atribuÃ-do a tÃ-tulo de pena pecuniária, no prazo de 10 (dez) dias, em conformidade
com o disposto pelos artigos 50, do Código Penal e 686, do Código de Processo Penal;        Â
    Publique-se. Registre-se. Intimem-se, inclusive o RMP, o acusado e o Defensor pessoalmente
(CPC, art. 389 e 392). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitada em julgado, baixem-se e arquivem-se,
oportunamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO, OFÃCIO
PARA AS DEMAIS COMUNICAÃÃES NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI).        Â
    Redenção/PA, 14 de novembro de 2021             (assinado eletronicamente)
            BRUNO A. S. CARRIJO             Juiz de Direito Titular da Vara
Criminal da Comarca de Redenção             (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de
07/01/2020) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â R E C E B I M E N T O Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
600
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
________________________________________ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diretor(a) de
Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00004655320138140045 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS
CARRIJO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 15/11/2021 DENUNCIADO:DOANNY REIS
VALTER DENUNCIADO:ROMARIO DA SILVA PEREIRA VITIMA:G. P. S. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA. Processo nº 00004655320138140045 ACUSADOS: DOANNY REIS VALTER e
ROMÃRIO DA SILVA PEREIRA META 2 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â
           RH em razão do excesso de serviço e retomada gradual do expediente
presencial (Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/-6/2021 e Portaria nº 1651/2021-
GP, de 10/05/2021, art. 2º).                   Vistos, etc. O Ministério Público
denunciou DOANNY REIS VALTER e ROMÃRIO DA SILVA PEREIRA qualificados nos autos, como
incursos nas sanções punitivas do artigo 157, §2º, I, do Código Penal narrando, na denúncia, que,
no dia 04/02/2013, por volta de 00h00, a vÃ-tima GICELIA PEREIRA DOS SANTOS estava saindo de um
velório com sua irmã quando foram abordadas pelos dois acusados em uma motocicleta, anunciaram
assalto e subtraÃ-ram cordão de propriedade da vÃ-tima, sendo a polÃ-cia militar acionada, sento
localizados os acusados saindo da casa de show fugindo em uma motocicleta, sendo abordados,
momento em que a vÃ-tima reconheceu os acusados como sendo autores do roubo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
        Ao final, requer a condenação do acusado e a juntada de documento de
identificação, arrolando testemunhas - fl. 03.                   Com a inicial
acusatória vieram os autos do inquérito policial, iniciado por flagrante, o qual fora homologado, e a
prisão convertida em preventiva.                   Auto de apreensão de uma
moto POP 100, PLACA JVB 4886, PRETA, celular SAMSUNG preto, carteira porta cédula contendo R$
750,00, celular NOKIA, relógio Volar pulseira preta, um pendrive e um isqueiro - f. 28.         Â
         Auto de restituição de bens apreendidos com exceção da motocicleta - f. 38.  Â
                Denúncia recebida em 04/03/2013 - fl. 65/66.            Â
      Os acusados foram pessoalmente citados - fl. 73.                  Â
Resposta à acusação apresentada pela Defensoria Pública, requerendo a absolvição, bem como
pugnando pela liberdade provisória - fls. 75/80.                   Não sendo
hipótese de absolvição sumária, foi designada audiência de instrução e julgamento - fl. 81.   Â
               Realizadas audiências de instrução e julgamento, foram ouvidas
testemunhas, dispensada oitiva da vÃ-tima o que foi homologado, sendo interrogado o acusado DOANNY,
não sendo realizado interrogatório de ROMARIO em virtude de o acusado não ter comparecido ao ato
não sendo localizado no endereço dos autos para intimação, sendo encerrada a instrução e
deferido prazo para alegações finais (f. 102/103; 128; 140; 142; 150/152).              Â
    A prisão dos acusados foi revogada por ocasião da audiência de instrução e julgamento
realizada em 04/05/2013, sendo colocados em liberdade (f. 102/103). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Em alegações finais por memoriais, o Ministério Público Estadual requereu a procedência para a
condenação nos moldes da denúncia (fls. 153/154).                   Em
alegações finais por memoriais, a Defensoria Pública pugnou pela absolvição por ausência de
outros elementos probatórios seguros e alternativamente, caso condenado, aplicação dos benefÃ-cios
legais - f. 156/160.                   Certidão de antecedentes criminais - fl.
161/164. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o
relatório. Passo a decidir.                   A materialidade delitiva encontra-se
demonstrada pelo depoimento policial colhido em juÃ-zo dando conta da subtração de bens da vÃ-tima.
                  Por outro lado, não há provas quanto à autoria delitiva, a qual
não se revelou clara e inconteste. Isso porque os depoimentos colhidos em juÃ-zo revelam-se
insuficientes.                   O acusado ROMÃRIO DA SILVA PEREIRA não foi
ouvido em juÃ-zo, não havendo prejuÃ-zo à sua defesa conforme manifestação da Defensoria Pública
de f. retro, o que se mostra corolário ao direito constitucional ao silêncio, devendo ser aplicados os
efeitos do art. 367, do CPP, não havendo prejuÃ-zo para defesa, diante da absolvição que se impõe
pela ausência de provas suficientes, o que não se mostraria diferente em caso de eventual confissão,
pelo que rejeito a tese da defesa em sentido contrário.                   O acusado
DOANNY REIS VALTER em seu interrogatório alegou que acusação é falsa, que o motivo de estar
sendo acusado, foi que a vÃ-tima lhe viu na rua e viu que tinha sido eles, que não conhecia a vÃ-tima, que
estava junto com ROMÃRIO, que a vÃ-tima os encontraram perto do posto, que não foi encontrado
cordão de ouro com o interrogando ou como ROMÃRIO, que a vÃ-tima estava confusão, que primeiro
falou que os agentes estavam em moto alta, depois ela falou que estavam em moto baixa, que a vÃ-tima
falou que os agentes usavam brinco nas duas orelhas, que o acusado tem uma orelha furada e não
601
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
estava usando brindo, que não viu a vÃ-tima GICILEIA na delegacia, que ela ficava de longe falando com
os policiais, que saiu de casa para comprar lanche para sua namorada, que foi com ROMÃRIO para não
sair sozinho, que ao sair chegou a polÃ-cia e a vÃ-tima falando que tinha roubado ela, revistaram, não
acharam nada, que nasceu na cidade, que está trabalhando, sempre trabalhou, que foi realizada busca
pessoal e não encontraram nada, que foram apreendidos seus objetos pessoais que foram restituÃ-dos. Â
                 A vÃ-tima GICELIA PEREIRA DOS SANTOS não foi ouvida em
juÃ-zo.                   A testemunha ALAIDE DOS SANTOS CARVALHO irmã da
vÃ-tima, pois estava na estava na companhia dela no momento dos fatos, declarou que ¿o denunciado
não chegou a ser reconhecido na delegacia pela vÃ-tima¿, que não sabe dizer quem roubou e quem
ficou de longe na motocicleta. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ao longo de seu depoimento fora
transcrito informação referindo ao vocábulo ¿denunciado¿ sem que a testemunha tivesse
condições de descrever e indicar quais teriam sido os autores da subtração.           Â
       Por fim, a testemunha policial militar LEONARDO LEITE DE ALMEIDA, não declarou em
juÃ-zo quais as caracterÃ-sticas que teriam sido repassadas que fizeram presumir quem seriam os autores
do crime, não sendo suficiente declarar que a vÃ-tima reconheceu os acusados naquela ocasião.   Â
               Ademais a testemunha afirma em juÃ-zo que não foi localizado qualquer
objeto da vÃ-tima ou arma na posse dos acusados.                   Assim, não
restou demonstrado em juÃ-zo a dinâmica dos fatos, a eventual subtração, o eventual emprego de
violência, objetos subtraÃ-dos, e demais circunstâncias do delito na forma narrada na denúncia,
necessários para a imputação dos fatos ao acusado e a adequada adequação tÃ-pica.      Â
        Desse modo, em que pese as provas cautelares, irrepetÃ-veis e antecipadas produzidas
em sede policial, em juÃ-zo, sob o crivo do contraditório e ampla defesa, não houve a formação de
provas suficientes para ensejar o édito condenatório, ônus que incumbia ao Ministério Público.  Â
            Portanto, não sendo suficientes as provas produzidas tão somente em sede
administrativa (CPP, art. 155), frente a reconhecida fragilidade do acervo probatório em juÃ-zo, a
absolvição do denunciado, é medida que se impõe, afastando-se as alegações do Ministério
Público em sentido contrário.               Diante do exposto, JULGO
IMPROCEDENTE a imputação deduzida na inicial para ABSOLVER os acusados DOANNY REIS
VALTER e ROMÃRIO DA SILVA PEREIRA pela prática do delito descrito no art. 157, §2º, inciso I, do
Código Pena, nos termos do art. 386, inciso VII, do Código Penal, revogando-se medidas cautelares
fixadas.                 Em relação ao veÃ-culo apreendido (uma moto POP 100,
PLACA JVB 4886, PRETA) - f. 28, DETERMINO A RESTITUIÃÃO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
INTIME-SE o proprietário para restituição em 10 (dez) dias, sob pena de ser levada a leilão, a ser
realizado pela Direção do Foro da Comarca, cujo produto será recolhido aos cofres públicos a favor
do FUNPEN (CPP, art. 133), o que fica desde já autorizado em caso de inércia. Expeça-se o
necessário, inclusive edital com prazo de 10 dias. Atualize-se SNBA.               P. R.
Intimem-se. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos.    Â
          Cumpra-se.               Redenção/PA, 15 de novembro de 2021
              (assinado eletronicamente)               BRUNO A. S.
CARRIJO               Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção     Â
         (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00025143320148140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 15/11/2021 VITIMA:J. S. S. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA DENUNCIADO:ROSIMAR PEREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB 11780-A -
CARLOS EDUARDO GODOY PERES (ADVOGADO) . Autos nº 00025143320148140045 RÃU:
ROSIMAR PEREIRA DE SOUSA META 2 SENTENÃA             RH em razão do
excesso de trabalho e retomada gradual do expediente integralmente presencial (Portaria Conjunta nº
15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2021 e Portaria nº 2663/2021-GP, de 11/08/2021).      Â
      Vistos, etc.             O Ministério Púbico Estadual ofereceu denúncia
contra ROSIMAR PEREIRA DE SOUSA, qualificado à f. 02, como incurso nas sanções do art. 121,
caput, c/c art. 14, II, todos do Código Penal Brasileiro.             Consta da denúncia de
fls. 02/03, em sÃ-ntese, que, no dia 02/04/2014, por volta das 23h00 horas, a vÃ-tima JONATA SILVA DOS
SANTOS foi até a borracharia do Posto Iama para solicitar serviços de pneu onde já se encontrava o
acusado ROSIMAR PEREIRA DE SOUSA, já conhecido da vÃ-tima que, então lhe pediu um pneu
emprestado, tendo o acusado negado, tendo a vÃ-tima se dirigido aos frentistas do posto para conversar
602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
quando percebeu que o acusado vinha em sua direção segurando um facão, perguntado de quê a
vÃ-tima tinha lhe chamado, momento em que o acusado desferiu um golpe de facão no rosto da vÃ-tima
que conseguiu fugir do local.             Com a inicial acusatória vieram os autos do
inquérito policial, iniciado por flagrante, cuja prisão ocorrera em 02/04/2014, a qual fora homologada (f.
retro). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Auto de exame de corpo de delito da vÃ-tima registrando ofensa fÃ-sica
provocada por instrumento perfuro cortante, resultando perigo de vida e deformidade permanente (f. 22). Â
           Auto de apreensão do objeto do crime (facão com cabo enrolado com liga de
câmara de ar) (f. 23). Auto de exame de corpo de delito do acusado não registrando lesões (f. 30).  Â
   Denúncia recebida em 15 de maio de 2014 (fl. 39/40).            O acusado foi citado
pessoalmente (f. 62).            Prisão mantida - f. 63.            Resposta Ã
acusação apresentada pela defesa constituÃ-da, requerendo absolvição sumária pelo
reconhecimento da legÃ-tima defesa e, subsidiariamente, desclassificação para crime de lesão
corporal leve, mediante impronúncia, arrolando testemunhas, requerendo absolvição - f. 67/81.   Â
        Não havendo hipóteses de absolvição sumária, foi designada audiência de
instrução e julgamento para 13/01/2015, mantendo a prisão (f. 91).            Audiência
de instrução e julgamento realizada (fl. 141/144), que não se realizou, diante do não cumprimento
dos mandados pelos oficiais de justiça, por terem sido distribuÃ-dos em desconformidade com o prazo
normativo, policiais militares não apresentados, de modo que redesignada audiência para 24/04/2015,
sendo a prisão do acusado revogada.            Audiência realizada, sendo ouvida a
vÃ-tima, testemunhas e interrogado o acusado, declarando-se o encerramento da instrução e deferindo-
se prazo para alegações finais por memoriais (f. 207/211).            Em alegações
finais em forma de memoriais o Ministério Público requereu pronúncia nos termos da denúncia, diante
da ocorrência do dolo eventual - f. 213/218.            A defesa, por sua vez, em
alegações finais por memoriais, requereu preliminar de intempestividade das alegações ministeriais
e, no mérito, a impronúncia com fundamento na legÃ-tima defesa e, subsidiariamente, a
desclassificação para crime de lesão corporal leve e absolvição com consectários legais - f.
220/240.      Autos conclusos para julgamento.      à o breve relatório. Decido.     Â
Deve ser afastada a preliminar alegada pela defesa, porquanto eventual inobservância pelo Ministério
Público quanto ao prazo para apresentação de alegações finais, tendo apresentado em prazo
razoável, não causando prejuÃ-zo à defesa do acusado, solto, tratando-se de mera irregularidade,
razões pelas quais rejeito a tese preliminar.      Presentes os pressupostos processuais, as
condições da ação, não havendo demais matérias cognoscÃ-veis de ofÃ-cio, passa-se ao exame
do mérito.      Na decisão de pronúncia, é vedado ao juiz proceder análise aprofundada do
mérito, tendo em vista ser atribuição dos integrantes do Conselho de Sentença do Tribunal do Júri,
por força do art. 5º, XXXVIII, alÃ-nea ¿c¿, da Constituição da República.           Â
Malgrado essa vedação, a fundamentação da decisão de pronúncia é indispensável, conforme
preceitua o art. 413, do Código de Processo Penal e art. 93, IX, da CR.             A
sentença de pronúncia é proferida sempre que presentes seus dois pressupostos: indÃ-cios de autoria
e prova da materialidade delitiva. Ela não faz coisa julgada em sentido material e não julga o mérito.
Apenas reconhece, nesta fase do processo, o direito de o Estado acusar o autor da infração penal no
plenário do júri pelo conselho de sentença, juiz natural para conhecer dos crimes dolosos contra a
vida.            Nessa esteira, a materialidade do crime está comprovada por meio Auto de
exame de corpo de delito da vÃ-tima registrando ofensa fÃ-sica provocada por instrumento perfuro cortante,
resultando perigo de vida e deformidade permanente (f. 22); Auto de apreensão do objeto do crime
(facão com cabo enrolado com liga de câmara de ar) (f. 23); Auto de exame de corpo de delito do
acusado não registrando lesões (f. 30); bem como pelos depoimentos das testemunhas colhidos sob o
crivo do contraditório e da ampla defesa em audiências de instrução.             Em
continuidade, os indÃ-cios de autoria para a admissibilidade da acusação emanam dos elementos
probatórios constantes dos autos.             Em seu interrogatório, o acusado O acusado
ROSIMAR PEREIRA DE SOUSA declarou em juÃ-zo que conhece a vÃ-tima, que a vÃ-tima é seu
freguês, que a vÃ-tima deu uma melhorada de uns tempos para cá, que a vÃ-tima usava droga e bebia,
que a acusação é falsa, que nenhum momento quis matar a vÃ-tima, que na realidade é a vÃ-tima,
que estava trabalhando, Ã noite, que estava quase fechando a borracharia, que foi atender o cliente, que
ao colocar a câmara de ar para testar se tinha buraco na bacia d´água, a vÃ-tima chegou na suas
costas, agarrou no seu pescoço, lhe enforcando, que o acuado bateu com cotovelo para se soltar, que a
vÃ-tima continuou o segurando, afastando o acusado do tanque, para fora, que a vÃ-tima lhe deu uma
gravata, que não sabe o que aconteceu, a vÃ-tima o soltou; que a vÃ-tima foi para o posto, de volta e
voltou, que a vÃ-tima ficou batendo com pedaço de pau lhe chamando de safado, que o cliente do moto
603
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
táxi achou que era uma brincadeira da vÃ-tima no começo; que o cliente falou que depois viu que era
sério mesmo, que a vÃ-tima estava embriagado e drogado, que os frentistas do posto chamou a vÃ-tima;
que a vÃ-tima soltou o pau e foi para o posto de combustÃ-vel, que chegou outra camionete, atendeu o
cliente, pegou o pneu e guardo, que estava guardando os matérias da borracharia, a vÃ-tima voltou de
novo, que estava de costas, que viu o vulto, que então pegou o facão, deu de ¿panada¿ para a
vÃ-tima sair de perto do interrogando, que a vÃ-tima ao ver o facão voltou para porta, que então desferiu
o golpe para a vÃ-tima sair de perto do interrogando; que é magro, enquanto a vÃ-tima é forte, grande;
que queria se defender, que ao pegar o facão e dar dois golpes na vÃ-tima que corria em direção ao
posto, que a vÃ-tima virou o rosto para trás, foi quando pegou o facão e cortou o rosto da vÃ-tima, que
não corto muito, que cortou pouco, que no mesmo dia ele saiu do hospital, estava correndo atrás da
vÃ-tima quando desferiu os golpes, que a vÃ-tima o perturbou o tempo todo, que a vÃ-tima tirou o short e
colocou no rosto, que guardou o facão, que não foi embora porque não fez nada, que ficou lá, que a
polÃ-cia pegou o facão e levou para delegacia, que já teve outra vez de a vÃ-tima lhe abusar na
borracharia, que pegou a espátula ele foi embora.             Como se vê a confissão de
do acusado ocorrera de forma qualificada, porquanto não confessou ter praticado o crime de homicÃ-dio,
mas sim de lesão corporal no contexto da excludente de ilicitude da legÃ-tima defesa.         Â
   Por sua vez, a vÃ-tima JONATAS SILVA DOS SANTOS declarou em juÃ-zo que tem alcunha de
Negão do Sorvete, que já foi preso e processado pelo art. 157, de 1998, de Imperatriz/MA mas cumpriu
a pena aqui, que no dia dos fatos foi na borracharia porque tinha um pneu lá, que não agrediu o
acusado, que já conhecia o réu, que bebia juntos, que tinham costume de brincar, que o acusado
estava sentado beira do tanque, que tinha ingerido bebida alcoólica, que, pelos gestos demonstrados,
passou o antebraço pela nuca do acusado e, brincando falou, podia te jogar dentro do tanque, ele
respondeu que estava trabalhando, para com isso, então quis jogar ele dentro do tanque, mas parou com
a brincadeira, que saiu para a direção do posto, que quando foi voltar para borracharia, falaram alguma
coisa, então foi quanto aconteceu, que não se recorda de ter batido com pedaço de pau na
borracharia, que se fez não se lembra, que perguntado se lembra dos frentistas, pessoal do posto
pedindo para o depoente parar, respondeu que foram eles que chamaram o SAMU, que estava somente
sob efeito de bebida alcoólica, que depois disso não se envolveu mais com outras situações, que já
pego dirigindo moto alcoolizado, mas pagou fiança e saiu; que bebiam juntos e tinham sempre essas
brincadeiras, que quando voltou para borracharia, não sabe para quê, que não se lembra, que estava
alcoolizado, que o acusado já vinha com facão, de encontro com o depoente, que o depoente estava
com uma bermuda folgada, que tentou voltar correndo para o posto, que a calça do depoente desceu,
¿trambelhou¿ nas suas pernas, caiu no chão, quando tentou, foi a hora em que o acusado lhe cortou
com o facão; que foi golpeado no rosto, mostrando o local do corte; que se manteve consciente, que o
acusado deu um golpe e parou, que foi internado no Hospital Regional, que foi liberado no outro dia, que
recebeu pontos no corte, que o corte foi muito profundo e não foi feito no Iraci, que entrou sangue no
ouvido, normalizou e não ficou surdo, está normal, que ficou somente a cicatriz, que perguntado se
xingou o acusado no momento dessa brincadeira de dar banho no tanque, respondeu que acha que não,
pois estava alcoolizado e não se lembra, quando foi golpeado estava no chão, no pátio do posto, pois
caiu ao correr, que ficou sem trabalhar cerca de dois meses, que trabalhava vendendo sorvete para seu
pai, que sempre arrumou os pneus dos carrinhos de sorvete na borracharia do acusado, que perguntado
se o acusado fez alguma declaração quando golpeou, disse que não, que o pessoal da borracharia
falou para ele parar, que o acusado voltou para a borracharia, que o acusado foi encontrado pela polÃ-cia
com facão na mão; que nunca se sentiu ameaçado pelo acusado, que acha que o acusado pagou o
que fez, que nunca dirigiu a palavra mal dizendo a ele, que cada um está vivendo a vida normalmente,
que continua frequentando a borracharia dele normalmente, que a famÃ-lia é muito amiga dele e continua
arrumando os pneus dos carrinhos na borracharia. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O policial militar GERIVALDO
FREITAS compromissado, declarou em juÃ-zo que estava em ronda na cidade, foi acionado para atender
ocorrência, que encontrou o ferido e o rapaz que tinha lesionado com o facão, que a vÃ-tima estava com
golpe na cabeça, que foi encaminhado para Depol para procedimento, que não tem lembrança se ele
estava com o facão ou não na mão, que o facão foi apreendido estava com sangue na ponta, e foi
apresentado na Depol, que ele não resistiu a prisão. A testemunha de defesa GENILSON MOTA E
SILVA declarou em juÃ-zo que estava trabalhando no posto, que era cerca 23h00, que o NEGÃO passou a
gravata no acusado, viu a ¿zuada¿, chamou a vÃ-tima para sair de lá, da borracharia e deixar o
acusado quieto, que estava trabalhando, que a vÃ-tima saiu da borracharia e foi para o posto, que a vÃ-tima
voltou falando ¿um cabra daquele eu pego na unha¿ e caminhou novamente em direção Ã
borracharia; que foi quando aconteceu isso, a cortada no rosto da vÃ-tima com facão, que a vÃ-tima
sempre andou drogado, bêbado, que a vÃ-tima é acostumado em confusão, que não viu a vÃ-tima
604
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
batendo com pedaço de pau na borracharia, que viu o acusado desferindo o golpe de facão na vÃ-tima,
que o acusado deu um golpe e parou, que a vÃ-tima ficou meio zonza, que o acusado ficou na borracharia,
que falaram para ele sair de lá, ele disse que não, que estava trabalhando, que o acusado trabalha na
borracharia, que a vÃ-tima estava em é quando levou o golpe, que a vÃ-tima não estava no chão, que
a vÃ-tima tirou o short e colocou no rosto para parar o sangramento e, então, chamaram o SAMU. No
mesmo sentido, a testemunha de defesa JOÃO FERREIRA LEITE declarou em juÃ-zo que trabalha no
posto de combustÃ-vel em que aconteceu os fatos, que presenciou os fatos, que o acusado estava no
trabalho dele na borracharia em frente, que a vÃ-tima deu uma gravata no acusado, que a vÃ-tima estava
aparentemente drogado e bêbado, que o acusado ficou tentando se soltar, que chamaram a vÃ-tima que
soltou o acusado, que a vÃ-tima foi para a direção do posto, que a vÃ-tima disse ¿quer ver que eu pego
ele na unha, um cabra desse eu mato é na unha¿, que a vÃ-tima voltou para a borracharia; que o
acusado, para se defender, deu uma facãozada nele, que falou para pararem que são todos amigos e
ficam brigando, que a polÃ-cia chegou, e pegou o acusado, que o acusado não correu, que o acusado
parou de desferir golpes por conta própria, que ninguém segurou o acusado, que se lembra que a
vÃ-tima estava em pé quando sofreu o golpe, que não se lembra da vÃ-tima ter caÃ-do, que a vÃ-tima
saiu correndo, que o acusado voltou para borracharia, que o acusado estava trabalhando, que a vÃ-tima
é acostumada em se envolver em muitas brigas, que a vÃ-tima já foi esfaqueada em um boteco perto do
posto, que a vÃ-tima já sofreu disparos de arma de fogo, que a vÃ-tima anda sempre drogada e bêbeda,
que a vÃ-tima tem vários registros de entrada no hospital regional. Por fim, a testemunha de defesa
RICARDO FERREIRA DOS REIS declarou em juÃ-zo que estava na borracharia no dia dos fatos, que
presenciou os fatos, que o acusado estava remendando pneu da moto de MAGUILA, que a vÃ-tima chegou
colocou o braço no pescoço do acusado, que o pessoal do posto chamou a vÃ-tima para sair de lá e ir
par ao posto, porém a vÃ-tima não foi, ficou lá, foi na hora em que o acusado desferiu um golpe de
facão e acertou no rosto da vÃ-tima que afastou; que a vÃ-tima saiu, que a vÃ-tima saiu andando, que
ninguém segurou o acusado, que a vÃ-tima estava xingando o acusado do posto, que a vÃ-tima estava
bêbada; que a vÃ-tima geralmente arruma confusão na rua; que a vÃ-tima estava em pé e não caiu;
que a vÃ-tima foi para o posto, que a vÃ-tima voltou de novo para a borracharia, foi na hora que o acusado
desferiu golpe de facão na vÃ-tima.       Observa-se durante a instrução processual,
analisando o interrogatório do acusado, o depoimento da vÃ-tima, bem como os depoimentos judiciais
prestado pelas testemunhas, estar comprovado de que o acusado, de fato, não agiu amparado com o
¿ânimus necandi¿, ou seja, não agiu com vontade livre e consciente de ceifar a vida da vÃ-tima, mas
sim de lesioná-la.       Isso porque, a prova dos autos é no sentido de que o acusado desferiu
apenas um golpe de facão no rosto da vÃ-tima, com intuito de afastá-lo do seu local de trabalho, pois a
vÃ-tima estava com sinais de embriaguez, o estava perturbando primeiramente com brincadeiras,
agarrando-o, dando-lhe ¿mata-leão¿, proferindo palavras de baixo calão, ocasião em que a vÃ-tima
importunou o acuado no primeiro momento, depois voltou a importuná-lo, momento em que o acusado,
mesmo podendo desferir outros golpes, não prosseguiu na sua conduta por sua vontade, vindo a ferir a
vÃ-tima no rosto, voltou para a borracharia, não tendo a ameaçado ou tentado desferir outros golpes
mesmo podendo fazê-lo.             Embora tenha havido aparente desproporção entre
o golpe de facão contra a vÃ-tima que estava visivelmente embriagada e desarmada, não houve
demonstração de que, de fato, pretendia ceifar a vida de outrem, porquanto evidente que o acusado
tem compleição fÃ-sica menor em relação à vÃ-tima, embora as lesões tenham sido graves e
poderiam ter provocado a morte da vÃ-tima, mesmo contra a vontade do acusado, conforme auto de
exame de corpo de delito.             Além disso, as testemunhas presenciais declararam
em juÃ-zo que a vÃ-tima estava em pé quando foi atingida na face pelo golpe de facão desferido pelo
acusado. Diferente seria se a vÃ-tima tivesse corrido e estivesse caÃ-da, conforme por ela alegado em seu
depoimento, o que restou isolado nos autos, não havendo motivos para não aceitar sem reservas o
depoimento das testemunhas de defesa neste ponto, porquanto presenciais. Â Â Â Â Â Â Assim, com
razão a tese invocada pela defesa de que, caso o acusado tivesse agido com o dolo homicida, teria
desferido mais golpes, empreendendo fuga do local, ocultando o objeto do crime, o que não ocorreu,
consoante relatos das testemunhas e do agente policial que declarou ter apreendido o facão com marcas
aparentemente de sangue, apresentando-o na Delegacia de PolÃ-cia.       Releva notar que não
restou provado nos autos a ocorrência do denominado dolo eventual, consoante alegado pelo Ministério
Público, na medida em que não se desincumbiu do seu ônus probatório de demonstra que o agente
tenha, com sua conduta, assumido o risco de produzir o resultado morte, apesar de não corresponder Ã
quilo a que o agente teria proposto inicialmente, razões pelas quais, rejeito a tese ministerial.     Â
 Outrossim, não há falar na denominada desistência voluntária (CP, art. 15). Isso porque restou
demonstrado que o acusado pretendeu produzir o resultado lesão corporal e conseguiu o seu intento
605
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ter o acusado confessado a prática do crime, contribuindo para formação do convencimento judicial. Â
         No âmbito da culpabilidade, na esteira da doutrina finalista da ação, o acusado é
penalmente imputável e não existe nos autos qualquer prova de não ter capacidade psÃ-quica para
compreender o caráter ilÃ-cito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento, sendo
perfeitamente possÃ-vel agir de forma diversa, o que caracteriza o juÃ-zo de censurabilidade que recai
sobre a sua conduta tÃ-pica e ilÃ-cita.             Por todas essas razões, acolho a tese
subsidiária da defesa, quanto à desclassificação para crime menos grave, havendo prova cabal nesse
sentido, devendo ocorrer a impronúncia do acusado, rejeitando as demais teses das partes em sentido
contrário.             Ante o exposto e pelo mais que dos autos consta, com fundamento no
art. 414 do Código de Processo Penal, IMPRONUNCIO o réu ROSIMAR PEREIRA DE SOUSA, ao
tempo em que, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a denúncia para proceder a
DESCLASSIFICAÃÃO, nos termos dos arts. 383, c/c 419, do CPP e CONDENAR o acusado ROSIMAR
PEREIRA DE SOUSA como incurso nas sanções do art. 129, inciso §1º, inciso II, do Código Penal.
              Passo à dosimetria da pena (art. 59, do CP).               A
culpabilidade é normal a espécie; é primário e não registra antecedentes criminais em atenção
à Súmula n. 444 do STJ; não há dados acerca de sua conduta social e de sua personalidade, de modo
que as presentes circunstâncias não podem ser consideradas em seu prejuÃ-zo, reputando-se
favoráveis; os motivos são desfavoráveis, por ter praticado o crime movido por motivo fútil, pois a
vÃ-tima visivelmente embriagada, ter-lhe importunado com brincadeiras, havendo desproporção em ferir
a vÃ-tima com facão com o objetivo de afastá-la do seu local de trabalho, o que reputa-se desfavorável;
e as circunstâncias foram as necessárias para consumação do intento criminoso; o comportamento
da vÃ-tima não influiu na prática do delito, porquanto eram conhecidos, a vÃ-tima freguês frequente,
conhecida por embriagar-se, na região, o que era de conhecimento do acusado, não podendo ser
valorado em seu desfavor; e as consequências do crime são as normais do tipo, pelo que reputo
favorável.               Na primeira fase, considerando as circunstâncias
desfavoráveis (motivos do delito), fixo-lhe a pena-base acima do mÃ-nimo legal, para aplicar-lhe a pena de
1 (um) ano e 2 (dois) meses de reclusão.               Presentes circunstâncias
atenuantes (confissão). Ausentes circunstâncias agravantes, pelo que reduzo a pena fixada
anteriormente e fixo a pena intermediária em 1 (um) ano de reclusão.              Â
Inexistem causas de diminuição e de aumento de pena, de modo que TORNO A PENA DEFINITIVA
EM 1 (UM) ANO DE RECLUSÃO PELA PRÃTICA DO CRIME DE LESÃO CORPORAL GRAVE. Â Â Â Â Â
         O réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto, conforme art. 33 do
CP.             Quanto ao disposto no art. 387, §2º, do CPP, tendo em vista a fixação
do regime aberto, mais favorável, incabÃ-vel detração para fins de alteração do regime fixado.   Â
         IncabÃ-vel a substituição prevista no art. 44, do CP, por ter sido praticado com
violência à pessoa.             Também incabÃ-vel a aplicação do art. 77, do Código
Penal, diante das condições judiciais desfavoráveis, de modo que os motivos e as circunstâncias do
crime não autorizam a concessão do benefÃ-cio, de forma que não se deve promover a suspensão
condicional da pena.             Em atenção ao art. 387, IV, do CPP, deixo de fixar
indenização mÃ-nima à vÃ-tima, em razão de não haver pedido expresso do Ministério Público
neste sentido, respeitando-se, portanto, o contraditório e a ampla defesa, em que pese eventuais
posicionamentos em sentido contrário.             Em atenção ao art. 387, §1º, c/c
art. 312, do CPP, não há modificação das circunstâncias fáticas e jurÃ-dicas, de modo que deve
permanecer em liberdade, por outro lado, devem ser revogadas as medidas cautelares diversas da
prisão outrora fixadas.             CONDENO o acusado ao pagamento das custas
processuais, de acordo com o art. 804, do CP, ficando isento da cobrança em razão das suas
condições financeiras pessoais.             Quanto aos bens apreendidos à f. 23
(instrumento do crime), deverá ser destinada à destruição. Oficie-se. Atualize-se SNBA.       Â
     Após o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes providências:             Â
              1 - RETORNEM OS AUTOS CONCLUSOS PARA FINS DE AVALIAÃÃO
QUANTO A EVENTUAL PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO RETROATIVA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2 -
Caso não seja a hipótese, proceda-se a anotação da presente condenação nos registros de
antecedentes criminais do acusado; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 3 - Oficie-se ao Instituto de
Identificação Civil do Estado do Pará informando sobre a condenação do acusado;        Â
      4 - Expeça-se a ¿GUIA DE EXECUÃÃO DEFINITIVA DE PENA¿, mandado de prisão
para cumprimento de pena e demais expedientes necessários para cumprimento em meio inicialmente
aberto;               5 - Comunique-se a suspensão dos direitos polÃ-ticos via INFODIP
(Provimento CRE nº 06 do TRE-PA), caso indisponÃ-vel, oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste
607
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Silveira Júnior e Maria Aparecida Ribeiro dos Santos, RG 4.825.715 SSP/GO, residente na Rua
Tapirapes, nº. 60 - Vila Paulista - Redenção - PA.                   FABIA
MARIA DANIELA DE SOUZA BATISTA, brasileira, casada, natural de Dianópolis, Estado do Tocantins,
nascida em 22-02-1978, com 25 anos de idade, RG 4.894.017 SSP/PA, residente na Rua Bráulia W.
Gurjão, 674, Serrinha - Redenção - PA.                   S E N T E N à A   Â
               RH em razão do excesso de serviço e retomada gradual do expediente
parcialmente presencial (PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 21 DE JUNHO
DE 2020). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O MINISTÃRIO
PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ, por meio de seu órgão oficiante neste juÃ-zo, ofereceu DENÃNCIA
em desfavor de ISMAEL BATISTA DA SILVEIRA JUNIOR, nascido em 08-05-1987 (25 anos na data do
fato) e FABIA MARIA DANIELA DE SOUZA BATISTA, nascida em 22-02-1978 (25 anos na data do fato),
ambos qualificados na denúncia, ele como incurso(s) nas sanções do art. 33 e art. 35, ambos da Lei
nº. 11.343/2006, e art. 12 da lei 10.826/2003, ela como incursa(s) nas sanções do art. 35, da Lei nº.
11.343/2006.                   A denúncia sustenta que, no dia 06 de julho de 2012,
por volta das 15h, policiais federais de posse de Mandado de Busca e Apreensão, expedido pelo JuÃ-zo
da Vara Criminal de Redenção, adentraram a loja de celulares PRIMA TECH CELULARES, onde
encontraram o denunciado FÃBIO BAPTISTA, proprietário da loja na posse de 14 (quatorze) comprimidos
de ecstasy, os quais estavam acomodados dentro de sua mochila, local onde se foi encontrado, também
um revólver calibre 38, municiado com 04 (quatro) projeteis, sem a devida autorização para porte.
Ressalta-se que as informações da polÃ-cia federal são de que Fábio Baptista é o maior traficante
de comprimidos de ecstasy de Redenção.                   Com a inicial
acusatória vieram os autos do inquérito policial, iniciado por flagrante.                Â
  O(s) acusado(s) foi(ram) preso(s) em flagrante em 06/07/2012, o flagrante foi homologado e
convertida a prisão em preventiva em 07/07/2012.                   Auto de
apreensão (01 revolver calibre 38, da Marca Rossi, nº 928 C.; 04 munições de revolve 38; 01 Mini
DV - câmara; 01 Mini DV - câmara caixa; 14 comprimidos na cor rosa, aparentando se tratar de
substância entorpecente conhecida como o ¿êxtase¿; 01 notebook, modelo POSITIVO, com
carregador; 01 notebook, Samsung, com carregador; 01 celular modelo XPERIA; 01 Celular LG; 01 Celular
Motorola; 01 veÃ-culo CORSA, cor preto, placa JIT 5809, com documentos e $R$1.150,00 - mil cento e
cinquenta reais, em, dinheiro) - f. 19. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Exame preliminar de
constatação de substância - f. 22.                   Representação por
mandado de busca e apreensão - f. 49/52.                   Decisão deferindo o
pedido de busca e apreensão - f. 59.                   Auto circunstanciado de
busca e apreensão - f. 64/61.                   Laudo Pericial Criminal Federal
realizado no revólver calibre 38, da Marca Rossi, nº 928 C e nas 04 munições de revolve 38- f.
106/110. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Laudo Pericial Criminal Federal realizado no veÃ-culo
CORSA, cor preto, placa JIT 5809 - f. 133/136.                   Decisão revogando
a prisão preventiva de ambos os acusados - f. 207/208, os quais foram colocados em liberdade em
13/08/2012 conforme certidão de f. 228.                   Laudo Pericial Criminal
Federal realizado em um HD Samsung, modelo HM641JI - f. 238/242. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Laudo Pericial Criminal Federal realizado em um HD Western Digital, modelo WD800BEVS - f. 244/247.
                  Laudo Pericial Criminal Federal realizado em duas Mini Câmeras
HD VÃ-deo Recorder - f. 248/251. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Laudo Pericial Criminal Federal
realizado em 14 (quatorze) comprimidos de ecstasy - f. 261/263. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Laudo Pericial Criminal Federal realizado em 01 (um) celular modelo XPERIA, 01 (um) Celular LG e 01
(um) Celular Motorola - f. 267/279. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Resposta preliminar Ã
acusação apresentadas pela acusada Fábia (f. 287/288) e pelo acusado Ismael f. 290/301.     Â
             A denúncia foi recebida à f. 322 designando audiência de instrução e
julgamento para o dia 23/10/2014.                   Decisão revogando a prisão
preventiva dos acusados em 13/08/2012 - f. 32/34. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em sede de
audiência de instrução e julgamento realizada em 10/12/2014, ausentes as testemunhas de
acusação e defesa, a audiência foi redesignada para o dia 27/03/2015, determinou-se a expedição
de carta precatória para a oitiva das testemunhas Victor Dantas de Cerqueira e Daniel Esteves Kim - f.
407/408.                   Audiências de instrução e julgamento realizadas em
05/04/2016 (f. 501/502), 08/08/2016 (f. 555 e 556), 29/09/2016 (f. 576 e 579), 23/01/2017 (f. 593/594) e
10/01/2017 (f. 628/631), ouvindo as testemunhas presentes e interrogando o acusado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
         Termo de audiência, oitiva, em sede de carta precatória, da testemunha Victor
Augusto Borges Barbosa - f. 610-611.                   Termo de audiência, poitiva,
611
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ocorrem naquela época do ano em que pessoas frequentam praias formadas com a seca dos rios da
região.                   Os depoimentos dos policiais devem ser tomados como
verdadeiros não havendo indÃ-cios de terem sido prestados desvirtuados da verdade.         Â
         Salienta-se que não há qualquer motivo para não considerar o depoimento dos
policiais como válido, os quais guardam consonância com a denúncia, sendo claros e precisos. Trata-
se de agentes públicos, desprovidos de má-fé, porquanto inexiste nos autos qualquer indÃ-cio que
possa macular ou desabonar os depoimentos, merecendo a normal credibilidade dos testemunhos em
geral.                   Nesse mesmo sentido, mutatis mutandis, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal já se manifestou: (...) O valor de depoimento testemunhal de servidores
policiais especialmente quando prestados em JuÃ-zo, sob a garantia do contraditório reveste-se de
inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de
agentes estatais incumbidos, por dever de ofÃ-cio da repressão penal. O depoimento testemunhal de
agente policial somente não terá valor quando se evidenciar que esse servidor do Estado, por revelar
interesse particular na investigação penal, age facciosamente ou quando se demonstrar - tal como
ocorre com as demais testemunhas - que as suas declarações não encontram suporte e nem se
harmonizam com outros elementos probatórios idôneos (...). (STF - HC nº. 73.518-5, Rel. Min. Celso
de Mello, DJ 18.10.96, p. 39.846). Negritou-se. HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE ENTORPECENTES.
NULIDADE DA SENTENÃA CONDENATÃRIA. INSUFICIÃNCIA DAS PROVAS DE ACUSAÃÃO.
DEPOIMENTOS PRESTADOS EM JUÃZO POR AUTORIDADES POLICIAIS. VALIDADE. Ã da
jurisprudência desta Suprema Corte a absoluta validade, enquanto instrumento de prova, do depoimento
em juÃ-zo (assegurado o contraditório, portanto) de autoridade policial que presidiu o inquérito policial
ou que presenciou o momento do flagrante. Isto porque a simples condição de ser o depoente
autoridade policial não se traduz na sua automática suspeição ou na absoluta imprestabilidade de
suas informações... Ordem denegada. (STF - HC nº. 87.662-PE - 1ª T. - Rel. Min. Carlos Britto - DJ
16.02.2007 - p. 48).                   Quanto às circunstâncias que indicaram que
as drogas se destinavam ao comércio, os policiais relataram que a droga estava guardada em uma
mochila, no interior da loja de propriedade do acusado Ismael, sendo uma quantidade considerável de 14
comprimidos de escstasy, bem como relataram que o acusado era conhecido no meio policial e que
constantemente estava recebendo denúncias, e que uma dessas denúncias afirmava que Ismael era um
dos maiores traficantes de ecstasy da cidade de Redenção.                  Â
Outrossim, policial civil Victor Augusto relata que Fábia disse que a droga não era sua, tendo Ismael
afirmado que era dele, que tinha adquirido e que estava revendendo, além da apreensão de arma de
fogo no local e demais objetos descritos do auto de apreensão.                  Â
Assim, tais fatos formam conjunto probatório suficiente demonstrando que o acusado mantinha a droga
em depósito para o comércio e não para seu uso pessoal.                   Insta
salientar, que não deve ser reconhecida em favor do acusado a atenuante da confissão espontânea
prevista no art. 65, III, ¿d¿, do CP por ter negado a prática delitiva em juÃ-zo, alegando que a droga
era para seu consumo pessoal, tese que resta rejeitada. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Outrossim,
não deve ser reconhecida em favor do(a)(s) acusado(a)(s) a causa especial de diminuição de pena
prevista no § 4º, do art. 33, da Lei nº. 11.343/06.                   Isso porque,
embora primário(a)(s), trata-se de quantidade expressiva de substância entorpecente, de alto poder de
lesividade, bem como em face da quantidade apreendida (14 - quatorze comprimidos), que proporcionaria
uma larga disseminação e, por consequência, atingiria diversos usuários.             Â
     Assim, considerando que não estão presentes os requisitos do art. 33, §4º, da Lei
11.343/06, pois há demonstração de que se dedica a atividade criminosa e integram organização
criminosa, integrando rede altamente capilarizada que produz e distribui droga sintética em diversas
localidades territoriais, pelo que REJEITO a aplicação da causa especial de diminuição de pena.  Â
                Não se verificam causas de diminuição de pena e de aumento de
pena.                   Por fim, não restou configurada qualquer causa excludente
de ilicitude ou de culpabilidade, de forma que o(a)(s) acusado(a)(s), com sua(s) conduta(s) tÃ-pica(s) e
antijurÃ-dica(s), realizou(ram) conduta(s) que se amolda(m) ao disposto no art. 33, da Lei n. 11343/2006
tendo em depósito substância entorpecente que causa dependência, sem autorização de
autoridade competente, com finalidade de mercancia, bem como culpável, sendo imputável, tendo
potencial consciência da ilicitude de sua conduta e por ser-lhe exigÃ-vel conduta diversa.        Â
          Portanto, a prova é certa e não deixa dúvidas de que o(a)(s) acusado(a)(s)
praticou(aram) a conduta delitiva descrita no art. 33, caput, da Lei n. 11.343/06, devendo responder
penalmente pelo praticado, rejeitando todas as alegações da defesa em sentido contrário.      Â
            3. DO CRIME DE ASSOCIAÃÃO PARA O TRÃFICO DE DROGAS (ACUSADOS:
616
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
natureza distintas, reclusão e detenção, aquelas serão executadas primeiro que estas       Â
           Ausentes elementos seguros sobre a capacidade econômica do(a)(s)
acusado(a)(s), fixo o valor do dia-multa em 1/30 do salário mÃ-nimo vigente à época dos fatos,
conforme art. 49, §1º, do Código Penal.                   Fixo o regime inicial
SEMIABERTO de cumprimento de pena, em observância ao art. 33, §2º, alÃ-neas, ¿b¿, do CP,
porquanto se trata de acusado(a) primário(a) cuja pena inicial de cumprimento fora fixada acima de 4
anos de reclusão, sendo as circunstâncias judiciais, na maioria, favoráveis, sendo-lhe desfavorável a
natureza e quantidade da droga (art. 33, §3º, do CP).                   Quanto ao
disposto no art. 387, §2º, do CPP - detração para fins de adequação de regime inicial de
cumprimento de pena, no caso dos autos, mesmo levando-se em consideração o perÃ-odo de prisão
provisória (37 dias o(a)(s) acusado(a)(s) não permaneceu(ram) preso(a)(s) por perÃ-odo igual ou
superior a 2/5 dois quinto da pena aplicada, consoante art. 112, da LEP c/c art. 2º, §2º, da Lei
8.072/1990 não preenchendo sequer o requisito objetivo para progressão, de modo que o regime inicial
semiaberto é o mais adequado para o inÃ-cio de cumprimento da reprimenda.             Â
     O(a)(s) acusado(a)(s) não preenche(m) os requisitos do art. 44, do CP, uma vez que a pena
ultrapassa o limite de 4 anos, além da presença de circunstância judicial desfavorável, mormente a
natureza e quantidade da droga, não indicam que a substituição seja suficiente, razões pelas quais
incabÃ-vel a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito.           Â
       Também em razão do quantum da sanção e ante a presença de circunstância
judicial desfavorável (natureza e quantidade da droga), o(a)(s) acusado(a)(s) não preenche(m) os
requisitos do art. 77, do Código Penal, de forma que não se deve promover a suspensão condicional
da pena.                   Em atenção ao art. 387, IV, do CPP, deixo de fixar
indenização mÃ-nima à vÃ-tima, em razão da natureza do delito.                  Â
Com relação à prisão preventiva, em atenção preventiva, em atenção ao art. 387, §1º, c/c
art. 312, do CPP, ante ausência de contemporaneidade, devem aguardar o trânsito em julgado em
liberdade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVINDO A PRESENTE COMO MANDADO/ OFÃCIO
DE ENCAMINHAMENTO PARA AS COMUNICAÃÃES NECESSÃRIAS, observando-se o Provimento
004/2001-CJCI. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Condeno o(a)(s) acusado(a)(s) ao pagamento das
custas processuais, de acordo com o art. 804, do CP. Ficando ISENTO do seu recolhimento em razão
das suas condições econômicas pessoais.                   Proceda-se, em
relação as amostras de droga mantidas para elaboração do laudo definitivo, a sua destruição,
conforme determinado pelo art. 50, da Lei 11.343/06. Oficie-se à Autoridade Policial para cumprimento
e/ou para comprovação de incineração das referidas amostras.                 Â
 Em relação aos bens apreendidos, por se tratarem de objetos utilizados para a prática de crime (01
revolver calibre 38, da Marca Rossi, nº 928 C.; 04 munições de revolve 38; 01 Mini DV - câmara; 01
Mini DV - câmara caixa; 01 notebook, modelo POSITIVO, com carregador; 01 notebook, Samsung, com
carregador; 01 celular modelo XPERIA; 01 Celular LG; 01 Celular Motorola; 01 veÃ-culo CORSA, cor preto,
placa JIT 5809, com documentos e $R$1.150,00 - mil cento e cinquenta reais, em, dinheiro), decreto o
perdimento em favor da União à SENAD, conforme disposição do art. 63, I da Lei 11.343/06. Oficie-se
à Autoridade Policial.                   O veÃ-culo apreendido deverá ser leiloado e o
produto destinado à SENAD. Oficie-se à Direção do Foro.                  Â
OFICIE-SE Ã SENAD, indicando, quanto aos bens, o local em que se encontram e a entidade ou o
órgão em cujo poder estejam, para os fins de sua destinação nos termos da legislação vigente
(art. 63, §4º da Lei 11.343/06).                   Anote-se a destinação dos
bens em favor da SENAD no Libra e no SNBA.                   Após o trânsito
em julgado, tomem-se as seguintes providências:                   1 - Proceda-se a
anotação da presente condenação nos registros de antecedentes criminais do acusado;      Â
            2 - Oficie-se ao Instituto de Identificação Civil do Estado do Pará informando
sobre a condenação do acusado;                   3 - Expeça-se a ¿GUIA DE
EXECUÃÃO PENAL DEFINITIVA¿ e demais expedientes necessários para cumprimento em meio
inicialmente SEMIABERTO, distribuindo perante o sistema próprio;                  Â
4- Proceda-se ao recolhimento do valor atribuÃ-do a tÃ-tulo de pena pecuniária, no prazo de 10 (dez) dias,
em conformidade com o disposto pelos artigos 50, do Código Penal e 686, do Código de Processo
Penal;                   5 - Comunique-se a suspensão dos direitos polÃ-ticos via
INFODIP (Provimento CRE nº 06 do TRE-PA), caso indisponÃ-vel, oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral
deste Estado, comunicando a condenação do réu, com sua devida identificação, acompanhada de
fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto pelos artigos 71, § 2º, do
Código Eleitoral c/c art. 15, III, da Constituição da República;                   6
618
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
fim, encerrada a instrução, não houve requerimento das partes, passando-se a apresentação de
alegações finais por memoriais escritos, iniciando-se pelo parquet.          Em sede
alegações finais por memoriais o Ministério Público manifestou-se requerendo a procedência da
ação penal com a condenação dos acusados, nas penas insculpidas do art. 155, §4º, I e IV, do
Código Penal, por estarem suficientemente comprovadas a materialidade e autoria do delito - f. 57/60. Â
        Alegações finais apresentadas pela Defensoria Pública em favor dos acusados
requerendo a absolvição por ausência de outros elementos probatórios seguros e, alternativamente,
a exclusão da qualificadora do § 4º inciso I, em observância da súmula 444 do STJ - f.61/68   Â
      Certidão de Antecedentes Criminais do acusado FRANCIELSON BATISTA ARAUJO,
registrando, além dos presentes autos, os seguintes procedimentos: 00012889020148140045 -
(sentença de prescrição); 00029984820148140045 - (suspenso); 00049840520098140045 -
(sentença de prescrição); 00468863320158140045 - art. 157, do CPB (em andamento);
00158264220158140045 - art. 354 do CPB (em andamento) e 00328204820158140045 - art. 33 e 35 da
lei 11.343/2006 (em andamento) - f. 69/70.          Certidão de Antecedentes Criminais do
acusado FLAVIO JOSE DA SILVA, registrando, constando apenas os presentes autos - f. 71. Â Â Â Â Â Â
   Autos conclusos para sentença.          à o relatório. Fundamento e Decido.    Â
     Os autos encontram-se em termos, foi respeitado o contraditório e ampla defesa em todas as
fases processuais, não havendo demonstração de prejuÃ-zo ao(s) acusado(s), não havendo falar em
nulidades, de modo que presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, não
havendo matérias cognoscÃ-veis de ofÃ-cio, passa-se ao exame do mérito.          A
materialidade encontra-se comprovada por intermédio do Termo de recebimento de objeto (um simulacro
de arma de fogo; uma garrafa de ferro, com aproximadamente 40 cm de tamanho) - f. 38 do IPL e
declarações da vÃ-tima e testemunhas colhidas no IPL e em juÃ-zo (DVD - f. 61).          A
autoria do delito também restou provada.          Em seu depoimento (DVD - fl. 52), a
testemunhos ALMIR PEDRO DA SILVA, declarou que é o proprietário do estabelecimento Disk Bebidas
Dois Irmão, bem como que na data dos fatos foi chamado pelo vizinho da frente, após ouvir um barulho
alto, quando chegou ao local os indivÃ-duos não se encontravam mais no local.         Â
Declarou que os acusados pegaram várias mercadorias suas, que tudo ocorreu por volta das 3h00 da
madrugada e que os assaltantes quebraram as grades com cadeados, tendo localizado um pedaço de
ferro próximo ao local. Disse ainda, que havia câmeras e os policiais pegaram as filmagens e
reconheceram os acusados imediatamente através das imagens, prenderam os acusados e que foi na
delegacia, momento em reconheceu os acusados. Declarou que não conhecia os acusados e que nada
foi recuperado na posse dos réus.          Por sua vez, o PM PAULO RONALDO ARAUJO
GAMA, declarou em juÃ-zo (DVD - fl. 52) que logo após os fatos conversou com o proprietário do Disk
bebidas e através do sistema de câmera conseguiram identificar os acusados, pois já eram
conhecidos da polÃ-cia, pelo andar, pelos gestos, aparecendo 3 pessoas nas filmagens, sendo que um
deles estavam com o rosto coberto e 2 deles de cara limpa. Afirmou que o que estava de rosto coberto era
o ¿DANIELZINHO¿, e os demais só sabe que o que estava presente na audiência era um deles e
que o outro tratava-se de um indivÃ-duo conhecido como ¿SIR¿, o FRANCIELSON BATISTA ARAÃJO.
Afirmou ainda que não conseguiu recuperar os objetos, pois os acusados na hora da prisão estavam
com sintomas de embriagues, aparentando ter consumido o produto do furto. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
acusado FLAVIO JOSà DA SILVA, em seu interrogatório, afirmou que conhece o ¿SIR¿
(FRANCIELSON), quando estava na vida das drogas, bem como conhece o ¿DANIELZINHO¿. Que no
dia dos fatos consumiu as bebidas que foram subtraÃ-das, por um convite do ser DANIELZINHO e o
¿SIR¿, todavia não sabia que as bebidas eram produto de roubo. Afirmou que não conhece os
policiais ou o proprietário do Disk Bebidas e que no momento da prisão estava em sua casa, não
tendo os policiais localizado nada em sua residência. Que quando foi preso o senhor FRANCIELSON já
estava dentro do carro da polÃ-cia.          Dos depoimentos depreende-se não haver
dúvidas de que os acusados foram abordados pela polÃ-cia militar logo após terem praticado o crime e
consumido o produto deste. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Desse modo, devem ser tomados como verdadeiros o
depoimento da vÃ-tima e dos policiais militares não havendo indÃ-cios de terem sido prestados
desvirtuados da verdade.          Em relação aos agentes públicos, seus depoimentos
devem ser valorados, porquanto desprovidos de má-fé e inexiste nos autos qualquer indÃ-cio que possa
macular ou desabonar os depoimentos, não sendo motivo suficiente o fato de um dos acusados ter
registro policiais, merecendo a normal credibilidade dos testemunhos em geral. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse
mesmo sentido, mutatis mutandis, o Plenário do Supremo Tribunal Federal já se manifestou:     Â
    (...) O valor de depoimento testemunhal de servidores policiais especialmente quando prestados
em JuÃ-zo, sob a garantia do contraditório reveste-se de inquestionável eficácia probatória, não se
620
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de ofÃ-cio da
repressão penal. O depoimento testemunhal de agente policial somente não terá valor quando se
evidenciar que esse servidor do Estado, por revelar interesse particular na investigação penal, age
facciosamente ou quando se demonstrar - tal como ocorre com as demais testemunhas - que as suas
declarações não encontram suporte e nem se harmonizam com outros elementos probatórios
idôneos (...). (STF - HC nº. 73.518-5, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 18.10.96, p. 39.846). Negritou-se.  Â
       HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE ENTORPECENTES. NULIDADE DA SENTENÃA
CONDENATÃRIA. INSUFICIÃNCIA DAS PROVAS DE ACUSAÃÃO. DEPOIMENTOS PRESTADOS EM
JUÃZO POR AUTORIDADES POLICIAIS. VALIDADE. à da jurisprudência desta Suprema Corte a
absoluta validade, enquanto instrumento de prova, do depoimento em juÃ-zo (assegurado o contraditório,
portanto) de autoridade policial que presidiu o inquérito policial ou que presenciou o momento do
flagrante. Isto porque a simples condição de ser o depoente autoridade policial não se traduz na sua
automática suspeição ou na absoluta imprestabilidade de suas informações... Ordem denegada.
(STF - HC nº. 87.662-PE - 1ª T. - Rel. Min. Carlos Britto - DJ 16.02.2007 - p. 48).         Â
Salienta-se que não há qualquer motivo para não considerar o depoimento da vÃ-tima como válido,
ainda que na fase inquisitiva, porquanto em crimes contra o patrimônio, quando apresentado de maneira
firme e coerente, como na hipótese, revestindo-se de importante força probatória, restando apta a
embasar decreto condenatório, quando coerente com os demais elementos da instrução probatória,
como no caso dos autos.          Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do E. TJPA,
mutatis mutandis:          APELAÃÃO CRIMINAL. ART. 157, § 2º, INCISO I DO CPB. (...).
RECURSO CONHECIDO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÃNIME. 1. Como cediço, nos
crimes de natureza patrimonial, como o verificado no caso em apreço, a palavra da vÃ-tima, ainda que na
fase inquisitiva, quando manifestada de forma serena, clara e harmônica com as demais provas dos
autos, possui elevado valor probatório, devendo ser tida como decisiva, exatamente como ocorre no caso
vertente, no qual a autoria do delito encontra-se plenamente comprovada, por meio dos depoimentos, que
apontam, indubitavelmente, a autoria delitiva do acusado no crime pelo qual fora condenado, sobretudo
porque não há qualquer indicativo nos autos que evidencie o desejo da vÃ-tima e nem tampouco das
demais testemunhas, em querer incriminar o mesmo, apenas por incriminar. (...). (2016.03082954-51,
162.821, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Ãrgão Julgador 1ª CÃMARA CRIMINAL
ISOLADA, Julgado em 2016-07-26, Publicado em 2016-08-04). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, o depoimento
da vÃ-tima e a oitiva das testemunhas, policiais militares e demais provas colhidas em juÃ-zo sob o crivo do
contraditório, dão conta acerca da autoria da prática delitiva narrada na denúncia aos acusados.  Â
       No que tange à tipicidade da conduta, restou demonstrado durante a instrução criminal
que o acusado subtraiu para si, pertences da vÃ-tima (bebidas alcoólicas), apoderando-se, mediante
retirada da coisa móvel de quem a detém, mediante vontade consciente de apoderar-se definitivamente
de coisa alheia, para si (animus rem sibi habendi). Â Â Â Â Â Â Â Â Â O crime em testilha se consumou
com o apoderamento da coisa pelo agente, ou seja, mediante inversão da posse da res furtiva, no
momento em que a coisa subtraÃ-da passou para o poder do agente, mesmo que em curto espaço de
tempo, independente de deslocamento ou posse mansa e pacÃ-fica, sendo suficiente que o agente tenha a
posse da coisa, demonstrada, no caso concreto, por ter consumido o produto do crime, que demonstra a
inversão da posse.          Portanto, deve ser reconhecida a prática do furto na sua
modalidade consumada.          Em relação às circunstâncias qualificadoras, restou
comprovado que o crime fora praticado mediante rompimento de obstáculo à subtração da coisa, na
medida em que as testemunhas confirmaram terem os acusados arrombado a grade do depósito para
conseguirem adentrar na loja, corroborado objetos apreendidos à fl. 38 - IPL (barra de ferro de 40 cm de
tamanho aproximado), circunstância narrada na denúncia e suficientemente demostrada pelas provas e
depoimentos colhidos durante a instrução processual, de modo que incide a circunstância do art. 155,
§4º, inciso I, do CP.          Outrossim, deve incidir na espécie a qualificadora do concurso
de pessoas tipificada no art. 155, §4º, inciso IV, do CP, porquanto o acusado valeu-se do concurso do
comparsa FRANCIELSON, citado no depoimento das testemunhas como ¿SIR¿ para a prática
criminosa, consoante sobejamente comprovado.          Desse modo, diante a concorrência
de duas circunstâncias qualificadoras, a primeira - rompimento de obstáculo, será considerada para, de
fato, qualificar o delito e, a outra, será valorada como circunstância judicial desfavorável na primeira
fase da dosimetria da pena (art. 59, do CP).          No que tange à circunstância majorante
relativa ao repouso noturno, disposta no § 1º, do art. 155, do CP, também deve incidir, porquanto o
crime fora praticado à s 03:00h, perÃ-odo em que que a localidade costumeiramente recolhe-se para o
repouso diário.          Embora a causa de aumento não tenha sido requerida pela
acusação em sede de alegações finais, vigora no processo penal o princÃ-pio jura novit curia - o juiz
621
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
conhece o direito - princÃ-pio da livre dicção do direito.          Isso significa dizer que o
réu não se defende da capitulação dada ao crime na denúncia, mas sim de sua descrição
fática dos fatos nela narrados.          In casu, a peça acusatória narra o furto perpetrado
pelo acusado pela madrugada, uma vez que descreveu detalhadamente a subtração de coisa alheia
móvel do DISK BEBIDAS DOIS IRMÃO mais precisamente por volta das 03:00h, o que configura a
qualificadora descrita no §1º do art. 155 do Código Penal.          Desta feita, está-se
diante de emendatio libeli (CPP, art. 383), quando ao juiz é permitido atribuir definição jurÃ-dica
diversa aos fatos, sem modificar a descrição contida na denúncia, o que não ofende o princÃ-pio da
correlação entre a acusação e a sentença.          Neste sentido, colhe-se da
jurisprudência:          EMENTA: APELAÃÃO CRIMINAL - ROUBO MAJORADO -
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÃA - EMENDATIO LIBELLI OPERADA PELO JUÃZO
ORIGINÃRIO - CABIMENTO - PRELIMINAR REJEITADA - AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS - ABSOLVIÃÃO - IMPOSSIBILIDADE - CAUSA DE AUMENTO DE PENA PELO USO
DE ARMA DE FOGO -APREENSÃO OU REALIZAÃÃO DE PERÃCIA DO ARTEFATO -
DESNECESSIDADE - MAJORANTE MANTIDA - CIRCUNSTÃNCIAS JUDICIAIS DESFAVORECIDAS -
AUSÃNCIA DE ELEMENTOS NO PROCESSO PARA AVALIZAR O JUÃZO NEGATIVO - DECOTE -
NECESSIDADE - RECEPTAÃÃO - AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS - ABSOLVIÃÃO -
IMPOSSIBILIDADE. 1 - Mesmo que o Ãrgão Acusador ao oferecer denúncia, atribua juridicamente ao
ato ilÃ-cito imputado ao agente a limitada forma tentada, certo é que nos termos do artigo 383 do Código
de Processo Penal, "O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá
atribuir-lhe definição jurÃ-dica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais
grave", razão pela qual, constando da peça acusatória o episódio delitivo que retrata detalhadamente
a consumação do delito, não há que se falar em nulidade da Sentença pela aplicação do
instituto da emendatio libeli e consequente condenação do crime em sua forma consumada. (...) (TJMG
- Apelação Criminal 1.0148.14.000455-4/001, Relator(a): Des.(a) Sálvio Chaves , 7ª CÃMARA
CRIMINAL, julgamento em 29/10/2015, publicação da súmula em 06/11/2015).         Â
APELAÃÃO CRIMINAL - FURTO - NULIDADE - INEXISTÃNCIA -CONTINUIDADE DELITIVA -
ELEMENTOS DESCRITOS NA DENÃNCIA - EMENDATIO LIBELI - ABSOLVIÃÃO - IMPOSSIBILIDADE -
AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS - NOVO EXAME DAS CIRCUNSTÃNCIAS JUDICIAIS -
REDUÃÃO PENA - PATAMAR DE AUMENTO DO CRIME CONTINUADO - NÃMERO DE CRIMES -
RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO E, DE OFÃCIO, SUBSTITUÃDA A PENA CORPORAL. 1- O
instituto da emendatio libeli, previsto no art. 383 do CPP, permite ao juiz, sem modificar a descrição do
fato contida na denúncia ou queixa, atribuir definição jurÃ-dica diversa, ainda que, em consequência,
tenha de aplicar pena mais grave. (...) (TJMG - Apelação Criminal 1.0472.04.004436-5/001, Relator(a):
Des.(a) Júlio César Lorens , 5ª CÃMARA CRIMINAL, julgamento em 26/07/2011, publicação da
súmula em 08/08/2011).          Noutro giro, a jurisprudência dos Tribunais Superiores limita
a sua incidência ao furto simples previsto no caput do art. 155, e assim deverá ocorrer. Todavia,
também será valorada como circunstância judicial desfavorável na primeira fase da dosimetria por
ocasião do art. 59 do CP, evitando-se bis in idem.          Não há causas agravantes ou
atenuantes. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, diante da tipicidade da conduta, da ilicitude do comportamento
não estando presentes quaisquer causas excludentes ou dirimentes de culpabilidade, sendo a prova
certa e não deixa dúvidas de que o acusado, agindo com vontade e consciência, incorreu na conduta
delitiva descrita no art. 155, §4º, incisos I e IV, do CP, devendo responder pelo praticado.       Â
  Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na denúncia para
CONDENAR o(s) acusado(s) FRANCIELSON BATISTA ARAUJO e FLAVIO JOSE DA SILVA, acima
qualificados como incurso nas sanções do art. 155, §4º, incisos I e IV, do Código Penal.     Â
    Atento ao disposto no art. 5º, XLVI, da CR/88 e em estrita observância ao disposto ao art. 59,
do CP, passo à dosimetria da pena de cada acusado separadamente.          DOSIMETRIA
DO ACUSADO FRANCINELSON BATISTA ARAÃJO: Â Â Â Â Â Â Â Â Â CULPABILIDADE: a conduta do
acusado não extrapola a regular reprovabilidade inerente ao tipo penal, devendo ser considerada
circunstância favorável. ANTECEDENTES: o acusado responde a diversas ações penais, (CAC -
folha seguinte a fl. 69/70 -) os quais, todavia, não podem ser considerados como maus antecedentes
para fins de agravar a pena base (Súmula 444, do STJ). Por essas razões, considera-se circunstância
favorável. CONDUTA SOCIAL: não havendo provas em contrário, reputo circunstância favorável.
PERSONALIDADE: nada há nos autos laudo técnico que permita adequada aferição, de modo que
reputo circunstância favorável. MOTIVOS: inerentes ao crime. CIRCUNSTÃNCIAS: o acusado praticou
o crime mediante rompimento de obstáculo, o que reputo desfavorável que será considerada como
qualificadora conforme fundamentação, evitando-se bis in idem. Praticou o crime durante o repouso
622
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
em fixação de valor mÃ-nimo para reparação de dano moral, porquanto não houve a descrição
do ato ilÃ-cito ensejador de violação a direitos fundamentais da vÃ-tima sujeitos a reparação moral,
não sendo o crime patrimonial em tela suficiente para sua configuração `in re ipsa¿. Por essas
razões, deixo de fixar indenização mÃ-nima à vÃ-tima, em razão da inexistência de prova nos autos
neste particular.          No presente caso, não mais subsistem os requisitos dos. 312 e 313,
do CPP, para fins do art. 387, §1º, do CPP, pelo que, em razão do quantum de pena e do regime
inicial de cumprimento de pena aplicado, devendo os acusados recorrer em liberdade, salvo se por outro
motivo estiverem presos.          Proceda a atualização do Libra e do BNMP.       Â
  CONDENO os acusados ao pagamento das custas processuais, de acordo com o art. 804, do CP.
Isento os acusados ao seu recolhimento em razão das suas condições pessoais.         Â
Quanto aos bens apreendidos á fl. 38 DO IPL, determino a destruição, por se tratar de instrumentos do
crime. Expeça-se o necessário.          Após o trânsito em julgado, tomem-se as
seguintes providências:          1 - Proceda-se a anotação da presente condenação nos
registros de antecedentes criminais do acusado; Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2 - Oficie-se ao Instituto de
Identificação Civil do Estado do Pará informando sobre a condenação do acusado;        Â
 4 - Expeça-se as ¿GUIAS DE EXECUÃÃO DEFINITIVAS DE PENA¿ e demais expedientes
necessários para cumprimento em meio inicialmente aberto, distribuindo perante o sistema próprio;  Â
       5- Proceda-se ao recolhimento do valor atribuÃ-do a tÃ-tulo de pena pecuniária, no prazo de
10 (dez) dias, em conformidade com o disposto pelos artigos 50, do Código Penal e 686, do Código de
Processo Penal;          6 - Comunique-se a suspensão dos direitos polÃ-ticos via INFODIP
(Provimento CRE nº 06 do TRE-PA), caso indisponÃ-vel, oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste
Estado, comunicando a condenação do réu, com sua devida identificação, acompanhada de
fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto pelos artigos 71, § 2º, do
Código Eleitoral c/c art. 15, III, da Constituição da República;          7 - Proceda ao
cadastro da condenação junto ao Cadastro Nacional de Condenados por Ato de Improbidade
Administrativa e por Ato que Implique em Inelegibilidade do CNJ - CNCIAI com fundamento no art. 1º,
¿e¿, da Lei Complementar n. 64/1990, lei das inelegibilidades.          Publique-se.
Registre-se. Intimem-se, inclusive o RMP, o acusado e o Defensor (CPC, art. 389 e 392). Â Â Â Â Â Â Â Â
 Comunique-se à vÃ-tima (CPP, art. 201, §2º), remetendo-lhe cópias.          Baixem-se e
arquivem-se, oportunamente, inclusive os apensos, com as cautelas de praxe. Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE
A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO/OFÃCIO PARA AS DEMAIS COMUNICAÃÃES
NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI).          Redenção, 17 de novembro de
2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â (assinado eletronicamente) Â Â Â Â Â Â Â Â Â BRUNO A. S. CARRIJO Â Â Â Â
     Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção          (Portaria n. 87/2019-
SJ, DJE de 07.01.2020, edição 6809/2020)          R E C E B I M E N T O        Â
 Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.         Â
________________________________________ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diretor(a) de Secretaria/Analista
Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00136179520188140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 17/11/2021 DENUNCIADO:ALESSANDRO MORAES BATISTA
Representante(s): OAB 27750 - WILSON MOTA MARTINS JUNIOR (ADVOGADO)
DENUNCIADO:WELLINGTON MORAES BATISTA Representante(s): OAB 27750 - WILSON MOTA
MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) . Processo n. 00136179520188140045 ACUSADOS: - ALESSANDRO
MORAES BATISTA, brasileiro, pedreiro, natural de Asa Norte-DF, nascido em 28/03/1998, filho de João
Elias Batista Filho e Deusa Maria da Conceição, Residente e domiciliada na Rua Diamantino, s/n°,
Setor Prima Vera atrás da empresa Forro Forte, Redenção/Pará. (réu solto). WELLINGTON
MORAES BATISTA, brasileiro, pedreiro, natural de Ceilândia-DF, nascido em 16/04/1996, filho de João
Elias Batista Filho e Deusa Maria da Conceição, Residente e domiciliada na Rua Diamantino, s/n°,
Setor Prima Vera atrás da empresa Forro Forte, Redenção/Pará¿, (réu solto). S E N T E N à A
RH em razão do excesso de trabalho e retomada gradual do expediente integralmente presencial
(Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2021 e Portaria nº 2663/2021-GP, de
11/08/2021). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ, por meio de seu órgão oficiante neste juÃ-zo, ofereceu
DENÃNCIA em desfavor de ALESSANDRO MORAES BATISTA, nascido em 28/03/1998 e WELLINGTON
MORAES BATISTA, nascido em 16/04/1996, ambos qualificados à fl. 02, como incurso(s) nas sanções
do art. 33, caput, da Lei nº. 11.343/2006.                   A denúncia sustenta
que, no dia 20 de novembro de 2018 na rua diamantina, s/n, Setor Primavera, atrás da empresa Forro
Forte, Redenção - PA, os agentes acima apontados se associaram para fim de praticar reiteradamente
624
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
maconha; que fumava escondido do seu pai nas quebradas; que não possui arma de fogo; que paga
pensão pro seus filhos; que essa acusação é falsa; que estava com a droga pra uso pessoal; que
ligaram pro Ian e o Ian foi lá deixar, que levou a cabecinha de 10 que dava R$150,00; que os policiais
chegaram pedindo a arma e a droga; que disse que não tinha arma, nem droga; que o policial perguntou
se podia fazer a varredura na casa, que o policial encontrou a droga dentro da sapateira; que o policial
procurou e rapidamente encontrou; que quando entrou dentro do quarto o policial jogou a droga nos seus
peitos; que o depoente afirmou que a droga era pra uso pessoal; que o policial perguntou de quem era os
brinquedos, tendo respondido que era dos seu filho; que daÃ- o policial disse que eles estavam vendendo
pra pagar pensão; que os policiais bateram no portão e abriu; que o policial só lhe bateu no momento
que achou a droga; que o policial não puxou seu cabelo quando entrou; que até o momento de achar a
droga não teve nenhuma agressão; que o Rafael lhe deu um soco na boca do estômago; que no
exame de corpo de delito ele não disse nada pois os policiais estavam junto; que pagava a pensão
certinho; que ajudava direto os filhos; que o pai ajudava o irmão, mas não ajudava o depoente pagar
pensão; que no momento da abordagem o policial colocou a arma na sua cabeça; que foram direto pra
dentro da residência; que o policial sentiu o cheiro da droga; que o policial achou a droga na sapateira;
que cada policial chegou um dos acusados; que o policial colocou a arma na cabeça da Jucimara e de
seu irmão; que eram 16 papelotes, 8 pro seu irmão fumar e 8 pro depoente fumar; que o policial falou
de apresentar apenas o seu irmão; que o policial disse que tinha que apresentar os 3 pra fazer o
inquérito; que no exame de corpo de delito os policiais estavam juntos; que apenas assinou e não deu
depoimento; que assinou porque disse que era apenas o procedimento deles, que apenas assinou e não
sabe o que estava escrito; que os policiais estava perto; que no dia da prisão tinha acabado de sair da
borracharia; que estava com o uniforme da borracharia; que trabalhou de carteira assinada; que tinha um
mês que saiu da Celpa; que não é traficante de drogas e sim usuário¿            A seu
turno, o acusado ALESSANDRO MORAIS BATISTA, ouvido em juÃ-zo (DVD f. 56), não confirmou a
prática criminosa imputada na denúncia. Alegando: ¿que nunca vendeu drogas; que acha que tudo se
deu porque fez algumas festas na casa, e usou drogas; que tinha acabado de tomando banho, quando se
assustou foi com um baque no portão; que chamou seu irmão e já veio com seu irmão puxado pelo
cabelo; que levaram os dois pro quarto, momento em que perguntou quais dos dois estavam vendendo a
droga; que acredita que os policiais estavam com raiva pois queriam que os acusados confessassem; que
comprou 150 reais de droga pra usar; que nem chegou a mexer na droga; que comprou a droga de um
amigo chamado Ian; que a droga estava guardada em um saco; que estava em vários pacotes; que a
menor viu ambos comprando a droga; que tinha uma pensão alimentÃ-cia pra pagar; que a mão da filha
era Natasha e ia até a oficina pra pedir dinheiro pra fazer exame e que a pensão ia aumentar; que dava
conta de pagar a pensão; que as vezes pedia ajuda ao pai; que não ficou com medo de aumentar a
pensão; que a sua esposa sabia da pensão; que sabia que a ex namorada ficava atrás da pensão;
que na maioria das vezes a esposa estava na casa quando a ex pedia pensão; que a polÃ-cia agrediu
ambos, com socos e ameaçado o depoente e sua mulher; que na hora do exame de corpo de delito a
mulher perguntou se estavam com machucado; que não falou nada porque os policiais estavam ao seu
lado; que não foram examinados no exame de corpo de delito; que o portão da casa estava fechado e a
polÃ-cia meteu o pé no portão e já foi entrando; que agrediu o depoente, seu irmão e sua esposa;
que o policial disse que apontando a arma na sua testa disse que se ele não confessasse a venda de
droga iria forjar uma troca de tiro e lhe matar ali mesmo, que ele deveria escolher, dizer que estava
traficando ou morrer; que o depoente entregou a droga; que os celulares apreendidos são da sua esposa
e do seu irmão; que comprou a droga pra usar a semana; que mal os vendedores saÃ-ram os policiais
chegaram; que não sabe porque os policiais não foram atrás do Rian; que a agressão só cessou
porque o pai chegou; que apanharam muito; que a Jucimara não sofreu violência fÃ-sica; que os policiais
levaram o depoente, seu irmão e a menor no banco de trás da caminhonete; que não foi ouvido
apenas foi obrigado a assinar os papeis; que se sentiu ameaçado pra assinar o depoimento; que a
Jucimara foi ouvida desacompanhada de sua mãe¿.                   Por sua vez,
o policial militar, SD/PM RAFAEL DA SILVA COSTA (DVD f. 56), compromissado, declarou: ¿que no dia
estava fazendo patrulhamento como cabo JERRY pelo setor Piranga, quando recebeu uma informação,
através da central, de que estava ocorrendo tráfico de drogas; que quando passou pela rua, um
indivÃ-duo saiu em fuga de uma residência, pilotando uma POP 100; que na porta da residência estavam
os dois acusados; que quando fez a abordagem dos que ficaram na residência, encontraram 14
papelotes de maconha, aproximadamente; que os acusados afirmaram que vendiam e que pegaram a
droga de um cara chamado Ian e que o dinheiro era pra pagar uma pensão alimentÃ-cia; que foi
encontrada uma droga que parecia ser maconha; que não chegou a ver ninguém comprando droga;
que a droga estava embalada em papel filme; que os vizinhos afirmaram que tinha uma movimentação
626
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
constante durante a noite; que os vizinhos afirmaram que os acusados eram recém chegados; que não
tinha escola ou hospital por perto; que no dia tinha a esposa de um dos acusados e ambos os acusador;
que quando foram chamados não afirmou se era vendido em uma casa ou na rua; que abordou os dois
acusados porque os demais acusados fugiram na POP 100; que quando ambos fugiram os dois acusados
ficaram na porta, com o portão aberto; que a polÃ-cia civil pesa a droga e não a polÃ-cia militar; que
nenhum dos acusados tentaram empreender fuga; que nunca ouviu falar que os acusados tinham
envolvimento com droga; que era acostumado a ver os acusados trabalhando na borracharia; que o
Wellington não foi torturado no momento da abordagem.¿.                   A
testemunha, policial militar, DAVID JERRY RIBEIRO DOS SANTOS (DVD - f. 56), compromissado,
declarou: ¿que recebeu a informação da venda de tráfico de drogas; que quando virou no perÃ-metro
da rua avistou dois cidadãos saindo em uma POP; que quando chegou na casa estava com o portão
aberto e tinha duas pessoas lá dentro; que fizeram a abordagem encontraram grande quantidade de
maconha; que os acusados e a menor que estava no local confirmou que a droga era pra arrecadar
dinheiro para pagar uma pensão alimentÃ-cia; que conduziu os acusado pra DEPOL; que acredita que o
portão estava aberto, mas não se recorda; que toda abordagem utiliza a arma em punho na posição
sul, ou seja, arma sobre a mão, faz a verbalização e qualquer reação a arma esta em pronto
emprego; que não apontou a arma; que não ouve ameaça ou emprego de arma para realizarem a
confissão; que a menor ficou muito assustada e se identificou como esposa de um dos acusados e
relatou que a droga foi comprada por R$ 150,00 e citou o nome do vendedor, Rian; que não se recorda
se levou a menor a delegacia; que a menor não foi ameaçada; que fez a abordagem juntamente com o
Rafael e este não apontou arma para a menor; que não sabe a quantidade que deu o peso da droga;
que viu a droga sendo pesada; que no momento da abordagem chegou o pai de uma dos acusados,
falando que tinha uma borracharia próximo ao local e que os acusados trabalhavam lá; que o fato da
moto empreender fuga deu suspeita; que não sabe dizer quem são os fugitivos; que tinha um grande
espaço se onde saiu na rua pra aonde viu a POP, e então retornou para a residência; que nunca
apreendeu os indivÃ-duos; que não se recorda se a menor estava na delegacia quando chegou; que no
momento da prisão foram apreendeu em média 34 papelotes, e acredita que estava envolto em papel
filme; que não sabe dizer se a mãe da Jucimara estava em delegacia prestando depoimento juntamente
com a menor¿                  Em seu depoimento, o genitor dos acusados, JOÃO
ELIAS BATISTA FILHO, ouvido como informante (DVD - f. 56), declarou:  ¿que por volta de 12h30min
os acusados saÃ-ram pra almoçar; que quando chegou na casa pra chamar os acusados pra trabalhar;
que o portão estava aberto e tinha uma moto da polÃ-cia; que quando chegou próximo a janela da sala
viu os seus dois filhos com os braços pra trás e um policial dando um soco no estômagos deles; que
presenciou dois socos grandes; que foi pro lado da coluna da área; que chamou o filho mais velho e o
policial com uma arma mandou o depoente colocar a mão na cabeça, o que obedeceu de imediato; que
afirmou que era pai dos meninos; que naquela hora a casa caiu porque não sabia de nada; que o policial
lhe mostrou uma porção de maconha e como sabe que maconha não pesa muito, tem certeza
absoluta que não dava mais que 25g de maconha; que o policial mais moreno disse que poderia deixar o
Wellington pois ele não foi encontrado com nada; que o outro policial disse que levaria os dois; que
pegou a bicicleta e foi buscar sua esposa e quando chegou estavam levando os filhos para a delegacia;
que viu o Alessandro levando dois socos na boca do estômago dentro da casa, na sala; que a
adolescente estava sentada no sofá no momento da agressão; que os acusados trabalhava com eles o
tempo todo; que os acusados se mudaram pra essa casa que ocorreu a abordagem a menos de um mês;
que a casa fica a dois quarteirões da borracharia; que no dia da prisão estavam trabalhando até o
horário do almoço; que não tinha conhecimento de que os acusados vendiam droga; que moravam
com o depoente e jamais aceitaria; que a droga apreendida estava só em um envelope, feito uma
pequena trouxa; que o policial mais moreno disse que poderia deixar um dos filhos e levar o outro; que a
Jucimara foi junto no banco traseiro; que a menor estava chorando o tempo todo e se tremendo; que traz
quantas testemunhas quiserem do tanto que os seus filhos são honestos e trabalhadores; que o carro
que o filho possui é fruto de sua ajuda e do trabalho na Serra Azul; que o que os acusado possuÃ-ram de
bem foi fruto do suor do depoente e seus filhos; que está pagando a pensão do Alessandro; que não
tem saúde e tem pressão alta; que sua vida não está fácil; que está falando a verdade pra justiça
e pra Deus; que os meninos são bons e nunca lhe fizeram vergonha; que ambos os acusados tem filhos;
que a pensão das crianças é R$150, só que a mão da sua ex nora era muito ruim e mandava a
filha na borracharia fazer confusão, e depois pediu uma medida protetiva em face do Alessandro,
querendo mais dinheiro; que teve que ajudar o depoente pagar a pensão algumas parcelas; que não
sabe que os filhos usavam droga; que tem certeza que se soubesse teria impedido¿          Â
        Por sua vez, JUCIMARA GALVÃO SILVA, menor, com 15 (quinze anos de idade), ouvida
627
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
dele que lhe ameaçava, que teve que trocar de telefone porque recebeu ligação de pessoa que lhe
falou se fosse ao fórum iria pagar preço muito alto, que está com medo de prestar depoimento, que
uma vez observou a vÃ-tima deitou com o acusado na rede e percebeu olhar dele muito estranho, que
perguntou o que tinha acontecido, ela disse nada, que depois que a vÃ-tima lhe contou sobre os fatos, ela
lhe disse que nesse dia em que estavam deitados na rede a vÃ-tima lhe contou que o acusado colocou o
dedo dentro da vagina da vÃ-tima, que a vÃ-tima lhe contou que todas as vezes que a vÃ-tima se deitava
com o casal, que ele colocava o dedo na vagina dela, que a vÃ-tima o chamava de pai. As testemunhas de
defesa não presenciaram ou sabem dos fatos, tendo MARIA JOSE DE SOUSA DA SILVA declarou em
juÃ-zo que não conhece o acusado, que conhece a esposa do acusado, que viu o acusado duas vezes,
que depois que ele foi preso ele perguntou se a depoente poderia assistir uma audiência, respondeu que
sim, que pensava que era para assistir, quando viu que era para ser testemunha, que não o conhece,
que não mora na zona rural, não foi vizinha dele, e da vÃ-tima, que conhece a vÃ-tima, que conhece a
mãe da vÃ-tima antes dela passar a conviver com o acusado, que já foi na casa deles uma vez quando
ela era pequena, que não quer nem ter contato, que não sabe dos fatos e não sabe porque ele foi
preso. Por fim, a testemunha LAINE PEREIRA LIMA declarou em juÃ-zo que não conhece o acusado,
que ficou surpresa quando chegou intimação, que não conhece a vÃ-tima, que mora no setor Vila
Maria em Redenção, que não conhece ninguém do processo. Reforça-se que é fundamental o
depoimento da vÃ-tima como prova para a condenação, em se considerando que se trata de crime
sexual, cometido às escondidas, secretos pela própria natureza, de modo que a palavra da ofendida,
muitas vezes, a única prova de que se pode valer a acusação, assume papel preponderante e goza de
presunção de veracidade, sempre que verossÃ-mil, coerente e amparada por imensurável
comportamento anterior, como na hipótese dos autos. Acerca do tema, é assente a jurisprudência do
STJ e do E. TJPA: PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
ESTUPRO. CARTA PRECATÃRIA. AUSÃNCIA DE INTIMAÿO. INEXISTÃNCIA DE PREJUÃZO.
NULIDADE N¿O CONSTATADA. SÃMULA N. 155 DO STF. ABSOLVIÿO. REEXAME DE PROVAS.
SÃMULA N. 7 DO STJ. AGRAVO REGIMENTAL N¿O PROVIDO. 1. (...). 2. Nos delitos sexuais,
comumente praticados à s ocultas, como bem salientou o acórdão impugnado, a palavra da vÃ-tima
possui especial relevância, desde que esteja em consonância com as demais provas que instruem o
feito, situação que ocorreu nos autos. 3. (...). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp
700.925/PR, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 15/12/2015, DJe
02/02/2016). Destacou-se. PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÃPRIO.
INADEQUAÃÃO. ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. PLEITO DE ABSOLVIÃÃO. IMPROPRIEDADE NA
VIA ELEITA. INDEVIDO REVOLVIMENTO FÃTICO-PROBATÃRIO. PALAVRA DA VÃTIMA. ESPECIAL
RELEVO. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. 1. Esta Corte e o Supremo Tribunal Federal pacificaram
orientação no sentido de que não cabe habeas corpus substitutivo do recurso legalmente previsto
para a hipótese, impondo-se o não conhecimento da impetração, salvo quando constatada a
existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado. 2. Se as instâncias ordinárias, mediante
valoração do acervo probatório produzido nos autos, entenderam, de forma fundamentada, haver
prova da materialidade de autoria dos crimes de atentado violento ao pudor, inviável nesta célere via do
habeas corpus, que exige prova pré-constituÃ-da, pretender conclusão diversa. 3. A jurisprudência
pátria é assente no sentido de que, nos delitos contra a liberdade sexual, por frequentemente não
deixarem vestÃ-gios, a palavra da vÃ-tima tem valor probante diferenciado. 4. Habeas corpus não
conhecido. (HC 399.421/RS, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 05/12/2017,
DJe 12/12/2017). Destacou-se. PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÃÃO DOS ARTS. 1º E 3º, AMBOS DO CP E 7º DA LEI Nº
12.015/2009. AUSÃNCIA DE IMPUGNAÃÃO DE FUNDAMENTO SUFICIENTE. SÃMULA 283/STF.
OFENSA AOS ARTS. 593, I, E 158, AMBOS DO CPP. RAZÃES DA APELAÃÃO DO MP
APRESENTADAS FORA DO PRAZO LEGAL. MERA IRREGULARIDADE. ESTUPRO. AUSÃNCIA DE
LAUDO PERICIAL. PALAVRA DA VÃTIMA. VALOR PROBATÃRIO. ACÃRDÃO RECORRIDO DE
ACORDO COM O ENTENDIMENTO DO STJ. SÃMULA 83/STJ. MALFERIMENTO DO ART. 20 DA LEI
Nº 11.697/2008. MODIFICAÃÃO DA COMPETÃNCIA. VIOLÃNCIA DOMÃSTICA. REEXAME FÃTICO E
PROBATÃRIO. INADMISSIBILIDADE. SÃMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA
PROVIMENTO. 1. A ausência de impugnação, no recurso especial, de fundamento suficiente para
manter o acórdão atrai a incidência, por analogia, da Súmula nº 283/STF. 2. A apresentação
tardia das razões do recurso de apelação do Ministério Público constitui mera irregularidade, não
configurando sua intempestividade. Súmula 83/STJ. 3. Esta Corte Superior de Justiça tem entendido
que "a ausência de laudo pericial não afasta a caracterização de estupro, porquanto a palavra da
vÃ-tima tem validade probante, em particular nessa forma clandestina de delito, por meio do qual não se
631
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
verificam, com facilidade, testemunhas ou vestÃ-gios" (AgRg no REsp 1.097.183/SE, Rel. Ministro CELSO
LIMONGI (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP), SEXTA TURMA, DJe 09/03/2011). Súmula
83/STJ. 4. Para dissentir do entendimento do Tribunal de origem, que com base em dados concretos dos
autos, entendeu que a conduta criminosa se deu num "contexto de prevalência de relações
domésticas (...), atraindo, portanto, a competência de juizado especial de violência doméstica" (fl.
471), seria inevitável o revolvimento do arcabouço carreado aos autos, procedimento sabidamente
inviável na instância especial. Súmula 7/STJ. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no AREsp 743.421/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em
17/09/2015, DJe 07/10/2015). Destacou-se. Restou isolada nos autos a alegação do acusado de que
tanto a vÃ-tima quanto a genitora teriam falseado os fatos porquanto a genitora da criança esclareceu que
chegou a se retratar por medo do acusado, inclusive das constantes ameaças que estava sofrendo, o
que se reputa verossÃ-mil, diante das condições socioeconômicas vulneráveis da vÃ-tima e de sua
genitora, pelo que afasto as alegações da defesa. Ademais, não foi trazido aos autos nenhuma prova
que pudesse imputar a conduta criminosa a terceira pessoa que não a pessoa do acusado, não
havendo dúvida quanto à autoria criminosa. Assim, o Ministério Público desincumbiu-se do seu ônus
probatório de ter demonstrado a autoria delitiva imputada ao acusado que se valia da posição de
padrasto para prática dos atos à clandestinidade em desfavor de sua enteada, razões pela qual rejeito
as alegações da defesa em sentido contrário. No que tange à tipicidade da conduta perpetrada em
face da vÃ-tima, restou demonstrado, durante a instrução criminal, que o acusado (padrasto) praticou
ato libidinoso diverso da conjunção carnal (passou a mão na vÃ-tima, agarrou a vÃ-tima por trás sem
roupas, chupou seus seios, quando tomavam banho de rio) com vÃ-tima menor de 14 anos de idade
(certidão de nascimento à f. retro), valendo-se da coabitação e do momento em que estava à sós
com a vÃ-tima, sem a vigilância da genitora. Quanto à capitulação legal atribuÃ-da aos fatos descritos
na inicial, a provas dos autos produzidas em contraditório, demonstram a prática do crime previsto no
art. 217-A, do Código Penal. Outrossim, em sede de julgamento de recurso repetitivo, o STJ sedimentou
o entendimento sobre a presunção absoluta de violência do crime de estupro de vulnerável, no
sentido de que ¿O consentimento da vÃ-tima, sua eventual experiência sexual anterior ou a existência
de relacionamento amoroso entre o agente e a vÃ-tima não afastam a ocorrência do crime¿, é o
julgado: RECURSO ESPECIAL. PROCESSAMENTO SOB O RITO DO ART. 543-C DO CPC. RECURSO
REPRESENTATIVO DA CONTROVÃRSIA. ESTUPRO DE VULNERÃVEL. VÃTIMA MENOR DE 14
ANOS. FATO POSTERIOR Ã VIGÃNCIA DA LEI 12.015/09. CONSENTIMENTO DA VÃTIMA.
IRRELEVÃNCIA. ADEQUAÿO SOCIAL. REJEIÿO. PROTEÿO LEGAL E CONSTITUCIONAL DA
CRIANÃA E DO ADOLESCENTE. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. A jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça assentou o entendimento de que, sob a normativa
anterior à Lei nº 12.015/09, era absoluta a presunção de violência no estupro e no atentado violento
ao pudor (referida na antiga redação do art. 224, "a", do CPB), quando a vÃ-tima não fosse maior de
14 anos de idade, ainda que esta anuÃ-sse voluntariamente ao ato sexual (EREsp 762.044/SP, Rel. Min.
Nilson Naves, Rel. para o acórdão Ministro Felix Fischer, 3ª Seção, DJe 14/4/2010). 2. No caso sob
exame, já sob a vigência da mencionada lei, o recorrido manteve inúmeras relações sexuais com a
ofendida, quando esta ainda era uma criança com 11 anos de idade, sendo certo, ainda, que mantinham
um namoro, com troca de beijos e abraços, desde quando a ofendida contava 8 anos. 3. Os
fundamentos empregados no acórdão impugnado para absolver o recorrido seguiram um padrão de
comportamento tipicamente patriarcal e sexista, amiúde observado em processos por crimes dessa
natureza, nos quais o julgamento recai inicialmente sobre a vÃ-tima da ação delitiva, para, somente a
partir daÃ- julgar-se o réu. 4. A vÃ-tima foi etiquetada pelo "seu grau de discernimento", como segura e
informada sobre os assuntos da sexualidade, que "nunca manteve relação sexual com o acusado sem
a sua vontade". Justificou-se, enfim, a conduta do réu pelo "discernimento da vÃ-tima acerca dos fatos e
o seu consentimento", não se atribuindo qualquer relevo, no acórdão vergastado, sobre o
comportamento do réu, um homem de idade, então, superior a 25 anos e que iniciou o namoro - "beijos
e abraços" - com a ofendida quando esta ainda era uma criança de 8 anos. 5. O exame da história das
ideias penais - e, em particular, das opções de polÃ-tica criminal que deram ensejo à s sucessivas
normatizações do Direito Penal brasileiro - demonstra que não mais se tolera a provocada e precoce
iniciação sexual de crianças e adolescentes por adultos que se valem da imaturidade da pessoa ainda
em formação fÃ-sica e psÃ-quica para satisfazer seus desejos sexuais. 6. De um Estado ausente e de
um Direito Penal indiferente à proteção da dignidade sexual de crianças e adolescentes, evoluÃ-mos,
paulatinamente, para uma PolÃ-tica Social e Criminal de redobrada preocupação com o saudável
crescimento, fÃ-sico, mental e emocional do componente infanto-juvenil de nossa população,
preocupação que passou a ser, por comando do constituinte (art. 226 da C.R.), compartilhada entre o
632
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
QUINTA TURMA, julgado em 17/08/2017, DJe 28/08/2017). Destacou-se. Portanto, tendo a denúncia
narrado a causa de aumento de pena e respeitado o contraditório e ampla defesa, reconheço, a causa
de aumento do art. 226, II, do CP, inclusive com amparo no art. 383, do CPP, a qual será considerada na
terceira fase da dosimetria. Outrossim, não há falar em bis in idem, ou reconhecimento do mesmo fato
por mais de uma vez para agravar a situação do réu, em ter havido o reconhecimento da agravante
genérica da coabitação concomitante com a causa de aumento de pena do parentesco em crimes
sexuais. Isso porque o parentesco não presume coabitação, não são situações fáticas
indissociáveis, dependentes entre si, pelo contrário, são circunstâncias distintas que desalvoram a
conduta sob prismas diversos e devem ser reconhecidas separadamente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do STJ: HABEAS CORPUS IMPETRADO EM
SUBSTITUIÿO A RECURSO PRÃPRIO. N¿O CONHECIMENTO DO WRIT. ESTUPRO DE
VULNERÃVEL. DOSIMETRIA DA PENA. APLICAÿO DA AGRAVANTE GENÃRICA PREVISTA NO
ART. 61, II, f, DO CÃDIGO PENAL E DA CAUSA DE AUMENTO ESPECÃFICA DO ART. 226, II, DO
CÃDIGO PENAL. AUSÃNCIA DO ALEGADO BIS IN IDEM. AUSÃNCIA DE CONSTRANGIMENTO
ILEGAL. HABEAS CORPUS N¿O CONHECIDO. (...) - N¿o há bis in idem na incidência da agravante
genérica do art. 61, inciso II, alÃ-nea f, e na causa de aumento especÃ-fica do art. 226, inciso II, ambas do
Código Penal, uma vez que as instâncias ordinárias fundamentaram a aplicaç¿o da agravante na
coabitaç¿o e, quanto à causa especÃ-fica, apontaram a condiç¿o do acusado ser pai das vÃ-timas,
mantendo com as menores o vÃ-nculo familiar expresso no pátrio poder, cuja relaç¿o de prevalência
é totalmente diversa da relaç¿o de coabitaç¿o. Com efeito, n¿o é condiç¿o de
coabitaç¿o a relaç¿o de ascendência, ou vice versa, demonstrando, assim, tratar a lei de
situaç¿es totalmente distintas. Precedentes desta Corte. - Habeas corpus n¿o conhecido. (HC
336.120/PR, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em
18/04/2017, DJe 25/04/2017). AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CRIME
DE ESTUPRO DE VULNERÃVEL. DOSIMETRIA. AGRAVANTE PREVISTA NO ART. 61, II, F, DO CP.
CAUSA DE AUMENTO DE PENA DO ART. 226, II, DO MESMO DIPLOMA. CUMULAÃÃO.
POSSIBILIDADE. AUSÃNCIA DE BIS IN IDEM. CONTINUIDADE DELITIVA. INCONTÃVEIS PRÃTICAS
DELITIVAS. FRAÃÃO DE 2/5 JUSTIFICADA. AGRAVO IMPROVIDO. 1. Não há bis in idem na
incidência da agravante genérica do art. 61, II, f, concomitantemente com a causa de aumento de pena
do art. 226, II, no crime do art. 217-A, ambas do CP. 2. (...). (AgRg no AREsp 1486694/RS, Rel. Ministro
NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 15/10/2019, DJe 18/10/2019) Portanto, devem ser
mantidas a incidência da agravante da coabitação com a causa de aumento de pena do parentesco.
Assim, diante da tipicidade da conduta, da ilicitude do comportamento não estando presentes quaisquer
causas excludentes ou dirimentes de culpabilidade, a prova e certa e segura não deixa dúvidas, pelo
que rejeito todas as alegações da defesa em sentido contrário, de modo que o acusado, agindo com
vontade e consciência, deve responder pelo praticado, incidindo nas sanções previstas pelos artigos
217-A, c/c 226, II, todos do, do Código Penal, o que se faz, inclusive, nos termos do art. 383, do CPP.
ANTE O EXPOSTO, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na
denúncia para, inclusive com fundamento do art. 383, do CPP, CONDENAR o acusado GESSIVALDO
COSTA SILVA, qualificado à f. 02, como incurso nas sanções do crime de estupro de vulnerável
previsto no artigo 217-A, c/c artigo 226, II, todos do Código Penal, praticado em face da vÃ-tima, sua
enteada, B.D.S.C. Passa-se à dosimetria da pena observando-se as circunstâncias do art. 59, do CP e
em estrita correspondência ao disposto no art. 5º, XLVI, da CR/88. CULPABILIDADE: a conduta do
acusado extrapola a regular reprovabilidade inerente aos tipos penais, por ser padrasto da vÃ-tima,
responsável por auxiliar na proteção e evitar situação de risco, se aproveitou da sua condição
para praticar atos sexuais em relação à sua enteada, o que merece maior reprovação,
circunstância que reputo desfavorável, o que configura causa especial de aumento de pena, pelo que
será reconhecida somente na terceira fase da dosimetria (ne bis in idem). ANTECEDENTES: o acusado
é primário e não registra antecedentes. CONDUTA SOCIAL: não havendo provas em contrário,
reputo circunstância favorável. PERSONALIDADE: nada há nos autos laudo técnico que permita
adequada aferição, de modo que reputo circunstância favorável. MOTIVOS: inerentes aos crimes.
CIRCUNSTÃNCIAS: são desfavoráveis ao praticar o crime valendo-se da confiança depositada em si
por sua companheira que deixou a criança em casa na companhia do acusado para ir trabalhar, valendo-
se da condição de coabitação, o que configura agravante (ne bis in idem). São desfavoráveis
também por ter perpetrado ameaças em face da vÃ-tima dizendo-a que caso contasse ¿seria pior¿,
o que causa temor de mal injusto em relação à vÃ-tima de pouca idade, reputando-se desfavorável.
CONSEQUÃNCIAS: não se tem comprovação do alcance extrapenal do tipo. COMPORTAMENTO
DA VÃTIMA: o comportamento da vÃ-tima não contribuiu para a prática criminosa (Súmula nº 18 do E.
634
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
LIMA Representante(s): OAB 4149-A - MANOEL DE JESUS ALVES FRANCO (ADVOGADO) . Processo
nº. 0002107-55.2010.8.14.0045 ACUSADO(A): HELENA BARBOSA LIMA META 2 S E N T E N à A  Â
         RH em razão do excesso de serviço e retomada gradual do expediente parcialmente
presencial (PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 21 DE JUNHO DE 2020 e
PORTARIA 1003/2021-GP, DE 03 DE MARÃO DE 2021). Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ, por meio de seu órgão oficiante neste juÃ-zo, ofereceu
DENÃNCIA em desfavor de HELENA BARBOSA LIMA, qualificado(a) Ã f. 02, como incurso(a) nas
sanções do art. 155, §4º, incisos I e IV, do Código Penal.            A denúncia
sustenta que, no dia 19 de abril de 2010, por volta de 12h00, a acusada em seu companheiro CIMAR
FERREIRA DE SOUSA retiraram a tábua da parede lateral do imóvel da vÃ-tima, local de onde
subtraÃ-ram um aparelho DVD e uma caixa de som, sendo vistos saindo da casa pela testemunha DIVINA
GERMANA DA SILVA COSTA vizinha da vÃ-tima, a qual comunicou o fato à polÃ-cia, sendo a acusada
identificada, presa e conduzida à DEPOL.      Ao final, requer a condenação nas sanções
do(s) tipo(s) penal(is) descrito(s) na denúncia, arrolando testemunhas.      Com a inicial
acusatória vieram os autos do inquérito policial, iniciado por flagrante, cuja prisão flagrancial ocorrera
em 19/04/2019.      Auto de constatação da retirada da tábua lateral do imóvel da vÃ-tima
possibilitando acesso ao interior do imóvel - f. 21.      Auto(s) de apreensão (um aparelho de
DVD) - fl. 22.      Auto de entrega (um aparelho de DVD) - f. 23.      A denúncia foi recebida
em 14/06/2010 (f. 37/38). Â Â Â Â Â O(a) acusado(a) foi pessoalmente citado(a) - fl. 46/verso. Â Â Â Â Â
Apresentada resposta à acusação requerendo absolvição - fls. 43.      Não configurando
hipótese de absolvição sumária, presentes os requisitos legais, prosseguindo a instrução foi
designada audiência de instrução e julgamento sendo revogada prisão em 28/09/2010, sendo
colocado(a) em liberdade - f. 47/48.      Realizadas audiências de instrução e julgamento,
sendo realizada a oitiva das testemunhas, não tendo havido interrogatório diante dos efeitos do art. 367,
do CPP, tendo a instrução sido encerrada, o Ministério Público apresentou alegações finais orais
requerendo a condenação nos moldes da denúncia, deferindo-se prazo para alegações finais pela
defesa em memoriais (f. 57/58; 90; 92/108) Â Â Â Â Â Memoriais finais apresentados pela defesa
pugnando pela absolvição por falta de provas suficientes e demais consectários legais - f. 109.   Â
  Certidão de Antecedentes Criminais - f. 112.      Autos conclusos.             Â
     Fundamento e decido.                   Os autos encontram-se em
termos, foi respeitado o contraditório e ampla defesa em todas as fases processuais, não havendo
demonstração de prejuÃ-zo ao(s) acusado(s), não havendo falar em nulidades, de modo que
presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, não havendo matérias
cognoscÃ-veis de ofÃ-cio, passa-se ao exame do mérito.                   A
materialidade encontra-se comprovada por intermédio do APFD, IPL, Auto de constatação da retirada
da tábua lateral do imóvel da vÃ-tima possibilitando acesso ao interior do imóvel - f. 21; Auto(s) de
apreensão (um aparelho de DVD) - fl. 22; Auto de entrega (um aparelho de DVD) - f. 23.        Â
          Por sua vez, a autoria do delito também restou provada.             Â
     A acusada não foi interrogada, tendo deixado de comparecer injustificadamente à audiência
de instrução e julgamento não atualizando seu endereço aos autos, sendo-lhe aplicados os efeitos
do art. 367, do CPP, não havendo prejuÃ-zo à sua defesa, porquanto corolário ao seu direito
constitucional ao silêncio.                   A testemunha presencial DIVINA
GERMANA DA SILVA declarou em juÃ-zo que eles retiraram as tábuas, ela e ele, pegaram as coisas e
saÃ-ram, pegaram uma caixa de som amplificada e um DVD, que já conhecia ela de vista que moravam
perto da casa da depoente, que o homem era companheiro dele, moravam juntos, que retiraram a tábua
da parede, arrancou e puxou os objetos, que seus filhos lhe avisaram, que era um barzinho, que ao ver,
viu eles saÃ-ram, que não sabe se a vÃ-tima recuperou os objetos, que ela estava com um homem, que
não sabe se a vÃ-tima devia para a acusada, que não sabe se elas se conheciam.          Â
        Corroborando, os atentes policiais ouvidos em juÃ-zo declararam que realizaram a
prisão da acusada, após serem acionados, tendo a vÃ-tima reconhecido a acusada como sendo autora
da subtração, consoante declarado pelo agente policial ERICON FERNANDES MORAIS - f. 57/58.  Â
                A testemunha FERNANDO PEREIRA DA SILVA, policial miliar, declarou
que o furto ocorreu em uma casa atrás de um bar, tendo conversado com a vÃ-tima e uma vizinha que
presenciou a saÃ-da da pessoa do local, uma senhora e o marido com alguns pertences - f. 57/58. Â Â Â Â
              Cotejando os fatos narrados acima, trata-se da testemunha presencial
DIVINA que confirmou em juÃ-zo que presenciou a acusada saindo da residência com os objetos
pertencentes à vÃ-tima na companhia de seu então companheiro, sendo a acusada conhecida pela
testemunha daquela localidade.                   Salienta-se que não há qualquer
636
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
motivo para não considerar o depoimento da referente testemunha como válido, porquanto em crimes
contra o patrimônio, quando apresentado de maneira firme e coerente, como na hipótese, revestindo-se
de importante força probatória, restando apta a embasar decreto condenatório, quando coerente com
os demais elementos da instrução probatória, como no caso dos autos.              Â
    Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do E. TJPA, mutatis mutandis: APELAÃÃO CRIMINAL.
ART. 157, § 2º, INCISO I DO CPB. (...). RECURSO CONHECIDO PARCIALMENTE PROVIDO.
DECISÃO UNÃNIME. 1. Como cediço, nos crimes de natureza patrimonial, como o verificado no caso
em apreço, a palavra da vÃ-tima, ainda que na fase inquisitiva, quando manifestada de forma serena,
clara e harmônica com as demais provas dos autos, possui elevado valor probatório, devendo ser tida
como decisiva, exatamente como ocorre no caso vertente, no qual a autoria do delito encontra-se
plenamente comprovada, por meio dos depoimentos, que apontam, indubitavelmente, a autoria delitiva do
acusado no crime pelo qual fora condenado, sobretudo porque não há qualquer indicativo nos autos que
evidencie o desejo da vÃ-tima e nem tampouco das demais testemunhas, em querer incriminar o mesmo,
apenas por incriminar. (...). (2016.03082954-51, 162.821, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA
SILVEIRA, Ãrgão Julgador 1ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA, Julgado em 2016-07-26, Publicado em
2016-08-04).                   No que tange à tipicidade da conduta, restou
demonstrado durante a instrução criminal que o(a) acusado(a) subtraiu para si, pertences da vÃ-tima
(caixa de som e aparelho DVD), mediante vontade consciente de apoderar-se definitivamente de coisa
alheia, para si (animus rem sibi habendi). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O crime em testilha se
consumou com o apoderamento da coisa pelo agente, ou seja, mediante inversão da posse da res
furtiva, no momento em que a coisa subtraÃ-da passou para o poder do agente, mesmo que em curto
espaço de tempo, independente de deslocamento ou posse mansa e pacÃ-fica, sendo suficiente que o
agente tenha a posse da coisa, demonstrada, no caso concreto, nos termos da denominada teoria da
amotio ou apprehensio, como é a hipótese.                   Consolidando o
entendimento sobre o tema, colhe-se da jurisprudência do STJ, em sede de recurso repetitivo, referindo-
se à orientação firmada pelo STF: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÃRSIA.
RITO PREVISTO NO ART. 543-C DO CPC. DIREITO PENAL. FURTO. MOMENTO DA CONSUMAÃÃO.
LEADING CASE. RECURSO EXTRAORDINÃRIO N. 102.490/SP. ADOÃÃO DA TEORIA DA
APPREHENSIO (OU AMOTIO). PRESCINDIBILIDADE DA POSSE MANSA E PACÃFICA.
PRECEDENTES DO STJ E DO STF. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. Recurso especial processado
sob o rito do art. 543-C, § 2º, do CPC e da Resolução n. 8/2008 do STJ. 2. O Plenário do Supremo
Tribunal Federal, superando a controvérsia em torno do tema, consolidou a adoção da teoria da
apprehensio (ou amotio), segundo a qual se considera consumado o delito de furto quando, cessada a
clandestinidade, o agente detenha a posse de fato sobre o bem, ainda que seja possÃ-vel à vitima
retomá-lo, por ato seu ou de terceiro, em virtude de perseguição imediata. Desde então, o temaÂ
encontra-se pacificado na jurisprudência dos Tribunais Superiores. 3. Delimitada a tese jurÃ-dica para os
fins do art. 543-C do CPC, nos seguintes termos: Consuma-se o crime de furto com a posse de fato da res
furtiva, ainda que por breve espaço de tempo e seguida de perseguição ao agente, sendo
prescindÃ-vel a posse mansa e pacÃ-fica ou desvigiada. 4. Recurso especial provido para restabelecer a
sentença que condenou o recorrido pela prática do delito de furto consumado. (REsp 1524450/RJ, Rel.
Ministro NEFI CORDEIRO, TERCEIRA SEÃÃO, julgado em 14/10/2015, DJe 29/10/2015). Â Â Â Â Â Â Â
           No mesmo sentido, é a jurisprudência do E. TJPA: PENAL. APELAÃÃO
CRIMINAL. ART. 155, CAPUT, DO CPB. (...) PLEITO DESCLASSIFICAÃÃO DE CRIME CONSUMADO
PARA TENTADO E RECONHECIMENTO DO FURTO PRIVILEGIÃDO DE FORMA SUBSIDIÃRIA. (...)
IMPOSSBILIDADE DE RECONHECIMENTO DO PRINCÃPIO DA INSIGNIFICÃNCIA. VALOR DO BEM
EXPRESSIVO PARA A VÃTIMA. MANUTENÃÃO DA CONSUMAÃÃO DO CRIME DE FURTO EM
VIRTUDE DA APLICAÃÃO DA TEORIA DA AMOTIO, DELIMITADA PELOS TRIBUNAIS SUPERIORES -
(...). 1. TESE DEFENSIVAÂ DE AFRONTA AO PRINCÃPIO DA CORRELAÃÃO ENTRE DENÃNCIA E
SENTENÃA CONDENATÃRIA (...) 2. (...) 3. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA MODALIDADE
TENTADA DE FURTO - Entendo que não assiste razão à apelante para que seja reconhecida a
modalidade tentada do crime de furto no presente caso. Os Tribunais Superiores já adotaram
entendimento que se adota a teoria da amotio ou apprehensio, para determinar o momento da
consumação do crime de furto. Segundo tal teoria, dá-se a consumação quando a coisa subtraÃ-da
passa para o poder do agente, perdendo a vÃ-tima a sua disponibilidade, independentemente do
deslocamento da coisa ou posse mansa e pacÃ-fica. Assim, considera-se, considera-se perfeito o furto
mesmo que a coisa furtada permaneça no âmbito pessoal ou profissional da vÃ-tima, bastando que esta
perca a sua disponibilidade. In casu, restou comprovado nos autos que a apelante subtraiu para si, do
interior da residência da vÃ-tima uma carteira porta cédulas contendo a quantia de R$ 140,00 (cento e
637
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
quarenta reais), contudo, a mesma foi impedida de obter a posse mansa e pacÃ-fica por ter sido tão logo
procurada e encontrada nas proximidades do local, o que, conforme explicitado ao norte, não
desconfigura a modalidade consumada do crime de furto. 4. (...) 5. (...) 6. (...). (2016.03872941-91,
165.032, Rel. MAIRTON MARQUES CARNEIRO, Ãrgão Julgador 3ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA,
Julgado em 2016-09-22, Publicado em 2016-09-23). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto, deve
ser reconhecida a prática do furto na sua modalidade consumada, ainda mais na hipótese concreta em
que a vÃ-tima recuperou parte dos bens subtraÃ-dos, ficando afastada a tese da defesa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
         Em relação às circunstâncias qualificadoras, restou comprovado que o crime fora
praticado mediante rompimento de obstáculo à subtração da coisa, na medida em que as
testemunhas confirmaram terem a acusada retirado tábua de madeira da parede da casa da vÃ-tima, por
onde ingressou na residência possibilitando a subtração, circunstâncias narradas na denúncia e
suficientemente demostrada pelas provas e depoimentos colhidos durante a instrução processual,
dispensando-se laudo pericial, sendo suficiente o auto de constatação (f. retro) de modo que incide a
circunstância do art. 155, §4º, inciso I, do CP, rejeitando tese da defesa.              Â
    Outrossim, deve incidir na espécie a qualificadora do concurso de pessoas tipificada no art. 155,
§4º, inciso IV, do CP, porquanto o(a) acusado(a) valeu-se do concurso do comparsa seu então
companheiro, conforme relatado pelas testemunhas em audiência, restando sobejamente comprovado. Â
                 Desse modo, diante a concorrência de duas circunstâncias
qualificadoras, a primeira - rompimento de obstáculo, será considerada para, de fato, qualificar o delito e,
a outra, será valorada como circunstância judicial desfavorável na primeira fase da dosimetria da pena
(art. 59, do CP). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, diante da tipicidade da conduta, da ilicitude
do comportamento não estando presentes quaisquer causas excludentes ou dirimentes de culpabilidade,
sendo a prova certa e não deixa dúvidas de que, agindo com vontade e consciência, incorreu na
conduta delitiva descrita no art. 155, §1º e 4º, inciso I do CP, devendo responder pelo praticado.   Â
               Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal
deduzida na denúncia para CONDENAR o(a) acusado(a) HELENA BARBOSA LIMA, como incurso(a) nas
sanções do art. 155, §4º, incisos I e IV, do Código Penal.                  Â
Atento ao disposto no art. 5º, XLVI, da CR/88 e em estrita observância ao disposto ao art. 59, do CP,
passo à dosimetria da pena e, para evitar repetições desnecessárias, por se tratar de crimes
idênticos incidindo no mesmo juÃ-zo de reprovabilidade, realiza-se a dosimetria uma única vez, fazendo
incidir a regra da continuidade delitiva em seguida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
CULPABILIDADE: a conduta não extrapola a regular reprovabilidade inerente ao tipo penal, devendo ser
considerada circunstância favorável. ANTECEDENTES: responde a diversas ações penais, (CAC) os
quais, todavia, não podem ser considerados como maus antecedentes para fins de agravar a pena base
(Súmula 444, do STJ), não havendo condenação anterior por fato anterior transitado em julgado,
sendo primário. CONDUTA SOCIAL: não havendo provas em contrário, reputo circunstância
favorável. PERSONALIDADE: nada há nos autos laudo técnico que permita adequada aferição, de
modo que reputo circunstância favorável. MOTIVOS: inerentes ao crime. CIRCUNSTÃNCIAS: praticou o
crime mediante rompimento de obstáculo, o que reputo desfavorável que será considerada como
qualificadora conforme fundamentação, evitando-se bis in idem. Praticou o crime em concurso de
agente, na companhia de seu companheiro, o que se reputa desfavorável. CONSEQUÃNCIAS: não se
tem conhecimento nos autos de alcance extrapenal a não ser aquelas inerentes ao tipo penal, fazendo
parte do tipo a perda dos bens pela vÃ-tima. COMPORTAMENTO DA VÃTIMA: o comportamento da
vÃ-tima não contribuiu para a prática criminosa (Súmula nº 18 do E. TJPA).            Â
      Sopesadas as circunstanciais judiciais, as quais reputo desfavoráveis (circunstâncias), fixo
a pena-base acima do mÃ-nimo legal em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 11 dias-multa.
                  Na segunda fase, ausente circunstância atenuante e agravante,
pelo que mantenho, para fixar a pena intermediária 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 11
dias-multa                   Ausente causa de diminuição de pena. Não
concorrem causas de aumento de pena, de modo que FIXO A PENA DEFINITIVA EM NA TERCEIRA
FASE EM 02 (DOIS) ANOS E 04 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO E 11 DIAS-MULTA Â Â Â Â Â Â Â Â
          Ausentes elementos seguros sobre a capacidade econômica do acusado, fixo o
valor do dia-multa em 1/30 do salário mÃ-nimo vigente à época dos fatos, conforme art. 49, §1º, do
Código Penal.                   Fixo o regime inicial ABERTO de cumprimento de
pena, em observância ao art. 33, §2º, alÃ-neas, ¿c¿, do CP, porquanto se trata de acusado não
reincidente cuja pena inicial de cumprimento fora fixada inferior a 04 (quatro) anos de reclusão, sendo as
circunstâncias judiciais favoráveis (art. 33, §3º, do CP).                   Quanto
ao disposto no art. 387, §2º, do CPP, no caso dos autos, fixado o regime aberto, mais favorável, não
638
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mutatis mutandis: APELAÃÃO CRIMINAL. ART. 157, § 2º, INCISO I DO CPB. (...). RECURSO
CONHECIDO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÃNIME. 1. Como cediço, nos crimes de
natureza patrimonial, como o verificado no caso em apreço, a palavra da vÃ-tima, ainda que na fase
inquisitiva, quando manifestada de forma serena, clara e harmônica com as demais provas dos autos,
possui elevado valor probatório, devendo ser tida como decisiva, exatamente como ocorre no caso
vertente, no qual a autoria do delito encontra-se plenamente comprovada, por meio dos depoimentos, que
apontam, indubitavelmente, a autoria delitiva do acusado no crime pelo qual fora condenado, sobretudo
porque não há qualquer indicativo nos autos que evidencie o desejo da vÃ-tima e nem tampouco das
demais testemunhas, em querer incriminar o mesmo, apenas por incriminar. (...). (2016.03082954-51,
162.821, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Ãrgão Julgador 1ª CÃMARA CRIMINAL
ISOLADA, Julgado em 2016-07-26, Publicado em 2016-08-04). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No
que tange à tipicidade da conduta, restou demonstrado, durante a instrução criminal, que o acusado
subtraiu para si, pertences da vÃ-tima (três botijões de gás cheios - conforme auto de apreensão e
restituição de f. retro), apoderando-se, mediante retirada da coisa móvel de quem a detém, mediante
vontade consciente de apoderar-se definitivamente de coisa alheia, para si (animus rem sibi habendi). Â Â
                O crime em testilha se consumou com o apoderamento da coisa pelo
agente, ou seja, mediante inversão da posse da res furtiva, no momento em que a coisa subtraÃ-da
passou para o poder do agente, mesmo que em curto espaço de tempo, independente de deslocamento
ou posse mansa e pacÃ-fica, sendo suficiente que o agente tenha a posse da coisa, demonstrada, no caso
concreto, nos termos da denominada teoria da amotio ou apprehensio, como é a hipótese.      Â
            Consolidando o entendimento sobre o tema, colhe-se da jurisprudência do STJ,
em sede de recurso repetitivo, referindo-se à orientação firmada pelo STF: RECURSO ESPECIAL
REPRESENTATIVO DA CONTROVÃRSIA. RITO PREVISTO NO ART. 543-C DO CPC. DIREITO
PENAL. FURTO. MOMENTO DA CONSUMAÃÃO. LEADING CASE. RECURSO EXTRAORDINÃRIO N.
102.490/SP. ADOÃÃO DA TEORIA DA APPREHENSIO (OU AMOTIO). PRESCINDIBILIDADE DA
POSSE MANSA E PACÃFICA. PRECEDENTES DO STJ E DO STF. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1.
Recurso especial processado sob o rito do art. 543-C, § 2º, do CPC e da Resolução n. 8/2008 do
STJ. 2. O Plenário do Supremo Tribunal Federal, superando a controvérsia em torno do tema,
consolidou a adoção da teoria da apprehensio (ou amotio), segundo a qual se considera consumado o
delito de furto quando, cessada a clandestinidade, o agente detenha a posse de fato sobre o bem, ainda
que seja possÃ-vel à vitima retomá-lo, por ato seu ou de terceiro, em virtude de perseguição imediata.
Desde então, o tema encontra-se pacificado na jurisprudência dos Tribunais Superiores. 3. Delimitada
a tese jurÃ-dica para os fins do art. 543-C do CPC, nos seguintes termos: Consuma-se o crime de furto
com a posse de fato da res furtiva, ainda que por breve espaço de tempo e seguida de perseguição
ao agente, sendo prescindÃ-vel a posse mansa e pacÃ-fica ou desvigiada. 4. Recurso especial provido para
restabelecer a sentença que condenou o recorrido pela prática do delito de furto consumado. (REsp
1524450/RJ, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, TERCEIRA SEÃÃO, julgado em 14/10/2015, DJe
29/10/2015).                   No mesmo sentido, é a jurisprudência do E. TJPA:
PENAL. APELAÃÃO CRIMINAL. ART. 155, CAPUT, DO CPB. (...) PLEITO DESCLASSIFICAÃÃO DE
CRIME CONSUMADO PARA TENTADO E RECONHECIMENTO DO FURTO PRIVILEGIÃDO DE FORMA
SUBSIDIÃRIA. (...) IMPOSSBILIDADE DE RECONHECIMENTO DO PRINCÃPIO DA INSIGNIFICÃNCIA.
VALOR DO BEM EXPRESSIVO PARA A VÃTIMA. MANUTENÃÃO DA CONSUMAÃÃO DO CRIME DE
FURTO EM VIRTUDE DA APLICAÃÃO DA TEORIA DA AMOTIO, DELIMITADA PELOS TRIBUNAIS
SUPERIORES - (...). 1. TESE DEFENSIVAÂ DE AFRONTA AO PRINCÃPIO DA CORRELAÃÃO ENTRE
DENÃNCIA E SENTENÃA CONDENATÃRIA (...) 2. (...) 3. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA
MODALIDADE TENTADA DE FURTO - Entendo que não assiste razão à apelante para que seja
reconhecida a modalidade tentada do crime de furto no presente caso. Os Tribunais Superiores já
adotaram entendimento que se adota a teoria da amotio ou apprehensio, para determinar o momento da
consumação do crime de furto. Segundo tal teoria, dá-se a consumação quando a coisa subtraÃ-da
passa para o poder do agente, perdendo a vÃ-tima a sua disponibilidade, independentemente do
deslocamento da coisa ou posse mansa e pacÃ-fica. Assim, considera-se, considera-se perfeito o furto
mesmo que a coisa furtada permaneça no âmbito pessoal ou profissional da vÃ-tima, bastando que esta
perca a sua disponibilidade. In casu, restou comprovado nos autos que a apelante subtraiu para si, do
interior da residência da vÃ-tima uma carteira porta cédulas contendo a quantia de R$ 140,00 (cento e
quarenta reais), contudo, a mesma foi impedida de obter a posse mansa e pacÃ-fica por ter sido tão logo
procurada e encontrada nas proximidades do local, o que, conforme explicitado ao norte, não
desconfigura a modalidade consumada do crime de furto. 4. (...) 5. (...) 6. (...). (2016.03872941-91,
165.032, Rel. MAIRTON MARQUES CARNEIRO, Ãrgão Julgador 3ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA,
643
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
pretensão punitiva estatal deduzida na denúncia para CONDENAR o acusado JECIMAR FERNANDES
DA SILVA, qualificado à f. 02, como incurso nas sanções do 155, §1º, do Código Penal.     Â
             Atento ao disposto no art. 5º, XLVI, da CR/88 e em estrita observância ao
disposto ao art. 59, do CP, passo à dosimetria da pena:                  Â
CULPABILIDADE: a conduta do acusado não extrapola a regular reprovabilidade inerente ao tipo penal,
devendo ser considerada circunstância favorável. ANTECEDENTES: o acusado é primário - f. retro
CONDUTA SOCIAL: não havendo provas em contrário, reputo circunstância favorável.
PERSONALIDADE: nada há nos autos laudo técnico que permita adequada aferição, de modo que
reputo circunstância favorável. MOTIVOS: inerentes ao crime. CIRCUNSTÃNCIAS: o acusado praticou
o crime durante o repouso noturno, causa a ser considerada na terceira fase da dosimetria (ne bis in
idem). CONSEQUÃNCIAS: não se tem conhecimento nos autos de alcance extrapenal a não ser
aquelas inerentes ao tipo penal, fazendo parte do tipo a perda dos bens pela vÃ-tima. COMPORTAMENTO
DA VÃTIMA: o comportamento da vÃ-tima não contribuiu para a prática criminosa (Súmula nº 18 do E.
TJPA). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sopesadas as circunstanciais judiciais, as quais reputo
favoráveis, fixo a pena-base no mÃ-nimo legal em 01 (um) ano de reclusão e 10 dias-multa.      Â
            Na segunda fase, presente circunstância atenuante da confissão (art. 65, III,
¿d¿, do CP) e, ausentes agravantes, em atenção à Súmula 231 do STJ, razão pela qual
mantenho a pena fixada na fase anterior, para fixar a pena intermediária em 01 (um) ano de reclusão e
10 dias-multa                   Ausentes causas de diminuição. Presente a causa
de aumento do repouso noturno (art. 155, §1º, do CP), pelo que aumento a pena em 1/3, de modo que
TORNO A PENA DEFINITIVA EM 01 (UM) ANO E 4 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO E 13 DIAS-
MULTA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ausentes elementos seguros sobre a capacidade
econômica do acusado, fixo o valor do dia-multa em 1/30 do salário mÃ-nimo vigente à época dos
fatos, conforme art. 49, §1º, do Código Penal.                   Fixo o regime
inicial ABERTO de cumprimento de pena, em observância ao art. 33, §2º, alÃ-neas, ¿c¿, do CP,
porquanto se trata de acusado não reincidente cuja pena inicial de cumprimento fora fixada inferior a 04
(quatro) anos de reclusão, sendo as circunstâncias judiciais favoráveis (art. 33, §3º, do CP).   Â
               Quanto ao disposto no art. 387, §2º, do CPP, no caso dos autos, fixado
o regime aberto, mais favorável, não há falar em detração para a modificação do regime.    Â
              Verifica-se que o réu pode se beneficiar com a substituição prevista no
art. 44 do CP, pois há que se considerar que as circunstâncias judiciais lhe são favoráveis em sua
maioria, a pena fixada não ultrapassa 04 (quatro) anos, não se trata de crime cometido mediante
violência ou grave ameaça, o acusado não é reincidente em crime doloso, sendo, portanto aplicável
o benefÃ-cio nos termos do art. 43 e seguintes do CP, pois demonstrado que a substituição é
suficiente à reprovação e prevenção do crime.                   Sendo a pena
definitiva aplicada neste caso no patamar superior a 01 (um) ano, considerando o constante no art. 43 e
seguintes, do CP, substituo a pena aplicada por duas penas restritivas de direitos consistente na PERDA
DA FIANÃA PRESTADA (art. 43, incido II) em favor do FUNPEN e LIMITAÃÃO DE FINAL DE SEMANA
pelo prazo da condenação (1 ano e 4 meses).                   Atualize-se
SNBA/Libra. Expeça-se o necessário.                   Aplicado o disposto no art.
44, do CP, prejudicada análise quanto ao art. 77, do CP.                   Em
atenção ao art. 387, IV, do CPP, não houve pedido formal do Ministério Público de fixação de
indenização mÃ-nima, não restou demonstrado o prejuÃ-zo suportado pela vÃ-tima, vez que, as
informações contidas nos autos dão conta parâmetros subjetivos quanto ao prejuÃ-zo material
advindo da prática da infração penal, não havendo comprovação dos valores daqueles objetos
que eventualmente não foram recuperados, assim não se pode presumir o valor dos eventuais danos
materiais suportados que devem ser demonstrados por prova idônea durante a instrução, o que não
ocorreu, assim como, não há falar em fixação de valor mÃ-nimo para reparação de dano moral,
porquanto não houve a descrição do ato ilÃ-cito ensejador de violação a direitos fundamentais da
vÃ-tima sujeitos a reparação moral, não sendo o crime patrimonial em tela suficiente para sua
configuração `in re ipsa¿. Por essas razões, deixo de fixar indenização mÃ-nima à vÃ-tima, em
razão da inexistência de prova nos autos neste particular.                  Â
Ausentes requisitos dos. 312 e 313, do CPP, para fins do art. 387, §1º, do CPP, pelo que, deve
permanecer em liberdade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO o acusado ao pagamento das
custas processuais, de acordo com o art. 804, do CP. Isento o acusado ao seu recolhimento em razão
das suas condições pessoais.                   Após o trânsito em julgado,
tomem-se as seguintes providências:               1 - TRANSITADA EM JULGADO A
SENTENÃA PARA A ACUSAÃÃO, RETORNEM OS AUTOS CONCLUSOS PARA ANÃLISE DE
645
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
houve a formação de provas suficientes para ensejar o édito condenatório, ônus que incumbia ao
Ministério Público, havendo dúvidas razoáveis quanto a autoria delitiva imputada à acusada.    Â
          Portanto, não sendo suficientes as provas produzidas tão somente em sede
administrativa (CPP, art. 155), frente a reconhecida fragilidade do acervo probatório em juÃ-zo, a
absolvição é medida que se impõe, afastando-se as alegações do Ministério Público em
sentido contrário.               Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
imputação deduzida na inicial para ABSOLVER o(a) acusado(a) MARIA DAS DORES BATISTA
ALCÃNTARA pela prática do delito descrito no art. 155, §4º, inciso II, c/c art. 71, do Código Penal,
nos termos do art. 386, inciso VII, do Código Penal.               P. R. Intimem-se. Após
o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos.             Â
 Cumpra-se.               Redenção/PA, 20 de novembro de 2021         Â
     (assinado eletronicamente)               BRUNO A. S. CARRIJO      Â
        Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção              Â
(Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O Em_______de___________de 2021
recebi os presentes autos. ________________________________________ Diretor(a) de
Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00268194720158140045 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS
CARRIJO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 20/11/2021 DENUNCIADO:OSCAR PEREIRA
DA SILVA VITIMA:T. M. B. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº
0026819-47.2015.8.14.0045 ACUSADO: OSCAR PEREIRA DA SILVA META 2 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
     SENTENÃA                   RH em razão do excesso de serviço e
retomada gradual do expediente presencial (Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/-
6/2021 e Portaria nº 1651/2021-GP, de 10/05/2021, art. 2º).                  Â
Vistos, etc. O Ministério Público denunciou OSCAR PEREIRA DA SILVA qualificado nos autos, como
incurso nas sanções punitivas do artigo 155, caput, do Código Penal narrando, na denúncia, que, no
dia 12/07/2015, nas mediações do rodoviária local, a vÃ-tima TAINARA MENDES BAILOSA
encontrava-se na casa do seu namorado, no setor Alto Paraná, tendo deixado a sua moto HONDA BIZ
ES PLACA JUP 0675 VERDE estacionada na porta do seu imóvel e, ato contÃ-nuo, ao deixar a casa,
notou que o bem havia sido subtraÃ-do, tendo acionado a polÃ-cia militar que localizou o acusado na posse
do veÃ-culo.                   Ao final, requer a condenação, arrolando
testemunhas - fl. 03.                   Com a inicial acusatória vieram os autos do
inquérito policial, iniciado por flagrante, o qual fora homologado, e a prisão convertida em preventiva. Â
                 Auto de apreensão e entrega do veÃ-culo à vÃ-tima - f. 08/09 do IPL.
                  A prisão do acusado foi revogada em 26/08/2015 - f. 07.     Â
             Designada audiência de suspensão condicional do processo (f. 06), para a
qual o acusado foi intimado (f. 12), na qual se verificou pela impossibilidade, porquanto registra ações
penais em curso em sua certidão de antecedentes, sendo a denúncia recebida na audiência do dia
05/10/2016, determinando-se a citação do réu que estava ausente - f. 23.             Â
     O acusado foi pessoalmente citado - fl. 25.                   Resposta Ã
acusação apresentada pela Defensoria Pública em favor do acusado, requerendo a absolvição - fls.
27/28.                   Não sendo hipótese de absolvição sumária, foi
designada audiência de instrução e julgamento - fl. 29.                  Â
Realizada(s) audiência(s( de instrução e julgamento, foram ouvidas testemunhas, dispensada oitiva da
vÃ-tima o que foi homologado, não sendo realizado interrogatório em virtude de o acusado não ter
comparecido ao ato não sendo localizado no endereço dos autos para intimação, sendo deferido
prazo para alegações finais (f. 37/39).                   Em alegações finais por
memoriais, o Ministério Público Estadual requereu a condenação do acusado como incursos nas
sanções do art. 155, ¿caput¿, do CP (fls. 41/43).                   Em
alegações finais por memoriais, a Defensoria Pública, em favor do acusado, pugnou pela
absolvição do réu por ausência de outros elementos probatórios seguros e alternativamente, caso
condenado, aplicação dos benefÃ-cios legais - f. 44/48.                   Certidão
de antecedentes criminais - fl. 21. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â
          à o relatório. Passo a decidir.                   A materialidade
delitiva encontra-se demonstrada pelo Auto de apreensão e entrega do veÃ-culo à vÃ-tima - f. 08/09 do
IPL, e depoimentos colhidos em juÃ-zo dando conta da subtração de bens da vÃ-tima.        Â
          Por outro lado, não há provas quanto à autoria delitiva, a qual não se revelou
clara e inconteste. Isso porque os depoimentos colhidos em juÃ-zo revelam-se insuficientes, não
bastando os agentes policiais terem declarado que localizaram o acusado na posse do bem, sem que haja
648
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
prova certa e segura de que ele efetuara a subtração. A testemunha policial militar OSMAR ALVES
GUEDES declarou em juÃ-zo, após leitura da denúncia, declarou que foram acionados pela central, que
em determinada avenida do setor Capuava, encontraram o acusado pilotando a moto e foi conduzido para
Delegacia, que conhece o acusado pelo nome de OSCAR por praticar crimes patrimoniais. Por fim, a
testemunha policial militar ISRAEL RIBEIRO declarou em juÃ-zo, após lida denúncia, que foram
acionados, saÃ-ram em diligência, encontraram a moto, pelas caracterÃ-sticas, que o acusado havia
arrancado a placa da moto que foi identificada pelo chassi, que o acusado não resistiu à prisão, que o
acusado foi pego pilotando a moto, de mesmas caracterÃ-sticas informada pela central, após poucas
horas depois do acionamento.                   A vÃ-tima não foi ouvida em juÃ-zo. Â
                 O acusado não foi ouvido em juÃ-zo, não havendo prejuÃ-zo à sua
defesa conforme manifestação da Defensoria Pública de f. retro, o que se mostra corolário ao direito
constitucional ao silêncio, devendo ser aplicados os efeitos do art. 367, do CPP.            Â
      Assim, não restou demonstrado em juÃ-zo a dinâmica dos fatos, a eventual subtração
pelo acusado e demais circunstâncias do delito na forma narrada na denúncia, necessário para a
imputação dos fatos ao acusado e a adequada configuração tÃ-pica.              Â
Desse modo, em que pese as provas cautelares, irrepetÃ-veis e antecipadas produzidas em sede policial,
em juÃ-zo, sob o crivo do contraditório e ampla defesa, não houve a formação de provas suficientes
para ensejar o édito condenatório, ônus que incumbia ao Ministério Público.           Â
   Portanto, não sendo suficientes as provas produzidas tão somente em sede administrativa (CPP,
art. 155), frente a reconhecida fragilidade do acervo probatório em juÃ-zo, a absolvição do denunciado,
é medida que se impõe, afastando-se as alegações do Ministério Público em sentido contrário.
              Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a imputação deduzida na
inicial para ABSOLVER o acusado OSCAR PEREIRA DA SILVA pela prática do delito descrito no art.
155, caput, do Código Pena, nos termos do art. 386, inciso VII, do Código Penal, revogando-se medidas
cautelares fixadas.               P. R. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, dê-se
baixa na distribuição e arquivem-se os autos.               Cumpra-se.       Â
       Redenção/PA, 20 de novembro de 2021               (assinado
eletronicamente) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â BRUNO A. S. CARRIJO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz
de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção               (Portaria n. 87/2019-SJ,
DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O Em_______de___________de 2021 recebi os presentes
autos. ________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista
Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00001444220188140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 22/11/2021 VITIMA:M. A. G.
DENUNCIADO:ANTONIO AUGUSTO FORTES SIMAO FRANCO Representante(s): OAB 13040 -
ANDREIA CRISTINA PEREIRA DE ARVELOS (ADVOGADO) OAB 18038 - LIVIA LARA SALGADO
(ADVOGADO) OAB 25321 - ERICA CRISTINA FERREIRA (ADVOGADO) DENUNCIANTE:MINISTERIO
PUBLICO. Autos nº 0000144-42.2018.8.14.0045 ACUSADO: ANTÃNIO AUGUSTO FORTES SIMÃES
FRANCO META 8 - VIOLÃNCIA DOMÃSTICA SENTENÃA               RH em razão
do excesso de trabalho e retomada gradual do expediente presencial (Portaria Conjunta nº 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2021, Portaria nº 1651/2021-GP, de 10/05/2021, art. 2º e Portaria nº
2043/2021-GP, de 18/06/2021). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia em desfavor de ANTÃNIO AUGUSTO
FORTES SIMÃES FRANCO, devidamente qualificado à s fl. 02, pela prática da(s) figura(s) tÃ-pica(s)
descrita(s) no(s) art(s). 129, §9º, do CPB, por 4 (quatro) vezes, na forma do art. 69, do CP, c/c o art.
7º, I, da Lei nº 11.340/06, em face da vÃ-tima MAGDA DE ALMEIDA GARCIA.            Â
   Narra a denúncia que, o casal manteve relacionamento conjugal por aproximadamente 6 (seis)
anos, passando a coabitar em dezembro de 2016, que, aproximadamente 02 (dois) anos do oferecimento
da denúncia, ou seja, em 2016, após saÃ-rem de uma festa, o acusado agrediu a vÃ-tima dentro do carro,
com socos e apertos no braço, cujas marcas foram visualizadas por MARCIA DOS SANTOS MIOTTI,
embora não tenha feito exame de corpo de delito e boletim de ocorrência.              Â
A denúncia descreve que, em meados de 2017, o casal estava reunido na casa de DANIEL
BRUSQUETTI, sócio e amigo do casal, ocasião em que o acusado beliscou, torceu o braço e os
dedos da vÃ-tima, além de ter puxado seus cabelos, cujos fatos foram presenciados por CLEIDE
FERNANDES SEVERINO RODRIGUES, cujo episódio fora gravado constando em mÃ-dia anexa Ã
denúncia, além de ter agredido verbalmente a vÃ-tima ao chegarem em casa.            Â
  Relata, também, que em outra ocasião, o acusado agrediu a vÃ-tima com uma bolsa, quando
estava deitada na cama, consoante áudio constante em mÃ-dia anexada à denúncia.         Â
649
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
     Ainda, a denúncia descreve que, no dia 16 de dezembro de 2017, no Bar da Cleide, localizado
no parque de exposições agropecuárias local, o acusado apertou os dedos da vÃ-tima para trás,
bateu em suas pernas, em razão as vestimentas da vÃ-tima, cujos fatos foram presenciados por DANIEL
BRUSQUETTI e sua esposa, que logo se levantaram e saÃ-ram do local, tendo o acusado agredido
verbalmente a vÃ-tima, deferindo-lhe, ainda, um tapa no rosto usando um aparelho celular. Â Â Â Â Â Â Â
       Por fim, narra que o acusado constantemente ameaçava a vÃ-tima, afirmando que
¿estava a ponto de cometer uma loucura¿, tendo a vÃ-tima ficado com medo, máxime pelo acusado
possuir armas de fogo em casa.               Acompanha a denúncia autos de NotÃ-cia
de Fato instaurado e concluÃ-do perante o Ministério Público local, acompanhado de mÃ-dias (f. 06/07).
              Cópia de decisão de concessão de medidas protetivas em favor da
vÃ-tima em face do acusado (00001444220188140045) - f. 16/17. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A
denúncia foi recebida em 06/03/2018 - f. 43.               O réu foi regulamente citado
(fl. 45/verso) e apresentou resposta à acusação (fls. 46/76), juntando documentos, alegando preliminar
de nulidade dos autos da notÃ-cia de fato; ilicitude de gravação ambiental clandestina; e, no mérito, a
improcedência da denúncia, pugnando pela absolvição, arrolando testemunhas.          Â
    Decisão designando audiência de instrução e julgamento (fl. 112).            Â
  Juntada cópia da decisão de modificação das medidas protetivas fixadas em favor da vÃ-tima - f.
121.123.               Realizadas audiências de instrução e julgamento (21/08/2018 -
f. 165/170; 11/03/2019 - f. 210/211) sendo ouvida a vÃ-tima, testemunhas de acusação e defesa e
interrogado o acusado, sendo declarado o encerramento da instrução, deferindo prazo para
alegações finais por memoriais.               Registrou-se habilitação de assistente
de acusação em audiência à f. 165.               Juntado acervo fotográfico pelo
Ministério Público - f. 171/174. declarou-se encerrada a instrução (f. 77).             Â
 Documentos e mÃ-dia juntada pela defesa - f. 176/198.               Decisão de
manutenção das medidas protetivas modificadas em decisão anterior - f. 199.           Â
   O Ministério Público apresentou alegações finais em forma de memoriais, pugnando pela
condenação do acusado nos termos da denúncia (f. 213/218).               A defesa
apresentou suas alegações finais em forma de memoriais requerendo a rejeição da denúncia,
diante da ausência de materialidade delitiva pela falta do auto de exame de corpo de delito; e, ao final, a
sua improcedência, mediante absolvição pela inexistência de provas, revogando-se medidas
protetivas fixadas - fls. 227/261.               Certidão de antecedentes criminais
atualizada do acusado primário, portador de bons antecedentes - fl. 269.              Â
Autos conclusos.               Ã, em sÃ-ntese, o relatório.              Â
De plano, deve ser afastada a preliminar arguida pela defesa, diante da validade das investigações
conduzidas pelo Ministério Público, autor da Ação Penal, não havendo exclusividade da
investigação criminal pela polÃ-cia judiciária, consoante decidido em sede de repercussão geral pelo
STF, ¿verbis¿:               ¿O Ministério Público dispõe de competência
para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal,
desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob
investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional
de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso PaÃ-s,
os Advogados (Lei nº 8.906/94, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem
prejuÃ-zo da possibilidade - sempre presente no Estado democrático de Direito - do permanente controle
jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante nº 14), praticados pelos
membros dessa Instituição¿. (RE 593727, Relator(a): CEZAR PELUSO, Relator(a) p/ Acórdão:
GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 14/05/2015, ACÃRDÃO ELETRÃNICO REPERCUSSÃO
GERAL - MÃRITO DJe-175Â DIVULG 04-09-2015Â PUBLIC 08-09-2015). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Não há qualquer demonstração pela defesa de violação ao disposto no entendimento sumulado
pelo STF acima referenciado, assim como à s prerrogativas profissionais do(a) causÃ-dico(a), como
ausente qualquer demonstração de prejuÃ-zo à defesa do acusado que veio a juÃ-zo, apresentou sua
defesa, infirmando os fatos aduzidos na denúncia e os indÃ-cios de provas constantes do instrumento
investigatório produzido pelo Ministério Público, participando efetivamente da instrução processual,
sendo-lhe garantido o contraditório e ampla defesa.               Por essas razões,
rejeito a preliminar.               Igualmente não há falar em nulidade quanto à juntada
de mÃ-dia contendo gravação ambiental supostamente clandestina produzida por um de seus
interlocutores sem o conhecimento dos demais.               Consoante jurisprudência
do STF e do STJ, é lÃ-cita a gravação realizada por um dos interlocutores, mesmo sem o
consentimento dos demais, desde que não exista causa legal de sigilo ou e reserva da conversação,
650
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
tem costume de frequentar semanalmente; que estavam sentados em uma mesa; que a vÃ-tima bebeu
demais, como sendo, começou a brigar com o depoente por motivos de ciúmes, enquanto o acusado
negava; que a vÃ-tima pegou o telefone do depoente, que o depoente pegou o telefone de volta dizendo
que era seu; que as testemunhas viram a discussão; que não aconteceu nada mais, nada além; que
passaram a coabitar em dezembro de 2016; que se considera pessoa educada; que tem mais de dois mil
alunos, que nunca tratou mal amigo, amiga, alunos; que recebe cartas de agradecimentos de elogios, que
discutiu com a vÃ-tima, que tem gênio bom; que já foi reitor da Fesar, que nunca brigou na sua vida; que
o motivo de estar sendo acusado é porque, a vÃ-tima iria passar final de Ano em Ribeirão Preto, que iria
dar carona para a vÃ-tima; que sempre viaja no final de ano para o Sul do paÃ-s; que conversou com a
vÃ-tima para cada um cuidar da sua vida, que a vÃ-tima se desesperou e viajou sozinha de camionete com
um amigo do interrogando e a famÃ-lia dele; que o interrogando viajou sozinho na sua camionete; que a
vÃ-tima lhe ligou no meio da viagem; que a vÃ-tima lhe ligou perguntando se tinha feito boa viagem, quando
tinha chegado em Ribeiro Preto, que foi seco mas com educação; que ligou para o interrogando falando
que o carro que ela estava tinha dado problema; que explicou o que fazer; que nesse meio tempo a vÃ-tima
lhe passou uma mensagem não sabendo de amor ou repulsa, que a vÃ-tima lhe desejou Feliz 2018 por
ligação; que ao chegar na cidade de volta, tinha um aviso falando que tinha ido para a Maria da Penha;
que quase foi preso; que não tinha nada da vÃ-tima quando chegou em casa; que saiu imediatamente da
casa quando um advogado lhe ligou, que foi pego de surpresa, que essa é a verdade; que é mais
amigo do irmão de Cristiano do que dele, que a irmã dele colocou a mão no ombro do interrogando na
festa de aniversário na fazenda, que ficou chateado e pediu para ir embora, que a vÃ-tima ficou com
ciúme, que voltando da fazenda, que começaram a discutir, que a vÃ-tima abriu a porta do carro e quis
pular, que nunca tentou esganar a vÃ-tima, que não é louco, desequilibrado, que salva vidas; que nega
ter beliscado e puxado cabelo; que, certa feita, a vÃ-tima bebeu muito, começou a falar besteira na mesa,
que chamou a atenção dela, para evitar de falar e brincar, que a vÃ-tima falou que o interrogando não
tinha nada com a vida dela, que então se exaltou com a vÃ-tima, viu que não tinha jeito, saiu e foi para o
fundo da casa, que houve discussão, somente isso; que nunca achou ruim sobre questão de
vestimentas da vÃ-tima, que ela usava roupas que ela escolhia, comprava com dinheiro dela, que
comentava em comum que era de um tempo que mini saia era acima do joelho, mas atualmente mini saia
é mais em cima, que nunca a proibiu de usar roupa, que não iria mudar pessoa naquela idade; que
não ameaçou a vÃ-tima dizendo que está a ponto de cometer uma locura, que nas brigadas falava
¿que você não sabe o eu sou capaz¿ no sentido de acabar com o relacionamento, de tirá-la de
casa, que não tinha armas em casa, que já teve arma com porte de arma, que mostrada as folhas
172/174 que não reconhece como sendo suas; que há muito tempo atrás tinha uma espingarda
cartucheira calibre 16, revólver 38, revolver de pressão tipo pistola; que tem o porte até hoje; que faz
tempo que deixou de ter essas armas, que na época dos fatos tinha espingarda de pressão; que desde
1998 não teve mais arma, deu de presente; que tinha uma arma na fazenda, cartucheira, que saiu da sua
casa dia 23/12 e voltou dia 13/01; que é amiga da Cleide, dona do bar, desde quando ela montou o bar,
cerca de dois a três anos; que RONE é marido de CLEIDE; que DANIEL é sócio do interrogando em
um condomÃ-nio desde o lançamento em 2012 a 2013; que tem negócios em pecuária; que DANIEL já
chegou a residir em imóvel do interrogando em troca de aluguel de pasto; que AMÃLIO é esposa da
MAGNA que o conheceu por intermédio dela; que conheceu UGO do hospital de Marabá, profissional,
é amigo dele de dois a três anos; que todos são do ciclo de amizade do interrogando; que uns com
mais outros com menos amizade; que reconhece as camisas que estão nas fotos mostradas, que nunca
perguntou se a vÃ-tima tinha armas; que conheceu a vÃ-tima em 2012 quando a contratou para projeto de
luzes na sua casa; que passaram a namorar dois anos depois; que ia de vez em quando na casa da
vÃ-tima na hora do almoço, tomava café e saÃ-a, que nunca dormiu na casa da vÃ-tima; que morava no
CondomÃ-nio Cedro na época, que a vÃ-tima tinha que anunciar para entrar na portaria, assim como
quando morava no Terra Brasil; que a vÃ-tima ia na casa do interrogando jantar, uma vez a cada 8, 10, 15
dias; que não teve convivido com a filha da vÃ-tima, que a vÃ-tima levava da filha dela, que sempre
orientava a não deixa a filha dela sozinha; que não se lembra se chegou a levar a vÃ-tima e a menor a
São Paula; que já levou a vÃ-tima em Ribeirão Preto para visitar a filha; que considera a filha da vÃ-tima
como estranha, que ela nunca morou com o interrogando, que ela ficava a maior parte da nada do pai
dela, que a menor ficava na casa do interrogando também no quarto do fundo, consertando, da frente;
que faz muito tempo que não a vê; que foi de carona em uma festa na Mata Azul pela primeira vez, que
havia de duzentas a trezentas pessoas no local, todos caracterizados, que por foram embora por volta de
meia noite e meia, que ficou sabendo que a filha da vÃ-tima estava no local depois quando foi chamado,
que ela estava caracterizada; que não tem nada contra a criança, que ela é vÃ-tima de uma
situação; que em todas as discussões, no calor da discussão, a vÃ-tima o ameaçava, que uma a
653
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
duas vezes ela batia no peito do interrogando, que saia e deixava, que por isso a chamava de
¿machona¿ no calor da discussão, que as gravações foram feitas pela vÃ-tima sem o
conhecimento do interrogando, que se lembra desse diálogo da vÃ-tima falando para o interrogando bater
nela se ele for macho, que ela bateu no peito do interrogando que falou alguma coisa e saiu; que nunca
agrediu a vÃ-tima; que as testemunhas da vÃ-tima nunca viram; que antes de viajar para o Paraná, pediu
para a vÃ-tima sair do imóvel, que sentou com a vÃ-tima no sofá e falou que estavam sofrendo e que
achava melhor cada um seguir sua vida; que pediu para a vÃ-tima sair da casa que era de sua
propriedade, que tinha a casa desde maio/junho de 2015, que então saiu de viagem como sempre faz
há vinte anos, que não fugiu de nada; que a vÃ-tima fez uma armação por dinheiro; que tudo que tem
foi antes de conhecer a vÃ-tima, moraram juntos por onze meses e alguns dias; que nunca agrediu a
vÃ-tima; que é calmo, que houve discussões, que casou uma vez só e foi tudo amigável. Destacou-
se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Conquanto o acusado tenha alegado que, de fato, ocorreram
discussões verbais entre o casal, sem ter havido qualquer conduta que pudesse provocar lesões na
vÃ-tima, suas alegações não encontram respaldo probatório nos autos.              Â
A vÃ-tima MAGDA DE ALMEIDA GARCIA relatou, em audiência de instrução e julgamento, que
conviveu 06 (seis) anos com ANTÃNIO AUGUSTO; QUE passaram a morar na mesma residência no ano
de 2016; QUE antes ela morava em sua casa e ele na dele, mas tinham uma vida de casal, marido e
mulher, tanto que as refeições eram feitas em sua casa, no horário do almoço, e o jantar na casa de
ANTÃNIO AUGUSTO; QUE dormia mais na casa de ANTÃNIO AUGUSTO do que em sua casa; QUE
ANTÃNIO AUGUSTO tinha uma casa no CondomÃ-nio Cedro, fizeram uma reforma nela, mas a casa ainda
ficou pequena porque DONA VILMA (mãe de Antônio e ex sogra de Magda) iria morar com eles, tendo
em vista que estava muito doente; QUE ANTÃNIO AUGUSTO comprou uma casa no CondomÃ-nio Terra
Brasil, porque a casa era maior; QUE fizeram uma ampliação na casa para DONA VILMA morar lá
também e foi quando mudou para a casa e passou a morar na mesma residência de ANTÃNIO
AUGUSTO; QUE com mais ou menos um ano e meio de namoro, começaram as agressões
psicológicas; QUE ANTÃNIO AUGUSTO lhe maltratava na frente das pessoas, lhe distratava, lhe
xingava, tudo por ciúmes; QUE ela não podia vestir a roupa que queria, não podia fazer uma
maquiagem, arrumar o cabelo, não podia colocar um salto, não podia por a mão no cabelo; QUE teve
uma vez que viajaram para Curitiba/PR e ficaram num hotel, porque o voo ia sair às 04h da manhã e
não queriam incomodar o primo de ANTÃNIO AUGUSTO para levá-los no aeroporto, ao descerem para
o restaurante para jantar, pediram um vinho, ANTÃNIO AUGUSTO falou que ia fumar e lhe chamou; QUE
ela disse que não ia, pois estava muito frio lá fora, e ficou; QUE tinha algumas pessoas no restaurante e
ela passou a mão no cabelo; QUE no que ela passou a mão no cabelo, passou um tempo, ele voltou e
ela falou para pedirem o jantar e ele disse que não ria mais jantar, eram para subir naquele momento;
QUE ela disse que nem acabou o vinho e perguntou o que tinha acontecido; QUE ANTÃNIO AUGUSTO
falou para ela que mulher que passava a mão no cabelo era vagabunda e que, a pior parte foi quando
eles chegaram em Redenção/PA e o DR. GERMANO (um médico) veio morar em Redenção/PA e
ficou três meses na casa de ANTÃNIO AUGUSTO; QUE quando chegaram dessa viagem ANTÃNIO
AUGUSTO falou para ela que tinha convidado o DR. GERMANO para almoçar e ela falou que tudo bem,
mas que não ia ficar o tempo todo, pois ia trabalhar, devido a viagem tinha muito serviço atrasado; QUE
ficou na mesa trabalhando e ANTÃNIO AUGUSTO com o DR. GERMANO ficaram conversando; QUE
estava muito calor e ela deu um nó no cabelo; QUE ANTÃNIO AUGUSTO parou a conversa na hora e
falou que ela tinha feito a mesma coisa que tinha feito em Curitiba/PR; QUE ela perguntou o que tinha
feito, estava lá quietinha trabalhando; QUE o DR. GERMANO perguntou o que tinha acontecido e
ANTÃNIO AUGUSTO falou para o DR. GERMANO que mulher que mexe no cabelo para ele é
vagabunda; QUE ANTÃNIO AUGUSTO fazia muito dessas grosserias com ela na frente dos outros, fora
que a distratava e não a deixava conversar com as pessoas; QUE isso evoluiu para violências fÃ-sicas;
QUE ANTÃNIO AUGUSTO começou lhe beliscando, puxando seu cabelo, torcendo seu braço; QUE a
primeira vez que aconteceu foi quando foram em um aniversário na chácara do CRISTIANO CARDOSO;
QUE ficaram até mais tarde no aniversário, QUE a maioria das pessoas foi embora e ficaram poucas
pessoas; QUE conversa vai, conversa vem, ANTÃNIO AUGUSTO já tinha bebido; QUE ficou ela, o
DANIEL, um médico de AraguaÃ-na/TO, o ANTÃNIO AUGUSTO, o CRISTIANO e a irmã do Cristiano;
QUE estavam todos conversando e ela era a única pessoa que não podia falar nada, tudo o que ela
falava ANTÃNIO AUGUSTO a mandava calar a boca; QUE ANTÃNIO AUGUSTO mandou ela calar a boca
e ela chamou ele para ir embora, que ele já estava bêbado e ela pediu para levar o carro; QUE entrou
no carro e ele já estava no carro; QUE ele falou que quem iria levar o carro era ele; QUE ANTÃNIO
AUGUSTO começou a dar murro nela; QUE nesse dia ela ficou toda roxa; QUE foi na MÃRCIA e
mostrou para ela; QUE deu murros em seu braço e perna, dentro do carro; QUE quando chegou em
654
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
casa ANTÃNIO AUGUSTO começou uma gritaria falando que ia colocar ela para fora de casa, que ela
merecia ¿pé do ouvido¿; QUE já tem uns dois, três anos, ou mais do acontecimento deste fato;
QUE não chegou a fazer exame de corpo de delito, QUE a única pessoa que sabe dessa história é a
MÃRCIA, porque no outro dia foi no trabalho dela e conversou com ela; QUE MÃRCIA falou para ela
denunciar ANTÃNIO AUGUSTO e ela disse que não tinha coragem; QUE existiu uma situação de
tentativa de enforcamento; QUE DONA VILMA estava em Redenção e ela estava cuidando de DONA
VILMA; QUE ANTÃNIO AUGUSTO ficou um final de semana todo em AraguaÃ-na/TO e sumiu, não
atendia telefone, simplesmente desapareceu, QUE quando chegou na segunda-feira, ela foi conversar
com ANTÃNIO AUGUSTO, pedindo satisfação para ele, que o acusado achou ruim e começaram a
discutir no quarto; QUE ANTÃNIO AUGUSTO a jogou em cima da cama e começou a lhe enforcar; QUE
ela começou a gritar e pedir por favor para que ele parasse com aquilo e ele parou; QUE estavam
sozinhos no quarto e ANTÃNIO AUGUSTO apertou seu pescoço com as duas mãos; QUE nesse dia
ele estava bem lúcido, que acha que foi em horário de almoço mais ou menos; QUE ANTÃNIO
AUGUSTO apertou forte, para machucar; QUE existiu situações de torção nos braços, apertos e
puxões de cabelo na casa do DANIEL; QUE uma vez estavam na casa do DANIEL a noite, tinham ido
num churrasco de fim de semana, sempre estavam juntos, QUE foi aqui em Redenção/PA, mas não
lembra o bairro, só que é atrás de onde era o estabelecimento Café com Picolé; QUE lá estavam
o DANIEL, ela, a CLEIDE, o RONI e uma amiga da Cleide que se chama JAQUE e tinham mais pessoas
também; QUE as pessoas foram indo embora e ficou só eles; QUE todo mundo estava conversando,
ouvindo música, dando risada; QUE ANTÃNIO AUGUSTO é muito estressado, vai de zero a cem em
segundos; QUE qualquer coisa que falar ele já fica estressado; QUE estavam conversando, tinham
brigado uma semana atrás, terminaram o namoro e tinham voltado; QUE ANTÃNIO AUGUSTO falou que
queria entender porque que no hospital a Dra. ANA LÃCIA estava se jogando para cima dele e perguntou
para MAGDA se ela tinha comentado alguma coisa sobre o término deles; QUE ela falou que não
comentou nada não e disse para ANTÃNIO AUGUSTO que ele era livre; QUE ANTÃNIO AUGUSTO
apelou e começou a torcer seu braço; QUE a CLEIDE olhou, o DANIEL levantou da cadeira e
perguntou o que era aquilo para ANTÃNIO AUGUSTO, que ele não podia fazer aquilo, que MAGDA
não tinha falado nada demais, que ele estava ficando louco e ANTÃNIO AUGUSTO parou; QUE depois
continuou a discussão quando foram embora para casa; QUE ANTÃNIO AUGUSTO começou a lhe
beliscar, puxar seu cabelo de forma muito violenta; QUE quando chegou em casa falou que iria lhe colocar
para fora de casa, que iria jogar todas as coisas de MAGDA na rua; QUE todas as vezes que acontecia
isso a CLEIDE e o DANIEL sempre estavam, que eles sabem disso, tanto que na gravação a CLEIDE
fala: ¿só na casa do Daniel, eu vi ele te bater duas¿; QUE em outubro de 2017 sua comadre comprou
uma casa e lhe ligou para decorar a casa dela; QUE conversou com ANTÃNIO AUGUSTO, que em
setembro sempre a levava para ver a Júlia em Ribeirão Preto/SP quando ela estava lá; QUE em
setembro foi, ANTÃNIO AUGUSTO ficou em Santo Antônio/SP, mandou o motorista a levar em Ribeirão
Preto/SP, ficando dois dias lá e depois voltou para Santo Antônio/SP, retornando em seguida para
Redenção/PA; QUE em novembro foi para Ribeirão Preto/SP novamente, QUE falou para ANTÃNIO
AUGUSTO que a DAY a ligou para poder decorar a casa e que iria ficar lá uns dez dias; QUE ANTÃNIO
AUGUSTO ficou estressado, bravo, que não falou nada, mas ficava a tratando com grosseria, chegava
para almoçar e falava que a comida estava horrÃ-vel, a tratou com grosseria toda a semana que ela
estava se programando para viajar; QUE quando ela viajou, nos dez dias que ficou lá, eles nem
conversavam direito, ela ligava para ANTÃNIO AUGUSTO e ele estava sempre bravo, a tratando com
grosseria; QUE após os dez dias voltou para Redenção/PA e ANTÃNIO AUGUSTO sempre lhe
tratando mal; QUE ANTÃNIO AUGUSTO passou mais ou menos uns cinco dias sem conversar com ela;
QUE ela quem ficava puxando assunto e agradando ele; QUE um dia ele levantou, já tinha tomado banho
para ir para o hospital, e ela falou que eles precisavam conversar; QUE ANTÃNIO AUGUSTO perguntou
conversar o quê e ela falou que precisavam conversar porque tinha cinco dias que ele não conversava
com ela e isso não estava certo; QUE ANTÃNIO AUGUSTO começou a brigar, discutir, a xingar; QUE
sua bolsa estava em cima da cama, ao lado ANTÃNIO AUGUSTO, no pé da cama; QUE ela estava
deitada, ANTÃNIO AUGUSTO pegou a bolsa e batia nela na região de seu peito; QUE nunca foi de falar
nada para ANTÃNIO AUGUSTO, de retrucar, porque sempre teve muito medo de falar as coisas para ele
e acabar sendo agredida, que sempre ficava muito calada, mas nesse dia ela ficou estressada, chateada,
ela falou para ANTÃNIO AUGUSTO coisas também, xingou ele, também, falando que nem a famÃ-lia
dele gostava dele; QUE batia nela com a bolsa de forma forte; QUE não chegou a lhe machucar, mas
que sentiu muito; QUE em dezembro de 2017, no bar da Cleide, não só apertou seus dedos para trás e
bateu em suas pernas, mas também lhe deu um tapa na cara; QUE nesse dia, ela saiu de manhã para
trabalhar, tinha que levar sua mãe ao médico; QUE tinha marcado pela manhã, mas a Dra. Daniela
655
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ligou falando que só poderia atendê-la depois de meio dia; QUE ligou para ANTÃNIO AUGUSTO e falou
para ele que não poderia estar em casa meio-dia, porque ia levar sua mãe no médico; QUE tinha
horário para chegar em casa, tinha que estar em casa as 18h todos os dias, tinha que sair do atelier e ir
embora para casa; QUE foi ANTÃNIO AUGUSTO que combinou de almoçar na Cleide, ia para lá meio-
dia; QUE foi levar sua mãe no médico e que saiu de lá já era umas 14h; QUE foi para casa, tomou
um banho e falou para ANTÃNIO AUGUSTO que daqui um pouco chegaria na Cleide, só ia secar seu
cabelo; QUE ANTÃNIO AUGUSTO falou que ela demorava demais, ficava inventando historia de secar e
perguntou porque não ia do jeito que estava; QUE falou que estava com calor e secou o cabelo,
demorando um pouco para ir para a Cleide, chegou lá já era umas 16h30min, 17h; QUE não tinha
almoçado ainda, que estavam na mesa a LEA, o DANIEL, o MARCELO, a mãe do Marcelo, mais um
rapaz e ANTÃNIO AUGUSTO; QUE chegou cumprimentou todo mundo, Daniel ainda brincou com ela,
falando que estava parecendo uma rede de pescar porque estava vestida com uma roupa de crochê;
QUE o MARCELO e sua mãe foram embora, ficando só ela, a LEA, o DANIEL e ANTÃNIO AUGUSTO;
QUE começaram a conversar e ela falou para a LEA que tinha visto uma foto linda da famÃ-lia dela no
Facebook; QUE LEA comentou que sua famÃ-lia era muito bonita, sua irmã era muito bonita e que
parecia com MAGDA, tinha o estilo dela; QUE começaram a falar de estilo de roupa e LEA disse que era
muito diferente de sua irmã, que ela era parecida com MAGDA, que gosta de vestir igual ela e que LEA
era mais clássica; QUE falou para LEA que gostava de ser diferente, de chegar nos lugares e as pessoas
perceberem que está diferente das outras pessoas; QUE ANTÃNIO AUGUSTO apelou, deu um tapa em
sua perna e falou para ela que quem mandava nela era ele, que tinha que vestir o que ele queria; QUE a
LEA falou para ANTÃNIO AUGUSTO que não era assim, que ele não poderia ser assim, que tinha seu
estilo, o DANIEL o dele, que se vestia como queria e o DANIEL não se importava, que tinha que aceitar a
MAGDA como ela é, porque quando se conheceram ela já era desse jeito; QUE ficou um clima tenso e
a LEA foi embora; QUE ficaram ela, ANTÃNIO AUGUSTO e o DANIEL; QUE ANTÃNIO AUGUSTO estava
com raiva por causa da situação, porque ela tinha desacatado ele; QUE passou um tempo, DANIEL foi
embora e foi aÃ- que ANTÃNIO AUGUSTO começou a xingar de vagabunda, de tudo que é nome,
mandar ela tomar naquele lugar, xingar sua famÃ-lia, estando a CLEIDE, o RONI e mais um casal lá do
lado, tendo certeza que eles ouviram e viram; QUE foi quando ANTÃNIO AUGUSTO pegou o celular e a
agrediu no rosto; QUE levantou, foi na CLEIDE e falou que ANTÃNIO AUGUSTO tinha batido nela; QUE a
CLEIDE olhou e falou que estava vermelho; QUE ninguém fez nada; QUE nesse mesmo dia, apertou
seus dedos para trás, lhe apertou, lhe beliscou, deu tapa na perna; QUE quando ANTÃNIO AUGUSTO
estava nervoso discutindo com ela, falava que ela estava enlouquecendo ele, ao ponto dele fazer uma
loucura; QUE quando ela sentava no outro dia para conversar com ele sobre o que tinha acontecido, ele
dizia que tinha feito aquilo porque ela merecia; QUE se sentiu com medo ameaçada quando ele falou
que estava a ponto de cometer uma loucura; QUE ANTÃNIO AUGUSTO tinha muitas armas em casa,
tanto é que ela não consegue entender, o tanto de arma que tinha em casa, ela denunciou as armas, o
juiz mandou ele sair de casa, saiu às 11h, quando foi 12h a ANDREIA foi em sua casa com outra
advogada, com o CRISTIANO e mais uma pessoa, eles entraram no quarto, trancaram a porta, pegaram
as armas, pegaram as munições com uma roupa de cama, colocaram no carro e levaram embora; QUE
quando ANTÃNIO AUGUSTO ia para a fazenda a maioria das vezes ele ia armado; QUE em casa
ANTÃNIO AUGUSTO tinha umas quatro armas; QUE quando denunciou estava faltando uma arma; QUE
esta arma ANTÃNIO AUGUSTO tinha levado para a fazenda uma semana antes; QUE acordou de
manhã e assustou que a arma estava em cima da mesa, que ANTÃNIO AUGUSTO estava separando as
munições para limpar; QUE não chegou a apontar arma para ela; QUE todas essas situações
culminou com a separação deles; QUE isso aconteceu no dia em que ANTÃNIO AUGUSTO lhe deu um
tapa com o celular e ela decidiu que não queria mais; QUE isso aconteceu dia 16 de dezembro, quando
foi dia 22 de dezembro ANTÃNIO AUGUSTO viajou para Santo Antônio/SP, uma viagem que eles
estavam combinados de todo mundo ir juntos; QUE tinha que pegar sua filha que estava em Ribeirão
Preto/SP e ANTÃNIO AUGUSTO viajou a deixando aqui sem nada; QUE quando foi a noite ANTÃNIO
AUGUSTO a ligou e ela não atendeu o telefone e ficou desesperada; QUE ligou para a MÃRCIA; QUE o
CRISTIANO lhe ligou falando que tinha conversado com ANTÃNIO AUGUSTO e falado para ele a levar;
QUE ela falou para CRISTIANO que não ia mais; QUE o CRISTIANO ia passar em sua casa para lhe
levar, mas ela disse que não ia, que já tinha ligado para o avô da JÃLIA para ele trazer a JÃLIA; QUE
CRISTIANO falou que ia de qualquer jeito, que passou um tempão falando com ele no telefone; QUE
quando foi, mais ou menos, uma hora da manhã mandou mensagem para o CRISTIANO falando que
não ia, que ele não passasse em sua casa, que ela não ia; QUE ficou na residência do casal até
dia 26 de abril e recebeu uma intimação para ela sair da casa; QUE está na rua com sua filha,
desabrigada; QUE gostaria de voltar para sua casa, que está tudo lá, não tem nem roupa, que em nem
656
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
um minuto ANTÃNIO AUGUSTO se importou com ela para saber como ela estava, se precisava de
alguma coisa; QUE ANTÃNIO AUGUSTO chegou a descumprir a medida protetiva, QUE em junho teve
uma festa junina na casa do sogro do pai da JÃLIA e a JÃLIA iria apresentar; QUE a JÃLIA foi e ANTÃNIO
AUGUSTO chegou lá; QUE ANTÃNIO AUGUSTO sabendo que estava com medida protetiva ele tinha
que ter ido embora, ele viu a JÃLIA, tinha que ter ido embora, mas não, ANTÃNIO AUGUSTO ficou lá
até três horas da manhã e era uma festa particular na fazenda do sogro de seu ex marido, não ia a
cidade inteira; QUE só ficou sabendo disso na segunda-feira que JÃLIA chegou e contou para ela; QUE
ficou desesperada; QUE JÃLIA falou que ficou com medo; QUE foi na delegacia fez um boletim de
ocorrência e fez também no Ministério Público; QUE foi fixada uma pensão alimentÃ-cia de R$
296,00 (duzentos e noventa e seis reais) na medida cautelar; QUE o DANIEL é sócio do ANTÃNIO
AUGUSTO e mora na casa dele de favor, já tem uns dois anos; QUE ANTÃNIO AUGUSTO emprestou
para DANIEL morar quando estava com a vida financeira difÃ-cil, tendo que dar sua casa para o banco e
como ANTÃNIO AUGUSTO estava com a casa desocupada ofereceu para DANIEL ir morar lá; QUE
chegou várias vezes a pedir para DANIEL conversar com ANTÃNIO AUGUSTO, que ele conversou mas
ANTÃNIO AUGUSTO era sempre cabeça dura, não queria ouvir ninguém; QUE o horário que tinha
para chegar em casa, não foi um horário que ela determinou, que ANTÃNIO AUGUSTO quem
determinou, ela tinha que chegar em casa 18h; QUE ANTÃNIO AUGUSTO a proibiu de atender alguns
clientes e o horário que tinha que chegar em casa era 18h, não podia chegar 18h05min que já era
motivo de confusão; QUE ia em sua mãe e em meia hora tinha que voltar para casa, que ANTÃNIO
AUGUSTO já lhe ligava; QUE JÃLIA chegou a residir com eles na mesma casa, ela sempre passa as
férias de dezembro, junho, o quarto dela está montado para ela; QUE antes deles se separarem JÃLIA
já ia morar definitivamente com eles, ela já tinha vindo em janeiro com a mudança; QUE é design de
interiores; QUE não exerce nenhuma profissão além dessa; QUE não é proprietária de imóvel
rural; QUE não declarou no imposto de renda uma propriedade rural de 1.500 hectares; QUE não tem
250 cabeças de gado; QUE nunca declarou seu imposto de renda; QUE quando ia visitar ANTÃNIO
AUGUSTO no condomÃ-nio Cedro, ia com seu carro, um ASX; QUE antes teve um carro Corsa e depois
trocou e comprou o ASX; QUE quando chegava no condomÃ-nio Cedro para entrar não parava, nem se
identificava, pedindo permissão para entrar, entrava direto pelo portão dos moradores; QUE antes de
montar sua empresa sempre teve uma ateliê junto com a MÃRCIA, eram sócias; QUE montaram o
primeiro ateliê, aÃ- a MÃRCIA teve que ir embora, desmancharam a sociedade e ficou trabalhando em
casa; QUE quando foi ano passado que montaram o ateliê de novo; QUE a HELOÃSA, o MARCINHO da
Marcovel, o ALBERTO BRANCO, o CRISTIANO RUCHEL e a UEDILA são seus clientes; QUE ainda
está executando o trabalho do boliche; QUE a Dra. PAULA não foi sua cliente; QUE o Dr. JUCEL
REMOR, a Dra. ADRIANA, a BIANCA e DANIEL (dermatologistas), LUDMILA MENDONÃA e o Sr.
GERMANO são seus clientes, inclusive está executando um serviço para o Sr. GERMANO; QUE sua
situação no momento estava difÃ-cil, pois o único cliente que tinha para receber era o Sr. GERMANO e
o do Boliche porque ainda não tinha acertado com ela; QUE o do Boliche é um contrato fixo no valor de
R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), mas quebrou e não conseguiu cumprir; QUE chegou a receber dois
meses do trabalho do Boliche; QUE quando trabalhava com as outras pessoas o valor que ganhava
dependia do projeto, mas o valor fica em média de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), R$ 5.000,00 (cinco mil
reais); QUE declarou alguns impostos de renda desses trabalhos que fez, que acha que declarou até o
ano de 2015 porque seu contador é o mesmo do ANTÃNIO AUGUSTO; QUE acha que ele fez até
2015 ou 2016; QUE foi ela quem decorou a casa do ANTÃNIO AUGUSTO; QUE não foi remunerada por
isso em nenhuma das duas, nem nas reformas; QUE essa última viagem que fez para Ribeirão
Preto/SP foi a trabalho; QUE não foi remunerada porque era de sua comadre e não cobrou pelo projeto;
QUE ANTÃNIO AUGUSTO nunca pediu para ela se mudar da casa dele; QUE na gravação com a
CLEIDE ela afirma mais de cinco vezes que a casa é de ANTÃNIO AUGUSTO porque na verdade é
ele quem falava todo tempo que a casa era dele; QUE mesmo tendo sofrido agressões antes de morar
com ANTÃNIO AUGUSTO, pediu para morar com ele porque sempre amou ANTÃNIO AUGUSTO,
gostava dele; QUE acha que ANTÃNIO AUGUSTO a chamou de machona para lhe intimidar, talvez,
porque ela nunca teve esse comportamento com ele; QUEÂ ANTÃNIO AUGUSTO nunca falava o que ele
fazia, tanto é que em todas as vezes que ele fez isso, jogava a culpa nela, que ela quem era a culpada
por ter acontecido aquilo, que a culpa das agressões era dela e que se ele tivesse que fazer, ele fazia de
novo, ele a agredia porque ela merecia; QUE não era comum ela falar para os outros que ANTÃNIO
AUGUSTO era louco, ruim, anormal; QUE usou essas palavras com a CLEIDE porque tinha uma
intimidade com ela e se sentia a vontade de poder falar, assim como tem intimidade com outras amigas e
acaba comentando; QUE quando ANTÃNIO AUGUSTO viajava para AraguaÃ-na/TO ele ficava em media
dois, três dias, no máximo, mas geralmente ela ia com ele; QUE almoçavam no Dom Onofre, no
657
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Brasileirinho com a MÃRCIA, almoçou umas duas ou três vezes, almoçavam na CLEIDE todo fim de
semana; QUE ANTÃNIO AUGUSTO não almoçava no hospital; QUE quando era feito alguma festa,
jantar, almoço, quem cozinhava eram os dois, geralmente quando era jantar era ANTÃNIO AUGUSTO e
quando era almoço ela; QUE almoçavam no Dom Onofre quando ela não tinha tempo de fazer
almoço e ligava para ele para almoçarem em algum lugar, mas acha que era uma quatro vezes no
mês; QUE não lembra se houve agressões quando moravam no CondomÃ-nio Cedro; QUE não
conhece CAROL esposa do Sandrinho, conhece uma CAROL, mas não é esposa do Sandrinho; QUE
alguns dias antes de ter uma discussão com ANTÃNIO AUGUSTO não ligou para ele acusando de ter
um caso com a CAROL, na verdade, teve essa discussão porque ele a ligou de manhã, umas 11h, e
falou que estava na CLEIDE, quando foi umas 00h ele ainda estava lá, tomando cerveja com a CLEIDE e
com o SANDRINHO, mas a CAROL não é esposa do SANDRINHO, ela é esposa do HENRIQUE;
QUE não teve discussão com ANTÃNIO AUGUSTO por causa da CAROL, ela só falou para ele que
era muito feio, ele, como um homem casado, estar num boteco com uma mulher que também é
casada e com um amigo que era solteiro; QUE teve um caso na casa do ANTÃNIO AUGUSTO em que o
JOÃO PEDRO levou uma amiga, estavam fazendo o almoço e a amiga de JOÃO PEDRO colocou a
mão no ombro do ANTÃNIO AUGUSTO e ela disse para a mulher que não tinha necessidade de
colocar a mão no ombro dele; QUE não houve outro caso semelhante; QUE quando chegava no
CondomÃ-nio Terra Brasil não se identificava para o porteiro, porque ele sabia que ela era moradora;
QUE não se reuniu na casa do Dr. HUGO, com FLÃVIA, nem conversaram a respeito de como poderia
fazer para convencer ANTÃNIO AUGUSTO dela ir morar na casa dele; QUE não chegou a procurar a
polÃ-cia nem fazer exame de corpo delito; QUE não arrancou o celular da mão de ANTÃNIO AUGUSTO
enquanto ele conversava com alguém; QUE não sabe falar quantas pessoas estavam na festa em que
ANTÃNIO AUGUSTO descumpriu a medida protetiva, mas que estava a famÃ-lia do sogro do pai da JÃLIA
todinha; QUE sua filha estava caracterizada de roupa caipira, rosto pintado, cabelo solto, acompanhada
pelo pai dela; QUE o pai de JÃLIA não chegou a tomar nenhuma providência com relação a isso;
QUE não tem interesse nenhum em ANTÃNIO AUGUSTO participar da vida de sua filha e que ele só
deveria se importar com a situação em que ele deixou as duas; QUE depois que fez a denúncia no
Ministério Público acha que ficou na residência até dia 26 de abril; QUE não procurou a polÃ-cia
para que fosse constatada a presença de armas em casa; QUE foi somente no dia que fez a denúncia;
QUE não procurou ninguém para mostrar as armas, só tirou fotos; QUE não fez boletim de
ocorrência, nem exame de corpo de delito em nenhuma das vezes em que foi agredida; QUE CLEIDE é
muito amiga do DANIEL e eles são amigos do ANTÃNIO AUGUSTO, não são seus amigos, então
CLEIDE ia mentir no depoimento; QUE CLEIDE não frequentava sua casa, eram eles que frequentavam
o restaurante e a casa do DANIEL, ela está sempre lá; QUE o DANIEL viu as agressões na casa dele,
no Parque de Exposições eles tiveram a discussão e a LEA e o DANIEL foram embora, depois disso
que ANTÃNIO AUGUSTO a agrediu e quem estava lá no momento era a CLEIDE, o esposo e mais um
casal; QUE ANTÃNIO AUGUSTO fazia as ameaças na frente das outras pessoas, sempre na frente do
DANIEL, da CLEIDE, sempre as pessoas que estavam próximas deles, as que estavam nos fins de
semana; QUE nenhuma dessas pessoas incentivaram ela a fazer um boletim de ocorrência; QUE em
nenhum momento fez boletim de ocorrência ou exame de corpo de delito porque tinha medo de
ANTÃNIO AUGUSTO e gostava dele; QUE, pelo que ela sabe, ANTÃNIO AUGUSTO não tinha registro
nem porte das armas; QUE ele andava com as armas quando ia para a fazenda; QUE não a ameaçava
com as armas; QUE alguns hematomas das agressões ficaram visÃ-veis, o do braço e o do pescoço;
QUE as pessoas para quem trabalhava não chegaram a ver os hematomas porque ela tampava, nem
tinham conhecimento de que sofria esse tipo de agressão; QUE só contou uma vez para a MÃRCIA;
QUE a MÃRCIA falou que ela tinha que denunciar, não podia ficar passando por aquilo; QUE só fez a
denúncia agora para o ministério público porque tinha cansado, estava cansada de ser humilhada,
maltratada; QUE o DANIEL presenciou na casa deles duas vezes agressões, a CLEIDE, o RONI e mais
uma amiga que estava lá no dia, a JAQUELINE. Sublinhou-se.               Destaca-se
do depoimento da vÃ-tima que o acusado lhe desferiu socos, murros, tendo ficado com hematomas
(¿toda roxa¿) por ocasião em que voltaram de carro de um aniversário ocorrido em uma chácara,
ocasião em que relatou os fatos para a testemunha MÃRCIA DOS SANTOS MIOTTI, sua amiga e sócia
à época.               Além disso, a vÃ-tima relatou que, em dezembro de 2017, no
estabelecimento denominado Bar da Cleide, o acusado lhe desferiu um tapa no rosto, tendo o acusado
pego o celular e lhe agrediu no rosto, ocasião em que a testemunha CLEIDE FERNANDES SEVERINO
RODRIGUES visualizou e lhe falou que estava vermelho. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Corroborando com
os relatos da vÃ-tima, a testemunha MÃRCIA DOS SANTOS MIOTTI declarou QUE conhece MAGDA e
ANTÃNIO AUGUSTO, a MAGDA desde 2011 e o ANTÃNIO AUGUSTO desde 2012 quando ele
658
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
começou a namorar a MAGDA; QUE ela e MAGDA tinham um escritório juntas; QUE não trabalhavam
juntas, MAGDA atuava na área de design de interiores e ela artista plástica, dividiam o aluguel do
imóvel; QUE era muito amiga de MAGDA, então todas as vezes que acontecia alguma coisa e MAGDA
chegava triste, elas sempre conversavam e MAGDA lhe contava; QUE no dia em que MAGDA levou
murros no braço no interior do veÃ-culo, ela chegou muito triste no outro dia, a mostrou o braço, falou
que coisa desagradável e conversaram sobre; QUE realmente tinha roxo no braço; QUE no dia em que
MAGDA levou um tapa no rosto com o celular, ela chegou em sua casa no outro dia cedo, muito abalada,
triste, e contando essa história que ANTÃNIO AUGUSTO tinha agredido MAGDA depois de uma
discussão e que ele estava com o telefone na mão; QUE MAGDA estava chorando muito nesse dia;
QUE MAGDA demonstrava estar apreensiva; QUE MAGDA tinha medo, sempre falava que tinha medo;
QUE MAGDA e ANTÃNIO AUGUSTO já estavam, morando juntos a bastante tempo e ela não tinha
para onde ir; QUE falava para MAGDA sair daquela relação, mas que era difÃ-cil; QUE MAGDA sempre
falava que tinha medo; QUE era justamente porque ANTÃNIO AUGUSTO tinha arma em casa que
MAGDA tinha medo, evitava confusão, não falava; QUE crê que MAGDA falou sim sobre ANTÃNIO
AUGUSTO ter a esganado com as mãos, em uma das brigas deles, ele empurrou ela contra a parede;
QUE MAGDA falou para ela que dependendo do que ela falasse ANTÃNIO AUGUSTO brigava com ela,
isso era uma constante; QUE MAGDA não era de conversar muito quando estavam em grupo; QUE ela
via que MAGDA ficava tranquilinha, sem dar opinião, se contia muito; QUE as agressões que MAGDA a
confidenciava eram feitas mais na intimidade de casal; QUE ela saia muito com eles, viajavam juntos, iam
na casa dela e ela ia na casa deles; QUE pode dizer que MAGDA não podia falar, se tinha um assunto e
ela fosse contrária à opinião de ANTÃNIO AUGUSTO, ele já interrompia, se exaltava, então MAGDA
sempre ficou contida e isso a irritava muito; QUE nunca viu ANTÃNIO AUGUSTO agredir MAGDA
fisicamente, mas de ficar nervoso e gritar com MAGDA, tendo que ficar quietinha, isso já viu; QUE no dia
que MAGDA levou o tapa com o telefone, que ela chegou em sua casa chorando, perguntando se ainda
estava marcado, se dava para ver alguma coisa, mas como ela estava chorando, a impressão que deu
foi que não ficou marcado, mas foi um dia que MAGDA pediu para ela olhar se estava marcado; QUE
tirando essas duas vezes, MAGDA não lhe mostrou outros hematomas; QUE MAGDA é uma pessoa
muito fina e muito elegante; QUE o que mudou depois da relação dela com o ANTÃNIO AUGUSTO foi
que MAGDA ficou mais limitada, tinha horário para chegar, antes gostava de ficar até mais tarde; QUE
às vezes quando tinha que ficar até mais tarde para terminar um trabalho, pedia para MAGDA aguardar
ela um pouco, mas não podia ficar, tinha que chegar até às 18h; QUE MAGDA fazia de tudo para 18h
estar em casa; QUE teve momento em que ANTÃNIO AUGUSTO não queria que MAGDA atendesse
determinada pessoa; QUE quando conheceu a MAGDA ela já morava com a filha, o pai na menina
ajudava muito pouco, excelente pessoa, mas estava sempre vacilando com a questão da pensão e a
MAGDA sempre se manteve, porque no ramo dela é uma profissional reconhecida na cidade; QUE
depois que MAGDA se casou, ela relaxou mais, ela teve que trabalhar menos também, porque não era
todo lugar que ela podia ir, antes ela viajava, ia para cidades vizinhas, passou a não ir, porque ANTÃNIO
AUGUSTO não gostava; QUE ANTÃNIO AUGUSTO ajudava MAGDA financeiramente para começar e
ela não precisar trabalhar tanto; QUE a carteira de clientes de MAGDA diminuiu, ela começou a
trabalhar menos; QUE ANTÃNIO AUGUSTO ajudava MAGDA nas despesas do escritório delas, porque
como MAGDA já tinha diminuÃ-do mais o trabalho, no que MAGDA pedia, ANTÃNIO AUGUSTO ajudava;
QUE quando montaram o último ateliê, ao lado do Latitude, investiram um pouco na decoração, troca
de janelas e a parte de MAGDA foi toda ANTÃNIO AUGUSTO que arcou; QUE não lembra se MAGDA
lhe perguntou, ou se chegaram a conversar, sobre qual seria a melhor maneira dela ir morar com
ANTÃNIO AUGUSTO; QUE relação de ANTÃNIO AUGUSTO e MAGDA estava num ponto que ele ia
todos os dias para a casa dela almoçar e sabe disso porque trabalhava com MAGDA e esporadicamente
almoçava com ela; QUE todos os dias ANTÃNIO AUGUSTO estava alá e os dias que MAGDA não
dormia na casa deles, que eram poucos, ela estava indo dormir muito na casa dele, já estava em
relação de casamento; QUE acredita que ANTÃNIO AUGUSTO tenha convidado MAGDA sim para
morar com ele; QUE não presenciou nenhuma situação de MAGDA com ciúmes de ANTÃNIO
AUGUSTO, nem mesmo com JULIANA; QUE não presenciou nenhuma agressão fÃ-sica; QUE falou
para MAGDA fazer boletim de ocorrência; QUE no dia que MAGDA levou o tapa na cara com o celular,
falou para ela que era Maria da Penha, não podia deixar isso acontecer, perguntou se não estava
vendo a onda de denúncia que estava tendo para isso acabar, que MAGDA era uma mulher inteligente,
estudada, não podia ficar quieta; QUE falou para MAGDA ligar para suas amigas mais cabeça que
tinha e contasse o que estava acontecendo, para ver quantas iam falar para ela denunciar e quantas iam
falar para ela deixar para lá; QUE acredita que foi isso que ela fez e na semana seguinte fez a denúncia;
QUE este tapa, pelo que MAGDA lhe contou, foi num restaurante lá na pecuária; QUE parece que
659
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ninguém viu, porque quando perguntou para MAGDA se alguém tinha visto ela disse que já estava no
fim, já tinha todo mundo ido embora, mas que parece que MAGDA descobriu depois que a dona do bar
viu, porque a moça falou que tinha visto e que também tinha um casal, mas estavam longe e envolvido
com outras coisas e provavelmente não viram. Destacou-se.               Colhe-se do
depoimento da testemunha MÃRCIA DOS SANTOS MIOTTI ter declarado em juÃ-zo que visualizou
hematomas no braço da vÃ-tima (roxo), embora não tenha presenciado os fatos. Assim como, relata
que, em outro momento, a vÃ-tima lhe contara sobre a agressão que o acusado praticara contra a vÃ-tima
dando um tapa no rosto dela com um celular. No mesmo sentido, testemunha CLEIDE FERNANDES
SEVERINO RODRIGUES informou, em juÃ-zo, QUE não é parente de ANTÃNIO AUGUSTO; QUE
conhece MAGDA e ANTÃNIO AUGUSTO, frequentavam o restaurante; QUE Ã s vezes se encontravam
em alguma reunião na casa de um amigo em comum; QUE não presenciou nenhum tipo de agressão
de ANTÃNIO AUGUSTO em relação a MAGDA, presenciou algumas falas, discussão, mas tapa,
essas coisas não; QUE no ano de 2017, na casa do DANIEL, presenciou uma discussão entre MAGDA
e ANTÃNIO AUGUSTO, mas que não sabe o motivo da discussão; QUE estava em uma mesa, eles
começaram a discutir e a única coisa que se falava era: ¿para, para com isso, para quê isso¿, uma
discussão, nada muito alto, mas se deu beliscão a depoente não viu; QUE MAGDA falava que
ANTÃNIO AUGUSTO dava beliscão nela, mas como estavam em uma mesa, ela estava de um lado e
eles estavam de outro, não tinha como ela ver se ANTÃNIO AUGUSTO estava beliscando MAGDA; QUE
MAGDA falava isso e ela só falava ¿para, para com isso¿; QUE em 16 de dezembro de 2017, no Bar
da Cleide, não viu ANTÃNIO AUGUSTO apertando os dedos de MAGDA para trás, nem batendo em
suas pernas, nem dando o tapa no rosto com o aparelho celular; QUE estava virada de costa; QUE estava
lá no dia, no momento, mas eles estavam em uma mesa e ela em outra, virada as costas para eles; QUE
não viu; QUE eles discutiram, pediram a conta, ela foi levar a conta para eles; QUE discutiram, mas não
sabe o porquê; QUE lá o local é redondo, eles estavam em um aparte e ela estava em uma outra
parte; QUE eles pediram a conta, ele levou a conta para eles; QUE ANTÃNIO AUGUSTO foi embora e
MAGDA ficou; QUE eles estavam em dois carros; QUE MAGDA estava nervosa; QUE ficou conversando
com MAGDA; QUE MAGDA tinha bebido, estava bem embriagada; QUE MAGDA falava que ANTÃNIO
AUGUSTO tinha batido nela com o celular, mas que não viu, estava virada as costas, não viu; QUE
MAGDA falou que ANTÃNIO AUGUSTO tinha batido na região do rosto, QUE chegou a olhar o rosto de
MAGDA e estava vermelho; QUE quando estava levando a conta para eles MAGDA foi ao banheiro; QUE
ANTÃNIO AUGUSTO saiu, MAGDA voltou, ficou sozinha lá, falou que ANTÃNIO AUGUSTO tinha batido
nela com o celular, mas que não sabe, as vezes a pessoa pode arranhar o rosto e falar que bateu, não
sabe, não viu, estava virada as costas; QUE não viu ANTÃNIO AUGUSTO batendo em MAGDA com o
celular; QUE MAGDA relatou que sim, mas ela não viu; QUE não é próxima de nenhum deles, na
verdade, quando estavam juntos eles frequentavam seu restaurante, duas, três vezes por semana e à s
vezes se encontravam na casa do DANIEL, o qual é amigo de ANTÃNIO AUGUSTO e ela é amiga da
famÃ-lia do DANIEL e da LEA, então à s vezes se encontravam lá, mas em questão de proximidade,
não é de nenhum; QUE não foi procurada por ANTÃNIO AUGUSTO para omitir algo; QUE ANTÃNIO
AUGUSTO continua frequentando seu restaurante, vai lá duas, três vezes na semana, mas não foi
procura por ele, até foi intimada, mas nem sabia o que estava fazendo ali no meio, só porque ela é
proprietária do restaurante e as vezes acontece uma discussão, alguma coisa; QUE durante o perÃ-odo
que chegou a ver o casal junto, à s vezes eles discutiam, mas não é Ã-ntima nem dele nem dela, para
ela ANTÃNIO AUGUSTO fala um pouco alto, então não sabe se é o jeito normal dele falar ou se é
porque ele estava brigando, mas as vezes, sim, eles pegavam umas discussão, sempre, às vezes,
estavam bebendo lá no bar, mas agressão de tapa, ela nunca viu; QUE as discussões não eram por
ciúmes, as vezes, um falava uma coisa, o outro não concordava, falavam: ¿não é isso, é desse
jeito, não é desse jeito¿; QUE não sabe de gravação onde ela teria dito que viu ANTÃNIO
AUGUSTO agredindo MAGDA, não confirma; QUE pelo áudio ficou claro que ela ouviu e menciona que
quando aconteceu na casa do DANIEL, ANTÃNIO AUGUSTO não pediu desculpa para ele; QUE
confirma; QUE não tem conhecimento de ANTÃNIO AUGUSTO ter agredido MAGDA com um tapa, na
casa do DANIEL; QUE ANTÃNIO AUGUSTO e MAGDA estavam discutindo na casa do DANIEL; QUE se
você é convidado para a casa de uma pessoa e lá você discute com seu marido, sua esposa, acha
que tem a obrigação de pedir desculpa; QUE foi isso que ela quis dizer na casa do DANIEL; QUE
confirma que homem não deve levantar a mão para mulher; QUE o que falou sobre o tapa é porque
MAGDA que a contou, ela não viu, MAGDA que a contou que ANTÃNIO AUGUSTO deu um tapa com
celular nela; QUE ela não viu, estava virada as costas; QUE MAGDA falou para ela que ANTÃNIO
AUGUSTO tinha dado um tapa nela, mas que ela não viu; QUE na casa do DANIEL presenciou
discussão só uma vez e em seu bar, discussãozinha, direto, as vezes, eles discutiam; QUE igual a
660
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
esse dia que MAGDA falou, foi só essa vez que ANTÃNIO AUGUSTO tinha batido com o celular nela,
outras vezes não; QUE MAGDA consumia bebida alcoólica em seu bar; QUE outros clientes além da
MAGDA conversam com ela sobre seus relacionamentos; QUE, no bar, ela cozinha, é garçonete, é
caixa, é tudo, só tem um ajudante na cozinha, então o resto é tudo ela quem faz; QUE não lembra
bem da gravação; QUE pelo o que ela ouviu da conversa da gravação, acha que foi o dia em que
MAGDA foi lá conversar com ela e nem estava vendo que MAGDA estava gravando; QUE acha que
MAGDA falou que ANTÃNIO AUGUSTO tinha viajado e não tinha levado ela, que quando voltasse ia por
um fim no relacionamento; QUE falou que se fosse ela, já sairia logo da casa, nem esperava, saia logo,
não sabe se na gravação tem isso; QUE na ocasião da discussão no bar tinha MAGDA, ANTÃNIO
AUGUSTO, ela, seu marido, um casal de amigos deles de Xinguara, e só; QUE não foi comentar com o
casal de Xinguara se tinham visto a discussão; QUE como estava virada as costas, ela só falou que
parecia que o casal de trás estava discutindo e só; QUE MAGDA já levantou, foi para o banheiro,
ANTÃNIO AUGUSTO já pediu a conta e foi quando ela foi lá na mesa levar a conta para ele; QUE não
tinha nenhum conhecimento que a conversa dela com MAGDA estava sendo gravada; QUE nas
discussões que presenciou entre o casal não viu ANTÃNIO AUGUSTO ameaçar MAGDA de morte,
nem chamá-la de vagabunda, nem diminuindo ela; QUE nas discussões tinha respostas de MAGDA
também, os dois discutiam; QUE era uma discussão normal, um fala o outro fala; QUE no restaurante,
mesmo estando de costa, não era possÃ-vel ver a mesa do casal; QUE ela estava na entrada e eles
estavam na terceira mesa, próximos do banheiro, não tinha como ver; QUE não chegou a orientar
MAGDA a sair de casa; QUE, segundo o que MAGDA lhe contou, eles estavam com uma viagem marcada
para o Paraguai e ANTÃNIO AUGUSTO foi e não levou MAGDA; QUE MAGDA lhe ligou perguntando se
ela estava no restaurante, que falou que não estava, que estava na rua, mas que quando chegasse no
restaurante avisava; QUE MAGDA foi ao restaurante e lhe contou que ANTÃNIO AUGUSTO viajou e não
levou ela, que na véspera da viagem ele falou que quando voltasse eles iam conversar para por um fim
no relacionamento, que não dava mais; QUE isso foi MAGDA contando para ela; QUE falou para
MAGDA que se fosse assim ela nem esperava, só saia logo da casa dele, porque se fosse ela, não
ficava na casa dele, já saia logo; QUE a questão não é que ela aconselhou, foi se fosse ela no lugar
de MAGDA; QUE não lembra se chegou a falar para MAGDA registrar ocorrência ou fazer corpo de
delito em relação a agressão que ela supostamente teria sofrido. Sublinhou-se.          Â
    Destaca-se do depoimento de CLEIDE que, conquanto não tenha presenciado as agressões,
relatou, em juÃ-zo, que visualizou o rosto da vÃ-tima e estava vermelho, tendo a vÃ-tima lhe falado que era
proveniente de um tapa que o acusado desferira na face da vÃ-tima com um celular. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Por sua vez, a testemunha RONE RODRIGUES PEDROSA narrou QUE não é parente de
ANTÃNIO AUGUSTO; QUE conhece MAGDA e ANTÃNIO AUGUSTO; QUE sua esposa tem um
restaurante e conheceu eles lá, eles iam; QUE sua esposa é CLEIDE FERNANDES SEVERINO
RODRIGUES; QUE durante o perÃ-odo que o casal frequentou o restaurante de sua esposa, não era
todo dia que estava lá, porque trabalhava na fazenda, que só está no restaurante às vezes, quando
não está na fazenda está no restaurante; QUE se houve alguma briga ele não estava, podia ser que
tivesse tido uma discussão, mas que não viu; QUE não lembra se estava no bar da CLEIDE no dia 16
de dezembro de 2017; QUE não se recorda, podia até ser que estava presente, mas se estava, não
viu nada de agressão fÃ-sica não; QUE pode ser até que estava presente no jantar em que estava
DANIEL, MAGDA, ANTÃNIO AUGUSTO, mas que não viu nada de agressão não; QUE não se
recorda de DANIEL ter levantado e questionado a situação de agressão; QUE não percebeu
desavença do casal; QUE pode ser que aconteceu alguma coisa, mas que ele não viu; QUE as vezes
você está num lugar, tem várias pessoas, você está conversando com alguém, outras pessoas
estão conversando do outro lado e você não vê o que está acontecendo lá, então se acontecer
alguma coisa você não sabe o que está falando o que está acontecendo; QUE não sabe; QUE já foi
umas duas, três, vezes na fazenda em que ANTÃNIO AUGUSTO é um dos sócios, foi lá ajudar numa
vacina de gado, mas que não foi remunerado por ANTÃNIO AUGUSTO, foi remunerado pelo sócio dele,
MÃRIO MOREIRA; QUE não foi procurado por ANTÃNIO AUGUSTO para omitir alguma informação
no depoimento; QUE no dia que MAGDA fala que aconteceu agressões, ele viu ela chorando, ANTÃNIO
AUGUSTO foi embora, MAGDA ficou, foi no banheiro e depois chorando, mas o que aconteceu ele não
sabe. Sublinhou-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Registra-se do depoimento da testemunha, ter
visualizado a vÃ-tima chorando, o que corrobora com os fatos de agressão acima descritos imputados ao
ora acusado referente ao tapa no rosto com celular na mão.               Reforçando
os fatos imputados ao acusado, a testemunha de defesa AMÃLIO APARECIDO MARTINS declarou em
juÃ-zo que sua esposa já lhe relatara que a vÃ-tima era agredida pelo acusado, conquanto não tenha
presenciado os fatos: ¿QUE não é parente de ANTÃNIO AUGUSTO; QUE conhece o casal desde o
661
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ano de 2013, 2014; QUE é esposo de MÃRCIA DOS SANTOS MIOTTI; QUE convivia eventualmente
com ANTÃNIO AUGUSTO e MAGDA, não tinham o costume de saÃ-rem juntos, se encontravam na casa
de amigos, restaurantes, mas era eventualidade; QUE não presenciou cena de agressão entre o casal;
QUE sua esposa comentou uma vez que MAGDA era agredida por ANTÃNIO AUGUSTO, mas nunca
presenciaram esse fato; QUE não lembra quando foi que ela comentou; QUE frequentou a casa de
ANTÃNIO AUGUSTO quando era no CondomÃ-nio Cedro e MAGDA não morava com ele; QUE foi a um
jantar em que ANTÃNIO AUGUSTO convidou alguns médicos do hospital Regional e o convidou
também; QUE quem cozinhou nesse jantar foi o próprio ANTÃNIO AUGUSTO; QUE MAGDA estava de
convidada; QUE pelo que se recorda não presenciou cenas de ciúmes entre o casal; QUE o que viu
uma vez foi numa chácara em Conceição do Araguaia/PA, estavam várias pessoas, inclusive vários
médicos também, cinismo normal, da parte de MAGDA para ANTÃNIO AUGUSTO; QUE não lembra
o que gerou a discussão; QUE tiveram outros eventos na casa de UGO BICEGO, DANIEL BUSQUETTI,
na casa de ANTÃNIO AUGUSTO; QUE não necessariamente MAGDA estava presente em todos os
eventos; QUE quando sua esposa comentou sobre a agressão não deu mais detalhes.¿ Realçou-se.
              A seu turno, a testemunha DANIEL BUSQUETTI PEREIRA afirmou em
juÃ-zo, QUE não é parente de ANTÃNIO AUGUSTO; QUE conhece ANTÃNIO AUGUSTO há mais ou
menos uns 15 (quinze) anos e MAGDA há uns quatro, cinco, anos; QUE sempre costumava fazer parte
da vida social do casal; QUE durante o perÃ-odo que convivia com eles não chegou a presenciar ato de
agressão por parte de ANTÃNIO AUGUSTO em relação a MAGDA; QUE eles foram em várias festas
em sua casa, trinta, quarenta ou mais; QUE nunca presenciou agressão fÃ-sica, presenciou discussão,
sempre discutindo; QUE o motivo das discussões era pinga, MAGDA ciumenta demais com ANTÃNIO
AUGUSTO e bebe muito; QUE ANTÃNIO AUGUSTO aparentemente não tinha ciúmes de MAGDA;
QUE pelo o que ouviu da discussão, ANTÃNIO AUGUSTO falava para MAGDA parar de beber e de lhe
cutucar, era isso que ele ouvia; QUE não tem conhecimento que ANTÃNIO AUGUSTO tinha armas em
casa; QUE eles tinham a vida social muito ativa; QUE é difÃ-cil falar se houve alguma agressão em
festa, que discute com a esposa dele também; QUE não viu se ANTÃNIO AUGUSTO deu um
beliscão em MAGDA por baixo da mesa; QUE nunca viu ANTÃNIO AUGUSTO agredindo MAGDA; QUE
já viu discutindo, falando para MAGDA parar de beber, várias vezes, como todo casal normal que
participa de festa; QUE em uma ocasião em que eles estavam discutindo, pode ser que tenha falado
para pararem de brigar, discutir, já que estava todo mundo se divertindo e bebendo; QUE deve ter sido
uma dessas vezes que MAGADA relatou; QUE não se recorda da ocasião no bar da CLEIDE em que
ANTÃNIO AUGUSTO teria apertado os dedos de MAGDA, batido em suas pernas e lhe dado um tapa com
um aparelho celular; QUE estava nesse dia, QUE iam no bar da CLEIDE várias vezes, duas, três vezes
por semana; QUE se recorda, nesse mesmo dia, de MAGDA ter falado que ANTÃNIO AUGUSTO pegou o
celular da amiga dela, comentado por cima, mas na hora não estava, já tinha ido embora; QUE não
chegou a ver MAGDA com algum machucado, não teve contato; QUE pela convivência com ANTÃNIO
AUGUSTO, ele não era uma pessoa violenta, era médico, pessoa de idade, bom amigo, bom
companheiro; QUE ANTÃNIO AUGUSTO é uma pessoa opinosa, é um cara polêmico, debate com
ele e ele fala que não é assim, está provado isso e isso, uma pessoa normal de fibra; QUE se
considera amigo de ANTÃNIO AUGUSTO e conhecido de MAGDA; QUE ANTÃNIO AUGUSTO bebe
também, mas que não dá para saber a quantidade que ele bebe; QUE já aconteceu discussões
entre o casal que lhe chamou a atenção, como na vez que ele pediu para eles pararem de discutir, que
estavam todos ali para se divertirem e eles ficavam discutindo por coisa boba, por ciúmes; QUE já falou
para MAGDA parar, que estavam só entre amigos; QUE tem sociedade com ANTÃNIO AUGUSTO; QUE
a casa em que reside é de propriedade de ANTÃNIO AUGUSTO; QUE reside no imóvel há uns dois
anos; QUE tem negócio com ANTÃNIO AUGUSTO na fazenda, tem gado na fazenda dele, tem dinheiro
com ele do escritório e o dinheiro do aluguel do imóvel é abatido desse valor; QUE o casal jantava no
bar da CLEIDE de duas a três vezes na semana e iam quase todos os dias no Onofre; QUE acha que
MAGDA mexe com negócio de decoração; QUE já frequentou a casa de ANTÃNIO AUGUSTO
quando ele morava no CondomÃ-nio Cedro; QUE MAGDA não morava com ANTÃNIO AUGUSTO lá;
QUE já foi em almoço, jantar, na casa de ANTÃNIO AUGUSTO e quem cozinhava quando não era
ANTÃNIO AUGUSTO, era ele ou o JOÃO PEDRO; QUE das discussões que presenciou ANTÃNIO
AUGUSTO nunca, jamais, mencionou que MAGDA era vagabunda, puta, burra ou interesseira; QUE pelo
que via as brigas eram por ciúmes; QUE a discussão era normal, bebendo; QUE nunca chegou a ver
MAGDA lesionada. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A testemunha DANIEL, assim como a testemunha UGO
declararam que não presenciaram os fatos de agressão relatados pela vÃ-tima e demais testemunhas,
descritos na denúncia, embora DANIEL tenha declarado ter ouvido discussão entre o casal.      Â
        Neste ponto, a testemunha UGO BICEGO QUEIROZ em depoimento disse QUE não
662
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
lá que a filha de MAGDA se sentiu intimidada, mas que não teve nada disso lá não, nem ficaram
perto, ANTÃNIO AUGUSTO nem conhece o pai de JÃLIA que estava lá, o GUSTAVO; QUE GUSTAVO
foi lhe cumprimentar, ANTÃNIO AUGUSTO estava ao seu lado, mas por ali morreu; QUE a filha de
MAGDA só ficou brincando e dançando quadrilha; QUE não teve intimidação nenhuma; QUE a filha
de MAGDA estava caracterizada de roupa junina, rosto pintado; QUE conheceu ela nesse dia, antes não
conhecia a filha de MAGDA; QUE no outro dia cedo, na hora de ir embora, foi ver que ao lado na mesa de
seu sogro, a filha da MAGDA estava lá, iam almoçar lá, mas ANTÃNIO AUGUSTO preferiu não ir lá,
na hora que ficou sabendo, e foram embora por outra estrada; QUE isso foi um dia depois da festa quando
ANTÃNIO AUGUSTO ficou sabendo que a filha da MAGDA estava lá; QUE tinha umas 250 a 300
pessoas na festa; QUE é amigo de ANTÃNIO AUGUSTO e também era de MAGDA, frequentava a
casa deles, eles frequentavam a dele, mas que depois do acontecido teve um afastamento da parte de
MAGDA; QUE se afastou um pouco de ANTÃNIO AUGUSTO, mas sempre com contato, que sempre se
encontram no fim de semana em alguma coisa; QUE não chegou a sair junto com o casal para o bar da
CLEIDE, acabavam se encontrando lá, as vezes eles chegavam e ele já estava, outras vezes chegava e
eles já estavam; QUE estava em Goiânia/GO, vendo sua famÃ-lia, quando ocorreu a situação da
agressão com o celular; QUE não tinha conhecimento se ANTÃNIO AUGUSTO tinha armas em casa,
nunca lhe falou e nunca viu; QUE já viu ANTÃNIO AUGUSTO acalmando MAGDA, inclusive ANTÃNIO
AUGUSTO levantava para evitar alguma coisa, falavam para MAGDA se acalmar, que estavam ali tudo
tranquilo, tomando uma cerveja; QUE ANTÃNIO AUGUSTO não tem temperamento agressivo,
impetuoso, é um cara tranquilo, mas que não sabe é uma coisa muito singular.          Â
    Por fim, a testemunha de defesa CRISTIANO QUEIROZ CAPUZZO informou que é amigo de
ANTÃNIO AUGUSTO há dois anos; que é amigo de conhecimento, uma vez no final de semana se
encontram no bar, que não se considera amigo não tão Ã-ntimo, amizade normal; compromissado,
declarou que conhece o casal há um ano e meio; que já esteve na companhia de ambos; que eles foram
na fazenda do depoente, que se encontravam mais no Bar da Cleide, que uma vez no bar, com vários
amigos na mesa, viu o acusado ao lado do depoente, eles discutindo por telefone, ela viajando, conseguiu
escutar briga entre eles, não perguntou motivo da briga, que lhe parece que seria muito ciúme dela; que
certa vez, no aniversário do pai do depoente, na fazenda, a irmã do depoente, casada, agradeceu a
presença colocando a mão no ombro do acusado e lhe parece que a vÃ-tima não achou bom, que
não presenciou mais nada não; que não presenciou alguma agressividade do acusado; que não se
recorda se esteve presente em reunião na casa de DANIEL BRUSQUETE em meados de 2017 e no Bar
da Cleide em 16/12/2017; que não estava por ocasião da agressão; que ficou sabendo do caso, pois
não estava; que ligou para a vÃ-tima uns dois dias após para saber o que teria ocorrido; que a vÃ-tima
teria lhe falado que não teria agressão de machucar, mas agressão verbal; que o acusado estava na
cidade dele, para onde iria; que a vÃ-tima até teria se prontificado a ir com o depoente, mas não foi, que
a vÃ-tima não quis falar direito com o depoente; que ficou sabendo de comentários no bar; que não
teve esse agressão; que a ligação partiu do próprio depoente e não a pedido do acusado.    Â
          Analisando o conjunto probatório, e atendo-se aos fatos narrados na denúncia,
verifica-se que a vÃ-tima confirmou os fatos narrados na exordial acusatória, geradores das lesões
ocorridas dentro do veÃ-culo na volta de uma festa, cerca de dois anos antes da denúncia, gerando
hematomas no seu braço, provocados por soco praticado pelo requerido, corroborando pelo relato da
testemunha MARCIA, além do tapa no rosto com o celular na mão praticado pelo requerido quando
estavam no estabelecimento Bar da Cleide em dezembro de 2017, consoante relatado pela testemunha
CLEIDE que visualizou a vermelhidão no rosto da vÃ-tima.               Os demais fatos
relacionados às lesões corporais e ameaça não restaram suficientemente provados, nos termos da
fundamentação supra, não tendo o Ministério Púbico se desincumbido do seu ônus probatório. Â
             Nesse contexto, não há razões para duvidar do depoimento da vÃ-tima,
merecendo crédito quanto à sua veracidade.               Ademais, a palavra da vÃ-tima
ganha relevo em crimes dessa natureza, todavia deve estar em consonância com as demais provas dos
autos. O que ocorreu na espécie, conforme já assentou o colendo Superior Tribunal de Justiça:
¿PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL.
NÃO CABIMENTO. CÃRCERE PRIVADO E AMEAÃA NO ÃMBITO DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA.
ABSOLVIÃÃO. NECESSIDADE DE AMPLO REEXAME DO MATERIAL FÃTICO-PROBATÃRIO.
INVIABILIDADE. PALAVRA DA VÃTIMA. ESPECIAL RELEVÃNCIA NOS CRIMES PRATICADOS NO
ÃMBITO DA VIOLÃNCIA DOMÃSTICA. PRECEDENTES. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. I - A
Terceira Seção desta Corte, seguindo entendimento firmado pela Primeira Turma do col. Pretório
Excelso, firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus em
substituição ao recurso adequado, situação que implica o não-conhecimento da impetração,
664
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ressalvados casos excepcionais em que, configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento
ilegal, seja possÃ-vel a concessão da ordem de ofÃ-cio. II - Mostra-se inviável o pedido absolutório, pois
evidente a necessidade de amplo reexame do material fático-probatório dos autos, procedimento que, a
toda evidência, é incompatÃ-vel com a estreita via do habeas corpus. III - Nos crimes praticados no
âmbito de violência doméstica, a palavra da vÃ-tima possui especial relevância, uma vez que são
cometidos, em sua grande maioria, às escondidas, sem a presença de testemunhas. Precedentes.
Habeas corpus não conhecido.¿ (5ª Turma, HC 385290/RS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJe de
18/4/2017). (grifou-se) Devem ser afastadas as alegações da defesa de que a vÃ-tima pretende, com a
presente ação penal, motivos para impingir ao acusado o reconhecimento de direitos na esfera cÃ-vel,
diante da independência das instâncias, aliado ao conjunto probatório amealhado aos autos dando
conta da prática criminosa. Outrossim, é consabido que, em crimes desta natureza, por vezes e
razões diversas, a vÃ-tima deixa de romper o relacionamento na primeira oportunidade em que tem sua
integridade fÃ-sica ou psicológica violada pelo companheiro, de modo que episódios de pretensa
normalidade no relacionamento entre a prática dos fatos, não tem o condão de afastar a autoria
delitiva e configuração dos ilÃ-citos penais.               Assim, analisando o conjunto
probatório existente nestes autos, há lesão corporal de natureza leve imputável ao acusado. Isso
porque, não há laudo pericial constatando nenhuma das circunstâncias de lesão corporal grave
dispostas nos §§ 1º e 2º, do art. 129.               Com efeito, o relato da vÃ-tima e
das testemunhas formando corpo de delito indireto (art. 167, do CPP) conformam lesões de natureza
leve.               O crime foi praticado pelo acusado contra sua então companheira, de
modo que incide a circunstância prevista no §9º, do mencionado artigo, incidindo o preceito
secundário do crime ali disposto.               No âmbito da culpabilidade, na esteira
da doutrina finalista da ação, o acusado é penalmente imputável e não existe nos autos qualquer
prova de não ter capacidade psÃ-quica para compreender o caráter ilÃ-cito do fato e de determinar-se de
acordo com esse entendimento, sendo perfeitamente possÃ-vel agir de forma diversa, o que caracteriza o
juÃ-zo de censurabilidade que recai sobre a sua conduta tÃ-pica e ilÃ-cita, rejeitando-se as teses da defesa.
              Não havendo excludentes de ilicitude ou dirimentes de culpabilidade,
estando configurado o crime em tela, a prova é segura e não deixa dúvidas devendo ser condenado
na imputação, parcial, feita na denúncia.               No que tange às medidas
protetivas fixadas, em razão do decurso do tempo desde a prática do fato até o presente momento,
não há nos autos razões fáticas e jurÃ-dicas que importem na manutenção dos alimentos fixados
em caráter emergencial, os quais devem ser revogados, inclusive devem ser dirimidos perante o juÃ-zo
cÃ-vel competente, se for o caso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â As demais medidas protetivas fixadas em
favor da vÃ-tima devem ser mantidas por prazo razoável de 01 (um) ano após a prolação do presente
julgado.               Com estas considerações, pelas provas coletadas e do livre
convencimento motivado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão deduzida na denúncia
ofertada pelo Ministério Público para ABSOLVER o acusado ANTÃNIO AGUSTO FORTES SIMÃES
FRANCO, qualificado, da imputação do crime do art. 147, do CP, com fundamento no art. 367, VII, do
CPP; e para CONDENAR o acusado ANTÃNIO AGUSTO FORTES SIMÃES FRANCO, qualificado, pela
prática do(s) crime(s) tipificado(s) no art. 129, §9º, do Código Pena, por 2 (duas) vezes, na forma do
art. 69, do CP, c/c Lei 11.340/07.               Em consequência, nos termos da
fundamentação supra, REVOGO os alimentos fixados em favor da vÃ-tima, assim como MANTENHO as
demais medidas protetivas fixadas em favor da vÃ-tima pelo prazo de 01 (um) ano a contar da prolação
da presente sentença.               Oficie-se ao relator da apelação nos autos da
medida protetiva que se encontram em fase recursal informando o teor desta decisão.         Â
     Passo à dosimetria da pena.               Considerando que os fatos
praticados incidem em juÃ-zo de reprovabilidade semelhantes, as circunstâncias do art. 59, do CP serão
analisadas conjuntamente, destacando os vetores que forem diferentes, se for o caso, para cada um dos
delitos, sendo as demais fases analisadas separadamente para cada infração penal.         Â
     A culpabilidade é normal à espécie; é primário e não registra maus antecedentes
criminais em atenção à Súmula n. 444 do STJ; não há dados acerca de sua conduta social e de sua
personalidade, de modo que as presentes circunstâncias não podem ser consideradas em seu
prejuÃ-zo, reputando-se favoráveis; os motivos, em relação a ambos os fatos, são desfavoráveis,
tendo sido praticados por discussões decorrentes de ciúmes,; as circunstâncias extrapolam aquelas
necessárias para lograr êxito na empreitada criminosa, tendo sido, um dos fatos ocorrido no
estabelecimento Bar da Cleide, sido praticado na presença de amigos e da coletividade em geral, em
local de amplo acesso ao público, expondo a vÃ-tima a situação vexatória, o que se reputa
desfavorável desfavorável; o comportamento da vÃ-tima não influiu na prática do delito e as
665
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
consequências deste não foram além das esperadas pela sua natureza. 1.     PARA O CRIME
DE LESÃO CORPORAL PRATICADO DENTRO DO VEÃCULO: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Na primeira
fase, considerando as circunstâncias desfavoráveis (motivos), fixo-lhe a pena-base acima do mÃ-nimo
legal, para aplicar-lhe a pena de detenção de 4 (quatro) meses.               Ausente
atenuantes e agravantes, pelo que mantenho a pena intermediária em 4 (quatro) meses de detenção.
              Inexistem causas de diminuição de pena e causas de aumento de pena,
tornando a pena definitiva em 4 (quatro) meses de detenção.               2 - PARA O
CRIME DE LESÃO CORPORAL PRATICADO NO BAR DA CLEIDE: Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Na
primeira fase, considerando as circunstâncias desfavoráveis (motivos e circunstâncias), fixo-lhe a
pena-base acima do mÃ-nimo legal, para aplicar-lhe a pena de detenção de 6 (seis) meses.      Â
        Ausente atenuantes e agravantes, pelo que mantenho a pena intermediária em 6 (seis)
meses de detenção.               Inexistem causas de diminuição de pena e
causas de aumento de pena, tornando a pena definitiva em 6 (seis) meses de detenção.       Â
       CONCURSO MATERIAL - ART. 69 DO CP               Havendo a
prática de crimes distintos, mediante mais de uma ação, as penas devem ser aplicadas
cumulativamente.               Por essas razões, FIXO A PENA DEFINITIVA EM 10
(DEZ) MESES DE DETENÃÃO, EM DESFAVOR DO ACUSADO ANTÃNIO AUGUSTO FORTES SIMÃES
FRANCO PELA PRÃTICA DO CRIME DE LESÃO CORPORAL LEVE EM FACE DE SUA ENTÃO
COMPANHEIRA MAGDA DE ALMEIDA GARCIA, POS 2 (DUAS) VEZES, DESCRITO NO ART. 129,
§2º, C/C ART. 69, AMBOS DO CÃDIGO PENAL, NO CONTEXTO DA LEI 11.8340/2006.       Â
       Fixo o regime inicial ABERTO de cumprimento de pena, em observância ao art. 33,
§2º, alÃ-nea, ¿c¿, do CP, porquanto se trata de acusado(s) primário(s) cuja pena inicial de
cumprimento fora fixada em patamar igual ou inferior a 4 (quatro) anos de reclusão, com circunstâncias
judiciais favoráveis (art. 33, §3º, do CP).               Quanto ao disposto no art. 387,
§2º, do CPP, fixado o regime aberto, mais benéfico ao acusado, inaplicável detração para fins de
modificação do regime.               O acusado não preenche os requisitos do art.
44, do CP, pelo crime ter sido praticado mediante violência/grave ameaça à pessoa.         Â
     De igual modo, o acusado não preenche os requisitos necessários à suspensão condicional
do cumprimento da pena, tendo em vista as circunstâncias do art. 59, do Código Penal desautorizam a
concessão do benefÃ-cio, por serem desfavoráveis, nos termos do art. 77, incisos I e II, do Código
Penal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO o acusado ao pagamento das custas processuais, de
acordo com o art. 804, do CP.               Transitada em julgado a sentença para a
acusação, RETORNEM OS AUTOS CONCLUSOS PARA ANÃLISE DE EVENTUAL OCORRÃNCIA DA
PRESCRIÃÃO RETROATIVA.               Não sendo a hipótese, expeça-se guia
para execução definitiva, anotações nos antecedentes, INFODIP, e demais anotações e
comunicações de estilo.               Comunique-se à (s) vÃ-tima(s) (CPP, art. 201,
§2º), remetendo-lhe(s) cópias.               Intime-se o acusado, inclusive por edital
com prazo de 15 dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO
MANDADO, OFÃCIO PARA AS DEMAIS COMUNICAÿES NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-
CJCI).               Redenção/PA, 22 de novembro de 2021            Â
  (assinado eletronicamente)               BRUNO A. S. CARRIJO         Â
     Juiz de Direito Titular da Vara Criminal da Comarca de Redenção             Â
 (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020)               R E C E B I M E N T O   Â
           Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.         Â
     ________________________________________               Diretor(a) de
Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00050227320198140045 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS
CARRIJO A??o: Inquérito Policial em: 22/11/2021 VITIMA:A. S. B. DENUNCIADO:JOAO MARINHO DE
SOUSA. PROCESSO: 00050227320198140045 DESPACHO Vistos. Conclusão desnecessária.
Promova a citação do acusado conforme determinado à f. retro. Cumpra-se a integralidade da
decisão anterior. Int. Cumpra-se. Redenção/PA, 22 de novembro de 2021 (assinado eletronicamente)
BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ,
DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O Em_______de___________de 20__ recebi os presentes
autos. ________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista
Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00092125020178140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 VITIMA:S. L. A. DENUNCIADO:LUIS WALTER NOLETO
SOARES Representante(s): OAB 11827 - WILSON FRANCO DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
666
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
cujo depoimento deve ser aceito sem reserva. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã consabido que a palavra da
vÃ-tima ganha relevo em crimes dessa natureza, de modo que, cotejando suas declarações, com
demais elementos constantes dos autos, formam conjunto probatório de ter havido prova suficiente
quanto à autoria imputada do crime de lesão corporal leve nos moldes narrados na denúncia.     Â
         A Lei Maria da Penha (Lei n.11.340/06), foi instituÃ-da para proteger as mulheres que se
encontram em situação de vulnerabilidade, contra qualquer tipo de violência praticada em razão do
gênero (feminino).               Não há razões para duvidar do depoimento da
vÃ-tima, merecendo crédito quanto à sua veracidade, não tendo o depoimento da genitora desconstituir
o depoimento da vÃ-tima, porquanto não presenciou os fatos, restando comprovada a ocorrência da
conduta delitiva em análise, devendo, portanto, prevalecer a palavra da vÃ-tima em cotejo com as demais
provas, que conformam os fatos narrados na denúncia, rejeitando as alegações da defesa em sentido
contrário.               No âmbito da culpabilidade, na esteira da doutrina finalista da
ação, o acusado é penalmente imputável e não existe nos autos qualquer prova de não ter
capacidade psÃ-quica para compreender o caráter ilÃ-cito do fato e de determinar-se de acordo com esse
entendimento, sendo perfeitamente possÃ-vel agir de forma diversa, o que caracteriza o juÃ-zo de
censurabilidade que recai sobre a sua conduta tÃ-pica e ilÃ-cita, rejeitando-se as teses da defesa. Â Â Â Â
          Não havendo excludentes de ilicitude ou dirimentes de culpabilidade, estando
configurado o crime em tela, a prova é segura e não deixa dúvidas devendo ser condenado na
imputação feita na denúncia, rejeitando as teses da defesa em sentido contrário.          Â
        DO CRIME DE AMEAÃA - ART. 147, DO CP                 Impõe-
se in casu a extinção do processo, ante a prescrição da pretensão punitiva estatal.       Â
         Com relação à (s) conduta(s) delitiva(s) narrada(s) na inicial acusatória, levando-se
em conta a pena in abstrato máxima prevista no seu preceito secundário, houve transcurso do prazo
prescricional determinado no art. 109, do CPB, após o recebimento da denúncia.           Â
     Mesmo considerando ter havido a interrupção do prazo de prescrição prevista no art. 117,
I e II, CPB, em razão da causa interruptiva pelo recebimento da denúncia e pronúncia, o prazo
começou a correr novamente após o prazo da interrupção, ultrapassado, assim, aquele previsto no
art. 109, do CPB para a conclusão da pretensão punitiva estatal.                Â
Ademais, o acusado é maior de setenta anos incidindo o redutor do art. 1515, do CP.         Â
                        Assim, na forma do inciso I, do art. 111 do CP,
considerando que o prazo prescricional teve inÃ-cio novamente (art. 117, I e II, do CPP), a prescrição da
pretensão punitiva propriamente dita já ocorreu, pois já transcorrido prazo previsto no art. 109, incisos,
do CPB.                 Por essas razões, deve ser decretada a extinção da
punibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, pelas provas coletadas e do livre
convencimento motivado, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão deduzida na denúncia
ofertada pelo Ministério Público para DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE do(s) acusado(s) em
relação ao delito descrito no art. 147, do CP, com fundamento no artigo 107, IV, do CP; e para
CONDENAR o acusado LUIS WALTER NOLETO SOARES, qualificado, pela prática do(s) crime(s)
tipificado(s) no art. 129, §9º, do CP, no contexto da Lei 11.340/06.               Ficam
mantidas as medida de proteção em favor da vÃ-tima até ulterior extinção da punibilidade.    Â
          Passo à dosimetria da pena.               A culpabilidade é normal
à espécie; é primário e não registra maus antecedentes criminais em atenção à Súmula n. 444
do STJ; não há dados acerca de sua conduta social e de sua personalidade, de modo que as presentes
circunstâncias não podem ser consideradas em seu prejuÃ-zo, reputando-se favoráveis; os motivos e
as circunstâncias também demonstram-se inerentes ao próprio tipo penal, não merecendo qualquer
consideração, o que reputo desfavorável; o comportamento da vÃ-tima não influiu na prática do
delito e as consequências deste não foram além das esperadas pela sua natureza.         Â
     Na primeira fase, considerando as circunstâncias favoráveis, fixo-lhe a pena-base no mÃ-nimo
legal, para aplicar-lhe a pena de detenção de 3 (três) meses.               Ausente
atenuantes e agravantes, pelo que mantenho a pena intermediária em 3 (três) meses de detenção. Â
             Inexistem causas de diminuição de pena e causas de aumento de pena,
tornando a pena definitiva em 3 (três) meses de detenção.               O réu
deverá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto, conforme art. 33 do CP.           Â
   Fixado regime mais benéfico, não há falar em detração do tempo de prisão provisória para
fins de alteração do regime fixado.               IncabÃ-vel substituição do art. 44, I,
do CP, diante dos relatos de ter havido violência à pessoa.               Por outro lado,
ausentes hipóteses do art. 77, do CP em razão da multiplicidade de lesões não sendo recomendado
no caso concreto.               Para recorrer poderá permanecer em liberdade diante da
668
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ausência dos requisitos dos arts. 312 e 313, do CP.               Não há elementos
que comprovem, delimitem ou valorem os danos materiais suportados pela vÃ-tima, motivo pelo qual deixo
de arbitrá-los.               Custas pelo condenado, ficando isento do pagamento
diante das suas condições pessoais econômicas.               Havendo pendência
quanto a destinação de bens, certifique-se retornando conclusos para decisão.           Â
   Transitada em julgado a sentença para a acusação, retornem os autos conclusos para análise
de eventual ocorrência da prescrição retroativa.               Não sendo a
hipótese, expeça-se guia para execução definitiva, anotações nos antecedentes, INFODIP, e
demais anotações e comunicações de estilo.               Comunique-se à (s)
vÃ-tima(s) (CPP, art. 201, §2º), remetendo-lhe(s) cópias.               SERVE A
PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO, OFÃCIO PARA AS DEMAIS COMUNICAÿES
NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI).               Redenção, 22 de
novembro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â (assinado eletronicamente) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
BRUNO A. S. CARRIJO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
Redenção               (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020)        Â
      R E C E B I M E N T O               Em_______de___________de 2021
recebi os presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ________________________________________
              Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00108038120168140045 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021
VITIMA:E. C. P. C. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO D ESTADO DO PARA DENUNCIADO:GUSTAVO
SOARES OLIVEIRA Representante(s): OAB 25460 - FABIANO MARINHO DE SOUSA (ADVOGADO) .
PROCESSO: 00108038120168140045 Â Â Â Â Â Â Â Â Â AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO
DO PARÃ Â Â Â Â Â Â Â Â Â RÃU: GUSTAVO SOARES OLIVEIRA, brasileiro, paraense, natural de
Redenção - PA, nascido em 20/09/1992, filho de GILDENOR DE SOUSA OLIVEIRA e NILVA PEREIRA
SOARES, portador do RG: 6797004 PC/PA e CPF 018.388.842-11, residente à Av. Mato Grosso, nº.
515, Setor Capuava, neste MunicÃ-pio de Redenção - PA.          META 2        Â
 SENTENÃA          RH em razão do excesso de serviço e retomada gradual do
expediente parcialmente presencial (PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 21
DE JUNHO DE 2020). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O MINISTÃRIO PÃBLICO DO
ESTADO DO PARÃ, por meio de seu órgão oficiante neste juÃ-zo, ofereceu DENÃNCIA em desfavor de
GUSTAVO SOARES OLIVEIRA brasileiro, nascido em 20/09/1992 (maior de 21 anos idade na data do
fato), qualificado à f. 02; como incurso nas sanções do art. 157, §2º, inciso II, do Código Penal.  Â
       A denúncia sustenta que, no dia 10 de agosto de 2016, por volta das 22h34min, o
adolescente EDSON CARLOS PASSOS CORREIA de 16 (dezesseis) anos foi assaltado pelo acusado
GUSTAVO SOARES DE OLIVEIRA juntamente com um comparsa não identificado, neste municÃ-pio de
Redenção.          Depreende-se dos autos do IPL que o jovem retornava da escola Maria
Benta fazendo o trajeto até à sua residência, quando foi tomado de assalto na Av. Acará pelo
denunciado numa motocicleta HONDA FAN, de cor vermelha, juntamente com um comparsa. O indivÃ-duo
que se encontrava como carona da motocicleta, efetuou a subtração mediante ameaça ao levantar a
camisa e mostrar o cabo de uma arma de fogo para ele, levando então o aparelho celular, marca
LENOVO VIBE 4G, cor dourada, capa de cor branca.          Ao final, requer: a condenação
do(s) acusado(s) nas sanções do(s) tipo(s) penal(is) acima mencionado(s), arrolando testemunhas.  Â
       O(s) acusado(s) foi(ram) preso(s) em flagrante no dia 10/08/2016 (f. 02 do APF),
posteriormente em 11/08/2016 a prisão foi revogada aplicando-se medidas cautelares (f. 28 do AFP).  Â
                 Auto de Apresentação e Apreensão de objeto (dois celulares,
sendo um da marca LG, Dual SIM, de cor preta, enquanto o outro é da marca Motorola, modelo Moto G,
de cor preta; a quantia de RS 75,00) - f. 17 do IPL Â Â Â Â Â Â Â Â Â Auto de Entrega (dois celulares,
sendo um da marca LG, Dual SIM, de cor preta, enquanto o outro é da marca Motorola, modelo Moto G,
de cor preta; a quantia de RS 75,00) - f. 18 do IPL.          Auto de reconhecimento fotográfico
realizado pela vÃ-tima EDSON CARLOS PASSOS CORREIA reconhecendo a fotografia do(s) acusado(s)
GUSTAVO SOARES OLIVEIRA, (fl. 19 Do IPL).          A denúncia foi recebida em
07/01/2017 - f. 06/07. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O(s) acusado(s) foi(ram) citado por edital (s) (fl. 14) Â Â Â Â Â Â
   O(s) acusado(s) compareceu aos autos e apresentou(aram) resposta à acusação, por
intermédio de defesa constituÃ-da (f. 17/44), arrolando testemunhas, aduzindo preliminar de inépcia da
denúncia e falta de justa causa para ação penal, no mérito, absolvição.         Â
Decisão designando audiência de instrução e julgamento para 05/02/2020, mantendo a prisão do
acusado (f. 47).          Realizada audiência de instrução e julgamento do dia 05/02/2020
669
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
(fl. 59), presentes o(s) acusado(s), procedida a oitiva das testemunhas presentes, dispensadas as
ausentes, seguindo-se ao interrogatório do(s) acusado(s).          Em alegações finais
orais, o Ministério Público Estadual manifestou pela condenação do(s) acusado(s) nos termos da
denúncia e a defesa requereu absolvição por ausência de provas da autoria delitiva e,
subsidiariamente, aplicação da pena no mÃ-nimo legal e atenuante da primariedade do acusado.   Â
      Certidão de antecedentes criminais do acusado apresentando apenas o presente feito (f.65).
         Autos conclusos.          à o relatório. Fundamento e Decido.      Â
   A peça acusatória descreve o fato tÃ-pico, antijurÃ-dico e culpável, contendo as circunstâncias
em que a infração penal foi cometida, a qualificação do(s) acusado(s), a classificação do(s)
delito(s) imputado(s), a individualização da conduta, o rol de testemunhas, ocasião em que se
vislumbram preenchidos os requisitos do art. 41 do CPP, possibilitando ao(s) acusado(s) o exercÃ-cio do
direito de defesa, que veio em juÃ-zo, apresentou resposta à acusação acerca dos fatos, não havendo
demonstração concreta de qualquer prejuÃ-zo à defesa. Por essas razões, REJEITO a preliminar
alegada.          Assim como, não há falar em ausência de justa causa para ação penal,
diante da existência de lastro probatório mÃ-nimo existente pelos elementos colhidos no IPL, pelas
declarações e demais documentos que os instrui, demonstrando a existência de materialidade e
indÃ-cios suficientes de autoria aptos a embasar a prisão em flagrante e o oferecimento da denúncia
pelo Ministério Público detentor da opinio delicti, razões pelas quais REJEITO a preliminar.     Â
    Não havendo mais preliminares a serem analisadas, estando presentes as condições da
ação e os pressupostos processuais, não existindo matérias cognoscÃ-veis de ofÃ-cio, passa-se ao
exame do mérito.          A materialidade encontra-se comprovada por intermédio do IPL
dos autos apensos, Auto de reconhecimento fotográfico realizado pela vÃ-tima EDSON CARLOS
PASSOS CORREIA reconhecendo a fotografia do(s) acusado(s) GUSTAVO SOARES OLIVEIRA, (fl. 19
Do IPL) e declarações da vÃ-tima e testemunhas colhidas em juÃ-zo.          Por sua vez, a
autoria dos delitos não restou provada.          A vÃ-tima EDSON SOARES DE OLIVEIRA, em
suas declarações prestadas em juÃ-zo afirmou: ¿que estava na praça, na rua Santa Tereza
Mexendo no Celular, sozinho; que tinha um cara que estava sentado perto dele, mas não sabe dizer se
foi o cara que lhe roubou, mas o cara teria saÃ-do e 5 min depois o assaltante chegou; um ficou na moto e
o outro lhe que pediu o celular, subiu na moto do outro lado da rua e saiu em disparado; que na frente
tinha dois policiais fazendo abordagem de caminhões; que chegou nos policiais e falou que foi roubado;
que entrou na viatura e foi pra delegacia; que no caminho encontrou um cara com a mesma roupa e a
mesma caracterÃ-stica; que o policial pegou o cara levou pra delegacia o cara que ele reconheceu;
reconheceu em razão do short e do rosto, a cara, a cor, a altura; que foi levado um celular Lenovo; que
mostraram uma pistola prata grande; que o policial não localizou o celular; que estava sozinho; que não
se recorda a placa do veÃ-culo, mas era uma moto FAN vermelha; que a polÃ-cia mostrou várias fotos e
ele reconheceu os acusados; que não conhecia o acusado e nunca mais o viu; que não recuperou o
celular; que não sofreu agressão; que o assalto foi por volta das 09h/10h da noite; que após o assalto,
do percurso da sua residência até a delegacia conseguiu identificar o acusado, em mais ou menos
05min; que o acusado estava em um local bem próximo da via; que a cor do acusado era branca; que
estava abalado¿. (DVD - f. 63).          A testemunha, o IPC JEFTER PESSOA MARQUES,
declarou em juÃ-zo: ¿que se recorda da ocorrência, pois estava de plantão na delegacia; que foi
ouvida a vÃ-tima; que acompanhou o depoimento da vÃ-tima; que a vÃ-tima reconheceu o acusado na rua;
que quando chegou na delegacia a vÃ-tima reconheceu novamente; que não sabe informar sob a conduta
social do Gustavo; que foi a primeira vez que viu o acusado; que não sabe informar se foram até a
casa do Gustavo; que não sabe se foi apresentado algo¿. (DVD - f. 63).          Por sua vez
a testemunha, SGT/PM UILSON ALVES DA SILVA, declarou em juÃ-zo não se recorda dos fatos.   Â
      Em seu interrogatório o acusado GUSTAVAO SOARES DE OLIVEIRA, declarou: ¿que a
acusação é falsa; que não sabe o motivo pelo qual está sendo acusado; que conhece o Uilson do
restaurante; que não tem nada contra as testemunhas; que não sabe quem é a vÃ-tima; que não
sabe porque a vÃ-tima o reconheceu; que no dia dos fatos estava na academia; que posteriormente
encontrou uns amigos na avenida Brasil; que estava em uma Pop 100 vermelha; que deixou a moto lá e
foi pro CAFÃ DO GOL assistir ao jogo; que foram todos em um gol prata de propriedade do Marcelo; que
não sabe que horas eram; que ficou conversando uns 20/30min; que acredita que na hora do assalto
estava no café do gol; que fez um pedido e a polÃ-cia chegou; que a polÃ-cia chegou, revistou o carro e
não localizou nada; que determinou a condução de todos na delegacia; que tirou uma foto dele e
disse que ele estava preso; que disseram que a vÃ-tima lhe reconheceu como o assaltante; que não sabe
quem teria subtraÃ-do o celular; que não gosta de arma; que sua moto é uma POP 100; que tinha uma
POP 100 vermelha; que estava no dia dos fatos de short de material tektel colorido; que o local que estava
670
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
é aberto; que no momento da abordagem revistaram o acusado e perguntou quem era o dono do carro;
que estava com 02 celulares, um seu e um da loja; que os celulares foram devolvidos ao acusado; que
após a abordagem os policiais foram até sua residência e não encontraram nada¿. (DVD - f. 63). Â
        Ainda, o informante arrolado pela defesa, ANTONIO MARCOS VIEIRA CARDOSO,
declarou: ¿que desde que conhece o acusado ele é técnico eletrônico e que na época do ocorrido
trabalhava na JR Informática; que nunca ouviu falar de qualquer conduta que desabone; que não estava
junto com o acusado no dia¿. (DVD - f. 63)          Cotejadas as provas angariadas ao longo
do iter procedimental, revela-se duvidosa a autoria do crime. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O acusado GUSTAVO
SOARES DE OLIVEIRA, em seu interrogatório judicial, negou a imputação que lhe foi feita, afirmando
que se encontrava em local público e com amigos (gravação audiovisual de f. 63).         Â
Por outro lado, nenhuma das testemunhas policiais presenciaram os fatos. Em que pese a vÃ-tima tenha
reconhecido o acusado no dia dos fatos, nada foi encontrado em sua posse, seja o aparelho celular, ou a
arma de fogo, e tão pouco o veÃ-culo descrito pela vÃ-tima como sendo o utilizado pelo acusado.    Â
     Como se nota, a prova reunida no curso da instrução criminal encerra conteúdo fático
dúbio e incerto.          Desse modo, o que resulta do cenário reconstruÃ-do pelas provas
amealhadas nos autos, sobretudo das provas orais colhidas na instrução, é uma insuperável dúvida
acerca da autoria do crime de roubo imputado ao acusado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sabe-se que a
condenação só deve advir quando inexistir dúvidas a respeito da existência do crime e de sua
autoria, sendo temerária a condenação com arrimo apenas em suposições.           Â
        Na dúvida quanto à autoria imputada ao acusado, devido à deficiência da prova
produzida, certamente é preferÃ-vel a edição de uma sentença absolutória em detrimento de uma
condenatória lastreada em provas duvidosas, desprovidas de robustez e credibilidade.         Â
Assim, as provas existentes contra o réu são frágeis para a sua condenação.          O
Código de Processo Penal estabelece, em seu artigo 386, inciso VII, que o réu seja absolvido quando
não existir prova suficiente para a condenação, senão vejamos: ¿Artigo 386 - O Juiz absolverá o
réu mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: VII - não existir prova suficiente
para a condenação.¿          Portanto, o órgão acusatório não se desincumbiu do
seu ônus probatório de demonstrar em juÃ-zo, sob o crivo do contraditório, a imputação do crime de
roubo.          Portanto, as provas produzidas durante a fase processual não se mostram
aptas e seguras para confirmar a versão contida na fase de inquérito policial, não sendo suficientes
os elementos indiciários colhidos durante a investigação policial para fundamentar eventual édito
condenatório (CPP, art. 155), de modo que a absolvição é medida de rigor.          Ante
o exposto, JULGO IMPROCEDENTE para ABSOLVER o(s) acusado(s) GUSTAVO SOARES OLIVEIRA,
qualificado(s), das sanções do art. 157, §2º, incisos I e II do Código Penal, com amparo no art. 386,
inciso VII, do CPP.          Após o trânsito em julgado, baixem-se e arquivem-se,
oportunamente, inclusive os apensos, com as cautelas de praxe. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A
PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO, OFÃCIO PARA AS DEMAIS COMUNICAÃÃES
NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI).          Redenção/PA, 22 de novembro
de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â (assinado eletronicamente) Â Â Â Â Â Â Â Â Â BRUNO A. S. CARRIJO Â Â Â
      Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção          (Portaria n.
87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) Â Â Â Â Â Â Â Â Â R E C E B I M E N T O Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Em _ _ _ _ _ _ _ d e _ __________de 20__ re c e b i o s p re s e n t e s a u t o s . Â Â Â Â Â Â Â Â Â
________________________________________ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diretor(a) de Secretaria/Analista
Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00958367320158140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 DENUNCIADO:ANTONIO LUIZ BENIGNO DA SILVA
VITIMA:M. S. G. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo nº 009583673.2015.8.14.0045
ACUSADO: ANTONIO LUIZ DA SILVA BENIGNO DE SOUZA VIOLÃNCIA DOMÃSTICA META 2 Â Â Â Â
              SENTENÃA RH em razão do excesso de trabalho e retomada gradual do
expediente integralmente presencial (Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21/06/2021
e Portaria nº 2663/2021-GP, de 11/08/2021).                   Vistos, etc.     Â
             O Ministério Público denunciou ANTONIO LUIZ DA SILVA BENIGNO DE
SOUZA qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas dos artigos 163, parágrafo
único, inciso I, c/c art. 147, do CP, na forma da Lei nº 11.340/2006, e art. 306, da Lei 9.503/1997 - CTB.
                  Consta da denúncia, em sÃ-ntese, que no dia 02/12/2015, por volta
de 00h20, a vÃ-tima DANIELLE MIRANDA DOS SANTOS encontrava-se em frente à sua residência
conversando com MAIK SANTOS GOMES, quando o acusado ANTONIO LUIZ chegou dirigindo o veÃ-culo
GOL, PLACA CPQ9153 e tentou passar por cima deles, contudo as vÃ-timas conseguiram se desvencilhar,
671
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
tendo o acusado passado por cima da moto da vÃ-tima MAIK, HONDA FAN 150, PRETA, PLACA OAX
6014. Ato contÃ-nuo, o acusado saiu do interior do veÃ-culo e ameaçou a sua ex-companheira de morte,
dizendo ¿ela ia se ver com ele¿, bem como ameaçou MAIK falando que ¿ele iria amanhecer no
cemitério¿, tendo a polÃ-cia sido acionada e constatado que o acusado aparentava sinais de
embriaguez como odor etÃ-lico, andar cambaleante e vestes em desalinho. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Ao final, requer a condenação do acusado e a juntada de documento de identificação,
arrolando testemunhas - fl. 02/04.                   Com a inicial acusatória vieram
os autos do inquérito policial, iniciado por flagrante, o qual fora homologado, sendo convertida a prisão
preventiva.                   Auto de exame de apreensão e restituição do
veÃ-culo - f. retro do -IPL.                   Denúncia recebida em 11/01/2016 - fl.
07/08. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O acusado citado - fl. retro. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Resposta à acusação apresentada em favor do acusado, requerendo a absolvição - fls. 23/24. Â
                 Não sendo hipótese de absolvição sumária, foi designada
audiência de instrução e julgamento - fl. 26.                   Realizada(s)
audiência(s) de instrução e julgamento sendo ouvidas testemunhas, a vÃ-tima DANIELLE não fora
localizada, havendo desistência da sua oitiva, o que fora homologado, sendo ouvida da vÃ-tima MAIK e o
réu interrogado, sendo declarado o encerramento da instrução, deferindo prazo para alegações
finais - f. 50/52 e 75/78.                   Em alegações finais por memoriais, o
Ministério Público Estadual requereu condenação nas sanções do art. 306, do CTB;
absolvição por ausência de materialidade quanto ao crime do art. 163, parágrafo único, I, do CP; e
declaração da prescrição quanto ao crime do art. 147, do CP (fls. 80/82).             Â
     Em alegações finais por memoriais, a defesa pugnou pela absolvição por ausência de
provas, e alternativamente, caso condenado, aplicação dos benefÃ-cios legais - f. 83/87.       Â
           Certidão de antecedentes criminais - f. 88.                  Â
Autos conclusos.                   à o relatório. Passo a decidir.         Â
         DO CRIME DE AMEAÃA - ART. 147, DO CP                Â
Impõe-se in casu a extinção do processo, ante a prescrição da pretensão punitiva estatal.   Â
             Com relação à (s) conduta(s) delitiva(s) narrada(s) na inicial acusatória,
levando-se em conta a pena in abstrato máxima prevista no seu preceito secundário, houve transcurso
do prazo prescricional determinado no art. 109, do CPB, após o recebimento da denúncia.      Â
          Mesmo considerando ter havido a interrupção do prazo de prescrição prevista
no art. 117, I e II, CPB, em razão da causa interruptiva pelo recebimento da denúncia e pronúncia, o
prazo começou a correr novamente após o prazo da interrupção, ultrapassado, assim, aquele
previsto no art. 109, do CPB para a conclusão da pretensão punitiva estatal.             Â
   Ademais, o acusado é maior de setenta anos incidindo o redutor do art. 1515, do CP.      Â
                           Assim, na forma do inciso I, do art. 111 do CP,
considerando que o prazo prescricional teve inÃ-cio novamente (art. 117, I e II, do CPP), a prescrição da
pretensão punitiva propriamente dita já ocorreu, pois já transcorrido prazo previsto no art. 109, incisos,
do CPB.                 Por essas razões, deve ser decretada a extinção da
punibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DO CRIME DE DANO QUALIFICADO - ART. 163, P.U,
I, DO CP                   A materialidade delitiva não está provada.      Â
            Nos termos do art. 158 do Código de Processo Penal, o exame de corpo de
delito é indispensável para comprovar a materialidade das infrações que deixam vestÃ-gios, sendo
que sua realização de forma indireta somente é possÃ-vel quando estes tiverem desaparecido por
completo ou o lugar se tenha tornado impróprio para a constatação dos peritos.           Â
       A ¿contrario sensu¿, quando possÃ-vel realizar a perÃ-cia, a prova testemunhal ou a
confissão do acusado não se prestam a suprir o exame de corpo de delito.             Â
     Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do STJ:                  Â
AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. DANO
QUALIFICADO. INFRAÃÃO QUE DEIXA VESTÃGIOS. EXAME PERICIAL NÃO REALIZADO.
IMPRESCINDIBILIDADE. PROVA TESTEMUNHAL. IMPOSSIBILIDADE. I - A decisão merece ser
mantida por seus próprios fundamentos. II - "O crime do art. 163 do Código Penal, que consiste em
destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia é crime material que sempre deixa vestÃ-gios, sendo
indispensável o exame de corpo de delito para comprovar a materialidade delitiva" (HC 274.431/SE,
Quinta Turma, Relª. Ministra Laurita Vaz, DJe 1º/7/2014). Agravo regimental não provido. (AgRg no
REsp 1681909/MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 19/10/2017, DJe
27/10/2017) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso dos autos, embora a vÃ-tima MAIK SANTOS
GOMES tenha declarado em juÃ-zo que o acusado passou em cima da sua moto, resultado na
672
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
danificação do veÃ-culo, tendo prejuÃ-zo de cerca de R$ 500,00, não fora juntado aos autos o
necessário exame pericial para se atestar a ocorrência e extensão dos danos.           Â
       A denúncia sequer narra quais os danos o veÃ-culo sofreu, descrevendo tão somente que
o acusado ¿passou por cima da motocicleta com o automóvel¿ - f. 03.               Â
   Não restou demonstrado nos autos eventuais razões de não se ter realizado o exame assim
como não se extrai das provas colhidas sob o crivo do contraditório e ampla defesa eventuais indÃ-cios
que levam à conclusão quanto a eventual desaparecimento dos vestÃ-gios deixados.         Â
         Desse modo, deve ser absolvido(a) da imputação diante da inexistência de prova
da materialidade delitiva. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DO CRIME DO ART. 306 DO CTB Â Â Â Â
              A materialidade delitiva não está provada.               Â
   A Lei nº 12.760/12, ao se referir à condução de veÃ-culo automotor com capacidade
psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outras substâncias psicoativas promoveu
ampliação das formas de aferição dos sinais da embriaguez, inclusive regulamentadas pelo
CONTRAN pela Resolução nº 432/2013 na forma determinada pelo art. 306, §1º, II, do CTB, as
quais são reconhecidamente válidas.                   Nesse sentido, colhe-se da
jurisprudência do STJ: PROCESSO PENAL E PENAL. RECURSO ORDINÃRIO EM HABEASÂ
CORPUS. EMBRIAGUEZ AO VOLANTE. TRANCAMENTO DO PROCESSO-CRIME.
EXCEPCIONALIDADE. FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A PERSECUÃÃO PENAL.
NECESSIDADEÂ DEÂ REVOLVIMENTO FÃTICO-COMPROBATÃRIO. INVIABILIDADE NA VIAÂ
ELEITA. ATERIALIDADE DELITIVA. ALTERAÃÃO DA CAPACIDADE PSICOMOTORAÂ
COMPROVADA POR PROVA TESTEMUNHAL, PERÃCIA E TESTE DE ETILÃMETRO. CRIMEÂ
PRATICADOÂ APÃS O ADVENTO DA LEI N. 12.760/2012. RECURSO DESPROVIDO. (....) 3. Com o
advento da Lei n. 12.760/2012, que modificou o art. 306 do Código de Trânsito, foi reconhecido ser
despicienda a submissão do acusado a teste de etilômetro, tendo passado a ser admitida a
comprovação da embriaguez por vÃ-deo, testemunhos ou outros meios de prova em direito admitidos,
observado o direito à contraprova. Precedentes. (RHC 69.856/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS,
QUINTA TURMA, julgado em 22/11/2016, DJe 25/11/2016).       Nesse contexto, não foram
colhidos elementos suficientes que indicam a materialidade delitiva, porquanto o condutor do flagrante e
demais testemunhas ouvidas em juÃ-zo não especificaram quais as circunstâncias fáticas que
indicassem estar o acusado com a capacidade psicomotora alterada, não bastando aduzir estar
¿visivelmente embriagado¿. O acusado negou a prática delitiva, alegando que não ingeriu bebida
alcoólica. Embora a vÃ-tima MAIK tenha declarado que o acusado fora abordado em um bar, os policiais
JOSE NAZARENO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR e MANOEL BENEDITO CARDOSO DA SILVA não
descreveram quaisquer das circunstâncias que indicassem o acusado estar sob efeito de substância
alcoólica ou semelhante. O acusado ANTONIO LUIZ DA SILVA BENIGNO DE SOUZA no seu
interrogatório, declarou que a acusação é falsa, que conhece a vÃ-tima e a testemunha DANIELE,
que não conhecia os policiais, que DANIELE era sua ex-esposa, que chegou para visitar sua filha, que
tinha visto DANIEL, que ao ver a moto, deu ré e não viu, que não queria danificar, que ninguém
estava presente, que MAIK agiu incentivado pelo pai de DANIELE, não sabendo o porquê, que não viu
DANIELE no dia dos fatos, que não ameaçou MAIK, não teve contato com MAIK, deu ré, não
percebeu que atingiu a moto e foi embora, que foi abordado próximo à sua casa, em um pitdog, que não
falou com MAIK e DANIELE no dia da prisão, que não ingeriu bebida alcoólica, que não fez exame
de alcoolemia, que não tinha etilômetro, que procurava DANIELE por conta de pensão da sua filha,
que ressarciu danos par MAIK, que sua mãe pagou a ele, que depois disso, eles foram na sua casa, que
sua mãe pagou em duas parcelas ou três, que a moto estava estacionada na rua, não percebeu, não
viu na ré e saiu, que não danificou o carro do interrogando que tem engate, que não sabendo dizer o
que teria retirado sua capacidade de percepção dos fatos, que nesse dia não levou sua filha, que
não se recorda do horário, que tinha combinado que iria pegar sua filha, que estava vindo do aeroporto
e resolveu ir na casa dela. A vÃ-tima MAIK SANTOS GOMES declarou em juÃ-zo que estava na casa de
DANIELE, que trabalhava com padrasto dela, que o acusado se alterou, de noite, discutiu, que o acusado
deu uma ré na moto da vÃ-tima, ora depoente, acha que ele estava com ciúmes, algo assim, que pegou
uma pedra para tacar nele, que danificou bastante sua moto, que acha que teve prejuÃ-zo de cerca de R$
500,00, que o acusado falou algumas palavras, talvez nem foi ameaça, que à noite foram atrás do
acusado para tirar satisfação, junto com seu padrão, padrasto de DANIELE, que DANIELE era ex-
companheira do acusado, que foi com a polÃ-cia para dar um jeito no acusado quando estava no bar
bebendo. O policial militar JOSE NAZARENO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR declarou em juÃ-zo, após
leitura do depoimento prestado na fase inquisitiva, declarou que antes o acusado teria realizada
ameaças à vÃ-tima, mas ela não quis prosseguir, que perguntado se o acusado estava com esses
673
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
sinais de embriaguez, respondeu que sim, que perguntado se a vÃ-tima falou dessas ameaças, disse que
sim, que teve contato com ela, que perguntado sobre a motocicleta, disse que ficou com quase perda total,
que a moto ficou toda amassada, que a vÃ-tima relatou que o acusado a ameaçou e aconteceu esses
fatos, a ameaçou a vÃ-tima na frente dos agentes policiais falando que ¿iria acertar tudo, resolver tudo
com ela¿; que não se recorda onde ocorreram os fatos, que não se lembra da casa da vÃ-tima, que
não presenciou o acusado passando em cima da moto, que visualizou a moto amassada e os relatos da
vÃ-tima, que o acusado e a vÃ-tima se encontraram fora da delegacia, então teria ameaçado a vÃ-tima. O
policial militar MANOEL BENEDITO CARDOSO DA SILVA, após leitura do depoimento na fase inquisitiva
pelo Ministério Público, declarou em juÃ-zo que, conforme a Promotora de Justiça narrou, tinha batido
o carro na moto lá, que perguntado se ele estava com sinais de embriagues, relatou que não dava para
afirmar, porque não tinha bafômetro, que estava com sintomas de estar bebido, que o acusado estava
normal, não estava cambaleante; que a vÃ-tima relatou que o acusado tinha ameaçado de ela de morte,
que a viu a moto amassada, que não estava muito danificada, que não se recorda se o acusado
ameaçou a vÃ-tima na frente dos policiais, que não se recorda do horário, que se o acusado foi
abordado à noite, na borracharia, que não viu o acusado passando por cima da moto da vÃ-tima, que
não viu o acusado ameaçando a vÃ-tima, que por estar por sintomas de bebida, que foi na viatura, que
não se recorda da vÃ-tima em delegacia. Assim como não se fez constar exame de alcoolemia ou
similar sem que tenha descrito as circunstâncias médicas que fizessem reunião de indÃ-cios para
chegar a conclusão de que estivesse embriagado.               Desse modo, em que
pese as provas cautelares, irrepetÃ-veis e antecipadas produzidas em sede policial, em juÃ-zo, sob o crivo
do contraditório e ampla defesa, não houve a formação de provas suficientes para ensejar o édito
condenatório, ônus que incumbia ao Ministério Público.               Portanto, sendo
insuficientes as provas produzidas tão somente em sede administrativa (CPP, art. 155), frente a
reconhecida fragilidade do acervo probatório produzido em juÃ-zo, a absolvição do denunciado, é
medida que se impõe.               Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
imputação deduzida na inicial para DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE do(s) acusado(s) em
relação ao delito descrito no art. 147, do CP, com fundamento no artigo 107, IV, do CP; e para
ABSOLVER o acusado ANTÃNIO LUIZ DA SILVA BENIGNO DE SOUZA pela prática dos delitos descrito
no art. 163, parágrafo único, inciso I, do Código Penal e art. 306, do CTB (Lei n. 9.503/1997), com
fundamento no art. 386, incisos II e VII, do Código Penal.               P. R. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos.         Â
     Cumpra-se.               Redenção/PA, 22 de novembro de 2021     Â
         (assinado eletronicamente)               BRUNO A. S. CARRIJO  Â
            Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção            Â
  (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O Em_______de___________de
2021 recebi os presentes autos. ________________________________________ Diretor(a) de
Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 06810347920198140045 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS
CARRIJO A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 22/11/2021
REPRESENTANTE:MARIA DE FATIMA CHAVES DOS SANTOS DELEGADA VITIMA:C. S. T.
REPRESENTADO:MARQUISAN DE TAL. Autos nº 06810347920198140045 REQUERENTE:
CLEONICE SODRE TAVARES REQUERIDO: MARQUISAN DE TAL Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 SENTENÃA ESTABILIZAÃÃO                   Vistos etc.          Â
        Trata-se de requerimento para aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n.
11.340/2006 - Lei Maria da Penha.                    O pedido foi deferido, initio
litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência.                    O
representado apresentou manifestação contrária à decisão.                   Â
Autos conclusos.                   à o relatório. Decido.            Â
      Conforme dispõe o art. 304, do CPC, ocorre a estabilização da tutela antecipada caso
não seja desafiada por recurso próprio.                    Dessa forma, se a
medida assim requerida e deferida (de modo antecedente), não for confrontada pela parte contrária pelo
meio processual cabÃ-vel, ela se estabiliza, conservando seus efeitos práticos, independente da
complementação do pedido e da defesa da parte contrária.                   Â
Sendo assim, encontram-se estabilizados os efeitos da medida protetiva deferida nestes autos, vez que,
embora o representando tenha se manifestado contrário a decisão antecipatória, não o fez pelo meio
processual adequado.                    Ademais, a concessão de medidas
protetivas visa tutelar interesses da mulher em situação de violência doméstica e familiar, cuja
decisão concessiva tem caráter de tutela antecipada antecedente nos termos do art. 303 do CPC
674
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
eletronicamente) MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE JuÃ-za de Direito Substituta Auxiliar da Vara Criminal
de Redenção (Portaria n. 3149/2021-GP, DJE de 20.09.2021) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00017066220138140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 DENUNCIADO:ALEX FRANCISCO DA SILVA VITIMA:A.
V. S. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Autos: 00017066220138140045
ACUSADO(S): ALEX FRANCISCO DA SILVA DESPACHO RH em razão do excesso de serviço e a
retomada integral do expediente presencial nos termos da Portaria n° 2663/2021-GP, de 11 de agosto
de 2021, que atualiza o anexo da Portaria 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. Vistos, I - Considerando o teor da
certidão de fl. 91, visando conferir celeridade ao feito, meta 2, EXPEÃA-SE nova carta precatória para
oitiva da vÃ-tima, ante a impossibilidade de realização do ato por videoconferência, vez que não
consta dos autos número de telefone e/ou e-mail da vÃ-tima; II - Após, cumpra-se conforme determinado
à s fls. 83/85. Intime-se. Cumpra-se. Expeça-se o necessário.                  Â
Redenção/PA, 23 de novembro de 2021. (assinado eletronicamente) MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE
JuÃ-za de Direito Substituta Auxiliar da Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 3149/2021-GP, DJE de
20.09.2021) R E C E B I M E N T O Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00018285020088140045 PROCESSO ANTIGO: 200820009254
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 ACUSADO:JORGE KENNEDY SANTOS PEREIRA
VITIMA:M. F. . Autos: 00018285020088140045 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â EXTINÃÃO DA
PUNIBILIDADE - MORTE DO AGENTE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ACUSADO: JORGE KENNEDY
SANTOS PEREIRA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â RH
em razão do excesso de serviço e a retomada integral do expediente presencial nos termos daÂ
Portaria n° 2663/2021-GP, de 11 de agosto de 2021, que atualiza o anexo da Portaria 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Trata-se os autos de Ação Penal em desfavor de JORGE KENNEDY SANTOS PEREIRA, os autos
tramitaram normalmente, e na fl. 31, consta cópia da certidão de óbito do acusado.         Â
       O Ministério Público pugnou pela extinção da punibilidade.            Â
    à o breve relato dos fatos. Decido.                 In casu, impõe-se a
extinção de punibilidade pela morte do agente.                 Isso porque, fora
juntada certidão de óbito do acusado à f. 31, satisfazendo o disposto no art. 62, do CPP, que exige a
apresentação de certidão de óbito para declaração da extinção da punibilidade do agente.  Â
              Assim, na forma do inciso I, do art. 107 do CP, a morte do agente é causa
de extinção da punibilidade a qual deve ser declarada diante de prova do fato morte, a qual deve ser
decretara no presente feito.                 Ante o exposto, considerando ocorrência
da morte do agente, acolhendo a manifestação do Ministério Público, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do apenado qualificado nos autos em relação à presente execução, com
fundamento no artigo 107, I, do CP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Se for o caso, intime-se o(s)
herdeiro(s) do acusado pessoalmente ou via edital no prazo de 15 (quinze) dias, inclusive para fins de
restituição de eventual fiança no mesmo prazo sob pena de destinação ao FUNPEN o que fica
desde já autorizado. Expeça-se o necessário.                 Após o trânsito em
julgado, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se.                 Proceda-se aos
demais atos necessários.                 SERVE A PRESENTE COMO
OFÃCIO/MANDADO para as comunicações necessárias.                 P. R.I.
Inclusive o RMP e Defesa.                 Redenção/ PA, 23 de novembro de 2021.
                (assinado eletronicamente)                 MIRIAN
ZAMPIER DE REZENDE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â JuÃ-za de Direito Substituta Auxiliar da Vara
Criminal de Redenção                 (Portaria n. 3149/2021-GP, DJE de
20.09.2021) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â R E C E B I M E N T O Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
________________________________________ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diretor(a) de
Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00019977820088140045 PROCESSO
ANTIGO: 200820010160 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MIRIAN ZAMPIER DE
REZENDE A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 VITIMA:O. E.
ACUSADO:VAGNER JOSE GONCALVES. Processo: 00019977820088140045 Denunciado: VAGNER
677
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
a casa, e saÃ-ram, que sua esposa chegou meio dia deu conta dos fatos e viu a porta arrebentada, que
chegou em casa, viu a situação e fiz a ocorrência, que mostrou as imagens para os policiais, que os
agentes estavam de ¿cara limpa¿, que os fatos ocorreram na segunda feira, que na terça-feira,
levaram o depoente para reconhecer seus objetos, que foi encontrando os seus pertences aos poucos,
que os acusados estavam usando camisas de sua propriedade, que os reconheceu como sendo as
mesmas pessoas que viu nas imagens de câmera de segurança da sua residência, que não
recuperou roupas e capacete, que recuperou notebook e aparelho de DVD, que as imagens, no começo,
eram preto e branco, que a imagem foi colorida posteriormente por uma amigo técnico de segurança,
que era de dia e deu para ver o rosto deles. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Corroborando aos fatos
narrados pela vÃ-tima, a testemunha policial militar BASILIO AMARAL BUNA declarou em juÃ-zo que se
recorda vagamente, que no dia em que prenderam eles, estavam com uma peça de roupa da vÃ-tima que
tinham furtado da casa, que acha que era à noite, que a vÃ-tima ficou dentro do carro, olhando e
reconheceu a roupa dele, que conseguiu pegar notebook e a roupa que ela reconheceu; que foi acionado
pela vÃ-tima ALEX; que ALEX mostrou imagens da casa dele, que conseguiram identificar os acusados,
que então localizaram os acusados em uma residência atrás da Av. Brasil, perto do local onde os
idosos danças, que foram encontrados objetos com os acusados, roupas que a vÃ-tima reconheceu e
notebook, que filmou as imagens do sistema de segurança da casa da vÃ-tima, que a vÃ-tima não
estava em casa quando os bens foram subtraÃ-dos, que as imagens eram coloridas, que aparece o rosto,
que eles estavam com uma mochila, que aparecem no interior da casa, que se lembra de terem pego uma
faca na cozinha, que dava para ver no sistema de câmeras.                   No
mesmo sentido, a testemunha policial militar RAIMUNDO LUZ BRITO, após leitura da denúncia pelo
Ministério Público, relatou que foi procurado pela vÃ-tima, fizeram diligências, localizaram os dois,
sendo localizados objetos da vÃ-tima com ele, que notebook foi encontrado, que notebook estava na casa
de um parente de JHONE de nome GEAN, que se recorda de ter localizado peça de roupa, que se
recorda que JHONE disse que tinha efetuado a subtração, que se recorda que por meio das imagens
foi atrás dos acusados, que foi na casa da vÃ-tima, que nas imagens aparecem JHONE e NELSON
pulando e retornando à residência, que o muro é de tijolo, não sabendo dizer a altura, que entraram
na casa da vÃ-tima e verificaram que estava tudo revirado, que a porta da frente foi arrombada, que foi
forçada a fechadura, que nas imagens foi constatado eles entrando e saindo da casa.         Â
         Cotejando os fatos narrados acima, com aqueles descritos na denúncia, restou
demonstrado sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, que os acusados foram reconhecidos pelos
agentes policiais por intermédio das câmeras de segurança obtidas na residência da vÃ-tima, por já
terem passagens policiais anteriores, consoante vislumbra-se de suas certidões de antecedentes
criminais.                   Além disso, foram localizados objetos subtraÃ-dos com
os acusados, os quais foram reconhecidos e recuperados pela vÃ-tima, consoante auto de apreensão e
restituição.                   Inclusive, a vÃ-tima relata que os acusados estavam
de ¿cara limpa¿ no momento da prática do crime, consoante imagens obtidas de sua residência que
foram tratadas (coloridas), sendo possÃ-vel identifica-los, além disso, relata que os acusados estavam
usando suas camisas, tendo as reconhecido e recuperado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Salienta-
se que não há qualquer motivo para não considerar o depoimento da vÃ-tima e dos agentes policiais
como válido, porquanto em crimes contra o patrimônio, quando apresentado de maneira firme e
coerente, como na hipótese, revestindo-se de importante força probatória, restando apta a embasar
decreto condenatório, quando coerente com os demais elementos da instrução probatória, como no
caso dos autos.                   Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do E.
TJPA, mutatis mutandis: APELAÃÃO CRIMINAL. ART. 157, § 2º, INCISO I DO CPB. (...). RECURSO
CONHECIDO PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÃNIME. 1. Como cediço, nos crimes de
natureza patrimonial, como o verificado no caso em apreço, a palavra da vÃ-tima, ainda que na fase
inquisitiva, quando manifestada de forma serena, clara e harmônica com as demais provas dos autos,
possui elevado valor probatório, devendo ser tida como decisiva, exatamente como ocorre no caso
vertente, no qual a autoria do delito encontra-se plenamente comprovada, por meio dos depoimentos, que
apontam, indubitavelmente, a autoria delitiva do acusado no crime pelo qual fora condenado, sobretudo
porque não há qualquer indicativo nos autos que evidencie o desejo da vÃ-tima e nem tampouco das
demais testemunhas, em querer incriminar o mesmo, apenas por incriminar. (...). (2016.03082954-51,
162.821, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Ãrgão Julgador 1ª CÃMARA CRIMINAL
ISOLADA, Julgado em 2016-07-26, Publicado em 2016-08-04). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Outrossim, embora não tenha havido procedimento formal de reconhecimento nos ditames da lei
processual penal, os depoimentos da vÃ-tima e dos policiais que reconheceram os réus pelas imagens
de segurança, aliado ao reconhecimento da vÃ-tima de suas roupas e objetos que foram localizados com
681
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
eles, formam conjunto probatório seguro quanto a autoria delitiva, pelo que rejeito as alegações da
defesa em sentido contrário.                   No que tange à tipicidade da conduta,
restou demonstrado durante a instrução criminal que o(a) acusado(a) subtraiu para si, pertences da
vÃ-tima (notebook, aparelho de DVD, roupas e mochila), mediante vontade consciente de apoderar-se
definitivamente de coisa alheia, para si (animus rem sibi habendi). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
crime em testilha se consumou com o apoderamento da coisa pelo agente, ou seja, mediante inversão
da posse da res furtiva, no momento em que a coisa subtraÃ-da passou para o poder do agente, mesmo
que em curto espaço de tempo, independente de deslocamento ou posse mansa e pacÃ-fica, sendo
suficiente que o agente tenha a posse da coisa, demonstrada, no caso concreto, nos termos da
denominada teoria da amotio ou apprehensio, como é a hipótese.                  Â
Consolidando o entendimento sobre o tema, colhe-se da jurisprudência do STJ, em sede de recurso
repetitivo, referindo-se à orientação firmada pelo STF: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA
CONTROVÃRSIA. RITO PREVISTO NO ART. 543-C DO CPC. DIREITO PENAL. FURTO. MOMENTO
DA CONSUMAÃÃO. LEADING CASE. RECURSO EXTRAORDINÃRIO N. 102.490/SP. ADOÃÃO DA
TEORIA DA APPREHENSIO (OU AMOTIO). PRESCINDIBILIDADE DA POSSE MANSA E PACÃFICA.
PRECEDENTES DO STJ E DO STF. RECURSO ESPECIAL PROVIDO. 1. Recurso especial processado
sob o rito do art. 543-C, § 2º, do CPC e da Resolução n. 8/2008 do STJ. 2. O Plenário do Supremo
Tribunal Federal, superando a controvérsia em torno do tema, consolidou a adoção da teoria da
apprehensio (ou amotio), segundo a qual se considera consumado o delito de furto quando, cessada a
clandestinidade, o agente detenha a posse de fato sobre o bem, ainda que seja possÃ-vel à vitima
retomá-lo, por ato seu ou de terceiro, em virtude de perseguição imediata. Desde então, o temaÂ
encontra-se pacificado na jurisprudência dos Tribunais Superiores. 3. Delimitada a tese jurÃ-dica para os
fins do art. 543-C do CPC, nos seguintes termos: Consuma-se o crime de furto com a posse de fato da res
furtiva, ainda que por breve espaço de tempo e seguida de perseguição ao agente, sendo
prescindÃ-vel a posse mansa e pacÃ-fica ou desvigiada. 4. Recurso especial provido para restabelecer a
sentença que condenou o recorrido pela prática do delito de furto consumado. (REsp 1524450/RJ, Rel.
Ministro NEFI CORDEIRO, TERCEIRA SEÃÃO, julgado em 14/10/2015, DJe 29/10/2015). Â Â Â Â Â Â Â
           No mesmo sentido, é a jurisprudência do E. TJPA: PENAL. APELAÃÃO
CRIMINAL. ART. 155, CAPUT, DO CPB. (...) PLEITO DESCLASSIFICAÃÃO DE CRIME CONSUMADO
PARA TENTADO E RECONHECIMENTO DO FURTO PRIVILEGIÃDO DE FORMA SUBSIDIÃRIA. (...)
IMPOSSBILIDADE DE RECONHECIMENTO DO PRINCÃPIO DA INSIGNIFICÃNCIA. VALOR DO BEM
EXPRESSIVO PARA A VÃTIMA. MANUTENÃÃO DA CONSUMAÃÃO DO CRIME DE FURTO EM
VIRTUDE DA APLICAÃÃO DA TEORIA DA AMOTIO, DELIMITADA PELOS TRIBUNAIS SUPERIORES -
(...). 1. TESE DEFENSIVAÂ DE AFRONTA AO PRINCÃPIO DA CORRELAÃÃO ENTRE DENÃNCIA E
SENTENÃA CONDENATÃRIA (...) 2. (...) 3. PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA MODALIDADE
TENTADA DE FURTO - Entendo que não assiste razão à apelante para que seja reconhecida a
modalidade tentada do crime de furto no presente caso. Os Tribunais Superiores já adotaram
entendimento que se adota a teoria da amotio ou apprehensio, para determinar o momento da
consumação do crime de furto. Segundo tal teoria, dá-se a consumação quando a coisa subtraÃ-da
passa para o poder do agente, perdendo a vÃ-tima a sua disponibilidade, independentemente do
deslocamento da coisa ou posse mansa e pacÃ-fica. Assim, considera-se, considera-se perfeito o furto
mesmo que a coisa furtada permaneça no âmbito pessoal ou profissional da vÃ-tima, bastando que esta
perca a sua disponibilidade. In casu, restou comprovado nos autos que a apelante subtraiu para si, do
interior da residência da vÃ-tima uma carteira porta cédulas contendo a quantia de R$ 140,00 (cento e
quarenta reais), contudo, a mesma foi impedida de obter a posse mansa e pacÃ-fica por ter sido tão logo
procurada e encontrada nas proximidades do local, o que, conforme explicitado ao norte, não
desconfigura a modalidade consumada do crime de furto. 4. (...) 5. (...) 6. (...). (2016.03872941-91,
165.032, Rel. MAIRTON MARQUES CARNEIRO, Ãrgão Julgador 3ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA,
Julgado em 2016-09-22, Publicado em 2016-09-23). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto, deve
ser reconhecida a prática do furto na sua modalidade consumada, ainda mais na hipótese concreta em
que a vÃ-tima recuperou parte dos bens subtraÃ-dos, ficando afastada a tese da defesa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
         Em relação às circunstâncias qualificadoras, restou comprovado que o crime fora
praticado mediante rompimento de obstáculo à subtração da coisa, na medida em que a vÃ-tima e os
agentes policiais relatam que os acusados arrombaram a porta da casa, mais precisamente, a porta dos
fundos, consoante relatado pela vÃ-tima, por onde ingressou(aram) na residência possibilitando a
subtração, circunstâncias narradas na denúncia e suficientemente demostrada pelas provas e
depoimentos colhidos durante a instrução processual, dispensando-se laudo pericial, sendo suficiente o
relato da vÃ-tima e testemunhas em juÃ-zo, de modo que incide a circunstância do art. 155, §4º, inciso
682
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
231 do STJ), para fixar a pena intermediária 02 (dois) anos de reclusão e 10 dias-multa        Â
          Ausente causa de diminuição de pena. Não concorrem causas de aumento de
pena, de modo que FIXO A PENA DEFINITIVA EM NA TERCEIRA FASE EM 02 (DOIS) ANOS DE
RECLUSÃO E 10 DIAS-MULTA em desfavor de NELSON SILVA DUARTE. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Disposições em relação a ambos:                   Ausentes
elementos seguros sobre a capacidade econômica do acusado, fixo o valor do dia-multa em 1/30 do
salário mÃ-nimo vigente à época dos fatos, conforme art. 49, §1º, do Código Penal.        Â
          Fixo o regime inicial ABERTO de cumprimento de pena, em observância ao art. 33,
§2º, alÃ-neas, ¿c¿, do CP, porquanto se trata de acusado não reincidente cuja pena inicial de
cumprimento fora fixada inferior a 04 (quatro) anos de reclusão, sendo as circunstâncias judiciais
favoráveis (art. 33, §3º, do CP).                   Quanto ao disposto no art. 387,
§2º, do CPP, no caso dos autos, fixado o regime aberto, mais favorável, não há falar em
detração para a modificação do regime.                   Ficam revogadas
eventuais medidas cautelares diversas da prisão.                   Verifica-se
podem se beneficiar com a substituição prevista no art. 44 do CP, pois há que se considerar que as
circunstâncias judiciais lhe são favoráveis em sua maioria, a pena fixada não ultrapassa 04 (quatro)
anos, não se trata de crime cometido mediante violência ou grave ameaça, não é reincidente em
crime doloso, sendo, portanto aplicável o benefÃ-cio nos termos do art. 43 e seguintes do CP, pois
demonstrado que a substituição é suficiente à reprovação e prevenção do crime.       Â
           Sendo a pena definitiva aplicada neste caso no patamar superior a 01 (um) ano,
considerando o constante no art. 43 e seguintes, do CP, em relação ao acusado NELSON SILVA
LIARTE substituo a pena aplicada por duas penas restritivas de direitos consistente na PRESTAÃÃO DE
SERVIÃOS à COMUNIDADE e LIMITAÃÃO DE FINAL DE SEMANA pelo prazo da condenação
devendo-se respeitar eventual jornada normal de trabalho, junto à instituição ou entidade pública a ser
destinada pela Secretaria de Assistência Social do MunicÃ-pio/CRAS (art. 46, do CP), o qual ficará
responsável pelo acompanhamento e fiscalização, informando a este juÃ-zo eventual descumprimento.
                  Em relação ao acusado JONHE ALVES DOS SANTOS substituo
a pena aplicada por duas restritivas de direito consistente na perda da fiança recolhida (R$ 678,00 - f.
93/94) - perda de bens, em favor do FUNPEN; e LIMITAÃÃO DE FINAL DE SEMANA pelo prazo da
condenação a ser cumprido em sua residência.                   Expeça-se o
necessário. Atualize-se SNBA.                   Aplicado o disposto no art. 44, do
CP, prejudicada análise quanto ao art. 77, do CP.                   Em atenção
ao art. 387, IV, do CPP, não houve pedido formal do Ministério Público, na denúncia e nas
alegações finais, de fixação de indenização mÃ-nima. Entretanto, não restou demonstrado o
prejuÃ-zo suportado pela vÃ-tima, vez que, as informações contidas nos autos dão conta de que os
bens subtraÃ-dos foram restituÃ-dos ao seu respectivo proprietário (termo de declaração de fl. 11, auto
de entrega de fl. 21, ambas do APF), não havendo comprovação dos valores daqueles objetos que
eventualmente não o foram, assim como não se pode presumir o valor dos eventuais danos materiais
suportados que devem ser demonstrados por prova idônea durante a instrução, o que não ocorreu,
assim como, não há falar em fixação de valor mÃ-nimo para reparação de dano moral, porquanto
não houve a descrição do ato ilÃ-cito ensejador de violação a direitos fundamentais da vÃ-tima
sujeitos a reparação moral, não sendo o crime patrimonial em tela suficiente para sua configuração
`in re ipsa¿. Por essas razões, deixo de fixar indenização mÃ-nima à vÃ-tima, em razão da
inexistência de prova nos autos neste particular.                   No presente caso,
responde o processo em liberdade, não havendo motivos para decretação de prisão, encontrando-
se preso por outro processo e juÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO ao pagamento das
custas processuais, de acordo com o art. 804, do CP. Isento o recolhimento em razão das condições
pessoais. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Quanto aos bens apreendidos APF foram restituÃ-dos Ã
vÃ-tima.                   Após o trânsito em julgado, tomem-se as seguintes
providências:                   1 - TRANSITADA EM JULGADO A SENTENÃA
PARA A ACUSAÃÃO, RETORNEM OS AUTOS CONCLUSOS PARA ANÃLISE DE EVENTUAL
OCORRÃNCIA DA PRESCRIÃÃO RETROATIVA em relação a NELSON SILVA DUARTE.      Â
            2 - Não sendo a hipótese e em relação ao corréu, proceda-se a
anotação da presente condenação nos registros de antecedentes criminais;           Â
       3 - Oficie-se ao Instituto de Identificação Civil do Estado do Pará informando sobre a
condenação do acusado;                   4 - Expeça-se a ¿GUIA DE
EXECUÃÃO DEFINITIVA DE PENA¿ e demais expedientes necessários para cumprimento em meio
inicialmente aberto, distribuindo perante o sistema próprio encaminhando ao juÃ-zo criminal competente
684
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
realização de exame pericial e a remessa oportuna ao Judiciário Local para cadastro no SNBA e
destinação do objeto ao comando do Exército.                 Publique-se.
Registre-se. Intimem-se o Ministério Público e a Defesa.                 Após o
trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se imediatamente os presentes autos.         Â
       Expedientes necessários. SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO/OFÃCIO
PARA AS COMUNICAÃÃES DE PRAXE (Provimento nº 003/2009-CJCI).               Â
   Redenção/PA, 23 de novembro de 2021. (assinado eletronicamente) MIRIAN ZAMPIER DE
REZENDE JuÃ-za de Direito Substituta Auxiliar da Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 3149/2021-
GP, DJE de 20.09.2021) R E C E B I M E N T O Em_______de___________de 2021 recebi os presentes
autos. ________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista
Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00051746820128140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 DENUNCIADO:DIONIZIO TRAVASSOS DOS SANTOS
Representante(s): OAB 8143 - RIVERALDO GOMES DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:O. M. S. .
Processo n. 00051746820128140045 ACUSADO: DIONIZIO TRAVASSOS DOS SANTOS S E N T E N Ã
A Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ, por
meio de seu órgão oficiante neste juÃ-zo, ofereceu DENÃNCIA em desfavor de DIONIZIO TRAVASSOS
DOS SANTOS, qualificada à f. 02, como incurso(a) nas sanções do art. 171, do Código Penal.   Â
        A denúncia sustenta que a vÃ-tima ONOFRE MESIAS DA SILVA possui um imóvel
residencial localizado na Rua João Gomes Do Val, centro, nesta, alugado em favor do acusado desde o
ano de 2011, entretanto, o acusado não paga o aluguel em dia e, por esse motivo, a vÃ-tima pediu para
desocupá-lo, mas o acusado ofereceu para compra-lo, mediante financiamento junto à CEF, tendo a
vÃ-tima perdido interesse na alienação, visto que o financiamento estava demorando muito, tendo o
acusado entregue como pagamento quatro cheques como garantia do negócio, porém foram
devolvidos.            Ao final, requer a condenação do(a) acusado(a) nas sanções do
tipo penal previsto no art. 171, do CP.            Com a inicial acusatória vieram os autos do
inquérito policial, iniciado por portaria.            Cópias dos cheques: 1 - R$ 47.200,00 do
Banco Bradesco, agência 0620, conta corrente 6229972, série NB 1254, n. 0000034 em nome de
Rosângela Maria Santos Carvalho, devolvido pelo motivo 25; 2 - R$ 26.000,00 do Banco Bradesco,
agência 0620, conta corrente 622559-4, cheque n. 000121, em nome de Lucas de Araújo de Aquino,
devolvido pelo motivo 11; 3 - R$ 145.000,00 do Banco da Amazônia, agência 0146, conta corrente
0705391, cheque 445969 em nome de Ãngela Silva Araújo Comércio - ME, devolvido pelo motivo 12; e
4 - R$ 164.000,00 do Banco do Brasil, agência n. 4444, conta corrente n. 60.693-6, cheque n. 800056,
em nome de Valfrido Fuga, devolvido pelo motivo 25- f. 18/21. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Designada
audiência para suspensão condicional do processo (f. 31), a qual restou frustrada, diante dos
antecedentes do acusado, sendo recebida a denúncia em 03/07/2013, dando o réu por citado em
audiência - f. 37.            Defesa apresentada em favor do(a) acusado(a) requerendo
absolvição, arrolando testemunhas, juntando cópia da inicial da ação de rescisão de contrato de
compra e venda de imóvel e reparação de danos (fls. 38/42).            Não
configurando hipótese de absolvição sumária, presentes os requisitos legais, prosseguindo a
instrução foi designada audiência de instrução e julgamento (f. 56).           Â
Realizada(s) audiência(s) de instrução e julgamento, sendo ouvida a vÃ-tima, deprecado depoimento
de testemunha, preclusa oitiva das testemunhas da defesa, sendo declarado o encerramento da
instrução e apresentadas alegações finais orais pelo Ministério Público requerendo
condenação nos termos da denúncia, fixando prazo para alegações pela defesa (f. 71; e 83/85). Â
          Memoriais finais escritos apresentados pela defesa do(a) acusado(a) requerendo
absolvição (fls. 86/99).            Vieram os autos conclusos para sentença.      Â
à o relatório. Fundamento e Decido.            Não havendo preliminares a serem
analisadas, estando presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, não existindo
matérias cognoscÃ-veis de ofÃ-cio, passo ao exame do mérito.            A materialidade
encontra-se comprovada por intermédio do APFD; Cópias dos cheques: 1 - R$ 47.200,00 do Banco
Bradesco, agência 0620, conta corrente 6229972, série NB 1254, n. 0000034 em nome de Rosângela
Maria Santos Carvalho, devolvido pelo motivo 25; 2 - R$ 26.000,00 do Banco Bradesco, agência 0620,
conta corrente 622559-4, cheque n. 000121, em nome de Lucas de Araújo de Aquino, devolvido pelo
motivo 11; 3 - R$ 145.000,00 do Banco da Amazônia, agência 0146, conta corrente 0705391, cheque
445969 em nome de Ãngela Silva Araújo Comércio - ME, devolvido pelo motivo 12; e 4 - R$ 164.000,00
do Banco do Brasil, agência n. 4444, conta corrente n. 60.693-6, cheque n. 800056, em nome de Valfrido
Fuga, devolvido pelo motivo 25- f. 18/21); e declarações colhidas em juÃ-zo.            A
689
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
   As provas produzidas durante a fase processual não se mostram aptas para confirmar a versão
contida na fase de inquérito policial, não sendo suficientes os elementos indiciários colhidos durante a
investigação policial para fundamentar eventual édito condenatório (CPP, art. 155).        Â
   Outrossim, deve ser acolhida a tese da defesa, não sendo produzidas provas suficientes, havendo
dúvida razoável, de modo que a absolvição é medida de rigor.                 Â
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na denúncia e, em
consequência, ABSOLVO a acusada SUZANA SILVA ROCHA, qualificado(a) à f. 02, da prática da
infração penal descrita na denúncia, com fundamento no art. 386, VII, do CPP.           Â
      Procedam-se as anotações e comunicações de praxe.               Â
  Sem custas e honorários.             Considerando que o(a) acusado(a) encontra-se
atualmente recolhido(a), ante a absolvição, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA, anteriormente
decretada, sem medidas cautelares, expeça-se ALVARà DE SOLTURA em favor do(a) acusado(a),
SUZANA SILVA ROCHA, que deverá ser colocado(a_ imediatamente em liberdade, salvo se por outro
motivo estiver presa (CPP, art. 386, parágrafo único, inciso I), atualizando-se o BNMP/CNJ.      Â
      Cumpra-se com a urgência necessária, inclusive em regime de plantão, se necessário
for. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A PRESENTE COMO MANDADO/OFÃCIO/ALVARÃ DE SOLTURA
E OFÃCIO PARA AS COMUNICAÃÃES NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI).       Â
     Publique-se. Registre-se. Intimem-se, inclusive o RMP, o acusado e a vÃ-tima (CPC, art. 389 e
392). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Baixem-se e arquivem-se, oportunamente, inclusive os apensos, com as
cautelas de praxe.             Curionópolis, 12 de dezembro de 2018 (Assinado
eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Comarca de
Curionópolis (Portaria n. 2712/2018-GP, DJE de 25/06/2018) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 2018 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00082806220178140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RENATO MENDES DA
SILVA DENUNCIADO:FELIPE ALVES PEREIRA DENUNCIANTE:MINISTERIO PÚBLICO. PROCESSO:
00082806220178140045 Acusado(s): RENATO MENDES DA SILVA e FELIPE ALVES PEREIRA META 2
RH em razão do excesso de serviço e a retomada integral do expediente presencial nos termos daÂ
Portaria n° 2663/2021-GP, de 11 de agosto de 2021, que atualiza o anexo da Portaria 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI. Vistos, Vista a defesa para alegações finais. Após, conclusos. Int. Cumpra-se. Â
                 Redenção/PA, 23 de novembro de 2021. (assinado
eletronicamente) MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE JuÃ-za de Direito Substituta Auxiliar da Vara Criminal
de Redenção (Portaria n. 3149/2021-GP, DJE de 20.09.2021) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00096966520178140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:WELITON CARDOSO
DOS SANTOS DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO. PROCESSO: 00096966520178140045
ACUSADO: WELITON CARDOSO DOS SANTOS META 2 RH em razão do excesso de serviço e a
retomada integral do expediente presencial nos termos da Portaria n° 2663/2021-GP, de 11 de agosto
de 2021, que atualiza o anexo da Portaria 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. Vistos, CERTIFIQUE-SE acerca
do cumprimento das condições impostas e decorrido o prazo estabelecido para a suspensão
condicional do processo às fls. 32/33. Junte-se aos autos certidão de antecedentes criminais do(s)
acusado(s) atualizada. Após, em respeito ao contraditório, dê-se vista ao Ministério Público. Int.
Cumpra-se.                   Redenção/PA, 23 de novembro de 2021. (assinado
eletronicamente) MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE JuÃ-za de Direito Substituta Auxiliar da Vara Criminal
de Redenção (Portaria n. 3149/2021-GP, DJE de 20.09.2021) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00100214520148140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MIRIAN ZAMPIER DE REZENDE A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2021 DENUNCIADO:JOSIVAR DIAS QUIXABEIRA VITIMA:O.
E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Autos: 00100214520148140045
ACUSADO(S): JOSIVAR DIAS QUIXABEIRA META 2 DESPACHO RH em razão do excesso de
serviço e a retomada integral do expediente presencial nos termos da Portaria n° 2663/2021-GP, de
692
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
do(s) acusado(s) nos termos da denúncia (f. 64/65) e a defesa requereu o reconhecimento da atipicidade
material do fato pela mÃ-nima ofensividade da conduta do agente, a absolvição do réu por ausência
de elementos comprobatórios seguros, a desclassificação da conduta para furto simples e a
observância da súmula 444 - STJ (f. 66/77).          Certidão de antecedentes criminais do
acusado apresentando apenas o presente procedimento (f. 68). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Autos conclusos. Â Â Â
      à o relatório. Fundamento e Decido.          Não havendo mais preliminares a
serem analisadas, estando presentes as condições da ação e os pressupostos processuais, não
existindo matérias cognoscÃ-veis de ofÃ-cio, passa-se ao exame do mérito.          A
materialidade encontra-se comprovada por intermédio do IPL dos autos apensos, Auto de
reconhecimento fotográfico realizado pela vÃ-tima NORMA GONZAGA DA SILVA reconhecendo a
fotografia do(s) acusado(s) LEOMAICON BARBOSA DE SOUSA, (fl. 19 Do IPL) e declarações da
vÃ-tima e testemunhas colhidas em juÃ-zo (gravação áudio visual de AIJ - evento 37 do PDF).    Â
     Por sua vez, a autoria dos delitos não restou provada.          A testemunha, o
SGT CARLOS FERNANDES BARBOSA JUNIOR, declarou em juÃ-zo: ¿que por volta das 19h foi
acionado pela central sobre o assalto na pizzaria; que já estava próximo e quando chegou o acusado já
tinha saÃ-do, todavia foi lhe passado as caracterÃ-sticas; que seguiram para a rua Santa Tereza e
conseguiu ver o acusado sem a camisa caminhando na rua; que o levou para o estabelecimento e a
vÃ-tima confirmou que era o acusado; que a vÃ-tima disse que o acusado colocou a mão na camisa,
ameaçou e pegou a quantia de R$ 150,00¿. (DVD - f. 54).          Por sua vez a
testemunha, SGT/PM UILSON ALVES DA SILVA, declarou em juÃ-zo: ¿que foi acionado que teve um
assalto na pizzaria Renascer; que localizou o acusado na rua Santa Tereza, próximo a vendedora de
veÃ-culo viu um rapaz sair sem camisa, suado; que o acusado negou os fatos; que procurou próximo ao
local e localizou a camisa; que levou o acusado no estabelecimento e a vÃ-tima reconheceu pela camisa;
que a vÃ-tima disse que o acusado fez menção a arma; que a vÃ-tima reconheceu ele mesmo, mas
confirmou pela camiseta¿ (DVD - f. 54).          A vÃ-tima não foi ouvida em juÃ-zo, tão
pouco o acusado foi interrogado, ao qual foi aplicado o art.367 do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cotejadas as
provas angariadas ao longo do iter procedimental, revela-se duvidosa a autoria do crime de roubo. Â Â Â Â
     Segundo o SGT UILSON, o acusado LEOMAICON foi localizado sem camisa e a vÃ-tima
confirmou o seu reconhecimento pela camiseta que foi localizada nas proximidades. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Salienta-se que nenhuma das testemunhas presenciaram os fatos, e, em que pese a vÃ-tima tenha
reconhecido o acusado no dia dos fatos, não foi ouvida em juÃ-zo, de modo que o fato fora narrado pelos
policiais, sendo que nada foi encontrado em poder do acusado, nem a suposta arma, tampouco o dinheiro
subtraÃ-do.          Como se nota, a prova reunida no curso da instrução criminal encerra
conteúdo fático dúbio e incerto.          O que resulta do cenário reconstruÃ-do pelas
provas amealhadas nos autos, sobretudo das provas orais colhidas na instrução, é uma insuperável
dúvida acerca da autoria do crime de roubo imputado ao acusado.          Sabe-se que a
condenação só deve advir quando inexistir dúvidas a respeito da existência do crime e de sua
autoria, sendo temerária a condenação com arrimo apenas em suposições.           Â
        Na dúvida quanto à autoria imputada ao acusado, devido à deficiência da prova
produzida, certamente é preferÃ-vel a edição de uma sentença absolutória em detrimento de uma
condenatória lastreada em provas duvidosas, desprovidas de robustez e credibilidade.         Â
Assim, as provas existentes contra o réu são frágeis para a sua condenação.          O
Código de Processo Penal estabelece, em seu artigo 386, inciso VII, que o réu seja absolvido quando
não existir prova suficiente para a condenação, senão vejamos: ¿Artigo 386 - O Juiz absolverá o
réu mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: VII - não existir prova suficiente
para a condenação.¿          Portanto, o órgão acusatório não se desincumbiu do
seu ônus probatório de demonstrar em juÃ-zo, sob o crivo do contraditório, a imputação do crime de
roubo.          Portanto, as provas produzidas durante a fase processual não se mostram
aptas e seguras para confirmar a versão contida na fase de inquérito policial, não sendo suficientes
os elementos indiciários colhidos durante a investigação policial para fundamentar eventual édito
condenatório (CPP, art. 155), de modo que a absolvição é medida de rigor.          Ante
o exposto, JULGO IMPROCEDENTE para ABSOLVER o(s) acusado(s) LEOMAICON BARBOSA DE
SOUSA, qualificado(s), das sanções do art. 157, caput, do Código Penal, com amparo no art. 386,
inciso VII, do CPP, revogando-se eventuais medidas cautelares fixadas.          Após o
trânsito em julgado, baixem-se e arquivem-se, oportunamente, inclusive os apensos, com as cautelas de
praxe. Â Â Â Â Â Â Â Â Â PRIC Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO
MANDADO, OFÃCIO PARA AS DEMAIS COMUNICAÃÃES NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-
CJCI).          Redenção/PA, 24 de novembro de 2021.          (assinado
695
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
15/09/1980 (maior de 21 anos na data dos fatos), qualificado(s) Ã f. 02, ambos como incurso nas
sanções do art. 157, §2º, incisos I e II, do Código Penal.            A denúncia
sustenta que, no dia 20/07/2012, por volta das 22:45h, a vÃ-tima o Sr. Valterley Mendes de Araújo estava
em frente à residência de sua namorada quando dois homens abordaram-na anunciando o assalto e
subtraindo a motocicleta do tipo HONDA XR 250 Tornado de placa KAD 5280, além de subtrair sua
carteira e documentos pessoais que se encontravam em seu bolso. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ao final, requer
a condenação do(s) acusado(s) nas sanções dos tipos penais descritos na denúncia, arrolando
testemunhas.            Com a inicial acusatória vieram os autos do inquérito policial,
iniciado por flagrante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O(s) acusado(s) foi(ram) preso(s) em 20/07/2012 em
flagrante.            Auto de apreensão (uma motocicleta HONDA/XR 250 TORNADO,
placa KAD-5280, uma carteira porta cédula, contendo RG, CPF, Cartões, tÃ-tulo de eleitor e CRLV da
motocicleta) - f. 27, do IPL. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Auto de entrega (uma motocicleta HONDA/XR 250
TORNADO, placa KAD-5280, uma carteira porta cédula, contendo RG, CPF, Cartões, tÃ-tulo de eleitor
e CRLV da motocicleta) - f. 28.            A denúncia foi recebida em 24/08/2012 (f. 50/50-
v). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O(s) acusado(s) foi(ram) devidamente citado(s) em 18/09/2012 - f. 46. Â Â Â Â
       Defesa dos acusados apresentada pela defensoria pública - f. 58/59.          Â
 Não configurando hipótese de absolvição sumária, presentes os requisitos legais, prosseguindo a
instrução foi designada audiência de instrução e julgamento para 25/04/2013 (f. 61).       Â
    Em audiência do dia 25/04/2013, foram ouvidas as testemunhas presentes, a vÃ-tima e realizado
o interrogatório do acusado, sendo reavaliada prisão, concedendo liberdade provisória aos acusados,
com medidas cautelares diversas da prisão- f. 85/86.            Em sede de continuação
da instrução (f.119), em audiência realizada em 17/07/2019, ouviu-se a testemunha arrolada pela
acusação Valdiney Pereira Sousa. Oportunidade em que o Ministério Público requereu a extinção
do acusado Marinho Junior Gonçalves em razão de sua morte, juntando o documento de f. 121.   Â
        Em alegações finais por memoriais apresentadas em 18/11/2019, o Ministério
Público pleiteou a procedência da acusação nos termos da denúncia em face do acusado CARLOS
ROBERTO REIS MEDRADO, como incurso nas sanções do art. 157, §2º, I e II, bem como a
extinção da punibilidade do acusado Marinho Junior Gonçalves - f. 125/127.            A
defesa, em alegações finais por memoriais (11/09/2020), requereu a nulidade do depoimento da
testemunha AURISENILSON DIAS, e da declaração da vÃ-tima em razão da inobservância ao art.
204 do CPP, e, a absolvição do Réu Carlos Roberto Medrado por ausência de elementos
probatórios seguros, nos termos do art. 386, VII, bem como o não reconhecimento da causa de
aumento de pena pela utilização de arma, em razão da total ausência de provas neste aspecto- f.
128/131.            Certidão de antecedentes criminais do acusado Carlos Roberto Reis
Medrado- f. 115/116, registrando, além dos presentes autos, os seguintes procedimentos:       Â
    1 - Procedimento 00024999020088140045 - Execução de Pena - EM ANDAMENTO -
quantidade da pena de 6903 Dias. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 2 - Procedimento 00102584320048140401 -
Execução de Pena - EM ANDAMENTO - Art. 157 §2º I e II do CPB.            3 -
Procedimento 00017406820118140045 - Termo Circunstanciado - ARQUIVADO - Sentença de
Prescrição.            4 - Procedimento 00031879420128140045 - Ação Penal - EM
ANDAMENTO - Art. 157, §2°, I e II C/C 29 DO CPB.            5 - Procedimento
00033030520068140045 - Ação Penal - ARQUIVADO - Artigo 157, § 2º, I do CPB.        Â
   6 - Procedimento 0038010320098140045 - Ação Penal - ARQUIVADO - Sentença sem
Resolução de Mérito em 12/12/2011.            7 - Procedimento
00043191120088140045 - Termo Circunstanciado - ARQUIVADO - Sentença de prescrição em
30/08/2013. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 8 - Procedimento 00448467820158140045 - Termo Circunstanciado -
ARQUIVADO - Sentença de prescrição em 25/08/2015.            9 - Procedimento
00004497920098140045 - Execução de Pena - ARQUIVADO.            10 -
Procedimento 08030255120218140045 - Ação Penal - EM ANDAMENTO.           Â
Vieram os autos conclusos para sentença.       à o relatório. Fundamento e Decido.     Â
      Os autos encontram-se em termos, foi respeitado o contraditório e ampla defesa em todas as
fases processuais, não havendo demonstração de prejuÃ-zo ao(s) acusado(s).           Â
A Defesa do acusado CARLOS ROBERTO REIS MEDRADO, alega preliminarmente a nulidade do
depoimento da testemunha AURISENILSON DIAS, e da declaração da vÃ-tima em razão da
inobservância ao art. 204 do CPP, quais devem ser analisadas antes de adentrar ao mérito da causa. Â
          A alegação da defesa não merece prosperar tendo em vista que o princÃ-pio do
contraditório foi devidamente respeitado, pois as perguntas diretas foram permitidas a ambas as partes e
a defesa estava presente, podendo formular reperguntas acerca dos fatos narrados pelo membro do
697
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Cachamorra; que recebeu a informação de que tinha acontecido um assalto no setor Bela Vista e os
acusados teriam subtraÃ-do uma moto tornado, uma moto alta; que os acusados teriam saÃ-do em sentido
a saÃ-da da cidade; que no trajeto entre Cachamorra e Redenção avistou uma moto com dois
elementos com as mesmas caracterÃ-sticas; que conseguiu interceptá-los, que trouxe a moto e os
acusados até Redenção, e as vÃ-timas reconheceram a moto e os acusados; que não foi localizada
arma pois caÃ-ram da moto em um local aonde o mato era muito alto; que os próprios acusados
afirmaram que estavam armado; que a placa da moto conferia com a que a central Araguaia havia
passado; que já conhecia os acusados de outras ocorrências; que após esses fatos o Maurinho perdeu
a vida em um assalto no Mato Grosso; que aparentemente não estavam sob efeito de álcool.¿ (mÃ-dia
f. 122).            Corroborando o depoimento do policial militar Valdinei, o também policial
militar Aurisenilson Dias de Araújo, prestou seu depoimento judicialmente afirmando: ¿que foi acionado
pelo 190, central Araguaia; que foi de encontro a vÃ-tima; que até o momento demorou pouco; que
quando chegaram ao local o cidadão que denunciou passou as caracterÃ-sticas; que foram presos na via
pública de posse da motocicleta, mas não lembra dos detalhes pois faz muito tempo; que não lembra
se foi apreendida arma; que já conhecia o MaurÃ-lio de outras ocorrências de assalto, pois tentou assalta
a delegacia; que não se recorda de outro acusado; que a rés furtiva foi encontrada com os acusados;
que as vÃ-timas confirmara que eram os acusados; que não se recorda da arma ou qualquer outro objeto
apreendido; que chegou a conversar com a vÃ-tima; que não se recorda das caracterÃ-sticas da
motocicleta; que no primeiro momento da apreensão os acusados negaram, mas não se recorda se os
acusados explicaram a origem da moto; que não se recorda do lapso temporal entre o acionamento e a
apreensão; que se recorda que nesse dia acredita que estava indo pra PA¿. (mÃ-dia f. 95).      Â
       Assim, o depoimento das testemunhas e as demais provas colhidas em juÃ-zo sob o crivo
do contraditório, dão conta acerca da autoria da prática delitiva narrada na denúncia em relação ao
crime de roubo praticado pelo acusado Carlos Roberto Reis Medrado, tendo a vÃ-tima declarado de forma
firme que reconheceu o acusado.              Ainda, em seu depoimento o também
Policial Militar Valdinei Pereira de Sousa, declarou que já conhecia os acusados de outras ocorrências,
bem com que após esses fatos o Maurinho perdeu a vida em um assalto no Mato Grosso.       Â
    Salienta-se que não há qualquer motivo para não considerar os depoimentos da vÃ-tima e dos
policiais militares como válidos. Em relação à vÃ-tima, em crimes contra o patrimônio, quando
apresentado de maneira firme e coerente, reveste-se de importante força probatória, restando apta a
embasar decreto condenatório, quando coerente com os demais elementos da instrução probatória,
como no caso dos autos.            Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do E. TJPA:
APELAÿO CRIMINAL. ART. 157, § 2º, INCISO I DO CPB. (...). RECURSO CONHECIDO
PARCIALMENTE PROVIDO. DECIS¿O UNÃNIME. 1. Como cediço, nos crimes de natureza
patrimonial, como o verificado no caso em apreço, a palavra da vÃ-tima, ainda que na fase inquisitiva,
quando manifestada de forma serena, clara e harmônica com as demais provas dos autos, possui
elevado valor probatório, devendo ser tida como decisiva, exatamente como ocorre no caso vertente, no
qual a autoria do delito encontra-se plenamente comprovada, por meio dos depoimentos, que apontam,
indubitavelmente, a autoria delitiva do acusado no crime pelo qual fora condenado, sobretudo porque
n¿o há qualquer indicativo nos autos que evidencie o desejo da vÃ-tima e nem tampouco das demais
testemunhas, em querer incriminar o mesmo, apenas por incriminar. (...). (2016.03082954-51, 162.821,
Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Ãrgão Julgador 1ª CÃMARA CRIMINAL ISOLADA,
Julgado em 2016-07-26, Publicado em 2016-08-04).            Em relação aos agentes
públicos, seus depoimentos também devem ser valorados, porquanto desprovidos de má-fé e
inexiste nos autos qualquer indÃ-cio que possa macular ou desabonar os depoimentos, merecendo a
normal credibilidade dos testemunhos em geral. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesse
mesmo sentido, mutatis mutandis, o Plenário do Supremo Tribunal Federal já se manifestou: (...) O valor
de depoimento testemunhal de servidores policiais especialmente quando prestados em JuÃ-zo, sob a
garantia do contraditório reveste-se de inquestionável eficácia probatória, n¿o se podendo
desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de ofÃ-cio da
repress¿o penal. O depoimento testemunhal de agente policial somente n¿o terá valor quando se
evidenciar que esse servidor do Estado, por revelar interesse particular na investigaç¿o penal, age
facciosamente ou quando se demonstrar - tal como ocorre com as demais testemunhas - que as suas
declaraç¿es n¿o encontram suporte e nem se harmonizam com outros elementos probatórios
idôneos (...). (STF - HC nº. 73.518-5, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 18.10.96, p. 39.846). Negritou-se.
HABEAS CORPUS. TRÃFICO DE ENTORPECENTES. NULIDADE DA SENTENÃA CONDENATÃRIA.
INSUFICIÃNCIA DAS PROVAS DE ACUSAÿO. DEPOIMENTOS PRESTADOS EM JUÃZO POR
AUTORIDADES POLICIAIS. VALIDADE. à da jurisprudência desta Suprema Corte a absoluta validade,
699
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
132.            Portanto, a prova é segura e não deixa dúvidas, não sendo a hipótese
de aplicar princÃ-pio da presunção de não culpabilidade, diante do acervo probatório colhido sob o
crime do contraditório, pelo que rejeito todas as alegações da defesa em sentido contrário.     Â
      Assim, não estão presentes quaisquer causas excludentes de ilicitude ou dirimentes de
culpabilidade.            Dessa forma, a prova é certa e não deixa dúvidas de que o(s)
acusado(s), agindo com vontade e consciência, praticou(aram) a conduta delitiva descrita no 157, §2º,
incisos I e II, do Código Penal, devendo responder penalmente pelo praticado, quanto à vÃ-tima Valterley
Mendes de Araujo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a
pretensão punitiva estatal deduzida na denúncia e, em consequência, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do acusado MAURINHO JUNIOR GONÃALVES, qualificado nos autos, com fundamento
no artigo 107, I, do CP, bem como, CONDENO o acusado CARLOS ROBERTO REIS MEDRADO,
qualificado, como incurso nas sanções do art. 157, §2º, inciso I e II, do código Penal em face da(s)
vÃ-tima(s) Simeia Silva Nunes Alves.            Atento ao disposto no art. 5º, XLVI, da
CR/88 e em estrita observância ao disposto ao art. 59, passo à dosimetria da pena.          Â
 CULPABILIDADE: a conduta do acusado extrapola a regular reprovabilidade inerente ao tipo penal,
sendo o agente que portava arma de fogo, diminuindo capacidade de resistência da vÃ-tima, o que se
reputa desfavorável. ANTECEDENTES registra condenação anteriormente transitada em julgado, por
fato anterior praticado, pelo art. 157, §2º, II, do CP 0003303-13.2006.8.14.0045 - transitado em julgado
em 08/12/2006 - sendo reincidente - CAC f. 132, a qual será utilizada como agravante na segunda fase
(ne bis in idem). CONDUTA SOCIAL: não havendo provas em contrário, reputo circunstância
favorável. PERSONALIDADE: nada há nos autos laudo técnico que permita adequada aferição, de
modo que reputo circunstância favorável. MOTIVOS: inerentes ao crime. CIRCUNSTÃNCIAS: as
necessárias para lograr êxito na empreitada criminosa, sendo o concurso de agentes analisados na
terceira fase. CONSEQUÃNCIAS: não se tem conhecimento nos autos de alcance extrapenal a não ser
aquelas inerentes ao tipo penal. COMPORTAMENTO DA VÃTIMA: o comportamento da vÃ-tima não
contribuiu para a prática criminosa (Súmula nº 18 do E. TJPA).             Sopesadas as
circunstanciais judiciais, as quais reputo desfavoráveis (culpabilidade), fixo a pena-base acima do
mÃ-nimo legal em 04 (quatro) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 16 dez dias-multa.         Â
   Na segunda fase, ausentes atenuantes, encontra-se presente a agravante genérica da
reincidência, razão pela qual aumento para fixar a pena intermediária em 05 (cinco) anos 05 (cinco)
meses e 10 (dez) dias de reclusão e 19 (dezenove) dias-multa.             Não
concorrem causas de diminuição de pena. Por outro lado, presente causa especial de aumento do
concurso de pessoas e emprego de arma de fogo, atento ao contido na Súmula 443 do STJ elevo a pena
em 1/3 e torno a pena na terceira fase em 07 (sete) anos, 03 (três) meses e 03 (três) dias de reclusão
e 25 (vinte e cinco) dias-multa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Portanto, TORNO A PENA DEFINITIVA em 7
(SETE) ANOS, 3 (MESES) meses e 03 (TRÃS) DIAS de reclusão e 25 (vinte e cinco) dias-multa para o
crime de roubo majorado praticado pelo acusado CARLOS ROBERTO REIS MEDRADO. Â Â Â Â Â Â Â Â
    Ausentes elementos seguros sobre a capacidade econômica do acusado, fixo o valor do dia-
multa em 1/30 do salário mÃ-nimo vigente à época dos fatos, conforme art. 49, §1º, do Código
Penal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Fixo o regime inicial FECHADO de cumprimento de pena, em
observância ao art. 33, §2º, do CP, porquanto se trata de acusado reincidente especÃ-fico cuja pena
inicial de cumprimento fora fixada acima de 4 (quatro) anos e abaixo de 08 (oito) anos, sendo as
circunstâncias judiciais desfavoráveis.             Quanto ao disposto no art. 387, §2º,
do CPP, no caso dos autos, mesmo levando-se em consideração o perÃ-odo de prisão provisória
(dada da prisão em flagrante do condenado, a qual foi posteriormente convertida em preventiva, o
acusado não permaneceu preso por perÃ-odo igual ou superior a 1/6 da pena aplicada (Lei de
Execuções Penais - art. 112), não preenchendo sequer o requisito objetivo para progressão, sem
falar que não há nos autos elementos seguros acerca dos requisitos subjetivos exigidos pela lei
especial, de modo que o regime inicial FECHADO é o mais adequado para o inÃ-cio de cumprimento da
reprimenda, o qual mantenho.             O acusado não preenche os requisitos do art. 44,
do CP, uma vez que a pena ultrapassa o limite de 4 anos, além do crime ter sido praticado mediante
grave ameaça à pessoa.             Também em razão do quantum da sanção,
não preenche os requisitos do art. 77, do Código Penal, de forma que não se deve promover a
suspensão condicional da pena.             Com relação à prisão preventiva, em
atenção ao art. 387, §1º, c/c art. 312, do CPP, ante ausência de contemporaneidade, deve
aguardar o trânsito em julgado em liberdade.             Condeno o acusado ao
pagamento de 50% (cinquenta por cento) das custas processuais, de acordo com o art. 804, do CP,
ficando isenta a cobrança em razão das condições pessoais do acusado.            Â
701
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
integral do expediente presencial nos termos da Portaria n° 2663/2021-GP, de 11 de agosto de 2021,
que atualiza o anexo da Portaria 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos,
etc.                 Cuidam-se os presentes autos de Inquérito Policial/Termo
Circunstanciado de Ocorrência em desfavor do autor da infração penal relatada, qualificado nos autos,
em relação aos fatos descritos no procedimento.                 Entretanto, impõe-
se in casu a extinção do processo, ante a prescrição da pretensão punitiva estatal conforme
requerido pelo Ministério Público.                 Isso porque, com relação a
conduta delitiva narrada no procedimento, levando-se em conta a pena in abstrato máxima prevista no
seu preceito secundário, houve transcurso do prazo prescricional determinado no art. 109, do CPB.   Â
             Ademais, sequer houve a interrupção do prazo prescricional pelo marco do
recebimento da denúncia.                 Assim, na forma do inciso I, do art. 111 do
CP, a prescrição da pretensão punitiva propriamente dita já ocorreu.               Â
 Por essas razões, deve ser decretada a extinção da punibilidade.                Â
Ante o exposto, considerando ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal, acolhendo o
requerimento do Ministério Público, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do fato em
relação ao delito descrito no presente IPL/TCO, com fundamento no artigo 107, IV, do CP.      Â
          Se for o caso, intime-se a parte pessoalmente ou via edital no prazo de 15 (quinze)
dias para levantamento dos valores recolhidos a tÃ-tulo de fiança, se houver. Em caso de não
comparecimento da parte, determino, desde já, a perda dos valores para o fundo penitenciário,
atualizando-se SNBA/Libra.                 Após o trânsito em julgado, dê-se baixa
na distribuição e arquivem-se.                 Proceda-se aos demais atos
necessários.                 P. R.I.                 Redenção/PA,
24 de novembro de 2021. (assinado eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Titular da
Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 20__ recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00060199020188140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o:
Inquérito Policial em: 24/11/2021 VITIMA:R. M. F. B. INDICIADO:REGIS ALMEIDA NEVES. Processo n.
00060199020188140045 INVESTIGADO(A)(S): REGIS ALMEIDA NEVES SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
       RH em razão do excesso de serviço e a retomada integral do expediente presencial nos
termos da Portaria n° 2663/2021-GP, de 11 de agosto de 2021, que atualiza o anexo da Portaria
15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Cuidam-se os presentes autos de Inquérito Policial/Termo Circunstanciado de Ocorrência em
desfavor do autor da infração penal relatada, qualificado nos autos, em relação aos fatos descritos
no procedimento.                 Entretanto, impõe-se in casu a extinção do
processo, ante a prescrição da pretensão punitiva estatal conforme requerido pelo Ministério
Público.                 Isso porque, com relação a conduta delitiva narrada no
procedimento, levando-se em conta a pena in abstrato máxima prevista no seu preceito secundário,
houve transcurso do prazo prescricional determinado no art. 109, do CPB. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Ademais, sequer houve a interrupção do prazo prescricional pelo marco do recebimento da
denúncia.                 Assim, na forma do inciso I, do art. 111 do CP, a
prescrição da pretensão punitiva propriamente dita já ocorreu.                 Por
essas razões, deve ser decretada a extinção da punibilidade.                 Ante o
exposto, considerando ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal, acolhendo o
requerimento do Ministério Público, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do fato em
relação ao delito descrito no presente IPL/TCO, com fundamento no artigo 107, IV, do CP.      Â
          Se for o caso, intime-se a parte pessoalmente ou via edital no prazo de 15 (quinze)
dias para levantamento dos valores recolhidos a tÃ-tulo de fiança, se houver. Em caso de não
comparecimento da parte, determino, desde já, a perda dos valores para o fundo penitenciário,
atualizando-se SNBA/Libra.                 Após o trânsito em julgado, dê-se baixa
na distribuição e arquivem-se.                 Proceda-se aos demais atos
necessários.                 P. R.I.                 Redenção/PA,
24 de novembro de 2021. (assinado eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Titular da
Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 20__ recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00066171520168140045 PROCESSO ANTIGO: ----
704
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
todavia, trazer aos autos elementos que pudessem levar à absolvição sumária, sendo designada
audiência de instrução e julgamento (f. 15).               Prosseguiu-se a instrução
processual, durante a qual se procedeu à oitiva da testemunha e o interrogatório do acusado (f. 22).  Â
                           O Ministério Público apresentou alegações
finais orais pugnando pela condenação do acusado nos termos da denúncia (DVD - f. 25).      Â
        Alegações finais em forma de memoriais apresentadas pela defesa, pugnando pela
absolvição e, subsidiariamente, pela aplicação da excludente de ilicitude da legÃ-tima defesa. Ainda,
em caso de condenação, pela aplicação da pena no mÃ-nimo legal e fixação do regime inicial
aberto, com a consequente substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direito (f.
32/45).               Certidão de antecedentes sendo primário portador de bons
antecedentes (f. 46). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã, em
sÃ-ntese, o relatório.               Passa-se à fundamentação e decisão.     Â
         Estando presentes os pressupostos processuais, as condições da ação penal e
não tendo sido arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem evidenciada qualquer nulidade que
deva ser pronunciada de ofÃ-cio, passo ao exame do mérito.               Há prova da
materialidade conforme Auto de exame de corpo de delito - f. 10 da vÃ-tima MARIA GORETE GOMES
BEZERRA MEDEIROS, o qual informa que a vÃ-tima possui hematomas e escoriações no antebraço
direito e esquerdo, os depoimentos colhidos durante a instrução processual e pelos demais elementos
de prova colhidos sob o crivo do contraditório.               Igualmente, restou
comprovada a autoria delitiva. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O acusado DORISMAR ALTINO MEDEIROS,
em seu interrogatório DVD - f. 25, negou a prática dos fatos, alegando: ¿que a acusação é falsa,
que a vÃ-tima não concorda com a separação, que não fez nada disso, que a vÃ-tima está mentindo
porque não aceitou a separação, que segurou os braços da vÃ-tima porque a vÃ-tima foi para lhe
bater no seu rosto, que a menina que vive com o interrogando lhe ligou, por isso a vÃ-tima tentou bater no
interrogando, que segurou o braço dela para não bater no seu rosto, que a enfermeira entrou, que não
jogou a vÃ-tima na cama, que não a empurrou, que a enfermeira entrou no quarto e falou que o acusado
não estava fazendo nada e por isso não iria chamar a polÃ-cia, que não a ameaçou, que não
arremessou ou quebrou o celular da vÃ-tima, impedindo-a de chamar a polÃ-cia, que a vÃ-tima faltou com a
verdade, nada disso ocorreu, que estava somente o acusado, a vÃ-tima e o filho, que estava quieto
sentado ao lado do filho, que a vÃ-tima lhe desferiu tapa no rosto do acusado à s 10h00, que a vÃ-tima
pegou faca para lhe furar, que o filho era pequeno, que chamou advogado, era divorciado, dividiu
patrimônio, então chamou para fazer acordo, porque voltaram a morar juntos, que fizeram acordo, que
fizeram acordo para pagar pensão alimentÃ-cia, que a vÃ-tima lhe meteu a mão na cara porque recebeu
ligação da sua atual companheira, que seu filho estava no lado do depoente, que então segurou um
braço da vÃ-tima, que perguntado como explica o laudo de exame corporal da vÃ-tima em que há
lesões nos dois braços, disse que não se lembra ter segurado os dois braços, que segurou um
braço para evitar que ela desferisse tapa no seu rosto, que pode ter segurado os dois porque ela estava
lhe agredindo, que fez boletim de ocorrência para se resguardar, que era vice-presidente da Câmara de
Vereadores, que não sabe da vida da vÃ-tima, que paga pensão, escola e roupas do filho, que não tem
motivo de pagar conta da vÃ-tima.¿               Em que pese a negativa de autoria pelo
acusado, por sua vez, a vÃ-tima MARIA GORETE GOMES BEZERRA MEDEIROS, DVD - f. 25, confirmou
em juÃ-zo que o acusado, seu ex-companheiro, cometeu os atos descritos na denúncia: ¿que já eram
divorciados quando ocorreram os fatos, que se separaram em 2017, em virtude de traição, que seu
filho estava internado no hospital, que ligou para o acusado e não conseguiu falar com ele, que deixou
recado, que no dia seguinte o acusado apareceu no hospital, ficou no apartamento com o filho, que
começaram a se desentender, que então pediu para o acusado se retirar do quarto do hospital, que ele
se recusou, que então pediu novamente, começou xingar a depoente com palavras de baixo calão,
que falou que iria ligar para a polÃ-cia, que o acusado pegou o seu telefone e caiu, que a vÃ-tima ao pegar
o interfone, estavam em discussão alta, o acusado lhe arremessou na cama, que o acusado segurou
forte no seus pulso, que a enfermeira veio, que pediu para tirar polÃ-cia, que o acusado lhe deu soco no
peito, que tentava levantar que ficava segurando nos seus pulsos, que seu filho presenciou, estava
acordado, que lhe xingou de vagabunda e puta, que já teve duas convulsões quando eram casados,
que o acusado falou que a depoente teve sorte, que deveria já ter morrido, que se sentiu ameaçada,
porque via ódio nele, que lido ¿se você chamar a polÃ-cia eu te mato, porque você já teve duas
oportunidades de morrer¿ respondeu que sim, que ninguém do hospital se prontificou a depor, que fez
exame de corpo de delito no dia seguinte no Hospital Iraci, que a enfermeira pediu para o acusado se
retirar, que seu aparelho celular ficou quebrado, que não sabe o prejuÃ-zo que teve, que comprou outro
aparelho de R$ 1.500,00, que sempre tentou ter diálogo devido ao filho, que tinha fases que tinha se
706
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
tratavam bem, que em outras não, que tudo que a depoente faz na sua vida pessoal o acusado fica
sabendo, que o acusado paga pensão, que às vezes acontece o fato de atual mulher dele proferir
palavras de baixo calão em face da depoente, que acredita que foi ameaçada porque não teve motivo
para ele relembrar das suas convulsões no momento dos fatos a não ser para lhe ameaçar, que
então passou a relatar situação envolvendo a companheira do acusado, que fez exame de corpo de
delito, que não desferiu tapa ou murro no acusado, que já discutiram e brigaram, que o acusado não
reparou sua despesa, que o acusado já ajudou a depoente fora do acusado¿.            Â
  Analisando o conjunto probatório, verifica-se que a vÃ-tima confirmou os fatos narrados na denúncia.
              Não há razões para duvidar do depoimento da vÃ-tima, merecendo
crédito quanto da sua veracidade.               Ainda, o exame de corpo de delito
afirma que a vÃ-tima possui escoriações em ambos os antebraços. Ao ser questionado sobre o
resultado do laudo, o acusado, em seu depoimento judicial (DVD f. 25), não deixou claro o porquê das
lesões em ambos os antebraços da vÃ-tima, afirmando apenas que não se lembra ter segurado os
dois braços da vÃ-tima.               A vÃ-tima relata que o acusado a segurou forte
pelos seus dois braços, a jogando sobre a cama do hospital, ficando por cima, lhe causando as lesões
descritas no auto de exame de corpo de delito que se coadunam com os fatos narrados pela vÃ-tima e
descritos na denúncia, pelo que afasto as alegações da defesa em sentido contrário.        Â
      Com efeito, a tese defensiva de que teria segurado o braço da vÃ-tima para que evitasse que
ela o atingisse no rosto, não encontra qualquer respaldo probatório, ficando, portanto, afastada.    Â
          A vÃ-tima relatou, ainda, que o réu a ameaçou, tendo ficado constrangida e
sentindo-se intimidada, porquanto fora praticada no contexto das lesões, em discussão acalorada.  Â
            Assim, em relação a autoria do delito imputado ao denunciado, não resta
nenhuma dúvida ou questionamento a se fazer pelas provas robustas e seguras colhidas em JuÃ-zo,
adequando-se aos fatos descritos na denúncia.               Ademais, certo é que a
palavra da vÃ-tima ganha relevo em crimes dessa natureza, a qual está em consonância com as demais
provas dos autos. Por essas razões, analisando o conjunto probatório existente nos autos, houve a
prática do crime de lesão corporal de natureza leve imputável ao acusado, consistente em violência
fÃ-sica, além da ameaça.               Registra-se que não há laudo pericial
constatando nenhuma das circunstâncias de lesão corporal grave dispostas nos §§ 1º e 2º, do art.
129.               O crime foi praticado pelo acusado contra sua então ex-companheira,
de modo que incide a circunstância prevista no §9º, do mencionado artigo, incidindo o preceito
secundário do crime ali disposto.               No âmbito da culpabilidade, na esteira
da doutrina finalista da ação, o acusado é penalmente imputável e não existe nos autos qualquer
prova de não ter capacidade psÃ-quica para compreender o caráter ilÃ-cito do fato e de determinar-se de
acordo com esse entendimento, sendo perfeitamente possÃ-vel agir de forma diversa, o que caracteriza o
juÃ-zo de censurabilidade que recai sobre a sua conduta tÃ-pica e ilÃ-cita, rejeitando-se as teses da defesa.
              Não havendo excludentes de ilicitude ou dirimentes de culpabilidade,
estando configurado o crime em tela, a prova é segura e não deixa dúvidas devendo ser condenado
na imputação feita na denúncia.               Com estas considerações, pelas
provas coletadas e do livre convencimento motivado, JULGO PROCEDENTE a pretensão deduzida na
denúncia ofertada pelo Ministério Público para CONDENAR o acusado DORISMAR ALTINO
MEDEIROS, qualificado, pela prática do(s) crime(s) tipificado(s) no art. 129, §9º, c/c art. 147, ambos
do Código Penal, no contexto da Lei 11.340/07.               Passo à dosimetria da
pena. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando que os fatos praticados incidem em juÃ-zo de
reprovabilidade semelhantes, as circunstâncias do art. 59, do CP serão analisadas conjuntamente,
destacando os vetores que forem diferentes, se for o caso, para cada um dos delitos, sendo as demais
fases analisadas separadamente para cada infração penal.               A
culpabilidade é normal à espécie; é primário e não registra maus antecedentes criminais em
atenção à Súmula n. 444 do STJ; não há dados acerca de sua conduta social e de sua
personalidade, de modo que as presentes circunstâncias não podem ser consideradas em seu
prejuÃ-zo, reputando-se favoráveis; os motivos e as circunstâncias também demonstram-se inerentes
ao próprio tipo penal, não merecendo qualquer consideração, o que reputo desfavorável; o
comportamento da vÃ-tima não influiu na prática do delito e as consequências deste não foram além
das esperadas pela sua natureza. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 1 - CRIME DE LESÃO CORPORAL: Â Â Â
           Na primeira fase, considerando as circunstâncias favoráveis, fixo-lhe a pena-
base no mÃ-nimo legal, para aplicar-lhe a pena de detenção de 3 (três) meses.           Â
   Ausente atenuantes e agravantes, pelo que mantenho a pena intermediária em 3 (três) meses de
detenção.               Inexistem causas de diminuição de pena e causas de
707
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
pelos demais elementos de prova colhidos sob o crivo do contraditório, aliado ao Auto de exame de corpo
de delito - 14 da vÃ-tima ANA CAROLINA BARBOSA constatando ofensa à integridade corporal,
apresentado lesões na cabeça e na face.               No que tange à autoria dos
delitos, a vÃ-tima ANA CAROLINA BARBOSA, em seu depoimento DVD - f. 19, declarou: Â Â Â Â Â Â Â Â
       ¿que o acusado lhe agrediu na época; que o acusado lhe ligou e a depoente não lhe
atendeu; que o acusado já pensou coisas; que já foi lhe pegar de moto nervoso; que lhe acompanhou
com outra colega; que quando estava vindo começou a discutir e aconteceu às agressões; que
estavam o acusado e um colega, o acusado e um colega; que a discursão passou de verbal pra
agressão fÃ-sica, apertando no braço; que as coisas pioraram; que o acusado começou a lhe bater
com socos, mordidas e lhe chutou no chão; que após os fatos se largaram; que houveram outros fatos,
todavia a acusada não denunciou; que foram em casa; que as outras agressões foram empurrões;
que não tem mais interesse em promover a ação contra o acusado; que não tem mais vontade de
promover a ação contra o acusado¿. (grifei)               Por sua vez, o acusado
BRUNO BARROS BRITO, negou as acusações em juÃ-zo, afirmando: ¿que não se recorda das
acusações; que nunca foi na delegacia por agressões; que a assinatura no seu interrogatório é
sua; que foi chamado na delegacia; que conversou e se reconciliou com a vÃ-tima; que apenas discutiram;
que não sabe como ocorreu as escoriações descritas no exame de corpo de delito, porque não tem
recordações; que morava junto com a vÃ-tima; que só discutiam de bate-boca por ciúmes; que lembra
apenas de ter levado a vÃ-tima pra casa; que depois do fato voltaram a conviver juntos¿ (grifei)     Â
         Analisando o conjunto probatório, verifica-se que a vÃ-tima confirmou os fatos narrados
na denúncia, o que gerou as lesões apontadas no auto de exame de corpo de delito.         Â
     Não há razões para duvidar do depoimento da vÃ-tima, merecendo crédito quanto da sua
veracidade.               O crime foi praticado pelo acusado contra sua então
companheira, de modo que incide a circunstância prevista no §9º, do mencionado artigo, incidindo o
preceito secundário do crime ali disposto.               No âmbito da culpabilidade, na
esteira da doutrina finalista da ação, o acusado é penalmente imputável e não existe nos autos
qualquer prova de não ter capacidade psÃ-quica para compreender o caráter ilÃ-cito do fato e de
determinar-se de acordo com esse entendimento, sendo perfeitamente possÃ-vel agir de forma diversa, o
que caracteriza o juÃ-zo de censurabilidade que recai sobre a sua conduta tÃ-pica e ilÃ-cita, rejeitando-se as
teses da defesa.               Não havendo excludentes de ilicitude ou dirimentes de
culpabilidade, estando configurado o crime em tela, a prova é segura e não deixa dúvidas devendo
ser condenado na imputação feita na denúncia.               Com estas
considerações, pelas provas coletadas e do livre convencimento motivado, JULGO PROCEDENTE a
pretensão deduzida na denúncia ofertada pelo Ministério Público para CONDENAR o acusado
BRUNO BARROS BRITO, qualificado, pela prática do(s) crime(s) tipificado(s) no art. 129, §9º, do CP,
c/c Lei 11.340/07, nos termos da Lei 11.340/06. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Atento ao disposto no art.
5º, XLVI, da CR/88 e em estrita observância ao disposto ao art. 59, passo à dosimetria da pena.   Â
           A culpabilidade é normal à espécie; é primário e não registra maus
antecedentes criminais em atenção à Súmula n. 444 do STJ; não há dados acerca de sua conduta
social e de sua personalidade, de modo que as presentes circunstâncias não podem ser consideradas
em seu prejuÃ-zo, reputando-se favoráveis; os motivos e as circunstâncias também demonstram-se
inerentes ao próprio tipo penal, não merecendo qualquer consideração, o que reputo desfavorável;
o comportamento da vÃ-tima não influiu na prática do delito e as consequências deste não foram
além das esperadas pela sua natureza.               Na primeira fase, considerando as
circunstâncias favoráveis, fixo-lhe a pena-base no mÃ-nimo legal, para aplicar-lhe a pena de
detenção de 3 (três) meses.               Ausente atenuantes e agravantes, pelo que
mantenho a pena intermediária em 3 (três) meses de detenção.              Â
Inexistem causas de diminuição de pena e causas de aumento de pena, tornando a pena definitiva em
3 (três) meses de detenção.               O réu deverá iniciar o cumprimento da
pena em regime aberto, conforme art. 33 do CP.               Não é cabÃ-vel a
substituição da pena em face do réu ter agido com violência contra pessoa, nos termos do art. 44, I,
do CP.               Por outro lado, verifico que o réu preenche os requisitos do art. 77
do CP, razão pela qual DEFIRO A SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA PELO PRAZO DE 02 (DOIS)
ANOS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Deixo de aplicar em desfavor do acusado, quaisquer das penas
restritivas de direitos a que se refere o § 1° do art. 78, do CP, por entender desnecessária.     Â
         Assim, com fundamento no § 2° do art. 78, e 79, do CP, substituo a exigência do
parágrafo anterior pelas seguintes condições, aplicadas cumulativamente pelo prazo da suspensão:
              a) proibição de ausentar-se da comarca onde reside pelo prazo de 60
711
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
conta; que tudo isso foi a Camila que relatou; que o dinheiro foi pego da empresa e passou pra conta; que
a empresa não permitiu; que o banco disse que estava ocorrendo fraude; que não sabe a relação do
Leandro com a empresa; que sabe que a empresa era de um outro estado; que a advogada negociou e a
Camila e o Leandro dividiram o custo e pagaram o valor; que não fez saque porque não tinha cartão,
mas não sabe o que aconteceu; que ficou sabendo que teve uma fraude porque o banco lhe informou
uma mensagem; que viu a Vera Gizzelle no Banco e esta começou a explicar tudo pra ela, momento em
que essa disse que a conta havia sofrido um saque; que levou as meninas na delegacia pra fazer um
boletim de ocorrência; que a Camila não foi, e nesse momento ficou sabendo que a Camila sabia do
ocorrido.¿ Grifei.     A vÃ-tima, Camila Cristy Ferreira de Morais, declarou (DVD f. 65): ¿que fazia
parte da comissão de formatura; que o Leandro lhe pediu um dinheiro emprestado e essa foi que não
tinha o dinheiro e então lembrou que era tesoureira da comissão; que falou que poderia arrumar pra
ele, mas ele tinha que lhe devolver; que ele (Leandro) pegou o cartão e sumiu; que ficou atrás dele pra
ele lhe entregar; que quando ele apareceu, tinha um valor altÃ-ssimo na conta e foi uma fraude, mas não
se lembra qual era o valor; que a Gizzelle tinha um cartão; que o acusado perguntou se ela tinha um
dinheiro pra emprestar a juros, e ela acabou aceitando; que a comissão de formatura não lhe autorizou
emprestar e que esse foi seu erro; que entregou porque o acusado lhe convenceu; que o acusado lhe
disse que precisava desse dinheiro; que o valor depositando na conta veio de uma empresa e isso
bloqueou o cartão; que depois que conversou com a gerência soube que o nome da empresa era
Tubarão; que não sabe de quem era a empresa; que na época estava quase namorando com o
Leandro; que não usufruiu do cartão porque o acusado sumiu e desde que reapareceu ela lhe pedia o
cartão; que combinou com a mãe dele de pagar ela a metade e ele a metade; que o valor era R$
4.500,00, mas não se recorda o certo; que emprestou o cartão pro acusado e sabia que ele ia fazer o
saque; que não foi induzida a erro em nenhum momento; que tinha consciência que estava
emprestando o dinheiro da comissão; que passou a senha pro acusado; que viu o relatoria e tinha
compra em dentista; que o acusado lhe devolveu o cartão; que ficou sabendo que tinha problema quando
foi ao banco; que o acusado disse que tinha usado o cartão quando lhe devolveu o cartão; que fizeram
o depósito de uma rifa ainda; obteve a informação do banco de que a conta estava bloqueada por uma
fraude; que pediu o relatório com as meninas pra ver o que tinha acontecido; que ele falou que ia
devolver o dinheiro que tinha pego; que o acusado não lhe disse como obteve esse dinheiro; que o
acusado não lhe pagou os jurus e ela teve que pagar por uma coisa que ela não usou.¿ Grifei.   Â
 Por sua vez, a testemunha arrolada pela defesa, Liliane da Costa Dias, disse: ¿que se recorda que na
época dos fatos o Sr. Leandro estava trabalhando com a depoente na sua estética.¿     Em seu
Interrogatório (DVD f. 82), Leandro de Jesus Cunha, negou a prática do crime e declarou: ¿que pegou
o dinheiro emprestado da comissão; que a Camila lhe deu o cartão; que a conta era conjunta e um
nome era da Camila; que o fato aconteceu porque estava precisando de um dinheiro pra pagar a parcela
do seu carro; que estava precisando de 2 mil reais emprestado; que a Camila lhe entregou o cartão e ele
como não conseguiu pagar com o cartão ele transferiu o dinheiro pra conta do seu amigo Leandro
Pereira e esse sacou e realizou o pagamento da parcela do carro; que a senha a Camila lhe passou; que
não ludibriou a Camila pra ela lhe passar a senha; que foi em 2015 e ela falou que ia usar o dinheiro em
2017; que devolveu o dinheiro pra Camila; que usou todo o dinheiro e a Camila sabia, pois chegava o SMS
no cartão dela; que as meninas da comissão não sabiam, mas a Camila sabia; que teve muita
amizade com a Camila; que essa entrega foi consentida pela Camila; que pra sacar o dinheiro precisava
dos três primeiros números do CPF da Camila, do nome da mãe; que ligava pra ela pra Camila
perguntar; que os saques fazia no caixa eletrônico no banco do Brasil; que além de efetuar o saque
não utilizou a conta pra alguém depositar dinheiro; que pagou tudo pra Camila muito antes; que ficou
usando o dinheiro e a Camila nunca pediu o cartão de volta; que sacou, passou no dentista; que não
sabia que a conta era da comissão de formatura, pois que o cartão estava no nome da Camila; que
conhecia a Vera de muitos anos; que no dia que pegou com a Camila não sabia; que ficou sabendo
quando não tinha mais dinheiro na conta, pois a Camila lhe contou; que nunca recebeu dinheiro nessa
conta; que só transferiu pro Leandro; que não se recorda o valor que foi feita pro Leandro; que não se
recorda das demais transações; que devolveu o cartão em maio, mais ou menos; que ficou usando o
cartão apenas quando estava com saldo; que não fez transação; que chegou entrar em contato com
a Gizzelle pra pagar o valor; que fez a devolução do valor; que os quatrocentos reais foi pro Leandro
pagar boleto; que sacou um pouco e depois transferiu os demais valores; que devolveu o valor de quatro
mil e trezentos reais mais ou menos porque a Camila teria usado uma parte do dinheiro e a Camila
devolveu o resto; que não chegou a fazer empréstimo ou qualquer benefÃ-cio nessa conta; que
devolveu o valor parcelado, pagando as valores certinho em parcelas.¿ Grifei.     Diante das provas
destacadas, não restou suficientemente demonstrada a autoria delitiva imputada ao acusado, Leandro de
714
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Jesus Cunha, quanto ao delito descrito na denúncia em razão de não ter sido configurado o tipo penal,
notadamente diante da ausência do induzimento da vÃ-tima ao erro.     Ademais, nota-se a
ausência de indicativos de que este tenha agido com o dolo obter vantagem econômica mediante
fraude. Ressalte-se que não restou demonstrado os elementos constitutivos do estelionato, a saber: o
artifÃ-cio fraudulento, por meio do qual as vÃ-timas teriam sido induzidas a erro.     Assim são as
lições de Cezar Roberto Bitencourt, ¿Código Penal Comentado¿. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2015,
p. 847: ¿A ação tipificada é obter vantagem ilÃ-cita (para si ou para outrem), em prejuÃ-zo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifÃ-cio, ardil ou qualquer outro meio fraudulento. A
caracterÃ-stica fundamental do estelionato é a fraude, utilizada pelo agente para induzir ou manter a
vÃ-tima em erro, com a finalidade de obter vantagem patrimonial ilÃ-cita. No estelionato, há dupla
relação causal: primeiro, a vÃ-tima é enganada mediante fraude, sendo esta a causa e o engano o
efeito; segundo, nova relação causal entre o erro, como causa, e a obtenção de vantagem ilÃ-cita e o
respectivo prejuÃ-zo, como efeito. Na verdade, é indispensável que a vantagem obtida, além de
ilÃ-cita, decorra de erro produzido pelo agente, isto é, que aquela seja consequência deste. Não basta
a existência do erro decorrente da fraude, sendo necessário que da ação resulte vantagem ilÃ-cita e
prejuÃ-zo patrimonial. Ademais, à vantagem ilÃ-cita deve corresponder um prejuÃ-zo alheio.¿ Grifou-se. Â
   Ilustra-se o entendimento ora esposado por meio do seguinte aresto jurisprudencial: STJ-0921166)
RECURSO ESPECIAL. ESTELIONATO. FRAUDE NA ENTREGA DE COISA. IMPRESCINDIBILIDADE
DO ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO. ATIPICIDADE. ABSOLVIÃÃO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.
1. Comete o crime descrito no art. 171, § 2º, IV, do CP aquele que, juridicamente obrigado a entregar
coisa a alguém, adultera sua substância, qualidade ou quantidade dolosamente, de forma a obter
vantagem ilÃ-cita. 2. A expressão defraudar pressupõe golpe ou farsa, mas o Tribunal a quo fez constar,
tão somente, que o depositário fiel entregou para o arrematante bens diversos daqueles constantes do
auto de penhora, sem descrever o elemento subjetivo do tipo penal, pois não reconheceu a utilização
de artifÃ-cio, ardil ou outro meio fraudulento para enganar a vÃ-tima e fazê-la receber produtos de
qualidade inferior. 3. Sem indicação mÃ-nima de que o recorrente agiu com a vontade de iludir outrem
para obter vantagem indevida, impõe-se sua absolvição, por constituir o fato narrado no acórdão
mero ilÃ-cito civil. 4. Recurso especial provido para absolver o recorrente, com fulcro no art. 386, III, do
CPP. (Recurso Especial nº 1.698.785/SP (2017/0148337-0), 6ª Turma do STJ, Rel. Rogerio Schietti
Cruz. DJe 27.10.2017). Â Â Â Â Desta forma, verifica-se evidente precariedade das provas para sustentar
a condenação do acusado Leandro de Jesus Cunha pelo delito imputado na denúncia, notadamente
porque ausentes provas que demonstrem os elementos objetivo e subjetivo do tipo referentes a conduta
de levar a vÃ-tima à erro, bem como o dolo de enganar terceiro para obter vantagem indevida.    Â
Embora o acusado tenha utilizado cartão de crédito para pagamento de despesas pessoais, não
restou demonstrado que tinha conhecimento de que o cartão bancário entregue por CAMILA CRISTY
FERREIRA DE MORAIS geria fundos relativos à comissão de formatura, assim como, não restou
demonstrado eventual liame subjetivo tendente à prática criminosa entre CAMILA e LEANDRO com a
finalidade de obtenção de vantagem econômica mediante fraude ou ardil, assim como eventual
subtração patrimonial.     Denota-se do depoimento de CAMILA que a cessão do cartão que
sabia de terceiro ocorrera a tÃ-tulo de empréstimo, porquanto o acusado pretendia custear determinada
despesa.     Assim, não houve produção de provas suficientes de que teria efetuado
subtração dos valores com ânimo de se apoderar para si da coisa alheia, tendo havido pagamento
dos valores por CAMILA e pelo acusado.     Sabe-se que a condenação só deve advir quando
inexistir dúvidas a respeito da existência do crime e de sua autoria, sendo temerária a condenação
com arrimo apenas em suposições.          Na dúvida quanto à autoria imputada ao
acusado, devido à deficiência da prova produzida, certamente deve-se proferir édito absolutório diante
de provas duvidosas, desprovidas de robustez necessária para condenação.     Assim, as provas
existentes contra o réu são frágeis para a sua condenação.     O Código de Processo Penal
estabelece, em seu artigo 386, inciso VII, que o réu seja absolvido quando não existir prova suficiente
para a condenação, senão vejamos: ¿Artigo 386 - O Juiz absolverá o réu mencionando a causa
na parte dispositiva, desde que reconheça: VII - não existir prova suficiente para a condenação.¿ Â
   Portanto, o órgão acusatório não se desincumbiu do seu ônus probatório de demonstrar em
juÃ-zo, sob o crivo do contraditório, a imputação do crime de estelionato.     Portanto, as provas
produzidas durante a fase processual não se mostram aptas e seguras para confirmar a versão contida
na fase de inquérito policial, não sendo suficientes os elementos indiciários colhidos durante a
investigação policial para fundamentar eventual édito condenatório (CPP, art. 155), de modo que a
absolvição é medida de rigor.     Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE para ABSOLVER
o(s) acusado(s) LEANDRO DE JESUS CUNHA, qualificado(s), das sanções do art. 171, e art. 155, IV,
715
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
do Código Penal, com amparo no art. 386, inciso VII, do CPP.     Após o trânsito em julgado,
baixem-se e arquivem-se, oportunamente, inclusive os apensos, com as cautelas de praxe. Â Â Â Â Â Â Â
   SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO, OFÃCIO PARA AS DEMAIS
COMUNICAÃÃES NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI).     Redenção/PA, 24 de
novembro de 2021. Â Â Â Â (assinado eletronicamente) Â Â Â Â BRUNO A. S. CARRIJO Â Â Â Â Juiz de
Direito Titular da Vara Criminal de Redenção     (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020)  Â
  R E C E B I M E N T O     Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.   Â
 ________________________________________     Diretor(a) de Secretaria/Analista
Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00498734220158140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021 DENUNCIADO:JOSE FILHO RODRIGUES JACOB DE
SOUSA VITIMA:L. S. C. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo: 00498734220158140045
Denunciado: JOSÃ FILHO RODRIGUES JACOB DE SOUSA META 8/2 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
      Cuidam-se os presentes autos de Ação Penal, tendo o Ministério Público Estadual
oferecido denúncia em desfavor do acusado em relação aos fatos criminosos descritos na denúncia.
                Impõe-se in casu a extinção do processo, ante a prescrição da
pretensão punitiva estatal.                 Com relação a conduta delitiva narrada
na inicial acusatória, levando-se em conta a pena in abstrato máxima prevista no seu preceito
secundário, houve transcurso do prazo prescricional determinado no art. 109, do CPB, após o
recebimento da denúncia.                 Mesmo considerando ter havido a causa de
interrupção da prescrição prevista no art. 117, I, CP, o prazo começou a correr novamente a partir
da interrupção, ultrapassado aquele previsto no art. 109, do CPB, fulminando a pretensão punitiva
estatal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, na forma do inciso I, do art. 111 do CP, considerando que
o prazo prescricional teve inÃ-cio novamente na data do recebimento da denúncia, a prescrição da
pretensão punitiva propriamente dita já ocorreu sem que tenha sobrevindo outra causa suspensiva ou
interruptiva do prazo.                 Por essas razões, deve ser decretada a
extinção da punibilidade.                 Ante o exposto, considerando ocorrência
da prescrição da pretensão punitiva estatal, acolhendo o requerimento do Ministério Público,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do(s) acusado(s) em relação ao delito descrito na presente
ação penal, com fundamento no artigo 107, IV, do CP.                 Se for o caso,
intime-se a parte pessoalmente ou via edital, no prazo de 15 (quinze) dias para levantamento dos valores
recolhidos a tÃ-tulo de fiança, no prazo de 10 dias, sob pena de perdimento para o FUNPEN, o que fica
desde já deferido.                 Publique-se. Registre-se. Intimem-se o Ministério
Público e a Defesa.                 Após o trânsito em julgado desta sentença,
arquivem-se imediatamente os presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Expedientes
necessários. SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO/OFÃCIO PARA AS
COMUNICAÃÃES DE PRAXE (Provimento nº 003/2009-CJCI).                  Â
Redenção/PA, 24 de novembro de 2021. (assinado eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de
Direito Titular da Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I
M E N T O Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 00628558820158140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021 DENUNCIADO:ELZENI DIAS BARROS Representante(s):
OAB 41.475 - LEONARDO LIMA DA CRUZ (ADVOGADO) DENUNCIADO:BRUNO MENDES CORREA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo nº. 00628558820158140045 AUTOR:
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ ACUSADOS: ELZENI DIAS BARROS e BRUNO
MENDES CORREA. META 2 S E N T E N à A          RH em razão do excesso de serviço
e retomada gradual do expediente parcialmente presencial (PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 21 DE JUNHO DE 2020). Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ, por meio de seu órgão oficiante neste juÃ-zo, ofereceu
DENÃNCIA em desfavor de ELZENI DIAS BARROS, qualificado à f. 02, 23/11/1989 (maior de 21 anos na
data do fato), e BRUNO MENDES CORREA, qualificado à f. 02, nascido em 23/11/1989 (maior de 21 anos
na data do fato), como incursos nas sanções dos arts. 157, §2º, inciso I e II, c/c 14, inciso II, art. 288
parágrafo único, todos do Código Penal, art. 33 da lei 11.343/06, art. 16, inciso IV da lei 10.826/03
todos combinados com o art. 244-B da lei 8.0826/03.            A denúncia narra que, no dia
22/09/2015, por volta das 07h30min, na Rua Floresta, Setor Vila Paulista, nesta cidade, o denunciado
Bruno Mendes Correia, na companhia dos indivÃ-duos conhecidos como ¿Luciano de tal¿,
716
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
¿Novinho¿, e a menor Vitória Regina Alves tentaram subtrair coisa alheia móvel para si ou para
outrem, mediante grave ameaça, com emprego de arma de fogo, da vÃ-tima Divino Lourival Vieira Cunha.
           Consta ainda, que os denunciados Bruno Mendes Correa e Elzeni Dias Barros,
vulgo ¿Cawboy¿, ¿Luciano¿ e ¿Novinho¿ tinham em depósito, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, substância entorpecente conhecida como
¿maconha¿, pesando aproximadamente 0,38g (trinta e oito gramas).                Â
       Afirma ainda, que os denunciados Elzeni Dias Barros, vulgo ¿Cawboy¿, Bruno Mendes
Correia, ¿Luciano de tal¿ e ¿Novinho¿, possuÃ-am, de forma compartilhada, arma de fogo com
numeração raspada, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por fim, afirma que os denunciados Bruno Mendes Correia, Elzeni
Dias Barros, vulgo ¿Cawboy¿, bem como os nacionais conhecidos como ¿Luciano¿ e
¿Novinho¿, na companhia de adolescentes, mantinham-se associados de forma estável e permanente
para o fim especÃ-fico de cometer crimes.            Ao final, requer a condenação do
acusado nas sanções dos tipos penais escritos na denúncia, arrolando testemunhas.        Â
   Com a inicial acusatória vieram os autos do inquérito policial, iniciado por flagrante.      Â
     O acusado BRUNO MENDES CORREA, foi preso em flagrante em 22/09/2015, o qual foi
homologado e decretada a prisão preventiva (f. 52/54 - IPL).            Auto de
Apresentação e Apreensão (f. 20 - IPL) - (um veÃ-culo tipo POLO SEDAN, cor Vermelha, placa de
São Paulo/SP, CPP 5239; um veÃ-culo tipo FIESTA HATCH, cor branca, placa AHX-6843 do municÃ-pio
de Rio Claro/SP; uma arma de fogo calibre 38, Taurus, com numeração raspada, quatro munições
do mesmo calibre não deflagradas e um pedaço de pano de cor amarelo queimado, com manhas de
sangue).            Auto de Constatação Provisório de Substância de Natureza Toxica
 (Cannabis sativa L., vulgarmente conhecida como Maconha) (f. 21 - IPL).            Cópia
do Flagrante de Ato Infracional dos menores, Kayque Dias Rosa e Vitória Regina Alves (f. 30/44 - IPL). Â
          Relatório de Missão Policial (f. 58/73 - IPL).            Auto de
Constatação de Dados (f. 74/80 - IPL).            OfÃ-cio informando o mandado de
prisão da acusada Elzeni Dias Barros, realizada em 23/09/2015 (f. 93 - IPL).            Auto
de Apresentação e Apreensão (uma arma de fogo, calibre 357, Magnum, niquelado, marca Taurus,
nº TK 850885 (f. 109 - IPL).            Determinada a notificação dos acusados pelo rito
da Lei 11.343/06, mantendo da prisão - f. 09/14.            Os acusados foram devidamente
notificados (f. 17). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A acusada Elzeni Dias Barros apresentou resposta Ã
acusação (f. 18/26), bem como pedido de liberdade provisória (f. 28/39).           Â
Decisão reavaliando e mantendo a prisão dos acusados (f. 50)            Decisão
designando audiência de instrução e julgamento para o dia 24/05/2016, tratando-se do recebimento
tácito da denúncia - f. 50            Defesa preliminar apresentada pelo acusado Bruno
Mendes Correa (f. 69/72).            Audiência de Instrução e julgamento realizada em
24/05/2016, sendo ouvidas as testemunhas presentes (f. 103/104). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Laudo Definitivo
da arma de fogo calibre 38, Taurus (f. 194/195), concluindo: ¿a arma periciada apresentou vestÃ-gios de
ter efetuado disparos anteriores exame, porém não podendo precisar a recenticidade dos mesmos,
apresentando indÃ-cio de ocultação do numeral serial de identificação da referida arma, possuindo
caracterÃ-sticas de originalidade do fabricante¿.            Em sede de continuação da
audiência de instrução e julgamento realizada e, 27/10/2016 (f. 198/199), realizou-se o interrogatório
dos acusados.            Exame toxicológico definitivo (f. 251/252), concluindo que a erva
apresentada se tratava de Cannabis Sativa L., popularmente conhecida como ¿Maconha¿.      Â
     Alegações finais apresentadas pelo Ministério Público (f. 254/265), requerendo a
condenação dos acusados nos arts. 157, §2º, inciso I e II, c/c 14, inciso II, art. 288 parágrafo
único, todos do Código Penal, art. 33 da lei 11.343/06, art. 16, inciso IV da lei 10.826/03 todos
combinados com o art. 244-B da lei 8.0826/03.            Termo de audiência realizada em
sede de carta precatória na comarca de Conceição do Araguaia, constando a oitiva da testemunha
arrolada pela acusação, Sr. DenÃ-lson Augusto dos Santos Paixão (f. 274).           Â
Alegações finais por memoriais, apresentadas pela defesa do acusado Bruno Mendes Correia,
requerendo absolvição por ausência de outros elementos comprobatórios seguros e,
alternativamente, o enquadramento do acusado como usuário ou ainda, que seja aplicado o comando
legal inserto no art. 33, §4º da lei 11343/06, com a consequente aplicação da medida restritiva de
direito. Ainda, com relação ao roubo que seja aplicado os benefÃ-cios legis, com observância da
Súmula 444 do STJ (f. 277/283).            Por sua vez, as alegações finais por
memoriais apresentadas pela acusada ELZENIR DIAS BARROS, requerendo a absolvição da
denunciada, com base no art. 386, V, VI e VII do CPP, e subsidiariamente pela aplicação da pena no
717
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
conseguiram fugir; que 2 fugiram, apreenderam 2 menores, Vitória e Kaique; que posteriormente saiu a
preventiva da Elzenira; que a Vitória tem um ficha corrida em AraguaÃ-na, que ela é muito fria; que
depois apreendeu uma arma 357 que tinha caÃ-do; que o sangue é do assaltante que a vÃ-tima disparou;
que estava fazendo campana próxima a residência da `Cawboy¿, que estava no setor Bela Vista; que
depois viu câmera e reconheceu; que quando chegou na residência do Divino para intimá-lo já depois
dos fatos; que viu as armas e viu as drogas; que os acusados correram; que tinha uma bolsa de arma e
todos conseguiram se evadir na mata; que o Bruno tinha acabado de sair pra fumar um baseado, mas
depois soube que era pra comprar remédio pro baleado; que quando abordou o acusado não tinha
droga e não tinha arma no carro; que com o Bruno não tinha droga ou arma; que quando passou a
primeira vez a senhora Elzeni tava saindo da casa em um moto; que ela dava mais apoio logÃ-stico; que
ela não estava no momento da prisão; que o carro, a casa, e o fato do filho dela participar era certo que
ela sabia e dava apoio; que o Bruno estava dormindo na casa da acusada¿. Grifei.          Â
 Por sua vez, o policial civil, Wilson Feery Barreira, afirmou em sua oitiva judicial juÃ-zo (DVD - f. 109):
¿(...) que se recorda da prisão do Bruno, que ele foi preso no Tocantins por assalto aos Correio; que foi
acionado pelo delegado Antônio Miranda, pra entrar em uma campana em uma casa; que avistou um
veÃ-culo Fiesta branco; que o delegado ordenou que o depoente entrasse na casa e que o próprio
delegado abordaria o veÃ-culo; que adentrou na casa e avistou um carro vermelho; que era um polo; que 3
ou 4 pessoas pularam o muro; que deixaram cair um tijolo de maconha, um revolver 38 e 4 munições;
que conseguiu prender a menor Vitória; que quando pegou a menor esta informou que tinha realizado um
assalto horas atrás, com o Bruno, o Luciano e um rapaz conhecido como Novinho; que no relatório tem
vária fotos; que quando o Bruno foi preso resistiu à prisão, mas não estava drogado; que o Bruno
disse que a droga não era dele; que o Bruno ficou calado, mas a casa era da Elzeni; que quem prendeu
a acusada foi outra equipe; que foi encontrado muito papelote e muitas garrafas de cerveja; que dava pra
verificar que a casa era pra guardar as coisas do assalto; que o carro era um Polo vermelho, mas não
se recorda de quem era; que participou da abordagem na casa da Elzeni; que o revólver e a droga
encontrou durante a perseguição; que dentro da casa não tinha arma ou droga; que no momento da
abordagem o Bruno estava na casa e foi preso fugindo; que ele tentou sair correndo; com ele não foi
encontrado droga e tão pouco arma; que o Bruno e a Vitória ficaram do lado de fora dando apoio a dois
menores que entraram armados na casa, que os menores saÃ-ram correram; que a Vitória e o Bruno
saÃ-ram correndo; que a Vitória era responsável apenas por observar e o Bruno também; na imagem
não consegue verificar se o Bruno estava armado; que o Bruno dava apoio; que os 4 saÃ-ram no mesmo
sentido; que a Elzeni não estava no momento da abordagem; que foi encontrado fotos do Kaique com
diversas armas; que tem informações de que a Senhora Elzeni dá total apoio à quadrilha, fornecendo
carro, casa, alimentação; essas coisas que levaram a chegar a acusada; que não se recorda se
alguém mencionou que ela participou de outras ações; que as fotos das folhas 66 e 67 em diante
são fotos das câmeras de segurança das casas; que nas fotos tem a Vitória e o Bruno ficou mais
afastado, mas Bruno e Vitória sempre juntos¿. Grifei.            Ao seu turno, o policial
civil, Pedro Jesus Martins Morais, no seu depoimento (DVD - f. 109), narrou: ¿(...) que participou do
momento da prisão dos acusados; que estavam em um carro vermelho de placa de fora; que as pessoas
que estavam monitorando eles viram o carro passar e o carro estacionar na garagem da senhorita
`Cawboy¿; que a equipe abordou o Bruno e o Kaique; que 3 indivÃ-duos pularam o muro; que
encontraram uma porção de maconha e um revolver 38; que apreendeu a menor Vitória, a qual
afirmou que os indivÃ-duos que empreenderam fuga era Luciano e Novinho; que confessou que eles
tentaram fazer o roubo pela manhã, na residência do Divino; que quem fez o roubo foi Bruno, Vitoria
Novinho e Luciano; que todos estavam na residência da `Cawboy¿; que a Cawboy dava todo o apoio,
casa carro, todo o apoio logÃ-stico; que tinha várias fotos deles com armas de fogo, inclusive de um fuzil
de uso exclusivo da polÃ-cia; que todos eles tem passagem, mas não sabe da `Cawboy¿; que todos
eles são muito perigosos; que a vÃ-tima tinha dinheiro e uma arma e se defendeu; que sua
participação foi na prisão; que não viu as oitivas deles; efetuou a prisão da menor que pulou o
muro; que viu a droga e a arma municiada; que deixaram cair na fuga; que estava no momento da prisão
do Bruno; que viu o momento em que pularam o muro e subiram pra serra; que a menor ficou; que a
atuação do Bruno foi junto com os que invadiram a casa do Divino; que o Bruno saiu da casa no Fiesta;
que o carro Sendan vermelho estava lá; que existia uma quadrilha; que já existia uma investigação
em curso; que não viu o Bruno portando arma ou vendendo droga; que o carro vermelho já foi visto em
outros roubos na cidade; que segundo a menor um deles foi alvejado; que quando entrou na casa o Bruno
tinha sido abordado antes; que a Senhora Elzini forneceu a casa; que as armas e drogas foram deixadas
pelos fugitivos; que a Vitória mencionou a senhora Elzeni como apoiadora¿. Grifei.          Â
 Ademais, a testemunha arrolada pela acusação (DVD - f. 203), Sr. José dos Reis Pereira da Costa,
719
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
afirmou: ¿que só se recorda do dia que chegaram pra fazer o assalto; que estava sentado na porta e
eles chegaram e mandaram ele ficar quieto; que a vÃ-tima mora em frente à sua casa; que chegaram em 4
pessoas, uma mulher e três homens, a pé e sem capuz; que só tinha um que estava armado; que um
deles mostrou a arma pro depoente; que a residência da vÃ-tima era muro alto e portão fechado; que
sabia que o pessoal da casa estava na casa; que a vÃ-tima tinha esposa e filhos menores; que a vÃ-tima
tem em média uns 40 anos; que não sabe com o que a vÃ-tima trabalhava; que a vÃ-tima ao senhor
Divino¿. Grifei.            A testemunha arrolada pela defesa, Maria da Cruz Soares
Parrião, ouvida em juÃ-zo (DVD - f. 203) afirmou que conhece a dona Elzeni há 11 (onze) anos, que é
uma pessoa trabalhadeira, bem como que possui casa própria em Redenção.           Â
O acusado BRUNO MENDES CORREA, em seu interrogatório judicial (DVD - F. 203), negou os fatos lhe
imputados, declarou: ¿que no dia anterior pegou a mesma van do Novinho; que o Novinho lhe adiantou
que ia fazer uma cobrança, porque ele tinha vindo uma vez fazer a cobrança e foi maltratado, então
estava levando os seus seguranças pra ver se recebia esse dinheiro; que chegando em Redenção o
Novinho lhe perguntou se tinha como ele mas a esposa dele ficar com o depoente até o dia seguinte;
que foi pra casa do seu pai, fazer uma surpresa, que seu pai estava pra roça; que a vizinha falou que
estava pra roça; que a Elzeni é conhecida da sua esposa tem muito tempo; que viu o filho dela
passando e perguntou se eles podiam ficar lá; que quando a `Cawboy¿ chegou pediu pra ficar na casa
dela e ela deixou ficarem lá até o dia seguinte; que ela não sabia que ia receber conta; que a
`Cawboy¿ não sabia de nada; que pediu o carro dela emprestado, pro Novinho resolver a questão da
cobrança, mas disse a ela que era pra resolver a questão de uma passagem; que o Novinho foi
resolver a questão e o depoente foi fumar maconha; que se eles cometeram o assalto o depoente não
tem conhecimento; que quando voltaram pra casa afirmaram que foi cobrar o dinheiro e foi recebido a
bala; que até perguntou de que forma que eles estavam, e eles afirmaram que estava com duas armas;
que a droga foi apreendida com o depoente pois este estava usando a droga; que não conhece a menor
Vitória; que o novinho jogou a arma pra trás; que o veÃ-culo vermelho ele pediu emprestado pra Cawboy
pra fazer a cobrança; que o Kaique Dias é filho da Cawboy; que não fugiu no momento que a polÃ-cia
lhe abordou; que não estava envolvido no assalto em Ãgua Azul; que conhecia a Cawboy desde
criança; que ficou na casa dela pois o pai estava na fazenda; que a Cawboy estava trabalhando e o seu
filho pediu que esperasse a mão dele chegar; que ela permitiu que eles pernoitasse na casa; que a
acusada é uma coitada e não tem participação; que seus filhos tem 7 e 9 anos; que antes de ser
preso seus filhos dependiam dele; que ficou só uma noite na casa da dona Elzeni; que nunca se envolveu
com ato ilÃ-cito; que é usuário de drogas a 12 anos; que comprou a droga por 50 reais; que era
maconha; que tem dias que fuma mais, que tem dias que fuma menos; que a quantidade de droga dava
pra 3 ou 4 dias; que não tem arma e nem estava portando; que a arma foi encontrada com o Novinho e o
menor que jogou a arma pra trás; que não foi encontrada arma com o depoente; que sabia que o
Novinho estava armado; que fazia quase ano que não via o filho da dona Elzeni; que quem dormiu na
casa da Elzeni foi o depoente o novinho e sua esposa; que nunca participou de crime; que nunca viu o
novinho praticando crime; que não sabe nada de roubo; que não sabe o nome da esposa do Novinho;
que não encarou a mulher dos outros; que a menor parecia ter uns 20 anos; que não participou de
nenhum assalto e não viu a vÃ-tima; que não combinou assalto com ninguém; que sabia apenas da
cobrança; que quando o Novinho saiu retornou e quando a policia chegou eles comentaram que foram
recebido a bala¿. Grifei.            Por sua vez, a acusada Elzeni Dias Barros, no seu
interrogatório (DVD - f. 203), negou os fatos e alegou: ¿(...) que as acusações são falsas; que
acham que foi acusada porque deixou o acusado Bruno dormir em sua casa; e porque emprestou o carro;
que não sabe se o carro foi usado em assalto; que pediu pros acusados não demorarem, que eles
demoraram e foi pro trabalho; que o carro ela ganhou de sua filha; que o Fiesta é de sua filha; que o
carro nunca saiu de redenção; que o Bruno é vizinho de sua casa; que o Bruno chegou na sua casa e
pediu pra dormir em sua casa; que deu os colchões pra dormirem em sua casa; que não conhece a
Vitória; que não sabia que a Vitória era menor; que não teve maldade com nada; que a denúncia
não é verdadeira; que não conhece o seu Divino; que foi presa na superintendência; que o advogado
falou que ela não ia presa, que ia apenas prestar o depoimento; que o veÃ-culo Polo é quitado; só
permitiu que o Bruno dormisse na sua casa porque o pai dele não estava; que seu filho não tinha
contato com o Bruno; que só viu o casal em sua casa; que no momento da prisão do Bruno estava
trabalhando¿.            Depreende-se dos interrogatórios, que o acusado BRUNO
MENDES CORREA negou a autoria dos fatos, afirmando não conhecer a vÃ-tima, e que estaria na
residência da senhora Elzenir apenas para dormir, uma vez que seu pai não estaria em casa, tendo
Elzenir alegado desconhecer qualquer relação com eventual crime de roubo.            O
depoimento das testemunhas, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, não foi seguro em indicar
720
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
a autoria delitiva dos acusados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Apenas uma vÃ-tima foi ouvida em juÃ-zo, a Sr.
Dorania Silva, a qual afirmou contundentemente, que apesar de ter visto imagens em delegacia, não
reconheceu os acusados, bem como que não viu mulher.            Embora os agentes
policiais tenham declarado que BRUNO teria participado do crime de roubo ocorrido anteriormente na
companhia da adolescente e que ELZENI teria conhecimento e os estaria abrigado, em juÃ-zo, não restou
suficientemente provados tais fatos.            Há sérias dúvidas em relação Ã
presença de BRUNO nas imagens das câmeras de segurança encartadas no IPL, aliado à ausência
de reconhecimento pela vÃ-tima quanto aos acusados. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O fato de o acusado
BRUNO ter se evadido no momento da prisão, não forma indÃ-cio suficiente de que teria praticado o
crime de roubo anteriormente, não sendo reconhecido pela vÃ-tima, além de não ter sido encontrada
na sua posse qualquer bem subtraÃ-do ou arma supostamente utilizada. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com
efeito, não há provas seguras do envolvimento de BRUNO e ELZENI na prática do crime patrimonial,
não sendo suficientes o acusado ter sido encontrado na casa da corré para imputar a ambos a autoria
ou participação do crime patrimonial.            Sabe-se que a condenação só deve
advir quando haja certeza a respeito da existência do crime e de sua autoria, sendo temerária a
condenação com arrimo apenas em suposições, de modo que insuficiente o fato de as testemunhas
afirmarem que a motocicleta teria saÃ-do em alta velocidade como se estivesse em fuga. Â Â Â Â Â Â Â Â
               Na dúvida quanto à autoria imputada aos acusados, devido à deficiência
da prova produzida, certamente é a hipótese de absolvição, diante de provas duvidosas,
desprovidas de robustez e credibilidade. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, as provas existentes contra os
réus são frágeis para a sua condenação.            O Código de Processo Penal
estabelece, em seu artigo 386, inciso VII, que o réu seja absolvido quando não existir prova suficiente
para a condenação.            Portanto, as provas produzidas durante a fase processual
não se mostram aptas e seguras para confirmar a versão contida na fase de inquérito policial, não
sendo suficientes os elementos indiciários colhidos durante a investigação policial para fundamentar
eventual édito condenatório (CPP, art. 155), de modo que a absolvição é medida de rigor.    Â
       DO CRIME DE ASSOCIAÃÃO CRIMINOSA ARMADA (art. 288, parágrafo único do
Código Penal).            Quanto ao crime de associação criminosa, não há prova
suficiente da prática da infração penal para a condenação.            à verdade que,
quanto aos crimes societários, autoria coletiva a ausência de indicativo individualizado da conduta de
cada agente não torna inepta a acusação, bastando a descrição de que os agentes estejam
responsáveis pela conduta e demonstração da autoria, dispensando-se descrição minuciosa e
individualizada da ação de cada agente.            Entretanto, para que o crime do art.
288, parágrafo único, do CP possa ser configurado, deve ser narrado na denúncia e demonstrado na
instrução processual os elementos da estabilidade e permanência do grupo com a finalidade
especÃ-fica de praticar crimes.            Nesse sentido, colhe-se da jurisprudência do STJ:
¿Para caracterização do delito de associação criminosa, indispensável a demonstração de
estabilidade e permanência do grupo formado por três ou mais pessoas, além do elemento subjetivo
especial consiste no ajuste prévio entre os membros com a finalidade especÃ-fica de cometerÂ
crimes indeterminados. Ausentes tais requisitos, restará configurado apenas o concurso eventual de
agentes, e não o crime autônomo do art. 288 do Código Penal" (HC 374.515/MS, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 07/03/2017, DJe. 14/03/2017).¿      Â
     Assim, não há registro de ações penais em andamento nas certidões de antecedentes
criminais dos acusados, bem como não houve prova robusta o suficiente em sede judicial que
demonstrasse com a certeza necessária os aludidos requisitos da estabilidade e permanência.    Â
       Embora o IPC Pedro Jesus Martins Morais, tenha relatado que se tratava de uma quadrilha,
que saÃ-am para assaltar e que a senhora Elzeni era a responsável por todo o apoio, casa carro, e apoio
logÃ-stico, não foram amealhadas provas suficientes quanto à conduta afirmada e a suposta estabilidade
e permanência do grupo.            Ademais, a arma supostamente utilizada nos crimes de
roubo não foi localizada com nenhum dos acusados.            Os acusados negam a
prática delitiva, não sendo suficiente a condenação ora em análise pela prática dos crimes de
roubo.            Portanto, não tendo o Ministério Público se desincumbido do seu ônus
probatório, a absolvição dos acusados é medida que se impões.            Dessa
forma, deve ser acolhida a tese defensiva, a fim de reconhecer que não estão presentes provas
suficientes, devendo, pois serem absolvidos quanto ao crime de associação criminosa armada.    Â
       DO CRIME DE TRÃFICO DE DROGAS (Art. 33 da lei 11343/06).            A
materialidade encontra-se comprovada por intermédio do APFD, IPL, Auto de Constatação
Provisório de Substância de Natureza Toxica; (Cannabis sativa L., vulgarmente conhecida como
721
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Maconha) (f. 21 - IPL); Exame toxicológico definitivo (f. 251/252), concluindo que a erva apresentada se
tratava de Cannabis Sativa L., popularmente conhecida como ¿Maconha¿, e declarações das
testemunhas colhidas em juÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Interrogados judicialmente (DVD-203), os
acusados negaram a prática do crime de tráfico de drogas.            A seu turno, as
testemunhas ouvidas em juÃ-zo não confirmam a prática criminosa imputada na denúncia, não
restando suficientemente provada ao longo da instrução criminal.            A testemunha
arrolada pela acusação, o policial civil, Renato Reginatto Moret Pereira (DVD - f. 109), compromissado,
declarou: ¿(...) que quando abordou o acusado não tinha droga e não tinha arma no carro; que com o
Bruno não tinha droga ou arma (...)¿.            A seu turno, a testemunha, também
arrolada pela acusação Wilson Feery Barreira (DVD - f. 109), policial civil, declarou: ¿(...) que o
revólver e a droga encontrou durante a perseguição; que dentro da casa não tinha arma ou droga;
que no momento da abordagem o Bruno estava na casa (...)¿.            Por fim, o policial
civil, Pedro Jesus Martins Morais, narrou: ¿(...) que não viu o Bruno portando arma ou vendendo droga
(...)¿.            Depreende-se dos depoimentos e demais provas colhidas que não restou
demonstrado que a droga apreendida se destinava ao comércio conforme narrado na denúncia, não
tendo sido colhido nenhum elemento neste sentido.            Não bastando, a droga fora
apreendida, sem que houvesse a demonstração, em juÃ-zo, de outros elementos que indicassem que a
droga se destinaria ao comércio.            Aliado a isso, a pequena quantidade de droga
apresentada pela Autoridade Policial, não são suficientes a caracterizar o crime em tela, configurando
elementos de prova insuficientes.            O Código de Processo Penal estabelece, em
seu artigo 386, inciso VII, que o réu seja absolvido quando não existir prova suficiente para a
condenação, senão vejamos: ¿Artigo 386 - O Juiz absolverá o réu mencionando a causa na parte
dispositiva, desde que reconheça: VII - não existir prova suficiente para a condenação.¿     Â
      Portanto, o órgão acusatório não se desincumbiu do seu ônus probatório de
demonstrar em juÃ-zo, sob o crivo do contraditório, a imputação do crime de tráfico de drogas, de
modo que a absolvição é medida de rigor, em relação ao crime do art. 33 e Lei 11.343/03,
acolhendo a tese defensiva. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DO CRIME DE PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO
DE USO RESTRITO (art. 16, inciso IV da lei 10826/03)            A materialidade do crime
narrado na denúncia resultou demonstrada pelo Auto de Apresentação e Apreensão (f. 20 - IPL) -
(uma arma de fogo calibre 38, Taurus, com numeração raspada, quatro munições do mesmo calibre
não); Laudo Definitivo da arma de fogo calibre 38, Taurus (f. 194/195), concluindo: ¿a arma periciada
apresentou vestÃ-gios de ter efetuado disparos anteriores exame, porém não podendo precisar a
recenticidade dos mesmos, apresentando indÃ-cio de ocultação do numeral serial de identificação da
referida arma, possuindo caracterÃ-sticas de originalidade do fabricante¿, e das demais provas colhidas
durante o processo criminal sob o crivo do contraditório e da ampla defesa.            In
casu, imperioso reconhecer a ausência de comprovação da autoria do delito apontado na denúncia.
           Em JuÃ-zo, sob o crivo do contraditório, nenhuma prova fora produzida no sentido
de apontar os acusados como autores do delito descrito na denúncia.             A
testemunha arrolada pela acusação, o policial civil, Renato Reginatto Moret Pereira (DVD - f. 109),
compromissado, declarou: ¿(...) que quando abordou o acusado não tinha droga e não tinha arma no
carro; que com o Bruno não tinha droga ou arma (...)¿.            A seu turno, a
testemunha, também arrolada pela acusação Wilson Feery Barreira (DVD - f. 109), policial civil,
declarou: ¿(...) que o revólver e a droga encontrou durante a perseguição; que dentro da casa não
tinha arma ou droga; que no momento da abordagem o Bruno estava na casa (...)¿.          Â
 Ainda, o policial civil, Pedro Jesus Martins Morais, narrou: ¿(...) que não viu o Bruno portando arma
ou vendendo droga (...)¿.            Assim, as testemunhas, foram claras no sentido de
demonstrar que as armas de fogo apreendidas, realmente não estavam na posse dos acusados.    Â
        As demais testemunhas ouvidas em JuÃ-zo, também não esclareceram a autoria do
delito, alegando que o acusado Bruno estava na residência da Sr. Elzeni e a arma foi encontrada caÃ-da,
com indÃ-cios de ter sido deixada pelos fugitivos.             Não havendo elementos
capazes de comprovar a autoria do delito, imperioso reconhecer a improcedência dos pedidos contidos
na denúncia, em relação ao crime descrito no art. 16, inciso IV da lei 10.826/03.          Â
 DO CRIME DE CORRUPÃÃO DE MENORES (art. 244-B, da lei 8069/90).            No
caso em tela, sem maiores delongas, verifica-se que autoria e materialidade delitivas não restaram
devidamente comprovadas nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com efeito, denota-se que a prova
testemunhal produzida em juÃ-zo não demonstrou, de forma clara, que os acusados BRUNO MENDES
CORREIA e ELZENIR DIAS BARROS tenha corrompido os menores VITÃRIA REGINA ALVES e
KAYQUE DIAS ROSA, com eles praticando infração penal.            Isto porque
722
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
inexistem provas robustas e aptas a formarem a convicção do juiz quanto aos delitos anteriores que os
acusados teriam praticado na companhia dos menores Vitória e Kayque e, de consequência, não
houve demonstração da autoria e materialidade delitivas.                      Â
 Destarte, a não se pode olvidar que, no caso de dúvida, deve haver absolvição por falta de provas
suficientes para condenação, razão pela qual imperiosa é a absolvição dos acusados BRUNO
MENDES CORREIA e ELZENIR DIAS BARROS, no que se refere ao art. 244-B da Lei nº 8.069/90, uma
vez que as provas existentes nos autos restaram fragilizadas, o que entendo ensejar um decreto
absolutório com fundamento no princÃ-pio do in dubio pro reo.            Ante o exposto,
JULGO IMPROCEDENTE para ABSOLVER o(s) acusado(s) BRUNO MENDES CORREIA e ELZENIR
DIAS BARROS, qualificado(s), das sanções do art. 157, §2º, inciso I e II, c/c 14, inciso II, art. 288
parágrafo único, todos do Código Penal, art. 33 da lei 11.343/06, art. 16, inciso IV da lei 10.826/03
todos combinados com o art. 244-B da lei 8.0826/03, com amparo no art. 386, inciso VII, do CPP. Â Â Â Â
       Após o trânsito em julgado, baixem-se e arquivem-se, oportunamente, inclusive os
apensos, com as cautelas de praxe.            Em relação aos veÃ-culos apreendidos (um
veÃ-culo tipo POLO SEDAN, cor Vermelha, placa de São Paulo/SP, CPP 5239; um veÃ-culo tipo FIESTA
HATCH, cor branca, placa AHX-6843 do municÃ-pio de Rio Claro/SP), DETERMINO A RESTITUIÃÃO em
favor do proprietário em 10 (dez) dias. INTIME-SE o proprietário para restituição em 10 (dez) dias,
sob pena de ser levada a leilão, a ser realizado pela Direção do Foro da Comarca, cujo produto será
recolhido aos cofres públicos a favor do FUNPEN (CPP, art. 133). Atualize-se SNBA.         Â
  Nos termos do artigo 25 da Lei 10.826/2003 determino a remessa das armas e munições ao
Comando do Exército para os fins do que prescreve o art. 25 da lei n. 10.826/2003.          Â
 Proceda-se a baixa e o arquivamento oportunamente com as cautelas legais.           Â
P.R.I.C. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO, OFÃCIO PARA
AS DEMAIS COMUNICAÿES NECESSÃRIAS (Provimento nº 003/2009-CJCI).           Â
Redenção/PA, 24 de novembro de 2021.            (assinado eletronicamente)     Â
      BRUNO A. S. CARRIJO            Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
Redenção            (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020)           Â
R E C E B I M E N T O Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em_______de___________de 20__ recebi os presentes
autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â ________________________________________ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar Judiciário PROCESSO: 00980327420198140045
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO
SANTOS CARRIJO A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2021
AUTOR:MARILDO AMARAL DOS SANTOS VITIMA:E. F. V. S. . PROCESSO Nº.
00980327420198140045 REQUERENTE: EVILÃLIA FÃTIMA VIEIRA DA SILVA REQUERIDO: MARILDO
AMARAL DOS SANTOS Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
    Vistos etc.                   Trata-se de requerimento de aplicação de
medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha acompanhado de documentos. Â
                 O representado não foi localizado.                Â
  Autos conclusos.                   à breve o relatório. Decido.        Â
          à cediço que as medidas protetivas de urgência possuem natureza cautelar, isto
é, visam prevenir, conservar, defender ou assegurar a eficácia de um direito. Surgem, portanto, como
instrumento eficaz de segurança e prevenção para a realização dos interesses da mulher vÃ-tima
de violência.                   No caso dos autos - violência doméstica no
contexto da denominada Lei Maria da Penha - tem-se que o objetivo maior é garantir a integridade fÃ-sica
e psicológica da vÃ-tima até que eventual ação penal seja instaurada para apuração dos fatos
imputados ao agressor. Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp
1623144/MG, Rel. Ministro Nefi Cordeiro, Sexta Turma, julgado em 17/08/2017, DJe 29/08/2017, já
decidiu pelo caráter cautelar criminal acessório da medida protetiva.                 Â
 Da mesma forma dispõe o Enunciado 12 do Fórum Nacional de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher/FONAVID: ENUNCIADO 12: ¿Em caso de absolvição do réu ou de extinção da
punibilidade do agressor, cessará o interesse de agir em sede de medidas protetivas de urgência¿.  Â
                Por outro lado, para a obtenção e manutenção da tutela cautelar
é indispensável que a parte possua interesse. Tal exegese extrai-se do próprio Código de Processo
Civil vigente na medida em que, nos termos do seu art. 485, inciso I, estabelece que o processo deve ser
extinto, sem resolução de mérito, quando ficar parado, por mais de 01 (um) ano, por negligência das
partes. De igual modo, deverá o magistrado extinguir o processo quando verificar ausência de
legitimidade ou de interesse processual (art. 485, inciso VI, do CPC). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 In casu, verifica-se que, o(a) representado(o) sequer foi localizado(a), não se tendo notÃ-cias acerca do
723
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
seu paradeiro. Ademais, a vÃ-tima não apresentou qualquer manifestação posterior ao pedido, o que
faz presumir sua falta de interesse em relação à prestação jurisdicional pleiteada.         Â
         Diante de tal argumento, e em razão da falta do interesse processual, JULGO
EXTINTO o feito, sem resolução do mérito, com fulcro no art. 485, incisos I e VI, do Código de
Processo Civil.                   As medidas cautelares eventualmente fixadas terão
eficácia pelo prazo de 01 (um) ano - prazo razoável, contados do deferimento, findo o qual serão
automaticamente extintas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpridas as formalidades legais e cautelas de estilo,
arquivem-se.                   Expedientes necessários. SERVE A PRESENTE
SENTENÃA COMO MANDADO/OFÃCIO PARA AS COMUNICAÃÃES DE PRAXE (Provimento nº
003/2009-CJCI).                   Redenção/PA, 24 de novembro de 2021.
(assinado eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 01010319720198140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o:
Representação Criminal em: 24/11/2021 AUTORIDADE POLICIAL:MARIA DE FATIMA CHAVES DOS
SANTOS DELEGADA DE POLICIA REQUERIDO:MARILDO AMARAL DOS SANTOS Representante(s):
OAB 7911-B - RICARDO HENRIQUE QUEIROZ DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . Autos nº
01010319720198140045 Representado: MARILDO AMARAL DOS SANTOS DESPACHO RH. Vistos,
Exaurido o objeto da presente representação. Promova-se o arquivamento, com as cautelas de praxe.
Int. Cumpra-se. Redenção - PA, 24 de novembro de 2021. (assinado eletronicamente) BRUNO A. S.
CARRIJO Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de
07/01/2020) R E C E B I M E N T O Em_______de___________de 2021 recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 01070493720198140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRUNO AURELIO SANTOS CARRIJO A??o:
Inquérito Policial em: 24/11/2021 INDICIADO:JOSE ROBERTO DA SILVA VITIMA:J. A. L. . Processo n.
01070493720198140045 INVESTIGADO(A)(S): JOSÃ ROBERTO DA SILVA SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â
        RH em razão do excesso de serviço e a retomada integral do expediente presencial
nos termos da Portaria n° 2663/2021-GP, de 11 de agosto de 2021, que atualiza o anexo da Portaria
15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Cuidam-se os presentes autos de Inquérito Policial/Termo Circunstanciado de Ocorrência em
desfavor do autor da infração penal relatada, qualificado nos autos, em relação aos fatos descritos
no procedimento.                 Entretanto, impõe-se in casu a extinção do
processo, ante a prescrição da pretensão punitiva estatal conforme requerido pelo Ministério
Público.                 Isso porque, com relação a conduta delitiva narrada no
procedimento, levando-se em conta a pena in abstrato máxima prevista no seu preceito secundário,
houve transcurso do prazo prescricional determinado no art. 109, do CPB. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Ademais, sequer houve a interrupção do prazo prescricional pelo marco do recebimento da
denúncia.                 Assim, na forma do inciso I, do art. 111 do CP, a
prescrição da pretensão punitiva propriamente dita já ocorreu.                 Por
essas razões, deve ser decretada a extinção da punibilidade.                 Ante o
exposto, considerando ocorrência da prescrição da pretensão punitiva estatal, acolhendo o
requerimento do Ministério Público, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do autor do fato em
relação ao delito descrito no presente IPL/TCO, com fundamento no artigo 107, IV, do CP.      Â
          Se for o caso, intime-se a parte pessoalmente ou via edital no prazo de 15 (quinze)
dias para levantamento dos valores recolhidos a tÃ-tulo de fiança, se houver. Em caso de não
comparecimento da parte, determino, desde já, a perda dos valores para o fundo penitenciário,
atualizando-se SNBA/Libra.                 Após o trânsito em julgado, dê-se baixa
na distribuição e arquivem-se.                 Proceda-se aos demais atos
necessários.                 P. R.I.                 Redenção/PA,
24 de novembro de 2021. (assinado eletronicamente) BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Titular da
Vara Criminal de Redenção (Portaria n. 87/2019-SJ, DJE de 07/01/2020) R E C E B I M E N T O
Em_______de___________de 20__ recebi os presentes autos.
________________________________________ Diretor(a) de Secretaria/Analista Judiciário/Auxiliar
Judiciário PROCESSO: 01090517720198140045 PROCESSO ANTIGO: ----
724
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0005034-87.2019.814.0045
CAPITULAÇÃO: Art.129, §9, do Código Penal Brasileiro c/c Artigo 7º da Lei 11.340/06.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
726
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0012157-10.2017.814.0045
CAPITULAÇÃO: Art.129, §9, em concurso material com Art.147 do Código Penal Brasileiro c/c
Artigos 5º e 7º da Lei 11.340/06.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 041036-12.2019.814.0045
CAPITULAÇÃO: Art.21, do Decreto Lei 3.688/41 em concurso material com Art.147, caput, do Código
Penal Brasileiro c/c Art7º da Lei 11.340/06.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
729
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0000144-71.2020.814.0045
CAPITULAÇÃO: Art.147 e 163,caput, do Código Penal Brasileiro c/c: Artigos 5º e 7º, ambos da Lei
11.340/06.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
730
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0110032-09.2019.814.0045
CAPITULAÇÃO: Art.129, §9º do Código Penal Brasileiro com disposições aplicaveis da Lei
11.340/06.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
731
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0388043-68.2019.814.0045
CAPITULAÇÃO: Art.147 caput, do Código Penal Brasileiro c/c o Art.5º,III da Lei 11.340/06.
732
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0409039-87.2019.814.0045
Qualificação: Brasileiro.
Pai: ignorado
CAPITULAÇÃO: Art.129 §9º e Art.147 (por 03 vezes) do Código Penal Brasileiro, agravante no Art.61,
Inc.II, alíneas ¿f¿ do CPB, com aplicação da Lei 11.340/06.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0009126-84.2014.814.0045
CAPITULAÇÃO: Art.129 §9º do Código Penal Brasileiro, c/c Art.7º, I da Lei 11.340/06.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
735
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0002237-17.2014.814.0045
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
736
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0006225-46.2014.814.0045
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0001538-45.2008.814.0045
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo de 15 dias)
PROCESSO Nº 0005583-44.2012.814.0045
739
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Qualificação: Brasileiro.
O DOUTOR BRUNO AURÉLIO S. CARRIJO, MM. Juiz de Direito da Vara Criminal desta cidade e
Comarca de Redenção, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER,
a todos quanto o presente edital verem, ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo e Secretaria
Judicial da Vara Criminal, se processam nos termos legais, denunciado pela prática do crime previsto na
legislação pátrio, conforme a capitulação acima mencionada. E, constando dos autos que o(s)
acusado(s)supra qualificado(a)(s) encontra(m)-se em local incerto e não sabido, motivo pelo qual expediu-
se o presente EDITAL com prazo de 15 (quinze dias), pelo que ficará(ão) o(o) mesmo(s) devidamente
CITADO(S) PARA QUE NO PRAZO LEGAL, que é de 10 (dez) dias, querendo ofereça defesa preliminar
escrita, das acusações que lhe são feitas, conforme disposto no art. 396 e seguintes do CPP, devendo,
nesta, indicar provas que pretende produzir durante a instrução do processo, juntar documentos e
justificações, especificar provas pretendidas, requerer perícias, bem como arguir preliminares e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário, por fim alegar tudo o que
interessar à sua defesa para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, e de futuro ninguém
possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital, que será afixado na porta deste Tribunal na forma
da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Redenção, Estado do Pará, pela Secretaria Judicial
da Vara Criminal, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do ano dois mil e vinte e um (2.021
), EU _______________ (Alan Deivid da Silva Diniz), Estagiário, que digitei, conferi e subscrevo.
740
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de
prestar as informações necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos
dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos
processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por
configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº.
13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas
as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por
abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO:
00014226420098140045 PROCESSO ANTIGO: 200910009049
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Divórcio
Litigioso em: 26/11/2021 REQUERENTE:WERICA CRISTINA GOMES DE SOUSA Representante(s):
GERALDO ROLIM TAVARES JUNIOR - DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO) REQUERIDO:ISAIAS
BARBOSA DE SOUSA. Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A
parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis,
inclusive de comparecer aos atos processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta
manteve-se inerte na referida demanda. à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem
resolução do mérito. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que
lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações necessárias para o andamento processual,
bem como comparecer aos atos dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é
dever da parte se atentar aos atos processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em
caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de
Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço,
presumindo-se válidas as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a
extinção do feito por abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação
para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO:
00017564320098140045 PROCESSO ANTIGO: 200910011036
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Divórcio
Litigioso em: 26/11/2021 REQUERENTE:NARCIZO NERES DE SOUZA REQUERENTE:NARCIZO
NERES DE SOUZA Representante(s): GERALDO ROLIM TAVARES JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:REGINA FERREIRA DE SOUZA. ã Trata-se de ação de divórcio litigioso proposta
NARCIZO NERES DE SOUZA, em face de REGINA FERREIRA DE SOUZA, ambos qualificados nos
autos. Com a inicial, vieram os documentos de fls. 05/10. Certidão de casamento (fl. 05). à o relatório.
FUNDAMENTO e DECIDO. A parte autora promoveu a presente ação de divórcio litigioso, requerendo
somente a decretação do divórcio e a consequente expedição de mandado de averbação ao
cartório competente. Como é cediço, a Emenda Constitucional 66/2010 retirou a necessidade do
prazo para a decretação do divórcio, extirpou do ordenamento jurÃ-dico qualquer debate sobre culpa
no rompimento do matrimônio como causa para o divórcio, podendo inclusive ser decretado o divórcio,
com a resolução da partilha e bens a posteriori (Súmula 197 STJ). A partir de então, fez-se
igualmente desnecessária a instrução probatória. O artigo 226 da Constituição Federal, após a
Emenda 66/2010 passou assim a dispor: ¿Art. 226.¿ ¿ (...) § 6º. O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divórcio¿. A Emenda Constitucional 66/2010 inovou no ordenamento jurÃ-dico quando
estabeleceu a possibilidade da dissolução do casamento sem a exigência de prazo (um ano após a
sentença de separação judicial ou dois anos de separação de fato). O novo instituto trouxe
743
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido:
¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas
ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a
inércia da parte autora diante de regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença
mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO,
Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE:
18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com
fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na
forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após
ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada
no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Comarca de Redenção PROCESSO: 00019655720138140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 26/11/2021 REQUERENTE:MARINEIDE VIANA DE ARAUJO Representante(s): OAB
XLR8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO:JOSIMAR BARBOSA DOS SANTOS. Vistos.
Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar com a
ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos
processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda.
à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A parte
autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de
prestar as informações necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos
dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos
processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por
configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº.
13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas
as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por
abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO:
00027055120098140045 PROCESSO ANTIGO: 200910017604
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 26/11/2021 REQUERENTE:BANCO FINASA BMC S/A
Representante(s): FLAVIA DE ALBUQUERQUE LIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:WENDERSON
OTACIO CARDOSO. Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A parte
autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de
comparecer aos atos processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte
na referida demanda. à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem resolução do
mérito. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram
cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações necessárias para o andamento processual, bem como
comparecer aos atos dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte
se atentar aos atos processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia,
tem-se por configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei
nº. 13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se
válidas as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito
por abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
745
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos processuais de sua
responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da
causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido:
¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas
ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a
inércia da parte autora diante de regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença
mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO,
Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE:
18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com
fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na
forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após
ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada
no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Comarca de Redenção PROCESSO: 00031058720178140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 26/11/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO Representante(s): OAB 15.201-A
- NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:LUCIO PRADO DA SILVA.
Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar
com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos
processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda.
à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A parte
autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de
prestar as informações necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos
dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos
processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por
configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº.
13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas
as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por
abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO:
00032249620108140045 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Procedimento Sumário em: 26/11/2021 AUTOR:CARAJAS
COMERCIO DE MOTOCICLETAS LTDA Representante(s): OAB 13445 - EDUARDO RIBEIRO DA SILVA
(ADVOGADO) REU:FATIMA GOMES DA CUNHA. Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão
qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que
lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos processuais dos quais fora intimada, contudo,
verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda. à o breve relato. DECIDO. O caso é de
extinção do feito sem resolução do mérito. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava
ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações necessárias para
o andamento processual, bem como comparecer aos atos dos quais fora intimada. Desta forma, como se
sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos processuais de sua responsabilidade, sendo
que, quando não, em caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da causa, na forma do art.
485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter
atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas ao endereço informado na
inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a inércia da parte autora diante de
regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC:
20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento:
10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o
exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do
Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado,
PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I.
747
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações
necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos dos quais fora intimada.
Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos processuais de sua
responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da
causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido:
¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas
ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a
inércia da parte autora diante de regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença
mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO,
Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE:
18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com
fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na
forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após
ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada
no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Comarca de Redenção PROCESSO: 00039883420178140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Tutela
Antecipada Antecedente em: 26/11/2021 REQUERENTE:LAUANE RAMOS ARAUJO Representante(s):
DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) REQUERIDO:UNIVERSIDADE NORTE DO PARANA UNOPAR
Representante(s): OAB 109730 - FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATTELA (ADVOGADO) OAB 29235-A -
FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA (ADVOGADO) . Processo nº 0003988-34.2017.8.14.0045
SENTENÃA Vistos. Nos termos constantes da petição à s fls. 57 e ss., na qual as partes acostam
termo de transação, bem como a fl. 62, em que se pede o arquivamento face o cumprimento do acordo,
HOMOLOGO, para que produza seus jurÃ-dicos e legais efeitos, o acordo a que chegaram as partes na
petição de fls. 57 e ss, a esta incorporada e, via de consequência, JULGO EXTINTO o processo com
resolução de mérito, o que faço com fundamento no artigo 487, inciso III, alÃ-nea "b", do Código de
Processo Civil. Dispenso o recolhimento de custas intermediárias, se houver. Honorários advocatÃ-cios
conforme acertado no acordo, portanto, sem condenação. Considerando que se trata de mera
sentença homologatória, inclusive já informado o cumprimento, impõe-se, de plano, o trânsito em
julgado. Publique-se. Registrada no sistema. Intimem-se, via DJe, após arquive-se. Cumpra-se.
Redenção/PA, 26 de novembro de 2021. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela
2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO: 00040152220148140045
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA
SILVA A??o: Procedimento Comum Cível em: 26/11/2021 REQUERENTE:ANA PAULO SANTOS
TORRES DOS REIS Representante(s): OAB 19909-B - IULLI FERREIRA ARAUJO (ADVOGADO)
REQUERIDO:SOCRATES FIBEIRO. Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas
nos autos. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram
cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que
esta manteve-se inerte na referida demanda. à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito
sem resolução do mérito. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das
providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações necessárias para o
andamento processual, bem como comparecer aos atos dos quais fora intimada. Desta forma, como se
sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos processuais de sua responsabilidade, sendo
que, quando não, em caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da causa, na forma do art.
485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter
atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas ao endereço informado na
inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a inércia da parte autora diante de
regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC:
20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento:
10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o
exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do
Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado,
PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I.
CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta
Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção
PROCESSO: 00040562320138140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 26/11/2021 REQUERENTE:BANCO YAMAHA MOTORS DO
749
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos processuais de sua
responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da
causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido:
¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas
ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a
inércia da parte autora diante de regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença
mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO,
Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE:
18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com
fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na
forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após
ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada
no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Comarca de Redenção PROCESSO: 00054165120178140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 26/11/2021 REQUERENTE:JULIERME PAULO LIMA Representante(s): OAB
45460 - LEANDRO GONCALVES DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:DENAMAR MIGUEL DE
OLIVEIRA. Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao
ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer
aos atos processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida
demanda. à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A
parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis,
inclusive de prestar as informações necessárias para o andamento processual, bem como comparecer
aos atos dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar
aos atos processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por
configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº.
13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas
as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por
abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO:
00054696620168140045 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 26/11/2021
EXEQUENTE:R. N. O. EXEQUENTE:F. N. O. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) ANTONIA LIMA DO NASCIMENTO (REP LEGAL) EXECUTADO:JOSE COSTA DE
OLIVEIRA. Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao
ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer
aos atos processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida
demanda. à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A
parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis,
inclusive de prestar as informações necessárias para o andamento processual, bem como comparecer
aos atos dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar
aos atos processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por
configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº.
13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas
as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por
abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter
atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas ao endereço informado na
inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a inércia da parte autora diante de
regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC:
20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento:
10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o
exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do
Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado,
PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I.
CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta
Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção
PROCESSO: 00085444520188140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Processo de
Conhecimento em: 26/11/2021 REQUERENTE:N C PEREIRA EPP Representante(s): OAB 23046 -
LEONARDO HENRIQUE BARBOSA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO SA. Vistos.
Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar com a
ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos
processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda.
à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A parte
autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de
prestar as informações necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos
dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos
processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por
configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº.
13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas
as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por
abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO:
00091574120138140045 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Procedimento Sumário em: 26/11/2021 REQUERENTE:W. J. S. S.
REPRESENTANTE:WELIGTON SANTOS SILVA Representante(s): OAB 10644 - IZAIAS FARIA BORGES
(ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DE SEGURO DPVAT
Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) . Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A
parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis,
inclusive de comparecer aos atos processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta
manteve-se inerte na referida demanda. à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem
resolução do mérito. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que
lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações necessárias para o andamento processual,
bem como comparecer aos atos dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é
dever da parte se atentar aos atos processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em
caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de
Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço,
presumindo-se válidas as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a
extinção do feito por abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação
para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
754
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO:
00091978620148140045 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Procedimento Comum Cível em: 26/11/2021
REQUERENTE:ROZICLEIA FARIAS RIBEIRO MAIA REQUERENTE:LUIS BARROS AGUIAR
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos. Trata-se de ação em que
as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das
providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos processuais dos quais fora
intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda. Ã o breve relato. DECIDO.
O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A parte autora, ao ingressar com a
ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações
necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos dos quais fora intimada.
Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos processuais de sua
responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da
causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido:
¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas
ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a
inércia da parte autora diante de regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença
mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO,
Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE:
18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com
fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na
forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após
ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada
no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Comarca de Redenção PROCESSO: 00095849620178140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Busca e
Apreensão em: 26/11/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA
Representante(s): OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA
MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ANGELA PEREIRA DE SOUSA. Vistos. Trata-se de ação em que
as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das
providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos processuais dos quais fora
intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda. Ã o breve relato. DECIDO.
O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A parte autora, ao ingressar com a
ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações
necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos dos quais fora intimada.
Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos processuais de sua
responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da
causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido:
¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas
ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a
inércia da parte autora diante de regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença
mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO,
Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE:
18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com
fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na
forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após
ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada
no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Comarca de Redenção PROCESSO: 00117913920158140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 26/11/2021 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21148-A -
SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:EVOLUCAO COMERCIO DE INFORMATICA LTDA ME
REQUERIDO:JADER PEREIRA DE CARVALHO REQUERIDO:BELCINA PEREIRA DE CARVALHO.
Vistos. Trata-se de ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar
com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos
processuais dos quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda.
755
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
à o breve relato. DECIDO. O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A parte
autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de
prestar as informações necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos
dos quais fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos
processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por
configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº.
13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas
as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por
abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
prosseguimento ao feito. 3. Sentença mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-
62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO, Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel,
Data de Publicação: Publicado no DJE: 18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a
presente ação, o que faço com fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem
honorários advocatÃ-cios. Custas na forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as
anotações e baixas necessárias, após ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de
mandado. Redenção/PA, data registrada no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção PROCESSO:
00148604520168140045 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Divórcio Litigioso em: 26/11/2021 REQUERENTE:ALDEMAR
CAMPOS LOPES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) REQUERIDO:TEREZA CAMARGO LOPES. ã Trata-se de ação de divórcio litigioso
proposta ALDEMAR CAMPOS LOPES, em face de TEREZA CAMARGO LOPES, ambos qualificados nos
autos. Com a inicial, vieram os documentos de fls. 05/08. Certidão de casamento (fl. 05). à o relatório.
FUNDAMENTO e DECIDO. A parte autora promoveu a presente ação de divórcio litigioso, requerendo
somente a decretação do divórcio e a consequente expedição de mandado de averbação ao
cartório competente. Como é cediço, a Emenda Constitucional 66/2010 retirou a necessidade do
prazo para a decretação do divórcio, extirpou do ordenamento jurÃ-dico qualquer debate sobre culpa
no rompimento do matrimônio como causa para o divórcio, podendo inclusive ser decretado o divórcio,
com a resolução da partilha e bens a posteriori (Súmula 197 STJ). A partir de então, fez-se
igualmente desnecessária a instrução probatória. O artigo 226 da Constituição Federal, após a
Emenda 66/2010 passou assim a dispor: ¿Art. 226.¿ ¿ (...) § 6º. O casamento civil pode ser
dissolvido pelo divórcio¿. A Emenda Constitucional 66/2010 inovou no ordenamento jurÃ-dico quando
estabeleceu a possibilidade da dissolução do casamento sem a exigência de prazo (um ano após a
sentença de separação judicial ou dois anos de separação de fato). O novo instituto trouxe
facilidade na dissolução do casamento. Coloca-se um fim à sociedade conjugal imediatamente após o
divórcio, não importando culpas ou motivos, mas simples e puramente por iniciativa de ambas ou uma
das partes. O divórcio não é mais subordinado a critérios temporais, trata-se de direito potestativo,
de forma que, não mais necessita de maiores instruções probatórias. Não há filhos menores nem
bens a partilhar. O núcleo meritório da demanda é consubstanciado tão somente pela decretação
do divórcio, sem cumulação de pleitos. Assim, sendo esta a controvérsia posta em juÃ-zo e não
mais sendo dada ao Judiciário a tarefa de tentar a reconciliação do casal, basta à decretação do
divórcio o desejo expressado por um dos cônjuges de dissolver o casamento. Ante o exposto,
DECRETO o divórcio de ALDEMAR CAMPOS LOPES e TEREZA CAMARGO LOPES por conseguinte,
declaro cessados todos os deveres inerentes ao casamento, inclusive o regime matrimonial de bens. Com
supedâneo no art. 487, I do CPC, EXTINGO O PROCESSO, com resolução de mérito. Sem custas,
em razão da gratuidade da justiça deferida às fls. 10. Sem condenação em verbas honorárias ante
a ausência de angularização da demanda. Após o trânsito em julgado, devidamente
CERTIFICADO, EXPEÃA-SE Mandado de Averbação ao Cartório do Serviço Notarial e Registral das
Pessoas Naturais da Comarca competente, para que proceda às averbações e retificação
necessárias. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Servirá o presente como MANDADO/OFÃCIO.
Cumpridas as formalidades legais, arquivem-se. Redenção/PA, data registrada no sistema. Rejane
Barbosa Da Silva JuÃ-za de Direito Substituta Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Redenção/PA (assinado digitalmente) PROCESSO: 00155905620168140045 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Busca e
Apreensão em: 26/11/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA
Representante(s): OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO) OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ
DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTEVAO DE BRITO FRANCA. Processo nº 0015590-
56.2016.8.14.0045 Vistos, Trata-se ação de ação de busca e apreensão proposta por BANCO
756
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
trata-se de direito potestativo, de forma que, não mais necessita de maiores instruções probatórias.
Não há filhos menores nem bens a partilhar. O núcleo meritório da demanda é consubstanciado
tão somente pela decretação do divórcio, sem cumulação de pleitos. Assim, sendo esta a
controvérsia posta em juÃ-zo e não mais sendo dada ao Judiciário a tarefa de tentar a reconciliação
do casal, basta à decretação do divórcio o desejo expressado por um dos cônjuges de dissolver o
casamento. Ante o exposto, DECRETO o divórcio de JUCINEIDE DOS SANTOS REIS SILVA e ADÃO
MIQUELINO DA SILVA por conseguinte, declaro cessados todos os deveres inerentes ao casamento,
inclusive o regime matrimonial de bens. Com supedâneo no art. 487, I do CPC, EXTINGO O
PROCESSO, com resolução de mérito. A requerente deseja manter o nome de casada, qual seja:Â
CREUZENIR DOS SANTOS. Sem custas, em razão da gratuidade da justiça deferida às fls. 11. Sem
condenação em verbas honorárias ante a ausência de angularização da demanda. Após o
trânsito em julgado, devidamente CERTIFICADO, EXPEÃA-SE Mandado de Averbação ao Cartório
do Serviço Notarial e Registral das Pessoas Naturais da Comarca competente, para que proceda à s
averbações e retificação necessárias. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Servirá o presente
como MANDADO/OFÃCIO. Cumpridas as formalidades legais, arquivem-se. Redenção/PA, data
registrada no sistema. Rejane Barbosa Da Silva JuÃ-za de Direito Substituta Respondendo pela 2ª Vara
CÃ-vel e Empresarial de Redenção/PA (assinado digitalmente) PROCESSO: 00698476520158140045
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA
SILVA A??o: Procedimento Sumário em: 26/11/2021 REQUERENTE:ALDEMAR CAMPOS LOPES
Representante(s): OAB 18038 - LIVIA LARA SALGADO (ADVOGADO) OAB 13040 - ANDREIA CRISTINA
PEREIRA DE ARVELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:LIDER SEGURADORA S A Representante(s): OAB
8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) . Vistos. Trata-se de ação em que as
partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar com a ação, estava ciente das
providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos processuais dos quais fora
intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda. Ã o breve relato. DECIDO.
O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A parte autora, ao ingressar com a
ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as informações
necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos dos quais fora intimada.
Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos processuais de sua
responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por configurado o abandono da
causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº. 13.105/15). Nesse sentido:
¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas as intimações remetidas
ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por abandono, considerando a
inércia da parte autora diante de regular intimação para dar prosseguimento ao feito. 3. Sentença
mantida. (TJ-DF - APC: 20100710101217 DF 0010075-62.2010.8.07.0007, Relator: GISLENE PINHEIRO,
Data de Julgamento: 10/09/2014, 5ª Turma CÃ-vel, Data de Publicação: Publicado no DJE:
18/09/2014. Pág.: 171). Ante o exposto, JULGO EXTINTA a presente ação, o que faço com
fundamento no artigo art. 485, III, do Código de Processo Civil. Sem honorários advocatÃ-cios. Custas na
forma da Lei. Transitada em julgado, PROMOVAM-SE as anotações e baixas necessárias, após
ARQUIVEM-SE os autos. P. R. I. CUMPRA-SE, servindo de mandado. Redenção/PA, data registrada
no sistema. JuÃ-za Substituta Rejane Barbosa da Silva Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
da Comarca de Redenção PROCESSO: 00898954520158140045 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REJANE BARBOSA DA SILVA A??o: Execução de
Alimentos em: 26/11/2021 REQUERIDO:ALQUIM LUSAN FERREIRA ALVES Representante(s): OAB
1111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REPRESENTANTE:KATIA DOS SANTOS MELO
REQUERENTE:D. I. S. A. REQUERENTE:P. H. S. A. EXEQUENTE:D. A. S. A. . Vistos. Trata-se de
ação em que as partes estão qualificadas nos autos. A parte autora, ao ingressar com a ação,
estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de comparecer aos atos processuais dos
quais fora intimada, contudo, verifica-se que esta manteve-se inerte na referida demanda. Ã o breve relato.
DECIDO. O caso é de extinção do feito sem resolução do mérito. A parte autora, ao ingressar
com a ação, estava ciente das providências que lhe eram cabÃ-veis, inclusive de prestar as
informações necessárias para o andamento processual, bem como comparecer aos atos dos quais
fora intimada. Desta forma, como se sabe, uma vez que é dever da parte se atentar aos atos
processuais de sua responsabilidade, sendo que, quando não, em caso de inércia, tem-se por
configurado o abandono da causa, na forma do art. 485, III, do Código de Processo Civil (Lei nº.
13.105/15). Nesse sentido: ¿Cumpre às partes manter atualizado o endereço, presumindo-se válidas
as intimações remetidas ao endereço informado na inicial. 2. Correta a extinção do feito por
abandono, considerando a inércia da parte autora diante de regular intimação para dar
758
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
MENOR: C. H. S. R.
REQUERIDO: L. M. S.
julgado da referida sentença. ÿ fl. 51, em 01/11/2011, a UNAJ certifica a existência de custas finais
não recolhidas, ocasião em que foi impresso o boleto para pagamento, para que a parte fosse intimada
a recolher o referido valor sob pena de inscrição em dÃ-vida ativa. Observo que o referido boleto ostenta
o valor de R$51,80 a tÃ-tulo de custas finais. Juntado AR de intimação da advogada do autor para
recolhimento (fl.53), isso em 05/03/2012. Em 2013, nova certidão da UNAJ, com a informação acima
referida e com a expedição de novo boleto. Juntado aos autos AR de intimação do autor, ocorrida
em 17/12/2013. Conclusos a esta signatária nesta data. ÿ o relato. DECIDO. Pois bem. Observo que o
autor foi intimado para pagamento voluntário das custas processuais a 17/12/2013, com decurso do prazo
sem que tal valor fosse recolhido. Estabelece a Lei nº 8.328/2015 Art. 46. O magistrado, ao proferir
decisão com ou sem resolução de mérito, havendo condenação em custas processuais, deve
inserir na parte dispositiva expressa advertência de que na hipótese de não pagamento das custas
pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado para inscrição em
dÃ-vida ativa, e sofrerá atualização monetária e incidência dos demais encargos legais pela
Secretaria de Estado da Fazenda. (Redação dada pela Lei n°. 8.583/20 Por outro lado, preceitua o
CTN:  Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados
da data da sua constituição definitiva. Art. 201. Constitui dÃ-vida ativa tributária a proveniente de
crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de
esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. ÿ
certo que as custas processuais têm natureza da espécie tributária taxa e, portanto, submete-se ao
prazo prescricional para sua cobrança. Nos autos, já decorreu mais de 05 anos sem que ocorresse o
pagamento do crédito tributário, sequer ocorreu a inscrição em dÃ-vida ativa. Assim, resta evidente
inércia para cobrança pelo Estado, já se passados 08 anos sem qualquer ato que interrompesse o
curso do prazo prescricional. Assim, justifica-se por razões de certeza e de segurança nas relações
jurÃ-dicas, que a inércia prolongada daquele envolva consequências desfavoráveis para o seu
exercÃ-cio tardio, atendendo, nomeadamente, Ã expectativa do devedor de se considerar liberto do
cumprimento. Ademais, trata-se de matéria de ordem pública, que pode ser conhecida a qualquer
tempo e grau de jurisdição, inclusive de ofÃ-cio. Diante disso, forte na Súmula nº 409 do STJ,
declaro a prescrição para cobrança do crédito tributário (custas processuais finais), com base no
art. 156, V, do CTN. Intime-se via DJe, na pessoa do procurador do autor. Cancele-se o boleto outrora
expedido relativo as custas finais, após arquivem-se os autos. Cumpra-se. Redenção/PA, 26 de
novembro de 2021. JuÃ-za Substituta REJANE BARBOSA DA SILVA Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e
Empresarial da Comarca de Redenção
dada pela Lei n°. 8.583/20 Por outro lado, preceitua o CTN:  Art. 174. A ação para a cobrança do
crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Art. 201.
Constitui dÃ-vida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na
repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou
por decisão final proferida em processo regular. ÿ certo que as custas processuais têm natureza da
espécie tributária taxa e, portanto, submete-se ao prazo prescricional para sua cobrança. Nos autos,
já decorreu mais de 05 anos sem que ocorresse o pagamento do crédito tributário, sequer ocorreu a
inscrição em dÃ-vida ativa. Assim, resta evidente inércia para cobrança pelo Estado, já se passados
07 anos sem qualquer ato que interrompesse o curso do prazo prescricional. Assim, justifica-se por
razões de certeza e de segurança nas relações jurÃ-dicas, que a inércia prolongada daquele
envolva consequências desfavoráveis para o seu exercÃ-cio tardio, atendendo, nomeadamente, Ã
expectativa do devedor de se considerar liberto do cumprimento. Ademais, trata-se de matéria de ordem
pública, que pode ser conhecida a qualquer tempo e grau de jurisdição, inclusive de ofÃ-cio. Diante
disso, forte na Súmula nº 409 do STJ, declaro a prescrição para cobrança do crédito tributário
(custas processuais finais), com base no art. 156, V, do CTN. Intime-se via DJe, na pessoa do procurador
do autor. Cancele-se o boleto outrora expedido relativo as custas finais, após arquivem-se os autos.
Cumpra-se. Redenção/PA, 26 de novembro de 2021. JuÃ-za Substituta REJANE BARBOSA DA SILVA
Respondendo pela 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Comarca de Redenção
764
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE PARAGOMINAS
que a efetivação da penhora somente após a localização do bem, seja através de blitz realizada
pelas autoridades competentes ou caso informado pelo exequente sua localização para cumprimento
pelo Sr. Oficial de Justiça, haja vista que o ato só estará completo com a apreensão do bem,
depósito e avaliação.      VI- Intime-se a parte exequente para, no prazo de 15 (quinze) dias, se
manifestar. Transcorrido o prazo para manifestação do exequente sem requerimentos, arquivem-se os
autos, passando a contar o prazo prescricional de 5 anos          Paragominas/PA, 24 de
novembro de 2021 Â Â Â Â Â Â Â Â Â FERNANDA AZEVEDO LUCENA Â Â Â Â Â Â Â Â Â JuÃ-za de
Direito PROCESSO: 00032283520198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento Comum Cível em:
REQUERENTE: A. C. S. Representante(s): OAB 18155-A - CARLINDO EUZEBIO BOGEA MENDES
JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO: E. P. S. Representante(s): OAB 5201 - ELDELY DA SILVA
HUBNER (ADVOGADO) PROCESSO: 00049890420198140039 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento Comum Cível em:
REQUERENTE: A. T. J. REQUERIDO: Y. O. T. REQUERIDO: I. F. O. Representante(s): OAB 30366 -
PEDRO LUIZ PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO: Y. O. T. REQUERENTE: A. T. J. Representante(s):
OAB 21344 - MAYCON TERRA COSTA (ADVOGADO) OAB 1825-B - AUMIL TERRA JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 26723 - MURILO TERRA DEMACHKI (ADVOGADO) PROCESSO:
00071793720198140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Procedimento Comum Cível em: REQUERENTE: N. J. B. P. Representante(s): OAB 16088-B -
URSULA DINI MASCARENHAS (DEFENSOR) REQUERIDO: M. M. R. S. PROCESSO:
00130976120158140039 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Alimentos em: REPRESENTANTE: M. C. S. L. Representante(s): OAB 12541 -
DIOGO MARCELL SILVA NASCIMENTO ELUAN (DEFENSOR) REQUERIDO: A. R. L. REQUERENTE: A.
A. S. L. REQUERENTE: A. S. L. REQUERENTE: A. S. L. REQUERENTE: A. S. L.
CHAVES; BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A. Dom Eliseu, 18 de novembro de 2021. JOAS
PINHEIRO DE SOUZA. Diretor de Secretaria. Fórum da Comarca de Dom Eliseu/PA.
DA SILVA; BAANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA. Dom Eliseu, 18 de novembro de 2021. JOAS
PINHEIRO DE SOUZA. Diretor de Secretaria. Fórum da Comarca de Dom Eliseu/PA.
DOS SANTOS; BAANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA. Dom Eliseu, 18 de novembro de 2021.
JOAS PINHEIRO DE SOUZA. Diretor de Secretaria. Fórum da Comarca de Dom Eliseu/PA.
ALVES DE SOUZA; BANCO CETELEM S A. Dom Eliseu, 18 de novembro de 2021. JOAS PINHEIRO DE
SOUZA. Diretor de Secretaria. Fórum da Comarca de Dom Eliseu/PA.
Intimação para devolução de autos pelo advogado Dra. THAYNÁ JAMYLLY GOMES DA SILVA OAB/PA
27.106-A, no prazo de 03 dias: PROCESSO Nº. 0012740-66.2018.8.14.0107 ¿Partes ENOQUE DE
MIRANDA; BANCO BRADESCO SA. Dom Eliseu, 18 de novembro de 2021. JOAS PINHEIRO DE SOUZA.
Diretor de Secretaria. Fórum da Comarca de Dom Eliseu/PA.
ALVES DE SOUZA; BANCO CETELEM SA. Dom Eliseu, 18 de novembro de 2021. JOAS PINHEIRO DE
SOUZA. Diretor de Secretaria. Fórum da Comarca de Dom Eliseu/PA.
RESENHA: 25/11/2021 A 25/11/2021 - GABINETE DA VARA UNICA DE DOM ELISEU - VARA: VARA
UNICA DE DOM ELISEU PROCESSO: 00016782920188140107 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ A??o:
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 REQUERENTE:LEIA MENDES DA SILVA Representante(s): OAB
16.482 - THAYNA JAMYLLY DA SILVA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO. Ã-
DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Migrem-se os presentes autos para o sistema PJE, procedendo-se ao
cadastro das partes e seus respectivos procuradores no referido sistema, intimando-os. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Após, retornem os autos conclusos.          Dom Eliseu-PA, 25 de novembro de 2021. Diogo
Bonfim Fernandez Juiz de Direito  PROCESSO: 00017008720188140107 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ A??o:
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 REQUERENTE:LEIA MENDES DA SILVA Representante(s): OAB
16.482 - THAYNA JAMYLLY DA SILVA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO. Ã-
DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Migrem-se os presentes autos para o sistema PJE, procedendo-se ao
cadastro das partes e seus respectivos procuradores no referido sistema, intimando-os. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Após, retornem os autos conclusos.          Dom Eliseu-PA, 25 de novembro de 2021. Diogo
Bonfim Fernandez Juiz de Direito  PROCESSO: 00017017220188140107 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ A??o:
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 REQUERENTE:LEIA MENDES DA SILVA Representante(s): OAB
16.482 - THAYNA JAMYLLY DA SILVA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO. Ã-
DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Migrem-se os presentes autos para o sistema PJE, procedendo-se ao
cadastro das partes e seus respectivos procuradores no referido sistema, intimando-os. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Após, retornem os autos conclusos.          Dom Eliseu-PA, 25 de novembro de 2021. Diogo
Bonfim Fernandez Juiz de Direito  PROCESSO: 00021044120188140107 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIOGO BONFIM FERNANDEZ A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 REQUERENTE:FELIX BENDO Representante(s): OAB
25484-A - JOSIANE MARI OLIVEIRA DE PAULA (ADVOGADO) REQUERIDO:AGROVIDA
AGRONEGOCIOS. Ã- DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Migrem-se os presentes autos para o sistema PJE,
procedendo-se ao cadastro das partes e seus respectivos procuradores no referido sistema, intimando-os.
         Após, retornem os autos conclusos.          Dom Eliseu-PA, 25 de
novembro de 2021. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito  PROCESSO: 00021803120198140107
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIOGO BONFIM
FERNANDEZ A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021 REQUERENTE:DAYN JONS BIAGI
Representante(s): OAB 18626-B - CLEITON CAMILO DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
ADA AMAZONIA SA. Ã- DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Migrem-se os presentes autos para o sistema
PJE, procedendo-se ao cadastro das partes e seus respectivos procuradores no referido sistema,
intimando-os.          Após, retornem os autos conclusos.          Dom Eliseu-PA,
25 de novembro de 2021. Diogo Bonfim Fernandez Juiz de Direito  PROCESSO:
00030877920148140107 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DIOGO BONFIM FERNANDEZ A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2021
REQUERENTE:FRANCISCO ALMEIDA SANTOS Representante(s): OAB 19840-A - CLAUDEMIR VIEIRA
DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA
DETRAN. Ã- DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Migrem-se os presentes autos para o sistema PJE,
procedendo-se ao cadastro das partes e seus respectivos procuradores no referido sistema, intimando-os.
         Após, retornem os autos conclusos.          Dom Eliseu-PA, 25 de
791
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE JURUTI
acerca do estorvo provocado pelo acusado. Desse modo, insuficiente a prova, a absolvição do acusado é
impositiva, vigente o princípio in dubio pro reo. Apelo provido.(Apelação Criminal, Nº 70084645209, Oitava
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carla Fernanda de Cesaro Haass, Julgado em: 25-
11-2020).EMBARGOS INFRINGENTES - CONTRAVENÇÃO PENAL DE PERTURBAÇÃO DOSOSSEGO
ALHEIO (ART. 42 DA LEI DE CONTRAVENÇÕES PENAIS) - RESGATEDO VOTO MINORITÁRIO QUE
ABSOLVEU O EMBARGANTE - IMPOSSIBILIDADE. Demonstrado, pelo contexto probatório, que o réu
efetivamente perturbou o sossego alheio, incabível a sua absolvição.V.V. EMBARGOS INFRINGENTES
EM APELAÇÃO CRIMINAL - PERTURBAÇÃO DE SOSSEGO ALHEIO - ABSOLVIÇÃO DA
CONTRAVENÇÃO PENAL - NECESSIDADE. A contravenção penal de perturbação de sossego alheio
tutela a paz pública e tem como vítima a coletividade. Por isso, a condenação no art. 42 do Decreto-Lei
3.688/41 somente é possível quando restar comprovado nos autos que um número indeterminado de
vítimas teve o seu sossego perturbado com a conduta barulhenta do autor. (TJMG - Emb Infring e de
Nulidade 1.0629.17.001603-0/002, Relator(a): Des.(a) Edison Feital Leite , 1ª CÂMARA CRIMINAL,
julgamento em 19/05/2020, publicação da súmula em 01/06/2020). 6. Além disso, não consta nos autos
laudo técnico apontando que o som emitido pelo escapamento da motocicleta estava acima do permitido
por lei e suficiente para perturbar a paz pública, existindo, tão-somente, depoimento dos policiais, o que é
insuficiente para formação de indícios mínimos da materialidade do delito. 7. Assim, a REJEIÇÃO DA
DENÚNCIA é medida impositiva. 8. Por todo o exposto, REJEITO A DENÚNCIA ofertada pelo RMP contra
JEAN SOARES DA SILVA, ante a ausência de justa causa para o exercício da ação penal em razão da
inexistência de indícios mínimos de materialidade do delito e o faço com fulcro no artigo 395, inciso III do
CPP.9. Intime-se o acusado somente via DJE.10. Dê-se ciência ao Ministério Público.11. Após o trânsito
em julgado, ARQUIVE-SE. 12. Cumpra-se. Expeça-se o necessário. Juruti, 16 de novembro de 2021
ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.
das medidas impostas na suspensão condicional do processo. Assim, evitando-se digressões jurídicas
desnecessárias, como o acusado cumpriu integralmente a transação penal, DECLARO A EXTINÿÿO
DE PUNIBILIDADE de JUECELE SANTOS DA SILVA. Cientifique-se o Ministério Público. Ciência ao autor
do fato via DJE. Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas necessárias. P.R.I.C.
Expeça-se o necessário.      Servirá o presente expediente, por cópia digitalizada, como
CARTA/MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação
que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da
lei. Juruti, 16 de novembro de 2021 ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.
nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Juruti, 17 de novembro de 2021
ODINANDRO GARCIA CUNHA Juiz de Direito.
O(a) MM. Juiz(a) de Direito ODINANDRO GARCIA CUNHA da Comarca de JURUTI, no uso de suas
atribuições legais, FAZ SABER a quantos o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que, em
cumprimento ao estabelecido no Provimento nº 04/2001 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior do Estado do Pará, será realizada CORREIÇÃO GERAL ORDINÁRIA DA VARA ÚNICA DA
COMARCA DE JURUTI, no dia 10 de dezembro de 2021, às 14 horas, a se realizar no Fórum, situado à
Tv. Boaventura Bentes s/n, bairro Bom Pastor, nesta cidade e Comarca, para a qual ficam convidados a
comparecer o(s) Membro(s) do Ministério Público Estadual, Advogados, demais autoridades e
interessados, e, na qualidade de convocados, os servidores desta Comarca, que no curso dos trabalhos
correicionais, poderão apresentar denúncias, reclamações ou sugestões a respeito das atividades afetas
aos serviços judiciais. E, para que seja levado ao conhecimento de todos, expede o presente Edital, que
será publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, bem como
afixado em local apropriado na sede desta Comarca. Juruti, 24 de novembro de 2021. Eu, ¿., GILVAN
GOMES SANTOS, matrícula 88802230, digitei-o e assino. ODINANDRO GARCIA.
O(a) MM. Juiz(a) de Direito ODINANDRO GARCIA CUNHA da Comarca de JURUTI, no uso de suas
atribuições legais, FAZ SABER a quantos o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que, em
cumprimento ao estabelecido no Provimento nº 04/2001 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior do Estado do Pará, será realizada CORREIÇÃO GERAL ORDINÁRIA DAS SERVENTIAS
800
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE ORIXIMINA
Processo: 000727036-36.2019.8.14.0037
803
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE CAPANEMA
determinar o retorno da ação ao status quo.      Oportunamente, INTIME-SE o autor, via DJE,
para, no prazo de 15 (quinze) dias, requerer o que entender de direito, visto que a requerida não foi
citada, conforme certidão constante nos autos.      Após, conclusos para novas deliberações
Capanema/PA, 26 de outubro de 2021 ALAN RODRIGO CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito
apresentados pelo exequente, tanto em relação aos devidos a tÃ-tulo do principal quanto dos
honorários de sucumbência, conforme demonstrativo anexado aos autos. Desta forma, entendo por
encerrar a presente fase processual. 3. DISPOSITIVO Ante o exposto, tratando-se das verbas devidas
pelo ESTADO DO PARÃ, em favor do exequente militar e exequente advogado, HOMOLOGO os valores
da presente execução, no importe total de R$ 61.645,68, sendo R$ 56.041,53 a tÃ-tulo do principal,
mais R$ 5.604,15, referente aos honorários advocatÃ-cios de sucumbência, considero os termos dos
embargos à execução. No que tange aos valores devidos diretamente pelo exequente militar em favor
do advogado que contratou (honorários advocatÃ-cios contratuais), nos termos do contrato de fl. 11, e
considerando que não denotam qualquer ilicitude e/ou irregularidade, igualmente, os HOMOLOGO,
acatando o percentual de 20% incidente sobre o valor principal reconhecido na sentença de embargos,
no montante de R$ 11.208,306. Autorizo, quanto aos mesmos, o seu destacamento no RPV principal
pertinente ao exequente militar, fazendo constar o Advogado como parte beneficiária. Esclareço que os
honorários advocatÃ-cios sucumbenciais são devidos em favor do (s) Advogado (s) como verba
autônoma, a serem arcados exclusivamente pelo Estado do Pará, haja vista a sua natureza de ônus Ã
parte vencida. Autorizo, quanto aos honorários sucumbenciais, a expedição de RPV em favor do
causÃ-dico atuante no feito. Assim, para o preenchimento fica consignado: a) Valor Principal: R$
61.645,68, a ser pago via PRECATÿRIO; b) Honorários AdvocatÃ-cios Contratuais, devidos à CAMPOS
ADVOCACIA SOCIEDADE INDVIDUAL DE ADVOCACIA, CNPJ Nº 24.573.908/0001-52, a serem
destacados do valor principal: R$ R$ 5.604,15, com inclusão do Advogado como parte beneficiária no
PRECATÿRIO; c) Honorários AdvocatÃ-cios Sucumbenciais: R$ 11.208,306, devidos unicamente Ã
CAMPOS ADVOCACIA SOCIEDADE INDVIDUAL DE ADVOCACIA, CNPJ Nº 24.573.908/0001-52, a
serem arcados exclusivamente pelo Estado do Pará, com expedição autônoma de RPV. Deste modo,
determino à Secretaria da Vara que EXPEÿA PRECATÿRIO REQUISITÿRIO, conforme acima
delimitado, mediante ofÃ-cio à Presidência do Tribunal de Justiça deste Estado devendo constar no
referido ofÃ-cio o número das contas bancárias do autor e de seus beneficiários, na qual tais
informações deverão ser prestadas no prazo de 15 (quinze) dias. EXPEÿA-SE a Requisição de
Pequeno Valor, na forma acima delimitada, a ser paga pelo executado no prazo máximo de 2 (dois)
meses, com base no Art. 535, §3º, II, do NCPC, devendo ser encaminhado ao Estado do Pará, por
meio de remessa dos autos, conforme preceitua a Lei. Cumpridas as deliberações acima, ARQUIVEM-
SE os autos com as cautelas legais. P. R. I. C. Capanema/PA, 26 de outubro de 2021 ALAN RODRIGO
CAMPOS MEIRELES Juiz de Direito
COMARCA DE MOJÚ
Intimo o autor para, no prazo acima estabelecido, promover a citaç¿o do espólio, de quem for o sucessor
ou, se for o caso, dos herdeiros do réu, nos termos do art. 313, § 2º, inciso I, do CPC.
Publique-se.
Decorrido o prazo supra deverá o autor promover o andamento do feito nos 15 dias subsequentes, sob
pena de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do mérito.
Tendo em vista o disposto no artigo 357 do Código de Processo Civil, passo a proferir decis¿o de
saneamento e de organizaç¿o do processo.
Inicialmente, rejeito as preliminares arguidas na contestaç¿o, vez que é pacífico o entendimento a respeito
da responsabilidade solidária de toda a cadeia de fornecimento pela garantia de qualidade e adequaç¿o
do produto perante o consumidor (STJ - AgInt no AREsp: 1183072 SP 2017/0258478-5, Relator: Ministra
MARIA ISABEL GALLOTTI, Data de Julgamento: 02/10/2018, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicaç¿o:
DJe 16/10/2018). A propósito, colaciono a seguinte liç¿o doutrinária:
¿¿O CDC permite assim a visualizaç¿o da cadeia de fornecimento através da imposiç¿o da solidariedade
entre os fornecedores. O CDC imp¿e a solidariedade em matéria de defeito do serviço (art. 14 do CDC)
em contraponto aos arts. 12 e 13 do CDC, com responsabilidade objetiva imputada nominalmente a alguns
agentes econômicos. Também nos arts. 18 e 20 a responsabilidade é imputada a toda a cadeia, n¿o
importando quem contratou com o consumidor. Segundo o parágrafo único do art. 7º, tendo mais de um
autor a ofensa, todos responder¿o solidariamente pela reparaç¿o dos danos previstos nas normas de
consumo, disposiç¿o que vem repetida no art. 25, §1º¿¿. (MARQUES, Cláudia Lima et alii. Comentários
ao código de defesa do consumidor. S¿o Paulo: RT, 2004, p. 188).
813
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Como se vê, s¿o responsáveis pelo vício do produto todos os que ajudaram a colocá-lo no mercado, seja
fabricante, comerciante ou distribuidor, estando regular o polo passivo da presente demanda.
Fixo como pontos controvertidos a existência e o quantum dos danos decorrentes do evento narrado na
inicial.
Segundo prelecionam Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero: ¿¿Só se pode inverter o que está
vertido ¿ vale dizer, aquilo que já está estabelecido. A dinamizaç¿o do ônus da prova ocorre mediante
declaraç¿o judicial. A invers¿o, mediante constituiç¿o, porque há alteraç¿o de algo já instituído. É
impróprio, portanto, falar em inverso do ônus da prova a propósito da dinamizaç¿o.¿ (O Projeto do CPC ¿
Críticas e Propostas ¿ RT, página 104).
Em suma, ¿¿o juiz poderá, a partir da análise, no caso concreto, de quem está em melhores condiç¿es
de produzir a prova, distribuir o respectivo ônus entre as partes, de forma diversa daquela fixada na lei.¿¿
(Primeiros Comentários ao Novo Código de Processo Civil Artigo por Artigo, Teresa Arruda Alvim
Wambier, Maria Lúcia Lins Conceiç¿o, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogério Licastro Torres de
Mello, RT, página 650).
Cumpre advertir que ¿¿a facilidade, dificuldade ou impossibilidade está relacionada ao aspecto técnico, e
no econômico pois, em relaç¿o a este, há regras da assistência judiciária gratuita.¿¿ (Primeiros
Comentários ao Novo Código de Processo Civil Artigo por Artigo, Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria
Lúcia Lins Conceiç¿o, Leonardo Ferres da Silva Ribeiro e Rogério Licastro Torres de Mello, RT, página
650). No mesmo sentido é a doutrina de William Santos Ferreira: ¿¿A quest¿o exclusivamente econômica
no justifica a distribuiç¿o dinâmica do ônus da prova, a soluço da desigualdade econômica tem
mecanismos próprios de reequilíbrio e que se voltam para a assistência jurídica integral garantida
constitucionalmente e a ser prestada pelo Estado (art. 5º, LXXXIV, da CF), o que é uma soluço pelo
instrumento e no pelo momento de julgamento. Hipossuficiência econômica no estado democrático no
pode ser franqueadora isolada de decis¿o de mérito favorável sem prova.¿¿ (Breves Comentários ao
Novo Código de Processo Civil, obra coletiva coordenada por Teresa Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier
Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas, RT, página 1009).
Fixadas essas premissas, s¿o requisitos cumulativos para distribuiç¿o dinâmica do ônus da prova,
segundo William Santos Ferreira (Breves Comentários ao Novo Código de Processo Civil, obra coletiva
coordenada por Teresa Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier Jr., Eduardo Talamini e Bruno Dantas, RT,
página 1008):
2) Impossibilidade ou excessiva dificuldade (que é menos do que impossível, ainda que denotando
situaç¿o extremada) de cumprir o encargo previsto no caput, para a parte que será desonerada;
814
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
3) Maior facilidade de obtenç¿o de prova do fato contrário para a parte onerada judicialmente;
5) Ser possível conceder à parte onerada oportunidade (contraditório e ampla defesa) para se
desincumbir do ônus excepcional.
Dentro deste quadro técnico-jurídico, na espécie vertente, entendo cabível a invers¿o do ônus da prova
em favor da parte autora, que ora determino com fulcro no art. 6º, VIII, do CDC.
Nos termos do § 4º do artigo 357 do CPC, fixo o prazo comum de 15 (quinze) dias para que as partes
apresentem rol de testemunhas, sob pena de preclus¿o, com os requisitos estabelecidos no artigo 450 do
CPC (nome, a profiss¿o, o estado civil, a idade, o número de inscriç¿o no Cadastro de Pessoas Físicas, o
número de registro de identidade e o endereço completo da residência e do local de trabalho) e observado
o limite quantitativo disposto no § 6º do citado artigo 357 também do CPC.
Por força do disposto no artigo 445, caput, do Código de Processo Civil, cabe ao advogado da parte
informar ou intimar por carta com aviso de recebimento a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do
local da audiência designada, dispensando-se a intimaç¿o do juízo, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de
intimaç¿o e do comprovante de recebimento. A inércia na realizaç¿o da intimaç¿o importa desistência da
inquiriç¿o da testemunha (CPC, artigo 455, § 3º). A intimaç¿o será feita pela via judicial quando houver
sido arrolada pela Defensoria Pública (CPC, artigo 455, § 4º, IV).
Intimem-se as partes, inclusive para os fins do art. 357, § 1º, do CPC, observando-se as prerrogativas
legais da Defensoria Pública.
COMARCA DE IGARAPÉ-MIRI
O Excelentíssimo Senhor Juiz, ARNALDO JOSÉ PEDROSA GOMES, Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Comarca de Igarapé-Miri, no uso de suas atribuições legais e em cumprimento ao que dispõe o
art. 154, XVIII do Código Judiciário do Estado (Lei n° 5.008/81), Art. 6°, VI, do Regimento Interno da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior do Estado do Pará e Art. 11, I do Provimento n°
004/2001.
FAZ SABER a todos quantos o presente virem ou dele conhecimento tiverem que, foi por este Juízo,
designada CORREIÇÃO ORDINÁRIA PERIÓDICA das instalações e serviços do Juízo desta Vara Única
da Comarca de Igarapé-Miri no período de 03/12/2021 a 17/12/2021, a partir das 08:00 horas, coordenada
pelo MM. Juiz Dr. ARNALDO JOSÉ PEDROSA GOMES, período em que poderá ser tomada por termo,
para as providência cabíveis, toda e qualquer reclamação apresentada pelo Ministério Público, Defensoria
Pública, Advogados, partes interessadas e pelo público em geral.
E, para que seja levado ao conhecimento de todos os interessados, e ninguém possa alegar ignorância,
mandou expedir o presente Edital, que será publicado no Diário da Justiça Eletrônico e afixado no local
público de costume.
Dado e passado nesta cidade de Igarapé-Miri, Estado do Pará, aos vinte e dois (22) dias do mês de
novembro de dois mil e vinte e um (2021), eu, __________ Jefferson Vieira da Silva, Diretor de
Secretaria, subscrevo.
O Excelentíssimo Senhor Juiz, ARNALDO JOSÉ PEDROSA GOMES, Juiz de Direito Titular da Vara
Única da Comarca de Igarapé-Miri, no uso de suas atribuições legais e em cumprimento ao que dispõe o
art. 154, XVIII do Código Judiciário do Estado (Lei n° 5.008/81), Art. 6°, VI, do Regimento Interno da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior do Estado do Pará e Art. 11, I do Provimento n°
004/2001.
FAZ SABER a todos quantos o presente virem ou dele conhecimento tiverem que, foi por este Juízo,
designada CORREIÇÃO ORDINÁRIA PERIÓDICA das instalações e serviços do Juízo desta Vara Única
da Comarca de Igarapé-Miri no período de 03/12/2021 a 17/12/2021, a partir das 08:00 horas, coordenada
pelo MM. Juiz Dr. ARNALDO JOSÉ PEDROSA GOMES, período em que poderá ser tomada por termo,
para as providência cabíveis, toda e qualquer reclamação apresentada pelo Ministério Público, Defensoria
Pública, Advogados, partes interessadas e pelo público em geral.
E, para que seja levado ao conhecimento de todos os interessados, e ninguém possa alegar ignorância,
mandou expedir o presente Edital, que será publicado no Diário da Justiça Eletrônico e afixado no local
público de costume.
816
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Dado e passado nesta cidade de Igarapé-Miri, Estado do Pará, aos vinte e dois (22) dias do mês de
novembro de dois mil e vinte e um (2021), eu, __________ Jefferson Vieira da Silva, Diretor de
Secretaria, subscrevo.
DESPACHO
1- A secretaria para que habilite o novo patrono do autor no sistema, conforme substabelecimento de fls.
36/37.
3- Expedientes Necessários.
Juiz de Direito
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aberta a audiência, feito o pregão, registrando-se a presença do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa
Gomes. Presente o advogado Dr. Raimundo Augusto Lobato de Lima ¿ OAB/PA nº 6575. Ausente o
requerente Manoel Monteiro dos Santos. Ausente os requeridos LUCIVAN RODRIGUES RIBEIRO e
IZABELA MIRANDA LOBATO, bem como ausências justificada do representante do Ministério Público.
Em seguida, o Juiz assim DELIBEROU: 1- Ante o teor da certidão de fls. 71, intime-se pessoalmente, a
parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, manifestar interesse no prosseguimento do feito,
requerendo providencias concretas, visando o andamento do feito, sob pena de extinção (CPC, art.485,
§1º). 2- Servirá o presente como mandado. 3- Expedientes necessários.
817
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo, que vai devidamente assinado por quem de direito.
Juiz de Direito
(quatro) anos de detenção, e entre a data do recebimento da denúncia (08.01.2016) e a data atual
(22.11.2021) já transcorreu por completo o prazo prescricional de 04 (quatro) anos (art. 109, V, do CP), a
outra conclusão não se pode chegar senão a de que já se extinguira a punibilidade do autor do fato,
ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV, do Código Penal.          Cumpre
registrar, ainda, o escólio dos professores Luiz Flávio Gomes e Antônio GarcÃ-a Pablos de Molina, para
os quais é ¿ilógico (e juridicamente inviável) movimentar a máquina judiciária quando se vislumbra,
desde o inÃ-cio, a sua inutilidade¿ 3.          Portanto, não tendo o Estado exercido seu ius
puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade pela ocorrência da
prescrição é medida que se impõe.          Decido.          Por todo exposto,
e tudo mais que dos autos consta, ante a inércia do Estado em exercer seu ius puniendi, e, ato
contÃ-nuo, DECLARO A OCORRÃNCIA DA PRESCRIÃÃO do suposto crime, EXTINGUINDO A
PUNIBILIDADE do acusado RONALDO PANTOJA MIRANDA, no bojo da qual se pleiteia a condenação
deste nas penas contidas no art. 129, Caput, do CPB, nos termos do art. 109, V, c/c art. 107, IV, ambos do
Código Penal.          Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os
presentes autos com baixa na distribuição.          Dê ciência ao MP e DP. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se.          Igarapé-Miri (PA), 22 de novembro de 2021. ARNALDO
JOSà PEDROSA GOMES Juiz de Direito 1 GRECO, Rogério. Curso de direito penal ¿ parte geral. 7ª
ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 10. 2 Idem, p. 781. 3 GOMES, Luiz Flávio Gomes; GARCÃA-
PABLOS DE MOLINA, Antonio. Direito penal: parte geral, vol. 2, 2. tir., São Paulo: RT, 2007, p. 927/928.
PROCESSO: 00001321020128140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 ACUSADO:RONILDO CORREA DE LIMA VITIMA:J. F. C.
J. TESTEMUNHA:MIGUEL PANTOJA BORGES TESTEMUNHA:PAULINHO DE SOUZA PANTOJA
TESTEMUNHA:VALDEMIR PINHEIRO GONCALVES. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ
JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja
Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91) 98418-1438,
email: tjepa022@tjpa.jus.br ú Processo nº. 0000132-10.2012.8.14.0022  DESPACHO 1.    Â
Tendo em vista a manifestação do Ministério Público às fls. 84, encaminhe-se os autos ao
Ministério Público, para no prazo de 05(cinco) dias apresentar alegações finais, após a Defensória
para no prazo legal, apresentar alegações finais por escrito. 2.     Após seguida, conclusos. 3.Â
    Expedientes necessários.           Igarapé-Miri (PA), 22 de novembro de 2021.
ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José
Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00005084320118140022 PROCESSO ANTIGO:
201120002576 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA
GOMES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021 VITIMA:D. L. E. L.
ACUSADO:ALEXANDRE MELO DOS SANTOS Representante(s): OAB 13725-B - LUAN DIMY
RODRIGUES QUARESMA (DEFENSOR) . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE
DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto- Trav.
Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA, CEP 68430-000, Tel./fax (91) 3755-1866, e-mail:
tjepa022@tjpa.jus.br Processo nº 0000508-43.2011.8.14.0022 - Ação Penal - Audiência realizada no
dia 17/11/2021 Processo nº 0000508-43.2011.8.14.0022 - Ação Penal Autor: Ministério Público do
Estado do Pará. Denunciado: Alexandre Melo dos Santos TERMO DE AUDIÃNCIA        Ao
décimo sétimo (17) dia do mês de novembro (11) de dois mil e vinte e um (2021), às 12hs00min,
nesta cidade e Comarca de Igarapé-Miri, Estado do Pará, dentro do ambiente Microsoft Teams, em
razão da pandemia da Covid-19 e conforme a PORTARIA CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI,
de 23 de março de 2020 e PORTARIA CONJUNTA N° 10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO
DE 2020. Presente o Juiz de Direito Arnaldo José Gomes Pedrosa. Ausente o Alexandre Melo dos
Santos. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a audiência passou a ser realizada por meio de
videoconferência, utilizando-se o sistema TEAMS, nos termos da PORTARIA CONJUNTA N°7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua assinatura, com a anuência das
partes.        Em seguida, o Juiz assim DELIBEROU: ¿1 - Ante a ausência acima registrada,
renovem-se diligências de fl. 133, para o dia 21/07/2022, às 10h30min. 2 - Cumpra-se o item 04 do
despacho de fl. 133. 3 - Serve o presente como mandado. 4 - Expedientes necessários.¿       Â
Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo.        Igarapé-Miri, PA, 17 de novembro de
2021. ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Juiz de Direito PROCESSO: 00009696020158140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 22/11/2021
DENUNCIADO:LEONARDO FURTADO PANTOJA Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS
819
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade.2   Â
      O citado instituto (prescriç¿o), por sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies:
prescriç¿o da pretens¿o punitiva do Estado e prescriç¿o da pretens¿o executória do Estado,
distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em julgado da decis¿o
condenatória, ao que a segunda, somente ocorreria após.          Pois bem.        Â
 A breve digress¿o fora necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita
aplicaç¿o do instituto da prescriç¿o da pretens¿o punitiva do Estado, raz¿o da necessidade de
decretaç¿o da extinç¿o da punibilidade.          De acordo com o art. 109, V, do Código
Penal, in verbis Art. 109. A prescriç¿o, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto
nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade
cominada ao crime, verificando-se: V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou,
sendo superior, n¿o excede a dois;          Compulsando os autos, verifica-se que a pena
máxima aplicável ao caso é de 03 (três) anos de detenção, e entre a data do fato (05.02.2016) e a
data atual (22.11.2021) já transcorreu por completo o prazo prescricional de 03 (três) anos (art. 109, V,
do CP), a outra conclusão não se pode chegar senão a de que já se extinguira a punibilidade do
autor do fato, ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV, do Código Penal.       Â
  Cumpre registrar, ainda, o escólio dos professores Luiz Flávio Gomes e Antônio GarcÃ-a Pablos de
Molina, para os quais é ¿ilógico (e juridicamente inviável) movimentar a máquina judiciária quando
se vislumbra, desde o inÃ-cio, a sua inutilidade¿ 3.          Portanto, n¿o tendo o Estado
exercido seu ius puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinç¿o da punibilidade pela
ocorrência da prescriç¿o é medida que se imp¿e.          Decido.         Â
Por todo exposto, e tudo mais que dos autos consta, ante a inércia do Estado em exercer seu ius
puniendi, e, ato contÃ-nuo, DECLARO A OCORRÃNCIA DA PRESCRIÿO do suposto crime,
EXTINGUINDO A PUNIBILIDADE da querelada LUCILENE DE MORAES FRANCO, no bojo da qual se
pleiteia a condenaç¿o deste nas penas contidas no art. 140, caput, do CPB, nos termos do art. 109, V,
c/c art. 107, IV, ambos do Código Penal.          Após o trânsito em julgado desta
decis¿o, arquivem-se os presentes autos com baixa na distribuiç¿o. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se.          Igarapé-Miri (PA), 22 de novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Juiz de Direito 1 GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio
de Janeiro: Impetus, 2006, p. 10. 2 Idem, p. 781. 3 Gabinete do Juiz de Direito ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00044742020198140022 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES
A??o: Inquérito Policial em: 22/11/2021 VITIMA:P. L. L. DENUNCIADO:EDSON MACHADO SOARES
Representante(s): OAB 14870 - MARCOS JOSE SIQUEIRA DAS DORES (ADVOGADO)
TESTEMUNHA:MARIVALDA LOPES MACHADO TESTEMUNHA:NANDRA DE JESUS LOBATO LOPES
TESTEMUNHA:RAIMUNDO LOPES LOBATO. Processo nº 0004474-20.2019.8.14.0022 Classe:
Ação Penal DECISÃO               Trata-se de Revogação de Prisão Preventiva
do acusado EDSON MACHADO SOARES, indiciado pela prática do crime previsto no art. 121, § 2º,
inciso II e IV do Código Penal.               Instado a se manifestar, o representante do
MP opinou pelo indeferimento do pedido (fl. 51/57).               Com relação a
materialidade do delito e aos indÃ-cios de autoria/participação (fumus comissi delicti), podem-se aferir
presentes os elementos de sua conformação, conforme teor da documentação que instruiu os autos,
bem como depoimento das testemunhas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Dessa forma, constata-se,
portanto, que estão presentes tais indÃ-cios, ao menos com relação à certeza suficiente ao juÃ-zo de
valor cabÃ-vel à espécie, restando averiguar se estão presentes as condições da prisão preventiva
(periculum libertatis).               No tocante ao periculum libertatis, verifica-se que há
risco ainda à aplicação da lei penal, tendo em vista que o acusado EDSON MACHADO SOARES se
encontra foragido, o que representa evidente intuito de frustrar a persecução criminal do Estado.   Â
           Ressalta-se também que as condições subjetivas favoráveis do paciente por
si só não obstam a decretação de prisão preventiva, se presentes seus pressupostos
autorizadores, o que ocorre no caso em apreço, conforme reiterada jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal.               Destarte, restando clara a prova da existência do crime e indÃ-cios
suficientes de autoria (fumus comissi delict), bem como o periculum libertatis, mostrando-se ainda que
outras medidas diversas da prisão sejam insuficientes e inadequadas para inibir a prática de delitos pelo
requerente, resta demonstrada a manutenção da decretação de sua prisão preventiva.      Â
        à o relatório. Decido.               Diante do exposto, e tudo mais que
dos autos consta, INDEFIRO o pedido de revogação da prisão preventiva do acusado EDSON
MACHADO SOARES, nos termos da fundamentação supra.               A secretária
822
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91) 98418-
1438, email: tjepa022@tjpa.jus.br Processo nº 0008466-23.2018.8.14.0022 Decisão 1-    Â
Designo audiência de conciliação e instrução e julgamento para o dia 03/06/2022, às 09h00min,
na sala de audiências deste Fórum Judicial. 2-     Intimem-se as partes, bem como seus
patronos, para comparecerem à audiência designada esclarecendo que poderão trazer suas
testemunhas independentes de intimação. 3-     Dê ciência ao MP e Defesa. 4-    Â
SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO. 5-     Expedientes Necessários. 6- Â
   Cumpra-se.          Igarapé-Miri (PA), 22 de novembro de 2021         Â
Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00100742220198140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 22/11/2021 REQUERENTE:EUCLIDES PANTOJA
DE ARAUJO Representante(s): OAB 21293 - MAX DO SOCORRO MELO PINHEIRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIA DO SOCORRO BRAGA CORREA REQUERIDO:MARIA BENEDITA BRAGA
CORREA REQUERIDO:MARIA SANTANA PINHEIRO CORREA REQUERIDO:MANOEL JOSE
PINHEIRO CORREA REQUERENTE:JOSE RAIMUNDO PINHEIRO CORREA REQUERIDO:MANOEL
SANTANA PINHEIRO CORREA REQUERIDO:MANOEL DO SOCORRO PINHEIRO CORREA
REQUERIDO:JOSE SALVADOR PINHEIRO CORREA.  CERTID¿O DE TRÃNSITO EM JULGADO
CERTIFICO e dou a fé que em razão das atribuições a mim conferidas por Lei que no interesse do
referido processo, venho registrar que a Sentença prolatada por este juÃ-zo TRANSITOU LIVREMENTE
EM JULGADO. Nada mais.  Igarapé-Miri/PA____ de ______ de 2021 Jefferson Vieira da Silva Diretor
de Secretaria                                            Â
                Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email:
tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000 Â
Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO: 00000045320138140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 REQUERENTE:MARIA
RAIMUNDA LOBATO DA SILVA ACUSADO:TEODORICO FONSECA DA COSTA JUNIOR. Despacho 1-Â
    Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da
implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva
migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.         Â
Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes    Â
     Juiz de Direito PROCESSO: 00001210520178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:M. S. F. P.
ACUSADO:JOSE ROBERTO DA SILVA LOURINHO REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. ú DESPACHO 1.     Vista ao Ministério Público. 2.     Expedientes
necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes
Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00001210520178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:M. S. F. P. ACUSADO:JOSE
ROBERTO DA SILVA LOURINHO REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00002827820188140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
ACUSADO:SEBASTIAO DO REMEDIO MACIEL RODRIGUES VITIMA:J. G. N.
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-Â Â Â Â Â Cumpra-se
integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE
nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado
sistema. 3-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro
de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
825
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00005864320198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 VITIMA:O. E. AUTOR DO FATO:JHONATAN OLIVEIRA DOS SANTOS
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00006228520198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:ARMANDO DO SOCORRO COSTA DO AMARAL
AUTOR DO FATO:BRUNO MACIEL DA COSTA VITIMA:J. A. Q. REQUERENTE:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim
conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do
processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls.,
devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria
que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVA Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00006415720208140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:MARCILENE CORREA PIMENTEL
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00006444620198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:AUGUSTO PORTILHO DE ABREU AUTOR DO
FATO:DANIEL SENA RODRIGUES AUTOR DO FATO:RONILSON DOS SANTOS DE CASTRO
VITIMA:O. E. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00008052220208140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:FRANCISCO ASSIS DA SILVA ANTUNES
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
827
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00008612620188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:J. S. C.
ACUSADO:AUGUSTO DO PILAR MORAES LEAO REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-     Em
seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem
como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.   Â
      Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa
Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00008814620208140022 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:A. A. S. P.
Representante(s): OAB 26494 - KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES (ADVOGADO)
ACUSADO:ARNALDO ALVES DE MIRANDA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-     Em
seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem
como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.   Â
      Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa
Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00008814620208140022 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:A. A. S. P. Representante(s): OAB
26494 - KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES (ADVOGADO) ACUSADO:ARNALDO ALVES DE
MIRANDA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO,
em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca
de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00009329120198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:ALEXANDRE VIANA ARAUJO VITIMA:J. R. C.
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00009437820108140022 PROCESSO ANTIGO:
201020004929 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA
A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 VITIMA:O. E. AUTOR DO FATO:EDILBERTO BASTOS
SANTOS REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO,
em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca
de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00011011520188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:FRANCISCO FLAVIO DA COSTA AUTOR:MANOEL
828
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a
respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.       Â
  Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes  Â
       Juiz de Direito PROCESSO: 00013811520208140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:CLAUDIO
PORTILHO DE LIMA VITIMA:M. T. N. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE
MIRI. ú DESPACHO 1.     Vista ao Ministério Público. 2.     Expedientes necessários.Â
         Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES
Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri
PROCESSO: 00013811520208140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:CLAUDIO PORTILHO
DE LIMA VITIMA:M. T. N. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00013893120168140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
VITIMA:K. R. C. S. S. REQUERIDO:ALESON JOSE MORAES DOS SANTOS
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-Â Â Â Â Â Cumpra-se
integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE
nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado
sistema. 3-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro
de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
PROCESSO: 00013893120168140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:K. R. C. S. S.
REQUERIDO:ALESON JOSE MORAES DOS SANTOS REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL
DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00014509120138140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021
REQUERENTE:AZIVALDO OLIVEIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 12598 - PAULO HENRIQUE
MENEZES CORREA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 27165 - YHAN FELLIPE BASTOS RODRIGUES
(ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE IGARAPE MIRI Representante(s): OAB 23753 - DIEGO
CELSO CORREA LIMA (ADVOGADO) . Ã-Processo nº 0001450-91.2013.8.14.0022 Classe: MEDIDA
CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS Requerente: AZIVALDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Requerido: MUNICÃPIO DE IGARAPÃ-MIRI SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de MEDIDA
CAUTELAR DE EXIBIÃÃO DE DOCUMENTOS apresentada em favor do requerente AZIVALDO
OLIVEIRA DOS SANTOS em face de MUNICÃPIO DE IGARAPÃ-MIRI. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando
os autos, verifica-se que a parte autora não tem mais interesse no prosseguimento do feito, pois quedou-
se inerte ao ser intimada, para apresentar réplica, como fora certificado pela secretaria às fls. 71 dos
autos, o que significa perda do objeto.          Além disso, a parte autora não compareceu Ã
audiência designada, para o dia 16/12/2019. Neste sentido, é importante dizer que o objeto da presente
medida, fora sanado, segundo informações prestadas pela municipalidade em sede de contestação
de fls. 49/64.          Dispõe o art. 485, VI, do CPC/15, que o processo se extingue sem
830
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
resolução de mérito quando faltar legitimidade ou interesse processual, devendo, nos termos do art.
316, do mesmo diploma legal, ser declarada por sentença.          Diante do Exposto, por
considerar não haver mais interesse processual no prosseguimento do feito, julgo extinto o presente
processo, sem exame de mérito, nos termos do art. 485, VI, c/c art. 316, ambos do CPC/15.      Â
   Sem custas.          Dê ciência ao MP.          P.R.I.         Â
Igarapé-Miri-PA, 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes     Â
    Juiz de Direito PROCESSO: 00014516020108140022 PROCESSO ANTIGO: 201020007080
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 VITIMA:H. S. S. S. AUTOR DO FATO:JANETE CLAIR DE MIRANDA
MARTINS REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO,
em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca
de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00014623220188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:M. J. O. M.
ACUSADO:PEDRO DOS SANTOS LOBATO REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-se, pessoalmente, a parte autora para, no prazo de
5(cinco) dias úteis, manifestar interesse no prosseguimento do feito e na manutenção das medidas
protetivas, sob pena de extinção (CPC, art. 485, § 1°). 2.     Caso a parte autora tenha
advogado constituÃ-do, a intimação deverá ser feita por Diário oficial. 3.     Servirá o presente
como madado. 4.     Expedientes necessários.           Igarapé-Miri (PA), 23 de
novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito
Arnaldo José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00014631720188140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
VITIMA:M. I. G. F. S. ACUSADO:MIGUEL LOBATO DA SILVA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE IGARAPE MIRI. ú DESPACHO 1.     Vista ao Ministério Público. 2.    Â
Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO
JOSà PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes
Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00014631720188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:M. I. G. F. S. ACUSADO:MIGUEL
LOBATO DA SILVA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00015838920208140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:R. M. S. AUTOR DO
FATO:EVERALDO MIRANDA FONSECA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE
MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-se, pessoalmente, a parte autora para, no prazo de 5(cinco) dias
úteis, manifestar interesse no prosseguimento do feito e na manutenção das medidas protetivas, sob
pena de extinção (CPC, art. 485, § 1°). 2.     Caso a parte autora tenha advogado
constituÃ-do, a intimação deverá ser feita por Diário oficial. 3.     Servirá o presente como
madado. 4.     Expedientes necessários.           Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro
de 2021. ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo
José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00015838920208140022 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:R. M. S. AUTOR DO
831
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00017894520168140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
ACUSADO:MARCIO ALEX GONCALVES DA SILVA VITIMA:C. P. M. REQUERENTE:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação
retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a
digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-    Â
Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.      Â
   Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
00019014320188140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
23/11/2021 VITIMA:I. P. C. ACUSADO:JESUS DE NAZARENO CASTRO XAVIER
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-
se, pessoalmente, a parte autora para, no prazo de 5(cinco) dias úteis, manifestar interesse no
prosseguimento do feito e na manutenção das medidas protetivas, sob pena de extinção (CPC, art.
485, § 1°). 2.     Caso a parte autora tenha advogado constituÃ-do, a intimação deverá ser
feita por Diário oficial. 3.     Servirá o presente como madado. 4.     Expedientes
necessários.           Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes
Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00019014320188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:I. P. C. ACUSADO:JESUS DE
NAZARENO CASTRO XAVIER REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00020524820148140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO VITIMA:E. L. C. ACUSADO:JOSE RODRIGUES NETO. Despacho 1-Â Â
   Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação
do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o
mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de
novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
PROCESSO: 00020524820148140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
VITIMA:E. L. C. ACUSADO:JOSE RODRIGUES NETO. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das
atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-
Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com
____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer
avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVA Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00021015020188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:CLEITON PANTOJA PINHEIRO VITIMA:A. C. O. E.
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
833
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00022066120178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:J. M. M.
ACUSADO:RAIMUNDO DA SILVA PINHEIRO REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA
COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro,
Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91) 98418-1438, email: tjepa022@tjpa.jus.br Processo nº
0002206-61.2017.8.14.0022 Despacho 1-Â Â Â Â Â Ã Secretaria para que certifique quanto ao
cumprimento da decisão de fls. 07/08. 2-     Após, conclusos. 3-     Expedientes
necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo
José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00024248920178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
VITIMA:F. R. R. A. ACUSADO:FRANCINELSON SOUZA DOS SANTOS REQUERENTE:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação
retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a
digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-    Â
Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.      Â
   Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
00025342020198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO
FATO:ANTONIO CARLOS PANTOJA DA SILVA VITIMA:P. H. C. C. REQUERENTE:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim
conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do
processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls.,
devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria
que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVA Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00025532620198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:C. C. P. AUTOR DO
FATO:JOAO LUIZ PANTOJA SOUSA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE
MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-se, pessoalmente, a parte autora para, no prazo de 5(cinco) dias
úteis, manifestar interesse no prosseguimento do feito e na manutenção das medidas protetivas, sob
pena de extinção (CPC, art. 485, § 1°). 2.     Caso a parte autora tenha advogado
constituÃ-do, a intimação deverá ser feita por Diário oficial. 3.     Servirá o presente como
madado. 4.     Expedientes necessários.           Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro
de 2021. ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo
José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00025559320198140022 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:YURI ANTUNES DA SILVA
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00028572520198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:FRANCIDALVA ALMEIDA DE LIMA VITIMA:O. E.
834
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
próprio ius puniendi. Se determinado agente praticar um fato tÃ-pico, antijurÃ-dico e culpável, abre-se ao
Estado o dever-poder de iniciar a persecutio criminis in judicio, visando alcançar, quando for o caso e
obedecido o devido processo legal, um decreto condenatório.        Ocorre que há
circunstâncias expressamente previstas pela lei nas quais o Estado pode, tanto quanto renunciar ao
citado ius puniendi (graça, indulto ou anistia), perder dita prerrogativa (morte do agente, retroatividade de
lei que não mais considera o fato como criminoso, prescrição, decadência, perempção etc). São
as intituladas causa extintivas da punibilidade previstas no art. 107 do Código Penal Brasileiro (CP).  Â
     Dentre as citadas causas extintivas da punibilidade, especificamente no que tange à s
hipóteses legais de perda, pelo Estado, do ius puniendi, está o instituto que de mais perto interessa ao
presente caso: a prescrição penal.        Denomina-se prescrição penal a perda do ius
puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição
daquele mesmo doutrinador: (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição como o instituto jurÃ-dico
mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em
determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade.2   Â
    O citado instituto (prescrição), por sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies:
prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão executória do Estado,
distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em julgado da decisão
condenatória, ao que a segunda, somente ocorreria após.        Pois bem.        A
breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita
aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado, razão da necessidade de
decretação da extinção da punibilidade.        De acordo com o art. 109, V, do Código
Penal, in verbis Art. 109. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto
nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade
cominada ao crime, verificando-se: V - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou,
sendo superior, não excede a dois;        Compulsando os autos, verifica-se que a pena
máxima aplicável ao caso é de 10 (dez) anos de detenção, e entre a data de recebimento da
denúncia (12.11.2013) e a data atual (18.11.2021) já transcorreu por completo o prazo prescricional de
08 (oito) anos (art. 109, II, do CP), a outra conclusão não se pode chegar senão a de que já se
extinguira a punibilidade do autor do fato, ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV, do
Código Penal.        O artigo 115 do diploma legal Código Penal, afirma que o prazo
prescricional é reduzido pela metade, quando os autores do fato são menores de 21 anos na data em
que ocorreu o crime, razão pela qual deve ser atingido pelo instituto da redução pelo prazo da
prescrição pela metade, conforme o referido dispositivo.        Assim, caso os acusados sejam
condenados, a estes não serão aplicadas uma pena acima de 10 (dez) anos, suficiente para elidir o
reconhecimento da prescrição retroativa sendo, de rigor, a imediata extinção da punibilidade do
réu, nos termos do art. 107, inciso II do CPB.        Cumpre registrar, ainda, o escólio dos
professores Luiz Flávio Gomes e Antônio GarcÃ-a Pablos de Molina, para os quais é ¿ilógico (e
juridicamente inviável) movimentar a máquina judiciária quando se vislumbra, desde o inÃ-cio, a sua
inutilidade¿ 3.        Portanto, não tendo o Estado exercido seu ius puniendi em tempo hábil,
o reconhecimento da extinção da punibilidade pela ocorrência da prescrição é medida que se
impõe.        Decido.        Por todo exposto, e tudo mais que dos autos consta, ante a
inércia do Estado em exercer seu ius puniendi, e, ato contÃ-nuo, DECLARO A OCORRÃNCIA DA
PRESCRIÃÃO do suposto crime, EXTINGUINDO A PUNIBILIDADE do acusado LEONARDO FURTADO
PANTOJA, no bojo da qual se pleiteia a condenação deste nas penas contidas no artigo 157, §2º do
Cógido Penal, nos termos do art. 109, II, c/c art. 107, IV, ambos do Código Penal.        Todos
os presentes cientes do ato.        Após o trânsito em julgado desta decisão, arquivem-se os
presentes autos com baixa na distribuição.        Publique-se. Registre-se. Intimem-se.   Â
    Igarapé-Miri, PA, 18 de novembro de 2021.     ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES  Â
  Juiz de Direito 1 GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro:
Impetus, 2006, p. 10. 2 Idem, p. 781. 3 GOMES, Luiz Flávio Gomes; GARCÃA-PABLOS DE MOLINA,
Antonio. Direito penal: parte geral, vol. 2, 2. tir., São Paulo: RT, 2007, p. 927/928. PROCESSO:
00032773020198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO
FATO:MARCIO JUNIOR LOBATO SERRAO VITIMA:A. C. O. E. REQUERENTE:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim
conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do
processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls.,
devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria
837
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVA Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00034473620188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 ACUSADO:JOSE CARLOS
QUARESMA DOS SANTOS VITIMA:E. J. A. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-     Em
seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem
como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.   Â
      Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa
Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00034688520138140022 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Busca e Apreensão em: 23/11/2021 REQUERENTE:CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA
Representante(s): OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA
DE JESUS DA COSTA VIANA. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA
VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino
Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91) 98418-1438, email:
tjepa022@tjpa.jus.br Processo nº 0003468-85.2013.8.14.0022 Despacho 1-     à Secretaria para
que certifique o trânsito em julgado da sentença de fls. 52. 2-     Após, arquive-se os autos com
procedimento de praxe. 3-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23
de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de
Direito PROCESSO: 00037101020148140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:RONILDO RIBEIRO DOS SANTOS VITIMA:M. R. L.
VITIMA:R. R. L. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00037427320188140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:P. P. R.
ACUSADO:MANOEL MARIA QUARESMA RODRIGUES REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL
DE IGARAPE MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-se, pessoalmente, a parte autora para, no prazo de
5(cinco) dias úteis, manifestar interesse no prosseguimento do feito e na manutenção das medidas
protetivas, sob pena de extinção (CPC, art. 485, § 1°). 2.     Caso a parte autora tenha
advogado constituÃ-do, a intimação deverá ser feita por Diário oficial. 3.     Servirá o presente
como madado. 4.     Expedientes necessários.           Igarapé-Miri (PA), 23 de
novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito
Arnaldo José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00037427320188140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:P. P. R.
ACUSADO:MANOEL MARIA QUARESMA RODRIGUES REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL
DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00037444320188140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021
838
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
droga semelhante a maconha (...) que as drogas estavam todas separadas como se fosse para venda (...)
que o denunciado tinha uma quantia de dinheiro no bolso que foi apresentada na delegacia (...) que a
droga foi encontrada com o denunciado (...) que a droga foi apresentada a autoridade policial. Â Â Â Â Â Â
   A testemunha MANOEL LOBATO DOS SANTOS JUNIOR, policial militar que participou das
diligências que ensejou na prisão em flagrante do denunciado, em seu depoimento em juÃ-zo afirmou:
que estava em ronda, no dia do ocorrido, no bairro boa esperança (...) que se depararam com vários
indivÃ-duos, em situação suspeita, em frente a uma residência (...) que fizeram a abordagem (...) que
foi encontrado com o denunciado alguns ¿limãozinho¿ de entorpecente conhecido como maconha e
alguma quantia em dinheiro (...) que a droga foi encontrada no short do denunciado (...) que a droga
encontrada estava pronta para comércio (...) que no momento o denunciado não justificou a origem da
droga (...) que já ouviu o nome do denunciado envolvido em outros crimes dessa natureza na cidade.  Â
       A testemunha FRANCISCO ASSIS DA SILVA ANTUNES, em seu depoimento em juÃ-zo
afirmou: que viu a droga localizada com o acusado já próximo do chão.          As provas
colhidas em JuÃ-zo revelam que o acusado EDENILSON DOS SANTOS CORREA indubitavelmente
praticou o crime de tráfico de drogas.          O delito tipificado no art. 33 da Lei n°.
11.343/06 trata-se de crime de ação múltipla ou de conteúdo variado, de modo que praticado
qualquer dos núcleos verbais relacionados no tipo estará o agente incidindo na prática do ilÃ-cito de
tráfico de entorpecentes, consoante a Jurisprudência do Colendo Superior Tribunal de Justiça, a seguir
colacionada: STJ - HABEAS CORPUS HC 392780 SP 2017/0061031-0. Data de publicação:
16/10/2017 (...) 6. Na espécie, ausente circunstância especÃ-fica para justificar a preponderância da
agravante da reincidência sobre a atenuante da confissão espontânea, impõe-se a integral
compensação. 7. O crime de tráfico de drogas previsto no art. 33 da Lei n. 11.343 12006 é crime de
ação múltipla ou tipo misto alternativo, ou seia, todas as ações ali descritas, praticadas isoladas ou
conjuntamente, implicam o reconhecimento de apenas um delito. 8. No caso, ao contrário do
entendimento das instâncias ordinárias, não há se falar em concurso material. Isso porque, a conduta
da paciente de transportar e ter em depósito as drogas configura apenas um crime de tráfico. Ademais,
as ações foram cometidas em um mesmo contexto fático. 9. Habeas corpus não conhecido. Ordem
concedida, de ofÃ-cio, para redimensionar a pena da paciente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso dos autos, as
circunstâncias fáticas em que a droga foi encontrada (a droga estava acondicionada em pequenas
embalagens para venda) definem bem que estamos diante da figura do art. 33 da Lei n. 11.343/06, pois o
acusado tinha plena consciência e vontade de realizar a conduta descrita no tipo ¿trazer consigo¿, de
substância conhecida como maconha, sem autorização e em desacordo com a determinação legal,
para fins de mercancia, pelo que não há dúvidas quanto ao crime de tráfico de drogas.       Â
  Os policiais afirmaram em juÃ-zo, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, que a substância
entorpecente apreendida pertencia ao denunciado, revestindo-se, pois, de inquestionável eficácia
probatória.          à de destacar que o depoimento do policial está em consonância com a
prova colhida nos autos e nada há que o desabone ou desqualifique. Ademais, desnecessária se mostra
a presença de outras testemunhas para a comprovação do delito. Nesse sentido: ¿A jurisprudência
desta Corte entende que os depoimentos de policiais constituem prova idônea, como a de qualquer outra
testemunha que não esteja impedida ou suspeita, notadamente quando prestados em juÃ-zo sob o crivo
do contraditório, aliado ao fato de estarem em consonância com o conjunto probatório dos autos, como
ocorre in casu¿. (STJ - 5.ª Turma - AgRg no REsp 1312089/AC - Rel. Min. Moura Ribeiro - Dje
28/10/2013.) No mesmo norte a jurisprudência do eminente Supremo Tribunal Federal: "O valor do
depoimento testemunhai de servidores policiais especialmente quando prestado em juÃ-zo, sob a garantia
do contraditório - reveste-se de inquestionável eficácia probatória, não se podendo desqualificá-lo
pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de ofÃ-cio, da repressão penal" (STF-
HC n. 73.518 - rei Min. Celso de Mello). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com a rigorosa e completa leitura do processo,
resta comprovada a materialidade e autoria delitiva, mostrando-se descabida a pretensão absolutória,
pois as evidências dos autos convergem para o entendimento favorável à condenação do Réu.  Â
       Saltando aos olhos a materialidade e autoria do ilÃ-cito e não se extraindo dos autos
qualquer causa de exclusão da tipicidade, antijuridicidade ou culpabilidade, a denúncia deve proceder e,
portanto, as penas cominadas devem incidir ao caso concreto. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Deixo de reconhecer a
causa de diminuição de pena prevista no § 4.º do art. 33 da Lei n. 11.343/2006, pois o tráfico de
drogas imputado ao denunciado, neste processo, não se constitui evento isolado na sua vida, eis que
responde a outra ação penal pelo mesmo crime (processo de nº 0001321-42.2020.8.14.0022),
ressaltando que a testemunha PM MANOEL LOBATO DOS SANTOS JUNIOR afirma que o denunciado
é conhecido pelo seu envolvimento com o tráfico de drogas, que demonstra que se dedica a atividade
criminosa de tráfico de drogas nesta cidade, pelo que não faz jus a referida causa de diminuição da
840
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Sesquicentenário com Rufino Leão, bairro Cidade Nova, nesta cidade, o denunciado acima qualificado,
na companhia do adolescente Ronald dos Santos Pantoja, subtraiu, mediante grave ameaça exercida
por meio de arma de fogo, diversos objetos pertencentes à jogadores da Seleção de futebol Sub-18 de
Castanhal e da responsável pelos mesmos, Maria Eliete Braga dos Santos. A vÃ-tima Maria Eliete Braga
dos Santos narrou perante a autoridade policial que saiu com os jogadores de Castanhal em uma van, vez
que participariam de um campeonato de futebol nesta cidade na data acima mencionada. Assim, por volta
das 15h00, estavam todos na praça de Nossa Senhora da Santana, ocasião em que foram
surpreendidos com a chegada de dois indivÃ-duos em uma motocicleta Honda Fan 125, cor preta,
anunciando um assalto. Segue narrando que o adolescente empunhava uma arma de fogo e ameaçando
de morte, subtraiu diversos pertences das vÃ-timas, como mochilas, caneleiras, chuteiras, celulares e
documentos pessoais, de modo que logo após foi empreendida fuga na motocicleta pilotada por LUIS
FELIPE DIAS DOS SANTOS para local desconhecido. Ocorre que uma guarnição da polÃ-cia militar
realizava rondas ostensivas pelo municÃ-pio, quando avistaram o acusado e seu comparsa adolescente
em via pública, constando ainda que ambos correram quando viram a viatura policial. Contudo, foi
realizada a captura dos indivÃ-duos, tendo sido efetuada revista pessoal. Nesta oportunidade, uma arma
de fogo, tipo revólver calibre 32, sem numeração aparente foi encontrada com o adolescente infrator.
Imediatamente os policiais encaminharam o denunciado e seu comparsa à delegacia de polÃ-cia para as
providências devidas, de modo que quando chegaram à repartição policial, os jogadores e Maria
Eliete reconheceram LUIS FELIPE DIAS DOS SANTOS e o adolescente como sendo os autores do roubo
praticado. A vÃ-tima Maria Eliete ainda reconheceu a mochila utilizada pelo ora denunciado. O acusado
LUIS FELIPE DIAS DOS SANTOS e o adolescente Ronald dos Santos Pantoja confessaram a prática
delitiva, conforme oitivas de fls. 07 e 09¿.          Em 04.04.2019 foi recebida a denúncia,
iniciando-se o primeiro marco interruptivo da prescrição da pretensão punitiva estatal (fl. 07).    Â
     O acusado citado (fls. 09/10), apresentou resposta à acusação de fls. 11//12.       Â
  Laudo pericial de potencialidade lesiva de arma de fogo às fls. 19          No dia
15.09.2020 foi realizada audiência instrução e julgamento, oportunidade na qual foram ouvidas as
testemunhas, bem como realizado o interrogatório do acusado LUIS FELIPE DIAS DOS SANTOS, cujos
depoimentos foram gravados por meio de recurso audiovisual (fls. 31/33).          Alegações
finais orais pelo Ministério Público (fls. 31/33), pugnando pela condenação do réu LUIS FELIPE
DIAS DOS SANTOS, como incurso nas penas do art. 157, §2º, II, e §2º-A, I, do CP e no art. 244-B
do ECA.          Alegações finais orais pela defesa (fls. 31/33) pugnando pelo
reconhecimento da atenuante da confissão em relação ao crime de roubo consumado, com o
afastamento da majorante relativa ao uso da arma de fogo. E a absolvição em relação ao crime de
art. 244-B do ECA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Era o que cabia relatar. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Tudo bem visto e
ponderado, passo a fundamentar a decisão.          O Ministério Público Estadual, no uso
de suas atribuições legais e constitucionais, ofertou a exordial acusatória em desfavor de LUIS
FELIPE DIAS DOS SANTOS, atribuindo-lhe a conduta descrita no art. 157, §2º, II, e §2º-A, I, do CP
e no art. 244-B do ECA. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Com efeito, a materialidade do crime encontra-se
perfeitamente demonstrada, devendo ser levado em consideração todo lastro probatório produzidos
nos autos, notadamente o auto de prisão em flagrante, boletim de ocorrência (fls. 11 do IPL nº
00124/2018.100113-2), auto de apreensão (fls. 26 do IPL nº 00124/2018.100113-2) e laudo pericial de
fl. 19, bem como a prova oral colhida durante a instrução.          A autoria, por sua vez, é
incontroversa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A testemunha HUGO OLIVEIRA DA SILVA, policial militar que participou
da diligência que resultou na prisão em flagrante dos acusados, em seu depoimento em JuÃ-zo, afirmou:
que estava em ronda pela av. sesquicentenário (...) que avistaram três indivÃ-duos na beira de uma
área de mata (...) que ao verem a viatura adentraram a mata (...) que foram atrás deles (...) que
conseguiram detê-los (...) que tinha uma mochila (...) que a arma estava com o indivÃ-duo conhecido terra
(...) que foram conduzidos à delegacia (...) que na delegacia as vÃ-timas reconheceram o denunciado (...)
que estavam com os pertences das vÃ-timas na mochila. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A testemunha DENILSON
FURTADO RAIOL, policial militar que participou da diligência que resultou na prisão em flagrante dos
acusados, em seu depoimento em JuÃ-zo, afirmou: que o denunciado e seu comparsa foram conduzidos Ã
delegacia (...) que chegando na legacia foram reconhecidos pelas vÃ-timas que sofreram um assalto (...)
que a mochila estava com o denunciado (...) que a arma de fogo estava com o outro indivÃ-duo (...) que a
mochila tinha pertences da vÃ-tima (...) que as vÃ-timas reconheceram os dois. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em seu
interrogatório o denunciado LUIS FELIPE DIAS DOS SANTOS confessou que praticou o delito de roubo
consumado, e afirmou: que conhece Ronald dos Santos Pantoja (...) que é seu primo (...) que Ronald
convidou o depoente para roubar (...) que foi com ele (...) que aconteceu esse roubo (...) que foram
conduzidos à delegacia (...) que as vÃ-timas reconheceram eles (...) que fora roubado chuteiras, telefones,
844
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mas foram devolvidos (...) que a arma era do menor (...) que a arma fora encontrada com o menor (...) que
fora o adolescente que o convidou (...) que não tinha cometido crime antes.          Da
análise dos autos, constata-se que no dia 30.06.2018 o acusado LUIS FELIPE DIAS DOS SANTOS, em
companhia do indivÃ-duo identificado como Ronald dos Santos Pantoja, mediante grave ameaça, fazendo
uso de arma de fogo, subtraiu da vÃ-tima MARIA ELIETE BRAGA DOS SANTOS vários pertences como
mochilas, chuteiras e celulares.          Diante do acervo probatório, por tudo que foi coletado
durante a instrução processual, este magistrado ficou convencido da existência de materialidade e da
autoria delituosa do acusado, referente ao crime do roubo consumado, eis que praticado mediante
violência/grave ameaça.          à de destacar que o depoimento dos policiais está em
consonância com a prova colhida nos autos e nada há que o desabone ou desqualifique. Ademais,
desnecessária se mostra a presença de outras testemunhas para a comprovação do delito. Nesse
sentido: ¿A jurisprudência desta Corte entende que os depoimentos de policiais constituem prova
idônea, como a de qualquer outra testemunha que não esteja impedida ou suspeita, notadamente
quando prestados em juÃ-zo sob o crivo do contraditório, aliado ao fato de estarem em consonância com
o conjunto probatório dos autos, como ocorre in casu¿. (STJ - 5.ª Turma - AgRg no REsp 1312089/AC
- Rel. Min. Moura Ribeiro - Dje 28/10/2013.) No mesmo norte a jurisprudência do eminente Supremo
Tribunal Federal: "O valor do depoimento testemunhai de servidores policiais especialmente quando
prestado em juÃ-zo, sob a garantia do contraditório - reveste-se de inquestionável eficácia probatória,
não se podendo desqualificá-lo pelo só fato de emanar de agentes estatais incumbidos, por dever de
ofÃ-cio, da repressão penal" (STF-HC n. 73.518 - rei Min. Celso de Mello).          No tocante
a causa de aumento prevista no inciso II, §2º, do art. 157, do CP, restou devidamente demonstrada,
pois há nos autos prova de que o réu praticou o crime em companhia de outro indivÃ-duo, com unidade
de desÃ-gnios, e comunhão de esforços, configurando concurso de agentes, conforme se constata do
depoimento das testemunhas, e da confissão do acusado.          No tocante a causa de
aumento prevista no inciso I, §2º-A, do art. 157, do CP, também restou devidamente demonstrada,
pois há nos autos prova de que o réu, e seu comparsa, praticaram o crime utilizando arma de fogo,
conforme se constata do depoimento das testemunhas, da confissão do acusado, bem como do laudo
pericial atestando potencialidade lesiva da arma de fogo apreendida. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Destarte, restando
comprovada a materialidade e autoria delitiva, e não se extraindo dos autos qualquer causa de
exclusão da tipicidade, antijuridicidade ou culpabilidade, a condenação do denunciado LUIS FELIPE
DIAS DOS SANTOS, pelo crime previsto art. 157, §2º, II, e §2º-A, I, do CP, é medida que se
impõe.          Em relação ao crime do art. 244-B do ECA, entendo que a materialidade e
autoria do crime não restou devidamente demonstrada, uma vez que não restou configurado o
elemento subjetivo da facilitação ou da corrupção de menor para que se pratique a conduta
penalmente vedada. Ao contrário, emerge dos autos que a iniciativa do crime partiu do adolescente, e,
que, inclusive, a arma de fogo lhe pertenceria, o que demonstra intimidade do adolescente com o mundo
do crime, razão pela qual a absolvição do acusado LUIS FELIPE DIAS DOS SANTOS quanto ao
crime de corrupção de menores é medida que se impõe.          Decido.       Â
  Ante o exposto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o
pedido formulado na denúncia, a fim de ABSOLVER o acusado LUIS FELIPE DIAS DOS SANTOS, em
relação ao crime do art. 244-B do ECA (corrupção de menores), e CONDENÃ-LO como incurso nas
penas do art. 157, §2º, II, e §2º-A, I, do CP (ROUBO MAJORADO), razão pela qual passo a dosar
a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código
Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal.         Preliminarmente, registro que em
razão do reconhecimento da incidência de duas causas de aumento de pena, adoto o entendimento de
que uma delas deve ser considerada para majorar o crime (emprego de arma de fogo- art. 157, §2º-A, I,
do CP), a outra (concurso de pessoas- art. 157, §2º, II) deve ser considerada como circunstância
judicial desfavorável, conforme jurisprudência do STJ (AgRg no HC 395.774/MG, Rel. Ministro FELIX
FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 21/09/2017, DJe 11/10/2017). DA FIXAÃÃO DA PENA BASE Â Â
       Em análise das diretrizes traçadas pelo art. 59, do Código Penal1, verifica-se: a)   Â
 O réu agiu com culpabilidade normal à espécie, sendo sua conduta reprovável por sua própria
natureza, nada tendo a se valorar; b)     Não há nos autos, ou em quaisquer bancos de dados, a
notÃ-cia de já ter sido o acusado condenado, com sentença judicial transitada em julgado, pela prática
de qualquer outro delito de natureza penal, razão porque não há que se falar na existência de
registros em seus antecedentes criminais. Importa frisar, neste ponto, que o posicionamento adotado por
este juÃ-zo, apoiado na Súmula 444 do E. Superior Tribunal de Justiça2, é o de que inquéritos
policiais ou processos em andamento não propiciam a caracterização de maus antecedentes, forte no
princÃ-pio da não-culpabilidade, gravado no art. 5º, LVII, da Constituição Federal, nada a valorar c)Â
845
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
    Quanto à sua conduta social, entendida esta como ¿o comportamento do agente perante a
sociedade¿3, nada há a valorar nos autos. d)     No que atine à sua personalidade, pouco se
pode dizer diante dos dados colhidos nos autos que nada ou quase nada refletem de tal instituto; e)Â Â Â
  Quanto aos motivos que levaram o acusado a cometer o delito é a obtenção de lucro fácil em
detrimento do patrimônio alheio, o que é inerente ao crime, também não há nada que se valorar
nos autos. f)     Já quanto às circunstâncias do crime, restou evidenciado nos autos com o réu
praticou com crime em companhia de seu comparsa, situação a evidenciar a gravidade das
circunstancias do crime praticado, de modo que valoro essa circunstância em desfavor do réu. g)  Â
  No que atine às consequências do crime, são normais à espécie, não havendo nada a valorar
nos autos; h)Â Â Â Â Â Por fim, quanto ao comportamento da vÃ-tima, a vÃ-tima em nada contribuiu para o
delito;          Diante de tais circunstâncias, analisadas individualmente, é que fixo a pena
base em 05 (cinco) anos de reclusão e pagamento de 50 dias-multa, cada um equivalente a um
trigésimo do valor do salário mÃ-nimo vigente à época do fato, em observância ao disposto no art.
60, do Código Penal4. DAS CIRCUNSTÃNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES (ARTIGOS 61 A 66 DO
CÃDIGO PENAL)          No que tange à segunda fase da dosimetria legal, não há qualquer
circunstância agravante. Entretanto, verifica-se a presença da circunstância atenuante prevista no art.
65, I, do CP, eis que o acusado era menor de 21 (vinte um) anos na data do fato, bem como da
circunstância atenuante relativa à confissão espontânea (art. 65, II, d, do CP), razão pela qual,
atenuo a pena em 01 (um) ano, e fixo a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão e
pagamento de 30 dias multas. DAS CAUSAS DE DIMINUIÃÃO E AUMENTO DE PENA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Na última das fases de dosimetria da pena, importa esclarecer que não há causa de diminuição de
pena a ser aplicada. No entanto, reconheço a existência da causa de aumento de pena prevista no art.
157, §2º-A, I, do CP (emprego de arma de fogo) a ser aplicada, razão pela qual aumento a pena em
2/3, ficando o réu, condenado em 06 (seis) anos, 08 (oito) meses de reclusão, e pagamento de 80 dias-
multas. CONSIDERAÃÃES GERAIS.          IncabÃ-vel a substituição da pena privativa de
liberdade pela restritiva de direito, vez que a pena fixada é superior a 04 (quatro) anos, além de que o
crime foi cometido com violência e grave ameaça, nos termos do art. 44, I, do CP.         Â
Considerando o quantum da pena aplicada, deixo de conceder ao acusado o benefÃ-cio da suspensão
condicional da pena (sursis), conforme artigo 77, caput, do Código Penal.          Deixo de
proceder à detração penal, nos termos do art. 387, § 2º, do CPP, em razão da inexistência nos
autos de informação sobre a situação prisional do réu.          Considerando a pena
privativa de liberdade aplicada e não ser o réu reincidente, nos termos do art. 33, § 2º, b, do Código
Penal, fixo o regime semiaberto para o inÃ-cio do cumprimento da pena. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em virtude de
não estarem presentes quaisquer requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, bem
como pelo fato de o réu encontrar-se respondendo ao processo em liberdade, concedo ao réu o direito
de recorrer em liberdade.          Atento à norma prevista no art. 387, IV, do Código de
Processo Penal, deixo de fixar o valor mÃ-nimo de indenização, à mingua de elementos nos autos,
ressalvada a propositura da ação civil cabÃ-vel.          Deixo de condenar o réu no
pagamento das custas processuais, ante sua situação de hipossuficiência econômica. DISPOSIÃÃES
FINAIS          Oportunamente, após o trânsito em julgado desta sentença, tomem-se as
seguintes providências: a)     Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b)    Â
Proceda-se ao recolhimento do valor atribuÃ-do a tÃ-tulo de pena de multa, conforme art. 686, do Código
de Processo Penal5; c)     Expeça-se a carta de execução do réu; d)     Oficie-se ao
Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, para as providências legais. e)     Oficie-se ao setor de
estatÃ-stica criminal do Poder Judiciário do Estado do Pará, para as providências de praxe;      Â
   Notifique-se o Ministério Público.          Comunique-se à vÃ-tima acerca do inteiro
teor desta sentença, nos termos do artigo 201, §2º, do Código de Processo Penal.         Â
Publique-se a presente sentença do Diário de Justiça Eletrônico.          Registre-se.
Intimem-se.          Igarapé-Miri (PA), 22 de novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Juiz de Direito 1 O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta
social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem
como ao comportamento da vÃ-tima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para
reprovação e prevenção do crime: 2. SUM. 444 STJ. à vedada a utilização de inquéritos
policiais e ações penais em curso para agravar a pena base. 3 GRECO, Rogério. Código penal
comentado. 4ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010, p. 140. 4 Na fixação da pena de multa o juiz deve
atender, principalmente, à situação econômica do réu. 5 A pena de multa será paga dentro em 10
(dez) dias após haver transitado em julgado a sentença que a impuser. Gabinete do Juiz de Direito
Arnaldo José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00047439320188140022
846
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00066374120178140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Busca e
Apreensão em: 23/11/2021 REQUERENTE:BANCO ITAU CARD SA Representante(s): OAB 20636-A -
PATRICIA PONTAROLI JANSEN (ADVOGADO) REQUERIDO:SANTANA PINHEIRO.  CERTID¿O DE
TRÃNSITO EM JULGADO CERTIFICO e dou a fé que em razão das atribuições a mim conferidas
por Lei que no interesse do referido processo, venho registrar que a Sentença prolatada por este juÃ-zo
TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO. Nada mais.  Igarapé-Miri/PA____ de ______ de 2021
Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria                            Â
                                Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-
MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP:
68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO: 00066780820178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
ACUSADO:ODIVALDO MATOS PINHEIRO VITIMA:R. S. F. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE IGARAPE MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-se, pessoalmente, a parte autora para, no
prazo de 5(cinco) dias úteis, manifestar interesse no prosseguimento do feito e na manutenção das
medidas protetivas, sob pena de extinção (CPC, art. 485, § 1°). 2.     Caso a parte autora
tenha advogado constituÃ-do, a intimação deverá ser feita por Diário oficial. 3.     Servirá o
presente como madado. 4.     Expedientes necessários.           Igarapé-Miri (PA),
23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de
Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00066807520178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
ACUSADO:ROSIMAR PEREIRA MACIEL VITIMA:A. G. M. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-  Â
  Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização,
bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.
         Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José
Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00068519520188140022 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:MARIA ANTONIA FRANCO DE SOUZA
VITIMA:J. R. T. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00074021220178140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:A. F. O. S.
ACUSADO:ERALDO CARLOS MENDES DOS SANTOS REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL
DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-    Â
Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem
como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.   Â
      Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa
Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00074021220178140022 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:A. F. O. S. ACUSADO:ERALDO
CARLOS MENDES DOS SANTOS REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
851
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00074247020178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
VITIMA:J. D. S. M. ACUSADO:BENEDITO MORAES SANDIM REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-  Â
  Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização,
bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.
         Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José
Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00074247020178140022 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:J. D. S. M.
ACUSADO:BENEDITO MORAES SANDIM REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE
MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no
JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00075141020198140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:WILSON DE SOUSA MORAES
VITIMA:P. P. S. M. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00078727720168140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 VITIMA:B. S. AUTOR DO FATO:IRANILSE PEREIRA MIRANDA
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00078753220168140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
REPRESENTANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL VITIMA:J. S. S. M. AUTOR DO
FATO:DANIEL MIRANDA RODRIGUES. Despacho 1-Â Â Â Â Â Cumpra-se integralmente a
deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca,
proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-   Â
 Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.     Â
    Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
00081077320188140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
23/11/2021 VITIMA:T. C. M. M. AUTOR DO FATO:LUIZ INACIO DA COSTA ALMEIDA
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-
se, pessoalmente, a parte autora para, no prazo de 5(cinco) dias úteis, manifestar interesse no
852
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
prosseguimento do feito e na manutenção das medidas protetivas, sob pena de extinção (CPC, art.
485, § 1°). 2.     Caso a parte autora tenha advogado constituÃ-do, a intimação deverá ser
feita por Diário oficial. 3.     Servirá o presente como madado. 4.     Expedientes
necessários.           Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes
Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00081253120178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:T. R. B. S.
ACUSADO:DERICK OLIVEIRA DE FREITAS REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-     Em
seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem
como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.   Â
      Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa
Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00081261620178140022 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 ACUSADO:SIVALDO CORREA
BARBOSA VITIMA:R. O. M. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. ú
DESPACHO 1.     Vista ao Ministério Público. 2.     Expedientes necessários.    Â
     Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES Juiz de
Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri
PROCESSO: 00081261620178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 ACUSADO:SIVALDO CORREA
BARBOSA VITIMA:R. O. M. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00081279820178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
VITIMA:M. C. P. ACUSADO:CLAUDINEI LOBATO PASTANA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-  Â
  Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização,
bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.
         Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José
Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 00081279820178140022 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:M. C. P.
ACUSADO:CLAUDINEI LOBATO PASTANA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00082722320188140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:JOSE
RAIMUNDO PANTOJA PINHEIRO VITIMA:T. F. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
853
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00083086520188140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 REQUERIDO:CARLOS DO
SOCORRO CABRAL FONSECA VITIMA:O. E. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00083127320168140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
23/11/2021 ACUSADO:CLEBERTON PINHEIRO ALMEIDA VITIMA:M. C. L. REQUERENTE:DELEGACIA
DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-se, pessoalmente, a parte
autora para, no prazo de 5(cinco) dias úteis, manifestar interesse no prosseguimento do feito e na
manutenção das medidas protetivas, sob pena de extinção (CPC, art. 485, § 1°). 2.    Â
Caso a parte autora tenha advogado constituÃ-do, a intimação deverá ser feita por Diário oficial. 3. Â
   Servirá o presente como madado. 4.     Expedientes necessários.          Â
Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1
Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO:
00083127320168140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
23/11/2021 ACUSADO:CLEBERTON PINHEIRO ALMEIDA VITIMA:M. C. L. REQUERENTE:DELEGACIA
DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim
conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do
processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls.,
devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria
que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVA Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00083476220188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:E. S. F. G. VITIMA:F. G.
B. AUTOR DO FATO:ANTONIO BARBOSA. Despacho 1-Â Â Â Â Â Cumpra-se integralmente a
deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca,
proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-   Â
 Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.     Â
    Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
00084405920178140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
23/11/2021 VITIMA:M. F. C. V. AUTOR:MANOEL PEDRO BAHIA FERREIRA. Despacho 1-Â Â Â Â Â
Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do
sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o
mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de
novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
PROCESSO: 00085741820198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:MARINEL RODRIGUES PINHEIRO VITIMA:O. E.
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
854
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00085777020198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:ANTONIO CORREA DE MORAES VITIMA:O. E.
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00085785520198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:WALESON LOBATO DA CONCEICAO VITIMA:O. E.
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00087990920178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 AUTOR:ROBERTO PANTOJA
SERRAO VITIMA:S. N. P. S. . Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-Â
    Em seguida, e face da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a
digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-    Â
Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.      Â
   Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
00088631920178140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
23/11/2021 VITIMA:R. P. F. M. ACUSADO:ANTONIO CARLOS MACHADO PANTOJA
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-Â Â Â Â Â Cumpra-se
integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE
nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado
sistema. 3-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro
de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
PROCESSO: 00088631920178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:R. P. F. M. ACUSADO:ANTONIO
CARLOS MACHADO PANTOJA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00088640420178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
VITIMA:C. L. S. ACUSADO:RABI FERREIRA GUIMARAES REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-  Â
855
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00093155820198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO
FATO:LINDOLFO MORAES PIMENTEL VITIMA:O. E. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL
DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00094019720178140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
23/11/2021 ACUSADO:PAULO JUNIOR FORTES DOS SANTOS VITIMA:E. E. S. V. S.
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. Despacho 1-Â Â Â Â Â Cumpra-se
integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE
nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado
sistema. 3-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro
de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
PROCESSO: 00094200620178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 ACUSADO:ROLDAO DA SILVA
OLIVEIRA VITIMA:E. P. M. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
Despacho 1-     Cumpra-se integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face
da implantação do sistema PJE nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva
migração para o mencionado sistema. 3-     Expedientes necessários.         Â
Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes    Â
     Juiz de Direito PROCESSO: 00094780920178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:C. E. S. M. S.
ACUSADO:ANTONIO JOAO PUREZA DE MORAES REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. úDESPACHO 1.     Intime-se, pessoalmente, a parte autora para, no prazo de
5(cinco) dias úteis, manifestar interesse no prosseguimento do feito e na manutenção das medidas
protetivas, sob pena de extinção (CPC, art. 485, § 1°). 2.     Caso a parte autora tenha
advogado constituÃ-do, a intimação deverá ser feita por Diário oficial. 3.     Servirá o presente
como madado. 4.     Expedientes necessários.           Igarapé-Miri (PA), 23 de
novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito
Arnaldo José Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00094780920178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 VITIMA:C. E. S. M.
S. ACUSADO:ANTONIO JOAO PUREZA DE MORAES REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL
DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00096383420178140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO
857
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00098741520198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
23/11/2021 AUTOR DO FATO:RONALDO PANTOJA VITIMA:L. J. P. REQUERENTE:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. ú DESPACHO 1.     Vista ao Ministério Público. 2.   Â
 Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021.
ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES Juiz de Direito. 1 Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José
Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00098741520198140022 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:RONALDO PANTOJA
VITIMA:L. J. P. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00100583920178140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Termo
Circunstanciado em: 23/11/2021 AUTOR DO FATO:CLARIVALDO DE JESUS DA SILVA PINHEIRO
VITIMA:H. J. P. M. VITIMA:O. E. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00443857820158140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 23/11/2021
VITIMA:F. C. M. AUTOR:JOAO PAULO FERREIRA MIRANDA. Despacho 1-Â Â Â Â Â Cumpra-se
integralmente a deliberação retro. 2-     Em seguida, e face da implantação do sistema PJE
nesta comarca, proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado
sistema. 3-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro
de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
PROCESSO: 01103873020158140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 23/11/2021 REQUERENTE:MARIA ANTONIA DOS SANTOS
GUIMARAES REQUERENTE:ANDREIA SOLANGE VELOSO MONTEIRO REQUERENTE:EDNA
FERREIRA LOBO REQUERENTE:SILVIA DO SOCORRO LEAO COSTA REQUERENTE:JUDITE
CORREA DE MIRANDA REQUERENTE:LINDALVA CORREA DE OLIVEIRA REQUERENTE:JOANA
CELIS PANTOJA DE SOUSA REQUERENTE:ELIETE DO SOCORRO LOBO DOS SANTOS
REQUERENTE:MARIA DAS GRACAS PANTOJA CORREA REQUERENTE:CELINA OLIVEIRA
FERREIRA REQUERENTE:MANOEL CASTRO FERREIRA REQUERENTE:ELCI MORAES SERRAO
REQUERENTE:DIVANILDA FARIAS GONCALVES Representante(s): OAB 5791 - MANOEL DE JESUS
LOBATO XAVIER (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE IGARAPE-MIRI - PREFEITURA
MUNICIPAL Representante(s): OAB 17967 - JOANAINA DE PAIVA RODRIGUES (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE
IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA
CEP 68430-000, Tel. (91) 98418-1438, email: tjepa022@tjpa.jus.br Processo nº 0110387-
30.2015.8.14.0022 Despacho 1-Â Â Â Â Â Ã Secretaria para que cumpra integralmente o despacho de fls.
213. 2-     Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de
2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
859
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Lei n. 13.431/2017. Â Â Â Â Â Ressalto que o deferimento do pleito de medida cautelar visa primar pelo
tratamento prioritário e efetivo dos processos penais em que figurem como vÃ-timas crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade e abusos. DESIGNO AUDIÃNCIA PARA TOMADA DO
DEPOIMENTO ESPECIAL DA VÃTIMA PARA 08/06/2022, à s 09h00min, neste fórum judicial.     Â
Deverá a Secretaria da Vara:      1. Intimar o Ministério Público. 2.Intimar a(s) vÃ-tima(s), por
meio de seu(s) representante(s) legal(is). 3.Expedir mandado de intimação para o(s) Requerido(s),
cientificando-o(s) de que poderá(ão) constituir advogado para acompanhar o ato judicial, porém, não
o fazendo, será nomeado advogado (preferencialmente a Defensoria Pública). 4.Juntado o mandado de
intimação do(s) Requerido(s), caso tenha(m) requerido a assistência da Defensoria Pública, fazer
vistas dos autos ao Defensor Público. 5. Notificar a equipe multidisciplinar do TJ/PA. Decreto o segredo
de justiça do presente, com fulcro no art. 12, §6º da Lei n. 13.431/2017. Cumpram-se os respectivos
mandados de intimação como medida urgente, conforme disposto no art. 6º, §§ 3º e 5º, do
Provimento Conjunto nº 002/2015-CJRMB/CJCI. P.I.R.Cumpra-se.      Igarapé-Miri, PA, 24 de
Novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ PEDROSA GOMES JUIZ DE DIREITO ASC Gabinete do Juiz de
Direito Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00003218020158140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 24/11/2021 REQUERENTE:COMERCIAL CIRURGICA RIOCLARENSE
LTDA Representante(s): OAB 167058 - BENEDITO FERREIRA DE CAMPOS FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE IGARAPEMIRI Representante(s): OAB 17967 - JOANAINA DE PAIVA
RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 18411 - ROGERIO NASCIMENTO SAMPAIO (ADVOGADO) OAB
19492 - NICANOR MORAES BARBOSA (ADVOGADO) . úProcesso nº 0000321-80.2015.8.14.0022
Classe: Ação de Cobrança Autor: COMERCIAL CIRÃRGICA RIOCLARENSE LTDA Réu: MunicÃ-pio
de Igarapé-Miri SENTENÃA I ¿ DO RELATÃRIO          Trata-se de Ação de
Cobrança proposta por COMERCIAL CIRÃRGICA RIOCLARENSE LTDA em face do MunicÃ-pio de
Igarapé-Miri, devidamente qualificados na inicial requerendo, entre outros pedidos acessórios:    Â
     a) A procedência total dos pedidos em todos os seus termos, condenando assim o Requerido,
ao pagamento do montante de R$ 41.112,15(quarenta e um mil, cento e doze reais e quinze centavos)
com a devida correção monetária e juros decorrentes do inadimplemento, após o trânsito em
julgado.          b) A condenação do municÃ-pio de Igarapé-Miri ao pagamento de
honorários advocatÃ-cios.          Alega a demandante que durante o ano de 2010 participou
de certames licitatórios, sendo vitoriosa em alguns itens, fato que deu origem a pedidos de fornecimento
de produtos a Secretaria Municipal de Saúde de Igarapé-Miri.          Entrementes por conta
da aludida relação comercial, estabelecida entre as partes, fora extraÃ-da a Nota Fiscal de
n°000.049.849 SÃRIE 1, a qual não fora devidamente quitada pela requerida segundo a autora, mesmo
tendo ocorrido todo o trabalho de cobrança pela demandante.          Juntou documento de
fls. 10/36.          Em 09 de fevereiro de 2015 fora determinada a citação da parte ré, a
qual protocolizou contestação em 16 de outubro de 2015, às fls.43/55, requerendo prescrição, bem
como a total improcedência da demanda.          Por sua vez, em 02 de dezembro de 2019
(fls.68), fora realizada audiência, na qual fora deliberado o prazo de 5(cinco) dias, para a produção de
provas pelas partes, e, em 28 de janeiro somente a parte autora manifestou-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
       Passo a analisar e decidir. II ¿ DA PRESCRIÃÃO Sobre o tema vejamos o que aduz o
Decreto n°20.910/1932: Art. 1º As dÃ-vidas passivas da União, dos Estados e dos MunicÃ-pios, bem
assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a
sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. No caso
em comento a Nota Fiscal de n°000.049.849, fora emitida em 06 de janeiro de 2010, e, no contrato
avençado entre as partes, fls.27/31, na cláusula nona, no item 9.1.1, diz-se o seguinte: ¿O pagamento
será feito em até 10(dez) dias após a entrega dos produtos e da Nota fiscal devidamente atestada pelo
setor competente, na sede da prefeitura municipal de Igarapé-Miri ou a critério da administração, de
acordo com o boletim de fornecimento emitido pela fiscalização.¿ Entrementes às fls. 36 dos autos
consta documento, emitido pela empresa Expresso Araçatuba, no qual é demonstrado o
recebimento/entrega dos produtos, a requerida em 07 de janeiro de 2010. Por sua vez, de acordo com os
termos contratuais, e, tendo como referência a data de emissão da Nota Fiscal, a
obrigação/pagamento venceu a partir de 17 de janeiro de 2010, passando a partir dessa data a ser
exigÃ-vel, em face de sua liquidez, certeza e vencimento. Contudo apenas em 02 de fevereiro de 2015,
fora protocolizada Ação Ordinária de Cobrança, mais de 5(cinco) anos após o vencimento da
dÃ-vida contraÃ-da, pela municipalidade junto à empresa/credora, em face do cumprimento de
responsabilidade contratual. Neste sentido, após a análise das provas dos autos, percebe-se de maneira
inconteste a ocorrência de PRESCRIÃÃO QUINQUENAL. III ¿ DO DISPOSITIVO         Â
861
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
altamente ofensivo, de modo que valoro essa circunstância em desfavor do réu. e)     No que
atine às consequências do crime, foram normas à espécie, nada a valorar f)     Por fim, quanto
ao comportamento da vÃ-tima, a vÃ-tima em nada contribuiu para o delito; Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante de tais
circunstâncias, analisadas individualmente, é que fixo a pena base em 05 (cinco) anos de reclusão e
pagamento de 30 dias-multa, cada um equivalente a um trigésimo do valor do salário mÃ-nimo vigente Ã
época do fato, em observância ao disposto no art. 60, do Código Penal4. DAS CIRCUNSTÃNCIAS
ATENUANTES E AGRAVANTES (ARTIGOS 61 A 66 DO CÃDIGO PENAL) Â Â Â Â Â Â Â Â Â No que
tange à segunda fase da dosimetria legal, verifica-se a presença da circunstância atenuante prevista no
art. 65, I, do CP, eis que o acusado era menor de 21 (vinte um) anos na data do fato, bem como da
circunstância atenuante relativa à confissão espontânea (art. 65, II, d, do CP), razão pela qual
atenuo a pena em 01 (um) ano, e fixo a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão e
pagamento de 15 dias-multa. DAS CAUSAS DE DIMINUIÃÃO E AUMENTO DE PENA Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Na última das fases de dosimetria da pena, importa esclarecer que não há qualquer causa de aumento
ou de diminuição de pena a ser aplicada, razão pela qual fica o réu, em definitivo, condenado em 04
(quatro) anos de reclusão, e pagamento de 15 dias-multas. CONSIDERAÃÃES GERAIS.       Â
  IncabÃ-vel a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direito, vez que a pena
fixada é superior a 04 (quatro) anos, além de que o crime foi cometido com violência e grave
ameaça, nos termos do art. 44, I, do CP.          Considerando o quantum da pena aplicada,
deixo de conceder ao acusado o benefÃ-cio da suspensão condicional da pena (sursis), conforme artigo
77, caput, do Código Penal.          Deixo de proceder à detração penal, nos termos do
art. 387, § 2º, do CPP, em razão da inexistência nos autos de informação sobre a situação
prisional do réu          Considerando a pena privativa de liberdade aplicada e não ser o
réu reincidente, nos termos do art. 33, § 2º, b, do Código Penal, fixo o regime semiaberto para o
inÃ-cio do cumprimento da pena.          Em virtude de não estarem presentes quaisquer
requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, bem como pelo fato de o réu encontrar-
se respondendo ao processo em liberdade, concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade.     Â
    Atento à norma prevista no art. 387, IV, do Código de Processo Penal, deixo de fixar o valor
mÃ-nimo de indenização, à mingua de elementos nos autos, ressalvada a propositura da ação civil
cabÃ-vel.          Deixo de condenar o réu no pagamento das custas processuais, ante sua
situação de hipossuficiência econômica. DA ANÃLISE DA PRESCRIÃÃO         Â
Permanecendo inalterada a reprimenda aplicada e com o trânsito em julgado, verifica-se a incidência
prescrição da pretensão punitiva do Estado. Senão vejamos:          A denúncia foi
recebia em 20.05.2015, o que interrompeu o prazo prescricional. Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso em comento,
foi aplicada ao réu a pena 04 (quatro) anos de reclusão.          De acordo com o Art. 109,
IV, do CPB, a prescrição se verifica em 08 (oito) anos, se o máximo da pena é superior a 02 (quatro)
anos e não excede a 04 (quatro) anos.          Ocorre que o agente ao tempo do crime era
menor de 21 (vinte e um) anos de idade, o que significa que automaticamente o prazo prescricional cairá
pela metade, conforme nos ensina o artigo 115 do CP, o que implica prescrição em 04 (quatro) anos. Â
        Assim, da data de recebimento da denúncia (20.05.2015) até a presente (23.11.2021),
já transcorreu lapso temporal superior ao necessário para gerar a perda do direito de punir do Estado
(Art. 109, III, do CPB).          Ao lume do exposto, RECONHEÃO a prescrição da
pretensão punitiva do Estado, e DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de LEONARDO FURTADO
PANTOJA, vulgo CAPETINHA, com fundamento no art. 109, IV c/c art. 115 e art. 107, IV, todos do
Código Penal.          Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Juiz de Direito 1 O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta
social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem
como ao comportamento da vÃ-tima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para
reprovação e prevenção do crime: 2. SUM. 444 STJ. à vedada a utilização de inquéritos
policiais e ações penais em curso para agravar a pena base. 3 GRECO, Rogério. Código penal
comentado. 4ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010, p. 140. 4 Na fixação da pena de multa o juiz deve
atender, principalmente, à situação econômica do réu. Gabinete do Juiz de Direito Arnaldo José
Pedrosa Gomes Comarca de Igarapé-Miri PROCESSO: 00009886620158140022 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2021 AUTOR:ALLAN SILVA CUNHA
VITIMA:P. L. B. G. C. . PROCESSO Nº 0000988-66.2015.8.14.0022- Medidas Protetivas de urgência
(Lei Maria da Penha). DESPACHO 1-Â Â Â Â Â Defiro o pedido do MP de fls.15 2-Â Â Â Â Â Expedientes
Necessários.          Igarapé-Miri (PA), 24 de novembro de 2021.         Â
Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito                   Â
864
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
                                         Página de 1Â
Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO
BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO:
00011965020158140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021
DENUNCIADO:EDIELTON JOSE GONCALVES DA SILVA DENUNCIADO:CHARLES BATISTA
CARNEIRO MELO Representante(s): OAB 22996 - ANNE VELOSO MONTEIRO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ELIMAR DE CASTRO MOTA Representante(s): OAB 19492 - NICANOR MORAES
BARBOSA (ADVOGADO) OAB 20112 - JOAO VICENTE MORAES BARBOSA (ADVOGADO) VITIMA:W.
P. C. F. VITIMA:A. C. TESTEMUNHA:EDERSON MENDES FIGUEREDO TESTEMUNHA:MANOEL DA
GRACA CARDOSO TESTEMUNHA:JORGE LUIZ AFONSO FORTES TESTEMUNHA:RONILDO
AFONSO FORTES AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº 0001196-
50.2015.8.14.0022- AÃÃO PENAL DESPACHO 1-Â Â Â Â Â Indefiro o pedido de fls.109/110 formulado
pela defesa acusado. 2-Â Â Â Â Â Cumpra-se o requerimento pelo MP Ã s fls.107, no prazo de 15 (quinze)
dias. 3-     Expedientes Necessários.          Igarapé-Miri (PA), 24 de novembro de
2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito       Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
   Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço:
TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866
PROCESSO: 00013467020118140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 24/11/2021 REQUERIDO:ESTADO DO PARA
REQUERENTE:ANDERSON ANDREY GOMES MACHADO Representante(s): OAB 15811 - DENNIS
SILVA CAMPOS (ADVOGADO) .  CERTID¿O DE TRÃNSITO EM JULGADO CERTIFICO e dou a fé
que em razão das atribuições a mim conferidas por Lei que no interesse do referido processo, venho
registrar que a Sentença prolatada por este juÃ-zo TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO. Nada
mais.  Igarapé-Miri/PA____ de ______ de 2021 Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria    Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
      Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço:
TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866
PROCESSO: 00014813820188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2021 VITIMA:O. S. F. AUTOR DO
FATO:BENEDITO CORREA FERREIRA. Despacho 1-Â Â Â Â Â Cumpra-se integralmente a
deliberação retro. 2-     Em seguida, em face da implantação do sistema PJE nesta comarca,
proceda-se a digitalização, bem como a respectiva migração para o mencionado sistema. 3-   Â
 Expedientes necessários.          Igarapé-Miri (PA), 24 de novembro de 2021.     Â
    Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO:
00019858320148140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 24/11/2021
REQUERENTE:EDILSON CORREA AFONSO Representante(s): OAB 6469 - ARIOSTO CARDOSO PAES
JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:EDANILSON MORAES AFONSO.  CERTID¿O DE TRÃNSITO
EM JULGADO CERTIFICO e dou a fé que em razão das atribuições a mim conferidas por Lei que
no interesse do referido processo, venho registrar que a Sentença prolatada por este juÃ-zo TRANSITOU
LIVREMENTE EM JULGADO. Nada mais.  Igarapé-Miri/PA____ de ______ de 2021 Jefferson Vieira da
Silva Diretor de Secretaria                                     Â
                       Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email:
tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000 Â
Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO: 00022825120188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Procedimentos Trabalhistas em: 24/11/2021 REQUERENTE:M. V. C. D. REPRESENTANTE:ELIELZA
SILVA CARVALHO Representante(s): OAB 12123 - CLAUDIO DE SOUZA MIRALHA PINGARILHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE IGARAPEMIRI PREFEITURA MUNICIPAL. PROCESSO N°
0002282-51.2018.8.14.0022 PROCEDIMENTOS TRABALHISTAS. DESPACHO 1-Â Â Â Â Â Decreto a
revelia da parte requerida, nos termos do art. 344 do CPC. 2-Â Â Â Â Â Abra-se vista as partes para
apresentação de alegações fanais, no prazo legal. 3-     Após, conclusos. 4-    Â
Expedientes Necessários          Igarapé-Miri (PA), 24 de novembro de 2021.       Â
  Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito                 Â
865
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
                                           Página de 1Â
Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO
BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO:
00034688520138140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Busca e Apreensão em: 24/11/2021 REQUERENTE:CONSORCIO
NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE JESUS DA COSTA VIANA.  CERTID¿O DE TRÃNSITO EM
JULGADO CERTIFICO e dou a fé que em razão das atribuições a mim conferidas por Lei que no
interesse do referido processo, venho registrar que a Sentença prolatada por este juÃ-zo TRANSITOU
LIVREMENTE EM JULGADO. Nada mais.  Igarapé-Miri/PA____ de ______ de 2021 Jefferson Vieira da
Silva Diretor de Secretaria                                     Â
                       Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email:
tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000 Â
Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO: 00039919720138140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Carta
Precatória Cível em: 24/11/2021 JUIZO DEPRECANTE:JUIZADO ESPECIAL UNICO DA COMARCA DE
ABAETETUBA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DEREITO DA COMARCA DE IGARAPEMIRI
RECLAMANTE:JOAO LOURENCO DE CASTRO CARDOSO RECLAMADO:ELIZANDRA COSTA DE
AZEVEDO. PROCESSO Nº 0003991-97.2013.8.14.0022- CARTA PRECATÃRIA CÃVEL DESPACHO 1-
     Oficie-se ao juÃ-zo deprecante para informar se, ainda, há interesse no cumprimento do ato
deprecado, caso haja, seja informado nova data. 2-     Expedientes Necessários.        Â
 Igarapé-Miri (PA), 24 de novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes   Â
      Juiz de Direito                                     Â
                       Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email:
tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000 Â
Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO: 00041157020198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 24/11/2021 REQUERENTE:B. O. S.
REPRESENTANTE:BIANCA OLIVEIRA DE SOUZA Representante(s): OAB oabpa - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:JOAO BATISTA PANTOJA DA COSTA.
Processo nº 0004115-70.2019.8.14.0022 - Ação de execução de Alimentos. Requerente: B.O.D.S
Representante legal: BIANCA OLIVEIRA DE SOUZA Assistência JurÃ-dica: DEFENSORIA PÃBLICA
Requerido: JOÃO BATISTA PANTOJA DA COSTA DECISÃO 1.     Chamo o feito a ordem,
tornando sem efeito a sentença exarada as fls. 29, em face da informação prestada no petitório
protocolizado pela Defensoria Pública de fls. 31/32. 2.     Neste sentido, considero os termos do
acordo efetuado entre as partes e acostado as fls. 31 e 32 dos autos. 3.     Expedientes
necessários.  P.R.I.C.     Igarapé-Miri (PA), 24 de novembro de 2021. Arnaldo José Pedrosa
Gomes Juiz de Direito PROCESSO: 00044509420168140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Embargos à Execução em: 24/11/2021 EXEQUENTE:RILDO SAMPAIO LOBATO Representante(s): OAB
9363 - AMADEU PINHEIRO CORREA FILHO (ADVOGADO) EXECUTADO:F. C. OLIVEIRA & CIA. LTDA.
PROCESSO N° 0004450-94.2016.8.14.0022- EMBARGOS à EXECUÃÃO DESPACHO 1-    Â
Intime-se pessoalmente o requerente, tendo em vista a petição de fls.19/20. 2-     Expedientes
Necessários          Igarapé-Miri (PA), 24 de novembro de 2021.          Arnaldo
José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito                       Â
                                     Página de 1 Fórum de:
IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA,
S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO: 00055352320138140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Procedimento Comum Cível em: 24/11/2021 REQUERENTE:JONIELSON SOUSA CORREA
Representante(s): OAB 15166 - ANTONIO HAROLDO GUERRA LOBO (ADVOGADO)
REQUERIDO:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS SA.  CERTID¿O DE
TRÃNSITO EM JULGADO CERTIFICO e dou a fé que em razão das atribuições a mim conferidas
por Lei que no interesse do referido processo, venho registrar que a Sentença prolatada por este juÃ-zo
TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO. Nada mais.  Igarapé-Miri/PA____ de ______ de 2021
Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria                            Â
                                Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-
MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP:
866
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Ministério do Público a respeito do TAC, constato que não existe interesse para permanência da
presente demanda, pois já foi realizado o Termo de Ajuste de Conduta a respeito do tema.       Â
  Decido.          Pelo exposto, JULGO EXTINTO o presente feito, sem resolução do
mérito, nos termos do art. 485, VI, do Código de Processo Civil.          Sem custas
processuais em razão da concessão do benefÃ-cio da justiça gratuita ao requerente.        Â
 Após o trânsito em julgado, arquivem-se os presentes autos, com baixa na distribuição.     Â
    Publique-se. Registre-se. Intime-se.          Após, ARQUIVE-SE, com a devida baixa.
         P.R.I.          Igarapé-Miri (PA), 24 de outubro de 2021. ARNALDO JOSÃ
PEDROSA GOMES Juiz de Direito 2 PROCESSO: 00099157920198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Tutela
e Curatela - Remoção e Dispensa em: 24/11/2021 INTERDITO:RAIMUNDO BENEDITO PANTOJA DOS
SANTOS INTERDITANDO:MARIA TRINDADE FONSECA CORREA. Processo nº 0009915-
79.2019.8.14.0022 Classe: Curatela Provisória Interdito: Raimundo Benedito Pantoja dos Santos
Interditando: Maria Trindade Fonseca Correa SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de Curatela
Provisória interposta por Raimundo Benedito Pantoja dos Santos, em face de Maria Trindade Fonseca
Correa.          Em 08/10/2021 fora realizada audiência, na qual fora deliberado vista a
Defensoria Pública, para se manifestar sobre o conteúdo de certidão acostada aos autos.      Â
   Neste sentido, em 21/10/2021, fora protocolizada manifestação da defensoria pública
informando não ter obtido êxito na localização dos endereços das partes.         Â
Entrementes, em 11/11/2021, a Defensoria Pública protocolizou nova manifestação, ratificando os
termos da petição anterior, e, ao mesmo tempo requereu desistência da ação.         Â
Diante do exposto, por considerar não haver mais interesse processual no prosseguimento do feito, vez
que os autos principais foram devidamente julgados, JULGO EXTINTO o presente processo, sem exame
de mérito, nos termos do art. 485, inciso VI, c/c o art. 316, ambos do CPC.          Ciência
ao MP.                    P.R.I.          Igarapé-Miri (PA), 24 de
novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
PROCESSO: 00103181920178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Outras
medidas provisionais em: 24/11/2021 REQUERENTE:BRUNO PINHEIRO DA SILVA Representante(s):
OAB 5791 - MANOEL DE JESUS LOBATO XAVIER (ADVOGADO) REQUERIDO:ARLINE PANTOJA
MIRANDA.  CERTID¿O DE TRÃNSITO EM JULGADO CERTIFICO e dou a fé que em razão das
atribuições a mim conferidas por Lei que no interesse do referido processo, venho registrar que a
Sentença prolatada por este juÃ-zo TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO. Nada mais.  Igarapé-
Miri/PA____ de ______ de 2021 Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria             Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA
QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO:
01543924020158140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Procedimento Comum Cível em: 24/11/2021
DENUNCIADO:JOAO PANTOJA CASTRO Representante(s): OAB 29509 - FRANCISCO EDSON
PINHEIRO CORREA (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. TESTEMUNHA:FABIO DA SILVA COSTA.
ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Processo:
0154392-40.2015.8.14.0022 Classe: Ação Penal -Procedimento Ordinário Autor: Ministério Público
do Estado do Pará Réu: João Pantoja Castro Capitulação Penal: art. 33, caput, da Lei nº
11.343/06 SENTENÃA          O Ministério Público Estadual, no uso de suas atribuições
legais e constitucionais, ofertou a exordial acusatória em face de JOÃO PANTOJA CASTRO atribuindo-
lhe, em tese, a conduta descrita no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006 (tráfico de drogas).      Â
   Consta da peça acusatória, elaborada com base nas informações colhidas no inquérito
policial, resumidamente, que no 30.10.2015, a equipe da PolÃ-cia Militar recebeu denúncia anônima, via
interativo, informando a comercialização de drogas na residência do denunciado. Diante da
informação, a PolÃ-cia Militar deslocou-se até o local, e após revista de rotina nas dependências da
residência do acusado, foi localizado em seu quarto, em cima da cômoda, acondicionado em um saco
plástico 13 (treze) petecas de substância conhecida vulgarmente como maconha, 19 (dezenove)
petecas de pasta de cocaÃ-na, e R$ 341,00 (trezentos e quarenta e um reais). A equipe policial deu voz de
prisão ao denunciado e o encaminhou à DEPOL para lavratura do flagrante.          Alvará
de Soltura às fls. 08.          O acusado devidamente citado (fl. 11) apresentou defesa
preliminar de fls. 12/16.          Laudo pericial definitivo à s fls. 19.         Â
Decisão de recebimento da denúncia em 12.02.2020 (fl. 23), ocorrendo o primeiro marco interruptivo da
868
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
art. 33, caput, da Lei n. 11.343/06, razão pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada, em
estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da
Constituição Federal. DA FIXAÃÃO DA PENA BASE          Em análise das diretrizes
traçadas pelo art. 59, do Código Penal1, verifica-se: a)     O réu agiu com culpabilidade normal
à espécie, sendo sua conduta reprovável por sua própria natureza, nada tendo a se valorar; b)   Â
 No que concerne aos antecedentes, considerando que não existe registro de sentença penal
condenatória definitiva em desfavor do réu, de modo que essa circunstância não pode ser valorada
negativamente. c)     Quanto à sua conduta social, entendida esta como ¿o comportamento do
agente perante a sociedade¿2, nada há a valorar nos presentes autos; d)     No que atine à sua
personalidade, pouco se pode dizer diante dos dados colhidos nos autos que nada ou quase nada refletem
de tal instituto; e)     Quanto aos motivos que levaram o acusado a cometer o delito, nada há a
valorar nos autos; f)     Já quanto às circunstâncias do crime, compreendidas como aquelas que
¿apesar de não especificadas em nenhum texto legal, podem, de acordo com uma avaliação
discricionária do juiz, acarretar uma diminuição ou aumento de pena¿3, nada a valorar nos autos;.
g)     No que atine às consequências do crime, nada a valorar nos autos; h)     Por fim,
quanto ao comportamento da vÃ-tima, nada há a valorar tendo em vista que a vÃ-tima no crime de tráfico
de drogas é a coletividade. i)     Natureza e quantidade da substância ou do produto: Entendo,
nos termos do art. 42 da Lei n. 11.343/2006, que a quantidade e a natureza da droga apreendida não
justificam maior repreensão penal, já que é quantidade diuturnamente encontrada com traficantes
comuns e não indicam traficância de grande porte. Dessa forma, considerando a natureza e a
quantidade da substância, não se caracteriza circunstância judicial desfavorável ao acusado.    Â
     Diante de tais circunstâncias, analisadas individualmente, é que fixo a pena base em 05
(cinco) anos de reclusão, e pagamento de 500 dias-multas, cada uma equivalente a um trigésimo do
valor do salário mÃ-nimo vigente, em observância ao disposto no art. 60, do Código Penal4. DAS
CIRCUNSTÃNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES (ARTIGOS 61 A 66 DO CÃDIGO PENAL) Â Â Â Â Â
    No que tange à segunda fase da dosimetria legal, não há qualquer circunstância agravante ou
atenuante, pelo que, mantenho provisoriamente a pena em 05 (cinco) anos de reclusão, e pagamento de
500 dias-multas. DAS CAUSAS DE DIMINUIÃÃO E AUMENTO DE PENA          Na última
das fases de dosimetria da pena, é possÃ-vel verificar a existência da causa de diminuição de pena
prevista no artigo 33, §4º, da Lei 11.343/06, eis demonstrado que o acusado é primário, possui bons
antecedentes e não se dedica a atividade criminosa ou integra organização criminosa, pelo que
atenuo a pena em 3/5, e fixo a pena definitiva ou in concreto em 02 (dois) anos de reclusão, e
pagamento de 200 dias-multas CONSIDERAÃÃES GERAIS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando que o STF,
a partir do julgamento do HC 97.256/RS, passou a permitir a substituição de pena privativa de liberdade
por restritiva de direitos, em casos de tráfico privilegiado (art. 33, §4º, da Lei nº 11.343/06), sendo
essa a hipótese dos autos, passo a análise da possibilidade da referida substituição.        Â
 Como é cediço, o benefÃ-cio da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de
direitos reclama, para sua concessão, a presença cumulativa dos requisitos constantes do art. 44, do
Código Penal, quais sejam: I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime
não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se
o crime for culposo; II - o réu não for reincidente em crime doloso; III - a culpabilidade, os antecedentes,
a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem
que essa substituição seja suficiente.          Com efeito, in casu, diante do quantum de
pena aplicado, e preenchidos os demais requisitos legais, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade
aplicada, por 02 (duas) restritiva de direito, nos termos do art. 44, §2º, do Código de Processo Penal.
A)     PRESTAÃÃO PECUNIÃRIA, consistente no pagamento de 02 (dois) salários mÃ-nimos a ser
revertido ao Fundo do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Igarapé-Miri.
B)     INTERDIÃÃO TEMPORÃRIA DE DIREITOS, consistente na proibição de frequentar
festividades, bares, boates e estabelecimentos congêneres;          Considerando a pena
privativa de liberdade aplicada e não ser o réu reincidente, nos termos do art. 33, § 2º, c, do Código
Penal, fixo o regime aberto para o inÃ-cio do cumprimento da pena.          Em virtude de não
estarem presentes quaisquer requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, bem como
pelo fato de ter respondido o processo em liberdade, concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade.
         Condeno o réu as custas judiciais.          Nos termos do art. 91, II, do
CP, declaro a perda dos bens eventualmente apreendidos pertencentes ao denunciado que tenham
origem ou destinação criminosa, ou cuja detenção constitua fato ilÃ-cito, em favor da União. Os
valores apreendidos deverão ser destinados ao FUNAD, na forma do artigo 63, § 1º da Lei nº
11.343/06.          Nos termos do art. 50, § 3º, da Lei no 11.343/06, DETERMINO a
871
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
destruição da droga apreendida, por meio de incineração, nos termos do art. 50-A, da mesma lei,
caso tal providência ainda não tenha sido tomada. Assim, OFICIE-SE à autoridade policial, para no
prazo legal, proceder na forma do art. 72, da Lei 11.343/06, certificando-se nos autos. DISPOSIÃÃES
FINAIS          Oportunamente, após o trânsito em julgado desta sentença, tomem-se as
seguintes providências: a)     Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b)    Â
Proceda-se ao recolhimento do valor atribuÃ-do a tÃ-tulo de pena de multa, conforme art. 686, do Código
de Processo Penal5; c)     Determino a expedição de carta de execução do réu; d)   Â
 Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, para as providências legais. e)     Oficie-
se ao setor de estatÃ-stica criminal do Poder Judiciário do Estado do Pará, para as providências de
praxe;          Notifique-se o Ministério Público.          Publique-se a presente
sentença do Diário de Justiça Eletrônico.          Registre-se. Intimem-se.       Â
  Igarapé-Miri (PA), 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES Juiz de Direito 1
O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos
motivos, à s circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vÃ-tima,
estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: 2
SUM. 444 STJ. à vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar
a pena base. 3 Idem, p. 142. 4 Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, Ã
situação econômica do réu. 5 A pena de multa será paga dentro em 10 (dez) dias após haver
transitado em julgado a sentença que a impuser. ASC Gabinete do Juiz de Direito Comarca de
Igarapé-Miri PROCESSO: 00000045320138140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:MARIA RAIMUNDA
LOBATO DA SILVA ACUSADO:TEODORICO FONSECA DA COSTA JUNIOR. CERTIDÃO CERTIFICO,
em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca
de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00002827820188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 ACUSADO:SEBASTIAO DO REMEDIO
MACIEL RODRIGUES VITIMA:J. G. N. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE
MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no
JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00003018420188140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021
ACUSADO:ROSIVAN PANTOJA CASTRO VITIMA:E. L. P. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por
Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em
epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas
e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00008612620188140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
25/11/2021 VITIMA:J. S. C. ACUSADO:AUGUSTO DO PILAR MORAES LEAO
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
872
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
qualificados nos autos, na forma dos artigos 107, V, primeira figura, do Código Penal, em face do
reconhecimento da prescrição.        Após o trânsito em julgado arquivem-se os autos,
procedendo-se as anotações e comunicações de praxe.        P.R.I.C.       Â
Igarapé-Miri, PA, 23 de novembro de 2021. ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES Juiz de Direito
PROCESSO: 00012227720178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:A. P. S. S. ACUSADO:EDILSON
DE SENA SILVA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00014623220188140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:M. J. O. M. ACUSADO:PEDRO
DOS SANTOS LOBATO REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00017894520168140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 ACUSADO:MARCIO ALEX GONCALVES
DA SILVA VITIMA:C. P. M. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00022066120178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:J. M. M.
ACUSADO:RAIMUNDO DA SILVA PINHEIRO REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00024248920178140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
25/11/2021 VITIMA:F. R. R. A. ACUSADO:FRANCINELSON SOUZA DOS SANTOS
REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude
das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de
Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01
VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos,
mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a
conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do
874
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais.
O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA
SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00025532620198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:C. C. P. AUTOR DO FATO:JOAO
LUIZ PANTOJA SOUSA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00026068020148140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 25/11/2021 REQUERENTE:BENEDITO FERREIRA OLEASTRE
Representante(s): OAB 17142 - DOMINGOS DO NASCIMENTO NONATO (ADVOGADO)
REQUERIDO:MIGUEL NAZARENO DOS SANTOS OLEASTRE Representante(s): OAB 13682 -
LEANDRO ARAUJO FILHO (ADVOGADO) . úPROCESSO 0002606-80.2014.8.14.0022 ¿ AÃÃO DE
REINTEGRAÃÃO DE POSSE REQUERENTE: BENEDITO FERREIRA OLEASTREÂ ADVOGADO:
DOMINGOS DO NASCIMENTO NONATO REQUERIDA: MIGUEL NAZARENO DOS SANTOS
OLEASTRE SENTENÃA 1 ¿ RELATÃRIO       Vistos.       BENEDITO FERREIRA
OLEASTRE, por advogado constituÃ-do de modo escorreito, aforou ação de reintegração de posse
em 06.06.2014, deduzindo pedido contra MIGUEL NAZARENO DOS SANTOS OLEASTRE. Â Â Â Â Â Em
suma, alegou o autor que é legÃ-timo possuidor de imóvel, e que representa sua mãe, Sra.
VALDOMIRA FERREIRA OLEASTRE, a qual reside e área rural no Baixo Anapu, municÃ-pio de
Igarapé-Miri de domÃ-nio e propriedade da União, tendo em vista se tratar de terreno de marinha.   Â
  A referida genitora do requerente, à época da propositura da ação tinha 81(oitenta e um) anos de
idade e residia no local objeto da presente demanda, a pelo menos 50(cinquenta) anos, promovendo o
aproveitamento racional e sustentável da área.      Por sua vez, em 13/09/2006, através da
Superintendência Regional do INCRA no Estado do Pará, o requerente obteve homologação de seus
projetos agroextrativistas, o que o tornou beneficiário do Programa Nacional de Reforma Agrária.   Â
  Entrementes, aduziu ainda o demandante ser legÃ-timo beneficiário de autorização de uso para o
desenvolvimento de atividade sustentáveis na área, o que fora concedida pela Superintendência de
Patrimônio da União no Estado do Pará-SPU/Pará.      Postulou liminarmente a
reintegração na posse do imóvel.      Colacionou documentos, de fls. 12/19.     Â
Recebido o feito, fora deferida a gratuidade e determinada a realização de audiência de justificação
em 13/08/2014.      Por sua vez, fora proferida nova decisão nos autos em 23/07/2014, na qual
fora determinada a remessa de feito à justiça federal, em face de pretensa competência daquela
justiça comum.      Neste sentido, os autos foram devidamente recebidos na justiça federal, a
qual determinou a intimação da União, esta por sua vez manifestou interesse no ingresso no polo
ativo da demanda e acostou aos autos nota técnica emitida pela SPU/PA (fls. 44/45), que informou haver
registro da área em nome do requerente.      Em ato deprecado, fora realizada audiência neste
juÃ-zo de Igarapé-Miri, em 28 de abril de 2015, na qual foram ouvidas as partes e testemunhas e em ato
contÃ-nuo fora determinada a devolução da deprecata.      No entanto, em 05 de junho de 2015,
fora proferida decisão interlocutória pela 2º Vara Federal da Seção Judiciária do Pará, na qual
fora afastada a competência da justiça comum federal, e, fora determinada a remessa dos autos a
Comarca de Igarapé-Miri.      Depois de delongas, a autora foi reintegrada na posse em 24 de
junho de 2016, através de decisão interlocutória exarada neste juÃ-zo de Igarapé-Miri.     Â
Compulsando os autos, verifico que a demandada não apresentou contestação, apesar de
devidamente citada em 30 de novembro de 2016, como fora certificado à s fls.119 dos autos.     Â
¿ ¿ ¿      à o relato necessário. Decido. 2 ¿ FUNDAMENTOS      2.1 ¿ Revelia.
Julgamento Antecipado         O art. 355 do CPC, em seu inciso I1, estabelece a conveniência
do julgamento antecipado da lide, quando não houver necessidade de produzir prova em audiência.
Portanto, caso o feito esteja apto a ser dirimido, não há motivos razoáveis para delongar a sua
resolução. Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que, havendo
condições, o julgamento antecipado passa a ser um dever e não uma mera faculdade do Juiz2.   Â
     No caso presente, embora citada, a demandada não deduziu defesa, demonstrando descaso
875
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
em relação ao desfecho do processo.¿ ¿ Com efeito, o inciso II do art. 355 do CPC dispõe que o
juiz conhecerá diretamente do pedido quando ocorrer a revelia3.         Desta forma, ante a
ausência de defesa, não remanescem espaços para maiores digressões, sendo dispensável a
realização de outras provas, além das que já constam dos autos.¿ ¿         Feitas as
considerações acima, há de ser analisado o mérito.¿ ¿          ¿ ¿ ¿ ¿ ¿ ¿
¿ ¿ ¿         2.2 ¿ A posse e seus efeitos         A discussão aqui suscitada
diz respeito apenas ao exercÃ-cio do direito possessório sobre o imóvel referido pelo autor.      Â
  Trata-se da aferição da posse do imóvel rural cuja. Consta dos autos que o fora concedido o
direito de uso do imóvel pelos órgãos competentes.         Relativamente à posse, consta
dos depoimentos prestados em audiência de justificação prévia, que a prática do esbulho foi
confirmada. Assim, não resta dúvida acerca da existência de ato atentatório à posse do demandante.
        No caso presente, não há qualquer indicativo de que a posse exercida pelo autor tenha
derivado de ato lesivo contra terceiros ou mesmo de algum ato inidôneo. Ao contrário, o autor assumiu a
posse do imóvel por meio de ato público e lÃ-cito, conforme se atesta pelos documentos juntados. A sua
posse sobre o imóvel, até prova robusta em sentido diverso, é legÃ-tima.      Portanto, qualquer
ameaça contra o direito do possuidor legÃ-timo deverá ser rechaçado. Neste caso, segundo se
percebe, inexistem razões para justificar a inversão possessória em desfavor do autor. ´     Â
Além disso, dado a inércia da ré, a instrução probatória ficou restrita à prova colhida em
justificação prévia e à prova documental aditada com a petição inicial.      Desta forma, ao
valorar as provas dos autos infiro que o pedido possessório se encontra bem instruÃ-do e guarda
correspondência com a previsão legal acerca da proteção da posse. Neste feito, restou provado o
esbulho promovido pela demandada. 3 ¿ DISPOSITIVO           Ex positis, JULGO
PROCEDENTE o pedido e o processo com resolução do mérito com espeque no artigo 487, I, do
CPC, para consolidar com o autor a posse plena e exclusiva do bem, cuja reintegração liminar a
converto em definitiva.     Sem custas.     Condeno em honorários advocatÃ-cios. Fixo a verba
honorária em 10% (dez por cento) do valor da causa, devidamente atualizado pelo INPC, na forma do art.
20, §3º, do CPC.     Publicar. Registrar. Intimar.      Igarapé-Miri, PA, 25 de novembro de
2021.      ARNALDO JOSà PEDROSA GOMES      Juiz de Direito 1 CPC - Art. 330. O juiz
conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença: I - quando a questão de mérito for
unicamente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir prova em
audiência; 2 STJ-4ª Turma, REsp 2.832, rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j. 14.8.90. 3II - quando ocorrer
a revelia (art. 319). 5 PROCESSO: 00030865320178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REPRESENTANTE:CENTRO DE
REFERENCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTENCIA SOCIAL CREAS VITIMA:P. S. M.
ACUSADO:MANOEL DO ESPIRITO SANTO DA SILVA ARAUJO. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das
atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-
Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com
____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer
avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVA Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00031734320168140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:M. S. C. AUTOR DO
FATO:VENILSON DE MORAES CARVALHO REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00034075420188140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 25/11/2021
REQUERENTE:EVANGELINA DE JESUS DO NASCIMENTO BARBOSA Representante(s): OAB 17142 -
876
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
(ADVOGADO) OAB 11842 - MARIA DE JESUS QUARESMA DE MIRANDA (ADVOGADO) OAB 17309 -
MAYCON VALENTE PANTOJA (ADVOGADO) OAB 20112 - JOAO VICENTE MORAES BARBOSA
(ADVOGADO) OAB 22872 - FABIO CORREA SILVA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO
DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel
Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel. (91)
3755.1866, email: tjepa022@tjpa.jus.br PROCESSO Nº 0005471-08.2016.8.14.0022 Classe: Ação
Civil Pública com pedido de tutela urgência. Réu: MunicÃ-pio de Igarapé-Miri. DESPACHO 1-  Â
  Certifique a tempestividade do recurso, após intima-se o municÃ-pio para apresentar contrarrazões
no prazo legal . 2- Expedientes Necessários.          Igarapé-Miri (PA), 25 de novembro de
2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito       Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
   Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço:
TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866
PROCESSO: 00055440920188140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:M. F. F. AUTOR DO
FATO:JORGE WILSON JANAU QUARESMA REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE
IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que
tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM
SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas.
Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00056198220178140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 25/11/2021
FLAGRANTEADO:MARIVALDO CARDOSO RAMOS VITIMA:M. R. M. C. . PODER JUDICIÃRIO DO
ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Forum
Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA CEP 68430-000, Tel.
(91) 3755.1866, email: tjepa022@tjpa.jus.br PROCESSO Nº 0005619-82.2017.8.14.0022 - Busca e
Apreensão. DESPACHO 1-     Encaminhe-se os autos á Defensoria Publica para a
apresentação de resposta a acusação, no prazo legal. 2-     Após conclusos. 3-    Â
Expedientes Necessários.          Igarapé-Miri (PA), 25 de novembro de 2021.      Â
   Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito                Â
                                            Página de
1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO
BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO:
00056662220188140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 25/11/2021
REQUERENTE:DOMINGOS LOPES LOBATO Representante(s): OAB 6575 - RAIMUNDO AUGUSTO
LOBATO DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:PREFEITURA MUNICIPAL DE IGARAPEMIRI. Â
CERTID¿O DE TRÃNSITO EM JULGADO CERTIFICO e dou a fé que em razão das atribuições a
mim conferidas por Lei que no interesse do referido processo, venho registrar que a Sentença prolatada
por este juÃ-zo TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO. Nada mais.  Igarapé-Miri/PA____ de
______ de 2021 Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria                    Â
                                        Página de 1Â
Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA QUINTINO
BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO:
00056910620168140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
25/11/2021 ACUSADO:RENATO DOS SANTOS PINTO VITIMA:T. B. B. REQUERENTE:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim
conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do
processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls.,
devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria
que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
879
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVA Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00059540420178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 ACUSADO:EDNO SOUZA SOARES
VITIMA:J. S. G. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara
Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE,
contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não
possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda,
que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo
Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento.
Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON
VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00062770920178140022 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 ACUSADO:MANOEL DO CARMO
FONSECA MIRANDA VITIMA:J. N. G. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE IGARAPE
MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no
JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00066780820178140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA
SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021
ACUSADO:ODIVALDO MATOS PINHEIRO VITIMA:R. S. F. REQUERENTE:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por
Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em
epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas
e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua
tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK
LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em
regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de
novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO:
00066807520178140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
25/11/2021 ACUSADO:ROSIMAR PEREIRA MACIEL VITIMA:A. G. M. REQUERENTE:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE IGARAPE MIRI. CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim
conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do
processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls.,
devidamente rubricadas e numeradas. Este processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria
que não possa seguir sua tramitação. Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens
obrigatórios, de acordo com CHECK LIST apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização,
estando os presentes autos em regularidade para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVA Diretor de
Secretaria PROCESSO: 00078753220168140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REPRESENTANTE:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADUAL VITIMA:J. S. S. M. AUTOR DO FATO:DANIEL MIRANDA RODRIGUES.
CERTIDÃO CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por Lei, que tramitam no JuÃ-zo
da Vara Ãnica da Comarca de Igarapé-Miri, os autos do processo em epÃ-grafe, SEM SIGILO E
PRIORIDADE, contendo 01 VOLUME(S) com ____ fls., devidamente rubricadas e numeradas. Este
processo não possui apensos, mÃ-dias ou qualquer avaria que não possa seguir sua tramitação.
Certifico, ainda, que efetuei a conferência dos itens obrigatórios, de acordo com CHECK LIST
apresentado pelo Grupo Gestor do Setor de Digitalização, estando os presentes autos em regularidade
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
880
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
para prosseguimento. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Igarapé-Miri/PA, 23 de novembro
de 2021 JEFFERSON VIEIRA DA SILVAÂ Diretor de Secretaria PROCESSO: 00095554720198140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em: 25/11/2021
QUERELANTE:ANTONIEL MIRANDA SANTOS Representante(s): OAB 22996 - ANNE VELOSO
MONTEIRO (ADVOGADO) QUERELADO:AMADEU PINHEIRO CORREA FILHO. JUÃZO DE DIREITO
DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja Neto- Trav. Quintino
Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA, CEP 68430-000, Tel./fax (91) 3755-1866, e-mail:
tjepa022@tjpa.jus.br PROCESSO Nº 0009555-47.2019.8.14.0022 e 0009594-2019.8.14.0022 - Queixa-
crime (audiência realizada no dia 25/11/2021) Processo nº 0009555-47.2019.8.14.0022 e 0009594-
44.2019.8.14.0022 - Queixa-Crime. Querelante: Â Antoniel Miranda Santos Advogada: Anne Veloso
Monteiro - OAB/PA 22.996. Querelado: Amadeu Pinheiro Corrêa Filho     TERMO DE AUDIÃNCIA
       Aberta a audiência, feito o pregão, registrando-se a presença do Juiz de Direito Arnaldo
José Pedrosa Gomes, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da pandemia da Covid-19 e
conforme a PORTARIA CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020 e
PORTARIA CONJUNTA N° 10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO DE 2020. Presente a
advogada Anne Veloso Monteiro - OAB/PA 22.996. Ausente o querelante Antoniel Miranda Santos.
Presente o querelado Amadeu Pinheiro Corrêa Filho. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a
audiência passou a ser realizada por meio de videoconferência, utilizando-se o sistema TEAMS, nos
termos da PORTARIA CONJUNTA N°7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo
dispensada sua assinatura, com a anuência das partes. I.     O autor do fato Amadeu Pinheiro
Corrêa Filho deverá se retratar com querelante através de publicação por escrito em por
intermédio da rede social FACEBOOK, devendo o mesmo postar o seguinte texto ¿Ao senhor
ANTONIEL MIRANDA SANTOS, venho através desta rede social pedir desculpas públicas formais
pelos transtornos e abalos psicológicos que causei ao senhor.¿, publicação que deverá ser feita
até no prazo de 02 (dois) dias, devendo ficar publicado no prazo de 24 horas; II.     As partes em
relação a questão de indenização cÃ-vel relativo ao presente processo não poderão questionar
qualquer indenização; III.     A tÃ-tulo de multa pelo descumprimento arbitro o valor de R$500,00
(quinhentos reais) mensal até atingir o valor de R$10.000,00 (dez mil reais). IV.     A parte
querelada se responsabiliza pelos honorários da advogada do querelante no valor de R$ 1.500,00 (mil e
quinhentos reais), até o dia 30/11/2021, na chave do PIX 91 993277071.      O Juiz passou a
sentenciar em audiência: SENTENÃA      Vistos, etc      Cuida-se de Queixa Crime, tendo
como querelante Antoniel Miranda Santos e Querelado Amadeu Pinheiro Corrêa Filho.      Na
audiência realizada em 25 de NOVEMBRO de 2021, houve proposta de acordo em audiência, o qual foi
aceita pelas Quereladas.      Isto posto, HOMOLOGO POR SENTENÃA a composição dos
danos civis firmadas entre as partes, a fim de que produza os seus jurÃ-dicos e legais efeitos, aguarde-se
cumprimento do acordo. Outrossim, APÃS A COMPROVAÃÃO, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
de Amadeu Pinheiro Corrêa Filho.      Sem custas finais. Certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se após a comprovação do efetivo cumprimento do acordo, observadas as formalidades
legais. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a audiência.      Igarapé-Miri, PA, 25 de
novembro de 2021. ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES Juiz de Direito
Querelado___________________________________________________ PROCESSO:
00095944420198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d
em: 25/11/2021 QUERELANTE:ANTONIEL MIRANDA SANTOS Representante(s): OAB 22996 - ANNE
VELOSO MONTEIRO (ADVOGADO) QUERELADO:AMADEU PINHEIRO CORREA FILHO. JUÃZO DE
DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE IGARAPÃ-MIRI Fórum Des. Manoel Maroja Neto- Trav.
Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri/PA, CEP 68430-000, Tel./fax (91) 3755-1866, e-mail:
tjepa022@tjpa.jus.br PROCESSO Nº 0009555-47.2019.8.14.0022 e 0009594-2019.8.14.0022 - Queixa-
crime (audiência realizada no dia 25/11/2021) Processo nº 0009555-47.2019.8.14.0022 e 0009594-
44.2019.8.14.0022 - Queixa-Crime. Querelante: Â Antoniel Miranda Santos Advogada: Anne Veloso
Monteiro - OAB/PA 22.996. Querelado: Amadeu Pinheiro Corrêa Filho     TERMO DE AUDIÃNCIA
       Aberta a audiência, feito o pregão, registrando-se a presença do Juiz de Direito Arnaldo
José Pedrosa Gomes, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da pandemia da Covid-19 e
conforme a PORTARIA CONJUNTA N° 5/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, de 23 de março de 2020 e
PORTARIA CONJUNTA N° 10/2020-GPNP/CJRMB/CJCI, DE 15 DE MAIO DE 2020. Presente a
advogada Anne Veloso Monteiro - OAB/PA 22.996. Ausente o querelante Antoniel Miranda Santos.
Presente o querelado Amadeu Pinheiro Corrêa Filho. ABERTA A AUDIÃNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a
882
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
audiência passou a ser realizada por meio de videoconferência, utilizando-se o sistema TEAMS, nos
termos da PORTARIA CONJUNTA N°7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo
dispensada sua assinatura, com a anuência das partes. I.     O autor do fato Amadeu Pinheiro
Corrêa Filho deverá se retratar com querelante através de publicação por escrito em por
intermédio da rede social FACEBOOK, devendo o mesmo postar o seguinte texto ¿Ao senhor
ANTONIEL MIRANDA SANTOS, venho através desta rede social pedir desculpas públicas formais
pelos transtornos e abalos psicológicos que causei ao senhor.¿, publicação que deverá ser feita
até no prazo de 02 (dois) dias, devendo ficar publicado no prazo de 24 horas; II.     As partes em
relação a questão de indenização cÃ-vel relativo ao presente processo não poderão questionar
qualquer indenização; III.     A tÃ-tulo de multa pelo descumprimento arbitro o valor de R$500,00
(quinhentos reais) mensal até atingir o valor de R$10.000,00 (dez mil reais). IV.     A parte
querelada se responsabiliza pelos honorários da advogada do querelante no valor de R$ 1.500,00 (mil e
quinhentos reais), até o dia 30/11/2021, na chave do PIX 91 993277071.      O Juiz passou a
sentenciar em audiência: SENTENÃA      Vistos, etc      Cuida-se de Queixa Crime, tendo
como querelante Antoniel Miranda Santos e Querelado Amadeu Pinheiro Corrêa Filho.      Na
audiência realizada em 25 de NOVEMBRO de 2021, houve proposta de acordo em audiência, o qual foi
aceita pelas Quereladas.      Isto posto, HOMOLOGO POR SENTENÃA a composição dos
danos civis firmadas entre as partes, a fim de que produza os seus jurÃ-dicos e legais efeitos, aguarde-se
cumprimento do acordo. Outrossim, APÃS A COMPROVAÃÃO, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
de Amadeu Pinheiro Corrêa Filho.      Sem custas finais. Certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se após a comprovação do efetivo cumprimento do acordo, observadas as formalidades
legais. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a audiência.      Igarapé-Miri, PA, 25 de
novembro de 2021. ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES Juiz de Direito
Querelado___________________________________________________ PROCESSO:
00099157920198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JEFFERSON VIEIRA DA SILVA A??o: Tutela e Curatela - Remoção e Dispensa em: 25/11/2021
INTERDITO:RAIMUNDO BENEDITO PANTOJA DOS SANTOS INTERDITANDO:MARIA TRINDADE
FONSECA CORREA.  CERTID¿O DE TRÃNSITO EM JULGADO CERTIFICO e dou a fé que em
razão das atribuições a mim conferidas por Lei que no interesse do referido processo, venho registrar
que a Sentença prolatada por este juÃ-zo TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO. Nada mais. Â
Igarapé-Miri/PA____ de ______ de 2021 Jefferson Vieira da Silva Diretor de Secretaria        Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
  Página de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço:
TRAVESSA QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866
PROCESSO: 01193927620158140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o: Busca
e Apreensão em: 25/11/2021 REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA
LTDA Representante(s): OAB 12008 - MAURA POLIANA SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 192649 -
ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 156187 - JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS
(ADVOGADO) REQUERIDO:GILCIANA PINHEIRO FARIAS Representante(s): OAB 21293 - MAX DO
SOCORRO MELO PINHEIRO (ADVOGADO) . Processo nº 0119392-76.2015.8.14.0022 DECISÃO   Â
      Trata-se de AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO interposto pela ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO NACIONAL HONDA, contra GILCIANA PINHEIRO FARIAS. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em
15/06/2020, fora proferida a sentença homologando o pagamento do débito, por sua vez em
12/11/2021 a parte autora protocolizou manifestação requerendo a expedição de alvará, bem como
informando os dados bancários.          Entrementes, defiro o pedido de fls. 98 dos autos.
Neste sentido, proceda-se a emissão de alvará judicial nos termos requeridos.         Â
Expedientes necessários.          P.R.I.          Igarapé-Miri (PA), 25 de
novembro de 2021.          Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito
PROCESSO: 01353994620158140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE PEDROSA GOMES A??o:
Restituição de Coisa ou Dinheiro na Falência do Devedor em: 25/11/2021 REQUERENTE:MARINALDO
PANTOJA PINHEIRO Representante(s): OAB 21293 - MAX DO SOCORRO MELO PINHEIRO
(ADVOGADO) REQUERIDO:REVEMAR MOTOCENTER LTDA Representante(s): OAB 12969 - DANIEL
DE MEIRA LEITE (ADVOGADO) OAB 7069 - SILVIA VALERIA PINTP SCAPIN (ADVOGADO) OAB 17352
- ALESSANDRA APARECIDA SALES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 11513 - JULIANO JOSE
HIPOLITTI (ADVOGADO) . Processo nº 0135399-46.2015.8.14.0022 DECISÃO          Trata-
se de EMBARGOS DE DECLARAÃÃO interposto por MARINALDO PANTOJA PINHEIRO, contra a
883
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
sentença de fls. 305/308.          Alega em sÃ-ntese que a sentença foi omissa e obscura no
que se refere à aplicabilidade dos danos morais arbitrados, bem como com relação ao não
pronunciamento de pedido constante na inicial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Entrementes, no que concerne Ã
responsabilidade de pagar os danos morais arbitrados, tendo em vista a responsabilidade solidária das
empresas requeridas, quaisquer destas poderá adimplir a obrigação decorrente de sentença judicial,
garantido o direito de regresso a parte que por ventura entenda e/ou comprove tê-lo.         Â
Por sua vez no que tange o pedido de restituição, tal requerimento fora realizado no item ¿d¿ da
parte final da petição inicial, contudo, a mencionada demanda fora feita juntamente com dois pedidos
alternativos, os quais foram julgados na sentença confrontada.          Todavia, como a
sentença não faz menção, ao pedido de restituição de valores pagos pela parte autora, porém
fora declarado pela mesma a rescisão do negócio jurÃ-dico realizado entres as partes, a restituição
se constituiu em direito legÃ-timo da parte demandante. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Neste sentido sendo
tempestivos os embargos, pelos motivos expostos, merece prosperar parcialmente, pois a sentença
combatida, de fato não tratou de um item constante dos pedidos elencados na peça vestibular.    Â
     Diante do exposto, com fulcro no art. 1.022 do CPC/15, CONHEÃO E ACOLHO os embargos
declaratórios com base na fundamentação supra,  para condenar as empresas embargadas a
restituição do valor total pago pelo embargante.          Expedientes necessários.    Â
     P.R.I.          Igarapé-Miri (PA), 25 de novembro de 2021.         Â
Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito PROCESSO: 01743978320158140022
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARNALDO JOSE
PEDROSA GOMES A??o: Busca e Apreensão Infância e Juventude em: 25/11/2021
REQUERENTE:CONSORCIO NACIONAL VOLKSWAGEN DISAL ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS
LTDA Representante(s): OAB 15799 - DIEGO FELIPE REIS PINTO (ADVOGADO)
REQUERIDO:NATALIA COSTA GONCALVES TERCEIRO:DISAL ADMINISTRADORA. PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ JUÃZO DE DIREITO DA VARA ÃNICA DA COMARCA DE
IGARAPÃ-MIRI Forum Des. Manoel Maroja Neto - Trav. Quintino Bocaiuva, s/n, Centro, Igarapé-Miri-PA
CEP 68430-000, Tel. (91) 3755.1866, email: tjepa022@tjpa.jus.br PROCESSO Nº 0174397-
83.2015.8.14.0022 - Busca e Apreensão. DESPACHO 1-     Cumpra-se integralmente o item 14
da sentença de folhas 42. 2-     Expedientes Necessários. 3-     Após arquiva-se os
outros procedimentos de praxe.          Igarapé-Miri (PA), 25 de novembro de 2021.    Â
     Arnaldo José Pedrosa Gomes          Juiz de Direito              Â
                                              Página
de 1 Fórum de: IGARAPÃ-MIRI  Email: tjepa022@tjpa.jus.br   Endereço: TRAVESSA
QUINTINO BOCAIUVA, S/N CEP: 68.430-000  Bairro: Centro  Fone: (91)3755-1866 PROCESSO:
00002019520198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: REPRESENTANTE: M. P. REPRESENTADO: B.
N. L. L. REPRESENTADO: I. S. C. PROCESSO: 00002019520198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional
em: REPRESENTANTE: M. P. REPRESENTADO: B. N. L. L. REPRESENTADO: I. S. C. PROCESSO:
00014135420198140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Processo de Apuração de Ato Infracional em: REPRESENTADO: M. P. S. Representante(s):
OAB 25251 - SYLBER ROBERTO DA SILVA DE LIMA (ADVOGADO) REPRESENTANTE: M. P. E. P.
PROCESSO: 00020336620198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
DENUNCIADO: F. A. C. Representante(s): OAB 9363 - AMADEU PINHEIRO CORREA FILHO
(ADVOGADO) OAB 26494 - KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES (ADVOGADO) AUTOR: M. P. E. P.
PROCESSO: 00020336620198140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
DENUNCIADO: F. A. C. Representante(s): OAB 9363 - AMADEU PINHEIRO CORREA FILHO
(ADVOGADO) OAB 26494 - KELVYN CARLOS DA SILVA MENDES (ADVOGADO) AUTOR: M. P. E. P.
PROCESSO: 00033065120178140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação de Paternidade em:
REQUERENTE: E. A. S. REPRESENTANTE: R. A. S. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO: M. F. P. C. PROCESSO:
00036888320138140022 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteç em: REPRESENTANTE: M. P. E.
REPRESENTADO: J. D. A. J. PROCESSO: 00048398420138140022 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação de Alimentos de Infância e
884
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE MUANÁ
em 13/02/2019 (fl. 05). Defesa prévia às fls. 09/13. Audiência de instrução às fls. 15/20. Em
Alegações finais de fls. 22/24, o Ministério Público requereu a condenação do acusado. Em
Alegações finais de fls. 25/30, a defesa requereu a absolvição por negativa de autoria. Relatei.
Decido. II - FUNDAMENTAÿO. Trata-se de ação penal pública incondicionada com o objetivo de
apurar a responsabilidade criminal do réu pela suposta prática do delito tipificado no art. 344 do Código
Penal, que assim está tipificado. Coação no curso do processo Art. 344 - Usar de violência ou grave
ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra
pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em
juÃ-zo arbitral: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente Ã
violência. Inexistentes questões preliminares, passo ao exame de mérito da ação. DA AUTORIA E
MATERIALIDADE A materialidade do delito não está devidamente configurada diante dos depoimentos
contraditórios da suposta vÃ-tima, a qual disse que ¿ (...) depois que o acusado foi preso ficou mais
agressivo; QUE depois que o acusado foi preso a depoente só ouviu ameça pela boca de outras
pessoas; (...)  QUE não sabe dizer quem jogou o açaÃ- verde no chão; (...) Que a testemunha estava
em sua casa na Ilha Jupatituba quando chegaram 04 homens em uma rabeta e disseram que ia calar a
boca da viúva, referindo-se a depoente; QUE a depoente não estava presente, mas a testemunha lhe
contou depois; (...)¿ Pelas declarações que se extraÃ- do depoimento da vÃ-tima encontramos dizeres
que não imputam ao acusado a pratica do delito, pois ela diz que não sabe quem jogou o açaÃ- no
chão e foram terceiros que supostamente lhe fizeram ameaça e não o acusado, e que depois que o
acusado foi preso ficou mais agressivo, como agressivo se estava preso e não há registro de agressão
anterior. Ademais, a própria denúncia diz que a Secretaria Municipal não constatou a pratica de crime
ambiental na área ocupada pela vÃ-tima. A testemunha de acusação Maria do Socorro, fl. 17, não
relatou qualquer ameaça por parte do acusado contra a vÃ-tima ou qualquer outra conduta criminosa.
Em seu interrogatório, o acusado negou a pratica do delito. A tipicidade é afastada quando não se
tem elementos de prova. CONCLUSÃO Não se justifica, sem base probatória idônea, a formulação
de qualquer juÃ-zo condenatório, que deve sempre assentar-se em elementos de certeza para que se
qualifique como ato revestido de validade ético/jurÃ-dica. Para embasar um juÃ-zo condenatório, é
preciso haver prova judicializada apontando o denunciado como autor do fato ou, pelo menos,
corroborando os elementos probatórios colhidos na fase investigatória, sob pena de ser impositiva a
absolvição do réu por insuficiência de provas. No caso, presente a superficialidade das provas, pois
a vÃ-tima não relatou qualquer violência ou ameaça direta perpretada pelo acusado contra sua pessoa.
III- DISPOSITIVO ISTO POSTO, por insuficiência de provas e com base no princÃ-pio do in dubio pro reo,
JULGO IMPROCEDENTE a denúncia e ABSOLVO o acusado JOSE DA SENA CUNHA das
imputações que lhe foram feitas na denúncia. Intimação do acusado por simples publicação no
Diário da Justiça. Ciência ao Ministério Público. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após o
trânsito em julgado, arquive-se. Muaná, 24 de novembro de 2021. LUIZ TRINDADE JUNIOR JUIZ DE
DIREITO PROCESSO: 00015552520198140033 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos Infância e
Juventude em: EXEQUENTE: W. R. A. B. C. Representante(s): OAB 5298 - JOAO RAUDA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE: A. C. S. A. EXECUTADO: R. B. C.
889
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Processo n. 0000282-53.2015.814.1875
SENTENÇA/MANDADO Vistos etc. O autor apesar de ser intimado sobre o despacho de fl.30 e o ato
ordinatório de fl. 31, deixou de comparecer a audiência de conciliação designada, sem ter apresentado
qualquer justificativa, conforme consta na certidão de fl.35. Relato os fatos. Decido. O autor, pelo que se
constata à fl.35 permanece silente até os dias atuais, não buscando informações sobre os autos,
permanecendo o presente processo paralisado por mais de 01(um) ano desde o último ato do Juízo, o que
demonstra claramente o desinteresse processual, posto que o processo também depende do impulso das
partes. Logo, em face da paralisação do presente feito, do direito fundamental de todo cidadão à prestação
jurisdicional eficiente e do princípio da razoável duração do processo, inscrito no art. 5°, inciso LXXVIII, da
Constituição Federal, entendo que a ação deve ser arquivada pela falta de interesse processual dos
autores. Deste modo, por ter constatado o efetivo desinteresse da parte, corporificado no não atendimento
de atos e diligências que lhe competiam e o abandono da causa por mais de 30 dias, julgo extinto o
presente feito sem resolução do mérito, na forma dos art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil
Brasileiro (Lei nº 13.105/2015). Sem custas, face a gratuidade deferida à fl.30. Publique-se, registre-se,
intime-se e, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as cautelas legais. Servirá o
presente como mandado. Santarém Novo- Pa, 04 de setembro de 2017. ROBERTA GUTERRES
CARACAS CARNEIRO Juíza de Direito
DECISÃO Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo
comum de 15 (quinze) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e
de direito, bem como as provas que desejam produzir e que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
891
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as
provas que pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias. Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo,
manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Com
relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação
vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo
desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. Registre-se, ainda, que não serão consideradas
relevantes as questões não adequadamente delineadas e fundamentadas nas peças processuais, além de
todos os demais argumentos insubsistentes ou ultrapassados pela jurisprudência reiterada. Santarém
Novo/PA, 24 de agosto de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito
Processo n. 0000268-90.2009.8.14.0093
SENTENÇA Trata-se de Embargos à Execução interposto pelo Município de São João de Pirabas, em que
pugnou os cálculos apresentados pela embargada nos autos do mandado de segurança n. 0000083-
33.2001.8.14.0093. Compulsando os autos, percebo que as partes efetivaram um acordo, que foi
devidamente homologado por este Juízo à fl. 28. Em seguida, foi determinado o acautelamento dos autos
em Secretaria até o cumprimento do acordo. Às fls. 29/33 a parte embargada comunicou o
descumprimento do acordo. Em razão do feito encontra-se por longo período paralisado, foi determinada a
intimação da parte exequente para dizer se tinha interesse na demanda. Embora o ato tenha sido
publicado em nome do advogado, não houve manifestação. Como é cediço, a inércia das partes diante
dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da
pretensão à tutela jurisdicional. Equivale, pois, ao desaparecimento do interesse, que é condição para o
regular exercício do direito de ação. No caso dos autos, a parte exequente não se manifestou ao comando
do despacho de fl. 34 e 39 do autos, configura o abandono da causa por ausência superveniente de
interesse na resolução da demanda. Nesse contexto, penso que a insistência no prolongamento deste
feito só iria reforçar a nova tendência de crítica, por ausência de gestão processual, arcada, no sistema de
justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, ao final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de
mérito, já que a falta de interesse, como visto, é o que impera no caso. Assim, diante do desinteresse de
Maria Raimunda Fonseca dos Santos no seguimento normal da demanda, deve o Juiz, de ofício, em
homenagem aos princípios da razoável duração da demanda e da racional gestão de processos, após as
providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Ante o exposto, determino o
arquivamento dos autos. Sem custas. Publique-se, registre-se, intime-se a exequente/embargada, por
DJE, visto que possui advogado habilitado nos autos. Santarém Novo/PA, 24 de agosto 2021. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito
892
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
DENISE EDVANIA GALVÃO CAPITULAÃÃO: ART. 147 E 148, §1º, IV DO CÃDIGO PENAL
BRASILEIRO C/C LEI 11.340/2006. S E N T E N Ã A Â Â Â Â Â Â Â I-RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Trata-se
de ação penal proposta pelo Ministério Público, ERNESTO CARDOSO SOUZA, já qualificado nos
autos, denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 129, §9º, 147 e 148, §1º, IV do
Código Penal Brasileiro c/c Lei 11.340/2006, em que figura como vÃ-tima, TEREZA DE FATIMA GALVÃO
e DENISE EDVANIA GALVÃO. Narra, em sÃ-ntese, a denúncia que a vÃ-tima viveu em união estável
com o réu por 12 anos, tendo se separado do mesmo, que inconformado com a separação o acusado
portando uma arma de fogo tipo escopeta, calibre 20, municiada com 04 balotes, além de uma faca
selva e um canivete inox, se dirigiu a residência de sua ex-companheira encontrando apena a enteada no
local, que exigiu que a mesma ligasse para sua genitora pedindo que a mesma retornasse para casa, a
adolescente assim fez, que eu ao chegar em casa Tereza foi surpreendida pelo acusado que exigia a
reconciliação e diante da negativa passou a a ameaça-la e dizendo que a mataria e cometeria
suicÃ-dio que não ameaçou a enteada mas não permitiu que ela saÃ-sse da residência, que Tereza
começou a passar mal e o acusado pediu para Denise ligar para sua tia Marilza, que está chegou a
residência e tentou convencer o acusado a liberar as vÃ-timas, que Marilza comunicou a polÃ-cia que na
oportunidade começou a negociar com o acusado, que após algum tempo o acusado resolveu liberar as
vÃ-timas.     A denúncia foi recebida, conforme decisão de fl. 06.     O acusado foi citado e
apresentou resposta escrita à acusação (fls. 09/12).     Designada audiência de instrução e
julgamento para dia 02/08/2013, na oportunidade foram ouvidas as vÃ-timas, testemunhas de acusação
e de defesa, e o réu foi qualificado e interrogado (termo de fls.26/28).     Em manifestação de
fls. 35/37 o Ministério Público requereu o aditamento da denúncia, nos seguintes termos:    Â
¿Que no dia 30 de maio de 2013, por volta das 14h:00min o acusado portava uma arma de fogo tipo
escopeta calibre 20, numeração indefinida, 05 cartuchos 3T, municiados cais 20 sendo 04 com balotes,
01 faca da selva, 01 canivete inox sem autorização e em desacordo com a determinação legal ou
regulamentar, que o acusado pretendia reatar o relacionamento que o acusado disse que se mataria, que
não ameaçou ou prendeu as vÃ-timas.¿     O aditamento foi recebido e, autorizada o uso da
prova emprestada às fls 40.     Certidão de Antecedentes juntados as fls 56.     Laudo
pericial juntado as fls. 59.     O Representante do Ministério Público, em alegações finais (fls.
62/65), aduziu a materialidade restou demonstrada no laudo pericial acostado aos autos, pelo depoimento
da vÃ-tima e das testemunhas, requerendo a condenação do réu pela prática do crime previsto no
artigo 14 caput da lei 10826/2003, pugnando pela absolvição do acusado com relação aos crimes
descritos nos artigos 147, caput, c/c artigo 148, § 1º IV, ambos do Código Penal.     A defesa em
alegações finais fls 67/70 requereu a absolvição do réu quantos aos crimes previstos artigos 147,
caput, c/c artigo 148, § 1º IV, ambos do Código Penal, com relação ao crime previsto no artigo 14
da lei 10.826/03 o reconhecimento da atenuante prevista no artigo 65 inciso III do Código Penal e, a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito.       à o Relatório.    Â
  DECIDO.       II-FUNDAMENTAÃÃO     Cuidam os presentes autos de ação penal
pública em que o Ministério Público Estadual imputa a ERNESTO CARDOSO SOUZA, já qualificado
nos autos, denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 129, §9º, 147 e 148, §1º, IV do
Código Penal Brasileiro c/c Lei 11.340/2006ª.      Preliminarmente.      Analisando os
autos, verifico que há requerimento do Ministério Público e da Defesa no sentido de absolvição do
acusado dos crimes indicados na denúncia inicial, quais sejam artigo 147, e 148, § 2º do Código
Penal , no entanto verifico que houve o aditamento da denuncia excluindo a denuncia com relação aos
crimes acima referidos pedido este que foi deferido pelo juÃ-zo na oportunidade o réu apenas foi
denunciado pelo crime previsto no artigo 14 da lei 10826/03, razão pela qual não há que se falar em
absolvição de um crime que não foi imputado ao réu.      Passo a análise do crime previsto
no artigo 14 da Lei 10.826/03.      Constato que entre a data do recebimento da denúncia
(28/06/2013) e a data de hoje (11/11/2021) transcorreram mais de 8 anos. Â Â Â Â Â Pois bem. Observa-
se que no presente caso é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da prescrição da pretensão
punitiva do Estado em relação ao autor, em razão da necessidade de decretação da extinção
da punibilidade.      O delito apreciado é o do artigo 14 da Lei 10.826/03 tendo como pena
máxima cominada quatro anos. Contudo, levando-se em consideração o delito de maior pena
máxima, é aplicável o prazo prescricional de oito anos, previsto no art. 109 do CP. Diante dos fatos
mencionados no relatório da presente, o prazo escoou em 28/06/2021.      à importante ressaltar
que o juiz pode reconhecer de ofÃ-cio uma causa extintiva da punibilidade (art. 61 do CPP), bem como que
a transação penal não suspende e nem interrompe o curso do prazo prescricional por ausência de
previsão legal.      Portanto, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o
reconhecimento da extinção da punibilidade pela ocorrência da prescrição é medida que se
894
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
impõe. III-DISPOSITIVO:     Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, DECLARO A
OCORRÃNCIA DA PRESCRIÃÃO do delito previsto no artigo 14 da Lei 10.826/03 e, EXTINGO A
PUNIBILIDADE do autor do fato, assim o fazendo com base nos artigos 109, 107, todos do Código Penal.
           Em decorrência, cumpram-se as seguintes determinações: 1. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se;            2. Intime-se, o representante do Ministério.      Â
     3. Intimem-se o acusado e a defesa.            Com as cautelas de praxe,
arquivem-se via LIBRA.            Cumpra-se        Conceição do Araguaia- PA,
11 de novembro de 2021. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito PROCESSO:
00111697320178140017 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: AUTOR: M. P. E. P. REPRESENTADO: V. E. A. R.
REQUERIDO: C. A. S. PROCESSO: 00134526920178140017 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
REQUERENTE: A. P. S. REQUERENTE: G. P. S. REPRESENTANTE: I. P. S. Representante(s): OAB
4507-A - PEDRO CRUZ NETO (ADVOGADO) REQUERIDO: E. P. S.
895
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE CURIONÓPOLIS
Processo nº 0800420-19.2021.8.14.0018
DESPACHO
Conforme facultado pelo artigo 99, § 2º, do CPC, comprove a parte autora, no prazo de 5 (cinco) dias
úteis, sob pena de indeferimento da gratuidade de justiça, a alegada insuficiência de recursos, necessária
à concessão do benefício de justiça gratuita, por meio da juntada aos autos dos seguintes documentos:
2) cópias das declarações de imposto de renda completas dos últimos 3 (três) exercícios financeiros ou
dos comprovantes de isenção de entrega das declarações referentes ao mesmo período;
3) cópias dos extratos bancários de contas de titularidade do(a) requerente relativos aos últimos 3 (três)
meses;
4) cópias das faturas de cartão de crédito de titularidade do(a) requerente concernentes aos últimos 3
(três) meses.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
896
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE XINGUARA
efeito a decisão que absolveu/extinguiu a punibilidade do acusado, apenas na parte em que determina as
intimações das vÃ-timas e acusados e determino o arquivamento dos presentes autos com as baixas de
praxe. Cumpra-se. Xinguara-PA, 25 de novembro de 2021 HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de
Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA. PROCESSO:
00020394120198140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:ELIAS LOPES DE OLIVEIRA
VITIMA:M. F. M. C. . SENTENÃA Trata-se de Ação Penal que se apura a suposta prática dos crime
previsto no artigo 147 ¿CAPUT¿ do CPB c/c artigo 7º, inciso II da Lei 11.340/2006. 1. Acerca da
prescrição em perspectiva. Embora este juÃ-zo não acolha, como regra, a tese que viabiliza
aplicação da prescrição em perspectiva, em prestÃ-gio ao entendimento consolidado no âmbito do
Superior Tribunal de Justiça (Súmula 438), não se pode olvidar que em situações excepcionais
mostra-se salutar esta solução. O presente caso se amolda a esta exceção. Isto porque cuida o
artigo 147 ¿CAPUT¿ do CPB c/c artigo 7º, inciso II da Lei 11.340/2006 de delitos que possuem pena
máxima de 06 (seis) meses de detenção, que prescreve, portanto, em 3 (três) anos, conforme art.
109, VI, do CP. Conforme se extrai dos autos, já transcorreu entre o recebimento da denúncia (fl. 04)
até a presente data prazo superior a 02 (dois) anos. Compulsando os autos, verifica-se que muito
próximo está de ocorrer a prescrição da pretensão punitiva em relação a este fato. Assim, de
modo excepcional, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO, assim o
fazendo com base no art. 107, IV do Código Penal. Intime-se o Ministério Publico com vistas dos autos.
Com retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e
arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo.
Sirva-se esta cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.  Xinguara-
PA, 24 de novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo
pela Vara Criminal de Xinguara-PA PROCESSO: 00022887920098140065 PROCESSO ANTIGO:
200920008213 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Procedimento Comum em: 25/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO VITIMA:C. J. T. G.
REQUERIDO:THYERE ROBSON SILVA CANTANHEDE Representante(s): OAB 19203-A - CLEOMAR
COELHO SOARES (ADVOGADO) . SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
 Analisando os autos, constato que o Ministério Público foi intimado da sentença de fls. 108/111 em
08 de agosto de 2017 e não interpôs recurso.            Por conseguinte, considerando
que a pena em concreto aplicada ao sentenciado foi de 05 anos e 04 meses de reclusão, evidente
ocorreu a prescrição retroativa da pretensão punitiva, na forma dos arts. 109, inciso IV c/c art. 110,
ambos do Código Penal Brasileiro.            Diante do exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do acusado THYERE ROBSON SILVA CANTANHEDE, com fundamento no artigo 109,
inciso IV c/c art. 110, ambos do CPB.            Ciência ao Ministério Público.     Â
      Transitada em julgado a presente decisão, à Secretaria para que procedam as baixas nos
registros, com as cautelas devidas. Xinguara/PA, 25 de novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS
NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00037147320188140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:RAFAEL JUNIOR SOARES
VITIMA:O. E. . SENTENÃA Trata-se de Ação Penal que se apura a suposta prática dos crimes
previstos nos artigos 309 e 311 do Código de Trânsito Brasileiro. 1. Acerca da prescrição em
perspectiva. Embora este juÃ-zo não acolha, como regra, a tese que viabiliza aplicação da
prescrição em perspectiva, em prestÃ-gio ao entendimento consolidado no âmbito do Superior Tribunal
de Justiça (Súmula 438), não se pode olvidar que em situações excepcionais mostra-se salutar
esta solução. O presente caso se amolda a esta exceção. Isto porque cuidam os art. 309 e 311 do
Código de Trânsito Brasileiro de delitos que possuem pena máxima de 01 (um) ano de detenção,
que prescreve, portanto, em 4 (quatro) anos, conforme art. 109, V, do CP. Conforme se extrai dos autos,
já transcorreu entre o recebimento da denúncia (fl. 06) até a presente data prazo superior a 03 (tres)
anos. Compulsando os autos, verifica-se que muito próximo está de ocorrer a prescrição da
pretensão punitiva em relação a este fato. Assim, de modo excepcional, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO, assim o fazendo com base no art. 107, IV do Código
Penal. Intime-se o Ministério Publico com vistas dos autos. Com retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Xinguara-PA, 24 de novembro de 2021. HUDSON DOS
899
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA
PROCESSO: 00042042720208140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:CARLOS EDUARDO MARTINS DE SOUSA VITIMA:V. A. F. . Considerando a
atualização do endereço do denunciado (fls. 09), determino a A CITAÃÃO PESSOAL DO(S)
ACUSADO(S), por carta precatória, para responder à denúncia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias
(art. 396, caput, CPP), contados a partir da citação (Súmula nº. 710, STF). Na mesma oportunidade,
poderão arguir preliminares e alegar tudo que interesse a defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, que deverão ser devidamente
qualificadas.        Fica o Oficial de Justiça incumbido de, por ocasião do cumprimento da
citação, indagar ao(s) acusado(s) se este(s) possui(m) condições de constituir advogado e se
existem testemunhas que possam ser ouvidas em benefÃ-cio de suas defesas, certificando os respectivos
nomes e endereços, se for o caso.        Transcorrido o prazo SEM a apresentação de
resposta ou havendo manifestação nesse sentido no momento da citação, encaminhem os autos Ã
Defensoria Pública ou, sendo o caso, retornem conclusos para nomeação de advogado dativo.   Â
     Junte-se aos autos Certidão de Antecedentes Criminais.         Cumpra-se.    Â
   VALE O PRESENTE TERMO COMO MANDADO, conforme Provimento n. 003/2009-CJCI.    Â
    Xinguara, 25 de novembro de 2021.          HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de
Direito Substituo Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00046868220148140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Termo Circunstanciado em: 25/11/2021 REQUERIDO:JEFFERSON LEONARDO ALMEIDA
DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. . SENTENÃA Considerando a ausência de prejuÃ-zo, em razão da
natureza da sentença, torno sem efeito a decisão que absolveu/extinguiu a punibilidade do acusado,
apenas na parte em que determina as intimações das vÃ-timas e acusados e determino o arquivamento
dos presentes autos com as baixas de praxe. Cumpra-se. Xinguara-PA, 25 de novembro de 2021
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-
PA. PROCESSO: 00062647020208140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:WALMIR BARBOSA DOS SANTOS VITIMA:S. S. S. . Considerando a atualização do
endereço do denunciado (fls. 07), determino sua CITAÃÃO PESSOAL, por carta precatória, para
responder à denúncia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (art. 396, caput, CPP), contados a partir da
citação (Súmula nº. 710, STF). Na mesma oportunidade, poderão arguir preliminares e alegar tudo
que interesse a defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, que deverão ser devidamente qualificadas.        Fica o Oficial de Justiça
incumbido de, por ocasião do cumprimento da citação, indagar ao(s) acusado(s) se este(s)
possui(em) condições de constituir advogado e se existem testemunhas que possam ser ouvidas em
benefÃ-cio de suas defesas, certificando os respectivos nomes e endereços, se for o caso.       Â
Transcorrido o prazo SEM a apresentação de resposta ou havendo manifestação nesse sentido no
momento da citação, encaminhem os autos à Defensoria Pública ou, sendo o caso, retornem
conclusos para nomeação de advogado dativo.         Junte-se aos autos Certidão de
Antecedentes Criminais. Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â VALE O PRESENTE COMO
MANDADO/OFÃCIO, conforme Provimento n. 003/2009-CJCI. Â Â Â Â Â Â Â Â Xinguara, 25 de novembro
de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituo Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00064650920138140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 25/11/2021 AUTOR DO FATO:JOAO CRUZ FONTINELES AUTOR DO FATO:RENIA
PAULA RODRIGUES DA SILVA AUTOR DO FATO:DEUSMIR LUIZ GONCALVES AUTOR DO
FATO:FRANCISCO MARTINIANO DA SILVA VITIMA:C. P. F. . SENTENÃA Considerando a ausência de
prejuÃ-zo, em razão da natureza da sentença, torno sem efeito a decisão que absolveu/extinguiu a
punibilidade do acusado, apenas na parte em que determina as intimações das vÃ-timas e acusados e
determino o arquivamento dos presentes autos com as baixas de praxe. Cumpra-se. Xinguara-PA, 25 de
novembro de 2021 HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara-PA. PROCESSO: 00066050420178140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:JHONATA BARBOSA DE OLIVEIRA VITIMA:K. S. S. . DECISÃO Considerando a
900
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
condições de constituir advogado e se existem testemunhas que possam ser ouvidas em benefÃ-cio de
suas defesas, certificando os respectivos nomes e endereços, se for o caso.        Transcorrido
o prazo SEM a apresentação de resposta ou havendo manifestação nesse sentido no momento da
citação, encaminhem os autos à Defensoria Pública ou, sendo o caso, retornem conclusos para
nomeação de advogado dativo.         Junte-se aos autos Certidão de Antecedentes
Criminais. Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â VALE O PRESENTE TERMO COMO MANDADO,
conforme Provimento n. 003/2009-CJCI. Â Â Â Â Â Â Â Â Xinguara, 25 de novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â
   HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituo Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00127045320188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDIVALDO SALDANHA SOUSA A??o: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:JHON VICENTE SOARES DA SILVA Representante(s): OAB 19114 - DIEGO LIMA
MOREIRA (ADVOGADO) VITIMA:B. S. M. . DESPACHO Considerando a Portaria 2411/2020-GP, que
determina que neste período serão realizadas somente as audiências que figuram réus presos, fica
inviável a realização do ato designado nestes autos, desta forma, designo nova audiência para o dia 14 de
dezembro de 2021, às 12h, a audiência ora agendada será realizada em formato virtual, por meio de
videoconferência dentro do ambiente Microsoft Teams. Renovem-se as diligências. Xinguara, 25 de
novembro de 2020. EDIVALDO SALDANHA SOUSA Juiz de Direito Titular Respondendo cumulativamente
pela Vara Criminal PROCESSO: 00051648020208140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 26/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:LINDIOMAR SOARES VIEIRA Representante(s): OAB 30563 - ANTONIO EDSON DIAS
RODRIGUES DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:A. S. S. . Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO do Pará VARA CRIMINAL DA COMARCA DE XINGUARA  TERMO DE AUDIÃNCIA
CRIMINAL Processo: 0005164-80.2020.8.14.0065 Acusado: LINDIOMAR SOARES VIEIRA Advogado:
ANTONIO EDSON DIAS RODRIGUES DA SILVA RMP.: FRANCISCO SIMEÃO DE ALMEIDA JÃNIOR Â
    Aos vinte e quatro dias (24) do mês de novembro (11) do ano de dois mil e vinte e um (2021),
nesta cidade e Comarca de Xinguara, Estado do Pará, no Fórum Local, audiência realizada por
videoconferência nos termos da Portaria nº 61/2020 e Portaria Conjunta n° 10/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, Ã s 13h10min, onde se achava presente o MM. Juiz HUDSON DOS SANTOS
NUNES comigo auxiliar de gabinete, e que ao final subscreve. Presente o acusado por meio de
videoconferência. Iniciada a audiência, passou-se a ouvir o interrogatório do acusado LINDIOMAR
SOARES VIEIRA (gravado em mÃ-dia). A defesa requereu o seguinte: ExcelentÃ-ssimo Juiz, a defesa se
manifesta no sentido de ser oficiado o Delegado de PolÃ-cia Civil de Xinguara para que sejam juntados os
arquivos de mÃ-dia (gravações das câmeras) próximas do local do crime, tendo em vista eu tais
gravações foram citadas no curso da instrução. O MP não se opôs ao requerimento formulado
pela defesa.      DELIBERAÿO EM AUDIÃNCIA:      Defiro o requerimento formulado pela
defesa e determino que seja oficiado a autoridade policial de Xinguara para que no prazo de 15 dias, junte
o requerido pela Defesa.      Após o retorno dos autos, vistas ao Ministério Público para
apresentar alegações finais no prazo legal, e seguinte a defesa para o mesmo fim.      Cumpra-
se      Nada mais havendo, o MM. Juiz de Direito determinou o encerramento do presente termo,
que vai devidamente assinado. Eu __________João Victor Oliveira Silveira, o fiz digitar, conferi e assino.
Encerrada às 11h45min.      HUDSON DOS SANTOS NUNES      Juiz de Direito
respondendo      Pela Vara Criminal de Xinguara-PA TERMO DE QUALIFICAÿO E
INTERROGATÃRIO Processo: 0005164-80.2020.8.14.0065 Acusado: LINDIOMAR SOARES VIEIRA
Advogado: ANTONIO EDSON DIAS RODRIGUES DA SILVA RMP.: FRANCISCO SIMEÃO DE ALMEIDA
JÃNIOR      Aos vinte e nove (29) dias do mês de outubro (10) do ano de dois mil e vinte (2020),
nesta cidade e Comarca de Xinguara, Estado do Pará, no Fórum Local, na sala das audiências, à s
11h25min, onde se achava presente o MM. Juiz HUDSON DOS SANTOS NUNES comigo auxiliar de
gabinete, ao seu cargo, ao final assinado, presente também o Representante do Ministério Público,
Promotor FRANSISCO SIMEÃO DE ALMEIDA JÃNIOR, e o advogado ANTONIO EDSON DIAS
RODRIGUES DA SILVA. O MM. Juiz cientificou a acusada do direito de permanecer calado, não
importando o silêncio em prejuÃ-zo a sua Defesa, bem como da circunstância atenuante da confissão,
após procedeu à leitura da denúncia, a fim de dar-lhe ciência do teor da acusação ora submetida a
julgamento. Assegurada à entrevista reservada com o seu Defensor, passou à qualificação e
interrogatório do acusado, ao que o mesmo respondeu: Ãs perguntas do juÃ-zo respondeu que:
Registrado em mÃ-dia. Ãs perguntas do Ministério Público respondeu que: Registrado em mÃ-dia. Ãs
perguntas da Defesa respondeu que: Registrado em mÃ-dia. Nada mais disse nem lhe foi perguntado,
903
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo, que após lido e achado conforme, vai por todos assinado.
Eu, __________João Victor Oliveira Silveira, o digitei e subscrevi. PROCESSO: 00084859420188140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA DENUNCIADO:VALERIA TEIXEIRA FRANCA Representante(s): OAB 27441 -
RUDGLAN PARENTE SAMPAIO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . PROCESSO N. 0008485-
94.2018.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA
CAPITULAÃÃO: ART. 33, CAPUT DA LEI 11.343/06. S E N T E N Ã A I - RELATÃRIO. Trata-se de
ação penal proposta pelo Ministério Público, em face de VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA, já
qualificada nos autos, denunciada com incurso nas sanções punitivas do art. 33, caput da Lei
11.343/06. A denúncia foi oferecida em 04 de setembro de 2018 (fl. 02/05) e recebida em 31 de outubro
de 2018 (fl.15). Em audiência de instrução e julgamento (fls. 31/33), foram ouvidas as testemunhas
arroladas pelo Ministério Público (SGT/PM Haroldo Andrade de Melo e SD/PM Israel da Paz
Resplande) e de defesa (Lorraine Cardoso Lessa) e após foi interrogada a ré, estando o inteiro teor do
depoimento e dos interrogatórios registrado em mÃ-dia. A defesa, em alegações finais por memoriais
(fls. 35/38), requereu a absolvição da acusada ante a ocorrência de erro de tipo. Subsidiariamente,
pleiteou pela aplicação da pena em seu patamar mÃ-nimo. O Representante do Ministério Público,
em alegações finais (fls. 58/62), requereu a condenação da acusada pelo crime previsto no art. 33,
caput da Lei 11.343/06. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Cuidam os presentes autos de
ação penal pública em que o Ministério Público Estadual imputa a VALÃRIA TEIXEIRA
FRANÃA, já qualificada nos autos, denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 33, caput
da Lei 11.343/06. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as
condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem
vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito.
Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de absolvição em razão da ausência de provas
da materialidade delitiva. Explique-se com maior vagar. O tipo penal descrito na denúncia exige, entre
outras coisas, que os objetos materiais dos delitos sejam caracterizados como ¿drogas¿, que, para os
fins penais, são consideradas como as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência,
assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da
União (art. 1º, parágrafo único, da Lei n. 11.343/2006). A referida Lei Especial não especifica as
substâncias que são consideradas drogas, tratando-se de norma penal em branco. Neste contexto, de
acordo com o artigo 66 da Lei 11.343/06, é na Portaria da ANVISA de n.º 344/1998 em que se
encontra a definição de ¿droga¿, a qual será a responsável por estabelecer quais são as
substâncias que estarão abrangidas pela Lei em estudo. Superada esta questão, sabe-se que para
que se alcance a comprovação da materialidade delitiva em delitos desta natureza é necessário que
o objeto apreendido seja periciado, a fim de que se constate que se trata efetivamente de substância
capaz de causar dependência. No caso em tela, houve a elaboração auto de constatação
provisória de substância de natureza tóxica (fl. 32 do IPL), contudo não foi produzido o denominado
laudo definitivo. à relevante a elaboração de ambos os laudos. O primeiro, como o próprio nome
indica, cuida-se de um exame provisório, apto, ainda que sem maior aprofundamento, a comprovar a
materialidade do delito e, como tal, autorizar a prisão do agente ou a instauração do respectivo
inquérito policial, caso não verificado o estado de flagrância. à firmado por um perito oficial ou, em
sua falta, por pessoa idônea. Já o laudo definitivo é presumivelmente mais complexo, que, também
como o nome indica, traz a certeza quanto à materialidade do delito, definindo, de vez, se o material
pesquisado efetivamente se cuida de uma droga. Esse laudo, a teor do art. 159 do Código de Processo
Penal, deve ser elaborado por perito oficial ou, na sua falta, ¿por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras
de diploma de curso superior preferencialmente na área especÃ-fica, dentre as que tiverem habilitação
técnica relacionada com a natureza do exame¿, nos termos do § 1º, do mesmo dispositivo. Na
esteira destas breves explanações, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no
julgamento do EREsp n. 1.544.057/RJ, uniformizou o entendimento de que a ausência do laudo definitivo
toxicológico implica na absolvição do acusado, em razão da falta de comprovação da
materialidade delitiva, e não na nulidade do processo. Foi ressalvada, ainda, a possibilidade de se
manter o édito condenatório quando a prova da materialidade delitiva está amparada em laudo
preliminar, dotado de certeza idêntica ao do definitivo, certificado por perito oficial e em procedimento
equivalente, o que não ocorreu no caso dos autos. Este entendimento foi recentemente ratificado pelo
Tribunal Superior (HC 605.603/ES, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em
23/03/2021, DJe 29/03/2021). Desta maneira, pairando imprecisão quanto à materialidade delitiva, é
preciso considerar que a dúvida deve militar em favor dos réus. A instrução criminal não foi apta a
904
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
suprir a prova faltante nestes autos, embora tenham sido claros os testemunhos prestados pelos policiais
civis ao apontar as condutas levadas a efeito e as especificidades em que ocorreram as apreensões e a
prisão da acusada. Em conclusão, pelo corolário do princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que as
provas colhidas nos autos se mostram insuficiente a ensejar a condenação dos réus pela prática dos
crimes apontados na denúncia. III. DISPOSITIVO:         Diante do exposto, JULGO
IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal e ABSOLVO os réus VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA da
suposta prática do crime previsto no artigo 33 da lei especial n° 11.343/2006, por não existir prova
suficiente para a condenação, nos termos do artigo 386, inciso VII do Código de Processo Penal.
Intimem-se o Ministério Público do Estado do Pará. Intime-se a defesa por meio de diário oficial.
Deixo de intimar pessoalmente os acusados em razão da natureza da sentença, e por inexistir efetivo
prejuÃ-zo nesta medida. Sem condenação em custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Xinguara/PA, 26 de novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto
respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00084859420188140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:VALERIA TEIXEIRA FRANCA Representante(s): OAB 27441 - RUDGLAN
PARENTE SAMPAIO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . PROCESSO N. 0008485-94.2018.8.14.0065 AÃÃO
PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA CAPITULAÃÃO: ART. 33,
CAPUT DA LEI 11.343/06. S E N T E N à A I - RELATÃRIO. Trata-se de ação penal proposta pelo
Ministério Público, em face de VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA, já qualificada nos autos, denunciada
com incurso nas sanções punitivas do art. 33, caput da Lei 11.343/06. A denúncia foi oferecida em 04
de setembro de 2018 (fl. 02/05) e recebida em 31 de outubro de 2018 (fl.15). Em audiência de
instrução e julgamento (fls. 31/33), foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público
(SGT/PM Haroldo Andrade de Melo e SD/PM Israel da Paz Resplande) e de defesa (Lorraine Cardoso
Lessa) e após foi interrogada a ré, estando o inteiro teor do depoimento e dos interrogatórios
registrado em mÃ-dia. A defesa, em alegações finais por memoriais (fls. 35/38), requereu a
absolvição da acusada ante a ocorrência de erro de tipo. Subsidiariamente, pleiteou pela aplicação
da pena em seu patamar mÃ-nimo. O Representante do Ministério Público, em alegações finais (fls.
58/62), requereu a condenação da acusada pelo crime previsto no art. 33, caput da Lei 11.343/06. à o
Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Cuidam os presentes autos de ação penal pública em
que o Ministério Público Estadual imputa a VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA, já qualificada nos
autos, denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 33, caput da Lei 11.343/06. Ao exame dos
autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da ação penal. Não
foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser
pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito. Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese
de absolvição em razão da ausência de provas da materialidade delitiva. Explique-se com maior
vagar. O tipo penal descrito na denúncia exige, entre outras coisas, que os objetos materiais dos delitos
sejam caracterizados como ¿drogas¿, que, para os fins penais, são consideradas como as
substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou
relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União (art. 1º, parágrafo
único, da Lei n. 11.343/2006). A referida Lei Especial não especifica as substâncias que são
consideradas drogas, tratando-se de norma penal em branco. Neste contexto, de acordo com o artigoÂ
66 da Lei 11.343/06, é na Portaria da ANVISA de n.º 344/1998 em que se encontra a definição
de ¿droga¿, a qual será a responsável por estabelecer quais são as substâncias que estarão
abrangidas pela Lei em estudo. Superada esta questão, sabe-se que para que se alcance a
comprovação da materialidade delitiva em delitos desta natureza é necessário que o objeto
apreendido seja periciado, a fim de que se constate que se trata efetivamente de substância capaz de
causar dependência. No caso em tela, houve a elaboração auto de constatação provisória de
substância de natureza tóxica (fl. 32 do IPL), contudo não foi produzido o denominado laudo definitivo.
à relevante a elaboração de ambos os laudos. O primeiro, como o próprio nome indica, cuida-se de
um exame provisório, apto, ainda que sem maior aprofundamento, a comprovar a materialidade do delito
e, como tal, autorizar a prisão do agente ou a instauração do respectivo inquérito policial, caso não
verificado o estado de flagrância. à firmado por um perito oficial ou, em sua falta, por pessoa idônea.
Já o laudo definitivo é presumivelmente mais complexo, que, também como o nome indica, traz a
certeza quanto à materialidade do delito, definindo, de vez, se o material pesquisado efetivamente se
cuida de uma droga. Esse laudo, a teor do art. 159 do Código de Processo Penal, deve ser elaborado por
perito oficial ou, na sua falta, ¿por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior
preferencialmente na área especÃ-fica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a
905
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
natureza do exame¿, nos termos do § 1º, do mesmo dispositivo. Na esteira destas breves
explanações, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do EREsp n.
1.544.057/RJ, uniformizou o entendimento de que a ausência do laudo definitivo toxicológico implica na
absolvição do acusado, em razão da falta de comprovação da materialidade delitiva, e não na
nulidade do processo. Foi ressalvada, ainda, a possibilidade de se manter o édito condenatório quando
a prova da materialidade delitiva está amparada em laudo preliminar, dotado de certeza idêntica ao do
definitivo, certificado por perito oficial e em procedimento equivalente, o que não ocorreu no caso dos
autos. Este entendimento foi recentemente ratificado pelo Tribunal Superior (HC 605.603/ES, Rel. Ministro
RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 23/03/2021, DJe 29/03/2021). Desta maneira, pairando
imprecisão quanto à materialidade delitiva, é preciso considerar que a dúvida deve militar em favor
dos réus. A instrução criminal não foi apta a suprir a prova faltante nestes autos, embora tenham
sido claros os testemunhos prestados pelos policiais civis ao apontar as condutas levadas a efeito e as
especificidades em que ocorreram as apreensões e a prisão da acusada. Em conclusão, pelo
corolário do princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram
insuficiente a ensejar a condenação dos réus pela prática dos crimes apontados na denúncia. III.
DISPOSITIVO:         Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva
estatal e ABSOLVO os réus VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA da suposta prática do crime previsto no
artigo 33 da lei especial n° 11.343/2006, por não existir prova suficiente para a condenação, nos
termos do artigo 386, inciso VII do Código de Processo Penal. Intimem-se o Ministério Público do
Estado do Pará. Intime-se a defesa por meio de diário oficial. Deixo de intimar pessoalmente os
acusados em razão da natureza da sentença, e por inexistir efetivo prejuÃ-zo nesta medida. Sem
condenação em custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 26 de
novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00084859420188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:VALERIA TEIXEIRA FRANCA Representante(s): OAB 27441 - RUDGLAN PARENTE
SAMPAIO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . PROCESSO N. 0008485-94.2018.8.14.0065 AÃÃO PENAL
AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA CAPITULAÃÃO: ART. 33, CAPUT
DA LEI 11.343/06. S E N T E N à A I - RELATÃRIO. Trata-se de ação penal proposta pelo Ministério
Público, em face de VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA, já qualificada nos autos, denunciada com incurso
nas sanções punitivas do art. 33, caput da Lei 11.343/06. A denúncia foi oferecida em 04 de setembro
de 2018 (fl. 02/05) e recebida em 31 de outubro de 2018 (fl.15). Em audiência de instrução e
julgamento (fls. 31/33), foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público (SGT/PM
Haroldo Andrade de Melo e SD/PM Israel da Paz Resplande) e de defesa (Lorraine Cardoso Lessa) e
após foi interrogada a ré, estando o inteiro teor do depoimento e dos interrogatórios registrado em
mÃ-dia. A defesa, em alegações finais por memoriais (fls. 35/38), requereu a absolvição da acusada
ante a ocorrência de erro de tipo. Subsidiariamente, pleiteou pela aplicação da pena em seu patamar
mÃ-nimo. O Representante do Ministério Público, em alegações finais (fls. 58/62), requereu a
condenação da acusada pelo crime previsto no art. 33, caput da Lei 11.343/06. à o Relatório.
DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o
Ministério Público Estadual imputa a VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA, já qualificada nos autos,
denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 33, caput da Lei 11.343/06. Ao exame dos autos,
verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da ação penal. Não foram
arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser
pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito. Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese
de absolvição em razão da ausência de provas da materialidade delitiva. Explique-se com maior
vagar. O tipo penal descrito na denúncia exige, entre outras coisas, que os objetos materiais dos delitos
sejam caracterizados como ¿drogas¿, que, para os fins penais, são consideradas como as
substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou
relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União (art. 1º, parágrafo
único, da Lei n. 11.343/2006). A referida Lei Especial não especifica as substâncias que são
consideradas drogas, tratando-se de norma penal em branco. Neste contexto, de acordo com o artigoÂ
66 da Lei 11.343/06, é na Portaria da ANVISA de n.º 344/1998 em que se encontra a definição
de ¿droga¿, a qual será a responsável por estabelecer quais são as substâncias que estarão
abrangidas pela Lei em estudo. Superada esta questão, sabe-se que para que se alcance a
comprovação da materialidade delitiva em delitos desta natureza é necessário que o objeto
apreendido seja periciado, a fim de que se constate que se trata efetivamente de substância capaz de
906
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
vagar. O tipo penal descrito na denúncia exige, entre outras coisas, que os objetos materiais dos delitos
sejam caracterizados como ¿drogas¿, que, para os fins penais, são consideradas como as
substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou
relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União (art. 1º, parágrafo
único, da Lei n. 11.343/2006). A referida Lei Especial não especifica as substâncias que são
consideradas drogas, tratando-se de norma penal em branco. Neste contexto, de acordo com o artigoÂ
66 da Lei 11.343/06, é na Portaria da ANVISA de n.º 344/1998 em que se encontra a definição
de ¿droga¿, a qual será a responsável por estabelecer quais são as substâncias que estarão
abrangidas pela Lei em estudo. Superada esta questão, sabe-se que para que se alcance a
comprovação da materialidade delitiva em delitos desta natureza é necessário que o objeto
apreendido seja periciado, a fim de que se constate que se trata efetivamente de substância capaz de
causar dependência. No caso em tela, houve a elaboração auto de constatação provisória de
substância de natureza tóxica (fl. 32 do IPL), contudo não foi produzido o denominado laudo definitivo.
à relevante a elaboração de ambos os laudos. O primeiro, como o próprio nome indica, cuida-se de
um exame provisório, apto, ainda que sem maior aprofundamento, a comprovar a materialidade do delito
e, como tal, autorizar a prisão do agente ou a instauração do respectivo inquérito policial, caso não
verificado o estado de flagrância. à firmado por um perito oficial ou, em sua falta, por pessoa idônea.
Já o laudo definitivo é presumivelmente mais complexo, que, também como o nome indica, traz a
certeza quanto à materialidade do delito, definindo, de vez, se o material pesquisado efetivamente se
cuida de uma droga. Esse laudo, a teor do art. 159 do Código de Processo Penal, deve ser elaborado por
perito oficial ou, na sua falta, ¿por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior
preferencialmente na área especÃ-fica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a
natureza do exame¿, nos termos do § 1º, do mesmo dispositivo. Na esteira destas breves
explanações, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do EREsp n.
1.544.057/RJ, uniformizou o entendimento de que a ausência do laudo definitivo toxicológico implica na
absolvição do acusado, em razão da falta de comprovação da materialidade delitiva, e não na
nulidade do processo. Foi ressalvada, ainda, a possibilidade de se manter o édito condenatório quando
a prova da materialidade delitiva está amparada em laudo preliminar, dotado de certeza idêntica ao do
definitivo, certificado por perito oficial e em procedimento equivalente, o que não ocorreu no caso dos
autos. Este entendimento foi recentemente ratificado pelo Tribunal Superior (HC 605.603/ES, Rel. Ministro
RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 23/03/2021, DJe 29/03/2021). Desta maneira, pairando
imprecisão quanto à materialidade delitiva, é preciso considerar que a dúvida deve militar em favor
dos réus. A instrução criminal não foi apta a suprir a prova faltante nestes autos, embora tenham
sido claros os testemunhos prestados pelos policiais civis ao apontar as condutas levadas a efeito e as
especificidades em que ocorreram as apreensões e a prisão da acusada. Em conclusão, pelo
corolário do princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram
insuficiente a ensejar a condenação dos réus pela prática dos crimes apontados na denúncia. III.
DISPOSITIVO:         Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva
estatal e ABSOLVO os réus VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA da suposta prática do crime previsto no
artigo 33 da lei especial n° 11.343/2006, por não existir prova suficiente para a condenação, nos
termos do artigo 386, inciso VII do Código de Processo Penal. Intimem-se o Ministério Público do
Estado do Pará. Intime-se a defesa por meio de diário oficial. Deixo de intimar pessoalmente os
acusados em razão da natureza da sentença, e por inexistir efetivo prejuÃ-zo nesta medida. Sem
condenação em custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 26 de
novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00084859420188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:VALERIA TEIXEIRA FRANCA Representante(s): OAB 27441 - RUDGLAN PARENTE
SAMPAIO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . PROCESSO N. 0008485-94.2018.8.14.0065 AÃÃO PENAL
AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA CAPITULAÃÃO: ART. 33, CAPUT
DA LEI 11.343/06. S E N T E N à A I - RELATÃRIO. Trata-se de ação penal proposta pelo Ministério
Público, em face de VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA, já qualificada nos autos, denunciada com incurso
nas sanções punitivas do art. 33, caput da Lei 11.343/06. A denúncia foi oferecida em 04 de setembro
de 2018 (fl. 02/05) e recebida em 31 de outubro de 2018 (fl.15). Em audiência de instrução e
julgamento (fls. 31/33), foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público (SGT/PM
Haroldo Andrade de Melo e SD/PM Israel da Paz Resplande) e de defesa (Lorraine Cardoso Lessa) e
após foi interrogada a ré, estando o inteiro teor do depoimento e dos interrogatórios registrado em
908
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mÃ-dia. A defesa, em alegações finais por memoriais (fls. 35/38), requereu a absolvição da acusada
ante a ocorrência de erro de tipo. Subsidiariamente, pleiteou pela aplicação da pena em seu patamar
mÃ-nimo. O Representante do Ministério Público, em alegações finais (fls. 58/62), requereu a
condenação da acusada pelo crime previsto no art. 33, caput da Lei 11.343/06. à o Relatório.
DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o
Ministério Público Estadual imputa a VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA, já qualificada nos autos,
denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 33, caput da Lei 11.343/06. Ao exame dos autos,
verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da ação penal. Não foram
arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser
pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito. Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese
de absolvição em razão da ausência de provas da materialidade delitiva. Explique-se com maior
vagar. O tipo penal descrito na denúncia exige, entre outras coisas, que os objetos materiais dos delitos
sejam caracterizados como ¿drogas¿, que, para os fins penais, são consideradas como as
substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou
relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União (art. 1º, parágrafo
único, da Lei n. 11.343/2006). A referida Lei Especial não especifica as substâncias que são
consideradas drogas, tratando-se de norma penal em branco. Neste contexto, de acordo com o artigoÂ
66 da Lei 11.343/06, é na Portaria da ANVISA de n.º 344/1998 em que se encontra a definição
de ¿droga¿, a qual será a responsável por estabelecer quais são as substâncias que estarão
abrangidas pela Lei em estudo. Superada esta questão, sabe-se que para que se alcance a
comprovação da materialidade delitiva em delitos desta natureza é necessário que o objeto
apreendido seja periciado, a fim de que se constate que se trata efetivamente de substância capaz de
causar dependência. No caso em tela, houve a elaboração auto de constatação provisória de
substância de natureza tóxica (fl. 32 do IPL), contudo não foi produzido o denominado laudo definitivo.
à relevante a elaboração de ambos os laudos. O primeiro, como o próprio nome indica, cuida-se de
um exame provisório, apto, ainda que sem maior aprofundamento, a comprovar a materialidade do delito
e, como tal, autorizar a prisão do agente ou a instauração do respectivo inquérito policial, caso não
verificado o estado de flagrância. à firmado por um perito oficial ou, em sua falta, por pessoa idônea.
Já o laudo definitivo é presumivelmente mais complexo, que, também como o nome indica, traz a
certeza quanto à materialidade do delito, definindo, de vez, se o material pesquisado efetivamente se
cuida de uma droga. Esse laudo, a teor do art. 159 do Código de Processo Penal, deve ser elaborado por
perito oficial ou, na sua falta, ¿por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior
preferencialmente na área especÃ-fica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a
natureza do exame¿, nos termos do § 1º, do mesmo dispositivo. Na esteira destas breves
explanações, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do EREsp n.
1.544.057/RJ, uniformizou o entendimento de que a ausência do laudo definitivo toxicológico implica na
absolvição do acusado, em razão da falta de comprovação da materialidade delitiva, e não na
nulidade do processo. Foi ressalvada, ainda, a possibilidade de se manter o édito condenatório quando
a prova da materialidade delitiva está amparada em laudo preliminar, dotado de certeza idêntica ao do
definitivo, certificado por perito oficial e em procedimento equivalente, o que não ocorreu no caso dos
autos. Este entendimento foi recentemente ratificado pelo Tribunal Superior (HC 605.603/ES, Rel. Ministro
RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 23/03/2021, DJe 29/03/2021). Desta maneira, pairando
imprecisão quanto à materialidade delitiva, é preciso considerar que a dúvida deve militar em favor
dos réus. A instrução criminal não foi apta a suprir a prova faltante nestes autos, embora tenham
sido claros os testemunhos prestados pelos policiais civis ao apontar as condutas levadas a efeito e as
especificidades em que ocorreram as apreensões e a prisão da acusada. Em conclusão, pelo
corolário do princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram
insuficiente a ensejar a condenação dos réus pela prática dos crimes apontados na denúncia. III.
DISPOSITIVO:         Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva
estatal e ABSOLVO os réus VALÃRIA TEIXEIRA FRANÃA da suposta prática do crime previsto no
artigo 33 da lei especial n° 11.343/2006, por não existir prova suficiente para a condenação, nos
termos do artigo 386, inciso VII do Código de Processo Penal. Intimem-se o Ministério Público do
Estado do Pará. Intime-se a defesa por meio de diário oficial. Deixo de intimar pessoalmente os
acusados em razão da natureza da sentença, e por inexistir efetivo prejuÃ-zo nesta medida. Sem
condenação em custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 26 de
novembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00091440620188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO PINTO MACHADO A??o:
909
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Inquérito Policial em: 26/11/2021 AUTOR DO FATO:DIONE ALVES DA SILVA Representante(s): OAB
26411 - LETHICIA AUGUSTA SILVA (ADVOGADO) AUTOR DO FATO:MAENA DE SOUSA RICARDO
AUTOR DO FATO:MANOEL MESSIAS VELOSO DE SOUSA VITIMA:M. I. R. . 00091440620188140065
DESPACHO ¿ MANDADO Tratam os autos de Termo Circunstanciado de Ocorrência. Designo audiência
preliminar para o dia 21 de janeiro de 2022 ás 10:00h.. Caso não conste dos autos, junte-se a Certidão de
Antecedentes Criminais do apontado autor do fato, bem como certifique se o mesmo já foi beneficiado pela
suspensão condicional do processo nos últimos 05 (cinco) anos. Dê-se ciência ao Ministério Público do
Estado do Pará, pessoalmente. Intimem-se. Serve a cópia do presente termo como mandado, conforme
Provimento n. 003/2009-CJCI. Xinguara-PA, 03 de fevereiro de 2021. CESAR LEANDRO PINTO
MACHADO Juiz de Direito PROCESSO: 00110044220188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:ODAIR JOSE TAVARES DE SOUSA Representante(s): OAB 16606-B - GUSTAVO
PERES RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 20858 - RIBAMAR GONÇALVES PINHEIRO (DEFENSOR DATIVO)
VITIMA:M. J. A. F. . DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Ã Secretaria para certificar a tempestividade do recurso. Â Â
     Considerando a apresentação de razões e contrarrazões recursais, encaminhem-se
imediatamente os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, nos termos da lei.    Â
   Expeça-se o necessário.        Sendo o caso, servirá o presente, por cópia, como
mandado/ofÃ-cio. Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 26 de novembro de 2021. Â Â Â
    HUDSON DOS SANTOS NUNES        Juiz de Direito Substituto       Â
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00120361920178140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:RENATO DUARTE DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 25284 - TANIA
RODRIGUES SANTANA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . Processo n. 0012036-19.2017.8.14.0065 AÃÃO
PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU: RENATO DUARTE DE OLIVEIRA CAPITULAÃÃO: ART.
306, § 2°, E 309, AMBOS DA LEI ESPECIAL N° 9.503/1997. SENTENÃA Tratam os autos de Ação
Penal movida pelo Ministério Público contra RENATO DUARTE DE OLIVEIRA pela suposta prática
dos crimes previstos nos artigos 306, § 2º, e 309, ambos da Lei n. 9.503/97 (Código de Trânsito
Brasileiro - CTB), tendo como vÃ-tima a coletividade. A denúncia foi oferecida no dia 05 de fevereiro de
2018 (fls. 02/05) e recebida no dia 04 de junho de 2018 (fl. 08). Acusado que foi citado pessoalmente no
dia 23/07/2018 (f. 13). Resposta à acusação apresentada. Pugnou-se pela absolvição sumária do
acusado e pela rejeição da denúncia (fls. 09/10). Foi realizada audiência de instrução no dia 03 de
abril de 2019 (fls. 23/27). Procedeu-se a oitiva de testemunhas, cujo teor foi registrado em mÃ-dia (fl. 28). O
acusado foi regularmente interrogado, ocasião que confessou a autoria dos fatos, tendo seu depoimento
registrado no mesmo anexo. Não houve requerimentos na fase do art. 402 do CPP. Foram produzidas
alegações finais orais pela acusação e por memoriais pela defesa. O Ministério Público, em
sÃ-ntese, pugnou pela condenação do acusado nos exatos termos da denúncia (fls. 42/45). Já a
defesa ressaltou não ficaram satisfatoriamente demonstrados os termos da acusação, pelo que pede
a absolvição nos termos do art. 386, VII do CPP, por não estar comprovada a culpa do réu, ou,
subsidiariamente, em caso de condenação, que seja fixada pena no mÃ-nimo legal (fls. 46/49). Era o
que cabia relatar. Passo à fundamentação. Cuidam os presentes autos de ação penal pública
em que o Ministério Público Estadual imputa a RENATO DUARTE DE OLIVEIRA, já qualificado
nos autos, as sanções punitivas previstas no art. 306, § 2°, e 309, ambos da Lei Especial N°
9.503/1997. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as
condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem
vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito. I - No
mérito - Delito do artigo 306, §2º do CTB. Condenação. Assim está previsto o delito em comento:
Art. 306. Conduzir veÃ-culo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de
álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência: Penas - detenção, de seis
meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veÃ-culo automotor. § 2o A verificação do disposto neste artigo poderá ser obtida
mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clÃ-nico, perÃ-cia, vÃ-deo, prova testemunhal ou
outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova. Compulsando os autos,
verifica-se que é hipótese de condenação do acusado. Explico. à do conhecimento de todos que
para que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e
certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A
materialidade do delito e a autoria não comportam dúvida, em razão dos seguintes elementos de
910
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
prova. O acusado foi preso em flagrante conduzindo uma motocicleta HONDA BIZ 100, COR PRETA,
PLACA QDK-1047/PA, ocasião em que os policiais militares (então testemunhas) puderam constatar
seu estado de embriaguez alcoólica, sob a confirmação, tanto em sede investigatória quanto
mediante o contraditório judicial, que o réu estava sem condições fÃ-sicas para conduzir o dito
veÃ-culo automotor, pois aparentemente embriagado, colocando em risco sua própria vida e da
coletividade. à necessário ressaltar que um ponto relevante de convencimento do JuÃ-zo foi a forma com
o qual as testemunhas reconheceram o réu, detalharam a abordagem e especificaram as
circunstâncias em que ele foi encontrado. Como foi dito, a condução sob o efeito de substância
psicoativa é evidência apontada no inquérito policial, auto de prisão em flagrante, ulteriormente
corroborada no depoimento das testemunhas e interrogatório. Não constato qualquer incongruência no
depoimento acima mencionado a respeito dos fatos tÃ-picos mencionados. Acerca da validade do
depoimento policial como fundamento para o juiz proferir uma sentença condenatória, segue
jurisprudência: PENAL. DESCAMINHO. PRINCÃPIO DA INSIGNIFICÃNCIA. FRACIONAMENTO DA
ILUSÃO TRIBUTÃRIA. IMPOSSIBILIDADE. TRÃFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES.
ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI N.º 11.343/06. AUTORIA. MATERIALIDADE. COMPROVADAS. PRISÃO
EM FLAGRANTE. PRESUNÃÃO DE CULPABILIDADE. DEPOIMENTO DE AGENTE POLICIAL. VALOR
PROBANTE. ASSOCIAÃÃO PARA O TRÃFICO DE DROGAS. ARTIGO 35, CAPUT, DA LEI N.º
11.343/06. ABSOLVIÃÃO. DOSIMETRIA. PENAS. REDUÃÃO. QUANTIDADE DE DROGA.
MAJORANTES DO ARTIGO 40. TRANSNACIONALIDADE. INTERESTADUALIDADE. MINORANTE DO
ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/06. CRITÃRIOS PARA APLICAÃÃO. [...] 5. Com a prisão em
flagrante do réu, há uma presunção relativa acerca da autoria do fato, incumbindo à defesa, a teor
da regra do artigo 156 do Código de Processo Penal, produzir as provas tendentes a demonstrar a sua
inocência e a inverossimilhança da tese acusatória. 6. Da mesma forma que incumbe à acusação
provar a existência do fato e demonstrar sua autoria, assim como o elemento subjetivo, é ônus da
defesa, a teor do artigo 156, 1ª parte, do CPP, certificar a verossimilhança das teses invocadas em seu
favor. A técnica genérica de negativa de autoria dissociada do contexto probatório não tem o
condão de repelir a sentença condenatória. 7. O depoimento do agente policial deve ser aceito como
subsÃ-dio de persuasão do juÃ-zo, já que o exercÃ-cio da função, por si só, não desqualifica, nem
torna suspeito seu titular. [...] 9. Em se tratando de tráfico de drogas, a expressiva quantidade e a o
elevado grau de potencialidade lesiva do narcótico apreendido autoriza o agravamento da pena-base. [...]
(Apelação Criminal nº 2008.70.05.000916-4/PR, 8ª Turma do TRF da 4ª Região, Rel. Guilherme
Beltrami, J. 24.02.2010, unânime, de 03.03.2010) (Grifou-se). Segundo o Superior Tribunal de Justiça:
Novel redação do art. 306, do CTB, introduzida pela Lei n. 12.760/2012, ¿ampliou os meios de prova,
pois permite, agora, que, na ausência de exames de alcoolemia - sangue ou bafômetro -, outros
elementos possam ser utilizados para atestar a embriaguez e a alteração da capacidade psicomotora
do motorista, como vÃ-deos, testemunhas ou quaisquer meios de prova em direito admitidos, respeitada a
contraprova¿ (AgInt no REsp 1675592/RO, Sexta Turma, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz, DJe
06/11/2017). No mesmo sentido: AgRg no AREsp 1331345, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA
TURMA, DJe 24/10/2018)¿ (AgRg no AREsp 1.334.585/PB, j. 19/03/2019) Posto isso, entende este
magistrado que a medida mais correta é a prolação de sentença condenatória do acusado. I - No
mérito - Delito do artigo 309 do CTB. Condenação. Assim está previsto o delito em comento: Art.
309. Dirigir veÃ-culo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação
ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano: Penas - detenção, de seis meses a
um ano, ou multa. Compulsando os autos, verifica-se que é também hipótese de condenação do
acusado. Explico. à do conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma sentença condenatória
devem estar presentes prova da materialidade e certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso
concreto, ambos estão presentes. A materialidade do delito e a autoria não comportam dúvida, em
razão dos seguintes elementos de prova. O acusado foi preso em flagrante conduzindo o citado veÃ-culo
sem habilitação para tanto. Durante toda a instrução não logrou o acusado trazer aos autos o
respectivo documento. As testemunhas ouvidas em sede de inquérito policial, ratificaram suas
manifestações durante a instrução do processo. Não foi constatada qualquer incongruência no
depoimento acima mencionado a respeito dos fatos tÃ-picos mencionados. Acerca da validade do
depoimento policial como fundamento para o juiz proferir uma sentença condenatória, segue
jurisprudência: PENAL. DESCAMINHO. PRINCÃPIO DA INSIGNIFICÃNCIA. FRACIONAMENTO DA
ILUSÃO TRIBUTÃRIA. IMPOSSIBILIDADE. TRÃFICO INTERNACIONAL DE ENTORPECENTES.
ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI N.º 11.343/06. AUTORIA. MATERIALIDADE. COMPROVADAS. PRISÃO
EM FLAGRANTE. PRESUNÃÃO DE CULPABILIDADE. DEPOIMENTO DE AGENTE POLICIAL. VALOR
PROBANTE. ASSOCIAÃÃO PARA O TRÃFICO DE DROGAS. ARTIGO 35, CAPUT, DA LEI N.º
911
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
solução contida no art. 69 do Código Penal, pois tratando-se da prática de mais de uma ação,
geradoras de dois crimes, as penas privativas de liberdade em que haja incorrido o réu aplicam-se
cumulativamente. Desta feita, fica a pena restritiva de liberdade definitivamente dosada em 01 (um) ano de
detenção. E. Regime de cumprimento da pena. Considerando o disposto no art. 387, § 2º do CPP,
bem como frente ao disposto no artigo 33, § 2º, alÃ-nea ¿c¿ e § 3º todos do Código Penal,
deverá o réu iniciar o cumprimento da pena em regime aberto. Tendo em vista a inexistência de casas
de albergado ou outro estabelecimento adequado para os efeitos do disposto no art. 33, § 1º, ¿c¿,
do Código de Processo Penal, deverá a condenada cumprir a pena em prisão domiciliar, conforme
entendimento do E. STJ. F. Da substituição de pena privativa de liberdade por multa ou restritiva de
direito. Com efeito, in casu, considerando o quantum da pena, a natureza e a forma como o crime foi
praticado, o fato de não ser a sentenciada reincidente em crime doloso, bem como de as circunstâncias
judiciais lhe serem favoráveis, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por uma restritiva de direitos,
nos termos do parágrafo 2º, do art. 44, do Código Penal. Destarte, fixo a seguinte pena restritiva de
direito, a ser cumprida pelo réu na forma do artigo 45, § 1º, do Código Penal: - Prestação
pecuniária: Consistente no pagamento do equivalente a dois salários-mÃ-nimos (R$ 2.200,00), revertido
em alimentos não perecÃ-veis, que deverão ser entregues na Associação Beneficente Amor Pelo
Próximo (ABAPP), localizada na Rua Taubá, n. 189, Setor Nobre, nesta cidade, telefone (94) 99199-
1055. O condenado deverá apresentar neste juÃ-zo o comprovante da entrega do material. G. Sursis.
Deixo de aplicar o SURSIS ao acusado porque se trata de um instituto subsidiário, ou seja, só deverá
ser aplicado se não for cabÃ-vel a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de
direito. H. Direito a recorrer em liberdade: Concedo à ré o direito de recorrer em liberdade previsto no
artigo 387, § 1º, do CPP, vez que não estão presentes os pressupostos da prisão preventiva e,
considerando ainda, o regime prisional a que será submetido, incompatÃ-vel com a prisão preventiva. -
Disposições Finais: Condeno o réu ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP).
Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito
correspondente será encaminhado para procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em
dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência dos demais encargos legais (Lei Estadual
n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento
das referidas custas deverá ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta cobrança. Considerando
que o crime não tem repercussão patrimonial, deixo de fixar o valor mÃ-nimo para indenização cÃ-vel,
previsto no art. 387, IV, do Código de Processo Penal. Intime-se o Ministério Público mediante
remessa dos autos. Intime-se o condenado pessoalmente, caso possua endereço conhecido. Em caso
contrário, intime-se por edital com prazo de 15 (quinze) dias. Serve a cópia da presente sentença como
mandado. Transcorrido o prazo recursal do Ministério Público, da defesa e do sentenciado (importa
esclarecer que o réu tem capacidade postulatória no processo penal para interpor Recurso de
Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente sentença e adote-se as seguintes
providências logo em seguida: a) Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) Expeça-se a guia
de execução definitiva do sentenciado, formem-se novos autos com a classe: ¿execução penal¿,
arquivem-se os presentes autos e venham os autos da execução penal conclusos para o inÃ-cio do
cumprimento da pena restritiva de direito. c) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado,
comunicando a condenação do réu, com suas devidas identificações, acompanhadas de
fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71, § 2º, do Código
Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em julgado, concretizadas as diligências
acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 26 de novembro de 2021. HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
913
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
especificar provas que pretende(m) produzir e arrolar testemunhas e, se for o caso, requerer a
intimação de suas testemunhas, nos termos do art. 55, da Lei 11.343/2006. 3. Quanto ao denunciado
LAZARO MARCELO DOS SANTOS ALVES, defiro o pedido formulado pelo Representante do Parquet,
pelo que determino NOTIFICAÿÿO do acusado por meio de edital, com prazo do edital de 15 (quinze)
dias, para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 dias, podendo alegar tudo que interessar,
arguir preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretendem produzir e
arrolar testemunhas e, se for o caso, requerer a intimação de suas testemunhas, nos termos do art. 55,
da Lei 11.343/2006. 4. Não apresentadas respostas no prazo legal (10 dias), encaminhem-se os autos Ã
Defensoria Pública. CERTIFIQUE-SE. 5. Caso a defesa inicial apresente documentos novos, preliminares
ou questões que possam levar à absolvição sumária, ou ainda caso o(s) acusado(s) não seja(m)
localizado(s) para ser citado(s), abra-se vista ao Ministério Público pelo prazo de 5 (cinco) dias. 6. Se
residente ou custodiado em outra Comarca, cite-se via central de mandados ou expeça-se carta
precatória. Capitão Poço, 24 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
residência da(s) testemunha(s). 5. Intime-se o advogado constituÃ-do via DJE, conforme disposto no art.
370, §1º., do Código de Processo Penal. 6. Intime-se pessoalmente o Ministério Público, a
Defensoria Pública ou o(a) Advogado(a) Dativo(a). 7. Intime(m)-se o(s) réu(s), caso não seja revel, no
endereço informado nos autos. 8. Existindo policial militar ou policial civil arrolado como testemunha,
OFICIE-SE ao chefe do respectivo serviço para a apresentação da testemunha em sala virtual,
devendo encaminhar telefone de contato e e-mail para fins de oitiva por videoconferência, caso não seja
lotado na Comarca de Capitão Poço. 9. Se residente ou custodiado em outra Comarca, intime-se via
central de mandados ou expeça-se carta precatória. Capitão Poço, 24 de novembro de 2021.
Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
que existe documento que comprova a morte do denunciado DANIEL SILVA OLIVEIRA. Nesse sentido, o
artigo 107 do Código Penal estabelece que, dentre as causas de extinção da punibilidade, há aquela
prevista em razão da morte do agente. De outra banda, o artigo 61 do Código de Processo Penal prevê
que `em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de
ofÃ-cio¿. Assim, considerando que houve o falecimento do denunciado DANIEL SILVA OLIVEIRA, julgo
extinta a punibilidade do referido denunciado no que concerne aos fatos descritos nos presentes autos e
conforme as disposições previstas no artigo 107, I, do Código Penal. P.R.I. Ciência pessoal ao
Ministério Público e à Defensoria Pública/advogado. Após, certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos, observadas as cautelas legais. Capitão Poço, 24 de novembro de 2021. Caroline
Slongo Assad JuÃ-za de Direito
que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento do mérito, determinará que
o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou complemente, indicando com precisão o que deve
ser corrigido ou complementado.¿. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz
indeferirá a petição inicial.¿. Por sua vez, o art. 330, IV do CPC prevê que a petição inicial será
indeferida `quando não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.¿. Já o art. 485, I do mesmo
diploma legal, dispõe que o processo deve ser extinto sem resolução de mérito quando o juiz
indeferir a petição inicial. Na situação em exame verifico que foram constatadas falhas na petição
inicial, razão pela qual este JuÃ-zo oportunizou a emenda da mesma a fim viabilizar a regular marcha
processual. Muito embora devidamente intimado a adotar a providência ordenada, o requerente deixou
transcorrer `in albis¿ o prazo assinalado. Com efeito, deve a exordial ser indeferida, já que obstado o
prosseguimento do feito por culpa do próprio requerente. Cumpre salientar que, no caso em exame, não
há que se falar na aplicação da regra contida no art. 485, § 1º, do CPC, sendo, pois, dispensável a
prévia intimação pessoal do(a) requerente antes da extinção do feito. Ante todo o exposto e com
fundamento nos arts. 321, parágrafo único e 330, IV, ambos do Código de Processo Civil, indefiro a
petição inicial e, por conseguinte, julgo extinto o processo sem resolução de mérito nos termos do
art. 485, I do mesmo diploma legal. Autorizo desde já, caso seja requerido pela parte interessada, o
desentranhamento dos documentos que instruem a inicial mediante cópia e certidão nos autos. Custas
pela parte autora, se houver. Sem honorários advocatÃ-cios. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Após
certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos observadas as cautelas legais. Capitão Poço,
24 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
Público e à Defensoria Pública/advogado. Intime-se. Sem custas. Anote-se para os devidos fins. Após,
arquivem-se os autos, observando-se as formalidades legais. Capitão Poço, 24 de novembro de 2021.
Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
da extinção do feito. Assim, entendo que a demanda não merece prosseguimento, diante da inércia
consistente na falta de pagamento das custas iniciais. Ante o exposto e considerando que houve pedido
de concessão de justiça gratuita, julgo extinta a ação sem resolução de mérito, com base no
art. 485, IV do CPC. Por conseguinte, determino o CANCELAMENTO da distribuição nos termos do art.
290 do CPC. Após, certificado o trânsito em julgado em face da presente decisão, proceda a UNAJ o
cancelamento do boleto que se encontra em aberto no sistema LIBRA e, em seguida, arquivem-se os
autos, observadas as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Capitão
Poço, 24 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
andamento, tendo se mantido silente mesmo após ter sido pessoalmente intimado(a). Diante do exposto,
julgo extinto o processo sem resolução de mérito com fundamento no art. 485, III, do Código de
Processo Civil. Isento de custas. Sem honorários advocatÃ-cios. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
Capitão Poço, 24 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
presentes autos fÃ-sicos para o sistema PJE. 2. Após, deverá a Secretaria certificar sobre a
digitalização e migração do processo fÃ-sico e, ainda, acerca do encerramento de trâmite fÃ-sico de
processo. 3. Cumpridas as determinações anteriores, arquivem-se os autos fÃ-sicos, observando-se no
sistema LIBRA a movimentação `200283 - ao arquivo após digitalização no PJE¿. Capitão
Poço, 25 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
entendo perfeitamente viável o deferimento do pedido, vez que não se vislumbra qualquer prejuÃ-zo a
terceiros ou ao interesse público que a lavratura possa ocasionar. Assim sendo, considerando as provas
que dos autos constam e com fundamento nos artigos 77 e seguintes da Lei nº 6.015/73, JULGO
PROCEDENTE o pedido formulado na inicial e determino, por conseguinte, que seja lavrado o registro de
óbito SANDIELLI MESQUITA GONÿALVES, nascida em 07/01/2013, no municÃ-pio de Capitão Poço,
Estado do Pará, falecida no dia 29/03/2015, no MunicÃ-pio de Capitão Poço, Estado do Pará,
sepultado no Cemitério Municipal de Capitão Poço - São Domingos, sem testamento conhecido,
sem bens, do sexo feminino, filha de Maria Alcilene da Silva Mesquita e Domingos Alexandre Gonçalves,
causa da morte: desconhecida. Processo extinto com resolução de mérito (art. 487, I, do CPC). Sem
custas e demais despesas processuais. Dê ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública.
Após o trânsito em julgado, expeça-se mandado de registro de óbito, cabendo o(a) Sr(a). Oficial(a)
comunicar este juÃ-zo acerca de seu cumprimento. Em seguida, arquivem-se os autos, observadas as
formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Capitão Poço, 25 de novembro de
2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
observância ao art. 290 do CPC, extinguindo-se o processo nos termos do art. 485, IV, do mesmo
diploma legal. Cumpre salientar que, ao caso em exame, entendo não ter aplicação a regra inserta no
art. 485, § 1º, do CPC, sendo, pois, dispensável a prévia intimação pessoal do requerente antes
da extinção do feito. Assim, entendo que a demanda não merece prosseguimento, diante da inércia
consistente na falta de pagamento das custas iniciais. Ante o exposto e considerando que houve pedido
de concessão de justiça gratuita, julgo extinta a ação sem resolução de mérito, com base no
art. 485, IV do CPC. Por conseguinte, determino o CANCELAMENTO da distribuição nos termos do art.
290 do CPC. Após, certificado o trânsito em julgado em face da presente decisão, proceda a UNAJ o
cancelamento do boleto que se encontra em aberto no sistema LIBRA e, em seguida, arquivem-se os
autos, observadas as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Capitão
Poço, 24 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
de VeÃ-culo Automotores de Via Terrestre - DPVAT Requerente: MARCELO DIAS BRITO Requerido:
DPVAT Com base no Art. 1º do Provimento nº 0006/2009-CJCI, c/c Art. 1º, §1º, I do Provimento
nº 0006/2006-CJRMB, fica o requerente/recorrente acima INTIMADO, através de sua advogada DRA.
JEDYANE COSTA DE SOUZA, OAB/PA Nº. 15.657, para no prazo de dez (10) dias, efetuar o
recolhimento das custas do recurso, constante de fls. 104/114 dos autos. Dado e passado nesta cidade e
Comarca de Capitão Poço, Estado do Pará, aos dezenove (19) dias do mês de novembro (11) do ano
de dois mil e vinte e um (2021). RAUL CAMPOS SILVA PINHEIRO Diretor de Secretaria Judicial Vara
ÿnica da Comarca de Cap. Poço/PA
designada, na Sala de Audiências da Vara ÿnica da Comarca de Capitão Poço, Estado do Pará,
presentes a MM. JuÃ-za de Direito, Dra. CAROLINE SLONGO ASSAD, comigo, o Analista Judiciário
abaixo identificado, foi aberta audiência nos autos do processo acima epigrafado. Feito o pregão,
Ausente a parte requerente, MARIA LUCIA DA SILVA, porém presente o(a) advogado(a), Dr(a). ÿRICA
DE KÃSSIA COSTA DA SILVA, OAB/PA 23.326. Presente o requerido, representado pelo(a) preposto(a),
CHARLENE DO SOCORRO DE JESUS LOBO, CPF N. 730.493.872-20, acompanhado(a) do(a)
advogado(a), Dr(a). CEZAR AUGUSTO REZENDE RODRIGUES, OAB/PA 18.060. Aberta a audiência, A
advogada da parte requerente requereu a juntada de substabelecimento, o que foi deferido pela MM.
JuÃ-za. A parte requerida requereu a juntada de carta de preposição, o que foi deferido pela MM.
JuÃ-za. A parte requerida manifestou-se pela desistência do depoimento pessoal da parte autora. Não
foram apresentadas testemunhas. DELIBERAÿÿO: 1. Digitalizem-se e incluam-se os presentes autos
no sistema PJE. Certifique-se. 2. Após, intimem-se as partes para alegações finais no prazo de 15
(quinze) dias úteis. 3. Em seguida, conclusos para sentença. Nada mais havendo, encerrou-se o
presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio
Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
ADVOGADO(A):__________________________________________
PREPOSTO(A):__________________________________________
ADVOGADO(A):__________________________________________ Processo: 0002888-
40.2017.8.14.0014
REQUERENTE: E. M. P. C.
Representante(s):
REQUERIDO: B. V. C. R. 6.
MENOR: R. V. C.
REQUERENTE: E. M. P. C.
Representante(s):
REQUERIDO: B. V. C. R. 6.
MENOR: R. V. C.
REQUERENTE: F. T. C.
MENOR: A. M. T. C.
REQUERIDO: M. N. B. C.
943
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Representante(s):
REQUERENTE: F. T. C.
MENOR: A. M. T. C.
REQUERIDO: M. N. B. C.
Representante(s):
REPRESENTANTE: A. L. M. M.
REQUERIDO: V. R. G.
REQUERENTE: E. M. P. C.
Representante(s):
REQUERIDO: B. V. C. R. 6.
MENOR: R. V. C.
REQUERENTE: E. M. P. C.
Representante(s):
REQUERIDO: B. V. C. R. 6.
MENOR: R. V. C.
REQUERENTE: F. T. C.
MENOR: A. M. T. C.
REQUERIDO: M. N. B. C.
Representante(s):
REQUERENTE: F. T. C.
MENOR: A. M. T. C.
REQUERIDO: M. N. B. C.
Representante(s):
VITIMA: K. R. M.
AUTOR: M. P. E. P.
MENOR: Y. L. D.
Representante(s):
REQUERIDO: F. A. P.
Representante(s):
REQUERENTE: F. A. S. R. 1.
MENOR: A. R. S.
945
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
MENOR: J. A. R. S.
MENOR: F. C. R. S.
REQUERIDO: R. S. R.
MENOR: A. R. S.
MENOR: A. R. S.
MENOR: F. C. R. S.
MENOR: J. R. S.
MENOR: T. F. T. P.
REQUERIDO: R. M. P.
MENOR: P. F. C. T.
REPRESENTANTE: R. C. T.
MENOR: L. C. T.
MENOR: J. T. P.
MENOR: T. C. T.
MENOR: K. L. S. S.
REQUERENTE: E. J. S.
MENOR: P. K. S. S.
DENUNCIADO: A. S. S. T.
AUTOR: M. P. E.
REQUERENTE: D. R. M.
946
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
REQUERIDO: L. M.
ADOLESCENTE: V. M.
VITIMA: G. J. S.
DENUNCIADO: A. Q. A.
EXECUTADO: J. M. S.
EXEQUENTE: E. Y. S. S.
EXEQUENTE: A. E. R. S.
EXEQUENTE: E. L. R. S.
REQUERENTE: E. M. P. C.
Representante(s):
REQUERIDO: B. V. C. R. 6.
MENOR: R. V. C.
REQUERENTE: E. M. P. C.
Representante(s):
REQUERIDO: B. V. C. R. 6.
MENOR: R. V. C.
DENUNCIADO: C. A. C.
947
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
AUTOR: M. P. E. P.
DENUNCIADO: L. R. C.
PROMOTOR(A): A. M. P. E. P.
REQUERENTE: F. T. C.
MENOR: A. M. T. C.
REQUERIDO: M. N. B. C.
Representante(s):
REQUERENTE: F. T. C.
MENOR: A. M. T. C.
REQUERIDO: M. N. B. C.
Representante(s):
REPRESENTANTE: E. A. N.
REQUERIDO: S. A. V.
Representante(s):
EXECUTADO: A. C. S. M.
EXEQUENTE: N. V. C. M.
948
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
REPRESENTADO: F. P. B.
VITIMA: R. N. S. S.
AUTOR: M. P. E. P.
REPRESENTADO: F. A. D. T.
AUTORIDADE POLICIAL: H. S. G.
REPRESENTADO: A. M. S. L.
VITIMA: D. S. C.
VITIMA: F. N. C.
ADOLESCENTE: E. P. S.
ADOLESCENTE: M. A. S.
AUTOR: M. P. E. P.
DENUNCIADO: S. S. C.
AUTOR: M. P. E.
REPRESENTANTE: A. L. M. M.
REQUERIDO: V. R. G.
ADOLESCENTE: R. L. C.
ADOLESCENTE: A. T. C.
950
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE BAIÃO
ASSUNTO: INTIMAÇÃO
De ordem da Exma. Juíza de Direito Titular da Comarca de Baião, Dra. EMÍLIA NAZARÉ PARENTE E
SILVA DE MEDEIROS, fica o advogado da ré, Dr. João Bosco Rodrigues Demétrio, OAB nº 22.190,
através desta publicação, INTIMADO de todo o teor do Despacho abaixo transcrito.
" [...]
DESPACHO
Considerando a petiç¿o de fl. 64, acolho o parecer do Ministério Público e defiro o pedido, determinando
que o valor aplicado a título de transaç¿o penal seja revertido ao Conselho Tutelar de Bai¿o-PA, conforme
estabelecido pelo Parquet à fl. 67.
Cumpra-se.
_______________________
Juíza de Direito
[...]"
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo 15 dias)
Processo nº 0005010-81.2016.8.14.0007
951
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
A Exma Dra. EMÍLIA NAZARÉ PARENTE E SILVA DE MEDEIROS, Juíza de Direito Titular da Comarca
de Baião, Estado do Pará, usando de minhas atribuições legais, etc..
FAZ SABER aos que este lerem ou deles tomarem conhecimento que pela Promotoria de Justiça desta
Comarca, foi denunciado FLORIANO DE JESUS AMARAL, brasileiro, paraense, qualificação
desconhecida, natural de xx, portador do RG nº xx CPF nº xx, filho(a) de xx e xx nascido(a) em xx, como
incurso nas penas dos artigos 217-A, § 1º do CPB, pelo crime praticado contra a vítima M. C. B.,
encontrando-se atualmente o denunciado em lugar incerto e não sabido. E como não foi encontrado
pessoalmente para ser CITADO, expede-se o presente EDITAL COM PRAZO DE 15 DIAS, que será
publicado no átrium do Fórum e nos demais locais públicos de costume e publicado no DJE/PA, para que
o denunciado apresente resposta à acusação, no prazo de 10(dez) dias, por escrito, na forma do art. 396-
A, do CPP, comparecendo em Juízo para atualizar seu endereço ou constitua advogado nos autos para
que este o faça. E para que chegue ao conhecimento do denunciado e não possa no futuro, alegar
ignorância, será o presente Edital publicado na forma da lei e afixado nos lugares de costume. Fórum da
Comarca de Baião/PA, aos 23(vinte e três) dias do mês de novembro de 2021 (dois mil e vinte e um). Eu,
__ (Jardemar Soares Lisboa), Analista Judiciário subscrevi.
REQUERENTE: MARIA DE FÁTIMA DE SOUZA (ADV. TONY HEBER RIBEIRO NUNES, OAB/PA 17.571)
REQUERIDO: BANCO BMG S/A (ADV. ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO, AOB/PE 23.255)
DECISÃO:
2 ¿ Assim, em que pese a diligência determinada por este Juízo, é possível a resposta aos
questionamentos realizados por ocasião da audiência UNA, principalmente quanto aos números que
constam do referido extrato e, por isso mesmo, chamo o feito à ordem.
Ora, da RESERVA DE MARGEM, não podem e nem devem dispor as instituições financeiras, uma vez
que é de controle da fonte pagadora.
952
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Então, respondido o questionamento, vê-se que tem razão em parte a requerida e, portanto, devem ser as
ações citadas ser apensadas, para fins de ser analisada a arguição de litispendência.
3 ¿ Após apensamentos, intime-se a parte autora a dizer em 10 dias, com relação as contestações e
documentos juntados, inclusive a assinatura a rogo aposta no contrato de adesão, pelo próprio filho da
autora, tudo sob pena de julgamento antecipado do mérito, com o reconhecimento de ter sido realizada a
contratação e, ademais, condenação em litigância de má-fé.
ASSINADO ELETRONICAMENTE
953
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE AFUÁ
RESENHA: 23/11/2021 A 26/11/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE AFUA - VARA: VARA UNICA
DE AFUA PROCESSO: 00000419620208140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 23/11/2021 DENUNCIADO:FREDSON DAMIAO LIMA DOS SANTOS
VITIMA:O. D. S. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. EDITAL DE CITAÃÃO Prazo de
15 (quinze) dias Por ordem do Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. Pelo Presente Edital, indo devidamente
assinado, extraÃ-do dos autos do processo nº 0000041-96.2020.8.14.0002- AÃÃO PENAL PÃBLICA, em
que figura como acusado: FREDSON DAMIÃO LIMA DOS SANTOS que atualmente encontra-se em local
incerto e não sabido, denunciado nas condutas descrita no art. 129, §9° e art.147, ambos do Código
Penal Brasileiro, c/c a Lei n.º 11.340/06, fica devidamente CITADO, para oferecer resposta Ã
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (no forma dos artigos 396 e 396-A do CPP). Na
resposta, o acusado poderá arguir questão preliminares a alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificas as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário, referente aos autos do processo em
epÃ-grafe, que tramita neste Fórum da Comarca de Afuá, sito na Praça Albertino Baraúna, s/n, centro,
Afuá (PA). Dado e passado nesta cidade e Comarca de Afuá, Estado do Pará, República Federativa
do Brasil, ao(s) vinte e três (23) do mês de novembro de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Arthur Santos
Dias de Lacerda, Diretor de Secretaria desta Comarca de Afuá, o digitei. -Assinado Digitalmente- ERICK
COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO Certifico
para os devidos fins, que, nesta data, publiquei o presente edital, referente aos autos em epÃ-grafe, no
mural do Fórum desta Comarca de Afuá (PA). Afuá (PA), ____ /____ / 2021. Assinatura do servidor
PROCESSO: 00007414320188140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Procedimento do
Juizado Especial Cível em: 23/11/2021 REQUERENTE:ANDERSON GOMES CARDOSO
Representante(s): OAB 1758 - LUIZ CARLOS ROCHA (ADVOGADO) REQUERIDO:MONTEIRO E
ARRUDA LTDAME ME. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ ATO
ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por ordem do Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá (PA), reagendo a data de 15 de março de 2022, 11h, para realização de
audiência instrução e julgamento.        Afuá (PA), 23 de novembro de 2021. ARTHUR
SANTOS DIAS DE LACERDA Diretor de Secretaria EXPEDIÃÃO Â Certifico que, nesta data, expedi
Mandado(s) de Intimação/citação/Notificação/OfÃ-cio/Carta Precatória, conforme designação.
 Afuá (PA), ____/____/ 2021. Assinatura servidor PROCESSO: 00007414320188140002 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o:
Procedimento do Juizado Especial Cível em: 23/11/2021 REQUERENTE:ANDERSON GOMES
CARDOSO Representante(s): OAB 1758 - LUIZ CARLOS ROCHA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MONTEIRO E ARRUDA LTDAME ME. TERMO DE AUDIÃNCIA No dia 23 de dezembro de
2021, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK
COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, juntamente comigo, Secretário de
Audiências ad hoc, adiante declarado, bem como o Promotor de Justiça ADONIS TENÃRIO
CAVALCANTI. Feito o pregão de praxe, responderam presente: Requerentes MANOEL ROMÃO DA
SILVA e SANDRA MARIA AMORIM, acompanhados do advogado JOEL SENA DA SILVA, OAB/AP 3150;
Requeridos MICHAEL SILVA e ANTÃNIO SOARES DA SILVA, acompanhados do advogado JORDEL
FARIAS DE MELO, OAB/AP 846. Iniciada a audiência, o MM. Juiz incialmente alertou as partes sobre os
benefÃ-cios da autocomposição do litÃ-gio. Aberta a rodada de negociação, a conciliação foi
obtida nos seguintes termos: 1) As partes acordam que a área do litigio e uma porção de terra de
cultivo de açaÃ-, localizado no bico do furo das ararinha; 2) Os Requeridos ANTÃNIO SOARES DA
SILVA e MICHAEL RODRIGUES DA SILVA se comprometem a cerca a área do plantio do açaizal; 3)
Os Acordantes ficam exortados ao fiel cumprimento do acordo, sob as penas legais. Em seguida, o MM.
Juiz proferiu a seguinte SENTENÃA EM AUDIÃNCIA: Adoto como relatório tudo o que consta dos autos
bem como os termos da presente audiência. PASSO A DECIDIR. Verifico que o acordo firmado atende
954
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
aos interesses das partes, razão porque não vejo qualquer vÃ-cio, substancial ou formal, que impeça a
homologação pretendida. Demais disso, observo que há manifestação de vontade livre e de boa-
fé; partes capazes e legitimadas; objeto lÃ-cito, possÃ-vel e determinado; bem como forma adequada.
Tais as circunstâncias, HOMOLOGO, por sentença, o acordo celebrado entre as partes, para que
produza todos os efeitos legais, na forma do artigo 487, inciso III, alÃ-nea âbâ, do Código de Processo
Civil (CPC/2015), ficando resolvido o mérito do presente processo. Sem custas judiciais, ante a
gratuidade processual. Sem honorários advocatÃ-cios, porquanto não houve resistência à pretensão.
Sentença publicada em audiência. As partes renunciam ao prazo recursal. Presentes intimados. Com
as baixas e anotações necessárias, ARQUIVEM-SE os autos com as baixas no sistema. CUMPRA-
SE, promovendo os atos necessários. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e achado
conforme. Eu Ruberlon Guimarães Pantoja, Secretário de Audiências âad hocâ, digitei, conferi e
assino. Juiz de Direito: -Assinado Digitalmente- Requerente:
_____________________________________________________ Requerente:
_____________________________________________________ Advogado:
______________________________________________________ Requerido:
______________________________________________________ Requerido:
______________________________________________________ Advogado:
______________________________________________________ PROCESSO:
00027029220138140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 23/11/2021
DENUNCIADO:GENIVAL MACEDO DOS SANTOS VITIMA:J. M. S. . EDITAL DE CITAÃÃO Prazo de 15
(quinze) dias Por ordem do Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá,
Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. Pelo Presente Edital, indo devidamente
assinado, extraÃ-do dos autos do processo nº 0002702-92.2013.8.14.0002- AÃÃO PENAL PÃBLICA, em
que figura como acusado: GENIVAL MACEDO DOS SANTOS (¿JECA¿) que atualmente encontra-se
em local incerto e não sabido, denunciado nas condutas descrita no art. 121, §2°, incisos II e IV, do
Código Penal Brasileiro, fica devidamente CITADO, para oferecer resposta à acusação, por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias (no forma dos artigos 396 e 396-A do CPP). Na resposta, o acusado poderá arguir
questão preliminares a alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificas as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação
quando necessário, referente aos autos do processo em epÃ-grafe, que tramita neste Fórum da Comarca
de Afuá, sito na Praça Albertino Baraúna, s/n, centro, Afuá (PA). Dado e passado nesta cidade e
Comarca de Afuá, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, ao(s) vinte e três (23) do mês de
novembro de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Arthur Santos Dias de Lacerda, Diretor de Secretaria desta
Comarca de Afuá, o digitei. -Assinado Digitalmente- ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO Certifico para os devidos fins, que, nesta data, publiquei
o presente edital, referente aos autos em epÃ-grafe, no mural do Fórum desta Comarca de Afuá (PA).
Afuá (PA), ____ /____ / 2021. Assinatura do servidor PROCESSO: 00041482320198140002 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 23/11/2021 REQUERENTE:ZILDA DA SILVA CARVALHO
Representante(s): MANOEL JOSE CARVALHO FILHO (REP LEGAL) OAB 3119 - MACIVALDO
GODINHO FERNANDES (ADVOGADO) REQUERIDO:EMANOEL DA SILVA CARVALHO
Representante(s): OAB 2960 - MARCELO DE FARIAS BARRIGA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO
DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE AFUÃ ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Por ordem do
Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá (PA), reagendo a data de 15
de março de 2022, 10h, para realização de audiência instrução e julgamento.       Â
Afuá (PA), 23 de novembro de 2021. ARTHUR SANTOS DIAS DE LACERDA Diretor de Secretaria
EXPEDIÃÃO Â Certifico que, nesta data, expedi Mandado(s) de
Intimação/citação/Notificação/OfÃ-cio/Carta Precatória, conforme designação.  Afuá (PA),
____/____/ 2021. Assinatura servidor PROCESSO: 00050689420198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Reintegração /
Manutenção de Posse em: 23/11/2021 REQUERENTE:MANOEL ROMAO DA SILVA Representante(s):
OAB 3150 - JOEL SENA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:SANDRA MARIA AMORIM
Representante(s): OAB 3150 - JOEL SENA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:MICHAEL SILVA.
TERMO DE AUDIÃNCIA No dia 23 de dezembro de 2021, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca
de Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado, bem como o
Promotor de Justiça ADONIS TENÃRIO CAVALCANTI. Feito o pregão de praxe, responderam
955
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
advogada Cleoci Rodrigues Sarges OAB AP 4045, bem como do requerido JOSÃ WALBER MESQUITA
PACHECO. Aberta a audiência, foi nomeada a técnica em enfermagem Lucicléia Amorim da Costa,
RG 514511, que assumiu o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo. Em seguida,
cumpridas as cautelas legais e convencionais, foi realizada a coleta de sangue da criança (RUAN
PEREIRA ALMEIDA), da mãe (NAIZA MARIA PANTOJA PEREIRA) e do suposto pai (JOSà WALBER
MESQUITA PACHECO). O sangue dos três envolvidos foi coletado no Cartão de Protocolo, com as
respectivas assinaturas, para posterior remessa ao LABORATÃRIO CITOCLÃNICO-ALPHA DNA LTDA,
aos cuidados do Diretor de Secretaria desta comarca. Dentro do envelope também foi colocado o
Formulário enviado pelo laboratório, devidamente preenchido, e cópia deste termo e dos documentos
pessoais dos envolvidos. Em seguida, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA:
Com a chegada do laudo pericial, INTIMEM-SE as partes e seus patronos para ciência do resultado e
CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público. Cumpra-se, expedindo o necessário. Nada mais havendo,
lavrei o presente termo, que lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ___________,
Raimundo Pereira de Abreu conciliador/mediador ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito: -
D i g i t a l m e n t e - P r o m o t o r d e J u s t i à § a :
___________________________________________________________________ RL da Requerente:
_____________________________________________________________________ Advogada da
Requerente: _______________________________________________________________ Requerido:
___________________________________________________________________________
PROCESSO: 00008641220168140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Reintegração /
Manutenção de Posse em: 25/11/2021 REQUERENTE:MOACIR COUTINHO DA COSTA
Representante(s): OAB 3869 - JUSCELINO SOUZA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAO
VULGO POROROCA Representante(s): OAB 0428 - IDELFONSO PANTOJA DA SILVA JUNIOR
(ADVOGADO) REQUERENTE:NILSON IVALDO COUTINHO DA COSTA Representante(s): OAB 3869 -
JUSCELINO SOUZA DOS SANTOS (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÃNCIA Processo 0000864-
12.2016.8.14.0002 No dia 24 de novembro de 2021, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de
praxe, responderam presente: O Requerente NILSON IVALDO COUTINHO DA COSTA, acompanhado do
advogado JUSCELINO SOUZA DOS SANTOS OAB/AP 3869. Ausentes o Requerido JOÃO OLIVEIRA
COSTA e seu advogado, apesar de intimados (fl. 161-v). Antes de iniciar a audiência, foi detectado
problema técnico/falha na conexão com a internet, o que impossibilitaria a realização da audiência
no formato virtual. Tais as circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA: 1) REDESIGNO o ato para o dia 26/01/2022, Ã s 09h00; 2) INTIME-SE a parte requerida
para comparecer à audiência, acompanhada de seu advogado, bem como as testemunhas arroladas na
contestação; 3) INTIME-SE a parte requerente para comparecer à audiência, acompanhada de seu
advogado e testemunhas. Presente cientes. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e
achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães Pantoja,
Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito: -Assinado Digitalmente-
PROCESSO: 00008641220168140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Reintegração /
Manutenção de Posse em: 25/11/2021 REQUERENTE:MOACIR COUTINHO DA COSTA
Representante(s): OAB 3869 - JUSCELINO SOUZA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAO
VULGO POROROCA Representante(s): OAB 0428 - IDELFONSO PANTOJA DA SILVA JUNIOR
(ADVOGADO) REQUERENTE:NILSON IVALDO COUTINHO DA COSTA Representante(s): OAB 3869 -
JUSCELINO SOUZA DOS SANTOS (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÃNCIA Processo 0000864-
12.2016.8.14.0002 No dia 24 de novembro de 2021, na Sala de Audiências do Fórum da Comarca de
Afuá, Estado do Pará, presente o Dr. ERICK COSTA FIGUEIRA, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, juntamente comigo, Secretário de Audiências ad hoc, adiante declarado. Feito o pregão de
praxe, responderam presente: O Requerente NILSON IVALDO COUTINHO DA COSTA, acompanhado do
advogado JUSCELINO SOUZA DOS SANTOS OAB/AP 3869. Ausentes o Requerido JOÃO OLIVEIRA
COSTA e seu advogado, apesar de intimados (fl. 161-v). Antes de iniciar a audiência, foi detectado
problema técnico/falha na conexão com a internet, o que impossibilitaria a realização da audiência
no formato virtual. Tais as circunstâncias, o MM. Juiz proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM
AUDIÃNCIA: 1) REDESIGNO o ato para o dia 26/01/2022, Ã s 09h00; 2) INTIME-SE a parte requerida
para comparecer à audiência, acompanhada de seu advogado, bem como as testemunhas arroladas na
contestação; 3) INTIME-SE a parte requerente para comparecer à audiência, acompanhada de seu
958
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
advogado e testemunhas. Presente cientes. Nada mais havendo, lavrei o presente termo, que lido e
achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ______________, Ruberlon Guimarães Pantoja,
Secretário de Audiências ad hoc, digitei, conferi e assino. Juiz de Direito: -Assinado Digitalmente-
PROCESSO: 00010641420198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARTHUR SANTOS DIAS DE LACERDA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:JULIANE FONSECA DOS
PRAZERES Representante(s): OAB 0846 - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:WELLESON SERRAO PINHEIRO Representante(s): OAB 4045 - CLEOCI RODRIGUES
SARGES (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:I. P. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
ATO ORDINATÃRIO Autos n.º 0001064-14.2019.8.14.0002 Em observância ao Provimento n°
006/2006 da CJRMB e por ordem do Exmo. Sr. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá (PA), abro vista dos presentes autos para apresentação de resposta à acusação,
pelo prazo legal, à advogada Dra. CLEOCI RODRIGUES SARGES (OAB/AP nº 4045), tendo em vista
sua nomeação para atuar na causa na qualidade de defensora dativa do acusado WELLESON
SERRÃO PINHEIRO. Afuá (PA), 23 de novembro de 2021. Arthur Santos Dias de Lacerda Diretor de
Secretaria CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO NO DJE/PA Certifico que o presente ato foi publicado no DJE/PA
do dia ____/____/2021, Edição n.º______/2021. Afuá ___/___/ 2021. Assinatura do servidor
PROCESSO: 00010641420198140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:JULIANE FONSECA DOS PRAZERES
Representante(s): OAB 0846 - JORDEL FARIAS DE MELO (ADVOGADO) DENUNCIADO:WELLESON
SERRAO PINHEIRO Representante(s): OAB 4045 - CLEOCI RODRIGUES SARGES (DEFENSOR
DATIVO) VITIMA:I. P. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. EDITAL DE CITAÃÃO
Prazo de 15 (quinze) dias Por ordem do Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca
de Afuá, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. Pelo Presente Edital, indo
devidamente assinado, extraÃ-do dos autos do processo nº 0001064-14.2019.8.14.0002- AÃÃO PENAL
PÃBLICA, em que figura como acusada: JULIANE FONSECA DOS PRAZERES que atualmente encontra-
se em local incerto e não sabido, denunciada nas condutas descrita no art. 33, caput, da Lei n.º
11.343/06, fica devidamente CITADA, para oferecer resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias (na forma dos artigos 396 e 396-A do CPP). Na resposta, a acusada poderá arguir questão
preliminares a alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificas as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação
quando necessário, referente aos autos do processo em epÃ-grafe, que tramita neste Fórum da Comarca
de Afuá, sito na Praça Albertino Baraúna, s/n, centro, Afuá (PA). Dado e passado nesta cidade e
Comarca de Afuá, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, ao(s) vinte e cinco (25) do mês de
novembro de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Arthur Santos Dias de Lacerda, Diretor de Secretaria desta
Comarca de Afuá, o digitei. -Assinado Digitalmente- ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO Certifico para os devidos fins, que, nesta data, publiquei
o presente edital, referente aos autos em epÃ-grafe, no mural do Fórum desta Comarca de Afuá (PA).
Afuá (PA), ____ /____ / 2021. Assinatura do servidor PROCESSO: 00040885020198140002 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:MAURO CEZAR RANGEL LOPES
JUNIOR VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. EDITAL DE
CITAÃÃO Prazo de 15 (quinze) dias Por ordem do Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular
da Comarca de Afuá, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. Pelo Presente Edital,
indo devidamente assinado, extraÃ-do dos autos do processo nº 0004088-50.2019.8.14.0002- AÃÃO
PENAL PÃBLICA, em que figura como acusado: MAURO CEZAR RANGEL LOPES JÃNIOR que
atualmente encontra-se em local incerto e não sabido, denunciado nas condutas descrita no art. 33,
caput, da Lei n.º 11.343/06, fica devidamente CITADA, para oferecer resposta à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias (na forma dos artigos 396 e 396-A do CPP). Na resposta, o acusado
poderá arguir questão preliminares a alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificas as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo
sua intimação quando necessário, referente aos autos do processo em epÃ-grafe, que tramita neste
Fórum da Comarca de Afuá, sito na Praça Albertino Baraúna, s/n, centro, Afuá (PA). Dado e passado
nesta cidade e Comarca de Afuá, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, ao(s) vinte e cinco
(25) do mês de novembro de dois mil e vinte e um (2021). Eu, Arthur Santos Dias de Lacerda, Diretor de
Secretaria desta Comarca de Afuá, o digitei. -Assinado Digitalmente- ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de
Direito Titular da Comarca de Afuá CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO Certifico para os devidos fins, que,
959
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
nesta data, publiquei o presente edital, referente aos autos em epÃ-grafe, no mural do Fórum desta
Comarca de Afuá (PA). Afuá (PA), ____ /____ / 2021. Assinatura do servidor PROCESSO:
00071053120188140002 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 25/11/2021
DENUNCIADO:LAIRRANA PUREZA VERAS DENUNCIADO:ALISIA OLIVEIRA PANTOJA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. EDITAL DE CITAÃÃO Prazo de 15 (quinze) dias
Por ordem do Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá, Estado do
Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. Pelo Presente Edital, indo devidamente assinado,
extraÃ-do dos autos do processo nº 0007105-31.2018.8.14.0002- AÃÃO PENAL PÃBLICA, em que figura
como acusados: ALISIA OLIVEIRA PANTOJA (brasileira, natural de Afuá/PA, portadora da Carteira de
Identidade n.º 7852326 -PC/PA, inscrita no CPF n.º 023.220.492-63, filha de Jonielson de Almeida
Pantoja e de Ivanilse Pantoja de Oliveira, último endereço conhecido na Tv. Theopompo Nery, n.º 100,
Bairro Centro, Afuá/PA) e que atualmente encontram-se em local incerto e não sabido; e LAIRRANA
PUREZA VERAS (brasileira, natural de Afuá/PA, portadora do Carteira de Identidade n.º 694849-
POLITEC/AP, inscrita no CPF n.º 042.842.002-83, filha de José LÃ-vio Veras e de Jaciara de Almeida
Pureza, último endereço conhecido Tv. Theopompo Nery, n.°210, Bairro Centro, Afuá/PA);
denunciadas nas condutas descrita no art. 129, caput, do Código Penal Brasileiro, ficando devidamente
CITADAS, para oferecer resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (no forma dos
artigos 396 e 396-A do CPP). Na resposta, as acusadas poderão arguir questão preliminares a alegar
tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificas as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário,
referente aos autos do processo em epÃ-grafe, que tramita neste Fórum da Comarca de Afuá, sito na
Praça Albertino Baraúna, s/n, centro, Afuá (PA). Dado e passado nesta cidade e Comarca de Afuá,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, ao(s) vinte e cinco (25) do mês de novembro de dois
mil e vinte e um (2021). Eu, Arthur Santos Dias de Lacerda, Diretor de Secretaria desta Comarca de Afuá,
o digitei. -Assinado Digitalmente- ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá
CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO Certifico para os devidos fins, que, nesta data, publiquei o presente edital,
referente aos autos em epÃ-grafe, no mural do Fórum desta Comarca de Afuá (PA). Afuá (PA), ____
/____ / 2021. Assinatura do servidor PROCESSO: 00013643920208140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ERICK COSTA FIGUEIRA A??o: Auto de Prisão em
Flagrante em: 26/11/2021 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:INGRID GUEDES BRITO
AUTOR:MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. EDITAL DE CITAÃÃO Prazo de 15 (quinze) dias
Por ordem do Exmo. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá, Estado do
Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. Pelo Presente Edital, indo devidamente assinado,
extraÃ-do dos autos do processo nº 0001364-39.2020.8.14.0002- AÃÃO PENAL PÃBLICA, em que figura
como acusada: INGRID GUEDES BRITO que atualmente encontra-se em local incerto e não sabido,
denunciada nas condutas descrita no art. 33, caput, e art. 40. Inciso VI, ambos da Lei n.º 11.343/06, fica
devidamente CITADA, para oferecer resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias (na
forma dos artigos 396 e 396-A do CPP). Na resposta, o acusado poderá arguir questão preliminares a
alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificas as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário,
referente aos autos do processo em epÃ-grafe, que tramita neste Fórum da Comarca de Afuá, sito na
Praça Albertino Baraúna, s/n, centro, Afuá (PA). Dado e passado nesta cidade e Comarca de Afuá,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, ao(s) vinte e cinco (25) do mês de novembro de dois
mil e vinte e um (2021). Eu, Arthur Santos Dias de Lacerda, Diretor de Secretaria desta Comarca de Afuá,
o digitei. -Assinado Digitalmente- ERICK COSTA FIGUEIRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá
CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO Certifico para os devidos fins, que, nesta data, publiquei o presente edital,
referente aos autos em epÃ-grafe, no mural do Fórum desta Comarca de Afuá (PA). Afuá (PA), ____
/____ / 2021. Assinatura do servidor PROCESSO: 00019623220168140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ARTHUR SANTOS DIAS DE LACERDA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 VITIMA:R. S. F. DENUNCIADO:JOSE LUIZ
SANTOS LOBATO DENUNCIADO:TIAGO PINHEIRO RIBEIRO DENUNCIADO:JOSIMAR PANTOJA
BARBOSA AUTOR:MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÃRIO Autos n.º
0001962-32.2016.8.14.0002          Em observância ao Provimento n° 006/2006 da CJRMB
e por ordem do Exmo. Sr. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da Comarca de Afuá (PA), abro
vista dos presentes autos ao Ministério Público para que se manifeste acerca da Certidão de fl.08,
bem como para tomar ciência da Sentença de fl.06.        Afuá (PA), 26 de novembro de
2021. Arthur Santos Dias de Lacerda Diretor de Secretaria da Comarca de Afuá/PA PROCESSO:
960
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE BRAGANÇA
poderá alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas pretendidas, juntar certidão de antecedentes criminais e arrolar testemunhas com sua
qualificação completa, com endereço para a devida intimação das mesmas, ou comprometer-se a
trazê-las independente de notificação. Bragança - PA, 25 de novembro de 2021. ALINE CYSNEIROS
LANDIM BARBOSA DE MELO Juíza de Direito
ROCHA, nascido em 25/09/1982, estando atualmente em local incerto e desconhecido, como incurso nas
sançõespunitivas do art. DENUNCIADO - ART. 180, CAPUT, DO CPB.Cÿ³pia dos autos do Processo
nÿº 0012026-12.2018.8.14.0009, remetidos ÿ Central de Distribuiÿ§ÿ£o para novo registro em
cumprimento ÿ decisÿ£o Doc: 2019.0158814327, que determinou o desmembramento dos autos do
Processo. , nos autos do processo nº 0006446-64.2019.8.14.0009, e, como não foi encontrado para ser
citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, nos termos do Art. 361 do CPP, para que possa
responder a acusação por escrito, através de Advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 dias, nos
autos do processo acima mencionado, sob pena de suspensão do processo e do prazo prescricional. Na
sua Resposta Escrita, poderá alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas, juntar certidão de antecedentes criminais e arrolar
testemunhas com sua qualificação completa, com endereço para a devida intimação das mesmas,
ou comprometer-se a trazê-las independente de notificação. Bragança - PA, 25 de novembro de 2021.
ALINE CYSNEIROS LANDIM BARBOSA DE MELO Juíza de Direito
prescricional. Na sua Resposta Escrita, poderá alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas pretendidas, juntar certidão de antecedentes
criminais e arrolar testemunhas com sua qualificação completa, com endereço para a devida
intimação das mesmas, ou comprometer-se a trazê-las independente de notificação. Bragança -
PA, 25 de novembro de 2021. ALINE CYSNEIROS LANDIM BARBOSA DE MELO Juíza de Direito
9ÿº DO CPB C/C ARTIGOS 5ÿº E 7ÿº DA LEI 11.340/2006., nos autos do processo nº 0015916-
90.2017.8.14.0009, e, como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL, nos termos do Art. 361 do CPP, para que possa responder a acusação por escrito, através de
Advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 dias, nos autos do processo acima mencionado, sob
pena de suspensão do processo e do prazo prescricional. Na sua Resposta Escrita, poderá alegar tudo
o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas,
juntar certidão de antecedentes criminais e arrolar testemunhas com sua qualificação completa, com
endereço para a devida intimação das mesmas, ou comprometer-se a trazê-las independente de
notificação. Bragança - PA, 25 de novembro de 2021. ALINE CYSNEIROS LANDIM BARBOSA DE
MELO Juíza de Direito
REF.:
PROCESSO Nº 0002663-57.2017.8.14.0034
ATO ORDINATÓRIO
Em razão das atribuições que me são conferidas por Lei e determinação judicial, por ato ordinatório, nesta
data, informo que os autos do processo em epígrafe encontram-se nesta Secretaria Judicial, à disposição
do advogado do acusado, para apresentar alegações finais no prazo legal.
Analista Judiciário
Mat. 78662
970
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE ITUPIRANGA
PROCESSO: 0001320-05.2007.814.0025
VÍTIMA: O.E.
ATO ORDINATÓRIO
prazo legal.
Diretor de Secretaria
Termo de Audiência
PROCESSO: 0000032-46.2012.8.14.0025
do seu cargo, que ao final subscreve; o Doutor Promotor de Justiça, Josiel Gomes da Silva
(através do Sistema Teams); o requerido Adecimo Gomes dos Santos, representado por seus advogados
José Augusto Septimo de Campos-OAB/PA 8947; as testemunhas Raimundo José Carvalho Frazão,
José Oliveira dos Santos.
OCORRÊNCIAS:
1- Aberta audiência a M.M. Juíza, passou a ouvir a testemunha Raimundo José Carvalho Frazão, fo
971
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
qualificado, interrogado, advertido e compromissado na forma da lei, e ouvido por meio audiovisual;
2- Em seguida passou a ouvir a testemunha José Oliveira dos Santos, que foi qualificado, interrogado,
advertido e compromissado na forma da lei, e ouvido por meio audiovisual;
prazo legal. Após, INTIME-SE o a defesa do requerente para o mesmo fim. Após, façam os
autos conclusos.
Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo, que depois de lido e
achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, (Gelmo Alves Ferreira), Auxiliar
Judiciário, digitei.
Processo: 0007804-84.2017.8.14.0025
DESPACHO
Vistos os autos.
fls. 127.
Outro ponto é o acórdão 202.346 (fls. 83/86), que julgou o Recurso em Sentido Estrito o
qual conheceu e deu provimento reformando a decisão que concedeu a liberdade provisória
Prisões ¿ BNMP;
d) Após, conclusos.
Cumpra-se.
DESPACHO
1. INTIME-SE a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste interesse no
Cumpra-se.
REPRESENTADO: M.V.G.D.S.
VÍTIMA: E.J.P.
SENTENÇA
Vistos os autos.
À fl. 20, este juízo homologou a remissão ofertada pelo órgão ministerial, condicionada ao
Certidões atestando que o adolescente não foi localizado no endereço declinado nos autos
(fl. 23/29).
À fl. 35, consta certidão na qual a Oficiala de Justiça relatada que localizou no endereço
declinado a genitora do menor, a qual afirmou que o filho veio a óbito em 02/02/2019.
Certidão negativa de óbito expedida pelo Cartório de Registro Civil deste Município, à fl.
39.
Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pela extinção do feito, uma vez que o
O art. 121 § 5º, do ECA, quando interpretado de forma sistemática, determina que o limite
974
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Isto porque, ainda que o fato tenha sido supostamente praticado quando o representado era
completos (artigo 2º) e por exceção, a quem tem entre 18 e 21 anos de idade (parágrafo
único).
que ¿ superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem
Desta feita, compulsando os autos, verifico que o adolescente em tela, completará 21 (vinte
e um) anos, no dia 14 de abril de 2022. Noutro norte, observo que há inclusive, notícias de
Por conseguinte, vislumbro que merece ser acolhido o pleito formulado pelo Ministério
Público, uma vez que o prosseguimento do feito constitui-se, na prática, em medida inócua,
uma vez que, mesmo na hipótese de obtenção do atual endereço de MARCIO VINICIUS
Sem prejuízo, impende sublinhar ainda, que a aplicação de eventual medida socioeducativa
pedagógico", porque uma "resposta" socioeducativa, a esta altura, não teria qualquer
Diante do exposto, acolho o parecer ministerial, razão pela qual, com fulcro no art. 121 § 5º,
SILVA, em relação aos fatos objeto dos presentes autos, eis que completará 21 anos na data
975
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
de 14/04/2022.
Sem custas.
Compulsando os autos, constato que em sede policial foi apreendido em poder do menor,
um Celular JG DUOS CHIP, conforme se depreende do auto de apreensão acostado à fl. 15.
baixas necessárias.
DECISÃO
Vistos e etc.
Despacho à fl. 19, deferindo em favor do autor os benefícios da gratuidade da justiça, bem
Sentença prolatada, na qual este juízo julgou extinto o processo sem resolução do mérito,
976
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
por abandono da causa, uma vez que o requerente não compareceu ao ato processual, em
que pese tenha sido intimado por intermédio de seu patrono. Ademais, a parte autora foi
Certidão à fl. 30, atestando a remessa do presente feito ao arquivo provisório, ante o teor do
Oficio Circular n. 012/2020, o qual suspendeu as inscrições em dívida ativa até a integração
Decido.
É cediço que conforme preceitua o art. 494, inciso I, do CPC, o juiz poderá alterar a
de cálculo. Por sua vez, é entendimento pacífico que os erros materiais não transitam em
In casu, verifico que a parte autora foi condenada ao pagamento de custas processuais na
sentença prolatada à fl. 25, contudo, observo que em decisão exarada à fl. 19, este juízo
do art. 98, § 3º, do CPC, depende da revogação anterior do benefício, o qual somente se
justifica, caso existente nos autos elementos que demonstrem a alteração da situação
financeira da parte:
de presunção juris tantum de veracidade, que pode ser ilidida se houver prova em sentido contrário.
suficientes a corroborar a alegada miserabilidade, o benefício deve ser revogado e a parte intimada
para recolher as despesas que deixou de adiantar, na forma do art. 100, parágrafo único, do CPC.
Pág.: 553/562).
condição de hipossuficiência. Para que seja revogado o benefício deve a parte interessada provar a
CÂMARA CÍVEL).
Assim sendo, entendo que o aludido pronunciamento judicial se encontra eivado de erro
1. Chamo o feito à ordem para corrigir erro material contido na sentença colacionada à fl.
25, para que onde se lê ¿ondeno em custas a parte requerente. À UNAJ para cálculo das
custas finais. Intime-se para pagamento das custas no prazo legal, sob pena de inscrição em
dívida ativa estadual. Após comprovado recolhimento das custas finais, arquivem-se com as
entanto, ficam suspensas nos termos do §2º do artigo 98, do CPC, eis que deferidos os
978
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
3. À UNAJ para realize o cancelamento das custas processuais emitidas no presente feito.
baixas necessárias.
Cumpra-se.
PROCESSO: 0005203-13.2014.8.14.0025
ATO ORDINATÓRIO
(cinco) dias
Diretor de Secretaria
979
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento. Â
 Ademais, não efetuado o pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de
nova intimação do credor, poderá a parte exequente efetuar pedido de pesquisas junto aos sistemas
informatizados à disposição do juÃ-zo, devendo comprovar o prévio recolhimento das taxas previstas
no art.2º, inc. XI, da Lei Estadual de custas, calculadas por cada diligência a ser efetuada.   Por fim,
certificado o trânsito em julgado da decisão e transcorrido o prazo do art. 523 do CPC, mediante o
recolhimento das respectivas taxas, a parte exequente poderá requerer diretamente à serventia a
expedição de certidão, nos termos do art.517 do CPC, que servirá também aos fins previstos no
art. 782, §3º, todos do Código de Processo Civil. Ponta de Pedras, 16 de novembro de 2.021. Valdeir
Salviano da Costa Juiz de Direito PROCESSO: 00017225920128140042 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021 REQUERENTE:ELIZANGELA TAVARES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:ALINE DO
NASCIMENTO ANDRADE Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA (ADVOGADO)
REQUERENTE:DOMINGAS FERREIRA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE
SOARES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:LO MARTINS DE ANDRADE Representante(s): OAB
8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:LUCIENE DA CONCEICAO
TAVARES DE ANDRADE Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA (ADVOGADO)
REQUERENTE:MARIA DO SOCORRO ROSA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE
SOARES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:PATRICIA RIBEIRO DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:FATIMA
ANDRADE DA CONCEICAO Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA
(ADVOGADO) REQUERENTE:JACIRA SILVA LOBATO Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE
SOARES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:ROSANGELA DA SILVA BARBOSA
Representante(s): OAB 8934 - ROSILENE SOARES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO
DE PONTA DE PEDRAS. Processo: 0001722-59.2012.814.0042 Autor: ELIZANGELAÂ TAVARES DOS
SANTOS E OUTROS Requerido: MUNICÃPIO DE PONTA D EPEDRAS DESPACHO Intime-se a parte
exequente para se manifestar sobre os embargos em 15 dias. Ponta de Pedras, 16 de novembro de 2.021.
Valdeir Salviano da Costa Juiz de Direito PROCESSO: 00027436020188140042 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o:
Consignação em Pagamento em: 29/11/2021 RECLAMANTE:CESAR AUGUSTO CABRAL TAVARES
Representante(s): OAB 10076 - ANGELO ODILSON DE MORAIS JUNIOR (ADVOGADO)
RECLAMADO:HUGO RAFAEL SANTOS LEAL. Processo: 0002743-60.2018.814.0042 Autor: CESAR
AUGUSTO CABRAL TAVARES Advogado: ANGELO ODILSON DE MORAIS JUNIOR - OAB/PA 10.076
Réu: HUGO RAFAEL SANTOS LEAL DECISÃO Cuida-se de requerimento de penhora de bem em
farmácia supostamente pertencente ao cônjuge do devedor. Conforme a documentação acostada aos
autos trata-se de pessoa jurÃ-dica que tem como proprietária ROSICLEIA PEREIRA LEAL. Ocorre que os
patrimônios de pessoas jurÃ-dicas e fÃ-sicas não se confundem, a não ser no caso de
Microempresário Individual (MEI). Por outro lado, não há provas nos autos que a proprietária do
estabelecimento comercial seja esposa/cônjuge do devedor. Assim, indefiro o requerimento formulado à s
fls. 17/20 dos autos. Fica a parte autora intimada para indicar bens a penhora no prazo de 30 dias sob
pena de arquivamento dos autos. Intime-se. Ponta de Pedras, 17 de novembro de 2.021. Valdeir Salviano
da Costa Juiz de Direito PROCESSO: 00032459620188140042 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:C. G. O. F. DENUNCIADO:ANDRE FIGUEIREDO
DOS SANTOS Representante(s): OAB 5350 - MARIA DO SOCORRO RIBEIRO BAHIA (ADVOGADO) .
PROCESSO:Â 000324596.2018.8.14.0042 AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ
MPPA DENUNCIADO: ANDRÃ FIGUEIREDO DOS SANTOS Advogada: Dra. MARIA DO SOCORRO
RIBEIRO BAHIA, OAB/PA 5350 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â NOTIFIQUE-SE a advogada do acusado
(instrumento de procuração fl. 29), por qualquer meio cabÃ-vel (DJe, telefone, email), para que
apresente Resposta à acusação por escrito no prazo legal, sob pena de aplicação do disposto no
artigo 265 do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ponta de Pedras (PA), 17 de
novembro de 2021. - Assinado Digitalmente - VALDEIR SALVIANO DA COSTA Juiz de Direito Titular
PROCESSO: 00034035420188140042 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 29/11/2021 VITIMA:E. D. T. DENUNCIADO:REGINALDO MARTINS
FERREIRA Representante(s): OAB 5350 - MARIA DO SOCORRO RIBEIRO BAHIA (ADVOGADO) .
Processo: 0003403-54.2018.814.0042 Autor: Ministério Público Réu: Reginaldo Martins Ferreira,
981
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
vulgo ¿Regis¿. Advogada: Maria do Socorro Ribeiro Bahia - OAB/PA 5.350 DESPACHO Considerando
que o acusado tem advogada constituÃ-da nos autos, intime-a para apresentar alegações finais no
prazo de 5 dias. Ponta de Pedras, 16 de novembro de 2.021. Valdeir Salviano da Costa Juiz de direito.
PROCESSO: 00034280420178140042 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021 RECLAMANTE:ELIANE RODRIGUES FERREIRA
Representante(s): OAB 5350 - MARIA DO SOCORRO RIBEIRO BAHIA (ADVOGADO)
RECLAMADO:IRINEU DO NASCIMENTO FERREIRA JUNIOR. Processo: 0003428-04.2017.814.0042
Reclamante: ELIANE RODRIGUES FERREIRA Advogada: MARIA DO SOCORRO PEREIRA BAHIA
Reclamado: IRINEU DO NASCIMENTO FERREIRA JUNIOR Advogada: CAMILA FERNANDES DE LIMA
DECISÃO Dispensado o relatório por força do artigo 38 da Lei 9.099/95. Cuida-se de embargos
declaratórios movidos pelo executado alegando que o bem penhorado é impenhorável, por ser
utilizado para seu trabalho como mototaxista. A embargada se manifestou aduzindo que se trata de
embargos protelatórios. Não atacou o mérito dos embargos que seria a impenhorabilidade do bem. O
artigo 833, V do CPC estipula: Art. 833 - São impenhoráveis: V - os livros, as máquinas, as
ferramentas, os utensÃ-lios, os instrumentos ou outros bens móveis necessários ou úteis ao exercÃ-cio
da profissão do executado. O embargante afirma ser mototaxista. A embargada não se insurgiu contra
essa afirmação, presumindo estar de acordo com a mesma. Não resta dúvidas que o mototaxista
necessita de sua motocicleta para o exercÃ-cio de sua profissão. Sendo assim, o bem penhorado é
impenhorável nos termos do inciso V do artigo 833 do CPC. Dessa forma julgo procedentes os embargos
para que não se proceda a penhora da motocicleta do executado. Deve a parte autora indicar bens
penhoráveis no prazo de 30 dias, sob pena de arquivamento do feito. PRIC Ponta de Pedras, 17 de
novembro de 2.021. Valdeir Salviano da Costa Juiz de Direito PROCESSO: 00037289220198140042
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA
COSTA A??o: Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021 REQUERENTE:MARIA DE NAZARE
FERNANDES SOUZA Representante(s): OAB 5350 - MARIA DO SOCORRO RIBEIRO BAHIA
(ADVOGADO) . Processo: 0003728-92.2019.814.0042 Requerente: MARIA DE NAZARÃ FERNANDES
SOUZA Requerida: CORINA LOBATO DESPACHO Manifeste-se a parte autora em réplica no prazo de
15 dias. Ponta de pedras, 16 de novembro de 2.021. Valdeir Salviano da Costa Juiz de Direito
PROCESSO: 00042632120198140042 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021 REQUERENTE:INA DA PAZ TAVARES BOULHOSA
Representante(s): OAB 15887 - THIAGO TUMA ANTUNES (ADVOGADO) REQUERIDO:EBEL
FERREIRA DE ANDRADE Representante(s): OAB 6766 - CORDOLINA DO SOCORRO RIBEIRO DE
BRITO (ADVOGADO) . Processo: 0004263-21.2019.814.0042 Autora: INÃ DA PAZ TAVARES
BOULHOSA Advogado: Thiago Tuma Antunes - OAB/PA 15.887 Réu: EBEL FERREIRA DE ANDRADE
Advogada: Cordolina do Socorro Ferreira Ribeiro - OAB/PA 6.766 Â Â Â Â Â SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â
      ,      Vistos etc.      INà DA PAZ TAVARES BOULHOSA, qualificada nos autos
ajuizou AÃÃO DE REINTEGRAÃÃO DE POSSE contra EBEL FERREIRA DE ANDRADE, também
qualificado, relatando, em suma, que é possuidora indireta de uma área destacada, localizada nas
margens do Rio Marajó-Açu, s/n, entre as áreas do Sr. Dico Tabaco (lado esquerdo) e do Sr. Ezequiel
Ferreira de Andrade (lado direito). Diz que no dia 14 de abril de 2.016 desdobrou sua posse e celebrou
contrato de parceira rural com o requerido. Â Â Â Â Â Afirma que findo o prazo contratual o requerido se
negou a deixar a área, inclusive edificando uma casa de madeira no local.      Requer a tutela de
evidência par a reintegração da posse e ao final pede a procedência do pedido com a condenação
por perdas e danos no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais) a tÃ-tulo de aluguel mensal a partir do
vencimento até a sua efetiva desocupação.      Pediu a gratuidade e juntou documentos.   Â
  Deferiu-se a gratuidade. A tutela de evidência foi indeferida.      O réu foi citado. Não
houve acordo na audiência de conciliação.      Nomeou-se advogada dativa para o requerido
que apresentou contestação.      Na contestação a parte autora alegou preliminarmente
incompetência do juÃ-zo, afirmando ser competente o Juiz Federal.      Alegou ainda ilegitimidade
do polo ativo, diante da ausência de documento comprobatório de sua posse.      No mérito
afirma que o requerido reside na área há mais de 11 anos e que possui termo de autorização e uso
(TAUS) referente a área que ocupa, bem como o CAR.      Alega ainda que a área em litÃ-gio é
de domÃ-nio da União.      Ao final requer o acatamento das preliminares suscitadas e a
improcedência do pedido.      Juntou documentos.      A autora apresentou réplica Ã
contestação alegando que o juÃ-zo é competente.      Quanto ao mérito afirma que o contrato
celebrado entre as partes prova a posse da autora. Quanto ao TAUS, CAR e ITR diz que são
982
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
nos bens dominicais deve ser conciliada com a regra que veda o reconhecimento da usucapião nos bens
públicos (STF, Súm 340; CF, arts. 183, § 3°; e 192; CC, art. 102); um dos efeitos jurÃ-dicos da posse -
a usucapião - será limitado, devendo ser mantido, no entanto, a possibilidade de invocação dos
interditos possessórios pelo particular. 9. Recurso especial não provido. (STJ REsp 1296964/DF. 4ª
Turma. Rel. Min. Luis Salomão. DJe 07.12.2016). Grifei       Conforme se vê, restou provado
nos autos que o requerido ocupa a posse desde o ano de 2.013. Anteriormente, conforme apurado, a
posse era exercida pelo irmão do mesmo, já falecido.      O contrato assinado pelo requerido
com a parte autora data de 2.016, portanto, posterior à posse que o requerido já exercia de forma plena,
sem qualquer óbice pela parte autora, ou pagamento à mesma. Não foi produzida nenhuma prova nos
autos da existência de uma parceria rural entre as partes anterior à assinatura do contrato.      Na
hipótese dos autos, verifico que a autora não comprovou nem a posse do bem, nem a função social
nele exercida, pois não juntou nenhum documento comprovando que construiu no terreno objeto do
litÃ-gio e nem que realizou plantações ou outra atividade que demonstrasse que utilizou o imóvel de
acordo com a sua função social.      A simples alegação de que detinha a posse do imóvel
por partilha de quinhão hereditário, que sequer foi juntado aos autos, não lhe confere direito
possessório.      Por outro lado, ainda que o requerido estivesse na posse irregular do bem, ou
seja, se não tivesse autorização do Poder Público para nele construir, o que tem, deveria a parte
autora demonstrar que exerceu a função social no bem, contudo, nada comprovou.      Desse
modo, percebo que a autora, não conseguiu demonstrar o esbulho possessório, pois não comprovou
que estava na posse do bem em litÃ-gio ou que tenha exercido a função social do mesmo. Ao
contrário, a assinatura do contrato pelo requerido, só teve o condão de tentar recuperar a posse já
perdida. Conforme afirmado pelo requerido este sequer leu o contrato e acreditou tratar-se de outra coisa.
     Restou incontroverso nos autos que o bem é público e, portanto, não tem como a autora
dele ser proprietária, salvo o preenchimento de alguns requisitos, os quais sequer foram aventados nos
autos.      Por outro lado, a posse e a função social do bem restou comprovada pelo requerido,
que nele edificou e plantou, de modo que, não há como conferir a reintegração da posse do imóvel
a quem nunca a deteve.      A parte autora não conseguiu provar sua posse e nem o esbulho
praticado pelo réu, não atendendo ao comando do artigo 561 do CPC.      ISTO POSTO,
JULGO IMPROCEDENTE O PEDIDO e extingo o processo com resolução de mérito, nos termos do
artigo 487, I do CPC.      Condeno a autora em honorários advocatÃ-cios à base do 20% do valor
dado à causa. Por estar sob o pálio da gratuidade da justiça, suspendo a cobrança por 05 anos. Sem
custas.      Arbitro honorários á advogada dativa, Cordolina do Socorro Ferreira Ribeiro - OAB/PA
6.766, pelo trabalho realizado, na quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a ser pago pelo Estado do
Pará, diante da ausência de Defensoria Pública na Comarca de Ponta de Pedras.      Transitada
em julgado, arquivem-se os autos. Â Â Â Â Â PRIC. Â Â Â Â Â Ponta de Pedras, 16 de novembro de
2.021.      Valdeir Salviano da Costa      Juiz de Direito. PROCESSO:
00043637820168140042 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o: Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021
REQUERENTE:AMARILDO RIBEIRO DOS REIS Representante(s): OAB 18543 - EDGAR AUGUSTO
MAIA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANDRE JOSE LEAL FERREIRA Representante(s): OAB 5350
- MARIA DO SOCORRO RIBEIRO BAHIA (ADVOGADO) . Processo: 0004363-78.2016.814.0042 Autor:
Amarildo Ribeiro dos Reis Advogado: Edgar Augusto Maia - OAB/PA 18.543 Réu: André José Leal
Ferreira Advogada: Maria do Socorro Ribeiro Bahia - OAB/PA 5.350 SENTENÃA Vistos etc. AMARILDO
RIBEIRO DOS REIS qualificado nos autos ajuizou ação de reintegração de posse com perdas e
danos e pedido de liminar em face de ANDRà JOSà LEAL FERREIRA também qualificado. Diz o autor
ser possuidor do terreno denominado Sitio Luiz Caetano, localizado no rio Arari, há mais de 28 anos.
Alega que o terreno é destinado à plantação de açaÃ- e antes do autor ocupar o local já era
ocupado por seu pai, conforme TAUS de 2.012. Aduz que o requerido sem apresentar documento algum
desmatou a área para extração de palmito e intimidou os moradores locais, recusando-se a deixar o
imóvel esbulhado. Requer a liminar possessória. Ao final requer a procedência do pedido e a
condenação por danos materiais, a ser apurado por perÃ-cia técnica. Juntou documentos. A
gratuidade foi deferida. Após oitiva do autor em audiência de justificação, determinou-se ao requerido
que não mais retirasse palmito até decisão posterior (fls. 21). O requerido atravessou petição
alegando que a posse do imóvel está sendo discutida em processo perante a Justiça Federal, que tem
por objeto a nulidade da TAUS concedida ao autor. O requerido contestou o feito alegando
preliminarmente carência de ação, uma vez que o autor nunca desfrutou da posse, tendo moradia em
outra localidade. No mérito afirma que o imóvel não se encontra demarcado. Afirma que necessita do
imóvel para residência de sua famÃ-lia. As preliminares foram afastadas em despacho saneador de fls.
984
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
penhoráveis e o requerimento da parte interessada. Todavia não há provas nos autos de desvio de
finalidade ou confusão patrimonial, ou manipulação fraudulenta considerada a dissolução irregular
da empresa. O fato da inadimplência e a ausência de bens penhoráveis por si só não autoriza a
despersonalização jurÃ-dica. Nesse sentido: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO -
CUMPRIMENTO DE SENTENÃA - DESCONSIDERAÃÃO DA PERSONALIDADE JURÃDICA -
REQUISITOS - SITUAÃÃO CADASTRAL JUNTO Ã RECEITA FEDERAL - AUSÃNCIA DE BENS OU
VALORES - DESVIO DE FINALIDADE OU CONFUSÃO PATRIMONIAL - NÃO CONFIGURAÃÃO - MERA
DIFICULDADE NA SATISFAÃÃO DO CRÃDITO. REQUISITOS NÃO ATENDIDOS. Â - No intuito de se
evitar o abuso do uso da sociedade e a prática de fraude por meio da proteção da personalidade
jurÃ-dica, permite-se, em caráter excepcional, seja ela desconsiderada, para que o patrimônio dos
sócios venha a responder pelas obrigações contraÃ-das pela sociedade empresária.  - Não
obstante, a personalidade jurÃ-dica da empresa somente será desconsiderada se for cabalmente
comprovado que há confusão patrimonial ou desvio de finalidade do objeto social da sociedade
empresária.  - A mera dificuldade na satisfação do crédito não autoriza a desconsideração da
personalidade jurÃ-dica com a inclusão dos sócios no polo passivo da lide quando os requisitos legais
não estão preenchidos.  (TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0000.21.099320-0/001, Relator(a):
Des.(a) José Eustáquio Lucas Pereira, 18ª CÃMARA CÃVEL, julgamento em 09/11/2021,
publicação da súmula em 09/11/2021) Isto posto, indefiro o pedido de desconsideração da pessoa
jurÃ-dica. Transitada em julgado, intime-se a parte autora para indicação de bens penhoráveis em 30
dias, sob pena de suspensão do processo. PRIC. Ponta de Pedras, 17 de novembro de 2.021. -
Assinado Digitalmente - VALDEIR SALVIANO DA COSTA Juiz de Direito 2 PROCESSO:
00059899820178140042 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o: Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021 AUTOR:REMAZA
ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA Representante(s): OAB 11238 - WILSON JOSE DE SOUZA
(ADVOGADO) REQUERIDO:RAIMUNDO VALOIS RODRIGUES REQUERIDO:MARIA DO SOCORRO
BARBOSA RODRIGUES. Processo: 0005989-98.2017.814.0042 Requerente: REMAZA
ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA Advogado: WILSON JOSÃ DE SOUZA Requeridos:
RAIMUNDO VALOIS RODRIGUES e MARIA DO SOCORRO BARBOSA RODRIGUES DESPACHO O
veÃ-culo não foi encontrado para ser apreendido. Devidamente intimada, a parte autora se manifestou no
sentido de informar novo depositário fiel e pedir informações sobre o cumprimento do mandado. Fica a
parte autora intimada para indicar o paradeiro do veÃ-culo em 30 (trinta) dias para ser penhorado.
Decorrido o prazo, sem manifestação, intime-se pessoalmente para em 5 dias informar o paradeiro do
veÃ-culo. Decorrido os dois prazos sem manifestação, venham os autos conclusos para sentença de
extinção. Ponta de Pedras, 16 de novembro de 2.021. Valdeir Salviano da Costa Juiz de Direito
PROCESSO: 00065846320188140042 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VALDEIR SALVIANO DA COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 29/11/2021 REQUERENTE:JOSE ELEUTERIO TEIXEIRA
Representante(s): OAB 10232 - JOAO LUIS MAUES DE CASTRO SANTOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:ERCILIO MARINHO TAVARES REQUERIDO:ADEMIAS MARINHO TAVARES
REQUERIDO:PIERCIO MARINHO TAVARES REQUERIDO:EDNA MARIA MARINHO TAVARES VILELA
Representante(s): OAB 4618 - EDNA MARIA MARINHO TAVARES VILELA (ADVOGADO) . Processo:
0006584-63.2018.814.0042 Autor: JOSÃ ELEUTÃIO TEIXEIRA Advogado: JOÃO LUIS MAUES DE
CASTRO SANTOS Réu: ERCILIO MARINHO TAVARES E OUTROS DESPACHO No prazo de 5
(cinco) dias, para a parte autora e 10 (dez) dias para a parte requerida especifiquem as partes as provas
que pretendem produzir, justificando a utilidade e a pertinência, sob pena de preclusão (STJ, AgRg no
REsp 1376551/RS, Ministro HUMBERTO MARTINS, T2 - SEGUNDA TURMA, DJe 28/06/2013). Advirto
que ¿não requerer a prova nesse momento significa perder o direito à prova¿ (cf. Cândido Rangel
Dinamarco, Instituições de Direito Processual Civil, volume III, Malheiros, 6ª edição, páginas 578).
Consoante adverte o professor CÃNDIDO RANGEL DINAMARCO: ¿à necessário que o requerimento
de provas seja especificado e justificado. A parte indicará quais meios de prova pretende e quais os
pontos de fato a demonstrar mediante cada um deles. Não basta requerer prova pericial, é
indispensável explicitar qual espécie pretende e qual o fim a que se destina; a parte requererá quantas
perÃ-cias forem necessárias (médica, contábil, de engenharia etc.).¿ (...) ¿Além de requerer e
especificar os meios de prova, é também ônus da parte demonstrar as razões por que a prova
pretendida é necessária e admissÃ-vel;¿ (Instituições de Direito Processual Civil, volume III,
Malheiros, 6ª edição, páginas 578/579). Advirto, desde já, que o descumprimento deste ônus
processual, na forma acima delineada, acarretará a inadmissibilidade da prova proposta pela parte. Ponta
de Pedras, 16 de novembro de 2.021. Valdeir Salviano da Costa Juiz de Direito
986
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
987
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
atribuições que me são conferidas por Lei e em atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV da
Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº
06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB, que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo à Decisão
ID 20200260545453, faço a intimação dos autos ao Advogado(a) Dr(a). SILAS DE CARVALHO
MONTEIRO OAB/PA 20.708, para apresentar ALEGAÃÃES FINAIS. O referido é verdade e dou fé.
Oeiras do Pará - PA, 25 de novembro de 2021. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703   Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
       Página de 1 PROCESSO: 00015826720178140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:ISAEL NAVEGANTE DA SILVA Representante(s):
OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:L. P. V. . CERTIDÃO DE
TRÃNSITO EM JULGADO Certifico, observadas as atribuições que me são conferidas por lei, que a
Sentença ID 20210119703538, prolatada em audiência, TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO
para defesa e MP em 23/06/2021. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 25.11.2021.    Â
   Jairo Ricardo Silva        Auxiliar Judiciário  Mat. 144703 PROCESSO:
00020887220198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JAIRO RICARDO SILVA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021
AUTOR DO FATO:RAIMUNDO WILLAMS SARGES OLIVEIRA VITIMA:T. R. G. C. . ATO
ORDINATÃRIO/CERTIDÃO - ATO PROCESSUAL Certifico que de acordo com as atribuições que me
são conferidas por Lei e em atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV da Constituição Federal
de 1988, art. 1º Emenda Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº 06/2006-CJRMB e o
Provimento nº 08/2014-CJRMB, que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo à Decisão ID 20200262104243,
faço a intimação dos autos ao Advogado(a) Dr(a). SILAS DE CARVALHO MONTEIRO OAB/PA
20.708, para apresentar ALEGAÃÃES FINAIS. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará - PA, 25
de novembro de 2021. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703               Â
                                             Página de
1 PROCESSO: 00023919120168140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:ADAILSON DA CONCEICAO SOUZA VITIMA:A.
F. M. S. . EDITAL DE INTIMAÃÃO DE SENTENÃA Â Â Â Â Â Â PRAZO DE 60 DIAS O DOUTOR
GABRIEL PINÃS STURTZ, Juiz de Direito da Vara Ãnica de Oeiras do Pará da Comarca de Oeiras do
Pará, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. . FAZ SABER aos que este lerem ou
dele tomarem conhecimento, que por este JuÃ-zo e Secretaria Judicial da única Vara de Oeiras do Pará,
tramita a Ação Penal pela Promotoria de Justiça de Oeiras do Pará, foi denunciado(a) ADAILSON
DA CONCEIÃÃO SOUZA, conhecido por RENAN, brasileiro(a), paraense, natural de BELÃM/PA,
brasileiro, nascido em 08/02/1997, filho de Rosinaldo de Souza Trindade e Rosalinda da Conceição
Silva, residente e domiciliado à Rio Anauerá, SÃ-tio Taparás, s/nº, Oeiras do Pará/Pará,
enquadrado(a) na Ação Penal nº 00023919120168140036 - ROUBO MAJORADO, (art. 157, § 2º, I
e II, DO CP). E como não foi encontrado para ser intimado pessoalmente, foi expedido o presente
EDITAL, com o prazo de 60 (sessenta) dias (art. 361 e 365 todos do CPP). FINALIDADE: INTIMAR O
DENUNCIADO DO TEOR DA SENTENÃA CONDENATÃRIA, ¿ISSO POSTO, julgo procedente a
Denúncia para CONDENAER o Réu ADAILSON DA CONCEIÃÃO SOUZA (vulgo RENAN), como
incurso no art. 109, 157, § 2º, I e II do CP. A pratica de crime de Roubo Majorado, supostamente
praticado em 12/12/2015, contra a VÃ-tima A.F.M.D.S. E constando nos autos estar a réu em lugar
incerto e não sabido, expediu-se o presente edital com prazo de 60 (sessenta) dias, para INTIMÃ-LA dos
termos da presente sentença de resolução de mérito, prolatada em 11 de novembro de 2020. E,
para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e de que no futuro ninguém possa alegar
ignorância este Edital foi publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume. Oeiras do Pará, 25 de
novembro de 2021. Eu, Maria Fátima Ribeiro da Costa, Auxiliar Judiciário, o digitei, conferi.  GABRIEL
PINÃS STURTZ Juiz Titular da Vara Ãnica de Oeiras do Pará PROCESSO: 00030238320178140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 CONDENADO:RAIMUNDO DO
SOCORRO ALVES FREITAS Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO
(DEFENSOR DATIVO) . EDITAL DE INTIMAÃÃO DE SENTENÃA Â Â Â Â Â Â PRAZO DE 60 DIAS O
DOUTOR GABRIEL PINÃS STURTZ, Juiz de Direito da Vara Ãnica de Oeiras do Pará da Comarca de
Oeiras do Pará, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc. . FAZ SABER aos que este
lerem ou dele tomarem conhecimento, que por este JuÃ-zo e Secretaria Judicial da única Vara de Oeiras
do Pará, tramita a Ação Penal pela Promotoria de Justiça de Oeiras do Pará, foi denunciado(a)
989
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
RAIMUNDO DO SOCORRO ALVES FREITAS, conhecido por NEGÃO, brasileiro(a), paraense, natural de
MUANÃ/PA, nascido em 15/06/1978, filho de Maria Vitória Alves de Freitas e Pai Não Declarado,
portador do RG 3969034, residente e domiciliado à Rio Oeiras, Vila Areal, s/nº, Zona Rural- Oeiras do
Pará/Pará, enquadrado(a) na Ação Penal nº 00030238320178140036 - TRÃFICO DE DROGA, (art.
33 DA LEI Nº 11.343/06. E como não foi encontrado para ser intimado pessoalmente, foi expedido o
presente EDITAL, com o prazo de 60 (sessenta) dias (art. 361 e 365 todos do CPP). FINALIDADE:
INTIMAR O DENUNCIADO DO TEOR DA SENTENÃA CONDENATÃRIA, ¿ISSO POSTO, julgo
procedente a Denúncia para CONDENAR o Réu RAIMUNDO DO SOCORRO ALVES FREITAS (vulgo
NEGÃO), como incurso nas sanções do art. 33, caput c/c art. 40, VI, ambos da Lei 11.343/2006. A
pratica de crime de Tráfico de Droga, supostamente praticado em 17/06/2017, contra a VÃ-tima O E. e
constando nos autos estar o réu em lugar incerto e não sabido, expediu-se o presente edital com prazo
de 60 (sessenta) dias, para INTIMÃ-LO dos termos da presente sentença de condenatória, prolatada
em 24 de fevereiro de 2021. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e de que no
futuro ninguém possa alegar ignorância, este Edital foi publicado na forma da lei e afixado no lugar de
costume. Oeiras do Pará, 25 de novembro de 2021. Eu, Maria Fátima Ribeiro da Costa, Auxiliar
Judiciário, o digitei, conferi.  GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz Titular da Vara Ãnica de Oeiras do Pará
PROCESSO: 00040295720198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:MAILEM DIAS DOS SANTOS
DENUNCIADO:MAURO ANDERSON LIMA CARDOSO Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE
CARVALHO MONTEIRO (ADVOGADO DATIVO) . ATO ORDINATÃRIO/CERTIDÃO - ATO PROCESSUAL
Certifico que de acordo com as atribuições que me são conferidas por Lei e em atendimento ao que
dispõe o art. 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda Constitucional de nº
45/2004, o Provimento nº 06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB, que procedi ao
seguinte: 1. Cumprindo à Decisão ID 20210055632516, faço a intimação dos autos ao Advogado(a)
Dr(a). SILAS DE CARVALHO MONTEIRO OAB/PA 20.708, para apresentar RESPOSTA Ã ACUSAÃÃO,
no prazo legal. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703                   Â
                                         Página de 1
PROCESSO: 00040295720198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REQUERENTE:MAILEM DIAS DOS SANTOS
REQUERIDO:MAURO ANDERSON LIMA CARDOSO. ATO ORDINATÃRIO/CERTIDÃO - ATO
PROCESSUAL Certifico que de acordo com as atribuições que me são conferidas por Lei e em
atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda
Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº 06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB,
que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo à Decisão ID 20210055632516, faço a intimação dos autos
ao Advogado(a) Dr(a). SILAS DE CARVALHO MONTEIRO OAB/PA 20.708, para apresentar RESPOSTA
à ACUSAÃÃO, no prazo legal. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703           Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
Página de 1 PROCESSO: 00061647620188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 VITIMA:J. S. V. T. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO SECAO
OEIRAS DO PARA DENUNCIADO:GERALDO PEREIRA BRAGA Representante(s): OAB 29875 -
RHAYLENE FARIAS BENTES (DEFENSOR DATIVO) . CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO
Certifico, observadas as atribuições que me são conferidas por lei, que a Sentença
ID20210037477026, prolatada em audiência, TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO para defesa e
MP em 02/03/2021. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 25.11.2021.        Jairo
Ricardo Silva        Auxiliar Judiciário  Mat. 144703 PROCESSO: 00070030420188140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:JOSIVALDO DE SENA
LOPES Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO MONTEIRO (DEFENSOR DATIVO)
VITIMA:G. E. S. J. . ATO ORDINATÃRIO/CERTIDÃO - ATO PROCESSUAL Certifico que de acordo com
as atribuições que me são conferidas por Lei e em atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV
da Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº
06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB, que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo à Decisão
ID 20200260540603, faço a intimação dos autos ao Advogado(a) Dr(a). SILAS DE CARVALHO
MONTEIRO OAB/PA 20.708, para apresentar ALEGAÃÃES FINAIS. O referido é verdade e dou fé.
Oeiras do Pará - PA, 25 de novembro de 2021. Jairo Ricardo Silva Auxiliar Judiciário Mat.144703   Â
990
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
       Página de 1 PROCESSO: 00073036320188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:EDENIL CALDAS SANTANA VITIMA:M. P. S. .
CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Certifico, observadas as atribuições que me são conferidas
por lei, que a Sentença ID 20210095068933, prolatada em audiência, TRANSITOU LIVREMENTE EM
JULGADO para defesa e MP em 26/05/2021. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará,
25.11.2021.        Jairo Ricardo Silva        Auxiliar Judiciário  Mat. 144703
PROCESSO: 00051139320198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação de Alimentos de Infância e
Juventude em: AUTOR: M. P. E. P. MENOR: K. M. S. V. MENOR: K. G. S. V. REPRESENTANTE: C. G. S.
REQUERIDO: M. G. G. V. PROCESSO: 00058641720188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
DENUNCIADO: J. S. O. Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO MONTEIRO (DEFENSOR
DATIVO) DENUNCIADO: L. W. F. S. Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO MONTEIRO
(DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO: O. S. V. Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO
MONTEIRO (DEFENSOR DATIVO) AUTOR: A. R. M. P. VITIMA: J. S. C. A.
991
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
por ocasião da sentença. Serve cópia da presente como ALVARà DE SOLTURA, MANDADO DE
CITAÃÃO/INTIMAÃÃO, OFÃCIO E TERMOS DE COMPROMISSO, nos termos do provimento n.º
03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. N.º 11/2009 daquele órgão
correcional. Ciência ao Ministério Público. Novo Repartimento, 25 de novembro de 2021. JULIANO
MIZUMA ANDRADE Juiz de direito PROCESSO: 00034131520198140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:DANIEL PIMENTEL DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 27163 - BLENDA FERNANDES DA CUNHA (ADVOGADO) VITIMA:M. C. S.
VITIMA:C. E. Representante(s): MINISTERIO PUBLICO (REP LEGAL) . Processo nº 0003413-
15.2019.8.14.0123 DESPACHO I - Cumpra-se o item III do despacho de fls. 39. II- Desde logo reconheço
a conexão deste processo com os autos do processo nº 0010834-56.2019.8.14.0123, apensem-se.
Cumpra-se. Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2021. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de
Direito PROCESSO: 00035668220188140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:ANTONIO PEREIRA Representante(s): OAB 5360
- SIMAO MALAQUIAS FILHO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. Representante(s): MINISTERIO
PUBLICO (REP LEGAL) VITIMA:R. T. . DESPACHO 0003566-82.2018.8.14.0123 I - Expeça-se a Guia
de Recolhimento Definitivo em nome do apenado; II - Cumpra-se os ulteriores termos da sentença
condenatória de fls. 29/30; III - Retire-se cópias dos autos a partir da sentença, realizando-se posterior
migração ao sistema SEEU; IV - Após, não havendo outras pendências, arquive-se estes autos
fÃ-sicos com as cautelas de praxe. Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2021. JULIANO MIZUMA
ANDRADE Juiz de Direito PROCESSO: 00046699020198140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:CRISTIANO DA SILVA REIS
DENUNCIADO:FRANCISCO DOS SANTOS SILVA VITIMA:J. S. F. VITIMA:A. C. O. E. Representante(s):
MINISTERIO PUBLICO (REP LEGAL) . SENTENÃA 0004669-90.2019.8.14.0123 Vistos. Trata-se de
Ação Penal movida pelo RPM em face de CRISTIANO DA SILVA REIS e FRANCISCO DOS SANTOS,
já qualificados. O Ministério Público ofertou denúncia em desfavor dos acusados, por suposta prática
de infração aos delitos do art. 147, 150, 129, §9º e 345, na forma do art. 69 do Código Penal c/c
art.7º da Lei nº 11.340/06. Denúncia recebida em 27 de junho de 2016 (f. 08), frustrada a citação
pessoal dos réus (fl. 18), os acusados foram então citados por edital (fls. 58/59), permanecendo inertes
tendo decorrido o prazo do edital. O RMP pugnou pela suspensão do processo (fls. 61). à o relatório.
Decido. Da análise detida dos autos, verifico que os delitos em análise (art. 147 e 150 do CP) possuem
pena máxima cominada em abstrato no preceito secundário da norma penal estabelecida em 06 meses,
o que ensejaria a decretação da prescrição em 03 anos. Em relação ao delito do art. 129, §9,
constata-se que possui pena máxima de 03 anos, ensejando a decretação da prescrição em oito
anos, nos termos do art. 109 IV do CPB. Considerando que o réu FRANCISCO DOS SANTOS ao tempo
do crime era menor de 21 anos, esse prazo deve ser reduzido pela metade, conforme art. 115 do CPP.
Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo
do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.¿
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984). Nesse diapasão, considerando que o último termo
interruptivo da prescrição no caso concreto ocorreu com o recebimento da denúncia em 27.06.2016,
entende-se que já se passaram mais de 04 anos entre o recebimento da denúncia e a data da presente
sentença. Destarte, informa o disposto no art. 107, inc. IV do Código Penal Brasileiro que se extingue a
punibilidade pelo advento da prescrição. Diante do exposto, com supedâneo nas disposições do
art. 107, inc. I art. 109, IV e art. 115, todos do CPB c/c 61 do CPP, DECRETO A EXTINÃÃO DA
PUNIBILIDADE pela prescrição da pretensão punitiva do ESTADO EXCLUSIVAMENTE EM
RELAÃÃO AO ACUSADO FRANCISCO DOS SANTOS SILVA. Em relação ao acusado CRISTIANO
DA SILVA REIS, é cediço que a regra no processo penal brasileiro é a citação pessoal, nos
termos do art. 396, do CPP. Caso esta não seja possÃ-vel, depois de serem envidados todos os
esforços para efetivá-la, a citação editalÃ-cia é a alternativa, nos termos do art. 366, do mesmo
diploma legal. No presente caso, verifica-se que todo o procedimento legal foi observado e que, após
decorrido o prazo legal, não houve manifestação do acusado, nem tampouco a nomeação de
advogado para representá-lo no feito. Com efeito, a suspensão do processo é a medida legalmente
prevista. Em relação ao prazo em que o processo ficará suspenso, este não pode ser indefinido sob
pena de criar-se uma nova hipótese de imprescritibilidade do delito, ao arrepio do texto constitucional,
sendo, portanto, aplicável o posicionamento em consonância com o Superior Tribunal de Justiça,
explicitada no enunciado da súmula 415 daquela corte superior ¿o perÃ-odo de suspensão do prazo
993
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada¿, devendo a prescrição voltar a fluir
novamente após este prazo. Ante o exposto, SUSPENDO o processo e o curso do prazo prescricional em
relação ao denunciado CRISTIANO DA SILVA REIS, nos termos do art. 366, do CPP, pelo prazo de 08
(oito) anos, conforme o disposto no art. 109, IV, do CPB e súmula 415 do STJ, a partir da data da
presente decisão. Transcorrido aludido prazo, sem que o acusado se manifeste, fica automaticamente
retomada a contagem do prazo prescricional. Sem prejuÃ-zo, determino que com relação ao presente
processo a Secretaria conceda vista periódica ao MP a cada intervalo de 02 anos, para que o órgão
ministerial efetue requerimentos que entender pertinentes, com conclusão a este juÃ-zo em caso de
requerimentos. Publique-se. Intimem-se. Ciência ao MP. CUMPRA-SE, SERVINDO A PRESENTE
SENTENÃA, POR CÃPIA, COMO MANDADO DE CITAÃÃO/INTIMAÃÃO E OFÃCIO (PROV. 003/2009 -
CJCI). Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2021 JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito
PROCESSO: 00048269720188140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:D. K. A. M. REU:ALVARO
RAGOSINO DE OLIVEIRA MIRANDA SANTOS. SENTENÃA 0004826-97.2018.8.14.0123 AGRESSOR:
ALVÃRIO RAGOSINO DE OLIVEIRA MIRANDA SANTOS, Rua Jamaica, QD 23, C 05, Bairro Vale do Sol
II, Novo Repartimento/PA, contato: 94 99265-4171. VÃTIMA: DANIELA KARLA DE ARAUJO MOREIRA,
Rua Jamaica, QD 23, C 05, Bairro Vale do Sol II, Novo Repartimento/PA, contato: 94 99137-4871. Vistos
em conclusão. Trata-se de pedido de MEDIDA PROTETIVA DE URGÃNCIA interposto por DANIELA
KARLA DE ARAUJO MOREIRA em desfavor de ALVÃRIO RAGOSINO DE OLIVEIRA MIRANDA
SANTOS, todos já qualificados nos autos. Em fls. 09/10 foi proferida decisão concedendo a medida
cautelar. A parte ré foi citada, mas não apresentou contestação. Em fls. 17 consta pedido do Ãrgão
Ministerial requisitando a expedição de ofÃ-cio requisitando informações acerca da instauração de
Inquérito Policial para averiguar a notÃ-cia de crime em epÃ-grafe. Em fls. 18 consta despacho deferindo
o pleito ministerial. Em fls. 20 consta certidão informando que transcorreu in albis o prazo fornecido a
autoridade policial para que prestasse informações. à o breve relatório. Passo a decidir. Cumpre
observar que se trata aqui de uma medida de cunho cautelar, baseada no fumus boni iuris e no periculum
in mora, de modo a evitar que ameaças contra a integridade fÃ-sica, psÃ-quica ou patrimonial da mulher
venham a se concretizar. Portanto, o mérito do processo de medida protetiva é a existência de tais
pressupostos de cautelaridade, que são aferidos com base em um standard de prova diverso e menos
rigoroso do que aquele presente nas ações de conhecimento, cÃ-veis ou criminais. Cuida-se, portanto,
de medida de caráter provisório, que pode evoluir para providência mais constritiva - caso seja
necessário e razoável, a exemplo da prisão preventiva -, ou manter-se eficaz em processo cognitivo de
natureza criminal ou cÃ-vel (divórcio, dissolução de união estável etc), consoante aplicação
analógica do art. 807 do CPC, ou ainda manter-se eficaz por tempo estabelecido pelo magistrado.
PossÃ-vel ainda que os efeitos da medida protetiva se protraiam no tempo ou que cessem com a decisão
de arquivamento. No primeiro caso, devido ao postulado da segurança jurÃ-dica e em respeito Ã
provisoriedade Ã-nsita ao instituto, necessário que o magistrado fixe um termo, que pode eventualmente
ser prorrogado a pedido da ofendida. à certo que existe entendimento contrário ao aqui esposado,
sustentando o caráter permanente da medida protetiva, por ser de cunho satisfativo. Discordo de tal
entendimento, pois não se confunde o caráter satisfativo ou puramente cautelar da medida, com
provisoriedade ou definitividade do provimento. Em respeito à segurança jurÃ-dica, ao devido processo
legal e à própria natureza de tutela de urgência, como o próprio nome indica, entendo mais acertada a
corrente que limita temporalmente a eficácia das restrições ao suposto agressor, exceto se ajuizada
demanda protetiva estiver vinculada a uma principal cÃ-vel ou persecução penal, caso em que a
cautelar seguirá a sorte do principal. Ademais entendo ser inconcebÃ-vel aplicar restrição ad eternum
de restrições a liberdade do indivÃ-duo, pois asseguradas as basilares garantias constitucionais, como
ampla defesa e contraditório, consectários do devido processo legal o próprio ordenamento veda as
penas de caráter perpétuo. Nesse sentido, colaciono o seguinte julgado: APELAÃÃO CRIMINAL.
MEDIDA PROTETIVA DE URGÃNCIA. LEI Nº 11.340/2006. RECURSO ADEQUADO. APELAÃÃO.
ASSISTÃNCIA JUDICIÃRIA. INDEFERIMENTO. REVOGAÃÃO DA MEDIDA. 1 - A decisão que
determina medidas protetivas de urgência descritas na Lei nº 11.340/2006, dada a sua natureza
cautelar, tem força de definitiva e desafia recurso de apelação. Inteligência do artigo 593, inciso II, do
Código de Processo Penal. 2 - Não faz jus às benesses da Lei nº 1.060/50 o acusado que não
comprova a impossibilidade de arcar com as despesas processuais, sem prejuÃ-zo do sustento próprio e
de sua famÃ-lia, máxime quando sua defesa fora realizada via advogado constituÃ-do. 3 - Revoga-se a
medida protetiva de urgência decretada em face do apelante, tendo em vista o lapso em branco do prazo
para a instauração da ação penal, uma vez que a cautelar deferida, sem a oitiva da parte adversa,
994
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
não pode perdurar por tempo indeterminado, o que não é óbice para nova decretação, caso o
julgador, usando do livre arbÃ-trio, entender que se fazem presentes o fumus boni juris e o periculum in
mora. 4 - APELO CONHECIDO E PROVIDO. (Apelação Criminal nº 371009-23.2010.8.09.0017
(201093710098), 2ª Câmara Criminal do TJGO, Rel. Nelma Branco Ferreira Perilo. j. 28.07.2011,
unânime, DJe 09.08.2011). No caso dos autos, observo que não houve contestação ou qualquer
elemento de prova apto a infirmar os pressupostos da medida cautelar (fumus boni juris e periculum in
mora), bem como o atendimento às situações previstas no art. 5º e art. 7º da Lei n.º 11.340/2006.
Tendo em vista que os fatos aqui narrados remontam ao ano de 2018 e que não houveram notÃ-cias de
novas agressões, forçoso convir que as medidas protetivas outrora deferidas atingiram sua finalidade,
assim de rigor sua revogação. A despeito da ausência de informações acerca da instauração de
Inquérito Policial do caso, ressalto que o Ãrgão Ministerial dispõe de atribuições que lhe conferem
a legitimidade para obter informações e documentos para instrução de Inquérito Policial ou para
ele próprio requisitar a instauração deste procedimento investigatório (TJ-MG - COR:
10000110464583000 MG, Relator: Edilson OlÃ-mpio Fernandes, Data de Julgamento: 06/02/2012,
Conselho da Magistratura / CONSELHO DA MAGISTRATURA, Data de Publicação: 17/02/2012). Ante
o exposto, com fundamento no art. 22 da Lei n.º 11.340/06 JULGO PROCEDENTE o pedido e confirmo a
liminar concedida, REVOGANDO as medidas protetivas fixadas em favor de DANIELA KARLA DE
ARAUJO MOREIRA. Publique-se. Registre-se. Ciência ao Ministério Público. Intimem-se vÃ-tima e
agressor da presente deliberação. Frustrada a intimação pessoal, considera-se válida a
intimação destinada ao endereço constante na exordial, com fulcro no art. 274, parágrafo único, do
CPC/15. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas de praxe. SERVE CÃPIA DA
PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO, NOS TERMOS DO PROVIMENTO n.º 03/2009 da
CJRMB TJE/PA, podendo a sua autenticidade ser comprovada no site www.tjpa.jus.br em consulta de 1º
grau. Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2021 JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito
PROCESSO: 00054874720168140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Inquérito
Policial em: 25/11/2021 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA INDICIADO:ADRIEL MIRANDA RODRIGUES
VITIMA:L. F. . Processo nº 0005487-47.2016.8.14.0123 DESPACHO I - Encaminhe-se os autos ao
Representante do Ministério Público. II- Com a manifestação do RPM, retornem conclusos. Cumpra-
se. Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2021. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito
PROCESSO: 00056895320188140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCA SILVA SOUSA A??o: Averiguação de
Paternidade em: 25/11/2021 REQUERENTE:A. S. S. REPRESENTANTE:C. S. F. Representante(s): OAB
27163 - BLENDA FERNANDES DA CUNHA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:M. T. . ATO ORDINATÃRIO Em
cumprimento às atribuições previstas no Provimento nº 006/2009 da CJCI, fica intimada a parte
autora, por meio de sua advogada, para se manifestar sobre a certidão negativa do Oficial de Justiça
colacionada aos autos, no prazo de 15 (quinze) dias. Novo Repartimento-PA, 25 de novembro de 2021.
Francisca Silva Sousa Auxiliar Judiciário Comarca de Novo Repartimento PROCESSO:
00085501220188140123 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
25/11/2021 VITIMA:J. C. A. VITIMA:C. E. Representante(s): MINISTERIO PUBLICO (REP LEGAL)
ACUSADO:JOSAFA MARTINS. SENTENÃA 0008550-12.2018.8.14.0123 AGRESSOR: JOSAFÃ
MARTINS, local incerto e não sabido. VÃTIMA: JARDILEIA CANUTA ALVES, Rua Santo André, QD
29, C. 09, Bairro Aparecida, Novo Repartimento/PA Vistos em conclusão. Trata-se de pedido de MEDIDA
PROTETIVA DE URGÃNCIA interposto por JARDILEIA CANUTA ALVES em desfavor de JOSAFÃ
MARTINS, todos já qualificados nos autos. Em fls. 08/10 foi proferida decisão concedendo a medida
cautelar. A parte ré não foi citada. à o breve relatório. Passo a decidir. Cumpre observar que se trata
aqui de uma medida de cunho cautelar, baseada no fumus boni iuris e no periculum in mora, de modo a
evitar que ameaças contra a integridade fÃ-sica, psÃ-quica ou patrimonial da mulher venham a se
concretizar. Portanto, o mérito do processo de medida protetiva é a existência de tais pressupostos
de cautelaridade, que são aferidos com base em um standard de prova diverso e menos rigoroso do que
aquele presente nas ações de conhecimento, cÃ-veis ou criminais. Cuida-se, portanto, de medida de
caráter provisório, que pode evoluir para providência mais constritiva - caso seja necessário e
razoável, a exemplo da prisão preventiva -, ou manter-se eficaz em processo cognitivo de natureza
criminal ou cÃ-vel (divórcio, dissolução de união estável etc), consoante aplicação analógica do
art. 807 do CPC, ou ainda manter-se eficaz por tempo estabelecido pelo magistrado. PossÃ-vel ainda que
os efeitos da medida protetiva se protraiam no tempo ou que cessem com a decisão de arquivamento.
No primeiro caso, devido ao postulado da segurança jurÃ-dica e em respeito à provisoriedade Ã-nsita ao
995
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
instituto, necessário que o magistrado fixe um termo, que pode eventualmente ser prorrogado a pedido da
ofendida. à certo que existe entendimento contrário ao aqui esposado, sustentando o caráter
permanente da medida protetiva, por ser de cunho satisfativo. Discordo de tal entendimento, pois não se
confunde o caráter satisfativo ou puramente cautelar da medida, com provisoriedade ou definitividade do
provimento. Em respeito à segurança jurÃ-dica, ao devido processo legal e à própria natureza de tutela
de urgência, como o próprio nome indica, entendo mais acertada a corrente que limita temporalmente a
eficácia das restrições ao suposto agressor, exceto se ajuizada demanda protetiva estiver vinculada a
uma principal cÃ-vel ou persecução penal, caso em que a cautelar seguirá a sorte do principal.
Ademais entendo ser inconcebÃ-vel aplicar restrição ad eternum de restrições a liberdade do
indivÃ-duo, pois asseguradas as basilares garantias constitucionais, como ampla defesa e contraditório,
consectários do devido processo legal o próprio ordenamento veda as penas de caráter perpétuo.
Nesse sentido, colaciono o seguinte julgado: APELAÃÃO CRIMINAL. MEDIDA PROTETIVA DE
URGÃNCIA. LEI Nº 11.340/2006. RECURSO ADEQUADO. APELAÃÃO. ASSISTÃNCIA JUDICIÃRIA.
INDEFERIMENTO. REVOGAÃÃO DA MEDIDA. 1 - A decisão que determina medidas protetivas de
urgência descritas na Lei nº 11.340/2006, dada a sua natureza cautelar, tem força de definitiva e
desafia recurso de apelação. Inteligência do artigo 593, inciso II, do Código de Processo Penal. 2 -
Não faz jus às benesses da Lei nº 1.060/50 o acusado que não comprova a impossibilidade de arcar
com as despesas processuais, sem prejuÃ-zo do sustento próprio e de sua famÃ-lia, máxime quando sua
defesa fora realizada via advogado constituÃ-do. 3 - Revoga-se a medida protetiva de urgência decretada
em face do apelante, tendo em vista o lapso em branco do prazo para a instauração da ação penal,
uma vez que a cautelar deferida, sem a oitiva da parte adversa, não pode perdurar por tempo
indeterminado, o que não é óbice para nova decretação, caso o julgador, usando do livre arbÃ-trio,
entender que se fazem presentes o fumus boni juris e o periculum in mora. 4 - APELO CONHECIDO E
PROVIDO. (Apelação Criminal nº 371009-23.2010.8.09.0017 (201093710098), 2ª Câmara Criminal
do TJGO, Rel. Nelma Branco Ferreira Perilo. j. 28.07.2011, unânime, DJe 09.08.2011). No caso dos
autos, observo que não houve contestação ou qualquer elemento de prova apto a infirmar os
pressupostos da medida cautelar (fumus boni juris e periculum in mora), bem como o atendimento à s
situações previstas no art. 5º e art. 7º da Lei n.º 11.340/2006. Tendo em vista que os fatos aqui
narrados remontam ao ano de 2018 e que não houveram notÃ-cias de novas agressões, forçoso
convir que as medidas protetivas outrora deferidas atingiram sua finalidade, assim de rigor sua
revogação. Ante o exposto, com fundamento no art. 22 da Lei n.º 11.340/06 JULGO PROCEDENTE o
pedido e confirmo a liminar concedida, REVOGANDO as medidas protetivas fixadas em favor de
JARDILEIA CANUTA ALVES. Publique-se. Registre-se. Ciência ao Ministério Público. Intimem-se
vÃ-tima e agressor da presente deliberação. Frustrada a intimação pessoal, considera-se válida a
intimação destinada ao endereço constante na exordial no que tange a vÃ-tima, com fulcro no art. 274,
parágrafo único, do CPC/15. Quanto ao agressor considerando que se encontra em local incerto e não
sabido, intime-se por edital com prazo de 20 dias. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as
cautelas de praxe. SERVE CÃPIA DA PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO, NOS TERMOS
DO PROVIMENTO n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, podendo a sua autenticidade ser comprovada no site
www.tjpa.jus.br em consulta de 1º grau. Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2021 JULIANO
MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito PROCESSO: 00092952620178140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 REU:JUNIOR DE TAL VITIMA:M. G. V. D.
. PROCESSO N.0009295-26.2017.8.14.0123 DESPACHO I - Considerando a ausência de resposta ao
ofÃ-cio de fl. 24, conforme certidão retro, REITERE-SE o ofÃ-cio em questão, fornecendo o mesmo prazo
para resposta, mas advertindo que o descumprimento das determinações acarretará em
responsabilização pelo crime de desobediência (art. 330 do Código Penal), a ser imputado àquele
responsável por receber o ofÃ-cio, o qual será conduzido a DEPOL para instauração do respectivo
procedimento. Cumpra-se. Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2020. JULIANO MIZUMA
ANDRADE Juiz de Direito PROCESSO: 00095568820178140123 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JULIANO MIZUMA ANDRADE A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:A. S. S. REU:ERNANDES ROSA.
SENTENÃA 0009556-88.2017.8.14.0123 AGRESSOR: ERNANDES ROSA, Trav. Maceió, S/N, salão
Beleza Natural em frente a Serralheria Félix, Bairro Vila TucuruÃ-, Novo Repartimento/PA, contato: (94)
99289-5330. VÃTIMA: ALINE DA SILVA SOARES, Rua AraguaÃ-na, QD. A, Lote 18, Bairro Aparecida,
Novo Repartimento/PA, contato: (94) 99253-5674. Vistos em conclusão. Trata-se de pedido de MEDIDA
PROTETIVA DE URGÃNCIA interposto por ALINE DA SILVA SOARES em desfavor de ERNANDES
ROSA, todos já qualificados nos autos. Em fls. 10/12 foi proferida decisão concedendo a medida
996
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
cautelar. A parte ré foi citada, mas não apresentou contestação. à o breve relatório. Passo a
decidir. Inicialmente, indefiro o requerimento pleiteado pelo RMP em fls. 41/42, eis que o Ãrgão
Ministerial dispõe de atribuições que lhe conferem a legitimidade para obter informações e
documentos para instrução de inquérito policial ou para ele próprio requisitar a instauração deste
procedimento investigatório (TJ-MG - COR: 10000110464583000 MG, Relator: Edilson OlÃ-mpio
Fernandes, Data de Julgamento: 06/02/2012, Conselho da Magistratura / CONSELHO DA
MAGISTRATURA, Data de Publicação: 17/02/2012). Cumpre observar que se trata aqui de uma
medida de cunho cautelar, baseada no fumus boni iuris e no periculum in mora, de modo a evitar que
ameaças contra a integridade fÃ-sica, psÃ-quica ou patrimonial da mulher venham a se concretizar.
Portanto, o mérito do processo de medida protetiva é a existência de tais pressupostos de
cautelaridade, que são aferidos com base em um standard de prova diverso e menos rigoroso do que
aquele presente nas ações de conhecimento, cÃ-veis ou criminais. Cuida-se, portanto, de medida de
caráter provisório, que pode evoluir para providência mais constritiva - caso seja necessário e
razoável, a exemplo da prisão preventiva -, ou manter-se eficaz em processo cognitivo de natureza
criminal ou cÃ-vel (divórcio, dissolução de união estável etc), consoante aplicação analógica do
art. 807 do CPC, ou ainda manter-se eficaz por tempo estabelecido pelo magistrado. PossÃ-vel ainda que
os efeitos da medida protetiva se protraiam no tempo ou que cessem com a decisão de arquivamento.
No primeiro caso, devido ao postulado da segurança jurÃ-dica e em respeito à provisoriedade Ã-nsita ao
instituto, necessário que o magistrado fixe um termo, que pode eventualmente ser prorrogado a pedido da
ofendida. à certo que existe entendimento contrário ao aqui esposado, sustentando o caráter
permanente da medida protetiva, por ser de cunho satisfativo. Discordo de tal entendimento, pois não se
confunde o caráter satisfativo ou puramente cautelar da medida, com provisoriedade ou definitividade do
provimento. Em respeito à segurança jurÃ-dica, ao devido processo legal e à própria natureza de tutela
de urgência, como o próprio nome indica, entendo mais acertada a corrente que limita temporalmente a
eficácia das restrições ao suposto agressor, exceto se ajuizada demanda protetiva estiver vinculada a
uma principal cÃ-vel ou persecução penal, caso em que a cautelar seguirá a sorte do principal.
Ademais entendo ser inconcebÃ-vel aplicar restrição ad eternum de restrições a liberdade do
indivÃ-duo, pois asseguradas as basilares garantias constitucionais, como ampla defesa e contraditório,
consectários do devido processo legal o próprio ordenamento veda as penas de caráter perpétuo.
Nesse sentido, colaciono o seguinte julgado: APELAÃÃO CRIMINAL. MEDIDA PROTETIVA DE
URGÃNCIA. LEI Nº 11.340/2006. RECURSO ADEQUADO. APELAÃÃO. ASSISTÃNCIA JUDICIÃRIA.
INDEFERIMENTO. REVOGAÃÃO DA MEDIDA. 1 - A decisão que determina medidas protetivas de
urgência descritas na Lei nº 11.340/2006, dada a sua natureza cautelar, tem força de definitiva e
desafia recurso de apelação. Inteligência do artigo 593, inciso II, do Código de Processo Penal. 2 -
Não faz jus às benesses da Lei nº 1.060/50 o acusado que não comprova a impossibilidade de arcar
com as despesas processuais, sem prejuÃ-zo do sustento próprio e de sua famÃ-lia, máxime quando sua
defesa fora realizada via advogado constituÃ-do. 3 - Revoga-se a medida protetiva de urgência decretada
em face do apelante, tendo em vista o lapso em branco do prazo para a instauração da ação penal,
uma vez que a cautelar deferida, sem a oitiva da parte adversa, não pode perdurar por tempo
indeterminado, o que não é óbice para nova decretação, caso o julgador, usando do livre arbÃ-trio,
entender que se fazem presentes o fumus boni juris e o periculum in mora. 4 - APELO CONHECIDO E
PROVIDO. (Apelação Criminal nº 371009-23.2010.8.09.0017 (201093710098), 2ª Câmara Criminal
do TJGO, Rel. Nelma Branco Ferreira Perilo. j. 28.07.2011, unânime, DJe 09.08.2011). No caso dos
autos, observo que não houve contestação ou qualquer elemento de prova apto a infirmar os
pressupostos da medida cautelar (fumus boni juris e periculum in mora), bem como o atendimento à s
situações previstas no art. 5º e art. 7º da Lei n.º 11.340/2006. Tendo em vista que os fatos aqui
narrados remontam ao ano de 2017 e que não houveram notÃ-cias de novas agressões, forçoso
convir que as medidas protetivas outrora deferidas atingiram sua finalidade, assim de rigor sua
revogação. Ante o exposto, com fundamento no art. 22 da Lei n.º 11.340/06 JULGO PROCEDENTE o
pedido e confirmo a liminar concedida, REVOGANDO as medidas protetivas fixadas em favor de ALINE
DA SILVA SOARES. Publique-se. Registre-se. Ciência ao Ministério Público. Intimem-se vÃ-tima e
agressor da presente deliberação. Frustrada a intimação pessoal, considera-se válida a
intimação destinada ao endereço constante na exordial, com fulcro no art. 274, parágrafo único, do
CPC/15. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas de praxe. SERVE CÃPIA DA
PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO, NOS TERMOS DO PROVIMENTO n.º 03/2009 da
CJRMB TJE/PA, podendo a sua autenticidade ser comprovada no site www.tjpa.jus.br em consulta de 1º
grau. Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2021 JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito
PROCESSO: 00097493520198140123 PROCESSO ANTIGO: ----
997
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Repartimento/PA. VÃTIMA: MIRIAN DA SILVA LIMA, Rua A-2, QD 7, C. 20, Bairro Sol Nascente, Novo
Repartimento/PA. Vistos em conclusão. Trata-se de pedido de MEDIDA PROTETIVA DE URGÃNCIA
interposto por MIRIAN DA SILVA LIMA em desfavor de ROGÃRIO RIBEIRO DE SOUSA, todos já
qualificados nos autos. Em fls. 09/10 foi proferida decisão concedendo a medida cautelar. A parte ré foi
citada, mas não apresentou contestação. à o breve relatório. Passo a decidir. Cumpre observar que
se trata aqui de uma medida de cunho cautelar, baseada no fumus boni iuris e no periculum in mora, de
modo a evitar que ameaças contra a integridade fÃ-sica, psÃ-quica ou patrimonial da mulher venham a se
concretizar. Portanto, o mérito do processo de medida protetiva é a existência de tais pressupostos
de cautelaridade, que são aferidos com base em um standard de prova diverso e menos rigoroso do que
aquele presente nas ações de conhecimento, cÃ-veis ou criminais. Cuida-se, portanto, de medida de
caráter provisório, que pode evoluir para providência mais constritiva - caso seja necessário e
razoável, a exemplo da prisão preventiva -, ou manter-se eficaz em processo cognitivo de natureza
criminal ou cÃ-vel (divórcio, dissolução de união estável etc), consoante aplicação analógica do
art. 807 do CPC, ou ainda manter-se eficaz por tempo estabelecido pelo magistrado. PossÃ-vel ainda que
os efeitos da medida protetiva se protraiam no tempo ou que cessem com a decisão de arquivamento.
No primeiro caso, devido ao postulado da segurança jurÃ-dica e em respeito à provisoriedade Ã-nsita ao
instituto, necessário que o magistrado fixe um termo, que pode eventualmente ser prorrogado a pedido da
ofendida. à certo que existe entendimento contrário ao aqui esposado, sustentando o caráter
permanente da medida protetiva, por ser de cunho satisfativo. Discordo de tal entendimento, pois não se
confunde o caráter satisfativo ou puramente cautelar da medida, com provisoriedade ou definitividade do
provimento. Em respeito à segurança jurÃ-dica, ao devido processo legal e à própria natureza de tutela
de urgência, como o próprio nome indica, entendo mais acertada a corrente que limita temporalmente a
eficácia das restrições ao suposto agressor, exceto se ajuizada demanda protetiva estiver vinculada a
uma principal cÃ-vel ou persecução penal, caso em que a cautelar seguirá a sorte do principal.
Ademais entendo ser inconcebÃ-vel aplicar restrição ad eternum de restrições a liberdade do
indivÃ-duo, pois asseguradas as basilares garantias constitucionais, como ampla defesa e contraditório,
consectários do devido processo legal o próprio ordenamento veda as penas de caráter perpétuo.
Nesse sentido, colaciono o seguinte julgado: APELAÃÃO CRIMINAL. MEDIDA PROTETIVA DE
URGÃNCIA. LEI Nº 11.340/2006. RECURSO ADEQUADO. APELAÃÃO. ASSISTÃNCIA JUDICIÃRIA.
INDEFERIMENTO. REVOGAÃÃO DA MEDIDA. 1 - A decisão que determina medidas protetivas de
urgência descritas na Lei nº 11.340/2006, dada a sua natureza cautelar, tem força de definitiva e
desafia recurso de apelação. Inteligência do artigo 593, inciso II, do Código de Processo Penal. 2 -
Não faz jus às benesses da Lei nº 1.060/50 o acusado que não comprova a impossibilidade de arcar
com as despesas processuais, sem prejuÃ-zo do sustento próprio e de sua famÃ-lia, máxime quando sua
defesa fora realizada via advogado constituÃ-do. 3 - Revoga-se a medida protetiva de urgência decretada
em face do apelante, tendo em vista o lapso em branco do prazo para a instauração da ação penal,
uma vez que a cautelar deferida, sem a oitiva da parte adversa, não pode perdurar por tempo
indeterminado, o que não é óbice para nova decretação, caso o julgador, usando do livre arbÃ-trio,
entender que se fazem presentes o fumus boni juris e o periculum in mora. 4 - APELO CONHECIDO E
PROVIDO. (Apelação Criminal nº 371009-23.2010.8.09.0017 (201093710098), 2ª Câmara Criminal
do TJGO, Rel. Nelma Branco Ferreira Perilo. j. 28.07.2011, unânime, DJe 09.08.2011). No caso dos
autos, observo que não houve contestação ou qualquer elemento de prova apto a infirmar os
pressupostos da medida cautelar (fumus boni juris e periculum in mora), bem como o atendimento à s
situações previstas no art. 5º e art. 7º da Lei n.º 11.340/2006. Noutro giro, no processo principal foi
proferida decisão de arquivamento, nos termos do art. 28 do CPP. Tendo em vista que o acessório
segue a sorte do principal segundo a máxima accessorium sequitur suum principale, e que o processo
principal foi extinto pelo motivo acima exposto de rigor a extinção das presentes medidas protetivas
conferidas a vÃ-tima, levando em conta que os fatos aqui narrados remontam ao ano de 2015 e que não
houveram notÃ-cias de novas agressões. Ante o exposto, com fundamento no art. 22 da Lei n.º
11.340/06 JULGO PROCEDENTE o pedido e confirmo a liminar concedida, REVOGANDO as medidas
protetivas fixadas em favor de MIRIAN DA SILVA LIMA. Publique-se. Registre-se. Ciência ao Ministério
Público. Intimem-se vÃ-tima e agressor da presente deliberação. Frustrada a intimação pessoal,
considera-se válida a intimação destinada ao endereço constante na exordial, com fulcro no art. 274,
parágrafo único, do CPC/15. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas de praxe.
SERVE CÃPIA DA PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO, NOS TERMOS DO PROVIMENTO
n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, podendo a sua autenticidade ser comprovada no site www.tjpa.jus.br em
consulta de 1º grau. Novo Repartimento/PA, 25 de novembro de 2021 JULIANO MIZUMA ANDRADE
Juiz de Direito PROCESSO: 01163613620158140123 PROCESSO ANTIGO: ----
999
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
DESPACHO
1000
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Considerando a certid¿o de trânsito em julgado e, na forma do Art. 513, §2º, do CPC, intime-se o
Requerente, ora executado, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague o valor indicado no
demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, documento de fl. 95, ou apresentar Embargos,
na forma do artigo 52 e ss da Lei 9.099/95.
Transcorrido o prazo previsto no Art. 523 sem o pagamento voluntário e sem apresentação dos
referidos Embargos, desde já, autorizo a penhora por meio eletrônico, via BACENJUD, seguida da
intimaç¿o do executado para, se quiser, opor embargos.
Juíza de Direito
SENTENÇA
A requerente afirma que foi surpreendida com descontos indevidos efetuados em seu benefício
previdenciário, e que ao tomar conhecimento de tais descontos se deslocou até a agência do INSS para
averiguar a origem destes. Na autarquia federal fora informada que os descontos são decorrentes de um
empréstimo consignado junto ao Banco Bradesco Financiamentos S/A - contrato nº 717088839.
Com efeito, trata-se de Ação Declaratória de Inexistência de Débito c/c Danos Morais e Repetição de
Indébito, ajuizada em decorrência de eventual desconto ilícito de valores no benefício da autora.
A matéria comporta julgamento antecipado. Não há necessidade de outras provas e se trata de matéria
exclusivamente de direito, na forma do artigo 355 do CPC.
De plano, rejeito as preliminares arguidas pelo réu, uma vez que este é parte legitima a figurar no polo
passivo da ação, bem como, em relação a insatisfação da autora com o desconto em seu benefício dá aso
ao interesse de agir. Já em relação a apreciação da preliminar de incompetência do Juízo, por
necessidade de perícia técnica, imperioso entender pela sua rejeição, pois é possível o deslinde da
questão pela prova documental produzida e, por se tratar eminentemente de matéria de direito.
No mérito, em que pese os documentos de fls. 84/89 apontarem que a autora teria celebrado contrato de
empréstimo consignado e autorizado desconto em seu benefício, não restam dúvidas de que se trata de
contrato fraudulento e que o valor cobrado pelo banco jamais foi depositado na conta da autora, conforme
quer fazer acreditar o réu ao apontar o débito sem provar que, de fato, a autora tenha se beneficiado com
o referido valor.
1002
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Ademais, o banco requerido não conseguiu provar que a conta nº 888994-2 pertence à autora ou que o
valor tenha sido revertido em seu favor. Ao contrário, trata-se de conta bancária envolvida em diversas
ações judiciais em todo o território nacional pelo que deve o réu responder pelo ilícito.
Destaco que a controvérsia se resume à existência ou não de relação jurídica, repetição de indébito e
danos morais. O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. O interesse do
autor pode limitar-se à declaração da existência ou do modo de ser de uma relação jurídica (súmula 297
do STJ).
No caso em comento, em se tratando de prova negativa, em que a autora nega a relação jurídica em
questão, o ônus probatório recai sobre o réu, a quem caber fazer a contraprova do alegado.
Assim, a distribuição do ônus da prova não pode ter como referência a posição processual de autor ou de
réu, mas sim a natureza do fato jurídico colocado pela parte como base de sua alegação.
Desse modo, na ação declaratória negativa da existência de um débito, a autora não tem o ônus de provar
a inexistência do fato constitutivo do aludido débito.
O réu, pretenso credor, é que deverá provar esse fato. À autora, nesse caso, incumbirá provar o fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do mesmo débito, que porventura tenha alegado na inicial.
Embora não seja a regra, o novo CPC, em uma interpretação sistemática da legislação, inclusive do
Código de Defesa do Consumidor (art. 6º, VIII) e da Constituição Federal, confere ampla legitimidade à
aplicação da teoria da distribuição dinâmica do ônus da prova, segundo a qual esse ônus recai sobre
quem tiver melhores condições de produzir a prova, conforme as circunstâncias fáticas de cada caso.
No caso em tela, a autora se insurge em relação ao Contrato n. contrato nº 717088839, com início em
06/2012 no valor de R$ 800,00, que já foram descontadas 53 parcelas de R$ 24,68, até o protocolo da
inicial.
O réu não comprovou a celebração desse contrato, motivo pelo qual se impõe a declaração de
inexistência de relação jurídica entre as partes no tocante ao nº nº 717088839.
Também não comprovou a efetivação do depósito bancário em favor da autora, seja na forma de Ordem
de Pagamento ou Transferência Bancária (DOC ou TED), eis que a conta bancária apontada pelo réu não
1003
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
pertence à autora. Nos termos do artigo 373, II do CPC, o ônus lhe pertencia.
Assim, impõe-se o cancelamento desse desconto e a restituição de todas as parcelas descontadas a esse
título, com os acréscimos legais, devendo o pedido ser acolhido.
Sobre a repetição de Indébito em dobro: O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à
repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária
e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.
Firmada, porquanto incontroversa, a premissa de que a autora não celebrou contrato que legitime os
descontos havidos em seu benefício previdenciário, não é de supor que o réu tenha agido de boa-fé, pelo
que os valores indevidamente retidos devem ser devolvidos em dobro, nos termos do artigo 42, parágrafo
único, do CDC.
Se o Banco procede a descontos em benefício previdenciário de forma consignada, sem existir contratos
que embasem a operação e sem que tenha havido fraude de terceiros, procede de evidente má-fé, o que
determina a devolução dos valores descontados em
Diante do inequívoco desconto indevido, de valores no benefício de INSS da parte autora, sem que a
instituição financeira tenha justificado a legitimidade na contratação do empréstimo consignado,
configurada está a falha na prestação do serviço, constituindo conduta ilícita que autoriza a repetição em
dobro dos valores debitados. Ademais, o requerido sequer insurgiu contra os valores apresentados em
planilha pela parte autora, presumindo estar em concordância com eles. Pedido acolhido.
No tocante aos Danos Morais pleiteados, a efetivação de descontos indevidos junto à conta corrente por
meio da qual a parte autora percebe seus benefícios previdenciários,
evidenciado nos autos a cobrança indevida por um débito proveniente de contrato inexistente,
resta patente o dever de indenizar em virtude da falha na prestação de serviço, nos termos do art.
14, do Código de Defesa do Consumidor. (¿). (TJMG - Apelação Cível 1.0086.14.001750-9/001,
Relator(a): Des.(a) Márcio Idalmo Santos Miranda, 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 10/11/2016,
publicação da súmula em 07/12/2016, destaquei)
Quanto ao valor, a indenização mede-se pela extensão do dano, cabendo ao juiz fixá-la equitativamente,
na conformidade das circunstâncias do caso, atento aos princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade.
O método bifásico, como parâmetro para a aferição da indenização por danos morais, atende às
exigências de um arbitramento equitativo, pois, além de minimizar eventuais
arbitrariedades, evitando a adoção de critérios unicamente subjetivos pelo julgador, afasta a tarifação do
dano. Traz um ponto de equilíbrio, pois se alcançará uma razoável correspondência entre o valor da
indenização e o interesse jurídico lesado, além do fato de estabelecer montante que melhor corresponda
às peculiaridades do caso.
Na primeira fase, o valor básico ou inicial da indenização é arbitrado tendo-se em conta o interesse jurídico
lesado, em conformidade com os precedentes jurisprudenciais acerca da matéria (grupo de casos).
Na segunda fase, ajusta-se o valor às peculiaridades do caso, com base nas suas circunstâncias
(gravidade do fato em si, culpabilidade do agente, condição econômica das partes), procedendo-se à
fixação definitiva da indenização, por meio de arbitramento equitativo pelo juiz.
Ainda na segunda fase de fixação, há de se ter em vista que não se trata de situação corriqueira, em que a
consumidora tem valor debitado valores de seu benefício previdenciário indevidamente, não constando
dos autos consequências outras que extravasem os danos normalmente verificados.
1005
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Diante do exposto, acolho o pedido da autora, com resolução do mérito (art. 487, I, segunda parte, do
Código de Processo Civil) para:
3.000,00 (três mil reais), com acréscimos de correção monetária pelo INPC desde a publicação desta
sentença (Súmula 362 do STJ) e de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês desde o ato ilícito (data
do primeiro desconto indevido).
Sem custas e honorários no primeiro grau de jurisdição, nos termos dos arts. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95.
Certificado o trânsito em julgado, aguarde-se o prazo de quinze dias para cumprimento voluntário da
sentença, findo o qual deverá o débito ser atualizado com a incidência de pena de multa de dez, nos
termos do Art. 523, §1º, do CPC, sendo desnecessária qualquer intimação para cumprimento, a teor do
disposto no Art. 52, inciso IV, da Lei nº 9.099/95.
Juíza de Direito
1006
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
SENTENÇA
0000205-48.2004.8.14.0123
A sentença com resolução de mérito transitou em julgado, conforme certidão de fls. 277.
O autor pleiteou a execução da sentença com o pagamento do crédito devido e ainda honorários
sucumbenciais.
Às fls. 285 dos autos, o juízo determinou a citação do Município de Novo Repartimento para, querendo
opor embargos.
Manifestação do executado às fls. 289, informando que não tem interesse em opor embargos.
Destarte, considerando que no caso em tela, já houve trânsito em julgado, ante a ausência de embargos e
o não apontamento por parte do requerido da existência de qualquer vício no cálculo apresentado pelo
autor às fls. 279/283, HOMOLOGO o valor da dívida em R$ 63.641,35 (sessenta e três mil seiscentos e
quarenta e um reais e trinta e cinco centavos), sendo o valor principal de R$ 59.248,03(cinquenta e nove
mil duzentos e quarenta e oito reais e três centavos) e R$ 4.393,32 (quatro mil trezentos e noventa e três
reais e trinta e dois centavos), a título de honorários sucumbenciais.
Quanto ao fracionamento do valor devido, para se retirar os honorários, DEFIRO O PEDIDO, uma vez que
os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao
credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de
precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa natureza,
nos termos da sumula vinculante nº 47 do STF e Art. 22, §4º, da Lei nº 8.906/94.
1007
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Intimem-se.
Juiz de Direito
Processo: 0009693-36.2018.8.14.0123
Requerente: FRANCISCO DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO
Advogado: DÉBORA BARBOSA DOS SANTOS OLIVEIRA
Requerido: CELPA CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ
Advogado: ANDRÉ LUIZ MONTEIRO DE OLIVEIRA OAB/PA 17.515
Sentença
Compulsando os Autos verifica-se que o requerido fora condenado a pagar indenização por danos
materiais no importe de R$ 1322,04, com juros e correção legais, conforme sentença transitada em
julgado (f. 89)
1008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
A parte autora então ajuizou pedido para cumprimento da sentença (fls. 95), esclarecendo que a parte
requerida efetuou o depósito do valor devido em conta judicial, em montante suficiente a satisfação da
obrigação, pleiteando o levantamento dos valores.
Nota-se pois que a quantia depositada em conta judicial é suficiente ao integral adimplemento da
obrigação de pagar determinada em sentença.
Em consequência com fundamento no art. 526, § 3º do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO para
declarar satisfeita a obrigação de pagar quantia certa.
Levantada a quantia, certifique-se o transito em julgado da sentença da presente sentença, e após nada
mais havendo arquive-se novamente os presentes autos com as cautelas de praxe.
Juiz de Direito
1009
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PROCESSO n° 0000628-27.2012.8.14.0123
PROCURADOR FEDERAL
EDITAL DE CITAÇÃO
20 DIAS
Do Excelentíssimo Senhor Doutor JULIANO MIZUMA ANDRADE, MM. Juiz de Direito Titular desta
Comarca de Novo Repartimento, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo e
expediente da Secretaria Judicial desta Comarca, que está em curso a AÇÂO DE EXECUÇÃO FISCAL,
processo nº 0000628-27.2012.8.14.0123, em que é exequente: INSTITUTO VRASILEIRO DO MEIO
AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA e executados MADEIRELLEM
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LTDA E SUED DA SILVA SANTOS, e que, pelo presente
Edital, fica a parte executada SUED DA SILVA SANTOS, atualmente em local incerto e não sabido,
CITADO nos termos do art. 8º da Lei de Execução Fiscal, Conforme decisão.
SEDE DO JUÍZO: Av. Cupuaçu, s/nº, bairro Morumbi ¿ Novo Repartimento ¿ CEP: 68.473-000 - Fone/Fax
(094) 3785-0270.
E para que chegue ao conhecimento dos interessados e não possam no futuro, alegar ignorância, será o
presente Edital publicado na forma da lei e afixado no lugar de costume.
DADO E PASSADO nesta Comarca, em 25 de novembro de 2021. Eu Eliane Viana de Souza Auxiliar de
Secretaria desta Comarca, conferi e subscrevo.
1010
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei que, nesta data publiquei o presente
edital nas dependências este Fórum, no quadro de avisos.
Diretora de Secretaria
COMARCA DE SOURE
COMARCA DE PRIMAVERA
DA PENA a) 1ª Fase: Circunstâncias Judiciais (art. 59, do CP): 1. Culpabilidade, concebida como
reprovabilidade da conduta do agente, deve ser valorada favoravelmente, pois os autos não revelam dolo
acima da média; 2. Antecedentes criminais são considerados favoráveis, uma vez que nos autos não há
registro de condenação criminal transitada em julgado (Certidão de Antecedentes Criminais de fl. 17,
apenso II); 3. Conduta social, que diz respeito ao comportamento que o agente desempenha no meio
social, deve ser reputada favorável, pois não há nos autos informações que desabonem o comportamento
do réu; 4. Personalidade do agente, consistente no caráter ou índole do réu, é favorável, pois não há
elementos suficientes, nos autos, para aferir tal condição (princípio in dubio pro reo); 5. Motivos do crime,
materializados nas causas que formam a vontade criminosa, são inerentes ao tipo penal; 6. Circunstâncias
do crime estão relatadas nos autos, nada tendo a valorar; 7. Consequências do crime nada acrescentam;
8. Comportamento da vítima é neutro (Súmula 18, do TJPA). Atentando para o quantum necessário e
suficiente à reprovação e prevenção do crime, levando-se em conta as circunstâncias judiciais valoradas
ao norte, fixo a pena base em 02 (dois) anos de reclusão e 100 (cem) dias-multa. b) 2ª Fase:
Circunstâncias Legais: Inexistem agravantes. Presente a atenuante da confissão do réu (CP, art. 65, III,
¿d¿), entretanto, considerando que a circunstância atenuante não pode reduzir a pena abaixo do mínimo
legal, por vedação expressa da Súmula 231, do STJ, deixo de aplicá-la. c) 3ª Fase: Causas de Aumento e
de Diminuição: Não incidem causas de aumento ou de diminuição da sanção. Assim, torno a sanção
definitiva em 02 (dois) anos de reclusão e 100 (cem) dias-multa, devendo a pena de multa ser calculada à
razão de 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época do fato, devidamente atualizado. 2.
REGIME CUMPRIMENTO DE PENA Considerando a pena aplicada e que o réu é primário, não
reincidente, com fundamento no art. 33, § 2º, alínea ¿c¿, do Código Penal, fixo o regime aberto para o
início do cumprimento da pena. 3. SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS E
SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Considerando o que prevê o artigo 44, incisos I, II e III, em
conjugação com o § 2º, do Código Penal, entendo que a pena privativa de liberdade deve ser substituída
por duas penas restritivas de direito, quais sejam: a) prestação de serviços à comunidade, a ser executada
em estabelecimento a ser definido em audiência admonitória designada por este Juízo, conforme as suas
aptidões, devendo ser cumprida à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, de modo a não
prejudicar a jornada normal de trabalho, sendo facultado ao beneficiário da substituição cumprir a pena
substitutiva em menor tempo, nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada; b) prestação
pecuniária, consiste no pagamento em dinheiro a entidade pública ou privada com destinação social, de
importância no valor de 1 (um) salário mínimo (arts. 43, I e 45, § 1º, ambos do CP). O réu não faz jus à
suspensão condicional da pena, nos termos do art. 77, caput e III, do CP, uma vez que ausentes os
requisitos legais. 4. DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE Concedo ao réu o direito de recorrer em
liberdade, uma vez que permaneceu solto durante a instrução do processo, não existindo, neste momento,
qualquer motivo ponderoso à decretação de sua custódia preventiva (art. 387, § 1º, do CPP). 5. FIXAÇÃO
DE MONTANTE MÍNIMO DE INDENIZAÇÃO Deixo de aplicar o artigo 387, IV, do CPP, diante da
inexistência de elementos concretos nos autos que apontem dano ou o valor exato de prejuízos materiais
sofridos, bem como porque não houve debate dessa matéria no curso do processo. 6. PERDIMENTO DO
OBJETO APREENDIDO Relativamente à arma de fogo e munições apreendidas (fl. 15 ¿ apenso I),
considerando-se que não interessam ao presente processo judicial, determino sejam encaminhadas ao
Comando do Exército, para destruição, conforme estabelece o art. 25, da Lei n. 10.826/2003. IV ¿
DISPOSIÇÕES FINAIS 1. Com base nos arts. 804 e 805, do CPP, deixo de condenar o sentenciado nas
custas processuais, em virtude de ser pessoa pobre e se enquadrar na previsão legal de isenção, à luz do
art. 40, VI, da Lei Estadual n. 8.328/15. 2. Em decorrência, cumpram-se as seguintes determinações: a)
Publique-se, registre-se e intimem-se; b) Dar ciência ao Ministério Público (CPP, art. 370, § 4º); c) Intimar
a defesa técnica do sentenciado (CPP, art. 392, II); d) Intimar o réu; 3. Havendo interposição de recurso,
certificar a respeito da tempestividade; 4. Ocorrendo o trânsito em julgado da sentença, adotar as
seguintes providências: a) lançar o nome do réu no rol dos culpados; b) comunicar à Justiça Eleitoral e ao
Instituto de Identificação de Belém/PA (CR/88, art. 15, III; CPP, art. 809, § 3º; CNJ, Resolução n. 113); c)
expedir a Guia de Execução Definitiva, encaminhando à ao Juízo da Execução Penal; d) enviar a(s)
arma(s) de fogo e a(s) munição(ões) apreendida(s) ao Comando do Exército, para os fins do art. 25, da Lei
n. 10.826/2003; e) arquivar, os autos principais e o(s) apenso(s), fisicamente e via LIBRA. SERVIRÁ A
PRESENTE SENTENÇA, por cópia digitada, COMO MANDADO / OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA, nos
termos do Provimento n. 003/2009 da CJRMB (alterado pelos Provimentos n. 011/2009 e n. 014/2009),
aplicável às Comarcas do Interior por força do Provimento n. 003/2009, da CJCI. De Santa Luzia para
Primavera, Pará, 24 de novembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de
Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de
Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021) PROCESSO N.: 0000422-
1015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
A resposta à acusação apresentada pela parte ré levantou e defendeu as teses nelas constantes,
requerendo, ao fim, a absolvição. Em síntese, é o relatório. DECIDO. Uma das hipóteses que levam à
rejeição da denúncia, à luz do art. 395, I, do CPP, é a inépcia manifesta, que ocorre quando a inicial não
atinge a sua finalidade, isto é, não tem aptidão para descrever, em detalhes, o conteúdo da imputação,
não permitindo ao réu [ e ao Juízo ] a exata compreensão da amplitude da acusação. No caso dos autos
entendo que a inicial acusatória não é inepta, pois circunstanciou os fatos e apresentou os mínimos
requisitos para a sua admissibilidade. Analisando atentamente a exordial noto que descreveu de forma
coerente os fatos, a data em que ocorreram, o agente e seu dolo. Outra hipótese que leva à rejeição da
denúncia, à luz do art. 395, III, do CPP, é a ausência de justa causa, entendida como o mínimo de provas
de autoria e materialidade que embasem a ação penal, ainda que indiciárias. Mais uma vez, in casu,
entendo que a inicial está lastreada em suporte probatório razoável. De mais a mais, analisando a
resposta à acusação apresentada, concluo que ela não traz provas cabais da existência de causa
excludente de ilicitude do fato ou da culpabilidade do agente. Além disso, o fato narrado na denúncia
constitui, em tese, crime, e a peça defensiva não teve o condão de demonstrar que esteja extinta a
punibilidade do agente. Logo e em sendo de mérito as demais matérias arguidas em defesa, não há
hipótese que autorize absolvição sumária, nos termos do art. 397, do CPP. O processo deve ter
seguimento. 1. Designo o dia 02.02.2022, às 08h30, para audiência de instrução e julgamento, que será
realizada no Termo Judiciário de Quatipuru/PA, na Câmara Municipal de Quatipuru/PA, oportunidade
em que serão ouvidos vítima (s), testemunha (s) e acusado (s). Se houver testemunha com endereço fora
da Comarca, deve ser expedida precatória para oitiva pelo juízo deprecado e informado os dados do
1016
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
advogado do acusado ou se ele é assistido pela Defensória Publica. 1.1. Intimem-se o(s) acusado(s) e seu
defensor, bem como as testemunhas arroladas pelo parquet e pela defesa, com atenção ao artigo 370,
§4º, do Código de Processo Penal. 1.2. Ciência ao Ministério Público. 1.3. Considerando as
recomendações da Organização Mundial da Saúde ¿OMS-, os usuários internos e externos são,
obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com o objetivo de resguardo da saúde e prevenir
o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder Judiciário do Pará. 1.4. A Secretaria deve
especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes de comparecerem utilizando máscaras
de proteção contra disseminação da Covid-19. Expeça-se o necessário. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, por cópia digitada, COMO MANDADO / OFÍCIO /
CARTA PRECATÓRIA, nos termos do Provimento n. 003/2009 da CJRMB (alterado pelos Provimentos n.
011/2009 e n. 014/2009), aplicável às Comarcas do Interior por força do Provimento n. 003/2009, da CJCI.
Primavera, Pará, 24 de novembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de
Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de
Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).
OLIVEIRA MELO (OAB/PA 30.220) para, no prazo legal, apresentar resposta escrita à acusação dos
denunciados. Dê-se nova vista ao Ministério Público para dizer quanto às Certidões negativas de
intimação 19 (ausente na audiência), 21 (não localizada), 23 (não localizado), 25 (não localizado) e 27
(não localizado) e, sendo o caso, indicar novo endereço para intimação ou requerer o que entender de
direito. Somente após apresentada resposta escrita pela defesa nomeada e juntada a manifestação
ministerial, fazer conclusão dos autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Primavera, Pará,
24 de novembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta,
respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA
(Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).
respeito ao comportamento que o agente desempenha no meio social, deve ser reputada favorável, pois
não há nos autos informações que desabonem o comportamento do réu; IV. personalidade do agente,
consistente no caráter ou índole do réu, é favorável, pois não há elementos suficientes, nos autos, para
aferir tal condição; V. motivos do crime, materializados nas causas que formam a vontade criminosa, são
inerentes ao tipo; VI. circunstâncias do crime são desfavoráveis, pois o réu cometeu o crime no momento
em que colocava a vítima para dormir, quando estava no quarto sozinho com ela; VII. consequências do
crime são normais ao tipo, pois que o prejuízo sofrido pelas vítimas é material e inerente ao delito; VIII.
comportamento da vítima é neutro, não tendo a vítima contribuído para a realização da conduta ilícita
(Súmula 18, do TJPA). Desta feita, fixo a pena base em 01 (um) ano de detenção. Presente a agravante
prevista no art. 61, II, ¿f¿, do CP, razão pela qual agravo a pena acima dosada em 06 (seis) meses,
passando a dosá-la em 01 (um) ano e 06 (seis) meses de detenção. Inexistem atenuantes. Ausentes
causas de aumento e de diminuição de pena. Torno a sanção definitiva em 01 (um) ano e 06 (seis)
meses de detenção. 2. REGIME CUMPRIMENTO DE PENA Considerando a pena aplicada e que o réu é
primário, não reincidente, com fundamento no art. 33, § 2º, alínea ¿c¿, do Código Penal, fixo o regime
aberto para o início do cumprimento da pena. 3. SUBSTITUIÇÃO POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS
E SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Em atenção ao disposto no inciso I, do artigo 44, do Código
Penal, é incabível a substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, pois a conduta
criminosa está marcada pela violência e ameaça à pessoa. Preenchidos os requisitos previstos no art. 77,
I, II e III, do CP, aplico ao réu a suspensão condicional da pena, pelo prazo de 02 (dois) anos, período em
que estará submetido às seguintes condições (CP, art. 78, § 2º): a) proibição de frequentar bares, boates,
prostíbulos, tabernas e similares; b) proibição de se ausentar da Comarca de residência, sem autorização
judicial; c) comparecimento pessoal e obrigatório, mensalmente, ao Fórum da comarca de residência para
informar e justificar suas atividades. 4. DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE Não estando presentes os
requisitos da prisão cautelar, poderá o sentenciado recorrer em liberdade (CPP, art. 387, § 1º). 5.
FIXAÇÃO DE MONTANTE MÍNIMO DE INDENIZAÇÃO Deixo de aplicar o artigo 387, IV, do CPP, diante
da inexistência de elementos concretos nos autos que apontem dano ou o valor exato dos prejuízos
materiais sofridos pela ofendida. IV ¿ DISPOSIÇÕES FINAIS 1. Com base nos arts. 804 e 805, do CPP,
deixo de condenar o sentenciado nas custas processuais, em virtude de ser pessoa pobre e se enquadrar
na previsão legal de isenção, à luz do art. 40, VI, da Lei Estadual n. 8.328/15. 2. Em decorrência,
cumpram-se as seguintes determinações: a) Publique-se, registre-se e intimem-se; b) Dar ciência ao
Ministério Público (CPP, art. 370, § 4º); c) Intimar a defesa técnica do sentenciado (CPP, art. 392, II); d)
Intimar o réu; e) Intimar a vítima; 3. Havendo interposição de recurso, certificar a respeito da
tempestividade; 4. Ocorrendo o trânsito em julgado da sentença, adotar as seguintes providências: a)
Comunicar à Justiça Eleitoral e ao Instituto de Identificação de Belém/PA (CR/88, art. 15, III; CPP, art. 809,
§ 3º; CNJ, Resolução n. 113); b) Expedir a Guia de Execução Definitiva, encaminhando-a ao Juízo da
Execução Penal; c) Lançar o nome do réu no rol dos culpados; d) Arquivar, os autos principais e o(s)
apenso(s), fisicamente e via LIBRA. SERVIRÁ A PRESENTE SENTENÇA, por cópia digitada, COMO
MANDADO / OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA, nos termos do Provimento n. 003/2009 da CJRMB
(alterado pelos Provimentos n. 011/2009 e n. 014/2009), aplicável às Comarcas do Interior por força do
Provimento n. 003/2009, da CJCI. De Santa Luzia para Primavera, Pará, 23 de setembro de 2021. ANA
BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de
outubro de 2021).
externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com o objetivo de resguardo da
saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder Judiciário do Pará. 1.6. A
Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes de comparecerem
utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. 2. Considerando a prática do ato de fl.
16 pelo defensor dativo, Dr. CEZAR AUGUSTO REIS TRINDADE ¿ OAB/PA 12.489, fixo os seus
honorários em R$ 500,00 (quinhentos reais), os quais devem ser cobrados diretamente do Estado do
Pará. Expeça-se o necessário. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. SERVIRÁ A PRESENTE
DECISÃO, por cópia digitada, COMO MANDADO / OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA, nos termos do
Provimento n. 003/2009 da CJRMB (alterado pelos Provimentos n. 011/2009 e n. 014/2009), aplicável às
Comarcas do Interior por força do Provimento n. 003/2009, da CJCI. Primavera, Pará, 24 de novembro de
2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara
Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de
28 de outubro de 2021).
PARÁ. Denunciado: DELSON SANTIAGO DA SILVA ¿ Advogado dativo Dr. ARINALDO DAS
MERCÊS COSTA-OAB/PA-26.968. Processo n. 0003867-38.2019.8.14.0044 DECISÃO/MANDADO 1.
Defiro o requerimento ministerial de fl. 27; 2. Designo o dia 16.02.2022, às 10h30, para audiência de
instrução e julgamento, oportunidade em que serão ouvidos vítima (s), testemunha (s) e acusado (s). Se
houver testemunha com endereço fora da Comarca, deve ser expedida precatória para oitiva pelo juízo
deprecado e informado os dados do advogado do acusado ou se ele é assistido pela Defensória Publica.
2.1. Intimem-se o(s) acusado(s) e seu defensor, bem como as testemunhas arroladas pelo parquet e pela
defesa, com atenção ao artigo 370, §4º, do Código de Processo Penal. 2.2. Ciência ao Ministério Público.
2.3. Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde ¿OMS-, os usuários internos e
externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com o objetivo de resguardo da
saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder Judiciário do Pará. 2.4. A
Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes de comparecerem
utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. Expeça-se o necessário. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO, por cópia digitada, COMO
MANDADO / OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA, nos termos do Provimento n. 003/2009 da CJRMB
(alterado pelos Provimentos n. 011/2009 e n. 014/2009), aplicável às Comarcas do Interior por força do
Provimento n. 003/2009, da CJCI. Primavera, Pará, 24 de novembro de 2021. ANA BEATRIZ
GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de
Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de
2021).
Uma das hipóteses que levam à rejeição da denúncia, à luz do art. 395, I, do CPP, é a inépcia manifesta,
que ocorre quando a inicial não atinge a sua finalidade, isto é, não tem aptidão para descrever, em
detalhes, o conteúdo da imputação, não permitindo ao réu [ e ao Juízo ] a exata compreensão da
amplitude da acusação. No caso dos autos entendo que a inicial acusatória não é inepta, pois
circunstanciou os fatos e apresentou os mínimos requisitos para a sua admissibilidade. Analisando
atentamente a exordial noto que descreveu de forma coerente os fatos, a data em que ocorreram, o
agente e seu dolo. Outra hipótese que leva à rejeição da denúncia, à luz do art. 395, III, do CPP, é a
ausência de justa causa, entendida como o mínimo de provas de autoria e materialidade que embasem a
ação penal, ainda que indiciárias. Mais uma vez, in casu, entendo que a inicial está lastreada em suporte
probatório razoável. De mais a mais, analisando a resposta à acusação apresentada, concluo que ela não
traz provas cabais da existência de causa excludente de ilicitude do fato ou da culpabilidade do agente.
Além disso, o fato narrado na denúncia constitui, em tese, crime, e a peça defensiva não teve o condão de
demonstrar que esteja extinta a punibilidade do agente. Logo e em sendo de mérito as demais matérias
arguidas em defesa, não há hipótese que autorize absolvição sumária, nos termos do art. 397, do CPP. O
processo deve ter seguimento. 1. Designo o dia 03.02.2022, às 11h00, para audiência de instrução e
julgamento, oportunidade em que serão ouvidos vítima (s), testemunha (s) e acusado (s). Se houver
testemunha com endereço fora da Comarca, deve ser expedida precatória para oitiva pelo juízo deprecado
e informado os dados do advogado do acusado ou se ele é assistido pela Defensória Publica. 1.1.
Intimem-se o(s) acusado(s) e seu defensor, bem como as testemunhas arroladas pelo parquet e pela
defesa, com atenção ao artigo 370, §4º, do Código de Processo Penal. 1.2. Ciência ao Ministério Público.
1.3. Considerando as recomendações da Organização Mundial da Saúde ¿OMS-, os usuários internos e
externos são, obrigatoriamente, submetidos aos protocolos sanitários, com o objetivo de resguardo da
saúde e prevenir o contágio pela Covid-19 ao adentar as unidades do Poder Judiciário do Pará. 1.4. A
Secretaria deve especificar no mandado de intimação a obrigatoriedade das partes de comparecerem
utilizando máscaras de proteção contra disseminação da Covid-19. 2. Considerando a prática do ato de fls.
21-22 pela defensora dativa, dra. VANUSA DE OLIVEIRA MELO (OAB/PA 30.220), fixo os seus
honorários em R$ 500,00 (quinhentos reais), os quais devem ser cobrados diretamente do Estado do
Pará. Expeça-se o necessário. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. SERVIRÁ A PRESENTE
1022
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
DECISÃO, por cópia digitada, COMO MANDADO / OFÍCIO / CARTA PRECATÓRIA, nos termos do
Provimento n. 003/2009 da CJRMB (alterado pelos Provimentos n. 011/2009 e n. 014/2009), aplicável às
Comarcas do Interior por força do Provimento n. 003/2009, da CJCI. Primavera, Pará, 24 de novembro de
2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara
Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de
28 de outubro de 2021).
ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única
da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de
outubro de 2021).
COMARCA DE JACAREACANGA
PODER JUDICIÁRIO
ATO ORDINATÓRIO
Com fundamento no Provimento n.º 006/2006-CJRMB, cuja aplicabilidade foi estendida às comarcas do
interior pelo Provimento n.º 006/2009-CJCI, visando maior celeridade processual, concernente aos atos
processuais de mero expediente sem caráter decisório:
Considerando o lapso temporal transcorrido nos autos após expedição de Mandado de Intimação ID
32556074 ¿ pag.30, bem como, o curso dos autos apensados n.º 0002750-75.2014.8.14.0112, faço a
intimação do Requerente para, no prazo de 15 (quinze) dias, se manifestar acerca da Contestação de fls.
75/79 e requerer os atos e/ou diligências que entender cabíveis para o devido prosseguimento do feito.
Analista Judiciário
1025
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
EDITAIS - SECRETARIA DA VARA UNICA DE BRASIL NOVO - VARA: VARA UNICA DE BRASIL NOVO
pelos mesmos princípios das cautelares presentes nas ciências processuais, quais sejam: sumarie ade e
celeridade no processamento e julgamento, bem como, a identificação do ¿fumus comissi delict/boni iuris
e periculum in mora¿ no mérito das medidas protetivas. O procedimento das medidas protetivas está
estabelecido na Lei n. 11.340/2006, verbis: Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida,
caberá ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas: I - conhecer do expediente e do pedido e decidir
sobre as medidas protetivas de urgência; II - determinar o encaminhamento da ofendida ao órg¿o de
assistência judiciária, quando for o caso; III - comunicar ao Ministério Público para que adote as
providências cabíveis. Art. 19. As medidas protetivas de urgência poder¿o ser concedidas pelo juiz, a
requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida. § 1o As medidas protetivas de urgência
poder¿o ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestaç¿o do
Ministério Público, devendo este ser prontamente comunicado. § 2o As medidas protetivas de urgência
ser¿o aplicadas isolada ou cumulativamente, e poder¿o ser substituídas a qualquer tempo por outras de
maior eficácia, sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados. § 3o Poderá
o juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida, conceder novas medidas protetivas
de urgência ou rever aquelas já concedidas, se entender necessário à proteç¿o da ofendida, de seus
familiares e de seu patrimônio, ouvido o Ministério Público. Da análise dos dispositivos acima, tem-se que
o Juiz pode rever as medidas protetivas impostas, para acrescentar ou suprimir, conforme o caso. Na
situação, ora em apreciação, pode-se concluir ter sofrido a requerente violência de gênero, cuja
autoria coube ao requerido, consistentes em ameaças e injúrias. Os fatos foram realizados com a
motivação de oprimir a requerente em função do gênero ao qual pertente, demonstrando atitude
machista e de tentativa de dominação do requerente sobre a requerida. Temos, pois, clara hipótese
de incidência de violência doméstica descrita no Art. 5º, inciso III, da Lei 11.340/2006. O contexto
fático, no qual ocorridos os fatos, âmbito privado, bem como a narrativa verossímil da requerente,
corroborada pela ausência de oposiç¿o fático-jurídica do requerido, uma vez que o fez de forma genérica,
leva à conclus¿o de que o pedido da requerente deve ser acolhido e, portanto, pela fixaç¿o de medidas
protetivas em desfavor do requerido. III ¿ DISPOSITIVO. Ante todo o exposto, JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO, o que faço, nos termos do art. 487, I, do NCPC, para confirmar medidas protetivas já
deferidas contra o requerido. Sendo que as medidas deferidas terão eficácia durante todo o processo
criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em
julgado. Assevero que, em exceção das ações privadas (injúria no caso processual), os crimes de ação
pública condicionada à representação (ameaça no caso processual) apenas serão extintos caso a vítima
desista em audiência própria em sede de ação penal (art. 16 da Lei Maria da Penha), devendo a
autoridade policial proceder com a peça administrativa devida. Pelo que, DETERMINO que a autoridade
policial seja oficiada para justificar a ausência de remessa do IPL a este juízo, no prazo de 48h. Expeça-se
mandado de intimação desta sentença. Custas processuais pelo requerido. Sem honorários por não ter
havido advogado da parte autora. Após os expedientes acima determinados, encaminhem-se os autos
para ciência pessoal do representante do Ministério Público Estadual. Havendo recurso voluntário, intime-
se a parte apelada para contrarrazoar e encaminhem os autos ao E. Tribunal de Justiça para apreciaç¿o,
sendo que, desde já recebo o recurso somente no EFEITO DEVOLUTIVO (art. 1.012, V do NCPC). N¿o
ocorrendo a interposiç¿o de recurso voluntário, certifique-se o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE com
as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 26 de novembro de
2019. Álvaro José da Silva Sousa, Juiz de Direito. E, para, que não se alegue ignorância, mandou o
Meritíssimo Juiz, expedir o presente Edital, afixado no lugar de costume(mural do fórum), bem como
publicado no Diário de Justiça Eletrônico, conforme determinação da lei. Dado e passado nesta cidade e
Comarca de Brasil Novo, Estado do Pará, em 25 DE NOVEMBRO de 2021. Eu, Almir José Signori, Auxiliar
Judiciário, matricula nº 125351, o digitei, subscrevi, conferi e assino de ordem do(a) MM. DR(A) JESSINEI
GONÇALVES DE SOUZA, Juiz(a) de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Brasil Novo PA. ALMIR
JOSE SIGNORI, Auxiliar Judiciário ¿ Mat. 125351, Secretaria da Vara Única. Comarca de Brasil Novo/PA.
Nº. 0002464-50.2019.8.14.0071, que a Justiça Pública move contra o(a) Ré(u): CLEBERSON XAVIER DE
OLIVEIRA, tendo como Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ E Vítima: S. A. F. Fica
INTIMADO(A) o(a) Ré(u): CLEBERSON XAVIER DE OLIVEIRA e a Vítima: SAMARA ALVES FREITAS,
que se encontram atualmente em lugar INCERTO E NÃO SABIDO, para, querendo, no prazo de 05 (cinco)
dias, se manifestarem nos termos do artigo 593 do CPP, acerca da SENTENÇA de fls. 25/29 dos autos,
prolatada em 19 de setembro de 2019, a seguir transcrita em seu inteiro teor: Processo nº: 0002464-
50.2019.8.14.0071- Autor do fato: Cleberson Xavier de Oliveira. Vítima: Samara Alves Freitas.
SENTENÇA. Vistos. I ¿ RELATÓRIO. Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas
previstas na Lei n. 11.340/2006 ¿ Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram
fixadas medidas protetivas de urgência. É o relatório. Decido. II ¿ FUNDAMENTAÇÃO. Em razão da
ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que
faço nos termos do art. 344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência,
dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da
decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o
processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus
efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata
o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a
medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela
antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º
deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos
termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos
respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação
ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração
razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada
de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo
303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza,
isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da
defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado
da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do
processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a
mulher de situação de risco, afastá-la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a)
que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo não se pode eternizar uma medida
de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ¿ LEI MARIA
DA PENHA ¿ LEI N.º 11.340 DE 2006 ¿ REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS ¿ PRAZO
DECADENCIAL ¿ 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO ¿ PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA MEDIDA PELO
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ¿ RECURSO CABÍVEL ¿ APELAÇÃO CRIMINAL ¿ RECURSO
CONHECIDO ¿ INEXISTÊNCIA DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO
BOLETIM DE OCORRÊNCIA ¿ INÉRCIA ¿ AÇÃO PENAL ¿ NATUREZA ¿ PÚBLICA INCONDICIONADA
¿ DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF ¿ ADI 4424 ¿ FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO
MODIFICA O CASO CONCRETO ¿ INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL
OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS ¿ IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER
MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO DECORRIDO O
PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP ¿ APLICAÇÃO
POSSIBILIDADE MESMO QUE A AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME
POSICIONAMENTO RECENTE DO STF ¿ PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE ¿ ART. 13 DA LEI
11.340/06 ¿ SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ¿ REVOGAÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS ¿ ACERTO ¿ RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de
Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos, 2013). (g. n.). Desta
forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que
haja manifestação das partes, conclui-se pela necessidade da estabilização do provimento. A Comissão
Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (COPEVID) apresenta
requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: ¿Enunciado nº 04 (004/2011): As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou
criminal, que podem ser deferidas de plano pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo
1030
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação aprovada na Reunião
Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014).¿Registre-se que após
a revogação da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em
eventual necessidade. III ¿ DISPOSITIVO. Diante do exposto, em observância às regras processuais
acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo e
mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de
consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do
CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis) meses, contados da
presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante
o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Intime-se a vítima para
ciência desta sentença, bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas.
Expedientes necessários (intimação por edital e/ou carta precatória, caso haja necessidade). O presente
despacho/decisão/sentença serve como ofício, mandado de citação/intimação/notificação, no que couber,
conforme determina o provimento de nº 003/2009CJCI. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Brasil
Novo/PA, 19 de Setembro de 2019. Dr. José Antônio Ribeiro de Pontes Junior, Juiz de Direito TJ/PA,
Resp. pela Vara Única da Comarca de Brasil Novo. E, para, que não se alegue ignorância, mandou o
Meritíssimo Juiz, expedir o presente Edital, afixado no lugar de costume(mural do fórum), bem como
publicado no Diário de Justiça Eletrônico, conforme determinação da lei. Dado e passado nesta cidade e
Comarca de Brasil Novo, Estado do Pará, em 25 DE NOVEMBRO de 2021. Eu, Almir José Signori, Auxiliar
Judiciário, matricula nº 125351, o digitei, subscrevi, conferi e assino de ordem do(a) MM. DR(A) JESSINEI
GONÇALVES DE SOUZA, Juiz(a) de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Brasil Novo PA.
ALMIR JOSE SIGNORI Auxiliar Judiciário ¿ Mat. 125351 Secretaria da Vara Única Comarca de Brasil
Novo/PA.
Não é o caso dos autos, vez que todos os elementos submetidos à apreciação deste juízo convergem para
a procedência dos pedidos da autora, notadamente as suas alegações perante a Autoridade Policial. A
propósito, O STJ já assentou que ¿A palavra da vítima tem especial relevância para fundamentar a
condenação pelo crime de ameaça, mormente porque se trata de violência doméstica ou familiar¿ (STJ,
AREsp n. 423.707/RJ). Isso porque tais delitos são cometidos, em sua grande maioria, às escondidas,
sem a presença de testemunhas (STJ. HC 385.290/RS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 06/04/2017, DJe 18/04/2017). Diante do exposto, em observância às regras processuais acima
dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as
medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de
consequência, JULGO EXTINTO o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do
CPC. Fixo o prazo de 01 (um) ano para a duração das medidas protetivas, contados da decisão liminar.
Intime-se a vítima. Acaso as tentativas de intimação restarem-se frustradas, estando a Requerente em
local incerto e não sabido, determina-se a intimação editalícia, com prazo de 20 (vinte) dias. Intime-se o
requerido por edital, com prazo de 20 (vinte) dias. Ciência ao Ministério Público. Após, certificado o trânsito
em julgado e observadas as formalidades legais, arquivem-se. O presente despacho/decisão/sentença
serve como ofício, mandado de citação/intimação/notificação, no que couber, conforme determina o
provimento de nº 003/2009CJCI. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 17 de
agosto de 2021. Álvaro José da Silva Sousa, Juiz de Direito. . E, para, que não se alegue ignorância,
mandou o Meritíssimo Juiz, expedir o presente Edital, afixado no lugar de costume(mural do fórum), bem
como publicado no Diário de Justiça Eletrônico, conforme determinação da lei. Dado e passado nesta
cidade e Comarca de Brasil Novo, Estado do Pará, em 25 DE NOVEMBRO de 2021. Eu, Almir José
Signori, Auxiliar Judiciário, matricula nº 125351, o digitei, subscrevi, conferi e assino de ordem do(a) MM.
DR(A) JESSINEI GONÇALVES DE SOUZA, Juiz(a) de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Brasil
Novo PA. ALMIR JOSE SIGNORI, Auxiliar Judiciário ¿ Mat. 125351, Secretaria da Vara Única, Comarca
de Brasil Novo/PA.
proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente
voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela
satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da
demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente)
e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de
instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da
complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos,
o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo
de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de
consequência procedo à extinção do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um
meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-la da violência, mas, em
contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também,
protegidos, logo não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que
adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas medidas protetivas deve ser fixado um prazo,
vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ¿ LEI MARIA DA PENHA ¿ LEI N.º 11.340 DE 2006 ¿
REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS ¿ PRAZO DECADENCIAL ¿ 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO
¿ PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL ¿ RECURSO
CABÍVEL ¿ APELAÇÃO CRIMINAL ¿ RECURSO CONHECIDO ¿ INEXISTÊNCIA DE FATOS NOVOS
DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA ¿ INÉRCIA ¿ AÇÃO PENAL
¿ NATUREZA ¿ PÚBLICA INCONDICIONADA ¿ DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF ¿ ADI 4424 ¿
FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA O CASO CONCRETO ¿ INEXISTÊNCIA DE PROVA DE
INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS ¿ IMPOSSIBILIDADE
DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM
ESPECIAL QUANDO DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38
DO CPP ¿ APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA
CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF ¿ PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE ¿ ART. 13 DA
LEI 11.340/06 ¿ SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA ¿ REVOGAÇÃO DAS
MEDIDAS PROTETIVAS ¿ ACERTO ¿ RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de
Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos, 2013). (g. n.). Desta
forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que
haja manifestação das partes, conclui-se pela necessidade da estabilização do provimento. A Comissão
Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (COPEVID) apresenta
requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: ¿Enunciado nº 04 (004/2011): As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou
criminal, que podem ser deferidas de plano pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo
perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação aprovada na Reunião
Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014).¿ Registre-se que
após a revogação da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em
eventual necessidade. III ¿ DISPOSITIVO - Diante do exposto, em observância às regras processuais
acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo e
mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de
consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do
CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis) meses, contados da
presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante
o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Intime-se a vítima para
ciência desta sentença, bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas.
Expedientes necessários (intimação por edital e/ou carta precatória, caso haja necessidade). O presente
despacho/decisão/sentença serve como ofício, mandado de citação/intimação/notificação, no que couber,
conforme determina o provimento de nº 003/2009CJCI. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Brasil
Novo/PA, 19 de Setembro de 2019. Dr. José Antônio Ribeiro de Pontes Junior, Juiz de Direito TJ/PA,
Resp. pela Vara Única da Comarca de Brasil Novo . E, para, que não se alegue ignorância, mandou o
Meritíssimo Juiz, expedir o presente Edital, afixado no lugar de costume(mural do fórum), bem como
publicado no Diário de Justiça Eletrônico, conforme determinação da lei. Dado e passado nesta cidade e
Comarca de Brasil Novo, Estado do Pará, em 25 DE NOVEMBRO de 2021. Eu, Almir José Signori, Auxiliar
Judiciário, matricula nº 125351, o digitei, subscrevi, conferi e assino de ordem do(a) MM. DR(A) JESSINEI
GONÇALVES DE SOUZA, Juiz(a) de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Brasil Novo PA. ALMIR
JOSE SIGNORI, Auxiliar Judiciário ¿ Mat. 125351, Secretaria da Vara Única, Comarca de Brasil Novo/PA.
1033
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
1034
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Processo n. 0000905-04.2018.8.14.0068
Adolescente: M.S.B.T
Adolescente: L.C.D.S.F
ATO ORDINATÓRIO
À Defensora Dativa, Dra. ANA MARIA BARBOSA BICHARA, OAB/PA 26.646, para apresentar Alegações
Finais, por escrito, no prazo legal
Caio Cézar
Auxiliar Judiciário
1036
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE CURUÇÁ
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do RÉU acima mencionado do inteiro teor da SENTENÇA exarada nos autos
em epígrafe, cujo dispositivo, segue: S E N T E N Ç A Vistos. O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁ denunciou o réu, CRISTIAN LUIS AMORIM DIAS, qualificado nos autos, perante este Juízo, pela
prática da conduta delituosa tipificada no art. 157, § 2º-A, I, do CPB c/c art.244-B do ECA. Consta na
denúncia, ¿que no dia 06 de janeiro de 2020, por volta das 03:3 a vítima RAFAELA DO SOCORRO
GUALBERTO MACHADO, seu esposo LEANDRO MODESTO DA SILVA e sua filha de 01 ano estavam na
residência da família localizada na rua Galileu Cabral, n° 300, bairro união, final da rua, ¿em frente de um
taperebazeiro¿, quando em dado momento ali apareceu um homem com uma camisa amarrada no rosto,
portando uma arma de fogo do tipo caseira, com uma tatuagem de uma rosa (flor) de cor azul, no
antebraço esquerdo, e outras tatuagem, com as seguintes características fenotípicas, ¿alto, forte,
buchudo, de cor parda¿. Segundo as vítimas o ora denunciado rendeu LEANDRO MODESTO DA SILVA,
amarrando seus braços em seguida tentou estuprar a vítima RAFAELA DO SOCORRO GUALBERTO,
mandando que ela tirasse a roupa para que mantivessem relações sexuais, chegando a passar a mão na
vagina da vítima, porém com medo a vítima passou a chorar. Na sequência, o criminoso falou para o
companheiro da vítima ¿sabe por que ela está chorando? Por que eu iria estuprá-la" (em documento às
fls. 13). Após aterrorizar as vítimas, o ora denunciado roubou ¿um aparelho celular da marca LG, modelo
K-9, dourado; um aparelho celular, marca LG de cor preta, uma caixa de som de cor preta, carregadores
dos aparelhos celulares¿. Finalizado o crime de roubo o assaltante tomou rumo incerto e não sabido.
Contudo, por suas características corporais o denunciado foi reconhecido pelas vítimas. Após diligências
em seu intento, a autoridade policial chegou até a residência de CRISTIAN LUIS AMORIM DIAS,
localizada no ramal do Arapiranga, s/n, sítio do João Goulart. Curuçá/PA, ao chegar no local a autoridade
policial encontrou diversos objetos oriundos de roubo, entre eles os carregadores dos aparelhos celulares
das vítimas¿ (fls.02-04). Recebimento da denúncia à fl. 05 dos autos, ocasião em que este magistrado
decretou a prisão preventiva do acusado Resposta escrita às fls. 18. Às fls. 25 dos autos, este juízo
ratificou o recebimento da denúncia e designou audiência de instrução e julgamento. O acusado e as
1037
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
testemunhas foram ouvidos em audiência de instrução e julgamento, com depoimentos constantes às fls.
52/55 dos autos. O Ministério Público, em suas alegações finais, pugnou pela condenação do acusado nos
termos da denúncia (fls. 58/61). A defesa, alegações finais, pugnou pela absolvição do acusado, fls. 82/84.
É o breve relatório. 2. FUNDAMENTO E DECIDO. A materialidade do crime está comprovada pelas provas
constantes do processo, conforme se faz constar nos depoimentos prestados pelas vítimas em juízo. Com
relação à autoria do delito imputado ao réu, não existem dúvidas, tendo em vista as provas constantes dos
autos e as declarações das vítimas. Vejamos os depoimentos das testemunhas: A vítima, RAFAELA DO
SOCORRO GUALBERTO MACHADO, em seu depoimento declarou: ¿que no dia 06 de janeiro de 2020,
por volta das 03:30 horas a declarante estava com seu esposo Leandro e sua filha de um ano em, sua
residência quando em dado momento ali apareceu um homem com um a camisa amarrada no rosto,
portando uma arma de fogo do tipo caseira e rendeu o seu esposo Leandro, amarrando seus braços e
tentou estuprar a declarante, mandando que ela tirasse a roupa para manterem relação sexual, chegando
a passar a mão na vagina da declarante e como a declarante começou a chorar, o mesmo desistiu; que
após aterrorizar o elemento roubou o aparelho celular da marca LG K9, um aparelho celular LG de cor
preta, uma caixa de som de cor preta e os carregadores dos aparelhos celulares; levou também uma
bicicleta vermelha e a sandália do esposo da declarante; que acredita a declarante que tinha outro
elemento do lado de fora; que afirma a declarante que o elemento que praticou o assalto e a tentativa de
estupro foi Cristian Luis Amorim, pois a declarante e seu esposo reconheceram na delegacia, inclusive a
bicicleta e a sandália do seu esposo foi encontrado com ele no dia em foi preso; que que afirma a
declarante que já na delegacia ficou sabendo que Cristian já havia praticado outros crimes de estupro e
roubo nesta cidade; que a firma a declarante que Cristian também possui uma tatuagem de uma rosa (flor)
de cor azul no antebraço esquerdo; que afirma a declarante que ainda no momento da tentativa de estupro
Cristian ainda de posse de uma faca da cozinha deus duas furadas no colchão ameaçando a declarante
caso gritasse ou corresse; que perguntado se os celulares foram recuperados: a mesma respondeu que
sim, e estava com Cristian, porem a caixa não foi¿. A vítima, LEANDRO MODESTO DA SILVA, em seu
depoimento declarou: ¿...que no dia 06 de janeiro de 2020, por volta das 03:30 horas o declarante estava
com sua esposa Rafaela do Socorro e sua filha de um ano em sua residência quando em dado momento
ali apareceu um homem com um a camisa amarrada no rosto, portando uma arma de fogo do tipo caseira
e rendeu o declarante, amarrando seus braços e tentou estuprar a sua esposa, mandando que ela tirasse
a roupa para manterem relação sexual, chegando a passar a mão na vagina da mesma e como a mesma
começou a chorar, o mesmo desistiu; que após aterrorizar o elemento roubou o aparelho celular da marca
LG K9, um aparelho celular LG de cor preta, uma caixa de som de cor preta e os carregadores dos
aparelhos celulares; levou também uma bicicleta vermelha e a sandália do declarante; que acredita o
declarante que tinha outro elemento do lado de fora; que afirma o declarante que o elemento que praticou
o assalto e a tentativa de estupro foi Cristian Luís Amorim, pois o declarante e sua esposa reconheceram
na delegacia, inclusive a bicicleta e a sandália do declarante foi encontrado com ele no dia em foi preso;
que que afirma o declarante que já na delegacia ficou sabendo que Cristian já havia praticado outros
crimes de estupro e roubo nesta cidade; que a firma o declarante que Cristian também possui uma
tatuagem de uma rosa (flor) de cor azul no antebraço esquerdo; que afirma o declarante que ainda no
momento da tentativa de estupro Cristian ainda de posse de uma faca da cozinha deus duas furadas no
colchão ameaçando a esposa caso gritasse ou corresse; que perguntado se os celulares foram
recuperados? o mesma respondeu que sim, e estava com Cristian, porem a caixa não foi¿. O acusado
Cristian Dias, em seu interrogatório, declarou em juízo: ¿que lido a denúncia e perguntado se são
verdadeiros os fatos ali constantes? O mesmo respondeu que não; que perguntado se no dia 06 de janeiro
de 20, por volta das 03:30 horas, esteve na residência do casal Rafaela do Socorro e \Leandro Modesto.
Onde tentou estuprar Rafaela e roubou dois celulares, uma caixa de som, uma bicicleta e sandália de
Leandro? O mesmo respondeu que não; que perguntado se sabe quem foi que praticou esse assalto? O
mesmo respondeu que não conhece pelo nome, mas se ele ver reconhece; que perguntado se esteve
nessa residência dia dos fatos? O mesmo respondeu que não, e não sabe onde fica; que afirma o
declarante que no ano 2017 veio para esta cidade como foragido de Belém e trabalhou primeiramente no
sito do Sr. João Goular e posteriormente vendia lanches, sopa e café na feira no bosque da igualdade; que
um certo dia estava trabalhando quando lá chegou um elemento vendendo um monte de bagulho e o
declarante comprou por R$ 800,00 reais; que afirma o declarante que sabia que esses objetos eram
produtos de roubo; que afirma o declarante que não conhece as vítimas e muito menos o local da
residência; que afirma o d declarante que três dias antes de ser preso quando estava ainda no sitio lá
chegou um traficante de nome Piti e sua turma querendo matar o declarante sob a alegação de que teria
comprado um celular roubado de uma das vitimas; que perguntado se conhecia as vitimas? O mesmo
respondeu que não; que perguntado se foi encontrado com o declarante uma bicicleta, os celulares e uma
1038
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
sandália das vitimas? O mesmo respondeu que sim, pois havia comprado esse bagulho, conforme
explicou acima; que perguntado se responde a processo? O mesmo respondeu que sim, inclusive duas
condenações uma por assalto e outra por furto; que perguntado se tem advogado? O mesmo respondeu
que não, requerendo que seja designado, pois é pobre n o sentido da lei¿. Como se pode perceber da
instrução processual, há harmonia nos depoimentos prestados pelas testemunhas em Juízo. O réu negou
a prática do crime imputado contra si, afirmando que não realizou o assalto a época, e imputou os fatos
ocorridos a uma terceira pessoa. Informou ainda, que alguns pertences das vítimas foram encontrados ele,
contudo, o mesmo teria adquirido de um ¿elemento¿. As vítimas em questão, tiveram contato direto com o
agente criminoso, reconhecendo o acusado no momento de sua prisão pelas tatuagens do corpo, bem
como pela estrutura física do mesmo e, em Juízo, detalharam com objetividade toda ação criminosa
ocorrida no dia dos fatos. Nesta esteira: APELAÇ¿O CRIMINAL. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO.
ROUBO MAJORADO. NULIDADE DA INSTRUÇ¿O. DESACOLHIMENTO. Dispensa-se a requisição do
réu para comparecimento à audiência realizada em comarca distinta da que se processa a causa.
Havendo interesse da defesa nesse sentido, deverá ser formulado pedido expresso em momento
oportuno. MATERIALIDADE E AUTORIA DEMONSTRADAS. Acervo probatório que demonstra que o
acusado proferiu grave ameaça contra a vítima mediante o emprego de uma arma de fogo e subtraiu, para
si, soma em dinheiro. Condenação mantida. PALAVRA DA VÍTIMA. VALORAÇ¿O. A palavra da vítima do
crime de roubo tem especial relevância em razão do contato direto mantido com o agente criminoso, o que
pode conduzir a seu reconhecimento pessoal ou ao indicativo de características físicas que contribuam
para sua identificação. O valor de tal meio de prova ganha importância principalmente nos casos que não
contam com testemunhas presenciais, bem como quando inexistem motivos para falsa acusação.
MAJORANTE DO EMPREGO DE ARMA. MANUTENÇ¿O. A aplicação da majorante do emprego de arma
dispensa a apreensão do artefato, bastando prova, por qualquer meio admitido, quanto a sua efetiva
utilização durante a ação subtrativa. Potencial lesivo in re ipsa que torna desnecessária a realização de
perícia. DOSIMETRIA DA PENA. Pena corporal redimensionada em razão do reconhecimento da
atenuante da menoridade. Sanção pecuniária confirmada nos moldes sentenciais. PRELIMINAR
REJEITADA. APELAÇ¿O PARCIALMENTE PROVIDA. (Apelação Crime Nº 70058118498, Oitava Câmara
Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Naele Ochoa Piazzeta, Julgado em 13/08/2014) APELAÇ¿O
CRIME. ROUBO TENTADO. SUFICIÊNCIA DE PROVAS. ELEMENTAR DA VIOLÊNCIA.
DESCLASSIFICAÇ¿O PARA FURTO INVIABILIZADA. 1 - O relato firme e coerente da vítima - que narrou
em minúcias a empreitada delitiva e não teve dúvidas ao apontar o recorrente como um dos autores do
delito -, aliado à prisão em flagrante do acusado, conforta a condenação. 2 - Em tendo havido o emprego
de violência - consistente em força física -, inviabilizada a desclassificação da conduta para furto. APELO
DEFENSIVO IMPROVIDO. (Apelação Crime Nº 70054304415, Quinta Câmara Criminal, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Francesco Conti, Julgado em 24/07/2013) (TJ-RS - ACR: 70054304415 RS,
Relator: Francesco Conti, Data de Julgamento: 24/07/2013, Quinta Câmara Criminal, Data de Publicação:
Diário da Justiça do dia 05/08/2013). Com relação a configuração do crime de roubo qualificado pelo
emprego de arma fogo, bem como o agente manteve a vítima em seu poder, privando-a de sua liberdade,
diante das provas colidas, verifico que assiste razão a configuração das respetivas qualificadoras inseridas
no §2º, inc. V e §2º-A, I, do art. 157, do CPB. No que concerne ao crime previsto no art. 213, do CPP,
verifico a ocorrência do mesmo, de acordo com o depoimento prestado pelas vítimas, visto que o réu
tentou manter relação sexual com a vítima Rafaela, contudo, apenas passou a mão em sua vagina. Nesse
sentido: TJSP: ¿Nos delitos de natureza sexual a palavra da ofendida, dada a clandestinidade da infração,
assume preponderante importância, por ser a principal se não a única prova de que dispõe a acusação
para demonstrar a responsabilidade do acusado. Assim, se o relato dos fatos por vítima menor é seguro,
coerente e harmônico com o conjunto dos autos, deve, sem dúvida, prevalecer sobre a teimosa e isolada
inadmissão de responsabilidade do réu¿ (RT 671/305-6). Assim, conforme o depoimento seguro,
convincente e com riqueza de detalhes das vítimas, o acusado, munido com uma arma de fogo,
constrangeu a vítima mediante grave ameaça a prática de ato libidinoso, bem como praticou o assalto e
empreendeu fuga do local após os fatos. 3. DISPOSITIVO Pelo exposto, por tudo que dos autos consta e
do livre convencimento motivado que formo, JULGO PROCEDENTE A PRETENS¿O PUNITIVA ESTATAL
PARA CONDENAR CRISTIAN LUIS AMORIM DIAS, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções
do art. 157, §2º, V e § 2º-A, I c/c art. 213, todos Código Penal Pátrio c/c art. 70, 2ª parte, do CPB. 3.1
DOSIMETRIA Passo a dosar a pena do réu pelo crime de roubo qualificado (art.157, §2º §2º-A, I do CPB),
aos Art. 59 e 68 do Código Penal Brasileiro: A culpabilidade aqui entendida como a maior ou menor
reprovação social que o crime e o autor do merecem, se mostra desfavorável ao réu. Sucede que, praticou
o crime invadindo a residência das vítimas e com uso de arma de fogo praticou o assalto.O réu registra
antecedentes criminais, inclusive já fora condenado pelo crime de Roubo. Sua conduta social, vale dizer,
1039
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
seu papel na comunidade, no contexto da família, no trabalho, na vizinha, etc., pode ser valorada
negativamente vez que réu era foragido da justiça, evidenciando ser uma pessoa perigosa; No que tange a
personalidade do réu, carecendo os autos de elementos hábeis para qualquer diagnóstico acerca do perfil
psicológico, antropológico ou psiquiatra, não há de ser valorada negativamente. O motivo, ou seja, razão
de ser, a causa ou fundamento do crime, é próprio do delito em evidência, vale dizer, normais a essa
espécie de delito. Se assim é, não há razões para valorar de forma negativa essa circunstância judicial. As
circunstâncias, isto é, o modo como o crime foi praticado, implicam valoração negativa. Não há elementos
que possam retratar, concretamente, as consequências do crime. As vítimas, não contribuíram para o
crime. Ao réu cabe, abstratamente, a pena de 04 (quatro) a 10 (dez) anos de reclusão e multa.
Considerando a análise das circunstâncias judiciais, fixo a pena base em 06 (seis) anos de reclusão e 20
dias-multa. Na segunda fase, não há circunstâncias atenuantes, bem como não há circunstâncias
agravantes, permanecendo a pena em 06 (seis) anos de reclusão e 20 dias-multa. Na terceira fase, não
verifico nenhuma causa de diminuição, porém tem-se existente a causa de aumento - emprego de arma de
fogo e a restrição de liberdade, porém observando o princípio da migração, sendo que somente uma delas
incide sobre o cálculo nesta fase da sentença motivo pelo qual aumento a pena em 2/3, perfazendo 10
(dez) anos de reclusão e 33 (trinta e três) dias-multa. Passo a dosar a pena do réu pelo crime tipificado no
art. 213, do CPB, conforme Art. 59 e 68 do Código Penal Brasileiro: Analisando as circunstâncias judiciais
do art. 59 do CPB, observo que a culpabilidade do réu é grave à espécie, na medida em que, objetivando
satisfazer sua própria lascívia, poderia ter agido de forma diversa do que o fez. O réu registra
antecedentes criminais. Sua conduta social não foi aferida nos autos, assim como sua personalidade. Os
motivos do crime não são anormais ao delito em espécie. As circunstâncias do crime não fogem à
normalidade da espécie delituosa. As consequências não ficaram apuradas nos autos. O comportamento
da vítima em nada concorreu para o crime. Ponderadas, deste modo, as circunstâncias judiciais, fixo a
pena-base em 06 (seis) anos de reclusão. Na segunda fase, não existem atenuantes e agravantes a
serem analisadas. Neste diapasão, mantenho a pena em 06 (seis) anos de reclusão, ante a inocorrência
outra causa modificadora. Na terceira fase, Não havendo causa de aumento ou diminuição da pena,
permanecendo em 06 (seis) anos de reclusão. Considerando as circunstâncias judiciais já analisadas e,
levando em considerando que o réu em mais de uma ação, praticou dois crimes, conforme acima
esposado, na forma do art. 69, do CPB (Concurso material) somo as penas aplicadas, tornando-a
definitiva em 16 (dezesseis) anos de reclusão e 33 (trinta e três) dias. Deixo de aplicar a detração prevista
no § 2º, do art. 387 do Código de Processo Penal, visto que o tempo de prisão cautelar do acusado não
influenciará no regime acima estabelecido. Regime de cumprimento de pena: Fechado nos termos do
art.33, §2º, ¿a¿, do CPB. Substituição da pena: não há se falar em substituição em razão da quantidade
de pena aplicada. A razão dos dias multa será do mínimo legal, ou seja, 1/30 (um trinta avos) do salário-
mínimo nacional mensal à época do fato (art. 49, parágrafo primeiro do Código Penal). Nego o condenado
o direito de recorrer em liberdade, para resguarda a ordem pública, para o devido cumprimento da lei
penal bem como para restabelecer o ordenamento jurídico violado. Logo, restando presentes os
pressupostos sem qualquer alteração fática, mantem-se a prisão preventiva decretada pelo o Juízo. Isento
o condenado do pagamento de custas processuais, nos termos da Lei 10.060/50. Independentemente do
trânsito em julgado da decisão, expeça-se Guia de Recolhimento Provisório, que deverá prontamente ser
remetida ao Juízo das Execuções Penais, tudo em consonância com o que preceitua a Resolução nº
19/2006-CNJ. Transitado em julgado este decisum, lance o nome do sentenciado no rol dos culpados e,
expeça-se a guia de execução definitiva. Ao cartório para as providencias cabíveis. Publique-se. Registre-
se. Curuçá (Pa), 23 de novembro de 2021. JOSE MARIA PEREIRA CAMPOS E SILVA Juiz de Direito
Endereço da sede do Juízo: FÓRUM ESCRIVÃO MANOEL DA CUNHA COUTO, SITO À RUA GONÇALO
FERREIRA, 348, BAIRRO CENTRO ¿ CEP 68.750-000, CURUÇÁ/PA. Expediu-se o presente edital em
26.11.2021, o qual será afixado no local de costume deste Juízo e publicado no Diário da Justiça, nos
termos do Art. 361 do CPB. Eu, __________ Patrícia Gomes de Brito, assino na forma do Provimento nº
06/09-CJCI e Art. 1º § 1º VII do Provimento 06/06-CJCRMB.
1040
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
FINALIDADE: INTIMAÇÃO do RÉU acima mencionado do inteiro teor da SENTENÇA exarada nos autos
em epígrafe, cujo dispositivo, segue:
SENTENÇA Vistos, etc¿ RICARDO SANTOS PINTO, devidamente identificado nos autos, foi indiciado
pela prática do crime previsto no art. 14, da Lei 10.826/2003, onde fora imposta a suspenção Condicional
do Processo, sendo aplicada algumas medidas despenalizadoras, conforme ficou deliberado no termo de
audiência constante nos autos. Diante da aceitação da proposta por parte do autor e, diante da
manifestação do Ministério Público o qual requereu a extinção da punibilidade, em razão do cumprimento
das condições da suspenção condicional do processo. É o relatório. Decido. Ante o exposto, comungo
com o parecer ministerial e, o que mais dos autos consta, homologo a transação e, DECLARO EXTINTO A
PUNIBILIDADE do nacional RICARDO SANTOS PINTO, pelo cumprimento da proposta, não devendo
constar de sua folha corrida, atestados ou certidões fornecidas por autoridade policial ou por auxiliares da
Justiça, qualquer notícia ou referência à transação realizada, salvo para instruir processo pela prática de
nova infração penal ou outros casos expressos em lei. P.R.I. e, após o trânsito em julgado desta decisão,
arquive-se, em tudo observadas as cautelas legais. Curuçá/PA, 25 de outubro de 2021.Dr. José Maria
Pereira Campos e Silva Juiz de Direito, Titular da Comarca deCuruçá e Terra Alta/PA.
Endereço da sede do Juízo: FÓRUM ESCRIVÃO MANOEL DA CUNHA COUTO, SITO À RUA GONÇALO
FERREIRA, 348, BAIRRO CENTRO ¿ CEP 68.750-000, CURUÇÁ/PA. Expediu-se o presente edital em
26.11.2021, o qual será afixado no local de costume deste Juízo e publicado no Diário da Justiça, nos
termos do Art. 361 do CPB. Eu, __________ Patrícia Gomes de Brito, assino na forma do Provimento nº
06/09-CJCI e Art. 1º § 1º VII do Provimento 06/06-CJCRMB.
1041
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
CARVALHO VILAR e a representante do Ministério Público Dra. JULIANA FREITAS DOS REIS
acompanharam virtualmente a presente audiência, por meio da ferramenta tecnológica do sistema
Microsoft Teams, na forma prevista na Portaria Conjunta nº 010/2020-PG/VP/CJRMB/CJC. Em relação à
ausência do acusado JO¿O LESSA PONTES JUNIOR, a defesa expressamente desiste de sua presença
física para este ato processual, requerendo o andamento da instrução processual criminal. Por
conseguinte, dou prosseguimento ao feito. Ato seguinte, passou-se ao interrogatório/qualificação do réu
ILIELSON DE LIMA PONTES FILHO, cujas declarações foram gravadas por meio de mídia audiovisual
em anexo. Nada mais havendo, o MM Juiz determinou o encerramento da audiência e passou a deliberar
o que segue: DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 01. Considerando que a instrução do processo chegou ao
final, assim como também ao fato de que o outro réu deste processo se encontra em liberdade e que, em
uma eventual condenação, a pena a ser aplicada não comportaria, à princípio, o regime inicial fechado
para seu cumprimento; considerando ainda ser a prisão medida excepcional, tenho por revogar a custódia
cautelar do acusado ILIELSON DE LIMA PONTES FILHO, determinando que sejam cumpridas as
seguintes medidas cautelares diversas da prisão, sob pena de revogação do benefício: a) Não se envolver
na prática de qualquer outro crime; b) Comparecer mensalmente ao fórum, até o dia 10 de cada mês, para
informar e justificar suas atividades; c) Manter atualizado seu endereço nos autos. Utilize esta decisão
como alvará de soltura, devendo o réu ser posto imediatamente em liberdade, salvo se por outro motivo
deva permanecer custodiado. 02. Ademais, considerando o término da instrução criminal, dê-se vistas dos
autos ao Ministério Público para que apresente alegações finais na forma escrita, no prazo de 05 dias. Na
sequência, intime-se a defesa dos réus para que se manifeste em alegações finais, no mesmo prazo
supraconsignado. 3. Após, conclusos para sentença. Cumpra-se. SERVIRÁ o presente termo de
audiência como ALVARÁ/OFÍCIO/MANDADO, nos termos dos Provimentos nº 03/2009 da CJRMB e da
CJCI do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). Nada mais havendo determinou o MM Juiz o
encerramento do presente termo digitado e subscrito por mim. Eu, ______ Ingrid Tainá da Silva Sampaio,
Assessora de Juiz, Mat. 186589, digitei e subscrevi o presente termo. Juiz Promotora de Justiça:
Advogado: Réu:
COMARCA DE SALVATERRA
previsto no art. 155, § 4º, I e IV, segundo o qual: Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa
alheia móvel: [...] Furto qualificado [...] § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime
é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; [...] IV - mediante
concurso de duas ou mais pessoas. Durante a instrução processual foram ouvidas diversas testemunhas,
cujos depoimentos transcrevo em seguida. Em seu depoimento, a vítima MARIA ILMA DA SILVA LUZ que
estava viajando no dia do fato e que, ao chegar, encontrou sua residência aberta e, ao entrar em contato
com seus vizinhos soube que os Denunciados foram avistados capinando nas proximidades da casa.
Ademais, aduz não ter conseguido recuperar todos os bens e ter tido um prejuízo de, aproximadamente,
R$ 400,00 (quatrocentos reais). Ao ser interrogada, a ré MARIA NARA DA SILVA SANTOS alega que o
outro Réu furtou os bens porque a vítima estava em dívida com este. Aduz não ter qualquer participação
no delito. O réu FABRÍCIO MELO DA SILVA, por sua vez, declara que subtraiu os bens porque estava
passando dificuldades. Confessa também ter quebrado o carro da Vítima. Alega ter devolvido todos os
bens e a participação de sua então companheira na prática delituosa. Na ausência de preliminares, passo
ao julgamento do mérito. 3 ¿ Mérito A materialidade, no caso, vem consubstanciada no Inquérito Policial nº
134/2008.000156-0. No tocante à autoria deste delito, resta confirmada pelo depoimento das pessoas
ouvidas em juízo, mormente pela confissão do réu FABRÍCIO MELO DA SILVA. 4 ¿ Do furto qualificado O
MP denunciou os Acusados como incursos também nas qualificadoras constantes nos incisos I e IV do art.
155, CPB, isto é, furto qualificado pela destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa e pelo
concurso de pessoas. Quanto à primeira qualificadora ficou evidente o rompimento de obstáculo, pois os
Réus arrombaram a porta da casa, conforme depoimento da vítima MARIA ILMA DA SILVA LUZ. No
tocante à segunda qualificadora, nota-se que houve liame subjetivo entre os agentes para a prática do
delito, considerando que os bens foram encontrados na residência comum, configurando o concurso de
pessoas 5 ¿ Dispositivo Diante do exposto, julgo PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal deduzida na
denúncia para CONDENAR os réus MARIA NARA DA SILVA SANTOS e FABRÍCIO MELO DA SILVA nas
sanções punitivas do crime previsto no art. 155, § 4°, I e IV, do CPB. 6 ¿ Dosimetria Passo à dosimetria da
pena em estrita observância da regra prevista no art. 59 do CPB e ao princípio contido no art. 5º, XLVI, da
Constituição Federal (individualização da pena). 6.1 - RÉ MARIA NARA DA SILVA SANTOS 6.1.1 ¿ Da
pena-base Da análise do art. 59 do CPB, verifica-se que a Ré agiu com culpabilidade normal à espécie;
ausentes maus antecedentes; não há elementos suficientes para aferir a personalidade da Ré e sua
conduta social, pois são elementos de elevada complexidade e a prática de crimes não é suficiente para
afirmar que tais características são negativas; os motivos, ou seja, o lucro fácil, é normal à espécie; as
consequências, por sua vez, não foram graves, visto que, consoante a denúncia, todos os bens subtraídos
foram devolvidos às Vítimas; as circunstâncias são negativas, pois os Réus aproveitaram-se da sabida
ausência dos proprietários da casa para nela adentrar e assim lograr êxito em sua empreitada criminosa.
O comportamento da vítima não deve ser valorado de forma negativa. Havendo 01 (uma) circunstância
negativa, fixo a pena-base em 02 (dois) anos e 03 (três) meses de reclusão e 11 (onze) dias-multa. 6.1.2 ¿
Das atenuantes e agravantes Ausentes atenuantes e agravantes. Assim, na segunda fase, a pena se
mantém em 02 (dois) anos e 03 (três) meses de reclusão e 11 (onze) dias-multa. 6.1.3 ¿ Das causas de
diminuição e de aumento de pena não vislumbro nenhuma causa de diminuição ou de aumento da pena.
Diante disso, a pena fica definitivamente estabelecida em 02 (dois) anos e 03 (três) meses de reclusão e
11 (onze) dias-multa. 6.1.4 Da detração Inaplicável. 6.1.5 do regime inicial de cumprimento da pena Em
atenção ao disposto no art. 33, § 2º, c, fixo como regime inicial o ABERTO. 6.1.6 Do valor do dia-multa
Ausentes elementos sobre a capacidade econômica da Ré, fixo o valor do dia multa no mínimo legal (1/30
do maior salário mínimo vigente à época dos fatos). 6.2 - RÉU FABRÍCIO MELO DA SILVA 6.2.1 ¿ Da
pena-base Da análise do art. 59 do CPB, verifica-se que o Réu agiu com culpabilidade normal à espécie;
ausentes maus antecedentes; não há elementos suficientes para aferir a personalidade do Réu e sua
conduta social, pois são elementos de elevada complexidade e a prática de crimes não é suficiente para
afirmar que tais características são negativas; os motivos, ou seja, o lucro fácil, é normal à espécie; as
consequências, por sua vez, não foram graves, visto que, consoante a denúncia, todos os bens subtraídos
foram devolvidos às Vítimas; as circunstâncias não são negativas; o comportamento da vítima não deve
ser valorado de forma negativa. Por não haverem circunstâncias negativas, fixo a pena base em 02 (dois)
anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa. 6.2.2 ¿ Das atenuantes e agravantes Ausentes atenuantes e
agravantes. Assim, na segunda fase, a pena se mantém em 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-
multa. 6.2.3 ¿ Das causas de diminuição e de aumento de pena não vislumbro nenhuma causa de
diminuição ou de aumento da pena. Diante disso, a pena fica definitivamente estabelecida em 02 (dois) de
reclusão e 10 (dez) dias-multa. 6.2.4 ¿ Da detração Inaplicável. 6.2.5 ¿ Do regime inicial de cumprimento
da pena em atenção ao disposto no art. 33, § 2º, c, fixo como regime inicial o ABERTO. 6.2.6 ¿ Do valor
do dia-multa Ausentes elementos sobre a capacidade econômica dos Réus, fixo o valor do dia-multa no
1048
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mínimo legal (1/30 do maior salário mínimo vigente à época dos fatos). 7 ¿ Da prescrição considerando a
pena em concreto, bem se nota que, transitada em julgado esta sentença, ao menos para acusação, irá se
operar a prescrição retroativa, ante o interstício compreendido entre a data do recebimento da denúncia
(14/03/2014) e a da publicação desta sentença. Sucede que, entre esses dois marcos já se passaram
mais de 04 (quatro) anos, prazo esse estipulado para a prescrição dos crimes punidos com pena que, no
máximo, seja igual a 01 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 02 (dois). Como os réus MARIA NARA
DA SILVA SANTOS e FABRÍCIO MELO DA SILVA foram condenados à pena de 02 (dois) anos de
reclusão, caso o MP não recorra ou mesmo não consiga modificar o montante da pena no segundo grau,
inevitavelmente será declarada a prescrição da pretensão punitiva de forma retroativa. 8 ¿ Honorários do
advogado dativo Com relação ao trabalho exercido pelo (a) advogado(a) dativo(a),: O STJ tem
jurisprudência pacífica no sentido de que a sentença que fixa a verba honorária, em processo no qual
atuou o defensor dativo, faz título executivo judicial certo, líquido e exigível, sendo de responsabilidade do
Estado o pagamento da referida verba honorária, quando, na comarca, não houver Defensoria Pública.
Precedentes: AgRg no REsp 685.788/MA, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma,
julgado em 5/3/2009, DJe 7/4/2009; REsp 871.543/ES, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda
Turma, julgado em 5/8/2008, DJe 22/8/2008; AgRg no REsp 1041532/ES, Rel. Ministro Francisco Falcão,
Primeira Turma, julgado em 5/6/2008, DJe 25/6/2008; REsp 898.337/MT, Rel. Ministro Herman Benjamin,
Segunda Turma, julgado em 6/3/2008, DJe 4/3/2009; AgRg no REsp 977.257/MG, Rel. Ministro José
Delgado, Primeira Turma, julgado em 11/12/2007, DJ 07/02/2008.. Assim sendo, considerando o trabalho
realizado neste ato, ficam os honorários do(a) advogado(a) dativo(a) Dr. Jéssica Zouhair Daou, OAB/PA nº
31.399, fixados em R$- 1500,00 (mil e quinhentos reais), a serem pagos pelo Estado do Pará,
considerando o trabalho realizado para a apresentação das alegações finais dos réus MARIA NARA DA
SILVA SANTOS e FABRÍCIO MELO DA SILVA neste processo. À Secretaria: - Intime-se os Réus; - Intime-
se a defesa dativa; - Intime-se o Ministério Público dessa decisão para que informe se deseja apelar,
considerando a possibilidade de prescrição da pretensão punitiva retroativa caso o Órgão Ministerial não
recorra; - Após a manifestação do MP, retornem os autos conclusos; Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Salvaterra, 16 (dezesseis) de novembro de 2021 (dois mil e vinte e um). WAGNER SOARES DA COSTA
Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Salvaterra.
se que houve o cumprimento da pena até quando lhe foi possível e que as ausências seguintes se deram
por motivos alheios a sua vontade. Nos termos do que determina o art. 185 da Lei de Execução Penal
(LEP), haverá excesso de execução sempre que algum ato for praticado além dos limites estabelecidos
pela sentença. Desse modo, impor que o Sentenciado continue a comparecer neste fórum a partir de
janeiro de 2022, quando encerrará a suspensão determinada, configura o excesso do qual trata o aludido
artigo, considerando que a pena foi encerrada no dia 03/06/2020, ou seja, há quase um ano. Diante do
exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DE ANTÔNIO ALDO CASTRO FREIRES, ante o regular
cumprimento da reprimenda corporal imposta. À Secretaria: - Intime-se o Réu para que tome
conhecimento da presente decisão; - Encaminhe-se os autos à vara de origem; - Arquive-se os autos junto
ao sistema LIBRA com as anotações de praxe. Cumpra-se. Salvaterra, 24 (vinte e quatro) de novembro de
2021 (dois mil e vinte e um). WAGNER SOARES DA COSTA Juiz de Direito Titular da Comarca de
Salvaterra.
RESENHA: 24/11/2021 A 25/11/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE TOME ACU - VARA: VARA
UNICA DE TOME ACU PROCESSO: 00001226520208140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Inquérito Policial
em: 24/11/2021 AUTOR DO FATO:DAVID DOS RAMOS ALMEIDA AUTOR DO FATO:REGINALDO DOS
RAMOS ALMEIDA VITIMA:L. E. O. S. . PROC. 0000122-65.2020.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO Nos
termos do art. 1°, § 2°, IV, do Provimento n° 006/2006-CJMB, c/c com o art. 1° do Provimento de
n° 0006/2009- CJCI, de ordem do MM juiz de Direito Titular desta Comarca, vistas ao Ministério
Público para manifestação. Tomé-Açu/Pa., 24 de novembro de 2021. Belª YURIKA TOKUHASHI
OTA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00003914320188140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Procedimento
Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 24/11/2021 ENCARREGADO:ALCICLEY CARVALHO MODESTO
INDICIADO:EDSON LUIS VASCONCELOS OLIVEIRA INDICIADO:JORGE MARIO DE MORAIS
CERQUEIRA VITIMA:J. M. . PROC. 0000391-43.2018.8.14.0200 ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art.
1°, § 2°, IV, do Provimento n° 006/2006-CJMB, c/c com o art. 1° do Provimento de n° 0006/2009-
CJCI, de ordem do MM juiz de Direito Titular desta Comarca, vistas ao Ministério Público para
manifestação. Tomé-Açu/Pa., 24 de novembro de 2021. Belª YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora
de Secretaria PROCESSO: 00004416720198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 24/11/2021 REQUERENTE:CANDIDO HENRIQUE NEVES SILVA
Representante(s): OAB 16004 - CANDIDO HENRIQUE NEVES SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0000441-67.2019.8140060 DECISÃO   Â
          Informa o exequente que, após a expedição, por este juÃ-zo, de oficio de
Requisição de Pequeno Valor ao Estado do Pará, este restituiu os autos sem realizar o pagamento
devido e sem qualquer manifestação.              Requereu, em consequência, o
sequestro de numerário correspondente ao valor cobrado nos autos e a expedição de alvará de
levantamento desse valor. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Relatados, decido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos
termos do o artigo 13, §1º da Lei 12.153/2009, ¿desatendida a requisição judicial, o juiz,
imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão,
dispensada a audiência da Fazenda Pública¿. Assim, o sequestro de verba pública resta necessário
ao pagamento do direito do credor, se a Fazenda devedora deixa de adimplir o débito devido.     Â
        Neste sentido é a jurisprudência: AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÃÃO
CONTRA A FAZENDA PÃBLICA. PEQUENO VALOR. SEQUESTRO VALOR. PENHORA ONLINE.
POSSIBILIDADE. 1. A execução deve buscar satisfazer o credor, sendo que para tanto o exequente
poderá requerer o bloqueio de valores na conta corrente do executado até o limite de trinta salários-
mÃ-nimos, quanto se tratar de ente público municipal, conforme autoriza o artigo 17, da Lei nº 10.259/01,
em seu § 2°, ao admitir o deferimento de sequestro nas contas do ente público executado. AGRAVO
DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJGO, 2ª Câmara CÃ-vel, Agravo de Instrumento
5119614-92.2017.8.09.0000, Rel. Juiz JOSÃ CARLOS DE OLIVEIRA, julgado em06/10/2017, DJe de
06/10/2017) CONSTITUCIONAL. SEQUESTRO DE VERBAS PÃBLICAS. PRECATÃRIO. DÃVIDA DE
PEQUENO VALOR. VIOLAÃÃO DA AUTORIDADE DAS DECISÃES PROFERIDAS NA ADI 1.662 E NA
ADI 3.057-MC. EXECUÃÃO. FAZENDA PÃBLICA. Decisão que determina bloqueio de recursos
públicos para pagamento de requisição de crédito de pequeno valor, assim definido por lei estadual,
não implica violação da autoridade das decisões proferidas por ocasião do julgamento da ADI
1.662 e da ADI 3.057-MC. Agravo ao qual se nega provimento. (STF, Rcl-AgR 3336/RN, Rel. Ministro
JOAQUIM BARBOSA, DJ de 30/11/2007, p. 25) ADMINISTRATIVO. REQUISIÃÃO DE PEQUENO
VALOR. EC 62/2009. INAPLICABILIDADE. 1. A novel sistemática de pagamentos inaugurada pela EC
62/2009 refere-se apenas aos precatórios inadimplidos, conforme expressamente determinado pelo art.
97, caput, do ADCT. O mesmo dispositivo constitucional esclarece que continua aplicável o art. 100, §
3º, da CF aos débitos anteriores, ou seja, permanece devido o pagamento dos pequenos valores sem
emissão deprecatórios. 2. Se a requisição não é cumprida no prazo assinalado pela
1052
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
normatização especÃ-fica (120 dias, no caso do TJMT), deve ser determinado o sequestro, não
havendo falar em emissão de precatório, nem, portanto, em aplicação da EC 62/2009. 3. Recurso
Ordinário não provido. (STJ, 2ª Turma, RMS 35075/MT, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, DJe
06/03/2012) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesses termos, DEFIRO o pedido para determinar o sequestro,
por meio de ordem de bloqueio via sistema SISBAJUD, de valores, em conta corrente e/ou em
aplicações financeiras, existentes em nome do Estado do Pará, no montante discriminado à fl. 104,
com vistas ao pagamento da Requisição de Pequeno Valor - RPV expedida nos autos, na
conformidade com o disposto no artigo 17, § 2º, da Lei nº 10.259/01.              Â
Cumprida a ordem de bloqueio, intimem-se, sendo a Fazenda Pública estadual, com vista dos autos.  Â
            Decorrido o prazo de eventual impugnação, expeça-se alvará, em nome do
exequente, Cândido Henrique Neves Silva, para levantamento da quantia.              Â
Tomé-Açu, 19 de novembro de 2021 José Ronaldo Pereira Sales Juiz de Direito Titular Resenha em
_____/_____/2021 PROCESSO: 00005629520198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021 DENUNCIADO:ANTONIO TELES MENDES VITIMA:L. E.
S. . ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE TOMÃ-AÃU DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA: 1. CONCLUSOS PARA SENTENÃA.
Tomé-Açu/PA, 24.11.2021 José Ronaldo Pereira Sales Juiz de Direito AV. 03 PODERES, S/N,
CENTRO, CEP. 68680-000, FONE 3727-1290 PROCESSO: 00006015820208140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o:
Inquérito Policial em: 24/11/2021 AUTOR DO FATO:APURACAO VITIMA:F. F. V. . PROC. 0000601-
58.2020.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1°, § 2°, IV, do Provimento n° 006/2006-
CJMB, c/c com o art. 1° do Provimento de n° 0006/2009- CJCI, de ordem do MM juiz de Direito Titular
desta Comarca, vistas ao Ministério Público para manifestação. Tomé-Açu/Pa., 24 de novembro
de 2021. Belª YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00006414020208140060
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI
OTA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2021 VITIMA:R. A. S.
AUTOR DO FATO:RAIMUNDO NONATO ASSUNCAO PEREIRA. PROCESSO: 0000641-
40.2020.8.14.0060 EDITAL DE CITAÃÃO (PRAZO DE 30 DIAS) O DR. JOSÃ RONALDO PEREIRA
SALES, MM. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ
SABER, que o presente EDITAL, aos que lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam
perante este JuÃ-zo, a Medida Protetiva de Urgência nº 0000641-40.2020.8.14.0060, em razão do
crime previsto no art. 147, do CP, tendo como parte autora a Justiça Pública, como acusado
RAIMUNDO NONATO ASSUNÃÃO PEREIRA, brasileiro, paraense, sem informação nos autos quanto
a filiação, e documento de identificação, nascido em 15/04/1960, residente e domiciliado na Rua
Projetada 3, n° 150, Rua do Jarana, proprietário da Oficina de eletrodomésticos ¿RAI¿, Bairro
Alveslândia, distrito de Quatro-Bocas/PA, e como consta dos autos que o referido acusado não foi
encontrado para ser devidamente citado pessoalmente, conforme certidão de fls. 18 dos autos, pelo
presente fica este CITADO, de todos os termos da Ação, bem como do despacho exarado pelo MMº
Juiz desta Comarca, determinando sua Citação EditalÃ-cia para que seja oferecida sua Defesa, no
prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da publicação do presente e INTIMADO sobre as medidas
protetivas apliocadas. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu/PA, 24 de novembro de
2021. Eu, Yurika Tokuhashi Ota, o digitei e subscrevi. Yurika Tokuhashi Ota Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00007210420208140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Inquérito Policial
em: 24/11/2021 AUTOR DO FATO:APURACAO VITIMA:A. C. S. . PROC. 0000721-04.2020.8.14.0060
ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1°, § 2°, IV, do Provimento n° 006/2006-CJMB, c/c com o
art. 1° do Provimento de n° 0006/2009- CJCI, de ordem do MM juiz de Direito Titular desta Comarca,
vistas ao Ministério Público para manifestação. Tomé-Açu/Pa., 24 de novembro de 2021. Belª
YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00007427720208140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o:
Inquérito Policial em: 24/11/2021 AUTOR DO FATO:APURACAO VITIMA:M. C. O. . PROC. 0000742-
77.2020.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1°, § 2°, IV, do Provimento n° 006/2006-
CJMB, c/c com o art. 1° do Provimento de n° 0006/2009- CJCI, de ordem do MM juiz de Direito Titular
desta Comarca, vistas ao Ministério Público para manifestação. Tomé-Açu/Pa., 24 de novembro
de 2021. Belª YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00009612720198140060
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO
PEREIRA SALES A??o: Execução de Título Judicial em: 24/11/2021 REQUERENTE:CANDIDO
1053
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
HENRIQUE NEVES SILVA Representante(s): OAB 16004 - CANDIDO HENRIQUE NEVES SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0000961-
27.2019.8140060 DECISÃO              Informa o exequente que, após a expedição,
por este juÃ-zo, de oficio de Requisição de Pequeno Valor ao Estado do Pará, este restituiu os autos
sem realizar o pagamento devido e sem qualquer manifestação.              Requereu,
em consequência, o sequestro de numerário correspondente ao valor cobrado nos autos e a
expedição de alvará de levantamento desse valor.              Relatados, decido.  Â
           Nos termos do o artigo 13, §1º da Lei 12.153/2009, ¿desatendida a
requisição judicial, o juiz, imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao
cumprimento da decisão, dispensada a audiência da Fazenda Pública¿. Assim, o sequestro de verba
pública resta necessário ao pagamento do direito do credor, se a Fazenda devedora deixa de adimplir o
débito devido.              Neste sentido é a jurisprudência: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. EXECUÃÃO CONTRA A FAZENDA PÃBLICA. PEQUENO VALOR. SEQUESTRO
VALOR. PENHORA ONLINE. POSSIBILIDADE. 1. A execução deve buscar satisfazer o credor, sendo
que para tanto o exequente poderá requerer o bloqueio de valores na conta corrente do executado até
o limite de trinta salários-mÃ-nimos, quanto se tratar de ente público municipal, conforme autoriza o artigo
17, da Lei nº 10.259/01, em seu § 2°, ao admitir o deferimento de sequestro nas contas do ente
público executado. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJGO, 2ª Câmara
CÃ-vel, Agravo de Instrumento 5119614-92.2017.8.09.0000, Rel. Juiz JOSÃ CARLOS DE OLIVEIRA,
julgado em06/10/2017, DJe de 06/10/2017) CONSTITUCIONAL. SEQUESTRO DE VERBAS PÃBLICAS.
PRECATÃRIO. DÃVIDA DE PEQUENO VALOR. VIOLAÃÃO DA AUTORIDADE DAS DECISÃES
PROFERIDAS NA ADI 1.662 E NA ADI 3.057-MC. EXECUÃÃO. FAZENDA PÃBLICA. Decisão que
determina bloqueio de recursos públicos para pagamento de requisição de crédito de pequeno valor,
assim definido por lei estadual, não implica violação da autoridade das decisões proferidas por
ocasião do julgamento da ADI 1.662 e da ADI 3.057-MC. Agravo ao qual se nega provimento. (STF, Rcl-
AgR 3336/RN, Rel. Ministro JOAQUIM BARBOSA, DJ de 30/11/2007, p. 25) ADMINISTRATIVO.
REQUISIÃÃO DE PEQUENO VALOR. EC 62/2009. INAPLICABILIDADE. 1. A novel sistemática de
pagamentos inaugurada pela EC 62/2009 refere-se apenas aos precatórios inadimplidos, conforme
expressamente determinado pelo art. 97, caput, do ADCT. O mesmo dispositivo constitucional esclarece
que continua aplicável o art. 100, § 3º, da CF aos débitos anteriores, ou seja, permanece devido o
pagamento dos pequenos valores sem emissão deprecatórios. 2. Se a requisição não é cumprida
no prazo assinalado pela normatização especÃ-fica (120 dias, no caso do TJMT), deve ser determinado
o sequestro, não havendo falar em emissão de precatório, nem, portanto, em aplicação da EC
62/2009. 3. Recurso Ordinário não provido. (STJ, 2ª Turma, RMS 35075/MT, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, DJe 06/03/2012) Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nesses termos, DEFIRO o pedido para
determinar o sequestro, por meio de ordem de bloqueio via sistema SISBAJUD, de valores, em conta
corrente e/ou em aplicações financeiras, existentes em nome do Estado do Pará, no montante
discriminado à fl. 95, com vistas ao pagamento da Requisição de Pequeno Valor- RPV expedida nos
autos, na conformidade com o disposto no artigo 17, § 2º, da Lei nº 10.259/01.           Â
   Cumprida a ordem de bloqueio, intimem-se, sendo a Fazenda Pública estadual, com vista dos
autos.               Decorrido o prazo de eventual impugnação, expeça-se alvará,
em nome do exequente, Cândido Henrique Neves Silva, para levantamento da quantia.        Â
      Tomé-Açu, 19 de novembro de 2021 José Ronaldo Pereira Sales Juiz de Direito Titular
Resenha em _____/_____/2021 PROCESSO: 00009811820198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o:
Execução de Título Judicial em: 24/11/2021 REQUERENTE:CANDIDO HENRIQUE NEVES SILVA
Representante(s): OAB 16004 - CANDIDO HENRIQUE NEVES SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0000981-18.2019.8140060 DECISÃO   Â
          Informa o exequente que, após a expedição, por este juÃ-zo, de oficio de
Requisição de Pequeno Valor ao Estado do Pará, este restituiu os autos sem realizar o pagamento
devido e sem qualquer manifestação.              Requereu, em consequência, o
sequestro de numerário correspondente ao valor cobrado nos autos e a expedição de alvará de
levantamento desse valor. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Relatados, decido. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos
termos do o artigo 13, §1º da Lei 12.153/2009, ¿desatendida a requisição judicial, o juiz,
imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão,
dispensada a audiência da Fazenda Pública¿. Assim, o sequestro de verba pública resta necessário
1054
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
necessidade, pois a parte pleiteante, em sua omissão, demonstrou não precisar da intervenção
jurisdicional para salvaguardar a incolumidade fÃ-sica, psicológica e patrimonial da Ofendida,
especialmente em caráter atual e iminente.        Deste modo, indefiro a inicial, conforme art.
330, III e IV, do CPC, e declaro extinto o presente processo sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, incisos I e VI, do CPC.        Sem custas.        Ciência à Autoridade Policial
Representante, ao MP e à Ofendida (pessoalmente ou por edital).        P.R.I.C., e, após,
certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se.        Tomé-açu/PA, 24/11/2021 JOSÃ
RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO: 00020435920208140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o:
Inquérito Policial em: 24/11/2021 VITIMA:E. M. P. S. . PROC. 0002043-59.2020.8.14.0060 ATO
ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1°, § 2°, IV, do Provimento n° 006/2006-CJMB, c/c com o art. 1°
do Provimento de n° 0006/2009- CJCI, de ordem do MM juiz de Direito Titular desta Comarca, vistas ao
Ministério Público para manifestação. Tomé-Açu/Pa., 24 de novembro de 2021. Belª YURIKA
TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00020741620198140060 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2021 VITIMA:R. S. P.
ACUSADO:DELCIR GONCALVES DE SOUZA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA [19ª SEMANA NACIONAL JUSTIÃA
PELA PAZ EM CASA] PROCEDIMENTO DE APLICAÃÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGENCIA -
LEI MARIA DA PENHA Nº.:  0002074-16.2019.8.14.0060 SENTENÃA        Trata-se de
pedido de concessão de medidas protetivas de urgência previstas na lei nº 11.340/2006, formulado no
ano de 2019 pelo Delegado(a) de PolÃ-cia Civil deste municÃ-pio. Â Â Â Â Â Â Â As medidas pleiteadas
foram liminarmente concedidas.                Determinada a citação do
Representado e notificação da ofendida, apenas o representado foi localizado pessoalmente.     Â
  Remetidos os autos ao MP, opinou pelo arquivamento do feito.        Vindo-me os autos
conclusos, decido.        A Lei nº 11.340/2006 instituiu uma série de medidas ditas protetivas,
de natureza cautelar, destinadas a salvaguardar a incolumidade fÃ-sica, psicológica e patrimonial da
mulher vÃ-tima de violência doméstica.        Com a ressalva do meu pessoal entendimento,
é adotado no âmbito deste E. Tribunal o procedimento cÃ-vel em ações que versam sobre a
concessão de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha (LMP), mais
especificamente aquele previsto no Livro V, TÃ-tulo II, CapÃ-tulo II, do CPC (Tutela Antecipada requerida
em Caráter Antecedente).        Assim, o procedimento de aplicação de medidas protetivas
de urgência é autônomo, e analisa o estado de perigo atual e iminente da Ofendida.        No
caso em tela, ocorrida a representação e estando o pedido devidamente instruÃ-do com provas aptas a
caracterizar o estado de perigo da ofendida em face das atitudes agressivas do suposto ofensor, foram
concedidas as medidas em caráter liminar, as quais se encontram em pleno vigor há mais de 02 (dois)
anos. Â Â Â Â Â Â Â Em virtude do lapso temporal decorrido, sem que houvesse qualquer nova
manifestação da vÃ-tima, concordando com o parecer ministerial, entendo que já não subsistem os
motivos que ensejaram a aplicação das medidas, nem a necessidade de sua manutenção.    Â
   Por fim, anoto que as medidas protetivas constituem meio de acautelar a mulher em situação de
risco iminente, afastando-a da violência. No entanto, em contrapartida, o(a) suposto(a) agressor(a) deve
ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos; logo não se pode eternizar uma medida de
constrição à liberdade da pessoa.        Deste modo, verificando a ausência de
interesse/necessidade atual da Ofendida, revogo as medidas protetivas de urgência previamente
aplicadas e declaro extinto o presente processo sem resolução de mérito nos termos do art. 485,
inciso IV, do CPC.        P.R.I. Cumpra-se, servindo a presente sentença como
MANDADO/OFÃCIO.        Ciência ao MP e à Autoridade Policial Representante.       Â
Ciência à s partes (pessoalmente ou, caso não sejam localizadas, por edital, com prazo de 30 dias)  Â
     Após o trânsito em julgado, arquivem-se.        Tomé-açu/PA, 24/11/2021 JOSÃ
RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO: 00023720820198140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2021 VITIMA:I. A. G.
AUTOR:JOSE RAIMUNDO ABREU MORAIS. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA [19ª SEMANA NACIONAL JUSTIÃA
PELA PAZ EM CASA] PROCEDIMENTO DE APLICAÃÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGENCIA -
LEI MARIA DA PENHA Nº.:  0002372-08.2019.8.14.0060 SENTENÃA        Trata-se de
pedido de concessão de medidas protetivas de urgência previstas na lei nº 11.340/2006, formulado no
ano de 2019 pelo Delegado(a) de PolÃ-cia Civil deste municÃ-pio. Â Â Â Â Â Â Â As medidas pleiteadas
1058
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
partes o prazo de 10 (dez) dias para, conjuntamente, deduzirem os pontos controvertidos da demanda e
as questões de direito aplicáveis ao caso. 3.     Designo, desde logo, audiência de instrução
e julgamento para o dia 08/11/2022, às 11h00m. 4.     Intimem-se, devendo as partes
apresentarem suas testemunhas independentemente de intimação. A intimação do INSS deve ser
pessoal, com vista dos autos. Prestigiando o Provimento 003/2009 - CJ e em atenção ao princÃ-pio
constitucional da razoável duração do processo, bem como os princÃ-pios da eficiência, economia e
celeridade processual, servirá cópia digitalizada do presente como mandado, devendo ser cumprido no
endereço fornecido na peça inicial. Tomé-Açu, 19 de novembro de 2021. JOSà RONALDO
PEREIRA SALES Juiz de Direito Resenha em _____/_____/2021 PROCESSO: 00044354020188140060
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO
PEREIRA SALES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2021 AUTOR
DO FATO:A. C. VITIMA:A. S. V. N. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA [19ª SEMANA NACIONAL JUSTIÃA PELA PAZ EM
CASA] PROCEDIMENTO DE APLICAÃÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGENCIA - LEI MARIA DA
PENHA Nº.: 0004435-40.2018.8.14.0060 REPRESENTANTE: AUTORIDADE POLICIAL - PCPA
REPRESENTADO: ALESSANDRO CARDOSO VÃTIMA: ALYNNE SYLVANA VAZ NUNES SENTENÃA Â
      Trata-se de pedido de concessão de medidas protetivas de urgência previstas na lei nº
11.340/2006, formulado em 08/05/2018 pelo Delegado(a) de PolÃ-cia Civil deste municÃ-pio em face de
ALESSANDRO CARDOSO, e em favor de Ofendida ALYNNE SYLVANA VAZ NUNES. Â Â Â Â Â Â Â As
medidas pleiteadas foram liminarmente concedidas em 22/01/2019, conforme decisão de fls. 13 dos
autos. Deste modo, foi determinado: a) proibição de se aproximar da Ofendida; b) proibição de
manter contato com a ofendida.                Determinada a citação do
Representado e notificação da ofendida, nenhum deles foi localizado, nem mesmo por telefone.   Â
    Assim, foi determinada a citação do requerido por edital (cumprido às fls. 22 em 09/09/2019).
               Remetidos os autos ao MP, opinou pela estabilização das medidas em
06/08/2021.        Vindo-me os autos conclusos, decido.        A Lei nº 11.340/2006
instituiu uma série de medidas ditas protetivas, de natureza cautelar, destinadas a salvaguardar a
incolumidade fÃ-sica, psicológica e patrimonial da mulher vÃ-tima de violência doméstica.       Â
Com a ressalva do meu pessoal entendimento, é adotado no âmbito deste E. Tribunal o procedimento
cÃ-vel em ações que versam sobre a concessão de medidas protetivas de urgência previstas na Lei
Maria da Penha (LMP), mais especificamente aquele previsto no Livro V, TÃ-tulo II, CapÃ-tulo II, do CPC
(Tutela Antecipada requerida em Caráter Antecedente). Assim, o procedimento de aplicação de
medidas protetivas de urgência é autônomo, e analisa o estado de perigo atual e iminente da
Ofendida.        No caso em tela, ocorrida a representação e estando o pedido devidamente
instruÃ-do com provas aptas a caracterizar o estado de perigo da ofendida em face das atitudes agressivas
do suposto ofensor, foram concedidas as medidas em caráter liminar, as quais se encontram em pleno
vigor há mais de 03 (três) anos.        Em virtude do lapso temporal decorrido, sem que
houvesse qualquer nova manifestação da vÃ-tima, é necessário discordar do parecer ministerial, pois
entendo que inexistem elementos que comprovem a necessidade de estabilização das medidas, ou, em
outras palavras, não há elemento atual que demonstre a necessidade de manutenção das medidas.
       Por fim, anoto que as medidas protetivas constituem meio de acautelar a mulher em
situação de risco iminente, afastando-a da violência. No entanto, em contrapartida, o(a) suposto(a)
agressor(a) deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos; logo não se pode eternizar
uma medida de constrição à liberdade da pessoa.        Deste modo, verificando a ausência
de interesse/necessidade atual da Ofendida, revogo as medidas protetivas de urgência previamente
aplicadas e declaro extinto o presente processo sem resolução de mérito nos termos do art. 485,
inciso IV, do CPC.        P.R.I. Cumpra-se, servindo a presente sentença como
MANDADO/OFÃCIO.        Ciência ao MP e à Autoridade Policial Representante.       Â
Ciência à s partes (pessoalmente ou, caso não sejam localizadas, por edital, com prazo de 30 dias)  Â
     Após o trânsito em julgado, arquivem-se.        Tomé-açu/PA, 24/11/2021 JOSÃ
RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO: 00049561920178140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES
A??o: Ação de Alimentos de Infância e Juventude em: 24/11/2021 REQUERENTE:A. L. C.
REQUERENTE:A. A. L. C. REQUERENTE:A. L. C. REPRESENTANTE:FRANCIANE DE SOUZA LIMA
REQUERIDO:ALEX MANOEL ROMAO DA CONCEICAO. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA
DO ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0004956-
19.2017.8140060 DESPACHO  1.     Redesigno a audiência de conciliação para o dia
05/04/2022, às 10h00. 2.     Renovem-se as diligências de fls. 08, atentando-se para o novo
1062
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
PEREIRA SALES, INTIME-SE o Advogado Dr. ANDRà NUMAZAWUA, OAB Nº 9384, para apresentar
Alegações Finais em favor do denunciado Jacenildo de Sales Barbosa. Tomé-Açu/Pa., 24 de
novembro de 2021. Belª YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00075971420168140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2021
VITIMA:M. N. V. L. DENUNCIADO:ANTONIO JOSE MACARIO DOS SANTOS. PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO
Nº 00075971420168140060 DESPACHO 1.     Em face da certidão retro, retifique-se a
autuação para excluir o nome da vÃ-tima e incluir o nome do acusado, ficando aquela dispensada das
medidas cautelares a ela aplicadas, o que ora revogo. 2.     Cumpra-se o despacho de fls. 131.  Â
   Tomé-Açu, 24 de novembro de 2021. JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito
PROCESSO: 00078517920198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 24/11/2021 REQUERENTE:ZENILDA TAVARES AMARAL
Representante(s): OAB 27902 - LUANA PANCIERE DONADIA (ADVOGADO) REQUERIDO:INNS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0007851-
79.2019.8140090 DESPACHO 1.     Não vislumbrando a possibilidade de acordo, passo ao
saneamento do processo, tendo por legÃ-timas as partes e presentes as demais condições da ação
e pressupostos processuais. 2.     Faculto às partes o prazo de 10 (dez) dias para, conjuntamente,
deduzirem os pontos controvertidos da demanda e as questões de direito aplicáveis ao caso. 3.   Â
 Designo, desde logo, audiência de instrução e julgamento para o dia 09/11/2022, à s 09h00m. 4. Â
   Intimem-se, devendo as partes apresentarem suas testemunhas independentemente de
intimação. 5.     Intimem-se as partes para, no prazo de dez dias, dizer se tem outras provas a
produzir, especificando-as e indicando a sua finalidade. 6.     A intimação do INSS deve ser
pessoal, com vista dos autos. Prestigiando o Provimento 003/2009 - CJ e em atenção ao princÃ-pio
constitucional da razoável duração do processo, bem como os princÃ-pios da eficiência, economia e
celeridade processual, servirá cópia digitalizada do presente como mandado, devendo ser cumprido no
endereço fornecido na peça inicial. Tomé-Açu, 19 de novembro de 2021. JOSà RONALDO
PEREIRA SALES Juiz de Direito Resenha em _____/_____/2021 PROCESSO: 00078916120198140060
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO
PEREIRA SALES A??o: Procedimento Comum Cível em: 24/11/2021 REQUERENTE:JOSIANE COZER
CAPELLI Representante(s): OAB 27902 - LUANA PANCIERE DONADIA (ADVOGADO)
REQUERIDO:INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO
Nº 0007891-61.2019.8140060 DESPACHO 1.     Designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 06/10/2022, às 13h00m. 2.     Intimem-se, devendo as partes apresentarem
suas testemunhas independentemente de intimação. A intimação do INSS deve ser pessoal, com
vista dos autos. Prestigiando o Provimento 003/2009 - CJ e em atenção ao princÃ-pio constitucional da
razoável duração do processo, bem como os princÃ-pios da eficiência, economia e celeridade
processual, servirá cópia digitalizada do presente como mandado, devendo ser cumprido no endereço
fornecido na peça inicial. Tomé-Açu, 19 de novembro de 2021. JOSà RONALDO PEREIRA SALES
Juiz de Direito Resenha em _____/_____/2021 PROCESSO: 00080056820178140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES
A??o: Procedimento Comum em: 24/11/2021 AUTOR:NATALINO DA COSTA E COSTA VITIMA:M. A. J.
F. S. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE TOMÃ-AÃU
- VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0008005-68.2017.8140060 SENTENÃA          Trata-se de
Ação Penal promovida pelo Ministério Público em face de NATALINO DA COSTA E COSTA, pelo
delito do art. 180, §3º do CPB.          De acordo com os autos, o fato ocorreu em
15/07/2017 à época dos fatos, acusado era menor de 21 anos, deduzindo-se pela metade o prazo
prescricional. A denúncia foi recebida em 31/01/2019 (fls. 28), operando-se a interrupção do prazo
prescricional.          Desde então já transcorreram mais de 2 anos.          O
Ministério Público se manifestou pela extinção da punibilidade.          Verifico, assim, ter
decorrido o prazo fixado no art. 109, V, do Código Penal para que o Estado exercitasse a sua pretensão
punitiva, fulminada pela prescrição.          Tratando-se de matéria de ordem pública,
pode o Juiz declará-la a qualquer tempo, inclusive de ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do CPP.      Â
   Ante o exposto, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE, com fundamento no art. 109, c/c o art. 107, IV,
do CP, do fato atribuÃ-do ao acusado pela ocorrência da prescrição.          Sem custas. Â
1066
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
não sejam localizadas, por edital, com prazo de 30 dias)        Após o trânsito em julgado,
arquivem-se.        Tomé-açu/PA, 24/11/2021 JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de
Direito PROCESSO: 00097519720198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o:
Inventário em: 24/11/2021 INVENTARIANTE:JUNKO ODAJIMA TANAKA Representante(s): OAB 8464-A -
CASSIA ROSANA MOREIRA DA SILVA E MARTINS (ADVOGADO) REPRESENTADO:ANGELA SAORI
TANAKA REPRESENTADO:NELSON YUJI TANAKA REPRESENTADO:ROSENITA MAIA TANAKA
R EPRESEN TADO:E LS ON S E IJI TA NA K A RE P RE S E NT A NT E : RE G I NA NA O MI T A N A K A
INVENTARIADO:ISAO TANAKA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0009751-97.2019.8140060 DESPACHO 1.Â
    Citem-se os herdeiros indicados a fls. 04 para os termos do inventário. 2.     ConcluÃ-das
as citações, dê-se vistas às partes, no prazo comum de 15 dias, para se manifestarem sobre o
pedido inicial, nos termos do art. 627 do CPC. Tomé-Açu/PA, 19 de novembro de 2021. JOSÃ
RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito Resenha em _____/_____/2019 PROCESSO:
00098145920188140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
24/11/2021 VITIMA:R. C. S. AUTOR:VANILDO CHERMONT SILVA. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA [19ª SEMANA NACIONAL
JUSTIÃA PELA PAZ EM CASA] PROCEDIMENTO DE APLICAÃÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE
URGENCIA - LEI MARIA DA PENHA Nº.: 0009814-59.2018.8.14.0060 REPRESENTANTE:
AUTORIDADE POLICIAL - PCPA REPRESENTADO: VANILDO CHERMONT SILVA VÃTIMA:
ROSANGELA CHERMONT SILVA SENTENÃA        Trata-se de pedido de concessão de
medidas protetivas de urgência previstas na lei nº 11.340/2006, formulado em 03/10/2018 pelo
Delegado(a) de PolÃ-cia Civil deste municÃ-pio em face de VANILDO CHERMONT SILVA, e em favor de
Ofendida ROSANGELA CHERMONT SILVA. Â Â Â Â Â Â Â As medidas pleiteadas foram liminarmente
concedidas em 07/11/2018, conforme decisão de fls. 10/11 dos autos. Deste modo, foi determinado: a)
proibição de se aproximar da Ofendida; b) proibição de manter contato com a ofendida.      Â
         Determinada a citação do Representado e notificação da ofendida, ela foi
devidamente localizada, tomando ciência da decisão mencionada em 10/01/2019. O requerido, por sua
vez, não foi encontrado, havendo noticias de que teria se mudado para o municÃ-pio de Bragança/PA.
Assim, foi determinada sua citação por edital (cumprido à s fls. 25 em 05/11/2019).         Â
      Remetidos os autos ao MP, opinou pela estabilização das medidas em 06/08/2021.   Â
    Vindo-me os autos conclusos, decido.        A Lei nº 11.340/2006 instituiu uma série
de medidas ditas protetivas, de natureza cautelar, destinadas a salvaguardar a incolumidade fÃ-sica,
psicológica e patrimonial da mulher vÃ-tima de violência doméstica.        Com a ressalva do
meu pessoal entendimento, é adotado no âmbito deste E. Tribunal o procedimento cÃ-vel em ações
que versam sobre a concessão de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha
(LMP), mais especificamente aquele previsto no Livro V, TÃ-tulo II, CapÃ-tulo II, do CPC (Tutela Antecipada
requerida em Caráter Antecedente). Assim, o procedimento de aplicação de medidas protetivas de
urgência é autônomo, e analisa o estado de perigo atual e iminente da Ofendida.        No
caso em tela, ocorrida a representação e estando o pedido devidamente instruÃ-do com provas aptas a
caracterizar o estado de perigo da ofendida em face das atitudes agressivas do suposto ofensor, foram
concedidas as medidas em caráter liminar, as quais se encontram em pleno vigor há mais de 03 (três)
anos. Â Â Â Â Â Â Â Em virtude do lapso temporal decorrido, sem que houvesse qualquer nova
manifestação da vÃ-tima, é necessário discordar do parecer ministerial, pois entendo que inexistem
elementos que comprovem a necessidade de estabilização das medidas, ou, em outras palavras, não
há elemento atual que demonstre a necessidade de manutenção das medidas.        Por fim,
anoto que as medidas protetivas constituem meio de acautelar a mulher em situação de risco iminente,
afastando-a da violência. No entanto, em contrapartida, o(a) suposto(a) agressor(a) deve ter os seus
direitos fundamentais, também, protegidos; logo não se pode eternizar uma medida de constrição Ã
liberdade da pessoa.        Deste modo, verificando a ausência de interesse/necessidade atual
da Ofendida, revogo as medidas protetivas de urgência previamente aplicadas e declaro extinto o
presente processo sem resolução de mérito nos termos do art. 485, inciso IV, do CPC.       Â
P.R.I. Cumpra-se, servindo a presente sentença como MANDADO/OFÃCIO.        Ciência ao
MP e à Autoridade Policial Representante.        Ciência às partes (pessoalmente ou, caso
não sejam localizadas, por edital, com prazo de 30 dias)        Após o trânsito em julgado,
arquivem-se.        Tomé-açu/PA, 24/11/2021 JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de
Direito PROCESSO: 00099497120188140060 PROCESSO ANTIGO: ----
1069
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Representante.        Ciência às partes (pessoalmente ou, caso não sejam localizadas, por
edital, com prazo de 30 dias)        Após o trânsito em julgado, arquivem-se.       Â
Tomé-açu/PA, 24/11/2021 JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO:
00119749120178140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Averiguação de Paternidade em: 24/11/2021
REPRESENTADO:ALESSANDRO BARROS PASTANA REPRESENTANTE:SARA BARROS PASTANA
REQUERIDO:FABIO RODRIGUES. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0011974-91.2017.8140060
DESPACHO  1.     Acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo de 30 (trinta) dias. 2.   Â
 Após, conclusos.            Tomé-Açu, 19 de novembro de 2021. JOSà RONALDO
PEREIRA SALES Juiz de Direito Resenha em: ___/___/2021 PROCESSO: 00119757620178140060
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO
PEREIRA SALES A??o: Averiguação de Paternidade em: 24/11/2021 REPRESENTADO:A. A. B. P.
REPRESENTANTE:SARA BARROS PASTANA REQUERIDO:PAULO JUNIOR MORAES GAIA. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA
PROCESSO Nº 0011975-76.2017.8140060 DECISÃO Comprovado o vÃ-nculo de parentesco, consoante
resultado do exame de DNA acostado às fls. 31/32 dos autos, fixo os alimentos provisórios à razão de
um salário mÃ-nimo ou 20% do salário do requerido, se empregado, incluÃ-das, neste caso, todas as
vantagens pecuniárias, inclusive 13º salário e férias, contados da citação inicial. Os alimentos
provisórios serão devidos a partir da intimação do requerido da presente decisão e o valor deve ser
pago à genitora da menor, mediante recibo, ou em conta bancária para tanto destinada, até o dia 10 do
mês subsequente. Designo o dia 09/11/2022, às 12h00m, para audiência de conciliação,
instrução e julgamento, a qual deverão comparecer as partes, acompanhadas de patronos e
testemunhas (até três), independente de prévio depósito de rol. Ciência ao MP. Publique-se.
Cumpra-se observando as disposições da Lei de Alimentos (Lei nº 5478/68), em especial o art. 5º.
Tomé-Açu/PA, 19 de novembro de 2021. JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito Resenha
em _____/_____/2019 PROCESSO: 00124148720178140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o:
Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 24/11/2021 REPRESENTADO:P. H. G. C.
REPRESENTANTE:RAIANE DA SILVA GODOY Representante(s): OAB 22628 - DAVI RABELLO LEAO
(ADVOGADO) REQUERIDO:PEDRO RICARDO SILVA CRUZ. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA PROCESSO Nº 0012414-
87.2017.8140060 DESPACHO Designo o dia 07/12/2022, às 09h00m, para audiência de conciliação,
instrução e julgamento, a qual deverão comparecer as partes, acompanhadas de patronos e
testemunhas (até três), independente de prévio depósito de rol. Expeça-se Carta Precatória para
a citação e intimação o requerido. Intime-se a parte requerente. Ciência ao MP. Tomé-Açu/PA,
19 de novembro de 2021. JOSÃ RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito Resenha em
_____/_____/2019 PROCESSO: 00000412420178140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 FLAGRANTEADO:CLENICE PEREIRA SANTOS VITIMA:A. C. O.
E. . EDITAL DE CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL PROCESSO 0000041-
24.2017.8.14.0060 DENUNCIADO (a): CLENICE PEREIRA SANTOS O Dr. JOSÃ RONALDO PEREIRA
SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ
SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam perante
este JuÃ-zo, os autos da Ação Penal nº 0000041-24.2017.8.14.0060, que a Justiça Pública
representada pelo Ministério Público Estadual move em face de CLENICE PEREIRA SANTOS,
brasileira, baiana, filha de José Pereira Santos e de Helena Paixão Santos, pela prática de infração
penal tipificada no artigo 33, c/c art. 40, III, ambos da Lei nº 11.343/2006, e como consta dos autos que o
referido acusado não se encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu paradeiro é
incerto e não sabido para ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO, de todos os
termos da Ação, bem como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando
sua Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua Defesa Preliminar,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP, contados da data
da publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu-Pa, aos 25 de
novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei, subscrevi e assino de ordem
do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA PROCESSO:
00001847620188140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTOR:EVERALDO
1073
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
declaro extinto o presente processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, incisos I e VI,
do CPC.        Sem custas.        Ciência à Autoridade Policial Representante, ao MP e
à Ofendida (pessoalmente ou por edital).        P.R.I.C., e, após, certifique-se o trânsito em
julgado e arquive-se.        Tomé-açu/PA, 25/11/2021 JOSà RONALDO PEREIRA SALES
Juiz de Direito PROCESSO: 00015230220208140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:M. R. E. S. AUTOR DO
FATO:DORIELSON BRAGA DO ESPIRITO SANTO. [19ª SEMANA NACIONAL JUSTIÃA PELA PAZ EM
CASA] MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÃNCIA (LEI MARIA DA PENHA) CRIMINAL (1268) PROCESSO
Nº 0001523-02.2020.8.14.0060 AUTORIDADE REPRESENTANTE: AUTORIDADE POLICIAL
REQUERIDO: DORIELSON BRAGA DO ESPIRITO SANTO OFENDIDA:Â MARIA RAIMUNDA DO
ESPIRITO SANTO INTERESSADO: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ SENTENÃA
ESTABILIZAÃÃO EFEITOS TUTELA ANTECEDENTE Â Â Â Â Â Â Â Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de
demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da
Penha.        Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram
deferidas medidas protetivas em favor da vÃ-tima (fls. 06), são elas: 1) proibição ao representado de
manter contato com a ofendida; 2) proibição ao representado de se aproximar da ofendida.      Â
 A ofendida foi notificada e o representado foi intimado/citado (fls. 09 e 12).        O Ministério
Público se manifestou pela revogação das medidas protetivas, em vista do lapso temporal decorrido
sem movimentação nos autos (fls. 14).        Vieram-me os autos conclusos. à o relatório.
Decido. Â Â Â Â Â Â Â Inicialmente, destaco que as medidas protetivas deferidas nos presentes autos
objetivam a proteção da autora quanto aos impasses existentes entre a própria e o réu no âmbito
familiar, enquadrando-se claramente na disposição do art. 22 da Lei n. 11.340/06.       Â
Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide,
conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer a revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo
como verdadeiros os fatos declarados pela vÃ-tima (art. 344 do NCPC).        Desnecessária
maior produção de provas nesta demanda, cautelar e autônoma, vez que visa resguardar a vÃ-tima de
situação de violência ou ameaça iminente, cuja prova se satisfaz, em regra, para fins acautelatórios,
com a realização do BO e sua oitiva perante a autoridade policial, o que se verifica nos presentes
autos.        Não obstante, verifico que pleito não foi contraditado ou, de qualquer modo,
oposto pelo requerido, não havendo demonstrado qualquer prejuÃ-zo que possa lhe provir da
manutenção das medidas outrora estabelecidas, ônus este que lhe incumbia, caso pretendesse ver
revogada a benesse autoral.        Desta feita, diante do caráter acautelatório das medidas
protetivas deferidas, não logrando o réu provar em sentido diverso, e, ainda, em discordância com o
parecer ministerial, haja vista o curto lapso temporal, tenho que a manutenção da decisão de fls. 06
é medida a ser adotada, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e
por via de consequência procedo à extinção do processo.        Por outro lado, entendo que
as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos
fundamentais, também, protegidos, logo não se pode eternizar uma medida de constrição Ã
liberdade da pessoa. Destaco que o entendimento da jurisprudência pátria é solido no sentido de que
às medidas protetivas deve ser fixado um prazo.        Desta forma, entendo que decorrido 01
(um) ano da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar.        Registre-se que,
após a revogação da cautelar, não há impedimento algum da Ofendida pleitear renovação das
medidas em eventual necessidade.        Diante do exposto, em observância às regras
processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no inÃ-cio do
processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do
CPC, e por via de consequência, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, de acordo com o
art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo perÃ-odo de 01 (um) ano,
contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal,
inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Â
      Dê-se ciência à Autoridade Policial e ao MP.        Dê-se ciência ao Requerido
de que, além das consequências mencionadas na decisão que fixou as medidas protetivas em seu
desfavor, em eventual descumprimento de medidas protetivas de urgência poderá acarretar a
caracterização do crime previsto no art. 24-A da Lei nº 11.340/2006 (incluÃ-do pela Lei nº 13.641,
publicada em 04/04/2018.        Dê-se ciência, ainda, à Ofendida.        Havendo
ação penal correlata ao presente procedimento, junte-se cópia desta presente decisão nos referidos
1075
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
como MANDADO/OFÃCIO. Não sendo qualquer das partes localizada para intimação, desde já,
determino seja intimados(as) via edital, com prazo de 30 dias. Â Â Â Â Â Â Â Com o cumprimento das
formalidades acima, baixa e arquivamento do presente feito.        Tomé-açu/PA, 25/11/2021
JOSE RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO: 00024039120208140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:M. S. P. B.
ACUSADO:CLEIB DA SILVA FIGUEIREDO. [19ª SEMANA NACIONAL JUSTIÃA PELA PAZ EM CASA]
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÃNCIA (LEI MARIA DA PENHA) CRIMINAL (1268) PROCESSO Nº
0002403-91.2020.8.14.0060 AUTORIDADE REPRESENTANTE: AUTORIDADE POLICIAL REQUERIDO:
CLEIB DA SILVA FIGUEIREDO OFENDIDA: MARIA DO SOCORRO PAIXAO BATISTA INTERESSADO:
MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ SENTENÃA ESTABILIZAÃÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE        Vistos.        Trata-se de demanda que visa a aplicação de
medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. Â Â Â Â Â Â Â Considerando as
provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da
vÃ-tima (fls. 08), são elas: 1) proibição ao representado de manter contato com a ofendida; 2)
proibição ao representado de se aproximar da ofendida.        A ofendida foi notificada e o
representado foi intimado/citado (fls. 10 e 12).        O Ministério Público se manifestou pela
revogação das medidas protetivas, em vista do lapso temporal decorrido sem movimentação nos
autos (fls. 14).        Vieram-me os autos conclusos. à o relatório. Decido.       Â
Inicialmente, destaco que as medidas protetivas deferidas nos presentes autos objetivam a proteção da
autora quanto aos impasses existentes entre a própria e o réu no âmbito familiar, enquadrando-se
claramente na disposição do art. 22 da Lei n. 11.340/06.        Depreende-se do disposto no
art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido
quando ocorrer a revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados
pela vÃ-tima (art. 344 do NCPC).        Desnecessária maior produção de provas nesta
demanda, cautelar e autônoma, vez que visa resguardar a vÃ-tima de situação de violência ou
ameaça iminente, cuja prova se satisfaz, em regra, para fins acautelatórios, com a realização do BO
e sua oitiva perante a autoridade policial, o que se verifica nos presentes autos.        Não
obstante, verifico que pleito não foi contraditado ou, de qualquer modo, oposto pelo requerido, não
havendo demonstrado qualquer prejuÃ-zo que possa lhe provir da manutenção das medidas outrora
estabelecidas, ônus este que lhe incumbia, caso pretendesse ver revogada a benesse autoral.     Â
  Desta feita, diante do caráter acautelatório das medidas protetivas deferidas, não logrando o réu
provar em sentido diverso, e, ainda, em discordância com o parecer ministerial, haja vista o curto lapso
temporal, tenho que a manutenção da decisão de fls. 08 é medida a ser adotada, razão pela qual
tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo Ã
extinção do processo.        Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio
cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-la da violência, mas, em
contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também,
protegidos, logo não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. Destaco que
o entendimento da jurisprudência pátria é solido no sentido de que às medidas protetivas deve ser
fixado um prazo.        Desta forma, entendo que decorrido 01 (um) ano da estabilização da
decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja manifestação das partes, conclui-se pela
desnecessidade da cautelar.        Registre-se que, após a revogação da cautelar, não há
impedimento algum da Ofendida pleitear renovação das medidas em eventual necessidade.     Â
  Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a
estabilização da tutela antecipada deferida no inÃ-cio do processo e mantenho as medidas protetivas já
fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, julgo extinto o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas
deferidas terão validade pelo perÃ-odo de 01 (um) ano, contados da presente decisão, ou na existência
da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de
sentença condenatória transitada em julgado.        Dê-se ciência à Autoridade Policial e ao
MP.        Dê-se ciência ao Requerido de que, além das consequências mencionadas na
decisão que fixou as medidas protetivas em seu desfavor, em eventual descumprimento de medidas
protetivas de urgência poderá acarretar a caracterização do crime previsto no art. 24-A da Lei nº
11.340/2006 (incluÃ-do pela Lei nº 13.641, publicada em 04/04/2018.        Dê-se ciência,
ainda, à Ofendida.        Havendo ação penal correlata ao presente procedimento, junte-se
cópia desta presente decisão nos referidos autos.        P.R.I. Cumpra-se, servindo a presente
como MANDADO/OFÃCIO. Não sendo qualquer das partes localizada para intimação, desde já,
1077
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
determino seja intimados(as) via edital, com prazo de 30 dias. Â Â Â Â Â Â Â Com o cumprimento das
formalidades acima, baixa e arquivamento do presente feito.        Tomé-açu/PA, 25/11/2021
JOSE RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO: 00024255720178140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTOR:TATIANE DOMINGOS E SALES DA
SILVA VITIMA:R. M. E. S. . ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARÃ COMARCA DE TOMÃ-AÃU DISPENSADO O RELATÃRIO POR FORÃA DO ART. 81,
§3º DA L EI N.º9.099/95. SATISFEITO OS REQUISITOS LEGAIS, HOMOLOGO O ACORDO
FIRMADO EMAUDIÃNCIA PARA QUE SURTA SEUS EFEITOS LEGAIS E DECLARO EXTINTA
APUNIBILIDADE, COM FUNDAMENTO NO ART. 74, PARÃGRAFO ÃNICO, DA LEI 9.099/95.FIXO
MULTA DE UM SALÃRIO MÃNIMO, EM CASO DE DESCUMPRIMENTO DOACORDO, SEM PREJUÃZO
DA RESPONSABILIDADE CRIMINAL. SENTENÃA PUBLICADAEM AUDIÃNCA, SAINDO OS
PRESENTES INTIMADOS. OFICIE-SE A SECRETARIA AESCOLA DA COMUNIDADE CANINDÃ PARA
QUE COMUNIQUE MENSALMENTE OCUMPRIMENTO DAS MEDIDAS ESTABELECIDAS Ã AUTORA,
ENCAMINHANDO AFREQUENCIA. AV. 03 PODERES, S/N, CENTRO, CEP. 68680-000, FONE 3727-
1290 PROCESSO: 00029036020208140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:S. S. S. AUTOR DO
FATO:NILTON SANTIAGO SANTOS. [19ª SEMANA NACIONAL JUSTIÃA PELA PAZ EM CASA]
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÃNCIA (LEI MARIA DA PENHA) CRIMINAL (1268) PROCESSO Nº
0002903-60.2020.8.14.0060 AUTORIDADE REPRESENTANTE: AUTORIDADE POLICIAL REQUERIDO:
NILTON SANTIAGO SANTOS OFENDIDA: SIMONE SILVA DA SILVAÂ INTERESSADO: MINISTÃRIO
PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ SENTENÃA ESTABILIZAÃÃO EFEITOS TUTELA ANTECEDENTE Â Â
     Vistos.        Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas
previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. Â Â Â Â Â Â Â Considerando as provas e
alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vÃ-tima (fls.
07/08), são elas: 1) proibição ao representado de manter contato com a ofendida; 2) proibição ao
representado de se aproximar da ofendida; 3) afastamento do lar. Â Â Â Â Â Â Â A ofendida foi notificada e
o representado foi intimado/citado (fls. 12).        O Ministério Público se manifestou pela
revogação das medidas protetivas, em vista do lapso temporal decorrido sem movimentação nos
autos (fls. 15).        Vieram-me os autos conclusos. à o relatório. Decido.       Â
Inicialmente, destaco que as medidas protetivas deferidas nos presentes autos objetivam a proteção da
autora quanto aos impasses existentes entre a própria e o réu no âmbito familiar, enquadrando-se
claramente na disposição do art. 22 da Lei n. 11.340/06.        Depreende-se do disposto no
art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido
quando ocorrer a revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados
pela vÃ-tima (art. 344 do NCPC).        Desnecessária maior produção de provas nesta
demanda, cautelar e autônoma, vez que visa resguardar a vÃ-tima de situação de violência ou
ameaça iminente, cuja prova se satisfaz, em regra, para fins acautelatórios, com a realização do BO
e sua oitiva perante a autoridade policial, o que se verifica nos presentes autos.        Não
obstante, verifico que pleito não foi contraditado ou, de qualquer modo, oposto pelo requerido, não
havendo demonstrado qualquer prejuÃ-zo que possa lhe provir da manutenção das medidas outrora
estabelecidas, ônus este que lhe incumbia, caso pretendesse ver revogada a benesse autoral.     Â
  Desta feita, diante do caráter acautelatório das medidas protetivas deferidas, não logrando o réu
provar em sentido diverso, e, ainda, em discordância com o parecer ministerial, haja vista o curto lapso
temporal, tenho que a manutenção da decisão de fls. 07/08 é medida a ser adotada, razão pela
qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo Ã
extinção do processo.        Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio
cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-la da violência, mas, em
contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também,
protegidos, logo não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. Destaco que
o entendimento da jurisprudência pátria é solido no sentido de que às medidas protetivas deve ser
fixado um prazo.        Desta forma, entendo que decorrido 01 (um) ano da estabilização da
decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja manifestação das partes, conclui-se pela
desnecessidade da cautelar.        Registre-se que, após a revogação da cautelar, não há
impedimento algum da Ofendida pleitear renovação das medidas em eventual necessidade.     Â
  Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a
estabilização da tutela antecipada deferida no inÃ-cio do processo e mantenho as medidas protetivas já
1078
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, julgo extinto o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas
deferidas terão validade pelo perÃ-odo de 01 (um) ano, contados da presente decisão, ou na existência
da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de
sentença condenatória transitada em julgado.        Dê-se ciência à Autoridade Policial e ao
MP.        Dê-se ciência ao Requerido de que, além das consequências mencionadas na
decisão que fixou as medidas protetivas em seu desfavor, em eventual descumprimento de medidas
protetivas de urgência poderá acarretar a caracterização do crime previsto no art. 24-A da Lei nº
11.340/2006 (incluÃ-do pela Lei nº 13.641, publicada em 04/04/2018.        Dê-se ciência,
ainda, à Ofendida.        Havendo ação penal correlata ao presente procedimento, junte-se
cópia desta presente decisão nos referidos autos.        P.R.I. Cumpra-se, servindo a presente
como MANDADO/OFÃCIO. Não sendo qualquer das partes localizada para intimação, desde já,
determino seja intimados(as) via edital, com prazo de 30 dias. Â Â Â Â Â Â Â Com o cumprimento das
formalidades acima, baixa e arquivamento do presente feito.        Tomé-açu/PA, 25/11/2021
JOSE RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO: 00030031520208140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 AUTOR DO
FATO:CARLITO MADUREIRA DO CARMO VITIMA:D. R. M. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA [19ª SEMANA NACIONAL
JUSTIÃA PELA PAZ EM CASA] PROCEDIMENTO DE APLICAÃÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE
URGENCIA - LEI MARIA DA PENHA Nº.: 0003003-15.2020.8.14.0060 SENTENÃA        Trata-
se de pedido de concessão de medidas protetivas de urgência previstas na lei nº 11.340/2006,
formulado em 20/07/2020 pelo Delegado(a) de PolÃ-cia Civil deste municÃ-pio em face de CARLITO
MADUREIRA DO CARMO, e em favor de Ofendida DELIANE RIBEIRO MADUREIRA. Â Â Â Â Â Â Â Diz o
requerente, em suma, que a ofendida teria sido vÃ-tima de ameaça perpetrada pelo representado.
Pleiteou, dessa feita, a concessão de medidas protetivas de urgência.        Analisados os
autos, verificou-se que a representação inicial carecia de informações mÃ-nimas para análise do
pleito, mesmo em caráter liminar. Deste modo, foi determinado o retorno dos autos ao Representante em
21/07/2020, para que melhor instruÃ-sse seu pedido, conforme art. 321 do CPC, com prazo adequado Ã
urgência que é própria da natureza deste feito.        Devolvidos os autos em 09/09/2021,
não houve resposta.        Remetidos os autos ao MP, se manifestou pelo arquivamento do
feito.        Era o que havia a relatar. Passo a decidir.        A Lei nº 11.340/2006
instituiu uma série de medidas ditas protetivas, de natureza cautelar, destinadas a salvaguardar a
incolumidade fÃ-sica, psicológica e patrimonial da mulher vÃ-tima de violência doméstica.       Â
Com a ressalva do meu pessoal entendimento, é adotado no âmbito deste E. Tribunal o procedimento
cÃ-vel em ações que versam sobre a concessão de medidas protetivas de urgência previstas na Lei
Maria da Penha (LMP), mais especificamente aquele previsto no Livro V, TÃ-tulo II, CapÃ-tulo II, do CPC
(Tutela Antecipada requerida em Caráter Antecedente).        Assim, o procedimento de
aplicação de medidas protetivas de urgência é autônomo, e analisa o estado de perigo atual e
iminente da Ofendida.        No caso em tela, não foi possÃ-vel a análise do pedido, mesmo em
caráter liminar, ante a ausência de elementos mÃ-nimos. Assim, considerando a ausência de
manifestação da Autoridade Requerente e em vista do tempo decorrido sem novas manifestações
da autoridade policial ou da ofendida, entendo pela ausência de interesse processual no caso em tela,
especificamente no que se refere ao interesse-necessidade, pois a parte pleiteante, em sua omissão,
demonstrou não precisar da intervenção jurisdicional para salvaguardar a incolumidade fÃ-sica,
psicológica e patrimonial da Ofendida, especialmente em caráter atual e iminente.        Deste
modo, indefiro a inicial, conforme art. 330, III e IV, do CPC, e declaro extinto o presente processo sem
resolução de mérito, nos termos do art. 485, incisos I e VI, do CPC.        Sem custas.   Â
    Ciência à Autoridade Policial Representante, ao MP e à Ofendida (pessoalmente ou por edital).
       P.R.I.C., e, após, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se.        Tomé-
açu/PA, 25/11/2021 JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO:
00030439420208140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
25/11/2021 VITIMA:A. H. S. A. AUTOR:JOSUE FURTADO DOS SANTOS. [19ª SEMANA NACIONAL
JUSTIÃA PELA PAZ EM CASA] MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÃNCIA (LEI MARIA DA PENHA)
CRIMINAL (1268) PROCESSO Nº 0003043-94.2020.8.14.0060 AUTORIDADE REPRESENTANTE:
AUTORIDADE POLICIAL REQUERIDO: JOSUE FURTADO SANTOS OFENDIDA:Â ANTONIA ELLEN
SANTOS DE ARAUJO INTERESSADO: MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ SENTENÃA
1079
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
2°, IV, do Provimento n° 006/2006-CJMB, c/c com o art. 1° do Provimento de n° 0006/2009- CJCI, de
ordem do MM juiz de Direito Titular desta Comarca, vistas ao Ministério Público para manifestação.
Tomé-Açu/Pa., 25 de novembro de 2021. Belª YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00032639220208140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Termo
Circunstanciado em: 25/11/2021 AUTOR:RAIANE DOS REIS DA SILVA VITIMA:N. E. G. . PROC.
0003263-92.2020.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1°, § 2°, IV, do Provimento n°
006/2006-CJMB, c/c com o art. 1° do Provimento de n° 0006/2009- CJCI, de ordem do MM juiz de
Direito Titular desta Comarca, vistas ao Ministério Público para manifestação. Tomé-Açu/Pa., 25
de novembro de 2021. Belª YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00033037420208140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
25/11/2021 AUTOR DO FATO:DEIDSON DE SOUZA FERNANDES REPRESENTANTE:MARILENE DE
SOUZA FERNANDES VITIMA:L. S. F. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA [19ª SEMANA NACIONAL JUSTIÃA PELA PAZ EM
CASA] PROCEDIMENTO DE APLICAÃÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGENCIA - LEI MARIA DA
PENHA Nº.: 0003303-74.2020.8.14.0060 SENTENÃA        Trata-se de pedido de concessão
de medidas protetivas de urgência previstas na lei nº 11.340/2006, formulado em 07/08/2020 pelo
Delegado(a) de PolÃ-cia Civil deste municÃ-pio em face de DEIDSON DE SOUZA FERNANDES, e em
favor de Ofendida MARILENE DE SOUZA FERNANDES. Â Â Â Â Â Â Â Diz o requerente, em suma, que a
ofendida teria sido vÃ-tima de ameaça perpetrada pelo representado. Pleiteou, dessa feita, a concessão
de medidas protetivas de urgência.        Analisados os autos, verificou-se que a
representação inicial carecia de informações mÃ-nimas para análise do pleito, mesmo em caráter
liminar. Deste modo, foi determinado o retorno dos autos ao Representante em 11/08/2020, para que
melhor instruÃ-sse seu pedido, conforme art. 321 do CPC, com prazo adequado à urgência que é
própria da natureza deste feito.        Devolvidos os autos em 09/09/2021, não houve resposta.
       Remetidos os autos ao MP, se manifestou pelo arquivamento do feito.        Era o
que havia a relatar. Passo a decidir.        A Lei nº 11.340/2006 instituiu uma série de medidas
ditas protetivas, de natureza cautelar, destinadas a salvaguardar a incolumidade fÃ-sica, psicológica e
patrimonial da mulher vÃ-tima de violência doméstica.        Com a ressalva do meu pessoal
entendimento, é adotado no âmbito deste E. Tribunal o procedimento cÃ-vel em ações que versam
sobre a concessão de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha (LMP), mais
especificamente aquele previsto no Livro V, TÃ-tulo II, CapÃ-tulo II, do CPC (Tutela Antecipada requerida
em Caráter Antecedente).        Assim, o procedimento de aplicação de medidas protetivas
de urgência é autônomo, e analisa o estado de perigo atual e iminente da Ofendida.        No
caso em tela, não foi possÃ-vel a análise do pedido, mesmo em caráter liminar, ante a ausência de
elementos mÃ-nimos. Assim, considerando a ausência de manifestação da Autoridade Requerente e
em vista do tempo decorrido sem novas manifestações da autoridade policial ou da ofendida, entendo
pela ausência de interesse processual no caso em tela, especificamente no que se refere ao interesse-
necessidade, pois a parte pleiteante, em sua omissão, demonstrou não precisar da intervenção
jurisdicional para salvaguardar a incolumidade fÃ-sica, psicológica e patrimonial da Ofendida,
especialmente em caráter atual e iminente.        Deste modo, indefiro a inicial, conforme art.
330, III e IV, do CPC, e declaro extinto o presente processo sem resolução de mérito, nos termos do
art. 485, incisos I e VI, do CPC.        Sem custas.        Ciência à Autoridade Policial
Representante, ao MP e à Ofendida (pessoalmente ou por edital).        P.R.I.C., e, após,
certifique-se o trânsito em julgado e arquive-se.        Tomé-açu/PA, 25/11/2021 JOSÃ
RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO: 00049905720188140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 FLAGRANTEADO:CLEISOM DEAM SOUZA RAAD
FLAGRANTEADO:GLEYCE RODRIGUES DE ALMEIDA VITIMA:E. S. O. . EDITAL DE CITAÃÃO CRIME -
PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL PROCESSO 0004990-57.2018.8.14.0060 DENUNCIADO
(a): GLEYCE RODRIGUES DE ALMEIDA O Dr. JOSà RONALDO PEREIRA SALES, MMº. Juiz de
Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos que o presente
EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os autos da
Ação Penal nº 0004990-57.2018.8.14.0060, que a Justiça Pública representada pelo Ministério
Público Estadual move em face de GLEYCE RODRIGUES DE ALMEIDA, brasileira, paraense, filha de
Ana Lúcia de Almeida e Antônio Rodrigues, pela prática de infração penal tipificada no artigo 155,
§4º, inciso IV, do Código Penal e como consta dos autos que o referido acusado não se encontra
1081
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu paradeiro é incerto e não sabido para ser citado
pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO, de todos os termos da Ação, bem como da
deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando sua Citação EditalÃ-cia, nos
termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP, contados da data da publicação do
presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021.
Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei, subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de
Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA PROCESSO: 00051822420178140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Termo
Circunstanciado em: 25/11/2021 DENUNCIADO:JOAO BATISTA DE CASTRO DAMASCENO VITIMA:A.
C. O. E. . EDITAL DE CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL PROCESSO
0005182-24.2017.8.14.0060 DENUNCIADO (a): JOÃO BATISTA DE CASTRO DAMASCENO O Dr. JOSÃ
RONALDO PEREIRA SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições
legais, etc. Â FAZ SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se
processam perante este JuÃ-zo, os autos da Ação Penal nº 0005182-24.2017.8.14.0060, que a
Justiça Pública representada pelo Ministério Público Estadual move em face de JOÃO BATISTA DE
CASTRO DAMASCENO, brasileiro, paraense, filho de Maria Lúcia de Castro e Adão Moreira
Damasceno, pela prática de infração penal tipificada no artigo 46, § único da Lei 9.605/98 e como
consta dos autos que o referido acusado não se encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e
que seu paradeiro é incerto e não sabido para ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente
CITADO, de todos os termos da Ação, bem como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta
Comarca, determinando sua Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja
oferecida sua Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e
396-A do CPP, contados da data da publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca
de Tomé-Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o
digitei, subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA
PROCESSO: 00052893420188140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANESSA MUNHOZ A??o: Medidas Protetivas de
urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:M. D. Q. M. AUTOR:ADIELSON QUEIROZ
MENDES. EDITAL DE INTIMAÃÃO DE SENTENÃA - PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS PROCESSO Nº
0005289-34.2018.8.14.0060 SENTENCIADO: ADIELSON QUEIROZ MENDES VÃTIMA: MARIA DINALVA
QUEIROZ MENDES O Dr. JOSà RONALDO PEREIRA SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta
Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos que o presente EDITAL lerem ou
dele tomarem conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os autos da MEDIDA PROTETIVA
DE URGÃNCIA, distribuÃ-dos sob o nº 0005289-34.2018.8.14.0060, que figura como vÃ-tima MARIA
DINALVA QUEIROZ MENDES, brasileira, paraense, filha de José Maria Rodrigues de Sousa e Isabel
Queiroz Soares, e como consta nos autos que a parte se encontra em local incerto e não sabido para ser
intimada pessoalmente, pelo presente ficam legalmente INTIMADA, do inteiro teor da r. Sentença
proferida nos autos acima mencionados, a qual possui como dispositivo: ¿DESTE MODO,
VERIFICANDO A AUSÃNCIA DE INTERESSE/NECESSIDADE ATUAL DA OFENDIDA, REVOGO AS
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÃNCIA PREVIAMENTE APLICADAS E DECLARO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DE MÃRITO NOS TERMOS DO ARTG. 485, INCISO IV, DO
CPC.¿ Bem como, da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando suas
Intimações EditalÃ-cia, nos termos do Art. 392, VI, §1º, do CPP, para eventual interposição
recurso no prazo de 5 (cinco) dias, conforme o disposto do art. 593 do CPP, contados da data da
publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu-PA, aos 25 de
novembro de 2021. Eu,..........Geizielly Evangelista de Oliveira, Auxiliar Administrativo, o digitei e subscrevi
e assino de ordem do MM. Juiz de Direito.     Geizielly Evangelista de Oliveira Auxiliar
Administrativo Mat: 189936 - TJE/PA PROCESSO: 00060113920168140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANESSA MUNHOZ A??o: Medidas Protetivas de
urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 AUTOR:CLEBSON ALMEIDA SILVA VITIMA:P. P. P. .
EDITAL DE INTIMAÃÃO DE SENTENÃA - PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS PROCESSO Nº 0006011-
39.2016.8.14.0060 SENTENCIADO: CLEBSON ALMEIDA SILVA VÃTIMA: PRISCILA PANTOJA PAIVA O
Dr. JOSà RONALDO PEREIRA SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas
atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem
conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os autos da MEDIDA PROTETIVA DE URGÃNCIA,
distribuÃ-dos sob o nº 0006011-39.2016.8.14.0060, que figura como vÃ-tima PRISCILA PANTOJA PAIVA,
brasileira, paraense, filha de Manoel Pantoja Paiva e Mirian Moraes Pantoja, e como consta nos autos que
1082
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
a parte se encontra em local incerto e não sabido para ser intimada pessoalmente, pelo presente ficam
legalmente INTIMADA, do inteiro teor da r. Sentença proferida nos autos acima mencionados, a qual
possui como dispositivo: ¿DESTE MODO, VERIFICANDO A AUSÃNCIA DE
INTERESSE/NECESSIDADE ATUAL DA OFENDIDA, REVOGO AS MEDIDAS PROTETIVAS DE
URGÃNCIA PREVIAMENTE APLICADAS E DECLARO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO SEM
RESOLUÃÃO DE MÃRITO NOS TERMOS DO ARTG. 485, INCISO IV, DO CPC.¿ Bem como, da
deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando suas Intimações EditalÃ-cia, nos
termos do Art. 392, VI, §1º, do CPP, para eventual interposição recurso no prazo de 5 (cinco) dias,
conforme o disposto do art. 593 do CPP, contados da data da publicação do presente. Dado e passado
nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu-PA, aos 25 de novembro de 2021. Eu,..........Geizielly
Evangelista de Oliveira, Auxiliar Administrativo, o digitei e subscrevi e assino de ordem do MM. Juiz de
Direito.         Geizielly Evangelista de Oliveira         Auxiliar Administrativo    Â
    Mat: 189936 - TJE/PA PROCESSO: 00062978020178140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 25/11/2021 AUTOR:NATAL DA SILVA PANTOJA VITIMA:A. C. O. E. . EDITAL
DE CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL PROCESSO 0006297-
80.2017.8.14.0060 DENUNCIADO (a): NATAL DA SILVA PANTOJA O Dr. JOSÃ RONALDO PEREIRA
SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ
SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam perante
este JuÃ-zo, os autos da Ação Penal nº 0006297-80.2017.8.14.0060, que a Justiça Pública
representada pelo Ministério Público Estadual move em face de 1- NATAL DA SILVA PANTOJA,
brasileiro, paraense, filho de Maria da Silva Pantoja e Faustino Gonçalves Pantoja, pela prática de
infração penal tipificada no artigo 180, §3º, do Código Penal Brasileiro e como consta dos autos
que o referido acusado não se encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu paradeiro
é incerto e não sabido para ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO, de todos
os termos da Ação, bem como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca,
determinando sua Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua
Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP,
contados da data da publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-
Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei,
subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA
PROCESSO: 00065717320198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:JORDAN DA CONCEICAO GOMES
DENUNCIADO:ALAN SANTOS COSTA VITIMA:H. A. V. V. . EDITAL DE CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE
15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL PROCESSO 0006571-73.2019.8.14.0060 DENUNCIADO (a): ALAN
SANTOS COSTA E JORDAN DA CONCEIÃÃO GOMES O Dr. JOSÃ RONALDO PEREIRA SALES,
MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos
que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os
autos da Ação Penal nº 0006571-73.2019.8.14.0060, que a Justiça Pública representada pelo
Ministério Público Estadual move em face de ALAN SANTOS COSTA, brasileiro, paraense, filho de
José da Conceição Costa e Clenice Ferreira Costa, E JORDAN DA CONCEIÃÃO GOMES, vulgo
¿GUDIBÃO¿, brasileiro, paraense, filho de Antônia da Conceição Gomes, pela prática de
infração penal tipificada no artigo 121, § 2º, incisos II e IV do Código Penal e como consta dos
autos que o referido acusado não se encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu
paradeiro é incerto e não sabido para ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO,
de todos os termos da Ação, bem como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca,
determinando sua Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua
Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP,
contados da data da publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-
Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei,
subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA
PROCESSO: 00078238220178140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTOR:COSME FERREIRA RODRIGUES VITIMA:A. C. O. E. .
EDITAL DE CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL PROCESSO 0007823-
82.2017.8.14.0060 DENUNCIADO (a): COSME FERREIRA RODRIGUES O Dr. JOSÃ RONALDO
PEREIRA SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.
1083
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
 FAZ SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam
perante este JuÃ-zo, os autos da Ação Penal nº 0007823-82.2017.8.14.0060, que a Justiça Pública
representada pelo Ministério Público Estadual move em face de 1- COSME FERREIRA RODRIGUES,
brasileiro, paraense, filho de Neuza Ferreira Rodrigues e Isidio Pastana Rodrigues, pela prática de
infração penal tipificada no artigo 46, Parágrafo Ãnico, da Lei nº 9.605/98 e como consta dos autos
que o referido acusado não se encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu paradeiro
é incerto e não sabido para ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO, de todos
os termos da Ação, bem como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca,
determinando sua Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua
Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP,
contados da data da publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-
Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei,
subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA
PROCESSO: 00083624820178140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 ACUSADO:R J INDUSRRIA E COMERCIO LTDA ME
REPRESENTANTE:INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE IBAMAPA. EDITAL DE CITAÃÃO
CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL PROCESSO 0008362-48.2017.8.14.0060
DENUNCIADO (a): R.J. INDÃSTRIA E COMÃRCIO LTDA - ME O Dr. JOSÃ RONALDO PEREIRA SALES,
MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos
que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os
autos da Ação Penal nº 0008362-48.2017.8.14.0060, que a Justiça Pública representada pelo
Ministério Público Estadual move em face de 1- R.J. INDÃSTRIA E COMÃRCIO LTDA - ME, Pessoa
JurÃ-dica de direito privado, CNPJ 12.963.409/0001-92, pela prática de infração penal tipificada no
artigo 46, Parágrafo Ãnico, da Lei nº 9.605/98 e como consta dos autos que o referido acusado não se
encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu paradeiro é incerto e não sabido para
ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO, de todos os termos da Ação, bem
como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando sua Citação EditalÃ-cia,
nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP, contados da data da publicação do
presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021.
Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei, subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de
Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA PROCESSO: 00083859120178140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANESSA MUNHOZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 VITIMA:A. C. G. AUTOR:FRANCISCO DE
ASSIS TORQUATO LIMA. EDITAL DE INTIMAÃÃO DE SENTENÃA - PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS
PROCESSO Nº 0008385-91.2017.8.14.0060 SENTENCIADO: FRANCISCO DE ASSIS TORQUATO
LIMA VÃTIMA: ALESSANDRA CECILIA GOES FIRME O Dr. JOSà RONALDO PEREIRA SALES, MMº.
Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos que o
presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os autos
da MEDIDA PROTETIVA DE URGÃNCIA, distribuÃ-dos sob o nº 0008385-91.2017.8.14.0060, que figura
como vÃ-tima ALESSANDRA CECILIA GOES FIRME, brasileira, paraense, filha de Jose Luiz Firme e
Wanderleia dos Santos Goes, e como consta nos autos que a parte se encontra em local incerto e não
sabido para ser intimada pessoalmente, pelo presente ficam legalmente INTIMADA, do inteiro teor da r.
Sentença proferida nos autos acima mencionados, a qual possui como dispositivo: ¿DESTE MODO,
VERIFICANDO A AUSÃNCIA DE INTERESSE/NECESSIDADE ATUAL DA OFENDIDA, REVOGO AS
MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÃNCIA PREVIAMENTE APLICADAS E DECLARO EXTINTO O
PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DE MÃRITO NOS TERMOS DO ARTG. 485, INCISO IV, DO
CPC.¿ Bem como, da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando suas
Intimações EditalÃ-cia, nos termos do Art. 392, VI, §1º, do CPP, para eventual interposição
recurso no prazo de 5 (cinco) dias, conforme o disposto do art. 593 do CPP, contados da data da
publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu-PA, aos 25 de
novembro de 2021. Eu,..........Geizielly Evangelista de Oliveira, Auxiliar Administrativo, o digitei e subscrevi
e assino de ordem do MM. Juiz de Direito.         Geizielly Evangelista de Oliveira       Â
 Auxiliar Administrativo         Mat: 189936 - TJE/PA PROCESSO: 00084640720168140060
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 AUTOR:ERIVAN OLIVEIRA DOS PASSPS
VITIMA:A. C. O. E. . EDITAL DE CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL
1084
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
JOSà RONALDO PEREIRA SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas
atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem
conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os autos da Ação Penal nº 0009396-
92.2016.8.14.0060, que a Justiça Pública representada pelo Ministério Público Estadual move em
face de ROMARIO BRAGANÃA MODESTO, brasileiro, paraense, pela prática de infração penal
tipificada no artigo 180, § 3º, do Código Penal Brasileiro, e como consta dos autos que o referido
acusado não se encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu paradeiro é incerto e
não sabido para ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO, de todos os termos da
Ação, bem como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando sua
Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua Defesa Preliminar, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP, contados da data da
publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu-Pa, aos 25 de
novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei, subscrevi e assino de ordem
do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA PROCESSO:
00094609720198140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MEILI SILVA LIMA A??o: Procedimento Comum em: 25/11/2021 DENUNCIADO:PAULO RICARDO DA
SILVA E SILVA. EDITAL DE CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL
PROCESSO 0009460-97.2019.8.14.0060 DENUNCIADO (a): PAULO RICARDO DA SILVA E SILVA O Dr.
JOSà RONALDO PEREIRA SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas
atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem
conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os autos da Ação Penal nº 0009460-
97.2019.8.14.0060, que a Justiça Pública representada pelo Ministério Público Estadual move em
face de PAULO RICARDO DA SILVA E SILVA, brasileiro, paraense, filho de Paulo Lira da Silva e de
Francisca Cruz da Silva, pela prática de infração penal tipificada no artigo 180, caput, do Código
Penal Brasileiro, e como consta dos autos que o referido acusado não se encontra mais no endereço
acostado na Denúncia, e que seu paradeiro é incerto e não sabido para ser citado pessoalmente, pelo
presente fica legalmente CITADO, de todos os termos da Ação, bem como da deliberação exarada
pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando sua Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP,
para que seja oferecida sua Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto
do art. 396 e 396-A do CPP, contados da data da publicação do presente. Dado e passado nesta
Cidade e Comarca de Tomé-Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima,
Auxiliar Judiciário, o digitei, subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima
Auxiliar Judiciário - TJE/PA PROCESSO: 00101506320188140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANESSA MUNHOZ A??o: Medidas Protetivas de
urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 AUTOR:JAMILSON DA SILVA ROCHA VITIMA:M. D. S.
A. . EDITAL DE INTIMAÃÃO DE SENTENÃA - PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS PROCESSO Nº 0010150-
63.2018.8.14.0060 SENTENCIADO: JAMILSON DA SILVA ROCHA VÃTIMA: MARIA DILMA DA SILVA
AMORIM O Dr. JOSà RONALDO PEREIRA SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso
de suas atribuições legais, etc.  FAZ SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem
conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os autos da MEDIDA PROTETIVA DE URGÃNCIA,
distribuÃ-dos sob o nº 0010150-63.2018.8.14.0060, que figura como vÃ-tima MARIA DILMA DA SILVA
AMORIM, brasileira, paraense, filha de Antônia da Silva Amorim e Milton Carvalho Amorim, e como
consta nos autos que a parte se encontra em local incerto e não sabido para ser intimada pessoalmente,
pelo presente ficam legalmente INTIMADA, do inteiro teor da r. Sentença proferida nos autos acima
mencionados, a qual possui como dispositivo: ¿DESTE MODO, VERIFICANDO A AUSÃNCIA DE
INTERESSE/NECESSIDADE ATUAL DA OFENDIDA, REVOGO AS MEDIDAS PROTETIVAS DE
URGÃNCIA PREVIAMENTE APLICADAS E DECLARO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO SEM
RESOLUÃÃO DE MÃRITO NOS TERMOS DO ARTG. 485, INCISO IV, DO CPC.¿ Bem como, da
deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca, determinando suas Intimações EditalÃ-cia, nos
termos do Art. 392, VI, §1º, do CPP, para eventual interposição recurso no prazo de 5 (cinco) dias,
conforme o disposto do art. 593 do CPP, contados da data da publicação do presente. Dado e passado
nesta Cidade e Comarca de Tomé-Açu-PA, aos 25 de novembro de 2021. Eu,..........Geizielly
Evangelista de Oliveira, Auxiliar Administrativo, o digitei e subscrevi e assino de ordem do MM. Juiz de
Direito.         Geizielly Evangelista de Oliveira         Auxiliar Administrativo    Â
    Mat: 189936 - TJE/PA PROCESSO: 00102914820198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 FLAGRANTEADO:EULER ALMEIDA DE SOUSA. EDITAL DE
CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL PROCESSO 0010291-
1086
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
48.2019.8.14.0060 DENUNCIADO (a): EULER ALMEIDA DE SOUSA O Dr. JOSÃ RONALDO PEREIRA
SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições legais, etc.  FAZ
SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam perante
este JuÃ-zo, os autos da Ação Penal nº 0010291-48.2019.8.14.0060, que a Justiça Pública
representada pelo Ministério Público Estadual move em face de EULER ALMEIDA DE SOUSA,
brasileiro, paraense, filho de Erundina Cascais de Almeida e Jorge Celestino de Sousa, pela prática de
infração penal tipificada no artigo 33, caput, da Lei 11.343/06 c/c da Lei 8.072/90 e como consta dos
autos que o referido acusado não se encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu
paradeiro é incerto e não sabido para ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO,
de todos os termos da Ação, bem como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca,
determinando sua Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua
Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP,
contados da data da publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-
Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei,
subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA
PROCESSO: 00104769120168140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MEILI SILVA LIMA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 VITIMA:A. C. O. E. REU:ERIKA TRINDADE DA SILVA REU:ALEF
FERREIRA DOS SANTOS. EDITAL DE CITAÃÃO CRIME - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS AÃÃO PENAL
PROCESSO 0010476-91.2016.8.14.0060 DENUNCIADO (a): ERIKA TRINDADE DA SILVA O Dr. JOSÃ
RONALDO PEREIRA SALES, MMº. Juiz de Direito Titular desta Comarca, no uso de suas atribuições
legais, etc. Â FAZ SABER aos que o presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se
processam perante este JuÃ-zo, os autos da Ação Penal nº 0010476-91.2016.8.14.0060, que a
Justiça Pública representada pelo Ministério Público Estadual move em face de 1- ERIKA
TRINDADE DA SILVA, brasileira, paraense, filha de Edileusa Santos Trindade e Valdo Pereira da Silva,
pela prática de infração penal tipificada no artigo 306, caput, da Lei nº 9.503/97 e como consta dos
autos que o referido acusado não se encontra mais no endereço acostado na Denúncia, e que seu
paradeiro é incerto e não sabido para ser citado pessoalmente, pelo presente fica legalmente CITADO,
de todos os termos da Ação, bem como da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca,
determinando sua Citação EditalÃ-cia, nos termos do Art. 361 do CPP, para que seja oferecida sua
Defesa Preliminar, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, conforme o disposto do art. 396 e 396-A do CPP,
contados da data da publicação do presente. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Tomé-
Açu-Pa, aos 25 de novembro de 2021. Eu,.............Meili Silva Lima, Auxiliar Judiciário, o digitei,
subscrevi e assino de ordem do MMº. Juiz de Direito. Meili Silva Lima Auxiliar Judiciário - TJE/PA
PROCESSO: 00107530520198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 25/11/2021 AUTOR DO FATO:MARIO JORGE
MONTEIRO DA SILVA VITIMA:S. S. L. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA [19ª SEMANA NACIONAL JUSTIÃA PELA PAZ EM
CASA] PROCEDIMENTO DE APLICAÃÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGENCIA - LEI MARIA DA
PENHA Nº.: 0010753-05.2019.8.14.0060 SENTENÃA        Trata-se de pedido de concessão
de medidas protetivas de urgência previstas na lei nº 11.340/2006, formulado em 19/11/2019 pelo
Delegado(a) de PolÃ-cia Civil deste municÃ-pio em face de MARIO JORGE MONTEIRO DA SILVA, e em
favor de Ofendida SILVANA DA SILVA LIMA. Â Â Â Â Â Â Â Diz o requerente, em suma, que a ofendida
teria sido vÃ-tima de ameaça perpetrada pelo representado. Pleiteou, dessa feita, a concessão de
medidas protetivas de urgência.        Analisados os autos, verificou-se que a representação
inicial carecia de informações mÃ-nimas para análise do pleito, mesmo em caráter liminar. Deste
modo, foi determinado o retorno dos autos ao Representante em 27/11/2019, para que melhor instruÃ-sse
seu pedido, conforme art. 321 do CPC, com prazo adequado à urgência que é própria da natureza
deste feito.        Devolvidos os autos em 09/09/2021, não houve resposta.       Â
Remetidos os autos ao MP, se manifestou pelo arquivamento do feito. Â Â Â Â Â Â Â Era o que havia a
relatar. Passo a decidir.        A Lei nº 11.340/2006 instituiu uma série de medidas ditas
protetivas, de natureza cautelar, destinadas a salvaguardar a incolumidade fÃ-sica, psicológica e
patrimonial da mulher vÃ-tima de violência doméstica.        Com a ressalva do meu pessoal
entendimento, é adotado no âmbito deste E. Tribunal o procedimento cÃ-vel em ações que versam
sobre a concessão de medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha (LMP), mais
especificamente aquele previsto no Livro V, TÃ-tulo II, CapÃ-tulo II, do CPC (Tutela Antecipada requerida
em Caráter Antecedente).        Assim, o procedimento de aplicação de medidas protetivas
1087
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
na Rua Parmalat, s/n, antigo Bar Dejavu, Bairro: Pedreira, Tomé-Açu/PA, e como consta nos autos que
não foi localizado no endereço constante nos autos, conforme certidão do oficial de justiça de fls. 21
dos autos, estando a parte em local incerto e não sabido para ser intimado pessoalmente, pelo presente,
fica legalmente INTIMADO, do inteiro teor da r. Sentença proferida nos autos acima mencionados, a
qual possui como dispositivo:              ¿S E N T E N à A              O
Delegado de PolÃ-cia Civil, Dr. Claúdio Fonseca e Gomes, pleiteou a concessão das Medidas Protetivas
de Urgência em favor de Vilani Pereira de Matos, em face de Gerson da Silva Gonçalves Junior,
partes qualificadas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vieram-me os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
As medidas requeridas foram deferidas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã o breve relato. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Decido.              Observo nos autos que o pedido de medidas protetivas em
benefÃ-cio da requerente foi deferido (decisão de fls. 09-10).              O requerido foi
regularmente intimado dos termos da decisão, conforme certidão de fl. 13. As medidas protetivas,
nesse caso, possuem natureza cautelar cÃ-vel satisfativa. Visam proteger direitos fundamentais, evitando a
continuidade da situação de violência vivenciada pela mulher no âmbito doméstico. Não são
necessariamente preparatórias de qualquer outro processo, seja es te cÃ-vel ou criminal, e ainda n¿o
tem prazo de eficácia, podendo, inclusive, perdurar indefinidamente.              Tomadas
as providencias que obrigam o agressor a fazer ou deixar de fazer algo (separação de corpos,
proibição de aproximação da vÃ-tima, fixação de alimentos, suspensão de visitas ou sua
regulação), depois de intimado o agressor e transcorrido o prazo para manifestação a ação
cautelar de cunho satisfativo deverá ser julgada e, eventualmente, para dar continuidade a execução
continuada das prestações impostas (ali mentos, guarda e visita) o feito poderá ser remetido para a
vara de famÃ-lia ou cÃ-vel. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Neste sentido: STJ - RECURSO ESPECIAL RESP
1419421 GO 2013/0355585-8 (STJ) DATA DE PUBLICAÿO: 07/04/2014 EMENTA: DIREITO
PROCESSUAL CIVIL. VIOLÃNCIA DOMÃSTICA CONTRA A MULHER. MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI
N. 11.340 /2006 (LEI MARIA DA PENHA). INCIDÃNCIA NO ÃMBITO CÃVEL. NATUREZA JURÃDICA.
DESNECESSIDADE DE INQUÃRITO POLICIAL, PROCESSO PENAL OU CIVIL EM CURSO. 1. AS
MEDIDAS PROTETIVAS PREVISTAS NA LEI N. 11.340 /2006, OBSERVADOS OS REQUISITOS
ESPECÃFICOS PARA A CONCESS¿O DE CADA UMA, PODEM SER PLEITEADAS DE FORMA
AUTÃNOMA PARA FINS DE CESSAÿO OU DE ACAUTELAMENTO DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA
CONTRA A MULHER, INDEPENDENTEMENTE DA EXISTÃNCIA, PRESENTE OU POTENCIAL, DE
PROCESSO-CRIME OU AÿO PRINCIPAL CONTRA O SUPOSTO AGRESSOR. 2. NESSA HIPÃTESE,
AS MEDIDAS DE URGÃNCIA PLEITEADAS TER¿O NATUREZA DE CAUTELAR CÃVEL
SATISFATIVA, N¿O SE EXIGINDO INSTRUMENTALIDADE A OUTRO PROCESSO CÃVEL OU
CRIMINAL, HAJA VISTA QUE N¿O SE BUSCA NECESSARIAMENTE GARANTIR A EFICÃCIA
PRÃTICA DA TUTELA PRINCIPAL. "O FIM DAS MEDIDAS PROTETIVAS Ã PROTEGER DIREITOS
FUNDAMENTAIS, EVITANDO A CONTINUIDADE DA VIOLÃNCIA E DAS SITUAÿES QUE A
FAVORECEM. N¿O S¿O, NECESSARIAMENTE, PREPARATÃRIAS DE QUALQUER AÿO
JUDICIAL. N¿O VISAM PROCESSOS, MAS PESSOAS" (DIAS. MARIA BERENICE. A LEI MARIA DA
PENHA NA JUSTIÃA. 3 ED. S¿O PAULO: EDITORA REVISTA DOS TRIBUNAIS, 2012). 3. RECURSO
ESPECIAL N¿O PROVIDO.              Assim, considerando que o único pedido
formulado foi a outorga de medidas protetivas (proibição de aproximação e de contato) e que este
foi deferido em sede de tutela antecipada, tendo sido o requerido dela intimado/citado e permanecido
inerte, confirmo os termos contidos na decisão de fls. 09/10, e julgo extinto o processo com julgamento
de mérito, nos termos do artigo 487, inciso I, do CPC/2015.              Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Certifiquem-se. Cumpram-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpridas todas as
determinações e precluso o presente decisum, arquivem-se os autos¿. ADVERTÃNCIAS a) PRAZO:
O prazo para recurso é de 15 (quinze) dias, findo prazo de publicação do edital. b) PRAZO: O
prazo para Embargos de Declaração é de 05 (cinco) dias, findo prazo de publicação do
edital.               Ademais, da deliberação exarada pelo MMº Juiz desta Comarca,
determinando suas Intimações EditalÃ-cias, para eventual interposição recurso contados da data da
publicação do presente. E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital vai afixado no
lugar de costume deste Fórum e, publicado na forma da lei. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de
Tomé-Açu-PA, aos 25 de novembro de 2021. Eu,.............Yurika Tokuhashi Ota, Analista Judiciária, o
digitei e subscrevi. Belª Yurika Tokuhashi Ota Diretora de Secretaria PROCESSO:
00006847420208140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Inquérito Policial em: ACUSADO: N. C. N. VITIMA: D. G. R. PROCESSO:
00090573620168140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Liberdade Assistida em: SOCIO-EDUCANDO: K. S. S.
1091
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
1092
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Portaria n.°05 /2020 O Exmo. Sr. Dr. ENIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da comarca de Senador
José Porfírio, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais. CONSIDERANDO: a necessidade de
realização de correição EXTRAJUDICIAL na Serventia/cartório extrajudicial de Senador José Porfírio,
Pará; RESOLVE: Designar o funcionário JOSÉ EDILSON DE OLIVEIRA - matrícula 15350, Diretor de
Secretaria da vara Única da Comarca de Senador José Porfírio, para exercer a função de Secretário da
Correição, no período de 14 de dezembro de 2021, a partir das 8:30 horas, conforme edital de correição
ordinária n. 02 /2021, que deverá cumprir com sigilo a função, sob estrita responsabilidade funcional e
mediante termo de compromisso, bem como designar o servidor PEDRO LOPES VIEIRA NETO para
auxiliar nos trabalhos da referida Correição. Publique-se. Registre-se e Cumpra-se Senador José
Porfírio/PA, 12 de novembro de 2021 Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito
O Excelentíssimo Senhor Dr. ENIO MAIA SARAIVA, Juiz Titular da Vara única da Comarca de Senador
José Porfírio, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER o presente edital a todos
quantos virem ou dele tiverem conhecimento que no dia 14 de novembro de 2021, a partir das 08:30
horas será submetida à Correição Extrajudicial Anual a Serventia/Cartório Extrajudicial da Comarca de
Senador José Porfírio, coordenada pelo Exmo. Sr. Dra. Ênio Maia Saraiva, Titular desta Comarca,
incluindo a respectiva Secretaria a ela vinculada. FAZ SABER que, poderá ser tomada por termo, para as
providências cabíveis, toda e qualquer reclamação porventura apresentada pelo Ministério Público,
Defensoria Pública, Advogados, partes interessadas e ao público em geral. E, para que seja levado ao
conhecimento de todos, expede o presente edital, que será publicado no diário de justiça e afixado no local
de costume deste Fórum. Senador José Porfírio, Pará aos 12 dias do mês de novembro de 2021. Ênio
Maia Saraiva Juiz de Direito
E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Contudo, nos instrumentos de representaç¿o às fls. 134/138 n¿o consta procuraç¿o legítima pelo
promovido José Maria de Oliveira. Requerimento do Ministério Público às fls. 165, para fim de oficiar o
Ibama a apresentar cópia integral dos procedimentos oriundos dos autos de infraç¿es administrativas
constantes às fls. 21/24. Audiência de conciliaç¿o realizada às fls. 179/180, na qual o Ministério Público
requereu ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo ¿ SEMAT almejando esclarecer se
houve desmatamento na área que funcionava o porto de embarque e desembarque, bem como para que
haja indicaç¿o do prejuízo. Cópia digitalizada do Processo Administrativo do Ibama (fls. 183). Laudo
Técnico Ambiental apresentado às fls. 185/189 pela SEMAT, indicando a existência de um caminho aberto
na área da Porbrás até o rio Xingu, para embarque e desembarque de madeira, bem como a presença de
resíduos de madeira e regeneraç¿o da vegetaç¿o no local, de modo a concluir que houve supress¿o da
mata há muito tempo. Por fim, atesta o laudo que diante dos fatos provocados pelo fator humano, houve
prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato direto com as chuvas e de
eros¿o. Audiência de instruç¿o e julgamento realizada (fls. 191/193), ocasi¿o em que foi colhido o
depoimento pessoal do promovido Adilson Luiz. Ofício da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade ¿ SEMAS (fls. 198), indicando que a Licença de Operaç¿o ¿ LO nº 724/2008 n¿o
abrangia autorizaç¿o para instalaç¿es portuárias, e que a Porbrás foi autorizada à atividade portuária
somente por meio da Autorizaç¿o de Funcionamento ¿ AF nº 166/2012, vencida em 18/06/2013, e
posteriormente, com a emiss¿o da Licença de Operaç¿o ¿ LO nº 8358/2014, cuja autorizaç¿o ocorreu até
20/03/2017. Ante a n¿o representaç¿o processual do réu José Maria, o Ministério Público pleiteou (fls.
199-V) sua citaç¿o por edital, o que foi realizado em 25/05/2016 (fls. 208), e na mesma manifestaç¿o
requereu nova intimaç¿o à SEMAT para que indique o cálculo do dano ambiental alegado, afirmando que
no laudo apresentado nos autos n¿o há como dimensionar o valor dos danos. Novo laudo emitido pela
SEMAT às fls. 215/223, no qual restou atestado que a área de preservaç¿o permanente, desmatada na
década de 90, foi vegetada novamente ou houve regeneraç¿o natural, conforme imagens obtidas nos
anos de 2012 e 2015. Contestaç¿o apresentada às fls. 226 pelo curador especial do requerido José Maria,
o dr. José Carlos Melém. Renúncia ao mandato (fls. 227) apresentada pela advogada do réu Porbrás (fls.
227/231). Renúncia ao mandato dos requeridos Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe André (fls. 245/251).
Alegaç¿es finais pelo Ministério Público às fls. 235/237, ratificando o pedido de condenaç¿o dos
requeridos ao pagamento de danos morais e materiais. Raz¿es finais apresentadas às fls. 263/266 pela
curadora especial do réu José Maria, aduzindo, em síntese, que este deixou de fazer parte da sociedade
em 15/09/2011, pugnando pelo reconhecimento de decadência. O réu Felipe André foi intimado
pessoalmente (fls. 307-V), mas n¿o constituiu novo procurador nem apresentou memoriais finais,
conforme certid¿o às fls. 308. O promovido Frederico Luiz foi intimado por edital (fls. 311), porém, n¿o
apresentou raz¿es finais nem constituiu novo advogado, conforme certid¿o às fls. 314. Os réus Porbrás e
Adilson Luiz foram intimados às fls. 256, mas n¿o constituíram novo causídico nem apresentaram
memoriais finais, conforme certid¿o às fls. 316. Os autos vieram-me conclusos para sentença. É o relato.
Decido. O art. 129, III, da Constituiç¿o Federal de 1988, atribui ao Ministério Público a legitimidade para
promover aç¿es que visam a proteç¿o do patrimônio público e social, do meio ambiente e outros
interesses difusos e coletivos, justificando, assim, a propositura da presente demanda. De antem¿o, tenho
por bem registrar que reconheço a contestaç¿o dos réus Porbrás, Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe
André na peça juntada às fls. 127/133 pela advogada (dra.) Dominique de Nazaré dos S. Silva, uma vez
que às fls. 134/138 constam as respectivas procuraç¿es. Quanto ao requerido José Maria, considerando
que a advogada acima o englobou na peça contestatória, mas sem apresentar instrumento procuratório do
réu em quest¿o, tenho que a contestaç¿o deste foi apresentada pelo curador especial (dr.) José Carlos
Melém, às fls. 226. Antes de me apreciar o mérito, passo a analisar as preliminares arguidas.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. Em ambas as peças contestatórias, os defensores técnicos
arguiram a ilegitimidade passiva dos réus José Maria, Frederico Luiz e Felipe André, sob a alegaç¿o de
decadência pelo fato destes terem se desligado do quadro societário da ré Porbrás há mais de 03 (três)
anos. Tal preliminar n¿o merece guarida, vez que a atuaç¿o do Ibama, constatando os danos, ocorreu no
ano de 2008, quando os requeridos supraindicados ainda faziam parte do quadro societário da ré Porbrás,
os quais se retiraram apenas no ano de 2011. Nesse aspecto, o art. 1.032 do CC determina a
responsabilização dos sócios retirantes em até 02 (dois) anos, após a averbaç¿o da retirada da sociedade.
Transcrevo: ¿Art. 1.032. A retirada, exclus¿o ou morte do sócio, n¿o o exime, ou a seus herdeiros, da
responsabilidade pelas obrigaç¿es sociais anteriores, até dois anos após averbada a resoluç¿o da
sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto n¿o se requerer a
averbaç¿o¿. Ademais, a presente aç¿o foi distribuída no ano de 2012, de modo que, pelo exposto, resta
clarividente a legitimidade passiva de todos os réus indicados na inicial. PRELIMINAR DE INÉPCIA DA
INICIAL. De igual forma, n¿o merece acolhida a pretensa preliminar de inépcia da inicial (fls. 128/129), eis
1095
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
que o autor indicou corretamente os alegados danos ao meio ambiente, fazendo menç¿o inicialmente e
diligenciando acerca da complementaç¿o da apuraç¿o dos prejuízos ao meio ambiente, de modo que os
réus tiveram amplas condiç¿es de apresentarem suas defesas, inclusive, pelos dados apontados pelos
procedimentos administrativos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis ¿ IBAMA. Ademais, a jurisprudência pátria é uníssona ao definir que os danos causados ao
meio ambiente n¿o necessitam de valor específico indicado pelo autor, podendo, pois, ser arbitrado pelo
julgador, respeitando-se a razoabilidade e proporcionalidade, a exemplo dos entendimentos a seguir:
¿ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. DANOS AMBIENTAIS. DERRAMAMENTO DE ÓLEO NO MAR. INDENIZAÇ¿O. VALOR
ARBITRADO DE FORMA RAZOÁVEL SEGUNDO ENTENDIMENTO DO TRIBUNAL A QUAO. REVIS¿O.
INVIABILIDADE. ÓBICE DA SÚMULA 7/STJ. 1. É assente nesta Corte que somente é possível a
reavaliaç¿o do quantum arbitrado a título de danos causados ao meio ambiente nos casos em que se
afigure exorbitante ou irrisório, o que evidentemente n¿o se configura no caso dos autos. Portanto, incide
na espécie, o óbice da Súmula 7/STJ. 2. Agravo regimental n¿o provido¿. (STJ - AgRg no AREsp: 222483
SP 2012/0180576-7, Relator: Ministro BENEDITO GONÇALVES, Data de Julgamento: 18/11/2014, T1 -
PRIMEIRA TURMA, Data de Publicaç¿o: DJe 27/11/2014). ¿EMENTA: ADMINISTRATIVO. AÇ¿O CIVIL
PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. DESMATAMENTO DE ÁREA DE FORMAÇ¿O CAMPESTRE SEM
AUTORIZAÇ¿O DE ÓRG¿O AMBIENTAL. ÁREA RECUPERADA NATURALMENTE. OBRIGAÇ¿O DE
INDENIZAR. PERTINÊNCIA. REPARAÇ¿O INTEGRAL. VALOR ARBITRADO. RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. - O desmatamento de área de formaç¿o campestre sem autorizaç¿o de órg¿o
ambiental e que causa danos significativos à vegetaç¿o deve ser sancionado, também, com a obrigaç¿o
de pagar quantia em dinheiro. Precedente do STJ - A reparaç¿o do patrimônio ambiental deve ser a mais
completa possível, abrangendo obrigaç¿es de indenizar e de n¿o fazer, para além da recuperaç¿o natural
da área ao longo dos anos, circunstância que supriu t¿o somente a obrigaç¿o de fazer - O valor da
indenização deve ser arbitrado de modo razoável e proporcional à extens¿o do dano¿. (TJ-MG - AC:
10400130022322001 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 08/10/2019, Data de
Publicaç¿o: 15/10/2019). No mérito, vislumbro que o Processo Administrativo nº 1.23.003.000116/2009-
13, originado pelo auto de infração expedido pelo IBAMA, acostado às fls. 19/69, e apresentado
integralmente em mídia digital às fls. 183, constatou que a ré Porbrás estava com quantidade de madeira
condizente à comprovada documentalmente, mas autuou a mesma por ¿fazer funcionar atividade de porto
de embarque e desembarque de produtos e subprodutos florestais, em área de preservaç¿o permanente¿,
sem a devida licença legal. Por ocasi¿o, foi-lhe aplicada multa administrativa no valor de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais). Considero, pois, que o procedimento administrativo é prova inequívoca da ocorrência
do dano causado pelo funcionamento de atividade portuária na sede da requerida Porbrás em área de
preservaç¿o permanente, uma vez que está revestido de fé pública do agente de fiscalizaç¿o ambiental do
IBAMA. Outrossim, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade ¿ SEMAS informou às fls.
198 que à época da ¿Operaç¿o Arco de Fogo¿ a ré Porbrás n¿o obtinha autorizaç¿o para instalaç¿es
portuárias, uma vez que a LO nº 724/2008 n¿o abrangia tais atividades, as quais foram autorizadas
somente em 2012. Nesse sentido, a própria ré Porbrás admitiu, em defesa junto ao IBAMA (fls. 87/88), o
funcionamento irregular do local de embarque e desembarque de produtos, sustentando que n¿o tinha
conhecimento da necessidade de obter licença específica para funcionamento de porto de embarque e
desembarque de madeiras e seus derivados. S¿o os termos da promovida às fls. 87: ¿[...] se falhamos,
n¿o foi por desrespeito à legislaç¿o vigente, mas sim porque ao longo destes anos todos n¿o tínhamos a
menor idéia de que fosse necessário ter uma autorizaç¿o especial para um local que n¿o é um porto e que
está colocado nos documentos que enviamos a cada ano para renovaç¿o da LO, e, portanto pensávamos
que a licença seria válida também para embarque e desembarque de produtos¿. Tal argumento n¿o
merece acolhida, vez que o art. 3º da Lei de Introduç¿o às normas do Direito Brasileiro é enfático ao
dispor que ninguém poderá se eximir de obedecer a legislaç¿o, em sentido amplo, sob o fundamento de
desconhecimento legal. In verbis: ¿Art. 3º Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que n¿o a
conhece¿. Portanto, os réus violaram flagrantemente o disposto no art. 66 do Decreto nº 6.514/2008, a
seguir transcrito: ¿Art. 66. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar estabelecimentos,
atividades, obras ou serviços utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente
poluidores, sem licença ou autorizaç¿o dos órg¿os ambientais competentes, em desacordo com a licença
obtida ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes: Multa de R$ 500,00 (quinhentos
reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milh¿es de reais)¿. Ato contínuo, a legislaç¿o atual preconiza que a
responsabilidade do infrator/poluidor pelo dano ambiental é objetiva, como assevera o art. 14, § 1º, da Lei
6.938/81, uma vez que o meio ambiente é um bem amplamente protegido pela Carta Magna/88, conforme
art. 225, sendo essencial à qualidade de vida da presente e futuras geraç¿es. A jurisprudência já é
1096
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
pacífica nesse mesmo sentido, tendo o Supremo Tribunal Federal já assinalado o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado como a consagraç¿o constitucional de um direito de terceira dimens¿o.
Portanto, sendo desnecessária a apuraç¿o de culpa, uma vez que apurada sob a modalidade do risco
integral. Vejamos como é o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Pará acerca do assunto:
¿APELAÇ¿O CÍVEL. AÇ¿O CIVIL PÚBLICA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA E
SOBRESTAMENTO DO FEITO. REJEITADAS - RESPONSABILIDADE OBJETIVA PELOS DANOS
CAUSADOS. COMPROVAÇ¿O - DANO MATERIAL E REFLORESTAMENTO. PEDIDOS
ALTERNATIVOS. NECESSIDADE DE ADEQUAÇ¿O - PRAZO DE SEIS MESES. APRESENTAÇ¿O DE
PROJETO DE RECUPERAÇ¿O AO IBAMA. PRAZO PARA EXECUÇ¿O DO REFLORESTAMENTO.
DETERMINADO PELO IBAMA. (...) 2- Há independência entre as esferas administrativa, civil e penal.
Portanto, as decis¿es do Poder Judiciário n¿o est¿o vinculadas às conclus¿es adotadas em procedimento
administrativo. Preliminar de sobrestamento do feito rejeitada; 3- A responsabilidade por violaç¿o do meio
ambiente é objetiva, fundamentada na Teoria do Risco Integral, bastando a comprovaç¿o do nexo causal
da aç¿o ou atividade desenvolvida pelo agente com o dano provocado, independentemente da existência
de culpa; 4- De acordo com a extens¿o do dano, é possível subdividir o gênero dano ambiental, em duas
espécies: dano patrimonial e dano extrapatrimonial ou moral. Há total independência entre a reparaç¿o do
dano extrapatrimonial e do dano patrimonial; (...)¿ (TJPA 2017.04205724-17, 182.104, Rel. Celia Regina
de Lima Pinheiro, Órg¿o Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2017-09-25, publicado em
2017-10-24) A conduta direta da empresa requerida, e a conduta, no mínimo indireta, dos sócios daquela
à época, os quais n¿o agiram para impedir a prática ilegal, tornam todos legitimados a comporem o polo
passivo da presente demanda, consoante arts. 2º e 3º, parágrafo único, da Lei nº 9.605/98, c/c art. 3º da
Lei nº 6.938/81, os quais indicam como infratores todos aqueles que, direta ou indiretamente, tenham
praticado atividade causadora de degradaç¿o ambiental. Embora nos autos haja comprovaç¿o de
regeneraç¿o natural ou revegetaç¿o da área de preservaç¿o permanente desmatada para funcionamento
do porto irregular, a aç¿o dos réus causou danos ambientais amplamente indicados pela SEMAT (fls.
185/189), dentre os quais: prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato
direto com as chuvas e de eros¿o, n¿o podendo, portanto, os ilícitos serem relevados pelo Poder Público,
sobretudo pelo Judiciário. Assim, estando configurado o prejuízo, bem como o evidente nexo causal pela
conduta dos requeridos, a reparaç¿o deve ser condizente com o dano provocado, já que n¿o se trata de
simples reparaç¿o pessoal ou privada, mas de interesse coletivo ou mesmo geracional, impondo, dessa
forma, a reparaç¿o pelos danos materiais e morais coletivos causados. Pelo exposto, JULGO
PROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, extinguindo o processo com resoluç¿o do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, para: A) condenar os requeridos, solidariamente, a título de danos materiais
coletivos, ao pagamento de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), valor este que será revertido ao Fundo
Municipal do Meio Ambiente desta Comarca; B) condenar os requeridos, solidariamente, ao pagamento de
dano moral coletivo ao meio ambiente e à coletividade no importe de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil
reais), devendo ser revestido ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos, nos termos do art. 13, da Lei nº
7.347/85. Intime-se o Ministério Público, inclusive para informar acerca dos dados da conta corrente do
Fundo Municipal do Meio Ambiente desta Comarca, bem como do Fundo Estadual dos Direitos Difusos.
Intime-se o requerido José Maria de Oliveira Pinho, por meio de sua curadora especial, de forma pessoal.
Intimem-se os demais requeridos nos últimos endereços cujas comunicaç¿es restaram frutíferas,
expedindo-se cartas precatórias e/ou editais, se necessário. Custas pelos requeridos. Sem honorários (art.
128, § 5º, II, ¿a¿, da CF/88). Após o trânsito em julgado, proceda-se o necessário, arquivando-se ao final.
Publique-se. Registre-se. Senador José Porfírio-PA, 11 de dezembro de 2019. Kátia Tatiana Amorim de
Sousa. Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio.¿. Aos 07 (sete) dias do mês de fevereiro do
ano de 2020. Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade
com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Sr. Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio-PA Ênio
1097
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
Maia Saraiva, faz saber à nacional IRANI ALVES RODRIGUES, brasileira, nascida em 02/08/1956,
portadora do CPF nº 305.041.712-91, filha de Júlia Maria de Jesus e de Manoel Alves de Oliveira, com
endereço declarado nos autos como sendo Rua A, nº 17, Jardim Paraíso, Tucuruí-PA, que nos autos Do
procedimento de medidas protetivas de urgência nº 0800086-93.2020.8.14.0058, em 30/08/2021, foi
prolatada sentença a qual, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA. IRANI ALVES RODRIGUES, devidamente
qualificada nos autos, alegando ser vítima de violência doméstica e familiar contra a mulher, com
incidência na Lei Maria da Penha, Lei nº 11.340/2006, ingressou com pedido de medidas protetivas de
urgência em face de PAULO RODRIGUES ALVES. Em decisão liminar, foram deferidas as medidas de
proteção pretendidas pela requerente (id. 21030725). O requerido não foi localizado para citação pessoal
(id. 21241884), sendo realizada a editalícia (id. 28231696). Regularmente citado, não apresentou
contestação (id. 32765289). Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Em razão da ausência
de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos
termos do art. 344 do CPC Entendo desnecessária a produção de provas em audiência, haja vista que o
objeto dos presentes autos é tão somente a apreciação da manutenção e/ou revogação da medida
protetiva de urgência. Tenho que a causa está suficientemente instruída para o seu julgamento, pelo que
passo a sua apreciação nos termos do artigo 355, I do Código de Processo Civil. A ocorrência traz a
descrição da violência/grave ameaça sofrida pela vítima, a qual deu ensejo a decisão liminar concessiva
das medidas protetivas de urgência, perdurando até o presente momento. Consigno que a medida
protetiva prevista na lei nº 11.340/06 visa a garantia da ofendida que se encontra em situação de risco,
resguardando, além de sua incolumidade física e psíquica, o direito de uma vida sem violência e com
harmonia, solidariedade, respeito e dignidade, fundamentos esses que devem prevalecer dentro do âmbito
familiar (parentes próximos ou pessoas com quem convive ou já conviveu). Assim, considerando o caráter
protetivo da norma, prepondera em casos tais a palavra da vítima, que merece ser salvaguardada ante a
alegada situação de violência/ameaça. Demais, anoto que as lides domésticas e familiares, por serem
relações jurídicas continuativas, perduram no tempo e, por isso, são passíveis de modificações em sua
situação de fato e de direito. Em vista disso, a sentença que as resolve não transita materialmente em
julgado, ou seja, se porventura o requerido vier demonstrar posteriormente a imprescindibilidade de se
aproximar e de manter contato com a vítima, as medidas poderão ser revistas. Como também se faz
possível que a ofendida requeira a revogação das medidas concedidas. O novo CPC, claramente voltado
à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja
veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal
(Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza,
isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da
defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado
da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência e por via de consequência, procedo à extinção do
processo. DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas,
reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas
protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO
EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC. Intime-se a
requerente, advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra
determinado, deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas.
Transcorrido referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de
urgência. Sem custas, nos termos do art. 28 da Lei Maria da Penha. Ciente o MP. Façam-se as
comunicações necessárias. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-se. Publique-se. Registre-se.
Cumpra-se. INTIMEM-SE AS PARTES POR EDITAL. Serve a presente decisão de ofício/mandado/carta
precatória, aos fins a que se destina, tudo nos termos dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Datado
eletronicamente. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito¿. E como a parte acima qualificada não encontrada
para ser pessoalmente intimada, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de
tomar ciência da referida sentença. Aos 04 (quatro) dias do mês de novembro do ano 2021 (dois mil e
vinte e um). Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª Entrância, subscrevi e assino em
conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
1098
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional PEDRO MONTEIRO DE SOUZA, conhecido como ¿Bombom
de Alho¿, brasileiro, paraense, nascido aos 16/02/1951, portador do RG nº 480018 SSP/PA, filho de Ana
Neves de Souza, com endereço declarado nos autos como sendo rua Martins (ou Mártir) Tiradentes, nº
609, cidade de Vitória do Xingu-PA, em razão de não ter sido encontrado, estando em lugar incerto e não
sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da sentença
prolatada por este Juízo em 12/05/2021, à fl. 220 dos autos da Ação Penal nº 0000015-91.2001.8.14.0058,
que, na íntegra, diz: ¿PROCESSO Nº 0000015-91.2001.8.14.0058. SENTENÇA. Compulsando os autos,
1099
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
verifico que há questão prejudicial de mérito, consistente na extinção da pretensão punitiva estatal pela
ocorrência da prescrição pretensão executória vez que, considerando a pena em concreto estabelecida na
sentença condenatória e o marco inicial para aferição do prazo prescricional após a imposição da
condenação, que é o trânsito em julgado para a acusação (fl. 175), não se tendo configurado qualquer das
causas interruptivas da prescrição, transcorreu o prazo prescricional. O sentenciado PEDRO MONTEIRO
DE SOUZA não iniciou até a presente data o cumprimento da sua respectiva pena, tendo perdido a pena
concretamente aplicada na sentença a sua força executória, pois não foi exercitada pelos órgãos estatais,
nos prazos previstos no artigo 109 do Código Penal. Observo que quando a extinção da punibilidade for
decretada após o trânsito em julgado, extingue-se a pretensão executória do Estado -imposição da pena-,
remanescendo, no entanto, os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como lançamento do
nome no rol dos culpados, incluindo a eventual reincidência, por razões de política criminal, ante a
existência de pronunciamento do Estado-juiz, com trânsito em julgado da sentença, infirmando a
culpabilidade do réu, se no caso for. Assim sendo, tendo havido a perda do Estado do direito aplicar
efetivamente a pena, em decorrência da prescrição executória DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
imposta ao condenado PEDRO MONTEIRO DE SOUZA, relativamente ao presente processo, consoante
artigo art. 107, inciso IV, 109, III, 110 § 1º, ambos do CPB e art. 66, II da Lei de Execução Penal, já que
transcorridos os prazos previstos no artigo 109 do Código Penal, a contar do trânsito em julgado da
sentença para a acusação, sem que o sentenciado iniciasse o cumprimento da sua pena. DECLARO,
ainda, que permanecem os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como o lançamento do
nome do rol dos culpados, uma vez que a causa de extinção ocorreu depois do trânsito em julgado da
sentença condenatória. Oficie-se ao TRE/PA, comunicando-se lhe do teor da sentença de fl. 81, para os
fins do art. 15, III, da Constituição Federal c/c Súmula 09 do TSE. Dê-se ciência ao Ministério Público.
Intimem-se. Façam-se as anotações necessárias. Arquive-se. Senador José Porfírio, 12 de maio de 2021.
Ênio Maia Saraiva. Juiz de Direito¿. Aos 16 (dezesseis) dias do mês de novembro do ano de 2021 (dois
mil e vinte e um). Eu, Elder Sávio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª entrância, subscrevi e
assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior.
O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Guarda Judcial com Pedido de Tutela Antecipada sob
o n° 0000564-08.2018.8.14.0058, REQUERIDO: ELINALDO FERREIRA DUARTE, atualmente com
paradeiro incerto e não sabido, do que, como não há como ser encontrada para ser intimado
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o
EMBARGANTE; ELINALDO FERREIRA DUARTE, plenamente capaz, para conhecimento do teor da
SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Vistos etc. BERTOLINA CORREA MOURA, por
intermédio do Órgão Ministerial, protocolou ação de guarda em desfavor de ELINALDO FERREIRA
DUARTE, pugnando a guarda definitiva de L. C. D., aduzindo o óbito da genitora e a ausência física do pai
registral. Guarda provisória deferida à fl. 11. Citado por edital (fl. 13), foi designado curador especial ao
réu, que apresentou contestação por negativa geral à fl. 27/30. Estudo social às fls. 35/37. Designada a
audiência de instrução para a presente data, esta restou frustrada por ausência das partes, apesar de
regularmente intimadas ao ato. Razões finais ministeriais pela procedência do pedido. A curadora especial
igualmente se manifestou pela procedência. Sucintamente relatados, DECIDO. Inicialmente, entendo
desnecessária a redesignação da presente audiência, vez que o feito está instruído com estudo social,
sendo dispensável a oitiva da autora e da criança. Pois bem, passa-se ao mérito. O instituto da guarda,
após o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), passou a ser encarado,
precipuamente, como medida preparatória à adoção ou à tutela, como resulta claro da leitura do § 1º do
artigo 33 da mencionada lei. Entretanto, em situações excepcionais, poderá ser deferida a guarda fora
dessas situações, "para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável"
1100
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
(§ 2º do mesmo artigo), inclusive para efeito de aquisição formal da condição de dependente, também sob
o aspecto previdenciário (§ 3º, idem). Resta demonstrado nos autos o óbito da genitora da criança, bem
como a ausência física do genitor, que foi citado por edital, estando atualmente em lugar incerto e não
sabido. O estudo social foi claro ao destacar a presença esporádica do genitor, embora seja incerto seu
paradeiro. Quanto à relação entre a autora e a criança, tem-se que a conclusão técnica foi de que a infante
está bem inserida no contexto domiciliar e que a guarda à autora atende aos melhores interesses da
criança. À luz do parecer social e da concordância do órgão ministerial, entendo que os interesses da
infante restarão preservados em permanecendo sob os cuidados da autora, que se apresenta como
pessoa apta ao pleno exercício da guarda, resguardando os interesses da criança, que deve sobrelevar
aos demais. ISTO POSTO, com espeque no art. 33, § 2º, do ECA, julgo procedente o pedido e o faço com
resolução do mérito, para deferir a guarda definitiva de LUDYMILA CORREA DUARTE a BERTOLINA
CORREA MOURA, com os efeitos daí decorrentes. Transitada em julgado, tome-se o compromisso e
lavre-se o termo, arquivando-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. Sem custas, em face
da gratuidade processual. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arbitro honorários à Curadora Especial
Dra. RUTILÉIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTI ¿ OAB/PA nº 25.676-A, no valor de R$ 1.100,00 (mil e
cem reais), em razão da ausência da Defensoria Pública nesta comarca a assumir o referido encargo.
Serve a presente decisão de ofício/mandado/carta precatória, aos fins a que se destina, tudo nos termos
dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Nada mais havendo a tratar, mandou o MM. Juiz encerrar o presente
termo Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e
não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado
e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dezesseis dias do mês de
novembro de dois mil e vinte um. Eu, _______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da Comarca que digitei
e subscrevi.¿
O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Medidas Protetivas sob o n° 0001801-
14.2017.8.14.0058, REQUERIDO: ANTONIO DEODATO, atualmente com paradeiro incerto e não sabido,
do que, como não há como ser encontrada para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o REQUERIDO: ANTONIO DEODATO,
plenamente capaz, para conhecimento do teor da SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz:
¿SENTENÇA Trata-se de autos de pedido de Medidas Protetivas de Urgência, encaminhados pelo
Ministério Público Estadual em favor de D. de M. G., vítima de violência doméstica e familiar, onde consta
como agressor ANTONIO DEODATO, todos qualificados nos autos. Foram deferidas Medidas Protetivas
de Urgência em favor da vítima (fls. 08/09). Em seguida, a vítima manifestou-se pela revogação das
medidas, em razão de não mais subsistirem seus motivos (fl. 27). O Ministério Público pugnou pela
extinção do feito com a consequente revogação de tais medidas (fl. 34). Brevemente relatado. Decido. A
Lei nº 11.340, que trata da violência doméstica e familiar contra a mulher, estabeleceu medidas protetivas
em face das vítimas dos delitos previstos, cabendo ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da
necessidade das medidas protetivas de urgência, que poderão ser deferidas de imediato sem oitiva das
partes ou do Ministério Público. Para tanto, como medida cautelar, basta que se verifiquem os requisitos
do fumus boni iuris e periculum in mora. A medida foi deferida liminarmente, já que, naquele momento,
verificava-se a presença dos requisitos ensejadores, devendo-se, por hora, avaliar a necessidade de sua
conservação, levando em consideração que o fato que deu origem ao presente procedimento, já se
encontrando superado pelo tempo. Entendo que as medidas protetivas possuem caráter satisfativo e
prescindem da existência ou ajuizamento de outra ação, ressalto que, atingindo, de imediato, seu objetivo
e exaurindo-se em seu cumprimento, devem as mesmas serem arquivadas. Nesse sentido já decidiu o
Superior Tribunal de Justiça: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A
MULHER. MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI N. 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA). INCIDÊNCIA NO
1101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional MARUO SÉRGIO CAMPOS DE ANDRADE, filho de Celita
Santos de Andrade e de Antônio Mendes de Andrade, que por não ter sido possível ser localizado para ser
intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 60 (sessenta) dias a fim de tomar
ciência da sentença prolatada por este Juízo em 30/08/2021, nos autos do Termo Circunstanciado de
Ocorrência nº 0000128-11.2021.8.14.0058, a qual, na íntegra, diz: ¿PROCESSO Nº 0800128-
11.2021.8.14.0058. TERMO CIRCUNSTANCIADO (278). POLO ATIVO: Nome: IDMAR RODRIGUES
RIBEIRO. AUTOR DO FATO: MAURO SERGIO CAMPOS DE ANDRADE. POLO PASSIVO: Nome:
ESTADO DO PARA. SENTENÇA. Vistos, etc... Trata-se de TCO autuado em 24.04.1998, encaminhado à
Delegacia de Polícia em meados de dezembro/2000 e reenviado à Justiça local somente em 12.04.2021.
Compulsando os autos, reconheço a prescrição de ofício, conforme parecer ministerial. Explico. Verifico
que há questão prejudicial que impede o seguimento do feito, consistente na extinção da pretensão
punitiva estatal pela ocorrência da prescrição da pena em abstrato, vez que o fato delitivo se deu em
10.04.1998, passando-se mais de 23 anos de sua ocorrência. O(s) crime(s) em apreço, previsto(s) no(s)
arts. 163, III do CP, prescreve(m) em 8 (oito) anos (CP, art. 109, IV). Não incide(m) circunstância(s)
modificadora(s) ou interruptiva(s) do prazo prescricional. Logo, a pretensão punitiva estatal deveria ter sido
exercida no lapso temporal máximo de 8 (oito) anos. Com efeito, em 10.04.2006 houve a perda de
pretensão punitiva, razão pela qual deve ser declarada a prescrição relativamente ao delito imputado ao(s)
autor(es) do fato. Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade de MAURO SERGIO CAMPOS DE
ANDRADE pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva relativamente ao(s) delito(s) previsto(s)
no(s) art(s). 163, III do CP detalhado nos termos do processo, com fundamento nos arts. 107, IV e 109, IV
1102
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
do Código Penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Intime(m)-se o(s) réu(s) por edital, nos termos do
art. 392, VI do CPP. Feitas as necessárias comunicações e transitada em julgado, arquivem-se os autos.
Oficie-se a Corregedoria da Polícia Civil do Estado do Pará, encaminhando-se cópia dos presentes autos,
para que adote providências disciplinares que entender cabíveis à vista da possível irregularidade pela
ausência de movimentação do procedimento junto à Delegacia de Polícia Civil local desde dezembro de
2000. Datado eletronicamente. Assinado por: ENIO MAIA SARAIVA - 30/08/2021. Ênio Maia Saraiva. Juiz
de Direito¿. Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2021 (dois mil e vinte e um). Eu,
Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade com o
Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
1103
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7272/2021 - Segunda-feira, 29 de Novembro de 2021
COMARCA DE VIGIA
Interesse Público inscritas junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará, observadas as seguintes
condições: I- Não havendo interesse na restituição do bem, ou sendo esta negada, o Juízo autorizará a
sua doação, mediante termo próprio nos autos; II- Nas hipóteses de processos atualmente em andamento
ou naqueles já findos, desde que decorrido mais de 01 (um) ano da apreensão do bem, sem manifestação
de possíveis interessados, fica autorizada a adoção. (grifei). Assim, deve-se proceder à sua doação à uma
das instituições filantrópicas que atuam neste Município, cabendo a estas, conforme §1º do art. 10 e art.
11 do citado provimento conjunto, eventuais despesas com a retirada e transportes dos objetos, bem como
o prévio cadastro junto a Direção do Fórum desta Comarca. IV ¿DO EXPOSTO: A) DECLARO O
PERDIMENTO do valor de R$ 194,00 (cento e noventa e quatro reais) em favor da União, e com o trânsito
em julgado desta decisão, com base no art. 63, §§2º e 4º da lei 11.343/06, oficie-se ao FUNAD e ao
SENAD remetendo a relação contendo os valores apreendidos e declarados perdidos, bem como
indicando o local onde se encontram, para fins de sua destinação nos termos da legislação vigente,
certificando-se e procedendo-se com a respectiva baixa no Sistema LIBRA/PJe; B) DETERMINO a doação
à uma das instituições filantrópicas que atuam neste Município, 01 (um) celular SAMSUNG GALAXY, COR
PRETA E BRANCA, IMEI 1: 359005060403108 e IMEI 2: 359005060403116, cabendo a instituição que
manifestar interesse, conforme §1º do art. 10 e art. 11 do citado provimento conjunto, eventuais despesas
com a retirada e transportes dos objetos, bem como o prévio cadastro junto a Direção do Fórum desta
Comarca, procedendo-se a entrega mediante Termo nos Autos, em seguida, certificando-se e
procedendo-se com a respectiva baixa no Sistema LIBRA/PJe; C) Sem prejuízo, abra-se vistas novamente
ao MINISTÉRIO PÚBLICO para se manifestar se ainda possui interesse em outras diligências ou, caso
contrário, para os fins do art. 28, 28- A ou 41 do Código de Processo Penal; D) Em sendo apresentada
denúncia, promova-se a DIGITALIZAÇÃO e MIGRAÇÃO desta Ação Penal para o Sistema PJe, fazendo-
se, em seguida, conclusão para decisão. Dê Publicidade à presente decisão. Ciência ao Ministério Público.
Após o trânsito em julgado, proceda-se com as devidas baixas e ARQUIVEM-SE os autos. Cumpra-se.
Vigia de Nazaré, 22 de novembro 2021. Antonio Francisco Gil Barbosa Juiz de Direito da Vara Única da
Comarca de Vigia de Nazaré e do Termo Judiciário de Colares ¿PA VIGIA AVENIDA BARÃO DE
GUAJARÁ