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COMUNICADO N° 155/2020-CJRMB
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem possa interessar, para conhecimento e fins devidos,
que, conforme teor do Malote Digital CR 80420201930841, registrado neste órgão censor sob o nº
0003871-50.2020.2.00.0814- PJECOR, encaminhado pela Corregedoria Geral do Tribunal do Amazonas,
a comunicação de falsificação de selo eletrônico em documento que autoriza a transferência de
embarcação junto às empresas competentes em benefício da empresa ALMEIDA E SOUZA INDUSTRIA E
COMÉRCIO DE PRODUTOS DE LIMEPZA LTDA- EPP, inscrita no CNPJ n. 11.286.613/0001-53, com
endereço à Rua Alfedro Sá n.175 ¿ Com. Bom Jesus- Bairro Cidade Nova, na Cidade de Manaus- AM,
Cep: 69.097-173, ocorrido no Cartório do 1º Ofício de Parintins-AM.
COMUNICADO N° 156/2020-CJRMB
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem possa interessar, para conhecimento e fins devidos,
que, a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, que foram inutilizados os papeis de
segurança nº A5327703 e A5327705 para Apostilamento de Haia, em cumprimento ao disposto no art. 16
do Provimento 62 do CNJ, ocorrido no Ofício de Registros Civis das Pessoas Naturais e de Interdições e
Tutelas da Comarca de Videira/SC. O referido expediente foi registrado neste órgão Censor sob o número
0004248-21-.2020.2.00.0814 - PJeCor.
COMUNICADO N° 158/2020-CJRMB
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem possa interessar, para conhecimento e fins devidos,
que, a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, que foi inutilizado o papel de
segurança nº A3852805 para Apostilamento de Haia, em cumprimento ao disposto no art. 16 do
Provimento 62 do CNJ, ocorrido no Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos da Comarca de Correia
Pinto/SC. O referido expediente foi registrado neste órgão Censor sob o número 0004333-
07.2020.2.00.0814 - PJeCor.
COMUNICADO n° 157/2020-CJRMB
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem possa interessar, para conhecimento e fins devidos,
que, a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, que foram inutilizados os papeis de
segurança nº A3396906 e A3396907 para Apostilamento de Haia, em cumprimento ao disposto no art. 16
do Provimento 62 do CNJ, ocorrido no Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Catanduvas- SC. O
referido expediente foi registrado neste órgão Censor sob o número 0004261-20.2020.2.00.0814 - PJeCor.
COMUNICADO n° 159/2020-CJRMB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem possa interessar, para conhecimento e fins devidos,
que, a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, informou a tentativa de
reconhecimento de firma com documento falsificado no nome de Gustavo Kauhe Duchini Ortega Stonis, o
qual apresentou RG com constando como livro e folha registro de outra pessoa. A tentativa de fraude
ocorreu no 2º Tabelionato de Notas e 1º de Protesto de Títulos da Capital/SC. O referido expediente foi
registrado neste órgão Censor sob o número 0004252-58.2020.2.00.0814 - PJeCor.
COMUNICADO n° 160/2020-CJRMB
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem possa interessar, para conhecimento e fins devidos,
que, a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás, informou suposta fraude em documentos
pessoais de Eduardo Rodrigues Pereira, na lavratura de procuração pública ocorrida no 1º Tabelionato
de Notas da Comarca de Luziânia-Go. O referido expediente foi registrado neste órgão Censor sob o
número 0004560-94.2020.2.00.0814 - PJeCor.
COMUNICADO n° 161/2020-CJRMB
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem possa interessar, para conhecimento e fins devidos,
que, a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Santa Catarina, informa a inutilização dos papéis de
segurança nºs A6265540, A6265542 e A6265549, utilizado para ato de aposição da apostila de Haia,
ocorrido no Tabelionato de Notas e Protesto de Títulos de Blumenau/SC. O referido expediente foi
registrado neste órgão Censor sob o número 0004345-21.2020.2.00.0814 - PJeCor.
COMUNICADO n° 162/2020-CJRMB
COMUNICA aos MM. Juízes de Direito, Membros do Ministério Público, Advogados, Notários e
Registradores, Serventuários de Justiça e a quem possa interessar, para conhecimento e fins devidos,
que, a Corregedoria Geral de Justiça do Estado de Goiás, informou suposta fraude em documentos
pessoais de Roberto de Souza Barbosa, na lavratura de procuração pública ocorrida no Tabelionato de
Notas e Tabelionato e oficial Registro de Contratos Marítimos da Comarca de Piracanjuba/GO. O referido
expediente foi registrado neste órgão Censor sob o número 0004527-07.2020.2.00.0814 - PJeCor.
CORREGEDORIA DO INTERIOR
DECISÃO/ 2020 ¿ CJCI: Trata-se de Representação por Excesso de Prazo formulada por Pedro Miranda
de Oliveira Neto, solicitando a intercessão desta Corregedoria de Justiça, sob a alegação de morosidade
na apreciação do processo nº 0806489-08.2019.8.14.0028, o qual encontra-se em trâmite no Juízo da
Vara Agrária de Marabá. Instada a se manifestar, o Juiz de Direito da Vara Agrária de Marabá, Amarildo
José Mazutti, informou, em síntese, o andamento processual do autos nº 0806489-08.2019.8.14.0028,
esclarecendo que a liminar fora concedida em 19/06/2020. Ademais, o Juízo requerido ressaltou que o
andamento do processo se deu em tempo razoável, considerando o período de pandemia do COVID-19 e
o aperfeiçoamento da utilização do teletrabalho, as peculiaridades e complexidades dos processos
agrários. É o relatório. Decido. A Constituição Federal, ao cuidar dos direitos e garantias fundamentais do
indivíduo, em seu art. 5º, LXXVIII, estabelece que ¿a todos, no âmbito judicial e administrativo, são
assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantem a celeridade de sua tramitação¿.
Desse modo, está expressamente inserido no rol dos direitos e garantias fundamentais, o direito público
subjetivo à duração razoável do processo, devendo o Juiz, para tanto, adotar todas as medidas que lhe
competem para a celeridade processual, eis que o processo é instrumento que viabiliza o exercício dos
demais direitos. No caso em comento, observa-se, do constante na exordial reclamatória, bem como das
informações prestadas pelo Juízo reclamado, que o cerne da reclamação apresentada consiste na mora
da apreciação do feito nº 0806489-08.2019.8.14.0028, em trâmite na unidade judiciária reclamada. Pois
bem, em consulta ao Sistema PJE, em cotejo com as informações prestadas pelo Juízo requerido e dos
documentos constantes dos presentes autos, esta Corregedoria de Justiça verificou que os autos do
referido processo obtiveram decisão em 19/06/2020. Neste sentido, a Resolução nº 135 do CNJ, que
dispõe sobre a uniformização de normas relativas ao procedimento administrativo disciplinar aplicável aos
magistrados, em seu art. 9º, § 2º, estabelece taxativamente que ¿quando o fato narrado não configurar
infração disciplinar ou ilícito penal, o procedimento será arquivado de plano pelo Corregedor, no caso de
magistrados de primeiro grau¿. E ainda, o art. 91, § 3º do Regimento Interno desta E. Corte, estabelece:
91. O Corregedor de Justiça, no caso de magistrados de primeiro grau, ou o Presidente do Tribunal, nos
demais casos, deverá promover a apuração imediata de irregularidade de que tiver ciência. §3º Quando o
fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal, a notícia de irregularidade será
arquivada de plano pelo Corregedor da Justiça, no caso de magistrados de Primeiro Grau, ou pelo
Presidente do Tribunal, nos demais casos. Ante o exposto, uma vez que não foi constatada a prática de
qualquer infração funcional por parte do JUÍZO DA VARA AGRÁRIA DA COMARCA DE MARABÁ, e não
restando outras medidas a serem adotadas por este Órgão Censor, determino o ARQUIVAMENTO da
presente reclamação. À Secretaria para os devidos fins. Servirá a presente decisão como ofício.
Belém/Pa, data registrada no sistema. Desembargadora DIRACY NUNES ALVES - Corregedor de
Justiça das Comarcas do Interior.
Processo nº 0005129-95.2020.2.00.814
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Decisão: Trata-se de expediente encaminhado pelo juiz de Direito, titular da Vara Única da Comarca de
Moju, solicitando autorização para distribuição de novo processo em relação ao acusado Mário da Costa
Miranda, em atenção à decisão exarada nos autos do processo nº 0000605-68.2008.8.14.0031. Juntou
decisão constando autorização para o referido desmembramento, em razão de que o réu não foi localizado
para fins de citação, sem que há, no processo, outros réus presos. É o relatório. O desmembramento de
processo é providência de natureza jurisdicional, prevista no art. 80 do Código de Processo Penal. Por
outro lado, o cadastramento, nos sistemas informatizados, de autos desmembrados, deve ser precedido
de autorização da Corregedoria a que estiver vinculada a unidade judiciária interessada. É o que dispõem
os arts. 2º e 3º da Instrução Conjunta nº 001/2011-CJRMB/CJCI, segundo os quais: ¿Art. 2º - Em caso de
necessidade de se incluir autos de processo em quaisquer dos sistemas informatizados mediante o
¿Cadastramento de Processos¿, a providência deve ser precedida de autorização expressa por parte da
Corregedoria de Justiça a que estiver vinculada a Unidade Judiciária interessada. Art. 3º - A autorização
referida no artigo anterior deverá ser emitida mediante requerimento fundamentado e subscrito pelo
magistrado responsável pela Unidade Judiciária interessada¿. No caso em epígrafe, ante a
fundamentação apresentada, verifica-se que se faz necessário o cadastramento de outro processo, em
relação ao acusado Mário da Costa Miranda. Ante o exposto, de ordem da Exma. Desembargadora
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, DEFIRO o pedido de cadastramento de novo processo,
pelas razões expostas na decisão do magistrado, pelo que, dê-se ciência ao Juízo requerente, e após,
arquive-se. Belém, data registrada no sistema. Patrícia de Oliveira Sá Moreira - Juíza Auxiliar da
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
Processo nº 0005009-52.2020.2.00.0814
Trata-se de expediente encaminhado pelo Juiz de Direito, titular da Vara Única da Comarca de Moju,
solicitando autorização para distribuição de novo processo em relação ao acusado Mário da Costa
Miranda, em atenção à decisão exarada nos autos do processo nº 0000605-68.2008.8.14.0031. Juntou
decisão constando pedido de autorização para o referido desmembramento, em razão de que o réu não foi
localizado para ser citado pessoalmente, encontrando-se em local incerto e não sabido. É o relatório. O
desmembramento de processo é providência de natureza jurisdicional, prevista no art. 80 do Código de
Processo Penal. Por outro lado, o cadastramento, nos sistemas informatizados, de autos desmembrados,
deve ser precedido de autorização da Corregedoria a que estiver vinculada a unidade judiciária
interessada. É o que dispõem os arts. 2º e 3º da Instrução Conjunta nº 001/2011-CJRMB/CJCI, segundo
os quais: ¿Art. 2º - Em caso de necessidade de se incluir autos de processo em quaisquer dos sistemas
informatizados mediante o ¿Cadastramento de Processos¿, a providência deve ser precedida de
autorização expressa por parte da Corregedoria de Justiça a que estiver vinculada a Unidade Judiciária
interessada. Art. 3º - A autorização referida no artigo anterior deverá ser emitida mediante requerimento
fundamentado e subscrito pelo magistrado responsável pela Unidade Judiciária interessada¿. No caso em
epígrafe, ante a fundamentação apresentada, verifica-se que se faz necessário o cadastramento de outro
processo, em relação ao acusado Mário da Costa Miranda, vez que o réu não foi localizado para ser citado
pessoalmente, encontrando-se em local incerto e não sabido. Ante o exposto, de ordem da Exma.
Desembargadora Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, DEFIRO o pedido de cadastramento
de novo processo, pelas razões expostas na decisão do magistrado, pelo que, dê-se ciência ao Juízo
requerente, e após, arquive-se. Belém, data registrada no sistema. Patrícia de Oliveira Sá Moreira -
Juíza Auxiliar da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO DECISÓRIO
O Ente devedor segue regime especial de pagamento de precatórios, no que consta previsto no art.101-
ADCT, consubstanciado pelas Emendas Constitucionais nº 94/2016 e 99/2017.
Nesse sentido, diante da regularidade formal do Precatório e em atenção ao que dispõe o art.333 do
Regimento Interno ¿ TJPA c/c §3º do art.2º da Portaria nº. 2239/2011-GP, nos estritos moldes que
constam no protocolo, firmado pelo Juízo de Execução, oficie-se o Ente Devedor para que providencie a
composição do débito informado neste Precatório no acervo da dívida inscrita, a fim de incluir no
orçamento do Ente Federado.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
ATO DECISÓRIO
O Ente devedor segue regime especial de pagamento de precatórios, no que consta previsto no art.101-
ADCT, consubstanciado pelas Emendas Constitucionais nº 94/2016 e 99/2017.
Nesse sentido, diante da regularidade formal do Precatório e em atenção ao que dispõe o art.333 do
Regimento Interno ¿ TJPA c/c §3º do art.2º da Portaria nº. 2239/2011-GP, nos estritos moldes que
constam no protocolo, firmado pelo Juízo de Execução, oficie-se o Ente Devedor para que providencie a
composição do débito informado neste Precatório no acervo da dívida inscrita, a fim de incluir no
orçamento do Ente Federado.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
ATO DECISÓRIO
O Ente devedor segue regime especial de pagamento de precatórios, no que consta previsto no art.101-
ADCT, consubstanciado pelas Emendas Constitucionais nº 94/2016 e 99/2017.
Nesse sentido, diante da regularidade formal do Precatório e em atenção ao que dispõe o art.333 do
Regimento Interno ¿ TJPA c/c §3º do art.2º da Portaria nº. 2239/2011-GP, nos estritos moldes que
constam no protocolo, firmado pelo Juízo de Execução, oficie-se o Ente Devedor para que providencie a
composição do débito informado neste Precatório no acervo da dívida inscrita, a fim de incluir no
orçamento do Ente Federado.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
ATO DECISÓRIO
O Ente devedor segue regime especial de pagamento de precatórios, no que consta previsto no art.101-
ADCT, consubstanciado pelas Emendas Constitucionais nº 94/2016 e 99/2017.
Nesse sentido, diante da regularidade formal do Precatório e em atenção ao que dispõe o art.333 do
Regimento Interno ¿ TJPA c/c §3º do art.2º da Portaria nº. 2239/2011-GP, nos estritos moldes que
constam no protocolo, firmado pelo Juízo de Execução, oficie-se o Ente Devedor para que providencie a
composição do débito informado neste Precatório no acervo da dívida inscrita, a fim de incluir no
orçamento do Ente Federado.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
ATO DECISÓRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O Ente devedor segue regime especial de pagamento de precatórios, no que consta previsto no art.101-
ADCT, consubstanciado pelas Emendas Constitucionais nº 94/2016 e 99/2017.
Nesse sentido, diante da regularidade formal do Precatório e em atenção ao que dispõe o art.333 do
Regimento Interno ¿ TJPA c/c §3º do art.2º da Portaria nº. 2239/2011-GP, nos estritos moldes que
constam no protocolo, firmado pelo Juízo de Execução, oficie-se o Ente Devedor para que providencie a
composição do débito informado neste Precatório no acervo da dívida inscrita, a fim de incluir no
orçamento do Ente Federado.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
ATO DECISÓRIO:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ainda em sede instrutória, o Serviço de Cálculos firmou parecer técnico (fls. 25/27), consignando o valor
líquido devido e retenções legais incidentes - em conformidade com decisão do STF exarada em sede de
RE (nº 870.947/SE), que assentou a inconstitucionalidade do art. 5º da lei 11.960/09; a regular inscrição do
precatório em nome da parte credora/requerente; a respectiva natureza alimentar; e a inexistência de
pagamento anterior sob a mesma espécie.
Ademais, verificou-se o destaque de honorários contratuais no ofício requisitório (fls. 15), habilitando o
causídico da percepção na proporção pactuada com o credor.
Publique-se.
ATO DECISÓRIO
Já consta nos autos manifestação favorável do Ministério Público do Estado do Pará, acerca do
bloqueio/sequestro das parcelas vencidas e vincendas (fls.17/19).
É o relato.
Decido.
Com efeito, a inadimplência do Ente Devedor com os aportes mensais aprovados pelo Comitê Gestor de
Contas Especiais de Precatórios ¿ em conformidade com os ditames constitucionais e regência normativa
vigente (Resolução nº. 303/2019 ¿ CNJ), demanda a adoção das medidas constritivas cabíveis, sobretudo
em razão da responsabilidade criminal e administrativa imputada em caso de descumprimento (art. 100,
§7º, CF/88).
Nessa linha de entendimento e de que a ordem de constrição se revela como medida de exceção, no
estrito cumprimento do disposto no §7º do art. 100 da CR/88 e artigo 7º da Portaria 5851/2017-GP, e,
reconhecida a constitucionalidade da medida de sequestro, determino:
a) a regularização voluntária do Município de Brejo Grande do Araguaia, no prazo de 10 (dez) dias, com
o depósito relativo à parcela de outubro/2020, no montante de R$ 19.418,18 (dezenove mil, quatrocentos e
dezoito reais e dezoito centavos), ou apresentação de informações, sob pena de imediato sequestro (art.
68, Resolução nº. 303/2019 ¿ CNJ);
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
b) decorrido o prazo fixado na alínea ¿a¿ sem a confirmação do depósito ou prestação de informações,
que seja realizado o sequestro em desfavor do Município de Brejo Grande do Araguaia, via BACENJUD,
do valor correspondente ao aporte mensal de outubro/2020;
e) deixo de determinar a inscrição no CEDIN, em razão da decisão do CNJ que suspendeu a utilização da
ferramenta eletrônica.
Publique-se.
Coordenadoria de Precatórios
ATO DECISÓRIO:
Transcorrido o prazo, não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar pagamento e
recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com a instrução técnica
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Trata-se de requerimento para pagamento superpreferencial já deferido nos termos da Decisão ¿ fls.135
(DJ 17/07/2020), todavia, com impugnação aos cálculos firmados em sede instrutória, no que alude a
retenção tributária sobre crédito cabível à parte beneficiária ¿ honorários advocatícios (fls.128/133).
Alega-se, em síntese, opção de tributação pelo SIMPLES NACIONAL, não sendo cabível retenção legal a
ser deduzida da quantia a título de honorários na espécie requisitória, conforme consta nos cálculos
impugnados (fls.152/153).
Com efeito, tem-se que a pessoa jurídica requerente e credora/beneficiária de crédito decorrente de
honorários contratuais destacados figura enquadrada na legislação regente do SIMPLES NACIONAL, tal
como firmado em parecer técnico complementar ¿ fls.157/158, com reelaboração dos cálculos sem a
retenção fiscal específica.
Nesse sentido, ante a instrução técnica firmada em sede instrutória ¿ fls.157/158 e em conformidade com
o previsto no art.30, §30, do Decreto nº.9580/2018 c/c art.32 da Lei nº.10833/03, resulta procedente a
pretensão formulada, cabendo observar-se a providência de recolhimento tributário que conta na Lei
Complementar nº.123/2006, na forma do art.113 do Código Tributário Nacional.
Efetuadas as correspondentes operações financeiras, e não sendo o caso de liquidação do crédito, o valor
remanescente prosseguirá para pagamento em estrita conformidade com a lista cronológica de
apresentação.
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Em alinhamento com o Ato Decisório ¿ fls.150 (DJ 06/11/2020) e ante a instrução técnica firmada pelo
Serviço de Cálculos, faculto manifestação à parte requerente/interessada no prazo de 08 (oito) dias
corridos, a propósito do parecer ¿ fls.151/152 quanto ao valor liquido resultante a título de honorários
advocatícios contratuais destacados.
Transcorrido o prazo e não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil, para operacionalizar pagamento.
Efetuadas as correspondentes operações financeiras, e não sendo o caso de liquidação do crédito, o valor
remanescente prosseguirá para pagamento em estrita conformidade com a lista cronológica de
apresentação.
Publique-se. Oficie-se.
ATO DECISÓRIO:
Em alinhamento com o Ato Decisório ¿ fls.140 (DJ 16/09/2020), observando ao requerimento formulado
(Protocolo nº. 2020.02210578-20 ¿ fls. 147/149) e ante a instrução técnica firmada pelo Serviço de
Cálculos, faculto manifestação à parte requerente/interessada no prazo de 08 (oito) dias corridos, a
propósito do parecer ¿ fls.150/151 quanto ao valor liquido resultante a título de honorários advocatícios
contratuais destacados.
Transcorrido o prazo e não havendo impugnação formulada, junte-se e/ou certifique-se e, na sequência,
ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil, para operacionalizar pagamento.
Efetuadas as correspondentes operações financeiras, e não sendo o caso de liquidação do crédito, o valor
remanescente prosseguirá para pagamento em estrita conformidade com a lista cronológica de
apresentação.
Publique-se. Oficie-se.
SECRETARIA JUDICIÁRIA
ANÚNCIO DE JULGAMENTO
ANÚNCIO DE JULGAMENTO
JULGAMENTOS PAUTADOS
Recorrente: Jannice Amóras Monteiro (Adv. Marlon Aurélio Tapajós Araújo ¿ OAB/PA 12183)
Recorrente: Marcos Nerivan Pureza Costa (Advs. João Paulo de Kós Miranda Siqueira ¿ OAB/PA 19004,
Bernardo José Mendes de Lima ¿ OAB/PA 18913, Eugen Barbosa Erichsen ¿ OAB/PA 18938, Manuel
Albino Ribeiro de Azevedo Júnior - OAB/PA 23221)
Recorrente: Ronaldo Luiz Tavares Pampolha (Advs. João Paulo de Kós Miranda Siqueira ¿ OAB/PA
19004, Bernardo José Mendes de Lima ¿ OAB/PA 18913, Eugen Barbosa Erichsen ¿ OAB/PA 18938,
Manuel Albino Ribeiro de Azevedo Júnior - OAB/PA 23221)
Recorrente: Titular do Ofício Único de Notas e Registro de Santa Izabel (Representante Teolga Pinto
Cardoso)
ANÚNCIO DE JULGAMENTO
PROCESSOS¿JUDICIAIS¿ELETRÔNICOS PAUTADOS¿(PJe)
Agravante: Estado do Pará (Procuradores do Estado Caroline Teixeira da Silva Profeti ¿ OAB/PA 8672,
Antônio Carlos Bernardes Filho ¿ OAB/PA 5717, Márcio Mota Vasconcelos ¿ OAB/PA 6957, José Rubens
Barreiros de Leão ¿ OAB/PA 5962, Abelardo Sérgio Bacelar da Silva ¿ OAB/PA 13525)
Agravado: Vicente Cesar Viana de Azevedo (adv. José Acreano Brasil OAB/PA - 1717, Maria Isabel
Caldas Brasil ¿ OAB/PA 7119, Luiz Otávio Pinto Leite ¿ OAB/PA 13648, Fábio Augusto do Vale Haber ¿
OAB/PA 12650, Luana Caldas Brasil ¿ OAB/PA 19601)
Interessado: Jose Fernandes Barbosa (Advs Fernando Conceição do Vale Correa Junior ¿ OAB/PA 7855,
Luis Heitor Menezes Cabral ¿ OAB/PA 7644)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Interessado: Banco Santander S.A. (Adv. Carlos Maximiano Mafra de Laet ¿ OAB/PA 19832-A, Michele
Andrea Rocha Oliveira ¿ OAB/PA 15403-B, José Quagliotti Salamone ¿ OAB/SP 103587)
Interessado: Luiz Claudio Saraiva Martins (Advs. Rosane Baglioli Dammski ¿ OAB/PA 7985, Leandro
Acatauassú de Araújo ¿ OAB/PA18811, Aline de Fátima Martins da Costa ¿ OAB/PA 13372, João Jorge
de Oliveira Silva ¿ OAB/PA 16662, Camilla Ferreira Freire de Moraes ¿ OAB/PA 16122, Evelyn Ferreira de
Mendonça ¿ OAB/PA 15002, Érika Nazaré Monteiro de Oliveira ¿ OAB/PA 16129, Zarah Emanuelle
Martinho Trindade ¿ OAB/PA 13372, Luciano Silva Monteiro ¿ OAB/PA 27467)
TRIBUNAL PLENO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO MONOCRÁTICA
Os autos foram originariamente distribuídos ao Juízo de Direito da 1ª Vara de Fazenda de Belém, que
declinou da competência para a Vara Cível de Belém, sustentando que a competência das Varas de
Fazenda limita-se aos feitos que em que a Fazenda Pública figura como parte, não cabendo espaço para
julgamento de causas que envolvam exclusivamente particulares (Num. 2388728 - Pág.1).
Ato contínuo, o Juízo de Direito da 9ª Vara Cível e Empresarial da Capital declarou-se incompetente,
justificando que a competência para processar e julgar mandado de segurança é da Vara de Fazenda, de
acordo com o art.111, inciso I, alínea “d” da Lei nº 5.008/1981-Código Judiciário (Num. 2388738 - Pág. 1).
(...)
(...)
XXXIV - julgar de plano o conflito de competência quando sua decisão se fundar em:
(...)
31
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
A questão em análise consiste em definir o Juízo competente para processar e julgar o Mandado de
Segurança impetrado por MARIA DILMA DE CARVALHO LISBOA contra a CONSULPAN, organizadora
do Concurso Público C-173 da Secretaria de Estado de Educação.
No caso dos autos, a impetrante insurge-se contra o ato da banca examinadora que lhe atribui nota zero
na avaliação de títulos quanto ao título de Mestrado. O mandado de segurança foi impetrado
exclusivamente contra a CONSULPAN, sem a inclusão de qualquer autoridade pública e de Ente Público.
A CONSULPLAN é instituição de direito privado, que não se enquadra no conceito de Fazenda Pública.
Acerca do Juízo privativo, impende transcrever a disposição contida no artigo 111, I, alíneas A e B, do
Código Judiciário do Estado do Pará (Lei n.º 5.008/1981), in verbis:
I- Processar e julgar:
a) as causas em que a Fazenda Pública do Estado ou dos Municípios forem interessadas como autora, ré,
assistente ou oponentes, as que dela forem dependentes, acessórias e preventivas; (grifos nossos).
Com efeito, a competência das Varas de Fazenda é definida em razão da pessoa. Neste sentido é a
jurisprudência pacífica deste Egrégio Tribunal em casos análogos:
(TJPA.3621840, 3621840, Rel. DIRACY NUNES ALVES, Órgão Julgador Tribunal Pleno, julgado em 2020-
05-27, publicado em 2020-09-16).
se de Conflito Negativo de Competência, suscitado pelo juízo da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém,
em face do Juízo de Direito da 4ª Vara da Fazenda de Belém, nos autos de Mandado de Segurança
impetrado por VINICIUS DE SOUSA CHAVES, contra ato atribuído ao Sr. Governador do Estado e
Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa - FADESP. Inicialmente distribuído o mandamus no
âmbito do Tribunal Pleno, foi excluída a legitimidade passiva do Sr. Governador do Estado. Permanecendo
no polo passivo a FADESP, foi determinada a remessa dos autos à inferior instância. Distribuído o feito à
4ª Vara de Fazenda de Belém, a magistrada declarou-se incompetente para julgar a processar a ação
mandamental, considerando que a pessoa jurídica à qual é vinculada a autoridade coatora não figura entre
os entes de direito público. Determinou, então, a redistribuição a uma das Varas Cíveis da Capital. Sendo
o feito distribuído ao juízo da 13ª Vara Cível e Empresarial de Belém, este suscitou o presente conflito
negativo, ao entendimento de que é competência das varas de Fazenda Pública o processamento e
julgamento dos mandados de segurança, nos termos do que dispõe o Código Judiciário do Estado do
Pará. Recebendo os autos, determinei fossem solicitadas informações ao juízo suscitado, nos termos do
art. 954 do CPC, e posterior remessa dos autos ao Ministério Público. Informações não prestadas pelo
magistrado suscitado, conforme certidão de fl. 41. Parecer do Órgão Ministerial às fls. 44/50. Pela
improcedência do presente Conflito, declarando-se a competência da 13ª Vara Cível e Empresarial de
Belém. É o relatório. DECIDO: Em razão de a matéria tratada no presente Conflito Negativo encontrar-se
com entendimento unânime no âmbito deste Tribunal, passo a decidir a questão monocraticamente, por
força do que dispõe o art. 133 do RITJ/PA: ¿Art. 133. Compete ao relator: XXXIV - julgar de plano o
conflito de competência quando sua decisão se fundar em: (...)C) jurisprudência dominante desta E.
Corte.¿ A controvérsia reside em relação à competência para processar e julgar o Mandado de Segurança
em que figura como autoridade impetrada a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa-
FADESP. Inicialmente, cumpre ressaltar que a FADESP é uma fundação privada, sendo uma entidade de
apoio sem fins lucrativos e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento científico, social e tecnológico da
Amazônia, agindo como Comissão Organizadora de Concursos Públicos. Assim, é cristalino que a
FADESP não pode ser confundida com ente estatal e com fundação pública, uma vez que é pessoa
jurídica de direito privado, formada por destinação de patrimônio de particulares, submetida ao regime
privado. Destarte, cabe analisar sobre a existência de foro privativo no que tange ao julgamento e
processamento dos feitos que envolvam a referida fundação. Outrossim, o mesmo entendimento adotado
diversas vezes por este egrégio Tribunal de Justiça sobre as sociedades de economia mista, se aplica no
caso em tela, eis que se trata de fundação privada (FADESP), pois não são entes que se enquadram no
conceito de Fazenda Pública. (...) Por todo o exposto, sendo verificado que a Vara da Fazenda não é
competente para processar o feito, - considerando que a pessoa jurídica à qual é vinculada a autoridade
coatora (FADESP) não figura entre os entes de direito público a justificar o trâmite perante as Varas de
Fazenda Pública -, CONHEÇO MONOCRATICAMENTE DO PRESENTE CONFLITO NEGATIVO, para,
acompanhando o parecer do Órgão Ministerial, DECLARAR A COMPETÊNCIA DA 13ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO. Belém, de de 2019. DESA.
GLEIDE PEREIRA DE MOURA Relatora( TJPA.2019.01275577-26, Não Informado, Rel. GLEIDE
PEREIRA DE MOURA, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2019-04-
05, Publicado em 2019-04-05).
1-Trata-se de Conflito Negativo de Competência no qual figura como suscitante o Juízo de Direito da 4ª
Vara de Fazenda de Belém e como suscitado o Juízo da 8ª Vara Cível e Empresarial da mesma Comarca,
nos autos do mandado de segurança;
3-A alínea “d” do art. 111 do Código Judiciário Estadual, prevê que as Varas da Fazenda Pública são
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
4-Em julgamento deste Tribunal de Justiça, já se firmou o entendimento de que a Competência da Vara de
Fazenda Pública é em razão da pessoa e não da matéria.
5-A FADESP/ impetrada é fundação de direito privado. Logo, não possui qualquer privilégio processual
que enseje o processamento do Writ perante uma das Varas da Fazenda Pública;
6- Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo da 8ª Vara Cível e Empresarial de Belém para
processar e julgar o feito.
2. O art. 111, inciso I, alínea “b” do Código Judiciário – que previa a competência das Varas Privativas de
Fazenda Pública – não fora recepcionado pela Constituição Federal que prevê, em seu art. 173, §1°, II, a
sujeição das sociedades de economia mista ao regime jurídico próprio das empresas privadas, quanto aos
direitos e obrigações civis.
4. Conflito negativo de competência conhecido com declaração de competência por distribuição à 4ª Vara
Cível da Capital. (2015.04802832-90, 154.908, Rel. MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES,
Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2015-12-16, Publicado em 2015-12-18)
Cumpre esclarecer, que embora o Código Judiciário Estadual (Lei n° 5.008/81) contenha previsão no
sentido de ser competência da Vara de Fazenda Pública o julgamento do mandado de segurança, a
interpretação conferida por este Tribunal acerca do dispositivo é que a definição da competência da vara
especializada é delimitada em razão da pessoa e não da matéria ou da denominação da ação.
Para ratificar o entendimento, o próprio Regimento Interno do TJPA fixa a competência da Seção de
Direito Privado no art. 29-A, “a”, para julgar os mandados de segurança contra atos de autoridade no
âmbito do Direito Privado, não sujeitas à competência do Tribunal Pleno.
ÀSecretaria para as devidas providências, devendo ser observado o disposto no parágrafo único do art.
957, do CPC/2015.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
DESPACHO
P. R. I. C.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Analisando os autos, constata-se que a Exma. Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento em
24 de janeiro de 2018, proferiu decisão no Mandado de Segurança (n.º 0004396-97.2016.8.14.0000 –
PJE), assim, ao receber o Mandado de Segurança em referência, a Exma. Desembargadora tornou-se
preventa para todos os recursos oriundos do mesmo processo de origem, o que inclui o presente
Cumprimento Provisório de Sentença.
Sobre a prevenção, os arts. 286, inciso I e 930, parágrafo único, do CPC/15 estabelecem:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada. (grifos nossos).
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a
alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual
recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo. (grifos nossos).
O protocolo do primeiro recurso no tribunal- a data é a data do registro (art. 929, CPC) - torna prevento o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
respectivo relator para futuro recurso proveniente do mesmo processo ou em processo conexo. A regra
estende-se à fase de execução. (DIDIER Jr., Fredie, CUNHA, Leonardo Carneiro da, CURSO DE DIREITO
PROCESSUAL CIVIL, 13ª ed., Salvador: Editora JusPodivm, 2016, v. 3, p. 37).
Ante o exposto, com fundamento no inciso I do art. 286, do CPC/2015 e art. 120, do RI/TJPA,
encaminhem-se os autos eletrônicos ao Gabinete da Exmo. Desembargada Luzia Nadja Guimarães
Nascimento, em razão de sua prevenção. À Secretaria, para os devidos fins. P.R.I.C.
Belém, Novembro de 2020.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Analisando os autos, constata-se que a Exma. Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento em
24 de janeiro de 2018, proferiu decisão no Mandado de Segurança (n.º 0004396-97.2016.8.14.0000 –
PJE), assim, ao receber o Mandado de Segurança em referência, a Exma. Desembargadora tornou-se
preventa para todos os recursos oriundos do mesmo processo de origem, o que inclui a presente Ação de
Execução Provisória.
Sobre a prevenção, os arts. 286, inciso I e 930, parágrafo único, do CPC/15 estabelecem:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada. (grifos nossos).
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a
alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual
recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo. (grifos nossos).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O protocolo do primeiro recurso no tribunal- a data é a data do registro (art. 929, CPC) - torna prevento o
respectivo relator para futuro recurso proveniente do mesmo processo ou em processo conexo. A regra
estende-se à fase de execução. (DIDIER Jr., Fredie, CUNHA, Leonardo Carneiro da, CURSO DE DIREITO
PROCESSUAL CIVIL, 13ª ed., Salvador: Editora JusPodivm, 2016, v. 3, p. 37).
Ante o exposto, com fundamento no inciso I do art. 286, do CPC/2015 e art. 120, do RI/TJPA,
encaminhem-se os autos eletrônicos ao Gabinete da Exmo. Desembargada Luzia Nadja Guimarães
Nascimento, em razão de sua prevenção. À Secretaria, para os devidos fins. P.R.I.C.
Belém, Novembro de 2020.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Analisando os autos, constata-se que a Exma. Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento em
24 de janeiro de 2018, proferiu decisão no Mandado de Segurança (n.º 0004396-97.2016.8.14.0000 –
PJE), assim, ao receber o Mandado de Segurança em referência, a Exma. Desembargadora tornou-se
preventa para todos os recursos oriundos do mesmo processo de origem, o que inclui a presente Ação de
Execução Provisória.
Sobre a prevenção, os arts. 286, inciso I e 930, parágrafo único, do CPC/15 estabelecem:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada. (grifos nossos).
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a
alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade.
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Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual
recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo. (grifos nossos).
O protocolo do primeiro recurso no tribunal- a data é a data do registro (art. 929, CPC) - torna prevento o
respectivo relator para futuro recurso proveniente do mesmo processo ou em processo conexo. A regra
estende-se à fase de execução. (DIDIER Jr., Fredie, CUNHA, Leonardo Carneiro da, CURSO DE DIREITO
PROCESSUAL CIVIL, 13ª ed., Salvador: Editora JusPodivm, 2016, v. 3, p. 37).
Ante o exposto, com fundamento no inciso I do art. 286, do CPC/2015 e art. 120, do RI/TJPA,
encaminhem-se os autos eletrônicos ao Gabinete da Exmo. Desembargada Luzia Nadja Guimarães
Nascimento, em razão de sua prevenção. À Secretaria, para os devidos fins. P.R.I.C.
Belém, Novembro de 2020.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESA. ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Analisando os autos, constata-se que a Exma. Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento em
24 de janeiro de 2018, proferiu decisão no Mandado de Segurança (n.º 0004396-97.2016.8.14.0000 –
PJE), assim, ao receber o Mandado de Segurança em referência, a Exma. Desembargadora tornou-se
preventa para todos os recursos oriundos do mesmo processo de origem, o que inclui a presente Ação de
Execução Provisória.
Sobre a prevenção, os arts. 286, inciso I e 930, parágrafo único, do CPC/15 estabelecem:
I - quando se relacionarem, por conexão ou continência, com outra já ajuizada. (grifos nossos).
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a
alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual
recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo. (grifos nossos).
O protocolo do primeiro recurso no tribunal- a data é a data do registro (art. 929, CPC) - torna prevento o
respectivo relator para futuro recurso proveniente do mesmo processo ou em processo conexo. A regra
estende-se à fase de execução. (DIDIER Jr., Fredie, CUNHA, Leonardo Carneiro da, CURSO DE DIREITO
PROCESSUAL CIVIL, 13ª ed., Salvador: Editora JusPodivm, 2016, v. 3, p. 37).
Ante o exposto, com fundamento no inciso I do art. 286, do CPC/2015 e art. 120, do RI/TJPA,
encaminhem-se os autos eletrônicos ao Gabinete da Exmo. Desembargada Luzia Nadja Guimarães
Nascimento, em razão de sua prevenção. À Secretaria, para os devidos fins. P.R.I.C.
Belém, Novembro de 2020.
Desembargadora Relatora
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de pedido individual de cumprimento em razão de acordo firmado nos autos do mandado de
segurança coletivo nº 0004396-97.2016.8.14.0000, transitado em julgado.
Após regular instrução o Estado do Pará, mediante petição (ID 3911790), informou ter celebrado com o
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exequente transação extrajudicial sobre a qual requereu necessária homologação, abdicando de qualquer
recurso, bem assim expedição de RPV. Em seguia o autor/exequente peticionou manifestando aceitação à
proposta estatal (ID 3964450).
Destarte, tratando-se de direito patrimonial disponível e em respeito a autonomia das partes, na forma do
art. 487, III, alínea “b” do CPC, HOMOLOGO a proposta de transação extrajudicial, firmada em
28/10/2020, entre o Exequente e Executado junto a Câmara de Negociação, Mediação, Conciliação e
Arbitragem (ID 3911792) em todos os seus termos, extinguindo o presente processo com resolução de
mérito. Honorários advocatícios na forma como pactuado entre as partes acordantes. Estado do Pará
isento quanto ao pagamento das custas.
Havendo expressa renúncia quanto ao prazo recursal oficie-se ao ente público executado, no sentido de
intimá-lo para efetuar o pagamento da quantia necessária à satisfação do crédito especificado pelo item nº
01 do acordo firmado e homologado mediante Requisição de Pequeno Valor (RPV).
Àcontadoria do juízo para realizar os cálculos que se fizerem necessários à efetivação desta decisão em
tudo observando os termos do acordo homologado.
P. R. I. C.
Relatora
TRIBUNAL PLENO
1. O art. 111, inciso I, alínea b do Código Judiciário - que previa a competência das Varas Privativas de
Fazenda Pública - não fora recepcionado pela Constituição Federal que prevê, em seu art. 173 §1º, II, a
sujeição das sociedades de economia mista ao regime jurídico próprio das empresas privadas, quanto aos
direitos e obrigações civis.
2. Quanto ao tema este Egrégio Tribunal de Justiça, nos autos de Incidente de Uniformização n.
2010.3.003142-5, decidiu que as sociedades de economia mista não possuem foro privativo, concedendo
efeito ex nunc ao julgado, para que, a partir de 30/09/2010, todas as ações em que figurassem sociedade
de economia mista como parte, fossem processadas e julgadas nas Varas Cíveis.
3. Na medida em que o feito originário fora ajuizado em 17/04/2000, data anterior a uniformização da
jurisprudência pelo Eg. Tribunal Pleno, deve o mesmo permanecer na 2°Vara da Fazenda Pública de
Belém, em consonância com o que fora decidido no referido Incidente de Uniformização de Jurisprudência.
Conflito negativo de competência conhecido e julgado procedente. (CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº
0805006-61.2018.8.14.0000, Rel. DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador TRIBUNAL
PLENO DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 09.11.2020, Publicado em 09.11.2020)
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Conflito Negativo de Competência em que figuram como suscitante, o JUÍZO DA 6ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca da Capital/Pa, e suscitado, o JUÍZO DA 2ª Vara de Fazenda Pública da
Comarca da Capital/Pa, nos autos da Ação de Execução (Proc. nº 0005735-73.2000.8.14.0301) proposta
por Banco do Estado do Pará S/A – BANPARÁ em face de Aristides Olaya Garcia.
O feito foi inicialmente distribuído ao Juízo da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital/Pa,
oportunidade em que declinou da competência, entendendo que os processos em que figurem como parte
as sociedades de economia mista e as empresas públicas não devem tramitar perante os Juízos Privativos
de Fazenda Pública, uma vez que, a estas pessoas jurídicas, não se atribuem quaisquer das prerrogativas
atribuídas à Fazenda Pública, razão pela qual determinou a remessa a uma das Varas do Juízo Comum
desta Comarca da Capital, nos termos do art. 93 e 113, caput, ambos do CPC/73, c/c art. 173, §1º, inciso
II da CF e art. 5º, do Dec. Lei nº. 200/1967.
Após a redistribuição, o Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital/Pa, por sua vez,
suscitou o presente conflito negativo de competência, aduzindo para tanto, que o entendimento adotado a
partir do Incidente de Uniformização de Jurisprudência que resultou no Acórdão nº. 91.324, publicado em
30/09/2010, segundo o qual sedimentou acerca da inexistência de foro privativo para o julgamento e
processamento dos feitos que envolvam as sociedades de economia mista, só teria eficácia para os feitos
ajuizados após aquele julgado, permanecendo nas varas de origem, os ajuizados antes da publicação do
aresto.
O feito seguiu seu regular trâmite, com determinação exarada para colher a manifestação do Juízo
Suscitado. (id. 2668315).
A Secretaria Judiciária por Certidão datada de 03.06.2020, porta fé sobre o decurso de prazo “in albis”
(id.3153845).
Em manifestação datada de 08.06.2020, a dd. Procuradoria de Justiça, por seu eminente Procurador Dr.
Gilberto Valente Martins, opinou pela procedência do presente Conflito Negativo de Competência, para ver
excepcionalmente, declarada a competência em favor da 2ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da
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Éo Relatório.
D E C I D O.
O art. 955, parágrafo único, inciso II do CPC, dispõe que o Relator poderá julgar de plano o Conflito de
Competência quando sua decisão fundar em tese firmada em julgamento de casos repetitivos.
Ao enfoque da legislação pertinente ao tema, observa-se que o Código Judiciário Estadual, editado sob a
égide da Constituição de 1967, em seu art. 111, inciso I, alínea “b” dispõe que as sociedades de economia
mista, como é o caso do BANPARÁ, possuem foro privativo perante às Varas de Fazenda Pública, não
fora recepcionado pela Constituição Federal de 1988, que, em seu art. 173, §1º, inciso II:
Art.173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica
pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§1º. A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação
de serviços, dispondo sobre:
(...)
II. a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações
civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
Destarte, nessa esteira de raciocínio, este Egrégio Tribunal de Justiça, nos autos de Incidente de
Uniformização de Jurisprudência n. 2010.3.003142-5, que resultou no Acórdão nº. 91.324, publicado no DJ
do dia 30/09/2010, decidiu pela inexistência do foro privativo para processamento dos feitos que envolvam
as Sociedades de Economia Mista, concedendo ainda, ao referido julgado, efeito ex nunc, para que os
efeitos da decisão alcançassem somente as ações ajuizadas após a data do referido aresto,
permanecendo nas varas de origem, as ações ajuizadas antes do julgado, vejamos:
Em assim, na medida em que o feito originário fora ajuizado em 17/04/2000, deve o mesmo permanecer
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
na Vara da Fazenda Pública, em consonância com o que fora decidido no referido Incidente de
Uniformização de Jurisprudência.
Nesse sentido:
EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA AÇÃO em que figura como parte sociedade de
economia mista ADOÇÃO DO ENTENDIMENTO FIRMADO NO INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO, NOS
AUTOS DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 20103003142-5 APROVAÇÃO DE VERBETE SUMULAR:
AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA NÃO DISPÕEM DE FORO PRIVATIVO PARA TRAMITAÇÃO E
JULGAMENTO DE SEUS FEITOS OPERAÇÃO DE EFEITOS EX NUNC - COMPETÊNCIA Do JUÍZO
SUSCITANTE PARA PROCESSAR E JULGAR O PRESENTE FEITO. I As Sociedades de Economia
Mista não podem gozar de quaisquer privilégios não extensíveis à iniciativa privada. Ex vi art. 173 da
Constituição Federal, todavia, em consonância ao entendimento firmado no Incidente de Uniformização de
Jurisprudência, nos autos do Agravo de Instrumento de nº 20103003142-5, em que restou aprovado
verbete sumular nos seguintes termos: As sociedades de economia mista não dispõem de foro privativo
para tramitação e julgamento de seus feitos. II Todavia, neste mesmo decisum, também restou decidido a
atribuição de efeitos ex nunc ao referido verbete sumular, alcançando apenas as ações ajuizadas
posteriormente à publicação do Acórdão nº 91.234, proferido nos autos do supracitado incidente, tendo a
ação originária sido ajuizada anteriormente à sua edição, permanece o feito no juízo suscitante. III
Competência do juízo suscitante para processar e julgar o presente feito. (2012.03409021-97, 109.204,
Rel. LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador TRIBUNAL PLENO, Julgado em 2012-06-20,
Publicado em 2012-06-25)
Neste vértice, considerando que o feito originário fora ajuizado antes do referido Incidente de
Uniformização, deve o mesmo permanecer na Vara de Fazenda Pública.
Ex positis, com fulcro no art. 955, parágrafo único, inciso II do CPC, e na esteira do Parecer Ministerial,
JULGO O PRESENTE CONFLITO PROCEDENTE, DECLARANDO COMPETENTE PARA PROCESSAR
E JULGAR O FEITO, O JUÍZO DA 2ª VARA DE FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DA CAPITAL/PA,
NOS TERMOS DOS FUNDAMENTOS.
P.R.I.C. Oficie-se no que couber. Após o trânsito em julgado, promova-se a respectiva baixa nos registros
de pendência referente a esta Relatora e Arquivem-se. Em tudo certifique.
Desembargadora Relatora
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Remetente: SECRETARIA DA SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO ( VICTOR EMANUEL ANDRADE DE OLIVEIRA )
Envio dos autos para pedido de informações, conforme despacho constante nos autos: podendo servir o presente
Assunto:
como ofício, nos termos da Portaria no 3.731/2015– GP;
PROCESSO 0809063-24.2020.8.14.0301
1. Trata-se de Conflito Negativo de Competência suscitado pelo Juízo de Direito da 2ª Vara de Execução
Fiscal de Belém contra o Juízo de Direito do 2º Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém, nos autos
da Ação Anulatória de Lançamento Tributário.
2. Em seu art. 2º a Lei 12.153/2009 estabelece dois parâmetros - valor e matéria - para que uma ação
possa ser considerada de menor complexidade e, consequentemente, sujeita à competência do Juizado
Especial da Fazenda Pública.
3. A própria legislação que instituiu o Juizado Especial da Fazenda Pública no âmbito dos Estados define
as causas de exclusão de sua competência, não sendo possível identificar na hipótese qualquer tipo de
enquadramento nas excludentes (§1º do art. 2º, da Lei 12.153/2009).
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Conflito Negativo de Competência suscitado pelo Juízo de Direito da 2ª Vara de Execução
Fiscal de Belém contra o Juízo de Direito do 2º Juizado da Fazenda Pública de Belém, nos autos da Ação
Anulatória de Lançamento Tributário com pedido de devolução de valores (processo n.º 0809063-
24.2020.8.14.0301) ajuizada por LUIZ ANTÔNIO HABER DE MENEZES em face do MUNICÍPIO DE
BELÉM.
A ação anulatória foi inicialmente proposta perante o 2º Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
contudo, após ser distribuída, o Juízo de Direito declinou da competência para uma das Varas de
Execução Fiscal, afirmando que a demanda versa sobre matéria tributária e, que por este motivo, não se
enquadra dentro dos termos do que dispõe o art. 2º, §1º, I, da Lei nº 12.153/2009.
Ato contínuo, os autos foram redistribuídos ao Juízo de Direito da 2ª Vara de Execução Fiscal de Belém,
que suscitou o Conflito Negativo de Competência, sob o fundamento de que não há execução fiscal
ajuizada que os atraia a competência, assim como a execução fiscal não se confunde com as ações que
visam impugnar o crédito tributário, tal como é o presente caso. Pontuou ainda, o juízo suscitante, que em
que pese a competência das Varas de Execução Fiscal versarem sobre matéria tributária, em sendo valor
da causa inferior a 60 (sessenta) salários mínimos e, não se tratando de execução fiscal, a competência
seria do Juizado Especial da Fazenda Pública, ante a existência de norma de competência absoluta.
Após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito quando então determinei sua regularização da
distribuição perante a Seção de Direito Público e sua remessa ao Ministério Público para exame e parecer
na condição de custos legis (ID nº 3210837).
O Órgão Ministerial, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, manifestou-se pela competência do Juízo
suscitado – 2º Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém.
É o relatório.
Decido monocraticamente.
apreciá-lo.
A questão em análise reside na verificação do juízo competente para processar e julgar a Ação de
Anulação de Lançamento de Tributário, observado valor e a natureza da causa.
A ação em referência tem por objeto condenar a Ré ao refaturamento do IPTU de 2017, 2018, 2019 e
2020, nos moldes previstos em lei com a correta aplicação dos índices de correção oficial, nos termos da
Súmula nº 160 do STJ, com a consequente devolução da diferença dos valores cobrados indevidamente.
Necessário pontuar, que de fato, a ação originária possui como valor da causa importe inferior à 60
(sessenta) salários mínimos, tendo por este motivo sido ajuizada inicialmente perante o Juizado Especial
da Fazenda Pública de Belém. Outrossim, que o entendimento que ensejou a declínio da competência às
Varas de Execução Fiscal se deu com fundamento na demanda versar sobre matéria fiscal.
Como cediço, a competência das Varas dos Juizados Especiais da Fazenda Pública está disposta na Lei
12.153/2009, que estabelece em seus artigos 2º e 5º, o seguinte:
Art. 2º É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar
causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o
valor de 60 (sessenta) salários mínimos.
II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e
fundações públicas a eles vinculadas;
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores
públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares. (...)
§ 4º No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta.
I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas
na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias,
fundações e empresas públicas a eles vinculadas. (grifos nossos)
Como se vê, em seu art. 2º a norma estabelece dois parâmetros - valor e matéria - para que uma ação
possa ser considerada de menor complexidade e, consequentemente, sujeita à competência do Juizado
Especial da Fazenda Pública.
Oportuno também, a transcrição do art. 2º e 4º, da Resolução nº 14/2014-GP, deste Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, que dispõe acerca da denominação, localização e competência do Juizado Especial da
Fazenda Pública de Belém, in verbis:
Art. 2º O Juizado Especial da Fazenda Pública integra o Sistema dos Juizados Especiais e terá a
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competência para processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse do Estado do Pará e do
Município de Belém, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, até o valor
de 60 (sessenta) salários mínimos, nos termos da Lei Federal nº 12.153/2009.
Art. 4º Após a implementação do Juizado Especial, em face da competência absoluta (S.T.J – AgRg
384682 SP 2013/0273171-0), todas as novas causas propostas pelas pessoas físicas ou jurídicas
referidas no art. 5º da Lei nº 12.153/2009, cujos valores individuais não ultrapassem 60 (sessenta) salários
mínimos, tramitarão com exclusividade nessa nova Unidade Judiciária, excluindo a competência das Varas
de Fazenda Pública. (grifo nosso)
Por sua vez, a Resolução nº 023/2007, posteriormente alterada pela Resolução nº 25/2014, estabeleceu a
competência do juízo suscitante (antiga 5ª Vara da Fazenda Pública, atual 2ª Vara de Execução Fiscal) e
claramente buscou concentrar nas Varas de Execução Fiscal o julgamento de feitos afetos a tributos
municipais, a saber:
“A 26ª VARA CÍVEL SERÁ DENOMINADA "5ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL", COM COMPETÊNCIA
PARA PROCESSAR E JULGAR, POR DISTRIBUIÇÃO, OS FEITOS DE MATÉRIA FISCAL DO
MUNICÍPIO DE BELÉM, ASSIM DISCRIMINADOS:
Assim, da análise do cenário exposto, verifica-se que, em que pese as atribuições específicas das Varas
de Execução Fiscal de Belém, a Lei nº 12.153/2009 institui a competência dos Juizados Especiais de
Fazenda para processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos
Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.
A presente demanda versa sobre matéria fiscal cujo o valor da causa atribuído é de R$ 1.000,00 (mil
reais), portanto, está em conformidade com o limite arbitrado na Lei nº 12.153/2009. Valendo ressaltar,
que em seu art. 2º, §4º estabeleceu de forma expressa que o foro onde estiver instalado Juizado Especial
da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta.
Observa-se também, que a própria legislação que instituiu o Juizado Especial da Fazenda Pública no
âmbito dos Estados define as causas de exclusão de sua competência, não sendo possível identificar na
hipótese qualquer tipo de enquadramento nas excludentes (§1º do art. 2º, da Lei 12.153/2009).
Com efeito, é da competência absoluta do Juizado Especial da Fazenda Pública o julgamento de ações
desta natureza, propostas em primeiro grau depois da data de instalação do JEFP na Comarca de Belém
(Resolução 018/2014-TJEPA).
Destarte, tendo sido ajuizada a ação originária após a criação do Juizado Especial, não há motivos para a
declinação de competência realizada pelo juízo suscitado, que nos termos da lei se orienta pelos princípios
informadores da celeridade e simplicidade, competindo-lhe processar e julgar feitos de menor
complexidade.
Este Egrégio Tribunal de Justiça já dirimiu a situação em debate, nesta mesma linha de entendimento,
senão vejamos:
(TJ/PA, 2017.05061821-92, Não Informado, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador SEÇÃO
DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-11-27, Publicado em 2017-11-27) – grifo nosso
declaração da competência do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém para processar e julgar o
feito.
(TJ/PA, 2018.05038350-34, 199.383, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador SEÇÃO
DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-12-11, Publicado em 2018-12-18) – grifo nosso
Ante o exposto, com fulcro no art. 133, XXXIV, línea “c” do Regimento Interno deste Tribunal e art. 955, p.
único, I, art. 957 do CPC, conheço do Conflito Negativo de Competência para dirimi-lo, declarando
competente o Juízo do 2º Juizado da Fazenda Pública de Belém, nos termos da fundamentação.
Publique-se. Intimem-se.
RELATOR
1 – Encontra-se vigendo entre as Varas da Fazenda um regime de competências comuns para as causas
nas quais os assuntos não se encontram especificados no rol taxativo dos artigos 3º e 4º da Resolução
nº14/2017.
2 – Assim, inexistindo norma legal que estabeleça a competência privativa de qualquer das varas em
relação a matéria dos autos, tal matéria é de competência comum, não devendo, por sua vez, ensejar
redistribuição para outra Vara da Fazenda.
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3 - Conflito negativo julgado procedente para declarar competente o Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública
de Belém, para processar e julgar o feito.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Ação Comum de Anulação de Ato Administrativo c/c Pedido de Tutela Antecipada (proc. n°
0035266-71.2011.8.14.0301) ajuizada por Maria Célia Conceição de Brito, em face da Companhia de
Transportes de Belém – CTBEL, visando a liberação de veículo apreendido durante operação de
fiscalização, por suposto transporte alternativo.
A ação foi primeiramente distribuída ao Juízo da 1ª Vara de Fazenda da Capital, o qual, com fundamento
na Resolução n.º 14/2017, entendeu que a matéria originária não se enquadra nas hipóteses de sua
competência e determinou a redistribuição do feito à 3ª ou 4ª Vara de Fazenda.
Posteriormente, a ação foi redistribuída para o Juízo da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital que, por
sua vez, entendeu que o assunto liberação de veículo apreendido durante operação de fiscalização possui
causa de pedir relacionada a discussão acerca da legalidade do ato administrativo de apreensão
realizado pela Administração Pública, investida do poder de polícia, não corresponde a competência
privativa, nos termos dos artigos 3º e 4º da antedita Resolução, sendo o caso em referência de
competência comum das varas de fazenda.
Nesses moldes, suscitou o conflito negativo de competência, a fim de que fosse declarada a
incompetência absoluta da 3ª Vara Fazendária e reconhecida como competente para atuar no feito a 1ª
Vara de Fazenda da Capital.
A Procuradora de Justiça (ID n. 2014100) requereu a intimação do Juízo da 1ª Vara de Fazenda de Belém
a apresentar Informações, contudo verificou-se que, escoado o prazo, o Juízo Suscitado não apresentou
as informações solicitadas, conforme Certidão de ID n. 3463481.
Em manifestação como custus legis, o Ministério Público pronunciou-se pela declaração de competência
do Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém, conforme (Id 3590919).
É o suficiente relatório.
DECIDO.
Cinge-se o presente conflito à definição da competência para julgamento de Ação de Anulação de Ato
Administrativo proposta por Maria Célia Conceição de Brito, em face da Companhia de Transportes de
Belém – CTBEL, visando a liberação de veículo apreendido durante operação de fiscalização, por suposto
transporte alternativo.
No presente caso, constata-se a existência de conflito negativo de competência, em razão de dois ou mais
juízes se darem por incompetentes para o julgamento de uma mesma causa.
Nesse contexto, revela destacar a Resolução 14/2017-TJPA que dispõe sobre a redefinição das
competências das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas da Fazenda Pública de Belém quanto à distribuição e
competências das respectivas varas, assim dispondo:
I - A Licitações;
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II - A Contratos Administrativos,
VII - A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;
Art. 4° À 3ª e 4ª Varas da Fazenda Pública compete processar e julgar, privativamente, as ações relativas:
II - A Domínio Público;
Ocorre que a própria Resolução 14/2017 – TJPA, em seu artigo 5º, estabelece ser da competência
concorrente as demais matérias não tratadas nas competências privativas.
Pois bem, deve-se considerar que o processo foi distribuído originalmente para a 1ª Vara de Fazenda e,
ainda que a matéria aduzida nos autos não se enquadra como privativa de nenhuma das 4 (quatro) Varas
de Fazenda Pública, permitindo que se adeque na regra da competência concorrente.
Nesse sentido, entende-se que tem razão o Juízo Suscitante, devendo o feito ser julgado pelo Juízo da 1ª
Vara de Fazenda da Pública de Belém, uma vez que, sendo a Ação originariamente distribuída perante
este Juízo, ocorreu a perpetuação da competência. Sobre o tema da competência, o art. 43 e art.59 do
CPC, assim define:
“Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo
irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando
suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.”
Com efeito, sendo proposta a demanda perante Juízo competente, como nos referidos autos, a
competência se estabiliza após o registro ou distribuição da petição inicial.
Assim, entendo que a matéria tratada nos autos se encontra não especificada no rol taxativo dos artigo 3º
e 4º da Resolução nº 14/2017, tratando-se, pois, de competência concorrente, não devendo, por sua vez,
ensejar redistribuição para outra Vara de Fazenda que contrarie sua distribuição original, de modo que a
competência para processar e julgar o feito é do Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública de Belém.
Ante o exposto, com fulcro no art. 133, XXXIV, línea “c” do Regimento Interno deste Tribunal e art. 955, p.
único, I, art. 957 do CPC, conheço do Conflito Negativo de Competência para dirimi-lo, declarando
competente o Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, nos termos da fundamentação.
Publique-se. Intimem-se.
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Relator
1. Trata-se de Conflito Negativo de Competência suscitado pelo Juízo de Direito da 1ª Vara de Execução
Fiscal de Belém contra o Juízo de Direito da 2ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém.
2. Em seu art. 2º a Lei 12.153/2009 estabelece dois parâmetros - valor e matéria - para que uma ação
possa ser considerada de menor complexidade e, consequentemente, sujeita à competência do Juizado
Especial da Fazenda Pública.
4. Conflito Negativo de Competência Conhecido para declarar competente o Juízo Suscitado, a 2ª Vara
do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém.
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DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Conflito Negativo de Competência suscitado pelo Juízo de Direito da 1ª Vara de Execução
Fiscal de Belém contra o Juízo de Direito da 2º Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém,
nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais c/c pedido de Repetição de Indébito (processo n.º
0830013-54.2020.8.14.0301) ajuizada por Rogério Noronha Fraiha em face do MUNICÍPIO DE BELÉM.
A ação, cujo objeto em discussão é o protesto supostamente indevido de dívida ativa e consequente
inscrição indevida no Serasa, no montante de R$ 4.445,65 (quatro mil quatrocentos e quarenta e cinco
reais e sessenta e cinco centavos), promovido pela Secretaria de Finanças do Município de Belém, foi
inicialmente proposta perante o Juízo de Direito da 2º Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de
Belém, contudo, após ser distribuída, o Juiz declinou da competência para Varas de Execução Fiscal de
Belém, afirmando que a demanda versa sobre matéria fiscal, eis que os prejuízos relatados pelo autor
decorrem da cobrança do Tributo Municipal (TLPL), e, que por este motivo, não se enquadra dentro dos
termos do que dispõe o art. 2º, da Lei nº 12.153/2009.
Ato contínuo, os autos foram redistribuídos ao Juízo de Direito da 1ª Vara de Execução Fiscal de Belém,
que suscitou o Conflito Negativo de Competência, sob o fundamento de que não se pode confundir as
ações em matéria tributária (tais como anulatória, declaratória, repetição de indébito e consignatória) com
a execução fiscal, que possui rito específico determinado na Lei nº 6.830/80. Pontuou ainda, o juízo
suscitante, que em que pese a competência das Varas de Execução Fiscal versarem sobre matéria
tributária, em sendo valor da causa inferior a 60 (sessenta) salários mínimos e, não se tratando de
execução fiscal, a competência seria do Juizado Especial da Fazenda Pública, ante a existência de norma
de competência absoluta.
O Órgão Ministerial, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, manifestou-se pela competência do Juízo
suscitado – 2ª Vara do Juizado Especial da Fazenda Pública de Belém.
É o relatório.
DECIDO.
Cinge-se o presente conflito na verificação do juízo competente para processar e julgar a Ação de
Indenização por Danos Morais c/c pedido de Repetição de Indébito, observado valor e a natureza da
causa.
A ação em epígrafe tem por objeto a análise da ocorrência de danos morais, em razão de protesto
supostamente indevido de dívida ativa e consequente inscrição indevida no Serasa, no montante de R$
4.445,65 (quatro mil quatrocentos e quarenta e cinco reais e sessenta e cinco centavos), promovido pela
Secretaria de Finanças do Município de Belém.
Com efeito, a ação originária possui como valor da causa importe inferior à 60 (sessenta) salários
mínimos, tendo por este motivo sido ajuizada inicialmente perante o Juizado Especial da Fazenda Pública
de Belém. Outrossim, que o entendimento que ensejou a declínio da competência às Varas de Execução
Fiscal se deu com fundamento na demanda versar sobre matéria fiscal.
Como cediço, a competência das Varas dos Juizados Especiais da Fazenda Pública está disposta na Lei
12.153/2009, que estabelece em seus artigos 2º e 5º, o seguinte:
Art. 2º É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas
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cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60
(sessenta) salários mínimos.
II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e
fundações públicas a eles vinculadas;
III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores
públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares. (...)
§4º No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta.
I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas
na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias,
fundações e empresas públicas a eles vinculadas.
Como se vê, em seu art. 2º a norma estabelece dois parâmetros - valor e matéria - para que uma ação
possa ser considerada de menor complexidade e, consequentemente, sujeita à competência do Juizado
Especial da Fazenda Pública.
Oportuna, também, a transcrição do art. 2º e 4º, da Resolução nº 14/2014-GP, deste Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, que dispõe acerca da denominação, localização e competência do Juizado Especial da
Fazenda Pública de Belém, in verbis:
Art. 2º O Juizado Especial da Fazenda Pública integra o Sistema dos Juizados Especiais e terá a
competência para processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse do Estado do Pará e do
Município de Belém, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, até o
valor de 60 (sessenta) salários mínimos, nos termos da Lei Federal nº 12.153/2009.
Art. 4º Após a implementação do Juizado Especial, em face da competência absoluta (S.T.J – AgRg
384682 SP 2013/0273171-0), todas as novas causas propostas pelas pessoas físicas ou jurídicas
referidas no art. 5º da Lei nº 12.153/2009, cujos valores individuais não ultrapassem 60 (sessenta) salários
mínimos, tramitarão com exclusividade nessa nova Unidade Judiciária, excluindo a competência das Varas
de Fazenda Pública.
Por sua vez, a Resolução nº 023/2007, posteriormente alterada pela Resolução nº 25/2014, estabeleceu a
competência do juízo suscitante (antiga 4ª Vara da Fazenda Pública, atual 1ª Vara de Execução Fiscal) e
claramente buscou concentrar nas Varas de Execução Fiscal o julgamento de feitos afetos a tributos
municipais, a saber:
RES. 023/2007/TJPA
A 26ª vara cível será denominada "5ª vara de fazenda da capital", com competência para processar e
julgar, por distribuição, os feitos de matéria fiscal do Município de Belém, assim discriminados:
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1) as execuções fiscais ajuizadas pelo Município de Belém e por suas respectivas autarquias, contra
devedores residentes e domiciliados na capital, sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 578 do
código de processo civil;
RES. 025/2014/TJPA
art. 6º. a 4ª, 5ª e 6ª varas da fazenda passam a ser denominadas 1ª, 2ª e 3ª varas de execução fiscal.
Presente essa moldura, verifica-se que, em que pese as atribuições específicas das Varas de Execução
Fiscal de Belém, a Lei nº 12.153/2009 institui a competência dos Juizados Especiais de Fazenda para
processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e
dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.
A presente demanda versa sobre danos morais e repetição de indébito, cujo valor da causa atribuído é de
R$ 10.424,10 (dez mil, quatrocentos e vinte e quatro reais e dez centavos), portanto, está em
conformidade com o limite arbitrado na Lei nº 12.153/2009.
Observa-se, ainda, que a própria legislação que instituiu o do Juizado Especial da Fazenda Pública no
âmbito dos Estados define as causas de exclusão de sua competência, não sendo possível identificar na
hipótese qualquer tipo de enquadramento nas excludentes (§1º do art. 2º, da Lei 12.153/2009).
Com efeito, é da competência absoluta do Juizado Especial da Fazenda Pública o julgamento de ações
desta natureza, propostas em primeiro grau depois da data de instalação do JEFP na Comarca de Belém
(Resolução 018/2014-TJEPA).
Nesse desiderato, tendo sido ajuizada a ação originária após a criação do Juizado Especial, não há
motivos para a declinação de competência realizada pelo juízo suscitado, que nos termos da lei se orienta
pelos princípios informadores da celeridade e simplicidade, competindo-lhe processar e julgar feitos de
menor complexidade.
1. Preliminar: competência da vara do Juizado Especial da Fazenda Pública. Acolhida. 2.1.O art. 2º da Lei
12.153/2009 possui dois parâmetros - valor e matéria - para que uma ação possa ser considerada de
menor complexidade e, consequentemente, sujeita à competência do do Juizado Especial da Fazenda
Pública. 2.2. É da competência absoluta do do Juizado Especial da Fazenda Pública o processo e
julgamento das ações propostas em primeiro grau depois da data de instalação do JEFP na Comarca de
Belém, observados os seus limites da alçada, conforme art. 2º da Lei nº 12.153/2009 e Resolução
018/2014, do TJ/PA; 2.3.A própria legislação que instituiu o do Juizado Especial da Fazenda Pública no
âmbito dos Estados define as causas de exclusão de sua competência, não havendo como enquadrar o
caso em julgamento a nenhuma das hipóteses excludentes previstas. Portanto, impinge-se reconhecer a
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competência absoluta do Juizado Especial. 2.4.Por inteligência do §4º do art. 64 do CPC/2015, a decisão
agravada, prolatada por juízo incompetente, tem seus efeitos conservados até que outra seja proferida, se
for o caso, pelo juízo competente. 3.Apelação conhecida e provida. À unanimidade.
(TJ/PA, 2018.05038350-34, 199.383, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador SEÇÃO
DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2018-12-11, Publicado em 2018-12-18) – grifo nosso
Ante o exposto, com fulcro no art. 133, XXXIV, línea “c” do Regimento Interno deste Tribunal e art. 955, p.
único, I, art. 957 do CPC, conheço do Conflito Negativo de Competência para dirimi-lo, declarando
competente o Juízo do 2º Juizado da Fazenda Pública de Belém, nos termos da fundamentação.
Publique-se. Intimem-se.
Relator
PROCESSO 0805017-56.2019.8.14.0000
- No caso dos autos, inexiste conexão entre ação anulatória de negócio jurídico e ação de imissão
na posse.
- Conflito conhecido para declarar a competência do Juízo de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial
de Santarém.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Conflito Negativo de Competência suscitado pelo Juízo de Direito da 6ª Vara Cível e
Empresarial de Santarém em face do Juízo de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial de Santarém, nos
autos da Ação Anulatória de Negócio Jurídico c/c Cobrança e Reparação de Danos Morais (processo n.º
0015703-55.2017.8.14.0051) ajuizada por CHARLENE PUCHE em face do MOISES RICARDO
FERREIRA GOMES e FRANCINALDO FERREIRA GOMES.
A ação anulatória foi inicialmente proposta perante a 4ª Vara Cível e Empresarial de Santarém, contudo,
após ser distribuída, o juiz de direito declinou da competência para a 6ª Vara Cível e Empresarial de
Santarém, sob o argumento de que a referida ação tem como objeto anular a venda de um box localizado
no Mercado Municipal, sendo este mesmo box objeto da ação de imissão de posse ajuizada perante a 6ª
Vara Cível da mesma comarca.
Ato contínuo, os autos foram redistribuídos ao Juízo de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial de
Santarém, que suscitou o Conflito Negativo de Competência, sob o fundamento de que não há risco de
prolação de decisões conflitantes ou contraditórias, já o resultado de uma não interfere no resultado da
outra, sendo plenamente possível, por exemplo, que, mesmo sendo derrotada na ação de imissão de
posse, a ora requerente CHARLENE PUCHE logre êxito na presente ação anulatória e vice versa.
Após regular distribuição, coube-me a relatoria do feito quando então determinei sua remessa ao
Ministério Público para exame e parecer na condição de custos legis e, posteriormente, intimação do juiz
suscitado para apresentar informações.
O Órgão Ministerial, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, manifestou-se no sentido de que a ação seja
processada perante o Juízo da 4° Vara Cível e Empresarial de Santarém, considerando que não há liame
jurídico entre o fundamento das ações de imissão na posse e nulidade de negócio jurídico a ensejar
conexão entre elas.
É o relatório.
Decido monocraticamente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Infere-se dos autos que CHARLENE PUCHE propôs Ação Anulatória em desfavor de MARCOS GILENO
AGUIAR LIMA, MOISÉS RICARDO FERREIRA GOMES e FRANCINALDO FERREIRA GOMES (Processo
nº 0015703-55.2017.8.14.0051), visando a anulação de negócio jurídico (declaração de nulidade da venda
de “LUVA e USO” do BOX 06 DO Mercado Modelo) e devolução de valores indevidamente pagos.
Ocorre que, anteriormente, foi proposta por FRANCINALDO FERREIRA GOMES, no juízo da 6ª Vara
Cível e Empresarial de Santarém, Ação de Imissão na Posse em face de CHARLENE PUCHE (processo
nº 0007202-15.2017.8.14.0051), requerendo que seja julgada procedente a ação para que o autor seja
imitido na posse no imóvel comercial BOX 06 DO Mercado Modelo.
Nos termos do artigo 55 do CPC, a conexão se estabelece quando for comum o pedido ou a causa de
pedir entre duas ou mais ações, in verbis:
“Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de
pedir.”
Pois bem, como bem explanou o órgão ministerial, embora ambos os processos mencionem o Box nº 6 do
Mercado de Santarém, a Ação Anulatória não trata do imóvel, mas sim da nulidade de negócio jurídico, e
assim, não terá consequência sobre posse tampouco a propriedade do imóvel, pelo que não há qualquer
justificativa para a sua união com o processo de Imissão na Posse, inclusive porque não há possibilidade
de decisões conflitantes.
Como se vê, não existe conexão entre as ações em questão, razão porque não há que se falar em
competência do juízo da imissão de posse.
De igual maneira já decidiu este Tribunal de Justiça, conforme se verifica pela ementa que abaixo
transcrevo:
Ante o exposto, com fulcro no art. 133, XXXIV, línea “c” do Regimento Interno deste Tribunal e art. 955, p.
único, I, art. 957 do CPC, conheço do Conflito Negativo de Competência para dirimi-lo, declarando
competente o Juízo da 4ª Vara Cível e Empresarial de Santarém, nos termos da fundamentação.
Publique-se. Intimem-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
RELATOR
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de AGRAVO INTERNO interposto por FABIO FURTADO SALOMÃO contra decisão monocrática
de minha lavra, que indeferiu o pedido liminar, cuja ementa é a seguinte:
1. O fato de o Estado estar contratando temporários para exercer a função de professor da matéria que
candidato leciona não implica, necessariamente, o reconhecimento de haver cargos efetivos disponíveis,
na medida em que, nesses casos, a admissão no serviço ocorre em decorrência de situações marcadas
pela
2. A contratação de servidor temporário,por si só, não gera direito à nomeação de candidato que prestou
concurso público aprovado fora do número de vagas previstas no edital, se não existe cargo de provimento
efetivo desocupado, no caso, o edital nem previa cadastro de reserva.
3. Pedido liminar indeferido por não se verificar, no caso, a presença dos requisitos legais necessários à
sua concessão.
Em suas razões recursais (id.2906176), o agravante novamente discorre sobre os fatos ocorridos,
pontuando que, mesmo ocupando a 18ª (décima oitava) colocação (cadastro de reserva), tem direito
imediato à nomeação e posse, vez que, ao tornar sem efeito 3 (três) nomeações, o impetrado deveria ter
convocado os 3 (três) próximos classificados no certame, no caso os aprovados da 18° a 20° colocação.
Sustenta que há existência de cargos vagos, quais sejam, os das convocações dos classificados Taffarel
Ferreira da Cruz, Gabriel Cacela de Melo e Francisco Cruz da Silva, que tiveram suas nomeações
tornadas sem efeito por não tomarem posse dentro do prazo determinado, o que prova a existência do
direito líquido e certo à nomeação e posse pretendidas.
O Estado do Pará apresentou contrarrazões no id. 3252578, em que sustenta manutenção da decisão
agravada.
Éo relatório.
VOTO
Analisando os autos, verifico que o agravo interno tem por fim a reforma da decisão monocrática de minha
lavra que indeferiu o pedido liminar visando à nomeação e posse do recorrente para o cargo de professor
classe I, nível “A”, disciplina matemática, URE 20.
Ocorre que, analisando melhor os fatos relatados e os cotejando com as provas juntadas nos autos,
observo que o impetrante, ora agravante, demonstrou, de fato, prima facie, os requisitos autorizadores
para a concessão da antecipação da tutela, o que impõe um juízo de retratação por intermédio do
presente recurso, nos moldes do § 2º do art. 1.021 do CPC.
Isso se diz porque o impetrante, mesmo se classificando em colocação fora do número de vagas - 18ª
colocação - para o cargo de professor classe I, nível “A”, disciplina matemática, URE 20, no certame que
ofertou 16 (dezesseis) vagas para a livre concorrência (id. 2696157 – fl. 53), demonstrou que 3 (três)
candidatos que obtiveram classificação dentro do número de vagas e foram nomeados não tomaram
posse, conforme se depreende dos documentos de id. 2696162 – fls. 272 e 275.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assim, percebe-se que, no caso, houve a manifestação inequívoca da Administração Pública Estadual
acerca da existência de vagas, de previsão orçamentária para posse e, sobretudo, a necessidade de
chamamento de novos servidores, o que, segundo entendimento jurisprudencial firmado na tese 784 do
STF, trata-se de hipótese excepcional de convolação de mera expectativa de direito em direito subjetivo de
nomeação, senão vejamos:
vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima. 8. In casu,
reconhece-se, excepcionalmente, o direito subjetivo à nomeação aos candidatos devidamente aprovados
no concurso público, pois houve, dentro da validade do processo seletivo e, também, logo após expirado o
referido prazo, manifestações inequívocas da Administração piauiense acerca da existência de vagas e,
sobretudo, da necessidade de chamamento de novos Defensores Públicos para o Estado. 9. Recurso
Extraordinário a que se nega provimento.
(RE 837311, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 09/12/2015, PROCESSO
ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-072 DIVULG 15-04-2016 PUBLIC 18-04-2016)
Desse modo, tendo em vista que o presente recurso versa somente sobre a decisão monocrática relativa
ao pedido liminar no mandado de segurança, cumpre consignar que, havendo desistência ou renúncia ao
direito de posse de candidatos nomeados ao cargo, como ocorrera na espécie, não há que se falar em
conveniência e oportunidade da Administração para convocação dos candidatos subsequentes da lista de
aprovados, mesmo que tais concorrentes estejam fora do número de vagas, pois restou demonstrado, de
forma cabal, o comportamento expresso do poder público capaz de revelar a inequívoca necessidade de
nomeação de aprovados durante o período de validade do certame, conforme se depreende da nomeação
para o cargo em comento até a 17ª colocação (id.2696160 – fls. 249/250), posição anterior a do
impetrante, sendo que diante de haverem sido tornadas sem efeito as nomeações de 03 (três) candidatos
classificados em posições anteriores ao do recorrente, tal fato implica a necessidade de sua nomeação e
posse, de acordo o precedente acima colacionado à hipótese.
Demonstrada a plausibilidade jurídica, cumpre revelar o perigo na demora no fato de que a ausência de
nomeação e posse a candidato aprovado, quando demonstrada inequivocamente a existência de vagas
para tanto, priva-o do recebimento da remuneração e de outros direitos pertinentes ao cargo.
Frise-se ainda que a concessão de liminar para nomeação e posse em cargo público não encontra óbice
na vedação prevista nas Leis nº 8.437/92 e nº 9.494/97, conforme firme jurisprudência do STJ, senão
vejamos:
1. Observo que o Tribunal local não emitiu juízo de valor sobre as questões jurídicas levantadas em torno
dos dispositivos mencionados. O Superior Tribunal de Justiça entende ser inviável o conhecimento do
Recurso Especial quando os artigos tidos por violados não foram apreciados pelo Tribunal a quo, a
despeito da oposição de Embargos de Declaração, haja vista a ausência do requisito do
prequestionamento. Incide, na espécie, a Súmula 211/STJ.
2. A vedação contida nos arts. 1º, § 3º, da Lei 8.437/92 e 1º da Lei 9.494/97, quanto à concessão de
antecipação de tutela contra a Fazenda Pública nos casos de aumento ou extensão de vantagens a
servidor público, não se aplica nas hipóteses em que o autor busca sua nomeação e posse em
cargo efetivo, em razão da sua aprovação no concurso público.
3. Incide, portanto, o enunciado n. 83 da Súmula do STJ. Assim, deve ser mantido o acórdão proferido no
Tribunal a quo.
(AREsp 1563366/GO, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 12/11/2019,
DJe 19/12/2019) (grifei)
Ante o exposto, exercendo o juízo de retratação permitido pelo § 2º do art. 1.021 do CPC, DEFIRO o
pedido de antecipação da tutela para determinar ao recorrido que nomeie e dê posse ao impetrante
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no cargo de professor, classe I, nível “A”, disciplina matemática, 20ª URE, fixando, no caso do não
cumprimento da ordem em 15 (quinze) dias, multa diária de R$1.000,00 (um mil reais) até o limite de
R$50.000,00 (cinquenta mil reais).
Certifique o Sr. Secretário a respeito da apresentação ou não das informações pela autoridade
apontada como coatora.
Vistos etc.
Compulsando os autos, tenho que o recurso apresenta vícios que impedem o seu conhecimento. Explico:
Do exame das razões recursais observo que a controvérsia se resume a atacar a decisão prolatada no
processo n. 0801023-33.2019.8.4.0228, lavrada nos seguintes termos:
“(...) De início, vejo pertinência nos embargos, uma vez que o juízo fora omisso em relação a ponto
essencial do julgamento, qual seja, se presente, de fato, a definitividade da coisa julgada, apta a ensejar o
rito do cumprimento de sentença definitivo.
O argumento do então executado é no sentido de que não se trata de cumprimento de sentença definitivo,
tendo em vista que interpôs recurso especial e que por isso não poderia ser intimado para cumprir a
obrigação objeto da condenação.
Entretanto, examinando detidamente os autos, especialmente o documento do id: 11290244, percebo que
foi acostado pela parte certidão de trânsito em julgado emitida pela Secretaria única de Direito Público e
Privado, órgão relator da execução. Em razão da obediência que esse juízo deve à competência funcional
revisora e ao princípio da colegialidade, tenho por adequado aceitar tal documento como apto a atestar a
incidência da coisa julgada material no caso. Assim, tenho que se trata de um cumprimento de sentença
definitivo e, por isso, adequada a determinação para cumprimento voluntário.
Isto posto, ADMITO OS EMBARGOS, ANTE A INCIDÊNCIA DE FATO DA OMISSÃO PONTADA, MAS
NO MÉRITO, OS REJEITO, já que atestado o trânsito em julgado da ação de conhecimento. (...)”
Entretanto, a matéria já está preclusa, porque a decisão que indeferiu a devolução dos autos físicos a
instância é datada de 09 de março de 2020 e não consta qualquer informação de que o prejudicado tenha
interposto qualquer recurso, vejamos:
Vistos.
Indefiro o pedido de exclusão dos réus JOÃO DAMASCENA PEREIRA DE MIRANDA, GENI ALMEIDA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
MIRANDA E FREDSON DE ALMEIDA MIRANDA do polo passivo da demanda, uma vez que compulsando
os autos, não verifiquei qualquer decisão proferida pelo Tribunal de Justiça QUE ASSIM OS
QUALIFIQUEM COMO ILEGÍTIMOS, muito ao contrário, há acordão confirmatório da sentença de fls.
170/172 cuja res iudicata se operou inequivocamente, conforme certidão de fls. 226.
No mesmo sentido, indefiro o pedido de remessa dos autos ao Tribunal para julgamento de recurso
não apreciado. Oportuno consignar, que conforme exposto pelo Exequente, o Réu interpôs o
recurso após operado o trânsito em julgado, sem a observância do procedimento previsto para tal,
assim, tenho que a questão do recurso solvida com a certificação a coisa julgada, logo, torna-se
impertinente o pedido de remessa dos autos a Instância Superior.
Considerando que, intimado o Exequente a manifestar-se quanto à devolução dos autos (fls. 227),
este nada requereu, determino a remessa dos autos ao arquivo provisório.
Percebe-se assim, que a matéria já foi apreciada anteriormente nos autos principais ID. Num.
3517615 - Pág. 5, o que não é permitido pela legislação, por força do disposto no art. 505, do NCPC.
Diante disto, determino a intimação do Agravante para querendo emendar o recurso se manifestando
sobre a preclusão da matéria ventilada neste recurso, no prazo de 5 dias, sob pena de não conhecimento
do recurso, na forma do art. 10 e 932, parágrafo único do NCPC.
Desembargadora Relatora
PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado a,
querendo, oferecer contrarrazões ao Agravo Interno interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.021 do Código de Processo Civil de 2015.
APELADOS: ALAYNA CASTILO MONTEIRO CORTES, LYGIA DEL CASTILO CORTES e LUZ MARINA
DEL CASTILO CORTES FONSECA
- Os apelantes foram devidamente intimados para recolherem as custas recursais (ID.3633932), todavia a
determinação não foi atendida (ID. 3704483).
DECISÃO MONOCRÁTICA
Ante o exposto, reconheço a nulidade da presente ação de execução em face da ausência de título
executivo extrajudicial hábil, na forma do art. 803, inciso I do Código de Processo Civil. Transitada em
julgado, arquive-se dando baixa na distribuição.
Condeno, ainda, os exequentes a pagar as custas e despesas processuais, na forma do art. 82 do Código
de Processo Civil.
Em suas RAZÕES RECURSAIS id. 2570442 o apelante requer a reforma da sentença com a majoração
dos honorários advocatícios sucumbenciais para percentual de 20%.
Despacho às id. 3633932 intimando o apelante para recolher as custas processuais sob pena de não
reconhecimento do recurso.
Decorrido o prazo legal, certidão informando o não recolhimento das custas (id. 3704483)
Éo relatório.
DECIDO.
O art. 1.007, “caput” do NCPC, dispõe que “no ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará,
quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno,
sob pena de deserção”.
Em seu parágrafo quarto, prevê ainda que: “O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do
recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de
seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção. ”
No caso, não houve recolhimento algum no ato da interposição. Tampouco não vieram nos autos provas
da alegada situação de hipossuficiência financeira a justificar o pedido de justiça gratuita, sendo intimado
para o recolhimento das custas recursais às 33633932, a determinação não foi atendida, tal como
certificado às id. 3704483.
Nesse sentido:
comprovado o preparo recursal e não atendida a determinação para recolhimento, conforme prescreve o §
4º do citado artigo, deve ser decretada a deserção do recurso.
(TJ-MG - AC: 10035160155954001 MG, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 13/12/2018, Data
de Publicação: 18/12/2018)
Desembargadora Relatora.
Dispõe a Súmula nº 381 do STJ que “Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de
ofício, da abusividade das cláusulas."
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de RECURSO DE APELAÇÃO, interposto por LUIZ ALVES TEIXEIRA em face da sentença
proferida pelo juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial de Belém, que nos autos da Ação Revisional c/c
Indenização por Danos Morais, julgou improcedente o pedido da parte autora.
Em suas razões (Num. 3793341 - Pág. 1) o recorrente afirma que celebrou com a instituição financeira
contrato de empréstimo, em data de 10/05/2018 (cédula de crédito bancário) e que foi depositado na conta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
corrente do promovente, o valor de R$ 610,36 (seiscentos e dez reais e trinta e trinta e seis centavos), a
ser pago em 72 parcelas de R$ 215,51 (duzentos e quinze reais e cinquenta e um centavos), resultando
no montante total de R$15.516,72 quinze mil, quinhentos e dezesseis reais e setenta e dois centavos).
Sustenta que no referido contrato consta que o requerido teria emprestado a quantia de R$ 8.185,33 (oito
mil, cento e oitenta e cinco reais e trinta e três centavos), restando demonstrada a ilegalidade e
abusividade do contrato, uma vez que foi depositado apenas R$ 610,36 (seiscentos e dez reais e trinta e
seis centavos).
Relata que não há prova que houve o “refinanciamento” da quantia de R$ 7.574,97 (sete mil, quinhentos e
setenta e quatro reais e noventa e sete centavos) referente ao contrato nº 0004087116, motivo pelo qual
teria sido repassado ao recorrente apenas o valor de R$ 610,36.
Aduz que sofreu dano moral, por ser idoso e por ver sua única fonte de renda comprometida.
Em suas contrarrazões (Num. 3793345 - Pág. 1) o banco recorrido alega que a sentença de
improcedência deve ser mantida.
Aduz que não há abusividade nas cláusulas contratadas ou quaisquer violação à normas consumeiristas.
É o relatório.
Decido.
O autor ajuizou a presente demanda revisional aduzindo que o contrato de cédula de crédito bancário
celebrado entre as partes, em 10/05/2018, é abusivo e ilegal.
Inicialmente, restou incontroverso nos autos que o referido negócio jurídico efetivamente aconteceu, uma
vez que o próprio recorrente reconhece a celebração do pacto.
Verifico da análise das provas dos autos que no referido contrato de cédula de crédito bancário consta
expressamente tratar-se de contrato de refinanciamento, consoante depreende-se do Quadro III, para
quitação do contrato nº 00040871160, consoante informação constante do Quadro VI, do documento de
Num. 3793303 - Pág. 1.
Assim, constata-se que o apelante livremente pactuou e aquiesceu com as cláusulas contratadas, onde
consta claramente que o valor global da avença é de R$ 8.462,49, sendo R$ 7.574,97 para quitação do
contrato nº 0004087116 e o valor remanescente de R$ 610,36 a ser pago em conta bancária de
titularidade do apelante (Num. 3793303 - Pág. 1).
Deste modo, restando comprovado que contrato é válido e foi livremente pactuado entre as partes, passo
a verificar a alegada abusividade.
No tocante à a abusividade das cláusulas contratuais, verifico que a parte autora formulou pedidos
completamente genéricos, sem discriminar quais seriam as cláusulas abusivas que gostaria de revisar,
tornando impossível a entrega da tutela jurisdicional, uma vez que é vedado ao julgador conhecer , de
ofício, da abusividade das cláusulas, consoante verbete contido na Súmula n.º 381 do Superior Tribunal de
Justiça:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Portanto, o julgador não pode proceder de ofício à pesquisa de abusividades de cláusulas inseridas em
contratos bancários, ainda que se trate de relação de consumo.
Assim, deveria a parte autora delimitar os contornos objetivos da lide, a fim de que o próprio magistrado
conheça os limites da demanda.
Portanto, considerando que o recorrente não apontou concretamente qual a abusividade existente, nem
impugnou especificamente as cláusulas contratuais, tenho que a sentença não comporta reforma.
Ante o exposto, CONHEÇO A APELAÇÃO CÍVEL e NEGO-LHE PROVIMENTO, para manter inalterada a
sentença objurgada, nos termos da fundamentação.
P.R.I.C.
Desembargadora Relatora
Decisão Monocrática
Trata-se de Ação Cautelar Antecedente proposta por Gandor Calil Hage Neto, objetivando a concessão de
tutela de urgência para agregar efeito suspensivo ao recurso de Apelação interposto em face de sentença
proferida pela Vara Única de Prainha nos autos da Ação Civil Pública por Ato de Improbidade
Administrativa ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Pará.
O autor suscitou a ocorrência de nulidades na intimação da sentença e na própria citação, razão pela qual
requereu o deferimento da tutela antecipada para afastar ou tornar insubsistente a declaração de trânsito
em julgado, viabilizando o conhecimento da Apelação.
Antecedente de futura Ação Rescisória (ID 3961683), a qual foi juntada nestes mesmos autos (ID
3961760).
É o relatório. Decido.
Cediço que os vícios na citação e na intimação da sentença são da mais grave ordem, gerando nulidades
que podem ser reconhecidas até mesmo após o prazo legal para ajuizamento da Ação Rescisória, razão
pela qual são chamados de “vícios transrescisórios”.
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O vício na citação, tal como suscitado pelo autor no presente caso, não apenas torna sem efeito a
certificação do trânsito em julgado como torna inexistente a própria sentença. Ora, contra sentença
inexistente não se pode interpor Apelação.
Assim, em observância ao princípio da economia processual, defiro a conversão do feito em Ação Cautelar
Antecedente de Ação Rescisória.
Consoante o art. 300, caput, do Código de Processo Civil (CPC), para que se conceda a tutela de urgência
é necessário que o requerente demonstre a probabilidade do direito alegado e o perigo de dano ou risco
ao resultado útil do processo pela demora no provimento jurisdicional.
A leitura do processo de origem aponta que a celeuma narrada pelo autor teve início quando a juíza da
Vara Única de Prainha, à época, anulou todos os atos iniciais já praticados, incluindo a citação do autor,
para adequação do procedimento às regras esculpidas na Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade
Administrativa), determinando a notificação dos requeridos para oferecerem Manifestação, nos termos do
art. 17, § 7°, da referida lei (ID 3951705 - Pág. 5).
Seguindo a regra do art. 17, § 9°, da Lei nº 8.429/1992, o juiz que assumiu o caso recebeu a inicial e
determinou a citação dos requeridos, abrindo prazo para o oferecimento de Contestação (ID 3951706 -
Pág. 22).
Importa ressaltar que o mandado citatório expedido em face do autor não foi cumprido, conforme Certidão
lavrada pelo Oficial de Justiça (ID 3951709 - Pág. 13), tendo a Diretora de Secretaria certificado a
ausência de citação (ID 3951709 - Pág. 16).
Não obstante tal circunstância, o quarto juiz a atuar no processo proferiu sentença julgando parcialmente
procedente a ação, sob a alegação de que não houve nulidade por falta de citação do autor, pois este teria
apresentado regular Contestação e possuía conhecimento da ação (ID 3951709 - Pág. 18).
Em ato posterior, a Diretora de Secretaria emitiu Certidão (ID 3951709 - Pág. 32) atestando que o autor
não foi citado na fase judicial da ação e que em razão da não apresentação de Contestação, houve o
julgamento antecipado do mérito, como efeito da revelia.
Assim, os documentos juntados pelo autor são incontroversos indícios de que houve cerceamento do seu
direito de defesa nos autos da Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, e atestam a
probabilidade do direito alegado na presente ação.
Por sua vez, os graves efeitos da condenação caracterizam o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo, uma vez que os prejuízos perpetrados não poderão ser reparados posteriormente.
Ante o exposto, defiro o pedido de tutela de urgência, determinando a suspensão de todos os efeitos
decorrentes da sentença proferida nos autos do processo n° 0000264-96.2008.8.14.0090 em face do
autor, Gandor Calil Hage Neto.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Cite-se o réu para, querendo, responder aos termos da presente ação, no prazo de 30 (trinta) dias (art.
970 do CPC).
Após, remetam-se os autos ao Ministério Público de segundo grau, para análise e parecer.
Desembargador Relator
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0002848-27.2018.8.14.0110
Por meio deste, notifica-se a parte interessada acerca da interposição de recurso de Agravo Interno no
presente processo, para fins de apresentação de contrarrazões, em querendo, em respeito ao disposto no
§2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil.
13 de novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0002889-91.2018.8.14.0110
Por meio deste, notifica-se a parte interessada acerca da interposição de recurso de Agravo Interno no
presente processo, para fins de apresentação de contrarrazões, em querendo, em respeito ao disposto no
§2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil.
13 de novembro de 2020
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0002891-61.2018.8.14.0110
Por meio deste, notifica-se a parte interessada acerca da interposição de recurso de Agravo Interno no
presente processo, para fins de apresentação de contrarrazões, em querendo, em respeito ao disposto no
§2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil.
13 de novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0002847-42.2018.8.14.0110
Por meio deste, notifica-se a parte interessada acerca da interposição de recurso de Agravo Interno no
presente processo, para fins de apresentação de contrarrazões, em querendo, em respeito ao disposto no
§2º do artigo 1021 do novo Código de Processo Civil.
13 de novembro de 2020
Em razão da certidão de id. 3930525, intime-se o agravante para informar o endereço dos agravados e
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Desembargadora Relatora
APELAÇÃO Nº 0010406-08.2017.8.14.8.14.0006
DECISÃO MONOCRÁTICA
Tratam os autos de APELAÇÃO interposto por SIDNEI DA SILVA NASCIMENTO contra sentença do
juízo da 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA nos autos de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
que julgou procedente o pedido inicial, mantendo as medidas protetivas deferidas em sede liminar,
declarando extinto o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso I do CPC.
Inconformado, o réu apresentou recurso de apelação (Num. 3720744), aduzindo que não há provas que
houve agressão psicológica ou física.
Éo Relatório.
DECIDO.
Cinge-se a controvérsia acerca da revogação das medidas protetivas concedidas em favor da apelada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
No caso verifico que na sentença (Num. 3720736) que manteve as medidas protetivas deferidas em sede
liminar, o juiz de piso consignou que as mesmas possuíam validade de 1(um) ano (29 de maio de 2018).
Deste modo, tendo transcorrido mais de 1 (um) ano após a prolação da sentença as medidas protetivas
perderam a validade, e consequentemente há a perda do objeto do recurso de apelação
Acerca da perda do objeto, Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery, na obra "Código de
Processo Civil Comentado", 8ª ed., São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004, p. 1041, anotam:
"Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta
superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao relator
cabe julgar inadmissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado."
(TJRS, 7ª Câm. Cível, AI 70005870639, rel. Desª. Maria Berenice Dias, j. 19.02.2003).
Sobre a superveniência de fato novo, assim leciona Costa Machado in Código de Processo Civil
Interpretado e Anotado, Barueri, SP: Manole, 2006, p. 844:
“(...) Observe-se que a ratio da presente disposição está ligada à idéia de que nem sempre o
contexto fático da causa permanece como era quando da propositura da ação - o que,
evidentemente, seria o ideal -, de sorte que ao juiz cabe apropriar-se da realidade presente ao
tempo da sentença para decidir com justiça o litígio. A regra se aplica também ao acórdão.”
1. Deve ser reconhecida a perda de objeto do agravo de instrumento em razão da prolação de sentença
nos autos do processo principal. Possibilidade de ser negado seguimento ao agravo com fundamento no
artigo 557 do CPC.
(TJPA, 3ª Câmara Cível Isolada, AI 200830074594, rel. Desª. SONIA MARIA DE MACEDO PARENTE, j.
05/03/2009) (grifo nosso)
(TJPA, 3ª Câmara Cível Isolada, AI 200830074594, rel. Desª. SONIA MARIA DE MACEDO PARENTE, j.
05/03/2009).
Desembargadora Relatora
Deste modo, nos termos do artigo 313 do NCPC, suspendo o processo pelo prazo de 30 dias, e determino
a intimação do espólio do autor/apelante para que promova a habilitação, sob pena de extinção do
processo se resolução do mérito.
Cumpra-se.
Desembargadora Relatora
Deste modo, nos termos do artigo 313 do NCPC, suspendo o processo pelo prazo de 30 dias, e determino
a intimação do espólio do autor/apelante para que promova a habilitação, sob pena de extinção do
processo se resolução do mérito.
Cumpra-se.
Desembargadora Relatora
AGRAVANTE: K. L. F. D. S.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
“(...) ISTO POSTO, nos termos do fundamento acima, DEFIRO O PEDIDO, determinando que a requerida
custeie imediatamente o tratamento neurocirúrgico funcional da esparticidade (Rizotomia Dorsal Seletiva),
bem como eventual internação necessária após a realização dos procedimentos médicos para o infante
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Kristopher Leonel Florêncio da Silva, portador de espasticidade intensa em membros inferiores (CID 10:
G80.0).
INTIME-SE a Requerida da presente Decisão, para cumprimento no prazo de 48 horas (quarenta e oito
horas), a contar da sua ciência, e tão logo cumprir, informar nos autos, SOB PENA DE MULTA DIÁRIA,
QUE ARBITRO MODERADAMENTE, NO VALOR DE R$1.000,00 (hum mil reais).”
Narra que referida doença ainda desencadeou espasticidade intensa nos membros inferiores, o que
impossibilita o andar independente do menor, tendo tentado diversos tratamentos que não obtiveram êxito,
havendo a piora progressiva da doença, necessitando de tratamento neurocirúrgico funcional de
espasticidade, conhecido também como Rizotomia Dorsal Seletiva, a qual consiste na realização
simultânea de 08 (oito) procedimentos médicos.
Aduz que o único neurocirurgião capacitado no Brasil para o referido procedimento cirúrgico é o Dr.
Bernardo de Mônaco inscrito no CRM/SP responsável pelo ambulatório de Espasticidade do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o qual é justamente quem realizou a consulta do Requerente
e emitiu laudo médico.
Argumenta que a cirurgia é extremamente delicada e complexa, a qual requer muita cautela, experiencia,
pois qualquer erro pode causar a perda da capacidade de marcha do Agravante.
Pleiteou ao final a concessão de liminar para que a Requerida custeie o tratamento de Rizotomia Dorsal
Seletiva com o Dr. Bernardo de Mônaco e sua equipe em São Paulo, bem como eventual internação e
despesas de viagem do Requerente e sua acompanhante.
O Magistrado de piso deferiu a liminar para que a Unimed custeie o tratamento requerido.
Além disso, a decisão não se manifestou sobre o custeio das despesas de locomoção e estadia na viagem
para São Paulo.
Aduz que antes de entrar com a demanda judicial passou por 11 profissionais credenciados da Unimed e
nenhum deles realiza a referida cirurgia que o menor necessita e que após a concessão da liminar a
Unimed tentou mais uma vez encaminhar o menor a um médico credenciado.
Requer ao final a concessão do efeito ativo para que conste expressamente na decisão o custeio do
tratamento requerido pelo Dr. Bernardo de Mônaco e sua equipe cirúrgica em São Paulo, bem como o
custeio dos gastos com passagens, estadia e locomoção do Agravante e de sua acompanhante e no
mérito o provimento do recurso.
Juntou documentos.
É o Relatório.
DECIDO.
Pois bem. O recurso é tempestivo e foi instruído com as peças obrigatórios, pelo que entendo preenchidos
os pressupostos de admissibilidade.
Consabido, incumbe ao relator apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de
competência originária do tribunal, de acordo com o artigo art. 932, II do NCPC.
Entendo estarem presentes os requisitos necessários à concessão do parcial efeito ativo pleiteado,
consoante dispõe o parágrafo único do artigo 995 do NCPC. Senão vejamos.
Art. 995. Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em
sentido diverso.
Parágrafo único. A eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da
imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
E ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Ressalte-se que o objeto do presente recurso cinge-se à verificação da presença dos requisitos
autorizadores para o custeio do tratamento do menor no Estado de São Paulo, bem como o custeio da
passagem, locomoção, hospedagem e etc.
Compulsando os autos, entendo estar demonstrado que o Agravante necessita do tratamento acima
citado, nos termos do laudo médico (ID 20261817 – pág. 01 e ID 20261818 – pág. 01 – autos de origem),
bem como está demonstrada a negativa do plano de saúde em fornecer o tratamento devido (ID.
20261819 – fls. 01/02 – autos de origem).
Cumpre ressaltar que a regra é que somente é possível a realização de procedimentos em profissionais
não credenciados quando demonstrada a urgência ou a impossibilidade de prestação do serviço pela rede
conveniada, por falta de capacitação do corpo médico ou de recusa de atendimento.
Referida hipótese restou evidenciada na propositura da demanda, tendo em vista que, conforme nota-se
no laudo emitido por médico credenciado da UNIMED (ID 20261823 – pág. 01 – autos de origem) o
procedimento o qual o menor necessita não é realizado no Estado do Pará atualmente.
Sendo assim, notória a probabilidade de provimento do recurso nesta parte e o risco de dano grave, de
difícil ou impossível reparação, tendo em vista que a recusa é ilegítima posto que a cirurgia não é
realizada no Estado do Pará, devendo o plano de saúde custear os tratamentos indicados pelo médico que
acompanha o menor, consoante pleiteado na inicial.
Contudo, quanto ao custeio da passagem, alimentação e hospedagem, cumpre ressaltar que, nos termos
da Resolução Normativa nº 259/2011 da ANS, é garantido o transporte do beneficiário até um prestador
apto a realizar o atendimento, sendo até mesmo estendido aos acompanhantes, no caso do beneficiário
ser menor de 18 (dezoito) anos, como é o caso em tela.
Art. 4º Na hipótese de indisponibilidade de prestador integrante da rede assistencial que ofereça o serviço
ou procedimento demandado, no município pertencente à área geográfica de abrangência e à área de
atuação do produto, a operadora deverá garantir o atendimento em:
(...)
§2º Na indisponibilidade de prestador integrante ou não da rede assistencial no mesmo município ou nos
municípios limítrofes a este, a operadora deverá garantir o transporte do beneficiário até um
prestador apto a realizar o devido atendimento, assim como seu retorno à localidade de origem,
respeitados os prazos fixados no art. 3º. (grifei)
Art. 8º A garantia de transporte prevista nos arts. 4º, 5º e 6º estende-se ao acompanhante nos casos de
beneficiários menores de 18 (dezoito) anos, maiores de 60 (sessenta) anos, pessoas portadoras de
deficiência e pessoas com necessidades especiais, estas mediante declaração médica.
Portanto, por não haver obrigatoriedade por parte do plano de saúde em custear a hospedagem e a
alimentação, na forma em que foi requerido pelo menor, entendo pela concessão parcial do efeito ativo
pleiteado apenas para obrigar o plano de saúde em arcar com os custos de transporte do menor e sua
acompanhante ao Estado de São Paulo para realização do procedimento.
Ante o exposto, defiro parcialmente o pedido de efeito ativo, para que a Agravada custeie a realização
da cirurgia de Rizotomia Dorsal Seletiva a ser realizada pelo Dr. Bernardo de Mônaco e sua equipe, na
cidade de São Paulo, bem como arque com os custos de transporte de ida e volta do Recorrente e sua
acompanhante para realizar o procedimento, nos termos da fundamentação.
Intime-se a parte Agravada, para apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar
cópias das peças que entender necessárias.
Desembargadora Relatora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
A Unidade de Processamento Judicial das Turmas de Direito Público e Privado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará intima a parte interessada para que, querendo, apresente contrarrazões aos Embargos de
Declaração opostos nos autos.
13 de novembro de 2020
PROCESSO Nº 0809226-45.2019.8.14.0040
COMARCA: PARAUAPEBAS
DECISÃO MONOCRÁTICA
Cuida-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por ALZENIR DANTAS FERREIRA, em face da decisão
proferida pelo Juízo de Direito da Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal da Comarca de
Parauapebas, nos autos do Cumprimento Individual de Sentença nos autos do Mandado de Segurança n.º
0000086-27.2003.814.00040, impetrado em desfavor do Município de Parauapebas.
“Em assim sendo, ausente o interesse de agir da parte, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, nos termos do art. 485, VI, do CPC/2015.
Deixo de condenar em honorários advocatícios, uma vez que não houve a formação do polo passivo.
de praxe.”
Diante desse cenário, requer o conhecimento e provimento do apelo, a fim de tornar sem efeito a sentença
recorrida.
Remetidos a esta Superior Instância, os autos vieram-me distribuídos, ocasião em que recebi o apelo em
seu duplo efeito e determinei seu encaminhamento ao parecer do custos legis.
Nessa condição, a Procuradora de Justiça Mariza Machado da Silva Lima afirma que falece interesse ao
Órgão Ministerial para atuar no presente feito.
É o suficiente relatório.
Passo, pois, a decidir monocraticamente, conforme estabelecem o artigo 932, IV, “a”, VIII, do Código de
Processo Civil e artigo 133, XI, “d”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
O recurso preenche todos os requisitos para sua admissibilidade, principalmente porque seu manejo
apresenta-se tempestivo e de acordo com hipótese prevista na lei processual civil.
Desde já, e sem delongas, afirmo que os argumentos deduzidos na apelação não têm o condão de alterar
a decisão combatida, como passo a demonstrar.
Como dito no relatório, o ponto fulcral do presente recurso é aferir se a recorrente tem ou não legitimidade
para requerer o cumprimento de sentença relacionada ao remédio constitucional antes apontado, que
transitou em julgado após a prolação do Acórdão n.º 63.657.
Examinando os autos, tenho como certo que a sentença recorrida não merece reparos, pois está alinhada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
tanto aos entendimentos jurisprudenciais acerca do tema, quanto ao que estabelece o artigo 22 da Lei n.º
12.016/2009.
Explico. O Mandado de Segurança n.º 0000086-27.2003.8.14.0040 foi ajuizado no ano de 2002, ou seja,
deve alcançar os substituídos processuais já integrantes do quadro efetivo do município apelado à época
do ajuizamento da ação e, conforme documentos colacionados aos autos, não é o caso da recorrente, eis
que seu ingresso no serviço público de deu no dia 09/08/2011, quando a coisa julgada já estava
consolidada.
Em situações tais, o E. Superior Tribunal de Justiça tem entendimento consolidado no sentido de que o
alcance da coisa julgada só abrange a categoria que já fazia parte à época do julgamento, como se
verifica dos seguintes precedentes:
2. Inexiste a alegada negativa de prestação jurisdicional, visto que a Corte de origem apreciou todas as
questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, ainda que contrariamente à
pretensão da parte recorrente, não padecendo o acórdão atacado de qualquer violação às normas
invocadas.
3.Aplicável a Súmula 126 do STJ quando o acórdão proferido pelo Tribunal a quo decide a lide com
fundamentos infraconstitucional e constitucional, qualquer deles suficiente para manter a conclusão do
julgado, e a parte não interpõe Recurso Extraordinário.
4. Considerando a fundamentação adotada na origem, à luz do contexto fático dos autos, o acórdão
recorrido somente poderia ser modificado mediante o reexame dos aspectos concretos da causa, o que é
vedado, no âmbito do Recurso Especial, pela Súmula 7 do STJ. 5. In obiter dictum, consigne-se que o
acórdão recorrido, ao reconhecer a ilegitimidade ativa ad causam da recorrente para promover a execução
individual da sentença proferida em Mandado de Segurança Coletivo, o fez em sintonia com o
entendimento desta Corte de que a extensão subjetiva da coisa julgada, nos processos coletivos, atinge
apenas os servidores integrantes da categoria beneficiada.
6. Agravo conhecido para conhecer parcialmente do Recurso Especial, apenas com relação à tese de
violação dos arts. 1.022, II e parágrafo único, II, c/c 489, § 1º, IV, do CPC/2015, e, nessa extensão, negar-
lhe provimento.” (AREsp 1384343/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
03/10/2019, DJe 18/10/2019)
2. Inexiste a alegada negativa de prestação jurisdicional, visto que a Corte de origem apreciou todas as
questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, ainda que contrariamente à
pretensão da parte recorrente, não padecendo o acórdão atacado de nenhuma violação às normas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
invocadas. 3. Hipótese em que o acórdão a quo, ao reconhecer a ilegitimidade ativa ad causam das
recorrentes para promover a execução individual da sentença proferida em Mandado de Segurança
Coletivo, o fez em sintonia com o entendimento do STJ de que a extensão subjetiva da coisa julgada, nos
processos coletivos, atinge apenas os servidores integrantes da categoria beneficiada.
4. A desconstituição das premissas fáticas lançadas pelo acórdão recorrido acerca dos limites da coisa
julgada demanda reexame de matéria de fato, procedimento que, em Recurso Especial, encontra óbice na
Súmula 7/STJ. 5. Recurso Especial conhecido, apenas com relação à tese de violação dos arts. 1.022, II e
parágrafo único, II, c/c 489, § 1º, IV, do CPC/2015 e, nessa extensão, não provido.” (REsp 1811144/RJ,
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 18/10/2019).
Outrossim, a concessão de reajuste parte da municipalidade a partir de 2018, sob a rubrica (reajuste
processo judicial”, não altera o entendimento discorrido até aqui.
De outra banda, entendimento contrário é o mesmo que ferir de morte o que estabelece o artigo 37, X, da
Carta da República, bem como a Súmula Vinculante n.º 37 do Colendo Supremo Tribunal Federal, que
prevê que:
“Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.”
Aliás, é nesse sentido que vem sendo julgado por esta Corte de Justiça:
(3694635, 3694635, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público,
Julgado em 2020-09-14, Publicado em 2020-09-25)
Ante o exposto, com fulcro no que dispõem artigo 932, IV, “a”, VIII, do Código de Processo Civil e artigo
133, XI, “d”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, CONHEÇO DO RECURSO E
LHE NEGO PROVIMENTO, para manter integralmente a sentença recorrida.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Publique-se. Intime-se.
RELATOR
PROCESSO Nº 0809116-46.2019.8.14.0040
COMARCA: PARAUAPEBAS
APELANTE: IONE APARECIDA DOS SANTOS SOUZA (ADVOGADO ELAINE CRISTINA ALMEIDA
DOS SANTOS - OAB/MA 20.994)
DECISÃO MONOCRÁTICA
Cuida-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por IONE APARECIDA DOS SANTOS SOUZA, em face da
decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal da Comarca de
Parauapebas, nos autos do Cumprimento Individual de Sentença nos autos do Mandado de Segurança n.º
0000086-27.2003.814.00040, impetrado em desfavor do Município de Parauapebas.
“Em assim sendo, ausente o interesse de agir da parte, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, nos termos do art. 485, VI, do CPC/2015.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Deixo de condenar em honorários advocatícios, uma vez que não houve a formação do polo passivo.
de praxe.”
Ressalva que todos os servidores, incluindo os que ingressaram no serviço a posteriori, têm direito ao
reajuste previsto nas leis n.º 4.230/02 e 4.236/02.
Apresenta prequestionamento.
Diante desse cenário, requer o conhecimento e provimento do apelo, a fim de tornar sem efeito a sentença
recorrida.
Remetidos a esta Superior Instância, os autos vieram-me distribuídos, ocasião em que recebi o apelo em
seu duplo efeito e determinei seu encaminhamento ao parecer do custos legis.
Nessa condição, a Procuradora de Justiça Maria Tércia Avila Bastos Dos Santos opina pelo improvimento
do apelo.
É o suficiente relatório.
Passo, pois, a decidir monocraticamente, conforme estabelecem o artigo 932, IV, “a”, VIII, do Código de
Processo Civil e artigo 133, XI, “d”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
O recurso preenche todos os requisitos para sua admissibilidade, principalmente porque seu manejo
apresenta-se tempestivo e de acordo com hipótese prevista na lei processual civil.
Desde já, e sem delongas, afirmo que os argumentos deduzidos na apelação não têm o condão de alterar
a decisão combatida, como passo a demonstrar.
Como dito no relatório, o ponto fulcral do presente recurso é aferir se a recorrente tem ou não legitimidade
para requerer o cumprimento de sentença relacionada ao remédio constitucional antes apontado, que
transitou em julgado após a prolação do Acórdão n.º 63.657.
Examinando os autos, tenho como certo que a sentença recorrida não merece reparos, pois está alinhada
tanto aos entendimentos jurisprudenciais acerca do tema, quanto ao que estabelece o artigo 22 da Lei n.º
12.016/2009.
Explico. O Mandado de Segurança n.º 0000086-27.2003.8.14.0040 foi ajuizado no ano de 2002, ou seja,
deve alcançar os substituídos processuais já integrantes do quadro efetivo do município apelado à época
do ajuizamento da ação e, conforme documentos colacionados aos autos, não é o caso da recorrente, eis
que seu ingresso no serviço público de deu no dia 25/01/2012, quando a coisa julgada já estava
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
consolidada.
Em situações tais, o E. Superior Tribunal de Justiça tem entendimento consolidado no sentido de que o
alcance da coisa julgada só abrange a categoria que já fazia parte à época do julgamento, como se
verifica dos seguintes precedentes:
2. Inexiste a alegada negativa de prestação jurisdicional, visto que a Corte de origem apreciou todas as
questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, ainda que contrariamente à
pretensão da parte recorrente, não padecendo o acórdão atacado de qualquer violação às normas
invocadas.
3.Aplicável a Súmula 126 do STJ quando o acórdão proferido pelo Tribunal a quo decide a lide com
fundamentos infraconstitucional e constitucional, qualquer deles suficiente para manter a conclusão do
julgado, e a parte não interpõe Recurso Extraordinário.
4. Considerando a fundamentação adotada na origem, à luz do contexto fático dos autos, o acórdão
recorrido somente poderia ser modificado mediante o reexame dos aspectos concretos da causa, o que é
vedado, no âmbito do Recurso Especial, pela Súmula 7 do STJ. 5. In obiter dictum, consigne-se que o
acórdão recorrido, ao reconhecer a ilegitimidade ativa ad causam da recorrente para promover a execução
individual da sentença proferida em Mandado de Segurança Coletivo, o fez em sintonia com o
entendimento desta Corte de que a extensão subjetiva da coisa julgada, nos processos coletivos, atinge
apenas os servidores integrantes da categoria beneficiada.
6. Agravo conhecido para conhecer parcialmente do Recurso Especial, apenas com relação à tese de
violação dos arts. 1.022, II e parágrafo único, II, c/c 489, § 1º, IV, do CPC/2015, e, nessa extensão, negar-
lhe provimento.” (AREsp 1384343/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
03/10/2019, DJe 18/10/2019)
2. Inexiste a alegada negativa de prestação jurisdicional, visto que a Corte de origem apreciou todas as
questões relevantes ao deslinde da controvérsia de modo integral e adequado, ainda que contrariamente à
pretensão da parte recorrente, não padecendo o acórdão atacado de nenhuma violação às normas
invocadas. 3. Hipótese em que o acórdão a quo, ao reconhecer a ilegitimidade ativa ad causam das
recorrentes para promover a execução individual da sentença proferida em Mandado de Segurança
Coletivo, o fez em sintonia com o entendimento do STJ de que a extensão subjetiva da coisa julgada, nos
processos coletivos, atinge apenas os servidores integrantes da categoria beneficiada.
4. A desconstituição das premissas fáticas lançadas pelo acórdão recorrido acerca dos limites da coisa
julgada demanda reexame de matéria de fato, procedimento que, em Recurso Especial, encontra óbice na
90
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Súmula 7/STJ. 5. Recurso Especial conhecido, apenas com relação à tese de violação dos arts. 1.022, II e
parágrafo único, II, c/c 489, § 1º, IV, do CPC/2015 e, nessa extensão, não provido.” (REsp 1811144/RJ,
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2019, DJe 18/10/2019).
Outrossim, a concessão de reajuste parte da municipalidade a partir de 2018, sob a rubrica (reajuste
processo judicial”, não altera o entendimento discorrido até aqui.
De outra banda, entendimento contrário é o mesmo que ferir de morte o que estabelece o artigo 37, X, da
Carta da República, bem como a Súmula Vinculante n.º 37 do Colendo Supremo Tribunal Federal, que
prevê que:
“Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.”
Aliás, é nesse sentido que vem sendo julgado por esta Corte de Justiça:
(3694635, 3694635, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª Turma de Direito Público,
Julgado em 2020-09-14, Publicado em 2020-09-25)
Quanto ao prequestionamento, tenho como certo que todas as questões foram enfrentadas no discorrer da
decisão.
Ante o exposto, com fulcro no que dispõem artigo 932, IV, “a”, VIII, do Código de Processo Civil e artigo
133, XI, “d”, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, CONHEÇO DO RECURSO E
LHE NEGO PROVIMENTO, para manter integralmente a sentença recorrida.
Após o decurso do prazo recursal sem qualquer manifestação, certifique-se o trânsito em julgado e dê-se a
baixa no PJE com a consequente remessa dos autos ao juízo de origem.
Publique-se. Intime-se.
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RELATOR
APELAÇÃO N° 0000694-93.2015.814.0028.
APELANTE: M.L.B.S.
APELADO: G.E.S.S.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Cuida-se de apelação interposta por M.L.B.S., representada por sua mãe, A.S.B., contra sentença do
Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Marabá, que extinguiu a ação de execução de alimentos por
entender satisfeita a obrigação, conforme documento de quitação apresentado pelo réu.
A apelante alegou em suas razões que a sentença deve ser anulada, pois não lhe foi
oportunizado prazo pelo juízo de origem para se manifestar sobre o documento apresentado pelo
requerido.
O Órgão Ministerial ofertou parecer pelo não conhecimento do recurso tendo em vista a
inércia da apelante em atender a diligência determinada.
É o relatório. Decido.
De pronto, verifico a ausência de interesse recursal da apelante. É que ela insurge-se contra
decisão extintiva do feito alegando a nulidade da decisão, uma vez que não lhe fora oportunizado prazo
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para se manifestar sobre o documento apresentado pelo réu como prova de quitação da dívida alimentícia.
Todavia, não indicou qual o prejuízo que sofreu com a ausência de intimação, sequer informou se a dívida
fora de fato quitada.
1. Na linha dos precedentes do STJ, não deve ser declarada nulidade processual se não houver
demonstração de prejuízo às partes (pas de nullité sans grief).
2. No caso dos autos, é patente a inexistência de ofensa ao contraditório e ampla defesa e de prejuízo
pela ausência de intimação da sentença, tendo em vista que a recorrente apresentou contrarrazões à
apelação interposta pela parte contrária, sem nada alegar em relação à apontada nulidade e
transcrevendo, em sua peça, trechos da sentença recorrida, de onde se depreende que, de fato, teve
acesso aos autos.
(AgInt nos EDcl no AREsp 931.446/MG, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em
13/12/2016, DJe 01/02/2017)
Com essas considerações, ante a manifesta inadmissibilidade por ausência de interesse recursal, NÃO
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CONHEÇO da apelação, com base no art. 932, III, do Código de Processo Civil.
Desembargador Relator
Advogados: Dr. João Joaquim Martinelli, OAB/RS 45-071-A, e Dr. Carlos Eduardo Domingues
Amorim, OAB/RS nº 40881.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em petição conjunta constante no ID 3971629, fls. 155-157, as partes deste recurso informaram os termos
em que transacionaram extrajudicialmente, em caráter irrevogável e irretratável, para pôr fim ao presente
litígio, tendo a agravante BOMAG MARINI se comprometido em desistir do presente Agravo de
Instrumento – PJe AI 0801871-70.2020.8.14.0000 -, bem como se responsabilizou por qualquer eventual
custas e/ou emolumentos caso devidas e, por fim, reconheceu que absolutamente nada é devido pela CFA
relativamente ao objeto do presente processo, renunciando os seus patronos aos honorários advocatícios
sucumbenciais.
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Requerem a homologação do acordo celebrado com a devida extinção do presente feito com resolução do
mérito, forte no artigo 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil.
É o relatório. Decido.
Diante do exposto e dos documentos acostados no ID 3971629, fls. 155-157, homologo o acordo
extrajudicial celebrado entre as partes e, consequentemente, extingo o presente feito com julgamento do
mérito, nos termos do art. 487, III, b, do CPC, para que produza seus efeitos jurídicos e legais.
Publique-se e intimem-se.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
DESEMBARGADORA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
SECRETARIA JUDICIÁRIA
TRIBUNAL PLENO
DESPACHO
Trata-se de recurso de apelação cível interposto contra sentença de parcial procedência dos pedidos
formulados em AÇÃO DE COBRANÇA DE DIFERENÇA DE INDENIZAÇÃO DO SEGURO
OBRIGATÓRIO DPVAT ajuizada por FRANCIVALDO DE ALMEIDA SOUSA em desfavor de
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Analisando os autos eletrônicos, contudo, verifico que se houve erro no cadastro do processo, eis que
consta como “classe” PETIÇÃO CÍVEL, tendo sido distribuído no âmbito do Tribunal Pleno, sendo
manifesta a competência das Turmas de Direito Privado para processar e julgar o feito, nos termos
regimentais.
Ademais, observa-se que o recurso de apelação (ID n. 3785304) cuja admissibilidade pende de
apreciação nesta superior instância pelo órgão fracionário competente, não está disponível para a
visualização, “por motivo técnico”, no Sistema PJe, conforme print screen abaixo:
Portanto, considerando que o feito foi distribuído em 08/10/2020, determino o encaminhamento dos autos
eletrônicos ao Setor Competente para a resolução dos problemas, possibilitando a análise processual.
Cumpra-se.
Relatora
Processo n° 0811237-36.2020.8.14.0000
Plantão Judiciário
DESPACHO
Em suas razões (Id. 3987848), os agravantes apresentaram o resumo dos fatos e os fundamentos para a
reforma da decisão agravada.
DECIDO.
Ao analisar os presentes autos verifica-se, de pronto, que a matéria tratada em seu bojo não se encontra
elencada dentre aquelas constantes do artigo 1º da Resolução nº 016/2016, que regulamenta o plantão
judiciário no âmbito do 2º grau.
Com efeito, extrai-se das da análise dos documentos que compõem o feito originário (PJe 1º grau) que o
decisum recorrido foi proferido em 13.10.2020, tendo os recorrentes sido intimados em 19.10.2020,
conforme registro de ciência constante na aba “expedientes”.
Diante disso, cai por terra o caráter de urgência exigido para a admissão do exame da medida pleiteada,
em sede de plantão, que implica, o mais das vezes, que a matéria objeto do pedido a ser examinado tenha
ocorrido em horário fora do expediente normal do foro, o que não é o caso dos presentes autos, visto que
a medida de urgência poderia ser examinada no horário normal de expediente, não se divisando, ainda,
situação de demora que não possa ser examinada em distribuição regular dos autos (Res. N° 16/2016 –
TJ/PA, art. 1º, VI).
Nesse sentido, na forma elencada no § 6º do art. 1º da Resolução citada, os autos deverão ser remetidos
à distribuição normal.
Posto isto, determino, com base no artigo 1º, § 6º da Resolução encimada, o retorno dos autos à
Secretaria para as providências necessárias visando a sua distribuição no primeiro dia útil subsequente.
Intimem-se e cumpra-se.
Desembargador Plantonista
DESPACHO
A presente Apelação Cível se insurge contra sentença do Juízo da Vara Agrária de Castanhal, nos autos
da Ação de Indenização por Servidão Administrativa, com Pedido de Tutela Antecedente, em trâmite
perante o Juízo da Vara Agrária da Comarca de Castanhal, em que é requerente Pedro Smith do Amaral,
e requeridas Centrais Elétricas do Pará S/A – CELPA, representada por seu presidente Raimundo Nonato
Alencar de Castro, e Equatorial Transmissora 7 SPE S/A, representada por seu presidente Augusto
Miranda da Paz Junior.
Em resumo, o Requerente narra em sua exordial que empresa Equatorial Transmissão solicitou
autorização de passagem ao autor para a realização de intervenções necessárias indispensáveis à
construção e posterior manutenção da LT 500kV VILA DO CONDE – MARITUBAC1, sendo discutida o
valor da indenização pela servidão, por ter incluído danos causados às benfeitoras, ressaltando que o
imóvel de propriedade do Suplicante é produtivo, existindo exploração de açaí e cacau, e que mantém
contratos de parceria agrícola com o objetivo de extração das respectivas culturas. Ao final, pleiteou os
benefícios da Justiça Gratuita.
O Juízo Singular inferiu a gratuidade processual, bem como determinou emenda a exordial. Tal decisão foi
atacada por Embargos de Declaração que restaram rejeitados.
O Juízo “a quo” verificando ausência da emenda determinada, prolatou sentença nos seguintes termos:
“...Vistos, etc.
Cuidam os presentes autos de Ação de Indenização, intentada por Pedro Smith do Amaral em face de
Centrais Elétricas do Pará S/A – CELPA.
Determinada a emenda da inicial, fls. 95/96, a parte autora quedou-se inerte (fls. 99).
Éo relatório. DECIDO.
Analisando os presentes autos, constato que a situação em epígrafe caracteriza-se como a prevista no art.
321, parágrafo do CPC, sendo, portanto, imperioso o indeferimento da inicial.
Pelo exposto, indefiro a petição inicial e extingo o feito, sem resolução do mérito, na forma do que dispõe o
art. 330, inciso IV do Código de Processo Civil. Condeno a requerente em custas processuais, deixando
de condená-la em honorários advocatícios ante a inocorrência de triangularização da relação processual.”
(ID nº 2502873)
Inicialmente, verifico que o Recorrente deixou de recolher o preparo recursal do Apelo, sob a afirmação de
que estaria questionando justamente a concessão da justiça gratuita.
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que “o Estado prestará assistência judiciária integral
e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei). Na legislação infraconstitucional, o
artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei”. (grifei).
Desta feita, em análise preliminar, verifico que o Apelante, muito embora declare ser hipossuficiente, não
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Assim, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a gratuidade,
com fulcro no artigo 99, § 2º do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 (dez) dias para que o
requerente apresente justificativa para o pedido, juntando aos autos sob pena de indeferimento: cópia dos
extratos bancários de contas de sua titularidade; cópia dos extratos de cartão de crédito, dos últimos três
meses; e, especialmente, cópia da última declaração de imposto de renda apresentada à Secretaria da
Receita Federal sob pena de indeferimento da gratuidade pleiteada.
Relator
DECISÃO
Vistos etc.
1. Exame de Admissibilidade:
Da leitura dos autos, trata-se de agravo de instrumento interposto por GENERAL MOTORS DO BRASIL
LTDA contra decisão proferida na ação redibitória c/c indenização por danos morais e materiais e tutela de
urgência (proc. nº 0848007-95.2020.8.14.0301), em trâmite na 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém,
demanda ajuizada por LANNA ROBERTA FRANCO MAGALHÃES e JOSMAR BRAGA DOS SANTOS em
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“(...) Compulsando os autos, em cognição sumária, verifica-se que o requerente procedeu a juntada aos
autos de prova documental que comprova que adquiriu o veículo zero quilômetro da concessionária
requerida, e desde então passou a apresentar inúmeros problemas que vai desde o superaquecimento do
motor até problema no sistema de ar condicionado do veículo, que até então não foi resolvido, sob a
alegação de estar sendo aguardado a peça para a troca. No entanto, o veículo foi adquirido para ser
usado no transporte diário da família para seu compromissos profissionais e obrigações particulares, não
podendo o autor ficar a mercê da boa vontade da suplicada em providenciar a troca da peça (que se
encontra em garantia de fábrica), usando o veículo sem o uso do ar condicionado, ainda mais em nossa
cidade onde a temperatura chega próximo aos 40º graus durante o dia.
Portanto, quanto ao primeiro requisito, resta-se devidamente preenchido pelos documentos acima
destacados, os quais são suficientes para indicar a probabilidade do direito material.
Por outro lado, há urgência no pedido (perigo da demora), tendo em vista a necessidade do uso diário do
veículo pelo autor para cumprir suas obrigações profissionais e familiar.
Por fim, no que pertine à irreversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que, eventual improcedência da ação, a autora é suficientemente
estável para reparar eventuais danos.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil,
DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA pleiteada para:
se encontra em garantia de fábrica, sob pena de multa diária de R$1.000,00 (um mil reais) até o limite de
R$30.000,00.
(...)”
Em suas razões recursais, argui a ausência de demonstração dos requisitos para concessão da tutela de
urgência, dada a falta de comprovação de defeitos de fabricação no veículo em questão e, por conta disso,
seria prudente aguardar a instrução probatória para que restasse evidenciado a verossimilhança dos fatos
alegados pelos agravados. Além disso, defende que as astreintes fixadas pelo juízo singular fere os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, ensejando enriquecimento sem causa por parte dos
recorridos.
Com base nessa argumentação postulou concessão de efeito suspensivo para sustar a determinação de
fornecimento do carro reserva, bem como antecipação da tutela recursal com o fim de reduzir a multa
processual para o valor máximo de R$2.000,00 (dois mil reais).
Éo relato do necessário.
Primeiramente, cumpre pontuar que para concessão do efeito suspensivo, faz-se necessária
demonstração de que os efeitos da decisão proferida causem risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação e, além disso, ser provável o provimento do recurso, nos termos do parágrafo único do art. 995
do CPC.
Tais requisitos são cumulativos de modo que a ausência de um deles inviabiliza a concessão da medida
requerida.
Adianto não ter o recorrente logrado êxito quanto à demonstração do requisito da probabilidade do direito.
Isto porque pelos documentos até então apresentados, observa-se que, em 14/10/2019, os agravados
adquiriam o veículo objeto da lide pelo valor de R$66.990,00 (sessenta e seis mil, novecentos e noventa
reais) e, aproximadamente seis meses após a compra, iniciaram os problemas com o funcionamento do
ar-condicionado (ID 3939162 – pág. 63) e a partir daí foram sucessivas tentativas de conserto sem êxito,
conforme documentos ID 3939162 – pág. 64, 67 e 71. Até a propositura da ação originária (08/09/2020),
ou seja, quase um ano após a compra, os agravados continuam sem o funcionamento do ar-condicionado
do veículo voltasse a funcionar, embora tenham levado diversas vezes o veículo para oficina da
concessionária, o que não é esperado ocorrer e nem razoável, especialmente por se tratar de veículo zero
quilômetro, o que, por ora, afasta a probabilidade de sucesso no provimento deste recurso, impondo-se
negar a concessão do efeito suspensivo.
Melhor sorte não assiste o agravante quanto à redução das astreintes arbitradas pelo juízo singular em
sede de tutela antecipada recursal.
Para concessão da tutela antecipada recursal, deve a recorrente demonstrar o preenchimento dos
requisitos previstos no art. 300 do CPC.
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”
Tal qual ocorre para concessão do efeito suspensivo, as exigências para deferimento da tutela antecipada
recursal também são cumulativas, contudo, no caso concreto penso não ter sido comprovada a
probabilidade do direito do recorrente.
Digo isso porque, em juízo de cognição sumária, o juízo singular se ateve aos parâmetros da razoabilidade
e proporcionalidade na fixação da multa diária de R$1.000,00 (mil reais) limitada à R$30.000,00 (trinta mil
reais), mostrando-se suficiente e compatível com a obrigação exigida, mormente se considerar a
necessidade de buscar a efetividade da prestação jurisdicional, bem como a brevidade para que ordem
seja cumprida diante da necessidade de locomoção dos agravados para o trabalho (são professores em
mais de uma escola) e deslocamento com as filhas gêmeas recém-nascidas.
4. Dispositivo:
Ante tais considerações e não preenchidos os requisitos previstos no parágrafo único do art. 995 e do art.
300 ambos do CPC, indefiro tanto o pedido de efeito suspensivo quanto a tutela antecipada recursal
pleiteados pelo agravante.
Intimem-se os agravados para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos do
inciso II do art. 1.019 do CPC.
Relator
DECISÃO
Vistos etc.
1. Exame de Admissibilidade:
Da leitura dos autos, trata-se de agravo de instrumento interposto por GENERAL MOTORS DO BRASIL
LTDA contra decisão proferida na ação redibitória c/c indenização por danos morais e materiais e tutela de
urgência (proc. nº 0848007-95.2020.8.14.0301), em trâmite na 15ª Vara Cível e Empresarial de Belém,
demanda ajuizada por LANNA ROBERTA FRANCO MAGALHÃES e JOSMAR BRAGA DOS SANTOS em
face do ora recorrente.
“(...) Compulsando os autos, em cognição sumária, verifica-se que o requerente procedeu a juntada aos
autos de prova documental que comprova que adquiriu o veículo zero quilômetro da concessionária
requerida, e desde então passou a apresentar inúmeros problemas que vai desde o superaquecimento do
motor até problema no sistema de ar condicionado do veículo, que até então não foi resolvido, sob a
alegação de estar sendo aguardado a peça para a troca. No entanto, o veículo foi adquirido para ser
usado no transporte diário da família para seu compromissos profissionais e obrigações particulares, não
podendo o autor ficar a mercê da boa vontade da suplicada em providenciar a troca da peça (que se
encontra em garantia de fábrica), usando o veículo sem o uso do ar condicionado, ainda mais em nossa
cidade onde a temperatura chega próximo aos 40º graus durante o dia.
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Portanto, quanto ao primeiro requisito, resta-se devidamente preenchido pelos documentos acima
destacados, os quais são suficientes para indicar a probabilidade do direito material.
Por outro lado, há urgência no pedido (perigo da demora), tendo em vista a necessidade do uso diário do
veículo pelo autor para cumprir suas obrigações profissionais e familiar.
Por fim, no que pertine à irreversibilidade do provimento antecipado, entendo que não há risco de
irreversibilidade da medida, posto que, eventual improcedência da ação, a autora é suficientemente
estável para reparar eventuais danos.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de Processo Civil,
DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA pleiteada para:
se encontra em garantia de fábrica, sob pena de multa diária de R$1.000,00 (um mil reais) até o limite de
R$30.000,00.
(...)”
Em suas razões recursais, argui a ausência de demonstração dos requisitos para concessão da tutela de
urgência, dada a falta de comprovação de defeitos de fabricação no veículo em questão e, por conta disso,
seria prudente aguardar a instrução probatória para que restasse evidenciado a verossimilhança dos fatos
alegados pelos agravados. Além disso, defende que as astreintes fixadas pelo juízo singular fere os
princípios da razoabilidade e proporcionalidade, ensejando enriquecimento sem causa por parte dos
recorridos.
Com base nessa argumentação postulou concessão de efeito suspensivo para sustar a determinação de
fornecimento do carro reserva, bem como antecipação da tutela recursal com o fim de reduzir a multa
processual para o valor máximo de R$2.000,00 (dois mil reais).
Éo relato do necessário.
Primeiramente, cumpre pontuar que para concessão do efeito suspensivo, faz-se necessária
demonstração de que os efeitos da decisão proferida causem risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação e, além disso, ser provável o provimento do recurso, nos termos do parágrafo único do art. 995
do CPC.
Tais requisitos são cumulativos de modo que a ausência de um deles inviabiliza a concessão da medida
requerida.
Adianto não ter o recorrente logrado êxito quanto à demonstração do requisito da probabilidade do direito.
Isto porque pelos documentos até então apresentados, observa-se que, em 14/10/2019, os agravados
adquiriam o veículo objeto da lide pelo valor de R$66.990,00 (sessenta e seis mil, novecentos e noventa
reais) e, aproximadamente seis meses após a compra, iniciaram os problemas com o funcionamento do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ar-condicionado (ID 3939162 – pág. 63) e a partir daí foram sucessivas tentativas de conserto sem êxito,
conforme documentos ID 3939162 – pág. 64, 67 e 71. Até a propositura da ação originária (08/09/2020),
ou seja, quase um ano após a compra, os agravados continuam sem o funcionamento do ar-condicionado
do veículo voltasse a funcionar, embora tenham levado diversas vezes o veículo para oficina da
concessionária, o que não é esperado ocorrer e nem razoável, especialmente por se tratar de veículo zero
quilômetro, o que, por ora, afasta a probabilidade de sucesso no provimento deste recurso, impondo-se
negar a concessão do efeito suspensivo.
Melhor sorte não assiste o agravante quanto à redução das astreintes arbitradas pelo juízo singular em
sede de tutela antecipada recursal.
Para concessão da tutela antecipada recursal, deve a recorrente demonstrar o preenchimento dos
requisitos previstos no art. 300 do CPC.
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”
Tal qual ocorre para concessão do efeito suspensivo, as exigências para deferimento da tutela antecipada
recursal também são cumulativas, contudo, no caso concreto penso não ter sido comprovada a
probabilidade do direito do recorrente.
Digo isso porque, em juízo de cognição sumária, o juízo singular se ateve aos parâmetros da razoabilidade
e proporcionalidade na fixação da multa diária de R$1.000,00 (mil reais) limitada à R$30.000,00 (trinta mil
reais), mostrando-se suficiente e compatível com a obrigação exigida, mormente se considerar a
necessidade de buscar a efetividade da prestação jurisdicional, bem como a brevidade para que ordem
seja cumprida diante da necessidade de locomoção dos agravados para o trabalho (são professores em
mais de uma escola) e deslocamento com as filhas gêmeas recém-nascidas.
4. Dispositivo:
Ante tais considerações e não preenchidos os requisitos previstos no parágrafo único do art. 995 e do art.
300 ambos do CPC, indefiro tanto o pedido de efeito suspensivo quanto a tutela antecipada recursal
pleiteados pelo agravante.
Intimem-se os agravados para, querendo, no prazo legal, responder aos termos do recurso, nos termos do
inciso II do art. 1.019 do CPC.
Relator
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de recurso de AGRAVO INTERNO (ID 2885414) em agravo de instrumento interposto por
PEDRO PAULO MENDES MAUES contra decisão interlocutória (ID 2756332), que indeferiu o pedido de
efeito ativo formulado pelo agravante, no sentido de compelir a Agravada a subscrever o financiamento
bancário, contrato nº 000964493, realizado junto ao Banco Bradesco e proceder a entrega das chaves do
apartamento nº 2101A do edifício Torre Unitá ao Agravante, bem como efetuar os procedimentos jurídicos
de transferência de domínio do bem e a instituição de alienação fiduciária.
É o relatório. Decido.
Procedo ao julgamento monocrático do presente recurso de agravo interno, diante do permissivo do art.
932, inciso III, do Código de Processo Civil, segundo o qual “incumbe ao relator (...) não conhecer de
recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da
decisão recorrida”.
Ante o exposto, tendo em vista que a desistência do recurso independe da anuência da parte contrária,
segundo disposto no art. 998 do CPC, aliada à manifesta prejudicialidade, NÃO CONHEÇO do recurso de
agravo interno interposto no ID 2885414, nos termos do art. 932, III, do CPC.
Intime-se
Relatora
PROCESSO Nº 0808551-71.2020.8.14.0000
_________________________________________________
DECISÃO MONOCRÁTICA
Em razões, sustentou, em síntese, que estão presentes todos os requisitos exigidos para a
concessão da liminar e que a inadimplência se deu em período anterior à pandemia.
Argumentou, ainda, que a medida é urgente, pois, trata-se de bem móvel de fácil ocultação.
Sem contrarrazões.
Éo relatório.
DECIDO.
Logo, concluo que a decisão interlocutória que está sendo combatida neste agravo de instrumento
não mais subsiste. É dizer, sobrevindo decisão de reconsideração pelo juízo a quo concedendo a tutela de
urgência pleiteada no recurso interposto, este naturalmente perde o seu objeto, em razão de manifesta
falta de interesse recursal.
Ante o exposto, julgo prejudicado o presente recurso de agravo de instrumento pela perda de
objeto e determino o seu arquivamento.
P.R.I.C.
Relatora
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
0050551-58.2009.8.14.0301
No uso de suas atribuições legais, o Coordenador (a) do Núcleo de Movimentação da UPJ das Turmas de
Direito Público e Privado intima a parte interessada de que foi opostos Recurso de Embargos de
Declaração, estando facultada a apresentação de contrarrazões, nos termos do artigo 1.023, §2º, do
CPC/2015.
PROCESSO Nº 0861258-20.2019.8.14.0301
Vistos.
Encaminhem-se os presentes autos ao Órgão Ministerial, na condição de custos legis, objetivando exame
e parecer.
PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado a,
querendo, oferecer contrarrazões ao Agravo Interno interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.021 do Código de Processo Civil de 2015.
PODER JUDICÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ÚNICA DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
ATO ORDINATÓRIO
No uso de suas atribuições legais, a UPJ das Turmas de Direito Público e Privado intima o interessado a,
querendo, oferecer contrarrazões ao Agravo Interno interposto nos presentes autos no prazo de 15
(quinze) dias, a teor do que estabelece o § 2º do art. 1.021 do Código de Processo Civil de 2015.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Vistos etc.
Trata-se de APELAÇÃO CÍVEL interposta por BANCO HONDA S/A, inconformado com a r. sentença
prolatada pelo MM.º Juízo de Direito da 2ª Vara Cível e Empresarial de Altamira, nos autos de Ação de
Busca e Apreensão, que extinguiu o processo sem resolução do mérito, por abandono da causa, na forma
do art. 485, III do CPC.
Em suas razões (Id n. 403867), o banco apelante defende a anulação da sentença por error in procedendo
, eis que teria sido inobservado o procedimento adequado para a extinção do feito por abandono da causa.
Menciona que enquanto aguardava a apreciação do seu pleito, foi surpreendido com a sentença
terminativa, a qual extinguiu o feito por abandono da causa sem a necessária intimação pessoal para
manifestar interesse no prosseguimento do feito (art. 485, §1º do CPC).
Sustenta o apelante que o abandono da causa pelo autor ou desídia pressupõe a intimação pessoal do
autor, bem como depende de requerimento do réu, nos termos da Súmula 240 do STJ, razão pela qual
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deve ser desconstituída a sentença para que o feito tenha prosseguimento normal.
É o relatório.
DECIDO.
Trata-se de apelo interposto contra sentença que extinguiu o processo sem resolução do mérito por
abandono da causa.
Pois bem.
Compulsando os autos, verifica-se que em Id. 403865 - pág. 3, o juízo “a quo” determinou que o
requerente/apelante adequasse o pedido nos termos do art. 4º do Decreto Lei nº 911/69, no prazo de 10
dias, sob pena de extinção do processo, tendo sido publicado tal determinação no Dje em 11/11/2015.
Quedou silente o requerente e em séquito, o feito foi extinto por abandono sem qualquer intimação
pessoal da parte requerente para manifestar interesse no prosseguimento do feito.
Na forma do art. 485, §1º do CPC, imprescindível se faz a intimação pessoal da parte para que supra a
falta em 48 (quarenta e oito) horas. Somente, após o término deste prazo, sem que haja manifestação da
parte, é que o Magistrado está autorizado a declarar extinto o processo por abandono de causa do autor
(art. 485, III, CPC).
(...)
Il – o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III – por não promover os atos e as diligencias que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias;
§1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no
prazo de 5 (cinco) dias.
(...) deve o magistrado antes de extinguir o processo, e sob pena de nulidade da sentença, determinar a
intimação pessoal do autor para que, em 48h, diligencie o cumprimento da providencia que lhe cabe.
(Curso de Direito Processual Civil, v. 1, 13ª ediço, Salvador: Jus Podivm, p. 567)
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1. Nos termos do art. 267, § 1º, do CPC, para que o processo seja extinto por abandono do autor,
imprescindível a intimação pessoal da parte para que supra a falta no prazo de 48 horas, o que não
ocorreu na hipótese. Precedentes do STJ.
2. "A extinção do processo, por abandono da causa pelo autor, depende de requerimento do réu" (Súmula
240/STJ).
(REsp 839.353/RS, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 13/12/2007,
DJ 07/02/2008 p. 1)
–A intimação pessoal da parte é essencial à extinção do processo com base no art. 267, III, do CPC. Se o
novo endereço é desconhecido, a intimação far-se-á por edital (REsp n. 38.691-8/DF).
Recurso especial conhecido e provido. (REsp 328.389/PR, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA
TURMA, julgado em 09/11/2004, DJ 07/03/2005 p. 259)
1. Recurso especial oposto contra acórdão que extinguiu executivo fiscal, sem julgamento do mérito, por
não ter a recorrente, devidamente intimada, manifestado interesse no prosseguimento do feito.
2. Nos termos do art. 267, § 1º, III, do CPC, é vedado ao juiz extinguir o feito sem antes intimar o autor,
pessoalmente, a fim de lhe dar prosseguimento.
3. Cuidando de execução fiscal, regida por lei especial, mas, no entanto, em face da aplicação subsidiária
do CPC, é cabível a sua subsunção a tal regramento legal nos casos em que a formalidade foi observada.
5. Recurso não provido. (REsp 662.385/PB, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 05/10/2004, DJ 16/11/2004 p. 214)
- A extinção do processo com base nos incisos II e III, do art. 267, do CPC, está condicionada à prévia
intimação pessoal para o suprimento da falta em 48 horas (CPC, art. 267, § 1º).
- Recurso provido. (REsp 397.602/RS, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, PRIMEIRA
TURMA, julgado em 18/11/2003, DJ 15/12/2003 p. 188)
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No mesmo sentido:
Desta forma, como o exequente não foi intimado pessoalmente para que promovesse as diligências
cabíveis, não se pode falar em abandono de causa, motivo por que deve ser determinado o
prosseguimento da ação, com a desconstituição da decisão a quo.
Diligências legais.
Relatora
Relatora
“(...) DECIDO.
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados
bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.
§1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda
Pública.
§2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados
bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.
§3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos
para prosseguimento da execução.
§4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de
ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de
imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)
§5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de
cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda.
(Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)
Tal medida objetiva evitar o prolongamento da ação judicial por prazo indefinido, mormente quando o
exequente não indica bens suficientes à satisfação da obrigação, ou seja, mantém-se inerte e não
impulsiona o processo, não praticando os atos condizentes com seu regular andamento.
Para ser aplicado o disposto no art. 40 da LEF, deve ser verificado no processo um de seus pressupostos:
não localização do devedor ou não localização de bens penhoráveis.
No caso em apreço, a executada sustenta que o decurso do prazo de suspensão do art. 40 da LEF teria
início a partir do momento da sua citação, ocorrida em 10/05/2013.Entretanto, é inaplicável o art. 40 da
LEF na situação vertente, assim como o processo não se amolda à situação julgada por meio do REsp
1.340.553.
Isso porque a parte foi citada, não havendo que se falar, primeiramente, em não localização do devedor.
Ademais, não se pode dizer que não foram localizados bens penhoráveis.
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Verifica-se que não houve qualquer tentativa de localização de bens penhoráveis nos autos, não por
desídia do exequente, e sim pelo incidente apresentado pela própria executada e a constante conduta de
impedir o seguimento do feito, ajuizando, inclusive, ação ordinária, na qual, por certo período, foi
determinada a suspensão do processo executivo ante a concessão de tutela antecipada (que
futuramente foi revogada).
O prazo de suspensão de um ano, então, sequer foi inaugurado, porquanto este somente tem início a
partir da ciência da Fazenda Pública acerca de tentativa infrutífera na localização de bens penhoráveis,
nos termos da jurisprudência do STJ firmada no REsp 1.340.553, situação não ocorrida ao longo do
processo, vez que não houve tentativa de penhora.
Portanto, inocorreu a prescrição intercorrente nos presentes autos, razão pela qual INDEFIRO o pleito de
ID 12921058.
(...)”
Inconformado a FADESP interpôs recurso de agravo de instrumento (ID. Num. 3632757), aduzindo que a
decisão merece reforma em virtude do não acolhimento de que os créditos estavam prescritos. Sendo
assim, seria necessário suspender qualquer ato de cobrança, inclusive protesto.
Juntou documentos.
Éo relatório.
Recebo o presente recurso por estarem preenchidos todos os seus requisitos de admissibilidade.
A teor do que dispõe do Art. 1.019 do diploma adjetivo civil, recebido o Agravo de Instrumento no Tribunal,
se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator poderá atribuir efeito suspensivo ao
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, a pretensão recursal.
In casu, em cognição sumária, entendo que as razões apresentadas pelo recorrente não foram capazes de
me convencer que a decisão atacada merece reparos, pois entendo que o magistrado fundamentou sua
recusa em acolher a prescrição, baseando-se para tanto que em primeiro lugar a não ocorrência de
qualquer tentativa de localização de bens penhoráveis e em segundo lugar que o prazo de suspensão de
um ano previsto na legislação sequer foi iniciado.
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Verifica-se que não houve qualquer tentativa de localização de bens penhoráveis nos autos, não por
desídia do exequente, e sim pelo incidente apresentado pela própria executada e a constante conduta de
impedir o seguimento do feito, ajuizando, inclusive, ação ordinária, na qual, por certo período, foi
determinada a suspensão do processo executivo ante a concessão de tutela antecipada (que futuramente
foi revogada).
O prazo de suspensão de um ano, então, sequer foi inaugurado, porquanto este somente tem início a
partir da ciência da Fazenda Pública acerca de tentativa infrutífera na localização de bens penhoráveis,
nos termos da jurisprudência do STJ firmada no REsp 1.340.553, situação não ocorrida ao longo do
processo, vez que não houve tentativa de penhora.
Portanto, inocorreu a prescrição intercorrente nos presentes autos, razão pela qual INDEFIRO o pleito de
ID 12921058.”
Pontuo, ainda, por fim, que entendo salutar ouvir as razões expostas pela parte contrária, em homenagem
aos princípios do contraditório e ampla defesa, para após, verificar com quem está o direito e assim
prolatar uma decisão mais justa, consentânea com as novas diretrizes do novo código de processo civil,
em que, se privilegia o amplo contraditório, inclusive para pronuncia de matérias de ordem pública,
assegurando assim com base na teoria da decisão, ter uma prestação jurisdicional efetiva e democrática.
Assim sendo, INDEFIRO A CONCESSÃO DA LIMINAR PLEITEADA, ante o não preenchimento dos seus
requisitos necessários, até ulterior deliberação da 1ª Turma de Direito Público, consoante inteligência do
art. 1.019, I, da Lei Adjetiva Civil.
Intime-se o agravado para, querendo, responder ao recurso, no prazo legal, facultando-lhe juntar
documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do CPC/2015.
Encaminhem-se os autos ao Ministério Público de 2º grau para exame e pronunciamento (art. 1019, III do
CPC/2015).
Servirá a cópia da presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3.731/2015 – GP.
P.R.I
Relatora
PROCESSO Nº 0010459-28.2013.814.0006
DECISÃO MONOCRÁTICA
Aduzem que acionaram a seguradora por diversas vezes, porém nada foi feito sob o
argumento de que a questão seria vício construtivo e que a responsabilidade seria da construtora e não da
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segurada.
Tendo em vista que os documentos acostados à inicial demonstram que os autores possuem renda e
tratando-se de pólo ativo plúrimo, entende este juízo que ao caso não se aplica o benefício da justiça
gratuita, diante da franca possibilidade suportarem as despesas processuais na modalidade de rateio.
Assim, ficam intimados para o recolhimento das custas processuais, sob pena de inscrição do valor em
dívida ativa.
Intimar de ordem, para pagamento das custas processuais. Sem honorários advocatícios.
P. R. I.
Ananindeua, 29/11/2013.
Aduz que a prescrição no caso concreto se dá a partir da verificação ato danoso, conforme
dispõe o art. 189 do CC/02, alegando que a prescrição começaria a partir do momento que o segurado
tivesse ciência efetiva da negativa de cobertura pela seguradora, o que, até o momento não ocorreu, já
que, comunicou à COHAB a ocorrência do sinistro, para posterior encaminhamento à seguradora e, até o
momento não obtiveram resposta, portanto, não havendo falar em prescrição.
Alega que a sentença é prematura, eis que o cerne da lide está vinculado a produção de
prova técnica, pois, os danos dos imóveis são progressivos e permanentes, tornando-se impossível
estipular o exato marco inicial da ocorrência, colacionando, também, vasta jurisprudência sobre o tema.
Suscitou pela ausência de cobertura securitária, uma vez que os defeitos de construção não
estão cobertos pela apólice e pela culpa concorrente dos apelantes em razão da ausência de manutenção
dos imóveis, pugnando ao final pelo conhecimento e não provimento do recurso.
É o relatório.
DECIDO.
Com efeito, de acordo com o artigo 932, inciso IV e V alíneas “a”, do NCPC o relator do processo está
autorizado em demandas repetitivas apreciar o mérito recursal, em decisão monocrática, referida previsão
está disciplinada no art. 133, do Regimento Interno desta Corte, que visa dar cumprimento ao comando
legal imposto no art. 926, §1º, do NCPC. Vejamos:
Art. 926. Os tribunais devem uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável, íntegra e coerente.
§1o Na forma estabelecida e segundo os pressupostos fixados no regimento interno, os tribunais editarão
enunciados de súmula correspondentes a sua jurisprudência dominante.
Gize-se, ainda, que tais decisões têm por finalidade desafogar os Órgãos Colegiados, buscando dar mais
efetividade ao princípio da celeridade e economia processual, sem deixar de observar, por óbvio, as
garantias constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa.
Assim, plenamente cabível o julgamento do recurso por meio de decisão monocrática, porque há
autorização para tanto no sistema processual civil vigente.
Prima facie, ressalto que de acordo com o C. STJ, cabe à JUSTIÇA ESTADUAL o julgamento de feitos
envolvendo seguro habitacional do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) e, apenas excepcionalmente a
competência poderá ser transferida para a Justiça Federal, quando, dentre outros fatores, houver prova do
comprometimento do FCVS, não sendo a hipótese dos autos, conforme os seguintes precedentes:
seguradora, mesmo que evidenciados em momento posterior à quitação do contrato de mútuo. Qualquer
entendimento em sentido contrário agride a própria natureza do vício, que na maioria dos casos é oculto e
progressivo, só podendo ser verificado pelos moradores com passar dos anos.(TJ-PE - AGV: 3781528 PE,
Relator: Fábio Eugênio Dantas de Oliveira Lima, Data de Julgamento: 26/08/2015, 1ª Câmara Regional de
Caruaru - 1ª Turma, Data de Publicação: 14/09/2015)
DO MÉRITO RECURSAL
Em sucinto relato dos autos, verifica-se que os Autores, ora Apelantes, afirmam na inicial (ID.
2428861) que adquiriram suas casas próprias através de financiamento oferecido pelo Sistema Financeiro
de Habitação – SFH-, com interveniência da Companhia de Habitação do Estado do Pará – COHAB-,
tendo como agente financeiro a Caixa Econômica Federal, da qual, juntamente com o financiamento das
casas, estava agregado um seguro obrigatório que, segundo os demandantes, tem por objetivo garantir a
cobertura securitária para os sinistros de Morte ou Invalidez permanente do Mutuário e de danos físicos do
imóvel.
Afirmam que desde a entrega dos imóveis verificaram falhas nas aplicações técnicas de
construção, sem as devidas cautelas e cuidados técnicos de acordo com as normas de construção civil,
mão de obra de baixa aptidão técnica, dentre outros, ocasionando, assim, danos estruturais dos imóveis
como infiltrações e rachaduras nos tetos, pisos e paredes, Rebocos esfarelando, etc., podendo ocasionar
desmoronamento dos imóveis, o que, pelos fatos, deveria ser coberto pelo seguro obrigatório.
administrativo para a cobertura securitária em 03/07/2013, juntando cópia deste às id. 2428866, p.41, e o
ajuizamento da ação ocorreu em 08/08/2013 (id. 2428861).
Pois bem. Da análise dos autos entendo que a sentença que julgou a demanda com
resolução do mérito com a incidência da prescrição vintenária pelo Código Civil de 1916 merece ser
mantida em todos os seus termos.
Art. 2.028. Serão da Lei anterior os prazos, quando reduzidos por este código, e se, na data da sua
entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada.
Desta forma, o instituto da prescrição deve ser analisado à luz do Código Civil de 1916.
Feita tal afirmação, é notória a jurisprudência dos Tribunais Estaduais, bem como do STJ, no
sentido de que, não havendo um marco inicial à verificação do dano, tem-se como contínuo o seu
prazo mês-a-mês, renovando-se, assim, o prazo prescricional enquanto estiverem ocorrendo tais
danos.
O trecho acima transcrito, é parte do voto de lavra da Exma, Ministra do STJ Nancy Andrigh,
assim ementado:
Feitas tais colocações, impende ressaltar que os demandantes já conheciam dos danos dos
imóveis desde a entrega destes, conforme se verifica nas afirmações da inicial (id. 2428861, p.09)
Portanto, o entendimento do STJ acima citado NÃO se aplica à situação, eis que no presente
caso há um marco inicial do prazo prescricional do direito de ação dos demandantes, ou seja, no momento
da entrega dos imóveis em que verificaram defeitos de vários tipos, onde, os autores poderiam exercer o
seu direito de ação, e NÃO o fizeram, quedando-se inertes por mais de 20 (vinte anos) pois conforme
documentos da inicial, consta que foi feita a primeira comunicação à COHAB somente em 03/07/2013 (id.
2428866, p.41) e o ajuizamento da ação em 8/08/2013 (id. 2428861, p.02), e por sua vez, os documentos
de compra e venda dos imóveis apresentados pelos apelantes (id. 2428864/ id. 2428867) demonstram que
os contratos foram firmados no início da década de 80 (oitenta).
Assim, correto foi o entendimento aplicado pelo magistrado de piso ao analisar o instituto da
prescrição de acordo como prescrito no Código Civil de 1916, eis que o art. 2.028 do atual Código Civil,
dispondo sobre causas transitórias, respalda a sua aplicação no caso concreto, onde o juízo a quo
extinguiu o feito com resolução de mérito pela incidência da prescrição vintenária, disposta no art. 177, do
CC/1916.
Carlos Roberto Gonçalves (Saraiva, 2012), indicando conceituada doutrina sobre o tema da
prescrição, aponta que:
[...] Segundo Pontes de Miranda, a prescrição seria uma exceção que alguém tem contra o que não
exerceu, durante um lapso de tempo fixado em norma, sua pretensão ou ação.
Camara Leal a define como “a extinção de uma ação ajuizável, em virtude da inércia de seu titular durante
um certo lapso de tempo, na ausência de causas preclusivas de seu curso”.
Para Clóvis Beviláqua, prescrição extintiva “é a perda da ação atribuída a um direito, e de toda a sua
capacidade defensiva, em consequência do não uso dela, durante determinado espaço de tempo”6. Caio
Mário da Silva Pereira, entretanto, entende que a prescrição é modo pelo qual se extingue um direito (não
apenas a ação) pela inércia do titular durante certo lapso de tempo.(Gonçalves, Carlos Roberto. Direito
Civil Brasileiro, vol. 1. Parte geral. Saraiva, 2012)
Para tanto, vejamos a disposição do art. 177 do Código Civil de 1916, aplicado corretamente pelo
magistrado de piso:
Art. 177. As ações pessoais prescrevem, ordinariamente, em 20 (vinte) anos, os reais em 10 (dez), entre
presentes, e entre ausentes, em 15 (quinze), contados da data em que poderiam ter sido propostas.
Desta feita, o prazo inicial realmente se iniciou na data da entrega dos imóveis, portanto,
prescrito o direito de ação dos autores/apelantes, uma vez decorridos mais de 20 (vinte) anos.
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Neste sentido:
Vejamos:
(2020.02074637-55, 214.522, Rel. EVA DO AMARAL COELHO , Órgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Julgado em 2020-09-25, Publicado em 2020-09-25)
(2017.02082358-28, 175.254, Rel. JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR - JUIZ
CONVOCADO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-05-22, publicado em
2017-05-24)
SEM EMENTA.
(2020.00806825-24, Não Informado, Rel. JOSE ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR, Órgão
Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2020-07-24, publicado em 2020-07-24)
Por todo o exposto, CONHEÇO do recurso de Apelação, porém, no seu mérito, NEGO
PROVIMENTO, mantendo a sentença de primeiro grau em todos os seus termos.
Desembargadora Relatora
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 25ª SESSÃO ORDINÁRIA DA EGRÉGIA
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A REALIZAR-SE NO DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2020, ÀS 09:30H,
POR VIDEOCONFERÊNCIA, CONFORME PORTARIA CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE
29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM
VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI
PAUTADO PELO EXMO. SR. DES. RICARDO FERREIRA NUNES, PRESIDENTE DFA TURMA, O
JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
Representante(s):
OAB 16448 - JOSE DIOGO DE OLIVEIRA LIMA (ADVOGADO)
OAB 21202 - ROMEU CABRAL SOARES BESSA (ADVOGADO)
EMBARGADO: EQUATORIAL PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA SA EQUATORIAL PARA
Representante(s):
OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES
Ordem 001
Processo 0801664-42.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 002
Processo 0800210-90.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
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POLO PASSIVO
Ordem 003
Processo 0801801-58.2017.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 004
Processo 0808167-45.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 005
Processo 0800384-02.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 006
Processo 0804486-33.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 007
Processo 0810058-04.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 008
Processo 0804947-39.2019.8.14.0000
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POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 009
Processo 0801702-88.2017.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 010
Processo 0808171-19.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
EMBARGANTE A. A. M.
POLO PASSIVO
EMBARGADO D. D. O. L.
OUTROS INTERESSADOS
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Ordem 011
Processo 0016117-57.2016.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 012
Processo 0005230-07.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 013
Processo 0004331-32.2014.8.14.0046
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
133
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Ordem 014
Processo 0062072-70.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 015
Processo 0022032-80.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 016
135
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Processo 0866860-26.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 017
Processo 0006425-17.2013.8.14.0133
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 018
Processo 0001089-23.2009.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 019
Processo 0089080-22.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 020
Processo 0000262-51.2005.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
138
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 021
Processo 0001408-13.2006.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 022
Processo 0801003-39.2018.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 023
Processo 0036552-16.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 024
Processo 0005881-53.2013.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 025
Processo 0094174-26.2015.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 026
Processo 0001389-66.2014.8.14.0130
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 027
142
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Processo 0001634-93.2012.8.14.0115
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 028
Processo 0005964-28.2006.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
143
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FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 37ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO
VIRTUAL, DO ANO DE 2020, DA EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A REALIZAR-SE NA
PLATAFORMA PJE E LIBRA , COM INÍCIO ÀS 14:00H DO DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2020, E
TÉRMINO ÀS 1400 DO DIA 01 DE DEZEMBRO DE 2020, FOI PAUTADO PELO EXMO. SR. DES.
RICARDO FERREIRA NUNES, PRESIDENTE DA SESSÃO, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES
FEITOS:
Ordem 001
Processo 0809767-04.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 002
Processo 0805419-40.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE M. D. S. B.
POLO PASSIVO
AGRAVADO F. B. D. S.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 003
Processo 0809549-73.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
145
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AGRAVANTE Y WATANABE - ME
POLO PASSIVO
Ordem 004
Processo 0810225-21.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 005
Processo 0810466-92.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 006
Processo 0809888-32.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE J. E. P. A.
POLO PASSIVO
AGRAVADO F. G.
Ordem 007
Processo 0809250-33.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 008
Processo 0809782-07.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
AGRAVADO MINERVA
Ordem 009
Processo 0803192-14.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
AGRAVADO MINERVA
Ordem 010
Processo 0809251-18.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
149
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POLO PASSIVO
Ordem 011
Processo 0808080-55.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 012
Processo 0801266-27.2020.8.14.0000
150
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POLO ATIVO
AGRAVANTE J. C. C.A
POLO PASSIVO
AGRAVADO L. D. S. C.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 013
Processo 0808069-26.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE C. A. A.
AGRAVANTE E. D. M. C. A.
POLO PASSIVO
AGRAVADO M. C. A.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 014
Processo 0807624-08.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 015
Processo 0809707-94.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 016
Processo 0005535-17.2018.8.14.1875
POLO ATIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
ADVOGADO ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA22273-A)
POLO PASSIVO
Ordem 017
153
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo 0005525-70.2018.8.14.1875
POLO ATIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
ADVOGADO ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA22273-A)
POLO PASSIVO
Ordem 018
Processo 0033009-39.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 019
Processo 0034397-48.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 020
Processo 0023675-72.2008.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 021
Processo 0006764-09.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 022
Processo 0474630-09.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 023
Processo 0022352-36.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 024
Processo 0012835-38.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 025
Processo 0046254-30.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 026
159
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo 0073324-75.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 027
Processo 0800435-60.2017.8.14.0201
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 028
Processo 0058986-28.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 029
Processo 0009785-11.2014.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 030
Processo 0064358-89.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 031
Processo 0800053-56.2019.8.14.0085
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 032
Processo 0825956-95.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 033
Processo 0005871-21.2018.8.14.1875
POLO ATIVO
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
ADVOGADO ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA22273-A)
POLO PASSIVO
RELATÓRIO
Trata-se da ordem de Habeas Corpus Liberatório com Pedido de Limina impetrado em favor dos
Pacientes FRANKLIN AMORIMDA CRUZ e MOACIR AMORIM DA CRUZ, contra ato do SECRETÁRIO
DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENINTENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ - SEAP, sob o
fundamento de que em determinação através de Carta Precatória oriunda da Subseção Judiciária de
Mossoró/RN – 8ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio Grande do Norte, para cumprimento de Alvarás
de Solturas dos ora Pacientes, a autoridade inquinada coatora não deu o devido cumprimento à
determinação judicial e consequente não colocou em liberdade os Pacientes.
Conforme consta na impetração, a autoridade inquinada coatora teria se negado a dar cumprimento
imediato aos Alvarás de Soltura alegando que era necessário fosse feita pesquisa para comprovação de
que os Pacientes não possuíam qualquer restrição para que fossem colocados em liberdade.
Na data de 06 de novembro de 2020, os referidos autos foram distribuídos em regime de plantão, cabendo
a relatoria ao Des Rômulo José Ferreira Nunes, que indeferiu o pedido de liminar, determinando que
fossem solicitas informações junto a autoridade inquinada coatora e não sendo matéria de plantão, fosse
o presente writ redistribuído no expediente normal (ID 3951582).
“(...)Assim, imediatamente, a Central de Alvará/DEC/SEAP iniciou suas pesquisas como de praxe, mais
especificamente aos Sistemas INFOPEN-PA, LIBRA-TJPA, SEEU-CNJ, Justiça Federal-TRF1, Banco
166
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Como havia uma pendência em relação ao Paciente MOACIR AMORIM DA CRUZ, que responde a uma
ação penal da Comarca de Abaetetuba/PA (Processo nº 0006254-50.2016.814.0070) e dependia de
informações daquele Juízo se o mesmo respondia ao processo em liberdade, fora juntado aos autos
Certidão do Juízo de Abaetetuba/PA, certificando que o mesmo respondeu ao referido processo solto,
porém não consta que o Alvará de Soltura em seu favor tenha sido dado cumprimento.
Por dever de cautela, esta Relatora determinou que fosse feita a comunicação com a Central de Alvará –
Polo de Marabá, da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Pará – SEAP e em contato
com a funcionária ILDA BANDEIRA, foi conformado que o Paciente MOACIR AMORIM DA CRUZ, após
certidão encaminhada da Comarca de Abaetetuba/PA de que o mesmo responde ao processo nº
0000006254-50.2016.814.0070, na condição de solto, foi colocado em liberdade na data de 10 de
novembro de 2020, logo, tendo sido dado cumprimento ao Alvará de Soltura em seu favor.
Breve relatório.
Decido.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Ocorre que nas datas respectivas de 09 e 10 de novembro de 2020 fora dado cumprimento aos
referidos Alvarás de Soltura em favor dos ora Pacientes.
Logo, constato, de plano, que a presente impetração perdeu seu objeto, uma vez que com o
cumprimento dos Alvarás de Soltura e consequente liberação dos Pacientes ocorreu a perda de objeto.
Dessa feita, não mais subsiste razão para a análise do objeto deste remédio heroico, razão pela qual julgo
prejudicado o presente writ pela perda superveniente do seu objeto.
O artigo 659 do Código de Processo Penal estabelece que “[...]. Se o juiz ou o tribunal verificar que já
cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido”. Sobre o tema em questão,
jurisprudência pátria:
Portanto, diante do fato superveniente, o presente habeas corpus perdeu seu objeto.
Ante o exposto, decido pela prejudicialidade da impetração em face da perda superveniente do seu
objeto, determinando, em consequência, o arquivamento do feito.
É como decido.
Relatora
Número: 0811022-60.2020.8.14.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de habeas corpus liberatório/excesso de prazo com pedido de liminar impetrado por
defensora pública em favor de AZENALDO BARBOSA DA COSTA, com fulcro no art. 5º, inciso LXVIII, da
Constituição Federal c/c os arts. 647 e ss., do Código de Processo Penal, apontando como autoridade
coatora o Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Muaná nos autos do processo nº 0006364-
92.2018.8.14.0033.
A impetrante afirma que o paciente se encontra preso preventivamente desde o dia 09/10/2018 sem que
tenha havido qualquer movimentação processual após a decisão de decretação da medida extrema,
estando, no sistema de acompanhamento processual Libra, o processo como “arquivado”
Suscita, assim, constrangimento ilegal, por excesso de prazo à formação da culpa e por ausência de
revisão da prisão preventiva a cada 90 dias, na forma do art. 316, parágrafo único, do CPP.
Por tais razões, requer liminar para que seja expedido o competente alvará de soltura. No mérito, pugna
pela confirmação da liminar em definitivo.
Reservei-me para apreciar o pedido de liminar após as informações da autoridade tida como coatora, as
quais foram prestadas às fls. 38 (ID nº 3981603).
É o relatório.
Decido:
Analisando detidamente os autos, verifica-se que no caso em análise, as ilegalidades questionadas no writ
foram superadas, diante da revogação da prisão preventiva, nos autos da Ação Penal nº 0006364-
92.2020.8.14.0033.
O juízo do feito deferiu o pedido de revogação de prisão preventiva ao paciente, em decisão datada de
11/11/2020, com a aplicação de medidas cautelares.
Nesse sentido, diante das informações constantes dos autos, resta prejudicado o presente Writ, por
perda do objeto.
Relatora
169
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Gabinete do Desembargador Rômulo Nunes
RELATÓRIO
Chamo o processo à ordem para manifestar-me sobre o pedido de liminar que por equívoco deixei de
fazê-lo logo após as informações.
Trata-se de Habeas Corpus com pedido de liminar, impetrado em favor de RAFAELA VILHENA DOS
SANTOS, acusada pela prática dos crimes previstos no art. 171 e 288 do Código Penal, apontando como
autoridade coatora o MM. Juízo de Direito da 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares da
Comarca de Belém.
Em sua exordial, afirma o impetrante que a paciente vem sofrendo constrangimento ilegal no seu status
libertatis por encontrar-se indevidamente presa, alegando, em suma, excesso de prazo para a formação
da culpa, tendo em vista que a prisão preventiva foi decretada há mais de um ano e, até a presente data,
não houve conclusão do inquérito policial e oferecimento da denúncia. Sustenta, ainda, ausência de justa
causa para a medida extrema. Requer, em sede de liminar e no mérito, a concessão da Ordem para
revogar a prisão cautelar da coacta.
Reservei-me para apreciar o pedido de liminar após as informações da autoridade coatora, prestadas às
fls. ID nº 3839059.
EXAMINO
Desse modo, não me encontro apto a realizar qualquer juízo de valor acerca da custódia da paciente,
diante da inexistência, nos presentes autos, de elementos suficientes para tanto, não havendo, inclusive,
como aferir datas e analisar eventual excesso de prazo da prisão. Ante o exposto, em face da ausência de
provas pré-constituídas do constrangimento ilegal alegado, inviável a análise do pedido liminar, razão pela
qual o indefiro.
Relator
NÚMERO: 0809919-18.2020.8.14.0000
EMENTA:
HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR CONTRA ATO DO SECRETÁRIO DA SEAP QUE
INDEFERIU TRANSFERÊNCIA DE APENADO PARA OUTRO MUNICÍPIO. PEDIDO NÃO FORMULADO
JUNTO AO JUÍZO DA EXECUÇÃO. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. EXISTÊNCIA DE RECURSO
ESPECÍFICO. WRIT UTILIZADO COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM NÃO
CONHECIDA.
1. Esta Corte de Justiça, seguindo orientação do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal
Federal, pacificou entendimento no sentido de que não cabe habeas corpus substitutivo do recurso
legalmente previsto para a hipótese ora em análise, impondo-se o não conhecimento da impetração, salvo
quando constatada a existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado, o que não é o caso dos
autos.
2. Tendo em vista que o ato supostamente ilegal não foi impetrado junto ao juízo da Vara de execução
penal, o pedido não cabe ser conhecido, sob pena se supressão de instância.
3. Por outro lado, uma fez que o processo se encontra na fase de execução da pena, o enfrentamento
de qualquer suposta ilegalidade se dá através de recurso específico, nos termos do artigo 197 da Lei de
execução penal. Precedentes.
DECISÃO MONOCRÁTICA
Tratam os presentes autos de habeas corpus com pedido liminar impetrado em favor do paciente
171
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
EDIELSON DO NASCIMENTO GOMES, condenado pela prática do crime previsto no artigo 33, da Lei
11.343/06, à pena de 23 (vinte e três) anos de reclusão, em regime fechado, apontando, nesse particular,
como autoridade coatora, o Secretário de Estado e Administração Penitenciária do Estado do Pará.
Argumenta, que o paciente se encontra sofrendo manifesto constrangimento ilegal, já que se encontra
privado de convívio familiar posto que está cumprindo pena longe de seus familiares – que residem em na
Comarca de Santarém e não possuem condições financeiras de vir visitá-lo.
Aduz, que o reeducando nunca respondeu a nenhum PAD ou qualquer outra ocorrência dentro do
presídio, razão pela qual requer, através do presente:
“a) a concessão de Medida Liminar, determinando a expedição de mandado para que o paciente
EDIELSON DO NASCIMENTO GOMES, com a máxima urgência, seja transferido para o Centro de
Recuperação Silvio Hall de Moura – CRASHM, em Santarém, face que estão evidentes os requisitos para
tanto;
b) caso não entenda ser cabível liminar, o que não se espera, que no mérito a concessão da presente
"Writ" de "Habeas Corpus", para conceder o direito de o Paciente ser transferido para perto de seus
familiares no Centro de Recuperação Silvio Hall de Moura – CRASHM, confirmando a medida liminar
eventualmente deferida, em definitivo.
d) sejam requisitadas as informações, para o presente caso, com a máxima urgência, à autoridade
apontada como autoridade coatora, o SECRETÁRIO DE ESTADUAL DE ADMNISTRAÇÃO
PENITENCIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ.”
Juntou documentos.
A autoridade inquinada coatora esclareceu, em suma, que o coato foi condenado ao cumprimento da pena
de 23 (vinte e três) anos de reclusão acusado da prática de crime interestadual, preso pela Policia Federal
com 89 (oitenta e nove) quilos de cocaína.
Esclareceu que o paciente, por ser considerado de alta periculosidade, foi transferido da Penitenciária de
Santarém, para o Centro de Recuperação Penitenciária do Pará III.
Éo breve relatório.
Decido.
Esta Corte de Justiça, seguindo orientação do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo tribunal Federal,
pacificou entendimento no sentido de que não cabe habeas corpus substitutivo do recurso legalmente
previsto para a hipótese ora em análise, impondo-se o não conhecimento da impetração, salvo quando
constatada a existência de flagrante ilegalidade no ato judicial impugnado, o que não é o caso dos autos.
Depreendo, da documentação acostada aos autos, que a matéria sequer foi suscitada junto ao juízo de
primeiro grau – Juízo da Vara de Execução, o que obsta a minha análise sob pena se supressão de
instância.
Por outro lado, tenho que o conhecimento do feito encontra outro óbice, já que, por se encontrar na fase
de execução da pena, é certo que há recurso próprio para atacar decisões proferidas nesta fase - no caso
em tela, Agravo em Execução, ex vi do art. 197 da Lei de Execução Penal – razão pela qual, mais uma
vez, não há que se conhecer do habeas corpus ora impetrado, já que nitidamente impetrado como
sucedâneo recursal.
1. Decisões proferidas em execução penal não podem ser combatidas por meio de Habeas Corpus, ante a
existência de recurso próprio, qual seja, o agravo em execução penal e não se vislumbra, no caso em
exame, flagrante ilegalidade que justifique a impetração do writ. Precedente do TJPA;
2. Habeas Corpus não conhecido. Decisão unânime (3787271, 3787271, Rel. ROMULO JOSE FERREIRA
NUNES, Órgão Julgador Seção de Direito Penal, Julgado em 2020-10-06, Publicado em 2020-10-08)
Desse modo, considerando o contexto narrado, em face da inadequação da via eleita, e ante a ausência
de flagrante ilegalidade apta a ser sanada, tenho como impossível conhecer do presente habeas corpus.
Relator
Trata-se da ordem de habeas corpus liberatório com pedido de liminar impetrado por advogado particular,
em favor de JOÃO PEDRO BERNARDES AGUIAR DE OLIVEIRA, com fulcro nos art. 5º, inciso LXVIII da
CF e art. 647 e 648, I do CPP, contra decisão de lavra do JUÍZO DA COMARCA DE NOVO
REPARTIMENTO/PA.
Em 06 de novembro de 2020, após considerar os termos da inicial, reservei-me para apreciar o pleito de
liminar após a juntada de informações pela autoridade coatora, procedimento já observado nos autos, e
sob o qual passo a tecer considerações.
Nessa perspectiva, o juízo da Vara Única de Novo Repartimento apresentou informações consignando,
dentre outras, que, a denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual em desfavor do paciente por
suposta prática do crime duplo homicídio, cujo desenho fático perpassa pela dinâmica a seguir reportada:
(...)
no dia 10.05.2020, próximo a conveniência do Posto BR, por volta da 03h10min, o denunciado após um
desentendimento banal com as vítimas se dirigiu ao seu veículo onde armou-se, se dirigiu em direção as
vítimas desarmadas, as quais não esboçaram nenhuma reação apontou a arma para as mesmas e
simplesmente disparou fazendo-as cair ao solo, ocasião em que os outros frequentadores do local
evadiam-se diante de tamanha barbárie, ato continuo já com as vítimas caídas ao solo, o paciente
desfere mais um disparo na cabeça de cada uma das vítimas e após tranquilamente deixa o local,
salientando que toda ação foi filmada pelas câmeras de segurança do local.
Juntou, ainda, o Laudo Prosopográfico e cadavérico das vítimas, cujas considerações e resultados já
estão disponíveis para a defesa técnica do paciente – desde os dias 10 e 11 de novembro de 2020,
respectivamente.
Sobre tal contexto processual, recordo que, ao pretender pelo deferimento de liminar, argumentou o
impetrante que (i) a Defesa Técnica do paciente não conhecia todos os fatos e provas carreadas aos autos
– circunstâncias que não mais remanesce no caso concreto, motivo porque não se pode conceber da
paralisação ou suspensão da marcha processual e, ainda, que (ii) a medida constritiva só se justifica caso
demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a
aplicação da lei penal, como prevê o artigo 312 do Código de Processo Penal, vetores que, ao menos em
uma análise precária, encontram-se presentes na decisão objurgada, inexistindo manifesta ilegalidade a
ser reconhecida neste momento processual para que o paciente seja, desde logo, posto em liberdade,
174
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
motivo porque nego a liminar pretendida e determino o regular processamento do feito, com a
remessa dos autos a Procuradoria de Justiça para exame e parecer.
Após, conclusos.
Relator
TRIBUNAL PLENO
HABEAS CORPUS
DESPACHO
Tendo em vista que a competência regimental para processamento e julgamento de HABEAS CORPUS
contra ato de juiz de direito é atribuída à Seção de Direito Penal, e, consequentemente a um de seus
integrantes, conforme art. 30, I, a, RITJE/PA, determino a devolução do presente processo à
Secretaria Judiciária, para que se proceda a regular redistribuição dos autos ao subscritor deste,
no órgão fracionário competente, considerando a equivocada impetração e distribuição do feito no
âmbito do Tribunal Pleno.
Relator
DESPACHO:
Oficie-se, em caráter de urgência, ao MM Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Baião/PA, para
que preste, sobre o HABEAS CORPUS, no prazo legal, as informações de estilo - Processo nº 0800375-
82.2020.8.14.0007 - devendo o (a) magistrado (a) observar as diretrizes contidas na Portaria n.º
0368/2009-GP e na Resolução n.º 04/2003.
Ausente pedido de liminar, após as informações aqui solicitadas, encaminhe-se a douta Procuradoria de
Justiça.
Relator
DESPACHO:
Inicialmente deve ser incluído o nome do paciente no cabeçário da distribuição, bem como o número do
processo na origem.
Oficie-se, em caráter de urgência, ao MM Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Bujarú/PA para
que preste, sobre o HABEAS CORPUS, no prazo legal, as informações de estilo, devendo o (a)
176
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
magistrado (a) observar as diretrizes contidas na Portaria n.º 0368/2009-GP e na Resolução n.º 04/2003.
Relator
DECISÃO:
Pois bem. Examinando atentamente os argumentos expostos no writ, não vislumbro presentes os
requisitos indispensáveis à concessão da liminar e/ou deferimento de ofício do remédio heroico, quais
sejam, o fumus boni juris e o periculum in mora, razão pela qual indefiro o pedido.
De outra banda, a liminar de caráter satisfativo, confunde-se com o próprio mérito da impetração, razão
pela qual a análise definitiva do presente mandamus, se dará por ocasião do julgamento na Seção de
Direito Penal.
Desembargador
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vistos, etc...
1. O deferimento de medida liminar, resultante do concreto exercício do poder geral de cautela outorgado
aos Juízes e Tribunais, somente se justifica em face de situações que se ajustem aos pressupostos da
plausividade jurídica (fumus boni juris), de um lado, e a possibilidade de lesão irreparável ou de difícil
reparação (periculum in mora), de outro.
Sem que concorram esses dois requisitos, que são necessários, essenciais e cumulativos, não se legitima
a concessão da medida liminar.
Épor tal motivo que não vejo como acolher a postulação cautelar ora em exame, por vislumbrar
aparentemente descaracterizada a plausibilidade jurídica da pretensão mandamental. Sendo assim, em
juízo de estrita delibação, e sem prejuízo de ulterior reexame da pretensão mandamental deduzida na
presente sede processual, indefiro o pedido de medida liminar.
Oficie-se.
Cumpra-se.
PROCESSO Nº 0811083-18.2020.8.14.0000
DECISÃO MONOCRÁTICA
Trata-se de Habeas Corpus liberatório com pedido de liminar impetrado em favor de DIEGO DA SILVA
ASSUNÇÃO, em face de ato do Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Conceição do
Araguaia/Pa, no que tange ao Processo de Origem n.º 0001182-08.2020.8.14.0017.
Sustenta, que quanto ao relatório policial, vê-se que não há qualquer indício ou prova robusta que
aponte qualquer ligação do paciente com os supostos envolvidos.
Informa, que o único momento que o paciente é citado, foi através de informações de supostos
moradores, e que em nenhum momento aparece como autor da prática delituosa.
Alega, que o paciente teve sua prisão preventiva decretada, simplesmente por ser filho de Manoel
Assunção, apontado como suposto dono do sítio.
Informa, que a segregação cautelar foi decretada única e exclusivamente em amparo a denúncia
anônima e informações frágeis e genéricas que citam o paciente e seu pai, como sendo pessoas
dedicadas ao crime, não citando sequer que tenha participação no crime em tela, motivo pelo qual,
deve ser a prisão revogada.
Aduz, também, que nenhuma das vítimas apontou o paciente como autor do crime.
Assevera, que das informações constantes do IPL, denota-se visível o conflito de informações
colhidas na investigação policial, pois o Sítio do Boca Larga, localizado no ramal do PEBA, não é de
propriedade do pai do paciente, como quer fazer crer a equipe policial, até mesmo porque não foi
encontrado nada no local que indicasse a participação do Sr. Manoel, pai do paciente, nem tampouco do
indiciado Diego da Silva Assunção, que só figura como acusado, em razão de ser filho do Sr. Manoel
Assunção.
Alega, ainda, que a prisão preventiva, como medida cautelar, pode, uma vez verificado que não
residem as razões de sua decretação, ser revogada, conforme estabelece o art. 316, do CPP.
Por fim, afirma que a revogação da prisão se justifica, pois considerando a decretação da medida extrema,
o paciente se evadiu do distrito da culpa, em razão do princípio da presunção de inocência; bem como que
apresenta predicados pessoais favoráveis: tecnicamente primário, não possui antecedentes criminais,
possui residência fixa e ocupação lícita; e, ainda que caso revogada a prisão, comparecerá a todos os atos
processuais que intimado for, e em liberdade, não causará obstáculos a aplicação da lei penal. Podendo,
inclusive, ser aplicadas medidas cautelares diversas da prisão.
Pugna, assim, liminarmente pela Revogação da Prisão Preventiva do Paciente, expedindo-se para tanto,
o competente instrumento de contra mandado de prisão preventiva a seu favor considerando a
inexistência de requisitos ensejadores à sua segregação cautelar; alternativamente, que a revogação da
prisão preventiva em caráter de liminar, seja concedida mediante a fixação de medidas cautelares
diversas da prisão; e, no mérito, que seja confirmada a liminar que espera seja deferida, mantendo-se
a revogação da prisão preventiva.
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É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Em consulta ao Sistema Libra, processo referência (nº 0001182-08.2020.8.14.0017), vislumbro que no dia
09.11.2020, a juíza a quo revogou a prisão preventiva do ora paciente.
Vistos os autos.
Na data de 28/02/2020 este Juízo, ao acolher representação da autoridade policial com parecer favorável
do Ministério Público, decretou a PRISÃO PREVENTIVA dos nacionais CLEONE BARBOSA FERREIRA,
JORGE DE BARROS SILVA, MANOEL FERREIRA DE ASSUNÇÃO, DIEGO DA SILVA ASSUNÇÃO,
JANARY AGUIAR DA SILVA e DANIEL LOPES DOS SANTOS.
Até o momento, sabe-se que foram cumpridos os mandados de prisão em desfavor dos nacionais
CLEONE, JORGE e MANOEL, estando ainda pendentes de cumprimento as prisões dos demais
investigados.
Verificou-se ainda que, apesar de ter sido concluído o respectivo inquérito policial (Autos n.0005869-
28.2020.8.14.0017) com o indiciamento de todos os envolvidos, o representante do Ministério Público
considerou necessária a realização de outras diligências a fim de embasar o seu convencimento (fl. 290 –
do IPL).
Em resposta à solicitação ministerial, a autoridade policial informou que realizou várias diligências, as
quais ainda se encontram pendentes de cumprimento (fls. 295/297 – do IPL).
Sabe-se, pois, que a segregação cautelar é medida de exceção e deverá ser decretada apenas nas
hipóteses em que se verificar a presença dos requisitos previstos nos artigos 312 e 313 do Código de
Processo Penal e nunca de ofício – a teor da nova redação do artigo 311 do referido Diploma,
recentemente alterado pela Lei nº 13.964/2019.
Além disso, nos moldes do artigo 9º e parágrafo único da Lei n. 13.869/2019, poderá configurar CRIME DE
ABUSO DE AUTORIDADE a conduta da autoridade que *dentro de prazo razoável, deixar de relaxar a
prisão manifestamente ilegal OU de conceder a liberdade provisória, quando manifestamente cabível*.
Pois bem. Na hipótese dos autos, verificou-se que o representante do Ministério Público, titular da ação
penal, entendeu por bem fazer uso do que preceitua o artigo 16 do CPP, razão pela qual requereu a
devolução do inquérito à autoridade policial para novas diligências, estas consideradas imprescindíveis
para o oferecimento da denúncia.
Todavia, conforme se viu, a autoridade policial, apesar de ter diligenciado para atender ao requerimento
ministerial, ainda não conseguiu concluir as diligências solicitadas, razão pela qual o Parquet não ofereceu
a respectiva denúncia bem como requereu que os autos do IPL permanecessem
Fato é que alguns dos investigados que já foram presos permanecem encarcerados até o presente
momento sem que ainda tenham sido concluídas todas as diligências de investigação. Muito embora
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sejam fatos complexos que envolvam vários investigados e versem sobre delitos bastante graves, não se
pode olvidar que, no atual ordenamento jurídico, a prisão preventiva é decretada como medida
extremamente excepcional e – mesmo nos casos complexos, deve vigorar por prazo razoável, sob pena
de transformar em ilegal a segregação cautelar do réu determinada antes de proferida uma sentença penal
condenatória.
Tal situação me faz concluir que, na hipótese dos autos, não há mais como justificar a manutenção da
custódia cautelar dos investigados sem incorrer em flagrante ilegalidade, tendo em vista não ter sido
oferecida denúncia formal contra eles até o presente momento.
2- Expeça-se o respectivo CONTRAMANDADO em relação aos mandados que ainda não foram
cumpridos; (...)”. (grifo nosso).
Importa salientar que, foi juntado ao Sistema Libra, em 10.11.2020, o contra-mandado de prisão preventiva
do ora paciente, nos seguintes termos:
“(...) A DOUTORA SILVIA CLEMENTE SILVA ATAÍDE, MM. Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara
Cumulativa desta cidade e Comarca de Conceição do Araguaia, Estado do Pará, no uso de suas
atribuições legais, etc...
MANDA a qualquer Oficial de Justiça deste Juízo, ou a autoridade policial competente e seus agentes, a
quem for este apresentado, indo devidamente assinado, passado nos Autos da Pedido de Prisão
Preventiva nº 0001182-08.2020.8.14.0017 (capitulação penal art. 157, §2º, II e III, §2º-A, II e §2º-B, c/c art.
14, II, e art. 288, p.u., todos do CP), em desfavor de DIEGO DA SILVA ASSUNÇÃO E OUTROS, após as
formalidades legais COLOQUE IMEDIATAMENTE EM LIBERADE OU SUSPENDA o cumprimento do
Mandado de Prisão referente aos mencionados autos, expedido por este Juízo em desfavor do acusado:
DIEGO DA SILVA ASSUNÇÃO, brasileiro, filho de Evaldina Bezerra da Silva e Manoel Ferreira de
Assunção, nascido em 03/06/1989, CPF nº 702.483.232-02 e RG nº 7880351, atualmente em local incerto
e não sabido; em virtude de decisão proferida nos autos de supracitados que revogou a prisão preventiva.
(...)”.
Assim, vejo que resta prejudicado o presente habeas corpus ante a perda do seu objeto, nos exatos
termos do art. 659, do Código de Processo Penal c/c art. 133, X, do RITJPA. É o entendimento desta E.
Corte de Justiça, vejamos:
HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR. CRIMES TIPIFICADOS NO ARTIGO 147
DO CP E ART.14 DA LEI Nª 10.826/03. PRISÃO PREVENTIVA. PACIENTE BENEFICIADO COM
LIBERDADE PROVISÓRIA MEDIANTE A IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA
PRISÃO, DURANTE O PROCESSAMENTO DO WRIT. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. HC
PREJUDICADO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Esvaziado o exame da pretensão vertida nestes autos,
considerando que foi revogada a prisão preventiva do paciente, mediante imposição de medidas
cautelares diversas da prisão, sendo expedido o competente alvará de soltura para que possa
responder ao processo em liberdade, restou sem objeto o presente writ. 2. Impositiva a extinção
deste sem julgamento do mérito, pois configurada a perda superveniente do objeto. 3. Decisão
unânime. (3116778, 3116778, Rel. ROMULO JOSE FERREIRA NUNES, Órgão Julgador Seção de Direito
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Ante o exposto, com base no artigo 3º, do Código de Processo Penal, c/c o artigo 133, inciso X, do
Regimento Interno desta Egrégia Corte, julgo prejudicada a ordem, determinando, consequentemente, o
arquivamento do feito.
Publique-se.
Relatora
Vistos etc.,
Trata-se da ordem de habeas corpus preventivo, com pedido de liminar, impetrada em favor de
FRANCINALDO PEREIRA DA SILVA, apontando como autoridade coatora o Juízo de Direito da 3ª VARA
PENAL DA COMARCA DE TUCURUÍ /PA.
O impetrante informa, em suma, que o paciente é acusado de ter praticado crime de homicídio, tipificado
no artigo 121 do Código Penal l, por fato ocorrido em 10/04/2011.
Aduz que o juiz titular da 3º Vara Penal da Comarca de Tucuruí, em 18 de Outubro de 2011, fl. 45,
decretou a prisão preventiva do paciente e que só tomou conhecimento desse mandato de prisão
preventiva recentemente.
Nessa esteira, o paciente requer o direito de responder ao processo em liberdade, tendo em vista que está
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evidente se tratar de legitima defesa, bem como pretende colaborar para a elucidação dos fatos e estar
presente a todos os atos processuais.
Da análise do que consta dos autos, não constato, de pronto, os requisitos do periculum in mora e
do fumus boni iuris, a demonstrar evidência de ilegalidade ou de abuso de poder, razão por que
indefiro a concessão de medida liminar.
Solicitem-se, de ordem e através de e-mail, informações à autoridade apontada coatora, acerca das
razões suscitadas pelo impetrante, as quais devem ser prestadas nos termos da Resolução n.º 04/2003-
GP.
Relator
DESPACHO:
Oficie-se, em caráter de urgência, ao MM Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de Óbidos/PA, para
que preste, sobre o HABEAS CORPUS, no prazo legal, as informações de estilo - Processo nº 0004822-
62.2020.8.14.0035 - devendo o (a) magistrado (a) observar as diretrizes contidas na Portaria n.º
0368/2009-GP e na Resolução n.º 04/2003.
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Relator
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Participação: ADVOGADO Nome: ALTINO CRUZ E SILVA OAB: 57000A Participação: ADVOGADO
Nome: CARMELINO AUGUSTO NUNES E SILVA OAB: 17912/PA Participação: AUTORIDADE
COATORA Nome: J. D. 4. V. C. D. A. Participação: AUTORIDADE Nome: S. -. D. D. E. C. Participação:
FISCAL DA LEI Nome: P. M. P.
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
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Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
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novembro de 2020 (quinta-feira).
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novembro de 2020 (quinta-feira).
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Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
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Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
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Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
IMPETRANTES: ODILON VIEIRA NETO (OAB/PA nº 13.878) e MARIZETE CORTEZE ROMIO (OAB/PA
nº 29.757)
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de HABEAS CORPUS impetrado por ODILON VIEIRA NETO (OAB/PA nº
13.878) e MARIZETE CORTEZE ROMIO (OAB/PA nº 29.757), em favor de RAIFRAN DE SOUSA
MACEDO, contra ato do MM. JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
MARABÁ/PA.
Consta na exordial do writ que o paciente teve sua prisão preventiva decretada em julho de 2020, por
supostamente cometer o delito previsto no art. 121, do CPB.
Por fim, requer-se, liminarmente, a concessão da ordem, para que seja revogada a prisão.
Éo relatório.
Decido.
A concessão de medida liminar é possível e plenamente admitida em nosso ordenamento jurídico pátrio
para se evitar constrangimento à liberdade de locomoção irreparável do paciente que se pretende obter a
ordem, e nos termos do emérito constitucionalista Alexandre de Moraes, citando Julio Fabbrini Mirabete, “
embora desconhecida na legislação referente ao habeas corpus, foi introduzida nesse remédio jurídico,
pela jurisprudência, a figura da ‘liminar’, que visa atender casos em que a cassação da coação ilegal exige
pronta intervenção do Judiciário. Passou, assim, a ser mencionada nos regimentos internos dos tribunais a
possibilidade de concessão de liminar pelo relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade
provisória antes do processamento do pedido, em caso de urgência”.
Com efeito, para que haja a concessão liminar da ordem de habeas corpus, em qualquer de suas
modalidades, devem estar preenchidos dois requisitos, que são o periculum in mora, consubstanciado na
probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris, retratado por meio de elementos da impetração
que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento alegado.
Noutros termos, o fumus boni iuris diz respeito à viabilidade concreta de ser concedida a ordem ao final,
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no ato do julgamento do mérito. O periculum in mora se reporta à urgência da medida, que, caso não
concedida de imediata, não mais terá utilidade em momento posterior.
No presente caso, compulsando os autos, a prima facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos
autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual a INDEFIRO.
Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça
para emissão de parecer.
Cumpra-se.
Relator
DECISÃO:
Pois bem. Examinando atentamente os argumentos expostos no writ, não vislumbro presentes os
requisitos indispensáveis à concessão da liminar e/ou deferimento de ofício do remédio heroico, quais
sejam, o fumus boni juris e o periculum in mora, razão pela qual indefiro o pedido.
De outra banda, a liminar de caráter satisfativo, confunde-se com o próprio mérito da impetração, razão
pela qual a análise definitiva do presente mandamus, se dará por ocasião do julgamento na Seção de
Direito Penal.
Desembargador
PROCESSO Nº 0811195-84.2020.8.14.0000
Vistos, etc.
Trata-se de Habeas Corpus liberatório, com pedido de liminar, por demora na prestação jurisdicional,
impetrado pelo ilustre advogado, Dr. Leandro Alcides de Moura Moura, em favor do nacional RONALD
COSTA MAGALHÃES, indicando tecnicamente como autoridade coatora o Douto Juízo de Direito da
Comarca de Breves – Termo Judiciário de Bagre/PA.
Alega o impetrante que o paciente se encontra preso, recolhido no centro de recuperação regional de
Breves – CRRB – PA, acusado de suposto cometimento de delitos capitulados nos arts. 33 e 35, da Lei de
nº 11.343/2006, autos do Processo Crime de nº 0000922-36.2020.8.14.0010, fato ocorrido em 18/08/2020.
Sustenta que formulou pedido de revogação da custódia cautelar do paciente no dia 21/09/2020, que até o
momento não foi apreciado pelo juízo do feito, o que vem causando constrangimento ilegal em sua prisão
cautelar por demora na efetiva prestação jurisdicional, somando-se ao fato da ausência de fundamentação
idônea na decisão que decretou a custódia preventiva.
Requer, ao final, a concessão da medida liminar para se reconhecer a demora na prestação jurisdicional,
com a imediata soltura do paciente em razão do evidente excesso de prazo e/ou ausência de
fundamentação no ato segregatório, confirmando-se no mérito. Juntou documentos.
Éo relatório. Decido.
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Em analise a impetração, creio que pela simples leitura dos argumentos contidos nos autos e análise dos
documentos juntados, venia concessa, não se constata, de plano, a convicção necessária para o
deferimento da medida liminar requerida, com o preenchimento cumulativo dos requisitos do fumus boni
juris e do periculum in mora, e, assim, a indefiro.
Por ora, ad cautelam, prudente se faz que se colham às informações da autoridade apontada como
coatora, fundamental para o deslinde da questão e, portanto, em cumprimento ao que dispõe a Portaria nº
0368/2009-GP, solicitem-se, de ordem e através de e-mail, devendo ser prestadas nos termos da
Resolução de nº 04/2003-GP.
Caso não sejam prestadas no prazo legal, retornem-me os autos para as providências determinadas na
Portaria nº 0368/2009-GP ou outra que se julgar adequada.
Intime-se e Cumpra-se.
Relator
Aduz que o impetrante restou preso em flagrante em 09 de junho de 2020, e denunciado por
supostamente ter cometido as condutas alistadas no artigo 157, §2º, inciso II e §2º-A, inciso I c/c Artigo 14,
II e 288, ambos do CÓDIGO PENAL.
Em 26 de junho de 2020, fora denunciado pelo Ministério Público do Estado do Pará, juntamente com os
nacionais PEDRO EDSON DIAS BARATA, vulgo “Pedrinho” e MARCO ANTÔNIO SOARES DA COSTA.
A autoridade dita coatora homologou o flagrante em prisão preventiva, com fulcro nos artigos 311, 312 e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
“(...) Desse modo, DECIDO PELA HOMOLOGAÇÃO DO AUTO. Passo a manifestar-me sobre a
possibilidade de conversão da prisão em preventiva, concessão de liberdade ou imposição de outra
medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. Entendo que há os requisitos para prisão
preventiva, nos termos dos artigos 311, 312 e 313, III, do CPP. Ante o exposto, uma vez que subsistem
motivos para segregação cautelar, representado pelos indícios de autoria e materialidade, conforme
consignados no bojo desta decisão; e considerando-se a possibilidade de reiteração da conduta criminosa,
CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE em PREVENTIVA em desfavor do nacionais IZEQUIEL DA
SILVA PINHEIRO, vulgo JAPONÊS (...)”
Alegada que diante da inconsistência prisão do Impetrante, foi requerido pedido de revogação da prisão
preventiva, o qual fora devidamente negado. Ocorre que no mesmo pleito de revogação, foi requerido ao
MM. Juízo de primeiro grau, a realização de exame de “COVID-19”, diante dos sintomas que apresentava
o Impetrante.
Aduz que apesar de tal solicitação, o MM. Juiz, no dia 05.10.2020, indeferiu o pedido de revogação de
prisão preventiva, diante do entendimento que ainda preenchidos os requisitos da prisão cautelar, contudo,
teria deixado de se pronunciar acerca do pedido da defesa, em se realizar um exame de “covid-19” ao
impetrante.
A defesa opôs embargos de declaração, o qual foi negado, nos seguintes termos:
“(...) Conheço dos embargos, entendo pelo seu acolhimento. Com efeito, há de fato omissão na decisão,
conforme assevera o embargante.
Ante o exposto, conheço dos embargos, dou-lhe provimento, afim de sanar a omissão existente, motivo
pelo qual INDEFEIRO o Pedido do Embargante, vez que o protocolo do Pedido de Revogação da Prisão
Preventiva do acusado foi realizado no dia 11/09/2020 (fls. 98/128) a Decisão ora embargada foi proferida
no dia 05/10/2020 (fls. 164/166) e, até a presente data, não foi apresentado nos autos informação de que o
acusado Izequiel da Silva Pinheiro tenha manifestado sintomas referentes ao COVID-19. Cabe ressaltar
que, no dia 20/08/2020 a Carreta da Saúde desta cidade realizou a testagem de todos os detentos do
Módulo Carcerário desta Comarca, ocasião em que alguns dos internos testaram positivo para o Covid-19
e o acusado Izequiel testou negativo. No dia 11/09/2020, 22 (vinte e dois) dias após a realização da
testagem de todos os de detentos a defesa do requerente protocolou Pedido de Revogação da PRISÃO
Preventiva com pedido de realização de novo teste para o Covid-19 (fls. 98/128), tendo o pedido sido
indeferido no dia 05/10/2020 (fls. 164/166), 01 (um) mês e 15 (quinze) dias. Conforme exposto pela parte
requerente às fls. 108 e pela mídia mundial, o sistema imunológico do ser humano pode demorar até 14
(quatorze) dias para manifestar os sintomas do Covid-19 ou para que os exames constatem a positividade
do vírus aos assintomáticos.
Ocorre que, na presente data (20/10/2020), já se passaram dois meses e nove dias da realização da
testagem de todos os detentos do Módulo Carcerário, desta feita, como não constam nos autos a
informação de que o acusado IZEQUIEL DA SILVA PINHEIRO tenha apresentado sintomas do vírus
Covid-19, por ora, indefiro o pedido de realização de nova testagem do acusado IZEQUIEL DA SILVA
PINHEIRO. Caso seja juntado nos autos comunicação de que o acusado tenha apresentado sintomas ou
tenha contraído o Covid-19, retomem os autos conclusos para realização reanálise do pedido ora
indeferido.(...)”
Afirma no dia 20.08.2020, exame para verificação se estavam com “COVID-19”, o que ficou constatado
que o acusado Willian Felix Dos Santos, atestou positivo.
Diante da testagem positiva do Acusado Willian Felix dos Santos, o MM. Juízo de primeira instância (o
mesmo que negou o direito do Impetrante em se realizar uma nova testagem para o “COVID-19”), nos
autos da ação sob o nº 0004423-13.2020.8.14.0074, concedeu a conversão da prisão preventiva em
prisão domiciliar, no dia 02.09.2020, em favor de Willian Felix dos Santos.
194
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assevera que o Impetrante, quando da realização do exame, no dia 20.08.2020, juntamente com o Sr.
Willian Felix dos Santos, atestou negativo. Todavia, conforme documento fornecido pelos agentes
penitenciários, o Impetrante Izequiel da Silva Pinheiro e o preso Willian Felix dos Santos, estavam reclusos
na mesma cela (Cela nº III).
Ao tamanho da cela em que os detentos ficaram reclusos, e por não ter qualquer medida de prevenção
dentro do cárcere, como o uso de máscara facial, higienização adequada, nem mesmo álcool em gel, é de
estrita observância que a probabilidade de todos os outros detentos da Cela de nº III terem sido
contaminados pelo “COVID-19”, É QUASE ABSOLUTA
Aduz que apesar de tais sintomas, insta salientar que o sistema carcerário não comporta medidas de
proteção ao Coronavírus, não vindo a disponibilizar máscaras faciais, e nem mesmo todos os
equipamentos de prevenção, tratando-se de uma higienização TOTALMENTE PRECÁRIA.
Diante da probabilidade de um indivíduo dentro de uma cela, que estava recluso com outro cidadão
contaminado ao “COVID-19”, possivelmente já se encontra infectado, salientando que até o presente
momento, nenhum outro exame foi realizado em todos os detentos.
Diante de todo o exposto, requer, preliminarmente, a concessão dos benefícios da Assistência Judiciária
Gratuita, com fulcro nos artigos 98 a 102 do CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL/2015 C/C LEI Nº 1.060/50,
tendo em vista o Impetrante ser pessoa reclusa de sua liberdade, estando aprisionado no presídio público
de Tailândia/PA, não tendo quaisquer condições, por óbvio, de arcar com as custas processuais bem
como todos os emolumentos da presente demanda.
Destarte, requer que seja concedida medida liminar, determinando que o Impetrante, seja submetido
IMEDIATAMENTE, a uma nova testagem do exame de “COVID-19”, pois a decisão impugnada fere os
preceitos constitucionais e infraconstitucionais, concedendo-lhe ao final da demanda a segurança
definitiva.
Outrossim, requer que a autoridade coatora seja notificada para que preste informações no prazo de 10
(dez) dias, bem como haja a oitiva do Ministério Público, conforme determina a Lei nº 12.016/2019.
Éo necessário relatório.
DECIDO
Trata-se de mandado de segurança criminal visando a concessão de medida liminar, para que seja
determinado que o Impetrante, seja submetido IMEDIATAMENTE, a uma nova testagem do exame de
“COVID-19”, em razão da decisão impugnada ter violado os preceitos constitucionais e infraconstitucionais
e que ao final seja concedida a segurança em caráter definitivo.
No presente caso, compulsando os autos, neste momento, a prima facie, não vislumbro presentes os
referidos requisitos autorizadores da medida liminar, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in
mora, motivo pelo qual a INDEFIRO, determinando, ainda, que:
Oficie-se à autoridade apontada como coatora na presente segurança, para que, sobre o presente
madamus, preste, no prazo legal de 10 (dez) dias disposto no inciso I, do art. 7º, da Lei nº 12.016/2009, as
informações de estilo para fins de formação do contraditório.
Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça
para emissão de parecer.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Relator
DESPACHO:
Relator
ASSUNÇÃO Participação: ADVOGADO Nome: BERG DILON AUAD NASCIMENTO OAB: 27743/PA
Participação: AUTORIDADE COATORA Nome: Vara Única de Anajás Participação: FISCAL DA LEI Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO
PROCESSO N° 0811054-65.2020.8.14.0000
RELATÓRIO
Trata-se de Habeas Corpus Liberatório, com pedido de liminar, impetrado em favor do paciente
ARLON XAVIER DE ASSUNÇÃO, contra ato do douto Juízo de Direito da Vara Única da Comarca de
Anajás/PA, nos autos do processo nº 0000601-07.2020.8.14.0077.
Consta da impetração, que no dia 05/10/2020, o paciente, que tem 20 anos de idade, é primário e de
bons antecedentes, foi preso em suposto flagrante por infrações aos arts. 129, 121, caput c/c 14, inc. II,
todos do CPB.
Alega que a conversão da prisão em flagrante em custódia preventiva foi ilegal, tendo em vista que foi
feita, de ofício, pelo Magistrado a quo e sem a presença do representante do Ministério Público, conforme
observa-se nos autos, já que em audiência de custódia não se verificou a manifestação do Promotor de
Justiça, tampouco há sua assinatura no termo que comprove sua presença.
Ressalta que foi determinado a transferência do Paciente a casa penal da SEAP mais próxima, ocasião
em que a referida só foi cumprida depois que este patrono diligenciou perante o Departamento de Polícia
do Interior, em Belém/PA.
Esclarece, ainda, que até o momento não foi oferecido denúncia contra o Paciente, bem como que há
claramente excesso de prazo na conclusão do inquérito, o qual não houve pedido de prorrogação de
prazo, por não haver Delegado na Comarca.
Que no último dia 17/10/2020, foi indeferido o pedido de revogação/substituição de prisão preventiva por
medidas cautelares previstas no art. 319 do CPPB feito pela defesa técnica, que até então assistia o
Paciente, com os mesmos fundamentos da preventiva em sede de audiência de custódia.
Assegura que o Paciente foi transferido para a CTMAB - CENTRAL DE TRIAGEM DA MARAMBAIA, no
dia 06/11/2020, onde encontra-se custodiado.
Que até a presente data não há sequer denúncia criminal oferecida, não obstante tenha se passados mais
de 30 dias após a prisão em flagrante, estando o Ministério Público Estadual ciente da prisão do paciente,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Por fim, após transcrever entendimentos que julga pertinentes ao seu pleito requer o nobre advogado
impetrante, liminarmente, a concessão da ordem, a fim de que seja restituída a liberdade de ir, vir e
permanecer do Paciente, ainda que de forma fiscalizada pela aplicação de medidas cautelares
alternativas, previstas no art. 319 do CPPB.
É o relato sucinto.
DECIDO
Em análise dos autos, não vislumbro, por ora, presentes os requisitos indispensáveis à concessão da
liminar requerida, quais sejam, o fumus boni juris e o periculum in mora, razão pela qual, a indefiro.
De mais a mais, a motivação que dá suporte à pretensão liminar confunde-se com o mérito do writ,
devendo o caso concreto ser analisado mais detalhadamente quando da apreciação e do seu julgamento
definitivo pelo colegiado.
Assim sendo, solicite-se as informações detalhadas à autoridade apontada como coatora, com o envio de
documentos que entender necessários para efeito de melhores esclarecimentos acerca deste habeas
corpus, nos termos da Resolução nº 004/2003 – GP.
Em seguida, retornem os autos conclusos à Relatora Originária, Exma. Sra. Desa. Vânia Fortes Bitar,
consoante ID 3964777, para análise do mérito do mandamus, vez que não há mais medida de urgência a
ser apreciada, nos termos do art. 112, § 2º, do RITJE/PA, devendo os autos aguardarem o retorno da
eminente Magistrada, caso ainda esteja afastada.
Relatora
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
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Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
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P. M. P.
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Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
212
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Pelo presente, fica V. Exa./V. Sa. intimado(a) que este feito foi incluído na pauta de julgamentos da 36ª
Sessão Ordinária do Plenário Virtual (PJE) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se na Plataforma
Virtual - PJE, com início às 14h do dia 17 de novembro de 2020 (terça-feira) e término às 14h do dia 19 de
novembro de 2020 (quinta-feira).
Faço público a quem interessar possa que, para a 36ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO VIRTUAL - PJE
da Egrégia Seção de Direito Penal, a iniciar-se no dia 17 de novembro de 2020, às 14:00h, foi pautado o
julgamento dos seguintes feitos:
Ordem
: 001
Processo
: 0810270-88.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
217
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 002
Processo
: 0810597-33.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
AUTORIDADE
PROCURADORIA
Ordem
: 003
Processo
: 0809913-11.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
219
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 004
Processo
: 0810746-29.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 005
Processo
: 0810397-26.2020.8.14.0000
220
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 006
Processo
: 0810367-88.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
221
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 007
Processo
: 0809282-67.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
222
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 008
Processo
: 0810022-25.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
223
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AUTORIDADE
PROCURADORIA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 009
Processo
: 0809235-93.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 010
Processo
: 0809637-77.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 011
Processo
: 0810450-07.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 012
Processo
: 0810406-85.2020.8.14.0000
Classe Judicial
226
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 013
Processo
: 0810083-80.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
227
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 014
Processo
: 0809730-40.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 015
Processo
: 0810830-30.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 016
Processo
: 0807699-47.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 017
Processo
: 0809276-60.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 018
Processo
: 0809225-49.2020.8.14.0000
Classe Judicial
231
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 019
Processo
: 0809405-65.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
232
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 020
Processo
: 0810053-45.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
233
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 021
Processo
: 0810167-81.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
: ELIZETE RODRIGUES
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
234
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 022
Processo
: 0810198-04.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
IMPETRANTE
PACIENTE
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 023
Processo
: 0810793-03.2020.8.14.0000
235
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 024
Processo
: 0810895-25.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
236
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 025
Processo
: 0810218-92.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
237
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 026
Processo
: 0810282-05.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 027
Processo
: 0810217-10.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 028
Processo
239
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: 0810365-21.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 029
Processo
: 0810376-50.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
: JUÍZO DE TOMÉ-AÇU
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 030
Processo
: 0810294-19.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 031
Processo
: 0810735-97.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
IMPETRANTE
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 032
Processo
: 0810423-24.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 033
Processo
: 0809102-51.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 034
Processo
: 0809467-08.2020.8.14.0000
Classe Judicial
244
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 035
Processo
: 0809482-74.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
245
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 036
Processo
: 0810595-63.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
246
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 037
Processo
: 0809861-15.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
IMPETRANTE
ADVOGADO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
IMPETRADO
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 038
Processo
: 0809392-66.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 039
Processo
: 0809625-63.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 040
Processo
249
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: 0809304-28.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 041
Processo
: 0808766-47.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
IMPETRANTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 042
Processo
: 0808998-59.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
IMPETRANTE
ADVOGADO
DEFENSORIA
PACIENTE
ADVOGADO
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 043
Processo
: 0808908-51.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
IMPETRANTE
PACIENTE
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 044
Processo
: 0809551-09.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 045
Processo
: 0809254-02.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
254
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCURADORIA
Ordem
: 046
Processo
: 0809184-82.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 047
255
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo
: 0809261-91.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 048
Processo
: 0809610-94.2020.8.14.0000
Classe Judicial
256
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
IMPETRANTE
IMPETRANTE
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 049
Processo
: 0809298-21.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
IMPETRADO
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 050
Processo
: 0810449-22.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 051
Processo
: 0810288-12.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 052
Processo
: 0810375-65.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
: JUÍZO DE TOMÉ-AÇU
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 053
Processo
: 0810211-03.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 054
Processo
: 0810280-35.2020.8.14.0000
Classe Judicial
261
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 055
Processo
: 0810574-87.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 056
Processo
: 0810342-75.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
263
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 057
Processo
: 0810252-67.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
264
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 058
Processo
: 0810763-65.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 059
Processo
: 0810613-84.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
266
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: 060
Processo
: 0810733-30.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 061
267
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo
: 0809891-50.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
: JUÍZO DE PACAJÁ
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 062
Processo
: 0809905-34.2020.8.14.0000
Classe Judicial
268
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 063
Processo
: 0809893-20.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 064
Processo
: 0808377-62.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 065
Processo
: 0809960-82.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
: ADONES PEREIRA
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 066
Processo
: 0810312-40.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Ordem
: 067
Processo
: 0800062-12.2020.8.14.0011
Classe Judicial
: EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO
Relator(a)
POLO ATIVO
EXCIPIENTE
EXCIPIENTE
POLO PASSIVO
EXCEPTO
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Faço público a quem interessar possa que, para a 19ª Sessão Ordinária do Plenário Virtual (Sistema
LIBRA) da Egrégia Seção de Direito Penal, a realizar-se através da ferramenta ¿Plenário Virtual¿,
disponível no site oficial do TJE-PA, com início às 14h do dia 24 de novembro de 2020 e término às 14h do
dia 1º de dezembro de 2020, sob a presidência do Exmo. Sr. Des. LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR,
foi pautado o julgamento dos seguintes feitos:
JULGAMENTOS PAUTADOS
Requerente(s): Antônio Carlos Moraes Santos (Def. Púb. Luiz Antônio Nascimento Ramos)
Requerente(s): Fábio Santos Siqueira (Advs. Eduardo Nascimento Moura ¿ OAB/PA 30.469 e Felipe
Eduardo Nascimento Rocha Moura ¿ OAB/PA 29.895)
Requerente(s): Cristiano Silva de Lima (Advs. Eduardo Nascimento Moura ¿ OAB/PA 30.469 e Felipe
Eduardo Nascimento Rocha Moura ¿ OAB/PA 29.895)
PODER JUDICIÁRIO
35ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENÁRIO VIRTUAL - PJE DA SEÇÃO DE DIREITO PENAL, iniciada
em 10 de novembro de 2020, às 14h, sob a presidência do Excelentíssimo Desembargador Milton Augusto
de Brito Nobre, Presidente da Seção de Direito Penal, em exercício, com a participação dos
Excelentíssimos Desembargadores Rômulo José Ferreira Nunes, Raimundo Holanda Reis, Vânia Lúcia
Carvalho da Silveira, Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, Ronaldo Marques Valle, Maria Edwiges
de Miranda Lobato e Rosi Maria Gomes de Farias e da Excelentíssima Procuradora de Justiça Dr(a).
Hezedequias Mesquita da Costa.
Ordem
: 001
Processo
: 0810067-29.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
275
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 002
Processo
: 0810460-51.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Homicídio Qualificado
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 003
Processo
: 0810066-44.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
RETIRADO
Ordem
: 004
Processo
: 0810366-06.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Roubo Majorado
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 005
Processo
: 0809014-13.2020.8.14.0000
278
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: Constrangimento ilegal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 006
Processo
: 0810428-46.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Livramento condicional
Sustentação Oral
279
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
: JUÍZO DE TOMÉ-AÇU
RETIRADO
Ordem
: 007
Processo
: 0810255-22.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Constrangimento ilegal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
280
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 008
Processo
: 0809040-11.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Trancamento
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
IMPETRANTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 009
Processo
: 0809640-32.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 010
Processo
: 0809780-66.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Constrangimento ilegal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 011
Processo
: 0809749-46.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 012
Processo
284
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: 0809794-50.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Roubo
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 013
Processo
: 0810156-52.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
: JUIZO DE MOJU
Ordem
: 014
Processo
: 0809979-88.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Constrangimento ilegal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
286
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 015
Processo
: 0809448-02.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Furto Qualificado
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
287
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 016
Processo
: 0810324-54.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Prisão Preventiva
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 017
288
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo
: 0810143-53.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 018
Processo
: 0809865-52.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
289
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: Estelionato
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 019
Processo
: 0809705-27.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Prisão Preventiva
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
AUTORIDADE
PROCURADORIA
Ordem
: 020
Processo
: 0810238-83.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Estupro de vulnerável
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
291
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PACIENTE
: ROMARIO DO VALE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 021
Processo
: 0809013-28.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
292
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 022
Processo
: 0810360-96.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
293
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 023
Processo
: 0810213-70.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 024
Processo
294
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: 0810063-89.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 025
Processo
: 0810042-16.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Despenalização / Descriminalização
295
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 026
Processo
: 0810465-73.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
296
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 027
Processo
: 0810215-40.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
PACIENTE
297
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 028
Processo
: 0810276-95.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Liberdade Provisória
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 029
Processo
: 0806289-51.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
RETIRADO
299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 030
Processo
: 0809782-36.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 031
Processo
300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: 0809654-16.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
ADVOGADO
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE
Ordem
: 032
Processo
: 0809817-93.2020.8.14.0000
301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Classe Judicial
Assunto Principal
: Tratamento Ambulatorial
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
AUTORIDADE
PROCURADORIA
Ordem
: 033
Processo
: 0808683-31.2020.8.14.0000
Classe Judicial
302
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assunto Principal
: Constrangimento ilegal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 034
Processo
: 0810202-41.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
303
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 035
Processo
: 0810131-39.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE
Ordem
: 036
Processo
: 0809783-21.2020.8.14.0000
Classe Judicial
Assunto Principal
: Crimes Hediondos
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
POLO ATIVO
PACIENTE
DEFENSORIA
POLO PASSIVO
AUTORIDADE COATORA
Ordem
: 037
Processo
: 0809881-06.2020.8.14.0000
Classe Judicial
: REVISÃO CRIMINAL
Assunto Principal
: Homicídio qualificado
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
Revisor
POLO ATIVO
REQUERENTE
ADVOGADO
POLO PASSIVO
REQUERIDO
: JUSTIÇA PUBLICA
OUTROS INTERESSADOS
FISCAL DA LEI
PROCURADORIA
Decisão : À unanimidade, a Egrégia Seção de Direito Penal julgou improcedente a revisão criminal.
E nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Sessão às 14h do dia 12 de novembro de 2020. Eu, Maria
de Nazaré Carvalho Franco, Secretária da Seção de Direito Penal, lavrei a presente ATA, que vai
devidamente assinada pela douta Presidência. Des. Milton Augusto de Brito Nobre. Presidente da Seção
de Direito Penal.
307
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DESA. MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
AGRAVO DE EXECUÇÃO PENAL (413)
Processo nº 0810710-84.2020.8.14.0000
AGRAVANTE: MAYCON DA CUNHA HOTHOVOLPHO,
AGRAVADO: JUSTIÇA PUBLICA
3ª Turma de Direito Penal
Desembargadora MARIA DE NAZARE SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
Homólogo a desistência requerida. À Secretaria para providências devidas.
Relatora
309
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CERTIDÃO/INTIMAÇÃO
CERTIDÃO/INTIMAÇÃO
DECISÃO
Tendo em vista que há entendimento da Turma Recursal deste E. Tribunal no sentido de que o juízo de
admissibilidade do recurso inominado incumbe ao órgão que julgará o recurso, RECEBO o recurso
inominado interposto nestes autos em seu efeito unicamente devolutivo (art. 43 da Lei nº 9.099/95), por
não vislumbrar dano irreparável à parte recorrente.
Acaso já tenha sido oportunizado à parte recorrida contrarrazoar, no prazo legal, encaminhem-se os autos
à Turma Recursal; caso contrário, providencie-se sua intimação para querendo o fazer e, decorrido o
prazo, com ou sem manifestação, encaminhem-se os autos, igualmente, à Turma Recursal.
Processo: 0857730-41.2020.8.14.0301
Endereço: Rua Libero Badaró, 377, 24º andar, Cj. 2401, Ed. Mercantil Finasa, Centro Histórico, CEP:
01.0009-000.
DECISÃO-MANDADO
Trata-se de pedido de tutela provisória de urgência visando a cessação de descontos das parcelas de
empréstimos que a autora alega que são abusivas, bem como a abstenção de inclusão do nome da autora
no cadastro de inadimplentes.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Aduz a autora que a primeira e a segunda requerida depositaram em sua conta bancária, a título de
contratação de empréstimo, o valor de R$ 6.520,00 (seis mil e quinhentos e vinte reais) e R$ 5.019,31
(cinco mil e dezenove reais e trinta e um centavos), respectivamente e que, porém, tratam-se de
empréstimos fraudulentos pois não os consentiu, razão pela qual requer a tutela provisória de urgência
para que cessem os futuros descontos.
Éo breve relatório.
Decido.
Não me convenci da presença dos elementos necessários à concessão da medida pleiteada, notadamente
no que concerne à probabilidade do direito, uma vez que a autora, aparentemente, utilizou-se do valor
depositado em sua conta bancária. Além disso, a autora não comprova que realizou deposito judicial do
valor recebido, bem como não demonstra que procedeu com a devolução do valor para as partes
requeridas.
Ante o exposto, DEIXO DE CONCEDER a tutela antecipada pretendida, uma vez ausentes os
pressupostos previstos no art. 300, do Código de Processo Civil.
Cumpra-se.
SENTENÇA
Homologo o acordo celebrado (ID 20740933) entre as partes para que produza seus jurídicos e legais
efeitos.
Julgo, por consequência, o processo extinto com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, III, “b” do
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DESPACHO
Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário do valor atualizado da condenação, no
prazo de 15 (quinze) dias.
Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação.
Efetuado pagamento total, expeça-se o que for necessário para o levantamento do valor depositado,
seguido de arquivamento dos autos; no caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição
de alvará(s) para levantamento da parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre
que também houver condenação em honorários.
Não ocorrendo o pagamento voluntário e transcorrido o prazo para impugnação, calcule-se o valor
atualizado do débito, fazendo incidir a multa prevista no art. 523, §1º, primeira parte; em seguida, voltem
os autos conclusos.
DESPACHO
Intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário do valor atualizado da condenação, no
prazo de 15 (quinze) dias.
Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação.
Efetuado pagamento total, expeça-se o que for necessário para o levantamento do valor depositado,
seguido de arquivamento dos autos; no caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição
de alvará(s) para levantamento da parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre
que também houver condenação em honorários.
Não ocorrendo o pagamento voluntário e transcorrido o prazo para impugnação, calcule-se o valor
atualizado do débito, fazendo incidir a multa prevista no art. 523, §1º, primeira parte; em seguida, voltem
os autos conclusos.
DESPACHO
Conforme certidão (ID 8137856), o arquivo correspondente ao atestado médico juntado está corrompido,
não sendo possível assim justificar a ausência do autor em audiência.
Ante o exposto, manifeste-se, no prazo de 5 (cinco) dias, o requerente WILKER MIRANDA VALENTE,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
fazendo incluir aos autos atestado médico em arquivo válido, conforme deliberado em audiência, sob pena
de extinção.
Processo nº 0863613-66.2020.8.14.0301
DESPACHO
Alega a autora que firmou contrato de locação para fins comerciais e solicitou à requerida a troca de
titularidade da conta-contrato do imóvel para seu nome e que, porém, teve o pedido negado sob
justificativa de que não havia apresentado toda documentação devida. Contudo, a requerente não informa
o número da conta-contrato em relação à qual pleiteia a troca de titularidade.
Ante o exposto, EMENDE, a parte autora, a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, indicando qual o número
da unidade consumidora do imóvel locado para efetivação da troca de titularidade, sob pena de
indeferimento.
Processo: 0847301-15.2020.8.14.0301
Endereço: Av. Visconde de Souza, Franco, n.º 1271 – APT 1202, Belém/PA
DECISÃO-MANDADO
Aduz o autor que em 04/06/2019 adquiriu junto ao primeiro requerido veículo semi-novo no valor de R$
25.900,00 (vinte e cinco mil e novecentos reais), porém, até o presente momento, o automóvel não foi
regularizado no seu nome, apesar da tentativa, sem sucesso, de entrar em contato com a loja na qual
comprou o carro.
Assevera, ainda, que o primeiro requerido realiza transação atípica, simulando venda direta de antigo
proprietário para o comprador, a fim de evitar gastos com a transferência do veículo, fato este que o autor
desconhecia. Esclarece também que tentou entrar em contato com o segundo requerido, o antigo
proprietário, para que fosse realizada a regularização do automóvel em seu nome, o qual se negou a fazer
sob justificativa de que não recebeu todo o valor da venda do carro.
Éo breve relatório.
Decido.
Também presente a urgência, uma vez que para fazer uso regular do automóvel, o autor precisa efetuar o
pagamento do licenciamento anual do veículo, o que não está em condições de fazer em virtude de o
automóvel não se enconrat em seu nome.
Assim exposto, CONCEDO A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA para determinar que o requerido
Marcelo Mutran Coelho de Souza proceda com a transferência do veículo objeto da lide para o nome do
autor, às expensas do requerido FR Comercio de Veículo, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da intimação
desta decisão.
Em caso de descumprimento da tutela, os requeridos ficarão sujeitos à aplicação de multa diárias no valor
de R$ 200,00 (quinhentos reais), no limite de até 10 (dez) dias-multa, a ser revertida em favor da parte
autora, sem prejuízo de este Juízo adotar outras medidas que se fizerem necessárias para o cumprimento
da tutela provisória deferida.
Redesigno para o dia 01/02/2021, às 10h45min, para realização de audiência de tentativa de conciliação,
com o conciliador, seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e
julgamento, presidida pelo magistrado.
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Processo: 0866684-76.2020.8.14.0301
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, s/n, KM 8,5, Bairro: Coqueiro, CEP: 66823-010, Belém-PA.
DECISÃO-MANDADO
Trata-se de ação cível com pedido de tutela provisória de urgência visando a abstenção da suspensão do
fornecimento de energia elétrica e da inscrição da autora no cadastro de inadimplentes, bem como a
suspensão de cobranças que entende ser indevidas, pois alega que somente três pessoas residem no
imóvel.
Alega a autora que as faturas de energia elétrica de junho a outubro de 2020 cobram valores elevados que
não correspondem ao real consumo da unidade consumidora, pois somente três pessoas residem no
imóvel, razão pela qual requer a presente tutela provisória de urgência.
Éo relatório.
Decido.
Não me convenci da presença dos elementos necessários à concessão da medida pleiteada, notadamente
quanto à probabilidade do direito alegado pela parte autora, uma vez que não se observa discrepância nas
faturas demonstradas pela autora.
Em assim sendo, DEIXO DE CONCEDER a tutela provisória pleiteada, uma vez ausentes os pressupostos
previstos no art. 300, do Código de Processo Civil.
Intimem-se.
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Juiz de Direito
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SENTENÇA
Homologo o acordo celebrado entre a parte autora e BANCO BMG S.A. constante em ID 19923900 para
que produza seus jurídicos e legais efeitos.
Quanto ao valor pago pelo reclamado BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S.A., conforme petição de
ID 20823581, determino a expedição de alvará judicial em nome da parte requerente, para levantamento
do valor depositado.
Julgo, por consequência, o processo extinto com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, III, “b” do
Código de Processo Civil.
Publique-se. Registre-se.
Juiz de Direito
CARTA - CONVITE
Processo: 0800848-73.2017.8.14.0201
Horário: 09:30
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0818515-63.2017.8.14.0301
Horário: 10:00
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0801506-88.2017.8.14.0301
Horário: 09:30
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0818515-63.2017.8.14.0301
Horário: 10:00
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
OLIVEIRA DO NASCIMENTO Participação: ADVOGADO Nome: MARCELO SILVA DA SILVA OAB: 6907
Participação: RECLAMADO Nome: EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A -
EQUATORIAL Participação: ADVOGADO Nome: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS
NEVES OAB: 012358/PA
CARTA - CONVITE
Processo: 0818757-85.2018.8.14.0301
Horário: 10:45
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CARTA - CONVITE
Processo: 0809331-83.2017.8.14.0301
Horário: 10:00
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CARTA - CONVITE
Processo: 0845112-35.2018.8.14.0301
Horário: 12:00
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
SENTENÇA
Verifico que a parte exequente, intimada a informar novo endereço da parte executada, a fim de
possibilitar a citação, não cumpriu a referida determinação, conforme certidão de ID 21051255.
Diante do exposto, uma vez que é ônus do autor indicar o endereço do réu para viabilizar a citação válida,
a presente situação é caracterizadora de ausência de pressuposto de constituição de desenvolvimento
válido e regular do processo, JULGO EXTINTO O PRESENTE PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, com base no art. 485, IV do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
CARDOSO JUNIOR OAB: 2118 Participação: RECLAMADO Nome: B2W COMPANHIA DIGITAL
Participação: ADVOGADO Nome: THIAGO MAHFUZ VEZZI OAB: 21114/PA
Juiz de Direito
DECISÃO
Trata-se de ação cível com pedido de tutela antecipada, visando a entrega das chaves e assinatura de
termo, de imóvel locado pelo autor ao requerido.
Alega a parte requerente, que alugou um imóvel ao réu e que o mesmo abandonou-o sem assinar o termo
de entrega das chaves, bem como que o referido bem encontra-se sem condições de ser objeto de nova
locação, haja vista que o requerido não procedeu aos reparos que era obrigado a fazer quando da
restituição do imóvel, finda a locação.
Vieram os autos conclusos para análise do pedido de tutela antecipada, consistente em ordem judicial
para que a parte reclamada entregue as chaves do imóvel e assine o respectivo termo.
Como se trata de pedido de tutela antecipatória, isto é, medida liminar de caráter satisfativo, faz-se
necessária a análise dos requisitos para a sua concessão, quais sejam, a probabilidade do direito, o perigo
de dano e, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado.
Art. 300 A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
(...)
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Sobre a tutela em questão, passo a analisar o cabimento da medida de urgência, com base na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
identificação concreta nesses autos de seus pressupostos, na conformidade com o art. 300 do CPC.
No caso em exame, não vislumbro a presença dos requisitos autorizadores para a concessão da medida
pretendida como liminar, como doravante delineio.
A situação noticiada na exordial, bem como os documentos que a instruem não são suficientes para
convencer este juízo da probabilidade do direito da parte Autora, considerando, notadamente, que o
próprio autor afirma que o imóvel está abandonado.
Estando, então, desocupado de pessoas e coisas, pode o autor tomar posse do seu bem, inexistindo
qualquer necessidade de entrega de chaves, já que a posse direta antes havida pelo locatário, está
novamente em suas mãos.
Em verdade, o que pretende o autor, é obter decisão acerca da prorrogação do contrato de locação, o que
é objeto do mérito da demanda e será apreciado após a necessária instrução do feito.
Assim, em sede de cognição sumária, numa análise prima facie, não me convenci da presença dos
pressupostos necessários à concessão da tutela, notadamente, com relação à probabilidade do direito, o
qual deve ser comprovado, como dito alhures, no decorrer da instrução processual.
Pelo exposto, INDEFIRO a tutela antecipada pleiteada pela parte autora, ante a ausência dos
pressupostos que a autorizam.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
DECISÃO
Deixo de conhecer os Embargos de Declaração opostos porque intempestivo, conforme certificado nos
autos (ID-16063673).
Juíza de Direito
DESPACHO
2- Antes da remessa, a secretaria judicial deverá proceder à análise dos autos, a fim de certificar o que
for necessário para auxiliar os trabalhos da E. Turma;
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, considerando o
trânsito em julgado da decisão prolada pelo juízo de 2º grau, conforme certificado, primeiramente altere-se
a fase processual para cumprimento de sentença. Intime-se as partes do retorno dos autos da instância
superior para que, no prazo de 30 (trinta) dias, requeiram o que de direito.
NATASHA MESCOUTO
CARTA - CONVITE
Processo: 0831299-72.2017.8.14.0301
Horário: 12:15 h
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
331
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0852360-52.2018.8.14.0301
Horário: 12:15 H
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, e em razão do
pedido de cumprimento de sentença de ID 2100948, intimo a parte requerida para efetuar o pagamento
voluntário da quantia indicada élo exequente no total de R$ 8.652,56 (oito mil, seiscentos e cinquenta e
dois reais e cinquenta e seis centavos)(cálculo nos autos), no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
multa de 10%, conforme prevê o art. 523, § 1º, do CPC, bem como de penhora. Transcorrido o prazo
acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
NATASHA MESCOUTO
CARTA - CONVITE
Processo: 0822771-15.2018.8.14.0301
Horário: 11:30
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CARTA - CONVITE
Processo: 0821689-46.2018.8.14.0301
Horário: 11:30
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento n.º 006/2006-CJRMB, e em cumprimento
à decisão/despacho proferido nos autos (id ) , intimo a parte REQUERENTE para COMPARECER à
audiência UNA designada para 18/03/2021 09:30 a ser realizada nesta Vara de Juizado, localizada no
Campus Profissional da Universidade Federal do Pará (UFPA), situado à Av. Perimetral, s/n, Bairro do
Guamá, nesta cidade, ficando desde já ciente de que sua ausência injustificada importará em extinção do
feito sem resolução do mérito e condenação ao pagamento de custas processuais.
NATASHA MESCOUTO
Processo nº 0846323-38.2020.8.14.0301
Decisão
Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO
DE TUTELA ANTECIPADA, proposta por EDIVAN DE SOUSA MONTEIRO em face de BANCO BMG SA,
todos qualificados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Requer liminar para que sejam suspensas as cobranças de débitos referentes a financiamento de veículo
contratado em seu nome e que alega serem indevidos, porque não formalizou qualquer contrato com o
banco Réu.
Afirma que, descobriu que teve seu nome protestado no Cartório Extrajudicial de Novo Repartimento/PA
em razão de débito desse contrato de financiamento.
Éo relatório. Decido.
Convém frisar, de início, a aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor ao caso em tela, uma
vez que as partes se enquadram nos conceitos de consumidor e fornecedor, previstos nos arts. 2º e 3º da
Lei n. 8.078/90.
Sob essa perspectiva e reputando por evidente a hipossuficiência da parte Autora no campo probante,
técnico, jurídico e informacional, inverto o ônus da prova, com fulcro no art. 6º, Inciso VIII, do Diploma
Legal retro citado, eis que a parte Ré possui melhores condições de provar que a dívida em questão é
legítima, visto que é quem possuía a diretiva da execução do contrato objeto da lide.
Segundo a diretriz do STJ[[1][1][1]] acerca da temática e com a qual expressamente ora anui esse Juízo,
reputo ser a medida em questão, regra de instrução, oportunidade em que a parte Ré já está
devidamente cientificada de tal redistribuição desse ônus, que, muito embora possa ser postergada para o
momento do saneamento, não encontra óbice nessa análise precedente dada a maior dilação de tempo
para que o que dele se incumbe a partir de então possa litigar sem surpresas e melhor proceder
dialeticamente. Colaborando não só com a sua condição de produzir todas as provas necessárias à defesa
de seus interesses, mas e principalmente com os escopos do processo no sentido de seu mais acertado
deslinde, na forma do art. 6º do CPC.
Sobre a tutela em questão, passo a analisar o cabimento da medida de urgência, com base na
identificação concreta nesses autos de seus pressupostos, na conformidade com o art. 300 do CPC.
No caso em exame, não vislumbro a presença dos requisitos autorizadores para a concessão da medida
pretendida como liminar, como doravante delineio.
A situação noticiada na exordial, bem como os documentos que a instruem não são suficientes para
convencer este juízo da probabilidade do direito da parte Autora, considerando, que nos autos não
consta qualquer documento que demonstre o protesto e as cobranças alegadas a subsidiar a concessão
da tutela de urgência pleiteada.
Assim, em sede de cognição sumária, numa análise prima facie, não me convenci da presença dos
pressupostos necessários à concessão da tutela, notadamente, com relação à probabilidade do direito,
o qual deve ser comprovado, como dito alhures, no decorrer da instrução processual.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de Tutela Antecipada, uma vez ausentes os pressupostos
previstos no art. 300, do CPC.
Mantenho a data designada para realização de audiência de tentativa de conciliação, com o conciliador,
seguida, em caso de insucesso e na mesma data, de audiência de instrução e julgamento, presidida pelo
magistrado.
[1][1] Segundo o STJ, trata-se de REGRA DE INSTRUÇÃO, devendo a decisão judicial que determiná-la
ser proferida preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte a
quem não incumbia inicialmente o encargo a reabertura de oportunidade para manifestar-se nos
autos.(Segunda Seção. EREsp 422.778-SP, Rel. originário Min. João Otávio de Noronha, Rel. para o
acórdão Min. Maria Isabel Gallotti (art. 52, IV, b, do RISTJ), julgados em 29/2/2012).
CARTA - CONVITE
Processo: 0800030-15.2017.8.14.0301
Horário: 09:00
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0831016-49.2017.8.14.0301
Horário: 09:15
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0817412-84.2018.8.14.0301
Horário: 09:45
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0804886-85.2018.8.14.0301
Horário: 10:15
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
DESPACHO
Intime-se a parte autora para que emende a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, para juntar aos autos
documento de identidade, CPF e comprovante de residência, de maneira a preencher os requisitos dos
artigos 319 e 320 do Código de Processo Civil, sob pena de indeferimento, conforme o disposto no artigo
321, parágrafo único, do mesmo diploma.
Juiz de Direito
13.536/PA
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
DESPACHO
Intime-se a parte requerida para comprovar, no prazo de 5 (cinco) dias, a partir da intimação desse
despacho, o cancelamento do contrato de empréstimo de número 197297606, sob pena de multa diária de
R$ 500,00 (quinhentos reais) por dia, até o limite do teto dos Juizados Especiais a serem revertidos em
favor da parte autora.
Fica, ainda, advertida a parte ré, que além da majoração da multa acima aludida, em caso de
descumprimento da presente decisão, poderá também sofrer as sanções mencionadas no art. 536 e
parágrafos do CPC, sem prejuízo de outras que se fizerem necessárias à satisfação do reclamante.
Após, intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário da quantia exequenda, no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de multa de 10%, conforme prevê o art. 523, § 1º, do CPC, bem como de
penhora;
Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação;
Cumprida a obrigação de fazer e efetuado pagamento total da obrigação de pagar, expeça-se o que for
necessário para o levantamento do valor depositado, seguido de arquivamento dos autos.
No caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição de alvará (s) para levantamento da
parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre que também houver condenação em
honorários.
Não havendo pagamento ou ocorrendo pagamento parcial e transcorrido o prazo para impugnação, voltem
os autos conclusos.
Juíza de Direito
CARTA - CONVITE
Processo: 0848945-61.2018.8.14.0301
Horário: 12:30 h
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
344
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE BELÉM
DESPACHO
Intime-se a parte requerida para comprovar, no prazo de 5 (cinco) dias, a partir da intimação desse
despacho, o cancelamento definitivo do contrato de empréstimo aqui discutido, sob pena de multa diária
no valor de R$ 200,00 (duzentos reais) por dia, até o limite do teto dos Juizados Especiais, a ser
revertida em favor da parte autora.
Fica ainda advertida a parte ré, que além da majoração da multa acima aludida, em caso de
descumprimento da presente decisão, poderá também sofrer as sanções mencionadas no art. 536 e
parágrafos do CPC, sem prejuízo de outras que se fizerem necessárias à satisfação do reclamante.
Após, intime-se a parte requerida para efetuar o pagamento voluntário da quantia exequenda, no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de multa de 10%, conforme prevê o art. 523, § 1º, do CPC, bem como de
penhora;
Transcorrido o prazo mencionado acima sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos,
sua impugnação;
Cumprida a obrigação de fazer e efetuado pagamento total da obrigação de pagar, expeça-se o que for
necessário para o levantamento do valor depositado, seguido de arquivamento dos autos.
No caso de pagamento parcial, fica autorizada, desde já, a expedição de alvará (s) para levantamento da
parte incontroversa, privilegiando-se o crédito da parte autora sempre que também houver condenação em
honorários.
Não havendo pagamento ou ocorrendo pagamento parcial e transcorrido o prazo para impugnação, voltem
os autos conclusos.
Juíza de Direito
CARTA - CONVITE
Processo: 0832323-04.2018.8.14.0301
Horário: 12:00 H
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0852698-26.2018.8.14.0301
Horário: 09:45
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
CARTA - CONVITE
Processo: 0851911-94.2018.8.14.0301
Horário: 11:15 h
Local: 12ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, localizado no campus profissional da UFPA (Av.
Perimetral, s/n, Guamá, CEP 66075-750, Belém/PA)
Por oportuno, ressalta-se que, não havendo celebração de acordo, os autos permanecerão no estado em
que se encontram.
Observação: A parte autora deverá trazer para a sessão de conciliação o documento de identidade,
CPF e o número do processo no qual litiga com a EQUATORIAL DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Proc. n. 0805316-03.2019.814.0301
SENTENÇA
Dispensado o relatório.
A relação das partes é típica de consumo, cabendo a aplicação das normas constantes no Código de
Defesa do Consumidor (CDC).
O reclamante afirma que em dezembro de 2017 contratou plano com a ré denominado OI Conta Mais o
qual possuía como benefícios ligações ilimitadas para fixo, oi e outras operadoras, ao valor de R$149,80.
Segue narrando que passou a receber faturas com valores superiores ao acordado e que, em algumas
ocasiões, conseguiu o reajuste e em outras não. Apresentou números de diversos protocolos e aduz que
sofreu prejuízo material e moral, este em virtude do desgaste emocional e de tempo que utilizou em
ligações para a ré, a fim de resolver o problema.
Analisados, observo que não restou demonstrado o descumprimento contratual alegado pela parte autora.
Conforme referenciou em sua inicial, havia ajuste de ligações ilimitadas para oi, fixo e outros móveis. Em
contrapartida, observando o relatório analítico das faturas, é de se notar que não ocorreu cobrança de
nenhum destes serviços mencionados, estando todos com valor igual a zero. O excedente ao qual a
reclamante se insurge se refere ao telefone adicional, de n. 91-98103040, uma vez que em algumas
ocasiões utilizou serviços de terceiros, como ligações sem o código da operadora ré e outros serviços de
interatividade.
A reclamante nada declarou em sua inicial a este respeito, mas em audiência esclareceu que o número
em questão pertencia ao seu ex-marido, mas que à época dos fatos, já teria pedido o desligamento, uma
vez que o aparelho havia sido furtado. Não referiu nenhum número de protocolo acerca do alegado pedido
de desligamento. Assim, tem-se que de um lado, está comprovado que a autora possuía o adicional, pois
admitiu, e, de outro, não restou demonstrado o pedido de desligamento. A inversão do ônus da prova não
atinge este ponto, na medida em que não se observou verossimilhança da alegação. Isto porque verifica-
se que há ligações realizadas do número da autora ao número dependente, realizadas em fevereiro,
março, abril, maio de 2018 e vice-versa. Há uma, inclusive, de treze minutos realizadas do terminal 91-
98103040 ao 91- 99924-4913, no mês de abril daquele ano. Deste modo, por certo, ainda não havia
ocorrido o alegado furto na época das faturas contestadas na presente ação.
No que tange a apresentação da gravação referente ao dia da contratação, ressalte-se que não há ponto
controvertido quanto a este fato, uma vez que a ré confirma os termos alegados pela autora. Assim, a
juntada do referido áudio não altera o resultado da presente demanda, sendo irrelevante.
Deste modo, não se verifica ilegitimidade das cobranças apresentadas, pelo que o pedido de
ressarcimento de valor pago em excesso deve ser indeferido.
Por fim, quanto aos alegados danos morais, de igual modo não se verifica ocorrência, na medida em que a
reclamada agiu no exercício regular de direito, devendo ser indeferido o pedido.
350
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a demanda resolvendo o mérito na forma do art. 487, I do CPC.
Juíza de Direito
Em que pese o pedido formulado no ID19792903 verifico que o exequente, destarte informe desconhecer
o endereço do executado, requer que o Juízo diligencie, utilizando os Sistemas Judiciais de Busca de
Ativos e Bens para descobrir o endereço do executado.
Analisado o pedido verifico que o pedido, embasado no art. 256 §3º do CPC, não se compatibiliza com os
critérios da celeridade e informalidade do Sistema de Juizado, o qual veda a citação por edital e determina
a extinção do processo na hipótese de não localização do devedor, conforme dispõe o art. 53, §4º da Lei
9099/95.
Ainda no que refere a incompatibilidade da norma do CPC referida, verifico que a jurisprudência juntada e
na qual o exequente embada seu pedido não é oriunda da Turma Recursal do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará e ainda que as diligencias requeridas podem levar meses para surtirem efeito, com um
resposta incerta quanto a localização do devedor. Fato que enfrenta obstáculo nos critérios norteadores do
sistema, conforme ENUNCIADO 161 do FONAJE:
Considerado o princípio da especialidade, o CPC/2015 somente terá aplicação ao Sistema dos Juizados
Especiais nos casos de expressa e específica remissão ou na hipótese de compatibilidade com os critérios
previstos no art. 2º da Lei 9.099/95 (XXXVIII Encontro – Belo Horizonte-MG).
Pelo exposto, considerando que parte exequente foi intimada para informar endereço do executado para
citação, é não o fez, aduzindo desconhecer o atual endereço, a extinção do processo se impõe face o
devedor não ter sido encontrado
Pelo exposto, julgo o extinto o processo, sem resolução de mérito, a teor do disposto art. 53 da Lei
9099/95, determinando o seu arquivamento.
Indefiro o pedido do ID 19254301 tendo em vista que não houve citação da parte reclamada não se
instaurando o contraditório e sido dada oportunidade de ampla defesa. Ademais, olvida-se a a parte
reclamante que o Sistema de Juizado Especial possui rito especial no qual a realização da audiência de
conciliação não é uma faculdade da parte.
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
R.Hoje
(i) Lendo atentamente o texto, vejo que os fatos não estão abraçados por este período
plantonista, sem perder de vista o endereçamento ora formulado.
(ii) Então, remetam-se à Unidade Judiciária ora indicada para fins devidos.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura digital)
R. Hoje
Intime-se a parte autora para que providencie os dados/endereços necessários para a realização da
citação da parte reclamada, no prazo de 30 dias, sob pena de extinção do feito.
353
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Juíza de Direito
RG
R. hoje,
Diga a exequente.
R. hoje,
PAZ PINTO DA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: LUIS ANTONIO CUNHA DA SILVA OAB:
7756PA Participação: REQUERIDO Nome: TELEMAR NORTE LESTE S/A Participação: ADVOGADO
Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ELADIO MIRANDA LIMA OAB: 086235/RJ
Processo: 0800170-05.2015.8.14.0306
Vistos os autos.
Decidiu, o juízo responsável pela recuperação judicial, nos autos do Processo 0203711-
65.2016.8.19.0001, em 17.09.2020, por meio do aviso TJ N° 78/2020, estabeleceu o novo procedimento a
ser adotado.
Verifica-se que, enquanto prevalecer a recuperação judicial, há dois caminhos a serem seguidos para
satisfação dos débitos da recuperanda. Não obstante, para decidirmos sobre qual caminho a ser tomado,
devemos verificar se os créditos da presente execução se caracterizam como créditos concursais, com
fato gerador constituído antes de 20/06/2016, ou créditos extraconcursais, com fato gerador constituído
após 20/06/2016.
Art. 67. Os créditos decorrentes de obrigações contraídas pelo devedor durante a recuperação judicial,
inclusive aqueles relativos a despesas com fornecedores de bens ou serviços e contratos de mútuo, serão
considerados extraconcursais, em caso de decretação de falência, respeitada, no que couber, a ordem
estabelecida no art. 83 desta Lei.
Ainda:
Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os
mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:
[...]
IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida;
V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial, nos termos
do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos geradores ocorridos após
a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta Lei.
Inicialmente, se faz mister esclarecer que o entendimento que vem sendo adotado, é que na situação de
recuperação judicial, a data do fato gerador, será a data do ato ilícito, vejamos:
(TJ-RS - AI: 70081694812 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Data de Julgamento: 17/07/2019, Nona
Câmara Cível, Data de Publicação: 19/07/2019).
(TJ-RS - AC: 70082054438 RS, Relator: Eugênio Facchini Neto, Data de Julgamento: 30/07/2019, Nona
Câmara Cível, Data de Publicação: 05/08/2019)
No caso em comento, temos que os créditos do exequente decorreram do ato ilícito anterior a recuperação
judicial, visto que a inscrição indevida nos cadastros de restrição de crédito que deu origem a condenação
ocorreu em 2014, ou seja, antes de 20/06/2016. Portanto, se caracterizam como créditos concursais, e sua
satisfação deve seguir o disposto no item II da referida decisão do juízo responsável pela recuperação
judicial. Vejamos:
“II. Dos créditos concursais: os processos que tiverem por objeto créditos concursais devem prosseguir até
a liquidação do valor do crédito, que deve ser atualizado até 20.06.2016. Com o crédito líquido, e após o
trânsito em julgado de eventual impugnação ou embargos, o Juízo de origem deverá emitir a respectiva
certidão de crédito e extinguir o processo para que o credor concursal possa se habilitar nos autos da
recuperação judicial e o crédito respectivo ser pago na forma do Plano de Recuperação Judicial, restando
vedada, portanto, a prática de quaisquer atos de constrição pelos Juízos de origem.”
Outrossim, em relação a atualização do valor do débito, para fins de certidão, entendo que os cálculos do
valor da execução devem ser observados os prazos de suspensão legal.
Suspende-se tão somente a incidência de juros moratórios no período, porém mantem-se a contabilização
da atualização monetária, eis que esta não prevê qualquer tipo de ganho real mas, tão somente, a
manutenção do poder aquisitivo da moeda, evitando-se dessa forma o enriquecimento ilícito do devedor.
Carvalho Barbosa, Data de Julgamento: 22/11/2018, Data de Publicação: 30/11/2018) - grifo nosso.
Considerando que a executada teve deferido o seu plano de recuperação, não será devido o pagamento
dos juros de mora estabelecido no dispositivo da sentença, uma vez que somente pode efetuar os
pagamentos de seus débitos conforme o plano de recuperação.
À secretaria, para proceder o cálculo da atualização do débito, o qual deverá constar a atualização
monetária a partir da data sentença e os honorários advocatícios, para fins de expedição da carta de
crédito.
Após, determino à Secretaria que emita a respectiva certidão de crédito em nome do credor para
que possa se habilitar nos autos da recuperação judicial, devendo o crédito respectivo ser pago na
forma do Plano de Recuperação Judicial.
Juíza de Direito
GK
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº.0846748-65.2020.8.14.0301.
DESPACHO
Juíza de Direito
Processo nº.0846748-65.2020.8.14.0301.
DESPACHO
Juíza de Direito
Processo nº 0837078-03.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo o requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
Juíza de Direito
Processo nº 0837078-03.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo o requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
359
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Juíza de Direito
nestes autos, com as informações elencadas no art. 3º e incisos do Decreto Estadual 5204/2002,
que regulamenta a Lei 6182/1998. Após, oficie-se à Secretaria de Planejamento, Coordenação e
Finanças/Coordenadoria Geral de Arrecadação do Tribunal de Justiça do Estado, conforme
estabelecido pelo Ofício Circular 010/2015-GP para fins de inscrição do devedor na dívida ativa do
Estado, se for o caso, nos termos do decreto supramencionado, enviando cópia autenticada da
certidão emitida. Cientes os presentes. Após cumpridas todas a diligências, ARQUIVE-SE. Juíza
ANDREA CRISTINE CORREA RIBEIRO.
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0867561-50.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em cumprimento à Decisão Id 21096372, esta procedi à designação de Audiência Una
de Conciliação e Instrução para o dia 01/02/2021, às 11:00 horas, a ser realizada nesta Vara, de
forma presencial, estando as partes intimadas, neste ato, a comparecer à referida audiência.
PODER JUDICIÁRIO
361
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo: 0867561-50.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
CERTIFICO que, em cumprimento à Decisão Id 21096372, esta procedi à designação de Audiência Una
de Conciliação e Instrução para o dia 01/02/2021, às 11:00 horas, a ser realizada nesta Vara, de
forma presencial, estando as partes intimadas, neste ato, a comparecer à referida audiência.
PROCESSO n° 0839175-10.2019.8.14.0301
Indefiro o pedido ID 20835112, pelas razões expostas na decisão ID 18282726, ressaltando que a
procuração juntada pelo exequente com o endereço do executado é do ano de 2018.
Juíza de Direito
Processo nº 0821332-03.2017.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo o requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
Juíza de Direito
Processo nº 0821332-03.2017.8.14.0301
SENTENÇA
Analisando os autos, verifico que o requerido cumpriu voluntariamente a obrigação, tendo o requerente
solicitado o levantamento do valor depositado.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
Juíza de Direito
PROCESSO Nº 0832028-93.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no disposto no art. 1º, §2º, I, do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, procedo à intimação da
parte autora, para que se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da petição acostada aos autos
sob o ID 21123224, informando cumprimento de sentença.
Belém, 13/11/2020
CERTIDÃO
Certifico ainda que o mandado de penhora expedido nos presentes autos será distribuído novamente aos
oficiais de justiça quando a administração do TJPA autorizar a realização de penhora presencial.
DECISÃO
Pelas razões, determino a remessa dos autos à secretaria para aguardar a audiência.
Juíza de Direito.
DECISÃO
Pelas razões, determino a remessa dos autos à secretaria para aguardar a audiência.
Juíza de Direito.
ATO ORDINATÓRIO
Com base no disposto no art. 1º, §2º, inciso VI do Provimento n.º 006/2006 - CJRMB, manifeste-se a parte
reclamante, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da petição vinculada ao ID 20982336.
Processo n° 0867561-50.2019.8.14.0301
Considerando o princípio da economia processual, chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a
sentença de extinção prolatada em audiência (IDs 20880418 e 20911408), em face da autora ter
justificado sua ausência em prazo exíguo.
Por conseguinte, reestabeleço a tutela de urgência concedida, devendo ser intimada a requerida da
presente decisão.
Juíza de Direito
Processo n° 0867561-50.2019.8.14.0301
Considerando o princípio da economia processual, chamo o feito à ordem para tornar sem efeito a
sentença de extinção prolatada em audiência (IDs 20880418 e 20911408), em face da autora ter
justificado sua ausência em prazo exíguo.
Por conseguinte, reestabeleço a tutela de urgência concedida, devendo ser intimada a requerida da
presente decisão.
Juíza de Direito
Intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário do acórdão, no prazo de 15 dias, sob pena de
incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC.
Considerando o valor parcialmente pago e em face do trânsito em julgado do acórdão, expeça-se alvará
em favor do requerente dos valores depositados.
Juíza de Direito
Intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário do acórdão, no prazo de 15 dias, sob pena de
incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC.
Considerando o valor parcialmente pago e em face do trânsito em julgado do acórdão, expeça-se alvará
em favor do requerente dos valores depositados.
Juíza de Direito
Intime-se a parte sucumbente para cumprimento voluntário do acórdão, no prazo de 15 dias, sob pena de
incidência da multa de 10% do §1º do art. 523 do CPC.
Considerando o valor parcialmente pago e em face do trânsito em julgado do acórdão, expeça-se alvará
em favor do requerente dos valores depositados.
Juíza de Direito
368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CERTIDÃO
Certifico que procedi à retificação do endereço do reclamado Banco Credicard, conforme informado na
petição de ID 21092223.
Certifico ainda que, considerando a exiguidade de tempo para expedição de nova citação, procedi à
redesignação da audiência UNA de conciliação e instrução, nos presentes autos, para o dia
18/02/2021, às 09:00h, a ser realizada presencialmente na sala de audiências da 3ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém.
CERTIDÃO
Certifico que procedi à retificação do endereço do reclamado Banco Credicard, conforme informado na
petição de ID 21092223.
Certifico ainda que, considerando a exiguidade de tempo para expedição de nova citação, procedi à
redesignação da audiência UNA de conciliação e instrução, nos presentes autos, para o dia
18/02/2021, às 09:00h, a ser realizada presencialmente na sala de audiências da 3ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém.
Processo nº 0853278-56.2018.8.14.0301
SENTENÇA a
Considerando a certidão da Secretaria, verifico que, decorrido o prazo legal, o requerido não embargou à
execução, não obstante a penhora online realizada.
Defiro o destaque dos honorários contratuais, no percentual de 20% (vinte por cento) previsto
contratualmente, em face do causídico ter apresentado o respectivo contrato (ID 19760527), de acordo
com o §4º do art. 22 da Lei n° 8.906/1994.
Dessa forma, considerando o cumprimento da obrigação, expeçam-se alvarás em favor do autor e de seu
patrono, referente aos honorários advocatícios contratuais.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
Juíza de Direito
Processo nº 0853278-56.2018.8.14.0301
SENTENÇA a
370
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Considerando a certidão da Secretaria, verifico que, decorrido o prazo legal, o requerido não embargou à
execução, não obstante a penhora online realizada.
Defiro o destaque dos honorários contratuais, no percentual de 20% (vinte por cento) previsto
contratualmente, em face do causídico ter apresentado o respectivo contrato (ID 19760527), de acordo
com o §4º do art. 22 da Lei n° 8.906/1994.
Dessa forma, considerando o cumprimento da obrigação, expeçam-se alvarás em favor do autor e de seu
patrono, referente aos honorários advocatícios contratuais.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
Juíza de Direito
Processo nº 0834709-70.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Dessa forma, considerando o cumprimento integral da obrigação, expeça-se alvará em nome do autor ou
de seu patrono (caso haja pedido e este tenha poderes para receber e dar quitação).
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 924, II, c/c 925 CPC.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Trata-se de processo conclusos para análise dos embargos à execução apresentados pela ré no ID
18672401 e 18819794.
Passo à análise.
A parte embargante alega, em síntese, que o bloqueio realizado em sua conta (ID 18721064) é indevido,
eis que houve adimplemento voluntário da sentença no dia 20/02/2020, conforme comprovante de
depósito.
Alega que houve excesso na execução no valor de R$ 835,87, eis que indevida a multa prevista no artigo
523 do CPC.
Analisando os autos, verifico que o bloqueio das contas da ré foi realizado no dia 30/07/2020, entretanto,
não houve, nos autos, nenhuma notícia da ré acerca do pagamento, somente, no dia do bloqueio, é que a
requerida informou o pagamento, conforme petição de ID 18672401.
Não obstante, verifico que não merece prosperar a alegação de excesso, eis que conforme se verifica da
certidão de ID 15467457, a parte ré deixou transcorrer in albis o prazo para cumprimento voluntário,
sendo, portanto, devida a multa do artigo 523 do CPC.
Assim, considerando o bloqueio integral do débito realizado no ID 18721064, determino, desde já, seja
expedido alvará judicial para levantamento dos valores bloqueados na conta do Executado.
Ato contínuo, considerando que o pagamento da condenação fora realizado fora do prazo legal, bem como
em valor a menor, determino a devolução destes valores ao réu, através de alvará expedido em nome de
preposto por este indicado ou através de indicação de conta para transferência.
372
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 794, I, c/c 795 CPC.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Trata-se de processo conclusos para análise dos embargos à execução apresentados pela ré no ID
18672401 e 18819794.
Passo à análise.
A parte embargante alega, em síntese, que o bloqueio realizado em sua conta (ID 18721064) é indevido,
eis que houve adimplemento voluntário da sentença no dia 20/02/2020, conforme comprovante de
depósito.
Alega que houve excesso na execução no valor de R$ 835,87, eis que indevida a multa prevista no artigo
523 do CPC.
Analisando os autos, verifico que o bloqueio das contas da ré foi realizado no dia 30/07/2020, entretanto,
não houve, nos autos, nenhuma notícia da ré acerca do pagamento, somente, no dia do bloqueio, é que a
requerida informou o pagamento, conforme petição de ID 18672401.
Não obstante, verifico que não merece prosperar a alegação de excesso, eis que conforme se verifica da
certidão de ID 15467457, a parte ré deixou transcorrer in albis o prazo para cumprimento voluntário,
sendo, portanto, devida a multa do artigo 523 do CPC.
Assim, considerando o bloqueio integral do débito realizado no ID 18721064, determino, desde já, seja
373
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
expedido alvará judicial para levantamento dos valores bloqueados na conta do Executado.
Ato contínuo, considerando que o pagamento da condenação fora realizado fora do prazo legal, bem como
em valor a menor, determino a devolução destes valores ao réu, através de alvará expedido em nome de
preposto por este indicado ou através de indicação de conta para transferência.
Nada mais havendo, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro no art. 794, I, c/c 795 CPC.
P.R.I.C.
Juíza de Direito
374
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0810760-80.2020.8.14.0301
AUTOR: F. M. RODRIGUES - ME
SENTENÇA
A parte reclamante apresentou petição inicial, porém, não apresentou na Secretaria a via original do título
de crédito que embasa a presente ação (CPC, art. 425, §2º).
Intimada para emendar à inicial nos moldes determinados e no prazo de quinze dias, a parte manteve-se
inerte.
O artigo 321, parágrafo único do CPC preceitua que se o autor não cumprir a determinação, o juiz deverá
indeferir a inicial.
Deste modo, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, julgando extinto o processo, sem resolução do mérito, nos
termos do art. 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juíza de Direito
Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br
Processo nº 0000985-23.2015.8.14.0601
DESPACHO/MANDADO
Vistos,etc.
Tendo em vista a certidão constante dos autos, determino seja intimada a parte exequente para manifestar
interesse no prosseguimento da ação, no prazo de 05 (cinco) dias, requerendo o que entender cabível,
sob pena de extinção do processo (Art. 485, III, CPC).
Serve o presente despacho como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.
Juíza de Direito
Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br
376
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0849786-22.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos, etc.
Homologo por sentença, para que produza os seus efeitos jurídicos e legais, o pedido de desistência
manifestado nos autos, ficando, em consequência, revogada tutela provisória de urgência eventualmente
proferida.
Sem condenação em custas ou honorários, consoante arts. 54 e 55 da lei dos Juizados Especiais.
Arquivem-se os autos desde logo, tendo em vista a ausência de interesse recursal, sem prejuízo de
posterior desarquivamento em caso de eventual recurso.
Cancele-se audiência eventualmente designada, para fins de liberação de pauta, bem como dê-se baixa
nas penhoras realizadas, se for o caso.
Juíza de Direito
Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br
377
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0866811-48.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Trata-se de pedido de indenização por danos morais e materiais em razão de suposta falha de serviço da
ré.
Os reclamantes alegam que compraram, no dia 03/03/2019, passagens aéreas junto à requerida para
viajarem no dia 12/07/2019 para São Paulo, a fim de comparecerem ao casamento de um familiar.
Informam que no mês de junho, ou seja, por volta de um mês antes da viagem, souberam através da mídia
que o voo do trecho que adquiriu havia sido cancelado em razão de plano de recuperação judicial iniciado
pela empresa AVIANCA, a qual era a operadora do voo.
Relatam que entraram em contato com a requerida para que fossem realocados em outro voo, mas a
requerida apenas ofertou o cancelamento da compra com a devolução do valor pago e a assinatura de
documento que a isentasse de qualquer responsabilidade.
Deste modo, os reclamantes ingressaram no Judiciário, em razão de prejuízo material que tiveram, já que
precisaram comprar novas passagens mais caras, pois já estavam em data próxima ao dia do evento,
além de a data da viagem ser na alta temporada das férias de julho. Requerem também indenização por
danos morais, em razão dos transtornos vivenciados pela falta de informação e descaso na solução do
problema por parte da ré.
DAS PRELIMINARES
O art. 7º, parágrafo único, do CDC, vem assim redigido: “Tendo mais de um autor a ofensa, todos
responderão solidariamente pela reparação dos danos previstos nas normas de consumo”.
Trata o dispositivo de regra geral de responsabilidade solidária entre todos os fornecedores que
participaram da cadeia de fornecimento do produto perante o consumidor.
O CDC adota a regra da responsabilidade objetiva (art. 14), que dispensa a culpa como elemento da
responsabilidade dos fornecedores. Assim, não será objeto de análise se o fornecedor demandado agiu
com culpa, ou se a culpa tange a outro fornecedor da cadeia de serviços.
Desse modo, seria incabível, sob a luz da legislação consumerista, o autor ter que propor a ação contra
todos os fornecedores da cadeia de consumo, para que na instrução processual fosse discutida se a culpa
foi ou não de um, alguns ou todos eles.
Acerca do litisconsórcio necessário, dispõe o artigo 47 do Código de Processo Civil que este se verifica
“quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo
uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os
litisconsortes no processo”.
Não se vislumbra, contudo, na relação jurídica ora sob exame, hipótese de necessariedade do
litisconsórcio, uma vez que, conforme já mencionado, trata-se de responsabilidade objetiva e solidária
prevista em lei, no caso, no CDC.
Assim, a formação de litisconsórcio, no caso posto, seria permitida, a critério do autor, sendo deste modo,
evidentemente, facultativo. Desse modo, afasto as preliminares suscitadas.
Os reclamantes informam que tentaram ser realocados em outro voo, mas que a ré negou esta
possibilidade e ainda impôs aos autores a assinatura de documento que lhe isentaria de responsabilidade
perante o cancelamento. Por esta razão, afasto a preliminar oposta, uma vez que não restou alternativa
aos autores a não ser ingressar no Judiciário.
DO MÉRITO
A relação jurídica estabelecida entre as partes é qualificada como relação de consumo, em que presentes
as figuras do consumidor e do fornecedor. A inversão do ônus da prova é instrumento que atende a
direitos básicos do consumidor, consagrados no artigo 6º, VI, VII e VIII (diante da verossimilhança das
alegações), motivo pelo qual a regra é adotada, no julgamento da lide.
Após análise detida das alegações das partes e dos documentos apresentados, considero que assiste
razão à parte autora no que se refere à falha na prestação de serviço por parte da ré, o que deu causa à
propositura desta demanda.
Observo que os autores adquiriram as passagens aéreas junto à requerida no mês de março de 2019,
para viajarem apenas no mês de julho/2019, ou seja, compraram passagens com antecedência para
usufruírem de valores mais acessíveis. No entanto, por falta de informação da requerida quanto ao
cancelamento do voo (que ocorreu poucos dias após a aquisição das passagens), os autores descobriram
por si próprios, um mês antes da viagem (junho/2019), através da mídia, que os seus voos haviam sido
cancelados pela empresa AVIANCA.
A ré em nenhum momento comprovou nos autos que informou aos autores sobre o cancelamento do voo,
o que deveria ter sido feito logo após o conhecimento de que o trecho Belém-Guarulhos havia sido
cancelado pela empresa AVIANCA.
Atém-se a ré à alegação de que o cancelamento se deu em razão da culpa de terceiros, e que portanto
não tem responsabilidade de indenizar os autores, esquecendo que não prestou as informações
adequadas aos consumidores em tempo hábil para que estes pudessem decidir a melhor forma de
resolver a questão. Assim, se a reclamada tivesse entrado em contato com os reclamantes ainda no mês
de março, possivelmente estes teriam conseguido ser realocados em outro voo, ou, na pior das hipóteses,
teriam conseguido comprar outras passagens por custo mais acessível em outra companhia aérea.
Se não fosse os autores descobrirem o fato do cancelamento do voo pela mídia, correriam, inclusive, o
risco de comparecerem ao aeroporto para embarcar e perder o compromisso para o qual haviam adquirido
as passagens, tudo pela simples falta de informação e transparência na execução do contrato por parte da
ré.
Assim, embora a reclamada alegue a inexistência de dano moral indenizável, deve-se ressaltar que houve,
sim, falha na prestação do serviço, pois cabe ao fornecedor e, no caso, cabia à ré, garantir a confiabilidade
379
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
do serviço prestado, de modo a não causar transtornos ao consumidor, sendo direitos básicos deste a
informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, bem como, a efetiva prevenção e
reparação de danos (art. 6º, III e VI, CDC).
O mínimo que o consumidor pode esperar é que os serviços sejam ofertados no mercado com zelo e
confiabilidade, de modo a evitar a ocorrência de situações como a presente, em que os autores
vivenciaram total fata de respeito por parte da ré, que recebeu o pagamento das passagens e não prestou
a devida e justa contraprestação pelo serviço pago, sequer o direito de informação foi assegurado aos
autores. Desse modo, os autores se sentiram impotentes diante da situação que lhes foi imposta pela
requerida, ante falta de colaboração desta última para solução do conflito.
Destarte, diante da falha na prestação do serviço, a requerida tem o dever de indenizar, tratando-se de
responsabilidade objetiva, nos termos do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, dispensando-se a
prova da culpa do fornecedor, para sua responsabilização, não havendo o que se falar em culpa de
terceiros, pelos mesmos motivos já expostos quando do não acolhimento da preliminar de ilegitimidade
passiva.
Importa, pois, conferir maior amparo ao consumidor, diante de práticas comerciais abusivas. Isto porque
os autores, pessoas físicas, encontram-se em condição de vulnerabilidade perante a ré.
(TJ-MG - AC: 10000200361376001 MG, Relator: Rogério Medeiros, Data de Julgamento: 07/07/0020, Data
de Publicação: 10/07/2020)
Ademais, a Boa-Fé Objetiva, que rege os contratos em geral, impõe a obediência recíproca aos deveres
de proteção, informação, cooperação, lealdade e segurança, com vistas à obtenção do melhor proveito
almejado pelas partes ao contratar. Deve nortear os contratantes, não só no momento da contratação,
mas em todas as fases do negócio: pré-contratual, execução e pós-contrato (CC, art. 422).
Nelson Nery Júnior, in “Código Civil Anotado” tece o seguinte comentário, na página 339, em relação ao
art. 422 do Código Civil:
“Boa-fé objetiva. Responsabilidade pré e pós contratual. As partes devem guardar a boa-fé, tanto na
fase pré-contratual, das tratativas preliminares, como durante a execução do contrato e, ainda, depois de
executado o contrato (pós-eficácia das obrigações). Isso decorre da cláusula geral da boa-fé objetiva,
adotada expressamente pelo CC 422. O BGB §242, que inspirou a norma brasileira sob comentário,
mantém sua redação original, de 1896, que não menciona nem a fase pré-contratual nem a pós contratual,
e nem por isso a doutrina e a jurisprudência deixaram de incluir aquelas duas circunstâncias no âmbito da
aplicação (Bohemer, Grundlagem, v. II, t.II, §25, pp.77/79 e §26, p.99; Günther H. Roth, MünchKommBGB,
V. II, pp.88/289).
Nesse diapasão, assiste direito aos reclamantes no tocante ao pleito de indenização por danos morais, o
que vem a se justificar, tanto da ótica da finalidade punitiva, quanto da finalidade educativo-pedagógica, no
sentido de coibir a reiteração de condutas semelhantes. No entanto, não se pode olvidar que a fixação do
quantum da indenização deve atender a parâmetros razoáveis, a fim de se evitar o enriquecimento ilícito
da parte autora.
Assim, adotando-se como parâmetro julgamentos anteriores proferidos neste Juízo em casos análogos,
bem como considerando as peculiaridades da situação, entendo que a condenação em patamar
equivalente a R$-3.000,00 (três mil reais) para cada autor, satisfaz o pleito sem descuidar dos critérios da
razoabilidade e proporcionalidade.
Com relação ao pedido de indenização por danos materiais, pelos fundamentos já expostos, os
reclamantes lograram êxito em demonstrar o prejuízo material sofrido em virtude da conduta danosa da ré,
no valor de R$1.975,38, dos quais R$1.231,77 correspondem ao ressarcimento dos valores pagos pela
passagens canceladas, e o valor de R$743,61 pela diferença de valores que pagaram pelas novas
passagens adquiridas de outra empresa aérea.
- Dispositivo
a) Condeno a reclamada ao pagamento da quantia de R$-3.000,00 (três mil reais) para cada autor, a
título de indenização por danos morais, devendo tal valor ser atualizado monetariamente pelo INPC
e acrescido de juros de mora, fixados em 1% (um por cento) ao mês, ambos os fatores calculados a
partir da data do arbitramento da indenização.
Assim, resta extinto o presente processo, com resolução do mérito, com fulcro no art. 487, inciso I, do
381
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CPC.
Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9.099/95.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos, etc.
Dispõem os artigos 924, inciso II, e 925, ambos do Código de Processo Civil:
(...)
(...).
Diante do pagamento do débito executado, mostra-se satisfeita pela parte executada a obrigação, não
mais subsistindo razão para o prosseguimento do cumprimento de sentença, impondo-se, desta forma, a
extinção do processo, nos termos dos dispositivos ao norte citados.
Isto posto, julgo extinto/a o cumprimento de sentença nos termos do art. 924, II, do Código de
Processo Civil, uma vez que, conforme consta dos autos, a obrigação foi satisfeita.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Arquivem-se os autos desde logo, tendo em vista a ausência de interesse recursal, sem
prejuízo de posterior desarquivamento em caso de eventual recurso.
Juíza de Direito
Processo nº 0856485-63.2018.8.14.0301
SENTENÇA
A parte reclamante apresentou petição inicial, porém, não juntou comprovante de pagamento das custas
processuais a que foi condenado em processo anterior (0800569-85.2016.8.14.0601).
Intimada para emendar a inicial juntando tal comprovação no prazo de quinze dias, a parte reclamante
manteve-se inerte.
O artigo 321, parágrafo único do CPC preceitua que se o autor não cumprir a determinação, o juiz deverá
indeferir a inicial.
Deste modo, extingo o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, inciso I, do Código de
Processo Civil.
Juíza de Direito
Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br
Processo nº 0821133-73.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais com Obrigação de Fazer e Repetição de Indébito por
suposta falha no serviço prestado pela reclamada.
A reclamante alega que foi impedida de renovar sua matricula para o primeiro semestre de 2020, o que
prejudicou seus estudos, pois não conseguia ter acesso a algumas aulas do curso que frequenta na
faculdade requerida. Relata que possui o benefício estudantil do FIES como cooperada e que tanto o
contrato de financiamento junto a caixa econômica estava regular, como as parcelas que lhe cabiam pagar
estavam todas quitadas, haja vista serem descontadas em débito automático em sua conta. Relata que a
requerida passou a emitir boletos de cobrança a partir de agosto de 2019, não sabendo a autora do que se
tratava. Por tais motivos, ajuizou a presente ação requerendo a repetição do indébito pelos valores pagos,
danos morais e obrigação de fazer no sentido de a reclamada promover sua matrícula e suspender as
referidas cobranças.
A ré, em contestação, alega que a reclamante sempre atrasava o aditamento obrigatório do FIES, que
deve ser realizado semestralmente, razão pela qual foram gerados boletos à autora cobrando a diferença
pelo reajuste anual das mensalidades, uma vez que a reclamante não tinha feito o aditamento do contrato
do FIES.
-DECIDO.
A relação jurídica estabelecida entre as partes é qualificada como relação de consumo, em que presentes
as figuras do consumidor e do fornecedor. A inversão do ônus da prova é instrumento que atende a
direitos básicos do consumidor, consagrados no artigo 6º, VI, VII e VIII (diante da verossimilhança das
alegações), motivo pelo qual a regra é adotada, no julgamento da lide.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Analisando detidamente as provas e alegações das partes constantes dos autos, verifico que não assiste
razão à parte autora.
O contrato do FIES, juntado pela própria autora do Id 15985650, em sua cláusula nona, prevê a
obrigatoriedade do seu aditamento semestral por parte do estudante.
A autora ajuizou a presente ação em 06/03/2020, sendo que junta ao processo apenas o aditamento
realizado para o primeiro semestre de 2019, o qual foi realizado, inclusive, com bastante atraso, conforme
é possível observar no documento juntado pela autora no Id 15985653, que evidencia que o contrato de
aditamento foi realizado apenas em 14/05/2019.
Tal prova se coaduna com o depoimento da reclamada em audiência de instrução, a qual informou que a
reclamante fazia os aditamentos com atraso, e que por conta disso lhe foi cobrada a diferença dos valores
dos meses de janeiro a maio.
Ressalta-se que a reclamante nunca juntou aos autos os aditamentos do FIES referentes ao segundo
semestre de 2019, primeiro e segundo semestres de 2020, razão pela qual este juízo não pode concluir
pela irregularidade das cobranças realizadas pela ré, bem como de que a ré estava obrigada a matricular a
reclamante no primeiro semestre de 2020, haja vista que o contrato de financiamento pode ser, inclusive,
encerrado em caso de não haver a renovação (cláusula nova, parágrafo segundo).
(TJ-MG - AI: 10000204578595001 MG, Relator: Amauri Pinto Ferreira, Data de Julgamento: 03/09/2020,
Data de Publicação: 09/09/2020)
Desse modo, entendo que a autora não apresentou nenhuma documentação para comprovar a
verossimilhança de suas alegações, no que tange à afirmação de que os descontos realizados pela ré
foram indevidos, ou que a negativa de matrícula foi indevida.
Ressalta-se que a ré informa que a autora sempre esteve matriculada, não havendo no processo prova em
contrário.
Para efeitos de responsabilidade civil, há que se demonstrar a prática de um ato ilícito e do nexo de
causalidade entre este e o alegado dano, com as suas consequências nocivas à moral do ofendido (CPC,
artigos 186 e 927).
No presente caso, a autora não comprovou a prática de ato ilícito por parte da ré, pois não ficou
demonstrada falha no serviço prestado.
Em suma, a parte autora não produziu provas do direito que pretende ver reconhecido, bem como seus
relatos em quase nada correspondem com os documentos juntados aos autos pelas partes.
385
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assim, diante da inocorrência da prática de ato ilícito por parte da reclamada, conforme explanado, não há
que se falar em dever de indenizar.
Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos do art. 54, “caput” e 55 da Lei
9099/95.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos, etc.
O processo já se encontra sentenciado na fase de conhecimento, razão pela qual recebo a petição das
partes a título de acordo em cumprimento de sentença, homologando-o para que produza seus efeitos
jurídicos e legais.
Sem condenação em custas e honorários advocatícios (artigos 54, “caput”, e 55 da Lei 9.099/95).
Arquive-se o processo, sem prejuízo de posterior desarquivamento, acaso requerido pelo credor, em razão
de inadimplemento da parte contrária.
Juíza de Direito
Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br
Processo nº 0832442-91.2020.8.14.0301
DESPACHO/MANDADO
Vistos,etc.
Considerando que a contestação possui preliminares, bem como, considerando a informação da requerida
de que houve o estorno da compra no cartão de crédito da autora, intime-se esta para apresentar
manifestação à contestação no prazo de 10 (dez) dias, especialmente para delimitar qual o dano material
pendente.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, façam os autos conclusos para sentença.
Serve o presente despacho como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.
Juíza de Direito
387
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Email: 4jecivelbelem@tjpa.jus.br
Processo nº 0854010-03.2019.8.14.0301
DESPACHO/MANDADO
Vistos,etc.
Considerando que, conforme a clausula segunda do termo de acordo, a quitação ocorrerá apenas após a
quitação integral do débito, intimem-se as partes para, no prazo de 5 dias, manifestarem-se
expressamente sobre o destino da penhora realizada nos autos, ou seja, se deverá ser desde logo
desconstituída ou só quando da quitação.
Serve o presente despacho como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º do Provimento nº 03/2009
da CJRMB – TJE/PA.
Juíza de Direito
388
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0800016-29.2016.8.14.0701
EXECUTADO: KELTA INDUSTRIA & COMERCIO LTDA - EPP, FATOR ASSESSORIA E SERVICOS DE
COBRANCA LTDA - ME, BANCO BRADESCO SA
CERTIDÃO
Eu, Luana Okada, Diretora de Secretaria da 5ª Vara do Juizado Especial Cível, por determinação legal,
etc.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0862250-15.2018.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à determinação judicial do Id 18015917: " ... Em quaisquer dos casos, a parte Autora deverá se
manifestar, no prazo de 15 (quinze dias), sobre a proposta de acordo, caso seja feita, e/ou sobre a
contestação declarando, expressamente, se ainda tem outras provas a produzir, e se estas precisam da
realização da audiência, especificando-as, para análise da necessidade ou não da realização da
audiência remota ou presencial...", procedo à intimação da Parte Autora para manifestar-se, em 15
(quinze) dias, acerca da contestação e/ou proposta de acordo inserida nos autos. Belém, PA, 12 de
novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
Processo nº 0850300-38.2020.8.14.0301
DECISÃO/MANDADO
Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA NA FORMA DO Art. 294, contra o BANCO ITAÚ, na qual a parte Reclamante não
reconhece a legitimidade dos descontos, em favor da parte Reclamada e requer que lhe seja concedida
tutela antecipada para o cancelamento dos referidos descontos, relativamente aos fatos e pedidos
constantes da inicial, confira-se:
b) A Citação do REQUERIDO para que conteste a presente em todos os seus termos, sob pena de revelia
e confissão;
c) Que seja declaro a rescisão anulatória dos supostos contratos de refinanciamentos, condenado o
REQUERIDO em uma INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS no valor equivalente a 40 (Quarenta)
salários mínimos vigentes, com vistas, primeiro: a uma reparação pelos danos causados dolosamente
conta uma pobre indefesa, e segundo: visando dar um basta nessa prática nefasta, ou seja, uma
condenação que além da função punitiva, traga no seu bojo, uma função pedagógica, peculiar de uma
Douta Sentença justa e imparcial, desestimulando outras pseudas Empresas em continuar lesando o
consumidor e idosos incautos;
d) Inversão do ônus da prova, na forma do Art. 6º., VIII, do Código de Defesa do Consumidor;
f) Protestando por todos os meios de provas em direto admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal
dos representantes do REQUERIDO, juntadas de documentos, oitiva de testemunhas e provas periciais,
caso V.Exa., assim entenda; ...”
Decido.
Para a concessão de tutela antecipada se faz necessária a probabilidade do direito, o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo. Confira-se, o Código de Processo Civil.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, a documentação aponta para a existência de verossimilhança da alegação, sendo
presumível que descontos, ora discutidos, acarretam danos de difícil reparação, e isso não se justifica
enquanto perdurar a discussão sobre a suposta dívida. Por outro lado, não há perigo de dano irreparável à
empresa Reclamada pela suspensão dos descontos, enquanto perdurar a lide.
Desta forma, vislumbro a probabilidade do direito da parte Reclamante de não sofrer os descontos, ora
391
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
impugnado. Vale lembrar que a função do juiz está prevista no Código de Processo Civil, no caso, aplicado
subsidiariamente, não ficando restrita às providências típicas, confira-se:
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente
o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela
pelo resultado prático equivalente.
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica destinada a inibir a prática, a reiteração ou
a continuação de um ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da ocorrência de dano ou da
existência de culpa ou dolo.
Art. 498. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela específica,
fixará o prazo para o cumprimento da obrigação.
Como se vê, o legislador autorizou providências de segurança diante de situações de perigo não previstas
ou não reguladas expressamente pela lei. Nesse diapasão, a parte Reclamada possui as melhores
condições de provar seu eventual crédito decorrente do contrato, ora impugnado, uma vez que detêm os
documentos ou gravações referentes a ele inerentes, pelo que deve ser deferida a inversão do ônus da
prova prevista no art. 6º inciso VIII do CDC (Lei 8.078/90).
Posto isto, defiro o pedido e determino que a Reclamada proceda a suspensão dos descontos, no prazo
de 05 (cinco) dias, contados da intimação desta, relativamente aos contratos, objetos desta lide, sob
pena de multa no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), por cada desconto indevido, que ocorrer
após a intimação desta decisão, limitada ao correspondente a 40 (quarenta) salários mínimos.
TANIA BATISTELLO
ANEXO.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0863421-70.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção as citações infrutíferas, conforme Ar constante no id.20625377 com a informação "mudou-se", e o
segundo Ar constante no id 20923751, com a informação "desconhecido" intime-se a Parte Autora para
manifestar-se no prazo de cinco dias. O referido é verdade e dou fé. Belém, PA, 13 de novembro de 2020.
PAULA DE JESUS ARAUJO LIMA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial Cível.
Email: 5jecivelbelem@tjpa.jus.br
Processo nº 0849529-94.2019.8.14.0301
DESPACHO
Visando dar maior celeridade aos processos, especialmente, por terem sido suspensas diversas
393
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
A manifestação deverá ser expressa quanto aos documentos que instruiu a(s) defesa(s), inclusive.
Ressalte-se que a referida medida não significa hipótese de prejulgamento da lide, mas visa apenas
materializar os princípios que regem as ações que tramitam nos Juizados Especiais, principalmente, no
que diz respeito à celeridade e economia processual, devido à restrição atual quanto à realização de
audiências, enquanto perdurar a pandemia e também devido ao acúmulo de serviço.
Posto isto, determino que a parte Autora seja intimada para se manifestar, no prazo de 15 (quinze dias),
contados da intimação desta, sobre a contestação, devendo declarar, expressamente, se ainda tem
outras provas a produzir, especificando-as, no sentido de se aferir a possibilidade de julgamento
antecipado da lide, sob pena de preclusão, inclusive, quanto à necessidade de realização da audiência,
remota ou presencial.
Caso as partes informem interesse relevante na realização do ato de audiência, por exemplo, a
necessidade de oitiva de testemunhas, esclareço que esta será realizada, preferencialmente, de
forma virtual, conforme diretrizes fornecidas pelo TJPA. Assim, as partes devem ser intimadas para
que indiquem, no mesmo prazo concedido acima, os seus e-mails ou/e de seus patronos ou, no
mesmo prazo, justifiquem ao Juízo a impossibilidade de participarem do ato de audiência virtual,
requerendo o que entenderem de direito.
A indicação de e mail da parte ou advogado se faz necessária para confirmar nos autos, que foi
oportunizada a participação na audiência. Entretanto, pode se indicar e-mail pessoal, de um terceiro de
sua confiança, do advogado ou ainda corporativo do Escritório de Advocacia, não há necessidade de ser
exclusivo do advogado que participará do ato, uma vez que o link de acesso à audiência será
disponibilizado no PJe.
Indicados os e-mails, determino ao servidor responsável que designe a data da audiência no TEAMS,
encaminhe o link de acesso, e intime as partes no PJe constando na intimação o link da audiência,
tomando as demais providências necessárias.
Não havendo indicação do e-mail no prazo, nem contestação; proposta de acordo ou manifestação à
contestação, certifique-se e voltem os autos conclusos.
Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las por meio
dos telefones (91) 3229-0869; 3229-5175 e pelo e-mail 5jecivelbelem@tjpa.jus.br.
TANIA BATISTELLO
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0800016-29.2016.8.14.0701
EXECUTADO: KELTA INDUSTRIA & COMERCIO LTDA - EPP, FATOR ASSESSORIA E SERVICOS DE
COBRANCA LTDA - ME, BANCO BRADESCO SA
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, I do Provimento 006/2006 da CJRMB e na Portaria nº 08/2014-CJRMB e em
atenção à citação/intimação infrutífera, conforme Ar retro inserido com a informação "DESCONHECIDO",
intime-se a Parte Exequente para manifestar-se no prazo de cinco dias. O referido é verdade e dou fé.
Belém, PA, 12 de novembro de 2020. LUANA OKADA, Servidor Judiciário 5ª Vara do Juizado Especial
Cível.
PODER JUDICIARIO
Telefone: 3229-0869/3229-5175
0863421-70.2019.8.14.0301
CERTIDÃO
Processo n. 0829317-18.2020.8.14.0301
DESPACHO
Relata a parte autora que, apesar da confirmação da tutela em sentença, a parte reclamada prossegue
efetuando descontos do parcelamento cancelado, conforme extrato apresentado. Requer a aplicação da
multa pelo descumprimento.
Portanto, tendo em vista o descumprimento evidente da tutela concedido, aplico a multa pelo seu
descumprimento no valor de R$ 3.000,00 conforme previsto na decisão de id 16651183.
Majoro a multa pelo descumprimento da tutela/sentença para o valor de R$ 2.000,00 por cobrança
indevida efetuada, limitada a R$ 10.000,00.
Intime-se a parte autora para que apresente, no prazo legal, contrarrazões ao recurso inominado.
Cumpra-se.
TANIA BATISTELLO
ec
SENTENÇA
397
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
1. RELATÓRIO
Trata-se de ação declaratória de inexistência de débito c/c indenização por danos morais.
Relata o reclamante que ao tentar adquirir material de construção fora surpreendido com a informação de
que seu nome estaria com pendência junto a cadastros restritivos de crédito por dívida junto à reclamada
por aquisição de linha telefônica em endereço desconhecido. Requereu a resolução administrativa do
problema não obtendo êxito razão pela qual buscou a tutela judicial para solução da questão.
Em contestação, a reclamada admite a possibilidade de fraude ressaltando, contudo, que fora igualmente
vítima de atos lesivos de terceiro e apontando a inexistência de danos morais ressarcíveis em razão de
existência de outra anotação nos cadastros restritivos. Requer a improcedência da ação.
2. FUNDAMENTAÇÃO
Relata a reclamada que o débito é proveniente de serviço contratado via telefone, instalado e,
posteriormente, cancelado.
Verifica-se ainda que a própria reclamada admite ter sido vítima de fraude.
Assim, já havendo sido efetivado o cancelamento dos débitos e reconhecida a existência de fraude,
superada está a discussão sobre a exigibilidade dos débitos, devendo a reclamada cancelar
definitivamente tais débitos em nome do reclamante.
Em não havendo débito a ser cobrado e existindo evidências de fraude na contratação do serviço, resta
evidenciado o ato ilícito por parte da reclamada na negativação do nome do reclamante junto aos
cadastros restritivos de crédito.
Contudo, verifica-se que há outra dívida apontada nos cadastros de proteção ao crédito e não há notícia
de que tal dívida tenha sido contestada judicialmente ou que seja ilegítima.
Ao contrário, nem em audiência ou em qualquer outro momento processual a negativação de débitos por
parte da UNIMED fora contestada, não havendo qualquer indício de que a mesma seja ilegal.
O Superior Tribunal de Justiça apontou súmula com entendimento de que não há dano moral a ser
ressarcido em casos similares. Vejamos:
Sumula 385: Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano
moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento
indenização, posto que, não existirá abalo à honra com mais uma anotação, a teor do que dispõe o
Enunciado nº 385 do Superior Tribunal de Justiça. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.20.023055-5/001,
Relator(a): Des.(a) Amorim Siqueira , 9ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 12/05/2020, publicação da
súmula em 15/05/2020)
Pelas razões acima expostas, não há dano moral a ser resarcido eis que há anotações preexistentes no
cadastro do reclamante junto aos cadastros de proteção ao crédito.
3. DISPOSITIVO
Isso posto, confirmo a tutela antecipada concedida e JULGO PROCEDENTE EM PARTE O PEDIDO para
condenar a reclamada a:
Com esta decisão, julgo extinto o processo com resolução do mérito, forte no artigo 487, I, do CPC.
4. DELIBERAÇÃO
4.1 – Passado o prazo recursal sem interposição de recurso, deve a secretaria certificar o trânsito em
julgado da sentença e, em ato contínuo, intimar a parte autora para, querendo, solicitar o cumprimento
voluntário da sentença pela ré conforme determina o art. 513 § 1º do CPC;
4.3 – Tratando-se de condenação em valores e vindo o pedido de cumprimento sem planilha de cálculo,
certifique-se e façam-se os autos conclusos;
4.4 – Havendo o cumprimento voluntário com depósito judicial no BANPARA, autorizo, desde já, a
expedição de alvará judicial em favor da parte autora ou de seu patrono, desde que este esteja
devidamente habilitado nos autos com poderes específicos para receber e dar quitação;
4.5 – Em caso do pagamento da condenação ser realizado no Banco do Brasil, determino que a secretaria
certifique e expeça ofício ao Banco do Brasil para a transferência dos valores para a conta judicial.
Cumprida a transferência, expeça-se o alvará judicial;
4.7 – Restringindo-se a condenação em obrigação de fazer, sendo a parte autora intimada quanto ao
trânsito em julgado da sentença e deixando de requerer o cumprimento no prazo de 30 dias, certifique-se
e arquivem-se os autos;
4.8 – A parte reclamada, intimada para cumprir a sentença e não comprovado o seu cumprimento,
certifique-se e façam-se os autos conclusos para realização de novos cálculos com a incidência da multa
prevista no §1º do art.523 do CPC e providências junto ao BACENJUD;
TANIA BATISTELLO
ec
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO
Processo nº 0866887-38.2020.8.14.0301
Constato que a presente ação possui as mesmas partes e causa de pedir comuns com o processo nº
0839830-45.2020.8.14.0301, no qual ainda não houve sentença.
Assim, na forma do art. 55, caput, e § 2º e incisos, e com fundamento no art. 44 c/c art. 286, I, todos do
CPC, declino da competência para a 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE BELÉM, para onde
estes autos deverão ser remetidos.
bp
400
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO: 086737-22.2019.8.14.0301
SENTENÇA
1 – RELATÓRIO.
Trata-se de ação de execução de título extrajudicial proposta por CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO VILLAGE
MEDICAL CENTER em face de POTÊNCIA SERVIÇOS E GESTÃO LTDA, pelo rito especial da lei
9.099/95.
A exequente aduz que a executada não cumpriu com a sua obrigação de pagar as taxas condominiais
ordinárias e extraordinárias da sala 1006, perfazendo o montante devido de R$22.268,97.
Constata-se que o exequente é parte ilegítima para figurar no polo ativo de uma demanda em sede de
Juizados Especiais em razão da impossibilidade de condomínios ajuizar ações em Juizados Especiais já
que não há previsão legal para tanto.
Verifica-se que o art. 8º em seu §1º da lei 9.099/95 é taxativo em relação aos que são admitidos a propor
ações junto aos Juizados Especiais, conforme constata-se abaixo:
III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos
termos da Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999;
Uma única exceção é apresentada em forma de enunciado do FONAJE (Fórum Nacional dos Juizados
Especiais) que prevê:
“ENUNCIADO 9 – O condomínio residencial poderá propor ação no Juizado Especial, nas hipóteses do
art. 275, inciso II, item b, do Código de Processo Civil.”
RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR PERDAS E DANOS. AÇÃO PROPOSTA PELO
CONDOMÍNIO. IMPOSSIBILIDADE NO ÂMBITO DOS JUIZADOS ESPECIAIS. ILEGITIMIDADE ATIVA
RECONHECIA, DE OFÍCIO. ART. 8º, 1º, II, DA LEI 9.099/95. INAPLICABILIDADE DO DISPOSTO NO
ART. 3º, II, DA LEI 9.099/95, POIS, AUSENTE PREVISÃO DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO NO NOVO
CPC/2015. REVOGAÇÃO TÁCITA DO ENUNCIADO 9º DO FONAJE. SENTENÇA DE EXTINÇÃO, SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. (Recurso Cível, Nº 71007869498,
Quarta Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Silvia Maria Pires Tedesco, Julgado em: 24-07-
2019)
Assim, considerando que a ação não se refere a cobrança de taxa condominial residencial, não possui a
exequente legitimidade ativa para propor ação em sede dos Juizados Especiais.
3 - DISPOSITIVO.
Ante o exposto, estando estabelecido o reconhecimento da ilegitimidade ativa, forçoso a este juízo a
decretação da extinção do processo sem o julgamento do mérito por não observar, no que tange a
legitimidade, o disposto no artigo 485, VI do CPC.
JT
SENTENÇA
Homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo constante no
id20733443, extinguindo o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, III, “b” do CPC.
402
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Considerando que a presente sentença não é passível de recurso, conforme dicção do artigo 41 da Lei nº.
9.099/1995, determino o imediato arquivamento do feito, após intimação das partes, restando ressalvado o
direito ao desarquivamento sem recolhimento das custas processuais, desde que o motivo do
desarquivamento seja a informação de descumprimento do acordo.
CANCELE-SE A AUDIÊNCIA.
P. R. I e cumpra-se. ARQUIVE-SE.
Tania Batistello
JT
SENTENÇA
Homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo constante no
id21067790, extinguindo o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, III, “b” do CPC.
Considerando que a presente sentença não é passível de recurso, conforme dicção do artigo 41 da Lei nº.
9.099/1995, determino o imediato arquivamento do feito, após intimação das partes, restando ressalvado o
direito ao desarquivamento sem recolhimento das custas processuais, desde que o motivo do
desarquivamento seja a informação de descumprimento do acordo.
P. R. I e cumpra-se. ARQUIVE-SE.
Tania Batistello
JT
403
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
SENTENÇA
Homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo constante no
id20678217, extinguindo o processo, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, III, “b” do CPC.
Considerando que a presente sentença não é passível de recurso, conforme dicção do artigo 41 da Lei nº.
9.099/1995, determino o imediato arquivamento do feito, após intimação das partes, restando ressalvado o
direito ao desarquivamento sem recolhimento das custas processuais, desde que o motivo do
desarquivamento seja a informação de descumprimento do acordo.
P. R. I e cumpra-se. ARQUIVE-SE.
Tania Batistello
JT
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0837656-63.2020.8.14.0301
DECISÃO
1- Trata-se de pedido de tutela de urgência para determinar à ré que suspenda a cobrança de parcelas de
financiamento de automóvel enquanto perdurar a pandemia. Afirma o autor que trabalha com transporte de
passageiros com o automóvel financiado, e ficou sem renda devido à pandemia do novo coronavírus, e por
este motivo, não consegue mais arcar com as mensalidades.
Intimada a se manifestar, a ré afirma que atua no ramo bancário somente financiando automóveis, e que
também sofre os efeitos da pandemia, com drástica diminuição do número de vendas neste setor. Aponta
ainda que as dificuldades financeiras do autor não são causadas pela pandemia por si só, uma vez que ele
já era inadimplente antes da crise sanitária.
Inicialmente registro que a mateira atinge relação de consumo, vez que o carro mesmo sendo
instrumento de trabalho do autor pode ser reconhecido como fruto de relação consumerista ( Resp
575.469 )
Para que seja deferido o pedido de tutela de urgência, a situação deverá contar com os pressupostos do
art. 300 do CPC, que são probabilidade do direito e prejuízo de dano ao resultado útil do processo. A
decisão também não poderá determinar nenhuma medida irreversível, de caráter definitivo. Isto porque a
concessão da tutela de urgência é excepcional, porque coloca a outra parte momentaneamente em
situação de desvantagem.
Constata-se haver probabilidade do direito pleiteado nas alegações da parte autora, haja vista que os
documentos que apresenta corroboram suas afirmações. Neles, verifica-se que, apesar de, antes da
pandemia, os pagamentos serem costumeiramente realizados com atraso, a partir da crise sanitária eles
deixaram de ser feitos, corroborando os fatos alegados pelo autor.
Éinegavel que com a pandemia alterou-se a realidade economico-financeira das partes então existente na
época da assinatura do contrato. Assim, é legitimo rever clausulas de modo que se permita a continuidade
do contrato, sem olhar a necessidade de apenas uma das partes, mas dividindo entre ambas, de acordo
com seu perfil, o ônus imposto pelo fato adverso.
Ademais, é importante atentar para a orientação do Conselho Monetário Nacional (Res. 4.782/20), que
permitiu a suspensão dos financiamentos de automóveis por 60 dias, como forma de mitigar os prejuízos
causados pela crise sanitária, sendo que alguns bancos suspenderam por ate 90 dias.
O perigo de dano é manifestado pela possibilidade de perda do automóvel para saldar as dívidas, num
contexto de crise econômica em que o bem financiado é o próprio meio de sobrevivência do autor.
O pedido, por fim, não é irreversível, podendo ocorrer a cobrança posterior destes valores, acrescidos de
atualização monetária e juros contratuais, sem multa. A cobrança poderá ser feita ao final do contrato ou
diluidas no saldo devedor.
2- ANTE O EXPOSTO, entendo que não se justifica a suspensao da parcela de março, pois decorrente da
renda de fevereiro e assim DEFIRO parcialmente o pedido de tutela de urgência, determinando à Ré que:
2.1. SUSPENDA a cobrança das parcelas do financiamento referentes aos meses 04, 05, 06 e 07/2020 no
prazo de 5 (cinco) dias úteis, facultando lhe indicar proposta de cobranças destas parcelas, nas condições
acima expostas . ;
405
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
2.2. ABSTENHA-SE de realizar cobranças referentes às parcelas suspensas sob pena de multa de 10%
(dez por cento) do valor cobrado, por cobrança;
2.3. ABSTENHA-SE DE NEGATIVAR o autor pelo não pagamento das parcelas suspensas, e, já o tendo
feito ou vindo a fazê-lo, SUSPENDA a negativação no prazo de 5 (cinco) dias úteis, sob pena de multa de
R$ 100,00 (cem reais) por dia até o limite de 30 (trinta) dias.
3- DA AUDIENCIA - Por oportuno, no que diz respeito à audiência, instrui-se e determina-se o seguinte:
3.1 - Considerando as regras que orientam o isolamento social, bem como as previsões legais nesse
sentido, o Tribunal de Justiça instituiu a audiências por videoconferência como forma preferencial para
realização do ato.
Tal modalidade tem a mesma validade dos atos realizados de forma presencial e representa uma
relevante alternativa para a regular tramitação dos processos sem necessidade de encontro presencial.
3.2- Assim, intimem-se as partes para que indiquem no prazo de 05 (cinco) dias, seu e-mail e de seu
advogado ou, no mesmo prazo, justifiquem ao Juízo a impossibilidade de participar do ato de forma virtual,
requerendo o que entender.
3.3- - Havendo indicação de e-mails, designe-se a data da audiência e encaminhe-se o link de acesso,
tomando as demais providências necessárias.
3.4- Não havendo indicação do e-mail no prazo, certifique-se e voltem os autos conclusos.
3.5- Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las
através do telefone (91) 98405-1510 ou pelo e-mail 6jecivelbelem@tjpa.jus.br
4- Cumpra-se.
bp
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0840683-54.2020.8.14.0301
Reclamada: Claro SA
DESPACHO
Trata-se de pedido de tutela de urgência visando a suspensão de negativação. Afirma a autora que se
mudou de endereço e, ao solicitar instalação dos equipamentos na nova residência, foi orientada a solicitar
cancelamento e recontratar os serviços para que tudo se efetivasse mais rápido. Tendo atendido às
recomendações da requerida, contudo, continuou a ser cobrada pelo contrato cancelado por períodos
após a rescisão.
Para que seja deferido o pedido de tutela de urgência, a situação deverá contar com os pressupostos do
art. 300 do CPC, que são probabilidade do direito e prejuízo de dano ao resultado útil do processo. A
decisão também não poderá determinar nenhuma medida irreversível, de caráter definitivo. Isto porque a
concessão da tutela de urgência é excepcional, porque coloca a outra parte momentaneamente em
situação de desvantagem.
No caso concreto, não se vislumbra a existência do pressuposto de probabilidade do direito, eis que não
há prova da negativa por parte das reclamadas. Ou seja a autora não demonstra ter usado os mecanismo
de negociação extrajudiciais disponiveis.
Esclarece-se ao reclamante que a demandada aderiu ao serviço CONSUMIDOR.GOV, que pode ser
acessado em www.consumidor.gov.br, e serve como canal de atendimento com respostas no prazo
máximo de 10 dias e cuja negativa ou não resposta, serve como prova ao consumidor, pois é um sistema
que o Poder Judiciário utiliza através do acordo de cooperação assinado pelo CNJ com o Governo
Federal.
Assim, recomenda-se a utilização deste canal pelo reclamante e, após o período de resposta, no caso de
negativa, será possível reiterar o pedido de tutela.
DA AUDIÊNCIA:
1- Considerando as regras que orientam o isolamento social, bem como as previsões legais nesse sentido,
o Tribunal de Justiça instituiu a audiências por videoconferência como forma preferencial para realização
do ato.
2- Tal modalidade tem a mesma validade dos atos realizados de forma presencial e representa uma
relevante alternativa para a regular tramitação dos processos sem necessidade de encontro presencial.
4- Assim, intimem-se as partes para que indiquem no prazo de 05 (cinco) dias, seu e-mail e de seu
advogado ou, no mesmo prazo, justifiquem ao Juízo a impossibilidade de participar do ato de forma virtual,
requerendo o que entender.
8- Havendo dúvidas sobre a realização dos atos, as partes e seus advogados podem esclarecê-las através
do telefone (91) 98405-1510 ou pelo e-mail 6jecivelbelem@tjpa.jus.br.
9- Cumpra-se.
bp
408
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0835268-27.2019.8.14.0301
EXEQUENTE: FERREIRA & BOMBARDA LTDA - ME
SENTENÇA
Verifica-se que a obrigação foi satisfeita pela parte executada, conforme documentação anexada aos
autos.
Pelo exposto, julgo extinto o processo nos termos do art. 924, II c/c art. 925, ambos do CPC/2015.
PROCESSO: 0859790-21.2019.8.14.0301
EXEQUENTE: CONDOMINIO VILLE LAGUNA
SENTENÇA
Vistos etc.,
Face ao requerimento formulado pela parte promovente, homologo a desistência da ação para extinguir o
processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.
Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
PROCESSO Nº 0862592-55.2020.8.14.0301
AÇÃO: DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS COM
REPETIÇÃO INDEBITA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA DE URGENCIA
SENTENÇA
Vistos etc.
Cuida-se de ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais e materiais com repetição
indébita com pedido de tutela antecipada de urgência, ajuizada por THIAGO HEBERT DA SILVA SANTOS
em face de COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ – COSANPA.
Decido.
Acerca da competência do Juizado Especial Cível, dispõe o art. 3º da Lei nº. 9.099/95:
“Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas
cíveis de menor complexidade, assim consideradas:
Assim sendo, a apuração do valor da causa serve para definir a competência dos Juizados, devendo ser
fixado em conformidade com o que pretende o postulante, nos termos do Enunciado 39 do FONAJE, o
qual dispõe que, em observância ao art. 2º da Lei nº 9.099/95, o valor da causa corresponderá à
pretensão econômica objeto do pedido.
410
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
In casu, como o Autor atribuiu ao valor da causa o montante de R$42.111,20 (Quarenta e dois mil, cento e
onze reais e vinte centavos), vê-se que a sua pretensão econômica extrapola 40 (quarenta) salários
mínimos, que é o valor de alçada dos Juizados Especiais.
Ante o exposto, considerando a incompetência absoluta deste juízo para o processamento e julgamento
do feito, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 3º, inciso I, da Lei
nº 9.099/95 c/c art. 485, inciso IV, do CPC, ressalvando ao Exequente a possibilidade de manejo das vias
ordinárias para o exercício de seu direito.
P.R.I.
Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria Nº 2386/2020-GP
PROCESSO: 0841773-97.2020.8.14.0301
REQUERENTE: ALICE INDIO DO BRASIL SALES EIRELI
SENTENÇA
Vistos etc.,
Face ao requerimento formulado pela parte promovente, ID 18889998, homologo a desistência da ação
para extinguir o processo sem resolução do mérito, nos termos do Art. 485, inciso VIII, do NCPC.
Isento as partes de custas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o primeiro
grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
VENCIMENTO: 11/11/2020
DECISÃO/MANDADO
Demonstra a Parte Autora que se trata de dívida pretérita, ou seja, dívida de consumo não registrado
identificado pela empresa ré através de inspeção realizada na Unidade Consumnidora em referência.
Para a concessão antecipada de tutela provisória de urgência, faz-se necessária a conjugação de dois
requisitos: a probabilidade do direito pleiteado, mediante a comprovação documental das alegações do
Autor (prova inequívoca), e que esteja caracterizado o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo, conforme dispõe o art. 300, caput, e seu §2º, da Lei nº 13.105/2015 (Novo CPC).
Aqui está presente o perigo de dano e o justo temor da parte consumidora de que seja suspenso o
fornecimento de corrente elétrica para a CC 471038, o que pode constituir-se de afronta ao princípio
constitucional da dignidade da pessoa humana, consubstanciado no ato arbitrário, a suspensão da
prestação de um serviço essencial à manutenção das necessidades mais básicas da pessoa. Também, a
inclusão de seus dados nos órgãos de proteção/restrição ao crédito caracteriza o perigo de dano ou risco
ao resultado útil do processo.
O fato traz ares de urgência para evitar a intensificação do dano até que se decida a situação, não
permitindo, por enquanto, a suspensão do fornecimento de energia nem a remessa de informações de
inadimplência aos órgãos cadastrais da espécie.
POSTO ISSO, com fundamento nos dispositivos legais ao norte mencionado, concedo a tutela provisória
de urgência para determinar à Requerida que suspenda a cobrança da dívida que em discussão neste
processo, bem como diligencie para que: 1) não seja suspenso o fornecimento de corrente elétrica à
Unidade Consumidora em referência, ou, se já determinado ou executado o corte, que seja efetivada a
religação no prazo máximo de 1 (hum) dia; 2) não remeta informações aos órgãos ditos defensores
do crédito, como SERASA, SPC e correlatos, ou, se já o fez, que providencie a exclusão das
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Fixo multa diária no valor de R$-100,00 para o caso de atraso ou descumprimento, limitada a R$
10.000,00.
Cite-se e Intimem-se, com urgência, servindo cópia digitalizada desta decisão como mandado, atendido o
Provimento nº 003/2009/CJRMB, de 22.01.2009.
Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria Nº 2386/2020-GP
SENTENÇA
Cuida-se de homologação de acordo firmado entre as partes, conforme petição nos autos.
DECIDO.
Nessas condições, HOMOLOGO por sentença o acordo de vontades entabulado entre as partes, termo
posto nos autos, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, na forma e nos termos do Art. 57, Caput,
da Lei nº 9.099/95, extinguindo o processo com resolução do mérito e com arrimo, ainda, nas disposições
dos art. 487, III, letra “b” e 354, ambos do CPC de 2015.
P. R. I.
SENTENÇA
Cuida-se de homologação de acordo firmado entre as partes, conforme petição nos autos.
DECIDO.
Nessas condições, HOMOLOGO por sentença o acordo de vontades entabulado entre as partes, termo
posto nos autos, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, na forma e nos termos do Art. 57, Caput,
da Lei nº 9.099/95, extinguindo o processo com resolução do mérito e com arrimo, ainda, nas disposições
dos art. 487, III, letra “b” e 354, ambos do CPC de 2015.
P. R. I.
PROCESSO: 0866406-75.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos etc.,
A competência em razão da matéria é de ordem absoluta, devendo o Juiz conhecê-la de ofício (art. 64,
§1º, do NCPC).
A ação proposta objetiva a expedição de alvará judicial (art. 725, VII, NCPC). Ocorre que tal demanda
não é cabível em sede de Juizados Especiais, por se tratar de procedimento de jurisdição voluntária, que
deve ser processado de acordo com forma estabelecida no Código de Processo Civil Brasileiro, sendo
incompatível com o rito da Lei nº 9.099/95.
ISSO POSTO, sendo manifesta a incompetência, julgo extinto o processo sem apreciação do mérito,
na forma do art. 51, inciso II, da Lei nº 9.099/95 c/c art. 485, inciso IV, do NCPC.
P. R. I.
SENTENÇA
Cuida-se de homologação de acordo firmado entre as partes, conforme petição nos autos.
DECIDO.
Nessas condições, HOMOLOGO por sentença o acordo de vontades entabulado entre as partes, termo
posto nos autos, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, na forma e nos termos do Art. 57, Caput,
da Lei nº 9.099/95, extinguindo o processo com resolução do mérito e com arrimo, ainda, nas disposições
dos art. 487, III, letra “b” e 354, ambos do CPC de 2015.
P. R. I.
PROCESSO: 0824407-16.2018.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO
AÇÃO: [DIREITO DO CONSUMIDOR, Indenização por Dano Moral, Fornecimento de Energia Elétrica]
VENCIMENTO: 10/11/2020
DECISÃO/MANDADO
Demonstra a Parte Autora que se trata de dívida pretérita, ou seja, dívida de consumo não registrado
identificado pela empresa ré através de inspeção realizada na Unidade Consumnidora em referência.
Para a concessão antecipada de tutela provisória de urgência, faz-se necessária a conjugação de dois
requisitos: a probabilidade do direito pleiteado, mediante a comprovação documental das alegações do
Autor (prova inequívoca), e que esteja caracterizado o perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo, conforme dispõe o art. 300, caput, e seu §2º, da Lei nº 13.105/2015 (Novo CPC).
Aqui está presente o perigo de dano e o justo temor da parte consumidora de que seja suspenso o
fornecimento de corrente elétrica para a CC 3010424436, o que pode constituir-se de afronta ao princípio
constitucional da dignidade da pessoa humana, consubstanciado no ato arbitrário, a suspensão da
417
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
prestação de um serviço essencial à manutenção das necessidades mais básicas da pessoa. Também, a
inclusão de seus dados nos órgãos de proteção/restrição ao crédito caracteriza o perigo de dano ou risco
ao resultado útil do processo.
O fato traz ares de urgência para evitar a intensificação do dano até que se decida a situação, não
permitindo, por enquanto, a suspensão do fornecimento de energia nem a remessa de informações de
inadimplência aos órgãos cadastrais da espécie.
POSTO ISSO, com fundamento nos dispositivos legais ao norte mencionado, concedo a tutela provisória
de urgência para determinar à Requerida que suspenda a cobrança da dívida que em discussão neste
processo, bem como diligencie para que: 1) não seja suspenso o fornecimento de corrente elétrica à
Unidade Consumidora em referência, ou, se já determinado ou executado o corte, que seja efetivada a
religação no prazo máximo de 01 (hum) dia; 2) não remeta informações aos órgãos ditos defensores
do crédito, como SERASA, SPC e correlatos, ou, se já o fez, que providencie a exclusão das
negativações feitas em nome da parte Autora, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.
Fixo multa diária no valor de R$-200,00 (Duzentos reais) para o caso de atraso ou descumprimento desta
ordem antecipada, multa que fica limitada a 20 (vinte) salários mínimos da época desta decisão,
Cite-se e Intimem-se, com urgência, servindo cópia digitalizada desta decisão como mandado, atendido o
Provimento nº 003/2009/CJRMB, de 22.01.2009.
Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara do Juizado Especial Cível, conforme Portaria Nº 2386/2020-GP
Considerando o equívoco do Sistema PJe na designação da data da Audiência destes autos, redesigne-se
o ato conforme a pauta regular de audiências, citando e intimando as partes.
Cumpra-se.
418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
PROCESSO: 0866721-06.2020.8.14.0301
AUTOR: CID PENA MATOS, ANNA CAROLINA NEVES MONTEIRO MATOS
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 07/07/2021 09:30 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes".
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
419
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
Vistos etc,
Considerando que vínculo comercial não é o bastante para autorizar a citação de uma pessoa por
intermediário comercial, não sendo válida para efeito de dar-lhe ciência da existência de um processo para
a promoção de defesa, caso queira, INDEFIRO o pedido de citação da reclamada W LUIZ DOMINGOS
ME no endereço comercial da empresa SD AGÊNCIA DE VIAGENS LTDA.
Intime-se para promover atos a viabilizar a citação da reclamada W LUIZ DOMINGOS ME, em 15
dias, sob pena de extinção do processo em relação a ela.
Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal, Belém/PA, CEP: 66060-902
420
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0866392-91.2020.8.14.0301
RECLAMANTE: CELSO RICARDO DOS SANTOS CARDOSO
CERTIDÃO
Certifico e dou fé, para os devidos fins de direito, que redesignei a Audiência Una de Conciliação,
Instrução e Julgamento para o dia 26/08/2021 10:00 horas, que se realizará nesta 7ª Vara do Juizado
Especial Cível de Belém, situada à Av. Alcindo Cacela, 287, UNAMA, Bloco: "E", 1° andar, Umarizal,
Belém/PA, CEP: 66060-902 e da qual a parte autora está INTIMADA neste ato, por meio do Sistema PJE
e DJE, conforme consulta na aba "expedientes".
Advertências:
- Na Audiência de Instrução e Julgamento poderá a parte compor acordo ou, caso contrário, na mesma
ocasião, apresentar defesa escrita ou oral e produzir as provas admitidas em direito que entender
necessárias, inclusive testemunhas, no máximo de 03 (três), as quais poderá apresentar no dia da
audiência ou requerer a este Juízo a sua intimação, no prazo de até 05 (cinco) dias da realização da
audiência. Se o valor da causa for superior a 20 (vinte) salários mínimos, deverá comparecer
acompanhado de advogado, sendo que neste caso, a ausência de contestação, escrita ou oral, ainda que
presente o réu, implicará em revelia (Enunciado nº 11 - FONAJE (RJ).
- O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório. A parte ré, tratando-se de pessoa jurídica,
deverá exibir na referida audiência os Atos Constitutivos da Empresa em cópia autenticada e fazendo-se
representar por preposto, com a devida carta de preposição em original, sob pena de revelia. Ciente,
ainda, da necessidade de apresentação da contestação na Audiência de Instrução e Julgamento.
- Nas causas que tratam de relação de consumo, há a possibilidade de inversão do ônus da prova
(ENUNCIADO 53 – FONAJE).
SECRETARIA
Participação: ADVOGADO Nome: LUCAS CARNEIRO MAIA OAB: 26904/PA Participação: ADVOGADO
Nome: IAGO DA SILVA PENHA OAB: 28571/PA Participação: RECLAMADO Nome: TIM CELULAR S.A
Vistos etc,
Pela probabilidade do Direito, observo que reclamante não promoveu a juntada de nenhum contrato
de prestação de serviços, assim como não juntou nenhuma conta/fatura dos serviços que diz ter
contratado.
Ainda que sob o prisma consumerista, com a inversão do ônus da prova a seu favor, para a
concessão da tutela é necessária a juntada de prova mínima, podendo ser feita por quem postula, sem
prejuízo ou dificuldade, como é o caso.
Sob a ótica do risco da demora, não há informações detidas e específicas acerca dos prejuízos da
demora, havendo menção genérica de transtornos e constrangimentos, cediço que não é possível
presumir o dano, sobretudo na questão fática em que a mudança de número, em algumas circunstâncias
podem favorecer ao usuário, o que não parece o caso, mas ainda assim não é possível presumir.
Isto posto, INDEFIRO a tutela de urgência com fundamento no art. 300, do CPC.
SENTENÇA
Processo nº 0805148-64.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Despesas Condominiais]
Reclamante: Nome: PARC PARADISO CONDOMINIO RESORT
Endereço: Avenida Conselheiro Furtado, 2312, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66040-100
Vistos, etc.
Homologo o pedido de desistência para que produza todos os seus efeitos legais, em consonância com o
disposto no Enunciado nº 90, do FONAJE.
ISSO POSTO, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/15, JULGO EXTINTO O FEITO SEM O
JULGAMENTO DO MÉRITO.
Isento as partes de custas, taxas ou despesas processuais em virtude da gratuidade prevista para este
grau de jurisdição (arts. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
Após, arquive-se.
SENTENÇA
Processo nº 0857444-63.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Seguro, Acidente de Trânsito]
423
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vistos, etc.
Analisando os autos, verifico, de plano, a incompetência material deste Juizado Especial Cível para
processar e julgar a presente demanda, haja vista que a causa de pedir versa sobre indenização por dano
material decorrente de acidente de trânsito.
Écediço que a propositura de ações desordenadamente, sem a devida observância das regras de
competência, sobrecarrega demasiada e desnecessariamente a máquina Judiciária, comprometendo a fiel
observância dos critérios de regência deste rito especial, dentre os quais a celeridade e economia
processuais, conforme preconizado pelo artigo 2º da Lei n. 9.099/95.
Com efeito, o exercício de qualquer direito deve ter uma motivação legítima, a qual, por sua vez, deve ser
extraída das condições objetivas nas quais se pretende exercê-lo, cotejando-as com sua finalidade e com
a missão social que lhe é atribuída, com o padrão de comportamento dado pela boa-fé e com a
consciência jurídica dominante.
Doutrinariamente, tem se afirmado que a Teoria do Abuso do Direito está em sintonia com a atual
tendência da racionalidade jurídica, a qual não mais se coaduna com a ideia da completude do
ordenamento e, sim, com a consagração dos princípios como valores fundamentais do sistema jurídico
pátrio, os quais, em sua maioria, se encontram constitucionalizados.
Por derradeiro cabe salientar que poderá a parte autora pleitear seus direitos junto à Vara do Juizado
Especial de Acidentes de trânsito.
II
Participação: AUTOR Nome: MICHELLE CUNHA DA CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: THALITA
PEREIRA CARNEIRO DELGADO OAB: 15354/PA Participação: AUTOR Nome: AMANDA CUNHA DA
CUNHA Participação: ADVOGADO Nome: THALITA PEREIRA CARNEIRO DELGADO OAB: 15354/PA
Participação: REU Nome: EDIFICIO CITY WAY
SENTENÇA
Processo nº 0857889-81.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Efeito Suspensivo / Impugnação / Embargos à Execução]
Reclamante: Nome: ALEX CUNHA DA CUNHA
Endereço: Rua dos Mundurucus, 3709, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66063-495
Nome: MICHELLE CUNHA DA CUNHA
Endereço: Rua dos Mundurucus, 3709, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66063-495
Nome: AMANDA CUNHA DA CUNHA
Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 2157, São Brás, BELéM - PA - CEP: 66063-018
Vistos, etc.
DECIDO.
Verifica-se que esta ação autônoma foi ajuizada com o objetivo de se impugnar a ação executória nº
0821877-68.2020.8.14.0301, em trâmite por este Juízo.
Entretanto, o pedido é manifestamente incabível processualmente falando. Isso porque, a teor do que
dispõe o art. 52, IX, da Lei nº 9.099/95, que estabelece o rito dos Juizados Especiais, o oferecimento dos
embargos se dará nos próprios autos da execução. Não o tendo sido, carece o presente feito de interesse
processual, uma vez que a demanda se revela desnecessária, tendo em vista que a tutela jurisdicional
pretendida pode ser pleiteada por peticionamento nos autos do processo anteriormente ajuizado.
Ante o exposto, em razão da ausência de interesse processual, julgo extinto o processo sem resolução
do mérito, nos termos do art. 485, VI, do CPC.
Intime-se.
II
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0810110-33.2020.8.14.0301
Reclamante: CLETON JACI SILVA JUCA
Reclamado: CONDOMINIO GREENVILLE EXCLUSIVE RESIDENCE
JUCA Participação: ADVOGADO Nome: FRANCISCO BORGES DOS SANTOS QUARESMA NETO OAB:
14062/PA Participação: REQUERIDO Nome: CONDOMINIO GREENVILLE EXCLUSIVE RESIDENCE
Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL MATOS BARRA OAB: 22251/PA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0810110-33.2020.8.14.0301
Reclamante: CLETON JACI SILVA JUCA
Reclamado: CONDOMINIO GREENVILLE EXCLUSIVE RESIDENCE
SENTENÇA
427
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0844980-07.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Valor da Execução / Cálculo / Atualização]
Reclamante: Nome: CONDOMINIO DO EDIFICIO ILHABELA
Endereço: Travessa Rui Barbosa, 656, Reduto, BELéM - PA - CEP: 66053-260
Vistos, etc.
Homologo o pedido de desistência para que produza todos os seus efeitos legais, em consonância com o
disposto no Enunciado nº 90, do FONAJE.
ISSO POSTO, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/15, JULGO EXTINTO O FEITO SEM O
JULGAMENTO DO MÉRITO.
Isento as partes de custas, taxas ou despesas processuais em virtude da gratuidade prevista para este
grau de jurisdição (arts. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
Após, arquive-se.
II
SENTENÇA
Processo nº 0835708-86.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [DIREITO DO CONSUMIDOR, Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano
Material]
Reclamante: Nome: PAULO ROBERTO LIMA PALHETA
Endereço: Rua Imperador, 33, (Nova República), Atalaia, ANANINDEUA - PA - CEP: 67013-530
DECIDO.
Não desconheço os argumentos expostos pela reclamada, todavia, trata-se de processo de competência
dos Juizados Especiais, que no artigo 54 de sua legislação especial dispõe, verbis:
Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de
custas, taxas ou despesas.
Neste contexto, rejeito a impugnação apresentada, mantendo-se a gratuidade concedida neste grau de
jurisdição, ficando, contudo, a cargo da Turma Recursal, em caso de eventual interposição de recurso, a
análise sobre a manutenção ou não dos benefícios da justiça gratuita naquela instância.
No caso dos autos, a empresa reclamada ABS PRESTACAO DE SERVICOS LTDA – ME, foi devidamente
citada através de Oficial de Justiça (ID 17955394), porém não compareceu à audiência UNA designada (ID
19124225).
Uma vez decretada a revelia, operam-se os seus efeitos consistentes na presunção relativa de veracidade
da matéria de fato contida na exordial e na possibilidade de julgamento antecipado da lide, nos termos do
artigo 344 e 355, inciso II, ambos do Código de Processo Civil, bem como do artigo 20 da Lei nº 9.099/95.
Contudo, enfatizo que a revelia não importa em procedência automática do pedido, porquanto não se pode
tornar verossímil o absurdo. Desta forma, se a postulação do reclamante não vier acompanhada do
mínimo de prova que a lastreie, não se poderá dispensá-lo de provar o que alega pelo simples fato da
revelia.
A relação havida entre as partes é nitidamente de natureza consumerista, eis que, à luz da teoria finalista
mitigada ou aprofundada, o reclamante é destinatário fático e econômico do contrato de consórcio
celebrado com as reclamadas, nos termos do artigo 2º, do Código de Defesa do Consumidor, e ainda, pela
Lei nº 11.795/2008.
Com efeito, a controvérsia cinge-se à nulidade do contrato de consórcio firmado entre as partes, bem
ainda à desistência do consorciado, ao seu pedido de restituição integral e imediata dos valores pagos, e
de indenização por danos morais.
Quanto à devolução dos valores pagos pelo adquirente desistente, destaco que o contrato de consórcio
em questão foi firmado em abril/2020, submetendo-se, portanto, às normas vigentes no momento da
contratação, qual seja, a Lei nº 11.795/2008.
Conforme cláusula contratual do consórcio, amparada na Lei nº 11.795/2008, a restituição das parcelas
pagas pelo consorciado desistente só se dará após o fim do grupo de consórcio, o que ainda não ocorreu,
conforme afirmado pela reclamada em sua peça de defesa, e não impugnado pelo reclamante.
Destaque-se, ainda, que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já se manifestou que a referida previsão é
válida, independentemente de o consórcio ter sido firmado antes ou depois da vigência da Lei nº
11.795/2008, conforme se depreende do seguinte julgamento:
1. Nos termos do julgamento proferido no REsp 1.119.300, processado nos termos do art. 543-C do
CPC/1973, "é devida a restituição de valores vertidos por consorciado desistente ao grupo de consórcio,
mas não de imediato, e sim em até trinta dias a contar do prazo previsto contratualmente para o
encerramento do plano" (Rel. Min. LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, DJe de 27/8/2010).
2. Consoante decidido pela Segunda Seção na Rcl 16.390/BA, "Os fundamentos que basearam a
orientação consolidada pela Segunda Seção no julgamento do RESP. 1.119.300/RS, submetido ao rito
dos recursos repetitivos (CPC/1973, art. 543-C), no sentido de que 'é devida a restituição de valores
vertidos por consorciado desistente ao grupo de consórcio, mas não de imediato, e sim em até trinta dias a
contar do prazo previsto contratualmente para o encerramento do plano', aplicam-se aos contratos
celebrados na vigência da Lei 11.795/2008" (Rel. Min. MARIA ISABEL GALLOTTI, DJe de 13/9/2017).
3. Agravo interno não provido. (AgInt nos EDcl no REsp 1617560 / DF; Relator(a) Ministro LÁZARO
GUIMARÃES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO) ; QUARTA TURMA; DJe
19/03/2018)
Assuntos
S i t u a ç ã oTrânsito emÓ r g ã oS E G U N D A
Tema/Repetitivo 312
do Tema Julgado Julgador SEÇÃO
430
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Questão submetida aControvérsia subjacente diz respeito a restituição das parcelas pagas
julgamento em consórcio em caso de desfazimento do contrato.
Dessa forma, não é possível atender ao pedido de restituição integral e imediata da parcela já paga pelo
reclamante, devendo haver a restituição em até trinta dias a contar do prazo previsto contratualmente para
o encerramento do plano, conforme julgado acima.
No tocante ao pedido de indenização por dano moral, não vislumbro prova inequívoca de que a conduta
das reclamadas tenha resultado para o reclamante dor, humilhação, tristeza ou qualquer outro dano a
direito da personalidade. E a regra é que o dano não se presume, devendo ser comprovado.
Éimportante salientar que a convivência em uma sociedade complexa traz alguns dissabores. As
pequenas frustrações não ensejam reparação. Imaginar o contrário acarretaria a absoluta impossibilidade
da vida em sociedade.
Em resumo, a reparação por dano moral deve envolver necessariamente a ideia de ser uma compensação
pela agressão a valores tais como a tranquilidade de espírito, a liberdade, os direitos de personalidade,
fato que não se verifica na hipótese. Portanto, não há que se falar em indenização por danos morais.
Por fim, sem prejuízo do que fora decidido acima, torno definitiva a liminar concedida (ID 17868860), para
declarar a nulidade do contrato firmado entre as partes, com a exclusão da quota do reclamante do
Grupo 084751, Cota 0250-00, de modo a evitar a cobrança das demais parcelas, bem como possibilitar a
restituição da parcela paga pelo reclamante mediante contemplação da cota por sorteio ou ao final do
grupo, caso não seja sorteada, nos termos das cláusulas 18, 19, 32 e 41 do contrato, conforme afirmações
constantes na peça de defesa (ID 19106699, p. 12-14).
Ante o exposto, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTES os
pedidos formulados na petição inicial, apenas para declarar a nulidade do contrato firmado entre as partes,
com a exclusão da quota do reclamante do Grupo 084751, Cota 0250-00, sendo incabível a restituição
integral e imediata da parcela paga, e indevida a condenação em danos morais, nos termos da
fundamentação.
Sem custas e honorários no primeiro grau de jurisdição, nos termos dos artigos 54 e 55 da lei nº 9099/95.
SENTENÇA
Processo nº 0832509-56.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Responsabilidade Civil, Indenização por Dano Moral, Tratamento médico-hospitalar]
Reclamante: Nome: LEONARDO BARBOSA LAGO
Endereço: Rua Ó de Almeida, 891, entre bejamin e piedade, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-050
A reclamada argui preliminar de cerceamento de defesa, sob o argumento de que o tempo entre a citação
e a data da audiência foi exíguo, prejudicando a sua defesa. E após manifestação da patrona do
reclamante sobre a preliminar, em audiência, foi proferida decisão determinando a redesignação da
audiência UNA. Portanto, fica prejudicada a preliminar.
As provas constantes dos autos são suficientes para a solução da lide. Ainda, destaco que a relação
estabelecida entre as partes é tipicamente de consumo, já que presentes as figuras do fornecedor e
consumidor de serviços.
Desta forma, ainda que a atividade dos planos de saúde tenha sido regulamentada pela Lei nº 9.656/98,
não se afasta a incidência das normas de proteção ao consumidor naquilo que se tratar de relação de
consumo, devendo os contratos de adesão serem redigidos em termos claros e objetivos, de modo a
facilitar a compreensão do consumidor. E em caso de dúvida, a inteligência há de ser contra aquele que
elaborou o texto.
Dito isto, ressalto que a questão cinge-se em aferir acerca do cabimento ou não da restituição integral pela
reclamada, do valor custeado pelo reclamante para a realização de cirurgia de seu bíceps direito, na
cidade de São Paulo. Para tanto, o reclamante afirma que apesar de demonstrado que tratava-se de caso
de urgência e que a reclamada não possuía profissionais aptos para realização do referido procedimento
em Boa Vista/RR, seu pedido administrativo de restituição direcionado à reclamada UNIMED BELÉM, foi
negado, sob o fundamento de que a restituição somente é devida nos casos de: urgência e
impossibilidade de usar rede credenciada; indisponibilidade de médicos nas redes credenciadas; e,
solicitação de autorização prévia pelo paciente, requisitos que segunda a reclamada, não foram cumpridos
pelo reclamante.
No tocante à alegação sobre a ausência de solicitação de autorização prévia pelo reclamante, ressalto que
se de um lado a reclamada afirma que o reclamante não aguardou o prazo para resposta ao seu pedido
432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
administrativo referente à cirurgia que pretendia se submeter; de outro, a reclamada sequer trouxe aos
autos comprovação de que, ainda que tardiamente, respondeu ao referido pedido. Tal fato apenas
confirma que, acaso o reclamante tivesse aguardado pela resposta da reclamada, ainda não teria
realizado a cirurgia em questão. Logo, a reclamada não se desincumbiu do ônus de provar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito vindicado pelo reclamante (art. 373, II do CPC).
Ocorre que, sobre o tema relacionado à urgência e impossibilidade de usar rede credenciada, bem como
da indisponibilidade de médicos nas redes credenciadas, em recente julgamento, o STJ entendeu que “O
comando do art. 12, VI, da Lei 9.656/98 dispõe, como regra, que o reembolso de despesas médicas em
estabelecimentos não contratados, credenciados ou referenciados pelas operadoras está limitado às
hipóteses de urgência ou emergência. Todavia, a exegese desse dispositivo que mais se coaduna com os
princípios da boa-fé e da proteção da confiança nas relações privadas – sobretudo considerando a decisão
do STF, em repercussão geral (Tema 345), acerca do ressarcimento devido ao SUS pelos planos de
saúde - é aquela que permite que o beneficiário seja reembolsado quando, mesmo não se tratando de
caso de urgência ou emergência, optar pelo atendimento em estabelecimento não contratado, credenciado
ou referenciado pela operadora, respeitados os limites estabelecidos contratualmente. Esse entendimento
respeita, a um só tempo, o equilíbrio atuarial das operadoras do plano de saúde e o interesse do
beneficiário, que escolhe hospital não integrante da rede credenciada de seu plano de saúde e, por conta
disso, terá de arcar com o excedente da tabela de reembolso prevista no contrato (STJ, Resp
1760955/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 11/06/2019, Dje 30/08/2019).
(grifei)
Assim, com base no entendimento do STJ acima, tendo em vista que a cirurgia à qual o reclamante fora
submetido foi realizada em hospital não coberto pelo plano reclamado, o reembolso é devido, porém nos
limites da tabela prevista em contrato, nos termos da Lei nº 9.656/98, que de acordo com a tabela
apresentada pela reclamada no ID 18884064, p. 1-2, totaliza o valor de R$10.595,35 (dez mil, quinhentos
e noventa e cinco reais e trinta e cinco centavos).
Por fim, em relação ao dano moral, não verifico a ocorrência de danos extrapatrimoniais no caso concreto,
tratando-se de hipótese de descumprimento contratual. Com efeito, os fatos alegados, por si só, não
possuem o condão de ensejar o abalo psíquico, o transtorno, a humilhação e o vexame, passíveis de
serem compensados pela indenização a título de danos morais, de maneira que para violação de algum
atributo da personalidade do reclamante, como nome, honra, imagem, integridade física e psíquica,
deveria haver comprovação de fato excepcional, o que não restou demonstrado nos autos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação
para condenar a reclamada a restituir ao reclamante o valor de R$10.595,35 (dez mil, quinhentos e
noventa e cinco reais e trinta e cinco centavos), corrigidos monetariamente pelo INPC desde o
desembolso e acrescido de juros simples de 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação. Julgo
improcedente o pedido de danos morais, nos termos da fundamentação.
P.R.I. Cumpra-se.
SENTENÇA
Processo nº 0852514-02.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Indenização por Dano Moral]
Reclamante: Nome: RUI COSTA DO CARMO
Endereço: Passagem Modelo, 82, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66073-400
Vistos, etc.
Homologo o pedido de desistência para que produza todos os seus efeitos legais, em consonância com o
disposto no Enunciado nº 90, do FONAJE.
ISSO POSTO, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/15, JULGO EXTINTO O FEITO SEM O
JULGAMENTO DO MÉRITO.
434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Isento as partes de custas, taxas ou despesas processuais em virtude da gratuidade prevista para este
grau de jurisdição (arts. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
Após, arquive-se.
II
SENTENÇA
Processo nº 0841213-58.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Despesas Condominiais]
Reclamante: Nome: CONDOMINIO DO EDIFICIO AGUAS DE MARCO RESIDENCE
Endereço: Avenida Almirante Barroso, 244, Marco, BELéM - PA - CEP: 66093-020
Vistos, etc.
Homologo o pedido de desistência para que produza todos os seus efeitos legais, em consonância com o
disposto no Enunciado nº 90, do FONAJE.
ISSO POSTO, nos termos do art. 485, VIII, do CPC/15, JULGO EXTINTO O FEITO SEM O
JULGAMENTO DO MÉRITO.
Isento as partes de custas, taxas ou despesas processuais em virtude da gratuidade prevista para este
grau de jurisdição (arts. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
Após, arquive-se.
435
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
II
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0835088-74.2020.8.14.0301
Reclamante: GILBERTO VALENTE MARTINS
Reclamado: TRANSPORTES AEREOS PORTUGUESES SA
Endereço: Avenida Paulista, 453, Edifício Olivetti, 14 andar, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP:
01311-907
SENTENÇA
Processo nº 0834175-92.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Busca e Apreensão]
Reclamante: Nome: ORLANDO MARTINS VASQUES
Endereço: Avenida Conselheiro Furtado, 1508, apto 2901, Cremação, BELéM - PA - CEP: 66063-060
Trata-se de ação na qual o reclamante pleiteia a retirada de seu nome do quadro societário da empresa
COLARES, MARTINS E BECKMAN COMÉRCIO DE ALIMENTOS E SERVIÇOS DE DELIVERY LTDA, e
que seja considerada como data para baixa junto ao órgão competente, o dia 21 de dezembro de 2018,
fazendo-se valer seus efeitos desde essa data.
Não obstante a apresentação pela empresa reclamada do documento vinculado ao ID 18779018, referente
à alteração da sociedade com a exclusão do nome do reclamante, impõe-se o reconhecimento de questão
preliminar acerca da incompetência do Juizado Especial Cível para apreciar a controvérsia, uma vez que,
apesar de estar denominada como Ação de Obrigação de fazer, trata-se, na verdade, de Ação de
dissolução de sociedade comercial, que possui rito específico, sendo inviável, portanto, sua tramitação no
rito do Juizado Especial Cível.
O Código de Processo Civil de 2015, positivou tal especificidade ao dispor sobre questões procedimentais
acerca da ação de dissolução parcial de sociedade nos procedimentos especiais, nos artigos 599 a 609.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO sem resolução do mérito, com fundamento no art. 51,
inciso II, da Lei nº 9.099/95.
Oportunamente, arquive-se.
SENTENÇA
Processo nº 0861698-16.2019.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Lei de Imprensa, Direito de Imagem]
Reclamante: Nome: LEONARDO DO CARMO OLIVEIRA
Endereço: Praça Centenário, 80, Telégrafo Sem Fio, BELéM - PA - CEP: 66113-510
DECIDO.
Não desconheço os argumentos expostos pelo reclamado, todavia, trata-se de processo de competência
dos Juizados Especiais, que no artigo 54 de sua legislação especial dispõe, verbis:
Art. 54. O acesso ao Juizado Especial independerá, em primeiro grau de jurisdição, do pagamento de
custas, taxas ou despesas.
De outra senda, fica a cargo da Turma Recursal, em caso de eventual interposição de recurso, a análise
sobre a manutenção ou não dos benefícios da justiça gratuita naquela instância.
438
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
As provas constantes dos autos são suficientes para provar os fatos alegados pelas partes, não havendo
necessidade de produção de outras provas.
Trata-se de ação em que o reclamante requer indenização por danos morais em face do reclamado, em
razão da publicação de inverdades em seu site, utilizando-se indevidamente de imagens do reclamante, e
usando modos vexatórios trazendo-lhe dano irreparável.
O reclamado, por seu turno, defende que o artigo jornalístico em questão, trata-se de reprodução de artigo
do Superior Tribunal de Justiça, intitulado “PRISÃO DOMICILIAR DE ADVOGADA ACUSADA DE
LIDERAR ESQUEMA DE LAVAGEM DE DINHEIRO DEVE SER ANALISADA PELO TJPA”, de maneira
que, o reclamado não teve qualquer intuito malicioso, apenas reproduziu as acusações, conforme ipsis
litteris a publicação do sitio eletrônico oficial do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, o que fora
reproduzido também por outros blogs de notícias, como o Blog do Zé Dudu.
Feitos estes esclarecimentos, ressalto que a atividade jornalística livre é um dos pilares do Estado
Democrático de Direito, na medida em que lhe compete fazer fluir as informações necessárias à formação
de opinião crítica para o pleno exercício da cidadania, pressuposto fundamental da democracia.
Outrossim, o exercício dessa liberdade não é absoluto, uma vez que se exige da imprensa cautela na
apuração das notícias, a fim de evitar a propagação de informações que, indevidamente, exponham a
intimidade ou mesmo possam acarretar danos à honra e à imagem dos indivíduos.
Nesse contexto, é certo que a extrapolação dos limites no exercício da liberdade jornalística pode dar
ensejo à responsabilização civil do agente causador, pelos danos que dela resultem, tratando-se de
hipótese que se qualifica como abuso de direito, do qual resulta o ônus da reparação, segundo o que
preveem os arts. 927 e 187 do Código Civil.
Assim, verifico ter havido conduta, por parte do reclamado, que transbordou o legítimo exercício do direito
de informar inerente à atividade jornalística, restando configurado ato ilícito por parte do reclamado, bem
como demonstrado o nexo de causalidade entre tal ato e os danos sofridos pelo reclamante (arts. 187 e
937 do Código Civil).
Ante o exposto, torno definitiva a tutela de urgência concedida e, nos termos do art. 487, I, do CPC,
JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na petição inicial para condenar o reclamado ao pagamento
de indenização por danos morais ao reclamante no valor de R$2.000,00 (dois mil reais), corrigida e
acrescida de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, a contar desta sentença.
SENTENÇA
Processo nº 0861145-32.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Fatos Jurídicos]
Reclamante: Nome: ROSANA TRINDADE MARQUES
Endereço: Travessa Doutor Enéas Pinheiro, 28, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66083-156
Vistos, etc.
Decido.
O pedido de levantamento de quantias decorrentes de morte, de forma sumária, por meio de alvará,
tem procedimento próprio e especial e, assim, escapa da competência dos Juizados Especiais, em razão
da enumeração taxativa das causas abrigadas por eles, de acordo com o art. 3º, da LJE.
Isso posto, JULGO EXTINTO o processo SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 51, II,
da LJE.
II
SENTENÇA
440
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0861703-04.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Inventário e Partilha]
Reclamante: Nome: ANA CRISTINA FARIAS REIS ALVES
Endereço: Al. Oito Park Amazônia, 41, CMB 042, QD 09, LT Parque Amazônia, Parque Guajará (Icoaraci),
BELéM - PA - CEP: 66821-375
Reclamado:
Vistos, etc.
Decido.
O pedido de levantamento de quantias decorrentes de morte, de forma sumária, por meio de alvará,
tem procedimento próprio e especial e, assim, escapa da competência dos Juizados Especiais, em razão
da enumeração taxativa das causas abrigadas por eles, de acordo com o art. 3º, da LJE.
Isso posto, JULGO EXTINTO o processo SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 51, II,
da LJE.
II
SENTENÇA
Processo nº 0858979-27.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Coisas]
Reclamante: Nome: ALEX CUIMAR DA SILVA
Endereço: Passagem Santa Teresinha, 630, Maracangalha, BELéM - PA - CEP: 66110-280
Nome: ANDRE CUIMAR DA SILVA
Endereço: Passagem Santa Teresinha, 630, Maracangalha, BELéM - PA - CEP: 66110-280
Reclamado:
Vistos, etc.
Decido.
441
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O pedido de levantamento de quantias decorrentes de morte, de forma sumária, por meio de alvará,
tem procedimento próprio e especial e, assim, escapa da competência dos Juizados Especiais, em razão
da enumeração taxativa das causas abrigadas por eles, de acordo com o art. 3º, da LJE.
Isso posto, JULGO EXTINTO o processo SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 51, II,
da LJE.
II
SENTENÇA
Processo nº 0858857-14.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Inventário e Partilha]
Reclamante: Nome: EDMUNDO JOSE XAVIER BASTOS
Endereço: Avenida Pedro Miranda, 452, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-005
Nome: MARIA THEREZA XAVIER BASTOS
Endereço: Avenida Pedro Miranda, 452, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-005
Reclamado:
Vistos, etc.
Decido.
O pedido de levantamento de quantias decorrentes de morte, de forma sumária, por meio de alvará,
tem procedimento próprio e especial e, assim, escapa da competência dos Juizados Especiais, em razão
da enumeração taxativa das causas abrigadas por eles, de acordo com o art. 3º, da LJE.
Isso posto, JULGO EXTINTO o processo SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 51, II,
da LJE.
II
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
CERTIDÃO
CERTIFICO para os devidos fins de direito, que a Reclamante opôs EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (ID
20996481). Fica, portanto, o Reclamado intimado, a partir da leitura da presente Certidão, para se
manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca do disposto no id 20996481. O referido é verdade e dou
fé.
(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
Processo nº 0810213-40.2020.8.14.0301
Reclamante: ELEONORA MARIA CARNEIRO MONTEIRO
Reclamada: TELEMAR NORTE LESTE S/A
SENTENÇA
Vistos, etc.
Homologo, por sentença, o acordo procedido, para que produza seus efeitos legais e jurídicos, nos
443
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
termos do art. 22, Parágrafo Único da Lei nº 9.099/95. Fica extinto o processo com resolução de mérito,
com fundamento no art. 487, III, b, do CPC.
Isento as partes de custas, taxas ou despesas processuais, em virtude da gratuidade prevista para o
primeiro grau de jurisdição dos Juizados Especiais (art. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
Arquive-se com as cautelas legais. Em caso de inadimplemento, por provocação da parte interessada, fica
autorizado o desarquivamento dos autos, com imediata atualização do débito e conclusão para tentativa
de bloqueio on-line.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
INTIMAÇÃO
Pelo presente, fica Vossa Senhoria INTIMADA, nos autos do processo nº 0868872-76.2019.8.14.0301,
que ALISON FERNANDO GONCALVES DOS REIS move contra ALIANSCE ESTACIONAMENTOS
LTDA, para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da petição e documentos juntados
pelo Reclamado (ID 20977186), nos termos da Decisão prolatada pelo MM. juiz conforme ID 20069818.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CERTIDÃO
CERTIFICO para os devidos fins de direito, que a correspondência de citação do Executado (ID
21139734) retornou com a informação de que o mesmo mudou-se do endereço indicado pelo Exequente.
Fica, portanto, o Exequente INTIMADO, a partir da leitura da presente Certidão, para se manifestar, no
prazo legal, acerca do mencionado. O referido é verdade e dou fé.
(Assinado Digitalmente)
Analista Judiciário da
8ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém.
SENTENÇA
Processo nº 0857737-67.2019.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes]
Reclamante: Nome: ANA CLARICE PARENTE BRASILEIRO
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 351, apto 810, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000
DECIDO.
Preliminar de retificação do polo passivo - Defiro o pedido para fazer constar a correção no polo passivo
da demanda a empresa SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR, MÉDIO E FUNDAMENTAL LTDA.
As provas constantes dos autos são suficientes para provar os fatos alegados pelas partes, não havendo
necessidade de produção de outras provas.
445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O litígio versa sobre relação consumerista, tendo no polo ativo um consumidor e no polo passivo um
fornecedor de serviços, preenchendo os requisitos do art. 2º e 3º do Código de Defesa do Consumidor.
No caso, ainda, torna-se aplicável o disposto no art. 14, do CDC, face aos supostos danos causados ao
consumidor. Confira-se:
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Com efeito, para eximir-se da sua responsabilidade, bastaria a reclamada comprovar a inadimplência do
reclamante no tocante ao pagamento das parcelas vencidas em 31/08, 30/09, 31/10, 30/11 e 31/12/2017,
que deram origem à negativação questionada (ID 13667193, p. 2), porém, ao contrário, verifica-se que os
documentos colacionados com a peça de defesa confirmam as alegações do reclamante, no sentido de
que efetuou o pagamento das parcelas mencionadas em 10/04/2018, conforme declaração da própria
reclamada vinculada ao ID 13667194 e ficha financeira vinculada ao ID 16743128, p. 1. Todavia, apesar
da efetivação do pagamento das parcelas mencionadas em 10/04/2018, o reclamante permaneceu com
seu nome negativado até a data da sua baixa, que somente ocorreu em 22/10/2019, conforme se vê do
documento juntado pela reclamante no ID 16743135, p. 1, restando evidente, portanto, a falha na
prestação do serviço pela reclamada.
Neste contexto, entendo que as alegações da reclamada não tem o condão de desconstituir as provas
juntadas aos autos pelo reclamante, porquanto restou comprovado que a negativação questionada
permaneceu mesmo depois de realizado o pagamento das parcelas vencidas em 31/08, 30/09, 31/10,
30/11 e 31/12/2017. Com isso, a empresa reclamada não apresentou qualquer prova de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do reclamante, nos termos do artigo 373, II, do CPC, de maneira que
não há como reconhecer a legitimidade da inscrição do nome do reclamante nos órgãos de proteção ao
crédito.
Desta feita, a falha no serviço, por si só, já configura dano moral, entendido como a lesão a direito da
personalidade, no caso presente o Direito à Integridade Psíquica de ver um problema por meses sem
solução, em claro menoscabo da empresa reclamada para com o cumprimento de suas obrigações.
A inscrição revelada indevida, é suficiente para configurar o dano moral in re ipsa, não exigindo outras
provas, pois implica em evidente demérito a qualquer pessoa figurar no rol de inadimplentes, prejudicando
seu conceito social (art. 5º, V e X, da CF; art. 6º, VI, do CDC; e art. 12 do CC/2002).
No caso, configurado ato ilícito por parte da empresa reclamada, encontra-se também demonstrado o
nexo de causalidade entre tal ato e os danos sofridos pelo reclamante, portanto, nascendo o dever de
indenizar.
Assim, considerando que a reclamada manteve, indevidamente, o nome do reclamante no rol dos maus
pagadores em decorrência de débito cujo pagamento já havia sido realizado, entendo como devido o valor
de R$-2.000,00 (dois mil reais), a título de danos morais, sendo suficiente para coibir novas práticas ilícitas
e compensar os danos sofridos pelo reclamante, bem ainda levando em conta o caráter de prevenção
geral da lei, o fato de que a demanda judicial não pode ser opção de gerencia das empresas e que o dano
moral não pode ser simbólico, a beneficiar os infratores que descumprem a lei, em detrimento dos
cidadãos lesados em seus direitos.
Ante o exposto, extingo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC,
JULGO PROCEDENTE a presente ação para CONDENAR a reclamada à reparação pelos DANOS
MORAIS, no importe de R$-2.000,00 (dois mil reais) ao reclamante, conforme fundamentação, valor este a
ser corrigido monetariamente pelo INPC, a partir desta sentença (data do arbitramento - súmula 362 do
STJ) e acrescidos de juros de mora, que fixo em 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação.
446
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AR
Processo nº 0858924-76.2020.8.14.0301
Reclamante(s): PAULO SERGIO REBELO PINHEIRO e outros (3)
Reclamado(a)(s): CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
SENTENÇA
Vistos etc.
Decido.
Isto posto, JULGO EXTINTO o processo sem solução do mérito, nos termos do art. 51, inc. II, LJE
SENTENÇA
Processo nº 0835505-27.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [DIREITO DO CONSUMIDOR, Indenização por Dano Moral, Indenização por Dano
Material, Seguro]
Reclamante: Nome: ELISANGELA DE CASSIA MARTINS PINTO
Endereço: Rua Paraguai, 18, (Cond Alto de Pinheiros)casa 18 Q 12, Pratinha (Icoaraci), BELéM - PA -
CEP: 66816-820
Nome: PAULO SERGIO LOPES PINTO
Endereço: Rua Paraguai, 18, casa 18 Q 12, Pratinha (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66816-820
DECIDO.
Contudo, não obstante o regime especial de distribuição do ônus da prova, aplicável ao caso de suposto
defeito na prestação do serviço, não exime o consumidor de fazer prova mínima dos fatos que alega na
exordial, de modo que antes de cometer ao fornecedor o encargo de comprovar a ausência de defeitos ou
vícios no serviço prestado, deve o consumidor evidenciar, minimamente, a que se refere o defeito alegado,
dando um mínimo contorno de verossimilhança a sua pretensão, o que entendo não ter ocorrido no caso.
O ponto nodal do presente processo é o cabimento ou não da indenização securitária pleiteada pelos
reclamantes, além de indenização por danos morais.
Neste contexto, da leitura das condições contratuais mencionadas e com as quais aquiesceram os
reclamantes, extrai-se que consta expressamente no item “4. RISCOS EXCLUÍDOS”, o seguinte:
4.1. Estão excluídos da cobertura deste Seguro, os eventos ocorridos em consequência direta ou indireta
de:
(...)
448
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
h) epidemias ou pandemias declaradas por órgão competente, envenenamento em caráter coletivo; (...)
Desta maneira, conclui-se que os reclamantes não se desincumbiram do ônus de produzir prova de
alegação de fato constitutivo de seu direito, conforme art. 373, I, CPC, porquanto tem-se que o suposto ato
ilícito (negativa de pagamento de indenização securitária) não foi demonstrado, ao contrário, restou
comprovada a existência de expressa previsão contratual dos riscos excluídos da cobertura do seguro de
viagem em questão, dentre eles, pandemias declaradas por órgão competente, motivo pelo qual não há
que se falar em indenização securitária.
Neste sentido:
Em consequência, inexistindo ato ilícito ou descumprimento contratual por parte das reclamadas, também
não há dano moral a ser indenizado.
Por fim, deixo de acolher o pedido de condenação dos reclamantes em litigância de má-fé, por entender
que trata-se, no caso, de exercício do direito de ação.
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação e extingo o processo com resolução do
mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.
SENTENÇA
Processo nº 0803125-53.2017.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Adimplemento e Extinção]
Reclamante: Nome: CONDOMINIO DO EDIFICIO JOAQUIM BASTOS
Endereço: Travessa Mauriti, 1006, Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66080-650
Endereço: Rua dos Pariquis, 1634, apto. 201, Batista Campos, BELéM - PA - CEP: 66033-107
Decido.
O exequente foi devidamente intimado em 29/05/2020 para, no prazo de 90 (noventa) dias concluir as
negociações pelo leiloeiro e juntar as propostas de compra reunidas, contudo, manteve-se inerte (ID
20361412), caracterizando-se, em consequência, o abandono de causa, nos termos do disposto no art.
485, III, do Código de Processo Civil:
(...)
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por
mais de 30 (trinta) dias;
No caso apresentado, existe ainda a carência da ação pela falta de interesse de agir, consubstanciada no
abandono da causa pelo exequente.
Deve-se destacar, ainda, o princípio da duração razoável do processo que abrange não apenas os atos a
serem praticados pelo Poder Judiciário, mas também pela parte interessada.
Ante o exposto, com fundamento no art. 485, III e VI, do Código de Processo Civil, julgo extinto o
processo sem resolução do mérito.
Sem custas.
AR
450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
SENTENÇA
Processo nº 0832509-56.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Responsabilidade Civil, Indenização por Dano Moral, Tratamento médico-hospitalar]
Reclamante: Nome: LEONARDO BARBOSA LAGO
Endereço: Rua Ó de Almeida, 891, entre bejamin e piedade, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-050
A reclamada argui preliminar de cerceamento de defesa, sob o argumento de que o tempo entre a citação
e a data da audiência foi exíguo, prejudicando a sua defesa. E após manifestação da patrona do
reclamante sobre a preliminar, em audiência, foi proferida decisão determinando a redesignação da
audiência UNA. Portanto, fica prejudicada a preliminar.
As provas constantes dos autos são suficientes para a solução da lide. Ainda, destaco que a relação
estabelecida entre as partes é tipicamente de consumo, já que presentes as figuras do fornecedor e
consumidor de serviços.
Desta forma, ainda que a atividade dos planos de saúde tenha sido regulamentada pela Lei nº 9.656/98,
não se afasta a incidência das normas de proteção ao consumidor naquilo que se tratar de relação de
consumo, devendo os contratos de adesão serem redigidos em termos claros e objetivos, de modo a
facilitar a compreensão do consumidor. E em caso de dúvida, a inteligência há de ser contra aquele que
elaborou o texto.
Dito isto, ressalto que a questão cinge-se em aferir acerca do cabimento ou não da restituição integral pela
reclamada, do valor custeado pelo reclamante para a realização de cirurgia de seu bíceps direito, na
cidade de São Paulo. Para tanto, o reclamante afirma que apesar de demonstrado que tratava-se de caso
de urgência e que a reclamada não possuía profissionais aptos para realização do referido procedimento
em Boa Vista/RR, seu pedido administrativo de restituição direcionado à reclamada UNIMED BELÉM, foi
negado, sob o fundamento de que a restituição somente é devida nos casos de: urgência e
impossibilidade de usar rede credenciada; indisponibilidade de médicos nas redes credenciadas; e,
solicitação de autorização prévia pelo paciente, requisitos que segunda a reclamada, não foram cumpridos
pelo reclamante.
No tocante à alegação sobre a ausência de solicitação de autorização prévia pelo reclamante, ressalto que
se de um lado a reclamada afirma que o reclamante não aguardou o prazo para resposta ao seu pedido
administrativo referente à cirurgia que pretendia se submeter; de outro, a reclamada sequer trouxe aos
autos comprovação de que, ainda que tardiamente, respondeu ao referido pedido. Tal fato apenas
confirma que, acaso o reclamante tivesse aguardado pela resposta da reclamada, ainda não teria
realizado a cirurgia em questão. Logo, a reclamada não se desincumbiu do ônus de provar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito vindicado pelo reclamante (art. 373, II do CPC).
Ocorre que, sobre o tema relacionado à urgência e impossibilidade de usar rede credenciada, bem como
da indisponibilidade de médicos nas redes credenciadas, em recente julgamento, o STJ entendeu que “O
comando do art. 12, VI, da Lei 9.656/98 dispõe, como regra, que o reembolso de despesas médicas em
estabelecimentos não contratados, credenciados ou referenciados pelas operadoras está limitado às
hipóteses de urgência ou emergência. Todavia, a exegese desse dispositivo que mais se coaduna com os
princípios da boa-fé e da proteção da confiança nas relações privadas – sobretudo considerando a decisão
do STF, em repercussão geral (Tema 345), acerca do ressarcimento devido ao SUS pelos planos de
saúde - é aquela que permite que o beneficiário seja reembolsado quando, mesmo não se tratando de
caso de urgência ou emergência, optar pelo atendimento em estabelecimento não contratado, credenciado
ou referenciado pela operadora, respeitados os limites estabelecidos contratualmente. Esse entendimento
respeita, a um só tempo, o equilíbrio atuarial das operadoras do plano de saúde e o interesse do
beneficiário, que escolhe hospital não integrante da rede credenciada de seu plano de saúde e, por conta
disso, terá de arcar com o excedente da tabela de reembolso prevista no contrato (STJ, Resp
1760955/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 11/06/2019, Dje 30/08/2019).
(grifei)
Assim, com base no entendimento do STJ acima, tendo em vista que a cirurgia à qual o reclamante fora
submetido foi realizada em hospital não coberto pelo plano reclamado, o reembolso é devido, porém nos
limites da tabela prevista em contrato, nos termos da Lei nº 9.656/98, que de acordo com a tabela
apresentada pela reclamada no ID 18884064, p. 1-2, totaliza o valor de R$10.595,35 (dez mil, quinhentos
e noventa e cinco reais e trinta e cinco centavos).
Por fim, em relação ao dano moral, não verifico a ocorrência de danos extrapatrimoniais no caso concreto,
tratando-se de hipótese de descumprimento contratual. Com efeito, os fatos alegados, por si só, não
possuem o condão de ensejar o abalo psíquico, o transtorno, a humilhação e o vexame, passíveis de
serem compensados pela indenização a título de danos morais, de maneira que para violação de algum
atributo da personalidade do reclamante, como nome, honra, imagem, integridade física e psíquica,
deveria haver comprovação de fato excepcional, o que não restou demonstrado nos autos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação
para condenar a reclamada a restituir ao reclamante o valor de R$10.595,35 (dez mil, quinhentos e
noventa e cinco reais e trinta e cinco centavos), corrigidos monetariamente pelo INPC desde o
desembolso e acrescido de juros simples de 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação. Julgo
improcedente o pedido de danos morais, nos termos da fundamentação.
P.R.I. Cumpra-se.
SENTENÇA
Processo nº 0803653-24.2016.8.14.0301
Autos de AÇÃO [DIREITO DO CONSUMIDOR, Planos de Saúde]
Reclamante: Nome: LETICIA FERNANDES BRASILEIRO
Endereço: Passagem Joana D'arc, 340, (Da Av Mq de Herval), Pedreira, BELéM - PA - CEP: 66085-155
Considerando que o crédito exequendo, bloqueado via BACENJUD, foi transferido para conta judicial
vinculada ao feito (ID 13487792 e 19306431), bem ainda que o referido valor foi levantado pela exequente
(ID 19391189), JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO, com fulcro nos artigos 924, II e 925 do CPC.
P.R.I.
SENTENÇA
Processo nº 0810644-11.2019.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Cobrança de Aluguéis - Sem despejo]
Reclamante: Nome: MANOEL DE MENEZES ALVES DE SOUZA
Endereço: Rua Antônio Barreto, 983, ap. 702, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66055-050
Vistos e etc.
DECIDO.
INDEFIRO o petitório Id 20535727, haja vista que, frustradas as tentativas de localização do devedor,
o processo deve ser extinto, a teor que dispõe o art. 53, § 4º, da lei nº 9.099/95.
P.R.I.C.
II
SENTENÇA
Processo nº 0832509-56.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Responsabilidade Civil, Indenização por Dano Moral, Tratamento médico-hospitalar]
Reclamante: Nome: LEONARDO BARBOSA LAGO
Endereço: Rua Ó de Almeida, 891, entre bejamin e piedade, Campina, BELéM - PA - CEP: 66017-050
A reclamada argui preliminar de cerceamento de defesa, sob o argumento de que o tempo entre a citação
e a data da audiência foi exíguo, prejudicando a sua defesa. E após manifestação da patrona do
reclamante sobre a preliminar, em audiência, foi proferida decisão determinando a redesignação da
audiência UNA. Portanto, fica prejudicada a preliminar.
As provas constantes dos autos são suficientes para a solução da lide. Ainda, destaco que a relação
estabelecida entre as partes é tipicamente de consumo, já que presentes as figuras do fornecedor e
consumidor de serviços.
Desta forma, ainda que a atividade dos planos de saúde tenha sido regulamentada pela Lei nº 9.656/98,
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não se afasta a incidência das normas de proteção ao consumidor naquilo que se tratar de relação de
consumo, devendo os contratos de adesão serem redigidos em termos claros e objetivos, de modo a
facilitar a compreensão do consumidor. E em caso de dúvida, a inteligência há de ser contra aquele que
elaborou o texto.
Dito isto, ressalto que a questão cinge-se em aferir acerca do cabimento ou não da restituição integral pela
reclamada, do valor custeado pelo reclamante para a realização de cirurgia de seu bíceps direito, na
cidade de São Paulo. Para tanto, o reclamante afirma que apesar de demonstrado que tratava-se de caso
de urgência e que a reclamada não possuía profissionais aptos para realização do referido procedimento
em Boa Vista/RR, seu pedido administrativo de restituição direcionado à reclamada UNIMED BELÉM, foi
negado, sob o fundamento de que a restituição somente é devida nos casos de: urgência e
impossibilidade de usar rede credenciada; indisponibilidade de médicos nas redes credenciadas; e,
solicitação de autorização prévia pelo paciente, requisitos que segunda a reclamada, não foram cumpridos
pelo reclamante.
No tocante à alegação sobre a ausência de solicitação de autorização prévia pelo reclamante, ressalto que
se de um lado a reclamada afirma que o reclamante não aguardou o prazo para resposta ao seu pedido
administrativo referente à cirurgia que pretendia se submeter; de outro, a reclamada sequer trouxe aos
autos comprovação de que, ainda que tardiamente, respondeu ao referido pedido. Tal fato apenas
confirma que, acaso o reclamante tivesse aguardado pela resposta da reclamada, ainda não teria
realizado a cirurgia em questão. Logo, a reclamada não se desincumbiu do ônus de provar fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito vindicado pelo reclamante (art. 373, II do CPC).
Ocorre que, sobre o tema relacionado à urgência e impossibilidade de usar rede credenciada, bem como
da indisponibilidade de médicos nas redes credenciadas, em recente julgamento, o STJ entendeu que “O
comando do art. 12, VI, da Lei 9.656/98 dispõe, como regra, que o reembolso de despesas médicas em
estabelecimentos não contratados, credenciados ou referenciados pelas operadoras está limitado às
hipóteses de urgência ou emergência. Todavia, a exegese desse dispositivo que mais se coaduna com os
princípios da boa-fé e da proteção da confiança nas relações privadas – sobretudo considerando a decisão
do STF, em repercussão geral (Tema 345), acerca do ressarcimento devido ao SUS pelos planos de
saúde - é aquela que permite que o beneficiário seja reembolsado quando, mesmo não se tratando de
caso de urgência ou emergência, optar pelo atendimento em estabelecimento não contratado, credenciado
ou referenciado pela operadora, respeitados os limites estabelecidos contratualmente. Esse entendimento
respeita, a um só tempo, o equilíbrio atuarial das operadoras do plano de saúde e o interesse do
beneficiário, que escolhe hospital não integrante da rede credenciada de seu plano de saúde e, por conta
disso, terá de arcar com o excedente da tabela de reembolso prevista no contrato (STJ, Resp
1760955/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 11/06/2019, Dje 30/08/2019).
(grifei)
Assim, com base no entendimento do STJ acima, tendo em vista que a cirurgia à qual o reclamante fora
submetido foi realizada em hospital não coberto pelo plano reclamado, o reembolso é devido, porém nos
limites da tabela prevista em contrato, nos termos da Lei nº 9.656/98, que de acordo com a tabela
apresentada pela reclamada no ID 18884064, p. 1-2, totaliza o valor de R$10.595,35 (dez mil, quinhentos
e noventa e cinco reais e trinta e cinco centavos).
Por fim, em relação ao dano moral, não verifico a ocorrência de danos extrapatrimoniais no caso concreto,
tratando-se de hipótese de descumprimento contratual. Com efeito, os fatos alegados, por si só, não
possuem o condão de ensejar o abalo psíquico, o transtorno, a humilhação e o vexame, passíveis de
serem compensados pela indenização a título de danos morais, de maneira que para violação de algum
atributo da personalidade do reclamante, como nome, honra, imagem, integridade física e psíquica,
deveria haver comprovação de fato excepcional, o que não restou demonstrado nos autos.
Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a ação
para condenar a reclamada a restituir ao reclamante o valor de R$10.595,35 (dez mil, quinhentos e
noventa e cinco reais e trinta e cinco centavos), corrigidos monetariamente pelo INPC desde o
desembolso e acrescido de juros simples de 1% (um por cento) ao mês, a contar da citação. Julgo
improcedente o pedido de danos morais, nos termos da fundamentação.
P.R.I. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0806990-79.2020.8.14.0301
Reclamante: RODRIGO DE SOUZA ARAUJO
Reclamado: OMNI S/A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Reclamado: DOMINGOS SAVIO COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCOES LTDA - ME
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 3650, Km 10, Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-000
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Rua Aristides Lobo, 928, Centro de Aperfeiçoamento Jurídico Pedagógico - CAJP da FABEL, Reduto,
BELéM - PA - CEP: 66053-020
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0806990-79.2020.8.14.0301
Reclamante: RODRIGO DE SOUZA ARAUJO
Reclamado: OMNI S/A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
Reclamado: DOMINGOS SAVIO COMERCIO DE MATERIAIS DE CONSTRUCOES LTDA - ME
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 3650, Km 10, Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-000
DESPACHO-MANDADO
459
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0851385-93.2019.8.14.0301
Autos de [Obrigação de Fazer / Não Fazer]
Nome: SOCORRO SOUSA DA COSTA
Endereço: HEROI DE MONTESE, 3, MARAMBAIA, BELéM - PA - CEP: 66620-580
Tendo em vista o cancelamento da audiência UNA designada nos autos, passo a deliberar:
Sendo as audiências de conciliação inerentes ao rito sumaríssimo dos Juizados Especiais, a fim de
minimizar os impactos que a suspensão ocasionou e garantir o funcionamento reorganizado e seguro
desta Unidade Judiciária, sob o ponto de vista da celeridade, da simplicidade e da economia processual,
proceder com a TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO VIA AUTOS, mostra-se, no momento, a alternativa mais
adequada a garantir a efetividade e a boa prestação da atividade jurisdicional.
b) HAVENDO proposta de acordo, a PARTE CONTRÁRIA deverá ser INTIMADA para, no prazo de 10
(dez) dias se MANIFESTAR a respeito.
c) Não obstante, QUALQUER DAS PARTES poderá pugnar pela realização de AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO, a ser realizada por VIDEOCONFERÊNCIA, devendo, no ato e obrigatoriamente, fornecer
e-mail e celular para viabilizar o encaminhamento do link da reunião a ser aprazada. (Portaria Conjunta nº
16/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21 de junho de 2020).
g) Havendo pedido de AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO formulado por qualquer das partes,
deverá ser feita a CONCLUSÃO PARA DECISÃO.
Cite-se.
Intimem-se.
Cumpra-se.
AR
DESPACHO-MANDADO
Processo nº 0805166-85.2020.8.14.0301
Autos de [Indenização por Dano Material]
Nome: ELIZABETH MAUES FIDALGO
Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 1226, apt 1004, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66040-174
Considerando que a audiência UNA designada nos autos deixou de ser realizada, conforme certidão
vinculada ao ID 18033750, passo a deliberar.
Diante das excepcionalidades a todos impostas em função da pandemia da COVID-19, ressalto que o
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, por meio da Portaria Conjunta nº 04/2020-GP, de 19 de março de
461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
2020, determinou a suspensão do expediente presencial e das audiências judicias em todas as suas
Unidades Judiciárias.
Sendo as audiências de conciliação inerentes ao rito sumaríssimo dos Juizados Especiais, a fim de
minimizar os impactos que a suspensão ocasionou e garantir o funcionamento reorganizado e seguro
desta Unidade Judiciária, sob o ponto de vista da celeridade, da simplicidade e da economia processual,
proceder com a TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO VIA AUTOS, mostra-se, no momento, a alternativa mais
adequada a garantir a efetividade e a boa prestação da atividade jurisdicional.
b) HAVENDO proposta de acordo, a PARTE CONTRÁRIA deverá ser INTIMADA para, no prazo de 10
(dez) dias se MANIFESTAR a respeito.
c) Não obstante, QUALQUER DAS PARTES poderá pugnar pela realização de AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO, a ser realizada por VIDEOCONFERÊNCIA, devendo, no ato e obrigatoriamente, fornecer
e-mail e celular para viabilizar o encaminhamento do link da reunião a ser aprazada. (Portaria Conjunta nº
16/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21 de junho de 2020).
g) Havendo pedido de AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO formulado por qualquer das partes,
deverá ser feita a CONCLUSÃO PARA DECISÃO.
Cite-se.
Intimem-se.
Cumpra-se.
Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como mandado, na forma do Provimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AR
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
8ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
INTIMAÇÃO
Pelo presente, fica Vossa Senhoria INTIMADA, nos autos do processo nº 0833791-32.2020.8.14.0301,
em que JONE FRANCIS AVIZ DA COSTA move contra NORTE SHOPPING BELEM S/A, ALIANSCE
ESTACIONAMENTOS LTDA, para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da petição e
documentos juntados pelo Reclamado (ID 20992103 e seguintes), nos termos da Decisão prolatada
pelo MM. juiz conforme ID 20024787.
SENTENÇA
Processo nº 0846520-90.2020.8.14.0301
Autos de AÇÃO [Condomínio, Administração]
Reclamante: Nome: CONDOMINIO EDIFICIO MERIDIANO
Endereço: Passagem Cabedelo, 84, Sacramenta, BELéM - PA - CEP: 66120-320
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Vistos, etc.
Decido.
Considerando que o pedido de suspensão processual é incompatível com os princípios que regem os
Juizados Especiais, notadamente com os princípios da celeridade e da economia processual, bem como
considerando que a aplicabilidade do Código de Processo Civil é subsidiária e complementar à Lei nº
9.099/95, evidente a perda superveniente do interesse processual ante a celebração de acordo
extrajudicial entre as partes.
Frise-se, entretanto, que a presente decisão não obsta a busca pela tutela jurisdicional, por meio de
nova ação, em caso de descumprimento do acordado.
ISSO POSTO, nos termos do art. 485, VI, do CPC/15, JULGO EXTINTO O FEITO SEM JULGAMENTO
DO MÉRITO.
Sem custas e honorários neste grau de jurisdição (arts. 54 e 55, da Lei nº 9.099/95).
P. R. Intimem-se.
DESPACHO-MANDADO
Processo nº 0804035-75.2020.8.14.0301
Autos de [DIREITO DO CONSUMIDOR]
Nome: MARIA DO CARMO DIAS LIMA
Endereço: PASSAGEM MAGALHAES, 32, PEDREIRA, BELéM - PA - CEP: 66080-530
Sendo as audiências de conciliação inerentes ao rito sumaríssimo dos Juizados Especiais, a fim de
minimizar os impactos que a suspensão ocasionou e garantir o funcionamento reorganizado e seguro
desta Unidade Judiciária, sob o ponto de vista da celeridade, da simplicidade e da economia processual,
proceder com a tentativa de conciliação via autos, mostra-se, no momento, a alternativa mais adequada a
garantir a efetividade e a boa prestação da atividade jurisdicional.
a) A parte reclamada deverá ser intimada para dizer se tem alguma proposta de acordo a apresentar, no
prazo de 10 (dez) dias, especificando dentre outros detalhes, o valor, a data e a forma do
pagamento, podendo igualmente, nos termos da Portaria Conjunta nº 16/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI,
de 21 de junho de 2020, requerer a realização de audiência conciliatória não presencial, a ser
realizada através de ferramenta de videoconferência.
b) Caso haja pedido de realização de audiência por videoconferência, a parte reclamante deverá
obrigatoriamente indicar e-mail e celular para fins de comunicação do link da reunião no dia e hora a ser
aprazada, devendo a parte contrária, caso já não tenha se manifestado a respeito, ofertar pronunciamento
em 5 (cinco) dias, indicando igualmente e-mail e celular para a mesma finalidade.
d) Em seguida, deverá a parte reclamante ser intimada para, no prazo de 5 (cinco) dias se pronunciar
sobre a defesa, informando se há provas a produzir em audiência ou se requer o julgamento antecipado;
e) Havendo manifestação pelo julgamento antecipado, os autos deverão seguir conclusos para sentença;
f) Havendo pedido de AIJ formulado por quaisquer das partes, deverá ser feita a conclusão para decisão.
Cumpra-se. Intimem-se.
PROCESSO nº 0863967-91.2020.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de ação de rito sumaríssimo na qual a parte reclamante afirma ter aderido a contrato de
prestação de serviços educacionais ofertado pela parte reclamada para que seu filho cursasse o 1º ano do
ensino médio e que, como parte das políticas públicas de combate à pandemia de COVID-19, as
autoridades locais determinaram a suspensão das aulas presenciais, tendo a parte ré passado a prestar
os serviços na modalidade à distância, via rede mundial de computadores.
Narra que, com a autorização, por parte das autoridades, para o retorno às aulas presenciais, a parte
reclamada optou, a partir do mês de setembro/2020, pelo retorno da prestação de serviços nesta
modalidade mediante revezamento de alunos e que, a partir do final do mês de outubro/2020, a
integralidade do alunado deveria voltar a assistir as aulas presencialmente.
Afirma que, como a parte reclamante, seu filho e seus familiares integram grupo de risco para a COVID-
19, no dia 31/08/2019, solicitou o cancelamento do contrato, no que foi atendida pela parte reclamada,
contudo, esta estaria cobrando a multa por conta da rescisão imotivada do contrato.
Advogando a presença de força maior que tornaria inexigível a multa, requer tutela provisória de urgência
para suspender as cobranças a ela referentes, o que inclui a inscrição de seu nome nos cadastros de
inadimplentes.
É o relatório. Decido.
Os requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência são descritos no artigo 300 do Código de
Processo Civil de 2015, que exige a conjugação da probabilidade do direito com a possibilidade de dano
ou risco ao resultado útil do processo; mantendo-se, para as tutelas de urgência de natureza antecipada, o
requisito negativo de que não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (art. 300, §3º, do CPC/2015).
Neste tocante, destaque-se que a doutrina pátria é pacífica no sentido de que a vedação à concessão da
tutela provisória de urgência de natureza antecipada por conta de perigo de irreversibilidade dos efeitos da
decisão (art. 300, §3º, do CPC/2015) pode ser afastada no caso concreto, quando configurar verdadeira
violação à garantia constitucional do acesso à Justiça (art. 5º, XXXV, da CF/88).
Vislumbro a probabilidade do direito da parte reclamante à suspensão das cobranças referentes à multa
por rescisão do contrato entabulado entre as litigantes, porque, caso, após o exercício do contraditório e
da ampla defesa por parte da reclamada, este Juízo reconheça a presença de evento de força maior que
imponha a rescisão do contrato e a impossibilidade da continuidade da prestação de serviços na
modalidade ensino à distância, tal cláusula penal poderá ser declarada inexigível e o débito a ela
referente, por consequência, inexistente.
Ademais, convém lembrar que, mesmo que este Juízo entenda que a cláusula penal é exigível, o seu valor
pode vir, dependendo do que reste comprovado nos autos, a ser reduzido equitativamente, conforme
previsto no art. 413 do CC/2002, não sendo razoável impor à parte reclamante o ônus de suportar
cobranças com base em débito cuja integralidade possui exigibilidade ainda incerta.
A possibilidade de dano também está caracterizado na lesão ao nome da parte reclamante e impedimento
de acesso à rede creditícia, caso venha a ser inscrita nos cadastros de inadimplentes com base no débito
impugnado.
A reversibilidade se faz presente, uma vez que, caso a parte reclamante não venha a se sagrar vencedora
na demanda, nada obstará que a parte reclamada torne a promover cobranças e leve seu nome aos
cadastros de inadimplentes com base nas mensalidades do curso; sem prejuízo do manejo de pedido
contraposto caso opte por efetuar a cobrança nestes mesmos autos.
Diante da presença dos requisitos necessários, DEFIRO o pedido de tutela de provisória de urgência
determinando que a parte reclamada, no prazo de 05 (cinco) dias úteis contados da intimação consumada
da presente decisão suspenda todo e qualquer tipo de cobrança com base na multa por rescisão do
contrato de prestação de serviços entabulado entre as partes, o que inclui a inscrição do nome da parte
reclamante nos cadastros de inadimplentes.
O descumprimento da presente ensejará aplicação de multa à parte reclamada, a ser revertida em prol da
parte reclamante, no valor de:
a) R$ 1.000,00 (um mil reais) por cada cobrança em descumprimento à presente decisão;
b) R$ 3.000,00 (três mil reais) em caso de inscrição do nome da parte reclamante nos cadastros de
inadimplentes.
Cite-se a parte reclamada com as advertências de praxe e intime-se para comparecer à audiência já
designada.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
R.Hoje
(i) Lendo atentamente o texto, vejo que os fatos não estão abraçados por este período
plantonista, sem perder de vista que a matéria versa sobre direito de família.
(ii) Então, remetam-se à Unidade Judiciária indicada para que aquela providencie a redistribuição
para uma das Varas de Família da Capital.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura digital)
782PA Participação: AUTOR Nome: KEILA ANDRONICA GUIMARAES AYRES LORETTO Participação:
ADVOGADO Nome: RITA IEDA ELISIARIO MARTINS DOS SANTOS OAB: 782PA Participação:
RECLAMADO Nome: MSC CRUZEIROS DO BRASIL LTDA. Participação: ADVOGADO Nome: IZABELA
CRISTINA RUCKER CURI BERTONCELLO OAB: 25814/PR Participação: RECLAMADO Nome: LATAM
TRAVEL Participação: ADVOGADO Nome: FABIO RIVELLI OAB: 21074/PA
Processo 0813649-07.2020.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude da decisão de ID nº
20372201, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para
o dia 28/01/2021 às 10:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão aos advogados das partes, através dos
sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório, sendo vedada em sede de Juizado
Especial representação de pessoa física (Enunciado 10 do FONAJE).
02. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
03. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
04. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95, bem como poderá ensejar a
condenação ao PAGAMENTO DE CUSTAS.
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06. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
07. Infrutífera a conciliação e declarando as partes que NÃO HÁ MAIS PROVAS A SEREM PRODUZIDAS
(juntada de documentos e oitiva de testemunhas), os autos seguirão para prolação de SENTENÇA.
08. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA ESCRITA, quando subscrita por advogado(a), DEVERÁ SER INSERIDA NO
SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA. Optando a parte reclamada pela DEFESA ORAL ou SENDO A
DEFESA SUBSCRITA PELA PRÓPRIA PARTE RECLAMADA, ou seja, sem assistência de advogado(a),
a mesma deve ser apresentada quando iniciada a audiência. Serão admitidas, no máximo, três
testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou intimadas mediante requerimento a
este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
09. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
10. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
11. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
Processo 0863157-53.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 203, §4º c/c art. 218, §3º, ambos do CPC/2015, e do art. 1º, §2º, I do Provimento nº.
006/2006, da CJRMB, manifeste-se o(a) requerente/exequente, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre a
Certidão do(a) Oficial(a) de Justiça de ID abaixo indicada, onde consta que o(a)
promovido(a)/executado(a) não foi localizado(a), sob pena de extinção do feito.
ID: 21000396
Na oportunidade, cientifique-o(a) que, havendo audiência designada, deverá comparecer na data e horário
marcados para audiência, ainda que promovido(a)/executado(a) não tenha sido localizado(a), eis que o ato
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somente não realizará se houver expressa determinação do Juízo ou adequação da pauta pela Secretaria,
ocasião em que será o(a) requerente/exequente devidamente intimado(a). Cientifique-o(a), por fim, que
sua ausência injustificada poderá ensejar condenação em pagamento de custas.
Belém, 13 de novembro de 2020.
MARIA LAÍS CARVALHO MARANHÃO
Analista Judiciário da 9ª Vara do Juizado Especial Cível
DESPACHO
Intime-se o exequente, na pessoa de seu procurador habilitado, para emendar a inicial no prazo de
15 dias, apresentando aos autos as atas que fazem relação ao memorial, haja vista que nem todos os
valores restam comprovados, sob pena de indeferimento.
Importante salientar que tal medida se revela necessária em razão de não constar na lide todos os
documentos indispensáveis à propositura da demanda em atenção ao que dispõe os artigos 783 e 784, X;
798, I, b, do CPC/15 c/c artigo 53, da Lei nº. 9.099/1995.
Após, com ou sem manifestação, certifique-se e retornem os autos conclusos para despacho
inicial.
DESPACHO
Intime-se o exequente, na pessoa de seu procurador habilitado, para emendar a inicial no prazo de 15
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dias, apresentando aos autos cópia digitalizada do documento de identidade do síndico e de TODAS as
atas das assembleias com a fixação das taxas cobradas no período a que faz referência no memorial de
débitos, sob pena de indeferimento.
Importante salientar que tal medida se revela necessária em razão de não constar na lide todos os
documentos indispensáveis à propositura da demanda em atenção ao que dispõem os artigos 75, XI; 319,
II; 783 e 784, X; 798, I, b e II, b do CPC/15 c/c artigo 53, da Lei nº. 9.099/1995.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
AQUINO OAB: 003321/PA Participação: ADVOGADO Nome: NARA PEDROSA AQUINO OAB: 23203/PA
Participação: REQUERIDO Nome: SIND TRAB COND EDIF EMPREG EMP COMP V L A I R C E PARA
Participação: ADVOGADO Nome: THATIANA ARAUJO RIBAS DE SOUZA OAB: 11364/PA Participação:
ADVOGADO Nome: Thaina Bittencourt de Castro Figueiredo OAB: 017026/PA Participação: ADVOGADO
Nome: ANA KELLY JANSEN DE AMORIM OAB: 006535/PA
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
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Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência de saldo residual assinado
eletronicamente.
Processo 0842848-11.2019.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, em virtude do despacho de ID nº
12852739, fica designada na presente ação Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) para o
dia 28/01/2021 às 09:00 horas, a ser realizada na 9ª Vara do Juizado Especial Cível, localizada nesta
cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº 1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros
e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir provas admitidas em direito e que
entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a) deverá apresentar defesa escrita ou
verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que, versando a ação sobre relação de
consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
02. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
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03. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
04. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
06. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA DEVERÁ SER INSERIDA NO SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA, SOB PENA
DE REVELIA (Por analogia à Portaria n° 01/2011 - 6ªVJEC, publicada no DJE n° 4793/2011 de
06/05/2011). Serão admitidas, no máximo, três testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da
audiência ou intimadas mediante requerimento a este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes
da audiência de instrução e julgamento.
07. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
08. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
09. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
Processo 0836052-04.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Vistos os autos.
A parte exequente requereu a desistência da demanda (ID nº 19065994), por meio de patrono com
poderes específicos para tanto (ID nº 11386836).
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Destarte, com fulcro no art. 200, parágrafo único do NCPC, homologo por sentença a
desistência, para que produza os seus devidos e legais efeitos e por consequência, declaro extinto o
processo sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VIII do NCPC.
Cumpra-se.
Processo 0861941-91.2018.8.14.0301
CERTIFICO, em decorrência dos poderes a mim conferidos por lei, que, conforme certidão de ID nº
18007650, datada de 29/06/2020, em virtude da Portaria Conjunta nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI
(art.29, §1º, II), a Audiência Una (Conciliação, Instrução e Julgamento) anteriormente designada para o
dia 08/07/2020 ficou redesignada para o dia 10/12/2020 às 09:30 horas, a ser realizada na 9ª Vara do
Juizado Especial Cível, localizada nesta cidade, na Av. Rômulo Maiorana (antiga Av. 25 de Setembro) nº
1366 - 2º Andar, entre Tv. Mariz e Barros e Tv. Mauriti, Bairro: Marco, onde as partes poderão produzir
provas admitidas em direito e que entenderem necessárias, inclusive testemunhais, e o(a) reclamado(a)
deverá apresentar defesa escrita ou verbal, sob pena de revelia. No ensejo, fica a advertência de que,
versando a ação sobre relação de consumo, o ônus da prova restou invertido desde o despacho inicial.
CERTIFICO ainda que será expedida intimação desta certidão ao advogado do Reclamado BANCO DO
BRASIL S.A., através dos sistemas PJE e DJE-PA. O referido é verdade e dou fé.
ADVERTÊNCIAS:
01. O comparecimento pessoal da parte à audiência é obrigatório, sendo vedada em sede de Juizado
Especial representação de pessoa física (Enunciado 10 do FONAJE).
02. Sendo a parte promovida PESSOA JURÍDICA, deverão ser apresentados na audiência seus atos
constitutivos e, fazendo-se representar por preposto, a devida carta de preposição em original, sob pena
de revelia.
03. A microempresa e a empresa de pequeno porte, quando autoras, devem ser representadas, inclusive
em audiência, pelo empresário individual ou pelo sócio dirigente, conforme Enunciado 141 do FONAJE.
04. Sendo a parte promovida CONDOMÍNIO, deverá ser representada na audiência pelo síndico ou
preposto com poderes de representação em juízo (art. 1.038 do Código Civil c/c Enunciado 111 do
FONAJE), bem como deverá ser apresentada a ata da assembleia que o elegeu síndico e, se for o caso, a
ata da assembléia ou convenção que autorizou a transferência dos poderes de representação.
05. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovente ensejará a aplicação da extinção
da presente ação, consoante o art. 51, inciso I, da Lei nº 9099/95, bem como poderá ensejar a
condenação ao PAGAMENTO DE CUSTAS.
06. O NÃO COMPARECIMENTO EM AUDIÊNCIA pela parte promovida ensejará a aplicação da revelia
consoante o art. 20 da Lei 9.099/95, reputando-se verdadeiros os fatos alegados pelo autor.
07. Infrutífera a conciliação e declarando as partes que NÃO HÁ MAIS PROVAS A SEREM PRODUZIDAS
(juntada de documentos e oitiva de testemunhas), os autos seguirão para prolação de SENTENÇA.
08. Ocorrendo AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, nela poderá ser oferecida defesa escrita
ou oral e produzidas provas admitidas em direito e que forem entendidas como necessárias, inclusive
testemunhais. A DEFESA ESCRITA, quando subscrita por advogado(a), DEVERÁ SER INSERIDA NO
SISTEMA ANTES DA AUDIÊNCIA. Optando a parte reclamada pela DEFESA ORAL ou SENDO A
DEFESA SUBSCRITA PELA PRÓPRIA PARTE RECLAMADA, ou seja, sem assistência de advogado(a),
a mesma deve ser apresentada quando iniciada a audiência. Serão admitidas, no máximo, três
testemunhas, que poderão ser apresentadas no dia da audiência ou intimadas mediante requerimento a
este Juízo formalizado, no mínimo, 05 (cinco) dias antes da audiência de instrução e julgamento.
09. Sendo o valor da causa superior a 20 (vinte) salários mínimos, as partes devem comparecer
acompanhadas de advogado (art. 9º, Lei 9.099/95) e, neste caso, a ausência de contestação, escrita ou
oral, ainda que presente o reclamado, implicará em revelia. (Enunciado nº 11/FONAJE).
10. Tratando a ação de relação de consumo, INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA restou promovida desde
o despacho inicial, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor.
11. As partes deverão comunicar ao Juízo a mudança de endereço, ocorrida no curso do processo, sob
pena de serem consideradas como válidas as intimações enviadas ao endereço anterior, constante dos
autos (art. 19, § 2º, da lei 9099/95).
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Nesta oportunidade, junto aos autos do processo o alvará de transferência assinado eletronicamente.
Processo 0805297-60.2020.8.14.0301
SENTENÇA
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Para fins de movimentação no sistema PJE, ratifico os termos da sentença de homologação de acordo
proferida em audiência, conforme ID nº 20033273 dos autos.
Cumpra-se.
Processo nº 0853362-86.2020.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de ação cível de Declaração de Inexistência de débito e Indenização por danos morais com
pedido de tutela de urgência, objetivando a retirada do bloqueio judicial autorizado no Processo de
Execução de número: 0819405-31.2019.8.14.0301, promovido pelo condomínio reclamado, em razão de
taxa condominial adimplida pelo demandante.
Alega o autor, que a parte ré ajuizou ação de execução de taxa condominial de cota paga. Segue,
afirmando que em razão da ação de execução teve todas as suas contas bancárias bloqueadas e que,
sendo bancário, diretor de um grande banco, têm sofrido toda sorte de problemas em razão dessa
cobrança indevida.
Vieram-me os autos para análise de pedido de concessão de ordem para que suas contas bancárias
sejam desbloqueadas.
No mérito, requer a parte autora, a procedência da ação para confirmar a tutela antecipatória concedida,
condenar ao pagamento da repetição do indébito e indenização por danos morais.
Verifico que a presente ação tem a mesma causa de pedir da ação de Execução nº 0819405-
31.2019.8.14.0301, que tramita na 9ª Vara do Juizado Especial Cível de Belém, o que as tornam conexas,
a teor do art. 55, caput, do CPC.
Frise-se, que de acordo com o art. 43, do Código de Processo Civil, a competência é determinada no
momento do registro ou da distribuição da petição inicial, atos esses que tornam prevento o juízo, na
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De outra via, prescreve o artigo 55 do CPC, “reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for
comum o pedido ou a causa de pedir”. Por sua vez, o parágrafo 1º, do artigo 55, combinado com artigo 58,
determina que as demandas conexas serão reunidas no juízo prevento, para decisão conjunta, salvo se
um deles já houver sido sentenciado (súmula 235 do STJ).
Tal entendimento encontra respaldo no art. 55 do Código de Processo Civil, segundo o qual reputam-se
conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum pedido ou a causa de pedir.
Na lição de Fredie Didier Jr., “a conexão é uma relação de semelhança entre demandas, que é
considerada pelo direito positivo como apta para a produção de determinados efeitos processuais. A
conexão pressupõe demandas distintas, mas que mantêm entre si algum nível de vínculo”.
Cumpre observar, que para fins do reconhecimento da conexão, não se exige perfeita identidade entre
objeto e causa de pedir, bastando que exista entre as demandas um nexo de coerência tal que recomende
a reunião.
A doutrina tem ampliado as hipóteses de conexão para além do conceito previsto no art. 55 do CPC,
prevendo a possibilidade de reunião dos feitos toda vez que existir um vínculo a ponto de a decisão
proferida em um deles interferir no outro. É a chamada "conexão por prejudicialidade".
Éo caso destes autos. A declaração de inexistência de débito que ora requer o demandante está, nesse
momento, prejudicada pela pendência da ação de execução, o que implica na necessidade de
processamento conjunto das ações, a fim de evitar decisões conflitantes.
Nesse sentido:
Assim sendo, ante a ocorrência de conexão entre esta e aquela demanda, entendo conveniente a reunião
dos processos, a fim de evitar julgamentos conflitantes, pelo que declaro a incompetência deste Juízo para
processar e julgar o presente feito, determinando, consequentemente, com fundamento no artigo 55 c/c
art. 268, I, ambos do CPC, a remessa destes autos à 9ª Vara do Juizado Especial Cível, para os fins de
direito.
Intime-se e Cumpra-se
Juíza de Direito
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SENTENÇA/MANDADO
Vistos, etc.
No caso dos autos, o autor ingressou com a presente demanda em 06.12.2019 questionando a cobrança
do termo de confissão de dívida e parcelamento no valor de R$1.533,27 lançada na unidade consumidora
nº 842699.
Ocorre que em consulta ao sistema do PJE, verifica-se que o promovente ingressou anteriormente, em
27.11.2019, perante a 9ª Vara do Juizado Especial Cível nos autos do processo nº 0863090-
88.2019.8.14.0301, requerendo que a reclamada realize o refaturamento de faturas de consumo e o
cancelamento do termo de parcelamento no valor de R$1.533,27, sendo que tal parcelamento é
justamente aquele discutido na presente demanda.
Portanto, percebe-se que os processos em questão possuem as mesmas partes e causa de pedir, porém,
o pedido da demanda em trâmite na 9ª VJEC é mais amplo, abrangendo o pedido realizado no presente
feito e incluindo mais um fato (o pedido de refaturamento de faturas de consumo consideradas abusivas).
Resta evidenciado, portanto, a hipótese de continência, nos termos do art. 56 do CPC, in verbis:
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e
à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais. (grifo nossso)
Art. 57. Quando houver continência e a ação continente tiver sido proposta anteriormente, no
processo relativo à ação contida será proferida sentença sem resolução de mérito, caso contrário,
as ações serão necessariamente reunidas.
Desta forma, este juízo fica impossibilitado de apreciar o pedido de restabelecimento do fornecimento de
energia elétrica da unidade consumidora do autor (IDs 20860790 e 20897789), não apenas em razão do
reconhecimento da supracitada continência, mas também porque nos presentes autos havia sido deferido
apenas liminar para suspender a cobrança do termo de confissão de dívida e parcelamento no valor de
R$1.533,27 e da fatura do mês 12/2019 no valor de R$95,37, devido possível cobrança de taxa de
religação.
Assim, como se observa-se no site da promovida, existe outra fatura em aberto e não albergada por
decisão liminar que pode ter ensejado a interrupção do fornecimento de energia a conta contrato nº
842699. Senão vejamos:
Portanto, cumpre esclarecer que a parte autora poderá realizar aditamento ao processo nº 0863090-
88.2019.8.14.0301 que tramita perante a 9ª Vara do Juizado Especial Cível ou, então, ingressar com nova
ação judicial perante a Central de Atermação do TJPA ou, se preferir por meio de advogado ou Defensoria
Pública, para contestar a fatura do mês dezembro/2019 no valor de R$122,54, onde pode requerer a
tutela de urgência em relação a essa fatura e, consequentemente, o restabelecimento do fornecimento de
energia de sua unidade consumidora.
Ante o exposto, com fulcro nos arts. 56 e 57, ambos do Código de Processo Civil, reconheço a
continência da presente demanda com o processo de nº 0863090-88.2019.8.14.0301, e, por
consequência, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fulcro no art. 51, inciso II,
da Lei nº 9.099/1995 c/c art. 485, inciso IV, do CPC.
Intimem-se acerca da presente sentença que serve como mandado, nos termos do disposto no artigo 1º
do Provimento nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA e nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 –
GP/VP. Cumpra-se
SENTENÇA
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Analisando os autos, verifica-se que a parte autora requereu a desistência do pedido, e a extinção do
processo sem resolução do mérito.
ENUNCIADO 90 – A desistência do autor, mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará na extinção
do processo sem julgamento do mérito, ainda que tal ato se dê em audiência de instrução e julgamento,
salvo quando houver indícios de litigância de má-fé ou lide temerária.
O Código de Processo Civil é utilizado subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na jurisdição dos
Juizados Especiais, e estabelece em seu art. 485, inciso VIII, que o juiz não resolverá o mérito quando
homologar a desistência da ação, sendo que a desistência está prevista no art. 200, caput, e parágrafo
único, do mesmo diploma legal.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Relatório dispensado com fulcro no art. 38, da Lei Federal nº. 9.099/1995.
O Código de Processo Civil é utilizado subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na jurisdição dos
Juizados Especiais e estabelece em seu art. 924, inciso II, que o magistrado extinguirá a execução quando
a obrigação for satisfeita.
Ante o exposto, com fulcro nos arts. 924, inciso II, e 925, caput, do Código de Processo Civil, EXTINGO O
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Autorizo a expedição de alvará para saque ou transferência do valor depositado na subconta judicial
vinculada ao processo em nome da parte exequente ou de seu patrono (neste caso desde que haja pedido
expresso e procuração com poderes expressos para receber e dar quitação), devendo ser comprovado o
seu recebimento no processo.
Sem custas ou honorários advocatícios de sucumbência (arts. 54, caput, e 55, parágrafo único, da Lei
Federal nº. 9.099/1995.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
DECISÃO
Vistos etc.
Considerando que a parte demandante juntou os documentos comprobatórios de que pagou a respectiva
taxa (páginas 3 e 4 do ID 19928550), defiro o pedido de desarquivamento dos presentes autos constante
na petição do referido ID 19928550.
Considerando ainda a certidão de trânsito em julgado da sentença de mérito na fase cognitiva que
condenou a parte demandada (ID’s 19737657 e 19737663), defiro parcialmente o pedido formulado na
petição da parte demandante, postada no ID 20050853, e declaro iniciada a fase de cumprimento definitivo
da sentença proferida nestes autos, nos termos dos artigos 52 e seguintes da Lei Federal nº. 9.099/1995
c/c arts. 523 e seguintes do Código de Processo Civil.
1) Determino que a Secretaria desta vara efetue o cálculo do valor da condenação da obrigação de pagar,
conforme estabelecido no título judicial, haja vista esse ato, na jurisdição dos juizados especiais cíveis, ser
de competência do juízo, conforme expressa previsão legal contida no artigo 52, II, da Lei Federal
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9099/1995, bem como faça ainda a modificação, no sistema PJE, para que ação conste na fase de
cumprimento de sentença;
2) Após, intime-se a parte executada para adimplir o valor do título judicial constituído neste feito no prazo
de 15 (quinze) dias, comprovando-se o cumprimento nos autos, sob pena de aplicação da multa prevista
no artigo 523, § 1º (primeira parte, do CPC/2015;
3) Havendo cumprimento voluntário e integral, fica desde logo deferida a expedição de alvará de saque ou
de transferência do valor do título judicial, em nome do autor ou de seu procurador legalmente habilitado;
4) Caso decorra o prazo legal sem comprovação do adimplemento, determino que a Secretaria proceda o
cálculo do valor atualizado da condenação, com a aplicação da multa prevista no art. 523, §1º (primeira
parte), do Código de Processo Civil de 2015, e retornem os autos conclusos para a realização da pesquisa
através do sistema SISBAJUD e RENAJUD;
5) Determino, por fim, que seja dada prioridade processual à presente demanda, haja vista o tempo que foi
feita a propositura da ação, a fim de que seja efetivado no presente caso o princípio constitucional da
razoável duração do processo, devendo a secretaria desta vara fazer a respectiva retificação de autuação
no sistema PJE para que seja feita a inclusão dessa prioridade na aba “característica do processo”, campo
“prioridade do processo” e opção “prioridade projudi”
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
DESPACHO
Considerando a certidão de trânsito em julgado da sentença (ID 15366274), defiro o pedido formulado na
petição da autora, postada no ID 20399170, e declaro iniciada a fase de cumprimento definitivo da
sentença proferida nestes autos, nos termos dos artigos 52 e seguintes da Lei Federal nº. 9.099/1995 c/c
arts. 523 e seguintes do Código de Processo Civil.
Determino que a Secretaria efetue o cálculo do valor da condenação da obrigação de pagar, conforme
estabelece a sentença, bem como faça a modificação, no sistema PJE, para que ação conste na fase de
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cumprimento.
Após, intime-se a parte executada para adimplir o valor do título judicial constituído neste feito no prazo de
15 (quinze) dias, comprovando-se o cumprimento nos autos.
Havendo cumprimento voluntário e integral, fica desde logo deferida a expedição de alvará de saque ou de
transferência do valor do título judicial, em nome do autor ou de seu procurador legalmente habilitado.
Caso decorra o prazo legal sem comprovação do adimplemento, determino que a Secretaria proceda o
cálculo do valor atualizado da condenação, com a aplicação da multa do art. 523, §1º, do Código de
Processo Civil, e retornem os autos conclusos para a realização da pesquisa através do sistema
SISBAJUD.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Vistos, etc.
Alega o autor, em síntese, que em outubro de 2014 firmou um contrato de alienação fiduciária para
aquisição de um veículo (Jeep Grand Cherokee, ano/modelo 2010/2011, Placa NSS-5064), perante o
banco requerido. Segundo a inicial, o autor teria deixado de arcar com as parcelas do contrato ao final de
2015, tendo o banco demandado ingressado com ação de busca e apreensão do bem (processo nº
0005576- 33.2016.8.14.0006), sendo que as partes fizeram um acordo nesses autos, no qual o
demandante pagou a quantia de R$ 25.069,78 (vinte e cinco mil, sessenta e nove reais e setenta e oito
centavos) referente à quitação do veículo e R$ 4.930,21 (quatro mil, novecentos e trinta reais e vinte e um
centavos) a título de honorários advocatícios e custas judiciais.
Após a quitação do veículo e a consequente extinção do processo de busca e apreensão, o autor vendeu
o automóvel para terceiro, porém, fora surpreendido com a informação repassada pelo comprador de que
não teria sido dado baixa no gravame da alienação fiduciária por parte da reclamada, sendo que a
restrição impediria o pagamento de IPVA e a própria transferência do automóvel. Ocorre que, embora
tenha entrado em contato com a demandada, a situação não foi solucionada.
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O pedido final visa a baixa da restrição judicial sobre o veículo em litígio, imposta nos autos do processo nº
0005576-33.2016.8.14.0006, bem como que proceda à baixa no gravame da alienação fiduciária.
Requereu, ainda, a condenação do demandado ao pagamento de indenização por danos morais.
Foi proferida decisão deferindo a tutela antecipada pleiteada (ID 1378013), determinando-se que o
promovido providenciasse, junto ao DETRAN/PA a baixa no gravame da alienação fiduciária do veículo
JEEP GRAND CHEROKEE, 2010/2011, placa NSS-5064, RENAVAM 323898165, CHASSI
1J4RR5GG3BC582281.
A parte ré apresentou suas teses defensivas em contestação postada ao ID 2361006, alegando que já
teria realizado os procedimentos que lhe eram pertinentes para a baixa do gravame, desde 14/07/2016 (ID
2361052), tendo ainda peticionado nos autos do processo nº 0005576-33.2016.8.14.0006, requerendo a
baixa também das restrições judiciais, via sistema RENAJUD (ID 2361023). Assim, alegou que agiu de
forma escorreita e pugnou pela improcedência do pedido de indenização por danos morais.
O Juízo determinou que se oficiasse ao DETRAN/PA para que esse informasse acerca da situação
atualizada do veículo em litígio (ID 12186141), haja vista que, em consulta realizada, constava que o
automóvel teria sido transferido de jurisdição, o que, em tese, não seria possível havendo restrição.
O DETRAN/PA apresentou sua resposta no ID 15329772, tendo informado que o veículo se encontra
atualmente no estado do Rio Grande do Sul, bem como juntando o histórico de cancelamento, baixas e
inclusão de gravames do automóvel.
DECIDO.
No mérito, a controvérsia a ser dirimida está em aferir a eventual responsabilidade da parte ré pela não
liberação do gravame de alienação fiduciária e da restrição judicial promovida nos autos do processo nº
0005576- 33.2016.8.14.0006, bem como a eventual possibilidade de reparar os danos extrapatrimoniais
decorrentes de sua conduta narrada na exordial.
Para comprovar suas alegações, a parte autora juntou aos autos: a) documento do veículo, comprovando
a restrição de alienação fiduciária (ID 1189519) e o extrato de sua situação junto ao órgão de trânsito (ID
1189546); b) espelho do processo nº 0005576-33.2016.8.14.0006 (ID 1189522); c) acordo judicial e
respectivos comprovantes de pagamento (IDs 1189524, 1189529, 1189529 e 1189534); d) bem como
comprovantes que as tentativas de resolução da questio administrativamente (ID 1189536).
Tratando-se de relação de consumo, tendo em vista a verossimilhança das razões e documentos trazidos
pela parte autora, defiro a inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, inciso VIII, do Código de
Defesa do Consumidor e art. 373, §1º, do Código de Processo Civil.
Invertido o ônus probatório, caberia à parte ré comprovar a ocorrência de qualquer das excludentes de
responsabilidade objetiva previstas no §3º do art. 14 do CDC, que assim dispõe:
Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
Entendo que, de fato, o réu se desincumbiu desse ônus, tendo juntado aos autos um acervo probatório
que evidencia a inocorrência de evento danoso indenizável. Senão vejamos.
Primeiramente, é necessário pontuar, em relação à responsabilidade pelo bloqueio judicial, que persistiu
após a extinção do processo nº 0005576-33.2016.8.14.0006, que a responsabilidade não pode ser
atribuída ao réu, uma vez que este não possui ingerência sobre a utilização do sistema RENAJUD.
O réu, no entendimento deste Juízo, cumpriu o que estava ao seu alcance, tendo peticionado nos autos do
processo que ajuizou, reiterando a necessidade de retirada das restrições judiciais (IDs 2361023, 2361042
e 2361045).
Portanto, entendo que não há nexo de causalidade entre a conduta do réu e a manutenção de restrições
judiciais (via sistema RENAJUD) no automóvel do autor. Cumpre destacar, por fim, que tais restrições
foram levantadas no curso do presente feito.
Quanto à retirada do gravame de alienação fiduciária do documento do veículo, alguns pontos merecem
ser esclarecidos.
Nos termos da Resolução n.º 320/2009, do Conselho Nacional de Trânsito[1], ficou estabelecido que a
liberação de gravames em geral (incluídos contratos de alienação fiduciária) será feita eletronicamente,
sendo de responsabilidade da instituição credora:
Art. 7º O repasse das informações para registro do contrato, inserções e liberações de gravames será
feito eletronicamente, mediante sistemas ou meios eletrônicos compatíveis com os dos órgãos ou
entidades executivos de trânsito, sob a integral responsabilidade técnica de cada instituição credora
da garantia real, inclusive quanto ao meio de comunicação utilizado, não podendo tal fato ser alegado em
caso de mau uso ou fraude nos sistemas utilizados. (grifos nossos)
Portanto, da mera leitura do artigo acima é possível identificar que a responsabilidade do banco réu era
repassar eletronicamente para o DETRAN-PA, via sistema, as informações acerca da quitação do
contrato de alienação fiduciária, efetuada pelo autor. A norma do CONTRAN reforça essa
obrigatoriedade em seu art. 9º, estabelecendo prazo para essa obrigação da instituição financeira após a
quitação:
Art. 9º Após o cumprimento das obrigações por parte do devedor, a instituição credora
providenciará, automática e eletronicamente, a informação da baixa do gravame junto ao órgão ou
entidade executiva de trânsito no qual o veículo estiver registrado e licenciado, no prazo máximo de 10
(dez) dias.
Nesse sentido, não verifico qualquer conduta ilícita do réu, pois este juntou aos autos o comprovante de
envio da informação eletrônica ao DETRAN acerca da baixa de gravame em 14/07/2016 (ID 2361052).
Note-se que tal informação foi ratificada pelo próprio DETRAN/PA, conforme se pode verificar no
histórico de cancelamento, baixas e inclusão de gravames do automóvel do autor (ID 15329772).
Ora, considerando que a informação acerca da baixa de gravame já havia sido encaminhada ao DETRAN
pelo réu desde 14/07/2016, na época em que tentou vender o automóvel, caberia ao autor ter se dirigido
ao DETRAN para emitir o CRV sem as restrições de gravame, sendo esta a sua incumbência, pois,
repisa-se, a baixa não é automática e depende de atuação do consumidor após a comunicação de baixa
pela instituição financeira credora. Porém, a partir dos elementos de prova juntados, não identifico que a
parte autora tenha juntado aos autos qualquer informação de que teria procedido nesse sentido.
sem a restrição, coisa que não comprova ter feito nos autos.
Se ao menos comprovasse que compareceu ao DETRAN, mas o réu ainda não havia comunicado a baixa
do gravame, poder-se-ia cogitar o dano. Contudo, não havendo comprovação nesse sentido, prevalece
que o réu se desincumbiu de seu ônus e que o autor ajuizou a demanda visando o cumprimento de
obrigação de fazer que lhe cabia inicialmente.
Todavia, conforme informado pelo DETRAN/PA no ofício de ID 15329772, verifico que a baixa do
gravame e a emissão do documento sem restrições já foi alcançada, restando a análise tão somente
acerca do cabimento de indenização por danos morais.
Dessa forma, entendo indevida a indenização por danos morais, pois não restou comprovado um nexo
de causalidade entre a conduta da parte ré e o dano supostamente sofrido pela parte autora, tendo a parte
ré comprovado, ainda, que a falha na prestação do serviço inexistiu (art. 14, §3º, inciso I, do CDC), pois
comunicou tempestivamente acerca da baixa de gravame, conforme dispõe o art. 7º da Resolução
CONTRAN n.º 320/2009.
Sem condenação em custas ou honorários advocatícios, nos termos dos arts. 54, caput, e 55 da Lei
Federal nº. 9.099/1995.
Na hipótese de interposição de recurso inominado por qualquer das partes, e em cumprimento aos arts. 41
e 42 da Lei nº 9.099/1995, intime-se a parte contrária, com as formalidades legais, para que apresente
contrarrazões no prazo de 10 (dez) dias. Após, cumpridas as formalidades legais, encaminhem-se os
autos às Turmas Recursais.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
[1] A qual que estabelece procedimentos para o registro de contratos de financiamento de veículos com
cláusula de alienação fiduciária nos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito
Federal e para lançamento do gravame correspondente no Certificado de Registro de Veículos – CRV.
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DESPACHO/MANDADO
Considerando a certidão de trânsito em julgado da sentença (ID 20357979), defiro o pedido formulado na
petição da autora, postada no ID 20548860, e declaro iniciada a fase de cumprimento definitivo da
sentença proferida nestes autos, nos termos dos artigos 52 e seguintes da Lei Federal nº. 9.099/1995 c/c
arts. 523 e seguintes do Código de Processo Civil.
Determino que a Secretaria efetue o cálculo do valor da condenação da obrigação de pagar, conforme
estabelece a sentença, bem como faça a modificação, no sistema PJE, para que ação conste na fase de
cumprimento.
Após, intime-se a parte executada para adimplir o valor do título judicial constituído neste feito no prazo de
15 (quinze) dias, comprovando-se o cumprimento nos autos.
Havendo cumprimento voluntário e integral, fica desde logo deferida a expedição de alvará de saque ou de
transferência do valor do título judicial, em nome do autor ou de seu procurador legalmente habilitado.
Caso decorra o prazo legal sem comprovação do adimplemento, determino que a Secretaria proceda o
cálculo do valor atualizado da condenação, com a aplicação da multa do art. 523, §1º, do Código de
Processo Civil, e retornem os autos conclusos para a realização da pesquisa através do sistema
SISBAJUD.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
As diligências executórias restaram frutíferas com a penhora on-line através do sistema BACENJUD (ID
20250258), sendo que após a intimação acerca da constrição o executado quedou-se inerte, conforme
noticia a secretaria desta vara na certidão postada no ID 20975421.
Verifica-se que não há nos autos qualquer informação acerca dos impedimentos legais previstos nos
incisos I e II do art. 905 do Código de Processo Civil, pelo que considero que o valor penhorado satisfaz
completamente o crédito em execução.
Com isso, a presente execução cumpriu a sua finalidade, fato que, nos termos do art. 924, inciso II, do
Código de Processo Civil, é causa de sua extinção.
Ante o exposto, com fulcro nos artigos 904, I, e 905, do Código de Processo Civil, converto a penhora em
pagamento e autorizo a expedição de alvará para saque ou transferência do valor pela parte
demandante/exequente ou por seu advogado habilitado nos autos, neste caso desde que possua poderes
expressos para receber valores, após o cumprimento dos procedimentos para transferência de valores
constantes nos termos da Lei Estadual nº 8.312/2015 de 26/11/2015 e da Portaria nº 5073/2015-GP de
27/11/2015, caso necessário.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
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Analisando os autos, verifica-se que a parte autora requereu a desistência do pedido, e a extinção do
processo sem resolução do mérito.
ENUNCIADO 90 – A desistência do autor, mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará na extinção
do processo sem julgamento do mérito, ainda que tal ato se dê em audiência de instrução e julgamento,
salvo quando houver indícios de litigância de má-fé ou lide temerária.
O Código de Processo Civil é utilizado subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na jurisdição dos
Juizados Especiais, e estabelece em seu art. 485, inciso VIII, que o juiz não resolverá o mérito quando
homologar a desistência da ação, sendo que a desistência está prevista no art. 200, caput, e parágrafo
único, do mesmo diploma legal.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA/MANDADO
Analisando os autos virtuais, verifico que a parte autora apresentou petição no ID 15220190, aceitando os
termos do acordo proposto pela parte ré (ID 13802843), para fins de resolução do objeto da demanda.
Requereu a parte demandante, ainda, o levantamento dos valores já depositados pela parte ré (ID
20933431), bem como requereu que as parcelas do acordo fossem depositadas diretamente na conta
bancária indicada na petição de ID 15220190.
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As partes são civilmente capazes e o objeto da ação é direito patrimonial de caráter privado para o qual a
Lei Civil admite a transação, pelo que o pedido de homologação encontra amparo legal para ser deferido.
Ante o exposto, HOMOLOGO O ACORDO entabulado entre as partes para que surta seus efeitos
jurídicos sem incidência de custas, despesas processuais, e honorários advocatícios de sucumbência
(LJE, arts. 54, caput, e 55, caput). Com fulcro no art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil,
DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Aguarde-se o prazo para cumprimento da obrigação de pagar, ficando autorizado, desde logo, o
levantamento do valor que já está depositado, assim como aqueles que vierem a ser depositados na
subconta, mediante a expedição de alvará transferência para a conta bancária da autora, indicada no ID
15220190.
Entendo que a autorização para transferência dos valores futuramente depositados, mediante alvará,
diretamente para a conta da autora, atende aos princípios da celeridade, bem como preserva os termos
propostos inicialmente pela ré, que já começou a realizar os depósitos diretamente na subconta judicial.
Decorrido o prazo para cumprimento das obrigações avençadas, observando-se terem sido estas
integralmente adimplidas, deve a Secretaria certificar o ocorrido, retornando os autos conclusos para
extinção.
Servirá a presente decisão como mandado, nos termos dos Provimentos nº 03/2009-CJRMB e nº 11/2009-
CJRMB.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Vistos, etc.
Ocorre que não fora possível antecipar a audiência designada nos autos para o dia 01/03/2021 às
9h30min, sendo possível, contudo, homologar o pedido subsidiário de desistência da presente demanda.
ENUNCIADO 90 – A desistência da ação, mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará a extinção do
processo sem resolução do mérito, ainda que tal ato se dê em audiência de instrução e julgamento, salvo
quando houver indícios de litigância de má-fé ou lide temerária.
O Código de Processo Civil é utilizado subsidiariamente à Lei Federal nº. 9.099/1995 na jurisdição dos
Juizados Especiais, e estabelece em seu art. 485, inciso VIII, que o juiz não resolverá o mérito quando
homologar a desistência da ação, sendo que a desistência está prevista no art. 200, caput, e parágrafo
único, do mesmo diploma legal.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
As diligências executórias restaram frutíferas com a penhora on-line através do sistema SISBAJUD
(ID20243425), sendo que após a intimação acerca da constrição a executada quedou-se inerte, conforme
noticia a Secretaria na certidão postada no ID20975411.
Verifica-se que não há nos autos qualquer informação acerca dos impedimentos legais previstos nos
incisos I e II do art. 905 do Código de Processo Civil, pelo que considero que o valor penhorado satisfaz
completamente o crédito em execução.
Com isso, a presente execução cumpriu a sua finalidade, fato que, nos termos do art. 924, inciso II, do
Código de Processo Civil, é causa de sua extinção.
Ante o exposto, com fulcro no art. 905, do Código de Processo Civil, converto a penhora em pagamento e
autorizo a expedição de alvará para liberação do valor à parte autora ou ao seu patrono (neste caso desde
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que haja pedido expresso e procuração com poderes expressos para receber e dar quitação), devendo ser
comprovado o seu recebimento no processo.
Cumpridas as diligências acima, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO, na forma dos artigos art. 904, inciso
I e 924, inciso II e 925 do Novo Código de Processo Civil/2015.
Caso, ainda, não haja comprovação nos autos de adimplemento do valor das custas processuais em que
fora condenada a parte sucumbente, encaminhem-se os autos para UNAJ para que seja efetuado o
cálculo e expedido o respectivo boleto bancário, intimando-se posteriormente a referida parte para
pagamento na forma da Lei;
Tendo em qualquer hipótese sido comprovado o pagamento das custas, arquivem-se os autos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
DESPACHO/MANDADO
Considerando a certidão de trânsito em julgado da sentença (ID 20388179), defiro o pedido formulado na
petição da autora, postada no ID 20388179, e declaro iniciada a fase de cumprimento definitivo da
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sentença proferida nestes autos, nos termos dos artigos 52 e seguintes da Lei Federal nº. 9.099/1995 c/c
arts. 523 e seguintes do Código de Processo Civil.
Determino que a Secretaria efetue o cálculo do valor da condenação da obrigação de pagar, conforme
estabelece a sentença, bem como faça a modificação, no sistema PJE, para que ação conste na fase de
cumprimento.
Após, intime-se a parte executada para adimplir o valor do título judicial constituído neste feito no prazo de
15 (quinze) dias, comprovando-se o cumprimento nos autos.
Havendo cumprimento voluntário e integral, fica desde logo deferida a expedição de alvará de saque ou de
transferência do valor do título judicial, em nome do autor ou de seu procurador legalmente habilitado.
Caso decorra o prazo legal sem comprovação do adimplemento, determino que a Secretaria proceda o
cálculo do valor atualizado da condenação, com a aplicação da multa do art. 523, §1º, do Código de
Processo Civil, e retornem os autos conclusos para a realização da pesquisa através do sistema
SISBAJUD.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL E JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Av. Rômulo Maiorana (25 de Setembro), nº 1.366, Marco, Belém-PA
Telefone: (91) 3211-0400 – CEP: 66.093-673
10jecivelbelem@tjpa.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, pelas atribuições que me são conferidas por lei, que a parte autora interpôs recurso inominado
tempestivo e com pedido de justiça gratuita. Diante disso, deverá o reclamado ser intimado para querendo,
apresentar suas contrarrazões ao recurso em 10 (dez) dias úteis. Belém/PA, 13 de novembro de 2020.
Valéria Rodrigues Tavares, Diretora de Secretaria da 10ª Vara do JECível.
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SENTENÇA
Vistos, etc.
Alega a parte ré, ora embargante, que na sentença proferida existe erro material, relativamente à
aplicação do termo inicial para incidência dos juros de mora, no que concerne à condenação em
indenização por danos morais. Segundo a embargante, o C. Superior Tribunal de Justiça teria firmado
entendimento no sentido de que os juros de mora deveriam incidir, sobre a indenização por danos morais,
a partir do arbitramento (sentença). O embargante ainda alegou existir omissão na sentença, uma vez que
não teria estipulado o valor e nem o limite da multa para o caso de descumprimento da obrigação de fazer.
Os embargos de declaração são previstos na Lei Federal nº. 9.099/1995, nos artigos 48 a 50.
Art. 48. Caberão embargos de declaração contra sentença ou acórdão nos casos previstos no Código de
Processo Civil.
Art. 49. Os embargos de declaração serão interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias,
contados da ciência da decisão.
Subsidiariamente, o Código de Processo Civil estabelece, especificamente em seu art. 1.022, os casos de
cabimento dos embargos declaração, prestando-se, pois, para: esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento; e corrigir erro material.
O erro material alegado pelo embargante na parte dispositiva da sentença não merece acolhimento, pois,
em se tratando de danos morais, apenas a correção monetária incide desde a data do arbitramento, a teor
do disposto na súmula 362 do Superior Tribunal de Justiça, conforme disposto na sentença.
Com relação aos juros de mora, a hipótese verificada nestes autos trata-se de responsabilidade contratual
por obrigação ilíquida (mora ex persona), prevalecendo o entendimento de que a incidência dos juros se
conta a partir da citação.
Note-se que a jurisprudência trazida pelo embargante é isolada, não representando uma efetiva mudança
de posicionamento do C. Superior Tribunal de Justiça sobre o assunto, não estando disposta em súmula
ou em tese firmada no âmbito de recursos repetitivos.
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Desse modo, prevalece o entendimento tradicionalmente mantido pela Corte Superior, sendo certo que
não há evidente contradição apta a reformar a sentença pela via dos embargos.
Caso queira defender sua tese, corroborada pela jurisprudência juntada, deve a embargante se valer do
meio recursal adequado.
Igualmente, não verifico a omissão em relação ao cumprimento da obrigação de fazer, posto que,
transitada em julgado a sentença, poderá ser arbitrada multa quando da fase de cumprimento de
sentença, nos termos do art. 536, §1º, do CPC, não se tratando de uma omissão propriamente dita.
Ante o exposto, com fulcro nos arts. 48 a 50, da Lei Federal nº. 9.099/1995 c/c art. 1.022 e seguintes, do
Código de Processo Civil, CONHEÇO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO apresentados, eis que
preenchidos os pressupostos processuais, porém, NEGO-LHES PROVIMENTO, mantendo a sentença
proferida por seus próprios fundamentos.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
SENTENÇA
Vistos, etc.,
1. Breve resumo dos fatos e fundamentação nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.
Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL, movida por GISELLE GOMES REMOR
(CPF: 617.151.822-00) contra EIT CONSTRUÇÕES S/A (CNPJ sob o n.º 13.424.192/0001-05) e
ANTONIO FÁBIO NUNES PIRES (CPF n.º 403.014.194-34).
No ID 8167106 o executado ANTONIO FÁBIO NUNES PIRES apresentou embargos à execução, onde
arguiu e requereu, resumidamente, o seguinte: 1) Que são impenhoráveis os seus bens veículo Ford
Fiesta Sedan Flex, ano/modelo 2008, cor cinza, placa MWN 0758 - Palmas/TO, RENAVAM 00944500587,
CHASSI 9BFZF20A988196095 e o televisor PHILIPS modelo 32PFL5606D/78 serial HE 211210191197,
LCD, os quais foram penhorados no como garantia parcial da dívida (ID’s 4826830 e 4826835), por
supostamente serem, respectivamente, instrumento do seu exercício profissional e essencial para que ele
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e sua família terem uma vida com dignidade; 2) Ao final, requereu: i) a desconstituição da penhora dos
referidos bens; ii) “Os benefícios da justiça gratuita, conforme preceitua a lei n. 1060/50”; iii) “Honorários
advocatícios de acordo com o artigo 55 da lei n. 9099/95”.
No ID 8861172 a parte executada EIT CONSTRUÇÕES S/A também apresentou embargos à execução,
onde arguiu e requereu, resumidamente, o seguinte: 1) Que 06/04/2016 entrou com pedido de
Recuperação Judicial perante o Juízo da Vara Única da Comarca de Jaguaruana/CE (Processo nº 5231-
74.2016.8.06.0108), haja vista a delicada situação financeira em que se encontra, tendo o referido juízo,
em 14/04/2016, deferido o referido processamento da RECUPERAÇÃO JUDICIAL, a qual estaria regular
tramitação; 2) Que o crédito da parte exequente é do tipo concursal, pois o fato gerador teria ocorrido
antes do deferimento do pedido de recuperação judicial acima mencionado, razão pela qual este juízo
seria incompetente para o prosseguimento da execução, haja vista a competência absoluta sobre a
matéria do juízo da recuperação; 3) que há “impossibilidade de aplicação de juros ou correção
monetária na forma pleiteada pela exequente na inicial, já que, conforme determina o Plano de
Recuperação e a Lei de Recuperação de Empresas e Falência, apenas poderá incidir juros ou
correção até a data da distribuição do pleito recuperacional.”; 4) ao final requereu: i) a procedência
dos seus embargos e, por consequência, a extinção da Execução neste juízo; ii) a expedição de certidão
de habilitação de crédito em favor da exequente, para que se habilite junto ao juízo da Recuperação
Judicial; iii) os benefícios da justiça gratuita.
2) Fundamentação.
Passo, inicialmente, à análise dos embargos apresentados pelo executado ANTONIO FÁBIO NUNES
PIRES (CPF n.º 403.014.194-34).
Compulsando os autos, verifica-se que consta no 20392397 certidão da Diretora de Secretaria desta vara
na qual é informado que a penhora sobre os bens do executado acima referido (veículo Ford Fiesta Sedan
Flex, ano/modelo 2008, cor cinza, placa MWN 0758 - Palmas/TO, RENAVAM 00944500587, CHASSI
9BFZF20A988196095 e o televisor PHILIPS modelo 32PFL5606D/78 serial HE 211210191197, LCD) fora
declarada nula em sentença exarada nos autos de embargos de terceiros (processo nº 0802612-
17.2019.8.14.0301), na qual a esposa dele opôs contra a exequente na presente ação, haja vista ter sido
reconhecido naquele processo que o contrato que é objeto de execução na presente demanda, no qual o
referido executado consta como fiador, não foi precedido da respectiva outorga uxória da esposa e,
consequentemente, fora declarada ineficaz qualquer tipo de penhora sobre os bens comuns do casal.
Verifica-se também na referida certidão que a mencionada sentença já transitou livremente em julgado,
estando, assim, coberta pelo manto da coisa julgada material.
Nesse sentido, entendo que restou prejudicado o mérito dos embargos à execução apresentados pela
parte devedora acima identificada, por perda do seu objeto.
Passo, agora, à análise dos embargos apresentados pela executada EIT CONSTRUÇÕES S/A (CNPJ
sob o n.º 13.424.192/0001-05).
A empresa executada comprovou nos autos (ID’s 8861187, 88611479 e 8861182) que realmente lhe foi
concedida a recuperação judicial pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Jaguaruana/CE nos autos do
processo nº 5231-74.2016.8.06.0108.
Alega ainda que o crédito dos autores/impugnados é do tipo CONCURSAL e não, consequentemente,
EXTRACONCURSAL, razão pela qual estaria mais vinculado ainda ao juízo da recuperação, pois tal
crédito teria que entrar na fila de recebimento na forma estabelecida pelo respectivo plano de recuperação
judicial da empresa aprovado em assembleia geral de credores, sob pena de assim não o sendo serem
favorecidos em relação aos demais credores de mesma classe jurídica.
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A esse respeito, já existe jurisprudência firmada do STJ no sentido de considerar como crédito
CONCURSAL aquele cujo fato danoso que lhe deu origem foi anterior à data do pedido de concessão de
recuperação judicial pela empresa executada ao respectivo juízo competente, e crédito
EXTRACONCURSAL aquele cujo fato danoso ocorreu posteriormente a essa data. (veja-se julgado da
Corte Superior de Justiça CC 139.332/RS, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES - DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 25/04/2018).
Assim, verifica-se que, no caso em tela, o crédito da parte credora/embargada enquadra-se no tipo
denominado “concursal”, haja vista que, conforme se extrai dos autos, o evento que gerou a obrigação
consubstanciada no seu título executivo ocorreu a partir do dia 05/01/2016 (inadimplemento de aluguel e
acessórios), ou seja, antes da data de 06/04/2016, ocasião que as empresa demandada em comento deu
entrada no juízo competente com o pedido de recuperação judicial. Logo, tem razão a empresa
embargante também nesse ponto.
Art. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda
que não vencidos.
Assim, de acordo com os dispositivos normativos retro mencionados, o juízo da recuperação judicial é
prevento e tem competência absoluta para realizar a execução de TODOS os créditos contra a respectiva
empresa recuperanda “existentes na data do pedido” da respectiva recuperação judicial, o que é
exatamente o caso dos presentes autos, conforme acima demonstrado.
O Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, já firmou o seguinte entendimento a respeito da competência
do juízo de execução sobre do assunto em tela:
1. Não há falar em violação ao art. 535 do Código de Processo Civil, pois o eg. Tribunal a quo dirimiu as
questões pertinentes ao litígio, afigurando-se dispensável que venha a examinar uma a uma as alegações
e os argumentos expendidos pelas partes. Ademais, não se configura omissão quando o julgador adota
fundamento diverso daquele invocado nas razões recursais.
3. A ação na qual se busca indenização por danos morais - caso dos autos - é tida por "demanda ilíquida",
pois cabe ao magistrado avaliar a existência do evento danoso, bem como determinar a extensão e o valor
da reparação para o caso concreto.
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4. Tratando-se, portanto, de demanda cujos pedidos são ilíquidos, a ação de conhecimento deverá
prosseguir perante o juízo na qual foi proposta, após o qual, sendo determinado o valor do crédito,
deverá ser habilitado no quadro geral de credores da sociedade em recuperação judicial.
Interpretação do § 1º do art. 6º da Lei n. 11.101/2005.
5. Segundo o caput do art. 49 da Lei n. 11.101/2005, estão sujeitos à recuperação judicial todos os
créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.
6. A situação dos autos demonstra que o evento danoso, que deu origem ao crédito discutido, bem
como a sentença que reconheceu a existência de dano moral indenizável e dimensionou o montante da
reparação, ocorreram antes do pedido de recuperação judicial.
8. Recurso especial provido (REsp. 1.447.918 – SP – 2014/0081270-0; Relator: Ministro Luís Felipe
Salomão; Data do Julgamento: 07/04/2016; DJe: 16/05/2016). (grifos sublinhados nossos)
Assim, acato a arguição de incompetência deste juízo para prosseguimento da demanda executiva em
relação à referida empresa executada, devendo a parte credora habilitar o seu crédito perante o respectivo
juízo onde tramita a ação de recuperação judicial da embargante/devedora.
Entendo também que tem razão a empresa executada/embargante no que concerne ao argumento
de que o valor do crédito exequente só pode ser atualizado e incidir juros moratórios até a data
propositura da ação do respectivo pedido de recuperação judicial que foi aceito pelo juízo
competente. Vejamos.
Segundo o entendimento pacífico e atual do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema, a atualização do
crédito exequendo contra empresa em recuperação judicial só pode ser atualizado monetariamente e
incidir juros de mora até a data em que foi feito o respectivo pedido ao juízo competente para este tipo de
demanda, conforme comprova a ementa do julgado abaixo:
Assim, deverá ser refeito o memorial de cálculo do crédito exequendo apresentado pela exequente
no corpo do texto da petição inicial dos presentes autos (ID 1019329), haja vista que foi atualizado
e incidiu juros moratórios até 09/01/2017, ou seja, depois do dia 14/04/2016, data que foi feita a
propositura do pedido de recuperação judicial da empesa devedora, o qual foi devidamente aceito
pelo juízo competente. Essa correção pode ser feita por servidor da secretaria desta vara, nos
termos do prevê o artigo 52, II, da Lei Federal 9099/1995.
estabelece o artigo 54 da Lei 9099/1995, bem como em função do presente caso não se enquadrar
em nenhuma das hipóteses de exceção da regra geral previstas nos incisos do artigo 55 do
mencionado diploma legislativo.
Defiro os pedidos de justiça gratuita feitos pela parte embargante ANTONIO FÁBIO NUNES PIRES,
com fulcro 98 do CPC/2015, haja vista ter declarado expressamente que, enquanto pessoa natural,
não tem condições de arcar com as custas do processo.
Também defiro o pedido de gratuidade feita pela embargante EIT CONSTRUÇÕES S/A, haja vista a
sua condição de empresa recuperação judicial, com respaldo na seguinte jurisprudência do STJ:
(STJ - AgRg no AREsp: 514801 RS 2014/0110687-0, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
Data de Julgamento: 26/08/2014, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 02/09/2014 RDDP
vol. 140 p. 125) (grifos nossos).
3) DISPOSITIVO.
a) Declaro este juízo incompetente para fins de prosseguimento da demanda executiva em relação à
empresa EIT CONSTRUÇÕES S/A, especialmente para realizar atos de constrição do patrimônio da
referida empresa devedora;
b) Declaro este juízo competente somente para fins de prosseguimento da execução em relação ao
demandado ANTÕNIO FÁBIO NUNES PIRES.
c) Determinar que a secretaria desta vara realize o cálculo de atualização do valor da obrigação da
empresa mencionada no item “a” acima, tendo como parâmetro final de correção monetária e juros
moratórios previstos no título executivo a data de 06/04/2016, a qual foi o dia do pedido inicial de
recuperação judicial da empresa devedora, conforme comprovado por esta nos documentos dos ID’s
8861187, 88611479 e 8861182 dos presentes autos.
d) Cumprida a diligência determinada no item “c” acima, intimem-se os executados e a exequente para
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e) Decorrido o prazo acima assinalado no item “d”, sem manifestação das referidas partes, expeça-se a
respectiva certidão atualizada de crédito, a fim de que a parte exequente/credora efetue, caso queira, a
“habilitação retardatária” de seu crédito concursal perante a demandada EIT CONSTRUÇÕES S/A nos
autos do processo nº 5231-74.2016.8.06.0108 que tramita perante o Juízo da Vara Única da Comarca de
Jaguaruana/CE.
f) Cumpridas a diligência estabelecida no item “e” acima, determino que a empresa EIT CONSTRUÇÕES
S/A seja excluída da presente demanda, devendo a secretaria desta vara providenciar a respectiva baixa
no sistema PJE;
g) Determino que a parte exequente informe, no prazo de 30 (trinta) dias, se tem interesse que a presente
ação prossiga em relação ao executado ANTONIO FÁBIO NUNES PIRES e, em caso positivo, que
informe, no mesmo prazo, onde se encontram bens penhoráveis EXCLUSIVOS, ou seja, bens que não
sejam comuns ao mencionado devedor e à esposa dele, sob pena de extinção do processo.
h) Determino, por fim, que os autos retornem em conclusão para fins de retirada da restrição judicial de
transferência efetuada no ID 4565483 sobre o veículo de propriedade do executado ANTONIO FÁBIO
NUNES PIRES, caso essa medida não tenha ainda sido feita, haja vista a respectiva penhora ter sido
declarada inválida nos autos dos embargos de terceiros nº 0802612-17.2019.8.14.0301, conforme
informado no ID 20392397 dos autos do presente processo.
Sem custas e nem honorários de sucumbência, nos termos dos artigos 54 e 55 da Lei Federal 9009/1995.
Na hipótese de interposição de recurso inominado contra a presente sentença por quaisquer das partes, e
em cumprimento aos artigos 41 e 42, da lei 9.099/90, intime-se a parte contrária, através de seu advogado
constituído, a fim de que apresente suas contrarrazões no prazo legal de 10 (dez) dias e, em seguida,
encaminhe-se os autos para E. Turma Recursal com as nossas estimas de estilo.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL E JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
10ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
Av. Rômulo Maiorana (25 de Setembro), nº 1.366, Marco, Belém-PA
Telefone: (91) 3211-0400 – CEP: 66.093-673
10jecivelbelem@tjpa.jus.br
CERTIDÃO
Certifico, pelas atribuições que me são conferidas por lei, em atendimento a decisão do magistrado, a
parte autora apresentou planilha atualizada de débito, devendo a reclamada se manifestar no prazo de 10
(dez) dias, sobre o documento juntado. Após o processo será enviado conclusos para sentença.
Belém/PA, 13 de novembro de 2020. Valéria Rodrigues Tavares, Diretora de Secretaria da 10ª Vara do
JECível.
DESPACHO
O referido decisum que se pretende executar provisoriamente assim estabeleceu em sua parte dispositiva,
verbis:
Considerando que o recurso da parte sucumbente interposto contra sentença acima mencionada foi
recebido somente no efeito devolutivo (ID 17787728 dos autos do processo principal), defiro o pedido de
execução provisória formulado na inicial dos presentes autos. Consequentemente, declaro iniciada a fase
de cumprimento PROVISÓRIO do título judicial exarado nos autos da demanda principal, nos termos dos
art. 52, caput, da Lei Federal nº. 9.099/1995 c/c arts. 520 e seguintes do Código de Processo Civil de
2015.
Desde logo advirto a parte exequente que somente poderá haver levantamento de depósito em dinheiro
e/ou a prática de atos que importem transferência de posse ou alienação de propriedade, ou de outro
direito real da parte executada, caso seja oferecida a respectiva caução suficiente e idônea a ser arbitrada
por este juízo, nos termos do que estabelece o art. 520, IV, do CPC/2015, a não ser que a referida parte
comprove cabalmente nos autos uma das hipóteses de exceção constantes nos incisos do art. 521 do
referido diploma legal, mesmo nesses casos a exigência da caução poderá ser mantida caso a dispensa
possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação à parte executada, nos termos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
INDEFIRO desde logo qualquer pedido de aplicação de multa em desfavor da parte executada no
percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da dívida referente a honorários de advogado na fase de
cumprimento de sentença (art. 523, § 1º, segunda parte, do CPC/2015), haja vista não ser cabível na
jurisdição dos Juizados Especiais, conforme interpretação teleológica dos artigos 54 e 55 da Lei Federal
9099/1995, os quais estabelecem, entre outras coisas, que não serão cobradas despesas em primeiro de
grau de jurisdição dos Juizados Especiais e que as custas, na fase executiva, só incidirão nos casos de: “I
- reconhecida a litigância de má-fé; ll - improcedentes os embargos do devedor; e lll - tratar-se de
execução de sentença que tenha sido objeto de recurso improvido do devedor”, sendo que o presente
caso não se enquadra em nenhuma das hipóteses de exceção acima mencionadas.
Determino que a Secretaria desta vara proceda ao cálculo do valor da obrigação de pagar, conforme
estabelece a sentença cognitiva de mérito exarada nos autos do processo principal nº 0862842-
25.2019.8.14.0301, haja vista que, na jurisdição dos Juizados Especiais, este ato é privativo do juízo,
conforme estabelece o art. 52, II, da Lei Federal nº 9099/1995.
Em seguida, Intime-se a parte executada para adimplir o título judicial provisório, no prazo de 15 (quinze)
dias, comprovando-se o cumprimento nos autos.
Caso decorra o prazo legal sem comprovação do adimplemento, determino que a Secretaria proceda ao
cálculo do valor atualizado da condenação, com a aplicação da multa do art. 523, §1º, primeira parte, do
Código de Processo Civil, e retornem os autos conclusos para a realização da pesquisa através do
sistema SISBAJUD e/ou RENAJUD.
Determino, ainda, que a secretaria desta vara certifique nos autos do processo principal que foi deferido o
pedido de início do cumprimento provisório da sentença, fazendo-se menção no respectivo ato do número
do presente processo.
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
DECISÃO
BREVE RESUMO DOS FATOS, nos termos do artigo 38 da Lei Federal 9099/1995.
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A única sócia da empresa acima referida, Sra. ANDRÉA CORUJEIRA BELLINTANI (CPF: 411.255.685-
34), foi devidamente citada e apresentou suas manifestações nos ID 16027502.
DECIDO.
Entendo que não tem razão jurídica a sócia-proprietária nesse ponto. Explico.
A jurisdição dos Juizados Especiais é regida e orientada por princípios próprios estabelecidos no 2º da Lei
Especial Federal 9099/1995, verbis:
Pela leitura do dispositivo normativo acima referido, verifica-se que, neste ramo especial de justiça, deve-
se prevalecer valores informativos e orientadores do processo diferentes daqueles adotados pela
processualística comum, entre esses valores estão a simplicidade, a informalidade e a economia
processual. Entender que os incidentes de desconsideração da personalidade jurídica, nesta esfera de
jurisdição, devem ser tramitados em autos apartados, é subverter toda a lógica dos citados princípios
orientadores, haja vista que tornaria a atuação jurisdicional complexa, formalista e sem nenhum tipo de
economia processual.
Além do mais, lendo os dispositivos normativos do CPC/2015 mencionados pela sócia-proprietária para
sustentar a sua tese preliminar, verifica-se que não nenhum deles tem redação expressa de que o
incidente de desconsideração da personalidade jurídica deve ser processado em autos apartados, tendo
esse entendimento sido apenas uma interpretação do respectivo causídico que a assiste. Pelo contrário,
na leitura atenta de um desses dispositivos, o artigo 136, verifica-se que o referido incidente deve ser
processado nos próprios autos do processo principal, haja vista que a decisão a ser dada para resolução
do incidente é uma interlocutória, verbis:
Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.
(grifo nosso).
Ora, é de conhecimento notório no mundo jurídico que um processo autônomo só pode ser resolvido por
meio de sentença. Assim, não teria lógica abrir um processo em apartado para instruir um incidente que,
expressamente, a lei prevê que seja solucionado por decisão interlocutória, a qual não tem a natureza
jurídica de pôr fim a uma demanda.
As decisões judiciais citadas pela sócia-proprietária para sustentar a sua tese preliminar são oriundas de
tribunais e turmas recursais de juizados especiais de outras unidades federativas diferentes do Estado do
Pará. Logo, não vinculam este juízo para que siga o mesmo entendimento.
Nesse sentido, entendo que não merece guarida judicial a preliminar de não conhecimento do incidente de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
desconsideração da personalidade jurídica por suposta falta dos requisitos legais para a sua regular
tramitação, razão pela qual a indefiro.
Quanto ao mérito, em se tratando de relações de consumo, como no caso dos autos, o permissivo legal
para a desconsideração da personalidade jurídica encontra-se no art. 28 do Código de Defesa do
Consumidor (“teoria a menor”), que traz os seguintes requisitos para a superação da personalidade
jurídica, in verbis:
Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento
do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou
violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver
falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má
administração.
(...)
§5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de
alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. (grifos
nossos).
O caso concreto ora verificado evidencia justamente a situação mencionada na norma acima, porquanto o
uso da personalidade da sociedade empresária demandada, por meio de sua sócia-proprietária, é abusivo
e está criando obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à parte demandante (consumidora).
A despeito da regular citação e cientificação acerca de processo judicial pendente contra a sua empresa, a
sócia-proprietária não demonstrou qualquer inclinação, durante todo o desenrolar processual, de ao
menos discutir o débito pleiteado pela autora. Tal fato demonstra claramente intento de não adimplir com
as obrigações reconhecidas em sentença judicial já transitado em julgado, principalmente levando em
consideração que a demanda já está em trâmite há mais de seis anos.
O caso em tela trata-se de uma relação de consumo. Logo, a legislação aplicável é o Código de Defesa de
Consumidor (lei especial) e não o Código Civil (lei geral). Como acima já apontado, o CDC possui
normatividade própria que rege o instituto da desconsideração da personalidade jurídica, o qual estabelece
em seu artigo 28, § 5º, que “também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua
personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos
consumidores”. Assim, o caso em análise enquadra-se na chamada teoria menor da desconsideração da
personalidade jurídica e não na chamada teoria maior.
Esse entendimento é corroborado pela mais atualizada jurisprudência do STJ sobre o tema, conforme
comprova a ementa do seguinte julgado:
não dá margem para admitir a responsabilização pessoal de quem jamais atuou como gestor da empresa.
3. A desconsideração da personalidade jurídica de uma sociedade cooperativa, ainda que com
fundamento no art. 28, § 5º, do CDC (Teoria Menor), não pode atingir o patrimônio pessoal de membros
do Conselho Fiscal sem que que haja a mínima presença de indícios de que estes contribuíram, ao menos
culposamente, e com desvio de função, para a prática de atos de administração. 4. Recurso especial
provido. (STJ - REsp: 1766093 SP 2018/0234790-9, Relator: Ministra NANCY ANDRIGHI, Data de
Julgamento: 12/11/2019, T3 - TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 28/11/2019) (grifo nosso).
Além disso, contrariamente do que afirma a sócia-proprietária em sua manifestação, já fora feita tentativa
de constrição de patrimônio da empresa executada via sistemas BACENJU e RENAJUD, conforme consta
no documento anexo ao despacho do ID 9283020, não tendo sido encontrado valores em conta ou
veículos em nome dela, dando a entender, assim, que a respectiva empresa devedora não tem patrimônio
para adimplir com o crédito judicial constituído nos autos o que, consequentemente, torna-se um obstáculo
para ressarcir a demandante (consumidora) com os prejuízos que teve. Logo, está presente mais um
permissivo para que a sócia-proprietária da devedora seja responsabilizada, como o seu patrimônio
pessoal, para saldar a inadimplência da sua empresa, conforme determina o já mencionado § 5º do artigo
28 do CDC.
A jurisprudência do STJ citada pela sócia-proprietária para corroborar a sua tese no mérito, não se amolda
ao presente caso, eis que no referido julgado da Corte Superior (STJ – RESP 762555), faz-se referência
que a teoria da desconsideração (maior) não se aplica em caso de simples encerramento irregular da
empresa devedora, sendo que no presente caso aplica-se a teoria menor prevista no CDC pelo fato da
personalidade jurídica da empresa representar um obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados por
ela à parte credora, conforme alhures já exaustivamente demonstrado.
Portanto, considerando que a personalidade jurídica, no presente caso, apresentou-se como obstáculo
para a parte autora receber o crédito que lhe é devido neste feito, ACOLHO O PEDIDO DE
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA em face da sócia-proprietária da empresa
NOVA ESTÉTICA LTDA (CNPJ sob o n.º 13.558.964/0004-44), com fundamento no art. 28, §5º, do
Código de Defesa do Consumidor. Em consequência, delibero ainda o seguinte:
1) Determino que a secretaria desta vara realize a atualização do valor do crédito exequendo, conforme
determina o art. 52, II, da Lei Federal 9099/1995.
3) Havendo cumprimento voluntário e integral, fica desde logo deferida a expedição de alvará de saque ou
de transferência do valor do título judicial, em nome da parte exequente ou de seu procurador legalmente
habilitado e desde que tenha poderes específicos para receber.
4) Caso decorra o prazo legal sem comprovação do adimplemento, certifique-se e retornem os autos
conclusos para a realização da pesquisa através dos sistemas SISBAJUD e RENANJUD.
5) Determino ainda que a secretaria desta vara modifique nos autos do processo junto ao sistema PJE a
condição da sócia acima mencionada, passando-a de “interessado” para “executado”;
6) Determino, por fim, que seja dada prioridade processual à presente demanda, haja vista o tempo que já
está em tramitação, a fim de que seja efetivo no presente caso o princípio constitucional da razoável
duração do processo, devendo a secretaria desta vara fazer a respectiva retificação de autuação no
sistema PJE para que seja feita a inclusão dessa prioridade na aba “característica do processo”, campo
“prioridade do processo” e opção “prioridade projudi”;
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Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
DESPACHO
Para exame do pedido de tutela de urgência, nessa sede de cognição sumária, entendo conveniente a
justificação prévia, nos termos do art. 84, §3º, da Lei Federal nº. 8.078/1990, na forma de abertura de
oportunidade para a parte Ré argumentar nos autos.
Determino, pois, a citação do Réu, intimando-o, no mesmo ato, para que apresente, querendo, suas
considerações acerca do pedido de tutela provisória de urgência, no prazo de 10 (dez) dias.
Intime-se também da audiência UNA de conciliação, instrução e julgamento que designo para o dia
17/05/2021 às 09h00min, considerando que o art. 1.048, I, do CPC assegura a parte autora prioridade
processual.
Intimem-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 – GP/VP. Cumpra-se.
DECISÃO
Vistos etc.
Considerando que a parte demandante juntou os documentos comprobatórios de que pagou a respectiva
taxa (páginas 3 e 4 do ID 19928550), defiro o pedido de desarquivamento dos presentes autos constante
na petição do referido ID 19928550.
Considerando ainda a certidão de trânsito em julgado da sentença de mérito na fase cognitiva que
condenou a parte demandada (ID’s 19737657 e 19737663), defiro parcialmente o pedido formulado na
petição da parte demandante, postada no ID 20050853, e declaro iniciada a fase de cumprimento definitivo
da sentença proferida nestes autos, nos termos dos artigos 52 e seguintes da Lei Federal nº. 9.099/1995
c/c arts. 523 e seguintes do Código de Processo Civil.
1) Determino que a Secretaria desta vara efetue o cálculo do valor da condenação da obrigação de pagar,
conforme estabelecido no título judicial, haja vista esse ato, na jurisdição dos juizados especiais cíveis, ser
de competência do juízo, conforme expressa previsão legal contida no artigo 52, II, da Lei Federal
9099/1995, bem como faça ainda a modificação, no sistema PJE, para que ação conste na fase de
cumprimento de sentença;
2) Após, intime-se a parte executada para adimplir o valor do título judicial constituído neste feito no prazo
de 15 (quinze) dias, comprovando-se o cumprimento nos autos, sob pena de aplicação da multa prevista
no artigo 523, § 1º (primeira parte, do CPC/2015;
3) Havendo cumprimento voluntário e integral, fica desde logo deferida a expedição de alvará de saque ou
de transferência do valor do título judicial, em nome do autor ou de seu procurador legalmente habilitado;
4) Caso decorra o prazo legal sem comprovação do adimplemento, determino que a Secretaria proceda o
cálculo do valor atualizado da condenação, com a aplicação da multa prevista no art. 523, §1º (primeira
parte), do Código de Processo Civil de 2015, e retornem os autos conclusos para a realização da pesquisa
através do sistema SISBAJUD e RENAJUD;
5) Determino, por fim, que seja dada prioridade processual à presente demanda, haja vista o tempo que foi
feita a propositura da ação, a fim de que seja efetivado no presente caso o princípio constitucional da
razoável duração do processo, devendo a secretaria desta vara fazer a respectiva retificação de autuação
no sistema PJE para que seja feita a inclusão dessa prioridade na aba “característica do processo”, campo
“prioridade do processo” e opção “prioridade projudi”
Intime-se nos termos do art. 26, da Portaria Conjunta nº 01/2018 do GP/VP. Cumpra-se.
M
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DECISÃO
Alegou, ainda em preliminar, a falta de interesse processual, por não ter restado a cobrada constituída em
mora, através de notificação judicial, sendo cediço que estamos diante de um Título
Executivo Extrajudicial, cujo o objeto é o pagamento de taxas condominiais, nos termos do 784, X do
NCPC. O título que embasa a ação está retratado documentalmente nos autos, sendo necessário e
suficiente para ensejar a atuação executiva, extraindo-se daí a presença dos pressupostos processuais e
as condições da ação. Assim, rejeito a preliminar.
No tocante a alegação de ilegitimidade de parte, sob a justificativa de ter o contrato sido rescindido por
ausência de pagamento, nunca tendo recebido o imóvel, a executada não fez nenhuma prova, juntando
aos autos somente o contrato de compra e venda do imóvel, sendo a proprietária do mesmo desde 2013,
antes mesmo da constituição do condomínio.
Portanto, verifico que o título possui força exequível, enquadrando-se na definição contida no inciso X do
art.784 do NCPC.
Posto isso, CONHEÇO DOS PRESENTES EMBARGOS À EXECUÇÃO, rejeitando-os totalmente para o
fim de dar prosseguimento a execução nos termos da fundamentação.
P.R.I.C.
DECISÃO
Alegou, ainda em preliminar, a falta de interesse processual, por não ter restado a cobrada constituída em
mora, através de notificação judicial, sendo cediço que estamos diante de um Título
Executivo Extrajudicial, cujo o objeto é o pagamento de taxas condominiais, nos termos do 784, X do
NCPC. O título que embasa a ação está retratado documentalmente nos autos, sendo necessário e
suficiente para ensejar a atuação executiva, extraindo-se daí a presença dos pressupostos processuais e
as condições da ação. Assim, rejeito a preliminar.
No tocante a alegação de ilegitimidade de parte, sob a justificativa de ter o contrato sido rescindido por
ausência de pagamento, nunca tendo recebido o imóvel, a executada não fez nenhuma prova, juntando
aos autos somente o contrato de compra e venda do imóvel, sendo a proprietária do mesmo desde 2013,
antes mesmo da constituição do condomínio.
Portanto, verifico que o título possui força exequível, enquadrando-se na definição contida no inciso X do
art.784 do NCPC.
Posto isso, CONHEÇO DOS PRESENTES EMBARGOS À EXECUÇÃO, rejeitando-os totalmente para o
fim de dar prosseguimento a execução nos termos da fundamentação.
P.R.I.C.
SENTENÇA.
Vistos e etc.
Tendo em conta que a presente ação trata de execução fundada em título executivo extrajudicial, têm-se
que a fixação de competência para processar e julgar referida ação é a prevista no art.781 do CPC/2015,
vejamos:
“Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente,
observando-se o seguinte: I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de
eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos; II - tendo mais de um
domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles; III - sendo incerto ou
desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no lugar onde for encontrado ou
no foro de domicílio do exequente; IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a
execução será proposta no foro de qualquer deles, à escolha do exequente; V - a execução poderá ser
proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o fato que deu origem ao título,
mesmo que nele não mais resida o executado”.
Portanto, teria o exequente as alternativas constantes no inciso I do supracitado artigo para ajuizar a ação
de execução.
No entanto, analisando o título executado, verifico que trata-se de contrato que contém cláusula de eleição
de foro (Belém-Pa), diverso deste Juizado Especial Cível, pelo que imperioso atentar para o que prescreve
o art. 327 do Código Civil 2002:
Àcorroborar:
Nesse ínterim, é imperioso trazer à lume o ENUNCIADO 89 do FONAJE, o qual dispõem que: A
incompetência territorial pode ser reconhecida de ofício no sistema de juizados especiais cíveis (XVI
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Assim sendo, verificado tratar-se de ação de execução de título extrajudicial, com base em contrato que
contém cláusula de eleição de foro diverso deste Juizado Especial Cível, inclusive, com renúncia a
qualquer outro foro, e não tratar-se de ação em que se discute a relação de consumo, caso em que a
cláusula de eleição de foro não pode prevalecer quando se constatar que importa em prejuízo ao
consumidor, declaro este juízo incompetente para processar e julgar o presente feito.
“Art. 51. Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei: III - quando for reconhecida a
incompetência territorial (...)”.
Isso posto, julgo extinto o processo, sem julgamento de mérito, devendo o feito ser proposto junto ao Juízo
competente, na forma do art. 51, III, da Lei 9.099/95.
Sem custas.
P. R. I. C.
Ananindeua-PA.
Vistos e etc.
1. Consoante o disposto no art.321 do CPC, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora
emende a petição inicial, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame do mérito (CPC,
artigo 485, inciso I), para o exato fim de complementá-la, juntando aos autos o termo de acordo cujas
parcelas são cobradas na presente demanda.
2. Escoado o prazo acima determinado, certifique-se o necessário e retornem conclusos para deslinde.
Ananindeua, PA.
DECISÃO
Vistos e etc.
1. Consoante o disposto no art.321 do CPC, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora
emende a petição inicial, sob pena de indeferimento, para o exato fim de complementá-la, juntando aos
autos o termo de acordo cujas parcelas visa cobrar, com assinatura dos acordantes.
2. Escoado o prazo acima determinado, certifique-se o necessário e retornem conclusos para deslinde.
Ananindeua, PA.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE ANANINDEUA
Rua Suely Cruz e Silva, 1989, esquina da Av. Cláudio Sanders (antiga estrada do Maguari)
CEP: 67.143.010/Telefone/Fax: (091) 3250.1082 - E-mail: 3vjecivelananindeua@tjpa.jus.br
Ação de Obrigação de Não Fazer c/c Indenização por Danos Morais - Cumprimento de Sentença
(Processo n. 0804954-47.2018.8.14.0006)
Vistos, etc.,
A presente ação foi julgada procedente, sendo o débito questionado declarado inexistente e a instituição
financeira requerida condenada a pagar ao seu adversário, a título de indenização por danos morais, a
quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais).
Inconformado com o desfecho alcançado na causa, o requerido interpôs recurso inominado contra a
sentença condenatória.
O recurso inominado interposto pelo banco requerido foi conhecido, porém improvido, sendo o recorrente
condenado no pagamento de custas processuais e honorários advocatícios no valor de 20% (vinte inteiros
por cento) sobre o valor da condenação.
Diante do trânsito em julgado da decisão da Turma Recursal, intime-se o banco requerido para pagar o
débito reclamado, conforme planilha apresentada pelo requerente, no prazo de 15 (quinze) dias, sendo
que em caso de inércia o montante devido ao seu adversário será acrescido de multa de 10% (CPC, art.
523, caput, e parágrafo 1º).
O banco requerido, diante do contido na súmula de julgamento da Turma Recursal, deve também ser
intimado para realizar o pagamento das custas processuais, no prazo de 15 (quinze) dias, sendo que em
caso de inércia o crédito delas decorrente, além de sujeitar-se a atualização monetária e incidência dos
demais encargos legais, será encaminhado para inscrição na Dívida Ativa (Lei n. 8.328/2015, art. 46,
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Não havendo o pagamento das custas processuais, expeça-se certidão de crédito, para os devidos fins,
com observância da orientação decorrente do expediente SIGADOC EXT 2019/08948, proveniente da
Secretaria de Estado da Fazenda.
Caso o requerido apresente embargos do devedor, dê-se vista dos autos ao embargado para que este se
manifeste acerca das alegações de seu adversário, no prazo de 15 (quinze) dias.
Int.
Ananindeua, 06/10/2020.
PROCESSO 0801210-80.2020.8.14.0133
Ao(s) 12 de novembro de 2020, no horário aprazado, nesta cidade e Comarca de Marituba, na sala de
audiência do Juizado Especial Cível, na presença do MM. Juiz do Juizado Especial, Dr. GERALDO
CUNHA DA LUZ, comigo, Secretário que ao final assino. Na hora aprazada, realizado o pregão,
constatou-se a presença do(a) autor(a) representado por preposto acompanhado(a) de advogado(a), e a
ausência do réu. Aberta a AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, o juiz deu
ciência aos presentes dos termos do processo. O magistrado constatou a ausência da parte ré
devidamente citada e intimada para a presente audiência, cf. certidão do oficial de justiça. O Juiz passou a
instruir o feito. O autor atualizou o débito condominial, restando no importe de R$10.668,18 (dez mil,
seiscentos e sessenta e oito reais e dezoito centavos) a dívida do(a) requerido(a) para com o
condomínio/requerente. Sem testemunha. O juízo entendeu suficientes os elementos passando à prolação
da seguinte SENTENÇA: “Vistos etc. Dispenso relatório, na forma do artigo 38 da Lei 9.099/95.
Considerando a ausência injustificada do réu neste ato, devidamente citado(a), declaro sua revelia e
confissão ficta, cf. art. 20 da legislação pertinente, dando como verdadeiros os fatos articulados pela parte
autora na exordial, passando ao julgamento da lide. Não havendo defesa, os fatos articulados merecem a
credibilidade do Judiciário. O réu, ao não atender ao chamado da justiça, abre mão do seu direito de
defesa, anuindo tacitamente com as alegações da requerente, assumindo assim o risco da conduta. A
parte autora sustenta que o(a) revel está inadimplente com o seu dever de pagar as taxas condominiais,
cf. memorial de débito apresentado e não refutado. Pelos documentos acostados, verossimilhança das
alegações e ausência de contestação, entendo devidamente comprovada a existência e legalidade da
dívida reclamada contra a parte ré. Pelo todo o exposto, aplicada a pena de revelia e confissão ficta, tenho
como verdadeiros os fatos sustentados na inicial e, na forma do art. 927 do CC/02 c/c art. 487, I do
CPC/15, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para CONDENAR o réu a PAGAR ao autor o valor de R$
10.668,18 (dez mil, seiscentos e sessenta e oito reais e dezoito centavos), acrescido de juros de 1%
ao mês mais correção monetária pelo INPC, ambos a contar da presente data. Isento de custas, despesas
processuais e honorários advocatícios (art. 54 e 55 da lei n. 9.099/95). O cumprimento da sentença deverá
ser realizado obrigatoriamente por meio de guia de depósito judicial que pode ser emitida por meio do link
https://apps.tjpa.jus.br/DepositosJudiciaisOnline/EmitirGuiaDepositoJudicialOnline.aspx, ou diretamente ao
autor/patrono. Em caso de depósito judicial em instituição bancária diversa, este não será considerado
como cumprimento espontâneo de sentença. Havendo recurso, recebê-lo-ei em ambos os efeitos,
devendo a Secretaria atestar sua tempestividade e preparo e, atendidos os pressupostos, intimar o
recorrido para contrarrazões. Após, encaminhe-se à Turma Recursal. Ocorrendo o trânsito em julgado
aguarde-se requerimento de cumprimento de sentença no prazo de 30 dias, sob pena de arquivamento.
Sentença publicada e parte autora intimada em audiência. Intime-se o réu via DJe”. Nada mais havendo,
foi encerrado o ato, cujo termo foi lido e achado em conformidade, sendo devidamente assinado. Eu, Alex
Cunha, Secretário, digitei, conferi e assino.
Juiz de Direito
Preposto Autor(a)
Advogado(a)
DESPACHO
R.H.
Certifique-se e arquive.
Cumpra-se.
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO 0801252-32.2020.8.14.0133
Ao(s) 12 de novembro de 2020, no horário aprazado, nesta cidade e Comarca de Marituba, na sala de
audiência do Juizado Especial Cível, na presença do MM. Juiz do Juizado Especial, Dr. GERALDO
CUNHA DA LUZ, comigo, Secretário que ao final assino. Na hora aprazada, realizado o pregão,
constatou-se a presença do(a) autor(a) representado por preposto acompanhado(a) de advogado(a), e a
ausência do réu. Aberta a AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, o juiz deu
ciência aos presentes dos termos do processo. O magistrado constatou a ausência da parte ré
devidamente citada e intimada para a presente audiência, cf. certidão do oficial de justiça. O Juiz passou a
instruir o feito. O autor atualizou o débito condominial, restando no importe de R$13.344,44 (treze mil,
trezentos e quarenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos) a dívida do(a) requerido(a) para com o
condomínio/requerente. Sem testemunha. O juízo entendeu suficientes os elementos passando à prolação
da seguinte SENTENÇA: “Vistos etc. Dispenso relatório, na forma do artigo 38 da Lei 9.099/95.
Considerando a ausência injustificada do réu neste ato, devidamente citado(a), declaro sua revelia e
confissão ficta, cf. art. 20 da legislação pertinente, dando como verdadeiros os fatos articulados pela parte
autora na exordial, passando ao julgamento da lide. Não havendo defesa, os fatos articulados merecem a
credibilidade do Judiciário. O réu, ao não atender ao chamado da justiça, abre mão do seu direito de
defesa, anuindo tacitamente com as alegações da requerente, assumindo assim o risco da conduta. A
parte autora sustenta que o(a) revel está inadimplente com o seu dever de pagar as taxas condominiais,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
cf. memorial de débito apresentado e não refutado. Pelos documentos acostados, verossimilhança das
alegações e ausência de contestação, entendo devidamente comprovada a existência e legalidade da
dívida reclamada contra a parte ré. Pelo todo o exposto, aplicada a pena de revelia e confissão ficta, tenho
como verdadeiros os fatos sustentados na inicial e, na forma do art. 927 do CC/02 c/c art. 487, I do
CPC/15, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para CONDENAR o réu a PAGAR ao autor o valor de R$
13.344,44 (treze mil, trezentos e quarenta e quatro reais e quarenta e quatro centavos), acrescido de
juros de 1% ao mês mais correção monetária pelo INPC, ambos a contar da presente data. Isento de
custas, despesas processuais e honorários advocatícios (art. 54 e 55 da lei n. 9.099/95). O cumprimento
da sentença deverá ser realizado obrigatoriamente por meio de guia de depósito judicial que pode ser
e m i t i d a p o r m e i o d o l i n k
https://apps.tjpa.jus.br/DepositosJudiciaisOnline/EmitirGuiaDepositoJudicialOnline.aspx, ou diretamente ao
autor/patrono. Em caso de depósito judicial em instituição bancária diversa, este não será considerado
como cumprimento espontâneo de sentença. Havendo recurso, recebê-lo-ei em ambos os efeitos,
devendo a Secretaria atestar sua tempestividade e preparo e, atendidos os pressupostos, intimar o
recorrido para contrarrazões. Após, encaminhe-se à Turma Recursal. Ocorrendo o trânsito em julgado
aguarde-se requerimento de cumprimento de sentença no prazo de 30 dias, sob pena de arquivamento.
Sentença publicada e parte autora intimada em audiência. Intime-se o réu via DJe”. Nada mais havendo,
foi encerrado o ato, cujo termo foi lido e achado em conformidade, sendo devidamente assinado. Eu, Alex
Cunha, Secretário, digitei, conferi e assino.
Juiz de Direito
Preposto Autor(a)
Advogado(a)
PROCESSO 0801266-16.2020.8.14.0133
Ao(s) 12 de novembro de 2020, no horário aprazado, nesta cidade e Comarca de Marituba, na sala de
audiência do Juizado Especial Cível, na presença do MM. Juiz do Juizado Especial, Dr. GERALDO
CUNHA DA LUZ, comigo, Secretário que ao final assino. Na hora aprazada, realizado o pregão,
constatou-se a presença do(a) autor(a) representado por preposto acompanhado(a) de advogado(a), e a
ausência do réu. Aberta a AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, o juiz deu
ciência aos presentes dos termos do processo. O magistrado constatou a ausência da parte ré
devidamente citada e intimada para a presente audiência, cf. certidão do oficial de justiça. O Juiz passou a
instruir o feito. O autor atualizou o débito condominial, restando no importe de R$21.556,02 (vinte e um mil,
quinhentos e cinquenta e seis reais e dois centavos) a dívida do(a) requerido(a) para com o
condomínio/requerente. Sem testemunha. O juízo entendeu suficientes os elementos passando à prolação
da seguinte SENTENÇA: “Vistos etc. Dispenso relatório, na forma do artigo 38 da Lei 9.099/95.
Considerando a ausência injustificada do réu neste ato, devidamente citado(a), declaro sua revelia e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
confissão ficta, cf. art. 20 da legislação pertinente, dando como verdadeiros os fatos articulados pela parte
autora na exordial, passando ao julgamento da lide. Não havendo defesa, os fatos articulados merecem a
credibilidade do Judiciário. O réu, ao não atender ao chamado da justiça, abre mão do seu direito de
defesa, anuindo tacitamente com as alegações da requerente, assumindo assim o risco da conduta. A
parte autora sustenta que o(a) revel está inadimplente com o seu dever de pagar as taxas condominiais,
cf. memorial de débito apresentado e não refutado. Pelos documentos acostados, verossimilhança das
alegações e ausência de contestação, entendo devidamente comprovada a existência e legalidade da
dívida reclamada contra a parte ré. Pelo todo o exposto, aplicada a pena de revelia e confissão ficta, tenho
como verdadeiros os fatos sustentados na inicial e, na forma do art. 927 do CC/02 c/c art. 487, I do
CPC/15, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para CONDENAR o réu a PAGAR ao autor o valor de R$
21.556,02 (vinte e um mil, quinhentos e cinquenta e seis reais e dois centavos), acrescido de juros de
1% ao mês mais correção monetária pelo INPC, ambos a contar da presente data. Isento de custas,
despesas processuais e honorários advocatícios (art. 54 e 55 da lei n. 9.099/95). O cumprimento da
sentença deverá ser realizado obrigatoriamente por meio de guia de depósito judicial que pode ser emitida
por meio do link https://apps.tjpa.jus.br/DepositosJudiciaisOnline/EmitirGuiaDepositoJudicialOnline.aspx,
ou diretamente ao autor/patrono. Em caso de depósito judicial em instituição bancária diversa, este não
será considerado como cumprimento espontâneo de sentença. Havendo recurso, recebê-lo-ei em ambos
os efeitos, devendo a Secretaria atestar sua tempestividade e preparo e, atendidos os pressupostos,
intimar o recorrido para contrarrazões. Após, encaminhe-se à Turma Recursal. Ocorrendo o trânsito em
julgado aguarde-se requerimento de cumprimento de sentença no prazo de 30 dias, sob pena de
arquivamento. Sentença publicada e parte autora intimada em audiência. Intime-se o réu via DJe”. Nada
mais havendo, foi encerrado o ato, cujo termo foi lido e achado em conformidade, sendo devidamente
assinado. Eu, Alex Cunha, Secretário, digitei, conferi e assino.
Juiz de Direito
Preposto Autor(a)
Advogado(a)
PROCESSO 0801254-02.2020.8.14.0133
Ao(s) 12 de novembro de 2020, no horário aprazado, nesta cidade e Comarca de Marituba, na sala de
audiência do Juizado Especial Cível, na presença do MM. Juiz do Juizado Especial, Dr. GERALDO
CUNHA DA LUZ, comigo, Secretário que ao final assino. Na hora aprazada, realizado o pregão,
constatou-se a presença do(a) autor(a) representado por preposto acompanhado(a) de advogado(a), e a
ausência do réu. Aberta a AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, o juiz deu
ciência aos presentes dos termos do processo. O magistrado constatou a ausência da parte ré
devidamente citada e intimada para a presente audiência, cf. certidão do oficial de justiça. O Juiz passou a
instruir o feito. O autor atualizou o débito condominial, restando no importe de R$12.964,52 (doze mil,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
novecentos e sessenta e quatro reais e cinquenta e dois centavos) a dívida do(a) requerido(a) para com o
condomínio/requerente. Sem testemunha. O juízo entendeu suficientes os elementos passando à prolação
da seguinte SENTENÇA: “Vistos etc. Dispenso relatório, na forma do artigo 38 da Lei 9.099/95.
Considerando a ausência injustificada do réu neste ato, devidamente citado(a), declaro sua revelia e
confissão ficta, cf. art. 20 da legislação pertinente, dando como verdadeiros os fatos articulados pela parte
autora na exordial, passando ao julgamento da lide. Não havendo defesa, os fatos articulados merecem a
credibilidade do Judiciário. O réu, ao não atender ao chamado da justiça, abre mão do seu direito de
defesa, anuindo tacitamente com as alegações da requerente, assumindo assim o risco da conduta. A
parte autora sustenta que o(a) revel está inadimplente com o seu dever de pagar as taxas condominiais,
cf. memorial de débito apresentado e não refutado. Pelos documentos acostados, verossimilhança das
alegações e ausência de contestação, entendo devidamente comprovada a existência e legalidade da
dívida reclamada contra a parte ré. Pelo todo o exposto, aplicada a pena de revelia e confissão ficta, tenho
como verdadeiros os fatos sustentados na inicial e, na forma do art. 927 do CC/02 c/c art. 487, I do
CPC/15, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO para CONDENAR o réu a PAGAR ao autor o valor de R$
12.964,52 (doze mil, novecentos e sessenta e quatro reais e cinquenta e dois centavos), acrescido
de juros de 1% ao mês mais correção monetária pelo INPC, ambos a contar da presente data. Isento de
custas, despesas processuais e honorários advocatícios (art. 54 e 55 da lei n. 9.099/95). O cumprimento
da sentença deverá ser realizado obrigatoriamente por meio de guia de depósito judicial que pode ser
e m i t i d a p o r m e i o d o l i n k
https://apps.tjpa.jus.br/DepositosJudiciaisOnline/EmitirGuiaDepositoJudicialOnline.aspx, ou diretamente ao
autor/patrono. Em caso de depósito judicial em instituição bancária diversa, este não será considerado
como cumprimento espontâneo de sentença. Havendo recurso, recebê-lo-ei em ambos os efeitos,
devendo a Secretaria atestar sua tempestividade e preparo e, atendidos os pressupostos, intimar o
recorrido para contrarrazões. Após, encaminhe-se à Turma Recursal. Ocorrendo o trânsito em julgado
aguarde-se requerimento de cumprimento de sentença no prazo de 30 dias, sob pena de arquivamento.
Sentença publicada e parte autora intimada em audiência. Intime-se o réu via DJe”. Nada mais havendo,
foi encerrado o ato, cujo termo foi lido e achado em conformidade, sendo devidamente assinado. Eu, Alex
Cunha, Secretário, digitei, conferi e assino.
Juiz de Direito
Preposto Autor(a)
Advogado(a)
Processo 0800992-52.2020.8.14.0133
Pelo presente, está Vossa Senhoria INTIMADA para PAGAR as custas processuais a que fora
condenado(a), no prazo anotado no boleto que segue anexo, sob pena de lançamento do seu nome na
Dívida Ativa do Estado.
Desde já ciente que após o pagamento da obrigação ou inclusão na Dívida Ativa serão os autos
arquivados.
_______________________________________
ALEX EDILSON WULFERT DA CUNHA
Servidor(a)
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO
GERALDO CUNHA DA LUZ
PROCESSO 0802215-74.2019.8.14.0133
DESPACHO
R.H.
Manifeste-se o(a) autor(a), no prazo de 02 dias, sob pena de extinção do feito, sobre o AR de citação
devolvido sem cumprimento.
Cumpra-se.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801175-23.2020.8.14.0133
INTIMAÇÃO
De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 22/02/2021 10:30, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.
Analista Judiciário.
Processo nº 0800591-53.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Dispenso relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.
Considerando o pedido de desistência da ação formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com inteligência ao art. 485, VIII do CPC/15.
Partes intimadas via DJe.
Certifique-se o trânsito em julgado para a presente data e arquive-se.
P.R.C.
Marituba, 12 de novembro de 2020.
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO 0801268-54.2018.8.14.0133
527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO
R.h.
Indefiro o pedido de execução formulado pelo autor, haja vista somente agora requerido o cumprimento de
sentença.
Ante o exposto, cumpra o réu com a sentença, no prazo de 15 dias, cf. memorial de cálculo juntado, sob
pena incidência da multa do art. 523, §1º do CPC e realização de penhora.
Cumpra-se. Intime-se.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801618-71.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Em consulta ao cadastro do autor junto ao banco de dados da Receita Federal foi constatado que o
domicílio ali registrado é na comarca de Belém/PA .
Assim, em face de tal evidência, tem-se que a declaração de endereço apresentada não é suficientemente
robusta para atestar o domicílio declarado na inicial.
Cumpre ressaltar que o autor intentou ação idêntica a presente, utilizando os mesmos documentos,
tombado sob nº 0800357-71.2020.8.14.0133, a qual foi extinto pelas mesmas razões da presente
sentença.
Posto isto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL E EXTINGO O FEITO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO nos
termos do art. 485, IV do CPC/15.
P.R.I.C.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801731-59.2019.8.14.0133
SENTENÇA
Homologação de Acordo
Vistos etc.
Considerando a petição retro, HOMOLOGO POR SENTENÇA O ACORDO ENTRE AS PARTES com
fulcro no artigo 487, III, "b" do CPC/15 c/c parágrafo único do artigo 57 da Lei 9.099/95, para produção dos
seus jurídicos legais efeitos.
Certifique-se e arquive-se.
P.R.C.
Processo nº 0801547-69.2020.8.14.0133
SENTENÇA
529
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vistos etc.
No presente caso, há uma negativa por parte da autora referente a contratação do serviço que originou o
débito e inscrição reclamados, logo, não se aplica o CDC por ausência de relação contratual.
Isto posto, face o reconhecimento da inexistência de relação contratual, na forma do art. 206, §3º, V do
Código Civil, DECLARO PRESCRITO o pedido de indenização, posto a negativação datar de mais de três
anos e, por consequência, autorizado pelo art. 332, §1º do CPC, JULGO LIMINARMENTE
IMPROCEDENTE O PEDIDO na forma do art. 487, II do CPC/15.
P.R.I.C.
Juiz de direito
PROCESSO 0800626-13.2020.8.14.0133
DESPACHO
R.H.
Manifeste-se o(a) autor(a), no prazo de 02 dias, sob pena de extinção do feito, sobre o AR de citação
devolvido sem cumprimento.
Cumpra-se.
530
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO 0801846-17.2018.8.14.0133
DESPACHO
R.H.
Diga o exequente, no prazo de 02 dias, se adimplida a execução, sob pena de renúncia tácita ao crédito.
Cumpra-se.
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO 0800875-95.2019.8.14.0133
DESPACHO
R.H.
Apresente o exequente, no prazo de 02 dias, o valor exato a ser penhorado, sob pena de prosseguimento
da execução no valor original.
Cumpra-se.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801546-84.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
P.R.C.
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO 0800350-55.2015.8.14.0133
DESPACHO
532
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
R.H.
Em vista da inércia do autor indefiro o pedido de desarquivamento, determinando o retorno dos autos ao
arquivo.
Cumpra-se. Intime-se.
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO 0801773-11.2019.8.14.0133
DESPACHO
R.H.
Manifeste-se o(a) autor(a), no prazo de 02 dias, sob pena de extinção do feito, sobre o AR de citação
devolvido sem cumprimento.
Cumpra-se.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801852-87.2019.8.14.0133
SENTENÇA
533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Homologação de Acordo
Vistos etc.
Considerando a petição retro, HOMOLOGO POR SENTENÇA O ACORDO ENTRE AS PARTES com
fulcro no artigo 487, III, "b" do CPC/15 c/c parágrafo único do artigo 57 da Lei 9.099/95, para produção dos
seus jurídicos legais efeitos.
Certifique-se e arquive-se.
P.R.C.
Processo nº 0800593-23.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Homologação de Acordo
Vistos etc.
Considerando a petição retro, HOMOLOGO POR SENTENÇA O ACORDO ENTRE AS PARTES com
fulcro no artigo 487, III, "b" do CPC/15 c/c parágrafo único do artigo 57 da Lei 9.099/95, para produção dos
seus jurídicos legais efeitos.
Certifique-se e arquive-se.
P.R.C.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0800676-39.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Dispenso relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.
Considerando o pedido de desistência da ação formulado pela parte autora, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO com inteligência ao art. 485, VIII do CPC/15.
Partes intimadas via DJe.
Certifique-se o trânsito em julgado para a presente data e arquive-se.
P.R.C.
Marituba, 13 de novembro de 2020.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801171-83.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Parte autora intimada para dizer do endereço do réu, não logrou êxito, pugnando pela prorrogação
de prazo, o que indefiro, posto a justificativa apresentada não se mostrar plausível.
Desta forma, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO na forma do art.
485, IV do CPC.
Isento de custas.
P.R.I.C.
Processo nº 0801166-61.2020.8.14.0133
INTIMAÇÃO
De ordem, venho por meio do presente intimar Vossa Senhoria a comparecer à Audiência Una, visando a
conciliação, instrução e julgamento da lide, redesignada para o dia 22/02/2021 10:45, neste Juizado,
situado à Rua Cláudio Barbosa da Silva, nº 536, Centro, Marituba-PA, nos termos dos arts. 5º, II e 7º da
Lei 12.153/2009 c/c artigo 19 da Resolução 185/2013 do CNJ e artigo 5º da Lei 11.419/2006.
Analista Judiciário.
PROCESSO 0801481-26.2019.8.14.0133
DECISÃO
R.H.
Pelas razões e evidências declinadas pela ré constato que não procede a denúncia de descumprimento da
liminar que impedia a suspensão do serviço em razão da cobrança de CNR, posto o corte de energia ter
se deu em razão de fatura de consumo do mês de nov/2019.
Desta forma, indefiro o pedido de execução da multa e, nos termos do art. 980, parágrafo único do NCPC,
MANTENHO a suspensão do processamento da demanda, cf. determinado em audiência.
536
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
P.R.I.C.
JUIZ DE DIREITO
PROCESSO 0801841-92.2018.8.14.0133
DESPACHO
R.H.
Manifeste-se o(a) autor(a), no prazo de 02 dias, sob pena de extinção do feito, sobre o AR de citação
devolvido sem cumprimento.
Cumpra-se.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0800433-95.2020.8.14.0133
SENTENÇA
Vistos etc.
Dispenso relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95.
Compulsando os autos, entendo pertinente e acolho a preliminar de incompetência do juízo aduzida pelo
réu por entender pela necessidade de perícia grafotécnica no contrato apresentado, a fim de verificar se
537
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
de fato fora firmado ou não pela autora, carecendo assim o feito de elementos capazes para a decisão de
mérito.
Neste sentido, resta incompetente o juízo para apreciar o feito em face da necessidade de produção de
prova pericial, retirando o caráter de menor complexidade da causa.
Posto isto, JULGO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO nos termos do art. 51 II da Lei
9.099/95.
Havendo recurso, recebê-lo-ei em ambos os efeitos, devendo a Secretaria atestar sua tempestividade e
preparo e, atendidos os pressupostos, intimar o recorrido para contrarrazões. Após, encaminhe-se à
Turma Recursal.
Transitando em julgado, certifique-se e arquive-se.
Isento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios (art. 54 e 55 da lei n. 9.099/95)
P.R.I.C.
Marituba, 13 de novembro de 2020.
JUIZ DE DIREITO
Processo nº 0801848-50.2019.8.14.0133
SENTENÇA
Homologação de Acordo
Vistos etc.
Considerando a petição retro, HOMOLOGO POR SENTENÇA O ACORDO ENTRE AS PARTES com
fulcro no artigo 487, III, "b" do CPC/15 c/c parágrafo único do artigo 57 da Lei 9.099/95, para produção dos
seus jurídicos legais efeitos.
Certifique-se e arquive-se.
P.R.C.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência da Decisão Monocrática da Presidência,
conforme §1º, art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
540
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Secretário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Despacho/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
MARDEN LEDA NORONHA MACEDO
Analista Judiciário das Turmas Recursais
(documento assinado digitalmente na forma da Lei nº 11.419/06)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência da Decisão Monocrática, conforme §1º,
art. 5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
TURMA RECURSAL DO ESTADO DO PARÁ
Av. Conselheiro Furtado, N°. 2949, São Brás, Belém-PA.
CEP: 66.063-060. Fone: (91) 3259-6777.
INTIMAÇÃO
Através desta correspondência, fica INTIMADO para ciência do Acórdão/Decisão, conforme §1º, art.
5º da Lei 11.419/06
OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema PJe, cujo endereço na web é
http://pje.tjpa.jus.br/pje-2g/login.seam.
_______________________________________
542
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CERTIDÃO
Certifico que o autor compareceu em secretaria, para informar que não conseguia habilitar o áudio durante
a audiência, no entanto,requer nova tentativa de audiência por videoconferência.
Assim sendo, a audiência designada neste processo será realizada de forma on-line, por meio do link a
seguir:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3a7c30f54ea0134e34b5226ef74c7eba28%40thread.tacv2/1588930662676?context=%7b%22Tid
%22%3a%225f6fd11e-cdf5-45a5-9338-b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%2211e9ec2c-9a7b-487f-
8962-2fa0e960b361%22%7d
ELAINE PEREIRA
Fica designada a realização da 27ª Sessão em Plenário Virtual da Turma Recursal Provisória dos
Juizados Especiais para o dia 24 de novembro de 2020 (terça-feira), com abertura às 14:00 horas e com
encerramento da mencionada sessão às 13:59 horas do dia 01 de dezembro de 2020 (terça-feira), com
acesso através do endereço eletrônico https://apps.tjpa.jus.br/plenariovirtual/login/inicio.action, na qual
serão julgados os seguintes feitos:
Processos Pautados
Ordem
: 001
Processo
: 0801430-87.2019.8.14.0012
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO
: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM - (OAB RJ62192-A)
PROCURADORIA
: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: MANOEL SANTANA MOREIRA CANTAO
ADVOGADO
: LUIS FERNANDO FRANCEZ SASSIM - (OAB PA17100-A)
Ordem
: 002
Processo
: 0801023-19.2019.8.14.0065
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
545
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 003
Processo
: 0800575-30.2019.8.14.0038
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Recurso
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: RAIMUNDA SILVEIRA NOGUEIRA
ADVOGADO
: RICARDO SINIMBU DE LIMA MONTEIRO - (OAB PA14745-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA - (OAB MG109730-A)
ADVOGADO
: MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA - (OAB MG63440-S)
PROCURADORIA
: BANCO BMG S.A.
Ordem
: 004
Processo
: 0800867-31.2019.8.14.0065
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
546
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
RECORRENTE
: VANDA SOUSA MENESES LIMA
ADVOGADO
: JOAO PATRICIO DE FARIA RIBEIRO - (OAB PA23939-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO
: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)
ADVOGADO
: MARIANA BARROS MENDONCA - (OAB RJ121891-A)
PROCURADORIA
: ITAÚ UNIBANCO S.A.
REPRESENTANTE
: ITAU UNIBANCO S.A.
PROCURADORIA
: ITAÚ UNIBANCO S.A.
Ordem
: 005
Processo
: 0816000-55.2017.8.14.0301
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BENEDITA QUEIROZ CARVALHO
ADVOGADO
: EVERSON PINTO DA COSTA - (OAB PA19604-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO PAN S.A.
ADVOGADO
: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)
PROCURADORIA
: BANCO PAN S.A.
Ordem
: 006
Processo
: 0800522-15.2019.8.14.0017
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
547
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ANTONIA SOBREIRA VARGAS
ADVOGADO
: CLEBERSON SILVA FERREIRA - (OAB PA24983-A)
ADVOGADO
: VALERIA DE SOUZA BERNARDES - (OAB PA25046-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO PAN S.A.
ADVOGADO
: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)
PROCURADORIA
: BANCO PAN S.A.
Ordem
: 007
Processo
: 0800167-66.2019.8.14.0029
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: MARIA DA SILVA PIEDADE
ADVOGADO
: RODRIGO CARDOSO DA MOTTA - (OAB PA19547-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO
: BARBARA RODRIGUES FARIA DA SILVA - (OAB MG151204-A)
PROCURADORIA
: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A
Ordem
: 008
Processo
548
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
: 0800149-92.2018.8.14.0057
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Indenização por Dano Moral
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: NEUZA AMORIM RODRIGUES DE OLIVEIRA
ADVOGADO
: TERCYO FEITOSA PINHEIRO - (OAB PA22277-A)
ADVOGADO
: JOAO BOSCO PEREIRA DE ARAUJO JUNIOR - (OAB 17838-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
: FLAVIA ALMEIDA MOURA DI LATELLA - (OAB MG109730-A)
PROCURADORIA
: BANCO BMG S.A.
Ordem
: 009
Processo
: 0800371-93.2019.8.14.0067
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Prestação de Serviços
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: NILO CABRAL DE ALMEIDA
ADVOGADO
: ISAAC WILLIANS MEDEIROS - (OAB 850-A)
ADVOGADO
: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO OLE BONSUCESSO CONSIGNADO S.A.
ADVOGADO
: FLAIDA BEATRIZ NUNES DE CARVALHO - (OAB 96864-A)
PROCURADORIA
549
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 010
Processo
: 0800864-76.2019.8.14.0065
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: VANDA SOUSA MENESES LIMA
ADVOGADO
: JOAO PATRICIO DE FARIA RIBEIRO - (OAB PA23939-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO PAN S.A.
ADVOGADO
: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)
PROCURADORIA
: BANCO PAN S.A.
Ordem
: 011
Processo
: 0801039-64.2019.8.14.0067
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: RAIMUNDO LOPES FERREIRA
ADVOGADO
: TONY HEBER RIBEIRO NUNES - (OAB 7571-A)
ADVOGADO
: ISAAC WILLIANS MEDEIROS - (OAB 850-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S.A.
550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ADVOGADO
: LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO - (OAB BA16780-A)
ADVOGADO
: MARIANA BARROS MENDONCA - (OAB RJ121891-A)
PROCURADORIA
: ITAÚ UNIBANCO S.A.
REPRESENTANTE
: ITAU UNIBANCO S.A.
PROCURADORIA
: ITAÚ UNIBANCO S.A.
Ordem
: 012
Processo
: 0801482-47.2019.8.14.0024
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Indenização por Dano Moral
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: SERGIO FERREIRA MELO
ADVOGADO
: BRUNO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA - (OAB PA13025-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BMG SA
ADVOGADO
: EDUARDO CHALFIN - (OAB PA23522-A)
PROCURADORIA
: BANCO BMG S.A.
Ordem
: 013
Processo
: 0800070-39.2018.8.14.0017
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
551
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
RECORRENTE
: ALDECI GOMES DA SILVA SOUZA
ADVOGADO
: CLEBERSON SILVA FERREIRA - (OAB PA24983-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO VOTORANTIM S.A.
ADVOGADO
: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI - (OAB PE21678-A)
Ordem
: 014
Processo
: 0800170-57.2019.8.14.0017
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ANTONIA SOBREIRA VARGAS
ADVOGADO
: CLEBERSON SILVA FERREIRA - (OAB PA24983-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO PAN S.A.
ADVOGADO
: ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO - (OAB PE23255-A)
PROCURADORIA
: BANCO PAN S.A.
Ordem
: 015
Processo
: 0800405-54.2019.8.14.0201
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Adimplemento e Extinção
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
552
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 016
Processo
: 0800128-33.2016.8.14.0948
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Indenização por Dano Material
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: MARINA ALVES
ADVOGADO
: ROBERTA PIRES FERREIRA VEIGA - (OAB PA16012-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO S/A
ADVOGADO
: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)
Ordem
: 017
Processo
: 0803623-52.2017.8.14.0301
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: AMANDA GISELLE MACHADO SILVA
553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ADVOGADO
: MARIA FERNANDA RIBEIRO SANTOS - (OAB PA22769-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO CARTOES S.A.
ADVOGADO
: KARINA DE ALMEIDA BATISTUCI - (OAB PA15674-A)
Ordem
: 018
Processo
: 0000162-81.2017.8.14.0018
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Cédula de Crédito Bancário
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BRADESCO S / A
ADVOGADO
: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: NATALIA SOUZA DE OLIVEIRA
ADVOGADO
: ANDREZZA GARCIAS PEREIRA - (OAB PA22953-A)
Ordem
: 019
Processo
: 0001845-43.2017.8.14.0087
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A.
ADVOGADO
: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)
POLO PASSIVO
554
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
RECORRIDO
: MARIA DE FARIAS NOVAES
ADVOGADO
: FLAVIA WANZELER CARVALHO - (OAB 446-A)
Ordem
: 020
Processo
: 0002290-51.2018.8.14.9100
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Financiamento de Produto
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI - (OAB PA28178-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: ALFAIA & QUEIROZ HOTELARIA E SERVICOS LTDA - ME
ADVOGADO
: FABIO APARECIDO SALVADOR AVELINO - (OAB SP268043-S)
Ordem
: 021
Processo
: 0012236-26.2017.8.14.0065
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Protesto Indevido de Título
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
ADVOGADO
: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM - (OAB RJ62192-A)
PROCURADORIA
: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A
POLO PASSIVO
RECORRIDO
555
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 022
Processo
: 0005314-67.2013.8.14.0013
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Indenização por Dano Moral
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: RAIMUNDO GENIVAL BARROS DA SILVA
DEFENSORIA
: DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARÁ
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO DA AMAZONIA SA [BASA DIRECAO GERAL]
ADVOGADO
: FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR - (OAB PA6861-A)
Ordem
: 023
Processo
: 0800375-29.2019.8.14.0133
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: FABIO FERREIRA FRANCA
ADVOGADO
: JOSE VINICIUS DE LIMA - (OAB PA27799-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICACOES SA
ADVOGADO
: RAFAEL GONCALVES ROCHA - (OAB PA16538-A)
556
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCURADORIA
: PROCURADORIA DA CLARO / EMBRATEL
REPRESENTANTE
: PROCURADORIA DA CLARO/EMBRATEL
Ordem
: 024
Processo
: 0801401-21.2017.8.14.0040
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ARTUR MARTINS FERNANDES
ADVOGADO
: LEO POLITO DE ANDRADE - (OAB PA19362-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO DO BRASIL SA
ADVOGADO
: SERVIO TULIO DE BARCELOS - (OAB PA21148-A)
PROCURADORIA
: BANCO DO BRASIL S/A
Ordem
: 025
Processo
: 0800099-84.2018.8.14.0051
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Abatimento proporcional do preço
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO
: LIBIA SORAYA PANTOJA CARNEIRO - (OAB PA8049-A)
ADVOGADO
: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES - (OAB PA12358-A)
557
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: RAIMUNDO CLAUDIO ARAUJO DE AGUIAR
ADVOGADO
: LEINA ANDREA GUEDES MOTA - (OAB PA17940-A)
Ordem
: 026
Processo
: 0802156-45.2017.8.14.0040
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: GELENILDA DA SILVA RIBEIRO
ADVOGADO
: ISABELLA CAROLINNE DE SOUZA E SILVA - (OAB 142-A)
ADVOGADO
: FABIO LEMOS DA SILVA - (OAB PA13794-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: CENTRAIS ELETRICAS DO PARA S.A. - CELPA
ADVOGADO
: ANDRE LUIZ MONTEIRO DE OLIVEIRA - (OAB PA17515-A)
Ordem
: 027
Processo
: 0800905-91.2018.8.14.0028
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Abatimento proporcional do preço
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: THIAGO CALANDRINI DE OLIVEIRA DOS ANJOS
ADVOGADO
: DAVVY LIMA DA SILVA - (OAB PA29026-A)
POLO PASSIVO
558
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
RECORRIDO
: TIM CELULAR S.A.
ADVOGADO
: CHRISTIANNE GOMES DA ROCHA - (OAB PE20335-A)
Ordem
: 028
Processo
: 0804173-47.2017.8.14.0301
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Fornecimento de Energia Elétrica
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BRENDA LETICIA BENICIO DE LIMA
ADVOGADO
: FERNANDA LIVIA NERY DE MIRANDA - (OAB 15918-A)
ADVOGADO
: ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA - (OAB PA5441-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: EQUATORIAL PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S.A
ADVOGADO
: FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES - (OAB PA12358-A)
ADVOGADO
: ADRIANO PALERMO COELHO
Ordem
: 029
Processo
: 0800414-17.2019.8.14.0039
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Indenização por Dano Material
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: DINAIR RIBEIRO DE MOURA
ADVOGADO
: REGINA SALLA DALACORT DREYER - (OAB PA17746-A)
559
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: HIPERCARD BANCO MULTIPLO S.A.
ADVOGADO
: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO - (OAB BA29442-A)
PROCURADORIA
: ITAÚ UNIBANCO S.A.
Ordem
: 030
Processo
: 0002741-52.2018.8.14.0087
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BV FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADVOGADO
: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI - (OAB PA28178-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: HELENA GOMES DA SILVA
ADVOGADO
: MARCOS SOARES BARROSO - (OAB PA15847-A)
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO
: BV FINANCEIRA
Ordem
: 031
Processo
: 0802515-85.2017.8.14.0301
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Protesto Indevido de Título
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: ERME BENAMOR RODRIGUES BARBOSA
560
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ADVOGADO
: DIEGO QUEIROZ GOMES - (OAB PA18555-A)
ADVOGADO
: LEANDRO NEY NEGRAO DO AMARAL - (OAB PA22171-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
ADVOGADO
: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM - (OAB RJ62192-A)
PROCURADORIA
: AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
RECORRIDO
: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
ADVOGADO
: JOAO THOMAZ PRAZERES GONDIM - (OAB RJ62192-A)
PROCURADORIA
: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A
Ordem
: 032
Processo
: 0012657-16.2017.8.14.0065
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Contratos Bancários
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: BANCO CETELEM S.A.
ADVOGADO
: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA - (OAB PA24532-A)
PROCURADORIA
: BANCO CELETEM
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: WAGNA ALVES DOS SANTOS
ADVOGADO
: KARITA CARLA DE SOUZA SILVA - (OAB PA25637-A)
Ordem
: 033
Processo
: 0816259-16.2018.8.14.0301
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
561
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: PEDRO HENRIQUE CASSEB PRADO
ADVOGADO
: ADRIANA DE BARROS RIBEIRO - (OAB PA21410-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO BRADESCO SA
ADVOGADO
: FELIPE GAZOLA VIEIRA MARQUES - (OAB PA19792-A)
ADVOGADO
: RUBENS GASPAR SERRA - (OAB 119859-A)
Ordem
: 034
Processo
: 0801490-55.2016.8.14.0953
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: DIREITO DO CONSUMIDOR
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: MAGDALENE MARIA DE MELO PEREIRA
ADVOGADO
: PAULO GUILHERME DOS SANTOS PASSOS - (OAB PA19063-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO DO BRASIL SA
PROCURADORIA
: BANCO DO BRASIL S/A
Ordem
: 035
Processo
: 0802531-24.2018.8.14.0133
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
562
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ordem
: 036
Processo
: 0009026-29.2017.8.14.0012
Classe Judicial
: RECURSO INOMINADO CÍVEL
Assunto Principal
: Indenização por Dano Material
Sustentação Oral
: Não
Relator(a)
: Gabinete Provisório TR 02
POLO ATIVO
RECORRENTE
: JOSE OSVALDO DE ALMEIDA RODRIGUES
ADVOGADO
: GILVAN RABELO NORMANDES - (OAB PA17983-A)
POLO PASSIVO
RECORRIDO
: BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SA
ADVOGADO
: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - (OAB PA15201-A)
563
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
R.Hoje
(i) Lendo atentamente o texto, vejo que os fatos não estão abraçados por este período
plantonista, sem perder de vista o endereçamento ora formulado.
(ii) Então, remetam-se à Unidade Judiciária ora indicada para fins devidos.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura digital)
564
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
FÓRUM CÍVEL
A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0821355-75.2019.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por GERVAZIO DE SOUZA PEREIRA, brasileiro, casado, aposentado, a interdição
de LUIS ANTONIO COSTA PEREIRA, brasileiro, solteiro, portador do RG nº 7594452SSP/PA e CPF/MF-
706.266.012-40, nascido em 22/01/1997, filho de Gervázio de Souza Pereira e Verônica Costa Pereira,
portador de retardo mental moderado que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido
prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do
CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência,
JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) LUIS ANTONIO COSTA PEREIRA e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com
base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência
do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros
(atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem
inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito
ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85,
§1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) GERVAZIO DE SOUZA PEREIRA,
o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e
administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive
para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no art.
1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE
CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759
CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente
sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos
presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o
curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do
CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento
do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da
averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 18 de agosto de 2020. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 22 de outubro de 2020.
565
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Juíza de Direito
A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0817659-31.2019.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por MARIA JOSE FONTENELE DE ARAUJO, brasileira, solteira, autônoma, a
interdição de HENRIQUE ANTHONNY CONCEIÇÃO DE ARAÚJO ALMEIDA, brasileiro, solteiro, portador
do RG nº 7640496 SSP/PA e CPF nº 032.240.792-31, nascido em 06/12/2000, filho de Silvana de Araújo
Almeida, portador do CID 10 F71.0 e CID 10 F84 que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil,
tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art.
755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com
Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) HENRIQUE ANTHONNY CONCEIÇÃO DE ARAÚJO ALMEIDA e, por conseguinte,
DECRETAR a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar
pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de
obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e
dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento
jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à
saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a)
MARIA JOSÉ FONTENELE DE ARAÚJO, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos
acima, com poderes limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem em
transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício
previdenciário; Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições
concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora
nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759 CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar
o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá,
anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar contas de sua administração,
apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por
petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não
será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de
bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação
para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua
interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei
6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a
presente sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de computadores, no sítio do
tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis)
meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa,
em decorrência do deferimento da assistência judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao
trânsito em julgado desta decisão ou antes, se demonstrado que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo,
tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o trânsito em julgado e cumpridas as
determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certidões e os ofícios
necessários. Belém, 06 de fevereiro de 2020. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito
Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 22 de
566
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
outubro de 2020.
Juíza de Direito
A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0831343-23.2019.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por PAULO SERGIO LAMEIRA SANTOS, brasileiro, solteiro, bancário, a interdição
de JANETE LIMA LAMEIRA, brasileira, solteira, aposentada, portadora do RG nº 6647378 SSP/PA e
CPF/MF-029.745.502-82, nascida em 05/08/1945, filha de João Lameira e Creuza Lima Lameira,
portadora do CID F02.0 que a impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada ao
final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art. 755 do CPC c/c art.
1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com Deficiência, JULGO
PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a) interditando(a)
JANETE LIMA LAMEIRA e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art.
1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os
atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial
e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos considerados
personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao
matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015);
a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) PAULO SERGIO LAMEIRA SANTOS, o(a) qual deverá
representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à gestão e administração de
negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de
recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC
(aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE CURATELA
DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759 CPC),
comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente
sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos
presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o
curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do
CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento
do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da
averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 15 de maio de 2020. ROSANA LÚCIA
567
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 22 de outubro de 2020.
Juíza de Direito
A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0810853-77.2019.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por KATIA SILENE GONCALVES DE ANDRADE, brasileiro, casada, comerciante,
a interdição de RAFAEL ANDRADE RODRIGUES, brasileiro, solteiro, portador do RG nº 5497782 2ª via
SSP/PA e CPF/MF-899.586.322-68, nascido em 02/02/2000, filho de Edison Rodrigues Alves e Katia
Silene Gonçalves de Andrade, portador do CID 10 Q90 que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida
civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no
art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com
Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) RAFAEL ANDRADE RODRIGUES e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição, com
base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência
do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros
(atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem
inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito
ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85,
§1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) KATIA SILENE GONÇALVES DE
ANDRADE, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à
gestão e administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito,
inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no
art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE
CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759
CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente
sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos
presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o
curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do
CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento
do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da
averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
cautelas de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Público. Expeça-se as certidões e os ofícios necessários. Belém, 16 de junho de 2020. ROSANA LÚCIA
DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e
passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 22 de outubro de 2020.
Juíza de Direito
A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0816987-57.2018.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por GISELLE HELENA BARATA FERREIRA, brasileira, solteira, estudante, a
interdição de RUTH HELENA BARATA FERREIRA, brasileira, solteira, do lar, portadora do RG nº
2563146 3ª via SSP/PA e CPF nº 450.618.232-49, nascida em 07/01/1974, filha de Devaldo dias Ferreira e
Ana Ivanete Barata Ferreira, portadora do CID 10 F31 que a impossibilita de praticar qualquer ato da vida
civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no
art. 755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com
Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) RUTH HELENA BARATA FERREIRA e, por conseguinte, DECRETAR a sua interdição,
com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar pessoalmente, sem
assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante
terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e dependentes; b) Permanecem
inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, ressaltando-se o direito
ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85,
§1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a) GISELLE HELENA BARATA
FERREIRA, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos acima, com poderes limitados à
gestão e administração de negócios e bens e que não importem em transferência ou renúncia de direito,
inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício previdenciário; Ressalto que, com base no
art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE
CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759
CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o
encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá, anualmente, a contar da publicação da presente
sentença, prestar contas de sua administração, apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do
Estatuto da Pessoa com Deficiência), por petição simples, que será juntada em autos em apenso aos
presentes (art. 553 do CPC). Somente não será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o
curador que for o(a) cônjuge e o regime de bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do
CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação para fazer constar no registro de nascimento ou casamento
do(a) interditado(a) a decretação da sua interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se
cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei 6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da
averbação no registro de pessoas naturais, a presente sentença de interdição deverá ser publicada na
rede mundial de computadores, no sítio do tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de
Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis) meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3
(três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente.
Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa, em decorrência do deferimento da assistência judiciária
gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado desta decisão ou antes, se
demonstrado que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de
gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o
trânsito em julgado e cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Juíza de Direito
A Dra. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, Juíza de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Belém. Faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através
deste Juízo e Secretaria processaram-se os autos nº 0829121-19.2018.8.14.0301, da Ação de
CURATELA requerida por NELMA MARIA TAVARES DE SOUZA, brasileira, casada, do lar, a interdição
de MARIA DO PERPETUO SOCORRO TAVARES DA SILVA, brasileira, solteira, portadora do RG nº
4721641 SSP/PA e CPF nº 023.328.912-77, nascida em 25/09/1971, filha de João Rodrigues da Silva e
Maria Tavares da Silva, portadora do CID 10 F79 que a impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil,
tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: ¿Ante o exposto, com base no art.
755 do CPC c/c art. 1.772 do CC e arts. 84 e 85 da Lei 13.146/2015 ¿ Estatuto da Pessoa com
Deficiência, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para: a) RECONHECER a incapacidade relativa do(a)
interditando(a) MARIA DO PERPETUO SOCORRO TAVARES DA SILVAe, por conseguinte, DECRETAR
a sua interdição, com base nos arts. 4º, III, e art. 1.767 do CC, ficando impedido(a) de praticar
pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de
obrigação perante terceiros (atos de natureza patrimonial e negocial), para si, seus herdeiros e
dependentes; b) Permanecem inalterados os direitos considerados personalíssimos pelo ordenamento
jurídico, ressaltando-se o direito ao corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à
saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85, §1º, da Lei 13.146/2015); a) NOMEIO CURADOR(A) o(a) senhor(a)
NELMA MARIA TAVARES DE SOUZA, o(a) qual deverá representar o(a) interditando(a) nos termos
acima, com poderes limitados à gestão e administração de negócios e bens e que não importem em
transferência ou renúncia de direito, inclusive para fins de recebimento de aposentadoria e benefício
previdenciário; Ressalto que, com base no art. 1.774 do CC (aplicação à curatela das disposições
concernentes à tutela. ......LAVRE-SE TERMO DE CURATELA DEFINITIVA, intimando o(a) curador(a) ora
nomeado(a) para, no prazo de 05 dias (art. 759 CPC), comparecer à secretaria deste juízo a fim de prestar
o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo; d) Fica o(a) curador(a) intimado de que deverá,
anualmente, a contar da publicação da presente sentença, prestar contas de sua administração,
apresentando o balanço do respectivo ano (art. 84, §4º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência), por
petição simples, que será juntada em autos em apenso aos presentes (art. 553 do CPC). Somente não
será obrigado a prestar contas, salvo determinação judicial, o curador que for o(a) cônjuge e o regime de
bens do casamento for de comunhão universal (art. 1.783 do CC). e) Expeça-se Mandado de Averbação
para fazer constar no registro de nascimento ou casamento do(a) interditado(a) a decretação da sua
interdição e a nomeação de seu(sua) curador(a), dando-se cumprimento ao disposto no art. 93 da Lei
6.015/73; f) Além da publicação no Diário de Justiça e da averbação no registro de pessoas naturais, a
presente sentença de interdição deverá ser publicada na rede mundial de computadores, no sítio do
tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça ¿ onde permanecerá por 6 (seis)
meses -, na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órgão oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias (art. 755 do CPC). Custas processuais pela requerente. Contudo, a sua exigibilidade ficará suspensa,
em decorrência do deferimento da assistência judiciária gratuita, pelos 5 (cinco) anos subsequentes ao
trânsito em julgado desta decisão ou antes, se demonstrado que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
tais obrigações da beneficiária (art. 98, §3º, CPC). Após o trânsito em julgado e cumpridas as
determinações acima, arquivem-se os autos, observando-se as cautelas de estilo. Publique-se. Registre-
se. Intimem-se as partes, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Expeça-se as certidões e os ofícios
necessários. Belém, 16 de abril de 2020. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara Cível e Empresarial da Capital. Dado e passado nesta cidade de Belém, Pará, aos 14 de
outubro de 2020.
Juíza de Direito
Ato ordinatório
Processo nº 0841388-86.2019.8.14.0301
Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, II, intimo a parte autora a se manifestar
sobre a contestação de ID 20797889, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 350 CPC).
FERNANDA NASCIMENTO
AUXILIAR JUDICIÁRIO
Ato ordinatório
Com base no PROVIMENTO Nº 006/2006, em seu art. 1º, § 2º, VI, intimo a parte autora a se manifestar
sobre o documento novo juntando aos autos sob o ID Nº 21129679. Belém,13 de setembro novembro de
2020.
Fernanda Nascimento
Aux. Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Proc. n. 0876561-11.2018.8.14.0301
SENTENÇA
Tratam-se de Embargos de Declaração opostos pela parte autora nos autos da presente Ação de
Execução, acoimando de obscuro o decisum proferido (id 17675880), alegando que a parte autora foi
condenada a pagar custas finais, na monta de R$ 7.343,00 (sete mil trezentos e quarenta e três reais),
sendo que sequer houve o trâmite processual, ou o recebimento da execução, já que a embargante
desistiu da ação.
Dispõe o art. 1.022, caput e incisos do CPC:“Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer
decisão judicial para:I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;III - corrigir erro material.”
Procede a alegação da parte autora de que houve obscuridade, pois o valor de custas processuais
cobrado é incompatível com os atos processuais praticados, já que não se estabeleceu a relação
processual.
Dessa forma, conheço dos embargos manuseados e provejo o presente recurso, para alterar a sentença
(id 1767588), nos seguintes termos: Onde se lê:
“Custas pela autora, sob pena de inscrição em dívida ativa do Estado. Certificado o trânsito em julgado,
arquive-se, observadas as formalidades legais."
Leia-se:
“Sem custas. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se, observadas as formalidades legais."
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, XI, do Provimento 006/2006-CGJ,
com nova redação dada pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, intimo o autor, por meio de seu advogado,
para providenciar a juntada do comprovante de pagamento das custas referente à diligência do oficial de
justiça, com fins de citar e intimar o requerido, no prazo de 15 (quinze) dias.
Analista Judiciário
R.H.
- Despacho -
NARDA CARVALHO MONTEIRO COSTA ingressou nos autos, impugnando a decretação de interdição da
curatelanda, em que pese, prima facie, somente possuir a pretensão de resistência a própria interditanda.
Certifique a Secretaria a respeito da inserção da parte no sistema PJE, para fins de intimações de atos.
Houve requisição da ilustre RMP acerca da necessidade da realização de perícia, sendo oficiado nesse
sentido.
Com a resposta, se for o caso, conclusos para a designação de audiência de interrogatório. Nesse sentido,
considerando o cenário ocasionado pela doença COVID 19, digam as partes acerca da possibilidade de
ser realizada por videoconferência (Portarias Conjuntas nº 01/2020-GP-VP-CGJ; nº10/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI; e nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI). Sendo assim,
para fins de viabilização do ato, concedo o prazo de 3 (três) dias para que as partes e também os seus
representantes postulatórios apresentem endereço eletrônico (e-mail) mediante o qual terão acesso à
audiência, que ocorrerá através do aplicativo Microsoft Teams.
Intimem-se. Cumpra-se.
R.H.
- Despacho -
NARDA CARVALHO MONTEIRO COSTA ingressou nos autos, impugnando a decretação de interdição da
curatelanda, em que pese, prima facie, somente possuir a pretensão de resistência a própria interditanda.
Certifique a Secretaria a respeito da inserção da parte no sistema PJE, para fins de intimações de atos.
Houve requisição da ilustre RMP acerca da necessidade da realização de perícia, sendo oficiado nesse
sentido.
Com a resposta, se for o caso, conclusos para a designação de audiência de interrogatório. Nesse sentido,
considerando o cenário ocasionado pela doença COVID 19, digam as partes acerca da possibilidade de
ser realizada por videoconferência (Portarias Conjuntas nº 01/2020-GP-VP-CGJ; nº10/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI; e nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI). Sendo assim,
para fins de viabilização do ato, concedo o prazo de 3 (três) dias para que as partes e também os seus
representantes postulatórios apresentem endereço eletrônico (e-mail) mediante o qual terão acesso à
audiência, que ocorrerá através do aplicativo Microsoft Teams.
Intimem-se. Cumpra-se.
WANZELER FAYAL Participação: ADVOGADO Nome: MANOEL DA LUZ FAYAL NETO OAB: 17582/MA
Participação: REU Nome: BANPARA Participação: REU Nome: IGEPREV
- Sentença -
A autora ajuizou a presente ação, requerendo a concessão dos benefícios da justiça gratuita.
Houve Despacho intimando a parte autora, através do seu advogado, para emendar a inicial comprovando
a sua hipossuficiência ou para comprovar o recolhimento das custas iniciais, no prazo de 15 (quinze) dias.
Consta dos autos, certidão da Secretaria de que a autora não emendou a inicial nem recolheu as custas
no prazo legal.
Decido.
“Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não
realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.”
Diante da inércia da parte autora e do não recolhimento das custas iniciais, determino o cancelamento da
distribuição da presente ação, nos termos do art. 290 do CPC/2015.
Caso a parte autora requeira o desentranhamento dos documentos que acompanharam a inicial, fica
desde logo deferido.
P.R.I.
ADVOGADO Nome: ANDRE LUIZ MORAES DA COSTA OAB: 5413PA Participação: REU Nome:
BANPARA Participação: ADVOGADO Nome: PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO OAB:
10676/PA
- Sentença -
Vistos, etc.
Informa a parte autora, em síntese: que “é correntista do BANPARÁ, tendo contraído onze (11)
empréstimos perante a instituição financeira ré, atraído pela facilidade e propaganda nos caixas
eletrônicos do Requerido; que os empréstimos se deram de forma sucessiva e sempre com o escopo de
renegociar o primeiro empréstimo pactuado que a Requerente não conseguiu adimplir, haja vista os juros
sobre juros abusivos cobrados pelo banco requerido, além da requerente ser obrigado a fazer dois
seguros prestamistas; que em 10 de novembro de 2015, a autora contratou com o réu o contrato de
abertura de crédito a título de crédito consignação em folha de Pagamento no valor de R$ 39.450,31 (trinta
e nove mil e quatrocentos e cinquenta reais e trinta e um centavos) pelo empréstimo que deveria ser pago
em 100 (cem) parcelas de R$ 1.069,09 (um mil, sessenta e nove reais e nove centavos), conforme a
Planilha de Parcelas do Contrato de nº 3597046 em anexo. Renegociando assim, o empréstimo
consignado estadual/declaração de quitação (documento nº 2965972), em anexo, amortizando
integralmente o saldo devedor de R$23.124,44 (vinte e três mil, cento e vinte e quatro reais e quarenta e
quatro centavos); que em 11 de fevereiro de 2016, a autora contratou novamente com o réu o contrato de
abertura de crédito a título de Crédito Consignação em Folha de Pagamento, como forma de renegociar o
empréstimo acima referido de nº 3597046 no valor de R$ 46.834,99 (quarenta e seis mil, oitocentos e
trinta e quatro reais e noventa e nove centavos) pelo empréstimo que deveria ser pago em 100 (cem)
parcelas de R$ 1.267,52 (um mil, duzentos e sessenta e sete reais e cinquenta e dois centavos), conforme
o Contrato de Consignação de nº 3670605 em anexo, foi pago 17 (dezessete) parcelas em 30/07/2017.
Renegociando assim, O EMPRÉSTIMO CONSIGNADO ESTADUAL/DECLARAÇÃO DE QUITAÇÃO
(DOCUMENTO Nº 3597046), em anexo, amortizando integralmente o saldo devedor de R$40.261,56
(quarenta mil, duzentos e sessenta e um reais e cinquenta e seis
centavos); que em 14 de junho de 2016, a autora contratou novamente com o réu o contrato de abertura
de crédito a título de Crédito Consignação em Folha de Pagamento no valor de R$5.173,63 (cinco mil e
cento e setenta e três reais e sessenta e três centavos) pelo empréstimo que deveria ser pago em 100
(cem) parcelas de R$ 139,77 (cento e trinta e nove reais e setenta e sete centavos), conforme o Contrato
de consignação nº 3799799 em anexo; que em 07 de outubro de 2016, a autora contratou novamente com
o réu o contrato de abertura de crédito a título de Crédito Consignação em Folha de Pagamento, como
forma de renegociar o empréstimo acima referido de nº 3799799 no valor de R$6.034,19 (seis mil, trinta e
quatro reais e dezenove centavos) pelo empréstimo que deveria ser pago em 100 (cem) parcelas de R$
163,88 (cento e sessenta e três reais e oitenta e oito centavos), conforme o Contrato de Consignação de
nº 3905373 em anexo, foi pago 09 (nove) parcelas em 30/07/2017. Renegociando assim, O
EMPRÉSTIMO CONSIGNADO ESTADUAL/DECLARAÇÃO DE QUITAÇÃO (DOCUMENTO Nº 3799799),
amortizando integralmente o saldo devedor de R$5.231,26 (cinco mil, duzentos e trinta e um reais e vinte e
seis centavos). Até a data de 30 de julho de 2017 foram pagos 17 (dezessete) e 09 (nove) parcelas dos
respectivos contratos de consignação vigentes, conforme Planilhas de Cálculos do CET em anexos e
apesar disso o débito total de ambos em 02 de agosto de 2017 ainda era de R$51.209,07 (cinquenta e um
mil, duzentos e nove reais e sete centavos); que a partir de 23 de setembro de 2014, a autora contratou
com o réu 07 (sete) empréstimos BANPARÁCARD. Por força do referido contrato o autor recebeu os
valores de R$ 903,53 (novecentos e três reais e cinquenta e três centavos), R$ 1.019,08 (um mil,
dezenove reais R$11.629,24 (onze mil, seiscentos e vinte e nove reais e vinte e quatro centavos), R$
1.811,48 (um mil, oitocentos e onze reais e quarenta e oito centavos), R$3.621,96 (três mil, seiscentos e
vinte e um reais e noventa e seis centavos), R$ 416,03 (quatrocentos e dezesseis reais e três centavos)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
respectivamente, que deveriam ser pagos em 46 (quarenta e seis) parcelas, 60 (sessenta) parcelas, 60
(sessenta) parcelas, 60 (sessenta) parcelas, 48 (quarenta e oito) parcelas, 60 (sessenta) parcelas e 60
(sessenta) parcelas, respectivamente, extratos em anexo. Foram pagos 34 (trinta e quatro) parcelas de
R$55,04 (cinquenta e cinco reais e quatro centavos), 33 (trinta e três) parcelas de R$61,00 (sessenta e um
reais), 33 (trinta e três) parcelas de R$47,08 (quarenta e sete reais e oito centavos), 23 (vinte e três)
parcelas de R$701,72 (setecentos e um reais e setenta e dois centavos), 15 (quinze) parcelas de
R$111,59 (cento e onze reais e cinquenta e nove centavos), 15 (quinze) parcelas de R$214,90 (duzentos
e quatorze reais e noventa centavos) e 09 (nove) parcelas de R$24,88 (vinte e quatro reais e oitenta e oito
centavos) respectivamente e apesar disso, o débito total (saldo devedor) dos sete empréstimos
banparacard, em 02 de agosto de 2017, ainda era de R$18.718,25 (dezoito mil setecentos e dezoito reais
e vinte e cinco centavos), conforme as Planilhas de Cálculo do CET; que em 17 de janeiro de 2017, a
requerente contratou com o Requerido o BANPARÁ VOLTA ÀS AULAS. Por força do referido contrato a
Requerente fez o empréstimo no valor de R$ 824,75 (oitocentos e vinte e quatro reais e setenta e cinco
centavos) pelo empréstimo que deverá ser pago em 01 (uma) única parcela na data de 14/12/2017 no
valor R$ 1.271,30 (um mil, duzentos e setenta e um reais e trinta centavos), conforme a Planilha de
Cálculo do CET; que em 12 de junho de 2017, a requerente contratou com o Requerido o BANPARÁ VAI
À PRAIA. Por força do referido contrato a Requerente fez o empréstimo no valor de R$ 706,66 (setecentos
e seis reais e sessenta e seis centavos) pelo empréstimo que deverá ser pago em 01 (uma) única parcela
na data de 14/12/2017 no valor R$900,01 (novecentos reais e um centavos), conforme a Planilha de
Cálculo do CET; que entretanto, o salário bruto da Requerente é de R$ 5.968,99 (cinco mil, novecentos e
sessenta e oito reais e noventa e nove centavos) mensais e líquido sem os 02 (dois) empréstimos do
Banpará, SINTEP, UNIBRAS e 03 (três) IASEP e descontados o INVESTPREV, Imposto de Renda e o
FINANPREV é de R$ 5.059,77 (cinco mil, cinquenta e nove reais e setenta e sete centavos)”; que os juros
são abusivos e os valores ultrapassam a margem consignável de 30%.
Breve o relatório.
DECIDO.
Rejeito a preliminar apresentada em sede de contestação. Com efeito, a petição inicial não deve ser
indeferida com fulcro no art. 330, §2º. Tenho por cumprido pela autora esta norma, mormente o que ele
pretende é a limitação do desconto em 30% sobre os proventos do demandante, demonstrando o valor
controverso.
Por outro lado, não há que se falar em declaração de ofício de abusividade do contrato bancário, máxime,
sequer houve pronunciamento deste Juízo nesse sentido. Por óbvio, se a ré pede a declaração de inépcia
da inicial significa dizer que houve pedido pela autora de declaração de abusividade, não sendo ato que o
juiz tenha decidido de ofício, mostrando-se infundada e procrastinatória a alegação da demandada.
Versa a presente demanda acerca de alegados descontos ilícitos efetuados pela ré. Aduz a parte
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
demandante que tais descontos superam a margem 30% sobre os rendimentos líquidos dela, sendo
oriundos de empréstimos celebrados entre as partes.
Em uma análise detalhada dos autos, a partir dos demonstrativos de pagamento e extratos bancários
juntados aos autos, bem como pela narrativa da exordial, tratam-se de descontos realizados em conta-
corrente e contracheque, livremente pactuados pela parte autora.
Com efeito, destaco que a Lei nº 5.810/1994, regulamentada pelo Decreto nº 2.071 de 20
1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha é salutar, possibilitando ao consumidor que tome
empréstimos, obtendo condições e prazos mais vantajosos, em decorrência da maior segurança
propiciada ao financiador. O legislador ordinário concretiza, na relação privada, o respeito à dignidade
humana, pois, com razoabilidade, limitam-se os descontos compulsórios que incidirão sobre verba
alimentar, sem menosprezar a autonomia privada.
2. O contrato de conta corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz praticidade e
simplificação contábil, da qual dependem várias outras prestações do banco e mesmo o cumprimento de
pagamento de obrigações contratuais diversas para com terceiros, que têm, nessa relação contratual, o
meio de sua viabilização. A instituição financeira assume o papel de administradora dos recursos do
cliente, registrando lançamentos de créditos e débitos conforme os recursos depositados, sacados ou
transferidos de outra conta, pelo próprio correntista ou por terceiros.
3. Como característica do contrato, por questão de praticidade, segurança e pelo desuso, a cada dia mais
acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro, costumeiramente o consumidor centraliza, na conta
corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz, água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques,
boletos variados e demais despesas com débito automático em conta.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de conta corrente, em que o autor percebe
sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das parcelas da prestação - conjuntamente com
prestações de outras obrigações firmadas com terceiros - têm expressa previsão contratual e ocorrem
posteriormente ao recebimento de seus proventos, não caracterizando consignação em folha de
pagamento.
5. Não há supedâneo legal e razoabilidade na adoção da mesma limitação, referente a empréstimo para
desconto em folha, para a prestação do mútuo firmado com a instituição financeira administradora da
conta corrente. Com efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai nenhuma experiência similar -
os exemplos das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados, buscam, por vezes, com medidas
extrajudiciais, solução para o superendividamento ou sobreendividamento que, isonomicamente, envolvem
todos os credores, propiciando, a médio ou longo prazo, a quitação do débito.
8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro confere proteção ao ato
jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser obrigado a receber
prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Da observância dos autos, em especial dos contracheques colacionados, verifica-se que os descontos
efetuados pela requerida estão dentro da margem consignável de 30%, obedecendo-se à legislação e ao
ordenamento jurídico vigente, não se concretizando em ilicitude.
Desse modo, concluo pela impossibilidade de limitação do(s) empréstimo(s) contratado(s) pelo requerente
na modalidade de crédito pessoal, em razão da ausência de disposição legal nesse sentido, aliado ao fato
da prevalência dos princípios da pacta sunt servanda e da segurança jurídica.
Por outro lado, alega a demandante que a parte demandada está cobrando juros abusivos no patamar de
34,98% a.a. no empréstimo consignado em folha, de 96,31% a.a. no banparacard, de 66,66% a.a. e de
67,24% a.a. no BANPARÁ NA VOLTA ÀS AULAS E BANPARÁ VAI À PRAIA (ID Num. 2415576 - Pág. 8).
Em consulta ao sítio eletrônico do Banco Central do Brasil, constata-se que as taxas de juros praticado
nas datas dos contratos estavam de acordo com as taxas praticadas pelo mercado, não havendo
exorbitância em relação a taxa média praticada à época.
(https://www.bcb.gov.br/estatisticas/reporttxjuros?path=conteudo%2Ftxcred%2FReports%2FTaxasCredito-
C o n s o l i d a d a s - p o r T a x a s A n u a i s -
Historico.rdl&nome=Hist%C3%B3rico%20Posterior%20a%2001%2F01%2F2012&exibeparametros=true).
Sobre o tema, importante colacionar o seguinte decisium que baliza o reconhecimento ou não da
abusividade dos juros:
580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Sabido que as instituições financeiras não estão adstritas às disposições da Lei de Usura (Decreto n.º
2.626/3), a teor da Súmula 596 do STF, sendo que o ordenamento jurídico vigente não proíbe a
capitalização de juros, apenas protege o consumidor de eventuais cláusulas abusivas ou de prestações
supervenientes excessivamente onerosas, o que não restou comprovado no presente processo.
In casu, não se percebe qualquer infringência às normas consumeristas, estando o negócio jurídico válido
e eficaz, não merecendo guarida o pedido do demandante de revisão do pacto livremente firmado e
aquiescido, homenageando-se o princípio da segurança jurídica e da pacta sunt servanda.
Noutro rumo, não se percebe dos autos qualquer ilicitude em cobrar seguro prestamista, como garantia à
concessão do crédito, não se vislumbrando qualquer infringência às normas de proteção ao consumidor.
Isto posto, julgo IMPROCEDENTES os pedidos da parte autora (CPC, art. 487, I). Resta por consequência
revertida a tutela antecipada concedida, pelo que indefiro o pedido de tutela provisória
P.R.I.C.
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, II do Provimento nº 006/06 da
Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, com nova redação dada pelo Provimento nº 008/2014-
CJRMB, intimo o autor, por meio de seu advogado, a se manifestar sobre as razões da Apelação
apresentada, no prazo de 15 (quinze) dias.
Analista Judiciário
Processo nº.0848836-76.2020.8.14.0301.
- DESPACHO -
Processo nº.0845939-46.2018.8.14.0301.
- DESPACHO -
582
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Inicial
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do art. 2º e consoante autorização prevista no art. 1º, §2º, II do Provimento nº
006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, com nova redação dada pelo Provimento nº
008/2014-CJRMB, intimo o autor, por meio de seu advogado, a se manifestar sobre as razões dos
embargos de declaração apresentados, no prazo de 05 (cinco) dias.
Analista Judiciário
Nome: ACACIO FERNANDES ROBOREDO OAB: 13904/PA Participação: REU Nome: LUCIANA
CARVALHO TADAIESKY
- Sentença -
Vistos etc.
Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão com Pedido Liminar, ajuizada por BANCO
BRADESCO S/A, em face de LUCIANA CARVALHO TADAIESKY, estando as partes devidamente
qualificadas no processo.
Por meio de petição juntada - ID 9080405, informam os requerentes que firmaram acordo com a requerida,
com o fito de pôr fim ao presente litigio, nos termos estabelecidos pelas cláusulas e condições ali
pactuadas.
Éo necessário a relatar.
Decido.
Assim sendo, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea “b”, do Código de Processo Civil do Brasil,
homologo por sentença, o acordo entre os litigantes, a fim de que o mesmo surta seus efeitos jurídicos e
legais.
P.R.I.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
PROCESSO Nº 0809152-81.2019.8.14.0301
DECISÃO
VISTOS.
Constata-se que o pedido formulado pelo autor já foi objeto de apreciação deste Juízo, tendo em vista que
através da decisão id. Num. 18344580 - Pág. 1, proferida em 15/07/2020, este Juízo entendeu incabível
nova apreciação do pleito antecipatório, a saber:
[...] verifica-se que a parte autora pretende por outra via restabelecer a eficácia da tutela de urgência
concedida às fls. Id. 9159107, requerendo sob o título de tutela cautelar, o bloqueio da matrícula do imóvel
a fim de impedir medidas de alienação referente a unidade imobiliária em questão.
Exalce-se que, diferentemente do alegado, este Juízo considerou que o novo pleito se baseava na
realização do depósito perquirido, o que, ainda assim, resultou na não apreciação do pedido, indeferindo-o
em observância a decisão proferida pelo E. TJPA. Registre-se que, em face de tal decisão, a parte autora
não apresentou impugnação, ensejando a manutenção do decisum, em consequência, INDEFIRO o
pedido de depósito pela requerente, especialmente que, a parte ré manifestou-se em sentido contrário.
2. Defiro o pedido de citação por edital dos demais requeridos, nos termos do art. 256 do CPC, com prazo
de 30 (trinta) dias, observadas as cautelas de praxe.
3. Manifeste-se a parte autora quanto a contestação apresentada por Associação dos Proprietários de
Unidades Autônomas do Edifício Residencial Piazza Savonna, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme
previsão legal.
Belém/PA, 05/10/2020.
R.H.
Recebo o recurso apenas no efeito devolutivo, por não haver comprovação de dano irreparável.
Intime-se para contrarrazões caso ainda não tenha ocorrido por ato ordinatório.
Subam os autos à E. TJPA
Embora o CPC/15 não admita juízo de admissibilidade no 1º Grau, determino que a Secretaria Judicial
analise os autos antes da remessa com todas as certidões pertinentes que forem necessárias.
Dil. e anote-se.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
586
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0823743-48.2019.8.14.0301
[Empréstimo consignado]
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Pelo princípio da cooperação e em respeito aos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil,
oportunizo prazo comum de 05 (cinco) dias, para que ambas as partes apontem, de maneira clara,
objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide.
questões de fato, deverão indicar as matérias que consideram incontroversas, bem como aquelas que
entendem já comprovada pela prova trazida, enumerando os documentos que servem de suporte a cada
alegação. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas que
pretendem produzir, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. O silêncio
ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento
antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo. Os argumentos jurídicos
trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido
estudada até o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente
alegado.
Registre-se, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
Ficam as partes advertidas que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como
aquiescência na opção pelo julgamento antecipado da lide.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0832168-30.2020.8.14.0301
DECISÃO
Diante da certidão Id. 19335555, INDEFIRO o pedido de justiça gratuita e determino a intimação do
requerente para recolher as custas iniciais no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de cancelamento da
distribuição.
ADVOGADO Nome: TAYNNA BARROS RUFINO OAB: 25892/PA Participação: AUTORIDADE Nome:
PARA MINISTERIO PUBLICO CAPITAL
processo nº 0817153-21.2020.8.14.0301
R. H.
Manuseando-se os autos, verifica-se tratar de ALVARÁ JUDICIAL, nos moldes da lei 6858/80, proposta
por esposa herdeira para liberação de valor deixado pelo "de cujus" a qual foi distribuída indevidamente a
essa Vara que possui competência Cível e Empresarial, privativa de órfãos, interditos e ausentes.
Deste modo, este Juízo é incompetente para processar e decidir o feito em razão da matéria.
PRIC.
DECISÃO-MANDADO
Para viabilizar a realização da audiência por meio eletrônico as partes, os patronos, o Ministério Público e
a Defensoria Pública devem indicar nos autos, por meio de petição, o endereço de e-mail para o
recebimento do link de acesso à videoconferência, podendo ainda, indicar números de telefone celular
(artigo 25 da Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI).
Advirto ainda, que todos os participantes deverão se identificar no início da realização da audiência,
mediante o envio de documento de identificação pelo chat da reunião (audiência) ou por simples aposição
na câmera do referido documento, desde que seja possível identificá-lo.
Belém/PA,
DECISÃO-MANDADO
Para viabilizar a realização da audiência por meio eletrônico as partes, os patronos, o Ministério Público e
a Defensoria Pública devem indicar nos autos, por meio de petição, o endereço de e-mail para o
recebimento do link de acesso à videoconferência, podendo ainda, indicar números de telefone celular
(artigo 25 da Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI).
Advirto ainda, que todos os participantes deverão se identificar no início da realização da audiência,
mediante o envio de documento de identificação pelo chat da reunião (audiência) ou por simples aposição
na câmera do referido documento, desde que seja possível identificá-lo.
Belém/PA,
DECISÃO-MANDADO
Para viabilizar a realização da audiência por meio eletrônico as partes, os patronos, o Ministério Público e
a Defensoria Pública devem indicar nos autos, por meio de petição, o endereço de e-mail para o
recebimento do link de acesso à videoconferência, podendo ainda, indicar números de telefone celular
(artigo 25 da Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI).
Advirto ainda, que todos os participantes deverão se identificar no início da realização da audiência,
mediante o envio de documento de identificação pelo chat da reunião (audiência) ou por simples aposição
na câmera do referido documento, desde que seja possível identificá-lo.
Belém/PA,
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0827868-25.2020.8.14.0301
[Capacidade]
INTERDIÇÃO (58)
591
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
VISTOS.
Assim, mantenho a realização de audiência nos termos já determinados por este Juízo, salientando, no
entanto, que a advogada do requerente, poderá diligenciar a fim de propiciar a realização da audiência via
celular, através de aplicativo MICROSOFT TEAMS especifico para tal finalidade, facilitando a prática do
ato, tendo em vista que desta forma, dispensa-se a exigência de notebook ou computador. Ressalto que
muitas das audiências tem sido realizadas com advogados juntos com as partes nas residências, crendo-
se que os meios tecnológicos são de propriedade dos respectivos operadores do Direito.
Int.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum Cível de Belém, Praça Felipe Patroni s/nº, 2ºandar, Cidade Velha, Belém/PA, CEP: 66.015-260,
Fone: (91)3205-2150
Processo n. 0859875-70.2020.8.14.0301
592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
[Contratos Bancários]
Nome: BANPARA
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 251, - até 379/380, Campina, BELéM - PA - CEP: 66010-000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
PROCESSO Nº 0859875-70.2020.8.14.0301
DESPACHO
Em contrapartida, INTIME-SE a parte autora para, no prazo de 15 (quinze) dias emendar a inicial, nos
termos do art. 321 do Código de Processo Civil, sob pena de indeferimento: esclarecer a quantidade de
contratos avençados pelas partes, bem como, seus valores; os valores pagos e pendentes de pagamento;
bem como, os índices que entende pertinentes de serem aplicados pelo requerido, ocasião em que,
também deverá adequar o valor atribuído à causa, que deverá ser condizente com os pedidos formulados.
Após, decorrido o prazo e estando o feito devidamente certificado, conclusos para apreciação.
Belém/PA.,
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no art. 1.º, §2.º, XIX, do Provimento n.º 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento n.º
008/2014-CJRMB, ficam as partes intimadas para apresentarem manifestação ao Ofício ID 21119090, no
prazo de 05 (cinco) dias.
DECISÃO-MANDADO
Para viabilizar a realização da audiência por meio eletrônico as partes, os patronos, o Ministério Público e
a Defensoria Pública devem indicar nos autos, por meio de petição, o endereço de e-mail para o
recebimento do link de acesso à videoconferência, podendo ainda, indicar números de telefone celular
(artigo 25 da Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI).
Advirto ainda, que todos os participantes deverão se identificar no início da realização da audiência,
mediante o envio de documento de identificação pelo chat da reunião (audiência) ou por simples aposição
na câmera do referido documento, desde que seja possível identificá-lo.
Belém/PA,
DECISÃO-MANDADO
Para viabilizar a realização da audiência por meio eletrônico as partes, os patronos, o Ministério Público e
a Defensoria Pública devem indicar nos autos, por meio de petição, o endereço de e-mail para o
recebimento do link de acesso à videoconferência, podendo ainda, indicar números de telefone celular
(artigo 25 da Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI).
Advirto ainda, que todos os participantes deverão se identificar no início da realização da audiência,
mediante o envio de documento de identificação pelo chat da reunião (audiência) ou por simples aposição
na câmera do referido documento, desde que seja possível identificá-lo.
Belém/PA,
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
2. Frisa-se que, caso NÃO apresentado pelo Requerido INSS o demonstrativo discriminado e atualizado
do crédito ou os dados necessários para o cálculos, tal como a si próprio comprometera-se, o(a)
Autor(a)/Exequente, para fins de cumprimento de obrigação de pagar contra a Fazenda Pública, poderá
proceder segundo o previsto nos artigos 524, § 5º e 534, ambos do NCPC (“Art. 524, § 5º - Se os dados
adicionais a que se refere o § 4o não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no
prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com
base nos dados de que dispõe. (...) Art. 534 - No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda
Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e
atualizado do crédito contendo: (...)”.
3. Ato contínuo, devolvido este caderno e encontrando-se vencido o período assinalado anteriormente,
com ou sem manifestação, nesta última hipótese desde que devidamente certificado, refaçam-me o
mesmo concluso;
4. De mais a mais, ressalta-se que, em relação à obrigação de pagar quantia certa, cuidando-se de
execuções contra a Fazenda Pública, será observado o procedimento previsto no artigo 535, do NCPC.
P. R. I. C.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Verifico que na apelação não foram apresentadas alegações capazes de alterar o convencimento do
Juízo, razão pela qual deixo de utilizar o juízo de retratação (art. 331 do CPC/2015).
Cite(m)-se o(s) apelado(s) para, querendo, apresentar(em) contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias
(art. 331, §1º c/c art. 1.010, § 1º do CPC/2015).
Vencido o prazo, com ou sem a(s) resposta(s), remeter ao E. TJE para os fins de direito (art. 1.010, § 3º
do CPC/2015).
Int.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Ademais, constato que existem vários elementos que evidenciam a suficiência de renda para arcar
com as custas, despesas processuais e honorários advocatícios sem comprometimento do seu sustento
ou de sua família, em especial a natureza da causa e objeto discutidos, e a constituição de advogado
particular.
Anote-se que nos termos da atual redação da Súmula nº 06 do TJ/PA “A alegação de hipossuficiência
econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do direito ao
deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo Civil (2015),
podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja prova nos autos que
indiquem a capacidade econômica do requerente” (grifos nossos).
Posto isto, tendo em vista que o requerente não preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O
PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
A parte requerente deverá recolher as custas do processo, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
cancelamento da distribuição, independente de nova intimação (art. 290 do CPC).
Intime-se.
Belém/PA, 11/11/2020.
301
ADVOGADO Nome: FRANCISCO ANTONIO BONIFACIO GUZZO NETO OAB: 019844/PA Participação:
REU Nome: SAMUGE REPRESENTACOES LTDA - EPP
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
1) Tratando-se de processo parado por mais de 30 dias, intime-se a parte autora PESSOALMENTE, para
em 5 dias, informar se possui interesse no prosseguimento no feito, requerendo o que entende cabível a
regular tramitação do processo, SOB PENA DE SUA EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, nos
termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos do Novo Código de Processo Civil, e, por
conseguinte, arquivamento dos autos.
2) Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos termos
do Provimento nº 003/2009 – CJRMB.
3) Cumpra-se.
301
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
Vistos, etc.
Desde que recolhidas as custas devidas, expeça-se novo mandado de busca e apreensão, nos termos da
decisão interlocutória de ID 7191876, a ser cumprido no endereço indicado no ID 8793465.
Cumpra-se.
107
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0853343-80.2020.8.14.0301
600
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO ORDINÁRIA ajuizada por EDWALDO ANTUNES DURAN em face de BANCO
SANTANDER (BRASIL) S/A.
Àparte autora, logo após a propositura da demanda, foi oportunizado a comprovação da condição de
hipossuficiência (Id 20102967).
Pontue-se que o(a) demandante requereu o deferimento da gratuidade da justiça e, por essa razão, não
procedeu ao recolhimento das custas.
É o relatório. Decido.
Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não
realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.
Verifica-se, pois, que até a presente data, as custas iniciais não foram recolhidas, pois sequer o pedido
relativo à gratuidade da justiça foi apreciado.
Isto posto, com fulcro no art. 290 do Código de Processo Civil, e considerando que não houve apreciação
relativa à gratuidade da justiça e nem recolhimento das custas iniciais, cancelo a distribuição do presente
feito, por falta de preparo e, por consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito,
com amparo no art. 485, III do Diploma Processual Civil.
Deixo de condenar o requerente ao pagamento de custas judiciais, tendo em vista que houve a formulação
de pedido de gratuidade da justiça nos presentes autos, em observância ao preceito lógico extraído do art.
22 da Lei Estadual nº 8.328/2015.
Certificado o trânsito em julgado, após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar
baixa na distribuição.
P.R.I.C.
Belém/PA, 11/11/2020.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
A parte requerente deverá recolher as custas do processo, no prazo de 15 (quinze) dias. Se for o caso e
houver requerimento, a secretaria deverá enviar o processo À UNAJ para que esta providencie a
reemissão do(s) boleto(s), possibilitando a quitação das custas devidas nos correntes autos.
Decorrido o prazo, não havendo pagamento e ficando o processo parado por mais 30 (trinta) dias, intime-
se a parte autora PESSOALMENTE, para em 5 (cinco) dias, informar se possui interesse no
prosseguimento no feito, requerendo o que entende cabível a regular tramitação do processo, SOB PENA
DE SUA EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, nos termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art.
485, III e §1º, todos do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos autos.
Sendo feito o pagamento ou após a realização da diligência e decorrido o prazo, certifique-se e retornem-
me os autos conclusos.
Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos termos do
Provimento nº 003/2009 – CJRMB;.
Cumpra-se.
301
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
602
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
1) Tratando-se de processo parado por mais de 30 dias, intime-se a parte autora PESSOALMENTE, para
em 5 dias, informar se possui interesse no prosseguimento no feito, requerendo o que entende cabível a
regular tramitação do processo, SOB PENA DE SUA EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, nos
termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos do Novo Código de Processo Civil, e, por
conseguinte, arquivamento dos autos.
2) Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos termos
do Provimento nº 003/2009 – CJRMB;.
3) Cumpra-se.
301
PODER JUDICIÁRIO
Autos nº 0846501-55.2018.8.14.0301
SENTENÇA
603
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Trate-se de Ação Previdenciária em fase de cumprimento de sentença promovida por Alessandra Vieira
dos Santos Cardoso em desfavor do Instituto Nacional do Seguro Social, autarquia previdenciária de
âmbito federal, que goza, nos termos do artigo 8º, da Lei n. 8.620/93, das mesmas prerrogativas e
privilégios assegurados à Fazenda Pública.
Dando início a fase de cumprimento de sentença, foi determinada a intimação do Requerido INSS, a fim
de que, no prazo de 30 (trinta) dias, querendo, opusesse Impugnação, bem como a intimação da parte
autora para manifestar-se acerca do pedido de reserva de honorários contratuais.
Porém, o Requerido INSS, mesmo devidamente intimado, mediante vista dos autos a um de seus ilustres
Procuradores (art. 17, da Lei n. 10.910/2004), não ofereceu a resposta que lhe facultava a lei.
Conforme Certidão de Id 19206210, a parte requerente compareceu à secretaria vara e informou que nada
tem a opor quanto aos honorários advocatícios contratuais requeridos.
É o relatório. Decido.
Tendo em vista que o Requerido INSS não apresentou Impugnação à Execução; e considerando ainda a
manifestação da requerente, expressando sua concordância com o pedido de dedução dos honorários
contratuais da quantia ser recebida por ele, nos termos do art. 22, § 4º, do EOAB, Lei nº 8.906/94,
PROCEDO, por conseguinte, à regra prevista no artigo 535, § 3º, inciso II, do Código de Processo Civil:
Após, arquivem-se os autos, dando-se baixa na distribuição e observando-se as demais cautelas da Lei.
P. R. I. C.
Belém/PA, 11/11/2020.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
1. Tratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).
2. Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.
3.1. Conste, também, que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
3.2. Do(a) mandado/carta também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado,
arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à
efetivação do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de
ocultação, realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o
ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º).
4. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).
5. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado/carta de citação, penhora ou arresto. Cumpra-se
na forma e sob as penas da Lei. Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).
Belém/PA, 11/11/2020.
301
PODER JUDICIÁRIO
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4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
No que concerne ao pagamento das custas, anoto que, em regra, de acordo com o art. 12 da Lei
Estadual nº 8.328/2015, cabe às partes recolher antecipadamente as custas processuais dos atos
que requeiram ou de sua responsabilidade no processo.
O Art. 98, §6º do CPC faculta ao magistrado a possibilidade de deferir à parte requerente o
parcelamento das custas judiciais, matéria regulamentada pelo TJPA na Portaria Conjunta nº
3/2017-GP/VP/CJRMB/CJCI.Destarte, defiro o parcelamento das custas judiciais em até 4 vezes, nos
termos do at. 3º da Portaria Conjunta nº 03/2017GP/VP/CJRMB/CJCI, devendo a parte requerente
comprovar o pagamento da primeira parcela em até 30 (trinta) dias, in verbis:Art. 3° Para os casos
de moderação de gratuidade previstos nos §§ 5° e 6° do art. 98 do Código de Processo Civil, o
magistrado, de acordo com o seu livre convencimento, poderá deferir parcialmente os benefícios
de justiça gratuita para conceder a redução percentual e/ou parcelamento de custas iniciais, em até
04 (quatro) parcelas mensais e sucessivas, em valores não inferiores a R$ 100,00 (cem reais) para
cada parcela, após solicitação fundamentada da parte, por ocasião da análise de solicitação de
justiça gratuita. § O pagamento da parcela deverá ocorrer em até 30 (trinta) dias contados da
intimação da parte, na pessoa de seu advogado para que proceda o pagamento. Após, certifique-se
acerca da regularidade das custas e retornem-me conclusos com urgência para apreciação do
pedido de tutela antecipada.
ATO ORDINATÓRIO
Em conformidade com o artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006
606
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Em conformidade com o artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006
(alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014), no bojo do qual foram delegados
poderes ao/à Diretor(a)/Servidor(a) de Secretaria para praticar atos de administração e expediente,
desde que sem caráter decisório, fica a parte AUTORA intimada, na pessoa de seu advogado, a
PROMOVER EM 15 (QUINZE) DIAS ÚTEIS, nos termos dos artigos 219 e 290, ambos do Código de
Processo Civil (Lei federal nº 13.105/2015), o PAGAMENTO DAS CUSTAS E DESPESAS DE
INGRESSO e/ou COMPROVÁ-LO, JUNTANDO AINDA O ‘RELATÓRIO DE CONTA DO PROCESSO’
(arts. 9º, § 1º e 21, da Lei estadual nº 8.328/2015); sob pena de, em caso negativo, tal conduta ser
levada ao conhecimento do(a) DD. Magistrado(a), para fins de CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
do feito. Belém-PA, 12/11/2020. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat.
6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
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Processo nº 0860123-70.2019.8.14.0301
DECISÃO
O requerente peticionou pela realização, por este Juízo, de consulta do endereço da parte ré.
No que concerne a esse tipo de providência, salvo casos excepcionais, nos quais deve restar devidamente
comprovada a resistência imotivada, é ônus da parte diligenciar a respeito de interesse próprio.
Precedentes. (REsp 328.862/RS, Relª. p/ Ac. Min. NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 2.12.02).
Todavia, este não é o caso dos autos. Isto porque o exequente não conseguiu comprovar ter efetuado
qualquer diligência na busca de informações sobre a existência de bens (móveis e/ou imóveis) em nome
do devedor. Aqui, importante consignar que os convênios realizados entre os órgãos do Poder Judiciário e
a Receita Federal (Infojud), o Departamento Nacional de Trânsito (Renajud), dentre outros, tem por
escopo municiar o Judiciário com informações relevantes, muitas vezes imprescindíveis à prestação
jurisdicional, e não transferir a ele o ônus de localizar bens de executado, assumindo ônus do exequente.
3. Outrossim, em relação ao pedido subsidiário de penhora do Registro de Marca n. 818874929, antes de
sua apreciação, o exequente deverá buscar e indicar bens móveis e/ou imóveis nos órgãos competentes,
em nome do executado, a fim de se evitar eventual infringência ao princípio da menor onerosidade
previsto no art. 620 do CPC, já que o valor a ser executado é bem razoável e que o valor da marca pode
ser extremamente elevado. Aqui, importante frisar que nossa lei processual, no art. 791, inciso III, prevê a
possibilidade de suspensão da execução quando o devedor não possuir bens penhoráveis, até que o
executado passe a ter bens passíveis de penhora. 4. Ante o exposto, como o credor não demonstrou ter
esgotado todos os meios à sua disposição para encontrar bens móveis e/ou imóveis passíveis de penhora,
indefiro os pedidos de expedição de ofícios ao Infojud e Renajud. 5. No mais, apreciarei os demais
pedidos após a indicação de bens móveis e/ou imóveis em nome do executado, pelo que concedo prazo
de 30 dias ao exequente. Publique-se. Intime-se. Brasília (DF), 10 de novembro de 2014. Ministro Luis
Felipe Salomão Ministro (STJ - ExeAR: 4877 SP 2014/0129165-6, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Data de Publicação: DJ 19/11/2014)
Na mesma linha:
A.I. 7.097.285-5 TJ/SP, 16ª Câmara de Direito Privado Rel. Candido Alem: REQUISIÇÃO DE
INFORMAÇÕES – Expedição de ofícios – Delegacia da Receita Federal e BACEN – Inadmissibilidade –
Necessidade de relevante motivo de ordem pública – Sigilo bancário e de dados assegurado pela
Constituição – Entendimento que se coaduna com a Lei Complementar nº 105, de 10.01.2001 -
Inexistência de prova de esgotamento dos meios de localização de bens dos devedores – Providência de
interesse individual do agravante – Recurso improvido.
Isto posto:
1) Intime-se a parte requerente para indicar o endereço correto, completo e atualizado do requerido, no
prazo de 15 (quinze) dias e/ou para manifestar interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que
entende cabível a regular tramitação do processo.
2) Decorrido o prazo:
2.1) Informado novo endereço e recolhidas as custas, se for o caso, renovem-se as diligências de citação
e/ou intimação.
2.2) Caso contrário, ficando o processo parado por mais 30 (trinta) dias, intime-se a parte autora
PESSOALMENTE, para em 5 (cinco) dias, informar se possui interesse no prosseguimento no feito,
requerendo o que entende cabível a regular tramitação do processo, SOB PENA DE SUA EXTINÇÃO
SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, nos termos do art. 274, parágrafo único, c/c o art. 485, III e §1º, todos
do Novo Código de Processo Civil, e, por conseguinte, arquivamento dos autos.
3) Caso seja necessário, servirá o presente, por cópia digitalizada, como carta de intimação, nos termos
do Provimento nº 003/2009 – CJRMB;.
4) Cumpra-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
302
ATO ORDINATÓRIO
Em conformidade com o artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006
(alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014), no bojo do qual foram delegados
poderes ao/à Diretor(a)/Servidor(a) de Secretaria para praticar atos de administração e expediente,
desde que sem caráter decisório, fica a parte AUTORA intimada, na pessoa de seu advogado, a
PROMOVER EM 15 (QUINZE) DIAS ÚTEIS, nos termos dos artigos 219 e 290, ambos do Código de
Processo Civil (Lei federal nº 13.105/2015), o PAGAMENTO DAS CUSTAS E DESPESAS DE
INGRESSO e/ou COMPROVÁ-LO, JUNTANDO AINDA O ‘RELATÓRIO DE CONTA DO PROCESSO’
(arts. 9º, § 1º e 21, da Lei estadual nº 8.328/2015); sob pena de, em caso negativo, tal conduta ser
levada ao conhecimento do(a) DD. Magistrado(a), para fins de CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
do feito. Belém-PA, 12/11/2020. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat.
6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
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Vistos, etc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
De outra banda, no ID 16807032 o exequente juntou planilha atualizada do débito, elevando a quantia
cobrada para R$ 97.458,93, e requerendo o prosseguimento da execução, dentre outros pedidos.
Ratificou, ainda, a citação/intimação do requerido por edital.
Assim, como medida de segurança jurídica e antes de qualquer providência gravosa, considerando
que no ID 16061745 houve o reconhecimento do crédito exequendo, INTIME-SE a terceira interessada
(Ana Maria Cunha de Mello) a fim de se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias, acerca do teor da
petição de ID 16807032, especialmente no que concerne à nova memória de cálculo apresentada,
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos para apreciação dos pedidos autorais
contidos no ID 16807032, bem como do pedido de reserva de honorários advocatícios contratuais de ID
17606290, por parte do antigo causídico do exequente.
Cumpra-se.
107
PODER JUDICIÁRIO
Autos nº 0849300-37.2019.8.14.0301
SENTENÇA
Trata-se de Ação de AÇÃO DE COBRANÇA ajuizada por LIDIANE DA SILVA CARNEIRO em face de
GENTE SEGURADORA S/A.
Éo relatório. Decido.
Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não
realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.
Verifica-se, pois, que até a presente data, decorridos mais de quinze dias, as custas iniciais não foram
recolhidas, apesar do indeferimento do pedido de gratuidade da justiça.
Isto posto, com fulcro no art. 290 do Código de Processo Civil, cancelo a distribuição do presente feito, por
falta de preparo e, por consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito, com amparo
no art. 485, III do Diploma Processual Civil.
Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.
Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se.
Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.
P.R.I.C.
Belém/PA, 12/11/2020.
PODER JUDICIÁRIO
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Para efeitos da ação de execução de cédula de crédito bancário, deve esta ser instruída com o exemplar
original do referido documento, por se tratar de título passível de circulação por endosso, conforme dispõe
o art. 29, §1º, da Lei nº 10.931/2004.
Dessa forma e, tendo em vista as previsões especificas constantes do art. 139, inc. IX, do art.317 e do
art. 321, todos do Código de Processo Civil, determino ao requerente que, no prazo de 15 (quinze) dias,
complemente a petição inicial a fim de depositar em cartório a via original da cédula de crédito bancário
que deu ensejo à propositura da presente demanda, sob pena de indeferimento da mesma e posterior
extinção do processo sem resolução do mérito, nos moldes do art. 485, inc. I, do CPC.
Belém/PA, 03/11/2020.
301
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Vistos, etc.
Diante do recolhimento das custas devidas, expeça-se novo mandado de busca e apreensão, nos termos
da decisão interlocutória de ID 8827445, a ser cumprido no endereço indicado no ID 13527530.
Cumpra-se.
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Em conformidade com o artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006
(alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014), no bojo do qual foram delegados
poderes ao/à Diretor(a)/Servidor(a) de Secretaria para praticar atos de administração e expediente,
desde que sem caráter decisório, fica a parte AUTORA intimada, na pessoa de seu advogado, a
PROMOVER EM 15 (QUINZE) DIAS ÚTEIS, nos termos dos artigos 219 e 290, ambos do Código de
Processo Civil (Lei federal nº 13.105/2015), o PAGAMENTO DAS CUSTAS E DESPESAS DE
INGRESSO e/ou COMPROVÁ-LO, JUNTANDO AINDA O ‘RELATÓRIO DE CONTA DO PROCESSO’
(arts. 9º, § 1º e 21, da Lei estadual nº 8.328/2015); sob pena de, em caso negativo, tal conduta ser
levada ao conhecimento do(a) DD. Magistrado(a), para fins de CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
do feito. Belém-PA, 12/11/2020. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat.
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ATO ORDINATÓRIO
Em conformidade com o artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006
(alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014), no bojo do qual foram delegados
poderes ao/à Diretor(a)/Servidor(a) de Secretaria para praticar atos de administração e expediente,
desde que sem caráter decisório, fica a parte AUTORA intimada, na pessoa de seu advogado, a
PROMOVER EM 15 (QUINZE) DIAS ÚTEIS, nos termos dos artigos 219 e 290, ambos do Código de
Processo Civil (Lei federal nº 13.105/2015), o PAGAMENTO DAS CUSTAS E DESPESAS DE
INGRESSO e/ou COMPROVÁ-LO, JUNTANDO AINDA O ‘RELATÓRIO DE CONTA DO PROCESSO’
(arts. 9º, § 1º e 21, da Lei estadual nº 8.328/2015); sob pena de, em caso negativo, tal conduta ser
levada ao conhecimento do(a) DD. Magistrado(a), para fins de CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
do feito. Belém-PA, 12/11/2020. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat.
6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
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Proc. nº 0841778-90.2018.8.14.0301
SENTENÇA
RELATÓRIO
BANCO ITAUCARD S/A ajuizou a presente Ação de Busca e Apreensão, com fulcro no Decreto-lei nº
911/69, em face de EDILENE GOMES CARVALHO, ambos devidamente qualificados nos autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Concedida a liminar no ID 8714954, o bem alienado foi apreendido, consoante se verifica da certidão de ID
9850021.
FUNDAMENTAÇÃO
O processo comporta o julgamento antecipado da lide em face da determinação inserida no artigo 355,
inciso I do CPC.
Éo entendimento jurisprudencial.
“Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz, e não mera
faculdade, assim proceder”(STJ - 4ª Turma, Resp 2.832-RJ, rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j. 14.8.90).
“Constantes dos autos elementos de prova documental suficientes para formar o convencimento do
julgador, inocorre cerceamento de defesa se julgada antecipadamente a controvérsia”(STJ-4ª Turma, Ag.
14.952-DF Ag.Rg., rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j. 4.12.91.)
No mérito, alega, em suma, a ilegalidade da busca e apreensão por não haver a comprovação do
recebimento da notificação por parte do devedor, não se configurando, portanto, a mora. Aduz ainda,
acerca da possibilidade de revisão não só quanto à formação do contrato, mas também no tocante à
abusividade e a onerosidade excessiva do pacto, que seu deu na forma de contrato de adesão. Alega
também a ilegalidade da capitalização dos juros no contrato em comento.
Postulou, ainda, que seja declarada a inconstitucionalidade do Decreto-Lei 911/96, afastando sua
aplicação no caso concreto, por via do controle difuso, em virtude de impossibilidade de utilizar os órgãos
de trânsito (restrição via RENAJUD) em detrimento do interesse particular do credor. Ocorre que tal
restrição não houve no caso concreto.
A priori, cumpre ressaltar que o contrato com cláusula de alienação fiduciária possui peculiaridades e
determinações específicas em lei própria (Decreto Lei 911/690). Assim, ainda que o devedor alegue a
existência de tratativas extrajudiciais para pagamento do valor devido, tal não obsta ao ajuizamento e
processamento da demanda.
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Por se tratar de contrato livremente pactuado, deve-se, em regra, respeitar o princípio do “pacta sunt
servanda”, segundo o qual o contrato obriga as partes nos limites da lei (princípio da “força obrigatória dos
contratos”). Ademais, a natureza do contrato não é, por si só, causa de nulidade de suas cláusulas, uma
vez que se trata de modalidade reconhecida como válida pelo ordenamento jurídico pátrio.
Para o exame das alegações da contestação, este juízo entende que basta invocar a plena vigência do
Decreto-Lei 911/96, sendo descabidos os pleitos da parte reclamada, inclusive o de declaração da parte
requerente como litigante de má-fé.
Ora, do exame dos documentos juntados aos autos, depreende-se que estão preenchidos todos os
requisitos da ação de busca e apreensão e, portanto, a cobrança se reveste de legalidade, bem como é
legal a eventual inserção de restrição via Renajud.
De outra banda, é descabida a pretensão em aplicar ao caso em tela o Código de Defesa do Consumidor,
não se verificando vulnerabilidade ou hipossuficiência suficiente a gerar a inversão do ônus da prova.
Também não há que se falar em ilegalidade da pactuação da capitalização de juros, diante do previsto na
Súmula 539 do STJ e da Lei nº 10.931/2004.
Ademais, em que pesem os argumentos expendidos pela parte requerida em relação à abusividade nas
cláusulas contratuais, frise-se que a presente ação não é via adequada à discussão de tal questão, que
seria debatível em ação própria para rever os moldes contratuais, não havendo, portanto, que se falar em
devolução em dobro.
No que tange à alegação de falta de notificação válida, tal não merece acolhida, uma vez que a mora fora
devidamente comprovada, conforme se verifica do AR de ID 5456698 (Pág. 7).
Com efeito, a notificação extrajudicial foi enviada ao endereço informado pela parte ré, constante do
contrato firmado entre as partes, tendo sido regularmente recebida. Logo não há qualquer ilegalidade ou
vício a inquinar a notificação extrajudicial com vistas à constituição em mora da parte devedora, segundo o
parágrafo 2º do artigo 2º, do Decreto-Lei nº 911.
Cumpre registrar, ainda, que o Decreto Lei 911/69 prevê a possibilidade do devedor fiduciário apresentar
contestação mesmo tendo se utilizado da faculdade de pagar a integralidade da dívida pendente, caso
entenda ter havido pagamento a maior e deseje restituição. Senão vejamos:
“§3o O devedor fiduciante apresentará resposta no prazo de quinze dias da execução da liminar. (Redação
dada pela Lei 10.931, de 2004)
§4o A resposta poderá ser apresentada ainda que o devedor tenha se utilizado da faculdade do § 2o, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.(Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)”
Depreende-se do texto legal que, com depósito do valor indicado na inicial, caberá ao requerido alegar em
sua defesa, única e exclusivamente, a matéria indicada no referido dispositivo (o pagamento a maior),
ocorrendo a preclusão lógica em relação às demais matérias de defesa.
Ocorre que, no caso concreto, apesar de admitir que estava em mora (tanto que afirmou acerca da
intenção de pagar em tratativas extrajudiciais), a parte ré não depositou qualquer valor nos
presentes autos, e, portanto, não merecem ser acolhidas as alegações contidas na contestação também
por este motivo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Outrossim, o STJ pacificou entendimento que a teoria do adimplemento substancial não é capaz de afastar
a busca e apreensão do veículo com garantia de alienação fiduciária prevista no Decreto-Lei 911/69,
conforme se depreende do REsp 1.622.555.
Por fim, com relação ao pedido da parte ré de purgação da mora, o Decreto-Lei nº 911/69 em seu Art. 3º e
§§ dispõe que a purgação se dá por meio do depósito dos valores constantes na inicial:
Art. 3o O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida
pelo § 2o do art. 2o, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão
judiciário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014)
§ 2o No prazo do § 1o, o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo
os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do
ônus. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004)
Ocorre que, pelo conjunto probatório dos autos, não se verifica comprovante de depósito do valor
constante na exordial, mas tão somente pedido da parte requerida para que o juízo determine o recálculo
da dívida por perito/contador judicial, quando a própria lei determina que seja efetuado o depósito do valor
apontado na inicial, independente de ordem judicial.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DECRETO-LEI N.º 911/69. PURGA
DA MORA. DEPÓSITO DA INTEGRALIDADE DO DÉBITO. NÃO OCORRÊNCIA. PROCEDÊNCIA DO
PEDIDO. SENTENÇA REFORMADA. 1. De acordo com a nova redação do artigo 3º do Decreto-lei
911/69, a restituição do veículo ao devedor se condiciona ao pagamento da integralidade da dívida
pendente, ou seja, das prestações vencidas e vincendas. 2. Preenchidos os requisitos legais, bem como
demonstrada a mora do devedor e o não pagamento da integralidade da dívida, o pedido da ação de
busca e apreensão deve ser julgado procedente.
(TJ-MG - AC: 10106180034360001 MG, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 04/09/2019, Data
de Publicação: 11/09/2019)
(TJ-MG - AC: 10000190764068002 MG, Relator: Marcos Lincoln, Data de Julgamento: 14/10/0019, Data
de Publicação: 16/10/2019)
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Diante de todo o exposto, verifico que o pedido se encontra devidamente instruído, o que pode ser
percebido pelo conjunto dos documentos que o acompanham. A prova carreada aos autos é a necessária
e suficiente, uma vez que foram juntados o contrato firmado entre as partes, a notificação e aviso de
recebimento. O bem alienado foi apreendido e depositado.
“Nas dívidas garantidas por alienação fiduciária, a mora constitui-se ex re, segundo o disposto no
parágrafo 2º do art. 2º do Decreto-lei 911/69, com a notificação servindo apenas à sua comprovação, não
sendo de exigir-se, para esse feito, mais do que a referência ao contrato inadimplido”(RSTJ 57/402).
O artigo 66 da lei nº 4.728/65, com redação dada pelo Decreto-lei 911/69, prescreve:
art. 66 - A alienação fiduciária em garantia transfere ao credor o domínio resolúvel e a posse indireta da
coisa móvel alienada, independentemente da tradição, efetiva do bem, tornando-se o alienante ou devedor
em possuidor direto e depositário com todas as responsabilidades e encargos que lhe incumbem de
acordo com a lei civil e penal.
O Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, alterado pela lei n°. 10.931/2014 dispõe em seu § 1° do
art. 3°:
Art 3º O Proprietário Fiduciário ou credor, poderá requerer contra o devedor ou terceiro a busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, desde que comprovada
a mora ou o inadimplemento do devedor.
§1o Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput, consolidar-se-ão a propriedade e a posse
plena e exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando
for o caso, expedir novo certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele
indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária (Grifo Nosso).
Logo, preenchidos os requisitos legais, o direito deve ser reconhecido ao requerente com a procedência
do pedido.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, com fundamento no Decreto-lei nº 911/69, alterado pela Lei nº 10.931/2014, JULGO
PROCEDENTE o pedido de busca e apreensão e, por consequência, extingo o processo com resolução
do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para DECLARAR rescindido o
contrato e CONSOLIDAR, no patrimônio do credor fiduciário, a propriedade e a posse plena e exclusiva do
veículo marca/modelo FIAT SIENA EL FLEX, cor AZUL, ano/modelo 2011/2012, placa OFJ4511, chassi
8AP372111C6025935, cuja apreensão liminar torno definitiva.
Facultada a venda do automóvel para quitação ou amortização do débito nos termos do art. 2º do Decreto-
lei nº 911/69.
Se necessário, nos termos do artigo 3º, § 1º, do Decreto-Lei nº 911/69, autorizo a expedição de ofício ao
Detran/PA, mediante o recolhimento das custas correspondentes, comunicando estar autorizado a expedir
novo certificado de registro de propriedade em nome do requerente ou de terceiro por ele indicado, livre do
ônus da propriedade fiduciária.
Condeno a parte requerida ao pagamento das custas, despesas processuais e honorários advocatícios,
que ora fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, § 2º, do Código de
619
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Certificado o trânsito em julgado e cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa
na distribuição.
107
Número do processo: 0836104-97.2019.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
REU Nome: DAIANA DE FATIMA RIBEIRO PAIVA
PODER JUDICIÁRIO
SENTENÇA
RELATÓRIO
FUNDAMENTAÇÃO
extinção do processo sem resolução de mérito no caso da desistência do autor, porém, a condiciona ao
consentimento do réu caso já tenha sido oferecida contestação.
DISPOSITIVO
Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e,
em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil/2015.
Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.
Não havendo apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar honorários advocatícios.
No que concerne a eventual pedido de retirada da restrição de circulação do veículo, ressalto que, a partir
da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e § 8º, e art. 12, as consultas,
solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD, BACENJUD E RENAJUD
estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais. Diante disso, antes de quaisquer consultas a
um desses sistemas, a parte interessada deverá comprovar o recolhimento das custas referentes ao(s)
ato(s), certificando-se a secretaria o que for devido.
Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se.
Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.
P.R.I.C.
Belém/PA, 12/11/2020.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
621
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ademais, anote-se que nos termos da atual redação da Súmula nº 06 do TJ/PA “A alegação de
hipossuficiência econômica configura presunção meramente relativa de que a pessoa natural goza do
direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo 98 e seguintes do Código de Processo
Civil (2015), podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado caso haja prova nos
autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.” (grifos nossos).
Posto isto, tendo em vista que o requerente não preenche os requisitos previstos em lei, INDEFIRO O
PEDIDO DE GRATUIDADE DA JUSTIÇA.
A parte requerente deverá recolher as custas do processo, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de
cancelamento da distribuição, independente de nova intimação (art. 290 do CPC).
Intime-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 04/11/2020.
301
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
622
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
301
PODER JUDICIÁRIO
DISPOSITIVO
Diante do exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e,
em consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil/2015.
Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável
de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo
crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência
de outros encargos legais.
Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento,
sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se.
Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0853777-69.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER ajuizada por IDENISE MARIA DE SOUZA MAIA em face
de ORLANDO ALVES ABREU, ANTÔNIO BENTES FILHO e CLÁUDIO NAZARENO ARAÚJO DE LIMA.
Àparte autora, logo após a propositura da demanda, foi oportunizada a comprovação da condição de
hipossuficiência (Id 20138327).
Pontue-se que o(a) demandante requereu o deferimento da gratuidade da justiça e, por essa razão, não
procedeu ao recolhimento das custas.
É o relatório. Decido.
624
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de seu advogado, não
realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias.
Verifica-se, pois, que até a presente data, as custas iniciais não foram recolhidas, pois sequer o pedido
relativo à gratuidade da justiça foi apreciado.
Isto posto, com fulcro no art. 290 do Código de Processo Civil, e considerando que não houve apreciação
relativa à gratuidade da justiça e nem recolhimento das custas iniciais, cancelo a distribuição do presente
feito, por falta de preparo e, por consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução do mérito,
com amparo no art. 485, III do Diploma Processual Civil.
Deixo de condenar a requerente ao pagamento de custas judiciais, tendo em vista que houve a formulação
de pedido de gratuidade da justiça nos presentes autos, em observância ao preceito lógico extraído do art.
22 da Lei Estadual nº 8.328/2015.
Certificado o trânsito em julgado, após cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar
baixa na distribuição.
P.R.I.C.
Belém/PA, 10/11/2020.
302
PODER JUDICIÁRIO
SENTENÇA
Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c Danos Morais, proposta por TATIANE LOBATO DA SILVA
em face de BANPARÁ – BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A.
Estando o feito paralisado há mais de 30 (trinta) dias, por não ter a requerente promovido atos/diligências
que lhes competiam, determinou-se a sua intimação pessoal para dar andamento ao processo, no prazo
legal, sob pena de extinção. Contudo, em que pese devidamente intimada, a parte requerente manteve-se
inerte (certidão de Id 21088799).
É o relatório. Decido.
A requerente foi regularmente intimada a providenciar o andamento do feito, suprindo a falta nele existente
e que lhe impede o prosseguimento, mas deixou que se escoasse, sem providência, o prazo fixado.
Éimperioso frisar que foi oportunizado à parte requerente providenciar o seguimento do feito, mas esta não
desincumbiu da sua obrigação, demonstrando, assim, o seu desinteresse com a sorte deste processo.
Destarte, o feito encontra-se paralisado por culpa exclusiva da autora, abandonando a causa por mais de
trinta dias. Tal fato é causa bastante para a sua extinção, sobretudo, depois de cumprida a formalidade
prescrita pelo §1º, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015.
Isto posto, JULGO EXTINTO o processo, sem resolução do mérito, com lastro no art. 485, III, do
CPC/2015.
Certificado o trânsito em julgado e cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa
na distribuição.
302
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
1. Tratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).
2. Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.
3.1. Conste, também, que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
3.2. Do(a) mandado/carta também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado,
arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à
efetivação do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de
ocultação, realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o
ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º).
4. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).
5. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado/carta de citação, penhora ou arresto. Cumpra-se
na forma e sob as penas da Lei. Int. (Provimentos nº. 003 e 011/2009-CJRMB).
Belém/PA, 04/11/2020.
301
ATO ORDINATÓRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Em conformidade com o artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006
(alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014), no bojo do qual foram delegados
poderes ao/à Diretor(a)/Servidor(a) de Secretaria para praticar atos de administração e expediente,
desde que sem caráter decisório, fica a parte AUTORA intimada, na pessoa de seu advogado, a
PROMOVER EM 15 (QUINZE) DIAS ÚTEIS, nos termos dos artigos 219 e 290, ambos do Código de
Processo Civil (Lei federal nº 13.105/2015), o PAGAMENTO DAS CUSTAS E DESPESAS DE
INGRESSO e/ou COMPROVÁ-LO, JUNTANDO AINDA O ‘RELATÓRIO DE CONTA DO PROCESSO’
(arts. 9º, § 1º e 21, da Lei estadual nº 8.328/2015); sob pena de, em caso negativo, tal conduta ser
levada ao conhecimento do(a) DD. Magistrado(a), para fins de CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
do feito. Belém-PA, 12/11/2020. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat.
6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
ATO ORDINATÓRIO
Em conformidade com o artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006
(alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014), no bojo do qual foram delegados
poderes ao/à Diretor(a)/Servidor(a) de Secretaria para praticar atos de administração e expediente,
desde que sem caráter decisório, fica a parte AUTORA intimada, na pessoa de seu advogado, a
PROMOVER EM 15 (QUINZE) DIAS ÚTEIS, nos termos dos artigos 219 e 290, ambos do Código de
Processo Civil (Lei federal nº 13.105/2015), o PAGAMENTO DAS CUSTAS E DESPESAS DE
INGRESSO e/ou COMPROVÁ-LO, JUNTANDO AINDA O ‘RELATÓRIO DE CONTA DO PROCESSO’
(arts. 9º, § 1º e 21, da Lei estadual nº 8.328/2015); sob pena de, em caso negativo, tal conduta ser
levada ao conhecimento do(a) DD. Magistrado(a), para fins de CANCELAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO
do feito. Belém-PA, 12/11/2020. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat.
6773-3, lotado(a) na Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0822426-15.2019.8.14.0301
AUTORA para que providencie o pagamento das custas referentes à expedição/cumprimento de novo
mandado/carta. Sendo que, se decorridos 30 (trinta) dias sem atendimento, após certificação a respeito,
será feita a conclusão dos autos, dando-se ciência ao/à magistrado(a).
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO PARÁ
4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº 0838648-58.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Considerando o Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes, para
praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica a parte REQUERENTE intimada a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
se manifestar quando ao seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena
de extinção do mesmo pelo Juízo, requerendo o que entender de direito.
Belém, 13/11/2020
Analista Judiciária
e trinta e cinco centavos), sendo declarada válida a cláusula que prorrogara o prazo de entrega do
empreendimento. Em sede de contestação, fls. 99/123, a parte requerida defende, em síntese: 1)
excludentes de responsabilidade: clima, falta de mão de obra e falta de materiais de construção; 2) a
legalidade da cláusula que estipulou o prazo de tolerância de 180 dias; 3) a manifesta pretensão ao
locupletamento sem causa da inexistência de lucros cessantes; 4) a ausência de pressupostos à
caracterização da responsabilidade civil por danos morais; 5) no caso de remota condenação ao
pagamento de indenização por danos morais: do quantum. Junta documentos, entre eles o Recibo de
Entrega de Chaves e Imissão na Posse, datado de 26/03/2015. Réplica às fls. 150/151. Os autos vieram-
me conclusos. FUNDAMENTAÇÃO O caso submetido à análise deste Juízo não é novo à luz da realidade
fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste país. De algum tempo, o
Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.
Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos
Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento
deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO Constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto
que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao
princípio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual
estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de
outras provas. Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim
o proceder¿. Ademais, o caso submetido à análise deste Juízo não é novo à luz da realidade fática que foi
implementada com o crescimento do setor imobiliário neste país. De algum tempo, o Judiciário vem
enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais. Portanto, para o
deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores,
fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO PEDIDO
DE IMISSÃO NA POSSE DO IMÓVEL Verifica-se a perda do objeto quanto ao ponto, tendo em vista que o
imóvel já fora entregue em 26 de março de 2015, conforme Recibo de Entrega de Chaves, fl. 124. Passo à
análise do mérito da demanda. DOS PONTOS INCONTROVERSOS Cotejando a prefacial com a peça
defensiva de contestação, pude notar ser ponto incontroverso o atraso na entrega do empreendimento,
que fora entregue apenas em 26/03/2015, Recibo de Entrega de Chaves, fl. 124. Considerando o atraso
ponto incontroverso (a previsão para entrega da unidade se daria em 21/12/2013, Cláusulas 9.1 e 5.7.b),
há uma conduta ilícita da requerida em não entregar o empreendimento dentro do prazo ajustado, a qual
se encontra desprotegida de qualquer excludente. DO ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E DA
CLÁUSULA DE TOLERÂCIA No caso dos autos, constato a previsão para a entrega da obra era
21/12/2013, não incluído o prazo da cláusula de tolerância, que estenderia o prazo de conclusão em mais
180 dias, para 21/06/2014. No que concerne à cláusula de tolerância convém tecer as seguintes
considerações: A cláusula de tolerância está muito presente nos contratos de compromissos de compra e
venda. Ela acontece, para que ao contratar um imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção do
prazo da entrega de seu imóvel, já a incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se caso
haja algum atraso na entrega da obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se
a cláusula de tolerância para prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não
possa ser previsto com antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade
da previsão de tal cláusula no contrato estabelecido. Entendo que o prazo de tolerância estabelecido em
cláusula clara, facilmente inteligível e em prazo razoável (180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto
que representa a vontade das partes, especialmente porque os requerentes não demonstraram, nem
sequer requereram a produção de prova acerca da alegada inexistência de informação suficiente acerca
da contratação do prazo questionado, devendo aplicar-se, portanto, o princípio "pacta sunt servanda".
Esse é o entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÁRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE DA
CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE
QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora
objeto de análise pela 5ª Câmara Cível Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva ou
ilegal, uma vez que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do contrato,
de modo que submete-se ao princípio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância
apresenta-se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão
somente visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se falar em
631
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
compreendem riscos do próprio negócio (teoria do risco do negócio), integrando a atividade empresarial,
motivo pelo qual deve o fornecedor responder pelas suas consequências (fortuito interno). No ponto, a não
caracterização de força maior ou caso fortuito, trata-se de matéria pacífica no âmbito dos Tribunais,
inclusive do Superior Tribunal de Justiça e Tribunal de Justiça do Estado do Pará: (...) A suposta falta de
mão de obra, de insumos e a demora na instalação de energia elétrica pela CEB não configura caso
fortuito nem força maior, por se tratar de fatos previsíveis e inerentes aos riscos da atividade da
construtora. (...). Com efeito, tratando-se de empresa especializada no ramo de construção civil, a qual se
dispôs a comercializar imóveis a serem por elas construídos, competia-lhe organizar-se de modo a saber e
a programar as necessidades e demandas inerentes às construções que se comprometeram a realizar.
Neste caso, cumpria-lhe realizar estudos acerca da possibilidade de, no cenário fático em que se encontra
seu empreendimento, ter à sua disposição recursos materiais e humanos para cumprir com o
compromisso assumido perante os consumidores, dos quais recebe quantias vultosas a título de
contraprestação. Ademais, a requerida não se desincumbiu do ônus de demonstrar que, no curso do
empreendimento, houve efetiva alteração da oferta de recursos de modo imprevisível e inevitável, ou que
as alegadas chuvas efetivamente atrapalharam o andamento das obras. (Decisão Monocrática do Ministro
RAUL ARAÚJO, de 08/03/2016, no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 805.589 - DF (2015/0274117-
0) ROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA REVISIONAL DE CONTRATO
DE COMPRA E VENDA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. ENTREGA DO HABITE-SE E TERMO DE
RECEBIMENTO DO IMÓVEL. ANÁLISE PREJUDICADA. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE.
CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR. NÃO CONFIGURADOS PREJUÍZOS FINANCEIROS.
RESSARCIMENTO. PROVA INEQUÍVOCA, VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES E FUNDADO
RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO. PRESENTES. CONGELAMENTO DO
SALDO DEVEDOR. DETERMINAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO DO STJ. (...) - A alegação
de ausência de mão de obra, greve e chuva não configuram força maior capaz de eximir a
responsabilidade da construtora pelo atraso na entrega do imóvel, haja vista sua previsibilidade, além de
que o risco do empreendido não pode ser compartilhado com o consumidor. (...) (Agravo de Instrumento nº
00105158320128140301 (145776), 2ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Celia Regina de Lima Pinheiro.
j. 04.05.2015, DJe 11.05.2015). Portanto, há uma conduta ilícita ré em atrasar a entrega do um
empreendimento, A QUAL SE ENCONTRA DESPROTEGIDA DE QUALQUER EXCLUDENTE. DOS
LUCROS CESSANTES O dano material é o prejuízo financeiro efetivamente sofrido pela vítima, causando
diminuição do seu patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o lesado
perdeu, dano emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante. Os lucros cessantes
são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vítima que deixa de auferir valores em razão do
evento danoso. É imprescindível, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e que não foram
alcançados em virtude de determinado fato. O Código Civil brasileiro, assim dispõe sobre a reparação de
danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor
abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar. Art. 403. Ainda
que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os
lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual. No âmbito
dos contratos de compra e venda de imóveis, há entendimento de que o consumidor poderia ter explorado
o imóvel economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na entrega.
O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato ilícito passível de ressarcimento, na
modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Nesse ponto, o Superior
Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm entendimento consolidado que se trata
de um dano presumível. Bastaria ao consumidor comprovar a ação ilícita (atraso na entrega) que o dano
seria uma consequência necessária. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA
ENTREGA DE IMÓVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR
PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já
consolidou entendimento que os lucros cessantes são presumíveis na hipótese de descumprimento
contratual derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá isenção da obrigação de indenizar do
promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de excludente de responsabilidade, o que não
ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp 1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA,
julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015) Frisa-se que, no meu sentir, o lucro cessante não é algo
hipotético, pois originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega do imóvel) e é plenamente
possível presumir o prejuízo sofrido, sendo exigível apenas que o lesado consiga demonstrar, dentro da
razoabilidade, o montante do dano sofrido. Em suma: filio-me a jurisprudência do Superior de Tribunal de
Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que ocorra o dano. Reforça-se que, no caso
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concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte decidido. Coerente com a linha de
entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco importa o destino a ser dado ao
imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatício. Exigir do consumidor, desde o início da
compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao imóvel, é onerá-lo em demasia,
desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação do entendimento consolidado do
Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar ao longo da construção do
empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a responsabilidade da construtora
em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal posicionamento se coaduna inclusive com os
princípios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o consumidor, parte hipossuficiente da relação, em
prestigiada posição de proteção, frente ao crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de
prazos das obras. Até por isso que, nos julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de
ressalva acerca da finalidade a ser dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o
dever de indenizar. Com esse entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador
daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na
obrigação de o promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria
mora. 4. A não entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor
a obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação Cível nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015).
(...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se
auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor compor lucros
cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação Cível nº 20140310023959
(876032), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015 (...) Em caso de
atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais, é presumido o prejuízo sofrido
pela privação do bem durante o período de mora, tendo em vista que não se cogita alguém investir
vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de trabalho ou obter dele um retorno
financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...) (Apelação Cível nº 2014.025964-4, 3ª Câmara
Cível do TJRN, Rel. João Rebouças. j. 08.09.2015). Conforme se verifica do contrato, a entrega da
unidade se daria em 21/06/2014, já contando com o prazo de tolerância. Sendo assim, reconhecido o
dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo inicial e final de sua
aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente, considerar-se-á como termo
inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, 21/06/2014, já incluído aí o prazo de tolerância
de 180 dias. Após esse período inicial, a requerida estará obrigada a ressarcir mensalmente o requerente
pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até a data da entrega do imóvel, que se deu em
26/03/2015, fl. 124, sendo que esta data será considerada como termo final da mora da requerida, pois o
referido documento é emitido por órgão oficial do Município, atestando que o imóvel se encontra em
condições de habitação. Diante de todo o exposto, vejo que o pagamento de valores correspondentes aos
aluguéis, a título de lucros cessantes, é devido, e, observando-se as características gerais, bem como
localização e tamanho do imóvel discutido nos presentes autos, resolvo arbitrar o valor mensal em R$
2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), o que considero compatível com os critérios de razoabilidade e
proporcionalidade. DA NÃO CUMULAÇÃO DE LUCROS CESSANTES COM A CLÁUSULA PENAL
CONDENATÓRIA O tema sob exame já foi decidido em sede de Recurso Especial, motivo pelo qual não
paira mais dúvidas acerca de sua incidência. Assim, uma vez que já foram concedidos lucros cessantes
para indenizar os meses de atraso na entrega do imóvel, não se torna cabível a cumulação de tal encargo
com a multa penal condenatória. Neste sentido, vejamos a jurisprudência clara, atualizada e didática, que
dispensa maiores divagações: No tocante à possibilidade de cumulação da indenização a título de lucros
cessantes com cláusula penal, a Corte Superior de Justiça, no julgamento dos REsp n. 1.498.484/DF e
REsp n. 1.635.428/SC, realizado sob o rito dos recursos repetitivos, firmara tese no sentido de que a
cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra,
estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes,
corroborando a exegese que emerge do artigo 416 do Estatuto Civilista, tornando inviável que ao
promissário adquirente, contemplado com cláusula penal de natureza compensatória estabelecida em
montante superior ao que o próprio imóvel geraria à guisa de alugueres, seja assegurada sua fruição de
forma cumulada ou, quiçá, alternativa, com lucros cessantes no período da mora da promissária
vendedora." Acórdão 1234430, 00404847920148070007, Relator: TEÓFILO CAETANO, 1ª Turma Cível,
data de julgamento: 19/2/2020, publicado no DJE: 19/3/2020. DO NÃO CABIMENTO DE DANO MORAL O
dano moral viola direitos não patrimoniais, como a honra, a imagem, a privacidade, a autoestima, o nome,
a integridade psíquica, dentre outros, consistindo em ofensa aos princípios éticos e morais que norteiam
nossa sociedade. O dano moral, ao contrário do dano material, não reclama prova específica do prejuízo
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objetivo, vez que este decorre do próprio fato. Ocorrendo o fato, ao Juiz é dada a verificação se aquela
ação vilipendiou alguns dos direitos de personalidade do indivíduo, ou, se trata de mero dissabor do
cotidiano. É preciso que se diga que, regra geral, o mero inadimplemento contratual não gera dano moral.
Contudo são nas peculiaridades do caso que se subtrai algum tipo de abalo subjetivo ao requerente. No
que diz respeito dano moral indenizável pelo atraso na entrega do imóvel, o Superior Tribunal de Justiça
fixou seguinte entendimento, em 2016, tomado sob o rito dos recursos repetitivos: RECURSOS
ESPECIAIS REPETITIVOS. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE PELO CPC/1973.
ENUNCIADO ADMINISTRATIVO N. 2/STJ. PROCESSAMENTO PELO CPC/2015. CORRETAGEM.
INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA. RITO DOS ARTS. 1.036 E SEGUINTES DO CPC/2015. I - RECURSO
ESPECIAL DA INCORPORADORA. LEGITIMIDADE PASSIVA 'AD CAUSAM'. TEORIA DA ASSERÇÃO.
PRESCRIÇÃO E CASO FORTUITO. ALEGAÇÃO GENÉRICA. ÓBICE DA SÚMULA 284/STF. II -
RECURSO ESPECIAL ADESIVO DOS CONSUMIDORES. INOCORRÊNCIA DE DANO MORAL.
ATRASO DA OBRA. CURTO PERÍODO. MERO INADIMPLEMENTO. INDENIZAÇÃO POR LUCROS
CESSANTES. ÓBICE DA SÚMULA 7/STF. REPETIÇÃO EM DOBRO. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. III - TESE PARA OS FINS DO ART. 1.040 DO CPC/2015:
3.1. Legitimidade passiva 'ad causam' da incorporadora, na condição de promitente-vendedora, para
responder a demanda em que é pleiteada pelo promitente-comprador a restituição dos valores pagos a
título de comissão de corretagem e de taxa de assessoria técnico-imobiliária, alegando-se prática abusiva
na transferência desses encargos ao consumidor. IV. RECURSO ESPECIAL DA INCORPORADORA: 4.1.
Aplicação da tese ao caso concreto, rejeitando-se a preliminar de ilegitimidade passiva. 4.2. Incidência do
óbice da Súmula 284/STF no que tange às alegações de prescrição e de caso fortuito, tendo em vista o
caráter genérico das razões recursais. V. RECURSO ESPECIAL ADESIVO DOS CONSUMIDORES: 5.1.
Inocorrência de abalo moral indenizável pelo atraso de alguns meses na conclusão da obra, em razão das
circunstâncias do caso concreto. 5.2. Incidência do óbice da Súmula 7/STJ, no que tange à pretensão de
condenação da incorporadora ao pagamento de indenização por lucros cessantes durante o curto período
do atraso na entrega da obra. 5.3. Inadmissível recurso especial quanto à questão que, a despeito da
oposição de embargos declaratórios, não foi apreciada pelo Tribunal 'a quo' (Súmula 211/STJ). 5.4.
Ausência de prequestionamento da questão referente à repetição em dobro dos valores da comissão de
corretagem e do serviço de assessoria imobiliária. VI - RECURSOS ESPECIAIS DESPROVIDOS. (REsp
1551968/SP, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em
24/08/2016, DJe 06/09/2016). De acordo com julgado colacionado, apenas em caso de atraso
considerável, por culpa da incorporadora, é possível cogitar-se da ocorrência de abalo moral, tendo em
vista a relevância do direito à moradia. Nesse norte, constato que, no caso dos autos, o atraso de menos
de 1 ano na entrega da unidade não gerou dano moral indenizável, uma vez que se trata de um curto
período de tempo, sendo o pedido, portanto, improcedente. CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A jurisprudência AFETA ao tema ora em análise, qual seja, obrigações
decorrentes por atraso de obra, é pacífica ao estabelecer que em respeito ao PRINCÍPIO DA
CAUSALIDADE, as custas e honorários advocatícios devem ser suportados por quem deu causa à ação,
ou seja, para as empresas requeridas que prometem entregar o imóvel em data específica, mas que na
prática, muitas vezes, no dia estabelecido para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação
cível. Compra e venda de imóvel. Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação
de atraso na entrega de obra imobiliária. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. Recurso apenas do
autor. Aplicação do princípio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÍPIO DA
CAUSALIDADE ANUNCIA QUE INCUMBE À PARTE QUE DEU CAUSA À INSTAURAÇÃO DO
PROCESSO O DEVER DE ARCAR COM A SUCUMBÊNCIA. RÉ QUE POR DUAS VEZES NÃO
CUMPRIU COM O PRAZO PARA ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU
COM A PRESENTE AÇÃO. AFERIÇÃO DA SUCUMBÊNCIA SE FAZ POR CRITÉRIOS LÓGICOS E NÃO
MATEMÁTICOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO À
RÉ O PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RÉ
QUE SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de Processo
Civil. Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003,
Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 21/11/2019). Pontua-se que não há que se falar em condenação recíproca das custas, das
despesas processuais e dos honorários advocatícios, uma vez que se trata de matéria que foge à regra de
divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse sentido. DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução
do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para: CONDENAR a parte requerida
em lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a
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título de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de 21/06/2014 até a data de entrega do
imóvel, que se deu em 26/03/2015, no valor mensal de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais),
revogando-se a liminar anteriormente deferida no que for contrário, corrigindo a cada vencimento,
mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a
data da citação. CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem
como aos honorários advocatícios, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação, considerando o
Princípio da Causalidade que rege o caso em concreto e de acordo com a orientação pacífica da
jurisprudência. Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a
parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal,
o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais. Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os
juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo
patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento; Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável
para o recolhimento, sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se. Após, cumpridas as
cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição. P.R.I.C. Belém/PA, 27/10/2020.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 00092623220118140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/11/2020 AUTOR:BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 38534 -
ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REU:MARIA
NAZARE DOS SANTOS CORREA Representante(s): OAB 3951 - WILTON DE QUEIROZ MOREIRA
FILHO (ADVOGADO) OAB 14298 - ROBERTA VASCONCELOS DA CUNHA (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO ITAU SEGUROS SA. Autos nº 0009262-32.2011.8.14.0301 Ante a não efetivação
da penhora online, via sistema Bacenjud, chamo o processo a ordem para tornar sem efeito o despacho
de fls. 126. A presente ação de reintegração de posse foi ajuizada pela pessoa jurídica BFB Leasing S/A
Arrendamento Mercantil, em face de Maria Nazaré dos Santos Correa. Após a instrução, foi proferida
sentença de improcedência, a qual condenou a parte autora ao pagamento de custas processuais e
honorários advocatícios (fls. 67/68). Em petição de fls. 99/101, os advogados Wilton de Queiroz Moreira
Filho e Roberta Vasconcelos requereram o cumprimento da sentença em face de Itaú Seguros S/A,
sucessora por incorporação da empresa BFB Leasing S/A Arrendamento Mercantil, conforme comprovam
documentos de fls. 102/104. Assim, defiro o pedido de substituição processual do autor BFB Leasing S/A
Arrendamento Mercantil, em face da incorporação da empresa por outra, excluindo aquela do polo ativo da
demanda, para que passe a constar Itaú Seguros S/A, devendo a Secretaria da Vara proceder a
retificação devida no sistema LIBRA. Todavia, compulsando os autos verifica-se que o despacho de fl. 109
foi publicado no dia 18/10/2018, com intimação para os advogados da então parte autora, portanto, sem
intimação da substituta processual. Dessa forma, determino a intimação pessoal da empresa Itaú Seguros
S/A, por carta com aviso de recebimento, no endereço indicado às fls. 99/101, para: I. Habilitar advogado;
II. Que, no prazo de 15 (quinze) dias, pague o débito, conforme planilha de cálculo apresentada pelos
requerentes, acrescido de custas, se houver, sob pena de aplicação da multa de 10% (dez por cento) e,
também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento). III. Transcorrido o prazo estabelecido sem o
pagamento voluntário, o requerido, independente de penhora ou nova intimação, poderá apresentar sua
impugnação nos próprios autos, no prazo de 15 (quinze) dias. BELÉM/PA, 29 de outubro de 2020. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 303 PROCESSO:
00095434020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Consignação em Pagamento em: 03/11/2020 AUTOR:ELIO
GRECCHI COMERCIO DE VESTUARIOS E ACESSORIOS EPP Representante(s): OAB 10188 -
ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) OAB 24522 - FELIPE MORRISSAY ROCHA DE SOUZA
(ADVOGADO) REU:BOULEVARD SHOPPING BELÉM S.A REU:MATISSE PARTICIPAÇÕES S.A.
CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram conferidas por lei, que a parte AUTORA peticionou
informando Acordo as fls. 46 dos autos. Certifico ainda que a parte requerida não foi citada/intimada e que
não há bem apreendido nos autos, pelo que torno os autos conclusos. Todas as petições protocoladas
encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida
Analista Judiciário da 4ª Vara Cível de Belém PROCESSO: 00097877120148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Consignação em Pagamento em: 03/11/2020 AUTOR:LILIAN DANIELE MIRANDA TAVARES
Representante(s): OAB 18739 - ANNA CLAUDIA COUTO CARNEIRO (ADVOGADO)
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trajeto, identificado como aquele que ocorre no percurso da residência do segurado para o local de
trabalho ou vice-versa, sendo que, neste caso, leva-se em consideração a distância e o tempo de
deslocamento, que devem ser compatíveis com o percurso do mencionado itinerário. A doutrinadora
KERLLY HUBACK BRAGANÇA assevera ainda que é possível que tenha havido acidente e lesão, porém,
que sem reflexo no labor, o que não caracteriza acidente de trabalho (BRAGANÇA, Kerlly Huback. Direito
Previdenciário. 6ª ed. Rio de janeiro: Editora Lumem Juris, 2009. p. 142). Nessa esteira, os acidentes que
não decorrerem da prestação do serviço, como o doméstico e o do lazer, embora possam acarretar a
morte, perda ou redução da capacidade de trabalho, não se qualificam como acidentes de trabalho, sendo
chamados de acidentes comuns. Portanto, resta esclarecer que os benefícios concedidos em razão de
acidentes comuns são chamados de benefícios previdenciários, enquanto os decorrentes de infortúnio
laboral são qualificados como benefícios acidentários. Sendo assim, comprovada a ocorrência de acidente
de qualquer natureza, seja comum ou do trabalho, o segurado junto à Previdência Social,
independentemente de carência (art. 26, da Lei n. 8.213/91), poderá fazer jus, a depender do caso, dentre
outros possíveis benefícios, a auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez; benefícios
cuja pretensão, conforme adiantou-se anteriormente, se fundada na ocorrência de um acidente do trabalho
(arts. 19, 20 e 21, da Lei n. 8.213/91) e negando-se o INSS à concessão administrativa, será de
apreciação/competência absoluta da Justiça Estadual. Outrossim, o auxílio doença é o benefício
concedido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou atividade habitual por mais de 15
(quinze) dias consecutivos, não importando se a inaptidão decorre de acidente do trabalho ou não (art. 59,
da Lei n. 8.213/91). Dessa feita, é possível concluir que um dos requisitos para a concessão de auxílio-
doença é o da temporariedade; isto é, a incapacidade ou inaptidão laboral que eventualmente acometer o
segurado deve ser transitória; portanto, reversível, seja pelo tempo, seja por algum tipo de tratamento
médico e/ou reabilitação profissional. O outro pressuposto é que o segurado, para fazer jus à percepção
do dito benefício, deve encontrar-se incapacitado para o exercício de seu trabalho ou atividade habitual. Já
auxílio-acidente é o benefício concedido, como forma de indenização, a segurado empregado (exceto o
doméstico), ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva (art. 86, da Lei n. 8.213/91). Está,
ao seu turno, condicionado à confirmação da redução da capacidade laborativa do segurado, em
decorrência de acidente de trabalho (competência da Justiça estadual) ou comum (competência da Justiça
federal). Como se vê, o auxílio-acidente, ao contrário de outros benefícios, tem natureza indenizatória, isto
é, é pago mensalmente ao segurado como indenização pela consolidação de lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, que resultarem em sequelas definitivas que impliquem na redução ou na
incapacidade de desempenho da atividade que habitualmente exercia. Ou seja, nas palavras da
doutrinadora KERLLY HUBACK BRAGANÇA, o objetivo do auxílio acidente é a ¿complementação dos
gastos de quem se encontra com a capacidade para o trabalho reduzida ou sem condições de auferir
remuneração compatível com sua antiga habilitação profissional, tendo por isso natureza indenizatória¿.
Segundo Ibrahim (2009, p. 584), ¿o auxílio acidente é o único benefício com natureza exclusivamente
indenizatória. Visa a ressarcir o segurado, em virtude de acidente que lhe provoque a redução da
capacidade laborativa¿. Em contrapartida, aposentadoria por invalidez é o benefício devido ao trabalhador
permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa que lhe garanta a subsistência; e, que,
ao mesmo tempo, não se encontra suscetível de ser reabilitado em outra profissão (art. 42, da Lei n.
8.213/91); logo, que é pago enquanto persistir a incapacidade, podendo ser reavaliado pelo INSS a cada
02 (dois) dois anos. E, no mesmo diapasão, se se tratar de pedido de aposentadoria por invalidez
decorrente de acidente comum ou causa previdenciária, a competência será da Justiça Federal; ao
contrário, se o pedido de aposentadoria por invalidez tiver, como fato gerador, algum evento classificado
pela Lei como acidente do trabalho, a competência, então, será da Justiça Estadual. Desenvolvidas essas
questões, vejamos agora, o que disse o(a) Sr(a). Perito(a) judicial no laudo médico juntado aos autos, do
qual alguns trechos, que reputo decisivos para o deslinde da lide em questão, extraio abaixo, ipsis litteris:
¿somos de parecer que as seqüelas apresentadas pela autora no pé direito são decorrentes de acidente
do trabalho, ocorrido no dia 02.12.13 quando sofreu ferimento no calcanhar direito tentando evitar sua
queda, evoluindo com dor devido a tendinite dos fibulares, sendo tratada com repouso, medicação e
fisioterapia, resultando em dor residual local. A autora esteve incapaz para o trabalho no período de
02/12/13 até a presente data (05.06.15), conforme os laudos médicos e fisioterápicos. (...) A requerente
não está incapacitada para o desempenho de atividades profissionais¿ Sendo assim, por tudo o que foi
produzido nos autos, sobretudo pelo que consta do laudo elaborado pelo(a) Sr(a). Perito(a) Judicial,
especificamente quanto à origem da(s) sequela(s) apresentada(s) pelo autor, e pelo fato de o próprio INSS
ter prestado ao requerente o benefício de auxílio-doença acidentário em período subsequente ao alegado
sinistro descrito à exordial (doc de fls. 16), configura-se como consistente, hígida, verdadeira, enfim,
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indene, a alegação lançada naquela peça vestibular de que o requerente foi vítima de um infortúnio
conceituado pelo artigo 19, da Lei n. 8.213/91, como "típico acidente de trabalho¿. Não restou qualquer
dúvida em relação ao nexo causal entre a lesão/doença da requerente no calcanhar direito e acidente de
trabalho narrado na inicial, visto que as conclusões do perito foram embasadas em um exame clínico
detalhado, bem como nos documentos médicos juntados aos autos. Ademais, verifica-se que o laudo
pericial foi elucidativo no sentido de que na data da perícia o requerente não se encontrava incapaz,
portanto, não faz jus ao restabelecimento do auxílio-doença, visto que o caso dos autos não preenche os
requisitos previstos no art. 59 e ss da Lei nº 8.213/91. Contudo, o perito concluiu que o requerente esteve
incapaz para o trabalho no período de 02/12/2013 a 05/06/2015. Logo, o(a) requerente tem direito ao
benefício de auxílio-doença acidentário no período de 15/05/2014 (dia seguinte ao da cessação do auxílio-
doença acidentário - doc fls. 16/17) a 04/02/2015 (dia anterior à data de início do auxílio-doença
previdenciário - doc de fls. 18), bem como de 07/03/2015 (dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença
previdenciário) até 05/06/2015 (termo final da incapacidade indicado pelo perito), fazendo jus, portanto, ao
pagamento das parcelas mensais retroativas, acrescidas de correção monetária e juros de mora. Há que
se ressaltar, por necessário, que o simples fato de a requerente ter continuado a trabalhar nos períodos
indicados alhures, devido a cessação dos auxílio-doença, em nada modifica a conclusão deste julgado,
uma vez que tal conduta só reforça a situação de extrema necessidade de prover o próprio sustento, não
havendo qualquer óbice ao recebimento dos valores retroativos da aposentadoria por invalidez ora
concedida em relação ao período em que permaneceu trabalhando após a cessado o benefício. Esse é o
entendimento consolidado pela jurisprudência pátria, que restou sumulado pela Turma Nacional de
Uniformização dos Juizados Especiais Federais - TNU no verbete nº 72: É possível o recebimento de
benefício por incapacidade durante período em que houve exercício de atividade remunerada quando
comprovado que o segurado estava incapaz para as atividades habituais na época em que trabalhou. No
mesmo sentido é posicionamento do Superior Tribunal de Justiça. Senão vejamos: (...) Quanto ao pleito de
desconto dos valores devidos do beneficio por incapacidade, ante a existência de atividade laborais e
consequente percepção de salário, faz-se necessário sejam tecidas brevíssimas considerações. Não há
dúvida que os benefícios por incapacidade servem justamente para suprir a ausência da remuneração do
segurado que tem sua força de trabalho comprometida e não consegue exercer suas ocupações
profissionais habituais, em razão de incapacidade temporária ou definitiva. Assim como não se questiona o
fato de que o exercício de atividade remunerada, após a implantação de tais beneficios, implica na sua
imediata cessação e na necessidade de devolução das parcelas recebidas durante o período que o
segurado auferiu renda. E os princípios que dão sustentação ao raciocínio são justamente os da vedação
ao enriquecimento ilícito e da coibição de má-fé do segurado. É, inclusive, o que deixou expresso o
legislador no art. 46 da Lei n° 8.213/91, em relação à aposentadoria por invalidez. Completamente
diferente, entretanto, é a situação do segurado que se vê compelido a ter de ingressar em juízo, diante da
negativa da autarquia previdenciária de lhe conceder o beneficio vindicado, por considerar ausente algum
dos requisitos necessários. Ora, havendo pretensão resistida e enquanto não acolhido o pleito do
jurisdicionado, é óbvio que outra alternativa não lhe resta, senão a de se sacrificar, inclusive com
possibilidade de agravamento da situação incapacitante, como única maneira de prover o próprio sustento.
Isto não configura má-fé e, muito menos, enriquecimento ilícito. A ocorrência denomina- se estado de
necessidade e nada mais é do que desdobramento dos direitos constitucionais à vida e dignidade do ser
humano. Realmente é intrigante a postura do INSS porque, ao que tudo indica, pretende que o sustento do
segurado fosse provido de forma divina, transferindo responsabilidade sua para o incapacitado ou, então,
para alguma entidade que deve reputar sacra. Pugna pela responsabilização patrimonial daquele que teve
seu direito violado, necessitou de tutela jurisdicional para tê-lo reparado, viu sua legítima pretensão ser
resistida até o fim e teve de suportar o calvário processual. [...] Premido a laborar, diante do direito
vilipendiado e da necessidade de sobrevivência, com recolhimentos ao RGPS, não se pode admitir a
penalização do segurado com o desconto dos valores do beneficio devido no período em que perdurou o
contrato de trabalho. Até porque, nessas circunstâncias, tal raciocínio serviria de estímulo ao mercado
informal de trabalho, absolutamente censurável e ofensivo à dignidade do trabalhador, eis que
completamente à margem da fiscalização estatal, o que implicaria, inclusive, em prejuízo ao erário e ao
custeio do regime. Neste sentido já decidiu esta Corte, conforme arestos a seguir reproduzidos: (fls.
294/295) - grifos nossos Aplicável, portanto, o óbice da Súmula n. 284/STF, uma vez que as razões
recursais delineadas no especial estão dissociadas dos fundamentos utilizados no aresto impugnado,
tendo em vista que a parte recorrente não impugnou, de forma específica, os seus fundamentos, o que
atrai a aplicação, por conseguinte, do referido enunciado: "É inadmissível o recurso extraordinário, quando
a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da controvérsia". AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL Nº 1.640.292 - SP (2019/0382682-0), Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Código de Processo Civil, para: a) RECONHECER o direito do(a) requerente ao recebimento do benefício
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO por específico e predeterminado intervalo de tempo: de 15/05/2014
(dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença acidentário - doc fls. 16/17) a 04/02/2015 (dia anterior à
data de início do auxílio-doença previdenciário - doc de fls. 18), bem como de 07/03/2015 (dia seguinte ao
da cessação do auxílio-doença previdenciário) até 05/06/2015 (termo final da incapacidade indicado pelo
perito); b) CONDENAR o INSS ao pagamento dos valores vencidos referentes ao benefício devido ao(a)
requerente nos supracitados interregnos, respeitando-se a prescrição quinquenal prevista no art. 103,
parágrafo único, da Lei nº 8.213/91, atualizando-se os valores devidos na forma do art. 31 da lei nº
10.741/03, a partir das datas que deveriam ter sido pagas (Súmulas nº 43 e 148 do STJ), com incidência
do INPC, e acrescido de juros de mora aplicáveis à caderneta de poupança, conforme dispõe o art. 1º-F
da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, a contar a partir da citação válida (Súmula
204 do STJ). c) Determino ao Requerido que, após o trânsito em julgado da sentença, apresente aos
autos o cálculo referente aos valores mencionados no item anterior, acrescido da verba honorária adiante
arbitrada, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da sua intimação pessoal com vistas dos autos. d)
Condenar o INSS a proceder a CONVERSÃO/TRANSFORMAÇÃO/ADEQUAÇÃO/RETIFICAÇÃO do
auxílio-doença NB 6094622557, concedido administrativamente sob a espécie B-31 (previdenciário), para
a espécie B-91, ou seja, por decorrência de acidente do trabalho; e) Considerando a sucumbência
recíproca, com base no art. 82 e art. 85, do CPC: e.1) CONDENO a parte requerente ao pagamento 50%
das custas e os honorários advocatícios da parte contrária, que estabeleço em 20% sobre o valor das
parcelas vencidas (Súmula nº 111 do STJ), a ser apurado nos autos, cuja exigibilidade fica suspensa em
razão da gratuidade da justiça deferida às fls. 21/22. e.2) Isento o INSS de custas, nos termos do art. 40, I,
da Lei Estadual nº 8.328/2015, todavia, CONDENO a Autarquia Previdenciária ao pagamento dos
honorários advocatícios da parte contrária, que estabeleço em 20% sobre o valor das parcelas vencidas
(Súmula nº 111 do STJ), a ser apurado nos autos. Visando ao trânsito em julgado, como se cuida de
decisão contrária ao INSS, Autarquia previdenciária, integrante da administração pública indireta, no
âmbito federal, então, nos termos do artigo 496, do Novo CPC, caso não interposto recurso voluntário
(apelação), e a condenação ou proveito econômico obtido na causa seja de valor certo e líquido igual ou
superior a 1.000 (mil) salários-mínimos, REMETAM-SE os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, para fins de reexame necessário. P.R.I.C. Belém /PA, 27/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00149417020148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:ANANDA SILVEIRA BAPTISTA
DOS SANTOS Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB
15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO ITAUCARD. Í Considerando o
Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a esta Diretora de
Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica a parte Autora
intimada a se manifestar quando ao seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 5 (cinco) dias,
sob pena de extinção do mesmo pelo Juízo. Belém, 03/11/2020 ________________________ Danielle
Araújo ¿ Dir. de Secret. da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00154524319988140301
PROCESSO ANTIGO: 199810248174 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON
GOMES ALMEIDA A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/11/2020 AUTOR:UNAMA UNESPA
UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 7108 - LEILA MASOLLER WENDT
(ADVOGADO) OAB 8975 - CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) REU:SANDRA
CRISTINA DA CUNHA MOURAO. CERTIFICO CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram
conferidas por lei, que intimada a parte Autora para se manifestar acerca do interesse no prosseguimento
do feito, ato de fls. 150, a mesma não se manifestou no prazo legal, pelo que torno conclusos. Todas as
petições protocoladas encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson
Gomes Almeida Analista Judiciário PROCESSO: 00166969520158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Sumário em: 03/11/2020 REQUERENTE:ALDENOR SOARES PARENTE Representante(s):
OAB 18900 - DIRSANDRO TEIXEIRA VENDRAMINI (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS INSTITUTO
NACIONAL DE PREVIDENCIA SOCIAL. Processo nº 0016696-95.2015.814.0301 Requerente: Aldenor
Soares Parente Requerido: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS SENTENÇA RELATÓRIO Trata-se
de Ação Acidentária ajuizada por Aldenor Soares Parente em face do Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS. O(A) requerente aduz, em suma, que trabalhava como motorista de ônibus quando desenvolveu
uma doença ocupacional (discopatia lombosacral), qualificada como acidente de trabalho, passando a
receber auxílio-doença acidentário a partir de 22/09/2009. Ocorre que, em que pese o(a) requerente ainda
não estivesse apta(o) a retornar as suas atividades laborativas, o benefício foi cessado indevidamente em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
28/02/2015. Diante dos fatos narrados, requer que a Autarquia Previdenciária seja condenada a
restabelecer o benefício de auxílio-doença ou conceder-lhe aposentadoria por invalidez ou auxílio-
acidente. Ao receber a peça inaugural, ainda na vigência do antigo diploma processual de 1973, o juízo
adotou o rito sumário, determinou a realização de perícia médica no requerente e designou audiência - fls.
36. O laudo pericial foi juntado aos autos às fls. 38/43. Realizada a audiência, ambas as partes
compareceram ao ato, todavia, restou infrutífera a tentativa de conciliação. Na ocasião, o INSS apresentou
defesa oral e concedeu-se prazo para que o autor apresentasse réplica e se manifestasse acerca do laudo
pericial. O requerente se manifestou acerca da contestação e do laudo pericial às fls. 45/46 e, em seguida,
peticionou novamente para juntar aos autos laudos e exames médicos. FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente,
constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento, contando inclusive com exames médicos e prova pericial, que reputo
fundamentais para a formação do convencimento deste magistrado. Ademais, cumpre fazer algumas
ponderações atinentes ao acidente de trabalho objeto da presente demanda. Nos termos do art. 19 da Lei
nº 8.213/91, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, acidente de trabalho é o que
ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados
especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Para a caracterização de um acidente de
trabalho é necessária a existência de três elementos, quais sejam: a contingência (causa), a incapacidade
laboral do acidentado (efeito) e que esta tenha sido decorrente da prestação do serviço (nexo causal).
Além disso, conforme preconizam os artigos 20 e 21, da Lei n. 8.213/91, são também qualificados como
acidente do trabalho: (i) a doença profissional, produzida ou desencadeada pelo exercício de
esforços/movimentos/ações peculiares a determinada atividade; (ii) a doença do trabalho, adquirida ou
desencadeada em função de condições especiais em que o labor é realizado, guardando aquela (a
moléstia) relação direta com estas (as situações laborais); e, finalmente, (iii) o acidente de trajeto,
identificado como aquele que ocorre no percurso da residência do segurado para o local de trabalho ou
vice-versa, sendo que, neste caso, leva-se em consideração a distância e o tempo de deslocamento, que
devem ser compatíveis com o percurso do mencionado itinerário. A doutrinadora KERLLY HUBACK
BRAGANÇA assevera ainda que é possível que tenha havido acidente e lesão, porém, que sem reflexo no
labor, o que não caracteriza acidente de trabalho (BRAGANÇA, Kerlly Huback. Direito Previdenciário. 6ª
ed. Rio de janeiro: Editora Lumem Juris, 2009. p. 142). Nessa esteira, os acidentes que não decorrerem da
prestação do serviço, como o doméstico e o do lazer, embora possam acarretar a morte, perda ou redução
da capacidade de trabalho, não se qualificam como acidentes de trabalho, sendo chamados de acidentes
comuns. Portanto, resta esclarecer que os benefícios concedidos em razão de acidentes comuns são
chamados de benefícios previdenciários, enquanto os decorrentes de infortúnio laboral são qualificados
como benefícios acidentários. Sendo assim, comprovada a ocorrência de acidente de qualquer natureza,
seja comum ou do trabalho, o segurado junto à Previdência Social, independentemente de carência (art.
26, da Lei n. 8.213/91), poderá fazer jus, a depender do caso, dentre outros possíveis benefícios, a auxílio-
doença, auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez; benefícios cuja pretensão, conforme adiantou-se
anteriormente, se fundada na ocorrência de um acidente do trabalho (arts. 19, 20 e 21, da Lei n. 8.213/91)
e negando-se o INSS à concessão administrativa, será de apreciação/competência absoluta da Justiça
estadual. O auxílio doença é o benefício concedido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos, não importando se a inaptidão decorre de
acidente do trabalho ou não (art. 59, da Lei n. 8.213/91). Dessa feita, é possível concluir que um dos
requisitos para a concessão de auxílio-doença é o da temporariedade; isto é, a incapacidade ou inaptidão
laboral que eventualmente acometer o segurado deve ser transitória; portanto, reversível, seja pelo tempo,
seja por algum tipo de tratamento médico e/ou reabilitação profissional. O outro pressuposto é que o
segurado, para fazer jus à percepção do dito benefício, deve encontrar-se incapacitado para o exercício de
seu trabalho ou atividade habitual. Outrossim, o auxílio acidente é o benefício concedido, como forma de
indenização, a segurado empregado (exceto o doméstico), ao trabalhador avulso e ao segurado especial
quando, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela
definitiva (art. 86, da Lei n. 8.213/91). Está, ao seu turno, condicionado à confirmação da redução da
capacidade laborativa do segurado, em decorrência de acidente de trabalho (competência da Justiça
Estadual) ou comum (competência da Justiça Federal). Como se vê, o auxílio-acidente, ao contrário de
outros benefícios, tem natureza indenizatória, isto é, é pago mensalmente ao segurado como indenização
pela consolidação de lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, que resultarem em sequelas
definitivas que impliquem na redução ou na incapacidade de desempenho da atividade que habitualmente
exercia. Ou seja, nas palavras da doutrinadora KERLLY HUBACK BRAGANÇA, o objetivo do auxílio
acidente é a ¿complementação dos gastos de quem se encontra com a capacidade para o trabalho
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reduzida ou sem condições de auferir remuneração compatível com sua antiga habilitação profissional,
tendo por isso natureza indenizatória¿. Segundo Ibrahim (2009, p. 584), ¿o auxílio acidente é o único
benefício com natureza exclusivamente indenizatória. Visa a ressarcir o segurado, em virtude de acidente
que lhe provoque a redução da capacidade laborativa¿. Em contrapartida, aposentadoria por invalidez é o
benefício devido ao trabalhador permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa que
lhe garanta a subsistência; e, que, ao mesmo tempo, não se encontra suscetível de ser reabilitado em
outra profissão (art. 42, da Lei n. 8.213/91); logo, que é pago enquanto persistir a incapacidade, podendo
ser reavaliado pelo INSS a cada 02 (dois) dois anos. E, no mesmo diapasão, se se tratar de pedido de
aposentadoria por invalidez decorrente de acidente comum ou causa previdenciária, a competência será
da Justiça Federal; ao contrário, se o pedido de aposentadoria por invalidez tiver, como fato gerador,
algum evento classificado pela Lei como acidente do trabalho, a competência, então, será da Justiça
Estadual. Desenvolvidas essas questões, vejamos agora o que disse o(a) Sr(a). Perito(a) judicial, a partir
do laudo médico juntado aos autos, do qual alguns trechos, que reputo decisivos para o deslinde da lide
em questão, extraio abaixo, ipsis litteris: ¿(...) HISTÓRICO - O autor apresentou ao exame acompanhado
e informa que trabalha desde março de 2000 na empresa Belém Rio Transportes, na função de motorista
de ônibus e em novembro de 2008 passou a sentir dores na costa, que foram piorando gradativamente e
que o fez buscar atendimento médico no Sindicato dos Rodoviários, sendo atendido e o médico solicitou a
realização de uma ressonância, realizada no Hospital Saúde da Mulher e que diagnosticou ¿hérnia de
disco¿. Por esse motivo foi afastado de suas atividades na empresa e encaminhado, em abril de 2009,
para benefício previdenciário, que perdurou até fevereiro de 2015, quando, depois de reabilitado para a
função de auxiliar de escritório, retornou ao trabalho na empresa e essa, em exame médico, o considerou
inapto para o retorno (...) O periciando possui quadro que o incapacita total e definitivamente para o
desempenho de apenas atividades profissionais que exijam esforço físico e sobrecarga da coluna vertebral
que assegurem o próprio sustento e de seus familiares, mas não para outras de menor complexidade; esta
incapacidade se deve a doença degenerativa da coluna vertebral, que mantendo tratamento adequado
pode proporcionar ao periciando, uma melhor qualidade de vida, porém não há cura ou regressão das
lesões já instaladas, que reduzem sua capacidade laborativa. Recomenda-se, pelos seus antecedentes
que seja mantido afastado de atividade de motorista. A natureza das lesões apresentadas é de caráter
DEGENERATIVO, porém atividade motorista, desenvolvida ao longo dos anos, pode ter funcionado como
CONCAUSA, para a sua incapacidade laboral. Pelos dados coletados sua incapacidade atual tem origem
comprovada na data de 21/04/2009, data do diagnóstico da doença atual.¿ (grifei) Sendo assim, constata-
se que o laudo elaborado pelo(a) Sr(a). Perito(a) Judicial foi elucidativo no sentido de que, muito embora
a(s) sequela(s) apresentada(s) pelo requerente tenha(m) um caráter degenerativo, a atividade de motorista
de ônibus atuou como uma concausa que agravou a patologia. Nesse sentido, transcrevo o seguinte
julgado: ACIDENTE DO TRABALHO. AUXÍLIO-ACIDENTE. PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE DIREITO
AFASTADA. CONCAUSA. NEXO CAUSAL. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. REDUÇÃO DA
CAPACIDADE PARA O TRABALHO. CUSTAS. É devido o auxílio-acidente ao segurado que apresenta
sequelas que impliquem em redução da capacidade para a atividade que exercia no momento do acidente
de trabalho. Artigos 86 da Lei nº 8.213/91 e 104, inc. III, do Decreto nº 3.048/99. O INSS, vencido na ação
em que figurou na condição de réu, deve pagar a Taxa Única de Serviços, na sua integralidade, conforme
art. 3º, II da Lei Estadual nº 14.634/14 e orientação contida no Ofício-Circular nº 060/2015-CGJ.
Descabimento do reexame necessário. APELAÇÃO DESPROVIDA.(Apelação Cível, Nº 70084420561,
Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Túlio de Oliveira Martins, Julgado em: 01-10-
2020) Portanto, o nexo causal entre a sequela e atividade exercida está devidamente comprovado pelas
conclusões do perito, bem como pelo fato do próprio INSS ter prestado ao requerente o benefício de
auxílio-doença acidentário em período subsequente ao alegado sinistro descrito à exordial (doc de fls. 15),
configurando-se, portanto, como consistente, hígida, verdadeira, enfim, indene, a alegação lançada
naquela peça vestibular de que o requerente foi vítima de um infortúnio conceituado pelo artigo 19, da Lei
n. 8.213/91, como "típico acidente de trabalho¿. Verifica-se, ainda, que o conjunto probatório produzido
leva à conclusão única e contundente de que o requerente não faz jus ao restabelecimento do auxílio-
doença, tampouco à aposentadoria por invalidez, uma vez que a incapacidade é permanente e parcial,
vale dizer, o requerente está incapacitado apenas para a atividade que habitualmente exercia por ocasião
do acidente de trabalho (motorista de ônibus). Portanto, o caso dos autos não preenche os requisitos
previstos nos art. 59 e 42 ss da Lei nº 8.213/91. Todavia, a partir dos exames, laudos, atestados médicos
e outros documentos trazidos ao exame deste juízo; e, sobretudo, pelas próprias conclusões apresentadas
pelo(a) Sr(a). Perito(a) judicial, bem se vê que o requerente, após o infortúnio ocorrido com ele, teve sua
capacidade para o exercício da atividade laboral que habitualmente desempenhava reduzida; fazendo jus,
por conseguinte, à percepção de auxílio-acidente, nos termos dos artigos 86 e ss da Lei n. 8.213/91, que
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dispõe: Art. 86. O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando, após
consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultarem seqüelas que
impliquem redução da capacidade para o trabalho que habitualmente exercia. § 1º O auxílio-acidente
mensal corresponderá a cinqüenta por cento do salário-de-benefício e será devido, observado o disposto
no § 5º, até a véspera do início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. (Redação
dada pela Lei nº 9.528, de 1997) § 2º O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da
cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo
acidentado, vedada sua acumulação com qualquer aposentadoria. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de
1997) § 3º O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, observado
o disposto no § 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. (Redação dada
pela Lei nº 9.528, de 1997) Cumpre ressaltar que a intimação do INSS para se manifestar acerca dos
documentos novos juntados aos autos pelo requerente após a réplica afigura-se absolutamente
desnecessária, na medida em que tais documentos não têm o condão de alterar a conclusão deste
julgado, não havendo, portanto, qualquer nulidade neste ponto. Isto porque a concessão do auxílio-
acidente advém das conclusões do perito baseadas no exame clínico e nos documentos que instruíram a
inicial. Confira-se o seguinte julgado: APELAÇÃO E RECURSO ADESIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL.
CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DOS DOCUMENTOS JUNTADOS COM A
RÉPLICA. PREJUÍZO NÃO CONFIGURADO. A despeito da ausência de intimação dos réus acerca dos
documentos juntados com a réplica, tenho que não se configura prejuízo, haja vista não terem os mesmos
embasado, mesmo que indiretamente, a sentença de procedência. Ausente prejuízo, vai afastada a
preliminar de cerceamento de defesa. Interpretação do art. 282, § 1º, do CPC. (...).(Apelação Cível, Nº
70079181293, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eduardo Kraemer, Julgado em: 18-
12-2018) Por outro lado, observa-se que os novos laudos médicos apresentados não são aptos a justificar
a concessão de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, pois não fazem referência a qualquer tipo
de incapacidade, restringindo-se a atestar a existência de um tratamento. Frise-se que o exame de
Ressonância Magnética, por si só, não é suficiente para qualquer tipo de conclusão por parte deste juízo.
Outrossim, em uma análise mais acurada deste juízo, ao cotejar os elementos de prova em relação ao
estado de saúde do(a) requerente e sua condição socioeconômica, não se vislumbra qualquer
possibilidade de que conclusão deste juízo possa ser diferente daquela apontada no laudo pericial, não
havendo, portanto, motivo razoável para concessão de outro benefício, senão o auxílio- acidente. Cumpre
assinalar ainda que a Data de Início do Benefício (DIB) do Auxílio-Acidente deve ser fixada a contar do dia
seguinte ao da cessação do auxílio-doença anteriormente concedido, a teor do art. 86, § 2º, da Lei nº
8.213/91; enquanto a Data de Início de Pagamento (DIP), será fixada a contar da ciência da Autarquia
previdenciária a respeito desta decisão; fazendo o(a) Requerente jus, ainda, ao pagamento das parcelas
mensais retroativas entre DIB e DIP, acrescidas de correção monetária e juros de mora. Por derradeiro, há
que se fazer algumas ponderações acerca dos juros de mora e correção monetária aplicáveis às parcelas
retroativas, consoante definido pelo STF no RE 870.947/SE, com repercussão geral reconhecida (TEMA
810). No julgamento do recurso extraordinário em questão ficou estabelecido que o art. 1º-F da Lei nº
9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, não foi declarado inconstitucional por completo no
julgamento das ADINS 4357 e 4425. Restou consignado no referido julgado que ¿quanto às condenações
oriundas de relação jurídica não-tributária, como é o caso dos autos, a fixação dos juros moratórios
segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é CONSTITUCIONAL, permanecendo
hígido, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a redação dada pela Lei nº
11.960/09¿. Já na parte em que disciplina a atualização monetária das condenações impostas à Fazenda
Pública segundo a remuneração oficial da caderneta de poupança, o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, revela-se
INCONSTITUCIONAL. Conclui-se, portanto, que juros de mora continuam sendo regidos pelo art. 1º-F da
Lei nº 9.494/97, calculados, desde a citação, à taxa de 1% ao mês até 30/06/2009 e, a partir dessa data,
com base nos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados às cadernetas de poupança. Por
seu turno, a correção monetária deve observar, a depender da data de início do benefício, o IGP-DI até
março de 2006; o INPC a partir de abril de 2006, período posterior à vigência da Lei 11.430/2006, que
incluiu o art. 41-A na Lei 8.213/91. DISPOSITIVO Ante todo o exposto e com base no conjunto probatório
dos autos, em especial o laudo pericial, e na Lei nº 8.213/91, julgo PROCEDENTE o pedido e, por
conseguinte, EXTINGO o processo COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 487, I, do Código
de Processo Civil, para condenar o Requerido INSS a: a) IMPLANTAR o benefício AUXÍLIO-ACIDENTE,
com Data de Início de Benefício (DIB) no dia seguinte ao de cessação do auxílio-doença e Data de Início
de Pagamento (DIP) a começar da intimação da Entidade Previdenciária acerca da presente sentença; b)
Em relação às parcelas retroativas decorrentes do benefício acima concedido, EFETUAR O PAGAMENTO
do valor total das parcelas entre DIB e DIP, respeitando-se a prescrição quinquenal prevista no art. 103,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
parágrafo único, da Lei nº 8.213/91, atualizando-se os valores devidos na forma do art. 31 da lei nº
10.741/03, a partir das datas que deveriam ter sido pagas (Súmulas nºs 43 e 148 do STJ), com incidência
do INPC, e acrescido de juros de mora aplicáveis à caderneta de poupança, conforme dispõe o art. 1º-F
da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei nº 11.960/09, a contar a partir da citação válida (Súmula
204 do STJ). c) Determino ao Requerido que, após o trânsito em julgado da sentença, apresente aos
autos o cálculo referente aos valores mencionados no item anterior (diferença entre DIB e DIP), acrescido
da verba honorária adiante arbitrada, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da sua intimação pessoal com
vistas dos autos. d) Com base no art. 82, §2º, e art. 85, §3º, I, do CPC, CONDENO o requerido ao
pagamento dos honorários advocatícios que estabeleço em 20% sobre o valor das parcelas vencidas até a
sentença (Súmula nº 111 do STJ), a ser apurado nos autos. Isento de custas nos termos do art. 40, I, da
Lei Estadual nº 8.328/2015. e) Por fim, ANTECIPO OS EFEITOS DA TUTELA para determinar ao
Requerido INSS a PRESTAÇÃO IMEDIATA DO BENEFÍCIO DE AUXÍLIO-ACIDENTE, em favor do(a)
Requerente, eis que satisfeitos os requisitos de: (i) probabilidade do direito, conforme fundamentação da
sentença; e, (ii) perigo de dano, caracterizado em face da natureza alimentar do benefício ou obrigação
neste título reconhecido(a) (arts. 300 e 1.013, § 5º, ambos do CPC). Visando ao trânsito em julgado, como
se cuida de decisão contrária ao INSS, Autarquia previdenciária, integrante da administração pública
indireta, no âmbito federal, então, nos termos do artigo 496, do Novo CPC, caso não interposto recurso
voluntário (apelação), e a condenação ou proveito econômico obtido na causa seja de valor certo e líquido
igual ou superior a 1.000 (mil) salários-mínimos, REMETAM-SE os autos ao E. Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, para fins de reexame necessário. P.R.I.C. Belém /PA, 27/10/2020. Roberto Andrés
Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 101 PROCESSO:
00170938620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020
REQUERENTE:MIGUEL FRANCISCO DA SILVA FILHO Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA
PAES DA CRUZ (DEFENSOR) REQUERIDO:META EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA
Representante(s): OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH (ADVOGADO) OAB 8008 -
GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:CKOM ENGENHARIA LTDA
Representante(s): OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH (ADVOGADO) OAB 8008 -
GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) . PROCESSO: 0017093-86.2017.814.0301
REQUERENTE: MIGUEL FRANCISCO DA SILVA FILHO REQUERIDO: META EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA SENTENÇA RELATÓRIO Cuida-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS movida por MIGUEL FRANCISCO DA SILVA FILHO em face de
META EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA e CKOM ENGENHARIA LTDA. Alega a parte autora
que em 30/06/2009, formalizou a compra de uma unidade habitacional de nº 307, Bloco - A, tipo 1, no
empreendimento RESIDENCIAL SOLAR DO COQUEIRO, localizado na Estrada do 40 horas, nº 385,
Ananindeua. Afirma que procurou a parte requerida para entregar a documento do financiamento, como de
fato teria entregue, e ao retornar para obter informação a respeito da entrega do imóvel, foi comunicado de
que a documentação não havia sido entregue à Caixa porque a demanda estaria com dificuldade de
realizar o financiamento, por questões financeiras junto ao respectivo banco. Requer ao final, entre outros
pedidos: a) que as empresas sejam compelidas a manter o contrato objeto da demanda, tornando-se sem
efeito a Notificação de Rescisão de Contrato; b) lucros cessantes, pela não entrega do imóvel; c) danos
morais. Junta documentos. Restou deferido o pedido de Justiça Gratuita à parte autora na decisão de fl.
57. Contestação às fls. 60/82, onde a parte requerida defende, em síntese: 1) a inépcia da inicial; 2) haver
justo motivo para a rescisão contratual: inadimplemento do autor, que não entregara a documentação
necessário ao financiamento do saldo devedor; 3) a inexistência de danos materiais e lucros cessantes; 4)
a inexistência de danos morais: ausência de conduta dolorosa e nexo de causalidade. Junta documentos.
Réplica às fls. 103/112. Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÇÃO O caso submetido à análise
deste Juízo não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor
imobiliário neste país. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões
pacificadas no âmbito dos Tribunais. Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a
matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando
necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO Constato ser
desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação
e julgamento e, ainda, em atenção ao princípio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na
forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido,
quando não houver necessidade de outras provas. Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos
tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa,
é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Ademais, o caso submetido à análise deste
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Juízo não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário
neste país. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas
no âmbito dos Tribunais. Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já
calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias,
amoldando ao entendimento deste Juiz. DA SUPOSTA INÉPCIA DA INICIAL Rejeito, prima facie, a
preliminar arguida, por ser desprovida de qualquer fundamentação. Frisa-se que a petição inicial possui
correlação lógica entre os fatos e os pedidos, e que está devidamente exposta a causa de pedir da
demanda. DA RESCISÃO CONTRATUAL POR CULPA EXCLUSIVA DA PARTE AUTORA Existe um
ponto crucial na presente lide que se refere ao fato da parte autora afirmar que entregou a documentação
necessária para que o financiamento ocorresse, enquanto que a parte requerida afirma na contestação, fl.
67, que ¿em nenhum momento o autor realizou a entrega da documentação, como aduz na inicial, ao
contrário as rés solicitaram por inúmeras vezes a documentação, o que NUNCA foi feito pelo autor¿. O
fato é que, da simples análise da documentação juntada aos autos, fls. 25/56, não se verifica a presença
de qualquer comprovante de entrega da documentação, o que era medida compelida à parte autora, nos
termos do Art. 373, I do CPC, que assim dispõe: O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato
constitutivo de seu direito. Frisa-se, por oportuno, que imputar a parte requerida a prova de que não
recebera tal documentação, certamente implicaria em obrigá-la a apresentar a denominada prova
diabólica, isto é, uma prova difícil ou impossível de ser produzida por ela, uma vez que a responsabilidade
por tal exibição é da parte autora, que ao fazer a entrega dos documentos deveria requerer o respectivo
comprovante, a fim de, naturalmente, resguardar-se quanto a seus direitos. Neste diapasão, a
jurisprudência é pacífica ao entender que, no caso em exame, a inércia do comprador de comprovar o seu
direito, isto é, que não dera causa ao insucesso do financiamento do saldo devedor, ocasiona a rescisão
contratual por sua culpa. Vejamos a jurisprudência, inclusive a deste Tribunal: EMENTA: APELAÇÃO
CIVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL CUMULADA COM
RESTITUIÇÃO DE QUANTIAS PAGAS E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. CONTRATO DE
PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE APARTAMENTO NA PLANTA. COMPRADOR NÃO CONSEGIU
O FINANCIAMENTO. RESCISÃO CONTRATUAL POR CULPA DO COMPRADOR. O MAGISTRADO
DETERMINOU RESTITUIÇÃO DO VALOR DE R$ 2.640,00 (DOIS MIL SEISCENTOS E QUARENTA
REAIS). RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. LEGALIDADE DE RETENÇÃO DA CONSTRUTORA
NOS MOLDES DO CONTRATO. I. Da análise da documentação acostada aos autos, nota-se que o
apelado adquiriu uma unidade na planta com promessa de entrega 12 meses após a assinatura do
financiamento, mas quando não conseguiu financiar o imóvel, o que impossibilitou a conclusão do negócio.
II. APESAR DE TER ALEGADO QUE A CULPA DA TRANSAÇÃO NÃO TER SIDO CONCLUÍDA SERIA
DA CONSTRUTORA, QUE NÃO TERIA ENTREGADO AS DOCUMENTAÇÕES NECESSÁRIAS AO
BANCO FINANCIADOR, O APELADO NÃO CONSEGUIU COMPROVAR TAIS AFIRMAÇÕES, sendo
juntado aos autos extratos do Serasa e SPC (fl.80) comprovando que o comprador estaria no cadastro de
inadimplentes. III. A RESOLUÇÃO DO CONTRATO CELEBRADO PELAS PARTES É MEDIDA QUE SE
IMPÕE, SENDO DEVIDA AOS APELADOS A DEVOLUÇÃO PARCIAL DO VALOR PAGO, nos termos da
Súmula n. 543 do Superior Tribunal de Justiça. IV ? O valor arbitrado no montante de R$ 2.640,00 (dois
mil seiscentos e quarenta reais) é o valor integral pago pelo comprador, apenas subtraída a comissão de
corretagem, posto isso, é necessária a retenção de 15,31%, de acordo com o contrato juntado. V -
Recurso Conhecido e Provido, para reformar a sentença no sentido de determinar a retenção de 15,31%
dos valores efetivamente pagos pelo apelado a título de taxa administrativa, compensação com as
despesas de publicidade, entre outras, mantendo a sentença recorrida nos demais aspectos. (TJ-PA - AC:
00011244520148140201 BELÉM, Relator: GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Data de Julgamento:
04/06/2019, 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Data de Publicação: 13/06/2019). APELAÇÕES CÍVEIS.
PROMESSA DE COMPRA E VENDA. AÇÃO DE RESCISÃO. VERIFICAÇÃO DA CULPA PELO
PROMITENTE-COMPRADOR. MANUTENÇÃO DA INCIDÊNCIA DA CLÁUSULA DE RETENÇÃO.
SÚMULA 543 DO STJ. TEMA 996 DO STJ. Não cumprimento, pelo promitente-comprador, do dever de
entregar a documentação necessária à obtenção do financiamento. Ajuizamento da ação antes mesmo do
término do prazo de entrega da obra prevista na promessa de compra e venda, desconsiderada a
vinculação ao contrato de financiamento (Tema 996/STJ). Legalidade da forma de reajuste (incidência de
correção monetária) sobre o saldo devedor (Tema n. 996/STJ). Manutenção do comando de retenção de
10% sobre os valores a serem devolvidos ao promitente-comprador, conforme previsão na promessa de
compra e venda. Ausência de sucumbência por parte da ré/promitente-vendedora, pois, quanto ao único
pedido acolhido, não houve objeção na contestação. Atribuição da sucumbência unicamente ao autor.
RECURSO DO AUTOR DESPROVIDO E RECURSO DA RÉ PROVIDO. UNÂNIME. (TJ-RS - AC:
70083195750 RS, Relator: Liege Puricelli Pires, Data de Julgamento: 22/11/2019, Décima Sétima Câmara
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Cível, Data de Publicação: 02/12/2019). Nesse sentido, verifica-se que a parte autora apenas declarou que
entregou a documentação necessária ao financiamento, mas de nenhuma forma buscou comprovar o que
alega, carecendo o processo de arcabouço documental que, AO MENOS, EVIDENCIASSE que suas
afirmações possivelmente correspondessem a verdade. Diante da situação fática posta nos autos,
constato que a improcedência da ação é medida que se impõe, uma vez que a parte requerida se
desincumbiu a contento de provar fato impeditivo, modificativo ou extintivo, isto é, obstativo do direito do
requerente. Ademais, por decorrência lógica, não merece melhor sorte os demais pedidos da inicial.
DISPOSITIVO Ante o exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido do requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do
mérito, uma vez que reconhecida a legalidade da capitalização de juros. CONDENO a parte requerente ao
pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários advocatícios, ora fixados em
10% sobre o valor da causa, suspendendo-se, contudo, a exigibilidade face a assistência judiciária gratuita
deferida na decisão de fl. 57, enquanto perdurar a condição de hipossuficiência, observado o disposto no
art.98, §3º, do CPC/2015. Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto
a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos
do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento. Oportunamente,
arquivem-se observadas as formalidades legais. P.R.I.C Belém/PA, 27/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 301 PROCESSO:
00173380420118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Infância e Juventude em: 03/11/2020
AUTOR:MARIA CLEDINA DA SILVA ANDRADE Representante(s): OAB 15526 - ARIOSVALDO OLIVEIRA
BARROS (ADVOGADO) OAB 14860 - TIAGO COIMBRA DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:INSS
INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL. Processo nº 0017338-04.2011.814.0301
Requerente(a): Maria Cledina da Silva Andrade Requerido: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
RELATÓRIO Trata-se de Ação Acidentária ajuizada por Maria Cledina da Silva Andrade em face do
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. O(A) requerente aduz, em suma, que trabalhava na função de
cobradora de ônibus na empresa Belém Rio Transportes quando desenvolveu uma hérnia de disco, em
06/02/2008, passando a receber auxílio-doença acidentário (NB 5361427035). Relata que o auxílio-doença
acidentário foi cessado em 31/01/2010, sendo que, por falta de orientação, deixou de interpor recurso ou
pedido de reconsideração. Acrescenta, ainda, que protocolou novo requerimento de auxílio-doença, o qual
foi deferido em 24/03/2010, todavia, dessa vez, na espécie previdenciária, o que não condiz com a origem
da lesão. Diante disso, requer que a Autarquia Previdenciária seja condenada a transformar o benefício de
auxílio-doença previdenciário (código 31) em acidentário (código 91) ou a conceder-lhe aposentadoria por
invalidez acidentária. Ao receber a peça inaugural, ainda na vigência do antigo diploma processual de
1973, o juízo adotou o rito sumário, indeferiu o pedido de tutela de urgência, determinou a realização de
perícia médica no requerente e designou audiência - fls. 49/50. O INSS apresentou contestação às fls.
57/59, arguindo a preliminar de ausência de interesse de agir, ao argumento de que o benefício da auxílio-
doença concedido à requerente ainda permanecia ativo. O laudo pericial foi juntado às fls. 78/82.
Realizada audiência, ambas as partes compareceram ao ato, todavia, restou infrutífera a tentativa de
conciliação. Na ocasião, concedeu-se prazo para ambas as partes se manifestassem acerca do laudo
pericial. O INSS se manifestou às fls. 84, ratificando a preliminar de ausência de interesse de agir e, no
mérito, afirmou não restar comprovado o nexo de causalidade entre a patologia apresentada pelo
requerente e o trabalho desempenhado. O requerente se manifestou às 90/91 acerca do laudo pericial,
bem como sobre as informações prestadas pelo INSS petição de fls. 84. FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente,
constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para
apreciação e julgamento, contando inclusive com exames médicos e prova pericial, que reputo
fundamentais para a formação do convencimento deste magistrado. DA PRELIMINAR DE AUSÊNCIA DE
INTERESSE DE AGIR O INSS requer a extinção do processo sem resolução do mérito ante a ausência de
interesse de agir, sob o argumento de que, na data da contestação, o benefício de auxílio-doença ainda
estava ativo, não havendo, portanto, pretensão resistida por parte do INSS. Contudo, ao analisar
detidamente a petição inicial como um todo, verifica-se que subsiste interesse de agir na presente
demanda, na medida em que a ação visa, na verdade, a transformação do último auxílio-doença
concedido ao autor na espécie previdenciária para acidentária. Em que pese a expressão utilizada pelo
requerente no item dos pedidos seja ¿restabelecimento do benefício de auxílio-doença acidentário¿,
observa-se que o autor visa, de fato, a transformação do benefício previdenciário em acidentário, pois o
termo ¿restabelecimento¿ foi utilizado no sentido de que o auxílio-doença voltasse a ser da espécie
acidentária. Isto porque o requerente alega que após o acidente de trabalho narrado na inicial, teria
recebido o benefício na modalidade correta (acidentária), todavia, este primeiro benefício foi cessado,
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sendo que a Autarquia Previdenciária haveria concedido um segundo auxílio-doença, dessa vez na
modalidade previdenciária, sem reconhecer a origem acidentária da doença. Logo, pelas as razões
expostas alhures, rejeito a preliminar arguída. DO MÉRITO No que concerne ao mérito da causa, cumpre
fazer algumas ponderações atinentes ao acidente de trabalho objeto da presente demanda. Nos termos do
art. 19 da Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, acidente de
trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos
segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda
ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Para a caracterização de um
acidente de trabalho é necessária a existência de três elementos, quais sejam: a contingência (causa), a
incapacidade laboral do acidentado (efeito) e que esta tenha sido decorrente da prestação do serviço
(nexo causal). Ademais, conforme preconizam os artigos 20 e 21, da Lei n. 8.213/91, são também
qualificados como acidente do trabalho: (i) a doença profissional, produzida ou desencadeada pelo
exercício de esforços/movimentos/ações peculiares a determinada atividade; (ii) a doença do trabalho,
adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o labor é realizado, guardando
aquela (a moléstia) relação direta com estas (as situações laborais); e, finalmente, (iii) o acidente de
trajeto, identificado como aquele que ocorre no percurso da residência do segurado para o local de
trabalho ou vice-versa, sendo que, neste caso, leva-se em consideração a distância e o tempo de
deslocamento, que devem ser compatíveis com o percurso do mencionado itinerário. A doutrinadora
KERLLY HUBACK BRAGANÇA assevera ainda que é possível que tenha havido acidente e lesão, porém,
que sem reflexo no labor, o que não caracteriza acidente de trabalho (BRAGANÇA, Kerlly Huback. Direito
Previdenciário. 6ª ed. Rio de janeiro: Editora Lumem Juris, 2009. p. 142). Nessa esteira, os acidentes que
não decorrerem da prestação do serviço, como o doméstico e o do lazer, embora possam acarretar a
morte, perda ou redução da capacidade de trabalho, não se qualificam como acidentes de trabalho, sendo
chamados de acidentes comuns. Portanto, resta esclarecer que os benefícios concedidos em razão de
acidentes comuns são chamados de benefícios previdenciários, enquanto os decorrentes de infortúnio
laboral são qualificados como benefícios acidentários. Sendo assim, comprovada a ocorrência de acidente
de qualquer natureza, seja comum ou do trabalho, o segurado junto à Previdência Social,
independentemente de carência (art. 26, da Lei n. 8.213/91), poderá fazer jus, a depender do caso, dentre
outros possíveis benefícios, a auxílio-doença, auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez; benefícios
cuja pretensão, conforme adiantou-se anteriormente, se fundada na ocorrência de um acidente do trabalho
(arts. 19, 20 e 21, da Lei n. 8.213/91) e negando-se o INSS à concessão administrativa, será de
apreciação/competência absoluta da Justiça Estadual. Outrossim, o auxílio doença é o benefício
concedido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho ou atividade habitual por mais de 15
(quinze) dias consecutivos, não importando se a inaptidão decorre de acidente do trabalho ou não (art. 59,
da Lei n. 8.213/91). Dessa feita, é possível concluir que um dos requisitos para a concessão de auxílio-
doença é o da temporariedade; isto é, a incapacidade ou inaptidão laboral que eventualmente acometer o
segurado deve ser transitória; portanto, reversível, seja pelo tempo, seja por algum tipo de tratamento
médico e/ou reabilitação profissional. O outro pressuposto é que o segurado, para fazer jus à percepção
do dito benefício, deve encontrar-se incapacitado para o exercício de seu trabalho ou atividade habitual. Já
auxílio-acidente é o benefício concedido, como forma de indenização, a segurado empregado (exceto o
doméstico), ao trabalhador avulso e ao segurado especial quando, após a consolidação das lesões
decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequela definitiva (art. 86, da Lei n. 8.213/91). Está,
ao seu turno, condicionado à confirmação da redução da capacidade laborativa do segurado, em
decorrência de acidente de trabalho (competência da Justiça estadual) ou comum (competência da Justiça
federal). Como se vê, o auxílio-acidente, ao contrário de outros benefícios, tem natureza indenizatória, isto
é, é pago mensalmente ao segurado como indenização pela consolidação de lesões decorrentes de
acidente de qualquer natureza, que resultarem em sequelas definitivas que impliquem na redução ou na
incapacidade de desempenho da atividade que habitualmente exercia. Ou seja, nas palavras da
doutrinadora KERLLY HUBACK BRAGANÇA, o objetivo do auxílio acidente é a ¿complementação dos
gastos de quem se encontra com a capacidade para o trabalho reduzida ou sem condições de auferir
remuneração compatível com sua antiga habilitação profissional, tendo por isso natureza indenizatória¿.
Segundo Ibrahim (2009, p. 584), ¿o auxílio acidente é o único benefício com natureza exclusivamente
indenizatória. Visa a ressarcir o segurado, em virtude de acidente que lhe provoque a redução da
capacidade laborativa¿. Em contrapartida, aposentadoria por invalidez é o benefício devido ao trabalhador
permanentemente incapaz de exercer qualquer atividade laborativa que lhe garanta a subsistência; e, que,
ao mesmo tempo, não se encontra suscetível de ser reabilitado em outra profissão (art. 42, da Lei n.
8.213/91); logo, que é pago enquanto persistir a incapacidade, podendo ser reavaliado pelo INSS a cada
02 (dois) dois anos. E, no mesmo diapasão, se se tratar de pedido de aposentadoria por invalidez
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ou seja, por decorrência de acidente do trabalho; b) DECLARAR o direito do(a) requerente ao recebimento
do benefício AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO no período de 11/02/2010 (data de entrada do
requerimento do auxílio-doença (NB 5395258716 - doc fls. 44) até 26/01/2016 (dia anterior à data da
perícia - doc de fls. 78); c) Condenar o Requerido INSS a converter auxílio-doença acidentário em
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ ACIDENTÁRIA, com Data de Início de Benefício (DIB) a contar da
data da perícia, nos termos da fundamentação, e Data de Início de Pagamento (DIP) a começar da
intimação da Entidade Previdenciária acerca da presente sentença; d) CONDENAR o INSS ao pagamento
dos valores vencidos referentes aos benefícios devidos ao(a) requerente nos supracitados interregnos,
respeitando-se a prescrição quinquenal prevista no art. 103, parágrafo único, da Lei nº 8.213/91,
atualizando-se os valores devidos na forma do art. 31 da lei nº 10.741/03, a partir das datas que deveriam
ter sido pagas (Súmulas nº 43 e 148 do STJ), com incidência do INPC, e acrescido de juros de mora
aplicáveis à caderneta de poupança, conforme dispõe o art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada
pela Lei nº 11.960/09, a contar a partir da citação válida (Súmula 204 do STJ). e) Determino ao Requerido
que, após o trânsito em julgado da sentença, apresente aos autos o cálculo referente aos valores
mencionados no item anterior, acrescido da verba honorária adiante arbitrada, no prazo de 30 (trinta) dias,
a contar da sua intimação pessoal com vistas dos autos. f) Com base no art. 82, §2º, e art. 85, §3º, I, do
CPC, CONDENO o requerido ao pagamento dos honorários advocatícios, que estabeleço em 20% sobre o
valor das parcelas vencidas (Súmula nº 111 do STJ), a ser apurado nos autos. Isento de custas nos
termos do art. 40, I, da Lei Estadual nº 8.328/2015. Visando ao trânsito em julgado, como se cuida de
decisão contrária ao INSS, Autarquia previdenciária, integrante da administração pública indireta, no
âmbito federal, então, nos termos do artigo 496, do Novo CPC, caso não interposto recurso voluntário
(apelação), e a condenação ou proveito econômico obtido na causa seja de valor certo e líquido igual ou
superior a 1.000 (mil) salários-mínimos, REMETAM-SE os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do
Pará, para fins de reexame necessário. P.R.I.C. Belém /PA, 29/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 101 PROCESSO: 00179686120148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:MARIO LUIZ DOS SANTOS
RIBEIRO Representante(s): OAB 15903 - JULLY CLEIA FERREIRA OLIVEIRA (ADVOGADO)
REU:BANCO ITAULEASING SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA
(ADVOGADO) . CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram conferidas por lei, que a Contestação
de fls. 89/92 é TEMPESTIVA e que a parte autora se manifestou em Réplica as fls. 117/131 dos autos,
pelo que faço conclusos. Todas as petições protocoladas encontram-se juntadas. O referido é verdade e
dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário da 4ª Vara Cível de Belém
PROCESSO: 00193676220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 03/11/2020 EXECUTADO:ANTONIO DARINALDO SILVA SANTOS
EXEQUENTE:COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO UNIMED BELEM Representante(s): OAB 14782 -
JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 14074 - IARA FERREIRA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) . Í Considerando o
Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a esta Diretora de
Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica a parte Autora
intimada a se manifestar quando ao seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 5 (cinco) dias,
sob pena de extinção do mesmo pelo Juízo. Belém, 03/11/2020 ________________________ Danielle
Araújo ¿ Dir. de Secret. da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00197411520128140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:PR DISTRIBUIDOR DE BEBIDAS E
ALIMENTOS S/A Representante(s): OAB 15204-A - GUSTAVO CARVALHO DE ARAUJO MORAIS
(ADVOGADO) REU:P.R.S VILHENA . Considerando o Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de
05.10.2006, o qual delega poderes ao Analista Judiciário para praticar atos de administração e expediente,
sem caráter decisório, e em conformidade com o Novo Código de Processo Civil, fica a parte requerida
intimada para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifeste-se da petição de fls. 37. Fica ainda a parte
autora intimada a se manifestar quando ao seu interesse no prosseguimento do feito, no mesmo prazo,
sob pena de extinção do mesmo pelo Juízo, requerendo o que entender de direito Belém, 03/11/2020.
Eu,____________(Éderson Gomes Almeida), Analista Judiciário da 4ª Vara Cível, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00215597920088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810673663
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/11/2020 AUTOR:SANDRA LUCIA OLIVEIRA CORREA
Representante(s): OAB 15998 - WALMIR RACINE LIMA LOPES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 16649 -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DIOGO CUNHA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 20053 - DELCINEY D OLIVEIRA CAPUCHO JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 24567 - BÁRBARA MARCELA ALMEIDA AMORIM FELIZARDO (ADVOGADO)
REU:MARIA JOSÉ CORREA SILVA Representante(s): OAB 8003 - JANAINA DE CARLA DOS SANTOS
C. GUIMARAES (ADVOGADO) . PROCESSO Nº: 0021559-79.2008.8.14.0301 Tendo em vista a petição
formulada pela parte requerente às fls. 411/414, resolvo o seguinte: I- No que concerne ao pedido para
que este juízo determine que a requerida apresente a movimentação bancária junto ao Banpará S/A, da
conta vinculada à pensão recebida pelo curatelada, sob pena de quebra de sigilo bancário, constata-se
que tal requerimento é absolutamente incabível no caso dos autos. Isto porque, a própria ordem já
configuraria ato ilegal de afastamento do sigilo bancário fora das hipóteses previstas na LC 105/2001.
Destarte, INDEFIRO O PEDIDO. II- No que tange aos pedidos de expedição de ofícios aos Cartórios de
Registros de Imóveis e consulta ao Sistema RENAJUD, para pesquisa de imóveis e veículos de
titularidade da ré, verifica-se que tais informações em nada acrescentariam para o deslinde da demanda,
visto que a presente Ação de Prestação Contas visa apurar os valores recebidos pela requerente na
condição de curadora da Maria de Lourdes Melo Correa e a sua aplicação, bem como eventual saldo
devido aos herdeiros. Isto posto, INDEFIRO O PEDIDO. III- DEFIRO O PEDIDO de expedição de ofício ao
IGEPREV para fornecer o extrato/histórico do processo administrativo de pagamento de retrativo da
pensão nº 2198-1, informando detalhadamente os valores já pagos e se ainda subsistem valores pagar.
Expeça-se Ofício mediante o pagamento das custas respectivas, se for o caso. Intime-se Belém/PA,
29/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 101
PROCESSO: 00229553820178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:LUCIANO LOPES CRUZ Representante(s): OAB
3808 - EUGENIO COUTINHO DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 19470 - EUGENIO COUTINHO DE
OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) REU:BERLIM INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 28520
- VINICIUS BARBOSA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL
(ADVOGADO) . PROCESSO: 0022955-38.2017.814.0301 REQUERENTE: LUCIANO LOPES CRUZ
REQUERIDO: BERLIM INCORPORADORA LTDA SENTENÇA RELATÓRIO Cuida-se de AÇÃO DE
RESCISÃO CONTRATUAL C/C COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERAIS E MORAIS, movida por
LUCIANO LOPES CRUZ em face de BERLIM INCORPORADORA LTDA. Afirma a parte autora que firmou
contrato com a requerida, em 31 de dezembro de 2010, referente à compra de um imóvel descrito no
contrato de fls. 18/21, mas que vencido o prazo para limite para término da construção, o mesmo não fora
entregue. Requer ao final, entre outros pedidos: a) a rescisão contratual, com a devolução dos valores
pagos; b) lucros cessantes; c) danos morais. Junta documentos. Em sede de decisão, fl. 94, restou
deferida a tutela antecipada, para determinar que as requeridas realizassem o pagamento aos requerentes
no valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos reais) mensais, a título de danos emergentes/lucros
cessantes. Na contestação, fls. 122/142, a parte requerida defende, em síntese: 1) a legalidade das
cláusulas previstas no contrato; 2) a inexistência de ilicitude e, portanto, impossibilidade de rescisão
contratual em razão da mora/inadimplemento contratual por parte da requerida; 3) a legalidade da cláusula
de retenção de percentual de rescisão; 4) o atraso da entrega do imóvel não implica, por si, em
condenação de indenização por lucros cessantes; 5) o parâmetro para fixação de lucros cessantes; 6)
danos morais: não comprovação de ofensa à honra e à imagem. Junta documentos. Réplica às fls.
159/179. Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÇÃO O caso submetido à análise deste Juízo não
é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste país.
De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito
dos Tribunais. Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no
âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao
entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO Constato ser desnecessária a ampliação
probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em
atenção ao princípio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do
CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver
necessidade de outras provas. Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta
que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera
faculdade, assim o proceder¿. Ademais, o caso submetido à análise deste Juízo não é novo à luz da
realidade fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste país. De algum tempo,
o Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.
Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos
Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento
deste Juiz. DA IMPUGNAÇÃO À JUSTIÇA GRATUITA Frisa-se que a justiça gratuita não fora deferida à
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
parte autora, que recolhera regularmente as custas processuais. Passo a análise do mérito da demanda.
DOS PONTOS INCONTROVERSOS Cotejando a prefacial com a peça defensiva de contestação, pude
notar ser ponto incontroverso o atraso na entrega do empreendimento, não tendo notícia nos autos de sua
entrega. Considerando o atraso ponto incontroverso, há uma conduta ilícita da requerida em não entregar
o empreendimento dentro do prazo ajustado, a qual se encontra desprotegida de qualquer excludente. DO
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E DA CLÁUSULA DE TOLERÂCIA No caso dos autos, constato a
previsão para a entrega da obra era 09/06/2014 (Cláusula 9.1 + Cláusula 5.6.b), não incluído o prazo da
cláusula de tolerância (Cláusula 9.2), que estenderia o prazo de conclusão em mais 180 dias, para
09/12/2014. No que concerne à cláusula de tolerância convém tecer as seguintes considerações: A
cláusula de tolerância está muito presente nos contratos de compromissos de compra e venda. Ela
acontece, para que ao contratar um imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção do prazo da
entrega de seu imóvel, já a incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se caso haja
algum atraso na entrega da obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se a
cláusula de tolerância para prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não
possa ser previsto com antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade
da previsão de tal cláusula no contrato estabelecido. Entendo que o prazo de tolerância estabelecido em
cláusula clara, facilmente inteligível e em prazo razoável (180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto
que representa a vontade das partes, especialmente porque os requerentes não demonstraram, nem
sequer requereram a produção de prova acerca da alegada inexistência de informação suficiente acerca
da contratação do prazo questionado, devendo aplicar-se, portanto, o princípio "pacta sunt servanda".
Esse é o entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÁRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE DA
CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE
QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora
objeto de análise pela 5ª Câmara Cível Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva ou
ilegal, uma vez que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do contrato,
de modo que submete-se ao princípio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância
apresenta-se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão
somente visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se falar em
violação de princípios da equidade, proporcionalidade, razoabilidade e transparência previstos no CDC. 2 -
Outrossim, o próprio art. 273 do Código de Processo, ao regulamentar o instituto da antecipação de tutela
estabelece em seu § 2º que não será concedida a antecipação quando houver perigo de irreversibilidade
do provimento antecipado, de modo que, ainda que fosse possível a declaração de nulidade da referida
cláusula, esta somente poderia ser decretada a quando do julgamento definitivo da lide. (Agravo de
Instrumento nº 00445437720128140301 (149393), 5ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes
Alves. j. 06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÓRDÃO: 153612 COMARCA: BELÉM DATA DE
JULGAMENTO: 09/11/2015 00:00 PROCESSO: 00471307220128140301 PROCESSO ANTIGO:
201330338638 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO
ROSARIO CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA THACIANE
PEREIRA DA SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s):
THEO SALES REDIG E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA Representante(s):
BERNARDO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO MAIA
NASCIMENTO (ADVOGADO) EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE
COMPRA E VENDA. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. ABUSIVIDADE DE CLÁUSULA DE
PRORROGAÇÃO DE 365 DIAS. REDUÇÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO
DEVEDOR A PARTIR DA MORA NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO
PAGAMENTO DE ALUGUÉIS. EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÁUSULA
MORATÓRIA. OCORRÊNCIA DE DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA
ENTREGA DO IMÓVEL. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os
contratos, indistintamente, preveem cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de até
180 (cento e oitenta) dias, prazo este entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio Tribunal.
A apelante, no entanto, estabeleceu cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias,
ou seja, o dobro do prazo praticado no mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva e deve ser
reduzida ao limite de 180 (cento e oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos princípios
consumeristas, entendo que a correção monetária do saldo devedor somente era cabível dentro do limite
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do prazo de entrega do imóvel, o qual, acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação, teve como
termo final o mês de janeiro do ano de 2012, a partir do qual há o congelamento do saldo devedor. 3.
Assiste razão ao apelante quanto à impossibilidade de condenação ao pagamento de lucros cessantes e
danos emergentes de forma cumulativa, tendo em vista que as situações que lhes dão causa são, no
presente caso, excludentes. Dessa forma, já que os apelados arcaram com o pagamento de aluguéis em
decorrência do atraso na entrega do imóvel, farão jus apenas aos danos emergentes, pois não poderiam,
simultaneamente, morar e alugar o apartamento. 4. Ressalto que a jurisprudência pátria é uníssona quanto
a possibilidade e cabimento da inversão de cláusula moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora,
de modo que além dos danos emergentes, cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1%
(um por cento) ao mês a partir do inadimplemento do contrato, que teve início em fevereiro de 2012, bem
como multa de 2% (dois por cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do
imóvel. 5. A despeito de ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de
que o inadimplemento de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se
posicionando pela ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como
ocorrido no caso em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juízo a quo a título de
indenização por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio Tribunal,
motivo pelo qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere ao
arbitramento de indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso
CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO. Dito isto, no presente caso, considerando a validade da
cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora será: 09/06/2013 + 180 dias:
09/12/2014. DA RESCISÃO CONTRATUAL POR INADIMPLEMENTO CULPOSO DA REQUERIDA E DA
DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS VALORES PAGOS O Código Civil Brasileiro distinguiu duas espécies de
inadimplemento: o absoluto e o relativo. O inadimplemento absoluto pode se dar por impossibilidade do
objeto ou por fato relativo ao interesse do credor, estando as duas hipóteses previstas, respectivamente,
nos arts. 389 e 395, parágrafo único, ambos do Código Civil de 2002: Art. 389. Não cumprida a obrigação,
responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Art. 395. [...] Parágrafo único. Se a prestação,
devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos.
No caso em tela, a parte requerente sustenta que ocorreu a mora da requerida no tocante a conclusão da
obra, tornando-se inútil a prestação que lhe era devida: a entrega da unidade imobiliária. Sendo assim, nos
termos do art. 475 do Código Civil Brasileiro, a parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução
do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por
perdas e danos. Verifica-se, então, que a parte requerente tem direito à resolução do contrato e à
reparação das perdas e danos com a percepção dos consectários legais do inadimplemento contratual
absoluto, nos termos dos artigos retromencionados, a saber: a correção monetária, o acréscimo de juros
moratórios e o ressarcimento da quantia despendida com o pagamento de honorários advocatícios. Neste
capítulo da sentença, interessa examinar a tese de inadimplemento contratual para o fim de julgar a
pretensão de extinção do contrato. É inquestionável que a não entrega do imóvel na data prevista no
contrato caracteriza o inadimplemento contratual da construtora, sendo lídimo o direito do requerente à
rescisão contratual em razão da perda da utilidade da prestação. Em outras palavras, diante do
comprovado inadimplemento contratual absoluto por fato relativo ao interesse do credor (adquirente da
unidade imobiliária objeto do contrato em questão nesta causa) nasce o direito subjetivo do requerente à
resolução contratual, não sendo dado olvidar, em face da existência de cláusula resolutiva expressa no
contrato, que o requerente estaria livre do ônus de demonstrar em juízo a inutilidade da prestação, ficando
a cargo do inadimplente (construtora) a prova de que não houve o alegado descumprimento. Como já dito,
inquestionável o inadimplemento contratual culposo da requerida, a ensejar o direito à resolução contratual
com a reparação das perdas e danos, e, diante disso, procedente é o pedido autoral para a devolução da
integralidade dos valores pagos à Requerida para aquisição do imóvel contratado, nos termos da Súmula
543 do STJ: Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de
imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas
pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.
DOS LUCROS CESSANTES O dano material é o prejuízo financeiro efetivamente sofrido pela vítima,
causando diminuição do seu patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o
lesado perdeu, dano emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante. Os lucros
cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vítima que deixa de auferir valores em
razão do evento danoso. É imprescindível, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e que
não foram alcançados em virtude de determinado fato. O Código Civil brasileiro, assim dispõe sobre a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos
devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos
efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
No âmbito dos contratos de compra e venda de imóveis, há entendimento de que o consumidor poderia ter
explorado o imóvel economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na
entrega. O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato ilícito passível de
ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Nesse
ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm entendimento
consolidado que se trata de um dano presumível. Bastaria ao consumidor comprovar a ação ilícita (atraso
na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE CONHECEU DO
AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte
Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes são presumíveis na hipótese de
descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá isenção da
obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de excludente de
responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp 1523955/SP, Rel. Ministro MARCO
BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015) Frisa-se que, no meu sentir, o lucro
cessante não é algo hipotético, pois originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega do imóvel)
e é plenamente possível presumir o prejuízo sofrido, sendo exigível apenas que o lesado consiga
demonstrar, dentro da razoabilidade, o montante do dano sofrido. Em suma: filio-me a jurisprudência do
Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que ocorra o dano.
Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte decidido. Coerente
com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco importa o destino a
ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatício. Exigir do consumidor, desde o
início da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao imóvel, é onerá-lo em
demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação do entendimento consolidado
do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar ao longo da construção do
empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a responsabilidade da construtora
em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal posicionamento se coaduna inclusive com os
princípios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o consumidor, parte hipossuficiente da relação, em
prestigiada posição de proteção, frente ao crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de
prazos das obras. Até por isso que, nos julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de
ressalva acerca da finalidade a ser dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o
dever de indenizar. Com esse entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador
daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na
obrigação de o promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria
mora. 4. A não entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor
a obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação Cível nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015).
(...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se
auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor compor lucros
cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação Cível nº 20140310023959
(876032), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015 (...) Em caso de
atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais, é presumido o prejuízo sofrido
pela privação do bem durante o período de mora, tendo em vista que não se cogita alguém investir
vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de trabalho ou obter dele um retorno
financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...) (Apelação Cível nº 2014.025964-4, 3ª Câmara
Cível do TJRN, Rel. João Rebouças. j. 08.09.2015). Ainda em relação ao tema, há que se frisar que, de
acordo com o posicionamento pacificado do STJ, não há incompatibilidade entre a rescisão contratual e a
condenação em lucros cessantes de quem deu causa a mora. Neste sentindo: RECURSO ESPECIAL Nº
1884688 - SP (2020/0175201-2). RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJO. RECORRENTE : SPE OLIMPIA
Q27 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A. ADVOGADO : CLÁUDIO RODARTE CAMOZZI -
GO018727. RECORRENTE : WASHINGTON LUIS GARCIA ORTEGA. ADVOGADOS : ARNALDO DE
LIMA JUNIOR - SP053513. VANESSA DEL VECCHIO R RODRIGUES DA CUNHA - SP210347.
RECORRIDO : OS MESMOS. DECISÃO. Trata-se de recurso especial interposto por WASHINGTON LUIS
GARCIA ORTEGA com fundamento nas alíneas "a" e "c"do permissivo constitucional, contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado (e-STJ, fl. 342):.
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CERCEAMENTO DE DEFESA. Não configurado. Provas dos autos suficientes para o julgamento da lide.
Desnecessidade de dilação probatória.. Preliminar rejeitada.. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA.
RESCISÃO.. DEVOLUÇÃO DE VALORES. Atraso na entrega de obra.. Validade da cláusula de tolerância
de 180 dias para entrega da obra, desde que em dias corridos. Abusividade do prazo de tolerância em
dias úteis. Entendimento firmado pelo TJSP em IRDR. Súmulas 160 e 161, TJSP. Atraso configurado.
Rescisão do contrato. Retorno das partes ao status quo ante. Direito de devolução da integralidade dos
valores pagos pelo autor, ante a culpa da ré pela rescisão. Súmulas 1, 2 e 3, TJSP. Lucros cessantes.
Pedido incompatível com a rescisão do contrato.. Recebimento de indenização, além da devolução de
valores, implicaria em enriquecimento sem causa do autor. Sentença parcialmente reformada.
Sucumbência. Distribuição proporcional.. Recurso parcialmente provido.. Nas razões do recurso especial,
o recorrente aponta violação dos arts. 186, 402, 421, 422 e 927 do Código Civil, além de dissídio
jurisprudencial.. Sustenta, em suma, que, mesmo que se opere a rescisão do contrato firmado entre as
partes, é cabível a fixação de lucros cessantes. É o relatório. Passo a decidir.. Extrai-se dos autos que
Washington Luis Garcia Ortega ajuizou ação de rescisão contratual cumulada com pedidos de restituição
de valores e lucros cessantes em desfavor de SPE Olímpia Q27 Empreendimentos Imobiliários, que foi
julgada procedente para rescindir o compromisso de compra e venda e condenar a ré a devolver todos os
valores e pagar lucros cessantes. O Tribunal de origem, de sua vez, entendeu como descabido o pedido
de lucros cessantes, diante da resolução do contrato e devolução de valores, e o afastou da condenação,
nestes termos (e-STJ, fls. 348): No que se refere à indenização por lucros cessantes, ante a resolução do
contrato e devolução de valores, torna-se descabido tal pedido, porquanto os lucros cessantes somente
seriam devidos em caso de recebimento e permanência no imóvel pelo requerente, e não no caso em que
o contrato não é mantido. As partes estão sendo repostas ao status quo ante, de modo que o recebimento
de lucros cessantes pelo autor, além da restituição dos valores pagos, implicaria em enriquecimento sem
causa. Ocorre que o entendimento do acórdão atacado destoa da jurisprudência do STJ assentada na
premissa de que "O ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL ENSEJA O PAGAMENTO DE LUCROS
CESSANTES, SENDO PRESUMÍVEL O PREJUÍZO EXPERIMENTADO PELO PROMITENTE
COMPRADOR" (AgInt no AREsp 1.189.236/SP, Relator o Ministro Antonio Carlos Ferreira, DJe de
27/3/2018) e, portanto, merece reforma. Com efeito, O DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO TEM COMO
EFEITO O RETORNO DAS PARTES AO STATUS QUO ANTE COM O RECONHECIMENTO DE
INCIDÊNCIA DE LUCROS CESSANTES EM FAVOR DO PROMITENTE COMPRADOR, TENDO EM
VISTA QUE SE TRATA DE UMA SITUAÇÃO DE DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL POR PARTE DA
CONSTRUTORA, TAL COMO RECONHECIDO PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE. Diante do
exposto, nos termos do art. 255, § 4º, III, do RISTJ, dou provimento ao recurso especial a fim de
restabelecer a sentença de primeiro grau, quanto à fixação dos lucros cessantes. Publique-se. Brasília, 28
de agosto de 2020. Ministro RAUL ARAÚJO. Relator. (Ministro RAUL ARAÚJO, 30/09/2020). Conforme se
verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em 09/12/2014, já contando com o prazo de tolerância.
Sendo assim, reconhecido o dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do
termo inicial e final de sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente,
considerar-se-á como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, qual seja,
09/12/2014 já incluído aí o prazo de tolerância de 180 dias tido como razoável. Após esse período inicial, a
requerida estará obrigada a ressarcir mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel
em um quantum, até a data do ajuizamento da presente ação de rescisão contratual, ou seja, 04/05/2017,
estando tal posicionamento alinhado com a jurisprudência pátria. Vejamos: PROCESSUAL CIVIL.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. RESCISÃO CONTRATUAL.
LUCROS CESSANTES. TERMO FINAL. 1. No que toca ao termo final de incidência da indenização por
lucros cessantes, na hipótese em apreço, CONSIDERANDO-SE QUE HOUVE A RESCISÃO DA AVENÇA
EM RAZÃO DO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL, SEGUNDO ENTENDIMENTO DESTE EGRÉGIO, O
TERMO FINAL PARA O CÔMPUTO DOS LUCROS CESSANTES CONFIGURA-SE COM O
AJUIZAMENTO DA DEMANDA, MOMENTO A PARTIR DO QUAL A PARTE MANIFESTA O DESEJO
INEQUÍVOCO DE RESCINDIR O CONTRATO. 2. Agravo de instrumento não provido. (TJ-DF
07058335920188070000 DF 0705833-59.2018.8.07.0000, Relator: FLAVIO ROSTIROLA, Data de
Julgamento: 11/07/2018, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 14/08/2018 . Pág.: Sem
Página Cadastrada.). APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM
DEVOLUÇÃO DE QUANTIAS PAGAS E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. COMPRA
E VENDA DE IMÓVEL. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. ATRASO NA
ENTREGA DA OBRA. INADIMPLEMENTO DA CONSTRUTORA. PLEITOS DE INDENIZAÇÃO POR
PERDAS E DANOS E RESCISÃO CONTRATUAL. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE. RESTITUIÇÃO
DEVIDA. SÚMULA 543 DO STJ. JUROS MORATÓRIOS. LUCROS CESSANTES. TERMO FINAL.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
antes do prazo de entrega do empreendimento se vencer. Neste sentido, em que pese a parte requerida
confessar que houve atraso na entrega do empreendimento por motivos de força maior, isto em nada
interfere no caso concreto, pois a rescisão contratual já havia ocorrido em outrora, a pedido da própria
parte autora, que afirmou na inicial não ter mais condições de arcar com a aquisição do imóvel objeto da
lide, conforme fl. 04. É importante ressaltar que a conjuntura deve ser analisada à luz do Princípio da Boa-
fé Objetiva que orienta os contratos civis e consumeristas, aplicando-se o instituto da proibição do venire
contra factum proprium, ou seja, não pode o autor entrar em contradição com um comportamento
assumido anteriormente. Assim, não há que se falar em atraso na entrega do empreendimento à parte
autora, e consequentemente, muitos menos em lucros cessantes, visto que a rescisão contratual ocorrera
antes do vencimento do prazo de entrega estipulado para o imóvel. À vista disso, indefiro o pedido
referente aos lucros cessantes e declaro a perda do objeto do pedido de anulação da Cláusula Contratual
de Tolerância, haja vista que esta não possuiria o condão de alterar o resultado prático do caso concreto.
DA RESCISÃO CONTRATUAL E DEVOLUÇÃO PARCIAL E EM DINHEIRO DOS VALORES PAGOS
PELA PARTE AUTORA Constata-se, da simples análise da inicial, que a rescisão do contrato se deu por
culpa exclusiva da parte requerente. O fato do comprador não ter condições financeiras de arcar com as
parcelas devidas não pode ser imputado à construtora. Deve ser reconhecida a culpa do comprador pela
rescisão da avença e nesse caso, de acordo com o enunciado da Súmula 543 do STJ, a restituição dos
valores pagos pelo comprador deve ser parcial: Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de contrato de
promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a
imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa
exclusiva do promitente vendedor /construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu
causa ao desfazimento. Todavia, analisando detidamente o contrato de compra e venda, concluo pela
abusividade da cláusula 11.1.4 no que concerne à retenção de valores em caso de rescisão do contrato,
posto que os percentuais indicados na referida cláusula são desproporcionais e configuram
enriquecimento sem causa por parte do vendedor. Cumpre ressaltar que, a jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça tem considerado razoável, em rescisão de contrato de compra e venda de imóvel por
culpa do comprador, que o percentual de retenção, pelo vendedor, de parte das prestações pagas seja
arbitrado entre 10% e 25%. Nesse sentido transcrevo o seguinte julgado: AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA
E VENDA DE IMÓVEL. RESOLUÇÃO. RETENÇÃO. PERCENTUAL DE 10%. RAZOABILIDADE.
AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte de Justiça, nas hipóteses de rescisão de
contrato de promessa de compra e venda por inadimplemento do comprador, tem admitido a flutuação do
percentual de retenção pelo vendedor entre 10% a 25% do total da quantia paga. 2. O percentual a ser
retido pelo vendedor é fixado pelas instâncias ordinárias em conformidade com as particularidades do
caso concreto, de maneira que não se mostra adequada sua revisão na via estreita do recurso especial. 3.
O Tribunal de origem, ao analisar os documentos acostados aos autos, bem como o contrato firmado entre
as partes, entendeu abusiva a cláusula contratual que previa a retenção de 25% do valor das quantias
pagas em caso de rescisão por inadimplemento. Analisando as peculiaridades do caso, fixou a retenção
em 10% do valor das parcelas pagas, o que não se distancia do admitido por esta Corte Superior. 4.
Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 600.887/PE, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA
TURMA, julgado em 19/05/2015, DJe 22/06/2015) AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL.
RESOLUÇÃO. RETENÇÃO. PERCENTUAL DE 10%. RAZOABILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO DE
ACORDO COM A JURISPRUDÊNCIA DESTE TRIBUNAL SUPERIOR. SÚMULA 83 DO STJ. AGRAVO
NÃO PROVIDO. 1. A jurisprudência desta Corte de Justiça, nas hipóteses de rescisão de contrato de
promessa de compra e venda de imóvel por inadimplemento do comprador, tem admitido a flutuação do
percentual de retenção pelo vendedor entre 10% e 25% do total da quantia paga. 2. Em se tratando de
resolução pelo comprador de promessa de compra e venda de imóvel em construção, ainda não entregue
no momento da formalização do distrato, bem como em se tratando de comprador adimplente ao longo de
toda a vigência do contrato, entende-se razoável o percentual de 10% a título de retenção pela construtora
dos valores pagos, não se distanciando do admitido por esta Corte Superior. 3. É abusiva a disposição
contratual que estabelece, em caso de Resolução do contrato de compromisso de compra e venda de
imóvel pelo comprador, a restituição dos valores pagos de forma parcelada. 4. Agravo interno não provido.
(AgRg no AREsp n. 807.880/DF, Relator Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em
19/4/2016, DJe 29/4/2016.) No caso dos autos, em se tratando de resolução pelo comprador de promessa
de compra e venda de imóvel em construção, ainda não entregue, bem como em se tratando de
comprador adimplente até a desistência do contrato, entendo razoável o percentual de 10% a título de
retenção pela construtora dos valores pagos, não se distanciando do admitido pela Corte Superior. DO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DANO MORAL O dano moral viola direitos não patrimoniais, como a honra, a imagem, a privacidade, a
autoestima, o nome, a integridade psíquica, dentre outros, consistindo em ofensa aos princípios éticos e
morais que norteiam nossa sociedade. O dano moral, ao contrário do dano material, não reclama prova
específica do prejuízo objetivo, vez que este decorre do próprio fato. Ocorrendo o fato, ao juiz é dada a
verificação se aquela ação vilipendiou alguns dos direitos de personalidade do indivíduo, ou, se trata de
mero dissabor do cotidiano. É preciso que se diga que, regra geral, o mero inadimplemento contratual não
gera dano moral. Contudo são nas peculiaridades do caso que se subtrai algum tipo de abalo subjetivo ao
autor. Neste sentido, não se percebe uma conduta perpetrada pela parte requerida ensejadora de danos
morais, mas apenas situação corriqueira que gera dissabor. A devolução em dinheiro dos valores pagos é
a medida que por si só basta para resolver a presente lide. Ademais, compulsando detidamente os autos,
não se vislumbra a demonstração do abalo moral que porventura tenha sofrido a parte autora, ônus que
lhe cabia por ser ato constitutivo de seu direito, o que não justifica compensação pretendida a título de
dano moral. DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo parcialmente procedenteS os pedidos e, por
consequência, extingo o processo com resolução do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de
Processo Civil/2015, para: DECLARAR a nulidade da cláusula 11.1.4 do contrato, no que concerne à
retenção de valores em caso de rescisão do contrato, entendida como abusiva nos termos da
fundamentação. CONDENAR a requerida a restituir em dinheiro à parte requerente, em parcela única, um
total de 90% de todos os valores pagos por esta, referentes ao contrato de compra e venda do imóvel
retromencionado, acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês a partir da rescisão contratual que se deu
em 21/05/2014 e correção monetária pelo índice do INPC a contar do desembolso de cada parcela paga,
até a data do efetivo pagamento. Em razão da sucumbência recíproca e por força do disposto nos artigos
82, § 2º, 85, § 14, e 86, todos do Código de Processo Civil/2015, CONDENAR cada uma das partes ao
pagamento de 50% (cinquenta por cento) das custas e despesas processuais, bem como ao pagamento
dos honorários advocatícios da parte contrária, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação para
cada qual. Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais. Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os
juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo
patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de
desentranhamento; Certificado o trânsito em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável
para o recolhimento, sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se. Após, cumpridas as
cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição. P.R.I.C. Belém/PA, 27/10/2020.
Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 00255481120158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/11/2020 REQUERENTE:BANCO FIAT SA Representante(s):
OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE
BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) REQUERIDO:DENISE OLIVEIRA RAMOS. Í Considerando o
Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a esta Diretora de
Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica a parte Autora
intimada a se manifestar quando ao seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 5 (cinco) dias,
sob pena de extinção do mesmo pelo Juízo. Belém, 03/11/2020 ________________________ Danielle
Araújo ¿ Dir. de Secret. da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00310506220148140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES
ALMEIDA A??o: Monitória em: 03/11/2020 REQUERENTE:UNAMA UNESPA UNIAO DE ENSINO
SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 7108 - LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) OAB
8975 - CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:ZENILCE FREITAS
VIANA - ME. CERTIFICO CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram conferidas por lei, que
intimada a parte Autora para se manifestar acerca do interesse no prosseguimento do feito, ato de fls. 22,
a mesma não se manifestou no prazo legal, pelo que torno conclusos. Todas as petições protocoladas
encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida
Analista Judiciário PROCESSO: 00318148220138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Reintegração
/ Manutenção de Posse em: 03/11/2020 AUTOR:WILTON REGIVALDO DOS SANTOS BRITO
Representante(s): OAB 19259 - OLIMPIO SAMPAIO DA SILVA NETO (ADVOGADO) REU:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS SA. CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram conferidas por
lei, que a Contestação de fls. 64/74 é TEMPESTIVA e que a parte autora se manifestou em Réplica as fls.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
84/91 dos autos, pelo que faço conclusos. Todas as petições protocoladas encontram-se juntadas. O
referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário da 4ª Vara
Cível de Belém PROCESSO: 00349009020158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:C. L. S. R. S. Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA
MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7622 - ANNA CLAUDIA FONSECA DE CASTRO
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:CLAUDIA NAZARE MEIRELES SANTA ROSA Representante(s): OAB
13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS
SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 21604 - RAFAELA DA SILVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 20970
- IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO) OAB 26995 - JULIANE MENDES RIOS
(ADVOGADO) OAB 27407 - SUELEN PATRICIA BELO MONTEIRO (ADVOGADO) REU:MUNDIAL
EDITORA Representante(s): OAB 128.125 - DIVALLE AGUSTINHO FILHO (ADVOGADO) . CERTIFICO
CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram atribuídas por lei que a parte CLAUDIA LARISSA
SANTA ROSA DE SOUZA apresentou Embargos de Declaração tempestivos as fls. 100/102 em face da
sentença de fls. 97/99 dos autos. Certifico ainda que a parte embargada, intimada via DJE, não
apresentou contrarrazões, pelo que torno conclusos. Todas as petições protocoladas encontram-se
juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário
PROCESSO: 00434389420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 03/11/2020 EXEQUENTE:CAIXA DE ASSISTENCIA DOS PROFISSIONAIS DO
CREAPA Representante(s): OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO)
EXECUTADO:EDILSON BRAGA RODRIGUES INTERESSADO:MUTUA - CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS
PROFISSIONAIS DO CREA/PA Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) TERCEIRO:MTUA DE ASSISTENCIA DOS PROFISSIONAIS DA
ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA TERCEIRO:MTUA DE ASSISTENCIA DOS
PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA. Considerando o Provimento
006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a esta Diretora de Secretaria, para
praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica a parte Autora intimada a
manifestarem interesse no prosseguimento do feito. Em caso positivo, promover o pagamento de custas
de nova citação, no prazo de 15 (dez) dias, sob pena de extinção da Ação. Belém, 03/11/2020
________________________ Éderson Gomes Almeida - Analista da 4ª Vara Cível e Empresarial de
Belém PROCESSO: 00448652920148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 REQUERENTE:KARINA SILVA SARMENTO
Representante(s): OAB 13152 - LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 20877 -
LEANDRO JOSE DO MAR DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:BRUXELAS INCORPORADORA
LTDA Representante(s): OAB 91311 - EDUARDO LUIS BROCK (ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI
LEE (ADVOGADO) REQUERIDO:P D G REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES
Representante(s): OAB 91311 - EDUARDO LUIS BROCK (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI
(ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) . PROC. 0044865-29.2014.814.0301
REQUERENTE: KARINA SILVA SARMENTO REQUERIDAS: BRUXELAS INCORPORADORA LTDA e
PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES SENTENÇA RELATÓRIO Cuida-se de
AÇÃO ORDINÁRIA DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E
MORAIS movida por KARINA SILVA SARMENTO em face de BRUXELAS INCORPORADORA LTDA e
PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES. Alega a parte autora que firmou
Instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda de Imóvel referente ao apartamento tipo nº. 20 do
empreendimento denominado Residencial Jardim Independência, situado no Rodovia do Quarenta Horas,
nº. 48, Bairro do Quarenta Horas, Ananindeua/PA. Alega que as rés assumiram o compromisso de
entregar o imóvel em 30 de junho de 2013, conforme o previsto no ¿item 5¿ do referido Instrumento
Particular de Promessa de Compra e Venda de Bem Imóvel, mas que, até a data do ajuizamento da ação,
em 12/09/2014, não cumpriram com a obrigação. Junta documentos. Requer ao final, entre outros
pedidos: a) a condenação das rés em concluir a obra e entregar o imóvel objeto do contrato firmado entre
as partes, no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias; 2) a nulidade das cláusulas referentes que
conferem as rés a possibilidade de atrasar a entrega do imóvel; c) a condenação ao pagamento de
indenização por lucros cessantes; d) condenar ao pagamento de indenização por danos emergentes; d) a
condenação ao pagamento dos ¿juros de obra¿; e) danos morais. Em decisão de fls. 133/134, restou
deferida a gratuidade processual à parte autora e determinado que as requeridas depositassem as multas
mencionadas na cláusula XXII do contrato, referente aos meses vencidos e vincendos. Agravo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
instrumento às fls. 154/164. Em sede de contestação, fls. 165/187, a parte requerida defende, em síntese:
1) a ilegitimidade passiva da PDG REALTY S/A EMPREENDIMENTOS; 2) inépcia da inicial; 3) a validade
do item XXII da Cláusula 6ª - da boa-fé objetiva e da probidade; 4) a ausência de abusividade das
cláusulas contratuais lícitas, válidas e eficazes; 5) o não cabimento de lucros cessantes: inexistência de
provas; 6) a ilegitimidade passiva da construtora ré para responder por suposta cobrança indevida
efetivada pela CEF: incompetência da justiça estadual; 7) a ausência de obrigação de indenizar danos
morais. Junta documentos. Em petição de fl. 311, a parte autora requereu a desistência em relação à parte
requerida BRUXELAS INCORPORADORA LTDA por, em tese, esta não ter sido citada. Recibo de Entrega
das Chaves à fl. 315, datado de 02/07/2015. Réplica às fls. 321/ 327. Termo de audiência às fls. 335,
infrutífera a conciliação. Nas petições de fls. 341/344, 355/361 e 387/394, a parte demandada requereu a
suspensão/extinção do presente feito, tendo em vista o deferimento de sua recuperação judicial. Em sede
de decisão do agravo de instrumento, fls. 414/418, restou este conhecido e foi-lhe dado parcial provimento
tão somente para reformar o capítulo da decisão interlocutória, que indeferiu o pedido de lucros cessantes
a título de aluguel, fixando-o no percentual de 1% do valor atualizado do contrato, devendo incidir da data
prevista para entrega até a efetiva entrega do imóvel. Os autos vieram-me conclusos. FUNDAMENTAÇÃO
O caso submetido à análise deste Juízo não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o
crescimento do setor imobiliário neste país. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação,
com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais. Portanto, para o deslinde da presente ação
será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas
pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO
Constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes
para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao princípio da livre convicção, antecipo o julgamento
do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual estabelece a conveniência do julgamento
antecipado do pedido, quando não houver necessidade de outras provas. Nesse sentido, há tempos a
jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes as condições que ensejam o julgamento
antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim o proceder¿. Ademais, o caso
submetido à análise deste Juízo não é novo à luz da realidade fática que foi implementada com o
crescimento do setor imobiliário neste país. De algum tempo, o Judiciário vem enfrentando tal situação,
com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais. Portanto, para o deslinde da presente ação
será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas
pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DO PEDIDO DE
SUSPENSÃO/EXTINÇÃO DO PROCESSO Num primeiro momento convém analisar a questão de ordem
pública suscitada pela requerida acerca da suposta obrigatoriedade de suspensão/extinção do processo
em razão de encontrar-se em recuperação judicial. A Lei nº 11.101/2005, em seu art. 6º, dispõe o
seguinte: "Art. 6º - A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial
suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas
dos credores particulares do sócio solidário. §1º Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se
processando a ação que demandar quantia ilíquida. (...)" De acordo com entendimento consolidado na
jurisprudência pátria acerca do referido dispositivo, o deferimento do processamento da recuperação
judicial não acarreta a suspensão ou extinção das ações de conhecimento para constituição de título
executivo, pois o acervo patrimonial da parte não será imediatamente atingido, inexistindo risco de
qualquer constrição judicial. Nesse sentido, transcrevo o seguinte precedentes: AGRAVO DE
INSTRUMENTO - RECUPERAÇÃO JUDICIAL- DEFERIMENTO - PEDIDO ILIQUIDO - SUSPENSÃO -
NÃO OCORRÊNCIA. Em se tratando de demanda que pleiteia quantia ilíquida, não há que se falar em
suspensão da ação em face do deferimento da recuperação judicial, devendo o feito prosseguir
regularmente na justiça comum, nos termos do art. 6º, §1º, da Lei 11.101/05. Recurso não provido."
(TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0024.12.150481-5/001, Relator (a): Des.(a) Amorim Siqueira, 9ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 23/04/2013, publicação da sumula em 29/04/2013). "(...). - Somente as
ações que demandam quantia líquida é que se suspendem por força do deferimento do pedido de
recuperação judicial, haja vista que, nessas hipóteses, existe risco de ato de constrição judicial de bens da
massa. Aquelas que demandam quantia ainda ilíquida, prosseguem. (...)" (TJMG - Apelação Cível
1.0024.10.178520-2/001, Relator (a): Des.(a) Eduardo Mariné da Cunha, 17ª CÂMARA CÍVEL, julgamento
em 10/11/2016, publicação da sumula em 22/11/2016). Grifei CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA.
FALÊNCIA. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL POR INADIMPLEMENTO CUMULADA COM PEDIDO
DE PERDAS E DANOS E MULTA. JUÍZOS CÍVEL COMUM E FALIMENTAR. DEMANDA RELATIVA À
QUANTIA ILÍQUIDA. COMPETÊNCIA DO JUÍZO EM QUE ESTIVER SENDO PROCESSADA A AÇÃO DE
CONHECIMENTO. 1. O art. 24, § 2º, II, do Decreto-lei 7.661/45 foi revogado com o advento da Lei n.
11.101/2005 (art. 6º, § 1º), acarretando redução das hipóteses que não se submetem aos efeitos da
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vítima, causando diminuição do seu patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que
efetivamente o lesado perdeu, dano emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante.
Os lucros cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vítima que deixa de auferir
valores em razão do evento danoso. É imprescindível, portanto, que se comprove que os lucros eram
certos e que não foram alcançados em virtude de determinado fato. O Código Civil brasileiro, assim dispõe
sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e
danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de
lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os
prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei
processual. No âmbito dos contratos de compra e venda de imóveis, há entendimento de que o
consumidor poderia ter explorado o imóvel economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê
impedido, face o atraso na entrega. O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato
ilícito passível de ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de
ganhar. Nesse ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm
entendimento consolidado que se trata de um dano presumível. Bastaria ao consumidor comprovar a ação
ilícita (atraso na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE
CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.1. A
jurisprudência desta Corte Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes são presumíveis
na hipótese de descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá
isenção da obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de
excludente de responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp 1523955/SP, Rel.
Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015) Frisa-se que, no
meu sentir, o lucro cessante não é algo hipotético, pois originário de um efeito danoso concreto (atraso na
entrega do imóvel) e é plenamente possível presumir o prejuízo sofrido, sendo exigível apenas que o
lesado consiga demonstrar, dentro da razoabilidade, o montante do dano sofrido. Em suma: filio-me a
jurisprudência do Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que
ocorra o dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte
decidido. Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco
importa o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatício. Exigir do
consumidor, desde o início da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao imóvel, é
onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação do entendimento
consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar ao longo da
construção do empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a responsabilidade
da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal posicionamento se coaduna
inclusive com os princípios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o consumidor, parte hipossuficiente
da relação, em prestigiada posição de proteção, frente ao crescente desrespeito das construtoras no
cumprimento de prazos das obras. Até por isso que, nos julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há
qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a ser dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na
entrega já gera o dever de indenizar. Com esse entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o
promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em
nada influencia na obrigação de o promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados
diante da própria mora. 4. A não entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao
promitente vendedor a obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...)
(Apelação Cível nº 20130111573979 (876042), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j.
17.06.2015, DJe 26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de
moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação Cível nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015
(...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais, é presumido o
prejuízo sofrido pela privação do bem durante o período de mora, tendo em vista que não se cogita
alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de trabalho ou obter
dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...) (Apelação Cível nº
2014.025964-4, 3ª Câmara Cível do TJRN, Rel. João Rebouças. j. 08.09.2015). Conforme se verifica do
contrato, a entrega da unidade se daria em 30/12/2013, já contando com o prazo de tolerância. Sendo
assim, reconhecido o dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do termo
inicial e final de sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente,
considerar-se-á como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, 30/12/2013, já
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incluído aí o prazo de tolerância de 180 dias. Após esse período inicial, a requerida estará obrigada a
ressarcir mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até a data
de assinatura do Recibo de Entrega das Chaves e Imissão na Posse, fl. 315, que se deu em 02/07/2015,
sendo que esta data será considerada como termo final da mora da requerida. Diante de todo o exposto,
vejo que o pagamento de valores correspondentes aos aluguéis, a título de lucros cessantes, é devido, e,
observando-se as características gerais, bem como localização e tamanho do imóvel discutido nos
presentes autos, resolvo arbitrar o valor mensal, nos termos deferidos em sede de decisão de Agravo de
Instrumento, fl. 417/verso, em 1% do valor atualizado do contrato, o que considero compatível com os
critérios de razoabilidade e proporcionalidade. DA NÃO CUMULAÇÃO DE LUCROS CESSANTES COM A
CLÁUSULA PENAL CONDENATÓRIA O tema sob exame já foi decidido em sede de Recurso Especial,
motivo pelo qual não paira mais dúvidas acerca de sua incidência. Assim, uma vez que já foram
concedidos lucros cessantes para indenizar os meses de atraso na entrega do imóvel, não se torna
cabível a cumulação de tal encargo com a multa penal condenatória. Neste sentido, vejamos a
jurisprudência clara, atualizada e didática, que dispensa maiores divagações: No tocante à possibilidade
de cumulação da indenização a título de lucros cessantes com cláusula penal, a Corte Superior de Justiça,
no julgamento dos REsp n. 1.498.484/DF e REsp n. 1.635.428/SC, realizado sob o rito dos recursos
repetitivos, firmara tese no sentido de que a cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo
adimplemento tardio da obrigação, e, em regra, estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-se
sua cumulação com lucros cessantes, corroborando a exegese que emerge do artigo 416 do Estatuto
Civilista, tornando inviável que ao promissário adquirente, contemplado com cláusula penal de natureza
compensatória estabelecida em montante superior ao que o próprio imóvel geraria à guisa de alugueres,
seja assegurada sua fruição de forma cumulada ou, quiçá, alternativa, com lucros cessantes no período da
mora da promissária vendedora." Acórdão 1234430, 00404847920148070007, Relator: TEÓFILO
CAETANO, 1ª Turma Cível, data de julgamento: 19/2/2020, publicado no DJE: 19/3/2020. INCABÍVEL A
CUMULAÇÃO DE PEDIDO DE LUCROS CESSANTES COM DANOS EMERGENTES No que se refere
aos pedidos de DANOS EMERGENTES, sem razão o requerente, uma vez que já houve condenação da
demandada ao pagamento de lucros cessantes pelo período de atraso, que equivaleria ao valor que a
parte autora poderia auferir caso tivesse alugado o imóvel objeto da lide, na hipótese de este ter sido
entregue no prazo combinado. Em suma, os danos decorrentes do atraso já foram devidamente
reconhecidos por meio da condenação em LUCROS CESSANTES EM DESFAVOR DA PARTE
REQUERIDA. Assim, descabida no caso concreto o pedido de DANOS EMERGENTES, eis que a sua
concessão configuraria flagrante bis in idem no caso concreto. DA TAXA DE CONSTRUÇÃO, TAXAS DE
OBRA OU JUROS DE OBRAS. DA LEGITIMIDADE DO JUÍZO ESTADUAL PARA TRATAR DA MATÉRIA
Quanto ao entendimento deste tópico, a jurisprudência é pacífica e o STJ, em recente decisão, datada em
02/12/2019, em julgado acerca do REsp 1848852, explana o assunto de maneira didática e objetiva, razão
pela qual colaciono-a em sua integralidade. FRISA-SE POR OPORTUNO, QUE NÃO HÁ DÚVIDA
QUANTO A COMPETÊNCIA DO JUÍZO ESTADUAL E DA LEGITIMIDADE PASSIVA DA PARTE
REQUERIDA PARA RESPONDER PELA TAXA DE CONSTRUÇÃO, TAXAS DE OBRA OU JUROS DE
OBRAS. Neste sentido, assim dispõe o Superior Tribunal de Justiça: RECURSO ESPECIAL Nº 1.848.852
- SP (2019/0341076-4). RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA. RECORRENTE :
NOVAMERICA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS SPE LTDA. ADVOGADOS : MAURO APARECIDO
DUARTE - SP062229. VIDAL PETRENAS - SP313164. RECORRIDO : LUCIA ELENA RAMALHO.
ADVOGADO : JOSEMAR ESTIGARIBIA - SP096217. DECISÃO. Trata-se de recurso especial interposto
por NOVAMERCIA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE LTDA., fundamentado no art. 105, inciso
III, alínea "a", da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo assim ementado: "COMPRA E VENDA DE IMÓVEL Ação indenizatória Sentença de parcial
procedência Insurgência da ré - Atraso na entrega do imóvel incontroverso. Legitimidade passiva da
construtora pela devolução dos juros de evolução da obra Devolução dos valores cobrados após a o prazo
para a entrega da obra IRDR nº 0023203-35.2016.8.26.0000 deste E. Tribunal Lucros cessantes devidos
pela privação do uso independentemente da finalidade do negócio Súmula 162 deste E. Tribunal Sentença
mantida. Recurso desprovido" (fl. 309 e-STJ). Os embargos de declaração opostos foram rejeitados. Nas
razões do recurso especial, a recorrente sustenta violação dos artigos 402, 403, 421, 422, 927 do Código
Civil; 125, 337, 339, 489 do CPC/2015 e 70 do CPC/73. Aduz que "(...) Com todo respeito e acatamento, a
premissa tanto da Sentença, quanto do V. Acórdão, que no CONTRATO DE FINANCIAMENTO não há a
previsão do pagamento da 'taxa de obra' por 21 (vinte e um) meses, a contar da assinatura do mesmo,
não é verdadeira, ou seja, a Recorrida, em sua ampla capacidade, podemos dizer, nas condições que
melhor lhe atendiam no momento, optou ao invés de quitar ou continuar pagando de outra forma, pleitear
financiamento para a compra da unidade perante a CEF (assinado em 23 de marco de 2011), sendo que
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tinha total conhecimento do período de construção e da taxa de obra que lhe seria cobrada por 21 (vinte e
um) meses" (fl. 327 e-STJ). Menciona que "forçoso admitir a ilegitimidade passiva da recorrente" (fl. 336 e-
STJ). Argumenta que "fica mais patente a violação aos dispositivos legais e o cerceamento de defesa,
quando não admitido a denunciação à lide da Caixa Econômica Federal - CEF" (fl. 337 e-STJ).
Contrarrazões às fls. 398/407 e-STJ). É o relatório. DECIDO. O acórdão impugnado pelo recurso especial
foi publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ).
A irresignação não merece prosperar. De início, quanto à tese jurídica referente à denunciação à lide,
observa-se que a matéria não foi objeto de debate pelas instâncias ordinárias, sequer de modo implícito, e,
nos embargos declaratórios opostos, não se provocou o pronunciamento acerca da questão. Nessa
circunstância, ausente o requisito do prequestionamento, incide o disposto na Súmula nº 282 do STF: "É
inadmissível o recurso extraordinário, quando não ventilada, na decisão recorrida, a questão federal
suscitada". No tocante às questões de responsabilidade pela taxa de obra e legitimidade da Caixa
Econômica Federal, o tribunal de origem, após análise dos elementos acostados aos autos, assim
concluiu: "(...) POR PRIMEIRO, NO TOCANTE À RESTITUIÇÃO DOS 'JUROS DE EVOLUÇÃO DE
OBRA', A RÉ/APELANTE TEM LEGITIMIDADE PARA RESPONDER POR TAIS VALORES, JÁ QUE FOI
ELA QUEM DEU CAUSA AO ATRASO DA OBRA, DEVENDO RECOMPOR O PREJUÍZO DA
AUTORA/APELADA. ASSIM, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM RESPONSABILIDADE DA CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL OU, AINDA, QUE A QUESTÃO NÃO TERIA SIDO ANALISADA NA R.
SENTENÇA. ADEMAIS, A COBRANÇA DE 'TAXAS DE OBRAS' OU 'JUROS DE OBRAS' SÓ É
POSSÍVEL ATÉ O PRAZO PREVISTO PARA A RESPECTIVA ENTREGA DO EMPREENDIMENTO,
COMPREENDIDO O PERÍODO DE 180 DIAS DE TOLERÂNCIA, NO CASO CONCRETO MAIO/2012;
conforme decidido no Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas nº 0023203-35.2016.8.26.0000,
Relator Francisco Loureiro, j. em 31/08/17: 'É ilícito o repasse dos 'juros de obra', ou 'juros de evolução da
obra', ou outros encargos equivalentes após o prazo ajustado no contrato para entrega das chaves da
unidade autônoma, incluído período de tolerância. De igual modo, o STJ já decidiu que 'Os 'juros de obra'
pagos após o prazo de previsão de entrega das chaves, deverão ser ressarcidos pela construtora ao
consumidor' (AREsp 718080, Rel Min Maria Isabel Gallotti, j. em 08/06/2016). Vale ainda acrescentar que
o prazo máximo para a entrega da obra é aquele previsto no cronograma no 'instrumento particular de
compromisso de compra e venda' (cláusula 1.4. fls. 33) e não a contar da data da obtenção do
financiamento pelo adquirente. Ressalta-se que a r. sentença condenou a requerida a restituir os valores a
título de juros de obra comprovadamente despendidos entre dez/2012 a jan/2014" (fls. 311/312 e-STJ).
Rever a conclusão do acórdão recorrido demandaria o revolvimento do contrato e do contexto fático-
probatório dos autos, procedimento vedado em recurso especial, em razão da incidência das Súmulas nºs
5 e 7/STJ. A esse respeito: 'AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO
ART. 535 NÃO CONFIGURADA. OMISSÃO. INEXISTÊNCIA. MERA INSATISFAÇÃO COM O
CONTEÚDO DO JULGADO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282 E 356 DO STF.
DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO. SÚMULA 284/STF. ANÁLISE DE QUESTÕES FÁTICAS E DE
CLÁUSULAS CONTRATUAIS. IMPOSSIBILIDADE. ÓBICE DAS SÚMULAS 5 E 7 DO STJ. 1. No que
tange à admissibilidade do recurso especial por violação ao art. 535 do CPC/73 (art. 1.022 do CPC/2015),
observa-se, no ponto, que não houve negativa de prestação jurisdicional, máxime porque a Corte de
origem analisou a questão deduzida pelos recorrentes. 2. A Corte de origem, de forma expressa e
cristalina, apontou que a decisão colegiada não foi omissa ao analisar o prazo para a entrega do imóvel e
os efeitos dele decorrentes. Além disso, ressaltou que as apontadas violações aos arts. 405, 408 e 412 do
CPC/2015 configuravam inovação recursal, já que a matéria não foi impugnada no recurso de apelação. 3.
No que tange aos arts. 372 e 373, deve ser aplicado os óbices das Súmulas 282 e 356, visto que a Corte
de origem não apreciou tais pontos, até porque não foram sequer alvo dos embargos de declaração
opostos pelas partes. 4. Quanto aos arts. 405, 408 e 412 do CPC/2015, o Tribunal a quo, no acórdão
integrativo em sede de embargos de declaração, salientou que se tratava de inovação recursal, em virtude
de a matéria não ter sido aportada no recurso de apelação. 5. Não obstante, os recorrentes apenas
sustentam, no apelo nobre, a violação de tais dispositivos, sem enfrentar a tese de inovação recursal.
Incidência da Súmula 284/STF, ante a deficiência na fundamentação. 6. Quanto à tese de que não há, na
hipótese, dever de indenizar por ausência de dano, a Corte de origem asseriu que os recorrentes são
responsáveis pela restituição dos valores pagos pelos compradores a título de juros de obra, tendo em
vista a apreciação das cláusulas previstas no instrumento contratual. 7. Como tais conclusões advieram da
própria interpretação das cláusulas contratuais presentes no instrumento firmado entre as partes e da
análise do acervo fático-probatório, incidem, na hipótese, os óbices das Súmulas 5 e 7 do STJ. 8. Agravo
Interno não provido" (AgInt no AREsp 1.171.703/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 20/9/2018, DJe 25/9/2018). "AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO
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O atraso na entrega dos imóveis em questão é fato incontroverso. Ou seja, houve inadimplemento
contratual, razão pela qual surge o dever de reparar os prejuízos materiais e morais advindos da conduta
da requerida. Fatos constitutivos do direito do autor devidamente comprovados. VI Apelações improvidas.
(Apelação nº 0625994-05.2014.8.04.0001, 3ª Câmara Cível do TJAM, Rel. João de Jesus Abdala Simões.
j. 28.09.2015). O quantum da indenização por danos morais deve ser fixado em consonância com o
princípio da razoabilidade, bem como apresentar uma proporcionalidade com a lesão à honra, à moral ou
à dignidade do ofendido, devendo ainda atentar-se para as circunstâncias que envolveram os fatos,
analisando a extensão do dano sofrido, e levar em conta as condições pessoais e econômicas dos
envolvidos, de modo que a reparação não cause enriquecimento indevido de quem recebe, nem
impunidade e reincidência de quem paga (função pedagógica do dano moral, ver AgRg no Recurso
Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-0), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j. 06.08.2013, unânime,
DJe 29.08.2013). Nesse norte, penso que é justo e razoável a fixação dos danos morais em R$ 10.000,00
(dez mil reais). CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A
jurisprudência AFETA ao tema ora em análise, qual seja, obrigações decorrentes por atraso de obra, é
pacífica ao estabelecer que em respeito ao PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários
advocatícios devem ser suportados por quem deu causa à ação, ou seja, para as empresas requeridas
que prometem entregar o imóvel em data específica, mas que na prática, muitas vezes, no dia
estabelecido para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação cível. Compra e venda de
imóvel. Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação de atraso na entrega de
obra imobiliária. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor. Aplicação do
princípio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE
ANUNCIA QUE INCUMBE À PARTE QUE DEU CAUSA À INSTAURAÇÃO DO PROCESSO O DEVER
DE ARCAR COM A SUCUMBÊNCIA. RÉ QUE POR DUAS VEZES NÃO CUMPRIU COM O PRAZO
PARA ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU COM A PRESENTE AÇÃO.
AFERIÇÃO DA SUCUMBÊNCIA SE FAZ POR CRITÉRIOS LÓGICOS E NÃO MATEMÁTICOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO À RÉ O
PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RÉ QUE
SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de Processo Civil.
Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003,
Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 21/11/2019). Pontua-se que não há que se falar em condenação recíproca das custas, das
despesas processuais e dos honorários advocatícios, uma vez que se trata de matéria que foge à regra de
divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse sentido. DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução
do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para: CONDENAR a parte requerida
em lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a
título de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de 30/12/2013 até a data da assinatura do
Recibo de Entrega das Chaves e Imissão na Posse, que se deu em 02/07/2015, no valor mensal de 1% do
valor atualizado do contrato, conforme concedido em sede de decisão de agravo de instrumento,
REVOGANDO-SE A LIMINAR ANTERIORMENTE CONCECIDA NO QUE LHE FOR CONTRÁRIO,
corrigindo a cada vencimento, mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e acrescido de juros de
mora de 1% ao mês desde a data da citação. DECLARAR indevida a cobrança de juros de mora, desde
30/01/2014 até a data da assinatura do Recibo de Entrega das Chaves e Imissão na Posse, que se deu
em 02/07/2015, e CONDENAR a parte requerida em restituir o valor correspondente, na sua forma
simples, pois que a sua cobrança não pode ser considerada de manifesta má-fé, acrescido de juros
moratórios de 1% ao mês a partir da citação e correção monetária pelo índice do INPC a contar do
desembolso de cada parcela paga, até a data do efetivo pagamento. CONDENAR a requerida ao
pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de danos morais, ao requerente, com juros de 1% ao
mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a partir do
arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).
CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como aos
honorários advocatícios, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação, considerando o Princípio da
Causalidade que rege o caso em concreto e de acordo com a orientação pacífica da jurisprudência. Nos
termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de
que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito,
além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros
encargos legais. Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do
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artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento; Certificado o trânsito
em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se. Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição. P.R.I.C. Belém/PA, 29/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00532708820138140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/11/2020 REQUERENTE:BANCO SANTANDER BRASIL SA
Representante(s): OAB 14974 - CARLA RENATA DE OLIVEIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:W C LINHARES COMERCIO DE VEICULOS LTDA M CESSIONÁRIO:LIVORNO FUNDO
DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS Representante(s): OAB
252569 - PRISCILA MARTINS CARDOZO DIAS (ADVOGADO) . CERTIFICO CERTIFICO, no uso das
atribuições que me foram conferidas por lei, que a parte LIVORNO FUNDO DE INVESTIMENTOS EM
DIREITOS CREDITÓRIOS NÃO PADRONIZADOS se manifestou as fls. 87 dos autos, juntando termo de
cessão e requerendo outras providencias, pelo que torno conclusos. Todas as petições protocoladas
encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida
Analista Judiciário PROCESSO: 00592109720148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:FRANCISCO DE ASSIS MORAIS DOS REIS
Representante(s): OAB 19720 - JOAO BOSCO DO NASCIMENTO JUNIOR (ADVOGADO) REU:INSS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Processo nº 0059210-97.2014.814.0301 Requerente:
Francisco de Assis Morais dos Reis Requerido: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS SENTENÇA
RELATÓRIO Trata-se de Ação Acidentária ajuizada por Francisco de Assis Morais dos Reis em face do
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS. O(A) requerente aduz, em suma, que trabalhava como auxiliar
de Produção na empresa Green Head quando sofreu um acidente de trabalho, dezembro de 2010, ao ter a
mão prensada por uma tora de madeira. Relata, ainda, que passou a receber auxílio-doença acidentário,
que perdurou. Ocorre que, muito embora ainda permanecesse incapacitado(a) para o trabalho, o benefício
foi cessado em janeiro de 2014. Diante disso, requer o restabelecimento do benefício de auxílio-doença
acidentário. Ao receber a peça inaugural, ainda na vigência do antigo diploma processual de 1973, o juízo
adotou o rito sumário, indeferiu o pedido de tutela antecipada, determinou a realização de perícia médica
no(a) requerente e designou audiência - fls. 17. O laudo pericial foi juntado aos autos às fls. 24/25. A parte
autora se manifestou acerca do laudo pericial às fls. 34/38. Realizada audiência, ambas as partes
compareceram ao ato, todavia, restou infrutífera a tentativa de conciliação. Na ocasião, o juízo determinou
que permanecessem conclusos para prolação do sentença. FUNDAMENTAÇÃO Inicialmente, tendo em
vista que a Autarquia Previdenciária não apresentou defesa, decreto a sua revelia, todavia, com ressalva
de que não se aplica à Fazenda Pública o efeito material da revelia (presunção de veracidade dos fatos
narrados pelo autor), pois seus bens e direitos são considerados indisponíveis nos termos da
jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça. Nesse contexto, constato ser desnecessária a
ampliação probatória, posto que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento,
contando inclusive com exames médicos e prova pericial, que reputo fundamentais para a formação do
convencimento deste magistrado. Ademais, cumpre fazer algumas ponderações atinentes ao acidente de
trabalho objeto da presente demanda. Nos termos do art. 19 da Lei nº 8.213/91, que dispõe sobre os
Planos de Benefícios da Previdência Social, acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho. Para a caracterização de um acidente de trabalho é necessária a existência
de três elementos, quais sejam: a contingência (causa), a incapacidade laboral do acidentado (efeito) e
que esta tenha sido decorrente da prestação do serviço (nexo causal). Ademais, conforme preconizam os
artigos 20 e 21, da Lei n. 8.213/91, são também qualificados como acidente do trabalho: (i) a doença
profissional, produzida ou desencadeada pelo exercício de esforços/movimentos/ações peculiares a
determinada atividade; (ii) a doença do trabalho, adquirida ou desencadeada em função de condições
especiais em que o labor é realizado, guardando aquela (a moléstia) relação direta com estas (as
situações laborais); e, finalmente, (iii) o acidente de trajeto, identificado como aquele que ocorre no
percurso da residência do segurado para o local de trabalho ou vice-versa, sendo que, neste caso, leva-se
em consideração a distância e o tempo de deslocamento, que devem ser compatíveis com o percurso do
mencionado itinerário. A doutrinadora KERLLY HUBACK BRAGANÇA assevera ainda que é possível que
tenha havido acidente e lesão, porém, que sem reflexo no labor, o que não caracteriza acidente de
trabalho (BRAGANÇA, Kerlly Huback. Direito Previdenciário. 6ª ed. Rio de janeiro: Editora Lumem Juris,
2009. p. 142). Nessa esteira, os acidentes que não decorrerem da prestação do serviço, como o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
doméstico e o do lazer, embora possam acarretar a morte, perda ou redução da capacidade de trabalho,
não se qualificam como acidentes de trabalho, sendo chamados de acidentes comuns. Portanto, resta
esclarecer que os benefícios concedidos em razão de acidentes comuns são chamados de benefícios
previdenciários, enquanto os decorrentes de infortúnio laboral são qualificados como benefícios
acidentários. Sendo assim, comprovada a ocorrência de acidente de qualquer natureza, seja comum ou do
trabalho, o segurado junto à Previdência Social, independentemente de carência (art. 26, da Lei n.
8.213/91), poderá fazer jus, a depender do caso, dentre outros possíveis benefícios, a auxílio-doença,
auxílio-acidente ou aposentadoria por invalidez; benefícios cuja pretensão, conforme adiantou-se
anteriormente, se fundada na ocorrência de um acidente do trabalho (arts. 19, 20 e 21, da Lei n. 8.213/91)
e negando-se o INSS à concessão administrativa, será de apreciação/competência absoluta da Justiça
estadual. O auxílio doença é o benefício concedido ao segurado que ficar incapacitado para o seu trabalho
ou atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos, não importando se a inaptidão decorre de
acidente do trabalho ou não (art. 59, da Lei n. 8.213/91). Dessa feita, é possível concluir que um dos
requisitos para a concessão de auxílio-doença é o da temporariedade; isto é, a incapacidade ou inaptidão
laboral que eventualmente acometer o segurado deve ser transitória; portanto, reversível, seja pelo tempo,
seja por algum tipo de tratamento médico e/ou reabilitação profissional. O outro pressuposto é que o
segurado, para fazer jus à percepção do dito benefício, deve encontrar-se incapacitado para o exercício de
seu trabalho ou atividade habitual. Desenvolvidas essas questões, vejamos agora, o que disse o(a) Sr(a).
Perito(a) judicial, a partir do laudo médico juntado aos autos, do qual alguns trechos, que reputo decisivos
para o deslinde da lide em questão, extraio abaixo, ipsis litteris: ¿(...) Analisando os documentos
apresentados e os anexados aos autos, bem como e exame pericial, somos de parecer que as sequelas
apresentadas pelo autor são decorrentes de acidente do trabalho, ocorrido no dia 21.12.10 quando o autor
foi atingido por uma tora em seu antebraço direito, com fratura de escafoide do rádio e ulna, tendo
tratamento conservador, resultando em dor residual ao movimento de rotação externa do punho direito,
sem limitação funcional. Apresentou RX datado de 14.05.13, que mostra estrutura óssea conservada, não
se observando modificação da forma e dos contornos, com discreta redução dos espaços articulares rádio-
carpianos e partes moles sem alteração. (...) O requerente não está incapacitado para o desempenho de
atividades profissionais¿ (grifei) Sendo assim, verifica-se que o laudo pericial foi elucidativo no sentido de
que o(a) requerente não faz jus ao restabelecimento do auxílio-doença acidentário, uma vez que não foi
constatada nenhuma incapacidade. Portanto, o caso dos autos não preenche os requisitos previstos no
art. 59 e ss da Lei nº 8.213/91. Ademais, ao impugnar o laudo pericial, o(a) requerente alega, em síntese,
que a doença que acometeu o autor lhe impede de exercer qualquer atividade que lhe garanta a
subsistência. Afirma, ainda, que este juízo deveria avaliar a condição sócioeconônica do requerente para a
concessão de benefício de auxílio-doença ou auxílio-acidente. Todavia, tais as alegações não merecem
prosperar, visto que o laudo é pormenorizado em relação ao histórico do requerente, ao relatar as
circunstâncias em que desenvolveu a doença relatada na inicial e toda a sua evolução clínica, bem como
no que concerne ao seu estado físico. Nesse contexto, não há qualquer outro elemento de prova nos
autos que permita questionar a higidez do laudo pericial, uma vez que os documentos apresentados pelo
requerente não são aptos para justificar a concessão de qualquer tipo de benefício acidentário. Constata-
se que não há qualquer complementação a ser feita pelo perito, pois o laudo é taxativo quanto à
inexistência de incapacidade, não havendo, por óbvio, qualquer outro questionamento digno de nota diante
dessa conclusão. Outrossim, não se vislumbra qualquer possibilidade de que conclusão deste juízo possa
ser diferente daquela apontada no laudo pericial, não havendo, portanto, motivo razoável para concessão
do benefício de auxílio-doença, tampouco de auxílio-acidente. DISPOSITIVO Ante todo o exposto e com
base no conjunto probatório dos autos, em especial o laudo pericial, e na Lei nº 8.213/91, julgo
IMPROCEDENTE o pedido do requerente e, por consequência, EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com arrimo no art. 487, I, do Código de Processo Civil. Intime-se
pessoalmente o requerido Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, na pessoa de seu Procurador
Federal, e o requerente fica intimado por seu advogado, na forma do art. 272 do CPC. Deixo de condenar
ao autor ao pagamento de verbas de sucumbência, dada a isenção legal (Lei 8.213/91, art. 129, parágrafo
único). Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos dando-se baixa na tramitação e
observando-se as demais cautelas legais. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. Belém/PA,
26/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 101
PROCESSO: 00595281720138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:WALDOMIRO PANTOJA CARDOSO FILHO Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA
(ADVOGADO) REU:BANCO SAFRA SA Representante(s): OAB 84206 - MARIA LUCILIA GOMES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
(ADVOGADO) OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 206339 - FELIPE
ANDRES ACEVEDO IBANEZ (ADVOGADO) . Í Considerando o Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II,
datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a esta Diretora de Secretaria, para praticar atos de
administração e expediente, sem caráter decisório, fica a parte Autora intimada a se manifestar quando ao
seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de extinção do mesmo pelo
Juízo. Belém, 03/11/2020 ________________________ Danielle Araújo ¿ Dir. de Secret. da 4ª Vara Cível
e Empresarial de Belém PROCESSO: 00618397820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/11/2020 REQUERENTE:MARIA DO ROSARIO CONCEICAO TEIXEIRA
Representante(s): OAB 14926 - RAFAEL FROIS PINTO (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS INSTITUTO
NACIONAL DE PREVIDENCIA SOCIAL. Considerando o ofício do Banco do Brasil, de fl. 113,
comprovando o pagamento da RPV do advogado João Victor Dias Geraldo, bem como a comprovação do
cumprimento das obrigações pactuadas, nos documentos de fls. 112/113, INDEFIRO o pedido de fls. 114
e declaro encerrada a prestação jurisdicional nesses autos. Dê-se ciência. Após, arquivem-se os autos,
cumpridas as cautelas legais, Belém do Pará, 29 de outubro de 2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00695714220158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 REQUERENTE:FRANCISCO MOREIRA DE
AMORIM FILHO Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB
15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BANPARA SA
REQUERIDO:BANCO BMG SA. CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram conferidas por lei, que
as partes apresentaram Termo de Acordo de fls. 85, pelo que torno os autos conclusos. Todas as petições
protocoladas encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes
Almeida Analista Judiciário da 4ª Vara Cível de Belém PROCESSO: 01096843820158140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:JOSE CARLOS RODRIGUES
PEREIRA AUTOR:MARIA LAUDECY DIAS PEREIRA Representante(s): OAB 15867 - ALEX BACELAR
SALES (ADVOGADO) REU:DIRECIONAL AMETISTA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA.
CERTIFICO CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram conferidas por lei, que a parte autora se
manifestou as fls. 313/314 dos autos, requerendo a baixa da suspensão da ação, o prosseguimento do
feito e outras providencias, pelo que torno conclusos. Certifico ainda que a parte requerida se manifestou
as fls. 307/312, requerendo a declaração de rescisão do contrato e outras providencias. Todas as petições
protocoladas encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes
Almeida Analista Judiciário PROCESSO: 01471451020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:RAIMUNDO GUARACI DOS SANTOS SOARES Representante(s):
OAB 5964 - MARIA DO SOCORRO GUIMARAES (ADVOGADO) REU:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 17295 - LEONARDO SOUSA FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21078-A -
JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) . CERTIFICO, no uso das atribuições que me
foram conferidas por lei, que a Contestação de fls. 18/33 é TEMPESTIVA e que a parte autora se
manifestou em Réplica as fls. 51/63 dos autos, pelo que faço conclusos. Todas as petições protocoladas
encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida
Analista Judiciário da 4ª Vara Cível de Belém PROCESSO: 02182297120168140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 03/11/2020 EXEQUENTE:CLAUDIO GUILHERME CAMBEIRO
PIMENTA Representante(s): OAB 11529 - GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL (ADVOGADO)
EXECUTADO:WELLINGTON PROGENIO MAGALHAES. PROC. 0218229-71.2016.814.0301
REQUERENTE: CLÁUDIO GUILHERME CAMBEIRO PIMENTA REQUERIDO: WELLINGTON
PROGENIO MAGALHÃES DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de AÇÃO DE EXECUÇÃO POR
TÍTULO EXTRAJUDICIAL, movida por CLÁUDIO GUILHERME CAMBEIRO PIMENTA em face de
WELLINGTON PROGENIO MAGALHÃES. Em decisão de fl. 60, restou deferido o pedido de penhora
ONLINE, via Sistema BACENJUD, no valor de R$ 64.675,96, indicado pelo exequente à fl. 56, que fora
efetivada parcialmente, em virtude de insuficiência de recursos nas contas vinculadas à parte executada.
Quedando-se inerte a parte executada, conforme certidão de fl. 65, fora autorizada a expedição de alvará
em favor do exequente, conforme decisão de fl. 66. Na petição de fls. 70/71, o exequente requer uma série
de diligências contra o executado e uma empresa não integrante do polo passivo da execução, juntando
documentos. Na petição de fl. 82, o exequente requer: 1) a juntada de procuração de novo patrono; 2) a
renovação da tentativa de bloqueio de valores via BACENJUD no valor apresentado às fls. 47, sendo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
abatido o que já fora recebido, conforme fl. 77; 3) o levantamento de R$ 1.207,49, bloqueado conforme fl.
62; 4) reitera os requerimentos realizados na petição de fls. 70/71. Eis o relatório. Decido. 1) Quanto a
petição de fls. 70/71: Inicialmente, não há que se falar em cancelamento dos cartões de crédito em nome
do executado, da suspensão de sua CNH ou da retenção de seu passaporte até a satisfação do débito, eis
que tais medidas não se revelam adequadas ao caso concreto. Frise-se, por oportuno, que não há
nenhuma prova ou indício de que o devedor está ocultando bens ou dilapidando patrimônio para frustrar a
execução. Vejamos a jurisprudência acerca do tema: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE DESPEJO. CUMPRIMENTO DEFINITIVO DE SENTENÇA. MEDIDAS
EXECUTIVAS ATÍPICAS. ART. 139, IV, DO CPC. SUSPENSÃO DE CARTEIRA NACIONAL DE
HABILITAÇÃO, APREENSÃO DE PASSAPORTE, CANCELAMENTO DE CARTÃO DE CRÉDITO E
BLOQUEIO DE SERVIÇOS DE TELEFONIA E INTERNET. NÃO CABIMENTO. MEDIDAS QUE NÃO SE
REVELAM ADEQUADAS. INEXISTÊNCIA DE GARANTIA DO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO.
VIOLAÇÃO DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANTIDA. I - A teor do que dispõe o art. 139, IV, do CPC, o juiz
dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe determinar todas as medidas
indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de
ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária; II - No entanto, tais
medidas atípicas somente devem ser aplicadas quando as medidas típicas tiverem se mostrado incapazes
de satisfazer o direito do exequente; III - Ademais, não serão cabíveis quando não tiverem concreta
capacidade de cumprir sua função, qual seja, a de pressionar psicologicamente o executado a cumprir sua
obrigação; IV - A suspensão de CNH; a apreensão de passaporte; o cancelamento ou a suspensão de
cartões de crédito; e o bloqueio de serviços de telefonia e internet dos Agravados, conforme requer o
Agravante, não se revelam medidas apropriadas para compelir os Agravados ao adimplemento da
obrigação; V - Recurso conhecido e não provido. Decisão Interlocutória mantida. (TJ-AM - AI:
40041544420198040000 AM 4004154-44.2019.8.04.0000, Relator: Wellington José de Araújo, Data de
Julgamento: 27/05/2020, Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: 27/05/2020) Pedidos de suspensão
da CNH, bloqueio dos passaportes e cancelamento de cartões de crédito dos executados. Medidas
excepcionais. Inviabilidade como meio puramente coercitivo. Cobrança de dívida que deve recair sobre o
patrimônio do devedor e não sobre sua pessoa. Ausência de indícios de que os devedores estejam
ocultando bens ou dilapidando patrimônio para frustrar a execução. Decisão mantida. Recurso conhecido
e não provido. I - Trata-se de agravo de instrumento contra o despacho proferido no mov. 129.1 da
execução de título extrajudicial de nº 0009336-36.2008.8.16.0031, proposta pela agravante em face dos
agravados, que indeferiu os pedidos de suspensão da CNH, apreensão do passaporte e de cancelamento
dos cartões de crédito dos executados. É o fundamento da decisão agravada: ¿(...) Diante do
esgotamento das tentativas de localização de bens e valores, a exequente requereu a
suspensão/cancelamento da CNH, a apreensão do passaporte, o cancelamento dos cartões de crédito dos
executados, nos termos do artigo 139, IV, do CPC (mov. 116.1). O pedido não merece deferimento. (TJ-
PR - PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO Recursos Agravos Agravo de Instrumento AI
00375435520198160000 PR 0037543-55.2019.8.16.0000 (Acórdão) (TJ-PR) Jurisprudência*Data de
publicação: 02/10/2019). Melhor sorte não assiste o pedido para que a Delegacia da Receita Federal seja
oficiada com o fim de encaminhar as últimas três declarações do Imposto de Renda do executado, pois o
exequente não comprovou que esgotara as vias de pesquisas possíveis na busca de informações sobre a
existência de bens em nome do executado, ônus que é de sua responsabilidade. Neste sentido: AGRAVO
DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE EXECUÇÃO. AUSÊNCIA DE GARANTIA - FRUSTRAÇÃO DA CITAÇÃO
DA PARTE EXECUTADA - EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO - RECEITA FEDERAL - IMPOSSIBILIDADE - NÃO
ESGOTAMENTO DOS MEIOS DISPONÍVEIS AO EXEQÜENTE - LOCALIZAÇÃO DE BENS PASSÍVEIS
DE PENHORA - INFOJUD - INDEFERIMENTO A requisição de informações à Delegacia da Receita
Federal, visando à localização de bens passíveis de constrição é admissível apenas em caráter
excepcional e somente poderá ocorrer quando a parte exequente comprovar ter esgotado todas as vias de
pesquisas possíveis na busca de informações sobre a existência de bens em nome do executado. (TJ-MG
- AI: 10024102093887001 Belo Horizonte, Relator: Selma Marques, Data de Julgamento: 31/08/2011,
Câmaras Cíveis Isoladas / 11ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 06/09/2011). Quanto a pretensão de
providências em relação a empresa PROGENIO " MAGALHÃES LTDA, frisa-se que o executado,
WELLINGTON PROGENIO MAGALHÃES, ainda que seja sócio da referida pessoa jurídica, não se
confunde com esta, razão pela qual indefiro os requerimentos de diligências contra a respectiva sociedade
empresária. Nessa perspectiva: AGRAVO REGIMENTAL CONTRA DECISÃO QUE NEGA SEGUIMENTO
A AGRAVO DE INSTRUMENTO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL - PENHORA DE BENS DE
EMPRESA QUE NÃO É PARTE NA EXECUÇÃO - DIFICULDADE EM LOCALIZAÇÃO DE BENS EM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
NOME DO SÓCIO DEVEDOR - RECURSO DESPROVIDO. A pessoa física do sócio não se confunde com
a pessoa jurídica, razão por que não há como acolher a pretensão de penhora sobre faturamento da
empresa que não integra a demanda originária. Possibilidade de desconsideração da personalidade
jurídica de forma inversa, desde que requerido pelo credor ao Juiz, mediante análise do caso concreto.
(TJ-DF 20110020058014 DF 0005801-42.2011.8.07.0000, Relator: LECIR MANOEL DA LUZ, Data de
Julgamento: 18/05/2011, 1ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 24/05/2011 . Pág.: 61).
Destarte, nos termos da fundamentação, INDEFIRO os pedidos realizados na petição de fls. 70 e 71. 2)
Quanto a petição de fl. 82: I. Considerando que não houve impugnação quanto ao resultado do bloqueio
via BACENJUD anteriormente deferido, DEFIRO o pedido do requerente constante no levantamento do
valor restante depositado nos autos, constante à fl. 62. II. Expeça-se Ofício ao Banco do Brasil para que
proceda à transferência do valor depositado à fl. 62, equivalente ao valor atualizado de R$ 1.207,49 (hum
mil duzentos e sete reais e quarente e nove centavos) para conta bancária judicial vinculada aos autos. III.
Após, AUTORIZO A EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ para levantamento de valores em favor do requerente,
SOMENTE após escoado o prazo recursal, desde que não haja recurso com efeito suspensivo, o que
deverá ser devidamente certificado pela secretaria de acordo com as normas pertinentes. IV. Ante o
exposto, para prosseguimento da execução deverá o exequente apresentar NOVO CÁLCULO, com o valor
do débito atualizado e detalhado no que pertine à quantia residual, referente à diferença devida entre o
valor total da dívida e o que fora efetivamente bloqueado, conforme fl. 62, no prazo de 15 (quinze) dias.
Certifique-se acerca da manifestação e retornem-me os autos conclusos com urgência. Belém/PA,
29/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 301
PROCESSO: 02553113920168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Renovatória
de Locação em: 03/11/2020 AUTOR:ELIO GRECCHI COMERCIO DE VESTUARIOS E ACESSORIOS
EPP Representante(s): OAB 10188 - ADALBERTO SILVA (ADVOGADO) REU:BOULEVARD SHOPPING
BELÉM S.A. CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram conferidas por lei, que a parte AUTORA
peticionou informando Acordo as fls. 50 dos autos. Todas as petições protocoladas encontram-se
juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário
da 4ª Vara Cível de Belém PROCESSO: 02702347020168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 03/11/2020 EXEQUENTE:COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO
MUTUO DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIARIO FEDERAL E DO MINISTERIO PUBLICO DA
UNIAO Representante(s): OAB 9658 - FUAD DA SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
EXECUTADO:JACKSON LUIZ DA SILVA AZEVEDO. Ação de Execução nº 0270234-70.2016.8.14.0301
Considerando a petição de fls. 83/85, para regular prosseguimento do feito determino: 1) Intime-se a parte
exequente para apresentar planilha de débito atualizada e detalhada; 2) Após, certifique e retornem-me os
autos conclusos. SE NECESSÁRIO, SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO
MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o
disposto em seus nos artigos 3º e 4º. Belém/PA, 29 de outubro de 2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de
Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 02712289820168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES
ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 REQUERENTE:ALINE MARTINS DA
SILVA FLEXA REQUERENTE:EMANOEL DOS SANTOS FLEXA Representante(s): OAB 19913 - WADIH
BRAZAO E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:BERLIM INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL
MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 22978 - ALLAN FERNANDO LIMA PASTOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:AGRA BERGEN INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 21074-A - FABIO
RIVELLI (ADVOGADO) . PROCESSO: 0271228-98.2016.814.0301 REQUERENTES: ALINE MARTINS
DA SILVA FLEXA e EMANOEL DOS SANTOS FLEXA REQUERIDOS: BERLIM INCORPORADORA,
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA e AGRA BERGEN INCORPORADORA LTDA. SENTENÇA
RELATÓRIO Cuida-se de AÇÃO DE RESOLUÇÃO DE CONTRATO C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS,
movido por ALINE MARTINS DA SILVA FLEXA e EMANOEL DOS SANTOS FLEXA em face de BERLIM
INCORPORADORA, CONSTRUTORA LEAL MOREIRA e AGRA BERGEN INCORPORADORA LTDA.
Afirma a parte autora que firmou contrato de promessa de compra e venda com a parte requerida, visando
a aquisição de uma unidade autônoma do empreendimento CONDOMÍNIO TORRES DUMONT, sendo a
mesma localizada na Torre Pelicano, apartamento 1501, com área privativa de 86,59m². Declara que o
prazo para entrega do empreendimento se expirou em 14/07/2014, não sendo o mesmo honrado. Requer
ao final, entre outros pedidos: a) lucros cessantes equivalentes a de 0.1% diário sobre o valor do imóvel
objeto do contrato; b) a declaração de nulidade da cláusula 9.1.1. do contrato; c) a inversão das cláusulas
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do artigo 6º, § 1º, da Lei n. 11.101/2005. Precedentes. 4. Conflito de competência conhecido para declarar
competente o Juízo de Direito da 4ª Vara Cível de Curitiba/PR. (CC 122.869/GO, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, Segunda Seção, julgado em 22/10/2014, DJe 02/12/2014). Grifei No caso em tela,
trata-se de ação que se encontra em fase de conhecimento, inexistindo qualquer possibilidade de
constrição judicial capaz de atingir o patrimônio da requerida, razão pela qual não há que falar em
suspensão do processo ou extinção do processo. DA LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM A parte
requerida CONSTRUTORA LEAL MOREIRA defende a sua ilegitimidade passiva na presente causa, sob o
argumento de que o Compromisso de Venda e Compra foi assinado pelo autor e a HARMÔNICA
INCORPORADORA LTDA. Todavia, constata-se que as partes requeridas estão devidamente identificadas
na relação jurídica que tratou o presente negócio objeto da lide, conforme se verifica da simples análise
dos documentos de fls. 44/82. Destarte, tratam-se de empresas do mesmo grupo econômico e são
consideradas como fornecedoras do imóvel em questão, o que naturalmente enseja sua responsabilidade
civil solidária. DOS PONTOS INCONTROVERSOS Cotejando a prefacial com a peça defensiva de
contestação, pude notar ser ponto incontroverso o atraso na entrega do empreendimento, não tendo
notícia nos autos de sua entrega. Considerando o atraso ponto incontroverso, há uma conduta ilícita da
requerida em não entregar o empreendimento dentro do prazo ajustado, a qual se encontra desprotegida
de qualquer excludente. EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE (CASO FORTUITO OU FORÇA
MAIOR) Em sede de contestação a requerida alega que o atraso na entrega do empreendimento deu-se
por motivos alheios a vontade da ré. Para tanto, traz linha argumentativa relacionada a greves dos
trabalhadores da construção civil, as quais, segundo a contestante, representam uma excludente de
responsabilidade. Tal argumentação não merece prosperar. A uma que, tratam-se de alegações genéricas
e não há uma prova que permita ligar, diretamente, tais ocorrências, ao atraso na entrega no
empreendimento. Com outras palavras: não há um conteúdo probatório revelando qualquer caso fortuito
ou força maior que atingiu especificamente as obras do empreendimento. A duas que, eventuais
suspensões da obra, por exemplo, por greve dos trabalhadores, chuvas e escassez de mão de obra, são
incapazes de elidir a responsabilidade que lhe foi atribuída. A empresa construtora, experiente nesse tipo
de negócio, deve prever as intercorrências próprias do ramo da construção civil, de forma que inexiste
motivo a habilitar a prorrogação indefinida da entrega do imóvel. Atrasos decorrentes destes fatores
compreendem riscos do próprio negócio (teoria do risco do negócio), integrando a atividade empresarial,
motivo pelo qual deve o fornecedor responder pelas suas consequências (fortuito interno). No ponto, a não
caracterização de força maior ou caso fortuito, trata-se de matéria pacífica no âmbito dos Tribunais,
inclusive do Superior Tribunal de Justiça e Tribunal de Justiça do Estado do Pará: (...) A suposta falta de
mão de obra, de insumos e a demora na instalação de energia elétrica pela CEB não configura caso
fortuito nem força maior, por se tratar de fatos previsíveis e inerentes aos riscos da atividade da
construtora. (...). Com efeito, tratando-se de empresa especializada no ramo de construção civil, a qual se
dispôs a comercializar imóveis a serem por elas construídos, competia-lhe organizar-se de modo a saber e
a programar as necessidades e demandas inerentes às construções que se comprometeram a realizar.
Neste caso, cumpria-lhe realizar estudos acerca da possibilidade de, no cenário fático em que se encontra
seu empreendimento, ter à sua disposição recursos materiais e humanos para cumprir com o
compromisso assumido perante os consumidores, dos quais recebe quantias vultosas a título de
contraprestação. Ademais, a requerida não se desincumbiu do ônus de demonstrar que, no curso do
empreendimento, houve efetiva alteração da oferta de recursos de modo imprevisível e inevitável, ou que
as alegadas chuvas efetivamente atrapalharam o andamento das obras. (Decisão Monocrática do Ministro
RAUL ARAÚJO, de 08/03/2016, no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 805.589 - DF (2015/0274117-
0) ROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA REVISIONAL DE CONTRATO
DE COMPRA E VENDA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. ENTREGA DO HABITE-SE E TERMO DE
RECEBIMENTO DO IMÓVEL. ANÁLISE PREJUDICADA. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE.
CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR. NÃO CONFIGURADOS PREJUÍZOS FINANCEIROS.
RESSARCIMENTO. PROVA INEQUÍVOCA, VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES E FUNDADO
RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL REPARAÇÃO. PRESENTES. CONGELAMENTO DO
SALDO DEVEDOR. DETERMINAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO DO STJ. (...) - A alegação
de ausência de mão de obra, greve e chuva não configuram força maior capaz de eximir a
responsabilidade da construtora pelo atraso na entrega do imóvel, haja vista sua previsibilidade, além de
que o risco do empreendido não pode ser compartilhado com o consumidor. (...) (Agravo de Instrumento nº
00105158320128140301 (145776), 2ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Celia Regina de Lima Pinheiro.
j. 04.05.2015, DJe 11.05.2015). Portanto, há uma conduta ilícita ré em atrasar a entrega do um
empreendimento, A QUAL SE ENCONTRA DESPROTEGIDA DE QUALQUER EXCLUDENTE. DO
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decorrência do atraso na entrega do imóvel, farão jus apenas aos danos emergentes, pois não poderiam,
simultaneamente, morar e alugar o apartamento. 4. Ressalto que a jurisprudência pátria é uníssona quanto
a possibilidade e cabimento da inversão de cláusula moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora,
de modo que além dos danos emergentes, cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1%
(um por cento) ao mês a partir do inadimplemento do contrato, que teve início em fevereiro de 2012, bem
como multa de 2% (dois por cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do
imóvel. 5. A despeito de ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de
que o inadimplemento de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se
posicionando pela ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como
ocorrido no caso em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juízo a quo a título de
indenização por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio Tribunal,
motivo pelo qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere ao
arbitramento de indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso
CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO. Dito isto, no presente caso, considerando a validade da
cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora será: 09/06/2013 + 180 dias:
09/12/2014. DA RESCISÃO CONTRATUAL POR INADIMPLEMENTO CULPOSO DA REQUERIDA E DA
DEVOLUÇÃO INTEGRAL DOS VALORES PAGOS O Código Civil Brasileiro distinguiu duas espécies de
inadimplemento: o absoluto e o relativo. O inadimplemento absoluto pode se dar por impossibilidade do
objeto ou por fato relativo ao interesse do credor, estando as duas hipóteses previstas, respectivamente,
nos arts. 389 e 395, parágrafo único, ambos do Código Civil de 2002: Art. 389. Não cumprida a obrigação,
responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais
regularmente estabelecidos, e honorários de advogado. Art. 395. [...] Parágrafo único. Se a prestação,
devido à mora, se tornar inútil ao credor, este poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos.
No caso em tela, a parte requerente sustenta que ocorreu a mora da requerida no tocante a conclusão da
obra, tornando-se inútil a prestação que lhe era devida: a entrega da unidade imobiliária. Sendo assim, nos
termos do art. 475 do Código Civil Brasileiro, a parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução
do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por
perdas e danos. Verifica-se, então, que a parte requerente tem direito à resolução do contrato e à
reparação das perdas e danos com a percepção dos consectários legais do inadimplemento contratual
absoluto, nos termos dos artigos retromencionados, a saber: a correção monetária, o acréscimo de juros
moratórios e o ressarcimento da quantia despendida com o pagamento de honorários advocatícios. Neste
capítulo da sentença, interessa examinar a tese de inadimplemento contratual para o fim de julgar a
pretensão de extinção do contrato. É inquestionável que a não entrega do imóvel na data prevista no
contrato caracteriza o inadimplemento contratual da construtora, sendo lídimo o direito do requerente à
rescisão contratual em razão da perda da utilidade da prestação. Em outras palavras, diante do
comprovado inadimplemento contratual absoluto por fato relativo ao interesse do credor (adquirente da
unidade imobiliária objeto do contrato em questão nesta causa) nasce o direito subjetivo do requerente à
resolução contratual, não sendo dado olvidar, em face da existência de cláusula resolutiva expressa no
contrato, que o requerente estaria livre do ônus de demonstrar em juízo a inutilidade da prestação, ficando
a cargo do inadimplente (construtora) a prova de que não houve o alegado descumprimento. Como já dito,
inquestionável o inadimplemento contratual culposo da requerida, a ensejar o direito à resolução contratual
com a reparação das perdas e danos, e, diante disso, procedente é o pedido autoral para a devolução da
integralidade dos valores pagos à Requerida para aquisição do imóvel contratado, nos termos da Súmula
543 do STJ: Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de
imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas
pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. DA
NECESSIDADE DE DEVOLUÇÃO DA COMISSÃO DE CORRETAGEM Na contestação, a parte requerida
enfatiza sobre a legalidade da cobrança de comissão de corretagem. Ocorre que, no presente caso, a
culpa pela rescisão contratual se deu pela parte requerida, pois esta não entregara o imóvel na data
inicialmente pactuada, isto é, houve o atraso na entrega do empreendimento. Neste diapasão, a
jurisprudência é pacífica ao reconhecer o direito do comprador em ser ressarcido de todos os valores
despendidos, inclusive os que se referem à comissão de corretatagem (ainda que esses eventualmente
tenham sido individualizados), quando há o atraso na entrega do empreendimento por culpa da
construtora. Vejamos: CONSUMIDOR. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO
NA OBRA. CULPA EXCLUSIVA DA CONSTRUTORA. RESCISÃO CONTRATUAL. RETORNO AO
STATUS QUO ANTE. RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS. MULTA COMPENSATÓRIA ESTIPULADA
NO CONTRATO. DEVOLUÇÃO. COMISSÃO DE CORRETAGEM. TAXA SATI. DEVOLUÇÃO. RECURSO
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cumprimento de prazos das obras. Até por isso que, nos julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há
qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a ser dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na
entrega já gera o dever de indenizar. Com esse entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o
promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em
nada influencia na obrigação de o promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados
diante da própria mora. 4. A não entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao
promitente vendedor a obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...)
(Apelação Cível nº 20130111573979 (876042), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j.
17.06.2015, DJe 26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de
moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação Cível nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015
(...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais, é presumido o
prejuízo sofrido pela privação do bem durante o período de mora, tendo em vista que não se cogita
alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de trabalho ou obter
dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...) (Apelação Cível nº
2014.025964-4, 3ª Câmara Cível do TJRN, Rel. João Rebouças. j. 08.09.2015). Ainda em relação ao
tema, há que se frisar que, de acordo com o posicionamento pacificado do STJ, não há incompatibilidade
entre a rescisão contratual e a condenação em lucros cessantes de quem deu causa a mora. Neste
sentindo: RECURSO ESPECIAL Nº 1884688 - SP (2020/0175201-2). RELATOR : MINISTRO RAUL
ARAÚJO. RECORRENTE : SPE OLIMPIA Q27 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A. ADVOGADO :
CLÁUDIO RODARTE CAMOZZI - GO018727. RECORRENTE : WASHINGTON LUIS GARCIA ORTEGA.
ADVOGADOS : ARNALDO DE LIMA JUNIOR - SP053513. VANESSA DEL VECCHIO R RODRIGUES DA
CUNHA - SP210347. RECORRIDO : OS MESMOS. DECISÃO. Trata-se de recurso especial interposto por
WASHINGTON LUIS GARCIA ORTEGA com fundamento nas alíneas "a" e "c"do permissivo
constitucional, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado
(e-STJ, fl. 342):. CERCEAMENTO DE DEFESA. Não configurado. Provas dos autos suficientes para o
julgamento da lide. Desnecessidade de dilação probatória.. Preliminar rejeitada.. COMPROMISSO DE
COMPRA E VENDA. RESCISÃO.. DEVOLUÇÃO DE VALORES. Atraso na entrega de obra.. Validade da
cláusula de tolerância de 180 dias para entrega da obra, desde que em dias corridos. Abusividade do
prazo de tolerância em dias úteis. Entendimento firmado pelo TJSP em IRDR. Súmulas 160 e 161, TJSP.
Atraso configurado. Rescisão do contrato. Retorno das partes ao status quo ante. Direito de devolução da
integralidade dos valores pagos pelo autor, ante a culpa da ré pela rescisão. Súmulas 1, 2 e 3, TJSP.
Lucros cessantes. Pedido incompatível com a rescisão do contrato.. Recebimento de indenização, além da
devolução de valores, implicaria em enriquecimento sem causa do autor. Sentença parcialmente
reformada. Sucumbência. Distribuição proporcional.. Recurso parcialmente provido.. Nas razões do
recurso especial, o recorrente aponta violação dos arts. 186, 402, 421, 422 e 927 do Código Civil, além de
dissídio jurisprudencial.. Sustenta, em suma, que, mesmo que se opere a rescisão do contrato firmado
entre as partes, é cabível a fixação de lucros cessantes. É o relatório. Passo a decidir.. Extrai-se dos autos
que Washington Luis Garcia Ortega ajuizou ação de rescisão contratual cumulada com pedidos de
restituição de valores e lucros cessantes em desfavor de SPE Olímpia Q27 Empreendimentos Imobiliários,
que foi julgada procedente para rescindir o compromisso de compra e venda e condenar a ré a devolver
todos os valores e pagar lucros cessantes. O Tribunal de origem, de sua vez, entendeu como descabido o
pedido de lucros cessantes, diante da resolução do contrato e devolução de valores, e o afastou da
condenação, nestes termos (e-STJ, fls. 348): No que se refere à indenização por lucros cessantes, ante a
resolução do contrato e devolução de valores, torna-se descabido tal pedido, porquanto os lucros
cessantes somente seriam devidos em caso de recebimento e permanência no imóvel pelo requerente, e
não no caso em que o contrato não é mantido. As partes estão sendo repostas ao status quo ante, de
modo que o recebimento de lucros cessantes pelo autor, além da restituição dos valores pagos, implicaria
em enriquecimento sem causa. Ocorre que o entendimento do acórdão atacado destoa da jurisprudência
do STJ assentada na premissa de que "O ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL ENSEJA O PAGAMENTO
DE LUCROS CESSANTES, SENDO PRESUMÍVEL O PREJUÍZO EXPERIMENTADO PELO
PROMITENTE COMPRADOR" (AgInt no AREsp 1.189.236/SP, Relator o Ministro Antonio Carlos Ferreira,
DJe de 27/3/2018) e, portanto, merece reforma. Com efeito, O DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO TEM
COMO EFEITO O RETORNO DAS PARTES AO STATUS QUO ANTE COM O RECONHECIMENTO DE
INCIDÊNCIA DE LUCROS CESSANTES EM FAVOR DO PROMITENTE COMPRADOR, TENDO EM
VISTA QUE SE TRATA DE UMA SITUAÇÃO DE DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL POR PARTE DA
CONSTRUTORA, TAL COMO RECONHECIDO PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE. Diante do
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exposto, nos termos do art. 255, § 4º, III, do RISTJ, dou provimento ao recurso especial a fim de
restabelecer a sentença de primeiro grau, quanto à fixação dos lucros cessantes. Publique-se. Brasília, 28
de agosto de 2020. Ministro RAUL ARAÚJO. Relator. (Ministro RAUL ARAÚJO, 30/09/2020). Conforme se
verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em 09/12/2014, já contando com o prazo de tolerância.
Sendo assim, reconhecido o dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do
termo inicial e final de sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente,
considerar-se-á como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, qual seja,
09/12/2014 já incluído aí o prazo de tolerância de 180 dias tido como razoável. Após esse período inicial, a
requerida estará obrigada a ressarcir mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel
em um quantum, até a data do ajuizamento da presente ação de rescisão contratual, ou seja, 13/05/2016,
estando tal posicionamento alinhado com a jurisprudência pátria. Vejamos: PROCESSUAL CIVIL.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL. RESCISÃO CONTRATUAL.
LUCROS CESSANTES. TERMO FINAL. 1. No que toca ao termo final de incidência da indenização por
lucros cessantes, na hipótese em apreço, CONSIDERANDO-SE QUE HOUVE A RESCISÃO DA AVENÇA
EM RAZÃO DO INADIMPLEMENTO CONTRATUAL, SEGUNDO ENTENDIMENTO DESTE EGRÉGIO, O
TERMO FINAL PARA O CÔMPUTO DOS LUCROS CESSANTES CONFIGURA-SE COM O
AJUIZAMENTO DA DEMANDA, MOMENTO A PARTIR DO QUAL A PARTE MANIFESTA O DESEJO
INEQUÍVOCO DE RESCINDIR O CONTRATO. 2. Agravo de instrumento não provido. (TJ-DF
07058335920188070000 DF 0705833-59.2018.8.07.0000, Relator: FLAVIO ROSTIROLA, Data de
Julgamento: 11/07/2018, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 14/08/2018 . Pág.: Sem
Página Cadastrada.). APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM
DEVOLUÇÃO DE QUANTIAS PAGAS E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. COMPRA
E VENDA DE IMÓVEL. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. ATRASO NA
ENTREGA DA OBRA. INADIMPLEMENTO DA CONSTRUTORA. PLEITOS DE INDENIZAÇÃO POR
PERDAS E DANOS E RESCISÃO CONTRATUAL. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE. RESTITUIÇÃO
DEVIDA. SÚMULA 543 DO STJ. JUROS MORATÓRIOS. LUCROS CESSANTES. TERMO FINAL.
AJUIZAMENTO DA AÇÃO. HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS. REDISTRIBUIÇÃO. 1. Aos contratos de
compra e venda de imóvel são aplicáveis as normas do diploma consumerista (artigos 2º e 3º, CDC). 2.
Nos termos do artigo 475 do Código Civil, a rescisão contratual não exclui o direito do consumidor de ser
indenizado pelos danos suportados em razão do inadimplemento. 3. O atraso na entrega da obra
evidencia a culpa da promissária vendedora pela rescisão contratual. 4. Por ter o promitente vendedor
dado causa à rescisão do contrato, a restituição do valor pago pelo comprador deve ser imediata e
integral, na forma do Enunciado da Súmula nº 543 do Superior Tribunal de Justiça. 5. Evidenciado o
inadimplemento contratual por parte da construtora, os juros de mora incidirão a partir da citação,
conforme dispõe o artigo 405 do Código Civil. 6. Os lucros cessantes são presumíveis na hipótese de
descumprimento contratual decorrente do atraso de entrega do imóvel. Precedentes do Superior Tribunal
de Justiça. 7. O marco final do cômputo dos lucros cessantes deve ser a data em que o promitente
comprador manifestou o desejo inequívoco de rescindir o contrato, ou seja, a DATA DA PROPOSITURA
DA AÇÃO. 8. A distribuição da verba sucumbencial deve refletir a proporção de decaimento da pretensão
deduzida na petição inicial, destarte, considerando que não houve acolhimento in totum dos pedidos feitos
na exordial, mister a condenação recíproca das partes nos ônus sucumbenciais. APELAÇÃO
CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. (TJ-GO - Apela""o (CPC): 01826429720168090051, Relator:
JEOVA SARDINHA DE MORAES, Data de Julgamento: 16/10/2019, 6ª Câmara Cível, Data de Publicação:
DJ de 16/10/2019). Diante de todo o exposto, vejo que o pagamento de valores correspondentes aos
aluguéis, a título de lucros cessantes, é devido, e, observando-se as características gerais, bem como
localização e tamanho do imóvel discutido nos presentes autos, resolvo arbitrar o valor mensal de R$
2.500,00 (hum mil e quinhentos reais), o que considero compatível com os critérios de razoabilidade e
proporcionalidade. DA NÃO CUMULAÇÃO DE LUCROS CESSANTES COM A CLÁUSULA PENAL
CONDENATÓRIA O tema sob exame já foi decidido em sede de Recurso Especial, motivo pelo qual não
paira mais dúvidas acerca de sua incidência. Assim, uma vez que já foram concedidos lucros cessantes
para indenizar os meses de atraso na entrega do imóvel, não se torna cabível a cumulação de tal encargo
com a multa penal condenatória. Neste sentido, vejamos a jurisprudência clara, atualizada e didática, que
dispensa maiores divagações: No tocante à possibilidade de cumulação da indenização a título de lucros
cessantes com cláusula penal, a Corte Superior de Justiça, no julgamento dos REsp n. 1.498.484/DF e
REsp n. 1.635.428/SC, realizado sob o rito dos recursos repetitivos, firmara tese no sentido de que a
cláusula penal moratória tem a finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra,
estabelecida em valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes,
corroborando a exegese que emerge do artigo 416 do Estatuto Civilista, tornando inviável que ao
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DJe 29.08.2013). Nesse norte, penso que é justo e razoável a fixação dos danos morais em R$ 10.000,00
(dez mil reais). CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A
jurisprudência AFETA ao tema ora em análise, qual seja, obrigações decorrentes por atraso de obra, é
pacífica ao estabelecer que em respeito ao PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários
advocatícios devem ser suportados por quem deu causa à ação, ou seja, para as empresas requeridas
que prometem entregar o imóvel em data específica, mas que na prática, muitas vezes, no dia
estabelecido para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação cível. Compra e venda de
imóvel. Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação de atraso na entrega de
obra imobiliária. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor. Aplicação do
princípio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE
ANUNCIA QUE INCUMBE À PARTE QUE DEU CAUSA À INSTAURAÇÃO DO PROCESSO O DEVER
DE ARCAR COM A SUCUMBÊNCIA. RÉ QUE POR DUAS VEZES NÃO CUMPRIU COM O PRAZO
PARA ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU COM A PRESENTE AÇÃO.
AFERIÇÃO DA SUCUMBÊNCIA SE FAZ POR CRITÉRIOS LÓGICOS E NÃO MATEMÁTICOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO À RÉ O
PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RÉ QUE
SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de Processo Civil.
Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003,
Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 21/11/2019). Pontua-se que não há que se falar em condenação recíproca das custas, das
despesas processuais e dos honorários advocatícios, uma vez que se trata de matéria que foge à regra de
divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse sentido. DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução
do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para: DECLARAR rescindido o
contrato entre as partes. CONDENAR a parte requerida a restituir integralmente à parte requerente, em
parcela única, os valores pagos por esta, referentes ao contrato de compra e venda do imóvel
retromencionado, inclusive as relativas as pagas a título de comissão de corretagem, acrescidos de juros
moratórios de 1% ao mês a partir da citação e correção monetária pelo índice do INPC a contar do
desembolso de cada parcela paga, até a data do efetivo pagamento. CONDENAR a requerida em lucros
cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a título de
aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de 09/12/2014 até a data do ajuizamento da
presente ação de rescisão contratual, ou seja, 13/05/2016, no valor mensal de R$ 2.500,00 (hum mil e
quinhentos reais), revogando-se a liminar anteriormente deferida no que for contrário, corrigindo a cada
vencimento, mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e acrescido de juros de mora de 1% ao
mês desde a data da citação. CONDENAR a requerida ao pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a
título de danos morais, ao requerente, com juros de 1% ao mês, contabilizados a partir da citação, e
correção monetária, com adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor estipulado nesta sentença até
seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ). CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas e
despesas processuais, bem como aos honorários advocatícios, ora fixados em 10% sobre o valor da
condenação, considerando o Princípio da Causalidade que rege o caso em concreto e de acordo com a
orientação pacífica da jurisprudência. Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de
29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o
pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida
Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais. Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias
que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o
cartório certificar o ato de desentranhamento; Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte,
inscreva-se. Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.
P.R.I.C. Belém/PA, 29/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 02762443320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 03/11/2020 REQUERENTE:VICTOR FIGUEIREDO DA SILVA MENEZES
Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE
(ADVOGADO) OAB 20970 - IVANA BRUNA NABOR TAMASAUSKAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:UNIMED BELEM Representante(s): OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO
(ADVOGADO) OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) OAB 17618 - STELLA
FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) DENUNCIADO:BENEMERITA BENEFICENTE PORTUGUESA DO
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presente nos contratos de compromissos de compra e venda. Ela acontece, para que ao contratar um
imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção do prazo da entrega de seu imóvel, já a
incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se caso haja algum atraso na entrega da
obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se a cláusula de tolerância para
prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não possa ser previsto com
antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade da previsão de tal
cláusula no contrato estabelecido. Entendo que o prazo de tolerância estabelecido em cláusula clara,
facilmente inteligível e em prazo razoável (180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto que representa
a vontade das partes, especialmente porque os requerentes não demonstraram, nem sequer requereram a
produção de prova acerca da alegada inexistência de informação suficiente acerca da contratação do
prazo questionado, devendo aplicar-se, portanto, o princípio "pacta sunt servanda". Esse é o entendimento
seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL.
CONTRATOS IMOBILIÁRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA.
INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE DA CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA DE
180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE QUALQUER ILEGALIDADE OU
ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA.
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora objeto de análise pela 5ª
Câmara Cível Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de tolerância de 180 (cento e
oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva ou ilegal, uma vez que o
consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do contrato, de modo que submete-
se ao princípio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância apresenta-se de forma
moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão somente visando atender a
complexidade inerente à construção civil, não havendo que se falar em violação de princípios da equidade,
proporcionalidade, razoabilidade e transparência previstos no CDC. 2 - Outrossim, o próprio art. 273 do
Código de Processo, ao regulamentar o instituto da antecipação de tutela estabelece em seu § 2º que não
será concedida a antecipação quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado, de
modo que, ainda que fosse possível a declaração de nulidade da referida cláusula, esta somente poderia
ser decretada a quando do julgamento definitivo da lide. (Agravo de Instrumento nº
00445437720128140301 (149393), 5ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes Alves. j.
06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÓRDÃO: 153612 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO:
09/11/2015 00:00 PROCESSO: 00471307220128140301 PROCESSO ANTIGO: 201330338638
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÂMARA:
4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA THACIANE PEREIRA DA SILVA
APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s): THEO SALES REDIG
E OUTROS (ADVOGADO) APELADO:IGOR NOLETO MOREIRA Representante(s): BERNARDO
ALBUQUERQUE DE ALMEIDA E OUTROS (ADVOGADO) LEONARDO MAIA NASCIMENTO
(ADVOGADO) EMENTA: . APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA.
ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. ABUSIVIDADE DE CLÁUSULA DE PRORROGAÇÃO DE 365
DIAS. REDUÇÃO AO LIMITE DE 180 DIAS. CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR A PARTIR DA
MORA NA ENTREGA. DANOS EMERGENTES DEVIDOS EM RAZÃO DO PAGAMENTO DE ALUGUÉIS.
EXCLUSÃO DOS LUCROS CESSANTES. INVERSÃO DE CLÁUSULA MORATÓRIA. OCORRÊNCIA DE
DANO MORAL PELO ATRASO EXCESSIVO DE 2 ANOS NA ENTREGA DO IMÓVEL. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Atualmente todos os contratos, indistintamente, preveem
cláusula de prorrogação da data de entrega, que, em regra, é de até 180 (cento e oitenta) dias, prazo este
entendido como razoável pela jurisprudência deste Egrégio Tribunal. A apelante, no entanto, estabeleceu
cláusula de prorrogação de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, ou seja, o dobro do prazo praticado no
mercado, motivo pelo qual caracteriza-se como abusiva e deve ser reduzida ao limite de 180 (cento e
oitenta) dias. 2. Nesses termos, e em observância aos princípios consumeristas, entendo que a correção
monetária do saldo devedor somente era cabível dentro do limite do prazo de entrega do imóvel, o qual,
acrescido dos 180 (cento e oitenta) dias de prorrogação, teve como termo final o mês de janeiro do ano de
2012, a partir do qual há o congelamento do saldo devedor. 3. Assiste razão ao apelante quanto à
impossibilidade de condenação ao pagamento de lucros cessantes e danos emergentes de forma
cumulativa, tendo em vista que as situações que lhes dão causa são, no presente caso, excludentes.
Dessa forma, já que os apelados arcaram com o pagamento de aluguéis em decorrência do atraso na
entrega do imóvel, farão jus apenas aos danos emergentes, pois não poderiam, simultaneamente, morar e
alugar o apartamento. 4. Ressalto que a jurisprudência pátria é uníssona quanto a possibilidade e
cabimento da inversão de cláusula moratória em desfavor da Construtora/Incorporadora, de modo que
além dos danos emergentes, cumpre ao apelante o pagamento de juros moratórios de 1% (um por cento)
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ao mês a partir do inadimplemento do contrato, que teve início em fevereiro de 2012, bem como multa de
2% (dois por cento) sobre o valor das parcelas adimplidas até a data de efetiva entrega do imóvel. 5. A
despeito de ser entendimento jurisprudencial consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça de que o
inadimplemento de contrato, por si só, não acarreta dano moral, a jurisprudência pátria vem se
posicionando pela ocorrência de tal dano em casos de demora excessiva na entrega de imóvel, tal como
ocorrido no caso em análise. 6. Por derradeiro, ressalto que o valor arbitrado pelo juízo a quo a título de
indenização por danos morais está dentro dos parâmetros da jurisprudência deste Egrégio Tribunal,
motivo pelo qual não merece nenhuma reforma a decisão de primeiro grau no que se refere ao
arbitramento de indenização por danos morais no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais). 7. Recurso
CONHECIDO e PARCIALMENTE PROVIDO. Dito isto, no presente caso, considerando a validade da
cláusula de tolerância, verifica-se que o termo inicial da mora da construtora será: 25/09/2012 + 180 dias:
25/03/2013. DOS LUCROS CESSANTES O dano material é o prejuízo financeiro efetivamente sofrido pela
vítima, causando diminuição do seu patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que
efetivamente o lesado perdeu, dano emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante.
Os lucros cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vítima que deixa de auferir
valores em razão do evento danoso. É imprescindível, portanto, que se comprove que os lucros eram
certos e que não foram alcançados em virtude de determinado fato. O Código Civil brasileiro, assim dispõe
sobre a reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e
danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de
lucrar. Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os
prejuízos efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei
processual. No âmbito dos contratos de compra e venda de imóveis, há entendimento de que o
consumidor poderia ter explorado o imóvel economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê
impedido, face o atraso na entrega. O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato
ilícito passível de ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de
ganhar. Nesse ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm
entendimento consolidado que se trata de um dano presumível. Bastaria ao consumidor comprovar a ação
ilícita (atraso na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE
CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.1. A
jurisprudência desta Corte Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes são presumíveis
na hipótese de descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá
isenção da obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de
excludente de responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp 1523955/SP, Rel.
Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015) Frisa-se que, no
meu sentir, o lucro cessante não é algo hipotético, pois originário de um efeito danoso concreto (atraso na
entrega do imóvel) e é plenamente possível presumir o prejuízo sofrido, sendo exigível apenas que o
lesado consiga demonstrar, dentro da razoabilidade, o montante do dano sofrido. Em suma: filio-me a
jurisprudência do Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que
ocorra o dano. Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte
decidido. Coerente com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco
importa o destino a ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatício. Exigir do
consumidor, desde o início da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao imóvel, é
onerá-lo em demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação do entendimento
consolidado do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar ao longo da
construção do empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a responsabilidade
da construtora em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal posicionamento se coaduna
inclusive com os princípios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o consumidor, parte hipossuficiente
da relação, em prestigiada posição de proteção, frente ao crescente desrespeito das construtoras no
cumprimento de prazos das obras. Até por isso que, nos julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há
qualquer tipo de ressalva acerca da finalidade a ser dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na
entrega já gera o dever de indenizar. Com esse entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o
promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em
nada influencia na obrigação de o promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados
diante da própria mora. 4. A não entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao
promitente vendedor a obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...)
(Apelação Cível nº 20130111573979 (876042), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j.
17.06.2015, DJe 26.06.2015). (...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de
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moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor
compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação Cível nº
20140310023959 (876032), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015
(...) Em caso de atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais, é presumido o
prejuízo sofrido pela privação do bem durante o período de mora, tendo em vista que não se cogita
alguém investir vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de trabalho ou obter
dele um retorno financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...) (Apelação Cível nº
2014.025964-4, 3ª Câmara Cível do TJRN, Rel. João Rebouças. j. 08.09.2015). Conforme se verifica do
contrato, a entrega da unidade se daria em 25/03/2013, já contando com o prazo de tolerância. Por outro
lado, não há comprovação nos autos sobre a data específica em que o empreendimento foi entregue.
Sendo assim, reconhecido o dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do
termo inicial e final de sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente,
considerar-se-á como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento 25/03/2013, já
incluído aí o prazo de tolerância de 180 dias. Após esse período inicial, a requerida estará obrigada a
ressarcir mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel em um quantum, até a data
da expedição do ¿habite-se¿, sendo que esta data será considerada como termo final da mora da
requerida, pois o referido documento é emitido por órgão oficial do Município, atestando que o imóvel se
encontra em condições de habitação. Diante de todo o exposto, vejo que o pagamento de valores
correspondentes aos aluguéis, a título de lucros cessantes, é devido, e, observando-se as características
gerais, bem como localização e tamanho do imóvel discutido nos presentes autos, resolvo arbitrar o valor
de R$ 1.100,00 (mil e cem reais), o que considero compatível com os critérios de razoabilidade e
proporcionalidade, haja vista a média geral dos valores de aluguéis praticados no mercado. DA NÃO
CUMULAÇÃO DE LUCROS CESSANTES COM A CLÁUSULA PENAL CONDENATÓRIA O tema sob
exame já foi decidido em sede de Recurso Especial, motivo pelo qual não paira mais dúvidas acerca de
sua incidência. Assim, uma vez que já foram concedidos lucros cessantes para indenizar os meses de
atraso na entrega do imóvel, não se torna cabível a cumulação de tal encargo com a multa penal
condenatória. Neste sentido, vejamos a jurisprudência clara, atualizada e didática, que dispensa maiores
divagações: No tocante à possibilidade de cumulação da indenização a título de lucros cessantes com
cláusula penal, a Corte Superior de Justiça, no julgamento dos REsp n. 1.498.484/DF e REsp n.
1.635.428/SC, realizado sob o rito dos recursos repetitivos, firmara tese no sentido de que a cláusula penal
moratória tem a finalidade de indenizar pelo adimplemento tardio da obrigação, e, em regra, estabelecida
em valor equivalente ao locativo, afasta-se sua cumulação com lucros cessantes, corroborando a exegese
que emerge do artigo 416 do Estatuto Civilista, tornando inviável que ao promissário adquirente,
contemplado com cláusula penal de natureza compensatória estabelecida em montante superior ao que o
próprio imóvel geraria à guisa de alugueres, seja assegurada sua fruição de forma cumulada ou, quiçá,
alternativa, com lucros cessantes no período da mora da promissária vendedora." Acórdão 1234430,
00404847920148070007, Relator: TEÓFILO CAETANO, 1ª Turma Cível, data de julgamento: 19/2/2020,
publicado no DJE: 19/3/2020. DO CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR E DA SUBSTITUIÇÃO DO
ÍNDICE DE CORREÇÃO MONETÁRIA O requerente pleiteou em sua exordial o congelamento do saldo
devedor em aberto a partir da data prevista para a entrega do empreendimento. Mais uma vez reforço que
adotarei posicionamento já consagrado pela jurisprudência, fazendo, quando relevantes, observações
pontuais. Pois bem. A correção monetária é a recuperação do poder de compra do valor emprestado. Com
outras palavras: trata-se de uma atualização do valor da moeda face ao poder corrosivo da inflação. Não
representa lucro (juros remuneratórios) pelo valor emprestado, mas sim, como dito, preservação do valor
do dinheiro para manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de um contrato. O índice a ser adotado
para correção monetária deve estar expressamente pactuado em contrato, bem como um substituto, caso
haja a extinção do primeiro pactuado. Primeiro ponto digno de destaque versa sobre o congelamento do
saldo devedor, isto é, escoado o prazo de entrega do empreendimento, o atraso justificaria a não
incidência de qualquer tipo de atualização monetária. Comungo do entendimento de que o congelamento
em si é indevido. A correção faz-se relevante para manutenção proporcional da sinalagma. É que o saldo
devedor a ser financiado, necessariamente, precisa passar por uma atualização do valor monetário ante
ao poder de corrosão da inflação. Pensar de forma diferente, no meu sentir, conduziria ao enriquecimento
ilícito do consumidor, o qual teria a valorização do imóvel ao longo do tempo, sem a contrapartida de
atualização monetária do valor da moeda. Portanto, a cláusula que prevê a atualização monetária do saldo
devedor não pode ser tida como ilegal por abusividade. É desta forma que entende o Superior Tribunal de
Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará: RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663 - RN
(2016/0017711-4). RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA. DECISÃO (...) Por fim, o
recurso merece prosperar em relação à alegação de não ser possível o congelamento do saldo devedor
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até a efetiva entrega do bem. O entendimento desta Corte Superior está consolidado no sentido de que "a
correção monetária constitui mera reposição do valor real da moeda, devendo ser integralmente aplicada,
sob pena de enriquecimento sem causa de uma das partes" (REsp n. 1.391.770, Primeira Turma, Rel. Min.
Benedito Gonçalves, DJe de 9/4/2014. No mesmo sentido: REsp n. 1.202.514/RS, Terceira Turma, Rel.
Nancy Andrighi, DJe de 30/6/2011; e AgRg no REsp n. 780.581/GO, Quarta Turma, Rel. Min. Luis Felipe
Salomão, DJe de 19/10/2010). Nesse contexto, o fato de o vendedor encontrar-se em mora no
cumprimento da sua obrigação no caso a entrega do imóvel não justifica a suspensão da cláusula de
correção monetária do saldo devedor, na medida em que inexiste equivalência econômica entre as duas
obrigações/direitos. Em outras palavras, o prejuízo decorrente do atraso na conclusão da obra não guarda
correspondência como o valor da correção monetária do saldo devedor para o período de inadimplência.
(...)precedente: "CIVIL. CONTRATOS. COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. MORA NA ENTREGA
DASCHAVES. CORREÇÃO MONETÁRIA DO SALDO DEVEDOR. SUSPENSÃO. IMPOSSIBILIDADE.
INEXISTÊNCIA DE EQUIVALÊNCIA ECONÔMICA DAS OBRIGAÇÕES. DISPOSITIVOS LEGAIS
ANALISADOS: ARTS. 395, 884 E 944 DO CC/02; 1º DA LEI Nº 4.864/65; E 46 DA LEI Nº 10.931/04. (...)
3. A correção monetária nada acrescenta ao valor da moeda, servindo apenas para recompor o seu poder
aquisitivo, corroído pelos efeitos da inflação, constituindo fator de reajuste intrínseco às dívidas de valor.4.
Nos termos dos arts. 395 e 944 do CC/02, as indenizações decorrentes de inadimplência contratual devem
guardar equivalência econômica com o prejuízo suportado pela outra parte, sob pena de se induzir o
desequilíbrio econômico-financeiro do contrato e o enriquecimento sem causa de uma das partes. 5.
Hipótese de aquisição de imóvel na planta em que, diante do atraso na entrega das chaves, determinou-se
fosse suspensa a correção monetária do saldo devedor. Ausente equivalência econômica entre as duas
obrigações/direitos, o melhor é que se restabeleça a correção do saldo devedor, sem prejuízo da fixação
de outras medidas, que tenham equivalência econômica com os danos decorrentes do atraso na entrega
das chaves e, por conseguinte, restaurem o equilíbrio contratual comprometido pela inadimplência da
vendedora. 6. Considerando, de um lado, que o mutuário não pode ser prejudicado por descumprimento
contratual imputável exclusivamente à construtora e, de outro, que a correção monetária visa apenas a
recompor o valor da moeda, a solução que melhor reequilibra a relação contratual nos casos em que,
ausente má-fé da construtora, há atraso na entrega da obra, é a substituição, como indexador do saldo
devedor, do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC, que afere os custos dos insumos empregados
em construções habitacionais, sendo certo que sua variação em geral supera a variação do custo de vida
médio da população) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indexador oficial
calculado pelo IBGE e que reflete a variação do custo de vida de famílias com renda mensal entre 01 e 40
salários mínimos), salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o transcurso da data limite
estipulada no contrato para a entrega da obra, incluindo-se eventual prazo de tolerância previsto no
instrumento. (REsp 1454139/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em
03/06/2014, DJe 17/06/2014). Inconteste, portanto, que o acórdão recorrido foi prolatado em dissonância
com a jurisprudência deste Tribunal Superior, carecendo de reforma. RECURSO ESPECIAL Nº 1.579.663
- RN (2016/0017711-4), DE 18.02.2016,. RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA.
Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA. AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE
FAZER CUMULADO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS - A PRINCÍPIO NOTA-SE
VEROSSIMILHANÇA NAS ALEGAÇÕES DOS AGRAVANTES, QUANTO AO ATRASO NA ENTREGA DA
OBRA. NÃO É CABÍVEL O CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR, JÁ QUE A ATUALIZAÇÃO
MONETÁRIA DO SALDO DEVEDOR CONFIGURA APENAS A ATUALIZAÇÃO DO VALOR NOMINAL DA
MOEDA, CORROÍDA PELA INFLAÇÃO - NESSAS CONDIÇÕES, PERMANECENDO CONGELADO,
HAVERÁ ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DOS COMPRADORES - PORTANTO, INCABÍVEL O
PRETENDIDO CONGELAMENTO DO SALDO DEVEDOR - A SOLUÇÃO MAIS ADEQUADA AO
REEQUILÍBRIO DA RELAÇÃO CONTRATUAL É RESTABELECER A CORREÇÃO MONETÁRIA DO
SALDO DEVEDOR, PORÉM COM A SUBSTITUIÇÃO DO INCC PELO IGP-M - NÃO SE ESTÁ
DESCONSIDERANDO A OBRIGAÇÃO DA CONSTRUTORA DE, UMA VEZ INADIMPLENTE NA
CONCLUSÃO DA OBRA, RESSARCIR O MUTUÁRIO DE TODOS OS PREJUÍZOS ACARRETADOS
POR ESSA MORA; TODAVIA ISSO NÃO AFASTA O DIREITO DO CREDOR DE VER O SALDO
DEVEDOR ATUALIZADO MONETARIAMENTE - É NULO DE PLENO DIREITO TODA E QUALQUER
CLÁUSULA QUE ULTRAPASSE 180 DIAS, NÃO HAVENDO QUALQUER DISCUSSÃO NESTE SENTIDO
- NO QUE TANGE AO PAGAMENTO DE ALUGUÉIS RETROATIVOS A INTERPOSIÇÃO DA DEMANDA,
EMBORA DEVIDAMENTE COMPROVADOS ATRAVÉS DO CONTRATO DE LOCAÇÃO JUNTADO AOS
AUTOS, ESTES SÓ PODEM SER CONSIDERADOS QUANDO DO JULGAMENTO DA DEMANDA E
NÃO EM SEDE LIMINAR - DEVENDO A AGRAVANTE ARCAR APENAS E TÃO SOMENTE COM OS
ALUGUÉIS MENSAIS POSTERIORES A INTERPOSIÇÃO DA DEMANDA DE CONHECIMENTO ATÉ A
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O atraso na entrega dos imóveis em questão é fato incontroverso. Ou seja, houve inadimplemento
contratual, razão pela qual surge o dever de reparar os prejuízos materiais e morais advindos da conduta
da requerida. Fatos constitutivos do direito do autor devidamente comprovados. VI Apelações improvidas.
(Apelação nº 0625994-05.2014.8.04.0001, 3ª Câmara Cível do TJAM, Rel. João de Jesus Abdala Simões.
j. 28.09.2015). O quantum da indenização por danos morais deve ser fixado em consonância com o
princípio da razoabilidade, bem como apresentar uma proporcionalidade com a lesão à honra, à moral ou
à dignidade do ofendido, devendo ainda atentar-se para as circunstâncias que envolveram os fatos,
analisando a extensão do dano sofrido, e levar em conta as condições pessoais e econômicas dos
envolvidos, de modo que a reparação não cause enriquecimento indevido de quem recebe, nem
impunidade e reincidência de quem paga (função pedagógica do dano moral, ver AgRg no Recurso
Especial nº 1388548/MG (2013/0201056-0), 3ª Turma do STJ, Rel. Sidnei Beneti. j. 06.08.2013, unânime,
DJe 29.08.2013). Nesse norte, penso que é justo e razoável a fixação dos danos morais em R$ 10.000,00
(dez mil reais). CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS A
jurisprudência AFETA ao tema ora em análise, qual seja, obrigações decorrentes por atraso de obra, é
pacífica ao estabelecer que em respeito ao PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE, as custas e honorários
advocatícios devem ser suportados por quem deu causa à ação, ou seja, para as empresas requeridas
que prometem entregar o imóvel em data específica, mas que na prática, muitas vezes, no dia
estabelecido para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação cível. Compra e venda de
imóvel. Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação de atraso na entrega de
obra imobiliária. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. Recurso apenas do autor. Aplicação do
princípio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE
ANUNCIA QUE INCUMBE À PARTE QUE DEU CAUSA À INSTAURAÇÃO DO PROCESSO O DEVER
DE ARCAR COM A SUCUMBÊNCIA. RÉ QUE POR DUAS VEZES NÃO CUMPRIU COM O PRAZO
PARA ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU COM A PRESENTE AÇÃO.
AFERIÇÃO DA SUCUMBÊNCIA SE FAZ POR CRITÉRIOS LÓGICOS E NÃO MATEMÁTICOS.
INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO À RÉ O
PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RÉ QUE
SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de Processo Civil.
Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003,
Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 21/11/2019). Pontua-se que não há que se falar em condenação recíproca das custas, das
despesas processuais e dos honorários advocatícios, uma vez que se trata de matéria que foge à regra de
divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse sentido. DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução
do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para: CONDENAR a parte requerida
em lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a
título de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de 25/03/2013 até a expedição do ¿Habite-
se¿, no valor mensal de R$ 1.100,00 (hum mil e cem reais), nos termos da fundamentação, corrigindo a
cada vencimento, mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e acrescido de juros de mora de 1%
ao mês desde a data da citação. DECLARAR devida a correção monetária do saldo devedor referente ao
compromisso de venda e compra firmado entre as partes, portanto, incabível o pleito autoral de
congelamento de saldo devedor. Porém, nos termos da fundamentação, DETERMINAR a substituição,
como indexador do saldo devedor, do Índice Nacional de Custo de Construção - INCC pelo Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, salvo se o INCC for menor. Essa substituição se dará com o
transcurso da data limite estipulada no contrato para a entrega da obra (25/03/2013), já computado o
prazo de tolerância de 180 dias, julgado razoável. CONDENAR a requerida ao pagamento de R$
10.000,00 (dez mil reais), a título de danos morais, ao requerente, com juros de 1% ao mês, contabilizados
a partir da citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a partir do arbitramento do valor
estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ). CONDENAR a parte
requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como aos honorários advocatícios, ora
fixados em 10% sobre o valor da condenação, considerando o Princípio da Causalidade que rege o caso
em concreto e de acordo com a orientação pacífica da jurisprudência. Nos termos do artigo 46, caput, da
Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de que, na hipótese de, havendo
custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito, além de encaminhado para
inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros encargos legais. Fica
autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os
por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015,
devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento; Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte,
inscreva-se. Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.
P.R.I.C. Belém/PA, 23/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 03713034820168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Busca e
Apreensão Infracional em: 03/11/2020 REQUERENTE:BANCO BRADESCO S/A Representante(s): OAB
20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY (ADVOGADO) OAB 21377 - CAMILA DE PAULA RANGEL
CANTO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCO ANDERSON TAVORA LEAO. CERTIFICO, no uso das
atribuições que me foram conferidas por lei, que a Contestação de fls. 37/39 é TEMPESTIVA e que a parte
autora se manifestou em Réplica as fls. 49/52 dos autos, pelo que faço conclusos. Todas as petições
protocoladas encontram-se juntadas. O referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes
Almeida Analista Judiciário da 4ª Vara Cível de Belém PROCESSO: 04206530520168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 REQUERENTE:BANCO BRADESCO
CARTOES S A Representante(s): OAB 235738 - ANDRE NIETO MOYA (ADVOGADO) OAB 23413 -
PAULO SERGIO BRAGA CATIVO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCELO PORTO DE
OLIVEIRA FOLHA. Considerando o Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual
delega poderes a esta Diretora de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem
caráter decisório, fica a parte Autora intimada a manifestarem interesse no prosseguimento do feito. Em
caso positivo, promover o pagamento de custas de nova citação, no prazo de 15 (dez) dias, sob pena de
extinção da Ação. Belém, 03/11/2020 ________________________ Éderson Gomes Almeida - Analista da
4ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 04656308220168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 03/11/2020 REQUERENTE:BANCO HONDA S A
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:RODRIGO
DA SILVA E SILVA . CERTIFICO CERTIFICO, no uso das atribuições que me foram atribuídas por lei, que
a parte Autora requereu a Desistência/Extinção da ação a fl. 25 dos autos e outras providencias, pelo que
torno conclusos. Certifico ainda que a parte requerida, intimada, não se manifestou (contestação). Remeto
os autos a UNAJ para eventuais custas. Todas as petições protocoladas encontram-se juntadas. O
referido é verdade e dou fé. Belém, 03/11/2020. Éderson Gomes Almeida Analista Judiciário PROCESSO:
06026779820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/11/2020 AUTOR:HOTEL
SÃO BRÁS LTDA - EPP Representante(s): OAB 25253 - JEAN MICHEL BANDEIRA CUNHA
(ADVOGADO) AUTOR:MARIA GORETE BANDEIRA DE OLIVEIRA CUNHA Representante(s): OAB
13312 - MARCUS LIVIO QUINTAIROS GALVAO (ADVOGADO) OAB 12480 - FILIPE CHARONE
TAVARES LOPES (ADVOGADO) REU:HARMÔNICA INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB
21052 - DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 13179 - EDUARDO TADEU
FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) . PROCESSO: 0602677-98.2016.814.0301 REQUERENTE: HOTEL
SÃO BRAZ LTDA e MARIA GORETE BANDEIRA DE OLIVEIRA CUNHA REQUERIDO: HARMÔNICA
INCORPORADORA LTDA SENTENÇA RELATÓRIO Cuida-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE RESCISÃO
CONTRATUAL C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS movida por HOTEL SÃO BRAZ
LTDA e MARIA GORETE BANDEIRA DE OLIVEIRA CUNHA em face de HARMÔNICA
INCORPORADORA LTDA. Afirma a parte autora que firmou um Contrato de Compromisso de Venda e
Compra de Unidade Autônoma e Outros Pactos, de um imóvel localizado no Condomínio Torre Triunfo, do
apartamento 301-B, com três vagas de garagem. Declara que a data estipulada para entrega do
empreendimento seria em 06/2013, mas, apesar disso, até a data do ajuizamento da ação, qual seja,
11/10/2016, o imóvel ainda não havia sido entregue. Requer ao final, entre outros pedidos: a) a rescisão
contratual; b) restituir o valor pago pela requerente; c) a inversão da cláusula penal, qual seja, a 10.8; d)
taxa de ocupação diária; e) lucros cessantes correspondentes aos alugueis que a demandante teve que
pagar; f) lucros cessantes correspondentes a indenização de aluguel pela não entrega do imóvel do prazo
estipulado; g) danos morais. Junta documentos. Contestação às fls. 76/94, onde a parte requerida
defende, em síntese: 1) a legalidade das cláusulas de retenção de percentual de rescisão; 2) a
inexistência de ilicitude e, portanto, impossibilidade de rescisão contratual em razão da
mora/inadimplemento contratual por parte da requerida; 3) o parâmetro para fixação de lucros cessantes;
4) a inexistência de danos morais; 5) a impossibilidade de cominação de multa: bis in idem. Junta
documentos. Réplica às fls. 112/113. Petições da parte autora às fls. 116, 120/121. Os autos vieram-me
conclusos. FUNDAMENTAÇÃO O caso submetido à análise deste Juízo não é novo à luz da realidade
fática que foi implementada com o crescimento do setor imobiliário neste país. De algum tempo, o
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Judiciário vem enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais.
Portanto, para o deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos
Tribunais Superiores, fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento
deste Juiz. DO JULGAMENTO ANTECIPADO Constato ser desnecessária a ampliação probatória, posto
que o feito já contém elementos suficientes para apreciação e julgamento e, ainda, em atenção ao
princípio da livre convicção, antecipo o julgamento do mérito, na forma do art. 355, I, do CPC/2015, o qual
estabelece a conveniência do julgamento antecipado do pedido, quando não houver necessidade de
outras provas. Nesse sentido, há tempos a jurisprudência dos tribunais superiores aponta que ¿Presentes
as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz e não mera faculdade, assim
o proceder¿. Ademais, o caso submetido à análise deste Juízo não é novo à luz da realidade fática que foi
implementada com o crescimento do setor imobiliário neste país. De algum tempo, o Judiciário vem
enfrentando tal situação, com diversas questões pacificadas no âmbito dos Tribunais. Portanto, para o
deslinde da presente ação será considerada a matéria já calcificada no âmbito dos Tribunais Superiores,
fazendo-se ressalvas pontuais, quando necessárias, amoldando ao entendimento deste Juiz. DA
IMPUGNAÇÃO À JUSTIÇA GRATUITA Frisa-se que a justiça gratuita não fora deferida à parte autora, que
recolhera regularmente as custas processuais. Passo a análise do mérito da demanda. DOS PONTOS
INCONTROVERSOS Cotejando a prefacial com a peça defensiva de contestação, pude notar ser ponto
incontroverso o atraso na entrega do empreendimento, não tendo notícia nos autos de sua entrega.
Considerando o atraso ponto incontroverso, há uma conduta ilícita da requerida em não entregar o
empreendimento dentro do prazo ajustado, a qual se encontra desprotegida de qualquer excludente. DO
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA E DA CLÁUSULA DE TOLERÂCIA No caso dos autos, constato a
previsão para a entrega da obra era 26/06/2013 (Cláusula 9.1 + Cláusula 5.6.b), não incluído o prazo da
cláusula de tolerância (Cláusula 9.2), que estenderia o prazo de conclusão em mais 180 dias, para
26/12/2013. No que concerne à cláusula de tolerância convém tecer as seguintes considerações: A
cláusula de tolerância está muito presente nos contratos de compromissos de compra e venda. Ela
acontece, para que ao contratar um imóvel na planta, o promitente comprador tenha noção do prazo da
entrega de seu imóvel, já a incorporadora estipula tal cláusula com o intuito de precaver-se caso haja
algum atraso na entrega da obra. Não se pode alterar o prazo da entrega da obra. No entanto, usa-se a
cláusula de tolerância para prevenir-se, diante de motivos de caso fortuito ou de força maior, que não
possa ser previsto com antecedência pela incorporadora. No caso em comento, questiona-se a validade
da previsão de tal cláusula no contrato estabelecido. Entendo que o prazo de tolerância estabelecido em
cláusula clara, facilmente inteligível e em prazo razoável (180 dias) não pode ser tido como abusivo, posto
que representa a vontade das partes, especialmente porque os requerentes não demonstraram, nem
sequer requereram a produção de prova acerca da alegada inexistência de informação suficiente acerca
da contratação do prazo questionado, devendo aplicar-se, portanto, o princípio "pacta sunt servanda".
Esse é o entendimento seguido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. CONTRATOS IMOBILIÁRIOS. DEFERIMENTO PARCIAL DA
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DECRETAÇÃO DE NULIDADE DA
CLÁUSULA DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS PARA A ENTREGA DO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE
QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. MANUTENÇÃO DA
DECISÃO AGRAVADA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 - Verifica-se que a matéria já fora
objeto de análise pela 5ª Câmara Cível Isolada, que se manifestou no sentido de que a cláusula de
tolerância de 180 (cento e oitenta) dias estabelecida nos contratos imobiliários não se monstra abusiva ou
ilegal, uma vez que o consumidor tem conhecimento da condição no momento da assinatura do contrato,
de modo que submete-se ao princípio do pacta sunt servanda, ressaltando-se, ainda, o prazo de tolerância
apresenta-se de forma moderada, não acarretando desvantagem exagerada ao consumidor, mas tão
somente visando atender a complexidade inerente à construção civil, não havendo que se falar em
violação de princípios da equidade, proporcionalidade, razoabilidade e transparência previstos no CDC. 2 -
Outrossim, o próprio art. 273 do Código de Processo, ao regulamentar o instituto da antecipação de tutela
estabelece em seu § 2º que não será concedida a antecipação quando houver perigo de irreversibilidade
do provimento antecipado, de modo que, ainda que fosse possível a declaração de nulidade da referida
cláusula, esta somente poderia ser decretada a quando do julgamento definitivo da lide. (Agravo de
Instrumento nº 00445437720128140301 (149393), 5ª Câmara Cível Isolada do TJPA, Rel. Diracy Nunes
Alves. j. 06.08.2015, DJe 10.08.2015). ACÓRDÃO: 153612 COMARCA: BELÉM DATA DE
JULGAMENTO: 09/11/2015 00:00 PROCESSO: 00471307220128140301 PROCESSO ANTIGO:
201330338638 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO
ROSARIO CÂMARA: 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA Ação: Apelação em: APELADO:ALECIA THACIANE
PEREIRA DA SILVA APELANTE:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s):
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contrato, que o requerente estaria livre do ônus de demonstrar em juízo a inutilidade da prestação, ficando
a cargo do inadimplente (construtora) a prova de que não houve o alegado descumprimento. Como já dito,
inquestionável o inadimplemento contratual culposo da requerida, a ensejar o direito à resolução contratual
com a reparação das perdas e danos, e, diante disso, procedente é o pedido autoral para a devolução da
integralidade dos valores pagos à Requerida para aquisição do imóvel contratado, nos termos da Súmula
543 do STJ: Súmula 543-STJ: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de
imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas
pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.
DOS LUCROS CESSANTES O dano material é o prejuízo financeiro efetivamente sofrido pela vítima,
causando diminuição do seu patrimônio. Esse dano pode ser de duas naturezas: o que efetivamente o
lesado perdeu, dano emergente, e o que razoavelmente deixou de ganhar, lucro cessante. Os lucros
cessantes são, portanto, espécie de danos materiais sofridos pela vítima que deixa de auferir valores em
razão do evento danoso. É imprescindível, portanto, que se comprove que os lucros eram certos e que
não foram alcançados em virtude de determinado fato. O Código Civil brasileiro, assim dispõe sobre a
reparação de danos: Art. 402. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos
devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar.
Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos
efetivos e os lucros cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual.
No âmbito dos contratos de compra e venda de imóveis, há entendimento de que o consumidor poderia ter
explorado o imóvel economicamente, arbitrando um valor de aluguel, mas se vê impedido, face o atraso na
entrega. O atraso na entrega, segundo esse entendimento, configuraria um ato ilícito passível de
ressarcimento, na modalidade de lucros cessantes, pelo que o consumidor deixou de ganhar. Nesse
ponto, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Estado do Pará têm entendimento
consolidado que se trata de um dano presumível. Bastaria ao consumidor comprovar a ação ilícita (atraso
na entrega) que o dano seria uma consequência necessária. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL - DECISÃO MONOCRÁTICA QUE CONHECEU DO
AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte
Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes são presumíveis na hipótese de
descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel. Somente haverá isenção da
obrigação de indenizar do promitente vendedor caso configure uma das hipóteses de excludente de
responsabilidade, o que não ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp 1523955/SP, Rel. Ministro MARCO
BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015) Frisa-se que, no meu sentir, o lucro
cessante não é algo hipotético, pois originário de um efeito danoso concreto (atraso na entrega do imóvel)
e é plenamente possível presumir o prejuízo sofrido, sendo exigível apenas que o lesado consiga
demonstrar, dentro da razoabilidade, o montante do dano sofrido. Em suma: filio-me a jurisprudência do
Superior de Tribunal de Justiça, bastando a comprovação do atraso na entrega para que ocorra o dano.
Reforça-se que, no caso concreto, o atraso injustificado é patente, consoante ao norte decidido. Coerente
com a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no meu entender, pouco importa o destino a
ser dado ao imóvel pelo consumidor: se para fins residenciais ou locatício. Exigir do consumidor, desde o
início da compra, uma posição estanque acerca da finalidade a ser dada ao imóvel, é onerá-lo em
demasia, desnecessariamente e, por via transversas, desnaturar a aplicação do entendimento consolidado
do Superior Tribunal de Justiça. Ora, a vontade do consumidor pode mudar ao longo da construção do
empreendimento, trata-se de algo transitório, que, nem por isso, afasta a responsabilidade da construtora
em ressarci-lo pelo que deixou de ganhar com o imóvel. Tal posicionamento se coaduna inclusive com os
princípios e vigas mestras da lei 8078/90, colocando o consumidor, parte hipossuficiente da relação, em
prestigiada posição de proteção, frente ao crescente desrespeito das construtoras no cumprimento de
prazos das obras. Até por isso que, nos julgados do Superior Tribunal de Justiça, não há qualquer tipo de
ressalva acerca da finalidade a ser dada ao imóvel: o simples atraso injustificado na entrega já gera o
dever de indenizar. Com esse entendimento, transcreve-se: (...) A destinação que o promitente comprador
daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se auferiria renda, ou não, em nada influencia na
obrigação de o promitente vendedor compor lucros cessantes, que são comprovados diante da própria
mora. 4. A não entrega do imóvel prometido no prazo ajustado no contrato impõe ao promitente vendedor
a obrigação de indenizar o promitente comprador pelos lucros cessantes (...) (Apelação Cível nº
20130111573979 (876042), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015).
(...)A destinação que o promitente comprador daria ao bem, se para fins de moradia ou locação, se
auferiria renda, ou não, em nada influencia na obrigação de o promitente vendedor compor lucros
cessantes, que são comprovados diante da própria mora. (...) (Apelação Cível nº 20140310023959
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
(876032), 3ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Fátima Rafael. j. 17.06.2015, DJe 26.06.2015 (...) Em caso de
atraso na entrega de imóvel adquirido, para fins residenciais ou comerciais, é presumido o prejuízo sofrido
pela privação do bem durante o período de mora, tendo em vista que não se cogita alguém investir
vultuosa quantia se não for para fazer do bem a sua moradia, local de trabalho ou obter dele um retorno
financeiro por meio da renda proveniente dos aluguéis(...) (Apelação Cível nº 2014.025964-4, 3ª Câmara
Cível do TJRN, Rel. João Rebouças. j. 08.09.2015). Ainda em relação ao tema, há que se frisar que, de
acordo com o posicionamento pacificado do STJ, não há incompatibilidade entre a rescisão contratual e a
condenação em lucros cessantes de quem deu causa a mora. Neste sentindo: RECURSO ESPECIAL Nº
1884688 - SP (2020/0175201-2). RELATOR : MINISTRO RAUL ARAÚJO. RECORRENTE : SPE OLIMPIA
Q27 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS S/A. ADVOGADO : CLÁUDIO RODARTE CAMOZZI -
GO018727. RECORRENTE : WASHINGTON LUIS GARCIA ORTEGA. ADVOGADOS : ARNALDO DE
LIMA JUNIOR - SP053513. VANESSA DEL VECCHIO R RODRIGUES DA CUNHA - SP210347.
RECORRIDO : OS MESMOS. DECISÃO. Trata-se de recurso especial interposto por WASHINGTON LUIS
GARCIA ORTEGA com fundamento nas alíneas "a" e "c"do permissivo constitucional, contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado (e-STJ, fl. 342):.
CERCEAMENTO DE DEFESA. Não configurado. Provas dos autos suficientes para o julgamento da lide.
Desnecessidade de dilação probatória.. Preliminar rejeitada.. COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA.
RESCISÃO.. DEVOLUÇÃO DE VALORES. Atraso na entrega de obra.. Validade da cláusula de tolerância
de 180 dias para entrega da obra, desde que em dias corridos. Abusividade do prazo de tolerância em
dias úteis. Entendimento firmado pelo TJSP em IRDR. Súmulas 160 e 161, TJSP. Atraso configurado.
Rescisão do contrato. Retorno das partes ao status quo ante. Direito de devolução da integralidade dos
valores pagos pelo autor, ante a culpa da ré pela rescisão. Súmulas 1, 2 e 3, TJSP. Lucros cessantes.
Pedido incompatível com a rescisão do contrato.. Recebimento de indenização, além da devolução de
valores, implicaria em enriquecimento sem causa do autor. Sentença parcialmente reformada.
Sucumbência. Distribuição proporcional.. Recurso parcialmente provido.. Nas razões do recurso especial,
o recorrente aponta violação dos arts. 186, 402, 421, 422 e 927 do Código Civil, além de dissídio
jurisprudencial.. Sustenta, em suma, que, mesmo que se opere a rescisão do contrato firmado entre as
partes, é cabível a fixação de lucros cessantes. É o relatório. Passo a decidir.. Extrai-se dos autos que
Washington Luis Garcia Ortega ajuizou ação de rescisão contratual cumulada com pedidos de restituição
de valores e lucros cessantes em desfavor de SPE Olímpia Q27 Empreendimentos Imobiliários, que foi
julgada procedente para rescindir o compromisso de compra e venda e condenar a ré a devolver todos os
valores e pagar lucros cessantes. O Tribunal de origem, de sua vez, entendeu como descabido o pedido
de lucros cessantes, diante da resolução do contrato e devolução de valores, e o afastou da condenação,
nestes termos (e-STJ, fls. 348): No que se refere à indenização por lucros cessantes, ante a resolução do
contrato e devolução de valores, torna-se descabido tal pedido, porquanto os lucros cessantes somente
seriam devidos em caso de recebimento e permanência no imóvel pelo requerente, e não no caso em que
o contrato não é mantido. As partes estão sendo repostas ao status quo ante, de modo que o recebimento
de lucros cessantes pelo autor, além da restituição dos valores pagos, implicaria em enriquecimento sem
causa. Ocorre que o entendimento do acórdão atacado destoa da jurisprudência do STJ assentada na
premissa de que "O ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL ENSEJA O PAGAMENTO DE LUCROS
CESSANTES, SENDO PRESUMÍVEL O PREJUÍZO EXPERIMENTADO PELO PROMITENTE
COMPRADOR" (AgInt no AREsp 1.189.236/SP, Relator o Ministro Antonio Carlos Ferreira, DJe de
27/3/2018) e, portanto, merece reforma. Com efeito, O DESFAZIMENTO DO NEGÓCIO TEM COMO
EFEITO O RETORNO DAS PARTES AO STATUS QUO ANTE COM O RECONHECIMENTO DE
INCIDÊNCIA DE LUCROS CESSANTES EM FAVOR DO PROMITENTE COMPRADOR, TENDO EM
VISTA QUE SE TRATA DE UMA SITUAÇÃO DE DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL POR PARTE DA
CONSTRUTORA, TAL COMO RECONHECIDO PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE. Diante do
exposto, nos termos do art. 255, § 4º, III, do RISTJ, dou provimento ao recurso especial a fim de
restabelecer a sentença de primeiro grau, quanto à fixação dos lucros cessantes. Publique-se. Brasília, 28
de agosto de 2020. Ministro RAUL ARAÚJO. Relator. (Ministro RAUL ARAÚJO, 30/09/2020). Conforme se
verifica do contrato, a entrega da unidade se daria em 26/12/2013, já contando com o prazo de tolerância.
Sendo assim, reconhecido o dever de indenização por lucros cessantes, torna-se necessária a fixação do
termo inicial e final de sua aplicação. Para tanto, em sintonia com o que foi decidido no item precedente,
considerar-se-á como termo inicial, a data prevista para a entrega do empreendimento, qual seja,
26/12/2013 já incluído aí o prazo de tolerância de 180 dias tido como razoável. Após esse período inicial, a
requerida estará obrigada a ressarcir mensalmente o requerente pelo que deixou de ganhar com o imóvel
em um quantum, até a data do ajuizamento da presente ação de rescisão contratual, ou seja, 11/10/2016,
estando tal posicionamento alinhado com a jurisprudência pátria. Vejamos: PROCESSUAL CIVIL.
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seja, obrigações decorrentes por atraso de obra, é pacífica ao estabelecer que em respeito ao PRINCÍPIO
DA CAUSALIDADE, as custas e honorários advocatícios devem ser suportados por quem deu causa à
ação, ou seja, para as empresas requeridas que prometem entregar o imóvel em data específica, mas que
na prática, muitas vezes, no dia estabelecido para entrega sequer começaram a obra. Vejamos: Apelação
cível. Compra e venda de imóvel. Ação de rescisão cumulado com restituição dos valores pagos. Alegação
de atraso na entrega de obra imobiliária. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. Recurso apenas do
autor. Aplicação do princípio do "tantum devolutum quantum apelatum". Sucumbência. PRINCÍPIO DA
CAUSALIDADE ANUNCIA QUE INCUMBE À PARTE QUE DEU CAUSA À INSTAURAÇÃO DO
PROCESSO O DEVER DE ARCAR COM A SUCUMBÊNCIA. RÉ QUE POR DUAS VEZES NÃO
CUMPRIU COM O PRAZO PARA ENTREGA DA OBRA, MOTIVO PELO QUAL O AUTOR INGRESSOU
COM A PRESENTE AÇÃO. AFERIÇÃO DA SUCUMBÊNCIA SE FAZ POR CRITÉRIOS LÓGICOS E NÃO
MATEMÁTICOS. INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA DE RIGOR, DEVENDO SER IMPOSTO À
RÉ O PAGAMENTO DAS CUSTAS, DESPESAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RÉ
QUE SUCUMBIU EM MAIOR PARTE. Interpretação do artigo 86, parágrafo único do Código de Processo
Civil. Resultado. Recurso provido. (TJ-SP - AC: 10077313120178260003 SP 1007731-31.2017.8.26.0003,
Relator: Edson Luiz de Queiróz, Data de Julgamento: 21/11/2019, 9ª Câmara de Direito Privado, Data de
Publicação: 21/11/2019). Pontua-se que não há que se falar em condenação recíproca das custas, das
despesas processuais e dos honorários advocatícios, uma vez que se trata de matéria que foge à regra de
divisão de tais encargos, sendo a jurisprudência calcificada nesse sentido. DISPOSITIVO Ante o exposto,
julgo PARCIALMENTE procedenteS os pedidos e, por consequência, extingo o processo com resolução
do mérito, na forma do art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, para: DECLARAR rescindido o
contrato entre as partes. CONDENAR a requerida a restituir integralmente à parte requerente, em parcela
única, os valores pagos por esta, referentes ao contrato de compra e venda do imóvel retromencionado,
acrescidos de juros moratórios de 1% ao mês a partir da citação e correção monetária pelo índice do INPC
a contar do desembolso de cada parcela paga, até a data do efetivo pagamento. CONDENAR a requerida
em lucros cessantes, no que diz respeito ao ressarcimento ao requerente pelo que este poderia auferir a
título de aluguel com o imóvel objeto da presente ação, a partir de 26/12/2013 até a data do ajuizamento
da presente ação de rescisão contratual, ou seja, 11/10/2016, no valor mensal de R$2.500,00 (dois mil e
quinhentos reais), corrigindo a cada vencimento, mensalmente, pelo INPC, até o efetivo pagamento, e
acrescido de juros de mora de 1% ao mês desde a data da citação. CONDENAR a requerida ao
pagamento de R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de danos morais, ao requerente, com juros de 1% ao
mês, contabilizados a partir da citação, e correção monetária, com adoção do INPC, a partir do
arbitramento do valor estipulado nesta sentença até seu efetivo pagamento (Súmula 362 do STJ).
CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como aos
honorários advocatícios, ora fixados em 10% sobre o valor da condenação, considerando o Princípio da
Causalidade que rege o caso em concreto e de acordo com a orientação pacífica da jurisprudência. Nos
termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte responsável de
que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o respectivo crédito,
além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e incidência de outros
encargos legais. Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a
procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do
artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento; Certificado o trânsito
em julgado, havendo custas pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de
inscrição na dívida ativa. Inerte, inscreva-se. Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes
autos e dar baixa na distribuição. P.R.I.C. Belém/PA, 29/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 301 PROCESSO: 00001413720148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIELLE RIBEIRO RUSSO
ARAÚJO A??o: Procedimento Comum Cível em: 04/11/2020 AUTOR:CRISTIANE DO SOCORRO
NOVAES DA ANUNCIACAO Representante(s): CLAUDINE RIBEIRO DE OLIVEIRA MARTINS
(DEFENSOR) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. ÍConsiderando o Provimento
006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a esta Diretora de Secretaria, para
praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, intimo as partes a se manifestarem
acerca do Laudo Pericial, no prazo de 10 (dez) dias. Fica ainda o INSS intimado a realizar o pagamento
dos honorários periciais e fazer comprovação nos autos. Belém, 04/11/2020. Eu, _________ (Danielle
Araújo), Diretora de Secretaria da 4ª Vara Cível de Belém, o digitei e subscrevi. PROCESSO:
00024121920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 04/11/2020
REQUERENTE:BR CONSORCIOS ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Representante(s): OAB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
14955 - VITOR ANTONIO OLIVEIRA BAIA (ADVOGADO) OAB 208972 - THIAGO TAGLIAFERRO LOPES
(ADVOGADO) OAB 20364 - ELOISA QUEIROZ ARAUJO (ADVOGADO) OAB 217967 - GILSON
SANTONI FILHO (ADVOGADO) OAB 210137 - LEANDRO GARCIA (ADVOGADO) REQUERIDO:KARIN
FERNANDA FREIRE MACHADO. SENTENÇA RELATÓRIO O requerente ingressou com a presente ação
em face do(a) requerido(a). Após, o requerente manifestou-se em petição de fl. 45, requerendo a
desistência da ação. FUNDAMENTAÇÃO Uma vez requerida a desistência é caso de encerramento do
processo. O inciso VIII, do art. 485, do Código de Processo Civil/2015 prevê a possibilidade de extinção do
processo sem resolução de mérito no caso da desistência do autor, porém, a condiciona ao consentimento
do réu caso já tenha sido oferecida contestação. Considerando que no presente feito a parte requerida não
apresentou contestação, não existe óbice à homologação da desistência. DISPOSITIVO Diante do
exposto, HOMOLOGO a desistência para os fins do art. 200, parágrafo único, do CPC/2015 e, em
consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil/2015. Custas pelo requerente nos termos do art. 90, caput, do
CPC/2015. Nos termos do artigo 46, caput, da Lei estadual n. 8.328, de 29/12/2015, fica advertida a parte
responsável de que, na hipótese de, havendo custas, não efetuar o pagamento delas no prazo legal, o
respectivo crédito, além de encaminhado para inscrição em Dívida Ativa, sofrerá atualização monetária e
incidência de outros encargos legais. Não havendo apresentação de defesa pelo requerido, deixo de fixar
honorários advocatícios. No que concerne a eventual pedido de retirada da restrição de circulação do
veículo, ressalto que, a partir da vigência da Lei Estadual nº 8.328/2015, com base no art. 3º, XVIII e § 8º,
e art. 12, as consultas, solicitações e restrições eletrônicas que utilizem os mecanismos do INFOJUD,
BACENJUD E RENAJUD estão sujeitas ao recolhimento prévio de custas processuais. Diante disso, antes
de quaisquer consultas a um desses sistemas, a parte interessada deverá comprovar o recolhimento das
custas referentes ao(s) ato(s), certificando-se a secretaria o que for devido. Fica autorizado o
desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias
que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o
cartório certificar o ato de desentranhamento. Certificado o trânsito em julgado, havendo custas
pendentes, intime-se o responsável para o recolhimento, sob pena de inscrição na dívida ativa. Inerte,
inscreva-se. Após, cumpridas as cautelas legais, arquivar os presentes autos e dar baixa na distribuição.
P.R.I.C. Belém/PA, 21/10/2020. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Capital 302 PROCESSO: 00158058220108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010237283
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO ANDRES ITZCOVICH A??o:
Cumprimento de sentença em: 04/11/2020 REU:FENIX AUTOMOVEIS LTDA Representante(s): OAB
15265 - HELIO GUEIROS NETO (ADVOGADO) OAB 12969 - DANIEL DE MEIRA LEITE (ADVOGADO)
OAB 17510 - MADSON ANTONIO BRANDAO DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR:JULIANO
PATRICK SAMBAQUY MOOJEN Representante(s): MIGUEL KARTON CAMBRAIA DOS SANTOS
(ADVOGADO) OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO (ADVOGADO) OAB 18764 -
DANIELY MOREIRA PIMENTEL (ADVOGADO) OAB 20129 - DANILO RIBEIRO ROCHA (ADVOGADO)
REU:MONDIAL SERVICOS LTDA Representante(s): OAB 210933 - LARA RODRIGUES ALMEIDA DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 91916 -
ADELMO DA SILVA EMERENCIANO (ADVOGADO) OAB 15161 - NATASHA FRAZAO MONTORIL
PAMPOLHA (ADVOGADO) REU:FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA Representante(s): OAB
138436 - CELSO DE FARIA MONTEIRO (ADVOGADO) INTERESSADO:AWP SERVICE BRASIL LTDA
Representante(s): OAB 15161 - NATASHA FRAZAO MONTORIL (ADVOGADO) OAB 134719 -
FERNANDO JOSE GARCIA (ADVOGADO) OAB 26371 - DALTON DE CARVALHO NETO (ADVOGADO) .
Ação de indenização por danos materiais e morais Autos nº: 0015805-82.2010.8.14.0301 Requerente(s):
Juliano Patrick Sambaquy Moojen Requerido(s): MONDIAL SERVIÇOS LTDA., FORD MOTOR
COMPANY DO BRASIL LTDA. e FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA. Juiz: Roberto Andrés Itzcovich Vistos, etc.
SENTENÇA RELATÓRIO Juliano Patrick Sambaquy Moojen, por intermédio de advogado devidamente
habilitado, ajuizou a presente Ação de indenização por danos materiais e morais em face de MONDIAL
SERVIÇOS LTDA., FORD MOTOR COMPANY DO BRASIL LTDA. e FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA, todos
qualificados na inicial. Alega que em 26/10/2006 adquiriu da FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA. um automóvel
Ford Ranger, placas JVX 7799, com garantia de 2 (dois) anos, assegurada de forma solidária pela
fabricante FORD e pela concessionária/revendedora. Aduz que em 12/05/2008, após detectar vícios no
veículo adquirido, dirigiu-se até a oficina autorizada e credenciada pela concessionária para conserto do
automóvel. Que, ato contínuo, foi-lhe disponibilizado um carro reserva, do qual fez uso enquanto seu
veículo estava em reparo. Que, quando da devolução do carro reserva na locatária, foi surpreendido com a
cobrança do valor das diárias do suposto aluguel, num total de R$ 982,54 (novecentos e oitenta e dois
reais e cinquenta e quatro centavos). Alega que a proprietária do automóvel alugado, LOCALIZA
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VEÍCULOS, somente iria receber o mesmo após o pagamento das diárias supracitadas, uma vez que a
FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA.não havia efetuado o referido pagamento. Que, para cessar o
constrangimento da cobrança, resolveu efetuar o pagamento do carro reserva, para depois ser ressarcido
pela concessionária responsável, entretanto, após inúmeras tentativas para reaver seu dinheiro, não
obteve êxito. Diante dos fatos narrados, requereu a condenação das reclamadas no valor de R$ R$
1.751,15 (um mil, setecentos e cinquenta e um reais e quinze centavos) a título de danos materiais e de
R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) a título de danos morais. Despacho de fls. 32 deferindo o pagamento
das custas ao final do processo. Contestação da reclamada MONDIAL SERVIÇOS LTDA. às fls. 39
aduzindo preliminarmente sua ilegitimidade passiva em virtude de não possuir nenhuma relação com a
cobrança sofrida pelo autor, já que o benefício do carro reserva (¿Ford Assistance¿) foi oferecido pela
montadora FORD MOTOR COMPANY DO BRASIL LTDA, sendo a contestante apenas uma empresa
terceirizada contratada pela montadora. Assevera que tal benefício consistia no pagamento de locação
pura e simples de carro reserva por até 3 (três) dias, que foi o que efetivamente ocorreu, sendo cumprida a
obrigação integralmente pela ora contestante. No mérito, alega que o pedido do autor não deve prosperar
em razão de que os valores cobrados se referem aos prejuízos materiais causados ao veículo, e não à
locação propriamente dita, conforme se vislumbra às fls. 23, na qual se observa que o autor permaneceu
com o automóvel durante 18 (dezoito) dias, portanto deveria arcar com os 15 (quinze) dias não abrangidos
pelo benefício contratado. Aduz que o autor tinha ciência de que a contestante arcaria apenas com o valor
de 3 (três) diárias, e que qualquer valor extra ficaria a seu encargo. Aduz, por fim, que não há que se falar
em dever de indenização, pois o autor não sofreu qualquer dano, seja de ordem material, seja moral.
Contestação da FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA. às fls. 62 aduzindo, preliminarmente, sua ilegitimidade
passiva em virtude de a lide versar sobre o fornecimento de carro reserva contratado através de seguro de
responsabilidade da fabricante FORD MOTOR COMPANY DO BRASIL LTDA., a única responsável pelo
cumprimento da obrigação. Aduz que apenas comercializou o veículo, sendo parte ilegítima na presente
ação. No mérito, alega que o autor descumpriu o protocolo delimitado em contrato e, por sua conta e risco
se dirigiu à locadora e efetuou a locação direta do automóvel, tanto que a nota fiscal emitida pela Localiza
está em nome do reclamante, e não da revendedora contestante. Requer a improcedência total da ação
em virtude de inexistente a culpa da ré, não sendo devidos, portanto, nem danos materiais e nem danos
morais. Contestação da FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA. às fls. 79 aduzindo, preliminarmente,
sua ilegitimidade passiva em virtude de em nada haver concorrido para a configuração dos supostos
danos suportados pelo autor da lide, uma vez que a queixa do reclamante diz respeito apenas à cobrança
pela utilização de veículo disponibilizado pela requerida FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA., não sendo
imputada nenhuma responsabilidade à fabricante. Alega que, se existiram danos, foram oriundos
exclusivamente da conduta praticada pela concessionária/revendedora, cujos prepostos não informaram
as condições de locação do veículo e supostamente destrataram o reclamante. No mérito, afirma que não
há ato ilícito a ser indenizado, pois inexistente o nexo causal entre a suposta conduta lesiva sofrida pelo
autor e a conduta da contestante, pois em nenhum momento de sua exordial o autor afirmou que foi
lesado por vícios em seu veículo, fazendo menção apenas à cobrança do aluguel do carro reserva. Alega
que não há qualquer documentação comprobatória dos supostos danos materiais, razão pela qual tal
pedido deve ser indeferido, bem como indeferido também deve ser o pleito desarrazoado de danos morais,
uma vez que inexistentes, sob pena de enriquecimento sem causa. Requer, por fim, a improcedência total
da ação. O reclamante, na réplica de fls. 128, alega que, no que concerne às preliminares arguidas pelas 3
(três) requeridas, são todas legitimadas a integrar o polo passivo da demanda, pois devem responder
solidariamente pelos danos causados ao autor/consumidor, já que se trata de uma relação de consumo.
No que tange ao mérito, afirma que o valor integral devido à locadora de veículos deveria ter sido
ressarcido pelas requeridas, já que o veículo adquirido na concessionária apresentara vícios dentro do
prazo de garantia contratado, não sendo justo nem razoável que o autor tivesse que arcar com os 15
(quinze) dias não cobertos pelo seguro denominado ¿Ford Assistance¿. Audiência preliminar às fls. 183,
na qual restou infrutífera a tentativa de conciliação, ocasião em que foi saneado o processo. Audiência de
instrução e julgamento às fls. 214, na qual ocorreu o depoimento pessoal do autor, bem como a oitiva de
testemunha trazida pelo reclamante. Alegações finais da MONDIAL SERVIÇOS LTDA. às fls. 245
alegando, em suma, que não há qualquer prova de falha no serviço prestado pela Mondial, uma vez que o
autor estava ciente de que o contrato de seguro apenas garantia o valor da locação de carro reserva por 3
(três) dias, o que foi efetivamente cumprido (tanto que assumido pelo autor em seu depoimento pessoal de
fls. 214) e que, portanto, a cobrança das diárias excedentes pela Localiza foi, de fato, legítima. Alegações
finais da FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA. às fls. 250., ocasião em que alega contradição no que tange à fala
do autor na exordial e ao afirmado em depoimento pessoal na audiência instrutória, pois na exordial afirma
que o benefício do carro alugado foi ofertado pela revendedora, já em audiência informou que recebeu a
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orientação do call center da montadora FORD. Aduz que não houve ilícito algum de sua parte uma vez
que procedeu de forma regular ao conserto do veículo vendido ao reclamante, serviço que não foi objeto
de reclamação alguma na exordial, não havendo nexo causal entre sua conduta e os danos alegados pelo
autor. Alegações finais da FORD MOTOR COMPANY BRASIL LTDA. às fls. 255, onde, em suma, afirmou
que cumpriu sua obrigação contratual de reparo dos vícios do veículo colocado para conserto, bem como
efetuou o fornecimento de veículo reserva por 3 (três) dias, conforme previsto contratualmente e
consoante assumido pelo próprio reclamante, não havendo qualquer direito à indenização por não haver
ato ilícito algum. Alegações finais do reclamante às fls. 247, reiterando todos os termos da petição inicial.
Não havendo mais provas a serem produzidas, os autos vieram conclusos para julgamento.
FUNDAMENTAÇÃO Das Preliminares Em sede de preliminar, alegam as requeridas serem partes
ilegítimas para figurar no polo passivo da presente lide. Com efeito, a alegada responsabilidade da
concessionária FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA. advém da possível má prestação do serviço de
intermediação da venda de veículos no que concerne especificamente ao dever de informação clara e
precisa acerca de todas as cláusulas contratuais, inclusive as acessórias, questão a ser apurada quando
da análise do mérito. Já no que se refere à requerida FORD MOTOR COMPANY DO BRASIL LTDA, há de
se ressaltar que a legitimidade passiva advém à reclamada da circunstância de estar situada como
obrigada por ser a empresa fabricante, responsável pelo reparo de eventuais vícios constantes em seus
produtos, bem como obrigada contratualmente ao fornecimento de veículo reserva ao cliente que
necessitar, ou seja, encontra-se efetivamente no polo passivo da obrigação de direito material que se
pretende fazer valer em juízo. No que tange à reclamada MONDIAL SERVIÇOS LTDA, sua legitimidade
passiva advém do fato de ser a empresa terceirizada contratada pela montadora para a efetivação do
benefício objeto do seguro contratado, qual, seja, o fornecimento de carro reserva para clientes que
necessitassem ter seus veículos reparados. Assim, as 3 (três) requeridas integram a cadeia de
fornecedores do serviço objeto da lide, evidenciando-se, de tal forma, a responsabilidade solidária entre
todas. Rejeito, pois a preliminar em tela. Considerando que as demais preliminares arguidas pelas
reclamadas se confundem com o próprio mérito da causa, deixo para apreciá-las na análise de mérito.
Destarte, pelos motivos expostos alhures, rejeito todas as preliminares arguidas. Do Mérito Segundo a
melhor doutrina sobre responsabilidade civil, para que surja o direito a indenização é necessário que haja
uma conduta, um dano e nexo de causalidade entre eles. Senão vejamos: A conduta, pode ser positiva ou
negativa (ação ou omissão) e tem por núcleo a voluntariedade, que advém da liberdade de escolha do
agente, com discernimento necessário para ter consciência daquilo que faz. E nesse sentido, seria
inadmissível imputar ao agente a prática de um ato involuntário. Insta consignar, porém, que a
voluntariedade da conduta humana não traduz necessariamente a intenção de causar o dano, mas a
consciência daquilo que se faz, o conhecimento dos atos materiais que se está praticando. No que se
refere ao dano ou prejuízo, este traduz uma lesão a um interesse jurídico material ou moral. A ocorrência
deste elemento é requisito indispensável para a configuração da responsabilidade, pois não há
responsabilidade sem dano. Nesse sentido é a lição de Sérgio Cavalieri Filho, citado pelo doutrinador
Pablo Stolze Gagliano, em sua obra "Novo Curso de Responsabilidade Civil": "O dano é, sem dúvida, o
grande vilão da responsabilidade civil. Não haveria que se falar em indenização, nem em ressarcimento,
se não houvesse o dano. Pode haver responsabilidade sem culpa, mas não pode haver responsabilidade
sem dano.(in" Novo Curso de Responsabilidade Civil ", São Paulo: Saraiva, 2005, p. 40). Já o nexo de
causalidade, representa o liame que une a conduta do agente ao dano, sendo que somente se
responsabilizará alguém cujo comportamento positivo ou negativo tenha dado causa ao prejuízo, pois sem
a relação de causalidade não existe a obrigação de indenizar. Feitas as devidas ponderações, diante da
situação posta nos autos, concluo que não houve qualquer irregularidade na conduta das requeridas a
ensejar sua responsabilidade pelos danos alegados pelo requerente. No caso em análise, o requerente
afirma que, após deixar seu veículo para conserto em oficina credenciada da FORD, foi surpreendido com
a cobrança, por parte da locatária Localiza, do valor das diárias de todo o período de aluguel do carro
reserva (que se deu durante 18 dias), o que alega como cobrança indevida em razão de o seguro
contratado abranger todo o período necessário ao reparo de seu veículo. Todavia, não há nos autos prova
alguma da alegada garantia de fornecimento de carro reserva durante todo o período em que seu veículo
estivesse em conserto, apesar de oportunizada à parte reclamante a juntada de documentos. Na verdade,
o único documento que prova os termos nos quais foi contratado o seguro em comento está na página
260, em que um trecho do contrato, no capítulo intitulado ¿Veículo em substituição¿, foi trazido dentro dos
memorais da requerida FORD MOTOR COMPANY DO BRASIL LTDA, assim dispondo: ¿Caso a previsão
do reparo seja superior a 24 horas, você terá à disposição um veículo popular básico em substituição e
será orientado a retirá-lo em uma locadora indicada pela Ford Assistance. (...) ¿O prazo máximo deste
empréstimo será de 3 (três) dias consecutivos, a partir da retirada do veículo em substituição.¿ Ora, o que
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restou demonstrado nos autos foi justamente a alegação de todas as 3 (três) requeridas em uníssono, ou
seja, de que o prazo máximo de cobertura do aluguel de veículo reserva seria de apenas 3 (três) dias, bem
como que tal veículo seria do tipo ¿popular básico¿, razão pela qual não há que se falar em indenização
por descumprimento contratual, uma vez que não foi provado tal descumprimento, não havendo ilícito a
ser indenizado. Por todo o exposto, não há que se falar em dano material a ser ressarcido, uma vez que
não se vislumbra nos autos conduta omissiva ou comissiva por parte das requeridas, bem como que não
houve demonstração da ocorrência de dano patrimonial, já que restou comprovado nos autos que o que
fora contratado a título de garantia de recebimento de carro reserva foi efetivamente cumprido, consoante
confirmado pelo próprio reclamante em seu depoimento pessoal (fls. 214) Não merece melhor sorte o
pedido de dano moral, uma vez que não se vislumbra qualquer dor moral apta a ser indenizada, não sendo
suficiente o mero aborrecimento alegado pelo autor ao ser cobrado, pela locatária, do valor referente ao
custo adicional do aluguel do veículo reserva pelos 15 (quinze) dias que ultrapassaram os 3 (três) dias
contratados. Ademais, o autor também não provou em nenhum momento a alegação de haver sido
destratado pelos empregados da reclamada FÊNIX AUTOMÓVEIS LTDA, o que igualmente afasta a
possibilidade de indenização em decorrência dos alegados danos morais sofridos pelo suposto mau
atendimento na empresa supracitada. Assim, não houve nenhuma violação de ordem moral, razão pela
qual inexistente também o dever de indenizar por inocorrência de dano extrapatrimonial. Portanto,
constato que ficou demonstrada a ausência de nexo causal entre os danos alegados pelo requerente e a
conduta das empresas requeridas, não restando condão de estabelecer tal ligação, de forma a ensejar a
indenização por danos materiais ou morais. Nessa toada, não há que se falar em violação de direito do
autor, de forma a gerar qualquer indenização ante à inexistência de conduta ilícita. Sendo assim, constato
que a improcedência total da ação é medida que se impõe, uma vez que a parte requerida logrou êxito em
provar fatos impeditivos ou modificativos do direito invocado pelo requerente. DISPOSITIVO Ante o
exposto, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil/2015, JULGO IMPROCEDENTE o
pedido do requerente e, por consequência, extingo o processo com resolução do mérito. CONDENO a
parte requerente ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como dos honorários
advocatícios, ora fixados em 10% sobre o valor da causa. Fica autorizado o desentranhamento de
documentos por quem os juntou, exceto a procuração, substituindo-os por cópias que poderão ser
declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425, IV do CPC/2015, devendo o cartório
certificar o ato de desentranhamento. Oportunamente, arquivem-se observadas as formalidades legais.
P.R.I.C Belém/PA, 07/01/2019. Roberto Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e
Empresarial da Capital 107 PROCESSO: 00174027820158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EVERTON MEIRELES COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 04/11/2020 AUTOR:MARILHA SILVA ANTUNES AUTOR:BEATRIZ
ANTUNES NUNES Representante(s): OAB 4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (DEFENSOR)
REU:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DO PARA UNESPA Representante(s): OAB 7108 -
LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) REU:SER EDUCACIONAL. Í ATO ORDINATÓRIO Processo nº
0017402-78.2015.814.0301 De ordem do MMo. Juiz de Direito Titular desta 4ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, Dr. ROBERTO ANDRÉS ITZCOVICH, respeitando-se os artigos 229 e 1.010, §§ 1º e 3º, do Novo
CPC (Lei federal nº 13.105/2015), fica(m) intimado(s) o(s) REQUERIDO(S), parte Apelada, para que, em
15 (quinze) dias úteis, querendo, ofereça(m) Contrarrazões à Apelação, recurso juntado à(s) folha(s)
147/148-verso dos autos. Belém-PA, 04/11/2020. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista
judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) na Secretaria do Juízo, digitei e subscrevo-o. PROCESSO:
00239742420038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310524100
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EVERTON MEIRELES COSTA A??o: Cumprimento
de sentença em: 04/11/2020 EMBARGANTE:BANCO DA AMAZONIA SA Representante(s): OAB 10176 -
ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) OAB 5176 - MARIA DEUSA ANDRADE DA
SILVA (ADVOGADO) OAB 12202 - LUIZ RONALDO ALVES CUNHA (ADVOGADO) MARIA ROSINEIDE
ALVES ROSA (ADVOGADO) ANDRE ALBERTO SOUZA SOARES (ADVOGADO)
EMBARGADO:SERRARIA MARAJOARA INDUSTRIA COMERCIO E EXPORTACAO LTDA
Representante(s): OAB 8734 - LILIAN CRISTINA CAMPOS NEVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB
6242 - EDUARDO CORREA PINTO KLAUTAU (ADVOGADO) OAB 10680 - MANOEL ANDRE
CAVALCANTE DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 13414 - LUIZ FLAVIO SOUZA PAMPLONA (ADVOGADO)
. ATO ORDINATÓRIO Processo nº 0023974-24.2003.8.14.0301 Em cumprimento ao disposto no artigo 1º,
§ 2º, inciso XXII, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006, alterado pelo Provimento nº
008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, tendo em vista o retorno dos autos de Instância Superior, ficam as
partes intimadas para que, em 15 (quinze) dias, procedam, querendo, aos requerimentos pertinentes.
Belém-PA, 04/11/2020. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
suas atividades e, por conseguinte, pela não observância aos interesses de ordem pública, uma vez que o
patrimônio e a ideia voltada a um fim filantrópico são pré-requisitos para o surgimento de uma fundação e,
da mesma forma, para sua continuidade. Diante das informações coligidas neste processo, é evidente que
a fundação se encontra totalmente abandonada, não se podendo permitir que a instituição permaneça sem
manejo ou, por outro lado, sob o risco de ser incorretamente manejada. Torna-se impossível a
manutenção de uma fundação quando acéfala ou inativa por largo período, não entra em efetivo
funcionamento, não presta consta de suas atividades ao Ministério Público, enfim, não cumpre os objetivos
para os quais foi instituída (impossibilidade fática). Em arremate, cumpre consignar que, nos termos do art.
1102 e ss do Código Civil, após a extinção da Fundação proceder-se-á à fase de liquidação judicial da
pessoa jurídica, momento em que serão praticados todos os atos necessários à apuração do saldo
patrimonial consolidado, mediante a realização do ativo e o pagamento de eventual passivo. Sendo assim,
em atendimento ao requerimento formulado pelo próprio Ministério Público e em atenção às peculiaridades
do caso concreto, faz necessária a nomeação de um liquidante, cuja função será a de impulsionar a fase
de liquidação do patrimônio remanescente e de efetiva extinção da pessoa jurídica fundacional.
Inaugurada a fase de liquidação DISPOSITIVO Ante o exposto, com base no art. 69 do Código Civil e no
art. 487, I, do Código de Processo Civil, julgo PROCEDENTE o pedido contido na inicial e extingo o
processo com resolução do mérito para: I- DECRETAR A EXTINÇÃO da Fundação Escola Superior do
Ministério Público do Estado do Pará - FESMPPA. II- DETERMINAR seja procedida à LIQUIDAÇÃO da
Fundação nos termos dos arts. 51 e 1102 do Código Civil. III- NOMEAR o contador Ian Blois Pinheiro,
CRC/PA 015903/O-7, indicado pelo Ministério Público na petição de fls. 283/286, para exercer a função de
LIQUIDANTE da Fundação nos termos do art. 51 do Código Civil. IV- DETERMINAR a expedição de ofício
ao Cartório no qual a Fundação foi registrada para que proceda à devida averbação da extinção judicial
nos assentos da Fundação. V- CONDENAR a parte requerida ao pagamento das custas e despesas
processuais. Intime-se a Requerida na forma do art. 272 do CPC, o Ministério Público na pessoa do
Promotor de Justiça, bem como o liquidante ora nomeado no endereço constante na petição de fls.
283/286. Fica autorizado o desentranhamento de documentos por quem os juntou, exceto a procuração,
substituindo-os por cópias que poderão ser declaradas autênticas pelo patrono nos termos do artigo 425,
IV do CPC/2015, devendo o cartório certificar o ato de desentranhamento. Após o trânsito em julgado,
expeça-se o necessário para o cumprimento do presente julgado. P.R.I.C. Belém/PA, 11/09/2019. Roberto
Andrés Itzcovich Juiz de Direito Titular da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital 101 PROCESSO:
00129554420048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410434530
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Cumprimento
de sentença em: 05/11/2020 REU:SERGIO MACHADO FRETES AUTOR:BANCO HSBC BANK BRASIL
SA BANCO MULTIPLO Representante(s): OAB 12599 - VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO
(ADVOGADO) OAB 12911 - DENIS VINICIUS RODRIGUES RENAULT (ADVOGADO) FABIO GUY
LUCAS MOREIRA (ADVOGADO) . Í Considerando o Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de
05.10.2006, o qual delega poderes a esta Diretora de Secretaria, para praticar atos de administração e
expediente, sem caráter decisório, fica a parte Autora intimada a se manifestar quando ao seu interesse no
prosseguimento do feito, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de extinção do mesmo pelo Juízo. Belém,
05/11/2020 ________________________ Danielle Araújo ¿ Dir. de Secret. da 4ª Vara Cível e Empresarial
de Belém PROCESSO: 00150386520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 05/11/2020 REQUERENTE:PEDRO VIEIRA DA COSTA FILHO Representante(s): OAB
5964 - MARIA DO SOCORRO GUIMARAES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO BRASIL S/A. Í
Considerando o Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a esta
Diretora de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica a
parte Autora intimada a se manifestar quando ao seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 5
(cinco) dias, sob pena de extinção do mesmo pelo Juízo. Belém, 05/11/2020 ________________________
Danielle Araújo ¿ Dir. de Secret. da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO:
00220130620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDERSON GOMES ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 05/11/2020
REQUERENTE:IVANEIDE FAVACHO PEREIRA Representante(s): OAB 23207 - JOLBE ANDRES PIRES
MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA. Í Considerando o
Provimento 006/2006, Art. 1º, § 2º, II, datado de 05.10.2006, o qual delega poderes a esta Diretora de
Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica a parte Autora
intimada a se manifestar quando ao seu interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 5 (cinco) dias,
sob pena de extinção do mesmo pelo Juízo. Belém, 05/11/2020 ________________________ Danielle
Araújo ¿ Dir. de Secret. da 4ª Vara Cível e Empresarial de Belém PROCESSO: 00246194620138140301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
o qual estava em execução hipotecaria, a empresa requerida venderia o imóvel a autora pelas mesma
condições do contrato preliminar; que a requerente ficou morando no imóvel a título de comodato,
conforme clausula 6 do contrato; que a empresa adjudicou o imóvel; que os pagamento somente seriam
realizados pela requerente quando esta fosse notificada da adjudicação; que a requerente foi notificada do
referido ato, porém não efetuou nenhum dos pagamento que havia se comprometido com a empresa
requerida; Que sabe que a requerente não completou o cadastro para permitir a regularização da venda
do imóvel a esta; que a dona Ildeana Ribeiro Feitosa ficou apenas como ocupante do imóvel. Dada a
palavra ao advogado do requerido, nada perguntou. Em seguida passou a oitiva da testemunha arrolada
pela parte requerida. CLAUDIO CEZAR SILVA LEÃO - RG 1495659 - SSP/PA. Aos costumes, disse nada.
Testemunha compromissada na forma da lei. As perguntas do MM. Juiz, respondeu: Que é corretor de
imóveis; Que tenta vender o imóvel que se encontra em fase de execução hipotecaria para a pessoa que
ocupa o imóvel; que procurou a autora para verificar se a mesma não teria interesse em regularizar a sua
situação junto a empresa para fins de aquisição do imóvel; que a autora disse que a Empresa requerida
não existe (Tropical), sendo informado que a mesma empresa havia sido incorporada por (Tradição) e que
se esta tivesse interesse poderia resolver a situação; que a autora fora orientada por seu advogado, que
iriam resolver a situação de outro modo, pois a empresa Tropical não existe mais. Dada a palavra ao
advogado do réu, respondeu: Que a requerente não citou nenhuma negociação anterior realizada pela
Tropical; que a requerente disse que ninguém lá paga, e que mesma não precisaria pagar, pois a empresa
Tropical não existe mais. Deliberação: Junte o requerido a documentação que comprova a incorporação
da empresa Tropical no prazo de 05 (cinco) dias. Em seguida, vista a parte requerente para se manifestar
sobre a documentação em 05 dias. Após, intime-se as partes para memorias finais, no prazo sucessivo de
15 (quinze) dias, sendo primeiro a parte autora, e após o requerido. Após, conclusos para sentença.
Cientes os presentes. Nada mais havendo, encerra-se o presente termo. JUIZ DE DIREITO:
REQUERIDO: ADVOGADO: TESTEMUNHA: PROCESSO: 00073011120178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
A??o: Monitória em: 12/11/2020 REQUERENTE:BANPARA BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:ABIMAEL MORAES PEREIRA. Processo: 0007301-11.2017.814.0301 Despacho Primeiro,
encaminhem os autos a UNAJ para recolhimento das custas em relação a pesquisa realizada junto ao
sistema Infojud (em anexo), nos termos da Lei 8313/2015, que passou a vigorar em 01 de abril de 2016,
no prazo de 05 (cinco) dias, Após, intime-se a parte autora para se manifestar sobre o endereço
encontrado, bem como a certidão de fl. 41, requerendo o que entender devido, no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de arquivamento do feito. Cumpra-se. Após, retornem conclusos. Belém, 09 de novembro
de 2020. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00154160320068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610503458
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA MARIA MOREIRA ARAÚJO A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 12/11/2020 EXEQUENTE:AIEZZA EMPREENDIMENTOS E SERVICOS LTDA
Representante(s): OAB 12764 - SOLANGE MARIA ALVES MOTA SANTOS (ADVOGADO)
EXECUTADO:JOSE OSMAR DE ALBUQUERQUE ROCHA NETO. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento
ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, e alterações constantes do
Provimento 008/2014-CJRMB, que delega poderes aos Servidores, no âmbito de suas atribuições, para
praticarem atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a parte Exequente a
promover o pagamento de custas para expedição de mandado de intimação do executado e das
respectivas diligências do oficial de justiça, conforme determinado no Despacho de fl. 173, no prazo de 15
(quinze) dias. Belém-PA, 12 de novembro de 2020. ANA MARIA MOREIRA ARAÚJO Analista Judiciário da
5ª Vara Cível e Empresarial de Belém. PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO:
00162502920148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o: Cumprimento de sentença em: 12/11/2020 AUTOR:RAYMER
SERRUYA MONTEIRO Representante(s): OAB 5586 - PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA
(ADVOGADO) OAB 18845 - RENAN SENA SILVA (ADVOGADO) OAB 11853 - JOSE BRANDAO
FACIOLA DE SOUZA (ADVOGADO) REU:HOLLY COMERCIO DE BIJOUTERIAS LTDA
Representante(s): OAB 27381 - INGRID THAINA LISBOA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7009 -
ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL (ADVOGADO) OAB 23221 - MANUEL ALBINO RIBEIRO DE
AZEVEDO JUNIOR (ADVOGADO) REU:BRENDA ROBERTA SILVA REU:LUIZ ALBERTO VIEIRA SILVA
Representante(s): OAB 27381 - INGRID THAINA LISBOA DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7009 -
ANTONIO CARLOS AIDO MACIEL (ADVOGADO) OAB 23221 - MANUEL ALBINO RIBEIRO DE
AZEVEDO JUNIOR (ADVOGADO) . Processo: 0016250-29.2014.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Trata-
se de DESPEJO POR FALTA DE PAGAMENTO EM FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
proposta por RAYMER SERRUYA MONTEIRO, em face de HOLLY COMERCIO DE BIJUTERIAS LTDA e
OUTROS, todos qualificados. As partes vieram aos autos, fl. 307-311, informar a realização de acordo e
requerer a extinção do feito. É a síntese do necessário. Decido. Ante ao acordo firmado entre as referidas
partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus efeitos legais. Ademais, a
conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e devidamente assinado, enseja a
extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso III, alínea ¿b¿, do art. 487 do
Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea ¿b¿, do CPC,
HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A EXTINÇÃO do processo.
Custas, se houver, pelos requeridos, conforme clausula oitava do acordo. Após o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos. Publique-se, registre-se e intimem-se. Belém, 10 de novembro de 2020. CÉLIO
PETRÔNIO D¿ ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00185979820158140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020 REQUERENTE:ALBERTO JACOB SERRUYA
Representante(s): OAB 14800 - RICARDO NASSER SEFER (ADVOGADO) REQUERIDO:ABN AMRO
REAL ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA Representante(s): OAB 221386 - HENRIQUE JOSE
PARADA SIMAO (ADVOGADO) OAB 1853 - ELISIA HELENA DE MELO MARTINI (ADVOGADO) .
Processo: 0018597-98.2015.8.14.0301 SENTENÇA (extinção da execução) Vistos etc. Tendo em vista a
manifestação da parte requerente, fl. 50, concordando com o valor depositado pela Requerida, referente à
condenação, conforme fls. 46-48, autorizo a expedição de Alvará Judicial, em favor da parte Requerente
ou de seu advogado devidamente habilitado e com poderes para recebimento de valores, devendo a
secretaria adotar as devidas cautelas para a expedição do alvará, aguardando o trânsito em julgado da
presente decisão. Realizadas as diligências acima, e não havendo outras a serem cumpridas, JULGO
EXTINTA A PRESENTE EXECUÇÃO nos termos do artigo 924, II, do NCPC. Recebido o alvará pela
parte, e nada mais havendo, e observadas todas as formalidades legais, arquivem-se os autos com as
cautelas de praxe. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de novembro de 2020.
CÉLIO PETRÔNIO D¿ ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00203493720178140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 12/11/2020 REQUERENTE:BANCO ITAU SA
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13536-
A - CELSO MARCON (ADVOGADO) OAB 25727-A - CARLA CRISTINA LOPES SCORTECCI
(ADVOGADO) REQUERIDO:ALBERTO SANTANA C M JUNIOR. Processo: 0020349-37.2017.8.14.0301
Sentença Trata-se de BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIARIA, proposta por BANCO ITAU
S.A., em face de ALBERTO SANTANA C M JUNIOR, todos qualificados. A parte autora, requereu
desistência do feito, conforme petição fls. 64. Dispõe o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que o
processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor desistir da ação. Já o art. 200, parágrafo
único, alerta que tal desistência somente produzirá efeito após homologação judicial. ANTE O EXPOSTO,
e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA
DA AÇÃO, julgando, em consequência, extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no
art. 485, VIII, do Código Processual. Custas, SE HOUVER, pela parte autora, devendo ser intimada para
pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. Recolhidas as custas,
arquivem-se os autos. Caso não efetue o pagamento, expeça-se certidão para a inscrição em dívida ativa.
Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se, com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e
intimem-se. Belém, 10 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00236733520178140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIANE DA COSTA FERREIRA A??o: Cumprimento
de sentença em: 12/11/2020 REQUERENTE:PAULO EDUARDO SA MAIA Representante(s): OAB 17502 -
SILVANIR LEBREGO DA SILVA SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO GMAC S A
Representante(s): OAB 16354 - DRIELLE CASTRO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 20867-A - ELIETE
SANTANA MATOS (ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 23123-A -
ADAHILTON DE OLIVEIRA PINHO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no
art. 1º, § 2º, inciso VI, do Provimento 006/2006-CJRMB, ficam intimadas as partes, por meio de seus
advogados, que, em cumprimento à Decisão de fls. 132, foi expedido o Alvará de fls. 141, em favor da
parte Requerente, com transferência eletrônica para a Conta Bancária indicada pela causídica às fls. 140
dos autos. Segue em anexo Extrato da Subconta Judicial com a confirmação de pagamento na data de
10/11/2020. Belém-PA, 12 de novembro de 2020. Diane da Costa Ferreira Diretora de Secretaria da 5ª
Vara Cível e Empresarial de Belém PUBLICADO EM ____/____/____ PROCESSO:
00254981420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o: Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020
712
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
2016, no valor de R$ 4.152,42 (quatro mil cento e cinquenta e dois reais e quarenta e dois centavos) -
consoante cláusula terceira do contrato juntado às fls.51/57, ficando ainda em aberto os valores referentes
ao 2º semestre de 2015 e 1º semestre de 2016. Portanto, não verifico a possibilidade de quitação do
débito existente sem a necessária equivalência das mensalidades, tanto naquilo que se refere aos valores
quanto em quantidade das parcelas em atraso. Dito isto, entendo pela impossibilidade de indenização por
danos morais, posto que não houve ato ilícito por parte da requerida, posto que é direito seu negativar a
matrícula do discente quanto este se encontra em atraso com a instituição de ensino (arts. 5.º, da Lei n.º
9.870/994) Nestes termos: APELAÇÃO CÍVEL. ENSINO SUPERIOR. RECUSA DE MATRÍCULA POR
DÉBITO DE MENSALIDADES. LEGALIDADE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. O ensino
particular universitário não está obrigado a renovar a matrícula de aluno inadimplente com as
mensalidades referentes a períodos anteriores A instituição privada de ensino não está obrigada a prestar
serviços educacionais sem que haja a devida contraprestação, mediante os pagamentos atinentes às
mensalidades, bem como efetuar a matrícula do aluno no semestre seguinte, sem que haja comprovação
deste haver cursado regularmente o semestre anterior do curso universitário que frequenta, vez que se
encontrava inadimplente. Ademais, não se pode olvidar que a apelante não trouxe qualquer elemento
probatório capaz de demonstrar os fatos constitutivos de seu direito, consoante exige o art. 373, inc. II, do
CPC, de que a negativa da rematrícula da apelante decorreu de conduta arbitrária da instituição. De
acordo com a Lei n.º 9.870 /99 é possível que a Instituição de Ensino Superior negue a renovação da
matrícula a aluno inadimplente. A previsão legal referida preserva a viabilidade financeira da instituição de
ensino, possibilitando a manutenção da prestação dos serviços educacionais que são oferecidos mediante
o cumprimento das obrigações estipuladas em contrato. Tratando-se a conduta da instituição ré de
exercício regular de direito, não há que se falar em acolhimento da pretensão indenizatória. (TJ-BA - APL:
01251809620098050001, Relator: JOANICE MARIA GUIMARAES DE JESUS, TERCEIRA CAMARA
CÍVEL, Data de Publicação: 05/08/2020) APELAÇÃO CÍVEL. DECLARATÓRIA CUMULADA COM
OBRIGAÇÃO DE FAZER. SERVIÇOS EDUCACIONAIS UNIVERSITÁRIOS. NEGATIVA DE MATRÍCULA
FUNDADA EM DÉBITO DE MENSALIDADES. NOVAÇÃO SUBJETIVA PASSIVA (ART. 360, II, DO
CÓDIGO CIVIL DE 2002). CONCORDÂNCIA EXPRESSA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO CREDORA.
AUSÊNCIA DE PACTO DE SOLIDARIEDADE. MÁ-FÉ NÃO EVIDENCIADA NO CASO CONCRETO.
RECUSA ILEGAL. SENTENÇA MANTIDA. As instituições particulares de ensino superior estão legalmente
autorizadas a recusar a matrícula ou rematrícula de aluno inadimplente em relação ao mesmo curso
(ACMS n. 2012.060321-2, de Itajaí, rel Des. Jaime Ramos, j. 29-11-2012) (ACMS n. 2012.071066-5, de
Itajaí, rel. Des. Jorge Luiz de Borba, j. 1º-4-2014); entretanto, configurando-se a novação subjetiva passiva
entre aluno e terceiro, a obrigação do antigo devedor (aluno) é totalmente liquidada, sendo vedado ao
credor (universidade) exercer direito de regresso em caso de inadimplência do terceiro, pois anuiu com a
transferência - salvo comprovada má-fé por parte do originário (aluno) -, bem como qualificar o
universitário de inadimplente e negar-lhe a matrícula. (TJ-SC - AC: 20120481489 Itajaí 2012.048148-9,
Relator: Edemar Gruber, Data de Julgamento: 04/02/2016, Quarta Câmara de Direito Público) Portanto a
requerida não incorreu em ato ilícito quanto não efetivou a rematrícula da autora para o calendário do 1º
semestre de 2017 vez que apenas cumpriu o determinado na lei de regência. Ante o exposto, JULGO
IMPROCEDENTE OS PEDIDOS, extinguindo o processo com resolução do mérito nos termos do art. 487,
inciso I, do CPC. Condeno a autora ao pagamento de custas e honorários que fixo em 10% do valor da
causa, suspendendo, contudo, sua exigibilidade, por ser beneficiário da justiça gratuita, nos termos do art.
12 da Lei 1060/50. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 10 de novembro de 2020. CELIO
PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital 1 Art. 3o A gestão
do Fies caberá: § 1o O Ministério da Educação, nos termos do que for aprovado pelo CG-Fies, editará
regulamento sobre: II - os casos de transferência de curso ou instituição, de renovação, de suspensão
temporária e de dilação e encerramento do período de utilização do financiamento 2 Art. 4º O estudante
que efetuar transferência de curso ou de instituição de ensino na forma dos arts. 2º e 3º poderá
permanecer com o financiamento, desde que a entidade mantenedora da instituição de ensino de destino:
I - esteja com a adesão ao FIES vigente e regular e o curso de destino possua avaliação positiva nos
processos conduzidos pelo Ministério da Educação, na forma do regulamento do Fundo, no momento da
solicitação da transferência no SisFIES; II - esteja com a adesão ao Fundo Garantidor de Operações de
Crédito Educativo (FGEDUC) vigente e regular quando se tratar de financiamento com garantia do Fundo.
3 Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 4 Art. 5º Os
alunos já matriculados, salvo quando inadimplentes, terão direito à renovação das matrículas, observado o
calendário escolar da instituição, o regimento da escola ou cláusula contratual. PROCESSO:
00265012820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910575058
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
INDUSTRIA DE CIMENTOS DO PARA S.A, por meio de carta com aviso de recebimento, para dar
cumprimento ao despacho de fl. 147 dos autos. Cumpra-se. Belém, 12 de novembro de 2020. CÉLIO
PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00345182520108140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
A??o: Cumprimento de sentença em: 12/11/2020 AUTOR:OSMAR SEABRA COSTA Representante(s):
OAB 7898 - RUTH LENA DE ALMEIDA MEDEIROS (ADVOGADO) REU:EMPRESA NORTE BRASIL
TELECOM Representante(s): OAB 13702 - LARISSA RODRIGUES VIEIRA (ADVOGADO) . Processo:
0034518-25.2010.814.0301 Decisão Providencie a expedição de ofício ao Banco do Brasil, a fim de
promover a transferência, para a Conta Judicial do Banpará, dos valores depositados e vinculados ao
processo, conforme fls. 205-207 dos autos. Após, cumpra-se com o despacho de fl. 220 dos autos,
intimando o autor pessoalmente, por oficial de justiça, no endereço encontrado atraves do sistema Infojud,
em anexo. Cumpra-se. Belém, 09 de novembro de 2020. CÉLIO PETRONIO D¿ ANUNCIACÃO Juiz de
Direito PROCESSO: 00378781120138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 12/11/2020 EXEQUENTE:BANCO SANTANDER BRASIL S/A
Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO)
EXECUTADO:TRIUNFO CONSTRUTORA EIRELI - ME EXECUTADO:MARCELO SEBASTIAO SANTOS
DA SILVA. Processo: 0037878-11.2013.8.14.0301 Requerente: BANCO SANTANDER BRASIL S/A
Requerido: TRIUNFO CONSTRUTORA EIRELI - ME e MARCELO SEBASTIAO SANTOS DA SILVA -
endereço á fl. 64 e 65 dos autos DECISÃO Tratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se os
executados, para, no prazo de 03 (três) dias, contados da citação, efetuar o pagamento da dívida (CPC,
artigo 829). Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a
serem pagos pela parte executada em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução. Expeça-se
mandado de citação, penhora e avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso
de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja,
para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC, artigo 827, § 1º). Conste, também, que os executados,
independentemente de penhora, depósito ou caução, poderão opor-se à execução por meio de embargos
no prazo de 15 (quinze) dias. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não
encontrar os executados, arrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos
10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e,
havendo suspeita de ocultação, realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando
pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo 830 e § 1º). Decorrido o prazo de 03 (três) dias sem
pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de imediato à penhora de bens, tantos quantos
bastem para o pagamento do principal atualizado, juros, custas e honorários advocatícios, e a sua
avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma oportunidade, a executada (CPC, artigo
841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo
842). SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO E OFÍCIO. Intime-se.
Cumpra-se. Expeça-se o necessário. Belém/PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D
ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito PROCESSO: 00387465220148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Usucapião em: 12/11/2020 AUTOR:CARMEM MARIA DA COSTA COSTA Representante(s): OAB 11503 -
LUCIANA SANTOS FILIZZOLA BRINGEL (DEFENSOR) REU:MARIANO FLORENCIO FERREIRA.
Processo: 0038746-17.2015.814.0301 DESPACHO Manifeste-se a parte Requerente acerca da certidão
de fls. 69. Considerando o teor da documentação apresentada pela CODEM às fls. 39/41, bem como o
constante na certidão de fls. 18, oficie-se ao Cartório de Registro de Imóveis do 2º Ofício da Comarca de
Belém/PA, a fim de que esclareça nos autos acerca do registro do imóvel objeto da presente demanda,
devendo ser anexado ao ofício cópia dos documentos de fls. 18, 39, 40 e 41. Ademais, em atenção à
manifestação de fls. 43, encaminhe-se à Procuradoria da União no Estado do Pará cópia da manifestação
da CODEM (fls. 39/41), na qual o imóvel objeto da lide é especificado. Após, cumpridas todas as
diligências acima descritas e de tudo certificado, retornem os autos conclusos. Intime-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 11 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00392341620108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 12/11/2020
AUTOR:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 8975 - CLAUDIA DOCE
SILVA COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 7108 - LEILA MASOLLER WENDT (ADVOGADO) OAB
20653 - CARLOS ALBERTO DOS SANTOS COSTA JUNIOR (ADVOGADO) REU:WILKEM SIQUEIRA
MENDES GOMES REU:JOSE DEODORO FERREIRA VEIGA. Processo: 0039234-16.2010.8.14.0301
Requerente: UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA Requerido: WILKEM SIQUEIRA MENDES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
GOMES e JOSE DEODORO FERREIRA VEIGA - endereço á fl. 37 e 38 dos autos DECISÃO Tratando-se
de execução de título extrajudicial, cite-se os executados, para, no prazo de 03 (três) dias, contados da
citação, efetuar o pagamento da dívida (CPC, artigo 829). Nos termos do artigo 827 do Código de
Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos pela parte executada em 10% (dez por
cento) sobre o valor da execução. Expeça-se mandado de citação, penhora e avaliação de bens,
constando expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, a
verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor do débito (CPC,
artigo 827, § 1º). Conste, também, que os executados, independentemente de penhora, depósito ou
caução, poderão opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias. Do mandado
também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar os executados, arrestar-lhe-á tantos bens
quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação do arresto,
procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação, realizará a
citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido (CPC, artigo
830 e § 1º). Decorrido o prazo de 03 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça
proceder de imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal
atualizado, juros, custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto,
intimando-se, na mesma oportunidade, a executada (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora
recaia sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842). SERVIRÁ O PRESENTE, POR
CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO E OFÍCIO. Intime-se. Cumpra-se. Expeça-se o necessário.
Belém/PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito PROCESSO:
00397295120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 12/11/2020
REQUERENTE:ORIVALDO COREA FARIAS Representante(s): OAB 11282 - ANA PAULA PEREIRA
MARQUES VIEIRA (DEFENSOR) REQUERIDO:OLIVAL COSTA FARIAS FILHO
REQUERENTE:ANTONIA LENI MOTA DA COSTA. SENTENÇA Vistos. ORIVALDO CORREA FARIAS e
ANTONIA LENI MOTA DA COSTA, devidamente qualificados, por meio da Defensoria Pública, propôs
ação de reintegração de posse contra OLIVAL COSTA FARIAS FILHO, igualmente qualificado.
Argumentam os autores que são os proprietários do imóvel localizado na Rod. Augusto Montenegro, nº 05,
km 03, box 05, bairro Parque Verde, CEP 66.833-000, Belém/Pa, o qual foi passado ao requerido por meio
de contrato de comodato em 18/06/2014. Notícia que notificou extrajudicialmente a parte ré para a
devolução do bem, porém o requerido quedou-se inerte. Requereu a concessão de liminar para
reintegração de posse e a citação da ré ou ocupante do imóvel. Por fim, requereu a procedência total do
pedido pugnando pela manutenção da posse. Regularmente citada, a parte requerida deixou transcorrer in
albis o prazo de resposta, conforme certidão de fls. 24-v, motivo pela qual foi decreta sua revelia (fls.25/26)
e, concomitantemente, foi deferida liminar para reintegração da posse do imóvel. Vieram-me os autos
conclusos para os fins de direito. Decido. A revelia da ré induz à confissão quanto à matéria fática. Assim
dispõe o Código de Processo Civil: "Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e
presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor." Há a possibilidade, in casu, do
julgamento antecipado, pela confissão da matéria fática da possessória, como efeito da revelia da parte
Réu. A jurisprudência pátria trata pacificamente da questão: "A falta de contestação, quando leve a que se
produzam os efeitos da revelia, exonera o autor de provar os fatos deduzidos como fundamento do pedido
e inibe a produção de prova pelo réu, devendo proceder-se ao julgamento antecipado da lide" (STJ, REsp
nº 60.239-4/SP, rel. Min. Eduardo Ribeiro, in Juis nº 16). Ademais, in "Curso Avançado de Processo Civil",
coordenado por Luiz Rodrigues Wambier (Editora Revista do Tribunais - 2ª edição, 2ª tiragem, 1999, vol. I,
p. 440), vê-se, quando se arrolam os efeitos da revelia, que figura no topo da listagem: "a)
Desnecessidade de prova (ar. 319). Não ocorrendo contestação, os fatos narrados pelo autor são
reputados verdadeiros, e por isso sobre eles não há necessidade de prova. Os fatos alegados pelo autor
tornam-se incontroversos, pela falta de contestação, e, nesse caso, tais fatos não dependem de prova (art.
334, IV). Com isso, em regra, autorizado está o julgamento antecipado (art. 330, II), pois, se não há
necessidade de provar os fatos alegados na petição inicial, pode o juiz, desde logo, proferir sentença." Por
seu turno, FREDERICO MARQUES ("Manual de Direito Processual Civil" - Bookseller Editora - 2ª ediç¿o -
1998 - vol. 2 - p. 121) pontifica que "como a lide, no processo civil, provém, quase sempre, das relações
jurídico-privadas de caráter disponível, o descumprimento do ônus de defender-se é ato de ius
dispositivum: o réu, que n¿o quer exercer o direito defesa (ou que negligente se mostra em exercê-lo),
sofre dano ou prejuízo em esfera jurídica sobre a qual tem o poder de dispor conforme o que lhe parecer
convinhável." É claro que, caso ao magistrado entenda a prova carreada aos autos não ser suficiente para
firmar convicção, pode o magistrado determinar a produção de provas ou a dilação probatória normal do
processo. Entretanto, não é o caso deste processo. Devidamente robustecida a ocorrência da revelia e o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
de execução por título extrajudicial, consequentemente, a natureza da ação, visando satisfazer seu crédito
de maneira mais célere e eficaz. Assim, ante à petição de fls. 69-70, CONVERTO A AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO EM AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. Efetuem-se as necessárias
anotações, inclusive no Distribuidor, e retifiquem-se a autuação e registros cartorários. Retifique-se o valor
da causa para R$57.960,15 (fl. 68), devendo a parte ser intimada para recolhimento das custas
complementares, por ato ordinatório, no prazo de 05 (cinco) dias. Condiciono cumprimento da presente
decisão a adimplência das custas, devendo ser comprovada nos autos, e de tudo certificado. Tratando-se
de execução de título extrajudicial, cite-se a parte executada LAERCIO FA SILVA MOREIRA, para, no
prazo de 03 (três) dias, contado da citação, efetuar o pagamento da dívida (CPC, artigo 829). Nos termos
do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos pela parte
executada em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução. Expeça-se mandado de citação, penhora e
avaliação de bens, constando expressamente do mandado que no caso de integral pagamento no prazo
de 3 (três) dias, a verba honorária será reduzida para metade, ou seja, para 5% (cinco por cento) do valor
do débito (CPC, artigo 827, § 1º). Conste, também, que a parte executada, independentemente de
penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze)
dias. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-
lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execuç¿o e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivaç¿o
do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultaç¿o,
realizará a citaç¿o com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido
(CPC, artigo 830 e § 1º). Decorrido o prazo de 03 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de
justiça proceder de imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal
atualizado, juros, custas e honorários advocatícios, e a sua avaliaç¿o, lavrando o respectivo auto,
intimando-se, na mesma oportunidade, o executado (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora
recaia sobre bem imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842). Tendo em vista que a pesquisa
Infojud sobre o endereço da executada, retornou com o mesmo endereço já informado na inicial,
determino a sua citação por EDITAL, no prazo de 30 (trinta) dias, na forma do art. 246, inciso IV, do
Código de Processo Civil c/c art. 257, incisos I e III e art. 256, incisos I e II, do mesmo dispositivo legal,
para, se quiser, ofertar Contestação no prazo e sob as advertências legais. Caso certificada a regularidade
da citação por edital (art. 257, I, do CPC), desde já nomeio representante da Defensoria Pública atuante
nesta Vara para exercer a curatela especial em favor do réu citado por edital, nos termos do artigo 72,
inciso II, do Código de Processo Civil e observado o disposto no artigo 186 do Código de Processo Civil.
Após a manifestação da Defensoria Pública, intime-se a parte exequente para requerer o que entender
devido, em 10 (dez) dias. Ao final, voltem os autos conclusos. Belém, 09 de novembro de 2020. CÉLIO
PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00435973720148140301 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO
A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 12/11/2020 AUTOR:BANCO BRADESCO
SOCIEDADE ANONIMA Representante(s): OAB 20455-A - MAURO PAULO GALERA MARY
(ADVOGADO) REU:KENIA SERVICOS NAVAIS LTDA ME Representante(s): OAB 17570 - ARIADNE
OLIVEIRA MOTA DURANS (ADVOGADO) . Processo: 0043597-37.2014.814.0301 Despacho Ante a
informação do endereço da parte requerida, conforme pesquisa no sistema Infojud, em anexo, cumpra a
liminar, nos termos da decisão de fl. 25 dos autos. Intime-se a parte requerente para que providencie o
pagamento de custas complementares da diligência acima, se houver, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de caracterizar abandono da causa e extinção do feito sem resolução do mérito. Intime-se. Cumpra-
se. Belém, 09 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível
da Capital. PROCESSO: 00464277320148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020 REQUERENTE:FAMTUR VIAGENS E TURISMO LTDA
Representante(s): OAB 12727 - HUGO PINTO BARROSO (ADVOGADO) OAB 19049 - THIAGO
SAMPAIO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 21776 - OSWALDO FERNANDES NAZARETH NETO
(ADVOGADO) OAB 28797 - AILEEN YUKA LIMA SEKIOKA (ADVOGADO) OAB 28778 - HANNA DA
SILVA MATTOS (ADVOGADO) REU:RÁDIO SP - UM LTDA Representante(s): OAB 295674 -
GUILHERME DE SA DEMENATO (ADVOGADO) REU:RAIMUNDO NONATO PEREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 15984 - ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) REU:CARLOS BAIA
MENDES REU:ELSON JOSE SOARES COELHO Representante(s): OAB 15984 - ENDEL ELSON
CORREA COELHO (ADVOGADO) REU:EMISSORAS RADIO MARAJOARA LTDA - EPP
Representante(s): OAB 15984 - ENDEL ELSON CORREA COELHO (ADVOGADO) . Processo: 0046427-
73.2014.8.14.0301 DECISÃO Vistos, Compulsando os autos, observo que os requeridos EMISSORAS
RADIO MARAJOARA LTDA - EPP, RAIMUNDO NONATO PEREIRA DA SILVA, em petição às fls. 130-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
de Processo Civil. Vol. 1, 4ª ed, ed. RT, pg. 731). Efetivamente, o inconformismo da Embargante não
obedece aos requisitos exigidos à propositura do recurso. O art. 1.022 do CPC dispõe literalmente que
caberão embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou
eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de
ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. Resta evidenciado, assim, que o Embargante pretende
ver reformada a sentença de forma que não se admite em sede de embargos de declaração, ante a
ausência de omissão ou contradição na sentença combatida. Ante o exposto, conheço dos Embargos de
Declaração, porém os rejeito, confirmando a sentença por seus próprios fundamentos. Publique-se,
registre-se, intimem-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 11 de novembro de 2020. CÉLIO PETRONIO D¿
ANUNCIAC¿O Juiz de Direito PROCESSO: 00648810420148140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020 AUTOR:FERNANDA GUERREIRO MATTOS RODRIGUES
Representante(s): OAB 15520 - TASSIA FERNANDES DO VALE (ADVOGADO) OAB 20866-B - HUDSON
FERNADES COUTINHO (ADVOGADO) REU:AMANHA INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB
13871-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) REU:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTO E
PARTICIPACOES Representante(s): OAB 13871-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos,
etc. Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c Indenização por perdas e danos e pedido de antecipação
de tutela de rito ordinário, proposta por FERNANDA GUERREIRO MATTOS RODRIGUES, devidamente
qualificada, em face de PDG REALITY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES e AMANHÃ
INCORPORADORA LTDA., ambas qualificadas. Aduz o requerente, em síntese, ter adquirido junto as
requeridas um imóvel no empreendimento ¿Villa Solare¿, pela quantia total de R$ 172.385,44 (cento e
setenta e dois mil, trezentos e oitenta e cinco reais e quarenta e quatro centavos), tendo pago o sinal de
R$ 7.000,00 (sete mil reais) e mais R$ 15.085,44 (quinze mil e oitenta e cinco reais e quarenta e quatro
centavos) parcelados em 24 vezes, sendo que o valor residual seria pago mediante financiamento
bancário. Informa que a data de entrega do imóvel estava prevista para 31/12/2013, já considerando o
prazo de tolerância, porém até o ingresso da presente ação (19/12/2014) o imóvel não foi entregue, tendo
a 1ª requerida adiado a entrega para julho de 2015 sem qualquer razão. Diante destes fatos solicita a
declaração de nulidade da cláusula de tolerância, bem como a condenação das requeridas em danos
materiais, a títulos de lucros cessantes; inversão da cláusula penal em seu favor e, ainda, condenação em
danos morais. Com a exordial vieram os documentos de fls. 39/87. As requeridas apresentaram
Contestação, às fls. 111/150. Réplica às fls. 153/172. Intimadas para apresentação de provas (fls. 168), a
parte autora pugnou pelo julgamento antecipado (fls. 170/172) e, do mesmo modo, as requeridas
propuseram o julgamento do feito (fls. 173/175). É o relatório. Decido. PRELIMINARMENTE A) DA
ILEGITIMIDADE PASSIVA DE PGD REALTY S/A EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES. A
requerida, PDG CONSTRUTORA LTDA., alegou a sua ilegitimidade passiva, sob o fundamento de que a
empresa AMANH¿ INCORPORADORA LTDA. possui personalidade jurídica própria, bem como que seria
¿irrelevante¿ o fato das empresas participarem do mesmo grupo econômico, e que teria sido a empresa
AMANH¿ INCORPORADORA LTDA., quem teria firmado negócio jurídico com as partes autoras. Pois
bem, a requerida não só confirma em sua Contestação que as empresas são participantes do mesmo
grupo econômico, como também, em vários documentos referentes ao empreendimento (inclusive
juntados pelas requeridas), verifica-se a logomarca da empresa PDG. Vejamos o entendimento da
jurisprudência pátria acerca do assunto: DIREITO CIVIL. APELAÇ¿O EM EMBARGOS DE TERCEIRO.
RELAÇ¿O DE CONSUMO. PRELIMINAR DE NULIDADE POR AUSÊNCIA DE JULGAMENTO
SIMULTÂNEO. AFASTADA. PREFACIAL DE ILEGITIMIDADE. N¿O ACOLHIDA. TEORIA DA
APARÊNCIA. EMPRESAS PARTICIPANTES DO MESMO GRUPO ECONÔMICO QUE SE
COMPOTARAM COMO ÚNICA EMPRE PERANTE A CONSUMIDORA. ALIENAÇ¿O DE IMÓVELÇ
VÁLIDA E LEGÍTIMA. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DA BOA-FÉ OBJETIVA. SENTENÇA
MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 1. (...) 2. As razões do apelo, por sua vez, lastreiam-se na distinção
entre a pessoa jurídica que teria vendido o imóvel à consumidora e aquela que teria adquirido
posteriormente o imóvel, ainda que de forma breve e suscinta, bem como na ausência de prova de
adimplemento das obrigações da apelada. Inépcia rejeitada. 3. Resta cristalino que a CICAMF
Construtoras e Incorporadora CAM Ferreira Ltda e a CAM Ferreira Empreendimentos e Participações Ltda.
pertencem ao mesmo grupo econômico, responsáveis pela construção, incorporação e alienação de
empreendimentos imobiliários, a exemplo da unidade adquirida pela parte recorrida, havendo clara
confusão entre suas personalidades jurídicas, sobretudo aos olhos do consumidor, parte hipossuficiente e
vulnerável, que merece especial proteção diante de condutas desviadas e abusivas de fornecedores de
bens. 4. Embora distintas, ambas pessoas jurídicas se comportaram como uma única empresa perante a
consumidora, levando-a a acreditar que estava celebrando com uma única contratada, embora houvesse
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dois nomes empresariais. 5. As partes devem observar durante todas as fases do negócio a boa-fé
objetiva, vale dizer: se vem se comportando como alienante durante as etapas pré-contratual e contratual,
não pode, após a celebração da avença, erigir a tese de que jamais estabelecera relaç¿o com a parte ex
adversa e que n¿o se confunde com a empresa CICAMF Construtoras e Incorporadora CAM Ferreira
Ltda., pois, ao assim proceder, acaba por manifestar comportamento contraditório e abusivo, cuja
repreensão é salutar. 6. Recurso improvido. (Classe: Apelação, Número do Processo 0300938-
84.2012.8.05.0001, Relator (a): Regina Helena Ramos Reis, segunda câmara cível, Publicado em:
14/04/2016) Ademais, conforme entendimento da jurisprudência pátria, as empresas participantes de um
mesmo grupo econômico sujeitam-se à execução promovida contra quaisquer delas. Sendo assim,
entendo que não assiste razão à Contestante, no que tange à alegação de ser parte ilegítima para figurar
no polo passivo. B) DA FALTA DE INTERESSSE AGIR - PREVISÃO CONTRATUAL DE MULTA POR
ATRASO NA ENTREGA DA OBRA Como é de conhecimento geral, o interesse de agir caracteriza-se pela
a necessidade de se ir a juízo para alcançar uma tutela pretendida. Dito isto, as argumentações das
requeridas repousam no fato do contrato de compra e venda já estabelecer multa no caso da entrega de
obra e, como o prazo ainda não fluiu, não poderia a autora demandar as requeridas. Porém, a alegação
das requeridas repousa na suposição de que o prazo de entrega não se escoou em contrariedade ao
alegado pela autora. Portanto, necessário o regular trâmite processual com o competente pronunciamento
judicial para verificar se houve ou não o decurso do prazo da entrega da obra, não se podendo, de partida,
concluir que a autora carece do interesse de agir. Por conseguinte, ao meu juízo, não fica caracterizada a
ausência do interesse de agir, pelo que indefiro a preliminar apresentada. C) DA INÉPCIA DA INICIAL Por
fim, as requeridas pleiteiam a declaração da inépcia da inicial sob o argumento de que não há
possibilidade fática de entrega imediata de empreendimento imobiliário, conforme requerido pela autora.
Em que pese os argumentos das requeridas, entendo que não merecem acolhimento. Explico! A inicial
argumenta que o empreendimento imobiliário deveria ser entregue dentro prazo de entrega, já
considerado prazo de tolerância. Portanto, não que se falar em entrega imediata, mas apenas o
cumprimento das regras contratuais. Assim, a inicial contém todos os elementos aptos para identificar os
contornos de uma lide, ademais a narrativa é clara e concatenada, imputando ao requerido o dever de
indenizar o requerente em razão de suposto mal funcionamento de seus serviços. Neste sentido:
APELAÇ¿O CÍVEL. CONSIGNAÇ¿O EM PAGAMENTO. INDEFERIMENTO DA INICIAL. EXTINÇ¿O DO
FEITO SEM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO. INÉPCIA DA PETIÇ¿O INICIAL N¿O CARACTERIZADA.
ANULAÇ¿O DA SENTENÇA. 1. A petição inicial só pode ser indeferida por inépcia quando ausente um
dos seus requisitos legais, elencados no artigo 282 do Código de Processo Civil, e desde que o vício
impossibilite a defesa do réu ou a própria prestação jurisdicional. 2. Na espécie, o autor apenas deixou de
corrigir o valor da causa e de apresentar documento que, ao sentir deste relator, não é indispensável à
propositura da demanda. 3. De certo, estes fatos não caracterizam a petição inicial como inepta, a ensejar
seu indeferimento como feito na origem. 4. Ressalto que, na esteira da jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça, o valor da causa pode ser retificado de ofício pelo julgador. 5. Logo, a sentença deve ser
anulada para que o feito tenha seu regular prosseguimento. PRECDENTE DO STJ. RECURSO PROVIDO,
NA FORMA DO ARTIGO 557, § 1º-A DO CPC (TJ-RJ - APL: 00167928620138190028 RIO DE JANEIRO
MACAE 3 VARA CIVEL, Relator: JORGE LUIZ HABIB, Data de Julgamento: 28/07/2014, DÉCIMA OITAVA
CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 30/07/2014) APELAÇ¿O CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA.
EXTINÇ¿O DO PROCESSO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO. INDEFERIMENTO DA PETIÇ¿O INICIAL.
INÉPCIA N¿O CARACTERIZADA. CORRESPONDÊNCIA ENTRE CAUSA DE PEDIR E PEDIDO.
SENTENÇA ANULADA. INAPLICABILIDADE DA TEORIA DA CAUSA MADURA. APELO
PARCIALMENTE PROVIDO. 1. In specie, n¿o há que se falar em inépcia da inicial, uma vez que
evidenciada a correlaç¿o entre a causa de pedir e o pedido. 2. Impende, ainda, registrar que n¿o se pode
acolher o pleito formulado pelo apelante quanto ao julgamento da demanda de logo pelo Tribunal, já que
se consubstanciaria supress¿o de instância, uma vez que a causa n¿o se encontra madura a justificar o
pronunciamento conforme o art. 515, § 3º, do CPC. (Classe: Apelaç¿o, Número do Processo: 0001180-
33.2013.8.05.0082, Relator (a): Marcia Borges Faria, Quinta Câmara Cível, Publicado em: 09/04/2015) DO
MÉRITO O art. 355 do NCPC estabelece a oportunidade processual para o julgamento antecipado da lide,
com prolação de sentença de mérito, quando não houver necessidade de produzir outras provas (que é o
caso dos autos). Desta forma, ao considerar os fatos que são objeto de análise, as argumentações
jurídicas invocadas pelas partes e os documentos lançados nos autos, antevejo a desnecessidade de
dilação probatória, mormente considerando que as partes não indicaram provas quando intimadas. DA
APLICAÇÃO DO CDC De início, registro que os serviços prestados pela requerida estão submetidos às
disposições do Código de Defesa do Consumidor, enquanto relação de consumo, dispondo aquele
diploma legal em seu art. 3º, §2º, o seguinte: Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou
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privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços. §1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel,
material ou imaterial. §2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante
remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes
das relações de caráter trabalhista. Dessa forma, há perfeita incidência normativa do Código de Defesa do
Consumidor no caso em tela, sendo os adquirentes de unidade habitacionais os seus destinatários finais.
Assim, a partir das alegações verossimilhantes trazidas na petição inaugural, as requeridas estão sujeitas
aos riscos da atividade desenvolvida, ao passo que a requerente, enquanto parte hipossuficiente da
relação de consumo, necessita de amparo do Poder Judiciário para ver resguardados os seus direitos,
razão pela qual deve haver aplicação das normas do CDC neste feito, sobretudo aquela que inverte o
ônus probatório, ex vi do art. 6º, inciso VIII, do CDC. DO PRAZO DE TOLERÂNCIA DE 180 DIAS A
jurisprudência pátria acompanhando entendimento do Superior Tribunal de Justiça tem se consolidado no
sentido de que a cláusula de tolerância de 180 (cento e oitenta) dias não se apresenta abusiva ou ilegal,
quando expressamente pactuada e o período avençado não é desmedido. CONTRATO DE PROMESSA
DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM CONSTRUÇ¿O. CERCEAMENTO DE DEFESA. ATRASO NA
ENTREGA. PRAZO DE TOLERÂNCIA. CLÁUSULA PENAL MORATÓRIA. LUCROS CESSANTES. 1
Cláusula que estipula prazo de tolerância de 180 dias após o previsto para conclusão da obra é válida.
Não acarreta desequilíbrio contratual. 2 Não é abusiva cláusula contratual de contrato de compra e venda
de imóveis de construção que fixa prazo determinado e certo para entrega do imóvel diferente de contrato
anterior celebrado com terceiros, sobretudo se escoado o prazo contratual de entrega do imóvel
paradigma. (...). 5 Apelações da ré provida em parte e do autor não provida. (TJDFT, APC
20140710334918, 6ª Turma Cível, rel. Des. Jair Soares, Publicado no DJE: 29/03/2016. Pág: 389) Desta
forma, não há o que se falar em nulidade da cláusula que prevê a prorrogação do prazo para a entrega do
empreendimento em até 180 dias. Sendo assim, o empreendimento que tinha como prazo de entrega
dezembro de 2013, e poderia, com o prazo de tolerância, ter sido entregue em junho de 2014, momento a
partir do qual incide em mora a ré pelo inadimplemento contratual. No caso sob análise, a requerida não
conseguiu demonstrar que o atraso na entrega da obra não seu por culpa sua (caso fortuito e força maior).
Portanto, há uma conduta ilícita da ré em atrasar a entrega do um empreendimento, a qual se encontra
desprotegida de qualquer excludente. DOS LUCROS CESSANTES A respeito dos danos materiais, o art.
402, do Código Civil prevê que as perdas e danos devidos ao credor abrangem, além do que ele
efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de ganhar, sendo certo que sua quantificação depende
de comprovação documental da perda do patrimônio ou do lucro. Os lucros cessantes têm natureza
compensatória, consistente naquilo que a parte autora razoavelmente deixou de lucrar. Embora seja
necessária a comprovação dos lucros cessantes para o acolhimento do pedido referente a esse prejuízo,
tem-se reconhecido a presunção de dano ao comprador nas hipóteses em que a entrega de imóvel
adquirido na planta não ocorre dentro do prazo contratualmente estipulado, uma vez que, seja pela
necessidade de pagamento para moradia em outro local, seja pela impossibilidade de usufruir do bem
para fins de locação, o comprador encontra-se em ambos os casos com prejuízo presumidos. Assim, em
suma, a parte ré deverá responder pelos lucros cessantes ocasionados pela demora na entrega do imóvel,
em obediência à regra enunciada no artigo 395 do Código Civil, in verbis: Art. 395. Responde o devedor
pelos prejuízos a que sua mora der causa, mais juros, atualização dos valores monetários, segundo
índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários advocatícios Dessa forma, o descumprimento
injustificado do prazo contratual pela construtora, configura um ato ilícito passível de ressarcimento, na
modalidade de lucros cessantes, sendo que o Superior Tribunal de Justiça tem entendimento consolidado
de que se trata de um dano presumível, pelo que que o dano seria uma consequência necessária, desde
que demonstrada pelo consumidor a ação ilícita (atraso na entrega), senão vejamos: AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL - ATRASO NA ENTREGA DE IMÓVEL - DECIS¿O
MONOCRÁTICA QUE CONHECEU DO AGRAVO PARA DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO
ESPECIAL.1. A jurisprudência desta Corte Superior já consolidou entendimento que os lucros cessantes
s¿o presumíveis na hipótese de descumprimento contratual derivado de atraso de entrega do imóvel.
Somente haverá isenç¿o da obrigaç¿o de indenizar do promitente vendedor caso configure uma das
hipóteses de excludente de responsabilidade, o que n¿o ocorreu na espécie(...).(AgRg no REsp
1523955/SP, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 11/12/2015)
Por seu turno, a jurisprudência pátria consagrou a adoção do percentual de 0,5% (meio por cento) do valor
do imóvel como referencial para o cálculo do mês de aluguel que o adquirente não pôde colher por força
do atraso na disponibilização da unidade residencial. Nesse sentido, os seguintes julgados: APELAÇ¿ES
CÍVEIS. PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL. ATRASO NA ENTREGA DO IMÓVEL. DANO
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que, na linguagem jurídica, constitui a efetiva diminuição da estabilidade psíquica alheia, provocada por
ação ou omissão de terceiro, agredindo "la victima, em su honor o en sus afectos", segundo elucida
Mazeand (in Tratado de La Responsabilidad Civil, p. 298). O Superior Tribunal de Justiça vem
consolidando entendimento no sentido de que o mero descumprimento contratual não é, em princípio,
suscetível de causação de prejuízo moral indenizável, devendo o lesado demonstrar que daí decorreu
sofrimento maior que o ordinário no campo das relações comerciais, cuja crise (inadimplemento) é sempre
um fator esperado, embora indesejado. Nesse sentido: AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL.
OBRA. ENTREGA. ATRASO. DANOS MORAIS. AFASTAMENTO. EXCEPCIONALIDADE DO CASO.
SÚMULA Nº7/STJ. 1. Recurso especial interposto contra acórdão publicado na vigência do Código de
Processo Civil de 2015 (Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. O Superior Tribunal de Justiça
consolidou o entendimento de que o mero descumprimento contratual, caso em que a promitente
vendedora deixa de entregar o imóvel no prazo contratual injustificadamente, não acarreta, por si só,
danos morais. 3. A análise da alegada excepcionalidade do caso não dispensa o reexame das
circunstâncias fáticas dos autos. Aplicação da Súmula nº 7/STJ. 4. Agravo interno não provido. (STJ, AgInt
no REsp 1684398/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em
20/03/2018, DJe 02/04/2018) Ademais, o STJ afastou a condenação por dano moral em ação movida
contra construtora por atraso inferior a cinco anos na entrega de imóvel, sendo que no presente caso,
estamos falando de atraso de menos de dois anos, sem qualquer prova de repercussão na esfera de
personalidade do autor, ônus que lhe competia nos termos do art. 373 do CPC. Colaciono julgados:
EMENTA: DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE RESOLUÇÃO CONTRATUAL COM PERDAS
E DANOS. ATRASO NA ENTREGA DE UNIDADE IMOBILIÁRIA. EMPREENDIMENTO EMBARGADO
POR ORDEM JUDICIAL. ENTRAVES ADMINISTRATIVOS À CONCLUSÃO DA OBRA. FORTUITO
EXTERNO NÃO CONFIGURADO. EXCLUSÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL DA
CONSTRUTORA/INCORPORADORA. IMPOSSIBILIDADE. RESTITUIÇÃO INTEGRAL DO VALOR PAGO
PELO CONSUMIDOR. POSSIBILIDADE. DANO MORAL. MERO DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL.
NÃO CONFIGURAÇÃO COMO REGRA. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A inconclusão de
empreendimento imobiliário por força do embargo judicial decretado em ação civil pública não configura
causa excludente da responsabilidade civil da construtora/incorporadora, porquanto eventuais entraves
administrativos supervenientes cifram-se na categoria de fortuitos internos, portanto inerentes à a atividade
mercantil desta, sendo insuficientes ao arredamento da responsabilidade civil, tratando-se de risco do
negócio. 2. A cláusula penal é positivada em favor da parte inocente pelo descumprimento do contrato,
não da culpada. Destarte, sendo a construtora/incorporadora integralmente culpada pela rescisão do
pacto, direito nenhum lhe assiste quanto à pretensão de qualquer ressarcimento em face da parte inocente
pelo rompimento contratual. 3. O Superior Tribunal de Justiça vem consolidando entendimento no sentido
de que o mero descumprimento contratual não é, em princípio, suscetível de causação de prejuízo moral
indenizável, devendo o lesado demonstrar que daí decorreu sofrimento maior que o ordinário no campo
das relações comerciais, cuja crise (inadimplemento) é sempre um fator esperado, embora indesejado.
(TJMG - Apelação Cível 1.0024.13.321644-0/001, Relator(a): Des.(a) Otávio Portes, 16ª CÂMARA CÍVEL,
julgamento em 04/04/2018, publicação da súmula em 13/04/2018) In casu, tenho que não restou
demonstrado que o descumprimento relativo do contrato impôs à parte requerente sofrimento psicológico
ou diminuição da estabilidade emocional capaz de atrair direito à compensação pecuniária, não
transbordando a barreira da mera expectativa de prejuízo ou aborrecimento, não se situando no patamar
de dano moral indenizável, razão pela qual torna-se imperativa a improcedência. Ante o exposto, com
fundamento no art. 487, inciso I do CPC, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos postos na
inicial para CONDENAR, as rés ao pagamento de indenizaç¿o por lucros cessantes, fixada em 0,5% sobre
o valor atualizado do contrato por mês de atraso, desde junho de 2014 (data em que o imóvel deveria ter
sido entregue, já com a tolerância de 180 dias), até a efetiva entrega do imóvel (06/06/2018) atualizada
monetariamente a partir de cada vencimento (INPC), ou seja, mês a mês, como decorre da própria
condenaç¿o, tendo por base o valor atualizado do contrato e com juros de mora de 1% ao mês contar-se-
¿o da citaç¿o. Tal valor deverá ser apurado em liquidaç¿o de sentença. Em razão condeno as requeridas
ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor
da condenação pecuniária, nos termos do art. 85, §2º do CPC. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e
arquivem-se, com as cautelas legais. Publique-se, registre-se e intimem-se. Belém-PA, 11 de novembro de
2020. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém-
PA PROCESSO: 00666256820138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020 AUTOR:NAOMI KOYAMA Representante(s): OAB 16489 -
MARCIO DE FARIAS FIGUEIRA (ADVOGADO) REU:BANCO DA AMAZONIA S/A. Representante(s): OAB
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11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) OAB 18292 - BRUNA CAROLINE BARBOSA
PEDROSA (ADVOGADO) OAB 8200-B - ROBERTO BRUNO ALVES PEDROSA (ADVOGADO)
PERITO:CLAUDIO HUMBERTO DUARTE BARBOSA. Processo: 0066625-68.2013.814.0301 DESPACHO
Acolho o pedido de fl. 201, e concedo o prazo de 15 (quinze) dias para manifestação. Intime-se. Cumpra-
se. Belém, 09 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível
da Capital PROCESSO: 00837671720158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Usucapião em: 12/11/2020 AUTOR:ELEN DE CARVALHO ESPINDOLA Representante(s): OAB 13372 -
ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) REU:MARIA DE LOURDES RAMOS DOS
SANTOS REU:ARIOSWALDO VIEIRA DOS SANTOS. Processo: 0083767-17.2015.814.0301 Despacho
Primeiro, a secretaria para dar cumprimento a decisão de fl. 306. Após, certifique se todos os confinantes
foram citados, bem como se apresentaram manifestação, e ainda se houve resposta dos ofícios para as
fazendas públicas. Em seguida, proceda com a citação dos réus, nos endereços encontrados via pesquisa
Infojud, em anexo, para que, se quiserem, ofertem contestação (CPC 259, I). Apresentada a contestação,
abra-se vistas a parte autora, requerendo o que entender devido. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.
Belém/PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIO PETRONIO D¿ ANUNCIACÃO Juiz de Direito da 5ª Vara
Cível da Capital PROCESSO: 00852071920138140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020 REQUERENTE:CONDOMINIO ALTO DE PINHEIROS
Representante(s): OAB 15413 - ANDRE LUIZ MORAES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 17287 - EDMAR
CARNEIRO RIBEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:ROBERTO FONSECA DA CUNHA Representante(s):
OAB 14298 - ROBERTA VASCONCELOS DA CUNHA (ADVOGADO) . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ JUIZO DA 5ª VARA CIVEL, COMÉRCIO E REGISTRO PÚBLICO TERMO DE
AUDIÊNCIA- PROC. Nº 0085207-19.2013.814.0301 Aos 09.11.2020, nesta cidade de Belém, Capital do
Estado do Pará às 09:10 horas, na sala de audiências, onde estavam presentes o Dr. CÉLIO PETRÔNIO
D ANUNCIAÇÃO, Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital, juntamente comigo, assessora, adiante
nomeada, para audiência de conciliação, nos autos cíveis, processo acima epigrafado. Feito o pregão,
presente a parte autora CONDOMINIO ALTO DE PINHEIROS, neste ato representada pelo Sr. Anderson
Costa Rodrigues - RG 2510358 - SSP/PA, acompanhado do advogado Dr. André Luiz Moraes da Costa -
OAB/PA 15413, que juntou planilha atualizada de débitos. Presente o requerido ROBERTO FONSECA DA
CUNHA - RG 6254 D - CREA/PA, acompanhado da advogada Dra. Roberta Vasconcelos da Cunha -
OAB/PA 14298. ABERTA AUDIENCIA: As partes conciliaram nos seguintes termos: A - pagamento do
valor de R$118.550,01, sendo R$103.550,01 para o condomínio e R$15.000,00 referente aos honorários
advocatícios. O valor que cabe ao condômino (R$103.550,01), será feio da seguinte forma: uma entrada
de R$13.318,71 até o dia 10.11.2020, que será feita através de depósito bancário - Banco Santander -
Banco 033 - Agência 3835 - Conta corrente 13001598-0, em nome de Condômino Altos de Pinheiro -
CNPJ: 03.333.692/0001-88. Os dados bancários fornecidos são de responsabilidade da parte autora. O
restante será pago da seguinte forma: nos 05 (cinco) primeiros anos, serão 50 parcelas de R$1.000,00 e
intercaladas 10 parcelas de R$3.000,00, que serão pagas todo dia 10 de cada mês, exceto no mês de
dezembro que será pago até o dia 20. A partir do sexto ano, serão pagas 10 parcelas de R$1.023,13 e
duas de R$5.000,00, mantendo o pagamento no dia 10 de cada mês, através de boleto bancário, emitido e
enviado para o email do requerido: rfcgml@gmail.com. B - em relação aos honorários advocatícios
(15.000,00), serão pagos da seguinte forma: uma entrada de R$5.000,00 para o dia 10.11.2020, e o
restante parcelado em 05 (cinco) vezes no valor de R$2.000,00, com vencimento todo dia 10. O
pagamento será feito através de depósito bancário - Banco Santander - Banco 033 - Agência 1577 - Conta
Corrente 13.000793-3, em nome de André Costa e Advogados Associados - CNPJ 22.653.180/0001-43.
Os dados bancários fornecidos são de responsabilidade do advogado do autor. C - em caso de atraso no
pagamento, incidirá juros de 1% ao mês e multa de 05% (cinco por cento), e ainda correção monetária
pelo INPC. Em caso de atraso em qualquer das parcelas, haverá o vencimento antecipado de toda a
dívida. D - Sem custas nos termos do art. 90, parágrafo 3º do CPC. E - Requerem a parte a homologação
do presente feito, com a devida extinção do processo. Em seguida, o MM. Juiz passou a prolatar a
sentença: ¿Vistos, etc. Homologo, por sentença, o presente acordo de vontade firmado nestes autos e e
DETERMINO A EXTINÇÃO do processo COM RESOLUÇ¿O DE MÉRITO para que produza seus efeitos
legais e jurídicos, com base no artigo 487, inciso III, alínea ¿b¿, do CPC, com resolução do mérito.
Cumprido o acordo, e havendo comprovação nos autos, arquivem-se. Expeça-se o necessário. P.R.I.
Cientes os presentes. Nada mais havendo, encerra-se o presente termo. JUIZ DE DIREITO:
REQUERENTE: ADVOGADO: REQUERIDO: ADVOGADA: PROCESSO: 00981142120168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D
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ANUNCIACAO A??o: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 12/11/2020
REQUERENTE:SANDRA MARTHA BENTES BORGES Representante(s): OAB 6150-A - JOSE LUIZ
MESSIAS SALES (ADVOGADO) OAB 16997 - CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:LUIZ GUSTAVO SALES MONTE Representante(s): OAB 4901 - MARCELO GONCALVES
CHAVES (ADVOGADO) OAB 19008 - ARTHUR CALANDRINI AZEVEDO DA COSTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:LICIA PIETRA BRAUN RABELO Representante(s): OAB 4901 - MARCELO GONCALVES
CHAVES (ADVOGADO) OAB 19008 - ARTHUR CALANDRINI AZEVEDO DA COSTA (ADVOGADO) .
Processo: 0098114-21.2016.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de DESPEJO POR FALTA DE
PAGAMENTO, proposta por SANDRA MARTHA BENTES BORGES, em face de LUIZ USTAVO SALES
MONTE e LICIA PIETRA BRAUN RABELO, todos qualificados. As partes vieram aos autos, fl. 87-88,
informar a realização de acordo e requerer a extinção do feito. É a síntese do necessário. Decido. Ante ao
acordo firmado entre as referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os
seus efeitos legais. Ademais, a conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e
devidamente assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso
III, alínea ¿b¿, do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso
III, alínea ¿b¿, do CPC, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes DETERMINANDO A
EXTINÇÃO do processo. Custas, se houver, pelos requeridos, conforme termos do acordo. Transitado em
julgado e não havendo outras diligências a serem cumpridas, arquivem-se os presentes autos, com as
cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 10 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D¿ ANUNCIAÇÃO Juiz de
Direito PROCESSO: 01367300220158140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020 REQUERENTE:LEONARDO MICELI DA SILVA
Representante(s): OAB 15605 - MARCOS VINICIUS NASCIMENTO DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB
2772 - MARILIA VASCONCELOS DE QUEIROZ (ADVOGADO) REQUERIDO:ROSSI RESIDENCIAL S.A
REQUERIDO:BATUIRA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA REQUERIDO:ALZETE
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 15.021-A - NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Processo: 0136730-02.2015.8.14.0301 DESPACHO Ante a
manifestação da parte requerida, designo audiência de conciliação para o dia 04.12.2020 às 11:30 horas.
Intimem-se as partes. Cumpra-se. Belém/PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIO PETRÕNIO D¿
ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito PROCESSO: 05776528320168140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO A??o:
Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 12/11/2020 REQUERENTE:PYTAWA
FABIANO WARHTYI SOARES DOS SANTOS TEMBE Representante(s): DEFENSORIA PÚBLICA DO
ESTADO DO PARÁ (DEFENSOR) . PROCESSO: 0577652-83.2016.8.14.0301 DESPACHO Uma vez
constatada a existência de erro material na Sentença de fls. 66/67, DETERMINO, em atenção à
manifestação de fls. 98, com fundamento no art. 494, inciso I, do CPC, que sejam procedidas as seguintes
retificações na sentença: Onde se lê: ¿PYTÀWÀ FABIANO WARHTYI SOARES DOS SANTOS TEMBÉ¿,
passe a constar: ¿PYTÀWÀ FABIANO WARHYTI SOARES DOS SANTOS TEMBÉ¿; bem como para
onde consta: ¿...DETERMINO, mediante a observância das formalidades legais pertinentes, a alteração do
seu nome, em seu Registro Civil de Nascimento, cuja cópia consta às fls.19 dos autos, a fim de que passe
a constar como PYTÀWÀ WARHTYI SOARES DOS SANTOS TEMBÉ¿, passe a constar:
¿...DETERMINO, mediante a observância das formalidades legais pertinentes, a alteração do seu nome,
em seu Registro Civil de Nascimento, cuja cópia consta às fls.19 dos autos, a fim de que passe a constar
como PYTÀWÀ WARHYTI SOARES DOS SANTOS TEMBÉ¿, mantendo-se todos os demais termos da
sentença. Republique-se com as devidas correções. Oficie-se ao Cartório competente, encaminhando os
documentos necessários. Após, arquivem-se os autos, com as cautelas legais. Cumpra-se. Belém, 09 de
novembro de 2020. CÉLIO PETRÔNIO D¿ ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso VI, do Provimento 006/2006-CJRMB e de ordem do
MM. Juiz de Direito, ante a juntada do Laudo Pericial Id 20932307, ficam intimadas as partes, por meio de
seus advogados, a apresentarem manifestação sobre o referido Laudo, no prazo de 10 (dez) dias, nos
termos da Decisão Id 18328365.
Processo nº 0827641-40.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
Trata-se de ação de resolução contratual c/c pedido de devolução de valor e indenização por danos
materiais e morais c/c pedido de tutela de urgência “inaudita altera pars” ajuizada por JOÃO RODRIGUES
PINTO NETO em face de IMPERIAL INCORPORADORA LTDA, CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
e LEAL MOREIRA IMOBILIÁRIA LTDA.
Alega, o requerente, que celebrou contrato de promessa de compra e venda das unidades 1213 e 1214 do
empreendimento Vitta Office, com data de
entrega prevista para julho de 2013, porém o termo final para a conclusão da obra não fora observado,
mesmo considerando o prazo de tolerância.
Informa, o autor, que manifestou interesse pela resolução contratual, mas as requeridas alegaram que o
pedido seria analisado em 120 (cento e vinte) dias, o que o levou a considerar a possibilidade de adquirir
apenas uma das unidades, com a migração dos créditos da unidade 1213, para abatimento do saldo
devedor remanescente relativo à sala 1214, no entanto, não houve consenso entre as partes.
Em sede de tutela de urgência, requer: a) a concessão dos benefícios da justiça gratuita; b) que seja
realizado o julgamento antecipado de mérito ou, subsidiariamente, seja realizado o julgamento parcial do
mérito, quanto ao pedido de devolução do total das parcelas adimplidas pela autora; c) que seja
determinado, desde logo, de forma cautelar, o imediato bloqueio das contas das requeridas, no valor das
parcelas adimplidas pela autora, a saber, R$ 96.362,67 (noventa e seis mil, trezentos e sessenta e dois e
sessenta e sete); d) que seja designada audiência de conciliação; e) a condenação das requeridas ao
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Aduziram que o valor da causa deveria corresponder ao valor do contrato objeto da lide, qual seja,
R$260.000,00, devendo o autor ser intimado para proceder ao recolhimento da complementação das
custas, sob pena de extinção do processo.
Argumentam que não há qualquer violação ao Código de Defesa do Consumidor relativamente ao prazo
estipulado na cláusula de tolerância, não havendo também violação ao direito de informação.
Aduzem, ainda, a inexistência de responsabilidade civil quanto aos danos materiais emergentes, por ter
sido correta a data para a entrega do imóvel, que se daria em janeiro de 2014.
Suscitam que o requerente não teria comprovado a perda patrimonial e não poderia haver a condenação
em lucros cessantes, sob pena de locupletamento ilícito, e, havendo entendimento diverso, a média
deferida é o percentual de 0,5% (meio por cento) sobre o valor pago, o qual também é um parâmetro
fictício. Sustentam que a cláusula de comissão de corretagem é revestida de legalidade e,
consequentemente, devida.
Por fim, alegam que o atraso na entrega de obra não gera dano moral, principalmente por não haver
comprovação de ofensa a honra ou à imagem.
Éo relatório. Decido.
Preliminarmente, não assiste razão às rés ao alegarem a ilegitimidade passiva da Construtora Leal
Moreira LTDA e da Leal Moreira Imobiliária, por ter sido celebrado o contrato com pessoa jurídica distinta
(IMPERIAL INCORPORADORA LTDA), uma vez que o contrato foi entabulado com esta requerida, porém
com o timbre do instrumento em nome da construtora Leal Moreira e a proposta de aquisição do bem em
nome da Leal Moreira Imobiliária conforme documentos de ID’s 2551494 p. 1/30 e 2551491 p. 1/2,
restando claro que as três rés fazem parte da cadeia de fornecedores do imóvel, respondendo, pois, de
forma solidária à luz dos arts. 7º, parágrafo único, 18, 19 e 25, §1º, do CDC.
Quanto ao pedido de indeferimento da justiça gratuita, julgo prejudicado, uma vez que já fora indeferido,
tendo sido as custas recolhidas de forma parcelada pelo requerente.
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No tocante ao pedido de readequação do valor da causa a fim de que passasse a constar o valor do
contrato objeto da lide, isto é, R$260.000,00, merece prosperar, na medida em que foi atribuída à causa o
valor da indenização perseguida, porém a ação visa também à resolução do contrato de promessa de
compra e venda, devendo ser, no caso, alterado, de ofício, o valor da causa, seguindo-se as balizas do art.
292, II, do CPC, entendimento esse também que está em consonância com a posição do STJ, senão
vejamos:
ordinária de rescisão de contrato de promessa de compra e venda cumulada com perdas e danos, para
efeito de
recolhimento da taxa judiciária. 2. Previsão legal tanto do CPC/73 (art. 259, V), como do CPC/2015 (art.
292, II), de que o
valor da causa será, "na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação,
a resolução, a
resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida." 3. Possibilidade de
determinação da
correção de ofício pelo juiz do "valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo
patrimonial em
discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento
das custas
(STJ - RMS: 56678 RJ 2018/0034864-0, Relator: Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de
Julgamento:
Assim, o autor deverá ser oportunamente intimado para complementar o pagamento das custas.
No mais, cumpre esclarecer que estão preenchidos os pressupostos processuais e as condições da ação,
não tendo ocorrido qualquer das situações previstas no art. 487, II e III, do CPC/2015, motivo pelo qual
passo ao exame de mérito.
Estabelecem os arts. 6º, IV, V, VI, VII e VIII, e 51, I, II, IV, XV, e §1º, do CDC:
(...)
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e
técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor,
no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências;
(...)
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de
produtos e serviços que:
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste
código;
(...)
(...)
(...)
(...)
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe
o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.
Compulsando os autos, verifico que o autor comprovou que firmou contrato particular de promessa de
compra e venda de duas unidades (1214 e 1213) no empreendimento mencionado na inicial com as
empresas rés pelo preço de R$ 260.000,00 (duzentas e sessenta mil reais) cada e pagou o valor de R$
68.601,27 pela sala 1213 consoante cópia do contrato particular de promessa de compra e venda de ID
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2551494 p 1/30 e planilhas de pagamento carreados aos autos, corroborados pela não-impugnação
específica desse fato pelas rés em contestação.
Observo que, de fato, pela cláusula 9.1 do contrato, a entrega do imóvel deveria ter ocorrido em julho de
2013, porém as requeridas não cumpriram a sua obrigação, o que ensejou a prorrogação do prazo de
conclusão da obra por mais cento e oitenta dias (cláusula 9.1.1.), também não observado, conforme se
depreende das correspondências eletrônicas que visavam ao distrato ou renegociação de uma das
unidades (Ids 2551497 p. 1/2), não tendo sido, ainda, comprovado pelas rés a ocorrência de caso fortuito
ou força maior a justificar a inadimplência contratual, bem como a suposta entrega do imóvel em janeiro de
2014, ônus que era de sua incumbência, por se tratar de fato modificativo do direito do autor (CPC, art.
373; CDC, art. 6º, VIII).
Ressalte-se que as requeridas não efetuaram a devolução do valor pago pela requerente, sob o
argumento de possuírem o direito de retenção de 50% (cinquenta por cento) do valor pago, com base na
cláusula do contrato, que reputo, em caráter incidental, nula, por implicar renúncia de direito do
consumidor, ser excessivamente onerosa e iníqua, mormente levando em conta que não foi o requerente
quem deu causa ao inadimplemento contratual.
Éda responsabilidade das rés arcar com os lucros cessantes decorrentes da não-fruição do bem durante o
período de atraso na entrega da obra, observado o percentual de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) do
valor do imóvel, e ainda com o pagamento da integralidade das parcelas mensais pagas com base na
Súmula 543 do STJ.
Todavia, não são cabíveis os danos morais pleiteados pelo puro e simples inadimplemento contratual,
como na hipótese em exame, na qual, indubitavelmente, não houve violação a direito da personalidade,
mas mero aborrecimento do quotidiano, quiçá interpretado à luz de sensibilidade exagerada, não tendo
sido provado o abalo psicológico decorrente destes fatos.
COMPRA E VENDA. IMÓVEL. DIFERENÇA. ÁREA REFERIDA. ÁREA REAL. EQUILÍBRIO. CONTRATO.
Trata-se de ação civil pública interposta pelo Ministério Público do Distrito Federal contra empresa de
empreendimento imobiliário objetivando a declaração de nulidade de cláusula de contrato de adesão de
compra e venda e a imposição de obrigação de fazer. A cláusula veda o direito do adquirente à
complementação de área ou ao abatimento do preço pago se houver diferença inferior a 5% entre o total
da área constante no contrato e a efetiva do imóvel, de acordo com o art. 1.136, parágrafo único, do
CC/1916 (correspondente ao art. 500, § § 1º e 3º, do CC/2002). Requereu ainda que fosse condenada a
recorrida ao pagamento da indenização aos consumidores eventualmente lesados, que ela se abstivesse
da inserção de cláusula com igual teor ou semelhante em contratos futuros e que fosse aplicada multa de
R$ 15.000,00 quando descumprida essa determinação. O art. 51, I, do CDC dispõe serem nulas de pleno
direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos que impossibilitem, exonerem ou
atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos ou impliquem
renúncia ou disposição de direito. Dessarte, na interpretação do contrato, dever-se-á privilegiar o interesse
do consumidor - comprador, pois, senão, haverá rompimento no equilíbrio do negócio jurídico. Assim, a
cláusula de tolerância de 5% sobre as dimensões é regra de exceção legal e não pode ser considerada
sem uma detida análise do contexto em que a parte pretenda vê-la inserida. Não se deve valer de uma
regra de exceção para obtenção de benefício próprio quando em prejuízo de outrem. Uma disposição legal
não pode ser utilizada para eximir de responsabilidade o contratante que age com notória má-fé em
prejuízo da coletividade. A Turma, por maioria, entendeu que está caracterizado o abuso da empresa de
empreendimento imobiliário ao inserir cláusula exoneratória de sua responsabilidade junto ao consumidor,
maltratando, dessa forma, o princípio da eqüidade contratual. Logo, por maioria, deu provimento ao
recurso, com a ressalva de que esse entendimento refere-se aos contratos de compra e venda de imóveis
que ainda estejam em construção ou que serão posteriormente construídos. REsp 436.853-DF, Rel. Min.
Nancy Andrighi, julgado em 4/5/2006.
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2. A tese defendida no recurso especial demanda reexame do contexto fático e probatório dos autos,
vedado pela Súmula n° 7/STJ.
3. "A falta de clareza e dubiedade das cláusulas impõem ao julgador uma interpretação favorável ao
consumidor (art. 47 do CDC), parte hipossuficiente por presunção legal, bem como a nulidade de
cláusulas que atenuem a responsabilidade do fornecedor, ou redundem em renúncia ou disposição de
direitos pelo consumidor (art. 51, I, do CDC), ou desvirtuem direitos fundamentais inerentes à natureza do
contrato (art. 51, §1º, II, do CDC)." (AgRg no REsp 1331935/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS
CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 3/10/2013, DJe 10/10/2013).
(AgRg no AREsp 658.858/TO, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em
14/03/2017, DJe 20/03/2017)
1. Um dos nortes a guiar a Política Nacional das Relações de Consumo é exatamente o incentivo à
criação de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo (CDC, art. 4°, § 2°), inserido no
contexto de facilitação do acesso à Justiça, dando concretude às denominadas "ondas renovatórias do
direito" de Mauro Cappelletti.
2. Por outro lado, o art. 51 do CDC assevera serem nulas de pleno direito "as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: VII - determinem a utilização compulsória de
arbitragem". A mens legis é justamente proteger aquele consumidor, parte vulnerável da relação
jurídica, a não se ver compelido a consentir com qualquer cláusula arbitral.
4. Com a mesma ratio, a Lei n. 9.307/1996 estabeleceu, como regra geral, o respeito à convenção
arbitral, tendo criado, no que toca ao contrato de adesão, mecanismos para proteger o aderente
vulnerável, nos termos do art. 4°, § 2°, justamente porque nesses contratos prevalece a desigualdade
entre as partes contratantes.
5. Não há incompatibilidade entre os arts. 51, VII, do CDC e 4º, § 2º, da Lei n. 9.307/96. Visando conciliar
os normativos e garantir a maior proteção ao consumidor é que entende-se que a cláusula
compromissória só virá a ter eficácia caso este aderente venha a tomar a iniciativa de instituir a
arbitragem, ou concorde, expressamente, com a sua instituição, não havendo, por conseguinte, falar em
compulsoriedade. Ademais, há situações em que, apesar de se tratar de consumidor, não há
vulnerabilidade da parte a justificar sua proteção.
6. Dessarte, a instauração da arbitragem pelo consumidor vincula o fornecedor, mas a recíproca não se
mostra verdadeira, haja vista que a propositura da arbitragem pelo policitante depende da ratificação
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expressa do oblato vulnerável, não sendo suficiente a aceitação da cláusula realizada no momento da
assinatura do contrato de adesão.
Com isso, evita-se qualquer forma de abuso, na medida em o consumidor detém, caso desejar, o
poder de libertar-se da via arbitral para solucionar eventual lide com o prestador de serviços ou
fornecedor. É que a recusa do consumidor não exige qualquer motivação. Propondo ele ação no
Judiciário, haverá negativa (ou renúncia) tácita da cláusula compromissória.
7. Assim, é possível a cláusula arbitral em contrato de adesão de consumo quando não se verificar
presente a sua imposição pelo fornecedor ou a vulnerabilidade do consumidor, bem como quando a
iniciativa da instauração ocorrer pelo consumidor ou, no caso de iniciativa do fornecedor, venha a
concordar ou ratificar expressamente com a instituição, afastada qualquer possibilidade de abuso.
8. Na hipótese, os autos revelam contrato de adesão de consumo em que fora estipulada cláusula
compromissória. Apesar de sua manifestação inicial, a mera propositura da presente ação pelo
consumidor é apta a demonstrar o seu desinteresse na adoção da arbitragem - não haveria a
exigível ratificação posterior da cláusula -, sendo que o recorrido/fornecedor não aventou em sua
defesa qualquer das exceções que afastariam a jurisdição estatal, isto é: que o
recorrente/consumidor detinha, no momento da pactuação, condições de equilíbrio com o fornecedor -
não haveria vulnerabilidade da parte a justificar sua proteção; ou ainda, que haveria iniciativa da
instauração de arbitragem pelo consumidor ou, em sendo a iniciativa do fornecedor, que o
consumidor teria concordado com ela. Portanto, é de se reconhecer a ineficácia da cláusula arbitral.
(REsp 1189050/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 01/03/2016,
DJe 14/03/2016)
1. Esta Corte Superior já firmou entendimento de que, nos contratos de adesão, as cláusulas limitativas ao
direito do consumidor contratante deverão ser escritas com clareza e destaque, para que não impeçam a
sua correta interpretação.
2. A falta de clareza e dubiedade das cláusulas impõem ao julgador uma interpretação favorável ao
consumidor (art. 47 do CDC), parte hipossuficiente por presunção legal, bem como a nulidade de cláusulas
que atenuem a responsabilidade do fornecedor, ou redundem em renúncia ou disposição de direitos pelo
consumidor (art. 51, I, do CDC), ou desvirtuem direitos fundamentais inerentes à natureza do contrato (art.
51, §1º, II, do CDC).
(AgRg no REsp 1331935/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado
em 03/10/2013, DJe 10/10/2013)
ilícito apto a acarretar danos morais, não pode ser revista por esta
DECISÃO
Recorrida, desta forma, não restam dúvidas com relação aos lucros
Éo relatório.
DECIDO.
consignou:
autora.
(...)
(...)
referida multa contratual não pode ser cumulada com indenização por
(...)
inadimplemento não gera, por si só, dano moral. Claro que todo
(...)
Nesse sentido:
IMPROVIDO.
dano moral.
Súmula 284/STF.
divergente.
INSURGÊNCIA DA DEMANDADA.
98/STJ.
ilícito apto a acarretar danos morais, não pode ser revista por esta
Nesse sentido:
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cessantes.
Publique-se. Intimem-se.
Relator
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(2017.02230055-33, 175.784, Rel. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-05-29, Publicado em 2017-05-31)
(2017.01829273-64, 174.385, Rel. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-05-08, Publicado em 2017-05-09)
parte no contrato e ser casada com o Senhor Maurício (primeiro apelado) em regime de separação total de
bens. Hipótese que não se encontra entre as exceções admitidas em nossa jurisprudência para atuação
do cônjuge. Prosseguimento do feito em relação ao Senhor Maurício; 3 ? mérito. 3.1) convém que se
estabeleça uma diferença entre a nulidade e a aplicabilidade da cláusula de tolerância: a nulidade que se
alega em razão da abusividade não se configura, vez que o pacto não implica em ônus exacerbado e
imotivado. Ausência de abusividade, portanto válida a clausula. A aplicabilidade, no entanto, refere-se à
eficácia da norma para reger o fato. In casu, as circunstâncias alegadas a fim de subsidiar a aplicabilidade
da cláusula de tolerância, ora não restam cabalmente comprovada sua ocorrência (ausência de insumos)
ou o nexo de causalidade com o evento atraso de mais de 7 meses (greve); assim, embora válida a
clausula, inaplicável ao caso; 3.2) possibilidade de que a multa penal prevista unicamente para o
consumidor seja aplicada em seu benefício, havendo inobservância do prazo de entrega, por culpa da
construtora, a fim de garantir o equilíbrio contratual; 3.3) a obrigação pelos lucros cessantes é devida ao
apelado, vez que comprovado o atraso injustificado da obra, presumido o prejuízo do comprador que fica
impossibilitado de usufruir do bem, no prazo estipulado, o que independe da existência de contrato de
locação em nome do autor/apelante; 3.4) os danos morais, no entanto, em pese possível sua
configuração em caso de atraso de obra, não se dá de forma automática, apenas pelo fato do atraso,
sendo necessário que se estabeleça circunstâncias que indiquem ter ocorrido um abalo no amago
psicológico do comprador, o que não se vislumbra in casu, devendo, neste ponto ser reformada a
sentença; 3.5) RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO, apenas para reconhecer a
ilegitimidade ativa da Senhora VERENA e afastar a condenação por danos morais, mantidas as demais
disposições da sentença, inclusive sobre sucumbência, considerando o declínio mínimo do apelado.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO CÍVEL, tendo como apelante CONSTRUTORA
VILLAGE LTDA E APELADOS VERENA MARTINS LAMAS E MAURICIO DAMASCENO LAMAS .
Acordam Excelentíssimos Senhores Desembargadores, membros da 2ª Turma de Direito Privado deste E.
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em turma, à unanimidade, em CONHECER DO RECURSO,
DANDO-LHE PARCIAL PROVIMENTO, nos termos do voto da Excelentíssima Desembargadora?Relatora
Maria de Nazaré Saavedra Guimarães. O julgamento foi presidido pelo Excelentíssima Senhora
Desembargadora EDINEA OLIVEIRA TAVARES. Turma Julgadora: Desembargadora Maria de Nazaré
Saavedra Guimarães, Desembargadora EDINEA OLIVEIRA TAVARES e Juiz convocado José Roberto
Pinheiro Maia Bezerra Junior. Belém (PA), 14 de março de 2017. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES Desembargadora ? Relatora
considerada a prorrogação de 180 dias (em agosto de 2014), até a data da efetiva devolução do montante
pago anteriormente, tendo em vista a rescisão contratual, atende aos princípios da razoabilidade e
proporcionalidade, entendo justa, não se afigurando exacerbado. Não merece acolhida a irresignação das
Empresas Apelantes. À unanimidade, nos termos do voto do Relator, NEGO PROVIMENTO ao recurso
de apelação. Confirma-se na integralidade a r. sentença a quo, nos termos da fundamentação exposta.
Ementa. Apelação Cível. Ação Ordinária. Mérito. Rescisão contratual. Possibilidade. Devolução de valores
à apelada, pois não deu causa ao não cumprimento do pactuado. Direito da apelada em reaver o valor
integral do que foi pago, por não ter dado causa ao descumprimento do contrato. Danos morais não
comprovados. Honorários sucumbenciais. Revertidos em favor do patrono da apelante. Precedentes do C.
STJ, tribunal pátrio e desta Egrégia Corte de Justiça. Recurso conhecido e parcialmente provido.
Por outro lado, em relação ao pedido de devolução do valor de comissão de corretagem, não deve ser
acolhido, uma vez que a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do recurso
especial repetitivo 1.599.511/SP, sob a relatoria do Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, formulou o
entendimento de que é válida a cláusula que transfere o custo da comissão de corretagem ao consumidor,
desde que haja clareza nessa informação, tal como se deu no presente caso, senão vejamos:
tese 1.2.
Com efeito, deve ser julgado parcialmente procedente o pedido formulado na inicial.
Ante o exposto e o que mais dos autos consta, julgo parcialmente procedente o pedido formulado
por JOÃO RODRIGUES PINTO NETO em face de IMPERIAL INCORPORADORA LTDA,
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA e LEAL MOREIRA IMOBILIÁRIA LTDA para o fim de declarar
resolvido o contrato de promessa de compra e venda da unidade 1213 do empreendimento VITTA
OFFICE por culpa exclusiva das rés, condenando-as à restituição, em caráter de tutela antecipada,
ao requerente do valor de R$ 68.601,27, atualizado pelo INPC a partir da propositura da ação e
acrescido de juros de mora de 1% a.m. (um por cento ao mês) a contar da citação, sob pena de
bloqueio on line.
Condeno ainda as rés ao pagamento dos lucros cessantes no importe de 0,5% do valor do imóvel,
mensalmente, a contar do atraso da construtora, considerada a cláusula de tolerância, até a efetiva
entrega das chaves.
Por outro lado, declaro improcedente o pedido de indenização por danos morais e o pedido de
devolução de valor a título de comissão de corretagem.
Belém, 11.11.2020.
Processo n.0866844-04.2020.8.14.0301
DECISÃO
REQUERENTE:
SATURNINO SOUZA CAMPOS, residente e domiciliado à Avenida Serzedelo Correa nº 15, Apto 305, ED.
Manoel Pinto da Silva, CEP 66035-400
REQUERIDOS:
BANCO BRADESCO S.A, com sede no Núcleo Cidade de Deus, S/N, Vila Yara, CEP 06.029-900, Osasco
– SP
MAGAZINE LUIZA S/A, com sede na Rodovia Bandeirantes, s/n, 0, Km 68 e 760m S, Rio Abaixo,
Louveira-SP, CEP: 13.290-000
PAGAR.ME PAGAMENTOS S.A, com sede na cidade de São Paulo, na Rua Fidêncio Ramos, nº 308, 10º
andar, Conj. 102, Vila Olímpia, CEP: 04.551- 010
DECISÃO
ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, proposta por SATURNINO SOUZA CAMPOS, qualificado, por meio de
advogado devidamente habilitado, em desfavor do BANCO BRADESCO S.A, MAGAZINE LUIZA e
PAGAR.ME PAGAMENTOS S.A, todos já identificados.
Nos termos da inicial, o Requerente informa que possui um carro da marca Renault/Logan, cor prata,
placa NSL 6968, ano/modelo 2009, financiado pelo primeiro requerido, cuja prestação mensal era de R$
583,95 (quinhentos e oitenta e três reais e noventa cinco centavos), sendo que, em 22/07/2020, entrou no
site BRADESCO FINANCIAMENTOS para ver se teria condições de quitar o veículo.
Afirma que após realizar todos os procedimentos solicitados no site, foi lhe repassado o boleto de quitação
para pagamento pelo Banco requerido no valor de R$ 4168, 59 (quatro mil, cento e sessenta e oito reais e
cinquenta e nove centavos).
Aduz que imprimiu o boleto do site e realizou o pagamento no Banco Bradesco de Icoaraci (id 20585310)
no dia 23/07/2020, recebendo inclusive declaração de quitação do financiamento pela instituição bancária
requerida (id. 20585312).
Sustenta que, para sua surpresa, após a quitação do financiamento verificou ainda o desconto da parcela
mensal de seu automóvel, chegando a ir à agência bancária para verificar o que estava acontecendo,
sendo que foi orientado por um funcionário do Banco a procurar a Justiça.
Relata que buscou contato com a ouvidoria do Banco, recebendo como resposta que “IDENTIFICAMOS
QUE O CREDITO PAGO EM 23/07/2020 NO VALOR DE R$ 4.168,59 FOI REPASSADO PARA O
CEDENTE PAGARME PAGAMENTOS, BANCO BRADESCO AG:1229 C/C:469-3 , CONFORME
DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇOES DO CODIGO DE BARRA, POIS INFORMAMOS QUE O
COMPROVANTE CONSTA DIVERGENTE COM OS PADROES DO BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS”, sendo que no dia 22 de setembro, recebeu outro e-mail que informava
“IDENTIFICAMOS QUE O PAGAMENTO REALIZADO EM 23/07/2020 NO VALOR DE R$ 4.168,59 FOI
REPASSADO PARA O CEDENTE PAGAR-ME PAGAMENTOS. SENDO ASSIM O SENHOR PODERA
VERIFICAR O VALOR DIRETAMENTE COM O BANCO RECEBEDOR PAGAR-ME PAGAMENTOS”.
Esclarece que no dia 21/09/2020 entrou em contato com a PAGAR-ME PAGAMENTOS, que lhe informara
que o valor pago no boleto fora creditado na conta da loja MAGAZINE LUIZA e que deveria entrar em
contato com a referida loja, para solicitar o estorno.
Informa que em contato com o Magazine Luiza tomou conhecimento de que possuía um cadastro na
referida loja, cujos dados divergia seu verdadeiro e-mail, mês de nascimento, numero de celular, bem
como foi cientificado que foram comprados três fogões de cinco bocas, no valor de 1.359,00 reais, outro
de quatro bocas no valor de 1.259,00, e por último um de 5 bocas no valor de 1. 399,00, totalizando o valor
de R$ 4017,00, no dia 22/07/2020, por meio de boleto bancário, cujo endereço de entrega era de São
Paulo.
Ao final, requereu tutela de urgência para o Banco requerido cesse os descontos das parcelas do veículo
em sua conta, bem como que este se abstenha de inscrever o nome do autor no rol de maus pagadores.
Decido.
“Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo único. A tutela
provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.”
Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de um provimento jurisdicional
definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito
em debate.
O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que
unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: “A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.”. Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no
parágrafo 3º do artigo 300 do Código de Processo Civil. Vejamos:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de
urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos
que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.”
Como se trata de pedido de tutela antecipatória, isto é, medida liminar de caráter satisfativo, faz-se
necessária a análise dos requisitos para a sua concessão, quais sejam, a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Em análise aos documentos anexados aos autos, verifico a probabilidade do direito, diante do
procedimento de emissão do boleto ocorrer no site do banco requerido, tendo como beneficiário BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTO PAG ME SA, onde consta o número de parcelas do contrato, o valor da
parcela do financiamento do veículo, dívida atual e descontos para o pagamento antecipado das parcelas,
portanto, dados referente ao contrato entabulado entre as partes, corroborado ainda pelo DECLARAÇÃO
DE QUITAÇÃO expedido pela Bradesco financiamento, conforme id. 20585312, cujo pagamento do boleto
também se dera Agencia do requerido, o que, em uma análise sumária, a priori, pode indicar uma falha na
prestação do serviço bancário. Nesse sentido, colaciono julgado:
“Ação de indenização por dano material. 1. Responsabilidade civil - Instituição financeira - Teoria do risco
profissional - CC, art. 927, parágrafo único, e CDC, art. 14, caput - - Elementos configuradores do dever de
indenizar -Responsabilidade civil objetiva Preenchimento - Pagamento de boleto bancário emitido pelo
banco-réu - Adulteração no código de barras, com destinação do crédito a correntista diverso do cedente-
credor identificado no título - Falha na prestação do serviço bancário evidenciada - Adulteração ocorrida no
sistema de emissão de boletos de cobrança que está diretamente relacionada aos riscos da atividade
bancária - Precedentes desta Corte de Justiça - Ausência, outrossim, de comprovação de culpa exclusiva
de terceiro - STJ, súmula 479 - Ato ilícito que ensejou dano material à autora que deve ser reparado -
Sentença mantida. 2. Sucumbência recursal - Honorários advocatícios - Majoração que se impõe - CPC,
art. 85, § 11. 3. Recurso desprovido.” (grifei) (TJPR - 14ª C.Cível - AC - 1705087-2 - São José dos Pinhais
- Rel.: Rabello Filho - Unânime - J. 02.08.2017)
Vislumbro ainda presente o periculum in mora caso persista a continuação das cobranças
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
consubstanciado no prejuízo que essas representam para a parte autora, com descontos em sua verba
alimentar, colando em risco o seu próprio sustento, mormente considerando o período de pandemia.
De mais a mais, a suspensão dos descontos do encargo impugnado não representa prejuízo irreversível
ao banco réu, pois, em caso de improcedência dos pedidos, a parte autora voltará a arcar com os
descontados da parcela do veículo em sua conta corrente.
Ante o exposto, com fundamento nos artigos 294, 300 e 311 do CPC, DEFIRO O PEDIDO DE
CONCESSÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA para determinar a suspensão dos descontos referente as
parcelas do financiamento do veículo realizados pelo BANCO BRADESCO no valor de R$ 583,95
(quinhentos e oitenta e três reais e noventa cinco centavos) na conta do autor, até decisão final nos
presentes autos, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais) até o limite de R$ 4100,00 (quatro mil
e cem reais), bem como para que requerido se abstenha de inscrever o nome do autor no cadastro de
inadimplentes SPC/SERASA , sob pena de multa no mesmo quantum retro citado.
Levando em conta que o direito pleiteado na exordial é transacionável, com base no artigo 334 do Novo
Código de Processo Civil, DESIGNO audiência de conciliação ou mediação para o dia 11/12/2020, às
09:00 hs.
Ficam Requerente e Requeridos advertidos que o não comparecimento à audiência é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334, parágrafo 8º, NCPC).
Acaso os Requeridos informem desinteresse na conciliação, deve a secretaria deste Juízo retirar,
imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de contestação.
Decorrido o prazo para contestação, INTIME-SE a parte autora para que no prazo de quinze dias úteis
apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá informar se quer produzir
outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação, deverá se manifestar em
réplica, inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a eventuais questões
incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte
autora apresentar resposta à reconvenção).
SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO E OFÍCIO E O QUE FOR
NECESSÁRIO AO CUMPRIMENTO.
CUMPRA-SE.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 0863342-28.2018.8.14.0301,
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso II, do Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a
parte Requerida/Embargada, HOSPITAL PORTO DIAS LTDA, por meio de seus advogados, a apresentar
manifestação sobre os Embargos de Declaração juntado aos autos sob Id 21037103, no prazo de 05
(cinco) dias.
Número do processo: 0834671-24.2020.8.14.0301 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
REU Nome: ERIVELTO MARLON DOS SANTOS PINHEIRO
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0834671-24.2020.8.14.0301
Requerido: ERIVELTO MARLON DOS SANTOS PINHEIRO (endereço: AV SEN LEMOS 4546,
760
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DECISÃO
Cuida-se de PEDIDO LIMINAR em Ação de Busca e Apreensão proposta por BANCO RCI BRASIL S.A,
em face de MARIA JOSÉ PIMENTEL TENÓRIO, todos qualificados, com fundamento no Decreto-Lei nº
911/69.
No caso dos autos, observo a comprovação das razões relatadas pelo Requerente em sua Exordial,
merecendo acolhida o pedido urgente.
Com a petição inicial vieram o demonstrativo do débito (ID 17659482) e o instrumento de notificação para
efeitos de constituição em mora do devedor, conforme ID 17660142.
A notificação fora dirigida ao endereço da parte Requerida por carta registrada com aviso de recebimento,
não sendo exigível que a assinatura constante no aviso seja do próprio devedor, conforme dispõe do art.
2º, § 2º, do Decreto-Lei nº 911/69. Vejamos:
Art. 2º. No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação
fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de
leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição
expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu
crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida
prestação de contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).
(...)
§2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por
carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso
seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, comprovada a mora do devedor, como na hipótese
vertente (a Súmula nº 72 do STJ prescreve "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente"), o caso é de se DEFERIR a medida liminar requerida na
inicial referente ao veículo alienado fiduciariamente - RENAULT KWID ZEN 1.0 FLEX GASOLINA 2019
COR PLACA CHASSI RENAVAM Branco QVA6699 93YRBB008LJ183398 001211325358.
Deverá o bem alienado ficar na posse provisória do credor fiduciário, sendo vedada a sua saída dos limites
da região metropolitana deste Estado, até a comprovação de não pagamento pelo devedor, no prazo de
05 (cinco) dias, dos valores apresentados pelo credor.
Após, cumprida a liminar, cite-se a parte requerida para a purgação da mora no prazo de 05 (cinco) dias,
quanto as parcelas vencidas e vincendas, atualizadas em conformidade com os encargos moratórios
contratuais, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário, conforme pacificado pelo STJ, em
sede de recurso repetitivo (julgado 14/05/2014) no REsp 1418593/MS, ou apresentar defesa no prazo de
15 (quinze) dias da execução da liminar, tudo nos moldes dos §§ 2º e 3º do art. 3º do DL 911/69, dada
pela Lei 10.931/04, constando do mandado as advertências previstas nos arts. 336/337 do NCPC.
Conste no mandado que na hipótese de purgação da mora no prazo supracitado, o bem apreendido lhe
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
será restituído livre de ônus. Advirta-o ainda que não o fazendo neste prazo, ficará automaticamente
consolidada a propriedade e a posse plena do bem no patrimônio do credor, conforme a nova redação
dada pela Lei 10.931/04.
Autorizo, desde já, a citação do réu nos moldes do art. 212, §§ 1º e 2º, do Novo Código de Processo Civil.
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento 006/2006-CJRMB, e alterações
constantes do Provimento 008/2014-CJRMB, que delega poderes aos Servidores, no âmbito de suas
atribuições, para praticarem atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica intimada a
parte Requerente a promover o pagamento das respectivas diligências do oficial de justiça,
correspondente a Busca e Apreensão de VEÍCULO, nos termos da Lei 8328/2015, art. 4º, VI, no prazo de
15 (quinze) dias. Após, comprovar o pagamento mediante a juntada do boleto bancário correspondente e
do relatório de conta do processo, conforme art. 9º, § 1º da Lei 8328/2015. Belém-PA, 13 de novembro
de 2020. Ana Maria Moreira Araújo, Analista Judiciário da 5ª Vara Cível e Empresarial de Belém
Processo nº 0825664-13.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
Sustenta, a autora, que a ré cobrou-lhe o valor indevido de R$ 7.702,23 (sete mil setecentos e dois reais e
vinte e três centavos), com vencimento em 06/03/2017 e aviso de suspensão dos serviços em caso de não
pagamento, referente a consumo do período de 07/10/2014 a 24/11/2016, sob a alegação de existir
parcela de energia não-medida em razão de intervenção não-autorizada pela concessionária, atestada em
termo de ocorrência de irregularidade lavrado de forma unilateral.
Afirma, ainda, que a diligência foi realizada em desarmonia com as resoluções da ANEEL, pois deu-se
sem o acompanhamento da autora, a prévia notificação acerca da vistoria e a perícia do IML.
Argumenta que apresentou defesa administrativa junto à ré, bem como reclamação perante o PROCON,
as quais foram infrutíferas.
Citada, a ré apresentou contestação, aduzindo que o autor, em síntese, não faz jus ao pedido por ter sido
a cobrança regular. Requer a improcedência do pedido formulado na inicial, carreando-se os ônus da
sucumbência à autora. Ademais, apresentou reconvenção, aduzindo que o valor cobrado é devido,
embora não tenha deduzido pedido de forma expressa de condenação do autor ao pagamento da dívida a
título de energia não-aferida pelo medidor. Junta documentos.
Intimado o autor para se manifestar em réplica e contestação, refutou os termos desta e ratificou os termos
da inicial.
Éo relatório. Decido.
Preliminarmente, deve ser extinta a reconvenção sem apreciação de mérito nos termos do art. 485, I, e
319, IV, do CPC, por não terem sido observados os requisitos da petição inicial, notadamente pela falta de
pedido expresso, em prejuízo da ampla defesa do autor/reconvindo.
(...)
(...)
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e
técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor,
no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências;
No caso em tela, a requerente provou, pelos documentos carreados aos autos, notadamente o
termo de ocorrência de irregularidade de ID Num. 3478479, a fatura de ID 2448721 - Pág. 1 e o ofício de
ID 2448784 - Pág.1/4, que lhe foi cobrado pela ré, com base em prova unilateralmente produzida, o valor
de R$ 7.702,23 (Sete mil setecentos e dois reais e vinte e três centavos), com aviso de suspensão dos
serviços em caso de não pagamento, referente a consumo do período de 07/10/2014 a 24/11/2016, sob a
alegação de existir parcela de energia não-medida em razão de intervenção fraudulenta.
Também está demonstrado o nexo de causalidade entre os danos morais experimentados e ato
ilícito perpetrado pela fornecedora ré, sendo certo que a responsabilidade, no caso, é objetiva por
independer da perquirição de culpa (CDC, arts. 12 e 14).
..EMEN: PROCESSUAL CIVIL. OFENSA AO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. CONSUMO
IRREGULAR DECORRENTE DE SUPOSTA FRAUDE NO MEDIDOR APURADA UNILATERALMENTE
PELA CONCESSIONÁRIA. ILEGALIDADE. 1. Hipótese em que o Tribunal local consignou: "o Termo de
Ocorrência de Irregularidade (TOI -fls. 21), como ato jurídico perfeito, constatou, em inspeção realizada em
01.08.2012, na presença do Consumidor (conforme assinatura), foi constatado que à revelia da Requerida,
o hardware do medidor eletrônico foi alterado, ocasionando registro a menor, e conseqüentemente,
provocando prejuízos à Concessionária, bem como na TOI realizada em 05.12.12 (fls. 30)"e que "a Autora
não comprovou a irregularidade dos TOIs lavrados pela Requerida" (fls. 209-210, e-STJ). 2. Não se
configura a ofensa ao art. 535 do Código de Processo Civil, uma vez que o Tribunal de origem julgou
integralmente a lide e solucionou a controvérsia, tal como lhe foi apresentada. 3. Nos autos, verifica-se que
houve a constatação, por prova técnica produzida unilateralmente, TOI - Termo de Ocorrência de
Irregularidades -, de que o medidor encontrava-se fraudado. As instâncias ordinárias, por sua vez, deram
validade a esse título, contrariando a lógica processual, no sentido de que, negado o fato pela parte,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
afasta-se o ônus probatório - negativa non sunt probanda -, ou seja, a negativa do fato não exige prova. 4.
Uma vez negado o fato que se alega, o sistema aceito excepcionalmente é o da teoria da distribuição
dinâmica do ônus da prova, na qual o dever será atribuído a quem puder suportá-lo, retirando o peso da
carga da prova de quem se encontra em evidente debilidade de suportar o ônus. Portanto, a distribuição
será a posteriori, segundo a razoabilidade, de tal maneira que se evite a diabolização da prova - aquela
entendida como impossível ou excessivamente difícil de ser produzida - como a prova de fato negativo. 5.
Sendo assim, a regra geral é a de que, negada a existência do fato, o onus probandi passa a ser de quem
alega. Ademais, a empresa concessionária, além de todos os dados estatísticos acerca do regular
consumo, ainda dispõe de seu corpo funcional, que mês a mês verifica e inspeciona os equipamentos. É
seu dever provar que houve fraude no medidor. 6. Finalmente, a insurgente argumenta que o TOI, Termo
de Ocorrência de Irregularidade, é prova unilateral e insuficiente para embasar a condenação. Sendo
assim, extrai-se do acórdão objurgado que o entendimento do Sodalício a quo não está em consonância
com a orientação do STJ de que é insuficiente para a caracterização de suposta fraude no medidor de
consumo de energia a prova apurada unilateralmente pela concessionária. Nesse sentido: AgInt no AREsp
857.257/SP, Rel. Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 13.6.2016; AgRg no AREsp
370.812/PE, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 5.12.2013; AgRg no AREsp
188.620/PE, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 28.8.2012; AgRg no AREsp
330.121/PE, Rel. Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 22.8.2013. 7. Recurso Especial
provido. ..EMEN:
(3159072, 3159072, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito Privado,
Julgado em 2020-05-26, Publicado em 2020-06-05)
(3119395, 3119395, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito Privado,
Julgado em 2020-05-13, Publicado em 2020-05-27)
PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. COBRANÇA FEITA PELA
CONCESSIONÁRIA DE ENERGIA ELÉTRICA DE VALOR QUE SERIA REFERENTE A CONSUMO
UTILIZADO E NÃO PAGO, DECORRENTE DE IRREGULARIDADES NO APARELHO MEDIDOR. AUTOR
QUE INFORMA TER SIDO COBRADO POR DÉBITO QUE NÃO DEU ORIGEM, SENDO COMPELIDO A
ASSUMIR DÍVIDA QUE NÃO CAUSOU. CORTE DO FORNECIMENTO DE ENERGIA DA RESIDÊNCIA,
EM RAZÃO DO DÉBITO PRETÉRITO. SENTENÇA QUE JULGOU PROCEDENTE O PEDIDO DO
AUTOR, PARA CONDENAR A EMPRESA AO PAGAMENTO DE R$ 4.000,00 (QUATRO MIL REAIS), A
TÍTULO DE DANOS MORAIS. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA. SENTENÇA MANTIDA. I-
MÉRITO: O procedimento utilizado pela concessionária para apuração de fraude no medidor de energia foi
realizado de forma unilateral, não se podendo aferir que a ocorrência de fraude no medidor de consumo
tenha sido por qualquer ato de responsabilidade do autor, de modo que, mostrando-se a cobrança
indevida, configura dano moral indenizável, sendo dispensada a comprovação do real abalo sofrido.
Precedentes do STJ. II- VALOR DA INDENIZAÇÃO: Uma vez ocorrido o dano moral, a indenização deve
levar em consideração a sua intensidade e deve ser fixada com base em critérios legais e doutrinários,
cujos li
(2421791, 2421791, Rel. GLEIDE PEREIRA DE MOURA, Órgão Julgador 2ª Turma de Direito Privado,
Julgado em 2019-10-29, Publicado em 2019-11-08)
Com efeito, devem ser julgados parcialmente procedentes os pedidos formulados na inicial, tão-
somente para dimensionar o valor da indenização em parâmetros mais adequados aos prejuízos sofridos.
Ante o exposto e o que mais dos autos consta, julgo extinta a reconvenção sem resolução de
mérito nos termos do art. 485, I, e 319, IV, do CPC. Julgo parcialmente procedentes os pedidos
formulados por TANIA CRISTINA DA SILVA AUZIER em face de Centrais Elétricas do Pará- CELPA
para o fim de declarar nula a cobrança da dívida impugnada na inicial e condenar a ré ao
pagamento de indenização por danos morais no importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
atualizados pelo índice INPC a contar da propositura da ação e acrescidos de juros de 1% a.m. a
partir da citação. Concedo, em sede de sentença, a tutela antecipada requerida, determinando que
a ré abstenha-se de cortar novamente o fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora
766
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Belém, 12.11.2020.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 0801455-09.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso I, do Provimento 006/2006-CJRMB, fica intimada a
parte Requerente, por meio de seus advogados, a se manifestar sobre a carta de citação devolvida, Id
21102263, no prazo de 05 (cinco) dias.
Processo nº 0827624-04.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
767
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Trata-se de ação de resolução contratual c/c pedido de devolução de valor e indenização por danos
materiais e morais c/c pedido de tutela de urgência “inaudita altera pars” ajuizada por JOÃO RODRIGUES
PINTO NETO em face de IMPERIAL INCORPORADORA LTDA, CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA
e LEAL MOREIRA IMOBILIÁRIA LTDA.
Alega, o requerente, que celebrou contrato de promessa de compra e venda das unidades 1213 e 1214 do
empreendimento Vitta Office, com data de
entrega prevista para julho de 2013, porém o termo final para a conclusão da obra não fora observado,
mesmo considerando o prazo de tolerância.
Informa, o autor, que manifestou interesse pela resolução contratual, mas as requeridas alegaram que o
pedido seria analisado em 120 (cento e vinte) dias, o que o levou a considerar a possibilidade de adquirir
apenas uma das unidades, com a migração dos créditos da unidade 1213, para abatimento do saldo
devedor remanescente relativo à sala 1214, no entanto, não houve consenso entre as partes.
Em sede de tutela de urgência, requer: a) a concessão dos benefícios da justiça gratuita; b) que seja
realizado o julgamento antecipado de mérito ou, subsidiariamente, seja realizado o julgamento parcial do
mérito, quanto ao pedido de devolução do total das parcelas adimplidas pela autora; c) que seja
determinado, desde logo, de forma cautelar, o imediato bloqueio das contas das requeridas, no valor das
parcelas adimplidas pela autora, a saber, R$ 96.362,67 (noventa e seis mil, trezentos e sessenta e dois e
sessenta e sete); d) que seja designada audiência de conciliação; e) a condenação das requeridas ao
pagamento de custas e honorários advocatícios; f) a inversão do ônus da prova.
Citadas, as rés ofereceram contestação, aduzindo, preliminarmente, a litispendência, uma vez que o autor
possuiria outra ação, sob o número 0827641-40.2017.8.14.301, em tramite perante a 5ª Vara Cível da
Capital, versando sobre o os mesmos fatos narrados, discutindo-se os mesmos contratos e unidades do
empreendimento Vitta Office (1213 e 1214), demandando contra as requeridas, bem como pleiteando os
idênticos pedidos.
Ademais, suscitaram a ilegitimidade das partes, requerendo a extinção do processo sem apreciação de
mérito e, alternativamente, que fossem a Construtora Leal Moreira LTDA e a Leal Moreira Imobiliária
excluídas da lide.
Aduziram que o valor da causa deveria corresponder ao valor do contrato objeto da lide, qual seja,
R$260.000,00, devendo o autor ser intimado para proceder ao recolhimento da complementação das
custas, sob pena de extinção do processo.
multa de mora, pagos quando de eventual purga de mora; c) despesas de venda no percentual de 10% do
preço total da alienação; d) contribuição ao PIS, sobre todas as quantias pagas pelo comprador; e) cofins,
sobre todas as quantias pagas pelo comprador f) condomínio de utilização; g) luz e gas; h) IPTU; (...) l)
todos os tributos e leis sociais pagos em decorrência do recebimento das prestações dos preços.
Argumentam que não há qualquer violação ao Código de Defesa do Consumidor relativamente ao prazo
estipulado na cláusula de tolerância, não havendo também violação ao direito de informação.
Aduzem, ainda, a inexistência de responsabilidade civil quanto aos danos materiais emergentes, por ter
sido correta a data para a entrega do imóvel, que se daria em janeiro de 2014.
Suscitam que o requerente não teria comprovado a perda patrimonial e não poderia haver a condenação
em lucros cessantes, sob pena de locupletamento ilícito, e, havendo entendimento diverso, a média
deferida é o percentual de 0,5% (meio por cento) sobre o valor pago, o qual também é um parâmetro
fictício. Sustentam que a cláusula de comissão de corretagem é revestida de legalidade e,
consequentemente, devida.
Por fim, alegam que o atraso na entrega de obra não gera dano moral, principalmente por não haver
comprovação de ofensa a honra ou à imagem.
Éo relatório. Decido.
Preliminarmente, não assiste razão às rés ao alegarem a ilegitimidade passiva da Construtora Leal
Moreira LTDA e da Leal Moreira Imobiliária, por ter sido celebrado o contrato com pessoa jurídica distinta
(IMPERIAL INCORPORADORA LTDA), uma vez que o contrato foi entabulado com esta requerida, porém
com o timbre do instrumento em nome da construtora Leal Moreira e a proposta de aquisição do bem em
nome da Leal Moreira Imobiliária conforme documentos de ID’s 2550844 p 1/30 e 2550858 p 1/2, restando
claro que as três rés fazem parte da cadeia de fornecedores do imóvel, respondendo, pois, de forma
solidária à luz dos arts. 7º, parágrafo único, 18, 19 e 25, §1º, do CDC.
Não há que se falar em aplicação de cláusula penal moratória em favor do autor, pois não houve
pactuação expressa nesse sentido. Fora firmada apenas cláusula penal moratória em favor das rés e,
embora cabível a inversão da cláusula penal para fins de garantir o equilíbrio contratual (STJ Tema 971),
não houve pedido das partes nesse sentido. 5. Se a cláusula mencionada pelo autor como parâmetro para
a fixação de seus prejuízos refere-se a caso de rescisão contratual após a entrega do bem, não há como
utilizá-la como parâmetro no caso, visto que o autor busca com a presente ação tão somente indenização
material pelos prejuízos suportados em razão da mora das rés. 6. Caracterizado o inadimplemento
contratual das rés, cabível as suas condenações ao pagamento de indenização por perdas e danos que,
no caso de continuidade da relação existente entre as partes, equivale ao que o autor deixou de lucrar,
ante a impossibilidade de usufruir o bem, para fins de moradia ou locação (lucros cessantes), conforme
artigos 475 e 402 ambos do Código Civil. 7. Os lucros cessantes devem ser apurados tomando-se por
base o valor cobrado a título de aluguel de imóvel semelhante à época da mora da ré. 8. Não tendo o
contrato sido rescindido, o termo inicial da contagem do prazo para incidência da cláusula penal é o dia
seguinte à data em que a unidade imobiliária deveria ter sido entregue, contando a tolerância de 180 dias.
E o termo final é a data de entrega das chaves. Precedentes desta Corte de Justiça. 9. Deve ser
descontado no cálculo dos lucros cessantes, valor reconhecido em favor do consumidor para o mesmo fim
em Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre a construtora e o Ministério Público, sob pena de
configurar enriquecimento sem causa, vedado pelo ordenamento jurídico. 10. Apelação do autor conhecida
e parcialmente provida. Apelação da primeira ré conhecida e parcialmente provida. Apelação da segunda
ré conhecida e desprovida.(Acórdão 1222954, 00131947320158070001, Relator: CESAR LOYOLA, 2ª
Turma Cível, data de julgamento: 11/12/2019, publicado no DJE: 21/1/2020. Pág.: Sem Página
Cadastrada.)
Em relação à preliminar de litispendência, também não merece ser acolhida, uma vez que a presente
demanda está relacionada ao contrato de promessa de compra e venda da unidade 1214 do
empreendimento Vitta Ofice, que o autor pretende desconstituir, ao passo que o processo nº
08227414020178140301 diz respeito ao contrato de promessa de compra e venda da unidade 1213 do
mesmo empreendimento.
Quanto ao pedido de indeferimento da justiça gratuita, julgo prejudicado, uma vez que já fora indeferido,
tendo sido as custas recolhidas de forma parcelada pelo requerente.
No tocante ao pedido de readequação do valor da causa a fim de que passasse a constar o valor do
contrato objeto da lide, isto é, R$260.000,00, merece prosperar, na medida em que foi atribuída à causa o
valor da indenização perseguida, porém a ação visa também à resolução do contrato de promessa de
compra e venda, devendo ser, no caso, alterado, de ofício, o valor da causa, seguindo-se as balizas do art.
292, II, do CPC, entendimento esse também que está em consonância com a posição do STJ, senão
vejamos:
ordinária de rescisão de contrato de promessa de compra e venda cumulada com perdas e danos, para
efeito de
recolhimento da taxa judiciária. 2. Previsão legal tanto do CPC/73 (art. 259, V), como do CPC/2015 (art.
292, II), de que o
valor da causa será, "na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação,
a resolução, a
resilição ou a rescisão de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida." 3. Possibilidade de
determinação da
correção de ofício pelo juiz do "valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo
patrimonial em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento
das custas
(STJ - RMS: 56678 RJ 2018/0034864-0, Relator: Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de
Julgamento:
Assim, o autor deverá ser oportunamente intimado para complementar o pagamento das custas.
No mais, cumpre esclarecer que estão preenchidos os pressupostos processuais e as condições da ação,
não tendo ocorrido qualquer das situações previstas no art. 487, II e III, do CPC/2015, motivo pelo qual
passo ao exame de mérito.
Estabelecem os arts. 6º, IV, V, VI, VII e VIII, e 51, I, II, IV, XV, e §1º, do CDC:
(...)
VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos
patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e
técnica aos necessitados;
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor,
no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiências;
(...)
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de
produtos e serviços que:
II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste
código;
772
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(...)
(...)
(...)
(...)
Art. 475. A parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe
o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.
Compulsando os autos, verifico que o autor comprovou que firmou contrato particular de promessa de
compra e venda de duas unidades (1214 e 1213) no empreendimento mencionado na inicial com as
empresas rés pelo preço de R$ 260.000,00 (duzentas e sessenta mil reais) cada e pagou o valor de R$
68.601,27 pela sala 1214 consoante cópia do contrato particular de promessa de compra e venda de ID
2550844 p 1/30 e planilhas de pagamento carreados aos autos, corroborados pela não-impugnação
específica desse fato pelas rés em contestação.
Observo que, de fato, pela cláusula 9.1 do contrato, a entrega do imóvel deveria ter ocorrido em julho de
2013, porém as requeridas não cumpriram a sua obrigação, o que ensejou a prorrogação do prazo de
conclusão da obra por mais cento e oitenta dias (cláusula 9.1.1.), também não observado, conforme se
depreende das correspondências eletrônicas que visavam ao distrato ou renegociação de uma das
unidades (Ids 2550872 p.2 e 2550872 p1), não tendo sido, ainda, comprovado pelas rés a ocorrência de
caso fortuito ou força maior a justificar a inadimplência contratual, bem como a suposta entrega do imóvel
em janeiro de 2014, ônus que era de sua incumbência, por se tratar de fato modificativo do direito do autor
(CPC, art. 373; CDC, art. 6º, VIII).
Ressalte-se que as requeridas não efetuaram a devolução do valor pago pela requerente, sob o
argumento de possuírem o direito de retenção de 50% (cinquenta por cento) do valor pago, com base na
cláusula do contrato, que reputo, em caráter incidental, nula, por implicar renúncia de direito do
consumidor, ser excessivamente onerosa e iníqua, mormente levando em conta que não foi o requerente
quem deu causa ao inadimplemento contratual.
Éda responsabilidade das rés arcar com os lucros cessantes decorrentes da não-fruição do bem durante o
período de atraso na entrega da obra, observado o percentual de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) do
valor do imóvel, e ainda com o pagamento da integralidade das parcelas mensais pagas com base na
Súmula 543 do STJ.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Todavia, não são cabíveis os danos morais pleiteados pelo puro e simples inadimplemento contratual,
como na hipótese em exame, na qual, indubitavelmente, não houve violação a direito da personalidade,
mas mero aborrecimento do quotidiano, quiçá interpretado à luz de sensibilidade exagerada, não tendo
sido provado o abalo psicológico decorrente destes fatos.
COMPRA E VENDA. IMÓVEL. DIFERENÇA. ÁREA REFERIDA. ÁREA REAL. EQUILÍBRIO. CONTRATO.
Trata-se de ação civil pública interposta pelo Ministério Público do Distrito Federal contra empresa de
empreendimento imobiliário objetivando a declaração de nulidade de cláusula de contrato de adesão de
compra e venda e a imposição de obrigação de fazer. A cláusula veda o direito do adquirente à
complementação de área ou ao abatimento do preço pago se houver diferença inferior a 5% entre o total
da área constante no contrato e a efetiva do imóvel, de acordo com o art. 1.136, parágrafo único, do
CC/1916 (correspondente ao art. 500, § § 1º e 3º, do CC/2002). Requereu ainda que fosse condenada a
recorrida ao pagamento da indenização aos consumidores eventualmente lesados, que ela se abstivesse
da inserção de cláusula com igual teor ou semelhante em contratos futuros e que fosse aplicada multa de
R$ 15.000,00 quando descumprida essa determinação. O art. 51, I, do CDC dispõe serem nulas de pleno
direito as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos que impossibilitem, exonerem ou
atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos ou impliquem
renúncia ou disposição de direito. Dessarte, na interpretação do contrato, dever-se-á privilegiar o interesse
do consumidor - comprador, pois, senão, haverá rompimento no equilíbrio do negócio jurídico. Assim, a
cláusula de tolerância de 5% sobre as dimensões é regra de exceção legal e não pode ser considerada
sem uma detida análise do contexto em que a parte pretenda vê-la inserida. Não se deve valer de uma
regra de exceção para obtenção de benefício próprio quando em prejuízo de outrem. Uma disposição legal
não pode ser utilizada para eximir de responsabilidade o contratante que age com notória má-fé em
prejuízo da coletividade. A Turma, por maioria, entendeu que está caracterizado o abuso da empresa de
empreendimento imobiliário ao inserir cláusula exoneratória de sua responsabilidade junto ao consumidor,
maltratando, dessa forma, o princípio da eqüidade contratual. Logo, por maioria, deu provimento ao
recurso, com a ressalva de que esse entendimento refere-se aos contratos de compra e venda de imóveis
que ainda estejam em construção ou que serão posteriormente construídos. REsp 436.853-DF, Rel. Min.
Nancy Andrighi, julgado em 4/5/2006.
2. A tese defendida no recurso especial demanda reexame do contexto fático e probatório dos autos,
vedado pela Súmula n° 7/STJ.
3. "A falta de clareza e dubiedade das cláusulas impõem ao julgador uma interpretação favorável ao
consumidor (art. 47 do CDC), parte hipossuficiente por presunção legal, bem como a nulidade de
cláusulas que atenuem a responsabilidade do fornecedor, ou redundem em renúncia ou disposição de
direitos pelo consumidor (art. 51, I, do CDC), ou desvirtuem direitos fundamentais inerentes à natureza do
contrato (art. 51, §1º, II, do CDC)." (AgRg no REsp 1331935/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS
CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 3/10/2013, DJe 10/10/2013).
(AgRg no AREsp 658.858/TO, Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em
14/03/2017, DJe 20/03/2017)
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1. Um dos nortes a guiar a Política Nacional das Relações de Consumo é exatamente o incentivo à
criação de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo (CDC, art. 4°, § 2°), inserido no
contexto de facilitação do acesso à Justiça, dando concretude às denominadas "ondas renovatórias do
direito" de Mauro Cappelletti.
2. Por outro lado, o art. 51 do CDC assevera serem nulas de pleno direito "as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: VII - determinem a utilização compulsória de
arbitragem". A mens legis é justamente proteger aquele consumidor, parte vulnerável da relação
jurídica, a não se ver compelido a consentir com qualquer cláusula arbitral.
4. Com a mesma ratio, a Lei n. 9.307/1996 estabeleceu, como regra geral, o respeito à convenção
arbitral, tendo criado, no que toca ao contrato de adesão, mecanismos para proteger o aderente
vulnerável, nos termos do art. 4°, § 2°, justamente porque nesses contratos prevalece a desigualdade
entre as partes contratantes.
5. Não há incompatibilidade entre os arts. 51, VII, do CDC e 4º, § 2º, da Lei n. 9.307/96. Visando conciliar
os normativos e garantir a maior proteção ao consumidor é que entende-se que a cláusula
compromissória só virá a ter eficácia caso este aderente venha a tomar a iniciativa de instituir a
arbitragem, ou concorde, expressamente, com a sua instituição, não havendo, por conseguinte, falar em
compulsoriedade. Ademais, há situações em que, apesar de se tratar de consumidor, não há
vulnerabilidade da parte a justificar sua proteção.
6. Dessarte, a instauração da arbitragem pelo consumidor vincula o fornecedor, mas a recíproca não se
mostra verdadeira, haja vista que a propositura da arbitragem pelo policitante depende da ratificação
expressa do oblato vulnerável, não sendo suficiente a aceitação da cláusula realizada no momento da
assinatura do contrato de adesão.
Com isso, evita-se qualquer forma de abuso, na medida em o consumidor detém, caso desejar, o
poder de libertar-se da via arbitral para solucionar eventual lide com o prestador de serviços ou
fornecedor. É que a recusa do consumidor não exige qualquer motivação. Propondo ele ação no
Judiciário, haverá negativa (ou renúncia) tácita da cláusula compromissória.
7. Assim, é possível a cláusula arbitral em contrato de adesão de consumo quando não se verificar
presente a sua imposição pelo fornecedor ou a vulnerabilidade do consumidor, bem como quando a
iniciativa da instauração ocorrer pelo consumidor ou, no caso de iniciativa do fornecedor, venha a
concordar ou ratificar expressamente com a instituição, afastada qualquer possibilidade de abuso.
8. Na hipótese, os autos revelam contrato de adesão de consumo em que fora estipulada cláusula
compromissória. Apesar de sua manifestação inicial, a mera propositura da presente ação pelo
consumidor é apta a demonstrar o seu desinteresse na adoção da arbitragem - não haveria a
exigível ratificação posterior da cláusula -, sendo que o recorrido/fornecedor não aventou em sua
defesa qualquer das exceções que afastariam a jurisdição estatal, isto é: que o
recorrente/consumidor detinha, no momento da pactuação, condições de equilíbrio com o fornecedor -
não haveria vulnerabilidade da parte a justificar sua proteção; ou ainda, que haveria iniciativa da
instauração de arbitragem pelo consumidor ou, em sendo a iniciativa do fornecedor, que o
consumidor teria concordado com ela. Portanto, é de se reconhecer a ineficácia da cláusula arbitral.
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(REsp 1189050/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 01/03/2016,
DJe 14/03/2016)
1. Esta Corte Superior já firmou entendimento de que, nos contratos de adesão, as cláusulas limitativas ao
direito do consumidor contratante deverão ser escritas com clareza e destaque, para que não impeçam a
sua correta interpretação.
2. A falta de clareza e dubiedade das cláusulas impõem ao julgador uma interpretação favorável ao
consumidor (art. 47 do CDC), parte hipossuficiente por presunção legal, bem como a nulidade de cláusulas
que atenuem a responsabilidade do fornecedor, ou redundem em renúncia ou disposição de direitos pelo
consumidor (art. 51, I, do CDC), ou desvirtuem direitos fundamentais inerentes à natureza do contrato (art.
51, §1º, II, do CDC).
(AgRg no REsp 1331935/SP, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado
em 03/10/2013, DJe 10/10/2013)
ilícito apto a acarretar danos morais, não pode ser revista por esta
DECISÃO
Recorrida, desta forma, não restam dúvidas com relação aos lucros
Éo relatório.
DECIDO.
consignou:
autora.
(...)
(...)
referida multa contratual não pode ser cumulada com indenização por
(...)
inadimplemento não gera, por si só, dano moral. Claro que todo
(...)
Nesse sentido:
IMPROVIDO.
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dano moral.
Súmula 284/STF.
divergente.
INSURGÊNCIA DA DEMANDADA.
98/STJ.
ilícito apto a acarretar danos morais, não pode ser revista por esta
Nesse sentido:
cessantes.
Publique-se. Intimem-se.
Relator
(2017.02230055-33, 175.784, Rel. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-05-29, Publicado em 2017-05-31)
(2017.01829273-64, 174.385, Rel. MARIA DO CEO MACIEL COUTINHO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-05-08, Publicado em 2017-05-09)
Ementa. Apelação Cível. Ação Ordinária. Mérito. Rescisão contratual. Possibilidade. Devolução de valores
à apelada, pois não deu causa ao não cumprimento do pactuado. Direito da apelada em reaver o valor
integral do que foi pago, por não ter dado causa ao descumprimento do contrato. Danos morais não
comprovados. Honorários sucumbenciais. Revertidos em favor do patrono da apelante. Precedentes do C.
STJ, tribunal pátrio e desta Egrégia Corte de Justiça. Recurso conhecido e parcialmente provido.
Por outro lado, em relação ao pedido de devolução do valor de comissão de corretagem, não deve ser
acolhido, uma vez que a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do recurso
especial repetitivo 1.599.511/SP, sob a relatoria do Ministro Paulo de Tarso Sanseverino, formulou o
entendimento de que é válida a cláusula que transfere o custo da comissão de corretagem ao consumidor,
desde que haja clareza nessa informação, tal como se deu no presente caso, senão vejamos:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
tese 1.2.
Com efeito, deve ser julgado parcialmente procedente o pedido formulado na inicial.
Ante o exposto e o que mais dos autos consta, julgo parcialmente procedente o pedido formulado
por JOÃO RODRIGUES PINTO NETO em face de IMPERIAL INCORPORADORA LTDA,
CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA e LEAL MOREIRA IMOBILIÁRIA LTDA para o fim de declarar
resolvido o contrato de promessa de compra e venda da unidade 1214 do empreendimento VITTA
OFFICE por culpa exclusiva das rés, condenando-as à restituição, em caráter de tutela antecipada,
ao requerente do valor de R$ 68.601,27, atualizado pelo INPC a partir da propositura da ação e
acrescido de juros de mora de 1% a.m. (um por cento ao mês) a contar da citação, sob pena de
bloqueio on line.
Condeno ainda as rés ao pagamento dos lucros cessantes no importe de 0,5% do valor do imóvel,
mensalmente, a contar do atraso da construtora, considerada a cláusula de tolerância, até a efetiva
entrega das chaves.
Por outro lado, declaro improcedente o pedido de indenização por danos morais e o pedido de
devolução de valor a título de comissão de corretagem.
Belém, 11.11.2020.
Processo: 0807083-42.2020.8.14.0301
DECISÃO
No caso dos autos, observo a comprovação das razões relatadas pelo Requerente em sua Exordial,
merecendo acolhida o pedido urgente.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Veio aos autos o demonstrativo do débito (ID 15161342), e, após emenda da inicial, instrumento de
notificação para efeitos de constituição em mora do devedor, conforme ID 17012547.
A notificação fora dirigida ao endereço da parte Requerida por carta registrada com aviso de recebimento,
em atenção ao que dispõe o art. 2º, § 2º, do Decreto-Lei nº 911/69. Vejamos:
Art. 2º. No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação
fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de
leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição
expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu
crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida
prestação de contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).
(...)
§2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por
carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso
seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).
Por outro lado, há que se registrar a necessidade de indicação expressa do depositário fiel, a quem
será incumbida a guarda e conservação do veículo até posterior decisão. Assim, no prazo de 5
(cinco) dias, deve a parte autora indicar o nome/qualificação e endereço da pessoa do depositário
fiel, o qual deve residir nesta cidade, tendo em vista a efetividade da decisão e prosseguimento
regular do feito.
Cumprida a diligência, nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, comprovada a mora dos devedores,
como na hipótese vertente (a Súmula nº 72 do STJ prescreve "A comprovação da mora é imprescindível à
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente"), o caso é de se DEFERIR a medida liminar
requerida na inicial referente ao veículo alienado fiduciariamente FIAT/PALIO ATTRACTIVE, cor CINZA,
chassi 9BD196271D2046221, ano 2012, placa OBT1714, RENAVAM: 468741321, e determino a imediata
expedição de mandado de busca e apreensão, depositando-o em mãos do representante indicado pela
parte Autora, mediante termo de compromisso.
Deverá o bem alienado ficar na posse provisória do credor fiduciário, sendo vedada a sua saída dos limites
da região metropolitana deste Estado, até ulterior deliberação do Juízo, sob pena de desobediência.
Após, cumprida a liminar, cite-se a parte requerida para pagamento da integralidade da dívida no prazo de
05 (cinco) dias, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário, conforme pacificado pelo STJ, em
sede de recurso repetitivo (julgado 14/05/2014) no REsp 1418593/MS, ou apresentar defesa no prazo de
15 (quinze) dias da execução da liminar, tudo nos moldes dos §§ 2º e 3º do art. 3º do DL 911/69, dada
pela Lei 10.931/04, constando do mandado as advertências previstas nos arts. 336/337 do NCPC.
Autorizo, desde já, a citação do réu nos moldes do art. 212, §§ 1º e 2º, do Novo Código de Processo Civil.
Tendo em vista que o processo foi distribuído como sigiloso, autorizo também que o sigilo seja retirado
após o cumprimento da liminar e regular citação da ré.
cumprido por oficiais de justiça que, na oportunidade deverão mencionar o estado de uso e conservação
do bem em referência e sua quilometragem, ficando desde já autorizado, se necessário, o reforço policial.
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0833425-90.2020.8.14.0301
DECISÃO
Cuida-se de PEDIDO LIMINAR em Ação de Busca e Apreensão proposta por BANCO ITACUCARD, em
face de RONALDO DE OLIVEIRA GONCALVES, todos qualificados, com fundamento no Decreto-Lei nº
911/69.
No caso dos autos, observo a comprovação das razões relatadas pelo Requerente em sua Exordial,
merecendo acolhida o pedido urgente.
Com a petição inicial vieram o demonstrativo do débito (ID 17424149) e o instrumento de notificação para
efeitos de constituição em mora do devedor, conforme ID 17424149.
A notificação fora dirigida ao endereço da parte Requerida por carta registrada com aviso de recebimento,
não sendo exigível que a assinatura constante no aviso seja do próprio devedor, conforme dispõe do art.
2º, § 2º, do Decreto-Lei nº 911/69. Vejamos:
Art. 2º. No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação
fiduciária, o proprietário fiduciário ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de
leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou extrajudicial, salvo disposição
expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu
crédito e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida
prestação de contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).
797
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
(...)
§2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por
carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso
seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).
Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, comprovada a mora do devedor, como na hipótese
vertente (a Súmula nº 72 do STJ prescreve "A comprovação da mora é imprescindível à busca e
apreensão do bem alienado fiduciariamente"), o caso é de se DEFERIR a medida liminar requerida na
inicial referente ao veículo alienado fiduciariamente - MARCA: FIAT MODELO: SIENA ATTRACT 1.0 ANO:
2018 COR: VERMELHA PLACA: QEH3864 CHASSI: 9BD19713NJ3353920.
Deverá o bem alienado ficar na posse provisória do credor fiduciário, sendo vedada a sua saída dos limites
da região metropolitana deste Estado, até a comprovação de não pagamento pelo devedor, no prazo de
05 (cinco) dias, dos valores apresentados pelo credor.
Após, cumprida a liminar, cite-se a parte requerida para a purgação da mora no prazo de 05 (cinco) dias,
quanto as parcelas vencidas e vincendas, atualizadas em conformidade com os encargos moratórios
contratuais, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário, conforme pacificado pelo STJ, em
sede de recurso repetitivo (julgado 14/05/2014) no REsp 1418593/MS, ou apresentar defesa no prazo de
15 (quinze) dias da execução da liminar, tudo nos moldes dos §§ 2º e 3º do art. 3º do DL 911/69, dada
pela Lei 10.931/04, constando do mandado as advertências previstas nos arts. 336/337 do NCPC.
Conste no mandado que na hipótese de purgação da mora no prazo supracitado, o bem apreendido lhe
será restituído livre de ônus. Advirta-o ainda que não o fazendo neste prazo, ficará automaticamente
consolidada a propriedade e a posse plena do bem no patrimônio do credor, conforme a nova redação
dada pela Lei 10.931/04.
Autorizo, desde já, a citação do réu nos moldes do art. 212, §§ 1º e 2º, do Novo Código de Processo Civil.
que entender de direito, no prazo legal, tendo em vista que os autos desceram do Tribunal. Belém-PA, 12
de novembro de 2020. ______________________________ DIRETOR DE SECRETARIA PROCESSO:
00105772620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020 AUTOR:CLAUDIO
ANDERSON TEIXEIRA BATISTA Representante(s): OAB 14585 - VICTOR BATISTA BEZERRA
(ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA TENDA SA Representante(s): OAB 8770 - BRUNO MENEZES
COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11847 - ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB
22237-A - RODRIGO MATTAR COSTA ALVES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21313 - GUSTAVO DE
CARVALHO AMAZONAS COTTA (ADVOGADO) . Processo n° 0010577-26.2012.814.0301 ATO
ORDINATÓRIO Com fulcro no artigo 203 § 4º do CPC, ficam intimadas as partes, para requererem o que
lhes compete, no prazo de 15 dias, tendo em vista que os autos desceram do Tribunal. Belém, 12 de
novembro de 2020. DIRETOR DE SECRETARIA. EDMILTON SAMPAIO PROCESSO:
00128717620048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410431247
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o: Monitória em:
12/11/2020 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): MARIA DEUSA ANDRADE DA
SILVA (ADVOGADO) ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:R L
BARBOSA ME REQUERIDO:ROSANA SOCORRO BARBOSA RODRIGUES. Processo nº 0012871-
76.2004.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista o pedido de fls. 66-69, ficam intimadas as partes
acerca do desarquivamento dos autos. Belém-PA, 12 de novembro de 2020.
______________________________ DIRETOR DE SECRETARIA PROCESSO: 00134721520018140301
PROCESSO ANTIGO: 200110435680 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON
PINTO SAMPAIO A??o: Embargos à Execução em: 12/11/2020 EMBARGADO:FRANCISCO ALBERTO
CAVALCANTE ROCHA EMBARGADO:LUIZ ALBERTO GURJAO SAMPAIO EMBARGANTE:LOURIVAL
KNAL EMBARGANTE:WILLIAM PEREIRA KNAL. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL ATO ORDINATÓRIO - PROC. 0013472-15.2001.814.0301.
Através do ato ordinatório disciplinado no provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da
Corregedoria Geral de Justiça da Região Metropolitana de Belém, que delega poderes a este Diretor de
Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório, fica determinado o
encaminhamento destes autos à UNAJ, para verificação de custas pendentes e finais. BELÉM-PA,
12/11/2020. DIRETOR DE SECRETARIA. PROCESSO: 00216267720108140301 PROCESSO ANTIGO:
201010322886 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): EDMILTON PINTO SAMPAIO A??o:
Monitória em: 12/11/2020 AUTOR:BANCO HSBC BANK BRASIL SA Representante(s): OAB 28125-A -
CRISTIANA VASCONCELOS BORGES MARTINS (ADVOGADO) VANILDO DE SOUZA LEAO FILHO
(ADVOGADO) REU:AUTO ALBUQUERQUE LTDA. Processo nº 0021626-77.2010.8.14.0301 ATO
ORDINATÓRIO Tendo em vista o pedido de fls. 143-153, ficam intimadas as partes acerca do
desarquivamento dos autos. Belém-PA, 12 de novembro de 2020. ______________________________
DIRETOR DE SECRETARIA PROCESSO: 00268106920068140301 PROCESSO ANTIGO:
200610784256 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALESSANDRO OZANAN A??o:
Apelação Cível em: 12/11/2020 REU:NESTLE INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA Representante(s): OAB
2774 - SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO) REU:DAIRY PARTNERS AMERICAS
BRASIL LTDA Representante(s): SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO) ELLEN
LARISSA ALVES MARTINS (ADVOGADO) AUTOR:TONINI INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
Representante(s): MARCELO AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE (ADVOGADO) OAB 9232 -
ARLEN PINTO MOREIRA (ADVOGADO) INTERESSADO:POTIGUAR, VIEGAS E MARQUES NETO -
ADVOCACIA Representante(s): OAB 4843 - MANOEL MARQUES DA SILVA NETO (ADVOGADO) OAB
11991 - FABIO DAYWE FREIRE ZAMORIM (ADVOGADO) OAB 1011 - CARLOS BALBINO TORRES
POTIGUAR (ADVOGADO) . Processo de nº 0026810-69.2006.814.0301 Autora: TONINI INDUSTRIA E
COMERCIO LTDA Requeridas: NESTLE INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA e DAIRY PARTNEERS
AMERICAS BRASIL LTDA DESPACHO 1. Da análise dos autos, verifica-se que a decisão de fls.
58.179/58.181 determinou a transferência do valor de R$2.337.500,00 (dois milhões, trezentos e trinta e
sete mil e quinhentos reais) para subconta judicial vinculada à 3ª Vara de Execução Fiscal de Belém, em
razão da penhora determinada nos autos de nº 0004061-54.2007.814.0301. No intuito de possibilitar o
cumprimento da determinação, foi expedido o Ofício nº 70/2020-SEC6ªVCEC (fl. 58.217), tendo o juízo da
3ª Vara de Execução Fiscal de Belém respondido o expediente por meio de Ofício nº 027/2020,
informando a subconta nº 2020017012, vinculada ao processo de nº 0004061-63.2007.814.0301, em fls.
58.218/58.220. Considerando a discrepância entre os números indicados, foram solicitados
esclarecimentos à 3ª Vara de Execução Fiscal de Belém, que apresentou resposta por meio do Ofício nº
14/2020-GAB de fl. 58.227, informando que no momento do procedimento de migração LIBRA/PJE foi
801
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Ato ordinatório disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso XI: Fica intimada a parte autora
para recolher as custas judiciais finais de R$ 87,32, devendo o mesmo ser apresentados no prazo de 15
(Quinze) dias.
César Sampaio
Diretor de Secretaria
Processo Nº 0878145-16.2018.8.14.0301
Despacho
O Juízo determinou a expedição de mandado de intimação para que as executadas pagassem o valor
descrito na tabela atualizada pelo Exequente.
As certidões ID 19520507 - Pág. 1 e ID 19032923 - Pág. 1 revelaram a intimação de Maria Rosa Teixeira
Benzecry e a mudança de endereço da Executada Lidiane Nascimento de Lima.
1- Certifique, a Secretaria do Juízo, se Maria Rosa Teixeira Benzecry pagou a dívida ou apresentou
impugnação a execução.
2- Intime-se, pessoalmente, Lidiane Nascimento de Lima, no novo endereço indicado pelo exequente (Rua
Municipalidade nº 1856, entre Manoel Evaristo e José Pio - casa anexa nos fundos) para, no prazo de 15
(quinze) dias, pagar o montante da condenação, cujo valor está disposto na planilha juntada a estes autos
eletrônicos (documento ID 15952553), advertindo-o de que caso a obrigação não seja cumprida no prazo
determinado, o valor será acrescido de multa na ordem de 10% sobre o débito, além de 10% da tal
803
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Intime-se. Cumpra-se.
ALESSANDRO OZANAN
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
0857865-53.2020.8.14.0301
CERTIDÃO
CERTIFICO, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a parte
requerente efetuou o pagamento parcial das custas judiciais iniciais, restando em aberto o boleto de nº
2020219287 no valor de R$ 2.599,91. Em ato contínuo, fica a parte requerente, intimada para
recolhimento das custas processuais iniciais pendentes juntadas no ID nº 21132911. O REFERIDO É
VERDADE E DOU FÉ.
AUX/DIRETOR DE SECRETARIA
ATO ORDINATÓRIO
0830665-71.2020.8.14.0301
EXECUTADO: LUÍS EDUARDO WERNECK DE CARVALHO, ONCOLOGICA BRASIL S/S LTDA - EPP
DESPACHO
Vistos.
Havendo penhora de veículo, intimem-se os devedores, nos termos do art. 841, § 1º do CPC.
Após, conclusos.
Cumpra-se.
Processo n.0866474-25.2020.8.14.0301
DECISÃO
Considerando que inicial encontra-se endereçada à 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, local em que
tramita processo conexo a este (Ação de Inventário n. 0809369-61.2018.814.0301), devolvo os autos à
secreta para que promova a correta distribuição do feito ao juízo para o qual o processo fora endereçado
(7ª Vara Cível e Empresarial da Capital), tendo em vista que os autos foram encaminhados a este juízo
por equivoco na distribuição.
0839038-28.2019.8.14.0301
DESPACHO
Vistos.
Intime-se. Cumpra-se.
Processo nº 0842809-14.2019.8.14.0301
EMBARGANTE: RICARDO WASHINGTON SOUSA PIO, WILTON CAMARA DE SOUSA PIO, WILZA
MARIA CAMARA PIO
DESPACHO
Vistos.
I. Intimem-se as partes para que especifiquem as provas que ainda pretendem produzir em eventual
audiência de instrução e julgamento. E ainda, caso requeiram prova pericial, tal pedido deve ser
específico, esclarecendo ao Juízo o tipo e o objeto da perícia, apresentando, também, os quesitos a serem
respondidos pela perícia técnica;
III. Concedo o prazo comum de 10 (dez) dias para a manifestação das partes.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
Processo nº 0831083-77.2018.8.14.0301
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos treze dias do mês de novembro do ano dois mil e vinte (13/11/2020) às 9h30, na sala de audiências
da 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente o MM. Juiz de Direito, Exmo.
Dr. Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se presente parte autora, por
meio de seu advogado, Dr. RAFAEL FERREIRA PORTO – OAB/PA 18945. Ausente parte ré.
ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, frustrada a tentativa de conciliação, face a ausência das partes.
Constam nos autos petições IDs 20997711 e 21126144 requerendo a redesignação da audiência e a não
oposição do requerido quanto a essa redesignação. Nada mais havendo, encerro o presente termo.
Juiz de Direito
DESPACHO
Vistos.
Fixo os honorários periciais em R$ 4.208,00 (QUATRO MIL, DUZENTOS E OITO REAIS), valor este que
deverá ser rateado entre as partes.
Intimem-se as partes para que procedam ao depósito do valor dos honorários periciais no prazo de 15
(quinze) dias.
Intime-se o perito para designar data, hora e local para o início dos trabalhos periciais, a serem informados
às partes com a antecedência mínima de cinco dias (art. 466, §2º, CPC).
Fixo o prazo de 30 (trinta) dias para entrega do laudo pericial, o qual deverá descrever o método utilizado
e responder conclusivamente os quesitos formulados (art. 473, CPC).
Intime-se. Cumpra-se.
Processo nº 0808241-35.2020.8.14.0301
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos treze dias do mês de novembro do ano dois mil e vinte (13/11/2020) às 9h, na sala de audiências da
7ª Vara Cível e Empresarial da Capital, prédio do Fórum Cível, presente o MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr.
810
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Roberto Cezar Oliveira Monteiro, feito o pregão de praxe, constatou-se presente parte autora, por meio
de seu preposto, Sr. RODRIGO MODA BARROS – CFA/CRA 14155, acompanhado de advogada, Dra.
RENATA MODA BARROS – OAB/PA 20436. Ausente parte ré.
ABERTA AUDIÊNCIA: Pela ordem, frustrada a tentativa de conciliação, face a ausência da ré, não citada
conforme certidão ID 21126115. Nada mais havendo, encerro o presente termo.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Vistos. Deve a parte autora indicar endereço válido para a citação da
requerida no prazo de 10 (dez) dias. Após, transcorrido o prazo retro, retornem os autos conclusos.
Despacho publicado em audiência. Cientes os presentes. ENCERRADO. EU, Clarice Folha, Analista
Judiciária, o digitei, conferi e subscrevi.
Juiz de Direito
processo nº 0860575-80.2019.8.14.0301
R. H.
Manuseando-se os autos, verifica-se tratar de ALVARÁ JUDICIAL, nos moldes da lei 6858/80, proposta
por esposa herdeira para liberação de valor deixado pelo "de cujus" a qual foi distribuída indevidamente a
essa Vara que possui competência Cível e Empresarial.
Deste modo, este Juízo é incompetente para processar e decidir o feito em razão da matéria.
PRIC.
ATO ORDINATÓRIO
Intime-se o Inventariante para manifestar-se, no prazo de 15 (quinze) dias, sobre a petição e documentos
em ID 20588550.
812
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Samantha Cunha
Analista Judiciário
813
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vistos, etc.
Requer em sede de tutela de urgência a concessão do efeito suspensivo à ação executiva sob a alegação
da presença dos requisitos do art. 300 do CPC.
Em que pese a alegações da parte embargante quanto a presença dos requisitos para deferimento da
tutela de urgência, temos que o §1º do art. 919 do CPC dispões expressamente que mesmo presente tais
requisitos, deve o embargante comprovar que a ação executiva está devidamente garantida por penhora,
depósito ou caução suficientes, o que não o fez na inicial.
Isto posto, indefiro o pedido de suspensão da execução, uma vez que não preenchidos os requisitos do
art. 919, §1º, do CPC.
Dê-se vista ao embargado para que este se manifeste, no prazo de 15 dias (art. 920, I, do CPC/15).
Intimar e cumprir.
Vistos, etc.
Instado a se manifestar, o exequente em id 20832774 afirma que concorda com o valor indicado pela
executada e requer o levantamento.
Assim, entendo que a demandada quitou integralmente a sua obrigação de pagamento, inclusiva já tendo
levantado o valor da condenação.
Isto posto, nos termos do art. 924, inciso II do Código de Processo Civil, julgo extinta a presente
execução.
Custas suspensas.
P. R. I.
Tendo em vista a APELAÇÃO juntada aos autos (ID 20789268), diga a parte apelada em contrarrazões,
através de seu advogado(a), no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).
__________________________________________
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, nos termos do §3 do art. 10 da lei 8328/2015, intimo a parte autora para que proceda, no prazo
legal (Art. 290 NCPC), o recolhimento de custas iniciais, o fazendo nos moldes do §1º do art. 9º da referida
lei (Relatório+Boleto+Comprovante pagamento). (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)
SERVIDOR
[Contratos Bancários]
MONITÓRIA (40)
Tendo em vista a APELAÇÃO juntada aos autos (ID 21042197), diga a parte apelada em contrarrazões
através de seu advogado(a) no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).
__________________________________________
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0806737-28.2019.8.14.0301
ASSUNTO: [Pagamento]
Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo de 5 (cinco) dias sobre o alvará confeccionado e juntado
neste ato, requerendo o que entender pertinente. (Prov.06/2006 da CJRMB).
__________________________________________
SOCORRO PINTO DA SILVA Participação: AUTOR Nome: PERCEU FRANCISCO FRIZA DE SOUZA
Participação: ADVOGADO Nome: RAISA FONSECA MORAIS DA COSTA OAB: 074PA Participação:
ADVOGADO Nome: TASSIA FERNANDES DO VALE OAB: 5520 Participação: ADVOGADO Nome:
HUDSON FERNANDES COUTINHO OAB: 20866-B/PA Participação: REU Nome: TOP NORTE
COMERCIO DE VEICULO LTDA Participação: ADVOGADO Nome: LILIAN CRISTINA CAMPOS NEVES
DOS SANTOS OAB: 8734/PA Participação: REU Nome: VOLKSWAGEN DO BRASIL INDUSTRIA DE
VEICULOS AUTOMOTORES LTDA Participação: ADVOGADO Nome: RAFAEL GOOD GOD CHELOTTI
OAB: 139387/MG Participação: ADVOGADO Nome: ANA CAROLINA REMIGIO DE OLIVEIRA OAB:
86844 /MG Participação: ADVOGADO Nome: KAREN BADARO VIERO OAB: 0219 Participação:
ADVOGADO Nome: TATIANA NOGUEIRA DE CARVALHO OAB: 21013 Participação: ADVOGADO
Nome: MARCELO TOSTES DE CASTRO MAIA OAB: 63440/MG
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0013119-12.2015.8.14.0301
Sirvo-me do presente para intimar as partes acerca da nova data (19/11/2020), quinta-feira, local
(Conjunto Carneirinho I, QUADRA 4, BOX D, GARAGEM, BAIRRO COQUEIRO, CEP 66625-060,
BELÉM/PA) e horário da perícia (9:00 hs), conforme petição do Sr. Perito de ID 20866395. (Prov.06/2006
da CJRMB).
__________________________________________
Tendo em vista a APELAÇÃO juntada aos autos (ID 21001443), diga a parte apelada em contrarrazões
através de seu advogado(a) no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).
__________________________________________
__________________________________________
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0852202-60.2019.8.14.0301
CERTIFICO que deixo momentaneamente de intimar a parte autora para apresentar réplica à
CONTESTAÇÃO TEMPESTIVA de ID 21094586 em virtude do terceiro requerido, MEIO A MEIO
PARAENSE LTDA, ainda não ter sido devidamente citado. Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo
de 5 (cinco) dias sobre a certidão do Sr. Oficial de Justiça de ID 20668005, ficando desde já intimada
para que, caso tenha interesse na renovação da diligência, atualize endereço e recolha as respectivas
custas. (Prov.06/2006 da CJRMB).
__________________________________________
[Alienação Fiduciária]
_________________________________________
[Contratos Bancários]
__________________________________________
Processo: 0859379-75.2019.8.14.0301
Intimo a parte AUTORA a efetuar o pagamento das custas referente a expedição de novo mandado para o
réu, bem como, se for o caso, atualize os endereço do mesmo. (Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
Processo: 0824652-56.2020.8.14.0301
Vistos, etc.
assinado digitalmente
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0852788-97.2019.8.14.0301
__________________________________________
[Prestação de Serviços]
__________________________________________
[Indenização por Dano Moral, Planos de Saúde, Obrigação de Fazer / Não Fazer]
Tendo em vista as APELAÇÕES juntadas aos autos (ID 21077629 e 21116728), digam as partes apeladas
em contrarrazões, através de seus advogados, no prazo de 15 (quinze) dias. (Prov. 006/2006 da CJRMB).
__________________________________________
824
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
__________________________________________
Endereço: Av. 16 de novembro, nº 665, Casa 22, Vila Tourão de Miranda, Bairro Batista Campos,
CEP: 66023-61
Endereço: Trav. Frutuoso Guimarães, nº 469, Edifício Joana Mendonça, apto. 02, Bairro da Campina,
Belém/PA, CEP 66017-170.
Endereço: Trav. Frutuoso Guimarães, nº 469, Edifício Joana Mendonça, apto. 02, Bairro da Campina,
Belém/PA, CEP 66017-170.
Vistos etc.
Trata-se de Ação de Despejo c/c Rescisão Contratual e Cobrança de Alugueis com pedido Tutela
Provisória, proposta por ELIZABETE SOUSA DE FREITAS em face de HIAGO LUIZ MORAES BRAGA e
TÂNIA MARIA DE AZEVEDO GIUSTI, a qual discute imóvel objeto de contrato de locação, Trav. Frutuoso
Guimarães, 469, Edifício Joana Mendonça, apartº 02, bairro da Campina, Belém-PA
Afirma o requerente na peça inicial que alugou para os requeridos o imóvel em discussão cujo contrato de
locação(Id.13579283) possuía vigência de 12(doze)meses, a contar de 15/12/2018 a 14/12/2019, no valor
mensal de R$ 1.100,00(mil e cem reais). Contudo, as partes rés teriam deixado de pagar os valores dos
aluguéis desde março de 2019.
Conforme relata a requerente, o débito dos requeridos atualizados monetariamente dos aluguéis
referentes os meses de março de 2019 a outubro de 2020, acrescidos de multas contratuais, tudo nos
termos do contrato firmado entre as partes, alcança o valor de R$ 30.313,41(trinta mil, trezentos e treze
reais e quarenta e um centavos).
Em decisão de Id. 13663457, fora deferido o pedido de justiça gratuita a autora, e citando os requeridos a
apresentarem contestação no prazo estabelecido por lei. Tendo os mesmos apresentado a sua peça de
defesa (Id.20412046), onde assumem os atrasos no pagamento dos aluguéis e alegaram falta de vontade
e interesse da autora em resolver a avença, pois tentaram entrar em contado inúmeras vezes com a
mesma, tendo esta os ignorados. Juntou documentos (Id. 20412041 a 20412044).
Diante disso, a autora apresentou manifestação a constestação (Id. 20709675), no mesmo momento em
que sustenta que as requeridas ainda se encontram em mora com o pagamento dos aluguéis desde março
de 2019 a outubro de 2020, motivo pelo qual requer em sede de tutela provisória de urgência o despejo
imediato dos mesmos.
Juntou documentos.
Decido.
Requer em sede de tutela provisória de urgência o despejo dos requeridos sob a alegação da presença
dos requisitos do art. 300 do CPC c/c art. art. 59, §1º da lei 8.245/91.
In casu, tenho que estão plenamente atendidos tais requisitos, porquanto o autor tem clara probabilidade
do direito, evidenciada, pela sua qualidade de proprietária do imóvel objeto da ação.
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Além disso, está cristalinamente presente o perigo de dano, visto que, a requerida está a quase dois anos
sem realizar pagamento dos aluguéis, causando grandes prejuízos de ordem financeira a autora.
A Lei de Locações prevê, em seu art. 59, §1º, quanto às hipóteses de cabimento de liminar nas ações de
despejo e seus requisitos para desocupação do imóvel alugado que poderá ser concedida, mediante
caução do locador, nos casos de falta de pagamento, no vencimento, de aluguel e acessórios da locação
não garantida por nenhuma das modalidades previstas no art. 37 da mesma norma, dentre as quais se
encontra a caução em dinheiro.
No caso, o contrato de locação em apreço (Id.13579283), não estipulou que seria prestada pelos requerido
a garantia contratual mediante caução.
Diante disso, uma leitura apressada da Lei de Locações poderia levar à conclusão de que mesmo sem a
garantia prestada no referido contrato não impediria a concessão a concessão da medida antecipatória
requerida, desde que condicionada à caução de três aluguéis pelo locador, nos termos do art. 59, §1º, da
Lei de locações.
Locação de imóvel residencial - Ação de despejo por falta de pagamento c.c. cobrança de aluguéis e
acessórios - Nova hipótese de liminar, introduzida pela Lei nº 12.112 de 9.12.2009 - Artigo 59, § 1º, IX, da
Lei nº 8.245/91 - Locação garantida por caução em dinheiro, equivalente a três meses de aluguel -
Garantia exaurida pelo débito locatício de mais de 14 (quatorze) meses - Caução prestada pelo locador -
Requisitos preenchidos - Liminar concedida - Decisão reformada - Para concessão da liminar de despejo
nos termos do art. 59, § 1º, IX, da Lei 8.245/91, deve ser considerada extinta a garantia representada por
caução em dinheiro feita pelos locatários no início da locação, se o valor de tal depósito fica superado pelo
valor do débito locatício. - Agravo provido.
Entretanto, levando e consideração que a requerente passa por situação financeira pouco confortável,
onde depende de dos alugueis, o deposito de três meses de caução passa ser um fardo grande para
aqueles, ainda mais levando em consideração os vários aluguéis em atraso, não tendo condições
financeiras para arcarem com o pagamento da caução, sendo pessoas hipossuficientes.
Nesse sentido,
(TJ-MG - AI: 10000170108435001 MG, Relator: José Augusto Lourenço dos Santos, Data de Julgamento:
30/08/2017, Câmaras Cíveis / 12ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 01/09/2017)
Por tais motivos, DEFIRO o pedido de tutela provisória de urgência, com fundamentos nos art. 300 do
CPC/2015 c/c art. 59, §1º, VIII da Lei 8.245/91, para determinar que os requeridos desocupem
voluntariamente o imóvel no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de despejo compulsório, sem a
necessidade de expedição de novo mandado, ficando dispensado o depósito da caução.
Cumprida a presente decisão, venham os autos conclusos para julgamento antecipado da lide, recolhidas
eventuais custas.
A cópia desde despacho servirá como mandado nos termos do art. 1º, do Provimento 003/2009-CJRMB,
de 22.01.2009.
Intimar e cumprir.
Processo: 0846305-51.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
assinado digitalmente
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0842127-59.2019.8.14.0301
Manifeste-se a parte INTERESSADA no prazo de 5 (cinco) dias sobre a resposta do Banco Bradesco de
ID 19975697, requerendo o que entender pertinente. (Prov.06/2006 da CJRMB).
__________________________________________
Processo nº 0866267-26.2020.8.14.0301
Endereço: Rua João Balbi nº 167, sala 12, CEP: 66055-280, Nazaré, em Belém-Pa.
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Vistos etc.
Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c pedido de Liminar Inaudita Altera Pars c/c Indenização por
Danos Morais, ajuizada por ELISON MAIA DE OLIVEIRA e ORLANDO MELCHIADES RIBEIRO DE
OLIVEIRA, em face de TEMPO INCORPORADORA LTDA e CONSTRUTORA LEAL MOREIRA, na qual
os autores narram que celebraram contrato de compra e venda em 22/12/2019, da unidade autônoma
apartamento nº 402 B do empreendimento Condomínio TORRES FLORATTA, previsto para ser entregue
em 26/11/2009, com tolerância de 180 dias, o que não ocorreu até o presente momento.
Diante disso, pugna os autores, a título de tutela antecipada inaudita altera pars, pela restituição integral
dos valores pagos, corrigidos monetariamente, aos requeridos em razão da avença no valor de R$
137.069,84, ante o descumprimento contratual da construtora, bem como, pagamento do aluguel mensal
no valor de R$ 1.550,00, até a resolução final da lide.
Pretende os autores ver ressarcido de imediato a quantia por eles paga a título de adimplemento de
contrato de compra e venda de imóvel, cuja rescisão constitui seu pedido final. Assim, para a concessão
da medida de urgência é necessário o preenchimento dos requisitos da probabilidade do direito e do
perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, do CPC).
Com base nisso, passo a analisar os pedidos liminares feitos pelos autores.
Compulsando os autos, verifico que de fato a obra em questão está atrasada desde maio de 2010,
incluindo o prazo de tolerância de 180 dias, conforme dispõe o Item 5.6 e capítulo IX, itens 9.1 e 9.1.1 do
contrato de compra e venda (Id. 20982682), que define o prazo para entrega do empreendimento, vez que
a obra até o presente momento ainda não foi concluída.
Com efeito, a probabilidade do direito resta configurada por meio dos documentos acostados aos autos,
em especial o contrato particular de promessa de compra e venda (Id. 20982682), bem como pela planilha
de levantamento dos valores pagos pelos autores (Id. 20983475), que comprova a relação jurídica
existente entre as partes e a mora dos requeridos por inobservância do prazo de entrega, demonstrando
efetivamente a obrigação que lhes cabiam.
Portanto, entendo que, diante do descumprimento contratual por parte das requeridas e estando presente
o requisito da probabilidade do direito dos autores, cabe o deferimento em sede de tutela de urgência de
restituição parcial do valor indicado na inicial e constante no id 20983475.
No que respeita ao pedido de pagamento de alugueis, a probabilidade do direito resta configurada por
meio dos documentos acostados aos autos, em especial o contrato de locação (Id. 20983463),
comprovante de depósitos dos alugueis (Id. 0983466 a 20983468), comprovante de deposito caução (Id.
20983469), termo aditivo de locação (Id. 20983472) e a declaração de aluguel(Id. 20983473).
Por sua vez, o perigo de dano advém do fato de que esperar a conclusão do processo para garantir que
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terá seu dinheiro de volta, ao mesmo tempo em que não ocupa o imóvel adquirido, tende a causar aos
autores prejuízos financeiros irreparáveis, além de beneficiar as requeridas, que ficariam com o valor e
com a posse do apartamento.
Friso que a medida não constitui perigo de dano reverso em desfavor das construtoras, uma vez que esta
terá como garantia da dívida o imóvel objeto do contrato.
Por outro lado, embora certa as intenções dos autores de rescindir o contrato, entendo que há custos
legais efetuados quando da conclusão da avença que podem ter que vir a ser por eles suportados, de
modo que é razoável decidir, por ora, pela devolução apenas parcial do valor pago pelos autores às
construtoras, enquanto não se define o quantum a ser rescindido, considerando a confirmação de culpa
pela rescisão e os demais gastos feitos em casos tais.
Isto posto, com fundamento no art. 300, do CPC, DEFIRO os pedidos dos autores para determinar que as
construtoras rés procedam o depósito em Juízo do valor correspondente a 90% (noventa por cento) do
total pago pelos autores às construtoras, devidamente atualizado pelo INPC desde o pagamento, bem
como determinar também que as requeridas depositem em juízo todo dia 01 de cada mês, o valor de R$
1.550,00 (mil quinhentos e cinquenta reais), correspondentes a alugueis do imóvel, em 15 de dezembro de
2015 até a resolução final da lide
O depósito do valor a ser restituído deverá ser feito no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da
intimação desta decisão, sob pena de multa diária de R$500,00 por dia de atraso, até o limite do valor do
imóvel.
Cumpra-se.
Participação: ADVOGADO Nome: ALINE CRISTIANE ANAISSI DE MORAES BRAGA OAB: 13013/PA
Participação: ADVOGADO Nome: MARCUS LIVIO QUINTAIROS GALVAO OAB: 312PA
Processo: 0836380-31.2019.8.14.0301
Vistos, etc.
Manifeste a parte exequente sobre impugnação de id 19227711 e pedidos da parte executada de eventos
20432117 e 20480128, no prazo de 15 (quinze) dias.
assinado digitalmente
__________________________________________
Processo: 0076664-56.2015.8.14.0301
Vistos, etc.
assinado digitalmente
Processo: 0862331-61.2018.8.14.0301
Intimo a parte interessada a efetuar o pagamento das custas referente a expedição de novo
mandado,tendo em vista que a parte exequente recolheu apenas custas postais conforme ID 17542897.
(Provimento 006/2006-CJRMB)
__________________________________________
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[Planos de Saúde, Serviços Hospitalares, Práticas Abusivas, Hospitais e Outras Unidades de Saúde]
Tendo em vista a APELAÇÃO juntada aos autos (ID 21117297), diga a parte apelada em contrarrazões,
através de seu advogado(a), no prazo de 15 (quinze) dias. Ademais, sirvo-me do presente para intimar a
parte autora do conteúdo da petição de ID 21041202. (Prov. 006/2006 da CJRMB).
__________________________________________
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, nos termos do §3 do art. 10 da lei 8328/2015, intimo a parte autora para que proceda, no prazo
legal (Art. 290 NCPC), o recolhimento de custas iniciais, o fazendo nos moldes do §1º do art. 9º da referida
lei (Relatório+Boleto+Comprovante pagamento). (Art. 1º, § 2º, I do Prov.06/2006 da CJRMB)
SERVIDOR
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Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.
Ato ordinatório. Com fundamento no Artigo 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988; Artigo 152,
inciso VI do Código de Processo Civil vigente; art. 2º da PORTARIA CONJUNTA Nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI e PORTARIA CONJUNTA Nº 001/2018-GP/VP, tomo a seguinte providência: Fica
intimada a parte autora a comprovar o recolhimento das custas iniciais do feito, no prazo de 15 (quinze)
dias, inclusive com a juntada de boleto, comprovante de pagamento e relatório de conta do
processo.
21052/PA
Ato Ordinatório. Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da
CRMB, ficam as partes intimadas acerca do retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de
que, querendo, procedam aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo de 15 (quinze) dias.
PROCESSO Nº 0835583-21.2020.814.0301
Vistos, etc.
Trata-se de Ação de Busca e Apreensão ajuizada por BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A em
desfavor de MARCOS ROBERTO SILVA DE ALMEIDA, com fundamento no decreto-lei nº 911/69, em que
o autor alega que firmou com o réu um contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária para
aquisição de um veículo automotor FORD KA, placa QEW5572.
Requereu, então, a concessão de medida liminar nos termos do art. 3º do decreto-lei nº 911/69, haja vista
que o réu teria se tornado inadimplente com suas obrigações, bem como constituído em mora.
"O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida pelo §2º
do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem
alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão
judiciário."
Assim sendo, defiro a medida liminar requerida, haja vista a comprovação da mora. Expeça-se o mandado
de busca e apreensão, depositando-se o bem objeto da presente ação com o autor.
Anote-se que o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente no prazo de cinco dias
após executada a liminar, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre de ônus, bem como apresentar
resposta no prazo de quinze dias da execução da liminar, ainda que tenha pago a integralidade da dívida
pendente, caso entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição, nos termos do art. 3º, §§2º, 3º
e 4º do Decreto-lei nº 911/69.
Por outro lado, cinco dias após executada a liminar, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e
exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário (§1º do art. 3º do Dec. Lei n. 911/69).
Informo que a inserção da restrição judicial na base de dados do Renavam, depende do pagamento das
custas processuais previstas no art. 3º, inciso XVIII, §8º da lei estadual nº 8.328/2015.
Intime-se.
Juíza de Direito
Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como mandado de intimação e/ou citação, nos termos
do Provimento n. 003/2009-CJRMB de 22/1/2009, a ser cumprido pelo Sr. Oficial de Justiça. Cumpra-se na
forma da lei.
Ato Ordinatório. Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da
CRMB, ficam as partes intimadas acerca do retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de
que, querendo, procedam aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo de 15 (quinze) dias.
Vistos etc.
Comprovada a mora do réu, foi deferida a medida liminar requerida (ID n. 18699087), porém o autor
desistiu da ação, requerendo a extinção do processo, com fundamento no art. 485, inciso VIII do CPC,
antes de seu cumprimento (ID n. 19344787).
Éo relatório.
Decido.
(...)
No caso concreto, o autor desistiu da ação antes da citação do réu, por conseguinte, impõe-se a extinção
do presente processo sem resolução de mérito.
Ante o exposto, homologo a desistência formulada pelo autor e julgo extinto o presente processo sem
resolução de mérito, na forma do art. 485, inciso VIII do Novo Código de Processo Civil. Após as
formalidades legais, arquive-se, desentranhando-se os documentos.
Condeno o autor/desistente a pagar as despesas e custas processuais, nos termos do art. 90 do Código
de Processo Civil.
Vistos etc.
C NORTE PESCADOS LTDA, devidamente qualificado nos autos, por intermédio de procurador judicial,
ajuizou a presente Ação de Conhecimento pelo procedimento comum em face de EQUATORIAL PARÁ
DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, igualmente identificado.
Este Juízo deferiu a tutela de urgência (ID n. 16868512) e o réu comunicou o cumprimento da medida
liminar.
Por fim, as partes comunicaram ter celebrado acordo, requerendo a extinção do processo, com
fundamento no art. 487, inciso III do CPC (ID n. 18995539).
Éo relatório.
Decido.
(...)
III – homologar:
(...)
b) a transação;
Ante o exposto, homologo a transação e, consequentemente, julgo extinto o presente processo com
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resolução de mérito, na forma do art. 487, inciso III do Código de Processo Civil. Após o transito em
julgado da presente decisão, arquivem-se os autos.
Vistos, etc.
JUNIVALDO LOBO MARTINS, devidamente qualificado, por intermédio de procurador judicial, ajuizou a
presente Ação de conhecimento pelo procedimento comum em face de BLACK & DECKER DO BRASIL
LTDA e de LUMITEC COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA ME, igualmente identificados.
Em suma, o autor relatou ter comprado um aparelho martelo demolidor 30kg, 220V, D25980-B2-DEWALT,
em 06 de dezembro de 2013. Ressaltou que o preço do produto era R$5.977,00 (cinco mil novecentos e
setenta e sete reais), assim como, possuía garantia de três anos.
Por outro lado, anotou que, em pouco tempo de uso, teve que levar o aparelho à assistência técnica, a
qual lhe cobrou a quantia de R$1.130,00 (mil cento e trinta reais) pelo serviço, negando que o defeito
estivesse coberto pela garantia, já que teria entrado água no produto.
Por fim, pugnou pela procedência do pedido para obrigar as rés a consertarem o aparelho ou entregarem
outro produto similar e, ainda, pagarem uma indenização por dano moral no valor de R$5.000,00(cinco mil
reais), em decorrência dos transtornos sofridos.
Foi indeferido o pedido de tutela provisória em face da ausência de elementos que evidenciem a
probabilidade do direito (ID n. 2722216).
No mérito, defenderam: - a perda da garantia pelo mau uso; - a existência de relação de insumo; - a
impossibilidade de substituição do produto; - a inexistência de dano moral; - a culpa exclusiva do
consumidor, pois o aparelho foi encaminhado para a assistência técnica, onde foi detectado que o
problema foi decorrente de entrada de água no percursor, fato que não está coberto na garantia; - a
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litigância de má-fé.
Este Juízo, então, rejeitou as preliminares arguidas e designou audiência de saneamento do processo com
cooperação das partes, ocasião em que as partes requereram o julgamento antecipado da lide, negado a
existência de provas a serem produzidas (ID n. 12794784).
Por fim, apenas o autor apresentou razões finais e os presentes autos voltaram conclusos para sentença.
Éo relatório.
Decido.
Trata-se de Ação de conhecimento pelo procedimento comum em que o autor afirma ter adquirido um
aparelho martelo demolidor 30kg, 220V, D25980-B2-DEWALT, em 06 de dezembro de 2013, junto à loja
LUMITEC COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA, pelo valor de R$5.977,00 (cinco mil novecentos e setenta e
sete reais).
Todavia, revelou que o aparelho apresentou defeito e as rés se recusaram a custear seu conserto, razão
pela qual ajuizou a presente ação, para obrigá-las a realizar o reparo e, também, a pagar uma indenização
por dano moral.
Os réus sustentaram: - a perda da garantia pelo mau uso; - a existência de relação de insumo; - a
impossibilidade de substituição do produto; - a inexistência de dano moral; - a culpa exclusiva do
consumidor, pois o aparelho foi encaminhado para a assistência técnica, onde foi detectado que o
problema foi decorrente de entrada de água no percursor, fato que não está coberto na garantia; - a
litigância de má-fé.
O autor fundamenta seu pedido no art. 18, § 1º, II, do CDC, que expressamente enuncia:
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente
pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se
destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações
constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações
decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente
e à sua escolha:
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e
danos;
Já, o art. 26 regula o prazo para o consumidor reclamar pelos vícios do produto:
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
§1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da
execução dos serviços.
II - (Vetado).
§3° Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o
defeito.
Constata-se dos autos que o autor adquiriu o produto em 06 de dezembro de 2013, conforme documento
referente ao ID n. 2579982, sendo que o defeito ocorreu somente em 05/08/2016, nos termos da ordem de
serviço anexada aos autos (ID n. 2579982), na qual o parecer técnico afirmou que entrou água no
percursor.
Cumpre acrescentar, ainda, que o documento denominado GARANTIA DEWALT afirma que o produto
conta com três anos de garantia contra defeitos de fabricação provenientes de falhas de material ou falhas
oriundas do processo de fabricação do produto. Nesse ponto, nega a aplicação da garantia quando: - o
produto tenha sido utilizado em condições distintas das normais; - o produto não tenha sido operado de
acordo com o manual de instruções de uso que o acompanha; - o produto tenha sido alterado ou reparado
por pessoas não autorizadas pela DEWALT.
Percebe-se, assim, que o defeito do produto ocorreu depois de mais de dois anos e nove meses de uso,
logo não se pode caracterizá-lo como vício oculto, que garantisse a troca do produto ou a devolução do
valor pago. Ademais, conforme parecer técnico o defeito aconteceu em face de ter entrado água no
percursor, ou seja, não é proveniente de falhas de material ou falhas oriundas do processo de fabricação
do produto, logo não estava coberto pela garantia estendida de três anos.
Conclui-se, então, que os documentos anexados aos autos não evidenciam a existência de vício no
produto, mas de defeito decorrente do uso da coisa, o que afasta a responsabilidade do fabricante e do
lojista, nos termos das seguintes decisões:
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge Luiz Lopes do Canto, Julgado em: 28-11-2012)
Enfim, vale salientar que em demandas dessa natureza, nossos tribunais têm reiteradamente decidido ser
do autor o ônus de provar, ao menos minimamente, do vício de qualidade no produto que o tenha tornado
inadequado ou impróprio para o uso a que se destina, senão vejamos:
automóvel estava impróprio ou inadequado para a finalidade. Vício oculto que não se reconhece. Sentença
mantida. HIPÓTESE EM QUE SE NEGA SEGUIMENTO À APELAÇÃO. (Apelação Cível Nº 70035308667,
Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Roberto Lessa Franz, Julgado em
06/05/2011)
Nesse contexto, apesar de ser aplicável o Código de Defesa do Consumidor, com a inversão do ônus da
prova, incumbe ao autor apresentar prova mínima do fato constitutivo de seu direito, que inexiste nos
autos, pois o defeito apareceu depois de mais de dois anos e dez meses e foi decorrente da entrada de
água no percursor, nos termos do parecer técnico.
No que se refere ao dano moral, é importante observar que somente humilhações e sofrimentos intensos,
que interfiram bruscamente no comportamento da vítima podem ser reparados, nos termos da brilhante
lição de Sérgio Cavalieri Filho que em seu livro Responsabilidade civil, 2ed. Malheiros, 1998, p. 78, após
citar a lição de Antunes Varela, diz:
Nessa linha de princípio, só deve ser reputado como dano moral a dor, vexame, sofrimento ou
humilhação que, fugindo à normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do
indivíduo, causando-lhe aflições, angústias e desequilíbrio em seu bem-estar. Mero dissabor,
aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do dano moral,
porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no trânsito, entre
amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras, a ponto de
romper o equilíbrio psicológico do indivíduo. Se assim não se entender, acabaremos por banalizar
o dano moral, ensejando ações judiciais em busca de indenizações pelos mais triviais
aborrecimentos.
Nem todo mal-estar configura dano moral, como assinala o juiz Antônio Jeová Santos, em sua obra
Dano moral indenizável, 3.ed., Método, p. 119, prosseguindo neste sentido na página 122:
O que se quer afirmar é que existe um mínimo de incômodos, inconvenientes ou desgostos que,
pelo dever de convivência social, sobretudo nas grandes cidades em que os problemas fazem com
que todos estejam mal-humorados há um dever geral de suportá-los.
A vida moderna causa aborrecimentos, contudo, transtornos rotineiros não podem ser interpretados como
ofensa a moral, de forma, que o autor não provou nos autos que vivenciou uma dor, vexame, angústia ou
aflição, que fugindo a normalidade, tenha influenciado intensamente em seu equilíbrio psicológico.
A propósito, a jurisprudência tem reconhecido que defeito em produto, mesmo novo, constitui
aborrecimento cotidiano, incapaz de atingir intensamente a personalidade do indivíduo, in verbis:
Ante o exposto, julgo improcedente o pedido do autor, na medida em não existe qualquer indicio de vício
no produto, uma vez que o defeito foi originado pela entrada de água no persursor, não estando coberto
pela garantia estendida. Assim, julgo extinto o presente processo com resolução de mérito, na forma do
art. 487, inciso I do atual Código de Processo Civil.
Condeno, ainda, o autor a pagar as despesas e custas processuais, bem como, os honorários
advocatícios que arbitro em 10% (dez por cento) do valor atribuído à causa, nos termos do art. 85 e
seguintes do CPC. Contudo, suspendo a exigibilidade por ser beneficiário da justiça gratuita.
[Agêncie e Distribuição]
0852492-41.2020.8.14.0301
Em cumprimento ao disposto no inciso II, § 2º do Art. 1º do Provimento 006/2006 da CRMB alterado pelo
Provimento 008/2014 CRMB, e nos termos do Art. 350 no NCPC, manifeste-se a parte autora no prazo de
15 (quinze) dias a contar da publicação oficial no Diário de Justiça Eletrônico, sobre a (s) Contestação
(ões) apresentada (s).
0849506-85.2018.8.14.0301
Advogado: ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA OAB: PA11307-A Endereço: SENADOR LEMOS,
400, AP 1000, UMARIZAL, BELéM - PA - CEP: 66050-000
Ato ordinatório
Ficam intimadas as partes quanto ao agendamento de perícia nos presentes autos a ocorrer dia 30.11.20
às 12h, a ser realizado no Centro Empresarial Acrópole, sito à Av. Governador José Malcher nº 1077, sala
1410, entre a Rua D. Romualdo de Seixas e Vila Alda Maria, bairro de Nazaré - Belém, em frente à Tv.
Joaquim Nabuco.
Efetuada parcialmente a indisponibilidade de ativos financeiros do executado via SISBAJUD (doc anexo).
Intime-se o executado, através de seu advogado, para que apresente manifestação no prazo
de 5 (cinco) dias (art. 854, § 2º e 3º do CPC).
Indique o exequente bens livres e desembaraçados do executado para formalização de penhora, no prazo
de 10 (dez) dias, sob pena de arquivamento.
Advirto que não será realizada nova tentativa de bloqueio de ativos via SISBAJUD, bem como
que a parte exequente poderá requerer e o juízo ordenar a suspensão da execução pelo prazo de 1 (um)
ano, nos termos do art. 921, III do CPC, caso inexista bens passíveis de penhora.
Intime-se o exequente para recolhimento das custas dos atos realizados, caso ainda não o
tenham feito, sob pena de suspensão do processo.
AMILCAR GUIMARAES
Juiz de Direito
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 16493679 – COMPLEMETAÇÃO DE CUSTAS -
MANDADO. Belém, 13 de novembro de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de Secretaria da
12ª Vara Cível da Capital
848
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO nº 0805461-64.2016.8.14.0301
Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002,
artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma
intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento da citação requerida no ID 19606699,
especificamente quanto a confecção/expedição do mandado.
De ordem,
Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no provimento nº 006/2006, Art. 1º,
parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte
providência: Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a
mesma intimada a recolher as custas judiciais para fins de cumprimento do ordenado no
despacho/decisão interlocutória/sentença – ID 20562794 – MANDADO e DILIGÊNCIA DO SENHOR
OFICIAL DE JUSTIÇA. Belém, 13 de novembro de 2020. PAULO ANDRÉ MATOS MELO. Diretor de
Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
849
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
R.H.
Do retorno dos autos, vistas as partes pelo prazo de 5 dias, para requerimentos.
Int.
Juiz de Direito
850
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO Nº:0857393-52.2020.8.14.0301
REQUERIDO: TELEFONICA BRASIL, Endereço: Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini 1376, 1376,
Cidade Monções, SãO PAULO - SP - CEP: 04571-936
DECISÃO
Tendo em vista a decisão em epígrafe, norteado pelos ditames dos princípios da celeridade e efetividade
da prestação jurisdicional, e igualmente alicerçado nos princípios da cooperação, da duração razoável do
processo, e da eficiência, passo a discriminar, detalhadamente, o procedimento adotado no caso dos
autos, a ser cumprido de forma SEQUENCIAL, ficando, portanto, cientes todas as partes acerca deste.
O(s) requerente(s) postula(m) genericamente a concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita,
no entanto, não apresenta(m) nenhum indicativo que permita a este juízo verificar a necessidade da parte
fazer jus ao benefício, aliás, percebe-se a cada dia que os pedidos costumam ser absolutamente
genéricos.
Para a concessão do benefício, não mais se considera tão somente a mera alegação na petição inicial,
sendo necessário o mínimo de demonstração de indícios da capacidade do requerente, na forma da
Súmula do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (Súmula 06), in verbis:
Preconiza o artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal de 1988 que o “o Estado prestará assistência
judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifos apostos).
E, na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
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Logo, com fulcro no artigo 99, § 2º, do CPC/2015, assino o prazo de 15 dias para que a parte traga aos
autos os comprovantes de rendimentos, a última declaração de bens e rendimentos entregue à
Receita Federal, bem como o extrato atualizado de conta corrente e de aplicações financeiras,
inclusive de poupança, ou qualquer documento capaz de comprovar a hipossuficiência declarada,
anotando-se o sigilo dos documentos apresentados.
Desde já, por economia processual, em cumprimento ao artigo 1° da Portaria Conjunta nº 3/2017-
GP/VP/CJRMB/CJCI, defiro o parcelamento das custas processuais, em 4 (quatro) parcelas mensais,
devendo a parte beneficiária do deferimento comprovar mensalmente o pagamento, sob pena de
indeferimento, na forma do art. 98, §6º, do CPC, conforme orientação encaminhada à UNAJ pela
administração do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. (Prazo: 15 dias).
Nos termos do art. 300, do CPC/2015, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso dos autos, ante os documentos acostados na inicial, verifico que a existência de elementos
indicativos da veracidade das alegações do requerente e, portanto, da probabilidade do seu direito. Isto
porque, a requerida não prevaleceu um requisito essencial na Teoria Geral dos Contratos: a concretização
da manifesta~~ao de vontade, nesse caso, do consumidor.
Neste sentido, quanto a existência do perigo de dano decorrente dos negativos efeitos do ato impugnado,
estes subsistirão, se aguardada a solução definitiva da ação. Nesta perspectiva, enquanto litigioso o
débito, devem ser excluídas as anotações nos bancos de dados. Assim, colaciono jurisprudência neste
sentido:
1. Agravo interposto contra indeferimento de antecipação de tutela, visando discutir cláusulas e reajuste
das prestações do contrato de financiamento da casa própria.
5. Agravo parcialmente provido, para, reformada a r. decisão recorrida, conceder a antecipação de tutela,
tão somente a fim de autorizar o depósito de valores que a agravante entende devidos e determinar a
abstenção da agravada em inscrever o nome da mutuária em cadastro de inadimplentes, ou caso já tenha
feito, providenciar a sua imediata exclusão.
Ante o exposto, presentes a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
852
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
b) Realize a devida regularização quanto ao valor da parcela referente a apenas três linhas telefônicas;
O não cumprimento desta determinação implicará o pagamento de multa no valor de R$1.000,00 (mil
reais) por dia, limitado a R$100.000,00 (cem mil reais).
Intime-se a parte requerida, na pessoa de seu representante jurídico, para que cumpra a presente decisão
imediatamente. Ressalto que, em caso de descumprimento da decisão liminar, fixo o prazo de 48 horas
para a incidência da multa estipulada no parágrafo anterior.
3. Da citação.
3.1. Cite-se a parte requerida para que apresente defesa no prazo de 15 (quinze) dias, conforme o
disposto no inciso III do art. 335 do CPC, bem como indique as provas que pretendem produzir.
3.2. Apresentada contestação, se pelo menos uma das partes requeridas alegar quaisquer das
matérias enumeradas no art. 337, do CPC, ouça-se o autor no prazo de 15 (quinze) dias (arts. 351 e 437,
CPC).
3.3. A medida visa dar celeridade ao andamento processual, otimizando os procedimentos na vara, não
sendo impeditivo para que, a qualquer tempo, ex officio ou a requerimento de quaisquer das partes, seja
designada audiência com esta finalidade, sendo incluída na pauta com prioridade.
3.4. Em ocorrendo requerimento neste sentido, fica autorizada a Secretaria a designar audiência de
conciliação, por ato ordinatório, intimando as partes para comparecerem em dia e hora previamente
designado, imbuídas do espírito da conciliação, haja vista o poder que possuem de se moverem rumo a
solução amigável do conflito, como alternativa para o desfecho deste processo.
4. Do saneamento do feito.
4.1. Cumpridos os itens 3.1 e 3.2, com ou sem manifestação, intime-se via ato ordinatório para que, no
prazo de 5 dias, as partes especifiquem, de forma objetiva, precisa e fundamentada, as provas que ainda
pretendem produzir, a fim de que este juízo examine sua validade.
4.2. Sem prejuízo, determino que a parte requerida, quando da apresentação de sua defesa, proceda a
juntada de todos os contratos firmados com a requerida, apresentando ainda planilha descritiva
contendo a integralidade de contratos firmados com a parte requerente, devidamente atualizados,
informando-se a este juízo sobre a existência ou não de cobranças em aberto.
5.1.1. Não havendo requerimento no tocante à produção de provas, determino o julgamento antecipado da
lide, na forma do art. 355, I, do CPC/2015.
5.1.2. Proceda-se a remessa dos autos à UNAJ para apuração das custas finais, caso necessário.
5.1.3. Após o decurso do prazo recursal, CERTIFIQUE-SE e retornem os autos conclusos para
julgamento.
ii) cumpridos os itens contidos na presente decisão, inclusive os comandos judiciais eventualmente já
proferidos nesses autos, expeça-se certidão de cumprimento ou cumprimento parcial, com a devida
justificação, após, voltem-me os autos conclusos para saneamento; e
iii) a orientação para a secretaria em relação a tramitação externa no sistema PJE: para cumprimento do
tópico 5.2., a secretaria deste juízo deverá encaminhar os autos para a pasta “Minutar ato de decisão”,
devendo ainda inserir Lembrete nos autos, com a seguinte observação: “Analisar pedido de produção de
provas”.
5.3. Os autos deverão permanecer em secretaria até o cumprimento integral dos comandos contidos nesta
decisão. E, em caso de remessa ao Gabinete, com cumprimento parcial, proceda-se a certificação com a
devida justificativa.
Processo nº 0809283-22.2020.8.14.0301
Analista Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica o AUTOR, por seus advogados constituídos, intimado a apresentar
o nome do fiel depositário, bem como o local para depósito do bem, no prazo de 05 (cinco) dias,
conforme o item 1 da decisão de id 20733803.
DEMANDANTE: BANCO VOLKSWAGEN S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ/MF
sob o n. 59.109.165/0001-49, com sede em São Paulo, Capital, na Rua Volkswagen, 291, Jabaquara, CEP
04355-020, com endereço eletrônico intimacoes@mlgomes.com.br.
DEMANDADO (A): EDIVALDO CARLOS ARAUJO DA SILVA, inscrito (a) sob o CPF/MF n° 373.116.382-
91, com endereço na PSG S PEDRO, 42 – TERRA FIRME, BELEM – PA, CEP 66070-740.
Cls.
1. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.
2. DA TUTELA ANTECIPADA.
Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo BANCO
VOLKSWAGEN S/A, em face de EDIVALDO CARLOS ARAUJO DA SILVA.
855
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.
Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.
Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.
Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.
No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.
A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
05
07207996000150, sediada na CIDADE DE DEUS, S/N - PRÉDIO NOVÍSSIMO, 4º ANDAR, VILA YARA,
OSASCO/SP, CEP nº 06029-900 endereço eletrônico 4429.advogados@bradesco.com.br.
DEMANDADO (A): GECILENI LOPES DE ARAUJO, devidamente inscrito no CPF sob nº 611.631.122-91
com endereço AV ROMULO MAIORANA, 01695 apt. 1102, MARCO, BELEM/PA, CEP: 66093-005.
Cls.
1. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.
2. DA TUTELA ANTECIPADA.
Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, em face de GECILENI LOPES DE ARAUJO.
Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.
Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.
Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.
Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.
No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.
A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
Compulsando os autos verifico que o requerente não pediu segredo de justiça e foi marcada a opção de
“Segredo de Justiça” no sistema PJE. Portanto, determino à Secretaria que retifique o referido comando.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
05
DEMANDANTE: BANCO VOLKSWAGEN S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ/MF
sob o n. 059.109.165/0001-49, com sede em SÃO PAULO – SP, na RUA VOLKSWAGEN Nº 291, CEP
04344-020, com endereço eletrônicopublica@paschoalotto.com.br.
DEMANDADO (A): HEVERTON CLAYTON FREITAS TRINDADE, inscrito no CPF sob nº 775.661.732-00,
com endereço na R DAS VIOLETAS, 1865, OUTEIRO, BRASILIA, CEP 66845-380, BELÉM, PA.
Cls.
A parte requerente pleiteia o decreto de segredo de justiça. Acontece que, em se tratando de providências
judiciais de interesse eminentemente privado, a regra é a da publicidade dos atos processuais, sendo, o
segredo de justiça, a exceção. Nesse diapasão, não foi apresentada motivação que justifique a decretação
do sigilo processual.
Assim sendo, INDEFIRO o pedido quanto a esse tema e determino à secretaria, se for o caso, que retire
de imediato o segredo de justiça, antes do cumprimento dos comandos que seguem.
Nos casos similares de indeferimento, deverá a secretaria, de praxe, proceder à execução do comando
supracitado.
2. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.
3. DA TUTELA ANTECIPADA.
Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo BANCO
VOLKSWAGEN S/A, em face de HEVERTON CLAYTON FREITAS TRINDADE.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.
Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.
Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.
Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.
No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.
A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
05
ATO ORDINATÓRIO
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Pelo presente, fica o AUTOR, por seus advogados constituídos, intimado a apresentar
o nome do fiel depositário, bem como o local para depósito do bem, no prazo de 05 (cinco) dias,
conforme o item 1 da decisão de id 19341024.
DEMANDADO (A): ORLANDO CIDRIANO DE SOUZA, inscrito no CPF sob nº 001.084.212-87, com
endereço na Av. Perimetral, 526, Guamá, CEP 66075-750, Belém-PA.
Cls.
1. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.
2. DA TUTELA ANTECIPADA.
Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo BANCO
ITAUCARD S/A, em face de ORLANDO CIDRIANO DE SOUZA.
Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.
Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.
860
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.
Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.
No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.
A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
Compulsando os autos verifico que o requerente não pediu segredo de justiça e foi marcada a opção de
“Segredo de Justiça” no sistema PJE. Portanto, determino à Secretaria que retifique o referido comando.
05
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica o AUTOR, por seus advogados constituídos, intimado a apresentar o local para
depósito do bem, no prazo de 05 (cinco) dias, conforme o item 1 da decisão de id 20734612.
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica o AUTOR, por seus advogados constituídos, intimado a apresentar o nome do
fiel depositário, bem como o local para depósito do bem, no prazo de 05 (cinco) dias, conforme o item
1 da decisão de id 20587914.
ATO ORDINATÓRIO
Processo 0832171-87.2017.8.14.0301
Considerando a tempestividade dos EMBARGOS DE DECLARAÇÃO (doc. id. 15342537) com fulcro no
art. 1º §2º, II do Provimento 006/2006, ficam os advogados do EMBARGADO intimados para apresentar
MANIFESTAÇÃO no prazo de 05 (cinco) dias.
Analista Judiciário
DEMANDADO (A): THIAGO COSTA SILVA, inscrito (a) no CPF/MF sob o nº 873.522.492-49, brasileiro,
domiciliado (a) e residente na R PADRE JOAO, 00071 – R. SACRAMENTA, Belém-PA, CEP: 66123-320.
Cls.
1. Caso a parte demandante não tenha comunicado o nome do fiel depositário, bem como o local para
o depósito do bem, determino que informe no prazo de 5 dias, nos termos do ofício circular nº
0030/DFC/2016.
2. DA TUTELA ANTECIPADA.
Tratam os presentes autos de Ação de Busca e Apreensão, com fundamento nas disposições do Art. 3º,
caput, do Decreto-Lei nº 911/69, com alterações dadas pela Lei 10.931/04, proposta pelo EMBRACON
ADMINISTRADORA DE CONSORCIO LTDA, em face de THIAGO COSTA SILVA.
Alega o autor que o requerido deixou de efetuar o pagamento das parcelas financiadas por meio de
negócio jurídico firmado entre as partes.
Compulsando os autos, verifico que dos documentos que acompanham a petição inicial, a parte
demandante comprovou a mora do devedor, sendo o caso de deferimento liminar do pedido, nos termos
do art. 3º do Decreto Lei nº. 911/69.
Isto posto, DEFIRO O PEDIDO DE LIMINAR formulado pelo autor, para decretar a BUSCA E
APREENSÃO do(s) veículo(s) mencionado(s) na petição inicial, cuja cópia deverá fazer parte integrante
desta decisão/mandado.
Cientifique-se que, no prazo de cinco dias após ser cumprida a liminar, o devedor fiduciante poderá pagar
a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo credor fiduciário na inicial,
hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus.
No caso de não pagamento, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do(s) bem(ns) no
patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo
certificado de registro de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da
propriedade fiduciária.
A parte requerida deverá ser CITADA para que tome conhecimento da presente ação e, querendo,
apresente defesa no prazo de 15 dias, ficando desde já advertida de que não sendo contestada a ação,
presumir-se-ão aceitos, como verdadeiros, os fatos articulados pelo autor.
05
864
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE CARTAS PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL
EDITAL DE LEILÃO
O Excelentíssimo Doutor GABRIEL COSTA RIBEIRO, Juiz de Direito respondendo pela Vara de
Cartas Precatórias Cíveis, desta cidade e comarca de Belém, Capital do Estado do Pará, na forma
da lei, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente Edital de Leilão virem, ou dele conhecimento tiverem, que no dia
04/02/2021, às 10h00min, à porta do Juízo da Vara de Cartas Precatórias Cíveis da Capital,
localizado no 2º andar do Prédio Anexo do Fórum Cível, situado na Praça Felipe Patroni s/nº,
Cidade Velha, Belém, Pará, irá a público o 1º Leilão de venda e arrematação do(s) bem(ns) móvel(is)
penhorado(s), constante(s) da Carta Precatória nº 0854779-74.2020.8.14.0301, extraída dos autos do
processo nº 5001320-07.2019.8.08.0011, oriunda do 2º Juizado Especial Cível da Comarca de
Cachoeiro de Itapemirim-ES, tendo como exequente ISIS CLER DEPOLLI e executado INAZ DO
PARÁ SERVIÇOS DE CONCURSOS PÚBLICOS LTDA - EPP, a seguir descrito(s):
EDITAL DE CITAÇÃO DE ROSILENE DOS SANTOS GONÇALVES, PELO PRAZO DE DEZ (10) DIAS. O
Dr. JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR., Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude de
Belém. FAZ SABER aos que o presente Edital lerem ou dele tiverem conhecimento, que tramita por este
Juízo, os autos de ADOÇÃO C/C DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR, Processo nº 0807741-
03.2019.8.14.0301, requerido por F.S.A.S, e constando nos autos que a Sra. ROSILENE DOS SANTOS
GONÇALVES, mãe biológica da criança envolvida, encontra-se em lugar incerto e não sabido, por este
Edital fica citada para querendo, apresentar contestação, no prazo de 10 (dez) dias, do referido processo.
E para que ninguém possa alegar ignorância no futuro, será o mesmo publicado e afixado em lugar de
costume e na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 12 dias do mês
de novembro do ano de 2020. Eu, Jorge Norberto Gomes Villas, Servidor de Secretaria, subscrevi.
EDITAL DE CITAÇÃO DE ROSILENE DOS SANTOS GONÇALVES, PELO PRAZO DE DEZ (10) DIAS. O
Dr. JOÃO AUGUSTO DE OLIVEIRA JR., Juiz de Direito Titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude de
Belém. FAZ SABER aos que o presente Edital lerem ou dele tiverem conhecimento, que tramita por este
Juízo, os autos de ADOÇÃO C/C DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR, Processo nº 0807741-
03.2019.8.14.0301, requerido por F.S.A.S, e constando nos autos que a Sra. ROSILENE DOS SANTOS
GONÇALVES, mãe biológica da criança envolvida, encontra-se em lugar incerto e não sabido, por este
Edital fica citada para querendo, apresentar contestação, no prazo de 10 (dez) dias, do referido processo.
E para que ninguém possa alegar ignorância no futuro, será o mesmo publicado e afixado em lugar de
costume e na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 12 dias do mês
de novembro do ano de 2020. Eu, Jorge Norberto Gomes Villas, Servidor de Secretaria, subscrevi.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE BELÉM
Classe: 0850155-50.2018.8.14.0301
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
São cabíveis embargos de declaração contra Decisão que houver obscuridade, contradição ou for omitido
ponto sobre o qual o juiz deveria se pronunciar.
No caso concreto, este Juízo prolatou Despacho com medidas necessárias para julgamento da ação e não
decidindo quaisquer questões incidentes para prosseguimento do feito, conforme dispõe o art. 1022, CPC,
desta forma, RECEBO OS EMBARGOS E NEGO PROVIMENTO.
De outra banda, de fato, assiste razão à Requerente no que concerne a falta de observação deste Juízo
quando a determinação de oitiva da genitora, por sua Curadora.
Assim, chamo processo à ordem, para tornar sem efeito o Despacho de id 20353859, no que concerne a
oitiva da genitora, devendo ser expedida Carta Precatória ao Juízo de Marituba/PA, para oitiva da Sra.
Aurideia de Jesus Lira, por sua Curadora, Terezinha Lira.
Intime-se o Embargante.
JUIZ DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
R.Hoje
(i) Antes de prosseguir os atos processuais, preciso que a Secretaria da UPJ das Varas de Família faça a
cobrança dos mandados expedidos e ainda não devolvidos à Chefia da Central de Mandados, sob pena
de adoção das medidas legais cabíveis.
(ii) Oficie-se.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
PODER JUDICIÁRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
R.Hoje
(i) Questões pendentes para resolução? A única questão pendente de resolução se centra na concessão
da gratuidade processual ao Autor. Pois bem, serei direta. Não vou, por agora, revogar o benefício ora
concedido, uma vez que a Requerida não conseguiu comprovar com inteira robustez a possibilidade
econômico financeira do Paterno adimplir com as despesas processuais o que, a meu ver, permite-me
manter a gratuidade a todos concedidos, nesta compreendida a verba honorária.
(a) Redução do quantum obrigacional alimentar : Aduz o Paterno ser necessária a alteração da base de
cálculo alimentar(De vencimentos e vantagens para salário mínimo), com exclusão da responsabilidade
financeira do plano de saúde, eis estar desempregado, em dificuldades econômicas para arcar com tal
encargo, com rebate da materna.
(b) Em sede de Reconvenção: Aumento do quantum obrigacional alimentar para R$ 3.000,00(três mil
reais), em função do aumento das despesas com a menor no tocante à alimentação, vestuário, lazer,
saúde e educação, somente para citar alguns exemplos, somando a isso o fato do paterno estar na
condição de empresário e não desempregado, cuja condição financeira melhorada nega a fim de
quase nada prover a seu próprio fruto.
(b) A distribuição do ônus da prova dar-se-á conforme regramento exposto nos ditames do artigo 373 do
CPC:
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....
...
(iii) As questões de direito relevantes ao mérito embasam no (a) aumento da necessidade do menor, o
qual transita pelos campos da educação, saúde, alimentos, lazer, dentre outros inerentes à criança e (b)
descaso do paterno em prover as necessidades de sua filha, apesar de deter possibilidade para tanto, cujo
cenário o Paterno nega por estar desempregado e assim obter a mudança da base de cálculo acima
exposta, com isenção do plano de saúde.
(iv) Assim sendo, declaro saneado e organizado os autos do processo(porém, não com sua estabilidade,
eis que tal se dará logo após o final do prazo a seguir estipulado para tanto) e, concedo o prazo de cinco
dias úteis e comum a fim de que as partes possam pedir esclarecimentos ou ajustes, seguindo-se, findo o
prazo, os autos do processo ao Ministério Público para igual medida. Neste prazo, as partes devem dizer
quais meios de prova desejam, seguindo-se com igual medida ao Ministério Público.
(vi) Logo após, voltem-me conclusos para ajustar a decisão, se for necessário e pedido , e declarar a
estabilidade da decisão saneadora, seguindo-se da análise dos pedidos dos meios de prova a ser
anunciados, sem perder de vista o teor do artigo 357,§4º, do CPC.
JUÍZA DE DIREITO
_______
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento
e de organização do processo:
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de
prova admitidos;
§1º Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no
prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.
§2º As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato
e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
§3º Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar
audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se
for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.
§4º Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não
superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.
§5º Na hipótese do § 3º, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de
testemunhas.
§6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato.
§7º O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos
individualmente considerados.
§8º Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art.
465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização.
§9º As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
Requerente: L.T.Y.
Requerido: L.A.M.S.
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Aos 12 (doze) dias do mês de novembro do ano de 2020, às 09h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de
Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT,
Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, e feito o pregão de praxe, verificou-se a presença das
partes com seus patronos . Iniciada a audiência, e tendo em vista o despacho ,a MM. Juíza passou a ouvir
a parte autora, Senhor(a) Ladie Thamay Yamane, parte já qualificada nos autos, a qual às perguntas da
MM. Juíza, respondeu: Que não lembra em qual ano conheceu o requerido; que há época o requerido era
casado com 4 filhos, sendo apenas um de menor idade; que alega que quando foi morar com o requerido
o mesmo se encontrava separado de farto cujo o nome da esposa não sabe; que foram morar
primeiramente com o requerido em uma rua na rua Val de Caes no bairro da Cabanagem; que depois se
mudaram para o imóvel na Rua São Paulo no bairro da Cabanagem, o qual foi comprado pela autora pelo
valor de R$15.000,00 e pagou à vista, porque havia trazido dinheiro do Japao onde trabalhou; que afirma
que o requerido não deu nenhuma quantia para a aquisição do imóvel na Rua São Paulo; que
permaneceram no imóvel até que a autora voltou para o Japão em 2015; que o requerido não quis ir para
o Japão para ficar tomando conta de um mercadinho que a autora teria montado em imóvel alugado; que
alega que pagava o aluguel do imóvel onde funcionava o mercadinho; que voltou para o Brasil em 2018;
que afirma que quando voltou não mais existia o mercadinho; que afirma que o requerido permaneceu
morando no imóvel; que possui um veículo palio ano 2007 em seu nome; que o veículo palio ano 2007 se
encontra no imóvel onde o requerido mora; que não viu o requerido com nenhuma quantia em dinheiro
quando do retorno do Japao. Nada mais foi perguntado. Às perguntas do(a) advogado (a) do(a)autor (a),
o(a)depoente respondeu: que quando do retorno do japao na primeira vez, comprou fogão, geladeira,
maquina de lavar, armários para a casa; que o requerido não pgau nada; que adquiriu o veículo palio ano
2007 em 2008 e pagou R$28.000,00; que o veiculo palio não foi devolvida à autora porque o requerido
disse que não iria devolver , apenas após a audiência. Que alega que o requerido não a deixou entrar na
casa, somente iria deixar após a audiência. Nada mais foi perguntado. Às perguntas do(a) advogado (a)
do(a) requerido (a), o(a)depoente respondeu: que se conheceram no Japão numa festa; que adquiriu o
imóvel da Rua São Paulo no bairro da Cabanagem no ano de 2008; que se separou do requerido em
2014; que moraram juntos no brasil durante 6 anos;; que no mercadinho o requerido nunca contribuiu com
dinheiro, apenas trabalhava; que no Japão, quando se conheceram, o requerido trabalhava numa fábrica,
sendo operador de máquina; que o requerido morava so; que a depoente também trabalhava numa fábrica
diferente da do requerido; que a casa no val de cães é de propriedade da mãe da autora. Nada mais foi
perguntado. Ato contínuo a MM. Juíza passou a parte requerida , o(a) senhor(a) Luiz Antonio Massayuki
Sato que às perguntas da MM. Juíza respondeu: que conheceu a autora no ano de 2002 no Japão; que
mantiveram relacionamento amoroso no Japao; que a autora voltou para o Brasil antes do requerido por
motivo de falecimento de um cunhado da mesma; que depois que o requerido voltou do Japão, a autora e
seus 2 filhos foram morar com o mesmo; que o casal primeiramente morou na rua Val de Cães e depois
passou a morar na Rua São Paulo; que o imóvel da Rua São Paulo foi comprado por R$70.000,00e cada
um pagou a metade do valor de R$70.000,00; que o imóvel foi pago com dinheiro em espécie para o
vendedor de nome Manoel Galdino; que alega que o casal montou o mercadinho em imóvel alugado
pertencente ao sobrinho da autora cujo o nome não lembra; que era o requerido quem administrava o
mercadinho, passando toda a renda para a autora; que em 2014 a autora viajou de volta ao Japão,
retornando ao Brasil , mais ou menos, em 2018; que então o casal se separou , tendo a autora levado
panelas; que o requerido permanece morando no imóvel; que acha que o imóvel vale atualmente
R$200.000,00; que o local possui dois andares; que o casal possui um veículo registrado no nome da
autora; que o veículo se encontra com licenciamento atrasado; que o veículo é de 2006 e por isso não vale
muito; que o imovel da travessa Val de cães também pertence ao casal e esta alugado pela autora a qual
recebe aluguel, não sabendo qual o valor do aluguel. Nada mais foi perguntado. Às perguntas do(a)
advogado (a) do(a) requerido (a), o(a)depoente respondeu: que se conheceram através de um amigo em
uma discoteca; que o imovel da rua são Paulo foi adquirido em 2008 pelo casal. Nada mais foi perguntado.
Às perguntas do(a) advogado (a) do(a)autor (a), o(a)depoente respondeu: que não tem a documentação
do imóvel da rua Val De Cães; que a documentação se encontra com a autora; que também não possui a
documentação do 2º imovel do casal que se encontra com a autora; que o veiculo foi comprado pelo
casal na empresa Ford usados e o valor pago foi R$30.000,00;
Nada mais foi perguntado. DELIBERAÇÃO: Considerando a possibilidade de acordo, concedo o prazo de
15 (quinze) dias para que as partes apresentem o termo de acordo. Após conclusos para sentença. Nada
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mais havendo, para constar, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme,
vai devidamente assinado.
MM. Juíza:
Autora:
Advogado(a):
Requerido:
Advogado(a):
R.Hoje
a) Endereço residencial: Avenida Nazeazeno Ferreira 5, ao lado do residencial Açaí, Bairro Perpetuo do
Socorro, Bragança, Pará, CEP 68600-000 e
b) Endereço comercial: Rua da UPA n º1 Bairro São Cristóvão, Capanema, Pará CEP 68701-614
Pois bem. Pergunto: Ainda tem interesse na busca e apreensão das menores, eis que forneceu o
endereço laboral do Paterno ou, apenas deseja a citação do mesmo? Com quem estão as menores,
consigo ou com o Paterno e, afinal de contas, qual o endereço para cumprimento da diligência, (a)
Capanema-Pará ou (b) Bragança-Pará?
Veja, se entender por movimentar a Máquina Judiciária de forma desnecessária, tal comportamento
pode e será entendido como litigância de má-fé, com a aplicação das sanções cabíveis!
Dou o prazo de cinco dias para que diga, com total firmeza, em qual endereço certo a decisão de
busca e apreensão deverá ser cumprida, observando-se que suspendi a emissão da carta precatória até
que a Materna supra essa omissão.
Após, conclusos.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
LUMA MARIA DA COSTA FLORENZANO WANZELER, representada pela genitora MARCELA GOMES
DA COSTA, propôs Ação Judicial em face de IGOR FLORENZANO WANZELER, ambos qualificados,
argumentando, em síntese, ser devido a medida para que seja fixado a obrigação de alimentar, guarda e
direito de visita, motivo pelo qual almeja o acolhimento integral do pedido ora eleito.
ID 9006861, consta decisão interlocutória que deferiu parcialmente o pedido de tutela antecipada
arbitrando a obrigação alimentar em 3 (três) salários mínimos ao Paterno. Decisão que foi recorrida via
Agravo de Instrumento, ID 12886470, que restou não conhecido visto sua manifesta prejudicialidade.
ID 10529547, consta a oferta de defesa pelo Demandado que, por sua vez, rechaçou os levantes
iniciais pugnando, ao final, por sua total improcedência e, em sede de reconvenção requereu a diminuição
da verba alimentar e o direito de visitação livre.
ID 11451359, consta decisão que reduziu a verba alimentar de 3 (três) para 1 (hum) salário mínimo.
Decisão que foi agravada pela Requerente ID 11984040 e seguintes, que restou por decidir, ID 19624228,
pela fixação da verba alimentar no valor de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais) acrescidos do
pagamento do plano de saúde da menor.
ID 15047639, consta Estudo Psicossocial, este que foi impugnada pela Requerente, ID 16068674.
Este é o relatório.
DECIDO
DA GUARDA JUDICIAL
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar aos pais; na falta ou
impedimento de um deles, o outro o exercerá com exclusividade.
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é assegurado a qualquer deles
recorrer ao juiz para solução do desacordo.
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as relações entre
pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em sua companhia os segundos.
Art. 1.633. O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder familiar exclusivo da mãe; se a mãe não for
conhecida ou capaz de exercê-lo, dar-se-á tutor ao menor.
Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores:
IV - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o
sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
V - representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos
em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;
VII - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição
Cujo texto regula os moldes de nossa Carta Magna, em seu dispositivo 229:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever
de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
A guarda judicial eleva o exercício do poder familiar dos genitores, quando casados ou
conviventes, ou de um de seus formadores, quando guardião, na ideia jurídico-processual de proteção da
menoridade, cuja indiferença ou desatenção à medida legitima o Estado na interferência do seio ou
vínculo familar a fim de que, segundo os textos legais acima colacionados, sejam resguardados,
protegidos e preservados os interesses do infante, mesmo que isto signifique a entrega do encargo de
guardião à materna ou paterno, em descaracterização ao outro.
O vocábulo guarda, como informa De Plácido e Silva, é " derivado do antigo alemão wargen(guarda,
espera), de que proveio também o inglês warden(guarda), de que formou o francês garde, pela
substituição do w em g, é empregado em sentido genérico para exprimir proteção, observância, vigilância
ou adminstração, especificando que guarda e filhos " é locução indicativa, seja do direito , seja do dever,
que compete aos pais ou a um dos cônjuges,de ter em sua companhia ou de protegê-los, nas diversas
circunstâncias indicadas na lei civil. E guarda, neste sentido, tanto significa custódia como a proteção que
é devida aos filhos pelos pais.
Memorize-se muito bem o conceito de guarda: Ser guardião é ser protetor, vigilante, observador,
administrador seja em nível cumulativo, seja individual das necessidades do próprio fruto, acalentando-o,
amando-o de todo o coração, alma, mente e força, vez tratar-se de um ser humano frágil, o qual busca o
seio familiar pacificado ao seu desenvolvimento.
Nesse sentido, coadunam a nossa melhor doutrina e jurisprudência, a qual entendo por colacioná-
los a fim de que tenhamos uma melhor visão deste Estudo.
Quanto à doutrina, a destacada Maria Berenice Dias, em sua obra " Manual de Direito das
Famílias, - 4ª Edição, Revista, Atualizada e Ampliada – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2007,
p. 391/392:
O Código Civil olvidou-se de incorporar o princípio do melhor interesse, não atentado sequer à existência
do paradigma ditado pelo ECA. So o título de proteção da pessoa dos filhos , de forma singela,
estabelece algumas diretrizes com referência à guarda, quando os pais deixam de conviver sob o mesmo
teto. ...o fim do relacionamento dos pais não pode levar à cisão dos direitos parentais. O rompimento da
relação de conjugalidade não deve comprometer a continidade da convivência dos filhos com ambos os
genitores. É preciso que eles não se sintam objeto de vingança, em face dos ressentimentos dos pais.
Por outro lado, Wladyr Grisar Filho, na sua obra acima citada, agora na página 108, anuncia o
dever do guardião em total consonância com os interesses do rebento:
Guarda, como se disse, é o direito de reter o filho junto a si e de fixar-lhe a residência, levando implícita
a convivência cotidiana do menor. Nesse viés, compete ao genitor guardião escolher a residência de
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ambos, velar e proteger o filho, educá-lo e sustentá-lo, nos limites, porém, que conhecia antes da ruptura.
Seus direitos encontram fronteira nos de visita, companhia e fiscalização do outro, o não-guardião, com
ressalvas pelo art. 1.589 do CC.
Por sua vez, leiamos o que firmou o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios:
2. Não configurada a conduta imprópria do padrasto, assim como o descumprimento dos deveres da mãe
junto à criança, deve-se asseguar-lhe (à criança), o convívio com sua genitora, de quem, além do afeto,
recebe os cuidados e a atenção indispensáveis ao seu desenvolvimento e sobrevivência.
3. Demonstrada que a criança, em companhia dos apelantes, tem restringida a convivência com a
genitora, com sua avó materna e com seus irmãos, conclui-se que a sua permanência sob a guarda dos
avós paternos não se mostra adequada ao seu bem-estar familiar. Estando junto à mãe, não encontra
óbice à convivência com a família paterna, convivências estas indispensáveis à sua formação.
4. Das provas produzidas nos autos conclui-se que apesar da criança ser bem assistida por seus avós
paternos, sua inserção no núcleo familiar materno não oferece risco ao seu desenvolvimento; ao contrário,
será fundamental para sua aproximação com sua mãe, relacionamento este de valiosa importância para
seu bom desenvolvimento.
5. Precedente da Casa. 5.1 "1. Se resta evidenciado que a manutenção da organização familiar é melhor
para a criança, correta se mostra a r. sentença monocrática que mantém a guarda com a genitora,
mormente quando a adolescente manifesta seu interesse em continuar na companhia da mãe, porquanto
se deve atentar para o melhor interesse da criança, buscando sempre o seu bem estar. (...) 3. (Omissis).
(in 20050110868330APC, Relator Humberto Adjuto Ulhôa, DJ 04/03/2011 p. 192).
6. Recurso improvido.
2.Não se pode é correr o risco de a criança perder a possibilidade de ser inserida em uma família.
3.Evidenciado o interesse dos autores pela adoção do menor, suspende-se o processo de adoção até o
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4.Deu-se parcial provimento ao apelo dos autores para reconhecer a possibilidade jurídica dos pedidos de
guarda e adoção, que deverão ser examinados após o julgamento da ação de destituição de poder
familiar.
Como se vê, de forma inequívoca e indiscutível, sinteticamente ao apanhado acima, dizemos que a
guarda judicial se dirige ao atendimento das necessidades da criança seja no campo da educação, seja na
saúde e afeto ora dispensado, enfim, o guardião deve ser aquele genitor que, como dito alhures, aja como
protetor, vigilante, acalentador, bem como demonstre amor, carinho ao seu filho, mantendo a submissão
de seus próprios interesses ao de seu fruto. É assim que penso!
Logo, se um genitor desdiz todo o firmado, poste-se como indiferente aos seus deveres legais e até
sociais, criando, inclusive, uma zona de iminente perigo ao menor, claro que deverá ser destituído do
poder familiar, vez atentar contra todo o regramento de conduta, inclusive ameaçando e atentando contra
os direitos de um menor.
Veja, parece cansativo tais argumentos, porém, os mesmos devem ser repetidos para que os
litigantes atentem para seus deveres de pais, os quais já se encontram acima relacionados, cuja
indiferença e um acabará por destitui-lo do poder familiar em prol de outro, com a unilateralidade da
guarda judicial.
Nada obstante, a ruptura familiar jamais deverá abalar a manutenção dos laços que vinculam os
pais a seu fruto, preservando-se a simetria perfeita entre os papéis sem, contudo, abalar o maior primado
em tela, a saber: o interesse do menor.
Daí, o nosso legislador prevê outro modo de exercício da guarda judicial, qual seja: guarda
compartilhada, cujo estudo será direcionado segundo a melhor doutrina e recentes jurisprudências.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vejamos.
DA GUARDA COMPARTILHADA
Preconizada em nosso Ordenamento Jurídico Positivo Interno na lei nº. 11.698/2008, cujo texto,
em nível parcial, foi extraída do site www.planalto.gov.br:
Art. 1o Os arts. 1.583 e 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, passam a vigorar
com a seguinte redação:
§1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua
(art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e
deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos
comuns.
§2o A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e,
objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:
II – saúde e segurança;
III – educação.
§3o A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, em ação autônoma de separação,
de divórcio, de dissolução de união estável ou em medida cautelar;
§1o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai e à mãe o significado da guarda compartilhada, a
sua importância, a similitude de deveres e direitos atribuídos aos genitores e as sanções pelo
descumprimento de suas cláusulas.
§2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que
possível, a guarda compartilhada.
§3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e os períodos de convivência sob guarda
compartilhada, o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, poderá basear-se em orientação
técnico-profissional ou de equipe interdisciplinar.
§5o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda
à pessoa que revele compatibilidade com a natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de
parentesco e as relações de afinidade e afetividade.” (NR)
Entretanto, para que haja a concessão da guarda compartilhada, indiscutível é que exista
entre os genitores um bom relacionamento social ou, no mínimo, uma convivência pacificada,
permanecendo o conflito de emoções quanto à dissolução da relação amorosa, apenas e tão-somente, na
esfera social dos próprios formadores, com total proteção do rebento.
Logo, se os pais assim não se comportam, sem sombra de dúvidas, não há falar em
compartilhamento de guarda judicial.
Nesse sentido, leiamos o que firmou o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
Ementa: apelação. guarda. manutenção em prol da mãe. adequação.Caso em que os laudos de avaliação
social e psicológica não apontaram nenhuma inconveniência em manter a guarda com a mãe. Ao
contrário, os laudos apontaram que o menor está sendo bem atendido pela genitora, em todas as suas
necessidades.Ademais, ainda que referida em lei como preferencial, a guarda compartilhada só deve ser
deferida quando houver suficiente harmonia e consenso entre os genitores, acerca do exercício conjunto
dos poderes familiares. Precedentes jurisprudenciais.No caso, havendo divergência e litígio entre os
genitores, e inclusive residindo eles em cidades distintas, não há como concluir que a guarda
compartilhada seja a forma de atender ao interesse prevalente do menor.NEGARAM PROVIMENTO(
Apelação Cível, nº. 70043681204, 8ª Câmara Cìvel, Tribunal de Justiça do RS, relator Ru Portanova,
julgado em 18/08/2011).
Por outro lado, leiamos o que decidiu o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios:
I - A guarda dos filhos poderá ser unilateral, se atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o
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II - Havendo sido demonstrada a capacidade de diálogo dos pais e que ambos propiciam condições ideais
de desenvolvimento da criança, a aplicação da guarda compartilhada é medida que se impõe.
1. Não há nulidade a ser declarada quando o documento juntado aos autos sem audiência da parte
contrária não se apresenta relevante para a resolução da lide.
2. O instituto da guarda compartilhada foi criado em benefício do menor. Constatado na instrução da causa
que os pais não conseguem manter um nível razoável de entendimento, não é possível estabelecer a
guarda compartilhada.
3. Demonstrado que a mãe tem aptidão para o exercício da guarda, deve ser negado o pedido de guarda
formulado pelo genitor.
Como se vê, a guarda compartilhada somente será imposta, desde que, entre os genitores, haja um
nível pacificado e razoável de convivência, com harmonia e respeito, pois este é seu primado.
Muito bem.
Como se vê com a análise municiona das provas acostadas no processo é possível vislumbrar que
há a busca de harmonia entre as partes que mesmo com o presente processo em curso o conflito reside
sobre o âmbito legal não ultrapassando a urbanidade e viabilidade na criação do fruto de maneira
satisfatória.
Vejamos.
ARGUMENTOS DA DEMANDANTE
i) A menor sempre teve o acompanhamento Paterno, bem como de sua família, daí almejar a
guarda compartilhada.
Muito bem.
Como se vê, há a possibilidade conciliatória entre genitores. A guarda foi um fator em que tanto em sede
de exordial, mesmo requerendo a guarda unilateral à Materna, não houve oposição a guarda
compartilhada após o 1 ano da menor; Quanto em sede de contestação e reconvenção onde o Paterno fez
questão do compartilhamento das responsabilidades relacionadas à vida da menor.
Logo, diante disso, ao meu sentir a presente demanda será direcionada, apenas e tão-somente, quando
ao instituto da guarda compartilhada.
Vejamos.
DO ÔNUS DA PROVA
O ônus da prova acerca da unilateralidade da guarda, no que tange ao manejo dos meios de
prova ora anunciados, sem qualquer dúvida, pertence às partes, na medida disposta no dispositivo 373
do Código de Processo Civil:
______________
II-Ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
______________
Explico:
Mas bem.
De a análise profunda e minuciosa dos termos legais, seguindo-se do mais completo estudo do
corpo probatório carreado nos autos do processo pelos litigantes, entendo que a Requerente conseguiu
dispor, com plena convicção, de seu encargo probatório, inclusive conseguindo fazer bom manejo deste
com seus próprios levantes, o que acabou por classificar sua pretensão como forte e merecedora de
acolhida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DO DEPOIMENTO PESSOAL
(...) que a visita do paterno à menor pode ser livre, o que já vem acontecendo; que a materna não se opõe
à guarda compartilhada (...)
(...) que se encontra visitando a filha do casal sem nenhum problema; que concorda com a guarda
compartilhada;(...)
Como se vê fica comprovado que tanto a Materna quanto o Paterno concordam sobre a guarda
compartilhada de seu fruto, o que pode se vislumbrar um caráter conciliatório entre os genitores, sendo
assim, há aqui um reconhecimento jurídico do pedido!
Muito bem.
(...)
No que se refere a convivência paterno filial, verbalizou que “dentro do possível” (textual), em função de
sua atividade laboral, busca a filha no máximo duas vezes na semana, embora tenha sido determinada
para ocorrer três vezes durante a semana. Atribuiu tal contexto a sua atividade laboral, mas admitiu que
existe a possibilidade de flexibilizar o seu horário, tendo em vista o fato de trabalhar em empresa familiar,
bem como a distância entre a empresa e a residência da requerente, explicando que em tais ocasiões
utiliza a metade do tempo estipulado de convivência para buscar e devolver Luma, acrescentando que
passeia com a filha no shopping, na companhia da mãe ou da madrinha de Luma.
(...)
Como se vê o Paterno convive com a menor “dentro do possível”, isto é, quando há conciliação com
sua atividade laboral, o que, como dito, se perfaz no máximo duas vezes por semana.
(...)
Por fim, verificou-se que o requerido e os pais deste avaliaram positivamente os cuidados da requerente
em relação a Luma e a referida senhora, por sua vez, avaliou positivamente os cuidados destes para com
a filha, tendo todos sinalizado que não há elementos, no momento, que contraindiquem a convivência de
Luma com as suas respectivas parentelas. (...)
(...) Ademais, considerando a tenra idade da criança, o fato de ela está adaptada junto a requerente, bem
como por esta ter sido avaliada positivamente em relação aos cuidados prestados a filha, não verificou-se,
no momento, elementos que indiquem a modificação do ambiente de moradia de Luma. (...)
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Énotório que os cuidados da Materna se mostram satisfatórios à criação de seu fruto, o que foi
reconhecido por parte tanto do Paterno quanto dos avôs Paternos, o que fez concluir pela não modificação
do ambiente de moradia da menor(domicílio de referência) por parte da análise do teor do Estudo.
Desse modo, pergunto-me: como posso retirar a criança de um lar que não faz nenhum mal para expor
sua criação ao duvidoso? Teria o Paterno condições e sobretudo tempo para criar sua filha de modo
satisfatório? É citado que concilia para manter uma convivência, se para manter convivência é dificultoso,
como será para manter suas obrigações de criar sua filha em sua residência?
Logo, diante disso, a residência de referência da menor será na casa da Materna, esta que presta
cuidados à filha de maneira satisfatória desde tenra idade da mesma, e, já está adaptada junto à mãe.
Logo, não há o que se discutir sobre o tópico guarda e vou decidir pelo compartilhamento com fixação na
residência materna. Findado este ponto, prossigo me debruçando sobre: o direito de visitação.
O direito de visita encontra amparo legal no artigo 1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do
dispositivo:
O pai ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação.
Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida conjugal com a cessação de
algumas obrigações legais entre o casal como, por exemplo, a fidelidade e a coabitação, o direito de visita
de um dos pólos em relação a seu (s) fruto(s) não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união
estável, eis a existência de relação jurídica diferenciada envolvendo genitor-rebento, raciocínio tal se
aplicando à demanda em tela.
De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, ou a terceiros,
não, pois o direito é majoritariamente da criança, eis que a convivência com a figura materna e paterna,
desde sempre com início na terna infância, deverá lhe trazer vínculos afetivo-sociais capazes de gerir os
princípios e comandos de sua trajetória de vida.
Assim, ser indiferente à medida é negar um direito patente da envolvida, principalmente do menor
que deve, sem sombra de dúvida, ter a convivência de seus genitores, independentemente de quem
possua a guarda judicial, desde que não afrontem ou prejudiquem os interesses da criança.
Diante disso, como visto em seus posicionamentos conciliatórios os genitores que não se opõem ao direito
de convivência livre, logo, não há como fazer diferente e limitar esse direito de visita que se encontra
desimpedido e harmônico, trazendo somente benefícios para ambas das partes e, principalmente, à
infante. Logo, fixo o direito de visita de maneira livre e ampla ao Paterno!
Todavia, para haver a obrigação, imprescindível e necessário é que haja prova do parentesco
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consanguíneo ou afim, eis ser este pressuposto de admissibilidade e validador do pedido exordial,
imposição tal muita mais exigida quando o pleiteante anuncia vínculo familiar em primeiro grau. Note os
termos do artigo 1.696, CC:
O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes,
recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
O quantum dispensado aos alimentos é dominado por seu princípio basilar, qual seja,
proporcionalidade-necessidade-possibilidade. A necessidade do Alimentando deve estar em conformidade
com a real possibilidade do Alimentante, em tudo visando o equilíbrio entre as partes diante de uma
obrigação imposta judicialmente.
Atentem-se muito bem: A quantificação dos alimentos deve ser analisada sopesando as
necessidades do beneficiado, seguindo-se da possibilidade de adimplemento da obrigação alimentar do
provedor, dentro da esfera da proporcionalidade, vez o respeito aos direitos ora envolvido como, por
exemplo, o da dignidade da pessoa humana aplicável aos litigantes.
A revisional de alimentos reclama a apreciação das provas que demonstrem a modificação do estado
econômico para pior daquele que presta os alimentos ou da situação fática de quem os recebe e deles
necessita.
2.O dever de sustento da prole compete igualmente a ambos os pais, com rateio equilibrado das
despesas.
3.Tem-se entendido em ações de alimentos que a ausência de contestação não induz aos efeitos da
revelia, porquanto se trata de direito indisponível (artigo 320, inciso II CPC) e para a fixação da verba
alimentar deve-se atentar para o regramento do § 1º do artigo 1.694 do Código Civil, o qual reza que os
alimentos devem ser fixados de acordo com o binômio necessidade-possibilidade.
Em reforço, leiamos as decisões advindas e mais recentes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul:
Em análise apurada dos autos, observo que o Alimentante detém condições econômico financeiras
para arcar com sua obrigação alimentar, especialmente por restar configurado sua capacidade laboral e o
padrão de vida que o mesmo costuma expor em suas redes sociais.
Mesmo que alegue não ter condições financeiras e acostar os rendimentos sua atividade salarial,
isto pode ser posto em dúvida, uma vez que, trabalha em empresa familiar e demostra de forma
desproporcional ao seu salário o que o mesmo nutre em como prioridade para seus gastos.
É notório que o Alimentante tem força suficiente de trabalho para dar sustento de sua filha de forma
satisfatória e proporcional a suas necessidades, estas que já foram comprovadas ao longo da fase
probatória, é o meu entendimento!
DA NECESSIDADE DA ALIMENTANDA
A necessidade da Alimentanda gira em torno de suas despesas e gastos com saúde, alimentos,
vestuário, lazer, dentre outros fatores inerentes e específicos, os quais podem ser presumidos
notadamente, como foram listadas em fase probatória, acostado ID 15198256, a Autora especificou suas
necessidades, quais sejam: babá (R$1.300,00), vitaminas (R$ 141,18), alimentação (R$ 240,00), higiene
(R$ 533,29), lazer (R$400,00), vestuário (R$ 200,00), vacinas (R$ 1.390,00), consulta odontológica (R$
100,00), e transporte (R$ 300,00), totalizando R$ 4.604,47.
Antes, porém, é imprescindível esclarecer acerca do dever mútuo de ambos os genitores quanto à
manutenção alimentar da menor, pois, somente assim, será seu quantum definido com a mais plena e
correta justiça.
O dever dos alimentos destinada ao beneficiário pertence a ambos os pais, sempre na medida de
suas respectivas disponibilidades, eis que, os dois, sem distinção, obrigam-se na desenvoltura dos
cuidados com a criança, pois esta é a regra do artigo 1.703 do Código Civil a ser aplicada,
analogicamente, ao caso:
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Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus
recursos
Em apoio, aduz a recente jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e
Distrito Federal e Territórios:
2.O dever de sustento da prole compete igualmente a ambos os pais, com rateio equilibrado das
despesas.
3.Tem-se entendido em ações de alimentos que a ausência de contestação não induz aos efeitos da
revelia, porquanto se trata de direito indisponível (artigo 320, inciso II CPC) e para a fixação da verba
alimentar deve-se atentar para o regramento do § 1º do artigo 1.694 do Código Civil, o qual reza que os
alimentos devem ser fixados de acordo com o binômio necessidade-possibilidade.
I - Autorizada está a revisão de alimentos fixados, quando comprovada modificação superveniente das
necessidades/despesas de quem os recebe ou na situação financeira de quem os paga. Na hipótese
vertente, efetivamente comprovada a alteração da situação financeira do alimentante.
II - Demais disso, não se discute que o dever de sustento da prole compete a ambos os pais, conforme
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disciplina inserta no artigo 1566, inciso IV, do Código Civil e, assim, a contribuição do pai para a criação e
educação da filha deverá ser distribuída igualmente com a genitora.
Como se vê, é inequívoco e patente que o dever de alimentar e sustentar a menor pertence a ambos os
pais, tanto à Sra. MARCELA GOMES DA COSTA quanto ao Sr. IGOR FLORENZANO WANZELER, frisa-
se, sempre na medida de suas respectivas disponibilidades, não se justificando a falta de labor de um em
detrimento ao trabalho de outro, eis que a obrigação é mútua e os alimentos pertencem ao menor,
somente.
Todavia, não há como ter olhos cegos ao fato da criança, hoje, com 2 anos incompletos, elegendo-
se, por conseguinte, a nominada necessidade presumida.
DA NECESSIDADE PRESUMIDA
A necessidade presumida advém da menoridade civil eis que suas despesas são, presumidamente,
acertadas e inequívocas, gastos estes efetivados com saúde, lazer, educação, dentre outras do gênero.
Atente-se: Presumir necessidade eleva os gastos com a menor como, por exemplo, saúde, vestuário,
alimentação, educação, lazer, dentre outras do gênero.
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Ante o exposto, com base no artigo 373, inciso I, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 487, inciso I, do
Código de Processo Civil c/c os artigos 1583 a 1589, 1630 a 1634 do Código Civil Pátrio, 227 e 229 da
Constituição Federal, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL e, face o discorrido,
modifico a Guarda Unilateral de LUMA MARIA DA COSTA FLORENZANO WANZELER, menor, ID
9000542, outrora concedida à Materna unilateralmente para Guarda Compartilhada, com residência do
fruto do casal na residência da genitora, Sra. MARCELA GOMES DA COSTA, ante a fundamentação
acima exposta, resguardando-se o direito de visitação/convivência paterna nos seguintes moldes, a saber:
De forma livre a ser acordada entre os genitores, sempre respeitados as necessidades da menor.
Expeça-se o competente termo de guarda definitiva compartilhada aos genitores à finalidade de direito,
com domicílio de referência na casa Materna com amplos poderes de representação e assistência, com
esfera de atuação no campo da educação, saúde, assistência, bancário e dentre outras que forem
necessárias para proteger os interesses da criança.
Por fim, e não tão menos importante, fixo a obrigação alimentar definitiva paterna, no quantum de 2
(dois) salários mínimos vigentes, reajustado de acordo com a política governamental, cujo valor será
depositado na conta bancaria da materna(CONTA POUPANÇA Nº 36.114-9 DA CAIXA ECONOMICA
FEDERAL, AGÊNCIA 3229, OP. 13, EM NOME DA GENITORA DA MENOR SRA. MARCELA GOMES
DA COSTA, CPF Nº 017.433.362-50) respeitando-se a data limite do dia 10(dez ) mensal, acrescidos ao
pagamento do plano de saúde da menor.
Condeno o Executado em custas e demais despesas processuais, em sua metade(50% do total) , bem
como a verba honorária em 15 % (quinze por cento) sobre o valor da causa.
P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, oficie-se e expeça-se e em seguida, determino que os autos
sejam arquivados com todas as cautelas legais.
JUÍZA DE DIREITO
(ASSINATURA DIGITAL)
PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
R.Hoje
(i) Questões pendentes para resolução? Não há questões iniciais, ensejando a discussão principal, diante
da inexistência de temas preliminares e de iniciativas de mérito para tanto.
(a) Investigação de Paternidade Biológica , com vínculo consanguíneo-fraternal atribuído pelo Autor ao
Requerido que, por sua vez, vincula sua existência ao exame pericial relativo ao DNA.
(iii) A distribuição do ônus da prova dar-se-á conforme regramento exposto nos ditames do artigo 373 do
CPC:
(...)
(...)
(iv) A questão de direito relevante ao mérito embasa na (a)paternidade biológica, a qual, se comprovada
pelo meio de prova pericial correspondente e logo após o prazo de impugnação, será prolatada sentença
de mérito.
(v) Assim sendo, declaro saneado e organizado os autos do processo -porém, não com sua estabilidade,
eis que tal se dará logo após o final do prazo a seguir estipulado para tanto) e, concedo o prazo de cinco
dias úteis e comum a fim de que as partes possam pedir esclarecimentos ou ajustes. Neste prazo, as
partes devem dizer quais meios de prova desejam, com observação acima exposta, SEM TODOS
PERDEREM DE VISTA QUE O MEIO DE PROVA PERICIAL JÁ SE EFETIVOU, SOMENTE NO
AGUARDO D SUA DEVOLUÇÃO PELO SETOR SOCIAL.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
(vi) Logo após, voltem-me conclusos para ajustar a decisão, se for necessário e pedido , e declarar a
estabilidade da decisão saneadora, seguindo-se da análise dos pedidos dos meios de prova a ser
anunciados, sem perder de vista o teor do artigo 357,§4º, do CPC, além de a exclusão do Ministério
Público eis não haver interesse de menor.
JUÍZA DE DIREITO
_______
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento
e de organização do processo:
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de
prova admitidos;
§1º Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no
prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.
§2º As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato
e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz.
§3º Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar
audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se
for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.
§4º Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não
superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.
§5º Na hipótese do § 3º, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de
testemunhas.
§6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato.
§7º O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos
individualmente considerados.
§8º Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art.
465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização.
§9º As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.
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PODER JUDICIÁRIO
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MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.
3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
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6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda
7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digital o
expediente para fins necessários.
JUÍZA DE DIREITO
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
R.Hoje
(i) Retiro o sigilo do meio de prova pericial e, a partir de agora, abro o prazo de 15(quinze) dias, úteis e
comum,à impugnação.
JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
R.Hoje
(i) Por agora, todos estão com a gratuidade processual, nesta compreendida averba honorária.
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JUÍZA DE DIREITO
(assinatura eletrônica)
PODER JUDICIÁRIO
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MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
1. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (I) SANDRA MARIA COELHO PEREIRA, (II) GIOVANNI COELHO
PEREIRA; III( ERIC COELHO PEREIRA) E (IV) CASSIO COELHO PEREIRA)(CUMPRIMENTO por
oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30 dias) à luz do art. 212 do
CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também,
fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e
feriados).
2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.
3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
6. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda
7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digital o
expediente para fins necessários.
JUÍZA DE DIREITO
(I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as
alegações de fato formuladas pelo autor.
(II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se:
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do
ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos.
(III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da
controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a
mediação e conciliação.
Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto
os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar.
(IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela
provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação,
observado o disposto no art. 694.
896
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
§2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência.
§4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos.
(V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam
necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o
perecimento do direito.
(VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento
comum, observado o art. 335.
(VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de
incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DECISÃO
Vistos.
1- Considerando que a realização de audiências restou obstada por cerca de 100 (cem) dias em
decorrência das medidas preventivas adotadas pelo Poder Judiciário no combate à pandemia do novo
Coronavírus, bem como a necessidade de observância obrigatória da ordem cronológica da pauta de
audiências prejudicada para a remarcação dos atos processuais, não se perdendo de vista que esta
Magistrada também é Titular da 96ª Zona Eleitoral, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO para o dia 10/02/2021 às 12h00min, a ser realizada preferencialmente por
videoconferência, com a finalidade de oitiva das testemunhas.
2- O ato processual será realizado de forma presencial a depender do estágio da pandemia à época da
audiência, se controlada e cessada a transmissão comunitária do vírus, consoante informações dos
órgãos de saúde Estadual e Municipal.
3- Eventual urgência ocorrida durante o lapso temporal em que o processo se encontrar na situação de
“aguardando audiência” deve ser informada nos autos, vindo-me o processo imediatamente em conclusão.
4- Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ocorrendo de igual modo com
as testemunhas eventualmente arroladas pelas partes.
5- Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de semipresencial.
6- Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.
7- A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.
8- Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para
acesso à audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.
9- Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto,
a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.
10- Podem as partes arrolar testemunhas no prazo de 15 (quinze) dias úteis, limitadas ao número de 3
(três) por parte.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
11- Ficam cientes as partes da migração do processo e do prazo de 10 (dez) dias para eventuais
impugnações.
12- Intimem-se as partes por publicação via sistema, apenas havendo a necessidade de intimação pessoal
dos assistidos pela Defensoria Pública.
13- Arroladas as testemunhas, expeça-se mandado de intimação, salvo se o ato for realizado de forma
presencial, oportunidade em que as partes devem comparecer à audiência acompanhadas das respectivas
testemunhas.
15- Cumpra-se.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
2ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE BELÉM
[Investigação de Paternidade]
Vistos, etc.
3- Explicito que se trata apenas de atualização do sistema, pois as partes foram devidamente intimadas
dos termos em audiência, sendo esta intimação suficiente para a viabilização de recursos.
DECISÃO
Vistos.
1- Considerando que a realização de audiências restou obstada por cerca de 100 (cem) dias em
decorrência das medidas preventivas adotadas pelo Poder Judiciário no combate à pandemia do novo
Coronavírus, bem como a necessidade de observância obrigatória da ordem cronológica da pauta de
audiências prejudicada para a remarcação dos atos processuais, não se perdendo de vista que esta
Magistrada também é Titular da 96ª Zona Eleitoral, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO para o dia 25/02/2021 às 11h00min, a ser realizada preferencialmente por
videoconferência, com a finalidade de oitiva das partes, inclusive o adolescente C. W. D. S. G. D. L, além
de eventuais testemunhas a serem arroladas.
2- No mais, observo ter restado extinto o poder familiar em relação a filha C. J. S. G. L, pois já atingida a
maioridade civil, perdendo a demanda parcialmente o objeto.
3- O ato processual será realizado de forma presencial a depender do estágio da pandemia à época da
audiência, se controlada e cessada a transmissão comunitária do vírus, consoante informações dos
órgãos de saúde Estadual e Municipal.
4- Eventual urgência ocorrida durante o lapso temporal em que o processo se encontrar na situação de
“aguardando audiência” deve ser informada nos autos, vindo-me o processo imediatamente em conclusão.
5- Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ocorrendo de igual modo com
as testemunhas eventualmente arroladas pelas partes.
900
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
6- Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de semipresencial.
7- Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.
8- A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.
9- Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para
acesso à audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.
10- Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto,
a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.
11- Podem as partes arrolar testemunhas no prazo de 15 (quinze) dias úteis, limitadas ao número de 3
(três) por parte.
12- Ficam cientes as partes da migração do processo e do prazo de 10 (dez) dias para eventuais
impugnações.
14- Arroladas as testemunhas, expeça-se mandado de intimação, salvo se o ato for realizado de forma
presencial, oportunidade em que as partes devem comparecer à audiência acompanhadas das respectivas
testemunhas.
16- Cumpra-se.
DECISÃO
901
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vistos.
1- Considerando que a realização de audiências restou obstada por cerca de 100 (cem) dias em
decorrência das medidas preventivas adotadas pelo Poder Judiciário no combate à pandemia do novo
Coronavírus, bem como a necessidade de observância obrigatória da ordem cronológica da pauta de
audiências prejudicada para a remarcação dos atos processuais, não se perdendo de vista que esta
Magistrada também é Titular da 96ª Zona Eleitoral, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO para o dia 05/02/2021 às 10h00min, a ser realizada preferencialmente por
videoconferência.
2- O ato processual será realizado de forma presencial a depender do estágio da pandemia à época da
audiência, se controlada e cessada a transmissão comunitária do vírus, consoante informações dos
órgãos de saúde Estadual e Municipal.
3- Eventual urgência ocorrida durante o lapso temporal em que o processo se encontrar na situação de
“aguardando audiência” deve ser informada nos autos, vindo-me o processo imediatamente em conclusão.
4- Para participar da audiência por videoconferência as partes devem baixar a versão gratuita do aplicativo
Microsoft Teams no smartphone ou computador com microfone e webcam, sendo-lhes disponibilizado link
via e-mail para o ingresso na sala de audiências no dia e hora designados, ocorrendo de igual modo com
as testemunhas eventualmente arroladas pelas partes.
5- Em caso de eventual impossibilidade estrutural dos envolvidos participarem da sessão virtual, deverão
indicar nos autos no prazo de 5 (cinco) dias, oportunizando-se local apropriado no átrio do fórum para o
comparecimento das partes e realização da sessão de semipresencial.
6- Na hipótese do item anterior, haverá rígido controle dos horários para evitar aglomeração na entrada e
corredores do fórum, apenas sendo permitida a entrada do interessado 15 (quinze) minutos antes do
horário designado para a sessão.
7- A necessidade de comparecimento das partes ao fórum para a realização de sessão virtual não obriga a
de seus defensores, os quais participarão da sessão de forma virtual e do local em que se encontrem.
8- Não havendo empecilhos à realização da sessão virtual, deve a Secretaria disponibilizar link para
acesso à audiência no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas anteriores a data designada, o qual será
encaminhado para o e-mail dos participantes.
9- Quando da realização da sessão as partes deverão ter em mãos documento de identificação com foto,
a fim de comprovar sua identidade e outorgar legitimidade ao ato.
10- Intimem-se as partes, por publicação via sistema, para que no prazo de 15 (quinze) dias acostem aos
autos o rol de testemunhas que pretendem sejam ouvidas, no máximo de 3 (três) por parte ou ratificam o
rol já apresentado. Ficam também as partes cientes da migração do processo e do prazo de 10 (dez) dias
para eventuais impugnações.
11- Intimem-se as partes por publicação via sistema e através da curadoria. Expeça-se mandado de
intimação às testemunhas, salvo se o ato for realizado de forma presencial, oportunidade em que as
partes devem comparecer à audiência acompanhadas das respectivas testemunhas.
13- Cumpra-se.
DESPACHO
Belém, 06/11/2020.
JUÍZA DE DIREITO
904
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
UPJ DAS VARAS DE FAMÍLIA DA CAPITAL - 6ª VARA DE FAMÍLIA
Fórum Cível - Praça Felipe Patroni, s/n, 1º andar, bairro Cidade Velha, CEP: 66015-260, Belém-PA.
6familiabelem@tjpa.jus.br
EDITAL DE CITAÇÃO
PROCESSO: 0814614-82.2020.8.14.0301
AÇÃO: DIVÓRCIO LITIGIOSO
Requerente: MARCUS ARTHUR MARÇAL DE VASCONCELOS
Requerida: POLLYANE DA SILVA PORTS MARÇAL DE VASCONCELOS
FINALIDADE
O Exmo. Juiz de Direito da 6ª Vara de Família de Belém, Estado do Pará, na forma da Lei e etc. FAZ
SABER, a todos que o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tomarem, que por este Juízo,
processam-se os autos da Ação de DIVÓRCIO LITIGIOSO supra, tendo por finalidade o presente EDITAL
a CITAÇÃO da Requerida POLLYANE DA SILVA PORTS MARÇAL DE VASCONCELOS, que se encontra
em local incerto e não sabido, para contestar a ação no prazo de 15 (quinze) dias, cuja contagem do prazo
se dará em observância ao disposto no art. 231 e 239, §1º do CPC. A não apresentação de contestação
implicará em decretação de revelia, presumindo-se como verdadeiras as alegações da parte autora
constantes na inicial, excetuadas as hipóteses do art. 345 da Lei Adjetiva Civil. Em caso de revelia, será
nomeado curador especial. E para que não seja alegada ignorância no presente e no futuro, expediu-se o
presente EDITAL, sendo publicado na forma da Lei, e afixado, como de praxe, no Átrio da Unidade de
Processamento Judicial das Varas de Família de Belém-PA, localizado no 1º andar do Fórum Cível da
Capital. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 13 dias do mês de novembro de
2020.
[Dissolução]
DECISÃO-MANDADO/CARTA
Ante a informação nos autos constantes na contestação/reconvenção de ID. 20113937 e na réplica de ID.
20680862, de que o menor reside atualmente com o pai, ora requerido, entendo ser prudente a fixação
provisória de guarda compartilhada do menor com fixação da residência paterna e regulo, ainda, o direito
de convívio da mãe, ora requerente, a ser realizado em finais de semana alternados, feriados prolongados
e festas de final de ano alternados e parte (metade) das férias escolares, sempre respeitados os
interesses do menor, dia dos pais com os respectivos homenageados.
Em razão da prova da relação de parentesco (art. 2º da LA), cópia da certidão de nascimento do menor e
diante da necessidade presumida do mesmo, FIXO ALIMENTOS PROVISÓRIOS em 10% (dez por cento)
dos vencimentos e vantagens da requerente, devendo os valores serem depositados na conta bancária de
titularidade do representante legal do menor a ser indicada no prazo de 15 (quinze) dias, contados da
intimação da presente decisão, devendo a Secretaria judicial, após a informação da conta bancária,
expedir ofício à fonte pagadora da autora, indicada no ID. 20680862 - Pág. 2.
Conforme determina o art. 357 do CPC, julgo saneado o processo, tendo como ponto controvertido o
período da união estável, modalidade da guarda, direito de convívio, os alimentos para o menor e a
partilha de bens.
Designo data para audiência de instrução e julgamento para o dia 10/06/2021 às 11:00 horas.
Ficam desde já alertadas as partes, para que apresentem ou ratifiquem as testemunhas devidamente
qualificadas, caso ainda não as tenham apresentadas, no prazo comum de 10 (dez) dias, devendo
comparecerem independentemente de intimação, não ultrapassando o número previsto em lei, nos termos
dos §1º, do art. 455 e §6º, do art. 357 ambos do CPC:
Art. 455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e
do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo.
906
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
§1º A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar
aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência
de intimação e do comprovante de recebimento.
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento
e de organização do processo:
§6º O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo,
para a prova de cada fato.
As partes ficam intimadas de que na data designada deverão prestar depoimento pessoal, sob pena de
confissão. Nos termos do §1º, do art. 385 do CPC:
Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na
audiência de instrução e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-lo de ofício.
§1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso,
não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.
Intimem-se as partes para se fazerem presentes à audiência acima designada, acompanhadas de seus
patronos.
Determino, ainda, que os presentes autos sejam remetidos ao Setor Social para a realização do estudo
psicossocial do caso, com prazo de conclusão de 90 (noventa) dias, pela equipe multidisciplinar, devendo
serem ouvidas as partes.
Com o retorno dos autos do Setor Social, intimem-se as partes, através de seu Advogado (CPC, art. 272)
ou Defensor Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, sucessivamente, se
manifestem sobre o laudo social.
Após a manifestação das partes, devidamente certificada, abra-se vista ao Ministério Público, para que
também se manifeste sobre o referido laudo.
Intimem-se/cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0813273-55.2019.8.14.0301
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
Assunto: [Fixação, Reconhecimento / Dissolução]
AUTOR: MARCIA TENORIO
SENTENÇA
Após o despacho saneador do feito, decisão de fls., 221/222 (ID 17282542), as partes acostaram aos
autos acordo pleiteando a sua homologação, fls., 289/292 (ID 20211519).
O Ministério Público solicitou diligências das partes que foram respondidas pelos acordantes as fls., 276
(ID 18938436).
As partes acordaram que a união em apreço teve início no período de 1990 até 18 de fevereiro de 2019.
As partes acordaram que a guarda do filho menor JOÃO BOSCO DE ALENCAR SOUZA JUNIOR, nascido
em 25/11/2004 será na modalidade unilateral paterna e o exercício do convívio materno se dará de forma
livre.
No caso de alimentos devidos ao menor, o pai vem custeando ha muito tempo suas despesas e assim
permanecerá, petição de fls., 276 (ID 18938436).
Os seguintes bens ficarão sob posse/propriedade do Sr. JOÃO BOSCO DE ALENCAR SOUZA:
a) Imóvel situado na Tv. Curuzú; n°. 1768-492 m2, já identificado nos autos sob documento de ID
908
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
b) Imóvel situado na Tv. Curuzú, n°. 1055-180 m2, já identificado nos autos sob documento de ID
9055467- também já se encontra em nome do Sr. João Bosco.
c) Imóvel - Tv. Curuzú n° 1872— 120m2- Apto 1404 - (Residencial Porto Seguro) - que já se encontra no
nome da Sra., Marcia Tenório, identificado nos autos sob ID 9055468.
d) Dos bens móveis que ficarão sob posse/propriedade do Sr. JOÃO BOSCO DE ALENCAR SOUZA,
somente:
d.2) 01 (uma) Televisão da marca LG — que hoje se encontra no quarto do filho/menor, que ficará sob a
guarda do pai.
d.3) Os demais bens ficarão sob posse/propriedade da Sra. Marcia Tenório, incluindo todos os demais
bens que estão dentro da residência.
O Sr. JOÃO BOSCO DE ALENCAR SOUZA, se compromete a pagar a Sra. Marcia Tenório a título de
indenização, o valor correspondente a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), a serem depositados
na conta da Sra. Marcia Tenório—Banco: Caixa Econômica Federal — Agência 3260 — Operação 013 —
Conta Poupança: 00016505-5, da seguinte forma:
a) A quantia referente a entrada do pagamento do valor ajustado no importe de R$ 530.000,00 (trinta mil
reais) no dia 10/07/2020.
b) O restante do valor R$ 120.000,00(cento e vinte mil reais), será pago em 24 (vinte e quatro) parcelas
mensais, iguais e sucessivas de R$ 5.000,00(cinco mil reais) a partir do dia 10/08/2020.
As partes acordaram ainda pela saída imediata, já efetivada do Sr. João Bosco de Alencar Souza do lar,
por intermédio de cumprimento de medida protetiva e visto já possuir outro local para fixar residência com
o filho menor.
Nos termos do §4º do art., 966 do CPC, as partes renunciam ao prazo dos embargos de declaração.
ANTE O EXPOSTO, nos termos dos arts. 200 e alínea “b” do inciso III do art. 487 do CPC, HOMOLOGO,
para todos os fins de direito, o acordo firmado entre as partes às fls. 289/292 (ID 20211519), para
reconhecer a existência da união estável entre MARCIA TENORIO e JOÃO BOSCO DE ALENCAR
SOUSA, pelo período de 1990 até 18 de fevereiro de 2019; assim nos termos do art. 1.723 do Código
Civil, consequentemente dissolvendo-a, bem como referentes a regular a guarda, direito de convívio e os
alimentos ao menor JOÃO BOSCO DE ALENCAR SOUZA JUNIOR, julgando extinto o presente processo
com resolução do mérito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
HOMOLOGO ainda a renúncia ao prazo dos embargos de declaração, julgando extinto o presente
processo com resolução do mérito.
Ante o acordo firmado pelas partes revogo o benefício da justiça gratuita concedido as partes, uma vez
que a situação de hipossuficiência financeira não persiste.
Custas na forma da lei. As partes estão dispensadas somete do pagamento das custas processuais
remanescentes, se houverem, nos termos do §3º do art. 90 do CPC.
Esta sentença servirá como MANDADO DE AVERBAÇÃO, que deverá ser encaminhado ao Cartório de
Registro Civil, conforme indicado à fl. 30 (ID 9055462), devendo ser remetido juntamente com a cópia da
certidão de trânsito em julgado da presente sentença, a petição do acordo, bem como demais
documentos que se fizerem necessários, em anexo a esta sentença, bem como o devido registro no Livro
E, caso seja necessário.
Expeçam-se ainda mandados e ofícios caso sejam necessários. Em caso de expedição de Carta
Precatória, o prazo de cumprimento e devolução é de 30 (trinta) dias.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0867198-29.2020.8.14.0301
AÇÃO:[Dissolução]
DESPACHO
Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação sobre o acordo ajuizado, em razão das
partes possuírem filhos menores.
JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO Nº 0810425-61.2020.8.14.0301
1.1.No caso retratado nos autos, o autor requer indenização por danos morais com base em três atos
ilícitos: a) má conduta por parte dos funcionários da empresa de ônibus, tanto pelo mau atendimento
dentro do veículo de transporte, quanto pelas recusas em realizar as devidas paradas do trajeto; b)
ausência de canal direto entre o consumidor e a empresa para registro das reclamações; c) falta de
funcionamento dos elevadores adaptados para o transporte de cadeirantes.
Ao contestar a ação, a requerida não impugnou os fatos indicados nos itens “b” “c”, motivo pelo qual
entendo como controvertidos, além do item “a”, os danos morais que o requerente alega ter sofrido e
litigância de má-fé por parte do autor (art.341 do CPC).
1.2 As questões de direito relevantes para julgamento da demanda serão fixadas da seguinte forma: a)
responsabilidade civil da ré pelos alegados danos morais sofridos pelo requerente; b) condenação da
parte autora por litigância de má-fé.
Em relação à adoção da teoria dinâmica, justifico pelo fato de se tratar de uma relação consumerista e
que há verossimilhança das alegações fáticas do requerente (artigo 6º, VIII, do CDC). Ademais, identifico
uma hipossuficiência do autor perante a requerida, tendo esta última melhores condições técnicas de
apresentar provas em relação aos itens apontados, que dizem respeito aos serviços por ela prestados.
Também caberá à parte ré o ônus de demonstrar a litigância de má-fé por parte do autor.
b) Quanto aos danos morais, estes deverão ser comprovados pelo requerente. (art.373, I do CPC).
Este Juízo somente avaliará a necessidade de designação de audiência de instrução e julgamento após a
presente decisão torna-se estável, nos termos do parágrafo 1º do artigo 357 do Código de Processo Civil.
OFERTO um prazo comum de 05 (cinco) dias para que as partes especifiQUEM, de forma fundamentada,
quais provas que pretendem produzir para cada ponto controvertido e dentro dos limites estabelecidos no
item “2” da presente decisão. As diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos
termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC. Ficam as partes desde já orientadas que, acaso peçam
julgamento antecipado da lide, deverão fundamentar o pedido e estabelecê-lo nos parâmetros da presente
912
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
decisão.
Ficam as partes advertidas que, na hipótese de pedido de produção de prova testemunhal, deverão, desde
logo, informar o desejo de trazer as testemunhas à futura audiência designada, independente de
intimação, na forma estabelecida no parágrafo 2º do artigo 455 do Código de Processo Civil.
Ficam também advertidas que o pedido de juntada de documentos somente será permitido e avaliado
pelos parâmetros estabelecidos no artigo 435 do Código de Processo Civil.
Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos
conclusos para decisão acerca do pedido de provas ou julgamento antecipado da lide. Acaso necessária
a instrução processual, tomarei todas as medidas pertinentes para cada espécie (por exemplo: rol de
testemunhas, nomeação de perito etc.) e designarei a audiência de instrução e julgamento.
Processo nº 0864069-16.2020.8.14.0301
Endereço: Rodovia Augusto Montenegro, 3975, BL 1A AP13, Tenoné, BELéM - PA - CEP: 66820-000
Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:
Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário.
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No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária (ID nº 20934405), bem como a mora do(a) devedor(a) devidamente comprovada pelo
documento de ID nº 20934406 pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e apreensão do veículo
descrito na inicial (HYUNDAI/HB20S COMFORT PLUS 1, Gasolina, placas QEM5834
chassi 9BHBG41CAJP891660 ano/modelo 2018/2018, cor PRETA ), em mãos de quem o detiver,
entregando-o, após o cumprimento da medida, ao representante legal do(a) autor(a).
Intime-se o(a) autor(a) para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.
Após, expeça-se Mandado de Apreensão e Depósito, ficando o(a) Oficial(a) de Justiça encarregado(a) da
diligência autorizado(a) a cumpri-lo nos termos do art. 212, § 2º, do CPC.
a) Dispõe do prazo de 05 (cinco) dias corridos para pagar, caso queira, a integralidade da dívida
pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial, sob pena de consolidação da
propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º, Dec.-Lei nº 911/69).
b) Dispõe do prazo de 15 (quinze) dias úteis para apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, § 3º,
Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.
P. R. I.
Cumpra-se.
Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por MARCUS VINICIUS COSTA DE OLIVEIRA em face
de BV FINANCEIRA S.A CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO.
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Na inicial o autor alegou, em síntese, que firmou com a requerida contrato de financiamento de veículo a
ser pago em 48 parcelas de R$ 367,27, sendo que, apesar de o percentual de juros pactuado no contrato
ser de 1,74% a.m o valor efetivamente cobrado pela requerida é de 3,17% a.m.
Assim, o autor pugnou pela revisão do contrato para que: a) Afastar a incidência da capitalização dos
juros; b) declarar a abusividade da taxa de registro (R$ 368,33), c) Declarar a abusividade da taxa de
avaliação (R$ 435,00) e de cadastro do bem (R$ 659,00); d) declaração de abusividade da taxa de
comissão de permanência com os demais encargos contratuais; e) declaração de abusividade do seguro
contrato; f) alterar o percentual de juros para a média divulgada pelo BACEN ou, sucessivamente, que seja
fixado o valor da parcela com base no juros contratualmente previstos, g) indenização por danos morais
A requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 19505418, ocasião em que sustentou
preliminar de impugnação ao deferimento da gratuidade da justiça. No mérito a ré pugnou pelo
reconhecimento da validade das cláusulas contratuais, inclusive com relação aos juros remuneratórios
pactuados e efetivamente cobrados.
Requereu a ré a revogação do benefício da gratuidade da justiça por considerar que o autor dispõe de
condições para arcar com as custas do processo.
Nos termos do art. 99, §3º do CPC/15 a declaração de hipossuficiência de recursos firmada por pessoa
natural é presumida verdadeira, tendo o autor apresentado tal declaração no ID n. 19324498.
A ré ao seu turno não logrou êxito em trazer aos autos documentos aptos a comprovar a suficiência de
renda da parte autora para arcar com as custas do processo sem prejuízo do se sustento pessoal.
Restou incontroverso entre as partes que houve a pactuação do contrato de financiamento questionado
pelo autor na inicial, com todas as cláusulas por ele impugnadas, de modo que a questão fática dispensa a
produção de novas provas, inclusive com relação ao real percentual de juros cobrado, vez que tal fato é
evidenciado por simples calculo realizado na calculadora do BACEN.
Assim a controvérsia existente se dá, exclusivamente, com relação à matéria de direito, qual seja: a) se o
percentual de juros encontra-se fixado de forma abusiva, e, em caso positivo, deve ser revisto; b) se as
cláusulas de capitalização dos juros, taxa de registro de contrato; taxa de avaliação do bem; taxa de
avaliação de bem são abusivas; c) se a comissão de permanência pode ser cumulada com os demais
encargos processuais; d) se há divergência entre o percentual de juros fixado no contrato e o percentual
realmente cobrado pela ré; e) se o seguro contratado é abusivo.
Tendo em vista que a divergência existente é exclusivamente de direito, e que não há necessidade de
produção de novas provas, entendo que a lide encontra-se apta para ser julgada nos termos do art. 355, I
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do CPC/15.
Contudo, em atenção ao princípio do contraditório prévio das partes e da não decisão surpresa FACULTO
as partes o prazo de 5 dias para, querendo, se manifestem acerca da presente decisão, indicando os
pontos que entendem estar controvertidos. No mesmo prazo as partes poderão realizar pedido de
produção de prova, justificando o ponto controvertido que pretendem provar.
Ficam as partes advertidas que o pedido de prova genericamente formulado será sumariamente indeferido
pelo juízo, sendo os autos encaminhados para sentença.
Ficam as partes advertidas ainda que, findo o prazo de 5 dias e constatada sua inércia, o juízo
compreenderá como aquiescência ao julgamento antecipado da lide, sendo os autos encaminhados para
sentença.
Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por WALTER CORREIA DE SOUZA FILHO em face de
AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S.A.
Na inicial o autor alegou, em síntese, que firmou com a requerida contrato de financiamento de veículo a
ser pago em 48 parcelas de R$ 385,25, sendo que, apesar de o percentual de juros pactuado no contrato
ser de 2,10% a.m o valor efetivamente cobrado pela requerida é de 2,60% a.m.
Assim, o autor pugnou pela revisão do contrato para que: a) Afastar a incidência da capitalização dos
juros; b) declarar a abusividade da taxa de registro (R$ 285,84), c) Declarar a abusividade da taxa de
avaliação (R$ 420,00); d) declaração de abusividade da taxa de comissão de permanência com os demais
encargos contratuais; e) alterar o percentual de juros para a média divulgada pelo BACEN ou,
sucessivamente, que seja fixado o valor da parcela com base no juros contratualmente previstos.
A requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 19477947, ocasião em que sustentou
preliminar a prescrição da pretensão de ressarcimento referente às cláusulas de registro e taxa de
avaliação do bem. No mérito a ré pugnou pelo reconhecimento da validade das cláusulas contratuais,
inclusive com relação aos juros remuneratórios pactuados e efetivamente cobrados.
DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO
Restou incontroverso entre as partes que o contrato em questão foi firmado em 18/08/2017, sendo que no
caso, apesar da pretensão do autor ser de revisar o contrato, há interesse em receber indenização pelos
valores pagos.
Preliminarmente cabe destacar que a pretensão revisional não está prescrita, vez que o contrato encontra-
se ativo. Assim passo a analisar, exclusivamente, eventual pretensão condenatória decorrente de
declaração de nulidade de cláusula contratual nele prevista, que prescreve em 3 anos, nos termos do art.
206, § 3º, IV, do CC/2002.
Neste aspecto, tendo em vista que o contrato foi firmado em 18/08/2017 e a presente demanda foi
ajuizada em 10/08/2020, não há que se falar em prescrição, vez que ajuizada antes do decurso do prazo
prescricional trienal.
Restou incontroverso entre as partes que houve a pactuação do contrato de financiamento questionado
pelo autor na inicial, com todas as cláusulas por ele impugnadas, de modo que a questão fática dispensa a
produção de novas provas, inclusive com relação ao real percentual de juros cobrado, vez que tal fato é
evidenciado por simples calculo realizado na calculadora do BACEN.
Assim a controvérsia existente se dá, exclusivamente, com relação à matéria de direito, qual seja: a) se o
percentual de juros encontra-se fixado de forma abusiva, e, em caso positivo, deve ser revisto; b) se as
cláusulas de capitalização dos juros, taxa de registro e taxa de avaliação; c) se a comissão de
permanência pode ser cumulada com os demais encargos processuais; d) se há divergência entre o
percentual de juros fixado no contrato e o percentual realmente cobrado pela ré.
Tendo em vista que a divergência existente é exclusivamente de direito, e que não há necessidade de
produção de novas provas, entendo que a lide encontra-se apta para ser julgada nos termos do art. 355, I
do CPC/15.
Contudo, em atenção ao princípio do contraditório prévio das partes e da não decisão surpresa FACULTO
as partes o prazo de 5 dias para, querendo, se manifestem acerca da presente decisão, indicando os
pontos que entendem estar controvertidos. No mesmo prazo as partes poderão realizar pedido de
produção de prova, justificando o ponto controvertido que pretendem provar.
Ficam as partes advertidas que o pedido de prova genericamente formulado será sumariamente indeferido
pelo juízo, sendo os autos encaminhados para sentença.
Ficam as partes advertidas ainda que, findo o prazo de 5 dias e constatada sua inercia, o juízo
compreenderá como aquiescência ao julgamento antecipado da lide, sendo os autos encaminhados para
sentença.
Processo n. 0805878-75.2020.8.14.0301
DESPACHO
Sendo este o preceito fundamental para a realização do processo, tendo em vista que o bem não foi
localizado no endereço fornecido na inicial, DEFIRO a dilação do prazo por mais 30 dias, a contar da
presente data para realização de diligências necessárias.
Fica a parte autora advertida que, findo o prazo e verificada a ausência do endereço ou do pedido de
conversão em ação executiva o processo será extinto sem resolução do mérito nos termos do art. 485, IV
do CPC/15.
Processo n. 0818727-79.2020.8.14.0301
DESPACHO
1- Defiro o pedido da parte autora e concedo o prazo de 30 dias para cumprimento do ato ordinatório
de id n° 20477687 .
3- Após, conclusos.
Processo n. 0835428-18.2020.8.14.0301
DESPACHO
R.H
1. Tendo em vista a certidão de id 19504248 dos autos, a qual atesta que o requerido, devidamente
citados, não pagou e nem apresentou embargos no prazo legal, CONVERTO o mandado inicial em
mandado executivo, prosseguindo o feito como cumprimento de sentença, nos termos do art. 701, §2°, c/c
arts.513 e segs. do CPC.
2. Intimem-se os devedores, através de carta com aviso de recebimento (CPC, artigo 513, § 2º, II), para
no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigo 219, caput), realizarem o adimplemento voluntário da
obrigação no importe de R$ 17.512,37.
3- Ficam advertidos os devedores que, não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523 do
CPC, o débito será acrescido de multa de 10 % (dez por cento) e, também, de honorários de advogado
de 10% (dez por cento) (CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do Código de
Processo Civil.
4- Ficam advertidos os devedores, outrossim, de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o
pagamento voluntário, ini-cia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou
nova intimação, apresentem, nos próprios autos, sua impugnação, observando-se que “será considerado
tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo” (CPC, artigo 218, § 4º).
6- FICAM advertidos os devedores que também é seu dever apontar quais são e onde se encontram os
bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores, e, acaso intimado, se mantenha inerte sem
justificativa, este Juízo poderá considerar sua omissão, ato atentatório à dignidade da Justiça (artigo 772,
II E 774, V, NCPC), com a consequente aplicação da multa.
Processo n. 0809495-43.2020.8.14.0301
Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.
Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.
Processo n. 0859978-77.2020.8.14.0301
R.h
Trata-se de ação executiva na qual a parte autora requereu a concessão dos benefícios da gratuidade da
justiça.
A concessão do benefício da gratuidade da justiça a pessoas jurídicas ou entidades a ela equiparadas nos
termos da jurisprudência já pacificada e uniformizada no âmbito do STJ depende da comprovação de que
o sujeito não pode arcar com os encargos processuais sem prejuízo próprio. Neste sentido:
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Súmula 481, STJ: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins lucrativos que
demonstrar sua impossibilidade de arcar com os encargos processuais.
Assim, faculto a autora a possibilidade de emendar a inicial para juntar no prazo de 15 dias documentos
aptos a comprovar sua condição de hipossuficiência sob pena de indeferimento do benefício requerido.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por RONALDO FORMIGOSA CHAGAS em face de
BANCO VOLKSWAGEN S.A.
Na inicial o autor alegou, em síntese, que firmou com a requerida contrato de financiamento de veículo a
ser pago em 48 parcelas de R$ 1.367,80, sendo que, apesar de o percentual de juros pactuado no
contrato ser de 1,52% a.m o valor efetivamente cobrado pela requerida é de 2,55% a.m.
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Assim, o autor pugnou pela revisão do contrato para que: a) Afastar a incidência da capitalização dos
juros; b) declarar a abusividade das despesas (R$ 368,33), c) Declarar a abusividade da taxa de cadastro
(R$ 863,33); d) declaração de abusividade da taxa de comissão de permanência com os demais encargos
contratuais; e) alterar o percentual de juros para a média divulgada pelo BACEN ou, sucessivamente, que
seja fixado o valor da parcela com base no juros contratualmente previstos.
A requerida foi citada, tendo apresentado contestação no ID n. 18975689, ocasião em que sustentou a
validade das cláusulas contratuais, inclusive com relação aos juros remuneratórios pactuados e
efetivamente cobrados.
Restou incontroverso entre as partes que houve a pactuação do contrato de financiamento questionado
pelo autor na inicial, com todas as cláusulas por ele impugnadas, de modo que a questão fática dispensa a
produção de novas provas, inclusive com relação ao real percentual de juros cobrado, vez que tal fato é
evidenciado por simples calculo realizado na calculadora do BACEN.
Assim a controvérsia existente se dá, exclusivamente, com relação à matéria de direito, qual seja: a) se o
percentual de juros encontra-se fixado de forma abusiva, e, em caso positivo, deve ser revisto; b) se as
cláusulas de capitalização dos juros, despesas e taxa cadastro são abusivas; c) se a comissão de
permanência pode ser cumulada com os demais encargos processuais; d) se há divergência entre o
percentual de juros fixado no contrato e o percentual realmente cobrado pela ré.
Tendo em vista que a divergência existente é exclusivamente de direito, e que não há necessidade de
produção de novas provas, entendo que a lide encontra-se apta para ser julgada nos termos do art. 355, I
do CPC/15.
Contudo, em atenção ao princípio do contraditório prévio das partes e da não decisão surpresa FACULTO
as partes o prazo de 5 dias para, querendo, se manifestem acerca da presente decisão, indicando os
pontos que entendem estar controvertidos. No mesmo prazo as partes poderão realizar pedido de
produção de prova, justificando o ponto controvertido que pretendem provar.
Ficam as partes advertidas que o pedido de prova genericamente formulado será sumariamente indeferido
pelo juízo, sendo os autos encaminhados para sentença.
Ficam as partes advertidas ainda que, findo o prazo de 5 dias e constatada sua inercia, o juízo
compreenderá como aquiescência ao julgamento antecipado da lide, sendo os autos encaminhados para
sentença.
PROCESSO nº 0840772-77.2020.8.14.0301
Primeiramente, verifico que a demanda foi ajuizada perante VILMA LOURDES MENDONCA
VASCONCELOS, a qual seria a antiga proprietária do imóvel objeto da ação.
No entanto, ao cumprir o mandado de citação, o oficial de justiça foi informado acerca do óbito da
requerida, informação esta que foi obtida através do filho da de cujus, atual ocupante do bem.
Em anexo, juntaram certidão de óbito da genitora, comprovando a legitimidade para compor a lide.
Enquanto não houver inventário em aberto, os herdeiros é quem respondem pelos ativos e passivos do de
cujus.
Sendo assim, determino a retificação do polo passivo da ação para excluir o nome de VILMA LOURDES
MENDONCA VASCONCELOS, devendo constar apenas o nome de MARCO ANTONIO VASCONCELOS
CARVALHO e HIGOR LUIZ MENDONCA VASCONCELOS.
No caso, verifico que os requeridos não impugnaram nenhum dos fatos narrados pela parte autora na
inicial, limitando-se a sustentar que o leilão extrajudicial através do qual a requerente adquiriu o imóvel
objeto da ação seria ilegal. Alegaram que a licitude da referida hasta pública está sendo discutida em ação
judicial perante a Caixa Econômica Federal na Justiça Federal. Isto posto, restou incontroverso que a
requerente, após leilão extrajudicial, adquiriu o imóvel objeto da ação em 15/04/2020 e que atualmente é o
requerido Higor Luiz Mendonça Vasconcelos quem exerce a posse do bem.
Saliento que o julgamento da demanda prescinde da análise de eventual legalidade ou não do leilão
público, matéria esta que deverá ser objeto de ação própria já ajuizada pelos requeridos. Até prova em
contrário, presume-se a regularidade do ato.
Assim, as questões relevantes de direito para sentença serão: a) o direito da autora à imissão na posse
bem; b) o direito da autora ao recebimento de lucros cessantes desde abril de 2020.
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Isto posto, entendo que o processo encontra-se devidamente preparado para uma decisão de mérito, nos
termos do artigo 355 do Código de Processo Civil. Todavia, pelo princípio da cooperação, em respeito ao
que consta nos artigos, 6º, 10º e 9º do Código de Processo Civil oportunizo às partes o prazo de 05 dias
para que manifestem concordância ou não.
Para fins de análise do pedido de justiça gratuita, intimem-se os requeridos para que, no mesmo prazo,
juntem declaração de hipossuficiência financeira e documentos que demonstrem a insuficiência de
recursos para arcar com as custas processuais (ex: declaração de imposto de renda, contracheques,
extratos bancários), tendo em vista que há elementos nos autos que apontam em sentido contrário (ex:
endereço residencial, advogado particular e contas de luz de alto valor).
Processo n. 0817034-60.2020.8.14.0301
Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.
Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.
Processo n. 0838564-23.2020.8.14.0301
DESPACHO
Tendo em vista que a parte requerida não foi localizada no endereço fornecido na inicial DEFIRO o pedido
de pesquisa de endereço através do sistema INFOJUD e SIEL.
Intime-se a autora para que promova o recolhimento das custas necessárias à realização do ato no prazo
de 15 dias, devendo, no mesmo prazo, promover a comprovação do feito nos autos do processo.
Fica a autora advertida que verificada sua inércia no prazo assinalado o processo será extinto sem
resolução do mérito nos termos do art. 485, IV do CPC/15.
Processo n. 0829503-41.2020.8.14.0301
DESPACHO
1-DEFIRO o pedido de dilação de prazo realizado pela autora no ID n. 20953622, concedendo 15 dias
para que seja realizado o recolhimento das custas processuais.
2-Após, conclusos.
Processo n. 0836744-66.2020.8.14.0301
DESPACHO
DEFIRO o pedido de ID n. 20948501, devendo a secretaria expedir o Alvará com transferência dos valores
para a nova conta informada.
Processo n. 0838879-51.2020.8.14.0301
Despachada a inicial, a requerida foi citada e intimada para pagamento do débito ou interposição de
embargos monitórios, permanecendo inerte, conforme certidão ID Num. 21066579.
Assim, CONVERTO o mandado inicial em mandado executivo, prosseguindo o feito como cumprimento de
sentença, nos termos do art. 701, §2°, c/c arts.513 e segs. do CPC.
1. Intime-se o(a) devedor(a), através de carta com aviso de recebimento (CPC, artigo 513, § 2º, II), para
no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigo 219, caput), realizar o adimplemento voluntário da
obrigação no importe de R$ 21.579,96 (vinte e um mil, quinhentos e setenta e nove reais e noventa e seis
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centavos).
2. Fica advertido(a) o(a) devedor(a) que, não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do artigo 523 do
CPC, o débito será acrescido de multa de 10 % (dez por cento) e, também, de honorários de advogado
de 10% (dez por cento) (CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do Código de
Processo Civil.
3. Fica advertido(a) o(a) devedor(a), outrossim, de que, transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o
pagamento voluntário, ini-cia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou
nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação, observando-se que “será considerado
tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo” (CPC, artigo 218, § 4º).
5. Fica advertido(a) o(a) devedor(a) que também é seu dever apontar quais são e onde se encontram os
bens sujeitos à penhora e seus respectivos valores, e, acaso intimado, se mantenha inerte sem
justificativa, este Juízo poderá considerar sua omissão, ato atentatório à dignidade da Justiça (artigo 772,
II E 774, V, CPC), com a consequente aplicação da multa.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo nº 0832899-26.2020.8.14.0301
DESPACHO
Intime-se a parte autora para que, no prazo de 15 dias, manifeste-se quanto à Exceção de Pré-
Executividade ID Num. 19913028.
Após, conclusos.
DESPACHO ORDINATÓRIO
DESPACHO ORDINATÓRIO
parte autora, através de seu patrono habilitado nos autos, para se manifestar, no prazo de 10(dez) dias,
acerca da devolução do Aviso de Recebimento de Id 21126156. Belém, 13 de novembro de 2020. Eu, Ana
Karen Costa Lima, Auxiliar Judiciário, digitei e assino.
Processo n. 0866943-71.2020.8.14.0301
Endereço: Rua Senador Dantas, 74, 5 andar, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20031-205
Trata-se de ação de cobrança de seguro DPVAT ajuizada por LETICIA SUANNE PANTOJA GOMES em
face de LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A.
Na inicial a autora alegou que foi vítima de acidente automobilístico no dia 30 de março de 2019, na cidade
de Belém/PA em razão do qual sofreu fratura no ombro esquerdo que lhe deixaram acometida de
debilidade permanentes, sendo que ao requerer o pagamento administrativamente, recebeu da requerida
apenas o valor de R$ 1.687,50, valor este com o qual não concorda, motivo pelo qual pugnou pela
condenação da requerida ao pagamento da diferença no valor de R$ 11.812,50 bem como a pagar
indenização pelos danos morais sofridos pela autora.
DEFIRO o pedido de gratuidade da justiça à autora por considerar presentes os requisitos do art. 98 do
CPC/15, tendo em vista que a declaração de ID n. 21096271 é presumida verdadeira nos termos do art.
99, § 3º do CPC/15.
CITE-SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias,
nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante
determinação do art. 344, CPC/15.
Com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.
CUMPRA-SE
Processo n. 0867046-78.2020.8.14.0301
Endereço: Banco Bradesco S.A., 0, Prédio Prata, 4 andar, Osasco - SP, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP:
06029-900
Trata-se de ação revisional de contrato ajuizada por JHONATHAN SMITH FREITAS SOUSA em face de
BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO S.A.
Alegou o autor na inicial que em 09/11/2017 celebrou contrato com a requerida de financiamento bancário
a ser pago em 36 prestações mensais. Ocorre que, apesar de o contrato prever o percentual de juros
mensais em 2,00% o valor efetivamente cobrado pela ré é superior.
Assim, requereu tutela de evidência para depositar o valor que considera ser incontroverso na demanda.
INDEFIRO o pedido de tutela de evidência, posto que incabível no caso analisado, vez que a pretensão
da parte é revisar o contrato, portanto, inexistente pretensão evidenciada em prova documental.
Nos termos do art. 300 do CPC/15 a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso a probabilidade do direito alegado pelo autor não se encontra evidenciada vez que o laudo de ID
n. 21111472 revisou o valor da parcela com base na exclusão de parcelas que estão previstas no contrato,
mas são consideradas como abusivas pelo autor. Portanto, ausente em sede de cognição sumária a
demonstração da ausência de conformidade entre o percentual de juros cobrado e o contratualmente
previsto, motivo pelo qual INDEFIRO a tutela de urgência
DEFIRO os benefícios da gratuidade da justiça à parte autora, por considerar presentes os requisitos
do art. 98 do CPC/15 tendo em vista que a declaração de ID n. 21111469 é presumida verdadeira nos
termos do art. 99, § 3º do CPC.
CITE-SE a requerida para que apresente contestação no prazo de 15 dias sob pena de revelia.
Apresentada a contestação, INTIME-SE a parte autora para que se manifeste em sede de réplica.
930
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CUMPRA-SE
DESPACHO ORDINATÓRIO
R. H.
Após, conclusos.
DESPACHO ORDINATÓRIO
DESPACHO ORDINATÓRIO
DESPACHO ORDINATÓRIO
acerca da devolução do Aviso de Recebimento de Id 21127214. Belém, 13 de novembro de 2020. Eu, Ana
Karen Costa Lima, Auxiliar Judiciário, digitei e assino.
PROCESSO Nº 0852209-18.2020.8.14.0301
DESPACHO
2. Recebo os embargos para discussão, e atribuo efeito suspensivo, por verificar na espécie os requisitos
necessários para a concessão da tutela provisória, haja vista que a matéria ventilada envolve eventual
coisa julgada.
3. Intime-se o embargado, na pessoa de seu advogado e via imprensa oficial, para se manifestar no prazo
de 15 (quinze) dias (CPC, artigo 920, inciso I).
4. Após conclusos.
DESPACHO ORDINATÓRIO
933
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO ORDINATÓRIO
DESPACHO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
GARCIA LOPES OAB: 13846/PA Participação: REU Nome: FELIPE CESAR SILVA COSTA
Processo n. 0846990-24.2020.8.14.0301
Analisando os autos verifico que nem o veículo e nem o réu da presente demanda foram localizados pelo
oficial de justiça encarregado do cumprimento da liminar, conforme certificado no ID n. 20344268.
Intimado para se manifestar acerca do ocorrido, o autor pugnou no ID n. 20871407 pela consulta do
endereço da parte requerida através dos sistemas judiciais.
DEFIRO o pedido de consulta de endereço através do sistema RENAJUD. Para tanto, intime-se a parte
autora para que promova o pagamento das custas necessárias à realização do ato no prazo de 15 dias,
devendo, no mesmo prazo, comprovar o recolhimento nos autos do processo.
Processo nº 0857447-18.2020.8.14.0301
Endereço: Avenida Senador Lemos, 791, sala 1305, Umarizal, BELéM - PA - CEP: 66050-005
Trata-se de ação monitória ajuizada por AMERICAN FACTORING COMERCIAL LTDA. - ME em face
de CIRIO CONSTRUTORA E SERVICOS LTDA , com o objetivo de promover a cobrança de R$
45.908,28, decorrente da ausência de pagamento das dívidas realizadas .
Assim, verifico que a pretensão deduzida visa ao cumprimento de obrigação adequada ao procedimento,
estando a inicial devidamente instruída por prova escrita, sem eficácia de título executivo, de modo que a
ação monitória é pertinente nos termos do art. 700 do NCPC.
Advirtam-se os requeridos que em caso de cumprimento do pagamento no prazo acima assinalado, ficará
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Fixo os honorários advocatícios no valor de 5% (cinco por cento) sobre o valor da causa (art. 701, caput,
CPC/15).
Conste ainda do mandado que, no mesmo prazo, o(s réu(s) poderá(o) opor embargos à ação monitória
nos próprios autos, independentemente de prévia segurança do juízo (art. 702, caput do CPC/15) e que,
caso não haja o cumprimento da obrigação ou o oferecimento de embargos, constituir-se-á de pleno direito
o título executivo judicial consoante determinação do art. 701, § 2º do CPC/15.
Proceda-se à citação por Oficial Justiça, com fulcro no disposto no 246, II, CPC/15.
Processo n. 0846483-63.2020.8.14.0301
DESPACHO
Tendo em vista que a parte autora recolheu as custas necessárias à expedição e cumprimento do
mandado citatório, EXPEÇA-SE o referido mandado, nos termos do ID n. 20251969.
MAYARA GONCALVES PINHEIRO LUNA OAB: 640 Participação: REQUERIDO Nome: FRANCISCO DO
PRADO VIEIRA NETO Participação: ADVOGADO Nome: MAYARA GONCALVES PINHEIRO LUNA OAB:
640
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo n. 0841232-64.2020.8.14.0301
Endereço: Rua Amador Bueno, 474, BLOCO C 1 ANDAR, Santo Amaro, SãO PAULO - SP - CEP:
04752-005
Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.
Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.
DESPACHO ORDINATÓRIO
937
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO ORDINATÓRIO
TERMO DE AUDIÊNCIA
Processo nº 0833527-15.2020.8.14.0301
Aos 10 dias do mês de novembro de dois mil e vinte, nesta cidade de Belém do Pará, em sala de
audiência do Juízo de Direito da 15ª Vara Cível da Capital, presidida pelo Juiz de Direito Silvio César
dos Santos Maria, audiência de INSTRUÇÃO E JULGAMENTO designada nos autos da AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO DE LIMINAR INAUDITA
ALTERA PARS C/C DANOS MORAIS E MATERIAIS ajuizada por ERIZA CARLA DE TOLEDO BOZZA
em face de CONDOMINIO EDIFICIO RIO MENDOZ , qualificados.
FEITO O PREGÃO,
Presente a parte autora, ERIZA CARLA DE TOLEDO BOZZA – RG 000902055 SSP/MT, acompanhada
938
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Aberta a audiência, restou prejudicada a tentativa de conciliação. A seguir, o Meritíssimo Juiz proferiu
decisão nos seguintes termos: analisando os autos, especificamente os termos da contestação, percebe-
se ser fato incontroverso o reconhecimento da autora ter adquirido o bem descrito na inicial através de
hasta pública, razão pela qual passou a ter a posse indireta do bem. Todavia, houve manifesta resistência
do requerido para o exercício da referida posse sob a alegação de que a requerente estaria em atraso no
pagamento de parcelas condominiais, impedindo, assim, o acesso da autora e/ou de seu inquilino na
unidade imobiliária destacada. Observa-se, de pronto, o exercício arbitrário das próprias razões por parte
do suplicado, que com o intuito de receber o débito de condomínio impede o direito de posse da autora no
imóvel em referência. Deste modo, entendo preenchidos os requisitos previstos no art.300 do CPC, pois a
probabilidade do direito material invocado ressoa evidente, bem como o periculum in mora, vez que a cada
dia que se passa maior prejuízo tem a autora em decorrência do ato praticado pelo condomínio. Assim,
DEFIRO o pedido de tutela de urgência requerido na inicial para determinar a reintegração da autora na
posse do imóvel descrito na inicial, até ulterior deliberação deste Juízo. Em caso de turbação ou novo
esbulho por parte do requerido, arbitro multa diária de R$ 1.000,00 (hum mil reais) até o limite de
R$30.000,00 (trinta mil reais). Expeça-se mandado. Sensível ao disposto no art.357 do CPC, não
vislumbro preliminares pendentes de decisão, bem como questão processual. Os fatos ligados ao mérito
do pedido são incontroversos, não necessitando de produção de outras provas quanto à questão
possessória. No entanto, fixo como pontos controversos o dano material e moral pleiteados na inicial,
ficando à autora a incumbência de prova-los, conforme art. 373, I do CPC.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA:
1 – Intime as partes desta decisão para, querendo, proceder a complementação dos pontos controvertidos
em 05 dias, indicando desde logo as provas que ainda pretendem produzir, justificando-as. Destaco que
na ausência de manifestação o processo será julgado no estado em que se encontra.
O PRESENTE SERVE COMO TERMO DE COMPARECIMENTO. Nada mais para constar, dou por
encerrado o presente e depois de lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu, Thais
Bordalo Gomes, Analista Judiciária, digitei.
DESPACHO ORDINATÓRIO
CERTIDÃO
Eu, MARCELI MARA VIEIRA MONTEIRO, Diretora de Secretaria da 15ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital do Estado do Pará, República Federativa do Brasil, etc...
CERTIFICO, em virtude das atribuições a mim conferidas por lei, que diligenciei junto ao Sistema de
Custas Judiciais e verifiquei que as custas iniciais estão quitadas. É verdade e dou fé.
PROCESSO Nº 0851095-44.2020.8.14.0301
R.H
1- Defiro o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias (artigo 542,
I, CPC)
940
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
2- Cite-se o réu para levantar o depósito ou oferecer contestação no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 542,
II, CPC).
3.Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no
mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco)
dias contados da data do respectivo vencimento (art. 541 do CPC).
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo n. 0841252-55.2020.8.14.0301
DESPACHO
Sendo infrutífera a citação realizada por oficial de justiça, DEFIRO a busca do endereço por meio dos
sistemas INFOJUD e SIEL.
Intime-se a parte autora para que promova o recolhimento das custas processuais no prazo de 15 dias,
devendo no mesmo prazo comprovar o devido pagamento nos autos do processo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Fica a parte autora advertida de que, o não pagamento das custas implicará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, IV do CPC/15.
Processo n. 0839421-69.2020.8.14.0301
Endereço: Quadra Sete, 18, (Cj Verdejante I), Águas Lindas, BELéM - PA - CEP: 66690-480
Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada por BANCO ITAUCARD S.A em face de MANOEL DO
PILAR ESTUMANO PINHEIRO com o objetivo de apreender veículo dado em garantia de alienação
fiduciária em financiamento bancário.
Na documentação que acompanha a inicial a autora comprovou a celebração de contrato garantido com
alienação fiduciária no ID n. 18486239 e a constituição em mora do devedor através de notificação
extrajudicial no ID n. 18486240 - p.3, juntando, ainda o extrato da dívida no qual se evidencia que o
financiamento se deu para se pago em 48 parcelas mensais de 598,33, tendo a primeira parcela vencido
em 03/06/2016 e a última em 03/05/2020.
Assim observo, preliminarmente, que ocorreu o adimplemento substancial do contrato, vez que o devedor
adimpliu 44 das 48 parcelas assumidas, estando em aberto o débito de apenas R$ 3.021,08 do total de R$
28.719,84.
Neste aspecto, apesar de o entendimento manifestado pelo STJ no julgamento do REsp 1.622.555 ter
reconhecido a inaplicabilidade da teoria do adimplemento substancial nos contratos garantidos por
alienação fiduciária em razão da natureza especial da garantia, e da especificidade da norma prevista no
Decreto-Lei n. 911/69, há de se estabelecer o distinguishment entre o referido precedente e o caso em
análise.
Éfato notório que o mundo vive, atualmente, uma situação de pandemia, na qual grande parte das
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
pessoas teve sua economia familiar atingida em razão das medidas de isolamento, que impactaram
diretamente na economia do país, ensejando no fechamento de vários estabelecimentos, com demissões
em massa de trabalhadores, além da inviabilidade do exercício de atividades autônomas ante o
desaparecimento da demanda de consumo.
Neste aspecto o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que no segundo trimestre
de 2020 o Brasil registra 13,8% de taxa de desocupação (pessoas que não exercem nenhuma atividade
remunerada – nem mesmo informalmente), o que significa um total de 13,1 milhões de pessoas sem
atividade remunerada[1], evidenciando, assim, a alteração nas condições econômicas de considerável
parte da população brasileira, que não pode ser ignorada na aplicação das normas jurídicas pelo
Judiciário, já que o Direito é uma ciência social.
Éimportante considerar ainda que as relações contratuais, apesar de baseadas no pact sunt servanda,
também são fundamentadas na função social do contrato, na manutenção do negócio jurídico, e,
principalmente, na boa fé objetiva.
Assim, apesar de haver o dever recíproco das partes darem cumprimento às normas contratuais, também
necessidade de se observar a finalidade do contrato, garantindo-se a sua manutenção sempre que
possível, além do que AMBAS as partes devem atuar de maneira leal no contrato.
Neste sentido o próprio art. 8 do CPC/15 estabelece ao magistrado o dever de, ao aplicar o ordenamento
jurídico, atender aos fins sociais, às exigências do bem comum, resguardando-se e promovendo-se a
dignidade da pessoa humana, atuando de forma proporcional e razoável.
Assim, apesar de o autor (credor fiduciário) ser o proprietário do bem enquanto não houver total
adimplemento do contrato, no caso a função social da propriedade deve ser resguarda, de modo que não
pode o credor, somente em razão da sua qualidade de titular de uma cláusula que prevê a possibilidade
de retomada da posse do bem, valer-se da sua condição privilegiada de agente econômico para exigir
seus direitos de forma unilateral, e desproporcional, em detrimento da função do próprio negócio jurídico
que fora estabelecido pelas partes em 2016, e em relação ao qual o devedor vinha regularmente
cumprimento seus deveres, incorrendo em mora apenas a partir da 45ª parcela de um total de 48.
Portanto, a norma constante no Decreto Lei n. 911/1969 deve ser interpretada a partir dos princípios que
regem as relações contratuais, reconhecendo-se a irradiação dos efeitos constitucionais para que não se
incorra em uma interpretação que importe em antinomia axiológica.
No caso analisado, conforme já destacado, verifico que devedor se manteve adimplente entre 03/06/2016
e 03/02/2020, e, portanto, ao longo das primeiras 44 parcelas, sem atrasar um único dia no cumprimento
das suas obrigações, só vindo a incorrer em mora a partir da superveniência do momento atípico da
pandemia da COVID-19.
Intime-se a parte autora para que tome ciência da audiência ora designada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CITE-SE e INTIME-SE o requerido para que compareça no ato, devidamente acompanhado por advogado
ou defensor público.
Ficam Requerente e Requerido advertidos que o não comparecimento à audiência é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334, parágrafo 8º, NCPC).
CUMPRA-SE
[1] BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. PNAD Contínua: taxa de desocupação é de
13,8% e taxa de subutilização é de 30,1% no trimestre encerrado em julho de 2020. Disponível
em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/28998-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-13-8-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-30-1-
no-trimestre-encerrado-em-julho-de-2020 Acesso em 13/11/2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
DESPACHO ORDINATÓRIO
SENTENÇA
Vistos etc.
I - RELATÓRIO
BANCO VOLKSWAGEN S.A devidamente qualificado nos autos ajuizou a presente AÇÃO DE BUSCA E
APREENSÃO em desfavor de BANCO VOLKSWAGEN S.A, igualmente qualificado nos autos, com
fundamento no art. 3º do Decreto-lei nº 911/69, com as alterações introduzidas pela Lei nº 10.931/2004 e
13.043/2014, com fundamento em contrato de cédula de crédito bancário.
Concedida a medida liminar (ID n. 15815522), a parte requerida foi citada, sendo o veículo objeto da lide
apreendido, conforme evidenciado na certidão de ID n. 19643907, mas não apresentou contestação nem
purgou sua mora, conforme certificado no ID n. 20479565 razão pela qual foi decretada sua revelia (ID n.
20505961), sendo determinado o julgamento antecipado da lide.
ÉO RELATÓRIO. DECIDO.
II - FUNDAMENTAÇÃO
Verifica-se dos autos que a parte autora e a parte requerida firmaram contrato de financiamento para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
aquisição de um veículo automotor, garantido por alienação fiduciária, entretanto, a parte ré deixou de
cumprir com sua obrigação, incorrendo em mora.
A legislação estabelece que nos contratos de Alienação Fiduciária de Veículos o bem fica sob a posse
direta do devedor, contudo, o domínio do bem pertence ao próprio banco, que será considerado como
possuidor indireto, de modo que, diante do inadimplemento ou da mora do devedor, a instituição financeira
poderá requerer ao juiz o resgate do veículo, já que ele foi contratualmente fixado como garantia do
contrato de financiamento.
No caso em julgamento a mora da ré está regularmente comprovada nos autos do processo através da
notificação extrajudicial expedida por postal com aviso de recebimento (ID n. 15787864).
Acerca do tema, dispõe o art. 3º do Decreto-lei nº 911/69 que o proprietário ou credor poderá, desde que
comprovada a mora ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do
bem alienado fiduciariamente. Neste sentido, veja-se:
Art. 3º, Decreto-lei nº 911/69: O proprietário fiduciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora,
na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a
busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser
apreciada em plantão judiciário. (Redação dada pela lei nº 13.043, de 2014)
Já o novo Código de Processo Civil enuncia expressamente no âmbito do art. 344 do CPC/15 que se o réu
não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor, já que inexistentes as hipóteses ao art. 345, CPC/15.
Cabe salientar que a mora do devedor foi devidamente demonstrada pelo autor, diante da apresentação
da notificação extrajudicial (ID n. 15787864), sendo que neste sentido a jurisprudência do STJ se revela no
sentido de que a comprovação da mora em alienação fiduciária se dá por meio de protesto do título, ou
pela notificação feita extrajudicialmente, mediante envio de carta registrada expedida por intermédio do
Cartório de Títulos e Documentos, não se exigindo que a assinatura constate no referido aviso seja a do
próprio destinatário (conforme AgRg no Ag nº 1.3215.109/RS, Relator Min. Raul Araújo. Quarta Turma,
julgado em 01/03/2011. DJe 21/03/2011).
III - DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido realizado na inicial e consolido nas mãos do autor o
domínio e a posse plenos e exclusivos do bem, cuja apreensão liminar torno definitiva, com fundamento no
Decreto-lei nº. 911/68.
Condeno a parte ré ao pagamento das custas e despesas processuais, assim como, dos honorários
advocatícios que fixo em 10% do valor atribuído à causa, na forma do § 2º do art. 82 do novo Código de
Processo Civil.
Extingo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, CPC/15.
Certificado o trânsito em julgado da presente decisão, deverá a secretaria verificar se existem custas
pendentes e, caso haja, intimar a requerida para promover o recolhimento. Fica o requerido desde logo
advertido que a ausência de recolhimento das custas importará em inscrição junto a dívida ativa.
Processo n. 0866793-90.2020.8.14.0301
Endereço: Avenida Paulista, 1374, 16 ANDAR, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01310-100
Trata-se de ação de revisão de contrato c/c repetição de indébito c/c pedido de tutela antecipada ajuizada
por ANDRÉ MENDES PIEDADE em desfavor de BANCO PAN S.A, ambos qualificados na exordial.
Alegou a parte autora na inicial que celebrou com a requerida em 28/12/2017 contrato de financiamento a
ser pago em 48 parcelas de R$ 826,17. Não obstante a pactuação, o requerente considera que algumas
cláusulas são abusivas, motivo pelo qual requer a revisão das mesmas para: a) afastar a capitalização dos
juros; b) revisar os juros remuneratórios e adequá-los à média do BACEN; c) declarar a abusividade da
tarifa de avaliação (R$ 408,00), da taxa de registro de contrato (R$ 285,00) e do seguro (R$ 1.200,00).
Assim o autor pugnou pela concessão de tutela de urgência para depositar em juízo as parcelas
incontroversas.
Nos termos do art. 300 do CPC/15 a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
No caso não verifico em sede de cognição sumária a probabilidade do direito alegado vez que na cédula
de crédito bancário juntada pelo autor no ID n. 21076361 consta expressamente o percentual de juros
mensal em 1,81% e anuais de 24,01%, bem como o valor da parcela, de modo que a capitalização vem
expressa do contrato.
DEFIRO os benefícios da gratuidade da justiça ao autor por considerar presentes os requisitos do art. 98
do CPC/15, vez que a declaração de ID n. 21076358 é presumida verdadeira nos termos do art. 99, § 3º
do CPC/15.
CITE-SE a requerida para que apresente contestação nos autos do processo no prazo de 15 dias,
nos termos do art. 335, CPC/15, sob pena de serem aplicados os efeitos da revelia, consoante
determinação do art. 344, CPC/15.
947
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Com a apresentação da defesa, intime-se a parte autora para que apresente réplica.
CUMPRA-SE
Processo n. 0867014-73.2020.8.14.0301
DESPACHO
Tendo em vista que a pretensão da autora envolve a quitação do contrato em razão de seguro premista,
INTIME-SE a requerente para que promova a emenda da inicial no prazo de 15 dias incluindo no polo
passivo da inicial a seguradora responsável pelo pagamento da indenização decorrente do seguro, vez
que a lide foi movida exclusivamente em relação à empresa responsável pelo consórcio.
Processo n. 0867120-35.2020.8.14.0301
DESPACHO
Processo n. 0857202-07.2020.8.14.0301
Endereço: Rua José Assegawa, 51, edificio bali apartamento 202 A, Castanheira, BELéM - PA - CEP:
66645-070
Não vislumbro elementos suficientes para apreciação da medida liminar de reintegração de posse.
Assim nos termos do art. 562 do CPC/15, DESIGNO audiência de justificação prévia para o dia
10/02/2021, às 11:00 horas .
Intime-se a parte autora para que tome ciência da referida audiência e compareça ao ato com suas
testemunhas.
CITE-SE a requerida para que compareça no ato, devidamente acompanhada de advogado. Destaca-se
que o prazo para contestar, de 15 dias, contar-se-á da da intimação da decisão que apreciar a medida
liminar, após a realização do ato.
CUMPRA-SE
Processo n. 0831515-28.2020.8.14.0301
Endereço: Banco Bradesco S.A., Rua Benedito Américo de Oliveira, s/n, Vila Yara, OSASCO - SP -
CEP: 06029-900
Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, III e § 1º do CPC/15.
Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.
Processo n. 0867121-20.2020.8.14.0301
DESPACHO
Intime-se o autor para que promova a juntada de declaração de hipossuficiência de recursos no prazo de
15 dias sob pena de indeferimento do benefício da gratuidade da justiça.
Processo n. 0867077-98.2020.8.14.0301
DESPACHO
Intime-se a autora para que promova a juntada de declaração de hipossuficiência de recursos no prazo de
15 dias sob pena de indeferimento do benefício da gratuidade da justiça.
Processo n. 0867108-21.2020.8.14.0301
DESPACHO
Intime-se o autor para que promova a juntada de declaração de hipossuficiência de recursos no prazo de
15 dias sob pena de indeferimento do benefício da gratuidade da justiça.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo nº 0864123-79.2020.8.14.0301
Autor: BANPARA
Endereço: Rua Epitácio Pessoa, 411, Casa B Altos, Guamá, BELéM - PA - CEP: 66075-210
Trata-se de ação monitória ajuizada por BANPARA em face de ALMIR PANTOJA RODRIGUES , com o
objetivo de promover a cobrança de R$ 2.038.925,47, decorrente da ausência de pagamento das dívidas
realizadas.
Assim, verifico que a pretensão deduzida visa ao cumprimento de obrigação adequada ao procedimento,
estando a inicial devidamente instruída por prova escrita, sem eficácia de título executivo conforme ID n.
20947940, de modo que a ação monitória é pertinente nos termos do art. 700 do NCPC.
Advirtam-se os requeridos que em caso de cumprimento do pagamento no prazo acima assinalado, ficará
isento de custas (art. 701, § 1º, CPC/15).
Fixo os honorários advocatícios no valor de 5% (cinco por cento) sobre o valor da causa (art. 701, caput,
CPC/15).
952
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Conste ainda do mandado que, no mesmo prazo, o(s réu(s) poderá(o) opor embargos à ação monitória
nos próprios autos, independentemente de prévia segurança do juízo (art. 702, caput do CPC/15) e que,
caso não haja o cumprimento da obrigação ou o oferecimento de embargos, constituir-se-á de pleno direito
o título executivo judicial consoante determinação do art. 701, § 2º do CPC/15.
DESPACHO ORDINATÓRIO
R. H.
Após, conclusos.
Processo n. 0811410-30.2020.8.14.0301
DESPACHO
Tendo em vista o bem informado na inicial não foi localizado conforme certidão de ID n. 20220838,
DEFIRO o bloqueio judicial de circulação e licenciamento do veículo por meio do RENAJUD.
Intime-se a autora para que promova o recolhimento das custas no prazo de 15 dias devendo no mesmo
prazo comprovar o referido recolhimento nos autos do processo.
Fica a parte autora advertida que, findo o prazo e verificada a ausência de manifestação, o processo será
extinto sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, IV do CPC/15.
PROCESSO nº 0851871-78.2019.814.0301
DECISÃO
1) Verifico que a requerida compareceu aos autos sem, contudo, juntar procuração judicial.
2) Assim, nos termos do art. 76, caput c/c §1º, II do CPC, determino a SUSPENSÃO do feito para que,
no prazo de 05 (cinco) dias, a ré regularize sua representação processual, sob pena de revelia. A
intimação deverá ocorrer através do Diário de Justiça em nome da advogada indicada na petição ID Num.
20514788 (Kelma Sousa de Oliveira Reuter Coutinho OAB/Pa. 5875).
3) Cumprido o item “2”, dê-se vista dos autos à Defensoria Pública para que, no prazo de 05 dias,
manifeste-se quanto à petição ID Num. 20514788.
5) Após, conclusos.
Processo n. 0829942-52.2020.8.14.0301
DESPACHO
Intime-se a requerida para que promova o depósito em secretaria do original do contrato questionado nos
autos no prazo de 5 dias, a fim de viabilizar a produção da prova pericial.
Fica a ré EXPRESSAMENTE advertida que, findo o prazo e constatada a ausência de juntada do referido
contrato no prazo assinalado, diante da inversão do ônus da prova já determinada no ID n.18847078 será
presumida verdadeira a fraude contratual alegada pela autora.
Processo n. 0838584-14.2020.8.14.0301
Endereço: Rua Doutor José Áureo Bustamante, Santo Amaro, SãO PAULO - SP - CEP: 04710-090
Advirta-se a parte autora que sua inércia no prazo assinalado importará em extinção do processo sem
955
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Com o retorno da intimação, verificada a ausência de manifestação por parte do autor, CERTIFIQUE-SE o
ocorrido e voltem os autos conclusos para sentença.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
Processo nº 0856096-10.2020.814.0301
Endereço: Travessa Teófilo Conduru, nº. 506, Canudos, CEP 66.070-530, Belém/PA
Proceda a citação dos requeridos dos termos da inicial, para, querendo, apresentar contestação no prazo
de 15 dias, sob pena de revelia e confissão, bem como intimando-os para apresentarem os endereços dos
demais suplicados para fins de citação, Margarete, Marlene, Regina e Maria Helena.
Após, conclusos.
PROCESSO Nº 0818503-44.2020.8.14.0301
DESPACHO
vista que sequer houve sua citação e não foi demonstrado qualquer motivo que justificasse a medida, tais
como perigo de lesão grave ou de difícil reparação.
Ademais, a requerente afirma que o pedido deve ser deferido considerando que o réu possui bens e não
foi encontrado para citação. Ocorre que a citação somente não foi possível porque o endereço informado
na inicial estava incompleto.
Assim, cite-se o réu por AR no endereço informado pela parte autora na petição ID Num. 20998176.
PRIC.
PROCESSO Nº 0862034-83.2020.8.14.0301
ENDEREÇO: Rua 43, nº 232, Quadra 59, Conjunto Promorar, Bairro: Maracangalha, CEP: 66110-039,
Belém – PA
DESPACHO/MANDADO JUDICIAL
1. Tratando-se de execução de título extrajudicial, cite-se o(s) executado(s) para, no prazo de 3 (três) dias,
contado da citação, efetuar(em) o pagamento da dívida (CPC, artigo 829).
958
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
2. Nos termos do artigo 827 do Código de Processo Civil, fixo os honorários advocatícios a serem pagos
pelo(s) executado(s) em 10% (dez por cento) sobre o valor da execução.
3.1. Conste, também, que o executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-
se à execução por meio de embargos no prazo de 15 (quinze) dias.
3.2. Do mandado também deverá constar que se o oficial de justiça não encontrar o executado, arrestar-
lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução e que nos 10 (dez) dias seguintes à efetivação
do arresto, procurará o executado 2 (duas) vezes em dias distintos e, havendo suspeita de ocultação,
realizará a citação com hora certa (CPC, artigos 252/254), certificando pormenorizadamente o ocorrido
(CPC, artigo 830 e § 1º).
4. Decorrido o prazo de 3 (três) dias sem pagamento, deverá o senhor oficial de justiça proceder de
imediato à penhora de bens, tantos quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros,
custas e honorários advocatícios, e a sua avaliação, lavrando o respectivo auto, intimando-se, na mesma
oportunidade, o(s) executado(s) (CPC, artigo 841, § 3º) e seu cônjuge, caso a penhora recaia sobre bem
imóvel ou direito real sobre imóvel (CPC, artigo 842).
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo n. 0857029-80.2020.8.14.0301
Réu:
2. BANCO C6 S.A.
Endereço: Avenida Nove de Julho, 3186, Jardim Paulista, SãO PAULO - SP - CEP: 01406-000
Trata-se de ação indenizatória ajuizada por MARCELO ANTONIO SILVA DE ALENCAR em face de
BANCO BRADESCO S/A e BANCO DIGITAL C6 S/A.
Na inicial o autor alega que é correntista do BANCO BRADESCO S/A, sendo que no dia 03/09/2020 o
autor entrou em contato com sua gerente, de prenome Aline para que a mesma cadastrasse uma Conta
Bancária e aumentasse seu limite de transferência, pois estava realizando a compra de um veículo. Ato
contínuo enviou à gerente os dados bancários para cadastro, o que foi efetivado.
Assim o autor promoveu às 13:17 do dia 03/09/2020 transferência bancária no valor de R$ 57.000,00 para
conta nº 0000027971465; agência 0001, Banco Digital C6 BANK de titularidade de CARLOS FELIPE DA
SILVA, CPF nº 061.005.321-31.
Ocorre que, minutos após ter feito a transferência o autor percebeu que tinha sido vítima de um golpe de
estelionato, sendo que ao perceber o fato às 14h09min ligou para sua gerente – Aline AVISANDO QUE
TINHA SIDO VÍTIMA DE UM GOLPE E SOLICITANDO O CANCELAMENTO/BLOQUEIO DA
TRANSFERÊNCIA, momento no qual foi informado pela gerente que nada poderia fazer.
Diante do exposto o autor pugnou pela condenação das requeridas ao pagamento de indenização por
danos morais e materiais.
Tendo em vista que a relação em questão é do tipo consumerista, e restou evidenciada a verossimilhança
das alegações da parte autora, INVERTO o ônus da prova para atribuir às requeridas o dever de
comprovar que não houve a falha na prestação alegada pelo autor no sentido de bloquear os valores
decorrentes da transferência realizada.
Fica a requerida BANCO BRADESCO S/A intimada para promover a juntada aos autos por ocasião da
contestação da hora que efetivou a transferência bancária para a requerida BANCO DIGITAL C6 S/A sob
pena de presumir verdade o que foi alegado pelo autor.
Fica a requerida BANCO DIGITAL C6 S/A intimada para promover a juntada aos autos do extrato da conta
bancária referida pelo autor na inicial (conta nº 0000027971465; agência 0001, Banco Digital C6 BANK de
titularidade de CARLOS FELIPE DA SILVA, CPF nº 061.005.321-31) do mês de setembro de 2020 sob
pena de presumir verdade o que foi alegado pelo autor.
960
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CITE-SE as requeridas para que apresentem contestação no prazo de 15 dias, sob pena de revelia.
CUMPRA-SE
R. H.
Este Juízo não conseguiu acesso ao sistema ARISP até a presente data.
Deste modo, a fim de não prejudicar o andamento do feito, oficie-se à ARISP requisitando informações
acerca da existência de imóveis em nome da executada dentro do território brasileiro.
Sem prejuízo de tal providência, oficie-se aos cartórios de registros de imóveis desta cidade, assinando-se
prazo de 30 dias.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Processo n. 0821903-66.2020.8.14.0301
Analisando os autos verifico que nem o veículo e nem o réu da presente demanda foram localizados pelo
oficial de justiça encarregado do cumprimento da liminar, conforme certificado no ID n.19984748 .
Intimado para se manifestar acerca do ocorrido, o autor pugnou no ID n.20606644 pela consulta do
endereço da parte requerida através dos sistemas judiciais.
DEFIRO o pedido de consulta de endereço através do sistema INFOJUD. Para tanto, intime-se a parte
autora para que promova o pagamento das custas necessárias à realização do ato no prazo de 15 dias,
devendo, no mesmo prazo, comprovar o recolhimento nos autos do processo.
Processo n. 0851750-16.2020.8.14.0301
DESPACHO
DESPACHO ORDINATÓRIO
R. H.
Analisando os autos, verifica-se que o autor pugnou pela produção de prova pericial com o
encaminhamento dos autos à contadoria do Juízo. Na espécie, não há necessidade de tal providência, vez
que tais cálculos são analisados pelo Juízo a quando da sentença, através de informações extraídas do
Banco Central.
Int.
Processo n. 0839421-69.2020.8.14.0301
DESPACHO
Em tempo, retifico o erro material na data designada para audiência, que será realizada no dia 10 de
fevereiro de 2021, às 10h.
Processo n. 0830978-32.2020.8.14.0301
Analisando os autos verifico que nem o veículo e nem o réu da presente demanda foram localizados pelo
oficial de justiça encarregado do cumprimento da liminar, conforme certificado no ID n. 19197578.
Intimado para se manifestar acerca do ocorrido, o autor pugnou no ID n. 20951795 pela consulta do
endereço da parte requerida através dos sistemas judiciais.
PROCESSO Nº 0866476-92.2020.8.14.0301
ENDEREÇO: Rodovia Augusto Montenegro nº 4400, Bairro Parque Verde, Belém/PA, neste ato
representado por seu síndico o Sr. Victor Amaral de Carvalho, brasileiro, portador da carteira de identidade
nº 6537404 SSP/PA e inscrito no CPF/MF nº 011.291.502-75, residente e domiciliado no mesmo
Subcondomínio Jardim de Valencia, Apt. 102- Torre Verbena,
R.H
1- Defiro o depósito da quantia devida, a ser efetivado no prazo de 5 (cinco) dias (artigo 542, I, CPC)
2- Cite-se o réu para levantar o depósito ou oferecer contestação no prazo de 15 (quinze) dias (artigo 542,
II, CPC).
3.Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o devedor continuar a depositar, no
mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco)
dias contados da data do respectivo vencimento (art. 541 do CPC).
DESPACHO ORDINATÓRIO
R. H.
Nesta data consultei o sistema INFOJUD e identifiquei que o endereço da requerida constante no banco
de dados da receita federal é o mesmo constante na inicial, a saber:
Tipo logradouro
Número: 232
Complemento:
Bairro: MARAMBAIA
Município: BELEM
UF: PA
CEP: 66615-230
R. H.
966
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Nesta data consultei o sistema INFOJUD e identifiquei que o endereço fiscal da requerida é o mesmo
constante na inicial, a saber:
Número: 16
Complemento: KM 7
Município: BELEM
UF: PA
CEP: 66635-110
Após, conclusos.
R. H.
Diante da informação prestada pelo autor ID 21084260, o plano de saúde se encontra restabelecido.
Quanto a apreciação da aplicação da multa será verificada ulteriormente, mormente quando da prolação
da sentença, vez que a medida liminar está sendo cumprida.
Processo n. 0811255-27.2020.8.14.0301
Analisando os autos verifico que nem o veículo e nem o réu da presente demanda foram localizados pelo
oficial de justiça encarregado do cumprimento da liminar, conforme certificado no ID n.19345061 .
Intimado para se manifestar acerca do ocorrido, o autor pugnou no ID n.20736112 pela consulta do
endereço da parte requerida através dos sistemas judiciais.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0029920-32.2017.8.14.0301
Vistos, etc
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal,
em virtude do pagamento integral do crédito executado.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do
débito constante na CDA que instruiu o feito, declaro extinto o crédito tributário, e, em consequência,
julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso II, c/c 487, inciso I,
do CPC.
Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face o pagamento por ocasião da quitação da dívida.
Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo
deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a)/responsável tributário ao
pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 90 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação
para efetuar o pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição do valor na dívida ativa,
conforme disposto no art. 46, § 4º, da Lei nº 8.328/2015.
Após o pagamento das custas, certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de
pagamento, observadas as formalidades legais.
Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida,
proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas
Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os
valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a)/responsável tributário, e
posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida
ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA
para ciência e controle financeiro.
969
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas,
notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Custas “ex-lege”.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0869097-33.2018.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
970
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0049159-56.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0019869-98.2013.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0049262-63.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
973
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0039422-29.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
974
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0050129-56.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0052208-08.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
976
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0409703-34.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
977
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0050121-79.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
978
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0114434-49.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
979
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0049437-57.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
980
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0049491-23.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
981
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0049143-05.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
982
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0440108-53.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
983
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0051204-33.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
984
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0049545-86.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
985
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0009628-94.2015.8.14.0301
Vistos, etc
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal,
em virtude do pagamento integral do crédito executado.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso I, do Código Tributário Nacional, em virtude do pagamento integral do
débito constante na CDA que instruiu o feito, declaro extinto o crédito tributário, e, em consequência,
julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso II, c/c 487, inciso I,
do CPC.
Deixo de arbitrar honorários advocatícios, face o pagamento por ocasião da quitação da dívida.
Por força do princípio da causalidade, segundo o qual a parte que deu causa à instauração do processo
deve arcar com as despesas dele decorrentes, condeno o(a) executado(a)/responsável tributário ao
pagamento de custas judiciais, com fulcro no art. 90 do CPC, devendo a Secretaria proceder a intimação
para efetuar o pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição do valor na dívida ativa,
conforme disposto no art. 46, § 4º, da Lei nº 8.328/2015.
Após o pagamento das custas, certifique-se nos autos, juntando-se o respectivo comprovante de
pagamento, observadas as formalidades legais.
986
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Na hipótese de não pagamento voluntário no prazo assinalado, certifique-se nos autos, e, em seguida,
proceda a Secretaria as diligências necessárias visando o cumprimento das determinações contidas
Provimento Conjunto nº 001/2011-CJRMB/CJCI, com expedição de certidão na qual deverá constar os
valores das custas processuais pendentes de pagamento pelo(a) executado(a)/responsável tributário, e
posterior encaminhamento, via ofício, à Procuradoria do Estado do Pará, para fins de inscrição em dívida
ativa, devendo a cópia da certidão ser encaminhada à Coordenadoria Geral de Arrecadação do TJ/PA
para ciência e controle financeiro.
Caso haja penhora, a baixa deverá ser efetivada somente após o pagamento das custas judiciais devidas,
notificando-se o Cartório de Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Custas “ex-lege”.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0865644-30.2018.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
987
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0032078-60.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
988
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0039467-04.2014.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
989
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0049455-78.2016.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
990
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
III, c/c 487, inciso I, do CPC.
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Belém
Processo nº 0032999-19.2017.8.14.0301
Vistos, etc.
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL proposta pelo MUNICÍPIO DE BELÉM,
com fundamento na Lei nº 6.830/80.
Em petitório formulado nos autos, o Município de Belém requer a extinção do processo executivo fiscal.
É O RELATÓRIO.
DECIDO.
Com fundamento no art. 156, inciso IX, do Código Tributário Nacional, declaro extinto o crédito tributário,
e, em consequência, julgo extinta a execução, com resolução de mérito, nos termos do art. 924, inciso
991
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Caso haja penhora, proceda-se a baixa respectiva, sem ônus às partes, notificando-se o Cartório de
Registro de Imóveis e o Depositário Público, para os fins de direito.
Após o trânsito em julgado da decisão, devidamente certificado pela Secretaria, arquivem-se os presentes
autos, com as cautelas legais.
Sem custas.
P.R.I.C.
R.H.
1. Intime-se o Exequente para manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a petição do ID 18346222
dos presentes autos.
3. PRIC.
DESPACHO
R.H.
2. Após, conclusos.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0829069-23.2018.8.14.0301
DECISÃO
Tendo em vista que as partes renunciaram à instrução probatória e que a lide passa a versar sobre
questões eminentemente de direito, DECLARO saneado o feito, com fulcro no art. 355 do Código de
Processo Civil.
Por fim, tendo havido a concessão dos benefícios da justiça gratuita, prescinde-se o cálculo das custas
processuais.
DL
994
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0828947-10.2018.8.14.0301
DECISÃO
Ademais, com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil e no art. 19 do Decreto-lei nº
3.365/1941, FACULTO às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, derradeiramente, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide.
Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.
Com relação ao restante, remanescendo controvérsia, deverão especificar as provas que pretendem
produzir para cada fato controvertido, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
995
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, não podendo o desconhecimento ser posteriormente alegado.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil.
DL
Redistribua-se a uma das Varas Cíveis da Capital, uma vez que a presente demanda não envolve pessoas
jurídicas de direito público para atrair a competência desta Vara Fazendária.
P.R.I.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0861761-07.2020.8.14.0301
DESPACHO
Compulsando as razões expendidas na exordial, verifica-se que a pretensão autoral visa a “declarar por
sentença de mérito o direito da Requerente a promoção ‘post mortem’ do seu cônjuge, bem como
pagamento dos retroativos devidos desde a data a morte”, além do pagamento de valores retroativos e de
indenização por danos morais em montante equivalente a cem salários mínimos atualmente em vigor.
Assim, considerando que a Requerente atribuiu à causa o valor de R$ 1.620.700,00 (um milhão,
seiscentos e vinte mil e setecentos reais), INTIMEM-NA a emendar a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de indeferimento, a teor do art. 321 do Código de Processo Civil, devendo, nesse ato, requerer a
retificação do valor da causa, indicando o montante correspondente à precisa expressão econômica da
pretensão.
DL
PODER JUDICIÁRIO
997
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0830499-39.2020.8.14.0301
DESPACHO
Com fundamento nos arts. 6º, 10º e 349º do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de
10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que
entendam pertinentes ao julgamento da lide.
Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.
Com relação ao restante, remanescendo controversa, deverão especificar as provas que pretendem
produzir para cada fato controvertido, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência.
Caso requeiram prova pericial, deve ser específico o pedido, com a indicação do tipo e do objeto da
perícia. Bem como, com a apresentação de quesitos para a perícia, sob pena de indeferimento.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, bem como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
Após, RETORNEM os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357 do Código de Processo Civil, remessa ao Ministério Público, ou
ainda julgamento antecipado do mérito, de acordo com o artigo 355 do Código de Processo Civil.
DL
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0828827-93.2020.8.14.0301
DECISÃO
Diante da certidão de Id. 20938086, DECRETO a revelia do ESTADO DO PARÁ, nos termos dos arts. 344
e 345 do Código de Processo Civil.
Ademais, com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil e no art. 19 do Decreto-lei nº
3.365/1941, FACULTO às partes o prazo comum de 10 (dez) dias para que apontem, derradeiramente, de
maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento
da lide.
Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.
Com relação ao restante, remanescendo controvérsia, deverão especificar as provas que pretendem
produzir para cada fato controvertido, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
999
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
protelatórias.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, não podendo o desconhecimento ser posteriormente alegado.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil.
DL
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0863657-85.2020.8.14.0301
REQUERIDO: HOSPITAL OPHIR LOYOLA e outros (3), Nome: HOSPITAL OPHIR LOYOLA
Endereço: Av. Magalhães Barata, n 992, Avenida Governador Magalhães Barata 992, São Brás, BELéM -
PA - CEP: 66063-901
1000
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO
INTIME-SE a parte Autora para manifestar-se sobre a contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, a teor do
art. 350 do Código de Processo Civil.
DL
Intimem-se às partes para requererem o que entenderem de direito em quinze dias, sob pena de
arquivamento.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0834234-85.2017.8.14.0301
DECISÃO
Tendo em vista que as partes renunciaram à instrução probatória e que a lide passa a versar sobre
questões eminentemente de direito, DECLARO saneado o feito, com fulcro no art. 355 do Código de
Processo Civil.
Por fim, tendo havido a concessão dos benefícios da justiça gratuita, prescinde-se o cálculo das custas
processuais.
DL
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0047068-32.2012.8.14.0301
1002
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO
Presentes os requisitos do art. 524 do Código de Processo Civil, INTIME-SE o Executado para, querendo,
no prazo de 15 (quinze) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir as matérias
insertas no art. 535 do mesmo diploma legal.
DL
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0842773-40.2017.8.14.0301
DESPACHO
Com fundamento nos arts. 6º, 10º e 349º do Código de Processo Civil, faculto às partes o prazo comum de
10 (dez) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de fato e de direito que
entendam pertinentes ao julgamento da lide.
Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram incontroversa, bem como aquela
que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os documentos que servem de
suporte a cada alegação.
Com relação ao restante, remanescendo controversa, deverão especificar as provas que pretendem
produzir para cada fato controvertido, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e
pertinência.
Caso requeiram prova pericial, deve ser específico o pedido, com a indicação do tipo e do objeto da
perícia. Bem como, com a apresentação de quesitos para a perícia, sob pena de indeferimento.
O silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao
julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente
protelatórias.
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas partes, deverão estar de acordo com toda a
legislação vigente, bem como, o desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
Após, RETORNEM os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357 do Código de Processo Civil, remessa ao Ministério Público, ou
ainda julgamento antecipado do mérito, de acordo com o artigo 355 do Código de Processo Civil.
DL
1004
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0032296-64.2012.8.14.0301
DESPACHO
Presentes os requisitos do art. 534 do Código de Processo Civil, INTIME-SE o Executado para, querendo,
no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir as matérias
insertas no art. 535 do mesmo diploma legal.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, CERTIFIQUE-SE e RETORNEM os autos conclusos para
decisão.
DL
1005
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Tendo em vista a inércia das partes, apesar de intimadas da baixa dos autos, arquive-se.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0830476-93.2020.8.14.0301
DESPACHO
Com fulcro no art. 10 do Código de Processo Civil e a fim de garantir à parte demandada o pleno exercício
do contraditório, BAIXO o feito em diligência e FACULTO ao ESTADO DO PARÁ, nos termos daquele
dispositivo, o prazo de 10 (dez) dias para manifestar-se sobre os pedidos deduzidos na petição de Id.
20404227.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, CERTIFIQUE-SE e RETORNEM os autos conclusos para
decisão de saneamento.
DL
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0012842-64.2013.8.14.0301
DESPACHO
Presentes os requisitos do art. 534 do Código de Processo Civil, INTIME-SE o Executado para, querendo,
no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir as matérias
insertas no art. 535 do mesmo diploma legal.
Decorrido o prazo, com ou sem manifestação, CERTIFIQUE-SE e RETORNEM os autos conclusos para
decisão.
DL
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0055585-55.2014.8.14.0301
DECISÃO
INTIME-SE a parte Autora para manifestar-se sobre a proposta de acordo formulada pelo ESTADO DO
PARÁ na petição de Id. 20380385, no prazo de 10 (dez) dias.
DL
1008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Considerando que a presente ação não envolve nenhuma pessoa jurídica de direito público interno,
redistribua-se a uma das Varas Cíveis da Capital.
Diga a parte autora sobre a manifestação do Ministério Público quanto a conexão dos processos.
Após, v.cls.
Juiz de Direito
SENTENÇA
advogado habilitado, impetrou mandado de segurança com pedido de liminar em face de suposto ato ilegal
praticado em face do Exmo. Sr. PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM, tendo por objeto principal dispositivo
constante no decreto municipal nº 96.190/2020 publicado em 27/04/2020, o qual foi alterado pelo Decreto
Municipal nº 96.378/2020 publicado em 01/06/2020, atualmente em vigor.
Éo Relatório. Decido.
Compulsando os autos verifico que houve alteração do decreto Municipal inicialmente impugnado na
presente ação mandamental, pelo que o impetrante requereu a desistência do presente Mandado de
Segurança, por perda objeto.
Assim, não restando mais o ato ilegal, resta somente declarar extinto o processo sem resolução de mérito
na forma do art. 485, VIII e VI do CPC, por perda superveniente de objeto.
Eventuais custas judiciais pelo impetrante, devendo ser recolhidas no prazo de trinta dias contados da
intimação da sentença, sob pena de encaminhamento para inscrição em dívida ativa do Estado.
Após, v. cls.
P.R.I.
Juiz de Direito
PROC. 0841404-06.2020.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR(A)
PODER JUDICIÁRIO
1011
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0832520-85.2020.8.14.0301
DECISÃO
Diante da certidão de Id. 20917575, INTIME-SE a parte apelada para apresentar, caso queira,
contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, a teor do art. 1.009, § 1º, do Código de Processo Civil.
DL
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0835685-43.2020.8.14.0301
1012
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO
INTIME-SE a Autora para manifestar-se, no prazo de 10 (dez) dias, sobre a petição de Id. 20677208, sob
pena de extinção do processo sem resolução do mérito.
DL
PROCESSO Nº 0806598-16.2020.8.14.0051
MANDADO DE SEGURANÇA
DECISÃO
RH.
Trata-se de Mandado de Segurança com pedido de Liminar impetrado por DEONILDO JOSÉ
GONÇALVES GOMES em face do CHEFE DO ESTADO MAIOR GERAL E SUBCOMANDANTE GERAL
DO CBMPA - ALEXANDRE COSTA DO NASCIMENTO.
O autor indicou como autoridade coatora o Chefe do Estado Maior Geral e Subcomandante Geral do
CBMPA, tendo indicado seu endereço para citação na sede do Comando Geral do Corpo de Bombeiros
Militar do Estado do Pará, localizado na Avenida Júlio César, nº 3000, Marambaia, Belém – PA, CEP
66.615-055.
Neste sentido, tem-se que o domicilio funcional da autoridade tida como coatora é na Comarca de
Belém/PA, sendo, portanto, de competência de uma das Varas da Fazenda Pública daquela comarca o
processamento e julgamento do presente mandamus.
Écediço que, em se tratando de competência absoluta, cabe ao Magistrado declará-la mesmo sem
provocação das partes. Desta forma, a competência no mandado de segurança é indiscutivelmente
determinada pela autoridade coatora, por sua qualificação, qualidade, graduação e lugar da sede
funcional, tratando-se, nestes termos, de competência absoluta e, como tal, improrrogável, sendo o foro
competente aquele em que está localizada a sede funcional da autoridade apontada como coatora.
HELY LOPES MEIRELLES, em sua obra Mandado de Segurança - Ed. Revista dos Tribunais - 13ª Edição,
já explicava:
“A competência do mandado de segurança define-se pela categoria da autoridade coatora e pela sua sede
funcional. Normalmente, a Constituição da República e as leis de organização judiciária especificam essa
1014
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
competência, mas casos há em que a legislação é omissa, exigindo aplicação analógica e subsídios
doutrinários. (...) Para a fixação do Juízo competente em mandado de segurança, não interessa a natureza
do ato impugnado; o que importa é a sede da autoridade coatora e a sua categoria funcional, reconhecida
nas normas de organização judiciária pertinentes. Se a impetração for dirigida a Juízo incompetente, ou no
decorrer do processo surgir fato ou situação jurídica que altere a competência julgadora, o magistrado ou
Tribunal deverá remeter o processo ao juízo competente”.
Ademais, para que não restem dúvidas, cumpre ressaltar que, sobre tal matéria (processar e julgar
mandados de segurança contra ato do Comandante Geral) pendia, há algum tempo, certa divergência
quanto ao estabelecimento da competência da instância processante. Contudo, em 10/11/2009, as E.
Câmaras Cíveis Reunidas, em sua 39ª Sessão Ordinária, no julgamento do Agravo Regimental em
Mandado de Segurança n. 2009.3.008108-5, superou a divergência. Por maioria de votos, decidiu que a
competência para processar e julgar os feitos em que a autoridade coatora seja o Comandante da Polícia
Militar é do juízo de 1º Grau. Nesse sentido ficou lavrada a ementa:
Diante do exposto, determino a remessa dos autos à Comarca de Belém/PA, domicílio funcional da
autoridade tido como coatora, para que seja distribuída a uma das Varas da Fazenda Pública.
Intime-se.
Publique-se.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
1015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO
R.h.
Intimem-se as partes para que se manifestem sobre a possibilidade de conciliação, devendo, em caso
positivo, apresentar os termos respectivos.
Sem prejuízo, em atenção ao Princípio da Cooperação, ficam as partes desde logo intimadas para indicar
a este juízo os pontos de fato e de direito que entendem importantes para o julgamento da causa,
destacando, primeiro, os pontos que entendem restar incontroversos e, em segundo, aqueles
controvertidos.
Quanto aos pontos de fato controvertidos, deverão as partes especificar as provas que pretendem produzir
para subsidiar a sua tese, justificando, objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência.
Caso requeiram prova pericial, devem as partes fazer a indicação expressa do tipo de perícia e do objeto
sobre o qual ela deverá recair, além de apresentar os quesitos que entendem pertinentes para a
elucidação da controvérsia.
Observo, desde logo, que a prova pericial será INDEFERIDA caso a prova do fato não dependa do
conhecimento especial de técnico, for desnecessária em vista de outras já produzidas ou quando a
verificação for impraticável (art. 464, § 1º, do CPC/15).
Quanto às questões de direito, para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre
a matéria cognoscível de ofício pelo juízo, desde que interessem ao processo.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada.
Após, voltem-me os autos conclusos para despacho saneador e designação de audiência de instrução e
julgamento, nos termos do artigo 357, do Código de Processo Civil, ou ainda julgamento antecipado do
mérito, de acordo com o artigo 355, I, do Código de Processo Civil.
Intimem-se.
p1
Processo nº 0863473-32.2020.8.14.0301
DECISÃO
R.h.
Alega a requerente que escreveu-se no concurso nº 01/2016, do Tribunal de Contas do Estado do Pará
–TCE/PA, para o Cargo 23: Auditor de Controle Externo –Área: Fiscalização –Especialidade:
Contabilidade, o qual ofertou oito vagas para imediato provimento e formou cadastro de reserva com 196
aprovados.
Narra que foi aprovada no 15º lugar geral, compondo o cadastro de reserva.
Relata que dois candidatos aprovados dentro do número de vagas desistiram de tomar posse no cargo e
três melhores colocados no cadastro de reserva protocolaram junto ao TCE/Pa declarações de
desistências, lhe garantindo a 12º posição no certame atualmente, restando somente duas pessoas à sua
frente na expectativa de nomeação.
Sustenta a existência de vacância em seis cargos e que o requerido não prover os cargos em decorrência
de interpretação equivocada das disposições da Lei complementar 173/2020.
Éo relatório. Decido.
No que tange a norma processual, nos termos do art. 300, do Código de Processo Civil, os efeitos da
tutela de urgência pretendida no pedido inicial devem ser antecipados quando, a partir das provas
carreadas aos autos, restar caracterizada a verossimilhança das alegações, haja fundado receio de dano
irreparável ou de difícil reparação.
Tais requisitos encontram-se compilados nos preceitos do fumus boni iuris e no periculum in mora, a
serem interpretados em conjunto com o disposto no § 3º do art. 300 do CPC, posto que o pedido será
indeferido na medida em que restar evidenciada a irreversibilidade dos efeitos práticos gerados pelo
provimento antecipado.
O magistério de Humberto Theodoro Júnior assim se posiciona acerca dos requisitos necessários à
antecipação dos efeitos do pedido:
“O perigo de dano refere-se ao interesse processual em obter uma justa composição do litígio, seja
em favor de uma ou de outra parte, o que não poderá ser alcançado caso se concretize o dano
temido nasce de dados concretos, seguros, objeto de prova suficiente para autorizar o juízo de
probabilidade em torno do risco de prejuízo grave. Pretende-se combater os riscos de injustiça ou
de dano derivados da espera pela finalização do curso normal do processo. Há que se demonstrar,
portanto, o "perigo na demora da prestação da tutela jurisdicional” (NCPC, art. 300). Esse dano
corresponde, assim, a uma alteração na situação de fato existente no tempo do estabelecimento da
controvérsia - ou seja, do surgimento da lide -, que é ocorrência anterior ao processo. Não impedir
sua consumação comprometerá a efetividade da tutela jurisdicional a que faz jus o litigante.”
(NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. 20ª Ed. Editora Forense, 2016. p. 802).
No caso dos autos, em cognição sumária, não vislumbro a presença dos requisitos legais para o
deferimento da liminar pleiteada.
Ressalta-se que é entendimento pelo Supremo Tribunal de Justiça que o candidato aprovado dentro do
número de vagas em concurso para formação de cadastro reserva não possui direito subjetivo a ser
nomeado e empossado.
Desta forma, cabe a Administração Pública a nomeação deste dentro do prazo de validade o certame em
consonância com os critérios de conveniência e oportunidade administrativa.
Dispositivo.
ISTO POSTO:
III - Ausentes os requisitos exigidos pelo art. 300, do Código de Processo Civil, INDEFIRO o pedido
de tutela de urgência formulado pela requerente.
IV - Cite-se e intime-se o réu para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
artigo 335 c/c o artigo 183, ambos do código de processo civil.
V - A ausência de contestação implicará na revelia do ente público, somente em seu efeito processual, tal
como preceituam os artigos 344 e 345 do código de processo civil de 2015.
1018
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
VI – Alegando o réu qualquer das matérias enumeradas no art. 337, deve a secretaria, mediante ato
ordinatório, proceder à intimação do autor para, no prazo de quinze (15) dias, manifestar-se em réplica
(art. 351 do CPC/15).
VII – Escoados os prazos ao norte fixados, certifique-se sobre o cumprimento e a tempestividade das
diligencias determinadas.
Intimem-se. Cumpra-se.
p8
PROC. 0051962-84.2009.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0031233-38.2011.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0864175-75.2020.8.14.0301
Réu: Estado do Pará (Rua dos Tamoios, n.º 1671 – Bairro: Batista Campos, CEP: 66.025-160, Belém -
PA)
DECISÃO – MANDADO
(2ª Área)
Determino a CITAÇÃO do réu Estado do Pará (art. 242, §3°, do CPC) na pessoa de seu representante
legal, para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme dispõe o art. 335, III, c/c
o art. 183, §1°, todos do CPC, ficando ciente de que a ausência de contestação implicará em revelia em
seu efeito processual, tal como preceituam os artigos 344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Intime-se. Cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Decisão
Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer ajuizada por Cosme Mamede da Costa em face de Banco do
Brasil S/A.
Decido.
O litígio apresentado tem por objeto obrigação de fazer decorrente de ato praticado por instituição de
natureza eminentemente privada.
Sendo assim, tendo em vista que a presente ação não envolve qualquer entidade pública estadual ou
municipal, entendo inexistir justificativa para processamento da causa perante este Juízo privativo de
Fazenda Pública, em especial, por não se enquadrar nas regras de competência funcional estabelecidas
na Res. n° 14/2017-TJPA.
Diante das razões expostas, reconheço a incompetência absoluta deste Juízo da Fazenda, para
processamento da presente ação, declinando em favor de um dos Juízos das Varas Cíveis e Empresariais
desta Comarca, com fulcro nos arts. 62 e 64, §1°, ambos do CPC, c/c a Res. n° 14/2017-TJPA.
Decorrido o prazo recursal, certifique-se e redistribua-se a um dos Juízos das Varas Cíveis da Comarca da
Capital.
1022
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Em havendo pedido ou qualquer ato manifestado pela parte Autora no sentido de renúncia ao prazo
recursal, as providências acima deverão ser adotadas independente de novo despacho.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A2
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Decisão
Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer e Pagar ajuizada por Ivana Mara Oliveira Bonfim em face de
Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Belém – IPMB.
Decido.
1023
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assim, considerando que o presente caso se enquadra na competência exclusiva e absoluta das Varas do
Juizado Especial da Fazenda Pública, eis que o valor atribuído à causa não supera o teto e não se
enquadra nas exceções, está configurada a incompetência deste Juízo.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A2
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0866315-82.2020.8.14.0301
DECISÃO-MANDADO
O pedido de antecipação parcial de tutela de evidência visa corrigir o valor do piso salarial do magistério e
seus reflexos, em conformidade com as normas federais, pleiteando o autor que seja pago como piso ou
vencimento base o valor de R$2.557,74, em face da atualização anual do piso salarial pelo percentual de
reajuste fixado pelo MEC, com vigência a partir de janeiro de cada ano.
Decido.
In casu, a tutela de urgência pretendida tem por finalidade a concessão de pagamento pela
Fazenda Pública em benefício da parte Autora, além de esgotar, ainda que parcialmente, o objeto
da ação, encontrando óbice, por expressa vedação legal, no disposto no art. 1º, §3º, da Lei 8.437/92,
c/c o art. 7°, §2°, da Lei Federal n° 12.016/09 e o art. 1.059, do CPC.
Édizer, consubstanciado nos documentos apresentados pela própria parte autora, neste juízo de cognição
primário, entendo não estarem presentes os requisitos da probabilidade do direito, bem como do perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, caput, do CPC).
Portanto, ante a ausência dos requisitos autorizadores, impõe-se o indeferimento da tutela de urgência
pleiteada.
CITE-SE o Réu, eletronicamente, na pessoa de seu representante legal (arts. 246, V, 242, §3°, do CPC),
para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme dispõe o art. 335, III, c/c o art.
183, §1° e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente de que a ausência de contestação implicará
revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos 344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0864182-67.2020.8.14.0301
Réu: Estado do Pará (Rua dos Tamoios, n.º 1671, Bairro: Batista Campos, Belém/PA, CEP: 66.025-160);
DESPACHO-MANDADO
CITE-SE o réu ESTADO DO PARÁ, para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis,
conforme dispõem o art. 335, III, c/c o art. 183, §1° e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente de que
a ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
1026
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vindo aos autos resposta, certifique-se e dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Intime-se e cumpra-se.
Assinado digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Intimem-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0866304-53.2020.8.14.0301
DECISÃO-MANDADO
O pedido de antecipação parcial de tutela de evidência visa corrigir o valor do piso salarial do magistério e
seus reflexos, em conformidade com as normas federais, pleiteando o autor que seja pago como piso ou
vencimento base o valor de R$2.557,74, em face da atualização anual do piso salarial pelo percentual de
reajuste fixado pelo MEC, com vigência a partir de janeiro de cada ano.
Decido.
1028
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
In casu, a tutela de urgência pretendida tem por finalidade a concessão de pagamento pela
Fazenda Pública em benefício da parte Autora, além de esgotar, ainda que parcialmente, o objeto
da ação, encontrando óbice, por expressa vedação legal, no disposto no art. 1º, §3º, da Lei 8.437/92,
c/c o art. 7°, §2°, da Lei Federal n° 12.016/09 e o art. 1.059, do CPC.
Édizer, consubstanciado nos documentos apresentados pela própria parte autora, neste juízo de cognição
primário, entendo não estarem presentes os requisitos da probabilidade do direito, bem como do perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, caput, do CPC).
Portanto, ante a ausência dos requisitos autorizadores, impõe-se o indeferimento da tutela de urgência
pleiteada.
CITE-SE o Réu, eletronicamente, na pessoa de seu representante legal (arts. 246, V, 242, §3°, do CPC),
para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme dispõe o art. 335, III, c/c o art.
183, §1° e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente de que a ausência de contestação implicará
revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos 344 e 345 do mesmo Código.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Assinado Digitalmente
A3
1029
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
ASSUNTO : ESBULHO/TURBAÇÃO/AMEAÇA
DECISÃO
A Gratuidade da Justiça, depois da entrava em vigor do atual Código de Processo Civil, não pode ser
concedida se os autos evidenciarem que os pressupostos não se encontram presentes.
No caso em exame, além de possuir considerável patrimônio, de acordo com a partilha na ação de
divórcio, o Requerente, que é médico, assumiu passivo da família em valores consideráveis, numa
evidência de que possui meios para pagá-los, surgindo dúvida razoável acerca de sua condição financeira.
Assim, com fundamento no art. 99 § 2º, do Código de Processo Civil, determino a intimação do
Requerente para juntar comprovante de pagamento, se for empregado privado ou servidor público, ou
balanço de empresas/consultórios ou declaração de rendimento do último exercício, a fim de permitir ao
Juízo aferir sua alegada hipossuficiência financeira.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
1030
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO
Dito isto, determino, à UPJ, que proceda a alteração do registro da Executada para Fundação de
Atendimento Socioeducativo do Pará – Fasepa.
Intimem-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A2
ESTADO DO PARÁ
1031
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
Despacho/Mandado
CITE-SE e INTIME-SE o Réu, por meio eletrônico, na pessoa de seu representante legal (arts. 246, II, 242,
§3° e 247, III, do CPC), para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
dispõe o art. 335, III, c/c o art. 183, caput e §1°, e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente que a
ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista a parte Autora, por meio de sua/seu representante
legal, para manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas
(art. 350 e 351, CPC).
Defiro o pedido de gratuidade, nos termos dos arts. 98, caput e 99, §§ 2° e 3°, ambos do CPC.
Assinado Digitalmente
A2
1032
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0864900-64.2020.8.14.0301
DECISÃO-MANDADO
TANIA CRISTINA DE NAZARÉ BRASIL LIMA ajuizou AÇÃO DE COBRANÇA DE REAJUSTE DE PISO
SALARIAL DO MAGISTÉRIO C/C PEDIDO PARCIAL DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DE EVIDÊNCIA
C/C COBRANÇA DOS VALORES ATRASADOS em face do ESTADO DO PARÁ.
O pedido de antecipação parcial de tutela de evidência visa a correção do valor do piso e seus reflexos
nos vencimentos, de acordo com o piso nacional do magistério para o ano de 2020 no valor de
R$2.886,24, em conformidade com a jornada de trabalho cumprida (200h), devendo ser atualizado todo o
mês janeiro conforme determinado pelo MEC com fundamento na Lei Federal n.° 11.738/2008 e decisão
do Supremo Tribunal Federal (ADI 4.167);
Decido.
In casu, a tutela de urgência pretendida tem por finalidade a concessão de pagamento pela Fazenda
Pública em benefício da parte Autora, além de esgotar, ainda que parcialmente, o objeto da ação,
encontrando óbice, por expressa vedação legal, no disposto no art. 1º, §3º, da Lei 8.437/92, c/c o art. 7°,
§2°, da Lei Federal n° 12.016/09 e o art. 1.059, do CPC.
Édizer, consubstanciado nos documentos apresentados pela própria parte autora, neste juízo de cognição
primário, entendo não estarem presentes os requisitos da probabilidade do direito, bem como do perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo (art. 300, caput, do CPC).
1033
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Portanto, ante a ausência dos requisitos autorizadores, impõe-se o indeferimento da tutela de urgência
pleiteada.
CITE-SE o Réu, eletronicamente, na pessoa de seu representante legal (arts. 246, V, 242, §3°, do CPC),
para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme dispõe o art. 335, III, c/c o art.
183, §1° e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente de que a ausência de contestação implicará
revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos 344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Assinado Digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0864799-27.2020.8.14.0301
Réu: Estado do Pará (Rua dos Tamoios, n.º 1671, Bairro: Batista Campos, Belém/PA, CEP: 66.025-160);
DESPACHO-MANDADO
CITE-SE o réu ESTADO DO PARÁ, para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis,
conforme dispõem o art. 335, III, c/c o art. 183, §1° e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente de que
a ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Intime-se e cumpra-se.
Assinado digitalmente
A3
ESTADO DO PARA
PROC. 0832060-35.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
SERVIDOR DA UPJ
PROC. 0812083-57.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
1036
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROC. 0388316-60.2016.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao disposto no art. 1º, § 2º, inciso XXII, do Provimento 006/2006 da CRMB, intimem-se
as partes sobre o retorno dos autos do E. Tribunal de Justiça do Pará, a fim de que, querendo, procedam
aos requerimentos que entenderem pertinentes, no prazo legal. Int.
SERVIDOR(A) DA UPJ
PROC. 0849748-10.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO
1037
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
SERVIDOR DA UPJ
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO
Terezinha Piedade Farias ajuíza Ação de Obrigação de Não Fazer e Pagar com Pedido de Tutela de
Urgência em face de Estado do Pará, visando a suspensão e restituição de valores retidos na fonte
decorrentes da aplicação da alíquota do imposto de renda sobre seus proventos de aposentadoria, sob a
alegação de fazer jus a isenção prevista no art. 6°, da Lei Federal n° 7.713/88, em razão de ser portadora
de doença grave.
Decido.
O litígio apresentado tem por causa de pedir o lançamento/cobrança de tributo (imposto de renda) de
competência estadual, reclamando, portanto a competência do Juízo da 3ª Vara da Execução Fiscal da
Comarca de Belém, nos termos do art. 2°, XXX, da Resolução n° 23/2007-TJPA.
1038
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Por oportuno, cumpre-me salientar que, tanto o Supremo Tribunal Federal, sob a sistemática da
repercussão geral, quanto o Superior Tribunal de Justiça, sob o rito dos recursos repetitivos, já se
posicionaram inequivocamente acerca da competência do estado-membro, para cobrança da parcela do
imposto de renda retido na fonte de pagamento de seus servidores, do qual é beneficiário direto,
declarando, inclusive, a competência da Justiça Estadual para processamento destas ações. Vejamos:
Tese: “Compete à Justiça comum estadual processar e julgar causas alusivas à parcela do imposto de
renda retido na fonte pertencente ao Estado-membro, porque ausente o interesse da União.”
1. Os Estados da Federação são partes legítimas para figurar no pólo passivo das ações propostas por
servidores públicos estaduais, que visam o reconhecimento do direito à isenção ou à repetição do indébito
relativo ao imposto de renda retido na fonte. Precedentes: AgRg no REsp 1045709/RS, Rel. Ministro
MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/09/2009, DJe 21/09/2009; REsp
818709/RO, Rel. Ministro Herman Benjamin, DJe 11/03/2009; AgRg no Ag 430959/PE, Rel. Ministro
Humberto Martins, DJe 15/05/2008; REsp 694087/RJ, Rel. Ministro João Otávio de Noronha, DJ
21/08/2007; REsp 874759/SE, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em
07/11/2006, DJ 23/11/2006; REsp n. 477.520/MG, rel. Min. Franciulli Netto, DJ de 21.03.2005; REsp n.
594.689/MG, rel. Min. Castro Meira, DJ de 5.9.2005.
2. "O imposto de renda devido pelos servidores públicos da Administração direta e indireta, bem como de
todos os pagamentos feitos pelos Estados e pelo Distrito Federal, retidos na fonte, irão para os cofres da
unidade arrecadadora, e não para os cofres da União, já que, por determinação constitucional "pertencem
aos Estados e ao Distrito Federal." (José Cretella Júnior, in Comentários à Constituição Brasileira de 1988,
Forense Universitária, 2a edição, vol. VII, arts. 145 a 169, p. 3714).
3. Recurso especial desprovido. Acórdão submetido ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução STJ
08/2008.
Neste sentido, tendo em vista que o pedido, aqui apresentado visa a nulidade e restituição de valores
decorrente de lançamento de tributo (imposto de renda), cuja competência é atribuída ao Estado do Pará,
mostra-se forçoso concluir pela incompetência deste Juízo, para processamento da presente ação.
Diante das razões acima, com fulcro nos arts. 62 e 64, §1°, ambos do CPC, c/c art. 2°, XXX, da Resolução
n° 23/2007-TJPA, reconheço e declaro a incompetência absoluta deste Juízo, para processamento da
presente ação, declinando em favor do Juízo da 3ª Vara da Execução Fiscal da Comarca de Belém.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A2
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0864183-52.2020.8.14.0301
Réu: Estado do Pará (Rua dos Tamoios, n.º 1671, Bairro: Batista Campos, Belém/PA, CEP: 66.025-160);
DESPACHO-MANDADO
CITE-SE o réu ESTADO DO PARÁ, para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis,
conforme dispõem o art. 335, III, c/c o art. 183, §1° e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente de que
a ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Intime-se e cumpra-se.
1040
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assinado digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0864179-15.2020.8.14.0301
Réu: Estado do Pará (Rua dos Tamoios, n.º 1671, Bairro: Batista Campos, Belém/PA, CEP: 66.025-160);
DESPACHO-MANDADO
CITE-SE o réu ESTADO DO PARÁ, para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis,
conforme dispõem o art. 335, III, c/c o art. 183, §1° e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente de que
a ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
CJRMB-TJE/PA).
Intime-se e cumpra-se.
Assinado digitalmente
A3
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Despacho/Mandado
CITE-SE e INTIME-SE o Réu, por meio eletrônico, na pessoa de seu representante legal (arts. 246, II, 242,
§3° e 247, III, do CPC), para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
dispõe o art. 335, III, c/c o art. 183, caput e §1°, e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente que a
ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista a parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
1042
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
351, CPC).
Defiro o pedido de gratuidade, nos termos dos arts. 98, caput e 99, §§ 2° e 3°, ambos do CPC.
Assinado Digitalmente
A2
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Despacho/Mandado
CITE-SE e INTIME-SE o Réu, por meio eletrônico, na pessoa de seu representante legal (arts. 246, II, 242,
§3° e 247, III, do CPC), para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis, conforme
dispõe o art. 335, III, c/c o art. 183, caput e §1°, e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente que a
ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
1043
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e, dê-se vista a parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, CPC).
Defiro o pedido de gratuidade, nos termos dos arts. 98, caput e 99, §§ 2° e 3°, ambos do CPC.
Assinado Digitalmente
A2
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo: 0864778-51.2020.8.14.0301
Réu: Estado do Pará (Rua dos Tamoios, n.º 1671, Bairro: Batista Campos, Belém/PA, CEP: 66.025-160);
DESPACHO-MANDADO
1044
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CITE-SE o réu ESTADO DO PARÁ, para, querendo, contestar o feito no prazo de 30 (trinta) dias úteis,
conforme dispõem o art. 335, III, c/c o art. 183, §1° e art. 334, §4°, II, todos do CPC, ficando ciente de que
a ausência de contestação implicará em revelia em seu efeito processual, tal como preceituam os artigos
344 e 345 do mesmo Código.
Fica dispensada a designação de audiência de conciliação ou mediação, sem prejuízo de sua designação
posterior, nos termos do art. 334, §4°, II c/c art. 139, VI, ambos do CPC.
Vindo aos autos resposta, certifique-se e dê-se vista à parte Autora, por meio de seu patrono, para
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe a indicação e justificação de provas (art. 350 e
351, do CPC).
Intime-se e cumpra-se.
Assinado digitalmente
A3
ESTADO D O PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Urgência
4ª Área
Decisão/Mandado
Trata-se de Ação de Mandado de Segurança com Pedido de Tutela de Urgência impetrada por Raimundo
Ezequiel Rodrigues de Souza contra ato atribuído a(o) Secretária(o) Municipal de Educação de Belém,
visando à homologação e definição de período, para usufruto de licença-prêmio já autorizada.
Aduz que, no entanto, o referido requerimento se encontra sem resposta até a presente data, sendo que, a
inércia da Autoridade Coatora viola o seu direito de usufruto a licença-prêmio, nos termos do art. 111, da
Lei Municipal n° 7.502/1990.
O pedido de tutela de urgência (liminar) tem por objeto a homologação e deferimento do período, para
usufruto.
Decido.
Em análise dos fatos e fundamentos destacados na exordial, bem como dos documentos a ela acostados,
tenho que o Impetrante maneja a presente ação no intuito de obter a homologação e usufruto de períodos
de licença-prêmio que entende fazer jus, em resposta ao requerimento administrativo n° 2019/15849,
protocolizado na data de 08/07/2019, sem resposta até o presente momento.
O direito à razoável duração do processo, seja ele administrativo ou judicial, está consagrado no art. 5°,
LXXVIII, da CF/88, vejamos:
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e
os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
1. DAS PRELIMINARES. O processo administrativo por anos estava no âmbito da SEDUC sem o correto
andamento, sendo sim aquela Secretaria a violar a razoável duração do processo. Saliente-se que como a
aposentadoria se trata de ato jurídico complexo, deveria também o IGEPREV se manifestar, fato este que
foi devidamente corrigido no transcorrer do feito. Quanto à tese de inépcia, cabe Á SEDUC apontar
qualquer problema na documentação da impetrante e informar eventual falha.
3. Foge ao razoável o processo administrativo que já possui em seu bojo todos os documentos
necessários para o deferimento do pedido durar mais de dez anos, violando claramente o princípio da
moralidade e eficiência do serviço público, bem como a razoável duração do processo, fixados pelo art. 37
e 5º, LXXVIII da Constituição Federal de 1988, respectivamente.
Deste modo, entendo estarem presentes os requisitos da probabilidade do direito e perigo de dano
autorizadores da concessão da medida de urgência pleiteada (liminar), nos termos do art. 300, caput, do
CPC, impondo-se o seu deferimento.
Diante das razões acima, DEFIRO A TUTELA DE URGÊNCIA (LIMINAR), para determinar ao Impetrado o
cumprimento da obrigação de fazer no sentido de proceder, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, a
apreciação final do requerimento administrativo n° 2019/15849, cominando multa de R$1.000,00 (hum mil
reais) por dia de descumprimento até o limite de R$20.000,00 (vinte mil reais) ou efetivo implemento desta
decisão (art. 297, do CPC).
Notifique-se e Intime-se o(a) IMPETRADO(A), pessoalmente por oficial de justiça, para, querendo, prestar
informações no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 7°, I, da Lei Federal n° 12.016/09.
Intime-se eletronicamente o Município de Belém, nos termos do art. 7°, II, da Lei Federal n° 12.016/09, c/c
art. 183, §1°, do CPC, para, querendo, manifestar interesse na participação do feito, no prazo de 10 (dez)
dias.
Após transcurso do prazo legal, com ou sem informações, certifique-se e encaminhe-se ao Ministério
Público.
Defiro o pedido de gratuidade, nos termos dos arts. 98, caput e 99, §§ 2° e 3°, ambos do CPC.
Autorizo o cumprimento do mandado por meio impresso, na forma do art. 5°, §5°, da Lei n° 11.419/06,
observando-se, contudo, os termos da Portaria Conjunta n° 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e alterações
posteriores.
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Assinado Digitalmente
A2
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PODER JUDICIÁRIO
ENDEREÇO: RUA CORONEL FONTOURA, S/N( PRAÇA FELIPE PATRONI, PERTO DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE BELÉM-PARÁ)
E-MAIL: 1familiabelem@tjpa.jus.br
Acostou documentos.
DECIDO
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
§1 o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser
dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la.
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§2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§3 o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de
irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007,
Edição Podivm, p. 538:
Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que
conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da
cognição sumária.
Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São
Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que:
O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua
convicção jamais deve ultrapassar a verossimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um
processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio permite a
declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à convicção
de verossimilhança.
Digo, discutível e duvidoso, ante a resistência da Autora em assim fazê-lo, cuja postura de defesa
de seu direito na seara administrativa, por exemplo, pôs no espaço de incerteza a prática da
Requerida, ensejando o acolhimento do almejo inicial em seus termos ora avençados.
O periculum in mora, HOJE MENCIONADO “PERIGO DE DANO” se posta como outro requisito validador
para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e
imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau
irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano.
Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão
acarretará danos irreparáveis .
Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na
página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão:
O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma
racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir
uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar
perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto
mesmo, para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora,
sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de dano.
A possibilidade de prejuízo há, diante da possibilidade real Autora ficar sem a energia elétrica
desejada, obtendo demais dissabores em nível pessoal, inclusive, o que me permite acolher o pedido de
tutela em seus termos esposados.
Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil,
DEFIRO o pedido de tutela de urgência eis a comprovação clara dos requisitos e pressupostos de
admissão, segundo os fatos alegados na exordial em face de a fundamentação acima exposta.
Ainda, igual sanção exposta acima será aplicada caso a Demandada descumpra o
que consta no parágrafo logo mais acima.
À Secretaria da Vara adotar o que necessário for ao cumprimento desta ordem judicial, com
extrema urgência.
2. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado.
3. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a
citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à
citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com
que se falou acerca da diligência).
4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros,
mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências
em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de
nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes.
1051
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5. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo
a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda
6. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar
digitalmente o expediente para fins necessários.
P.R.I e cumpra-se. Em seguida, deve a Secretaria da Vara, no primeiro dia útil ao término do
período plantonista, encaminhar os autos do processos para distribuição correspondente.
DECISÃO
Processo nº 0861331-55.2020.8.14.0301
Vistos etc.
Com o advento da Resolução n. 14/2017, de 06 de setembro de 2017, a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas de Fazenda
da Capital tiveram suas competências redefinidas para o julgamento privativo dos assuntos especificados
em seus arts. 3º e 4º, assim redigidos:
I- A Licitações;
VII- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Servidores
Públicos Civis;
VI- A Atos administrativos que, direta ou indiretamente, envolvam direitos e obrigações dos Militares,
excluindo a competência da Justiça Militar.
Diante desse contexto, considerando que a matéria tratada nos presentes autos não mais se enquadra
em nenhuma das hipóteses que autorizam a intervenção legitima deste Juízo para processar e julgar
a causa, e por não se tratar sequer de matéria de competência comum aos quatro Juízos (art. 5º, da
Resolução n. 14/17) determino a imediata remessa dos autos à Central de Distribuição Cível para
que proceda à redistribuição do feito à 3ª ou 4º Vara de Fazenda.
p8
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ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0866415-37.2020.8.14.0301
DECISÃO
Trata-se de Ação Popular ajuizada por Flavio Aparecido Santos em face do Estado do Pará (Tribunal de
Contas do Estado do Pará).
A Resolução n° 19/2016, que criou a 5ª Vara de Fazenda Pública da Capital, estabeleceu as matérias de
sua competência exclusiva e concorrente, bem como as regras de distribuição e redistribuição de
processos, conforme arts. 2° e 3°, vejamos:
Art. 2° A nova Vara terá competência privativa para processar e julgar os feitos de interesse imediato e/ou
mediato das fazendas públicas estadual e municipal e suas autarquias e fundações de direito público, em
especial:
Art. 3° Serão redistribuídos os processos atualmente vinculados às unidades judiciárias (1ª, 2ª, 3ª e 4ª
Varas de Fazenda Pública) que tiveram a competência alterada ou suprimida,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assim, considerando a implantação da 5ª Vara de Fazenda Pública da Capital ocorrida no dia 16/12/2016
e, tendo em vista que a presente ação se encontra abarcada dentre aquelas estabelecidas como de
competência privativa da nova unidade, independente da data de distribuição, nos termos dos arts. 2° e 3°,
da Res. n° 19/2016, hei por bem reconhecer a incompetência absoluta deste Juízo, para processamento e
julgamento do presente feito.
Isto posto, reconheço e declaro a incompetência desta Vara e determino a redistribuição da ação, com
fundamento no art. 64, § 1º, do Código de Processo Civil, c/c arts. 2° e 3°, da Resolução n° 19/2016-
GP/TJPA.
Em consequência, proceda-se à redistribuição imediata dos autos à 5ª Vara da Fazenda Pública dos
Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca da Capital.
Intime-se e cumpra-se.
Assinado Digitalmente
A3
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FÓRUM CRIMINAL
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
20, 21 e 22 Dia: 20/11- 14h 2ª Vara de Crimes contra Crianças Diretor (a) de Secretaria ou substituto:
às 17h e Adolescentes
Luana de Barros Aquino Alcântara
Dias: 21 a 22/11 D r . H E Y D E R T A V A R E S D A
- 08h às 14h SILVA FERREIRA, Juiz Titular ou Servidora de Secretaria: Roseane
substituto. Schwob
Distribuição:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
EDITAL DE CITAÇÃO
(15 DIAS)
O Excelentíssimo Senhor MURILO LEMOS SIMÃO, Juiz de Direito Respondendo pela 2ª Vara Criminal de
Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos necessários que lerem o presente Edital ou dele tiverem conhecimento que
tramita a ação penal n.º 0007643-47.2016.8.14.0401, onde fora(m) denunciado(a)(s) pelo Ministério
Público do Estado do Pará, como incurso(a) no(s) crime(s) previsto(s) no(s) Art. 306, da lei 9.503/1997,
o(a)(s) denunciado(a)(s) MARCOS FABRICIO DOS SANTOS PACHECO, brasileiro, filho(a)(s) de
Guiomar dos Santos Pacheco e Osires de Souza Pacheco, nascido(a)(s) em 09/05/1977. E, por estar(em)
o(a)(s) aludido(a)(s) denunciado(a)(s) em local incerto e não sabido, bem como a fim de que no futuro
ninguém possa alegar ignorância, expediu-se este edital, com prazo de 15 (quinze) dias, com o fito de
CITÁ-LO(A)(S) para que apresente(em) RESPOSTA À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, através de advogado ou Defensor Público, quando poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que
interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas com sua qualificação completa e endereço para a devida intimação das mesmas ou
comprometer-se a trazê-las independente de notificação, sendo que, em caso de não ser apresentada a
resposta escrita por advogado particular indicado pelo(a)(s) denunciado(a)(s) ou não tendo esse(a)(s)
condições econômicas para constituir advogado, o Juízo nomeará Defensor Público para fazê-la. No mais,
este será publicado no Diário da Justiça do Estado do Pará (DJE-PA), bem como afixar-se-á uma via do
presente no átrio Fórum Criminal desta Comarca, nos termos da lei. Dado e passado nesta cidade de
Belém (PA), aos 9 de novembro de 2020. CUMPRA-SE. Eu, Ana Cláudia Cabral e Silva, Analista
Judiciário, que o digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
(15 DIAS)
O Excelentíssimo Senhor MURILO LEMOS SIMÃO, Juiz de Direito Respondendo pela 2ª Vara Criminal de
Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos necessários que lerem o presente Edital ou dele tiverem conhecimento que
tramita a ação penal n.º 0000448-40.2018.8.14.0401, onde fora(m) denunciado(a)(s) pelo Ministério
Público do Estado do Pará, como incurso(a) no(s) crime(s) previsto(s) no(s) art(s), 180, Caput, do CPB.,
o(a)(s) denunciado(a)(s) RÔMULO VINÍCIUS NEVES MONTEIRO, brasileiro, nascido no dia 18/05/1998,
natural de Belém/PA, filho de Maria do Socorro Neves da Silva e Raimundo Andrade Monteiro, residente
na Rua Timbiras, 1385, entre Breves e Estrada Nova, Jurunas, Belém/PA, CEP 66030500. E, por
estar(em) o(a)(s) aludido(a)(s) denunciado(a)(s) em local incerto e não sabido, bem como a fim de que no
futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se este edital, com prazo de 15 (quinze) dias, com o fito
de CITÁ-LO(A)(S) para que apresente(em) RESPOSTA À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez)
1059
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
dias, através de advogado ou Defensor Público, quando poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que
interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas com sua qualificação completa e endereço para a devida intimação das mesmas ou
comprometer-se a trazê-las independente de notificação, sendo que, em caso de não ser apresentada a
resposta escrita por advogado particular indicado pelo(a)(s) denunciado(a)(s) ou não tendo esse(a)(s)
condições econômicas para constituir advogado, o Juízo nomeará Defensor Público para fazê-la. No mais,
este será publicado no Diário da Justiça do Estado do Pará (DJE-PA), bem como afixar-se-á uma via do
presente no átrio Fórum Criminal desta Comarca, nos termos da lei. Dado e passado nesta cidade de
Belém (PA), aos 10 de novembro de 2020. CUMPRA-SE. Eu, Ana Cláudia Cabral e Silva, Analista
Judiciário, que o digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
(15 DIAS)
O Excelentíssimo Senhor MURILO LEMOS SIMÃO, Juiz de Direito Respondendo pela 2ª Vara Criminal de
Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos necessários que lerem o presente Edital ou dele tiverem conhecimento que
tramita a ação penal n.º 0012028-67.2018.8.14.0401, onde fora(m) denunciado(a)(s) pelo Ministério
Público do Estado do Pará, como incurso(a) no(s) crime(s) previsto(s) no(s) art(s). 12, Caput, da lei
10.826/2003, o(a)(s) denunciado(a)(s) EVILÁSIO PINHEIRO DA SILVA, brasileiro, cearense, natural de
fortaleza/CE, filho(a)(s) Rita Pinheiro da Silva e Edson Isabel e Silva, nascido(a)(s) em 29/09/1981. E, por
estar(em) o(a)(s) aludido(a)(s) denunciado(a)(s) em local incerto e não sabido, bem como a fim de que no
futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se este edital, com prazo de 15 (quinze) dias, com o fito
de CITÁ-LO(A)(S) para que apresente(em) RESPOSTA À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, através de advogado ou Defensor Público, quando poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que
interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas com sua qualificação completa e endereço para a devida intimação das mesmas ou
comprometer-se a trazê-las independente de notificação, sendo que, em caso de não ser apresentada a
resposta escrita por advogado particular indicado pelo(a)(s) denunciado(a)(s) ou não tendo esse(a)(s)
condições econômicas para constituir advogado, o Juízo nomeará Defensor Público para fazê-la. No mais,
este será publicado no Diário da Justiça do Estado do Pará (DJE-PA), bem como afixar-se-á uma via do
presente no átrio Fórum Criminal desta Comarca, nos termos da lei. Dado e passado nesta cidade de
Belém (PA), aos 10 de novembro de 2020. CUMPRA-SE. Eu, Ana Cláudia Cabral e Silva, Analista
Judiciário, que o digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
(15 DIAS)
O Excelentíssimo Senhor MURILO LEMOS SIMÃO, Juiz de Direito Respondendo pela 2ª Vara Criminal de
Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos necessários que lerem o presente Edital ou dele tiverem conhecimento que
tramita a ação penal n.º 0015704-86.2019.8.14.0401, onde fora(m) denunciado(a)(s) pelo Ministério
Público do Estado do Pará, como incurso(a) no(s) crime(s) previsto(s) no(s) art(s), 171, Caput, do CPB.,
o(a)(s) denunciado(a)(s) LUIS FERNANDO AZEVEDO DO NASCIMENTO, brasileiro, paraense, natural de
Belém/PA, filho(a)(s) de Elisabete Azevedo do Nascimento e Manoel Oliveira do Nascimento ,
nascido(a)(s) em 23/09/1967. E, por estar(em) o(a)(s) aludido(a)(s) denunciado(a)(s) em local incerto e
não sabido, bem como a fim de que no futuro ninguém possa alegar ignorância, expediu-se este edital,
com prazo de 15 (quinze) dias, com o fito de CITÁ-LO(A)(S) para que apresente(em) RESPOSTA À
ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, através de advogado ou Defensor Público, quando
poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que interessa a sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas com sua qualificação completa e
endereço para a devida intimação das mesmas ou comprometer-se a trazê-las independente de
notificação, sendo que, em caso de não ser apresentada a resposta escrita por advogado particular
indicado pelo(a)(s) denunciado(a)(s) ou não tendo esse(a)(s) condições econômicas para constituir
advogado, o Juízo nomeará Defensor Público para fazê-la. No mais, este será publicado no Diário da
Justiça do Estado do Pará (DJE-PA), bem como afixar-se-á uma via do presente no átrio Fórum Criminal
desta Comarca, nos termos da lei. Dado e passado nesta cidade de Belém (PA), aos 10 de novembro de
2020. CUMPRA-SE. Eu, Ana Cláudia Cabral e Silva, Analista Judiciário, que o digitei.
EDITAL DE CITAÇÃO
(15 DIAS)
O Excelentíssimo Senhor MURILO LEMOS SIMÃO, Juiz de Direito Respondendo pela 2ª Vara Criminal de
Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos necessários que lerem o presente Edital ou dele tiverem conhecimento que
tramita a ação penal n.º 0021906-79.2019.8.14.0401, onde fora(m) denunciado(a)(s) pelo Ministério
Público do Estado do Pará, como incurso(a) no(s) crime(s) previsto(s) no(s) art(s), 129, §9º, do CPB.,
o(a)(s) denunciado(a)(s) MOISES MAURICIO GAIA MENDES, brasileiro, paraense, filho(a)(s) Maria
Raimunda Almeida Gaia Mendes e Pedro Paulo Mendes, nascido(a)(s) em 10/11/1986. E, por estar(em)
o(a)(s) aludido(a)(s) denunciado(a)(s) em local incerto e não sabido, bem como a fim de que no futuro
ninguém possa alegar ignorância, expediu-se este edital, com prazo de 15 (quinze) dias, com o fito de
CITÁ-LO(A)(S) para que apresente(em) RESPOSTA À ACUSAÇÃO, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, através de advogado ou Defensor Público, quando poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que
interessa a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas com sua qualificação completa e endereço para a devida intimação das mesmas ou
comprometer-se a trazê-las independente de notificação, sendo que, em caso de não ser apresentada a
resposta escrita por advogado particular indicado pelo(a)(s) denunciado(a)(s) ou não tendo esse(a)(s)
condições econômicas para constituir advogado, o Juízo nomeará Defensor Público para fazê-la. No mais,
este será publicado no Diário da Justiça do Estado do Pará (DJE-PA), bem como afixar-se-á uma via do
presente no átrio Fórum Criminal desta Comarca, nos termos da lei. Dado e passado nesta cidade de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Belém (PA), aos 10 de novembro de 2020. CUMPRA-SE. Eu, Ana Cláudia Cabral e Silva, Analista
Judiciário, que o digitei.
Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara
Criminal PROCESSO: 00076357520138140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Apelação Criminal
em: 12/11/2020 DENUNCIADO:RODRIGO SOARES PEREIRA Representante(s): OAB XLR8 -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:AGNER DE AZEVEDO E AZEVEDO
Representante(s): OAB XLR8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB 23183 - RAFAEL DO VALE
QUADROS (DEFENSOR) VITIMA:M. R. P. AUTORIDADE POLICIAL:DPC MARILENA MARQUES
WANDERLEY. Visto, etc. 1 - Trata-se de requerimento do advogado Rafael do Vale Quadros, OAB/PA
23.183, requerendo a homologação dos honorários advocatícios que lhe foi arbitrado na deliberação de nº.
2016.01806799-23 e em razão da determinação contida na decisão nº. 2016.02658758-96 pela atuação
na defesa do réu AGNER DE AZEVEDO E AZEVEDO. Decido sem os autos, porque o processo se
encontra ao Tribunal em grau de recurso, contudo suficiente as peças juntadas pelo advogado e a
consulta ao sistema LIBRA, para garantir o direito aos honorários advocatícios do causídico em razão de
sua efetiva atuação ao que foi nomeado. 1.1. Primeiramente, arbitro os valores decorrentes da atuação ao
apresentar as contrarrazões ao recurso do Ministério Público, o qual não havia sido realizado à época da
determinação, no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), conforme tabela vigente à época,
constante na Resolução nº. 19/2015 da OAB/PA em seu item XXVII.1 1.2. Ademais, já estando arbitrado
os valores decorrentes dos atos processuais, e considerando os atos realizados pelo Defensor Dativo, nos
moldes do art. 22, § 1º, da lei 8.906/94, homologo ao Dr. Rafael do Vale Quadros, OAB/PA 23.183, os
honorários advocatícios nos valores de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) pela apresentação das
alegações finais peticionada sob o nº. 2016.02416995-19 e R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) pelo
peticionamento das contrarrazões ao recurso apelativo do Ministério Público sob o nº. 2016.02957208-56,
devidamente corrigidos desde a data de cada uma das designações, a serem pagos pelo Estado do Pará.
Servirá a presente decisão como certificação da homologação dos honorários advocatícios. 2 -
Encaminhe-se as peças juntadas pelo advogado e a presente decisão ao E. Tribunal de Justiça para
juntada no processo físico. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de
Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00087222720178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:THIAGO ALAN MODESTO DE
LIMA. Visto, etc. Ao Ministério Púbico para manifestação sobre o laudo necroscópico do réu (fl. 39).
Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara
Criminal PROCESSO: 00116614120108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020439209
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Apelação Criminal
em: 12/11/2020 VITIMA:O. E. NAO INFORMADO:SINELIO FERREIRA DE MENEZES FILHO
DENUNCIADO:JOACYR BRITO FERREIRA Representante(s): OAB 7035 - SEBASTIANA APARECIDA
SERPA SOUZA SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 23183 - RAFAEL DO VALE QUADROS (DEFENSOR) .
Visto, etc. 1 - Trata-se de requerimento do advogado Rafael do Vale Quadros, OAB/PA 23.183,
requerendo a homologação dos honorários advocatícios que lhe haviam sido arbitrados nas deliberações
de nº. 2016.01595465-33 e nº. 2016.02249274-43 pela atuação na defesa do réu JOACYR BRITO
FERREIRA. Decido sem os autos, porque o processo se encontra ao Tribunal em grau de recurso,
contudo suficiente as peças juntadas pelo advogado e a consulta ao sistema LIBRA, para garantir o direito
aos honorários advocatícios do causídico em razão de sua efetiva atuação ao que foi nomeado. Neste
sentido, considerando os atos realizados pelo Defensor Dativo, nos moldes do art. 22, § 1º, da lei
8.906/94, homologo ao Dr. Rafael do Vale Quadros, OAB/PA 23.183, os honorários advocatícios nos
valores de R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) pela audiência cadastrada no documento nº.
2016.01595465-33 e R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) pela apresentação das alegações finais sob o
nº. 2016.02249274-43, devidamente corrigidos desde a data de cada uma das designações, a serem
pagos pelo Estado do Pará. Servirá a presente decisão como certificação da homologação dos honorários
advocatícios. 2 - Encaminhe-se as peças juntadas pelo advogado e a presente decisão ao E. Tribunal de
Justiça para juntada no processo físico. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez
Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00137454620208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RENAN PEREIRA RIBEIRO
Representante(s): OAB 28057 - CAROLINA SILVA MENDES ALCANTARA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ALESSANDRO DA SILVA TEIXEIRA Representante(s): OAB 8927 - ALIPIO RODRIGUES
SERRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:RICARDO SOUZA FERRAZ Representante(s): OAB 22710 -
ANDERSON ARAUJO MENDES (ADVOGADO) . Vistos, etc. 1 - Em análise às defesas prévias de
RICARDO SOUZA FERRAZ (fls. 47-55), ALESSANDRO DA SILVA TEIXEIRA (fls. 81-85) e RENAN
1064
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PEREIRA RIBEIRO (fls. 97-101) observo não ser caso de rejeição da denúncia ou de absolvição sumária,
já que não está presente nenhuma das hipóteses dos arts. 395 e 397, do Código de Processo Penal, e art.
56 da lei 11.343/06. 1.1. A Defesa de RICARDO SOUZA FERRAZ reserva-se a arguir as teses defensivas
por ocasião do transcurso da instrução criminal. A Defesa de ALESSANDRO DA SILVA TEIXEIRA arguiu,
primeiramente, a inépcia da exordial acusatória. Não assiste razão à arguição da Defesa de inépcia da
inicial acusatória. Sabe-se que a denúncia apenas possui validade para produzir eficácia jurídica a que se
propõe quando atingidos os requisitos do art. 41 do CPP, verbis: ¿Art. 41-A denúncia ou queixa conterá a
exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou
esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol
das testemunhas¿ Caso a exposição do fato criminoso esteja insuficientemente descrita poderá ser a
denúncia rejeitada em razão da inépcia configurada. Ocorre que, debruçando sobre os termos postos na
inicial, percebe-se que a Douta Promotora de Justiça discorreu satisfatoriamente sobre as peculiaridades
do caso, em relação aos três denunciados, uma vez que descreveu todas circunstâncias do fato criminoso,
informando, inclusive, que ALESSANDRO, como condutor do veículo, tinha conhecimento de que estava
contribuindo para o repasse de droga e que receberia contraprestação em dinheiro pelo serviço estava
prestando. Sabe-se que a denúncia ou a queixa não deve mesmo se deter em pormenores despiciendos,
ao contrário, porém, deve ser precisa e minuciosa no que diga respeito à descrição dos elementos básicos
que integrem o tipo penal, seja nos crimes dolosos, seja nos crimes culposos. Não se deve confundir
inépcia da inicial com descrição sucinta dos fatos quando esta é satisfatória e abarca a narrativa de todos
os elementos que enquadram o tipo. As Defesas de ALESSANDRO e de RENAN arguiram, em comum, a
atipicidade da conduta do art. 35 da Lei 11343/2006 e a necessidade do reconhecimento da causa de
diminuição da pena do art. 33, § 4º, do mesmo texto legal. Ocorre que tais arguições dependem da
instrução probatória para serem debatidas. Veja-se que a figura típica do art. 35 é caracterizada pela
associação de pelo menos duas pessoas para a prática de tráfico de entorpecentes, de forma reiterada ou
não, de modo que apenas a instrução criminal esclarecerá sua configuração. É o mesmo caso da previsão
do art. 33, § 4º, da Lei 11343/2006, tendo em vista ser impossível concluir com segurança, in casu, antes
da instrução sobre eventual participação dos réus em atividades ou organizações criminosas. Mesmo
raciocínio deve ser estendido para o pleito de desclassificação da imputação do art. 33 da Lei 11343/2006
para o art. 28 da Lei 11.343/2003 formalizado pela Defesa de RENAN. Frise-se que alegações de mérito
dependem da instrução processual. Outrossim, impossível concluir pela nulidade do depoimento policial de
RENAN, como pleiteou sua Defesa. Sabe-se que vige na seara policial o sistema inquisitivo, de modo que
os elementos probatórios ali produzidos, em regra, não servem para, isoladamente, subsidiar eventual
decreto condenatório. Além disso, a alegada irregularidade do depoimento policial de RENAN deve ser
provada durante a instrução processual, haja vista a fé pública que norteia a atuação da autoridade
policial. 1.2. Defiro o rol de testemunhas apresentado por ALESSANDRO às fls. 85, as quais deverão ser
apresentadas independente de intimação, poque não foi oferecido endereços para expedição de
mandados. 1.3. Pelo exposto, RECEBO A DENÚNCIA em relação aos denunciados e designo a audiência
de instrução e julgamento para o dia 30/11/2020, às 10:30 horas, o que faço com arrimo no art. 56, da Lei
nº 11.343/2006. 2 - Citem-se os acusados da presente decisão e intime-os da audiência designada.
Providencie-se as intimações e requisições necessárias para a audiência de instrução e julgamento. Dê-se
ciência ao Ministério Público e às Defesas. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio
Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00150751520198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ
LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:S. N. M. F.
DENUNCIADO:LUAN RODRIGO DO CARMO PINHEIRO Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Visto, etc. Considerando teor da Certidão de fl. 18, oficie-se aos
cartórios de nascimento e óbito da capital, para que informem se há em seus registros assentamento do
óbito do acusado. Em caso positivo envie a este juízo cópia da certidão de óbito. Cumpra-se. Belém/PA,
12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00165977720198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020
DENUNCIADO:HEREK SALES NUNES Representante(s): OAB 21505 - RAPHAEL HENRIQUE DE
OLIVEIRA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 17454 - MATHEUS VIANNA DIAS SANTOS (ADVOGADO)
DENUNCIADO:DEREK SALES NUNES Representante(s): OAB 21505 - RAPHAEL HENRIQUE DE
OLIVEIRA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 17454 - MATHEUS VIANNA DIAS SANTOS (ADVOGADO)
ASSISTENTE DE ACUSACAO:P. V. B. M. Representante(s): OAB 14143 - LUANA MIRANDA HAGE
(ADVOGADO) OAB 20187 - LUCAS SA SOUZA (ADVOGADO) OAB 27046 - FERNANDO ALBERTO
CAVALEIRO DE MACEDO BARRA (ADVOGADO) . Visto, etc. Considerando o teor da manifestação do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assistente de Acusação contida às fls. 83 e ss., dê-se vistas, em prazos sucessivos de 05 (cinco) dias, ao
Ministério Público e à Defesa para manifestação que entenderem cabível. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de
novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00179271220198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020
DENUNCIADO:CLAUDIO AUGUSTO SARMANHO VITIMA:A. R. G. . Vistos... 1- Em análise à resposta à
acusação de CLAUDIO AUGUSTO SARMANHO (fls. 15-16), constato que não está presente nenhuma
das hipóteses previstas no art. 397 e incisos, devendo a instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do
CPP. A defesa reserva-se a arguir as teses defensivas por ocasião do transcurso da instrução criminal. 2-
No tocante ao pedido da Defesa para que lhe seja oportunizada a apresentação do rol de testemunhas em
momento posterior, cumpre tecer alguns comentários. Senão, veja-se. Em atenção ao disposto no art.
396-A do CPP é possível concluir que o momento adequado para apresentação do rol de testemunhas é
na resposta à acusação: ¿Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar tudo o
que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário¿. Entendo, contudo,
que, além das hipóteses legais, em alguns casos a apresentação de testemunha pela Defesa depois da
resposta pode ser admita, sempre que seja oportunizado ao órgão ministerial o contraditório, isto é, desde
que as testemunhas sejam apresentadas em tempo hábil para cientificar o Parquet antes de sua oitiva.
Assim, não resta alternativa na presente hipótese a não ser alertar a Defesa no sentido de que empreenda
as diligências necessárias para que seu rol de testemunhas seja apresentado em tempo hábil para
comunicação do Ministério Público antes do ato a ser designado, a fim de propiciar-lhe o contraditório, sob
pena de a produção de sua prova testemunhal restar prejudicada. 3 - Considerando o teor do art. 3º da
Portaria nº. 001/2020 do Gabinete deste Juízo, acautelem-se os autos em gabinete para designação de
data para a audiência. P.R.C. Belém, 12 de novembro de 2020. FLÁVIO SÁNCHEZ LEÃO Juiz de Direito
Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00217976520198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JHONATA GAMA ANDRADE
Representante(s): OAB 10446 - FERNANDO CALHEIROS RODRIGUES DOMINGUES (ADVOGADO) .
Visto, etc. Considerando o teor da manifestação de fl. 213, intime-se o acusado, pessoalmente, para
constituir novo advogado, no prazo de 05 (cinco) dias, face o que vinha atuando em sua defesa não ter
apresentado defesa prévia. O acusado deverá ainda ser cientificado que fruído o prazo sem indicação o
processo seguirá aos auspícios da Defensoria Pública, a qual deverá ser imediatamente notificada para
ciência. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª
Vara Criminal PROCESSO: 00229584720188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Inquérito Policial
em: 12/11/2020 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:L. W. O. . Visto, etc. O processo foi com vistas ao
Ministério Público antes de ser apensado a medida cautelar nº. 0027855-89.2016.814.0401. Portanto, dê-
se nova vistas à representante do parquet. Após, voltem os autos concluso para deliberação sobre o
requerimento de extinção da punibilidade formulado Ministério Público ou outro que eventualmente venha
a ser protocolado. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito
Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00261399020178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:WELLIMGTON CORREA DE MELO
DENUNCIADO:RAIMUNDO LOPES RODRIGUES JUNIOR DENUNCIADO:NILTON MARTINS DOS
SANTOS DENUNCIADO:JOSE LUIS DOS SANTOS VASCONCELOS ALVES
DENUNCIADO:ANDERSON SERRAO GOMES VITIMA:P. C. P. D. L. . Visto, etc. 1 - Transcorridos os dois
anos da suspensão condicional do processo, que ocorrerá em 14/11/2020, certifique-se o cumprimento
das condições do benefício pelos réus WELLIMGTON CORREA DE MELLO, JOSE LUIS DOS SANTOS
VASCONCELOS ALVES, ANDERSON SERRÃO GOMES e NILTON MARTINS DOS SANTOS, inclusive
no que se refere ao comparecimento pessoal em juízo e a proibição de cometer outro delito, conforme
termo de audiência de fls. 58-59. 2 - Após, conclusos. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020.
Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00271802420198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ
LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:LUIZ FERNANDO DA
SILVA DE SOUZA VITIMA:R. C. G. . Visto, etc. Considerando o peticionamento da Defensoria Pública
sobre a identidade do acusado (fls. 10/11) e a manifestação favorável do Ministério Público (fls. 19),
determino que seja realizado exame de confronto de impressões digitais entre aquelas apresentadas pelo
denunciado na Guia de Identificação produzida no inquérito (fls. 10 do IPL) e a da carteira de identidade de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
fl. 13, com a finalidade de informar se estas foram produzidas pela mesma pessoa. Oficie-se à Divisão
Técnica do Setor de Identificação `Enéas Martins¿ da Polícia Civil determinando a realização do exame,
no prazo de 30 (trinta) dias, remetendo à mesma o original da Guia de Identificação de fls. 10 do IPL e
cópia da identidade de fl. 163. Deverá ainda a referida divisão da Polícia Civil comparar as impressões
digitais da Guia de Identificação do IPL com eventual registro civil ou criminal de nacional de nome
ADILSON BARBOSA DA SILVA, se houver. Certifique-se nos autos a retirada da Guia de Identificação de
fls. 10 do IPL, bem como providencie-se cópia desta para que sejam inclusa ao processo. Cumpra-se.
Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal
PROCESSO: 00271802420198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:LUIZ FERNANDO DA SILVA DE SOUZA
VITIMA:R. C. G. . Visto, etc. Renove-se o ofício de fl. 151 à Corregedoria das Comarcas do interior.
Aguarde-se o prazo de 90 (noventa) dias para resposta. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020.
Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00278101720188140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ
LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:FRANCISCO ANSELMO MACEDO SOARES Representante(s): OAB 29646 -
ADENILSON SACRAMENTO DANTAS JUNIOR (ADVOGADO) . Visto, etc. Considerando o teor da
manifestação de fl. 54, intime-se o acusado, pessoalmente, para constituir novo advogado, no prazo de 05
(cinco) dias, face o que vinha atuando em sua defesa não ter apresentado alegações finais. O réu deverá
ainda ser cientificado que fruído o prazo sem indicação o processo seguirá aos auspícios da Defensoria
Pública, a qual deverá ser imediatamente notificada para ciência. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro
de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO:
00279236820188140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020
DENUNCIADO:LAIRA PASCALE BEMUYAL GUIMARAES ASSISTENTE DE ACUSACAO:J. S. T.
Representante(s): OAB 25136 - RENAN LEÃO MARINHO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . Visto, etc. 1 -
Vistas ao Ministério Público para se manifestar sobre o teor da certidão de fl. 19 no tocante a citação do
acusado. Apresentado novo endereço, cite-se. Sendo requerida citação editalícia, expeça-se edital. 2 -
Querendo, manifeste-se, também, o Assistente de Acusação, no prazo de 05 (cinco) dias. Cumpra-se.
Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal
PROCESSO: 00301341420178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ LEAO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:ANTONIO CARLOS DA SILVA PANTOJA
ASSISTENTE DE ACUSACAO:C. C. E. P. Representante(s): OAB 29176 - DORIVAN RODRIGUES
LOPES JUNIOR (ADVOGADO) . Visto, etc. 1 - Considerando o teor da certidão de fl. 89, publique-se edital
de intimação de sentença, com prazo de 60 dias, nos termos do artigo 392, § 1º, do CPP. 2 - Decorrido o
prazo e não comparecendo o réu em juízo para recebimento dos valores pagos a título de fiança, nos
termos do art. 2º da Lei Estadual nº. 6.750/05, autorizo sua transferência permanentemente para a Conta
Única de Depósitos sob aviso à Disposição da Justiça do Poder Judiciário do Estado, sem prejuízo de
futura devolução. Providencie-se o necessário. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio
Sánchez Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00708886620158140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FLAVIO SANCHEZ
LEAO A??o: Apelação Criminal em: 12/11/2020 DENUNCIADO:ERIVALDO FERREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 19834 - STEPHANIE MENEZES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 23183 - RAFAEL
DO VALE QUADROS (DEFENSOR) VITIMA:D. P. G. DENUNCIADO:VANDERLEY BARBOSA
RODRIGUES Representante(s): OAB 19834 - STEPHANIE MENEZES DA COSTA (ADVOGADO) OAB
23183 - RAFAEL DO VALE QUADROS (DEFENSOR) . Visto, etc. 1 - Trata-se de requerimento do
advogado Rafael do Vale Quadros, OAB/PA 23.183, requerendo a homologação dos honorários
advocatícios que lhe foi arbitrado na deliberação de nº. 2016.02247971-72 e em razão das apelações
interpostas sob os nº. 2017.01167000-32 e nº. 2017.01167015-84 pela atuação nas defesas dos réus
VANDERLEY BARBOSA RODRIGUES e ERIVALDO FERREIRA DA SILVA. Decido sem os autos, porque
o processo se encontra ao Tribunal em grau de recurso, contudo suficiente as peças juntadas pelo
advogado e a consulta ao sistema LIBRA, para garantir o direito aos honorários advocatícios do causídico
em razão de sua efetiva atuação ao que foi nomeado. 1.1. Primeiramente, arbitro os valores decorrentes
da atuação ao apresentar apelações em favor de ambos os acusados, o qual não havia sido realizado à
época, no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) para cada uma das apelações, conforme
tabela vigente à época, constante na Resolução nº. 19/2015 da OAB/PA em seu item XXVII.1 1.2.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ademais, já estando arbitrado os valores decorrentes dos atos processuais, e considerando os atos
realizados pelo Defensor Dativo, nos moldes do art. 22, § 1º, da lei 8.906/94, homologo ao Dr. Rafael do
Vale Quadros, OAB/PA 23.183, os honorários advocatícios nos valores de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos
reais) pela apresentação das alegações finais peticionada sob o nº. 2016.02957277-43 e R$ 3.500,00 (três
mil e quinhentos reais) por cada uma das apelações apresentadas sob os nº. 2017.01167000-32 e nº.
2017.01167015-84, devidamente corrigidos desde a data de cada uma das designações, a serem pagos
pelo Estado do Pará. Servirá a presente decisão como certificação da homologação dos honorários
advocatícios. 2 - Encaminhe-se as peças juntadas pelo advogado e a presente decisão ao E. Tribunal de
Justiça para juntada no processo físico. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. Flávio Sánchez
Leão Juiz de Direito Titular da 7ª Vara Criminal PROCESSO: 00081307520208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: DENUNCIADO: A. V. L. Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) VITIMA: A. F. S.
Lei nº 11.343/2006. Notifique-se o denunciado, com cópia da denúncia, para apresentar defesa prévia, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consistente em defesa preliminar e exceções, consoante dicção do art.
55 da Lei nº 11.343/2006, cientificando-lhe que poderão arguir preliminares, oferecer documentos,
justificações, especificar provas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo, se entender
necessário, suas intimações para audiência de instrução e julgamento. Após transcurso do prazo acima
referido e não apresentada a defesa prévia por escrito, ou se o acusado notificado não constituir defensor,
nomeio-lhe, desde já e sob a aludida condição em destaque, o Defensor Público com atuação nesta Vara
para patrocinar sua defesa (§ 3º do art. 55 da Lei de Tóxicos), o qual deverá ser intimado, mediante vista -
observadas as regras da Lei Complementar nº 80/94 e da Lei nº 1.060/50 -, para apresentação de defesa
técnica no prazo legal. Com a apresentação da defesa prévia, venham-me os autos conclusos para
apreciação. Outrossim, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação acerca do pleito
formulado às fls. 81/97. Belém, 12 de novembro de 2020. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de
Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital PROCESSO: 00175094020208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA SANCHES
A??o: Inquérito Policial em: 12/11/2020 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:D. B. C. .
DESPACHO Considerando a manifestação ministerial requerendo diligências, bem como o entendimento
sumulado do TJ/PA, através da Resolução 02/2014, com a seguinte redação: ¿ Perdura a competência da
Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar Inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda
aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo órgão ministerial ¿, determino a remessa dos
presentes autos à 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares. Cumpra-se. Belém, 12 de
novembro de 2020. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal da
Capital PROCESSO: 00248038520168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JORGE LUIZ LISBOA SANCHES A??o: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:WAGNER FELIPE SANTOS LIMA
Representante(s): OAB 9873 - MARCO APOLO SANTANA LEAO (ADVOGADO) OAB 20873 - ANTONIO
ALBERTO DA COSTA PIMENTEL (ADVOGADO) VITIMA:O. E. PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA
DE ENTORPECENTES. DESPACHO Considerando a deliberação de fl. 234 bem como o certificado à fl.
237, torno os autos conclusos para sentença. Cumpra-se. Belém, 12 de novembro de 2020. Dr. JORGE
LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
RESENHA: 11/11/2020 A 12/11/2020 - SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00013294620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA A??o:
Inquérito Policial em: 11/11/2020 INDICIADO:PATRICIA LIMA BAHIA FARIAS FERNANDES VITIMA:J. V.
V. . Considerando que se trata de pedido de Arquivamento de Inquérito Policial, portanto não constante no
rol de procedimentos previstos na Resolução TJPA nº 17/2008-GP com todas suas alterações, como se
vê: Art. 2º. As Varas Penais de Inquéritos Policiais terão competência privativa para processar e julgar
todos os atos relativos a inquéritos policiais e demais peças informativas, cabendo-lhes na fase pré
processual; I a abertura de vista ao Ministério Público; II a decisão a respeito de: a) "habeas corpus"; b)
prisão em flagrante e seu relaxamento; c) pedido de prisão temporária, preventiva e de liberdade
provisória; d) busca e apreensão e restituição de coisas apreendidas; e) interceptação telefônica e quebras
de sigilo em geral para prova em investigação criminal; f) mandado de segurança e demais medidas
cautelares de natureza criminal reputadas urgentes. III. Deliberar: a) pedido de diligencias; b) acerca das
autorizações judiciais para cremação de cadáveres e remoção de tecidos, órgãos e partes do corpo
humano para fins de transplante e tratamento, nas hipóteses em que são exigidas pelas Leis n° 6.015/73
(artigo 77) e 9.434/97 (artigo 9o), respectivamente; IV - realização de audiência de custódia. Observa-se
que a hipótese dos autos não se enquadram nas hipóteses legais de competência desta vara
especializada, nem mesmo após manifestação pelo Tribunal, tratando-se em verdade de decisão meritória
que decide sobre arquivamento de Inquérito Policial não constante do rol de procedimentos previstos na
Resolução TJPA nº 17/2008-GP com todas as suas alterações, razão pela qual o presente procedimento
não é de competência desta vara especializada, tratando-se de competência exclusiva dos promotores e
juízes naturais. Ressalto que a possibilidade de arquivamento já foi prevista para esta vara especializada
quando da edição da Resolução TJPA nº 16/2008-GP em sua redação original, e deliberadamente retirada
da competência desta vara pelo Tribunal na edição da Resolução nº TJPA nº 17/2008-GP, a qual se
encontra vigente até a presente data. ISTO POSTO, e considerando que o presente Inquérito Policial foi
concluído pela autoridade policial, conforme relatório conclusivo lançado nos autos, dou por encerrada a
competência desta 1ª Vara de Inquéritos Policiais para processar o presente feito e, consequentemente,
determino o encaminhamento dos autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada
a literalidade da Resolução TJPA nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-
GP. Belém, 11 de novembro de 2020 HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA Juiz de Direito Titular da
1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares PROCESSO: 00015511920178140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA
CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020
DENUNCIADO:FABIANA ARAUJO SANTOS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:F. B. L. TESTEMUNHA:ELIVELTO BATISTA EVANGELISTA.
DESPACHO R.H. O processo está na fase de instrução com audiência que foi designada para o dia
16/11/2020 às 09:00 horas, que por sua vez não se realizará em virtude do disposto nas Portarias
Conjuntas 02/2020 a 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, com as atualizações da Portaria Nº
2411/2020-GP de 03/11/2020, as quais disciplinaram o Regime Diferenciado de Trabalho em virtude da
pandemia da COVID 19. Desta forma, por se tratar de processo em que o réu responde solto, nos termos
do art. 20 da Portaria Conjunta n.º 15/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇ¿O E JULGAMENTO para o dia 28 de JANEIRO de 2021 às 10:00 horas. Das diligências a
serem cumpridas pela Secretaria da Vara: 1) Requisitem-se as testemunhas DPC FERNANDO BEZERRA
LIMA e PC RAIMUNDO SÉRGIO MAGALH¿ES DE CARVALHO para a audiência designada; 2) Intime-se
o Ministério Público; 3) Intime-se a Defensoria Pública; Cumpra-se. Belém, 11 de novembro de 2020.
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª. Vara Criminal de
Belém/PA PROCESSO: 00015897920118140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 DENUNCIADO:RAIMUNDO AFONSO
BENTES GONCALVES Representante(s): OAB 4378 - FRANCISCO DE ASSIS SANTOS GONCALVES
(ADVOGADO) VITIMA:O. B. N. F. AUTORIDADE POLICIAL:CARLOS ALBERTO ANTUNES LIMA -
DELEGADO PC. DESPACHO R.H. O processo está na fase de instrução com audiência que foi designada
para o dia 16/11/2020 às 11:00 horas, que por sua vez não se realizará em virtude do disposto nas
Portarias Conjuntas 02/2020 a 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, com as atualizações da Portaria Nº
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
aplicação do disposto no art. 234, §§ 2º e 3º, do CPC. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará, 11
de novembro de 2020. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO JUÍZA DE DIREITO TITULAR
DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELÉM PROCESSO: 00142660620118140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANUZA JANAÍNA SOUZA CLOS A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 DENUNCIADO:TIAGO BELTRAO DE FREITAS
Representante(s): OAB 14469 - DANILO CORREA BELEM (ADVOGADO) OAB 3555 - DORIVALDO DE
ALMEIDA BELEM (ADVOGADO) OAB 15873 - MICHELE ANDREA TAVARES BELEM (ADVOGADO)
AUTORIDADE POLICIAL:DPC EDER MAURO CARDOSO BARRA DENUNCIADO:PAULO HENRIQUE
LIMA DA SILVA Representante(s): OAB 3555 - DORIVALDO DE ALMEIDA BELEM (ADVOGADO)
DENUNCIADO:EBERSON GUEDES DA SILVA Representante(s): OAB 1111 - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) VITIMA:A. R. M. T. VITIMA:K. L. M. S. VITIMA:W. B. S. S. VITIMA:J. R. A. . EDITAL DE
INTIMAÇÃO Com prazo de 15 dias De ordem da Dra. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO,
MM. Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal da Capital, no uso de suas atribuições legais etc... Faço
saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que tramitam perante este Juízo os autos supra
no qual figura como denunciado TIAGO BELTRÃO DE FREITAS, brasileiro, paraense, nascida em
16.07.1988, filho de Ana Lucia Baia Beltrão, a quem se imputou a prática delitiva prevista no art. 157, § 2º,
I, II e V c/c art. 14, II, ambos do CP, não tendo sido encontrado para ser intimado pessoalmente, expede-
se o presente EDITAL, com o prazo de 15 (quinze) dias, para que no prazo de 15 (quinze) dias, recolha o
valor líquido a que foi condenada a título de custas processuais, referente aos autos do processo-crime de
nº. 00142660620118140401 que lhe move a Justiça Pública, sob pena de inscrição do valor na dívida
ativa. Dado e passado nesta Cidade de Belém, Estado do Pará, aos onze (11) dias do mês de novembro
do ano de dois mil e vinte (2020). Danuza Janaina Souza Clos Analista Judiciária da 10ª Vara Criminal da
Capital PROCESSO: 00155928320208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ARMANDO
BARROSO DA COSTA COSTA JUNIOR Representante(s): OAB 9640 - KLEHYDYFF ALVES DE
MIRANDA (ADVOGADO) . Processo nº: 0015592-76.2020.8.14.0401 Autos de Ação Pública Denunciada:
ARMANDO BARROSO DA COSTA COSTA JUNIOR Capitulação Provisória: Art. 33 da Lei nº 11.343/2006
Despacho RH, I. Oferecida a denúncia (02/06), notifique-se os acusados ARMANDO BARROSO DA
COSTA COSTA JUNIOR, para que, no prazo de 10 (dez) dias, ofereça Defesa Escrita, nos termos do art.
55 da Lei nº 11.343/2006. Na oportunidade, o denunciado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que
interesse à sua defesa, tal como oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretenda
produzir e arrolar até 05 (cinco) testemunhas de defesa, qualificando-as e requerendo suas intimações, na
forma prevista no art. 55, § 1º da lei 11.343/2006. II. No mandado de notificação deverá constar que, se o
denunciado, regularmente citado, não apresentar Defesa no prazo legal e não nomear advogado nos
autos, ser-lhes-á constituído o Defensor Público do Estado para tal fim, devendo o Senhor Diretor de
Secretaria certificar o decurso do prazo sem oferecimento da resposta e, em seguida, dar vistas dos autos
à Defensoria Pública do Estado para que ofereça a resposta no prazo em dobro; III. Verificando o Senhor
Oficial de Justiça que o réu se oculta para não ser citado/notificado, deverá certificar a ocorrência e
proceder a citação com hora certa, na forma estabelecida no artigo 362 do CPP c/c os artigos 252 a 254
do NCPC. IV. Verificando-se nos autos que há advogado constituído, intime-se o mesmo para apresentar
a Defesa Preliminar no prazo legal. V. Se o Denunciado não for encontrado para citação e havendo
informação de que se encontra em local incerto e não sabido, expeça-se edital de citação com prazo de
15(quinze) dias, nos termos do artigo 361, 363, § 1º, c/c o art. 365 do CPP; VI. No caso de não ser o
denunciado civilmente identificado, requisite-se à autoridade policial a identificação criminal do mesmo no
prazo de 10 (dez) dias. VII. Junte-se a Certidão Criminal e seu relatório analítico, havendo informações de
processo criminal julgado ou em grau de recurso, fazer juntada na certidão do trânsito em julgado e cópia
da sentença, e ou certificar sobre a real situação. VIII. Quanto ao Laudo Toxicológico Definitivo, defiro o
requerido e junte-se aos autos IX. Resta prejudicado o requerimento do RMP quanto a incineração das
drogas aprendidas, porquanto já determinado em sede de decisão interlocutória proferida nos autos do
Inquérito Policial (fl. 82). Belém-Pará, 11 de novembro de 2020. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO
BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB Assinado digitalmente PROCESSO:
00166537620208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
11/11/2020 DENUNCIADO:MICHEL LAYON ALVES DOS SANTOS DENUNCIADO:FELIPE MARTAN
SANTOS DA COSTA VITIMA:O. E. . Processo nº: 0016653-76.2020.8.14.0401 Autos de Ação Pública
Denunciados: MICHEL LAYON ALVES DOS SANTOS e FELIPE MARTAN SANTOS DA COSTA
Capitulação Provisória: Art. 33 da Lei nº 11.343/2006 Despacho: R. H. I. Oferecida a denúncia (fls. 02/06),
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
notifique-se MICHEL LAYON ALVES DOS SANTOS e FELIPE MARTAN SANTOS DA COSTA, para que,
no prazo de 10 (dez) dias, ofereçam Defesa Escrita, nos termos do art. 55 da Lei nº 11.343/2006. Na
oportunidade, os denunciados poderão arguir preliminares, e alegar tudo o que interesse à sua defesa, tal
como oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretendam produzir e arrolar até 05
(cinco) testemunhas, qualificando-as e requerendo suas intimações, na forma prevista no art. 55, § 1º da
lei 11.343/2006. II. Nos mandados de notificação deverá constar que, se os denunciados, regularmente
citados, não apresentarem Defesa no prazo legal e não nomearem advogado nos autos, ser-lhe-ão
constituído a Defensoria Pública do Estado para tal fim, devendo o Senhor Diretor de Secretaria certificar o
decurso do prazo sem oferecimento da resposta e, em seguida, dar vistas dos autos à Defensoria Pública
do Estado para que ofereça a peça defensiva no prazo em dobro; III. Verificando o Senhor Oficial de
Justiça que o(s) réu(s) se oculta(m) para não ser(em) citado(s)/notificado(s), deverá certificar a ocorrência
e proceder a citação com hora certa, na forma estabelecida no artigo 362 do CPP c/c os artigos 252 a 254
do NCPC. IV. Verificando-se nos autos que há advogado constituído, intime-se o mesmo para apresentar
as Defesas Preliminares no prazo legal. V. Se os Denunciados não forem encontrados para citação e
havendo informação de que se encontram em local incerto e não sabido, expeça-se edital de citação com
prazo de 15(quinze) dias, nos termos do artigo 361, 363, § 1º, c/c o art. 365 do CPP; VI. Requisite-se ao
Centro de Identificação Criminal da Polícia Civil do Estado do Pará a juntada do Laudo Conclusivo de
Identificação Criminal do denunciado FELIPE MARTAN SANTOS DA COSTA no prazo de 10 (dez) dias.
VII. Quanto ao Laudo toxicológico definitivo, defiro o requerido e junte-se aos autos. VIII. Por fim, resta
prejudicado o requerimento do RMP quanto a incineração das drogas aprendidas, porquanto já
determinado em sede de decisão interlocutória proferida nos autos do Inquérito Policial (fl. 94). Belém-
Pará, 11 de novembro de 2020. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO JUÍZA DE DIREITO
TITULAR DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELÉM ASSINADO DIGITALMENTE PROCESSO:
00169640420198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
11/11/2020 DENUNCIADO:TIAGO AUGUSTO DE SOUZA BASTOS VITIMA:C. C. E. P. . DESPACHO
R.H. O presente procedimento estava com audiência designada para o dia 09/11/2020, às 10:30 horas,
que por sua vez não se realizou em virtude do disposto nas Portarias Conjuntas 02/2020 a 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, as quais disciplinaram o Regime Diferenciado de Trabalho em virtude da
pandemia da COVID 19. Desta forma, por se tratar de processo em que o réu responde solto, nos termos
do art. 20 da Portaria Conjunta n.º 15/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO para o dia 31 de MAIO de 2021, às 09:30 horas.
Diligências: 1) Intimem-se todos. Cumpra-se. Belém, 11 de novembro de 2020. SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00170426120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA A??o: Inquérito Policial em: 11/11/2020 VITIMA:O. E.
INDICIADO:JOSE ANTONIO SIMAS. Considerando que o Inquérito Policial pertinente ao presente
processo encontra-se concluído e relatado pela Autoridade Policial. Considerando o disposto no art. 2º, §
3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009.
DECLARO ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E
JULGAR O FEITO, razão pela qual determino o encaminhamento dos presentes autos à Central de
Distribuição do Fórum Criminal para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da
Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I. Belém (PA),
11 de novembro de 2020. HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de
Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares PROCESSO: 00224671120168140401 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO
BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:DPC -
ROSAMALENA DE OLIVEIRA ABREU ASSISTENTE DE ACUSACAO:S. M. S. DENUNCIADO:SHEILA
MELO PEREIRA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR
PÚBLICO - NAEM) . Processo nº: 0022467-11.2016.8.14.0401 Ré: Sheila Melo Pereira Capitulação: Art.
171, caput, c/c o art. 71, ambos do CP. Sentença nº 204/2020 (C/M) RELATÓRIO Trata-se de Ação Penal
promovida pelo Ministério Público do Estado do Pará contra SHEILA MELO PEREIRA, imputando-lhe a
prática do crime tipificado no art. 171, caput, c/c o art. 71, ambos do CP. Narra sucintamente a denúncia
que a acusada SHEILA MELO PEREIRA, utilizando-se de documentos falsificados em nome da vítima
S.M.S., realizou compras nas lojas de vestuário Colombo e Avenida, bem como cadastrou, na loja de
telefonia Vivo, os chips de numerações (91) 99301-0049 e (91) 993710049 com pacotes de internet da
referida operadora, fatos esses que só foram descobertos em 10 de junho de 2016, quando a citada vítima
recebeu cobranças em sua residência. Ainda de acordo com a exordial acusatória, a vítima entrou em
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contato, via telefone, com a gerente da camisaria Colombo, do Parque Shopping, que lembrou da
denunciada, atendida por ela no dia 06/05/2016, em torno das 21h30min, já na iminência de fechar o
estabelecimento, ocasião em que estourou o limite do cartão, completando o valor excedente, ao fazer
compras na importância de R$1.800,00 (hum mil e oitocentos reais), alegando ser arquiteta e
apresentando contracheque do seu suposto escritório, além de cópia do RG em nome da aludida vítima,
mas contendo a sua própria fotografia. Prossegue narrando a peça inicial que, ao comparecer a uma das
lojas da empresa Vivo, a vítima tomou conhecimento que, em 25/05/2016, na loja da operadora situada no
2º andar do Shopping Castanheira, a acusada habilitou as linhas telefônicas em seu nome e cancelou a da
vítima, que ficou sem linha por dois dias, só voltando a funcionar após uma reclamação por ela feita, além
de ter recebido indevidamente duas contas para pagar, as quais, somadas, são no valor de R$709,58
(setecentos e nove reais e cinquenta e oito centavos). Consta ainda na denúncia que no início do mês de
julho de 2016, a acusada compareceu à loja Avenida, localizada na Rodovia Br 316, Km 01, bairro do
Castanheira, onde também realizou compras no cartão em nome da vítima, cujo débito, na quantia de
R$800,00 (oitocentos reais) foi, posteriormente, cancelado, em razão da constatada fraude, recebendo a
vítima os documentos falsos usados na operação. Narra também a peça de acusação que a vítima chegou
ao nome da denunciada utilizando-se das contas telefônicas detalhadas, isto é, salvou alguns números
como contatos em seu celular e no aplicativo WhatsApp, onde apareceram as fotografias de seus titulares,
dentre eles a senhora Rafaela Matoso, pesquisada na rede social Facebook, que é amiga da acusada, que
foi identificada pela fotografia aposta na identidade falsa. Relata, por fim, a denúncia, que após diligências,
descobriu-se o endereço da denunciada e lá foram apreendidos, mediante mandado, diversos documentos
e cópias em nome de terceiros, incluindo cédulas de identidade, CPF, título de eleitor, CNH, cartão de
crédito, nota de compras, nota fiscal, cheque, boleto, comprovante de pagamento de conta, além de peças
de roupas. Recebida a denúncia à fl. 04, foi determinada a citação da ré para que apresentasse, no prazo
legal, a sua Resposta à Acusação, a qual foi apresentada por seu Advogado constituído e encontra-se
acostada às fls. 14/22. Rechaçando a preliminar de inépcia da denúncia, não tendo sido o caso de
absolvição sumária, rejeição da exordial acusatória e nem de nulidades a serem reconhecidas por este
juízo, foi ratificado o recebimento da denúncia e determinado o prosseguimento do feito, marcando-se data
para realização da audiência de instrução e julgamento, conforme consta à fl. 23/24. No dia 10 de outubro
de 2018 a instrução processual foi encerrada, tendo sido ouvidas as testemunhas Maria Santana Monteiro
e Dulcivaldo Brasil Nunes, bem como a vítima Suzana Monteiro Santana, e ainda qualificada e interrogada
a ré, conforme consta na Ata da Audiência de fls. 56/57. Às fls. 62/63 foi juntada aos autos a Certidão de
Antecedentes Criminais da Acusada. Não tendo sido requisitada nenhuma diligência complementar pelas
partes, na fase do art. 402, do CPP, o RMP apresentou suas Alegações Finais à fl. 66/67, pleiteando seja
a acusada condenada pela prática do crime estelionato que lhe foi imputado na denúncia, posto que
comprovadas nos autos a autoria e a materialidade delitiva, ressaltando que a própria ré confessou a
prática do crime em juízo. A acusada SHEILA MELO PEREIRA, por meio da Defensoria Pública,
apresentou suas Alegações Finais às fls. 68/70, pleiteando seja aplicada a atenuante prevista no art. 65,
inciso III, alínea d, do CP, bem como seja a sua pena privativa de liberdade aplicada no mínimo legal
previsto e, posteriormente, substituída por outras restritivas de direitos, lhe sendo garantido, ainda, o
direito de apelar em liberdade. É o relatório. Passo a sentenciar. FUNDAMENTAÇÃO Não tendo sido
arguidas e nem constatadas de plano questões preliminares a serem analisadas por este juízo, passa-se
diretamente ao mérito da presente ação penal. O crime imputado à acusada, qual seja, o do art. 171,
caput, c/c o art. 71, ambos do CP, tem a seguinte redação: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem,
vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou
qualquer outro meio fraudulento: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa Art. 71 - Quando o agente,
mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas
condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser
havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais
grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. In casu, a materialidade
delitiva encontra-se comprovada por meio do IPL anexo, especialmente pelos documentos de fls. 11/15,
18/22, 28/32, 44/47 e Auto de Apreensão e Apresentação de fls. 65/89, referentes não só as compras de
dívidas realizadas em nome da vítima, como também a diversos outros documentos e nomes de terceiros,
incluindo cartões de crédito, que foram apreendidos na casa da ré, e ainda por meio dos depoimentos
colhidos tanto na fase inquisitorial quanto na fase judicial. A autoria do referido crime é indubitável. Não só
a vítima narrou com riqueza de detalhes como se deu a ocorrência delitiva, como também ela diligenciou
no sentido de localizar e identificar a ré, como também as testemunhas ouvidas judicialmente corroboram
a versão acusatória, e, por fim, a própria ré confessou a autoria do crime, senão vejamos: A vítima Suzana
Monteiro Santana, perante este juízo, em depoimento gravado na mídia de fl. 57, afirmou que começaram
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
a chegar em sua residência contas de lojas onde não possuía cartão, razão pela qual entrou em contato
com os respectivos estabelecimentos, dos quais ressalta a Loja Colombo, onde afirmaram que a depoente
teria comparecido no local e requisitado cartão de crédito, o qual teve seu limite estourado. Prossegue
narrando a vítima que ao chegarem as contas da operadora Vivo, ligou para um dos números que
constavam na fatura, a fim de descobrir quem era, tendo a acusada atendido e dito que se tratava de
engano, tendo a depoente ainda afirmado que passou um tempo sem poder realizar ou receber chamadas,
posto que sua linha telefônica tinha sido cancelada pela ré. Aduziu ainda, a vítima, que realizou buscas na
internet a fim de descobrir quem estava utilizando seu nome, até que encontrou uma amiga da denunciada
nas redes sociais e comunicou a delegada que estava à frente do caso. Corroborando a versão dos fatos
narrados na denúncia, a testemunha Maria Santana Monteiro, ex-gerente da loja Colombo, narrou, perante
este juízo, à fl. 57, que em um dia do ano de 2016, quase no fim de seu expediente, a acusada,
acompanhada de um rapaz, compareceu ao estabelecimento comercial, ocasião em que foi oferecido,
como de costume, o cartão da loja, o que foi prontamente aceito pela ré, tendo sido realizado o cadastro
da mesma, a qual realizou no mesmo dia compras no valor de R$1.840,00 (hum mil oitocentos e quarenta
reais). Prosseguiu narrando a testemunha, que posteriormente a vítima compareceu à loja, ocasião em
que a depoente se deu conta que a ré se passou por ela para realizar as compras, ressaltando que os
documentos necessários para tirar o cartão, quais sejam, contracheque, comprovante de residência e
identidade, aparentavam ser originais e estavam em nome da vítima, mas a foto constante era a da
acusada. Não bastasse os depoimentos acima mencionados, a acusada confessou judicialmente a prática
do crime. Assim, das provas constantes nos autos se extrai a certeza de que a ré praticou o crime de
estelionato que lhe foi imputado na denúncia. Analisando as provas dos autos, vê-se que a ré faz jus a
atenuante referente a sua confissão espontânea perante este juízo, bem como que deve ser aplicada a
causa de aumento de pena prevista no art. 71, do CP, posto que foram pelo menos três crimes praticados
pela acusada, nas mesmas condições de tempo e modo de execução. DISPOSITIVO Por todo o exposto,
levando em conta tudo o que nos autos consta, julgo PROCEDENTE a denúncia para CONDENAR a ré
SHEILA MELO PEREIRA pela prática do crime do art. 171, caput, c/c o art. 71, ambos do CP. Passo agora
a dosar as penas da acusada, o fazendo nos seguintes termos, seguindo os vetores dos arts. 59 e 68,
ambos do CP. A culpabilidade da acusada foi normal à espécie, não tendo ela praticado nenhuma conduta
além da descrita no tipo penal em questão. Trata-se de ré primária e sem registro de antecedentes,
conforme conta às fls. 62/63; sua conduta social e personalidade não foram aferidas nos autos, de modo
que não podem ser valoradas negativamente; os motivos do crime são comuns à espécie; as
circunstâncias nas quais o crime foi cometido também são ordinárias; as consequências foram normais à
espécie, devendo ser ressaltado que a vítima afirmou que seu prejuízo foi posteriormente ressarcido e o
comportamento da vítima em nada influiu na prática do delito, devendo ser ressaltado que a situação
econômica da ré não aparenta ser das melhores, uma vez que foi assistida pela Defensoria Pública.
Assim, a partir das circunstâncias judiciais acima mencionadas, fixo a pena-base do acusado em 01 (um)
ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Deixo de aplicar a circunstância atenuante prevista no art. 65,
inciso III, alínea d, do CP, posto que a pena-base foi fixada no mínimo legal, e, como cediço, durante a
segunda fase da dosimetria não pode a reprimenda ser atenuada aquém do mínimo e nem majorada além
do máximo, conforme entendimento exposto na súmula nº 231, do Colendo Superior Tribunal de Justiça.
Inexistem circunstâncias agravantes e causas de diminuição de pena, porém presente a causa de
aumento de pena prevista no art. 71, do CP, a qual aplico em 1/6 (um sexto), restando a pena definitiva
em 01 (um) ano e 02 (dois) meses de reclusão e 11 (onze) dias-multa. Cabível, na hipótese dos autos, a
substituição da pena restritiva de liberdade por outras restritivas de direitos, uma vez que não só a
reprimenda foi fixada em patamar inferior a 04 (quatro) anos de reclusão, como também trata-se de crime
que não foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa, e ainda, as circunstâncias judiciais do art.
59, do CP foram favoráveis à ré, o que recomenda a substituição, nos termos previstos no art. 44, do
citado Códex. Assim sendo, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade ora imposta à acusada por duas
restritivas de direito, consistentes na prestação de serviços à comunidade e em uma multa, cujos meios de
cumprimento e fixação de valor ficam a cargo do juízo da execução. Deixo de fazer a detração, uma vez
que à ré respondeu ao processo em liberdade. Concedo à acusada o direito de apelar em liberdade, uma
vez que assim respondeu a todo o processo e inexistem motivos para que seja decretada, neste momento,
a sua prisão preventiva. Transitada em julgado a presente sentença condenatória determino: 1- Lance-se
o nome da ré SHEILA MELO PEREIRA, no rol dos culpados; 2- Expeça-se a Guia de Recolhimento
Definitiva, a qual deverá ser encaminhada à VEPMA. Dispenso a acusada do pagamento das custas
processuais, uma vez que foi patrocinada pela Defensoria Pública e a Lei de vigência determina que em
tais casos não há cobrança de custas. Intimem-se, pessoalmente, a acusada, o RMP e a Defensora
Pública, acerca da presente sentença. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém, 11 de novembro de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
2020. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00232413620198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 VITIMA:R. C. P. C. DENUNCIADO:JOSE
CARLOS BENTES DIAS Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) .
PROCESSO Nº 0023241-36.2019.8.14.0401 RH, Expeça-se Carta Precatória ao Juízo da Comarca de
São Domingos do Capim/PA, dando-lhe ciência da data da audiência designada para o dia 08/06/2021, as
09h00, bem como para que seja a vítima RITA DE CASSIA PRESTES CUNHA intimada da aludida data e
horário, para que participe do ato processual por meio de vídeo conferência. Solicite-se, ainda, na aludida
Carta Precatória, que a quando da intimação, a vítima informe endereço de e-mail e contato telefônico a
fim de que seja viabilizada a sua oitiva. Intime-se todos. Cumpra-se com as cautelas legais. P.R.I.C.
Belém/PA, 11 de novembro de 2020 SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO JUÍZA DE
DIREITO TITULAR DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELÉM PROCESSO: 00257694320198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 VITIMA:O.
E. DENUNCIADO:KLEITON DA COSTA CALDEIRA. Recebi hoje. I. Compulsando os autos, verifico que o
representante do Ministério Público, à fl. 09, justificou a impossibilidade de realização do Acordo de Não
Persecução Penal, bem como a quando do oferecimento da denúncia apresentou proposta de suspensão
condicional do processo ao acusado KLEITON DA COSTA CALDEIRA, todavia, não faz jus ao citado
benefício, já que registra antecedentes criminais (fls. 03/05). II. A Denúncia, portanto, satisfaz os requisitos
enumerados no art. 41 do CPP. Descreve o fato penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial,
situação excludente de ilicitude ou culpabilidade. A justa causa para a ação penal (materialidade e indícios
de autoria) está satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta
forma, não havendo motivo para rejeição (CPP art. 395, incisos I a III), RECEBO A DENÚNCIA contra
KLEITON DA COSTA CALDEIRA, incurso nas sanções do Art. 180, caput, do Código Penal. III. Expeça-se
o respectivo mandado de citação do réu, para que responda à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, quando poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas que pretenda produzir e arrolar testemunhas, que poderão ser arroladas
pela acusação e defesa até o número de 08 (oito), qualificando-as e requerendo sua intimação, quando
necessário, na forma prevista no art. 396-A c/c art. 401 do CPP; IV. Conste no mandado de citação, que
não sendo apresentada a defesa resposta no prazo legal, ou se o acusado citado, não constituir
advogado, será constituído Defensor Público do Estado para tal fim, devendo o Senhor Diretor de
Secretaria certificar o decurso do prazo sem oferecimento da resposta e em seguida dar vistas dos autos à
Defensoria Pública do Estado para que ofereça a resposta no prazo em dobro; V. Verificando-se nos autos
que há advogado constituído, intime-se o mesmo para apresentar a Defesa Preliminar no prazo legal; VI.
No caso de não ser o denunciado civilmente identificado, requisite-se à autoridade policial a identificação
criminal do mesmo no prazo de 10 (dez) dias; VII. Por fim, comunique-se o Juízo da 2ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Belém, tendo em vista que o réu responde perante as duas
jurisdições. Cumpra-se, com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pará, 10 de novembro de 2020. SANDRA
MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB Assinado digitalmente
PROCESSO: 00258196920198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 11/11/2020 DENUNCIADO:LARA RODRIGUES DOS
SANTOS Representante(s): OAB 19693 - LUIZ FELIPE MEIRELES LOIO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:STPHANIE GRACE RODRIGUES DOS SANTOS Representante(s): OAB 21775 - THIAGO
VINICIUS DE ALMEIDA OLIVEIRA (ADVOGADO) VITIMA:L. R. S. VITIMA:S. G. R. S. . DESPACHO R.H.
O processo está na fase de instrução com audiência que foi designada para o dia 11/11/2020 às 09:00
horas, que por sua vez não se realizará em virtude do disposto nas Portarias Conjuntas 02/2020 a
15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, as quais disciplinaram o Regime Diferenciado de Trabalho em
virtude da pandemia da COVID 19. Desta forma, por se tratar de processo em que o réu responde solto,
nos termos do art. 20 da Portaria Conjunta n.º 15/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, REDESIGNO
AUDIÊNCIA DE PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO para o dia 31 de MAIO
de 2021 às 10:30 horas, oportunidade em que as acusadas manifestar-se-ão sobre a aceitação ou não da
proposta do MP, aceitando-a, na presença do Juiz, este suspenderá o processo, submetendo a período de
prova, no prazo estabelecido, sob pena de ser-lhes revogado o benefício, pelo descumprimento das
condições estabelecidas, ou se, no curso do prazo, as beneficiárias vierem a ser processados por outro
crime (§§ 1º a 4º da Lei em referência). Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta as
punibilidades (§ 5º, da supracitada Lei) e o processo será arquivado. Se as acusadas não aceitarem a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
proposta ofertada pelo RMP, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos (§ 6º), ou seja, será
instruído e sentenciado. Diligências: 1) Intimem-se as acusadas, que deverão comparecer a ¿audiência
preliminar¿ acima designada para avaliação e/ou aceitação da proposta de suspensão do processo,
devidamente acompanhadas de seus respectivos patronos. Na impossibilidade da constituição, ser-lhes-á
nomeado o Defensor Público, vinculado à Vara. Desde já, ficam advertidas de que o não comparecimento
à audiência, das acusadas e de seus defensores, poderá ser reputado como recusa à proposta do
Ministério Público e será dado prosseguimento ao feito. 2) Intime-se o Ministério Público. Cumpra-se.
Belém, 11 de novembro de 2020. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito
Titular da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00266398820198140401 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO
BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 VITIMA:P. B. R. R.
DENUNCIADO:LUIZ GUSTAVO OLIVEIRA DE ARAUJO Representante(s): OAB 7236 - JORGE LUIZ
REGO TAVARES (ADVOGADO) . DESPACHO R.H. O presente procedimento estava com audiência
designada para o dia 09/11/2020, às 11:00 horas, que por sua vez não se realizou em virtude do disposto
nas Portarias Conjuntas 02/2020 a 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, as quais disciplinaram o Regime
Diferenciado de Trabalho em virtude da pandemia da COVID 19. Desta forma, por se tratar de processo
em que o réu responde solto, nos termos do art. 20 da Portaria Conjunta n.º 15/2020 -
GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO
PROCESSO para o dia 31 de MAIO de 2021, às 10:00 horas. Diligências: 1) Intimem-se todos. Cumpra-
se. Belém, 11 de novembro de 2020. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito
Titular da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO: 00270868120168140401 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO
BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 DENUNCIADO:RAIMUNDO
ENIVALDO DA SILVA SANTOS Representante(s): OAB 8286 - MAURO AUGUSTO RIOS BRITO
(ADVOGADO) OAB 17862 - JORGEANA DANIELLY RIOS BRITO RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 18113 -
WINNIE DE FATIMA OLIVEIRA SOUZA (ADVOGADO) OAB 19059 - JOIANE SOARES NUNES
WANWEYL (ADVOGADO) OAB 25007 - BIANCA SENA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 26198 -
FABRICIO REIS FURTADO (ADVOGADO) VITIMA:L. C. N. S. . DESPACHO R.H. O presente
procedimento estava com audiência designada para o dia 09/11/2020, às 09:30 horas, que por sua vez
não se realizou em virtude do disposto nas Portarias Conjuntas 02/2020 a 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI
do TJE, as quais disciplinaram o Regime Diferenciado de Trabalho em virtude da pandemia da COVID 19.
Desta forma, por se tratar de processo em que o réu responde solto, nos termos do art. 20 da Portaria
Conjunta n.º 15/2020 - GP/VP/CJRMB/CJCI do TJE, REDESIGNO AUDIÊNCIA DE SUSPENSÃO
CONDICIONAL DO PROCESSO para o dia 23 de MARÇO de 2021, às 10:00 horas. Diligências: 1)
Intimem-se todos. Cumpra-se. Belém, 11 de novembro de 2020. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO
BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA PROCESSO:
00275682420198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Inquérito Policial em: 11/11/2020 VITIMA:A. B. R.
ENVOLVIDO:O. B. R. . PROCESSO Nº 0027568-24.2019.8.14.0401 RH, Trata-se de inquérito policial
tombado sob o número 00035/2019.102700-1, instaurado para apurar a suposta prática do crime tipificado
no art. 147, do CP, contra a vítima Andrea Baia Rebelo. Segundo consta no Boletim de Ocorrência Policial
acostados aos autos, a vítima alega que no dia 29/08/2019, por volta das 15h00, foi ameaçada e teve sua
residência invadida pelo envolvido, o qual, na ocasião, teria construído um cercado que impedia a
passagem e isolou o portão da frente do referido imóvel, aduzindo ser o proprietário de parte do terreno.
Em sede de depoimento, o envolvido negou ter proferido ameaças contra a vítima, alegando ainda que de
fato uma parcela do terreno lhe pertence, conforme documentação de fls. 17. A Autoridade Policial iniciou
o procedimento investigativo, tendo sido colhido o depoimento da vítima, constante às fls. 07, bem como
do envolvido, cujo depoimento consta na fl. 13, elaborando, ao final, o seu relatório conclusivo que foi
acostado na fl. 29, no qual deixou de indiciar qualquer pessoa, uma vez que inexistem provas, ainda que
indiciárias, da autoria e ocorrência do crime em comento. Encaminhados os autos ao Ministério Público, o
representante do parquet requereu o ARQUIVAMENTO do presente inquérito, tendo em vista a não
configuração do tipo delitivo previsto no art. 147 e 161, II do Código Penal, bem como pela ausência dos
requisitos essenciais para o oferecimento da denúncia, prevista no art. 41 do CPP. É o relatório. DECIDO.
Em análise dos autos do Inquérito Policial, verifico que os depoimentos colhidos pela vítima e pelo
envolvido são divergentes entre si, do mesmo modo ocorre quanto aos depoimentos dos filhos das partes,
onde cada depoente sustenta uma versão que se alinha com a de seus genitores. Diante desta situação, é
possível entender que trata-se de mera discussão familiar envolvendo matéria relacionada ao direito de
propriedade do respectivo imóvel, passível de solução em esfera cível. Outrossim, o crime de ameaça ora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
aduzido pela vítima não restou configurado em razão do contexto apresentado, tratando-se de mero
desentendimento em virtude de possível exaltação das partes, de modo a não perfazer a conduta tipificada
no art. 147 do CP. De igual forma, não se vislumbra qualquer tipo de intimidação para se caracterizar o
esbulho possessório, previsto no art. 161, II, do Código Penal. Pelo exposto, observo, de plano, que
assiste razão ao parquet, pois não houve qualquer comprovação para a configuração dos crimes previstos
no art. 147 e 161, II do Código Penal. Assim sendo, não havendo elementos necessários para a
propositura de ação penal, acolho a pretensão do Ministério Público, que é o verdadeiro detentor da ação
penal pública, e, em via de consequência, determino o ARQUIVAMENTO do feito com fulcro no artigo 28
sem prejuízo de aplicação futura do disposto no art. 18 do mesmo diploma legal. À Secretaria para que
proceda as retificações, anotações, comunicações e baixas necessárias. Cumpra-se, com as cautelas da
lei. Belém/PA, 11 de novembro de 2020. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de
Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém PROCESSO: 00305752420198140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SANDRA MARIA FERREIRA
CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 VITIMA:O. E.
DENUNCIADO:FRANCISCO FLAVIO LISBOA MONTE Representante(s): OAB 7456 - YONE ROSELY
FRANCES LOPES PIMENTEL (ADVOGADO) . Processo Nº 0030575-24.2019.8.14.0401 Recebi hoje;
Tendo em vista o escoamento do prazo para apresentação das alegações finais em favor do réu, bem
como do prazo posteriormente concedido à Advogada Yone Rosely Francês Lopes Pimentel, OAB/PA nº
7.456 para devolução dos autos, nos termos do art. 234, do CPC, tudo certificado pelo Sr. Diretor de
Secretaria desta Unidade Judicial, e ainda, que se trata de processo envolvendo pessoa presa, determino
seja expedido mandado de busca e apreensão. Oficie-se a OAB/Pa, dando conhecimento dos fatos
narrados na certidão lavrada pelo Sr. Diretor de Secretaria desta Unidade Judicial, para as providências
cabíveis quanto a aplicação do disposto no art. 234, §§ 2º e 3º, do CPC, devendo ser ressaltado que o
processo retido pela advogada supracitada envolve réu preso e, portanto, demanda urgência. Cumpra-se
com as cautelas legais. Belém-Pará, 11 de novembro de 2020. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO
BRANCO JUÍZA DE DIREITO TITULAR DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELÉM PROCESSO:
00128932220208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
12/11/2020 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:DOUGLAS DA SILVA CONCEICAO Representante(s): OAB
17343 - EMANUEL CLAUDIO TAVARES ARAUJO (ADVOGADO) . Processo nº: 0012893-
22.2020.8.14.0401 Resposta à Acusação Réu: Douglas da Silva Conceição Cap. Penal Provisória: Art. 33,
caput, da Lei nº 11.343/06. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA RH Trata-se de Resposta à Acusação
apresentada pelo réu DOUGLAS DA SILVA CONCEIÇÃO, por meio de seu Advogado particular
devidamente constituído, Emanuel Claudio T. Araújo, OAB/Pa nº 17.343, acostada às fls. 16/22. Em sua
peça defensiva, o denunciado aduz ser inocente, posto que os depoimentos carreados aos autos na fase
inquisitorial não são idôneos e não condizem com a verdade dos fatos, rechaçando a acusação que lhe foi
feita, pleiteando, ao fina, seja absolvido. É o relatório. Passo a decidir. In casu, as alegações do réu em
sua Resposta à Acusação além de carecerem de provas pré-constituídas que a ratifiquem, demandam,
invariavelmente a produção de provas sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, o que somente
ocorrerá com a instrução processual. Ademais, há de ser ressaltado que quanto aos depoimentos colhidos
na fase inquisitorial, os mesmos serão reproduzidos na fase judicial, sob o crivo do contraditório e da
ampla defesa, ocasião em que este juízo poderá analisar a veracidade das informações prestadas pelas
testemunhas, sendo certo que até o presente momento tais depoimentos configuram os indícios da autoria
imputada ao réu, necessários ao oferecimento da denúncia. Assim sendo, analisando atentamente os
autos do processo, este juízo não vislumbra nenhuma nulidade que possa ser reconhecida de ofício, ou
questões preliminares que pudessem interferir no andamento processual. Pelo exposto, a partir do quadro
delineado, não sendo o caso de rejeição da denúncia e nem de absolvição sumária do acusado, bem
como tendo a exordial acusatória exposto devidamente o fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, preenchendo, portanto, os requisitos legais enumerados no art. 41 do CPP, RECEBO A
DENÚNCIA imputando ao acusado DOUGLAS DA SILVA CONCEIÇÃO a prática do crime tipificado no art.
33, caput, da Lei nº 11.343/06. Designo o dia 03 de dezembro de 2020, às 11h00min, para realização da
audiência de instrução e julgamento. Intimem-se todos. Devem as partes, testemunhas, advogado e
vítima, informar, no ato da intimação, acerca da existência de e-mail e contato que possibilite a realização
da audiência acima designada na forma de videoconferência. Dê-se vistas dos autos ao RMP, para que se
manifeste sobre o pedido de liberdade provisória do acusado. Cumpra-se com as cautelas legais e com
URGÊNCIA, posto que se trata de processo de réu preso e a data da audiência está próxima. Belém, 12
de novembro de 2020. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal
de Belém PROCESSO: 00163298620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
um movimento reflexo do acusado, que apenas reagiu após ser mordido pela vítima. Tal versão é
corroborada pelo investigado, que em sede policial, asseverou que ¿para desvencilhar-se da mordida
acabou acidentalmente dando uma cotovelada, talvez por instinto defensivo, que pegou no rosto de juliana
(...)¿ (fl. 08). Por se tratar de movimento corpóreo não animado por elemento volitivo, não há que se falar
em vontade e, por via de consequência, inexiste conduta, afastando, portanto, a ocorrência de fato típico.
O Órgão Ministerial vislumbra, que a conduta em apreço não atinge de forma contundente o bem jurídico
protegido pela infração penal em estudo, qual seja, a incolumidade física da vítima em âmbito doméstico,
nem configura o mal injusto e grave exigido no tipo penal em análise, retirando do Ministério Público a
prerrogativa de atuar visando defender os direitos da vítima. Ante o exposto, acolho a manifestação do
representante do Ministério Público, em todos os seus termos, relativamente a este Inquérito Policial e lhe
determino o arquivamento, com fulcro no artigo 28, do Código de Processo Penal. Ciente o Ministério
Público. Certifique o trânsito em julgado. Após, arquivem-se com as cautelas legais. Belém/PA, 12 de
novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher
informações de descumprimento que teriam sido praticadas pelo Requerido nos dias 30/10/2020 e
09/11/2020. Assim, considerando as comunicações encaminhadas pela Autoridade Policial, intime-se o
requerido GLEBSON LUÍS OLIVEIRA ROSA para se manifestar, no prazo de 10 dias, acerca da notícia de
descumprimento de medidas protetivas, por meio de advogado particular ou Defensoria Pública (contato
através do telefone celular n 91-98121- 6771). Por ocasião de sua intimação, ADVIRTA-SE o agressor da
possibilidade de DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA e da aplicação de outras medidas previstas
na legislação em vigor, inclusive com a IMPOSIÇÃO DE MULTA e requisição de auxílio da força policial,
em caso de novo descumprimento das medidas deferidas nesta decisão e/ou se houver necessidade para
a manutenção da segurança da ofendida ou, ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. Intime-se,
certificando a apresentação de manifestação pelo requerido. Cumpra-se com brevidade. Belém/PA, 12 de
novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher
Justiça do RS, Relator: Laís Rogéria Alves Barbosa, Julgado em 23/09/2010). Demais, anoto que as lides
domésticas e familiares, por serem relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e, por
isso, passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Em vista disso a sentença que as
resolve não transita materialmente em julgado, ou seja, se porventura o requerido vier demonstrar
posteriormente a imprescindibilidade de se aproximar e de manter contato com a vítima, as medidas
poderão ser revistas. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para manter
as medidas protetivas de urgência deferida em decisão liminar pelo prazo de 1(um) ano contado a partir da
publicação desta decisão, em consequência, DECLARO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO, com fundamento no artigo 487, I do Código de Processo Civil. Intime-se a requerente,
advertindo-a que eventual quebra das medidas protetivas, no transcurso do prazo supra determinado,
deverá ser comunicada a autoridade policial como descumprimento de medidas protetivas. Transcorrido
referido prazo deverá a requerente ingressar com novo pedido de medidas protetivas de urgência. Intime-
se a requerente e o requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente virtual, no
endereço informado nos autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido endereço
independente do resultado da diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de Processo
Civil. Condeno o requerido ao pagamento das custas processuais, no prazo de 15 dias, conforme artigo 46
do Regimento de Custas (Lei 8.328/2015). Na hipótese de não pagamento das custas no prazo legal, o
crédito correspondente será encaminhado para inscrição em dívida ativa e sofrerá atualização monetária e
incidência dos demais encargos legais pela Secretaria de Estado da Fazenda. São válidas as intimações
feitas à parte devedora no endereço residencial ou profissional informado nos autos, bem como as feitas
pelo Diário da Justiça, conforme §1º do art. 46 da Lei 8.328/2015. Determino que a Secretaria promova
todos os atos necessários ao regular cumprimento desta decisão. Ciente o Ministério Público. Certifique-se
o trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema. Publique-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de
auxílio da força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da
presente decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor
EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo
Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação,
preferencialmente via telefone, celular ou whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de
Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de advogado, Defensoria
Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o
caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas. Apresentada a
contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos relativos às medidas deferidas, intime-se a
vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso de não terem sido juntados documentos
pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. Após, remetam-se os autos à distribuição, por
se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão
vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante
comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério
Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO
MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 11 de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Juiz de Direito
caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas. Apresentada a
contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos relativos às medidas deferidas, intime-se a
vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso de não terem sido juntados documentos
pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. Após, remetam-se os autos à distribuição, por
se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão
vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante
comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério
Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO
MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 11 de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Juiz de Direito
sua situação de fato e de direito. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido de
aplicação de medidas protetivas de urgência formulado pela requerente e, por conseguinte, confirmo a
decisão liminar para manter as medidas protetivas pelo prazo de 1 (um) ano a contar da publicação desta
decisão, DECLARANDO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no
artigo 487, I do Código de Processo Civil. Intime-se a requerente, advertindo-a que eventual quebra das
medidas protetivas, no transcurso do prazo supra determinado, deverá ser comunicada a autoridade
policial como descumprimento de medidas protetivas. Transcorrido referido prazo deverá a requerente
ingressar com novo pedido de medidas protetivas de urgência. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei
n. 11.340/06 c/c artigo 98 do Código de Processo Civil. Intime-se a requerente e o requerido por via postal,
com aviso de recebimento, preferencialmente virtual, no endereço informado nos autos, reputando-se
válida a intimação encaminhada ao referido endereço independente do resultado da diligência, nos termos
do artigo 274, parágrafo único do Código de Processo Civil. Determino que a Secretaria promova todos os
atos necessários ao regular cumprimento desta decisão. Certifique-se o trânsito em julgado, após, arquive-
se promovendo-se as baixas no sistema. Ciente o Ministério Público. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito,
respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
confirmou os fatos narrados na denúncia ao dizer: "(...) Que na ocasião das agressões o acusado estava
bêbado e já havia batido em sua irmã; que questionou o acusado acerca das agressões; que o acusado
entrou na sua casa e começou a lhe bater; que o acusado não morava com a depoente; que o acusado
morava próxima a sua casa; que toda vez que o acusado bebe, tenta entrar em sua casa para bagunçar;
que o acusado agrediu a depoente e sua irmã; que as agressões se deram com socos e chutes desferidos
pelo acusado; que ficou lesionada e fez exame de corpo de delito; que não ficou com sequelas das
agressões; que o acusado foi preso; que é irmã do acusado e não mantém contato com o mesmo; que em
outra oportunidade o acusado tentou agredir seu pai; que seu pai registrou ocorrência contra o acusado;
que o acusado não voltou mais em sua casa; que, na ocasião dos fatos, o acusado lhe desferiu socos no
rosto e na cabeça; que não recebeu tratamento médico e tratou o machucado em casa; que não sabe o
porquê da ausência da irmã em audiência; que, na ocasião dos fatos, o acusado também brigou com o
companheiro da depoente; que, no momento dos fatos, seu companheiro tentou defender das agressões
intentadas pelo acusado; que não sabe a origem das lesões sofridas pelo acusado; que sua irmã também
fez exame de corpo de delito; que o acusado não foi atingido com faca na ocasião dos fatos; que em outra
ocasião o acusado agrediu seu pai; que seu pai revidou com uma muleta e deu no acusado (...)". Convém
ressaltar que o réu RODRIGO DA CONCEIÇÃO MONTEIRO, por ocasião de seu interrogatório judicial,
negou a prática delituosa nos termos narrados na exordial acusatória, declarando, consoante fls. 22/25,
gravado em mídia virtual em anexo: "(...) Que não confirma os fatos narrados na denúncia; que foi
lesionado na confusão; que a briga ocorreu na porta de sua casa; que houve uma discussão entre suas
duas irmãs (vítimas) e sua esposa; que saiu e foi para sua casa; que foi agredido por seu cunhado; que as
vítimas agrediram verbalmente sua esposa; que foi agredido pelo marido da Ana Jaqueline; que, na hora
da confusão pode ter empurrado e batido em uma das vítimas; que em nenhum momento agrediu as
vítima; que estava tentando se defender; que foi agredido pelas vítimas e seu cunhado com ferros e
pedras; que sua esposa também foi lesionada, porém não fez exame de corpo de delito; que não quis fugir
e ficou em frente de casa; que apenas tentou se defender das agressões; que tem várias lesões em
decorrência das agressões; que a vítima não aceita seu relacionamento com a esposa; que, no dia dos
fatos, não esteve na casa da vítima; que a briga foi toda em frente sua casa; que a intenção da vítima era
promover uma briga para dar parte do depoente da polícia; que sua irmã tenta lhe prejudicar (...)"
Conforme já relatado, o Ministério Público sustentou a condenação do denunciado, por entender que
restaram comprovadas a materialidade, através de exame pericial e a autoria, pelas declarações da vítima.
Em que pese o denunciado ter negado os fatos narrados na denúncia, vale ressaltar que a jurisprudência
pátria, ao tratar da valoração da prova consistente no depoimento da ofendida, já se firmou no sentido de
que a palavra da vítima, nos crimes que envolvem violência de gênero no âmbito doméstico e familiar,
merece credibilidade, mormente quando amparada por outros elementos probatórios trazidos aos autos.
Vejamos: APELAÇÃO CRIMINAL. LESÕES CORPORAIS NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES DOMÉSTICAS.
CONDENAÇÃO. RECURSO DEFENSIVO. ARTIGO 129, §9º, C/C ARTIGO 61, INCISO II, ALÍNEA `A DO
CP. ARTIGOS 5º E 7º DA LEI 11.340/06. SENTENÇA CONDENATÓRIA. INVOCAÇÃO AO PRINCÍPIO
DA INOCÊNCIA. PRETENSÃO À ABOLVIÇÃO. Na espécie, diante do relato firme e coerente da vítima,
somado à prova técnica, tem-se que não há dúvidas quanto à autoria delitiva imputada ao recorrente.
Impende, também, referir que nos delitos praticados contra a mulher, no âmbito da unidade doméstica
(incidência da Lei 11.340/06, intitulada "Lei Maria da Penha"), é de suma importância a palavra da vítima
para a elucidação dos fatos. Correta, assim, a decisão fustigada, a qual analisou perfeitamente a prova
coligida aos autos. Inexistente, pois, condição para que se processe a reforma do decidir combatido, sob o
prisma da insuficiência probatória. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Crime Nº 70034895565,
Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Laís Rogéria Alves Barbosa, Julgado em
23/09/2010). Como se pode perceber há perfeita harmonia entre os termos da denúncia e o depoimento
da vítima. Desta forma, a instrução processual foi eficiente em revelar que o denunciado, RODRIGO DA
CONCEIÇÃO MONTEIRO, foi o autor do crime de lesão corporal descrito na denúncia. Do delito e da
qualificadora A conduta do réu foi agredir a vítima, o que provocou lesões na mesma, estando tal conduta
tipificada no artigo 129, §9º do Código Penal, vejamos: ¿Artigo 129. Ofender a integridade corporal ou a
saúde de outrem: Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. (¿) §9º Se a lesão for praticada contra
ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou
ainda prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade. Pena -
detenção de 3 (três) meses a 3 (três) anos.¿ Lesão corporal é um crime comum, podendo ser praticado
por qualquer sujeito ativo, material e de dano, que somente se consuma com a produção do resultado, isto
é, com a lesão ao bem jurídico. A Lei nº 10.886/2004 trouxe a figura típica da violência doméstica, que se
caracteriza quando o agente da lesão corporal mantém alguma relação de parentesco ou de convivência
com a vítima, nos termos descritos pela norma pela incriminadora e se prevalece das relações domésticas,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
de coabitação ou de hospitalidade, como ocorreu no caso em tela. Cezar Roberto Bittencourt ensina: ¿O
bem jurídico protegido por essa figura típica não se limita à integridade corporal e à saúde da pessoa
humana (incolumidade e normalidade física e psíquica), mas abrange também fundamentalmente a
harmonia, a solidariedade, o respeito e a dignidade que orientam e fundamentam a célula familiar.¿ Sendo
a lesão praticada contra a vítima, com lesões constatadas por laudo de exame de corpo de delito, hipótese
que se subsome aquela prevista no §9º, do mesmo dispositivo, caracterizando a matéria como violência
doméstica, ensejando, portando, maior reprimenda legal. DISPOSITIVO Diante do exposto e por tudo que
consta dos autos, JULGO PROCEDENTE o pedido contido na DENUNCIA oferecida pelo Ministério
Público do Estado do Pará para CONDENAR o réu RODRIGO DA CONCEIÇÃO MONTEIRO, como
incurso nas sanções punitivas do artigo 129, §9º do Código Penal Brasileiro, pela prática do crime de
Lesão Corporal Qualificada. Da dosimetria da pena Sob o ângulo das circunstâncias judiciais do artigo 59
do Código Repressivo Pátrio, cumpre estipular a pena-base necessária e suficiente para a reprovação e
prevenção do crime. Quanto à culpabilidade, à vista dos elementos disponíveis nos autos, entendo que o
comportamento do recorrente não excedeu o grau de reprovabilidade comum ao crime em tela, motivo
pelo qual o vetor em apreciação merece valoração neutra. Poucos elementos foram coletados a respeito
da conduta social do denunciado, razão pela qual deixo de valorar tal circunstância inominada. Em relação
aos antecedentes criminais, não consta nos autos condenação com trânsito em julgado na certidão de
antecedentes do ora acusado à fl. 34. Através dos elementos carreados aos autos, não se depreende
elementos relativos a personalidade do agente, razão pela qual deixo de valorar tal circunstância.
Tangente aos motivos do crime, tem-se que o mesmo se deu por meras discussões, sendo imperiosa a
valoração negativa da circunstância judicial epigrafa. As circunstâncias do crime encontram-se relatadas
nos autos, não fugindo ao tipo penal configurado. Assim, procedo à valoração neutra da circunstância
judicial em exame. As consequências do crime não refogem ao que é comum ao crime em tela, sendo
inviável proceder a valoração negativa de tal vetor. Nessa esteira, a circunstância inominada em enfoque
merece valoração neutra. O comportamento da vítima não colaborou para a prática do delito, razão pela
qual nada se tem a valorar. Considerando a valoração das circunstancias judiciais do artigo 59 do Código
Penal analisadas individualmente, onde obteve-se uma negativa e sete neutras, fixo a pena-base em 01
(um) ano de detenção. Não existem circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem consideradas, pelo
que fixo a pena intermediária em 01 (um) ano de detenção. Não estando presentes causas que possam
diminuir ou aumentar a pena, torno DEFINITIVA A PENA APLICADA DE 01 (UM) ANO DE DETENÇÃO, a
ser cumprida no REGIME ABERTO, na forma disposta no artigo 33, § 2º, alínea ¿c¿, do Código Penal. Da
aplicação da pena O condenado embora seja primário não preenche as condições objetivas dispostas no
artigo 44 do Código Penal, posto que o crime foi praticado com violência à pessoa, circunstância que
impede a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito. Contudo, é cabível a
aplicação do SURSIS, nos termos do artigo 77 do Código Penal, razão pela qual suspendo a execução da
pena pelo período de dois anos, determinando que: No primeiro ano do prazo, deverá o condenado
submeter-se à prestação de serviços à comunidade, observadas as regras previstas no artigo 46, caput e
seguintes, do Código Penal. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome do condenado no
rol de culpados e façam-se as anotações e comunicações pertinentes, especialmente ao Tribunal Regional
Eleitoral para o fim de suspensão dos direitos políticos, nos termos do artigo 15, III, da Constituição
Federal. Intime-se o condenado para comparecer ao Núcleo de Prevenção e Enfrentamento a Violência de
Gênero - NUGEN - Pessoa Acusada - NEAH, vinculado à Defensoria Pública do Estado e ao Centro de
Referência Especializada e Assistência Social - CREAS - ¿Manoel Pignatário¿, vinculado à Administração
Municipal, para inclusão em programa de assistência psicossocial desenvolvidos naquelas unidades.
Expeça-se a competente guia de execução, com a documentação necessária, devendo ser encaminhadas
à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas, para fins de fiscalização da observância das
disposições estabelecidas. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/2006 c/c a Lei 1.060/50.
Caso reste infrutífera a intimação pessoal do condenado, desde já, determino que se proceda sua
intimação por edital, acerca desta decisão. Após o cumprimento de todas providências necessárias,
ARQUIVEM-SE os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de novembro de
2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020---REQUERIDO:JOVANIO PEREIRA LIMA
REQUERENTE:TEREZA DE JESUS PEREIRA. íSENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de pedido de
Medidas Protetivas de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial em favor de TEREZA DE JESUS
PEREIRA, vítima de violência doméstica e familiar, onde consta como agressor JOVÂNIO PEREIRA LIMA,
todos qualificados nos autos. Decisão que deferiu as medidas protetivas de urgência de fl. 12. Conforme
certificado à fl. 187, a vítima, intimada, não compareceu neste juízo para informar o seu interesse na
manutenção das medidas protetivas de urgência. Vieram-me os autos conclusos. É o RELATÓRIO.
DECIDO. DO MÉRITO Dentre o rol das condições da ação, consta o interesse processual, que deve ser
demonstrado pelas partes não só no momento de sua propositura, mas durante o todo o decorrer da
instrução do processo, sob pena de ser extinto sem resolução do mérito. Em que pese ter sido
efetivamente decretada as medidas protetivas em favor da vítima, entendo que a providência jurisdicional
pleiteada pela mesma não é mais necessária em razão do lapso temporal desde o momento de seu
requerimento até a presente data, devendo, por conseguinte, ser extinto o processo sem resolução de
mérito. Ressalto, entretanto, que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, eis que as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. DISPOSITIVO Ante o exposto, EXTINGO
O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, por falta interesse processual superveniente da vítima,
nos termos do artigo 485, VI do Código de Processo Civil, e revogo as medidas protetivas decretadas
liminarmente. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/06. Intime-se a requerente e o
requerido por via postal, com aviso de recebimento, preferencialmente virtual, no endereço informado nos
autos, reputando-se válida a intimação encaminhada ao referido endereço independente do resultado da
diligência, nos termos do artigo 274, parágrafo único do Código de Processo Civil. Determino que a
Secretaria promova todos os atos necessários ao regular cumprimento desta decisão. Certifique-se o
trânsito em julgado, após, arquive-se promovendo-se as baixas no sistema. Ciente o Ministério Público.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 12 de novembro de 2020. LUCIANA MACIEL
RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
gerado pelo Sistema LIBRA e tramitado automaticamente para a SUSIPE, para cumprimento imediato, SE
POR OUTRO MOTIVO NÃO DEVA PERMANECER PRESO O ORA BENEFICIADO. Intime-se a vítima
acerca do conteúdo da presente decisão. Considerando que o IPL está devidamente relatado, sem
manifestação do Ministério Público de arquivamento ou denúncia, determino o retorno dos autos ao Órgão
Ministerial para os fins de direito. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de
novembro de 2020. LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital
providências necessárias e/ou razões finais às partes, de logo passaram aos memoriais, com o Ministério
Público, em manifestação de fls. 16/19, gravada em mídia digital anexa, primando pela procedência da
denúncia e consequente condenação do acusado. A defesa técnica, de sua vez, apresentou alegações
finais às fls. 21-24, pugnando pela absolvição do acusado ou desclassificação do delito. Os autos vieram
conclusos. É o sucinto e suficiente o RELATÓRIO. DECIDO. Fundamentos O Ministério Público, em face
de ação pública incondicionada, denunciou ELY CAVALCANTE COSTA, porque vislumbrou conduta que
hostilizou o tipo inserto no artigo 129, §9º do Código Penal, ressaindo da inicial delitiva, em apertado
resumo, que teria ele agredido fisicamente a vítima Ana Lucia de Lima Sena. DO MÉRITO Da
Materialidade e Autoria Indubitável a ocorrência do fato delituoso, pois as vítimas narram com exatidão os
fatos ocorridos no dia do crime que culminaram na ocorrência da lesão, sendo importante ressaltar a
existência da lesão através do Laudo Pericial de corpo de delito a fl. 09 do inquérito anexo. Destarte, pelos
elementos de prova reunidos nos autos, não há que se admitir qualquer dúvida, por menor que seja,
quanto à existência material do crime, pois que os procedimentos técnicos a comprovam. Sendo assim,
não se pode fugir do enquadramento legal do artigo 129 do Código Penal, não há que se admitir a prática
de qualquer outro crime que não seja o tipo em epígrafe, posto que a conduta redunda em elementares do
crime. Resta, no entanto, aferirmos a autoria do delito e a responsabilidade penal do réu, para quais
procederei à análise conjunta, cotejando os fatos relacionados na denúncia com as provas carreadas aos
autos. Avigorando o conjunto probatório, em seu depoimento prestado neste Juízo, a vítima ANA LUCIA
DE LIMA SENA, em suas declarações, gravado mediante recurso audiovisual, fls. 16/19, confirmou os
fatos narrados na denúncia ao dizer: "(...) Que é ex companheira do acusado; que são verdadeiros os
fatos narrados na denúncia; que, na época dos fatos, morava com o acusado mas não tinha qualquer
relacionamento com o mesmo; que ao chegar em casa, na madrugada, foi agredida pelo acusado; que ao
colocar os pés dentro de casa o acusado lhe desferiu um soco; que tentou se defender; que o acusado foi
atrás da depoente; que ocorreu uma briga; que o acusado afirmou que a vítima estava lhe traindo; que a
vítima afirmou não ter nada com o acusado; que a casa era do acusado; que não possui filhos com o
acusado; que o soco desferido pelo acusado atingiu seu rosto; que foi a delegacia prestar ocorrência e fez
exame de corpo de delito; que ao subir a escada o acusado puxou seu pé e disse que iria lhe furar; que foi
uma briga feia; que o acusado saiu de casa; que ficou com pena do acusado e deixou ele voltar; que saiu
de casa e não quis voltar; que o acusado mostra fotos da depoente para outras pessoas; que ninguém
presenciou as agressões; que o acusado também puxou seu cabelo; que o acusado não era agressivo no
início do relacionamento; que se defendeu chutando e empurrando o acusado (...)". Convém ressaltar que
o réu ELY CAVALCANTE COSTA, por ocasião de seu interrogatório judicial, negou a prática delituosa nos
termos narrados na exordial acusatória, declarando, consoante fls. 16/19, gravado em mídia virtual em
anexo: "(...) Que, na ocasião dos fatos, deu um tapa com a mão esquerda na vítima; que a vítima pegou
uma faca a foi para cima do interrogado; que a vítima correu e escorregou na escada; que a vítima feriu o
rosto na escada; que havia flagrado a vítima com outro rapaz; que a vítima chegou em casa de
madrugada; que não puxou faca nem deu soco na vítima; que a vítima mentiu; que não viu lesões na
vítima; que foi ofendido pela vítima mas não lembra; que não foi agredido pela vítima; que não sabe os
motivos da vítima mentir; que viveu quase 15 anos com a vítima; que não ficaram marcas em razão do
tapa desferido na vítima (...)" Conforme já relatado, o Ministério Público sustentou a condenação do
denunciado, por entender que restaram comprovadas a materialidade, através de exame pericial e a
autoria, pelas declarações da vítima. Em que pese o denunciado ter negado os fatos narrados na
denúncia, vale ressaltar que a jurisprudência pátria, ao tratar da valoração da prova consistente no
depoimento da ofendida, já se firmou no sentido de que a palavra da vítima, nos crimes que envolvem
violência de gênero no âmbito doméstico e familiar, merece credibilidade, mormente quando amparada por
outros elementos probatórios trazidos aos autos. Vejamos: APELAÇÃO CRIMINAL. LESÕES
CORPORAIS NO ÂMBITO DAS RELAÇÕES DOMÉSTICAS. CONDENAÇÃO. RECURSO DEFENSIVO.
ARTIGO 129, §9º, C/C ARTIGO 61, INCISO II, ALÍNEA `A DO CP. ARTIGOS 5º E 7º DA LEI 11.340/06.
SENTENÇA CONDENATÓRIA. INVOCAÇÃO AO PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA. PRETENSÃO À
ABOLVIÇÃO. Na espécie, diante do relato firme e coerente da vítima, somado à prova técnica, tem-se que
não há dúvidas quanto à autoria delitiva imputada ao recorrente. Impende, também, referir que nos delitos
praticados contra a mulher, no âmbito da unidade doméstica (incidência da Lei 11.340/06, intitulada "Lei
Maria da Penha"), é de suma importância a palavra da vítima para a elucidação dos fatos. Correta, assim,
a decisão fustigada, a qual analisou perfeitamente a prova coligida aos autos. Inexistente, pois, condição
para que se processe a reforma do decidir combatido, sob o prisma da insuficiência probatória.
APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Crime Nº 70034895565, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Laís Rogéria Alves Barbosa, Julgado em 23/09/2010). Como se pode perceber há
perfeita harmonia entre os termos da denúncia e o depoimento da vítima. Desta forma, a instrução
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
processual foi eficiente em revelar que o denunciado, ELY CAVALCANTE COSTA, foi o autor do crime de
lesão corporal descrito na denúncia. Do delito e da qualificadora A conduta do réu foi agredir a vítima, o
que provocou lesões na mesma, estando tal conduta tipificada no artigo 129, §9º do Código Penal,
vejamos: ¿Artigo 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de 3 (três)
meses a 1 (um) ano. (¿) §9º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou
companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou ainda prevalecendo-se o agente das relações
domésticas, de coabitação ou de hospitalidade. Pena - detenção de 3 (três) meses a 3 (três) anos.¿ Lesão
corporal é um crime comum, podendo ser praticado por qualquer sujeito ativo, material e de dano, que
somente se consuma com a produção do resultado, isto é, com a lesão ao bem jurídico. A Lei nº
10.886/2004 trouxe a figura típica da violência doméstica, que se caracteriza quando o agente da lesão
corporal mantém alguma relação de parentesco ou de convivência com a vítima, nos termos descritos pela
norma pela incriminadora e se prevalece das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade,
como ocorreu no caso em tela. Cezar Roberto Bittencourt ensina: ¿O bem jurídico protegido por essa
figura típica não se limita à integridade corporal e à saúde da pessoa humana (incolumidade e
normalidade física e psíquica), mas abrange também fundamentalmente a harmonia, a solidariedade, o
respeito e a dignidade que orientam e fundamentam a célula familiar.¿ Sendo a lesão praticada contra a
vítima, com lesões constatadas por laudo de exame de corpo de delito, hipótese que se subsome aquela
prevista no §9º, do mesmo dispositivo, caracterizando a matéria como violência doméstica, ensejando,
portando, maior reprimenda legal. DISPOSITIVO Diante do exposto e por tudo que consta dos autos,
JULGO PROCEDENTE o pedido contido na DENUNCIA oferecida pelo Ministério Público do Estado do
Pará para CONDENAR o réu ELY CAVALCANTE COSTA, como incurso nas sanções punitivas do artigo
129, §9º do Código Penal Brasileiro, pela prática do crime de Lesão Corporal Qualificada. Da dosimetria
da pena Sob o ângulo das circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Repressivo Pátrio, cumpre
estipular a pena-base necessária e suficiente para a reprovação e prevenção do crime. Quanto à
culpabilidade, à vista dos elementos disponíveis nos autos, entendo que o comportamento do recorrente
não excedeu o grau de reprovabilidade comum ao crime em tela, motivo pelo qual o vetor em apreciação
merece valoração neutra. Poucos elementos foram coletados a respeito da conduta social do denunciado,
razão pela qual deixo de valorar tal circunstância inominada. Os antecedentes criminais, segundo os
ensinamentos doutrinários de Rogério Greco (Curso de Direito Penal. Parte Geral. Volume I. 14ª Edição.
Editora Impetus: p. 559), in verbis: ¿dizem respeito ao histórico criminal do agente que não se preste para
efeitos de reincidência (...)¿. Dessarte, apenas as condenações com transito em julgado que sejam
anteriores ao fato objeto da causa, desde que não sirvam para consubstanciar a reincidência, é que
poderão ser utilizadas para exasperar a pena-base do patamar mínimo abstratamente cominado na lei,
incidindo-se, ainda, o enunciado constante na sumula Nº 444 da jurisprudência dominante do Superior
Tribunal de Justiça, segundo o qual, in verbis: ¿É vedada a utilização de inquéritos e ações penais em
curso para agravar a pena-base¿. In casu, não consta nos autos condenação com trânsito em julgado na
certidão de antecedentes do ora acusado à fl. 25. Através dos elementos carreados aos autos, não se
depreende elementos relativos a personalidade do agente, razão pela qual deixo de valorar tal
circunstância. Tangente aos motivos do crime, tem-se que o mesmo se deu por meras discussões, sendo
imperiosa a valoração negativa da circunstância judicial epigrafa. As circunstâncias do crime encontram-se
relatadas nos autos, não fugindo ao tipo penal configurado. Assim, procedo à valoração neutra da
circunstância judicial em exame. As consequências do crime não refogem ao que é comum ao crime em
tela, sendo inviável proceder a valoração negativa de tal vetor. Nessa esteira, a circunstância inominada
em enfoque merece valoração neutra. O comportamento da vítima não colaborou para a prática do delito,
razão pela qual nada se tem a valorar. Considerando a valoração das circunstâncias judiciais do artigo 59
do Código Penal analisadas individualmente, onde obteve-se uma negativa e sete neutras, fixo a pena-
base em 01 (um) ano de detenção. Não existem circunstâncias atenuantes ou agravantes a serem
consideradas, pelo que fixo a pena intermediária em 01 (um) ano de detenção. Não estando presentes
causas que possam diminuir ou aumentar a pena, torno DEFINITIVA A PENA APLICADA DE 01 (UM)
ANO DE DETENÇÃO, a ser cumprida no REGIME ABERTO, na forma disposta no artigo 33, § 2º, alínea
¿c¿, do Código Penal. Da aplicação da pena O condenado embora seja primário não preenche as
condições objetivas dispostas no artigo 44 do Código Penal, posto que o crime foi praticado com violência
à pessoa, circunstância que impede a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito.
Contudo, é cabível a aplicação do SURSIS, nos termos do artigo 77 do Código Penal, razão pela qual
suspendo a execução da pena pelo período de dois anos, determinando que: No primeiro ano do prazo,
deverá o condenado submeter-se à prestação de serviços à comunidade, observadas as regras previstas
no artigo 46, caput e seguintes, do Código Penal. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o
nome do condenado no rol de culpados e façam-se as anotações e comunicações pertinentes,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
especialmente ao Tribunal Regional Eleitoral para o fim de suspensão dos direitos políticos, nos termos do
artigo 15, III, da Constituição Federal. Intime-se o condenado para comparecer ao Núcleo de Prevenção e
Enfrentamento a Violência de Gênero - NUGEN - Pessoa Acusada - NEAH, vinculado à Defensoria
Pública do Estado e ao Centro de Referência Especializada e Assistência Social - CREAS - ¿Manoel
Pignatário¿, vinculado à Administração Municipal, para inclusão em programa de assistência psicossocial
desenvolvidos naquelas unidades. Expeça-se a competente guia de execução, com a documentação
necessária, devendo ser encaminhadas à Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas, para fins
de fiscalização da observância das disposições estabelecidas. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei
n. 11.340/2006 c/c a Lei 1.060/50. Caso reste infrutífera a intimação pessoal do condenado, desde já,
determino que se proceda sua intimação por edital, acerca desta decisão. Após o cumprimento de todas
as providências necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Belém/PA, 12 de novembro de 2020 LUCIANA MACIEL RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
outra ocasião o acusado entregou sua filha sem ter dado comida a criança; que perguntou ao acusado se
o mesmo daria comida para a filha; que o acusado começou a se exaltar; que começou uma discussão
com o acusado; que a depoente e o acusado começaram a se ofender mutuamente; que foi ofendida pelo
acusado e chamou o mesmo de ¿filho da puta¿; que o acusado lhe ofendeu de ¿vagabunda¿, ¿puta
escrota¿, ¿safada¿; que o acusado afirmou que não iria mais na sua casa; que o acusado afirmou que
onde lhe encontrasse lhe daria porrada; que desafiou o acusado; que o acusado desligou o telefone e
retornou posteriormente; que o acusado lhe falou coisas pesadas; que foi desorientada ao trabalho; que foi
orientada a prestar ocorrência contra o acusado; que procurou a delegacia; que não era comum sofrer
ameaças do acusado; que no início do relacionamento o acusado afirmou ter uma bala com o nome da
depoente; que não sabe se o acusado andava armado; que o acusado contou ter agredido uma namorada
anterior; que o acusado não lhe procurou mais; que vivia em pânico quando via um carro semelhante ao
do acusado; que tinha medo do acusado ao ir ao trabalho; que ainda tem medo do acusado; que, na
ocasião dos fatos, o acusado afirmou que pegaria sua filha, porém não apareceu; que o acusado se
afastou da filha; que o acusado entrou na justiça afirmando que a deponente havia lhe proibido de ver a
filha; que o acusado manda buscar e deixar a filha por intermédio de outra pessoa; que ultimamente o
acusado quer deixar a filha na esquina de casa com qualquer pessoa; que houve um acordo na justiça a
respeito da filha (...)¿ A testemunha MICKAELLY YASMIM FERREIRA MARCELINO declarou em juízo,
consoante fls. 12/15, mídia virtual em anexo: "(...) Que presenciou os fatos narrados na denúncia; que
estava em casa com sua mãe por volta do meio dia; que o acusado havia ligado para vítima para buscar
sua irmã no final de semana; que sua mãe questionou o acusado em relação a alimentação da criança;
que no final de semana anterior sua irmã chegou em casa pedindo comida; que contou para sua mãe; que
de repente sua mãe começou a gritar no telefone; que o acusado estava xingando a vítima no telefone;
que a vítima afirmou que foi ameaçada pelo acusado; que a acusado ameaçou de dar porrada na vítima;
que a vítima afirmou que o acusado disse ter uma bala com seu nome; que acha que a vítima ficou com
medo mas não falava muito; que a vítima afirmava ter receios ao ver alguém de moto; que só ouviu o que
sua mãe falava na discussão; que ouviu a mãe revidando e desafiando o acusado por telefone; que a
vítima xingava muito o acusado; que saiu do local com sua irmã (...)¿ Convém ressaltar que o réu LUIZ
AUGUSTO DA SILVA, por ocasião de seu interrogatório judicial, negou a prática delituosa nos termos
narrados na exordial acusatória, declarando, consoante fls. 12/15, mídia virtual em anexo: "(...) Que tudo
começou quando a vítima falou da alimentação da criança; que não havia regulamentação de visitas à
criança; que passava as tardes com a criança; que a vítima alegou que o interrogado não dava comida
para criança e a mesma passava fome; que havia ligado para vítima avisando que iria buscar a criança;
que não falou para onde levaria a criança por não ter relação com a vítima; que houve uma discussão por
telefone com a vítima; que a vítima disse que acriança não iria sair de casa; que a vítima afirmou que
chamaria a polícia; que a vítima começou a lhe xingar; que também xingou a vítima; que não ameaçou a
vítima; que afirmou que a vítima merecia pegar umas porradas; que já foi regulamentado o direito de visita
da criança; que nunca teve intenção de agredir a vítima; que tem consideração pela vítima por ser mãe de
sua filha (...)" Vale ressaltar que a jurisprudência pátria, ao tratar da valoração da prova consistente no
depoimento da ofendida, já se firmou no sentido de que a palavra da vítima, nos crimes que envolvem
violência de gênero no âmbito doméstico e familiar, merece credibilidade. Vejamos: Ementa: APELAÇÃO
CRIME. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. VIAS DE FATO, DESOBEDIÊNCIA E AMEAÇA. PROVA. PALAVRA
DA VÍTIMA E TESTEMUNHAS PRÓXIMAS. CONDENAÇÃO MANTIDA. Pratica os delitos de
desobediência e ameaça, além da contravenção de vias de fato, o agente, que, em decorrência da
separação conjugal, não tolerada por ele, descumpre ordem judicial de não se aproximar da vítima e
profere ameaça de morte caso ela tenha outro relacionamento amoroso, bem como, puxando-lhe os
cabelos e jogando-lhe um balde na cabeça. As palavras da vítima e de uma testemunha são suficientes
para a convicção condenatória. APLICAÇÃO DA LEI 11.340/06. COABITAÇÃO. INEXISTÊNCIA.
IRRELEVÂNCIA. Para efeito de aplicação da Lei Maria da Penha, irrelevante que réu e vítima estivessem
separados por ocasião dos fatos, sem coabitação, uma vez que os crimes praticados tiveram origem na
relação mantida, porque o acusado estava insatisfeito com o seu término. Ademais, a Lei Maria da Penha
abrange as relações íntimas de afeto, onde haja convivência ou tenha havido, independente de coabitação
(artigo 5º, inciso III, da Lei n.º 11.340/06). AGRAVANTE. PREVALÊNCIA DA RELAÇÕES DOMÉSTICAS.
Tendo o delito sido praticado em decorrência do abuso das relações domésticas, cabível a aplicação da
agravante prevista no artigo 61, inciso II, letra `f, do Código Penal. Apelo improvido. (Apelação Crime Nº
70036894616, Primeira Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marco Antônio Ribeiro de
Oliveira, Julgado em 22/09/2010). Aliás, o entendimento não poderia ser diverso, na medida em que, em
boa parte das vezes, os crimes contra a mulher no âmbito doméstico e familiar são cometidos na
clandestinidade. Assim, existindo harmonia entre os termos da denúncia e as declarações da vítima e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
testemunhas a instrução processual foi eficiente para revelar que o denunciado, LUIZ AUGUSTO DA
SILVA, foi o autor do crime ameaça descrito na inicial. Do Crime de Ameaça (artigo 147, caput do Código
Penal) Os fatos narrados na denúncia evidenciam que o acusado proferiu ameaças a vítima, sua ex-
companheira Jaqueline de Souza Monteiro, causando-lhe intimidação. Essa conduta encontra perfeita
tipificação no artigo 147, do Código Penal, que implica ¿Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou
qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave¿, que possui como sanção a pena de
detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses. Segundo Júlio Fabbrini Mirabete, Código Penal Interpretado, 2003,
p. 1013, o crime de ameaça pode ser praticado ¿...por meio da palavra, ainda que gravada, pó escrito
(carta ou bilhete), desenho, gesto ou qualquer outro meio simbólico (fetiches, bonecos etc), Pode ser
direta, com promessa de mal à vítima, ou indireta ou reflexa, de promessa de mal a terceiro. Pode ser
explícita, como a exibição de uma arma, oi implícita, encoberta.... Nada impe a ameaça à distância (por
telefone e-mail etc) ou transmitida à vítima por terceiros. O importante é saber se a ameaça é idônea para
influir na tranquilidade psíquica da vítima, bem jurídico protegido pelo art. 147...¿ Assim, restou
consumada a prática do crime de ameaça, de forma autônoma, a ensejar sanção penal independente.
DISPOSITIVO Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO PROCEDENTE o PEDIDO na
DENUNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará para CONDENAR o acusado LUIZ
AUGUSTO DA SILVA, como incurso nas sanções punitivas do artigo 147, caput, do Código Penal
Brasileiro, pela prática do crime de ameaça. Da Dosimetria da Pena Sob o ângulo das circunstâncias
judiciais do artigo 59 do Código Repressivo Pátrio, cumpre estipular a pena-base necessária e suficiente
para a reprovação e prevenção do crime. Quanto à culpabilidade, à vista dos elementos disponíveis nos
autos, entendo que o comportamento do recorrente não excedeu o grau de reprovabilidade comum ao
crime em tela, motivo pelo qual o vetor em apreciação merece valoração neutra. Poucos elementos foram
coletados a respeito da conduta social do denunciado, razão pela qual deixo de valorar tal circunstância
inominada. Com relação aos antecedentes criminais, não consta nos autos condenação com trânsito em
julgado na certidão de antecedentes do ora acusado à fl. 21. Não existe nos autos qualquer elemento
plausível para aferição da personalidade do agente, razão pela qual procedo à valoração neutra o vetor
em exame. Tangente aos motivos do crime, tem-se que o mesmo se deu por meras desavenças relativas
a filha menor, sendo imperiosa a valoração negativa da circunstância judicial epigrafa. As circunstâncias
do crime encontram-se relatadas nos autos, não fugindo ao tipo penal configurado. Assim, procedo à
valoração neutra da circunstância judicial em exame. As consequências do crime não refogem ao que é
comum ao crime em tela, sendo inviável proceder a valoração negativa de tal vetor. Nessa esteira, a
circunstância inominada em enfoque merece valoração neutra. O comportamento da vítima não colaborou
para a prática do delito, razão pela qual nada se tem a valorar. À vista da valoração neutra das
circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal analisadas individualmente, fixo a pena-base em 03
(três) meses de detenção. Não existe circunstâncias atenuantes, contudo, o crime foi perpetrado contra
mulher, prevalecendo-se o condenado de relações domésticas, impondo a incidência da agravante
prevista no artigo 61, inciso II, alínea ¿f¿, do Código Penal, razão pela qual agravo a pena em 01 (um)
mês, passando-a para 04 (quatro) meses de detenção. Não estando presentes causas que possam
diminuir ou aumentar a pena, torno DEFINITIVA A PENA APLICADA DE 4 (QUATRO) MESES DE
DETENÇÃO, a ser cumprida no REGIME ABERTO, na forma disposta no artigo 33, § 2º, alínea ¿c¿, do
Código Penal. Das Disposições Finais Tendo em vista que o condenado preenche os requisitos do artigo
77, suspendo condicionalmente a pena privativa de liberdade aplicada, pelo prazo de 02 (dois) anos,
devendo o réu no primeiro ano prestar serviços à comunidade, artigo 78, §1º, conforme determinação da
Vara de Penas e Medidas alternativas, e, durante a integralidade do período de provas, ficará sujeito as
medidas previstas no §2º do artigo 78 do Código Penal, demais obrigações abaixo fixadas: I) proibição de
ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização deste juízo; II) obrigação de comunicar a este juízo
qualquer alteração do seu endereço residencial. III) Proibição de frequentar a residência da vítima sem a
autorização desta; IV) Frequentar programa de recuperação e reeducação oferecida ao agressor de
Violência Doméstica, mantido pela Defensoria Pública do Estado do Pará, no Núcleo Especializado de
Atendimento ao Homem. Deixo de fixar o montante mínimo a ser pago pelo réu à ofendida a título de
reparação dos danos causados pela infração, uma vez que não há pedido neste sentido e nem restou
demonstrado nos autos elementos suficientes para a sua aferição (artigo 387, IV do Código de Processo
Penal, com nova redação dada pela Lei 11.719/2008). Em virtude de não estarem presentes os requisitos
que autorizam a decretação da prisão preventiva, bem como pelo fato de ter respondido todo o processo
ou parte dele em liberdade e diante da concessão do SURSIS ao sentenciado, concedo-lhe direito de
recorrer em liberdade. Comunique-se à vítima sobre o teor desta sentença. Após o trânsito em julgado
desta sentença, lance o nome do réu no rol dos culpados. Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para
fins do artigo 15, III da Constituição da República. Caso reste infrutífera a intimação pessoal do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
condenado, desde já, determino que se proceda sua intimação por edital, acerca desta decisão. Proceda
as demais comunicações necessárias, inclusive as de caráter estatísticos. Após, arquive-se, promovendo
as baixas no sistema. Sem custas nos termos do artigo 28 da Lei n. 11.340/2006 c/c a Lei 1.060/50.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém/PA, 11 de Novembro de 2020. LUCIANA MACIEL
RAMOS Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher
conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO Nesta data, faço o arquivamento dos
presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do que para constar, fiz este termo.
Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB PROCESSO:
00031067820208145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 12/11/2020 REQUERENTE:JULIANE NASCIMENTO BANDEIRA REQUERIDO:FELIPE SODRE DE
ALENCAR. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a
sentença prolatada nestes autos transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé. Belém, 12
de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO Nesta
data, faço o arquivamento dos presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do
que para constar, fiz este termo. Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário
da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB
PROCESSO: 00031152820208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:BERNADETE
DA COSTA VASCONCELOS REQUERIDO:CARLOS ALBERTO DA SILVA GUEDES. DESPACHO Tendo
em vista a impossibilidade da intimação das partes, conforme certificado pela Secretaria, acautelem-se os
autos em Secretaria, pelo prazo de 40 (quarenta) dias. Decorrido o prazo, retornem os autos conclusos
Publique-se. Intime-se. Belém - PA, 12 de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE
Juiz de Direito da 3ª VVDFM PROCESSO: 00031656620208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:ROSANGELA
DE FATIMA MARTINS DA CONCEICAO REQUERIDO:HEMERSON MHILLER MONTEIRO DOS
SANTOS. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a
sentença prolatada nestes autos transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé. Belém, 12
de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO Nesta
data, faço o arquivamento dos presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do
que para constar, fiz este termo. Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário
da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB
PROCESSO: 00040680420208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:SAMYA
DANDARA DE SOUSA RAPOSO Representante(s): OAB 21365 - LORENA RAFAELLA GONÇALVES
COUTO (ADVOGADO) OAB 24782 - SAMIO GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 25052 -
DEBORA ELEONORA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 26671 - MATHEUS CALANDRINI
SILVA GRAIM (ADVOGADO) REQUERIDO:LUAN SILVA RIBEIRO. Proc. nº 0004068-04.2020.814.5150
DECISÃO Trata-se de Medida Protetiva em que a vítima, através de seu advogado constituído, em
14/07/2020, pleiteou a sua revogação, e cujo pedido foi devidamente homologado por sentença exarada
em 21/07/2020 (fl. 70). Posteriormente, o patrono da vítima requereu a desconsideração da petição que
pediu a revogação das medidas protetivas; a manutenção das medidas e o prosseguimento do feito (fls.
71/74). DECIDO. O pleito da vítima não pode ser atendido, eis que na data em que protocolou o pedido de
desconsideração da petição anterior, que requereu a revogação das medidas protetivas (23/07/2020), já
havia sido proferido Sentença Homologatória de revogação das medidas. Anoto, por oportuno, que não é
possível vincular a manutenção das medidas protetivas com eventual acordo entre às partes em outro
juízo, até mesmo porque as proteções deferidas em favor da vítima se deram face dela se encontrar em
risco em sua integridade física e psicológica. Assim sendo, caso a vítima tenha novamente a sua
integridade ameaçada, e necessite de novas medidas protetivas, poderá requerê-las perante o juízo
competente em novo pedido. Certifique-se o trânsito em julgado e, após, arquivem-se os autos. Publique-
se. Intime-se. Belém (Pa), 12 de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de
Direito da 3ª VVDFM PROCESSO: 00049661720208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERIDO:LEANDRO
ANDERSON OLIVEIRA ALVARES REQUERENTE:CRISTINA OLIVEIRA ALVARES. Proc. n° 0004966-
17.2020.814.5150 DESPACHO Considerando que a vítima, regularmente intimada, nada manifestou sobre
o local onde o requerido possa ser encontrado para ser intimado, acautelem-se os autos em Secretaria,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
pelo prazo de 40 (quarenta) dias. Decorrido o prazo, sem manifestação da vítima, retornem os autos
conclusos. Publique-se. Intime-se. Belém - PA, 12 de novembro de 2020. Otávio dos Santos Albuquerque
Juiz de Direito da 3ª VVDFM PROCESSO: 00050849020208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:RENATA
PEREIRA RABELO MENDES REQUERIDO:ALESSANDRO NUNES PEREIRA. Proc. nº 0005084-
90.2020.814.5150 DESPACHO Considerando a certidão do Sr. Oficial de Justiça, em especial sobre o fato
de que o imóvel em que as partes moram é de dois pavimentos e possuem entradas independentes (fl. 15,
verso), suspendo temporariamente a medida de afastamento do lar do requerido e determino a
INTIMAÇÃO da vítima, preferencialmente por meio telefônico, mensagem de ¿WhatsApp¿ ou e-mail, para
se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da informação prestada pelo Sr. Oficial de Justiça, bem
como para informar o local e horário onde o requerido pode ser intimado das medidas. Em igual prazo,
deverá a vítima informar se ainda tem interesse nas medidas e se deseja ser patrocinada pela Defensoria
Pública. Decorrido o prazo, sem a manifestação da vítima, remetam-se os autos à Defensoria Pública para
manifestação, no prazo de 05 dias. Após, dê se vistas dos autos ao Ministério Público para emitir parecer.
Em seguida, conclusos. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 12 de novembro de 2020. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO:
00061709620208145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 12/11/2020 REQUERENTE:ARIANNE DE CASSIA MACEDO LIMA REQUERIDO:JORGE MESSIAS
BARBOSA DOS SANTOS. Autos: MEDIDAS PROTETIVAS Autora: ARIANNE DE CASSIA MACEDO
LIMA Réu: JORGE MESSIAS BARBOSA DOS SANTOS SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de
Medida(s) Protetiva(s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida(s) por ARIANNE
DE CASSIA MACEDO LIMA, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do
requerido(a) JORGE MESSIAS BARBOSA DOS SANTOS, também qualificado nos autos. Considerando
as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da
vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente
a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer a revelia. Assim, decreto à revelia do réu e
reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção
de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 01 (um) ano para a duração das medidas protetivas, já fixado
na decisão liminar, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P. R. I. Belém (Pa), 12 de novembro de 2020.
OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
Contra a Mulher. PROCESSO: 00063422620208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:PATRICIA
ROBERTA CUNHA FERREIRA REQUERIDO:RAONI DE SOUZA LOBATO Representante(s): OAB 19212
- LUCAS FIGUEIREDO LIMA (ADVOGADO) OAB 20582 - POLLIANA LETICIA DE SOUSA AIRES
(ADVOGADO) . Autos: MEDIDAS PROTETIVAS Autora: PATRICIA ROBERTA CUNHA FERREIRA Réu:
RAONI DE SOUZA LOBATO SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida(s) Protetiva(s) de
Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida(s) por PATRICIA ROBERTA CUNHA
FERREIRA, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido(a) RAONI
DE SOUZA LOBATO, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações
consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido
não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo
diretamente do pedido quando ocorrer a revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como
verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em
audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico,
pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e
familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de
modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de
aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da
vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art.
487, I, do CPC. Fixo o prazo de 01 (um) ano para a duração das medidas protetivas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. P. R. I. Belém (Pa), 12 de novembro de 2020 OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz
de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. PROCESSO:
00070438420208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 12/11/2020 REQUERENTE:CAUANE FERREIRA COUTINHO DA SILVA Representante(s): JOSE
CAMPOS MELO DA SILVA (REP LEGAL) REQUERIDO:RANGEL DOS SANTOS MACIEL. CERTIDÃO
DE TRÂNSITO EM JULGADO CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a sentença prolatada
nestes autos transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé. Belém, 12 de novembro de
2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO Nesta data, faço o arquivamento
dos presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do que para constar, fiz este
termo. Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB PROCESSO:
00070845120208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 12/11/2020 REQUERENTE:LETICIA DA SILVA MENDONCA REQUERIDO:MARCELO JOSE
CARDOSO NUNES. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO CERTIFICO, para os devidos fins de
direito, que a sentença prolatada nestes autos transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou
fé. Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE
ARQUIVAMENTO Nesta data, faço o arquivamento dos presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do
trânsito em julgado, do que para constar, fiz este termo. Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia
Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina
conforme Prov. 08/2014-CJRMB PROCESSO: 00072872520208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:SORAIA
TATIANE MEDEIROS DA SILVA REQUERIDO:FELIPE LUCIO DA SILVA ANTUNES. DECISÃO-
MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima: SORAIA TATIANE MEDEIROS DA
SILVA, residente e domiciliada à Trav. Curuzu, 1043, bairro: Pedreira, Belém-PA, CEP: 66085110,
telefone: (91) 98242-9494. Agressor: FELIPE LUCIO DA SILVA ANTUNES, residente e domiciliado ao
Conj. Benjamin Sodre, Rua Cujubim, 35, em frente à Compar, bairro: Parque Verde, Belém-PA, CEP: não
declarado, telefone: (91) 98445-9828. MEDIDA DE URGÊNCIA. A vítima de violência doméstica e familiar,
acima qualificada, requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de
Urgência em virtude de ter sofrido violência doméstica por seu ex-companheiro, no dia 10/11/2020. É o
relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do
pedido da vítima. Considerando as informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas; e tendo em
vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à
vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22 e 23 da Lei
n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência: I - As seguintes proibições ao
agressor: a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De manter
contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; c) De frequentar a residência da vítima, a fim de
preservar a integridade física e psicológica da requerente. d) Defiro a prestação de alimentos provisionais
que arbitro em 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo, pelo prazo de 60 (sessenta) dias, a ser
depositado na conta poupança 00034730-0, Agência 1578, Operação 013, Banco Caixa Econômica, até o
5º dia útil do mês subsequente ao vencido, devendo ainda a requerente ingressar com a ação principal no
prazo legal. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da
possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na
legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que,
nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime
de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, §
1105
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-
CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou
whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1)
deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação
do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena
de revogação das medidas. Apresentada a contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos
relativos às medidas deferidas, intime-se a vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso
de não terem sido juntados documentos pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. Após,
remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As
medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O
prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua
manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS
DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 11 de novembro
de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito PROCESSO: 00072899220208145150
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020
REQUERENTE:LUCELIA DO NASCIMENTO MEIRELES NASCIMENTO REQUERIDO:SAMUEL
SOARES NASCIMENTO. DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Vítima:
LUCELIA DO NASCIMENTO MEIRELES NASCIMENTO, residente e domiciliada à Passagem Sabino
Oliveira n.º 769-A, esquina com a Lameira Bittencourt, bairro: Bengui, Belém-PA, CEP: 66.630-275,
telefone: (91) 98517-1971; Agressor: SAMUEL SOARES NASCIMENTO, com endereço comercial à Nova
Norte Logística Eireli-EPP à Rua Nova n.º 04, bairro: Marambaia, Belém-PA. MEDIDA DE URGÊNCIA A
vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n°
11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sido ameaçada por seu ex-marido, no dia
27/10/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à
apreciação do pedido da vítima. Considerando as informações prestadas no pedido de Medidas Protetivas;
e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil
reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º, c/c 22
e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência: I - As seguintes
proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) De
manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; c) De frequentar a residência da vítima, a
fim de preservar a integridade física e psicológica da requerente. Em atenção do pedido de extensão das
presentes Medidas Protetivas ao atual namorado da requerente, o mesmo deve registrar Boletim de
Ocorrência do bairro onde reside. ADVIRTA-SE AO AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o
pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos
alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação de sua prisão preventiva e da aplicação de outras
medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da
força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, o descumprimento da presente
decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas. INTIME-SE o agressor EM
REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº 02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único
do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a vítima, por qualquer meio de comunicação,
preferencialmente via telefone, celular ou whatsapp, ou por distribuição ao zoneamento das Varas de
Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar, por meio de advogado, Defensoria
Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o
caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das medidas. Apresentada a
contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos relativos às medidas deferidas, intime-se a
vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso de não terem sido juntados documentos
pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. Após, remetam-se os autos à distribuição, por
se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As medidas protetivas ora deferidas terão
vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O prazo poderá ser prorrogado, mediante
comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Cientifique-se o Ministério
Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO
MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 11 de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Juiz de Direito PROCESSO: 00073071620208145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:EMILLE
FABIANA DA COSTA GOMES REQUERIDO:DIONY LIMA. DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos
de Medidas Protetivas Vítima: EMILLE FABIANA DA COSTA GOMES, residente e domiciliada à Pass.
1106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Santo Amaro, 68, entre Monteiro Junior e Pass. Arairi, bairro: Maracangalha, Belém-PA, CEP: 66110210,
telefone: (91) 98544-8250. Agressor: DIONY LIMA, podendo ser localizado em seu trabalho na Base Naval
de Val de Cans à Rod. Arur Bernardes, Km04, bairro: Val de Cans, Belém-PA, CEP: não declarado,
telefone: (91) 98461-1466, onde atua como SGT da Marinha. MEDIDA DE URGÊNCIA. A vítima de
violência doméstica e familiar, acima qualificada, requereu, nos termos do Art. 12, III, da Lei n° 11.340/06,
as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter se envolvido em vias de fato com seu ex-namorado,
no dia 14/10/2020. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006,
passo à apreciação do pedido da vítima. Considerando as informações prestadas no pedido de Medidas
Protetivas; e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou
de difícil reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, §
1º, c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência: I - As
seguintes proibições ao agressor: a) De se aproximar da vítima a uma distância mínima de 100 (cem)
metros; b) De manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; c) De frequentar a
residência da vítima, a fim de preservar a integridade física e psicológica da requerente. ADVIRTA-SE AO
AGRESSOR: 1) que poderá se manifestar sobre o pedido, caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima; 2) da possibilidade de decretação
de sua prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com
a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial; e 3) que, nos termos do art. 24-A da Lei n.
11.340/06, o descumprimento da presente decisão caracteriza o Crime de Descumprimento de Medidas
Protetivas. INTIME-SE o agressor EM REGIME DE URGÊNCIA (art. 6°, § 3º, do Prov. Conjunto nº
02/2015-CJRMB/CJCI, c/c o Parágrafo Único do art. 5º, da Portaria nº 001/2018-CMU). INTIME-SE a
vítima, por qualquer meio de comunicação, preferencialmente via telefone, celular ou whatsapp, ou por
distribuição ao zoneamento das Varas de Violência Doméstica, cientificando-a de que: 1) deverá informar,
por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins
de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação das
medidas. Apresentada a contestação/manifestação e havendo a juntada de documentos relativos às
medidas deferidas, intime-se a vítima para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias. Em caso de não
terem sido juntados documentos pelo requerido, retornem os autos conclusos para sentença. Após,
remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/MULHER. As
medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 01 (um) ano, contados da intimação das partes. O
prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua
manutenção. Cientifique-se o Ministério Público (art. 18, III, da Lei nº 11.340/06). AS DEMAIS VIAS
DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 11 de novembro
de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito PROCESSO: 00077825720208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS
SCORTEGAGNA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020
REQUERENTE:LAYLA DIANE DE SOUZA MARTINS REQUERIDO:CLEITON DE SOUZA MARTINS.
CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a sentença
prolatada nestes autos transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé. Belém, 12 de
novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO Nesta data, faço o
arquivamento dos presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do que para
constar, fiz este termo. Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara
de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB PROCESSO:
00081150920208140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 12/11/2020 REQUERENTE:LELIANE DANTAS ABREU REQUERIDO:RENATO DA SILVA
NASCIMENTO. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO CERTIFICO, para os devidos fins de direito,
que a sentença prolatada nestes autos transitou livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé.
Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE
ARQUIVAMENTO Nesta data, faço o arquivamento dos presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do
trânsito em julgado, do que para constar, fiz este termo. Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia
Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina
conforme Prov. 08/2014-CJRMB PROCESSO: 00081299020208140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA DE MEDEIROS SCORTEGAGNA A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:RAFAELA
VIEIRA ALVES REQUERIDO:ENIVALDO SANTANA DA SILVA. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM
1107
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
JULGADO CERTIFICO, para os devidos fins de direito, que a sentença prolatada nestes autos transitou
livremente em julgado. O referido é verdade e dou fé. Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia
Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina
conforme Prov. 08/2014-CJRMB TERMO DE ARQUIVAMENTO Nesta data, faço o arquivamento dos
presentes autos, no sistema LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do que para constar, fiz este termo.
Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB PROCESSO:
00087953820138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Apelação Cível em: 12/11/2020 REQUERIDO:MANOEL
FARIAS PINHEIRO REQUERENTE:ROSE MARY PANTOJA DE MOURA IMPETRANTE:VERENA
MAUES FIDALGO BARROS. DESPACHO Considerando que o acórdão exarado às fls. 86/87 deu
provimento ao recurso de Apelação interposto pela Defensoria Pública (NAEM), anulando a sentença
proferida à fls. 22, dê-se vista dos autos à Defensoria Pública (NAEM) para, no prazo de 10 dias requerer
o que entender de direito. Com a manifestação da Defensoria Pública, ou decorrido o prazo sem
manifestação, dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Após, conclusos. Publique-se. Intime-se. Belém
(Pa), 12 de novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª VVDFM
PROCESSO: 00088603520198145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:SOREIA MARIA
MORAES RODRIGUES REQUERIDO:JAIR DO CARMO XAVIER FARIAS. Autos: MEDIDAS
PROTETIVAS Autora: SOREIA MARIA MORAES RODRIGUES Réu: JAIR DO CARMO XAVIER FARIAS
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida(s) Protetiva(s) de Urgência, encaminhados pela
Autoridade Policial e requerida(s) por SOREIA MARIA MORAES RODRIGUES, vítima de violência
doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido(a) JAIR DO CARMO XAVIER FARIAS,
também qualificado nos autos. A vítima informou a este juízo que não tem mais interesse no
prosseguimento das Medidas Protetivas e por este motivo deseja a revogação das mesmas. Vieram-me os
autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Para haver o exercício válido do direito de ação, é necessário
sejam preenchidos os pressupostos processuais e as condições da ação, dentre estas está o interesse de
agir, que deve estar presente ao longo do processo, sob pena de extinção. No caso em tela, a
vítima/requerente informou que não mais persistem os motivos ensejadores das medidas protetivas e,
portanto, não tem mais interesse em prosseguir com a ação, postulando pelo arquivamento do feito.
Assim, em face da manifestação da requerente, a providência jurisdicional pleiteada tornou-se
desnecessária e sem utilidade. Com efeito, outro caminho não há a trilhar senão o da extinção do
processo sem apreciação de mérito. Ante o exposto, extingo o processo, sem resolução de mérito, por
falta de interesse superveniente da vítima, nos termos do art. 485, VI, do NCPC e revogo as medidas
protetivas decretadas. Sem custas processuais. Transitada em julgado, arquivem-se os autos. P. R. I.
Belém (Pa), 12 de novembro de 2020 OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara
de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. PROCESSO: 00088937620208140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 12/11/2020 DENUNCIADO:LEONARDO
SOUZA DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 25703 - DANIEL DIAS DAMASCENO (ADVOGADO)
VITIMA:A. E. S. N. . Proc. nº 0008893-76.2020.814.0401 Recebo o recurso em sentido estrito, por ser
adequado e tempestivo. Dê-se vistas dos autos ao recorrente para oferecer suas razões do recurso, no
prazo de 02 (dois) dias. Após, dê-se vistas ao recorrido, para em igual prazo contrarrazoar. Transcorrido o
prazo, com ou sem a resposta do recorrido, retornem os autos conclusos para reapreciação da matéria,
nos termos do art. 589 do CPP. Publique-se. Intime-se. Belém (Pa), 12 de novembro de 2.020. Otávio dos
Santos Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00101611720198145150 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REQUERENTE:GILVANA
SUELY RIBEIRO BERNARDES REQUERIDO:RAFAEL FERREIRA SANCHES Representante(s): OAB
15368 - SAMIR CABRAL BESTENE (ADVOGADO) OAB 13746 - ANA PAULA SILVA SANCHES
(ADVOGADO) . DESPACHO Considerando que o recorrente não comprovou o recolhimento do preparo no
ato de interposição do recurso de apelação, foi determinado a sua intimação, na pessoa de seu advogado,
para realizar o preparo em dobro, sob pena de deserção, conforme determina o art. 1.007, § 4°, do CPC,
Regularmente intimado, o apelante não efetuou o pagamento do preparo recursal em dobro, conforme
certificado pela Sr. Servidor da Secretaria, pelo que lhe aplico a pena de deserção do recurso e declaro o
trânsito em julgado da sentença. Arquivem-se os autos. Publique-se. Intime-se. Belém (PA), 12 de
1108
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
novembro de 2.020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar Contra a Mulher PROCESSO: 00144276920188140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): RODRIGO PIMENTEL MIRANDA A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumário em: 12/11/2020 VITIMA:D. P. C. Representante(s): OAB 26488 - MARIA
FRANCILENE BARROS DIAS (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARCO ANTONIO PINHO PEREIRA
Representante(s): OAB 9371 - ALEXANDRE BARBOSA LISBOA (ADVOGADO) OAB 9137 - CHRISTIAN
JACSON KERBER BOMM (ADVOGADO) . ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO Fica ciente o Assistente
de Acusação, em conformidade ao art. 203, § 4º, do Código de Processo Civil, de que os autos se
encontram disponíveis em Secretaria para apresentação de Razões Complementares ao Recurso de
Apelação interposto pelo Ministério Público, no prazo de 03 (três) dias, nos termos do art. 600, §1º, do
Código de Processo Penal. Belém, 12 de novembro de 2020. Rodrigo Miranda Auxiliar Judiciário da 3ª
Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO: 00160284220208140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE A??o: Inquérito Policial em: 12/11/2020 VITIMA:P. F. F. INVESTIGADO:SEM
INDICIAMENTO. SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de Inquérito Policial instaurado para apuração do delito
de ameaça, fato ocorrido no dia 27/03/2017, em que consta como suposto autor Orlando Neto Furtado
Madeira. Os autos se encontravam na Delegacia de Polícia e foram distribuídos a este juízo apenas em
26/03/2017. Foram remetidos ao Ministério Público, o qual pugnou pelo reconhecimento da Prescrição,
nos termos do art. 107, inciso IV, do CPB. Os autos vieram conclusos. Sucintamente relatado. DECIDO.
Verifico que o presente feito já se encontra prescrito, eis que já decorreram mais de 03 anos do fato
delituoso. E, por se tratar de matéria de ordem pública passo a sua apreciação, eis que em casos tais
deve ser declarada de ofício pelo juiz. O art. 109, VI, do CPB, dispõe sobre a prescrição das infrações
penais, cuja pena é inferior a um ano, como ocorre no presente caso: ¿Art. 109 - A prescrição, antes de
transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 110 deste Código, regula-se
pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: (....) VI- em 3 (três) anos,
se o máximo da pena é inferior a 1 (um) ano. No presente caso, em que se apura o delito de ameaça,
tenho que a pena máxima cominada é 06 meses de detenção (art. 147 do CPB). Anoto que o prazo
prescricional não foi suspenso e nem interrompido, após isso transcorrido o prazo de 03 (três) anos até a
presente data. Ante exposto, tendo em vista que desde o fato delituoso (26/03/2017) até a presente data,
já decorreram mais de 03 (três) anos, sem que houvesse qualquer causa de suspensão ou interrupção do
prazo prescricional, reconheço a prescrição da pretensão punitiva do Estado e DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do agressor, nos termos dispostos no art. 107, inc. IV, c/c art. 109, inc. VI, ambos do CPB.
Transitada em julgado a presente decisão, proceda-se às comunicações de praxe e arquivem-se os autos.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém (PA), 12 de novembro de 2.020. Otávio dos Santos
Albuquerque Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher PROCESSO:
00204214420198140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
OTAVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 12/11/2020
DENUNCIADO:DENES GUERREIRO DE ALMEIDA Representante(s): OAB 19585 - ULISSES ARAUJO
FERNANDES (ADVOGADO) VITIMA:K. C. S. Representante(s): OAB 8081 - CLEDERSON CONDE DA
SILVA (ADVOGADO) . DECISÃO O réu, DENES GUERREIRO DE ALMEIDA, através deu seu patrono,
inconformado com a sentença proferida por este Juízo, interpôs recurso de apelação (fl. 31), apresentando
suas razões recursais às fls. 32/35, com documentos de fls. 36/92. A secretaria judicial certificou a
tempestividade do recurso. DECIDO. Recebo o recurso de apelação por ser próprio e tempestivo.
Considerando que a Defesa já apresentou suas razões, remetam-se os autos ao Parquet para
contrarrazoar, nos termos do art. 600, do CPP. Após, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará, com as homenagens deste juízo. Publique-se. Cumpra-se. Belém - Pa, 12 de
novembro de 2020. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE Juiz de Direito da 3ª Vara de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher
1109
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
B, da Lei nº 8.069/90 (ECA). É imperioso assinalar que o feito obedeceu aos princípios do contraditório e
da ampla defesa, pois o acusado foi devidamente assistido pela Defensoria Pública. DA AUTORIA E
MATERIALIDADE DO CRIME DE ROUBO Materialidade e autoria restam comprovadas: 1) o delito de
roubo restou provado nos autos a partir da prisão em flagrante do acusado, do auto de apreensão de
objeto (fl. 10/IPL - um veículo de marca I/VW SPACECROSS GII ) e de acordo com os auto de entrega de
(fl. 11 IPL); e 2) do depoimento das testemunhas e da vítima, as quais reiteraram os fatos descritos na
exordial acusatória e pela confissão do réu. A vítima do roubo OTHNI SILVA DE SOUZA declarou em juízo
(fl. 94) que: (...) Que o assalto aconteceu próximo ao Shopping Castanheira, que foi abordado por três
assaltantes, no entanto, a polícia conseguiu capturar apenas dois, um deles menor de idade, que
mandaram não olhar para eles e apenas entregar a chave do carro, que pegaram a chave do veículo, os
três assaltantes entraram e fugiram do local, levando também o seu celular, no entanto dois foram
imediatamente capturados e presos, que o terceiro conseguiu fugir com o seu celular, que não efetuou
reconhecimento em sede policial, que seu carro foi devolvido, no entanto, seu celular não foi recuperado
(...). A declaração da vítima merece crédito, uma vez que tem por único interesse apontar o verdadeiro
culpado e narrar a atuação. Nesse sentido: ROUBO QUALIFICADO - AUTORIA E MATERIALIDADE
COMPROVADAS - PALAVRA DA VÍTIMA E TESTEMUNHAS EM HARMONIA COM OS DEMAIS
ELEMENTOS PROBANTES - RECONHECIMENTO DE TESTEMUNHA PRESENCIAL - CONJUNTO
PROBATÓRIO SUFICIENTE PARA A CONDENAÇÃO - RECURSO A QUE SE DÁ PROVIMENT0.1. As
provas existentes demonstram que o apelado foi o autor do roubo ora em análise.2. O reconhecimento
inequívoco feito por testemunha presencial é elemento probante de grande relevância, devendo ser levado
em consideração para embasar um decreto condenatório, mormente se em harmonia com as demais
provas. (...) (TJPR, 5a Câm. Crim. Rel. Des. Marcus Vinícius de Lacerda Costa, Ap. Crim. n° 417.633-8, j.
em 16/08/07). (5713719 PR 0571371-9, Relator: Marcus Vinicius de Lacerda Costa, Data de Julgamento:
19/11/2009, 5° Câmara Criminal, Data de Publicação: DJ: 282, undefined). A também vítima do roubo
MARIA DE NAZARÉ PEREIRA SANTOS, declarou às fls. 94: (...) Que o assalto ocorreu ao lado do
Shopping Castanheira, próximo ao Banpará, quando ela e o senhor que lhe acompanhava foram
abordados por três assaltantes, que um deles a segurou pegando a sua bolsa enquanto o outro passou
segurando o senhor, mostrando-lhe uma arma, pedindo a chave do carro, que não levaram a sua bolsa,
apenas o veículo e um celular, saindo em fuga, que posteriormente a polícia os auxiliou e conduziram até
a delegacia, que os assaltantes foram presos, porém não realizou o reconhecimento em sede policial, que
soube da menor idade de um dos agentes, que o veículo foi devolvido (...). A vítima por corrupção BRUNO
GABRIEL PANTOJA, ao ser ouvido na Vara da Infância e da Juventude, declarou que: (...) conhece ele da
rua e que ele era envolvido em atividade criminosa e o outro eu não conheço que eu não vi ele só estava
na hora lá com a arma, que era amigo do Igor, que a intenção nossa era só pegar o aparelho dele e o
dinheiro e ir embora, não fazer mal para ninguém, porque na hora ele reagiu querendo nos segurar, que foi
levado um celular e que não foi devolvido, que como ele reagiu a gente pegou a chave do carro, que eu
peguei a chave e liguei o carro e a gente foi embora, que a intenção nossa era só fugir no carro e deixar
no meio do caminho(...). Em juízo, a testemunha policial militar MARINILSON MONTE CARNEIRO afirmou
(fl. 159) que: (...) no dia estava em serviço quando foi acionado por um cidadão o qual tinha sido vítima de
um assalto na saída do shopping Castanheira; que houve o reconhecimento dos assaltantes pelas vítimas;
que com eles não foi encontrada arma de fogo; que um dos autores do crime era menor de idade(...). A
testemunha policial militar Mauricio Monte Carneiro declarou: (...) que nós fomos acionados por um
cidadão, que tinha acabado de ser vítima de "meliantes", que tomaram o carro dele e conseguimos
localizá-los, que foram duas presas, que a vítima os reconheceu que não se recorda se foi na hora ou na
delegacia, que o carro da vítima foi recuperado, que não se recorda muito, mas um era menor de idade
(...). Os depoimentos das autoridades policiais foram convergentes com as informações prestadas pelas
vítimas, inclusive, declararam que o acusado foi reconhecido em esfera policial. Com relação ao valor
probatório das informações prestadas pelas autoridades policiais, quando em consonância com as
confissões do coautor e autor, deve ser relevante, uma vez que se trata de agentes públicos, cujos atos
gozam de fé pública. Nesse sentido: APELAÇÃO. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO. PROVA
SUFICIENTE. AFASTAMENTO DA MAJORANTE PELO CONCURSO DE AGENTES. DOSIMETRIA DA
PENA. 1. MANUTENÇÃO DO DECRETO CONDENATÓRIO. As provas existentes no caderno processual
são suficientes para o julgamento de procedência do pedido condenatório deduzido na denúncia.
Materialidade e autoria suficientemente demonstradas pela prova produzida. Palavra da vítima
corroborada pelo depoimento policial e pela parcial confissão (...). 2. PALAVRA DA VÍTIMA E DOS
POLICIAIS. VALOR PROBANTE. Conforme tranquilo entendimento jurisprudencial, a prova testemunhal
consistente na palavra da vítima tem suficiente valor probante para o amparo de um decreto condenatório.
Os relatos da lesada, ao se mostrarem seguros e coerentes, merecem ser considerados elementos de
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objetivo de caracterizar concurso de pessoas para fins de aplicação da causa de aumento de pena no
crime de roubo.¿ (STF, 1ª T, HC 110425/ES, rel. Min. Dias Toffoli, 5.6.2012; e STJ, 6ª T., HC 150.849/DF,
Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, j. 16.8.2011). Vale dizer, ainda, que não há bis in idem na condenação
pelo roubo em concurso de agentes e pela corrupção de menores, pois os bens jurídicos tutelados são
distintos e as condutas são autônomas. Assim já assentou o C. STJ: RECURSO ESPECIAL. ROUBO
MAJORADO. PENA-BASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. CULPABILIDADE E CONSEQUÊNCIAS DO
CRIME. EMPREGO DE VIOLÊNCIA EXCESSIVA. PREJUÍZO PATRIMONIAL EXPRESSIVO.
EXASPERAÇÃO. POSSIBILIDADE. CORRUPÇÃO DE MENOR. CAUSA ESPECIAL DE AUMENTO DA
REPRIMENDA. PARTICIPAÇÃO DE ADOLESCENTE NA ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA. INEXISTÊNCIA
DE BIS IN IDEM. RECURSO DESPROVIDO. 1. Conquanto a violência seja elementar do tipo penal do
roubo, não há dúvidas de que, nos casos em que a conduta do agente transcender ou extrapolar as
circunstâncias ou as consequências naturais do tipo, a agressividade excessiva pode e deve servir de
fundamento para a elevação da pena-base. 2. É possível a fixação da pena base acima do mínimo legal
na hipótese de crime de roubo majorado, em que as vítimas não recuperaram os bens que lhe foram
subtraídos e experimentaram prejuízo patrimonial expressivo. 3. Apesar de o roubo próprio exigir para a
sua consumação a produção do resultado, que é a subtração da coisa alheia móvel mediante violência ou
grave ameaça, não se pode dizer que o prejuízo da vítima seja inerente ao tipo penal, já que existem
casos em que há recuperação total ou parcial da res furtiva independentemente da vontade do agente,
circunstância que merece ser devidamente sopesada quando da aplicação da pena base, em observância
do princípio da individualização da pena. 4. Não há ilegalidade na imposição da reprimenda básica em
patamar superior ao mínimo legal, já que, embora não haja notícias de que os agentes tenham agredido
fisicamente as vítimas, o certo é que o grupo do qual fazia parte, armado com revólveres, ingressou em
residência, rendeu os moradores, aprisionou-os num cômodo e, mediante severas ameaças de morte,
subtraiu diversos bens, circunstâncias que extrapolam aquelas inerentes ao tipo penal violado, servindo
para o aumento de pena na primeira etapa da dosimetria. 5. A jurisprudência desta Corte Superior se
assentou no sentido de que não configura bis in idem a incidência da causa de aumento referente ao
concurso de agentes pelo envolvimento de adolescente na prática do crime, seguida da condenação pelo
crime de corrupção de menores, já que se está diante de duas condutas autônomas e independentes, que
ofendem bens jurídicos distintos. 6. Recurso provido. (REsp 1714810/PR, Rel. Ministro JORGE MUSSI,
QUINTA TURMA, julgado em 25/09/2018, DJe 03/10/2018). Diga-se, por fim, que a majorante do uso de
arma de fogo deve ser afastada, tendo em vista que o artefato utilizado para o ato era uma arma de
brinquedo. Assim, deve o acusado ser condenado nas sanções previstas no artigo 157, §2º, inciso II, do
Código Penal. DO CRIME DE CORRUPÇ¿O DE MENORES O Ministério Público pediu, em peça de
memoriais finais, a condenação do réu pela prática do crime de corrupção de menor em face do
adolescente B.G.P. O crime de corrupção de menores, previsto no art. 244-B do ECA, trata de crime
formal, assim, não se exige prova de que o menor tenha sido corrompido. Ou seja, no crime formal, não é
necessária a ocorrência de um resultado naturalístico. Desse modo, a simples participação de menor de
18 anos em infração penal cometida por agente imputável é suficiente à consumação do crime de
corrupção de menores, sendo dispensada, para sua configuração, prova de que o menor tenha sido
efetivamente corrompido. É de ressaltar que este é o entendimento do STF: (...) O crime de corrupção de
menores é formal, não havendo necessidade de prova efetiva de corrupção ou da idoneidade moral
anterior da vítima, bastando indicativos do envolvimento do menor na companhia do agente imputável.
Precedentes. (...) (RHC 111434, Rel. Min Carmen Lucia, 1ª Turma, j. 03.04.2012). O E. STJ, seguindo a
mesma linha, assim se manifestou em recurso repetitivo: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA
CONTROVÉRSIA. PENAL. CORRUPÇ¿O DE MENORES. PROVA DA EFETIVA CORRUPÇ¿O DO
INIMPUTÁVEL. DESNECESSIDADE. DELITO FORMAL. PRESCRIÇ¿O DA PRETENS¿O PUNITIVA
DECLARADA DE OFÍCIO, NOS TERMOS DO ARTIGO 61 DO CPP. 1. Para a configuração do crime de
corrupção de menores, atual artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente, não se faz necessária
a prova da efetiva corrupção do menor, uma vez que se trata de delito formal, cujo bem jurídico tutelado
pela norma visa, sobretudo, a impedir que o maior imputável induza ou facilite a inserção ou a manutenção
do menor na esfera criminal. 2. Recurso especial provido para firmar o entendimento no sentido de que,
para a configuração do crime de corrupção de menores (art. 244-B do ECA), não se faz necessária a
prova da efetiva corrupção do menor, uma vez que se trata de delito formal; e, com fundamento no artigo
61 do CPP, declarar extinta a punibilidade dos recorridos Célio Adriano de Oliveira e Anderson Luiz de
Oliveira Rocha, tão somente no que concerne à pena aplicada ao crime de corrupção de menores. (REsp
1127954/DF, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA SEÇ¿O, julgado em 14/12/2011,
DJe 01/02/2012) - grifado No mesmo sentido: FURTO CIRCUNSTANCIADO E CORRUPÇÃO DE
MENORES CONCURSO FORMAL PRÓPRIO. Ao julgar embargos infringentes que buscavam a aplicação
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da regra do concurso formal próprio entre os crimes de furto circunstanciado e de corrupção de menores, a
Câmara, por maioria, deu provimento ao recurso. Segundo a relatoria, em sede de apelação, foi
reconhecido o concurso formal impróprio entre os referidos crimes, somando-se as penas aplicadas. O
voto prevalecente asseverou que, na hipótese, não é possível a aplicação do concurso formal impróprio,
pois o único propósito do réu era a subtração de objeto, tornando o fato de ter agido em concurso com
menor de idade meramente circunstancial. Com efeito, o Desembargador afirmou que, se o agente pratica
crime contra o patrimônio juntamente com inimputável, há conduta única com violação simultânea de dois
mandamentos proibitivos. Nesse contexto, filiou-se ao entendimento do STJ, exarado no HC 62.992/SP,
para reconhecer a aplicabilidade da regra do concurso formal próprio entre os crimes contra o patrimônio e
a corrupção de menores, salvo se o concurso material for mais benéfico ao sentenciado. Dessa forma, o
Colegiado, ante a inexistência de desígnios autônomos na prática dos crimes, prestigiou o entendimento
minoritário no acórdão recorrido e reduziu a pena privativa de liberdade em maior extensão. Por sua vez, o
voto dissidente propugnou pela manutenção da aplicação do concurso formal impróprio, ante a diversidade
das vítimas dos referidos crimes. Acórdão n.479053, 20070111062019EIR, Relator: JOÃO TIMOTEO DE
OLIVEIRA, Revisor: JESUINO RISSATO, Câmara Criminal, Data de Julgamento: 07/02/2011, Publicado
no DJE: 11/02/2011. Pág.: 15. Está evidente que ao praticar o roubo na companhia de um adolescente, o
denunciado incorreu na conduta descrita no art. 244-B do ECA, sendo desnecessária quaisquer
informações adicionais acerca da vida pregressa do adolescente. Nesse sentido, jurisprudência do TJ/PA:
ROUBO MAJORADO (Art. 157, § 2°, I e II, do CPB) e CORRUPÇÃO DE MENORES (Art. 244-B do ECA).
DESCLASSIFICAÇÃO PARA ROUBO SIMPLES INCABÍVEL. Conjunto de provas robusto e sólido. Autoria
e materialidade comprovadas. Crime consumado com concurso de agentes e uso de arma. Confissão do
acusado. ABSOLVIÇÃO DO CRIME DE CORRUPÇÃO DE MENORES. IMPOSSIBILIDADE Prova da
efetiva corrupção do inimputável. Desnecessidade. Prova da participação do menor na prática delituosa.
Provas documentais da menoridade. Corrupção consumada. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. O
Apelante e mais dois indivíduos menores de idade assaltaram um casal, roubando-lhes uma moto, cordão,
anel e carteira com dinheiro e documentos e espancaram o rapaz. Foram capturados pela policia e
reconhecidos pelas vítimas. O pedido de desclassificação para roubo simples e de absolvição do crime de
corrupção de menores pautando-se na insuficiência probatória não é cabível, haja vista as provas
acostadas aos autos serem suficientemente corroborantes para comprovar a autoria do delito e
fundamentar a decisão do Juízo a quo. A confissão do próprio acusado leva à convicção de que houve
concurso de agentes, dois menores, cujos depoimentos constam do Inquérito Policial. Do mesmo modo, a
palavra das vítimas deve ser considerada como forte prova do uso de arma (um terçado) para intimidá-las,
bem como os depoimentos das testemunhas, policiais, que apontaram o apelante como conhecido da
polícia pela prática desse tipo de delito. A alegação de falta de prova documental da menoridade não pode
ser considerada, haja vista as cópias das Certidões de Nascimento acostadas aos autos, conforme fls. 34
e 48 do Apenso. Complementando, temos o Termo de Entrega de Adolescente constante às fls. 41/42 e
Termo de Informação Extra Flagrante às fls. 46/47. Quanto à tese do apelante de que a corrupção deve
ser comprovada, não deve prosperar, pois, de acordo com o posicionamento majoritário do STF, para a
consumação do crime de corrupção de menores é desnecessária a demonstração da efetiva corrupção da
vítima. Segundo entende a Suprema Corte, o tipo do art. 244-8 do ECA é crime formal, que tem por objeto
jurídico penalmente tutelado a moralidade do menor de 18 anos. Desse modo, para a sua configuração
típica, dispensa-se a prova da corrupção efetiva. Recurso conhecido e improvido. (TJ-PA - APELAÇÃO :
APL 201330321279 PA, 1a CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Rel NADJA NARA COBRA MEDA, DJe
17/07/2014). Com efeito, segundo o entendimento da Sexta Turma do E. STJ, ¿basta a participação de
uma criança ou adolescente em crime com o envolvimento de um adulto para que fique caracterizado o
delito de corrupção de menores (...) o objeto jurídico tutelado pelo tipo, que prevê o delito de corrupção de
menores, é a proteção da moralidade e visa coibir a prática em que existe a exploração. É um crime de
natureza formal, o qual prescinde de prova da efetiva corrupção¿ (HC 181021). E, ainda, em 2013 foi
editada a Súmula 500 do STJ, com o objetivo de deixar expresso e sedimentado esse entendimento: ¿A
configuração do crime previsto no artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente independe da
prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal.¿ No tocante à comprovação da
menoridade, ressalto que consta nos autos do IPL às 28/IPL o registro SEGUP/SISCIVIL/PRODEPA
equivalente ao documento de identidade do inimputável B.G.P. Por tais razões, entendo como
comprovada a menoridade nos autos e configurada a prática do delito previsto no art. 244-B do ECA pelo
acusado, nos termos que consta na peça acusatória. DO CONCURSO FORMAL Verifica-se a ocorrência
do concurso formal próprio no caso sob exame, uma vez que o réu praticou o crime de roubo contra as
vítimas OTHINI SILVA DE SOUZA e MARIA DE NAZARÉ PEREIRA SANTOS, no mesmo contexto fático,
temporal e espacial, sob o mesmo desígnio, praticou a corrupção de menor em face de B.G.P. A respeito,
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colhe-se da jurisprudência: Embora cabível o reconhecimento do concurso formal próprio, deve-se aplicar
o cúmulo material benéfico, consoante o disposto no artigo 70, parágrafo único, do Código Penal, uma vez
que a pena do concurso formal n¿o poderá exceder a que seria cabível pela regra do concurso material de
delitos. (TJDFT - Acórd¿o n.1051270, 20120310131869APR, Relator: WALDIR LEÔNCIO LOPES
JÚNIOR, Revisor: DEMETRIUS GOMES CAVALCANTI, 3ª TURMA CRIMINAL, Data de Julgamento:
28/09/2017, Publicado no DJE: 05/10/2017. Pág.: 79/93). Quando o aumento fixado em decorrência do
concurso formal de crime excede o somatório das penas estipuladas para cada um deles, deve ser
aplicado o concurso material benéfico, conforme redaç¿o do parágrafo único do artigo 70 do CP. (TJDFT -
Acórd¿o n.1008262, 20161510040856APR, Relator: JESUINO RISSATO, Revisor: WALDIR LEÔNCIO
LOPES JÚNIOR, 3ª, TURMA CRIMINAL, Data de Julgamento: 30/03/2017, Publicado no DJE: 07/04/2017.
Pág.: 154/168). Quanto ao aumento que deve incidir no concurso formal, considero que deve ser na fração
de 1/5 (um quinto), haja vista o número de infrações praticadas, que atinem a 03 (três), sendo este o
critério adotado pelos Tribunais. Isso porque o critério para aumento em razão do concurso formal é
objetivo, ou seja, leva em conta a quantidade de delitos praticados, como amplamente reconhecido pela
doutrina e jurisprudência pátrias. Confira-se: O aumento da pena, em face do concurso formal, deve
guardar proporção com o número de vítimas/crimes, estabelecendo, doutrina e jurisprudência os seguintes
critérios: 1º) dois crimes (duas vítimas): acréscimo de um sexto; 2º) três crimes (três vítimas): um quinto;
3º) quatro crimes (quatro vítimas): um quarto; 4º) cinco crimes (cinco vítimas): um terço; 5º) seis crimes
(seis vítimas): metade. Tendo o réu cometido três delitos, deve a pena ser exasperada em 1/5 (um quinto).
(Acórdão n. 905969, 20120810053798APR, Relator: JOAO TIMOTEO DE OLIVEIRA, Revisor: JOSE
CARLOS SOUZA E AVILA, 2ª TURMA CRIMINAL, Data de Julgamento: 12/11/2015, Publicado no DJE:
18/11/2015. Pág.: 136). DISPOSITIVO EX POSITIS, por todos esses argumentos e pelo mais que dos
autos consta, com fundamento no artigo 387 do Código de Processo Penal, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE a DENÚNCIA MINISTERIAL de fls. 02/03 para CONDENAR o réu IGOR ALEXANDRE
BARBOSA NASCIMENTO, como incurso nas penas do art. 157, § 2º, II, do Código Penal Brasileiro e art.
244-B, da Lei nº 8.069/90 (ECA). DOSIMETRIA Seguindo os ditames do art. 59, devidamente articulados
com o art. 68, ambos do Código Penal, passo a dosimetria da pena: a) Culpabilidade: no que concerne ao
crime de roubo, a culpabilidade encontra-se na maior ou menor reprovabilidade da conduta, o que são
normais ao tipo, assim como para a corrupção de menor, motivo pelo qual deixo de considerá-la; b)
Antecedentes: o réu não possui antecedentes criminais; c) Conduta social: tal circunstância não foi
apurada devidamente no curso do processo; d) Personalidade da agente: tal circunstância não foi apurada
no curso do processo; e) Motivos: do crime de roubo, são relacionados com o intuito de obter vantagem
patrimonial fácil em detrimento de terceiros, o que é próprio do tipo, não podendo ser considerado para
majoração da pena base. Do crime de corrupção de menor, são relacionados com o intuito de corromper a
menor a fim de que esta praticasse roubo com o agente. Como os motivos fazem parte do próprio tipo
penal, também não podem ser considerados para a majoração da pena base; f) Circunstâncias do crime:
normais ao tipo; g) Consequências do crime: no crime de roubo, a vítima logrou êxito em reaver o bem
subtraído. No crime de corrupção de menor, estão ligadas a própria participação de menor em crime, o
que faz parte do tipo penal. Dessa forma, deixo de valorar tal circunstância para o crime de corrupção de
menor; h) Comportamento da vítima: não concorreu para o crime, tanto no crime de roubo, quanto no de
corrupção de menor, deve-se frisar que o crime de corrupção de menor é considerado delito formal, que
independe da prova de efetiva corrupção do menor ou de prévio envolvimento deste com a prática de atos
infracionais. Desse modo, deixo de valorar tal circunstância, tanto para o crime de roubo, quanto para o de
corrupção de menor. Nesse cenário, considerando a ausência circunstância judicial negativa, fixo a pena
base do crime de roubo, no mínimo legal, 4 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, e para o crime
de corrupção de menor em 01 (um) ano de reclusão. Passo, agora, a analisar a segunda e terceira fase de
fixação da pena. Na segunda fase da dosagem está presente a atenuante da confissão espontânea
(Código Penal, artigo 65, inciso III, alínea d), contudo, deixo de aplicá-la em observância a Súmula 231 do
STJ, haja vista que a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo
do mínimo legal. Assim sendo, e por não concorrerem circunstâncias agravantes, fica mantida a pena de 4
(quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Para o crime de corrupção de menor permanece a pena
em 1 (um) ano de reclusão. Na terceira fase da dosagem, está presente uma causa de aumento, prevista
no art. 157, § 2º II, do CP, motivo pelo qual elevo a reprimenda em 1/3 (um terço), passando a pena para
05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 13 (treze) dias-multa. Não há causa de aumento para o
crime de corrupção de menor, pelo que a pena resta em 1 (um) ano de reclusão. DO CONCURSO
FORMAL Verifica-se que há concurso formal de crimes nos fatos debatidos nos autos, motivo pelo qual
aplico a fração de 1/5 (um quinto) ao crime de roubo, por ser menos gravosa. Dessa forma, o réu queda
com a PENA DEFINITIVA DE 6 ANOS, 4 MESES E 24 DIAS DE RECLUSÃO E AO PAGAMENTO DE 15
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DIAS-MULTA. Nesse ponto, vale ressaltar que, conquanto configurado o concurso formal, a extinção da
punibilidade incide sobre a pena de cada delito isoladamente, na forma do art. 119 do Código Penal,
excluindo-se o acréscimo pelo concurso de crimes, quando reconhecida a prescrição. Assim sendo, e
considerando que o crime de corrupção não é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância
agravante do crime de roubo, mas espécie autônoma, pois atinge bem jurídico diverso, deve ser afastado
o acréscimo do concurso formal para contagem da prescrição. Sobre o tema, por oportuno, transcrevo o
julgado abaixo: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL. ROUBO E CORRUPÇÃO DE MENORES.
PRESCRIÇÃO DO SEGUNDO DELITO. NEGATIVA DE EXCLUSÃO DO AUMENTO DECORRENTE DE
CONCURSO FORMAL. DECISÃO REFORMADA. 1Reeducando que teve reconhecida a prescrição do
delito de corrupção de menores, mas foi mantido o aumento de pena decorrente do seu concurso formal
com roubo. 2 Embora configurado o concurso formal, a extinção da punibilidade incide sobre a pena de
cada delito isoladamente, de acordo com o artigo 119 do Código Penal, excluindo-se o acréscimo pelo
concurso de crimes, quando reconhecida a prescrição. 3 O artigo 108 do Código Penal exige que a
majorante do concurso de pessoas no delito de roubo seja mantida, e não o concurso de crimes, já que,
ainda que prescrita a corrupção de menor, como o roubo foi praticado com concurso de agentes, o
aumento pelo concurso formal deve ser excluído, mas não a majorante prevista na lei em razão da
presença de dois agentes na cena do crime. 4 Agravo provido. (Acórdão n.1000111,
20170020001260RAG, Relator: GEORGE LOPES 1ª TURMA CRIMINAL, Data de Julgamento:
02/03/2017, Publicado no DJE: 08/03/2017. Pág.: 68/97). DETRAÇ¿O DO PERÍODO DE PRIS¿O
PROVISÓRIA (art. 387, §2º, do CPP) O acusado foi preso em flagrante delito em 25/03/2017 (fl. 12 do
IPL), e que foi convertida em prisão preventiva em 28/03/2017 (fl. 14 do IPL), tendo recebido alvará de
soltura no dia 20/04/2017. Às fls. 108/110, na data 06/07/2020, foi decretada prisão preventiva do réu,
resultando em 04 meses e 03 dias de prisão cautelar, que não alterará o regime da pena. REGIME DE
CUMPRIMENTO DA PENA Em razão do quantum da pena fixada e com base no art. 33, §2º, ¿b¿ do CPB,
o regime inicial de cumprimento da pena será o SEMIABERTO. VALOR DO DIA-MULTA Deve o dia-multa
ser fixado no seu patamar legal mínimo, qual seja, de 1/30 do salário mínimo, tendo em vista o fato de o
réu gozar de precária situação financeira (artigo 49, §1º, CP). SUBSTITUIÇ¿O DA PENA E SUSPENS¿O
CONDICIONAL Como a pena que imposta ao réu é superior a quatro anos, bem como o fato de o crime
ter sido cometido com grave ameaça à pessoa, não há como se converter a pena em privativa de
liberdade em restritiva de direitos (art. 44 do CP), por não atender aos seus requisitos. Prejudicada a
suspensão condicional da pena, em razão da pena aplicada e por não preencher os requisitos do art. 77
do CP. DA INDENIZAÇ¿O À VÍTIMA Deixo de fixar indenização mínima para a vítima, nos termos do art.
387, IV, do CPP, por não haver pedido do Ministério Público nesse sentido, nem observância do
contraditório. DAS CUSTAS Isento o réu das custas processuais, por não ter condições financeiras,
conforme preceitua o art. 40, inciso VI da Lei 8.328/2015, Regimento das Custas do Pará (¿São isentos do
pagamento das custas processuais: ... VI - o réu pobre nos feitos criminais¿). DO RECURSO EM
LIBERDADE Considerando que não houve alteração das circunstâncias fáticas ensejadoras da decretação
da prisão preventiva, nego ao acusado o direito de recorrer em liberdade. Determino à Secretaria Judicial
que, independente do trânsito em julgado desta decisão, cumpra as seguintes diligências: 1. Intime-se o
Ministério Público, pessoalmente, mediante vista dos autos; 2. Intime-se o réu pessoalmente da sentença,
conferindo-lhe o direito de apelar no prazo legal, através da Defensoria Pública; 3. Intime-se a Defensoria
Pública; 4. Comunique-se a vítima, no caso de menor de idade, deverá ser intimado através de seu
representante legal, acerca do conteúdo desta decisão (art. 201, §2º do CPP); 5. Expeça-se a Guia de
Recolhimento Provisória. 6. Expeça-se o necessário ao cumprimento desta decisão. Certificado o trânsito
em julgado: a) Lance-se o nome do réu no rol dos culpados; b) Expeça-se a Guia de Recolhimento
Definitiva, conforme Resolução do Conselho Nacional de Justiça; c) Expeça-se mandado de prisão do réu,
por sentença condenatória, lançando-o no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) do Conselho
Nacional de Justiça; d) Encaminhe-se o réu para estabelecimento prisional compatível com o regime
semiaberto fixado na sentença; e) Comunique-se à Justiça Eleitoral (art. 15, III, CF); f) Comunicações e
anotações de estilo, inclusive para fins estatísticos; g) Dê-se baixa nos apensos (se houver); Publique-se,
em resumo. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 12 de novembro de 2020. SUAYDEN
FERNANDES SILVA SAMPAIO Juíza de Direito titular da 2ª Vara de Crimes contra Crianças e
Adolescentes PROCESSO: 00162877620168140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SUAYDEN FERNANDES DA SILVA SAMPAIO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:RUBENS DA SILVA
FERREIRA JUNIOR VITIMA:J. L. C. S. VITIMA:P. A. P. C. . DECIS¿O Trata-se de ação penal promovida
pelo Ministério Público do Estado do Pará em face de RUBENS DA SILVA FERREIRA JUNIOR,
imputando-lhe a prática do crime capitulado no art. 157, § 2º, I e II, do CPB e no art. 244-B do ECA. Foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
prolatada sentença condenatória com pena definitiva de 06 anos, 04 meses e 24 dias de reclusão e ao
pagamento de 15 dias-multa (fls. 120/131). Houve interposição do recurso de apelação à fl. 139.
Posteriormente, a Defesa pleiteou a DESISTÊNCIA do recurso de apelação à fl. 140, por falta de interesse
recursal do apelante. Decido. Considerando a falta de interesse recursal manifestada pela Defensoria
Pública e pelo réu, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DO RECURSO DE APELAÇ¿O (fl. 140) por falta de
interesse do apelante. Belém, 11 de novembro de 2020. SUAYDEN FERNANDES SILVA SAMPAIO
Juiz(a) de Direito titular da 2ª Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes PROCESSO:
00278867520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SUAYDEN FERNANDES DA SILVA SAMPAIO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
12/11/2020 VITIMA:Y. O. S. R. VITIMA:L. F. S. DENUNCIADO:EMERSON WILLIAME DA SILVA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
DENUNCIADO:PEDRO LUCAS DANTAS FLEXA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DESPACHO 1- Considerando a manifestação do
Ministério Público (fl. 194), intime-se o proprietário do bem no endereço fornecido à fl. 195, para que, em
10 (dez) dias, manifeste se possui interesse na restituição da motocicleta Honda CG/12FAN, cor vermelha,
placa JVJ-4952; 2- Caso positivo, que junte a documentação comprobatória da propriedade do bem, em
igual período; 3- Decorrido o prazo, caso não tenha interesse ou não se manifeste, encaminhem-se os
autos ao Ministério Público para se manifestar sobre a destinação do bem. 4- Ademais, em razão da
certidão de fl.189, encaminhem-se os autos ao Órgão Ministerial para que esse se manifeste em relação
ao bem apreendido não destinado, qual seja, uma (01) arma de fogo tipo revólver, calibre nominal 38
especial, marca Rossi, especificado no termo de recebimento de objeto às fls.184. Intime-se. Cumpra-se.
Belém, 11 de novembro de 2020. SUAYDEN FERNANDES SILVA SAMPAIO Juíza de Direito titular da 2ª
Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes PROCESSO: 00092231520168140401 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: DENUNCIADO: J. F. S. VITIMA: S. S. C. VITIMA: E. P. M. VITIMA: M. R. S. VITIMA: G. M.
S. VITIMA: M. F. S. VITIMA: S. N. R. VITIMA: M. S. N. J. MENOR: V. M. I.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
FÓRUM DE ICOARACI
PROCESSO Nº 0801280-87.2020.8.14.0201
SENTENÇA
Cuida-se de Ação de Divórcio Consensual proposta pelos requerentes pelos fatos e fundamentos
expendidos na peça inicial, a qual foi devidamente assinada pelos proponentes.
O artigo 733 do Código de Processo Civil dispõe que o divórcio consensual, a separação consensual e a
extinção consensual de união estável – sem nascituro ou filhos incapazes do casal e observados os
requisitos legais – poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que
trata o artigo 731 do mesmo diploma legal.
Além disso, o § 1º do referido dispositivo define que a mencionada escritura não depende de homologação
judicial e constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância
depositada em instituições financeiras.
Diante da análise da matéria associada à vigência da Emenda Constitucional nº 66/2010 (EC 66/10), não
há mais razão ou necessidade de realização de audiência de ratificação para processos judiciais de
separação ou divórcio consensual, nem mesmo quando o casal possuir filhos menores ou incapazes.
A audiência de ratificação não pode ter a finalidade de inquirir os cônjuges acerca das causas do fim do
relacionamento. Isso porque, além de a lei não exigir motivo específico além da vontade de separar-se,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
não é razoável que os cônjuges sejam obrigados a expor sua intimidade em Juízo.
Quanto à proteção dos interesses dos incapazes, cabe esclarecer que esta não se materializa na
audiência, mas sim pela obrigatória intervenção do Ministério Público no processo e pela análise das
cláusulas do acordo pelo Parquet e pelo próprio Magistrado, a quem cabe indeferir a homologação de
qualquer transação que possa prejudicar a prole, na forma do artigo 1.574, parágrafo único, do Código
Civil.
Desta forma, a interpretação sistemática dos dispositivos legais pertinentes aos procedimentos de
separação e divórcio, revistos pelos princípios constitucionais da proporcionalidade e da dignidade da
pessoa humana, leva-nos à conclusão da impertinência da realização de audiência de ratificação para
homologar acordos de divórcio.
A EC nº 66/2010, além disso, não mais exige a condição de lapso temporal mínimo para o manejo da ação
de divórcio.
DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL. SEPARAÇÃO DE FATO POR MAIS DE DOIS ANOS. PROVA
TESTEMUNHAL. SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DO ACORDO. AUDIÊNCIA DE RATIFICAÇÃO.
DESNECESSIDADE. LEI Nº 11.441 /07 E EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 66. I- JÁ COM O ADVENTO
DA LEI Nº 11.441 /06, QUE ACRESCENTOU O ART. 1.124-A AO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL,
POSSIBILITANDO A SEPARAÇÃO CONSENSUAL E O DIVÓRCIO CONSENSUAL POR ESCRITURA
PÚBLICA NA VIA ADMINISTRATIVA, TORNOU-SE PRESCINDÍVEL A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA
DE RATIFICAÇÃO. TJ/DF, APL 646331820098070007, julgado em 25.01.2011.
No presente feito – no qual existem filhos que contam menos de 18 anos de idade e existem bens a
partilhar –, o Ministério Público opinou pela procedência do pleito.
Importa sublinhar, ainda, que o casal acordou consensualmente a respeito do divórcio, da guarda, do
direito de visitas, do pagamento de alimentos aos filhos do ex-casal, bem como da partilha de bens
adquiridos na constância do casamento e, ainda, sobre o nome do cônjuge virago (a qual postula voltar a
usar o nome de solteira).
Ante o exposto, nos exatos termos da fundamentação alhures, na forma do artigo 487, III, b, do Código de
Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido para DECRETAR O DIVÓRCIO dos requerentes D.S.S. e
R.C.M.S., extinguindo o vínculo matrimonial até então existente entre ambos, o qual será regido pelas
cláusulas constantes da inicial, as quais HOMOLOGO para que produzam seus jurídicos e legais efeitos.
Sem custas e despesas processuais por serem as partes beneficiárias da justiça gratuita.
Transitada em julgado, expeça-se mandado para averbação junto ao Cartório de Registro Civil e Pessoas
Naturais onde foi celebrado o matrimônio, ressaltando que houve partilha de bens e que o cônjuge virago
voltará a usar seu nome de solteira. Por fim, não se lhes devem cobrar custas e/ou emolumentos em
função de as partes serem beneficiárias de justiça gratuita.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Juiz de Direito
PROCESSO Nº 0866347-87.2020.8.14.0301
SENTENÇA
Aduz, em síntese que em virtude de descumprimento de decisão judicial que determinou a obrigação
alimentar por parte de devedor, que é funcionário desta empresa, deve a fonte pagadora providenciar o
pagamento respectivo, mediante desconto em folha de pagamento do devedor com o valor atualizado da
dívida alimentar.
Ao final, pugna pela expedição de ofício para que a requerida diligencie o depósitos dos valores devidos
em conta da genitora dos alimentandos, sem prejuízo de que sejam apresentados todos os comprovantes
de depósito realizados, bem como pede que em caso de não pagamento, que seja executada a penhora
nos moldes do art. 831 do CPC.
Éo Relatório. Decido.
O feito comporta julgamento por estar configurada a hipótese de carência do direito de ação da parte
autora.
Isso porque, na demanda em epígrafe, conforme se depreende da leitura da petição inicial, um dos
aspectos das condições de ação não se verifica presente, qual seja a legitimidade passiva “ad causam” da
parte executada para responder aos termos da presente ação.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
A legitimidade para a causa consiste na qualidade da parte de demandar e ser demandada, ou seja, de
estar em juízo. Sobre o tema ensina Cândido Rangel Dinamarco, em Instituições de direito processual
civil, 4. ed., São Paulo: Malheiros Editores, vol. II, p. 306 :
"Legitimidade ad causam é qualidade para estar em juízo, como demandante ou demandado, em relação
a determinado conflito trazido ao exame do juiz. Ela depende sempre de uma necessária relação entre o
sujeito e a causa e traduz-se na relevância que o resultado desta virá a ter sobre sua esfera de direitos,
seja para favorecê-la ou para restringi-la. Sempre que a procedência de uma demanda seja apta a
melhorar o patrimônio ou a vida do autor, ele será parte legítima; sempre que ela for apta a atuar sobre a
vida ou patrimônio do réu, também esse será parte legítima. Daí conceituar-se essa condição da ação
como relação de legítima adequação entre o sujeito e a causa."
A legitimidade passiva, doutrinariamente, constitui uma das condições da ação, por inegável influência de
Liebman, como se vê in "Manual de Direito Processual Civil", tradução de Cândido Rangel Dinamarco,
Forense, p. 157, cuja lição merece ser transcrita especificamente no tocante a um dos elementos, à
legitimatio das partes:
"Legitimação para agir (legitimatio ad causam) é a titularidade (ativa ou passiva) da ação. O problema da
legitimação consiste em individualizar a pessoa a que pertence o interesse de agir (e, pois, a ação) e a
pessoa com referência à qual ele existe; em outras palavras, é um problema que decorre da distinção
entre a existência objetiva do interesse de agir e a sua pertinência subjetiva ... entre esses dois quesitos,
ou seja, a existência do interesse de agir e sua pertinência subjetiva, o segundo é que deve ter
precedência, porque só em presença dos dois interessados diretos é que o juiz pode examinar se o
interesse exposto pelo autor efetivamente existe e se ele apresenta os requisitos necessários."
A legitimidade "ad causam", portanto, constitui uma das condições da ação cuja ausência leva à extinção
do feito, sem julgamento do mérito, por se tratar de matéria de ordem pública, cuja nulidade pode ser
declarada até mesmo de ofício e em qualquer grau de jurisdição, sendo tal entendimento pacífico na
jurisprudência pátria.
No caso em exame, denota-se que a parte exequente pretende a quitação de parcelas alimentares
pretéritas pelo rito da penhora, cujo descumprimento foi ensejado por devedor, pessoa física, nos autos de
decisão judicial que fixou o encargo originário ao executado, sustentando que o mesmo é funcionário do
órgão empregador, qualificado no pólo passivo.
Nos feitos que envolvem cumprimento de sentença, como no caso em apreço, mesmo diante da existência
de vínculo empregatício dos devedores, apenas os executados, pessoas físicas, que integram o título
executivo originário é que são partes legítimas para atuarem no feito.
De fato, a ação de cumprimento de sentença deve ser intentada em face do legítimo executado compelido
por força de decisão judicial originária ou através de acordo, a pagar os alimentos devidos à exequente,
pois eventual decisão de impulso processual atingirá, direta e inequivocamente, o seu próprio ativo
financeiro. Nesse sentido, dispõe o art. 523 e 529 do CPC, in verbis:
Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre
parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo
o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se
houver.
Art. 529. Quando o executado for funcionário público, militar, diretor ou gerente de empresa ou
empregado sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá requerer o desconto em folha de
pagamento da importância da prestação alimentícia.
No caso em testilha, a pretensão deduzida é pelo cumprimento de sentença dos alimentos pretéritos não
adimplidos voluntariamente pelo executado, e não pela mera determinação de desconto em fonte
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pagadora do alimentante, cuja providência é facultada à parte exequente, nos termos do art. 529 do CPC,
para possibilitar que sob o crivo do Juízo, seja determinado o desconto devido diretamente ne folha de
pagamento do executado que possuir vínculo empregatício, caso dos presentes autos.
Logo, a parte requerida (S. L. SEGURANÇA E VIGILÂNCIA EIRELI) não é legítima para figurar no polo
passivo da ação.
Ressalte-se não ser o caso de simples emenda da inicial, pois restou claro que a pretensão da autora era
pretender a quitação de débitos alimentares em atraso pelo rito da penhora, que só seria possível em face
do legítimo executado para prova do direito alegado pela autora, não incorrendo em mero equívoco quanto
à parte a ser demandada. Logo, impunha-se prestação jurisdicional no sentido de que ela é carecedora de
ação em relação a demandada. Neste sentido:
"Sendo o erro na indicação da parte passiva defeito essencial e relativo à falta de condição da ação, a
petição inicial é incorrigível (RSTJ 92/355)". (THEOTÔNIO NEGRÃO, in Código de Processo Civil e
Legislação processual em vigor, 39ª. ed., SP: Saraiva, 2007, p. 428, nota 5a ao art. 284).
E, embora tenha se referido sobre a ilegitimidade ativa, o que não gera efeitos diferentes para o caso em
comento, o STJ já reconheceu que a emenda da inicial corresponderia a uma substituição processual não
autorizada:
Então, incabível a emenda da inicial nesta hipótese, visto que a demanda foi voltada contra pessoa jurídica
S. L. SEGURANÇA E VIGILÂNCIA EIRELI e não contra o devedor executado (pessoa física), razão pela
qual se impõe a ilegitimidade passiva da ação, e por consequência, a extinção do processo sem resolução
do mérito, em razão da ausência da legitimidade ad causam.
Feitas estas considerações, conclui-se que a parte exequente é carecedora do direito de ação, por haver
demandado parte manifestamente ilegítima, em face do que dispõem os artigos 17 e 18, ambos do Código
de Processo Civil, impondo-se a extinção do feito sem apreciação do mérito.
PELO EXPOSTO, nos termos da fundamentação, declaro a exequente carecedora do direito de ação em
razão de a parte executada ser parte manifestamente ilegítima para figurar no polo passivo da demanda,
em consequência julgo extinto o processo sem resolução do mérito, com amparo no artigo 485, VI e §3º,
do CPC.
Sem custas e despesas processuais, por força do benefício da justiça gratuita postulado, o qual fica
deferido nesta sentença.
Icoaraci-Belém/PA, 11/11/2020.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Juiz de Direito
PROCESSO Nº 0801157-89.2020.8.14.0201
SENTENÇA
Cuida-se de Ação de Divórcio Consensual proposta pelos requerentes pelos fatos e fundamentos
expendidos na peça inicial, a qual foi devidamente assinada pelos proponentes.
O artigo 733 do Código de Processo Civil dispõe que o divórcio consensual, a separação consensual e a
extinção consensual de união estável – sem nascituro ou filhos incapazes do casal e observados os
requisitos legais – poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que
trata o artigo 731 do mesmo diploma legal.
Além disso, o § 1º do referido dispositivo define que a mencionada escritura não depende de homologação
judicial e constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância
depositada em instituições financeiras.
Diante da análise da matéria associada à vigência da Emenda Constitucional nº 66/2010 (EC 66/10), não
há mais razão ou necessidade de realização de audiência de ratificação para processos judiciais de
separação ou divórcio consensual, nem mesmo quando o casal possuir filhos menores ou incapazes.
A audiência de ratificação não pode ter a finalidade de inquirir os cônjuges acerca das causas do fim do
relacionamento. Isso porque, além de a lei não exigir motivo específico além da vontade de separar-se,
não é razoável que os cônjuges sejam obrigados a expor sua intimidade em Juízo.
Quanto à proteção dos interesses dos incapazes, cabe esclarecer que esta não se materializa na
audiência, mas sim pela obrigatória intervenção do Ministério Público no processo e pela análise das
cláusulas do acordo pelo Parquet e pelo próprio Magistrado, a quem cabe indeferir a homologação de
qualquer transação que possa prejudicar a prole, na forma do artigo 1.574, parágrafo único, do Código
Civil.
Desta forma, a interpretação sistemática dos dispositivos legais pertinentes aos procedimentos de
separação e divórcio, revistos pelos princípios constitucionais da proporcionalidade e da dignidade da
pessoa humana, leva-nos à conclusão da impertinência da realização de audiência de ratificação para
homologar acordos de divórcio.
A EC nº 66/2010, além disso, não mais exige a condição de lapso temporal mínimo para o manejo da ação
de divórcio.
DIVÓRCIO DIRETO CONSENSUAL. SEPARAÇÃO DE FATO POR MAIS DE DOIS ANOS. PROVA
TESTEMUNHAL. SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DO ACORDO. AUDIÊNCIA DE RATIFICAÇÃO.
DESNECESSIDADE. LEI Nº 11.441 /07 E EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 66. I- JÁ COM O ADVENTO
DA LEI Nº 11.441 /06, QUE ACRESCENTOU O ART. 1.124-A AO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL,
POSSIBILITANDO A SEPARAÇÃO CONSENSUAL E O DIVÓRCIO CONSENSUAL POR ESCRITURA
PÚBLICA NA VIA ADMINISTRATIVA, TORNOU-SE PRESCINDÍVEL A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA
DE RATIFICAÇÃO. TJ/DF, APL 646331820098070007, julgado em 25.01.2011.
No presente feito – no qual inexistem filhos que contam menos de 18 anos de idade e inexistem bens a
partilhar –, o Ministério Público absteve-se de intervir no feito.
Importa sublinhar, ainda, que o casal acordou consensualmente a respeito do divórcio e, ainda, sobre o
nome do cônjuge virago (a qual postula voltar a usar o nome de solteira).
Ante o exposto, nos exatos termos da fundamentação alhures, na forma do artigo 487, III, b, do Código de
Processo Civil, JULGO PROCEDENTE o pedido para DECRETAR O DIVÓRCIO dos requerentes A.P.L.S
e L.R.P.S., extinguindo o vínculo matrimonial até então existente entre ambos, o qual será regido pelas
cláusulas constantes da inicial, as quais HOMOLOGO para que produzam seus jurídicos e legais efeitos.
Sem custas e despesas processuais por serem as partes beneficiárias da justiça gratuita.
Transitada em julgado, expeça-se mandado para averbação junto ao Cartório de Registro Civil e Pessoas
Naturais onde foi celebrado o matrimônio, ressaltando que não se lhes deverão cobrar custas e/ou
emolumentos em função de serem beneficiários da justiça gratuita e, ainda, que não houve partilha de
bens e que o cônjuge virago voltará a usar seu nome de solteira.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
FÓRUM DISTRITAL DE ICOARACI - VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-7071
ATO ORDINATÓRIO
0803241-97.2019.8.14.0201
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
FÓRUM DISTRITAL DE ICOARACI - VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-7071
ATO ORDINATÓRIO
0854165-06.2019.8.14.0301
Manifeste-se a parte requerente, no prazo legal, acerca da contestação e reconvenção apresentadas pela
parte requerida.
PROCESSO Nº 0800760-30.2020.8.14.0201
Endereço: Travessa Quinta, 36, (Recanto Verde), Maracacuera (Icoaraci), BELéM - PA - CEP: 66815-250
REQUERIDO(A): P.P.P.
Endereço: Travessa João Gabriel, 88, loja, Centro, CURRALINHO - PA - CEP: 68815-000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Indefiro o pedido de reconsideração pedido em ID 17736314, visto que o patamar de alimentos provisórios
apresentam-se razoáveis e consentâneos, por ora, à capacidade financeira do alimentante e a
necessidade dos alimentandos, não sendo comprovado nos autos os ganhos financeiros atuais do
1127
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
requerido, além de que o único documento juntado por este refere-se a contrato de trabalho datado
01/09/2016 (ID 20239726 - Pág. 1) e as despesas do requerido com pagamento de aluguéis, consoante
recibos ora juntados, não tem o condão de eximir o alimentante no cumprimento de sua obrigação
alimentar.
Consabido que os alimentos provisórios são aqueles arbitrados liminarmente no juízo de cognição sumária
pelo juiz, ou seja, sem ouvir o réu (lei 5.478/68), ou seja, sem o conhecimento concreto das condições
financeiras do alimentante, sendo que somente com a dilação probatória, o Juízo poderá equiparar a
proporcionalidade da verba alimentar entre a capacidade financeira do réu e às necessidades alimentares
do infante.
Antecipa-se que esse valor está sendo arbitrado apenas a título provisório, enquanto ainda não se tem
provas concretas acerca da possibilidade econômico-financeira do alimentante; sublinhando-se que o
percentual e a base de cálculo podem sofrer modificação após a instrução do processo e/ou por acordo
das próprias partes.
Assim sendo, mantenho o inteiro teor da decisão de ID 16792686 pelos próprios fundamentos.
Icoaraci-Belém/PA, 11/11/2020
Juiz de direito
PROCESSO Nº 0803123-58.2018.8.14.0201
Endereço: Travessa do Cruzeiro, 472, COND. FIT ICOARACI, BL 2, AP 04, Cruzeiro (Icoaraci), BELéM -
PA - CEP: 66810-010
EXECUTADO: G.B.P.
Endereço: Passagem Furo do Maguari, 208, CASA A, TRAVESSA MOURA CARVALHO, Campina de
1128
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Após, INTIME-SE PESSOALMENTE a parte exequente para, sob pena de extinção e no prazo de 05 dias,
manifestar interesse no prosseguimento do feito e, em caso positivo, declinar se a dívida exequenda foi
quitada pela parte executada.
Icoaraci-Belém/PA, 11/11/2020.
Juiz de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Processo 0800789-80.2020.8.14.0201
Manifeste-se o patrono da parte requerente, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da(s) certidão(ões) do
Sr.(a) Oficial(a) de Justiça ID 18723227, requerendo o que julgar necessário para o regular andamento do
processo.
1129
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
NÍVIA CORRÊA
Auxiliar Judiciário
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
FÓRUM DISTRITAL DE ICOARACI - VARA DE FAMÍLIA DISTRITAL DE ICOARACI
RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÉM/PA - CEP 66810-100
E-mail: 1famicoaraci@tjpa.jus.br - Telefone: 3211-7070/3211-7071
ATO ORDINATÓRIO
0800466-75.2020.8.14.0201
Manifeste-se a parte requerida, no prazo legal, acerca da contestação à reconvenção apresentada pela
parte requerente.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.
Analista Judiciário
Matrícula 172332
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Intimo as partes da resposta do IMETROPARA acerca da perícia solicitada nos autos, juntadas no ID
21128876.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.
Analista Judiciário
Matrícula 172332
PODER JUDICIÁRIO
1132
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.
Analista Judiciário
Matrícula 172332
DECISÃO
Diante da manifestação do exequente de ID nº. 20832413, DEFIRO o levantamento dos valores requerido
pelo autor, nos termos abaixo.
1. Proceda-se o levantamento do valor de R$ 25.591,04 (vinte e cinco mil quinhentos e noventa e um reais
e quatro centavos), referentes ao valor remanescente do cumprimento de sentença, por meio de Alvará
Judicial para transferência dos valores ao advogado habilitado, em favor do exequente, com custas para
expedição na forma da lei, em nome de:
CPF: 008.891.432-18 //
AGÊNCIA: 0001 //
CONTA: 93209158-2 //
2. Após, devidamente expedido o Alvará Judicial, proceda-se o desbloqueio, em favor do réu, do valor de
R$ 74.557,62 (setenta e quatro mil, quinhentos e cinquenta e sete reais e sessenta e dois centavos), com
os respectivos juros e correção monetária, se houver, bloqueados no Kirton Bank S/A, conforme
documento de ID nº. 19204010, por meio do sistema SISBAJUD, vez que se trata de valor remanescente.
3. Cumpridos os itens acima, e com as devidas certidões da Secretaria Judicial, arquivem-se os autos com
as cautelas de praxe.
4. Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.
Analista Judiciário
Matrícula 172332
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.
Analista Judiciário
Matrícula 172332
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Decorrido o prazo acima assinalado, sem manifestação, independente de novo Ato Ordinatório, será
intimado pessoalmente, via postal, para no mesmo prazo, manifestar seu interesse, com a advertência de
arquivamento.
Analista Judiciário
Matrícula 172332
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1.ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ICOARACI
ATO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
Matrícula 172332
1136
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
EDITAL DE INTERDIÇÃO
PROC. Nº 0801255-74.2020.8.14.0201
O Dr. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito titular da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos
quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA, POR SENTENÇA, a
INTERDIÇÃO de JEREMIAS PAULA RIBEIRO, brasileiro (a), união estável, nascido (a) aos 05.11.1972,
portador(a) do RG: 24045 PM/PA e CPF: 442.917.442-34, filho (a) de Orlando Ribeiro e Zelinda Lima de
Paula, cujo registro de nascimento foi feito sob o nº 228844 fls 150, Livro 198 no Cartório de Registro Civil
do 3º Ofício de Belém/PA, residente e domiciliado (a) no mesmo endereço de seu curador (a), que se
encontra na impossibilidade de reger os atos da vida civil, nomeando como seu CURADOR (A)
DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a), MARCIA CARINA DE LIMA GAMA, brasileiro(a), união estável,
portador(a) do RG: 2925872 SSP/PA e CPF: 667.162.252-34, residente e domiciliado(a), na Rua Chico
Mendes nº 46, CEP: 66.814-005, Paracuri II, Icoaraci/Belém/PA, tudo de conformidade com a sentença
prolatada nos autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0801255-74.2020.8.14.0201), tendo
como autor (a) MARCIA CARINA DE LIMA GAMA e como interditando (a) JEREMIAS PAULA RIBEIRO.
Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, aos cinco (05) dias do mês de novembro do ano de dois mil e
vinte (2020). Eu, Kátia Cristina Corrêa da Fonseca, Analista Judiciário, o digitei. (Artigo 1º, §3º do
Provimento 006/2006-CJRMB).
EDITAL DE INTERDIÇÃO
PROC. Nº 0801113-75.2017.8.14.0201
O Dr. CHARLES MENEZES BARROS, Juiz de Direito titular da 2ª Vara Cível e Empresarial Distrital de
Icoaraci, Comarca de Belém, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc. FAZ SABER a todos
quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver que foi DECRETADA, POR SENTENÇA, a
INTERDIÇÃO de MARIA ANITA BRANDÃO DE SOUSA, nascido (a) aos 21.04.1959, portador(a) do RG:
6198233 PC/PA e CPF: 591.918.132-04, filho (a) de Antônio Brandão e Perpetua Soares Brandão, cujo
registro de nascimento foi feito sob o nº 143, Liv. A23, Fls. 15 V, no Cartório de Registro Civil de Buriti
Bravo Comarca do Estado do Maranhão, residente e domiciliado (a) no mesmo endereço de seu curador
(a), que se encontra na impossibilidade de reger os atos da vida civil, nomeando como seu CURADOR (A)
DEFINITIVO (A) o (a) senhor (a), RITA BRANDÃO DE SOUSA, brasileiro(a), casado(a), portador(a) do
RG: 7354865 PC/PA e CPF: 760.060.342-04, residente e domiciliado(a), na Travessa Moura Carvalho nº
135, CEP: 66.813-630, Campina, Icoaraci/Belém/PA, tudo de conformidade com a sentença prolatada nos
autos cíveis de CURATELA/INTERDIÇÃO (Proc. nº 0801113-75.2017.8.14.0201), tendo como autor (a)
RITA BRANDÃO DE SOUSA e como interditando (a) MARIA ANITA BRANDÃO DE SOUSA. Dado e
passado neste Distrito de Icoaraci, aos onze (11) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte
(2020). Eu, Kátia Cristina Corrêa da Fonseca, Analista Judiciário, o digitei. (Artigo 1º, §3º do Provimento
006/2006-CJRMB).
FÓRUM DE MOSQUEIRO
EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO DE 20 DIAS)
O EXMº. DR. JOSÉ TORQUATO ARAÚJO DE ALENCAR, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA VARA
DISTRITAL DE MOSQUEIRO, COMARCA DA CAPITAL, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS
ETC.
FAZ SABER a quantos virem ou dele tomarem conhecimento que JADSON CASTRO DA SILVA
move uma Ação de Acidente de Transito (Processo: 0800183-25.2020.814.0501) em face de FERNANDO
PEREIRA DA SILVA, este último que não foi encontrada para ser citado pessoalmente, expede-se o
presente EDITAL DE CITAÇÃO dos termos e atos desta ação para CITAR o requerido FERNANDO
PEREIRA DA SILVA, com prazo de 20 (vinte) dias, publicado no DJE e na plataforma de editais do CNJ
(art. 257 do NCPC), para comparecer à audiência designada para o dia 07/12/2020, as 09:00h, na sede
do Fórum de Mosqueiro. Não obtida a conciliação poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de
15 (quinze) dias a contar da audiência de conciliação (art. 335 do CPC), ficando advertido de que será
nomeado curador especial em caso de revelia. As partes devem estar acompanhadas por seus Advogados
ou Defensores Públicos. Dado e passado neste Distrito de Mosqueiro, Estado do Pará, aos treze dias do
mês de novembro de dois mil e vinte. Eu, Renan Mendes de Freitas (________), analista judiciário, digitei
o presente edital e vai subscrito pelo excelentíssimo magistrado.
FÓRUM DE ANANINDEUA
ATO ORDINATÓRIO
De ordem, intimo a parte requerente para se manifestar sobre a contestação oferecida pelo requerido, no
prazo de 15 (quinze) dias.
Comarca de Ananindeua/PA
PROCESSO: 0805848-52.2020.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO
13 de novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
De ordem e pedido da Oficial de Justiça, intimo a parte requerente, por meio do seu advogado habilitado
nos autos, para que entre em contato com a máxima urgência com a oficiala de justiça ELIANE
FERREIRA CAETANO para tratar da desocupação compulsória.
Comarca de Ananindeua/PA
1141
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ANANINDEUA
Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, Rua Cláudio Sanders - Bairro Centro, CEP: 67030-325,
Ananindeua - PA. Fone: (91) 3201-4969
0809610-13.2019.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO
Nos termos do art. 1º, § 2º, I, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte
autora, através de seu Advogado/Defensor, para se manifestar em 05 (cinco) dias, sobre a Certidão de id
nº 20353311, devendo atualizar o endereço da(s) parte(s) Requerida(s).
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ANANINDEUA
Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, Rua Cláudio Sanders - Bairro Centro, CEP: 67030-325,
Ananindeua - PA. Fone: (91) 3201-4969
0814718-23.2019.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO
Nos termos do art. 1º, § 2º, X, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO o (a)
requerente, através do seu advogado/defensor, para apresentar manifestação acerca da contestação, no
prazo de 15 (quinze) dias.
1142
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ANANINDEUA
Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, Rua Cláudio Sanders - Bairro Centro, CEP: 67030-325,
Ananindeua - PA. Fone: (91) 3201-4969
0811884-81.2018.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO
Nos termos do art. 1º, § 2º, I, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte
autora, através de seu Advogado/Defensor, para se manifestar em 05 (cinco) dias, sobre a Certidão de id
nº 21103824, devendo atualizar o endereço da(s) parte(s) Requerida(s).
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ANANINDEUA
Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, Rua Cláudio Sanders - Bairro Centro, CEP: 67030-325,
Ananindeua - PA. Fone: (91) 3201-4969
0863823-54.2019.8.14.0301
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO
Nos termos do art. 1º, § 2º, I, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte
autora, através de seu Advogado/Defensor, para se manifestar em 05 (cinco) dias, sobre as Certidões de
1143
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ANANINDEUA
Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, Rua Cláudio Sanders - Bairro Centro, CEP: 67030-325,
Ananindeua - PA. Fone: (91) 3201-4969
0801056-55.2020.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO
Nos termos do art. 1º, § 2º, I, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte
autora, através de seu Advogado/Defensor, para se manifestar em 05 (cinco) dias, sobre a Certidão de id
nº 20615457, devendo atualizar o endereço da(s) parte(s) Requerida(s).
PROCESSO: 0805683-73.2018.814.0006
SENTENÇA
Vistos e etc.
Contudo, verifica-se que não há omissão na sentença, que se manifestou com relação à nomeação do
defensor dativo, inobstante existir Defensoria Pública na localidade, vejamos:
“Da própria leitura da lei citada pelo Estado é possível notar que não há nulidade na nomeação do dativo,
pois a lei apenas trata dos locais onde não existam os serviços de assistência. A Comarca de Ananindeua
é polo de unidade da Defensoria Pública, sendo a nomeação de dativo excepcional ante o não
comparecimento do Defensor Público na audiência.
Portanto, não há necessidade de anterior consulta à entidade de classe para então nomear o dativo, tendo
agido acertadamente o juízo a fim de não prejudicar o ato processual e não ocasionar eventual nulidade
processual pela ausência de defensor.”
Segundo já decidido pelo STF, os embargos de declaração consubstanciam instrumento processual apto a
suprir omissão do julgado ou dele excluir qualquer obscuridade ou contradição, não se prestando para
rediscutir a lide (STF - ED-segundos Inq: 3994 DF - DISTRITO FEDERAL 0000063-14.2015.1.00.0000,
Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 07/08/2018, Segunda Turma).
Assim, verificado o mero inconformismo do embargante com o resultado do julgado, desfavorável à sua
pretensão, não há nenhum fundamento que justifique a oposição de embargos declaratórios.
P.R.I.C.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0805216-26.2020.8.14.0006
SENTENÇA
Vistos.
Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ nos
interesses de ANTONIO EDILSON CHAGAS DOS SANTOS em desfavor do MUNICÍPIO DE
ANANINDEUA, aduzindo, em síntese, que o(a) interessado(a) é pessoa com deficiência em decorrência
de ter sido vítima de uma tentativa de homicídio, onde ficou paraplégico, conforme documentação de
comprovação anexa a esta ação, passando a morar com seu pai.
Aduziu que em razão do atendimento ao público realizado no dia 10 de julho de 2019, o senhor João Reis
dos Santos, genitor do interessado, informou que seu filho havia sido inscrito no programa Melhor em
Casa ainda em 15 de janeiro de 2019 e que a enfermeira que fazia as visitas frequentes à sua residência
encontrava-se de férias, motivo pelo qual procurou a Unidade de Saúde de Águas Lindas, na época, em
busca dos insumos necessários para fazer os curativos em seu filho. Contudo, alegou ter sido recebido
pela senhora Regiane, diretora daquela Unidade de Saúde, que o tratou mal e se negou a fornecer o
material requerido.
Por último, afirmou que em contato telefônico com João Reis dos Santos no último dia 16 de julho de
2020, a Promotoria foi informada de que há mais de 5 meses o portador de necessidades especiais não
recebe qualquer visita por parte do Melhor em Casa e que também não teve acesso a qualquer insumo
para realizar os curativos necessários.
O Requerido apresentou Contestação (ID n° 19629410), alegando, em síntese, a não omissão municipal,
visto que, a ausência do programa se deu por ausência de informações referente à alteração cadastral do
autor, pugnando assim, pela extinção do processo sem resolução do mérito por perda do objeto.
O Ministério Público apresentou réplica nos documentos (ID n° 20498529) na qual requer o
prosseguimento do feito, e o julgamento antecipado da lide com a confirmação da tutela de urgência, em
razão do requerido até o presente momento não ter cumprido a decisão liminar e/ou outras medidas
restritivas.
É o necessário a relatar.
Decido.
Cabe julgamento antecipado do mérito nos termos do art. 355, I do Código de Processo Civil de 2015, pois
não há necessidade de produção de outras provas, sendo suficientes as provas documentais.
A Carta Magna elege como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, conforme se verifica
de seu artigo 1º, inciso III, assim, importa concluir que o Estado existe em função de todas as pessoas e
não estas em função do Estado. Aliás, de maneira pioneira, o legislador constituinte, para reforçar a ideia
anterior, colocou, topograficamente, o capítulo dos direitos fundamentais antes da organização do Estado.
Nesse diapasão, toda e qualquer ação do ente estatal deve ser avaliada, sob pena de ser inconstitucional
e de violar a dignidade da pessoa humana, considerando se cada pessoa é tomada como fim em si
mesmo ou como instrumento, como meio para outros objetivos. Ela é, assim, paradigma avaliativo de cada
ação do Poder Público e um dos elementos imprescindíveis de atuação do Estado brasileiro.
Nessa esteira, o art. 196 da Constituição da República consagra que a saúde é um direito de todos e
dever do Estado, sendo que, não havendo dúvidas sobre a eficácia do tratamento e estando o indivíduo
em débil estado de saúde, deve o Poder Público implementá-la imediatamente como tentativa de salvar a
vida do paciente.
Assim, resta patente a obrigação municipal, uma vez que amparada no dever constitucional de efetivação
do direito à saúde pelo poder público, conforme jurisprudência.
Outrossim, há de ser dado o atendimento real ao autor, seja através de programas e políticas públicas na
área da saúde, seja pelo atendimento direto, sem que se perquira sobre estabelecimento de prioridades ou
de ordem e extensão do atendimento a ser prestado. Convém destacar que a saúde é direito social que
compõe o conceito de mínimo existencial – a parcela mínima de que cada pessoa precisa para sobreviver,
a ser garantida pelo Estado, através de prestações positivas. O direito fundamental à saúde é pressuposto
de fruição de todos os demais consagrados pela ordem constitucional e ao Poder Público incumbe sua
inafastável tutela.
“(...) O direito público subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à
generalidade das pessoas pela própria Constituição da República (art. 196). Traduz bem jurídico
constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a
quem incumbe formular - e implementar - políticas sociais e econômicas idôneas que visem a garantir, aos
cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica e médico-hospitalar. - O direito à
saúde - além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa
conseqüência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera
institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente
ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave
comportamento inconstitucional. (STF, 2ª Turma, RE-AgR nº 393175/RS, Rel. Min. Celso de Melo, DJU
02.02.2007).”
Assevero que a Constituição Federal Brasileira optou por um modelo de universalização do acesso à
saúde pública, instituindo uma obrigação solidária para o Estado nas esferas federal, estadual e municipal,
quanto à necessidade de implementar o conjunto de ações para instituir políticas necessárias ao
atendimento integral do serviço de saúde. Sob o aspecto global, existe uma obrigação solidária aos três
Gestores do Sistema Único de Saúde para programarem as políticas de garantia do acesso ao tratamento
de saúde.
Destarte, tomando por base o comando constitucional da dignidade da pessoa humana, torna-se dever do
requerido, na sua acepção genérica, fornecer os meios indispensáveis à garantia do restabelecimento da
saúde dos cidadãos hipossuficientes.
Inclusive o Colendo Supremo Tribunal Federal, no voto do Ministro Celso de Mello já se posicionou a
respeito do tema, conforme trechos transcritos a seguir: “O direito à saúde - além de qualificar-se como
direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa consequência constitucional indissociável
do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da
organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população,
sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. A
INTERPRETAÇÃO DA NORMA PROGRAMATICA NÃO PODE TRANSFORMÁ-LA EM PROMESSA
CONSTITUCIONAL À INCONSEQÜENTE. - O caráter programático da regra inscrita no art. 196 da Carta
1148
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Política - que tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a
organização federativa do Estado brasileiro - não pode converter-se em promessa constitucional
inconseqüente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas nele depositadas pela
coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto
irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria Lei Fundamental do Estado.
Precedentes do STF (AGRG no RE n" 271.286-8/RS, 2a Turma. Rel.. Min. Celso de Mello, DJU
24.11.2000) (grifou-se).
O art. 6º, I, "d", da Lei 8.080/90 o qual preconiza a inclusão, no campo de atuação do SUS (Sistema Único
de Saúde) a "execução de ações, de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica", bem como o
art. 43 dessa mesma lei estabelece que "a gratuidade das ações e serviços da saúde fica preservada nos
serviços públicos e privados contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios
estabelecidos com as entidades privadas".
No caso concreto, está patente a necessidade de o autor ter assistência da enfermeira para realizar
o tratamento adequado, conforme preceituado no Laudo e Exames Médicos juntado a inicial.
Com ou sem recurso voluntário, subam os autos ao E.TJ-PA em face da remessa necessária (art. 496, I
do CPC).
Expeçam-se os expedientes que forem necessários, servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofício/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-
TJPA).
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0806666-04.2020.8.14.0006
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO nos interesses de MARLON
MODESTO DE SOUZA e em desfavor do ESTADO DO PARÁ, aduzindo, em síntese, que o interessado é
pessoa com deficiência, e necessita de cadeiras de rodas, conforme laudos médicos acostados, porém,
não foram fornecidos pela parte Requerida, apesar do tempo que aguardam em lista de espera.
Desse modo, ante a gravidade do quadro clínico, e com receio de ser novamente prejudicado pela demora
no atendimento dispensado pela Secretaria de Saúde do Estado – SESPA, procurou o Órgão Ministerial
para adoção de providências.
Finalizou que se torna incontestável a lesão de Direito Fundamental pelo Município de Ananindeua: o
relacionado à saúde como direito fundamental do cidadão.
A parte Autora juntou documentos, inclusive, o laudo médico/atestando de necessidade do insumo para
seu tratamento de saúde e melhor qualidade de vida.
A petição inicial foi recebida e deferida a tutela de urgência requerida, ante a constatação da presença dos
pressupostos necessários ao deferimento da medida, conforme decisão alhures.
A parte Requerida foi citada e apresentou Contestação padrão usada em todos os casos semelhantes,
alegando resumidamente: a inépcia da inicial, a ilegitimidade passiva, e no mérito, em síntese, que a
1150
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
demanda em questão não é de responsabilidade do ente municipal, por razões de competência legislativa,
organização do atendimento à saúde e orçamentárias, acrescendo que não houve omissão ilícita da
Administração Pública no caso concreto.
A parte Autora ratificou os termos da exordial e pugnou pelo julgamento antecipado do mérito.
Cabe julgamento antecipado do mérito nos termos do art. 355, I do CPC, pois não há necessidade de
produção de outras provas, sendo suficientes as provas documentais.
A preliminar de inépcia da petição inicial não procede, visto que os pedidos e a causa de pedir
estão bem especificadas na petição, devidamente individualizada para cada um dos interessados, motivo
pelo qual a rejeito de plano.
No que se refere a preliminar de ilegitimidade passiva, entendo que a mesma não deve prosperar por não
se enquadra nas hipóteses disciplinadas no art. 125 do Código de Processo Civil, uma vez que a
responsabilidade pelas atividades que garantam o direito à saúde e a vida é solidária aos Entes Estatais.
Assim, diante do quadro de saúde do interessado a responsabilidade também seria do Município.
MÉRITO.
A Carta Magna elege como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, conforme se verifica
de seu artigo 1º, inciso III, assim, importa concluir que o Estado existe em função de todas as pessoas e
não estas em função do Estado. Aliás, de maneira pioneira, o legislador constituinte, para reforçar a ideia
anterior, colocou, topograficamente, o capítulo dos direitos fundamentais antes da organização do Estado.
Nesse diapasão, toda e qualquer ação do ente estatal deve ser avaliada, sob pena de ser inconstitucional
e de violar a dignidade da pessoa humana, considerando se cada pessoa é tomada como fim em si
mesmo ou como instrumento, como meio para outros objetivos. Ela é, assim, paradigma avaliativo de cada
ação do Poder Público e um dos elementos imprescindíveis de atuação do Estado brasileiro.
Nessa esteira, o art. 196 da Constituição da República consagra que a saúde é um direito de todos e
dever do Estado, sendo que, não havendo dúvidas sobre a eficácia do tratamento e estando o indivíduo
em débil estado de saúde, deve o Poder Público implementá-la imediatamente como tentativa de salvar a
vida do paciente.
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Assim, resta patente a solidariedade existente entre os requeridos para figurarem na presente ação,
restando superada as alegações de ilegitimidade ad causum levantada pelo Requerido.
Diante de tal assertiva a parte autora poderá ingressar em Juízo somente quanto a um ente federado ou
contra todos, já que são solidários nesta questão.
Convém destacar que a saúde é direito social que compõe o conceito de mínimo existencial – a parcela
mínima de que cada pessoa precisa para sobreviver, a ser garantida pelo Estado, através de prestações
positivas. O direito fundamental à saúde é pressuposto de fruição de todos os demais consagrados pela
ordem constitucional e ao Poder Público incumbe sua inafastável tutela.
“(...) O direito público subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à
generalidade das pessoas pela própria Constituição da República (art. 196). Traduz bem jurídico
constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a
quem incumbe formular - e implementar - políticas sociais e econômicas idôneas que visem a garantir, aos
cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica e médico-hospitalar. - O direito à
saúde - além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa
conseqüência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera
institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente
ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave
comportamento inconstitucional. (STF, 2ª Turma, RE-AgR nº 393175/RS, Rel. Min. Celso de Melo, DJU
02.02.2007).”
Assevero que a Constituição Federal Brasileira optou por um modelo de universalização do acesso à
saúde pública, instituindo uma obrigação solidária para o Estado nas esferas federal, estadual e municipal,
quanto à necessidade de implementar o conjunto de ações para instituir políticas necessárias ao
atendimento integral do serviço de saúde. Sob o aspecto global, existe uma obrigação solidária aos três
Gestores do Sistema Único de Saúde para programarem as políticas de garantia do acesso ao tratamento
de saúde.
Destarte, tomando por base o comando constitucional da dignidade da pessoa humana, se torna dever do
Requerido, na sua acepção genérica, fornecer os meios indispensáveis à garantia do restabelecimento da
saúde dos cidadãos hipossuficientes.
Inclusive o Colendo Supremo Tribunal Federal, no voto do Ministro Celso de Mello já se posicionou a
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respeito do tema, conforme trechos transcritos a seguir: “O direito à saúde - além de qualificar-se como
direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa consequência constitucional indissociável
do direito a vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da
organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população,
sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. A
INTERPRETAÇÃO DA NORMA PROGRAMATICA NÃO PODE TRANSFORMÁ-LA EM PROMESSA
CONSTITUCIONAL À INCONSEQÜENTE. - O caráter programático da regra inscrita no art. 196 da Carta
Política - que tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a
organização federativa do Estado brasileiro - não pode converter-se em promessa constitucional
inconsequente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas nele depositadas pela
coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto
irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria Lei Fundamental do Estado.
Precedentes do STF (AGRG no RE n" 271.286-8/RS, 2a Turma. Rel.. Min. Celso de Mello, DJU
24.11.2000) (grifou-se).
Logo, absolutamente incabível a alegação no sentido de que não cabe ao requerido fornecer o tratamento
necessário ao interessado, tendo em vista o caráter programático da norma constitucional referente à
saúde, pois, conforme visto acima, o requerido não pode se eximir de prestar assistência à saúde de seus
munícipes levando em conta o caráter programático das normas constitucionais.
Corroborado a isso menciono também o art. 6º, I, "d", da Lei 8.080/90 o qual preconiza a inclusão, no
campo de atuação do SUS (Sistema Único de Saúde) a "execução de ações, de assistência terapêutica
integral, inclusive farmacêutica", bem como o art. 43 dessa mesma lei estabelece que "a gratuidade das
ações e serviços da saúde fica preservada nos serviços públicos e privados contratados, ressalvando-se
as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as entidades privadas".
No tocante à alegação de limitação orçamentária, verifico que tal assertiva não pode prosperar. É que
dentro desse aspecto de solidariedade dos entes políticos, não pode um ente responsabilizar o outro no
fornecimento de medicamentos, exames e tratamentos, na medida em que a responsabilidade é de todos,
tão pouco alegar limitações orçamentárias. Ademais, não restou comprovado nos autos tal limitação
orçamentária.
No caso concreto está patente a necessidade do tratamento médico especializado, qual seja o
procedimento cirúrgico conforme documentos juntados aos autos.
Ante ao Exposto, JULGO TOTALMENTE PROCEDENTE a pretensão da parte Autora, trazida na petição
inicial, para CONDENAR o REQUERIDO a disponibilizar a MARLON MODESTO DE SOUZA, residente no
Município de Ananindeua, as cadeiras de rodas, de acordo com a prescrição médica individualizada,
devendo o fornecimento ser realizado no prazo máximo de 90 (noventa) dias, bem como TORNAR
DEFINITIVA A TUTELA ANTECIPADA CONCEDIDA NOS AUTOS e, DECLARO EXTINTO o processo
COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, na forma do artigo 487, inciso I, do Código de Processo Civil.
Sem custas judiciais e sem honorários em razão de precedente do Superior Tribunal de Justiça, no sentido
de que não pode o Ministério Público se beneficiar de honorários quando for vencedor na ACP, por não
ser o membro do Ministério Público advogado (STJ. Primeira Seção. EREsp 895530 / PR. DJe 18/12/2009;
Segunda Turma. AgRg no REsp 1386342 / PR. DJe 02/04/2014; REsp 1422427/RJ, Segunda Turma,
Julgado em, DJE 18/12/2013).
Sem necessidade de remessa necessária em razão do valor do proveito econômico (art. 496, §3º, II, do
CPC).
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0806525-82.2020.8.14.0006
[Internação/Transferência Hospitalar]
SENTENÇA
Vistos.
Trata-se de AÇÃO CIVIL PÚBLICA ajuizada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ no
interesse de LIDIANA NOGUEIRA DE ALMEIDA em desfavor do MUNICÍPIO DE ANANINDEUA,
aduzindo, em síntese, que o(a) interessado(a) é pessoa que se encontra gestante e pleiteia o fornecimento
gratuito do(s) medicamento(s) CLEXANE 40 mg – ENOXAPARINA 180 ampolas.
Aduz, em síntese, que a interessada encontra-se em estado gravídico e, por possuir antecedente de
trombose venosa profunda, necessita fazer uso do medicamento Clexane 40 mg – Enoxaparina 180
ampolas, por toda a gestação, para diminuir o risco de morte materna por tromboembolismo e de restrição
de crescimento fetal e óbito fetal, conforme prescrito pela médica.
Narra ainda a peça vestibular, que a interessada buscou na rede de saúde municipal o fornecimento da
medicação necessária ao caso, pois não possui condições financeiras de arcar com os custos do
tratamento, entretanto, não houve o regular atendimento da demanda.
Diante da situação, o Parquet reforça que a demora no atendimento a demanda, única medida eficaz para
o tratamento, causa risco para a vida da interessada e seu filho, razão pela qual requer, inclusive em sede
de tutela, que seja determinada ao Município de Ananindeua a obrigação de fornecer os medicamentos
acima citados, de forma gratuita e contínua.
A antecipação da tutela foi concedida (ID nº 19536981). O Requerido apresentou Contestação (ID n°
19901532), alegando, em síntese, a não omissão municipal, visto que, a demanda está sendo atendida e,
pugnou assim, pela extinção do processo sem resolução do mérito por perda do objeto.
O Ministério Público apresentou réplica nos documentos (ID n° 20807751) na qual, apresentou certidão (ID
nº 20807752) ratificando a informação do requerido, a medicação está sendo entregue regularmente.
É o necessário a relatar.
Decido.
Cabe julgamento antecipado do mérito nos termos do art. 355, I do Código de Processo Civil de 2015, pois
não há necessidade de produção de outras provas, sendo suficientes as provas documentais.
A Carta Magna elege como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana, conforme se verifica
de seu artigo 1º, inciso III, assim, importa concluir que o Estado existe em função de todas as pessoas e
não estas em função do Estado. Aliás, de maneira pioneira, o legislador constituinte, para reforçar a ideia
anterior, colocou, topograficamente, o capítulo dos direitos fundamentais antes da organização do Estado.
Nesse diapasão, toda e qualquer ação do ente estatal deve ser avaliada, sob pena de ser inconstitucional
e de violar a dignidade da pessoa humana, considerando se cada pessoa é tomada como fim em si
mesmo ou como instrumento, como meio para outros objetivos. Ela é, assim, paradigma avaliativo de cada
ação do Poder Público e um dos elementos imprescindíveis de atuação do Estado brasileiro.
Nessa esteira, o art. 196 da Constituição da República consagra que a saúde é um direito de todos e
dever do Estado, sendo que, não havendo dúvidas sobre a eficácia do tratamento e estando o indivíduo
em débil estado de saúde, deve o Poder Público implementá-la imediatamente como tentativa de salvar a
vida do paciente.
constitucionalmente instituída.
Assim, resta patente a obrigação municipal, uma vez que amparada no dever constitucional de efetivação
do direito à saúde pelo poder público, conforme jurisprudência.
Outrossim, há de ser dado o atendimento real ao autor, seja através de programas e políticas públicas na
área da saúde, seja pelo atendimento direto, sem que se perquira sobre estabelecimento de prioridades ou
de ordem e extensão do atendimento a ser prestado. Convém destacar que a saúde é direito social que
compõe o conceito de mínimo existencial – a parcela mínima de que cada pessoa precisa para sobreviver,
a ser garantida pelo Estado, através de prestações positivas. O direito fundamental à saúde é pressuposto
de fruição de todos os demais consagrados pela ordem constitucional e ao Poder Público incumbe sua
inafastável tutela.
“(...) O direito público subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à
generalidade das pessoas pela própria Constituição da República (art. 196). Traduz bem jurídico
constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável, o Poder Público, a
quem incumbe formular - e implementar - políticas sociais e econômicas idôneas que visem a garantir, aos
cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica e médico-hospitalar. - O direito à
saúde - além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa
conseqüência constitucional indissociável do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera
institucional de sua atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente
ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave
comportamento inconstitucional. (STF, 2ª Turma, RE-AgR nº 393175/RS, Rel. Min. Celso de Melo, DJU
02.02.2007).”
Assevero que a Constituição Federal Brasileira optou por um modelo de universalização do acesso à
saúde pública, instituindo uma obrigação solidária para o Estado nas esferas federal, estadual e municipal,
quanto à necessidade de implementar o conjunto de ações para instituir políticas necessárias ao
atendimento integral do serviço de saúde. Sob o aspecto global, existe uma obrigação solidária aos três
Gestores do Sistema Único de Saúde para programarem as políticas de garantia do acesso ao tratamento
de saúde.
Destarte, tomando por base o comando constitucional da dignidade da pessoa humana, torna-se dever do
requerido, na sua acepção genérica, fornecer os meios indispensáveis à garantia do restabelecimento da
saúde dos cidadãos hipossuficientes.
Inclusive o Colendo Supremo Tribunal Federal, no voto do Ministro Celso de Mello já se posicionou a
respeito do tema, conforme trechos transcritos a seguir: “O direito à saúde - além de qualificar-se como
direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa consequência constitucional indissociável
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do direito à vida. O Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua atuação no plano da
organização federativa brasileira, não pode mostrar-se indiferente ao problema da saúde da população,
sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. A
INTERPRETAÇÃO DA NORMA PROGRAMATICA NÃO PODE TRANSFORMÁ-LA EM PROMESSA
CONSTITUCIONAL À INCONSEQÜENTE. - O caráter programático da regra inscrita no art. 196 da Carta
Política - que tem por destinatários todos os entes políticos que compõem, no plano institucional, a
organização federativa do Estado brasileiro - não pode converter-se em promessa constitucional
inconseqüente, sob pena de o Poder Público, fraudando justas expectativas nele depositadas pela
coletividade, substituir, de maneira ilegítima, o cumprimento de seu impostergável dever, por um gesto
irresponsável de infidelidade governamental ao que determina a própria Lei Fundamental do Estado.
Precedentes do STF (AGRG no RE n" 271.286-8/RS, 2a Turma. Rel.. Min. Celso de Mello, DJU
24.11.2000) (grifou-se).
O art. 6º, I, "d", da Lei 8.080/90 o qual preconiza a inclusão, no campo de atuação do SUS (Sistema Único
de Saúde) a "execução de ações, de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica", bem como o
art. 43 dessa mesma lei estabelece que "a gratuidade das ações e serviços da saúde fica preservada nos
serviços públicos e privados contratados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios
estabelecidos com as entidades privadas".
Com ou sem recurso voluntário, subam os autos ao E.TJ-PA em face da remessa necessária (art. 496, I
do CPC).
Expeçam-se os expedientes que forem necessários, servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofício/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-
TJPA).
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO: 0807507-96.2020.8.14.0006
SENTENÇA
Trata-se de Ação Civil Pública de Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela Antecipada proposta
pelo Ministério Público, em benefício de JOAQUIM SARGES DE SOUZA, em face do Município de
Ananindeua e Estado do Pará, objetivando a internação do interessado em leito de Unidade de
Terapia Intensiva - UTI, em virtude de seu grave estado de saúde, uma vez que o mesmo foi
diagnosticado com quadro de doença pielonefrite.
É o relatório.
Entretanto, em que pese a prestação jurisdicional ter sido garantida com o deferimento de pronto
da tutela de urgência, em manifestação o Requerente trouxe a notícia que a demanda foi atendida.
Assim, pela manifestação do autor dando conta que a demanda foi atendida, resta a homologação
de desistência da presente ação.
SEM CUSTAS.
Expeçam-se os expedientes que forem necessários, servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofício/carta precatória para as comunicações necessárias (Provimento nº 003/2009-CJCI-
TJPA).
Juiz(a) de Direito
Rua Cláudio Sanders, 193, - até 999/1000, Centro, ANANINDEUA - PA - CEP: 67030-325
Processo n° 0812204-34.2018.8.14.0006
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Art. 1º, §2º, XI, e considerando a determinação contida na parte final da r. sentença, intimo
a executada MAKRO ATACADISTA SOCIEDADE ANÔNIMA para, no prazo de 15 (quinze) dias,
providenciar o recolhimento das custas intermediárias necessárias à expedição de Ofício à Seguradora
responsável pela apólice de seguro oferecida em garantia.
Comarca de Ananindeua-PA
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ATO ORDINATÓRIO
De ordem, intimo a parte autora para manifestar-se, no prazo de 15 dias, acerca da certidão (Num.
20467450 - Pág. 4) do (a) Sr.(a) Oficial de Justiça, em cumprimento ao Despacho Num. 13494997.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE ANANINDEUA - 2ª VARA DE FAMÍLIA
Processo nº 0807983-37.2020.8.14.0006
DESPACHO
1. Sob pena de extinção do processo e arquivamento dos autos, determino que a parte autora emende da
petição inicial, no prazo de 15 dias, para que:
1.1- Seja atribuído o valor da causa, o qual deve corresponder à verdadeira expressão econômica da
demanda, na forma do art. 292, VI, do CPC;
1.2- Juntar os documentos de todos os bens imóveis mencionados na inicial, no qual pleiteia a partilha, em
nome da parte autora ou da requerida.
2. Decorrido o prazo acima, certificar o que for necessário. Em seguida, faça a conclusão.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE ANANINDEUA - 2ª VARA DE FAMÍLIA
DESPACHO
Vistos, etc..
1. Uma vez que foi requerida a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, os requerentes
deverão, no prazo de 15 dias, comprovar documentalmente o preenchimento dos requisitos exigidos para
a concessão do benefício, nos termos do art. 99, §2º do CPC, sob pena de indeferimento do pleito de
concessão da gratuidade processual.
2. Com base no art. 320 e 321, “caput” e parágrafo único, do CPC, assino o prazo de 15 dias para a
parte autora apresentar os documentos indispensáveis à propositura da ação, tendo em vista a falta do
comprovante de residência, sob pena de indeferimento da petição inicial e arquivamento do processo.
3. Decorrido o prazo acima, certificar o que for necessário. Em seguida, faça a conclusão.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1162
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO
Vistos, etc.
a) a autorização de levantamento dos valores postulados subscrita pelo alimentante (JOÃO VITOR
OLIVEIRA DE ALMEIDA) e com assinatura devidamente reconhecida em cartório;
3. Decorrido o prazo acima, certificar o que for necessário. Em seguida, faça a conclusão.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE ANANINDEUA - 2ª VARA DE FAMÍLIA
DESPACHO
Vistos, etc..
1. Uma vez que foi requerida a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, os requerentes deverão, no
prazo de 15 dias, comprovar documentalmente o preenchimento dos requisitos exigidos para a concessão
do benefício, nos termos do art. 99, §2º do CPC, sob pena de indeferimento do pleito de concessão da
gratuidade processual.
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2. Determino a emenda do termo de acordo, para que, no prazo de 15 dias, os requerentes cumpram na
íntegra o que determina o art. 731, do CPC, sob pena de indeferimento da inicial e extinção do processo
sem resolução do mérito.
3. Decorrido o prazo acima, certificar o que for necessário. Em seguida, faça a conclusão.
Cumpra-se.
neste caso, possibilitando, tacitamente, a proposição de embargos do devedor à execução, por lógico. No
entanto, o BANCO DO BRASIL S.A, citado, por sua iniciativa, não seguindo a determinação judicial já
referida acima (mesmo que talvez impertinente ou inadequada ao fato processual), propôs, no prazo que,
aliás, teria para embargar, impugnação ao cumprimento de sentença, nos próprios autos, e pediu a
outorga de efeito suspensivo ao cumprimento. Considere-se que a parte autora/exequente peticionou nos
autos, na fl. 55, pleiteando o chamamento do feito à ordem para que fosse determinada ao Banco
providência contida no antigo artigo 475-J, do CPC, ¿por se tratar de cumprimento de sentença¿. Trata-se
a rigor de cumprimento de sentença, pragmaticamente, isto é certo, porém de forma heterodoxa, haja vista
que tem como título executivo judicial uma sentença em ação civil pública prolatada no Distrito Federal, a
qual, porém, ganhou efeito erga omnes em todo o país (abrangendo toda uma gama de consumidores não
especificamente nominados nos autos da ACP, creio), segundo decidiu o STJ, consoante ilustra, aliás, a
certidão de fls. 152 a 169 dos autos. Observe-se que o cumprimento de sentença ortodoxo é feito, de
regra e ordinariamente, nos próprios autos, e não em forma de ação autônoma (como fê-lo, neste último
caso, a parte autora/exequente, concretamente), fórmula pragmática pertinentemente adotada por esta
última, por razões óbvias, mas não albergada explicitamente no CPC, diga-se. Talvez tenha sido isto que
levou o digno magistrado, então, a adotar o procedimento contido no despacho de fl. 54 dos autos.
Portanto, chamo o processo à ordem, e torno sem efeito o despacho de fl. 54 dos autos, mas sem prejuízo
dos atos que foram praticados nos autos, mantendo-os, portanto, haja vista que, de certa forma, há
concordância das partes quanto ao procedimento de cumprimento de sentença afinal adotado e ratificado
neste ato. Como já houve resposta da parte autora impugnada, nas fls. 87 a 120 dos autos, à guisa de
réplica, passo a decidir a respeito da impugnação de fls. 59 a 85 dos autos. Quanto ao pedido de
adequação do procedimento contido na impugnação, e considerando que já havia pleito da parte autora
impugnada neste sentido, já o deferi na forma acima, por óbvio. O pleito desta última quanto à aplicação
do previsto no antigo artigo 475-J do CPC se torna impertinente, em face da apresentação de impugnação
e em face do depósito respectivo para segurar o juízo, especificamente, e não pagamento da condenação.
Quanto ao pleito de ¿necessidade de suspensão do processo¿, indefiro-o, considerando que o egrégio
STJ já decidiu que os efeitos da sentença prolatada nos autos da ação civil pública de nº
1998.01.1.016798-9 deverão ser aplicados a todos os detentores de cadernetas de poupança do Brasil do
Brasil, e não somente aos residentes no Distrito Federal, conforme documento de fl. 158 dos autos.
Quanto aos cálculos apresentados pela autora impugnante, tem razão o BANCO DO BRASIL S.A. A
sentença prolatada nos autos da ACP é absolutamente ilíquida, por razões óbvias, e, na sua parte
dispositiva, conforme fl. 53 dos autos, há a determinação de que os valores devem ser apurados em
liquidação de sentença¿, e não, propriamente, com a apresentação de meros cálculos aritméticos, mesmo
porque não são, verdadeiramente, meros cálculos aritméticos comuns (os valores bloqueados estavam em
cruzeiros novos) , considerando as mudanças de moeda havidas no país, desde então. Na verdade, o
prazo de que o Banco dispôs para impugnar não é suficiente claramente para o levantamento seguro de
toda a documentação bancária para embasar os cálculos de que se trata e necessária à liquidação da
sentença (como dispôs, repito, a sentença na ACP) quanto à caderneta de poupança que o Sr. JOSÉ
LOURENÇO, já falecido, mantinha em uma agência do BANCO DO BRASIL S.A, daí a necessidade de
liquidação, procedimento mais complexo e demorado do que a simples juntada de cálculos. No mérito, a
alegação é, basicamente, o excesso de execução. Bem, só será possível dizer que houve excesso se
houver liquidação regular da sentença, o que ainda não foi feito, como o afirma, inclusive, o próprio Banco
do Brasil, com razão, que já apresentou seus cálculos a respeito, chegando ao valor de R$ 22.796,56, por
meio dos cálculos, segundo documento de fls. 81 a 84 dos autos. Os cálculos do exequente chegaram a
R$ 197.412,60, já depositados pelo executado, em segurança do juízo, conforme documento de fl. 85 dos
autos. Como há divergências substanciais, devo remeter o feito ao contador do juízo, a fim de que este
faça seus cálculos, considerando o que foi produzido nos autos e as mudanças de moeda, haja vista que o
documento de fl. 24, juntado com a inicial e que embasou ambos os cálculos, foi tido, de certa forma,
como idôneo pelo Banco do Brasil. Portanto, julgo de certa forma parcialmente procedente a impugnação,
e determino a remessa dos autos ao contador do juízo, a fim de que faça seus cálculos a respeito,
juntando-os aos autos no prazo de até 30 dias. Deixo para decidir sobre honorários após a definição dos
valores em liquidação, atento ao conteúdo da Súmula 517, do STJ. As partes devem recolher custas
respectivas, somente se for o caso. Depois, venham os autos conclusos rapidamente. Cumpra-se.
Ananindeua-PA, 04 de novembro de 2020 WEBER LACERDA GONÇAKVES Juiz de Direito Titular. 1
PROCESSO: 00084038520148140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): WEBER LACERDA GONCALVES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 12/11/2020 REQUERENTE:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
CELPA Representante(s): OAB 6.100 - LUCIMARY GALVAO LEONARDO GARCES (ADVOGADO)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0807755-62.2020.8.14.0006
DECISÃO
Trata-se de ação de jurisdição voluntária em que se requer a expedição de alvará, sob alegação de
existência de valores em conta vinculado à pessoa falecida, competindo à Vara de Sucessões processar e
julgar o feito.
Neste sentido:
EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. APELAÇÃO CÍVEL. ALVARÁ JUDICIAL.
LEVANTAMENTO DE VALORES DEPOSITADOS EM CONTA BANCÁRIA DE PESSOA FALECIDA. PIS
E FGTS. LEI Nº 6.858/80. CAUSA RELATIVA A DIREITO SUCESSÓRIO. COMPETÊNCIA DAS
CÂMARAS CÍVEIS ELENCADAS NO ARTIGO 36, I, DO RITJMG. 1. Compete às Câmaras Cíveis
compreendidas entre a 1ª e a 8ª (e a 19ª, conforme Resolução nº 877/2018) deste Tribunal o julgamento
de recurso interposto em ação que envolve pedido de alvará judicial para levantamento de valores
depositados em conta bancária em nome de pessoa falecida, com fundamento na Lei 6.858/80, por se
tratar de questão afeta a direito sucessório, ainda que dispensado o inventário. 2. Conflito de competência
acolhido.(TJ-MG - CC: 10313140149680002 MG, Relator: Afrânio Vilela, Data de Julgamento: 25/07/2019,
Data de Publicação: 02/08/2019).
RODRIGUES MATOS Participação: ADVOGADO Nome: LORENNA RAPHAELA VIEIRA LIMA DUARTE
OAB: 20985/PA Participação: REQUERIDO Nome: MARIA LUCIA CUNHA BARBOSA
PROCESSO: 0806871-33.2020.8.14.0006
DESPACHO
R. hoje,
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 dias para que
a parte requerente traga aos autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, a
última declaração de bens e rendimentos entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de
conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos
documentos apresentados.
Intime-se.
PROCESSO: 0806810-75.2020.8.14.0006
DESPACHO
R. hoje,
Considerando que os documentos juntados aos autos são da representante da autora e não da autora, o
artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária integral
e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 dias para que
a parte requerente traga aos autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, a
última declaração de bens e rendimentos entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de
conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos
documentos apresentados.
Intime-se.
Processo nº 0802565-89.2018.8.14.0006
Classe Processual: MONITÓRIA
Autor(a): V10 COMERCIO ATACADISTA, VAREJISTA E SERVICOS DE PNEUS LTDA
ENDEREÇO: Rua Joaquim Lopes Bastos, nº 356,Guanabara, Ananindeua – PA, CEP 67.010-200,
Réu: HOTCAR SOUND LTDA - ME
ENDEREÇO: Rua Nove de Setembro, nº 2125, Loja Térreo,Aldeia, Bragança – PA, CEP 68600-000
DECISÃO
Vistos, etc.
Trata-se de AÇÃO MONITÓRIA movida por V10 COMÉRCIO ATACADISTA, VAREJISTA E SERVIÇOS
DE PNEUS LTDA em face de HOTCAR SOUND LTDA - ME.
Com efeito, o exame do presente processo permite verificar que a parte requerida tem domicílio em
Bragança/PA.
Considerando petição do autor, id18862176, sabe-se que a competência para processar e julgar a Ação
Monitória é do foro do domicílio do réu ou do foro de eleição. A remessa dos autos, pois, à Comarca de
Bragança, domicílio do réu, é medida que se impõe.
Ante todo o exposto, considerando o equívoco da parte autora, na hora do ajuizamento da demanda,
declino a competência e determino a remessa dos autos, para redistribuição, à Comarca de
Bragança/PA, para julgar e processar o feito.
Escoado o prazo para interposição de recurso, encaminhe-se ao juízo competente para os devidos fins.
Intime-se.
Juiz de Direito
PROCESSO: 0803678-10.2020.8.14.0006
DECISÃO
A taxa judiciária é um tributo. Assim sendo, a isenção de seu pagamento deve observar, estritamente, o
estabelecido na Constituição Federal e, como conseqüência, o magistrado deve adotar postura de
fiscalização ativa, não devendo ser um mero expectador do deferimento, ou não, do benefício da Justiça
Gratuita.
A presunção de pobreza, para fins de concessão da gratuidade processual, possui caráter relativo,
podendo ser indeferido pelo magistrado, caso exista prova concreta e alicerçada em sentido contrário, ou
seja elementos que evidenciem a falta de pressupostos para sua concessão (art.99, §2º, CPC).
Portanto, o disposto no art. 98 e seguintes do novo CPC deve ser interpretado à luz do art. 5º,
LXXIV, da CF, pois o benefício há de ser concedido àqueles efetivamente pobres, pois a mera
declaração nos autos, seja através de advogado, seja pela própria parte constitui presunção relativa (
juris tantum).
No caso em questão, a parte autora demonstra fortes indícios que possui recursos para arcar com as
custas, análise que se extrai a partir das informações contidas na petição inicial, como valor considerável
do financiamento. Ademais, a partir do recibo do condomínio do autor, no valor de R$750,00, verifico em
consulta rápida ao seu endereço, que reside em condomínio que não condiz com sua condição
econômica, tendo inclusive ampla área de lazer.
O autor afirma estar desempregado e que a esposa está sustentando a casa com salário um pouco acima
de mil e seiscentos reais, porém os gastos alegados (aluguel, escola, energias, etc) são incompatíveis
com a remuneração. RESSALTO QUE FOI OFERTADA AO AUTOR A POSSIBILIDADE DE JUNTADA
DE EXTRATO BANCÁRIO, PORÉM SE QUEDOU INERTE.
Se de fato o autor vivesse na condição ora alegada, facilmente comprovaria com extrato bancário e cartas
de cobrança em atraso ou declaração do colégio e extrato de conta de energia em aberto.
Numa análise inversa acerca da hipossuficiência alegada, os fatos dos autos induzem este Juízo a crer
que o autor sobrevive com mais do que o alegado.
Ressalto que é de conhecimento público que as custas podem ser parceladas, mediante requerimento,
conforme Portaria Conjunta nº 3/2017/GP/CJRMB/CJCI, ficando desde já autorizado o parcelamento, em
04 parcelas mensais, podendo estas últimas serem emitidas com data de vencimento quinze dias após
sua emissão.
Diante do exposto, INTIME-SE a requerente para efetuar o devido recolhimento das custas devidas, no
prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cancelamento da distribuição.
Intime-se.
PROCESSO: 0813150-06.2018.8.14.0006
DECISÃO
1177
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vistos etc.
A taxa judiciária é um tributo. Assim sendo, a isenção de seu pagamento deve observar, estritamente, o
estabelecido na Constituição Federal e, como conseqüência, o magistrado deve adotar postura de
fiscalização ativa, não devendo ser um mero expectador do deferimento, ou não, do benefício da Justiça
Gratuita.
A presunção de pobreza, para fins de concessão da gratuidade processual, possui caráter relativo,
podendo ser indeferido pelo magistrado, caso exista prova concreta e alicerçada em sentido contrário, ou
seja elementos que evidenciem a falta de pressupostos para sua concessão (art.99,§2º, CPC).
Portanto, o disposto no art. 98 e seguintes do novo CPC deve ser interpretado à luz do art. 5º,
LXXIV, da CF, pois o benefício há de ser concedido àqueles efetivamente pobres, pois a mera
declaração nos autos, seja através de advogado, seja pela própria parte constitui presunção relativa (
juris tantum).
No caso em questão, a parte autora, intimada para comprovar sua hipossuficiência econômica, quedou-se
inerte, conforme certidão retro.
Ressalto que é de conhecimento público que as custas podem ser parceladas, mediante requerimento,
conforme Portaria Conjunta nº 3/2017/GP/CJRMB/CJCI, ficando desde já autorizado o parcelamento,
podendo, as parcelas serem emitidas com data de vencimento quinze dias após sua emissão.
Diante do exposto, INTIME-SE a requerente para efetuar o devido recolhimento das custas devidas, no
prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cancelamento da distribuição, na forma do artigo 290, do CPC.
Intime-se.
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0808410-34.2020.8.14.0006
Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, considerando o
Art. 290 do NCP, fica pelo presente intimada a parte autora, na pessoa de seu advogado, para realizar a
comprovação do pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. As custas iniciais
podem ser expedidas informando o número do processo no Sistema de Emissão de Custas Judiciais
1178
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Servidor(a)
(Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB).
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0808331-55.2020.8.14.0006
Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, considerando o
Art. 290 do NCP, fica pelo presente intimada a parte autora, na pessoa de seu advogado, para realizar a
comprovação do pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. As custas iniciais
podem ser expedidas informando o número do processo no Sistema de Emissão de Custas Judiciais
WEB, disponível em: https://apps.tjpa.jus.br/custas/.
Servidor(a)
(Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB).
1179
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
0808848-94.2019.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou negativa,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0808356-68.2020.8.14.0006
Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, considerando o
Art. 290 do NCP, fica pelo presente intimada a parte autora, na pessoa de seu advogado, para realizar a
comprovação do pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. As custas iniciais
podem ser expedidas informando o número do processo no Sistema de Emissão de Custas Judiciais
WEB, disponível em: https://apps.tjpa.jus.br/custas/.
Servidor(a)
(Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB).
ATO ORDINATÓRIO
0809066-59.2018.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou negativa,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
0810658-41.2018.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou negativa,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
1181
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
0809300-41.2018.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou negativa,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
PROCESSO: 0810591-42.2019.8.14.0006
DECISÃO
Mantenham os autos em secretaria até o fim do prazo, ocasião em que o autor deverá ser intimado para
se manifestar, requerendo o que entender de direito, especificadamente, no prazo de cinco dias, sob
pena de extinção.
CUMPRA-SE. Intime-se.
PROCESSO: 0813024-19.2019.8.14.0006
DECISÃO
Vistos etc.
A taxa judiciária é um tributo. Assim sendo, a isenção de seu pagamento deve observar, estritamente, o
estabelecido na Constituição Federal e, como conseqüência, o magistrado deve adotar postura de
fiscalização ativa, não devendo ser um mero expectador do deferimento, ou não, do benefício da Justiça
Gratuita.
A presunção de pobreza, para fins de concessão da gratuidade processual, possui caráter relativo,
podendo ser indeferido pelo magistrado, caso exista prova concreta e alicerçada em sentido contrário, ou
seja elementos que evidenciem a falta de pressupostos para sua concessão (art.99,§2º, CPC).
Portanto, o disposto no art. 98 e seguintes do novo CPC deve ser interpretado à luz do art. 5º,
LXXIV, da CF, pois o benefício há de ser concedido àqueles efetivamente pobres, pois a mera
declaração nos autos, seja através de advogado, seja pela própria parte constitui presunção relativa (
juris tantum).
No caso em questão, o autor foi intimado para comprovar a alegada condição de hipossuficiência
financeira, quedando-se inerte.
Ressalto que é de conhecimento público que as custas podem ser parceladas, mediante requerimento,
conforme Portaria Conjunta nº 3/2017/GP/CJRMB/CJCI, ficando desde já autorizado o parcelamento,
podendo, as parcelas serem emitidas com data de vencimento quinze dias após sua emissão.
Diante do exposto, INTIME-SE, a requerente, para efetuar o devido recolhimento das custas devidas, no
prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cancelamento da distribuição.
Intime-se.
PROCESSO: 0806858-34.2020.8.14.0006
Endereço: Rua São Benedito, 05, Altos da Farmácia Nova República, Jaderlândia, ANANINDEUA - PA -
CEP: 67013-120
DESPACHO
R. hoje,
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 dias para que
a parte requerente traga aos autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, a
última declaração de bens e rendimentos entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de
conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos
documentos apresentados.
Intime-se.
PROCESSO: 0806089-60.2019.8.14.0006
1185
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DECISÃO
Vistos, H.,
Considerando certidão retro, retifico o valor do honorários fixados em ID12466876, para R$-370,00
(trezentos e setenta reais).
CUMPRA-SE.
PROCESSO: 0803282-33.2020.8.14.0006
ASSUNTO: [Acessão]
DECISÃO
Vistos os autos,
Cumpra-se.
PROCESSO: 0806473-86.2020.8.14.0006
ASSUNTO: [Citação]
DECISÃO
1187
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Trata-se de ação movida por N.C DO REGO EIRELI, perante o Juizado Especial Cível da Comarca de
MACAPÁ ( 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL - CENTRO-MICROA), mas que por equívoco
foi direcionada a esta Vara.
Considerando que a Justiça Ordinária, neste caso, não tem competência para processamento de atos
deprecados por Juizado Especial e, considerando que existem juizados nesta Comarca, declino a
competência, determinando a redistribuição dos autos a uma das Varas do Juizado Especial Cível desta
Comarca, o que deverá ser realizado após o trânsito em julgado desta decisão, procedendo-se às devidas
anotações e à baixa na distribuição.
Cumpra-se.
PROCESSO: 0806474-71.2020.8.14.0006
ASSUNTO: [Citação]
DECISÃO
Trata-se de ação movida por K. D. VASCONCELOS - ME , perante o Juizado Especial Cível da Comarca
de MACAPÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL - CENTRO-MICROA), mas que por equívoco
foi direcionada a esta Vara.
Considerando que a Justiça Ordinária, neste caso, não tem competência para processamento de atos
1188
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
deprecados por Juizado Especial e, considerando que existem juizados nesta Comarca, declino a
competência, determinando a redistribuição dos autos a uma das Varas do Juizado Especial Cível desta
Comarca, o que deverá ser realizado após o trânsito em julgado desta decisão, procedendo-se às devidas
anotações e à baixa na distribuição.
Cumpra-se.
PROCESSO: 0806706-83.2020.8.14.0006
ASSUNTO: [Acessão]
DESPACHO
Vistos etc.
1. Intime-se a parte autora para comprovar sua situação de hipossuficiência financeira para fins de
análise do pedido de justiça gratuita, no prazo de 10 dias, sob pena de cancelamento da distribuição.
2. Deverá a parte autora comprovar a sua hipossuficiência, juntando aos autos cópia da declaração de
imposto de renda (ainda que se trate de declaração anual de isenção) ou comprovante de rendimentos de
toda a sua unidade familiar, sob pena de indeferimento do benefício da assistência judiciária gratuita,
anotando-se o sigilo necessário.
3. Assevere-se que é possível parcelar as custas judiciais em quatro vezes, conforme Portaria Conjunta nº
1189
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
4. Após, conclusos.
PROCESSO: 0807058-41.2020.8.14.0006
DESPACHO
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
1190
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 dias para que
a parte requerente traga aos autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, a
última declaração de bens e rendimentos entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de
conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos
documentos apresentados.
PROCESSO: 0806782-10.2020.8.14.0006
DESPACHO
R. hoje,
Considerando que os documentos juntados aos autos são da representante da autora e não da autora, o
artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária integral
1191
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 dias para que
a parte requerente traga aos autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, a
última declaração de bens e rendimentos entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de
conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos
documentos apresentados.
Intime-se.
PROCESSO: 0803324-19.2019.8.14.0006
DECISÃO
Considerando certidão retro, retifico o valor do honorários fixados em ID12465761, para R$-370,00
(trezentos e setenta reais).
1192
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CUMPRA-SE.
PROCESSO: 0807114-74.2020.8.14.0006
DECISÃO
A autora ajuizou a presente Ação de Imissão de Posse, alegando que adquiriu o imóvel em 13/05/2015,
tendo estabelecido residência na mesma data.
Aduziu que emprestou à sua filha o imóvel, para que esta estabelecesse moradia temporária com o
marido, porém o casal veio a se divorciar em 2019.
Afirmou que requereu, por diversas vezes, a saída do seu genro do imóvel, sem sucesso, razão pela qual
requer, em sede liminar, a imissão da posse do imóvel.
Juntou documentos.
Pleiteia a autora em sede de tutela de urgência incidental (antecipada) inaudita alter pars a concessão de
mandado de imissão de posse no imóvel descrito na inicial.
Com efeito, sabe-se que a imissão na posse é ação de natureza real e petitória, que tem por objetivo a
aquisição originária de posse assegurada em lei ou em contrato. Diz-se real porque o bem é o verdadeiro
objeto do pedido.
A admissibilidade da presente ação se justifica sempre que impedida a posse do legítimo proprietário, que
nunca a teve anteriormente. É uma ação do proprietário sem posse contra o possuidor sem título.
“É realmente uma ação de reivindicação de natureza especial que o novo titular do direito tem
contra o antigo. É a ação do proprietário não possuidor contra o possuidor não proprietário,
segundo definição do dogmatista germânico Wieland. Não se fundamenta na situação de fato, que
é a posse, mas no título em virtude do qual o novo proprietário exige a posse do objeto de que se
tornou titular”.
Feitos tais comentários, passa-se à análise do pedido de tutela de urgência, fazendo-se necessário
citar o disposto no art. 300 e art. 497, ambos do CPC, que estabelecem:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Registre-se que o art. 300, do CPC unificou os requisitos tanto para fins de concessão de antecipação dos
efeitos da tutela, quanto para fins de concessão de medida cautelar.
Destarte, e à luz do CPC, para a concessão da tutela específica, seriam necessárias a presença de
elementos que evidenciem:
a) a Probabilidade do direito; e,
b) O perigo de dano.
A autora relata que já havia, anteriormente, exercido a posse do imóvel, logo a probabilidade do direito não
resta evidente.
Éevidente que, para que se possa analisar o pleito liminar e o restante do mérito com efetiva congruência
jurídica e sem soluções de continuidade, a ação em questão deveria ser, aparentemente, possessória e
não petitória, mesmo porque a autora não tem o domínio do imóvel (vide artigos 1.227 e 1.245, do CC,
inclusive), e sim o direito de posse sobre ele, a teor da natureza do documento de id 19938873, e pelo
fato de que se trata, em rigor, de aparente comodato verbal concedido ao casal (artigos 579 a 585, do
CC), hoje ex-casal, e, portanto, também concedido ao requerido, àquela altura, ao menos.
Portanto, determino que a autora emende a inicial, na forma do artigo 321, do CPC, em 15 dias, sob
pena de indeferimento da inicial.
Intime-se a autora.
1194
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0807913-20.2020.8.14.0006
ASSUNTO: [Pagamento]
DECISÃO
Vistos etc.
Cuida-se de pedido de expedição de alvará judicial visando a liberação de valores em nome de DAILTON
TEIXEIRA DOS SANTOS, na conta do Banco do Estado do Pará - Banpará, Conta corrente de nº
000295951-8, Agência nº 0020-00, a ser sacado pela Sra. Elza do Rosário dos Santos, Danilo do Rosário
1195
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Com acuidade, denota-se que a partir da vigência da Resolução 011/2014-GP, a 3ª Vara Cível desta
Comarca passou a possuir competência privativa para o processamento e julgamento da presente
demanda (SUCESSOES), já que a matéria aqui tratada refere-se à expedição de alvará para levantamento
de valores de pessoa falecida, motivo pelo qual carece este Juízo de competência material para processar
e julgar os feitos dessa natureza.
Assim, no caso concreto e específico dos autos, pela análise/interpretação normativa, tem-se fixada a
competência do Juízo da 3ª Vara Cível desta Comarca para o processamento e julgamento da presente
demanda.
Pelas razões acima esposadas, redistribua-se o processo ao Juízo da 3ª Vara Cível desta Comarca, a
quem compete processar e julgar o feito.
PROCESSO: 0803887-47.2018.8.14.0006
DECISÃO
Vistos, H.,
Indefiro o pedido retro, uma vez que trata-se de matéria iminentemente de direito.
Neste sentido:
CUMPRA-SE. Intimem-se.
PROCESSO: 0005504-51.2013.8.14.0006
Endereço: desconhecido
DECISÃO
CUMPRA-SE.
PROCESSO: 0801646-66.2019.8.14.0006
PARTE REQUERIDA: Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Endereço: Rua Senador Dantas, 74, 15 andar, Centro, RIO DE JANEIRO - RJ - CEP: 20031-205
DECISÃO
Assim, aguarde-se o prazo de cinco dias, a manifestação do aludido perito quanto à aceitação da
nomeação e valor dos honorários arbitrados em R$ 300,00 (trezentos reais), já depositados em conta
judicial.
O perito deve estar ciente dos requisitos do laudo pericial constantes no artigo 473, do CPC:
I - a exposição do objeto da perícia; II - a análise técnica ou científica realizada pelo perito; III - a indicação
do método utilizado, esclarecendo-o e demonstrando ser predominantemente aceito pelos especialistas da
área do conhecimento da qual se originou;
IV - resposta conclusiva a todos os quesitos apresentados pelo juiz, pelas partes e pelo órgão do
Ministério Público.
§ 1º No laudo, o perito deve apresentar sua fundamentação em linguagem simples e com coerência lógica,
indicando como alcançou suas conclusões.
§ 2º É vedado ao perito ultrapassar os limites de sua designação, bem como emitir opiniões pessoais que
excedam o exame técnico ou científico do objeto da perícia.
§ 3º Para o desempenho de sua função, o perito e os assistentes técnicos podem valer-se de todos os
meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que estejam em
poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas,
plantas, desenhos, fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.
Concedo o prazo de quinze dias para as partes formularem quesitos, informarem assistente técnico
e/ou arguirem eventual suspeição ou impedimento.
Nos termos do art. 474, CPC, intime-se o perito nomeado para indicar a data designada para o início
dos trabalhos periciais, intimando-se as partes, em seguida, da respectiva data, por meio de ato
ordinatório.
O laudo médico deverá ser apresentado dentro de 30 (trinta) dias, da data designada para perícia,
devendo o perito comunicar a este Juízo a data de início da perícia, para regular intimação das partes.
O prazo acima assinalado pode ser prorrogado por 30 dias caso haja comprovada necessidade, a
requerimento da perita nomeada (art.476, CPC).
Após a disponibilização da perícia, nos autos, autorizo a liberação dos honorários, mediante alvará,
em havendo depósito.
1199
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Intime-se. Cumpra-se.
Ananindeua, 11 de
novembro de 2020
PROCESSO: 0808513-75.2019.8.14.0006
DECISÃO
Considerando certidão retro, retifico o valor do honorários periciais fixados em ID12481524, para
R$-370,00 (trezentos e setenta reais).
CUMPRA-SE.
PROCESSO: 0801328-83.2019.8.14.0006
DECISÃO
Vistos etc.,
Assim sendo, INTIME-SE o requerente para que, no prazo de 10 (dez) dias, comprove a efetivação de
tais diligências, sob pena de extinção, sem resolução do mérito.
PROCESSO: 0802990-48.2020.8.14.0006
PARTE REQUERENTE: Nome: COOPERFORTE- COOP DE ECON. E CRED. MUTUO DOS FUNCI.DE
INSTITUICOES FINANCEIRAS PUBLICAS FEDERAIS LTDA
Endereço: Quadra SCS Quadra 9, sn, Lote C Torre C Ed. Parque Cidade Corporate,, Asa Sul, BRASíLIA -
DF - CEP: 70308-200
ASSUNTO: [Mútuo]
DECISÃO
Para que ocorra a homologação da transação extrajudicial firmada entre as partes, pelo Poder Judiciário,
constitui-se condição imprescindível que todos estejam assistidos por advogados, conforme preceitua o
art. 103, do CPC/2015. Para estar em Juízo e requerer a homologação de acordo, a parte deve estar
devidamente representada por advogado regulamente constituído, de modo a lhe conferir capacidade
postulante.
Considerando que a relação jurídica ainda não se aperfeiçoou e por todo o exposto, não cabe
homologação de acordo extrajudicial, ao revés, a presente ação deve ser extinta por perda superveniente
de interesse de agir.
Intime-se. Cumpra-se.
DESPACHO
R. hoje,
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 dias para que
a parte requerente traga aos autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, a
última declaração de bens e rendimentos entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de
conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos
documentos apresentados.
PROCESSO: 0812679-53.2019.8.14.0006
DECISÃO
Vistos etc.
A taxa judiciária é um tributo. Assim sendo, a isenção de seu pagamento deve observar, estritamente, o
estabelecido na Constituição Federal e, como conseqüência, o magistrado deve adotar postura de
fiscalização ativa, não devendo ser um mero expectador do deferimento, ou não, do benefício da Justiça
Gratuita.
A presunção de pobreza, para fins de concessão da gratuidade processual, possui caráter relativo,
podendo ser indeferido pelo magistrado, caso exista prova concreta e alicerçada em sentido contrário, ou
seja elementos que evidenciem a falta de pressupostos para sua concessão (art.99, §2º, CPC).
Portanto, o disposto no art. 98 e seguintes do novo CPC deve ser interpretado à luz do art. 5º,
LXXIV, da CF, pois o benefício há de ser concedido àqueles efetivamente pobres, pois a mera
declaração nos autos, seja através de advogado, seja pela própria parte constitui presunção relativa (
juris tantum).
No caso em tela, o autor não se desincumbiu do ônus de provar sua condição de hipossuficiente. os
documentos referentes à consulta ao CPF, conforme próprio documento afirma, ID18967791,l não se
confunde com anotação negativa no cadastro de inadimplentes.
Ademais, poderia ter juntado extrato da conta atualizado correspondente ao mês de juntada do petição
(agosto/2020), o que não fez.
Quanto à CTPS sem anotação recente, não faz prova ao seu favor, uma vez que pode exercer profissão
autônoma, como parece ser o caso, pois, em face dos documentos apresentados, não trabalha,
certamente, como empregado, como trabalhou muitos anos atrás.
Finalmente, não juntou declaração de imposto de renda, conforme exigido no despacho anterior, e não
disse porque não o fez. .
Ressalto que é de conhecimento público que as custas podem ser parceladas, mediante requerimento,
conforme Portaria Conjunta nº 3/2017/GP/CJRMB/CJCI, ficando desde já autorizado o parcelamento,
podendo, as parcelas serem emitidas com data de vencimento quinze dias após sua emissão.
Diante do exposto, INTIME-SE a parte requerente, para efetuar o devido recolhimento das custas devidas,
no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de cancelamento da distribuição.
Intime-se.
DESPACHO
R. hoje,
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 dias para que
a parte requerente traga aos autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, a
última declaração de bens e rendimentos entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de
conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos
documentos apresentados.
Intime-se.
PROCESSO: 0807050-64.2020.8.14.0006
DESPACHO
R. hoje,
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência judiciária
integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, tendo, o autor, se responsabilizado por parcela fixa mensal considerável, que se
responsabilizaria por todo o período previsto no contrato objeto da lide, não juntando comprovante de
renda, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 15 dias para que a
parte requerente traga aos autos os comprovantes de suas despesas mensais e de rendimentos, bem
como o extrato atualizado de conta corrente e de aplicações financeiras, inclusive de poupança,
anotando-se o sigilo dos documentos apresentados.
Intime-se.
PROCESSO: 0807164-03.2020.8.14.0006
DECISÃO
Conforme pode se observar, a parte Requerente ingressa com Ação de Despejo c/c Cobrança de Aluguéis
e requer medida liminar de desocupação do imóvel, o qual encontra seu fundamento legal no art. 59, §1º,
IX, da Lei nº.8.245/1991, que assim dispõe:
‘‘Art. 59. Com as modificações constantes deste capítulo, as ações de despejo terão o rito
ordinário.
audiência da parte contrária e desde que prestada a caução no valor equivalente a três meses de aluguel,
nas ações que tiverem por fundamento exclusivo:
(...)
12.112, de 2009)’’.
Considerando que o Contrato firmado entre as Partes, de id 19978587, não tem as garantias dispostas no
art. 37 da Lei do Inquilinato, perfeitamente cabível a aplicação do dispositivo acima mencionado.
1207
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Assim é que, respaldado em mencionado dispositivo legal, concedo a medida liminar requerida,
com base, inclusive, no artigo 59, § 1º, IX, da lei 8.245/91, para determinar que o requerido PAULO
MIGUEL ALMEIDA DE OLIVEIRA desocupe o imóvel objeto da lide no prazo de 15 (quinze) dias.
Caso não haja desocupação, o requerido fica sujeito à desocupação forçada, que deverá ser logo
feita, tão logo constatada a desobediência à ordem judicial, na forma da lei, e à multa diária de R$
200,00, até o limite do valor da causa, sem prejuízo de alteração para mais ou para menos. Poderá,
também, responder pelo crime de desobediência e de resistência, se for o caso.
Aceito o próprio bem objeto do contrato como caução, com fulcro no art. 38, da Lei do Inquilinato,
haja vista que já há um atraso de pelo menos 03 meses, segundo a inicial.
2- Cite-se a parte ré para, querendo, contestar o pedido no prazo de 15 dias, sob pena de revelia,
prazo contado na forma do artigo 231, do CPC, com presunção de veracidade dos fatos afirmados pelo
autor, na forma do artigo 344 do CPC, caso não o faça, ou no mesmo prazo requerer autorização para
pagamento do débito, e evitar, assim, a desocupação liminar, na conformidade do disposto no §3º do
art.59 da Lei nº. 8.245/1991. Intime-se-a, no mesmo ato de citação, da decisão que deferiu a liminar,
inclusive.
INTIME-SE. CUMPRA-SE.
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0808230-18.2020.8.14.0006
Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, considerando o
Art. 290 do NCP, fica pelo presente intimada a parte autora, na pessoa de seu advogado, para realizar a
comprovação do pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. As custas iniciais
podem ser expedidas informando o número do processo no Sistema de Emissão de Custas Judiciais
WEB, disponível em: https://apps.tjpa.jus.br/custas/.
Servidor(a)
(Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB).
PROCESSO: 0800267-27.2018.8.14.0006
DESPACHO
Intime-se pessoalmente o autor, podendo ser realizada por telegrama, o mais urgente possível.
CUMPRA-SE.
PROCESSO: 0811746-51.2017.8.14.0006
ASSUNTO: [Inclusão Indevida em Cadastro de Inadimplentes, Obrigação de Fazer / Não Fazer, Liminar]
DESPACHO
R.,H.,
Considerando a manifestação positiva das partes, designo audiência de conciliação para o dia 30.11.2020
às 09:00h
A todos participantes será enviado o link de acesso à sala da audiência virtual, via email.
No dia e hora designado, os participante deverão portar documento de identificação pessoal com foto.
No link
http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/institucional/Secretaria-de-Informati-ca/542280-teletrabalho.xhtml é
possível encontrar o guia prática para participar de audiência virtual.
INTIME-SE.
PROCESSO: 0803617-57.2017.8.14.0006
ASSUNTO: [Mútuo]
DESPACHO
R.,H.,
Considerando a manifestação positiva das partes, designo audiência de conciliação para o dia 30.11.2020
às 09:30h
A todos participantes será enviado o link de acesso à sala da audiência virtual, via email ( petição
id20960112 informando email do réu catiane_teles@hotmail.com e vanpalheta@gmail.com).
No dia e hora designado, os participante deverão portar documento de identificação pessoal com foto.
No link
http://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/institucional/Secretaria-de-Informati-ca/542280-teletrabalho.xhtml é
possível encontrar o guia prática para participar de audiência virtual.
INTIME-SE.
ATO ORDINATÓRIO
0810499-98.2018.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou negativa,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
Processo: 0809638-49.2017.8.14.0006
FICAM PELO PRESENTE intimadas as partes para ESPECIFICAÇÃO DE PROVAS, no prazo de cinco
1212
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
(Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB).
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO: 0808438-02.2020.8.14.0006
Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, considerando o
Art. 290 do NCP, fica pelo presente intimada a parte autora, na pessoa de seu advogado, para realizar a
comprovação do pagamento das custas e despesas de ingresso em 15 (quinze) dias. As custas iniciais
podem ser expedidas informando o número do processo no Sistema de Emissão de Custas Judiciais
WEB, disponível em: https://apps.tjpa.jus.br/custas/.
Servidor(a)
(Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB).
Processo: 0811071-88.2017.8.14.0006
INTIMO AS PARTES para especificação de provas, no prazo de cinco dias, sob pena de preclusão.
(Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB).
ATO ORDINATÓRIO
0809303-93.2018.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou negativa,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
0802517-96.2019.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou negativa,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
0804900-18.2017.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou negativa,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
EXECUTADO Nome: LUIZ MAURO CASTELLO FARIA SANTOS Participação: EXECUTADO Nome:
CLAUDIA REGINA DE ASSIS BOECHAT CASTELLO
ATO ORDINATÓRIO
0802634-58.2017.8.14.0006
Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, considerando o
Art. 290 do NCP, fica pelo presente intimada a parte autora, na pessoa de seu advogado, para realizar a
comprovação do pagamento das custas de EXPEDIÇÃO DE NOVO MANDADO E da diligência do oficial
de justiça em 15 (quinze) dias. As custas podem ser expedidas informando o número do processo no
Sistema de Emissão de Custas Judiciais WEB, disponível em: https://apps.tjpa.jus.br/custas/.
SERVIDOR
ATO ORDINATÓRIO
0808859-60.2018.8.14.0006
Tendo em vista que a diligência efetuada pelo Sr. Oficial de Justiça restou positiva,
INTIMO a parte autora para requerer o que entender de direito ao prosseguimento do feito, no prazo de 15
(QUINZE) dias.
13 de novembro de 2020
Analista/Auxiliar Judiciário
1216
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
FÓRUM DE BENEVIDES
Ato Ordinatório
Processo nº 0001199-76.2012.8.14.0097
Execução de Título Extrajudicial.
Exequente: Banco Santander S/A.
Advogado: David Sombra Peixoto ¿ OAB/PA nº 24.346-A.
Executado: Jonas Tobias dos Santos.
Com supedâneo no Provimento nº 06/2006, art. 1º, § 2º, XI, da CJRMB, modificado pelo Provimento nº
08/2014, da CJRMB, intime-se o autor a satisfazer as custas processuais pendentes, no prazo de 30
(trinta) dias, sob pena de inscrição do débito na Dívida Ativa Estadual.
de falsidade. Citou a jurisprudência. Juntou documentos. 2 ¿ Às fls. 28, o Juízo determinou a alteração do
polo passivo da demanda, para inclusão do Oficial Titular, removendo-se o Cartório de Registro de
Benfica, o que foi feito às fls. 29. 3 - Os réus foram citados, tendo o réu Adamor do Amaral Travassos
apresentado contestação e o réu não apresentou peça de defesa, sendo-lhe decretada a revelia,
nomeando a Defensoria Pública como curadora especial do réu. 4 ¿ A DP apresentou CONTESTAÇÃO
GENÉRICA, fls. 207. 5 ¿ Foi realizada audiência de instrução. 6 ¿ A parte autora apresentou memoriais
finais as fls. 283, os réus, devidamente intimados, não apresentaram os memoriais finais. 7 ¿ Às fls. 303, o
Ministério Público manifestou-se favoravelmente ao pedido de anulação do casamento. 8 ¿ Às fls. 307 o
Juízo chamou o processo a ordem para determinar a perícia grafotécnica nos proclames do casamento. 9
¿ Dada a demora na entrega do livro pelo cartório de Benfica, este Juízo determinou a busca e apreensão
do referido livro, o que foi feito e entregue ao Instituto de Perícia científica Renato Chaves. 10 ¿ Às fls. 396
foi juntado o laudo pericial, onde o perito concluiu que há divergência entre a assinatura lançada nos
proclames de casamento e os padrões apresentados pela autora. 11 ¿ Intimadas as partes a se
manifestarem acerca do laudo, apenas a autora o fez, requerendo o julgamento da lide com a procedência
do pedido. É o relatório. DECIDO: Decerto, entende o Juízo que o feito não carece de maior dilação
probatória, estando pronto para ser julgado, restando evidente a comprovação da falsidade do casamento.
Restou comprovado através do laudo pericial que a assinatura da requerente constante nos proclamas é
distinta da constante dos documentos da requerente, sendo assim, a única decisão cabível neste processo
é a procedência do pedido, com o cancelamento do registro de casamento apresentado nos autos.
Ademais, o depoimento seguro e convincente da autora, e das testemunhas compromissadas ouvidas em
Juízo, relatando que conhecem a primeira há muitos anos, e que demandante nunca foi casada, não
conhecendo o réu, reforça o entendimento do Juízo de que o casamento guerreado nunca ocorreu,
tratando-se de uma fraude. Sendo assim, a partir da instrução probatória, conseguiu a autora quebrar a
presunção relativa de veracidade que goza os documentos públicos, provando que não contraiu o
matrimônio em questão, devendo o mesmo ser anulado. Quanto ao pedido de fls. 399, restou prejudicada
a análise, vez que o livro de registro já foi devidamente devolvido ao cartório de Benfica. Ante o exposto,
acolho o parecer ministerial de fls. 303, e JULGO PROCEDENTE o pedido para ANULAR o registro de
casamento, datado de 22/06/1985, sob a matrícula n. 0660680155 1985 2 00007 055 0001985 17 do
Cartório de Registro de Benfica, comarca de Benevides/PA, com efeitos ex tunc. Após o trânsito em
julgado, expeça-se mandado de anulação de registro. Condeno, solidariamente, os réus ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios que arbitro em 15% sobre o valor da causa, nos termos
do §8º do art. 85 do NCPC. Oficie-se ao Juízo Auditor da Auditoria da 8ª Circunscrição Judiciária Militar,
comunicando desta decisão. Cumpra-se com o disposto no art. 346 do CPC.
FÓRUM DE MARITUBA
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE MARITUBA
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
______________
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Informo aos que virem ou dele conhecimento tiverem que, por este Juízo de Direito e Secretaria da 1ª
Vara Cível e Empresarial desta Comarca, tramitam os autos do Processo Judicial Eletrônico nº. 0800306-
65.2017.8.14.0133, relativo a Ação de Curatela em que é parte requerente DEUSA DA SILVA RIBEIRO,
brasileiro(a), viúva, paraense, natural de Bom Jardim-MA, nascido(a) em 08/03/1957, filho(a) de Maurícia
Alves da Silva, e foi parte curatelada ENEAS DA SILVA RIBEIRO, brasileiro(a), solteiro(a), paraense,
natural de Ananindeua-PA, nascido(a) em 29/05/1985, filho(a) de Eurípedes dos Santos Moreno Ribeiro e
Deusa da Silva Ribeiro, tendo sido proferida Sentença no ID 17703084, deferindo a CURATELA
DEFINITIVA da parte curatelada à parte requerente, cuja parte dispositiva determinou ao final o seguinte:
Posto isso, RATIFICO A DECISÃO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA E JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO para: a) Submeter o demandado ENEAS DA SILVA RIBEIRO ao instituto da curatela para
pessoa com deficiência, nomeando como sua curadora DEUSA DA SILVA RIBEIRO, em consonância ao
disposto no art. 1.775-A, do Código Civil, b) deterinando a competente inscrição no Cartório de Registros
Civis e publicação nos termos do art. 755, § 3º do Código de Processo Civil-CPC vigente e c) extinguir o
processo com resolução do mérito, na forma do art. 485, inciso I do CPC. Dispensada a hipoteca legal em
razão de não haver bens registrados em nome do demandado. Isento de custas, em razão da gratuidade.
Ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Servirá o presente, por cópia digitada, como
Mandado/Ofício , nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações posteriores. Cumpra-se na
forma e sob as penas da lei. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se. P.R.I.C. E para que
ninguém possa alegar ignorância, será o presente afixado em lugar de costume e publicado na forma da
lei (art. 755, §3º da Lei nº 13.105/2020). Dado e passado neste município e Comarca de Marituba-PA, aos
30/07/2020, Eu, Tania Pinheiro, Servidor(a) Público(a) lotado(a) na Secretaria da 1ª Vara Cível e
Empresarial de Marituba, o digitei.
C U M P R A – S E.
Comarca de Marituba-PA
1222
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo:0002021-15.2016.814.0133
Réu: VALDSON VILHENA SALES, brasileiro, paraense, nascido em 20.08.1971, filho de Maria Rodrigues
Vilhena e Vanilo Batista Sales
SENTENÇA
RELATÓRIO
Vistos etc.
O Órg¿o Ministerial denunciou VALDSON VILHENA SALES, brasileiro, paraense, nascido em 20.08.1971,
filho de Maria Rodrigues Vilhena e Vanilo Batista Sales pela prática do crime tipificado no art. 155, §4º,
incisos III do Código Penal Brasileiro.
Narra à peça exordial, em síntese, que o denunciado, utilizando-se de uma chave falsa, entrou no
caminh¿o da vitima Roberio Carlos Carneiro e furtou um celular marca LG, na cor preta, dual sim, um
relógio Champion Quartz, uma lona no valor de R$ 400,00, uma motocicleta Honda NXR150 Bros ES
ano/modelo 2012, na cor preta, chapa OFO2155, em nome de Jo¿o Xavier do Nascimento e uma carteira
porta cédulas contendo a quantia de R$117,00. Após o furto, tentou empreender fuga em uma motocicleta,
oportunidade em que a vitima avistou a situaç¿o e pegou sua motocicleta para alcançar o denunciado,
tendo solicitado ajuda para uma guarniç¿o da policia militar que realizou a pris¿o do denunciado.
Durante a instruç¿o, foram ouvidas as testemunhas Marciel Correio Ferreira, Daniel dos Santos Bezerra,
Jose Carlos Lima de Castro.
A Defesa do acusado apresentou Alegaç¿es Finais onde pugnou absolviç¿o do acusado com fundamento
do art. 386, VII do CP; o afastamento da qualificadora; e o reconhecimento da forma tentada (fls.63/67).
FUNDAMENTAÇ¿O
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Concluída a instruç¿o processual, estando o feito pronto para julgamento, imp¿e-se, em raz¿o da atual
fase procedimental, o exame das provas produzidas, a fim de ser valorada a pretens¿o do Ministério
Público e, em contrapartida, a que resultou da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que
ensejaram a presente persecuç¿o criminal, a prestaç¿o jurisdicional do Estado.
Trata-se da apuraç¿o da prática do delito de Furto Qualificado pelo concurso de pessoas, previsto no art.
155, §4º, inciso IV, praticado pelo acusado VALDSON VILHENA SALES.
AUTORIA E MATERIALIDADE
Da análise do conjunto probatório colacionado ao processo, chego à ilaç¿o irrefutável de que a denúncia
merece acolhimento parcial no que concerne ao crime de furto qualificado imputado ao réu. Sen¿o
vejamos.
Da análise do conteúdo dos autos, verifica-se que a materialidade está devidamente comprovada, sendo
clara a ocorrência do delito de furto, especialmente pelo Auto de entrega de fls. 22, bem como pelo
depoimento das testemunhas, prestadas perante a autoridade policial e em Juízo e demais elementos
constantes nos autos.
Quanto à autoria é possível constatar que o réu VALDSON VILHENA SALES furtou os bens da vítima
que estavam dentro de seu caminh¿o.
Como primeiro elemento evidenciador da culpa do réu se verifica o auto de pris¿o em flagrante delito
lavrado em seu desfavor, tendo sido preso em flagrante, com a posse da res furtiva.
Ora, no caso vertente, o réu foi detido com a posse de parte dos bens da vítima, auto de entrega às fls.22
do apenso, o que gera presunç¿o juris tantum de ter sido o autor do delito em tela, sen¿o vejamos
posicionamento jurisprudencial nesse sentido:
A testemunha Marciel Correio Ferreira afirmou, em juízo, que foram acionados acerca da ocorrência. Disse
que encontraram o denunciado capturado por populares. Afirmou que encontraram uma chave com o
denunciado, mas que n¿o recorda dos outros bens. Afirmou que a vítima relatou que os bens haviam sido
subtraídos de seu caminh¿o.
A testemunha Daniel dos Santos Bezerra declarou, em juízo, que estavam em deslocamento na viatura
quando foram abordados por um cidad¿o que informou que tinha sido subtraído de seu veículo alguns
objetos. Disse que seguiram em diligencia, mas que o denunciado havia sido capturado. Afirmou que
foram encontrados uma chave mestra, uma lona e uma moto. Declarou que a vítima contou que os bens
haviam sido subtraídos de seu carro que estava em um posto, que ele disse que havia sentido falta de
uma lona, um celular e que n¿o recorda os outros bens.
A testemunha Jose Carlos Lima de Castro disse, em juízo, que foram acionados por um cidad¿o que
informou que era caminhoneiro e sofrido um arrombamento na carreta. Disse que em diligencias
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encontraram o acusado contido por populares e com ele foi encontrado os pertences da vítima e uma
chave mestra. Declarou que a vítima reconheceu o acusado.
No que tange ao uso da chave falsa, conforme consta no apenso às fls. 19, a chave foi apreendida,
entretanto, n¿o foi apresentado laudo pericial do objeto. Ressalta-se que, conforme entendimento do STJ,
a apreens¿o do objeto torna indispensável a realizaç¿o de perícia para o reconhecimento da qualificadora:
Assim, o material probatório é vasto, seguindo ao encontro das vers¿es apresentadas pelas testemunhas,
n¿o havendo possibilidade de se sustentar uma absolviç¿o; nem ao menos suscitar qualquer dúvida que
inviabilize uma condenaç¿o, entretanto, diante do exposto n¿o é possível o reconhecimento da
qualificadora indicada.
Verifica-se, na aç¿o descrita, a ocorrência da invers¿o da posse dos objetos, fato este suficiente para
caracterizar o delito de furto, corroborando a teoria da Amotio, posicionamento adotado pela jurisprudência
do Supremo Tribunal Federal, que considera consumado o delito de furto quando o agente inverte a posse
da coisa subtraída, sendo desnecessária a saída do bem da esfera de vigilância da vítima (STF - HC:
93384 SP, Relator: CARLOS BRITTO, Data de Julgamento: 10/03/2009, Primeira Turma, Data de
Publicaç¿o: DJe-071 DIVULG 16-04-2009 PUBLIC 17-04-2009 EMENT VOL-02356-03 PP-00587).
Incontestavelmente configurada, desta forma, restou à modalidade consumada para o crime de furto em
análise.
DA TESE DA DEFESA
Por todas as argumentaç¿es supra, n¿o há raz¿o de prosperar a tese da defesa que requer a absolviç¿o
do acusado, tampouco o afastamento da qualificadora do concurso de pessoas.
CONCLUS¿O
Dito isso, estando sobejamente comprovadas nos autos a autoria e a materialidade do delito de furto
simples, praticado pelo denunciado e n¿o havendo causa a afastar a ilicitude ou a culpabilidade, deve,
assim, o mesmo ser condenado, nos termos da Lei.
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Ex positis, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE A
DENÚNCIA, para nos termos da fundamentaç¿o, CONDENAR VALDSON VILHENA SALES, brasileiro,
paraense, nascido em 20.08.1971, filho de Maria Rodrigues Vilhena e Vanilo Batista Sales, como incurso
nas penas do crime tipificado no art. 155 caput do Código Penal Brasileiro..
DOSIMETRIA DA PENA
NA PRIMEIRA FASE DE FIXAÇ¿O DA PENA, sob o ângulo das circunstâncias judiciais do artigo 59 do
Código Repressivo Pátrio, cumpre estipular a pena-base necessária e suficiente para a reprovaç¿o e
prevenç¿o do crime.
Acerca da culpabilidade, à vista dos elementos disponíveis nos autos, nos termos da Sumula 19 do
TJPA, entendo que o comportamento do acusado n¿o excedeu ao grau de reprovabilidade comum ao
crime de que é acusado. Como antecedentes o réu registra antecedentes criminais, eis que possui
sentença condenatória, com trânsito em julgado, nos autos do processo de n. 00027552520108140133
que n¿o será utilizada para fins de reincidência. Poucos elementos foram coletados a respeito da
conduta social do acusado. A personalidade enquanto índole do acusado, maneira de sentir e agir do
mesmo, considero-a, em benefício ao réu, dado a ausência de informaç¿es adequadas ao presente
julgador. O motivo e as consequências do crime, pelo que se apurou, s¿o inerentes ao tipo penal.
Quanto às circunstâncias, considero favorável, pois dado o lugar do crime, o tempo de sua duraç¿o e a
atitude do réu, n¿o o torna mais reprovável do que já é. O comportamento da vítima n¿o colaborou para
a prática do delito.
Após observar as circunstâncias acima, fixo a pena-base em 01 ano, 04 meses e 15 dias de reclus¿o e
54 dias-multa, por considerá-las necessárias e suficientes à reprovaç¿o e prevenç¿o do crime
praticado.
DA PENA DEFINITIVA
Diante do exposto, fixo como pena definitiva o quantum de 01 ano, 04 meses e 15 dias de reclus¿o e 54
dias-multa
Fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, devidamente
atualizado à época do pagamento. (Art.49, §1º, do CP)
O pagamento da multa imposta deverá ser efetuado no prazo de 10(dez) dias, a contar do trânsito em
julgado da presente sentença. (Art. 50 do CP)
DO REGIME APLICADO
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Deverá a pena de reclus¿o ser cumprida em regime, inicialmente, ABERTO, de acordo com o disposto no
art. 33, §2º, ¿c¿, do Código Penal Brasileiro.
Deixo de efetuar a detraç¿o prevista no § 2º, do art. 387 do Código de Processo Penal, vez que o regime
n¿o será modificado, n¿o obstante o período de pris¿o do sentenciado.
Considerando que o denunciado é portador de maus antecedentes, incabível a aplicaç¿o dos arts.44 e 77
do CP.
O disposto no art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, n¿o há como ser aplicado no presente
caso; visto n¿o haver, nos autos em tela, os elementos suficientes que comprovem a ocorrência de efetivo
prejuízo às vítimas, e permitam que o valor mínimo da indenizaç¿o possa ser fixado.
Além disso, por nada constar a respeito na denúncia, ao réu n¿o foi dado o direito de se defender sobre a
reparaç¿o dos eventuais danos causados. Com isso, em atenç¿o ao princípio constitucional do
contraditório e da ampla defesa, n¿o há como ser aplicado, caso contrário, haverá nulidade.
Diante desta situaç¿o, devem as vítimas, caso desejem, ingressar na área cível com a Aç¿o Civil ex
delicto, visando a total liquidaç¿o da presente sentença condenatória.
DA LIBERDADE PROVISÓRIA
Compulsando os autos, verifica-se que ao réu foi concedida a liberdade provisória, devendo permanecer
nessa condiç¿o, uma vez que sua liberdade n¿o representa risco para a aplicaç¿o da Lei Penal, já que
ausentes os requisitos da pris¿o cautelar, pelo que concedo o direito de apelar em liberdade.
Dê-se baixa no respectivo apenso de Autos de Flagrante Delito e façam-se as necessárias anotaç¿es.
Cumpra-se o art. 201, § 2º do CPP, com a nova redaç¿o dada pela Lei 11.690/2008 que determina que
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¿O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da pris¿o,
à designaç¿o de data para audiência e à sentença e respectivos acórd¿os que a mantenham ou
modifiquem¿.
Caso a ré n¿o seja localizada para ser intimada, e tal fato esteja devidamente certificado pelo Oficial de
Justiça; proceda-se à intimaç¿o editalícia.
Havendo transito em julgado para a acusaç¿o sem que esta tenha apresentado recurso, retornem
conclusos.
Isenta de Custas.
Servirá a presente sentença, por cópia digitada, como mandado e alvará de soltura, conforme provimento
011/2009-CJRMB
Processo: 0004015-49.2014.814.0133
Acusado: RAPHAEL DA SILVA AMARAL, brasileiro, paraense, nascido em 29.06.1993, filho de Edivan de
Lima Amaral e Sandra Maria Vieira da Silva.
SENTENÇA/MANDADO
RELATÓRIO
Vistos etc.
Narra à peça exordial, em síntese, que na data de 03.07.2014, por volta das 16h00, policiais militares
receberam denuncia da ocorrência de trafico de drogas neste município. Ao chegarem ao local
encontraram o denunciado que se apresentou como proprietário do imóvel. Ao adentrarem na residência,
os policiais encontraram, dentro de um pacote de fraldas, 01 saco plástico contendo 02 fragmentos de
substancia vulgarmente conhecida como cocaína, no total de 47,30g
Em audiência, passou-se a oitiva das testemunhas Carlos Alexsandro Gomes da Fonseca, Gelielton
Guimaraes Dantas, Ricardo Romulo dos Santos Ribeiro e interrogado o acusado, fls.28,
A Defesa apresentou Alegaç¿es Finais (fls. 52/58) onde pugnou pela absolviç¿o do denunciado e
subsidiariamente pela desclassificaç¿o do delito e/ou aplicaç¿o da pena minima.
FUNDAMENTAÇ¿O
Concluída a instruç¿o processual, estando o feito pronto para julgamento, imp¿e-se, em raz¿o da atual
fase procedimental, o exame das provas produzidas, a fim de ser valorada a pretens¿o do Ministério
Público e, em contrapartida, a que resultou da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que
ensejaram a presente persecuç¿o criminal, a prestaç¿o jurisdicional do Estado.
Trata-se da apuraç¿o da prática do delito de tráfico de entorpecentes, previsto nos art. 33 da Lei nº
11.343/2006, praticado pelo acusado RAPHAEL DA SILVA AMARAL.
MATERIALIDADE E AUTORIA
Da análise do conjunto probatório colacionado ao processo, chego à ilaç¿o irrefutável de que a denúncia
merece acolhimento no que concerne ao crime de tráfico de entorpecentes imputado aos acusado
RAPHAEL DA SILVA AMARAL.
Da análise do conteúdo dos autos, verifica-se que a materialidade restou devidamente comprovada tendo
em vista o Laudo Toxicológico Definitivo (fls. 09) bem como pelo depoimento das testemunhas e,
prestadas perante a autoridade policial e em Juízo e demais elementos constantes nos autos.
Quanto à autoria é possível constatar que RAPHAEL DA SILA AMARAL estava mantendo em sua
residência 02 fragmentos de substancia vulgarmente conhecida como cocaína, totalizando
aproximadamente 47g, tendo este fato sido demonstrado pelo conjunto probatório colacionado aos autos,
notadamente nos relatos coesos e uníssonos das testemunhas, as quais, sem maiores contradiç¿es,
reiteraram em juízo seus depoimentos prestados em sede inquisitorial. Sen¿o vejamos:
A testemunha Carlos Alexsandro Gomes da Fonseca declarou, em juízo, que receberam uma denuncia
anônima informando a ocorrência de trafico de entorpecentes em um imóvel. Disse que foram ao local e
encontraram o denunciado e outros dois rapazes na casa. Afirmou que realizaram a revista no local e
encontraram uma pedra de oxi grande dentro de um pacote de fralda. Declarou que o denunciado se
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A testemunha Gelielton Guimaraes Dantas declarou, em juízo, que encontraram uma pedra de oxi dentro
de um pacote de fraldas. Declarou que afirmaram que a casa era do denunciado.
A testemunha Ricardo Romulo dos Santos Ribeiro afirmou, em juízo, que foi realizada a revista e
encontraram as drogas em um pacote de fraldas. Disse que conduziu o denunciado para a delegacia.
Em sede de interrogatório o denunciado declarou que a casa n¿o era sua. Disse que foi ate la comprar
entorpecentes e que ficou assustado com os policiais, tendo dito que a casa era sua. Declarou que as
drogas n¿o eram suas.
É imperioso destacar que os depoimentos dos policiais militares s¿o coesos e devem ser levados em
consideraç¿o, posto que passado sob crivo do contraditório e do devido processo legal. A jurisprudência é
pacífica nesse sentido:
"N¿o se pode presumir, em policiais ouvidos como testemunhas, a intenç¿o de incriminar, falsamente, o
acusado da prática de crime contra a saúde pública, na modalidade de tráfico de entorpecente, por
asseverarem que a substância tóxica foi encontrada em poder daquele. A presunç¿o, ao contrário, é de
idoneidade dessas testemunhas, ainda mais quando seus depoimentos s¿o seguros, precisos e uniformes
desde a fase inquisitorial e n¿o há qualquer raz¿o concreta de suspeiç¿o" (RT 614/2576). No mesmo
sentido: TJMG: RT 444/406, 604/407; TJTJ: RT 595/423; TJSP: RT 390/208, 727/473.
"Como é por demais sabido, se nada existe nos autos que possa desabonar os depoimentos de policiais -
n¿o se provando que fossem desafetos do acusado, tivessem hostil prevenç¿o contra ele ou quisessem
perversamente prejudicá-lo deve ser confirmada a condenaç¿o, neles baseada" (AP. CRIME 112.195-3/1
Rel. Des. Canguça de Almeida, RT 634/276)
Importa destacar, ainda, que o tipo penal previsto no artigo 33, da Lei nº. 11.343/2006 é misto alternativo,
ou seja, basta que o agente incorra em qualquer uma das condutas constantes dos verbos do tipo para
que o delito de tráfico de drogas se configure, n¿o sendo necessária a efetiva flagrância da venda de
entorpecentes. Esse é o entendimento jurisprudencial predominante, sen¿o vejamos:
art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006. IV - A condiç¿o de usuário, por si só, n¿o possui o cond¿o de elidir
a tese acusatória e de afastar a materialidade da prática do crime de tráfico de drogas, isso porque uma
conduta n¿o exclui a outra. V - Recursos conhecidos e n¿o providos.
Com efeito, restou devidamente demonstrada a prática do delito imputado ao réu, eis que a acusaç¿o
logrou êxito em comprovar o alegado na peça acusatória, pois as informaç¿es colhidas na fase
inquisitorial, e que se apresentaram robustas por ocasi¿o da denúncia, foram ratificadas em juízo,
restando patente a materialidade e autoria do delito, ent¿o praticado.
N¿o há causas de aumento a considerar, entretanto presentes os requisitos previstos no art. 33, §4 da Lei
11.343/06, pelo que deve a pena ser reduzida em 2/3 (dois terços).
DA TESE DA DEFESA
Por todas as argumentaç¿es supra, n¿o deve prosperar a tese da defesa relativa a absolviç¿o do
denunciado. Da mesma forma, n¿o é possível desclassificaç¿o do delito de tráfico para o art. 28 da Lei
11.343/06. Vejamos o entendimento jurisprudencial acerca do tema:
entorpecente. (TJ-MG - APR: 10707160023644001 MG, Relator: Cássio Salomé, Data de Julgamento:
16/03/2017, Câmaras Criminais / 7ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicaç¿o: 24/03/2017)
CONCLUS¿O
Dito isso, estando sobejamente comprovadas nos autos a autoria, a materialidade do delito de tráfico ilícito
de entorpecentes, praticado pela denunciada e n¿o havendo causa a afastar a ilicitude ou a culpabilidade,
deve, assim, o mesmo ser condenado, nos termos da Lei.
Ex positis, e considerando o que mais dos autos consta, JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA, para nos
termos da fundamentaç¿o, CONDENAR RAPHAEL DA SILVA AMARAL, brasileiro, paraense, nascido em
29.06.1993, filho de Edivan de Lima Amaral e Sandra Maria Vieira da Silva como incurso nas penas do
crime tipificado no Art. 33 da Lei 11343/06.
DOSIMETRIA DA PENA
NA PRIMEIRA FASE DE FIXAÇ¿O DA PENA, sob o ângulo das circunstâncias judiciais do artigo 59 do
Código Repressivo Pátrio, cumpre estipular a pena-base necessária e suficiente para a reprovaç¿o e
prevenç¿o do crime.
A culpabilidade, à vista dos elementos disponíveis nos autos, nos termos da Sumula 19 do TJPA,
entendo que o comportamento do acusado n¿o excedeu ao grau de reprovabilidade comum ao crime de
que é acusado. Como antecedentes o réu n¿o registra antecedentes criminais, eis que processos em
andamento, segundo a jurisprudência, n¿o podem ser levados em consideraç¿o para a exacerbaç¿o da
pena, em atenç¿o ao princípio da presunç¿o de inocência. Aliás, este é o entendimento sumulado pelo
Superior Tribunal de Justiça, conforme o teor do enunciado 444 ¿É vedada a utilizaç¿o de inquéritos
policiais e aç¿es penais em curso para agravar a pena-base¿. A personalidade enquanto índole do
acusado, maneira de sentir e agir da mesmo, considero-a em neutra, favorável, dado a ausência de
informaç¿es adequadas ao presente julgador. O motivo e as consequências do crime, pelo que se
apurou, s¿o inerentes ao tipo penal. Quanto às circunstâncias, pois dado o lugar do crime, o tempo de
sua duraç¿o e a atitude da réu, n¿o o torna mais reprovável do que já é. O comportamento da vítima
entendo como favorável, pois n¿o identificamos maiores danos a coletividade, além do próprio efeito
nocivo das drogas a saúde pública e a sociedade de uma forma em geral;
À vista das circunstâncias acima expostas e em observância ao art. 42 da Lei nº. 11.343/06, fixo a pena
base no mínimo legal em 05 anos de reclus¿o e 500 dias-multa por considerá-las necessárias e
suficientes à reprovaç¿o e prevenç¿o do crime praticado.
Fixo o valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, devidamente
atualizado à época do pagamento. (Art.49, §1º, do CP)
O pagamento da multa imposta deverá ser efetuado no prazo de 10(dez) dias, a contar do trânsito em
julgado da presente sentença. (Art. 50 do CP)
Presente a causa de diminuiç¿o de pena prevista no art. 33, §4º, da Lei 11.343/06, pelo que diminuo a
pena em 2/3 (dois terços), passando a dosá-la 01 (um) ano, 08 (oito) meses e 25 (vinte e cinco) dias de
reclus¿o, e 166 (cento e sessenta e seis) dias-multa.
DA PENA DEFINITIVA
Diante do exposto, aplico como pena definitiva o quantum de 01 (um) ano, 08 (oito) meses e 25 (vinte e
cinco) dias de reclus¿o, e 166 (cento e sessenta e seis) dias-multa.
Deixo de efetuar a detraç¿o prevista no § 2º, do art. 387 do Código de Processo Penal, vez que o regime
n¿o será modificado, n¿o obstante o período de pris¿o do sentenciado.
DO REGIME APLICADO
Nota-se que há a possibilidade de substituiç¿o da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos,
tendo em vista que est¿o presentes os requisitos previstos pelo art. 44 do Código Penal, revelando ser a
substituiç¿o suficiente à repreens¿o do delito.
Considerando a análise das circunstâncias judiciais, aplico o art. 44, em seu §2º, do Código Penal,
substituindo a pena privativa de liberdade por 02 (duas) restritivas de direito previstas no art. 43, incisos IV
e VI do Código Penal, quer sejam: Prestaç¿o de serviço à comunidade e limitaç¿o de fim de semana.
N¿o é cabível a suspens¿o condicional da pena, por força do que disp¿e o art. 77, III, do CP.
DA LIBERDADE PROVISÓRIA
Compulsando os autos, verifica-se que ao réu foi concedida a liberdade provisória, devendo permanecer
nessa condiç¿o, uma vez que sua liberdade n¿o representa risco para a aplicaç¿o da Lei Penal, já que
ausentes os requisitos da pris¿o cautelar.
Penitenciário do Estado do Pará, fazendo as devidas comunicaç¿es, inclusive para efeitos de estatística
criminal, e suspens¿o de direitos políticos, enquanto durarem os efeitos da condenaç¿o (CF/88, art. 15,
III), lançando-se o nome da ré no rol dos culpados (art. 393, II, do CPP, e art. 5º, inciso LVII, CF/88).
Dê-se baixa no respectivo apenso de Autos de Flagrante Delito e façam-se as necessárias anotaç¿es.
Cumpra-se o art. 201, § 2º do CPP, com a nova redaç¿o dada pela Lei 11.690/2008 que determina que
¿O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da pris¿o,
à designaç¿o de data para audiência e à sentença e respectivos acórd¿os que a mantenham ou
modifiquem¿.
Caso a ré n¿o seja localizada para ser intimada, e tal fato esteja devidamente certificado pelo Oficial de
Justiça; proceda-se à intimaç¿o editalícia.
Isenta de Custas.
Servirá a presente sentença, por cópia digitada, como mandado, conforme provimento 011/2009-CJRMB
Juiz de Direito
diligências para localizar, qualificar e tomar depoimento das testemunhas oculares do delito,
especialmente aquelas que socorreram a vítima, bem como identificar câmeras que pudessem ter gravado
a ação delituosa. Todavia, somente em 04 de setembro de 2020 a autoridade policial encaminhou a peça
investigativa com relatório de diligências apenas juntado os laudos periciais e informando que não
lograram êxito nas demais diligências requeridas, o que restou - apesar de a materialidade delitiva provada
pelas declarações constantes nos autos, bem como pelos laudos acostados às fls. 23 e 24 - na ausência
de elementos suficientes à propositura da ação penal, por não preencherem os requisitos legais quanto a
justa causa, especificamente quanto aos indícios mínimos de autoria delitiva. É o breve relatório. Decido.
Os fundamentos traçados pelo órgão ministerial sobre a ausência de requisitos mínimos de autoria delitiva
demonstram a ausência de justa causa para a proposição da ação penal. Ante o exposto, coaduno com o
parecer ministerial e, na forma do artigo 28 do CPP, determino o ARQUIVAMENTO deste INQUÉRITO
POLICIAL. Fica ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do art. 18 do Código de
Processo Penal. Dê-se baixa na distribuição. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. . Marituba (PA) 12 de
novembro de 2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz de Direito PROCESSO: 00005783820058140133
PROCESSO ANTIGO: 200520000023 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN
FERREIRA SAMPAIO A??o: Inquérito Policial em: 12/11/2020 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:E. B.
A. . DECISÃO Ao MP para manifestação que entender necessária, inclusive sobre o arquivamento do feito.
Cumpra-se. Marituba, 12/11/2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz Substituto PROCESSO:
00014856220208140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Inquérito Policial em: 12/11/2020 VITIMA:F. S. N. VITIMA:N. A. R.
VITIMA:O. E. AUTOR DO FATO:PEDRO PAULO NEVES DE AQUINO. Correição Parcial Criminal n.
0810103-71.2020.8.14.0000 Processo de origem n. 0001485-62.2020.8.14.0133 Corrigente: MPPA
Corrigido: JUIZ DE DIREITO DA 3.ª VARA CRIMINAL DE MARITUBA INFORMAÇÕES Excelentíssima
Senhora Relatora, Desembargadora MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS, apraz-me
prestar-lhe estas informações ao tempo que desejo que as encontre gozando de saúde e paz perfeitas.
Este processo trata de Correição Parcial interposta pela douta promotora pública, Dra. MÔNICA CRISTINA
GONÇALVES MELO DA ROCHA, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Santo Antônio do Tauá,
mas que atualmente responde pela 4.ª PJ Criminal de Marituba; em função deste signatário ter indeferido
diversos pedidos de diligências (obtenção de provas através do Juízo) feitos pelo referido órgão
ministerial, em sede de Inquéritos Policiais e outros processos, por serem absolutamente inoportunos,
impertinentes e de fácil obtenção diretamente pelo MP sem a necessidade de interferência do juízo,
conforme será destrinchado nas próximas linhas. INTEMPESTIVIDADE O artigo 268 do Regimento Interno
do E. TJPA dispõe em seu parágrafo 2.º, que o prazo para pedir a Correição Parcial é de DEZ dias
contados da data que o interessado tiver ciência do ato judicial que lhe deu causa. No caso em tela, a
decisão recorrida é a que fora exarada às fls. 41 dos autos de IPL originários da vara criminal de Marituba,
cujo teor o MP teve ciência em 17/08/2020, conforme se vê das fls. 41-V do processo. Assim sendo, o
prazo para interposição da presente Correição se esgotou em 27/08/2020; todavia, ilustríssima relatora, o
órgão corrigente menciona, com o objetivo de obscurecer a análise do caso, que a decisão sobre a qual
recai o presente recurso é a de fls.47/49 dos autos originários, onde este signatário apenas indeferiu
pedido de reconsideração da primeira decisão de indeferimento, acima mencionada. Basta Vossa
Excelência ler o último parágrafo da petição ministerial de fls. 46, onde a promotora insurgente menciona
claramente que se trata de pedido de reconsideração da decisão de fls. 41. Em que pese o esforço da
corrigente em fazer Vossa Excelência achar que o presente recurso se volta contra a última decisão, não é
o caso, posto que o indeferimento de obtenção de prova através do juízo se deu em decisão contra a qual
não cabe mais nenhum recurso, a saber, a de fls. 41 da qual o MP tomou ciência em 17/08/2020. Sabe-se
que o pedido de reconsideração não tem o condão de interromper prazo para interposição de recurso
cabível contra decisão que gerou descontentamento; em verdade, pedido de reconsideração sequer é
espécie de recurso previsto na legislação processual penal vigente. Cabe enfatizar, neste ponto, que o
pedido de reconsideração não se reveste de eficácia interruptiva ou suspensiva dos prazos recursais (RTJ
123/470 - RT 477/122 - RT 481/102 - RT 595/201), que são peremptórios e preclusivos (RT 473/200 - RT
504/217 - RT 611/155 - RT 698/209 - RF 251/244). Deriva desse raciocínio, que a decisão que comportava
o presente recurso era a primeira que indeferiu o pedido de diligência ministerial, exarada às fls. 41, cujo
teor o MP tomou ciência em 17/08/2020, repito mais uma vez, e não a decisão que indeferiu o inexistente
pedido de reconsideração (fls.47/49). FALTA DE PREENCHIMENTO DE REQUISITOS DE
ADMISSIBILIDADE RECURSAL Senhora relatora, o órgão corrigente deixou ainda de preencher requisito
essencial para a admissibilidade do recurso, que está previsto no art. 268, §3.º do Regimento Interno do
TJPA, a saber, a juntada de certidão que comprove a tempestividade do pedido, posto que vossa
excelência pode com muita facilidade notar que a certidão de tempestividade juntada à inicial recursal é
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exarada pelo próprio Ministério Público; ou seja, um servidor do PARQUET lavrou a certidão de
tempestividade do recurso, onde deveria ter sido feita por um servidor da Vara Criminal de Marituba;
portanto, sem nenhum valor, considerando que não é dado a nenhuma parte recorrente certificar por si
mesma a tempestividade de suas petições, sob pena de se lançar por terra os institutos da decadência e
prescrição previstos em lei. Este grave fato também leva a crer no propósito acima mencionado de que o
órgão ministerial tenta fazer com que vossa excelência passe inocente por mais essa ilegalidade e pela
intempestividade do recurso, porque a certidão de tempestividade recursal deve, por questão de lógica,
ser lavrada pela secretaria da vara onde corre o processo sobre o qual se recorre e não pelo próprio
Ministério Público. Por esse raciocínio, deve também o recurso ser rejeitado por falta de preenchimento de
requisito de admissibilidade, por ser intempestiva e inepta a inicial de correição parcial; nos termos dos
incisos I e II do art. 269 do Regimento Interno da Corte Paraense. MÉRITO Superadas as preliminares,
este signatário passa a rechaçar minuciosamente as teses levantadas pelo órgão ministerial recorrente,
vejamos: 1) As recentes alterações lançadas no Código de Processo penal pelo conhecido pacote
anticrime, trouxe para a lei, em seu artigo 3.º- A, o que já era aplicado pelos tribunais brasileiros e
defendido pela doutrina; o juiz deve se manter equidistante das partes, com postura imparcial, permitindo
que o órgão de acusação do Estado se desincumba de suas obrigações legais e produza por si só as
provas que irão sustentar sua tese acusatória, assim como a defesa. O juiz está proibido de tomar
qualquer iniciativa na fase de investigação ou de substituir o MP na produção da prova, não é mais
permitido ao julgador abastecer o órgão acusatório, substituindo-o em suas prorrogativas legais, sob pena
de incorrer no famigerado desequilíbrio processual, lançando-se a defesa em desvantagem. Para Soraia
da Rosa Mendes, o juiz ou juíza deve atuar como mero expectador ou expectadora e não como ator e atriz
que, sob o principio inquisitivo, tem consigo poderes para o controle probatório. De acordo com Aury
Lopes Jr , é a separação de funções, e por decorrência, a gestão da prova na mão das partes e não do
juiz ( juiz expectador), que cria asa condições de possibilidade para que a imparcialidade se efetive. 2) O
caso concreto, onde foi interposto o presente recurso, trata de Inquérito Policial tombado por portaria com
base em um boletim de ocorrência registrado em função da ocorrência do crime de homicídio praticada por
policiais militares ocorrida no dia 03/01/2020. Veja-se que o BO fora registrado em 09/01/2020; o IPL foi
tombado por portaria em 09/01/2020, ou seja, uma semana depois de um suposto homicídio. O inaceitável
intervalo de tempo entre a morte e o efetivo tombamento do IPL leva com nitidez ao raciocínio de que o
Ministério Público de Marituba não está realizando sua função precípua de correição externa da atividade
fim da polícia civil, e, como se não bastasse todo esse tempo de desídia, RESSALTE-SE que o IPL foi
apresentado ao MP em 19/02/2020, fls.37-V do processo originário, todavia, inacreditavelmente, o MP
devolve os autos ao juízo em 10/07/2020, fls.38, após cinco meses ter recebido o IPL da polícia civil . Eis
aí quem está de fato causando atraso na instrução e apuração do processo. Percebe-se da análise das
datas mencionadas, que o órgão, respeitosamente, atua em favor da impunidade, porque a devolução de
IPL à polícia para a realização de diligências desnecessárias é, sem dúvidas, o maior causador de atraso
na resposta jurisdicional e de ocorrência da prescrição criminal. Poderia o órgão, antes de pedir a
devolução do processo à polícia, ter juntado os laudos periciais, considerando que os membros do
PARQUET têm acesso ao PERICIASNET, evitando-se o vai e vem desnecessário e pernicioso; bem como
requisitar por ofício à autoridade policial que realizasse a oitiva das pessoas mencionadas na petição que
fora indeferida, fls.38. Em 11/08/2020, este juízo indeferiu a devolução do processo à corregedoria para
novas diligências, surgindo então a irresignação do MP. 3) O Ministério Público recebeu da Constituição
Federal poderes requisitórios, art. 129, pelos quais pode requisitar de qualquer autoridade diligências e
documentos para a formação de sua opinião no que concerne o oferecimento ou não de denúncia; poder
também revelado no art. 26 da Lei 8625/93, ou seja, pode e deve o Ministério Público requisitar
diretamente às autoridades policiais, mediante ofício e sem necessidade de tramitação processual entre o
órgão e a polícia, bastando apenas mencionar o número de tombamento do BO ou do IPL e esclarecendo
no ofício qual a requisição, qual a providência que determina ser realizada pela autoridade requisitada.
Com o número do BO ou do IPL qualquer autoridade policial e qualquer órgão ligado à Secretaria de
segurança Pública do Estado consegue acessar todos os documentos produzidos pela polícia, pelo IML e
outros órgãos, visto que o sistema é único e funciona como banco de dados de todas as informações e
documentos atrelados ao respectivo tombamento. Bastando no ofício dizer: senhor delegado refaça a
oitiva da vítima tal, no IPL número tal ou no BO número tal, devendo encaminhar ao MP a resposta em dez
dias. Requisição que seria facilmente atendida pelo delegado, visto que abriria o IPL ou BO no sistema da
SSP e teria à sua vista todos os dados da vítima, acusado, testemunhas etc. Tem-se que se fora feito
dessa forma o tempo de resposta jurisdicional seria aquele mencionado na constituição federal, o
razoável; mas ao invés disso, o PARQUET, acostumado no decorrer dos anos a repassar ao judiciário
suas obrigações instrutórias, sobrecarregando-nos, prefere devolver os autos ao juízo para que este, sem
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indeferir a prova, produza-a em seu favor, oficiando, requisitando e procedendo contra as autoridades
indicadas pelo próprio MP. Tal situação, com o advento do art. 3.º-A do CPP, não é mais possível e o
comando legal tem aplicação imediata; mas desacostumar o órgão de acusação do cenário atual vai ser
motivo para muitos recursos de Correição Parcial desnecessários e inconcebíveis, posto que o fiscal da lei
deveria ser o primeiro a cumpri-la. 4) O que se vê, excelentíssima relatora, de forma muito respeitosa, é
que o Ministério Público em todo o país se acostumou a repassar ao Judiciário suas obrigações
instrutórias, principalmente produção de provas, sobrecarregando as varas criminais e causando atrasado
na conclusão dos processos para simplesmente se livrar dos mesmos de dentro das promotorias de justiça
com pedidos de diligências que poderia fazer pessoalmente, como no caso em tela onde pediu a juntada
dos antecedentes do acusado e em seguida o retorno dos autos à DEPOL sem demonstrar porque não
requisitou diretamente ao Delegado ou demonstrar que o Delegado recusou a cumprir; causando, por via
de consequência um aumento absurdo do acervo e principalmente um índice inaceitável de crimes sem
resposta estatal, sem falar na dilapidação do orçamento do judiciário que tem que arcar com a realização
de diligências próprias do MP a quem cabe o controle externo da atividade policial, como diz
expressamente o CNMP (2017) ¿O controle externo da atividade policial está associado a um novo
paradigma de atuação do Ministério Público, que não se limita à atuação demandista, processual e
repressiva, antes atua de forma resolutiva, extrajudicial, proativa, preventiva, promovendo diretamente
entendimentos e gestões tendentes à resolução de problemas, atuando como um relevante ¿catalizador
jurídico¿ para que o Estado ou as outras instituições da sociedade venham aderir ao projeto constitucional
de justiça social¿. 5) A vara criminal de Marituba opera hoje com cerca de seis mil processos, com quase
dois mil sem movimentação há mais de cem dias; fato que vem se arrastando desde a criação da vara,
quer por imbróglio processual, como se vê nos pedidos de devolução de processos à Polícia Civil por parte
do MP, ocasionadores do desrespeito à razoável duração do processual; quer por falta de servidores, visto
que hoje aperamos com apenas cinco servidores na secretaria. Este signatário, ao assumir a vara em
2019, em levantamento feito pelo próprio sistema LIBRA, constatou que cerca de novecentos processos
estavam na Corregedoria da Polícia Civil a pedido do Ministério Público para a realização de diligências
desnecessárias, mas que foram deferidas pelo juízo; salta aos olhos que alguns estão naquela instituição
há mais de nove anos e sem nenhuma providência pelo órgão ministerial, que, como dito, deveria
acompanhar e fiscalizar a atividade policial quanto ao prazo para devolução do processo com a diligência
realizada para instruir seu convencimento, não é o que ocorre, pois nunca o órgão ministerial solicitou o
retorno dos autos para a continuidade da instrução ou oferecimento de denúncia, coisa que só foi feita por
este signatário através de ofício ao secretário de segurança pública, ao delegado geral de polícia e à
corregedoria de polícia civil com cópias à CJ da Capital do TJPA, cujas cópias seguem anexas; para que
fossem imediatamente devolvidos. 6) Apesar de tudo isso e da ocorrência reiterada de crime de
prevaricação pelas autoridades policiais de Marituba, o PARQUET nunca instaurou um PIC sequer para
responsabilizar essas autoridades pelo não cumprimento de suas obrigações legais; quem tem feito isso é
este juízo, oficiando à DECRIF e à Corregedoria da PC a medida que toma conhecimento dessas práticas
criminosas. Deriva desse raciocínio que o MP requer a devolução dos autos à DEPOL para diligências,
mas nunca cobra e acompanha o retorno deles com o resultado daquelas, é quase certo que o órgão
sequer tem um meio de controlar a remessa e retorno desses autos, mas deveria ter, pois exerce a
importantíssima função de correição externa da PC. 7) Senhora Relatora, no caso concreto, como vossa
excelência pode ver da decisão equivocadamente recorrida (pedido de reconsideração de decisão que
indeferiu remessa dos autos à DEPOL), este juízo jamais e em momento algum indeferiu a prova pleiteada
pelo PARQUET, mas simplesmente indeferiu o meio de obtê-la, porque o MP tem poder para requisitar
documento de qualquer autoridade e não demonstrou cabalmente a impossibilidade de obter a prova pelos
meios próprios ou por meio de requisição, que como dito acima seria facilmente realizado pela autoridade
policial, ainda que se saiba que as diligências requeridas eram absolutamente impertinentes. Portanto, a
fala de que houve inversão tumultuária ou obstrução da acusação é sem nenhuma dúvida leviana e deve
ser rejeitada de plano, posto que a requerente pretende, isso sim, continuar no mar da tranquilidade já que
o judiciário faz às vezes do MP providenciando a prova em seu lugar, favorecendo sua acusação em total
arrepio ao novel comando legal do art. 3.ª-A do CPP, respeitosamente. 8) Repita-se a decisão recorrida
apenas indeferiu o meio de produção da prova, porque o MP queria utilizar o juízo para que a autoridade
policial produzisse a mesma; não indeferiu a prova em si. Esse fato, repito, em nenhum momento causou
inversão tumultuária, erro de procedimento ou demora na instrução; pelo contrário busca exatamente
combater a demora, porque se o processo for para a DEPOL demora anos para retornar, posto que o MP
não fiscaliza seu retorno e nem cobra a realização das diligências, que digam os quase mil processos que
estão na Corregedoria da Polícia Civil há anos para realização de diligências requisitadas pelo MP,
conforme discorrido acima. Concluo, nesse ponto, que infelizmente nos caso semelhantes é o próprio
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fiscal da lei que tem ocasionado o atraso instrutório com pedidos de diligências impertinentes ou que
poderiam ser feitos diretamente às autoridades sem necessidade de tramitação processual entre o órgão
ministerial e a polícia, bastando indicar o número do IPL ou BP no corpo do ofício/requisição e a diligência
requerida. É fundamental destacar, que a comarca de Marituba conta com duas promotorias criminais e,
por conseguinte, duas equipes de apoio, o que lhes dá total capacidade material e humana de requisitar as
diligências que entender pertinentes para instruir suas teses acusatórias. Situação diferente da Vara
Criminal da comarca, que conta apenas com este juiz signatário e cinco servidores em secretaria para dar
cabo a quase seis mil processos e setenta presos provisórios, o que não permite que este juízo continue a
realizar diligência que o próprio MP, conforme o art. 3.º-A do CPP, deve fazer. 9) E por falar em tramitação
direta de processo entre o MP e a polícia, conforme menciona a promotora recorrente, tenho que Vossa
Excelência deve afastar de plano este famigerado raciocínio, porque em momento algum ou em decisão
alguma este signatário mencionou que a douta promotora deveria encaminhar o processo à polícia civil,
fato que pode ser constatado em simples consulta às decisões exaradas no processo. A recorrente tenta
induzir vossa excelência a esse entendimento, como uma cortina de fumaça para alcançar resultado
recursal que afague se ego processual e profissional incondizente com o fato de que o Ministério Público
não tem poder jurisdicional, não pode decidir dentro do processo, mister que só é dado aos membros do
Poder Judiciário. Digo isso, com veemência porque em momento algum este signatário sequer ventilou
que o MP deveria fazer tramitação processual diretamente com a DEPOL, argumento usado pelo MP de
maneira inoportuna e descabida. A decisão, repita-se por milhares de vezes, apenas indeferiu a maneira
de realizar a diligência requerida, mas não a produção da prova. Logo, não se deve falar em manual de
rotina das varas criminais. 10) Também é de extrema importância mencionar que sua excelência, a
promotora recorrente, junta à sua peça recursal diversas jurisprudências antigas e totalmente
desapegadas da nova sistemática processual penal trazida ao ordenamento jurídico no final do de 2019
inauguradora do sistema acusatório, que já vinha sendo maciçamente adotado pela jurisprudência e
doutrina; inclusive menciona um julgado da relatoria de Vossa Excelência no ano de 2015, que não guarda
nenhuma correspondência com este caso concreto, porque naquela ocasião, julgou-se correição parcial
onde o juízo recorrido deixou de receber IPL e determinou a tramitação direta entre o MP e a DEPOL,
baseando seu entendimento no manual de rotinas das Varas Criminais; situação, como dito, totalmente
diferente do caso sob exame, porque este signatário recorrido jamais deixou de receber IPL ou mesmo
indeferiu a produção de prova, mas simplesmente indeferiu que a prova fosse trazida ao processo pelo
esforço do juízo, situação que deveria, como dito, ser providenciada pelo próprio PARQUET à luz do
sistema acusatório. Firme-se ainda o entendimento de que o MP não demonstrou em hipótese alguma a
sua incapacidade de requisitar a prova ou de obtê-la sem a participação do juízo, ou seja, as
jurisprudências trazidas na inicial recursal são absolutamente incondizentes com o processo em tela. 11)
Pelo que se pode ver, este juízo não provocou inversão tumultuária ou cerceou a nobre acusação; essa foi
uma conclusão pessoal e precipitada da promotora de justiça recorrente, desapegada de uma análise
aprofundada da decisão recorrida. 12) Douta Relatora, vê-se que o judiciário irá enfrentar um grande
embate em fazer cumprir o sistema acusatório disposto no art. 3.º-A do CPP, porque no decorrer dos anos
o Ministério Público, em todo o país, acostumou-se a utilizar e sobrecarregar o Poder Judiciário para o
alcance de seus objetivos instrutórios processuais, gerando considerável abalo ao próprio orçamento,
posto que cada diligência requisitada e deferida tem um custo que pesa nos cofres judiciais, enquanto o
PARQUET, dando causa a atrasos na instrução, deixa de cumprir sua obrigação em obter a prova apta a
sustentar sua acusação, deixando de se utilizar do INSTRUMENTO constitucional e legal da
REQUISIÇÃO. Nesse sentido, colaciono a estas informações o artigo da lavra do juiz do Tribunal de
Justiça de Santa Catarina, Dr. Alexandre Morais da Rosa, intitulado CORTES NÃO DEVEM ARCAR COM
CUSTOS DE REQUISIÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO, publicado no CONSULTOR JURÍDICO em
01/07/2016, onde desde aquela data sua excelência já se posicionava no mesmo sentido que agora do
legislador que lavrou o pacote anticrime, vejamos: ¿O exercício da ação penal por parte do Ministério
Público, na via da denúncia (CPP, artigo 41), não raro é seguida de pleitos de diligências para órgãos
públicos (endereço, paradeiro, antecedentes criminais, cobrança de exames periciais, etc.). A prática era
bastante comum e começou a ser rejeitada por boa parte dos magistrados em face do poder requisitório,
direito do Ministério Público (Lei 8.625, artigo 26, I, ¿b¿; LC 75, artigo 8º, II, parágrafo 3º -- STJ, REsp
873.565/MG), bem assim por força da Lei de Acesso à Informação. Situação diversa se dá ao final da
audiência de instrução e julgamento, em que diante da prova produzida, surgem novos indicativos. Cuida-
se, aqui, porém, dos intermináveis pedidos de ofícios... A paridade de armas e a demonstração prévia da
impossibilidade/negativa da obtenção constituem-se em mecanismos mínimos de gestão da unidade, dada
a externalidade negativa (prejuízo ao bom andamento do cartório e dos demais processos), a necessidade
de expedição de dezenas/centenas de ofícios, controle de remessa e especialmente custos de diligência
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das partes que serão arcadas pelo Poder Judiciário (são milhares de ofícios). Para tanto, o Conselho
Nacional de Justiça, no Manual de Gestão de Varas Criminais, orientou os magistrados a brasileiros a
promover medidas requisitórias somente quando comprovada a impossibilidade ou negativa. Além do
poder de requisição de informações, documentos e provas previsto no artigo 26 da Lei 8.625/1993, a Lei
Orgânica Nacional do Ministério Público, o Plano de Gestão para o Funcionamento de Varas Criminais e
de Execução Penal do Conselho Nacional de Justiça, na página 50, estabeleceu como uma das medidas
para a racionalização dos procedimentos a alteração da famigerada rotina de pedidos de certidões de
antecedentes pelo Ministério Público encartado na denúncia. A alteração desta rotina é citada como
imperativa, uma vez que, ¿ao Ministério Público, investido da titularidade da ação penal, incumbe a
adoção de medidas necessárias ao encargo probatório. A apresentação das certidões de antecedentes
criminais do acusado é encargo que não pode ser transferido ao Judiciário.¿ Tanto assim que: "As
certidões positivas constituem matéria probatória passível do reconhecimento de maus antecedentes e
reincidência, e como tal, assim como as demais provas documentais e periciais, encerram encargo
probatório do Órgão ministerial.¿ Referido Plano de Gestão, ainda, na página 40, rechaçou a possibilidade
de se imputar ao Judiciário o exercício de atividade meramente burocrática, alheia às suas atribuições,
estabelecendo, assim, rotinas que regulem as hipóteses em que o inquérito policial deva vir a juízo,
conforme as orientações da Resolução 63, de 25 de maio de 2009 do Conselho da Justiça Federal, bem
como na Resolução 66 de 27 de janeiro de 2009, do Conselho Nacional de Justiça[1]. Acabou-se o tempo
em que o cartório judicial se transformava em gestor de informações obteníveis diretamente pelas
partes/jogadores do Processo Penal[2]. Há um custo assustador (papel, ofício, tempo, dinheiro etc.) na
manutenção de serviço que interessa fundamentalmente às partes/jogadores -- daí decorrer a respectiva
obrigação. O Ministério Público é órgão autônomo, com orçamento, garantias e, por isso, deve buscar os
meios probatórios que entende pertinentes, assim como a defesa. Logo, não faz sentido manter a
estrutura em que o Poder Judiciário, por seu cartório, transforma-se em ¿despachante¿ do Ministério
Público, muitas e muitas vezes, com pedidos de antecedentes criminais em estados da federação
diversos, ofícios aos Estado, Município, etc., para obtenção de endereços ou mesmo para os órgãos da
Polícia e de Perícias para cobrança de documentos e provas do interesse dos jogadores. Trata-se de
transferência de funções que não se alinham ao modelo de diferenciação de poderes e de lugares no
ambiente do Processo Penal Democrático. Entretanto, alguns tribunais, por exemplo, o Tribunal de Justiça
do Rio de Janeiro[3], adornados nas velhas práticas, utilizando-se da inconstitucional
Reclamação/Correição Parcial (STF, RHC 91.293[4]), sustentam a prática de obrigar aos magistrados a
exercer funções que não são suas, com custos assustadores aos Poder Judiciário e em desconformidade
com a orientação, no caso, correta, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sob os mais variados matizes.
Nesse sentido, o STJ indicou que: ¿RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL PENAL. RECLAMAÇÃO.
REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO AO JUÍZO LOCAL. CAPACIDADE DE
REALIZAÇÃO PELO PRÓPRIO PARQUET. ATRIBUIÇÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE
INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO NA HIPÓTESE VERTENTE. 1. A Constituição Federal
preceituou acerca do poder requisitório do Ministério Público para que pudesse exercer, da melhor forma
possível, as suas atribuições de dominus litis e a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos
interesses sociais e individuais indisponíveis. 2. Ressalte-se que o referido poder conferido ao Parquet não
impede o requerimento de diligências ao Poder Judiciário, desde que demonstre a incapacidade de sua
realização por meios próprios. Precedentes. 3. Na hipótese vertente, contudo, o Ministério Público
requereu ao Juízo diligências para localizar as testemunhas arroladas na denúncia, sem demonstrar existir
empecilho ou dificuldade para tanto. 4. Recurso especial desprovido. (REsp 820.862/SC, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 17/08/2006, DJ 02/10/2006 p. 310). Cabe aos magistrados
com visão de gestão e de processo penal democrático, cientes das orientações do Conselho Nacional de
Justiça e do reconhecimento das funções do Ministério Público, bem assim de sua autonomia requisitória -
- tanto assim que pode promover investigação preliminar autonomamente, indeferir os respectivos
pleitos[5]. Manter a lógica do passado é fechar os olhos para a realidade de tratamento isonômico, de
partes, em que apesar de ser o destinatário, não pode ser o produtor de prova possível, cuja carga
compete a cada uma das partes/jogadores. Logo, devem indeferir requerimentos para a) localizar
endereços dos acusados em órgãos públicos; b) requisitar exames periciais já solicitados pela autoridade
policial, c) antecedentes criminais em outras comarcas e Unidades (há Ministério Público único e
indivisível em todas); d) documentos requisitáveis autonomamente. Parabéns aos magistrados do Brasil
que continuam indeferindo diligência e se negam a ser secretários de partes. [1]"Importa, neste sentido, de
modo a desonerar o Judiciário de inúmeros pedidos de diligências junto às diversas instâncias judiciais,
formulados pelo Ministério Público, aperfeiçoar o Sistema Nacional de Informações Criminais (SINIC), o
INFOSEG (Rede de Integração Nacional de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização) e
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o INFOPEN (Sistema Integrado de Informações Penitenciárias), a fim de que o Judiciário, nos módulos,
consulte a alimentação de dados, e o Ministério Público no perfil de consulta, tenham amplo acesso aos
dados ali constantes, o que permitiria, de um lado, a alimentação mais rápida do sistema com a inclusão
dos dados referentes a processos em trâmite e, de outro, a extração imediata de certidão de
antecedentes, sem necessidade de ofício ao órgão policial e às demais Comarcas e/ou Seções
Judiciárias, assim como à Justiça Eleitoral." [2] MORAIS DA ROSA, Alexandre. Guia Compacto do
Processo Penal conforme a Teoria dos Jogos. Florianópolis: Empório do Direito, 2016. [3] 0061868-
86.2014.8.19.0000 - ¿CORREIÇÃO PARCIAL. CRIME DE POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE
FOGO DE USO RESTRITO. ARTIGO 16, CAPUT, DA LEI 10826/03. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO NO SENTIDO DA REQUISIÇÃO DO LAUDO DE EXAME EM ARMA DE FOGO E
MUNIÇÕES, EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO AO DFAE E AO SINARM COM VISTAS À OBTENÇÃO DE
EVENTUAL REGISTRO DA ARMA DE FOGO E REQUISIÇÃO DE LAUDO PERICIAL DOS TELEFONES
CELULARES APREENDIDOS. RECLAMAÇÃO. PERTINÊNCIA. A REGRA EXPLICITADA NOS TERMOS
DOS ARTIGOS 129, INCISO VIII DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL COMO TAMBÉM NO ARTIGO 47 DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, ARTIGO 26, INCISO IV DA LEI 8623/93 E ARTIGO 35 DA LEI
COMPLEMENTAR 106/2003 NÃO DEFINEM QUE O PODER REQUISITÓRIO DO MINISTÉRIO
PÚBLICO É EXCLUSIVO NOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS PODENDO, TODAVIA,
ABARCAR TAMBÉM A FASE PROCESSUAL, NADA IMPEDINDO, ENTRETANTO, QUE QUANDO
INSTAURADA A RELAÇÃO JURÍDICA E ATUANDO COMO PARTE FORMULE REQUERIMENTOS AO
JUIZ NATURAL DA CAUSA, COMO DESTINATÁRIO DAS PROVAS, SOB PENA DE VIOLAÇÃO AOS
PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. POR OUTRO LADO, O MAGISTRADO
MEDIANTE O LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO SOMENTE DEVE INDEFERIR AS DILIGÊNCIAS
REQUERIDAS PELAS PARTES DESDE QUE AS MESMAS SEJAM DESNECESSÁRIAS,
IRRELEVANTES OU DE CUNHO MERAMENTE PROTELATÓRIO, DEVENDO ADOTAR OS MEIOS
NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DO REQUERIMENTO DAS PARTES, PRINCIPALMENTE SE
RELEVANTES PARA A BUSCA PARA A VERDADE REAL. ACOLHIMENTO DA CORREIÇÃO. LIMINAR
CONFIRMADA. DECISÃO REFORMADA PARA QUE O JUÍZO SINGULAR PROCEDA À IMEDIATA
REQUISIÇÃO DO LAUDO DE EXAME EM ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES, EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO AO
DFAE E AO SINARM COM VISTAS À OBTENÇÃO DE EVENTUAL REGISTRO DA ARMA DE FOGO E
REQUISIÇÃO DE LAUDO PERICIAL DOS TELEFONES CELULARES APREENDIDOS.¿ [4] O STF, no
julgamento do RHC 91.293, Min. Gilmar Mendes, deixou assentado que: ¿Ressaltando que o Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro cassara o aludido benefício mediante a incidência do art. 210 de seu
regimento interno [São suscetíveis de correição, mediante reclamação da parte ou do Órgão do Ministério
Público, as omissões dos Juízes e os despachos irrecorríveis por eles proferidos que importem em
inversão da ordem legal do processo ou resultem de erro de ofício ou abuso de poder (CODJEJ, art. 219)],
esclareceu que o referido dispositivo cuidaria do instituto da `correição parcial¿, conceitualmente abordada
como meio de impugnação de despachos tumultuários emitidos pelo juiz, o que não se aplicaria à decisão
que permitiria ao réu o cumprimento da prisão preventiva em domicílio (...). No ponto, asseverou-se que se
trataria de decisão interlocutória não contemplada nos taxativos permissivos arrolados no art. 581 do CPP,
o qual não comporta interpretação extensiva. Aduziu que entendimento diverso permitiria ao regimento
interno do tribunal a criação de recurso que, além de não contemplado na lei processual penal, com ela se
mostraria conflitante, abrindo nova via recursal em face de toda e qualquer manifestação do juízo, mesmo
que seu provimento resultasse em prejuízo ao réu¿. [5] TJRS: ¿CORREIÇÃO PARCIAL. DILIGÊNCIAS
REQUERIDAS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. INDEFERIMENTO. INVERSÃO TUMULTUÁRIA NÃO
CONFIGURADA. O indeferimento de diligência requerida pelo MP, consistente em expedição de ofícios
aos cartórios extrajudiciais para obtenção de certidão de óbito do autor do fato, não importa em inversão
tumultuária de atos e fórmulas legais. A providência pode ser cumprida pelo órgão acusador, conforme
disposição constitucional, não se enquadrando naquelas hipóteses em que se mostra necessária a
intervenção judicial. CORREIÇÃO PARCIAL INDEFERIDA.¿ TJ-RS - Correição Parcial COR 71002939866
RS (TJRS). Excelência, como dito acima, a promotora de justiça MÔNICA CRISTINA GONÇALVES MELO
DA ROCHA impetrou vários recursos de Correição Parcial em face deste juízo signatário em função do
indeferimento de diversos pedidos de diligências inaceitáveis, tendo sido proferido julgamento monocrático
em um deles, cuja relatoria coube ao douto Desembargador MILTON NOBRE COM SENTENÇA
PUBLICADA EM 15/10/2020, vejamos: PROCESSO Nº 0810132-24.2020.8.14.0000 ÓRGÃO JULGADOR:
2º TURMA DE DIREITO PENAL CORREIÇÃO PARCIAL COMARCA: MARITUBA (VARA CRIMINAL)
RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL RECORRIDO: JUÍZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL COMARCA DE MARITUBA/PA RELATOR: Des. MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
EMENTA: CORREIÇÃO PARCIAL. INDEFERIMENTO DO PEDIDO DE DILIGÊNCIAS. PEDIDO DE
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de atos, na paralisação injustificada dos feitos ou na dilação abusiva de prazos, quando, para o caso, não
haja recurso previsto em lei. § 1° O pedido de correição parcial poderá ser formulado pelos interessados
ou pelo órgão do Ministério Público. § 2° O prazo para pedir correição parcial será de 10 (dez) dias,
contados da data em que o interessado teve ciência do ato judicial que lhe deu causa. § 3° A petição será
instruída com documentos e certidões, inclusive a que comprove a tempestividade do pedido. § 4° A
correição parcial será apresentada em duas vias, e os documentos que a instruírem deverão ser
reproduzidos por cópias autenticadas. Art. 269. Distribuída a petição, poderá o relator rejeitá-la de plano,
se: I -intempestiva ou deficientemente instruída; II -inepta a petição inicial; III -do ato impugnado couber
recurso; IV -por outro motivo, for manifestamente incabível. Parágrafo único. Não rejeitada a correição,
requisitará as informações ao Juiz, assinalando-lhe o prazo de 10 (dez) dias para prestá-las; podendo, nos
casos urgentes e se o pedido estiver suficientemente instruído, dispensar as informações. Art. 270.Julgada
a correição, far-se-á imediata comunicação ao Juiz, com posterior remessa de cópia do acórdão.
Parágrafo único. A correição parcial será julgada pelas Turmas de Direito Público, Privado ou Penal,
segundo a matéria controvertida. (Redação dada pela E.R.n.º 10 de 21/02/2018).¿ No caso em exame,
constato que a Correição Parcial é intempestiva, nos termos do §2º do art. 268 do RITJEPA, porquanto o
requerente (Ministério Público) foi intimado da decisão que entente como tumultuária no dia 21/08/2020 (ID
nº 3.799.072 - p. 12), no entanto, protocolou o presente recurso no dia 09/10/2020 - 49 dias após a
comunicação. Saliento, por relevante, que, após a decisão que indeferiu o pedido de diligência, a
Promotora de Justiça Vyllya Costa Barra Sereni formulou pedido de reconsideração em 03 de setembro de
2020 (ID nº 3.799.072), tendo o novo pedido sido negado em 28/09/2020[3] (ID nº 3.799.073). Ocorre que,
em verdade, o prazo se iniciou após a ciência daquela primeira decisão - 21/08/2020 -, pois é a que
pretende reforma, não tendo o pedido de reconsideração efeito suspensivo ou interruptivo do prazo
recursal. A respeito, cito, por todos, o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça que apresenta a
mesma ratio decidendi que norteia esta decisão: ¿AGRAVO INTERNO NO PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO. AUSÊNCIA DE SUSPENSÃO DO PRAZO PARA O RECURSO CABÍVEL.
INTEMPESTIVIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no
sentido de que `o pedido de reconsideração, por não ter natureza recursal, não suspende e nem
interrompe o prazo para interposição do recurso cabível¿ (AgInt no AREsp 972.914/RO, Terceira Turma,
julgado em 25/04/2017, DJe de 08/05/2017). 2. Tendo o agravante manejado pedido de reconsideração
contra a decisão que indeferiu pleito de extinção da punibilidade, e apenas contra a decisão de ratificação
do indeferimento é que manejou agravo interno com a mesma pretensão outrora indeferida, é intempestivo
o recurso já que apresentado fora do prazo regimental de 5 dias, pois o exaurimento recursal do
indeferimento do pleito se deu em 16/12/2019, e o recurso apresentado em 03/03/2020 (fl. 8192). 3.
Agravo interno não conhecido¿. (AgRg no RCD nos EDcl na PET no REsp 1621801/SP, Rel. Ministro Nefi
Cordeiro, Sexta Turma, julgado em 30/06/2020, DJe 05/08/2020 - grifei). Não obstante, abro um parêntese
para tecer breves considerações acerca do ato impugnado, com o exclusivo intuito de afastar qualquer
dúvida sobre o acerto da decisão questionada. Início revelando que a decisão combatida, além de ter
fundamento constitucional, está em consonância com a jurisprudência da 2ª Turma de Direito Penal[4].
Nesse sentido dispõe o artigo 129, inciso VI, da Constituição da República e o artigo 47 do Código de
Processo Penal: ¿Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: IV - expedir notificações nos
procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-
los, na forma da lei complementar respectiva; (...)¿.
........................................................................................................ ¿Art. 47. Se o Ministério Público julgar
necessário maiores esclarecimentos e documentos complementares ou novos elementos de convicção,
deverá requisitá-los, diretamente, de quaisquer autoridades ou funcionários que devam ou possam
fornecê-los¿. Como se vê, a própria legislação garante a produção de provas por requisição direta do
titular da ação penal, não sendo necessária a intervenção judicial em respeito à igualdade das partes no
processo. Além disso, é admissível que o Ministério Público requeira diligências mesmo após a denúncia,
com intuito de buscar novas provas necessárias à condenação. Em verdade, cabe ao Poder Judiciário a
intervenção no sistema processual quando se verificar a imprescindibilidade de atuação para verificação
da verdade real dos fatos, preservando desta forma sua imparcialidade. Este entendimento coaduna-se o
art. 13, inciso II, do Código de Processo Penal, que determina à autoridade policial realizar as diligências
requisitadas tanto pelo juiz, como pelo Ministério Público. Sobre a requisição direta pelo Ministério Público,
ensina Guilherme de Souza Nucci, ao comentar o art. 47 do Código de Processo Penal: ¿(...) quando
legalmente possível, cabe ao representante do Ministério Público exigir a apresentação de documentos ou
a realização de diligências complementares para auxiliar na formação da sua convicção. Essa
possibilidade, segundo entendemos, deveria ser utilizada com maior frequência pelo promotor, que, ao
invés de tudo requerer através do juiz, poderia requisitar diretamente a quem de direito. (...) Poupa-se
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tempo e a ação penal está em pleno curso, sem necessidade de tudo ser realizado através do juízo. (...)¿
(NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado/ 13ª ed. rev. e ampl. - Rio de Janeiro:
Forense, 2014. p. 155). Conclui-se, assim, que o requerimento pode ser dirigido ao Juiz, desde que
demonstrada a incapacidade de o Ministério Público realizar a medida por seus próprios meios. Neste
ponto, afirmo que o indeferimento pelo Juízo, nas hipóteses em que o Promotor poderia ter utilizado
diretamente de sua prerrogativa, não configura ¿erro in procedendo¿, implicando em tumulto processual e
nem tampouco causa prejuízo à acusação. Tanto é que a jurisprudência pátria tem acolhido a correição
parcial somente nos casos em que o membro do Ministério Público se mostra incapaz de realizar a
diligência requerida por seus próprios meios, o que não é o caso dos autos. Nesse sentido é o
entendimento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça: ¿AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. CORREIÇÃO PARCIAL. DILIGÊNCIAS REQUERIDAS PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO. NÃO DEMONSTRAÇÃO DA INCAPACIDADE DE REALIZAÇÃO PELO PRÓPRIO PARQUET.
TUMULTO PROCESSUAL. INEXISTÊNCIA. PRECEDENTES. RECURSO DESPROVIDO. 1. A
Constituição Federal (art. 129, VI e VIII), confere ao Ministério Público a prerrogativa de conduzir
diligências investigatórias, podendo requisitar, por conta própria, documentos e informações que julgar
necessários ao exercício de sua atribuições. 2. No caso em apreço não ficou demonstrado que as
diligências requeridas (expedição de ofícios ao CEDEP, à Vara de Execuções Penais e à Justiça Federal,
solicitando os antecedentes criminais do denunciado) não pudessem ser realizadas pelo próprio órgão
ministerial. 3. "A inversão tumultuária do processo, passível de correição parcial, somente se caracteriza
nas hipóteses em que o órgão ministerial demonstra, de pronto, a incapacidade de realização da diligência
requerida por meios próprios" (REsp 913.041/RS, Rel.Ministra JANE SILVA - Desembargadora convocada
do TJ/MG -, Sexta Turma, DJe 03/11/2008). 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp
979.422/BA, Rel. Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 13/12/2016, DJe
01/02/2017 - grifei). Assim, além da evidente intempestividade do recurso, o Ministério Público não
demonstrou a real necessidade de intermediação pelo Poder Judiciário, uma vez que poderiam ter sido
requisitadas pelo próprio parquet, nos termos da atribuição que lhe é garantida na Constituição e na
legislação infraconstitucional. Ante o exposto e em conformidade com o inciso I do art. 269 do RITJEPA,
rejeito de plano a Correição Parcial, porque ausente pressuposto para sua admissibilidade. À Secretaria,
para providências de arquivamento e baixa dos autos. Belém, 15 de outubro de 2020. Des. MILTON
AUGUSTO DE BRITO NOBRE Relator Por fim, Excelentíssima Relatora, sem querer cansá-la com longas
argumentações, trago ao conhecimento de Vossa Excelência julgado recente em sede de correição parcial
da lavra do douto Relator, Desembargador Milton Nobre, que também se amolda perfeitamente a questão
sob julgamento e que, no humilde entender deste singelo juiz é jurisprudência a ser formada nesta corte:
Número do documento: 2019.03022012-79 Número do acórdão: 206.641 Correição Parcial Criminal Órgão
Julgador: 2ª TURMA DE DIREITO PENAL Decisão: ACÓRDÃO Relator: MILTON AUGUSTO DE BRITO
NOBRE Seção: CRIMINAL Ementa/Decisão: EMENTA: CORREIÇÃO PARCIAL. RECURSO
MINISTERIAL. REQUISIÇÃO DE DILIGÊNCIA NEGADA PELO JUIZ. IMPROCEDÊNCIA.
POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO PELO PRÓPRIO ÓRGÃO MINISTERIAL. TUMULTO PROCESSUAL
INEXISTENTE. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O indeferimento de
diligência administrativa requerida pelo Ministério Público não configura erro de procedimento, tendo em
vista a prerrogativa constitucional e legal do órgão ministerial para requisitá-la diretamente aos órgãos
competentes. 2. Correição Parcial conhecida e desprovida, à unanimidade. Data de Julgamento:
23/07/2019Data de Publicação: 26/07/2019. Este sim é um julgado recente e que merece análise de Vossa
Excelência, posto que recente e que reflete a questão tratada neste recurso; coisa que não trouxe o MP
em sua inicial de recurso, mas apenas jurisprudência antigas e desapegadas do caso concreto. PEDIDO
1) Que Vossa Excelência acolha as preliminares de intempestividade recursa de inépcia do recurso, já
ficou demonstrado que o mesmo equivocadamente recaiu sobre decisão que indeferiu pedido de
reconsideração e que este não tem o poder de suspender o prazo recursal e que a certidão de
tempestividade do recurso é da lavra do próprio MP, fato que deve ser repelido de plano, porque a mesma
deveria ser lavrada pela secretaria da vara criminal, sob pena de se permitir que o próprio recorrente
ateste sua tempestividade, ferindo de morte os art. 268 e 269 do Regimento Interno do TJPA ; como se
fosse o jogador que bate o escanteio e corre para a área para cabecear. 2) No mérito, que negue
provimento à Correição Parcial, porque, como amplamente discorrido, este signatário nunca indeferiu
produção de prova requerida pelo MP, mas apenas sua maneira de obtenção através do juízo, visto que
não provou que a obtenção da mesma era inviável através de seu poder requisitório; isso porque deveria
ter requisitado diretamente à autoridade policial mencionando apenas o número do IPL e indicando a
diligência a ser realizada sem necessidade nenhuma de tramitação do processo diretamente à polícia,
haja vista que o Delegado tem acesso ao sistema da SPP/PA de onde poderia retirar qualquer informação
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referente ao mencionado IPL e cumprir a requisição. 3) Por último, solicito à Vossa Excelência, por
economia processual e celeridade, que solicite o julgamento conjunto de todas as Correições Parciais
impetradas pela Dra. MÔNICA CRISTINA GONÇALVES MELO DA ROCHA em face deste signatário,
inclusive distribuídos para outras turmas de direito penal, para julgamento conjunto, aceitando essas
informações para os demais recursos, considerando que a causa de pedir em todos eles é a mesma e a
fundamentação das informações serão as mesmas. 4) Solicito ainda, que Vossa Excelência, por analogia
e extensão interpretativa do art. 140 do Regimento Interno, conceda a este signatário a honra de sustentar
oralmente perante a turma os argumentos trazidos nestas informações. São as informações.
Atenciosamente. Utilize-se como ofício. Marituba, 12/11/2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz Substituto
PROCESSO: 00036355020198140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Inquérito Policial
em: 12/11/2020 VITIMA:M. A. R. C. . Correição Parcial Criminal n. 0810169-51.2020.8.14.0000 Processo
de origem n. 0003635-50.2019.8.14.0133 Corrigente: MPPA Corrigido: JUIZ DE DIREITO DA 3.ª VARA
CRIMINAL DE MARITUBA INFORMAÇÕES Excelentíssima Senhora Relatora, Desembargadora MARIA
DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS, apraz-me prestar-lhe estas informações ao tempo que
desejo que as encontre gozando de saúde e paz perfeitas. Este processo trata de Correição Parcial
interposta pela douta promotora pública, Dra. MÔNICA CRISTINA GONÇALVES MELO DA ROCHA, titular
da Promotoria de Justiça da Comarca de Santo Antônio do Tauá, mas que atualmente responde pela 4.ª
PJ Criminal de Marituba; em função deste signatário ter indeferido diversos pedidos de diligências
(obtenção de provas através do Juízo) feitos pelo referido órgão ministerial, em sede de Inquéritos
Policiais e outros processos, por serem absolutamente inoportunos, impertinentes e de fácil obtenção
diretamente pelo MP sem a necessidade de interferência do juízo, conforme será destrinchado nas
próximas linhas. INTEMPESTIVIDADE O artigo 268 do Regimento Interno do E. TJPA dispõe em seu
parágrafo 2.º, que o prazo para pedir a Correição Parcial é de DEZ dias contados da data que o
interessado tiver ciência do ato judicial que lhe deu causa. No caso em tela, a decisão recorrida é a que
fora exarada às fls. 33 dos autos de IPL originários da vara criminal de Marituba, cujo teor o MP teve
ciência em 21/08/2020, conforme se vê das fls. 33-V do processo. Assim sendo, o prazo para interposição
da presente Correição se esgotou em 31/08/2020; todavia, ilustríssima relatora, o órgão corrigente
menciona, com o objetivo de obscurecer a análise do caso, que a decisão sobre a qual recai o presente
recurso é a de fls.39/41 dos autos originários, onde este signatário apenas indeferiu pedido de
reconsideração da primeira decisão de indeferimento, acima mencionada. Basta Vossa Excelência ler o
último parágrafo da petição ministerial de fls. 38, onde a promotora insurgente menciona claramente que
se trata de pedido de reconsideração da decisão de fls. 33. Em que pese o esforço da corrigente em fazer
Vossa Excelência achar que o presente recurso se volta contra a última decisão, não é o caso, posto que
o indeferimento de obtenção de prova através do juízo se deu em decisão contra a qual não cabe mais
nenhum recurso, a saber, a de fls. 33 da qual o MP tomou ciência em 21/08/2020. Sabe-se que o pedido
de reconsideração não tem o condão de interromper prazo para interposição de recurso cabível contra
decisão que gerou descontentamento; em verdade, pedido de reconsideração sequer é espécie de recurso
previsto na legislação processual penal vigente. Cabe enfatizar, neste ponto, que o pedido de
reconsideração não se reveste de eficácia interruptiva ou suspensiva dos prazos recursais (RTJ 123/470 -
RT 477/122 - RT 481/102 - RT 595/201), que são peremptórios e preclusivos (RT 473/200 - RT 504/217 -
RT 611/155 - RT 698/209 - RF 251/244). Deriva desse raciocínio, que a decisão que comportava o
presente recurso era a primeira que indeferiu o pedido de diligência ministerial, exarada às fls. 33, cujo
teor o MP tomou ciência em 21/08/2020, repito mais uma vez, e não a decisão que indeferiu o inexistente
pedido de reconsideração (fls.39/41). FALTA DE PREENCHIMENTO DE REQUISITOS DE
ADMISSIBILIDADE RECURSAL Senhora relatora, o órgão corrigente deixou ainda de preencher requisito
essencial para a admissibilidade do recurso, que está previsto no art. 268, §3.º do Regimento Interno do
TJPA, a saber, a juntada de certidão que comprove a tempestividade do pedido, posto que vossa
excelência pode com muita facilidade notar que a certidão de tempestividade juntada à inicial recursal é
exarada pelo próprio Ministério Público; ou seja, um servidor do PARQUET lavrou a certidão de
tempestividade do recurso, onde deveria ter sido feita por um servidor da Vara Criminal de Marituba;
portanto, sem nenhum valor, considerando que não é dado a nenhuma parte recorrente certificar por si
mesma a tempestividade de suas petições, sob pena de se lançar por terra os institutos da decadência e
prescrição previstos em lei. Este grave fato também leva a crer no propósito acima mencionado de que o
órgão ministerial tenta fazer com que vossa excelência passe inocente por mais essa ilegalidade e pela
intempestividade do recurso, porque a certidão de tempestividade recursal deve, por questão de lógica,
ser lavrada pela secretaria da vara onde corre o processo sobre o qual se recorre e não pelo próprio
Ministério Público. Por esse raciocínio, deve também o recurso ser rejeitado por falta de preenchimento de
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requisito de admissibilidade, por ser intempestiva e inepta a inicial de correição parcial; nos termos dos
incisos I e II do art. 269 do Regimento Interno da Corte Paraense. MÉRITO Superadas as preliminares,
este signatário passa a rechaçar minuciosamente as teses levantadas pelo órgão ministerial recorrente,
vejamos: 1) As recentes alterações lançadas no Código de Processo penal pelo conhecido pacote
anticrime, trouxe para a lei, em seu artigo 3.º- A, o que já era aplicado pelos tribunais brasileiros e
defendido pela doutrina; o juiz deve se manter equidistante das partes, com postura imparcial, permitindo
que o órgão de acusação do Estado se desincumba de suas obrigações legais e produza por si só as
provas que irão sustentar sua tese acusatória, assim como a defesa. O juiz está proibido de tomar
qualquer iniciativa na fase de investigação ou de substituir o MP na produção da prova, não é mais
permitido ao julgador abastecer o órgão acusatório, substituindo-o em suas prorrogativas legais, sob pena
de incorrer no famigerado desequilíbrio processual, lançando-se a defesa em desvantagem. Para Soraia
da Rosa Mendes, o juiz ou juíza deve atuar como mero expectador ou expectadora e não como ator e atriz
que, sob o principio inquisitivo, tem consigo poderes para o controle probatório. De acordo com Aury
Lopes Jr , é a separação de funções, e por decorrência, a gestão da prova na mão das partes e não do
juiz ( juiz expectador), que cria asa condições de possibilidade para que a imparcialidade se efetive. 2) O
caso concreto, onde foi interposto o presente recurso, trata de Inquérito Policial tombado por portaria com
base em um boletim de ocorrência registrado em função da ocorrência do crime de homicídio ocorrido no
dia 17/04/2019. Veja-se que o BO fora registrado em 22/04/2019; o IPL foi tombado por portaria em
22/04/2019. RESSALTE-SE que o IPL foi apresentado ao MP em 22/05/2019, fls.31-V do processo
originário, todavia, inacreditavelmente, o MP devolve os autos ao juízo em 26/06/2019, fls.32, após um
mês ter recebido o IPL da polícia civil. Eis aí quem está de fato causando atraso na instrução e apuração
do processo. Percebe-se da análise das datas mencionadas, que o órgão, respeitosamente, atua em favor
da impunidade, porque a devolução de IPL à polícia para a realização de novas diligências desnecessárias
é, sem dúvidas, o maior causador de atraso na resposta jurisdicional e de ocorrência da prescrição
criminal. Poderia o órgão, antes de pedir a devolução do processo à polícia com a dilação do prazo de
conclusão do IPL, ter juntado os laudos periciais, considerando que os membros do PARQUET têm
acesso ao PERICIASNET, evitando-se o vai e vem desnecessário e pernicioso; bem como requisitar por
ofício à autoridade policial que realizasse o que fosse necessário para a finalização do IPL que já se
arrasta há meses, fls.32. Em 20/08/2020, este juízo indeferiu a devolução do processo à polícia para
novas diligências com a dilação do prazo para conclusão do IPL, surgindo então a irresignação do MP. 3)
O Ministério Público recebeu da Constituição Federal poderes requisitórios, art. 129, pelos quais pode
requisitar de qualquer autoridade diligências e documentos para a formação de sua opinião no que
concerne o oferecimento ou não de denúncia; poder também revelado no art. 26 da Lei 8625/93, ou seja,
pode e deve o Ministério Público requisitar diretamente às autoridades policiais, mediante ofício e sem
necessidade de tramitação processual entre o órgão e a polícia, bastando apenas mencionar o número de
tombamento do BO ou do IPL e esclarecendo no ofício qual a requisição, qual a providência que determina
ser realizada pela autoridade requisitada. Com o número do BO ou do IPL qualquer autoridade policial e
qualquer órgão ligado à Secretaria de segurança Pública do Estado consegue acessar todos os
documentos produzidos pela polícia, pelo IML e outros órgãos, visto que o sistema é único e funciona
como banco de dados de todas as informações e documentos atrelados ao respectivo tombamento.
Bastando no ofício dizer: senhor delegado refaça a oitiva da vítima tal, no IPL número tal ou no BO número
tal, devendo encaminhar ao MP a resposta em dez dias. Requisição que seria facilmente atendida pelo
delegado, visto que abriria o IPL ou BO no sistema da SSP e teria à sua vista todos os dados da vítima,
acusado, testemunhas etc. Tem-se que se fora feito dessa forma o tempo de resposta jurisdicional seria
aquele mencionado na constituição federal, o razoável; mas ao invés disso, o PARQUET, acostumado no
decorrer dos anos a repassar ao judiciário suas obrigações instrutórias, sobrecarregando-nos, prefere
devolver os autos ao juízo para que este, sem indeferir a prova, produza-a em seu favor, oficiando,
requisitando e procedendo contra as autoridades indicadas pelo próprio MP. Tal situação, com o advento
do art. 3.º-A do CPP, não é mais possível e o comando legal tem aplicação imediata; mas desacostumar o
órgão de acusação do cenário atual vai ser motivo para muitos recursos de Correição Parcial
desnecessários e inconcebíveis, posto que o fiscal da lei deveria ser o primeiro a cumpri-la. 4) O que se
vê, excelentíssima relatora, de forma muito respeitosa, é que o Ministério Público em todo o país se
acostumou a repassar ao Judiciário suas obrigações instrutórias, principalmente produção de provas,
sobrecarregando as varas criminais e causando atrasado na conclusão dos processos para simplesmente
se livrar dos mesmos de dentro das promotorias de justiça com pedidos de diligências que poderia fazer
pessoalmente, como no caso em tela onde pediu a juntada dos antecedentes do acusado e em seguida o
retorno dos autos à DEPOL sem demonstrar porque não requisitou diretamente ao Delegado ou
demonstrar que o Delegado recusou a cumprir; causando, por via de consequência um aumento absurdo
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do acervo e principalmente um índice inaceitável de crimes sem resposta estatal, sem falar na dilapidação
do orçamento do judiciário que tem que arcar com a realização de diligências próprias do MP a quem cabe
o controle externo da atividade policial, como diz expressamente o CNMP (2017) ¿O controle externo da
atividade policial está associado a um novo paradigma de atuação do Ministério Público, que não se limita
à atuação demandista, processual e repressiva, antes atua de forma resolutiva, extrajudicial, proativa,
preventiva, promovendo diretamente entendimentos e gestões tendentes à resolução de problemas,
atuando como um relevante ¿catalizador jurídico¿ para que o Estado ou as outras instituições da
sociedade venham aderir ao projeto constitucional de justiça social¿. 5) A vara criminal de Marituba opera
hoje com cerca de seis mil processos, com quase dois mil sem movimentação há mais de cem dias; fato
que vem se arrastando desde a criação da vara, quer por imbróglio processual, como se vê nos pedidos
de devolução de processos à Polícia Civil por parte do MP, ocasionadores do desrespeito à razoável
duração do processual; quer por falta de servidores, visto que hoje aperamos com apenas cinco servidores
na secretaria. Este signatário, ao assumir a vara em 2019, em levantamento feito pelo próprio sistema
LIBRA, constatou que cerca de novecentos processos estavam na Corregedoria da Polícia Civil a pedido
do Ministério Público para a realização de diligências desnecessárias, mas que foram deferidas pelo juízo;
salta aos olhos que alguns estão naquela instituição há mais de nove anos e sem nenhuma providência
pelo órgão ministerial, que, como dito, deveria acompanhar e fiscalizar a atividade policial quanto ao prazo
para devolução do processo com a diligência realizada para instruir seu convencimento, não é o que
ocorre, pois nunca o órgão ministerial solicitou o retorno dos autos para a continuidade da instrução ou
oferecimento de denúncia, coisa que só foi feita por este signatário através de ofício ao secretário de
segurança pública, ao delegado geral de polícia e à corregedoria de polícia civil com cópias à CJ da
Capital do TJPA, cujas cópias seguem anexas; para que fossem imediatamente devolvidos. 6) Apesar de
tudo isso e da ocorrência reiterada de crime de prevaricação pelas autoridades policiais de Marituba, o
PARQUET nunca instaurou um PIC sequer para responsabilizar essas autoridades pelo não cumprimento
de suas obrigações legais; quem tem feito isso é este juízo, oficiando à DECRIF e à Corregedoria da PC a
medida que toma conhecimento dessas práticas criminosas. Deriva desse raciocínio que o MP requer a
devolução dos autos à DEPOL para diligências, mas nunca cobra e acompanha o retorno deles com o
resultado daquelas, é quase certo que o órgão sequer tem um meio de controlar a remessa e retorno
desses autos, mas deveria ter, pois exerce a importantíssima função de correição externa da PC. 7)
Senhora Relatora, no caso concreto, como vossa excelência pode ver da decisão equivocadamente
recorrida (pedido de reconsideração de decisão que indeferiu remessa dos autos à DEPOL), este juízo
jamais e em momento algum indeferiu a prova pleiteada pelo PARQUET, mas simplesmente indeferiu o
meio de obtê-la, porque o MP tem poder para requisitar documento de qualquer autoridade e não
demonstrou cabalmente a impossibilidade de obter a prova pelos meios próprios ou por meio de
requisição, que como dito acima seria facilmente realizado pela autoridade policial, ainda que se saiba que
as diligências requeridas eram absolutamente impertinentes. Portanto, a fala de que houve inversão
tumultuária ou obstrução da acusação é sem nenhuma dúvida leviana e deve ser rejeitada de plano, posto
que a requerente pretende, isso sim, continuar no mar da tranquilidade já que o judiciário faz às vezes do
MP providenciando a prova em seu lugar, favorecendo sua acusação em total arrepio ao novel comando
legal do art. 3.ª-A do CPP, respeitosamente. 8) Repita-se a decisão recorrida apenas indeferiu o meio de
produção da prova, porque o MP queria utilizar o juízo para que a autoridade policial produzisse a mesma;
não indeferiu a prova em si. Esse fato, repito, em nenhum momento causou inversão tumultuária, erro de
procedimento ou demora na instrução; pelo contrário busca exatamente combater a demora, porque se o
processo for para a DEPOL demora anos para retornar, posto que o MP não fiscaliza seu retorno e nem
cobra a realização das diligências, que digam os quase mil processos que estão na Corregedoria da
Polícia Civil há anos para realização de diligências requisitadas pelo MP, conforme discorrido acima.
Concluo, nesse ponto, que infelizmente nos caso semelhantes é o próprio fiscal da lei que tem ocasionado
o atraso instrutório com pedidos de diligências impertinentes ou que poderiam ser feitos diretamente às
autoridades sem necessidade de tramitação processual entre o órgão ministerial e a polícia, bastando
indicar o número do IPL ou BP no corpo do ofício/requisição e a diligência requerida. É fundamental
destacar, que a comarca de Marituba conta com duas promotorias criminais e, por conseguinte, duas
equipes de apoio, o que lhes dá total capacidade material e humana de requisitar as diligências que
entender pertinentes para instruir suas teses acusatórias. Situação diferente da Vara Criminal da comarca,
que conta apenas com este juiz signatário e cinco servidores em secretaria para dar cabo a quase seis mil
processos e setenta presos provisórios, o que não permite que este juízo continue a realizar diligência que
o próprio MP, conforme o art. 3.º-A do CPP, deve fazer. 9) E por falar em tramitação direta de processo
entre o MP e a polícia, conforme menciona a promotora recorrente, tenho que Vossa Excelência deve
afastar de plano este famigerado raciocínio, porque em momento algum ou em decisão alguma este
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signatário mencionou que a douta promotora deveria encaminhar o processo à polícia civil, fato que pode
ser constatado em simples consulta às decisões exaradas no processo. A recorrente tenta induzir vossa
excelência a esse entendimento, como uma cortina de fumaça para alcançar resultado recursal que
afague se ego processual e profissional incondizente com o fato de que o Ministério Público não tem poder
jurisdicional, não pode decidir dentro do processo, mister que só é dado aos membros do Poder Judiciário.
Digo isso, com veemência porque em momento algum este signatário sequer ventilou que o MP deveria
fazer tramitação processual diretamente com a DEPOL, argumento usado pelo MP de maneira inoportuna
e descabida. A decisão, repita-se por milhares de vezes, apenas indeferiu a maneira de realizar a
diligência requerida, mas não a produção da prova. Logo, não se deve falar em manual de rotina das varas
criminais. 10) Também é de extrema importância mencionar que sua excelência, a promotora recorrente,
junta à sua peça recursal diversas jurisprudências antigas e totalmente desapegadas da nova sistemática
processual penal trazida ao ordenamento jurídico no final do de 2019 inauguradora do sistema acusatório,
que já vinha sendo maciçamente adotado pela jurisprudência e doutrina; inclusive menciona um julgado da
relatoria de Vossa Excelência no ano de 2015, que não guarda nenhuma correspondência com este caso
concreto, porque naquela ocasião, julgou-se correição parcial onde o juízo recorrido deixou de receber IPL
e determinou a tramitação direta entre o MP e a DEPOL, baseando seu entendimento no manual de
rotinas das Varas Criminais; situação, como dito, totalmente diferente do caso sob exame, porque este
signatário recorrido jamais deixou de receber IPL ou mesmo indeferiu a produção de prova, mas
simplesmente indeferiu que a prova fosse trazida ao processo pelo esforço do juízo, situação que deveria,
como dito, ser providenciada pelo próprio PARQUET à luz do sistema acusatório. Firme-se ainda o
entendimento de que o MP não demonstrou em hipótese alguma a sua incapacidade de requisitar a prova
ou de obtê-la sem a participação do juízo, ou seja, as jurisprudências trazidas na inicial recursal são
absolutamente incondizentes com o processo em tela. 11) Pelo que se pode ver, este juízo não provocou
inversão tumultuária ou cerceou a nobre acusação; essa foi uma conclusão pessoal e precipitada da
promotora de justiça recorrente, desapegada de uma análise aprofundada da decisão recorrida. 12) Douta
Relatora, vê-se que o judiciário irá enfrentar um grande embate em fazer cumprir o sistema acusatório
disposto no art. 3.º-A do CPP, porque no decorrer dos anos o Ministério Público, em todo o país,
acostumou-se a utilizar e sobrecarregar o Poder Judiciário para o alcance de seus objetivos instrutórios
processuais, gerando considerável abalo ao próprio orçamento, posto que cada diligência requisitada e
deferida tem um custo que pesa nos cofres judiciais, enquanto o PARQUET, dando causa a atrasos na
instrução, deixa de cumprir sua obrigação em obter a prova apta a sustentar sua acusação, deixando de
se utilizar do INSTRUMENTO constitucional e legal da REQUISIÇÃO. Nesse sentido, colaciono a estas
informações o artigo da lavra do juiz do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Dr. Alexandre Morais da
Rosa, intitulado CORTES NÃO DEVEM ARCAR COM CUSTOS DE REQUISIÇÕES DO MINISTÉRIO
PÚBLICO, publicado no CONSULTOR JURÍDICO em 01/07/2016, onde desde aquela data sua excelência
já se posicionava no mesmo sentido que agora do legislador que lavrou o pacote anticrime, vejamos: ¿O
exercício da ação penal por parte do Ministério Público, na via da denúncia (CPP, artigo 41), não raro é
seguida de pleitos de diligências para órgãos públicos (endereço, paradeiro, antecedentes criminais,
cobrança de exames periciais, etc.). A prática era bastante comum e começou a ser rejeitada por boa
parte dos magistrados em face do poder requisitório, direito do Ministério Público (Lei 8.625, artigo 26, I,
¿b¿; LC 75, artigo 8º, II, parágrafo 3º -- STJ, REsp 873.565/MG), bem assim por força da Lei de Acesso à
Informação. Situação diversa se dá ao final da audiência de instrução e julgamento, em que diante da
prova produzida, surgem novos indicativos. Cuida-se, aqui, porém, dos intermináveis pedidos de ofícios...
A paridade de armas e a demonstração prévia da impossibilidade/negativa da obtenção constituem-se em
mecanismos mínimos de gestão da unidade, dada a externalidade negativa (prejuízo ao bom andamento
do cartório e dos demais processos), a necessidade de expedição de dezenas/centenas de ofícios,
controle de remessa e especialmente custos de diligência das partes que serão arcadas pelo Poder
Judiciário (são milhares de ofícios). Para tanto, o Conselho Nacional de Justiça, no Manual de Gestão de
Varas Criminais, orientou os magistrados a brasileiros a promover medidas requisitórias somente quando
comprovada a impossibilidade ou negativa. Além do poder de requisição de informações, documentos e
provas previsto no artigo 26 da Lei 8.625/1993, a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, o Plano de
Gestão para o Funcionamento de Varas Criminais e de Execução Penal do Conselho Nacional de Justiça,
na página 50, estabeleceu como uma das medidas para a racionalização dos procedimentos a alteração
da famigerada rotina de pedidos de certidões de antecedentes pelo Ministério Público encartado na
denúncia. A alteração desta rotina é citada como imperativa, uma vez que, ¿ao Ministério Público,
investido da titularidade da ação penal, incumbe a adoção de medidas necessárias ao encargo probatório.
A apresentação das certidões de antecedentes criminais do acusado é encargo que não pode ser
transferido ao Judiciário.¿ Tanto assim que: "As certidões positivas constituem matéria probatória passível
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do reconhecimento de maus antecedentes e reincidência, e como tal, assim como as demais provas
documentais e periciais, encerram encargo probatório do Órgão ministerial.¿ Referido Plano de Gestão,
ainda, na página 40, rechaçou a possibilidade de se imputar ao Judiciário o exercício de atividade
meramente burocrática, alheia às suas atribuições, estabelecendo, assim, rotinas que regulem as
hipóteses em que o inquérito policial deva vir a juízo, conforme as orientações da Resolução 63, de 25 de
maio de 2009 do Conselho da Justiça Federal, bem como na Resolução 66 de 27 de janeiro de 2009, do
Conselho Nacional de Justiça[1]. Acabou-se o tempo em que o cartório judicial se transformava em gestor
de informações obteníveis diretamente pelas partes/jogadores do Processo Penal[2]. Há um custo
assustador (papel, ofício, tempo, dinheiro etc.) na manutenção de serviço que interessa fundamentalmente
às partes/jogadores -- daí decorrer a respectiva obrigação. O Ministério Público é órgão autônomo, com
orçamento, garantias e, por isso, deve buscar os meios probatórios que entende pertinentes, assim como
a defesa. Logo, não faz sentido manter a estrutura em que o Poder Judiciário, por seu cartório, transforma-
se em ¿despachante¿ do Ministério Público, muitas e muitas vezes, com pedidos de antecedentes
criminais em estados da federação diversos, ofícios aos Estado, Município, etc., para obtenção de
endereços ou mesmo para os órgãos da Polícia e de Perícias para cobrança de documentos e provas do
interesse dos jogadores. Trata-se de transferência de funções que não se alinham ao modelo de
diferenciação de poderes e de lugares no ambiente do Processo Penal Democrático. Entretanto, alguns
tribunais, por exemplo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro[3], adornados nas velhas práticas,
utilizando-se da inconstitucional Reclamação/Correição Parcial (STF, RHC 91.293[4]), sustentam a prática
de obrigar aos magistrados a exercer funções que não são suas, com custos assustadores aos Poder
Judiciário e em desconformidade com a orientação, no caso, correta, do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), sob os mais variados matizes. Nesse sentido, o STJ indicou que: ¿RECURSO ESPECIAL.
PROCESSUAL PENAL. RECLAMAÇÃO. REQUERIMENTO DE DILIGÊNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO
AO JUÍZO LOCAL. CAPACIDADE DE REALIZAÇÃO PELO PRÓPRIO PARQUET. ATRIBUIÇÃO
CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO NA HIPÓTESE
VERTENTE. 1. A Constituição Federal preceituou acerca do poder requisitório do Ministério Público para
que pudesse exercer, da melhor forma possível, as suas atribuições de dominus litis e a defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 2. Ressalte-se que o
referido poder conferido ao Parquet não impede o requerimento de diligências ao Poder Judiciário, desde
que demonstre a incapacidade de sua realização por meios próprios. Precedentes. 3. Na hipótese
vertente, contudo, o Ministério Público requereu ao Juízo diligências para localizar as testemunhas
arroladas na denúncia, sem demonstrar existir empecilho ou dificuldade para tanto. 4. Recurso especial
desprovido. (REsp 820.862/SC, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 17/08/2006, DJ
02/10/2006 p. 310). Cabe aos magistrados com visão de gestão e de processo penal democrático, cientes
das orientações do Conselho Nacional de Justiça e do reconhecimento das funções do Ministério Público,
bem assim de sua autonomia requisitória -- tanto assim que pode promover investigação preliminar
autonomamente, indeferir os respectivos pleitos[5]. Manter a lógica do passado é fechar os olhos para a
realidade de tratamento isonômico, de partes, em que apesar de ser o destinatário, não pode ser o
produtor de prova possível, cuja carga compete a cada uma das partes/jogadores. Logo, devem indeferir
requerimentos para a) localizar endereços dos acusados em órgãos públicos; b) requisitar exames
periciais já solicitados pela autoridade policial, c) antecedentes criminais em outras comarcas e Unidades
(há Ministério Público único e indivisível em todas); d) documentos requisitáveis autonomamente.
Parabéns aos magistrados do Brasil que continuam indeferindo diligência e se negam a ser secretários de
partes. [1]"Importa, neste sentido, de modo a desonerar o Judiciário de inúmeros pedidos de diligências
junto às diversas instâncias judiciais, formulados pelo Ministério Público, aperfeiçoar o Sistema Nacional
de Informações Criminais (SINIC), o INFOSEG (Rede de Integração Nacional de Informações de
Segurança Pública, Justiça e Fiscalização) e o INFOPEN (Sistema Integrado de Informações
Penitenciárias), a fim de que o Judiciário, nos módulos, consulte a alimentação de dados, e o Ministério
Público no perfil de consulta, tenham amplo acesso aos dados ali constantes, o que permitiria, de um lado,
a alimentação mais rápida do sistema com a inclusão dos dados referentes a processos em trâmite e, de
outro, a extração imediata de certidão de antecedentes, sem necessidade de ofício ao órgão policial e às
demais Comarcas e/ou Seções Judiciárias, assim como à Justiça Eleitoral." [2] MORAIS DA ROSA,
Alexandre. Guia Compacto do Processo Penal conforme a Teoria dos Jogos. Florianópolis: Empório do
Direito, 2016. [3] 0061868-86.2014.8.19.0000 - ¿CORREIÇÃO PARCIAL. CRIME DE POSSE OU PORTE
ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO. ARTIGO 16, CAPUT, DA LEI 10826/03.
INDEFERIMENTO DO PEDIDO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO SENTIDO DA REQUISIÇÃO DO LAUDO
DE EXAME EM ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES, EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO AO DFAE E AO SINARM COM
VISTAS À OBTENÇÃO DE EVENTUAL REGISTRO DA ARMA DE FOGO E REQUISIÇÃO DE LAUDO
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a correição, far-se-á imediata comunicação ao Juiz, com posterior remessa de cópia do acórdão.
Parágrafo único. A correição parcial será julgada pelas Turmas de Direito Público, Privado ou Penal,
segundo a matéria controvertida. (Redação dada pela E.R.n.º 10 de 21/02/2018).¿ No caso em exame,
constato que a Correição Parcial é intempestiva, nos termos do §2º do art. 268 do RITJEPA, porquanto o
requerente (Ministério Público) foi intimado da decisão que entente como tumultuária no dia 21/08/2020 (ID
nº 3.799.072 - p. 12), no entanto, protocolou o presente recurso no dia 09/10/2020 - 49 dias após a
comunicação. Saliento, por relevante, que, após a decisão que indeferiu o pedido de diligência, a
Promotora de Justiça Vyllya Costa Barra Sereni formulou pedido de reconsideração em 03 de setembro de
2020 (ID nº 3.799.072), tendo o novo pedido sido negado em 28/09/2020[3] (ID nº 3.799.073). Ocorre que,
em verdade, o prazo se iniciou após a ciência daquela primeira decisão - 21/08/2020 -, pois é a que
pretende reforma, não tendo o pedido de reconsideração efeito suspensivo ou interruptivo do prazo
recursal. A respeito, cito, por todos, o seguinte julgado do Superior Tribunal de Justiça que apresenta a
mesma ratio decidendi que norteia esta decisão: ¿AGRAVO INTERNO NO PEDIDO DE
RECONSIDERAÇÃO. AUSÊNCIA DE SUSPENSÃO DO PRAZO PARA O RECURSO CABÍVEL.
INTEMPESTIVIDADE. RECURSO NÃO CONHECIDO. 1. A jurisprudência desta Corte firmou-se no
sentido de que `o pedido de reconsideração, por não ter natureza recursal, não suspende e nem
interrompe o prazo para interposição do recurso cabível¿ (AgInt no AREsp 972.914/RO, Terceira Turma,
julgado em 25/04/2017, DJe de 08/05/2017). 2. Tendo o agravante manejado pedido de reconsideração
contra a decisão que indeferiu pleito de extinção da punibilidade, e apenas contra a decisão de ratificação
do indeferimento é que manejou agravo interno com a mesma pretensão outrora indeferida, é intempestivo
o recurso já que apresentado fora do prazo regimental de 5 dias, pois o exaurimento recursal do
indeferimento do pleito se deu em 16/12/2019, e o recurso apresentado em 03/03/2020 (fl. 8192). 3.
Agravo interno não conhecido¿. (AgRg no RCD nos EDcl na PET no REsp 1621801/SP, Rel. Ministro Nefi
Cordeiro, Sexta Turma, julgado em 30/06/2020, DJe 05/08/2020 - grifei). Não obstante, abro um parêntese
para tecer breves considerações acerca do ato impugnado, com o exclusivo intuito de afastar qualquer
dúvida sobre o acerto da decisão questionada. Início revelando que a decisão combatida, além de ter
fundamento constitucional, está em consonância com a jurisprudência da 2ª Turma de Direito Penal[4].
Nesse sentido dispõe o artigo 129, inciso VI, da Constituição da República e o artigo 47 do Código de
Processo Penal: ¿Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: IV - expedir notificações nos
procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-
los, na forma da lei complementar respectiva; (...)¿.
........................................................................................................ ¿Art. 47. Se o Ministério Público julgar
necessário maiores esclarecimentos e documentos complementares ou novos elementos de convicção,
deverá requisitá-los, diretamente, de quaisquer autoridades ou funcionários que devam ou possam
fornecê-los¿. Como se vê, a própria legislação garante a produção de provas por requisição direta do
titular da ação penal, não sendo necessária a intervenção judicial em respeito à igualdade das partes no
processo. Além disso, é admissível que o Ministério Público requeira diligências mesmo após a denúncia,
com intuito de buscar novas provas necessárias à condenação. Em verdade, cabe ao Poder Judiciário a
intervenção no sistema processual quando se verificar a imprescindibilidade de atuação para verificação
da verdade real dos fatos, preservando desta forma sua imparcialidade. Este entendimento coaduna-se o
art. 13, inciso II, do Código de Processo Penal, que determina à autoridade policial realizar as diligências
requisitadas tanto pelo juiz, como pelo Ministério Público. Sobre a requisição direta pelo Ministério Público,
ensina Guilherme de Souza Nucci, ao comentar o art. 47 do Código de Processo Penal: ¿(...) quando
legalmente possível, cabe ao representante do Ministério Público exigir a apresentação de documentos ou
a realização de diligências complementares para auxiliar na formação da sua convicção. Essa
possibilidade, segundo entendemos, deveria ser utilizada com maior frequência pelo promotor, que, ao
invés de tudo requerer através do juiz, poderia requisitar diretamente a quem de direito. (...) Poupa-se
tempo e a ação penal está em pleno curso, sem necessidade de tudo ser realizado através do juízo. (...)¿
(NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado/ 13ª ed. rev. e ampl. - Rio de Janeiro:
Forense, 2014. p. 155). Conclui-se, assim, que o requerimento pode ser dirigido ao Juiz, desde que
demonstrada a incapacidade de o Ministério Público realizar a medida por seus próprios meios. Neste
ponto, afirmo que o indeferimento pelo Juízo, nas hipóteses em que o Promotor poderia ter utilizado
diretamente de sua prerrogativa, não configura ¿erro in procedendo¿, implicando em tumulto processual e
nem tampouco causa prejuízo à acusação. Tanto é que a jurisprudência pátria tem acolhido a correição
parcial somente nos casos em que o membro do Ministério Público se mostra incapaz de realizar a
diligência requerida por seus próprios meios, o que não é o caso dos autos. Nesse sentido é o
entendimento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça: ¿AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. CORREIÇÃO PARCIAL. DILIGÊNCIAS REQUERIDAS PELO MINISTÉRIO
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Depoimentos prestados por policiais não são, em si, inidôneos, na medida em que provém de agentes
públicos no exercício de suas atribuições, especialmente quando prestados em juízo, sob o crivo do
contraditório e em consonância com as demais provas coligidas nos autos. 2. Não há quaisquer vícios na
ação dos policiais militares capaz de tornar ilegítimas as provas produzidas nos autos, estando
suficientemente provada a materialidade delitiva. 3. Inexistindo provas suficientes da comercialização e
difusão ilícita da substância entorpecente é imperiosa a manutenção da absolvição do acusado, em face
ao princípio do 'in dubio pro reo'. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.(TJ-GO - APR:
02711065020158090175, Relator: DR(A). EUDELCIO MACHADO FAGUNDES, Data de Julgamento:
27/07/2017, 1A CAMARA CRIMINAL, Data de Publicação: DJ 2324 de 08/08/2017) "Não se pode
presumir, em policiais ouvidos como testemunhas, a intenção de incriminar, falsamente, o acusado da
prática de crime contra a saúde pública, na modalidade de tráfico de entorpecente, por asseverarem que a
substância tóxica foi encontrada em poder daquele. A presunção, ao contrário, é de idoneidade dessas
testemunhas, ainda mais quando seus depoimentos são seguros, precisos e uniformes desde a fase
inquisitorial e não há qualquer razão concreta de suspeição" (RT 614/2576). No mesmo sentido: TJMG: RT
444/406, 604/407; TJTJ: RT 595/423; TJSP: RT 390/208, 727/473. "Como é por demais sabido, se nada
existe nos autos que possa desabonar os depoimentos de policiais - não se provando que fossem
desafetos do acusado, tivessem hostil prevenção contra ele ou quisessem perversamente prejudicá-lo
deve ser confirmada a condenação, neles baseada" (AP. CRIME 112.195-3/1 Rel. Des. Canguça de
Almeida, RT 634/276) Importa destacar, ainda, que o tipo penal previsto no artigo 33, da Lei nº.
11.343/2006 é misto alternativo, ou seja, basta que o agente incorra em qualquer uma das condutas
constantes dos verbos do tipo para que o delito de tráfico de drogas se configure, não sendo necessária a
efetiva flagrância da venda de entorpecentes. Esse é o entendimento jurisprudencial predominante, senão
vejamos: APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO DE DROGAS. RECURSOS DA DEFESA. ABSOLVIÇÃO. IN
DUBIO PRO REO. IMPOSSIBILIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA. COMPROVADAS. PALAVRA DE
POLICIAL. FORÇA PROBANTE. CRIME DE AÇÃO MÚLTIPLA. CONDIÇÃO DE USUÁRIO.
DOSIMETRIA. MANTIDA. RECURSOS NÃO PROVIDOS. I - Incabível a absolvição ou desclassificação do
crime previsto no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006 quando a análise dos depoimentos colhidos, das
provas documentais reunidas e das circunstâncias do caso concreto comprovam a traficância. II - Os
depoimentos prestados por policiais, na qualidade de testemunhas, têm valor probatório, porquanto gozam
de fé pública e são aptos a embasar a condenação se coesos com as demais provas dos autos. III - O
delito de tráfico de drogas é crime de ação múltipla, ou seja, tipo misto variado ou de conteúdo variado.
Basta, para a sua consumação, a prática de uma única conduta dentre as enumeradas no art. 33, caput,
da Lei nº 11.343/2006. IV - A condição de usuário, por si só, não possui o condão de elidir a tese
acusatória e de afastar a materialidade da prática do crime de tráfico de drogas, isso porque uma conduta
não exclui a outra. V - Recursos conhecidos e não providos. (TJ-DF 20150110088249 DF 0002511-
74.2015.8.07.0001, Relator: NILSONI DE FREITAS CUSTODIO, Data de Julgamento: 22/02/2018, 3ª
TURMA CRIMINAL, Data de Publicação: Publicado no DJE : 28/02/2018 . Pág.: 333/344) PENAL.
RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. TIPO SUBJETIVO. ESPECIAL FIM DE AGIR
(FINS DE MERCANCIA). DESNECESSIDADE. DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO. IMPOSSIBILIDADE. I
- O tipo previsto no art. 12 da Lei nº 6.383/76, é congruente ou congruente simétrico, esgotando-se, o seu
tipo subjetivo, no dolo. As figuras, v.g., de transportar, trazer consigo, guardar ou, ainda, de adquirir não
exigem, para a adequação típica, qualquer elemento subjetivo adicional tal como o fim de traficar ou
comercializar. Além do mais, para tanto, basta também atentar para a incriminação do fornecimento
(Precedentes). II - O tipo previsto no art. 16 da Lei nº 6.383/76, este sim, como delictum sui generis,
apresenta a estrutura de congruente assimétrico ou incongruente, visto que o seu tipo subjetivo, além do
dolo, exige a finalidade do exclusivo uso próprio. (Precedentes). III - Na nova Lei de Tóxicos (Lei nº
11.343/06) as exigências para a tipificação do delito de tráfico são as mesmas da Lei nº 6.368/76. Recurso
provido. (STJ, Relator: Ministro FELIX FISCHER, Data de Julgamento: 19/08/2010, T5 - QUINTA TURMA)
Ademais, conforme apontado pelo órgão ministerial, não há provas nos autos que corroborem a versão
apresentada pelo denunciado, em sede de interrogatório, eis que a prova pericial, constante no apenso,
não indica a ocorrência de agressões e ainda soma-se a isso ao fato que não há testemunhas que
respaldem tais alegações. Deste modo, não há provas que venham a desabonar o depoimento prestado
pelos policiais. Com efeito, restou devidamente demonstrada a prática do delito imputado ao réu, eis que a
acusação logrou êxito em comprovar o alegado na peça acusatória, pois as informações colhidas na fase
inquisitorial, e que se apresentaram robustas por ocasião da denúncia, foram ratificadas em juízo,
restando patente a materialidade e autoria do delito, então praticado. DAS CIRCUNSTÂNCIAS LEGAIS
(ATENUANTES E AGRAVANTES) Não há atenuantes ou agravantes a considerar.. DA TESE DA
DEFESA Por todas as argumentações supra, não deve prosperar a tese da defesa a absolvição do
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acusado. Da mesma forma, não é possível desclassificação do delito de tráfico para o art. 28 da Lei
11.343/06, tendo em vista que, conforme laudo toxicológico definitivo constante nos autos, a quantidade
de entorpecentes e a forma em que estava condicionada demonstram a clara intenção de traficância.
Vejamos o entendimento jurisprudencial acerca do tema: APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO DE DROGAS
- DESCLASSIFICAÇÃO PARA PORTE DE DROGAS PARA USO PRÓPRIO - IMPOSSIBILIDADE -
FINALIDADE MERCANTIL DA DROGA COMPROVADA - PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA -
INAPLICABILIDADE - CONDENAÇÃO MANTIDA - PENAS - RÉU MENOR DE 21 ANOS À ÉPOCA DOS
FATOS - ATENUANTE DA MENORIDADE RELATIVA RECONHECIDA. - O tipo insculpido art. 28 da Lei
de Drogas contém elemento subjetivo específico, consistente na finalidade do exclusivo uso próprio;
assim, para a sua configuração são necessários, pelo menos, indícios firmes de que os entorpecentes
apreendidos destinavam-se unicamente ao uso daquele que os transportou ou levou consigo. - O princípio
da insignificância não encontra acolhimento no ordenamento penal pátrio, mormente quando se trata do
delito de tráfico de drogas - crime de perigo abstrato. - Verificado que o condenado era menor de 21 anos
à época dos fatos ora apurados, é de rigor o reconhecimento da atenuante da menoridade relativa em seu
favor. V.V. - Confrontando as circunstâncias fáticas do caso com os parâmetros referenciais traçados no §
2º do artigo 28 da Lei 11.343/06, e constatando-se que a conduta do agente se amolda na limitada
condição de usuário, impõe-se a necessária desclassificação do delito de tráfico para a figura do consumo
próprio de substância entorpecente. (TJ-MG - APR: 10707160023644001 MG, Relator: Cássio Salomé,
Data de Julgamento: 16/03/2017, Câmaras Criminais / 7ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação:
24/03/2017) DAS CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO DA PENA Presentes os requisitos previstos no
art. 33, §4 da Lei 11.343/06. Todavia, em virtude da quantidade de entorpecentes apreendidos, mais de
180g conforme laudo toxicológico aplico a redução no patamar de 1/2. CONCLUSÃO Dito isso, estando
sobejamente comprovadas nos autos a autoria, a materialidade do delito de tráfico ilícito de entorpecentes,
praticado pelo denunciado e não havendo causa a afastar a ilicitude ou a culpabilidade, deve, assim, o
mesmo ser condenado, nos termos da Lei. Ex positis, e considerando o que mais dos autos consta,
JULGO PROCEDENTE A DENÚNCIA, para nos termos da fundamentação, HIGOR ALHO DOS SANTOS,
brasileiro, paraense, nascido em 25.11.1991, filho de Katia Cilene dos Santos Alho e Isac Monteiro dos
Santos como incurso nas penas do crime tipificado no Art. 33 da Lei 11343/06. DOSIMETRIA DA PENA
Atendendo as diretrizes dos artigos 59 e 68 do CP, passo à dosimetria penalógica, fazendo-o
fundamentadamente, para que se cumpram os preceitos constitucionais da motivação das decisões
judiciais e da individualização da pena. NA PRIMEIRA FASE DE FIXAÇÃO DA PENA, sob o ângulo das
circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Repressivo Pátrio, cumpre estipular a pena-base
necessária e suficiente para a reprovação e prevenção do crime. DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS A
culpabilidade, à vista dos elementos disponíveis nos autos, nos termos da Sumula 19 do TJPA, entendo
que o comportamento do acusado excedeu ao grau de reprovabilidade comum ao crime de que é
acusado, em virtude da quantidade significativa de entorpecentes apreendidos, qual seja, mais de 180g.
Como antecedentes o réu não registra antecedentes criminais, eis que processos em andamento, segundo
a jurisprudência, não podem ser levados em consideração para a exacerbação da pena, em atenção ao
princípio da presunção de inocência. Aliás, este é o entendimento sumulado pelo Superior Tribunal de
Justiça, conforme o teor do enunciado 444 ¿É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais
em curso para agravar a pena-base¿. A personalidade enquanto índole do acusado, maneira de sentir e
agir do mesmo, considero-a em benefício ao réu, favorável, dado a ausência de informações adequadas
ao presente julgador. O motivo e as consequências do crime, pelo que se apurou, são inerentes ao tipo
penal. Quanto às circunstâncias, pois dado o lugar do crime, o tempo de sua duração e a atitude do réu,
não o torna mais reprovável do que já é. O comportamento da vítima entendo como favorável, pois não
identificamos maiores danos a coletividade, além do próprio efeito nocivo das drogas a saúde pública e a
sociedade de uma forma em geral; À vista das circunstâncias acima expostas e em observância ao art. 42
da Lei nº. 11.343/06, fixo a pena base no mínimo legal em 06 anos e 03 meses de reclusão e 650 dias-
multa por considerá-las necessárias e suficientes à reprovação e prevenção do crime praticado. Fixo o
valor do dia-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, devidamente
atualizado à época do pagamento. (Art.49, §1º, do CP) O pagamento da multa imposta deverá ser
efetuado no prazo de 10(dez) dias, a contar do trânsito em julgado da presente sentença. (Art. 50 do CP)
NA SEGUNDA FASE DE FIXAÇÃO DA PENA, Não há agravantes ou atenuantes a considerar. NA
TERCEIRA FASE DE FIXAÇÃO DA PENA, Presente a causa de diminuição de pena prevista no art. 33,
§4º, da Lei 11.343/06, pelo que diminuo a pena em 1/2, passando a dosá-la em 03 anos, 01 mês e 15
dias, e 325 dias-multa PENA DEFINITIVA Diante do exposto, tem-se como pena definitiva o quantum de
03 anos, 01 mês e 15 dias, e 325 dias-multa. DO REGIME APLICADO Em respeito à jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal que entende pela inconstitucionalidade do regime inicialmente fechado para os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
crimes constantes na Lei 8.072/1990, deverá a pena de reclusão ser cumprida em regime, inicialmente,
ABERTO, de acordo com o disposto no art. 33, §2º, ¿c¿ e §3º, do Código Penal Brasileiro. Ementa:
RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. CONSTITUCIONAL. PENAL. TRÁFICO DE DROGAS.
REGIME INICIAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 2º, § 1º, da LEI 8.072/1990. REAFIRMAÇÃO DE
JURISPRUDÊNCIA. 1. É inconstitucional a fixação ex lege, com base no art. 2º, § 1º, da Lei 8.072/1990,
do regime inicial fechado, devendo o julgador, quando da condenação, ater-se aos parâmetros previstos
no artigo 33 do Código Penal. 2. Agravo conhecido e recurso extraordinário provido. (ARE 1052700 RG,
Relator(a): Min. EDSON FACHIN, julgado em 02/11/2017, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO
GERAL - MÉRITO DJe-018 DIVULG 31-01-2018 PUBLIC 01-02-2018 ) DA APLICAÇÃO DA LEI
12.736/2012 - DETRAÇÃO Deixo de efetuar a detração prevista no § 2º, do art. 387 do Código de
Processo Penal, vez que o regime não será modificado, não obstante o período de prisão do sentenciado.
DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA E SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Nota -se que há a possibilidade
de substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, tendo em vista que estão presentes
os requisitos previstos pelo art. 44 do Código Penal, revelando ser a substituição suficiente à repreensão
do delito. Considerando a análise das circunstâncias judiciais, aplico o art. 44, em seu §2º, do Código
Penal, substituindo a pena privativa de liberdade por 02 (duas) restritivas de direito previstas no art. 43,
incisos IV e VI do Código Penal, quer sejam: Prestação de serviço à comunidade e Limitação de fim de
semana. DA LIBERDADE PROVISÓRIA Tendo o réu sido condenado a cumprir a pena em regime aberto,
não é razoável que se mantenha sua prisão preventiva que significa regime muito mais gravoso que o da
condenação. Vejamos ementa de acórdão recente do STJ que explica na totalidade a hipótese:
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PRISÃO EM FLAGRANTE.
SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA CONDENATÓRIA. NEGATIVA DO APELO EM LIBERDADE PELOS
MESMOS FUNDAMENTOS UTILIZADOS PARA INDEFERIR A LIBERDADE PROVISÓRIA.
CONDENAÇÃO EM REGIME INICIAL ABERTO. INCOMPATIBILIDADE COM A MANUTENÇÃO DA
CUSTÓDIA CAUTELAR. RECURSO PROVIDO. 1. O Paciente foi preso em flagrante, no dia 07 de
dezembro de 2011, quando trazia consigo, para entregar a consumo de terceiros, 20 trouxinhas de crack,
pesando aproximadamente 3g, além de 2,5g de maconha. Encerrada a instrução, o réu foi condenado à
pena privativa de liberdade de 03 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, a ser cumprida, em regime
aberto. 2. Conquanto a sentença condenatória constitua novo título a embasar a manutenção do cárcere e
inexista apreciação do Tribunal de origem acerca da superveniente sentença, não resta configurada
hipótese de supressão de instância, porquanto limitou-se o juízo sentenciante a manter a custódia, vale
dizer, indeferiu a liberdade do condenado, sem agregar fundamentos novos. 3. Fixado o regime aberto,
que se baseia na autodisciplina e no senso de responsabilidade do condenado, para o inicial cumprimento
da sanção penal, o Recorrente cumprirá sua pena privativa de liberdade desvigiado. Nos termos do art. 36,
§ 1º, do Código Penal, o condenado deverá, fora do estabelecimento prisional e sem vigilância, trabalhar,
frequentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido tão-somente durante o
período noturno e nos dias de folga. 4. Por esse motivo, nos termos da jurisprudência desta Corte Superior
de Justiça, fixado o regime aberto para o inicial cumprimento da reprimenda, em homenagem ao princípio
da razoabilidade, a negativa do apelo em liberdade constitui constrangimento ilegal. Afinal, o condenado
não pode permanecer preso provisoriamente em regime diverso daquele fixado para o cumprimento da
sanção penal. E, por óbvio, o cumprimento de sanção penal no regime mais favorável é incompatível com
o cárcere preventivo. 5. Recurso provido para revogar a custódia preventiva imposta ao Recorrente,
assegurando-lhe o direito de permanecer em liberdade até o trânsito em julgado da condenação. (STJ -
RHC 33193 / RS, RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS 2012/0125379-4, Relator(a) Ministra
LAURITA VAZ (1120), Órgão Julgador T5 - QUINTA TURMA, Data do Julgamento: 28/05/2013, Data da
Publicação/Fonte DJe 24/06/2013). (Grifei) Entretanto, aplico ao acusado, nos termos do art. 319 do CPP,
as seguintes medidas cautelares que devem ser observadas até o trânsito em julgado desta decisão: 1-
Comunicar qualquer mudança de endereço, 2 - Não cometer ilícitos penais, 3- Não se ausentar da
Comarca onde reside por mais de 30 dias sem informar o local onde possa ser encontrado. 4-
comparecimento trimestral em juízo, até ulterior deliberação para informar e justificar atividades. 5-
Proibição de acesso ou frequência a bares, boates e congêneres 6- Recolhimento domiciliar no período
noturno (20 hrs) e nos dias de folga. 7- Inserção no programa de monitoramento eletrônico ASSIM QUE O
EXPEDIENTE PRESENCIAL FOR NORMALIZADO, O REU TEM QUE COMPARECER,
URGENTEMENTE, A ESTE JUÍZO PARA PRESTAR COMPROMISSO. CASO O RÉU DESCUMPRA
QUAISQUER DAS CONDIÇÕES IMPOSTAS, ESTE JUÍZO REVOGARÁ A LIBERDADE. Após a intimação
do réu quanto esta sentença, Expeça-se Alvará de Soltura em favor do sentenciado, revogando-se a
prisão cautelar anteriormente decretada para que ele possa recorrer em liberdade, se por outro motivo não
estiver preso. DOS PROVIMENTOS FINAIS Certificado o trânsito em julgado, expeça-se guia de execução
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Diante disso, imperativo ressaltar o entendimento, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará acerca da
natureza jurídica das medidas protetivas: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA -
PROCEDIMENTO DE CONCESSÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - INEXISTÊNCIA DE
AÇÃO PENAL - PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL - POSSIBILIDADE - AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ
DA RECORRENTE. 1. As medidas protetivas previstas na Lei nº 11.340/2006, observados os requisitos
específicos para a concessão de cada uma, podem ser pleiteadas de forma autônoma para fins de
cessação ou de acautelamento de violência doméstica contra a mulher, independentemente da existência,
presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal contra o suposto agressor. 2. Nessa hipótese,
as medidas de urgência pleiteadas terão natureza de cautelar cível satisfativa, não se exigindo
instrumentalidade a outro processo cível ou criminal, haja vista que não se busca necessariamente
garantir a eficácia prática da tutela principal. "O fim das medidas protetivas é proteger direitos
fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situações que a favorecem. Não são,
necessariamente, preparatórias de qualquer ação judicial. Não visam processos, mas pessoas" (DIAS.
Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça. 3ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012).
Precedente do STJ. 3. Ausente a má-fé da recorrente ou um eventual erro grosseiro, por se tratar de
matéria controvertida nos tribunais quanto a aplicação do princípio da fungibilidade, as decisões em
medidas protetivas da Lei nº 11.340/2006 devem ser combatidas por recurso cível (por exemplo, o agravo
de instrumento), conforme precedentes de alguns Tribunais Pátrios. 4. Não sendo caso de processo
criminal, neste momento, não há como admitir o inadequado recurso de apelação penal e prudente é
ENCAMINHAR OS AUTOS PARA REDISTRIBUIÇÃO A UM DOS MEMBROS DE UMA DAS COLENDAS
CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS, FICANDO A CRITÉRIO DO RELATOR SORTEADO, RECEBÊ-LO OU
NÃO COMO RECURSO CABÍVEL, VEZ QUE NÃO HÁ PREVISÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO NO
PROCESSO CRIMINAL ORDINÁRIO - UNÂNIME. (Apelação Criminal 0018836-56.2010.8.14.0401,
Relator Desembargador LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR, 3ª CÂMARA CRIMINAL; Julgado em
01/09/2016, DJ de 02/09/2016) (grifei). No mais, anoto que as medidas protetivas visam a garantia da
ofendida que se encontra em situação de risco, a fim de resguardar-lhe, além de sua incolumidade física e
psíquica, o direito de uma vida sem violência, respeito e dignidade, fundamentos esses que devem
prevalecer dentro do âmbito familiar. Ante o exposto, e considerando a natureza autônoma dos presentes
autos, mantenho as medidas protetivas deferidas na decisão liminar em favor da vítima, a fim de
resguardar a sua integridade física e psicológica. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Marituba (PA), 12 de novembro de 2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO
Juiz de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Marituba PROCESSO:
00075844820208140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Carta Precatória Criminal em: 12/11/2020 TESTEMUNHA:WALKER DA
SILVA LIMA REU:CLAUDINEI NARCISO DEPRECANTE:COMARCA DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL
VARA DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO CRIMINAL DA COMARCA DE MARITUBA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
MARITUBA DECISAO Considerando a PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 21
DE JUNHO DE 2020, na qual foi determinada a suspensão de audiências de réus soltos por pelo menos
60 dias após o retorno do expediente presencial em função da situação excepcional gerada pela pandemia
do coronavírus, em que se deve de evitar qualquer tipo de aglomeração que possa colaborar com a
disseminação do vírus. Considerando ainda, que em função desta determinação há a possibilidade de
desistência da oitiva da testemunha arrolada, bem como de o Juiz solicitar a audiência por vídeo
conferência, determino a devolução da presente carta precatória com as homenagens de estilo. Marituba
(PA), 12 de novembro de 2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz de Direito PROCESSO:
00078096820208140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 12/11/2020
FLAGRANTEADO:EDUARDO DOS SANTOS DIAS. TERMO DE AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA Autos nº:
0007809-68.2020.8.14.0133 Data: 12/11/2020 Local: Sala de Audiências da Comarca de Marituba
PRESENÇAS: Juiz de Direito: Dr. IRAN FERREIRA SAMPAIO Promotor de Justiça: Dra. Mônica Melo
Autuado: EDUARDO DOS SANTOS DIAS DEFESA: Dr. José Rubenildo Correa, OAB/PA 9579 e Dr.
Tobias Fernandes Vi8dal, OAB/PA 27.507 Observada a Resolução nº 213/2015 do CNJ, a qual determina,
em seu art. 1º, ¿[...] que toda pessoa presa em flagrante delito, independentemente da motivação ou
natureza do ato, seja obrigatoriamente apresentada, em até 24 horas da comunicação do flagrante, à
autoridade judicial competente, e ouvida sobre as circunstâncias em que se realizou sua prisão ou
apreensão.¿, aliado ao fato de que a comunicação da prisão em flagrante não supre a apresentação
pessoal determinada no citado texto legal e que a apresentação também será assegurada às pessoas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
presas em decorrência de cumprimento de mandados de prisão cautelar ou definitiva (art. 13), é realizada
a presente. Nos termos do art. 4º da citada Resolução, aponto que os agentes policiais responsáveis pela
prisão e/ou investigação do delito não estão presentes na solenidade. Saliento, ademais, conforme art. 6º
da Resolução, ter sido assegurado à parte presa, antes do início da audiência, atendimento prévio e
reservado com seu Advogado ou Defensor Público, em local apropriado, garantida a confidencialidade,
sem a presença dos agentes policiais, sendo esclarecido à parte presa os motivos, fundamentos e rito a
ser observado durante a solenidade. Ato contínuo, na forma do art. 8º da Resolução, antes da realização
da entrevista da pessoa presa, foi a mesma: a) esclarecida acerca do que é a audiência de custódia e
questões que serão nela analisadas; b) cientificada acerca do direito de não estar algemada durante a
solenidade, salvante casos de resistência, de fundado receio de fuga, de perigo à integridade física própria
ou alheia, sendo que eventual excepcionalidade será justificada por escrito; c) cientificada sobre seu
direito de permanecer em silêncio; d) questionada se lhe foi dada ciência e efetiva oportunidade de
exercício dos direitos constitucionais inerentes à sua condição, particularmente o direito de consultar-se
com advogado ou defensor público, o de ser atendido por médico e o de comunicar-se com seus
familiares; e) indagada sobre as circunstâncias de sua prisão ou apreensão; f) questionada sobre o
tratamento recebido em todos os locais por onde passou antes da apresentação à audiência, inclusive
sobre a ocorrência de tortura e maus tratos, tudo conforme art. 11 da Resolução; e g) questionada acerca
da realização de exame de corpo de delito, passando, então, a ser qualificado. Realizado o pregão de
praxe, foi aberta a audiência de custódia relativa ao autuado acima identificado, nos autos do processo em
epígrafe. Foram cientificados os presentes de que a audiência será gravada por meio audiovisual, sendo
as gravações armazenadas em mídia, não havendo redução a termo das declarações prestadas,
consoante art. 405, §§ 1º e 2º, do CPP. Após a oitiva da pessoa custodiada, foi dada palavra ao Ministério
Público e, em seguida, à Defesa. (Gravação em mídia audiovisual). Pelo MM. Juiz, então, foi exarada a
seguinte decisão: Ratifico a decisão anterior, a qual homologou o auto de prisão em flagrante e decretou a
custódia cautelar do autuado, não obstante os argumentos apresentados pela Defesa, uma vez que a
gravidade do tráfico de drogas é notória, reconhecida não apenas pela equiparação à hediondez prevista
na Constituição Federal, como também pela repulsa determinada em diversos diplomas, inclusive os
internacionais. Veja-se, por exemplo, que o Brasil se obrigou a reprimir o tráfico de drogas pela adesão à
Convenção de Viena das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias
Psicotrópicas, promulgada pelo Decreto nº 154/1991, assumindo o compromisso de velar para que os
seus tribunais levem em conta a gravidade dos delitos e as circunstâncias ¿ao considerar a possibilidade
de conceder liberdade antecipada ou liberdade condicional a pessoas que tenham sido condenadas por
alguns desses delitos¿, nos termos do art. 3º, 7, da Convenção de Viena (grifei). Nesse sentido, verifico
que a medida constritiva se justifica diante da materialidade do crime (consubstanciada no laudo provisório
da substancia entorpecente apreendida) e dos indícios veementes de autoria, os quais juntos levam à
demonstração da possibilidade de reiteração delitiva, considerando-se também que o autuado estava
foragido do sistema penal e foi recapturado por conta de sua nova prisão em flagrante, evidenciando-se,
assim, a gravidade concreta do crime e a periculosidade real do custodiado, merecendo, pois, que a
custódia cautelar seja mantida. A prisão preventiva já decretada e, agora, ratificada, é legítima, pois estão
satisfeitos por completo os pressupostos cautelares FUMUS DELICTI (prova de existência do crime e
indício suficiente de sua autoria) e PERICULUM LIBERTATIS (garantia da ordem pública, conveniência da
instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal) presentes no caput do art. 312 do CPP. Em
adição aos argumentos elencados, a prisão preventiva pode ser decretada, de lege lata, em face
periculosidade do réu, evidenciada no crime que se lhe imputa a prática. (STF, RT648/347; STJ, JSTJ
8/154) Vê-se, ainda, que nenhuma das medidas cautelares diversas da prisão se mostram suficientes ou
adequadas, em virtude da forma como estão delineados os fatos até então, especialmente diante da
quantidade e da forma como foi apreendido o material entorpecente, bem como pelas demais razões
expostas. Neste sentido, é iterativa a jurisprudência dos Tribunais Superiores, a exemplo do HC
106856/PA, Rel. Ministra Rosa Weber, julgado em 05/06/2012; HC 111528/ES, Rel. Ministra Carmem
Lúcia, julgado em 11/09/2012, ambos do STF, e dos HC 236609/MG, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze,
DJe 22/06/2012, e HC 232257, Rel. Ministro Gilson Dipp, DJe 20/06/2012. Abaixo colaciono um julgado
representativo deste entendimento: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE
DROGAS. ASSOCIAÇ¿O PARA O NARCOTRÁFICO. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO
PERMITIDO. PRIS¿O EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. SEGREGAÇ¿O FUNDADA
NO ART. 312 DO CPP. DIVERSIDADE E NATUREZA DAS DROGAS CAPTURADAS.
CIRCUNSTÂNCIAS DO FLAGRANTE. GRAVIDADE CONCRETA. REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA.
REITERAÇ¿O CRIMINOSA. PROBABILIDADE CONCRETA. GARANTIA DA ORDEM E SAÚDE
PÚBLICA. SEGREGAÇ¿O JUSTIFICADA E NECESSÁRIA. CONDIÇ¿ES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
exame dos fatos, verifico que pela quantidade, pela forma e pelas circunstâncias em que as substâncias
entorpecentes foram apreendidas, há indícios da prática de atividade relacionada à traficância. A
gravidade do crime de tráfico de drogas é notória, reconhecida não apenas pela equiparação à hediondez
prevista na Constituição Federal, como também pela repulsa determinada em diversos diplomas, inclusive
os internacionais. Veja-se, por exemplo, que o Brasil se obrigou a reprimir o tráfico de drogas pela adesão
à Convenção de Viena das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias
Psicotrópicas, promulgada pelo Decreto nº 154/1991, assumindo o compromisso de velar para que os
seus tribunais levem em conta a gravidade dos delitos e as circunstâncias ¿ao considerar a possibilidade
de conceder liberdade antecipada ou liberdade condicional a pessoas que tenham sido condenadas por
alguns desses delitos¿, nos termos do art. 3º, 7, da Convenção de Viena (grifei). Nesse sentido, verifico
que a medida mais gravosa se justifica, diante da materialidade do crime e dos indícios veementes de
autoria, evidenciando-se a gravidade concreta do crime e a periculosidade real da autuada, que, em tese,
foi flagrada com quantidade expressiva (3.528,10 kg de maconha - fl. 14) de substâncias entorpecente,
além de que estava cumprindo pena por sentença condenatória em crime de mesma espécie do qual
agora é apontada como possível autora mais uma vez. A prisão preventiva que se decreta é legítima, pois
estão satisfeitos por completo os pressupostos cautelares FUMUS DELICTI (prova de existência do crime
e indício suficiente de sua autoria) e PERICULUM LIBERTATIS (garantia da ordem pública, conveniência
da instrução criminal ou assegurar a aplicação da lei penal) presentes no caput do art. 312 do CPP. Em
adição aos argumentos elencados, importante lembrar o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no
sentido de que a prisão preventiva pode ser decretada, de lege lata, em face periculosidade do réu,
evidenciada no crime que se lhe imputa a prática. (STF, RT648/347; STJ, JSTJ 8/154) Vê-se, ainda, que
nenhuma das medidas cautelares diversas da prisão se mostram suficientes ou adequadas, em virtude do
exposto. Neste sentido, é iterativa a jurisprudência dos Tribunais Superiores, a exemplo do HC
106856/PA, Rel. Ministra Rosa Weber, julgado em 05/06/2012; HC 111528/ES, Rel. Ministra Carmem
Lúcia, julgado em 11/09/2012, ambos do STF, e dos HC 236609/MG, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze,
DJe 22/06/2012, e HC 232257, Rel. Ministro Gilson Dipp, DJe 20/06/2012. Abaixo colaciona um julgado
representativo deste entendimento: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE
DROGAS. ASSOCIAÇ¿O PARA O NARCOTRÁFICO. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO
PERMITIDO. PRIS¿O EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PREVENTIVA. SEGREGAÇ¿O FUNDADA
NO ART. 312 DO CPP. DIVERSIDADE E NATUREZA DAS DROGAS CAPTURADAS.
CIRCUNSTÂNCIAS DO FLAGRANTE. GRAVIDADE CONCRETA. REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA.
REITERAÇ¿O CRIMINOSA. PROBABILIDADE CONCRETA. GARANTIA DA ORDEM E SAÚDE
PÚBLICA. SEGREGAÇ¿O JUSTIFICADA E NECESSÁRIA. CONDIÇ¿ES PESSOAIS FAVORÁVEIS.
IRRELEVÂNCIA. CAUTELARES MAIS BRANDAS. INSUFICIÊNCIA. NEGATIVA DE AUTORIA. TESE
N¿O EXAMINADA NO ARESTO IMPETRADO. SUPRESS¿O DE INSTÂNCIA. CONSTRANGIMENTO
ILEGAL N¿O DEMONSTRADO. RECLAMO CONHECIDO PARCIALMENTE E, NA EXTENSÃO,
IMPROVIDO. 1. Não há constrangimento quando a manutenção da custódia preventiva está fundada na
necessidade de se acautelar a ordem pública, diante das circunstâncias em que ocorrido o delito,
indicativas de dedicação ao comércio ilícito de drogas. 2. A diversidade - maconha e cocaína -, e a
natureza excessivamente nociva da última substância tóxica apreendida, droga que apresenta alto poder
viciante e alucinógeno, bem como as demais circunstâncias do flagrante - ensejado por denúncia anônima,
que culminou com a prisão do recorrente, que mantinha em depósito, para fins de comércio ilegal, o
referido material tóxico, além de diversas armas e munições -, são particularidades que, somadas ao
histórico criminal do acusado, indicam sua dedicação à narcotraficância, autorizando a preventiva. 3. A
condição de reincidente específico do ora recorrente, que já ostenta condenação definitiva anterior por
narcotráfico, revela sua inclinação ao cometimento de crimes, demonstrando a real possibilidade de que,
solto, volte a praticar infrações penais de idêntica natureza, reforçando a necessidade da sua constrição
cautelar. 4. Indevida a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão quando a segregação se
encontra justificada e mostra-se imprescindível para acautelar o meio social, evidenciando que
providências menos gravosas não seriam suficientes para garantir a ordem pública. 5. Vedada a
apreciação, diretamente por esta Corte Superior de Justiça, sob pena de se incidir em indevida supressão
de instância, da tese referente à negativa de autoria, quando a questão não foi analisada no aresto
combatido. 6. Recurso conhecido em parte e, na extensão, improvido.(STJ - RHC: 87655 MG
2017/0186231-1, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 10/04/2018, T5 - QUINTA
TURMA, Data de Publicação: DJe 25/04/2018) Lembremo-nos, por fim, de que o conceito de ordem
pública, segundo Júlio Fabbrini Mirabete, ¿não se limita a prevenir a reprodução de fatos criminosos, mas
também a acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça em face da gravidade do crime e de
sua repercussão¿. Acrescenta o festejado jurista: Embora seja certo que a gravidade do delito, por si, não
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basta para a decretação da custódia, a forma e execução do crime, a conduta do acusado, antes e depois
do ilícito, e outras circunstâncias podem provocar imensa repercussão e clamor público, abalando a
própria garantia da ordem pública, impondo-se a medida como garantia do próprio prestígio e segurança
da atividade jurisdicional. (in: Código de Processo Penal Interpretado, Ed. Atlas, 9ª ed., p. 803). A
propósito: Não se vislumbra ilegalidade na decisão que manteve a custódia cautelar do paciente, se
demonstrada a necessidade da prisão, atendendo-se aos termos do art. 312 do CPP e da jurisprudência
dominante, sendo que a gravidade do delito e a periculosidade do agente podem ser suficientes para
motivar a segregação provisória como garantia da ordem pública. (STJ - HC - 17386 - BA - 5ª T. - Rel. Min.
Gilson Dipp - DJU 08.10.2001 - p. 00234). Nesse mesmo entendimento: A crueldade da prática delituosa
aliada a sua torpeza, causando profunda indignação popular, justificam, suficientemente, o decreto de
prisão provisória, ainda que o réu seja primário, ostente bons antecedentes, tenha residência fixa e
emprego definido. (STJ, RSTJ 104/429). Diante do exposto, tenho por bem DECRETAR A PRISÃO
PREVENTIVA DE GUIBSON DE SOUSA BRITO, com fundamento no quanto acima exposto e no quanto
disposto no art. 311 e seguintes do CPP, para garantia da ordem pública e garantia de aplicação da lei
penal, por conseguinte, observadas as prescrições legais e constitucionais, não existindo vícios formais ou
materiais que venham a macular a peça flagrancial. EXPEÇA-SE O COMPETENTE MANDADO DE
PRISÃO. OFICIE-SE AO JUÍZO DA EXECUÇÃO PENAL QUANTO À EXISTÊNCIA DESTE
PROCEDIMENTO. Ciência ao MP e Defesa. Considerando o teor do art. 18, §2 da PORTARIA
CONJUNTA Nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 13 DE JULHO DE 2020, e a fim de atender as medidas
de prevenção a COVID 19, que visa, entre várias medidas, evitar aglomerações. Considerando, ainda, o
espaço físico desta vara, o qual requer organização prévia a fim de viabilizar a realização de qualquer ato
presencial sem que os participantes sejam colocados em situação de risco, tenho por bem DESIGNAR A
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA para o dia 17/11/2020, às 09h00 (terça-feira), momento em que em
obediência à Recomendação nº 68 do CNJ, especificamente atendendo ao art. 8º-A, §1, haverá
manifestação das partes e a presente decisão será reanalisada. OFICIE-SE à SUSIPE e ao Presídio
correspondente para apresentação da pessoa custodiada na data supracitada. Servirá o presente, por
cópia digitada, como mandado, ofício e requisição do necessário, na forma do Provimento nº 03/2009,
alterado pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB. CUMPRA-SE. Marituba/PA, 12 de novembro de
2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz de Direito PROCESSO: 00097904020178140133 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:A. C. DENUNCIADO:GIVALDO ALMEIDA
COSTA. Processo: 0009790-40.2017.814.0133 Ação Penal - art. 16, IV da Lei n. 10.826/03. Autor:
Ministério Público Réu: GIVALDO ALMEIDA COSTA, brasileiro, paraense, nascido em 06.06.1991, filho de
José Carlos da Costa e Tereza Venina de Almeida SENTENÇA/MANDADO RELATÓRIO Vistos etc. O
Órgão Ministerial denunciou GIVALDO ALMEIDA COSTA, brasileiro, paraense, nascido em 06.06.1991,
filho de José Carlos da Costa e Tereza Venina de Almeida, pela prática do crime tipificado no art. 16, IV da
Lei n. 10.826/03. Narra à peça exordial, em síntese, que no dia 27.08.2017, policiais civis foram averiguar
denúncia anônima de que o denunciado estaria praticando roubos na cidade. No endereço do acusado foi
encontrado, embaixo do fogão, um revolver calibre .38, marca Rossi, com um cartucho intacto e
numeração raspada. A denúncia foi recebida em juízo, em 16.11.2017, às fls.06. O denunciado foi citado
às fls. 07 e foi apresentada resposta acusação às fls.10/16. Durante a instrução, foi ouvida a testemunha
Antonio Paulo Esteves da Silva, a testemunha de defesa Fabiane Rubeira da Cunha e interrogado o
acusado. Na fase do art. 402, as partes nada requereram. Em Alegações Finais, fls.63, o Ministério
Público, requereu a absolvição do denunciado, diante a ausência de provas suficientes de autoria. A
Defesa do acusado apresentou, fls.64/66, Alegações Finais onde requereu a absolvição do acusado.
Vieram-me os autos conclusos para decisão. FUNDAMENTAÇÃO Concluída a instrução processual,
estando o feito pronto para julgamento, impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o exame das
provas produzidas, a fim de ser valorada a pretensão do Ministério Público e, em contrapartida, a que
resultou da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a presente persecução
criminal, a prestação jurisdicional do Estado. Trata-se da apuração da prática do delito de porte de ilegal
de arma de fogo de uso restrito, previsto no art. 16, IV da Lei n. 10.826/03, praticado pelo acusado
GIVALDO ALMEIDA COSTA. MATERIALIDADE E AUTORIA Da análise do conjunto probatório
colacionado ao processo, chego à ilação irrefutável de que a denúncia não merece acolhimento no que
concerne ao crime de porte de ilegal de arma de fogo de uso restrito imputado ao réu. Senão vejamos. Da
análise do conteúdo dos autos, verifica-se que em que pese a materialidade esteja comprovada pelo auto
de apreensão às fls. 12 do apenso, não há convicção acerca da autoria do delito. Assim, o ponto nefrálgico
do presente decisium encontra-se circunscrito na existência de prova suficiente da prática pelo acusado do
crime em questão. Lembremo-nos do princípio da persuasão (convicção) racional, também denominado de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
livre convencimento motivado , no qual o juiz não é um déspota arbitrário, julgando apenas de acordo com
seu sentimento e impressão pessoal, e nem um sujeito passivo, mero observador de regras matemáticas
que aprioristicamente atribuem o valor da prova, mas, sim, o destinatário da mesma que a valora de forma
fundamentada e com base nela profere sua decisão. Pois bem, é o julgador quem vai caracterizar a prova
como adequada e satisfatória a demonstrar o fato perquirido, até mesmo pela inexistência do sistema
tarifado de provas, o que não implica na inviabilidade do órgão de segundo grau, eventualmente chamado
a analisar a mesma questão, compreendê-la de forma diversa. ¿Não existe hierarquia entre provas; cada
uma delas vale pelo seu conteúdo e pela sua força probante, mas de acordo com cada situação concreta.
Desde que dê as razões do resultado a que chegou na avaliação das provas, o juiz tem poder para, na
fase instrutória, admiti-las ou refutá-las, e para, na fase decisória, reconhecê-las e aferi-las devidamente,
podendo assim reconhecer um fato ou desprezá-lo¿.(Audiência, Instrução e Julgamento, Vallisney Souza
Oliveira, Editora Saraiva, 2001, pág. 16). É possível, por exemplo, dependendo do caso concreto, acolher-
se a palavra de uma única testemunha. O princípio do Livre Convencimento Motivado ou da Persuasão
(Convicção) racional abdica o brocado ¿testis unus, testis nullus¿. ¿por força do princípio em estudo, o juiz
não está adstrito a critérios legais no exame das provas, vale dizer, não existem provas com valor absoluto
- não há rígida hierarquia entre as provas - de tal modo que não será absurdo acolher-se a palavra de uma
única testemunha, desprezando-se os depoimentos de muitas, quando por sua idoneidade e
circunstâncias do caso, assim houver por bem o magistrado decidir¿ (Manual das provas no processo
Civil, João Batista Lopes, pág. 14). O juiz decide a lide conforme seu convencimento, valorando as provas
dos autos com liberdade e interpretando/aplicando a totalidade do ordenamento jurídico, utilizando-se dos
métodos hermenêuticos. Deve observar os ditames constitucionais, fazendo rigoroso controle de
constitucionalidade, negando aplicabilidade de preceitos que atinjam a Carta Magna e, por último,
mantendo coerência. Por outro lado, frisamos não incumbir ao Estado Juiz julgamentos políticos, encargo
cabível ao povo, quando do exercício do voto, e ao Poder Legislativo, quando, por exemplo, delibera a
respeito das contas do gestor público ou da violação do decoro por parlamentar. Assim sendo, não há
provas suficientes e adequadas a condenação do acusado, tendo em vista que a única testemunha de
acusação ouvida em juízo não recordava dos fatos. Desse modo, restam dúvidas acerca da autoria da
prática delituosa, sendo o caso de aplicação do in dubio pro reo: APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL
DE ARMA DE FOGO. ART. 14 DA LEI 10.826/03. FALTA DE PROVAS DO TRANSPORTE E DA
TRANSMISSÃO DA POSSE. CIRCUNSTÂNCIAS QUE DESCREVEM A POSSE IRREGULAR DE ARMA
DE FOGO. CONGRUÊNCIA. CONDUTA ATÍPICA. ABSOLVIÇÃO. 1. O crime imputado é de perigo
abstrato e de mera conduta, mostrando-se prescindível a demonstração de perigo concreto. Precedentes.
Na esteira do entendimento dos Tribunais, em especial o Supremo Tribunal Federal, não são
inconstitucionais os crimes de perigo abstrato, a exemplo daqueles previstos na Lei 10.826/03, que teve
sua constitucionalidade assentada na ADI 3.112/DF. 2. A falta de provas a respeito do transporte e/ou da
transmissão da posse da arma de fogo apreendida na residência do acusado leva à absolvição. No caso,
embora tenha sido demonstrada que a arma estava na residência, a prova aponta que ele não praticou
atos de posse. E, se tivesse o feito, não poderia ter sido condenado pela prática do art. 12 da Lei
10.826/03, vez que os fatos não foram narrados na inicial. Descabe a mutatio libelli em segundo grau. De
qualquer modo, ao tempo dos fatos, em 2006, havia presunção de boa-fé dos possuidores de arma de
fogo, que podiam regularizá-las na esteira do art. 30 da Lei 10.826/03. A conduta do réu, se fosse
considerada posse,... seria atípica. APELAÇÃO PROVIDA. (Apelação Crime Nº 70077436871, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Julio Cesar Finger, Julgado em 30/08/2018). (TJ-RS
- ACR: 70077436871 RS, Relator: Julio Cesar Finger, Data de Julgamento: 30/08/2018, Quarta Câmara
Criminal, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 14/09/2018) VV. Apelação Criminal. Porte ilegal de
arma de fogo de uso restrito. Autoria. Prova. Existência. Absolvição. Impossibilidade. - As provas
produzidas nos autos demonstram a existência do crime e imputam ao réu a sua autoria. Assim, deve ser
afastado o argumento de insuficiência delas e com fundamento no qual ele pretende a sua absolvição,
mantendo-se a Sentença que o condenou. Vv. APELAÇÃO CRIMINAL. POSSE OU PORTE ILEGAL DE
ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO. SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. APELO MINISTERIAL.
PRETENDIDA CONDENAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA NÃO COMPROVADA. RECURSO NÃO
PROVIDO. 1. Inexistindo provas judicializadas que apontem, com inegável segurança, a autoria delitiva
dos fatos narrados na exordial, impõe-se a manutenção da absolvição do apelado com fundamento no
princípio do 'in dúbio pro reo', já que a dúvida é sempre interpretada em seu favor. 2. Recurso improvido.
Vistos, relatados e discutidos estes autos da Apelação Criminal nº 0014115-63.2016.8.01.0001, acordam,
por maioria, os Membros que compõem a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, em
dar provimento parcial ao Recurso, nos termos do Voto do Relator designado, que faz parte deste
Acórdão. (TJ-AC - APL: 00141156320168010001 AC 0014115-63.2016.8.01.0001, Relator: Des. Samoel
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Evangelista, Data de Julgamento: 24/08/2017, Câmara Criminal, Data de Publicação: 10/11/2017) Deve,
necessariamente, a sentença condenatória arrimar-se em provas firmes e consistentes, sob pena de fazer
tabula rasa do princípio constitucional da presunção da inocência. Conforme leciona Júlio Fabbrini
Mirabete: ¿Se a condenação transforma a sanção abstrata da lei em sanctio juris concreta, impondo ao
réu a pena legalmente cominada para o crime que praticou, é na sentença condenatória que ela se
consubstancia e toma a forma de ato processual decisório, cujo conteúdo é o pronunciamento jurisdicional
de procedência da denúncia. Exige-se, portanto, que a imputação ao acusado, proveniente da denúncia e
de seu eventual aditamento, tenha ficado comprovada, segundo o princípio da correlação. Para a
condenação, aliás, é necessária a prova plena da materialidade e da autoria, não bastando a mera
possibilidade. Exige-se a certeza plena, pois, como afirmou Carrara, `a prova, para condenar, deve ser
certa como a lógica e exata como a matemática.¿¿. (in Processo Penal, 17ª ed, Atlas, pg. 498). Não é
outro o entendimento consolidado na jurisprudência dos tribunais pátrios: SENTENÇA CONDENATÓRIA -
NECESSIDADE DA CERTEZA DO CRIME E DA AUTORIA - Para prolação de um Decreto penal
condenatório é indispensável prova robusta que dê certeza da existência do delito e seu autor. A íntima
convicção do julgador deve sempre se apoiar em dados objetivos indiscutíveis. Caso contrário, transforma
o princípio do livre convencimento em arbítrio. Na hipótese, embora a menor, em seus depoimentos,
informe que foi estuprada pelo pai, que nega a acusação, outras circunstâncias e indícios indicam que a
versão do réu também tem credibilidade (a menina machucou-se em queda dentro do chuveiro). A mais
importante delas é aquela que diz com o tempo de permanência do apelado em casa, mais ou menos dois
minutos, o que seria insuficiente para a concretização do ato sexual. Esta incerteza sobre o que realmente
aconteceu só poderia levar à absolvição, corretamente aplicada pela magistrada. Apelo improvido.
Unânime. (TJRS - ACr 70005173901 - 6ª C.Crim. - Rel. Des. Sylvio Baptista - J. 05.12.2002). O Direito
Penal não opera com conjecturas, e a justiça penal não se realiza a qualquer preço. Não existindo provas
suficientes para a condenação, não pode o Juiz criminal proferir sentença condenatória. Existem, na
verdade, limitações impostas por valores mais altos que não podem ser violados. Ao lume do exposto,
julgo improcedente o pedido, absolvendo o réu GIVALDO ALMEIDA COSTA, brasileiro, paraense, nascido
em 06.06.1991, filho de José Carlos da Costa e Tereza Venina de Almeida por ausência de prova
suficiente para a condenação, nos termos do art. 386, VII do CPP. Sem custas e honorários. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Marituba (PA), 12 de novembro de 2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO
Juiz de Direito PROCESSO: 00099141120208140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Auto de Prisão
em Flagrante em: 12/11/2020 FLAGRANTEADO:DIOGO LIMA DA SILVA JUNIOR VITIMA:J. L. M. M.
VITIMA:I. C. M. . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Autos recebidos em Gabinete na data de hoje. Trata-se
de auto de prisão em flagrante recebido no Plantão Unificado de Ananindeua, Marituba e Benevides, cuja
prisão em flagrante fora convertida em prisão preventiva, conforme se vê às fls. 15/16. Tendo em vista o
pedido de fls. 18/24, vistas ao MP com urgência. CUMPRA-SE com urgência. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado, ofício e requisição do necessário, na forma do Provimento nº 03/2009, alterado
pelo Provimento nº 11/2009, ambos da CJRMB. Marituba/PA, 12 de novembro de 2020. IRAN FERREIRA
SAMPAIO Juiz de Direito Página de 1 Fórum de: MARITUBA Email: 1crimmarituba@tjpa.jus.br Endereço:
Rua Claudio Barbosa da Silva, nº 536 CEP: 67.200-000 Bairro: CENTRO Fone: (91)3299-8800
PROCESSO: 00105467120198140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 REPRESENTADO:PAULO SERGIO
CORDEIRO DO NASCIMENTO VITIMA:L. A. S. . SENTENÇA Versam os presentes autos de MEDIDAS
PROTETIVAS DE URGÊNCIA pleiteada pela vítima, por fato caracterizador de violência doméstica.
Sucintamente relatado, DECIDO. Compulsando os autos, verifico que não há questões a serem dirimidas
no presente processo, visto que não consta manifestação das partes, havendo, inclusive, Inquérito
discutindo os fatos que deram origem ao requerimento da ofendida. Diante disso, imperativo ressaltar o
entendimento, o Tribunal de Justiça do Estado do Pará acerca da natureza jurídica das medidas
protetivas: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - PROCEDIMENTO DE
CONCESSÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA - INEXISTÊNCIA DE AÇÃO PENAL -
PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL - POSSIBILIDADE - AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ DA
RECORRENTE. 1. As medidas protetivas previstas na Lei nº 11.340/2006, observados os requisitos
específicos para a concessão de cada uma, podem ser pleiteadas de forma autônoma para fins de
cessação ou de acautelamento de violência doméstica contra a mulher, independentemente da existência,
presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal contra o suposto agressor. 2. Nessa hipótese,
as medidas de urgência pleiteadas terão natureza de cautelar cível satisfativa, não se exigindo
instrumentalidade a outro processo cível ou criminal, haja vista que não se busca necessariamente
1264
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
garantir a eficácia prática da tutela principal. "O fim das medidas protetivas é proteger direitos
fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situações que a favorecem. Não são,
necessariamente, preparatórias de qualquer ação judicial. Não visam processos, mas pessoas" (DIAS.
Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça. 3ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012).
Precedente do STJ. 3. Ausente a má-fé da recorrente ou um eventual erro grosseiro, por se tratar de
matéria controvertida nos tribunais quanto a aplicação do princípio da fungibilidade, as decisões em
medidas protetivas da Lei nº 11.340/2006 devem ser combatidas por recurso cível (por exemplo, o agravo
de instrumento), conforme precedentes de alguns Tribunais Pátrios. 4. Não sendo caso de processo
criminal, neste momento, não há como admitir o inadequado recurso de apelação penal e prudente é
ENCAMINHAR OS AUTOS PARA REDISTRIBUIÇÃO A UM DOS MEMBROS DE UMA DAS COLENDAS
CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS, FICANDO A CRITÉRIO DO RELATOR SORTEADO, RECEBÊ-LO OU
NÃO COMO RECURSO CABÍVEL, VEZ QUE NÃO HÁ PREVISÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO NO
PROCESSO CRIMINAL ORDINÁRIO - UNÂNIME. (Apelação Criminal 0018836-56.2010.8.14.0401,
Relator Desembargador LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR, 3ª CÂMARA CRIMINAL; Julgado em
01/09/2016, DJ de 02/09/2016) (grifei). No mais, anoto que as medidas protetivas visam a garantia da
ofendida que se encontra em situação de risco, a fim de resguardar-lhe, além de sua incolumidade física e
psíquica, o direito de uma vida sem violência, respeito e dignidade, fundamentos esses que devem
prevalecer dentro do âmbito familiar. Ante o exposto, e considerando a natureza autônoma dos presentes
autos, mantenho as medidas protetivas deferidas na decisão liminar em favor da vítima, a fim de
resguardar a sua integridade física e psicológica. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Marituba (PA), 12 de novembro de 2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO
Juiz de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Marituba PROCESSO:
00125958520198140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em:
12/11/2020 REQUERENTE:INGRIDE CAROLINE FERREIRA MACEDO REQUERIDO:LUIZ PAULO
LOPES LOUBE. SENTENÇA Versam os presentes autos de MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
pleiteada pela vítima, por fato caracterizador de violência doméstica. Sucintamente relatado, DECIDO.
Compulsando os autos, verifico que não há questões a serem dirimidas no presente processo, visto que
não consta manifestação das partes, havendo, inclusive, Inquérito discutindo os fatos que deram origem
ao requerimento da ofendida. Diante disso, imperativo ressaltar o entendimento, o Tribunal de Justiça do
Estado do Pará acerca da natureza jurídica das medidas protetivas: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL -
LEI MARIA DA PENHA - PROCEDIMENTO DE CONCESSÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE
URGÊNCIA - INEXISTÊNCIA DE AÇÃO PENAL - PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL -
POSSIBILIDADE - AUSÊNCIA DE MÁ-FÉ DA RECORRENTE. 1. As medidas protetivas previstas na Lei
nº 11.340/2006, observados os requisitos específicos para a concessão de cada uma, podem ser
pleiteadas de forma autônoma para fins de cessação ou de acautelamento de violência doméstica contra a
mulher, independentemente da existência, presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal
contra o suposto agressor. 2. Nessa hipótese, as medidas de urgência pleiteadas terão natureza de
cautelar cível satisfativa, não se exigindo instrumentalidade a outro processo cível ou criminal, haja vista
que não se busca necessariamente garantir a eficácia prática da tutela principal. "O fim das medidas
protetivas é proteger direitos fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situações que a
favorecem. Não são, necessariamente, preparatórias de qualquer ação judicial. Não visam processos, mas
pessoas" (DIAS. Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na justiça. 3ª ed. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2012). Precedente do STJ. 3. Ausente a má-fé da recorrente ou um eventual erro grosseiro, por
se tratar de matéria controvertida nos tribunais quanto a aplicação do princípio da fungibilidade, as
decisões em medidas protetivas da Lei nº 11.340/2006 devem ser combatidas por recurso cível (por
exemplo, o agravo de instrumento), conforme precedentes de alguns Tribunais Pátrios. 4. Não sendo caso
de processo criminal, neste momento, não há como admitir o inadequado recurso de apelação penal e
prudente é ENCAMINHAR OS AUTOS PARA REDISTRIBUIÇÃO A UM DOS MEMBROS DE UMA DAS
COLENDAS CÂMARAS CÍVEIS ISOLADAS, FICANDO A CRITÉRIO DO RELATOR SORTEADO,
RECEBÊ-LO OU NÃO COMO RECURSO CABÍVEL, VEZ QUE NÃO HÁ PREVISÃO DE AGRAVO DE
INSTRUMENTO NO PROCESSO CRIMINAL ORDINÁRIO - UNÂNIME. (Apelação Criminal 0018836-
56.2010.8.14.0401, Relator Desembargador LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR, 3ª CÂMARA
CRIMINAL; Julgado em 01/09/2016, DJ de 02/09/2016) (grifei). No mais, anoto que as medidas protetivas
visam a garantia da ofendida que se encontra em situação de risco, a fim de resguardar-lhe, além de sua
incolumidade física e psíquica, o direito de uma vida sem violência, respeito e dignidade, fundamentos
esses que devem prevalecer dentro do âmbito familiar. Ante o exposto, e considerando a natureza
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
autônoma dos presentes autos, mantenho as medidas protetivas deferidas na decisão liminar em favor da
vítima, a fim de resguardar a sua integridade física e psicológica. Em consequência, declaro extinto o
processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Certificado o trânsito em
julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Marituba (PA), 12 de novembro de 2020. IRAN
FERREIRA SAMPAIO Juiz de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Marituba
PROCESSO: 00568667120048140133 PROCESSO ANTIGO: 200420001254
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Inquérito Policial
em: 12/11/2020 VITIMA:M. R. C. INDICIADO:JORGE DA SILVA PANTOJA INDICIADO:NONATO
SANTOS LALO. DECISÃO Ao MP para manifestação que entender necessária, inclusive sobre o
arquivamento do feito. Cumpra-se. Marituba, 12/11/2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz Substituto
PROCESSO: 01128971820078140133 PROCESSO ANTIGO: 200720014212
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Inquérito Policial
em: 12/11/2020 INDICIADO:APURACAO VITIMA:G. S. M. S. . DECISÃO Ao MP para manifestação que
entender necessária, inclusive sobre o arquivamento do feito. Cumpra-se. Marituba, 12/11/2020. IRAN
FERREIRA SAMPAIO Juiz Substituto PROCESSO: 01448018420088140133 PROCESSO ANTIGO:
200820020408 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o:
Auto de Prisão em Flagrante em: 12/11/2020 INDICIADO:ELIELSON GOMES VITIMA:A. C. B. . DECISÃO
Ao MP para manifestação que entender necessária, inclusive sobre o arquivamento do feito. Cumpra-se.
Marituba, 12/11/2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz Substituto PROCESSO: 00102459020208140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA
SAMPAIO A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 13/11/2020 FLAGRANTEADO:ANDRE HENRIQUE
CARNEIRO DE LIMA FLAGRANTEADO:LUCAS MATEUS JARDIM DOS SANTOS. DESPACHO 1.
Considerando o teor do art. 18, §2 da PORTARIA CONJUNTA Nº 17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 13
DE JULHO DE 2020, e a fim de atender as medidas de prevenção a COVID 19, ou seja, evitar
aglomerações. Considerando ainda o espaço físico desta vara que requer uma organização prévia a fim
de viabilizar a realização de qualquer ato presencial sem que os participantes sejam colocados em
qualquer situação de risco, tenho por bem designar a audiência de custódia para o dia 17.11.2020 às
09h00, momento em que em obediência à Recomendação n. 68 do CNJ, especificamente atendendo ao
art. 8º-A, §1, haverá manifestação das partes e será decidido sobre os presentes autos. 2. OFICIE-SE a
SEAP para apresentação do custodiado na data supracitada. SERVE O PRESENTE COMO MANDADO e
OFÍCIO. Marituba (PA), 13 de novembro de 2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz de Direito
PROCESSO: 00102528220208140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Auto de Prisão
em Flagrante em: 13/11/2020 FLAGRANTEADO:MAYCON MICHEL FARIAS CELSO VITIMA:A. C. .
DESPACHO 1. Considerando o teor do art. 18, §2 da PORTARIA CONJUNTA Nº 17/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 13 DE JULHO DE 2020, e a fim de atender as medidas de prevenção a COVID
19, ou seja, evitar aglomerações. Considerando ainda o espaço físico desta vara que requer uma
organização prévia a fim de viabilizar a realização de qualquer ato presencial sem que os participantes
sejam colocados em qualquer situação de risco, tenho por bem designar a audiência de custódia para o
dia 17.11.2020 às 09h00, momento em que em obediência à Recomendação n. 68 do CNJ,
especificamente atendendo ao art. 8º-A, §1, haverá manifestação das partes e será decidido sobre os
presentes autos. 2. OFICIE-SE a SEAP para apresentação do custodiado na data supracitada. SERVE O
PRESENTE COMO MANDADO e OFÍCIO. Marituba (PA), 13 de novembro de 2020. IRAN FERREIRA
SAMPAIO Juiz de Direito PROCESSO: 00156010320198140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA SAMPAIO A??o: Ação Penal de
Competência do Júri em: 13/11/2020 VITIMA:N. T. P. DENUNCIADO:ABEL DOS SANTOS FARIAS.
DESPACHO Considerando manifestação ministerial de fls. 106-v, segue mídia anexa. Marituba (PA), 13
de novembro de 2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz de Direito PROCESSO: 01231407420158140133
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): IRAN FERREIRA
SAMPAIO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:DANIEL GUEDES
SANTIAGO Representante(s): OAB 9579 - JOSE RUBENILDO CORREA (ADVOGADO) OAB 27507 -
TOBIAS ANTONIO FERNANDES VIDAL (ADVOGADO) VITIMA:A. S. R. . Processo: 0123140-
74.2015.814.0133 Ação Penal - artigo 157, §3º, II do CP Autor: Ministério Público Réu: DANIEL GUEDES
SANTIAGO, brasileiro, paraense, nascido em 24.04.1994, filho de Lucivaldo Moura Santiago e Deuzalina
Moura Santiago Defesa: Dr. Jose Rubenildo Correa OAB/PA 9579 SENTENÇA RELATÓRIO Vistos etc. O
Órgão Ministerial denunciou DANIEL GUEDES SANTIAGO, brasileiro, paraense, nascido em 24.04.1994,
filho de Lucivaldo Moura Santiago e Deuzalina Moura Santiago, pela prática do crime tipificado no artigo
157 §3, II do Código Penal Brasileiro. Narra à peça exordial, em síntese, que na data do dia 31.10.2015, o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
denunciado na posse de uma arma de fogo tomou de assalto uma sucata de propriedade de José Ribamar
Padilha de Souza. Na ocasião do crime estava o dono da sucata, seus dois filhos e a vítima. Anunciado o
assalto, o dono entregou ao denunciado uma lata contendo aproximadamente R$70,00. Ato continuo, o
acusado foi ate uma borracharia que funcionava ao lado da sucata. Ao retornar de lá, o denunciado foi
agarrado pela vitima ocasião em que travaram luta corporal, porém o acusado conseguiu se desvencilhar
e desferiu disparo que ceifou a vida da vítima. A denúncia foi recebida em decisão do Juízo às fls. 05, em
03.12.2015. O acusado foi citado e apresentou resposta à acusação. Laudo às fls.12/26 do apenso e
declaração de óbito da vítima às fls.30/31 do apenso. As partes foram favoráveis à realização de audiência
mediante recurso de videoconferência, disponibilizado por este Tribunal. Foi designada audiência de
instrução e julgamento, realizada através de ferramenta de vídeo conferencia, onde foram ouvidas as
testemunhas de acusação JOSE RIBAMAR PADILHA DE SOUSA, ANTONIO CARLOS DO
NASCIMENTO DE SOUZA, MARCELO MOREIRA DE SOUZA, a testemunha de defesa KASSIANE
CRISTINA PAMPLONA e interrogado o acusado Na fase do art. 402, as partes nada requereram. Em
Alegações Finais, o Ministério Público, requereu a condenação do acusado, fls.80/82 A Defesa do
acusado apresentou Alegações Finais, fls.84/96, onde pugnou pela absolvição do denunciado. Vieram-me
os autos conclusos para decisão. FUNDAMENTAÇÃO Concluída a instrução processual, estando o feito
pronto para julgamento, impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o exame das provas produzidas,
a fim de ser valorada a pretensão do Ministério Público e, em contrapartida, a que resultou da defesa, de
modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a presente persecução criminal, a prestação
jurisdicional do Estado. Trata-se da apuração da prática do delito de Latrocínio, previsto no artigo 157,§3,
II, do Código Penal Brasileiro, praticado pelo acusado DANIEL GUEDES SANTIAGO, contra a vítima Aroni
da Silva Reis. AUTORIA E MATERIALIDADE Da análise do conjunto probatório colacionado ao processo,
chego à ilação irrefutável de que a denúncia merece acolhimento integral no que concerne ao crime de
latrocínio imputado ao réu. Senão vejamos. Da análise do conteúdo dos autos, verifica-se que a
materialidade está devidamente comprovada tendo em vista o laudo às fls.12/26 do apenso e declaração
de óbito da vítima às fls.30/31 do apenso, bem como pelo depoimento das testemunhas, prestadas
perante a autoridade policial e em Juízo e demais elementos constantes nos autos. Quanto à autoria é
possível constatar que o DANIEL GUEDES SANTIAGO, subtraiu dinheiro que estava na propriedade da
vítima e desferiu um tiro contra esta. Vejamos os depoimentos: A testemunha JOSE RIBAMAR PADILHA
DE SOUSA declarou, em juízo, que era dono do terreno onde tem uma sucata. Disse que no dia dos fatos,
o Aroni estava trabalhando nos fundos do terreno. Disse que pediu para seu filho levar um saco no fundo
do local e não retornou. Afirmou que foi atras e se deparou com seu filho vindo com as mãos para o alto
com um individuo segurando uma arma e pedindo dinheiro. Afirmou que entregou o dinheiro ao acusado.
Declarou que o acusado primeiro abordou seu filho e a vitima. Disse que já tinha dado dinheiro para a
denunciado, mas ficou no local. Afirmou que a vítima tentou agarrar o denunciado e este deu um tiro na
vitima. Disse que ele saiu correndo e a vitima ficou caída. Declarou que foi chamado na delegacia. Afirmou
que tinham lhe informado que haviam prendido o acusado e inicialmente não reconheceu, mas seu filho
sim, pois este havia passado bastante tempo com o acusado. Declarou que não pode reconhecer o
denunciado. A testemunha ANTONIO CARLOS DO NASCIMENTO DE SOUZA afirmou, em juízo, que
estava na sucata de seu pai. Disse que quando viu o denunciado estava com a vítima. Declarou que o
acusado largou a vitima e foi exigir o dinheiro. Disse que indicou onde estava o dinheiro e foi se esconder
no banheiro. Declarou que em seguida não viu mais nada, mas ouviu o tiro. Afirmou que ficou na posse do
denunciado, que levou ele até o local onde estava o dinheiro. Declarou que quando ele pegou o dinheiro o
largou e foi em direção ao seu pai, momento em que correu e se escondeu no banheiro. Afirmou que o
após o tiro o denunciado correu para o mato. Declarou que na delegacia viu a foto do acusado e o
reconheceu. Disse que o acusado era branco, alto e magro. Afirmou que ele estava de cara limpa.
Declarou que reconhece o denunciado como a pessoa que o assaltou. A testemunha MARCELO
MOREIRA DE SOUZA afirmou, em juízo, que o denunciado estava segurando a vitima. Disse que o
acusado ficou um bom tempo com seu irmão na parte de tras do terreno. Declarou que depois o acusado
veio e anunciou o assalto, pedindo o dinheiro. Disse que o denunciado foi para dentro pegar o dinheiro.
Afirmou que seu irmão se escondeu no banheiro. Declarou que o acusado se atracou com o finado
gaúcho. Disse que viu o tiro. Afirmou que o denunciado saiu correndo, levando o dinheiro. Declarou que o
denunciado estava de cara limpa. Afirmou que reconhece o acusado como a pessoa que o assaltou. A
testemunha de defesa KASSIANE CRISTINA PAMPLONA declarou, em juízo, que é ex mulher do
denunciado. Disse que no dia dos fatos estava com o denunciado limpando o terreno. Afirmou que depois
saiu e foi para casa de sua mãe. Declarou que saiu umas 09h00, tendo retornado umas 11h00. Disse que
soube dos fatos pela sua mãe. Afirmou que o denunciado trabalhava com pintura automotiva. Disse que
teve um relacionamento de 06 anos com o denunciado. Declarou que tem um filho de 03 anos com o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
acusado. Afirmou que a primeira vez que ele foi preso que soube do envolvimento deste com crimes, mas
que deu uma segunda chance ao acusado. Em sede de interrogatório o denunciado declarou que não são
verdadeiros os fatos narrados na denúncia. Conforme bem coloca o renomado doutrinador Cezar Roberto
Bitencourt (Tratado de Direito Penal - Parte especial, 2012) o resultado morte, no caso do roubo, pode ser
produto de dolo, culpa ou preterdolo indiferentemente. Trata-se de entendimento pacificado pelos tribunais
pátrios. Vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - CRIME DE LATROCÍNIO (157, § 3º, SEGUNDA
PARTE, DO CP)- ABSOLVIÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS
PELO CONJUNTO PROBATÓRIO - CORRUPÇÃO DE MENORES (ART. 244-B DO ECA)-
CONFIGURAÇÃO - DELITO FORMAL - MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO. 1) Se o conjunto probatório
demonstra de forma consistente a materialidade e a autoria, não há que se falar em absolvição, devendo
ser mantida a condenação. 2) Para configuração da figura típica do latrocínio, consubstanciada no crime
de roubo qualificado pelo resultado, exige-se dolo na conduta antecedente (roubo) e dolo ou culpa na
conduta subsequente. In casu, o dolo na conduta antecedente do apelante é induvidoso, pois, conforme se
infere da farta prova colhida nos autos, a finalidade precípua da ação delituosa era a obtenção de
vantagem patrimonial. A subtração foi consumada e a violência empregada pelo acusado e pelo
adolescente para assegurar a detenção da res furtiva ou a impunidade foi suficiente para causar a morte
da vítima, não importando se esse resultado foi obtido a titulo de dolo ou culpa, restando, portanto,
configurado o crime de latrocínio (art. 157, § 3º, segunda parte, do CP). 3) Comprovado que o acusado
praticou o delito acompanhado de menor, resta configurado o crime previsto no art. 244-B do ECA,
independentemente de existência de prova da efetiva corrupção, haja vista a natureza formal do crime.
Inteligência da Súmula 500 do Superior Tribunal de Justiça. (TJ-MG - APR: 10267160016189001 MG,
Relator: Kárin Emmerich, Data de Julgamento: 10/04/2018, Data de Publicação: 18/04/2018) APELAÇÃO
CRIMINAL - TENTATIVA DE LATROCÍNIO -DESCLASSIFICAÇÃO DA CONDUTA PARA ROUBO
MAJORADO - IRRESIGNAÇÃO MINISTERIAL - PRETENDIDA A CONDENAÇÃO DO RÉU NOS
TERMOS DA DENÚNCIA - PROCEDÊNCIA - CONJUNTO PROBATÓRIO ROBUSCO PARA DAR
ENSEJO À CONDENAÇÃO POR LATROCÍNIO TENTADO - RÉU QUE ASSUMIU O RISCO DE
OCASIONAR A MORTE DA VÍTIMA - SENTENÇA REFORMADA - RECURSO PROVIDO. A materialidade
e a autoria delitivas quanto ao delito de latrocínio tentado ficaram amplamente demonstradas nos autos,
uma vez que, após a consumação do delito de roubo, o réu empregou nova conduta ilícita, a fim de
assegurar o crime anterior, assumido o risco de ocasionar a morte da vítima ao desferir golpe de faca em
região vital. Portanto, incabível a desclassificação do crime imputado ao acusado. Nos crimes de
latrocínio, a intenção ou não do agente em produzir o resultado agravador é irrelevante, pois a morte (ou
mesmo a tentativa) pode decorrer não só do dolo específico, mas também em razão do dolo eventual, e
ainda a título de culpa. (Ap 19526/2018, DES. PEDRO SAKAMOTO, SEGUNDA CÂMARA CRIMINAL,
Julgado em 25/07/2018, Publicado no DJE 01/08/2018) (TJ-MT - APL: 00002624220168110022195262018
MT, Relator: DES. PEDRO SAKAMOTO, Data de Julgamento: 25/07/2018, SEGUNDA CÂMARA
CRIMINAL, Data de Publicação: 01/08/2018) Dessa forma, o material probatório é vasto, seguindo ao
encontro das versões apresentadas pela vítima e testemunhas, não havendo possibilidade de se sustentar
uma absolvição; nem ao menos suscitar qualquer dúvida que inviabilize uma condenação. Desta forma,
comprovadas suficientemente restaram à autoria e materialidade do fato delituoso em julgamento,
autorizando o decreto condenatório. DAS CIRCUNSTÂNCIAS LEGAIS (ATENUANTES E AGRAVANTES)
Não há atenuantes ou agravantes a considerar. DA TESE DA DEFESA Por todas as argumentações
supra, não há razão de prosperar a tese da defesa que requer a absolvição do acusado pela insuficiência
de provas no tocante a sua participação no delito. No que tange ao reconhecimento realizado através de
fotografia na fase inquisitorial imperativo considerar que o procedimento realizado na fase inquisitorial não
foi levado em consideração para análise dos fatos, tendo em vista, o respeito às provas produzidas em
sede de ampla defesa e contraditório. Diante disto, vejamos a jurisprudência sobre o tema: APELAÇÃO
CRIMINAL. ROUBO SIMPLES. NULIDADE DA SENTENÇA POR ILEGALIDADE DO AUTO DE
RECONHECIMENTO POR FOTOGRAFIA NA FASE INQUISITORIAL. REJEIÇÃO. ABSOLVIÇÃO POR
INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA OU DESCLASSIFICAÇÃO PARA RECEPTAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
ACERVO PROBATÓRIO HARMÔNICO. RECONHECIMENTO POR FOTOGRAFIA PELA VÍTIMA E
DEPOIMENTOS DE POLICIAIS. APELO NÃO PROVIDO. 1. O reconhecimento feito por fotografia na fase
policial, confirmado pela vítima em juízo, aliado com os demais elementos de convicção, a saber, os
depoimentos dos policiais que realizaram o flagrante, tomados sob o crivo do contraditório, é meio idôneo
para lastrear o decreto condenatório, porquanto as formalidades do artigo 226, do Código de Processo
Penal, são meras recomendações e não exigências legais. 2. Não há que se falar em insuficiência
probatória ou na desclassificação para o crime de receptação, se o acervo fático é harmônico e coeso em
demonstrar a prática do delito de roubo e os elementos informativos colhidos na delegacia foram
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
pena aplicada, uma vez que presentes seus pressupostos e requisitos. Os réus, portanto, não poderão
apelar em liberdade, visto que ainda preenchem os requisitos do Artigo 312, do Código de Processo
Penal, e presentes os pressupostos do fumus boni iuris e do periculum in mora, para a manutenção da
Prisão Preventiva, tendo em vista, especialmente, que responde a diversos outros processos, inclusive
com outras sentenças condenatórias, havendo sérios indícios de reiteração delitiva, restando, portanto, a
necessidade de manutenção da custódia cautelar para assegurar a aplicação da lei penal e garantia da
ordem pública. DOS PROVIMENTOS FINAIS Certificado o trânsito em julgado, oficie-se ao Tribunal
Regional Eleitoral, à Vara de Execuções Penais em Belém, à SUSIPE e ao Conselho Penitenciário do
Estado do Pará, fazendo as devidas comunicações, inclusive para efeitos de estatística criminal, e
suspensão de direitos políticos, enquanto durarem os efeitos da condenação (CF/88, art. 15, III), lançando-
se o nome do réu no rol dos culpados (art. 393, II, do CPP, e art. 5º, inciso LVII, CF/88). Expeça-se guia de
execução para acompanhamento do cumprimento da pena imposta, encaminhando ao juízo de execução
competente com a documentação necessária. Dê-se baixa no respectivo apenso de Autos de Flagrante
Delito e façam-se as necessárias anotações. Considerando a pena em concreto, a Prescrição da
Pretensão Punitiva ocorrerá em 20 (vinte) anos, consoante prevê art. 109, inciso I, do Código Penal.
Publique-se e Registre-se (art.389,CPP). Dê-se ciência ao Ministério Público (art.390,CPP) e ao Diretor do
Estabelecimento Prisional no qual estiver recolhido a condenada. Intimem-se, na forma da lei
(art.392,CPP). Cumpra-se o art. 201, § 2º do CPP, com a nova redação dada pela Lei 11.690/2008 que
determina que ¿O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do
acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a
mantenham ou modifiquem¿. Caso o réu não seja localizado para ser intimado, e tal fato esteja
devidamente certificado pelo Oficial de Justiça; proceda-se à intimação editalícia. Certifique-se, quando da
intimação do sentenciado, se o réu manifestou interesse em recorrer. Isenta de Custas. Servirá a presente
sentença, por cópia digitada, como mandado, conforme provimento 011/2009-CJRMB Cumpra-se, com as
cautelas legais. Cumprida as diligências acima e certificado o trânsito em julgado, arquive-se. Marituba/PA,
13 de novembro de 2020. IRAN FERREIRA SAMPAIO Juiz de Direito PROCESSO:
00002015320198140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: DENUNCIADO: D. S. R. VITIMA: C. A. S.
PROCESSO: 00009061720208140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito Policial em: AUTOR DO FATO:
F. C. VITIMA: E. C. S. S. PROCESSO: 00009061720208140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito Policial em: AUTOR DO FATO:
F. C. VITIMA: E. C. S. S. PROCESSO: 00014630420208140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei
Maria da Penha) Cri em: VITIMA: M. J. S. S. AUTOR DO FATO: V. P. F. PROCESSO:
00018866120208140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: DENUNCIADO: L. S. A. Representante(s): OAB
24024 - BEIDSON RODRIGUES COUTO (ADVOGADO) VITIMA: J. V. F. A. PROCESSO:
00018866120208140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: DENUNCIADO: L. S. A. Representante(s): OAB
24024 - BEIDSON RODRIGUES COUTO (ADVOGADO) VITIMA: J. V. F. A. PROCESSO:
00042937420198140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: VITIMA: M. S. G. AUTOR DO
FATO: L. R. F. C. PROCESSO: 00049308820208140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito Policial em: VITIMA: W. K. A. G.
AUTOR DO FATO: S. I. AUTORIDADE POLICIAL: D. A. PROCESSO: 00049308820208140133
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito
Policial em: VITIMA: W. K. A. G. AUTOR DO FATO: S. I. AUTORIDADE POLICIAL: D. A. PROCESSO:
00054288720208140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: VITIMA: E. C. A. S. AUTORIDADE
POLICIAL: S. L. M. AUTOR DO FATO: A. J. B. C. PROCESSO: 00056461820208140133 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de
urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: VITIMA: T. E. S. B. AUTORIDADE POLICIAL: S. L. M. AUTOR DO
FATO: R. J. S. M. PROCESSO: 00067833520208140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei
Maria da Penha) Cri em: VITIMA: M. O. S. AUTOR DO FATO: J. A. S. PROCESSO:
00067842020208140133 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: VITIMA: S. S. M. AUTOR DO
1270
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AÇ¿O PENAL
Processo n. 00048052320208140133
ATO ORDINATÓRIO
Marituba, 13/11/2020.
Diretora de Secretaria
AÇ¿O PENAL
Processo n. 0005604-66.2020.8.14.0133
ATO ORDINATÓRIO
Marituba, 13/11/2020.
Diretora de Secretaria
1272
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
EDITAIS
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. Adan Matos Penaforte dos Santos e Bruna Caroline Machado de Jesus. Ele é solteiro e Ela é solteira.
2. Tiago Magno Sacramenta e Danielle Michele Leão Lima. Ele é solteiro e Ela é solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 12 de novembro de 2020.
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:
TARCISIO PEREIRA DE LIMA e DIANA SILVA LIMA, Ele divorciado e Ela Solteira.
Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do
Cartório Val-de-Cães, Comarca de Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. 13/11/2020.
1273
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
1274
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ CERTIDÃO Carolina Abreu Silva,
Analista Judiciária da Justiça Militar do Estado do Pará, usando das atribuições que lhe são concedidas
por lei, certifica que não foi enviado a este juízo o atestado de óbito, como requerido no OF 779/2020. Por
esse motivo, faço conclusos os atos para as devidas providências. O referido é verdade e dou fé.
Belém,12 de novembro de 2020. CAROLINA ABREU SILVA ANALISTA JUDICIÁRIA
____________________________________________________________Av 16 de Novembro, 486,
Belém/PA, CEP 66023-220 PROCESSO: 00047324920178140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA COSTA LEONARDO A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 12/11/2020 ENCARREGADO:CARLOS AUGUSTO FERNANDES
PINHEIRO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:A. O. S. INTERESSADO:FABIO VIEIRA FREITAS
Representante(s): OAB 7605 - PAULO RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
INTERESSADO:ODIL BAIA TEIXEIRA DO ESPIRITO SANTO Representante(s): OAB 18859 - JOAO
PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA
(ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 21391 - ANDREZA
PEREIRA DE LIMA ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) INTERESSADO:ELIAS NASCIMENTO GONCALVES Representante(s):
OAB 12401 - ALEXANDRE AUGUSTO DE PINHO PIRES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO De ordem
do MM. Dr. LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito da Vara Única da Justiça Militar, nos autos do
processo n. 0004732-49.2017.814.0200, procedo à intimação da defesa de ELIAS NASCIMENTO
GONÇALVES, para, no prazo legal, apresentar contrarrazões de RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
interposto pelo Ministério Público, tudo conforme decisão de fls. 161. Belém, 12 de novembro de 2020.
Letícia Costa Leonardo Diretora da Secretaria da Vara Única da Justiça Militar Estadual PROCESSO:
00047324920178140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LETICIA COSTA LEONARDO A??o: Procedimentos Investigatórios em: 12/11/2020
ENCARREGADO:CARLOS AUGUSTO FERNANDES PINHEIRO INDICIADO:SEM INDICIAMENTO
VITIMA:A. O. S. INTERESSADO:FABIO VIEIRA FREITAS Representante(s): OAB 7605 - PAULO
RONALDO MONTE DE M. ALBUQUERQUE (ADVOGADO) INTERESSADO:ODIL BAIA TEIXEIRA DO
ESPIRITO SANTO Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO)
OAB 19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA
COSTA (ADVOGADO) OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 -
KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) INTERESSADO:ELIAS NASCIMENTO
GONCALVES Representante(s): OAB 12401 - ALEXANDRE AUGUSTO DE PINHO PIRES (ADVOGADO)
. ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM. Dr. LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito da Vara
Única da Justiça Militar, nos autos do processo n. 0004732-49.2017.814.0200, procedo à intimação da
defesa de ELIAS NASCIMENTO GONÇALVES, para, no prazo legal, apresentar contrarrazões de
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO interposto pelo Ministério Público, tudo conforme decisão de fls. 161.
Belém, 12 de novembro de 2020. Letícia Costa Leonardo Diretora da Secretaria da Vara Única da Justiça
Militar Estadual PROCESSO: 00077934420198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA ABREU SILVA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 ENCARREGADO:FRANCISCO ROCHA DE SOUSA
DENUNCIADO:JOSE CARLOS PINHEIRO CARVALHO VITIMA:J. A. S. PROMOTOR:PRIMEIRA
PROMOTORIA DE JUSTICA MILITAR. PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ
CERTIDÃO Carolina Abreu Silva, Analista Judiciária da Justiça Militar do Estado do Pará, usando das
atribuições que lhe são concedidas por lei, certifica que a defesa dos acusados não apresentou não
apresentou resposta a acusação no prazo legal. Sendo assim, faço vistas a defensoria, conforme
determinado pelo Juízo. O referido é verdade e dou fé. Belém,12 de novembro de 2020. CAROLINA
A B R E U S I L V A A N A L I S T A J U D I C I Á R I A
____________________________________________________________Av 16 de Novembro, 486,
Belém/PA, CEP 66023-220 PROCESSO: 00057746520198140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Pedido de Busca e Apreensão Criminal
em: PROMOTOR: S. P. J. M. E. P. INVESTIGADO: L. M. S. INVESTIGADO: M. A. P. INVESTIGADO: O.
M. P. F. VITIMA: W. N. D. INVESTIGADO: M. A. S. M. Representante(s): OAB 3366 - ANGELA MARIA
FERREIRA NUNES (ADVOGADO) OAB 25735 - YAN AYRES ARAGAO E SERRAO (ADVOGADO)
EDITAL DE INTIMAÇÃO
1276
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O Doutor Lucas do Carmo de Jesus, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Justiça Militar do Estado do
Pará, etc.,
PROCESSO 0001708-76.2018.814.0200
Fica(m) por meio deste INTIMADO(A)(s), o(a)(s) Advogado(a)(s) do(s) acusado(s), que os autos em
questão se encontram com vista pelo prazo de 08 (oito) dias, a contar do primeiro dia útil seguinte à
publicação deste, de conformidade com o artigo 428 do CPPM.
1277
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
COMARCA DE ABAETETUBA
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ABAETETUBA
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª. VARA CÍVEL
Fórum Juiz Hugo Oscar Figueira de Mendonça, Av. D. Pedro II, 1177, Bairro Aviação, CEP 68.440-000.
Fone: (91) 3751-0800
PROCESSO: 0801193-39.2020.8.14.0070
SENTENÇA
Vistos os autos...
Versam os presentes autos sobre AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE proposta por JOSE VALTER
VASCONCELOS PAES contra MARIA LUCIA DE JESUS CARVALHO, todos devidamente qualificados.
Foi determinada a emenda da inicial para a retificação do polo ativo da demanda, o que não foi atendido
pela autora, embora tenha sido regularmente intimada.
Relatei. Decido.
Nos termos do art. 321, do CPC, “o juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos
arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito,
determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o
que deve ser corrigido ou completado”.
O parágrafo único do mesmo dispositivo reza que “Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial”.
No caso em exame, a parte autora, regularmente intimada, não promoveu a emenda da inicial, deixando
de promover a retificação do polo ativo do feito.
POSTO ISSO, com fundamento no disposto no art. 321, parágrafo único, c/c art. 330, IV, e art. 485, I,
todos do CPC, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL, JULGANDO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Custas pela autora, suspensa a exigibilidade, em razão do pedido de gratuidade processual, que ora
defiro. Sem honorários.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
<assinado digitalmente>
Juiz de Direito
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ABAETETUBA
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL
Fórum Juiz Hugo Oscar Figueira de Mendonça, Av. D. Pedro II, 1177, Bairro Aviação.
CEP 68.440-000. Fone: (91) 3751-0800 – Email: 1civelabaetetuba@tjpa.jus.br
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
PROCESSO: 0801565-22.2019.8.14.0070
REQUERENTE: JOSE UBIRAJARA DOS SANTOS MEDEIROS FILHO
REQUERIDO: ESTADO DO PARA
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos os autos...
Isto porque se verificam divergências entre o laudo médico particular de Id 11177048, datado de
06/06/2019 – que considerou o requerente apto ao serviço militar –, e o parecer da Junta Militar Superior
de Saúde, que o considerou definitivamente incapaz para o serviço bombeiro militar (Id 11177067).
Diante da discrepância observada entre um laudo médico particular e outro procedente de órgão oficial,
neste momento processual, deve prevalecer este último, haja vista ser ato administrativo dotado de
veracidade e legitimidade, prerrogativas não conferidas aos atos particulares.
1279
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Éimportante destacar que a presunção relativa pode ser refutada por prova médico pericial idônea, a ser
produzida durante a instrução processual.
Por ora, no entanto, a presunção de legitimidade e legalidade dos atos administrativos afasta o fumus boni
iuris.
Pelo exposto, ausentes os requisitos cumulativos previstos no art. 300 do CPC, INDEFIRO a antecipação
da tutela.
Por não vislumbrar, por ora, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a viabilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Preliminarmente, excluo do polo passivo da demanda o Corpo de Bombeiros Militar, visto que é órgão
vinculado à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará, que, por sua vez, não possui
personalidade jurídica, tampouco capacidade processual para responder a presente ação.
No mais, as partes estão bem representadas e não há questões pendentes ou preliminares arguidas em
contestação.
Reservo a apreciação da prejudicial de prescrição para a sentença, por ser matéria de mérito.
Fixo como questão de fato sobre a qual incidirão as provas a serem produzidas se o autor se encontra,
atualmente, apto para o serviço bombeiro militar.
Intimem-se as partes a fim de que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestem-se nos termos do art. 357, §
1º, do CPC, findo o qual a presente decisão de saneamento ficará estável. No mesmo prazo, especifiquem
as partes as provas que pretendem produzir, justificando-as, sob pena de preclusão.
Advirto, desde já, que o descumprimento deste ônus processual, na forma acima delineada, acarretará a
inadmissibilidade da prova proposta pela parte.
Intimem-se.
<assinado digitalmente>
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
JUIZ DE DIREITO
que entender de direito. Após, conclusos. Publique-se. Abaetetuba/PA, 21 de outubro de 2020. ADRIANO
FARIAS FERNANDES Juiz de Direito
atento à imperiosa necessidade de realização de perícia médica para apurar o grau das lesões sofridas
pela autora e as consequências destas, NOMEIO, na qualidade de perita do Juízo, a Dra. FILOMENA
BRANDÃO BARROSO REBELLO, brasileira, Médica do Trabalho, RG nº 2147463, CPF/MF nº
023.845.902-00. Preliminarmente, oficie-se ao Setor de Convênios do E. TJPA solicitando informações
sobre a eventual prorrogação da vigência do Acordo de Cooperação Técnica nº 021/2016. Em confirmada
a vigência, fixo, desde já, honorários periciais no valor limite por ela instituído, a ser depositado em juízo
pela Seguradora requerida, no prazo de 15 (cinco) dias, nos termos do art. 95, § 1º, do CPC. Providencie-
se a intimação da perita nomeada para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe se aceita o encargo. No
prazo de 15 dias, contados da presente decisão, incumbe às partes arguir o impedimento ou a suspeição
do perito, se for o caso, indicar assistente técnico e apresentar quesitos. Nos termos do artigo 95 do
Código de Processo Civil, cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado.
Aceito o encargo, deve a perita iniciar os trabalhos, intimando previamente as partes. O pagamento da
perita será realizado somente ao final, depois de entregue o laudo e prestados todos os esclarecimentos
necessários. Advirto a perita que o laudo pericial deverá ser elaborado em consonância com o disposto no
artigo 473 do Código de Processo Civil, bem como que deverá assegurar aos assistentes das partes o
acesso e o acompanhamento das diligências e dos exames que realizar, com prévia comunicação,
comprovada nos autos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias (CPC, artigo 466, § 2º). Como
quesitos do Juízo, a perita deverá responder: a) qual o grau das lesões sofridas pela autora; e 2) as
consequências das perdas anatômicas e/ou funcionais delas decorrentes, enquadrando-se em um dos
segmentos orgânicos ou corporais previstos na tabela anexa à Lei nº 11.945/2009 (que alterou a Lei nº
6.194/74). Apresentado o laudo, intimem-se as partes para que no prazo comum de quinze dias se
manifestem sobre o resultado, mesma oportunidade em que deverão providenciar a apresentação de seus
pareceres técnicos, em querendo. Após, conclusos. Publique-se. Intimem-se. Esta decisão serve como
mandado/ofício, nos termos do Prov. 003/2009 - CJCI. Abaetetuba, 27 de outubro de 2020. ADRIANO
FARIAS FERNANDES JUIZ DE DIREITO
naturas, maiores de 18 (dezoito) anos, portadoras de enfermidade mentais, conforme o caso, podem ser
consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo 4º, III, do Código Civil, in verbis: ¿Art. 4º
São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: (...) III - aqueles que, por causa
transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;¿ A estas pessoas de que trata o inciso III,
do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a curatela, conforme passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo
Código, om a redação dada pela Lei 13.146/2015, assim dispõe: ¿Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela: I -
aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;¿ Assim, face às
alterações introduzidas no Código Civil pela Lei 13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a
depender do grau de comprometimento da sua capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada
relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz
estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles
em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da interdição é proteger a pessoa interditada e conferir
segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a assistência. Observo
que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa portadora de enfermidade mental, mostra-se
incompatível com as disposições contidas na Lei 13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o
direito ao voto, sem assistência do curador, o que também deve ser aplicado ao casamento, ao
reconhecimento da paternidade e outros atos considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico. No
caso, dadas as informações médicas, penso que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si,
todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes,
podendo fazê-lo com a assistência do(a) curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o
exercício do direito ao voto e outros, os quais não serão afetados pela definição da curatela, diante do teor
do art. 85, caput e § 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que ora transcrevo:
Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e
negocial. § 1º A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio,
à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto. No caso concreto, a enfermidade diagnosticada
na interditanda, lhe retira a capacidade cognitiva necessária para exprimir sua vontade. Em relação a
requerente, além de ser possuir legitimidade, tenho que reúne os atributos essenciais para o exercício do
encargo de curadora. DISPOSITIVO 1. ISSO POSTO, acatando o parecer favorável do Ministério Público,
RESOLVENDO O MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do CPC, DECRETO a INTERDIÇÃO de ELIZETE
DOS SANTOS E SANTOS, filha de Luiz Silva dos Santos e Marilza dos Santos e Santos, portadora do RG
nº 5189296 SSP/PA e do CPF nº 532.134.082-04, declarando-o relativamente incapaz de exercer,
pessoalmente, os atos da vida civil relativos aos direitos de natureza patrimonial e negocial, na forma do
art. 4º, inciso III, do Código Civil, nomeando-lhe curadora sua mãe MARILZA DOS SANTOS E SANTOS,
brasileira, portadora do RG nº 4307976 SSP/PA e do CPF nº 125.086.912-91, que exercerá a curatela
restrita aos interesses de natureza patrimonial e negocial, nos limites estabelecidos pelo art. 85 da Lei nº
13.146/2015. 2. Salvo os considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a)
impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a) curador(a), todos os atos da vida civil que
importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si, seus herdeiros e dependentes, podendo
fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a). 3. O(a) curador(a), ora nomeado(a), deverá
comparecer na Secretaria do Juízo a fim de prestar o compromisso de bem e fielmente exercer o encargo,
firmando o competente termo. 4. Em atenção ao disposto no artigo 755, §3º, do Código de Processo Civil
e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil: (a) inscreva-se e anote-se a presente decisão no Registro Civil de
Pessoas Naturais competente; (b) publique-se no Diário da Justiça Eletrônico por três vezes, com intervalo
de 10 (dez) dias; (c) dispenso a publicação na imprensa local em inteligência ao disposto no artigo 98, §
1º, III, do CPC, em virtude do deferimento dos benefícios da justiça gratuita; (d) com a confirmação da
movimentação desta sentença, fica ela automaticamente publicada na rede mundial de computadores, no
portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará; (e) publique-se na plataforma de editais do Conselho
Nacional de Justiça (onde permanecerá pelo prazo de seis meses), ficando dispensado o cumprimento
desta determinação enquanto a plataforma não for criada e estiver em efetivo funcionamento; (f) Oficie-se
a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a) interditado(a). 5. Nos termos do
Provimento 003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior, esta sentença servirá: 1) como
edital, publicando-se o dispositivo dela pelo órgão oficial por três vezes, com intervalo de dez dias; 2)
como mandado para inscrição e anotação da presente decisão no Registro Civil; e 3) como ofício à
Receita Federal. Sem condenação aos ônus de sucumbência por se tratar de processo necessário e que
ganhou feição de procedimento de jurisdição voluntária. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defensoria
Pública. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em definitivo, observando-se as cautelas
de estilo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Abaetetuba/PA, 03
de abril de 2020. ADRIANO FARIAS FERNANDES JUIZ DE DIREITO
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373, II e § 3º, do CPC) e constrange de mácula o acesso à justiça .III. Intimem-se as partes para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, em querendo, peçam esclarecimentos ou solicitem ajustes, podendo, inclusive,
em cooperação, especificar novas provas a serem produzidas, desde que especifiquem a sua necessidade
e relevância. Findo o qüinqüídio, sem qualquer manifestação das partes, esta decisão se tornará
estável.3.1. NO INTERSTÍCIO AO NORTE, deverá o DEMANDANTE se manifestar acerca dos
documentos de fls. 34/36-verso 3.2. NO MESMO PRAZO, deverá o DEMANDADO se desincumbir do
encargo probatório, especificamente em relação ao item b dos pontos controvertidos de fato.3.3.
CONCOMITANTEMENTE, deverão as PARTES se manifestar acerca da necessidade e conveniência da
audiência de instrução e julgamento, uma vez que a causa versa acerca de mérito essencialmente de
direito.3.4. Após, conclusos. Abaetetuba-PA, 28 de janeiro de 2020.ÊNIO MAIA SARAIVA - Juiz de direito.
urgência: 1) Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; 2) Que mantenha uma
distância mínima de 200 (duzentos) metros da ofendida, de seus familiares e das testemunhas (Art. 22,
inciso III, alínea ¿a¿, da Lei nº 11.340/06); 3) Que se abstenha de manter contato com a vítima, seus
familiares e as testemunhas por qualquer meio de comunicação (art. 22, inciso II, alínea ¿b¿, da Lei nº
11.340/06). 4) Que mantenha distância dos lugares costumeiramente frequentados pela vítima, inclusive
do local do trabalho. 5) Suspensão do porte/posse de arma, caso possua. As medidas decretadas dos
itens 1 a 5 terão prazo de 180 (cento e oitenta) dias, salvo se demonstrada a necessidade de prorrogação.
Diante do exposto, por não estarem presentes os pressupostos e hipóteses da prisão preventiva e com
base no PRINCÍPÍO DA PROPORCIONALIDADE (adequação e necessidade) DEFIRO a LIBERDADE
PROVISÓRIA em favor de ALEXANDRE NUNES MONTEIRO nas condições acima, sob pena de
REVOGAÇÃO. CITE-SE e INTIME-SE o agressor, pessoalmente, acerca das medidas impostas, bem
como, para contestar o pedido, caso queira, no prazo de 05(cinco) dias, sob pena de serem presumidos
verdadeiros os fatos alegados pela vítima. ADVIRTA-SE, também, ao agressor, da possibilidade de
decretação da prisão preventiva e aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive
com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial, em caso de descumprimento das
medidas deferidas nesta decisão e/ou, se houver necessidade, para a manutenção da segurança da
ofendida ou, ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. CIENTIFIQUE-SE a vítima de que deverá
informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco,
para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de
revogação da medida. Intime-se pessoalmente a vítima e comunique-se o Ministério Público (art. 18, III).
Oficie-se à autoridade policial, enviando cópia desta Decisão, devendo comunicar a este Juízo qualquer
descumprimento destas medidas pelo agressor. Dê-se ciência ao Ministério Público e ao Defensor Público
designado para esta Comarca. Esta decisão servirá como mandado/ALVARÁ DE SOLTURA/OFÍCIO
(Provimento nº 03/2009 da CJRMB do Tribunal de Justiça do Estado do Pará) Registre-se. Cumpra-se.
Abaetetuba/PA, 10 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00074865820208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ADRIANO FARIAS FERNANDES A??o: Inquérito
Policial em: 10/11/2020 FLAGRANTEADO:ALEXANDRE NUNES MONTEIRO VITIMA:R. C. C. VITIMA:A.
S. C. . DESPACHO Considerando que o expediente foi distribuído à Vara de Plantão depois das 8h00min
e que o plantão encerra às 07h59min, redistribua-se o feito à Vara Criminal desta Comarca.
Abaetetuba/PA, 10 de novembro de 2020. ADRIANO FARIAS FERNANDES Juiz de Direito PROCESSO:
00075064920208140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ADRIANO FARIAS FERNANDES A??o: Inquérito Policial em: 10/11/2020 FLAGRANTEADO:TIAGO
ALMEIDA SACRAMENTO. DESPACHO Considerando que o expediente foi distribuído à Vara de Plantão
depois das 8h00min e que o plantão encerra às 07h59min, redistribua-se o feito à Vara Criminal desta
Comarca. Abaetetuba/PA, 10 de novembro de 2020. ADRIANO FARIAS FERNANDES Juiz de Direito
PROCESSO: 00075064920208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Inquérito Policial
em: 10/11/2020 FLAGRANTEADO:TIAGO ALMEIDA SACRAMENTO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ABAETETUBA - VARA CRIMINAL DECISAO Rh.
Cuidam os autos de prisão em flagrante lavrada contra o nacional TIAGO ALMEIDA SACRAMENTO,
qualificado nos autos, preso em flagrante delito no dia 09/11/2020, como incurso no crime tipificado no art.
155 c/c Art.14, do CPB. Compulsando os autos verifico que já arbitrada fiança pela autoridade policial, pelo
que HOMOLOGO a prisão em flagrante bem como a fiança arbitrada, eis que preenchidos os
pressupostos legais da prisão em flagrante, nos termos do art. 302, inciso I do CPB. Contudo, conforme
relatado pela autoridade policial, o flagranteado não apresenta condições financeiras de pagar a fiança no
valor anteriormente arbitrado. Em razão disso, nos termos do artigo. 325, § 1º, II, do Código de Processo
Penal, reduzo o valor da fiança para R$600,00 (seiscentos reais), devendo a Secretaria deste juízo emitir
novo boleto para pagamento. Certificado o pagamento da fiança, deverá a autoridade policial colocar o
flagranteado em liberdade. Deixo de designar a audiência de custódia em face da fiança arbitrada em
favor do réu. Oficie-se à autoridade policial da presente decisão, bem como para que remeta o inquérito
policial no prazo legal. Abaetetuba-PA, 10 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00079557520188140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 10/11/2020 DENUNCIADO:CARLOS ALBERTO BAHIA
PANTOJA VITIMA:A. C. P. R. VITIMA:M. C. C. P. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ABAETETUBA VARA CRIMINAL MEDIDAS PROTETIVAS
Proc.0007955-75.2018.814.0070 Denunciado (s): CARLOS ALBERTO BAHIA PANTOJA DESPACHO
1295
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00132534820188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 10/11/2020 VITIMA:M. S. F. AUTOR DO FATO:SERGIO LIMA
DE SOUSA. MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0013253-48.2018.814.0070 Autor: MALENA DOS
SANTOS FERREIRA Réu: SERGIO LIMA DE SOUSA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de
Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por MALENA
DOS SANTOS FERREIRA, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do
requerido (a) SERGIO LIMA DE SOUSA, também qualificado nos autos. Considerando as provas e
alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o
requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide,
conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo
como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de
provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I.
Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00132733920188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 10/11/2020 DENUNCIADO:RAFAEL CARDOSO SANTOS VITIMA:A. C. S. .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ABAETETUBA
VARA CRIMINAL MEDIDAS PROTETIVAS Proc.0013273-39.2018.814.0070 Denunciado (s): RAFAEL
CARDOSO SANTOS DESPACHO R.H. Considerando as informações constantes na certidão de fls.14,
renovem-se as diligências de fls.08 para o dia 14/04/2021 às 10h:00min. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se. Abaetetuba-PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo
p e l a V a r a C r i m i n a l d a C o m a r c a d e A b a e t e t u b a .
_____________________________________________________________________________________
________ Célia Gadotti Juíza de Direito PROCESSO: 00143181520178140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 10/11/2020 DENUNCIADO:LIGIANE LOBATO TRELHA VITIMA:T. L. .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ABAETETUBA
VARA CRIMINAL MEDIDAS PROTETIVAS Proc.0014318-15.2017.814.0070 Denunciado (s): LIGIANE
LOBATO TELHA DESPACHO R.H. Considerando as informações constantes na certidão de fls.17,
renovem-se as diligências de fls.15 para o dia 14/04/2021 às 10:30min. Expeça-se o necessário. Cumpra-
se. Abaetetuba-PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara
C r i m i n a l d a C o m a r c a d e A b a e t e t u b a .
_____________________________________________________________________________________
________ Célia Gadotti Juíza de Direito PROCESSO: 00143571220178140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 10/11/2020 VITIMA:V. C. S. A. DENUNCIADO:TIAGO BRUNO ARAUJO DO
ESPIRITO SANTO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA
DE ABAETETUBA VARA CRIMINAL MEDIDAS PROTETIVAS Proc.0014357-12.2017.814.0070
Denunciado (s): TIAGO BRUNO ARAÚJO DO ESPIRITO SANTO DESPACHO R.H. Considerando as
informações constantes na certidão de fls.24, renovem-se as diligências de fls.23 para o dia
____/____/2021 as ____: ___min. Expeça-se o necessário. Cumpra-se. Abaetetuba-PA, 09 de novembro
de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba.
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________ Célia Gadotti Juíza de Direito PROCESSO: 00036862220208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 DENUNCIADO:RONALD RIBEIRO FARIAS Representante(s):
1297
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
pública. Abaetetuba/PA, 07 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela
Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00052096920208140070 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 DENUNCIADO:JAKSON MONTEIRO Representante(s): OAB
20742 - MARIO JOSE SANTOS DA ROCHA (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE ALBERTO FARIAS
PINHEIRO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE
ABAETETUBA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA Proc.0005209-69.2020.814.0070 DENUNCIADO:
JAKSON MONTEIRO e JOSÉ ALBERTO FARIAS PINHEIRO CAP. PENAL PROVISÓRIA: Art. 33 da Lei
11.340/06. DESPACHO. Vistos, etc. I-Notifiquem-se os denunciados JAKSON MONTEIRO, brasileiro,
natural de Moju/PA, nascido em 07/05/1998, filho de Rosimere Monteiro, residente e domiciliado na Rua
Murici, nº 08, Bairro Fatima, Vila de Beja, Abaetetuba/PA e JOSÉ ALBERTO FARIAS PINHEIRO, nascido
em 21/03/1986, brasileiro, natural de Abaetetuba/PA, filho de filho de Anita farias Pinheiro e Antenor
Pantoja Pinheiro, com endereço na Rua Euclides Lima,n.879, Vila de Beja, Abaetetuba/PA, para
apresentarem defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Na defesa os acusados poderão
arguir preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas. III- Não apresentada a defesa no prazo legal, ou se os acusados notificados não
constituírem defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a) público (a) que atue nesta Comarca, que
deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. IV -
Deverá constar no MANDADO, que a partir da NOTIFICAÇ¿O, os réus estarão obrigados a comunicar
qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇ¿O e comunicação Oficial, sob pena de decretação
de suas revelias (CPP art. 367). V- Oficie-se ao CPC Renato Chaves para que remeta a este juízo Laudo
Toxicológico definitivo. Abaetetuba/PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00103163120198140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 11/11/2020 DENUNCIADO:PAULO BARRETO DE
SOUSA Representante(s): OAB 21326 - YASMIN CARVALHO SANTOS (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
ABAETETUBA Processo nº 0010316.31.2019.814.0070 Juíza de Direito: Céilia Gadotti Data: 05 de
novembro de 2020, às 11:00horas Promotor de Justiça: Dr. Gerson Daniel Silva da Silveira Advogado:
Dra. Yasmin Carvalho Santos- OAB-PA -21236 Presentes: Paulo Barreto de Sousa - acusado Testemunha
do MP: Antônio José Farias Nonato, ausente. Jacenir Pires do Amaral, ausente. Denílson da Silva
Bitencourt, presente. Adeilson Antônio Costa Pinheiro, presente. Fabrício pinheiro da Silva, presente. José
Maria Campos da Cunha, vitima, presente Testemunha da Defesa: Não há. Aberta a audiência, realizada
por videoconferência pelo programa Teams da Microsoft, nos termos da Portaria 007/2020 e 010/2020-
TJPA, passou-se a ouvir a testemunha arrolada na denúncia: 1) Fabrício Pinheiro da Silva, devidamente
qualificada nos autos e conforme vídeo, 2) Adeilson Antônio Costa Pinheiro, devidamente qualificada nos
autos e conforme vídeo, 3) José Maria Campos da Cunha, devidamente qualificada nos autos e conforme
vídeo. O Ministério Público desiste da testemunha Denílson da Silva Bitencourt. e insiste na oitiva das
testemunhas Antônio José Farias Nonato e Jacenir Pires do Amaral. Deliberação em Audiência: 1-
Redesigno audiência de instrução para o dia 21/01/2021 às 11 h30min, para a oitiva das testemunhas
Antônio José Farias Nonato e Jacenir Pires do Amaral e interrogatório do acusado. Expedientes
necessários. Nada mais disse, encerrado o presente termo que deixa de ser assinado, eis que gravado no
sistema Microsoft teams. CÉLIA GADOTTI JUIZA DE DIREITO, RESPONDENDO, PELA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE ABAETETUBA/PA 1 PROCESSO: 00002229220178140070 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:ROSILDO LEAL
FERREIRA VITIMA:S. S. S. J. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 000222-92.2017.814.0070 Autor:
SIRLENE DO SOCORRO SILVA JUCA Réu: ROSILDO LEAL FERREIRA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-
se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s)
por SIRLENE DO SOCORRO SILVA JUCA, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos,
em face do requerido (a) ROSILDO LEAL FERREIRA, também qualificado nos autos. Considerando as
provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima.
Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente
a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e
reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção
de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
1299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00003431820208140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:RAIMUNDO JOSE CORREA
DA SILVA VITIMA:M. R. S. . R.H. I - A denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato
de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou
de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada
nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição liminar (art.
395 do CPP), recebo a denúncia e determino a citação do(s) acusado(s) ELIAS BAIA BENICIO, brasileiro,
paraense, natural de Abaetetuba, data de nascimento em 05/08/1984, filho de Roselene Corrêa da Silva e
José Paulo Barreto da Silva, RG. nº 3542294 PC/PA, residente e domiciliado na Rua Siqueira Mendes, nº
1130 ¿ próximo ao Santander, neste município de Abaetetuba, para responder à acusação por escrito, no
prazo de 10 (dez) dias. II - Na resposta o acusado poderá arguir preliminares, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas. III- Não apresentada a resposta no
prazo legal, ou se o(s) acusado(s) citado(s) não constituir(em) defensor, fica desde já nomeado (a)
Defensor (a) público (a) que atue nesta Comarca, que deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la,
concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. IV - Deverá constar no MANDADO, que a partir da
CITAÇÃO, o(s) réu(s) estará(ão) obrigado(s) a comunicar(em) qualquer mudança de endereço, para fins
de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial, sob pena de decretação de sua revelia (CPP art. 367). SERVE A
PRESENTE COPIA COMO MANDADO DE CITAÇÃO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 003/2009, DA
CJCI-TJEPA. Abaetetuba/PA, 11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo
pela Vara Criminal de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00004818220208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:ROSICLEIDE FERREIRA DOS SANTOS. í R.h: I
¿ Considerando as informações ás fls. 11 dos autos, redesigno audiência para o dia 19 de janeiro de 2021,
ás 11h:30min, para instrução processual. II ¿ Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, o acusado. III) -
Dê-se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba, 11 de novembro de 2020 CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00006448220208140031
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Carta Precatória Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA
UNICA DA COMARCA DE SAO SEBASTIAO DA BOA VISTA PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE MOJU PA AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
ACUSADO:LAYDE LARISSE LIMA DIAS Representante(s): OAB 29571 - JHONATA GONÇALVES
MONTEIRO (ADVOGADO) TESTEMUNHA:ELIAS FERREIRA BAIA. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para
o dia 02 de março de 2021, às 09:45 horas, para oitiva da testemunha. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se
ao Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e Intimem-se o Advogado através do DJE.
Abaetetuba (PA), 11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba PROCESSO: 00008819620208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:R. D. S. DENUNCIADO:ANA CAROLINA PANTOJA
CORDEIRO DENUNCIADO:LEOMIRO LIMA DE OLIVEIRA VITIMA:I. L. G. S. DENUNCIADO:RENATO
PINTO FERREIRA. R.H. I - A denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de
relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de
culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos
elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395
do CPP), recebo a denúncia e determino a citação do(s) acusado(s) ANA CAROLINA PANTOJA
CORDEIRO, brasileira, paraense, natural de Abaetetuba, data de nascimento em 12/06/1993, filha de
Maria das Graças da Conceição Pantoja, RG. nº 7315329 PC/PA, residente e domiciliado na Décima
Segunda Rua, nº 2469 ou 2213 ¿ Bairro Angélica; LEOMIRO LIMA DE OLIVEIRA brasileiro, paraense,
natural de Abaetetuba, data de nascimento em 26/10/1973, filho de Osmarina Lima de Oliveira e José
1300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Maria Piedade Oliveira, RG. nº 2717564 PC/PA, residente e domiciliado na Rua Manoel Pedro Ferreira, nº
2000 ¿ Bairro Algodoal e RENATO PINTO FERREIRA, brasileiro, paraense, natural de Altamira, data de
nascimento em 10/04/1998, filho de Maria da Conceição Pinto Ferreira, RG. nº 8299347 PC/PA, residente
e domiciliado na Passagem Nova, nº 540 ¿ Bairro Algodoal ¿ Bairro Algodoal, neste município de
Abaetetuba, para responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Na resposta o acusado
poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas. III- Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o(s) acusado(s) citado(s) não
constituir(em) defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a) público (a) que atue nesta Comarca, que
deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. IV -
Deverá constar no MANDADO, que a partir da CITAÇÃO, o(s) réu(s) estará(ão) obrigado(s) a
comunicar(em) qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial, sob pena
de decretação de sua revelia (CPP art. 367). SERVE A PRESENTE COPIA COMO MANDADO DE
CITAÇÃO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 003/2009, DA CJCI-TJEPA. Abaetetuba/PA, 11 de novembro
de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal de Abaetetuba /2
PROCESSO: 00016864920208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória
Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DA PRIMEIRA VARA
CRIMINAL DE BELEM JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA
INDICIADO:LUCIANA DA SILVA SANTOS. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia 28 de janeiro de
2021, às 09:30 horas, para oitiva da testemunha. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante
da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e DP. Abaetetuba (PA), 11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI
Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba PROCESSO:
00016873420208140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA
VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA ACUSADO:MAX WILLIAN DOS SANTOS MARINHO VITIMA:V. T. R.
. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia 26 de janeiro de 2021, às 09:30 horas, para oitiva da vitima. 2
¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e DP.
Abaetetuba (PA), 11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba PROCESSO: 00016881920208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória
Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DE DIREITO DA DECIMA TERCEIRA VARA
CRIMINAL DE BELEM JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA
ACUSADO:JORGE DOHARA ACUSADO:MARIA ESTELA ORSI DOHARA. R.Hoje 1 ¿ Designo a
audiência para o dia 24 de fevereiro de 2021, às 10:45 horas, para oitiva da testemunha. 2 ¿ Intimem-se. 3
¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e Intimem-se o Advogado
através do DJE. Abaetetuba (PA), 11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba PROCESSO: 00017072520208140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Carta Precatória Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DE DIREITO DA COMARCA
DE TAILANDIA - PA JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA
ACUSADO:ADRIANO DA SILVA SAMPAIO Representante(s): OAB 8657 - SALOMAO DOS SANTOS
MATOS (ADVOGADO) . R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia 21 de janeiro de 2021, às 09:30 horas,
para qualificação e interrogatório do acusado. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante da
data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e Intimem-se o Advogado através do DJE. Abaetetuba (PA), 11 de
novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de
Abaetetuba PROCESSO: 00017081020208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória
Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE TAILANDIA
JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA DENUNCIADO:JUSCELINO
PAIXAO DA SILVA. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia 16 de março de 2021, às 10:45 horas, para
oitiva da testemunha. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿
Ciência ao MP e DP. Abaetetuba (PA), 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba PROCESSO: 00017198320138140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:ALTAIR FERREIRA DA
SILVA Representante(s): OAB 9276 - DAVI PAES FIGUEIREDO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ABAETETUBA VARA CRIMINAL DE
1301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DA
VARA UNICA CRIMINAL DA COMARCA DE SALINOPOLIS PA JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA
VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA TESTEMUNHA:JOSE AMAURI MESQUITA DEMETRIO JUNIOR
DENUNCIADO:MARCOS ROMERO DO ROSARIO AMORIM. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia
03 de fevereiro de 2021, às 10:45 horas, para oitiva da testemunha. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao
Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e DP. Abaetetuba (PA), 11 de novembro de 2020.
CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba
PROCESSO: 00022884020208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória
Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZ DA VARA UNICA CRIMINAL DA COMARCA DE
SALINOPOLIS PA JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA
TESTEMUNHA:JOSE AMAURI MESQUITA DEMETRIO JUNIOR DENUNCIADO:MARCOS ROMERO DO
ROSARIO AMORIM. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia 03 de fevereiro de 2021, às 10:45 horas,
para oitiva da testemunha. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿
Ciência ao MP e DP. Abaetetuba (PA), 11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba PROCESSO: 00023499520208140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Carta Precatória Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BARCARENA JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA VARA CRIMINAL DE
ABAETETUBA ACUSADO:ARMANDO PANTOJA DE SOUZA. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia
09 de março de 2021, às 09:45 horas, para oitiva da testemunha. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao
Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e DP. Abaetetuba (PA), 12 de novembro de 2020.
CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba
PROCESSO: 00032742820198140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:MARCELO PINHEIRO FARIAS
VITIMA:P. F. P. F. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0003274-28.2019.814.0070 Autor: PAULA
FRANCINETE PINHEIRO FARIAS Réu: MARCELO PINHEIRO FARIAS SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se
de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s)
por PAULA FRANCINETE PINHEIRO FARIAS, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos
autos, em face do requerido (a) MARCELO PINHEIRO FARIAS, também qualificado nos autos.
Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em
favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos
conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará
antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à
revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza
de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO:
00033467820208140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO
DE DIREITO COMARCA DE MACAPA JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA VARA CRIMINAL DE
ABAETETUBA REU:JOADSON GUIBSON SOARES DE SOUSA VITIMA:R. C. C. G. . R.Hoje 1 ¿ Designo
a audiência para o dia 09 de março de 2021, às 10:45 horas, para oitiva da testemunha. 2 ¿ Intimem-se. 3
¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e DP. Abaetetuba (PA), 12
de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de
Abaetetuba PROCESSO: 00037102120188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:HELENO DE SOUSA QUARESMA
1304
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ministério Público. Acusados: Emanuel Almeida Monte Serrate. Cap. Penal - art. 157, §2º-A, inc. I, do
Código Penal Brasileiro SENTENÇA I) RELATÓRIO O Ministério Público do Estado do Pará ajuizou ação
penal em desfavor de EMANUEL ALMEIDA MONTE SERRATE, já devidamente qualificado nos autos,
como incurso às penas do art. 157 §2°-A, inciso I, do CPB. Narra a exordial acusatória que no dia
15/05/2019, por volta das 17h30min, na Rua Barão do Rio Branco, Praça da Conceição, neste município, o
denunciado, mediante grave ameaça, exercida com um simulacro e uma faca, subtraiu um aparelho
telefônico Samsung J2, de cor rosa, da vítima Caroline Ferreira Dias. Consta da denúncia que a vítima
estava em um encontro na Praça da Conceição com amigos da escola, quando foi surpreendida pelo
denunciado, o qual, de posse de um simulacro e uma faca, subtraiu o aparelho celular da vítima e, logo em
seguida, tentou empreender fuga do local, porém foi perseguido e interceptado por populares.
Posteriormente, uma guarnição da Polícia Militar que passava pelo local conduziu o denunciado para a
Delegacia Perante a autoridade policial o denunciado confessou a prática do crime, aduzindo que usou
uma pistola de cola quente. Por fim, o Ministério Público requereu a condenação do acusado, por restarem
comprovados autoria e materialidade do delito. A denúncia foi recebida, conforme decisão de fl. 04,
apresentando o acusado resposta à acusação à fl. 07. Durante a instrução, foram ouvidas 02 (duas)
testemunhas arrolada pela acusação e a vítima, sendo realizado o interrogatório do acusado. O Ministério
Público apresentou suas alegações finais requerendo a condenação do réu, pelo crime previsto no art.
157, caput, do CPB. A defesa em alegações derradeiras requereu a exclusão da majorante prevista no art.
157, §2º-A, inciso I, do Código Penal Brasileiro, a aplicação da atenuante da confissão e a fixação da pena
no mínimo legal. Vieram os autos conclusos II) FUNDAMENTAÇÃO O crime de roubo se consuma no
instante em que há a inversão da posse do bem móvel alheio, após a cessação da grave ameaça ou
violência à pessoa, sendo irrelevante no direito brasileiro que os agentes tenham posse mansa e tranquila,
possa dispor livremente da res, ou o lapso de tempo em que manteve a posse, bem como ainda que tenha
saído da esfera de vigilância da vítima. Nesse sentido: Sumula 582 STJ ¿Consuma-se o crime de roubo
com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve
tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo
prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada. ¿ Ciente desta definição, passo a analisar o feito,
verificando que o acusado foi denunciado pela prática criminosa, insculpida no art. 157, § 2º-A, inciso I, do
Código Penal Brasileiro, in verbis: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade
de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. (...) § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois
terços): I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; II - se há destruição ou
rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo
comum. § 3º Se da violência resulta: I - lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18
(dezoito) anos, e multa; II - morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa. DA
MATERIALIDADE. A materialidade do fato encontra-se comprovada por meio do auto de apresentação e
apreensão de objeto (fls. 15 do IPL), o qual foi encontrado na posse do acusado, corroborado pelos
depoimentos da vítima e testemunhas ao longo da instrução processual, bem como pela confissão do
denunciado, tanto perante a autoridade policial quanto em juízo. Em relação ao pedido da defesa de
afastamento da majorante prevista no inciso I, do §2º do art. 157, do CPB, assiste-lhe razão, eis que não
há comprovação do emprego de arma de fogo, tendo sido apreendido em poder do acusado uma pistola
de silicone, a qual foi utilizada como simulacro, não tendo o condão de caracterizar a causa de aumento.
DA AUTORIA DELITIVA. As provas produzidas durante a instrução probatória não deixam dúvidas de que
se trata do crime de roubo simples e que o réu é o autor do fato, sobretudo pelos depoimentos da vítima e
testemunhas, bem como pela confissão do acusado em juízo. Desta feita, diante da narrativa da vítima,
dos depoimentos das testemunhas, bem como pelo Inquérito Policial, no qual se constata que o bem
roubado foi encontrado na posse do denunciado, somado a sua confissão, ficou comprovada o
cometimento de um crime de roubo simples consumado, impondo-se sua condenação. III) DISPOSITIVO
Pelo exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a denúncia e condeno o acusado EMANUEL
ALMEIDA MONTE SERRATE como incurso nas sanções do art. 157, caput, do Código Penal Brasileiro.
Atendendo as diretrizes dos arts. 59 e 68 do Código Penal Brasileiro, passo a dosar a pena: O denunciado
apresenta culpabilidade adequada ao tipo penal; não possui antecedentes criminais; a personalidade não
foi aferida nos autos; os motivos, vontade livre e consciente de obter indevida vantagem econômica em
detrimento de outrem, são inerentes ao tipo; as circunstâncias também são comuns ao delito de roubo; as
consequências não são graves, em virtude de que a res furtiva foi recuperada. Em vista dessas
circunstâncias, que são favoráveis, fixo ao acusado a pena base no mínimo legal, pelo que a fixo em
04(quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, estes fixados unitariamente em valor equivalente a 1/30
do salário mínimo vigente à época do fato. Em segunda fase de aplicação de pena verifico a incidência da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
atenuante genérica da confissão espontânea, restando a pena em 04 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez)
dias multa, haja vista que em segunda fase não é possível se romper o piso estabelecido no tipo penal.
Nesse sentido: STF: HC 85.673-PA, 1.a T., rel. Sepúlveda Pertence, 31.05.2005, v.u. Em terceira fase de
aplicação da pena, vejo que não incidem nenhuma causa de aumento ou diminuição, pelo que fixo a pena
em 04 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, estes fixados unitariamente em valor equivalente a
1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, a qual torno concreta e definitiva. DAS DISPOSIÇÕES
FINAIS: O acusado deverá iniciar o cumprimento de pena em regime inicial ABERTO, considerando o
quantum da pena aplicada. Incabível a substituição da pena por restritiva de direitos, uma vez que não
preenchidos os requisitos legais. Concedo ao acusado o direito de apelar em liberdade, visto que
respondeu ao processo nesta condição. Certificado o Trânsito em julgado, lance-se o nome do Réu no Rol
dos Culpados, expedindo-se a guia de execução da pena. Oficie-se à Justiça Eleitoral, comunicando a
condenação do Réu, com sua devida identificação, acompanhada de fotocópia da presente decisão, para
cumprimento do comando disposto pelo artigo 71, §2º, do Código Eleitoral cumulado com o artigo 15,
inciso III, da Constituição Federal. Dê ciência ao Ministério Público e à Defesa do acusado. Intime-se o réu
pessoalmente. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Abaetetuba/PA, 09 de novembro de 2020. CÉLIA
GADOTTI Juíza de Direito PROCESSO: 00048078520208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória
Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DIREITO DA OITIVA VARA CRIMINAL DE BELEM
JUIZO DEPRECADO:VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA ACUSADO:DOMINGOS SAVIO MOUSINHO
DE ALMEIDA ACUSADO:RAIMUNDO CLAUDINO DIOGO MACIEL. R.H. 1 ¿ Designo a audiência para o
dia 03 de março de 2021, às 10:45 horas, para proposta de suspensão condicional do processo. 2 ¿
Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e à DP
Abaetetuba (PA), 11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara
Criminal de Abaetetuba PROCESSO: 00048932720188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:PEDRO CESAR BARBOSA FREITAS
VITIMA:S. J. S. C. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0004893-27.2018.814.0070 Autor: SILVIA
JORDANA SANTOS DE CASTRO Réu: PEDRO CESAR BARBOSA FREITAS SENTENÇA Vistos, etc.
Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e
requerida (s) por SILVIA JORDANA SANTOS DE CASTRO, vítima de violência doméstica e familiar
qualificada nos autos, em face do requerido (a) PEDRO CESAR BARBOSA FREITAS, também qualificado
nos autos. Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas
protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me
os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz
julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim,
decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza
de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO:
00056095420188140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020
ACUSADO:ROSIEL WANZELER PANTOJA VITIMA:D. S. P. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0005609-
54.2018.814.0070 Autor: DANIEL DE SOUZA PANTOJA Réu: ROSIEL WANZELER PANTOJA
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela
Autoridade Policial e requerida (s) por DANIELA DE SOUZA PANTOJA, vítima de violência doméstica e
familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a) ROSIEL WANZELER PANTOJA, também
qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas
medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal.
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia.
Assim, decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do
NCPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020.
CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba.
PROCESSO: 00057917420178140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:ANTONIO NEGRAO FERREIRA
VITIMA:E. M. B. F. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0005791.74.2017.814.0070 Autor: ELLEN MARA
BARBOSA FERREIRA Réu: ANTONIO NEGRÃO FERREIRA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos
de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por ELLEN
MARA BARBOSA FERREIRA, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do
requerido (a) ANTÔNIO NEGRÃO FERREIRA, também qualificado nos autos. Considerando as provas e
alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o
requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide,
conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo
como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de
provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00062711820188140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:PAULO
MATIAS MONTEIRO VITIMA:R. M. M. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0006271-18.2018.814.0070
Autor: RAFAELLY MORAS MARGALHO Réu: PAULO MATIAS MONTEIRO SENTENÇA Vistos, etc.
Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e
requerida (s) por RAFAELLY MORAES MARGALHO, vítima de violência doméstica e familiar qualificada
nos autos, em face do requerido (a) PAULO MATIAS MONTEIRO, também qualificado nos autos.
Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em
favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos
conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará
antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à
revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza
de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO:
00063352820188140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020
ACUSADO:MANOEL DOMINGOS CARDOSO BARARUA VITIMA:A. B. P.
REPRESENTANTE:RUTHINEIA ATAIDE DOS SANTOS. MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0006335-
28.2018.814.0070 Autor: RUTHINEIA ATAIDE DOS SANTOS Réu: MANOEL DOMINGOS BARARUA
CARDOSO SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência,
encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por RUTHINEIA ATAIDE DOS SANTOS, vítima de
violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a) MANOEL DOMINGOS
BARARUA CARDOSO, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações
consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido
não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo
diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como
verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em
audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico,
pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas.
Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e
familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de
modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de
aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da
vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art.
487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo de
180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima deverá
comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I.
Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00063667720208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:NADIA SENA BITENCOURT Representante(s):
OAB 21122 - CLEOBER TADEU DE CAMPOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:MELQUISEDEQUE SENA
BITENCOURT Representante(s): OAB 21122 - CLEOBER TADEU DE CAMPOS (ADVOGADO) VITIMA:A.
J. M. N. VITIMA:N. C. S. . R.H. I - A denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de
relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de
culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos
elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395
do CPP), recebo a denúncia e determino a citação do(s) acusado(s) MELQUISEDEQUE SENA
BITENCOURT, brasileiro, paraense, data de nascimento em 09/03/1977, filho de Raimundo de Jesus
Ferreira Bitencourt e Maria Izabel Sena Bitencourt, Atualmente custodiado no Centro de Recuperação
Penitenciário do Pará V, residente e domiciliado na Av. Barão do Rio Branco, nº 753 ¿ Bairro Algodoal e
NADIA SENA BITENCOURT, brasileiro, paraense, filha de Raimundo de Jesus Ferreira Bitencourt e Maria
Izabel Sena Bitencourt, Atualmente custodiado no Centro de Reeducação Feminino em Ananindeua/Pa,
residente e domiciliada Av. Barão do Rio Branco, nº 753 ¿ Bairro Algodoal, neste município de
Abaetetuba, para responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Na resposta o acusado
poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas. III- Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o(s) acusado(s) citado(s) não
constituir(em) defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a) público (a) que atue nesta Comarca, que
deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. IV -
Deverá constar no MANDADO, que a partir da CITAÇÃO, o(s) réu(s) estará(ão) obrigado(s) a
comunicar(em) qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial, sob pena
de decretação de sua revelia (CPP art. 367). SERVE A PRESENTE COPIA COMO MANDADO DE
CITAÇÃO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 003/2009, DA CJCI-TJEPA. Abaetetuba/PA, 11 de novembro
de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal de Abaetetuba /1
PROCESSO: 00063875320208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória
1309
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca
de Abaetetuba PROCESSO: 00067304920208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória
Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE
IGARAPEMIRI JUIZO DEPRECADO:COMARCA DA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA
ACUSADO:WALBER RODRIGUES CARDOSO. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia 19 de janeiro
de 2021, às 09:30 horas, para qualificação e interrogatório. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao Juízo
Deprecante da data designada. 4 ¿ Ciência ao MP e DP. Abaetetuba (PA), 11 de novembro de 2020.
CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba
PROCESSO: 00067958320198140133 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Carta Precatória
Criminal em: 12/11/2020 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA COMARCA DE BARCARENA JUIZO
DEPRECADO:JUIZO CRIMINAL DE MARITUBA DENUNCIADO:ADEILSON JEMERSON LOPES
SODRE. R.Hoje 1 ¿ Designo a audiência para o dia 02 de fevereiro de 2021, às 10:45 horas, para
qualificação e interrogatório do acusado. 2 ¿ Intimem-se. 3 ¿ Comunique-se ao Juízo Deprecante da data
designada. 4 ¿ Ciência ao MP e Intimem-se o Advogado através do DJE. Abaetetuba (PA), 11 de
novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de
Abaetetuba PROCESSO: 00068084320208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:LANNA LOHANY BARBOSA TRINDADE. ã R.
Hoje I- Notifique-se o(s) denunciado(s) LANNA LOHANY BARBOSA TRINDADE, brasileira, paraense,
natural de Abaetetuba/Pa, data de nascimento em 05/11/1999, filha de Manoel Ivanildo da Costa Trindade
e Elizete Andrade Barbosa, Identidade CPF nº 077.490.572-07, residente e domiciliada na Rua Jaime
Dias, nº309 ¿ Bairro Novo II, Barcarena/Pa, para apresentar defesa prévia, por escrito, no prazo de 10
(dez) dias. II - Na defesa o acusado poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas. III- Não apresentada a defesa no prazo legal, ou
se o acusado notificado não constituir defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a) público (a) que
atue nesta Comarca, que deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos
autos por 10 (dez) dias. IV - Deverá constar no MANDADO, que a partir da NOTIFICAÇÃO, o réu estará
obrigado a comunicar qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial,
sob pena de decretação de sua revelia (CPP art. 367). V- Oficie-se ao CPC Renato Chaves para que
remeta a este juízo Laudo Toxicológico definitivo. Abaetetuba/PA, 11 de novembro de 2020. CÉLIA
GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal de Abaetetuba PROCESSO:
00069721320178140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020
ACUSADO:ANTONIO CARLOS DE SOUSA COSTA VITIMA:M. M. L. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº
0006972-13.2017.814.0070 Autor: MARILEIDE MACIEL LOBATO Réu: ANTONIO CARLOS DE SOUSA
COSTA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados
pela Autoridade Policial e requerida (s) por MARILEIDE MACIEL LOBATO, vítimas de violência doméstica
e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a) ANTÔNIO CARLOS DE SOUSA COSTA,
também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram
deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo
legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do
NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à
revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344
do NCPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e
a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA
GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO:
00075330320188140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
1311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020
ACUSADO:DOUGLAS GOES SERRAO VITIMA:L. C. P. TESTEMUNHA:LUCIANE CARDOSO PEREIRA.
MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0007533-03.2018.0070 Autor: LARISSA CARDOSO PEREIRA Réu:
DOUGLAS GOES SERRÃO SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de
Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por LARISSA CARDOSO PEREIRA,
vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a) DOUGLAS GOES
SERRÃO, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos
autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou
contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do
disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do
pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos
declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que
não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos
colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a
decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares
configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em
sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de
medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em
consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do
CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e
oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer
em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. P. R. I.
Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00075662220208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Auto de Prisão em
Flagrante em: 12/11/2020 FLAGRANTEADO:JONATHAN WESLEY BRAGA DA SILVA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Abaetetuba- Vara Criminal
Proc.0007566-22.2020.814.0070 COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTE. FÇAGRANTEADO:
JONATHAN WESLEY BRAGA DA SILVA CAP. PENAL PROVISÓRIA: Art. 33 da Lei n.11.343/06 e Art. 12
da Lei.10.826/2003. DECISÃO. A autoridade policial da Delegacia de Polícia Civil desta Comarca, por
meio do Ofício e mediante a remessa de cópias do procedimento, comunicou a este Juízo a prisão em
flagrante delito de JONATHAN WESLEY BRAGA DA SILVA, atribuindo-lhe a prática dos ilícitos penais
previstos no Art. 33 da Lei n.11.343/06 e Art. 12 da Lei.n.10.826/2003. As circunstâncias relatadas nos
autos demonstram que a prisão foi legal, pois claro o estado de flagrância, bem como pode se inferir que
as práticas descritas afrontam o tipo legal supracitado, tratando-se, pois, de crimes, em tese. Os requisitos
constitucionais foram observados no aludido procedimento administrativo, face existência das advertências
quanto aos direitos do indiciado (s) e Nota de Culpa entregue no prazo legal. Diante do exposto, homologo
o flagrante de JONATHAN WESLEY BRAGA DA SILVA Os depoimentos colhidos administrativamente
indicam a ocorrência do delito, ou seja, o fumus commissi delicti. Quanto ao periculum libertatis,
vislumbrando as inovações trazidas pela Lei 12.403/2011, dentre elas a previsão de medidas cautelares
diversas da prisão, tenho que, no caso dos autos, não restou evidenciada a efetiva necessidade de
manutenção do suposto agente em cárcere. Assim refiro porque em que pese a gravidade do delito, não
se tem elementos que possam caracterizar a possibilidade de lesão à ordem pública com a soltura do
flagrado, tendo em vista que o modo de agir deste não implica risco concreto à incolumidade da ordem
pública. Nos termos do art. 310 do CPP, não sendo o caso nem de relaxamento de flagrante, nem
tampouco de decretação de prisão preventiva, deve o juiz conceder a liberdade provisória. Entendo por
necessária e proporcional ao caso a aplicação das medidas cautelares previstas no art. 319 do CPPB,
com o fim de prevenir a ocorrência de novos delitos por parte do acusado, bem como melhor fiscalizar
seus atos no curso da instrução processual. Ante o exposto, nos termos do artigo 310, inciso III, do CPP,
CONCEDO LIBERDADE PROVISÓRIA em favor de JONATHAN WESLEY BRAGA DA SILVA, mediante
cumprimento das seguintes medidas cautelares: a) Comparecer a todos os atos do processo; b)
comparecer mensalmente ao Juízo entre os dias 01 e 10 de cada mês, a fim de justificar suas atividades;
c) Não se ausentar da Comarca por prazo superior a 30 (trinta) dias, sem comunicar a esta autoridade o
lugar onde será encontrado; d) Não frequentar bares, boates, casas de jogo e congêneres; e) não se
envolver em novo delito. O descumprimento de qualquer desses termos poderá ensejar a imediata
revogação do benefício aqui concedido. Deve o acusado comparecer, imediatamente, à Secretaria desta
Comarca para assinar o Termos de Compromisso. Oficie-se à autoridade policial dando-lhe ciência desta
decisão para o seu imediato cumprimento. EXPEÇA-SE aLVARÁ DE SOLTURA Intime-se o acusado.
1312
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Certifique esta decisão nos autos. Dê-se ciência ao Ministério Público. Cumpra. Abaetetuba-PA, 12 de
novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de
Abaetetuba. PROCESSO: 00075729720188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:EDINELSON RODRIGUES DE
ALMEIDA VITIMA:G. P. S. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0007572-97.2018.814.0070 Autor:
GESSICA PIRES DOS SANTOS Réu: EDINELSON RODRIGUES DE ALMEIDA SENTENÇA Vistos, etc.
Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e
requerida (s) por GESSICA PIRES DOS SANTOS, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos
autos, em face do requerido (a) EDINELSON RODRIGUES DE ALMEIDA, também qualificado nos autos.
Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em
favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos
conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará
antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à
revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza
de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO:
00075861320208140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 12/11/2020
FLAGRANTEADO:CLEBSON LUZ DA COSTA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ABAETETUBA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA Proc.0007586-
13.2020.814.0070 COMUNICAÇÃO DE PRISÃO EM FLAGRANTE FLAGRANTEADO: CLEBSON LUZ DA
COSTA CAP. PENAL PROVISÓRIA: Art. 33 da 11.343/06. DECISÃO/MANDADO. Rh. O Delegado de
Polícia do Município desta Comarca, informou a este Juízo a prisão em flagrante de CLEBSON LUZ DA
COSTA, efetuada no dia 11 de novembro de 2020, por infringir, supostamente, o artigo 33, caput, da Lei
de Drogas (¿tráfico de drogas¿). Sabe-se que o flagrante é a única modalidade de prisão que pode ocorrer
sem que haja determinação judicial, ou seja, a análise da legalidade ou não da custódia tem caráter
diferido, sendo observada posteriormente pelo juiz, de forma que, sendo tipo de segregação em que não
há ordem judicial, deve observar na íntegra, todos os requisitos legais, sob pena de relaxamento. De
acordo com os autos, houve notitia criminis de que o flagranteado traficava drogas nas ¿bocas de fumo¿
da cidade e em sua residência. Em diligência, policiais civis iniciaram campana na casa do suspeito e lá
presenciaram vários usuários de entorpecente circulando na frente do imóvel. Em razão disso, os policias
entraram na casa do flagranteado e lá encontram 34 (trinta e quatro) porção de ¿cocaína¿, 71(setenta e
um) porções de ¿maconha¿, além de R$110,00 (centro e dez reais) em cédulas e R$52,25 (cinquenta e
dois reais e vinte e cinco centavos) em moedas. Desse modo, resta presente a materialidade e fortes
indícios de autoria, corroborados pelos relatos das testemunhas, anexados ao flagrante. É a síntese do
necessário. Decido. Analisando os autos, observo que todos os requisitos formais do auto de prisão em
flagrante foram observados pela autoridade policial, tais como: a) Nota de Culpa; b) Nota de Ciência dos
Direitos Constitucionais; c) Nota de Ciência das Garantias Constitucionais; d) Nota de Comunicação da
Prisão à Família do Flagranteado ou a Pessoa por Indicada; e) Auto Apresentação e Apreensão da
DROGA APREENDIDA; f) Laudo Provisório de Constatação de Substância Entorpecente. Com relação ao
pressuposto material da prisão em flagrante, vislumbro a sua presença a princípio, eis que o flagranteado
teria sido preso na posse de substâncias entorpecentes e um valor significativo de dinheiro, conforme já
expostos alhures, o que afasta uma possível tipificação no artigo 28, Lei nº 11.343/2006 (¿Consumo
Pessoal¿). Diante do exposto, homologo o presente auto de prisão em flagrante de CLEBSON LUZ DA
COSTA, conservando por ora a capitulação penal. Passo a analisar a possibilidade da conversão da
prisão em flagrante em preventiva. Deveras, entendo presente dois requisitos legais da preventiva:
conveniência da instrução criminal e ordem pública (artigo 312, CPP). Inicialmente, como qualquer medida
1313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
cautelar, a preventiva pressupõe a existência de periculum in mora (ou periculum libertatis) e fumus boni
iuris (ou fumus comissi delicti), o primeiro significando o risco de que a liberdade do agente venha a causar
prejuízo à segurança social, à eficácia das investigações policiais/apuração criminal e à execução de
eventual sentença condenatória; já o segundo, consubstanciado na possibilidade de que tenha ele
praticado uma infração penal, em face dos indícios de autoria e da prova da existência do crime
verificados no caso concreto. No que tange a CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÂO CRIMINAL, entendo que
a simples liberação do acusado colocaria em risco a instrução devida deste processo-crime,
desprestigiando assim o Poder Púbico, em especial, o Poder Judiciário em seus papéis institucionais.
Logo, sua liberdade é temerária e colocaria em risco uma instrução criminal devida no processo que ora se
inicia. Quanto à GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA, verifico que os depoimentos prestados em âmbito
policial revelam, conforme já dito, a gravidade concreta do delito praticado, não havendo empecilhos para
que, em liberdade, o flagranteado retorne a prática da conduta ilícita, eis que é contumaz na pratica de
delitos, já tendo, inclusive sido condenado pela pratica de roubo, conforme certidão de antecedentes
juntada aos autos. Deveras, o tráfico de drogas aflige esta Comarca de Abaetetuba e deve ser combatido
pelas autoridades competentes, assegurando-se assim segurança aos demais cidadãos, uma vez que a
droga, a grande responsável por fomentar outros tipos penais (furto, roubo, homicídio etc.) Ademais, a
prisão preventiva do acusado, sob o fundamento da garantia da ordem pública, sustenta-se para a própria
credibilidade do Poder Judiciário, que não se pode escusar de sua responsabilidade de assegurar a
segurança pública e a paz social ao longo das diversas Comarcas do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará. Em relação ao requisito do artigo 313, CPP, observo que também se encontra atendido, uma vez
que o crime sob análise (¿tráfico de drogas¿) possui previsão em abstrato de penas privativas de
liberdade superiores a 04 (quatro) anos (inciso I, art. 313, CPP). Diante do exposto, inexistindo vícios
materiais ou formais que maculem a peça, DECRETO A PRISÃO PREVENTIVA DE CLEBSON LUZ DA
COSTA para conveniência da instrução criminal e ordem pública (art. 312, CPP). Por consequência,
determino: Diante o que dispõe a Resolução 213 CNJ, fica desde logo designada audiência de custódia
para o dia 16/11/2020, às 10:00h. Dê-se ciência ao MP e à DP. Oficie-se à autoridade policial para que
encaminhe os autos de inquérito policial no prazo legal. SERVE A CÓPIA DE MANDADO DE PRISÃO.
Abaetetuba/PA, 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00082111820188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:MARCIO SANTOS DA SILVA VITIMA:M.
F. L. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0008211-18.2018.814.0070 Autor: MARLUCIA FERREIRA LEAL
Réu: MARCIO SANTOS DA SILVA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s)
de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por MARLUCIA FERREIRA LEAL,
vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a) MARCIO SANTOS
DA SILVA, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos
autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou
contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do
disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do
pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos
declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que
não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos
colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a
decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares
configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em
sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de
medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em
consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do
CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e
oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer
em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P. R. I.
Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00082553720188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:CHARLES MONTEIRO DE BARROS
VITIMA:M. S. G. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0008255-37.2018.814.0070 Autor: MARILEIDE
SARGES GONÇALVES Réu: CHARLES MONTEIRO DE BARROS SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de
autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
MARILEIDE SARGES GONÇALVES, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em
face do requerido (a) CHARLES MONTEIRO DE BARROS, também qualificado nos autos. Considerando
as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da
vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente
a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e
reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção
de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I.
Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00089127620188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:ELISSON FERREIRA HORTA VITIMA:J.
P. F. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0008912-76.2018.814.0070 Autor: JOSILENE PEREIRA
FERREIRA Réu: ELISSON FERREIRA HORTA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s)
protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por JOSILENE PEREIRA
FERREIRA, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a)
ELISSON FERREIRA HORTA, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações
consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido
não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo
diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como
verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em
audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico,
pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas.
Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e
familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de
modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de
aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da
vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art.
487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo de
180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima deverá
comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. P. R.
I. Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00091318920188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:MAX DOS SANTOS DA SILVA VITIMA:I.
C. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0009131-89.2018.0070 Autor: IRACI CAVALCANTE Réu: MAX
DOS SANTOS DA SILVA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de
Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por IRACI CAVALCANTE, vítima de
violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a) MAX DOS SANTOS DA
SILVA, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos,
foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no
prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355,
II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer
à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art.
344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia
decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a
autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida
não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações
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jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato
e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de
urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro
extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo
na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a
duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para
justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 12 de
novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de
Abaetetuba. PROCESSO: 00091993920188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 VITIMA:M. C. G. ACUSADO:MARQUINHO FILHO
DA XXITA. MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 009199-39.2018.814.0070 Autor: MICHELE CARDOSO
GONÇALVES Réu: ANTONIO MARCOS DE ARAUJO CARVALHO SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de
autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por
MICHELE CARDOSO GONÇALVES, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em
face do requerido (a) ANTONIO MARCOS DE ARAÚJO CARVALHO, também qualificado nos autos.
Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em
favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos
conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará
antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à
revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certifique-se o trânsito em julgado. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI
Juíza de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO:
00096789520198140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020
DENUNCIADO:ROSIVALDO LIMA SENA VITIMA:V. P. R. . R.H. I - A denúncia preenche os requisitos do
art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial,
situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua vez,
satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo
motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e determino a citação do(s) acusado(s)
ROSIVALDO LIMA SENA, brasileiro, paraense, natural de Abaetetuba, data de nascimento em
03/07/1966, filho de Domingas de Lima Sena e Inabel da Silva Sena, Identidade nº 2690314 PC/PA,
residente e domiciliado na Rua Nova 8, nº 2164 ¿ Bairro Cristo Redentor, neste município de Abaetetuba,
para responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Na resposta o acusado poderá arguir
preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas. III- Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o(s) acusado(s) citado(s) não
constituir(em) defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a) público (a) que atue nesta Comarca, que
deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. IV -
Deverá constar no MANDADO, que a partir da CITAÇÃO, o(s) réu(s) estará(ão) obrigado(s) a
comunicar(em) qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial, sob pena
de decretação de sua revelia (CPP art. 367). SERVE A PRESENTE COPIA COMO MANDADO DE
CITAÇÃO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 003/2009, DA CJCI-TJEPA. Abaetetuba/PA, 11 de novembro
de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal de Abaetetuba /1
PROCESSO: 00099777720168140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 VITIMA:M. R. S. C. ACUSADO:CRISTIANO
PEREIRA DE SOUSA. MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 009977-77.2016.814.0070 Autor: MARINETE
RODRIGUES SOARES Réu: CRISTIANO PEREIRA DE SOUSA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de
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autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por
MARINETE RODRIGUES SOARES, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em
face do requerido (a) CRISTIANO PEREIRA DE SOUSA, também qualificado nos autos. Considerando as
provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima.
Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente
a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e
reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção
de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquive-
se. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela
Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00100126620188140070 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:MAURICIO CORREA
CARVALHO VITIMA:V. C. P. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0010012-66.2018.814.0070 Autor:
VANILDA DE CARVALHO PINHEIRO Réu: MAURÍCIO CORREA CAVALHO SENTENÇA Vistos, etc.
Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e
requerida (s) por VANILDA DE CARVALHO PINHEIRO, vítima de violência doméstica e familiar qualificada
nos autos, em face do requerido (a) MAURÍCIO CORREA CAVALHO , também qualificado nos autos.
Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em
favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos
conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará
antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à
revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA
GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO:
00104358920198140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020
DENUNCIADO:ELIEZO FERREIRA DOS SANTOS VITIMA:M. M. S. S. . R.H. I - A denúncia preenche os
requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise
inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua
vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não
havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e determino a citação do(s)
acusado(s) ELIEZO FERREIRA DOS SANTOS, brasileiro, paraense, natural de Abaetetuba, data de
nascimento em 29/05/1972, filho de Ana da Silva Ferreira, CPF nº 992.200.402-04, residente e domiciliado
no Rio Maracapucu, neste município de Abaetetuba, para responder à acusação por escrito, no prazo de
10 (dez) dias. II - Na resposta o acusado poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas. III- Não apresentada a resposta no prazo legal,
ou se o(s) acusado(s) citado(s) não constituir(em) defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a)
público (a) que atue nesta Comarca, que deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. IV - Deverá constar no MANDADO, que a partir da CITAÇÃO, o(s)
réu(s) estará(ão) obrigado(s) a comunicar(em) qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e
comunicação Oficial, sob pena de decretação de sua revelia (CPP art. 367). SERVE A PRESENTE COPIA
COMO MANDADO DE CITAÇÃO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 003/2009, DA CJCI-TJEPA.
Abaetetuba/PA, 11 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara
Criminal de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00106726020188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Auto de Prisão em
Flagrante em: 12/11/2020 VITIMA:M. C. G. VITIMA:A. A. C. G. FLAGRANTEADO:ALLAN COSTA
GONCALVES. MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0010672-60.2018.814.0070 Autor: MARILENE COSTA
GONÇALVES e AMANDA APARECIDA COSTA GONÇALVES Réu: ALLAN COSTA GONÇALVES
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela
Autoridade Policial e requerida (s) por MARILENE COSTA GONÇALVES e AMANDA APARECIDA
COSTA GONÇALVES, vítimas de violência doméstica e familiar qualificadas nos autos, em face do
requerido (a) ALLAN COSTA GONÇALVES, também qualificado nos autos. Considerando as provas e
alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. O
requerido não foi localizado em razão de ter empreendido fuga do local, fls. 12, estando em local incerto e
não sabido Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355,
II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer
à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art.
344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia
decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a
autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida
não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações
jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato
e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de
urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro
extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo
na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a
duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para
justificar a sua necessidade. Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de
2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba.
PROCESSO: 00108111220188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:RILDO BARARUA DA SILVA VITIMA:J.
R. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0010811-12.2018.0070 Autor: JOSIELLEN RIBEIRO Réu: RILDO
BARARUA DA SILVA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência,
encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por JOSIELLEN RIBEIRO, vítima de violência
doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a) RILDO BARARUA DA SILVA, também
qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas
medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal.
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC
que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia.
Assim, decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do
NCPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial,
que as medidas protetivas devem ser mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada
material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas,
aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o
exposto, julgo procedente o pedido inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as
medidas protetivas já deferidas em favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as
medidas protetiva, determino o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas
já deferidas, após o qual a vítima deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade.
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA
GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO:
00114376520178140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020
DENUNCIADO:ROGERIO RODRIGUES NEGRAO VITIMA:A. I. S. A. . R.H. I - A denúncia preenche os
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requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa vislumbrar, em análise
inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a ação penal está, por sua
vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não
havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e determino a citação do(s)
acusado(s) ROGERIO RODRIGUES NEGRÃO, brasileiro, paraense, data de nascimento em 16/09/1992,
filho de Sebastião Dias Negrão e Carmelita Gonçalves Rodrigues, RG. nº 6705168 PC/PA, residente e
domiciliado na Rua Manoel da Silva Raposo, nº 2202 ¿ Bairro São Lourenço, neste município de
Abaetetuba, para responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Na resposta o acusado
poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas. III- Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o(s) acusado(s) citado(s) não
constituir(em) defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a) público (a) que atue nesta Comarca, que
deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. IV -
Deverá constar no MANDADO, que a partir da CITAÇÃO, o(s) réu(s) estará(ão) obrigado(s) a
comunicar(em) qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial, sob pena
de decretação de sua revelia (CPP art. 367). SERVE A PRESENTE COPIA COMO MANDADO DE
CITAÇÃO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 003/2009, DA CJCI-TJEPA. Abaetetuba/PA, 11 de novembro
de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal de Abaetetuba /1
PROCESSO: 00114529720188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:D. M. V. S. DENUNCIADO:ADRIANO FERREIRA DOS
SANTOS. MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0007611.94.2018.814.0070 Autor: DAMIRES MARIA VIEIRA
DE SALES Réu: ADRIANO FERREIRA DOS SANTOS SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de
Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por DAMIRES
MARIA VIEIRA DE SALES, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do
requerido (a) ADRIANO FERREIRA DOS SANTOS, também qualificado nos autos. Considerando as
provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima.
Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente
a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e
reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção
de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I.
Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00115334620188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:JOSE RUI CARDOSO BATISTA
VITIMA:E. M. M. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0011533-46.2018.814.0070 Autor: ESTER
MONTEIRO MIRANDA Réu: JOSE RUI CARDOSO BATISTA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos
de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por ESTER
MONTEIRO MIRANDA, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do
requerido (a) JOSE RUI CARDOSO BATISTA, também qualificado nos autos. Considerando as provas e
alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o
requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório.
DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide,
conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo
como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de
provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
1319
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquive-
se. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela
Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00117733520188140070 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:JOAO CLOVIS SILVA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 27422 - CLAUDIA DA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) VITIMA:E. P. L. . MEDIDAS
PROTETIVAS Autos nº 0011773-35.2018.814.0070 Autor: ELOANE PINHEIRO LOBATO Réu: JOÃO
CLOVIS SILVA DOS SANTOS SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s) protetiva (s) de
Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por ELOANE PINHEIRO LOBATO,
vítimas de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a) JOÃO CLOVIS
SILVA DOS SANTOS, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações
consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido
não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo
diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como
verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em
audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico,
pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas.
Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e
familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de
modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de
aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da
vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art.
487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo de
180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima deverá
comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certifique-se o trânsito em julgado. P. R. I.
Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00124364720198140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:ILZO DOS SANTOS COSTA VITIMA:A. P. F. P. .
R.H. I - A denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que
se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa
para a ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no
inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a
denúncia e determino a citação do(s) acusado(s) ILZO DOS SANTOS COSTA, brasileira, paraense,
natural de Abaetetuba, data de nascimento em 08/05/1981, filho de Maria dos Santos Costa, RG. nº
4397939 PC/PA, residente e domiciliado na 6ª Rua da Angelica, nº2358 ¿ Bairro Angélica, neste município
de Abaetetuba, para responder à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. II - Na resposta o
acusado poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas. III- Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o(s) acusado(s)
citado(s) não constituir(em) defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a) público (a) que atue nesta
Comarca, que deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10
(dez) dias. IV - Deverá constar no MANDADO, que a partir da CITAÇÃO, o(s) réu(s) estará(ão) obrigado(s)
a comunicar(em) qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial, sob
pena de decretação de sua revelia (CPP art. 367). SERVE A PRESENTE COPIA COMO MANDADO DE
CITAÇÃO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 003/2009, DA CJCI-TJEPA. Abaetetuba/PA, 11 de novembro
de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal de Abaetetuba /1
PROCESSO: 00125167920178140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 VITIMA:D. O. V. ACUSADO:JOAO RAIMUNDO
MAUES CEZARIO. MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0012516-79.2017.814.0070 Autor: DEUZILA DE
OLIVEIRA VASQUES Réu: JOÃO RAIMUNDO MAUÉS CESARIO SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de
autos de Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por
1320
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DEUZILA DE OLIVEIRA VASQUES, vítimas de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em
face do requerido (a) JOÃO RAIMUNDO MAUÉS CESÁRIO, também qualificado nos autos. Considerando
as provas e alegações consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da
vítima. Citado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o
relatório. DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente
a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e
reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção
de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato,
verifico, pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser
mantidas. Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides
domésticas e familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e
passíveis de modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido
inicial de aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em
favor da vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento
no art. 487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo
de 180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima
deverá comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certificado o trânsito em julgado, arquive-
se. P. R. I. Abaetetuba-Pa, 12 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela
Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00134336420188140070 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:MADSON BRITO
RODRIGUES VITIMA:N. N. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0013433-64.2018.814.0070 Autor:
NATALIA NOGUEIRA Réu: MADSON BRITO RODRIGUES SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de
Medida (s) protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por NATALIA
NOGUEIRA, vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a)
MADSON BRITO RODRIGUES, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações
consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido
não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo
diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como
verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em
audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico,
pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas.
Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e
familiares configuram relações jurídicas continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de
modificações em sua situação de fato e de direito. Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial de
aplicação de medidas protetivas de urgência, para manter as medidas protetivas já deferidas em favor da
vítima. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art.
487, I, do CPC. Não havendo prazo na decisão que deferiu as medidas protetiva, determino o prazo de
180 (cento e oitenta) dias para a duração das medidas protetivas já deferidas, após o qual a vítima deverá
comparecer em juízo para justificar a sua necessidade. Certifique-se o trânsito julgado. P. R. I.
Abaetetuba-Pa, 09 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba. PROCESSO: 00144775520178140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Medidas Protetivas
de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 12/11/2020 ACUSADO:ERILDO LIMA DOS SANTOS VITIMA:I.
F. C. . MEDIDAS PROTETIVAS Autos nº 0014477-55.2017.814.0070 Autor: IZABEL FERREIRA DE
CARVALHO Réu: ERILDO LIMA DOS SANTOS SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de autos de Medida (s)
protetiva (s) de Urgência, encaminhados pela Autoridade Policial e requerida (s) por IZABEL FERREIRA
DE CARVALHO, vítimas de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do requerido (a)
ERILDO LIMA DOS SANTOS, também qualificado nos autos. Considerando as provas e alegações
consubstanciadas aos autos, foram deferidas medidas protetivas em favor da vítima. Citado, o requerido
não apresentou contestação no prazo legal. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO.
Depreende-se do disposto no art. 355, II, do NCPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo
diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como
verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344 do NCPC). Desnecessária a produção de provas em
audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico,
pelos depoimentos colhidos perante a autoridade policial, que as medidas protetivas devem ser mantidas.
Ressalto que a decisão ora proferida não faz coisa julgada material, mesmo porque as lides domésticas e
1321
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
possível a sua absolvição sumária, eis que não resta configurada, neste momento, nenhuma das
hipóteses previstas no artigo 397 do CPP. II) ¿ Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 08
de junho de 2021, ás 09h45min. III) - Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, as testemunhas
arroladas pelas partes. IV) ¿ Dê-se ciência o MP e à DP. V)- Intimem-se o(s) acusado(s). Abaetetuba (PA),
13 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca
de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00050567020198140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:ANGELO DAVI DA COSTA PANTOJA VITIMA:S.
S. P. . ã RH: I) ¿ Apresentada a resposta escrita pelo(s) acusado(s), constata-se não ser possível a sua
absolvição sumária, eis que não resta configurada, neste momento, nenhuma das hipóteses previstas no
artigo 397 do CPP. II) ¿ Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 25 de maio de 2021, ás
10h45min. III) - Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, as testemunhas arroladas pelas partes. IV) ¿
Dê-se ciência o MP e à DP. V)- Intimem-se o(s) acusado(s). Abaetetuba (PA), 13 de novembro de 2020.
CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1
PROCESSO: 00052668720208140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal de
Competência do Júri em: 13/11/2020 DENUNCIADO:FRANCINALDO DA COSTA MONTEIRO
Representante(s): OAB 22602 - ANA JULIA MUNIZ KEMPNER (ADVOGADO) VITIMA:V. R. M. . Proc.
0005266-87.2020.814.0070 Denunciado (s): FRANCINALDO DA COSTA MONTEIRO R. Hoje I - A
denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP. Descreve fato de relevância penal, sem que se possa
vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou de culpabilidade. A justa causa para a
ação penal está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos elementos colhidos no inquérito
policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição liminar (art. 395 do CPP), recebo a denúncia e
determino a citação do acusado MELQUISEDEQUE SENA BITENCOURT, brasileiro, natural de
Abaetetuba/PA, nascido em 09/03/1977, filho de Maria Izabel Sena Bitencourt e Raimundo de Jesus
Bitencourt, Policial militar, lotado no Quartel do da Policial Militar de Igarapé Miri/PA, para responder à
acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 e 396-A do Código de Processo
Penal. II - Na resposta o acusado poderá arguir preliminares, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas. III- Não apresentada a resposta no prazo legal,
ou se o acusado citado não constituir defensor, fica desde já nomeado (a) Defensor (a) Público (a) que
atue nesta Comarca, que deverá ser intimada pessoalmente para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos
autos por 10 (dez) dias. IV - Deverá constar no MANDADO, que a partir da CITAÇÃO, os réus estarão
obrigados a comunicar qualquer mudança de endereço, para fins de INTIMAÇÃO e comunicação Oficial,
sob pena de decretação de sua revelia (CPP art. 367). SERVE A PRESENTE CÓPIA COMO MANDADO
DE CITAÇÃO, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 003/2009 DA CJCI/TJEPA. Abaetetuba-PA, 22 de
outubro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de
Abaetetuba. PROCESSO: 00052766820198140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:ELISSON FERREIRA HORTA VITIMA:J. P. F. . í
R.h: I ¿ Considerando a readequação de pauta, redesigno audiência para o dia 31 de março de 2021, ás
10h:30min, para instrução processual. II ¿ Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, o acusado. III) - Dê-
se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba, 12 de novembro de 2020 CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00052948920198140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:ANTONIO MARCOS DE
ARAUJO CARVALHO VITIMA:M. C. G. . í R.h: I ¿ Considerando certidão às fls.09 dos autos, redesigno
audiência para o dia 24 de março de 2021, ás 09h:45min, para instrução processual. II ¿ Intimem-se e
requisite-se, conforme o caso, o acusado. III) - Dê-se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba, 12 de
novembro de 2020 CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de
Abaetetuba /1 PROCESSO: 00053189320148140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:CARLOS CORREA CARDOSO Representante(s):
OAB 28749 - CILENE ASSUNCAO PINTO (ADVOGADO) OAB 29244 - PAMELA CRISTINA DE SOUZA
ALVES (ADVOGADO) VITIMA:N. N. S. B. VITIMA:N. B. C. . í R.h: I ¿ Considerando certidão às fls.63 dos
autos, redesigno audiência para o dia 30 de março de 2021, ás 10h:45min, para instrução processual. II ¿
Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, o acusado. III) - Dê-se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba,
12 de novembro de 2020 CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca
de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00054103220188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
D. . í R.h: I ¿ Considerando certidão às fls.10 dos autos, redesigno audiência para o dia 24 de março de
2021, ás 10h:30min, para instrução processual. II ¿ Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, o
acusado. III) - Dê-se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba, 12 de novembro de 2020 CÉLIA GADOTTI
Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO:
00102452920198140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020
DENUNCIADO:WALTERNEY VASCONCELOS SOARES VITIMA:M. J. C. V. . ã RH: I) ¿ Apresentada a
resposta escrita pelo(s) acusado(s), constata-se não ser possível a sua absolvição sumária, eis que não
resta configurada, neste momento, nenhuma das hipóteses previstas no artigo 397 do CPP. II) ¿ Designo
audiência de instrução e julgamento para o dia 02 de junho de 2021, ás 09h30min. III) - Intimem-se e
requisite-se, conforme o caso, as testemunhas arroladas pelas partes. IV) ¿ Dê-se ciência o MP e à DP.
V)- Intimem-se o(s) acusado(s). Abaetetuba (PA), 13 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de
Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO:
00111117120188140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 VITIMA:C. C. P.
DENUNCIADO:KELLISON MARCOS DA SILVA SIRINEU Representante(s): OAB 8020 - DENILZA DE
SOUZA TEIXEIRA (ADVOGADO) . í R.h: I ¿ Considerando a readequação de pauta, redesigno audiência
para o dia 31 de março de 2021, ás 10h:00min, para instrução processual. II ¿ Intimem-se e requisite-se,
conforme o caso, o acusado. III) - Dê-se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba, 12 de novembro de 2020
CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1
PROCESSO: 00112320220188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:MAX DOS SANTOS DA SILVA VITIMA:I. C. . í
R.h: I ¿ Considerando certidão às fls.09 dos autos, redesigno audiência para o dia 30 de março de 2021,
ás 09h:30min, para instrução processual. II ¿ Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, o acusado. III) -
Dê-se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba, 12 de novembro de 2020 CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00114728820188140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 VITIMA:E. C. F. C. DENUNCIADO:BRUNO
FERREIRA DA COSTA. ã RH: I) ¿ Apresentada a resposta escrita pelo(s) acusado(s), constata-se não ser
possível a sua absolvição sumária, eis que não resta configurada, neste momento, nenhuma das
hipóteses previstas no artigo 397 do CPP. II) ¿ Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 26
de maio de 2021, ás 10h00min. III) - Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, as testemunhas
arroladas pelas partes. IV) ¿ Dê-se ciência o MP e à DP. V)- Intimem-se o(s) acusado(s). Abaetetuba (PA),
13 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca
de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00116552520198140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:ELDER PANTOJA DA COSTA Representante(s):
OAB 6908 - ANGELO JOSE LOBATO RODRIGUES (ADVOGADO) VITIMA:G. C. R. M. . ã RH: I) ¿
Apresentada a resposta escrita pelo(s) acusado(s), constata-se não ser possível a sua absolvição sumária,
eis que não resta configurada, neste momento, nenhuma das hipóteses previstas no artigo 397 do CPP. II)
¿ Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 08 de junho de 2021, ás 09h30min. III) -
Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, as testemunhas arroladas pelas partes. IV) ¿ Dê-se ciência o
MP e à DP. V)- Intimem-se o(s) acusado(s). Abaetetuba (PA), 13 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI
Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO:
00117733520188140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020
DENUNCIADO:JOAO CLOVIS SILVA DOS SANTOS Representante(s): OAB 27422 - CLAUDIA DA SILVA
PEREIRA (ADVOGADO) VITIMA:E. P. L. . í R.h: I ¿ Considerando certidão às fls.32 dos autos, redesigno
audiência para o dia 23 de março de 2021, ás 10h:30min, para oitiva da vítima, assim como das
testemunhas arroladas pela defesa às fls. 10. II ¿ Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, o acusado.
III) - Dê-se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba, 12 de novembro de 2020 CÉLIA GADOTTI Juíza de
Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO:
00121194920198140070 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020
DENUNCIADO:FABIO ASSUNCAO TELES Representante(s): OAB 22470 - DANILO DIRCEU DE
FREITAS CARDOSO (ADVOGADO) VITIMA:L. C. S. . ã RH: I) ¿ Apresentada a resposta escrita pelo(s)
acusado(s), constata-se não ser possível a sua absolvição sumária, eis que não resta configurada, neste
1331
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
momento, nenhuma das hipóteses previstas no artigo 397 do CPP. II) ¿ Designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 19 de maio de 2021, ás 10h30min. III) - Intimem-se e requisite-se, conforme o caso,
as testemunhas arroladas pelas partes. IV) ¿ Dê-se ciência o MP e à DP. V)- Intimem-se o(s) acusado(s).
Abaetetuba (PA), 13 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara
Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00123172320188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:PAULO MATIAS MONTEIRO,GATO A JATO
VITIMA:R. M. M. . ã RH: I) ¿ Apresentada a resposta escrita pelo(s) acusado(s), constata-se não ser
possível a sua absolvição sumária, eis que não resta configurada, neste momento, nenhuma das
hipóteses previstas no artigo 397 do CPP. II) ¿ Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 26
de maio de 2021, ás 09h45min. III) - Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, as testemunhas
arroladas pelas partes. IV) ¿ Dê-se ciência o MP e à DP. V)- Intimem-se o(s) acusado(s). Abaetetuba (PA),
13 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca
de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00126541220188140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:JOCEAN DA SILVA MONTEIRO VITIMA:D. V. P. .
í R.h: I ¿ Considerando a readequação de pauta, redesigno audiência para o dia 06 de abril de 2021, ás
09h:45min, para instrução processual. II ¿ Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, o acusado. III) - Dê-
se ciência o MP e à Defesa. Abaetetuba, 12 de novembro de 2020 CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito,
respondendo pela Vara Criminal da Comarca de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00131792820178140070
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/11/2020 DENUNCIADO:TACIEL CARDOSO DAS
NEVES VITIMA:A. S. B. V. . ã RH: I) ¿ Apresentada a resposta escrita pelo(s) acusado(s), constata-se não
ser possível a sua absolvição sumária, eis que não resta configurada, neste momento, nenhuma das
hipóteses previstas no artigo 397 do CPP. II) ¿ Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 01
de junho de 2021, ás 09h45min. III) - Intimem-se e requisite-se, conforme o caso, as testemunhas
arroladas pelas partes. IV) ¿ Dê-se ciência o MP e à DP. V)- Intimem-se o(s) acusado(s). Abaetetuba (PA),
13 de novembro de 2020. CÉLIA GADOTTI Juíza de Direito, respondendo pela Vara Criminal da Comarca
de Abaetetuba /1 PROCESSO: 00134567320198140070 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CELIA GADOTTI BEDIN A??o: Ação Penal de
Competência do Júri em: 13/11/2020 DENUNCIADO:JOSE ADALTON VIEGAS PANTOJA
Representante(s): OAB 17399 - MARLON DOS SANTOS CORREA DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:G.
B. C. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE
ABAETETUBA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA Processo nº 0013456-73.2019.8.14.0070. Autor:
Ministério Público. Acusado: José Adalton Viegas Pantoja. Cap. Penal - art. 121, §2º, IV, do Código Penal
Brasileiro. SENTENÇA O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia em face do nacional
JOSÉ ADALTON VIEGAS PANTOJA, pela prática do crime tipificado no art. Art. 121, §2º, inciso IV, do
Código Penal Brasileiro. Narra a exordial acusatória que na noite de 09/06/2019, por volta das 22h, no
"Bar do Banana", localizado na Rua Justo Chermont, neste município, o denunciado, de forma repentina e
com animus necandi, desferiu quatro pancadas com uma "perna-manca" na cabeça do ofendido Gerson
Brabo de Carvalho - "JECA", ceifando a sua vida. A Denúncia foi recebida, conforme decisão de fl. 04. O
acusado, citado, apresentou resposta à acusação às fls. 07/08. Na audiência de instrução e julgamento, foi
ouvida apenas 02(duas) informantes arroladas na denúncia. Em sede de alegações finais, o Ministério
Público pugnou pela impronúncia do acusado. A defesa, por sua vez, também requereu a impronúncia do
acusado. É O RELATÓRIO. DECIDO. No direito brasileiro vige o princípio do livre convencimento
motivado, estando o magistrado livre para apreciar as provas produzidas nos autos, desde que sua
decisão seja motivada e em consonância com as provas colhidas durante a instrução processual, sem
hierarquizar qualquer meio probatório, observando-se o direito ao contraditório e da ampla defesa.
Segundo a disposição contida nos artigos 413 e seguintes do Código de Processo Penal, nos crimes
dolosos contra a vida, encerrada a produção de provas e feitas as alegações pelas partes, cabe ao
julgador PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE
ABAETETUBA VARA CRIMINAL DE ABAETETUBA monocrático pronunciar o denunciado, impronunciá-
lo, absolvê-lo sumariamente ou desclassificar a infração. No caso dos autos, não existem indícios
suficientes de autoria para sustentar a decisão de pronúncia, uma vez que os informantes, ouvidos em
juízo, afirmaram não ter presenciado os fatos nem souberam indicar quem seria o autor das pancadas que
vitimaram o ofendido. No caso pertinente, como devidamente demonstrado ao norte, restou evidenciada a
materialidade do crime de homicídio, entretanto, não ficaram demonstrados os indícios suficientes de
autoria do crime retro, devendo, por tais motivos o acusado ser IMPRONUNCIADO. ISTO POSTO, com
1332
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
COMARCA DE ABAETETUBA
COMARCA DE MARABÁ
Poder Judiciário
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão com base em contrato garantido mediante alienação fiduciária nos
termos do Decreto-lei nº 911/1969, visando a parte autora a concessão de liminar de busca e apreensão
de veículo automotor descrito na peça inaugural. Partes qualificadas nos autos.
Petitório da parte autora, por meio do qual requer a homologação de sua desistência quanto ao
prosseguimento do feito.
Ao teor do artigo 200, caput e parágrafo único, do CPC, “[o]s atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais”, sendo que “[a] desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial”.
Pois bem.
In casu, a parte demandante informou sobre a sua desistência quanto ao interesse no prosseguimento do
feito.
Destarte, considerando que não houve citação/contestação pela parte requerida, viável o deferimento do
pedido formulado.
1336
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Condeno a parte autora nas custas e demais despesas processuais (artigo 90, caput, do CPC), mas
deixo de arbitrar honorários por ausência de contestação.
Não havendo custas a serem recolhidas, arquivem-se os autos com baixa na Distribuição.
Poder Judiciário
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão com base em contrato garantido mediante alienação fiduciária nos
termos do Decreto-lei nº 911/1969, visando a parte autora a concessão de liminar de busca e apreensão
de veículo automotor descrito na peça inaugural. Partes qualificadas nos autos.
Petitório da parte autora, por meio do qual requer a homologação de sua desistência quanto ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
prosseguimento do feito.
Ao teor do artigo 200, caput e parágrafo único, do CPC, “[o]s atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais”, sendo que “[a] desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial”.
Pois bem.
In casu, a parte demandante informou sobre a sua desistência quanto ao interesse no prosseguimento do
feito.
Destarte, considerando que não houve citação/contestação pela parte requerida, viável o deferimento do
pedido formulado.
Condeno a parte autora nas custas e demais despesas processuais (artigo 90, caput, do CPC), mas
deixo de arbitrar honorários por ausência de contestação.
Não havendo custas a serem recolhidas, arquivem-se os autos com baixa na Distribuição.
Poder Judiciário
Processo n° 0805334-33.2020.8.14.0028
DECISÃO
Assim, nos termos do artigo 10 do CPC, de modo a evitar decisão-surpresa à parte autora com a extinção
prematura do feito, DETERMINO a intimação do demandante, via DJE/PA, para, em até 15 (quinze) dias
improrrogáveis, adotar as seguintes providências, SOB PENA DE EXTINÇÃO E ARQUIVAMENTO
DO PRESENTE PROCESSO:
juntar, aos autos, o instrumento de procuração outorgada à advogada signatária da petição inicial, de
modo a regularizar a sua representação processual
Decorrido o prazo sem qualquer manifestação da parte, certifique-se e, em seguida, retornem-me os autos
conclusos para decisão.
Intime-se. Cumpra-se.
Poder Judiciário
_____________________________________________________________________________________
____________________________________
Processo n° 0803983-25.2020.8.14.0028
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Parte autora:
Parte requerida:
Marca HYUNDAI, modelo HB20 CONFORT 1.0 FLE, chassi nº 9BHBG51CAHP744233, ano de
fabricação 2017 e modelo 2017, cor BRANCA, placa QDU0173, renavam 1115379833
DECISÃO
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO com base em contrato garantido mediante alienação
fiduciária nos termos do Decreto-lei nº 911/1969, visando a parte autora a concessão de liminar de busca
e apreensão de veículo automotor descrito na peça inaugural.
O contrato de alienação fiduciária em garantia transfere o domínio resolúvel e a posse indireta da coisa
móvel alienada ao credor, tornando o devedor possuidor direto e depositário, com todos os encargos de
acordo com a legislação civil.
Assim, provado por escrito o inadimplemento e a mora do devedor, assiste ao proprietário fiduciário,
dentre outras medidas, a faculdade de, com fundamento no artigo 3º do Decreto-lei nº 911/1969, alterado
pela Lei nº 10.931/2004, perseguir a coisa confiada mediante busca e apreensão, a qual será concedida
liminarmente.
na vigência da Lei n. 10.931/2004, compete ao devedor, no prazo de 5 (cinco) dias após a execução da
liminar na ação de busca e apreensão, pagar a integralidade da dívida - entendida esta como os valores
apresentados e comprovados pelo credor na inicial -, sob pena de consolidação da propriedade do bem
móvel objeto de alienação fiduciária". 2. Recurso especial provido. (REsp 1418593/MS, Rel. Ministro LUIS
FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14.05.2014, DJe: 27.05.2014. Grifei).”
Dessa forma, documentalmente provada como está a mora, DEFIRO A LIMINAR requerida, determinando
a expedição de mandado de busca e apreensão e citação.
Nomeio o (a) representante legal da parte requerente, ou pessoa por ela indicada, o (a) depositário (a) fiel
do bem, devendo ser lavrado o respectivo termo de compromisso.
Se não localizar o (a) requerido (a) para intimá-lo (a) da busca e apreensão, o Oficial de Justiça certificará
detalhadamente as diligências realizadas.
Após o cumprimento da medida liminar, CITE-SE a parte ré para, em até 15 (quinze) dias, oferecer
resposta, consignando-se o prazo de 5 (cinco) dias para purgar a mora com o pagamento integral
da dívida, segundo o valor apresentado pelo credor fiduciário na inicial.
Conste-se do mandado citatório a advertência de que, não sendo contestada a presente ação, os fatos
alegados pela parte autora presumir-se-ão verdadeiros, de acordo com o artigo 344 do CPC.
Desde já, autorizo o Oficial de Justiça a proceder, em sendo necessário, de acordo com o que prevê o
artigo 212, § 2º, do CPC e requisitar reforço policial e outras medidas necessárias ao cumprimento da
liminar, tal como o arrombamento, se houver resistência na entrega do bem, ou inacessibilidade, senão
vejamos:
Senhor Diretor de Secretaria (Código de Processo Civil, artigo 203, § 4°, c/c artigo 139, inc. II),
INDEPENDENTEMENTE DE NOVA CONCLUSÃO:
I. Sendo negativa a diligência, intime a parte autora para manifestar-se a respeito, em 5 (cinco) dias.
II. Ocorrendo pagamento, intime a parte credora para manifestar-se em 24 (vinte e quatro) horas.
1341
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
EXPEÇA-SE O NECESSÁRIO.
Intimem-se. Cumpra-se.
Poder Judiciário
_____________________________________________________________________________________
_________________________
0804406-82.2020.8.14.0028
[Alienação Fiduciária]
SENTENÇA
É o relatório.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Verifica-se que o pleito apresentado não encontra óbice legal, ao passo que as partes são capazes,
estão devidamente representadas e o termo está devidamente assinado, inexistindo, a meu ver, vícios ou
nulidades a serem sanados.
ISTO POSTO, por tudo que dos autos consta, homologo por sentença a acordo proposto nos
autos, para que surta seus efeitos na forma da lei e, por conseguinte, julgo extinto o processo com
resolução de mérito, conforme disposto no art. 487, inciso III, letra “b”, do CPC.
Intimem-se.
Poder Judiciário
SENTENÇA
I. R e l a t ó r i o
II. F u n d a m e n t a ç ã o
Pois bem.
As partes, devidamente representadas, apresentaram termo de acordo, que, em princípio, não viola a lei e
não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao(s) do(s) incapaz(es) envolvido(s), já que não há qualquer pretensão resistida.
Tanto é verdade, que o parecer do Ministério Público Estadual foi favorável a homologação da avença, e
por tudo o aqui já exposto e por entender que o quanto antes homologado o acordo e o mesmo estiver
produzindo seus efeitos, mais brevemente resguardada estará a situação do(a/s) infante(s), sendo
portanto de seu maior interesse.
Além disso, é louvável a iniciativa das partes para resolverem, consensualmente, eventuais controvérsias
havidas entre si, pois é esse o sentido dos artigos 165-175, 190, 334, 515, III e § 2º, 694 e 725, VIII, todos
do CPC, em total observância ao princípio do respeito ao autorregramento da vontade no processo[1], de
modo a estruturar o sistema processual civil com vistas ao estímulo à autocomposição.
III. D i s p o s i t i v o
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, em consonância com os artigos anteriormente
mencionados, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES EM TODOS OS SEUS TERMOS
(Reconhecimento e Dissolução de União Estável, Alimentos, Guarda e Direito de Visitas), e, por
conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito, conforme artigo 487, III, ‘b’, do Código de
Processo Civil (CPC).
Cientifique-se o Ministério Público e as partes por seus patronos habilitados nos autos via PJE e DJE.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Intimação, bem como intimação via PJE
e DJE.
[1] Por todos, vide DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual
civil, parte geral e processo de conhecimento. Vol. 1. 18. ed. Salvador: Jus Podivm, 2016, p. 133-136.
Poder Judiciário
_____________________________________________________________________________________
_________________________
0803984-10.2020.8.14.0028
[Compra e Venda]
SENTENÇA
É o relatório.
Verifica-se que o pleito apresentado não encontra óbice legal, ao passo que as partes são capazes,
estão devidamente representadas e o termo está devidamente assinado, inexistindo, a meu ver, vícios ou
nulidades a serem sanados.
ISTO POSTO, por tudo que dos autos consta, homologo por sentença a acordo proposto nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
autos, para que surta seus efeitos na forma da lei e, por conseguinte, julgo extinto o processo com
resolução de mérito, conforme disposto no art. 487, inciso III, letra “b”, do CPC.
Poder Judiciário
Autor (a/es):
SENTENÇA
1. R E L A T Ó R I O
Trata-se de ação de divórcio consensual, ajuizada por EDILENE DE CARVALHO RODRIGUES RIBEIRO
e MATHEUS SOUSA RIBEIRO CARVALHO, ambos qualificados nos autos, alegando, em síntese, que
contraíram matrimônio, mas hoje não tem mais possibilidade de convivência juntos devido à
incompatibilidade de gênios pedindo a decretação do divórcio do casal, fixação da guarda e direito de
visitas, delimitação dos alimentos ao filho do casal, informando que não existem bens a serem partilhados.
Na exordial feita conjuntamente pelas partes e instruída com documentos, estando ambas assistidas por
advogado, pretende-se a decretação do divórcio e a homologação do acordo quanto aos itens
anteriormente citados.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ouvido o Ministério Público, este se manifestou favoravelmente aos pleitos dos autores.
2. F U N D A M E N T A Ç Ã O
Pois bem.
As partes, capazes, apresentaram termo de acordo, que, a princípio, não viola a lei.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao da incapaz envolvido, já que não há qualquer pretensão resistida.
Some-se a isso o fato de que o divórcio consensual é ação de jurisdição voluntária, que em certos casos
pode ser procedida até de forma extrajudicial.
A prova do casamento está presente nos autos, e a intenção das partes em não mais manter o vínculo
conjugal foi claramente demonstrada no acordo assinado por ambas.
Além disso, dispõe a nova redação do artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, dada pela Emenda
Constitucional nº 66/2010, que o ‘casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio’, suprimindo, assim, o
requisito de prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano, ou de comprovada separação de fato por
mais de 02 (dois) anos ('mens legis' essa inferível do preâmbulo da própria Emenda Constitucional nº
66/2010 e que se concatena com a interpretação 'teleológica' da norma).
O novel regramento, por sua vez, teve por condão também consubstanciar em potestativo o direito de
qualquer dos cônjuges em obter o divórcio. O que já deveria existir na prática, agora é lei.
Potestativo é o direito que pode ser exercido por qualquer das partes interessadas, independentemente da
vontade da outra, bastando expressar a vontade. Ademais, ninguém pode ser obrigado a manter relação
eminentemente afetiva contra sua vontade.
No que se refere aos interesses, constata-se que o acordo foi firmado com estrita observância às
normas legais e não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses das partes, já que
não há qualquer pretensão resistida.
3. D I S P O S I T I V O
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, especialmente o acordo apresentado, em consonância
com o artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES EM TODOS
OS SEUS TERMOS, e, por conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito, conforme artigo
487, III, ‘b’, do Código de Processo Civil (CPC), para DECRETAR o divórcio de EDILENE DE
CARVALHO RODRIGUES RIBEIRO e MATHEUS SOUSA RIBEIRO CARVALHO, bem como a
GUARDA, ALIMENTOS e REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA conforme o acordado entre os
requerentes, de modo que surtam todos os efeitos patrimoniais e extrapatrimoniais.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Homologo ainda, a dispensa do prazo recursal, caso requerido por ambas as partes.
As partes voltarão a usar o nome de solteiro(a), quais sejam, EDILENE DE CARVALHO RODRIGUES e
MATHEUS SOUSA RIBEIRO.
Oficie-se o cartório competente para que averbe o divórcio à certidão de casamento do casal, e envie a
certidão averbada a esta comarca, livre de ônus, nos termos do art. 98, §1º, IX, CPC, ocasião em que
deverá ser procedida também a anotação do retorno do nome dos requerentes para EDILENE DE
CARVALHO RODRIGUES e MATHEUS SOUSA RIBEIRO. Com a certidão averbada em secretaria,
intimem-se as partes para que procedam à retirada do documento.
Dispenso o pagamento de custas processuais, com base no art. 90, §3º do CPC.
Cientifique-se as partes via DJE/PA, por seu patrono habilitado, e o Ministério Público via PJE.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Averbação, bem como intimação via
DJE/PA e PJE.
Poder Judiciário
Autor (a/es):
SENTENÇA
1. R E L A T Ó R I O
Trata-se de ação de divórcio consensual, ajuizada por MARIA JOSE DA SILVA PEREIRA OLIVEIRA e
GILBERTO SIQUEIRA DE OLIVEIRA, ambos qualificados nos autos, alegando, em síntese, que
contraíram matrimônio, mas hoje não tem mais possibilidade de convivência juntos devido à
incompatibilidade de gênios pedindo a decretação do divórcio do casal, fixação da guarda e direito de
visitas, delimitação dos alimentos ao filho do casal, informando que não existem bens a serem partilhados.
Na exordial feita conjuntamente pelas partes e instruída com documentos, estando ambas assistidas pela
Defensoria Pública, pretende-se a decretação do divórcio e a homologação do acordo quanto aos itens
anteriormente citados.
Ouvido o Ministério Público, este se manifestou favoravelmente aos pleitos dos autores.
2. F U N D A M E N T A Ç Ã O
Pois bem.
As partes, capazes, apresentaram termo de acordo, que, a princípio, não viola a lei.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao da incapaz envolvido, já que não há qualquer pretensão resistida.
Some-se a isso o fato de que o divórcio consensual é ação de jurisdição voluntária, que em certos casos
pode ser procedida até de forma extrajudicial.
A prova do casamento está presente nos autos, e a intenção das partes em não mais manter o vínculo
conjugal foi claramente demonstrada no acordo assinado por ambas.
Além disso, dispõe a nova redação do artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, dada pela Emenda
Constitucional nº 66/2010, que o ‘casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio’, suprimindo, assim, o
requisito de prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano, ou de comprovada separação de fato por
mais de 02 (dois) anos ('mens legis' essa inferível do preâmbulo da própria Emenda Constitucional nº
66/2010 e que se concatena com a interpretação 'teleológica' da norma).
O novel regramento, por sua vez, teve por condão também consubstanciar em potestativo o direito de
qualquer dos cônjuges em obter o divórcio. O que já deveria existir na prática, agora é lei.
Potestativo é o direito que pode ser exercido por qualquer das partes interessadas, independentemente da
vontade da outra, bastando expressar a vontade. Ademais, ninguém pode ser obrigado a manter relação
eminentemente afetiva contra sua vontade.
No que se refere aos interesses, constata-se que o acordo foi firmado com estrita observância às
normas legais e não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses das partes, já que
não há qualquer pretensão resistida.
3. D I S P O S I T I V O
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, especialmente o acordo apresentado, em consonância
com o artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES EM TODOS
OS SEUS TERMOS, e, por conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito, conforme artigo
487, III, ‘b’, do Código de Processo Civil (CPC), para DECRETAR o divórcio de MARIA JOSE DA
SILVA PEREIRA OLIVEIRA e GILBERTO SIQUEIRA DE OLIVEIRA, bem como a GUARDA,
ALIMENTOS e REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA conforme o acordado entre os
requerentes, de modo que surtam todos os efeitos patrimoniais e extrapatrimoniais.
Homologo ainda, a dispensa do prazo recursal, caso requerido por ambas as partes.
A parte autora voltará a usar o nome de solteira, qual seja, MARIA JOSÉ DA SILVA PEREIRA.
Oficie-se o cartório competente para que averbe o divórcio à certidão de casamento do casal, e envie a
certidão averbada a esta comarca, livre de ônus, nos termos do art. 98, §1º, IX, CPC, ocasião em que
deverá ser procedida também a anotação do retorno do nome da requerente para MARIA JOSÉ DA
SILVA PEREIRA. Com a certidão averbada em secretaria, intimem-se as partes para que procedam à
retirada do documento.
Dispenso o pagamento de custas processuais, com base no art. 90, §3º do CPC.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Averbação, bem como intimação via
DJE/PA e PJE.
Poder Judiciário
Processo n° 0003917-56.2006.8.14.0028
DECISÃO
Ciente do acordão proferido nos autos, o qual manteve a sentença proferida por este juízo.
Por conseguinte, intimem-se as partes para, no prazo de 10 (dez) dias, requererem o que entender de
direito.
Intimadas as partes e esgotado o prazo supra estabelecido sem qualquer manifestação, certifique-se e
arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe.
Intime-se. Cumpra-se.
Poder Judiciário
0804785-23.2020.8.14.0028
[Correção Monetária]
RÉU:
Nome: STOP CAR SERVICOS DE MANUTENCAO E REPARACAO MECANICA DE VEICULOS EIRELI
Endereço: Rua A, 01, (Km 7), Nova Marabá, MARABá - PA - CEP: 68504-210
1351
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
R$ 5.720,03
DECISÃO
No caso em apreço, a parta autora afirma, com base em prova escrita sem eficácia de título
executivo, ter direito de exigir o pagamento de quantia em dinheiro (CPC, artigo 700, I). Assim, ante a
evidência do direito conforme análise superficial da documentação apresentada com a inicial, D E F I R O
a expedição de M A N D A D O D E P A G A M E N T O e concedo à parte ré o prazo de 15 (quinze)
dias úteis para o pagamento do débito e, inclusive, de honorários advocatícios de 5% do valor atribuído à
causa, que corresponde à importância devida (CPC, artigo 701).
A parte ré será isenta do pagamento de custas processuais se efetuar o pagamento no prazo legal.
Ciente a parte devedora que, independentemente de prévia segurança do juízo, poderá opor, nos próprios
autos, no prazo de 15 dias, E M B A R G O S à ação monitória e, caso não haja o cumprimento da
obrigação ou o oferecimento de embargos, constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial ( art.
701, § 2º do CPC ), prosseguindo o feito na forma da lei.
Fica a parte requerente também cientificada de que o cumprimento desta ordem dependerá da
comprovação prévia do recolhimento das despesas relativas às diligências necessárias, nos
termos dispostos na Lei Estadual n. 8.328/2015 (Regulamento de Custas e Outras Despesas
Processuais no âmbito do TJPA), o que deverá ser feito no prazo máximo de 5 (cinco) dias.
Publique-se no DJE.
Poder Judiciário
Autor (a/es):
SENTENÇA
1. R E L A T Ó R I O
Na exordial feita conjuntamente pelas partes e instruída com documentos, estando ambas assistidas por
advogado, pretende-se a decretação do divórcio e a homologação do acordo quanto aos itens
anteriormente citados.
Ouvido o Ministério Público, este se manifestou favoravelmente aos pleitos dos autores.
2. F U N D A M E N T A Ç Ã O
Pois bem.
As partes, capazes, apresentaram termo de acordo, que, a princípio, não viola a lei.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao da incapaz envolvido, já que não há qualquer pretensão resistida.
Some-se a isso o fato de que o divórcio consensual é ação de jurisdição voluntária, que em certos casos
pode ser procedida até de forma extrajudicial.
A prova do casamento está presente nos autos, e a intenção das partes em não mais manter o vínculo
conjugal foi claramente demonstrada no acordo assinado por ambas.
Além disso, dispõe a nova redação do artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, dada pela Emenda
Constitucional nº 66/2010, que o ‘casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio’, suprimindo, assim, o
requisito de prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano, ou de comprovada separação de fato por
mais de 02 (dois) anos ('mens legis' essa inferível do preâmbulo da própria Emenda Constitucional nº
66/2010 e que se concatena com a interpretação 'teleológica' da norma).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O novel regramento, por sua vez, teve por condão também consubstanciar em potestativo o direito de
qualquer dos cônjuges em obter o divórcio. O que já deveria existir na prática, agora é lei.
Potestativo é o direito que pode ser exercido por qualquer das partes interessadas, independentemente da
vontade da outra, bastando expressar a vontade. Ademais, ninguém pode ser obrigado a manter relação
eminentemente afetiva contra sua vontade.
No que se refere aos interesses, constata-se que o acordo foi firmado com estrita observância às
normas legais e não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses das partes, já que
não há qualquer pretensão resistida.
3. D I S P O S I T I V O
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, especialmente o acordo apresentado, em consonância
com o artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES EM TODOS
OS SEUS TERMOS, e, por conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito, conforme artigo
487, III, ‘b’, do Código de Processo Civil (CPC), para DECRETAR o divórcio de ALEXANDRA
ARIADINE BITTENCOURT GONCALVES PEREIRA e LEANDRO DA SILVA PEREIRA, bem como a
GUARDA, ALIMENTOS, REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA e DIVISÃO DOS BENS
conforme o acordado entre os requerentes, de modo que surtam todos os efeitos patrimoniais e
extrapatrimoniais.
Homologo ainda, a dispensa do prazo recursal, caso requerido por ambas as partes.
A parte autora voltará a usar o nome de solteira, qual seja, ALEXANDRA ARIADINE BITTENCOURT
GONCALVES.
Oficie-se o cartório competente para que averbe o divórcio à certidão de casamento do casal, e envie a
certidão averbada a esta comarca, livre de ônus, nos termos do art. 98, §1º, IX, CPC, ocasião em que
deverá ser procedida também a anotação do retorno do nome da requerente para ALEXANDRA
ARIADINE BITTENCOURT GONCALVES. Com a certidão averbada em secretaria, intimem-se as partes
para que procedam à retirada do documento.
Dispenso o pagamento de custas processuais, com base no art. 90, §3º do CPC.
Cientifique-se as partes via DJE/PA, por seu patrono habilitado, e o Ministério Público via PJE.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Averbação, bem como intimação via
DJE/PA e PJE.
Poder Judiciário
Autor (a/es):
SENTENÇA
1. R E L A T Ó R I O
Trata-se de ação de divórcio consensual, ajuizada por FRANCISCO DE ASSIS AQUINO COSTA e
FABIANA DA SILVA DE MOURA, ambos qualificados nos autos, alegando, em síntese, que contraíram
matrimônio, mas hoje não tem mais possibilidade de convivência juntos devido à incompatibilidade de
gênios pedindo a decretação do divórcio do casal, fixação da guarda e direito de visitas, delimitação dos
alimentos ao filho do casal, informando que não existem bens a serem partilhados.
Na exordial feita conjuntamente pelas partes e instruída com documentos, estando ambas assistidas por
advogado, pretende-se a decretação do divórcio e a homologação do acordo quanto aos itens
anteriormente citados.
Ouvido o Ministério Público, este se manifestou favoravelmente aos pleitos dos autores.
2. F U N D A M E N T A Ç Ã O
Pois bem.
As partes, capazes, apresentaram termo de acordo, que, a princípio, não viola a lei.
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Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao da incapaz envolvido, já que não há qualquer pretensão resistida.
Some-se a isso o fato de que o divórcio consensual é ação de jurisdição voluntária, que em certos casos
pode ser procedida até de forma extrajudicial.
A prova do casamento está presente nos autos, e a intenção das partes em não mais manter o vínculo
conjugal foi claramente demonstrada no acordo assinado por ambas.
Além disso, dispõe a nova redação do artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, dada pela Emenda
Constitucional nº 66/2010, que o ‘casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio’, suprimindo, assim, o
requisito de prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano, ou de comprovada separação de fato por
mais de 02 (dois) anos ('mens legis' essa inferível do preâmbulo da própria Emenda Constitucional nº
66/2010 e que se concatena com a interpretação 'teleológica' da norma).
O novel regramento, por sua vez, teve por condão também consubstanciar em potestativo o direito de
qualquer dos cônjuges em obter o divórcio. O que já deveria existir na prática, agora é lei.
Potestativo é o direito que pode ser exercido por qualquer das partes interessadas, independentemente da
vontade da outra, bastando expressar a vontade. Ademais, ninguém pode ser obrigado a manter relação
eminentemente afetiva contra sua vontade.
No que se refere aos interesses, constata-se que o acordo foi firmado com estrita observância às
normas legais e não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses das partes, já que
não há qualquer pretensão resistida.
3. D I S P O S I T I V O
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, especialmente o acordo apresentado, em
consonância com o artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES
EM TODOS OS SEUS TERMOS, e, por conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito,
conforme artigo 487, III, ‘b’, do Código de Processo Civil (CPC), para DECRETAR o divórcio de
FRANCISCO DE ASSIS AQUINO COSTA e FABIANA DA SILVA DE MOURA, bem como a GUARDA,
ALIMENTOS e REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA conforme o acordado entre os
requerentes, de modo que surtam todos os efeitos patrimoniais e extrapatrimoniais.
Homologo ainda, a dispensa do prazo recursal, caso requerido por ambas as partes.
Oficie-se o cartório competente para que averbe o divórcio à certidão de casamento do casal, e envie a
certidão averbada a esta comarca, livre de ônus, nos termos do art. 98, §1º, IX, CPC. Com a certidão
averbada em secretaria, intimem-se as partes para que procedam à retirada do documento.
Dispenso o pagamento de custas processuais, com base no art. 90, §3º do CPC.
Cientifique-se as partes via DJE/PA, por seu patrono habilitado, e o Ministério Público via PJE.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Averbação, bem como intimação via
DJE/PA e PJE.
Poder Judiciário
Autor (a/es):
SENTENÇA
1. R E L A T Ó R I O
Trata-se de ação de divórcio consensual, ajuizada por VALDELICE SALVADOR SOARES FRANCO e
BELCHIOR DA SILVA FRANCO , ambos qualificados nos autos, alegando, em síntese, que contraíram
matrimônio, mas hoje não tem mais possibilidade de convivência juntos devido à incompatibilidade de
gênios pedindo a decretação do divórcio do casal, fixação da guarda e direito de visitas, delimitação dos
alimentos ao filho do casal, informando que existem bens a serem partilhados.
Na exordial feita conjuntamente pelas partes e instruída com documentos, estando ambas assistidas por
advogado, pretende-se a decretação do divórcio e a homologação do acordo quanto aos itens
anteriormente citados.
Ouvido o Ministério Público, este se manifestou favoravelmente aos pleitos dos autores.
2. F U N D A M E N T A Ç Ã O
Pois bem.
As partes, capazes, apresentaram termo de acordo, que, a princípio, não viola a lei.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao da incapaz envolvido, já que não há qualquer pretensão resistida.
Some-se a isso o fato de que o divórcio consensual é ação de jurisdição voluntária, que em certos casos
pode ser procedida até de forma extrajudicial.
A prova do casamento está presente nos autos, e a intenção das partes em não mais manter o vínculo
conjugal foi claramente demonstrada no acordo assinado por ambas.
Além disso, dispõe a nova redação do artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, dada pela Emenda
Constitucional nº 66/2010, que o ‘casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio’, suprimindo, assim, o
requisito de prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano, ou de comprovada separação de fato por
mais de 02 (dois) anos ('mens legis' essa inferível do preâmbulo da própria Emenda Constitucional nº
66/2010 e que se concatena com a interpretação 'teleológica' da norma).
O novel regramento, por sua vez, teve por condão também consubstanciar em potestativo o direito de
qualquer dos cônjuges em obter o divórcio. O que já deveria existir na prática, agora é lei.
Potestativo é o direito que pode ser exercido por qualquer das partes interessadas, independentemente da
vontade da outra, bastando expressar a vontade. Ademais, ninguém pode ser obrigado a manter relação
eminentemente afetiva contra sua vontade.
No que se refere aos interesses, constata-se que o acordo foi firmado com estrita observância às
normas legais e não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses das partes, já que
não há qualquer pretensão resistida.
3. D I S P O S I T I V O
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, especialmente o acordo apresentado, em consonância
com o artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES EM TODOS
OS SEUS TERMOS, e, por conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito, conforme artigo
487, III, ‘b’, do Código de Processo Civil (CPC), para DECRETAR o divórcio de VALDELICE
SALVADOR SOARES FRANCO e BELCHIOR DA SILVA FRANCO, bem como a GUARDA,
ALIMENTOS, REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA e DIVISÃO DOS BENS conforme o
acordado entre os requerentes, de modo que surtam todos os efeitos patrimoniais e extrapatrimoniais.
Homologo ainda, a dispensa do prazo recursal, caso requerido por ambas as partes.
A parte autora voltará a usar o nome de solteira, qual seja, VALDELICE SALVADOR SOARES.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Oficie-se o cartório competente para que averbe o divórcio à certidão de casamento do casal, e envie a
certidão averbada a esta comarca, livre de ônus, nos termos do art. 98, §1º, IX, CPC, ocasião em que
deverá ser procedida também a anotação do retorno do nome da requerente para VALDELICE
SALVADOR SOARES. Com a certidão averbada em secretaria, intimem-se as partes para que procedam
à retirada do documento.
Dispenso o pagamento de custas processuais, com base no art. 90, §3º do CPC.
Cientifique-se as partes via DJE/PA, por seu patrono habilitado, e o Ministério Público via PJE.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Averbação, bem como intimação via
DJE/PA e PJE.
Poder Judiciário
SENTENÇA
I. R e l a t ó r i o
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II. F u n d a m e n t a ç ã o
Pois bem.
As partes, devidamente representadas, apresentaram termo de acordo, que, em princípio, não viola a lei e
não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao(s) do(s) incapaz(es) envolvido(s), já que não há qualquer pretensão resistida.
Tanto é verdade, que o parecer do Ministério Público Estadual foi favorável a homologação da avença, e
por tudo o aqui já exposto e por entender que o quanto antes homologado o acordo e o mesmo estiver
produzindo seus efeitos, mais brevemente resguardada estará a situação do(a/s) infante(s), sendo
portanto de seu maior interesse.
Além disso, é louvável a iniciativa das partes para resolverem, consensualmente, eventuais controvérsias
havidas entre si, pois é esse o sentido dos artigos 165-175, 190, 334, 515, III e § 2º, 694 e 725, VIII, todos
do CPC, em total observância ao princípio do respeito ao autorregramento da vontade no processo[1], de
modo a estruturar o sistema processual civil com vistas ao estímulo à autocomposição.
III. D i s p o s i t i v o
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, em consonância com os artigos anteriormente
mencionados, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES EM TODOS OS SEUS TERMOS
(Reconhecimento e Dissolução de União Estável, Alimentos, Guarda e Direito de Visitas), e, por
conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito, conforme artigo 487, III, ‘b’, do Código de
Processo Civil (CPC).
Cientifique-se o Ministério Público e a as partes por seus patronos habilitados nos autos via PJE e DJE.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Intimação, bem como intimação via PJE
e DJE.
[1] Por todos, vide DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual
civil, parte geral e processo de conhecimento. Vol. 1. 18. ed. Salvador: Jus Podivm, 2016, p. 133-136.
Poder Judiciário
Processo nº 0805668-38.2018.8.14.0028
SENTENÇA
Trata-se de ação de reintegração de posse com base em contrato, nos termos descritos na peça
inaugural. Partes qualificadas nos autos.
Petitório da parte autora, por meio do qual requer a homologação de sua desistência quanto ao
prosseguimento do feito.
Ao teor do artigo 200, caput e parágrafo único, do CPC, “[o]s atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais”, sendo que “[a] desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial”.
Pois bem.
In casu, a parte demandante informou sobre a sua desistência quanto ao interesse no prosseguimento do
feito.
Destarte, considerando que não houve citação/contestação pela parte requerida, viável o deferimento do
pedido formulado.
Condeno a parte autora nas custas e demais despesas processuais (artigo 90, caput, do CPC), mas
deixo de arbitrar honorários por ausência de contestação.
Não havendo custas a serem recolhidas, arquivem-se os autos com baixa na Distribuição.
Poder Judiciário
_____________________________________________________________________________________
_________________________
0804781-83.2020.8.14.0028
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
[Contratos Bancários]
REU: STUDIO CENTER LTDA - ME, ANTONIO FERNANDES GOMES, JEANNETE SILVA GOMES
SENTENÇA
É o relatório.
Verifica-se que o pleito apresentado não encontra óbice legal, ao passo que as partes são capazes,
estão devidamente representadas e o termo está devidamente assinado, inexistindo, a meu ver, vícios ou
nulidades a serem sanados.
ISTO POSTO, por tudo que dos autos consta, homologo por sentença a acordo proposto nos
autos, para que surta seus efeitos na forma da lei e, por conseguinte, julgo extinto o processo com
resolução de mérito, conforme disposto no art. 487, inciso III, letra “b”, do CPC.
Intimem-se as partes.
Poder Judiciário
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão com base em contrato garantido mediante alienação fiduciária nos
termos do Decreto-lei nº 911/1969, visando a parte autora a concessão de liminar de busca e apreensão
de veículo automotor descrito na peça inaugural. Partes qualificadas nos autos.
Petitório da parte autora, por meio do qual requer a homologação de sua desistência quanto ao
prosseguimento do feito.
Ao teor do artigo 200, caput e parágrafo único, do CPC, “[o]s atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais”, sendo que “[a] desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial”.
Pois bem.
In casu, a parte demandante informou sobre a sua desistência quanto ao interesse no prosseguimento do
feito.
Destarte, considerando que não houve citação/contestação pela parte requerida, viável o deferimento do
pedido formulado.
Condeno a parte autora nas custas e demais despesas processuais (artigo 90, caput, do CPC), mas
deixo de arbitrar honorários por ausência de contestação.
Não havendo custas a serem recolhidas, arquivem-se os autos com baixa na Distribuição.
Poder Judiciário
Autor (a/es):
SENTENÇA
1. R E L A T Ó R I O
Trata-se de ação de divórcio consensual, ajuizada por EMILY DE CRISTO DA COSTA LEAO e ALLAN
CRISTYAN DO VALE LEAO, ambos qualificados nos autos, alegando, em síntese, que contraíram
matrimônio, mas hoje não tem mais possibilidade de convivência juntos devido à incompatibilidade de
gênios pedindo a decretação do divórcio do casal, fixação da guarda e direito de visitas, delimitação dos
alimentos ao filho do casal, informando que não existem bens a serem partilhados.
Na exordial feita conjuntamente pelas partes e instruída com documentos, estando ambas assistidas por
advogado, pretende-se a decretação do divórcio e a homologação do acordo quanto aos itens
anteriormente citados.
Ouvido o Ministério Público, este se manifestou favoravelmente aos pleitos dos autores.
2. F U N D A M E N T A Ç Ã O
Pois bem.
As partes, capazes, apresentaram termo de acordo, que, a princípio, não viola a lei.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao da incapaz envolvido, já que não há qualquer pretensão resistida.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Some-se a isso o fato de que o divórcio consensual é ação de jurisdição voluntária, que em certos casos
pode ser procedida até de forma extrajudicial.
A prova do casamento está presente nos autos, e a intenção das partes em não mais manter o vínculo
conjugal foi claramente demonstrada no acordo assinado por ambas.
Além disso, dispõe a nova redação do artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, dada pela Emenda
Constitucional nº 66/2010, que o ‘casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio’, suprimindo, assim, o
requisito de prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano, ou de comprovada separação de fato por
mais de 02 (dois) anos ('mens legis' essa inferível do preâmbulo da própria Emenda Constitucional nº
66/2010 e que se concatena com a interpretação 'teleológica' da norma).
O novel regramento, por sua vez, teve por condão também consubstanciar em potestativo o direito de
qualquer dos cônjuges em obter o divórcio. O que já deveria existir na prática, agora é lei.
Potestativo é o direito que pode ser exercido por qualquer das partes interessadas, independentemente da
vontade da outra, bastando expressar a vontade. Ademais, ninguém pode ser obrigado a manter relação
eminentemente afetiva contra sua vontade.
No que se refere aos interesses, constata-se que o acordo foi firmado com estrita observância às
normas legais e não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses das partes, já que
não há qualquer pretensão resistida.
3. D I S P O S I T I V O
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, especialmente o acordo apresentado, em consonância
com o artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES EM TODOS
OS SEUS TERMOS, e, por conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito, conforme artigo
487, III, ‘b’, do Código de Processo Civil (CPC), para DECRETAR o divórcio de EMILY DE CRISTO DA
COSTA LEAO e ALLAN CRISTYAN DO VALE LEAO, bem como a GUARDA, ALIMENTOS e
REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA conforme o acordado entre os requerentes, de modo que
surtam todos os efeitos patrimoniais e extrapatrimoniais.
Homologo ainda, a dispensa do prazo recursal, caso requerido por ambas as partes.
A parte autora voltará a usar o nome de solteira, qual seja, EMILY DE CRISTO DA COSTA.
Oficie-se o cartório competente para que averbe o divórcio à certidão de casamento do casal, e envie a
certidão averbada a esta comarca, livre de ônus, nos termos do art. 98, §1º, IX, CPC, ocasião em que
deverá ser procedida também a anotação do retorno do nome da requerente para EMILY DE CRISTO DA
COSTA. Com a certidão averbada em secretaria, intimem-se as partes para que procedam à retirada do
documento.
Dispenso o pagamento de custas processuais, com base no art. 90, §3º do CPC.
Cientifique-se as partes via DJE/PA, por seu patrono habilitado, e o Ministério Público via PJE.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Averbação, bem como intimação via
DJE/PA e PJE.
Poder Judiciário
Autor (a/es):
SENTENÇA
1. R E L A T Ó R I O
Trata-se de ação de divórcio consensual, ajuizada por EDUARDO ARAUJO SOUZA e ROSENIRA
CARNEIRO DA SILVA SOUZA , ambos qualificados nos autos, alegando, em síntese, que contraíram
matrimônio, mas hoje não tem mais possibilidade de convivência juntos devido à incompatibilidade de
gênios pedindo a decretação do divórcio do casal, fixação da guarda e direito de visitas, delimitação dos
alimentos ao filho do casal, informando que existem bens a serem partilhados.
Na exordial feita conjuntamente pelas partes e instruída com documentos, estando ambas assistidas por
advogado, pretende-se a decretação do divórcio e a homologação do acordo quanto aos itens
anteriormente citados.
Ouvido o Ministério Público, este se manifestou favoravelmente aos pleitos dos autores.
2. F U N D A M E N T A Ç Ã O
Pois bem.
As partes, capazes, apresentaram termo de acordo, que, a princípio, não viola a lei.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses dos demandantes,
mormente ao da incapaz envolvido, já que não há qualquer pretensão resistida.
Some-se a isso o fato de que o divórcio consensual é ação de jurisdição voluntária, que em certos casos
pode ser procedida até de forma extrajudicial.
A prova do casamento está presente nos autos, e a intenção das partes em não mais manter o vínculo
conjugal foi claramente demonstrada no acordo assinado por ambas.
Além disso, dispõe a nova redação do artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, dada pela Emenda
Constitucional nº 66/2010, que o ‘casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio’, suprimindo, assim, o
requisito de prévia separação judicial por mais de 01 (um) ano, ou de comprovada separação de fato por
mais de 02 (dois) anos ('mens legis' essa inferível do preâmbulo da própria Emenda Constitucional nº
66/2010 e que se concatena com a interpretação 'teleológica' da norma).
O novel regramento, por sua vez, teve por condão também consubstanciar em potestativo o direito de
qualquer dos cônjuges em obter o divórcio. O que já deveria existir na prática, agora é lei.
Potestativo é o direito que pode ser exercido por qualquer das partes interessadas, independentemente da
vontade da outra, bastando expressar a vontade. Ademais, ninguém pode ser obrigado a manter relação
eminentemente afetiva contra sua vontade.
No que se refere aos interesses, constata-se que o acordo foi firmado com estrita observância às
normas legais e não há sequer indícios de prejuízos a terceiros.
Pelo que se observa dos termos da avença, suas disposições atendem aos interesses das partes, já que
não há qualquer pretensão resistida.
3. D I S P O S I T I V O
Ante o exposto, e de tudo o que dos autos consta, especialmente o acordo apresentado, em consonância
com o artigo 226, § 6º, da Constituição Federal, HOMOLOGO O PEDIDO DOS AUTORES EM TODOS
OS SEUS TERMOS, e, por conseguinte, julgo o presente feito com resolução do mérito, conforme artigo
487, III, ‘b’, do Código de Processo Civil (CPC), para DECRETAR o divórcio de EDUARDO ARAUJO
SOUZA e ROSENIRA CARNEIRO DA SILVA SOUZA, bem como a GUARDA, ALIMENTOS,
REGULAMENTAÇÃO DO DIREITO DE VISITA e DIVISÃO DOS BENS conforme o acordado entre os
requerentes, de modo que surtam todos os efeitos patrimoniais e extrapatrimoniais.
Homologo ainda, a dispensa do prazo recursal, caso requerido por ambas as partes.
A parte autora voltará a usar o nome de solteira, qual seja, ROSENIRA CARNEIRO DA SILVA.
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Oficie-se o cartório competente para que averbe o divórcio à certidão de casamento do casal, e envie a
certidão averbada a esta comarca, livre de ônus, nos termos do art. 98, §1º, IX, CPC, ocasião em que
deverá ser procedida também a anotação do retorno do nome da requerente para ROSENIRA CARNEIRO
DA SILVA. Com a certidão averbada em secretaria, intimem-se as partes para que procedam à retirada do
documento.
Dispenso o pagamento de custas processuais, com base no art. 90, §3º do CPC.
Cientifique-se as partes via DJE/PA, por seu patrono habilitado, e o Ministério Público via PJE.
Depois de cumpridas as formalidades legais, expeça-se o necessário e arquivem-se os autos com baixa
na Distribuição.
Servirá esta Sentença, mediante cópia, como Mandado de Averbação, bem como intimação via
DJE/PA e PJE.
Poder Judiciário
Processo n° 0805903-34.2020.8.14.0028
Requerente:
DESPACHO
1369
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
1. Intimem-se as partes autoras pessoalmente, por Mandado, para que manifestem interesse no
prosseguimento do feito, e havendo, para que cumpram os termos da decisão de id nº 19820003,
corrigindo o erro apontado, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção e arquivamento do
processo.
3. Intime-se. Cumpra-se.
Servirá esta decisão, mediante cópia, como mandado de intimação da parte autora, na forma do
Provimento nº 003/2009-CJCI.
Poder Judiciário
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão com base em contrato garantido mediante alienação fiduciária nos
termos do Decreto-lei nº 911/1969, visando a parte autora a concessão de liminar de busca e apreensão
de veículo automotor descrito na peça inaugural. Partes qualificadas nos autos.
Petitório da parte autora, por meio do qual requer a homologação de sua desistência quanto ao
prosseguimento do feito.
Ao teor do artigo 200, caput e parágrafo único, do CPC, “[o]s atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais”, sendo que “[a] desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial”.
Pois bem.
In casu, a parte demandante informou sobre a sua desistência quanto ao interesse no prosseguimento do
feito.
Destarte, considerando que não houve citação/contestação pela parte requerida, viável o deferimento do
pedido formulado.
Condeno a parte autora nas custas e demais despesas processuais (artigo 90, caput, do CPC), mas
deixo de arbitrar honorários por ausência de contestação.
Não havendo custas a serem recolhidas, arquivem-se os autos com baixa na Distribuição.
Número do processo: 0803907-98.2020.8.14.0028 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
REU Nome: MARIA DJANIRA DA SILVA
Poder Judiciário
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão com base em contrato garantido mediante alienação fiduciária nos
termos do Decreto-lei nº 911/1969, visando a parte autora a concessão de liminar de busca e apreensão
de veículo automotor descrito na peça inaugural. Partes qualificadas nos autos.
Petitório da parte autora, por meio do qual requer a homologação de sua desistência quanto ao
prosseguimento do feito.
Ao teor do artigo 200, caput e parágrafo único, do CPC, “[o]s atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais”, sendo que “[a] desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial”.
Pois bem.
In casu, a parte demandante informou sobre a sua desistência quanto ao interesse no prosseguimento do
feito.
Destarte, considerando que não houve citação/contestação pela parte requerida, viável o deferimento do
pedido formulado.
Condeno a parte autora nas custas e demais despesas processuais (artigo 90, caput, do CPC), mas
deixo de arbitrar honorários por ausência de contestação.
Não havendo custas a serem recolhidas, arquivem-se os autos com baixa na Distribuição.
Poder Judiciário
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão com base em contrato garantido mediante alienação fiduciária nos
termos do Decreto-lei nº 911/1969, visando a parte autora a concessão de liminar de busca e apreensão
de veículo automotor descrito na peça inaugural. Partes qualificadas nos autos.
Petitório da parte autora, por meio do qual requer a homologação de sua desistência quanto ao
prosseguimento do feito.
Ao teor do artigo 200, caput e parágrafo único, do CPC, “[o]s atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais”, sendo que “[a] desistência da ação só produzirá efeitos após homologação judicial”.
Pois bem.
In casu, a parte demandante informou sobre a sua desistência quanto ao interesse no prosseguimento do
feito.
Destarte, considerando que não houve citação/contestação pela parte requerida, viável o deferimento do
pedido formulado.
Condeno a parte autora nas custas e demais despesas processuais (artigo 90, caput, do CPC), mas
deixo de arbitrar honorários por ausência de contestação.
Não havendo custas a serem recolhidas, arquivem-se os autos com baixa na Distribuição.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
SENTENÇA
Trata-se de AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO movida por GILVANE DA SILVA LEAL em face de CELIA
MARIA SAMPAIO DA SILVA.
O autor alega que as partes contraíram matrimônio em 25/09/2010 e que estão separados de fato há 03
(três) anos, sem possibilidade de reconciliação. Informou que tiveram três filhos, já maiores de idade. Que
não há bens a partilhar. Não requereu pensão. O paradeiro da requerida é determinado e reside na
Comarca de Marabá/PA.
É o relatório. Decido.
Os autos encontram-se em ordem, tendo a causa sido instruída documentalmente conforme os ditames
legais inerentes à espécie, inexistindo qualquer vício ou irregularidade, até o presente momento.
Assim, considerando que o único pedido trata de direito potestativo da parte autora, não havendo
possibilidade jurídica de oposição pela parte requerida, firmo entendimento desde já pela total procedência
da ação, bem como pelo imediato trânsito em julgado desta Sentença.
1375
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ademais, mesmo que se opusesse a parte contraria, a decretação do divórcio é medida que se impõe, não
havendo qualquer prejuízo à parte demandada, inclusive quanto a contraditório e ampla defesa. Registre-
se que o divórcio poderia ser dissolvido por medida liminar, tutela de evidência antecipatória e até mesmo
por sentença parcial de mérito, ou seja, sem mesmo ouvir a parte contrária.
Desnecessário até mesmo nomear curador especial e defensor dativo na medida em que estamos diante
de direito de sujeição.
ISTO POSTO, e por tudo que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO e DECRETO o
divórcio de GILVANE DA SILVA LEAL e CELIA MARIA SAMPAIO DA SILVA, dissolvendo o vínculo
conjugal entre as partes, com fulcro nos artigos 1571, inciso IV, do Código Cível Brasileiro c/c art. 226, § 6º
da Constituição Federal de 1988, EC. º 66/2010.
Por conseguinte, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do artigo
487, I, CPC.
INTIME-SE à parte requerida, no endereço constante na inicial, do inteiro teor desta sentença.
Serve este instrumento como mandado de averbação levado em mãos pela parte autora ao Cartório
do 2º Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais de Marabá/PA, para que averbe o divórcio à
certidão de casamento matrícula nº 065680 01 55 2010 2 00049 245 0003787 72.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
SENTENÇA
R. H.
As partes resolveram transigir, juntando aos autos o acordo entabulado, pugnando pela sua homologação
e consequente extinção do processo.
No caso, trata-se de objeto lícito, possível e de acordo com a ordem jurídica vigente.
Ante o exposto, nos termos do disposto no Art. 487, III, “b”, do CPC, homologo a transação realizada pelas
partes para que surta seus jurídicos e legais efeitos, julgando o processo extinto, com resolução de mérito.
Defiro o pedido da parte autora e concedo os benefícios da gratuidade judiciária aos autores. Isento de
custas processuais e honorários advocatícios.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se, via Diário de Justiça Eletrônico. Expeça-se o necessário. Cumpra-
se.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
1377
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Considerando a atual situação de pandemia pela COVID-19, orienta-se à realização da audiência outrora
determinada por videoconferência.
O acesso ao link, no dia e horário da audiência, poderá ser realizado por NOTEBOOK ou PC.
O acesso ao link também poderá ser feito através de SMARTPHONE, porém, exigirá download (play store
/ apple store) do aplicativo Google Meet e cadastro.
As partes serão intimadas, preferencialmente, por e-mail, aplicativo WhatsApp, devendo o Sr. Oficial de
Justiça certificar o cumprimento e, no último caso, pessoalmente.
Cumpra(m)-se, atentando-se à nova forma de realização da audiência e a intimação das partes e seus
representantes legais, com as advertências necessárias.
Tendo em vista o disposto no artigo 335 do Código de Processo Civil, não havendo acordo, a parte ré
poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: I -
da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte
não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de
cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a
hipótese do art. 334, § 4o, inciso I (se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na
composição consensual).
Advirto, com fulcro no artigo 334, § 8º, do Código de Processo Civil que o não comparecimento
injustificado da parte autora e da parte ré à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça
e será sancionado com multa, revertida em favor do Estado.
As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos (Art. 334, § 9º, do
CPC).
Servirá esta decisão, mediante cópia, como Mandado/Carta de Citação e Intimação / Carta
Precatória, conforme Provimento nº 003/2009, bem como intimação via DJE/PA e PJE.
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PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
R. H.
Em observância ao artigo 334 do CPC, designo data de audiência para conciliação para o dia 02 de
dezembro de 2020, às 10:10 horas, informando que o ato será realizado na plataforma Google Meet,
através do seguinte link: https://meet.google.com/paf-meti-bso.
O acesso ao link, no dia e horário da audiência, poderá ser realizado por NOTEBOOK ou PC.
O acesso ao link também poderá ser feito através de SMARTPHONE, porém, exigirá download ( play store
/ apple store ) do aplicativo Google Meet e cadastro.
As partes devem estar acompanhadas por seus advogados (CPC, artigo 334, § 9º).
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PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
2. Defiro o pedido de justiça gratuita, nos termos do art. 1º, §2º, da Lei 5.478/68 e da Lei nº 1.060/50.
3. Provada a relação de parentesco entre o (a) autor (a) e o réu, em atenção ao disposto no art. 4º,
caput, da LA, defiro os alimentos provisórios no valor ofertado, qual seja, 16,33% (dezesseis vírgula
trinta e três por cento) do salário mínimo, devidos a partir da citação, devendo ser pagos diretamente a
genitora do (a) requerente, mediante recibo ou depósito em conta bancária.
4. Designo audiência de conciliação, instrução e julgamento nos moldes do artigo 693, parágrafo único
do Código de Processo Civil, a qual, até a instalação do Núcleo de Conciliação e Mediação em Marabá ou
a nomeação de mediadores/conciliadores será realizado pelo Magistrado, devendo ser incluída na pauta
da SEMANA DE CONCILIAÇÃO para o dia 03/12/2020, às 11:10 horas. Advertindo que o não
comparecimento do autor determina o arquivamento do pedido, e a ausência do réu importa revelia, além
da confissão quanto à matéria de fato, nos moldes do artigo 7º, da Lei de Ação de Alimentos.
5. Informo que o ato será realizado na plataforma Google Meet, através do seguinte link:
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
6. Aberta a audiência, serão ouvidas as partes litigantes e o representante do Ministério Público, onde
será proposta a conciliação. Havendo acordo, lavrar-se-á o respectivo termo, assinado por todos. Não
havendo acordo, tomará o depoimento pessoal das partes, testemunhas, ouvidos os peritos, se houver,
podendo julgar o feito sem a mencionada produção de provas, se as partes concordarem. (Lei nº 5.478, de
25/07/1968).
7. A audiência se dará de forma contínua, podendo ser marcada no primeiro dia desimpedido, se por
motivo de força maior não puder ser concluída no mesmo dia, independentemente de novas intimações.
9. As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos (CPC, artigo
334, § 9º)
11. Serve a presente, mediante cópia, como CARTA DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO, OFÍCIO, MANDADO,
CARTA PRECATÓRIA, EDITAL, dentre esses, o expediente que for necessário.
12. Trata-se de audiência a ser realizada durante a SEMANA NACIONAL DA CONCILIAÇÃO, motivo
pelo qual DETERMINO O CUMPRIMENTO DA DILIGÊNCIA EM REGIME DE URGÊNCIA.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
Endereço: Avenida Sol do Oeste, Apto 10 - Bairro: Liberdade - Marabá / PA - CEP: 68501-180
Contato Tel.: 94 9.9227-2884.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1. Defiro os benefícios da gratuidade da justiça nos moldes do art. 5°, inc. LXXIV da CF e art. 98 do
CPC, considerando a declaração de pobreza, natureza da causa e ausência de elementos que a contrarie.
2. Designo a audiência de tentativa de conciliação e coleta de DNA para o dia 27/04/2021, às 09:00
horas.
3. Cite-se e intime-se a parte Ré. O prazo para contestação (15 - quinze dias úteis) será contado a
partir da realização da audiência. A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade
da matéria fática apresentada na petição inicial.
5. Considerando o teor do artigo 6º e 10 do Novo CPC, faz-se necessário advertir o investigado que
a ausência à coleta ao exame DNA induzirá em presunção de recusa à submissão do exame, bem como,
consequente presunção relativa de paternidade, invertendo em seu desfavor o ônus da prova, em
conformidade com o enunciado da súmula 301 do STJ com o seguinte teor: “Em ação investigatória, a
recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção iuris tantum de paternidade”
PODER JUDICIÁRIO
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SENTENÇA
R. H.
3. Informaram que não adquiriram bens durante a constância do casamento que se iniciou em 20
de dezembro de 2013 e estão separados de fato desde 2019.
5. As partes entabularam acordo no seguinte sentido: 1. A guarda dos filhos dos acordantes será
exercida de forma compartilhada e com livre visitação, sendo que os filhos residirão com a genitora; 2.
Ressalta-se o direito de visita aos menores pelos avós paternos e maternos.
6. Quanto aos alimentos, acordaram que o segundo acordante contribuirá mensalmente com a
quantia de R$200,00 (duzentos reais), até o dia 10 de cada mês, diretamente a mãe dos menores,
mediante recibo.
7. Quanto ao nome, a primeira acordante requer voltar a usar o seu nome de solteira, qual seja:
DINA DE OLIVEIRA FERREIRA.
Éo relatório. Decido.
10. A pretensão de divórcio comporta acolhimento, tendo em vista a atual redação do artigo 226, § 6º,
da Constituição da República Federativa do Brasil, que passou a dispensar tempo de prévia separação
judicial ou de fato (intenção normativa essa que pode ser inferida do preâmbulo da Emenda Constitucional
nº 66 e que se concatena com a interpretação teleológica da norma).
11. Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença o acordo realizado entre as partes e noticiado aos
autos, no que se refere à guarda dos filhos do casal, direito de visitas, pensão alimentícia. E, por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
conseguinte, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, julgo extinto o
processo com resolução do mérito, julgando procedente o divórcio para, com base no parágrafo 6º do
artigo 226 da Constituição Federal, decretar o divórcio de DINA DE OLIVEIRA FERREIRA DO
NASCIMENTO e WASHINGTON LINO DO NASCIMENTO.
12. Quanto ao nome, a primeira acordante requer voltar a usar o seu nome de solteira, qual seja:
DINA DE OLIVEIRA FERREIRA.
15. Publique-se. Registre-se. Intime-se o advogado das partes via DJE/PA. Expeça-se o necessário.
Cumpra-se.
16. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas e advertências legais.
Comarca de Marabá
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
REQUERENTE: JOAO MIGUEL FREITAS DA SILVA, representado por LAIS FREITAS DA SILVA.
Endereço: Folha 33, Quadra 24, Lote 03 - Nova Marabá - Marabá / PA - CEP: 68508-970
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1. Defiro os benefícios da gratuidade da justiça nos moldes do art. 5°, inc. LXXIV da CF e art. 98 do
CPC, considerando a declaração de pobreza, natureza da causa e ausência de elementos que a contrarie.
3. Designo a audiência de tentativa de conciliação e coleta de DNA para o dia 27/04/2021, às 09:10
horas.
4. Cite-se e intime-se a parte Ré. O prazo para contestação (15 - quinze dias úteis) será contado a
partir da realização da audiência. A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade
da matéria fática apresentada na petição inicial.
6. Considerando o teor do artigo 6º e 10 do Novo CPC, faz-se necessário advertir o investigado que
a ausência à coleta ao exame DNA induzirá em presunção de recusa à submissão do exame, bem como,
consequente presunção relativa de paternidade, invertendo em seu desfavor o ônus da prova, em
conformidade com o enunciado da súmula 301 do STJ com o seguinte teor: “Em ação investigatória, a
recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção iuris tantum de paternidade”
7. Considerando que a petição inicial deve indicar os nomes, os prenomes, o estado civil, a
existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu
(art.319, II, do CPC). Considerando ainda o Ofício Circular nº.220/2017-CJCI encaminhado pela
Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior do Estado do Pará o qual traz cópia do Provimento nº
61, de 17/10/2017, da Corregedoria Nacional de Justiça, que dispõe sobre a obrigatoriedade de
informação do número do Cadastro de Pessoa Física (CPF), do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
(CNJPJ) e dos dados necessários à completa qualificação das partes nos feitos distribuídos ao Poder
Judiciário e aos serviços extrajudiciais em todo o território nacional. E que durante o desenvolvimento do
curso processual o CPF será imprescindível, INTIME-SE A PARTE AUTORA PARA INFORMAR O CPF
DO REQUERIDO NO PRAZO DE 15 DIAS.
PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos,
2. Chamo o feito à ordem e torno sem efeito a Decisão Judicial exarada anteriormente (Id. 20778314).
3. Encaminhe-se à UNAJ para apuração de eventuais custas processuais pendentes, devidas pelo
executado.
4. Na forma do Art. 513, §2º, do CPC, intime-se o executado para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
pague o valor indicado no demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, acrescido de custas (Art.
523, caput, do CPC).
5. Fica a parte executada advertida de que, transcorrido o prazo previsto no Art. 523 do CPC, sem o
pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou
nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação (Art. 525, do CPC). Não ocorrendo
pagamento voluntário no prazo do Art. 523 do CPC, o débito será acrescido de multa de dez por cento e,
também, de honorários de advogado de dez por cento (Art. 523, §1º, do CPC). Ademais, não efetuado o
pagamento voluntário no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente de nova intimação do credor,
poderá a parte exequente efetuar pedido de pesquisas junto aos sistemas informatizados à disposição do
juízo, devendo comprovar o prévio recolhimento das custas / taxas, calculadas por cada diligência a ser
efetuada.
6. Por fim, certificado o trânsito em julgado da decisão e transcorrido o prazo do Art. 523 do CPC,
mediante o recolhimento das respectivas taxas, a parte exequente poderá requerer diretamente à
serventia a expedição de certidão, nos termos do Art. 517 do CPC, que servirá também aos fins previstos
no Art. 782, §3º, todos do Código de Processo Civil.
PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Em observância ao artigo 334 do CPC, designo data de audiência para conciliação para o dia 02 de
dezembro de 2020, às 11:30 horas, informando que o ato será realizado na plataforma Google Meet,
através do seguinte link: https://meet.google.com/win-tpcf-kzg.
O acesso ao link, no dia e horário da audiência, poderá ser realizado por NOTEBOOK ou PC.
O acesso ao link também poderá ser feito através de SMARTPHONE, porém, exigirá download ( play store
/ apple store ) do aplicativo Google Meet e cadastro.
As partes devem estar acompanhadas por seus advogados (CPC, artigo 334, § 9º).
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Considerando a atual situação de pandemia pela COVID-19, orienta-se à realização da audiência outrora
determinada por videoconferência.
O acesso ao link, no dia e horário da audiência, poderá ser realizado por NOTEBOOK ou PC.
O acesso ao link também poderá ser feito através de SMARTPHONE, porém, exigirá download (play store
/ apple store) do aplicativo Google Meet e cadastro.
As partes serão intimadas, preferencialmente, por e-mail, aplicativo WhatsApp, devendo o Sr. Oficial de
Justiça certificar o cumprimento e, no último caso, pessoalmente.
Cumpra(m)-se, atentando-se à nova forma de realização da audiência e a intimação das partes e seus
representantes legais, com as advertências necessárias.
Intimem-se ainda, via PJE, o Douto Órgão Ministerial e a Defensoria Pública do Estado do Pará.
Tendo em vista o disposto no artigo 335 do Código de Processo Civil, não havendo acordo, a parte ré
poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: I -
da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte
não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; II - do protocolo do pedido de
cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando ocorrer a
hipótese do art. 334, § 4o, inciso I (se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na
composição consensual).
Advirto, com fulcro no artigo 334, § 8º, do Código de Processo Civil que o não comparecimento
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injustificado da parte autora e da parte ré à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça
e será sancionado com multa, revertida em favor do Estado.
As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos (Art. 334, § 9º, do
CPC).
Servirá esta decisão, mediante cópia, como Mandado/Carta de Citação e Intimação / Carta
Precatória, conforme Provimento nº 003/2009, bem como intimação via DJE/PA e PJE.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
R. H.
Em observância ao artigo 334 do CPC, designo data de audiência para conciliação para o dia 02 de
dezembro de 2020, às 10:50 horas, informando que o ato será realizado na plataforma Google Meet,
através do seguinte link: https://meet.google.com/utn-gpah-kvt.
O acesso ao link, no dia e horário da audiência, poderá ser realizado por NOTEBOOK ou PC.
O acesso ao link também poderá ser feito através de SMARTPHONE, porém, exigirá download ( play store
/ apple store ) do aplicativo Google Meet e cadastro.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Em observância ao artigo 334 do CPC, designo data de audiência para conciliação para o dia 02 de
dezembro de 2020, às 10:30 horas, informando que o ato será realizado na plataforma Google Meet,
através do seguinte link: https://meet.google.com/fho-ziwt-cmy.
O acesso ao link, no dia e horário da audiência, poderá ser realizado por NOTEBOOK ou PC.
O acesso ao link também poderá ser feito através de SMARTPHONE, porém, exigirá download ( play store
/ apple store ) do aplicativo Google Meet e cadastro.
As partes devem estar acompanhadas por seus advogados (CPC, artigo 334, § 9º).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL COMARCA DE MARABÁ
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Em observância ao artigo 334 do CPC, designo data de audiência para conciliação para o dia 02 de
dezembro de 2020, às 11:10 horas, informando que o ato será realizado na plataforma Google Meet,
através do seguinte link: https://meet.google.com/owq-qirt-ybr.
O acesso ao link, no dia e horário da audiência, poderá ser realizado por NOTEBOOK ou PC.
O acesso ao link também poderá ser feito através de SMARTPHONE, porém, exigirá download ( play store
/ apple store ) do aplicativo Google Meet e cadastro.
As partes devem estar acompanhadas por seus advogados (CPC, artigo 334, § 9º).
para o dia 06 do mês de MAIO de 2021, às 9h40, sendo que eventual urgência deverá ser informada por
petição nos autos que, conforme deliberação do Juízo, poderá antecipar a data realizando o ato por
videoconferência, se necessário. Marabá, PA., 11/12/20. Antônio Carlos Mourão Ramalho Analista/Auxiliar
Judiciário da 3ª Secretaria Cível PROCESSO: 01074425220158140028 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANTONIO CARLOS MOURAO RAMALHO A??o:
Ação Civil de Improbidade Administrativa em: 12/11/2020 AUTOR:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA REQUERIDO:SIDNEY MOREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB 12796 - MAURILIO
FERREIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSILENE GONCALVES DE SILVA
Representante(s): OAB 27901 - LORENA FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) . Processo nº 0107442-
52.2015.8.14.0028 ATO ORDINATÓRIO Diante da autorização da Magistrada que responde pela presente
Unidade Judiciária, em decorrência de inexistir condições, por hora, de retorno ao expediente forense
presencial com normalidade, conforme a prorrogação das ações de combate ao contágio da doença pelo
PROVIMENTO CONJUNTONº012/2020-CJRMB/CJC, PAUTO a AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO, designada nesses autos para o dia 05 do mês de MAIO de 2021, às 9h00, sendo que
eventual urgência deverá ser informada por petição nos autos que, conforme deliberação do Juízo, poderá
antecipar a data realizando o ato por videoconferência, se necessário. Marabá, PA., 11/12/20. Antônio
Carlos Mourão Ramalho Analista/Auxiliar Judiciário da 3ª Secretaria Cível
Nº processo: 0804105-72.2019.8.14.0028
DESPACHO.
Vistos os autos.
Ante a presunção relativa de hipossuficiência tratada no art. 99, §3º do CPC, DEFIRO A GRATUIDADE
DA JUSTIÇA requerida pela Autora.
CITE-SE e INTIME-SE a parte ré, com as suas prerrogativas, se possuir, para AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO que ora designo, nos termos do art. 334 do Código de Processo Civil, devendo a
Secretaria incluir o feito em pauta, observando-se o prazo mínimo de 40 (quarenta) dias, a partir dessa
decisão, bem como os horários reservados para as conciliatórias.
Advirta-se o (s) réu (s) que sua ausência injustificada à audiência é considerada ato atentatório à
dignidade da justiça e será sancionada com multa de até dois por cento da vantagem econômica
pretendida ou do valor da causa, revertida em favor do Estado (artigo 334, § 8º, do CPC), bem como de
que deve comparecer à audiência acompanhada de seu advogado ou defensor público (§ 9º do artigo 334
do CPC), podendo, ainda, constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para
negociar e transigir (§ 10 do artigo 334 do CPC).
Ainda, informe-se à parte demandada que eventual prazo para o oferecimento da Contestação fluirá da
data da audiência de conciliação ora agendada, conforme o artigo 335, I do Código de Processo Civil.
Intime-se a parte autora, PESSOALMENTE, de acordo com o § 3º do artigo 334 do Código de Processo
Civil, alertando-a, também, de que sua ausência injustificada à audiência é considerada ato atentatório à
dignidade da justiça e será sancionada com multa de até dois por cento da vantagem econômica
pretendida ou do valor da causa, revertida em favor do Estado, de acordo com a previsão do art. 334, § 8º
do Código de Processo Civil, bem como de que deve comparecer à audiência acompanhada de seu
advogado ou defensor público, segundo o que dita o § 9º e 10 do artigo 334 do mesmo Código, podendo,
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ainda, constituir representante, por meio de PROCURAÇÃO ESPECÍFICA, com poderes para negociar
transigir.
CUMPRA-SE.
Servirá esta, mediante cópia, como expediente, nos termos do Provimento nº 11/2009-CJRMB, Diário da
Justiça nº 4294, de 11/03/09, e da Resolução nº 014/07/2009.
Processo: 0802784-36.2018.8.14.0028
ATO ORDINATÓRIO
Diante da autorização da Magistrada que responde pela presente Unidade Judiciária, em decorrência de
inexistir condições, por hora, de retorno ao expediente forense presencial com normalidade, conforme a
prorrogação das ações de combate ao contágio da doença pelo PROVIMENTO CONJUNTONº012/2020-
CJRMB/CJC, PAUTO a audiência designada nesses autos para o dia 06 de maio de 2021, às 11:00 h,
sendo que eventual urgência deverá ser informada por petição nos autos que, conforme deliberação do
Juízo, poderá antecipar a data realizando o ato por videoconferência, se necessário.
PROCESSO: 0807389-54.2020.8.14.0028
Endereço: Rua JM-027, Quadra 45 Lote 03/04, Setor Sul Jamil Miguel, ANáPOLIS - GO - CEP: 75124-310
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos os autos.
Alega o impetrante que foi autuado devido estar transportando mercadorias do estado do Goiás para este
Estado e Municípi, sem que tenha a respectiva nota fiscal e o comprovante de recolhimento do imposto de
circulação.
Menciona que além da autuação, a mercadoria fora apreendida, o que entende ser ilegal, tendo em vista
que, segundo cita, a jurisprudência do STF é sedimentada no sentido de que o fisco que verificar a evasão
tributária pode aplicar a penalidade, mas não confiscar a mercadoria como forma de exigir o pagamento do
tributo.
Como prova de suas alegações o impetrante acosta cópia do auto de infração e termo de apreensão, além
de documento pessoal.
Cuidando-se de mandado de segurança, deve o impetrante comprovar ab initio, seu direito líquido e certo,
nos termos do artigo 6º da Lei Federal nº12.016/09 c.c. os artigos 283 e 267, incisos IV e VI, ambos do
Código de Processo Civil.
O direito líquido e certo é o que resulta capaz de ser comprovado de plano por documento inequívoco.
No presente caso o direito líquido e certo apontado seria o direito da impetrante de obter a devolução de
suas mercadorias apreendidas.
De fato, a jurisprudência pátria é sedimentada no sentido de ser ilegal a apreensão de mercadoria como
mecanismo de coerção para obrigar o contribuinte a recolher o tributo. Inclusive, é válida a referência do
impetrante quanto ao enunciado nº 323, do STF, que sintetiza o entendimento da corte no sentido de que
“é inadmissível a apreensão de mercadorias como meio coercitivo para pagamento de tributos”.
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Vendo que há prova de que de fato houve a autuação impetrante cumulada com a apreensão da
mercadoria, considero existente o perigo na demora, pelo fato de o autor estar sendo obstado de exercer
sua atividade pela conduta do impetrado, posto que em flagrante contrariedade ao enunciado de nº 547 do
STF, entendo presente também o risco de dano de difícil reparação.
A matéria, inclusive, já foi objeto de apreciação no âmbito deste Tribunal, ocasião em que a corte se
manifestou da seguinte forma:
Isto posto, DEFIRO A LIMINAR para determinar intimação do impetrado, para que promova a imediata
liberação da mercadoria apreendida [termo de apreensão nº 582020390000371], sob pena de multa diária
de 500,00 (quinhentos reais), limitada a 30 dias.
Notifique-se o impetrado, para prestar informações no prazo legal, bem como a Procuradoria do Estado
para, requerendo, ingressar no feito.
Intime-se. Cumpra-se.
Servirá esta, mediante cópia, como expediente, nos termos do Provimento nº 11/2009-CJRMB, Diário da
Justiça nº 4294, de 11/03/09, e da Resolução nº 014/07/2009. Cumpra-se.
Nº processo: 0807918-10.2019.8.14.0028
DECISÃO
Vistos os autos.
Ante a presunção relativa de hipossuficiência tratada no art. 99, §3º do CPC, DEFIRO A GRATUIDADE
DA JUSTIÇA requerida pela Autora.
CITE-SE e INTIME-SE a parte ré, com as suas prerrogativas, se possuir, para AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO que ora designo, nos termos do art. 334 do Código de Processo Civil, devendo a
Secretaria incluir o feito em pauta, observando-se o prazo mínimo de 40 (quarenta) dias, a partir dessa
decisão, bem como os horários reservados para as conciliatórias.
Advirta-se o (s) réu (s) que sua ausência injustificada à audiência é considerada ato atentatório à
dignidade da justiça e será sancionada com multa de até dois por cento da vantagem econômica
pretendida ou do valor da causa, revertida em favor do Estado (artigo 334, § 8º, do CPC), bem como de
que deve comparecer à audiência acompanhada de seu advogado ou defensor público (§ 9º do artigo 334
do CPC), podendo, ainda, constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para
negociar e transigir (§ 10 do artigo 334 do CPC).
Ainda, informe-se à parte demandada que eventual prazo para o oferecimento da Contestação fluirá da
data da audiência de conciliação ora agendada, conforme o artigo 335, I do Código de Processo Civil.
Intime-se a parte autora, de acordo com o § 3º do artigo 334 do Código de Processo Civil, alertando-a,
também, de que sua ausência injustificada à audiência é considerada ato atentatório à dignidade da justiça
e será sancionada com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da
causa, revertida em favor do Estado, de acordo com a previsão do art. 334, § 8º do Código de Processo
Civil, bem como de que deve comparecer à audiência acompanhada de seu advogado ou defensor
público, segundo o que dita o § 9º e 10 do artigo 334 do mesmo Código, podendo, ainda, constituir
representante, por meio de PROCURAÇÃO ESPECÍFICA, com poderes para negociar transigir.
CUMPRA-SE.
Servirá esta, mediante cópia, como expediente, nos termos do Provimento nº 11/2009-CJRMB, Diário da
Justiça nº 4294, de 11/03/09, e da Resolução nº 014/07/2009.
Juíza de Direito Substituta respondendo pela 3ª. Vara Cível e Empresarial de Marabá.
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DESPACHO
2- Intime-se os advogados dos réus JOSÉ IRAN DOS SANTOS LUCENA, MATEUS DA SILVA LUCENA e
HAMILTON SILVA RIBEIRO para que no prazo de 05 (cinco) dias se manifestem sobre a insistência ou
desistência na oitiva das testemunhas acima mencionadas, demonstrando a imprescindibilidade no
depoimento destas. Em caso de insistência, que informem endereço atualizado, sob pena de preclus¿o.
4 ¿ Em seguida, conclusos.
DECIS¿O
RELATÓRIO
Vistos, etc.
Trata-se de pedido de Restituiç¿o de Coisa Apreendida formulado por HAMILTON SILVA RIBEIRO
relativamente à arma de fogo da marca Taurus, calibre 380, nº KIM 24813 com carregador e 05 muniç¿es,
registrada em seu nome.
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Alega o peticionante que é proprietário da citada arma de fogo e que possui registro e autorizaç¿o para
portes, estando os documentos atualizados e que a arma de fogo n¿o está mais pendente para perícia.
FUNDAMENTAÇ¿O
Nos termos delineados pelo art. 118 do Código de Processo Penal, sabe-se que, "antes de transitar em
julgado a sentença final, as coisas apreendidas n¿o poder¿o ser restituídas enquanto interessarem ao
processo".
Incumbe ao juiz, como é sabido, conduzir o processo, provendo a sua regularidade, conforme disp¿e o art.
251 do CPP, competindo-lhe portanto, decidir sobre a oportunidade e conveniência da restituiç¿o das
coisas apreendidas, antes do trânsito em julgado da decis¿o terminativa do feito, a que se refere o art. 118
do referido diploma (RT 683/320).
No caso em apuraç¿o, n¿o há dúvidas que a arma de fogo pertence ao reclamante tendo este
comprovado o porte e o registro da arma. No entanto, entendo que o referido bem ainda interessa ao
processo, visto que a aç¿o penal encontra-se em fase de instruç¿o e a arma de fogo está intimamente
relacionada aos crimes em apuraç¿o, quais sejam, associaç¿o criminosa armada, porte ilegal de arma de
fogo, disparo de arma de fog, roubo majorado pelo uso de arma de fogo.
Portanto, n¿o há dúvidas de que a arma de fogo ainda interessa ao processo n¿o sendo o presente
momento adequado para a restituiç¿o.
CONCLUS¿O
Ante o exposto, INDEFIRO o pedido de restituiç¿o arma de fogo da marca Taurus, calibre 380, nº KIM
24813 com carregador e 05 muniç¿es, pelas raz¿es aduzidas na fundamentaç¿o.
P.R.I.C.
DECIS¿O INTERLOCUTÓRIA
[...]
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Cumpra-se.
DECIS¿O
1- O recurso é tempestivo, conforme certificado à fl. 68, raz¿o pela qual RECEBO A APELAÇ¿O interposta
pelo acusado no duplo efeito ¿ devolutivo e suspensivo.
2- Intime-se o Defesa Constituída para apresentaç¿o das raz¿es recursais no prazo legal.
3- Após, intime-se o Ministério Público para apresentar contrarraz¿es, no prazo previsto em lei.
4- Ao final, remetam-se os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará com nossas homenagens.
Cumpra-se.
DECIS¿O.
Verifico que à fl. 23 do IPL existem alguns bens apreendidos, quais sejam:
· 01 (UMA) MOTOCICLETA FAN 150, PRETA, PLACA NSM 8846, CHASSI Nº. 9C2JC4110AR670491;
· 01 (UMA) MOTOCICLETA TWISTER, PRETA, PLACA JVR 3506, CHASSI Nº. 9C20S5008R119259.
O conteúdo daquele princípio revela que a apreens¿o só deve ocorrer ou permanecer se o bem tiver
relaç¿o com o ilícito penal apurado.
Verifico que, até a presenta data, os acusados n¿o comprovaram a propriedade dos objetos e valores
apreendidos nos autos.
É verdade que o Código Civil, no art. 1.210 protege o possuidor. No entanto, as peculiaridades do caso
n¿o induzem à existência de posse de boa-fé e, menos ainda, de propriedade (CC, art. 1.228). Aplica-se
ao caso o art. 335 do CPC, cuja interpretaç¿o por analogia é permitida pelo art. 3º do CPP, o qual
recomenda, na falta de normas jurídicas particulares, a aplicaç¿o das regras da experiência comum.
Finalmente, n¿o será demais lembrar que, até mesmo diante de sentença absolutória, os objetos
apreendidos poder¿o ser vendidos em leil¿o se n¿o pertencerem ao réu (CPP, art. 123).
Assim, as partes ficam desde já intimadas para se manifestarem quanto ao destino a ser dado aos
bens apreendidos, no prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de destinaç¿o diversa.
Após esse prazo, sem que tenham sido reclamados os bens descritos acima, fica desde já determinado:
2. A entrega dos aparelhos celulares apreendidos nos autos à direç¿o do LAR S¿O VICENTE ¿
ABRIGO DE IDOSOS/MARABÁ, para que os mesmos sejam utilizados na execuç¿o das atividades da
instituiç¿o.
3. A quantia de R$ 590,00 (quinhentos e noventa reais) deve ser depositada em conta à disposiç¿o do
Juízo de Ausentes.
Cumpra-se.
[1] GOMES, Luiz Flávio, CUNHA, Rogério Sanches (coords.). Legislaç¿o Criminal Especial. S¿o Paulo:
RT, 2010. 333 p.
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SEBASTIÃO e JOÃO BOSCO, foi comprado pela quadrilha, segundo a denúncia, da senhora EMILIA
VIEIRA DE SOUSA na cidade de Boa Viagem/CE, menos de 15 (quinze) dias depois do assalto ao banco,
sendo pago o valor de R$ 23.000 à vista e em espécie. Os denunciados, contudo, não apresentaram
qualquer documento ou justificativa de que exerciam alguma atividade licita. A denúncia ainda aponta que
ao serem conduzidos à Delegacia de Polícia, SEBASTIÃO e JOÃO BOSCO ofereceram o valor de R$
5.000,00 (cinco) mil reais à equipe policial à fim de que não fosse realizado procedimentos contra eles
(áudios em anexo). Juntamente com a denúncia foi anexado uma mídia em CD e documentos (fls. 08/18).
Denúncia recebida aos 29/06/2016 com a decretação da prisão preventiva dos envolvidos (fls. 20/21). As
defesas preliminares foram apresentadas pelos réus SEBASTIÃO RESPLANDES FILHO (fls. 48/49),
JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA (fls. 48/49) e FERNANDA APARECIDA DE OLIVEIRA MARQUES
(fls. 70/71). Houve realização de audiência de instrução em relação aos réus SEBASTIÃO RESPLANDES
e JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA (fls. 96 e 129, 169 e 208). Foi determinada a citação e produção
de provas em relação ao réu MARCO AURELIO MILHOMEM DE SOUZA (fls. 216/217). A Defensoria
Pública apresentou resposta à acusação (fls. 247/248) após a regular citação do réu. As testemunhas
foram inquiridas e o réu interrogado (fl. 307 e 315) A ré FERNANDA APARECIDA DE OLIVEIRA
MARQUES firmou compromisso nos termos do art. 89 da Lei 9.099/95 (fl. 237). Foi certificado o
cumprimento das condições impostas (fl. 298). Os réus foram colocados em liberdade no dia 28/11/2016
(Apenso V). Em alegações finais, o Ministério Público requereu a condenação de SEBASTIÃO
RESPLANDES FILHO nas sanções dos artigos 311, 333 e 288, todos do Código Penal; a condenação de
JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA nas penas dos artigos 304, 311 e 288 (todos do Código Penal) e a
condenação de MARCO AURÉLIO DA SILVA MILHOMEM nas sanções do art. 304 e 288, todos do
Código Penal (fls. 325/346). Foi juntada uma carta precatória pendente de devolução (fl. 363). O MPE
ratificou os termos das alegações finais apresentadas (fl. 365). A defesa do réu MARCOS AURÉLIO
requereu a nulidade em decorrência do interrogatório ter ocorrido antes da colheita das provas mediante
carta precatória e nulidade por ausência de ter sido oportunizado ao acusado o acesso aos depoimentos
colhidos. No mérito, pugnou pela ausência de tipicidade quanto ao crime descrito no art. 304 do Código
Penal e falta de provas quanto ao crime de associação criminosa (fls. 566/570). A defesa dos réus
SEBASTIÃO e JOÃO RESPLANDES pugnou pela absolvição dos acusados por falta de provas (fls.
230/235). Vieram os autos conclusos para sentença. Passo a decidir. 2. FUNDAMENTAÇÃO 2.1.
PRELIMINARES: 2.1.1. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE EM RELAÇÃO A RÉ FERNANDA APARECIDA
DE OLIVEIRA MARQUES: O Ministério Público do Estado do Pará ofereceu denúncia em face de
ERNANDA APARECIDA DE OLIVEIRA MARQUES, qualificada nos autos, como incurso nas penas do Art.
288 do Código Penal. Em audiência, cujo termo restou acostado nos autos, foi homologada pela
autoridade judicial proposta de suspensão condicional do processo, formulada pelo Ministério Público e
acolhida pelo acusado, tudo nos termos do artigo 89, da Lei 9.099/95. Consta informação no sentido de
que a acusada cumpriu as condições impostas para a suspensão condicional do processo, sendo,
portanto, imperioso o reconhecimento da extinção da punibilidade da ré nos termos do artigo 89, § 5º, da
Lei 9.099/95. Diante do exposto, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE da acusada FERNANDA
APARECIDA DE OLIVEIRA MARQUES, qualificada nos autos, diante do cumprimento das condições da
suspensão do processo, com base no artigo 89, § 5º, da Lei 9.099/1995. 2.1.2. NULIDADES ARGUIDAS
PELA DEFESA DO RÉU MARCO AURÉLIO DA SILVA MILHOMEM: Primeiramente, a inversão da oitiva
de testemunhas de acusação e defesa não configura nulidade quando a inquirição é feita por meio de
carta precatória, cuja expedição não suspende a instrução criminal, a teor do que dispõe o art. 222 do
Código de Processo Penal. Esse, inclusive, é o teor dos julgados do Superior Tribunal de Justiça (STJ):
Efetuadas diligências para localização do ora paciente, é cabível sua citação por edital. 2. Em consonância
com a jurisprudência consolidada desta Corte, a inversão da oitiva de testemunhas ou de vítima e
interrogatório não configura nulidade quando a inquirição é feita por meio de carta precatória. Inteligência
do art. 400 c/c art. 222, ambos do CPP. Precedentes. 3. Nos termos da Súmula 155 do STF, é relativa a
nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória. 4. A Lei Processual Penal
em vigor adota, nas nulidades processuais, o princípio da pas de nullité sans grief, segundo o qual
somente há de se declarar a nulidade se, alegada em tempo oportuno, houver demonstração ou
comprovação de efetivo prejuízo para a parte. Precedentes. 5. Evidenciada a gravidade de crime
perpetrado por grupo criminoso fortemente especializado para a prática de assaltos bancários, tendo como
modo de agir o sequestro de gerentes, e respectivas famílias. 6. Esta Corte tem compreendido que a
periculosidade do acusado, demonstrada na reiteração delitiva, constitui motivação idônea do decreto da
custódia cautelar para garantia da ordem pública. 7. Afasta-se a ausência de contemporaneidade dos fatos
quando o decreto não pode ser cumprido porque foragido o paciente por diversos anos, período em que
suspensa a ação penal e o curso do prazo prescricional. 8. O pedido de revogação da prisão preventiva,
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com fundamento na Resolução 62 do CNJ, não foi deduzido ao Tribunal de origem, razão pela qual o seu
exame configuraria indevida supressão de instância.9. Ordem parcialmente conhecida, e nessa extensão,
denegada. (HC 574.885/PE, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 30/06/2020, DJe
05/08/2020) Em consonância com a jurisprudência consolidada desta Corte, a inversão da oitiva de
testemunhas de acusação e interrogatório não configura nulidade quando a inquirição é feita por meio de
carta precatória. Inteligência do art. 400 c/c art. 222, ambos do CPP. Precedentes. 2. A Lei Processual
Penal em vigor adota, em sede de nulidades processuais, o princípio da pas de nullité sans grief, segundo
o qual somente há de se declarar a nulidade se, alegada em tempo oportuno, houver demonstração ou
comprovação de efetivo prejuízo para a parte. Precedentes. 3. Agravo regimental improvido. (AgRg no
RHC 125.549/SC, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 12/05/2020, DJe
18/05/2020). Além disso, não houve qualquer prejuízo à defesa do acusado, já que primeiramente foram
cumpridas cartas precatórias para oitiva das testemunhas arroladas pelo ministério público (fl. 307) e em
seguida a unidade jurisdicional expediu carta precatória devidamente instruída com os depoimentos,
conforme infere-se das fls. 315 e 315. Percebe-se, portanto, que foi oportunizado ao acusado amplo
acesso às provas colhidas não lhe sendo tolhido o direito à ampla defesa e ao contraditório. Acerca da
carta precatória de fl. 363, foi oportunizado à defesa seu amplo acesso ao depoimento colhido não
havendo comprovação de prejuízo, tanto que a Defesa não requereu novo interrogatório. Assim, rejeito as
preliminares arguidas. 2.2. MÉRITO: 2.2.1. CRIME DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA (ART. 288 DO
CÓDIGO PENAL): O delito de associação criminosa vem tipificado no art. 288 do Código Penal. Pela nova
redação, apresenta os seguintes elementos: a) a conduta de se associarem três ou mais pessoas; b) para
o fim específico de cometer crimes. O núcleo associar diz respeito a uma reunião não eventual de
pessoas, com caráter relativamente duradouro, ou, aliar-se ou congregar-se estável ou permanentemente,
para a consecução de um fim comum. [...] reunião estável ou permanente (que não significa perpétua),
para o fim de perpetração de uma indeterminada série de crimes. É essencial a existência de estabilidade
ou permanência. Em síntese, para efeitos de configuração do delito de associação criminosa é necessário
a prova de que os agentes estejam envolvidos de modo estável com o intuito de praticar delitos. No caso
em análise, é inequívoco que os réus apresentam extensa ficha delituosa, contudo, não há maiores
elementos que demonstrem que MARCOS, SEBASTIÃO e JOÃO estavam associados para praticar uma
multiplicidade de delitos. A prova irrepetível produzida na época do Inquérito Policial não foi capaz de
trazer aos autos os elementos necessários a fim de comprovar a associação entre os acusados. É certo
que os réus possuíam algum relacionamento entre si, entretanto meras suposições ou ilações não são
capazes de comprovar o vínculo necessário. Existindo dúvida sobre a existência de uma associação, a
absolvição com fulcro no art. 386, VII, do CPP, é de rigor. 2.2.2. CRIME DE USO DE DOCUMENTO
FALSO (ART. 304 DO CÓDIGO PENAL): 2.2.2.1. ACUSADO JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA: A
materialidade deste delito é extraída pelo boletim de comunicação de crime nº 00497/2016.000006-1 e
pelos documentos de fls. 67 a 72 do IPL. Há o documento em nome de LUCIO SOUZA OLIVEIRA, filho de
ANDRE FRANCISCO DE OLIVEIRA e MARIA FELIX SOUZA OLIVEIRA, nascido aos 31.01.1978, o qual
consta a exata fotografia do réu JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA, acusado que na verdade é,
segundo as informações contida à fl. 71, é filho de MARIA FELIX SOUZA, nascido aos 30/01/1971. Dessa
maneira, conclui-se que o documento constante dos autos é de fato falso. Assevero, por oportuno, que a
prova da falsidade neste caso pode ser obtida por outros elementos de prova, sendo imprescindível no
caso a apresentação do laudo pericial. Nesse sentido: A ausência de perícia não acarreta, por si só,
nulidade do feito, pois se mostra desnecessária a realização de exame pericial quando a falsidade pode
ser verificada por outros meios de prova, conforme ocorreu no presente caso (HC 169.068/SP, Rel.
Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, DJe 5.2.2016). 2. Restando configurado o delito, concluir de
forma diversa demandaria o revolvimento das provas carreadas aos autos, procedimento sabidamente
inviável na instância especial, a teor do enunciado n. 7 da Súmula desta Corte. Agravo regimental
desprovido. (AgRg no AREsp 1040096/SP, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, DJe
28/04/2017). A autoria, por sua vez, é inequívoca já que há prova robusta de que o acusado efetivamente
utilizou o documento falso. Em juízo, o réu negou que tenha feito uso do documento falso, apesar de
confirmar que tinha buscado obter novos documentos pois a situação estava difícil para o ¿JOÃO
BOSCO¿. A negativa, no entanto, não encontra amparo nas provas produzidas em juízo. O Delegado de
Polícia LEANDRO PAES VILAS BOAS, autoridade responsável pelo inquérito policial, confirmou que em
investigação de rotina, motivado pelo crescente número assaltos a bancos na região, abordou um veículo
conduzido pelos acusados JOÃO BOSCO e SEBASTIÃO. Sobre este fato, contou que primeiramente o réu
JOÃO apresentou-se como LÚCIO o fazendo mediante a apresentação de um documento. Ocorre que,
segundo o Delegado, ao chegar na seccional de Polícia Civil para abertura de um procedimento por crime
contra o trânsito praticado pelo réu SEBASTIÃO, identificou-se que LÚCIO era na verdade JOÃO BOSCO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
SOUZA DE OLIVEIRA, pessoa foragida do sistema prisional e com mandado de prisão pendente de
cumprimento (Mandado de prisão nº 5000116-03.2005.827.2722 - fl. 52 do IPL). As testemunhas THIAGO
SILVA MANGAS e SANDRO EDUARDO BITTENCOURT DE OLIVEIRA, ambos investigadores da Policia
Civil do Pará e presentes na operação que culminou com a prisão do réu, confirmaram que presenciaram
o exato momento em que JOÃO apresentou-se como LÚCIO e o momento em que em Delegacia foram
informados sobre a real identidade do acusado. Infere-se, portanto, após análise dos depoimentos
colhidos em juízo, que no exato momento em que o réu se apresentou com o documento falso houve a
perfeita tipificação com o crime descrito no art. 304 do Código Penal, vejamos: Art. 304 - Fazer uso de
qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302: Pena - a cominada à
falsificação ou à alteração. Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar
documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. Esse, inclusive, e o
entendimento do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará: Tendo o agente apresentado documento
falso para os policiais que realizaram a sua abordagem e o conduziram à delegacia de polícia para a
lavratura do Auto de Prisão em Flagrante configura-se crime de uso de documento falso. Outrossim, restou
cabalmente provado, tanto na fase policial quanto na fase judicial, que o apelante praticou o crime de uso
de documento falso, não sendo necessária a efetivação de perícia para comprovação dos referidos delitos,
vez que existe manancial probante suficiente para reconhecer sua autoria e materialidade. De outra
banda, o crime de uso de documento falso é crime formal, consumando-se com a apresentação ou
utilização do documento falsificado; 3. Recurso conhecido e improvido, nos termos do voto da Desa.
Relatora. (2020.00864257-97, 212.764, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Órgão Julgador 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado em 2020-03-10, Publicado em 2020-07-06). Assim, deve o réu ser
condenado às penas do art. 304 c/c art. 297, ambos do Código Penal, já que fez uso de documento
público falsificado. 2.2.2.2. ACUSADO MARCOS AURÉLIO DA SILVA MILHOMEM: O réu foi denunciado
pela prática de crime de uso de documento falso (art. 304 do Código Penal). Contudo, as provas
testemunhais deram conta de que o documento que ensejou seu indiciamento foi encontrado na posse do
acusado JOÃO BOSCO, não havendo qualquer prova produzida em juízo de que o réu tenha efetivamente
feito o uso do documento falso. Segundo a testemunha LEANDRO PAES VILAS BOAS, Delegado de
Polícia Civil, foi encontrado dentro de um tênis de um dos acusados um documento em nome de MARCIO,
o qual posteriormente foi identificado que pertencia ao réu MARCOS AURELIO. Em nenhum momento a
testemunha relatou que MARCOS fez uso deste documento, já que ele não estava no carro na ocasião em
que os outros réus foram presos. Em razão de tais fatos, constatando-se que o acusado não praticou
nenhum dos verbos do núcleo do tipo do crime descrito no art. 304 do Código Penal, sua absolvição, com
fundamento no art. 386, IV, do CPP, é medida que se impõe. 2.3. CORRUPÇÃO ATIVA (ART. 333 DO
CÓDIGO PENAL): Segundo a exordial, SEBASTIÃO RESPLANDES FILHO e JOÃO BOSCO SOUZA DE
OLIVEIRA praticaram o crime de corrupção ativa, uma vez que ofertaram vantagem indevida ao Delegado
de Polícia LEANDRO PAES VILAS BOAS. A materialidade deste delito 00497/2016.000002-3 encontra-se
consubstanciada no boletim de comunicação de crime e nos áudios anexados aos autos (fl. 08). A autoria,
por sua vez, é certa e recai sobre os réus JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA e SEBASTIÃO
RESPLANDES FILHO. Em juízo, o Delegado de Polícia LEANDRO PAES VILAS BOAS, autoridade
responsável pelo inquérito policial, confirmou que após identificar o histórico criminoso dos acusados cada
um dos envolvidos pediu para ter uma conversa reservada com o agente público. Na ocasião, segundo o
depoente, ambos ofertaram, cada um, o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para fazer com que o
servidor retardasse ato de ofício (não instaurar inquérito policial). Além disso, segundo a testemunha, após
a negativa da autoridade, um dos réus gesticulou com a mão a oferta do valor de R$ 10.000,00 (dez mil)
reais a título de ¿propina¿. O referido fato foi presenciado pela testemunha JOSÉ DO ESPIRITO SANTO
BARBOSA, Policial Militar, o qual presenciou a gesticulação de um dos acusados com o intuito inequívoco
de corromper o servidor público. Diante de tal narrativa, a negativa dos réus torna-se prova isolada e
destituída de qualquer fundamento. A circunstância de terem questionado ao agente público se aceitaria
um determinado valor para que ele omitisse as providências legais, é situação suficiente para configurar o
crime descrito no art. 333 do Código Penal. Além disto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), por ocasião
da edição de jurisprudência em tese, ressaltou: O crime de corrupção ativa é formal e instantâneo,
consumando-se com a simples promessa ou oferta de vantagem indevida. Deste modo, o fato de o
Delegado de Polícia não ter aceitado a promessa da vantagem indevida não tem o condão de excluir a
prática do crime. Quanto as circunstâncias atenuantes, observo que nenhum dos acusados confessou, nos
termos da exordial, a prática do crime de corrupção passiva, uma vez que alegaram ter sido instigados
pelo Delegado de Polícia, ou seja, apontaram que foram vítimas de corrupção ativa, situação que não
corresponde a confissão. 2.4. CRIME DE ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR DE VEÍCULO
AUTOMOTOR (ART. 311 DO CÓDIGO PENAL): A conduta de adulteração de veículo automotor,
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insculpida no artigo 311 do CP, exige conduta direta do agente, ou seja, o réu deve ser aquele que
adultera o veículo, pouco importando especial fim de agir. Vejamos: Adulterar ou remarcar número de
chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento. Pena -
reclusão, de três a seis anos, e multa. No caso dos autos, os depoimentos testemunhais deram conta de
que o veículo do tipo GOL, placa NUP-8690, conduzido pelo denunciado SEBASTIAO RESPLANDE
FILHO, apresentava sinais de adulteração. Contudo, nenhuma das testemunhas inquiridas em juízo foi
capaz de estabelecer um nexo causal entre essa adulteração e a conduta do acusado. A respeito do crime
de adulteração de sinal identificador (CP, art. 311) Cezar Roberto Bitencourt leciona que o `elemento
subjetivo é o dolo, constituído pela vontade consciente de alterar ou remarcar o número ou sinal
individualizador do veículo. Não é necessário que o sujeito saiba que o veículo é produto de crime
(Tratado de Direito Penal: Parte Especial. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2008, v. 4, p. 360). Com efeito, para a
responsabilização pelo delito em questão, deve-se ter a comprovação da vontade inequívoca do agente de
adulterar sinal identificador de veículo, circunstância que inexiste nos autos. Neste sentido a jurisprudência
é uníssona: Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO E CONTRA FÉ
PÚBLICA. RECEPTAÇÃO. ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR. INSURGÊNCIA DEFENSIVA.
RECEPTAÇÃO. Pena imposta que se encontra prescrita para ambos os condenados, diante da peculiar
condição etária prevista no artigo 115, do Código Penal. CRIME DE ADULTERAÇÃO DE SINAL
IDENTIFICADOR. O só fato de estarem os acusados na direção do veículo não permite presumir tenham
sido eles os responsáveis pela adulteração das placas e do motor, especialmente diante da necessidade
de petrechos e conhecimento técnico, a presumir tenha recebido o veículo já nas condições em que se
encontrava quando do recebimento. Absolvição declarada. EXTINTA A PUNIBILIDADE DOS ACUSADOS
QUANTO AO DELITO DE RECEPTAÇÃO. APELO PROVIDO. (Apelação Crime Nº 70076091099, Quarta
Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sandro Luz Portal, Julgado em 26/07/2018). Ementa:
APELAÇÃO CRIMINAL. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO E CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA.
RECEPTAÇÃO. ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR. INSURGÊNCIAS RECÍPROCAS.
PARCIAL PROVIMENTO DO RECURSO DEFENSIVO. RECEPTAÇÃO. SUFICIÊNCIA DA PROVA. A
prova oral e material é convergente, evidenciando que o acusado, flagrado em poder do veículo com
placas e numeração de motor adulterados, sabia da origem criminosa do objeto. Situação em que a carga
probatória se inverte, diante da presunção que decorre das circunstâncias do crime. CRIMES DE
ADULTERAÇÃO DE SINAL IDENTIFICADOR E DE FALSO MATERIAL. O só fato de estar o acusado na
direção do veículo não permite presumir tenha sido ele o responsável pela adulteração das placas e pela
falsificação do documento de rodagem, especialmente diante de sua condição de suposto adquirente, a
presumir tenha recebido o veículo já nas condições em que se encontrava quando da entrega das chaves.
PENA. (...) (Apelação Crime Nº 70076145192, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Sandro Luz Portal, Julgado em 26/07/2018). Se o acusado é encontrado na posse de automóvel
produto de crime e não logra êxito em demonstrar a origem lícita do bem, imperiosa é a condenação na
modalidade dolosa do crime. O fato de o réu ser flagrado na condução de veículo que tem os sinais
identificadores modificados não é suficiente para comprovar a participação do réu no crime de adulteração.
(Acórdão n.1097507, 20171310006888APR, Relator: ROMÃO C. OLIVEIRA, Revisor: ANA MARIA
AMARANTE, 1ª TURMA CRIMINAL, Data de Julgamento: 17/05/2018, Publicado no DJE: 25/05/2018.
Pág.: 400-408). Soma-se a isso, o fato de não ter sido encontrado na posse do acusado quaisquer
apetrechos ou maquinário utilizado para adulteração veículo, o que seria uma circunstância que poderia
culminar no reconhecimento de sua responsabilidade penal. Em razão disso, como acima já manifestei,
entendo que não foram carreadas provas suficientes no sentindo de indicar que o acusado praticou o
crime de adulteração de sinal de veículo automotor. Assim, a absolvição do réu com fulcro no art. 386, VII,
do CPP, é medida que se impõe. 2.5. Crime de conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora
alterada em razão da influência de álcool ou de outra substância psicoativa que determine dependência
(art. 306 do CTB): A materialidade do delito de embriaguez ao volante (art. 306 do CTB) está
consubstanciada pelo boletim de ocorrência e pelo auto de constatação de embriaguez lavrado pela
autoridade policial (fl. 30 do IPL). A autoria, por sua vez, também é certa. O réu, ouvido ao final da
instrução, não confessou que estava embriagado no dia dos fatos, afirmou que há anos não ingere álcool
e não sabe o motivo pelo qual foi acusado de tal conduta. Apesar da negativa veemente do réu, os
depoimentos testemunhais dão conta de conduta diversa. Em juízo, o agente público LEANDRO PAES
VILAS BOAS relatou que estava efetuando uma fiscalização de rotina denominada ¿Operação Barreira¿.
Na oportunidade, abordou o veículo conduzido pelo réu e constatou que SEBASTIAO RESPLANDES
FILHO, assim como JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA, havia ingerido bebida alcoólica e estava
dirigindo veículo automotor. Além disso, os depoentes THIAGO SILVA MANGAS e SANDRO EDUARDO
BITTENCOURT DE OLIVEIRA, ambos também servidores da Polícia Civil do Pará, também confirmaram
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ter presenciado que o réu conduzia o veículo após ter ingerido bebida alcoólica. Quanto à credibilidade
das informações prestadas pelos policiais responsáveis pela detenção em flagrante do acusado, destaco a
firmeza jurisprudencial no sentido de não atribuir diminuto valor probatório aos depoimentos destes. Nesse
sentido: Orienta-se a jurisprudência no sentido de que os depoimentos dos agentes policiais, colhidos sob
o crivo do contraditório, merecem credibilidade como elementos de convicção, máxime quando em
harmonia com os elementos constantes dos autos. Habeas corpus não conhecido. (HC 262.582/RS, Rel.
Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 10/03/2016, DJe 17/03/2016). (...) Comprovado
nos autos pelo teste de alcoolemia e pelas provas testemunhais que o acusado efetivamente conduziu o
veículo embriagado, a condenação é medida que se impõe, não havendo falar em falta de provas. 2. Os
depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão em flagrante do acusado constituem meio de prova
idôneo a embasar o édito condenatório mormente quando corroborado em Juízo, no âmbito do devido
processo legal, consoante firme entendimento do Superior Tribunal de Justiça. (Acórdão n.1005888,
20151210014395APR, Relator: CARLOS PIRES SOARES NETO 1ª TURMA CRIMINAL, Data de
Julgamento: 23/03/2017, Publicado no DJE: 28/03/2017; Pág.: 137/153). Percebe-se, neste passo, que
houve perfeita adequação típica quanto ao delito descrito no art. 306 do CTB. Não há falar em ausência de
materialidade do delito, uma vez que com a alteração promovida pela Lei n. º 12.760/12 a prova da
embriaguez pode ser obtida por prova testemunhal, justamente porque há situações em que o exame é
obstado pela própria situação do periciado. Nesse sentido é o entendimento do próprio STJ: A Lei n.º n.º
12.760/12 modificou o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, a fim de dispor ser despicienda a
avaliação realizada para atestar a gradação alcóolica, acrescentando ser viável a verificação da
embriaguez mediante vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado
o direito à contraprova, de modo a corroborar a alteração da capacidade psicomotora" (RHC 49.296/RJ,
Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 04/12/2014, DJe
17/12/2014). À toda evidência, com a modificação promovida pela Lei n. 12.760/12 no Código de Trânsito
Brasileiro, aplicável ao caso pois o crime data de 3 de maio de 2015, o exame de alcoolemia não é mais o
único meio de demonstração da alteração da capacidade psicomotora do condutor de veículo automotor,
sendo admitidos, em igual sede, sinais exteriores que indiquem essa perturbação, demonstráveis por
"exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos", sendo
inviável falar-se em ausência de justa causa para a persecução penal. (Precedentes). V - A equívoca
capitulação jurídica encartada na denúncia não enseja o trancamento da ação penal, uma vez que o réu
se defende dos fatos e não dos artigos de lei que se lhe imputam, podendo a incoativa ser objeto de
aditamento pelo parquet ou de emendatio libelli na sentença. (RHC 71.331/RS, Rel. Ministro FELIX
FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 20/04/2017, DJe 15/05/2017). Além disso, não há falar em
ausência de prova quanto a alteração da capacidade psicomotora do réu, uma vez que estamos diante de
um crime de perigo abstrato. Nesse sentido: Devidamente descritos os fatos delituosos (indícios de autoria
e materialidade), não há inépcia na denúncia. Plausibilidade da acusação, em face do liame entre a
pretensa atuação do paciente e os fatos. 2. Em tal caso, está plenamente assegurado o amplo exercício
do direito de defesa, em face do cumprimento dos requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal. 3.
Descrito crime em tese, ou seja, dirigir veículo automotor em via pública com capacidade psicomotora
alterada em razão da influência de álcool, o que teria sido constatado por sinais externos de embriaguez e
pelo teste do etilômetro (bafômetro), a tese da falta de justa causa, por atipicidade, não prospera na via
eleita. Ir além, para saber da eventual margem de tolerância na medição do aparelho, é tema a ser
dirimido na instrução probatória, sob o crivo do contraditório. 4. A espécie, segundo entendimento iterativo
desta Corte, é de crime de perigo abstrato, sendo despicienda a demonstração da efetiva potencialidade
lesiva da conduta do agente. Basta que esteja conduzindo veículo automotor sob a influência de álcool. 5.
Recurso ordinário não provido. (RHC 97.585/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA,
SEXTA TURMA, julgado em 26/06/2018, DJe 02/08/2018). Assim, SEBASTIÃO RESPLANDES FILHO
deve ser condenado às penas do artigo 306 do CTB, já que sua conduta se subsumiu ao descrito no tipo
penal. 3. DISPOSITIVO Por tudo o que foi exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido
contido na denúncia para: a) CONDENAR o réu SEBASTIÃO RESPLANDES FILHO, brasileiro, nascido
aos 18/05/1980, filho de MARIA ZILDA SOUSA DE ARAÚJO e SEBASTIÃO RESPLANDES, portador do
RG nº 677783 SEJSP/TO, às penas do art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e art. 333 do
Código Penal, ambos na forma do art. 69, caput, também do Código Penal, e ABSOLVÊ-LO, com fulcro no
art. 386, VII, do CPP, das condutas descritas nos arts. 288 e 311, ambos do Código Penal. b) CONDENAR
o réu JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA, brasileiro, também conhecido como LÚCIO SOUZA
OLIVEIRA, nascido aos 30/01/1971, filho de MARIA FELIX SOUZA e ANDRÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA,
portador do RG nº 39175 SSP/TO, às penas do art. 304 e 333 c/c art. 69, caput, todos do Código Penal, e
ABSOLVÊ-LO, com fulcro no art. 386, VII, do CPP, da conduta descrita no art. 288 do Código Penal. c)
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ABSOLVER o réu MARCOS AURÉLIO DA SILVA MILHOMEM, brasileiro, conhecido como Márcio
Marques de Oliveira, nascido aos 22/10/1976, com fundamento no art. 386, IV, do CPP, da acusação
descrita no art. 304 do Código Penal e, com fundamento no art. 386, VII, do CPP, ABSOLVÊ-LO da
acusação descrita no art. 288 do Código Penal. d) EXTINGUIR A PUNIBILIDADE da ré da acusada
FERNANDA APARECIDA DE OLIVEIRA MARQUES, brasileira, nascida aos 24/02/1981, filha de DARCI
ANTONIO MARQUES e CLEIDE DE OLIVEIRA diante do cumprimento das condições da suspensão do
processo, com base no artigo 89, § 5º, da Lei 9.099/1995. 4. DOSIMETRIA 4.1. JOÃO BOSCO SOUZA DE
OLIVEIRA: 4.1.1. CRIME DE USO DE DOCUMENTO FALSO (ART. 304 DO CÓDIGO PENAL):
Analisando individualmente as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal concluo que não se
pode valorar negativamente os antecedentes em razão da sua ausência. Os motivos são os próprios do
delito. O comportamento da vítima é inaplicável ao delito. Não há dados suficientes para aferir sobre a
personalidade do agente e a sua conduta social não foi abonada nos autos, o que não lhe prejudica. As
circunstâncias e consequências do crime não desbordam da tipicidade do delito. A culpabilidade não foi
superior a espécie. Fixo, portanto, a pena inicial de 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Na
segunda fase da dosimetria, não há atenuantes. Há a agravante da reincidência (Processo nº 5000116-
03.2005.827.2722/TJTO) e por isso exaspero a pena do réu em 1/6 (um sexto). Assim, fixo a pena do réu
em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses e 11 (onze) dias-multa. Na derradeira etapa, não há causas de
aumento ou diminuição de pena. Assim, fixo em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses e 11 (onze) dias-multa
a pena do réu por infringência ao art. 304 do Código Penal. Fixo, na hipótese, o valor do dia multa em 1/30
(um trinta avos) do salário mínimo à época dos fatos. 4.1.2. CRIME DE CORRUPÇÃO ATIVA (ART. 333
DO CÓDIGO PENAL): Analisando individualmente as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal
concluo que não se pode valorar negativamente os antecedentes em razão da sua ausência. Os motivos
são os próprios do delito. O comportamento da vítima é inaplicável ao delito. Não há dados suficientes
para aferir sobre a personalidade do agente e a sua conduta social não foi abonada nos autos, o que não
lhe prejudica. As circunstâncias e consequências do crime não desbordam da tipicidade do delito. A
culpabilidade não foi superior a espécie. Fixo, portanto, a pena inicial de 02 (dois) anos de reclusão e 10
(dez) dias-multa. Na segunda fase da dosimetria, não há atenuantes. Há a agravante da reincidência
(Processo nº 5000116-03.2005.827.2722/TJTO) e por isso exaspero a pena do réu em 1/6 (um sexto).
Assim, fixo a pena do réu em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses e 11 (onze) dias-multa. Na derradeira
etapa, não há causas de aumento ou diminuição de pena. Assim, fixo em 02 (dois) anos e 04 (quatro)
meses e 11 (onze) dias-multa a pena do réu por infringência ao art. 333 do Código Penal. Fixo, na
hipótese, o valor do dia multa em 1/30 (um trinta avos) do salário mínimo à época dos fatos. 4.1.3.
CONCURSO MATERIAL DE CRIMES (ART. 69, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL): O réu praticou duas
condutas autônomas configurando o concurso material de crimes (Art. 69, caput, do Código Penal). Assim,
fica o réu definitivamente condenado às penas de 04 (quatro) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 22
(vinte e dois) dias-multa. O regime inicial de cumprimento de pena será o fechado (art. 33,§2º, ¿a¿ e ¿b¿),
pois sendo o réu reincidente a determinação do regime inicial decorre da lei. Incabível a aplicação do art.
387,§2º, do CPP, uma vez que o regime inicial estabelecido decorre de imposição legal. Não cabe
conversão da pena em restritiva de direitos, pois a pena estabelecida ultrapassa 04 (quatro) anos de
reclusão. Concedo ao acusado o direito de apelar em liberdade. Com o advento do trânsito em julgado, o
mandado de prisão deverá ser expedido junto ao BANCO NACIONAL DE MANDADO DE PRISÃO
(BNMP). Com o respectivo cumprimento deverá ocorrer a expedição da guia. 4.2. SEBASTIÃO
RESPLANDES FILHO: 4.2.1. CRIME DE CORRUPÇÃO ATIVA (ART. 333 DO CÓDIGO PENAL):
Analisando individualmente as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal concluo que não se
pode valorar negativamente os antecedentes em razão da sua ausência. Os motivos são os próprios do
delito. O comportamento da vítima é inaplicável ao delito. Não há dados suficientes para aferir sobre a
personalidade do agente e a sua conduta social não foi abonada nos autos, o que não lhe prejudica. As
circunstâncias e consequências do crime não desbordam da tipicidade do delito. A culpabilidade não foi
superior a espécie. Fixo, portanto, a pena inicial de 02 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa. Na
segunda fase da dosimetria, não há atenuantes. Há a agravante da reincidência (Processo nº 5002998-
88.2012.827.2722/TJTO) e por isso exaspero a pena do réu em 1/6 (um sexto). Assim, fixo a pena do réu
em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses e 11 (onze) dias-multa. Na derradeira etapa, não há causas de
aumento ou diminuição de pena. Assim, fixo em 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses e 11 (onze) dias-multa
a pena do réu por infringência ao art. 333 do Código Penal. Fixo, na hipótese, o valor do dia multa em 1/30
(um trinta avos) do salário mínimo à época dos fatos. 4.2.2. CRIME DE CONDUZIR VEÍCULO
AUTOMOTOR COM CAPACIDADE PSICOMOTORA ALTERADA EM RAZÃO DA INFLUÊNCIA DE
ÁLCOOL OU DE OUTRA SUBSTÂNCIA PSICOATIVA QUE DETERMINE DEPENDÊNCIA (ART. 306 DO
CTB): Analisando individualmente as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal concluo que
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não se pode valorar negativamente os antecedentes em razão da sua ausência. Os motivos são os
próprios do delito. O comportamento da vítima é uma circunstância judicial inaplicável a este delito. Não há
dados suficientes para aferir sobre a personalidade do agente e a sua conduta social não foi abonada nos
autos, o que não lhe prejudica. As circunstâncias e consequências do crime não desbordam da tipicidade
do delito. A culpabilidade do réu foi normal para o delito desta espécie. Assim, pelas considerações acima,
na ausência de circunstâncias judiciais desfavoráveis fixo a pena base do réu 06 (seis) meses de detenção
e 10 (dez) dias-multa e 2 (dois) meses de suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a
habilitação para dirigir veículo automotor. Na segunda fase da dosimetria, não há atenuantes. Há a
agravante da reincidência (Processo nº 5002998-88.2012.827.2722/TJTO) e por isso exaspero a pena do
réu em 1/6 (um sexto). Assim, fixo a pena do réu em 07 (sete) meses de detenção e 11 (onze) dias-multa
e 02 (dois) meses e 10 (dez) dias de suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação
para dirigir veículo automotor. Na terceira fase da dosimetria, não há causas de aumento ou de redução de
penas a serem apreciadas, razão pela qual fixo como pena definitiva pelo crime descrito no artigo 306 do
CTB em 06 (seis) meses de detenção e 10 (dez) dias-multa e 2 (dois) meses de suspensão ou proibição
de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 4.2.3. CONCURSO MATERIAL DE
CRIMES (ART. 69, CAPUT, DO CÓDIGO PENAL): Embora os crimes pelos quais o réu foi condenado
evidenciem a situação de concurso material de delitos, a distinção de regimes não permite que as penas
sejam somadas. Assim, fica o réu definitivamente condenado a: a) 02 (dois) anos e 04 (quatro) meses e 11
(onze) dias-multa a pena do réu por infringência ao art. 333 do Código Penal; b) 07 (sete) meses de
detenção e 11 (onze) dias-multa e 02 (dois) meses e 10 (dez) dias de suspensão ou proibição de se obter
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor; O regime inicial de cumprimento de pena será
o semiaberto (art. 33, §2º, ¿a¿ e ¿b¿), pois sendo o réu reincidente a determinação do regime inicial
decorre da lei. Nesse sentido: Os requisitos para a imposição do regime aberto constam no art. 33, § 2º,
"c", e § 3º, do Código Penal; são eles: ausência de reincidência, condenação por período igual ou inferior a
4 anos e inexistência de circunstâncias judiciais desfavoráveis. Na hipótese, sendo o agravante reincidente
e havendo sido a pena fixada em 1 mês de detenção, o regime inicial semiaberto é o adequado para o
cumprimento da sanção, nos termos do art. 33, § 2º, "c", do Código Penal. 2. Agravo regimental não
provido. (AgRg no AREsp 1654903/SE, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA,
julgado em 22/09/2020, DJe 01/10/2020). Deixo de converter a pena do réu em restritiva de direitos, uma
vez que o acusado responde a processo criminal por tráfico (Ação Penal Nº 2012.0000.5395-8/0) o que
evidencia que a medida não é socialmente recomendável. Concedo ao acusado o direito de apelar em
liberdade. Com o advento do trânsito em julgado, o mandado de prisão deverá ser expedido junto ao
BANCO NACIONAL DE MANDADO DE PRISÃO (BNMP). Com o respectivo cumprimento deverá ocorrer
a expedição da guia. 5. DISPOSIÇÕES FINAIS: 5.1. Condeno os sentenciados SEBASTIÃO
RESPLANDES FILHO e JOÃO BOSCO SOUZA DE OLIVEIRA ao pagamento das custas processuais (art.
804 do CPP). Contudo, mantenho suspensa a exigibilidade do pagamento em razão de serem assistidos
no ato pela Defensoria Pública. 5.2. Intime-se pessoalmente os réus. Não sendo possível a localização
dos sentenciados, expeça-se mandado de intimação pessoal daqueles que são assistidos por advogado e
edital àqueles que são assistidos pela Defensoria Pública (art. 392 do CPP). 5.3. Cientificar Ministério
Público Estadual e Defensoria Pública, com vistas dos autos, nos termos da lei. Intimar, via diário, os
advogados constituídos. 5.4. Na hipótese de interposição de recurso de apelação adote-se as seguintes
providências: a) A secretaria deve certificar a tempestividade do recurso conforme consta no Manual de
Rotinas do E. TJE/PA (pag. 45); b) Remeter os autos ao gabinete para juízo de delibação recursal; 5.5.
Com o trânsito em julgado: a) Lance-se o nome do réu no rol de culpados, façam-se as comunicações de
estilo, inclusive as de cunho estatísticos. b) Providenciem-se as inclusões necessárias para fins de
suspensão dos direitos políticos do réu conforme preceitua o artigo 15 da Constituição da República. c)
Expeça-se mandado de prisão em desfavor de SEBASTIÃO RESPLANDES FILHO e JOÃO BOSCO
SOUZA DE OLIVEIRA. Com o cumprimento, expeça-se guia de execução definitiva. 5.6. Cumpridas as
determinações supra e as demais que forem necessárias ao exaurimento deste feito, arquive-se com as
cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Marabá, 12 de novembro de 2020. MARCELO
ANDREI SIMÃO SANTOS Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Criminal de Marabá
1410
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo: 0006698-10.2019.8.14.0028
Capitulação: Artigo 21 do Dec. Lei 3.668/47 c/c art. 147 do CP c/c Lei 11.340/2006.
Advogado(s) do(s) réu(s): ARNALDO RAMOS DE BARROS JÚNIOR ¿ OAB/PA 17.199; RAILSON DOS
SANTOS CAMPOS ¿ OAB/PA 29.066.
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar Resposta Escrita à Acusação, nos termos e prazo do artigo 396 do CPP,
tudo conforme Decisão, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 12 de novembro de 2020. Maria
Helena Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
Advogado(s) do Réu: VANDERLEI ALMEIDA OLIVEIRA ¿ OAB 11.426; JULIO CESAR FREITAS LIMA ¿
OAB/PA 12.064.
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar as razões, nos termos e prazo do artigo 600 do CPP, tudo conforme
despacho, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 11 de novembro de 2020. Maria Helena Pereira da
Silva. Diretora de Secretaria.
Processo n. º 0004887-83.2017.814.0028
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar as Alegações Finais, por meio de Memorias, nos termos e prazo do artigo
403, §3º do CPP, tudo conforme despacho, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 11 de novembro
de 2020. Maria Helena Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
Processo: 0010955-78.2019.8.14.0028
Capitulação: Art. 24-A da Lei 11.340/2006 c/c art.129, § 9º do CPB c/c a Lei 11.340/2006.
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar Resposta Escrita à Acusação, nos termos e prazo do artigo 396 do CPP,
tudo conforme Decisão, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 12 de novembro de 2020. Maria
Helena Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar as Alegações Finais, nos termos e prazo do artigo 403, §3º do CPP, tudo
conforme despacho, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 11 de novembro de 2020. Maria Helena
Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar as Alegações Finais, nos termos e prazo do artigo 403, §3º do CPP, tudo
conforme despacho, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 11 de novembro de 2020. Maria Helena
Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
Capitulação: Art. 129, § 9º do CPB c/c Art. 7º da Lei nº 11.340/06 e Art. 12º da Lei nº 10.826/03
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar as Alegações Finais, nos termos e prazo do artigo 403, §3º do CPP, tudo
conforme despacho, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 11 de novembro de 2020. Maria Helena
Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar as Alegações Finais, nos termos e prazo do artigo 403, §3º do CPP, tudo
conforme despacho, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 11 de novembro de 2020. Maria Helena
Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
Capitulação: Art. 129, § 9º do CPB c/c Art. 7º da Lei nº 11.340/06 e Art. 12º da Lei nº 10.826/03
ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e
006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) do(s) réu(s) acima mencionado(s)
INTIMADO(S) para apresentar as Alegações Finais, nos termos e prazo do artigo 403, §3º do CPP, tudo
conforme despacho, nos autos acima mencionados. Marabá/PA, 11 de novembro de 2020. Maria Helena
Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 0007363-37.2008.814.0028 Réu: Jonathan Lima da Costa Capitulação penal: Art. 121, §2º,
III do CP Advogado do Réu: João Altino Lima Ferreira ¿ OAB/PA 24.469; ATO ORDINATÓRIO (Conforme
preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e 006/2009 CJCI). Pelo presente ato,
fica(m) o(s) Advogado(s) acima mencionado(s) INTIMADO(s) à comparecer(em) à Audiência de Oitiva de
Testemunha, designada para o dia 09/02/21, às 10:00 horas na Sala de Audiências VIRTUAL da 3.ª Vara
Criminal, no Fórum desta Comarca, através de LINK a ser encaminhado na data supracitada. Marabá/PA,
13 de novembro de 2020. Maria Helena Pereira da Silva. Diretora de Secretaria.
PROCESSO: 0014726-40.2014.814.0028 Réu: Romaick Mutz Silva Capitulação penal: Art. 121, §2º, II c/c
art. 14, II, ambos do CP Advogado do Réu: Rodrigo Santos Ribeiro ¿ OAB/PA 19.821; ATO
ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e 006/2009
CJCI). Pelo presente ato, fica(m) o(s) Advogado(s) acima mencionado(s) INTIMADO(s) à comparecer(em)
à Audiência de Oitiva de Testemunha, designada para o dia 09/02/21, às 11:00 horas na Sala de
Audiências VIRTUAL da 3.ª Vara Criminal, no Fórum desta Comarca, através de LINK a ser encaminhado
na data supracitada. Marabá/PA, 13 de novembro de 2020. Maria Helena Pereira da Silva. Diretora de
Secretaria.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
na parte geral ou especial do Código Penal e/ou na Legislação Especial. Ultrapassada tal análise, fixo
como pena definitiva 08 (oito) meses de detenção e 10 (dez) dias/multa, cada dia multa equivalente a
01/30 do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato (06/04/20115 ¿ fl. 08), conforme art. 49,
§1º, do CP. Particularmente em relação à pena privativa de liberdade, verifico ser possível, no caso, sua
comutação, conforme previsto no art. 44 do Código Penal, c/c art. 7º, da Lei 9.605/98, motivo pelo qual
substituo a pena privativa de liberdade por uma restritiva de direito, consistente na prestação pecuniária no
valor de 05 (cinco) salários mínimos (art. 45, §1º, do Código Penal), por se configurar a melhor medida
para a situação, além de ser suficiente à repreensão do delito. Diante do exposto, o Denunciado resta
condenado a uma pena de multa, consistente em 10 dias/multas, cada uma equivalente a 01/30 (um trinta
avos) do maior salário mínimo vigente à época dos fatos, bem como a uma pena de 08 (oito) meses de
detenção, substituída pela pena restritiva de direitos consistente na prestação pecuniária de 05 (cinco)
salários mínimos. Assim sendo, e considerando que o Código Penal previu como destinatários dos valores
decorrentes das penas de multa e de prestação pecuniária, respectivamente, o fundo penitenciário e a
entidade pública ou privada com destinação social (artigos 45, §1º, e 49, caput, do Código Penal),
determino sejam os autos remetidos à Vara de Execuções, para que se expeça a guia para o pagamento
dos valores, que deverá ocorrer dentro de 10 dias depois de transitada em julgado a sentença, conforme
art. 50 do Código Penal. Fixo, ainda, condenação em custas processuais, nos termos do art. 37, II, da Lei
nº 8.328, de 29/12/2015, devendo os autos serem remetidos à UNAJ para o cálculo do valor devido,
procedendo-se, após, com a intimação do Condenado para recolhê-las no prazo legal, sob pena de
inscrição em Dívida Ativa do Estado (art. 46 da Lei nº 8.328/2015, com redação dada pela Lei 8.583/2017).
Após, intimem-se pessoalmente o Condenado, o Ministério Público e a Defensoria Pública.
Oportunamente, após o trânsito em julgado desta sentença, tomem-se as seguintes providências: I. Lance
o nome do réu no rol dos culpados. II. Oficie-se o Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do disposto no
art. 15, III, da CF/88; III. Providencie-se a expedição de guia de execução penal para cumprimento; IV.
Arquive-se. P.R.I.Cumpra-se. Marabá (PA), 18 de setembro de 2018. AMARILDO JOSÉ MAZUTTI Juiz de
titular da 3ª Região Agrária - Marabá e Juizado Especial Criminal Ambiental¿ E para que ninguém possa
alegar ignorância no presente ou no futuro, será o edital publicado no Diário de Justiça Eletrônico do
Estado do Pará e afixado no átrio da Vara Agrária de Marabá, na forma da Lei, informando que este Juízo
Funciona das 08:00 às 14:00 horas, na Rodovia Transamazônica, s/n ¿ Agrópolis do INCRA, Amapá,
Estado do Pará. EXPEDIDO nesta cidade de Marabá, 29 (vinte e nove) dias do mês de outubro de
2020. Eu, Alline N. Raiol S. Pereira, Secretária Judicial, este digitei e o subscrevo (art. 1º, § 3º do
Provimento nº 006/2006-CJRMB c/c 006/2009-CJCI, enunciado 125 Fonaje). Alline Nazareth Raiol
Sousa Pereira Secretária Judicial Região Agrária de Marabá.
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COMARCA DE SANTARÉM
Processo: 0806657-04.2020.8.14.0051.
Endereço: Avenida Tocantins, s/n – Santíssimo – CEP: 68.010-610. Tel (93) 3512-2600.
DECISÃO
Visto.
ROSANA SUELY SANTANA DA SILVA ajuizou AÇÃO DE RECALCULO DE DÉBITO CUMULADA COM
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em face de
EQUATORIAL PARÁ DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A, alegando, em síntese, que é consumidora dos
serviços prestados pela primeira requerida, carta-contrato 3004509926, e que, após verificação da
necessidade de instalação de um transformador na área que atende o imóvel da carta-contrato, a
requerida impôs à autora o custo do equipamento, com entrada de R$2.646,96 (dois mil, seiscentos e
quarenta e seis reais e noventa e seis centavos), e mais dez parcelas sucessivas no valor de
R$652,00(seiscentos e cinquenta e dois reais), inseridas nas faturas da demandante, e que a estrutura
fora doada para a demandada. Que no mês de outubro, o consumo sofreu cobrança no valor de
R$1.538,96(mil quinhentos e trinta e oito reais e noventa e seis centavos), cerca de seis vezes e meia o
valor das faturas anteriores, muito embora não tenha havido uso sobressalente de energia em relação aos
meses anteriores.
Informou que tentou solucionar a situação diretamente no escritório da concessionária de serviço público,
mas recebeu informação de que deveria realizar o pagamento, sob pena de interrupção no fornecimento
de energia elétrica, e aguardar o resultado da aferição do medidor.
Requer, ainda, tutela de urgência antecipatória consistente em obrigação de não-fazer, consistente na não
interrupção do fornecimento de energia elétrica, a suspensão da cobrança da fatura relativa ao mês de
outubro e abstenção da requerida em incluir o nome da parte autora nos órgãos de proteção ao crédito
SPC/SERASA, em relação à UC/carta-contrato 3004509926.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que
unificou os pressupostos fundamentais para a sua concessão: “A tutela de urgência será concedida
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.” (grifei e destaquei).
No direito anterior a antecipação da tutela estava condicionada à existência de “prova inequívoca” capaz
de convencer o juiz a respeito da “verossimilhança da alegação”, expressões que sempre foram alvo de
acirrado debate na doutrina (MARINONI, Luiz Guilherme. Antecipação da Tutela cit.; DAISSON FLACH, A
Verossimilhança no Processo Civil, Ed. RT; o nosso, Antecipação da Tutela – Da Tutela Cautelar à
Técnica Antecipatória cit.).
Com isso, o legislador procurou autorizar o juiz a conceder “tutelas provisórias” com base em cognição
sumária, isto é, ouvindo apenas uma das partes ou então fundado em quadros probatórios incompletos
(vale dizer, sem que tenham sido colhidas todas as provas disponíveis para o esclarecimento das
alegações de fato, conforme o clássico conceito de cognição sumária de Hans Karl Briegleb, Einleitung in
die Theori der summarischen Processe, Bernhard Tauchitz). A probabilidade que autoriza o emprego da
técnica antecipatória para a tutela dos direitos é a probabilidade lógica – que é aquela que surge da
confrontação das alegações e das provas com os elementos disponíveis nos autos, sendo provável a
hipótese que encontra maior grau de confirmação e menor grau de refutação nesses elementos. O juiz tem
que se convencer de que o direito é provável para conceder a “tutela provisória”. (WAMBIER, Teresa
Arruda Alvim, DIDIER JR Fredie., TALAMINI, Eduardo DANTAS, Bruno. Breves Comentários ao Novo
Código de Processo Civil. Thomsom Reuters RT, página 782).
Cândido Rangel Dinamarco obtempera que o fumus boni iuris (fumaça do bom direito):
É a aparência de que o demandante tem o direito alegado, suficiente para legitimar a concessão de
medidas jurisdicionais aceleradas – que de natureza cautelar, que antecipatória. Resolve-se em mera
probabilidade, que é menos que a certeza subjetiva necessária para decidir o mérito, porém mais que a
mera verossimilhança. O art. 273, caput, do Código de Processo Civil dá a impressão de exigir mais que
essa probabilidade, ao condicionar as antecipações tutelares à existência de uma prova inequívoca – mas
pacificamente a doutrina e todos os tribunais se satisfazem com a probabilidade. Consiste esta na
preponderância dos motivos convergentes à aceitação de determinada proposição, sobre os motivos
divergentes. Essa é menos que a certeza, porque, lá, os motivos divergentes não ficaram afastados, mas
apenas suplantados; e mais que a mera verossimilhança, que se caracteriza pelo equilíbrio entre os
motivos convergentes e motivos divergentes. Na prática, o juiz deve raciocinar mais ou menos assim: se
eu fosse julgar agora, minha vontade seria julgar procedente a demanda. (Vocabulário do processo civil,
Malheiros, páginas 338/339).
Consiste na iminência de um mal ou prejuízo, causado ou favorecido pelo correr do tempo (o tempo-
inimigo, de que falava Carnelutti), a ser evitado mediante as providências que o juiz determinará. Embora
seja inevitável alguma dose de subjetivismo judicial na apreciação do periculum, sugere-se que o juiz leve
em conta o chamado juízo do mal maior, em busca de um legítimo equilíbrio entre as partes – indagando,
em cada caso, se o autor sofreria mais se nada fosse feito para conter os males do tempo, ou se sofreria
mais o réu em virtude da medida que o autor postula. (op. cit., páginas 381/382).
reparação e prejuízos incalculáveis aos moradores do imóvel. A inclusão do nome da parte autora no
cadastro de inadimplentes trará a mesma prejuízos incalculáveis. Ademais, enquanto se discute o débito
em Juízo, por suposta falha na prestação do serviço, não se deve suspender o fornecimento de energia.
Quanto ao pagamento dos supostos débitos, também não devem ocorrer, enquanto não provados os
devidos valores. A probabilidade do direito e a relevância das alegações, inicialmente se fazem pela
análise da documentação e alegações da parte autora. Quanto à substituição do medidor por um contador
a parte autora não trouxe elementos que evidencie a probabilidade do direito e o perigo de dano.
Assim defiro parcialmente a tutela de urgência para que a parte requerida não suspenda o fornecimento
do serviço, referente à carta-contrato 3004509926, bem como se abstenha de incluir o nome da parte
autora no cadastro de maus pagadores em razão desse débito, ou caso tenha incluído, excluir no prazo de
15 dias. O não atendimento importará em multa de R$ 1.000,00 (um mil reais) por dia até o limite de R$
30.000,00 (trinta mil reais).
Atente-se a ré que nos termos do artigo 77, inciso IV, e parágrafo 2º, do Código de Processo Civil as
partes têm o dever de cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e
não criar embaraços à sua efetivação, sob pena da configuração de ato atentatório à dignidade da justiça,
devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável
multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
Expeça-se mandado de citação, com as advertências constantes do artigo 334, parágrafos 8º, 9º e 10º
.
CITE-SE a parte requerida para, querendo, contestar a ação no prazo legal, ciente que, não apresentada
contestação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pela requerente, nos termos
dos artigos 332 e 335 do Código de Processo Civil.
Intime-se as partes para dizer se concordam com a realização da audiência de forma eletrônica, no prazo
de 05 dias. Em caso positivo, as partes devem informar a este Juízo, também no prazo de 05 dias, o
endereço eletrônico (e-mail) e telefone das partes e de seus advogados.
O réu ser citado com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência da audiência, restando consignado que
as partes devem estar acompanhadas por seus respectivos advogados ou defensores públicos.
Deixo consignado que, o não comparecimento injustificado do autor ou do réu a audiência de conciliação
será considerado ato atentatório a dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 2% (dois por
cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do
Estado, conforme previsão insculpida no § 8.º do art. 334 do NCPC.
A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e
transigir. (CPC, artigo 334, § 10º).
Por se tratar de relação de consumo e em vista dos requisitos exigidos pelo art.6º, VII do CDC, decreto de
ofício a inversão do ônus da prova.
Havendo autocomposição entre as partes após manejo das técnicas afetas a tal fase de mediação, os
autos retornarão a este juízo natural para homologação, não havendo tal solução consensual do conflito
de interesse, por força do art. 335 do NCPC, poderá o réu oferecer contestação, por petição, no prazo de
15 (quinze) dias, cujo termo inicial observará o contido nos incisos I, II, III e § § 1.º e 2.º do art. 335.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Por força de lei e sendo o caso de atuação no feito, os membros do MINISTÉRIO PÚBLICO e da
DEFENSORIA PÚBLICA sempre serão intimados via sistema no PJE acerca dos atos e fases judiciais,
nos termos das respectivas Leis Orgânicas de regência.
Às providências.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Respondendo
Portaria 1647, 16.07.2020. DJE 6947, de 17.07.2020.
DECISÃO/OFÍCIO
DIEGO CORADINI, qualificado nos autos, ajuizou ação declaratória de inexistência de débito c/c
reparação de danos com pedido de tutela de urgência para sustação de protesto em face GAIA AGRO
SECURITIZADORA S.A, ambas qualificadas nos autos.
Aduz a autora que não possui relação jurídica com o requerido, e que foi surpreendido com a negativação
de seu nome nos órgãos de proteção ao crédito referente a dívida inexistente. Afirma que isso está lhe
causando abalo em seus créditos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Requereu tutela de urgência para retirada do nome do autor do cadastro de inadimplentes, a inversão do
ônus da prova, e, ao final, a procedência do pedido e a condenação por danos morais.
Juntou documentos.
Decido.
O fumus boni juris evidencia-se pelos fatos alegados e documentos juntados pelo autor, que afirma não
possuir qualquer relação negocial com a demandada, transparecendo a razoabilidade e plausibilidade do
direito invocado.
O periculum in mora, por sua vez, resta evidente pelos nefastos prejuízos que o protesto viria a acarretar
ao requerente, obstaculizando seu crédito na praça, fundamental para custeio rural de sua produção, que
é afirmada ser sua única fonte de renda.
Assim sendo, DEFIRO a medida liminar e determino que seja oficiado ao Cartório de Protestos desta
cidade, para que o Oficial da Serventia proceda o cancelamento dos protestos. Determino ainda à
requerida que exclua do cadastro de inadimplentes (SPC/SERASA) o nome do autor incluído pela
demandada GAIA AGRO SECURITIZADORA S.A., no prazo de 20 dias sob pena de multa diária de R$
200,00 (duzentos reais).
Perfectibilizada a medida, cite-se a parte demandada para contestar o feito no prazo de 15 dias, sob pena
de se presumirem verdadeiros os fatos alegados na inicial.
Intimem-se as partes para dizerem se concordam com realização de audiência por videoconferência,
devendo, para tanto, informar os dados de endereço eletrônico(e-mail) e telefones pessoais das partes,
seus advogados e das testemunhas.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Respondendo
Portaria 1647, 16.07.2020. DJE 6947, de 17.07.2020.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Respondendo
Portaria 1647, 16.07.2020. DJE 6947, de 17.07.2020.
PROCESSO: 0804225-46.2019.8.14.0051
DESPACHO
R.h.
Intime-se a parte Autora, por seu advogado constituído, para manifestar, no prazo de 15(quinze) dias,
sobre a certidão lavrada pelo Sr.(a) Oficial de Justiça deste Juízo, a qual aponta a não-localização da parte
Requerida no endereço indicado pela Autora.
1421
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Respondendo
Portaria 1647, 16.07.2020. DJE 6947, de 17.07.2020.
Endereço: Rua Alagoas, nº 1270, Sala 801, Bairro Funcionários, Belo Horizonte/MG, CEP: 30.130-160.
DESPACHO/OFÍCIO
RH.
Fixo prazo de 15(quinze) dias para cumprimento da demanda, sob pena de desobediência.
Diga a parte Autora se há débito alimentar após o período de readmissão do Executado no trabalho.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Respondendo
Portaria 1647, 16.07.2020. DJE 6947, de 17.07.2020.
Sentença
Vistos etc.
Trata-se de pedido de Divórcio Consensual com base em separação de fato proposto por
REQUERENTE: TAISA COSTA CAJADO
, ambos qualificados nos autos.
Na inicial, o casal afirma estar separado de fato. São casados desde 2014. Apresentam proposta
de partilha de bens. Convencionaram sobre a guarda dos filhos, bem como alimentos devidos.
2. Inexistindo requisitos a serem comprovados, cabe, caso o magistrado entenda ser a hipótese de
concessão de plano do divórcio, a sua homologação.
3. A audiência de conciliação ou ratificação passou a ter apenas cunho eminentemente formal, sem nada
produzir, e não havendo nenhuma questão relevante de direito a se decidir, nada justifica na sua ausência,
a anulação do processo.
4. Ainda que a CF/88, na redação original do art. 226, tenha mantido em seu texto as figuras anteriores do
divórcio e da separação e o CPC tenha regulamentado tal estrutura, com a nova redação do art. justifica
na sua ausência, a anulação do processo.
5. Não cabe, in casu, falar em inobservância do Princípio da Reserva de Plenário, previsto no art. 97 da
Constituição Federal, notadamente porque não se procedeu qualquer declaração de inconstitucionalidade,
mas sim apenas e somente interpretação sistemática dos dispositivos legais versados acerca da matéria.
6. Recurso especial a que se nega provimento.(REsp 1483841/RS, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO,
TERCEIRA TURMA, julgado em 17/03/2015, DJe 27/03/2015)
De acordo com a vontade manifestada pelas partes, impõe-se a procedência da presente ação.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a ação para decretar o divórcio de TAISA COSTA
CAJADO NUNES e GIDENILSON NUNES DA SILVA, extinguindo o vínculo matrimonial. A autora voltará a
usar o nome de solteira, qual seja, TAISA COSTA CAJADO.
Expeça-se mandado de averbação do divórcio no registro de casamento competente, bem como o
que mais necessário for para o fiel cumprimento desta sentença.
Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Sem custas e sem honorários, eis que deferida a a gratuidade. Transitada em julgado e expedido o
mandado de averbação e arquive-se os autos.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito
DESPACHO
1424
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
R.H.
Uma vez que o litígio admite transação, designo audiência de conciliação a ser realizada pelo CEJUSC,
por meio de videoconferência, na data de 03 de fevereiro de 2021, às 09:00 horas, conforme calendário
da Semana Nacional de Conciliação.
As partes devem, no prazo de 05(cinco) dias, juntar os endereços eletrônicos (e-mail) para recebimento de
link de acesso à audiência, bem como indicar número de telefone para contato.
Publique-se. Cumpra-se.
Santarém, 12 de
novembro de 2020
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Respondendo
Portaria 1647, 16.07.2020. DJE 6947, de 17.07.2020.
DECISÃO/OFÍCIO
Visto.
SÉRGIO DE CARLI, qualificado nos autos, ajuizou ação declaratória de inexistência de débito c/c
reparação de danos com pedido de tutela de urgência para sustação de protesto em face GAIA AGRO
SECURITIZADORA S.A, ambas qualificadas nos autos.
Aduz a autora que não possui relação jurídica com o requerido, e que foi surpreendido com a negativação
de seu nome nos órgãos de proteção ao crédito referente a dívida inexistente. Afirma que isso está lhe
causando abalo em seus créditos.
Requereu tutela de urgência para retirada do nome do autor do cadastro de inadimplentes, a inversão do
ônus da prova, e, ao final, a procedência do pedido e a condenação por danos morais.
1425
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Juntou documentos.
Decido.
O fumus boni juris evidencia-se pelos fatos alegados e documentos juntados pelo autor, que afirma não
possuir qualquer relação negocial com a demandada, transparecendo a razoabilidade e plausibilidade do
direito invocado.
O periculum in mora, por sua vez, resta evidente pelos nefastos prejuízos que o protesto viria a acarretar
ao requerente, obstaculizando seu crédito na praça, fundamental para custeio rural de sua produção, que
é afirmada ser sua única fonte de renda.
Assim sendo, DEFIRO a medida liminar e determino que seja oficiado ao Cartório de Protestos desta
cidade, para que o Oficial da Serventia proceda o cancelamento dos protestos. Determino ainda à
requerida que exclua do cadastro de inadimplentes (SPC/SERASA) o nome do autor incluído pela
demandada GAIA AGRO SECURITIZADORA S.A., no prazo de 20 dias sob pena de multa diária de R$
200,00 (duzentos reais).
Perfectibilizada a medida, cite-se a parte demandada para contestar o feito no prazo de 15 dias, sob pena
de se presumirem verdadeiros os fatos alegados na inicial.
Intimem-se as partes para dizerem se concordam com realização de audiência por videoconferência,
devendo, para tanto, informar os dados de endereço eletrônico(e-mail) e telefones pessoais das partes,
seus advogados e das testemunhas.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Respondendo
Portaria 1647, 16.07.2020. DJE 6947, de 17.07.2020.
Advogado: JOÃO PAULO BELTRÃO DE FREITAS - OAB PA30662, SUZANIE STEPHANIE THALITA
SANTANA COSTA OAB PA18036
DESPACHO/MANDADO
RH.
Para apreciação do pedido de Justiça Gratuita, a parte requerente deverá, em 15 (quinze) dias,
apresentar, sob pena de indeferimento do benefício: a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou
comprovante de renda mensal, e de eventual cônjuge; b) cópia dos extratos bancários de contas de
titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses; c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos
últimos três meses; d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da
Receita Federal.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Titular
DESPACHO
RH.
CUMPRA-SE conforme solicitado, observando as formalidades legais, servindo esta como mandado.
1427
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Cumprido e certificado o mandado, notifique o Juízo Deprecante e devolva-se a Precatória, tudo via
eletrônica, exceto não seja possível fazê-lo.
Após, arquive-se.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Respondendo
Portaria 1647, 16.07.2020. DJE 6947, de 17.07.2020.
Advogado da requerente: JOENICE SILVA ALMEIDA - PA8923, JOSÉ ULISSES NUNES DE OLIVEIRA -
PA24409-A
Endereço: Rodovia Everaldo Martins, km 8, Comunidade São Braz, Balneário Sombra da Castanheira,
Santarém - PA, CEP 68.020-990
DESPACHO/MANDADO
RH.
Para apreciação do pedido de Justiça Gratuita, a parte requerente deverá, em 15 (quinze) dias,
apresentar, sob pena de indeferimento do benefício: a) cópia das últimas folhas da carteira do trabalho, ou
comprovante de renda mensal, e de eventual cônjuge; b) cópia dos extratos bancários de contas de
titularidade, e de eventual cônjuge, dos últimos três meses; c) cópia dos extratos de cartão de crédito, dos
últimos três meses; d) cópia da última declaração do imposto de renda apresentada à Secretaria da
Receita Federal.
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito Titular
1428
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Em conformidade com o Provimento 006/2006 - CJRM, art. 1º, §2º, autorizado pelo Provimento nº
006/2009 – CJCI, pratico o seguinte ato ordinatório:
1- Intime-se a parte exequente, para, querendo, apresentar manifestação nos termos do item 2 do
Despacho de Id. 15372674, em 03 (três) dias.
Santarém-Parás, 13/11/2020.
Lei 6969/2007,
Provimento nº 006/2006,
PROCESSO: 0800741-86.2020.8.14.0051
CLASSE: EMBARGOS DE TERCEIRO CÍVEL (37)
ASSUNTO: [Veículos]
Nome: RAIMUNDA LINDALVA MOITA
Endereço: Travessa Silvino Pinto, 981, Santa Clara, SANTARéM - PA - CEP: 68005-404
DECISÃO/MANDADO
Trata-se de pedido de reconsideração formulado pela parte autora, em face da decisão interlocutória de
ID19695864, sob o fundamento de que a requerente necessita dos veículos objeto dos embargos.
Do exame dos autos, observo que a interessada se limitou a peticionar ao Juízo, quando deveria ter-se
utilizado da via escorreita para impugnar decisão interlocutória.
1433
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de reconsideração de ID20690905, por falta de amparo legal e,
por conseguinte, mantenho incólume a decisão proferida.
PROCESSO: 0803900-37.2020.8.14.0051
CLASSE: GUARDA (1420)
ASSUNTO: [Guarda]
SENTENÇA
Cuida-se de ação de guarda proposta por R.S. dos S. nos interesses da menor L.J.S. dos S.
Houve determinação judicial para que a parte autora promovesse a emenda à inicial, nos termos do art.
321 do CPC.
Mais uma vez, foi determinada a emenda a inicial para que a parte autora careasse aos autos documentos
imprescindíveis para regular trâmite do feito.
Decorrido o prazo, a parte apresentou a petição de ID 20665546 - Pág. 1, sem, contudo, juntar os
documentos.
Ante o exposto, indefiro a petição inicial e julgo extinto o presente feito sem resolução do mérito, nos
termos do art. 485, inciso I, do CPC.
P.R.I.
1434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
0801104-10.2019.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1 – INTIME A PARTE DEMANDANTE, por advogado, para, no prazo de 15 dias, se manifestar acerca
das certidões retro, tendo em vista, o Oficial de Justiça não ter tido êxito na(s) diligência(s) de citação,
desde logo, informando o endereço atualizado dos demandados e recolhendo as custas em caso de
requerimento de renovação de diligências, e/ou requerendo o que lhe aprouver, ciente de que, com a
inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
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SHIRLEY AMAZONAS
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Diretora de Secretaria
Mat. 32379 TJPA
(assinado eletronicamente)
0801441-33.2018.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1 – INTIME A PARTE DEMANDANTE, por advogado, para, no prazo de 15 dias, se manifestar acerca
da certidão retro, tendo em vista, o Oficial de Justiça não ter tido êxito na(s) diligência(s) de citação,
desde logo, informando o endereço atualizado do demandado e/ou requerendo o que lhe aprouver, ciente
de que, com a inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
#{usuarioLogado.nome}
#{usuarioLogado.nome}
Diretora de Secretaria
Mat. 32379 TJPA
(assinado eletronicamente)
0802273-95.2020.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1 – INTIME A PARTE DEMANDANTE, por advogado, para, no prazo de 15 dias, se manifestar acerca
da certidão retro, tendo em vista, o Oficial de Justiça não ter tido êxito na(s) diligência(s) de citação,
desde logo, informando o endereço atualizado do demandado e recolhendo as custas em caso de
requerimento de renovação de diligências, e/ou requerendo o que lhe aprouver, ciente de que, com a
inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
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#{usuarioLogado.nome}
Diretora de Secretaria
Mat. 32379 TJPA
(assinado eletronicamente)
Proc. 0804883-36.2020.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2006 (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (autorização para prática de atos
ordinatórios)
citação, desde logo, informando o endereço atualizado do demandado e/ou requerendo o que lhe
aprouver, ciente de que, com a inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
0804393-82.2018.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1 – INTIME A PARTE DEMANDANTE, por advogado, para, no prazo de 15 dias, se manifestar acerca
da certidão retro, tendo em vista, o Oficial de Justiça não ter tido êxito na(s) diligência(s) de citação,
desde logo, informando o endereço atualizado do demandado e recolhendo as custas em caso de
requerimento de renovação de diligências, e/ou requerendo o que lhe aprouver, ciente de que, com a
inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
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Diretora de Secretaria
Mat. 32379 TJPA
(assinado eletronicamente)
Aos 09 (nove) dia(s) do mês de setembro de 2020 (dois mil e vinte), nesta Cidade e Comarca de
Santarém, Estado do Pará, no edifício do Fórum local, na sala das audiências, às 09:30 horas, onde
presente se encontrava o Dr. LAÉRCIO DE OLIVEIRA RAMOS, MM. Juiz de Direito Titular da 3ª Vara
Cível e Empresarial, comigo Assessora do Juízo, abaixo identificado(a), nomeado(a) ad hoc para o ato,
para a realização de audiência não-presencial nos autos do processo acima mencionado, conforme
deliberação anterior constante dos autos, com a utilização do recurso tecnológico de transmissão de sons
e imagens em tempo real – aplicativo teams. Presente a estagiária da Vara Bruna Fonseca, Mat. 181196.
Presente(s) a representante do(a)(s) Demandante(s) (...), acompanhada do Defensor Público Dr. DYEGO
MAIA.
Ausente o demandado, apesar das reiteradas tentativas de contato com o demandado e da cientificação
conforme certidão de ID 19462740.
A seguir, nada havendo, o Magistrado mandou lavrar o presente termo, às 09:50 horas, que exibido, lido e
achado conforme, por todos foi ratificado, sendo subscrito pelo Magistrado e remetida cópia
eletronicamente às partes e advogado/defensores. Eu, .......... (Joana D'arc Santos Nogueira), Assessora
do Juízo, o digitei e subscrevi.
0811177-41.2019.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1 – INTIME A PARTE DEMANDANTE, por advogado, para, no prazo de 15 dias, se manifestar acerca
da certidão retro, tendo em vista, o Oficial de Justiça não ter tido êxito na(s) diligência(s) de citação,
busca e apreensão, desde logo, informando o endereço atualizado do demandado e recolhendo as custas
em caso de requerimento de renovação de diligências, e/ou requerendo o que lhe aprouver, ciente de que,
com a inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
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Diretora de Secretaria
Mat. 32379 TJPA
(assinado eletronicamente)
1441
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
0806314-76.2018.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1 – INTIME A PARTE DEMANDANTE, por advogado, para, no prazo de 10 dias, se manifestar acerca
da certidão de ID , tendo em vista, o Oficial de Justiça não ter tido êxito na(s) diligência(s) de citação,
desde logo, informando o endereço atualizado do demandado e recolhendo as custas em caso de
requerimento de renovação de diligências, e/ou requerendo o que lhe aprouver, ciente de que, com a
inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
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Diretora de Secretaria
Mat. 32379 TJPA
(assinado eletronicamente)
DECISÃO/MANDADO:
3. Trata-se de petição inicial de ação de alimentos. Tramite-se pelo procedimento da Lei 5.478/68.
5. Com isso:
a) Arbitro os alimentos provisórios em 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração salarial líquida do
Demandado, após os descontos de lei, incidindo inclusive sobre as férias e décimo terceiro salário,
excluindo-se horas extras, a serem pagos mensalmente, para o caso de trabalhar com vínculo
empregatício. Encontrando-se sem vínculo de emprego, fixo em 30% (trinta por cento) do salário-mínimo
legal, mensalmente. Os valores são devidos a partir da data da citação e deverão ser pagos diretamente à
representante do(a)s dos (a) requerente(s), que fornecerá recibo, ou mediante depósito em conta bancária
desta, se houver.
c) Na audiência, se não houver acordo, poderá(ao) o(s) réu(s) apresentar imediatamente a resposta,
desde que o faça por meio de Advogado, em seguida serão ouvidas as testemunhas e será prolatada a
Sentença.
SERVIRA O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB
AS PENAS DA LEI.
Int.
Juiz de Direito
Proc. 0009881-97.2011.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2006 (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (autorização para prática de atos
ordinatórios)
1- Considerando a certidão retro, INTIME A PARTE AUTORA, por advogado, para manifestação, no
prazo de 10 (dez) dias.
Santarém, 13/11/2020.
Proc. 0809398-51.2019.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
1444
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Provimento nº06/2006 (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (autorização para prática de atos
ordinatórios)
1 – Considerando a petição retro, INTIME O AUTOR, por advogado, para no prazo de até 15 dias,
proceder o recolhimento das custas processuais, para que o Juízo possa efetuar os atos de envio de
documentos e consultas no mecanismo do RENAJUD e SISBACEN, conforme determina o art. 3º, XVIII,
§8º da Lei Estadual nº8.328/2015 (Regimento de Custas), ciente de que, com a inércia, o juiz poderá
extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
2 – Fica a parte ciente de que tais custas podem ser emitidas no site do TJPA, no item Emissão de custas.
3 – Ultrapassado o prazo, sem o pagamento, INTIME PESSOALMENTE O(AS) PARTE, por mandado ou
carta, para dizer se possui interesse jurídico no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de extinção e arquivamento, desde logo recolhendo as custas e/ou requerendo o que lhe aprouver
(art. 485, III, § 1º do NCPC).
4 – Após conclusos.
Santarém, 13/11/2020.
0811441-58.2019.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1 – INTIME A PARTE DEMANDANTE, por advogado, para, no prazo de 15 dias, se manifestar acerca
da certidão retro, tendo em vista, o Oficial de Justiça não ter tido êxito na(s) diligência(s) de citação,
busca e apreensão, desde logo, informando o endereço atualizado do demandado e recolhendo as custas
em caso de requerimento de renovação de diligências, e/ou requerendo o que lhe aprouver, ciente de que,
com a inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
1445
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
#{usuarioLogado.nome}
#{usuarioLogado.nome}
Diretora de Secretaria
Mat. 32379 TJPA
(assinado eletronicamente)
0803770-47.2020.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1 – INTIME A PARTE DEMANDANTE, por advogado, para, no prazo de 15 dias, se manifestar acerca
da certidão retro, tendo em vista, o Oficial de Justiça não ter tido êxito na(s) diligência(s) de citação,
desde logo, informando o endereço atualizado do demandado e recolhendo as custas em caso de
requerimento de renovação de diligências, e/ou requerendo o que lhe aprouver, ciente de que, com a
inércia, o juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
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Diretora de Secretaria
Mat. 32379 TJPA
(assinado eletronicamente)
DECISÃO/MANDADO:
3. Trata-se de petição inicial de ação de alimentos. Tramite-se pelo procedimento da Lei 5.478/68.
5. Com isso:
a) Arbitro os alimentos provisórios em 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração salarial líquida do
Demandado, após os descontos de lei, incidindo inclusive sobre as férias e décimo terceiro salário,
excluindo-se horas extras, a serem pagos mensalmente, para o caso de trabalhar com vínculo
empregatício. Encontrando-se sem vínculo de emprego, fixo em 30% (trinta por cento) do salário-mínimo
legal, mensalmente. Os valores são devidos a partir da data da citação e deverão ser pagos diretamente à
representante do(a)s dos (a) requerente(s), que fornecerá recibo, ou mediante depósito em conta bancária
desta, se houver.
c) Na audiência, se não houver acordo, poderá(ao) o(s) réu(s) apresentar imediatamente a resposta,
desde que o faça por meio de Advogado, em seguida serão ouvidas as testemunhas e será prolatada a
Sentença.
1447
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
SERVIRA O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB
AS PENAS DA LEI.
Int.
Juiz de Direito
Proc. 0805593-90.2019.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2006 (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (autorização para prática de atos
ordinatórios)
1- INTIME A PARTE AUTORA, por advogado, para se manifestar em réplica, no prazo de 15 dias.
3- Após conclusos.
Santarém, 12/11/2020.
RH
DESPACHO:
1. Em face da certidão retro, procedo ao reagendamento da audiência para o dia 24/02/2021, às 10:30
horas, na forma da deliberação anterior.
2. Renovem-se as diligências.
Int.
Juiz de Direito
RH
DESPACHO:
1449
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
1. Sabe-se das medidas de prevenção adotadas em razão da COVID-19, sobretudo com a suspensão
do expediente presencial e a instituição do Regime Diferenciado de Trabalho (RDT) pelo E. TJPA por
intermédio das PORTARIAS CONJUNTAS Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, com as alterações/ajustes posteriores.
2. Outrossim, foram estabelecidos procedimentos e protocolos para retomada gradual dos serviços de
forma presencial, por intermédio da PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI–2020-
TJPA e suas atualizações posteriores, incluindo a PORTARIA Nº 1834/2020-GP-2020. Dentre outras
medidas de prevenção, foi estabelecido que as audiências sejam realizadas, preferencialmente, por meio
de recurso tecnológico de videoconferência, com a designação de audiência aos casos urgentes, bem
como que as intimações, como regra, sejam realizadas por correio ou meio eletrônico.
4. À SECRETARIA:
b) CERTIFIQUE-SE nos autos quanto às principais diligências empreendidas e anote-se em pasta própria
outras informações adicionais que se revelem pertinentes;
c) CUMPRA-SE, com as diligências necessárias, inclusive utilização de telefones, e-mail, aplicativos e/ou
outros meios legais disponíveis.
Int.
Juiz de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2009-CJCI (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (3ª Vara Cível - autorização para
prática de atos ordinatórios)
1450
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Requerente: A. H. S. M.
Requerido: R. A. B.
RH
DESPACHO:
1. Sabe-se das medidas de prevenção adotadas em razão da COVID-19, sobretudo com a suspensão
do expediente presencial e a instituição do Regime Diferenciado de Trabalho (RDT) pelo E. TJPA por
intermédio das PORTARIAS CONJUNTAS Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, com as alterações/ajustes posteriores.
2. Outrossim, foram estabelecidos procedimentos e protocolos para retomada gradual dos serviços de
forma presencial, por intermédio da PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI–2020-
TJPA e suas atualizações posteriores, incluindo a PORTARIA Nº 1834/2020-GP-2020. Dentre outras
medidas de prevenção, foi estabelecido que as audiências sejam realizadas, preferencialmente, por meio
de recurso tecnológico de videoconferência, com a designação de audiência aos casos urgentes, bem
como que as intimações, como regra, sejam realizadas por correio ou meio eletrônico.
designados, a ser realizada de forma não-presencial, por meio de recurso tecnológico de transmissão de
sons e imagens em tempo real (art. 236, §3º, do CPC), especificamente para tentativa de conciliação e
outras deliberações necessárias, incluindo eventuais questões processuais pendentes.
4. À SECRETARIA:
b) CERTIFIQUE-SE nos autos quanto às principais diligências empreendidas e anote-se em pasta própria
outras informações adicionais que se revelem pertinentes;
c) CUMPRA-SE, com as diligências necessárias, inclusive utilização de telefones, e-mail, aplicativos e/ou
outros meios legais disponíveis.
Int.
Juiz de Direito
RH
DESPACHO:
1. Sabe-se das medidas de prevenção adotadas em razão da COVID-19, sobretudo com a suspensão
do expediente presencial e a instituição do Regime Diferenciado de Trabalho (RDT) pelo E. TJPA por
intermédio das PORTARIAS CONJUNTAS Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, com as alterações/ajustes posteriores.
2. Outrossim, foram estabelecidos procedimentos e protocolos para retomada gradual dos serviços de
forma presencial, por intermédio da PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI–2020-
TJPA e suas atualizações posteriores, incluindo a PORTARIA Nº 1834/2020-GP-2020. Dentre outras
1452
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
medidas de prevenção, foi estabelecido que as audiências sejam realizadas, preferencialmente, por meio
de recurso tecnológico de videoconferência, com a designação de audiência aos casos urgentes, bem
como que as intimações, como regra, sejam realizadas por correio ou meio eletrônico.
4. À SECRETARIA:
b) CERTIFIQUE-SE nos autos quanto às principais diligências empreendidas e anote-se em pasta própria
outras informações adicionais que se revelem pertinentes;
c) CUMPRA-SE, com as diligências necessárias, inclusive utilização de telefones, e-mail, aplicativos e/ou
outros meios legais disponíveis.
Int.
Juiz de Direito
RH
DESPACHO:
1. Sabe-se das medidas de prevenção adotadas em razão da COVID-19, sobretudo com a suspensão
do expediente presencial e a instituição do Regime Diferenciado de Trabalho (RDT) pelo E. TJPA por
1453
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
2. Outrossim, foram estabelecidos procedimentos e protocolos para retomada gradual dos serviços de
forma presencial, por intermédio da PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI–2020-
TJPA e suas atualizações posteriores, incluindo a PORTARIA Nº 1834/2020-GP-2020. Dentre outras
medidas de prevenção, foi estabelecido que as audiências sejam realizadas, preferencialmente, por meio
de recurso tecnológico de videoconferência, com a designação de audiência aos casos urgentes, bem
como que as intimações, como regra, sejam realizadas por correio ou meio eletrônico.
4. À SECRETARIA:
b) CERTIFIQUE-SE nos autos quanto às principais diligências empreendidas e anote-se em pasta própria
outras informações adicionais que se revelem pertinentes;
c) CUMPRA-SE, com as diligências necessárias, inclusive utilização de telefones, e-mail, aplicativos e/ou
outros meios legais disponíveis.
Int.
Juiz de Direito
Proc. 0807127-69.2019.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2006 (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (autorização para prática de atos
ordinatórios)
3- Após conclusos.
Santarém, 13/11/2020.
Proc. 0803289-55.2018.8.14.0051
ATO ORDINATÓRIO
Provimento nº06/2006 (Atos Ordinatórios) e Portaria nº01/2010 (autorização para prática de atos
ordinatórios)
1 – Considerando a petição retro, INTIME O AUTOR, por advogado, para no prazo de até 15 dias,
proceder o recolhimento das custas processuais, para que o Juízo possa efetuar os atos de envio de
documentos e consultas no mecanismo do BACENJUD, INFOJUD, INFOSEG E SIEL conforme determina
o art. 3º, XVIII, §8º da Lei Estadual nº8.328/2015 (Regimento de Custas), ciente de que, com a inércia, o
juiz poderá extinguir o processo (art. 485, III, do NCPC).
2 – Fica a parte ciente de que tais custas podem ser emitidas no site do TJPA, no item Emissão de custas.
3 – Ultrapassado o prazo, sem o pagamento, INTIME PESSOALMENTE O(AS) PARTE, por mandado ou
1455
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
carta, para dizer se possui interesse jurídico no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob
pena de extinção e arquivamento, desde logo recolhendo as custas e/ou requerendo o que lhe aprouver
(art. 485, III, § 1º do NCPC).
4 – Após conclusos.
Santarém, 13/11/2020.
RH
DESPACHO:
1. Sabe-se das medidas de prevenção adotadas em razão da COVID-19, sobretudo com a suspensão
do expediente presencial e a instituição do Regime Diferenciado de Trabalho (RDT) pelo E. TJPA por
intermédio das PORTARIAS CONJUNTAS Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, com as alterações/ajustes posteriores.
2. Outrossim, foram estabelecidos procedimentos e protocolos para retomada gradual dos serviços de
forma presencial, por intermédio da PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI–2020-
TJPA e suas atualizações posteriores, incluindo a PORTARIA Nº 1834/2020-GP-2020. Dentre outras
medidas de prevenção, foi estabelecido que as audiências sejam realizadas, preferencialmente, por meio
de recurso tecnológico de videoconferência, com a designação de audiência aos casos urgentes, bem
como que as intimações, como regra, sejam realizadas por correio ou meio eletrônico.
4. À SECRETARIA:
b) CERTIFIQUE-SE nos autos quanto às principais diligências empreendidas e anote-se em pasta própria
outras informações adicionais que se revelem pertinentes;
c) CUMPRA-SE, com as diligências necessárias, inclusive utilização de telefones, e-mail, aplicativos e/ou
outros meios legais disponíveis.
Int.
Juiz de Direito
RH
DESPACHO:
1. Sabe-se das medidas de prevenção adotadas em razão da COVID-19, sobretudo com a suspensão
do expediente presencial e a instituição do Regime Diferenciado de Trabalho (RDT) pelo E. TJPA por
intermédio das PORTARIAS CONJUNTAS Nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, com as alterações/ajustes posteriores.
2. Outrossim, foram estabelecidos procedimentos e protocolos para retomada gradual dos serviços de
forma presencial, por intermédio da PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI–2020-
TJPA e suas atualizações posteriores, incluindo a PORTARIA Nº 1834/2020-GP-2020. Dentre outras
medidas de prevenção, foi estabelecido que as audiências sejam realizadas, preferencialmente, por meio
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
de recurso tecnológico de videoconferência, com a designação de audiência aos casos urgentes, bem
como que as intimações, como regra, sejam realizadas por correio ou meio eletrônico.
4. À SECRETARIA:
b) CERTIFIQUE-SE nos autos quanto às principais diligências empreendidas e anote-se em pasta própria
outras informações adicionais que se revelem pertinentes;
c) CUMPRA-SE, com as diligências necessárias, inclusive utilização de telefones, e-mail, aplicativos e/ou
outros meios legais disponíveis.
Int.
Juiz de Direito
1458
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo 0807128-54.2019.8.14.0051
AUTOR: ELCINETE FIGUEIRA DA CUNHA
Advogado(s) do reclamante: ALIEL CAROLINE ALVARENGA MOTA, ANDREO MARCEO DOS SANTOS
RASERA
REU: MOISES BETCEL DA CUNHA
Advogado(s) do reclamado: TAYANA KATRINE PEREIRA DA SILVA
ATO ORDINATÓRIO
LINK:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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OBSERVAÇÃO PARA AS PARTES E/OU TESTEMUNHAS: Não esqueça que para audiência, você
deverá estar de posse de documento de identificação (com foto), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso seja necessário ouvir testemunhas arroladas no processo, a própria parte poderá
compartilhar com a testemunha (via whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
OBSERVAÇÃO PARA O(A) ADVOGADO(A): Não esqueça que para audiência, você deverá estar de
posse de documento de identificação (carteira da OAB), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso as partes desejem participar da audiência em local diverso de onde se encontra seu
patrono, ou seja, em locais diferentes, o(a) próprio advogado(a) poderá compartilhar com a parte (via
whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: FABIO IGOR CORREA LOPES OAB: 22998/PA Participação:
ADVOGADO Nome: ALEX FERNANDES DA SILVA OAB: 17429/MS Participação: REU Nome: BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Participação: ADVOGADO Nome: WILSON BELCHIOR OAB:
20601/PA
Processo 0808841-64.2019.8.14.0051
AUTOR: ANTONIO RODRIGUES DA SILVA
Advogado(s) do reclamante: ALEX FERNANDES DA SILVA, FABIO IGOR CORREA LOPES
REU: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Advogado(s) do reclamado: WILSON BELCHIOR
ATO ORDINATÓRIO
LINK:
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OBSERVAÇÃO PARA AS PARTES E/OU TESTEMUNHAS: Não esqueça que para audiência, você
deverá estar de posse de documento de identificação (com foto), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso seja necessário ouvir testemunhas arroladas no processo, a própria parte poderá
compartilhar com a testemunha (via whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
OBSERVAÇÃO PARA O(A) ADVOGADO(A): Não esqueça que para audiência, você deverá estar de
posse de documento de identificação (carteira da OAB), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso as partes desejem participar da audiência em local diverso de onde se encontra seu
patrono, ou seja, em locais diferentes, o(a) próprio advogado(a) poderá compartilhar com a parte (via
whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
Processo 0804401-88.2020.8.14.0051
AUTOR: DARLISON PEREIRA DE SOUSA
1460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
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OBSERVAÇÃO PARA AS PARTES E/OU TESTEMUNHAS: Não esqueça que para audiência, você
deverá estar de posse de documento de identificação (com foto), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso seja necessário ouvir testemunhas arroladas no processo, a própria parte poderá
compartilhar com a testemunha (via whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
OBSERVAÇÃO PARA O(A) ADVOGADO(A): Não esqueça que para audiência, você deverá estar de
posse de documento de identificação (carteira da OAB), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso as partes desejem participar da audiência em local diverso de onde se encontra seu
patrono, ou seja, em locais diferentes, o(a) próprio advogado(a) poderá compartilhar com a parte (via
whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
Processo 0803194-88.2019.8.14.0051
AUTOR: MARIA DA CONCEICAO MELO SILVA
Advogado(s) do reclamante: ALEX FERNANDES DA SILVA, FABIO IGOR CORREA LOPES
REU: BANCO ITAÚ CONSIGNADO S/A
Advogado(s) do reclamado: ENY ANGE SOLEDADE BITTENCOURT DE ARAUJO
1461
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
LINK:
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OBSERVAÇÃO PARA AS PARTES E/OU TESTEMUNHAS: Não esqueça que para audiência, você
deverá estar de posse de documento de identificação (com foto), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso seja necessário ouvir testemunhas arroladas no processo, a própria parte poderá
compartilhar com a testemunha (via whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
OBSERVAÇÃO PARA O(A) ADVOGADO(A): Não esqueça que para audiência, você deverá estar de
posse de documento de identificação (carteira da OAB), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso as partes desejem participar da audiência em local diverso de onde se encontra seu
patrono, ou seja, em locais diferentes, o(a) próprio advogado(a) poderá compartilhar com a parte (via
whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
Processo n° 0809020-32.2018.8.14.0051
Requerente: BV Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento (Adv. Pasquali Parise e Gaparini
Júnior Claudio Kazuyoshi Kawasaki, OAB/SP nº 4752; Hudson José Ribeiro OAB/SP 150060)
DESPACHO
1462
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
R.h.
1. Intimo o requerente a recolher as custas da diligência requerida na petição Num. 17922790. Prazo:
15 dias, sob pena de extinção.
Santarém, 10/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0804900-72.2020.8.14.0051.
Requerente: JOSE REINALDO DOS SANTOS TEIXEIRA (Adv. RENATO DOS SANTOS SIROTHEAU
OAB/PA 19.638-B).
Endereço: cidade de Resende, no Estado do Rio de Janeiro, à Avenida Campos Elíseos, Ed. Alambarí, nº
245, aptº 603, CEP: 27.541-160; e-mail: jrsteixeira63@gmail.com.
Endereço: nesta cidade, à Rua Elinaldo Barbosa, perímetro compreendido entre a Av. Gonçalves Dias e
Rua Vitória, nº 1107, bairro Santana.
Despacho/Citação
2. Advirto ao Sr. Oficial de Justiça que a citação deverá ser realizada com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE
20 DIAS da audiência (art. 334, CPC).
3. Com a adoção do rito comum, designo audiência de conciliação para 17/03/2021, às 11:30 horas. Cite-
se o requerido para comparecer à audiência e, para, não havendo acordo, contestar a presente ação no
prazo de 15 (quinze) dias, que será contado a partir da data da audiência (art. 335, CPC), sob pena de
caracterização de revelia nos termos as alegações de fato formuladas pelas autoras.
4. A audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica, pelo que informe o(a) autor(a)
e seu advogado os dados de seus e-mails, bem como os números de telefone/WhatsApp. Se tiver
1463
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
5. Tão logo o requerido receba a intimação da audiência acima, deverá peticionar nos autos ou enviar e-
mail para 4civelsantarem@tjpa.jus.br, informando os dados de seu e-mail, bem como de seu
telefone/WhatsApp, eis que a audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica.
6. O link para participar da audiência virtual será disponibilizado nos autos, até 5 dias antes da
audiência, e pode ser compartilhado, podendo o Advogado/Defensor Público/Ministério Público
repassar à parte assistida.
7. Caso as partes tenham dificuldade de acesso ao link, poderão solicitar esclarecimentos através do
telefone 93 3064-9210, no horário do expediente forense.
9. Senhor Diretor de Secretaria: .Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no
prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá
informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação,
deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apre-sentação de provas relacionadas a
eventuais questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contes-tação ou no seu
prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção).
10. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as normas para o efetivo cumprimento da diligencia,
inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo, nos termos
do art. 252 do CPC, in verbis “Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer
pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar”.
Intimem-se.
Santarém, 10/11/2020.
Juiz de Direito
COMARCA DE SANTARÉM
GABINETE DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
Processo n° 0803060-27.2020.8.14.0051.
Requerente: Stephane Crilaine Sousa Lisboa (Adv. Matheus Mendonça Aguiar OAB/PA 30408; Álvaro
Cajado de Aguiar OAB/PA 15994; Laura Thayná Marinho Cajado OAB/PA 16944).
Endereço: Travessa Sete de setembro, nº 820, bairro Aparecida, CEP. 68.005-590, Santarém-PA.
Endereço: Travessa Jasmim, nº 251, entre a rua Girassol e Av. Verbena, Bairro Jardim Santarém, CEP:
68.030-550, Santarém-PA.
1. Considerando a certidão Num. 19215171 - Pág. 1, redesigno a audiência de conciliação para o dia
23/03/2021, às 09:30 horas, a ser realizada na sala de audiência da 4ª Vara Cível e Empresarial, com
endereço no Fórum de Santarém.
2. Advirto ao Sr. Oficial de Justiça que a citação deverá ser realizada com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE
15 DIAS da data da audiência (art. 695 § 2º, CPC).
3. Cite-se o requerido para comparecer a audiência designada e, para, não havendo acordo, contestar a
presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias, que será contado a partir da data da audiência (art. 335,
CPC), sob pena de caracterização de revelia nos termos dos artigos 344 e 345 do mesmo Código de
Processual Civil, presumindo-se verdadeiras as alegações de fato formuladas pela autora.
4. A audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica, pelo que informe o(a) autor(a)
e seu advogado os dados de seus e-mails, bem como os números de telefone/WhatsApp. Se tiver
conhecimento, também deverá informar esses dados do requerido. Prazo: 10 dias.
5. Tão logo o requerido receba a intimação da audiência acima, deverá peticionar nos autos ou enviar e-
mail para 4civelsantarem@tjpa.jus.br, informando os dados de seu e-mail, bem como de seu
telefone/WhatsApp, eis que a audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica.
6. O link para participar da audiência virtual será disponibilizado nos autos, até 5 dias antes da
audiência, e pode ser compartilhado, podendo o Advogado/Defensor Público/Ministério Público
repassar à parte assistida.
7. Caso as partes tenham dificuldade de acesso ao link, poderão solicitar esclarecimentos através do
telefone 93 3064-9210, no horário do expediente forense.
9. Senhor Diretor de Secretaria: 1. O Mandado de citação deve ser encaminhado a central de mandados
desacompanhado de contrafé (art. 695 § 1º CPC), assegurado ao réu o direito de examinar os autos a
1465
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
qualquer tempo; 2. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no prazo de
quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá informar se
quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação, deverá se
manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apre-sentação de provas relacionadas a eventuais
questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contes-tação ou no seu prazo, deverá a
parte autora apresentar resposta à reconvenção).
10. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as normas para o efetivo cumprimento da diligencia,
inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo, nos termos
do art. 252 do CPC, in verbis “ Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer
pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar”.
Intimem-se.
Santarém, 10/11/2020.
Juiz de Direito
PROCESSO: 0801192-48.2019.8.14.0051.
Requerente: CLEUSSON VINENTE DA SILVA (Adv. NELMA BENTES DA SILVA - OAB/PA 9502).
Requerida: B.L.M.D.S., rep. Por NATHANA DE JESUS MENDES (Defensoria Pública do Estado do Pará).
DESPACHO
R.h.
1. Devolva-se ao Setor Social desta Comarca para realização do estudo social determinado no termo
audiência Num. 13963188 - Pág. 1, o qual deve ser encaminhado a este Juízo no prazo de um mês.
2. Com o retorno do estudo, manifestem-se as partes, no prazo de 05 dias, inclusive sobre o resultado
do exame de DNA Num. 19047547.
1466
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Santarém, 10/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0802466-13.2020.8.14.0051.
Requerente: C.B.B., menor rep. por VANESSA BETCEL DE BRITO (Adv. ICARO RICARDO DA SILVA
OAB/PA 23.356).
Requerido: VICTOR CESAR MARTINS MARIALVA (Adv. MARIA DO SOCORRO LIMA MARIALVA
OAB/PA 9.512).
Endereço: Rua Caritas, nº 461, Bairro Maracanã, CEP: 68.035-780, na Cidade de Santarém, Estado do
Pará.
DESPACHO / MANDADO
1. Designo audiência de conciliação para o dia 23/03/2021, às 11:00 horas. Cite-se o requerido para
comparecer a audiência designada e, para, não havendo acordo, contestar a presente ação no prazo de
15 (quinze) dias, que será contado a partir da data da audiência (art. 335, CPC), sob pena de
caracterização de revelia nos termos dos artigos 344 e 345 do mesmo Código Processual Civil,
presumindo-se verdadeiras as alegações de fato formuladas pela autora.
2. A audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica, pelo que informe o(a) autor(a)
e seu advogado os dados de seus e-mails, bem como os números de telefone/WhatsApp. Se tiver
conhecimento, também deverá informar esses dados do requerido. Prazo: 10 dias.
3. Tão logo o requerido receba a intimação da audiência acima, deverá peticionar nos autos ou enviar e-
mail para 4civelsantarem@tjpa.jus.br, informando os dados de seu e-mail, bem como de seu
telefone/WhatsApp, eis que a audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica.
4. O link para participar da audiência virtual será disponibilizado nos autos, até 5 dias antes da
audiência, e pode ser compartilhado, podendo o Advogado/Defensor Público/Ministério Público
repassar à parte assistida.
1467
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
5. Caso as partes tenham dificuldade de acesso ao link, poderão solicitar esclarecimentos através do
telefone 93 3064-9210, no horário do expediente forense.
7. Senhor Diretor de Secretaria: 1. O Mandado de citação deve ser encaminhado a central de mandados
desacompanhado de contrafé (art. 695 § 1º CPC), assegurado ao réu o direito de examinar os autos a
qualquer tempo; 2. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no prazo de
quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá informar se
quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação, deverá se
manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apre-sentação de provas relacionadas a eventuais
questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contes-tação ou no seu prazo, deverá a
parte autora apresentar resposta à reconvenção).
8. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as normas para o efetivo cumprimento da diligencia,
inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo, nos termos
do art. 252 do CPC, in verbis “Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer
pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar”.
Santarém, 11/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0804479-53.2018.8.14.0051
Requerente/Inventariante: Ilde Aparecida Repolho Ramos (Adv. Elisângela Maria de Souza Pinto, OAB/PA
25.726)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Herdeiro: Roberto Pedroso Ramos Junior (Adv. Paula Danielle Teixeira Lima Piazza, OAB/PA nº 15.197-B)
Despacho:
R. h.
Santarém, 09/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0805220-59.2019.8.14.0051.
Requerente: E.I.S.C., menor rep. por ELLEN PATRICIA SOUSA COLARES (Adv Andréa Patrícia Batista
Paulino OAB/PA 9.831 – NPJ-UNAMA).
Endereço: Rua São João, 273, entre as ruas Humaitá e Portugal, bairro Diamantino, nesta cidade
Santarém-PA, CEL (93)99169-6470.
Endereço: Trav. Barjonas de Miranda, nº 1506, Bairro Aparecida, CEP 68040-088, podendo também ser
encontrado no encontrado no endereço comercial, no estabelecimento comercial, “Açai Mania” trav. 15 de
novembro, 396. Bairro Centro, nesta cidade de Santarém.
DESPACHO / MANDADO
1. Advirto o Sr. Oficial de Justiça que a citação deverá ser realizada com ANTECEDENCIA MINIMA DE 15
1469
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
2. Designo audiência de conciliação para o dia 23/03/2021, às 10:30 horas. Cite-se o requerido para
comparecer a audiência designada e, para, não havendo acordo, contestar a presente ação no prazo de
15 (quinze) dias, que será contado a partir da data da audiência (art. 335, CPC), sob pena de
caracterização de revelia nos termos dos artigos 344 e 345 do mesmo Código Processual Civil,
presumindo-se verdadeiras as alegações de fato formuladas pela autora.
3. A audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica, pelo que informe o(a) autor(a)
e seu advogado os dados de seus e-mails, bem como os números de telefone/WhatsApp. Se tiver
conhecimento, também deverá informar esses dados do requerido. Prazo: 10 dias.
4. Tão logo o requerido receba a intimação da audiência acima, deverá peticionar nos autos ou enviar e-
mail para 4civelsantarem@tjpa.jus.br, informando os dados de seu e-mail, bem como de seu
telefone/WhatsApp, eis que a audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica.
5. O link para participar da audiência virtual será disponibilizado nos autos, até 5 dias antes da
audiência, e pode ser compartilhado, podendo o Advogado/Defensor Público/Ministério Público
repassar à parte assistida.
6. Caso as partes tenham dificuldade de acesso ao link, poderão solicitar esclarecimentos através do
telefone 93 3064-9210, no horário do expediente forense.
8. Senhor Diretor de Secretaria: 1. O Mandado de citação deve ser encaminhado a central de mandados
desacompanhado de contrafé (art. 695 § 1º CPC), assegurado ao réu o direito de examinar os autos a
qualquer tempo; 2. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no prazo de
quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá informar se
quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação, deverá se
manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apre-sentação de provas relacionadas a eventuais
questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contes-tação ou no seu prazo, deverá a
parte autora apresentar resposta à reconvenção).
9. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as normas para o efetivo cumprimento da diligencia,
inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo, nos termos
do art. 252 do CPC, in verbis “Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer
pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar”.
Santarém, 11/11/2020.
Juiz de Direito
1470
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo n° 0803665-70.2020.8.14.0051
Requerente: Banco Itaucard S/A (Adv. Marcio Santana Batista, OAB/PA 30.181-A)
Requerido: Luiz Antônio Campos Fernandes (Adv. Ana Lúcia Garcia Melo, OAB/PA nº 9.602)
Despacho:
R. h.
Manifeste-se o(a) autor(a) sobre a contestação do(a) requerido(a) ID nº 20868607. Prazo: 15 (quinze) dias.
Santarém, 12/11/2020.
Juiz de Direito
Processo n° 0806081-11.2020.8.14.0051
Ação: Obrigação de fazer, transferência e internação em leito de unidade de terapia intensiva com pedido
de antecipação dos efeitos da tutela
Requerente: Maria de Nazaré Sousa de Freitas, representada por Waldison Fabrício de Sousa Freitas
(Adv. Francisca das Chagas Oliveira Dias, OAB/PA nº 14.747)
Requerido: Estado do Pará (Pablo Santos de Souza, Procurador do Estado do Pará, OAB/PA nº 13.908)
Despacho:
1471
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
R. h.
1. Tendo em vista tratar-se de ação promovida em face do Estado do Pará, a competência para processar
e julgar o feito é da 6ª Vara Cível e Empresarial desta Comarca (Fazenda Pública), consoante art. 5º da
Resolução nº 026/2006 G.P.
Santarém, 06/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0805455-60.2018.8.14.0051
Requerente/Inventariante: Shirlane dos Santos Licata Rodrigues (Adv. Juliana Almeida dos Santos,
OAB/PA nº 16.211 / Alesandra Dyana Branches da Silva, OAB/PA nº 16.214)
Despacho:
R. h.
2. Cumprida a diligência acima, uma vez que já há parecer favorável do Ministério Público (ID nº
19112565), retornem os autos conclusos para sentença.
Santarém, 12/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0803555-71.2020.8.14.0051
Nos termos da Portaria nº 002/2009, por ordem do MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial, Dr.
Cosme Ferreira Neto, que o(a) Diretor(a) de Secretaria e/ou Analista Judiciário fica(m) autorizado(a) a
praticar o(s) ato(s) processuais abaixo elencado(s):
( x ) Certifico que não houve contestação do(a) requerido(a) Nilton César, dentro do prazo legal, apesar
de devidamente citado conforme certidão de ID 20230982.
Diretora de Secretaria
Processo nº 0804480-67.2020.8.14.0051.
Ação de guarda.
Requerente: RENE AUGUSTO GONCALVES E SILVA (Adv. ANA KALIDAZA VIANA FERREIRA OAB/PA
nº 28.378; ANA CLAUDIA LOPES CORREA PARENTE OAB/PA nº 21.109).
Endereço: Av. Barão do Rio Branco, 1237, apto 2102, bairro Santa Clara, Município de .Pará – PA.
Endereço: Rua: Engo. Guilherme Cristiano Frender, 1.087, CEP: 03477-000, Vila Antonieta, São Paulo.
JUÍZO DEPRECANTE: Juízo de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Santarém - Pará
FINALIDADE: Citar, no endereço supra, a requerida, LUCIANE TRAJANO GONÇALVES E SILVA, acima
qualificada, dos termos da ação, bem como para contestá-la no prazo de 15 (quinze) dias, que contar-se-á
a partir da audiência, bem como para comparecer na audiência adiante designada, conforme despacho
abaixo.
2. Advirto ao Sr. Oficial de Justiça que a citação deverá ser realizada com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE
15 DIAS da data da audiência (art. 695 § 2º, CPC).
3. Reservo-me para apreciar o pedido de tutela provisória de urgência de guarda provisória do menor e de
alimentos provisórios em audiência.
4. Advirto ao Sr. Oficial de Justiça que a citação deverá ser realizada com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE
15 DIAS da data da audiência (art. 695 § 2º, CPC).
6. A audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica, pelo que informe o(a) autor(a)
e seu advogado os dados de seus e-mails, bem como os números de telefone/WhatsApp. Se tiver
conhecimento, também deverá informar esses dados do requerido. Prazo: 10 dias.
7. Tão logo o requerido receba a intimação da audiência acima, deverá peticionar nos autos ou enviar e-
mail para 4civelsantarem@tjpa.jus.br, informando os dados de seu e-mail, bem como de seu
telefone/WhatsApp, eis que a audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica.
8. O link para participar da audiência virtual será disponibilizado nos autos, até 5 dias antes da audiência,
1474
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
9. Caso as partes tenham dificuldade de acesso ao link, poderão solicitar esclarecimentos através do
telefone 93 3064-9210, no horário do expediente forense.
10. Ficam as partes cientes de que o comparecimento na audiência é obrigatório (pessoalmente ou por
intermédio de representante, por meio de procuração específica, com outorga de poderes para negociar e
transigir). A ausência injustificada é considerada ato atentatório à dignidade da justiça, sendo sancionada
com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa. As partes
devem estar acompanhadas de seus advogados/defensores.
11. Senhor Diretor de Secretaria: 1. O Mandado de citação deve ser encaminhado a central de mandados
desacompanhado de contrafé (art. 695 § 1º CPC), assegurado ao réu o direito de examinar os autos a
qualquer tempo; 2. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no prazo de
quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá informar se
quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação, deverá se
manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apre-sentação de provas relacionadas a eventuais
questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contes-tação ou no seu prazo, deverá a
parte autora apresentar resposta à reconvenção).
12. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as normas para o efetivo cumprimento da diligencia,
inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo, nos termos
do art. 252 do CPC, in verbis “ Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer
pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar”.
Intimem-se.
Santarém, 10/11/2020.
Juiz de Direito
Processo n° 0803622-36.2020.8.14.0051.
Requerente: Davi Sena Maia. (Adv. Roberges Júnior de Lima OAB/PA 27856-A).
Requerida: Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros (Adv. Luana Silva Santos OAB/PA 16.292).
Decisão:
R. h.
Especifiquem as partes as provas que ainda têm a produzir, se for o caso, justificando a finalidade. Prazo:
10 dias.
Santarém, 11/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0807061-26.2018.8.14.0051
Requerente/Inventariante: Maria Luzirda Rebouças da Silva (Adv. Francisco Leandro Tavares Leal,
OAB/PA nº 8.444)
Despacho:
R. h.
Em vista da petição ID nº 20314801, defiro a expedição de dois alvarás judiciais, conforme pedido
expresso no item 2 da inicial (documento ID nº 8974044 - Págs. 3 e 4).
Santarém, 06/11/2020.
Juiz de Direito
Processo n° 0803636-20.2020.8.14.0051.
Requerente: Rafael dos Santos Coelho. (Adv. Roberges Júnior de Lima OAB/PA 27856-A).
DECISÃO
R.h.
1. Considerando que a requerida, apesar de citada, não apresentou contestação no prazo legal (Num.
19203089 - Pág. 2), nos termos do art. 344 do CPC, decreto sua revelia.
2. Especifiquem as partes as provas que ainda têm a produzir, se for o caso, justificando a finalidade.
Prazo: 10 dias.
Santarém, 10/11/2020.
Juiz de Direito
MANDADO DE INTIMAÇÃO
PROCESSO: 0807937-44.2019.8.14.0051
PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
[Rescisão do contrato e devolução do dinheiro, Empréstimo consignado]
Nome: OSCARINA SILVA
Endereço: Comunidade de Pindobal, s/n, Centro, BELTERRA - PA - CEP: 68143-000
Manda a qualquer um dos Oficiais de Justiça deste Juízo, a quem este for apresentado, estando
devidamente assinado, que, em seu cumprimento, dirija-se, nesta cidade, ao endereço supra, ou ao lugar
onde for encontrado(a) o(a) requerente, acima qualificado(a); e, sendo aí observadas as formalidades
legais, INTIME-O(A) para comparecer à AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, acima
designada, que se realizará na sala de audiências da 4ª Vara Cível e Empresarial do Fórum local, situado
na Avenida Mendonça Furtado, s/n, bairro Liberdade. Ficando ciente de que deverá comparecer
acompanhado (a) de advogado(a). Ciente ainda de que o não-comparecimento implicará no
arquivamento do feito, sem resolução do mérito. Com a pandemia, a prioridade é a realização de
audiência de forma virtual, pelo que digam as partes sobre este procedimento e informem, no prazo de 10
dias, seus endereços de e-mail, números de telefone e WhatsApp, bem como de advogados e
testemunhas para envio do link de acesso. CUMPRA-SE, na forma e sob as penas da Lei. Dado e
passado nesta Cidade de Santarém, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, aos 13 de novembro
de 2020.
Processo nº 0807986-22.2018.8.14.0051
Nos termos da Portaria nº 002/2009, por ordem do MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial, Dr.
Cosme Ferreira Neto, que o(a) Diretor(a) de Secretaria e/ou Analista Judiciário fica(m) autorizado(a) a
praticar o(s) ato(s) processuais abaixo elencado(s):
( x ) Fica a parte autora intimada para recolher as custas devidas (intermediária), no prazo de 10 dias,
referente a expedição do(s) expediente(s) de Id. 20706171
Diretora de Secretaria
Processo 0810292-27.2019.8.14.0051
RECLAMANTE: MARCIA DE OLIVEIRA GONCALVES TELES DE MENEZES
Advogado(s) do reclamante: ALEXANDRE SCHERER
RECLAMADO: URPAY TECNOLOGIA EM PAGAMENTOS LTDA e outros (3)
Advogado(s) do reclamado: MARCELO MATTOSO FERREIRA
ATO ORDINATÓRIO
LINK:
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OBSERVAÇÃO PARA AS PARTES E/OU TESTEMUNHAS: Não esqueça que para audiência, você
deverá estar de posse de documento de identificação (com foto), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso seja necessário ouvir testemunhas arroladas no processo, a própria parte poderá
compartilhar com a testemunha (via whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
OBSERVAÇÃO PARA O(A) ADVOGADO(A): Não esqueça que para audiência, você deverá estar de
posse de documento de identificação (carteira da OAB), cuja apresentação será solicitada pelo
magistrado. Caso as partes desejem participar da audiência em local diverso de onde se encontra seu
patrono, ou seja, em locais diferentes, o(a) próprio advogado(a) poderá compartilhar com a parte (via
whatsapp ou e-mail) o mesmo link enviado acima.
Processo nº 0809861-90.2019.8.14.0051
Requerente: Iracildo dos Santos de Siqueira (Adv. Alexandre Scherer, OAB/PA 10.138 / Cayo dos Santos
Pereira, OAB/PA16.949)
Endereço: Avenida Rui Barbosa, n° 2152, bairro Fátima, Cep 68040-030, Santarém – Pará Tel.: 93 99129-
9243)
Endereço: Travessa Barjonas de Miranda, nº 1395, Casa 04, bairro Aparecida, Cep 68040-520, Santarém
- Pará
Despacho / Mandado:
R. h.
2. Redesigno audiência de conciliação, instrução e julgamento para 26/01/2021, às 10:00 horas. Intimem-
se as partes.
2.1 – Deve o(a) representante do(a) requerente, apresentar em audiência os dados bancários.
4. A audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica, pelo que informe o(a) autor(a)
e seu advogado os dados de seus e-mails, bem como os números de telefone/WhatsApp. Se tiver
conhecimento, também deverá informar esses dados do requerido. Prazo: 10 dias.
5. Tão logo o requerido receba a intimação da audiência acima, deverá peticionar nos autos ou enviar e-
mail para 4civelsantarem@tjpa.jus.br, informando os dados de seu e-mail, bem como de seu
telefone/WhatsApp, eis que a audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica.
6. O link para participar da audiência virtual será disponibilizado nos autos, até 5 dias antes da audiência,
e pode ser compartilhado, podendo o Advogado/Defensor Público/Ministério Público repassar à parte
assistida.
1480
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
7. Caso as partes tenham dificuldade de acesso ao link, poderão solicitar esclarecimentos através do
telefone 93 3064-9210, no horário do expediente forense.
9. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as normas para o efetivo cumprimento da diligencia,
inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo, nos termos
do art. 252 do CPC, in verbis “ Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer
pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar”.
Intimem-se.
Santarém, 15/09/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0807718-65.2018.8.14.0051
Nos termos da Portaria nº 002/2009, por ordem do MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial, Dr.
Cosme Ferreira Neto, que o(a) Diretor(a) de Secretaria e/ou Analista Judiciário fica(m) autorizado(a) a
praticar o(s) ato(s) processuais abaixo elencado(s):
( x ) Fica a parte autora intimada para recolher as custas devidas (intermediária), no prazo de 10 dias,
referente a expedição do(s) expediente(s) de Id. 20185968.
Diretora de Secretaria
1481
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0809448-14.2018.8.14.0051
Ação: Imissão na posse com pedido de antecipação de tutela e indenização por danos morais e lucros
cessantes.
Requerente: Fabrício da Silva Batista (Adv. Priscilla Ribeiro Patrício, OAB/PA nº 20.524 / Monique
Lorena Wanghan de Souza, OAB/PA nº 26.025).
Requerido: Luís Silva de Moura e Maria Lucilene Silva de Moura (Adv. Terry Tenner Feleol Marques
OAB/PA 12221).
DECISÃO
R.h.
1. Indefiro os benefícios da justiça gratuita ao requerido, em razão dos valores que lhe foram transferidos,
os quais estão comprovados nos autos, e que julgo suficientes para arcar com as custas processuais, sem
prejuízo de seu sustento ou de sua família. Recolha o requerido as custas devidas, que podem ser
parceladas, conforme decisão Num. 15312944 - Pág. 1, sob pena do não processamento de sua
reconvenção.
3. Retifico o item 2 da decisão Num. 15312944 - Pág. 1, pois deve figurar no polo passivo da demanda de
imissão na posse somente aquele que esteja exercendo a posse do imóvel no momento do ajuizamento
da demanda. No caso, Luiz Silva de Moura e seu cônjuge, não sendo necessária a citação de todos os
herdeiros de Antônio Gomes de Moura e Maria de Nazaré Silva de Moura.
4. Uma vez que o autor juntou o título de propriedade do imóvel (ID 20428809), entendo configurados os
requisitos autorizadores para deferimento da tutela de urgência de imissão da posse do imóvel. Com
efeito, o requerente demonstra que firmou contrato de compra e venda do imóvel com todos os herdeiros
do bem, no qual ficou especificado que os direitos sobre a propriedade do imóvel, inclusive a posse,
seriam transmitidos ao requerente a partir de 30/08/2020 (Num. 7749680 - Pág. 4).
Embora o contrato tenha sido firmado apenas pela herdeira Maria Luíza Silva de Moura, esta agiu em
nome de todos os herdeiros, inclusive do requerido e sua esposa, em razão da procuração pública que lhe
foi outorgada (Num. 7755814 - Pág. 1/3), não havendo nenhum vício de consentimento em relação a
representação dos demais herdeiros.
Pág. 4 e Num. 14493746 - Pág. 1. Considerando que é somente o requerido que deve figurar no polo
passivo da presente demanda, desnecessário que o requerente comprove o adimplemento em relação aos
demais herdeiros.
5. Pelo exposto, estou por deferir a imissão na posse do requerente Fabrício da Silva Batista no
imóvel descrito no item B da petição inicial (Num. 7749493 - Pág. 2). Expeça-se mandado de imissão na
posse. No ato das diligências, poderá o Senhor Oficial de Justiça, sendo o caso, requisitar, imediatamente
e sem mais formalidades, acompanhamento de força policial, em tudo observadas as cautelas e
formalidades legais.
6. Para evitar a irreversibilidade da tutela ora deferida, fica o requerente proibido de alienar o bem imóvel,
bem como deve conservá-lo, até o julgamento do mérito da presente demanda.
7. Cite-se Maria Lucilene Silva de Moura no endereço informado na petição Num. 14493740 - Pág.
1 para contestar a presente ação, no prazo de 15 dias, sob pena de revelia.
Santarém, 08/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0802876-08.2019.8.14.0051
Nos termos da Portaria nº 002/2009, por ordem do MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial, Dr.
Cosme Ferreira Neto, que o(a) Diretor(a) de Secretaria e/ou Analista Judiciário fica(m) autorizado(a) a
praticar o(s) ato(s) processuais abaixo elencado(s):
( x ) Certifico que não houve Embargos à Monitória pelo(a) requerido(a) dentro do prazo legal.
( x ) Fica a parte autora intimada a se manifestar sobre o prosseguimento do feito na forma do Código de
Processo Civil (art. 700 do CPC de acordo com a nova redação determinada pela Lei 13.105, de
16.03.2015);
Diretora de Secretaria
1483
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo n° 0803630-13.2020.8.14.0051.
Requerente: Jean Rodrigo Mota Moreira. (Adv. Roberges Júnior de Lima OAB/PA 27856-A).
Requerida: Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros (Adv. Luana Silva Santos OAB/PA 16.292).
DESPACHO
R. h.
Especifiquem as partes as provas que ainda têm a produzir, se for o caso, justificando a finalidade.
Prazo: 10 dias.
Santarém, 11/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0806399-91.2020.8.14.0051
Ação: Investigação de paternidade cumulada com alimentos com pedido de alimentos provisórios
Requerente: I.R.N., menor representada por sua genitora Ana Camila Reça Noronha (Adv. Kamila Aguiar
da Silva, OAB/PA n.º 19.864)
Endereço: Rua Minas Gerais, nº 352, bairro Laranjeiras, Cep 68500-000, Marabá - Pará
Despacho / Mandado:
R. h.
1. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita, com as advertências do art. 4º, § 1º da Lei nº 1.060/50.
2. Indefiro, por ora, o pedido liminar de alimentos provisórios, devendo-se, para tanto, aguardar o
processamento do feito.
3. Advirto o Sr. Oficial de Justiça que a citação deverá ser realizada com ANTECEDENCIA MINIMA DE 15
DIAS na data da audiência (art. 695 §2, CPC).
4. Designo audiência de conciliação para 16/03/2021, às 10:30 horas. Cite-se o requerido para
comparecer a audiência designada e, para, não havendo acordo, contestar a presente ação no prazo de
15 (quinze) dias, que será contado a partir da data da audiência (art. 335, CPC), sob pena de
caracterização de revelia nos termos dos artigos 344 e 345 do mesmo Código Processual Civil,
presumindo-se verdadeiras as alegações de fato formuladas pela autora.
5. A audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica, pelo que informe o(a) autor(a)
e seu advogado os dados de seus e-mails, bem como os números de telefone/WhatsApp. Se tiver
conhecimento, também deverá informar esses dados do requerido. Prazo: 10 dias.
6. Tão logo o requerido receba a intimação da audiência acima, deverá peticionar nos autos ou enviar e-
mail para 4civelsantarem@tjpa.jus.br, informando os dados de seu e-mail, bem como de seu
telefone/WhatsApp, eis que a audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica.
7. O link para participar da audiência virtual será disponibilizado nos autos, até 5 dias antes da audiência,
e pode ser compartilhado, podendo o Advogado/Defensor Público/Ministério Público repassar à parte
assistida.
8. Caso as partes tenham dificuldade de acesso ao link, poderão solicitar esclarecimentos através do
telefone 93 3064-9210, no horário do expediente forense.
10. Senhor Diretor de Secretaria: 1. O Mandado de citação deve ser encaminhado a central de
mandados desacompanhado de contrafé (art. 695 § 1º CPC), assegurado ao réu o direito de examinar os
autos a qualquer tempo; 2. Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no
prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá
informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação,
deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apre-sentação de provas relacionadas a
eventuais questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contes-tação ou no seu
prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção).
11. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as normas para o efetivo cumprimento da diligencia,
inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo, nos termos
do art. 252 do CPC, in verbis “Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer
pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a
1485
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Intimem-se.
Santarém, 06/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0806507-23.2020.8.14.0051
Ação: Monitória
Requerente: Francisco Pinheiro de Araújo (Adv. Carmem Helena Senhorinha Strympl Cohen, OAB/PA
24.744)
Requerido: Espólio de Pedro de Castro Lima, representado por sua inventariante Fernanda Simone
Pantoja de Miranda
Decisão:
R. h.
1. Analisando os autos, verifica-se que o autor é comerciante e teve condições de contratar advogado(a)
particular. Diante do que indefiro o pedido de justiça gratuita.
2. Recolha o autor as custas processuais devidas, no prazo de 15 dias, que podem inclusive ser
parceladas diretamente no site do TJPA, sob pena de cancelamento da distribuição.
Santarém, 06/11/2020.
Juiz de Direito
1486
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo n° 0803632-80.2020.8.14.0051.
Requerente: Kléber Adolfo Sampaio Sousa. (Adv. Roberges Júnior de Lima OAB/PA 27856-A).
Requerida: Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros (Adv. Luana Silva Santos OAB/PA 16.292).
Decisão:
R. h.
Especifiquem as partes as provas que ainda têm a produzir, se for o caso, justificando a finalidade.
Prazo: 10 dias.
Santarém, 11/11/2020.
Juiz de Direito
Processo n° 0803612-89.2020.8.14.0051.
Requerente: Dalila dos Anjos Silva (Adv. Roberges Júnior de Lima OAB/PA 27856-A).
Requerida: Bradesco Auto/Re Companhia de Seguros (Adv. Luana Silva Santos OAB/PA 16.292).
Decisão:
1487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
R. h.
Especifiquem as partes as provas que ainda têm a produzir, se for o caso, justificando a finalidade.
Prazo: 10 dias.
Santarém, 11/11/2020.
Juiz de Direito
Requerente: Claudionor Vasconcelos de Oliveira (Adv. Roberges Júnior de Lima OAB/PA 27.856-A).
Decisão
R. h.
2. Em vista das razões acima expostas, proceda-se à redistribuição da presente ação ao Juízo da
Comarca de Ananindeua – Pará.
Santarém, 03/11/2020.
Juiz de Direito
Processo n° 0810297-49.2019.8.14.0051
Ação: Rescisão de contrato e devolução de dinheiro c/c danos morais e materiais com pedido de tutela de
urgência de natureza cautelar incidental
Requerente: Prado Pharma Ltda. (Adv. Jailson da Silva Sousa, OAB/PA 26.605 / Hemerson Caldeira Lima,
OAB/PA 26.617)
Endereço: Rua Vinte e Cinco de Julho, nº 1037, Rio Branco, Cep 93310-251, Novo Hamburgo - RS
Endereço: Q SBS QUADRA 02, nº 12, Bloco e Sala 206, Parte T19, Asa Sul, Cep 70070-120, Brasília - DF
Endereço: Avenida Carlos Gomes, nº 1000, Sala 501, bairro Boa Vista, Cep 90480-000, Porto Alegre - Rio
Grande do Sul
Endereço: Rua Anadir Rizzieri, n° 700, bairro Raichaski, Cep 88820-000, Ícara - Santa Catarina
Endereço: Rua Anair Rizzieri, n° 700, bairro Raichaski, Cep 88820-000, Ícara - Santa Catarina,
Endereço: Avenida Berlim, n° 628, bairro São Geraldo, Cep 90240-580, Porto Alegre - Rio Grande do Sul
Despacho / Mandado:
1. Em vista das certidões ID nº 16550036 e 20911959, renovo as diligências de citação das requeridas.
2. Redesigno a audiência de conciliação para o dia 31/03/2021, às 09:00 horas. Intimem-se as partes,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ficando ciente o(a) requerido(a) de que o prazo para contestação será contado a partir da data da
audiência (art. 335, CPC), sob pena de revelia e presunção de veracidade das alegações de fato
formuladas pelo(a) autor(a) na inicial.
3. A audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica, pelo que informe o(a) autor(a)
e seu advogado os dados de seus e-mails, bem como os números de telefone/WhatsApp. Se tiver
conhecimento, também deverá informar esses dados do requerido. Prazo: 10 dias.
4. Tão logo o requerido receba a intimação da audiência acima, deverá peticionar nos autos ou enviar e-
mail para 4civelsantarem@tjpa.jus.br, informando os dados de seu e-mail, bem como de seu
telefone/WhatsApp, eis que a audiência será realizada de forma virtual, salvo impossibilidade técnica.
5. O link para participar da audiência virtual será disponibilizado nos autos, até 5 dias antes da audiência,
e pode ser compartilhado, podendo o Advogado/Defensor Público/Ministério Público repassar à parte
assistida.
6. Caso as partes tenham dificuldade de acesso ao link, poderão solicitar esclarecimentos através do
telefone 93 3064-9210, no horário do expediente forense.
8. Senhor Diretor de Secretaria: .Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no
prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I – havendo revelia, deverá
informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II – havendo contestação,
deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apre-sentação de provas relacionadas a
eventuais questões incidentais; III – em sendo formulada reconvenção com a contes-tação ou no seu
prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção).
9. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as normas para o efetivo cumprimento da diligencia,
inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo, nos termos
do art. 252 do CPC, in verbis “Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em
seu domicílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer
pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia útil imediato, voltará, a fim de efetuar a
citação, na hora que designar”.
Intimem-se.
Santarém, 13/11/2020.
Juiz de Direito
1490
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo n° 0810296-64.2019.8.14.0051.
Requerente: Djalma Fonseca Medeiros Netto (Adv. Priscilla Ribeiro Patrício OAB/PA 20524).
Despacho:
R. h.
Tendo em vista que o requerido, apesar de citado, não apresentou contestação, decreto sua revelia.
Manifestem-se as partes, no prazo de 05 dias, sobre o resultado do Exame de DNA Num. 19045630.
Santarém, 10/11/2020.
Juiz de Direito
Processo n° 0807232-46.2019.8.14.0051
Ação: Declaratória de nulidade de empréstimo consignado cumulado com repetição de indébito e danos
morais
Requerente: Hildeberto Georgino Correa (Adv. Alex Fernandes da Silva, OAB/PA nº 28.623-A / Josiane
Alvarenga Nogueira, OAB/MS nº 17.288 / Fabio Igor Corrêa Lopes, OAB/PA nº 22.998)
1491
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Requerido: Banco Itau Consignado S/A (Adv. Mariana Barros Mendonça, OAB/MG 103.751 / Luis Carlos
Laurenço, OAB/BA 16.780)
DESPACHO
Não havendo questões urgentes a serem resolvidas, aguarde-se a resolução do conflito de competência
suscitado.
Santarém, 10/11/2020.
Juiz de Direito
Processo 0810205-71.2019.8.14.0051
REQUERENTE: M. M. P. N.
Advogado(s) do reclamante: PATRIK BARRA WALID NAIM
REQUERIDO: UNIMED OESTE DO PARA COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
GRACE PATRICIA NEVES HENRIQUE MONTEIRO, Analista Judiciário da 4ª Vara Cível e Empresarial de
Santarém, no uso de suas atribuições legais, conferidas por Lei...
Certifico, que analisando os autos constata-se que da sentença foi interposta APELAÇÃO, razão pela
qual, com fundamento na Portaria nº 002/2009 deste Juízo c/c art. 1.010, §1º do CPC, pratico o seguinte
ATO ORDINATÓRIO: Fica intimado o apelado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze)
dias. O referido é verdade e dou fé.
Processo nº 0802213-25.2020.8.14.0051
Nos termos da Portaria nº 002/2009, por ordem do MM. Juiz de Direito da 4ª Vara Cível e Empresarial, Dr.
Cosme Ferreira Neto, que o(a) Diretor(a) de Secretaria e/ou Analista Judiciário fica(m) autorizado(a) a
praticar o(s) ato(s) processuais abaixo elencado(s):
( x ) Fica a parte autora intimada para recolher as custas devidas (intermediária), no prazo de 10 dias,
referente a expedição do(s) expediente(s) de Id. 20276747, bem como detalhar o endereço informado, eis
que está muito vago e de difícil individualização. Favor fornecer um perímetro ou um ponto de referência, a
fim de possibilitar a correta identificação do endereço, eis que do modo em que foi informado dificulta o
cumprimento da diligência.
Diretora de Secretaria
Processo nº 0801909-26.2020.8.14.0051
Requerido: Antônio Carlos dos Reis Rosa (Ademar Amaral de Andrade Filho, OAB/PA nº 20.539)
Despacho:
R. h.
Em vista do pedido constante da petição ID nº 20850424, determino que o requerido informe seus dados
bancários diretamente à autora, bem como providencie a juntada da certidão de nascimento do menor com
URGÊNCIA, EM 05 DIAS, sob pena de extinção.
Santarém, 12/11/2020.
Juiz de Direito
Processo nº 0001784-96.2017.814.0051
Cumprimento de sentença.
Requerente: Anne Olimpia Garcia Farias (Adv. Amil Roberto Marinho de Oliveira, OAB/PA nº 23.523-A /
Alessandro Moura Silva OAB/PA 17603).
Requerido: Seguradora Líder dos Consórcios de Seguro DPVAT S.A (Adv. Bruno Menezes Coelho de
Souza, OAB/PA 8770; Roberta Menezes Coelho de Souza OAB/PA 11.307-A).
DESPACHO
R. h.
1. Remetam-se os autos à URA para cálculo e emissão do boleto para recolhimento das custas finais,
conforme requerido no Id. Num. 20208179.
2. Manifeste-se a requerente sobre as petições Num. 20360229, Num. 20360821, Num. 20865664.
Prazo: 15 dias, sob pena de anuência.
Santarém, 13/11/2020.
Juiz de Direito
1494
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
apresentar as razões recursais no prazo legal, uma vez que trata-se de réu preso; 2. Quanto ao acusado
Givanildo Santos de Sousa, considerando que o advogado Amadeu Matias Filho OAB/PA n.º19.250,
mesmo devidamente intimado e advertido (fls. 704 e 707) não apresentou razões recursais, verifico ser
caso de aplicação de multa. A teor do art. 265 do Código de Processo Penal ¿ o defensor não poderá
abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa de
10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis ¿ . A Jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça é no sentido da constitucionalidade da norma mencionada no parágrafo
anterior. Assim, não há se falar em ofensa ao contraditório ou ilegalidade na aplicação da multa. (AgRg no
Recurso em Mandado de Segurança nº 48.066/GO (2015/0083826-4), 5ª Turma do STJ, Rel. Reynaldo
Soares da Fonseca. j. 22.09.2015, DJe 30.09.2015). Ademais, trata-se de sanção de natureza jurídica
processual e não administrativa, incluindo-se na esfera de discricionariedade regrada do juiz natural do
processo. (AgRg no Recurso em Mandado de Segurança nº 33.024/RO (2010/0184903-0), 5ª Turma do
STJ, Rel. Gurgel de Faria. j. 05.03.2015, DJe 17.03.2015. Consoante entendimento do TJPE ¿ a multa por
abandono injustificado da causa não requer prévio procedimento para a sua imposição, tratando-se de ato
unilateral do Magistrado, regrado por sua discricionariedade, quando vislumbrar o descumprimento do
dever de regular desempenho da atividade profissional pelo advogado. ¿ (Mandado de Segurança nº
0008123-51.2014.8.17.0000 (345691-9), 2ª Câmara Criminal do TJPE, Rel. Antônio Carlos Alves da Silva.
j. 17.12.2014, Publ. 19.01.2015). No caso em comento, verifica-se que o advogado devidamente intimado
para apresentação das razões finais, desde a data de 07.02.2019, permaneceu inerte conforme certidão
de fl. 705, novamente intimado, desta feita para suprir a omissão ou justificar o abandono do processo, sob
pena de aplicação da multa do art. 265 do CPP, no entanto, novamente deixou o prazo expirar sem
realizar o seu ofício, conforme certidão de fl. 722. Depreende-se que este episódio configura interesse em
atrapalhar a regular marcha processual e causar tumulto mediante a postergação da tramitação
processual, especialmente neste feito que possui dois réus presos. É cediço que o abandono da causa
pode se caracterizar por meio indireto, ou seja, quando o advogado deixa de cumprir atos indispensáveis à
sua alçada como no caso em apreciação. Caracterizado o abandono da causa a aplicação da multa é de
caráter categórico. Ante o exposto, observando o princípio da razoabilidade e considerando o número de
condutas desidiosas, bem como tratar-se de processo que possui dois réus presos, aplico multa no
patamar de 10 (dez) salários mínimos em desfavor do advogado Dr. AMADEU MATIAS FILHO OAB/PA n.º
19.250, forte no art. 265, do CPP. Intime-se para fins de recolhimento da multa no prazo de 30(tinta) dias.
Certificado pelo diretor de secretaria a ausência de recolhimento da pena de multa após o decurso do
prazo assinalado, determino a extração de certidão e consequente encaminhamento em 05 (cinco) dias à
Procuradoria Geral do Estado para fins de aplicação da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda
Pública. 3. Considerando a inércia do advogado do denunciado Givanildo Santos de Sousa, mesmo após
intimações, intime-se o réu, para que manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, seu interesse em ser
defendido pela Defensoria Pública ou se pretende contratar advogado particular. Atente-se o oficial de
justiça para colher a informação no momento do ato da intimação. Caso o acusado opte pelo patrocínio
público, fica desde já nomeado(a) o(a) defensor(a) público(a) vinculado(a) a esta vara para prosseguir em
sua defesa; Após, caso resulte positiva a diligência de intimação, havendo constituição de novo advogado
ou permanecendo defensor público no patrocínio, intime-se/forneça vistas dos autos para que apresente
as razões recursais em favor do réu. 4. Considerando o pleito de fls. 757/767, encaminhe-se os autos ao
MP para manifestação. 5. Cumpra-se. Expedientes necessários. Intimem-se. Santarém/PA, 03 de
novembro de 2020. RÔMULO NOGUEIRA DE BRITO Juiz de Direito titular da 2ª Vara Criminal Comarca
de Santarém
ofereceu denúncia em desfavor dos nacionais ELLEN MARA BATISTA ASSUNÇÃO e NADSON DOS
SANTOS GUIMARÃES, já qualificados nos autos, pela prática dos crimes descritos no art. 33, caput, e 35,
caput, ambos da Lei 11.343/2006, bem como no crime do art. 343, caput, somente em relação a ré Ellen.
Transcrevo trechos da denúncia, ''in verbis'': (¿) FATO 01 Consta nos autos do inquérito que, no dia 20 de
setembro de 2019, por volta das 14h00min, na Rua Novo Horizonte, no 18, esquina com a Rua 13 de
Outubro, Bairro Ipanema, neste Município e Comarca, mais especificamente no interior da residência da
denunciada, os denunciados Ellen Mara Batista Assunção e Nadson dos Santos Guimarães, previamente
associados, guardaram e tiveram em depósito 24 (vinte e quatro) papelotes em saco plástico transparente,
contendo substancia pastosa amarelada conhecida como "cocaína", pesando 8,70g (oito gramas e
setecentos miligramas), e 05 (cinco) papelotes em saco plástico branco, contendo erva seca conhecida
como "maconha", pesando 6,90g (seis gramas e novecentos miligramas), para fins de comercialização,
tudo em desacordo com determinação legal ou regulamentar; bem como associaram-se em duas ou mais
pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos artigos 33, caput
e §1º, e 34 da Lei 11.343.06 (Lei de Drogas). FATO 02 Consta nos autos do inquérito que, no dia 20 de
setembro de 2019, por volta das 14h00min, na Rua Novo Horizonte, no 18, esquina com a Rua 13 de
Outubro, Bairro Ipanema, neste Município e Comarca, mais especificamente no interior de sua residência,
a denunciada Ellen Mara Batista Assunção auxiliou Nadson dos Santos Guimarães, então foragido da
penitenciária Silvio Hall de Moura e condenado pelo crime de homicídio, a subtrair-se à ação de autoridade
pública, abrigando-o em sua casa e com ele praticando o crime de tráfico de drogas (Fato 01). Em
conformidade com os autos, no dia, local e horário aduzidos, policiais receberam informações que o
denunciado Nadson, condenado e foragido do Centro de Recuperação Agrícola Sílvio Hall de Moura,
estaria escondido no endereço supradito, que apurou-se ser a residência da denunciada Ellen, onde esta
mantinha uma "boca de fumo". Destarte, os policiais seguiram até o local, em que se encontrava, de fato,
o denunciado Nadson, na companhia da filha menor (15 anos) da denunciada, e apreenderam os
entorpecentes, bem como a quantia de R$ 203,00 (duzentos e três reais), 02 (dois celulares), 01 (um)
televisor marca Buster, 01 (uma) bicicleta, dentre outros objetos conforme termo de apreensão. No
momento da apreensão dos entorpecentes, a denunciada Ellen não se encontrava em sua residência,
tendo sido presa em flagrante logo em seguida, no presídio Silvio Hall de Moura, onde se encontrava na
condição de visitante. A denunciada assumiu a propriedade dos entorpecentes encontrados em sua casa,
bem como a traficância dos mesmos. Autoria e materialidade demonsfradas no bojo dos autos de prisão
em flagrante pelo boletim de ocorrência (fl. 11/11v); pelo relato dos policiais responsáveis pela prisão dos
denunciados e apreensão das drogas (fls. 02/04); pelo depoimento da denunciada Ellen Mara Batista (fl.
07), que admite a propriedade e mercancia dos entorpecentes; pelo auto de apresentação e apreensão da
droga apreendida (fls. 05/06); pelo Exame Toxicológico Provisório em Entorpecente (fl. 29) e pelo Exame
Definitivo (Laudo no 2019.04.000823-QUI acostados a presente denúncia e que foram retirados do
Sistema "Perícia.net", com o devido código de validação), o qual acusaram POSITIVO para a substância
Tetrahidrocanabiol e Benzoilmetilecgonina, popularmente conhecida como "maconha" e "cocaína",
respectivamente, nos papelotes apreendidos; e pelo Exame de Perícia Técnica em Objeto (Laudo no
2019.04.000461-ENG - fls. 31.3/31.6). A conduta dos denunciados Ellen Mara e Nadson dos Santos de
guardar e ter em depósito drogas, para fins de comercialização, sem autorização e em desacordo com
determinação legal, bem como de associarem-se em duas ou mais pessoas para o fim de praticar,
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos artigos 33, caput e S 10, e 34 da Lei no
11.343.06 (Lei de Drogas), configuram os crimes de tráfico ilícito de entorpecente e associação para o
tráfico de drogas (Fato 01), condutas proibitivas previstas nos artigos 33, caput e artigo 35, caput, todos da
Lei no 11.343/06 (Lei de Drogas), em concurso material de crimes; bem como a conduta da denunciada
Ellen Mara de auxiliar autor de crime a subtrair-se à ação de autoridade pública, configura o crime de
favorecimento pessoal (Fato 02), previsto no artigo 348 do Código Penal Brasileiro, em concurso material
de crimes. (...) Com a inicial acusativa vieram os autos de inquérito iniciado por auto de prisão em
flagrante. Imperioso destacar do bojo do procedimento inquisitório em anexo os autos de apresentação e
apreensão (fls. 05/06); decisão homologando a prisão em flagrante ocorrida em 20/09/2019 e convertendo
em preventiva (fls. 21/23); decisão de quebra de sigilo (fls. 45/46); laudo toxicológico de constatação (fl.
29); laudo de perícia técnica em objetos(fls. 31.3/31.6). Juntada do laudo toxicológico definitivo (fls. 06-07).
Decisão determinando a notificação dos réus, bem como a incineração da droga apreendida (fl. 09).
Defesa preliminar à fl. 21. Denúncia recebida à fl. 22. Decisão deferindo cumprimento de prisão provisória
em regime domiciliar (fls. 52-53). Audiência de instrução processual, onde foram ouvidas as testemunhas
e qualificados e interrogados os réus, bem como oferecidas as alegações finais orais pelas partes (fls.
66/70). É o relatório. FUNDAMENTAÇÃO Respondem os réus Ellen Mara Batista Assunção e Nadson Dos
Santos Guimarães pelos delitos de tráfico de drogas e associação ao tráfico, tipificados nos seguintes
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dispositivos da Lei nº 11.343/2006, bem como a ré Ellen pelo crime do art. 343 do Código Penal, que a
época que aconteceram tinham as seguintes redações: (...) Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar,
produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo,
guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15
(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. (¿) Art. 35.
Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, qualquer dos crimes
previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e
pagamento de 700 (setecentos) a 1.200 (mil e duzentos) diasmulta. (...) Art. 348 - Auxiliar a subtrair-se à
ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão: Pena - detenção, de um a
seis meses, e multa (..) Ausentes matérias preliminares, passo diretamente ao exame do meritum causae.
Inicialmente cumpre esclarecer que a apreensão da droga decorreu de prisão em flagrante, sendo obtida
sem violação de qualquer norma legal ou constitucional, por isso são plenamente lícitas e legais. A
materialidade se encontra plenamente comprovada nos autos, não pairando quaisquer dúvidas sobre o
evento delituoso, consoante comprovam os autos de apresentação e apreensão (fls. 05/06); laudo
toxicológico de constatação (fl. 29); laudo de perícia técnica em objetos (fls. 31.3/31.6; o laudo toxicológico
definitivo (fls. 06-07). Resta, portanto, analisar os elementos de prova produzidos em juízo que dizem
respeito à autoria do delito e sobre a responsabilidade criminal dos acusados, para os quais procederei à
análise conjunta, cotejando os fatos relacionados na denúncia com as provas carreadas em juízo. A
testemunha Ivan da Silva Passos, policial militar, em síntese, declarou em juízo que: é policial há 25 anos;
que o réu Nadson é foragido do sistema penal; que local que ele estava escondido em uma boca de fumo
na rua Nova Horizonte; que os vizinhos já haviam denunciado que no local era vendido droga; que
souberam pela investigação da inteligência que o réu estava escondido no local; que lá encontraram o réu;
que no local somente estava o réu; que fizeram uma busca na casa e encontraram de 20 a 25 trouxinhas
prontos para a venda e consumo; que tratava-se de maconha e cocaína; que o réu apresentava sinais de
consumo de entorpecentes, falando um monte de besteiras; que a droga estava dentro do quarto da ré;
que no local havia uma bicicleta que a filha da ré falou que haviam trocado por entorpecente; que além do
réu, estavam no local duas filhas da ré Ellen, uma de 14 outra de 9 anos; que não sabe se há
relacionamento afetivo entre os réus; que perguntou para a adolescente de 14 anos se ela estava ficando
com réu, ela falou que não, que ele só estava no local fumando; que o Nadson não tinha relacionamento
com Ellen; que a adolescente de 14 anos sabia que o réu era foragido, a qual afirmou que sua mãe que
havia dado abrigo; que o réu no momento da prisão não estava falando coisa com coisa, de tanto de droga
que ele havia consumido; que ninguém falou que réu ajudava na comercialização; que o réu estava a dois
dias no imóvel; que ele era foragido a mais tempo, uns quinze dias; que a ré estava no presídio para visitar
o marido dela, que também é traficante; que a adolescente falou que sua mãe vendia droga; que em
seguida foram ao presídio onde efetuaram a prisão da ré, a qual confessou que vendia droga em sua
casa, bem como que sabia que o réu era foragido do sistema penal, e que havia dado abrigo ao mesmo
por uma noite; que o réu é conhecido no bairro do Uruará por furtos e assaltos; que a ré confessou na
presença dele e sua guarnição, bem como na delegacia; que a ré falou que vendia a R$10,00 o papelote
de pasta base; que suas filhas não tinha sintomas de que haviam usado droga; que o réu, quando
adolescente, praticou ato infracional correlato ao crime de homicídio. A testemunha Ivan da Silva Passos,
policial militar, em síntese, declarou em juízo que: Que o réu aprontou muito no bairro do Uruará; Que ele
praticava arrombamentos; que o réu também traficava drogas; que nunca tinha visto a ré Ellen; que sabe o
local da diligência era ponto de tráfico de drogas; que não lembra se o local era associado a uma pessoa;
que foram acionados por um sargento que tinha a informação de onde se encontrava o réu que era
foragido do Sistema Penal; que foram ao local em busca do foragido; que o réu estava dormindo em um
quarto no fundo casa; que réu estava muito alucinado; não foi encontrado entorpecentes com réu; que
encontraram num quarto droga e dinheiro, ao avistarem filha da ré, escondendo na gaveta de uma
cômoda; que era cerca de R$200,00; que era uma nota de cem reais e restante era dinheiro trocado; que
não lembra a quantidade de droga; que não lembra qual o tipo de droga; que a droga estava pronta para
venda e consumo; que a filha da ré falou que era a mãe comercializava a droga na residência; que a mãe
da adolescente era ré que está presente na sala; que a adolescente não falou se o réu Nadson colaborava
na venda da droga; que o réu estava muito alucinado no momento da abordagem e não conseguiu falar
nada sobre a droga; que em seguida encaminharam o réu a delegacia e foram ao presídio, onde foi
informado que ré estaria, para visita de seu marido; que ao ser abordada no presídio confirmou a
propriedade da droga, bem como o comércio; que a confirmou que abrigou o réu e que sabia que ele era
foragido; que a ré não falou que Nadson comercializava droga com ela; que não sabe informar a quanto
tempo o réu era foragido do Sistema Penal. A ré Ellen Mara Batista Assunção, em síntese, declarou em
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seu interrogatório que: Que é casada com Orlando Junior a quatro anos; que possui cinco filhos, mas
nenhum deles é de Orlando; que tem duas filhas, uma de 14 anos e outra de 10, e três filhos, um de 12,
outros de 08 e de 07; que dois dos filhos moram com o pai e três moram com ela; que sua mãe mora
junto, ela é pensionista; que sua mãe ajuda na despesa das crianças; que ela cria seus filhos, mas sua
mãe passou criá-los após sua prisão; que está solta a uma semana, ainda não se reestabeleceu para
cuidar de seus filhos; que seu marido é ajudante de pedreiro; que seu marido atualmente está preso por
tráfico de drogas; que ele foi condenado, não sabendo a pena; que não costuma visita-lo, pois estava
presa e saiu a uma semana; que o réu Nadson é apenas seu conhecido; que Nadson e mais conhecido do
seu esposo do que dela; que ele passou quinta feira na sua casa, que ela estava com seus amigos, ai ele
começou a beber e ficou muito embriagado, aí ela deixou ele dormir na sua casa; que Nadson foi quinta
feira de noite e sexta pegaram ele; que confia nas suas filhas e no estado que ele estava ele não poderia
fazer nada; que elas iriam para escola; que os policiais entraram 7:30 da manhã; que o réu foi dormir
praticamente pela manhã; que somente usaram álcool; que não foi usado droga nenhuma; que já foi presa
por tráfico pelo mesmo processo que seu marido esta respondendo; que estava em casa quando foi presa
a primeira vez, mas foi absolvida; que não tem outro processo; que confirma que a droga apreendida nos
autos é sua; que havia pegado quinta feira para vender o pacote; que comprou de uma pessoa trinta
petecas; que vendia por dez reais cada uma; que comprava 30 petecas por duzentos e ganhava cem reais
em cima; que comprava a droga de uma conhecida sua, Jessica; que não sabe se ela continua vendendo;
que vendia sempre para os mesmo clientes; que a ré ficava na frente de sua casa à noite para vender; que
vendia pedra, crack; que não usa droga; que já havia vendido umas 7 petecas; que as coisas apertaram e
teve que voltar a vender; que era seu esposo que sustentava a casa, mas foi preso; que suas filhos não
participavam na traficância; que Nadson é conhecido como Passarinho; que não sabe dizer porque ele é
foragido, só sabe que é da penitenciária; que não sabe o motivo da prisão dele; que o réu não era parceiro
de tráfico de seu marido; que quando conheceu seu marido, ele já conhecia o réu; que não sabe informar
se ele passou muito tempo preso; que a ré soube que réu era foragido pela internet; que seus filhos
estudam na Escola Magalhães Barata; que sua filha estuda no Julia Passarinho; que ela e seu marido não
fazem parte de facção; que as tatuagens que tem no corpo foram feitas quando estava solta; que quando
deu abrigo para o Nadson sabia que ele tinha saído do presídio. O réu Nadson dos Santos Guimarães, em
síntese, declarou em seu interrogatório que: Que é conhecido como Passarinho; que não sabia que tinha
droga na casa dela não; que parou lá só porque estava bebendo; que foi dormir umas 5 e pouco da
manhã; que não usou droga, somente estava porre; que não conseguiu falar com os policiais, pois estava
porre e tinha acabado de deitar; que fuma pedra, mas nesse dia não tinha fumado; que não fumou pois
não tinha dinheiro; que não sabia que a ré tinha droga na casa; que só estava bebendo; que conhece ela
somente de vista; que não foi para casa pois não conseguiu, estava muito porre, tinha bebido a noite
inteira; que um cara que estava no carro que trouxe bebida, colega dela; que conhece a ré de vista; que
conhece mais marido dela, que está preso por tráfico; que sabe que a ré vendia droga, não sabe quanto
tempo; que o marido dela vendia droga; que não conhece a pessoa que estava no carro; que eram duas
pessoas no carro; que nunca tinha visto eles; que nega o crime, a polícia chegou lá e abordaram ele logo
algemando; que pegaram a filha dela e pegaram a droga lá no quarto; que as ocorrências que policias
falavam era quando era de menor; que já ficou apreendido na FUNCAP, por ficar roubando; que o que
acaba o com ele é vício em pedra; que fazia tratamento no CRAS; que pulou pelo muro, não tinha gente
na guarita, por onde desceu; que fugiu sozinho; que passou 11 dias na rua; que estava preso por assalto;
que quando maior de idade, praticou cerca de 4 assaltos; que roubava celular; que entregava os celulares
na boca de fumo, mas não essa; que a ré sabia que era foragido, pois tinha aparecido na televisão; que
passou dois dias na televisão a notícia de sua fuga; que na casa havia televisão; que pediu abrigo para ela
somente nesse dia que ficou porre; que fugiu dia 09, passou 11 dias foragido; que esse tempo ficou na
casa de uma colega, perto da casa da ré; que não tinha dormido outras vezes na casa da ré; que a ré
também bebendo com ele e as pessoas que estavam no carro; que dormiu numa caminha que estava lá.
Pois bem, Esse sintético arcabouço probatório traduz a nitidez da autoria e a responsabilidade criminal da
acusada Ellen Mara Batista Assunção do delito previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/06. Para a
configuração do crime de tráfico de entorpecentes é necessário o dolo, que nada mais é do que a intenção
específica de traficar substância entorpecente, sendo necessária, assim, a sua constatação mediante a
produção de prova. Todavia, não é necessário que o agente seja flagrado em pleno ato de mercancia,
bastando que a sua conduta se encaixe em qualquer dos verbos descritos no art. 33 da Lei nº 11.343 /06,
por se tratar de tipo penal de ação múltipla. No caso em tablado, os depoimentos das testemunhas e,
mormente, a confissão da ré Ellen, são uníssonos e harmônicos com o conjunto probatório, dos quais
decorrem a convicção de que as substâncias entorpecentes apreendidas pelos agentes policiais em na
residência da denunciada eram, efetivamente e sabidamente, utilizados para fins de mercancia, isto é,
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varejo de venda de drogas ao consumidor final. Portanto, os fatos apurados subsomem-se à figura típica
prevista no art. 33, caput da Lei 11.343/2006, tendo em conta a variedade (8,70g cocaína e 6,90g de
maconha), a quantidade - total de 15,60g - e a forma de acondicionamento das drogas (29 papelotes),
bem como as circunstâncias em que se deu a apreensão, na residência da ré Ellen Mara Batista
Assunção, contexto que notadamente revela a prática da mercancia de entorpecentes. Não merece
guarida o argumento defensivo para aplicação do tráfico privilegiado a denunciada, tendo em conta que há
registro de antecedentes para justificar o afastamento da aplicação da causa de diminuição prevista no
artigo 33, § 4º, da Lei 11.343/06. Nesse sentido, colaciono o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do
Estado do Pará: EMENTA: APELAÇÃO PENAL. TRÁFICO DE DROGAS. RECONHECIMENTO DA
MINORANTE DO TRÁFICO PRIVILEGIADO. IMPOSSIBILIDADE. DEDICAÇÃO À ATIVIDADE
CRIMINOSA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1.Embora inquéritos
policiais ou processos em andamento não sirvam para negativar a valoração do vetor judicial dos
antecedentes e a agravante da reincidência, perfeitamente possível a sua utilização para afastar a
aplicação do benefício legal previsto no art. 33, § 4º, da Lei nº. 11.343/2006. 2. Recurso conhecido e
improvido, à unanimidade.(TJ-PA - APR: 00114884220178140049 BELÉM, Relator: MILTON AUGUSTO
DE BRITO NOBRE, Data de Julgamento: 05/02/2019, 2ª TURMA DE DIREITO PENAL, Data de
Publicação: 07/02/2019) No que se refere ao réu Nadson dos Santos Guimarães, a instrução foi infértil em
demonstrar a autoria do crime ao denunciado. Destarte, é cediço, que para se estribar uma condenação
criminal é imprescindível a presença de prova contundente a atestar a culpabilidade (lato sensu). Meros
indícios, desacompanhados de prova robusta, deixam margem à dúvida, fator determinante para a
expedição de decreto absolutório, por força do princípio do in dubio pro reo. A doutrina e a jurisprudência
pátria, aliás, são pacíficas no sentido de que, na dúvida, impõe-se a absolvição do réu, senão vejamos:
Desde que a prova dos autos não seja suficiente para condenação do réu, é de ser julgada improcedente
a denúncia...(TJES - Ap. Crim. n.° 8.546). TJRS: Aplicação do princípio 'in dubio pro reo'. Autoria pelo
apelante sinalizada como mera possibilidade. Tal não é bastante para condenação criminal, exigente de
certeza plena. Como afirmou Carrara, 'a prova, para condenar, deve ser certa como a lógica e exata como
a matemática' . (RJTJEGS 177/136). Assim, ante a ausência da verdade estreme de dúvidas e à míngua
de provas robustas nos autos, entendo que o melhor caminho é o da absolvição do réu Nadson Mara
Batista Assunção. Quanto ao crime descrito no art. 35 da Lei de Drogas, vislumbro que restou prejudicado
o seu conhecimento, em razão da absolvição do corréu do crime de tráfico, razão porque a absolvo Ellen
Mara Batista Assunção e Nadson Dos Santos Guimarães quanto este delito. No que se refere ao crime
tipificado no art. 348 do Código de Penal Brasileiro, a prova existente nos autos, mormente a confissão da
ré e o interrogatório do corréu, demonstram de maneira suficiente todos os elementos do delito de
favorecimento pessoal, quais sejam: o auxílio, de maneira voluntária e consciente, a autor de crime para
se furtar à ação de autoridade pública. Portanto, encerrada a instrução criminal, os fatos descritos na
denúncia restaram parcialmente comprovados para lastrear somente o decreto condenatório em desfavor
da acusada Ellen Mara Batista Assunção pelos crimes de tráfico de drogas, previsto no art. 33 da Lei nº
11.343/06, e de favorecimento pessoal, tipificado no art. 348, do Código Penal Brasileiro.
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES E AGRAVANTES. Reconheço a circunstância atenuante descrita no
art. 65, III, d à acusada, eis que confessou os fatos descritos na denúncia em juízo. Não militam em
desfavor da acusada circunstâncias agravantes. CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO. Inexistem
causas de aumento e diminuição de pena. DISPOSITIVO Ante o exposto, acolho a pretensão punitiva do
Estado para o fim de julgar PARCIALMENTE PROCEDENTE a denúncia, e: 1. CONDENO ELLEM MARA
BATISTA ASSUNÇÃO, brasileira, paraense, união estável, natural de Santarém/ PA, RG 5670049,
nascida no dia 12/01/1988, filha de Odil Diniz de Assunção e Maria Edinelza Batista de Assunção, como
incursa nos crimes tipificados no art. 33, caput da Lei 11.343/2006 e no art. 348, caput, ambos do Código
Penal Brasileiro e a ABSOLVO do delito descrito no art. 35 da Lei 11.343/2006, nos moldes do art. 386, VII
do Código de Processo Penal; 2. ABSOLVO NADSON DOS SANTOS GUIMARÃES, cognominado de
Passarinho, brasileiro, paraense, nascido em 14/05/1998, filho de Maria Rubia dos Santos e Marlon dos
Santos Guimarães, RG 150314, dos delitos descritos nos artigos 33 e 35, ambos da Lei nº 11.343/2006,
nos moldes do art. 386, V do Código de Processo Penal. DOSIMETRIA Em atenção aos artigos 42, da Lei
nº 11.343/2006, e 59, do Código Penal Brasileiro, passo a fixar-lhe a pena. A) Em relação crime de tráfico
de drogas. A culpabilidade no presente caso, apresenta-se em grau normal; antecedentes: tecnicamente
primário nos moldes da Súmula 444-STJ, pelo que esta circunstância não pode ser considerada em seu
desfavor; sua conduta social: presumivelmente boa não havendo elementos cabais para analisá-las;
personalidade: presumivelmente boa não havendo elementos cabais para analisá-las; dos motivos comum
à espécie, isto é, indicam que ele foi impelido pelo desejo de obtenção de ganho sem esforço laborativa o
que já é punido pela própria descrição normativa do tipo penal; as circunstâncias do crime são
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reprováveis, eis utilizava a sua residência, onde morava com seus filhos, para prática da conduta
delituosa, isto é, como ponto de venda de drogas, demonstrando sua maior ousadia; as consequências e
grande relevância, posto que o tráfico de drogas é fator de difusão, causando sérios e irreversíveis
prejuízos à saúde pública; Comportamento da vítima: prejudicado. Quantidade substância no presente
caso, apresenta-se em grau normal. Sopesadas as circunstâncias judiciais fixo pena-base em 06 (seis)
anos de reclusão e 600 (seiscentos) dias-multa, calculadas unitariamente em um trigésimo do salário
mínimo vigente ao tempo do fato. Presente a circunstância atenuante da confissão, razão pela qual atenuo
a pena para 05 (cinco) anos de reclusão e no pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa no valor mínimo
legal de 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época do fato, quantum que torno definitivo, ante
a inexistência de outras circunstâncias atenuantes e agravantes, bem como causas de diminuição e/ou
aumento de pena. O regime inicial de cumprimento de pena aplicável a acusada é o SEMIABERTO, forte
no que estabelece o art. 33, § 2º, b, do Código Penal Brasileiro. B) Em relação ao crime de favorecimento
pessoal. Culpabilidade: no presente caso, apresenta-se em grau normal; Antecedentes: não há registro de
antecedentes; Conduta social: é presumivelmente boa não havendo elementos cabais para analisá-las;
Personalidade do Agente: não foi auferida, eis que não há elementos suficientes para o exame; Motivos do
Crime: os motivos não evidenciam elementos além daqueles exigidos para o tipo penal; Circunstâncias do
Crime: são próprias do delito; Consequências do Crime: não exorbitaram das previsões do tipo penal;
Comportamento da Vítima: não pode ser valorado negativamente em desfavor do réu conforme
precedentes do STJ e súmula nº 18 do STJ. Não havendo circunstâncias judiciais valoradas, fixo pena-
base no mínimo legal, isto é, em 01 (um) mês de detenção e 10 (dez) dias-multa, calculadas unitariamente
em um trigésimo do maior salário-mínimo vigente ao tempo do fato, quantum que torno definitivo, ante a
inexistência de circunstâncias agravantes, bem como, causas de diminuição e/ou aumento de pena. Frise-
se, a pena base foi dosada no mínimo legal, tornando inviável a aplicação da atenuante da confissão
(Súmula nº 231 do STJ). O regime inicial de cumprimento de pena aplicável a acusada é o ABERTO, forte
no que estabelece o art. 33, § 2º, a, do Código Penal Brasileiro. CONCURSO MATERIAL Cabe ressaltar,
que nos termos do art. 69, caput, parte final, do CP, no caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão
e de detenção, executa-se primeiro aquela. Portanto, não há como se proceder à soma de penas de
naturezas distintas, devendo-se, no caso em tablado, iniciar-se o cumprimento da pena de reclusão para
posterior cumprimento da pena de detenção. DETRAÇÃO, SUBSTITUIÇÃO, RECURSO, INDENIZAÇÃO
MÍNIMA À VÍTIMA Vale salientar que a detração não operará mudança do REGIME INICIAL de
cumprimento de pena, devendo a ré iniciar o cumprimento em REGIME SEMIABERTO, na conformidade
com o artigo 33, do Código Penal. Inaplicável à espécie a substituição da pena (art. 44 do CP), bem como,
o sursis (art. 77 do CP). Prejudicada a aplicação do art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal.
Desautorizo a ré ELLEN MARA BATISTA ASSUNÇAO a recorrer em liberdade porquanto cautelarmente
custodiada respondem ao processo. Ademais, a manutenção da segregação cautelar se faz necessária
para garantia da ordem pública em razão da periculosidade da indigitada evidenciada na gravidade do
crime, concretamente demonstrada nesta decisão. Entretanto, embora os fatos objetos da persecução
penal sejam graves, entendo como adequada a MANUTENÇÃO DA DECISÃO DE FLS. 52/53 de
substituição da custódia preventiva pela PRISÃO DOMICILIAR, dada a necessidade de observância à
doutrina da proteção integral à criança e ao adolescente, conforme nova redação do art. 318 do CPP.
Considerando a absolvição do réu NADSON DOS SANTOS GUIMARÃES, inexiste qualquer motivação
para manutenção de segregação cautelar nesta ação, pelo que DETERMINO A IMEDIATA EXPEDIÇÃO
DE ALVARÁ DE SOLTURA em favor deste, cientificando a direção da unidade prisional que somente
deverá ser cumprido se e somente se por outro motivo não se encontrar o indigitado custodiado.
RESTITUIÇÃO, PERDIMENTO DE BENS E INCINERAÇÃO DA DROGA Decreto o perdimento dos bens
apreendidos com a acusada, incluído o numerário, porquanto restou demonstrado que foram adquiridos
com o proveito do crime ou foram utilizados para o seu cometimento, ou ainda, são resultados dele.
Destrua-se os bens que são considerados inservíveis ou proibidos/perigosos ou que se encontram em
avançado estado de deterioração, com as cautelas legais. Ainda, determino a autoridade policial que
providencie a incineração das substâncias apreendidas no prazo de 30 (trinta) dias, devendo fazê-lo na
presença de Membro do Ministério Público e da Autoridade Sanitária competente, preservando-se amostra
para eventual contraprova, de tudo lavrando-se o respectivo autocircunstanciado. CUSTAS E DEMAIS
DISPOSIÇÕES Isento os acusados do pagamento das custas processuais por terem sido patrocinados
pela Defensoria Pública. Após o trânsito em julgado: Determino seja o nome da ré lançado no rol dos
culpados (art. 393, II do CPP e art. 5º, LVII da CF). Remeta-se ao juízo da execução penal desta Comarca
documentação necessária à formação dos autos de execução criminal, obedecendo rigorosamente os
termos da Resolução nº 113 do Conselho Nacional de Justiça, inclusive a guia para execução de penas e
medidas não privativas de liberdade em 05 (cinco) dias. Certificado pelo diretor de secretaria a ausência
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de recolhimento da pena de multa após o decurso do prazo de 10(dez) dias a contar do trânsito em
julgado da sentença condenatória, determino a extração de certidão da sentença - que deverá ser
instruída com as seguintes peças: I - denúncia ou queixa-crime e respectivos aditamentos; II - sentença ou
acórdão, com certidão do trânsito em julgado - e consequente encaminhamento em 05 (cinco) dias à
Procuradoria Geral do Estado para fins de aplicação da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda
Pública, consoante Provimento nº 006/2008- CJCI e art. 51, do Código Penal. Proceda-se às anotações e
comunicações de estilo (Cartório Eleitoral e Instituto de Identificação). Dê-se Baixa. Arquive-se. P.R.I.C.
Santarém (PA), 20.01.2020. RÔMULO NOGUEIRA DE BRITO Juiz de Direito titular da 2ª Vara Criminal
Comarca de Santarém Dado e passado nesta cidade de Santarém, Estado do Pará, República Federativa
do Brasil, Secretaria da 2ª Vara Criminal, aos 03 de novembro de 2020. Eu, Getúlio José Lemos Neves,
Analista Judiciário da 2ª Vara Criminal, digitei e subscrevo. RÔMULO NOGUEIRA DE BRITO Juiz de
Direito titular da 2ª Vara Criminal
fato da acusação ter requerido a absolvição pelo crime do art. 35 da Lei de drogas, autorizam a
substituição da preventiva por medidas menos gravosas. 5. Condições pessoais favoráveis, mesmo não
sendo garantidoras de eventual direito à soltura, merecem ser devidamente valoradas, quando
demonstrada a possibilidade de substituição da prisão por cautelares diversas, adequadas e suficientes
aos fins a que se propõem. 6. Recurso ordinário parcialmente provido para revogar a prisão preventiva do
recorrente, mediante a imposição das medidas alternativas à prisão previstas no art. 319, I, IV e V, do
Código de Processo Penal. (Superior Tribunal de Justiça STJ; RHC 49.916; Proc. 2014/0181037-9; SP;
Quinta Turma; Rel. Min. Jorge Mussi; DJE 25/09/2014) CPP, art. 282 CPP, art. 319 Ante o exposto,
DEFIRO o pleito da defesa constituída - fls. 03/10 - com fundamento no art. 282, §6º, c/c art. 319, ambos
do CPP, substituo a medida cautelar de prisão preventiva decretada em desfavor do denunciado MACIEL
DA SILVA SANTOS pelas seguintes medidas cautelares: a) proibição de se ausentar da Comarca sem
autorização do juízo; b) recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga do trabalho. c)
proibição de ingerir bebida alcoólica, bem como frequentar bar, boates ou estabelecimento congênere;
Lavre-se termo de compromisso. Expeça-se alvará de soltura que somente deverá ser cumprido pela
direção da unidade prisional se e somente se o(a) denunciado(a) não se encontrar custodiado(a) por outro
motivo. Ciência ao Ministério Público, a defesa e ao denunciado(a), advertindo o último que no caso de
descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o juiz, de ofício ou mediante requerimento do
Ministério Público, de seu assistente ou do querelante, poderá substituir a medida, impor outra em
cumulação, ou, em último caso, decretar a prisão preventiva (art. 282, § 4º, do CPP). Ciência ao Ministério
Público. Advirta-se ao senhor Oficial de Justiça para, concomitantemente ao cumprimento da ordem de
soltura, notificar o réu. Santarém, 28 de outubro de 2020. Rômulo Nogueira de Brito Juiz de Direito titular
da 2ª Vara Criminal Comarca de Santarém
Processo nº 0809947-61.2019.8.14.0051
Ação de Medida de Proteção à Criança e Adolescente
Requerente: Francisco Vanderley Nascimento da Silva
Criança envolvida: N.F.S.
Genitora: Ana Kassia de Freitas da Silva.
SENTENÇA
Aduz na inicial, em síntese, de uma possível adoção irregular, na qual o mesmo teria aceitado juntamente
com a requerida.
Determinado o estudo social para afim de aferir qual a atual situação das menores, e subsidiar este juízo
na aplicação das medidas protetivas pertinentes.
Apresentado o relatório (ID nº 14465954), se encontra até o momento afetiva, moral, física e
emocionalmente amparada e acolhida pela genitora e por membros da família extensa, com quem já
construiu vínculos saudáveis de afinidade e afetividade. A criança encontrava-se saudável e com o
desenvolvimento congruente com sua idade cronológica, recebendo os cuidados adequados e tendo suas
habilidades estimuladas com afeto e carinho. Ressalta-se que a genitora receberia total apoio dos
familiares, principalmente mãe e tias, o que se configura como importante fator protetivo diante da atual
situação de desemprego. Portanto, a genitora demonstra-se até o momento capacitada e habilitada
funcionalmente para atender adequadamente as necessidades da infante, não sendo identificado no
estudo a presença de fatores de risco ao bem-estar da criança neste contexto familiar.
Éo relatório, decido.
Verifica-se que o autor pretende desfazer uma adoção irregular, no qual inicialmente foi conivente,
somente após ser acionado para o pagamento de pensão alimentícia resolveu desfazer a adoção.
A ação de medida de proteção, não abarca o pretendido pelo Autor, por não existir fundamento jurídico no
art. 101 do ECA, que são as medidas previstas.
In casu, não foi constatada a situação de risco envolvendo os infantes, o que impossibilita este juízo de
continuar a efetivação da medida protetiva. Ademais não foram trazidos aos autos outras notícias de
violação de direitos das crianças o que nos faz crer que este encontra-se fora de situação de risco.
Isto posto, tendo em vista que as crianças encontram-se amparado pela sua genitora, em virtude da
impossibilidade de continuação das medidas protetivas e não sendo constatada nenhuma situação de
risco envolvendo o mesmo, declaro extinta a execução da medida protetiva, determinando o
arquivamento do presente processo com as cautelas legais e de praxe.
Isento de custas (§ 2.º do art. 141 da Lei 8.069/90 – ECA). P.R.I. Após, arquive-se.
0811577-55.2019.8.14.0051
DESPACHO/MANDADO
Diante da necessidade de assentar algumas diretrizes para a realização da audiência de e ante o cenário
de propagação do Coronavírus (Covid-19) na cidade de Santarém, delibero pela designação da audiência
para a o dia 26/04/2021, às 11:00h.
1506
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Portanto, visando assegurar a viabilidade da audiência pelo meio tecnológico acima definido, determino
que sejam adotadas, de forma urgente, as seguintes providências:
1. Por oportuno, cientifique-se o (a) Promotor (a) de Justiça e o (a) Defensor (a) Público (a) ou Advogado
(a), para que no dia e hora agendados.
2. Deverá o (a) Promotor (a) de Justiça e o (a) Defensor (a) Público (a) ou Advogado (a) informar no prazo
de 10 (dez) dias o e-mail utilizado no sistema MICROSOFT TEAMS, para ser autorizado ingressar na
audiência.
3. Intime-se o (a) Requerente e o Interditado (a) para a audiência. Funcionará da seguinte forma:
3.1. Participarão da videoconferência: Juíza, Promotor (a), Defensor (a) Público (a) e ou Advogado.
3.2 A(o) Requerente e suas testemunhas, bem como o Requerido (a), deverão comparecer no Fórum de
Santarém, devidamente equipados com máscaras no horário agendado.
3.3. Acaso seja patrocinado por advogado, a Requerente e Interditado, deverão participar
diretamente do escritório do seu (a) patrono. Quando as testemunhas, havendo somente uma (1),
esta deverá participar também do escritório, caso contrário, deverão comparecer no Fórum.
3.4. A Juíza autorizará o ingresso das partes na reunião na hora e data aprazadas, sendo necessário que
preencham seu nome para identificação, ao acessarem o link aqui fornecido, bem como recomenda-se
que ativem áudio e vídeo neste momento.
4. A magistrada lavrará termo escrito a ser em seguida lançado digitalmente no sistema PJE.
Por fim, esclareço que as oitivas serão gravadas e inseridas no presente processo.
CUMPRA-SE, em regime de plantão, podendo ser efetivada comunicação através de endereço eletrônico
ou por meio de contato telefônico.
Processo nº 0809947-61.2019.8.14.0051
Ação de Medida de Proteção à Criança e Adolescente
Requerente: Francisco Vanderley Nascimento da Silva
Criança envolvida: N.F.S.
Genitora: Ana Kassia de Freitas da Silva.
SENTENÇA
Aduz na inicial, em síntese, de uma possível adoção irregular, na qual o mesmo teria aceitado juntamente
com a requerida.
Determinado o estudo social para afim de aferir qual a atual situação das menores, e subsidiar este juízo
na aplicação das medidas protetivas pertinentes.
Apresentado o relatório (ID nº 14465954), se encontra até o momento afetiva, moral, física e
emocionalmente amparada e acolhida pela genitora e por membros da família extensa, com quem já
construiu vínculos saudáveis de afinidade e afetividade. A criança encontrava-se saudável e com o
desenvolvimento congruente com sua idade cronológica, recebendo os cuidados adequados e tendo suas
habilidades estimuladas com afeto e carinho. Ressalta-se que a genitora receberia total apoio dos
familiares, principalmente mãe e tias, o que se configura como importante fator protetivo diante da atual
situação de desemprego. Portanto, a genitora demonstra-se até o momento capacitada e habilitada
funcionalmente para atender adequadamente as necessidades da infante, não sendo identificado no
estudo a presença de fatores de risco ao bem-estar da criança neste contexto familiar.
Éo relatório, decido.
Verifica-se que o autor pretende desfazer uma adoção irregular, no qual inicialmente foi conivente,
somente após ser acionado para o pagamento de pensão alimentícia resolveu desfazer a adoção.
A ação de medida de proteção, não abarca o pretendido pelo Autor, por não existir fundamento jurídico no
art. 101 do ECA, que são as medidas previstas.
encontrem-se em situação de risco, podendo ser aplicadas medidas de proteção previstas no art. 101 do
ECA, sempre que os direitos que lhes são reconhecidos forem ameaçados ou violados por ação ou
omissão da sociedade ou do Estado; por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsáveis e em razão da
própria conduta, conforme dispõe o art. 98, I, II e III do ECA.
In casu, não foi constatada a situação de risco envolvendo os infantes, o que impossibilita este juízo de
continuar a efetivação da medida protetiva. Ademais não foram trazidos aos autos outras notícias de
violação de direitos das crianças o que nos faz crer que este encontra-se fora de situação de risco.
Isto posto, tendo em vista que as crianças encontram-se amparado pela sua genitora, em virtude da
impossibilidade de continuação das medidas protetivas e não sendo constatada nenhuma situação de
risco envolvendo o mesmo, declaro extinta a execução da medida protetiva, determinando o
arquivamento do presente processo com as cautelas legais e de praxe.
Isento de custas (§ 2.º do art. 141 da Lei 8.069/90 – ECA). P.R.I. Após, arquive-se.
Processo: 0803856-18.2020.8.14.0051
DECISÃO
Trata-se de execução de medidas protetivas com pedido liminar proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, em
favor da criança HALCON EZEQUIEL CORREA TORRES, em face de ALEJANDRA ESPERANZA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Aduz na inicial que os Conselhos Tutelares I e III encaminharam a documentação informando que o
infante Halcon Ezequiel Correa Torres, de 6 (seis) meses de idade, vem sendo vítima de maus tratos
consistentes em agressões físicas, perpetrados pela genitora. Que no dia 28 de junho de 2020, a genitora
agrediu novamente o filho em uma pousada localizada em Alter do Chão, ocasião em que foram
acionados a Polícia Militar, bem como o Conselho Tutelar de Alter do Chão. No momento constatou-se
que a genitora estava em estado alcoolizado, mas a criança não se encontrava na responsabilidade da
genitora, estando esta aos cuidados do genitor, o qual apresentava-se em condições de cuidar do filho.
Apresentado os relatórios, foi designado audiência (ID. nºNum. 18783717 - Pág. 1), tendo sido realizada,
conforme termo de audiência IDs Num. 18965357 - Pág. 1 e Num. 18965357 - Pág. 2.
Após, juntados documentos, as apartes apresentaram, Ministério Público (ID. Num. 19962389 - Pág. 1), o
requerido (ID Num. 20149864 - Pág. 1) e a requerida (ID. Nº Num. 20195911 - Pág. 1).
Este juízo manteve o acolhimento institucional (ID. Num. 20227360 - Pág. 1 e 2).
Foi apresentado pelo CRAS, um relatório avaliativo (ID nº Num. 20400451 - Pág. 1), apresentado
sugestões ao fato, entre elas o retorno da criança ao seio familiar, para que a genitora possa ter seu filho
novamente.
O Ministério Público, apresentou a manifestação pugna pela juntada, com a máxima urgência do estudo
psicossocial atualizado e elucidativo da Equipe técnica da Casa de Acolhimento Reviver, a fim de verificar
a possibilidade do desligamento da medida ora imposta, bem como da reinserção do infante ao núcleo
familiar natural, posto que o último estudo foi realizado em 17/08/2020 e não tem um parecer conclusivo.
Dos autos verifica-se que o Minstério Público pugnou pela juntada de relatório conclusido da Equipe
técnica da Casa de Acolhimento Reviver, contudo, observa-se que o Abrigo não estava acompanhando os
genitores, mas sim o CRAS, conforme relatórios acostados aos autos, em especial o relatório avaliativo ID.
20400451 - Pág. 1.
A Excepcionalidade consiste em somente adotar a medida quando não houver mais possibilidade alguma
1510
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Não há nos autos, elementos convictos de que o infante deva permanecer no acolhimento institucional,
tendo em vistas os aspectos técnicos apresentados no relatório ID Nº 20400451 - Pág. 1.
b) mantenho determino a inclusão dos genitores no programa da justiça restaurativa, determinando seu
acompanhamento ao CRAS da área de abrangência de sua residência, devendo tais órgãos
encaminharem relatórios ao final de três meses do acompanhamento.
c) determino, ainda, a medida protetiva prevista no art. 101, II, do ECA, determinando seu
acompanhamento ao CRAS da área de abrangência das residências dos requeridos, devendo tais órgãos
encaminharem relatórios ao final de três meses do acompanhamento.
Cumpra-se.
PROCESSO: 0812069-47.2019.8.14.0051
AÇÃO: INTERDIÇÃO
REQUERENTE: MARIA ELINEIRE LOIOLA SOUZA
REQUERIDO: ADILSON FERREIRA VIANA, brasileiro, casado, 3° Sargento PM, portador da Cédula de
Identidade RG nº 16139 PM/PA (Doc. 02), devidamente inscrito no CPF n° 231.718.202-34, residente e
domiciliado na Avenida Barão de São Nicolau, nº 43, Aeroporto Velho, CEP 68015-430, Santarém/PA.
1511
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO/MANDADO
Diante da necessidade de assentar algumas diretrizes para a realização da audiência de e ante o cenário
de propagação do Coronavírus (Covid-19) na cidade de Santarém, delibero pela designação da audiência
para a o dia 22/03/2021, às 11:00h.
Portanto, visando assegurar a viabilidade da audiência pelo meio tecnológico acima definido, determino
que sejam adotadas, de forma urgente, as seguintes providências:
1. Por oportuno, cientifique-se o (a) Promotor (a) de Justiça e o (a) Defensor (a) Público (a) ou Advogado
(a), para que no dia e hora agendados.
2. Deverá o (a) Promotor (a) de Justiça e o (a) Defensor (a) Público (a) ou Advogado (a) informar no prazo
de 10 (dez)
dias o e-mail utilizado no sistema MICROSOFT TEAMS, para ser autorizado ingressar na audiência.
3. Intime-se o (a) Requerente e o Interditado (a) para a audiência. Funcionará da seguinte forma:
3.1. Participarão da videoconferência: Juíza, Promotor (a), Defensor (a) Público (a) e ou Advogado.
3.2 A(o) Requerente e suas testemunhas, bem como o Requerido (a), deverão comparecer no Fórum de
Santarém, devidamente equipados com máscaras no horário agendado.
3.3. Acaso seja patrocinado por advogado, a Requerente e Interditado, deverão participar
diretamente do escritório do seu (a) patrono. Quando as testemunhas, havendo somente uma (1),
esta deverá participar também do escritório, caso contrário, deverão comparecer no Fórum.
3.4. A Juíza autorizará o ingresso das partes na reunião na hora e data aprazadas, sendo necessário que
preencham seu nome para identificação, ao acessarem o link aqui fornecido, bem como recomenda-se
que ativem áudio e vídeo neste momento.
4. A magistrada lavrará termo escrito a ser em seguida lançado digitalmente no sistema PJE.
Por fim, esclareço que as oitivas serão gravadas e inseridas no presente processo.
CUMPRA-SE, em regime de plantão, podendo ser efetivada comunicação através de endereço eletrônico
ou por meio de contato telefônico.
Comarca de Santarém
Processo nº 0804814-04.2020.8.14.0051
REPRESENTANTE: VLADIMIR ILITCH MOREIRA DOS SANTOS e GILIANA GOUVEIA CORDEIRO DOS
SANTOS
DECISÃO
Trata-se de pedido de habilitação para adoção, protocolada por VLADIMIR ILITCH MOREIRA DOS
SANTOS E GILIANA GOUVEIA CORDEIRO DOS SANTOS.
Juntou documentos.
É o relatório.
Dos autos, observa-se que o casal pretende a habilitação para o cadastro de adoção, contudo, analisando
os autos, observa-se que os requerentes residem na cidade de Trombetas/PA.
O Conselho Nacional de Justiça criou o Cadastro Nacional de Adoção - CNA em sistema informatizado,
disponível na rede mundial de computadores, com o objetivo de possibilitar a consulta e o acesso às
informações do referido cadastro por qualquer juiz competente.
O art. 50 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA dispõe que será mantido pela autoridade
1513
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
A inscrição no cadastro nacional deve ser requerida por meio de um procedimento específico regulado no
art. 197 do ECA, que é a habilitação. A habilitação deve ser feita na comarca em que o habilitante
reside, pois ao se habilitar ficará credenciado em todo o país, na forma da Lei 12.010/2009.
Isto posto, considerando que a habilitação deve ser realizada na comarca dos habilitantes, declino a
competência do feito, e, em consequência, determino que os autos sejam redistribuídos para Vara de
Oriximiná/PA, tendo em vista ser a Comarca de abrangência do Município, em tudo observadas as
cautelas e procedimentos legais.
0800561-70.2020.8.14.0051
INTERDIÇÃO (58)
DESPACHO/MANDADO
Diante da necessidade de assentar algumas diretrizes para a realização da audiência de e ante o cenário
de propagação do Coronavírus (Covid-19) na cidade de Santarém, delibero pela designação da audiência
para a o dia 12/04/2021, às 11:00h.
Portanto, visando assegurar a viabilidade da audiência pelo meio tecnológico acima definido, determino
que sejam adotadas, de forma urgente, as seguintes providências:
1. Por oportuno, cientifique-se o (a) Promotor (a) de Justiça e o (a) Defensor (a) Público (a) ou Advogado
(a), para que no dia e hora agendados.
2. Deverá o (a) Promotor (a) de Justiça e o (a) Defensor (a) Público (a) ou Advogado (a) informar no prazo
de 10 (dez) dias o e-mail utilizado no sistema MICROSOFT TEAMS, para ser autorizado ingressar na
audiência.
3. Intime-se o (a) Requerente e o Interditado (a) para a audiência. Funcionará da seguinte forma:
3.1. Participarão da videoconferência: Juíza, Promotor (a), Defensor (a) Público (a) e ou Advogado.
3.2 A(o) Requerente e suas testemunhas, bem como o Requerido (a), deverão comparecer no Fórum de
Santarém, devidamente equipados com máscaras no horário agendado.
3.3. Acaso seja patrocinado por advogado, a Requerente e Interditado, deverão participar
diretamente do escritório do seu (a) patrono. Quando as testemunhas, havendo somente uma (1),
esta deverá participar também do escritório, caso contrário, deverão comparecer no Fórum.
3.4. A Juíza autorizará o ingresso das partes na reunião na hora e data aprazadas, sendo necessário que
preencham seu nome para identificação, ao acessarem o link aqui fornecido, bem como recomenda-se
que ativem áudio e vídeo neste momento.
4. A magistrada lavrará termo escrito a ser em seguida lançado digitalmente no sistema PJE.
Por fim, esclareço que as oitivas serão gravadas e inseridas no presente processo.
CUMPRA-SE, em regime de plantão, podendo ser efetivada comunicação através de endereço eletrônico
ou por meio de contato telefônico.
Comarca de Santarém
Processo nº 0804814-04.2020.8.14.0051
REPRESENTANTE: VLADIMIR ILITCH MOREIRA DOS SANTOS e GILIANA GOUVEIA CORDEIRO DOS
SANTOS
DECISÃO
Trata-se de pedido de habilitação para adoção, protocolada por VLADIMIR ILITCH MOREIRA DOS
SANTOS E GILIANA GOUVEIA CORDEIRO DOS SANTOS.
Juntou documentos.
É o relatório.
Dos autos, observa-se que o casal pretende a habilitação para o cadastro de adoção, contudo, analisando
os autos, observa-se que os requerentes residem na cidade de Trombetas/PA.
O Conselho Nacional de Justiça criou o Cadastro Nacional de Adoção - CNA em sistema informatizado,
disponível na rede mundial de computadores, com o objetivo de possibilitar a consulta e o acesso às
informações do referido cadastro por qualquer juiz competente.
O art. 50 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA dispõe que será mantido pela autoridade
judiciária um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas
interessadas na adoção. Trata-se do cadastro local.
A inscrição no cadastro nacional deve ser requerida por meio de um procedimento específico regulado no
art. 197 do ECA, que é a habilitação. A habilitação deve ser feita na comarca em que o habilitante
1516
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
reside, pois ao se habilitar ficará credenciado em todo o país, na forma da Lei 12.010/2009.
Isto posto, considerando que a habilitação deve ser realizada na comarca dos habilitantes, declino a
competência do feito, e, em consequência, determino que os autos sejam redistribuídos para Vara de
Oriximiná/PA, tendo em vista ser a Comarca de abrangência do Município, em tudo observadas as
cautelas e procedimentos legais.
ATO ORDINATÓRIO
0805747-74.2020.8.14.0051
BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)
AUTOR: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Advogado: MAURICIO PEREIRA DE LIMA OAB: PA10219 Endereço: desconhecido Advogado: DRIELLE
CASTRO PEREIRA OAB: PA016354 Endereço: Avenida Governador José Malcher, - de 693/694 a
1207/1208, Nazaré, BELéM - PA - CEP: 66055-260
REU: VANDSON PEREIRA DA SILVA
Nos termos do Art. 1º, § 2º, inciso II, do Provimento 006/2009-CJCI, fica o patrono da parte autora
intimado a manifestar-se acerca da contestação juntada aos autos, no prazo de 15 (quinze) dias.
PROCESSO: 0805840-37.2020.8.14.0051
DESPACHO
I – Para fins de análise do pedido de gratuidade da justiça, em razão da possibilidade de parcelamento das
custas e isenção de atos (art. 98, §§ 4º e 5º, NCPC), encaminhe-se o processo à UNAJ para cálculos das
despesas iniciais.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
II - Após, intime-se a parte autora para, em 15 dias, sob pena de indeferimento da inicial: 1) recolher o
valor devido das despesas processuais iniciais; ou, 2) informar a disponibilidade de pagamento da verba
parcelada, especificando o número de prestações; ou, 3) informar que não tem condições, mesmo
parceladamente, de arcar com as despesas do processo, oportunidade em que deverá demonstrar a
hipossuficiência, apresentar os documentos que entenda pertinentes à comprovação da alegação de
hipossuficiência, tais como: comprovante de renda, além da última declaração do imposto de renda, e
documentos idôneos que entender pertinente a demonstrar a referida hipossuficiência econômica.
P.R.I.
Expedientes necessários.
Juiz de Direito
PROCESSO: 0805701-85.2020.8.14.0051
ADVOGADO: ROSE MELRY MACEIO DE FREITAS ABREU (OAB/PA 28.777); MARIA DE NAZARE DE
OLIVEIRA REBELO (OAB/PA 16.988); JONIEL VIEIRA DE ABREU (OAB/PA 19.582); INGRID
THEREZA FRANKLIN ROCHA (OAB/PA 25.856)
DESPACHO
II – Após, intime-se a parte autora para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe acerca da possibilidade de
recolhimento das custas de forma parcelada, em 4 (quatro) parcelas, sob pena de extinção do feito sem
julgamento do mérito.
P.R.I.
1519
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Expedientes necessários.
Juiz de Direito
PROCESSO: 0804788-06.2020.8.14.0051
AÇÃO DE COBRANÇA
PROCURADORIA MUNICÍPIO
DESPACHO
I – Intimem-se as partes para que formalizem o acordo entabulado, apresentando o respectivo termo para
homologação, assinado por ambas as partes envolvidas e seus representantes legais, no prazo de 10
(dez) dias.
P.R.I.
Expedientes necessários.
Juiz de Direito
1520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0806551-42.2020.8.14.0051
DECISÃO
I – Para fins de análise do pedido de justiça gratuita, face à possibilidade de parcelamento das custas e
isenção de atos (art. 98, §§5º e 6º, NCPC), necessário se faz, antes de tudo, saber o valor das custas
processuais, estas calculadas sobre o valor da causa. Deste modo, tendo em vista o valor
equivocadamente atribuído à causa pela parte autora, intime-se essa para, no prazo de 15 (quinze) dias,
retificar o valor atribuído à causa ao proveito econômico a ser perseguido, consistindo este no valor
aproximado do imóvel objeto da lide (art. 292, inciso VI, do CPC).
II – Após a retificação do valor da causa, encaminhe-se o processo à UNAJ para cálculos das despesas
iniciais, já considerando o novo valor atribuído à causa.
III – Com o retorno da UNAJ, intime-se a parte autora para, em 15 dias, sob pena de indeferimento da
inicial: 1) recolher o valor devido das despesas processuais iniciais; ou, 2) informar a disponibilidade de
pagamento da verba parcelada, especificando o número de prestações; ou, 3) informar que não tem
condições, mesmo parceladamente, de arcar com as despesas do processo, oportunidade em que deverá
demonstrar a hipossuficiência, apresentar os documentos que entenda pertinentes à comprovação da
alegação de hipossuficiência, tais como: comprovante de renda, além da última declaração do imposto de
renda, e documentos idôneos que entender pertinente a demonstrar a referida hipossuficiência econômica.
Expedientes necessários.
P.R.I.
Juiz de Direito
1521
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
1522
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DECISÃO
Destaco que tal audiência tem como finalidade dar elementos de cognição ao juiz na análise do pedido
liminar, sendo a prova nessa audiência exclusiva do autor. O réus poderão comparecer e fazer perguntas.
Contudo, os réus não poderão arrolar testemunhas.
Sem prejuízo do item acima, determino que seja OFICIADO AO INCRA, ITERPA e União a fim de que
manifestem se possuem interesse na presente lide no prazo de 30 (trinta) dias.
Juiz de Direito
DESPACHO
Concedo a prorrogação de prazo pleiteado pelo perito. Aguarde-se o prazo de 15 (quinze) dias para
entrega do laudo pericial.
Juiz de Direito
DESPACHO
Oficie-se SEMAS/PA e SEMMA a fim de que apure possíveis atos de devastação ambiental na área do
litígio.
Intime-se a parte autora para se manifestar acerca da certidão negativa de intimação dos requeridos para
audiência de justificação, no prazo de 5 dias.
Juiz de Direito
1524
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
1525
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DESPACHO
Ante o teor da Certidão acostada ao ID 19940758, CONCEDO o prazo de 30 (trinta) dias, para que a
exequente indique bens da executada passíveis de penhora, podendo ainda requerer o que entender de
direito, sob pena de extinção e arquivamento do presente feito.
DECISÃO
Escoado o prazo fixado acima, venham-me conclusos os autos para reanálise da situação e decisão sobre
o pedido acostado ao ID 21038083.
Cumpra-se.
DECISÃO
Escoado o prazo fixado acima, venham-me conclusos os autos para reanálise da situação e decisão sobre
o pedido acostado ao ID 21039189.
Cumpra-se.
Processo nº 0804108-21.2020.8.14.0051
AUTOR: FERNANDA RAYLLA SILVA CARRETEIRO
- Advogado do(a) AUTOR: OSCAR BERWANGER BOHRER - RS79582
REU: GOL LINHAS AÉREAS S/A, CVC BRASIL OPERADORA E AGENCIA DE VIAGENS S.A.
- Advogado do(a) REU: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA - PA24532-A
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804108-21.2020.8.14.0051
AUTOR: FERNANDA RAYLLA SILVA CARRETEIRO
- Advogado do(a) AUTOR: OSCAR BERWANGER BOHRER - RS79582
REU: GOL LINHAS AÉREAS S/A, CVC BRASIL OPERADORA E AGENCIA DE VIAGENS S.A.
- Advogado do(a) REU: DENNER DE BARROS E MASCARENHAS BARBOSA - PA24532-A
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22d79a121a-6541-4d5d-a0b0-f0439d37d84f%22%7d
O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804189-67.2020.8.14.0051
AUTOR: ANDRESSA CAMILA SOUZA LINS
- Advogado do(a) AUTOR: ODILON CAETANO SILVA JUNIOR - PA26026
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804189-67.2020.8.14.0051
AUTOR: ANDRESSA CAMILA SOUZA LINS
- Advogado do(a) AUTOR: ODILON CAETANO SILVA JUNIOR - PA26026
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0804193-07.2020.8.14.0051
REQUERENTE: SIDNEY LEAL DE ARAUJO
- Advogado do(a) REQUERENTE: AMILTON FARIAS SANTOS - 6877
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804387-07.2020.8.14.0051
AUTOR: FRANCISCO LUIS DA COSTA PRINTES
- Advogado do(a) AUTOR: ROGERIO CORREA BORGES - PA013795
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804391-44.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: ELIAS PASCOAL VIEIRA JUNIOR
- Advogado do(a) RECLAMANTE: ISAAC CAETANO PINTO - PA12220
RECLAMADO: BANPARA
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ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804391-44.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: ELIAS PASCOAL VIEIRA JUNIOR
- Advogado do(a) RECLAMANTE: ISAAC CAETANO PINTO - PA12220
RECLAMADO: BANPARA
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ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_N2Q0OWJkM2ItOWE4Yi00NGYyLThjMGEtM2M3MTRiNWUxZTEz%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
1540
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0804097-89.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: SAULO BATISTA MIRANDA
- Advogados do(a) RECLAMANTE: JECIVALDO FREITAS DE ANDRADE - PA27762, CARLOS ALBERTO
COELHO DE ANDRADE - ES26794, IRANILDA ARAUJO CANTO - PA21732
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
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o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804097-89.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: SAULO BATISTA MIRANDA
- Advogados do(a) RECLAMANTE: JECIVALDO FREITAS DE ANDRADE - PA27762, CARLOS ALBERTO
COELHO DE ANDRADE - ES26794, IRANILDA ARAUJO CANTO - PA21732
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
Processo nº 0804115-13.2020.8.14.0051
REQUERENTE: GECIVALDO MOURA E SOUSA
- Advogado do(a) REQUERENTE: LENILSON SOUSA DE ASSIS - 8489
REQUERIDO: BRADESCO
- Advogado do(a) REQUERIDO: NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES - PA15201-A
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804115-13.2020.8.14.0051
REQUERENTE: GECIVALDO MOURA E SOUSA
- Advogado do(a) REQUERENTE: LENILSON SOUSA DE ASSIS - 8489
REQUERIDO: BRADESCO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804192-22.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: ADRIA CAMILA SILVA MOURA
- Advogado do(a) RECLAMANTE: DANUBIA OLIVEIRA - PA27555
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804201-81.2020.8.14.0051
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804201-81.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: ANA BEATRIZ DOS SANTOS OLIVEIRA
- Advogados do(a) RECLAMANTE: ANDERSON MOTA PEREIRA - PA26036, ANDERSON DE JESUS
LOBATO DA COSTA - PA24262
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804375-90.2020.8.14.0051
REQUERENTE: ELIANE DE OLIVEIRA VASCONCELOS
- Advogados do(a) REQUERENTE: JATNIEL ROCHA SANTOS - PA18756, ANA FLAVIA CAMPOS DE
SOUSA - PA28941
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
promovente ao pagamento de custas, salvo se comprovar que a ausência decorreu de força maior;
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804375-90.2020.8.14.0051
REQUERENTE: ELIANE DE OLIVEIRA VASCONCELOS
- Advogados do(a) REQUERENTE: JATNIEL ROCHA SANTOS - PA18756, ANA FLAVIA CAMPOS DE
SOUSA - PA28941
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Comarca de Santarém
Juizado Especial das Relações de Consumo
PROCESSO Nº: 0809618-83.2018.8.14.0051
SENTENÇA
Inicialmente, não reconheço o pedido de efeito suspensivo, considerando que não restou comprovada a
ocorrência de dano irreparável ao embargante.
Em relação aos questionamentos apresentados pelo embargante, observo que a condenação foi imposta
de forma clara e robusta, inclusive no que tange a multa, caso houvesse descumprimento pela parte
requerida.
Resta claro e robusto, diante das provas juntadas aos autos, que a requerida deixou de cumprir ordem
deste juízo.
A própria embargante em sua petição informa não ter cumprido integralmente a ordem proferida por este
juízo, em nada tratando acerca da intempestividade alegada pela parte embargada quanto às demais
determinações cumpridas pela empresa.
Dessa forma, entendo como devido pela empresa embargante o valor da multa por descumprimento de
ordem deste Juizado, diante da intempestividade reconhecida.
c) erro de cálculo;
Observa-se indubitavelmente que a embargante não aduziu nenhuma das razões previstas em lei como
possibilidade jurídica de alegação em embargos à execução, tendo, tão somente reapresentado questão
que já fora decidida, de forma que os embargos, notoriamente foram utilizados de forma protelatória, para
obstar a conclusão do processo.
INTIME-SE o(a) DEVEDOR(A) para pagar o montante apontado como devido, no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de penhora online do valor devido, acrescentado com a multa de 10% (dez por cento),
conforme art. 523, caput e § 1 do CPC, aplicado subsidiariamente.
Fica a parte informada de que o pagamento, preferencialmente, poderá ser feito pelo link
https://apps.tjpa.jus.br/DepositosJudiciaisOnline/, seguindo as normas do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará.
RAFAEL GREHS
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Comarca de Santarém
Juizado Especial das Relações de Consumo
1556
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
SENTENÇA
Inicialmente, não reconheço o pedido de efeito suspensivo, considerando o trânsito em julgado da decisão,
tendo toda a matéria sido apreciada pela turma recursal.
Em relação aos questionamentos apresentados pelo embargante, observo que a condenação foi imposta
de forma clara e robusta, considerando, ademais, que a a Lei 9.099/95 estatui a possibilidade de
apresentação de embargos à execução, elencando em números cláusulos as possibilidades de
apresentação, textuais:
c) erro de cálculo;
Observa-se indubitavelmente que a embargante não aduziu nenhuma das razões previstas em lei como
possibilidade jurídica de alegação em embargos à execução, tendo, tão somente reapresentado questão
que já fora decidida, de forma que os embargos, notoriamente foram utilizados de forma protelatória, para
obstar a conclusão do processo.
Diante do trânsito em julgado do acórdão proferido pela Turma Recursal, expeça-se Alvará Judicial, em
favor do autor ou de seu patrono, caso haja poderes para tanto, observando as cautelas de praxe, a fim de
levantamento da quantia depositada em juízo.
RAFAEL GREHS
Processo nº 0803490-76.2020.8.14.0051
Tendo em vista a possibilidade da realização da audiência por meio não presencial, com o
emprego de recursos tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, nos
termos do art. 22, §2º da Lei n. 9.099/19951, e assim como autorização expressa nesse sentido exarada
pelo TJE/PA no art. 5º da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020,
fica a AUDIÊNCIA Instrução e Julgamento designada para o dia 05/05/2021 12:20 horas, em formato
virtual, por meio de videoconferência.
________________________________________________________________________________
Reunião do Microsoft Teams
Ingressar no aplicativo móvel ou de computador
Clique aqui para ingressar na reunião
Esta é uma Reunião/Videoconferência realizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Saiba mais | Ajuda | Opções de reunião
________________________________________________________________________________
O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a
tenha instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na
opção “Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu
nome e clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
acima indicado. O link pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos
etc), sendo possível o acesso por meio de computadores, celulares ou "tablet". É recomendável o acesso
até 05 minutos antes do horário marcado para verificação do áudio e vídeo.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação no início
da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo imprescindível ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Em caso de Audiência Virtual de Instrução, havendo testemunha(s) a ser(em) ouvida(s), a fim de manter a
regularidade do procedimento e visando a efetividade do ato, estas deverão acessar o Sistema Teams em
ambiente físico distinto daquele em que se encontra o advogado e a parte interessada, para que seja
tomada sua oitiva individualizadamente, ressalvadas hipóteses excepcionais devidamente justificadas pela
parte/advogado interessados.
Para qualquer informação adicional, por favor, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1) – Em caso de ausência injustificada do promovente (autor): aplicar o disposto no art. 51, I, §2º, da
Lei nº 9.099/95, extinguindo o processo sem resolução do mérito e condenando o promovente ao
pagamento de custas, salvo se comprovar que a ausência decorreu de força maior;
2) – Em caso de ausência injustificada do promovido (réu): aplicar o disposto nos arts. 20 e 23 da Lei
nº 9.099/95, reconhecendo a sua revelia, e julgando o mérito do caso de imediato.
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0803490-76.2020.8.14.0051
Tendo em vista a possibilidade da realização da audiência por meio não presencial, com o
emprego de recursos tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, nos
termos do art. 22, §2º da Lei n. 9.099/19951, e assim como autorização expressa nesse sentido exarada
pelo TJE/PA no art. 5º da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020,
fica a AUDIÊNCIA Instrução e Julgamento designada para o dia 05/05/2021 12:20 horas, em formato
virtual, por meio de videoconferência.
________________________________________________________________________________
Reunião do Microsoft Teams
Ingressar no aplicativo móvel ou de computador
Clique aqui para ingressar na reunião
Esta é uma Reunião/Videoconferência realizada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Saiba mais | Ajuda | Opções de reunião
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a
tenha instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na
opção “Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu
nome e clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link
acima indicado. O link pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos
etc), sendo possível o acesso por meio de computadores, celulares ou "tablet". É recomendável o acesso
até 05 minutos antes do horário marcado para verificação do áudio e vídeo.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação no início
da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo imprescindível ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Em caso de Audiência Virtual de Instrução, havendo testemunha(s) a ser(em) ouvida(s), a fim de manter a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
regularidade do procedimento e visando a efetividade do ato, estas deverão acessar o Sistema Teams em
ambiente físico distinto daquele em que se encontra o advogado e a parte interessada, para que seja
tomada sua oitiva individualizadamente, ressalvadas hipóteses excepcionais devidamente justificadas pela
parte/advogado interessados.
Para qualquer informação adicional, por favor, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1) – Em caso de ausência injustificada do promovente (autor): aplicar o disposto no art. 51, I, §2º, da
Lei nº 9.099/95, extinguindo o processo sem resolução do mérito e condenando o promovente ao
pagamento de custas, salvo se comprovar que a ausência decorreu de força maior;
2) – Em caso de ausência injustificada do promovido (réu): aplicar o disposto nos arts. 20 e 23 da Lei
nº 9.099/95, reconhecendo a sua revelia, e julgando o mérito do caso de imediato.
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804039-86.2020.8.14.0051
AUTOR: CLEINILCE NAZARE LIMA CHAVES
- Advogado do(a) AUTOR: ROBSON DENILSON ALVARENGA DA ROCHA - PA30426
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804039-86.2020.8.14.0051
AUTOR: CLEINILCE NAZARE LIMA CHAVES
- Advogado do(a) AUTOR: ROBSON DENILSON ALVARENGA DA ROCHA - PA30426
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804138-56.2020.8.14.0051
AUTOR: RENAN HENRIQUE DE ARRUDA SALES
- Advogado do(a) AUTOR: RENAN HENRIQUE DE ARRUDA SALES - PA27776
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_NzEwNjIxMzktN2ExMS00NGIxLTgwNjAtZWFmYzNhN2Y3ZGE5%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804277-08.2020.8.14.0051
REQUERENTE: ANA KARINA DE SOUSA NORONHA, J MAIA NORONHA - EPP
- Advogado do(a) REQUERENTE: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES - PA014755
Advogado do(a) REQUERENTE: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES - PA014755
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804277-08.2020.8.14.0051
REQUERENTE: ANA KARINA DE SOUSA NORONHA, J MAIA NORONHA - EPP
- Advogado do(a) REQUERENTE: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES - PA014755
Advogado do(a) REQUERENTE: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES - PA014755
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_ZWU5NjU0NzMtNjQxYi00MDFmLWFkY2QtOWI2MTVjYWU1Mjlj%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22d79a121a-6541-4d5d-a0b0-f0439d37d84f%22%7d
O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
1568
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804277-08.2020.8.14.0051
REQUERENTE: ANA KARINA DE SOUSA NORONHA, J MAIA NORONHA - EPP
- Advogado do(a) REQUERENTE: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES - PA014755
Advogado do(a) REQUERENTE: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES - PA014755
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
1569
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_ZWU5NjU0NzMtNjQxYi00MDFmLWFkY2QtOWI2MTVjYWU1Mjlj%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22d79a121a-6541-4d5d-a0b0-f0439d37d84f%22%7d
O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804277-08.2020.8.14.0051
REQUERENTE: ANA KARINA DE SOUSA NORONHA, J MAIA NORONHA - EPP
- Advogado do(a) REQUERENTE: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES - PA014755
Advogado do(a) REQUERENTE: WAGNER MURILO DE CASTRO COLARES - PA014755
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804312-65.2020.8.14.0051
AUTOR: MARIA ELIANA LIMA FERREIRA
1572
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804312-65.2020.8.14.0051
AUTOR: MARIA ELIANA LIMA FERREIRA
- Advogado do(a) AUTOR: LUIS CLAUDIO CAJADO BRASIL - PA15420
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804023-35.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: MARIA JOSE DE LIMA SILVA CORDEIRO
1575
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804023-35.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: MARIA JOSE DE LIMA SILVA CORDEIRO
- Advogado do(a) RECLAMANTE: MATEUS SILVA DOS SANTOS - PA20761-A
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_MTExMmU2YTYtYjRlNy00MzEzLWE0ZjctMGI2M2EwZDJhYzJl%40thread.v2/0?conte
x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%22d79a121a-6541-4d5d-a0b0-f0439d37d84f%22%7d
O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
1577
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
GOMES OAB: 15188/PA Participação: REQUERIDO Nome: C&A MODAS LTDA. Participação:
ADVOGADO Nome: GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI OAB: 28178/PA
Processo nº 0804028-57.2020.8.14.0051
AUTOR: ROQUE NASCIMENTO DE JESUS
- Advogado do(a) AUTOR: NAINA MOURA GUIMARAES - PA18273
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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= % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
51, I, §2º, da Lei nº 9.099/95, extinguindo o processo sem resolução do mérito e condenando o
promovente ao pagamento de custas, salvo se comprovar que a ausência decorreu de força maior;
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804028-57.2020.8.14.0051
AUTOR: ROQUE NASCIMENTO DE JESUS
- Advogado do(a) AUTOR: NAINA MOURA GUIMARAES - PA18273
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
1580
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
________________________________________________________________________________
Processo nº 0804028-57.2020.8.14.0051
AUTOR: ROQUE NASCIMENTO DE JESUS
- Advogado do(a) AUTOR: NAINA MOURA GUIMARAES - PA18273
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804092-67.2020.8.14.0051
RECLAMANTE: ELIZIA SOARES DOS SANTOS
- Advogados do(a) RECLAMANTE: CAMILA CAMPOS DE ANDRADE MOTA - PA23064, LUANA BRELAZ
NEVES - PA17131
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0804095-22.2020.8.14.0051
REQUERENTE: SIDNEY HELIO TAVARES NAVARRO
- Advogado do(a) REQUERENTE: AMILTON FARIAS SANTOS - 6877
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
1585
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
Processo nº 0804119-50.2020.8.14.0051
REQUERENTE: ADERLILTON AGUIAR DA SILVA
- Advogado do(a) REQUERENTE: ABRAAO PEREIRA LACERDA - PA28874
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
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Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0804119-50.2020.8.14.0051
REQUERENTE: ADERLILTON AGUIAR DA SILVA
- Advogado do(a) REQUERENTE: ABRAAO PEREIRA LACERDA - PA28874
ATO ORDINATÓRIO
AUDIÊNCIA PRESENCIAL CONVERTIDA EM VIDEOCONFERÊNCIA
As partes deverão, no dia e hora designado acima acessar a audiência através do link abaixo,
que pode ser copiado e compartilhado para os demais participantes (partes, prepostos etc). É
recomendável o uso de fones de ouvido e acesso até 05 minutos antes do horário marcado para
verificação do áudio e vídeo.
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O link pode ser copiado e colado na caixa de endereço de um navegador web – por exemplo
Google Chrome e/ou Mozila Firefox – de forma contínua e sem espaços.
Ao acessar, será encaminhado diretamente para a plataforma Microsoft Teams e, caso não a tenha
instalada – se quiser, poderá baixá-la e instalá-la no celular ou no computador –, deverá clicar na opção “
Em vez disso, ingressar na Web”, que aparecerá na tela. Na sequência deverá digitar o seu nome e
clicar na opção “Ingressar agora”, e aguardar que autorizem o seu acesso.
As partes deverão portar documentos de identificação com foto e seus CPFs para qualificação
no início da audiência por videoconferência e, caso estejam acompanhadas de advogados, estes deverão
apresentar suas carteiras da OAB, RESSALTANDO QUE O ATO SERÁ GRAVADO – ÁUDIO E VÍDEO –
NA PLATAFORMA MICROSOFT TEAMS, sendo indispensável ao regular prosseguimento do ato, o
registro audiovisual de todos os presentes.
Caso a parte não possua de meios tecnológicos para a videoconferência, poderá comparecer no
novo endereço do juizado, sito a Av. Marechal Rondon, 3135, entre Trav. Frei Ambrósio e Trav. Prof.
Antônio Carvalho.
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Para qualquer informação adicional, contatar a Vara do Juizado Especial das Relações de
Consumo de Santarém através do e-mail: jeconsumosantarem@tjpa.jus.br.
Por fim, ressalte-se que no caso de recusa ou ausência injustificada de participar da audiência por
videoconferência no dia e hora designados, após devidamente intimados, o Magistrado proferirá sentença,
podendo:
1
Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz togado ou leigo ou por conciliador sob sua orientação.
§2º É cabível a conciliação não presencial conduzida pelo Juizado mediante o emprego dos recursos
tecnológicos disponíveis de transmissão de sons e imagens em tempo real, devendo o resultado da
tentativa de conciliação ser reduzido a escrito com os anexos pertinentes. (Incluído pela Lei nº 13.994,
de 2020).
Art. 23. Não comparecendo o demandado, o Juiz togado proferirá sentença.”
DECISÃO
Consta nos autos depósito judicial efetuado pela parte reclamada/embargante, de qual parte do valor
inexiste discussão. Desta feita, diante da concordância parcial da parte embargada, expeça-se Alvará
Judicial, em favor do autor ou de seu patrono (caso haja poderes para tanto), a fim de levantamento da
quantia incontroversa de R$ R$12.027,14 (doze mil e vinte e sete reais e quatorze centavos).
Em relação aos valores remanescentes, defiro a remessa dos autos à contadoria do juízo para fins de
apreciação dos cálculos e posterior julgamento dos embargos à execução.
Cumpra-se.
RAFAEL GREHS
a vida (Vara do Júri), nos termos do art. 1º, parágrafo único da Resolução n. 020/2014-GP-TJPA.
Cumpra-se, como de praxe. Santarém - PA, 12 de novembro de 2020. Carolina Cerqueira
de Miranda Maia Juíza de Direito Após a leitura da sentença, o Defensor do acusado manifestou
interesse em recorrer da sentença, pelo que determino que os autos sejam imediatamente encaminhados
à Defensoria Pública. Após, ao Ministério Público para contrarrazões. Apresentadas as razões e
contrarrazões ao recurso, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as
homenagens desta magistrada. Nada mais lido e achado conforme segue assinado pelos presentes. Eu,
(Emilane Amazonas Fernandes), estagiária, o digitei e conferi. Este termo foi integralmente lido e
disponibilizado, sem correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas
assinaturas, nos termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI PROCESSO:
00097017420148140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
12/11/2020 INDICIADO:ANDRESSON SANCHES CARVALHO VITIMA:N. M. V. . D ECISÃO
INTERLOCUTÓRIA A presente ação penal encontra-se com seu curso e o prazo prescricional
suspensos. Nos termos da súmula 415 do Superior Tribunal de Justiça, nos casos do artigo 366 do
Código de Processo Penal, "o período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da
pena cominada". Nessa medida, considerando as disposições do art. 109 do CP, o prazo de
suspensão do processo ainda não se expirou, em relação ao crime de lesão corporal. Os autos
deverão permanecer em secretaria durante todo o restando do prazo prescricional, isto é, 08 anos, a
contar da data da decisão de suspensão, devendo ser computado o período entre a data do recebimento
da denúncia e a data da decisão de suspensão do processo. Decorrido esse prazo, sem que o réu
tenha sido encontrado, passa-se a contagem do prazo prescricional, que de acordo com o crime imputado
na inicial, em relação ao delito de lesão corporal com a incidência da Lei nº 11.340/2006 se dá em 08
anos, iniciando-se a contagem no dia seguinte ao último dia do prazo de suspensão. Durante o
decurso do prazo remanescente, proceda-se as diligências determinadas às fls. 25/28, no intuito de
localizar o denunciado. Decorrido o prazo de suspensão do processo, abra-se vistas ao MP para
requerer o que entender de direito. Intime-se o MP e Defesa desta decisão. Expedientes
necessários. Santarém - PA, 12 de novembro de 2020 CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
Juíza de Direito titular da Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-
PA. PROCESSO: 00106229120188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:JOSE WILLIANS SANTOS
DE SOUSA VITIMA:S. O. G. . D E S P A C H O Diante da tempestividade da apelação interposta pelo
réu, conforme certidão retro, bem como já foram apresentadas as razões de apelação e contrarrazões ao
recurso, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as homenagens
desta magistrada. Cumpra-se com prioridade. Santarém - PA, 12 de novembro de 2020.
CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Juíza de Direito titular da Vara do Juizado da
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00123925620178140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 VITIMA:G. V. S. DENUNCIADO:ANTONIO
RICARDO ROSARIO CALDAS DA SILVA. D E C I S Ã O O acusado foi citado por edital e não
compareceu para oferecer resposta à acusação, nem constituiu advogado. Nos termos do artigo 366 do
Código de Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.96, DECLARO SUSPENSO o
processo e também o curso do prazo prescricional. Com efeito, o curso do prazo prescricional ficará
suspenso pelo correspondente ao da prescrição em abstrato do crime objeto da presente demanda (art.
109 do Código Penal). Atingido este limite, o que deverá ser certificado nos autos pela secretaria deste
juízo, o prazo prescricional tornará a correr automaticamente. Por outro lado, comparecendo o
acusado, ter-se-á por citado pessoalmente, prosseguindo o processo em seus ulteriores atos. Proceda-
se periodicamente, a cada 02 (dois) anos, consulta junto ao INFOSEG e TRE, acerca do endereço
atualizado do acusado e, sendo as respostas positivas, cumpram-se as diligências necessárias para
citação pessoal do acusado. Dê ciência do inteiro teor desta decisão ao representante do Ministério
Público e à Defensoria Pública, na hipótese do acusado não dispor de advogado. P. R. I. Cumpra-se.
Santarém - PA, 12 de novembro de 2020. CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Juíza
de Direito, titular da Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-
PA. PROCESSO: 00135164020188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:JOAO MARCOS OLIVEIRA
1592
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
TAVARES VITIMA:V. G. S. . D E C I S Ã O O acusado foi citado por edital e não compareceu para
oferecer resposta à acusação, nem constituiu advogado. Nos termos do artigo 366 do Código de
Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.96, DECLARO SUSPENSO o processo e
também o curso do prazo prescricional. Com efeito, o curso do prazo prescricional ficará suspenso pelo
correspondente ao da prescrição em abstrato do crime objeto da presente demanda (art. 109 do Código
Penal). Atingido este limite, o que deverá ser certificado nos autos pela secretaria deste juízo, o prazo
prescricional tornará a correr automaticamente. Por outro lado, comparecendo o acusado, ter-se-á por
citado pessoalmente, prosseguindo o processo em seus ulteriores atos. Proceda-se periodicamente, a
cada 02 (dois) anos, consulta junto ao INFOSEG e TRE, acerca do endereço atualizado do acusado e,
sendo as respostas positivas, cumpram-se as diligências necessárias para citação pessoal do acusado.
Dê ciência do inteiro teor desta decisão ao representante do Ministério Público e à Defensoria Pública,
na hipótese do acusado não dispor de advogado. P. R. I. Cumpra-se. Santarém - PA, 12 de
novembro de 2020. CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Juíza de Direito, titular da Vara
do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00152407920188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:PAULO VICTOR SOARES
PEREIRA VITIMA:Y. M. A. M. . D E C I S Ã O O acusado foi citado por edital e não compareceu para
oferecer resposta à acusação, nem constituiu advogado. Nos termos do artigo 366 do Código de
Processo Penal, com redação dada pela Lei nº 9.271, de 17.4.96, DECLARO SUSPENSO o processo e
também o curso do prazo prescricional. Com efeito, o curso do prazo prescricional ficará suspenso pelo
correspondente ao da prescrição em abstrato do crime objeto da presente demanda (art. 109 do Código
Penal). Atingido este limite, o que deverá ser certificado nos autos pela secretaria deste juízo, o prazo
prescricional tornará a correr automaticamente. Por outro lado, comparecendo o acusado, ter-se-á por
citado pessoalmente, prosseguindo o processo em seus ulteriores atos. Proceda-se periodicamente, a
cada 02 (dois) anos, consulta junto ao INFOSEG e TRE, acerca do endereço atualizado do acusado e,
sendo as respostas positivas, cumpram-se as diligências necessárias para citação pessoal do acusado.
Dê ciência do inteiro teor desta decisão ao representante do Ministério Público e à Defensoria Pública,
na hipótese do acusado não dispor de advogado. P. R. I. Cumpra-se. Santarém - PA, 12 de
novembro de 2020. CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Juíza de Direito, titular da Vara
do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00156158020188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:E. O. VITIMA:S. D. S. . D E C
ISÃO O acusado foi citado por edital e não compareceu para oferecer resposta à acusação, nem
constituiu advogado. Nos termos do artigo 366 do Código de Processo Penal, com redação dada pela
Lei nº 9.271, de 17.4.96, DECLARO SUSPENSO o processo e também o curso do prazo prescricional.
Com efeito, o curso do prazo prescricional ficará suspenso pelo correspondente ao da prescrição em
abstrato do crime objeto da presente demanda (art. 109 do Código Penal). Atingido este limite, o que
deverá ser certificado nos autos pela secretaria deste juízo, o prazo prescricional tornará a correr
automaticamente. Por outro lado, comparecendo o acusado, ter-se-á por citado pessoalmente,
prosseguindo o processo em seus ulteriores atos. Proceda-se periodicamente, a cada 02 (dois) anos,
consulta junto ao INFOSEG e TRE, acerca do endereço atualizado do acusado e, sendo as respostas
positivas, cumpram-se as diligências necessárias para citação pessoal do acusado. Dê ciência do
inteiro teor desta decisão ao representante do Ministério Público e à Defensoria Pública, na hipótese do
acusado não dispor de advogado. P. R. I. Cumpra-se. Santarém - PA, 12 de novembro de 2020.
CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Juíza de Direito, titular da Vara do Juizado da
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
PROCESSO: 00161588320188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/11/2020 DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO LIMA
NASCIMENTO VITIMA:L. B. S. . D E S P A C H O 1. Considerando que no edital de citação de fl. 29,
não consta o suposto crime de lesão corporal, com o fim de evitar eventuais prejuízos, expeça-se novo
edital de citação, constando todas as imputações penais constantes na peça exordial, eis que este Juízo
recebeu, integralmente, a peça acusatória. 2. Cumpra-se, como de praxe. Santarém - PA, 12
de novembro de 2020. CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA Juíza de Direito Titular da
Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
COMARCA DE ALTAMIRA
continuidade, relata que em 2012 a requerida (Norte Energia) ajuizou ação de desapropriação, sendo
retirada do imóvel em razão da medida liminar concedida, porém não recebeu aluguel pelo período
compreendido entre o recebimento da indenização pertinente, dentre outros danos materiais alegados na
inicial. Com a inicial apresentou documentos (02/45). Indeferida a tutela de urgência
requerida pelo autor (fl. 48/48-v). Citada a requerida à fl. 49-v. Contestação e
documentos pela Norte Energia às fls. 51/681, alegando preliminarmente, ciosa julgada material em razão
do acordo ocorrido na ação de desapropriação ajuizada pela requerida e o autor e que tramitou no Juízo
Federal, inadequação da via eleita tendo em vista que deveria ser maneja a ação anulatória de sentença
homologatória, litisconsórcio passivo necessário da União, prevenção do Juízo da subseção Federal de
Altamira/PA. No mérito, alegou inexistência de danos emergentes, a inexistência de lucros cessantes,
impossibilidade de juros compensatórios, além de rechaçar os danos morais requeridos. Em
RÉPLCA, a parte autora rebateu as resistências intentadas pela requerida, bem como reiterou os termos
da inicial (fls. 686/690). Decisão de declínio desta Vara Cível ao Juízo Federal em razão de
interesse da União (fls. 695/698). Decisão de declínio da Justiça Federal ao Juízo Estadual
(fls.706/708). Designação da audiência de instrução e julgamento (fl. 709). Seguida a
marcha processual, em 13/02/2019 foi realizada a audiência de instrução, oportunidade em que foram
analisadas as preliminares suscitadas, bem como fixados os pontos controvertidos. Em ato contínuo,
foram ouvidos a parte autora através de sua curadora Luiza da Silva Steffens, da preposta Rita de Cássia
Martins e das testemunhas Antônio Alves dos Santos, Geildo de Souza e Jane Caroline da Silva Silveira
(fls. 717/720). A parte autora apresentou alegações finais de fls. 722/725 reiterando os termos
iniciais, o que foi reiterado por suas testemunhas. A parte requerida apresentou alegações finais
727/730, reiterando que houve acordo judicial em razão dos pleitos, bem como apontou as razões pelas
quais merece o julgamento improcedente. O feito seguiu seu curso regular com a conclusão da
fase postulatória e instrutória, vindo-me os autos conclusos para sentenciamento. É o relatório.
Decido. Inicialmente, verifico que as questões preliminares já foram ultrapassadas conforme
fls. 717/720. Na inicial, a parte autora reclama indenização por danos materiais, a saber,
pagamento de aluguel e lucros cessantes em virtude da desapropriação de sua área rural para construção
do empreendimento Usina Belo monte, além de danos morais decorrentes das situações narradas em sua
petição inicial, além de juros compensatórios. Por outro lado, a requerida rechaçou os argumentos
e documentos colacionados pela autora, asseverando o descabimento da aluguel e lucros cessantes, que
já houve acordo na seara Federal, além do não cabimento de juros compensatórios no caso em tela.
Diante dos argumentos de parte a parte, pondero que o cerne da questão se funda na ocorrência
de indenização por danos materiais, notadamente, percepção de aluguel em favor do autor, lucros
cessantes, percepção e recebimento de juros compensatórios e ocorrência de danos morais em razão dos
fatos. À título de registro, a indenização paga na ação de desapropriação diz respeito à perda da
propriedade, o que neste ponto não há divergência, a exemplo de vícios de consentimento, divergências
de valores pela indenização, dentre outros. Adentrando ao MÉRITO DA QUERELA, debruçando-
me sobre os argumentos apresentados de parte a parte, quanto aos danos materiais emergentes, verifico
que pagamento de reembolso pelos alugueis são indevidos, porquanto a demora no pagamento de
indenização não pode ser atribuída à parte requerida, que ajuizou a ação de desapropriação a seu tempo
e modo, inclusive mediante depósito, o que mais tarde foi aceito à título de acordo, ou seja, de modo que
sequer houve insatisfação ou reconhecimento de insuficiência dos valores depositados pela requerida no
âmbito da ação que tramitava junto à Vara Federal Subseção de Altamira/PA. Ora, cumpre
registrar que a requerida nos autos da desapropriação cumpriu tão somente o que impõe a legislação, a
saber, nas hipóteses de área de utilidade pública assim declarada pelo poder público, o que é o caso dos
autos, não havendo acordo entre as partes, não havia outra providência senão de ajuizar ação de
desapropriação direta com depósito da quantia indenizatória, o que foi seguido pelo ente desapropriante.
Além disso, embora a autora relate que morava de aluguel, não colacionou qualquer recibo de
pagamento ou contrato que corrobore seu pleito. No mais, ainda que se cogitasse a pertinência, em tese,
de pagamento de aluguel, fato é que se tratando de reembolso, careceria de demonstração idônea da
realização da despesa, ou seja, lastro financeiro, bancário e fiscal, dentre outros meios seguros, o que não
há nos autos, não restando configurado o que dispõe o art. 944, do CC. ¿APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE
COBRANÇA. VALORES PAGOS PELO DEVEDOR. AÇÃO DE RECONVENÇÃO COM PEDIDO DE
RESTITUIÇÃO EM DOBRO. ART. 940, DO CC. NECESSIDADE DA PROVA DE MÁ FÉ. PROVA
CONSTITUÍDA NOS AUTOS. RECONVINDO QUE EM SEDE DE CONTESTAÇÃO INSISTE NA
COBRANÇA DA TOTALIDADE DA DÍVIDA. DANO MATERIAL NÃO SE PRESUME. ART. 944, DO CC. 1.
Para que se reclame a restituição em dobro da quantia paga, disciplinada pelo Código Civil (art. 940),
exige-se que o devedor indevidamente cobrado já tenha quitado a dívida, e que, além disso, haja má-fé do
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credor. Credor que em sede de contestação insiste na cobrança da totalidade da dívida, mesmo com a
demonstração pelo devedor do depósito de valores. 2. Dano material que não se presume, exigindo prova
de sua existência (art. 944, do CC). 3. Recurso de apelação conhecido e parcialmente provido. (TJ-TO -
AC: 00154352620198270000, Relator: MAYSA VENDRAMINI ROSAL)¿. Em arremate, as
testemunhas arroladas pela requerida revelam que o cadastro socioeconômico preenchido à luz das
informações prestadas pela representante da parte, revelam que o demandante não residia no local, mas
sim no Centro da cidade, onde passava por tratamento médico, remanescendo na área rural a sua irmã
(fato suscitado na fase instrutória e endossado posteriormente por documentos). Enfim, o autor não teria o
que ser ressarcido à título de aluguel, porquanto já residia em local diverso. No que tange aos
alegados lucros cessantes, cumpre observar que se tratando de dano material, o seu reconhecimento
dependeria de demonstração real e concreta de sua ocorrência, isto é, imprescindível a prova idônea que
revele a redução nos rendimentos da parte promovente, por exemplo, documentação contábil, fiscal,
trabalhista, dentre outros. Não merece guarida a alegação de informalidade de renda, deixando
assim, de recolher tributos de toda ordem ou mesmo se sujeitar as fiscalizações dos órgãos competentes,
para em seguida sustentar a existência dessa mesma renda a fim de reivindicá-la à título de lucros
cessantes, sob pena de ofensa o princípio que ¿ninguém pode se beneficiar da própria torpeza¿.
No mais, a própria autora em seu depoimento, não soube precisar como se chegou ao valor
reclamado de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), tampouco acostou documentação suficiente
para sua demonstração. No ponto, destaco que as benfeitorias reprodutivas e não reprodutivas foram
indenizadas, não merecendo, pois, a dupla indenização neste ponto, conforme laudo apresentado de fls.
206/290. Não há que se falar em juros, porquanto inexistente a mora (a não ser aquelas ajustados
no âmbito da justiça federal). A diferença de valores a título de correção monetária ou juros pela
desapropriação em si diz respeito ao objeto da demanda que tramitou na Justiça Federal, o que
certamente a sua discussão englobou o acordo celebrado e homologado entre as partes naqueles autos.
Por fim, quanto a pretensa indenização por dano moral, cuido de rejeitá-la, porquanto não
visualizada a conduta lícita da ré, na forma argumento acima. Além disso, o transtorno alegado pela
representante do autor no sentido de que teve que sair da casa é resultado naturalístico no âmbito de
desapropriação. Pondera-se que a requerida praticou intervenções administrativas e/ou
desapropriações nas áreas e imóveis necessários à construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte com
lastro em autorização legislativa e contrato de concessão autorizado pelo poder público. Registro
ademais que as áreas afetadas foram declaradas de utilidade pública para a viabilidade do
empreendimento, não sendo verificada qualquer irregularidade na conduta ou atos praticados pelo
requerido ou conduta excepcional que justifique tal pleito. No mais, os autores não pontuaram
qualquer excepcionalidade nos atos praticados pelo réu que justifiquem a indenização por danos morais.
Isto posto, julgo improcedentes os pedidos formulados na inicial, resolvendo o mérito da querela,
nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e de
honorários advocatícios na ordem de 10% do valor da causa. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Após, nada mais havendo, recolhidas as custas, certificado o trânsito em julgado, arquive-se com
as cautelas de praxe. Altamira/PA, 11 de novembro de 2020. JOSÉ LEONARDO
PESSOA VALENÇA Juiz de Direito Titular
para que produza seus jurídicos e legais efeitos. Em consequência extingo a presente execução.
Sem condenação em custas processuais com base no art. 90, § 3º, CPC e sem condenação em
honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Remetam-se os
autos à DPE. Intime-se pessoalmente o autor. Altamira (PA), 12 de novembro de 2020.
JOSÉ LEONARDO PESSOA VALENÇA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível
conseguiu demonstrar fato constitutivos de seu direito, qual seja, preencher os requisitos de elegibilidade
previstos no Plano Básico Ambiental, quer seja na qualidade de proprietário ou possuidor do imóvel.
Necessário ponderar que o imóvel em tela era de posse e propriedade da Sra. Alexandrina Gomes
de Oliveira, conforme verificado nos documentos de fls. 272/275 e demais documentos colacionados.
Em continuidade, realizado cadastro socioambiental em 13/12/2011, verificou-se que o núcleo
familiar pertencente à Valdinéia Almeida Mendes, filha da Sra. Alexandrina Gomes de Oliveira não havia
qualquer indicação do autor como residente no local ou proprietário do local (fl. 145), inclusive reforçando
que residia com a mãe em razão de não possuir recurso para pagamento de aluguel (fl. 156). No
mais, procedida a revisão cadastral somente em 15/01/2015 (fls. 161/162; 165/166; 228), indicou o autor
como convivente de Valdineia Almeida Mendes, filha de Sra. Alexandrina, revelando em cotejo com os
demais documentos e provas produzidas a contradição com a demonstração da posse alegada pelo autor
no documento particular de fls. 18/19. Ainda compulsando detalhadamente em contrato acostado às
fls. 254/261, revela-se que o autor e sua companheira, Sra. Valdineia Almeida Mendes foram beneficiados
com a importância de R$ 90.000,00 (noventa mil reais) como indenização à título de família convivente, o
que foi inclusive ratificado pelo autor. Ora, embora haja juntada de contrato particular de cessão
entre Alexandrina Gomes de Oliveira e o autor (fls. 18/19), nenhum dos documentos posteriores e
acostados aos autos revelam a alegada posse, notadamente nas oportunidades em que o autor foi ouvido
pela requerida. Friso, não há qualquer declaração ou ressalva que conste a informação de posse da
área do autor. Assim, restou plenamente esclarecido que o imóvel era de propriedade da Sra. Alexandrina
e que também morava no local junto com seus filhos e que sua vez, alguns constituíram núcleos familiares
autônomos, conforme o caso. Quanto ao pleito de dano moral, pondera-se que a requerida
praticou intervenções administrativas e/ou desapropriações nas áreas e imóveis necessários à construção
da Usina Hidrelétrica Belo Monte com lastro em autorização legislativa e contrato de concessão autorizado
pelo poder público. Registro ademais que as áreas afetadas foram declaradas de utilidade pública
para a viabilidade do empreendimento, não sendo verificada qualquer irregularidade na conduta ou atos
praticados pelo requerido. No mais, o autor não pontuou qualquer excepcionalidade nos atos
praticados pelo réu que justifiquem a indenização por danos morais. Além disso, considerando
que atos expropriatórios da requerida foi lastreada em autorização legislativa e concessão do poder
público, assim agindo no exercício regular de direito, julgo improcedente o pleito de indenização por danos
morais. ISTO POSTO, julgo improcedentes os pedidos formulados na inicial, resolvendo, assim, o
mérito da querela, nos termos do art. 487, I, do CPC. Por fim, condeno a autora ao pagamento
das custas processuais e dos honorários advocatícios, arbitrados na ordem de 10% do valor da causa, sob
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executados se, nos 5 (cinco) anos
subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de
existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se,
passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário (art. 98, §3º, do CPC e Lei nº 1.060/1950).
Publique-se, registre-se e intimem-se. Oportunamente, arquive-se e baixe-se.
Altamira/PA, 11 de novembro de 2020. JOSÉ LEONARDO PESSOA VALENÇA
Juiz de Direito Titular.
Altamira/PA, 13 de novembro de 2020. JOSÉ LEONARDO PESSOA VALENÇA Juiz de Direito Titular
Fórum de: ALTAMIRA Email: 1civelaltamira@tjpa.jus.br Endereço: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes,
1651 CEP: 68.372-020 Bairro: São Sebastião Fone: (93)3502-9120
qualificado (a) nos autos, em desfavor de SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO
DPVAT, também qualificada aos autos, em que o requerente pleiteia pagamento da indenização do seguro
DPVAT no importe de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), devido ter sofrido acidente de trânsito
que lhe ocasionou sequelas de caráter irreversível. Com a inicial juntou documentos. Citada,
a empresa requerida apresentou contestação. O perito judicial informou que a parte autora não
compareceu à perícia médica. Tentada a intimação da parte autora para indicar interesse no
prosseguimento do feito, não foi localizada no endereço indicado aos autos. A parte requerida
pugnou pelo julgamento do mérito com base no princípio da primazia do mérito. É o relatório.
Decido. II- PRELIMINARES Quanto à preliminar de ausência de interesse de agir pela falta
de requerimento administrativo prévio, entendo que não merece acolhimento. No ponto, importante
observar que embora reconheça como requisito essencial o prévio requerimento administrativo, tal
entendimento só foi firmado por este Juízo recentemente, notadamente a partir de junho de 2019,
seguindo reiteradas decisões de Cortes Superiores, além deste Egrégio Tribunal de Justiça. Nesse
sentido, ressalto que a mudança jurisprudencial não pode ser utilizada para prejudicar os litigantes, haja
vista que a boa-fé processual deve ser respeitada pelas partes e também pelo judiciário. Dito isso,
considerando que à época do ajuizamento desta demanda, tal requisito não era exigido, impõe-se a
rejeição da preliminar Alega, ainda, a parte ré ausência de comprovante de residência em nome da
parte autora a qual impossibilitaria a real aferição do foro competente. Todavia, não assiste razão ao
requerido, posto que o(a) requerente indicou a sua residência na petição inicial, na procuração e na
declaração de pobreza, sendo que o comprovante de residência não é indispensável à propositura da
ação. Dessa forma, rejeito a referida preliminar. II- DO MÉRITO Inicialmente, observo
que foi tentada a intimação pessoal da parte autora, porém restou infrutífera, conforme certidão do oficial
de justiça à fl. 102. Com efeito, dispõe o art. 77, V, do CPC que é dever da parte manter atualizado
o seu endereço, comunicando eventual mudança ao Juízo. Assim, diante do descumprimento de tal
obrigação pela requerente, considero válida a intimação dirigida no endereço constante dos autos, nos
termos do parágrafo único, do art. 274, do CPC. Antes de adentrar ao mérito, passo a fundamentar
a constitucionalidade da Lei n. 11.945/2009. A lei não padece de qualquer tipo de
inconstitucionalidade, seja formal, seja material, tendo o Superior Tribunal de Justiça editado a Súmula
474 que fixou o seguinte entendimento: ¿A INDENIZAÇÃO DO SEGURO DPVAT, EM CASO DE
INVALIDEZ PARCIAL DO BENEFICIÁRIO, SERÁ PAGA DE FORMA PROPORCIONAL AO GRAU DA
INVALIDEZ.¿ Além do que, é entendimento pacificado nas cortes estaduais, que não é
inconstitucional a referida lei, senão vejamos. JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. CIVIL E PROCESSUAL
CIVIL. SEGURO DPVAT. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO AFASTADA. DESNECESSÁRIA
A PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA NOS AUTOS (LAUDO DO
INSTITUTO MÉDICO LEGAL). DEBILIDADE PERMANENTE PARCIAL DECORRENTE DE ACIDENTE
DE TRÂNSITO OCORRIDO EM 19/06/2009. APLICABILIDADE DA LEI 6.194/74, ALTERADA PELAS
LEIS N.º 11.482/07 E Nº 11.945/2009. INCONSTITUCIONALIDADE DOS REFERIDOS DIPLOMAS
LEGAIS AFASTADA. SÚMULA Nº 474/STJ. JULGAMENTO PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DA RECLAMAÇÃO Nº 10093-MA. GRADUAÇÃO DA INDENIZAÇÃO DE ACORDO COM O GRAU DA
LESÃO SOFRIDA PELA VÍTIMA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA
PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. 1. REJEITA-SE A PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DOS
JUIZADOS, SUSCITADA EM SEDE DE CONTRARRAZÕES, PORQUANTO O LAUDO EXPEDIDO PELO
IML (FLS. 20/21) É SUFICIENTE PARA AVALIAR O GRAU DE INVALIDEZ. 2. NA HIPÓTESE
AUTORA/RECORRENTE SOFREU ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO EM 19/06/2009, QUE RESULTOU
EM DEBILIDADE PARCIAL, PORÉM PERMANENTE, DE SUA FUNÇÃO DIGESTIVA. POSTULA A
CONDENAÇÃO DA RÉ/RECORRIDA A PAGAR INTEGRALMENTE A INDENIZAÇÃO PREVISTA NO
ARTIGO 3º, ALÍNEA 'B' (INCISO II) DA LEI 6.194/74. 3. A LEI 6194/74 FOI ALTERADA PELAS LEIS N.º
11.482/07 E Nº 11.945/09, LEGISLAÇÃO QUE ESTABELECEU VALORES DE INDENIZAÇÃO
PROPORCIONAIS ÀS LESÕES CORPORAIS DECORRENTES DE ACIDENTES DE TRÂNSITO.
CONFORME DISPOSTO NA SENTENÇA, SEJA PELA ALÍNEA "B" DA REDAÇÃO ANTIGA DO ARTIGO
3º, SEJA PELO INCISO II DA NOVA REDAÇÃO DO ARTIGO, O REQUISITO PARA A CONCESSÃO DO
BENEFÍCIO É A INVALIDEZ PERMANENTE DA VÍTIMA, DISPONDO O INCISO II DO ARTIGO 3º DA LEI
6.197/7 QUE A INDENIZAÇÃO SERÁ FIXADA EM "ATÉ" R$ 13.500,00, O QUE DÁ UMA IDÉIA DE
PROPORCIONALIDADE ENTRE A GRAVIDADE DA INVALIDEZ E A INDENIZAÇÃO A SER PAGA. 4.(...)
5.(...). 6.(...). 7. RECURSO CONHECIDO. PRELIMINAR REJEITADA. NO MÉRITO, IMPROVIDO.
SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, COM SÚMULA DE JULGAMENTO
SERVINDO DE ACÓRDÃO, A TEOR DO QUE DISPÕE A PARTE FINAL DO ART. 46 DA LEI 9.099/95.
CONDENADA A RECORRENTE VENCIDA AO PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS E
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ALTAMIRA
1609
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0802732-75.2019.8.14.0005
DESPACHO
R. H.
1- Intime-se a parte autora a fim de que se manifeste acerca da certidão do oficial de justiça, no
prazo de 15 (quinze) dias.
PROCESSO Nº 0802129-36.2018.814.0005
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos etc.
Vindo-me os autos conclusos, verifico que, apesar da decisão lançada em 01/10/2020 (ID 20074092), não
há notícias de intimação do devedor para cumprimento da sentença, na forma do art. 523 do CPC/2015.
2) Intime-se o executado, na pessoa de seu advogado constituído nestes autos, mediante publicação no
Diário da Justiça (CPC, artigo 513, § 2º, I), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigo 219, caput
) realizar o adimplemento voluntário da obrigação corporificada na sentença, conforme demonstrativo
discriminado e atualizado apresentado pelo credor -, sob pena de multa de 10% (dez por cento) e,
também, de honorários de advogado de 10% (dez por cento) que serão agregados ao valor do débito
principal, para todos os efeitos legais, (CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma do artigo 523, § 1º, do
Código de Processo Civil.
Saliente-se que nos termos do artigo 525 do Código de Processo Civil “transcorrido o prazo previsto no art.
523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação”,
observando-se que “será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo” (CPC,
artigo 218, § 4º).
Tornados indisponíveis os ativos financeiros do executado, dela será imediatamente intimado o devedor,
na pessoa do seu advogado, salvo se realizada na presença do executado, que se reputa intimado (art.
854, §2º, e 841 do NCPC), com prazo de 05 (cinco) dias para eventual impugnação (art. 854, §3º, do
NCPC).
Em caso de insucesso, intime-se ainda o credor para se manifestar acerca da insuficiência do bloqueio,
bem como para requerer o que melhor lhe convier com vistas ao prosseguimento do feito, também no
prazo de 05 (cinco) dias.
Por fim, em caso de bloqueio parcial, ambas as partes deverão ser intimadas e se manifestar, também no
prazo de 05 (cinco) dias, na forma dos itens anteriores.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ALTAMIRA
PROCESSO: 0804139-19.2019.8.14.0005
DESPACHO
R. H.
1- Considerando a certidão do oficial de justiça (ID 20598005), intime-se a parte autora a fim de
indique o endereço atualizado da parte ré, no prazo de 15 (quinze) dias.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª. VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ALTAMIRA
PROCESSO Nº 0801027-08.2020.8.14.0005
DESPACHO
R. H.
1- Intime-se o exequente a fim de que se manifeste acerca do petitório e dos documentos de ID's
20637295 e 20637299, no prazo de 15 (quinze) dias.
Número do processo: 0802035-54.2019.8.14.0005 Participação: AUTOR Nome: BANCO RCI BRASIL S.A
Participação: ADVOGADO Nome: MARCO ANTONIO CRESPO BARBOSA OAB: 22991/PA Participação:
REU Nome: LUIS CARLOS PASSOS ARAUJO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª. VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE ALTAMIRA
PROCESSO Nº 0802035-54.2019.8.14.0005
SENTENÇA
1612
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vistos etc.
Éo relatório. Decido.
O direito de desistir da ação é conceituado pela doutrina como sendo “ato unilateral do demandante, a
princípio sem necessidade do consentimento do réu, pelo qual ele abdica expressamente da sua posição
processual (autor), adquirida após o ajuizamento da causa”.
Dispõe o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento de
mérito, quando o autor desistir da ação. Já o art. 200, parágrafo único, do mesmo Diploma Legal alerta
que tal desistência somente produzirá efeito após homologação judicial.
Ante o exposto, e nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO A
DESISTÊNCIA DA AÇÃO, julgando, em consequência, extinto o processo sem resolução de mérito, com
fundamento no art. 485, VIII, do Código Processual.
Considerando que a parte autora renunciou expressamente ao prazo recursal, certifique-se o trânsito em
julgado.
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos, etc.
Trata-se de Ação de Interdição/Curatela proposta por Vanderlucia de Oliveira dos Santos em desfavor de
Gildete de Oliveira dos Anjos.
Analisando os autos verifica-se que a autora e o interditando residem na comarca de Vitória do Xingu/PA,
conforme comprovante de residência de ID 15208338.
Está pacificado na jurisprudência que a competência nas ações de interdição, em regra, é do juízo do foro
do domicílio do incapaz, tendo em vista a necessidade de facilitação do acesso à Justiça e da defesa da
parte hipossuficiente na relação processual, bem como a importância da proximidade do juízo com a
pessoa do interditando, devido à exigência de fiscalização da curatela.
Dessa forma, considerando que as partes residem na cidade de Vitória do Xingu/PA, e, ainda, diante do
exposto no art. 3º da Resolução 07/2020 do TJPA, o presente processo deve ser processado e julgado
perante o Juízo daquela Comarca.
P.R.I.
1614
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos, etc.
Vindo-me os autos conclusos, verifico que se trata de demanda ajuizada no local do domicílio do devedor/
cumprimento da obrigação, o qual antes da data de 06/10/2020 equivalia à Comarca de Altamira.
Ocorre que, após esta data, o lugar do domicílio do réu/ cumprimento da obrigação equivale à Comarca de
Vitória do Xingu, nos termos da Resolução nº 07/2020 do TJPA.
Dessa forma, mantendo-se o mesmo critério (foro do domicílio do devedor / lugar onde a obrigação deve
ser satisfeita), verifica-se que a demanda deve tramitar na Comarca de Vitória do Xingu.
Destaco que não se trata de modificação ou declínio de competência, tendo em vista que apenas se estar
a manter o critério já consolidado do lugar do domicílio do requerido/ cumprimento da obrigação, até
porque acaso se tratasse de deslocamento de competência territorial (o que não é o caso) seria vedado o
reconhecimento de competência de ofício.
Isto Posto, encaminhem-se os autos ao Juízo Natural, isto é, à Comarca de Vitória do Xingu/PA
P.R.I.
FAZ SABER, a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiverem, que se
processou por este Juízo e Secretaria da 1ª Vara Cível, os Autos de Curatela / Interdição, Interessado:
PROCESSO Nº.: 0003148-47.2017.8.14.0005 REQUERENTE: RAYANE CAMILA FREITAS E
REQUERIDO: NAIRSE LUCIANA FREITAS DOS SANTOS ¿Sentença Vistos etc. RAYANE CAMILA
FREITAS, devidamente qualificada nos autos, requereu a interdição de NAIRSE LUCIANA FREITAS DOS
SANTOS, sua tia, alegando ser acometida de doença mental, restando atualmente incapaz para os atos
da vida civil. Juntou documentos de fls. 02/15. Decisão deferindo a curatela provisória à autora (fl. 17/17-
v). Realizada audiência para entrevista da interditanda e requerente, em 25/04/2017, oportunidade em que
foi constatado o alegado na peça inicial (fls. 25/26). Realizada a perícia médica, conforme laudo médico
anexado à fl. 34. Designada audiência de instrução e julgamento para oitiva da filha da interditanda, Sra.
REIDIANE DOS SANTOS LIMA, em 05/04/2018, oportunidade em que manifestou seu interesse em
exercer a curatela em favor de sua mãe. Seguida a marcha processual, a requerente RAYANE CAMILA
FREITAS manifestou pela desistência da curatela e entrega da interditanda em favor da REDIANE DOS
SANTOS LIMA. O Ministério Público opinou favoravelmente para a substituição de curador em favor da
filha da interditanda REDIANE DOS SANTOS LIMA (fl. 56/58). Emenda a inicial para fins de inclusão do
polo ativo da REIDIANE DOS SANTOS LIMA. Apresentada a contestação pelo requerida (curador especial
à fl. 74). No caso dos autos, restou claramente demonstrado, após a oitiva da requerente, Sra. REIDIANE
DOS SANTOS LIMA, além da própria entrevista da interditanda, a procedência do pedido. A requerida
demonstrou a sua incapacidade em gerir os atos da vida civil e devido a isso, não consegue expressar
suas vontades. Registro que quando da realização da entrevista, verificou-se a desorientação da
interditanda no tempo e espaço, além da falta de compreensão ao que estava sendo indagado. Oportuno
destacar que a finalidade exclusiva da curatela é o amparo e proteção para com determinadas pessoas
que, em hipóteses previstas em lei e, por algum motivo, não podem sozinha gerir e administrar atos
negociais de cunho econômico e patrimonial, ante a falta de capacidade intelectiva e volitiva. Tais
elementos são deveras suficientes para a procedência do pedido. Passo a me manifestar sobre a
incapacidade da requerida. Com efeito, com o advento da Lei 13.146/15 (Estatuto da Pessoa com
Deficiência), modificou-se a estrutura do Código Civil para as pessoas consideradas incapazes, com
reflexos no instituto da curatela. Foram revogados os incisos II e III, do artigo 3º, do Código Civil, e novos
incisos foram acrescentados aos artigos. 4º (incisos II e III) e 1767 (incisos I e III), desaparecendo a figura
do incapaz maior de idade. Com isso, nosso ordenamento jurídico só contempla atualmente uma forma de
incapacidade absoluta, a dos menores de 16 anos. Nesse diapasão, de acordo com a nova teoria das
incapacidades, o requerido é relativamente incapaz, nos termos do art. 4º, inciso III, da lei 13.146/15. Ante
o exposto, e tudo mais que dos autos consta, nos termos do art. 4º inciso III e do artigo 1767, inciso I, do
Código Civil, em consonância com a Lei nº 13.146/2015, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO PARA
DECLARAR A INCAPACIDADE RELATIVA DE NAIRSE LUCIANA FREITAS DOS SANTOS, conforme
qualificação na petição inicial e documentos juntados, para gerir e administrar atos negociais de cunho
econômico e patrimonial como emprestar, transigir, dar quitação, demandar ou ser demandada, por tempo
indeterminado, ante a irreversibilidade do quadro que o acomete. Por fim, nomeio REIDIANE DOS
SANTOS LIMA, curadora do requerido, considerando a sua manifestação expressa e inequívoca,
observando-se os limites da curatela, nos termos do art. 1.782 do CC e art. 84 a 86 da Lei 13.146/2015.
Em obediência ao disposto no artigo 755 § 3º do Novo Código de Processo Civil e no artigo 9º, III, do
Código Civil, inscreva-se a presente no Registro Civil e publique-se, de imediato, o edital no Órgão Oficial
por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, atentando-se aos limites da curatela. Intime-se a
requerente para, no prazo de cinco dias, prestar o compromisso a que se refere o artigo 759, do CPC.
Serve esta sentença como ofício ao Sr. Oficial do Cartório de Registro Civil para que proceda à inscrição
da sentença. Condeno a parte requerido em custas processuais e honorários advocatícios nos quais
arbitro em 10% do valor atualizado da causa, porém suspensa em razão do art. 98, § 3º, do CPC. Intimem-
se. Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e
arquivem-se os autos. Expeça-se o termo definitivo de Curatela. Altamira/PA, 24 de janeiro de 2020. JOSÉ
1616
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
LEONARDO PESSOA VALENÇA Juiz de Direito. ¿E para que não se alegue ignorância, foi expedido o
presente Edital em 03 (três) vias de igual teor e forma, para um só efeito, que será afixado no átrio do
Fórum desta Comarca de Altamira, conforme determinação da lei. Dado e passado na cidade de Altamira,
Estado do Pará, aos quinze (15) dias do mês de outubro de Dois Mil e Vinte (2020). Eu _____, Diretora de
Secretaria da 1ª Vara da Comarca de Altamira, subscrevo.
Diretora de Secretaria
Advogados: FRANCISCO EDSON LOPES DA ROCHA JUNIOR. OAB/PA n°6861. Requerido: COMACOL
DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇOES LTDA. Considerando as disposições contidas no Artigo 1º, § 2º,
do Provimento nº 006/2006-CJRMB e nº 006/2009-CJCI do TJE/PA, foi determinada a intimação da
requerente, através de seus advogados, para realizar o recolhimento das custas processuais, no prazo de
15 (quinze) dias. Altamira-PA, 23 de outubro de 2020. Maria Francisca Fortunato da Silva Diretora de
Secretaria ¿ Mat. 14672 Comarca de Altamira.
TJE/PA, foi determinada a intimação do requerente, através de seu advogado, para promover o
recolhimento das custas finais, no prazo de 15 (quinze) dias. Altamira-PA, 29 de outubro de 2020. Maria
Francisca Fortunato da Silva Diretora de Secretaria ¿ Mat. 14672 Comarca de Altamira
Advogado: JOHNN CHRISTIE DE ASSIS AZEVEDO DOS REIS OAB/PA 24.433. Considerando as
disposições contidas no Artigo 1º, § 2º, do Provimento nº 006/2006-CJRMB e nº 006/2009-CJCI do
TJE/PA, foi determinada a intimação do requerido, através de seu advogado, para realiza o recolhimento
das custas finais, no prazo de 15 (quinze) dias, sobe pena de inscrição na Dívida Ativa do Estado.
Altamira-PA, 29 de outubro de 2020. Maria Francisca Fortunato da Silva. Diretora de Secretaria ¿ Mat.
14672 Comarca de Altamira.
(quinze) dias. Altamira-PA, 20 de outubro de 2020. Maria Francisca Fortunato da Silva Diretora de
Secretaria ¿ Mat. 14672 Comarca de Altamira.
1619
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO: 0802404-14.2020.8.14.0005
CLASSE: EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL (159)
ASSUNTO: [Contratos Bancários]
AUTOR: Nome: BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A.
Endereço: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 2041 e 2235, Bloco A, Vila Nova Conceição, SãO
PAULO - SP - CEP: 04543-011
DECISÃO MANDADO
1. Cite-se o executado para pagar a dívida R$ 116.588,39 (cento e dezesseis mil, quinhentos e oitenta e
oito reais e trinta e nove centavos), no prazo de três dias, contados da citação, além das custas e os
honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% sob o valor do débito, sob pena de penhora de bens.
3. Escoado o prazo acima consignado sem pagamento, deverá o Senhor Oficial de Justiça proceder à
avaliação e à penhora, que deverá preferencialmente recair sobre os bens eventualmente indicados na
petição inicial.
5. Advirta-se executado que, caso queira opor embargos à execução, deverá fazê-lo no prazo de 15
(quinze) dias contado da juntada ao processo do comprovante de citação, independentemente da
realização da penhora.
6. No prazo dos embargos, poderá o executado, caso reconheça expressamente o crédito do exequente –
inclusive custas e honorários – depositar 30% do seu valor, requerer lhe(s) seja admitido a pagar o
restante da dívida em até seis parcelas iguais, mensais e sucessivas, devidamente corrigidas (INPC) e
acrescidas de juros de 1% ao mês, nos termos do art. 916 do CPC.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI,
de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n.
011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.
1620
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
V.P.04
PROCESSO: 0802318-43.2020.8.14.0005
CLASSE: MONITÓRIA (40)
ASSUNTO: [Contratos Bancários]
AUTOR: Nome: COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DE ASSOCIADOS NORTE MATO-
GROSSENSE - SICREDI NORTE MT
Endereço: Avenida Tancredo Neves, 586, Centro, COLíDER - MT - CEP: 78500-000
DECISÃO - MANDADO
2. Defiro a expedição de mandado para o pagamento no prazo de 15 dias, com observância do disposto
no art. 701, do CPC. Entregue-se cópia da inicial à requerida, devendo constar do mandado que, caso o
cumpra, ficará isenta de custas e honorários advocatícios (art. 701, § 1º).
3. Conste, ainda, do mandado, que nesse prazo, a ré poderá oferecer Embargos, nos termos do art. 702,
CPC, e que, caso não haja cumprimento da obrigação ou oferecimento de embargos, constituir-se-á, de
pleno direito, o título executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, observando-se, no
que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial, do CPC, nos termos do art. 701, § 2º, CPC.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI,
de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n.
011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.
V.P.04
PROCESSO: 0803343-28.2019.8.14.0005
CLASSE: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
ASSUNTO: [Indenização por Dano Moral]
AUTOR: Nome: ANTONIO FLORINDO DA SILVA
Endereço: Rua Alberto Garcia Soares, 3428, Jardim Independe I, ALTAMIRA - PA - CEP: 68371-000
DESPACHO - MANDADO
Intime-se as partes para especificarem as provas que pretendem produzir, no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de preclusão. Estando alguma das partes assistida pela DPE ou em se tratando da Fazenda Pública,
o prazo será contado em dobro. Advirto que, devem as partes justificar expressamente a razão pela qual
requerem as provas, e não protestar genericamente. O protesto genérico, infundado, acarretará no
indeferimento da prova.
Intime-se o Ministério Público para manifestação no prazo de 30 (trinta) dias, nos termos do art. 178, inciso
I do CPC.
Após, caso não sejam especificadas provas, desde logo anuncio o julgamento antecipado do mérito, nos
termos do artigo 355, inciso I, do CPC, devendo a secretaria fazer os autos conclusos para sentença.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI,
de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n.
011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.
V.P.04
PROCESSO: 0801969-40.2020.8.14.0005
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) de Direito que atua nesta Vara, Dr. VINÍCIUS PACHECO DE
ARAÚJO, nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI, intime-se o requerente para que no prazo de 15
(quinze) dias, providenciar o recolhimento das custas iniciais.
PROCESSO: 0802756-69.2020.8.14.0005
CLASSE: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)
ASSUNTO: [Alienação Fiduciária]
AUTOR: Nome: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A.
Endereço: Banco Bradesco S.A., S/N, CIDADE DE DEUS, Vila Yara, OSASCO - SP - CEP: 06029-900
1623
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DECISÃO MANDADO
Da análise da inicial e documentos acostados, mais especificamente a notificação extrajudicial juntada sob
a ID Num. 20800055 - Pág. 9, 10 e 11, verifico que a mora está comprovada, bem como o inadimplemento
do devedor (art. 3º, do Decreto-lei nº 911/69), sendo assim, defiro liminarmente a medida para
apreensão do objeto deste processo.
Determino o bloqueio via Sistema RENAJUD com a anotação de busca e apreensão no cadastro do
veículo com a finalidade de impossibilitar a sua circulação, ficando condicionada a realização do
bloqueio ao pagamento, pela parte autora, das custas da referida medida.
Nos termos do art. 212, §2ª, do NCPC a execução do mandado poderá realizar-se no período de férias
forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido no artigo 212, Caput,
do NCPC, independentemente de autorização judicial, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da
Constituição Federal.
Para a execução do mandado fica desde já autorizada a requisição de força policial, se necessário,
devendo ser oficiado à polícia militar.
Executada a liminar, cite-se o réu para no prazo de cinco dias, promover o pagamento integral da dívida
pendente ou apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias (Dec-Lei 911/69, art. 3º, §§ 2º e 3º, com
nova redação da Lei 10.931/04). Deve constar ainda do mandado a advertência do art. 344, do Código de
Processo Civil.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI,
de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n.
011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.
V.P.04
PROCESSO: 0802755-84.2020.8.14.0005
CLASSE: BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA (81)
ASSUNTO: [Alienação Fiduciária]
AUTOR: Nome: BANCO ITAUCARD S/A
Endereço: Alameda Pedro Calil, SN, Vila das Acácias, POá - SP - CEP: 08557-105
DECISÃO MANDADO
Da análise da inicial e documentos acostados, mais especificamente a notificação extrajudicial juntada sob
a ID Num. 20799992 - Pág. 8, 9, 10 e 11, verifico que a mora está comprovada, bem como o
inadimplemento do devedor (art. 3º, do Decreto-lei nº 911/69), sendo assim, defiro liminarmente a
medida para apreensão do objeto deste processo.
Determino o bloqueio via Sistema RENAJUD com a anotação de busca e apreensão no cadastro do
veículo com a finalidade de impossibilitar a sua circulação, ficando condicionada a realização do
bloqueio ao pagamento, pela parte autora, das custas da referida medida.
Nos termos do art. 212, §2ª, do NCPC a execução do mandado poderá realizar-se no período de férias
forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido no artigo 212, Caput,
do NCPC, independentemente de autorização judicial, observado o disposto no art. 5o, inciso XI, da
Constituição Federal.
Para a execução do mandado fica desde já autorizada a requisição de força policial, se necessário,
devendo ser oficiado à polícia militar.
Executada a liminar, cite-se o réu para no prazo de cinco dias, promover o pagamento integral da dívida
pendente ou apresentar contestação no prazo de 15 (quinze) dias (Dec-Lei 911/69, art. 3º, §§ 2º e 3º, com
nova redação da Lei 10.931/04). Deve constar ainda do mandado a advertência do art. 344, do Código de
Processo Civil.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI,
de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n.
011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.
V.P.04
PROCESSO: 0801962-82.2019.8.14.0005
CLASSE: EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL (1111)
ASSUNTO: [Requisitos, Direitos e Títulos de Crédito, Valor da Execução / Cálculo / Atualização]
AUTOR: Nome: D. B. CAVALLI & CIA LTDA - ME
Endereço: Rua Beliza de Castro, 1098, Jardim Uirapuru, ALTAMIRA - PA - CEP: 68373-067
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/MANDADO
1. Considerando que o Sr. Olenio Cavalli não é parte no processo, INDEFIRO a inclusão do processo na
lista de prioridade.
2. Analisando os autos, o feito comporta julgamento antecipado do mérito, estando maduro para
julgamento, nos termos do art. 355, I do CPC, uma vez que se trata de matéria de direito e todas as provas
necessárias ao julgamento da lide já se encontram nos autos, sendo prescindível, pois, a produção de
outras provas, inclusive a prova testemunhal. Assim, dê-se ciência às partes do julgamento antecipado
da lide.
3. Após, retornem os autos conclusos para julgamento, devendo o feito aguardar a ordem cronológica de
conclusão para sentença, a fim de que receba a prestação jurisdicional.
Servirá o presente, por cópia, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI, de
05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n. 011/2009-
CJRMB, de 03.03.2009.
P. I. C.
Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível, Empresarial e Fazenda Pública da Comarca de
Altamira/PA
V.P. 07
PROCESSO: 0801962-82.2019.8.14.0005
CLASSE: EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL (1111)
ASSUNTO: [Requisitos, Direitos e Títulos de Crédito, Valor da Execução / Cálculo / Atualização]
AUTOR: Nome: D. B. CAVALLI & CIA LTDA - ME
Endereço: Rua Beliza de Castro, 1098, Jardim Uirapuru, ALTAMIRA - PA - CEP: 68373-067
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA/MANDADO
1. Considerando que o Sr. Olenio Cavalli não é parte no processo, INDEFIRO a inclusão do processo na
lista de prioridade.
2. Analisando os autos, o feito comporta julgamento antecipado do mérito, estando maduro para
julgamento, nos termos do art. 355, I do CPC, uma vez que se trata de matéria de direito e todas as provas
necessárias ao julgamento da lide já se encontram nos autos, sendo prescindível, pois, a produção de
outras provas, inclusive a prova testemunhal. Assim, dê-se ciência às partes do julgamento antecipado
da lide.
3. Após, retornem os autos conclusos para julgamento, devendo o feito aguardar a ordem cronológica de
conclusão para sentença, a fim de que receba a prestação jurisdicional.
Servirá o presente, por cópia, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI, de
05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n. 011/2009-
CJRMB, de 03.03.2009.
P. I. C.
Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara Cível, Empresarial e Fazenda Pública da Comarca de
Altamira/PA
V.P. 07
PROCESSO: 0804424-12.2019.8.14.0005
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) de Direito que atua nesta Vara, Dr. VINICIUS PACHECO DE
ARAUJO, nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI, intime-se o requerente RENATO MICHELETE, no
prazo de 15 (quinze) dias, providenciar o recolhimento das custas finais.
PROCESSO: 0804424-12.2019.8.14.0005
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) de Direito que atua nesta Vara, Dr. VINICIUS PACHECO DE
ARAUJO, nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI, intime-se o requerente RENATO MICHELETE, no
prazo de 15 (quinze) dias, providenciar o recolhimento das custas finais.
REQUERENTE: M. S. S. L.
Representante(s):
OAB 24908 - ANNE MAYARA OLIVEIRA BATISTA (ADVOGADO)
OAB 28025 - JESSIA OLIVEIRA DE SOUZA (ADVOGADO)
1629
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
INTIMAÇÃO ¿ Pela presente, fica a parte requerida, por seu(s) advogado(s), devidamente INTIMADO(A) a
apresentar(em), no prazo máximo de 15 (QUINZE) dias, ALEGAÇÕES FINAIS, em forma de memoriais.
Altamira/PA, 13 de novembro de 2020. Eu, Valdilene Bento do N. Silva, Diretora de Secretaria da Vara
Agrária, digitei e subscrevo observando o disposto no Provimento nº 006/2009-CJCI e Provimento n°
006/2006-CJRMB.
1630
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
396 e 396-A do CPP. Não apresentada a resposta no prazo acima indicado, nomeio, desde já, a
Defensoria Pública do Estado para oferecê-la, conforme artigo 396-A, § 2°, do CPP; Caso a defesa
apresente documentos novos, preliminares ou questões que possam levar a absolvição sumária, ou ainda
caso o acusado não seja localizado para ser citado, abra-se vista ao Ministério Público pelo prazo de 5
(cinco) dias. ADVERTÊNCIA: O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado
pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança
de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. Proceda-se às anotações no BNMP 2.0. Ciência
ao Ministério Público, à Autoridade Policial e à Defensoria Pública. Servirá a presente, por cópia digitada,
como MANDADO DE PRISÃO/CITAÇÃO e OFÍCIO de comunicação à Depol, nos termos dos Provimentos
003/2009-CJCI, de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o
Provimento n. 011/2009-CJRMB, de 03.03.2009. Altamira/PA, 12 de NOVEMBRO de 2020. VINÍCIUS
PACHECO DE ARAÚJO. Juiz de Direito.
COMARCA DE TUCURUÍ
Processo nº 0801277-67.2020.8.14.0061
Carta Precatória
DESPACHO:
1. Em que pese o peticionamento pela parte requerente, verifica-se que esta não instruiu o feito com o
inteiro teor do despacho judicial que determinara a intimação da parte requerida sobre a iniciação da fase
de cumprimento de sentença nos autos principais, como dispõe o artigo 260, II do CPC. Assim, intime-se
novamente a parte interessada para que adeque o feito conforme o dispositivo legal mencionado.
2. Com a resposta, estando em ordem, CUMPRA-SE.
3. Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias sem manifestação do Deprecante, devolva-se a presente Carta,
promovendo-se as comunicações e baixas devidas.
DESPACHO
R. Hoje
Vistos.
Intimem-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
DESPACHO
R. Hoje
Vistos.
Considerando o pedido expresso para realização de audiência de conciliação pela parte autora, bem
como a iminência da realização Semana Nacional da Conciliação instituída pelo CNJ, cite(m) a(s)
parte(s) requerida(s) para comparecer à audiência de conciliação a ser realizada na na data de
02/12/2020, às 10:00 horas.
Havendo viabilidade, será enviado convite através de email para acesso a plataforma Microsoft
Teams, para audiência de conciliação/mediação em dia e hora designados por este juízo,
observadas as normas previstas na Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, devendo as
partes informarem endereço de email ou contato telefônico, preferencialmente com acesso ao
aplicativo de mensagens Whatsapp.
Intimem-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
DESPACHO
R. Hoje
Vistos.
Considerando o pedido expresso para realização de audiência de conciliação pela parte autora, bem
como a iminência da realização Semana Nacional da Conciliação instituída pelo CNJ, cite(m) a(s)
parte(s) requerida(s) para comparecer à audiência de conciliação a ser realizada na na data de
02/12/2020, às 10:00 horas.
Havendo viabilidade, será enviado convite através de email para acesso a plataforma Microsoft
1636
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Teams, para audiência de conciliação/mediação em dia e hora designados por este juízo,
observadas as normas previstas na Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, devendo as
partes informarem endereço de email ou contato telefônico, preferencialmente com acesso ao
aplicativo de mensagens Whatsapp.
Intimem-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
DESPACHO
R. Hoje
Vistos.
Considerando o pedido expresso para realização de audiência de conciliação pela parte autora, bem
como a iminência da realização Semana Nacional da Conciliação instituída pelo CNJ, cite(m) a(s)
parte(s) requerida(s) para comparecer à audiência de conciliação a ser realizada na na data de
02/12/2020, às 10:00 horas.
Havendo viabilidade, será enviado convite através de email para acesso a plataforma Microsoft
Teams, para audiência de conciliação/mediação em dia e hora designados por este juízo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Intimem-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
DESPACHO
R. Hoje
Vistos.
Intimem-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
testes realizados para obtenção da CNH/Permissão, categoria ¿AB¿. Nesse sentido, não há como se
atribuir ao requerente a demora no trâmite do procedimento e a culpa por incongruências no procedimento
dirigido pelo próprio orgão, pois, após a realização de todos os testes, o autor fora declarado apto e sem
óbices na realização dos testes necessários, incumbindo, assim, ao órgão responsável dar
prosseguimento aos processos para a emissão das CNH's. Assim, não logrando êxito em provar a culpa
exclusiva da requerente, tampouco má-fé, o DETRAN responde objetivamente pelos danos, restando
incontroversa a má prestação do serviço pelo órgão réu. Evidente que, ao negar a emissão da carteira de
motorista do demandante, a conduta do DETRAN fere-lhe direito subjetivo, eis que se trata de pessoa
habilitada a dirigir. A falha na estrutura administrativa do réu, não pode impedir o exercício do direito
legítimo do demandante. Nesse sentido, deve ser reputado como dano moral a dor, vexame sofrimento ou
humilhação que, fugindo á normalidade, interfira intensamente no comportamento psicológico do indivíduo,
causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-estar. Com efeito, a hipótese trazida aos
autos extrapolou o mero aborrecimento, configurando, portanto, o dano moral em razão da negativa
irrazoável e injustificada na expedição da CNH do autora. Ora, a demora na expedição de documento ou a
negativa em expedi-lo é injustificável e decorre da falha organizacional do réu, que fez com que a autora
passasse por constrangimentos durante o período de espera em que a esteve impedida de dirigir.
Portanto, afigura-se cabível a fixação de indenização por danos morais ao caso em tela. No que se refere
ao quantum indenizatório, é assente na doutrina e na jurisprudência que a honra do cidadão deve ser
compensada segundo parâmetros de proporcionalidade e razoabilidade. Cumpre ressaltar que a
reparação moral deve ser proporcional à intensidade da dor, que, a seu turno, diz com a importância da
lesão para quem a sofreu. Não se pode perder de vista, porém, que à satisfação compensatória soma-se
também o sentido punitivo da indenização, de maneira que assume especial relevo na fixação do quantum
indenizatório a situação econômica do causador do dano. A indenização deve ter para a vítima, um efeito
de terapia, quando não para cessar em definitivo, pelo menos para amenizar ou auxiliar na diminuição da
dor moral. Do mesmo modo, é necessário que a condenação tenha repercussão nas atitudes
comportamentais do agente, especialmente contra aquele, que fere como brasa a alma humana, como o
dano moral, que mesmo indenizado, conduz sequela psicológica que nunca cicatriza. O quantum
indenizatório de dano moral deve ser fixado em termos razoáveis, para não ensejar a ideia de
enriquecimento indevido da vítima e nem empobrecimento injusto do agente, devendo dar-se com
moderação, proporcional ao grau de culpa, às circunstâncias em que se encontra o ofendido e a
capacidade econômica do ofensor. Portanto, entendo razoável e proporcional ao dano, às condições da
vítima e da responsável, a condenação por danos morais no importe de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),
capaz de compensar o constrangimento da parte requerente e suficiente para servir de alerta ao órgão
requerido. III ¿ DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial (artigo 487, inciso I,
do CPC) para determinar que o DETRAN/PA cumpra a obrigação de fazer consistente na emissão de
primeira habilitação na categoria ¿AB¿ em favor do autor, e e CONDENANDO o DETRAN a pagar ao
autor o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) à título de indenização por danos morais, devendo esta
quantia ser atualizada com juros e correção a partir desta data pelo IPCA-E. Defiro tutela de urgência, na
forma do artigo 300 do CPC a fim de que o DETRAN-PA proceda com a emissão de primeira habilitação
na categoria ¿AB¿ em favor do autor, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,0
(mil reais), limitada a R$ 20.000,00 (vinte mil reais), ressalvada concessão de efeito suspensivo em
eventual recurso. Isento do pagamento de custas (alínea g, do art. 15, da lei estadual nº 5.738/93). Fixo
honorários advocatícios sucumbenciais em favor do advogado da parte autora em 10% (dez por cento)
sobre o valor da condenação, nos termos artigo 85, §3º, I, do CPC. Deixo de determinar o reexame
necessário já que o valor da condenação não ultrapassa o limite previsto no artigo 496, §3º, inciso II do
CPC. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Tucuruí, 06 de novembro de 2020. THIAGO CENDES ESCÓRCIO Juiz de Direito
1640
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO Nº 0802036-31.2020.8.14.0061
DECISÃO
Vistos.
1. Defiro os benefícios da justiça gratuita. Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II do CPC).
2. Embora a providência inicial, via de regra, seja a designação de audiência de mediação, nos termos
do art. 695, do CPC, deixo por ora de fazê-lo em razão das limitações na realização de atos presenciais,
por conta da pandemia de Covid-19, nos termos do art. 18 da Portaria Conjunta nº 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI.
3. Diante do exame de DNA juntado, arbitro os alimentos provisórios em 35% (trina e cinco por
cento) do salário mínimo vigente a título de pensão alimentícia, a ser depositado dia 05 de cada mês,
na conta bancária da genitora da criança, Banco CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, Agência: 0924, Op. 013,
Conta Poupança: 00046380-4 (VALERIA CARMINA DE ARAUJO ALMEIDA - CPF: 013.454.502-81).
5. Fica determinado que a citação e a intimação para pagamento dos alimentos provisórios poderá ser
feita através de meio eletrônico, telefônico, incluindo aplicativos de mensagem como Whatsapp e
Telegram, devendo o Sr. Oficial de Justiça a tudo certificar.
6. Registro que no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência desta decisão, as partes poderão se
manifestar quanto à realização de audiência de mediação por videoconferência, informando seus
respectivos endereços de e-mail, cientes de que este Juiz irá indicar o aplicativo para realização da
audiência com as informações necessárias para acesso.
Juiz de Direito
ncrr
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE TUCURUÍ.
Processo nº 0011086-85.2018.8.14.0061
CERTIDÃO
Jefferson Soares.
Da comarca de Tucuruí.
Matrícula 17159-0
ATO ORDINATÓRIO
JEFFERSON SOARES
Diretor de Secretaria
PROCESSO: 0002147-53.2017.8.14.0061
REQUERENTE: MARIA OZIMA DO NASCIMENTO FREITAS
ADVOGADO: RENATA AZEVEDO PARREIRA SILVA-OAB/PA 11.162
REQUERIDO:BANCO BRADESCO AGENCIA DE TUCURUÍ- PARA
ADVOGADO: REINALDO LUIS TADEU RONDINA MANDALITI-OAB/PA 19177-A.
DESPACHO Vistos. 1. Como a parte credora requer o cumprimento de sentença, intime-se o devedor para
pagamento do débito no valor requerido, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme demonstrativo
apresentado pelo credor (fls. 151), sob pena de acréscimo de multa de 10% (dez por cento) sobre o valor
da condenação e, também, de honorários de advogado de dez por cento (§ 1º do art. 523 do CPC). 2.
Efetuando pagamento parcial no prazo acima assinalado, a referida multa e honorários incidirão sobre o
restante (§ 2° do art. 523 do CPC). 3. Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será
expedido desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação (§ 3º do art.
523 do CPC). 4. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo
de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente,
nos próprios autos, sua impugnação (art. 525 do CPC). 5. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
Tucuruí, 15 de outubro de 2020 de 2020. JOSÉ JONAS LACERDA DE SOUSA JUIZ DE DIREITO
TITULAR.
PROCESSO Nº 0011568-33.2018.8.14.0061
PROCESSO Nº 0003309-88.2014.8.14.0061
SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DE ACORDO Vistos etc. Constata-se que o acordo fora firmado pelas
partes, por meio de seus procuradores, inexistindo qualquer irregularidade ou óbice à homologação do
mesmo. Diante do exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos
termos do artigo 487, inciso IIII, alínea b, do Código de Processo Civil (CPC): homologação de acordo.
Descabe a condenação no pagamento de custas processuais, nos termos do art. 54 e 55 da Lei nº
9.099/95. Após decorrido o prazo, sem novos requerimentos das partes e certificado o trânsito em julgado,
ARQUIVEM-SE os autos, dando baixa da distribuição no Sistema Libra. Publique-se. Registre-se. Cumpra-
se. Tucuruí, 23 de outubro de 2020. JOSÉ JONAS LACREDA DE SOUSA Juiz de Direito Titular.
1644
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO Nº 0100198-70.2015.8.14.0061
PROCESSO Nº 0003309-49.2018.8.14.0061
COMARCA DE CASTANHAL
Processo nº 0803043-02.2020.8.14.0015.
SENTENÇA.MANDADO.
Vistos, etc.
Éo relatório. DECIDO.
Analisando os autos, não persistem delongas no sentido de concluir-se que o pedido é procedente. As
provas carreadas aos autos corroboram as alegações iniciais, não podendo o Estado Juiz ir de encontro à
manifestação livre de vontade das partes.
Quanto ao mais, o processo está em ordem e o acordo obedece aos pressupostos de estilo.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido e com fundamento no art. 226, § 6º, da CF, e nos arts. 2º, IV,
24, caput, 40, caput e § 2º, todos da Lei nº 6.515/77, DECRETO o DIVÓRCIO do casal, cuja Certidão de
Casamento consta nos autos, extinguindo o vínculo matrimonial até então existente entre ambos.
HOMOLOGO ainda o acordo entabulado entre os requerentes, para que produza seus jurídicos e legais
efeitos .
Servirá o presente termo como MANDADO de AVERBAÇÃO ao Cartório onde se celebrou o casamento.
Sem custas e emolumentos quanto ao registro e à expedição da respectiva certidão, diante da gratuidade
deferida.
Homologo a renúncia ao direito de recurso manifestada pelas partes, de forma que declaro o trânsito em
julgado nesta data.
Após a expedição dos mandados necessários, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
P. R. I. C.
Processo nº 0803477-88.2020.8.14.0015.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos, etc.
Trata-se de AÇÃO DE GUARDA COMPARTILHADA C/C COM PEDIDO LIMINAR proposta por ANTÔNIO
HELDER VALE em face de LUANA DE NAZARÉ BRITO COSTA, do menor L. O. C. V.
Alega em síntese, que o casal teve um relacionamento amoroso por 3 (três) anos, de forma que moraram
juntos por 08 (oito) meses.
Deste relacionamento, adveio o infante, que atualmente possui 01 (um) ano e 02 (dois) meses de idade.
Sustenta o Requerente que não reside junto com a requerida , aduzindo que esta vem impondo obstáculos
ao convívio do requerente com seu filho, razão pela qual ajuizou a presente ação, pretendendo obter a
guarda compartilhada da criança, de modo a cumprir seu dever de pai, bem como exercer o seu direito de
visitas.
Salienta o Requerente que exercia a guarda compartilhada de fato, desde novembro de 2019, no qual a
criança tinha 04 (quatro) meses de idade, em acordo com a Requerida, uma vez que esta trabalha e havia
findado seu período de licença maternidade.
Ressalta que tentou morar junto com a Requerida por volta de fevereiro de 2020, a qual não logrou êxito,
diante das constantes brigas entre o casal.
Éo relatório. DECIDO.
Pois bem, deve-se ressaltar que, em regra, os pais devem compartilhar a guarda de seus filhos, sendo tal
regra excepcionada notadamente nos casos em que um dos pais manifestar desinteresse pela guarda do
filho ou quando ficar comprovado que um deles não possui condições de exercer tal modalidade de
guarda.
1647
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ocorre que, no caso sub examine, a criança apenas possui 01 (um) ano e 2 (dois) meses, e, geralmente,
considerando esta tenra idade, possui necessidade de amamentação, e em razão disso se faz mister
evitar afastamentos entre a genitora e o filho que sejam de lapso prolongado de duração, o que se exige
uma ponderação em relação ao compartilhamento da guarda do menor, a qual não se confunde com a
alternância de convivência.
Nessa senda, entendo que estes fatores analisados sob o amago do princípio do melhor interesse do
menor não obstam com que o genitor exerça o direito de convivência com o menor, a qual se reputa como
fundamental nesta fase, desde que não seja por longos períodos, ocorrendo de forma progressiva,
observadas as necessidades da criança como o sono e a amamentação, sobretudo o notório contexto
pandêmico vivenciado pelo país.
Ressalte-se que não haverá prejuízo ante a não concessão do provimento antecipado, tendo em vista que
a genitor é legitimado para representá-lo ante qualquer órgão.
Portanto, ante todo o exposto, INDEFIRO o pleito liminar de guarda compartilhada ao genitor, ante a tenra
idade do menor, de forma que a guarda compartilhada não se confunde com a convivência alternada, não
havendo prejuízo de eventual composição quanto a regulamentação a convivência da criança com o
genitor.
Defiro a gratuidade processual requerida, com as ressalvas legais (art. 100, parágrafo único, do CPC/15).
Processo nº 0802399-59.2020.8.14.0015.
SENTENÇA
Vistos, etc.
A requerida afirma que a obrigação alimentar foi devidamente cumprida, que hoje é desnecessária, uma
vez que atingiu a maioridade, contraiu núpcias e está inserida no mercado de trabalho.
As partes requereram a homologação do acordo (Id. 20366702) para que produza seus efeitos jurídicos e
legais, exonerando e extinguindo a obrigação alimentar.
É o Relatório. DECIDO.
As partes estão devidamente representadas, não havendo óbices processuais a serem sanados.
Ante o exposto, HOMOLOGO por Sentença o acordo entabulado pelas partes, que se regerá pelas
cláusulas e condições nele previstas.
Em consequência, julgo extinto o presente processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III,
“b”, do NCPC.
Homologo a renúncia ao direito de recurso manifestada pelas partes, de forma que declaro o trânsito em
julgado nesta data.
Custas, se houver.
P. R. I. C.
Processo nº 0802775-45.2020.8.14.0015.
SENTENÇA
Vistos, etc.
Alega em síntese, que o casal teve um relacionamento amoroso, do qual adveio o menor, de forma que o
namorou entre os genitores não permaneceu, sendo que ambos se separaram antes do nascimento da
criança.
Sustenta que a requerida impõe obstáculos ao seu convívio com o filho, o que o fez ajuizar a presente
demanda.
Em decisão de ID. 19958149, este juízo indeferiu a liminar requerida, e designou audiência de conciliação,
instrução e julgamento.
O requerente pugnou pela reconsideração da decisão aludida e pela retificação da data de audiência
designada (ID. 20190908), de forma que a decisão foi mantida por seus próprios fundamentos, em razão
da tenra idade do menor, e em razão de que, em que pese o compartilhamento de guarda ser a regra, esta
não se confunde com a convivência alternada, bem como a data de audiência foi retificada, conforme
decisão de ID. 20355175.
O Requerente, em petição intermediária (ID. 20605433), informou que tomou conhecimento do processo
nº 0802583-15.2020.8.14.0015, em trâmite perante a 2ª Vara Cível e Empresarial de Castanhal/PA, com
as mesmas partes e causa de pedir, de forma que a inicial desta ação foi protocolizada no dia 31/08/2020,
sendo assim, prevento este aludido juízo, razão pela qual requer a desistência da presente ação.
Éo Relatório. DECIDO.
Do exame da petição acima referida, constato a existência de prevenção do juízo da 2ª Vara Cível e
Empresarial de Castanhal, porquanto tomou conhecimento em um primeiro momento da ação com a
distribuição da inicial (art. 59, CPC), tendo o processo do juízo prevento o mesmo pedido e causa de pedir
que a presente demanda, de forma que vislumbro que o requerente não tem mais interesse neste feito,
1650
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
diante deste aludido instituto processual civil, enquanto mecanismo de integração em casos de Conexão.
Verifico, ainda, da análise dos autos, que inexiste qualquer óbice ao deferimento do pleito formulado, eis
que a parte adversa tampouco foi citada, não havendo, assim, a estabilização da demanda.
Assim sendo, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA requerida para os fins do art. 200, parágrafo único, Código
de Processo Civil de 2015.
Por conseguinte, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, VIII, do mesmo
diploma legal.
Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com observância das cautelas legais.
P. R. I. C.
Processo nº 0804789-36.2019.8.14.0015.
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de AÇÃO DE ALIMENTOS E GUARDA proposta por L.D.C.O.M.R menor representada por sua
genitora RAYANNA DA CÁSSIA OLIVEIRA CARREIRA, em face de LEANDRO MAIA RODRIGUES.
Em audiência realizada dia 06 de outubro de 2020, as partes acordaram sobre os alimentos e guarda,
conforme consta em ID. 20278207.
Instado a se manifestar, o órgão ministerial emitiu parecer (ID. 20484060) manifestando-se favorável aos
termos do acordo firmado pelas partes por entender resguardados os interesses da criança, inclusive
quanto a guarda que, momentaneamente, será exercida de forma alternada.
1651
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
É o Relatório. DECIDO.
As partes estão devidamente representadas, não havendo óbices processuais a serem sanados.
Ante o exposto, HOMOLOGO por Sentença o acordo entabulado pelas partes, que se regerá pelas
cláusulas e condições nele previstas.
Em consequência, julgo extinto o presente processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, III,
“b”, do NCPC.
Sem custas e despesas processuais, eis que foi deferida a gratuidade da justiça.
Sem honorários advocatícios, eis que ambas as partes estão assistidas pela Defensoria Pública.
Homologo a renúncia ao direito de recurso manifestada pelas partes, de forma que declaro o trânsito em
julgado nesta data.
P. R. I. C.
Processo nº 0802673-23.2020.8.14.0015.
Vistos, etc.
Éo Relatório. DECIDO.
No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária, bem como a mora do devedor, pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
apreensão do veículo descrito na inicial, em mãos de quem o detiver, entregando-o, após o cumprimento
da medida, ao representante legal do autor.
1. Intime-se o autor para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.
3. Após o cumprimento da liminar, cite-se a requerida para, no prazo de 05 (cinco) dias, pagar, caso
queira, a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial,
sob pena de consolidação da propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º,
Dec.-Lei nº 911/69).
4. No prazo de 15 (quinze) dias, a requerida poderá apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, §
3º, Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.
P. R. I. Cumpra-se.
Processo nº 0802192-60.2020.8.14.0015.
SENTENÇA
Vistos etc.
intentada por LEIDIANE SOARES SOBRINO KYUTOKU, por meio da Defensoria Pública, estando a parte
qualificada, através da qual postula pela declaração de existência de união estável com o ‘de cujus’ ALEX
ROGE CASTRO DE OLIVEIRA.
Alega que conviveu maritalmente com o falecido por aproximadamente 6 anos, o que ocorreu até o óbito
deste, em 15 de abril de 2020.
Assevera que vivia com o falecido como se casados fossem convivendo sob o mesmo teto, sendo a união
pública e notória.
Ademias, como prova inequívoca do fato, os genitores do falecido, vem expressamente reconhecer a
União da Requerente com seu filho falecido, através do acordo de Id. 18658963.
Instado a se manifestar, o órgão ministerial manifestou-se pelo deferimento do pedido, fazendo homologar
o termo de acordo (ID. 18658963) para fins de reconhecimento da união estável entre LEIDIANE SOARES
SOBRINHO KYUTOKU e ALEX ROGE CASTRO DE OLIVEIRA, como forma de assegurar a proteção
constitucional àquela entidade familiar.
O processo teve seu curso regular, com a produção de provas documentais e testemunhais.
Por outro lado, o mesmo endereço residencial da requerente e do falecido também são indicativos da
união estável, a retratar o convívio humano e familiar comum.
Desta feita, o somatório das evidências caracterizam a existência de união estável da autora com o
falecido, o que torna imperioso o reconhecimento judicial pretendido.
Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido autoral para DECLARAR RECONHECIDA a união
estável havida entre a requerente LEIDIANE SOARES SOBRINO KYUTOKU e o Sr. ALEX ROGE
CASTRO DE OLIVEIRA, ora falecido, uma vez que restou provado o estabelecimento de uma relação
familiar, de natureza pública e contínua, conforme art. 1º da Lei 9.278/96. E, em consequência, extingo o
processo com resolução do mérito, com base no art. 487, I, do NCPC.
Expeça-se o necessário.
P. R. I. C.
Processo nº 0803068-15.2020.8.14.0015.
SENTENÇA.MANDADO DE AVERBAÇÃO
Vistos, etc.
Éo relatório. DECIDO.
Analisando os autos, não persistem delongas no sentido de concluir-se que o pedido é procedente. As
provas carreadas aos autos corroboram as alegações iniciais, não podendo o Estado Juiz ir de encontro à
manifestação livre de vontade das partes.
Quanto ao mais, o processo está em ordem e o acordo obedece aos pressupostos de estilo.
Ante o exposto, julgo procedente o pedido e com fundamento no art. 226, § 6º, da CF, e nos arts. 2º, IV,
24, caput, 40, caput e § 2º, todos da Lei nº 6.515/77, DECRETO o DIVÓRCIO do casal, cuja Certidão de
Casamento consta nos autos, extinguindo o vínculo matrimonial até então existente entre ambos.
HOMOLOGO ainda o acordo entabulado entre os requerentes, para que produza seus jurídicos e legais
efeitos .
Servirá o presente termo como MANDADO de AVERBAÇÃO ao Cartório onde se celebrou o casamento.
Sem custas e emolumentos quanto ao registro e à expedição da respectiva certidão, diante da gratuidade
deferida.
Homologo a renúncia ao direito de recurso manifestada pelas partes, de forma que declaro o trânsito em
julgado nesta data.
Após a expedição dos mandados necessários, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
P. R. I. C.
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Vistos, etc.
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ ajuizou a presente Ação Civil Pública com Pedido de
Tutela de Urgência em desfavor do ESTADO DO PARÁ e MUNICÍPIO DE CASTANHAL, com fundamento
nos arts. 5º, caput, 6º, caput, e 196, caput, da CF/88, no art. 263, da Constituição Estadual, e nos arts. 294
e 300 do CPC.
Relata, em síntese, que o idoso PEDRO SILVA LUZ necessita com urgência realizar procedimento de
dilatação endoscópica do esôfago, sendo necessária a sua internação hospitalar, em virtude de riscos de
complicações. Assim, requer medida liminar, em antecipação de tutela, para compelir o(s) demandado(s) a
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fornecer a imediata realização do procedimento de dilatação esofágica, bem como todos os tratamentos
que se fizerem necessários para o tratamento do(a) paciente, devendo o mesmo ser realizado pela rede
pública ou particular às expensas do réu.
Inicialmente, cumpre-me observar que hodiernamente, “A tutela de urgência será concedida quando
houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil
do processo.” (art. 300, do NCPC). Vê-se, pois, que o novo regramento processual civil exige, para a
concessão da tutela de urgência cautelar e da tutela de urgência satisfativa (antecipação de tutela) os
mesmos e idênticos requisitos, quais sejam, o fumus boni iuris e o periculum in mora.
Uma vez que a medida acaba por suprimir, de início, o contraditório, deve restar devidamente claro ao
magistrado o preenchimento das exigências legais, o que demanda parcimônia e equilíbrio na análise do
feito, sob pena de banalização da medida.
No tocante ao requisito da relevância do fundamento da demanda, deve ser entendido como a existência
de prova inequívoca, capaz de convencer o juízo da verossimilhança da alegação contida no pedido, ou
seja, suficiente para fazer o magistrado chegar à conclusão de que a versão do autor é uma verdade
provável sobre os fatos, bem como de que há chance de êxito ao final da demanda.
Como cediço, a prova inequívoca não é aquela que conduz a uma verdade plena, absoluta, real, que, bem
se sabe, é um ideal inatingível, tampouco aquela melhor verdade possível (mais próxima à realidade), que
só se obtém por meio de uma cognição exauriente. Por prova inequívoca deve-se entender aquela
consistente, capaz de induzir o julgador a um juízo de probabilidade, perfeitamente possível em sede de
cognição sumária.
No que tange ao fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação, tal requisito, para que reste
configurado, faz-se necessário: a) que seja impossível o retorno ao status quo ante (dano irreparável); b)
que, mesmo sendo possível o retorno ao status quo ante, a condição econômica do réu não garante que
isso ocorrerá ou os bens lesados não são passíveis de quantificação de maneira a viabilizar a restituição
integral dos danos causados (dano de difícil reparação).
Do exame dos autos verifico, em juízo de cognição superficial e sumária, que estão presentes, nesse
momento, os requisitos exigidos em lei para a concessão do pedido de antecipação da tutela, haja vista
que presentes nos autos provas hábeis a convencer o juízo da probabilidade de que a alegação seja
verdadeira.
Os documentos que instruem a inicial indicam que o(a) autor(a) necessita de tratamento médico adequado
para o seu caso.
O acesso à saúde, portanto, tem caráter de urgência e deve, assim, ser garantido pelo Poder Público.
No que tange ao fundado receio de dano irreparável, vejo que, realmente, a demora na prestação
jurisdicional acarretará agravamento da condição atual do(a) paciente.
Por sua vez, o perigo de irreversibilidade, na hipótese dos autos, é bem mais visível em relação à(o)
paciente, uma vez que depende de tratamento médico adequado para sua enfermidade, garantindo assim
a sua sobrevivência digna.
Com efeito, o Sistema Único de Saúde tem por objetivo a integralidade da assistência à saúde, seja ela
individual ou coletiva, devendo atender a todos os que dela necessitam, independentemente do grau de
complexidade, garantindo-se não apenas o atendimento da pessoa enferma, mas também o tratamento
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adequado.
No presente caso, a prestação do tratamento adequado para a enfermidade do(a) autor(a) é imperiosa
medida a ser suportada pelos recursos da Administração Pública, ante a impossibilidade de ser custeada
por recursos próprios.
Ante o exposto e com fundamento no art. 300 do NCPC, DEFIRO o pedido de antecipação dos efeitos da
tutela pleiteado para determinar que o(s) demandado(s) providencie(m) a imediata realização do
procedimento de dilatação esofágica, bem como todos os tratamentos que se fizerem necessários para o
tratamento do(a) paciente, Sr PEDRO SILVA LUZ, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, devendo o
mesmo ser realizado pela rede pública ou particular às expensas do réu, sob pena de multa diária no valor
de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), e de sequestro da verba pública necessária à realização do procedimento
na rede particular.
Cite(m)-se o(s) réu(s) para, querendo, responder aos termos da presente ação no prazo legal (NCPC, art.
183 c/c art. 335), e para tomar ciência desta Decisão Interlocutória.
Diante da urgência do caso, a intimação da(s) Fazenda(s) Pública(s) para o cumprimento da tutela de
urgência poderá ocorrer por outro meio que atinja a sua finalidade, conforme autoriza o art. 5º, § 5º, da Lei
nº 11419/06.
P. R. I. C.
Processo nº 0802672-38.2020.8.14.0015.
Vistos, etc.
Éo Relatório. DECIDO.
No caso em exame, verifico que a petição inicial foi instruída com documentos que comprovam a
alienação fiduciária, bem como a mora do devedor, pelo que DEFIRO LIMINARMENTE a busca e
apreensão do veículo descrito na inicial, em mãos de quem o detiver, entregando-o, após o cumprimento
da medida, ao representante legal do autor.
1. Intime-se o autor para recolher as despesas de diligência de Oficial de Justiça, previstas no art. 4º, VI
c/c art. 21, § 3º, ambos da Lei n. 8.328/2015, caso já não as tenha realizado.
3. Após o cumprimento da liminar, cite-se o requerido para, no prazo de 05 (cinco) dias, pagar, caso
queira, a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo requerente na inicial,
sob pena de consolidação da propriedade e posse plena do bem ao credor fiduciário (art. 3º, §§ 1º e 2º,
Dec.-Lei nº 911/69).
4. No prazo de 15 (quinze) dias, o requerido poderá apresentar resposta aos termos do pedido (art. 3º, §
3º, Dec.-Lei nº 911/69), o que poderá ser feito ainda que tenha sido quitada a integralidade da dívida, caso
entenda ter havido pagamento a maior e desejar restituição.
P. R. I. Cumpra-se.
Processo nº 0002279-25.2015.8.14.0015
SENTENÇA
Trata-se de Aç¿o de Cobrança c/c Indenizaç¿o por Danos Morais ajuizada por BENEDITO SILVA DE
OLIVEIRA em face do MUNICÍPIO DE CASTANHAL.
Afirma que foi celebrado contrato por tempo determinado com o requerido, para exercer a funç¿o de
Braçal, o qual se estendeu de 01/03/1999 a 13/11/2014, quando ocorreu o distrato. Requer a condenaç¿o
do requerido ao pagamento de FGTS ¿ Fundo de Garantia do Tempo de Serviço de todo o período
trabalhado, além de outras verbas rescisórias e valores referentes ao saldo de salário, férias e 13º salário
proporcionais.
Devidamente citado, o réu apresentou contestaç¿o alegando como prejudicial de mérito a ocorrência da
prescriç¿o, e no mérito, teceu argumentos acerca da constitucionalidade do ato de contrataç¿o
temporária, da ausência de permissivo legal para a outorga de FGTS, acrescentando que qualquer
ressarcimento sob a rubrica que tenha a feiç¿o de indenizaç¿o carece de fundamento por falta absoluta de
amparo fático e legal e, portanto, deve ser reconhecida a sua improcedência, visto a admiss¿o ter sido
realizada sem a observância dos requisitos constitucionais, tratando-se, portanto, de contrato nulo. Por
fim, pugna pela improcedência dos pedidos.
Houve réplica.
É o Relatório. DECIDO.
Trata-se de Aç¿o de Cobrança em que a parte autora pretende receber o pagamento de FGTS de todo o
período do contrato firmado com a Administraç¿o, além de outras verbas rescisórias.
A autora ingressou com a presente demanda objetivando receber o FGTS e outras verbas rescisórias pelo
período trabalhado para o Município réu, sob contrato de natureza temporária e, segundo consta da inicial
e da peça contestatória, é incontroverso que o demandante trabalhou para o demandado, pelo período
afirmado, conforme os documentos acostados, n¿o havendo impugnaç¿o específica do réu quanto ao
período afirmado pela parte demandante. Ademais, o vínculo foi admitido pela parte ré quando esta alegou
que o servidor foi contratado de forma irregular, sem concurso público, ao mesmo tempo em que informa
tratar-se de servidor temporário.
No pleito em análise, o cerne da quest¿o cinge-se à verificaç¿o do regime jurídico a que a parte autora
estava submetida para garantir o pagamento do pedido postulado, se próprio a esse regime.
Depreende-se do art. 37, IX, da Constituiç¿o Federal que as contrataç¿es temporárias realizadas pela
Administraç¿o Pública se destinam a atender necessidade temporária de excepcional interesse público,
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sen¿o vejamos:
Art. 37. A administraç¿o pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uni¿o, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I ¿ [...]
[...]
IX ¿ a lei estabelecerá os casos de contrataç¿o por tempo determinado para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público.
Sobre a matéria, a liç¿o de MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO no sentido de que Estados e Municípios
que queiram contratar servidores temporários com base no artigo 37, IX, têm que estabelecer, por suas
próprias leis, as hipóteses em que essa contrataç¿o é possível e o regime jurídico em que a mesma se
dará. (Direito Administrativo, 19.ª ed., Ed. Atlas, p. 512).
O referido esclarecimento é extraído da interpretaç¿o gramatical do dispositivo comentado (art. 37, IX,
CF), entendido possível referida contrataç¿o, comentando, ainda, Celso Antônio Bandeira de Mello: A
Constituiç¿o prevê que a lei (entende-se: federal, estadual, distrital ou municipal, conforme o caso)
estabelecerá os casos de contrataç¿o para o atendimento de necessidade temporária de excepcional
interesse público (art. 37, IX). Trata-se, aí, de ensejar suprimento pessoal perante contingências que
desgarrem da normalidade das situaç¿es e presumam admiss¿es apenas provisórias, demandadas em
circunstâncias incomuns, cujo atendimento reclama satisfaç¿o imediata e temporária (incompatível,
portanto, com o regime normal de concursos). A raz¿o do dispositivo constitucional em apreço,
obviamente, é contemplar situaç¿es nas quais ou a própria atividade a ser desempenhada, requerida por
raz¿es muitíssimo importantes, é temporária, eventual (n¿o se justificando a criaç¿o de cargo ou emprego,
pelo quê n¿o haveria cogitar do concurso público), ou a atividade n¿o é temporária, mas o excepcional
interesse público demanda que se faça imediato suprimento temporário de uma necessidade (neste
sentido, 'necessidade temporária'), por n¿o haver tempo hábil para realizar concurso, sem que suas
delongas deixem insuprido o interesse incomum que se tem de acobertar. (Curso de Direito Administrativo,
16ª Ed., Malheiros, S¿o Paulo: 2003, p. 261).
No caso dos autos, como dito, trata-se de relaç¿o jurídico-administrativa de caráter temporário com
fundamento no art. 37, IX, da Constituiç¿o Federal.
Tem-se que a matéria vinha sendo apreciada pelas superiores instâncias, em casos análogos, existindo o
entendimento segundo o qual é perfeitamente possível a contrataç¿o a título precário para atender
necessidades excepcionais e temporárias, n¿o havendo, entretanto, que se falar em pagamento de fundo
de garantia por tempo de serviço, visto que os direitos dos servidores s¿o apenas aqueles expressamente
previstos no contrato ou na legislaç¿o que trata a matéria.
Nessa toada, o espírito da Constituiç¿o da República, como anotou Adilson Dallari (in Regime
Constitucional dos Servidores Públicos), foi impedir que a contrataç¿o temporária sirva para contornar a
exigência de concurso público, levando à admiss¿o indiscriminada de pessoal, em detrimento do
funcionalismo público, isto é, n¿o os torna servidores públicos detentores de cargo efetivo, o que afasta a
possibilidade de pleitearem direitos inerentes a essa categoria. Também a eles n¿o se aplica o regime dos
empregados públicos, previsto na Carta Magna, qual seja, o regime trabalhista, regido pela Consolidaç¿o
das Leis do Trabalho, seja porque o Supremo Tribunal Federal suspendeu por vício formal a redaç¿o dada
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ao art. 39, pela EC nº 19/98, com efeito ex nunc, em aç¿o direta de inconstitucionalidade, restabelecendo
a obrigatoriedade do regime jurídico único, seja porque n¿o há lei no caso prevendo o regime celetista,
raz¿o pela qual, inclusive, a Justiça do Trabalho é incompetente para julgar a presente aç¿o.
Ressalte-se, por oportuno, que o Supremo Tribunal Federal também vinha entendendo reiteradamente ser
da Justiça Comum a análise de hipóteses análogas dos autos, pois apenas à Justiça Comum é dado se
manifestar sobre as consequências da nulidade de um ato administrativo, n¿o à Justiça do Trabalho. No
mesmo sentido, o Ministro Joaquim Barbosa, no julgamento da Reclamaç¿o 5.863/MT, asseverou que o
fato de o contrato de trabalho temporário ser nulo 'ou se tornado nulo em raz¿o de sucessivas e ilegais
prorrogaç¿es' n¿o transforma automaticamente o seu caráter jurídico-administrativo em celetista. A sua
natureza é e continua sendo jurídico-administrativa, a atrair a competência da justiça comum, estadual ou
federal.
Diante do expendido, e, considerando-se tais premissas, afirmava-se que, aos servidores contratados
temporariamente, aplica-se o direito administrativo e, portanto, n¿o há de se falar que tais contratos eram
ou sejam regidos pela Consolidaç¿o das Leis do Trabalho, n¿o merecendo raz¿o pedidos de direitos
inerentes e típicos dos celetistas.
Os servidores temporários n¿o s¿o vinculados a um cargo ou emprego público, como explica Maria Sylvia
Zanella di Pietro, mas exercem determinada funç¿o, por prazo certo, para atender a necessidade
temporária de excepcional interesse público. O seu vínculo com o estado reveste-se, pois, de nítido cunho
administrativo, quando mais n¿o seja porque, como observa Luís Roberto Barroso, 'n¿o seria de boa
lógica que o constituinte de 1988, ao contemplar a relaç¿o de emprego no art. 37, I, tenha disciplinado a
mesma hipótese no inciso IX, utilizando-se de terminologia distinta' (STF, RE n. 573.202, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, j. em 21.08.08).
Assim, sendo o contrato de natureza administrativa, entendia-se que n¿o há como incidir FGTS e outras
verbas rescisórias próprias do Direito Laboral, pois ausentes direitos trabalhistas (verba própria da CLT),
apenas sendo de se impor, a evitar enriquecimento ilícito por parte do réu, o pagamento de dias
trabalhados, a contraprestaç¿o à m¿o de obra prestada.
Ocorre que, recentemente, o STF, no julgamento do RE 596478/RR, já sob o crivo da repercuss¿o geral,
mudou seu entendimento sobre a matéria, para declarar constitucional e aplicável à espécie o art. 19-A da
Lei nº 8.036/90. O julgamento, concluído em 13 de junho de 2012, restou assim ementado:
Recurso extraordinário. Direito Administrativo. Contrato nulo. Efeitos. Recolhimento do FGTS. Artigo 19-A
da Lei nº 8.036/90. Constitucionalidade. 1. É constitucional o art. 19-A da Lei nº 8.036/90, o qual disp¿e
ser devido o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na conta de trabalhador cujo contrato
com a Administraç¿o Pública seja declarado nulo por ausência de prévia aprovaç¿o em concurso público,
desde que mantido o seu direito ao salário. 2. Mesmo quando reconhecida a nulidade da contrataç¿o do
empregado público, nos termos do art. 37, § 2º, da Constituiç¿o Federal, subsiste o direito do trabalhador
ao depósito do FGTS quando reconhecido ser devido o salário pelos serviços prestados. 3. Recurso
extraordinário ao qual se nega provimento.
Há que se consignar que, no caso paradigma, a matéria discutida dizia respeito especificamente ao direito
ao pagamento dos depósitos do FGTS devidos mês a mês ao trabalhador, n¿o tendo sido objeto de
recurso o direito à multa de 40% sobre o saldo dos depósitos pela indenizaç¿o desmotivada. Mesmo
assim, lendo-se o inteiro teor do julgamento, apesar de os Ministros aventarem o tema, ficou claro que a
decis¿o n¿o respalda tal pagamento, mesmo porque entendeu-se que, decorrente o desligamento de
mero cumprimento de determinaç¿o legal e constitucional, n¿o há que se falar em dispensa desmotivada.
Mais recentemente, a Primeira Turma do STF, no julgamento do ARE 839606 AgR, Rel. Min. Luiz Fux,
julgado em 11/11/2014, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS também é devido aos
servidores temporários, nas hipóteses em há declaraç¿o de nulidade do contrato firmado com a
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Administraç¿o Pública, consoante decidido pelo Plenário do STF, na análise do RE 705.140-RG, Rel. Min.
Teori Zavascki.
O instituto da repercuss¿o geral foi introduzido no ordenamento brasileiro através da EC nº 45/2004, com
o propósito de servir de filtro, diminuindo a quantidade de demandas que chegavam ao nosso Pretório
Excelso. De início, os extraordinários somente ser¿o admitidos se a Turma reconhecer a existência de
quest¿es relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os
interesses subjetivos da causa ou quando o recurso impugnar decis¿o contrária a súmula ou
jurisprudência dominante do Tribunal (art. 543-A do CPC-1973; atual art. 1.035, do CPC-2015).
Negada a ocorrência da repercuss¿o geral, todos os recursos sobrestados no Tribunal de origem s¿o
considerados automaticamente inadmitidos. Acatada a tese de repercuss¿o geral, como o ocorrido no
presente caso, e proferida a decis¿o de mérito pelo STF, os recursos sobrestados na instância inferior
ser¿o julgados de acordo com o resultado do julgamento do caso paradigma pelo STF, mantendo-se ou
reformando-se a decis¿o guerreada à luz do que foi decidido pela Corte Constitucional (art. 543-B, § 3º do
CPC-1973; atual art. 1.039, caput, do CPC-2015).
Desta forma, pode-se afirmar que, decidido o mérito do recurso extraordinário submetido ao regime da
repercuss¿o geral, a decis¿o do caso paradigma surtirá efeito em todos os demais casos sobrestados em
que se discuta a mesma matéria decidida pelo STF. Pode-se assim dizer que a decis¿o do STF produzirá
efeitos em processos que, a rigor, n¿o foram por ele analisados. N¿o se pode falar em efeito erga omnes,
mas certamente o efeito da decis¿o se expande para além das partes envolvidas diretamente no feito
submetido ao crivo da Corte Suprema.
Tendo em conta que o próprio incidente de repercuss¿o geral implica o reconhecimento prévio de causa
de abrangência difusa, tratando de tema que atinge a sociedade de forma significativa, v.g., quest¿es
relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, que ultrapassem os interesses
subjetivos da causa ou quando o recurso impugnar decis¿o contrária a súmula ou jurisprudência
dominante do Tribunal, outra soluç¿o n¿o há que acatá-lo e fazer repercutir os efeitos da decis¿o a casos
que, mesmo n¿o efetivamente sobrestados pelo extraordinário em si, tratem da mesma matéria.
Ademais, há de se ressaltar que o STJ, alinhando-se à mudança de entendimento do STF, vem decidindo
da mesma maneira, conforme observa-se nas ementas dos julgados abaixo transcritas.
Outrossim, n¿o assiste raz¿o ao réu, quando pretende que a existência do vínculo temporário importe no
descabimento da cobrança de qualquer outra verba devida ao autor, devendo ser observados os efeitos
pertinentes às contraprestaç¿es pelo trabalho prestado.
Ocorre que, a Constituiç¿o da República, em seu art. 39, § 3º, outorga aos servidores públicos, os direitos
previstos no art. 7º, incisos IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, da
Constituiç¿o Federal. Da leitura conjunta dos artigos 7º e 39, § 3º, da CR/88, vê-se que se trata de direitos
sociais comuns a todos os trabalhadores, seja de que regime for, de modo que deve ser aplicada a regra
pelo ente competente, indistintamente, àquele que, embora n¿o pertença ao corpo permanente da
Administraç¿o, tenha com ela vínculo administrativo, tal como o servidor contratado temporariamente.
Registre-se que a contrataç¿o decorrente das sucessivas prorrogaç¿es do contrato do autor, que revelam
uma necessidade permanente e descaracteriza a excepcionalidade, n¿o afasta o seu direito ao
recebimento, além da devida contraprestaç¿o pecuniária, também das demais verbas asseguradas ao
servidor público.
Isto se deve aos princípios da moralidade administrativa e da boa-fé que justificam o reconhecimento de
outros direitos à parte autora, além do recebimento dos vencimentos mensais, os expressamente
assegurados pela Constituiç¿o aos trabalhadores em geral pelo art. 7º, bem como aos servidores públicos,
nos termos do art. 39, § 3º, como o décimo terceiro salário, saldo de salário, eventuais horas extras e
férias, estas acrescidas do terço constitucional, os quais, portanto, devem ser estendidos ao autor, por
força do princípio da isonomia e da vedaç¿o ao enriquecimento ilícito da Administraç¿o Pública.
Assim, consoante o art. 373, II, do CPC, como o Município requerido n¿o demonstrou o pagamento das
referidas verbas, inclusive afirmando que vem negando sistematicamente tal direito por ser este o
entendimento da Administraç¿o Pública Municipal, deve ser condenado a pagá-las
Quanto à prescriç¿o, este juízo entende ser aplicada a prescriç¿o quinquenal inclusive quanto aos débitos
de FGTS, posto que o art. 1º, do Decreto nº 20.910/32, por ser norma especial, prevalece sobre a lei geral.
Vejamos:
Art. 1º As dívidas passivas da Uni¿o, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou
aç¿o contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco
anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.
É necessário ressaltar ainda que as parcelas pleiteadas do período anterior a 07/04/2010 est¿o prescritas,
o que impede a cobrança das referidas verbas, de acordo com o que preceitua a Súmula nº 85 do STJ,
que disp¿e no seguinte teor:
Nas relaç¿es jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando n¿o
tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescriç¿o atinge apenas as prestaç¿es vencidas antes do
quinquênio anterior à propositura da aç¿o.
Em consequência, com fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil, extingo o feito com
resoluç¿o do mérito.
liquidado o julgado, nos termos do art. 85, §4º, inciso II, do CPC.
Sem custas e despesas processuais, diante da isenç¿o legal (Lei Estadual nº 8.328/2015).
Sentença submetida à remessa necessária, na forma do art. 496, inc. I, do CPC, por ser ilíquida. Dessa
forma, após o transcurso do prazo para a interposiç¿o de recurso voluntário, encaminhem-se os autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
P.R.I.C.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO MARIA LUZETE VENANCIO DOMICIANO, atualmente estabelecido(a) e/ou residente e
domiciliado em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para
dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º
0004524-48.2011.8.14.0015 de Procedimento Comum Infância e Juventude em que move contra
BRADESCO AUTO/RE CIA DE SEGUROS, e no mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s)
determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do
feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado e afixado na
forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos 13 de
novembro de 2020. Eu, Luciane Pinheiro Fernandes, Auxiliar Judiciária da 2ª Vara Cível e Empresarial, o
digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº 006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou
poderes ao Servidor atribuiç¿es para praticar atos de administraç¿o e mero expediente, sem
caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO GESSE DAMACENA GUILHERME, atualmente estabelecido(a) e/ou residente e
domiciliado em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para
dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º
0027084-42.2015.8.14.0015 de Procedimento de Cumprimento de Sentença em que move contra A B
COSTA EIRELI ME, e no mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a).
Juiz(a) e/ou diligências contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem
ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado
nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos 13 de novembro de 2020. Eu, Itamar Sales
de Queiroz, Diretor de Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos
termos do Provimento nº 006/2006 e 0014/2014-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor
atribuiç¿es para praticar atos de administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO ABV FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA, atualmente estabelecido(a) e/ou
residente e domiciliado em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s)
legal(is), para dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do
processo n.º 0002780-73.2008.8.14.0015 de Execuç¿o em que move contra JR. COMERCIO DE PNEUS
PECAS E ASSESSORIOS LTDA, e no mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a)
MM(a). Juiz(a) e/ou diligências contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o
aleguem ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o
passado nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos 13 de novembro de 2020. Eu,
Luciane Pinheiro Fernandes, Auxiliar Judiciária da 2ª Vara Cível e Empresarial, o digitei, assino e
subscrevo, nos termos do Provimento nº 006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou poderes ao
Servidor atribuiç¿es para praticar atos de administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO ELÉTRICA CASTANHAL, atualmente estabelecido(a) e/ou residente e domiciliado em
lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para dentro do prazo
de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º 0000483-
62.2001.8.14.0015 de Execuç¿o em que move contra ROBERTO SÉRGIO SANTOS DE BARROS, e
no mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências
contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir
o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de
Castanhal, Estado do Pará, aos 12 de novembro de 2020. Eu, Itamar Sales de Queiroz, Diretor de
Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº
006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es para praticar atos de
administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO ATIVOS S/A SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS, atualmente
estabelecido(a) e/ou residente e domiciliado em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s)
representante(s) legal(is), para dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no
prosseguimento do processo n.º 0000714-87.2011.8.14.0015 de Execuç¿o em que move contra
ACAIAMAZON AGRO-INDUSTRIAL IMP. E EXP. LTDA ¿ ME E OUTROS, e no mesmo prazo, se for o
caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências contida(s) nos autos, sob pena
de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado
e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos
12 de novembro de 2020. Eu, Luciane Pinheiro Fernandes, Auxiliar Judiciária da 2ª Vara Cível e
Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº 006/2006 e 008/2014-CJRMB,
que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es para praticar atos de administraç¿o e mero
expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISEGUROS NPL
IPANEMA II ¿ N¿O PADRONIZADO (CEDENTE CREDIFIBRA S/A, atualmente estabelecido(a) e/ou
residente e domiciliado em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s)
legal(is), para dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do
processo n.º 0001470-90.2011.8.14.0015 de Execuç¿o em que move contra JESAIAS GARCIA
LOPES, e no mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou
diligências contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância,
mandou expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade
e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos 12 de novembro de 2020. Eu, Luciane Pinheiro
Fernandes, Auxiliar Judiciária da 2ª Vara Cível e Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos termos
do Provimento nº 006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es para
praticar atos de administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO GEOFORT FUNDACOES LTDA, atualmente estabelecido(a) e/ou residente e domiciliado
em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para dentro do
prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º 0053113-
32.2015.8.14.0015 de Execuç¿o em que move contra REAL CONSTRUTORA E INCORPORADORA
LTDA, e no mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou
diligências contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância,
mandou expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade
e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos 12 de novembro de 2020. Eu, Luciane Pinheiro
Fernandes, Auxiliar Judiciária da 2ª Vara Cível e Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos termos
do Provimento nº 006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou poderes ao Diretor de Secretaria
atribuiç¿es para praticar atos de administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO PPF COM. E SERV. EIRELI ¿ ME, atualmente estabelecido(a) e/ou residente e domiciliado
em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para dentro do
prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º 0007075-
59.2015.8.14.0015 de Execuç¿o em que move contra R. ROMUALDO DA SILVA EIRELI ¿ ME, e no
mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências
contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir
o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de
Castanhal, Estado do Pará, aos 12 de novembro de 2020. Eu, Itamar Sales de Queiroz, Diretor de
Secretaria da 2ª Vara Cível e Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº
006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es para praticar atos de
administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO SAFRA LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL, atualmente estabelecido(a) e/ou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
residente e domiciliado em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s)
legal(is), para dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, esclareça se pretende desistir da aç¿o ou o seu
regular prosseguimento e, neste caso, regularize sua representaç¿o processual, nos autos do processo
n.º 0004913-33.2011.8.14.0015 de Reintegraç¿o / Manutenç¿o de Posse em que move contra
SANDRO SERGIO CARDOSO QUARESMA, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem
ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado
nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos 12 de novembro de 2020. Eu, Luciane
Pinheiro Fernandes, Auxiliar Judiciária da 2ª Vara Cível e Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos
termos do Provimento nº 006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es
para praticar atos de administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO N. M. D. S., atualmente estabelecido(a) e/ou residente e domiciliado em lugar incerto e n¿o
sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para dentro do prazo de 05 (CINCO)
DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º 0002543-76.2014.8.14.0015 de
Retificaç¿o ou Suprimento ou Restauraç¿o de Registro Ci em que move contra L. L. D. S., e no
mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências
contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir
o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de
Castanhal, Estado do Pará, aos 07 de novembro de 2020. Eu, Luciane Pinheiro Fernandes, Auxiliar
Judiciária da 2ª Vara Cível e Empresarial o digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº
006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es para praticar atos de
administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO I.C.Q. representado por T. C. M. , atualmente estabelecido(a) e/ou residente e domiciliado
em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para dentro do
prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º 0004461-
23.2011.8.14.0015 de Execuç¿o de Alimentos em que move contra A. C. B. Q., e no mesmo prazo, se
for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências contida(s) nos autos, sob
pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir o presente, que será
publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do
Pará, aos 07 de novembro de 2020. Eu, Luciane Pinheiro Fernandes, Auxiliar Judiciária da 2ª Vara Cível
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO J.V.A.P., representado por E. T. A. D. S., atualmente estabelecido(a) e/ou residente e
domiciliado em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para
dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º
0011509-57.2016.8.14.0015 de Execuç¿o de Alimentos em que move contra J. P. F. P. , e no mesmo
prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências contida(s) nos
autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir o presente, que
será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado
do Pará, aos 07 de novembro de 2020. Eu, Luciane Pinheiro Fernandes, Auxiliar Judiciária da 2ª Vara
Cível e Empresarial o digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº 006/2006 e 008/2014-
CJRMB, que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es para praticar atos de administraç¿o e mero
expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO P.S.M.R, representado por S. D. S. M. , atualmente estabelecido(a) e/ou residente e
domiciliado em lugar incerto e n¿o sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para
dentro do prazo de 05 (CINCO) DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º
0001273-63.2009.8.14.0015 de Execuç¿o de Alimentos em que move contra J. D. A. R. D. R., e no
mesmo prazo, se for o caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências
contida(s) nos autos, sob pena de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir
o presente, que será publicado e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de
Castanhal, Estado do Pará, aos 07 de novembro de 2020. Eu, Luciane Pinheiro Fernandes, Auxiliar
Judiciária da 2ª Vara Cível e Empresarial o digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº
006/2006 e 008/2014-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es para praticar atos de
administraç¿o e mero expediente, sem caráter decisório.
O Doutor IVAN DELAQUIS PEREZ, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Castanhal, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei.
F A Z S A B E R a todos quantos o presente Edital virem, ou dele conhecimento tiverem que por este
meio INTIMO J. N.E. S., atualmente estabelecido(a) e/ou residente e domiciliado em lugar incerto e n¿o
sabido, e/ou na(s) pessoa(s) de seu(s) representante(s) legal(is), para dentro do prazo de 05 (CINCO)
DIAS, se manifestar se tem interesse no prosseguimento do processo n.º 0009531.16.201.814.0015 de
AÇ¿O DE EXECUÇ¿O DE ALIMENTOS em que move contra J. S. D. S., e no mesmo prazo, se for o
caso, cumprir a(s) determinaç¿o(¿es) do(a) MM(a). Juiz(a) e/ou diligências contida(s) nos autos, sob pena
de extinç¿o do feito. E para que n¿o aleguem ignorância, mandou expedir o presente, que será publicado
e afixado na forma da Lei. Dado o passado nesta Cidade e Comarca de Castanhal, Estado do Pará, aos
07 de novembro de 2020. Eu, Itamar Sales de Queiroz, Diretor de Secretaria da 2ª Vara Cível e
Empresarial, o digitei, assino e subscrevo, nos termos do Provimento nº 006/2006 e 008/2014-CJRMB,
que delegou poderes ao Servidor atribuiç¿es para praticar atos de administraç¿o e mero
expediente, sem caráter decisório.
REQUERENTE: N.M.D.N
REQUERIDO: E.M.D.S
DESPACHO
Cuida-se de medida cautelar de busca e apreensão de menor ajuizada por N.M.D.N em face de E.M.D.S,
requerendo a concessão da tutela de urgência sob a alegação de que em acordo firmado com o réu nos
autos do processo n. 0804874-22.2019.814.0015 ficou transacionado que a guarda da filha menor do
casal seria compartilhada com o domicílio de referência o da mãe e que o requerido, após o exercício do
direito de visitas em janeiro do ano corrente, recusa-se a devolver a infante à autora.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Contudo, tanto o ato de citação da genitora da menor quanto a realização do estudo de caso restaram
frustrados, diante da não localização da ora autora no endereço fornecido nos autos, qual seja Avenida
João Paulo II, n. 316, Casa 01, Bairro São José, nesta cidade, que, ao que tudo indica, é o endereço de
seus pais.
Segundo a certidão do Sr. Oficial de Justiça, a autora está residindo atualmente no município de
Marituba.
E, como se vê de uma leitura da peça vestibular destes autos, o réu tem domicílio em Abaetetuba/PA.
Assim, intime-se a autora, por meio de sua advogada, via DJE, para que informe nos autos seu real
domicílio, comprovando a residência nesta comarca, sob pena de declinação da competência deste juízo
ou indeferimento do pleito liminar, por não oferecer a autora a este juízo a certeza de onde mora.
P. R. I. C.
Castanhal/PA, 12/11/2020.
Juiz de Direito
Processo n. 0803569-66.2020.8.14.0015
EXEQUENTE: J.T.F.A
EXECUTADO: D.O.S
DESPACHO
INTIMEM-SE os filhos exequentes, através de seus advogados, para no prazo de 15 dias procederem a
emenda à inicial, juntando cópia dos seus documentos pessoais (documentos indispensáveis), sob pena
de indeferimento da inicial, conforme art. 320 e art. 321, parágrafo único, do CPC/15.
DA COMARCA DE CASTANHAL ¿ PA
Processo n. 0803603-41.2020.8.14.0015
[Dissolução]
REQUERENTE: C.C.S
REQUERENTE: T.A.C.S
DESPACHO
INTIMEM-SE os requerentes, através de sua advogada, para no prazo de 15 dias emendarem a inicial,
juntando a certidão de casamento, sob pena de indeferimento da inicial, por se tratar de documento
indispensável, conforme art. 320 e art. 321, parágrafo único, do CPC/15.
DA COMARCA DE CASTANHAL ¿ PA
DESPACHO
Recebi hoje.
DEFIRO o pedido dos requerentes e concedo o prazo de 30 dias para a regularizaç¿o do polo ativo da
demanda.
PROCESSO N. 0003760-28.2012.814.0015
AÇ¿O PREVIDENCIÁRIA
DECIS¿O INTERLOCUTÓRIA
Vistos etc.
Vieram os autos conclusos, por força do petitório de fls. 119/125, protocolado pela parte requerente,
através do qual pugna pela antecipaç¿o dos efeitos da tutela pretendida, para que o requerido restabeleça
de imediato o benefício previdenciário ao autor.
Em despacho de fl. 129, este juízo ordenou ao diretor de secretaria que certificasse acerca da ausência
dos documentos de fls. 48 a 67 dos autos.
Em consulta ao sistema processual Libra, observa-se que, após o despacho de fl. 46, consta cadastrado
no sistema as seguintes peças processuais: 1. Contestaç¿o protocolada em 24/10/2012, sob o n.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Essas s¿o provavelmente, as peças processuais que compunham as fls. 48/67 dos autos, as quais foram
extraviadas.
Em raz¿o disso, DETERMINO À SECRETARIA que proceda à restauraç¿o, pelo sistema, da DECIS¿O e
do MANDADO, acostando-os aos autos, às folhas faltantes.
Relativamente à peça de contestaç¿o, considerando que consta a original nos autos (às fls. 68/71)
desnecessária a colaç¿o de outra.
Em atenç¿o ao pedido de fls. 119/125, esclareço à parte autora que a liminar já foi deferida em audiência,
conforme termo a ser anexado aos autos.
Isto posto, intime-se o órg¿o previdenciário, com a remessa dos autos, para que no prazo de 05 (cinco)
dias proceda a implantaç¿o do benefício, comprovando nos autos essa condiç¿o, sob pena de multa de
R$ 1.000,00 (mil reais) por dia, em caso de descumprimento da deliberaç¿o, até o limite de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais).
Relativamente à perícia deferida, considerando que o Dr. Rogério Fraz¿o n¿o mais exerce suas atividades
nesta comarca, nomeio, na qualidade de perito do juízo, o Dr. LUIZ GONZAGA LIMA DE ARAÚJO, CRM
1195, médico ortopedista e traumatologista, com clínica situada à Av. Presidente Getúlio Vargas, n. 4016,
Bairro Ianetama, nesta cidade, CEP 68.741-000 ¿ Clínica S¿o Francisco ¿ telefone n. (91)3721-6324,
devendo o perito responder aos seguintes quesitos do juízo:
1. Qual a atividade profissional exercida e declarada pela parte periciada no ato da perícia quando da
incapacidade?
3. A parte periciada é portadora de alguma doença ou les¿o? Em caso positivo, informar o código CID-10.
Qual é a sintomatologia, dados do exame físico e exames complementares que corroboram o CID
firmado?
6. Dentre as atribuiç¿es inerentes à profiss¿o do(a) periciado(a), quais foram comprometidas pela moléstia
e o grau de limitaç¿o?
7. Houve perda anatômica? Qual? A força muscular está mantida? A mobilidade das articulaç¿es está
preservada?
10. O(a) autor(a) ainda permanece com a doença que o(a) incapacitava para o trabalho? Em caso
negativo, há como precisar o tempo em que cessou a incapacidade?
Deverá o nobre perito responder também aos quesitos a serem apresentados pelas partes, os quais
dever¿o ser encaminhados ao mesmo, bem como poderá prestar as informaç¿es complementares que
entenda necessário.
Esclareça o Sr. Oficial de Justiça que os honorários periciais foram arbitrados no valor de R$ 450,00
(quatrocentos e cinquenta reais), bem como que já foi previamente pago e depositado pelo INSS, estando
à disposiç¿o do juízo, podendo ser levantado pelo ¿expert¿, mediante alvará, logo após a apresentaç¿o
do laudo.
O laudo deverá ser apresentado em 10 (dez) dias após a perícia, devendo esta ser realizada na data
estipulada pelo autor em comum acordo com o perito.
Por fim, fica o perito ciente de que somente poderá escusar-se de exercer o múnus ou ser recusado, por
impedimento ou suspeiç¿o (art. 467, do NCPC). A escusa por ausência de pagamento dos honorários n¿o
será aceita, vez que já se encontram depositados judicialmente.
Se o ¿expert¿ deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado sofrerá a imposiç¿o de multa,
fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo, além da
comunicaç¿o à corporaç¿o profissional respectiva acerca do ocorrido (§1º do art. 468 do CPC/2015).
Intime-se ainda a parte autora, por meio de sua advogada, via DJe, para que compareça ao local da
realizaç¿o da perícia, para o respectivo agendamento do exame, bem como para que procedam (autor e
advogada) à assinatura do termo de audiência restaurado.
P. R. I. C.
PROCESSO: 0803624-51.2019.8.14.0015
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou ao Servidor no âmbito de suas atribuições
para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a INTIMAÇÃO da
parte autora, através de seu(ua)(s) PATRONO(A)(S) para, dentro do prazo legal, caso haja interesse, se
manifeste(m) acerca da contestação e documentos juntados em ID.19307926 dos autos.
Auxiliar Judiciário
PROCESSO 0801540-43.2020.8.14.0015
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, que delegou poderes ao Servidor no âmbito de suas
atribuições para praticar atos de administração e mero expediente, sem caráter decisório, procedo a
INTIMAÇÃO da parte autora, através de seu(ua)(s) ADVOGADO(A)(S) habilitado(a)(s) nos presentes
autos, para no prazo de 05 (CINCO) dias, recolher(em) antecipadamente as custas intermediárias para
fins de expedição de Carta de Citação no endereço fornecido em petição de ID.20468390, cujo
cumprimento já foi determinado em Despacho/decisão de ID nº 18255113 dos autos, em conformidade
com o que preceitua o Art. 12 da Lei nº 8.328/2015 ¿ Regime de Custas e outras despesas
processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, ficando ciente de que poderá receber
o(s) boleto(s) diretamente na UNAJ desta Comarca ou, caso prefira, poderá gerar o mesmo diretamente
no sitio www.tjpa.jus.br, na aba de sistemas EMISSÃO DE CUSTAS. Ficando ainda ciente de que, ao
optar pela última modalidade de emissão do boleto, deve-se necessariamente o mesmo contemplar
corretamente os atos a serem cumpridos, em conformidade com a ordem emanada do Juízo, caso
contrário não poderá a Secretaria Judicial realizar a expedição dos documentos até que o recolha de
forma correta.
Auxiliar Judiciário
1679
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DITAL DE INTIMAÇÃO
Autoridade Judiciária: LÍBIO ARAÚJO MOURA, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Penal da
Comarca de Castanhal/PA
Finalidade: Intimação do advogado KLEPER NAZARÉ DA SILVA GOMES - OAB/PA 29.363, patrono do
acusado MADSON RODRIGO PIMENTEL FERREIRA, para participar de audiência de instrução e
julgamento perante este Juízo no dia 18/11/2020 às 09h00min, nos autos da ação penal
supramencionada.
Juiz de Direito
1680
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO N. º 0801368-04.2020.8.14.0015
ATO ORDINATÓRIO
Fica por meio deste intimada a parte autora para recolher as custas processuais para a expedição de
intimação do perito, no prazo de 05 (cinco) dias.
Processo n° 0001063-78.2016.8.14.0052
Processo n° 0001063-78.2016.8.14.0052
Decisão.
ORLANDO DA SILVA BASTOS ingressou, patrocinado por advogado particular, com a presente ação de
reintegração de posse c/c pedido liminar, em face de MANOEL PINTO DE FARIAS, perante o juízo da
Comarca de São Domingos do Capim.
A presente ação foi ajuizada em 25/02/2016 perante o juízo de São Domingos do Capim, o qual,
inicialmente, determinou a emenda da Inicial (fl. 53) e posteriormente designou audiência de justificação
prévia (fl. 65).
Termo de audiência de justificação prévia juntado às fls. 72/74, em que foi indeferido o pedido de liminar.
Sobreveio petição às fls. 103/129, em que pessoas não arroladas a quando da Inicial requerem a juntada
de procurações aos autos, nominando-se como requeridos na presente lide.
Em seguida, o juízo de São Domingos do Capim proferiu a Decisão de fl. 139 declinando da competência
em favor deste
juízo agrário.
Já neste juízo agrário, determinei à fl. 144 que a parte autora esclarecesse se a lide envolve conflito
coletivo em imóvel rural, a atrair a competência absoluta deste juízo agrário.
Por ocasião da petição de fls. 149/150, a parte autora afirmou que o imóvel objeto da lide tem sido objeto
de esbulho tão somente pelo requerido arrolado na Exordial, a saber, o Sr. Manoel Pinto de Farias.
É o relatório. Decido.
Analisando os presentes autos, observo que a matéria trazida à apreciação do Poder Judiciário nos
presentes autos não se
Analisando os presentes autos, observo que a matéria trazida à apreciação do Poder Judiciário diz
respeito a questão em
que se encontram envolvidos interesses unicamente particulares. Isto porque, da narrativa dos fatos não
há a caracterização de conflito coletivo pela posse e propriedade de terras em área rural, pois as partes se
encontram muito bem delimitadas.
Observa-se que o polo ativo é ocupado unicamente pelo senhor ORLANDO DA SILVA BASTOS e o polo
passivo, conforme categoricamente afirmado pela parte autora na petição de fls. 149/150, é ocupado
unicamente pelo Sr. MANOEL PINTO DE FARIAS.
Trata-se, pois, de conflito individual entre o senhor ORLANDO DA SILVA BASTOS em face do Sr.
MANOEL PINTO DE FARIAS.
No que concerne aos supostos demais ocupantes da área objeto do presente litígio, a parte autora
esclareceu que os mesmos, em verdade, ocupam área distinta do imóvel objeto da presente lide (fls.
149/150).
Como é cediço, somente cabe às Varas Agrárias as causas oriundas de questões de cunho fundiário, que
tenham como pano de fundo disputas por terras envolvendo movimentos sociais, conflitos referentes à
reforma agrária, política agrícola e etc., não podendo o fato da ação ter como objeto litígio envolvendo bem
imóvel situado em área rural, por si só, deslocar a competência para este juízo.
1682
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
E mais:
Diante do exposto, julgo-me tecnicamente incompetente para processar e julgar o presente feito, ao
mesmo tempo em que suscito conflito negativo de competência a ser dirimido pelo Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Pará.
Remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará para os devidos fins.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
1683
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
COMARCA DE BARCARENA
PROCESSO n. 0005148-45.2016.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de aç¿o intitulada de ¿aç¿o ordinária para a concess¿o de aposentadoria especial de magistério
c/c aç¿o para restituiç¿o de pagamentos c/c aç¿o indenizatória para reparaç¿o de dano moral¿, ajuizada
por SONIA REJANE BARBOSA FERNANDEZ, através de advogado, em face de ESTADO DO PARÁ,
ambos já qualificados nos autos (fl.02).
O requerente peticionou, requerendo a homologaç¿o da desistência da presente aç¿o por n¿o possuir
mais interesse no prosseguimento do feito.
É o relatório. Decido.
Homologo a desistência a fim de que surtam seus jurídicos e legais efeitos, pelo que extingo o processo
sem resoluç¿o do mérito, nos termos do art. 485, VIII do CPC.
Desnecessária a intimaç¿o da parte requerida, posto n¿o ter oferecido contestaç¿o (art. 485, § 4º).
Custas sob condiç¿o suspensiva de exigibilidade ante o requerimento da gratuidade de justiça, o qual
defiro.
Sem honorários.
Juiz de Direito
1684
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO 0000151-88.2006.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de Aç¿o intitulada de ¿aç¿o de interdito proibitório¿¿, ajuizada por JOSÉ GONÇALVES DE
OLIVEIRA, em face de SERGIO DE TAL E OUTROS, já qualificados na inicial.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
1685
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO 0000868-92.2006.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de Aç¿o intitulada de ¿aç¿o de cobrança¿¿, ajuizada por MAYK SÉRGIO DIAS PAZ, em face de
JOSE ANTONIO COIMBRA, já qualificados na inicial.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
1686
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO 0001167-52.2006.814.0008
SENTENÇA
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
PROCESSO 0001237-90.2006.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de Aç¿o intitulada de ¿aç¿o de busca e apreens¿o¿¿, ajuizada por BANCO BMC S/A, em face
de ROGÉRIO ANTONIO BARBOSA ESTEVES, já qualificados na inicial.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
PROCESSO 0000714-86.2006.814.0008
SENTENÇA
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
PROCESSO 0000431-46.2006.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de Aç¿o intitulada de ¿medida cautelar preparatória¿¿, ajuizada por RODOVIÁRIO VILAÇA
LTDA, em face de LUCA COMÉRCIO E REPRESENTAÇ¿O DE PEÇAS PARA TRATORES LTDA, já
qualificados na inicial.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
PROCESSO 0000720-56.2006.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de Aç¿o intitulada de ¿aç¿o de reintegraç¿o de posse¿¿, ajuizada por ALTEMAR OLIVEIRA DA
COSTA e OUTROS, em face de IBERE GOMES MIRANDA, já qualificados na inicial.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
PROCESSO 0001139-95.2006.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de Aç¿o intitulada de ¿aç¿o de busca e apreens¿o¿¿, ajuizada BANCO BRADESCO S/A, em
face de INSPECON- INSPEÇ¿O E CONTROLE DE LTDA, já qualificados na inicial.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
PROCESSO 0000971-62.2006.814.0008
Trata-se de Aç¿o intitulada de ¿aç¿o ordinária de anulaç¿o de ato jurídico¿¿, ajuizada por IRACEMA
ACACIO DE ARÚJO E OUTROS, em face de WILSON ACACIO DE ARAÚJO, já qualificados na inicial.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido da extinç¿o do feito.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
1692
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
PROCESSO 0001264-18.2009.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de Aç¿o intitulada de ¿aç¿o de reintegraç¿o de posse¿¿, ajuizada DIBENS LEASING S/A, em
face de SAMUEL NETO P SANTANA, já qualificados na inicial.
É o relatório. Decido.
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 1(um) ano e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual que
indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Ademais, a parte requerente n¿o foi encontrada no endereço fornecido na petiç¿o inicial e n¿o promoveu
atos e diligencias para dar andamento no processo.
Ante a negligência da parte, n¿o há outro caminho sen¿o a extinç¿o do feito. Sendo assim, com esteio no
art. 485, II e III do CPC, extingo o processo sem resoluç¿o do mérito.
Juíza de Direito
PROCESSO 0002452-07.2014.814.0008
SENTENÇA
Trata-se de aç¿o de busca e apreens¿o, ajuizada por BANCO ITAU LEASING S/A, em face de
MARILENE POÇA ESPIRITO SANTO, ambos já qualificados nos autos.
O requerente peticionou, requerendo a homologaç¿o da desistência da presente aç¿o por n¿o possuir
mais interesse no prosseguimento do feito.
É o relatório. Decido.
Homologo a desistência a fim de que surtam seus jurídicos e legais efeitos, pelo que extingo o processo
sem resoluç¿o do mérito, nos termos do art. 485, VIII do CPC.
Deixo de apreciar o pedido de desbloqueio de restriç¿es judiciais ao veículo, uma vez que n¿o consta nos
autos comprovante de efetivaç¿o de bloqueio.
Sem honorários.
Juíza de Direito
PROCESSO 0003103-72.2006.814.0008
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte n¿o se manifesta nos autos há mais de cinco anos, n¿o
havendo qualquer movimentaç¿o nos autos após essa data.
Considerando que o processo está paralisado há mais de seis anos sem qualquer manifestaç¿o, o que
demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, imp¿e-se o arquivamento do feito, pelo que
julgo extinto o feito, sem resoluç¿o do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil.
Sem custas.
P.R.I.
PROCESSO 0002848-86.2006.814.0008
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte n¿o se manifesta nos autos há mais de cinco anos, n¿o
havendo qualquer movimentaç¿o nos autos após essa data.
Considerando que o processo está paralisado há mais de seis anos sem qualquer manifestaç¿o, o que
demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, imp¿e-se o arquivamento do feito, pelo que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
julgo extinto o feito, sem resoluç¿o do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil.
Sem custas.
P.R.I.
PROCESSO 0002629-17.2006.814.0008
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte n¿o se manifesta nos autos há mais de cinco anos, n¿o
havendo qualquer movimentaç¿o nos autos após essa data.
Considerando que o processo está paralisado há mais de seis anos sem qualquer manifestaç¿o, o que
demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, imp¿e-se o arquivamento do feito, pelo que
julgo extinto o feito, sem resoluç¿o do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil.
Sem custas.
P.R.I.
PROCESSO 0002454-19.2006.814.0008
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte n¿o se manifesta nos autos há mais de cinco anos, n¿o
havendo qualquer movimentaç¿o nos autos após essa data.
Considerando que o processo está paralisado há mais de seis anos sem qualquer manifestaç¿o, o que
demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, imp¿e-se o arquivamento do feito, pelo que
julgo extinto o feito, sem resoluç¿o do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil.
Sem custas.
P.R.I.
PROCESSO 0002828-89.2006.814.0008
SENTENÇA
1697
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte n¿o se manifesta nos autos há mais de cinco anos, n¿o
havendo qualquer movimentaç¿o nos autos após essa data.
Considerando que o processo está paralisado há mais de seis anos sem qualquer manifestaç¿o, o que
demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, imp¿e-se o arquivamento do feito, pelo que
julgo extinto o feito, sem resoluç¿o do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil.
Sem custas.
P.R.I.
PROCESSO: 0005163-19.2013.8.14.0008
MENOR: A. L. P. N.
SENTENÇA
Trata-se de execução de alimentos, ajuizada por A.L.P.N., representada por sua genitora ANA LUCIA
CARVALHO PASTANA, em face de FABRICIO TAVARES NUNES, todos qualificados nos autos.
Foi acostada aos autos manifestação, na qual a exequente informa que o executado quitou o débito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
É o relatório. Decido.
Diante do requerimento acostado aos autos, verifica-se que houve a satisfação da obrigação, não havendo
mais interesse que justifique o prosseguimento do feito.
Deste modo, com fulcro nos arts. 203, § 1º e 924, II do CPC, extingo o processo de execução, decretando
a extinção da obrigação contida no título.
Sem incidência de custas processuais e honorários advocatícios, haja vista a gratuidade de justiça.
PROCESSO 00029553620068140008
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte n¿o se manifesta nos autos há mais de cinco anos, n¿o
havendo qualquer movimentaç¿o nos autos após essa data.
Considerando que o processo está paralisado há mais de seis anos sem qualquer manifestaç¿o, o que
demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, imp¿e-se o arquivamento do feito, pelo que
julgo extinto o feito, sem resoluç¿o do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil.
Sem custas.
P.R.I.
PROCESSO 0003372-85.2006.814.0008
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte n¿o se manifesta nos autos há mais de cinco anos, n¿o
havendo qualquer movimentaç¿o nos autos após essa data.
Considerando que o processo está paralisado há mais de seis anos sem qualquer manifestaç¿o, o que
demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, imp¿e-se o arquivamento do feito, pelo que
julgo extinto o feito, sem resoluç¿o do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil.
Sem custas.
P.R.I.
PROCESSO 0002269-71.2006.814.0008
SENTENÇA
Vistos, etc.
Compulsando os autos, verifico que a parte n¿o se manifesta nos autos há mais de cinco anos, n¿o
havendo qualquer movimentaç¿o nos autos após essa data.
Considerando que o processo está paralisado há mais de seis anos sem qualquer manifestaç¿o, o que
demonstra a falta de interesse no prosseguimento do feito, imp¿e-se o arquivamento do feito, pelo que
julgo extinto o feito, sem resoluç¿o do mérito, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de
Processo Civil.
Sem custas.
P.R.I.
PROCESSO 0001896-93.2006.814.0008
1701
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Rh.
Após, arquive-se.
PROCESSO 0001291-56.2008.814.0008
DECIS¿O
Compulsando os autos vê-se que entre a última manifestaç¿o do autor e a presente data transcorreu mais
de 5 (cinco) anos e até o presente momento n¿o houve qualquer petiç¿o ou movimentaç¿o processual
que indicasse interesse no prosseguimento do feito, o que demonstra negligência e desinteresse da parte
autora.
Diante disso, em que pese os termos da lei, n¿o vejo necessária, in casu, a intimaç¿o da parte para dar
continuidade ao processo, fato que se constituiria em utilizar de forma desnecessária a estrutura do Poder
Judiciário, aliás, em face da intenç¿o implícita no sentido do arquivamento do feito. Desta feita, determino
o arquivamento do processo.
Tendo em vista o n¿o recolhimento das custas finais, lavre-se a competente Certid¿o de inscriç¿o na
dívida ativa e encaminhe-se à SEFA ¿ Coordenadoria da Dívida Ativa do Estado, bem como à
Coordenadoria Geral de Arrecadaç¿o do TJE/PA para os devidos fins de direito.
Juíza de Direito
PROCESSO n. 00073517720168140008
DESPACHO
Juíza de Direito
PROCESSO 0000107-17.2006.814.0008
Rh.
PROCESSO 0002624-42.2006.814.0008
Rh.
Arquivem-se os autos.
AÇÃO DE CURATELA
PROCESSO N° 0145842-98.2015.8.14.0008
REQUERENTE:SIMONE INETHE POJO
INTERDITANDO: PATRICIO DOS SANTOS VALADARES
SENTENÇA
Trata-se de aç¿o de curatela ajuizada por SIMOTE INETHE POJO, através da Defensoria Pública em face
de PATRICIO DOS SANTOS VALADARES, ora
necessita ser interditado, requerendo que seja nomeada como curadora, a fim de prestar os cuidados
pertinentes e ajudar o Requerido na prática de
aparentava possuir limitaç¿es de intelecto, tendo atividade cognitiva prejudicada, tendo compreendido com
dificuldade as indagaç¿es que lhe foram
feitas e n¿o tendo conseguido responde-las com exatid¿o. Ainda em audiência, este juízo proferiu decis¿o
interlocutória concedendo tutela de
33).
É o relatório. Decido.
Em análise aos autos verifica-se que o pedido comporta julgamento neste estágio procedimental, pois n¿o
há necessidade de produç¿o de outras
provas, tendo sido garantido o contraditório e a ampla defesa para as partes. Com efeito, acolho a
solicitaç¿o do Ministério Público e dispenso a
produç¿o de outra prova pericial, dada a nítida incapacidade do Interditando e a presença do atestado
médico fl.15, o qual revela que em
decorrência dos problemas de saúde que lhe acometem (CID ¿ 10: F20), o Interditando n¿o tem
condiç¿es de praticar os atos da vida civil com
consciência.
Sendo certo que a interdiç¿o de pessoa natural só é cabível nas hipóteses delineadas no art. 1.767 do
Código Civil, quando a prova documental e,
notadamente, o interrogatório judicial apontarem de forma clara uma absoluta capacidade mental do
Interditando em manifestar sua vontade para
prática dos atos da vida civil, como no caso, sendo esses elementos pois suficientes para formaç¿o do
convencimento do magistrado, o exame
À vista de todo o exposto e com fulcro nos arts. 355, I, 487, I, 723, parágrafo único do CPC e 1.767, I do
Código Civil (CC), resolvo o mérito,
julgo procedente o pedido e, por conseguinte, decreto a interdiç¿o de PATRICIO DOS SANTOS
VALADARES, RG nº 8133325 e CPF nº 260.376.962-68.
Em consonância com o art. 25 e 1.775 ambos do Código Civil, nomeio como Curadora a Autora SIMOTE
INETHE POJO, RG nº 3071058, CPF nº 690.098.482-
72.
Sem incidência de custas e despesas processuais, haja vista a gratuidade de justiça (fl.18).
Em decorrência, cumpram-se as seguintes determinaç¿es:
1. Publique-se, registre-se e intime-se, observada a forma do art. 755, § 3º do CPC;
2. Ciência ao Ministério Público;
3. Intimar a Defensoria Pública;
4. Ocorrendo a interposiç¿o de recurso ou outra medida impugnativa, certifique-se quanto à
tempestividade e retorne conclusos;
5. Havendo trânsito em julgado:
5.1. Expedir termo de curatela definitivo, intimando-se a Requerente, pessoalmente, para prestar o
compromisso;
5.2. Arquivem-se, fisicamente e via LIBRA;
6. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/notificaç¿o/ofício/carta precatória para as
comunicaç¿es necessárias (Provimento nº
003/2009-CJCI-TJPA).
1705
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
AÇÃO DE CURATELA
PROCESSO N° 0004050-25.2016.8.14.0008
REQUERENTE: MARIA CECILHA MACIEL CARVALHO
INTERDITANDO: EDNA MACIEL DE CARVALHO
SENTENÇA
Trata-se de aç¿o de curatela ajuizada por MARIA CECILHA MACIEL CARVALHO, através da Defensoria
Pública em face de EDNA MACIEL CARVALHO, ora
raz¿o de ser portadora de patologia (CID:F29), conforme laudo médico fl.07, necessita ser interditada,
requerendo que seja nomeada como curadora,
a fim de prestar os cuidados pertinentes e ajudar a Requerida na prática de todos os atos da vida civil.
A inaugural veio instruída com documentos.
A entrevista da Interditanda foi efetivada, quando do depoimento prestado em audiência (fls. 29 e 30),
quando fora constatado que a mesma possui
limitaç¿es na atividade cognitiva, com dificuldade para entender e responder as indagaç¿es que lhe foram
feitas. Ainda em audiência, este juízo
proferiu decis¿o interlocutória concedendo tutela de urgência pleiteada na exordial, nomeando a Autora
como curadora provisória da Ré.
A Interditanda apresentou contestaç¿o, por meio da Defensoria Pública, pugnando pela negativa geral do
pleito (fl.35).
Os autos foram remetidos ao Ministério Público, o qual se manifestou favoravelmente à concess¿o da
curatela definitiva em favor da Autora (fl.
37).
É o relatório. Decido.
Em análise aos autos verifica-se que o pedido comporta julgamento neste estágio procedimental, pois n¿o
há necessidade de produç¿o de outras
provas, tendo sido garantido o contraditório e a ampla defesa para as partes. Com efeito, acolho a
solicitaç¿o do Ministério Público e dispenso a
produç¿o de outra prova pericial, dada a nítida incapacidade da Interditanda e a presença do laudo médico
fl.07, o qual revela que em decorrência
dos problemas de saúde que lhe acometem (CID:F29), a Interditanda n¿o tem condiç¿es de praticar os
atos da vida civil com consciência.
Por outro lado, as provas dos autos revelam que a parte Requerente é a pessoa mais habilitada ao
exercício da curatela, haja vista que é m¿e da
À vista de todo o exposto e com fulcro nos arts. 355, I, 487, I, 723, parágrafo único do CPC e 1.767, I do
Código Civil (CC), resolvo o mérito,
julgo procedente o pedido e, por conseguinte, decreto a interdiç¿o de EDNA MACIEL CARVALHO, RG nº
6197052 e CPF nº 002.640.072-39.
1706
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Em consonância com o § 1º do art. 1.775 do CC, nomeio como Curadora a Autora MARIA CECILHA
MACIEL CARVALHO, RG nº 5363608, CPF nº 911.596.102-82
Sem incidência de custas e despesas processuais, haja vista a gratuidade de justiça (fl.20).
Em decorrência, cumpram-se as seguintes determinaç¿es:
1. Publique-se, registre-se e intime-se, observada a forma do art. 755, § 3º do CPC;
2. Ciência ao Ministério Público;
3. Intimar a Defensoria Pública;
4. Ocorrendo a interposiç¿o de recurso ou outra medida impugnativa, certifique-se quanto à
tempestividade e retorne conclusos;
5. Havendo trânsito em julgado:
5.1. Expedir termo de curatela definitivo, intimando-se a Requerente, pessoalmente, para prestar o
compromisso;
5.2. Arquivem-se, fisicamente e via LIBRA;
6. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/notificaç¿o/ofício/carta precatória para as
comunicaç¿es necessárias (Provimento nº
003/2009-CJCI-TJPA).
AÇÃO DE CURATELA
PROCESSO N° 0001123-91.2013.8.14.0008
REQUERENTE: MARIA DO SOCORRO OSORIO CONCEICAO
INTERDITANDO:CLEIDE CRISTINA DOS SANTOS SILVA
TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos seis (06) dias do mês de agosto (08) do ano de dois mil e quatorze (2014), às 10:30 horas, nesta
cidade de Barcarena, Estado do Pará, na sala
de audiências, onde se achavam presentes a MMA. Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Cível da Comarca
de Barcarena, Alessandra Isadora Vieira
Marques, comigo, abaixo-assinado. Presente o Ministério Público. Presente a Defensoria Pública. Feito o
pregão de praxe, verificou-se a presença
das partes e do genitor da interditanda. Aberta a audiência, a MMA. Juíza passou a ouvir o genitor da
interditanda, que às perguntas, respondeu:
que concorda que a autora continue a ser a curadora de sua filha; que a interditanda não vai à escola; que
a interditanda conhece dinheiro, mas
não sai de casa para comprar nada; que sua filha não sai sozinha de casa. Dada a palavra ao Defensor
Público, nada perguntou. Dada a palavra ao
interditanda é aparente e claro, sendo suficiente comprovado também pelo documento constante nos
autos. Em seguida, a MMa. Juíza passou à
SENTENÇA: ¿Em análise ao caso, compreendo que o feito encontra-se suficientemente maduro para
julgamento, não necessitando de maiores dilações
probatórias, que apenas delongaria desnecessariamente o feito, visto que a audiência prevista no art.
1.183 do CPC, não se constitui como
1707
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
é obrigatória, tal como se passa no procedimento ordinário de jurisdição contenciosa. Se não há quesitos
complementares e os interessados
dispensam quaisquer esclarecimentos sobre o laudo e não requerem testemunhas, o juiz pode desde logo
julgar a causa com base na perícia. O
julgamento conforme o estado do processo também aplicável à interdição¿. No interrogatório, restou clara
a incapacidade da interditanda para os
atos da vida civilbem como do laudo juntado aos autos, subscrito por profissionais da área de saúde, não
apenas confirmam a deficiência mental da
requerida, mas atesta que ela sofre de uma doença de caráter permanente, conforme bem destacou a
ilustre representante do Ministério Público.
Além disso, ratifica sua inaptidão para desempenhar algum tipo de trabalho remunerado ou outras
atividades regulares. Assim, há mais do que
simples indicativos de anomalia mental. Como decorrência da doença que lhe acomete, a requerida não
está em condições de praticar os atos da vida
civil com plena consciência. O conteúdo dos autos já fornece elementos suficientes para dar ensejo ao
pleito. Além disso, é plausível a alegação
de que a requerente seja a pessoa mais habilitada ao exercício da curatela, visto ser a pessoa com plenas
condições de assumir o encargo, estando
os outros parentes próximos impedidos diante de suas atuais condições. Outrossim, sabe-se que a
interdição não visa tolher direitos do
incapacitado, mas sim protegê-la. Diante disso, julgo procedente o pedido, com espeque no art. 269, I, em
articulação com o art. 330, I e art.
1.109, todos do CPC, para decretar A INTERDIÇÃO de CLEIDE CRISTINA DOS SANTOS SILVA. Como
consectário, declaro a requerida absolutamente incapaz
de exercer pessoalmente todos os atos da vida civil, na forma do art. 3º, inciso II do Código Civil, em
conformidade com os arts. 1.767, III e
1.772, do mesmo Diploma. Em consonância com o §1º, do art. 1.775, §3º, do Código Civil, nomeio como
Curadora Maria do Socorro Osorio Conceição,
por ser a pessoa que já cuida dos seus interesses. Dispenso a especialização da hipoteca legal, em face
da declarada ausência de bens. Prestado o
compromisso, expedir o mandado para averbação no Registro Civil e as certidões que se fizerem
necessárias, visto que a sentença de interdição
produz efeitos desde logo, ainda que sujeita a apelação (art. 1.773 do CC). Após, publicar a parte
dispositiva da sentença por três vezes, com
intervalo de dez dias entre cada publicação, nos termos da parte final do art. 1.773 do CC. Determino, por
fim, que conste do termo de
1708
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
compromisso a advertência do art. 1.776 do Código Civil, ou seja, de que ¿Havendo meio de recuperar o
interdito, o curador promover-lhe-á o
tratamento em estabelecimento adequado¿. Sem custas, por ser feito amparado pela assistência
judiciária. Publique-se, registre-se, intime-se e
cumpra-se, saindo intimados os presentes. E nada mais havendo, mandou a MMa. Juíza encerrar o
presente termo, que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, ___ Priscila Joyce de Souza Mendonça, o digitei e subscrevi.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
5. Em face da prova documental da relação de parentesco e do reclamo deduzido na inicial, denoto que
persiste a presunção da necessidade dos alimentos. Porém, uma vez que não está comprovada, por ora, a
renda mensal efetiva do réu, arbitro os alimentos provisórios em favor dos filhos, que serão devidos a
partir da citação, no valor de 01 salário mínimo nacional para cada filho, a ser pago diretamente à
representante legal do menor mediante recibo, ou depositado em conta bancária de titularidade desta.
6. DESIGNO audiência de conciliação ou mediação prevista no artigo 334 do CPC/2015 para o dia
27/04/2021 às 10:00 horas.
7. INTIME-SE a requerente por meio de seu procurador (art. 334, §3º, CPC), devendo fazer-se presente
obrigatoriamente acompanhada do advogado ou Defensor legalmente constituído (artigo 334, §9º, do
CPC/2015) e trazendo todos os documentos de propriedade dos bens - imóvel: matrícula do Registro do
Imóvel; e veículos: certificado de registro e licenciamento atualizado.
advertido que é seu dever informar o desinteresse na autocomposição no prazo de até 10 dias de
antecedência da audiência designada (artigo 334, §5º, CPC/2015), hipótese em que, caso a requerente já
tenha manifestado expressamente sua contrariedade em relação à realização da audiência, o prazo para
contestar começará a escoar da data em que foi protocolizado o pedido de cancelamento da audiência
(artigo 335, inciso II, CPC/2015). A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade
da matéria fática apresentada na petição inicial.
9. Ficam as partes advertidas que o não comparecimento injustificado à audiência é considerado ato
atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334, §8º, CPC/2015).
10. Acaso a requerente já tenha manifestado expressamente sua contrariedade em relação à realização
da audiência e o requerido informe desinteresse na conciliação, deve a secretaria deste Juízo retirar,
imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de contestação.
11. Decorrido o prazo e, havendo contestação, se o requerido alegar quaisquer das matérias enumeradas
nos art. 337 e 350, do CPC/2015, intime-se a parte requerente para manifestar-se em réplica, em sendo
formulada reconvenção, na contestação ou no prazo desta, deverá a parte requerente apresentar resposta
à reconvenção.
13. A secretaria deste Juízo deve observar que o requerido deve ser citado com pelo menos 20 (vinte) dias
de antecedência.
14. Cumpra-se.
SE NECESSÁRIO
SERVIRÁ CÓPIA DESTE(A) DESPACHO/DECISÃO COMO MANDADO/PRECATÓRIA conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo
Diretor Observar o disposto em seus nos artigos 3º e 4º.
PROCESSO: 0800834-52.2018.8.14.0008
CLASSE: ALVARÁ JUDICIAL - LEI 6858/80 (74)
REQUERENTE: ADEMAR MESQUITA
1711
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento ao Despacho ID n.º 20442955 e nos termos do Provimento 006/2009 – CJCI, art.
1º, § 2º, VII, providencio a intimação do requerente ADEMAR MESQUITA, na pessoa da advogada
VANESSA MANUELLY SILVA DE ALCANTARA NASCIMENTO, OAB/PA n.º 17.064 , através do Diário da
Justiça, para que, no prazo de 15 dias, regularize a representação processual, juntando aos autos a
procuração.
Barcarena, 28 de outubro de 2020.
ATO ORDINATÓRIO
Considerando que a manifestação da exequente (ID n.º 21077868) só atende o item 01 do Despacho ID
n.º 21014316, publicado no Diário da justiça em 11/11/2020, e o fato de que o prazo ali estabelecido (05
dias) só expira em 18/11/2020, nos termos do Provimento 006/2009 – CJCI, art. 1º, § 2º, I, providencio a
intimação desta (exequente), na pessoa de seu(s) advogado(s), através do Diário da Justiça, para se
manifestar, em 05 dias, sobre a certidão negativa lavrada pelo Sr. Oficial de justiça ( ID n.º 21021956)
requerer o necessário para o regular andamento do feito. Em caso de interesse na renovação da diligência
e, não sendo a parte beneficiária da justiça gratuita, providenciar o recolhimento das custas.
PROCESSO:0802120-31.2019.8.14.0008
CLASSE: ALIMENTOS - PROVISIONAIS (176)
AUTOR: REQUERENTE: GLICIANY DOS SANTOS MEIRELES
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Provimento 006/2009 – CJCI, art. 1º, § 2º, II, considerando a CONTESTAÇÃO tempestiva
de id. 20238315, providencio a intimação do (a) autor (a), na pessoa de seu (a) advogado (a), através do
Diário da Justiça, para que se manifeste, em réplica, no prazo de 15 (quinze) dias (NCPC, art. 351).
00086100520198140008 R.H. DESPACHO Considerando que o presente feito envolve réu solto, defiro o
prazo de 30 dias para fins de conclusão de inquérito policial. Uma vez concluído o IPL, vista ao Ministério
Público. Cumpra-se. Determino, na forma do provimento nº 003/2009 da CJMB-TJE/PA, com redação
dada pelo Provimento nº011/2009, que esta decisão sirva como, INTIMAÇÃO, NOTIFICAÇÃO/ CITAÇÃO
E OFÍCIO. Barcarena (PA), 10 de novembro de 2020. BÁRBARA OLIVEIRA MOREIRA Juíza de Direito
Titular em Regime de Teletrabalho Fórum da Comarca de Barcarena - Pará Av. Magalhães Barata, s/n -
Centro, CEP 68.445.000, fone/fax 91-3753.1422
1717
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(S): Dr. JOÃO BOSCO PEREIRA DE ARAUJO JUNIOR ¿ OAB/PA N.º
17.838, Dr. TERCYO FEITOSA PINHEIRO ¿ OAB/PA N.º 22.277, Dra. ALANA DO SOCORRO
AZEVEDO SILVEIRA ¿ OAB/PA N.º 26.991 e Dr. ADRIEL LEONARDO PIEDADE LIMA ¿ OAB/PA N.º
28.221
Advogado(s) do(a) 1º denunciado(a): Dra. ALANA DO SOCORRO AZEVEDO SILVEIRA ¿ OAB/PA N.º
26.991 e Dr. ADRIEL LEONARDO PIEDADE LIMA ¿ OAB/PA N.º 28.221
Advogado(s) do(a) 1º denunciado(a): Dr. JOÃO BOSCO PEREIRA DE ARAUJO JUNIOR ¿ OAB/PA N.º
17.838 e Dr. TERCYO FEITOSA PINHEIRO ¿ OAB/PA N.º 22.277
Fica Vossa Senhoria INTIMADO nos autos do referido processo, que tramita neste Juízo, da audiência de
instrução e julgamento a ser realizada no dia 08/12/2020, ÀS 10:00 HORAS, no Fórum desta Comarca de
Santa Maria do Pará.
Diretor de Secretaria
INTIMANDO-O, ainda, do inteiro teor da decisão de fls. 58/58v, do processo acima mencionado de teor
seguinte:
DECISÃO
Em reexame da prisão provisória, entendo pela necessidade de sua manutenção, pois, não houve
qualquer alteração fática a afastar os fundamentos de sua decretação. De fato, o denunciado já responde
a crime de tráfico de drogas e estava beneficiado com liberdade provisória demonstrando concretamente
que as medidas cautelares diversas da prisão são insuficientes a impedir a reiteração delitiva, sendo a
prisão necessária para resguardar a ordem pública. Pesa também contra o denunciado o fato de ter se
evadido do local, sendo
situação diversa do corréu que foi beneficiado com a liberdade provisória nestes autos e que auxiliou na
elucidação dos fatos, relatando que foi convidado a consumir drogas na residência de Gleison o que
corrobora com os testemunhos dos policiais quanto a autoria e materialidade do crime de tráfico imputada
a Gleison.
A denúncia atende aos requisitos do artigo 41, não estando presente hipótese do artigo 395 do CPP, pois,
os fatos narrados possibilitam a compreensão e ampla defesa quanto a imputação, sendo que a
adequação típica somente é possível em sentença, após, cognição exauriente e não em recebimento da
1718
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Após análise, entendo ausentes quaisquer das situações previstas no art. 397 do CPP que autorizam a
absolvição sumária. Assim RECEBO a denúncia ofertada pelo Ministério Público Estadual em desfavor
dos acusados, dando-os como incursos no artigo 33 da lei, por encontrar-se a peça vestibular de acordo
com os mandamentos legais do art. 41 do CPP Considerando a necessidade de adequação da pauta ao
retorno gradual das atividades presenciais nesta comarca, DESIGNO a audiência de instrução e
julgamento para o dia 08/12/2020 às 10h.
Considerando as regras de distanciamento social que recomenda o número máximo de 5 pessoas na sala
de audiências o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a
Defesa, bem como as testemunhas/vítimas e os réus, poderão participar remotamente do ato.
Os réus deverão preferencialmente participar do ato de forma remota. Somente nessa impossibilidade
poderá ser apresentado presencialmente no fórum de Santa Maria do Pará. Em não havendo objeção, a
audiência semi-presencial será realizada e gravada por recurso tecnológico de transmissão de sons e
imagens em tempo real, nos termos da Portaria Conjunta nº. 7, alterada pela Portaria Conjunta nº. 8/2020,
da Presidência, Vice-Presidência e Corregedorias de Justiça do TJPA.
Será utilizada a plataforma de videoconferência Microsoft Teams, regularmente contratada pelo Tribunal
de Justiça do Pará, que poderá ser baixada e instalada, caso as partes assim desejem, por meio do
seguinte endereço eletrônico: https://www.microsoft.com/ptbr/ microsoft-365/microsoft-teams/download-
app. O programa ou aplicativo pode ser utilizado em qualquer celular ou computador com câmera e
acesso à internet. Não se mostra necessário o download do aplicativo, posto que o link de acesso à
audiência virtual poderá ser acessado diretamente pelo navegador Google Chrome. No entanto,
recomenda-se que se realize o download, a fim de melhorar a dinâmica de realização e a qualidade da
audiência.
No que se refere às testemunhas a serem ouvidas no decorrer da audiência de instrução, deverão, no ato
de intimação, fornecer os respectivos dados eletrônicos, tais quais: endereço de e-mail, número de
telefone celular e número utilizado no aplicativo Whatsapp a fim de facilitar a comunicação e
operacionalização do ato. A priori será procedida à oitiva de cada testemunha em sua respectiva
residência ou local de trabalho, comprometendo-se esta, salvo motivo justificável, a estar disponível para
acesso no dia e hora que serão designados por este Juízo.
Caso acusação, defesa, acusado, vítimas e/ou testemunhas não consigam acessar o link da audiência,
deverão entrar em contato com Fórum através do email ou telefone 3442-1142, ocasião em que serão
orientadas quanto ao acesso ou se deverão comparecer ao Fórum. Na hipótese de partes e testemunhas
comparecerem presencialmente, será permitida a entrada no Fórum de uma vítima/testemunha por vez
(salvo se menor de idade, quando será permitida a entrada do responsável), sendo imprescindível a
utilização de máscaras e apresentação do documento de identificação, uso de álcool gel, e todos os
demais procedimentos necessários à prevenção da transmissão da COVID-19.
Juíza de Direito
1720
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
COMARCA DE PARAUAPEBAS
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1° VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE PARAUAPEBAS - PA
Fórum Juiz “Célio Rodrigues Cal”, Rua C, S/N, Quadra Especial, Bairro Cidade Nova,
Parauapebas - Pará, CEP 68.515-000, e-mail: 1civelparauapebas@tjpa.jus.br
DECISÃO
Diante da interposição de recurso de apelação de num. 20532998 - págs. 1/20 pela requerente/apelante e
havendo, independente de intimação, apresentação de contrarrazões pela requerida Vale S.A. (Id.
20993835), determino para fins de adequada remessa do recurso, que seja promovida a intimação do
requerida Nova Carajás Construções e Incorporações Ltda para apresentação de suas contrarrazões
recursais.
Desta forma, intime-se a requerida/apelada, Nova Carajás Construções e Incorporações Ltda, por seu (s)
advogado (s), para que apresente suas contrarrazões recursais, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.010,
§1º, do CPC).
Após, remetam-se os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as nossas homenagens.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DECISÃO
Diante da interposição de recurso de apelação de num. 20533022 - págs. 1/20 pelo requerente/apelante e
havendo, independente de intimação, apresentação de contrarrazões pela requerida/apelada Vale S.A. (Id.
20993829), determino para fins de adequada remessa do recurso, que seja promovida a intimação do
requerida Nova Carajás Construções e Incorporações Ltda para apresentação de suas contrarrazões
recursais.
Desta forma, intime-se a requerida/apelada, Nova Carajás Construções e Incorporações Ltda, por seu (s)
advogado (s), para que apresente suas contrarrazões recursais, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1.010,
§1º, do CPC).
Após, remetam-se os autos ao E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as nossas homenagens.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica(m) a(s) parte(s)
interessada(s) - autora(s) e/ou requerida(s), INTIMADAS a apresentar(em) manifestação acerca do retorno
dos autos da segunda instância. Prazo comum de 15(quinze) dias.
MONTALVAO OAB: 24294/GO Participação: REU Nome: MARCELINO LOPES DA SILVA Participação:
REU Nome: MARLY MENDES DA SILVA
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica(m) a(s) parte(s)
interessada(s) - autora(s) e/ou requerida(s), INTIMADAS a apresentar(em) manifestação acerca do retorno
dos autos da segunda instância. Prazo comum de 15(quinze) dias.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte autora intimada para
manifestar acerca da devolução da carta de citação de forma negativa (ID 20985986) em razão da recusa
do recebimento pelas partes. Prazo 05 dias.
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM, /c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte AUTORA intimada a
manifestar-se acerca do retorno negativo do AR (ID 21051934), bem como a apresentar custas do novo
ato, caso solicitado. Prazo da lei.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM, /c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte AUTORA INTIMADA
para manifestar-se acerca da devolução da carta de citação de forma negativa, ID 20976414, para,
querendo apresentar novo endereço da parte requerida, devendo comprovar o recolhimento das custas
para novo ato, caso solicitado. Prazo 05 dias.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte AUTORA
INTIMADA para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto pelo requerido (ID
20817254). Prazo da Lei.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte AUTORA
INTIMADA para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto pelo requerido (ID
20833287). Prazo da Lei.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte AUTORA
INTIMADA para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto pelo requerido (ID
20780455). Prazo da Lei.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte AUTORA
INTIMADA para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto pelo requerido (ID
20780486). Prazo da Lei.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte a autora INTIMADA
a informar nos presentes autos, se a obrigação foi satisfeita pelo executado. Prazo da Lei.
PODER JUDICIÁRIO
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM, /c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte AUTORA intimada a
manifestar-se acerca do retorno negativo da Carta Precatória (ID 21063084), bem como a apresentar
custas do novo ato, caso solicitado. Prazo da lei.
Auxiliar Administrativo
(Arts. 1º e 2º do Provimento nº 08/2014-CJRMB)
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
PODER JUDICIÁRIO
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte autora/exequente
INTIMADA a proceder com o recolhimento das custas relativas aos atos requeridos no ID 21062262. Prazo
de 5(cinco) dias.
PODER JUDICIÁRIO
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Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte AUTORA
INTIMADA para apresentar contrarrazões ao recurso de apelação interposto pelo requerido (ID
20938371). Prazo da Lei.
PODER JUDICIÁRIO
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI, fica a parte autora INTIMADA a apresentar réplica à
contestação ofertada pela parte requerida, juntados aos autos. Prazo da Lei.
PODER JUDICIÁRIO
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
DECISÃO
Intime-se a parte exequente, através do seu patrono, para dar andamento ao feito, indicando providência
apta ao seu prosseguimento regular.
Publique-se. Intime-se.
Juiz de Direito
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO
Nos termos do art. 321 do Código de Processo Civil, a petição inicial deverá ser emendada quando deixa
de trazer documentos indispensáveis à propositura da ação ou quando apresenta defeitos capazes de
dificultar o julgamento de mérito.
No caso em tela, o Autor afirma ter realizado consultas e exames junto à sociedade limitada IMPAR
SERVICOS MEDICOS - CNPJ 08663599/0001-55, pessoa jurídica de direito privado, que não se confunde
com seus sócios. A noticiada negativa de fornecer o prontuário médico e resultados dos exames é
imputada à referida Clínica. Porém, a ação também fora proposta contra o sócio-administrador da pessoa
jurídica ré, CUSTODIO MACIEL MENDES JUNIOR, a respeito de quem a petição inicial deixa de
esclarecer qual teria sido o ato ilícito cometido por ele, ou seja, falta a fundamentação quanto à pertinência
subjetiva para a ação do litisconsorte passivo, o que implicaria na sua ilegitimidade ad causam.
Isto posto, concedo o prazo de 15 (quinze) dias a para emenda da petição inicial, sob pena de exclusão do
corréu pessoa física.
Publique-se. Intime-se.
Juíza de Direito
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
PODER JUDICIÁRIO
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM, /c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte autora INTIMADA a
efetuar o pagamento das custas finais as quais foi condenada em sentença no prazo de quinze (15) dias.
Alertando que decorrido o prazo sem pagamento, será extraída certidão das custas devidas e enviadas
para inscrição na dívida ativa estadual, lembrando ainda que após inscrição, só poderá ser sanado a
dívida junto à Receita Federal.
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM, /c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte autora INTIMADA a
efetuar o pagamento das custas finais as quais foi condenada em sentença no prazo de quinze (15) dias.
Alertando que decorrido o prazo sem pagamento, será extraída certidão das custas devidas e enviadas
para inscrição na dívida ativa estadual, lembrando ainda que após inscrição, só poderá ser sanado a
dívida junto à Receita Federal.
PODER JUDICIÁRIO
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM c/c Portaria 054/2008-GJ, fica(m) a(s) parte(s)
interessada(s) - autora(s) e/ou requerida(s), INTIMADAS a apresentar(em) manifestação acerca do retorno
dos autos da segunda instância. Prazo comum de 15(quinze) dias.
PODER JUDICIÁRIO
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
PROCESSO: 0806579-43.2020.8.14.0040
REQUERENTE: K.B.B., H.M.B.B. E S.S.B.B., REPRESENTADOS POR MARCIA PAULA BRASILEIRO
REQUERIDO: DJALMA SILVA BRITO
ENDEREÇO: RUA EPITÁCIO PESSOA, QUADRA 20, LOTE 05, NOVO PARAÍSO, PARAUAPEBAS - PA
- CEP: 68515-000
DECISÃO - MANDADO/CARTA/OFÍCIO
2. Determino que a causa tramite em segredo de justiça, nos termos do art. 189, II, do NCPC.
3. Nos termos do art. 4º da Lei 5.478/68, fixo os alimentos provisórios no valor correspondente a 30%
(trinta por cento) dos rendimentos brutos do requerido, abatido os descontos legais IRPF e INSS, devendo
ser descontados em sua folha de pagamento e depositado na conta bancária de titularidade da genitora
dos menores (Banco Bradesco - Agência 1411, Conta Corrente 0025876-8). Oficie-se a empregadora
do requerido.
6. Havendo interesse, será enviado convite através de e-mail para acesso a plataforma Microsoft Teams,
para audiência de conciliação/mediação em dia e hora acima informados, observadas as normas previstas
na Portaria Conjunta nº 12/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI.
7. Não havendo interesse ou viabilidade da realização de audiência por videoconferência, começará a fluir
o prazo para apresentação de defesa pela parte requerida, no prazo de 15 dias, sob pena de ser
decretada a sua revelia e confissão, observando-se ainda o disposto no artigo 334, §2º, do NCPC.
Juíz de Direito
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
custas
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
Nos termos do provimento n.º 006/2006-CJRM, /c Portaria 054/2008-GJ, fica a parte autora INTIMADA a
efetuar o pagamento das custas finais as quais foi condenada em sentença no prazo de quinze (15) dias.
Alertando que decorrido o prazo sem pagamento, será extraída certidão das custas devidas e enviadas
para inscrição na dívida ativa estadual, lembrando ainda que após inscrição, só poderá ser sanado a
dívida junto à Receita Federal.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
DECISÃO
Chamo o feito à ordem para retificar a decisão contida no id nº 20687024 na parte data da audiência para
constar como correto 21 de janeiro de 2021, às 09:00 horas, mantendo-se incólume os demais termos da
decisão.
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Publique-se. Intime-se.
Juiz de Direito.
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
DECISÃO
Conforme a Súmula nº 06 do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, que foi alterada pelo Pleno
do TJ/PA no dia 27.07.2016, a alegação de hipossuficiência econômica configura presunção meramente
relativa de que a pessoa natural goza do direito ao deferimento da gratuidade de justiça prevista no artigo
98 e seguintes do Código de Processo Civil, podendo ser desconstituída de ofício pelo próprio magistrado
caso haja prova nos autos que indiquem a capacidade econômica do requerente.
Desta forma, a simples declaração de pobreza é insuficiente para o enquadramento da parte nos
requisitos exigidos para a concessão dos benefícios da Lei nº 1.060/50, devendo a aplicabilidade da
súmula ser condizente com os fatos apresentados na inicial.
No caso em apreço, verifico que a autora, embora informe que é médica veterinária, não comprova o seu
atual rendimento. Desta forma, a simples declaração de pobreza não comprova a atual situação financeira
da demandante, que pode estar auferindo rendimentos suficientes para custear as despesas processuais.
Assim, indefiro os benefícios da justiça gratuita e determino o recolhimento das custas processuais, no
prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de extinção.
Juiz(a) de Direito.
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
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2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
DECISÃO-MANDADO
1. Cite-se o executado por mandado para que, em 03 (três) dias, efetue o pagamento do débito, contado
da citação.
2. Constatado o não pagamento, munido da segunda via desta decisão, determino a penhora e avaliação
de tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e dos
honorários advocatícios, que deverá ser cumprida por Oficial de Justiça.
3. Arbitro honorários advocatícios no percentual de 10% do valor devido, sendo que se houver pagamento
no prazo assinalado de três dias, serão os honorários reduzidos pela metade.
4. Poderá o executado oferecer Embargos no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntada do
mandado/carta de citação.
5. Alerto à parte não beneficiária da justiça gratuita, que deverá, no prazo de 05 (cinco) dias recolher as
custas das diligências para a citação, penhora, avaliação e intimação da parte, sendo por Mandado por
Oficial de Justiça e/ou atos necessários à expedição e postagem da Carta com Aviso de recebimento, nos
termos da Lei da Estadual nº 8.328/2015. O não recolhimento das custas importará em extinção do feito,
independentemente de novo despacho.
Juiz de Direito
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
link:pje.tjpa.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam
2º passo -> aperte “enter”
3º passo -> insira no espaço “Número do documento” o código:
20091609453226800000018607109
4º passo -> clique em “consultar”
5º passo -> clique no ícone que aparecerá ao lado direito do número do
documento. # Caso a parte queira visualizar todos os documentos do
processo, deverá solicitar cadastro no Sistema PJe, enviando e-mail para
2civelparauapebas@tjpa.jus.br, com nome completo, número do CPF e do
processo, ou comparecendo pessoalmente à Secretaria deste Juízo.
PODER JUDICIÁRIO
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
PROCESSO: 0806632-24.2020.8.14.0040
REQUERENTE: DOMINGOS GOMES DA SERRA
REQUERIDA: BRADESCO VIDA E PREVIDENCIA S.A.
ENDEREÇO: AVENIDA ALPHAVILLE, Nº 779, ANDAR 10, SALA 1002, LADO B, BAIRRO
EMPRESARIAL 18 DO FORTE, BARUERI - SP - CEP: 06472-900
DECISÃO-MANDADO/CARTA
Por não vislumbrar na espécie, diante da natureza da controvérsia posta em debate, a possibilidade de
composição consensual, deixo de designar a audiência a que alude o disposto no artigo 334 do Código de
Processo Civil.
Cite-se a requerida, pessoalmente, por Carta com aviso de recebimento, para apresentação de defesa, no
prazo de 15 dias, sob pena de ser decretada a sua revelia e confissão, nos termos do artigo 344, do
NCPC, cujo termo inicial contar-se-á na forma do artigo 231, do NCPC.
Publique-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
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Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
DECISÃO-MANDADO
Considerando que o executado, devidamente citado para pagamento do débito, não o fez, nem apresentou
justificativa no prazo legal, decreto a prisão do devedor pelo prazo de 60 dias, a ser cumprida em regime
fechado, nos termos do disposto no artigo 528 § 3º e §4º, do NCPC, ou até integral satisfação do débito,
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Expeça-se MANDADO DE PRISÃO, anotando-se no BNMP, a ser cumprido por Oficial de Justiça, deferido
desde já o reforço policial e a ordem de arrombamento.
Juiz(a) de direito.
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS
Rua C Quadra Especial S/N Cidade Nova
DECISÃO-CARTA
1. Cite-se o executado por carta com aviso de recebimento para que, em 03 (três) dias, efetue o
pagamento do débito, contado da citação.
2. Constatado o não pagamento, expeça-se mandado de penhora e avaliação, via carta precatória/malote
digital, de tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, dos juros, das custas e
dos honorários advocatícios, que deverá ser cumprida por Oficial de Justiça..
3. Arbitro honorários advocatícios no percentual de 10% do valor devido, sendo que se houver pagamento
no prazo assinalado de três dias, serão os honorários reduzidos pela metade.
4. Poderá o executado oferecer Embargos no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da juntada do
mandado/carta de citação.
5. Alerto à parte não beneficiária da justiça gratuita, que deverá, no prazo de 05 (cinco) dias recolher as
custas das diligências para a citação, penhora, avaliação e intimação da parte, sendo por Mandado por
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Oficial de Justiça e/ou atos necessários à expedição e postagem da Carta com Aviso de recebimento, nos
termos da Lei da Estadual nº 8.328/2015. O não recolhimento das custas importará em extinção do feito,
independentemente de novo despacho.
Juiz de Direito
(documento eletrônico assinado digitalmente conforme MP nº 2.200-2/2001)
deverá ser interposto (a) de forma eletrônica (PJE),tudo em obediência às ordens deste Juízo e da
Portaria Conjunta Nº 001-GP/VP. Parauapebas/PA,12 de novembro de 2020. NEEMIAS DE ARAÚJO
PINTO Auxiliar Judiciário (PROV.06/2006-CJRM C/C Portaria 054/2008-GJ)
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3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas
Fórum Juiz Célio Rodrigues Cal, Rua C, Quadra Especial, Cidade Nova
Email: 3civelparauapebas@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3327-9606
PROCESSO: 0012893-82.2013.8.14.0040
SENTENÇA
Trata-se de ação proposta pelo(a) AUTOR: BRADESCO AUTO/RE COMPANHIA DE SEGUROS em face
do(a) REU: DOMINGAS FERNANDA SOARES DE FREITAS e outros (3), ambos qualificados nos autos.
Estatui o art. 485, § 4º, CPC, que o autor não poderá desistir da ação sem o consentimento do réu se este
já houver oferecido a contestação. Verifica-se que a desistência da ação é perfeitamente cabível no
presente caso, uma vez que não há contestação acostada aos autos.
Ante o exposto, e por tudo que dos autos consta, HOMOLOGO por sentença o pedido de desistência e,
por conseguinte, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do art.
485, VIII, CPC.
Condeno o autor ao pagamento das custas processuais. Caso o autor não proceda ao pagamento das
custas eventualmente remanescentes, determino a inscrição do nome da parte requerente na Dívida Ativa
do Estado, conforme dispõe o artigo 46, § 2º da Lei 8.328/2015, devendo ser expedido certidão de crédito,
o qual deverá ser encaminhada a Secretaria de Estado da Fazenda para os atos necessários à realizar
inscrição na dívida ativa (art. 46, § 6º da Lei 8.313/2015).
Deixo de condenar a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios, uma vez que não houve
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angularização do pedido.
Após o trânsito em julgado, não havendo pendências, arquivem-se os autos com as providências de praxe.
Serve a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado/precatória de intimação, nos termos do
provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele
órgão correcional
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas
Fórum Juiz Célio Rodrigues Cal, Rua C, Quadra Especial, Cidade Nova
Email: 3civelparauapebas@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3327-9606
PROCESSO: 0811803-93.2019.8.14.0040
SENTENÇA
Trata-se de ação de investigação de paternidade post mortem ajuizada por RAIENY MENDES GOMES em
face de JOSÉ MIRANDA HOLOUKA, ambos devidamente qualificados nos autos.
A parte autora afirma que é filha de VANDERLEI HOLOUKA e que este abandonou o lar em 2001,
constando apenas o nome da mãe no registro de nascimento.
Afirma ainda que o suposto pai retornou para família no ano de 2016 quando diagnosticado com câncer,
vindo a falecer em 30/06/2016.
Aduz que tanto a sua genitora como parte da família do falecido concordam que a requerente é filha de
VANDERLEI HOLOUKA.
1747
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
A Autora diz, ainda, que somente um tio paterno (JOSÉ MIRANDA HOLOUKA) se encontra na cidade do
Pará, na cidade de São Felix do Xingú e que se prontificou em comparecer em juízo, quando intimado.
Requer o reconhecimento da paternidade de Vanderlei Holouka por outros meios de prova, especialmente,
prova documental e prova testemunhal, já que considera que a exumação do corpo do de cujus ser
extremamente danoso a memória do falecido e da impossibilidade de realização de exame de DNA.
Em decisão de ID. Num. 15215336, fora deferida a justiça gratuita à autora, bem como emendasse a
inicial, incluindo no polo passivo todos os herdeiros do falecido ou que comprovasse sua ausência.
A parte demandante, em petição de ID. Num. 15618638, informou que o falecido deixou quatro filhos,
nenhum registrado como filho do de cujus. Aduz ainda que um dos filhos, João Gomes Holouka, embora
tenha o sobrenome do falecido, foi registrado como filho de WANDERLEI HOLOUKA, havendo erro de
digitação (troca do V por W).
Em decisão de ID. Num. 17300797 fora determinado que a parte autora esclarecesse a relação de
parentesco do de cujus como o requerido JOSÉ MIRANDA HOLOUKA, uma vez que ora informa que este
é sobrinho daquele, ora informa que é irmão.
Em petição de ID. Num. 17694360 a parte autora informa o falecido é irmão do requerido.
Éo relatório. Decido.
A parte autora, na exordial manifesta o não interesse na exumação do corpo do falecido para realização
do exame de DNA com o fim de comprovar a alegação de paternidade. Solicitando outros meios de provas
para comprovar tal alegação.
Pois bem, a parte autora foi intimada para apresentar outros herdeiros ou comprovar sua ausência, porém,
apenas informa que o único herdeiro no Pará é o ora requerido, não dizendo nada a respeito de outros
irmão, avós paternos, ou outros parantes do falecido.
Através do Of. nº. 010/2016 – DSSVF no qual informa sobre os tipos de exames de DNA contratados pelo
TJPA, apresentando uma tabela de tipos de exames e quantidade de participantes necessários para a
conclusão da perícia. Diz, ainda:
“Pedimos especial atenção para os tipos de reconstrução em casos de suposto pai falecido, uma vez que
não atendendo ao número de participantes necessários os exames não poderão ser realizados, tanto, pela
inconclusividade dos laudos (...)”
No presente caso, não há o número mínimo de participantes necessários para realização do exame de
DNA, qual seja, um numero de quatro. Porém, mesmo intimada a apresentar novos herdeiros, a parte
autora apenas em dizia que o único parente do de cujus no Estado do Pará era o requerido, deixando de
falar a respeito da existência de outros filhos legítimos, dos genitores e outros irmãos do falecido.
Sem custas. Deixo de condenar a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios, uma vez que
não houve angularização do pedido.
1748
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Após o trânsito em julgado, não havendo pendências, arquivem-se os autos com as providências de praxe.
Serve a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado/precatória de intimação, nos termos do
provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele
órgão correcional
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
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DESPACHO
Comprovado o recebimento das custas processuais ou certificada sua não incidência, cumpra-se,
conforme deprecado e desde que em termos, servindo cópia deste e da precatória como mandado.
Não havendo tempo hábil para o cumprimento da finalidade da carta precatória, oficie-se ao Juízo
Deprecante para que informe se possui interesse em seu cumprimento. Não havendo resposta do ofício,
no prazo de 15 dias, devolva-se ao juízo de origem com as homenagens de estilo. Caso possua interesse,
cumpra-se o ato deprecado, conforme a sua finalidade, servindo a própria carta como mandado/ofício.
Constatando que o ato deve ser cumprido em outra comarca, encaminhem-se os autos, de tudo
comunicando ao deprecante.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas
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PROCESSO: 0806800-26.2020.8.14.0040
SENTENÇA
Éo relatório. Decido.
Inicialmente, DEFIRO a gratuidade da justiça à parte autora, conforme as isenções estabelecidas no artigo
98, § 1º, do Código de Processo Civil.
Os autos encontram-se em ordem, tendo a causa sido instruída documentalmente conforme os ditames
legais inerentes à espécie, inexistindo qualquer vício ou irregularidade, até o presente momento.
ISTO POSTO, e por tudo que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO e DECRETO o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
divórcio do casal, dissolvendo o vínculo conjugal entre as partes, com fulcro nos artigos 1571, inciso IV, do
Código Cível Brasileiro c/c art. 226, § 6º da Constituição Federal de 1988, EC. º 66 e, por conseguinte,
JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do artigo 487, I, CPC.
CITE-SE/INTIME-SE a parte requerida, no endereço indicado na inicial, fazendo constar o inteiro teor
desta sentença e, não havendo manifestação no prazo legal, certifique-se o trânsito em julgado e arquive-
se.
APÓS O DECURSO DO PRAZO RECURSAL, Oficie-se o cartório competente para que averbe o divórcio
à certidão de casamento do casal, FAZENDO CONSTAR QUE A REQUERENTE VOLTARÁ A USAR O
NOME DE SOLTEIRA, a saber: ROSANGELA DE MOURA LIMA, e envie a certidão averbada a esta
comarca, livre de ônus, nos termos do art. 98, IX, CPC. Com a certidão averbada em secretaria, intime-se
a parte autora para que proceda à retirada do documento.
Serve a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado/precatória de intimação, nos termos do
provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele
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DESPACHO
A parte requerente em petição de ID. Num. 20111304 requereu homologação de acordo firmado com a
parte requerida. No entanto, esta não possui advogado constituído nos autos e nem o procurador, que
juntou a referida petição, possui poderes para transigir em seu nome. Razão pelo qual, deve a parte autora
juntar procuração outorgada pela parte requerida com poderes para transigir, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de não homologação do acordo de ID. Num. 20111304.
Caso a parte autora não realize a diligência, deve dizer se possui interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de necessário para o regular andamento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias,
sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.
Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação das partes, certifique-se o ato e façam os autos
conclusos.
Cumpra-se.
Serve a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado/precatória de intimação, nos termos do
provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele
órgão correcional.
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PROCESSO: 0001514-18.2010.8.14.0040
SENTENÇA
VALE S.A. opôs embargos de declaração em face da sentença proferida nos autos.
Em síntese, a embargante alega que houve duas decisões prolatadas por este juízo, requerendo ao final a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
declaração de nulidade absoluta da decisão de ID nº 17461726, uma vez que a primeira decisão que
determinou a modificação do valor da causa e o recálculo das custas é a decisão mais acertada.
Da análise dos autos, vejo que, de fato, razão assiste à Embargante, pois a primeira decisão de fato é a
mais acertada para este caso e as custas já foram inclusive emitidas e pendentes de pagamento.
Ante o exposto, conheço dos embargos declaratórios, eis que preenche os requisitos legais e acolho as
razões do embargante para tornar sem efeito a decisão embargada e manter na íntegra a a decisão do ID
nº 17076316.
Decisão registrada.
PODER JUDICIÁRIO
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Endereço: Avenida Presidente Prudente, 17 - 20, Quadra 39, Novo Paraíso, PARAUAPEBAS - PA -
CEP: 68515-000
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Ante o exposto, declaro-me incompetente para apreciar o feito devendo os autos serem remetidos para o
Juizado Especial desta Comarca.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de Carta Precatória expedida pelo Juízo Federal Da Subseção Judiciária de Gurupi-TO com a
finalidade de cumprir a decisão proferida nos autos da ação da de execução fiscal ajuizada por Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia-Inmetro em face de STYLLUS DEZ LTDA-ME.
Considerando que o INMETRO integra o polo ativo da lide, entendo que este juízo não possui
competência para processar e julgar o feito. Isto porque, houve a instalação Vara da Fazenda Pública e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Execução Fiscal da Comarca de Parauapebas, 2ª Entrância, cuja criação consta na Lei Estadual nº 8.099,
de 1º de janeiro de 2015, e na forma da Resolução nº 5, de 11 de abril de 2018, publicada no Diário da
Justiça no dia 12/4/2018.
I- Fazenda Pública;
[...]
Art.2º A nova Vara terá competência privativa para processar e julgar os feitos de interesse imediato e/ou
mediato das fazendas públicas estadual e municipal e suas autarquias e fundações públicas.
[...]
Art.4º Serão redistribuídos à Vara da Fazenda Pública e Execução Fiscal de Parauapebas os processos
de sua competência que estiverem vinculados às demais unidades judiciárias.
Pelo Exposto, declaro-me absolutamente incompetente para processar e julgar o presente processo, em
razão da matéria, determinando a redistribuição dos presentes autos para a Vara da Fazenda Pública e
Execução Fiscal da Comarca de Parauapebas, com competência privativa para os feitos de Fazenda
Pública.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
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DESPACHO
Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação das partes, certifique-se o ato e façam os autos conclusos
para saneamento.
Cumpra-se.
Serve a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado/precatória de intimação, nos termos do
provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele
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PROCESSO: 0804242-18.2019.8.14.0040
SENTENÇA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Tratam os autos de ação de rescisão contratual c/c reintegração de posse com pedido liminar e perdas e
danos movida por L.M.S.E. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA em face de DAIANA RAMOS
RODRIGUES, tendo por objeto o contrato de compromisso de compra e venda de imóvel acostado com a
inicial.
Alega a autora, em suma, que firmou contrato de Compromisso de Compra e Venda de Lote/ Terreno de
formulário nº 3863, cujo objeto é descrito como: lote de terras localizado na Avenida-F, quadra 133, lote
11, Residencial Cidade Jardim, Parauapebas, Pará, com área de 300,00m2
Que o adquirente originário Ilson Do Nascimento Lima, cedeu seus direitos, deveres e obrigações para a
requerida que firmou “Termo de Renegociação Aditivo Parcial ao Contrato Particular nº 575 de
Compromisso de Compra e Venda de Lote/Terreno”, onde a Ré assumiu a responsabilidade de efetuar o
pagamento do saldo devedor de R$26.642,88 (vinte e seis mil seiscentos e quarenta e dois reais e oitenta
e oito centavos), dividido em 48 (quarenta e oito) parcelas mensais e sucessivas de R$555,06 (quinhentos
e cinquenta e cinco reais e seis centavos), vencendo a primeira em 01/03/2018, e as demais nos meses
subsequentes, reajustáveis conforme estabelecido na cláusula 2ª do contrato primitivo.
Que a requerida ao não pagar a dívida ficou em mora em relação as parcelas do renegociamento. Por
isso, foi constituída em mora e houve a resolução do contrato. Requereu ao final a reintegração de posse
do imóvel.
Negada a medida liminar de reintegração de posse, foi determinada a citação da parte requerida para,
querendo, apresentar contestação.
Instados a manifestar acerca do interesse na produção de provas, a requerente pugnou pelo julgamento
do feito no estado em que se encontra. Por sua vez o requerido pleiteou a realização de perícia contábil
para definição dos cálculos reais da dívida.
Indefiro o pedido de produção de prova pericial, uma vez que o contrato de adesão juntado na inicial traz
expresso a forma de cálculo dos reajustes das parcelas sendo desnecessária a realização de perícia.
Assim, a causa está madura para julgamento, na forma do artigo 355, inciso I, do Código de Processo
Civil, porquanto a questão de mérito versada nos autos é de fato e de direito, todavia não há necessidade
da produção de outras provas.
Alega a requerida em preliminar de contestação a inépcia da inicial afirmando que os fatos carecem de
demonstração da posse pretendida e de explicitação de como se deu o esbulho e que dos fatos não
decorre logicamente a conclusão. Tal preliminar não merece prosperar uma vez que a autora, em sua
inicial, expôs os fatos da forma que faz chegar aos pedidos, tendo sido, inclusive, possível a apresentação
da defesa pela Ré, sem qualquer prejuízo. Assim, rejeito a preliminar arguida.
1757
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Quanto a esta preliminar, cabia à parte autora apresentar provas da possibilidade de adimplemento das
custas e despesas contratuais pela requerida, uma vez que o simples fato da parte ter negociado a
compra de lote urbano de forma parcelada não lhe retira a condição de hipossuficiente, rejeito, portanto, a
preliminar arguida e defiro a gratuidade da justiça a parte demandada.
A questão de mérito cerne do presente litígio repousa no suposto inadimplemento por parte dos
compradores, que deixaram de pagar as parcelas do imóvel adquirido junto a empresa. Inclusive a autora
juntou nos autos, documentos que evidenciam o inadimplemento contratual por parte dos requeridos, que
em sua contestação não negou a ausência de pagamento dos boletos das parcelas da forma como foi
exigido.
Incontroversa, portanto, a inadimplência dos requeridos, em relação ao contrato da forma como feito.
Por outro lado, ao analisar o contrato (ID nº 9877918) entabulado entre as partes verifico a existência de
várias cláusulas nulas de pleno direito, entre elas a cláusula que trata sobre a forma de juros incidentes
sobre o valor devido, bem como a correção das parcelas, que acontecem no decorrer de vigência do
contrato (cláusula 2º do contrato).
Com efeito, em nosso ordenamento jurídico as construtoras não se equiparam às instituições financeiras,
e por isso, a autorização para a realização de capitalização mensal de juros, não incide nos contratos de
compra e venda de imóvel entre construtora e adquirente, como no caso em apresso.
Imperioso destacar que, a capitalização mensal de juros em contratos de mútuo civil, firmado com pessoa
jurídica que não integra o Sistema Financeiro Nacional, constitui prática vedada em nosso ordenamento
jurídico, nos termos do disposto no art. 2º da Medida Provisória nº 2.172-32, de 23 de agosto de 2001,
vigente por força da EC nº 32, in verbis:
Art. 2º. São igualmente nulas de pleno direito as disposições contratuais que, com o pretexto de conferir
ou transmitir direitos, são celebradas para garantir, direta ou indiretamente, contratos civis de mútuo com
estipulações usurárias.
Desta forma, considerando que a autora não é integrante do Sistema Financeiro Nacional, nem do
Sistema Financeiro Imobiliário, a prática do anatocismo, visivelmente incidente no caso, encontra óbice no
ordenamento jurídico pátrio, devendo a cláusula 2 do contrato e a forma de atualização das parcelas do
imóvel negociado ser declarada totalmente nula.
Neste sentido já se manifestou o E. Tribunal do Justiça deste Estado do Pará, conforme Ementa do
julgado abaixo colacionado:
EMENTA
2 - Todavia, é imperioso destacar que as construtoras não se equiparam às instituições financeiras, e que,
por isso, a autorização para a realização de capitalização mensal de juros, não incide nos contratos de
compra e venda de imóvel entre construtora e adquirente. Prática abusiva. Cláusula Nula.
Ademais, a cláusula 16, que trata da forma como são retidos os valores em eventual desfazimento ou
rescisão do contrato também é nula de pleno direito.
Quanto a restituição aos réus das parcelas pagas à promitente vendedora, trata-se de um direito garantido
pelos artigos 51, II e 53 do Código de Defesa do Consumidor, sendo pacífica a aplicação das normas
consumeristas ao caso em comento, vez que se trata de um contrato de promessa de compra e venda
celebrado entre o autor fornecedor e os consumidores.
Evidente, assim, o direito dos réus, promitentes compradores, em caso de rescisão à devolução das
parcelas que pagaram, ainda que tenha dado causa à rescisão contratual. Sendo certo que a possibilidade
de rescisão contratual de contrato de compra e venda de imóvel urbano - por inadimplência - com pedido
de devolução dos valores pagos encontra respaldo na lei 4.591/64, alterada pela lei 13.786/18, estando
nesta lei previstas porcentagens e valores a serem descontados em caso de desfazimento do negócio.
Assim, reputo as multas estipuladas no instrumento de avença havido entre as partes abusivas e
prejudicial aos consumidores; além disso, a forma como se dispôs a maneira de restituir os valores pagos
estimula o enriquecimento ilícito da requerente, sendo, portanto, plenamente nulas a cláusula 16 do
contrato.
Não se nega que às questões imobiliárias, também por opção legislativa, foi concedido tratamento jurídico
diferenciado. Mas num sentido bem distante do pressuposto pela parte autora. É que o legislador achou
por bem proteger o consumidor por conta do elevado interesse social que toca a questão. Tanto é que
pelo artigo 32 da Lei 6766/79 a resolução dos contratos imobiliários somente terá aptidão de surtir efeito
senão após 30 dias da constituição da mora do devedor.
Mas esse sistema de proteção ao consumidor acabou não se limitando a letra desta lei. De certa forma, os
Tribunais Superiores trouxeram à matéria a teoria do exceptio non adimpleti contractus.
Pela redação do artigo 476 do CC/02, “nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de
cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.” Isso porque, como as partes
processuais acabaram retornando ao status quo pelo implemento do parágrafo 1º, artigo 32 da Lei
6766/69, o STJ, pelo enunciado da Súmula 543 do STJ, particularizou a teoria exceptio non adimpleti
contractus ao dizer que “na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel
submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas
pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor,
ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento. (Súmula 543,
SEGUNDA SEÇO, julgado em 26/08/2015, DJe 31/08/2015).”
ASSIM, alegando a resolução e não comprovando a parte requerente a restituição dos valores pagos para
a própria parte, ou que realizou o depósito em juízo dos valores pagos pela requerida, deixa a parte
requerente de cumprir o seu dever legal, devendo os requeridos ser mantidos na posse e a ela ser
concedido o direito de pagar as parcelas restantes do imóvel, após reformulação do contrato, com cálculos
das parcelas da forma correta (acréscimos sem juros capitalizados), garantido assim, o seu direito
constitucional à moradia.
DISPOSITIVO
Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido inicial e o faço com resolução do mérito com
fundamento no art. 487, I, do Código de Processo Civil.
Condeno a autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez
por cento) sobre o valor atualizado da causa (art. 85, §2º, do CPC/15).
1760
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Sentença registrada.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Trata-se de ação de regulamentação de guarda c/c pedido liminar ajuizado por JACIANO ANDRADE
COELHO em favor dos filhos menores A.V.A e F.V.A contra IVANIA VIANA PEREIRA, todos devidamente
qualificados nos autos.
Em estudo social de ID. Num. 9826368, o parecer técnico da equipe multidisciplinar foi favorável ao
requerente.
Em decisão de ID. Num. 9956252 fora deferida ao requerente a guarda unilateral provisória dos menores,
garantido o direito de visita à genitora.
Em petição de ID. Num. 16638221 a parte demandante requereu, liminarmente, o direito de visitar os filhos
menores.
1761
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Em decisão de ID. Num. Fora determinado a reunião dos autos 0801241-25.2019.8.14.0040, 0812022-
09.2019.8.14.0040 e 0801541-71.2019.8.14.
Em petição de ID. Num. 18794726 a parte autora requereu o cumprimento do Agravo de Instrumento
proferido nos autos nº. 0812022-09.2019.8.14.0040, requerendo, ainda, a busca e apreensão dos filhos
menores.
A parte requerida, em petição de ID. Num.19160809, a parte demanda requereu a extinção dos autos
0801241-25.2019.8.14.0040 dentre outros pedidos.
Nos presentes autos, distribuído em 24/02/2019, fora proferido decisão concedendo a guarda unilateral
provisória dos filhos menores em favor do requerente (Jaciano Andrade Coelho).
Em 12/12/2019 fora distribuído neste juízo os autos de nº. 0812022-09.2019.8.14.0040 ajuizada por Ivana
Viana Pereira, no qual fora concedida a guarda unilateral dos filhos menores a seu favor (decisão de ID.
Num. 14520205).
Diante da suspensão da decisão ID. Num. 14520205 proferida nos autos nº. 0812022-09.2019.8.14.0040,
a guarda unilateral dos menores passou a ser do genitor (Jaciano Andrade Coelho), conforme proferido
nos presentes autos na decisão de ID. Num. 9956252.
No relatório situacional de ID. Num. 18565225 juntado aos autos nº. 0812022-09.2019.8.14.0040775, a
assistente social relata que a genitora, Ivana Viana Pereira , teria saído do Município, levando os filhos
consigo.
Ante o exposto, tendo em vista que o genitor possui a guarda provisória dos menores A.V.A e F.V.A e o
parecer favorável do Ministério Público de ID. Num. 19389451, determino a busca e apreensão dos
menores ALICE VIANA ANDRADE e FELIPE VIANA ANDRADE, no endereço declinado na petição de ID
Num. 19066866, devendo a genitora Ivana Viana Pereira cumprir imediatamente a presente decisão, com
a entrega dos menores à ao genitor Jaciano Andrade Coelho.
tiça.
Depreca-se o ato.
O genitor deve ser intimado para acompanhar a diligência, devendo o oficial de justiça responsável entrar
em contato com o requerente, Jaciano Andrade Coelho, através do telefone (94) 991-008973; (94) 991-
019877 ou (94) 996-633854.
Intimem-se as partes.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas/PA
Fórum Juiz Célio Rodrigues Cal, Rua C, Quadra Especial, Bairro Cidade Nova
Email: 3civelparauapebas@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3327-9606
DESPACHO
Intime-se a parte autora, por intermédio de seu advogado, para emendar a inicial, no prazo de 15 dias,
informando o endereço do requerido, ou requerer as diligências que entender necessário, sob pena de
extinção do processo (Art. 319, II do CPC).
1763
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Parauapebas, 13.11.2020
PODER JUDICIÁRIO
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3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas
Fórum Juiz Célio Rodrigues Cal, Rua C, Quadra Especial, Cidade Nova
Email: 3civelparauapebas@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3327-9606
PROCESSO: 0811513-78.2019.8.14.0040
SENTENÇA
Inicialmente, tendo em vista que todos os herdeiros são maiores e capazes e concordam com o plano de
partilha apresentado na exordial, converto o arrolamento comum para arrolamento sumário, nos termos
dos arts. 659 a 663 do Código de Processo Civil.
Em decisão de ID. Num. 15592509 fora nomeado inventariante o primeiro requerente, ANTONIO
CLAUDIO NUNES DA SILVEIRA, o qual foi dispensado da apresentação de declaração de herdeiros e de
bens e do plano de partilha, uma vez que a exordial já apresentava todos os elementos que seriam objeto
das primeiras declarações no inventário.
O(a) inventariante comprovou a quitação do tributo devido às Fazendas Públicas (Federal, Estadual – de
natureza tributária e NÃO tributária - e Municipal) em relação aos bens do espólio e suas rendas, conforme
exigido pelo art. 664, § 5º, CPC.
Todos os herdeiros, representados pelos mesmos procuradores, concordaram com o plano de partilha
apresentado na exordial.
O Art. 659 do novo Código de Processo Civil prescreve que: A partilha amigável, celebrada entre partes
capazes, nos termos da lei, será homologada de plano pelo juiz, com observância dos artigos 660 a 663.
A partilha amigável elaborada nestes autos, preenche os requisitos legais para que se processe na forma
de ARROLAMENTO dos bens deixados por EDITE NUNES DA SILVEIRA e JOSÉ ANCHIETA DA
SILVEIRA.
Assim, ante a concordância dos interessados, manifestada através das procurações públicas de ID. Num.
14162432, 14162434, 15474867, 16645978, 18887964 e 18887966, HOMOLOGO, por sentença, a
partilha consensual da forma como apresentada na exordial (ID. Num. 14162426), para que produza os
seus devidos e legais efeitos e ADJUDICO aos herdeiros nela contemplados, seus respectivos quinhões
hereditários, ressalvados, entretanto, eventuais erros, omissões ou direitos de terceiros.
Por via de conseqüência extingo o processo com resolução do mérito nos termos do art. 487, III, "b" do
CPC/2015.
Sem custas.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1765
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Inicialmente, quanto ao pedido da parte autora na decisão de ID-18748964, ressalto que o divórcio já foi
decretado na sentença de ID-12080912.
Determino a renovação da citação postal do requerido para tomar ciência da decisão de ID-12080912.
Por ora, deixo de redesignar audiência CONCILIAÇÃO, considerando a Portaria Conjunta Nº 5/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, Portaria Conjunta Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI e Resolução nº 314, de 20 de abril
de 2020, do Conselho Nacional de Justiça, que vedam a designação de ato presencial, como forma de
prevenção diante da evolução do contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19).
Observo, contudo, que eventual composição das partes poderá ser realizada e anunciada a
qualquer momento.
Assim, CITE-SE a parte requerida para integrar a relação processual e INTIME-SE para apresentar
contestação no prazo de 15 (quinze dias), contados na forma do art. 231, CPC, conforme disposição do
art. 335, III, CPC, sob pena de revelia (art. 344 do CPC).
Transcorrido o prazo da resposta e/ou da Réplica, certifique-se o ocorrido e façam os autos conclusos.
Serve a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado/precatória de citação/intimação, nos termos
do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009
daquele órgão correcional.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
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3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas/PA
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DESPACHO
Chamo o feito à ordem para corrigir o erro material presente na decisão de ID-20469613.
Onde se lê "INTIME-SE a parte autora através de seu advogado para, no prazo de 15 (quinze) dias,
efetuar o pagamento da dívida no valor de R$ 285.811,72 (duzentos e oitenta e cinco mil e oitocentos e
onze reais e setenta e dois centavos) referente ao valor atualizado da condenação do requerido (...)", leia-
se:
"INTIME-SE o requerido através de seu advogado para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o
pagamento da dívida no valor de R$ 285.811,72 (duzentos e oitenta e cinco mil e oitocentos e onze reais e
setenta e dois centavos) referente ao valor atualizado da condenação(...)".
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas/PA
Fórum Juiz Célio Rodrigues Cal, Rua C, Quadra Especial, Bairro Cidade Nova
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1767
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7030/2020 - Segunda-feira, 16 de Novembro de 2020
Processo nº 0801991-61.2018.8.14.0040
INTERDIÇÃO (58)
DESPACHO
REMETAM-SE os autos à equipe interdisciplinar para que proceda à realização de estudo social do caso
no endereço indicado pela SEMAS no ID-10805589 (Travessa São Paulo, 119, Primavera,
PARAUAPEBAS - PA - CEP: 68515-000), no prazo de 60 (sessenta) dias.
Após, conclusos.
Serve a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado/precatória de citação/intimação e ofício, nos
termos do provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº
11/2009 daquele órgão correcional
PODER JUDICIÁRIO
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3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas
Fórum Juiz Célio Rodrigues Cal, Rua C, Quadra Especial, Cidade Nova
Email: 3civelparauapebas@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3327-9606
DESPACHO
A parte requerente em petição de ID. Num. 19743539 requereu homologação de acordo firmado com a
parte requerida. No entanto, esta não possui advogado constituído nos autos e nem a procuradora que
juntou a referida petição possui poderes para transigir em seu nome. Razão pelo qual, deve a parte autora
juntar procuração outorgada pela parte requerida com poderes para transigir, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de não homologação do acordo de ID. Num. 19743539.
Caso a parte autora não realize a diligência, deve dizer se possui interesse no prosseguimento do feito,
requerendo o que entender de necessário para o regular andamento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias,
sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.
Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação das partes, certifique-se o ato e façam os autos
conclusos.
Cumpra-se.
Serve a presente, por cópia digitalizada, como carta/mandado/precatória de intimação, nos termos do
provimento n.º 03/2009 da CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o provimento nº 11/2009 daquele
órgão correcional.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª Vara Cível da Comarca de Conceição do Araguaia/PA
Fórum Des. Licurgo Narbal de Oliveira Santiago, Av. Marechal Rondon. s/n, Centro
Email: 1conceicaoaraguaia@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3421-1284
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI, do Art. 1º, § 2º, VI, ficam as partes Autora(s) e Requerida(s)
INTIMADAS por seus bastantes Procuradores, do retorno dos autos da INSTÂNCIA SUPERIOR, para,
querendo, apresentar manifestação e ou cumprir determinação judicial, no prazo de 15 (quinze) dias ou de
acordo com Art. 183 do CPC, compreendo sua inércia como desinteresse (Art. 485, III do CPC).
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª Vara Cível da Comarca de Conceição do Araguaia/PA
Fórum Des. Licurgo Narbal de Oliveira Santiago, Av. Marechal Rondon. s/n, Centro
Email: 1conceicaoaraguaia@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3421-1284
ATO ORDINATÓRIO
Nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI, do Art. 1º, § 2º, VI, ficam as partes Autora(s) e Requerida(s)
INTIMADAS por seus bastantes Procuradores, do retorno dos autos da INSTÂNCIA SUPERIOR, para,
querendo, apresentar manifestação e ou cumprir determinação judicial, no prazo de 15 (quinze) dias ou de
acordo com Art. 183 do CPC, compreendo sua inércia como desinteresse (Art. 485, III do CPC).
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3ª Vara Cível da Comarca de Parauapebas/PA
Fórum Juiz Célio Rodrigues Cal, Rua C, Quadra Especial, Bairro Cidade Nova
Email: 3civelparauapebas@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3327-9606
ATO ORDINATÓRIO
Após, faça remessa dos presentes à superior instância para apreciação e julgamento do recurso, em
1770
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Email: 3civelparauapebas@tjpa.jus.br / Telefone: (94) 3327-9606
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Nomeio inventariante a filha do de cujus, a senhora MAYSA SANTOS MACHADO, ora requerente.
I) seja intimada a inventariante para assinar, em 05 (cinco) dias úteis, o termo de compromisso de
inventariante, na forma do artigo 617, parágrafo único, do NCPC;