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JUIZ DE DIREITO
R.h.
Em face da certidªo retro e analisando os autos, constato que nªo estÆ presente o relatrio do preparo das
custas.
imperioso a juntada do relatrio das custas, pois este possibilita ao juzo que se verifique do que se trata
aquele pagamento, bem como, se os valores apresentados estªo corretos. Nªo basta assim a simples
juntada do boleto do preparo pago.
Urge salientar que tais comprovaıes sªo exclusivamente nus do recorrente que, , apresentou
incompleto o preparo.
Cumpra-se.
SENTENÇA
Vistos.
Éo sucinto relatório.
DECIDO.
Isto posto, considerando que a parte autora resolveu desistir da ação, HOMOLOGO por sentença para que
produza seus jurídicos e legais efeitos a manifestação de vontade ID 17523063 e, consequentemente,
EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, VIII do CPC, revogando
em todos os seus termos a Liminar ID 17112839.
petição tenha sido protocolada em 11/02/2020, o requerido apenas devolveu os autos na data de
21/02/2020, tendo sido a petição juntada em 02/03/2020 e conclusos os autos em 03/03/2020. Verifico,
portanto, que a dilação pretendida pelo requerido na petição do dia 11/02/2020, em verdade, já
transcorreu, inclusive na pendência da devolução dos autos pelo próprio requerido, que só se deu 10 dias
após o peticionamento. Nesse contexto, adotando o mesmo parâmetro processual de boa-fé objetiva,
não vejo razão para o deferimento da dilação do prazo requerido, eis que escoado lapso temporal
suficiente, desde a remessa dos autos ao Município de Belém, em 28/01/2020. ISTO POSTO: I -
Indefiro o pedido de majoração da multa até o teto estipulado, nos termos da fundamentação; II - Indefiro
a dilação de prazo requerida pelo Município de Belém, nos termos da fundamentação; III - Determino à
UPJ a abertura de subconta judicial nos autos, para fins de transferência do valor bloqueado; IV -
Intimem-se as partes e, considerando que o feito se encontra suficientemente instruído, não havendo a
necessidade de produção de outras provas, abrevio o feito e determino o julgamento conforme o estado do
processo, dando-se ciência às partes, nesta mesma oportunidade, a fim de se evitar decisão-surpresa. V
- Intimadas as partes e, tendo em vista que a parte autora é beneficiária da gratuidade da justiça, não
havendo necessidade de recolhimento de custas finais, determino a remessa dos autos ao Ministério
Público para emissão de parecer; VI - Após, conclusos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-
se. Belém, 10 de março de 2020. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito titular da 3ª Vara da
Fazenda da Capital
PODER JUDICIÁRIO
2ª ÁREA
DECISÃO
Primeiramente, o autor ajuizou a ação n.º 0838720-11.2020.8.14.0301, a qual fora inicialmente distribuída
à 1ª Vara do juizado Especial da Fazenda e, em seguida, considerando a posterior modificação do valor
da causa, referidos autos foram redistribuídos a este juízo, tendo o pedido de tutela de urgência,
consistente na suspensão dos efeitos do julgamento do Acórdão n.º 29.499 do TCM/PA, sido indeferido
por intermédio da decisão com ID de n.º 19108698.
Agora, o autor ajuíza a presente ação e busca, em sede de antecipação dos efeitos da tutela de urgência,
novamente, a sustação da eficácia jurídica do Acórdão TCM-PA 29.499/2016, prolatada no processo
050022009-00/TCM-PA.
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Para tanto, aduz que foi vereador de Almeirim-PA na legislatura de 2009/2012, tendo presidido a Câmara
Municipal no biênio de 2009/2010.
Relata que a prestação de Contas da Câmara Municipal de Almeirim, referente ao exercício do ano de
2009 (processo nº. 50022009-00), teve sua aprovação negada, em razão de supostas irregularidades, por
intermédio do Acórdão nº 29.499 – TCM/PA.
Assevera que, em que pese o indeferimento do pedido de tutela de urgência na ação n.º 0838720-
11.2020.8.14.0301, o autor, juntamente com seus novos advogados, identificaram, segunda alega, 05
(cinco) vícios insanáveis que não haviam sido articulados na exordial da primeira ação de nulidade, isto é,
a de n.º 0838720-11.2020.8.14.0301, quais sejam: 1) a prescrição intercorrente; 2) cerceamento de defesa
em razão de condenação por fatos posteriores à citação; 3) nulidade do julgamento das contas na sessão
ocorrida em 04.10.2016, devido não ter ocorrido a publicação da pauta inviabilizando a intimação do
ordenador; 4) reconhecer a inexistência de decisão definitiva relativamente ao processo 050022009-00-
TCM-PA, devido a inexistência de publicação do Acórdão 29499 por três vezes sucessivas; e 5)
Reconhecer que os motivos determinantes da rejeição das contas contidos no Acórdão TCM-PA 29499
não contém a presença de ato doloso de improbidade administrativa.
Ao final, pugna, em sede de tutela de urgência, pela sustação da eficácia jurídica do Acórdão TCM-PA
29.499/2016 prolatada no processo n.º 050022009-00/TCM-PA.
No despacho de ID n.º 21084127 este juízo intimou o autor para se manifestar a respeito da existência de
litispendência nos autos, na forma do artigo 10 do CPC/2015.
Éo relatório. Decido.
Após análise da causa de pedir próxima e remota contida na petição inicial, constato a ocorrência de vícios
na identificação dos elementos subjetivos e objetivos da demanda.
Éque a presente ação, ajuizada em 10.11.2020, é idêntica à Ação de Nulidade de n.º 0838720-
11.2020.8.14.0301, ajuizada em 06.08.2020, tendo o autor, inclusive, repetido o pedido de tutela de
urgência, que consiste, em ambas as ações, na suspensão dos efeitos do acórdão n.º 29.499 do TCM/PA.
Pois bem. Há litispendência quando se renova demanda que já se encontra em curso. Os parágrafos §1º,
2º e 3º do artigo 337 do CPC/2015, assim dispõem:
§1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o
mesmo pedido.
O §2º do artigo 337 do CPC/2015 diz que uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a
mesma causa de pedir e o mesmo pedido, isto é, é necessário haver tríplice identidade entre os elementos
das duas ações.
Holdamir Martins
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Holdamir Martins
A cópia deste DESPACHO/DECISÃO servirá como mandado, nos termos do art. 1º da Resolução 03/2009
da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém, e deverá ser cumprida em caráter de
urgência, pelo oficial de justiça plantonista, em sede de plantão extraordinário ou ordinário, nos termos da
Portaria Conjunta 05/2020-GP-VP-CJRMB-CJCI.
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Holdamir Martins
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0800269-23.2020.8.14.0201
INFRA˙ˆO ADMINISTRATIVA
VILHENAS BAR
DECISˆO
FRUM DE MOSQUEIRO
EDITAL DE PUBLICA˙ˆO
Federal, pelo Estatuto da Criana e do Adolescente e pela lei n” 8.080/90. Imposiªo que nªo caracteriza
ingerŒncia indevida do Poder JudiciÆrio na Administraªo Pœblica. Dever de assistŒncia da Administraªo.
Nªo cabe ao Poder JudiciÆrio a modificaªo do receituÆrio prescrito. Comprovaªo da necessidade dos
itens pleiteados. Precedente desta C. Cmara. Dever de assistŒncia da Administraªo. Comando
normativo de execuªo obrigatria. Nªo cabe justificativa do nªo fornecimento por ausŒncia de previsªo
do medicamento na lista do SUS ou por atendimento privilegiado a um muncipe em detrimento de outros.
Requisitos do Tema 106 do E. Superior Tribunal de Justia preenchidos. HonorÆrios advocatcios. Valor
bem fixado que nªo comporta reduªo. Multa diÆria. Reduªo para R$200,00. Proporcionalidade e
razoabilidade. Recurso de apelaªo e remessa necessÆria parcialmente providos. (TJ-SP - AC:
10082001220198260196 SP 1008200-12.2019.8.26.0196, Relator: Lidia Conceiªo, Data de Julgamento:
27/01/2020, Cmara Especial, Data de Publicaªo: 29/01/2020).
Assim, resta patente a obrigaªo estatal e municipal, uma vez que amparada no dever constitucional de
efetivaªo do direito saœde pelo poder pœblico, conforme jurisprudŒncia.
Outrossim, hÆ de ser dado o atendimento real ao autor, seja atravØs de programas e polticas pœblicas na
Ærea da saœde, seja pelo atendimento direto, sem que se perquira sobre estabelecimento de prioridades ou
de ordem e extensªo do atendimento a ser prestado. ConvØm destacar que a saœde Ø direito social que
compıe o conceito de mnimo existencial a parcela mnima de que cada pessoa precisa para sobreviver,
a ser garantida pelo Estado, atravØs de prestaıes positivas. O direito fundamental saœde Ø pressuposto
de fruiªo de todos os demais consagrados pela ordem constitucional e ao Poder Pœblico incumbe sua
inafastÆvel tutela.
(...) O direito pœblico subjetivo saœde representa prerrogativa jurdica indisponvel assegurada
generalidade das pessoas pela prpria Constituiªo da Repœblica (art. 196). Traduz bem jurdico
constitucionalmente tutelado, por cuja integridade deve velar, de maneira responsÆvel, o Poder Pœblico, a
quem incumbe formular - e implementar - polticas sociais e econmicas idneas que visem a garantir, aos
cidadªos, o acesso universal e igualitÆrio assistŒncia farmacŒutica e mØdico-hospitalar. - O direito
saœde - alØm de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas - representa
conseqŒncia constitucional indissociÆvel do direito vida. O Poder Pœblico, qualquer que seja a esfera
institucional de sua atuaªo no plano da organizaªo federativa brasileira, nªo pode mostrar-se indiferente
ao problema da saœde da populaªo, sob pena de incidir, ainda que por censurÆvel omissªo, em grave
comportamento inconstitucional. (STF, 2“ Turma, RE-AgR n” 393175/RS, Rel. Min. Celso de Melo, DJU
02.02.2007).
Assevero que a Constituiªo Federal Brasileira optou por um modelo de universalizaªo do acesso
saœde pœblica, instituindo uma obrigaªo solidÆria para o Estado nas esferas federal, estadual e municipal,
quanto necessidade de implementar o conjunto de aıes para instituir polticas necessÆrias ao
atendimento integral do servio de saœde. Sob o aspecto global, existe uma obrigaªo solidÆria aos trŒs
Gestores do Sistema nico de Saœde para programarem as polticas de garantia do acesso ao tratamento
de saœde.
Destarte, tomando por base o comando constitucional da dignidade da pessoa humana, torna-se dever do
requerido, na sua acepªo genØrica, fornecer os meios indispensÆveis garantia do restabelecimento da
saœde dos cidadªos hipossuficientes.
O art. 6”, I, "d", da Lei 8.080/90 o qual preconiza a inclusªo, no campo de atuaªo do SUS (Sistema nico
de Saœde) a "execuªo de aıes, de assistŒncia terapŒutica integral, inclusive farmacŒutica", bem como o
art. 43 dessa mesma lei estabelece que "a gratuidade das aıes e servios da saœde fica preservada nos
servios pœblicos e privados contratados, ressalvando-se as clÆusulas dos contratos ou convŒnios
estabelecidos com as entidades privadas".
Vistos, etc..
Instada a manifestar interesse no prosseguimento do feito, não foi possível a intimação pessoal da parte
AUTORA, pois não foi encontrado o endereço informado nos autos como de sua localização (certidão de
ID Num. 19848971 - Pág. 1).
Para haver o exercício válido do direito de ação, é necessário sejam preenchidos certos requisitos
previstos em lei, sem os quais o processo não possui aptidão para prosseguir em direção à consecução do
seu fim precípuo, isto é, a prolação de uma resposta jurisdicional de mérito.
Tais requisitos são denominados pela doutrina como pressupostos processuais e condições da
ação, os quais devem estar presentes ao longo de todo o desenrolar da relação jurídico-processual.
Na situação em exame, no tocante aos pressupostos processuais, verifico que a intimação pessoal
da parte AUTORA restou frustrada em razão de não ter sido encontrado o endereço indicado nos autos
como de sua localização. Ressalto que é dever das partes manter seus dados atualizados corretamente
no processo, sob pena de incorrer no contido no art. 274, parágrafo único do CPC.
Como cediço, é obrigação da parte manter o endereço atualizado, porquanto a intimação pessoal,
prevista na sistemática processual, pressupõe a sua localização. Se a parte não fornece elementos que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7032/2020 - Quarta-feira, 18 de Novembro de 2020
permitam sua localização, responde pela omissão. Em caso semelhante, já se decidiu que a “[...]
Na lição de Nelton dos Santos, malgrado vigore, em nosso sistema, o princípio do impulso oficial
dúvida não há de que, por vezes, o processo não tem como prosseguir senão mediante o concurso de
uma ou de ambas as partes. Providências ou diligências a serem tomadas pelos interessados podem ser
imprescindíveis à marcha processual. Em casos tais, não havendo, em absoluto, a possibilidade de o feito
seguir seu curso apenas por impulso do juiz, é legítima a exigência oficial no sentido de impor ao
interessado à adoção de diligência faltante (in Código de Processo Civil Interpretado, coordenador Antônio
Carlos Marcato, Ed. Atlas, São Paulo: 2004, p. 770).
Desse modo, entendo que se encontra prejudicado o desenvolvimento válido e regular do processo,
na medida em que não será possível a eficaz intimação da parte ACIONANTE para realização dos atos de
instrução e processamento do feito.
, com fundamento no artigo 485, IV, do CPC, julgo extinto o feito sem resolução de
mérito.
Custas pela parte AUTORA, se houver. Sem honorários advocatícios. A verba sucumbencial fica
sobrestada por força da concessão da gratuidade processual.
Ciência à DP.
Cumpra-se.
Vistos, etc..
2. Verifico que as partes não assinaram conjuntamente a petição inicial. Dessa forma, assino o prazo de
15 dias para as partes emendem o termo de acordo e observem o disposto no art. 731, caput, do CPC,
para que a inicial seja assinada por ambos os cônjuges, sob pena de extinção e arquivamento dos autos.
3. Atendido o item anterior, certificar o que for necessário e fazer a conclusão em seguida.
Cumpra-se.
Processo n. .
Vistos, etc.
Para haver o exercício válido do direito de ação, é necessário sejam preenchidos certos requisitos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7032/2020 - Quarta-feira, 18 de Novembro de 2020
previstos em lei, sem os quais o processo não possui aptidão para prosseguir em direção à consecução do
seu fim precípuo, isto é, a prolação de uma resposta jurisdicional de mérito.
Tais requisitos são denominados pela doutrina como pressupostos processuais e condições da ação, os
quais devem estar presentes ao longo de todo o desenrolar da relação jurídico-processual.
Na situação em exame, no tocante aos pressupostos processuais, verifico que a intimação pessoal da
parte AUTORA restou frustrada em razão de não ter sido encontrada no endereço indicado nos autos
como de sua localização.
Como cediço, é obrigação da parte manter o endereço atualizado, porquanto a intimação pessoal, prevista
na sistemática processual, pressupõe a sua localização. Se a parte não fornece elementos que permitam
sua localização, responde pela omissão. Em caso semelhante, já se decidiu que a “[...]
. (...)
(19990110480450APC, Relator Sandra de Santis, 6ª Turma Cível, DJ de 25/05/2006).
Na lição de Nelton dos Santos, malgrado vigore, em nosso sistema, o princípio do impulso oficial, dúvida
não há de que, por vezes, o processo não tem como prosseguir senão mediante o concurso de uma ou de
ambas as partes. Providências ou diligências a serem tomadas pelos interessados podem ser
imprescindíveis à marcha processual. Em casos tais, não havendo, em absoluto, a possibilidade de o feito
seguir seu curso apenas por impulso do juiz, é legítima a exigência oficial no sentido de impor ao
interessado à adoção de diligência faltante (in Código de Processo Civil Interpretado, coordenador Antônio
Carlos Marcato, Ed. Atlas, São Paulo: 2004, p. 770).
Desse modo, entendo que se encontra prejudicado o desenvolvimento válido e regular do processo, na
medida em que não será possível a eficaz intimação da parte ACIONANTE para realização dos atos de
instrução do feito, máxime a realização de audiência e indicação de testemunhas com aptidão de ratificar o
alegado na peça de ingresso.
, com fundamento no artigo 485, IV, do CPC, julgo extinto o feito sem resolução de mérito.
Custas pela parte AUTORA, se houver, bem como honorários advocatícios ora fixados em 10% sobre o
valor da causa. A verba sucumbencial fica sobrestada por força da concessão dos benefícios da Justiça
Gratuita.
Cumpra-se.
Vistos, etc..
Uma vez que foi requerida a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, a parte autora deverá,
no prazo de 15 dias, comprovar documentalmente o preenchimento dos requisitos exigidos para a
concessão do benefício, nos termos do art. 99, §2º do CPC, sob pena de indeferimento do pleito de
concessão da gratuidade processual.
Atendido o item anterior, certificar o que for necessário. Em seguida, faça a conclusão.
Juntou documentos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7032/2020 - Quarta-feira, 18 de Novembro de 2020
Éo breve relatório.
Écediço que a desistência do pleito formulado na ação pode ocorrer de forma expressa (pedido expresso
da parte autora) e de forma tácita – com a prática de atos incompatíveis com a vontade de prosseguir com
o feito.
No caso em tela, houve pedido expresso da parte autora quanto a extinção do processo.
Custas pela parte autora, ficando suspensa a cobrança das aludidas custas, em tudo observado o disposto
no art. 98, § 3º do NCPC.
Vistos, etc..
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7032/2020 - Quarta-feira, 18 de Novembro de 2020
Uma vez que foi requerida a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, os requerentes
deverão, no prazo de 15 dias, comprovar documentalmente o preenchimento dos requisitos exigidos para
a concessão do benefício, nos termos do art. 99, §2º do CPC, sob pena de indeferimento do pleito de
concessão da gratuidade processual.
Atendido o item anterior, certificar o que for necessário. Em seguida, faça a conclusão.
Vistos, etc..
Manuseando os autos, constata-se que a petição inicial aduz que o Réu está em local incerto e
não sabido sem, contudo, instruir a inicial com documentos que comprovem o esgotamento dos meios
necessários à localização do Requerido. A citação, por representar o ato processual que triangulariza a
relação processual e abre as portas para o contraditório e a ampla defesa, deve guardar absoluta
obediência aos termos da lei, sob pena de nulidade insanável que contamina todo o processo.
Vistos, etc.
Uma vez que foi requerida a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, os requerentes
deverão, no prazo de 15 dias, comprovar o preenchimento dos requisitos exigidos para
a concessão do benefício, nos termos do art. 99, §2º do CPC, sob pena de indeferimento do pleito de
concessão da gratuidade processual.
Na petição inicial, a parte autora afirma: “Adveio desta união uma única filha, SOPHIA MANUELLE
SILVA COSTA, nascida em 13/09/2012, todos maiores de idade, conforme consta cópia de nascimento em
anexo” (Num. 21123686 - Pág. 2).
Assino o prazo de 15 dias para a parte autora esclareça o que houver acerca dos filhos que
nasceram da união do casal, sob pena de indeferimento da petição inicial e arquivamento do processo.
Decorrido o prazo acima, certificar o que for necessário. Em seguida, faça a conclusão.
ATO ORDINATÓRIO
R.H.
Intimo o patrono da parte autora, para que, no prazo máximo de 15 dias, manifeste-se sobre a não
localização da parte requerida, conforme certidão de ID 21199102.
Requerente: FRANCISCO MATA Requerido: BANCO DO BRASIL SA Nos termos do art. 1º, § 2º, XI, do
PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO FRANCISCO MATA, através do seu
advogado, para que providencie o recolhimento de custas finais, conforme boleto já expedido. Caso não
seja efetuado o recolhimento será certificado nos autos o débito e encaminhado para inscrição em dívida
ativa estadual, em cosonancia com o art. 46, § 4° da Lei 8.328/15 ( Regimento de custas do Poder
Judiciário do Estado do Pará). Ananindeua, 16/11/2020 . Diretor da Secretaria da 3ª Vara Cível e
Empresarial de Ananindeua-PA. PROCESSO: 00092551220148140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FERNANDA SILVA DE OLIVEIRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 16/11/2020 REQUERENTE:IVANDIR CARVALHO DOS PASSOS
JUNIOR Representante(s): OAB 17946 - SUELLEN SOUZA DE LEMOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 10307 -
DENIS MACHADO MELO (ADVOGADO) . ÍAnanindeua 3ª Vara Civel E Empresarial De Ananindeua
Processo n.: 0009255-12.2014.8.14.0006 Requerente: IVANDIR CARVALHO DOS PASSOS JUNIOR
Requerido: ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Nos termos do art. 1º, § 2º, XI, do
PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO ANCORA CONSTRUTORA E
INCORPORADORA LTDA , através do seu advogado, para que providencie o recolhimento de custas
finais, conforme boleto já expedido. Caso não seja efetuado o recolhimento será certificado nos autos o
débito e encaminhado para inscrição em dívida ativa estadual, em cosonancia com o art. 46, § 4° da Lei
8.328/15 ( Regimento de custas do Poder Judiciário do Estado do Pará). Ananindeua, 28/02/2018 . Diretor
da Secretaria da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua-PA. PROCESSO: 00106934420128140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUIS AUGUSTO DA E
MENNA BARRETO PEREIRA A??o: Procedimento Comum Cível em: 16/11/2020 AUTOR:PETRONIO
DONATILIO E SILVA Representante(s): OAB 4084 - RAIMUNDO NONATO LAREDO DA PONTE
(ADVOGADO) REQUERIDO:CONSTRUTORA E COORDENADORA DO EMPREENDIMENTO CONST
VILLA DEL REY S/A Representante(s): OAB 17387 - ARTHUR CRUZ NOBRE (ADVOGADO) OAB 19047
- RAUL YUSSEF CRUZ FRAIHA (ADVOGADO) . SENTENÇA Processo n°. 0010693-44.2012.8.14.0006
Vistos os autos. Recebo os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, eis que tempestivos, conforme certidão de fl.
311. Às fls. 307/309 a parte ré CONSTRUTORA VILLA DEL REY LTDA opôs Embargos de Declaração em
face da decisão saneadora às fls. 304/305, por meio da qual rejeitei as preliminares alegadas, fixei os
pontos controvertidos e distribuí o ônus da prova. A embargante fundamenta seu pedido na alegação de
existência de contradição, ao argumento este juízo ter afirmado a ocorrência de realização de pagamentos
em momento posterior à rescisão contratual, tendo por base relatório acostado aos autos, pelo que o
documento referido não seria hábil a demonstrar a ocorrência. Além disso, alega que não existiria nos
autos elemento de prova capaz de comprovar a ocorrência de pagamentos após a rescisão do contrato.
Sem razão a embargante. Verifico que, na realidade, a embargante não compreendeu os argumentos
expressos na decisão embargada. Primeiramente, tenho por observar que carece de razão o argumento
relativo a ocorrência de pagamento em momento posterior à rescisão do contrato. Como bem referi em
saneamento, tal ocorrência é noticiada pelo autor em sua peça vestibular, ou seja, é a tese expressa pelo
requerente, não havendo afirmação deste juízo quanto a sua ocorrência, pois se assim o fizesse teria
adentrado ao mérito da demanda. O que fiz, na realidade, foi tão somente discorrer acerca dos fatos
trazidos aos autos pelo suplicante, em especial quanto a tese firmada, relativa a eventual ocorrência de
pagamento de valores em momento posterior à rescisão de contrato, o relatório acostado, no qual estaria
expresso o valor devido, e, por consequência, a discussão acerca da existência ou não do direito do autor
ao crédito alegado. A explanação teve por finalidade expor que não há, até o presente momento, o dever
da parte ré em indenizar ou restituir valores ao autor, com fins de afastar a competência do juízo
falimentar, que se daria tão somente em caso de a obrigação ser anterior ao processo de judicial. Na
decisão atacada não foi realizado qualquer juízo de valor acerca das provas acostadas pelas partes, em
especial quanto ao relatório de fls. 21/22, pois, conforme já expresso anteriormente, incorreria na análise
do mérito da demanda, cujo momento adequado é posterior, uma vez esgotada a instrução do feito. E, em
que pese a recorrente afirmar que o autor faria referências equivocadas no aludido relatório, tenho por
evidenciar que, presumo, ter sido elaborado e emitido pela própria ré, já que acusa o valor que lhe seria
devido. Com base nos fundamentos ao norte expostos, entendo que a embargante não demonstra a razão
de ser do recurso manejado, já que não evidencia a ocorrência de quaisquer das possibilidades previstas
no CPC, em seu art. 1022. Percebo que as alegações listadas, sob os fundamentos expressos, foram
distorcidos da realidade, no sentido de evidenciar que este juízo teria incorrido em prática inadequada para
o momento processual, o que não corresponde à realidade. O que realizei foi, quando da análise da
preliminar de incompetência do juízo, voltado à evidenciar a impossibilidade de que fosse reconhecida a
competência do juízo falimentar, ante a existência de discussão quanto a obrigação da ré, segundo a tese
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7032/2020 - Quarta-feira, 18 de Novembro de 2020
defendida do autor em sua peça de ingresso. Não existindo a obrigação, o título, o dever de indenizar, não
há que se considerar o juízo falimentar competente para tanto, já que não poderia o autor ser considerado
credor, e, portanto, integrante do rol previsto no processo de recuperação judicial. Por todo o exposto,
conheço dos Embargos de Declaração, mas os rejeito, para manter a decisão embargada, por seus
próprios fundamentos. E, tendo a parte autora se manifestado à fl. 310, tenho por evidenciar que esta
também distorce o que foi dito na decisão saneadora dos autos. Em que pese o autor afirmar ser devido o
valor expresso na inicial, apenas fiz referência ao valor previsto em relatório, sem afirmar que a quantia
expressa no documento seria aquele cobrado pelo requerente. Reafirmo, mais uma vez, que tão somente
mencionei dados, sem afirmar quantia requerida e/ou devida, com base em prova acostada. Assim, não há
equívoco a ser sanado ou corrigido, quanto ao valor indicado em saneamento, eis que não pode este juízo
modificar pedido do suplicante. Nessa razão, também rejeito a manifestação da parte autora, eis que
carente de razão. Intimem-se as partes autora, por seus patronos, via Diário de Justiça. Ananindeua/PA,
12 de novembro de 2020. Luís Augusto da Encarnação MENNA BARRETO Pereira Juiz de Direito titular
da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua Página 1 de 2 PROCESSO: 00114616720128140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FERNANDA SILVA DE
OLIVEIRA A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 16/11/2020 REQUERENTE:BANCO
PANAMERICANO SA Representante(s): OAB 84314 - JOSE MARTINS (ADVOGADO) OAB 5.035 -
PATRICIA BUYANOFF (ADVOGADO) OAB 3350 - FABRICIO GOMES (ADVOGADO) OAB 30181-A -
MARCIO SANTANA BATISTA (ADVOGADO) REQUERIDO:IONDA PADILHA COSTA. ÍAnanindeua 3ª
Vara Civel E Empresarial De Ananindeua Processo n.: 0011461-67.2012.8.14.0006 Requerente: BANCO
PANAMERICANO SA Requerido: IONDA PADILHA COSTA Nos termos do art. 1º, § 2º, XI, do
PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO BANCO PANAMERICANO SA, através
do seu advogado, para que providencie o recolhimento de custas finais, conforme boleto já expedido.
Caso não seja efetuado o recolhimento será certificado nos autos o débito e encaminhado para inscrição
em dívida ativa estadual, em cosonancia com o art. 46, § 4° da Lei 8.328/15 ( Regimento de custas do
Poder Judiciário do Estado do Pará). Ananindeua, 16/11/2020 . Diretor da Secretaria da 3ª Vara Cível e
Empresarial de Ananindeua-PA. PROCESSO: 00121094720128140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FERNANDA SILVA DE OLIVEIRA A??o: Alvará
Judicial em: 16/11/2020 REQUERENTE:CRISTINA FATIMA LOPES DA PONTE Representante(s): OAB
4084 - RAIMUNDO NONATO LAREDO DA PONTE (ADVOGADO) ENVOLVIDO:JOSE CAMPOS LOPES
ENVOLVIDO:ROSA ASSUNCAO CRUZ. ÍAnanindeua 3ª Vara Civel E Empresarial De Ananindeua
Processo n.: 0012109-47.2012.8.14.0006 Requerente: CRISTINA FATIMA LOPES DA PONTE, JOSE
CAMPOS LOPES, ROSA ASSUNCAO CRUZ Requerido: NÃO INFORMADO Nos termos do art. 1º, § 2º,
XI, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO CRISTINA FATIMA LOPES DA
PONTE, JOSE CAMPOS LOPES, ROSA ASSUNCAO CRUZ, através do seu advogado, para que
providencie o recolhimento de custas finais, conforme boleto já expedido. Caso não seja efetuado o
recolhimento será certificado nos autos o débito e encaminhado para inscrição em dívida ativa estadual,
em cosonancia com o art. 46, § 4° da Lei 8.328/15 ( Regimento de custas do Poder Judiciário do Estado
do Pará). Ananindeua, 16/11/2020 . Diretor da Secretaria da 3ª Vara Cível e Empresarial de Ananindeua-
PA. PROCESSO: 00124694020168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FERNANDA SILVA DE OLIVEIRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 16/11/2020 REQUERENTE:JEFFERSON DOUGLAS BRAGA MARTINS
Representante(s): OAB 21554 - WILLAM AVIZ DE ASSIS (ADVOGADO) REQUERENTE:ANADIL DE
CARVALHO MARTINS Representante(s): OAB 21554 - WILLAM AVIZ DE ASSIS (ADVOGADO)
REQUERIDO:META EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO LTDA Representante(s): OAB 14800 -
RICARDO NASSER SEFER (ADVOGADO) OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH
(ADVOGADO) OAB 20167 - RODRIGO COSTA LOBATO (ADVOGADO) OAB 8008 - GEORGES CHEDID
ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:CKOM ENGENHARIA LTDA Representante(s):
OAB 9678-A - CHEDID GEORGES ABDULMASSIH (ADVOGADO) OAB 20739 - BRENDA LUANA VIANA
RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 8008 - GEORGES CHEDID ABDULMASSIH JUNIOR (ADVOGADO) OAB
26576 - RAISSA PONTES GUIMARAES (ADVOGADO) . ÍAnanindeua 3ª Vara Civel E Empresarial De
Ananindeua Processo n.: 0012469-40.2016.8.14.0006 Requerente: JEFFERSON DOUGLAS BRAGA
MARTINS, ANADIL DE CARVALHO MARTINS Requerido: META EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO
LTDA; CKOM ENGENHARIA LTDA Nos termos do art. 1º, § 2º, XI, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de
20/10/2006, da CJRMB, INTIMO META EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO LTDA, CKOM
ENGENHARIA LTDA , através do seu advogado, para que providencie o recolhimento de custas finais,
conforme boleto já expedido. Caso não seja efetuado o recolhimento será certificado nos autos o débito e
encaminhado para inscrição em dívida ativa estadual, em cosonancia com o art. 46, § 4° da Lei 8.328/15 (
1826
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7032/2020 - Quarta-feira, 18 de Novembro de 2020
EDITAL DE CITAÇÃO
CITAR
Publique-se.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE ABAETETUBA
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª. VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
Fórum Juiz Hugo Oscar Figueira de Mendonça, Av. D. Pedro II, 1177, Bairro Aviação,
CEP 68.440-000. Fone: (91) 3751-0800 – Email: 1civelabaetetuba@tjpa.jus.br
PROCESSO: 0800920-94.2019.8.14.0070
Considerando que o pedido de desarquivamento foi formulado pela autora, através de advogado, intime-a,
para requerer o que entender de direito, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de arquivamento dos
autos, conforme já determinado nos despachos de ID 20059601 e 20168004.
Publique-se.
À fl. 44, juntado laudo de inspeção médica atestando que, em razão da patologia de CID-
10: F79, o interditando se acha incapacitado de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil,
de forma permanente.
Relatório técnico às fls. 50/53, de onde se extrai que, além da Sra. Maria José Luiza dos
Santos, a Sra. Marina Luiza dos Santos e Miguel Melo dos Santos Júnior, irmã e sobrinho,
devendo este Juízo nomear a pessoa mais adequada ao exercício da curatela (fls. 55/56).
Civil (artigos. 114 a 116), trazendo grandes mudanças estruturais e funcionais na antiga
O artigo 3º, do Código Civil, antes do advento da Lei 13.146/2015, tinha a seguinte redação:
necessário discernimento para a prática desses atos; III ¿ os que, mesmo por causa
Todos os incisos do artigo 3º, do Código Civil, foram revogados pela Lei 13.146/2015,
sendo que o seu caput passou a prever apenas os menores de 16 (dezesseis) anos como
absolutamente incapazes.
Assim, não existe mais, após o advento da Lei 13.146/2015, no sistema de direito privado
brasileiro, pessoa absolutamente incapaz que seja maior de idade, conforme dispõe o seu
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade
de
Como consequência, não há que se falar mais em interdição por incapacidade absoluta no
Todas as pessoas com deficiência, das quais tratava o comando anterior, passam a ser, em
conforme o caso, podem ser consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo
(...)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; A estas
pessoas de que trata o inciso III, do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a
curatela, conforme passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo Código, com a redação dada
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
Assim, face às alterações introduzidas no Código Civil pela Lei 13.146/2015, reconhecida a
DECISˆO
A˙ˆO DE REINTEGRA˙ˆO DE POSSE C/C PEDIDO DE INDENIZA˙ˆO
a)
b)-
Processo n° 0009322-94.2018.8.14.0051
5/2020-
GP/VPCJRMB/CJCI7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI
9/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI
11/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI14/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI
15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI
17/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI
Processo nº 0017905-68.2018.8.14.0051
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2387
2388
SENTEN˙A
Decido.
2390
DO DANO MORAL
2391
2392
DISPOSITIVO
SENTEN˙A
Decido.
SENTEN˙A
Decido.
2395
2396
2400
SENTEN˙A
2401
Decido.
2402
2403
DO DANO MORAL
2404
DISPOSITIVO
SENTEN˙A
Decido.
2410
SENTEN˙A
Decido.
2411
2412
2413
2414
DO DANO MORAL
2415
DISPOSITIVO
2416
COMARCA DE TUCURU˝
DESPACHO
COMARCA DE CASTANHAL
Processo n” 0805688-34.2019.8.14.0015.
SENTEN˙A.MANDADO DE AVERBA˙ˆO.
2435
Processo n” 0802849-02.2020.8.14.0015.
SENTEN˙A
2436
DECIDO.
Processo n” 0805415-55.2019.8.14.0015.
SENTEN˙A
2437
DECIDO.
2438
Processo n” 0802885-44.2020.8.14.0015.
SENTEN˙A
Processo n” 0802288-46.2018.8.14.0015.
SENTEN˙A
DECIDO.
extinto
2447
Processo n” 0805330-69.2019.8.14.0015.
SENTEN˙A
Processo n” 0803229-25.2020.8.14.0015.
Processo n” 0803072-52.2020.8.14.0015.
Processo n” 0800559-14.2020.8.14.0015.
2467
SENTEN˙A
Processo n” 0803404-19.2020.8.14.0015.
SENTEN˙A
DECIDO.
2468
Processo n” 0803032-70.2020.8.14.0015.
SENTEN˙A
DECIDO.
2473
2474
2480
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2728
2729
2730
2731
2737
2738
2739
COMARCA DE JACUND`
COMARCA DE JACUND`
DECISˆO
1) PRESENTES:
Requerente
Requerido:
2746
SENTEN˙A
FUNDAMENTO E DECIDO.
NO MRITO
2747
2755
1) PRESENTES:
Requerente
Requerida:
,
2756
SENTEN˙A
FUNDAMENTO E DECIDO.
DISPOSITIVO:
julgo procedente
2760
1) PRESENTE:
Requerente:
BRUNO WANDERSON LOPES RABELLO
AUSENTE:
FACUDADE PARA O
DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL DA AMAZONIA LTDA ME, justificada pela petiªo do ID
20945529,
2761
ESTADO DO PAR`
PODER JUDICI`RIO
FAZ SABER
nomeio
curador do requerido,
observando-se os limites da curatela, nos termos do art. 1.782 do Cdigo Civil e artigos 84 a 86 da
Lei 13.146/2015Expea-se o termo de Curatela
ESTADO DO PAR`
PODER JUDICI`RIO
1jacunda@tjpa.jus.brtjepa026@tjpa.jus.br
Processo n: 0800127-59.2020.8.14.0026
ATO ORDINATRIO
Portaria n 2056/2020-GP
1) PRESENTES:
Requerente
REQUERIDO:
2764
Cumpra-se.
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
VISTOS ETC.
Trata-se de demanda ajuizada em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no bojo
da qual a parte autora pretende o recebimento de benefício previdenciário.
Pois bem. É fato que esta mesma Magistrada, em demandas anteriores, chegou a proferir despacho inicial
para o processamento de ações que buscavam o recebimento de benefício previdenciário em situação
absolutamente idêntica à hipótese versada nestes autos.
Ocorre que chegou ao meu conhecimento um precedente do egrégio Tribunal Regional Federal da 1ª
Região no bojo do qual se decidiu que determinada ação previdenciária que tramitava na Justiça Estadual
(Comarca de São Felix do Xingu) deveria ser remetida para a Justiça Federal (Subseção Judiciária da
Comarca de Redenção) – trata-se do Conflito de Competência nº 0031438-54.2015.4.01.000/PA que, pela
relevância de seus fundamentos, peço vênia para transcrever no bojo desta decisão, verbis:
*DECISÃO
Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juízo da Comarca de São Félix do Xingu/PA
contra decisão proferida pelo Juízo da Subseção Judiciária de Redenção/PA, que declinou da
competência para processar e julgar ação proposta contra o INSS, sob o fundamento de que a
superveniente criação de Vara Federal retirou integralmente jurisdição do Juízo estadual.
O Ministério Público Federal opinou pelo conhecimento do conflito, para que seja fixada a competência do
Juízo Estadual, o suscitante.
É o relatório. Decido.
O tema posto em debate não merece maiores digressões. Tratando-se de Competência Federal Delegada,
2962
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
esta é cessada quando na sede do município se dá a instalação de Vara Federal, ainda que para
execução de título executivo judicial prolatado pelo juízo de direito.
A questão suscitada encontra-se pacificada pela 1 a Seção do desta Corte e pela ia Seção e. STJ.
Vejamos:
(...) No caso, conforme prevê o § 2° do art. 2° da Portaria Presi/Cenag 215/2011, a jurisdição da Subseção
Judiciária de Redenção/PA abrange a Comarca de São Félix do Xingu/PA. Vejamos:
*Art. 2° A Subseção Judiciária de Redenção compõe-se da Vara Única de Redenção, criada pela Lei
12.011 de 4 de agosto de 2009, com localização definida pela Resolução do Conselho da Justiça Federal
102, de 14 de abril de 2010.
Em face do exposto, conheço do conflito e declaro competente o Juízo Federal da Subseção Judiciária de
Redenção/PA, suscitado..
Brasília, 11 de outubro de 2016. JUIZ FEDERAL CÉSAR CINTRA JATAHY FONSECA - RELATOR
CONVOCADO* (destaquei)
Com efeito, entendo que a ratio decidendi contida no referido julgado se aplica, com os devidos ajustes, ao
caso debatido no presente feito pois, em outras palavras, não existe a menor dúvida de que a jurisdição da
Subseção Judiciária de Redenção/PA abrange toda esta Comarca de Conceição do Araguaia (ou seja: as
cidades de Conceição do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e Floresta do Araguaia).
Sabe-se, pois, que a previsão de competência federal delegada à Justiça Estadual, nos moldes previstos
no artigo 109, §3º, da Constituição Federal de 1988, justificou-se à época como uma forma de viabilizar o
acesso do cidadão à prestação jurisdicional. Verifica-se, portanto, que o sentido da norma é facilitar o
acesso à justiça daqueles que não possuem vara federal instalada na comarca.
No caso concreto, considero que a manutenção do trâmite desta ação na Justiça Estadual acarretará para
a parte maior prejuízo do que se pudesse ela ser processada diretamente na Justiça Federal. Explico.
encontra devidamente preparada para o julgamento de ações como a presente, possuindo estrutura de
atendimento e equipe de profissionais para a realização das perícias que vierem a ser designadas – ao
contrário da Justiça Estadual, e mais especificamente desta Comarca, onde centenas de processos
abarrotam as prateleiras, paralisados sem qualquer andamento há meses (nesta Comarca, há anos!)
aguardando que o Juízo encontre um expert que finalmente aceite o encargo de realizar as perícias.
Mais especificamente no caso desta Comarca de Conceição do Araguaia, existe ainda uma maior
peculiaridade: os jurisdicionados e advogados dos municípios de Santa Maria das Barreiras e de Floresta
do Araguaia se veem obrigados a rodar centenas de quilômetros para peticionar e participarem dos atos
processuais nesta cidade, enquanto ao se deslocarem para Conceição do Araguaia passam praticamente
ao lado da cidade de Redenção, que é exatamente a sede da Justiça Federal nesta região.
A bem da verdade, a remessa dos presentes autos à Justiça Federal, ao meu sentir, acarretaria apenas
benefícios ao jurisdicionado, considerando-se a facilidade de acesso e a especialização da matéria.
Considero, também, que o prosseguimento desta demanda previdenciária na Justiça Federal alcançaria
uma sentença em tempo bem menor do que a que seria prolatada por esta Vara Cumulativa que ostenta
competência penal, cível e de infância e juventude, onde as urgências de réu preso, procedimentos de
menores apreendidos e em situação de risco e pretensões de tutela de urgência deduzidas em face da
Fazenda Pública praticamente inviabilizam que sejam satisfatoriamente apreciadas as demandas
previdenciárias que tramitam nesta Justiça Estadual.
Importante destacar que, mesmo em processos tais como o da presente demanda, em que se verifica
que a controvérsia dispensa a realização de prova pericial, eventual audiência de instrução e julgamento a
ser marcada neste Juízo demoraria tempo superior a doze meses, considerando-se que atualmente, em
virtude do período excepcionalíssimo de PANDEMIA a que fomos submetidos, após as redesignação de
todas as audiências que já estavam marcadas e foram suspensas, a Pauta de Audiências desta 1ª Vara
Cumulativa de Conceição do Araguaia já alcança o ano de 2022!
Finalmente, tal como ressaltado anteriormente, viu-se que a jurisdição da Subseção Judiciária de
Redenção/PA abrange esta Comarca de Conceição do Araguaia. Nesse passo, impõe-se ainda consignar
que caso o douto Juízo indicado não compartilhe desse mesmo posicionamento poderá, certamente,
suscitar CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA a ser dirimido pelo egrégio Tribunal Regional Federal
da 1ª Região.
Isto posto, forte na argumentação retro, DECLINO DA COMPETÊNCIA desta Comarca indicando como
competente para o processo e julgamento deste feito o Juízo Federal da Subseção Judiciária da Comarca
de Redenção/PA.
2. Expirado o prazo recursal, certifique-se e remetam-se os autos deste processo ao Juízo competente,
procedendo as devidas baixas no Sistema PJe.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
2964
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DESPACHO/DECISÃO
Vistos os autos.
1- CITE-SE a seguradora requerida, via postal, para apresentar contestação, na forma da lei. Em
tempo: cópia da petição inicial deverá acompanhar a respectiva correspondência.
2- Apresentada a defesa, intime-se a parte autora, via DJ, para se desejar, impugnar a contestação, no
prazo legal.
3- Decorrido o prazo assinalado anteriormente, com ou sem manifestação, deverá a Secretaria, mediante
ATO ORDINATÓRIO, providenciar a intimação das partes para que, se assim desejarem, especifiquem
as provas que pretendem produzir – inclusive com a indicação de assistente técnico e formulação dos
quesitos pertinentes a serem respondidos por ocasião da perícia – no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena
de preclusão.
4- Intime-se a parte autora do inteiro teor da presente decisão, via Diário da Justiça.
5- Decorrido o prazo assinalado no item 3, com ou sem manifestação, certifique-se e venham os autos
conclusos.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
204
2965
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DESPACHO
Vistos os autos apenas nessa data face à recente lotação desta Magistrada na vara.
Constata-se que a parte autora, em sua petição inicial, pugnou expressamente pela concessão da
gratuidade da justiça ao argumento de que não possui condições financeiras de arcar com as despesas da
demanda.
Não obstante, de uma atenta análise dos autos, não vislumbro nenhum documento hábil para
comprovar a suposta hipossuficiência da parte autora, tendo esta se limitado a afirmar na exordial que
é *enfermeira*. Com efeito: a) a parte autora não juntou aos autos nenhum comprovante de suas
despesas domésticas mensais nem mesmo noticiou a existência de eventuais dependentes; b) o(a)
autor(a) não juntou aos autos nenhum comprovante de rendimentos nem declaração de imposto de renda;
c) o(a) autor(a) não cuidou de juntar aos autos sequer a guia de custas processuais geradas neste
processo a fim de que fosse possível analisar se, no caso concreto, o seu pagamento poderia inviabilizar a
sua subsistência e/ou de sua família.
“Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na
petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...)
§ 2º. O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar
à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.” (destaquei)
Isto posto, determino a intimação da parte requerente, via Diário da Justiça, para que comprove a
hipossuficiência financeira por ela alegada, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento do
benefício.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Vistos os autos apenas nessa data face à recente lotação desta Magistrada na vara.
I- Tendo em vista a petição inicial e demais documentos que a acompanham, vislumbro verossimilhança
nas alegações do autor, razão pela qual defiro ao requerente a gratuidade da justiça.
II- Reservo-me para apreciar o pedido de antecipação de tutela após a resposta do requerido,
considerando-se que não constam nos autos maiores informações acerca da suposta alienação do veículo
em leilão bem como não se sabe se, de fato, este foi arrematado.
Observo que o próprio advogado da parte autora chegou a oficiar o DETRAN solicitando informações
acerca da situação (ID17894544 - Pág. 1) porém, no momento da propositura desta ação, infere-se que o
causídico ainda não havia obtido nenhuma resposta. Caso a parte autora já tenha obtido as informações
solicitadas, faculto-lhe que proceda a juntada nestes autos, oportunidade em que também lhe será
facultado o pedido de reiteração para a concessão da liminar.
3- Apresentada a defesa, intime-se a parte autora para sobre ela se manifestar, prazo de 15 (quinze) dias;
Cumpra-se.
Juíza de Direito
SENTENÇA
Vistos os autos apenas dessa data face à recente lotação desta Magistrada na vara.
Trata-se de Ação de Alvará Judicial proposta por MAGNO DELFINO GUEDES, MAGNA DELFINO
GUEDES, MARCILENE DELFINO GUEDES e MAGNÓLIA DELFINO GUEDES, todos devidamente
qualificados e representados nos autos, para levantamento de valores existentes em conta bancária, de
titularidade da falecida MARIA DA CONCEIÇÃO DELFINO, genitora dos requerentes.
Como regra, a transmissão de bens deixados pelo falecido deve ser realizada através da instauração de
procedimento do inventário, porquanto essa via se destina a apuração de todo o patrimônio e de eventual
existência de dívidas, para que o remanescente seja partilhado entre os sucessores.
Destarte, a dispensa do inventário é hipótese excepcional, vez que a legislação prevê a possibilidade de
liberação de resíduos depositados em conta corrente, independentemente de inventário e sobrepartilha,
quando o valor depositado não ultrapassar 500 OTN, inteligência da Lei 6.858/80 em seu art. 2º.
Assim, quando o valor depositado não ultrapassar 500 OTN, verifica-se a dispensa de inventário em
relação aos valores existentes em conta bancária. Extrai-se da exposição de motivos da Lei 6.858/90 que
seus preceitos têm por fito *desburocratizar*, agilizando o recebimento de créditos de pequeno montante,
permitindo seu levantamento, alheio ao processo de inventário.
In casu, conforme se viu, os próprios requerentes admitem que possuem bens a inventariar. Todavia,
justificam a propositura da presente ação ao argumento de que, verbis: *O imóvel residencial deixado
pela falecida genitora dos requerentes, vem sendo habitado por eles, desde que nasceram, e por
decisão unânime dos herdeiros, não será vendido, pois os herdeiros não tem onde morar, além de que
não tem como fazer inventário do mesmo por ausência de documentação em nome da
falecida e por absoluta falta de condições financeiras dos requerentes custear as despesas e
honorários advocatícios em um processo de inventário em cartório extrajudicial.* (SIC)
Pois bem. Não desconheço a realidade das pessoas mais humildes desta Comarca, que vivem em
determinado imóvel por anos a fio, alguns chegam a transmitir sua posse às próximas gerações, sem
nunca terem, de fato, regularizado a documentação do imóvel. Mas já se diz no jargão popular: “quem não
registra, não é dono.” E é mesmo verdade. Vai chegar um determinado momento em que alguém, por
alguma razão, vai precisar regularizar a propriedade – e é chegada essa hora!
Percebo que os autores possuíam a intenção de permanecer residindo no imóvel sem documentação por
tempo indefinido, para que não fosse preciso realizar inventário, até porque, de fato, após o falecimento da
proprietária, tudo acaba ficando mais difícil. Mas não há outra maneira. A certidão de óbito (ID17703660) é
expressa ao consignar que a falecida deixou bens a inventariar. Portanto, se os autores quiserem, de fato,
proceder levantamento do numerário depositado em conta bancária, deverão, inevitavelmente, ajuizar
ação de inventário para tal desiderato, não podendo fazer uso do procedimento especial do “alvará
judicial”, notadamente porque a lei não admite exceções.
ANTE O EXPOSTO, forte na fundamentação retro, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM resolução do
mérito, com fulcro no artigo 485, inciso IV, do Código de Processo Civil, por verificar a ausência de
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.
Sem custas, eis que defiro aos requerentes os benefícios da gratuidade da justiça.
2968
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Cumpra-se.
JUÍZA DE DIREITO
PODER JUDICIÁRIO
DESPACHO/DECISÃO
Constata-se que a parte autora, em sua petição inicial, pugnou expressamente pela concessão da
gratuidade da justiça ao argumento de que não possui condições financeiras de arcar com as despesas da
demanda.
Não obstante, de uma atenta análise dos autos, não vislumbro nenhum documento hábil para
comprovar a suposta hipossuficiência da parte autora, tendo esta se limitado a afirmar na exordial que é
*mecânico*. Com efeito: a) a parte autora não juntou aos autos nenhum comprovante de suas despesas
domésticas mensais nem mesmo noticiou a existência de eventuais dependentes; b) o(a) autor(a) não
cuidou de juntar aos autos sequer a guia de custas processuais geradas neste processo a fim de que
fosse possível analisar se, no caso concreto, o seu pagamento poderia inviabilizar a sua subsistência e/ou
de sua família.
“Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação,
na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. (...)
§ 2º. O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.” (destaquei)
Isto posto, determino a intimação da parte requerente, via Diário da Justiça, para que comprove a
hipossuficiência financeira por ela alegada, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de indeferimento do
2969
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
benefício.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
204
PODER JUDICIÁRIO
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
VISTOS ETC.
Trata-se de demanda ajuizada em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, no bojo
da qual a parte autora pretende o recebimento de benefício previdenciário.
Pois bem. É fato que esta mesma Magistrada, em demandas anteriores, chegou a proferir despacho inicial
para o processamento de ações que buscavam o recebimento de benefício previdenciário em situação
absolutamente idêntica à hipótese versada nestes autos.
Ocorre que chegou ao meu conhecimento um precedente do egrégio Tribunal Regional Federal da 1ª
Região no bojo do qual se decidiu que determinada ação previdenciária que tramitava na Justiça Estadual
(Comarca de São Felix do Xingu) deveria ser remetida para a Justiça Federal (Subseção Judiciária da
Comarca de Redenção) – trata-se do Conflito de Competência nº 0031438-54.2015.4.01.000/PA que,
pela relevância de seus fundamentos, peço vênia para transcrever no bojo desta decisão, verbis:
*DECISÃO
Trata-se de conflito negativo de competência suscitado pelo Juízo da Comarca de São Félix do Xingu/PA
contra decisão proferida pelo Juízo da Subseção Judiciária de Redenção/PA, que declinou da
competência para processar e julgar ação proposta contra o INSS, sob o fundamento de que a
superveniente criação de Vara Federal retirou integralmente jurisdição do Juízo estadual.
O Ministério Público Federal opinou pelo conhecimento do conflito, para que seja fixada a competência do
2970
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
É o relatório. Decido.
O tema posto em debate não merece maiores digressões. Tratando-se de Competência Federal Delegada,
esta é cessada quando na sede do município se dá a instalação de Vara Federal, ainda que para
execução de título executivo judicial prolatado pelo juízo de direito.
A questão suscitada encontra-se pacificada pela 1 a Seção do desta Corte e pela ia Seção e. STJ.
Vejamos:
*Art. 2° A Subseção Judiciária de Redenção compõe-se da Vara Única de Redenção, criada pela Lei
12.011 de 4 de agosto de 2009, com localização definida pela Resolução do Conselho da Justiça Federal
102, de 14 de abril de 2010.
Brasília, 11 de outubro de 2016. JUIZ FEDERAL CÉSAR CINTRA JATAHY FONSECA - RELATOR
CONVOCADO* (destaquei)
Com efeito, entendo que a ratio decidendi contida no referido julgado se aplica, com os devidos ajustes, ao
caso debatido no presente feito pois, em outras palavras, não existe a menor dúvida de que a jurisdição
da Subseção Judiciária de Redenção/PA abrange toda esta Comarca de Conceição do Araguaia (ou
seja: as cidades de Conceição do Araguaia, Santa Maria das Barreiras e Floresta do Araguaia).
Sabe-se, pois, que a previsão de competência federal delegada à Justiça Estadual, nos moldes previstos
no artigo 109, §3º, da Constituição Federal de 1988, justificou-se à época como uma forma de viabilizar o
acesso do cidadão à prestação jurisdicional. Verifica-se, portanto, que o sentido da norma é facilitar o
acesso à justiça daqueles que não possuem vara federal instalada na comarca.
2971
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
No caso concreto, considero que a manutenção do trâmite desta ação na Justiça Estadual acarretará para
a parte maior prejuízo do que se pudesse ela ser processada diretamente na Justiça Federal. Explico.
Mais especificamente no caso desta Comarca de Conceição do Araguaia, existe ainda uma maior
peculiaridade: os jurisdicionados e advogados dos municípios de Santa Maria das Barreiras e de Floresta
do Araguaia se veem obrigados a rodar centenas de quilômetros para peticionar e participarem dos atos
processuais nesta cidade, enquanto ao se deslocarem para Conceição do Araguaia passam praticamente
ao lado da cidade de Redenção, que é exatamente a sede da Justiça Federal nesta região.
A bem da verdade, a remessa dos presentes autos à Justiça Federal, ao meu sentir, acarretaria apenas
benefícios ao jurisdicionado, considerando-se a facilidade de acesso e a especialização da matéria.
Considero, também, que o prosseguimento desta demanda previdenciária na Justiça Federal alcançaria
uma sentença em tempo bem menor do que a que seria prolatada por esta Vara Cumulativa que ostenta
competência penal, cível e de infância e juventude, onde as urgências de réu preso, procedimentos de
menores apreendidos e em situação de risco e pretensões de tutela de urgência deduzidas em face da
Fazenda Pública praticamente inviabilizam que sejam satisfatoriamente apreciadas as demandas
previdenciárias que tramitam nesta Justiça Estadual.
Importante destacar que, mesmo em processos tais como o da presente demanda, em que se verifica que
a controvérsia dispensa a realização de prova pericial, eventual audiência de instrução e julgamento a
ser marcada neste Juízo demoraria tempo superior a doze meses, considerando-se que atualmente, em
virtude do período excepcionalíssimo de PANDEMIA a que fomos submetidos, após as redesignação
de todas as audiências que já estavam marcadas e foram suspensas, a Pauta de Audiências desta 1ª
Vara Cumulativa de Conceição do Araguaia já alcança o ano de 2022!
Finalmente, tal como ressaltado anteriormente, viu-se que a jurisdição da Subseção Judiciária de
Redenção/PA abrange esta Comarca de Conceição do Araguaia. Nesse passo, impõe-se ainda consignar
que caso o douto Juízo indicado não compartilhe desse mesmo posicionamento poderá,
certamente, suscitar CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA a ser dirimido pelo egrégio Tribunal
Regional Federal da 1ª Região.
Isto posto, forte na argumentação retro, DECLINO DA COMPETÊNCIA desta Comarca indicando como
competente para o processo e julgamento deste feito o Juízo Federal da Subseção Judiciária da
Comarca de Redenção/PA.
2. Expirado o prazo recursal, certifique-se e remetam-se os autos deste processo ao Juízo competente,
procedendo as devidas baixas no Sistema PJe.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
204
DECISÃO
Trata-se de MANDADO DE SEGURANÇA impetrado por TARUMÃ TROPICAL DE HOTEIS LTDA EPP,
pessoa jurídica de direito privado devidamente qualificada e representada nos autos, em face de ato
coator praticado pelo AUDITOR FISCAL DE RECEITAS ESTADUAIS, no bojo da qual a parte autora
pretende obter, judicialmente, o direito de interromper o pagamento e compensar os últimos cinco anos da
inclusão de custos oriundos do uso do sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica na base
de cálculo do ICMS, ao argumento de suposta ilegalidade / inconstitucionalidade de sua cobrança.
Custas recolhidas.
1) Notifique-se a autoridade impetrada para que preste as informações que entender pertinentes, no prazo
de 10 (dez) dias, ex vi do artigo 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/09.
2) Dê-se ciência ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, na forma do art. 7º, II,
da Lei nº 12.016/2009, para que ingresse no feito, caso queira.
3) Após, dê-se vista dos autos ao Ministério Público para manifestação, no prazo legal (art. 12 da Lei nº
12.016/2009).
4) Intime-se a empresa impetrante do inteiro teor da presente decisão, via Diário da Justiça.
Cumpra-se.
Juíza de Direito
por parte dos pacientes se encontram frágeis, necessária se faz a revogação de sua custódia preventiva,
ante a inexistência dos requisitos previstos no art. 312 do Código de Processo Penal (...); E havendo
dúvida acerca dos indícios de autoria para imputar-lhes a suposta prática da empreitada criminosa ora em
tela, afigura-se desnecessária manutenção da medida constritiva de liberdade, sendo possível a aplicação,
in casu, de medidas cautelares diversas da segregação - Necessária se faz a aplicação de medidas
cautelares diversas da prisão a fim de assegurar o regular desenvolvimento do processo criminal
instaurado, conforme previsão do art. 319, do Código de Processo Penal*. (TJ-MG - HC:
10000190649798000 MG, Relator: Agostinho Gomes de Azevedo, Data de Julgamento: 29/07/0019, Data
de Publicação: 31/07/2019). (DESTAQUEI). De mais a mais, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou,
no dia 17 de março de 2020 a recomendação n° 62, subscrita por seu Presidente, Ministro Dias Toffoli,
recomendando aos Tribunais e Magistrado e Magistradas a adoção de medidas preventivas à propagação
da infecção pelo novo coronavírus (Covid-19) no âmbito dos sistemas de justiça penal e socioeducativo,
com as seguintes finalidades: * I - a proteção da vida e da saúde das pessoas privadas de liberdade, dos
magistrados, e de todos os servidores e agentes públicos que integram o sistema de justiça penal,
prisional e socioeducativo, sobretudo daqueles que integram o grupo de risco, tais como idosos, gestantes
e pessoas com doenças crônicas, imunossupressoras, respiratórias e outras comorbidades preexistentes
que possam conduzir a um agravamento do estado geral de saúde a partir do contágio, com especial
atenção para diabetes, tuberculose, doenças renais, HIV e coinfecções; II - redução dos fatores de
propagação do vírus, pela adoção de medidas sanitárias, redução de aglomerações nas unidades
judiciárias, prisionais e socioeducativas, e restrição às interações físicas na realização de atos
processuais; III - garantia da continuidade da prestação jurisdicional, observando-se os direitos e garantias
individuais e o devido processo legal (RESOLUÇÃO CNJ, n° 62/2020, artigo 1º, parágrafo único). *
Segundo o CNJ, também não se pode olvidar *o alto índice de transmissibilidade do novo coronavírus e o
agravamento significativo do risco de contágio em estabelecimentos prisionais e socioeducativos, tendo
em vista fatores como a aglomeração de pessoas, a insalubridade dessas unidades, as dificuldades para
garantia da observância dos procedimentos mínimos de higiene e isolamento rápido dos indivíduos
sintomáticos, insuficiência de equipes de saúde, entre outros, características inerentes ao estado de
coisas inconstitucional do sistema penitenciário brasileiro reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal na
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental*. Assim, diante da insofismável necessidade de
adoção de medidas desencarceradoras para minimizar os impactos da pandemia da COVID-19 e reduzir
danos diante da atual situação de calamidade sanitária mundial causada por essa pandemia viral, que está
infelicitando o planeta e, em especial, neste momento, nosso país, é preciso evitar a ampliação da
população carcerária, desnecessariamente, observando, nos termos da Recomendação do CNJ, a
máxima excepcionalidade de novas ordens de prisão preventiva (artigo 4º, item III). E não se olvide que a
Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) editou a Resolução nº 1/2020, Pandemia y
Derechos Humanos en Las Américas, em 10 de abril de 2020, afirmando que, neste momento de
necessidade de adoção de medidas de emergência e contenção diante da pandemia do COVID-19, os
Estados devem dar prioridade às pessoas historicamente excluídas ou em risco especial, entre as quais
estão as pessoas privadas de liberdade. Aliás, a CIDH, nessa Resolução normativa, reconhecendo que as
prisões preventivas devem ser reservadas para casos excepcionais e aplicadas somente diante de
absoluta imprescindibilidade, determinou que devem ser reavaliados os casos de prisão preventiva para
serem identificados aqueles que comportam a substituição da privação de liberdade por outras medidas
alternativas à prisão. Além disso, a Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem, de 1948,
em seu artigo XI, e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de San José de Costa Rica -
1969) garantem a todas as pessoas o direito à preservação de sua saúde por medidas sanitárias. Como
se vê, é imprescindível que sejam tomadas providências para realizar o desencarceramento e a redução
da população carcerária, observados os estândares internacionais de garantia de direitos, mas, também,
para evitar a ampliação do aprisionamento, principalmente preventivo, que deve ser reservado, sobretudo
neste momento excepcional, apenas para casos de extrema necessidade e que estejam a exigir o
aprisionamento como solução única e insubstituível, de tal modo, vislumbro a possibilidade de aplicação
de outras medidas cautelares diversas da prisão. Pesando em favor dos denunciados condições pessoais
favoráveis, como a residência fixa no distrito da culpa, bem como verificada a indiscutível complexidade da
matéria fática, notadamente à vista das divergentes versões apresentadas pelos acusados, ressai evidente
que a fase instrutória será de fundamental importância e provavelmente poderá se alongar, razão pela
qual considero que a manutenção da custódia cautelar dos denunciados poderia resultar em ilegalidade - o
que agora pretende evitar. As medidas alternativas à prisão não perdem o caráter de cautelaridade e nem
o de constrangimento, embora atinjam parcialmente o direito de liberdade, consoante a ausência de
encarceramento. A medida a ser aplicada não pode ser escolhida livremente pelo Juiz sem qualquer
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
critério. O artigo 282 do Código de Processo Penal traz o parâmetro: necessidade, adequação da medida
às necessidades de acautelamento do caso concreto, opção pela via menos gravosa ao sujeito, bem como
pressupostos e requisitos da cautelaridade e princípios aplicáveis, SEMPRE COM A ADVERTÊNCIA QUE
EM CASO DE DESCUMPRIMENTO, INCIDIRÁ A DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA NOS
TERMOS DO QUE DISPÕE O ARTIGO 282, § 4º, DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. Assim, diante
das razões supra delineadas REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA e CONCEDO LIBERDADE
PROVISÓRIA aos denunciados RAIMUNDO DA SILVA SOUSA, MARCOS SOUZA PEREIRA e MARIVAN
MELO RODRIGUES. FIXO AS SEGUINTES MEDIDAS ALTERNATIVAS previstas no artigo 319, inciso I,
do Código de Processo Penal: I- comparecimento a todos os atos do processo; II- comparecimento
pessoal dos acusados em juízo bimestralmente para informarem o endereço e a atividade profissional que
exercem; III- não mudarem de residência sem prévia autorização judicial; IV- proibição de se ausentarem
da comarca sem a devida autorização judicial. PROVIDENCIE A SECRETARIA NO SEGUINTE SENTIDO:
1. EXPEÇAM-SE ALVARÁS DE SOLTURA E TERMO DE COMPROMISSO DE MEDIDAS CAUTELARES,
PARA A AUTORIDADE POLICIAL COLOCÁ-LOS IMEDIATAMENTE EM LIBERDADE, SALVO SE POR
FORÇA DE OUTRO DELITO AINDA DEVAM CONTINUAR PRESOS, devendo ser adotadas as
providências de praxe para a exclusão dos mandados de prisão preventiva no BNMP (Banco Nacional de
Monitoramento de Prisões); 2. Coloque o número da folha e a rubrica do servidor que o grafou da página
80 em diante; 3. Junte-se aos autos certidão de antecedentes criminais dos denunciados; 4. Ciência aos
Advogados constituídos (Dr. Cleberson Silva Ferreira OAB-PA 24.983 e Dra. Thamyres de Oliveira Aquino
OAB-PA 23.671-b) e nomeado (Dr. Pedro Cruz Neto OAB-PA 4.507-A); 5. Intime-se o Ministério Público;
6. Após, façam os autos conclusos para designação de audiência de instrução e julgamento. Cumpra-se.
Conceição do Araguaia-PA, 23 de novembro de 2020. SILVIA CLEMENTE SILVA ATAÍDE JUÍZA DE
DIREITO
2977
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
VH
Defiro a AJG.
Intime-se a Requerente para emendar a inicial e comprovar a necessidade bem como a possibilidade de
pagamento do valor pleiteado a título de alimentos no prazo de 15 dias.
Publique-se.
Juiz de Direito
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL ajuizada pelos requerentes JOSÉ
LUCIMAR PEREIRA NONATO e MARCILEIDE MARCELA DE OLIVEIRA NONATO ambos qualificados na
inicial.
Ante o preenchimento dos requisitos do art. 319 e seguintes do CPC, recebo a inicial e determino o
processamento do feito.
O pedido satisfaz as exigências do art. 40 da Lei nº 6.515/77, combinado com o art. 1.580, §2º do Código
Civil e do art. 226, parágrafo 6º da Constituição Federal.
Some-se que não existe mais necessidade da separação de fato é superior há dois anos ou judicial há
pelo menos um ano, de acordo com a Emenda Constitucional nº 66/2009.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O direito ao divórcio é um direito potestativo, colocando a parte contrária em estado de sujeição, não
havendo, neste ínterim, qualquer objeção ao pleito dissolutório em forma liminar.
Do exposto, nos termos do art. 356 do Código de Processo Civil e art. 40, da Lei nº 6.515/77, DECRETO
O DIVÓRCIO de JOSÉ LUCIMAR PEREIRA NONATO e MARCILEIDE MARCELA DE OLIVEIRA
NONATO, dissolvendo a sociedade e o vínculo conjugal mantidos por estes, não devendo os ex-cônjuges
prestar alimentos recíprocos, com registro de casamento sob nº
068494.01.55.2009.3.00011.140.0003624-37, no livro B-AUX11, fls. 140, no Cartório de Registro Civil de
Conceição do Araguaia-PA.
Publique-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Ante o preenchimento dos requisitos do art. 319 e seguintes do CPC, recebo a inicial e determino o
processamento do feito.
O pedido satisfaz as exigências do art. 40 da Lei nº 6.515/77, combinado com o art. 1.580, §2º do Código
Civil e do art. 226, parágrafo 6º da Constituição Federal.
Some-se que não existe mais necessidade da separação de fato é superior há dois anos ou judicial há
pelo menos um ano, de acordo com a Emenda Constitucional nº 66/2009.
O direito ao divórcio é um direito potestativo, colocando a parte contrária em estado de sujeição, não
havendo, neste ínterim, qualquer objeção ao pleito dissolutório em forma liminar.
Do exposto, nos termos do art. 356 do Código de Processo Civil e art. 40, da Lei nº 6.515/77, DECRETO
O DIVÓRCIO de EIDALVAN RODRIGUES DOS REIS e MARIA RAIMUNDA BISPO DE MELO,
dissolvendo a sociedade e o vínculo conjugal mantidos por estes, não devendo os ex-cônjuges prestar
alimentos recíprocos, com registro de casamento matrícula nº 127225.0155.2014.2.00003.115.0000515-
42, no Cartório de Conceição de Registro Civil das Pessoas Naturais da Comarca de Arapoema/PA.
Publique-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
E-mail: 2conceicaoaraguaia@tjpa.jus.br
MANDADO DE CITAÇÃO
2980
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Exmo. Dr. MARCOS PAULO SOUSA CAMPELO, MM. Juiz de Direito Titular da 2ª Vara, desta cidade e
Comarca de Conceição do Araguaia, Estado do Pará, na forma da lei, etc.
MANDA ao Senhor Oficial de Justiça deste Juízo, a quem for apresentado o presente mandado, o qual foi
extraído dos autos de DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C ALIMENTOS descrita abaixo. DILIGENCIE-SE no
sentido de proceder ao cumprimento do mesmo conforme dados abaixo:
Processo: 0800966-14.2020.814.0017
Requerido(a): REGIANE PEREIRA DA SILVA REIS, atualmente está residindo na casa da sua genitora
situada na AV. CAIAPÓS, Nº 1612, Bairro Novo Araguaia, nesta cidade Conceição do Araguaia-PA.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Tratam os presentes autos de AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL ajuizada pelos requerentes JESUS
DOS ANJOS PEREIRA DA COSTA e LUCIANA RIBEIRO DUARTE DA COSTA ambos qualificados na
inicial.
Ante o preenchimento dos requisitos do art. 319 e seguintes do CPC, recebo a inicial e determino o
processamento do feito.
O pedido satisfaz as exigências do art. 40 da Lei nº 6.515/77, combinado com o art. 1.580, §2º do Código
Civil e do art. 226, parágrafo 6º da Constituição Federal.
Some-se que não existe mais necessidade da separação de fato é superior há dois anos ou judicial há
pelo menos um ano, de acordo com a Emenda Constitucional nº 66/2009.
O direito ao divórcio é um direito potestativo, colocando a parte contrária em estado de sujeição, não
havendo, neste ínterim, qualquer objeção ao pleito dissolutório em forma liminar.
Do exposto, nos termos do art. 356 do Código de Processo Civil e art. 40, da Lei nº 6.515/77, DECRETO
O DIVÓRCIO de JESUS DOS ANJOS PEREIRA DA COSTA e LUCIANA RIBEIRO DUARTE DA COSTA,
dissolvendo a sociedade e o vínculo conjugal mantidos por estes, não devendo os ex-cônjuges prestar
alimentos recíprocos, com registro de casamento sob nº 018, no livro B-01 AUX, fls. 009v, no Cartório de
2981
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Publique-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
Número do processo: 0801161-96.2020.8.14.0017 Participação: AUTOR Nome: MARIA DOS REIS SILVA
MORAES Participação: ADVOGADO Nome: MERES ESDRAS MARTINS RAIOL OAB: 26721/PA
Participação: REQUERIDO Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT
S.A.
Vistos, etc.
Recebo a inicial e determino o seu processamento, na forma do art. 319 e 320, do CPC.
Tendo em vista a existência de pandemia por Covid-19 que impede a prática de atos presenciais nas
instalações no Fórum, passo a conformar o procedimento nos seguintes termos, na forma, do art. 139, IV,
do CPC.
Cite-se o(a) Requerido(a), pelo meio postal, para no prazo de 15 dias contestar a ação, sob pena de
revelia, na forma do art. 335, I, do CPC.
Publique-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
Vistos, etc.
Recebo a inicial e determino o seu processamento, na forma do art. 319 e 320, do CPC.
Tendo em vista a existência de pandemia por Covid-19 que impede a prática de atos presenciais nas
instalações no Fórum, passo a conformar o procedimento nos seguintes termos, na forma, do art. 139, IV,
do CPC.
Cite-se o(a) Requerido(a), pelo meio postal, para no prazo de 15 dias contestar a ação, sob pena de
revelia, na forma do art. 335, I, do CPC.
Publique-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1. Recebo a inicial, eis que presentes os requisitos inseridos nos artigos 319 e 320, do Código de
Processo Civil.
Cite-se e intime-se a requerida, por mandado, a ser cumprido através do oficial de justiça, para
comparecer à audiência de conciliação/mediação, na forma do artigo 695 do CPC, a ser realizada nas
dependências do Fórum desta Comarca, localizado na Avenida Marechal Rondon, s/nº, Centro, nesta
cidade.
Não sendo obtida a conciliação ou não comparecendo a parte, começará a fluir o prazo para apresentação
de defesa pela parte requerida, no prazo de 15 dias, sob pena de ser decretada a sua revelia e confissão,
observando-se ainda o disposto no artigo 334, §2º, do CPC.
Não havendo audiência ou restando frustrada, por outro motivo, o prazo para defesa contar-se-á na forma
do artigo 231, inciso I a VI, do CPC.
Não havendo interesse na composição consensual, deverão as partes manifestarem-se, o autor na petição
inicial, e o(s) requerido(a)(s), por petição com dez dias de antecedência da data da audiência, caso em
que o prazo para defesa começará a fluir do protocolo do pedido de cancelamento da audiência.
Intime-se a parte autora, através de sua advogada, via publicação deste despacho no DJ/PA, para
comparecer ao ato acima designado.
Juiz de Direito
Vistos, etc.
Recebo a inicial e determino o seu processamento, na forma do art. 319 e 320, do CPC.
Tendo em vista a existência de pandemia por Covid-19 que impede a prática de atos presenciais nas
instalações no Fórum, passo a conformar o procedimento nos seguintes termos, na forma, do art. 139, IV,
do CPC.
Cite-se o(a) Requerido(a), pelo meio postal, para no prazo de 15 dias contestar a ação, sob pena de
2984
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Publique-se. Cumpra-se.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0801133-31.2020.8.14.0017
SENTENÇA
Vistos etc.
Conforme consta nos autos, em ID Num. 21198173, as partes realizaram um acordo, bem como
requereram sua homologação.
Posto isto, HOMOLOGO o acordo celebrado entre as partes, e julgo EXTINTO O PROCESSO com
resolução de mérito nos termos do artigo 487, III, *b*, Código de Processo Civil.
Intimem-se.
Juíza de Direito
2986
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ATO ORDINATÓRIO
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0800559-76.2018.8.14.0017
I - Observados os requisitos elencados no art. 524 do CPC, tenho por regularmente deflagrada a fase de
cumprimento e determino a intimação do devedor, por seu patrono, ou pessoalmente caso não tenha
advogado constituído, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, efetue o pagamento da obrigação, sob pena
de incidência da multa de 10% prevista no art. 523, §1º, do novo CPC, e expedição de mandado, penhora
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Fica o executado desde já ciente de que, não promovendo o pagamento voluntário no prazo do item retro,
inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que, independentemente de penhora ou nova intimação,
apresente, nos próprios autos, sua impugnação, nos termos dispostos no art. 525, caput, do NCPC;
II – Caso o devedor manifeste interesse em cumprir espontaneamente a obrigação por meio de depósito
judicial, deverá requerer nos autos a expedição da respectiva guia e promover o pagamento dentro do
prazo legal, expedindo-se, em seguida, o competente alvará de levantamento em favor da parte
exequente, retornando os autos conclusos para extinção do módulo;
Se, de outra banda, promover o pagamento por meio de depósito em conta que não a conta única do
Tribunal de Justiça, deverá juntar nos autos o respectivo comprovante, caso em que a Secretaria
providenciará a abertura de subconta judicial e, após, oficiará ao Banco em questão para transferência, e,
em seguida, expedirá alvará de levantamento em favor do exequente, retornando os autos conclusos para
extinção do módulo;
Intimem-se.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0801602-77.2020.8.14.0017
SENTENÇA
2988
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Vistos etc.
Analisando os autos, verifico que este Juizado não tem competência para apreciar o pedido de busca e
apreensão de veículo, em razão da necessidade de uma maior instrução probatória.
Conforme enunciado 8 do FONAJE (Fórum Nacional de Juizados Especiais), as ações cíveis sujeitas
aos procedimentos especiais não são admissíveis nos Juizados Especiais.
Isso posto, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, com fulcro no artigo
485, IV, Código de Processo Civil (aplicado subsidiariamente), devendo o feito ser reproposto junto ao
Juízo competente.
P. R. Intimem-se.
JUÍZA DE DIREITO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE GURUPÁ
adolescente Patrícia dos Santos Costa completou vinte e um anos durante a fase de instrução processual
(Certidão de Nascimento, fl. 30), de modo que houve perda de objeto, restando prejudicada análise de
mérito. Ante o exposto, com fundamento nos termos do art. 152 do ECA, art. 46, inciso II do SINASE e art.
485, VI, do CPC, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução do mérito, diante da perda
superveniente de objeto desta representação em desfavor de PATRICIA DOS SANTOS COSTA. Isento
das custas. Ciência ao Ministério Público. Dispenso a intimação da representada. Após o trânsito em
julgado, sem manifestação, certifique-se e proceda-se o arquivamento do feito, com baixas necessárias
junto ao LIBRA. Sentença registrada nesta data. Publique-se. Cumpra-se. Gurupá/PA, 14 de outubro de
2020. Aubério Lopes Ferreira Filho Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Comarca de Gurupá.
(Assinado por certificação digital).
DAS GRAÇAS PIMENTEL De ordem do Dr. AUBÉRIO LOPES FERREIRA FILHO, Juiz de Direito da
Comarca de Gurupá e em conformidade com o Provimento 06/2009-CJCI, artigo 1º e no art. 152 do
NCPC, CONSIDERANDO A CERTIDÃO DE INTEMPESTIVIDADE DA PETIÇÃO CÍVEL DE FOLHAS 28,
INTIME-SE O REQUERENTE, através de seus advogados via DJE, a fim de que no prazo de 15 (quinze)
dias pague as custas e despesas de ingresso da ação, sob pena de cancelamento da distribuição, nos
termos do art. 290, CPC/2015, consoante determina o despacho de fls. 20, o qual aduz: ¿ Decorrido o
prazo, sem a comprovação, indefiro a gratuidade da justiça, e, desde já CONCEDO o prazo de 15 (quinze)
dias, para que a requerente pague as custas e despesas de ingresso da ação, sob pena de cancelamento
da distribuição, nos termos do art. 290, CPC/2015¿. P.R.I.C Gurupá, aos 24 de novembro de 2020. Maria
Dirlene da Fonseca Silva Diretora de Secretaria Portaria n 3938/2017-TJPA-GP FÓRUM JUIZ ÁLVARO
MAGALHÃES COSTA, AV. SÃO BENEDITO, S/N, BAIRRO CENTRO, GURUPÁ-PA - CEP 68.300-000.
de Audiência e mídia às fls. 48/54), ocasião em que foram ouvidas a vítima e a sua irmã inquirida na
qualidade de testemunha. Audiência de continuação em 23/09/2019, na qual foi procedida a acareação da
vítima e de sua irmã, bem como a oitiva das testemunhas de defesa e o interrogatório do Réu (Termo de
Audiência e Mídia às fls. 76/80). A oitiva da testemunha de acusação, IPC Rodrigo Messias de Oliveira,
ocorreu por meio de Carta Precatória, em 01/11/2019, consoante termo de audiência e mídia às fls. 94/95.
Em sede de memoriais finais às fls. 106/115, o Parquet requereu a condenação do denunciado, nos
termos da inicial acusatória. Certidão Judicial Criminal Negativa à fl. 121. Por derradeiro, a Defesa
apresentou memoriais escritos às fls. 122/133 requerendo o julgamento improcedente da denúncia e
absolvição do acusado. Na oportunidade, requereu também a revogação da prisão preventiva. Vieram os
autos conclusos. É o relato do necessário. Fundamento e decido. II. FUNDAMENTAÇÃO Trata-se de
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA ajuizada com o propósito de apurar e processar a
responsabilização criminal do denunciado, já qualificado nos autos, pela prática do delito de roubo
qualificado. II.1 - Da preliminar: Em sede de preliminar, a Defesa sustentou a ilicitude da prova de
reconhecimento fotográfico, no bojo do IPL, diante da inobservância do art. 226, do CPP. Entendo que não
assiste razão à Defesa. Isso porque o reconhecimento fotográfico realizado na fase pré-processual, em
que pese as irregularidades em sua execução, não foi o único elemento apto a ensejar o indiciamento do
denunciado e amparar a denúncia, constituindo tão somente elemento de informação, não havendo
qualquer prejuízo à instrução processual. Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) possui o
entendimento de que eventuais ¿vícios ocorridos na primeira fase da persecução não maculam e nem
inviabilizam o exercício da ação penal¿ (Precedentes: AgRg no HC n. 549.109/PR, Rel. Ministro JORGE
MUSSI, Quinta Turma, julgado em 17/12/2019, DJe 19/12/2019 e RHC n. 112.336/SP, Rel. Ministra
LAURITA VAZ, Sexta Turma, julgado em 7/11/2019, DJe 2/12/2019). Assim, rejeito a preliminar. Ausentes
a arguição de outras preliminares ou de questões prejudiciais, passo a analisar o mérito. II.2 - Do mérito
propriamente dito: Encerrada a instrução criminal, a pretensão punitiva deduzida no bojo da peça
acusatória não restou comprovada. A materialidade do delito de roubo mostra-se demonstrada quando há
a apreensão da ¿res furtiva¿ e pelo desapossamento da coisa subtraída. É possível, contudo, em
substituição, a prova testemunhal e a declaração da vítima como elementos de prova suficientes da
materialidade, quando firmes e seguros. Sob essa lógica e com base nos presentes autos, entendo que a
materialidade do crime restou evidenciada mediante o depoimento da vítima e as declarações das
testemunhas, inclusive de defesa. A vítima Marcelo Ferreira de Queiroz e a sua irmã Ellen Caroline
Ferreira de Castro (CD mídia à fl. 55) afirmam que 02 (dois) indivíduos praticaram a abordagem e
subtraíram, mediante agrave ameaça e emprego de arma de fogo, o aparelho de celular (marca LG K4,
cor cinza). De igual modo, as testemunhas Ronilda Dias Pereira e Mayara Fonseca dos Santos (CD mídia
à fl. 55) relatam que tal fato passou a ser notório e comentado pela cidade. A primeira, inclusive, indicou os
possíveis autores do crime. Assim, não restam dúvidas quanto a consumação do crime, embora o bem
roubado não tenha sido apreendido. A autoria e responsabilidade penal do acusado, entretanto, são
duvidosas. Para tanto demonstrar, procedo ao cotejo dos fatos narrados na denúncia com as provas
coletadas em juízo, com a análise conjunta dos elementos de informações. Na primeira audiência de
instrução, a vítima Marcelo Ferreira de Queiroz afirma ter reconhecido Douglas, vez que o lugar do roubo
era iluminado e teria sido abordado pelo denunciado enquanto o outro elemento estava dirigindo a moto.
Assim, teria visualizado de forma clara o seu rosto, estando este trajando uma camisa de mangas
compridas rosa, tendo a sua irmã também o reconhecido por estar em condições visuais, já que os
assaltantes teriam evadido do local passando pela mesma (CD mídia à fl. 55). A testemunha Ellen
Caroline Ferreira de Castro afirma, de forma enfática, que não assistiu os fatos e foi informado pelo irmão
que Douglas, ora denunciado, estava pilotando a moto, com uma camisa longa rosa, e um segundo
assaltante é que teria feito a abordagem (CD mídia à fl. 55). As testemunhas de acusação Ronilda dias
Ferreira e Mayra Fonseca dos Santos relatam que no dia do crime, no horário entre 19h35 e 20h20, o réu
estava na célula missionária da igreja, assistindo ao culto religioso. Reportaram, ainda, que no dia do fato
o réu estava com uma camisa longa azul. A primeira depoente informou que ficou sabendo do crime e que
este teria sido de autoria dos nacionais denominados ¿Gabriel¿ e ¿Cuca¿, este com o mesmo porte e
características dos denunciados. Por fim, alegam as testemunhas de defesa que nunca viram Douglas
dirigindo uma moto (CD mídia à fl. 55). A pedido do Ministério Público (fls. 48/54), procedeu-se, em nova
audiência (fls. 76/80), a acareação da vítima e de sua irmã, com o intuito de responder se o denunciado
era o condutor ou estava na garupa da motocicleta do crime. Em nova versão, a vítima afirmou que só viu
de costas quem estava pilotando a moto e que não viu bem o rosto do condutor e que atribuiu o fato a
Douglas porque sua irmã teria visto a face dele. Disse, por outro lado, ter visualizado o rosto do indivíduo
que o abordou, mas não o reconheceu. Relatou que após reportar à sua irmã que foi assaltado por 02
(duas) pessoas em uma moto, esta teria indicado que Douglas estava na pilotagem do veículo (CD mídia à
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
fl. 79). Por sua vez, também no momento da acareação, a irmã da vítima, a testemunha Ellen Caroline
Ferreira de Castro, afirmou que no momento do fato não transitou mais nenhuma outra moto no local, além
da dos assaltantes, tendo esta passado em sua direção, e que na rua do crime havia um grande tráfego de
pessoas (CD mídia à fl. 79). O IPC Rodrigo Messias de Oliveira rememorou que foi procurado por
populares por conta do assalto, tendo empreendido diligência para encontrar os supostos autores do
delito. Relata que chegou a fazer uma abordagem num bar, em que foi localizado o réu e outros. Disse
que a vítima compareceu ao local e reconheceu o acusado como quem teria participado do crime.
Esclarece que no ato da prisão, por volta das 22h, o denunciado estava com a camisa azul, o que isso
teria sido fundamental para que a vítima fizesse o reconhecimento. Por fim, disse que o réu estaria
envolvido em outros crimes (CD mídia à fl. 95). O informante Jairo dos Santos Fonseca afirmou conhecer
o Réu desde os seus 14 (quatorze) anos e que este nunca apresentou risco à sociedade, sendo uma
pessoa, em seus termos, de ¿bem¿ e ¿bom caráter¿. Por fim, disse ter tomado conhecimento de que o
réu, no dia e horário dos fatos, esteve na célula missionária com as testemunhas Ronilda dias Ferreira e
Mayra Fonseca dos Santos (CD mídia à fl. 79). A testemunha de defesa Maria Cristina, igualmente, relatou
que no dia e no horário dos fatos o réu estava na célula missionária. Relatou que o culto começava às
19h30min e terminava às 20h20min, dizendo ter visto o Douglas chegando, mas saiu antes do réu.
Afirmou que o denunciado estava com uma camisa azul marinho (CD mídia à fl. 79). O Réu Douglas
Gomes da Gama, durante seu interrogatório em Juízo, negou a prática da autoria delitiva, refutando os
fatos imputados contra si, tendo afirmado, ainda, que não sabe dirigir moto, e que nem ele e sua família
possuem esse bem (CD mídia à fl. 79). Pois bem. Em análise detida das provas produzidas no decorrer da
instrução processual, verifico que a autoria e a responsabilidade não estão devidamente comprovadas. A
acusação resumiu-se em atribuir a conduta típica ao denunciando valendo-se, tão somente, como
elemento de prova, da declaração da vítima, de sua irmã e do IPC. No entanto, estas se revelaram em si
contraditórias. Num primeiro depoimento, a vítima relatou que o acusado teria feito a abordagem no
momento do assalto e que o segundo assaltante é que estaria pilotando a moto. A sua irmã, ouvida como
testemunha, afirmou que o réu estava conduzindo o veículo e o segundo assaltante é que fez a
abordagem. Em sede de acareações, a vítima disse que o réu, na verdade, estaria pilotando a moto usada
na empreitada criminosa, e não teria visto o seu rosto. Essa mudança de versão ocorreu porque a
informação de quem seria o condutor teria sido lhe passado por sua irmã, a testemunha Ellen Caroline. No
entanto, muito embora esta tenha demonstrado certo grau de convicção em seu depoimento, registre-se
que o seu contato com o réu não teria ocorrido de forma direta e muito menos no momento do fato delitivo,
e nem depois da consumação, mas sim antes mesmo da empreitada ter sido iniciada, ou seja, em
eventual estágio de preparação, existindo dúvidas de se realmente quem ela viu como sendo o Douglas (o
réu) teve, de fato, alguma participação no assalto. Com efeito, as declarações da vítima e de sua irmã,
quanto à autoria, foram controvertidas e, por mais de uma vez, incertas; de modo que não podem ser
usadas como elementos seguros a indicar o Réu como autor do crime. Além disso, identifico que houve
contradições entre a palavra da vítima e de sua irmã em relação ao que fora relatado pela testemunha de
acusação, IPC Rodrigo Messias. Aquelas relataram que o réu, no dia e no horário do fato (depois das
20h00), estaria usando uma camisa longa de cor rosa. Por outro lado, o IPC, no entanto, relatou que o réu
foi detido, por volta das 22h00, usando uma camisa longa de cor azul, e que isso teria sido determinante
para que a vítima o reconheceu como autor do crime. A falta de segurança quanto a essa informação,
assim, descredita as declarações de um juízo de certeza. No mais, as declarações das testemunhas de
acusação Ronilda dias Ferreira e Mayra Fonseca dos Santos e a de defesa Maria Cristina apresentaram
declarações que afastam a participação do denunciado no ato criminoso. Houve, de fato, a apresentação
de um álibi, que retirou o réu da cena do crime, sendo certo que caberia ao órgão de acusação demonstrar
a falta de credibilidade ou suspeita das referidas testemunhas, compromissadas na forma da lei. Diante
desse contexto, inexistindo outros elementos, além da declaração da vítima e de sua irmã, entendo que as
provas careadas pelo Parquet não lograram êxito em vincular a conduta típica ao denunciado de forma
incontroversa. É cediço que a condenação há de se basear em fatos seguros e inequívocos, não bastando
meros indícios. Não se admite uma condenação como necessidade, se não provada a culpabilidade. Não
se condena apenas por suspeitas, intuição ou conjecturas. Punir sem provas seria falta de dignidade do
Estado, ferindo os princípios de direito e os direitos fundamentais declarados pela Organização da Nações
Unidas. E o ônus da prova, que deve ser insofismável, cabe ao Estado. Sendo assim, é incontroverso que
a condenação deve sempre resultar de prova certa, segura, tranquila e convincente. Havendo dúvida,
deve-se optar pela absolvição, à luz do princípio do in dúbio pro reo, na esteira da máxima da presunção
da inocência, de acordo artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal. Assim sendo, por tudo que consta
nos autos, não obstante a ausência de provas sobre participação do réu no evento criminoso, é forçosa a
aplicação do indubio pro reo em seu favor, não havendo como impor-lhe a penalidade de restrição de
2995
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
liberdade, ou qualquer sanção penal, pois a precariedade dos elementos produzidos no curso do presente
processado macula a viabilidade de um decreto condenatório. Tudo bem visto e examinado, percebe-se
que alguma razão assiste à Defesa, em suas alegações finais. III. DISPOSITIVO Ante o exposto, e com
fundamento do art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão
punitiva deduzida na denúncia, e em consequência ABSOLVO o réu DOUGLAS GOMES DA GAMA.
REVOGO a prisão preventiva em favor do sentenciado, nos termos do art. 316, do CPP. IV.
DELIBERAÇÕES FINAIS 1. Expeça-se o competente alvará de soltura, para o seu devido e imediato
cumprimento, salvo se por outro motivo o réu não estiver preso; 2. Comunique-se o teor da presente
sentença à vítima; 3. Cumprida todas as formalidades legais, arquivem-se os presentes autos e dê-se
baixa na distribuição. P.R.I.C. Gurupá/PA, 03 de julho de 2020. Aubério Lopes Ferreira Filho Juiz de
Direito Substituto Respondendo pela Comarca de Gurupá. (Assinado por certificação digital).
COMARCA DE CURIONÓPOLIS
Requerente: MARCOS DA SILVA JONAS, brasileiro, solteiro, autônomo, com endereço na Avenida
Sergipe nº 198, Curionópolis-PA.
Advogado(s): Wellinton Silva Costa ¿ OAB/PA 21.107 e Andrezza Garcias Pereira ¿ OAB/PA 22.953
Vistos, etc. R.h. em razão da recente lotação nesta comarca. Dispenso o relatório, nos termos do artigo
38, da Lei n°9.099/1995. Fundamento e decido. Afasto a preliminar de incompetência deste Juízo, arguida
pela parte ré, uma vez que não será necessária a realização de perícia técnica, tendo em vista que as
provas do processo mostram-se suficientes à solução do conflito, conforme fundamentação a ser
apresentada. Vejo que a causa não é complexa, estando no rol do artigo 3º, da Lei 9099/95. Com relação
a preliminar da Ilegitimidade Passiva, vejo que o Código de Defesa do Consumidor, artigo 3°, preceitua
que quem comercializa o produto ou serviço é inserido na qualidade de fornecedor, e possui
responsabilidade solidária. Rejeito a preliminar, portanto. Quanto a preliminar de carência da ação por falta
de interesse processual, vejo que também não deve ser acolhida, visto que o promovente demonstrou que
o produto foi entregue a requerida e que há pretensão resistida. Não havendo mais preliminares, passo à
análise do mérito. A demanda deve ser dirimida à luz das normas previstas no CDC, porquanto as partes
se enquadram nos conceitos de consumidor e fornecedor dispostos nos arts. 2º e 3º, do CDC. A parte
autora alega que, em 08.11.2014, adquiriu uma TV junto a requerida, no valor de R$2.199,00 (dois mil
cento e noventa e nove reais). Afirma que, com aproximadamente 06 (seis) meses de uso (16.06.2015), a
TV apresentou problemas na imagem, tendo sido enviada para a assistência técnica e trinta dias após
devolvida ao autor. Entretanto, na data de 27 de julho de 2015, teria novamente apresentado problemas
na imagem, oportunidade em que retornou com o produto a loja, recebendo a informação do gerente de
que a TV seria encaminhada a assistência técnica e, caso não retornasse em 30 (trinta) dias, a loja lhe
daria um aparelho novo, entretanto, a TV, até a presente data, não foi devolvida ao autor. Em contestação,
a requerida nega ter recebido a TV. Conforme o artigo 3°, do Código de Defesa do Consumidor, quem
comercializa o produto ou serviço é inserido na qualidade de fornecedor. Ou seja, teria o dever de
solucionar o problema do consumidor e não o fez. A parte autora adquiriu um produto, tendo pago por ele,
não podendo usufruir em razão do vício apresentado. Restou evidenciado que o autor adquiriu um produto
da parte ré (nota fiscal de fls. 21), qual seja, uma TV, que entregou o produto na loja para reparo e que o
produto não foi devolvido, conforme comprovado pelo depoimento do gerente da requerida há época dos
fatos (DVD, fls. 28), e tampouco foi ressarcido pelos prejuízos que sofreu. Caberia à parte ré demonstrar
nos autos que não recebeu o produto e/ou que o produto adquirido não apresentou vícios ou, ainda, que o
vício fora sanado definitivamente e o produto devolvido ao requerente, circunstâncias que não se verificam
2997
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
na hipótese. Portanto, a parte ré não produziu nenhuma prova capaz de afastar a pretensão inicial, não se
desincumbindo do seu ônus de trazer aos autos fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte
autora, tanto a luz do direito comum (CPC, art. 373, II), como em face da legislação consumerista (CDC,
art. 6º, VIII). De outro norte, os incisos do parágrafo 1º do art. 18 do CDC permitem a troca do bem ou o
ressarcimento da quantia paga no caso de constatação de vício. A opção de troca ou devolução do
dinheiro é uma faculdade concedida ao consumidor, que optou pela restituição do valor. Da análise dos
autos, em especial a prova testemunhal, restou comprovado que o demandante entregou o produto a loja,
ora requerida, e que até o momento a TV não lhe foi devolvida. Ademais, no momento em que recebeu o
produto das mãos do autor a loja demandada atraiu para si o ônus de solucionar o problema, o que não
fez. Desta forma, a devolução da quantia paga pelo produto viciado é medida impositiva, no total de
R$2.199,00 (dois mil cento e noventa e nove reais), devidamente atualizado. A restituição, entretanto, se
dará na forma simples, por não haver prova inequívoca de má-fé da parte ré, bem como para se evitar o
enriquecimento ilícito. Com relação ao dano moral, a situação vivenciada pela parte autora, não
ultrapassou os meros dissabores do dia-a-dia, eis que o dano moral resta configurado quando houver
lesão de um direito causado por ato ilícito, o qual gere grande abalo a honra, dignidade da pessoa,
imagem ou qualquer outro atributo da personalidade consumidora. Nesse sentido: CONSUMIDOR. AÇÃO
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. VÍCIO NO PRODUTO. CONFIGURADO O
DISPOSTO NO ART. 18, § 1º DO CDC. Narrou a autora que adquiriu sapato junto à loja ré, o qual
apresentou vícios. Referiu que não obteve a solução do problema mesmo após o prazo legal de 30 dias.
Requereu a devolução do valor pago e a indenização por danos morais. Dano moral não caracterizado. O
incômodo sofrido não atingiu a esfera íntima da autora. Logo, inviável a condenação da ré no pagamento
de indenização, cuja finalidade, reparadora de um lado e punitiva de outro, apenas se sustenta quando
verificado prejuízo extrapatrimonial. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. (Recurso Cível Nº
71005233721, Segunda Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Vivian Cristina Angonese
Spengler, Julgado em 08/04/2015). Não há demonstração de violação de direito à personalidade do autor
nos fatos narrados, de modo que improcede o pedido de indenização por danos morais. Ante o exposto,
julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos do autor e, consequentemente CONDENO a requerida
a restituir a parte autora o valor pago pela mercadoria, R$2.199,00 (dois mil cento e noventa e nove reais)
devidamente corrigidos pelo INPC, a partir da data da compra, mais juros de mora de 1% ao mês desde a
data da citação. Isto posto, extingo o processo, com resolução do mérito, nos termos do artigo 487, I, do
CPC. Deixo de condenar em custas e honorários advocatícios, haja vista o disposto no art. 55, da Lei n°
9.099/95. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Int. Curionópolis,
31 de julho de 2018. BRUNO A. S. CARRIJO Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Comarca de
Curionópolis (Portaria n. 2712/2018-GP, DJE de 25/06/2018)
2998
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE XINGUARA
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, frente à realização da
perícia pelo médica nomeada, INTIME-SE a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
depósito em conta judicial do valor de R$ 300,00 (trezentos reais) referente aos honorários periciais, nos
termos do item 11 da decisão de ID 20605816. Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes, autora e
requerida, para se manifestarem sobre o laudo de ID 21451645, no prazo de 15 (quinze) dias. NADA
MAIS. DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara, Herica Gonçalves Silva, Diretora de
Secretaria da 2ª Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de novembro de 2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
2999
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, frente à realização da
perícia pelo médica nomeada, INTIME-SE a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
depósito em conta judicial do valor de R$ 300,00 (trezentos reais) referente aos honorários periciais, nos
termos do item 11 da decisão de ID 20605816. Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes, autora e
requerida, para se manifestarem sobre o laudo de ID 21451645, no prazo de 15 (quinze) dias. NADA
MAIS. DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara, Herica Gonçalves Silva, Diretora de
Secretaria da 2ª Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de novembro de 2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, frente à realização da
perícia pelo médica nomeada, INTIME-SE a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
depósito em conta judicial do valor de R$ 300,00 (trezentos reais) referente aos honorários periciais, nos
termos da decisão de ID 20599836. Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes, autora e requerida,
para se manifestarem sobre o laudo de ID 21395769, no prazo de 15 (quinze) dias. NADA MAIS. DADO E
PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara, Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª
Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de novembro de 2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, frente à realização da
perícia pelo médica nomeada, INTIME-SE a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
depósito em conta judicial do valor de R$ 300,00 (trezentos reais) referente aos honorários periciais, nos
termos da decisão de ID 20599836. Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes, autora e requerida,
para se manifestarem sobre o laudo de ID 21395769, no prazo de 15 (quinze) dias. NADA MAIS. DADO E
PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara, Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª
Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de novembro de 2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, frente à realização da
perícia pelo médica nomeada, INTIME-SE a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
depósito em conta judicial do valor de R$ 300,00 (trezentos reais) referente aos honorários periciais, nos
termos da decisão de ID 20604276. Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes, autora e requerida,
para se manifestarem sobre o laudo de ID 21452395, no prazo de 15 (quinze) dias. NADA MAIS. DADO E
PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara, Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª
Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de novembro de 2020.
3001
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, frente à realização da
perícia pelo médica nomeada, INTIME-SE a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
depósito em conta judicial do valor de R$ 300,00 (trezentos reais) referente aos honorários periciais, nos
termos da decisão de ID 20604276. Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes, autora e requerida,
para se manifestarem sobre o laudo de ID 21452395, no prazo de 15 (quinze) dias. NADA MAIS. DADO E
PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara, Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª
Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de novembro de 2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
3002
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, INTIMO a parte autora, nos
termos do art. 12 da Lei Estadual nº 8328/2015 e da Resolução nº 153 do CNJ, a recolher as custas
judiciais intermediárias, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não realização das diligências
requeridas no ID. 20867048. NADA MAIS. DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara,
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de
novembro de 2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, INTIMO a parte autora, nos
termos do art. 12 da Lei Estadual nº 8328/2015 e da Resolução nº 153 do CNJ, a recolher as custas
judiciais intermediárias, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não realização das diligências
requeridas no ID. 19268519. NADA MAIS. DADO E PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara,
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de
novembro de 2020.
DA SILVA Participação: ADVOGADO Nome: DARC LANE OLIVEIRA PEREIRA OAB: 25631-B/PA
Participação: REU Nome: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A.
Participação: ADVOGADO Nome: LUANA SILVA SANTOS OAB: 16292/PA Participação: ADVOGADO
Nome: MARILIA DIAS ANDRADE OAB: 14351/PA
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, frente à realização da
perícia pelo médica nomeada, INTIME-SE a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
depósito em conta judicial do valor de R$ 300,00 (trezentos reais) referente aos honorários periciais, nos
termos da decisão de ID 20603118. Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes, autora e requerida,
para se manifestarem sobre o laudo de ID 21395774, no prazo de 15 (quinze) dias. NADA MAIS. DADO E
PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara, Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª
Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de novembro de 2020.
DESPACHO ORDINATÓRIO
Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª Vara desta Comarca de Xinguara, Estado do Pará,
na forma da Lei, etc.
Conforme as atribuições a mim conferidas pelo provimento 006/2009 – CJCI, frente à realização da
perícia pelo médica nomeada, INTIME-SE a parte requerida para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
depósito em conta judicial do valor de R$ 300,00 (trezentos reais) referente aos honorários periciais, nos
termos da decisão de ID 20603118. Na mesma oportunidade, INTIMEM-SE as partes, autora e requerida,
para se manifestarem sobre o laudo de ID 21395774, no prazo de 15 (quinze) dias. NADA MAIS. DADO E
3004
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PASSADO nesta Cidade e Comarca de Xinguara, Herica Gonçalves Silva, Diretora de Secretaria da 2ª
Vara da cidade e Comarca de Xinguara, em 25 de novembro de 2020.
COMARCA DE BAIÃO
DESPACHO
1. Intimem-se as partes, pessoalmente ou pelo DJE (em caso de advogado constituído) para, no prazo
de 15 (quinze) dias, manifestarem-se acerca do retorno dos autos da instância superior.
Juiz de Direito
PROC. Nº 0005403-69.2017.8.14.0007
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no inciso IV, da Instrução º 004/2008-CJCI, da Corregedoria Geral de Justiça do Estado e no
Manual de Rotinas Civil adotado pelo TJE/PA, e ainda, considerando a certidão do Chefe da Unidade de
Arrecadação local, de fl. 64, intimo a parte Requerida a pagar a diferença das custas processuais,
conforme boleto de fl. 65 dos autos, no prazo de 15 (quinze) dias.
Auxiliar Judiciário
Destarte, com base no art. 51, I da lei 9.099/95, extingo este processo sem resolução do mérito. Sem
custas e sem honorários. Sentença feita e publicada em audiência, intimadas desde já as partes presentes
e advogados. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Autorizo desde já o desentranhamento de
documentos, observadas as cautelas legais e de praxe e o pedido da autora por meio de seu advogado.
Registre-se e cumpra-se
REQUERENTE: MARIA DAS GRAÇAS MEIRELES MENDES (Adv. Israel Barroso Costa, OAB/PA
nº 18.714).
REQUERIDO: ROM¿O SACRAMENTO DE BARROS (Adv. Raimundo Lira de Farias, OAB/PA n.º
7.454).
SENTENÇA
Vistos etc,
Trata-se de aç¿o de manutenç¿o de posse c/ pedido liminar proposta por MARIA DAS GRAÇAS
MEIRELES MENDES, em face de ROM¿O SACRAMENTO DE BARROS, ambos já qualificados nos
autos.
Houve audiência de justificaç¿o nas fls. 27 a 29 dos autos, na qual foi deferida a liminar de
manutenç¿o/reintegraç¿o pretendida na inicial, levando em consideraç¿o a fungibilidade das aç¿es
possessórias e atual situaç¿o no local.
Foi designada audiência preliminar nos moldes do CPC/73, na qual foi saneado o feito, verificados os
pontos controvertidos e delimitadas as quest¿es de fato sobre as quais recairiam a atividade probatória.
Em audiência de instruç¿o e julgamento foram ouvidas as partes autora e requerida, bem como as
testemunhas do requerido, conforme fl. 66 dos autos.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Sem preliminares.
No mérito, devo dar raz¿o à requerente, pelos seguintes motivos de fato e de direito abaixo esposados.
3007
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Foi feita audiência de justificaç¿o, nas fls. 27 a 29 dos autos, a fim de que eu decidisse a respeito do pleito
de manutenç¿o liminar de posse. Na ocasi¿o foram ouvidas duas testemunhas, o Sr. Lindolfo da Silva
Barros e o Sr. Miguel Barros Rodrigues, os quais informaram que de fato o requerido teria esbulhado área
que pertencia à demandante, bem como que se tratava de fato ocorrido a menos de ano e dia.
Na ocasi¿o, a liminar foi deferida, conforme consta na fl. 28 dos autos, levando em consideraç¿o as
informaç¿es colhidas em audiência. O requerido foi citado em audiência e intimado da decis¿o, com as
advertências legais.
O demandado apresentou contestaç¿o às fls. 30 a 36. Alegou em sua defesa que a área em quest¿o lhe
pertence e que adquiriu o terreno, medindo cinquenta braças de frente por duzentas e cinquenta braças de
fundos através de compra e venda junto à Sr.ª MARIA DAS GRAÇAS BARBOSA MENDES, filha do real
proprietário do imóvel que seria o Sr. NESTOR RODRIGUES MENDES.
Já Segundo a autora o imóvel que pertencia ao seu pai, Sr. APARICIO LOPES MEIRELES, media 150
braças de fundo e 300 braças de fundos. Segundo a autora seu terreno faz divisa com o terreno que era
do pai do requerido, e este adentrou no seu imóvel alegando ter adquirido área de terra.
As testemunhas ouvidas na instruç¿o, todas do requerido, informaram que na área em quest¿o havia
vários imóveis que se limitavam uns com os outros, dos quais um era pertencente ao Sr. NESTOR
RODRIGUES MENDES, e outro ao pai da autora, Sr. APARICIO LOPES MEIRELES. A testemunha Sr.
LEONARDO PAES FERREIRA declarou que era esposo da filha do Sr. NESTOR RODRIGUES MENDES,
e que foi ele o responsável por vender a terra ao requerido, porém n¿o soube precisar qual foi a área que
vendeu ou quais as medidas da área vendida.
A testemunha Sr. VITORINO CASTRO DE MELO, também disse que o requerido comprou a área do Sr.
LEONARDO PAES FERREIRA, e que pertencia inicialmente ao Sr. NESTOR, porém, também n¿o soube
informar medidas, divisas, ou qualquer outra informaç¿o relevante para análise da lide. Do mesmo modo,
pode-se dizer que o depoimento da testemunha Sr. MANOEL BARBOSA MENDES, n¿o trouxe qualquer
elemento que possa elucidar a dúvida sobre a titularidade da área em quest¿o. Entretanto, todas as
testemunhas confirmaram que o requerido esbulhou a área em litígio, pois chegou a adentrar na posse e a
utilizar do imóvel, trabalhando no mesmo.
Portanto, as testemunhas em quest¿o confirmam o esbulho havido no imóvel de que se trata, o qual está
mencionado na inicial, apesar de n¿o terem informado de modo claro qual a área supostamente comprada
pelo requerido, o que leva a dar crédito à palavra da autora de que o terreno no qual o demandado
adentrou na verdade é de sua posse.
O requerido limitou-se a dizer que comprou a área em litígio, porém em nenhum momento juntou
comprovante da referida compra, tampouco trouxe qualquer documento que comprove as medidas e
localizaç¿o da área, carecendo de respaldo suas alegaç¿es.
Nesse sentido, diante das referidas provas, mostra-se idônea e existente a posse do bem pela parte
autora, anterior à invas¿o pelo requerido.
O artigo 1.204, do CC, diz que se adquire a posse desde o momento em que se torne possível o
exercível, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade. O artigo 1.228, do CC,
menciona que o proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direto de reavê-la do
poder de quem quer que a possua ou o detenha. Neste caso, a parte requerente estava a usar, gozar e
dispor da coisa, antes do esbulho havido. Logo, tinha-lhe a posse, segundo os dispositivos mencionados.
O artigo 1.225, do CC, diz que a posse pode ser adquirida, inclusive, pela própria pessoa que a pretende
ou pelo seu representante.
Conforme artigo 1.210, do CC, o possuidor tem direito de ser mantido na posse, em caso de turbaç¿o,
3008
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Como a autora comprovou a sua posse, através dos poucos documentos que juntou, os quais demonstram
o início da cadeia dominial, segundo o dispositivo contido no artigo 561, do NCPC, comprovado também o
esbulho praticado pelo requerido, é natural que se lhe atenda o pleito de reintegraç¿o de posse.
O MP manifestou-se pelo declínio da competência e consequente envio do feito para a Vara Agrária de
Castanhal, o que entendo incabível, vez que o feito n¿o comporta causa de grande relevância social que
mereça tal atitude, pois é conflito de posse entre particulares, sendo este Juízo competente para dirimir a
controvérsia.
DISPOSITIVO
Destarte, julgo procedente o pleito contido na inicial, segundo a fundamentaç¿o acima, e determino a
reintegraç¿o da autora na posse do imóvel em quest¿o, se ainda n¿o foi, o qual foi esbulhado pelo
requerido, Sr. ALFREDO PINTO NOGUEIRA, já qualificado nos autos, devendo sua área possuir a
medida de 150 braças de frente por 300 braças de fundos.
Como já foi deferida a liminar pleiteada, de fl. 27 a 29 dos autos, ratifico-a nesta sentença, eventualmente
com as modificaç¿es havidas nesta.
Caso o requerido ainda permaneça na posse da área de terras em quest¿o, expeça-se mandado de
reintegraç¿o de posse, a fim de que seja retirado em desocupaç¿o forçada, com a presença do oficial de
justiça e com reforço policial, se necessário e se for o caso.
Estabeleço multa diária de R$ 200,00 (duzentos reais) até o limite de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para o
caso de desobediência à ordem judicial, inclusive quanto à liminar, sem prejuízo de diminuiç¿o, elevaç¿o
ou mesmo de supress¿o da multa em quest¿o, a critério exclusivo deste juízo. Além disto, o requerido fica
sujeito à pris¿o por crime de desobediência, na forma cominada no artigo 330, do CPB, afora outras
sanç¿es cabíveis.
Após o trânsito em julgado, arquivem-se com as cautelas de praxe e com baixa, caso n¿o haja
providências de execuç¿o.
P.R.I.C.
PROCESSO Nº 00912779020158140007
3009
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Após, conclusos.
PROCESSO Nº 0021284-57.2015.814.0007
Requerente: MARILZA BARROSO DE MEDEIROS (ADV. TALES MIRANDA CORRÊA, OAB 6.995)
Requerido: BANDO DO BRASIL (ADV. GUSTAVO AMATO PISSINI, OAB/PA 15.763-A; OAB/SP 261.030)
Despacho:
3010
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Proceda-se à alteração na fase processual, para fins de baixa, nos termos da Portaria 2188/2020 ¿ GP.
Mas, também, não há intimação do banco requerido para pagamento do valor, conforme petição de fls.
92/93.
Assim, intime-se a parte autora à juntada de novo demonstrativo do débito, em 15 dias, sob pena de
arquivamento.
Após juntada, intime-se o banco requerido para pagamento em 15 dias, sob pena de multa de 10% e
bloqueio online.
Intime-se. Cumpra-se.
Assinado eletronicamente
PROCESSO Nº 0001313-81.2018.814.0007
REQUERENTE: ELOI DA ROCHA DE SOUZA (ADV. MAURÍCIO LIMA BUENO, OAB/PA 25.044 E ADV.
GUSTAVO LIMA BUENO, OAB/PA 21.306)
REQUERIDO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO (ADV. LUÍS CARLOS MONTEIRO LAURENÇO,
OAB/BA 16.780)
DESPACHO:
2 - Certifique o Sr. Diretor de Secretaria sobre a tempestividade e preparo do RI interposto, com a devida
comprovação no prazo legal.
3 ¿ Caso positivo, recebo o recurso no seu efeito apenas devolutivo e determino a intimação da parte
recorrida para as contrarrazões.
Cumpra-se.
ASSINADO ELETRONICAMENTE
3012
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
VARA ÚNICA DA COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
PROCESSO Nº 0800299-43.2020.8.14.0109
Cls.
Juiz de Direito
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
VARA ÚNICA DA COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
DESPACHO - MANDADO
Cls.
1. Cite-se a parte requerida via postal com AR, observando o endereço indicado na petição de id
20908915, para responder a ação no prazo de quinze dias, sob pena de revelia, intimando-a da decisão
que indeferiu o pedido liminar.
2. Cientifique-se ainda às partes que eventual acordo somente será homologado por este Juízo se o
pagamento for através de depósito judicial junto ao Banpará.
Juiz de Direito
PROCESSO Nº 0800611-19.2020.8.14.0109
Vistos etc.
Trata-se de Ação de Execução de Alimentos promovida pela parte autora contra o executado na qual
executa diversos meses em atraso.
Compulsando os autos, verifica-se que o executado adimpliu regularmente o débito pelo qual foi
executado.
Dispõe o art. 924, do CPC, que a execução se extingue quando o devedor satisfaz a obrigação, devendo,
nos termos do art. 925, ser declarada por sentença.
ANTE O EXPOSTO, e nos termos do art. 925, do Código de Processo Civil, declaro extinta a execução
pelo seu cumprimento, julgando, em consequência, extinto o processo, com resolução de mérito.
Sem condenação em custas ou honorários face ao deferimento dos benefícios da justiça gratuita.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se via DJE. Empós, certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e
3014
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Juiz de Direito
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
VARA ÚNICA DA COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
DESPACHO - MANDADO
Cls.
1. Cite-se a parte requerida via postal com AR, observando o endereço indicado na petição de id
20931255 , para responder a ação no prazo de quinze dias, sob pena de revelia, intimando-a da decisão
que indeferiu o pedido liminar.
2. Cientifique-se ainda às partes que eventual acordo somente será homologado por este Juízo se o
pagamento for através de depósito judicial junto ao Banpará.
Juiz de Direito
3015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
VARA ÚNICA DA COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
Cls.
1. Acautelem-se os autos em secretaria pelo prazo de dois meses, aguardando manifestação de interesse
da parte autora.
3. Findo o prazo sem manifestação, intime-se a parte autora pessoalmente, via Oficial de Justiça, para
manifestar interesse no prosseguimento do feito no prazo de cinco dias, manifestando-se expressamente
sobre o despacho de id 20070366, requerendo o que entender de direito, a teor do disposto no art. 485, §
1º, do CPC, sob pena de extinção do processo.
Juiz de Direito
DESPACHO - MANDADO
Cls.
3016
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
1. Decreto a revelia da parte requerida sem aplicação dos efeitos (art. 345, do CPC).
2. Entendo que a questão pode ser dirimida com a realização de exame de DNA.
3. Deste modo, Oficie-se ao Setor Social do Fórum Cível da Capital solicitando data para realização de
coleta de material genético das partes.
4. Informada a data, inclua-se imediatamente o feito em pauta em intime-se à parte autora e a requerida,
para se fazerem presentes à audiência, acompanhados de seus advogados, oportunidade na qual,
havendo expresso consentimento das partes, será realizada a coleta de sangue da mãe biológica, da
criança e do requerido para a realização do exame de DNA.
Juiz de Direito
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
VARA ÚNICA DA COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
Cls.
1. Verifica-se que o feito transitou livremente em julgado, após Acórdão da Turma Recursal, tendo a parte
requerida realizado o depósito voluntário do valor da condenação.
2. Deste modo, intime-se a parte requerente, através de seu advogado e via DJE, para que no prazo de
dez dias informe se concorda com os valores depositados pela parte requerida, ficando ciente de que não
havendo manifestação no prazo fixado, presumir-se-á que houve concordância quanto aos cálculos.
3. Findo o prazo com manifestação negativa, retornem-se os autos conclusos. Não havendo resposta, ou
havendo expressa concordância com os valores, transfira-se o valor depositado pelo requerido para uma
subconta do sistema de depósitos judiciais, se necessário, e expeçam-se dois Alvarás Judiciais, um em
nome do advogado e outro em nome da parte autora, respectivamente nos importes de 20% e 80% do
saldo atualizado do depósito judicial, entregando ambos ao advogado da parte autora.
3017
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
4. Em seguida, vista dos autos à UNAJ para que calcule eventuais custas processuais pendentes.
Havendo custas pendentes, intime-se a parte requerida através de seu advogado e via DJE, para quitação
no prazo de dez dias sob pena de inscrição em Dívida Ativa.
5. Empós, entregues os alvarás, pagas as custas ou remetida certidão para inscrição em Dívida Ativa,
nada mais havendo a providenciar, dê-se baixa nos autos e arquivem-se.
Juiz de Direito
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
VARA ÚNICA DA COMARCA DE GARRAFÃO DO NORTE
PROCESSO Nº 0800299-14.2018.8.14.0109
Cls.
1. Reitere-se o ofício de idi 19299858, fixando um prazo de dez dias para resposta, sob pena de
comunicação à Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
2. Intime-se novamente a parte autora, através de seu advogado e via DJE, para que no prazo de quinze
dias junte em sua integralidade o contrato de promessa de compra e venda pactuado com a parte
requerida.
2. Findo os prazos, conclusos, juntando-se aos autos os comprovantes de remessa dos ofícios via malote
digital à serventia de Viseu.
Juiz de Direito
3018
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
ATO ORDINATÓRIO
0800070-54.2018.8.14.0109
Fica INTIMADA a parte requerida, por meio de seu advogado devidamente constituído, para, no prazo de
15 dias, efetuar o pagamento do valor total da condenação, R$ 12.333,49 (doze mil trezentos e trinta e três
reais e quarenta e nove centavos), conforme planilhas juntadas ao ID 21441433, sob pena de multa de
10%, nos termos do art. 523, §1º, do CPC, nos moldes do despacho contido no ID nº20656937 (Art. 1º, §
2º, do Provimento 006/2006 - CRMB).
Analista Judiciário
Poder Judiciário
3019
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Endereço: VILA DO QUEIMADO, ENTRADA DA VILA, ZONA RURAL, NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ -
PA - CEP: 68618-000.
Endereço: BECO SEM SAÍDA 2, RUA DO RIO, AEROPORTO, NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ - PA -
CEP: 68618-000.
DESPACHO - MANDADO
Cls.
1. Analisando a defesa preliminar dos réus, não vislumbro elementos para absolvição sumária, impondo-se
o prosseguimento do feito com realização da instrução processual.
2. Deste modo, considerando os termos da disposto na Portaria nº 1.781/2020-GP e tendo em vista que se
trata de processo de réu preso, o qual possui urgência em sua conclusão, designo audiência de
instrução e julgamento, na modalidade semipresencial, nos termos do art. 18, II, da Portaria nº
15/2020-GP, para o dia 09/12/2020, às 13:30 horas, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa, e o(s) acusado(s), nesta ordem, a qual será realizada
dentro do ambiente Microsoft Team, com a participação do magistrado, das testemunhas civis e dos
policiais arrolados como testemunhas de forma presencial, no Fórum, facultando-se somente participação
do Ministério Público e dos advogados dos réus na forma presencial ou por
videoconferência. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
4. A Casa Penal, o Ministério Público, os Advogados e os advogados dos réus, receberão um e-mail desta
unidade judiciária com o link de acesso à audiência designada. Não é obrigatório baixar o aplicativo
Microsoft Teams, contudo, recomenda-se com o fim de melhorar a qualidade na conexão e transmissão,
que se efetue o download e instalação do programa/aplicativo, através dos links abaixo, bem como se
utilize fones de ouvido com microfone:
Computador: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-teams/download-
app#desktopAppDownloadregion;
Celular: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-teams/download-app#office-SmsEmail-
3020
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
ntsjwrn;
5. Oficie-se à SEAP/SUSIPE sobre a audiência designada, devendo encaminhar e-mail de acesso para
que os presos provisórios participem da audiência por videoconferência.
6. Expeça-se mandado de intimação das testemunhas, por oficial de justiça/central de mandados, para
participação na audiência de forma presencial. Requisite-se os policiais arrolados como testemunhas para
participação na audiência presencialmente.
7. Cientifiquem-se as partes e advogados que no momento da audiência virtual todos deverão estar com
seu documento de identificação civil legível, o qual deverá ser apontado para a câmera no momento
oportuno, para fins de verificação da identidade do participante da audiência, bem como se recomendando
o uso de fones de ouvido com microfone.
Juiz de Direito
OAB/PA nº 14.745, advogado militante nesta comarca, para prosseguir na defesa do acusado. 2. Intime-
se a defensor dativo nomeado via balcão para apresentação de defesa preliminar no prazo de dez dias.
3. Findo o prazo, retornem conclusos. Garrafão do Norte, 23 de novembro de 2020. CORNÉLIO JOSÉ
HOLANDA Juiz de Direito
P R O C E S S O : 0 0 0 1 5 6 3 0 2 2 0 1 8 8 1 4 0 1 0 9 P R O C E S S O A N T I G O :
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REQUERENTE: G. B. D. REPRESENTANTE: T. B.
D. Representante(s): OAB 9620 - JOSE LINDOMAR ARAGAO SAMPAIO (ADVOGADO) REQUERIDO: R.
B. N.
Direito
P R O C E S S O : 0 0 0 3 9 2 6 2 5 2 0 1 9 8 1 4 0 1 0 9 P R O C E S S O A N T I G O :
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VITIMA: J. M. C. DENUNCIADO: F. R. S. AUTOR:
M. P.
3025
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
P R O C E S S O : 0 0 0 0 6 0 4 9 4 2 0 1 9 8 1 4 0 1 0 9 P R O C E S S O A N T I G O :
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VITIMA: M. R. S. DENUNCIADO: G. S. B.
disposto no art. 485, § 2º, do CPC, sob pena de extinção do feito. Garrafão do Norte, 19 de novembro de
2020. CORNÉLIO JOSÉ HOLANDA Juiz de Direito
P R O C E S S O : 0 0 0 3 1 4 6 2 2 2 0 1 8 8 1 4 0 1 0 9 P R O C E S S O A N T I G O :
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REQUERENTE: A. M. B. C. REQUERENTE: A. A.
B. C. REQUERENTE: F. M. B. C. REPRESENTANTE: A. V. B. Representante(s): OAB 9620 - JOSE
LINDOMAR ARAGAO SAMPAIO (ADVOGADO) REQUERIDO: F. P. C. Representante(s): OAB 26637 -
IGOR CRUZ DE AQUINO (CURADOR)
secretaria pelo prazo de sessenta dias, aguardando manifestação de interesse da parte que solicitou o
desarquivamento, autorizando a carga dos autos. 2. Havendo manifestação dentro do prazo acima,
volvam conclusos. Findo o prazo sem manifestação, retornem os autos ao arquivo, dando-se baixa no
sistema LIBRA. 3. Intime-se a parte solicitante através de seu advogado e via DJE. Garrafão do Norte,
17 de novembro de 2020. CORNÉLIO JOSÉ HOLANDA Juiz de Direito
P R O C E S S O : 0 0 0 3 9 0 6 3 4 2 0 1 9 8 1 4 0 1 0 9 P R O C E S S O A N T I G O :
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VITIMA: V. R. S. DENUNCIADO: R. M. S. L.
AUTOR: M. P.
P R O C E S S O : 0 0 0 1 0 2 6 0 6 2 0 1 8 8 1 4 0 1 0 9 P R O C E S S O A N T I G O :
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): REQUERENTE: L. S. N. Representante(s): OAB
22737 - TEREZINHA BEZERRA DE BARROS (ADVOGADO) MENOR: A. T. N. REQUERIDO: C. T. N.
Representante(s): OAB 23274 - TAYNARA BASTOS MENEZES (CURADOR)
COMARCA DE MELGAÇO
PROCESSO Nº 0001583-92.2014.8.14.0089
AÇÃO ROUBO
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica intimado o Advogado FERNANDO JOSÉ SOARES DE MORAES (OAB 6.385 ) para
audiência Para o dia 08/04/2021 as 10:00, no Fórum da Comarca de Melgaço, sito à Rua 12 de Outubro,
336, Centro, para audiência de Instrução e Julgamento
Melgaço, 25/11/2020.
Diretora de Secretaria
De ordem do MM Juiz
PROCESSO Nº 0002927-11.2014.8.14.0089
AÇÃO HOMICÍDIO
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica intimado o Advogado FERNANDO JOSÉ SOARES DE MORAES (OAB 6.385 ) para
audiência Para o dia 08/04/2021 as 13:00, no Fórum da Comarca de Melgaço, sito à Rua 12 de Outubro,
336, Centro, para audiência de Instrução e Julgamento
Melgaço, 25/11/2020.
Diretora de Secretaria
De ordem do MM Juiz
3037
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PROCESSO Nº 0000041-63.2019.814.0089
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica intimado o Advogado HELYTON FEITOSA PINTO, OAB (OAB 7.163) para audiência
Para audiência em continuação para oitiva das referidas testemunhas para o dia 08/04/2021, às 08h30, no
Fórum da Comarca de Melgaço, sito à Rua 12 de Outubro, 336, Centro.
Melgaço, 25/11/2020.
Diretora de Secretaria
De ordem do MM Juiz
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO 0003003-64.2016.8.14.0089
Fica intimado o denunciado, por seu advogado Dr. Rodrigo Marques Silva, para que arrole as testemunhas
que irão depor em plenário, conforme preceituado no art. 422 do CPP, assim como requeira as diligências
que julgar necessárias.
Marystella M. Gonçalves
3038
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Auxiliar Judiciário
ATO ORDINATÓRIO
PROCESSO Nº 0002729.95.2019.8.14.0089
VÍTIMA: O ESTADO
INTIMAÇÃO
Pelo presente acima nos autos destacado, fica o patrono do réu ROSIEL FERREIRA DE LIMA INTIMADO
para audiência de Instrução e Julgamento a ser realizada no dia 29/01/2021 às 08:30 horas, no Fórum
da Comarca de Melgaço, sito à Rua 12 de Outubro, nº 336, Centro, para audiência de Instrução e
Julgamento.
Diretora de Secretaria
De ordem do MM Juiz
AÇÃO ANULATÓRIA
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
OZARINA DE ANDRADE DOS SANTOS em face de BANCO ITAU BMG.
3039
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0000402-80.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
OZARINA DE ANDRADE DOS SANTOS em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
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dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002369-63.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
ANTONIO SALES DE OLIVEIRA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
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PROCESSO 0002311-60.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
ANTONIO SALES DE OLIVEIRA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
3044
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003392-44.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE PANTOJA CORREA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003410-65.2019.8.14.0089
SENTENÇA
3046
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE PANTOJA CORREA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003390-74.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE PANTOJA CORREA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003430-56.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE PANTOJA CORREA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0003391-59.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE PANTOJA CORREA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
REQUERENTE: JOSE PANTOJA CORREA
PROCESSO 0003429-71.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE PANTOJA CORREA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003409-80.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE PANTOJA CORREA em face de BANCO ITAU BMG.
3053
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003330-04.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
RAIMUNDO BORGES DE LIMA,BANCO BMG em face de N¿O INFORMADO .
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003352-62.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
RAIMUNDO BORGES DE LIMA em face de BANCO BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
3057
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0003413-20.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
MARIA PEREIRA CURSINO em face de BANCO CETELEM.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
3058
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0001811-91.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
MARIA PEREIRA CURSINO em face de BANCO CETELEM SA.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
3059
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0001812-76.2019.8.14.0089
SENTENÇA
3060
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
MARIA PEREIRA CURSINO em face de BANCO CETELEM SA.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002374-85.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
NEUZA FERREIRA CASCIANO em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
3062
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002391-24.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
NEUZA FERREIRA CASCIANO em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
3063
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
3064
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0002330-66.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
NEUZA FERREIRA CASCIANO em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
3065
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002393-91.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
NEUZA FERREIRA CASCIANO em face de BANCO BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
3066
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002410-30.2019.8.14.0089
SENTENÇA
3067
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
NEUZA FERREIRA CASCIANO em face de BANCO BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002392-09.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
NEUZA FERREIRA CASCIANO em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002300-31.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
MARIA CREUZA GOMES PANTOJA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
3070
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
3071
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0002409-45.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
MARIA CREUZA GOMES PANTOJA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
3072
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002373-03.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
MARIA CREUZA GOMES PANTOJA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
3073
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002372-18.2019.8.14.0089
SENTENÇA
3074
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
MARIA CREUZA GOMES PANTOJA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0001833-52.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
IZABEL DIAS DEMES em face de BANCO CETELEM SA.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora n¿o cumpriu a determinaç¿o deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestaç¿o de emenda à inicial, o fato é que n¿o houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as aç¿es propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestaç¿o, quando houve, isto é, quando o prazo n¿o transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideraç¿o da decis¿o que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, n¿o havendo
comunh¿o entre os pedidos feitos nas aç¿es propostas pela parte autora.
Todavia, n¿o prosperam tais alegaç¿es. A prática de distribuir várias aç¿es, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituiç¿o financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decis¿o de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citaç¿o,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, n¿o tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinç¿o
do presente feito sem resoluç¿o do mérito.
3076
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petiç¿o n¿o preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precis¿o o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor n¿o cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petiç¿o inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinç¿o do processo sem resoluç¿o do
mérito o indeferimento da petiç¿o inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que n¿o foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0001830-97.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
IZABEL DIAS DEMES em face de BANCO CETELEM SA.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
3077
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
3078
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0001832-67.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇ¿O POR DANOS MORAIS ajuizada por
IZABEL DIAS DEMES em face de BANCO CETELEM SA.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
3079
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0001831-82.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
IZABEL DIAS DEMES em face de BANCO CETELEM SA.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
3080
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002370-48.2019.8.14.0089
SENTENÇA
3081
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOAO MIRANDA GONCALVES em face de BANCO CETELEM.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002298-61.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOAO MIRANDA GONCALVES em face de BANCO CETELEM.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
3083
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0002375-70.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
NEUZA FERREIRA CASCIANO em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
3084
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
3085
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0003412-35.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
MARIA PEREIRA CURSINO em face de BANCO CETELEM.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
3086
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ¿O MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003349-10.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
MOISES SOARES CORREA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
3087
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003351-77.2019.8.14.0089
SENTENÇA
3088
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
MOISES SOARES CORREA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003350-92.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
MOISES SOARES CORREA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
3090
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003394-14.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE MARIA BALIEIRO DA SILVA em face de BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S A.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
3092
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0003393-29.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE MARIA BALIEIRO DA SILVA em face de BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL S A.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
3093
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003434-93.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE MARIA BALIEIRO DA SILVA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003411-50.2019.8.14.0089
SENTENÇA
3095
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE MARIA BALIEIRO DA SILVA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003395-96.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE MARIA BALIEIRO DA SILVA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
3097
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003433-11.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE MARIA BALIEIRO DA SILVA em face de BANCO BRADESCO FINANCIAMENTO.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
3098
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
3099
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0003431-41.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE MARIA BALIEIRO DA SILVA em face de BANCO CETELEM.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
3100
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0003396-81.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
JOSE MARIA BALIEIRO DA SILVA em face de BANCO CETELEM.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
3101
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0001829-15.2019.8.14.0089
SENTENÇA
3102
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
MIGUEL CORREA DE OLIVEIRA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0001809-24.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
MIGUEL CORREA DE OLIVEIRA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
3104
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
PROCESSO 0001791-03.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
MIGUEL CORREA DE OLIVEIRA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
3105
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
cumprido, conforme certificado pela Secretaria Judicial.
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
AÇÃO ANULATÓRIA
3106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO 0001810-09.2019.8.14.0089
SENTENÇA
Trata-se de AÇ¿O ANULATÓRIA DE DÉBITO COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ajuizada por
MIGUEL CORREA DE OLIVEIRA em face de BANCO ITAU BMG.
Determinada a emenda à inicial, a parte autora não cumpriu a determinação deste Juízo.
Em que pese o advogado da parte autora tenha se manifestado, em algumas demandas das várias
ajuizadas nesta Comarca, denominando sua manifestação de emenda à inicial, o fato é que não houve
emenda, conforme determinado, no sentido de unificar todas as ações propostas num mesmo processo.
Muito pelo contrário, a manifestação, quando houve, isto é, quando o prazo não transcorreu sem qualquer
pedido, foi no sentido de pedir a este Juízo a reconsideração da decisão que determinou a emenda, pois,
segundo alega, cada contrato de mútuo é uma singularidade, feito em época, cláusulas, valores e
encargos determinados, quiçá lugares distintos. Assim, o pedido também se torna singular, não havendo
comunhão entre os pedidos feitos nas ações propostas pela parte autora.
Todavia, não prosperam tais alegações. A prática de distribuir várias ações, questionando vários contratos
de mútuo, tendo como requerida a mesma instituição financeira, como disse a magistrada que determinou
a emenda à inicial, é totalmente contrária ao princípio da eficiência processual, obrigando o Judiciário a
proferir decisão de tutela antecipada em cada um dos processos, inúmeras diligências de citação,
audiências, sentenças, cumprimento de sentença, penhora on line etc.
Assim, não tendo a parte autora promovido a emenda à inicial, conforme determinado, é caso de extinção
do presente feito sem resolução do mérito.
O Código de Processo Civil estabelece que o juiz, ao verificar que a petição não preenche os requisitos
dos artigos 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de
mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emenda ou a complete, indicando com
precisão o que deve ser corrigido ou completado. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a
petição inicial (CPC, art. 321).
Por sua vez, o art. 485, inciso I, do CPC, prevê, como causa de extinção do processo sem resolução do
mérito o indeferimento da petição inicial.
No presente caso, foi determinada à parte autora que promovesse a emenda à inicial, o que não foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, indefiro a inicial e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO MÉRITO, com
fulcro no artigo 485, inciso I, do Código de Processo Civil.
Juiz de Direito
3108
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE TUCUMÃ
PODER JUDICIÁRIO
_______________________________________________________________
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
Trata-se de ação de reconhecimento e dissolução de união estável com partilha de bens, c/c regularização
de guarda e fixação de alimentos com pedido liminar de fixação de alimentos provisórios.
Compulsando-se os autos, vislumbro que o presente feito não se coaduna com o disposto no art. 1º, inciso
V, da Resolução nº 16/2016 do TJPA, que regulamenta o serviço de Plantão Judiciário do Poder Judiciário
do Estado do Pará, em 1º e 2º graus, uma vez que não restou caracterizado que a matéria a ser discutida
não possam ser realizadas no horário normal de expediente ou em situação cuja demora possa resultar
risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
Assim, nos termos do §6º, do dispositivo supracitado, determino a remessa dos presentes autos à
distribuição ordinária, que, neste caso, deverá ocorrer no primeiro dia útil seguinte, para que o feito seja
distribuído ao juízo competente.
Cumpra-se.
PODER JUDICIÁRIO
_______________________________________________________________
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
Trata-se ação civil pública com pedido de obrigação de fazer e tutela liminar de urgência ajuizada pelo
MINISTÉRIO PÚBLICO, contra o Estado do Pará e o Município de TUCUMÃ/PA, todos qualificados nos
autos, visando a concessão de medida liminar consistente na seguinte obrigação de fazer: disponibilização
de leito cirúrgico, a fim de que o paciente CLEITON CONCEIÇÃO DE ALMEIDA seja submetido a
tratamento conservador de traumatismo cranioencefálico, bem como tratamento fora do domicilio, caso
necessário, em caráter de urgência, sob pena de multa diária.
A parte autora entende presente os requisitos ensejadores do “periculum in mora” e o “fumus boni iuris”,
de modo seja concedida a liminar para determinar a imediata disponibilização de leito e tratamento
necessário ao paciente.
É o relatório.
Decido.
Antes de analisar o pedido liminar, insta consignar a legitimidade do Município de Tucumã e do Estado do
Pará para figurarem no polo passivo da demanda, uma vez que a Constituição Federal instituiu a
responsabilidade solidária dos entes federativos, podendo a parte ajuizar demanda contra qualquer deles,
consoante o artigo 196.
A Constituição Federal garante a todos a inviolabilidade do direito vida (art. 5°, “caput”) e elege a saúde
como direito social (art. 6°), sendo papel fundamental do Estado concretizar o mandamento constitucional.
Ademais, a Seguridade Social tem como pressuposto a universalidade da cobertura e do atendimento (art.
194, CF), sendo que o fornecimento gratuito de medicamentos, bem como de assistência médica
adequada em rede de hospitais públicos, pelo Estado, para o tratamento de toda sorte de doenças e
agravos à saúde, encontra-se inserido nesse contexto, sobretudo a inteiro teor disposto no art. 196.
Assim, qualquer aparelhamento e/ou ordenamento estatal, seja por meio da Secretaria de Estado Saúde
ou pelo Sistema Único de Saúde, deve efetivar os direitos sociais fundamentais, neste caso, o direito à
saúde, pois as políticas públicas devem adaptar-se à demanda requerida pela população para suprir o
“mínimo existencial” dos indivíduos.
De outro lado, o ajuizamento de ação para compelir a realização de procedimento requerido pressupõe a
ação (indeferimento) ou omissão da administração pública, não podendo o Poder Judiciário ser
transformado em órgão administrativo da Secretaria da Saúde de distribuição de medicamentos e leitos
aos necessitados.
Nesse aspecto é importante destacar que o Ministério Público bem delineou o quadro clínico da paciente,
3110
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
a tentativa de solução dos fatos sem a intervenção do Poder Judiciário e o necessário cadastramento
prévio do paciente no SISREG.
Por estas razões, defiro a liminar pleiteada para que o Município de Tucumã e o Estado do Pará
providenciem imediatamente o tratamento adequado ao interessado CLEITON CONCEIÇÃO DE
ALMEIDA, seja neste município ou seja em outro via TFD, para a qualquer hospital vinculado à rede
pública ou particular de saúde que seja adequado para a confirmação do diagnóstico do paciente e a
urgente e imediata internação em leito cirúrgico, a fim de que o paciente seja submetido a tratamento
conservador de traumatismo cranioencefálico, devendo os demandados arcarem com todas as
providências necessárias ao efetivo e integral cumprimento da ordem (com transporte, suporte médico,
etc...), sob pena de multa diária no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), determinando ainda a citação
dos Réus para apresentarem contestação no prazo legal e suas intimações para cumprimento da liminar.
Intimem-se. Publique-se.
Ciência ao MP.
0004686-28.2013.8.14.0062
REPRESENTANTE: ERIANE INACIO LOPES, KELIANE INACIO DA SILVA, VITORIA INACIO DA SILVA,
CONSELHO TUTELAR DE TUCUMA-PA
______________________________________________________________________
DESPACHO.
1. Considerando a certidão de folha retro, designo o dia 03/12/2020, às 17:00h, como nova data para
realização de audiência concentrada.
3111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
2. Intime-se.
3. Expeça-se o necessário.
0005763-67.2016.8.14.0062
______________________________________________________________________
DESPACHO.
1. Considerando a certidão de folha retro, designo o dia 27/01/2021, às 09:15h, como nova data para
realização de audiência de conciliação, instrução e julgamento.
2. Intime-se.
3. Expeça-se o necessário.
______________________________________________________________________
SENTENÇA
Trata-se de ação de indenização por dano moral ajuizada por ALEX DOS SANTOS CERQUEIRA em face
de ALICE VON RANDOW, qualificados nos autos, através de advogado regularmente constituído.
Assim, considerando o pleito formulado no evento nº 21223421 pelo Reclamante, HOMOLOGO o pedido
de desistência da ação, para os devidos fins do art. 200, parágrafo único do Código de Processo Civil.
Em consequência, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, com fundamento no artigo 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil.
Autorizo o desentranhamento dos documentos apresentados com a inicial, acaso requerido, mantendo-se
cópia nos autos.
PODER JUDICIÁRIO
______________________________________________________________
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.
Trata-se de ação de alimentos de alimentos gravídicos com pedido liminar de fixação de alimentos
provisórios.
Compulsando-se os autos, vislumbro que o presente feito não se coaduna com o disposto no art. 1º, inciso
V, da Resolução nº 16/2016 do TJPA, que regulamenta o serviço de Plantão Judiciário do Poder Judiciário
do Estado do Pará, em 1º e 2º graus, uma vez que não restou caracterizado que a matéria a ser discutida
não possam ser realizadas no horário normal de expediente ou em situação cuja demora possa resultar
risco de grave prejuízo ou de difícil reparação.
Assim, nos termos do §6º, do dispositivo supracitado, determino a remessa dos presentes autos à
distribuição ordinária, que, neste caso, deverá ocorrer no primeiro dia útil seguinte, para que o feito seja
distribuído ao juízo competente.
Cumpra-se.
11 de novembro de 2020
0800536-58.2019.8.14.0062
Aos dias onze do mês de novembro de 2020 (11/11/2020), nesta cidade e Comarca de Tucumã,
Estado do Pará, no Fórum Local, na sala das audiências, às 09h00min, onde se achava presente o
Feito o pregão de praxe. Constatou-se a presença da representante legal Sra. BRUNA DE SOUSZA
SILVA, RG 5466844, acompanhada de seu advogado DR. LUCIANO CORADO DOS REIS. Ausente a
parte requerida.
DELIBERAÇÃO: Tendo em vista que não consta dos autos a intimação da parte requerida, designo nova
data de audiência de conciliação, instrução e julgamento para o dia 27 de janeiro de 2021 às 09H30Min.
Expeça-se este secretaria Judicial as devidas intimações para a realização do ato designado. saem as
partes presentes devidamente intimadas. cumpra-se. Nada a mais havendo a tratar, o MM. Juiz mandou
encerrar este termos que segue devidamente assinado digitalmente.
3115
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0800666-50.2020.8.14.0050
Vistos etc.
Trata-se de pedido de Medidas Protetivas de Urgência, encaminhado pela Delegacia de Polícia deste
Município e Comarca, deduzido por MARIA LUCIMEIRE PACHECO DO CARMO mulher supostamente
vítima de violência doméstica e familiar qualificada nos autos, em face do agressor Nome: JOSÉ
CUSTÓDIO SOUSA DA CRUZ, endereço: Rua Leandro Silva, LLt. 10, Qd. 211, Seringal, SANTANA
DO ARAGUAIA - PA - CEP: 68560-000. Instruído o pedido com boletim de ocorrência, termo de
informação da ofendida e termo de requerimento das medidas protetivas para vítimas de violência
doméstica.
Presentes os requisitos do art. 12, §1º da Lei 11.340/2006, passo a apreciar o pedido de medida protetiva
formulado pela vítima. A lei 11.340/2006 estabelece um rol de medidas protetivas de urgência destinadas
a salvaguardar a mulher vítima de violência de gênero, seja no seio de uma unidade familiar, seja em outra
relação íntima de afeto, previstas entre os arts. 22 a 24 da citada lei.
A referida lei se apresenta como um instrumento jurídico dos mais modernos, seja do ponto de vista
legislativo, seja do ponto de vista social, pois, concede uma gama de ações destinadas à proteção da
mulher vítima de violência de gênero, desde a sua capacidade postulatória em requerer diretamente ao
Juízo a medida protetiva, assim como organiza uma rede de apoio à mulher violentada.
Em uma análise perfunctória, vê-se nos presentes autos a plausibilidade da existência do direito invocado
pela vítima de obtenção das medidas pleiteadas e o risco que a demora do provimento jurisdicional possa
acarretar dano difícil reparação ou até mesmo irreparável, já que se está em jogo a integridade física,
moral e psicológica da mulher vitimada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Os relatos da vítima, muito embora ainda não sindicados pela oitiva do suposto agressor, uma vez inserida
no contexto da violência doméstica, são suficientes e evidenciam a urgência da medida protetiva face ao
comportamento agressivo apresentado pelo suposto autor do fato.
Assim, diante dos fatos ora apresentados, configuradores da prática de violência doméstica motivada pelo
gênero, com o objetivo de preservar a integridade física, moral e psicológica da peticionante, DEFIRO A
MEDIDA PROTETIVA E DETERMINO AO SUPOSTO AUTOR DO FATO Nome: JOSÉ CUSTÓDIO
SOUSA DA CRUZ, endereço: Rua Leandro Silva, LLt. 10, Qd. 211, Seringal, SANTANA DO
ARAGUAIA - PA - CEP: 68560-000, já qualificado e individualizado nos autos, que cumpra as
seguintes medidas, válidas pelo prazo de 3(três) meses:
b-) proibição de entrar em contato com a PETICIONANTE, SEU ATUAL COMPANHEIRO, CASO ELA
O TENHA, com seus familiares e com as testemunhas por quaisquer meios de comunicação, tais
como facebook, WhatsApp, Instagram, ou quaisquer outras redes sociais;
c-) manter-se afastado da residência da PETICIOANTE, DO SEU ATUAL COMPANHEIRO, CASO ELA
O TENHA, dos seus locais de trabalho, dos seus locais de estudo, ou outro local que eles venham a
frequentar, no mesmo raio de 2 km (dois) KILÔMETROS;
d-) manter-se afastado das FILHAS da PETICIOANTE, CASO ELA O TENHA, do seu local de estudo,
ou outro local que ele venham a frequentar, no mesmo raio de 2 km (dois) KILÔMETROS;
Deverá também a peticionante abster-se de aproximar do suposto autor do fato, pois tal ato caracteriza
sua falta de interesse nas medidas protetivas ora deferidas, podendo acarretar sua revogação.
Urge ressaltar que sendo necessária a aplicação de outras medidas protetivas, o pedido será apreciado,
devendo vir instruído com as devidas informações/documentações, art. 19 e seguintes da Lei 11.340/2006.
Deverão as partes, independentemente das medidas protetivas concedidas, buscar a Douta Defensoria
Pública ou assistência jurídica particular para, em caráter definitivo, buscar a tutela de seus direitos, em
relação às questões de Direito de Família e suas consequências patrimoniais.
Ficam ainda advertidas as partes de que DEVERÃO MANTER SEUS ENDEREÇOS ATUALIZADOS
PARA FINS DE COMUNICAÇÃO. Intimem-se as partes, pessoalmente, informando que poderão se
manifestar sobre as medidas no prazo de 05 (cinco) dias.
Decorrido o prazo de 05 (cinco) dias, sem impugnação das partes, certifique-se e arquivem-se os autos.
Caso o suposto autor do fato não seja encontrado no endereço indicado pela peticionante, intime-a para
que informe o novo endereço, devendo a Secretaria acautelar os autos aguardando a informação pelo
prazo de 60 (sessenta) dias, não comparecendo-a dentro deste prazo para prestar informações, certifique-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
se e arquive-se.
Dê-se vista ao Ministério Público. SERVIRÁ ESTA DECISÃO COMO MANDADO – entregando-se às
partes uma via devidamente assinada.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0800648-29.2020.8.14.0050
REQUERENTE: M. F. C. F.
REPRESENTANTE: CARLA DE JESUS COSTA ALVES
Por ora, defiro os benefícios da gratuidade de justiça. Trata-se de pedido de alimentos provisórios em
razão da obrigação alimentar não cumprida pelo réu/alimentante.
Inicial instruída com os documentos comprobatórios da filiação, exsurgindo o dever de prestar alimentos,
que, consoante o art. 4º da Lei de Alimentos, fixo os alimentos provisórios em 20% (vinte por cento) dos
vencimentos se os seus ganhos forem maiores do que o salário mínimo vigente ou, em 30% (trinta por
cento) do salário mínimo, caso seus ganhos sejam nesse patamar. Mantenho a guarda com a genitora.
Cite-se e intime-se o réu/alimentante para contestar comparecer à audiência una de conciliação, instrução
e julgamento dia _____/____/_____ às ______:_____, ocasião em que deverá apresentar contestação
com as provas e, caso queria, trazer suas testemunhas.
Fica o réu/alimentante desde já advertido que, após a sua escorreita citação e intimação, inadimplido o
pagamento após o primeiro mês, fica desde já autorizada a expedição de inscrição do seu nome nos
órgãos de restrição ao crédito, via SERASAJUD e a mandado de prisão contra si, consoante o art. 528, §§
1º e 3º do CPC.
P. R. I. C.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0003481-87.2019.8.14.0050
Analisando os autos virtuais, verifico que a autora RAIMUNDA SOLENE BEZERRA DA SILVA pleiteou a
EXECUÇÃO DE ASTREINTES em face de CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S.A, buscando executar a
quantia de R$10.000,00 (dez mil reais), decorrente de descumprimento de decisão liminar proferida nos
autos.
Decido
Analisando as questões suscitadas verifico que é caso de indeferimento, pois o vício que obsta seu
3119
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
prosseguimento é insanável.
Isto porque segundo precedente do STJ em sede de ERESP nº 1.360.577, que manteve a súmula 410-
STJ aos olhos do CPC/15, para que a astreinte seja executada, se faz necessária a intimação pessoal da
parte para o cumprimento da obrigação. Nos autos em tela, sequer houve a intimação por sistema
eletrônico, por diário ou pelo correio, de modo que não se vislumbra a deflagração do termo inicial para a
contagem do prazo.
No caso em análise, não há decisão reconhecendo descumprimento de tutela nos autos do processo e
este ainda está em fase de instrução. Ademais, alio o entendimento aos preceitos acima aos ditames do
art. 537, §1º, do CPC/15, tendo em conta o cumprimento da obrigação pela ré e o valor da causa, que é
praticamente o mesmo da multa reclamada, o que demonstra a sua demasia.
Intimem-se as partes.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0800660-43.2020.8.14.0050
Vistos,
O Ilustre Delegado de Polícia desta Comarca informou a este Juízo a efetivação da prisão em flagrante
delito do nacional LUCAS GOMES DE OLIVEIRA por realização de infração penal ocorrida nesta
comarca.
Constam dos autos ofícios ao MPE-PA, os termos de depoimentos do condutor, das testemunhas, do
conduzido, bem como a respectiva nota de culpa, comunicação à família do preso, termo de arbitramento
de fiança, auto de exame de corpo de delito, certidão de antecedentes criminais, termo de ciência das
garantias constitucionais e demais autos específicos.
O presente flagrante foi regular do ponto de vista material, já que a situação dos autos se adequa a
hipótese abstratamente prevista no art. 302, I, do Código de Processo Penal.
A lavratura do auto, por sua vez, observou os requisitos insculpidos no art. 304 e 306 do Código de
Processo Penal, razão pela qual o presente flagrante foi regular do ponto de vista formal e material.
A autoridade policial arbitrou fiança no valor de 05 (cinco) salários mínimos somados a taxa DAE/SEFA,
não foi recolhida aos cofres públicos pelo autuado, motivo pelo qual o nacional permanece custodiado na
DEPOL desta Comarca.
Em relação à prisão em flagrante, compulsando os autos verifico, como relatado acima, estarem presentes
os requisitos formais e materiais exigidos pelos artigos 302, I e 304 e 306, todos do CPPB, motivo pelo
qual HOMOLOGO o flagrante lavrado em desfavor de LUCAS GOMES DE OLIVEIRA.
No caso dos autos, observo que, em relação ao caso concreto, as medidas cautelares diversas da prisão
preventiva, previstas no Art. 319 do CPP, são suficientes, sobretudo, pelo fato de não estar presente a
circunstância encarceradora do art. 313, I, do CPP.
Nesse sentido, conforme apregoa o art. 326, para determinar o valor da fiança, a autoridade terá em
consideração a natureza da infração, as condições pessoais de fortuna e vida pregressa do acusado, as
circunstâncias indicativas de sua periculosidade, bem como a importância provável das custas do
processo, até final julgamento. Em complemento descreve o art. 325 do mesmo códex que o magistrado
pode de ofício reduzir, dispensar ou aumentar a fiança se assim recomendar a situação econômica do
preso.
No caso dos autos verifica-se que o segregado possui antecedentes criminais. De outra banda, a natureza
da infração, e a sua condição profissional denotam não ser o indiciado possuidor de grande fortuna.
Posto isto, este Juízo REDUZ A FIANÇA imposta pela autoridade policial, arbitrando- a no valor de 02
(dois) salários mínimos. Ademais, imponho as seguintes medidas cautelares:
1.1 Proibição deste de se aproximar do ofendido, de seus familiares e das testemunhas, ficando fixada a
distância de 300 (trezentos) metros como sendo o limite máximo de aproximação entre ele e as pessoas
mencionadas;
1.3 Proibição de contato com a vítima, seus familiares e testemunhas, por qualquer meio de comunicação,
inclusive através de Mensagens SMS’s, Whatsapp, MSN Messenger ou por Redes Sociais (Facebook,
Twitter, etc.);
1.4 Proibição de frequentar locais de hábito da Vítima (local de trabalho, casas de parentes, etc.).
Diante do exposto, após ter homologado a prisão em flagrante, REDUZO A FIANÇA IMPOSTA, que
deverá ser recolhida pelo autuado aos cofres públicos, nos termos dos documentos constantes nos autos
e na fundamentação exposta nas linhas anteriores.
Oficie-se à Autoridade Policial para que remeta os autos do inquérito policial no prazo regulamentar.
Juiz de Direito
0000042-78.2013.8.14.0050
DESPACHO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
0000042-78.2013.8.14.0050
DESPACHO ORDINATÓRIO
Analista Judiciário
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0010061-36.2019.8.14.0050
Por ora, defiro os benefícios da gratuidade de justiça. Trata-se de pedido de alimentos provisórios em
razão da obrigação alimentar não cumprida pelo réu/alimentante.
Inicial instruída com os documentos comprobatórios da filiação, exsurgindo o dever de prestar alimentos,
que, consoante o art. 4º da Lei de Alimentos, fixo os alimentos provisórios em 20% (vinte por cento) dos
vencimentos se os seus ganhos forem maiores do que o salário mínimo vigente ou, em 30% (trinta por
cento) do salário mínimo, caso seus ganhos sejam nesse patamar.
Fica o réu/alimentante desde já advertido que, após a sua escorreita citação e intimação, inadimplido o
pagamento após o primeiro mês, fica desde já autorizada a expedição de inscrição do seu nome nos
órgãos de restrição ao crédito, via SERASAJUD e a mandado de prisão contra si, consoante o art. 528, §§
1º e 3º do CPC.
P. R. I. C.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0800620-61.2020.8.14.0050
Endereço: Rua Alvarenga Peixoto, 974, 2 andar Santo Agostinho, Lourdes, BELO HORIZONTE - MG -
CEP: 30180-120
Ao autor, intimado através de seu patrono, para emendar a inicial, nos termos do art. 321, do CPC, no
prazo de 15(quinze) dias, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito e
a-) apresentar o extrato bancário do mês e ano em que alega o início do suposto empréstimo
fraudulento;
c-) ajustar o valor da causa, atribuindo a ele o valor da soma de todos os pedidos, nos termos do art. 292,
VI, do CPC (valor do contrato que busca a declaração de inexistência, mais valor do dano moral, mais
valor dos valores a serem restituídos até a propositura da ação, em dobro);
d-) apresentar um comprovante de residência legível, em seu nome, para verificação de seu vínculo com o
município, nos últimos 6(seis) meses; se não possuir comprovante de endereço em nome próprio, deverá
apresentar o lugar de sua residência, acompanhado , conforme o caso, de cópia de contrato de locação ou
de declaração original do proprietário do imóvel, com firma reconhecida em cartório de títulos e
documentos, de que o autor reside no endereço indicado na inicial, sob pena de indeferimento da petição
inicial.
Por fim, ressalto que é indicativo de litigância de má-fé, pelo autor, da contratação do empréstimo
consignado, restando provado, no curso da demanda, a realização do negócio jurídico a disponibilização
dos valores em sua conta corrente ou familiar que tenha lhe auxiliado na avença.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0008272-70.2017.8.14.0050
3125
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Sistema Pje consignou o escoamento do prazo dado às partes sem a devida manifestação.
Arquivem-se os autos.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE SANTANA DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0009101-80.2019.8.14.0050
Por ora, defiro os benefícios da gratuidade de justiça. Trata-se de pedido de alimentos provisórios em
razão da obrigação alimentar não cumprida pelo réu/alimentante.
Inicial instruída com os documentos comprobatórios da filiação, exsurgindo o dever de prestar alimentos,
que, consoante o art. 4º da Lei de Alimentos, fixo os alimentos provisórios em 20% (vinte por cento) dos
vencimentos se os seus ganhos forem maiores do que o salário mínimo vigente ou, em 30% (trinta por
cento) do salário mínimo, caso seus ganhos sejam nesse patamar.
Fica o réu/alimentante desde já advertido que, após a sua escorreita citação e intimação, inadimplido o
pagamento após o primeiro mês, fica desde já autorizada a expedição de inscrição do seu nome nos
órgãos de restrição ao crédito, via SERASAJUD e a mandado de prisão contra si, consoante o art. 528, §§
1º e 3º do CPC.
P. R. I. C.
Juiz de Direito
3127
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE BRAGANÇA
13. Caso assim o fosse, a parte autora estaria enriquecimento sem causa em desfavor da parte
requerida, o que igualmente é vedado pelo ordenamento jurídico nacional a teor do artigo 884 do Código
Civil, isto porque estaria sendo beneficiado pelo repasse de valores que passou a integrar seu patrimônio
sem qualquer contraprestação. 14. Poderia ser adotada taxa de juros mais vantajosa para o
consumidor, se fosse o caso na hipótese de inexistência de discriminação no corpo do contrato da
remuneração do capital referente ao mútuo. 15. Todavia, na presente hipótese, o consumidor não
combate de forma expressa na inicial a taxa de juros aplicada, impugnando, tão somente, a falta de
correta informação quanto ao Custo Efetivo Total do(s) mútuo(s). 16. Pois bem, sabe-se que a teor do
artigo 6º, III do CDC é direito do consumidor a efetiva informação sobre as características, composição,
tributos e preço dos produtos e serviços ofertados. 17. O consumidor não apontou desconhecer o Custo
Efetivo Total da taxa aplicada no(s) ajuste(s), do contrário, somente destaca que tal informação deveria ser
colecionada de forma mais clara, prévia, e em planilha própria, contendo todas as informações referente
ao prazo, valor total a ser pago, juros mensais e anuais, etc. 18. Observo ainda que tais informações
foram destacadas pelo próprio consumidor no texto da exordial, sem esquecer que também há a presença
de tais dados de forma expressa no(s) ajuste(s), consoante o declarado e disponibilizado no corpo da
exordial. 19. Pela parte demandada foi cumprida a obrigação de informação, uma vez que todos os
dados almejados pelo consumidor (e já discriminados na exordial) estão presentes no(s) ajuste(s) escrito,
ou seja, o consumidor foi previamente informado de todas as condições do negócio jurídico que
voluntariamente anuiu, estando o contrato escrito de forma clara e com caracteres ostensivos e legíveis,
conforme exige o artigo 53, §3º do CDC. 20. Observo ainda que houve prévia informação quanto aos
custos da operação, valores, etc, de forma que foram cumpridas as resoluções nºs 3517 e 4.197,
inexistindo norma legal ou regulamentar que obrigue as instituições financeiras a apresentá-la em
separado. 21. A parte autora não soube declinar a existência do efetivo prejuízo diante da distinção da
informação no próprio corpo do instrumento de crédito ou em separado, sendo falha a argumentação
apresentada de que poderia melhor planejar sua vida financeira, uma vez que houve a efetiva informação
quantos as todos os termos do mútuo, em especial, da taxa de juros aplicada, o valor e prazo das parcelas
e o total a ser pago. 22. Ademais, o Superior Tribunal de Justiça já decidiu em sede de Recurso
Repetitivo que o montante dos juros remuneratórios praticados em sede empréstimo deve ser consignado
no próprio instrumento, vejamos: BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE
CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS
REMUNERATÓRIOS. CONTRATO QUE NÃO PREVÊ O PERCENTUAL DE JUROS REMUNERATÓRIOS
A SER OBSERVADO. I - JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A
MULTIPLICIDADE. ORIENTAÇÃO - JUROS REMUNERATÓRIOS 1 - Nos contratos de mútuo em que a
disponibilização do capital é imediata, o montante dos juros remuneratórios praticados deve ser
consignado no respectivo instrumento. Ausente a fixação da taxa no contrato, o juiz deve limitar os juros à
média de mercado nas operações da espécie, divulgada pelo Bacen, salvo se a taxa cobrada for mais
vantajosa para o cliente. 2 - Em qualquer hipótese, é possível a correção para a taxa média se for
verificada abusividade nos juros remuneratórios praticados. II - JULGAMENTO DO RECURSO
REPRESENTATIVO - Consignada, no acórdão recorrido, a abusividade na cobrança da taxa de juros,
impõe-se a adoção da taxa média de mercado, nos termos do entendimento consolidado neste
julgamento. - Nos contratos de mútuo bancário, celebrados após a edição da MP nº 1.963-17/00 (reeditada
sob o nº 2.170-36/01), admite-se a capitalização mensal de juros, desde que expressamente pactuada.
Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Ônus sucumbenciais redistribuídos.
(REsp 1112879/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 12/05/2010, DJe
19/05/2010) (grifado). 23. Ou seja, inexiste o alegado na(s) relação(ões) jurídica(s) impugnadas,
especialmente diante do já deliberada pela Corte Superior aquando da análise da controvérsia em sede de
recurso repetitivos. 24. Inexistiu defeitos, descabe a imposição de reparação de danos, moral ou
material, diante da ausência de nexo de causalidade. 25. Ressalto ainda a impossibilidade de questões
não levantadas pela parte autora de forma específica, na forma do enunciado 381-STJ. Do dispositivo
26. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE OS PEDIDOS, extinguindo o feito com resolução do
mérito na forma do artigo 487, I do CPC. 27. Condeno a parte autora em custas e despesas
processuais, bem como em honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o proveito
econômico atualizado atribuído a causa, suspendendo, no entanto, a cobrança por 05 (cinco) anos.
28. PRI. 29. Transitada, arquive. Bragança/PA, 27 de outubro de 2020. FRANCISCO DANIEL
BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Bragança/PA
PROCESSO: 00005495020028140009 PROCESSO ANTIGO: 200210008460
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 25/11/2020---EXEQUENTE:BANCO AMAZONIA S A BASA
3129
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Representante(s): OAB 10176 - ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) OAB 11831
- VANESSA SANTOS LAMARAO (ADVOGADO) EXECUTADO:JOSE CAVALCANTE DE SOUZA.
DESPACHO 1. Defiro o pedido de pesquisas junto ao SISBAJUD, RENAJUD e INFOJUD, conferindo o
prazo de 15 (quinze) dias para o recolhimento das custas. 2. Cumpra-se. Bragança/PA, 29 de outubro de
2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de
Bragança/PA
PROCESSO: 00015002220108140009 PROCESSO ANTIGO: 201010008246
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO RIBEIRO VALOIS A??o: Procedimento
Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERIDO:MUNICIPIO DE BRAGANCAPREFEITURA MUNICIPAL
REQUERENTE:CELIA MARIA DE SOUZA DA SILVEIRA Representante(s): OAB 3677-B - MOISES
MARTINS PORTO (ADVOGADO) SANDRA SMITH (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE BRAGANÇA
DECISÃO. 1- A parte requerente é beneficiária de justiça gratuita, portanto, isenta do recolhimento de
custas; 2- A sentença determinou que fossem verificadas as ¿custas na forma da lei¿. Dessa forma,
considerando que a referida lei 8.328/ 2015, em seu art. 22, determina que serão devidas as custas finais,
salvo deferimento de justiça gratuita, não é necessária a intimação para recolhimento pela secretaria,
devendo o processo ser arquivado com as baixas necessárias, sem necessidade de novo pronunciamento
judicial; 3- Portanto, certifique-se o transitado em julgado e cumpridas as formalidades legais, dê-se
baixa na distribuição e arquivem-se os autos. Bragança (PA), 04 de novembro de 2019. Roberto Ribeiro
Valois Juiz de Direito
PROCESSO: 00015420620168140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERENTE:MARIO HELTON FERREIRA
PEREIRA Representante(s): OAB 19604 - EVERSON PINTO DA COSTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BANPARA BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s): OAB 13405 -
SANDRA ZAMPROGNO DA SILVEIRA (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos, etc. 1. MARIO HELTON
FERREIRA PERREIRA, impetrou a presente ação ORDINÁRIA contra o BANCO DO ESTADO DO PARÁ -
BANPARÁ, alegando o seguinte: i. Que é servidor público estadual e firmou o contrato particular de
confissão de dívida nº 25098 cuja prestação é de R$ 1.105,04 e empréstimos consignados de nº 591786
cuja prestação é de R$ 1333,20 e o de nº 613399 cuja prestação é de 215,49; ii. Que seus proventos
são de R$ 4770,26 e a soma dos empréstimos ultrapassa mais de 45% (quarenta e cinco) de sua renda;7
iii. Entre outros argumentos; iv. Requereu, ao final, dente outros: i. Julgar procedentes os pedidos
formulados na presente ação para que seja limitado aos 30% do seu salário disponível os empréstimos e o
pagamento de indenização a título de danos morais em 30 (trinta) salários mínimos, entre outros;
2. Juntou documentos. 3. O réu contestou (fl. 48 e ss.), alegando: i. Que as partes entabularam
espontânea e livremente os ajustes; ii. Que os mútuos possuem juros de acordo com a média do
mercado; iii. Que é inadmissível que o autor, pessoa esclarecida, após ter firmados mútuos de forma
reiterada, e depois de receber o dinheiro, tente impor ao banco mediante decisão judicial a limitação dos
valores recebidos; iv. Que a conduta contraditória do autor atenta à boa-fé; v. Aponta a carência de
ação pela impossibilidade jurídica do pedido; vi. Aponta ainda a não abusividade do contrato de adesão,
a legalidade da taxa de juros, a culpa exclusiva da vítima entre outros argumentos. 4. Ao final, requer a
total improcedência da ação. 5. Juntou documentos, dentre eles os contratos celebrados entre as
partes. 6. Foi deferida a tutela de urgência, fls. 161/162. 7. Réplica, fl. 210 e ss. 8. O requerente
pugnou pelo julgamento antecipado da lide (fl. 224). O requerido não se manifestou (fl. 226). 9. É o
relatório. Decido. Da preliminar de impossibilidade jurídica do pedido 10. A teor do novo regramento
processual, inexiste a figura da impossibilidade jurídica sendo, que, na hipótese, a prejudicial levantada se
confunde com o mérito da querela, eis que a procedência ou não dos pedidos é matéria a ser apreciada no
momento processual oportuno. 11. A par disto, afasto a preliminar levantada. 12. Passemos à análise
das questões de mérito levantadas pelas partes. 13. Por primeiro observo que o autor possui vínculo
com o requerido consistentes em 03 (três) ajustes, sendo 02 (dois) deles (591786 e 613399) com o
pagamento mediante desconto em folha de proventos. 14. O ajuste de número 25098, colecionado à fls.
135/138 consiste em instrumento de confissão e novação de débitos no montante de R$ 37.888,19 com
pagamento em 80 (oitenta) parcelas de R$1.105,04 mediante DÉBITO em conta corrente, conforme
clausula DÉCIMA PRIMEIRA. 15. Ou seja, os negócios jurídicos, ainda que de espécie semelhante
(mútuo e confissão de dívidas relacionadas a mútuos anteriores) possuem distinta forma de pagamento.
16. Observo ainda que o autor voluntariamente aderiu a todos os ajustes, tomando para si o total de R$
95,985,46, ainda que de forma indireta. 17. Há evidente distinção entre os ajustes, isto porque aqueles
com pagamento mediante consignação em folha de proventos encontram limite no artigo 5º do Decreto
3130
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Estadual nº 2.017/06, qual seja, o de 1/3 (um terço) da remuneração do servidor civil, vejamos: ¿Art. 5º A
soma mensal das consignações em folha de pagamento do servidor público civil não poderá exceder a um
terço da remuneração e trinta por cento da remuneração para o militar.¿ 18. Da análise dos ajustes de
nº 591786 e 613399 com a tabela discriminada à fl. 06 observo que não existir quebra ao limite
regulamentar, isto porque as parcelas mensal mútuos totalizam R$ 1548,69 enquanto a remuneração do
autor é de R$ 5786,26, ou seja, inexiste ato ilegítimo pelo requerido no tocante aos empréstimos com
pagamento mediante consignação em folha de provas. 19. Quanto ao ajuste de nº 25098, a parcela
referente à confissão de dívidas é paga mediante desconto em conta corrente, de forma que é inaplicável
a limitação pleiteada na exordial. 20. Todavia, restaria ao caso a aplicação do limite previsto no artigo 5º
do Decreto Estadual nº 2.017/06 de forma analógica, eis que a soma de todos os ajustes importaria no
desfalque de R$ 2.653,73 da remuneração bruta do autor, ou seja, sem descontos obrigatórios do imposto
de renda e previdência social. 21. Digo analógica por que inexiste disciplina legal quanto a limitação
pleiteada ou mesmo quanto a teoria do superendividamento. 22. De efeito prático, a limitação de todos
ajuste no percentual de 1/3 (um terço) ou até mesmo 30% (trinta por cento) da remuneração do
consumidor importaria no alongamento das avenças, com a imposição de juros contratuais, de forma a
eternizar o vínculo negocial entre as partes, o que, no entanto, não se mostraria cabível por não haver a
instituição financeira aderido voluntariamente ao pleito, de forma que o Estado interveria indevidamente na
relação jurídica espontânea e voluntariamente ajustada. 23. O consumidor, conforme bem disse o
requerido em sede de contestação, é pessoa dotada de plenos conhecimentos, sendo servidor público
concursado (professor) e no momento das negociações tenha plena ciência quanto as obrigações
assumidas, de forma que a alegação autoral denota comportamento contraditório, o que ofende a boa-fé
inerente as relações de consumo. 24. A regra prevista no ordenamento jurídico nacional para o
superendividamento é a insolvência civil, conforme bem apontou o Min. LUIS FELIPE SALOMÃO no
julgado que coleciono abaixo: RECURSO ESPECIAL. PRESTAÇÕES DE MÚTUO FIRMADO COM
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. DESCONTO EM CONTA-CORRENTE E DESCONTO EM FOLHA.
HIPÓTESES DISTINTAS. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA LIMITAÇÃO LEGAL AO EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO AO MERO DESCONTO EM CONTA-CORRENTE, SUPERVENIENTE AO
RECEBIMENTO DA REMUNERAÇÃO. INVIABILIDADE. DIRIGISMO CONTRATUAL, SEM SUPEDÂNEO
LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. A regra legal que fixa a limitação do desconto em folha é salutar,
possibilitando ao consumidor que tome empréstimos, obtendo condições e prazos mais vantajosos, em
decorrência da maior segurança propiciada ao financiador. O legislador ordinário concretiza, na relação
privada, o respeito à dignidade humana, pois, com razoabilidade, limitam-se os descontos compulsórios
que incidirão sobre verba alimentar, sem menosprezar a autonomia privada. 2. O contrato de conta-
corrente é modalidade absorvida pela prática bancária, que traz praticidade e simplificação contábil, da
qual dependem várias outras prestações do banco e mesmo o cumprimento de pagamento de obrigações
contratuais diversas para com terceiros, que têm, nessa relação contratual, o meio de sua viabilização. A
instituição financeira assume o papel de administradora dos recursos do cliente, registrando lançamentos
de créditos e débitos conforme os recursos depositados, sacados ou transferidos de outra conta, pelo
próprio correntista ou por terceiros. 3. Como característica do contrato, por questão de praticidade,
segurança e pelo desuso, a cada dia mais acentuado, do pagamento de despesas em dinheiro,
costumeiramente o consumidor centraliza, na conta-corrente, suas despesas pessoais, como, v.g., luz,
água, telefone, tv a cabo, cartão de crédito, cheques, boletos variados e demais despesas com débito
automático em conta. 4. Consta, na própria petição inicial, que a adesão ao contrato de conta-corrente, em
que o autor percebe sua remuneração, foi espontânea, e que os descontos das parcelas da prestação -
conjuntamente com prestações de outras obrigações firmadas com terceiros - têm expressa previsão
contratual e ocorrem posteriormente ao recebimento de seus proventos, não caracterizando consignação
em folha de pagamento. 5. Não há supedâneo legal e razoabilidade na adoção da mesma limitação,
referente a empréstimo para desconto em folha, para a prestação do mútuo firmado com a instituição
financeira administradora da conta-corrente. Com efeito, no âmbito do direito comparado, não se extrai
nenhuma experiência similar - os exemplos das legislações estrangeiras, costumeiramente invocados,
buscam, por vezes, com medidas extrajudiciais, solução para o superendividamento ou
sobreendividamento que, isonomicamente, envolvem todos os credores, propiciando, a médio ou longo
prazo, a quitação do débito. 6. À míngua de novas disposições legais específicas, há procedimento, já
previsto no ordenamento jurídico, para casos de superendividamento ou sobreendividamento - do qual
podem lançar mão os próprios devedores -, que é o da insolvência civil. 7. A solução concebida pelas
instâncias ordinárias, em vez de solucionar o superendividamento, opera no sentido oposto, tendo o
condão de eternizar a obrigação, visto que leva à amortização negativa do débito, resultando em aumento
mês a mês do saldo devedor. Ademais, uma vinculação perene do devedor à obrigação, como a que
3131
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
conduz as decisões das instâncias ordinárias, não se compadece com o sistema do direito obrigacional,
que tende a ter termo. 8. O art. 6º, parágrafo 1º, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro
confere proteção ao ato jurídico perfeito, e, consoante os arts. 313 e 314 do CC, o credor não pode ser
obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 9. A limitação imposta
pela decisão recorrida é de difícil operacionalização, e resultaria, no comércio bancário e nas vendas a
prazo, em encarecimento ou até mesmo restrição do crédito, sobretudo para aqueles que não conseguem
comprovar a renda. 10. Recurso especial do réu provido, julgado prejudicado o do autor. (REsp
1586910/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 29/08/2017, DJe
03/10/2017) 25. A par disto, inexistindo defeito na prestação dos serviços financeiros pelo requerido,
sendo legítimas os descontos em folha de proventos e em conta corrente pelo avençado entre as partes,
descabe a procedência da demanda e ausente o dever de indenizar. 26. Ressalto ainda a
impossibilidade quanto ao conhecimento de ofício de questões não levantadas pela parte autora de forma
específica, na forma do enunciado 381-STJ, pelo que deixo de apreciar as matérias levantadas em defesa
quanto a taxa de juros e outras características dos ajustes, limitando, desta forma, o provimento judicial ao
pedido de limitação dos descontos a 30% (trinta por cento) dos proventos e a indenização moral. 27. Do
dispositivo 28. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE OS PEDIDOS, extinguindo o feito com
resolução do mérito na forma do artigo 487, I do CPC, tornando sem efeito a anterior decisão quanto a
tutela de urgência. 29. Condeno a parte autora em custas e despesas processuais, bem como em
honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o proveito econômico atribuído a
causa, suspendendo, no entanto, a cobrança por 05 (cinco) anos. 30. PRI. 31. Transitada, arquive.
Bragança/PA, 28 de outubro de 2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de
Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Bragança/PA
PROCESSO: 00015833620178140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERENTE:AMBROSIA MACIEL DA SILVA
Representante(s): OAB 20864-A - GILDO LEOBINO DE SOUZA JÚNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO VOTARANTIM SA Representante(s): OAB 21678 - BRUNO HENRIQUE DE
OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO PAN S A Representante(s): OAB 23255 -
ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BARADESCO SA
Representante(s): OAB 15733-A - JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) .
SENTENÇA Vistos, etc. 1. AMBROSIA MACIEL DA SILVA, impetrou a presente ação ORDINÁRIA
contra o BANCO BRADESCO S.A. e OUTROS alegando o seguinte: i. O autor celebrou contrato de
mútuo sob a modalidade de pagamento em consignação em folha de proventos com a(s) instituição(ões)
financeira(s) requerida(s); ii. Apresentou planilha discorrendo a número do benefício, número do
contrato, data, valor, prazo, valor da parcela, parcelas pagas, valor total (capital + juros), valor dos juros,
porcentagem dos juros e total pago; iii. Que não foi lhe informado de forma prévia e apartada por meio
de planilha o Custo Efetivo Total, quais sejam o valor e quantidade de parcelas, valor dos juros mensais e
anuais e de todo o período, pagamento a terceiros, tributos, etc, de forma que pudesse adequar o negócio
jurídico ao seu orçamento; iv. Argumenta ainda linguagem obscura quando o CET é vinculado/embutido
no próprio contrato; v. Requereu, ao final, dente outros: i. A anulação do(s) contrato(s), ressarcimento
em dobro dos valores pagos e o pagamento de danos morais. 2. Juntou documentos 3. Audiência de
conciliação, fl. 183. 4. O BANCO PAN S.A. apresentou contestação (fl. 187 e ss.) alegando: i. O
direito a inclusão do nome da autora em órgão de proteção; ii. A aplicação do princípio pacta sunt
servanda eis que a parte autora conheceu todo o ajuste, estando ciente de taxas de juros e encargos;
iii. A inexistência de defeitos e do dever de reparar; iv. Entre outros argumentos; 5. A BV
FINANCEIRA - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, apresentou contestação (fl. 214 e ss.)
alegando: i. A impossibilidade jurídica do pedido e a proibição do comportamento contraditório; ii. A
inexistência de defeitos e do dever de reparar; iii. Entre outros argumentos; 6. O BANCO BRADESCO
S/A e BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A. apresentaram contestação (fl. 228 e ss.) alegando:
v. A ilegitimidade do BANCO BRADESCO S/A e a falta de interesse de agir; vi. A aplicação do
princípio pacta sunt servanda eis que a parte autora conheceu todo o ajuste, estando ciente de taxas de
juros e encargos; vii. A inexistência de defeitos e do dever de reparar; viii. Entre outros argumentos;
7. Réplica, fls 305 e ss. 8. É o relatório. Decido. 9. Passemos à análise das questões levantadas
pelas partes. Da ausência de interesse de agir 10. A argumentação não encontra respaldo porque a
parte autora alega defeito no negócio o que lhe causou, em tese, danos, sendo patente a utilidade e a
pretensão resistida na hipótese. leitos. Da exclusão 11. Considerando que o negócio foi entabulado
entre a parte autora e o banco Bradesco Financiamentos (fl. 214), e havendo este comparecido nos autos
e apresentado contestação, determino a extinção do feito sem resolução do mérito em relação ao Banco
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Bradesco S.A. na forma do artigo 485, VI do CPC. Da impossibilidade jurídico do pedido e proibição do
comportamento contraditório 12. Ditas preliminares se confundem com o mérito da demanda, eis que os
argumentos levantamentos não se constituem em prejudicial ao conhecimento da demanda. Do mérito.
13. Tenho por julgar o feito como IMPROCEDENTE. 14. Anoto por primeiro que a parte autora
confirma a existência do(s) ajuste(s) firmado(s), ou seja, que em seu benefício a parte demandada lhe
antecipou valores mediante mútuo, devendo o capital ser ressarcido com o implemento de juros
(remuneração) e taxas. 15. Diante do repasse dos valores ao patrimônio da parte autora, ressalto desde
logo ser totalmente contrária à boa-fé que rege as relações de consumo (e o ordenamento jurídico
nacional) a simples declaração de nulidade do(s) ajuste(s) combatidos na exordial. 16. Caso assim o
fosse, a parte autora estaria enriquecimento sem causa em desfavor da parte requerida, o que igualmente
é vedado pelo ordenamento jurídico nacional a teor do artigo 884 do Código Civil, isto porque estaria
sendo beneficiado pelo repasse de valores que passou a integrar seu patrimônio sem qualquer
contraprestação. 17. Poderia ser adotada taxa de juros mais vantajosa para o consumidor, se fosse o
caso na hipótese de inexistência de discriminação no corpo do contrato da remuneração do capital
referente ao mútuo. 18. Todavia, na presente hipótese, o consumidor não combate de forma expressa
na inicial a taxa de juros aplicada, impugnando, tão somente, a falta de correta informação quanto ao
Custo Efetivo Total do(s) mútuo(s). 19. Pois bem, sabe-se que a teor do artigo 6º, III do CDC é direito do
consumidor a efetiva informação sobre as características, composição, tributos e preço dos produtos e
serviços ofertados. 20. O consumidor não apontou desconhecer o Custo Efetivo Total da taxa aplicada
no(s) ajuste(s), do contrário, somente destaca que tal informação deveria ser colecionada de forma mais
clara, prévia, e em planilha própria, contendo todas as informações referente ao prazo, valor total a ser
pago, juros mensais e anuais, etc. 21. Observo ainda que tais informações foram destacadas pelo
próprio consumidor no texto da exordial, sem esquecer que também há a presença de tais dados de forma
expressa no(s) ajuste(s), consoante o declarado e disponibilizado no corpo da exordial. 22. Pela parte
demandada foi cumprida a obrigação de informação, uma vez que todos os dados almejados pelo
consumidor (e já discriminados na exordial) estão presentes no(s) ajuste(s) escrito, ou seja, o consumidor
foi previamente informado de todas as condições do negócio jurídico que voluntariamente anuiu, estando o
contrato escrito de forma clara e com caracteres ostensivos e legíveis, conforme exige o artigo 53, §3º do
CDC. 23. Observo ainda que houve prévia informação quanto aos custos da operação, valores, etc, de
forma que foram cumpridas as resoluções nºs 3517 e 4.197, inexistindo norma legal ou regulamentar que
obrigue as instituições financeiras a apresentá-la em separado. 24. A parte autora não soube declinar a
existência do efetivo prejuízo diante da distinção da informação no próprio corpo do instrumento de crédito
ou em separado, sendo falha a argumentação apresentada de que poderia melhor planejar sua vida
financeira, uma vez que houve a efetiva informação quantos as todos os termos do mútuo, em especial, da
taxa de juros aplicada, o valor e prazo das parcelas e o total a ser pago. 25. Ademais, o Superior
Tribunal de Justiça já decidiu em sede de Recurso Repetitivo que o montante dos juros remuneratórios
praticados em sede empréstimo deve ser consignado no próprio instrumento, vejamos: BANCÁRIO.
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE
DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CONTRATO QUE NÃO PREVÊ O
PERCENTUAL DE JUROS REMUNERATÓRIOS A SER OBSERVADO. I - JULGAMENTO DAS
QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÇÃO - JUROS
REMUNERATÓRIOS 1 - Nos contratos de mútuo em que a disponibilização do capital é imediata, o
montante dos juros remuneratórios praticados deve ser consignado no respectivo instrumento. Ausente a
fixação da taxa no contrato, o juiz deve limitar os juros à média de mercado nas operações da espécie,
divulgada pelo Bacen, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o cliente. 2 - Em qualquer hipótese,
é possível a correção para a taxa média se for verificada abusividade nos juros remuneratórios praticados.
II - JULGAMENTO DO RECURSO REPRESENTATIVO - Consignada, no acórdão recorrido, a abusividade
na cobrança da taxa de juros, impõe-se a adoção da taxa média de mercado, nos termos do entendimento
consolidado neste julgamento. - Nos contratos de mútuo bancário, celebrados após a edição da MP nº
1.963-17/00 (reeditada sob o nº 2.170-36/01), admite-se a capitalização mensal de juros, desde que
expressamente pactuada. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Ônus
sucumbenciais redistribuídos. (REsp 1112879/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 12/05/2010, DJe 19/05/2010) (grifado). 26. Ou seja, inexiste o alegado na(s) relação(ões)
jurídica(s) impugnadas, especialmente diante do já deliberada pela Corte Superior aquando da análise da
controvérsia em sede de recurso repetitivos. 27. Inexistiu defeitos, descabe a imposição de reparação
de danos, moral ou material, diante da ausência de nexo de causalidade. 28. Ressalto ainda a
impossibilidade de questões não levantadas pela parte autora de forma específica, na forma do enunciado
381-STJ. Do dispositivo 29. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE OS PEDIDOS, extinguindo o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
feito com resolução do mérito na forma do artigo 487, I do CPC. 30. Condeno a parte autora em custas
e despesas processuais, bem como em honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento)
sobre o proveito econômico atualizado atribuído a causa, suspendendo, no entanto, a cobrança por 05
(cinco) anos. 31. PRI. 32. Transitada, arquive. Bragança/PA, 27 de outubro de 2020.
FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de
Bragança/PA
PROCESSO: 00016850420078140009 PROCESSO ANTIGO: 200710011070
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Cumprimento de sentença em: 25/11/2020---REQUERIDO:MUNICIPIO DE BRAGANCA-
PREFEITURA MUNICIPAL REQUERENTE:RAIMUNDO OLIVEIRA DA TRINDADE Representante(s):
ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO) . REQUERENTE: RAIMUNDO OLIVEIRA DA
TRINDADE (Residente na Rodovia Dom Eliseu, Estrada do Montenegro, km2, zona rural, CEP 68.600-
000, Município de Bragança/PA) REQUERIDO: MUNICÍPIO DE BRAGANÇA DESPACHO/MANDADO
1. Intime-se a parte recorrida, por seu advogado constituído, para que, querendo, apresente as
contrarrazões do recurso de apelação; 2. Após, certifique-se acerca da tempestividade da apelação e
das contrarrazões; 3. Em seguida, encaminhem-se os autos ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará
para apreciação do recurso; 4. Serve este, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇÃO, na
forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA, com redação dada pelo Provimento n 5. .
011/2009; 6. Cumpra-se. Bragança/PA, 28 de setembro de 2020. FRANCISCO DANIEL
BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara cível e empresarial da Comarca de Bragança/PA
PROCESSO: 00018048720158140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Sumário em: 25/11/2020---REQUERENTE:MARLI FARIAS DE BRITO
REQUERIDO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO
AUGUSTO QUEIROZ MONTALVAO DAS NEVES (ADVOGADO) REQUERIDO:IVAN KLEY FERREIRA
LOPES. SENTENÇA. Trata-se de ação de Ação de indenização por Danos morais e materiais intentada
por MARLI FARIAS DE BRITO em face da CELPA, todos qualificados na inicial. Alega a autora que houve
interrupção indevida em seu abastecimento de energia, em razão de débitos que ela alega inexistentes.
No curso da ação a autora foi intimada a se manifestar e promover diligências necessárias ao
prosseguimento do feito, porém, a autora não foi encontrada no endereço informado, tão pouco houve
manifestação até o presente momento. Vieram os autos conclusos. Decido: Compulsando os autos,
verifico que restou evidenciado o desinteresse do polo ativo no prosseguimento do feito, pois o autor não
veio a Juízo dar impulso ao processo. Em despacho foi determinada a intimação do autor para se
manifestar acerca de diligências necessárias ao prosseguimento do feito, bem como sobre o seu interesse
na ação, porém, embora intimado, quedou-se inerte. Sendo assim, resta evidenciado que o autor
abandonou a causa por um grande lapso de tempo. Portanto, de acordo com o comando do inciso III, do
art.485, do CPC, o processo será extinto, sem resolução do mérito, quando, por não promover os atos e
diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. Diante do exposto,
extingo o processo sem resolução do mérito, com fulcro no artigo 485, inciso III, do Código de Processo
Civil. Sem custas. Após as formalidades, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os autos. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Bragança (PA), 04 de agosto de 2020. Francisco Daniel Brandão
Alcântara Juiz de Direito da 1ª vara de Bragança, Pará
PROCESSO: 00020936420108140009 PROCESSO ANTIGO: 201010012370
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERIDO:INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO
SOCIAL-INSS REQUERENTE:MARIA DE NAZARE SOUSA DIAS Representante(s): OAB 14779-A -
DANIEL MOREIRA ANSELMO (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos, etc. MARIA DE NAZARÉ SOUSA
DIAS, qualificada, assistida por advogado, propôs Ação de Concessão de aposentadoria rural por idade
em face do INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL, também qualificado, alegando, em
síntese: Que possuía 66 (sessenta e seis) anos de idade à época da inicial, possuindo o direito para a
concessão do benefício previdenciário de aposentadoria rural, e que possui início de prova documental
como certidão eleitoral, prontuário médico e outros documentos. Juntou documento. Citado, o INSS
apresentou contestação às fls. 19/26, sustentando em resumo a falta dos requisitos legais a concessão a
aposentadoria rural, a necessidade de início de prova material contemporânea, a imprestabilidade da
certidão eleitoral como documento para início de prova, entre outros argumentos. Audiência de instrução e
julgamento, fl. 46. Alegações finais do requerido, fls. 59/61. É o relatório. FUNDAMENTO e DECIDO. DO
MÉRITO É cediço ser ônus da parte autora a prova da condição de segurado (trabalhador rural: art. 11,
VII, da Lei n. 8.213/91) no período exigido por lei (artigo 25, II da Lei n. 8.213/91), 180 (cento e oitenta)
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contribuições. Exige-se ainda da parte autora um mínimo de prova documental para servir de base à
comprovação do serviço rurícola/produtora rural conforme a súmula 149 do Superior Tribunal de Justiça.
Porém, a produção de prova testemunhal pode complementar o início de prova material trazida pelo
pretendente. A propósito, colho da jurisprudência: PREVIDENCIÁRIO. TRABALHADOR RURAL.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. PROVA. Havendo início razoável de prova material, admite-se a
prova testemunhal como complemento para obtenção do benefício... (STJ- REsp. n1.164.502/SP, rel. Min.
José Arnaldo, p. DJU.29-06-1998). Ainda com relação ao início de prova documental. A autarquia
requerida enumera alguns documentos que servem para tal fim no artigo 54 da Instrução Normativa nº
77/2015, vejamos: ¿Art. 54. Considera-se início de prova material, para fins de comprovação da atividade
rural, entre outros, os seguintes documentos, desde que neles conste a profissão ou qualquer outro dado
que evidencie o exercício da atividade rurícola e seja contemporâneo ao fato nele declarado, observado o
disposto no art. 111: I - certidão de casamento civil ou religioso; II - certidão de união estável; III - certidão
de nascimento ou de batismo dos filhos; IV - certidão de tutela ou de curatela; V - procuração; VI - título de
eleitor ou ficha de cadastro eleitoral; VII - certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar;
VIII - comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou
dos filhos; IX - ficha de associado em cooperativa; X - comprovante de participação como beneficiário, em
programas governamentais para a área rural nos estados, no Distrito Federal ou nos Municípios; XI -
comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência técnica e
extensão rural; XII - escritura pública de imóvel; XIII - recibo de pagamento de contribuição federativa ou
confederativa; XIV - registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como
testemunha, autor ou réu; XV - ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde
ou do programa dos agentes comunitários de saúde; XVI - carteira de vacinação; XVII - título de
propriedade de imóvel rural; XVIII - recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas; XIX -
comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural; XX - ficha de inscrição ou registro
sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores,
produtores ou outras entidades congêneres; XXI - contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais,
à colônia ou à associação de pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres; XXII -
publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública; XXIII - registro em livros de entidades
religiosas, quando da participação em batismo, crisma, casamento ou em outros sacramentos; XXIV -
registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias, recreativas, desportivas ou
religiosas; XXV - Declaração Anual de Produto - DAP, firmada perante o INCRA; XXVI - título de
aforamento; XXVII - declaração de aptidão fornecida para fins de obtenção de financiamento junto ao
Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar - PRONAF; e XXVIII - ficha de
atendimento médico ou odontológico.¿ Analisando o caso dos autos, verifica-se que o requerente instruiu
seu pedido inicial com certidão de cadastro eleitoral (fl.10) que indicia o exercício de atividade rural.
Preenchido o pressuposto de início de prova, observo que a testemunha MARIA CORREA MELO ouvido à
fl. 46, apontou de forma suficiente o exercício de atividade rurícola do autor por cerca de 26 (vinte e seis)
anos, bem como destacou que a postulante sempre exerceu a atividade de agricultura. Destaque-se,
ainda, que a postulante é viúva e já percebe benefício de pensão por morte (fl. 42), sendo inequívoca a
atividade rurícola e que o próprio demandado já reconheceu tal situação. Com isso, verifico que a parte
autora se desincumbiu de seu ônus probatório, comprovando judicialmente suas alegações em juízo.
Quanto aos juros e correção, observo na ADI 4425 que o Supremo Tribunal Federal proferiu decidiu no
sentido de afastar a aplicação no ordenamento jurídico a correção monetária instituída pelo artigo 1º-F da
Lei 9494/97. Por sua vez, compete proceder a aplicação do índice de correção que melhor reflete a
desvalorização monetária, qual seja, o IPCA, consoante entendimento pacificado no Superior Tribunal de
Justiça, diante da declaração de inconstitucionalidade da Lei nº 11.960/08, devendo o período anterior ser
corrigido conforme o Manual de Cálculos da Justiça Federal. DIB será a data do requerimento
administrativo (fl. 16), dia 23.06.2008. Considerando que se encontra presentes os pressupostos da tutela
antecipada, haja vista a verossimilhança das alegações conforme fundamentação retro, e o caráter
alimentar do benefício, resultando no perigo de dano irreparável, deve ser deferida a concessão de tutela
de urgência, na forma do artigo 300 do CPC. Diante do exposto e considerando o mais que dos autos
consta JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, inciso
I, do Código de Processo Civil, para CONCEDER aposentadoria por rural por idade em favor de MARIA
DE NAZARÉ SOUSA DIAS, obrigando a autarquia ao pagamento do respectivo benefício, bem como
CONDENAR o requerido ao pagamento dos benefícios tendo como DIB a data do requerimento
administrativo (23.06.2008), com correção monetária a partir da data da citação pelo IPCA no período
posterior a entrada em vigor da Lei nº 11.960/09 e conforme o Manual de Cálculos da Justiça Federal no
período anterior a dita legislação, juros de mora de 0,5% ao mês a partir da citação, na forma do artigo 1º-
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¿Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. ¿ O fornecedor somente se exime de
tal responsabilidade se comprovar que os danos decorreram de culpa exclusiva do consumidor ou de
terceiros, ou que, prestado o serviço, não houve falha. O contrato de seguro é regido pelo Decreto-Lei n.
73/1966 e artigo 757 e ss. do Código Civil/02, sem prejuízo de outras normas aplicáveis à espécie. Em tal
ajuste, o segurador fica obrigado a pagar o respectivo prêmio na hipótese de sinistro. ¿Art 12. A obrigação
do pagamento do prêmio pelo segurado vigerá a partir do dia previsto na apólice ou bilhete de seguro,
ficando suspensa a cobertura do seguro até o pagamento do prêmio e demais encargos.¿ (Decreto-Lei nº
73/66) ¿Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a
garantir interesse legítimo do segurado, relativo a pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados.¿
(Código Civil) No caso dos autos, apesar da requerida apontar a inexistência de defeito por força do
inadimplemento no pagamento do prêmio, e apesar do entendimento pessoal diverso deste Magistrado, a
Jurisprudência nacional exige a constituição em mora do devedor. A par disto, não identifico na peça de
defesa a demonstração de que o contratante, quando em vida, foi devidamente notificado da resolução do
ajuste por falta de pagamento tempestivo do prêmio. E diante desta falta de constituição em mora, o ajuste
ainda continuava em vigência à época da data do óbito Ou seja, compete a seguradora garantir o
pagamento acordado aos beneficiários conforme o ajustado com o consumidor, qual seja, o valor de R$
22.000,00 em razão do falecimento do proponente. Neste sentido: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA. SEGURO DE VIDA EM GRUPO.
EMBARGOS À EXECUÇÃO. ALEGAÇÃO DE FALTA DE PAGAMENTO DO PRÊMIO. AUSÊNCIA DE
NOTIFICAÇÃO DO SEGURADO. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. A ausência de impugnação de
fundamento autônomo e suficiente à manutenção do acórdão recorrido atrai o óbice da Súmula 283 do
STF. 2. Nos termos dos precedentes desta Corte, considera-se indevido o cancelamento ou a extinção do
contrato de seguro, em razão do inadimplemento do prêmio, sem a constituição em mora do segurado,
mediante prévia notificação. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp 1530000/SC,
Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 04/02/2020, DJe 14/02/2020) PROCESSUAL
CIVIL. AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA. SEGURO
DE VIDA FACULTATIVO. BENEFICIÁRIO. OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC/2015. OMISSÃO.
AUSÊNCIA. PRESCRIÇÃO. DEZ ANOS. FUNDAMENTO NÃO IMPUGNADO. SÚMULA 283/STF.
REEXAME DE FATOS E PROVAS. INVIABILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Não
prospera a alegada ofensa ao art. 1.022 do Código de Processo Civil de 2015, tendo em vista que o v.
acórdão recorrido apreciou as questões submetidas a sua apreciação. 2. O prazo prescricional para a
propositura de ação indenizatória contra a seguradora pelo terceiro beneficiário de contrato de seguro de
vida em grupo é decenal, nos termos do art. 205 do Código Civil de 2002. 3. É inadmissível o recurso
especial que não impugna fundamento suficiente utilizado pelo acórdão recorrido, pela aplicação analógica
da Súmula 283/STF. 4. O Tribunal de origem concluiu que a seguradora não comprovou a inadimplência, a
suspensão do contrato ou a notificação para que o pagamento fosse realizado, seja pela empregadora
estipulante, seja pelos seus empregados. Nesse contexto, a modificação de tal entendimento lançado no
v. acórdão recorrido demandaria o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, o que é inviável em
sede de recurso especial (Súmula 7/STJ). 5. A prova da alegada inadimplência contratual, constituindo
fato impeditivo do direito do autor, compete ao réu, nos termos do art. 373, II, do CPC/2015. 6. Agravo
interno não provido. (AgInt no AREsp 1210530/SP, Rel. Ministro LÁZARO GUIMARÃES
(DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 5ª REGIÃO), QUARTA TURMA, julgado em 17/05/2018,
DJe 25/05/2018) CIVIL E PROCESSUAL. SEGURO. AUTOMÓVEL. ATRASO NO PAGAMENTO DE
PRESTAÇÃO. AUSÊNCIA DE PRÉVIA CONSTITUIÇÃO EM MORA. IMPOSSIBILIDADE DE
AUTOMÁTICO CANCELAMENTO DA AVENÇA PELA SEGURADORA. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL
CONFIGURADO. COBERTURA DEVIDA. I. O mero atraso no pagamento de prestação do prêmio do
seguro não importa em desfazimento automático do contrato, para o que se exige, ao menos, a prévia
constituição em mora do contratante pela seguradora, mediante interpelação. II. Recurso especial
conhecido e provido. (REsp 316.552/SP, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 9/10/2002, DJ 12/4/2004, p. 184) Todavia, não identifico danos morais no mero
descumprimento da obrigação contratual. A par disto, é sabido que a condenação em danos morais
prescinde da existência danos à hora subjetiva da pessoa humana, e que tal abalo seja efetivamente
relevante a ponto de causar o dever de indenizar. Dessa forma, entendo que os dissabores decorrentes
dos fatos alegados pelo autor não constituem hipótese de constrangimento, humilhação ou aborrecimento
em intensidade suficiente a configurar perturbação do espírito, ensejador de indenização por dano moral.
Com efeito, não se ignora a cabal tutela dada pelo ordenamento jurídico pátrio ao dano moral. Ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
contrário, justamente por ter ciência de que constitui direito fundamental da pessoa humana constante no
rol estabelecido pelo art. 5.º da Constituição de 1988, é que não se permite que o mesmo possa ser
distorcido, tampouco é lícito a condenação de pessoas à indenização por danos aos quais não deram
causa. Ao que percebo, a empresa reclamada não induziu à lesão de quaisquer direitos de personalidade
do autor apta a configurar dano moral. Como efeito, adverte Sérgio Cavalieri que só se deve reputar dano
moral: ¿a dor, vexame, sofrimento ou humilhação que fugindo a normalidade, interfira intensamente no
comportamento psicológico do indivíduo, causando-lhe aflições, angústia e desequilíbrio em seu bem-
estar. Mero dissabor, aborrecimento, mágoa, irritação ou sensibilidade exacerbada estão fora da órbita do
dano moral, porquanto, além de fazerem parte da normalidade do nosso dia-a-dia, no trabalho, no trânsito,
entre amigos e até no ambiente familiar, tais situações não são intensas e duradouras a ponto de romper o
equilíbrio psicológico do indivíduo.¿ (Ìn Programa de responsabilidade civil, 2. ed., São Paulo: Malheiros,
p. 78.) Nesse sentido: AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. SEGURO DE VIDA EM GRUPO.
RECUSA DE PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO. DESCUMPRIMENTO CONTRATUAL. DANOS MORAIS.
INEXISTÊNCIA. ALTERAÇÃO DO CONTEXTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA
7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Nos termos da orientação jurisprudencial do Superior Tribunal de
Justiça, o simples inadimplemento contratual não gera, em regra, danos morais, por caracterizar mero
aborrecimento, dissabor, envolvendo controvérsia possível de surgir em qualquer relação negocial, sendo
fato comum e previsível na vida social, embora não desejável nos negócios contratados. 2. No caso dos
autos, a Corte de origem, ao dirimir a controvérsia, constatou que, embora devido o pagamento do seguro
de vida, não ficou configurada nenhuma circunstância fática que tenha agravado a situação da autora, não
sendo o caso de reconhecer o direito a indenização por danos morais. 3. Infirmar as conclusões do
julgado, alterando as premissas fáticas nele delineadas para reconhecer a configuração dos danos morais
pleiteados, demandaria o revolvimento do suporte fático-probatório dos autos, o que encontra óbice na
Súmula 7 do Superior Tribunal de Justiça. 4. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp
1553703/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 15/12/2016, DJe 07/02/2017)
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SEGURO DE VIDA. RECUSA DE
PAGAMENTO EM RAZÃO DE A BENEFICIÁRIA NÃO SER MAIS CASADA COM O SEGURADO
FALECIDO. ABUSO NÃO CONFIGURADO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. A jurisprudência
desta Corte entende que o mero inadimplemento contratual não enseja dano moral, reconhecendo-se o
direito à reparação apenas quando a recusa for abusiva ou injusta. 2. No caso, a seguradora recusara o
pagamento da indenização securitária à recorrida, por considerar que esta não mais convivia com o
segurado e que os beneficiários do seguro seriam os herdeiros do falecido. Verifica-se, assim, que não
houve abuso por parte da seguradora, pois esta apenas, ao identificar outros possíveis beneficiários do
seguro, exerceu o regular direito de certificar-se sobre a quem deveria pagar corretamente a indenização
contratada. 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 172.571/RN, Rel. Ministro
RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 17/12/2013, DJe 03/02/2014) Os juros devem ocorrer a
partir do vencimento da obrigação na forma do artigo 393 do CC/02, bem como a correção monetária na
forma das Súmulas 43 e 632 - STJ. ISTO POSTO, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTES OS
PEDIDOS, para CONDENAR a COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA BRASIL a pagar aos autores o
valor de R$ 22.000,00 corrigido monetariamente pelo INPC a partir do dia 11.01.2012 até a data do efetivo
pagamento e com juros de mora de 1% a partir do dia 11.01.2012. Condeno cada parte no pagamento de
50% (cinquenta por cento) das custas e despesas judiciais, bem como em honorários de sucumbência que
arbitro em 10% (dez por cento) do valor da condenação, atualizado. Suspendo a cobrança, no entanto, em
relação aos autores pelo prazo de 05 (cinco) anos. Publique-se e registre-se e intimem-se.
Bragança/PA, 05 de agosto de 2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de
Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Bragança
PROCESSO: 00023438720148140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERENTE:TELEMAR - NORTE LESTE S/A
Representante(s): OAB 17196-B - VERA LUCIA LIMA LARANJEIRA (ADVOGADO)
REQUERENTE:TELEMAR NORTE LESTE SA Representante(s): OAB 123773 - VERA LUCIA LIMA
LARANJEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:S FARIAS NEVES ME REQUERIDO:S FARIAS NEVES ME
Representante(s): OAB 9237 - WANESSA KELYN CORREIA L. MENDES DE ALMEIDA (ADVOGADO) .
SENTENÇA Vistos, etc. TELEMAR NORTE LESTE S.A. qualificada, ingressou com ação de
COBRANÇA em face do S. FARIAS NEVES - ME, aduzindo: Que firmou contrato de prestação de
serviço de TC IP CONNECT que permite a conexão de internet a contratante, Que por expressa
previsão contratual passou a reger todos os deveres e obrigações das partes, relacionadas aos serviços
de telecomunicações disponibilizados à municipalidade. Que a ré injustificadamente deixou de
3138
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Empresarial de Bragança/PA
PROCESSO: 00054149220178140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERENTE:ELISANGELA BRITO RODRIGUES
DE SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) REQUERIDO:CIA EXCELSIOR
DE SEGUROS Representante(s): OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de Embargos de Declaração opostos por
SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., argumentando em resumo a
existência de contradição na sentença retro diante da inexistência de correta indicação dos herdeiros do
segurado falecido. Assim vieram-me os autos conclusos. É o relatório. Fundamento e decido. Cabe
analisar que se trata de oposição de recurso de Embargos de Declaração, com fundamento no art. 1022
do Código de Processo Civil. Vejamos o que prescreve o Código de Processo Civil: ¿Art. 1.022. Cabem
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar
contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento; III - corrigir erro material. Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que: I - deixe de
se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de
competência aplicável ao caso sob julgamento; II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489,
§ 1o.¿ Verifico que assiste não razão ao embargante porque, conforme o constante na decisão
impugnada, o juízo declinou os motivos que ensejaram a procedência do pedido, em especial, no tocante
aos herdeiros do falecido e o nascimento da filha após o evento morte. Houve, ainda, declinação quanto a
ausência da filha do falecido no polo ativo, a qual, seria representada pela própria genitora/autora, o que
consiste em mera irregularidade. Ora, ao discordar do decidido pelo Juízo, ou havendo erro de
procedimento, deveria ter manejado recurso de Apelação na forma prevista no Código de Processo Civil,
meio processual previsto para o caso em tela. Inclusive, nessa toada segue toda impugnação da
embargante quanto à decisão proferida, pois que dela, o que faz é simplesmente discordar no mérito ou
em relação ao citado de procedimento, restando incabível a anulação da decisão pela via eleita. Ante o
exposto, CONHEÇO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, visto que tempestivos, NÃO OS
ACOLHENDO, mantendo-se os termos da sentença fustigada. P.R.I.C. Bragança/PA, 28 de
outubro de 2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e
Empresarial de Bragança/PA
PROCESSO: 00082922420168140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Embargos à Execução em: 25/11/2020---EMBARGADO:MAXXCARD ADMINISTRADORA DE
CARTOES LTDA Representante(s): OAB 17657 - ARTHUR SISO PINHEIRO (ADVOGADO)
EMBARGANTE:PREFEITURA MUNICIPAL DE BRAGANCA. DESPACHO 1. Na forma do artigo 10 do
CPC, manifestem-se as partes quanto a suposta ausência de liquidez e certeza da pretensão executória
no prazo de 10 (dez) dias. 2. Intime-se via DJe e mediante vistas dos autos, contando em dobro o prazo
para a Fazenda Pública. 3. Proceda-se a distribuição em separado dos EMBARGOS À EXECUÇÃO,
certificando. 3. Cumpra-se. Bragança/PA, 28 de outubro de 2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO
ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Bragança/PA
PROCESSO: 00123446320168140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERENTE:BENEDITO FERREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 20864-A - GILDO LEOBINO DE SOUZA JÚNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BRADESCO S A Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI
RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO MERCANTIL FINANCEIRA SA Representante(s):
OAB 19792-A - FELIPE GAZOLA VIERA MARQUES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO PAN S A
Representante(s): OAB 23255 - ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (ADVOGADO) . SENTENÇA
Vistos, etc. 1. BENEDITO FERREIRA DA SILVA impetrou a presente ação ORDINÁRIA contra o
BANCO BRADESCO S.A. e OUTROS alegando o seguinte: i. O autor celebrou contrato de mútuo sob a
modalidade de pagamento em consignação em folha de proventos com a(s) instituição(ões) financeira(s)
requerida(s); ii. Apresentou planilha discorrendo a número do benefício, número do contrato, data, valor,
prazo, valor da parcela, parcelas pagas, valor total (capital + juros), valor dos juros, porcentagem dos juros
e total pago; iii. Que não foi lhe informado de forma prévia e apartada por meio de planilha o Custo
Efetivo Total, quais sejam o valor e quantidade de parcelas, valor dos juros mensais e anuais e de todo o
período, pagamento a terceiros, tributos, etc, de forma que pudesse adequar o negócio jurídico ao seu
orçamento; iv. Argumenta ainda linguagem obscura quando o CET é vinculado/embutido no próprio
contrato; v. Requereu, ao final, dente outros: i. A anulação do(s) contrato(s), ressarcimento em dobro
3141
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
dos valores pagos e o pagamento de danos morais. 2. Juntou documentos. 3. O BANCO PAN S.A.
apresentou contestação (fl. 199 e ss.) alegando: i. O exercício regular de direito; ii. A aplicação do
princípio pacta sunt servanda eis que a parte autora conheceu todo o ajuste, estando ciente de taxas de
juros e encargos; iii. A inexistência de defeitos e do dever de reparar; iv. Entre outros argumentos;
v. Juntou o ajuste entabulado entre as partes fl. 211v e ss. 4. O BANCO MERCANTIL DO BRASIL
S/A., apresentou contestação (fl. 295 e ss.) alegando: i. A prévia informação quanto ao ajuste; ii. A
inexistência de defeitos e do dever de reparar; iii. Entre outros argumentos; iv. Juntou o ajuste
entabulado entre as partes fl. 313v e ss. 5. O BANCO BRADESCO S/A (BP PROMOTORA DE VENDAS
LTDA - BRADESCO PROMOTORA) apresentaram contestação (fl. 340 e ss.) alegando: i. A falta de
interesse de agir; ii. A inexistência de defeitos e do dever de reparar; iii. Entre outros argumentos;
iv. Juntou o ajuste entabulado entre as partes fl. 361v e ss. 6. Ausência de réplica, fl. 367. 7. É o
relatório. Decido. 8. Passemos à análise das questões levantadas pelas partes. Da ausência de
interesse de agir 9. A argumentação não encontra respaldo porque a parte autora alega defeito no
negócio o que lhe causou, em tese, danos, sendo patente a utilidade e a pretensão resistida na hipótese.
leitos. Do mérito. 10. Tenho por julgar o feito como IMPROCEDENTE. 11. Anoto por primeiro que a
parte autora confirma a existência do(s) ajuste(s) firmado(s), ou seja, que em seu benefício a parte
demandada lhe antecipou valores mediante mútuo, devendo o capital ser ressarcido com o implemento de
juros (remuneração) e taxas. 12. Diante do repasse dos valores ao patrimônio da parte autora, ressalto
desde logo ser totalmente contrária à boa-fé que rege as relações de consumo (e o ordenamento jurídico
nacional) a simples declaração de nulidade do(s) ajuste(s) combatidos na exordial. 13. Caso assim o
fosse, a parte autora estaria enriquecimento sem causa em desfavor da parte requerida, o que igualmente
é vedado pelo ordenamento jurídico nacional a teor do artigo 884 do Código Civil, isto porque estaria
sendo beneficiado pelo repasse de valores que passou a integrar seu patrimônio sem qualquer
contraprestação. 14. Poderia ser adotada taxa de juros mais vantajosa para o consumidor, se fosse o
caso na hipótese de inexistência de discriminação no corpo do contrato da remuneração do capital
referente ao mútuo. 15. Todavia, na presente hipótese, o consumidor não combate de forma expressa
na inicial a taxa de juros aplicada, impugnando, tão somente, a falta de correta informação quanto ao
Custo Efetivo Total do(s) mútuo(s). 16. Pois bem, sabe-se que a teor do artigo 6º, III do CDC é direito do
consumidor a efetiva informação sobre as características, composição, tributos e preço dos produtos e
serviços ofertados. 17. O consumidor não apontou desconhecer o Custo Efetivo Total da taxa aplicada
no(s) ajuste(s), do contrário, somente destaca que tal informação deveria ser colecionada de forma mais
clara, prévia, e em planilha própria, contendo todas as informações referente ao prazo, valor total a ser
pago, juros mensais e anuais, etc. 18. Observo ainda que tais informações foram destacadas pelo
próprio consumidor no texto da exordial, sem esquecer que também há a presença de tais dados de forma
expressa no(s) ajuste(s), conformes documentos inclusos nos autos. 19. Pela parte demandada foi
cumprida a obrigação de informação, uma vez que todos os dados almejados pelo consumidor (e já
discriminados na exordial) estão presentes no(s) ajuste(s) escrito, ou seja, o consumidor foi previamente
informado de todas as condições do negócio jurídico que voluntariamente anuiu, estando o contrato escrito
de forma clara e com caracteres ostensivos e legíveis, conforme exige o artigo 53, §3º do CDC.
20. Observo ainda que houve prévia informação quanto aos custos da operação, valores, etc, de forma
que foram cumpridas as resoluções nºs 3517 e 4.197, inexistindo norma legal ou regulamentar que
obrigue as instituições financeiras a apresentá-la em separado. 21. A parte autora não soube declinar a
existência do efetivo prejuízo diante da distinção da informação no próprio corpo do instrumento de crédito
ou em separado, sendo falha a argumentação apresentada de que poderia melhor planejar sua vida
financeira, uma vez que houve a efetiva informação quantos as todos os termos do mútuo, em especial, da
taxa de juros aplicada, o valor e prazo das parcelas e o total a ser pago. 22. Ademais, o Superior
Tribunal de Justiça já decidiu em sede de Recurso Repetitivo que o montante dos juros remuneratórios
praticados em sede empréstimo deve ser consignado no próprio instrumento, vejamos: BANCÁRIO.
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE
DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CONTRATO QUE NÃO PREVÊ O
PERCENTUAL DE JUROS REMUNERATÓRIOS A SER OBSERVADO. I - JULGAMENTO DAS
QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÇÃO - JUROS
REMUNERATÓRIOS 1 - Nos contratos de mútuo em que a disponibilização do capital é imediata, o
montante dos juros remuneratórios praticados deve ser consignado no respectivo instrumento. Ausente a
fixação da taxa no contrato, o juiz deve limitar os juros à média de mercado nas operações da espécie,
divulgada pelo Bacen, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o cliente. 2 - Em qualquer hipótese,
é possível a correção para a taxa média se for verificada abusividade nos juros remuneratórios praticados.
II - JULGAMENTO DO RECURSO REPRESENTATIVO - Consignada, no acórdão recorrido, a abusividade
3142
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
na cobrança da taxa de juros, impõe-se a adoção da taxa média de mercado, nos termos do entendimento
consolidado neste julgamento. - Nos contratos de mútuo bancário, celebrados após a edição da MP nº
1.963-17/00 (reeditada sob o nº 2.170-36/01), admite-se a capitalização mensal de juros, desde que
expressamente pactuada. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Ônus
sucumbenciais redistribuídos. (REsp 1112879/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 12/05/2010, DJe 19/05/2010) (grifado). 23. Ou seja, inexiste o alegado na(s) relação(ões)
jurídica(s) impugnadas, especialmente diante do já deliberada pela Corte Superior aquando da análise da
controvérsia em sede de recurso repetitivos. 24. Inexistiu defeitos, descabe a imposição de reparação
de danos, moral ou material, diante da ausência de nexo de causalidade. 25. Ressalto ainda a
impossibilidade de questões não levantadas pela parte autora de forma específica, na forma do enunciado
381-STJ. Do dispositivo 26. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE OS PEDIDOS, extinguindo o
feito com resolução do mérito na forma do artigo 487, I do CPC. 27. Condeno a parte autora em custas
e despesas processuais, bem como em honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento)
sobre o proveito econômico atualizado atribuído a causa, suspendendo, no entanto, a cobrança por 05
(cinco) anos. 28. PRI. 29. Transitada, arquive. Bragança/PA, 27 de outubro de 2020.
FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de
Bragança/PA
PROCESSO: 00129231120168140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERENTE:ELZA PEREIRA DO CARMO
Representante(s): OAB 20864-A - GILDO LEOBINO DE SOUZA JÚNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO CIFRA SA Representante(s): OAB 23798 - HUGO NEVES DE MORAES
ANDRADE (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos, etc. 1. ELZA PEREIRA DO CARMO, impetrou a
presente ação ORDINÁRIA contra o BANCO BRADESCO S.A. e OUTROS alegando o seguinte: i. O
autor celebrou contrato de mútuo sob a modalidade de pagamento em consignação em folha de proventos
com a(s) instituição(ões) financeira(s) requerida(s); ii. Apresentou planilha discorrendo a número do
benefício, número do contrato, data, valor, prazo, valor da parcela, parcelas pagas, valor total (capital +
juros), valor dos juros, porcentagem dos juros e total pago; iii. Que não foi lhe informado de forma prévia
e apartada por meio de planilha o Custo Efetivo Total, quais sejam o valor e quantidade de parcelas, valor
dos juros mensais e anuais e de todo o período, pagamento a terceiros, tributos, etc, de forma que
pudesse adequar o negócio jurídico ao seu orçamento; iv. Argumenta ainda linguagem obscura quando
o CET é vinculado/embutido no próprio contrato; v. Requereu, ao final, dente outros: i. A anulação
do(s) contrato(s), ressarcimento em dobro dos valores pagos e o pagamento de danos morais. 2. Juntou
documentos 3. Audiência de conciliação, fl. 179. 4. O BANCO CIFRA S.A. apresentou contestação (fl.
181 e ss.) alegando: i. Que a parte autora afirma conhecer o ajuste, estando ciente de taxas de juros e
encargos ii. A impossibilidade anulação do negócio por dolo de ambas as partes; iii. A legalidade na
taxa de juros; iv. A legalidade da capitalização mensal; v. A inexistência de defeitos e do dever de
reparar; vi. Entre outros argumentos; vii. Juntou o ajuste entabulado entre as partes (fl. 202).
5. Réplica, fl. 212 e ss. 6. É o relatório. Decido. 7. Passemos à análise das questões levantadas
pelas partes. Do mérito. 8. Tenho por julgar o feito como IMPROCEDENTE. 9. Anoto por primeiro que
a parte autora confirma a existência do(s) ajuste(s) firmado(s), ou seja, que em seu benefício a parte
demandada lhe antecipou valores mediante mútuo, devendo o capital ser ressarcido com o implemento de
juros (remuneração) e taxas. 10. Diante do repasse dos valores ao patrimônio da parte autora, ressalto
desde logo ser totalmente contrária à boa-fé que rege as relações de consumo (e o ordenamento jurídico
nacional) a simples declaração de nulidade do(s) ajuste(s) combatidos na exordial. 11. Caso assim o
fosse, a parte autora estaria enriquecimento sem causa em desfavor da parte requerida, o que igualmente
é vedado pelo ordenamento jurídico nacional a teor do artigo 884 do Código Civil, isto porque estaria
sendo beneficiado pelo repasse de valores que passou a integrar seu patrimônio sem qualquer
contraprestação. 12. Poderia ser adotada taxa de juros mais vantajosa para o consumidor, se fosse o
caso na hipótese de inexistência de discriminação no corpo do contrato da remuneração do capital
referente ao mútuo. 13. Todavia, na presente hipótese, o consumidor não combate de forma expressa
na inicial a taxa de juros aplicada, impugnando, tão somente, a falta de correta informação quanto ao
Custo Efetivo Total do(s) mútuo(s). 14. Pois bem, sabe-se que a teor do artigo 6º, III do CDC é direito do
consumidor a efetiva informação sobre as características, composição, tributos e preço dos produtos e
serviços ofertados. 15. O consumidor não apontou desconhecer o Custo Efetivo Total da taxa aplicada
no(s) ajuste(s), do contrário, somente destaca que tal informação deveria ser colecionada de forma mais
clara, prévia, e em planilha própria, contendo todas as informações referente ao prazo, valor total a ser
pago, juros mensais e anuais, etc. 16. Observo ainda que tais informações foram destacadas pelo
3143
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
próprio consumidor no texto da exordial, sem esquecer que também há a presença de tais dados de forma
expressa no(s) ajuste(s), conformes documentos inclusos nos autos. 17. Pela parte demandada foi
cumprida a obrigação de informação, uma vez que todos os dados almejados pelo consumidor (e já
discriminados na exordial) estão presentes no(s) ajuste(s) escrito, ou seja, o consumidor foi previamente
informado de todas as condições do negócio jurídico que voluntariamente anuiu, estando o contrato escrito
de forma clara e com caracteres ostensivos e legíveis, conforme exige o artigo 53, §3º do CDC.
18. Observo ainda que houve prévia informação quanto aos custos da operação, valores, etc, de forma
que foram cumpridas as resoluções nºs 3517 e 4.197, inexistindo norma legal ou regulamentar que
obrigue as instituições financeiras a apresentá-la em separado. 19. A parte autora não soube declinar a
existência do efetivo prejuízo diante da distinção da informação no próprio corpo do instrumento de crédito
ou em separado, sendo falha a argumentação apresentada de que poderia melhor planejar sua vida
financeira, uma vez que houve a efetiva informação quantos as todos os termos do mútuo, em especial, da
taxa de juros aplicada, o valor e prazo das parcelas e o total a ser pago. 20. Ademais, o Superior
Tribunal de Justiça já decidiu em sede de Recurso Repetitivo que o montante dos juros remuneratórios
praticados em sede empréstimo deve ser consignado no próprio instrumento, vejamos: BANCÁRIO.
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE
DE PROCESSO REPETITIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CONTRATO QUE NÃO PREVÊ O
PERCENTUAL DE JUROS REMUNERATÓRIOS A SER OBSERVADO. I - JULGAMENTO DAS
QUESTÕES IDÊNTICAS QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÇÃO - JUROS
REMUNERATÓRIOS 1 - Nos contratos de mútuo em que a disponibilização do capital é imediata, o
montante dos juros remuneratórios praticados deve ser consignado no respectivo instrumento. Ausente a
fixação da taxa no contrato, o juiz deve limitar os juros à média de mercado nas operações da espécie,
divulgada pelo Bacen, salvo se a taxa cobrada for mais vantajosa para o cliente. 2 - Em qualquer hipótese,
é possível a correção para a taxa média se for verificada abusividade nos juros remuneratórios praticados.
II - JULGAMENTO DO RECURSO REPRESENTATIVO - Consignada, no acórdão recorrido, a abusividade
na cobrança da taxa de juros, impõe-se a adoção da taxa média de mercado, nos termos do entendimento
consolidado neste julgamento. - Nos contratos de mútuo bancário, celebrados após a edição da MP nº
1.963-17/00 (reeditada sob o nº 2.170-36/01), admite-se a capitalização mensal de juros, desde que
expressamente pactuada. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Ônus
sucumbenciais redistribuídos. (REsp 1112879/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO,
julgado em 12/05/2010, DJe 19/05/2010) (grifado). 21. Ou seja, inexiste o alegado na(s) relação(ões)
jurídica(s) impugnadas, especialmente diante do já deliberada pela Corte Superior aquando da análise da
controvérsia em sede de recurso repetitivos. 22. Inexistiu defeitos, descabe a imposição de reparação
de danos, moral ou material, diante da ausência de nexo de causalidade. 23. Ressalto ainda a
impossibilidade de questões não levantadas pela parte autora de forma específica, na forma do enunciado
381-STJ. Do dispositivo 24. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE OS PEDIDOS, extinguindo o
feito com resolução do mérito na forma do artigo 487, I do CPC. 25. Condeno a parte autora em custas
e despesas processuais, bem como em honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento)
sobre o proveito econômico atualizado atribuído a causa, suspendendo, no entanto, a cobrança por 05
(cinco) anos. 26. PRI. 27. Transitada, arquive. Bragança/PA, 27 de outubro de 2020.
FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de
Bragança/PA
PROCESSO: 00138799020178140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERENTE:DANUZA BRANDAO TORRES
Representante(s): OAB 16759 - DOUGLAS TARCISIO REIS DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE BRAGACA REQUERIDO:HOSPITAL GERAL DE BRAGANCA
Representante(s): OAB 6474 - MARCIA ROBERTA FONTEL DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . SENTENÇA
Vistos, etc; DANUZA BRANDÃO TORRES, qualificada, assistida pela Defensoria Pública, ingressou com
ação de indenização por danos morais e materiais em face do MUNICÍPIO DE BRAGANÇA e HOSPITAL
GERAL DE BRAGANÇA, narrando: Que no dia 26 de agosto de 2014, por volta das 10h30m, deu entrada
no Hospital Geral de Bragança com o objetivo de que fosse realizado seu parto. E que havia realizado
todos os exames de pré-natal sendo comunicada de que parto seria por procedimento cirúrgico. Que no
atendimento inicial as enfermeiras confirmaram a necessidade do parto por cirurgia, indicando que a
autora estava com pressão alta. Todavia, o médico responsável (Dr. DAVY MORAES VIEIRA) após
realizar exame de ultrassom se recusou a fazer a cesária. Que a autora então iniciou o procedimento de
parto, e após a saída da cabeça da criança, o restante do corpo não saiu, e apesar da tentativa de contato
com o Dr. DAVY não foi obtido sucesso. Que Dr. JOSÉ GARANAY JUNIOR foi convocado mas ao entrar
3144
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
na sala de parto a criança já estava morta, sendo forçada sua saída, mesmo machucando a autora, diante
da impossibilidade de cirurgia naquela fase. Que após 3 dias chegar em casa, a autora retornou ao
hospital porque adquiriu NEUROPRAXIA CIÁTICA. E por fim, que somente teve acesso a seu prontuário
médico quase dois anos após ajuizar ação de exibição de documentos. Juntou documentos. Audiência de
conciliação, fl. 47. O requerido HOSPITAL GERAL DE BRAGANÇA apresentou contestação à fl. 81 e ss. A
autora e o requerido HOSPITAL GERAL DE BRAGANÇA apresentaram transação para homologação, fls.
95/97. O Município de Bragança apresentou contestação à fl. 98 e ss. A autora requereu o processamento
do feito em relação ao MUNICIPIO DE BRANGAÇA. É o relatório. O termo de acordo firmado e
aparentemente instrumento jurídico válido para representar as vontades das partes, uma vez que se
verifica a livre manifestação de sua intenção, e a regular representação das partes. Em relação ao
prosseguimento, aponto sua inviabilidade. Assim refiro porque sabe-se a responsabilidade do MUNICÍPIO
DE BRAGANÇA e do HOSPITAL GERAL DE BRAGANÇA é solidária em decorrência da prestação de
serviços públicos de atendimento à saúde, na forma do artigo 37, §6º da Constituição Federal de 1988,
isto porque o nosocômio é empresa conveniada ao Sistema Único de Saúde. E considerando que se cuida
de único fato, atrelado à defeito na prestação de serviços, a quitação do débito/responsabilidade por um
dos devedores solidários tem o condão de extinguir por completo a obrigação na forma do artigo 844, §3º
do CC. Neste sentido: Apelação. Consumidor. Vício do produto. Responsabilidade solidária entre os
integrantes da cadeia de fornecedores de produtos e serviços, nos moldes do art. 7º, parágrafo único do
CDC. Acordo homologado em relação ao segundo réu que aproveita ao corréu, ensejando a extinção do
processo também em relação a este, independente de ressalva haja vista a plena quitação ofertada pelo
consumidor. Art. 844, parágrafo 3º. do Código Civil. Sentença que julgou improcedente o pedido, que se
confirma. RECURSO DESPROVIDO. (APC 0005232-83.2013.8.19.0211 - Rela. Desa. Maria Luiza de
Freitas Carvalho, j. em 06.09.2017) DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÉBITO C. C.
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA - APELAÇÃO DA CORRÉ -
Responsabilidade solidária - Acordo formalizado entre a autora e um dos réus - Extinção da ação em
relação aos demais devedores solidários, por falta de interesse de agir - Inteligência do art. 844, § 3º, do
CC - Matéria de ordem pública, cognoscível a qualquer tempo e grau de jurisdição - Precedentes -
Sentença reformada. Recurso prejudicado, com reconhecimento de ofício, da falta de interesse de agir.
(TJSP; Apelação Cível 1006499-72.2018.8.26.0609; Relator (a): Marino Neto; Órgão Julgador: 11ª
Câmara de Direito Privado; Foro de Taboão da Serra - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 27/10/2020;
Data de Registro: 27/10/2020) Apelação. Ação indenizatória e cominatória. Solidariedade passiva entre
dois corréus. Celebração de acordo com um dos corréus conferindo quitação plena, geral e irrevogável de
todos os pedidos objeto da demanda. Transação que se estende ao segundo corréu, por tratar de
obrigação solidária. Artigo 844, § 3º, do Código Civil. Precedentes deste E. TJ-SP. Extinção da demanda
em face de ambos os corréus. R. sentença mantida. Recurso não provido. (TJSP; Apelação Cível
1000161-73.2020.8.26.0072; Relator (a): Roberto Mac Cracken; Órgão Julgador: 22ª Câmara de Direito
Privado; Foro de Bebedouro - 3ª Vara; Data do Julgamento: 23/10/2020; Data de Registro: 23/10/2020) A
par da quitação por inteiro do débito/responsabilidade, tenho por extinguir o feito na forma da lei
processual. Assim sendo, HOMOLOGO POR SENTENÇA a transação de fls. 95/97, ao passo que JULGO
EXTINTO O FEITO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO na forma do artigo 487, III, ¿b¿ do CPC. Isento as
partes de custas na forma do artigo 90, §3º do CPC. Transitado em julgado arquive. PRI. BRAGANÇA/PA,
28 de outubro de 2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e
Empresarial de Bragança/PA
PROCESSO: 00160164520178140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020---REQUERENTE:WELLIGTON PEREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 25138 - JORGE WYLKER CARVALHO DE CASTRO (ADVOGADO)
REQUERIDO:COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO PARA
REQUERIDO:ESTADO DO PARA. SENTENÇA Vistos, etc. WELLIGTON PEREIRA DA SILVA, já
qualificado nos autos, intentou Ação Ordinária contra o ESTADO DO PARÁ, aduzindo, em síntese, o
seguinte: Que integra a Corporação Militar do Estado do Pará na graduação de 1º Sargento e concorreu
no âmbito do Edital de Processo Seletivo Interno nº 001/2016 ao curso de Habilitação de Oficiais, para o
qual eram previstas 92 (noventa e duas) vagas. Que foi aprovado na 131º colocação. Que o edital do
certame não previu cadastro de reserva e irregularidades na participação de candidatos aprovados em 1º,
16º, 49º, 67º e 90º. Aponta ofensa aos princípios da legalidade, impessoalidade, interesse público e outros
argumentos. Juntou documentos. Citado, o ESTADO DO PARÁ, apresentou contestação à fl. 85 e ss.,
apresentando impugnação à assistência judiciária gratuita, ao valor da causa, e destacando a perda do
objeto. No mérito aponta que o certame previa 92 vagas e o autor ficou no 131º lugar de classificação e
3145
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
que de acordo com a Lei Complementar Estadual de nº 053/2006, existe número limitado de vagas,
conforme dicção do artigo 43. Que a lei estadual nº 5.250/85 disciplina o número de candidatos aptos a
concorrerem à promoção de acordo com o número de vagas existentes. O autor apresentou réplica à fl.
102 e ss. Foi deferida a tutela de urgência, fl. 134 e ss. Comunicação de decisão proferida nos autos do
Agravo de Instrumento nº 0808918-66.2018.8.14.0000 suspendendo os feitos da decisão. Em petição, fl.
185 e ss. informa que a despeito da revogação da liminar por decisão de superior instância, o requerente
continuou no curso e tomou ciência de que no dia 14.11.2019 iria ser desligado apesar de haver sido
aprovado, requerendo a concessão de tutela de urgência para seja incluído o nome do autor na ata de
conclusão e que seja assegurada sua promoção para a patente de 2º tenente. É o sucinto relatório.
DECIDO O feito se encontra apto para julgamento, tendo em vista se tratar de matéria eminentemente de
direito, e que os documentos necessários para o julgamento da causa já foram juntados pelas partes. Da
impugnação à Assistência Judiciária Gratuita. O requerido não demonstrou documentalmente qualquer
fato que afastasse a presunção, na forma do enunciado 006-TJE/PA. Da impugnação ao valor da causa
Igualmente não assiste razão ao Estado do Pará porque o proveito econômico na causa é presumido, não
havendo delimitação clara e aparente, na forma do artigo 291 do CPC. Da preliminar de perda do objeto.
Não assiste razão ao Estado do Pará no levantamento formulado eis que o início e/ou o término de curso
de formação ou concurso público não pode inibir a atividade jurisdicional para cassar ato administrativo
proferido com vício de legalidade ou abuso de Poder, motivo pelo qual ainda persiste o Interesse e a
utilidade no presente feito, neste sentido: ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO
ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. LEGALIDADE DO EXAME
PSICOLÓGICO. HOMOLOGAÇÃO DO CERTAME. PERDA DE OBJETO DO WRIT. NÃO OCORRÊNCIA.
EXAME PSICOLÓGICO SIGILOSO. NULIDADE. 1. É pacífico no Superior Tribunal de Justiça que "o
exame da legalidade do ato apontado como coator em concurso público não pode ser subtraído do Poder
Judiciário em decorrência pura do encerramento do certame, o que tornaria definitiva a ilegalidade ou
abuso de poder alegados, coartável pela via do Mandado de Segurança" (RMS 31.505/CE, Rel. Ministra
Maria Thereza de Assis Moura, 6ªT, DJe 27/08/2012). 2. É assente nesta Corte de Justiça que o sigilo e a
subjetividade do exame psicológico tornam-no nulo, por ofensa dos princípios da legalidade e da
impessoalidade, que regem os concursos públicos. Precedentes. 3. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no RMS 29.645/AC, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA,
julgado em 12/11/2013, DJe 29/11/2013) Afastada a preliminar, vou ao mérito. No caso o autor destaca a
existência de fatos na exordial em relação aos candidatos de classificação 1º, 16º, 49º, 67º e 90º,
havendo, por sua vez, falha da administração pública. Pois bem, a Carta da República de 1988 disciplinou
as normas atinentes aos militares em seu art. 142, §3º, inc. X, dizendo que: § 3º Os membros das Forças
Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as
seguintes disposições: (...) X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a
estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a
remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades
de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.
(Grifos). Por sua vez, a sabe-se que além das condições previstas na Lei nº 5.162-A/84 que disciplina o
ingresso e promoção nos quadros de oficiais de Administração, haverá, ainda, como necessário, a
aprovação DENTRO DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO CERTAME. Na hipótese, conforme o
narrado na exordial, o requerente foi classificado em 131º, enquanto eram previstas 92 (noventa e duas)
vagas, ou seja, o postulante não possui o direito ao ingresso no curso de habilitação e posterior promoção
ao quadro de oficial. Ainda que tenha narrado a suposta ilegitimidade em relação a outros concorrentes
classificados e aprovados dentro do número de vagas, no total de 05 (cinco) candidatos, não há interesse
jurídico na demanda proposta pelo autor, pois lhe falta qualquer utilidade. Ressalto, ademais, que o autor
não se desincumbiu sequer de seu ônus probatório em comprovar de forma documental no momento da
exordial na forma do artigo 434 do CPC, isto porque ditas irregularidades eram previstas pelo autor à
época. A juntada de novos documentos relacionadas a processos judiciais de terceiros não se mostra
meio cabível de demonstrar o direito do autor quanto ao ingresso no curso de habilitação e posterior
promoção porquanto este não foi aprovado dentro do número de vagas. Neste sentido: EMENTA:
DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. 2. Direito líquido e certo à nomeação do candidato
aprovado entre as vagas previstas no edital de concurso público. 3. Oposição ao poder discricionário da
Administração Pública. 4. Alegação de violação dos arts. 5º, inciso LXIX e 37, caput e inciso IV, da
Constituição Federal. 5. Repercussão Geral reconhecida. (RE 598099 RG, Relator(a): MENEZES
DIREITO, Relator(a) p/ Acórdão: GILMAR MENDES, Tribunal Pleno, julgado em 23/04/2009, DJe-040
DIVULG 04-03-2010 PUBLIC 05-03-2010 REPUBLICAÇÃO: DJe-045 DIVULG 11-03-2010 PUBLIC 12-03-
2010 EMENT VOL-02393-05 PP-01004) EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
072 DIVULG 15-04-2016 PUBLIC 18-04-2016) Por fim, anoto a impropriedade do pedido de fl. 185 e ss.
diante da decisão de SUPERIOR INSTÂNCIA que SUSPENDEU os efeitos da decisão anterior. Anoto
ainda que este juízo é vinculado hierarquicamente ao Tribunal de Justiça do Estado do Pará acatando e
dando o devido cumprimento as ordens superiores, inclusive sob pena de responsabilidade. Pelo que
tenho que o autor tentou induzir o juízo à erro, com o pedido em conflito à determinação superior,
deixando de proceder com boa-fé, ficando advertido de que novos atos semelhantes serão caracterizados
como LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ e punidos na forma da Lei Processual. Pelo exposto, JULGO
IMPROCEDENTE OS PEDIDOS, extinguindo o feito com resolução do mérito na forma do artigo 487, I do
CPC, nos termos da fundamentação acima, tornando sem efeito a anterior decisão que concedeu a tutela
de urgência. Comunique-se a Exma. Sra. Desembargadora Relatora o julgamento deste processo.
Condeno a parte autora em custas e despesas processuais, bem como em honorários advocatícios no
percentual de 10% (dez por cento) sobre o proveito econômico atribuído a causa, suspendendo, no
entanto, a cobrança por 05 (cinco) anos. PRI. Transitada, arquive. Bragança/PA, 29 de outubro de
2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de
Bragança/PA
PROCESSO: 00419827820158140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Monitória em: 25/11/2020---REQUERENTE:BANCO DO BRASIL SA REQUERENTE:BANCO DO
BRASIL SA Representante(s): OAB 15610 - HERMOM DIAS MONTEIRO PIMENTEL (ADVOGADO)
OAB 16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 15201-A - NELSON WILIANS
FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:MIRANDA E MIRANDA SC LTDA
Representante(s): OAB 6474 - MARCIA ROBERTA FONTEL DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:DANILO ADRIANO LIMA CARVALHO Representante(s): OAB 6474 - MARCIA ROBERTA
FONTEL DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE FATIMA MIRANDA SILVA
Representante(s): OAB 6474 - MARCIA ROBERTA FONTEL DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ALINNE DE CASSIA MIRANDA SILVA Representante(s): OAB 6474 - MARCIA ROBERTA
FONTEL DE OLIVEIRA (ADVOGADO) . DESPACHO 1. Especifiquem as partes eventuais provas que
pretendam produzir no prazo de 15 (quinze) dias. 2. As questões preliminares e pendentes serão
apreciadas quando do saneamento e organização do processo, na forma do artigo 357 do CPC, se for o
caso. 3. Intime-se via DJe. Bragança/PA, 28 de outubro de 2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO
ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Bragança/À
PROCESSO: 00840158320158140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Procedimento Sumário em: 25/11/2020---REQUERENTE:JOSEFA FRANCISCA GOMES
Representante(s): OAB 10431 - JULIANA TEIXEIRA DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 20957 - ANA
PAULA BRAGA FERREIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:LIDER SUPERMERCADOS E MAGAZINE -
LIDERZAN Representante(s): OAB 18717 - STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) .
DESPACHO 1. Considerando o recurso de apelação, fica intimada a parte autora para, querendo,
apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. 2. O prazo será contado em dobro na hipótese de
Defensoria Pública/Ministério Público ou Fazenda Pública. 3. Intime-se via DJe/sistema. 4. Após, à
Superior Instância. Bragança/PA, 28 de outubro de 2020. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO
ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Bragança/À
PROCESSO: 01160101720158140009 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): FRANCISCO DANIEL BRANDAO ALCANTARA
A??o: Mandado de Segurança Cível em: 25/11/2020---IMPETRANTE:FRANCISCO GERMANO ASSIS
GARCIA Representante(s): OAB 18165-A - DEUSDEDITH DA SILVA (ADVOGADO) IMPETRADO:JOAO
NELSON PEREIRA MAGALHAES. DESPACHO 1. Considerando o recurso de apelação, fica intimada a
parte requerida para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. 2. O prazo será
contado em dobro na hipótese de Defensoria Pública/Ministério Público ou Fazenda Pública. 3. Intime-se
mediante vistas. 4. Após, à Superior Instância. Bragança/PA, 28 de outubro de 2020. FRANCISCO
DANIEL BRANDÃO ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Bragança/À
SAMPAIO GOMES Participação: ADVOGADO Nome: JANDER HELSON DE CASTRO VALE OAB:
8984PA Participação: REU Nome: JOSÉ REIS Participação: REU Nome: NADIA CRISTINA GOMES
PINHEIRO
Processo nº 0802170-20.2020.8.14.0009
DECISÃO
Vistos, etc.
Foi determinada a intimação da parte autora para demonstrar documentalmente a alegada insuficiência
para o pagamento das custas.
Decido.
A assistência judiciária gratuita é regulamentada pelo artigo 98 e ss. do Código de Processo Civil.
Por sua vez, sabe-se que a presunção de pobreza não é absoluta, podendo ser contrariada por outros
elementos de convicção quando presente dúvida acerca da concessão ou não do benefício.
O petitório e os documentos anexados pela parte requerente quando da inicial podem ser utilizados pelo
Magistrado como meio de sanar eventual dúvida existente.
Observo ainda que a documentação de ID 20865235 que o autor aufere proventos de R$ 10684,92, o que,
por sua vez, demonstra a suficiência financeira para arcar com as custas e despesas do processo.
Ou seja, todos fatos narrados acima, além de ser assistido por advogado particular, demonstra que este
possui plenas condições de arcar com o pagamento da Taxa Judiciária, a qual como todo tributo, deve ser
suportada por todos aqueles que buscam os serviços do Estado para a obtenção de qualquer direito ou
bem da vida.
tendo em vista ferramentas como o BacenJud, InfoJud etc. 4. Inicialmente, esclareço que é ônus da parte
embargante comprovar os fatos constitutivos de seu direito, não cabendo ao Judiciário, de ofício, perquirir
acerca da condição financeira da parte para fins de concessão do benefício da Gratuidade de Justiça. 5.
Ademais, o STJ tem reiteradamente decidido no sentido de que a afirmação de pobreza, para fins de
obtenção da gratuidade da Justiça, goza de presunção relativa de veracidade, podendo o magistrado, de
ofício, indeferir ou revogar o benefício, havendo fundadas razões acerca da condição econômico-
financeira da parte de fazer frente às custas e/ou despesas processuais, pois "é dever do magistrado, na
direção do processo, prevenir o abuso de direito e garantir às partes igualdade de tratamento." (AgInt no
REsp 1.630.945/RS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma, DJe 2/2/2017). 6. No caso, o
pedido formulado carece de elementos mínimos que possam justificar a concessão do benefício da
Gratuidade de Justiça, uma vez formulado sem justificava e sem elementos de prova, embora tenha
havido concessão de prazo para essa finalidade (§ 2º do art. 99 do CPC/2015). De rigor, portanto, o
indeferimento do pleito. 7. Embargos de Declaração acolhidos para suprir omissão relativa ao pedido de
concessão da Gratuidade de Justiça. (EDcl no AREsp 1546193/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN,
SEGUNDA TURMA, julgado em 08/06/2020, DJe 16/06/2020) (grifado).
Mais do que isso, as custas judiciais são instrumentos importantíssimos para auxiliar este Tribunal de
Justiça na manutenção de seus prédios e aquisição de equipamentos de informática, o que, por sua vez,
resulta na melhoria do próprio atendimento aos jurisdicionados.
Assim sendo, indefiro o pedido de justiça gratuita, ao tempo que concedo o prazo 15 (trinta) dias para
pagamento das custas e despesas iniciais, sob pena de arquivamento e cancelamento da distribuição,
sem prejuízo da cobrança e inscrição em dívida ativa, na forma da lei.
Intime-se.
da Lei Antidrogas. Assim, necessária se faz a rejeição da tese de negativa de autoria por falta de provas,
pois assim não aponta o conjunto probatório dos autos. Em relação ao acusado ANTONIO LEOMÁRIO,
verifico não ser caso de desclassificação para o crime do art. 28, da Lei de Drogas, visto que, pela
quantidade e da droga apreendida, pela forma de embalagem, em petecas, e ainda pelas circunstâncias
da apreensão, tudo indica fins de traficância e não para consumo pessoal. Assim, REJEITO a tese de
insuficiência de provas quanto ao tráfico e afasto a possibilidade de desclassificação do delito para o tipo
penal do art. 28 da Lei de Drogas. Nesse sentido, a jurisprudência dos tribunais superiores vem
firmando entendimento que para configuração do crime do art. 33 da Lei 11.343/06, o tipo criminal se
satisfaz pela prática de qualquer uma das condutas descritas nos verbos nucleares ali relacionados, não
exigindo o dolo específico da mercancia: ¿PENAL. RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE
ENTORPECENTES. TIPO SUBJETIVO.ESPECIAL FIM DE AGIR (FINS DE MERCANCIA).
DESNECESSIDADE. DESCLASSIFICAÇ¿O DO DELITO. IMPOSSIBILIDADE. I - O tipo previsto no art. 33
da Lei nº 11.343/06 é congruente ou congruente simétrico, esgotando-se, o seu tipo subjetivo, no dolo. As
figuras, v.g., de transportar, trazer consigo, guardar ou, ainda, de adquirir n¿o exigem, para a adequaç¿o
típica, qualquer elemento subjetivo adicional tal como o fim de traficar ou comercializar. Além do mais,
para tanto, basta também atentar para a incriminaç¿o do fornecimento (Precedentes). II - O tipo previsto
no art. 28 da Lei nº 11.343/06, este sim, como delictum sui generis, apresenta a estrutura de congruente
assimétrico ou incongruente, visto que o seu tipo subjetivo, além do dolo, exige a finalidade do exclusivo
uso próprio. (Precedentes). Recurso especial provido. (REsp 1133943/MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER,
STJ - QUINTA TURMA, julgado em 06/04/2010, DJe 17/05/2010). Destaque nosso. "Inadmissível a
desclassificação do crime de tráfico de entorpecentes para o de uso próprio se a droga foi encontrada
acondicionada em várias porções distintas, evidenciando sua destinação ao comércio ilícito" (TJRR, Ap.
23, Cam. única, rel. Des. Jurandir Pascoal, j, 25-5-1999, RT 72/682). O artigo 33 da Lei nº 11.343/06,
dispõe: ¿Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer,
ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou
fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorizaç¿o ou em desacordo com determinaç¿o legal ou
regulamentar: Pena - reclus¿o de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
(mil e quinhentos) dias-multa.¿ A doutrina, ao tratar do delito em apreço, define as várias condutas
contidas no tipo penal, dentre elas estão as condutas positivadas pelos acusados. Assim vejamos: O
professor Renato Marcão, em sua obra Lei de Drogas Interpretada, ed. 2015, preleciona que: ¿Preparar:
significa aprontar; elaborar; por em condições adequadas (para); Adquirir: é entrar na posse de algum
bem, a través de contrato legal ou não; tornar-se proprietário, dono de; obter, conseguir (bem material)
através de compra; Oferecer: é o mesmo que disponibilizar, propor a entrega gratuita ou mediante
pagamento; Ter em depósito: é o mesmo que conservar ou manter a sua disposição, sob sua guarda;
Entregar a consumo: é passar as mãos de alguém para consumo para que seja ingerida; Fornecer, ainda
que gratuitamente: é ceder, dar, proporcionar, colocar à disposição.¿ Resta inconteste, portanto, que as
condutas dos réus ANTONIO LEOMÁRIO e DIOE CRISTINA, se amoldam aos núcleos do tipo penal do
art. 33 da Lei Antidrogas, respectivamente, nas modalidades ¿trazer consigo¿ e ¿ter em depósito¿. A
testemunha EDINALDO RODRIGUES RAMOS, PM, informou que ratifica suas declarações prestadas
perante a autoridade policial, que no dia dos fatos fazia rondas ostensivas juntamente com outros policiais
militares quando avistaram o acusado ANTONIO LEOMÁRIO o qual apresentava atitude suspeita, que
resolveram fazer abordagem, e com o acusado foi encontrada certa quantidade de pasta base de cocaína,
que questionado sobre a origem do entorpecente, o acusado informou que a droga era oriunda da casa do
nacional conhecido por ¿Baixinho¿, o qual é marido da acusada DIONE CRISTINA, que ¿Baixinho¿ é
traficante conhecido da Polícia, que então se dirigiram até a residência da acusada, que apenas a acusada
estava presente no imóvel, que um dos policiais presenciou o momento em que a acusada jogou um
recipiente para fora da residência, que se tratava de uma garrafa vermelha contendo 90 petecas de pasta
base de cocaína, que as referidas petecas estavam com a mesma embalagem da droga encontrada com
ANTONIO LEOMÁRIO, que durante a revista na casa da ré também foram encontradas ¿barrilha¿ e
solução de bateria, que foram encontradas em poder do acusado ANTONIO LEOMÁRIO 20 petecas de
cocaína. A testemunha WELLINGTON PEREIRA DA SILVA, PM, declarou que ratifica seu depoimento
prestado na fase investigativa, que no dia dos fatos fazia rondas com outros policiais em área conhecida
pela ocorrência de tráfico de drogas, quando avistaram o réu ANTONIO LEOMÁRIO em atitude suspeita,
que fizeram a abordagem do réu e com o mesmo foram encontradas petecas de COCAÍNA, que a droga
estava fracionada pronta para a venda, que ao ser flagrado com a droga, o acusado disse que a droga não
era só sua, que pertencia também a outra pessoa, e levou os policiais até a casa da pessoa que havia lhe
fornecido a droga, no caso, era a residência da acusada DIONE CRISTINA, que fizeram o cerco na
residência, enquanto o acusado esperou na viatura, que o depoente viu o momento em que a acusada, à
3152
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
qual se encontrava sozinha no imóvel, jogou pela janela uma garrafa térmica de cor vermelha, que a
garrafa continha droga, que também foi apreendido o imóvel vários apetrechos utilizados para o preparo
de droga, como ¿Barrilha e solução de bateria, que também foi apreendido dinheiro, que o marido da
acusada de alcunha ¿Baixinho¿ à época se encontrava foragido sendo acusado de tráfico de drogas.
Os dois acusados negaram a prática delitiva. Contudo, suas versões mostram-se totalmente
divorciadas das demais provas colhidas neste caderno processual. Portanto, como demonstrado, a
prova carreada aos autos é mais que suficiente a garantir a certeza da autoria do fato criminoso atribuído
aos acusados, de forma que, não se apresenta outro caminho viável a não ser a condenação pelo crime
inserto na peça vestibular. Passo à jurisprudência nesse sentido: ¿EMENTA: TRÁFICO. ART. 33,
CAPUT, DA LEI 11.343/06. INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO. IMPROCEDENTE.
PROVAS ROBUSTAS NOS AUTOS. LAUDO PERICIAL COMPROVANDO SE TRATAR DE SUBSTÂNCIA
ILÍCITA O MATERIAL APREENDIDO. VALIDADE DO DEPOIMENTO PRESTADO POR POLICIAIS QUE
SE MOSTRARAM HARMÔNICOS E COESOS COM AS PROVAS COLIGIDAS AOS AUTOS.
ALEGAÇÕES DA DEFESA DESPROVIDAS DE LASTRO PROBATÓRIO, RESTANDO CONFIGURADA A
PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. REVISÃO DA DOSIMETRIA.
ALEGAÇÃO DE ERRO DE JULGAMENTO QUANTO A VALORAÇÃO NEGATIVA DAS
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ARTIGO 59 DO CP PELO MAGISTRADO SENTENCIANTE
REFERENTES À PERSONALIDADE E CONDUTA SOCIAL. TESE ACOLHIDA. CIRCUNSTÂNCIAS QUE
APRESENTAM FUNDAMENTAÇÃO DESPROVIDA DE LASTRO NAS PROVAS DOS
AUTOS. GENÉRICA. FATOS QUE SÃO COMUNS AO TIPO. NECESSIDADE DE NOVA ANÁLISE DAS
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS E REDIMENSIONAMENTO DA PENA BASE, EM ESTRITA
OBSERVÂNCIA DOS PRECEITOS LEGAIS. PENA QUE PASSA A SER DE 04 ANOS E 02 MESES DE
RECLUSÃO E 416 DIAS MULTA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. (2018.04421464-29, 197.400, Rel. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZ CONVOCADO,
Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado em 2018-10-30, Publicado em 2018-10-31)¿.
Assim, à vista do conjunto probatório, verifica-se que, as condutas dos réus subsumem-se ao tipo
criminal previsto no art. 33 da Lei 11.343/06, condutas que estão revestidas de tipicidade criminal,
antijuridicidade e culpabilidade, impondo-se, assim, a responsabilização criminal. Não vislumbro
causas excludentes de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual a responsabilidade penal dos acusados,
nos termos nas alegações finais do Ministério Público é medida de rigor. III. DISPOSITIVO Assim,
JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva contida na denúncia, para CONDENAR os réus, acima
qualificados, como incursos nas penas do art. 33 da Lei 11.343/06. Atento ao art. 59 e 68, ambos do
CP c/c art. 42, da Lei nº 11.343/2006, passo à fixação da reprimenda do acusado ANTONIO LEOMÁRIO
DOS SANTOS: 1ª fase: a) CULPABILIDADE: moderada, pois embora o réu tenha agido com dolo
especifico da traficância, visto que sabedor de sua atividade ilícita e nefasta na busca de lucro fácil, o dolo
é ínsito ao tipo em evidencia, não havendo nada a valorar; b) ANTECEDENTES: o réu não registra maus
antecedentes criminais; c) CONDUTA SOCIAL: o agente que exerce o tráfico de entorpecentes não deve
ser considerado como exemplo no convívio social, contudo, nada há de específico nos autos que macule
sua conduta social. d) PERSONALIDADE: não aferida, tida como presumidamente normal; e) MOTIVOS:
próprios do delito, qual seja, a obtenção de lucro fácil e elevado à custa do sofrimento alheio, mormente de
pais e familiares que quase diariamente buscam desesperadamente ajuda neste Juízo para livrar seus
entes queridos de tamanho flagelo, nada havendo a valorar; f) CIRCUNSTÂNCIAS: de regra, inerente ao
tipo criminal, qual seja, a clandestinidade, nada havendo a valorar; g) CONSEQUÊNCIAS: é fato que o
delito põe em risco a saúde pública de forma epidêmica, o que é gravíssimo, advindo consequências
danosas à sociedade em geral a elevado custo social e sanitário, levando-se inclusive à morte e, ainda,
sabe-se que da prática do ilícito em questão decorrem inúmeros outros, sem olvidar que tal prática delitiva
atinge incisiva e diretamente a população jovem, impedindo-lhe o desenvolvimento de sua capacidade
cognitiva e laboral, contudo, nada restou aferido de consequências concretas nos autos, nada havendo a
valorar. Assim, feita a ponderação das circunstâncias judiciais, atento à natureza da droga (COCAÍNA)
e à quantidade apreendida, e considerando que a pena para o crime do art. 33 da Lei 11.343/06 varia de
05 (cinco) a 15 (quinze) anos de reclusão e de 500 a 1500 dias-multa, estabeleço como necessária e
suficiente para reprovação e prevenção do crime a pena base em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 dias-
multa. 2º fase) Circunstância Atenuantes e Agravantes: Inexistem, no caso, circunstâncias
agravantes ou atenuantes. 3º fase) Causas de Diminuição e de Aumento de Pena: Considerando
tratar-se de réu primário, de bons antecedentes, e não haver comprovação de que o mesmo se dedique à
atividades criminosas ou integre organização criminosa, aplico a causa de diminuição prevista no art. 33, §
4º, Lei 11.343/2006, à base de 1/3 (um terço), redimensionando a pena para 03 anos e 04 meses de
reclusão, pena esta que torno DEFINITIVA A PENA. Quanto à pena de multa, fixo em 500 dias-multa,
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de tal sorte que cada dia-multa será de 1/30 do salário mínimo, atualizada a partir da data do fato.
REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA: Nos termos do art. 33, § 1º, alínea ¿c¿ do CP o
regime inicial de cumprimento da pena é o ABERTO. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE
LIBERDADE No caso sob exame, cabível a aplicabilidade da substituição da pena privativa de
liberdade por restritiva de direitos, uma vez que o réu preenche os requisitos alinhados no art. 44, do CPB,
revelando ser a substituição suficiente à repreensão do delito. Assim, observado o disposto no art. 44, §2º,
1ª parte, e na forma do art. 46, ambos do CPB, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade aplicada por
duas restritivas de direito, consistentes em prestação pecuniária no montante de um salário mínimo, valor
este a ser recolhido em boleto próprio do TJE/PA e prestação de serviços à comunidade, por se revelar
esta adequada ao caso na busca da reintegração do sentenciado à comunidade e como forma de lhe
promover a auto estima, devendo esta se dar mediante a realização de tarefas gratuitas a serem
desenvolvidas, pelo prazo restante da pena a ser cumprida, junto a uma das entidades enumeradas no §2º
do art. 46 do CPB, em local a ser designado pelo Juízo da Execução do local de residência do
reeducando, devendo ser cumprida à razão de um hora de tarefa por dia de condenação, que será
distribuída e fiscalizada de modo a não prejudicar a jornada de trabalho do reeducando. Deverá ser
cientificado ao condenado que lhe é facultado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55, do
CPB), sendo que, nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada ou restante. DA
POSSIBILIDADE DE O RÉU RECORRER EM LIBERDADE Considerando o regime inicial de
cumprimento de pena, e o fato do réu ter respondido o processo em liberdade, CONCEDO ao réu,
doravante sentenciado, o direito de recorrer em liberdade. Atento ao art. 59 e 68, ambos do CP c/c art.
42, da Lei nº 11.343/2006, passo à fixação da reprimenda da acusada DIONE CRISTINA COSTA:
Atento ao art. 59 e 68, ambos do CP c/c art. 42, da Lei nº 11.343/2006, passo à fixação da reprimenda
legal: a) CULPABILIDADE: moderada, pois embora tenha agido com dolo especifico da traficância, visto
que sabedora de sua atividade ilícita e nefasta na busca de lucro fácil, o dolo é ínsito ao tipo em evidencia,
não havendo nada a valorar; b) ANTECEDENTES: a ré não registra maus antecedentes criminais,
conforme certidão acostada, tratando-se de ré primária, tendo-se como circunstância neutra, não havendo
nada a valorar; c) CONDUTA SOCIAL: o agente que exerce o tráfico de entorpecentes não deve ser
considerado como exemplo no convívio social, contudo, nada há de específico nos autos que macule sua
conduta social. d) PERSONALIDADE: não aferida, tida como presumidamente normal; e) MOTIVOS:
próprios do delito, qual seja, a obtenção de lucro fácil e elevado à custa do sofrimento alheio, mormente de
pais e familiares que quase diariamente buscam desesperadamente ajuda neste Juízo para livrar seus
entes queridos de tamanho flagelo, nada havendo a valorar; f) CIRCUNSTÂNCIAS: de regra, inerente ao
tipo criminal, qual seja, a clandestinidade, nada havendo a valorar; g) CONSEQUÊNCIAS: é fato que o
delito põe em risco a saúde pública de forma epidêmica, o que é gravíssimo, advindo consequências
danosas à sociedade em geral a elevado custo social e sanitário, levando-se inclusive à morte e, ainda,
sabe-se que da prática do ilícito em questão decorrem inúmeros outros, sem olvidar que tal prática delitiva
atinge incisiva e diretamente a população jovem, impedindo-lhe o desenvolvimento de sua capacidade
cognitiva e laboral, contudo, nada restou aferido de consequências concretas nos autos, nada havendo a
valorar. Assim, feita a ponderação das circunstâncias judiciais, atento à natureza da droga (COCAÍNA)
e à quantidade apreendida, e considerando que a pena para o crime do art. 33 da Lei 11.343/06 varia de
05 (cinco) a 15 (quinze) anos de reclusão e de 500 a 1500 dias-multa, estabeleço como necessária e
suficiente para reprovação e prevenção do crime a pena base em seu mínimo legal, qual seja, 05 (cinco)
anos de reclusão e 500 dias-multa. Inexistentes circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Considerando tratar-se de ré primária, sem maus antecedentes, e que não restou comprovado que a
mesma se dedica às atividades criminosas ou integre organização criminosa, aplico a causa de diminuição
prevista no art. 33, § 4º, Lei 11.343/2006, à base de 1/3 (um terço), redimensionando a pena para 03 anos
e 04 meses de reclusão, pena esta que torno DEFINITIVA. Fixo a pena de multa em 500 dias-multa, de
tal sorte que cada dia-multa será de 1/30 do salário mínimo, atualizado a partir da data do fato. REGIME
INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA: Nos termos do art. 33, § 1º, alínea ¿c¿ do CP o regime inicial
de cumprimento da pena é o ABERTO. DA SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE
No caso sob exame, cabível a aplicabilidade da substituição da pena privativa de liberdade por
restritiva de direitos, uma vez que a ré preenche os requisitos alinhados no art. 44, do CPB, revelando ser
a substituição suficiente à repreensão do delito. Assim, observado o disposto no art. 44, §2º, 1ª parte, e na
forma do art. 46, ambos do CPB, SUBSTITUO a pena privativa de liberdade aplicada por duas restritivas
de direito, consistentes em prestação pecuniária no montante de um salário mínimo, valor este a ser
recolhido em boleto próprio do TJE/PA e prestação de serviços à comunidade, por se revelar esta
adequada ao caso na busca da reintegração do sentenciado à comunidade e como forma de lhe promover
a auto estima, devendo esta se dar mediante a realização de tarefas gratuitas a serem desenvolvidas, pelo
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prazo restante da pena a ser cumprida, junto a uma das entidades enumeradas no §2º do art. 46 do CPB,
em local a ser designado pelo Juízo da Execução do local de residência da reeducanda, devendo ser
cumprida à razão de um hora de tarefa por dia de condenação, que será distribuída e fiscalizada de modo
a não prejudicar a jornada de trabalho da reeducanda. Deverá ser cientificado à condenada que lhe é
facultado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55, do CPB), sendo que, nunca inferior à
metade da pena privativa de liberdade fixada ou restante. DA POSSIBILIDADE DE RECORRER EM
LIBERDADE Considerando o regime inicial fixado e a substituição da pena privativa de liberdade
CONCEDO à ré, o direito de recorrer em liberdade. DAS CUSTAS Condeno os réus ao pagamento
das custas processuais, devendo as mesmas serem calculadas pelo setor competente. DAS DEMAIS
DISPOSIÇÕES Quanto à droga apreendida, determino sua destruição, nos termos do art. 32, §2º da
Lei 11.343/06, em tudo observadas as cautelas legais. Oficie-se ao Instituto de Identificação do
Estado, para fins estatísticos. Após o trânsito em julgado da presente decisão, comunique-se ao
TRE/PA para fins do art. 15, inciso III da CF/88; expeça-se guia de execução de pena definitiva ao juízo
das execuções penais, lançando-se, ao final, o nome dos acusados condenados no rol dos culpados,
procedendo-se as anotações e registros de praxe (SISPE e INFOSEG). P.R.I. Cumpra-se.
Bragança, 25 de maio de 2019. JULIANO MIZUMA ANDRADE Juiz de Direito, respondendo pela Vara
Criminal de Bragança
Audiência de instrução às fls. 104/107 (mídia), ocasião em que ouvidas vítima e testemunhas, e os
réus, bem como determinada perícia médica psiquiátrica na vítima e deferida a liberdade provisória dos
réus (21/11/2017). Avaliação médica da vítima fls. 113 consignando-se que com a consciência mantida
e orientada no tempo e espaço. Alegações finais pelo Ministério Público, fls. 114/120, pugnando pela
condenação dos réus nos termos da inicial, visto comprovadas materialidade e autoria do latrocínio
tentado. Alegações finais da Defesa, fls. 127/137 (LUIZ CARLOS) e fls. 140/143 (RAIMUNDO), ambas
requerendo a absolvição com fundamento em ausência de provas. Certidão antecedentes fls. 144
(RAIMUNDO) e 145 (LUIZ CARLOS) É O RELATÓRIO. DECIDO. A presente fase procedimental de
julgamento objetiva, consoante as provas produzidas, valorar a pretensão acusatória do Ministério Público
e a atuação defensiva, em contraditório e ampla defesa, de modo a, diante dos fatos que ensejaram a
persecução penal, efetivar a prestação jurisdicional do Estado. Por primeiro, consigno que réus
RAIMUNDO CELIO OLIVEIRA DA SILVA e LUIZ CARLOS DE ALBUQUERQUE foram acusados de
prática do crime previsto no art. 157, § 3º, in fine, CP e, assim serão julgados com base na mesma
legislação à época dos fatos (2017), visto que recente reforma da legislação penal conforme Lei n.
13.654/2018, traz sanção mais rigorosa para o delito de latrocínio, somente quanto ao resultado lesão
grave), em que pese, lei nova assim não podendo retroagir para piorar a situação de réus, pelo que devem
responder na mesma forma que imputada na inicial conforme pena prevista em legislação anterior nos
termos do art. 157, § 3º, in fine, do Código Penal. Pois assim, em face de RAIMUNDO CELIO
OLIVEIRA DA SILVA (BRAGANÇA) e LUIZ CARLOS DE ALBUQUERQUE (CARLINHOS), é atribuída a
prática do delito tipificado no Art.157, § 3º, c.c. art. 14, II, do Código Penal. O iIícito possui a seguinte
redação: ¿Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou
violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido a impossibilidade de resistência:
... § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos,
além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. (Redação dada
pela Lei nº 9.426, de 1996) Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90.¿ ¿Art. 14 - Diz-se o crime ... II - tentado, quando,
iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. (Incluído pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984) Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços¿ Consoante apreciação de todo
conjunto probatório, observa-se de forma inconteste que o delito ocorreu, e foi praticado na forma tentada
por ambos os réus ora processados. A prova da materialidade se encontra em Laudo Pericial do local
do crime fls. 28/29, instruído com fotos. Prova da autoria por sua vez, encontra-se em extensa prova
oral produzida, tanto em sede policial, quanto judicial (fls. 107 mídia). Acompanhe: Vítima Raimundo
Lima da Silva (fls. 107 mídia): Que foi um roubo que me roubaram. Que se lembra. Foi o CARLOS da
Carminha. Que me roubaram uma tela que eu tinha. Um aparelho de DVD. Que lhe bateram. Que o
CARLOS me bateu. Que bateram na cabeça. que tem a marca aqui. Que foi o CARLOS, o BRAGANÇA, e
o FILHO DA MARIA MUCURA. Que perguntado quem lhe contou que foram esses homens, respondeu:
¿É, me riscando com uma faca¿, ¿Agora esse aqui (demonstrando o corte na cabeça) aqui embaixo, é
porrada de pau que ele me deu pra poder roubar¿. Que ele está preso em Bragança e ta com medo do
presidio. Que quando ele me bateu ele tava com dois. Que sabe todos dois. São ladrão. Que perguntado
se antes saiu com os réus para beber, respondeu que não e que agora mesmo é que não sai. Que
conhece o BRAGANÇA. Ele ta preso. Que ele não ía na casa do declarante. Que o CARLINHOS está
preso também. Que da Maria Mucura não sabe o nome do filho. Que eles roubam. Que entraram de novo
e entraram o aparelho de DVD e a minha tela. Que perguntado como foi, respondeu: ¿é porque a porta é
de tabua e tava assim (inaudível), aí eles fizeram assim e abriram¿. Que era cinco horas da tarde que
entraram na casa. Que tinha saída para tomar banho e quando voltou estava só. Que perguntado se foi no
igarapé ficou em silencio. Que perguntado quem bateu respondeu que CARLINHOS queria lhe matar
dentro do mato. Que ele não lhe matou porque Deus não deixou. Isso tudo no dia 02. Que quando foi no
dia 03 foi para Tracuateua. Que é aposentado. Que recebeu. Que o gerente do banco (inaudível). Que
perguntado quantas vezes entraram na casa, respondeu que vai fazer de alvenaria. Que era antes de
alvenaria e madeira uma parte. Que entraram pelo cozinha.¿. Informante Raimunda Eurydes Alves da
Silva (fls. 107 mídia): que é sobrinha da vítima. Que ele morava na casa dele. Que sempre a vítima
visitava a depoente. Que a informante estava em casa e recebeu uma ligação de outra sobrinha dele
(Francisca) dizendo que o tio Raimundo foi assaltado e acho que espancaram muito ele porque ele esté
desacordado dentro da rede e tem muito sangue. Que ela trouxe ele para Capanema e quando foi na UPA
e se deparou com a situação é que teve noção da gravidade. Que ele estava completamente nu, todo
espancado e ensanguentado. Que ele estava machucado na cabeça. Que o médico pediu ajuda para a
informante para conseguiram tirar ele do carro. Que ele estava muito exaltado, apavorado, com muito
medo mesmo. Que após tomografias viram que ele estava com coágulos e teve que ser encaminhado ao
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hospital Metropolitano e lá ele passou em torno de 40 dias. Que ele não tem família. Que a família que ele
tem é ¿a gente¿. Que ele começou a esboçar quem eram os assaltantes. Que ele narrou todo o fato. Que
ele não tinha essa dificuldade. Que isso foi após um AVC e ele ainda voltou para a UTI. Que ele contou
que era por 9 horas da noite e ele estava dormindo e ele acordou já com 2 pessoas dentro da casa dele.
que ele disse: ¿o que é isso¿ e eles responderam ¿fica quietinho que é só um assaltinho¿ e então ele
(vítima) disse ¿nada, eu vou é chamar a polícia¿ e pegou o celular e quando pegou o celular foi quando
eles bateram e começaram a espancar ele e ele disse ¿me fingi de morto¿ ficou lá deitado e viu quando
eles arrastaram a caixa de som dele e foram pegando os pertences dele e foram levando. Que na hora
que eles já íam embora o senhor CARLOS disse ¿coloca ele na rede¿. Que colocaram ele na rede e ele
ficou desacordado até de manhã quando a cunhada dele que era de costume esperar ele para tomar café
e ele não chegou então ela foi lá e achando que foi um AVC e foi lá e quando chegou lá ela se deparou
com a situação. que ela não mexeu nada e voltou. Que ela não tocou nele, nada. Que na casa tinha umas
marcas na parede, de sangue. Que de lá para cá ficaram cuidando dele. Que a informante não conhecia
os acusados. Que a vítima conhecia, que eram muito amigos, de caminharem juntos e tomarem café
juntos. Que até a data do fato ele era lúcido. Que ele tomava de conta da vida dele, fazia a comida dele,
trabalhava na roça, normal. Que a informante começou a ouvir essa história quando ele estava lúcido,
ainda no Metropolitano. Que quer relatar que sua família são pessoas boas. Que o pai da informante viu
esse rapaz crescer (CARLOS). Que o pai da informante é afilhado do pai do CARLOS. Que é muito difícil
ver que pessoas que tinham convívio social com ele (vítima) ter coragem de fazer um ato desses. Que
ninguém na cidade tinha nada de dizer dele, que ele não era mau, nada. Que a diversão dele era uma
caixa de som e um microfone que ele tinha para brincar de radialista. E aí foi assaltado por causa dessa
caixa de som e desse microfone. Porque o celular não foi levado. Que o celular quando eles espancaram
ele caiu no chão e ficou perdido no meio das outras coisas. Que é muito triste ver isso.(...) . Que ele não
tinha nada para oferecer. Que ele tinha a pensão dele que tinha muitos empréstimos. Que inclusive dez
dias após ele ter sido assaltado alguém fez um empréstimo no nome dele. (...) Que está mais voltada para
esse ato. Que a vítima sempre morou ali, há uns 25 ou 30 anos. Que ele nunca teve companheira nem
filhos. Que ele sempre foi lúcido e vinha só para Capanema, fazia as compras dele, tomava conta das
coisas dele. Que as falas da informante foi literalmente o que ele manifestou. Que sabe que o celular caiu
porque ele disse e acharam depois quando a perícia foi acharam o celular. Que ele disse que teria sido o
CARLOS, o BRAGANÇA e o FILHO da MARIA MUCURA. Que ele não disse ¿o WALTER¿ (filho da
Mucura), mas quando a polícia foi lá o irmão do WALTER foi que acusou ele (WALTER). Que a vítima
disse ¿ os outros eu não vi, mas esses três eu vi¿. Que acreditam até que tenha mais pessoa envolvidas.
Que o fato ocorreu em 10 de junho. Que em depoimento ao delegado a informante disse o BRAGANÇA.
Que a vítima era que lhe relatava. Que inclusive ele (vítima) foi assaltado antes, uns três meses antes
desse assalto e ele dizia que tinha sido o CARLOS. Que ele dizia que o CARLOS sempre assaltava ele.
Que a vítima narrou o fato para a informante uns 20 dias após o assalto. Que a primeira pessoa que
encontrou ele foi a Raimunda porque ele tomava café com ela toda manhã e ela deu falta. Que a vizinha
mais próxima é a Raimunda, uns 40 ou 50 metros da casa da vítima. Que ele (vítima) sempre andava com
o CARLOS. Que quem levou o seu BRAGANÇA na casa do titio (vítima) foi o CARLOS, no intuito de
consertar uma tv. Que 20 ou 10 dias depois que consertaram essa tv foi que entraram e roubaram. Que
esse já era o segundo assalto. Que não sabe dizer se nesse dia andou com eles, mas sabe que ele
passava a manhã e tarde todinha andando por lá, que ele (vítima) era muito amigo dele (CARLOS). Que
sobre a notícia de abuso sexual o exame de corpo de delito não foi feito. Que solicitou que fosse feito
porque a informante suspeitou porque ele estava completamente nu e sangrando pelo reto, então pediu
que o doutor examinasse. Que o doutor disse que iria encaminhar ele imediatamente para Belém porque
se fosse fazer esses exames aqui iria demorar e ele estava com coagulo e precisa passar por cirurgia.
Que a informante foi com o delegado e solicitou. Que a D.Raimunda disse que quando encontrou tinha
algo para fora do reto dele e ela introduziu. Que foi subtraído uma caixa de som, um microfone e foi o que
sentiu falta. Que depois foi sentindo falta de pequenas coisas, mas ele nem tinha nada. Que viu o
machado que utilizaram para desferir os golpes na cabeça e que estava com resquícios de sangue e foi na
hora que solicitou a pericia. Que a rede estava ateada e ele estava dentro da rede. Que a rede estava toda
defecada, ensanguentada e toda vomitada e ela que não tem conhecimento, leiga, disse que queimou
porque estava muito fedorenta. Que não conhece os acusados. Que o pai da informante conhece mas a
informante não. Testemunha Raimunda do Rosario Moraes (fls. 107) que conhece CARLOS. Que não
conhece BRAGANÇA, mas viu ele uma vez só, que ele foi atrás de arrumar televisão, que foi ate para a
casa dele ajeitou DVD dele. Que não presenciou o fato. Que só achou ele dentro da rede, todo batido e
ensanguentado. Que ele estava desacordado. Que ele não falava nada. Que na hora que o menino pegou
ele para botar no carro que ele gritava ¿deixa bando de vagabundo, não me batam¿. Que foi 12 dias na
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UPA. Que agora atingiu, que a pancada foi tão grande que atingiu a memoria dele, que o medico disse.
Que ele não era doido nada. Que ele falava era normal. Que ele recebia o dinheiro dele. que tinha uma
caixa grande de som que ele fazia o programa dele de manha. Que por sinal até pro CARLINHOS ele
oferecia musica, pro Raimundo e conhecidos de lá. Que era só isso que ele fazia de mal que acordava o
pessoal de madrugada, mas era só isso. Que perguntado se acha ele ¿especial¿, respondeu que não.
Que ele era sozinho e fazia o almoço e cuidava da casa. Que só cuidava dele quando ele estava doente.
Que tudo ele fazia. Que morava próxima dele. Que na noite anterior não escutou nenhum barulho da casa
da vítima. Que o filho da depoente evangélico ligava a caixa e ficavam escutando os hinos. Que no mesmo
dia não viu CARLINHOS. Que fazia dias que não via o CARLINHOS. Que ele mora no Santa Rosa. O
BRAGANÇA mora no Paranduba. Que ele consertou um DVD na casa da vítima. Que encontrou ele
(vítima) lá e não reparou o defeito da casa. Que quando chamou a sua filha que chegaram lá a mesa
estava encostada na parede. Que a porta da casa estava uns 4 dedos aberta. Que a mesa estava
encostada e um banco em cima da mesa porque entraram pelo telhado, Que chamou ele, chamou, e
entrou, e a vista da depoente é ruim. Que então viu ele na rede todo nu e ensanguentado. Que chamou
sua filha e ela disse ¿mamãe roubaram o tio¿. Que aí que foram prestar atenção. Que tinha a mesa
encostada. Que levaram a caixa de som nesse dia. Que antes já tinham roubado ele. que na quinta feira
levaram a bicicleta e já tinham levado da casa dele uma televisão, um celular e um DVD. Que ele mesmo
disse que fizeram um empréstimo e todo dia ele convida a depoente para ir com ele recuperar o dinheiro
dele. Que o celular tinham levado já. Testemunha Francisca Eugenia do Rosario da Silva (fls. 107
mídia): que o BRAGANÇA morava no Paranduba e dizia que consertava a tv. Que o CARLOS morava ali
no bairro. Que não presenciou os fatos. Que no dia a vítima não chegou cedo na casa da depoente e a
mãe da depoente foi na casa dele e achou ele e voltou e veio chamar a depoente. Que quando chegou lá
ele (vítima) já estava sentado, gemendo, com as pancadas na cabeça, todo ensanguentado, olho todo
roxo e estava todo feito cocô, todo nu e todo cheio de cocô na rede. Que no momento ele não falou quem
agrediu. Que quando ele acordou no metropolitano com 15 ou 20 dias ele falou para o esposo da
depoente quem foi. Que para a depoente ele falou depois quando estava na casa dele. Que confirma o
depoimento de que não sabe quem praticou o fato. Que a vítima disse para o marido da depoente que ele
contou quem foi. Que ele falou CARLINHOS, BRAGANÇA e o WALTER. Que mora com sua mãe. Que
todos moram ali. Que no dia dos fatos tinham saído porque o marido pega passageiro e a depoente foi
junto. Que chegaram de volta 10 ou 10:30 da noite. Que passaram na frente da casa dele direto. Que tem
a dizer que a família do seu CARLOS estão muito revoltados com a depoente e a família e tiveram que ir
embora do local. E o marido da depoente nem está podendo trabalhar. Testemunha Leonardo Pinheiro
do Nascimento (fls. 107 mídia) que estava em Bragança quando a esposa ligou e foi um sobrinho dela que
socorreu ele e ele estava ensanguentado. Que depois de um certo tempo que ele estava no metropolitano.
Que perguntou se ele conheceu quem fez ele falou ¿que eles tinham entrado lá por tras e ele falou que
não tinha nada pra roubar aqui, que responderam pra ele não se preocupar que não ía acontecer nada
com ele. Que ele disse que ia ligar para a polícia. Assim que ele falou. Que perguntou quem foi e ele falou
que foi o CARLOS, filho do Quinca. Que perguntou quem mais e deu falha na voz porque ele ainda estava
se recuperando. Que mora na comunidade há 1 ano e 7 meses. Que conheceu o CARLINHOS nesse
período porque sua ex esposa morava por ali e já tinha convivência. Que de CARLINHOS nunca soube
nada de briga e bebedeira. Que uma vez teve problema porque o CARLINHOS falou para o cunhado do
depoente que tinha raiva porque o depoente tinha colocado câmeras e ele não gostava de ser filmado,
porque ele fazia caminhadas a noite e madrugada. Que a vítima morava há bastante tempo no local. Que
perguntado se achava que a vítima era especial respondeu que ele acreditava no que as pessoas falavam
mas era normal, mas acreditava muito nos outros. Que não sabe a situação financeira da vítima. Que
perguntado se acreditava que CARLINHOS teria coragem de fazer isso, respondeu que não sabe. Que a
vítima contou isso tudo ao depoente uns 15 ou 20 dias após ele estar no metropolitano. Que a vítima no
hospital só falava que foi o CARLINHOS. Que depois ele falou nos outros. Que acredita que o
CARLINHOS não frequentava a casa da vítima. Que o CARLINHOS era uma pessoa calma mas
caminhava de madrugada. Que não viu a vítima e os réus no dia dos fatos porque fez um transporte para
Santa Maria. Que a noite quando retornaram só ouviram passar um carro em alta velocidade no canal.
Que perguntado se conhece Francisco irmão de WALTER disse que não e só viu ele poucas vezes. Que
já falaram (réus) que tem muita raiva do depoente. Que se sente ameaçado e quando sai fica só a esposa
e o menino. Testemunha Francisco pinheiro dos Santos (fls. 107 mídia): que é irmão do réu WALTER.
Que é cunhado do BRAGANÇA porque ele é casado com a irmã do informante. Que o que sabe é que viu
o seu irmão (WALTER) e o BRAGANÇA saírem por volta de umas 4 da tarde e um voltou por volta das 10
horas da noite e o irmão do depoente voltou pela madrugada. Que desconfiou do seu irmão e estava no
quintal e ouviu eles falando que tinham feito um negócio. Que não morava com o seu irmão. Que ele
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passava lá. Que então foi que aconteceu isso. Que a prova que apareceu foi que achou uma caixa que o
seu BRAGANÇA vendeu. Que essa caixa estava lá no mato no terreno e depois disso foi que viu o
BRAGANÇA vender. Que não sabe quem praticou esse crime. Que ouviu conversa do WALTER com o
BRAGANÇA. Que viu seu irmão com uma caixa de som e que ele deixou num terreno próximo da casa.
Que conhece o CARLINHOS há muito tempo. Que na tarde do fato não esteve com a vítima. Que já
trabalhou com o pai do CARLINHOS. Que já tinha relacionamento de longa data. Que não sabe a relação
do CARLINHOS com a vítima. Que o relacionamento do CARLINHOS com o BRAGANÇA era de se
encontrar e de brincadeira. Que o WALTER estava morando em Santa Izabel e passou uns 5 anos sem vir
e a ultima vez que ele veio foi essa ai (do crime). Que o CARLINHOS não usava droga. Que BRAGANÇA
usava droga. Que WALTER usava. Que nesse dia o WALTER e o BRAGANÇA estavam juntos. Que
confirma que ouviu uma conversa que o WALTER teria feito uma parada e nessa parada teria subtraído
uma caixa de som amplificadora que foi recolhida pelo BRAGANÇA que estava oferecendo em venda essa
caixa. Que não sabe onde foi parar essa caixa. Que sabe que ele saiu para vender e voltou sem ela. Que
depois não viu mais o WALTER. Que o CARLINHOS não viu mais porque o depoente sai só para a roça e
volta. Que acha que a família tomou conta da roça. Que da vítima não sabe nada. Que não sabe porque o
povo está com raiva do Leonardo, que não ouviu. Que o depoente foi levado preso. Que concluíram que o
responsável era o WALTER e o BRAGANÇA. Informante Benedito da Silva Filho (fls. 107 mídia) que é
irmão da vítima. Que o depoente foi para a UPA onde estava a vítima e lá presenciou uma situação muito
difícil. Que ele (vítima) passou dias no hospital e metropolitano. Que quando ele melhorou foi que
conseguiu escutar da boca dele quem tinha feito. Que perguntou ¿Raimundo, quem fez isso contigo?¿.
Que ele (vítima) olhou assim pra mim, muito cansado, e disse, ele (vítima) disse: ¿Bota ele na rede, bota
ele na rede¿. Que o depoente disse, mas quem disse?, ele (vítima) respondeu: ¿o CARLINHO da
Carminha¿. Que é a mulher dele (CARLINHOS) a Carminha. Que o depoente disse, ¿E os outros?¿. Que
ele disse ¿os outros aquele ladrão já tinham me roubado mais uma vez. Que ele já tinha sido roubado mas
não foi assim, porque a gente via até o miolo da cabeça dele lá (no hospital). Que ele não era uma pessoa
de mentir. Que ele fazia roçado, compras, tinha credito no mercado. Que o Leonardo já tinha escutado,
mas quem tinha falado que era o BRAGANÇA, o CARLOS e o FILHO DA MARIA MUCURA, que é o
WALTER foi a vítima ao depoente. Que quem lhe falou foi o Raimundo mesmo. Que o Leonardo falou para
o depoente. Que o Raimundo mesmo contou. Que ouviu que o CARLOS mandou seus comparsas colocar
a vítima na rede. Que conhecia o CARLINHOS há muito tempo e plantava feijão. Que da situação
financeira dele não sabe. Que nunca viu o BRAGANÇA e o WALTER. O Raimundo que disse ao depoente
que já tinha sido roubado pelo BRAGANÇA e pelo filho da MARIA MUCURA. Que sabe que a vítima não
tinha feito ocorrência antes porque disse que vivia sozinho e tinha medo que fizessem algo contra ele. Que
perguntado se ele era especial respondeu que não, nunca. Que não foi mais na casa do Raimundo porque
estão recebendo ameaça. Que todos se mudaram de lá. Que dizem que é o filho do CARLOS. Que um
dos filhos do CARLOS puxou o depoente pelo ombro dizendo que era o filho, isso dentro da delegacia.
Que muita gente falou da ameaça. Que tem a declarar que era para ter feito exame porque ele estava
sangrando pelo ânus quando o depoente chegou no hospital. Que não teve exame. Que seu irmão não
merecia porque era uma pessoa boa. Que sabe que o CARLINHOS participou do crime, porque ele
(vítima) falou para o depoente que o CARLINHOS foi quem mandou pegarem ele e botarem dentro da
rede e que se ele estava lá para mandar botar ele na rede, ele participou. Testemunha Antonia Liliane
da Silva Lima (fls. 107 mídia) que o que sabe são os comentários que quando chegou lá seu tio estava no
hospital. Que vítima morava só. Que a vítima visitava a depoente. Que ele tinha comportamento especial
porque nunca ofendeu ninguém e vivia de benefício. Que toda menina era namorada dele e todo mundo
levava na esportiva. Que conhece LUIZ CARLOS há muito tempo e nunca viu bebida nada. Que
perguntado sobre ameaça, respondeu não conhece, não soube. Que perguntado sobre a amizade de
CARLINHOS e Raimundo respondeu: ¿ótimo¿. Que mora uns 150 metros do Raimundo. Que nesse dia
não viu a vítima na companhia dos réus. Que sabe que ele já tinha sido assaltado outras vezes. E no
ultimo assalto foi a depoente que bloqueou o cartão dele. Que perguntado se ele descobriu quem foi,
respondeu que não descobriu porque até ele tinha costume de acusar e falar ¿acho que foi fulano que fez
isso¿ e a depoente dizia ¿tio não fala as coisas¿. Que ele disse ¿não, mas já é a terceira vez, é a
segunda vez¿. Ele falava bastante coisa. Que não viu ele lesionado na rede e já tinham levado ele. Que
seu CARLOS é inocente. Testemunha Francisco Amilton Pires Pacheco (fls. 107 mídia) que soube já
era a tarde e não tem nada a declarar. Que soube que roubaram e que tinham batido nele. Que surgiu a
historia que foi o BRAGANÇA e o CARLOS. Que desconhece WALTER. Que não acredita que o
CARLINHOS cometeu porque ele é bem visto. Que conhece o CARLOS desde criança. Testemunha
Almir Tavares Guimarães (fls. 107 mídia) que nada sabe sobre o crime e sabe sobre o LUIZ CARLOS e
que conhece ele como trabalhador. Que se ele é viciado não sabe. Que conhece ele há 38 anos. Que não
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sabe de ameaça aos familiares de Raimundo. Que não sabe se CARLOS era amigo da vítima. Que não
sabe se CARLOS andava com BRAGANÇA. Réu LUIZ CARLOS DE ALBUQUERQUE (fls. 107 mídia):
que nega os fatos. Que Raimundo é grande amigo seu. Que soube do crime e pensou que ele foi roubado
de novo. Que depois ouviu que ele estava lhe acusando. Que não tem tempo para isso. Que trabalha. Que
está preso injusto. Que pede que ore. Que perguntado se ele era ¿senil, caduco¿, respondeu que ele dizia
que ia casar com as meninas, que ía ser presidente, e não podia contrariar porque a pressão dele subia.
Que ele tinha costume de ser radialista. Que a família cuida dele. Que um irmão dele morreu e ele
chorava. Que o irmão que faleceu, Ovidio, morava na comunidade. Que é de uma associação de 100
pessoas. Que perguntado que é BRAGANÇA, respondeu que BRAGANÇA não é nada, que ele fala que é
formado e passou consertando objetos eletro eletrônicos. Que não tem contato. Que da uns 10 km entre
as residências do interrogado e do BRAGANÇA. Que não foi quem levou BRAGANÇA ate a casa da
vítima. Que conhece Francisco Pinheiro Santos. Que nunca viu WALTER, essa criatura, este homem. Que
perguntado o que ouviu de quem praticou respondeu que o WALTER com o BRAGANÇA atacou o seu
Raimundo e bateu muito nele e levou as coisas que ele tinha. Que não sabe se foi oferecida a caixa de
som da vítima. Que não ouviu que a caixa tinha sido encontrada no meio do mato. Que sobre o machado
ouviu dizer. Que perguntado se alguém tinha inimizade com a família da vítima respondeu que o sr. Leo
que é genro da família, que transporta pessoas e estavam querendo fazer denuncia contra ele porque ele
dava ¿cavalo de pau¿, e não tinha competência para dirigir ônibus, só carro (...) que estava essa historia e
foi quando ele (Leo) atolou o caminhão duas vezes na empresa e furou o radiador e disse ao dono do
ônibus para por ele fora e por isso esse rapaz achou que foi o interrogado. Que esse Leo passou e não
levou o filho do interrogado para Capanema (...) . que perguntado se tinha animosidade entre Leonardo e
o interrogado, respondeu apenas ele ficou assim com o interrogado. Que isso foi em 2017. Que a família
do interrogado nunca ameaçou porque todo munda se gosta. Que todo mundo é trabalhador. Que nunca
teve conhecimento de assalto. Que perguntado como o sr. Raimundo era vítima, respondeu: ¿pra senhora
ver¿. Que veio pessoal de Santa Izabel. Que só com ele aconteceu isso. Que não é envolvido. Que não
tem tempo para isso. Que nada tem a declarar contra nenhuma das testemunhas ouvidas. Que não foi na
casa da vítima no dia seguinte aos fatos. Que estava em seu terreno há 10 km dali. Que não fez isso. Que
não preciso disso. Réu RAIMUNDO CÉLIO OLIVEIRA DA SILVA (fls. 107 verso): que não são
verdadeiros os fatos. Que passou e prestou serviço para a vítima. Que o serviço foi uns 8 meses antes dos
fatos. Que tem o apelido BRAGANÇA. Que o WALTER é cunhado do interrogado. Que quando sair vai
apresentar o reu WALTER porque sabe onde está. Que quanto ao LUIZ CARLOS conhece porque ajeitou
uma tv e um som para ele. Que perguntado se o WALTER lhe confessou que tinha entrada la na casa,
respondeu que ¿ele tava falando la¿ e o interrogado falou para sua senhora, disse assim ¿olha Ana, eu
não quero esse teu irmão aqui mais porque ele vai me prejudicar. Que ela tentou avisar pra ele sair de lá e
foi aí que ele começou a me ameaçar. Que até hoje em dia ele fala por telefone que se o interrogado
¿derrubasse ele¿, falasse a verdade ele voltaria atrás do interrogado. Que ele não fez só esse erro não.
Que ele fez muitos erros que o pessoal não sabe que ele fez, la na região do Santa Rosa. Que foi só um
mês que ele passou lá. Que ele chegou a cortar outras pessoas. Que ele entrou nas casas, arrombou.
Que é uma pessoa que não podia falar as coisas com ele. Que o interrogado não estava oferecendo para
venda o som que o WALTER subtraiu da casa do Raimundo. Que no dia do crime não estava na vila
Santa Rosa. Que estava na sua casa. Que estava nesse dia para a banda do cajueiro consertando uma
televisão. Que ficou na sua casa. Que não é verdade que estava na companhia de WALTER como afirmou
o Francisco que disse que ouviu a conversa do som. Que ele disse isso porque apanhou muito lá na
polícia (...). que não tinha animosidade contra a vítima. Que nada tem a alegar contra as testemunhas.
Que soube do crime por um rapaz que namora a sua filha e ele chegou e falou o que aconteceu por Santa
Rosa que assaltaram fulano e cortaram ele. Que foi que o interrogado falou lá na sua casa: olha Ana isso
é WALTER porque ele ta falando lá que vai fazer umas besteiras para poder ir embora para Santa Izabel.
E foi só isso que eu sei¿. Que o WALTER pode ser encontrado em Santa Izabel no bairro Novo Horizonte
pela rua da passarela ir direto na ultima rua e perguntar da Ana Cleide que é irmã do WALTER. Que
CARLINHOS e WALTER não se conhecem. Que confirma que disse na delegacia que soube que
WALTER havia roubado a residência de Raimundo porque ouviu no corredor de sua casa que o WALTER
falando que havia roubado a residência de seu Raimundo e que não comentou porque ficou temeroso pela
periculosidade do WALTER. Bem. Não resta dúvida neste julgador quanto a prática do crime de
latrocínio tentado pelos 03 réus, a despeito de um deles estar foragido (autos suplementares), restou
comprovada a prática pelos aqui processados LUIZ CARLOS e RAIMUNDO (BRAGANÇA). Réus são
evasivos e sobretudo contraditórios em suas frustradas tentativas de defesa. Não bastasse, são
contrariados em suas versões pelas testemunhas, sendo que uma delas, o irmão do envolvido WALTER, é
testemunha presencial do diálogo entre os latrocidas WALTER e BRAGANÇA (RAIMUNDO) quanto ao
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fato criminoso, como será adiante disposto. De início ressalto que vítima relatou uma centena de vezes,
inúmeras vezes, para todos que lhe perguntavam, que foram seus algozes. Narrou para diversas
testemunhas quem lhe ofendeu patrimonial e pessoalmente. Relatou detalhadamente o fato quando no
hospital, logo que acordou. Relatou novamente em sua casa, para testemunhas. E, ainda que atualmente
demonstre ainda estar prejudicada pelo fato, novamente relatou em Juízo. Relatou e relatou, para quem
quisesse ouvir, sem se contradizer nem alterar sua versão. E para além dela, testemunhas comprovam
este ocorrido. Acompanhe: Vítima Raimundo Lima da Silva (fls. 107 mídia): ¿...;Que se lembra. Foi o
CARLOS; ...; Que o CARLOS me bateu; ...; Que foi o CARLOS, o BRAGANÇA, e o FILHO DA MARIA
MUCURA; ...; Que ele está preso em Bragança e ta com medo do presidio. Que quando ele me bateu ele
tava com dois. Que sabe todos dois; ...; Que conhece o BRAGANÇA. Ele ta preso. Que ele não ía na casa
do declarante. Que o CARLINHOS está preso também. Que da Maria Mucura não sabe o nome do filho.
Que eles roubam. Que entraram de novo e levaram o aparelho de DVD e a minha tela; ...; Que perguntado
quem bateu respondeu que CARLINHOS queria lhe matar dentro do mato; ...¿. Se após esta leitura,
ainda restar dúvida, segue a afasta-la, a mesmíssima versão conferida pela vítima ao Juízo, agora em
testemunhos em Juízo: ¿ Informante Raimunda Eurydes Alves da Silva (fls. 107 mídia): ¿...; Que na
hora que eles já íam embora o senhor CARLOS disse ¿coloca ele na rede¿. Que colocaram ele na rede e
ele ficou desacordado até de manhã quando a cunhada dele que era de costume esperar ele para tomar
café e ele não chegou ...; Que as falas da informante foi literalmente o que ele manifestou; ...; Que ele
disse que teria sido o CARLOS, o BRAGANÇA e o FILHO da MARIA MUCURA. Que ele não disse ¿o
WALTER¿ (filho da Mucura), mas quando a polícia foi lá o irmão do WALTER foi que acusou ele
(WALTER). Que a vítima disse ¿ os outros eu não vi, mas esses três eu vi¿; ...; Que a vítima era que lhe
relatava. Que inclusive ele (vítima) foi assaltado antes, uns três meses antes desse assalto e ele dizia que
tinha sido o CARLOS. Que ele dizia que o CARLOS sempre assaltava ele. Que a vítima narrou o fato para
a informante uns 20 dias após o assalto; ...¿.. Testemunha Francisca Eugenia do Rosario da Silva (fls.
107 mídia): ¿...; Que no momento ele não falou quem agrediu. Que quando ele acordou no metropolitano
com 15 ou 20 dias ele falou para o esposo da depoente quem foi. Que para a depoente ele falou depois
quando estava na casa dele. Que confirma o depoimento de que não sabe quem praticou o fato. Que a
vítima disse para o marido da depoente que ele contou quem foi. Que ele falou CARLINHOS, BRAGANÇA
e o WALTER; ...¿. Testemunha Leonardo Pinheiro do Nascimento (fls. 107 mídia) ¿...; Que perguntou
se ele conheceu quem fez ele falou ¿que eles tinham entrado lá por tras e ele falou que não tinha nada pra
roubar aqui, que responderam pra ele não se preocupar que não ía acontecer nada com ele. Que ele disse
que ia ligar para a polícia. Assim que ele falou. Que perguntou quem foi e ele falou que foi o CARLOS,
filho do Quinca. Que perguntou quem mais e deu falha na voz porque ele ainda estava se recuperando; ...;
Que a vítima contou isso tudo ao depoente uns 15 ou 20 dias após ele estar no metropolitano. Que a
vítima no hospital só falava que foi o CARLINHOS. Que depois ele falou nos outros; ...¿. Informante
Benedito da Silva Filho (fls. 107 mídia) ¿...;Que quando ele melhorou foi que conseguiu escutar da boca
dele quem tinha feito. Que perguntou ¿Raimundo, quem fez isso contigo?¿. Que ele (vítima) olhou assim
pra mim, muito cansado, e disse, ele (vítima) disse: ¿Bota ele na rede, bota ele na rede¿. Que o depoente
disse, mas quem disse?, ele (vítima) respondeu: ¿o CARLINHO da Carminha¿. Que é a mulher dele
(CARLINHOS) a Carminha. Que o depoente disse, ¿E os outros?¿. Que ele disse ¿os outros aquele
ladrão já tinham me roubado mais uma vez; ...; Que o Leonardo já tinha escutado, mas quem tinha falado
que era o BRAGANÇA, o CARLOS e o FILHO DA MARIA MUCURA, que é o WALTER foi a vítima ao
depoente. Que quem lhe falou foi o Raimundo mesmo. Que o Leonardo falou para o depoente. Que o
Raimundo mesmo contou. Que ouviu que o CARLOS mandou seus comparsas colocar a vítima na rede;
...; O Raimundo que disse ao depoente que já tinha sido roubado pelo BRAGANÇA e pelo filho da MARIA
MUCURA. Que sabe que a vítima não tinha feito ocorrência antes porque disse que vivia sozinho e tinha
medo que fizessem algo contra ele; ...; Que sabe que o CARLINHOS participou do crime, porque ele
(vítima) falou para o depoente que o CARLINHOS foi quem mandou pegarem ele e botarem dentro da
rede e que se ele estava lá para mandar botar ele na rede, ele participou.¿. Pois bem, ao Juízo já não
resta dúvida de que os réus são autores do crime. Mas, a reforçar, veio em Juízo depor, o irmão do
latrocida foragido WALTER, e foi testemunha presencial de os comparsas WALTER e BRAGANÇA saírem
juntos da casa do depoente e de conversa entre os dois sobre a prática do crime. Ora, este depoimento
não deixa isolada a palavra da vítima, nem das testemunhas supra. Isolados ficam sim, as negativas de
autoria. Segue o depoimento: Testemunha Francisco Pinheiro dos Santos (fls. 107 mídia): ¿...; Que o
que sabe é que viu o seu irmão (WALTER) e o BRAGANÇA saírem por volta de umas 4 da tarde e um
voltou por volta das 10 horas da noite e o irmão do depoente voltou pela madrugada. Que desconfiou do
seu irmão e estava no quintal e ouviu eles falando que tinham feito um negócio; ...; Que ouviu conversa do
WALTER com o BRAGANÇA. Que viu seu irmão com uma caixa de som e que ele deixou num terreno
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próximo da casa; ...; Que o relacionamento do CARLINHOS com o BRAGANÇA era de se encontrar e de
brincadeira. Que o WALTER estava morando em Santa Izabel e passou uns 5 anos sem vir e a ultima vez
que ele veio foi essa ai (do crime); ...; Que nesse dia o WALTER e o BRAGANÇA estavam juntos. Que
confirma que ouviu uma conversa que o WALTER teria feito uma parada e nessa parada teria subtraído
uma caixa de som amplificadora que foi recolhida pelo BRAGANÇA que estava oferecendo em venda essa
caixa. Que não sabe onde foi parar essa caixa. Que sabe que ele saiu para vender e voltou sem ela. Que
depois não viu mais o WALTER; ...¿. Ao fim, não menos importante é a frustrada tentativa de defesa do
réu RAIMUNDO, conhecido por BRAGANÇA e faz saltar aos olhos que estava presente nos fatos, assim
corroborando o que falaram vítima, testemunhas, informantes. Veja: Réu RAIMUNDO CÉLIO
OLIVEIRA DA SILVA (fls. 107 verso): ¿...; Que perguntado se o WALTER lhe confessou que tinha entrada
la na casa, respondeu que ¿ele tava falando la¿ e o interrogado falou para sua senhora, disse assim ¿olha
Ana, eu não quero esse teu irmão aqui mais porque ele vai me prejudicar; ...; Que até hoje em dia ele fala
por telefone que se o interrogado ¿derrubasse ele¿, falasse a verdade ele voltaria atrás do interrogado.
Que ele não fez só esse erro não; ...; Que no dia do crime não estava na vila Santa Rosa. Que estava na
sua casa. Que estava nesse dia para a banda do cajueiro consertando uma televisão. Que ficou na sua
casa. Que não é verdade que estava na companhia de WALTER como afirmou o Francisco que disse que
ouviu a conversa do som. Que ele disse isso porque apanhou muito lá na polícia (...); ...; Que soube do
crime por um rapaz que namora a sua filha e ele chegou e falou o que aconteceu por Santa Rosa que
assaltaram fulano e cortaram ele. Que foi que o interrogado falou lá na sua casa: olha Ana isso é WALTER
porque ele ta falando lá que vai fazer umas besteiras para poder ir embora para Santa Izabel. E foi só isso
que eu sei¿; ...; Que confirma que disse na delegacia que soube que WALTER havia roubado a residência
de Raimundo porque ouviu no corredor de sua casa que o WALTER falando que havia roubado a
residência de seu Raimundo e que não comentou porque ficou temeroso pela periculosidade do WALTER.
Pois bem. O réu afirma que soube do crime por um namorado da filha, contudo já sabia que tinha sido
o WALTER (...; Que soube do crime por um rapaz que namora a sua filha e ele chegou e falou o que
aconteceu por Santa Rosa que assaltaram fulano e cortaram ele. Que foi que o interrogado falou lá na sua
casa: olha Ana isso é WALTER porque ele ta falando lá que vai fazer umas besteiras para poder ir embora
para Santa Izabel. E foi só isso que eu sei¿;...). Depois, este mesmo réu confirma que soube do crime
porque ouviu o WALTER falar que praticou (...; Que confirma que disse na delegacia que soube que
WALTER havia roubado a residência de Raimundo porque ouviu no corredor de sua casa que o WALTER
falando que havia roubado...). Esta confissão do réu BRAGANÇA (RAIMUNDO) de ouvir o réu WALTER
falando, confere com a versão do irmão do WALTER, que ouviu os dois conversando sobre o crime,
restando verdadeiro novamente o testemunho de Francisco (Que nesse dia o WALTER e o BRAGANÇA
estavam juntos. Que confirma que ouviu uma conversa que o WALTER teria feito uma parada e nessa
parada teria subtraído uma caixa de som amplificadora que foi recolhida pelo BRAGANÇA que estava
oferecendo em venda essa caixa.). Ademais, o réu RAIMUNDO (BRAGANÇA) afirma que o seu
cunhado Francisco só disse isso porque apanhou muito na delegacia, olvidando-se que não apanhou em
Juízo, mas repetiu exatamente seu depoimento confirmando que latrocidas estavam juntos e ouviu a
conversa deles por isso sabe que cometeram o delito. Sem mais dúvidas da participação de RAIMUNDO
no fato criminoso, se é que existiam. O réu LUIZ CARLOS, que também negou, refere que era muito
amigo da vítima, mas não a toa deixou de visitar-lhe após o grave crime que sofreu, ainda que antes de a
vítima acordar do coma (15 a 20 dias) e começar a falar quanto à autoria do réu LUIZ CARLOS. No mais,
todos os informantes, também familiares e amigos visitaram ou de algum modo falaram com a vítima.
Ainda mais, consigno que ao que tudo indica era o referido réu amigo da vítima, isso demonstrado pelo
próprio réu, delatando-se estar na cena do crime, quando se reconhece amigo, a ponto de não deixa-la no
chão após as agressões, mandando que a colocassem na rede, como bem declarou vítima e testemunhas
que assim ouviram da vítima essa declaração, conduzindo esse fato à real presença do antes amigo LUIZ
CARLOS na cena do crime. Único que ali assim se importaria com este detalhe de a vítima estar no chão,
após quase morta. Enfim, diversos elementos probatórios evidenciam a autoria do delito tentado.
Nenhum elemento corrobora versão de negativa de autoria. Não existe sequer indícios de que réus não
estivem pelo local, ou que fossem outros elementos os latrocidas nem ainda que vítima não esteja no seu
juízo, como pretendeu a defesa dos réus, visto que vítima se submeteu a Exame requisitado, encontrando-
se o resultado às fls. 113, conferindo o Exame a ela, pleno juízo e orientação. Ademais sem qualquer
recurso ou insurgência pelas Defesa que não questionaram sequer formalmente a integridade do Exame.
Expediente de desacreditar vítima e testemunhas que se vê como único e último recurso de criminosos,
restou aqui documentalmente (fls. 113) afastado ademais, assim descabendo acolhimento a qualquer
manifestação quanto à acusação que faz vítima dos 03 comparsas. Portanto, diante de contundentes
provas supra exaustivamente expendidas se autoriza o decreto condenatório em desfavor dos réus
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RAIMUNDO CELIO OLIVEIRA DA SILVA e LUIZ CARLOS DE ALBUQUERQUE, visto ademais que incide
no presente caso a Teoria Unitária, Monista ou Monística (art. 29 do Código Penal), adotada pelo Código
Penal (Exposição de Motivos, item 25), que prescreve que todos os que tomam parte na infração penal
cometem idêntico crime. A esse respeito, tem sido o entendimento jurisprudencial: ¿A participação do réu
no evento delituoso, caracterizada por atividade de inequívoca colaboração material e pelo desempenho
de conduta previamente ajustada com os demais agentes, torna-o suscetível de punição penal, eis que,
ante a doutrina monista perfilhada pelo legislador, `todos os que contribuem para a integração do delito
cometem o mesmo crime¿, pois, em tal hipótese, `há unidade de crime e pluralidade de agentes¿¿ (RT
726/555). Assim, resta evidenciado o concurso de agentes, sendo os réus adentraram a casa da vítima,
dela subtraíram bens, agrediram cruelmente, ao final dispondo-a numa rede com intuito de que
encontrasse o seu fim, ou, com o fim dela, pouco se importando os réus, que se evadiram do local, sendo
a vítima salva por circunstancias alheias à vontades dos criminosos. No caso, bastava a palavra da
vítima, segura, firme, nunca se contradisse, reiterada inúmeras vezes, e, diga-se, que se encontra em seu
juízo, mas mais ainda, contando o feito com testemunhos que a corroboraram, com testemunha presencial
da conversa de réus da pratica do crime (assim na polícia E em Juízo), contando também com a delação
de réu a não deixar dúvidas da autoria já tanto manifestada pela vítima. Resta assim, de há muito o
entendimento maciço da jurisprudência: ¿LATROCÍNIO - Absolvição por insuficiência de provas -
Impossibilidade - Validade da palavra da vítima- Autoria e materialidade comprovadas - Inviável
desclassificação para delito de roubo simples - Robusto conjunto probatório - Pena e regime mantidos -
Recurso improvido.(TJ-SP - APL: 00003358620158260618 SP 0000335-86.2015.8.26.0618, Relator:
Freitas Filho, Data de Julgamento: 11/08/2016, 7ª Câmara de Direito Criminal, Data de Publicação:
18/08/2016)¿ ¿APELAÇÃO. TENTATIVA DE LATROCÍNIO. PALAVRA DA VÍTIMA. PROVA SUFICIENTE.
CONDENAÇÃO MANTIDA. A prova é consistente para demonstrar a materialidade e a autoria do
latrocínio, não consumado por circunstâncias alheias a vontade do apelante e seu comparsa, inexistindo
dúvidas quanto ao dolo da conduta. Palavra do ofendido que reconheceu os autores do crime com
convicção que merece credibilidade, ausente indícios de falsa imputação. DESCLASSIFICAÇÃO PARA
ROUBO SIMPLES. DESCABIMENTO. Na instrução, dissipou-se qualquer dúvida quanto ao dolo de matar,
quando efetuado o disparo contra o ofendido depois de ele reagir ao anúncio do assalto, tanto que foi
alvejado em região vital (cervical), segundo ficha de atendimento pré-hospitalar móvel (fl. 46) boletim de
atendimento (fls. 138/142) relatório do local do crime (fl. 172) e laudo pericial (fls. 305/317). PENA-BASE
MANTIDA. Pena-base fixada adequadamente na sentença, não merecendo reparos. TENTATIVA.
FRAÇÃO DE DIMINUIÇÃO. Ainda que a tentativa de subtração tenha sido interrompida em seu início, o
que poderia ocasionar uma maior redução da pena como pretendido pela defesa, importa a proximidade
do evento morte que tem relevância para apurar a fração de diminuição da pena pela tentativa. Mantido o
patamar imposto na sentença. DETRAÇÃO. O tempo de prisão preventiva foi considerado, em
homenagem ao disposto no art. 387, § 2º do CP (fl. 506) e em nada altera o regime inicial de cumprimento
da pena, persistindo o fechado, nos termos do... art. 33, § 2º, a, do CP. PENA DE MULTA. O pedido de
isenção da multa não tem amparo legal. Trata-se de pena que decorre da condenação, por expressa
disposição do tipo penal, sendo impositiva a cumulação com a pena privativa de liberdade. Inexiste afronta
aos princípios da intranscendência ou da individualização da pena. Apelação desprovida. (Apelação Crime
Nº 70070555701, Sétima Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jucelana Lurdes Pereira
dos Santos, Julgado em 13/10/2016).(TJ-RS - ACR: 70070555701 RS, Relator: Jucelana Lurdes Pereira
dos Santos, Data de Julgamento: 13/10/2016, Sétima Câmara Criminal, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 24/10/2016) Finalmente, a Reforma trazida pela Lei nº 11.719/08, alterando os artigos
63, parágrafo único, e 387, IV, do CPP, passou a permitir que o juiz criminal fixe INDENIZAÇÃO MÍNIMA
para a reparação do dano decorrente da infração penal, na sentença condenatória. Ocorre que esta
magistrada afilia-se ao entendimento de Guilherme de Souza Nucci, o qual preconiza: ¿De todo modo
parece-nos que somente o ofendido poderia solicitar a indenização e o juiz não teria condições de fixá-la
de ofício, sem nenhum pedido. Afinal, não tendo havido requerimento expresso, inexistiria discussão nos
autos em relação ao valor, motivo pelo qual seria incabível a fixação de um montante qualquer, que não foi
objeto de debate entre as partes interessadas¿ (Manual de Processo Penal e Execução Penal, 5ª edição,
p. 235). Dessa forma, em razão de não haver expresso pedido nesse sentido e, consequentemente,
ausente qualquer debate em contraditório e em observância ao princípio da ampla defesa, deixo de fixar
valor mínimo a título de indenização. No mais, como exaustivamente fundamentado, não restando
dúvida no julgador quanto à pratica do crime de latrocínio tentado, aproximando-se esta ao máximo da
consumação, visto que vítima passou a noite toda agonizando sendo encontrada só pela manhã, ainda
depois internada e transferida passou mais de mês no hospital, nunca se recuperando integralmente de
modo a viver como antes, merecem os réus RAIMUNDO CELIO OLIVEIRA DA SILVA e LUIZ CARLOS DE
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ALBUQUERQUE, a condenação como medida que se impõe. Diante de todo o exposto, JULGO
PROCEDENTE a denúncia, para CONDENAR os réus RAIMUNDO CELIO OLIVEIRA DA SILVA e LUIZ
CARLOS DE ALBUQUERQUE, devidamente qualificados nos autos, como incurso nas penas do crime de
latrocínio tentado, tipificado no art. 157, § 3º, in fine, c.c. art. 14, II, ambos do Código Penal, com
fundamento no art. 387 do Código de Processo Penal. Atendendo as diretrizes dos artigos 59 e 68
do Código Penal, passo a dosimetria e fixação da pena, como segue. RAIMUNDO CELIO
OLIVEIRA DA SILVA A culpabilidade é comum à espécie; não registra antecedentes criminais nos
termos da Súmula 444 do STJ (¿é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso
para agravar a pena-base") conforme fls. 144; não há informações de sua conduta social; não há
elementos coletados quanto a sua personalidade; os motivos do crime são inerentes ao tipo penal, assim
com as circunstâncias; sendo que as consequências do crime restaram comuns à espécie; a vítima em
nada e de modo algum contribuiu para a prática do delito. Não existem elementos nos autos para se aferir
a situação econômica do Réu. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a
pena base privativa de liberdade, no mínimo, em 20 anos de reclusão e ao pagamento de 10 dias-multa,
no equivalente o dia a 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, em observância ao disposto pelo
art. 60 do CP. Não incidem circunstâncias atenuantes nem agravantes. Assim como não há causas
de aumento. Contudo incide uma causa de diminuição de pena, consistente na tentativa (art. 14, II, CP),
pelo que reduzo a pena em 1/3 (iter criminis no bojo deste decisum fundamentado quanto à aproximação
do resultado morte da vítima) fica o réu RAIMUNDO CELIO OLIVEIRA DA SILVA definitivamente
condenado à pena de 13 anos e 04 meses de reclusão, e 50 dias-multa, no equivalente o dia a 1/30 do
salário mínimo vigente à época do fato. Em consonância com o disposto pelo art. 33, § 2º, ¿a¿, do
Código Penal, o Réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime fechado, já considerada a novel
alteração trazida pelo art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal, visto Decreto de Prisão Preventiva e
Oficio de cumprimento fls. 31/33 (25/07/2017) e Decisão de liberdade dos réus em audiência de instrução
fls. 104/106 verso (21/11/2017), ficando preso cautelarmente por 03 meses e 27 dias. O pagamento
da multa imposta deverá ser efetuado no prazo de 10 dias a contar do trânsito em julgado da sentença
(art. 50 do CP) Deixo de proceder a substituição da pena nos termos dos art. 44 e 77 do Código
Penal, visto que não preencher requisitos legais. LUIZ CARLOS DE ALBUQUERQUE A
culpabilidade é comum à espécie; não registra antecedentes criminais nos termos da Súmula 444 do STJ
(¿é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base")
conforme fls. 115; há informações favoráveis de sua conduta social (mídia fls. 107); não há elementos
coletados quanto a sua personalidade; os motivos do crime são inerentes ao tipo penal, assim com as
circunstâncias; sendo que as consequências do crime restaram comuns à espécie; a vítima em nada e de
modo algum contribuiu para a prática do delito. Não existem elementos nos autos para se aferir a situação
econômica do Réu. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente, fixo a pena base
privativa de liberdade, no mínimo, em 20 anos de reclusão e ao pagamento de 10 dias-multa, no
equivalente o dia a 1/30 do salário mínimo vigente à época do fato, em observância ao disposto pelo art.
60 do CP. Não incidem circunstâncias atenuantes nem agravantes. Assim como não há causas de
aumento. Contudo incide uma causa de diminuição de pena, consistente na tentativa (art. 14, II, CP), pelo
que reduzo a pena em 1/3 (iter criminis no bojo deste decisum fundamentado quanto à aproximação do
resultado morte da vítima) fica o réu LUIZ CARLOS DE ALBUQUERQUE definitivamente condenado à
pena de 13 anos e 04 meses de reclusão, e 50 dias-multa, no equivalente o dia a 1/30 do salário mínimo
vigente à época do fato. Em consonância com o disposto pelo art. 33, § 2º, ¿a¿, do Código Penal, o
Réu deverá iniciar o cumprimento da pena em regime fechado, já considerada a novel alteração trazida
pelo art. 387, § 2º, do Código de Processo Penal, visto Decreto de Prisão Preventiva e Oficio de
cumprimento fls. 31/33 (25/07/2017) e Decisão de liberdade dos réus em audiência de instrução fls.
104/106 verso (21/11/2017), ficando preso cautelarmente por 03 meses e 27 dias. O pagamento da
multa imposta deverá ser efetuado no prazo de 10 dias a contar do trânsito em julgado da sentença (art.
50 do CP) Deixo de proceder a substituição da pena nos termos dos art. 44 e 77 do Código Penal,
visto que não preencher requisitos legais. Por fim, nos termos do § 1º do art. 387 do CPP, tendo em
conta que condenados passaram a responder ao processo em liberdade, sem nova alteração na situação
fática, CONCEDO aos condenados o direito de recorrer em liberdade. Certificado o trânsito em
julgado: a) lance-se o nome do(s) réu(s) no rol dos culpados; b) comunique-se à Corregedoria-Geral
da Justiça e inclua-se os dados no Sistema do Conselho Nacional de Justiça; c) oficie-se ao Juízo Eleitoral
para os fins do art. 15, III, da Constituição Federal e art. 71, § 2º, do Código Eleitoral; d) expeça-se a guia
para o cumprimento da pena (LEP, art. 105), bem como se extraiam cópias das peças necessárias para a
formação do processo de execução penal. Custas pelos condenados. (Provimento nº 005/2006 da
Corregedoria de Justiça do TJE/PA). Dê-se ciência ao Ministério Público e às Defesas. Intimem-se.
3164
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE AURORA DO PARÁ
Processo n° 0800234-75.2020.8.14.0100
Advogado das Requerentes: Dr. Lucivaldo Teixeira dos Santos – OAB/PA n° 19.098 e Dr. Renato Rocha
Barbosa – OAB/PA n° 21.448.
Alvará Judicial
Despacho/Mandado
Analisando os autos e, como informa o Novo Código de Processo Civil, conforme dispõe seu art.6°, assino
o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, através de seu advogado habilitado, emende a
petição inicial, para que junte aos autos, o reconhecimento da união estável existente entre
Raimunda Gomes de Sousa e Antônio Augusto Vieira Mendes, através de sentença ou que, não
havendo, readeque o polo ativo da demanda, devendo tramitar apenas por meio das filhas do
falecido, sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame de mérito, como prevê o art.485,
VI do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
3166
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Processo nº 0800236-45.2020.8.14.0100
Advogado da Requerente: Dr. Lucivaldo Teixeira dos Santo – OAB/PA n° 19.098 e Dr. Renato Rocha
Barbosa – OAB/PA n° 21.448
DESPACHO/MANDADO
Analisando os autos e, como informa o Novo Código de Processo Civil, conforme dispõe seu art.6°, assino
o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, através de seu advogado habilitado, se manifeste no
sentido de esclarecer se os pais (Francisco Vieira Mendes e Maria Batista da Silva) do falecido, ainda são
vivos.
Na ocasião, caso os pais do Sr. Antônio Augusto Vieira Mendes, ainda estejam vivos, determino que a
parte autora emende a petição inicial, substituindo o polo passivo da ação (exclusão dos filhos, pela
inclusão dos pais do falecido), sob pena de indeferimento e extinção do processo sem exame de mérito,
como prevê o art.485, VI do CPC.
PODER JUDICIÁRIO
Processo n° 0800239-97.2020.8.14.0100
Despacho
Analisando os autos e, como informa o Novo Código de Processo Civil, conforme dispõe seu art.6°, assino
o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte autora, através de sua advogada habilitada, emende a
petição inicial, com a finalidade de juntar aos autos, o seu extrato bancário atualizado, já que, conforme
narrado pela própria parte interessada, houve o saque dos supostos valores indevidamente recebidos, no
importe de R$ 2.374,70, embora o extrato acostado pelo ID.21269253 demonstre o contrário.
Oportunamente, esclareço que, ainda de acordo com o que foi narrado pela autora em sua inicial, se de
fato houve a realização do saque e que este valor até o presente dia se encontra guardado, que seja
novamente depositado em sua conta bancária, devendo ser devidamente comprovado dentro do prazo
supracitado.
PODER JUDICIÁRIO
Processo nº 0000890-41.2015.8.14.0100
DESPACHO/MANDADO
3168
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Analisando os autos, observa-se que a parte exequente, por meio de seu advogado constituído, requereu
a conversão da ação de busca e apreensão em ação de execução, uma vez que, na primeira tentativa
(ano de 2015) não foi encontrado o requerido, bem como o bem pretendido, como se afere pelo ID.
21038141.
Na ocasião, em razão do que foi anteriormente mencionado, além de não verificar a existência dos valores
devidos pelo executado, determino que intime-se a parte exequente, através de seu advogado, para que
no prazo de 10 (dez) dias, junte aos autos, a planilha de cálculo com o valor atualizado do crédito, sob
pena de indeferimento e extinção do processo sem resolução de mérito.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE AURORA DO PARA
Processo n° 0800210-47.2020.8.14.0100
SENTENÇA/MANDADO
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR, ajuizada pela parte demandante
BANCO ITAUCARD S/A, devidamente qualificado e representado por meio de seu advogado constituído
nos autos, em face da parte requerida, AMARILDO RAIMUNDO DE ALMEIDA PIEDADE, igualmente
qualificado nos autos do processo em epígrafe.
Em síntese, a parte requerente alegou em sua inicial que, no dia 15 de setembro de 2017, celebrou com o
requerido, cédula de crédito bancário sob o n° 000000374481315, no valor de R$ 24.724,80 (vinte e quatro
mil, setecentos e vinte e quatro reais e oitenta centavos), com pagamento através de 48 (quarenta e oito)
parcelas mensais e consecutivas. Na ocasião, mencionou que, a referida cédula de crédito bancário, teve
como objeto o seguinte automóvel: Fox (G2) (TF)1.0(KITV), Volkswagen, ano 2013/2013, placa NEJ8364,
chassi sob o n° 9BWAA45Z0D4158570.
3169
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ocorre que, a parte requerida, não cumpriu com as obrigações das parcelas anteriormente assumidas,
tendo deixado de pagar especificamente a parcela de n°33, com vencimento em 15 de junho de 2020,
acarretando o vencimento antecipado de toda sua dívida, no valor de R$ 11.811,72 (onze mil, oitocentos e
onze reais e setenta e dois centavos) devidamente atualizado.
Por fim, diante do inadimplemento e comprovada a mora, por meio de notificação extrajudicial, ajuizou a
presente ação, requerendo a apreensão do bem alienado fiduciariamente. Assim, requereu a concessão
da liminar, e ao final a procedência da ação, tornado definitiva a medida liminar, consolidando o domínio, a
posse plena e exclusiva do bem.
Juntou documentos:
Ao mesmo tempo, antes do eventual recebimento da inicial, a parte demandante requereu a extinção do
feito (ID.20723556).
É o relatório, passo a fundamentar (art. 93, IX, CF), para, ao final, decidir.
Como cediço, a desistência da ação é apontada pelo Código de Processo Civil, em seu art. 485, inciso
VIII, como uma das causas de extinção do processo sem resolução do mérito, já que a abdicação do
direito de ação se dá quando o autor abre mão do processo e não do direito material que
eventualmente possa ter perante o demandado.
Destarte, sendo faculdade processual, deve o processo ser extinto sem resolução do mérito, consoante
artigo acima referido, malgrado a demanda possa ser novamente proposta em Juízo, vez que não se
encontra presente o óbice do § 4º, do referido artigo.
Ante o exposto, homologo o pedido da parte requerente para então extinguir o processo sem
julgamento de mérito, nos termos do art. 485, inciso VIII, do CPC.
CLAUDENE OLIVEIRA DUARTE Representante(s): OAB 26945 - LÍVIA VIDAL CABRAL (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARIA DUARTE DE OLIVEIRA. Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal de Justiça do
Estado Vara Única da Comarca de Aurora do Pará Juízo de 1ª Instância Processo n°0005246-
40.2019.8.14.0100 Requerentes: Claudinei Duarte de Oliveira e Outros Advogada dos Requerentes: Dra.
Lívia Vidal Cabral - OAB/PA n° 26.945 Alvará Judicial Despacho Intime-se a parte requerente, por meio de
sua advogada habilitada, para que no prazo de 05 (cinco) dias, junte aos autos, o reconhecimento feito em
cartório da assinatura do Sr. Raimundo Araújo de Oliveira, constante no termo de renúncia, localizado à
fl.50. Posteriormente, sendo cumprido pela parte requerente a presente determinação, faça-os conclusos.
Cumpra-se, expedindo o necessário. Aurora do Pará, 24 de novembro de 2020 BRENO MELO DA COSTA
BRAGA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DE AURORA DO PARÁ PROCESSO:
00061214420188140100 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
BRENO MELO DA COSTA BRAGA A??o: PROCESSO CÍVEL E DO TRABALHO em: 25/11/2020
REQUERENTE:ANTONIO FERREIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 12614 - DIORGEO DIOVANNY
S. M. DA ROCHA L. DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:JOANA DARC FERREIRA DE SOUZA
Representante(s): OAB 12614 - DIORGEO DIOVANNY S. M. DA ROCHA L. DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ROD TRANSPORTE LTDA FILIAL. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Juízo de Direito da Comarca de Aurora do Pará Processo n° 0006121-44.2018.8.14.0100 Requerente:
Antônio Ferreira de Souza e Joana D¿arc Ferreira de Souza Advogados dos Requerentes: Dr. Diorgeo
Mendes - OAB/PA n° 12.614; Dr. Breno Alcântara - OAB/PA n° 21.820 Requerido: Rod Transportes LTDA
- Filial - CNPJ N° 07.262.290/0004-33 Requerido: Rod Transportes LTDA. - CNPJ N° 17.262.290/0002-71
Ação de Indenização por Danos Morais DECISÃO/MANDADO Recebo a inicial. Tratando-se de pessoa
pobre na acepção jurídica do termo, defiro a gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 e seguintes do
Código de Processo Civil (CPC) Uma vez que a petição inicial preenche os requisitos essenciais, designo
audiência de conciliação, a ser realizada no dia _______/_______/_______, às _______:_______horas.
CITE-SE as partes requeridas, pelos meios necessários, para comparecimento à audiência designada,
ficando ciente de que o não comparecimento à audiência ou a não produção de defesa importará em
revelia e serão tidos como verdadeiros os fatos aduzidos pela parte autora. ADVIRTO às requeridas,
conforme consta no art. 335 e ss. do CPC, a possibilidade de oferecimento da contestação no prazo de 15
(quinze) dias, cujo termo inicial será a data: I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última
sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver
autocomposição; II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação
apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I; III - prevista no art. 231, de
acordo com o modo como foi feita a citação, nos demais casos. Ficará a parte demandante intimada para
a audiência na pessoa de seu advogado, este que será cientificado por meio de publicação desta decisão
na imprensa oficial (CPC, artigo 334, § 3º). Intimem-se e Cumpra-se Expeça-se o necessário. Aurora do
Pará, 24 de novembro de 2020. BRENO MELO DA COSTA BRAGA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA
COMARCA DE AURORA DO PARÁ Breno Melo da Costa Braga Juiz de Direito PROCESSO:
00064228820188140100 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
BRENO MELO DA COSTA BRAGA A??o: Cumprimento de sentença em: 25/11/2020
REQUERENTE:GREGORIO NONATO DE ALMEIDA Representante(s): OAB 6912 - NAZARE CRISTINA
MENDONCA VIEIRA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:MARIA RAIMUNDA LOPES DE ALMEIDA
Representante(s): OAB 6912 - NAZARE CRISTINA MENDONCA VIEIRA (ADVOGADO) . Poder Judiciário
do Estado do Pará Tribunal de Justiça do Estado Vara Única da Comarca de Aurora do Pará Juízo de 1ª
Instância Processo n°0006422-88.2018.8.14.0100 Requerente: Gregório Nonato de Almeida Advogada do
Requerente: Dra. Nazaré Cristina Mendonça Vieira - OAB/PA n° 6.912 Alvará Judicial DESPACHO Intime-
se a parte requerente, através de sua advogada habilitada nos autos, para que no prazo de 05 (cinco)
dias, informe à este juízo, de maneira detalhada, os valores devidos individualmente para cada alvará
judicial (autor e advogada), uma vez que, os valores referentes aos honorários, diferem, como pode ser
observado entre a petição de cumprimento de sentença (fls.61/62), bem como pelo próprio contrato de
honorários advocatícios (fls.26/28). Consequentemente, havendo a manifestação, com os valores corretos
e individualizados, faça-os conclusos. Intime-se e Cumpra-se, expedindo o necessário. Aurora do Pará, 24
de novembro de 2020. BRENO MELO DA COSTA BRAGA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA
DE AURORA DO PARÁ PROCESSO: 01219723920158140100 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): BRENO MELO DA COSTA BRAGA A??o:
Cumprimento de sentença em: 25/11/2020 REQUERENTE:ANTONIA ELISANGELA DE OLIVEIRA LIMA
Representante(s): OAB 7036 - CARLOS BENEDITO MORAES (ADVOGADO)
REQUERENTE:FRANCISCA REGINA BARRAL VERA CRUZ Representante(s): OAB 7036 - CARLOS
BENEDITO MORAES (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA HOZANA DOS SANTOS BORGES
3173
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
SENTENÇA
I - RELATÓRIO
As partes afiram que não possuem filhos menores, requerendo, assim, a homologação do acordo
apresentado em petição inicial.
Éo relato necessário.
II - FUNDAMENTAÇÃO
Compulsando os autos, constato que não há óbices à homologação do acordo, pois o objeto é lícito e as
cláusulas da transação não ferem quaisquer princípios de ordem pública.
Vale ressaltar que as partes afirmam não possuírem filhos menores, portanto, não se tratando de processo
que envolve interesse de incapaz, não visualizo a necessidade de atuação do Ministério Público.
III - DISPOSITIVO
Ante o exposto, HOMOLOGO por sentença a transação celebrada entre as partes, a qual passa a integrar
a presente decisão, para que tenha eficácia de título executivo judicial, nos termos da Resolução 125/2010
3175
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
do CNJ, e dos artigos 515, inciso II, e 487, inciso III, alínea “b”, ambos do Código de Processo Civil,
julgando extinto o processo com resolução do mérito.
RECONHEÇO a existência da união estável entre Eliel Silva Baia e Alenice de Jesus Beltrão, e DECRETO
a sua dissolução.
Ciência às partes.
Após o trânsito e julgado, caso não haja requerimento de cumprimento de sentença, arquivem-se
imediatamente os autos.
Juiz de Direito
Alameda José Luiz Tavares Malato nº223, CEP 68830-000, Centro Ponta de Pedras/PA
DESPACHO
O artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal preconiza que o “o Estado prestará assistência
judiciária integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos” (grifei).
3176
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
E na legislação infraconstitucional, o artigo 98, caput, do Código de Processo Civil define que “a pessoa
natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.”
(grifei).
Dessa arte, havendo nos autos elementos que evidenciam a falta dos pressupostos legais para a
gratuidade, com fulcro no artigo 99, § 2º, do Código de Processo Civil, assino o prazo de 10 dias para que
a parte traga aos autos os comprovantes de rendimentos, a última declaração de bens e rendimentos
entregue à Receita Federal, bem como o extrato atualizado de conta corrente e de aplicações financeiras,
inclusive de poupança, anotando-se o sigilo dos documentos apresentados.
PRIC
Juiz de Direito
3177
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
3. Trata de pedido de medida protetiva formulado por MARIA DE FÁTIMA SANTIAGO CARDOSO em
desfavor de ANTONIO MIGUEL ESPINDOLA SILVA, sendo feito através da autoridade policial. O pedido
encontra guarida na Lei nº 11.340/06, pois formulado por autoridade competente, inserida nas hipóteses
de competência da lei em comento, pois verifica agressão psicológica contra a requerente, configurando
violência doméstica nos termos do art. 5º.
4. Ademais, o fato da agressão ter sido promovida por ex-companheiro não afasta a incidência da Lei
Maria da Penha sobre o caso, visto que a intimidação da vítima e a hostilidade contra ela foram praticadas
em razão do gênero feminino, independentemente do anterior término do relacionamento[1].
6. Por fim, considero necessária a medida de afastamento do lar (art. 22, II) solicitada pela autoridade
policial, tendo em vista que após a fuga do lar, a vítima e os filhos ficaram ao léu e o agressor permanece
no imóvel.
7. Ante o exposto, com fulcro na Lei nº 11.340/06, defiro o pedido e aplico as seguintes medida de
proteção:
7.1. de proibição de aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas pelo prazo de 90
(noventa) dias, sendo a distância mínima de 200 (duzentos) metros (art. 22, III, ‘a’);
3178
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
7.2. de proibição de contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de
comunicação (art. 22, III, ‘b’).
7.4 Intimem-se a vitima e o agressor da decisão. Dar ciência à Autoridade Policial e ao Ministério Público.
Juiz de Direito
[1] “O fato de a conduta do autor ter sido motivada pela recusa da vítima em arcar com a compra do
material escolar do filho em comum não é suficiente, por si só, para afastar a aplicação da Lei nº
11.340/06. Embora o desentendimento tenha relação com questão patrimonial é possível vislumbrar no
tratamento agressivo dispensado à ex-companheira tentativa de subjugação da vítima, visando a
prevalência da vontade masculina, em desprezo à autonomia privada da mulher. [...] Nesse passo, mostra-
se, de fato, prematuro o declínio de competência do Juízo especializado para o Juizado Especial Criminal.
Entendo que se não despontou nos autos nenhum fato capaz de infirmar a presunção de que a suposta
violência praticada contra a vítima (mulher) fundou-se na disparidade de gênero, o feito deve seguir o rito
da denominada Lei Maria da Penha.” TJDFT - Acórdão 1107482, 20180020016258RCC, Relator:
JESUINO RISSATO, 3ª Turma Criminal, data de julgamento: 5/7/2018, publicado no DJe: 10/7/2018.
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do Exmo. Sr. Dr. Dr. Charles Claudino Fernandes, MM. Juiz de Direito Titular da Vara Única
da Comarca de Concórdia do Pará, nos termos do Provimento nº 06/2009-CJCI/TJEPA, Art. 1º, §2º, X, dê-
se vista dos autos ao Ministério Público para que se manifeste sobre o andamento deste processo, nos
termos da decisão interlocutória Id. Nº 19779067, no prazo de 10 dias.
Auxiliar Judiciário
3179
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
PROCESSO N° 0800021-88-2019.8.14.0105
MANDADO DE NOTIFICAÇÃO
CERTIDÃO
Em cumprimento à ordem exarada pelo Excelentíssimo Senhor Doutor Charles Claudino Fernandes, MM.
Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de Concórdia do Pará, nos autos do processo em
epígrafe certifico que no dia 23/10/2020, precisamente às 15h02m, observadas as formalidades legais,
conforme disposto no art. 22, da Portaria Conjunta n° 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 21 de junho de
2020, “As citações e intimações serão realizadas, preferencialmente, por correio ou meio eletrônico (CPC,
art. 246, I e V), observadas as disposições da Portaria Conjunta nº 5/2020- GP/CJRMB/CJCI, de 23 março
de 2020, e da Portaria Conjunta nº 10/2020- GP/CJRMB/CJCI, de 15 maio de 2020, assim como os atos
de penhora deverão ser realizados preferencialmente por meio eletrônico (CPC, art. 837) ou termo nos
autos (CPC, art. 845, §1º), alterado pela Portaria Conjunta nº 19/2020 GP/CJRMB/CJCI de 30 de setembro
de 2020; bem como no art. 20, §1º, da Portaria Conjunta nº 5/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 23 de março
de 2020, “O cumprimento dos mandados pode se dar por meios eletrônicos, dispensada a coleta da
assinatura do destinatário, devidamente certificada”, INTIMEI REMOTAMENTE o Sr. OLAEL DA COSTA
BASÍLIO, na pessoa de sua representante legal, Sra. SAFIRA DOS SANTOS COSTA, com o qual
mantive contato através de ligação telefônica pelo número (91) 99247-2140, sendo que, após ouvir a
leitura, ficou ciente de todo o conteúdo do mandado, bem como da contrafé, e despacho id n° 19089478,
que conforme solicitado por esta foram enviados por meio do aplicativo WhatsApp, cuja conta está
vinculada ao contato telefônico n° (91) 99271-7964, que pertence a Sra. Rosilene Oliveira dos Santos,
cunhada da representante legal, tendo sido confirmado o recebimento, às 15h50m.
Certifico ainda que a representante legal informou que reside atualmente no endereço: Ramal transjutaí,
comunidade nova galileia, casa ao lado da escola nova galileia, contatos telefônicos 91 99247-2140
/ 91 99271-7964, nesta cidade.
PODER JUDICIÁRIO
Rua 22 de Março, s/n.º, bairro Centro, CEP 68685-000, Concórdia do Pará, Fone: (91) 3728-1197
MANDADO DE INTIMAÇÃO
AÇÃO MONITÓRIA.
PROCESSO Nº 0800171-69.2019.814.0105.
O Exmo. Sr. Dr. Charles Claudino Fernandes, MM. Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Concórdia do Pará, Estado do Pará, no uso das atribuições legais, etc.
Auxiliar Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
TRIBUN
AL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Rua 22 de março, s/n.º, bairro Centro, CEP 68685-000, Fone: (91) 3728-1197
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do Exmo. Sr. Dr. Charles Claudino Fernandes, MM. Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Comarca de Concórdia do Pará, nos termos do Provimento nº 06/2009-CJCI/TJEPA, Art. 1º, §2º, III,
designo o dia 04/02/2021 às 12:30 horas para realização de audiência de conciliação, instrução e
julgamento.
Auxiliar Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
para manter as medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o
processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 01 ano,
fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ
Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00003213820158140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 24/11/2020 VITIMA:R. C. B. G. DENUNCIADO:JACSON DA SILVA DUARTE
Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Vistos. Recebo o recurso de apelação, porquanto próprio e tempestivo.
Dê-se vista ao Ministério Público para oferecer contrarrazões no prazo legal. Após, remetam-se os autos
ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará, com as homenagens de estilo. P.R.I.C. Oeiras do Pará,
24/11/2020. Gabriel Pinós Sturtz Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00005852620138140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2020
DENUNCIADO:EDIVALDO NABICA LEAO Representante(s): OAB 26894 - MIGUEL PANTOJA AIRES
NETO (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO. SENTENÇA I - RELATÓRIO Trata-se de denúncia
ofertada pelo Ministério Público no uso de suas atribuições legais e constitucionais contra EDIVALDO
NABIÇA LEÃO, devidamente qualificado na inicial, prefeito municipal à época, pela prática do crime
tipificado no artigo 1º, VI, do DL 201/67. Narra a denúncia que o réu teve diversas oportunidades de
prestar as contas antes do oferecimento da denúncia e, mesmo assim, não prestou as contas.
Inicialmente, como o acusado era prefeito, o processo tramitou no TJPA. Posteriormente, os autos foram
baixados para tramitar em Oeiras do Pará (fls. 57-58). Denúncia recebida em 15/04/2020 (fl. 71).
Designada audiência, foi interrogado o acusado. Em alegações finais o Ministério Público se manifestou
pela condenação nos termos da denúncia. Por outro lado, a defesa se manifesta pela absolvição em razão
da ausência de provas e do dolo, postulando, ainda, a pena mínima e a substituição por penas restritivas
de direito. É o relatório. II - FUNDAMENTAÇÃO Vistos e examinados os autos, tendo o feito transcorrido
sob o crivo do contraditório, e inexistindo preliminares arguidas, passo ao exame do mérito. Inicialmente,
quanto ao crime previsto no art. 1º, VI, do DL 201/67, a materialidade e a autoria restaram comprovadas
nos autos pelo documento juntado com a inicial (ofício de fls. 06-10), no sentido de que as contas relativas
a 2011 não tinham ainda sido prestadas por ocasião do oferecimento da denúncia. Como se observa, há
prova, além da dúvida razoável, de que o acusado, efetivamente, deixou de prestar as contas nos prazos
legalmente previstos em relação ao exercício de 2011 enquanto estava como prefeito municipal da cidade
de Oeiras do Pará. Muito embora no ano de 2015 (ou seja, muito após o prazo) o Tribunal de Contas
tenha atestado (fl. 102) que não havia débitos relativos às contas de 2011, isso por si só não
descaracteriza a conduta praticada pelo réu, que deixou de prestar as contas relativas a 2011 na época
apropriada. Trata-se de crime formal, cuja configuração ocorre com a omissão da prestação de contas,
consumando-se o delito ao fim do prazo fatal para a prática do ato. Nesse caso, a prova carreada aos
autos demonstra que o gestor municipal, ora réu, deixou de prestar as contas no tempo apropriado.
Desimporta se as contas foram posteriormente aprovadas. Quanto ao dolo, é inconcebível presumir que o
gestor municipal não saiba do seu dever de prestar as contas. Como chefe do executivo municipal,
devidamente assessorado, não há margem para deixar de prestar as contas ao órgão competente sob a
alegação de desconhecimento. Esse raciocínio, por si só, é suficiente para comprovar o elemento volitivo e
afastar a tese defensiva. A tipificação é inequívoca, uma vez que o fato se amolda à espécie prevista no
art. 1º, VI, do DL 201/67, como corretamente proposto pelo Ministério Público na denúncia. Assim,
inexistindo qualquer causa excludente da antijuridicidade ou de culpabilidade, ônus que incumbia ao réu
alegar e comprovar (de acordo com a teoria da ratio cognoscendi adotada pelo direito brasileiro), impõe-se
a condenação pelo delito descrito no art. 1º, VI, do DL 201/67. III - DISPOSITIVO ISSO POSTO, julgo
procedente o pedido da denúncia para condenar o réu como incurso nas sanções do art. 1º, VI, do DL
201/67. Atento ao que dispõe o art. 68 do CP, passo à dosimetria da pena. Na primeira fase, considerando
as circunstâncias do art. 59 do CP, constato: a) a culpabilidade não se mostra desfavorável ao réu, na
medida em que o juízo de reprovabilidade da conduta não extrapola o tipo penal; b) não há antecedentes;
c) sem elementos nos autos para desvalorar conduta social; d) personalidade merece avaliação negativa
neste caso específico, tendo em vista que o réu tratou a justiça com menoscabo, ocultando-se
deliberadamente, por diversas oportunidades (fls. 47, 48, 52-v, 84, 85) para se furtar ao cumprimento da lei
penal e atrasar o processo; e) os motivos são inerentes ao tipo penal, já tendo sido valorado pelo
legislador; f) sem elementos para valorar as circunstâncias, que são comuns ao delito; g) não há
elementos para valorar as consequências; h) por fim, o comportamento da vítima é irrelevante. Assim,
havendo circunstância desfavorável ao réu, que qualifica sobremaneira de forma negativa suas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
características pessoais, fixo a pena base em 1 ano e 2 meses de detenção. Na segunda fase, sem
atenuantes ou agravantes. Na terceira fase, não há causas de aumento ou diminuição de pena, de sorte
que mantida a pena em 1 ano e 2 meses de detenção. Assim, torno definitiva a pena estabelecida para o
acusado EM 1 ANO E DOIS MESES DE RECLUSÃO. O regime inicial do cumprimento de pena é o
aberto, considerando que o réu não é reincidente, forte no art. 33, § 2º, c, do CP, pois não consta sentença
transitada em julgado. Em razão da quantidade da pena e do crime cometido, aplicável ao caso a
substituição de pena privativa de liberdade por duas penas restritiva de direitos (art. 44 do CP), uma de
prestação de serviços comunitários na forma do art. 46 do CP, e outra de prestação pecuniária de um
salário mínimo convertida em itens de cesta básica a serem entregues no Fórum desta comarca, ocasião
em que serão destinados a entidades deste Município. Fica o réu, desde já, ciente que o descumprimento
injustificado das penas restritivas de direitos poderá ensejar a substituição pela pena privativa de liberdade
e, inclusive, possibilidade de regressão de regime prisional, ou seja, possibilidade de cumprimento no
semiaberto ou fechado, nos termos do art. 44, §4º do CP e art. 51, I da LEP. Em razão da substituição da
pena, resta prejudicada análise do sursis (art. 77 do CP). Tendo em vista o regime fixado, a substituição
da pena, e a ausência de periculosidade do réu, poderá apelar em liberdade. Quanto à indenização
mínima (art. 387, IV, do CPP), não houve pedido na inicial, tampouco debate no curso dos autos sob o
crivo do contraditório, de maneira que deixo de fixá-la. Condeno o réu à a perda de cargo e a inabilitação,
pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação, nos
termos do art. 1º, § 2º, do DL 201/67 Quanto às providenciais finais, com o trânsito em julgado, determino:
(i) intime-se o réu para comparecer à Secretaria desta Vara no prazo de 5 dias e dar início à execução das
penas restritivas de direitos; (ii) condenação do réu ao pagamento das custas processuais; (iii), ofício ao
TRE para fins do art. 15, III, da CF; (iv) ofício ao órgão de estatística, na forma do art. 809 do CPP; (v)
inscrição do réu no rol dos culpados; (vi) guia de execução P.R.I.C. Oeiras do Pará/PA, 24/11/2020.
GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular da Vara Única de Oeiras do Pará PROCESSO:
00006411520208140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 REQUERENTE:RAQUEL MARTINS DE OLIVEIRA REQUERIDO:DAVISON ANDERSON
DOS SANTOS. C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0000641-15.2020.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições
que a mim são conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a
CONTESTAÇÃO nos autos do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do
Pará, 24 de novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA
PROCESSO: 00006411520208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:RAQUEL MARTINS DE
OLIVEIRA REQUERIDO:DAVISON ANDERSON DOS SANTOS. Despacho Vistos. Considerando a não
apresentação de contestação no prazo legal, dê-se vista ao Ministério Público para manifestação, e após,
voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00007035520208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:ELIANA DA
COSTA CUNHA REQUERIDO:MARINALDO DA COSTA PATACHO. C E R T I D Ã O PROCESSO N°
0000703-55.2020.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que a mim são conferidas por lei que, decorrido
o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO nos autos do processo em epígrafe. O
REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva
Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA PROCESSO: 00007035520208140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:ELIANA DA
COSTA CUNHA REQUERIDO:MARINALDO DA COSTA PATACHO. SENTENÇA Trata-se de autos de
Medida Protetiva de Urgência, requeridas por ELIANA DA COSTA CUNHA, vítima de violência doméstica
e familiar, tendo como agressor seu filho, MARINALDO DA COSTA PATACHO, ambos qualificados nos
autos. Em decisão liminar, como medidas de proteção, foi deferida contra o agressor a medida de
afastamento do lar, bem como de proibição de se aproximar e entrar em contato com a vítima.
Regularmente intimado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Instado a se manifestar, o
Ministério Público o fez pela confirmação da medida. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do
disposto no art. 355, II, do CPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do
pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos
declarados pela vítima (art. 344, do CPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não
obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
perante a autoridade policial, que as medidas protetivas foram necessárias e devem ser mantidas.
Consigno, ainda, que para fins de deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente,
eis que nos casos de violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial
relevância. Ante o exposto, a fim de resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo
procedente o pedido inicial para manter as medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em
consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do
CPC. Mantenho o prazo de 01 ano, fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do
Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00007234620208140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 REQUERENTE:MARCIA CRISTINA CORREA SILVA REQUERIDO:ZELY DUARTE DE
AMORIM. C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0000723-46.2020.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que
a mim são conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO
nos autos do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de
novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA
PROCESSO: 00007234620208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:MARCIA CRISTINA
CORREA SILVA REQUERIDO:ZELY DUARTE DE AMORIM. SENTENÇA Trata-se de autos de Medida
Protetiva de Urgência, requeridas por MARCIA CRISTINA CORREA SILVA, vítima de violência doméstica
e familiar, tendo como agressor seu ex-companheiro, ZELY DUARTE DE AMORIM, ambos qualificados
nos autos. Em decisão liminar, como medidas de proteção, foi deferida contra o agressor a medida de
proibição de perpetrar qualquer outra ameaça/agressão contra a vítima. Regularmente intimado, o
requerido não apresentou contestação no prazo legal. Instado a se manifestar, o Ministério Público o fez
pela confirmação da medida. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II,
do CPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à
revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art.
344, do CPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia
decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima perante a
autoridade policial, que as medidas protetivas foram necessárias e devem ser mantidas. Consigno, ainda,
que para fins de deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente, eis que nos casos
de violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial relevância. Ante o
exposto, a fim de resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo procedente o pedido inicial
para manter as medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o
processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 01 ano,
fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ
Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00007831920208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL REQUERENTE:SOLANGE MARIA CAMBRAIA DOS SANTOS REQUERIDO:MILTON
MARQUES DO CARMO. C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0000783-19.2020.8.14.0036 CERTIFICO, das
atribuições que a mim são conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a
CONTESTAÇÃO nos autos do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do
Pará, 24 de novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA
PROCESSO: 00007831920208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL REQUERENTE:SOLANGE MARIA CAMBRAIA DOS SANTOS REQUERIDO:MILTON
MARQUES DO CARMO. SENTENÇA Trata-se de autos de Medida Protetiva de Urgência, requeridas por
SOLANGE MARIA CAMBRAIA DOS SANTOS, vítima de violência doméstica e familiar, tendo como
agressor seu companheiro, MILTON MARQUES DO CARMO, ambos qualificados nos autos. Em decisão
liminar, como medidas de proteção, foi deferida contra o agressor a medida de afastamento do lar, bem
como de proibição de se aproximar e entrar em contato com a vítima. Regularmente intimado, o requerido
não apresentou contestação no prazo legal. Ultrapassado o prazo de validade, não houve requerimento de
renovação das medidas. O Ministério Público se manifestou pela confirmação das medidas concedidas.
Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do CPC que o juiz julgará
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto a
revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344, do CPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima perante a autoridade policial, que
as medidas protetivas foram necessárias. Consigno, ainda, que para fins de deferimento das medidas
protetivas, a palavra da vítima é o suficiente, eis que nos casos de violência contra a mulher, no âmbito
doméstico, a sua palavra ganha especial relevância. Ante o exposto, a fim de resguardar a integridade
física e psicológica da vítima, julgo procedente o pedido inicial nos exatos termos da decisão liminar. Em
consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do
CPC. Mantenho o prazo de 06 meses, fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do
Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00008239820208140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 REQUERENTE:ELCIENE LOPES FARIAS REQUERIDO:GUARACY DOS SANTOS
PEREIRA. C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0000823-98.2020.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que
a mim são conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO
nos autos do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de
novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA
PROCESSO: 00008239820208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:ELCIENE LOPES
FARIAS REQUERIDO:GUARACY DOS SANTOS PEREIRA. Despacho Vistos. Considerando a não
apresentação de contestação e o transcurso do prazo de validade das medidas protetivas sem pedido de
renovação, dê-se vista ao Ministério Público para manifestação, e após, voltem conclusos para sentença.
Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará
PROCESSO: 00008436520158140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 24/11/2020 VITIMA:R. F. O. INDICIADO:EVANDRO LOPES SAMPAIO
Representante(s): OAB 15311 - LEANDRO ARTHUR OLIVEIRA LOUREIRO (ADVOGADO) OAB 21889 -
SAMUEL GOMES DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Vistos. Recebo
o recurso de apelação, porquanto próprio e tempestivo. A defesa suscitou o art. 600, §4º do CPP e
requereu a apresentação das razões na instância superior. Sendo assim, remetam-se os autos ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Pará, com as homenagens de estilo. P.R.I.C. Oeiras do Pará, 24/11/2020. Gabriel
P. Sturtz Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00009434420208140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): TASSIO RAFAEL DA SILVA
RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020
REQUERENTE:MERIAN DE OLIVEIRA GOMES REQUERIDO:LUIS CARLOS FARIAS BARBOSA. C E R
T I D Ã O PROCESSO N° 0000943-44.2020.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que a mim são
conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO nos autos
do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de novembro de
2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA PROCESSO:
00009434420208140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020
REQUERENTE:MERIAN DE OLIVEIRA GOMES REQUERIDO:LUIS CARLOS FARIAS BARBOSA.
Despacho Vistos. Considerando a não apresentação de contestação no prazo legal, dê-se vista ao
Ministério Público para manifestação, e após, voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará,
24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00010031720208140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 REQUERENTE:ROSANGELA NUNES REQUERIDO:IVONIAS LEITE NUNES. C E R T I
D Ã O PROCESSO N° 0001003-17.2020.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que a mim são
conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO nos autos
do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de novembro de
2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA PROCESSO:
00010031720208140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020
REQUERENTE:ROSANGELA NUNES REQUERIDO:IVONIAS LEITE NUNES. Despacho Vistos.
3187
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Considerando a não apresentação de contestação no prazo legal, dê-se vista ao Ministério Público para
manifestação, e após, voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS
STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00012639420208140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERIDO:ORIVAN
PANTOJA NOGUEIRA REQUERENTE:FRANCIELE MORAES ALMEIDA. SENTENÇA Trata-se de autos
de Medida Protetiva de Urgência, requeridas por FRANCIELE MORAES ALMEIDA, vítima de violência
doméstica e familiar, tendo como agressor seu companheiro, ORIVAN PANTOJA NOGUEIRA, ambos
qualificados nos autos. Em decisão liminar, como medidas de proteção, foi deferida contra o agressor a
medida de proibição de se aproximar e entrar em contato com a vítima. Regularmente intimado, o
requerido não apresentou contestação no prazo legal. Instado a se manifestar, o Ministério Público o fez
pela confirmação das medidas. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II,
do CPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à
revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art.
344, do CPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia
decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima perante a
autoridade policial, que as medidas protetivas foram necessárias e devem ser mantidas. Consigno, ainda,
que para fins de deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente, eis que nos casos
de violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial relevância. Ante o
exposto, a fim de resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo procedente o pedido inicial
para manter as medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o
processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 01 ano,
fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ
Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00013101020168140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 24/11/2020 DENUNCIADO:JOSE MARIA DE JESUS BALIEIRO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 23440 - MARCIELLE COSTA ALFAIA (ADVOGADO) OAB 26661 -
BIANCA ROSAS MARTINS BELTRÃO (ADVOGADO) OAB 26827 - ANTONIO IRISMAR PORTELA
JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:D. G. C. . Vistos. Recebo o recurso de apelação, porquanto próprio e
tempestivo. Dê-se vista à defesa para arrazoar o recurso. Após, ao MP para responder. Por fim, remetam-
se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará, com as homenagens de estilo. P.R.I.C. Oeiras do
Pará, 24/11/2020. Gabriel Pinós Sturtz Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00014431320208140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020
REQUERENTE:ELZANIRA MAIA BALIEIRO REQUERIDO:MACIEL DOS ANJOS BALIEIRO. SENTENÇA
Trata-se de autos de Medida Protetiva de Urgência, requeridas por ELZANIRA MAIA BALIEIRO, vítima de
violência doméstica e familiar, tendo como agressor seu companheiro, MACIEL DOS SANTOS BALIEIRO,
ambos qualificados nos autos. Em decisão liminar, como medidas de proteção, foi deferida contra o
agressor a medida de afastamento do lar, bem como de proibição de se aproximar e entrar em contato
com a vítima. Regularmente intimado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Instado a
se manifestar, o Ministério Público silenciou. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do disposto
no art. 355, II, do CPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido
quando ocorrer à revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados
pela vítima (art. 344, do CPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a
revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima perante a
autoridade policial, que as medidas protetivas foram necessárias e devem ser mantidas. Consigno, ainda,
que para fins de deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente, eis que nos casos
de violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial relevância. Ante o
exposto, a fim de resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo procedente o pedido inicial
para manter as medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o
processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 06
meses, fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito em julgado,
arquivem-se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS
STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00014839220208140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:ROSEMILDA
AZEVEDO DA SILVA REQUERIDO:ROSILEY DOS SANTOS SOUSA. SENTENÇA Trata-se de autos de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Medida Protetiva de Urgência, requeridas por ROSEMILDA AZEVEDO DA SILVA, vítima de violência
doméstica e familiar, tendo como agressor seu companheiro, ROSILEY DOS SANTOS SOUSA, ambos
qualificados nos autos. Em decisão liminar, como medidas de proteção, foi deferida contra o agressor a
medida de proibição de se aproximar e entrar em contato com a vítima. Regularmente intimado, o
requerido não apresentou contestação no prazo legal. Instado a se manifestar, o Ministério Público
silenciou. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do CPC que o juiz
julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim,
decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344, do CPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima perante a autoridade policial, que
as medidas protetivas foram necessárias e devem ser mantidas. Consigno, ainda, que para fins de
deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente, eis que nos casos de violência
contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial relevância. Ante o exposto, a fim de
resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo procedente o pedido inicial para manter as
medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 01 ano, fixado na
decisão liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de
Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00014847720208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:LUCIANE BORGES
GARCIA REQUERIDO:DIOM ANDRADE VIEIRA. SENTENÇA Trata-se de autos de Medida Protetiva de
Urgência, requeridas por LUCIANE BORGES GARCIA, vítima de violência doméstica e familiar, tendo
como agressor seu ex-companheiro, DION ANDRADE VIEIRA, ambos qualificados nos autos. Em decisão
liminar, como medidas de proteção, foi deferida contra o agressor a medida de proibição de se aproximar e
entrar em contato com a vítima. Regularmente intimado, o requerido não apresentou contestação no prazo
legal. Instado a se manifestar, o Ministério Público silenciou. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-
se do disposto no art. 355, II, do CPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente
do pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos
declarados pela vítima (art. 344, do CPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não
obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima
perante a autoridade policial, que as medidas protetivas foram necessárias e devem ser mantidas.
Consigno, ainda, que para fins de deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente,
eis que nos casos de violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial
relevância. Ante o exposto, a fim de resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo
procedente o pedido inicial para manter as medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em
consequência, declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do
CPC. Mantenho o prazo de 01 ano, fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva.
Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do
Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00015038320208140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020
REQUERENTE:ANGELICA FERREIRA MELO ACUSADO:MAYCOM BRENNE SARGES MELO
AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE OEIRAS DO PARA. SENTENÇA Trata-se
de autos de Medida Protetiva de Urgência, requeridas por ANGELICA FERREIRA MELO, vítima de
violência doméstica e familiar, tendo como agressor seu ex-companheiro, MAYCOM BRENNE SARGES
MELO, ambos qualificados nos autos. Em decisão liminar, como medidas de proteção, foi deferida contra
o agressor a medida de proibição de se aproximar e entrar em contato com a vítima. Regularmente
intimado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Instado a se manifestar, o Ministério
Público silenciou. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do disposto no art. 355, II, do CPC que
o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando ocorrer à revelia. Assim,
decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela vítima (art. 344, do CPC).
Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a revelia decretada e a
presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima perante a autoridade policial, que
as medidas protetivas foram necessárias e devem ser mantidas. Consigno, ainda, que para fins de
deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente, eis que nos casos de violência
contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial relevância. Ante o exposto, a fim de
resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo procedente o pedido inicial para manter as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o processo com
resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 01 ano, fixado na
decisão liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de
Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00015237420208140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:JOELY FERREIRA
OLIVEIRA REQUERIDO:ELIAS OLIVEIRA DIAS AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA
CIVIL DE OEIRAS DO PARA. SENTENÇA Trata-se de autos de Medida Protetiva de Urgência, requeridas
por JOELY FERREIRA OLIVEIRA, vítima de violência doméstica e familiar, tendo como agressor seu
companheiro, ELIAS OLIVEIRA DIAS, ambos qualificados nos autos. Em decisão liminar, como medidas
de proteção, foi deferida contra o agressor a medida de proibição de se aproximar e entrar em contato com
a vítima. Regularmente intimado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Instado a se
manifestar, o Ministério Público silenciou. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do disposto no
art. 355, II, do CPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do pedido quando
ocorrer à revelia. Assim, decreto a revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos declarados pela
vítima (art. 344, do CPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não obstante a
revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima perante a
autoridade policial, que as medidas protetivas foram necessárias e devem ser mantidas. Consigno, ainda,
que para fins de deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente, eis que nos casos
de violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial relevância. Ante o
exposto, a fim de resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo procedente o pedido inicial
para manter as medidas protetivas deferidas em decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o
processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 01 ano,
fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-
se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ
Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00018644720138140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 24/11/2020 DENUNCIADO:JANE LILIAN CHAVES DE FREITAS
AUTOR:MINISTEERIO PUBLICO ESTADUAL. Vistos. Recebo o recurso de apelação, porquanto próprio e
tempestivo. Dê-se vista à defesa para arrazoar o recurso. Após, ao MP para responder. Por fim, remetam-
se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará, com as homenagens de estilo. Sem prejuízo, expeça-
se certidão de objeto e pé, conforme requerido pela ré à fl. 52, e em seguida, intime-se dando ciência da
certidão. P.R.I.C. Oeiras do Pará, 24/11/2020. Gabriel Pinós Sturtz Juiz de Direito Titular de Oeiras do
Pará PROCESSO: 00019816220188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 VITIMA:E. M. N.
INDICIADO:JOVALDO TAVARES DE LIMA. CERTIDÃO DE TRÂNSITO EM JULGADO Processo nº:
0001981-62.2018.8.14.0036 Certifico, observadas as atribuições legais que me são conferidas, que a
Sentença de Extinção TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO. O referido é verdade e dou fé. Oeiras
Do Pará (PA), 24 de novembro de 2020. TÁSSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES Analista Judiciário
Mat.166031 TJE/PA PROCESSO: 00019816220188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 VITIMA:E. M. N.
INDICIADO:JOVALDO TAVARES DE LIMA. ATO ORDINATÓRIO PROCESSO Nº 0001981-
62.2018.8.14.0036 Nos termos do artigo 1º, § 2º, IV, do Provimento nº. 006/2006-CJRMB, c/c artigo 1º do
Provimento 006/2009-CJCI, observando os termos da lei e a determinação deste Juízo, faço o
ARQUIVAMENTO dos autos em epígrafe. Oeiras do Pará (PA), 24 de novembro de 2020. Tássio Rafael
da Silva Rodrigues Analista judiciário MAT. 166031/TJE-PA PROCESSO: 00021640920138140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Agravo de Instrumento em: 24/11/2020 REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO
ESTADUAL REQUERIDO:ELY MARCOS RODRIGUES BATISTA Representante(s): OAB 9295 - MANOEL
GOMES MACHADO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:EDIVALDO NABICA LEAO Representante(s):
OAB 13087 - RAIMUNDO CELIO VIANA DE CARVALHO (ADVOGADO) . Processo n.
00021640920138140036 Despacho Vistos. Diante da certidão de fl. 737, a qual informa que a CEF não
respondeu ao ofício com solicitação de informações, dê-se vista ao Ministério Público para manifestação
no prazo de 15 dias. Após, retornem os autos conclusos. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS
STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00025691120148140036 PROCESSO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
eis que nos casos de violência contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial
relevância. Máxima vênia ao RMP, deixo de determinar a intimação da vítima para informar a necessidade
de manutenção das medidas, uma vez que na decisão liminar já constava expressamente tal advertência,
e mesmo assim, a vítima não o fez. Ante o exposto, a fim de resguardar a integridade física e psicológica
da vítima, julgo procedente o pedido inicial nos exatos termos da decisão liminar. Em consequência,
declaro extinto o processo com resolução do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o
prazo de 06 meses, fixado na decisão liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020.
GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00039897520198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020
REQUERENTE:IVONE CARDOSO DA SILVA REQUERIDO:SAMON FERREIRA TAVARES. SENTENÇA
Trata-se de autos de Medida Protetiva de Urgência, requeridas por IVONE CARDOSO DA SILVA, vítima
de violência doméstica e familiar, tendo como agressor seu ex-companheiro, SAMON FERREIRA
TAVARES, ambos qualificado nos autos. Em decisão liminar, como medidas de proteção, foi deferida
contra o agressor a medida de proibição de se aproximar e entrar em contato com a vítima. Regularmente
intimado, o requerido não apresentou contestação no prazo legal. Ultrapassado o prazo de validade, não
houve requerimento de renovação das medidas. O Ministério Público requereu a intimação da vítima para
informar a necessidade de manutenção das medidas. Relatado o necessário, DECIDO. Depreende-se do
disposto no art. 355, II, do CPC que o juiz julgará antecipadamente a lide, conhecendo diretamente do
pedido quando ocorrer à revelia. Assim, decreto à revelia do réu e reputo como verdadeiros os fatos
declarados pela vítima (art. 344, do CPC). Desnecessária a produção de provas em audiência, eis que não
obstante a revelia decretada e a presunção quando a matéria de fato, verifico, pelo depoimento da vítima
perante a autoridade policial, que as medidas protetivas foram necessárias. Consigno, ainda, que para fins
de deferimento das medidas protetivas, a palavra da vítima é o suficiente, eis que nos casos de violência
contra a mulher, no âmbito doméstico, a sua palavra ganha especial relevância. Máxima vênia ao RMP,
deixo de determinar a intimação da vítima para informar a necessidade de manutenção das medidas, uma
vez que na decisão liminar já constava expressamente tal advertência, e mesmo assim, a vítima não o fez.
Ante o exposto, a fim de resguardar a integridade física e psicológica da vítima, julgo procedente o pedido
inicial nos exatos termos da decisão liminar. Em consequência, declaro extinto o processo com resolução
do mérito com fundamento no art. 487, I, do CPC. Mantenho o prazo de 06 meses, fixado na decisão
liminar, para a duração da medida protetiva. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Publique-se. Intime-se. Registre-se. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de
Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00041716120198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Procedimento
Comum Cível em: 24/11/2020 REQUERENTE:JANE LILIAN DE FREITAS CHAVES Representante(s):
OAB 3027 - MARIA DOS ANJOS REZENDE RIBEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:JORGE MARTINS
MONTEIRO. Processo n. 00041716120198140036 Despacho Vistos. Diante dos argumentos expostos na
petição de fls. 25/26, cancelo a audiência de conciliação outrora designada. Diga a requerente sobre a
alegação de incompetência deste Juízo, no prazo de 5 dias. Decorrido o prazo, certifique-se e voltem
conclusos. Ciência às partes acerca do cancelamento da audiência. PRIC. Oeiras do Pará, 24/11/2020.
GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00047500920198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 REQUERENTE:CAROLINA ALMEIDA SILVA REQUERIDO:ISAEL AMARAL BARBOSA.
C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0004750-09.2019.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que a mim são
conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO nos autos
do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de novembro de
2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA PROCESSO:
00047500920198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020
REQUERENTE:CAROLINA ALMEIDA SILVA REQUERIDO:ISAEL AMARAL BARBOSA. Despacho Vistos.
Considerando a não apresentação de contestação no prazo legal, dê-se vista ao Ministério Público para
manifestação, e após, voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS
STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00052706620198140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUCIO MAURO COSTA DE
MENEZES A??o: Procedimento Comum Cível em: 24/11/2020 REQUERENTE:MIKELY DA CRUZ
SANTANA Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (ADVOGADO)
3192
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 VITIMA:A. G. R. ACUSADO:MALON BRITO PINTO. C E R T I D Ã O PROCESSO N°
0007970-15.2019.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que a mim são conferidas por lei que, decorrido
o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO nos autos do processo em epígrafe. O
REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva
Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA PROCESSO: 00079701520198140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 VITIMA:A. G. R.
ACUSADO:MALON BRITO PINTO. Despacho Vistos. Considerando a não apresentação de contestação e
o transcurso do prazo de validade das medidas sem pedido de renovação, dê-se vista ao Ministério
Público para manifestação, e após, voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará, 24/11/2020.
GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00086907920198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 REQUERENTE:LINDANILDES SERRAO MORAES REQUERIDO:IVALDO FREITAS
LOPES. C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0008690-79.2019.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que a
mim são conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO
nos autos do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de
novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA
PROCESSO: 00086907920198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:LINDANILDES SERRAO
MORAES REQUERIDO:IVALDO FREITAS LOPES. Despacho Vistos. Considerando a não apresentação
de contestação e o transcurso do prazo de validade das medidas sem pedido de renovação, dê-se vista ao
Ministério Público para manifestação, e após, voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará,
24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00087107020198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 REQUERENTE:GRACIENE COSTA LEAO REQUERIDO:SEBASTIAO GONCALVES
PEREIRA. C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0008710-70.2019.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que
a mim são conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO
nos autos do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de
novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA
PROCESSO: 00087107020198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:GRACIENE COSTA
LEAO REQUERIDO:SEBASTIAO GONCALVES PEREIRA. Despacho Vistos. Considerando a não
apresentação de contestação no prazo legal, dê-se vista ao Ministério Público para manifestação, e após,
voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00088319820198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:JOELMA DIAS
XAVIER REQUERIDO:ERLON DA SILVA FRANCA. C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0008831-
98.2019.8.14.0036 CERTIFICO, das atribuições que a mim são conferidas por lei que, decorrido o prazo, a
parte requerida não apresentou a CONTESTAÇÃO nos autos do processo em epígrafe. O REFERIDO É
VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do Pará, 24 de novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues
Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA PROCESSO: 00088319820198140036 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:JOELMA DIAS XAVIER
REQUERIDO:ERLON DA SILVA FRANCA. Despacho Vistos. Considerando a não apresentação de
contestação e o transcurso do prazo de validade das medidas sem pedido de renovação, dê-se vista ao
Ministério Público para manifestação, e após, voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará,
24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00090501420198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
TASSIO RAFAEL DA SILVA RODRIGUES A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 REQUERENTE:NEUSARINA SANTANA DOS SANTOS REQUERIDO:MADIANO
SANTANA DOS SANTOS. C E R T I D Ã O PROCESSO N° 0009050-14.2019.8.14.0036 CERTIFICO, das
atribuições que a mim são conferidas por lei que, decorrido o prazo, a parte requerida não apresentou a
3195
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
CONTESTAÇÃO nos autos do processo em epígrafe. O REFERIDO É VERDADE E DOU FÉ. Oeiras do
Pará, 24 de novembro de 2020. Tássio Rafael da Silva Rodrigues Analista Judiciário MAT. 166031/TJE-PA
PROCESSO: 00090501420198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 REQUERENTE:NEUSARINA SANTANA
DOS SANTOS REQUERIDO:MADIANO SANTANA DOS SANTOS. Despacho Vistos. Considerando a não
apresentação de contestação no prazo legal, dê-se vista ao Ministério Público para manifestação, e após,
voltem conclusos para sentença. Oeiras do Pará, 24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 01272545620158140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Reintegração /
Manutenção de Posse em: 24/11/2020 REQUERENTE:JOSIMAR FRANCISCO CERDEIRA COELHO
Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (ADVOGADO) REQUERIDO:CARLOS
ROBERTO DOS SANTOS RODRIGUES Representante(s): OAB 17258 - CARLA DANIELEN PRESTES
GOMES (ADVOGADO) . Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de ação de manutenção de posse ajuizada por
JOSIMAR FRANCISCO CERDEIRA COELHO contra CARLOS ROBERTO DOS SANTOS RODRIGUES.
Alega o autor que é legítimo possuidor de imóvel localizado na rua Santo Antonio, bairro Santa Maria, com
133 metros de largura, 49 metros de comprimento no lado direito e 58 metros no lado esquerdo. Afirma
que foi contratado para prestar serviços no imóvel. Os serviços não teriam sido pagos. O requerido, em
razão disso, teria entregado o imóvel em pagamento, tendo o requerente, então, tomado posse da área
em 2013. Alega que realizou benfeitorias e, posteriormente, em 2015, o réu pretende se apossar
novamente da área, mediante ameaças. Pede sua manutenção da posse. Realizada audiência de
justificação (fl. 49-51), oportunidade em que foi negada a liminar. Citada, a parte requerida ofereceu
contestação (fls. 52 e ss.). Alega que possui justo título da posse do imóvel (título de aforamento), que o
requerente era apenas detentor, que prestou alguns serviços de limpeza e cuidados na área. Afirma que
as benfeitorias foram feitas de má-fé pelo requerente. Pede a reintegração da posse. Junta documentos.
Realizada audiência de instrução e julgamento (fl. 84), verificou-se a ausência da parte autora. Na
oportunidade, foi concedida a tutela de urgência em favor do réu para reintegra-lo na posse. As partes
apresentaram razões finais escritas. É o relatório II - FUNDAMENTAÇÃO. Ausentes preliminares e sendo
preenchidos os pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, tendo o feito
transcorrido sob a égide do contraditório, passo ao imediato exame do mérito. A manutenção de posse é o
meio de que se vale o possuidor que sofre turbação, com o intuito de ser mantido na sua posse, receber
indenização de eventuais danos sofridos e obter a cominação da pena para o caso de reincidência ou,
ainda, se de má fé o turbador, remover ou demolir construção ou plantação feita em detrimento de sua
posse. Neste tipo de ação, que reporta à possessória, a discussão limita-se ao direito a posse como tutela,
não cabendo discussão acerca do domínio da coisa, que se pretende possuir (salvo raras hipóteses, como
o caso do enunciado da súmula 487 do STF). O assunto encontra-se pautado no art. 560 do CPC: O
possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de esbulho. São
requisitos da ação de manutenção: posse atual, a comprovação da turbação e a data de sua ocorrência,
se fazendo necessário, ainda a demonstração da posse, mesmo após a turbação, conforme prescreve o
art. 561 do CPC. Sendo a posse um vínculo direto com a coisa, trata-se de fato. Independe, portanto, de
um título de propriedade. Para fins de aferir a existência ou não de posse, o Código Civil brasileiro,
notadamente, adotou a teoria objetiva da posse de Ihering, o qual não considera a ¿intenção subjetiva¿
daquele que se encontra fisicamente com o bem (o animus domini da teoria subjetiva de Savigny), mas
sim a exteriorização de uma conduta de dono perante terceiros. Em outras palavras, considera a relação
com a coisa, matéria de fato. Feitas tais considerações e adentrando no mérito propriamente dito, vejo que
a turbação alegada pela parte requerente não restou minimamente demonstrada. Pelo contrário, da
documentação juntada aos autos e dos depoimentos que constam na audiência de justificação, não há
quaisquer indícios de que o requerente seja possuidor ou proprietário do terreno. Muito pelo contrário, é o
requerido que possui justo título e era, de fato, o possuidor da área, ainda que de forma indireta, como se
apurou nos depoimentos de fls. 49-51. A doação alegada na inicial não foi minimamente comprovada.
Aliás, na fase probatória, o autor sequer compareceu à audiência para esclarecer a forma como teria
ocorrido esta doação, tampouco apresentou testemunhas. Não fosse isso, não se pode olvidar que o
contrato de doação, nesse caso, deveria ter sido por escrito. Com efeito, ao autor compete o ônus de
provar o fato constitutivo do seu direito (art. 373, I, do CPC). Nas ações possessórias, ao autor incumbe
comprovar e obedecer aos requisitos do art. 561 do CPC. Vale dizer, o autor deve provar o fato
constitutivo do seu direito e, especialmente, sua posse sobre o bem (inclusive individualizando-o), o
esbulho (ou turbação, como no caso) e a data da ocorrência. Os documentos juntados comprovam o
contrário, ou seja, a posse embasada em justo título do requerido sobre a área. Com efeito, o próprio
3196
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
requerente admite na inicial e na petição de fl. 62-63 que prestava serviço para o requerido. Ora, se o
requerente trabalhava para o requerido, utilizava o terreno para o trabalho. Lá residia e utilizava a área em
nome do autor. Ou seja, era detentor do imóvel. Não era o possuidor. Não detinha a posse em nome
próprio. Se, eventualmente, parte do terreno lhe foi prometida ou se há débitos trabalhistas pendentes, a
discussão deve ser travada (e comprovada) em demanda apropriada (na esfera trabalhista). Tais
situações não dão azo ao esbulho do imóvel por parte do requerente. Portanto, ausentes quaisquer
elementos de convicção, a improcedência da demanda é um imperativo categórico que se impõe, tendo
em vista que não evidenciados os requisitos do art. 561 do CPC. Muito pelo contrário, a prova dos autos
revelou que o requerido é o legítimo possuidor, de sorte que, considerando a natureza dúplice da ação
possessória, afigura-se possível o reconhecimento da posse em favor do requerido e a reintegração, de
maneira que confirmo e torno definitiva a decisão de fl. 84 dos autos. III - DISPOSITIVO Isso posto,
JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS da inicial. Como consequência inafastável, julgo extinto o
processo, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno o requerente ao
pagamento das custas processuais, despesas e dos honorários advocatícios, arbitrando-os em R$
2.000,00 (dois mil reais). Todavia, por ser beneficiário da gratuidade da justiça, determino a suspensão da
exigibilidade do crédito até que se comprove a insubsistência da condição de hipossuficiência financeira
que autoriza o benefício. Ultrapassados 5 (cinco) anos sem que tenha se verificado que a parte
sucumbente possui suficiência de recursos para assumir os ônus sucumbenciais, devem as referidas
condenações serem extintas (art. 98, §3º do CPC). Em razão da natureza dúplice da ação possessória,
determino e torno definitiva a REINTEGRAÇÃO DA POSSE em favor do requerido CARLOS ROBERTO
DOS SANTOS RODRIGUES, confirmando a liminar de fl. 84. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-
se. Transitada em julgado, arquive-se com baixa. Serve como mandado. Oeiras do Pará, 24 de novembro
de 2020. GABRIEL PINÓS STURTZ JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 01362711920158140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 24/11/2020 REQUERENTE:MULTIMARCAS
ADMINISTRADORA DE CONSORCIOS LTDA Representante(s): OAB 22728-A - WASHINGTON LUIZ DE
MIRANDA DOMINGUES TRANM (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCELO DE JESUS ALVES PINTO
REQUERIDO:CLOTILDE ALVES PINTO REQUERIDO:MARCOS DOS ANJOS MAIA. Processo n.
01362711920158140036 Vistos. Considerando que passados mais de 60 dias desde o protocolo da
petição de fls. 76, intimem-se as partes para que, em 5 dias, se manifestem sobre o cumprimento do
acordo de fls. 73/74, registrando que, no silêncio, será considerado quitado o débito. Oeiras do Pará,
24/11/2020. GABRIEL PINÓS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
01412546120158140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 24/11/2020
DENUNCIADO:GEOVANI TENORIO PUREZA Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA
SILVA (ADVOGADO) VITIMA:L. B. G. . Vistos. Recebo o recurso de apelação, porquanto próprio e
tempestivo. Dê-se vista ao Ministério Público para oferecer contrarrazões no prazo legal. Após, remetam-
se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Pará, com as homenagens de estilo. P.R.I.C. Oeiras do
Pará, 24/11/2020. Gabriel Pinós Sturtz Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00019824720188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: AUTOR: M. P. E. P.
REQUERENTE: A. B. V. REQUERIDO: O. S. V. PROCESSO: 00019824720188140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de
urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: AUTOR: M. P. E. P. REQUERENTE: A. B. V. REQUERIDO: O. S.
V. PROCESSO: 00019824720188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei
Maria da Penha) Cri em: AUTOR: M. P. E. P. REQUERENTE: A. B. V. REQUERIDO: O. S. V.
PROCESSO: 00032743320198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação de Alimentos em: AUTOR: M. P. E.
P. MENOR: O. P. P. REPRESENTANTE: O. B. P. REQUERIDO: O. O. P. PROCESSO:
00035697020198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Alimentos Infância e Juventude em: AUTOR: M. P. E. P. MENOR: J. S. P.
MENOR: J. S. P. REPRESENTANTE: S. S. E. S. EXECUTADO: O. J. G. P. PROCESSO:
00042902220198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: AUTOR DO FATO: M. M. P. D.
VITIMA: M. A. P. D. PROCESSO: 00042902220198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei
Maria da Penha) Cri em: AUTOR DO FATO: M. M. P. D. VITIMA: M. A. P. D. PROCESSO:
3197
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DESPACHO
0005051-20.2018.8.14.0123
Advogada Dr ALINE MOURA FERREIRA VEIGA OAB/PA 18.863, DR CARLA DANIELLEN PRESTES
GOMES, OAB/PA
2) Intimem-se as partes.
Juiz de Direito
DESPACHO
0007430-94.2019.8.14.0123
2) Intimem-se as partes.
Juiz de Direito
DESPACHO
0008629-54.2019.8.14.0123
2) Intimem-se.
Juiz de Direito
DECIS¿O
0010249-04.2019.8.14.0123
Trata-se de AÇ¿O DE INTERDIÇ¿O E CURATELA com pedido liminar para nomeaç¿o de curador
provisório, formulado por ANTÔNIA GILVANIA RODRIGUES BRITO, com o intuito de preservar direitos da
interditanda, RAIMUNDA KAROLAINE RODRIGUES LINHARES, até o provimento final.
Das provas acostadas aos autos, em especial o Laudo Médico de fl. 19, a sentença de fls. 20/24 e
3200
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
acórd¿o de fls. 26/27, verifico que o interditanda é portadora de CID F70 (Retardo Mental Leve).
Na presente hipótese, o pedido de nomeaç¿o de curador provisório deve estar revestido, para ser
atendido, dos mesmos requisitos para concess¿o da tutela de urgência, raz¿o pela qual deve obedecer
aos requisitos previstos no Art. 300, CPC.
Desta forma, constato nos autos que est¿o presentes prova inequívoca de que o interditando, à primeira
vista, possui incapacidade para gerir sua vida, evidenciando a verossimilhança das alegaç¿es da autora e
pelos documentos acostados ao feito, bem como o perigo da demora pode trazer sérios prejuízos ao
interditando.
Assim, imp¿e-se antecipar os efeitos da tutela pretendida, com a nomeaç¿o de curadora provisória, para
evitar danos de difícil reparaç¿o. Tal medida antecipatória n¿o corre risco de irreversibilidade, uma vez
que até o final do processo pode ser levantada a interdiç¿o temporária, caso fique demonstrado por meio
de exame pericial que a interditanda n¿o é portadora de anormalidade que lhe impeça de gerir os atos da
vida civil.
Cite-se a interditanda para comparecer à audiência de entrevista, que designo para o dia 23/02/2021, às
11h00min, oportunidade em que a Curadora Provisória (interessada) deverá comparecer à audiência
devidamente acompanhada da inteditanda, visto que neste momento passa a ser responsável por esta,
ficando ciente que o n¿o comparecimento importará em revogaç¿o da curatela provisória.
Juiz de Direito
PROC: 00047478920168140123
SENTENÇA
0004747-89.2016.8.14.0123
Após o autor requereu o cumprimento de sentença para pagamento de diferença correspondente a R$-
7.820,56.
Recebo as manifestaç¿es das partes como Embargos, na forma do artigo 52, IX da Lei 9.099/99.
De acordo com o que se depreende dos autos, verifico que assiste raz¿o à Requerente.
Quanto a compensaç¿o alegada, resta esclarecer que a sentença declarou inexistente o negócio jurídico
supostamente havido entre as partes, em parte em raz¿o da n¿o comprovaç¿o do referido depósito.
Assim, a Requerida usa de má-fé ao interpretar o dispositivo da sentença como se o depósito houvesse
sido reconhecido por sentença.
Por fim, a compensaç¿o que pode ser objeto de impugnaç¿o ao cumprimento de sentença é a
compensaç¿o posterior à sentença, o que n¿o é o caso dos autos.
Transcorrido o prazo previsto sem o pagamento voluntário desde já, autorizo a penhora por meio
eletrônico, via BACENJUD.
Determino a expediç¿o de Alvará para levantamento do valor depositado pelo devedor em conta judicial.
Após a certid¿o de trânsito em julgado e cumprimento das formalidades legais, dê-se baixa na distribuiç¿o
e arquivem-se os autos.
Juíza de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
3203
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE SOURE
Processo nº 0800088-60.2020.8.14.0059.
DECISÃO
Quanto ao pedido de tutela antecipada, entendo que a matéria ventilada necessita de análise profunda o
que descabe ser feita nesta etapa processual.
Após, conclusos para sentença, eis que desnecessária a produção de prova em audiência, além da revelia
nesta ocasião decretada.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
Processo nº 0800145-78.2020.8.14.0059.
DESPACHO
Nomeio inventariante FERNANDO BENEDITO BATISTA LOBO, sob compromisso, a ser prestado em 05
(cinco) dias, da seguinte forma: termo expedido pela Secretaria Judicial e anexado aos autos, sendo ônus
do Requerente a impressão, a assinatura e posterior juntada do aludido termo assinado aos autos.
Após, no prazo de 20 (vinte) dias contado da data que prestou compromisso, deve a inventariante prestar
as PRIMEIRAS DECLARAÇÕES, com a descrição completa e individualizada dos bens, créditos e
obrigações do espólio, atribuição de valores e nomeação dos sucessores, incluindo o convivente da de
cujus indicado na certidão de óbito.
Deverão ser citados por edital, com prazo de 30 dias, os interessados não residentes nesta Comarca.
Qualquer dificuldade em se obter o boleto do ITCMD pode ser resolvido diretamente junto a SEFA, através
da Coordenação Executiva Especial de Administração Tributária do IPVA/ITCD. Fones: Serviço Call
Center 0800 725 5533 e
email: ceeat.ipva.itcd@sefa.pa.gov.br.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
de Soure. Presente o Representante do Ministério Público Dr. GUILHERME CHAVES COELHO. Presente
a Defensora Pública Dra. LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA PEREIRA. Réu presente: CARLOS
GIOVANE SANTOS LIMA. ABERTA A AUDIÊNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a assentada passou a ser
realizada por meio de videoconferência, com gravação audiovisual, utilizando-se o sistema TEAMS, nos
termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo
dispensada sua assinatura, com a anuência das partes. 1- Passou-se a oitiva da testemunha YASMIN
RIBEIRO DE QUEIROZ, RG, advertida, compromissada e não contraditada, conforme registrado via
ferramenta Microsoft Teams. 2- Passou-se a oitiva da testemunha DAYSE ADRIANE GONÇALVES
TRINDADE, RG, advertida, compromissada e não contraditada, conforme registrado via ferramenta
Microsoft Teams. 3- Passou-se a oitiva da testemunha YARA DOS SANTOS GONÇALVES, RG, advertida,
compromissada e não contraditada, conforme registrado via ferramenta Microsoft Teams. Franqueada a
palavra ao representante do Ministério Público: Iniciou as perguntas a testemunha, feita oralmente e
gravada. Franqueada a palavra ao Advogado de Defesa: Iniciou as perguntas a testemunha, feita
oralmente e gravada. O representante do Ministério Público desiste das testemunhas faltantes, bem como
da vítima. Inicialmente, foi assegurado o direito de entrevista do denunciado CARLOS GIOVANE SANTOS
LIMA, com sua Defensora, dentro da sala virtual do Microsoft Teams. Em ato contínuo, o MM. Juiz iniciou
a audiência de instrução e julgamento. 1- Passou-se ao interrogatório do réu CARLOS GIOVANE
SANTOS LIMA, conforme registrado via ferramenta Microsoft Teams. Franqueada a palavra ao
representante do Ministério Público: Iniciou as perguntas a testemunha, feita oralmente e gravada.
Franqueada a palavra ao Advogado de Defesa: Iniciou as perguntas a testemunha, feita oralmente e
gravada. Alegações finais apresentadas pelo representante do Ministério Público e Defesa, feitas
oralmente e gravadas. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: SENTENÇA. CARLOS GIOVANE SANTOS
LIMA, qualificado nos autos, foi denunciado como incurso nos artigos 21, caput, do Decreto Lei 3.688/41
c/c art. 147 do CP e c/c art. 7º, I e II da Lei n. 11.340/2006. A denúncia foi recebida em 18 de novembro de
2019 (fls. 05/05v). Resposta à acusação às fls. 11/12. Audiência realizada nesta ocasião, em que foram
ouvidas três testemunhas indicadas pelo MP, qualificado e interrogado o denunciado, o qual não
confessou a autoria delitiva, bem como apresentadas as alegações finais das partes, as quais pugnaram
pela absolvição do denunciado. É o relatório. Decido. Ao final da instrução criminal, é de rigor o
reconhecimento da improcedência da ação penal, como bem delinearam as partes. Por todos os ângulos
que se analisa a questão, verifica-se que não foi produzida pelo órgão da acusação prova firme e robusta
que indique, com a necessária convicção, que o réu praticou os delitos contra ele imputados. Por certo,
uma condenação baseada em contexto probatório insuficiente, permeado de dúvidas, não pode prosperar,
sendo temerária qualquer forma de interpretação em contrário. Neste tópico, deve-se ressaltar que, a
prova indiciária e as presunções, por si só, não autorizam o decreto condenatório, uma vez que
entendimento em contrário agride os princípios do contraditório e o da ampla defesa. Não restou
devidamente comprovada a dinâmica de ocorrência dos fatos, eis que das provas coletadas, como bem
indicaram o MP e a Defensoria, constata-se que a ocorrência de conflito familiar em decorrência de
identidade de gênero da vítima, bem como os conflitos inerentes à adolescência. Assim, ficando pendente
dúvida no que tange a autoria delitiva, diante da absoluta falta de provas, a absolvição do réu é medida
que se impõe, com base no ¿in dubio pro reo¿. Nesse sentido: ¿PENAL E PROCESSO PENAL - Prova -
Autoria e materialidade - Fragilidade - Dúvida - In dubio pro reo - Aplicação - Sentença absolutória -
Manutenção. Uma sentença condenatória não pode ser baseada única e exclusivamente em indícios. A
prova nebulosa e geradora de dúvida quanto à autoria do delito não tem o condão de autorizar a
condenação do réu não confesso, vez que ela não conduz a um juízo de certeza. O Estado que reprime o
delito é o mesmo que garante a liberdade. O Estado de Direito é incompatível com a fórmula totalitária.
Nele prevalece o império do direito que assegura a aplicação da máxima in dubio pro reo. Recurso a que
se nega provimento.¿ (TJMG - ACr nº 258.230-2/00 - 1ª C. Crim. - Rel. Des. Tibagy Salles - J.
09.04.2002). Assim, impõe-se a absolvição do réu, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do Código de
Processo Penal. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação penal e, em consequência,
ABSOLVO o acusado CARLOS GIOVANE SANTOS LIMA das sanções previstas nos artigos 21, caput, do
Decreto Lei 3.688/41 c/c art. 147 do CP e c/c art. 7º, I e II da Lei n. 11.340/2006, por insuficiência de
provas, nos termos do artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Dou esta por publicada em
audiência, saindo os presentes dela intimados. Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz encerrar o
presente termo, que foi por mim digitado (Edmilson Gonçalves da Silva - Assessor de Juiz). Juiz de Direito
ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDOFIGUEIREDO. PROCESSO: 00043277720198140059 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ DENUNCIADO:JHON JOSE FERREIRA DOS SANTOS LEAL VITIMA:G. C. R. .
3207
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Processo nº. 0004327-77.2019.8.14.0059 AUTOR: MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: JHON JOSÉ FERREIRA
DOS SANTOS LEAL. TERMO DE AUDIÊNCIA Aos 19 (dezenove) dia do mês de novembro de dois mil e
vinte (2020), às 10hs30min, nesta cidade e Comarca de Soure, Estado do Pará, dentro do ambiente
Microsoft Teams, em razão da pandemia da Covid-19 e conforme a PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI, de 22 de junho de 2020. Presente o MM. Juiz de Direito DR. ACRISIO TAJRA DE
FIGUEIREDO, titular da Comarca de Soure. Presente o Representante do Ministério Público Dr.
GUILHERME CHAVES COELHO. Presente a Defensora Pública Dra. LUANA ROCHELLY MIRANDA
LIMA PEREIRA. Feito o pregão constatada a ausência do denunciado JHON JOSÉ FERREIRA DOS
SANTOS LEAL, apesar de devidamente intimado, motivo pelo qual foi decretada a revelia do mesmo.
ABERTA A AUDIÊNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a assentada passou a ser realizada por meio de
videoconferência, com gravação audiovisual, utilizando-se o sistema TEAMS, nos termos da PORTARIA
CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua assinatura,
com a anuência das partes. 1- Passou-se a oitiva da testemunha AVERALDO ALCANTARA DE
OLIVEIRA, RG, advertida, compromissada e não contraditada, conforme registrado via ferramenta
Microsoft Teams. 2- Passou-se a oitiva da testemunha JOSE CARLOS GUEDES SANTOS, RG, advertida,
compromissada e não contraditada, conforme registrado via ferramenta Microsoft Teams. 3- Passou-se a
oitiva da testemunha RAIMUNDO ELIÉSIO PAIXÃO SOUZA, RG, advertida, compromissada e não
contraditada, conforme registrado via ferramenta Microsoft Teams. Ausente a vítima, apesar de
devidamente intimada Franqueada a palavra ao representante do Ministério Público: Iniciou as perguntas a
testemunha, feita oralmente e gravada. Franqueada a palavra ao Advogado de Defesa: Iniciou as
perguntas a testemunha, feita oralmente e gravada. Alegações finais apresentadas pelo Ministério Público
e defesa, feitas oralmente e gravadas. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Permaneçam os autos conclusos
para sentença. Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo, que foi por mim
digitado (Edmilson Gonçalves da Silva - Assessor de Juiz). Juiz de Direito ACRISIO TAJRA DE
FIGUEIREDOFIGUEIREDO. PROCESSO: 00073061220198140059 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARÁ DENUNCIADO:CLAUDIONOR DA CRUZ SILVA VITIMA:S. M. S. P. . Processo nº. 0007306-
12.2019.8.14.0059 AUTOR: MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: CLAUDIONOR DA CRUZ SILVA. TERMO DE
AUDIÊNCIA Aos 19 (dezenove) dia do mês de novembro de dois mil e vinte (2020), às 10hs30min, nesta
cidade e Comarca de Soure, Estado do Pará, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da pandemia
da Covid-19 e conforme a PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 22 de junho de
2020. Presente o MM. Juiz de Direito DR. ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO, titular da Comarca de
Soure. Presente o Representante do Ministério Público Dr. GUILHERME CHAVES COELHO. Presente a
Defensora Pública Dra. LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA PEREIRA. Réu presente: CLAUDIONOR DA
CRUZ SILVA. ABERTA A AUDIÊNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a assentada passou a ser realizada por
meio de videoconferência, com gravação audiovisual, utilizando-se o sistema TEAMS, nos termos da
PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua
assinatura, com a anuência das partes. 1- Passou-se a oitiva da vítima SANDRA MARIA DOS SANTOS
PALHETA, RG, advertida, compromissada e não contraditada, conforme registrado via ferramenta
Microsoft Teams. 2- Passou-se a oitiva da testemunha ROSANGELA FERREIRA DOS SANTOS, RG,
advertida, compromissada e não contraditada, conforme registrado via ferramenta Microsoft Teams. 3-
Passou-se a oitiva da testemunha ROSIANE DO SOCORRO DA LUZ DE OLIVEIRA, RG, advertida,
compromissada e não contraditada, conforme registrado via ferramenta Microsoft Teams. Franqueada a
palavra ao representante do Ministério Público: Iniciou as perguntas a testemunha, feita oralmente e
gravada. Franqueada a palavra ao Advogado de Defesa: Iniciou as perguntas a testemunha, feita
oralmente e gravada. Inicialmente, foi assegurado o direito de entrevista do denunciado CLAUDIONOR DA
CRUZ SILVA, com sua Defensora, dentro da sala virtual do Microsoft Teams. Em ato contínuo, o MM. Juiz
iniciou a audiência de instrução e julgamento. 1- Passou-se ao interrogatório do réu CLAUDIONOR DA
CRUZ SILVA, conforme registrado via ferramenta Microsoft Teams. Franqueada a palavra ao
representante do Ministério Público: Iniciou as perguntas a testemunha, feita oralmente e gravada.
Franqueada a palavra ao Advogado de Defesa: Iniciou as perguntas a testemunha, feita oralmente e
gravada. Alegações finais apresentadas pelo Ministério Público e Defesa, feitas oralmente e gravada.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: SENTENÇA CLAUDIONOR DA CRUZ SILVA, qualificado nos autos, foi
denunciado como incurso nos artigos 147, 129, § 9º, ambos do CP c/c art. 7º, I da Lei n. 11.340/2006. A
denúncia foi recebida em 10 de outubro de 2019 (fls. 05/05v). Resposta à acusação às fls. 11/12.
Audiência realizada nesta ocasião, em que foram ouvidas a vítima, duas testemunhas indicadas pelo MP,
qualificado e interrogado o denunciado, o qual não confessou a autoria delitiva, bem como apresentadas
3208
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
as alegações finais das partes, pela absolvição do denunciado. É o relatório. Decido. Ao final da instrução
criminal, é de rigor o reconhecimento da improcedência da ação penal, como bem delinearam as partes.
Por todos os ângulos que se analisa a questão, verifica-se que não foi produzida pelo órgão da acusação
prova firme e robusta que indique, com a necessária convicção, que o réu praticou os delitos contra ele
imputados. Por certo, uma condenação baseada em contexto probatório insuficiente, permeado de
dúvidas, não pode prosperar, sendo temerária qualquer forma de interpretação em contrário. Neste tópico,
deve-se ressaltar que, a prova indiciária e as presunções, por si só, não autorizam o decreto condenatório,
uma vez que entendimento em contrário agride os princípios do contraditório e o da ampla defesa. Não
restou devidamente comprovada a dinâmica de ocorrência dos fatos, eis que a testemunha Rosângela
pontuou que a vítima caiu sozinha da escada, sem, portanto, qualquer ato a ser imputado ao denunciado.
Quanto à ameaça relatada, a testemunha Rosiane afirmou que o filho do denunciado era quem portava um
terçado, sendo que o denunciado, no interrogatório explicou que o terçado é utilizado na sua lida no cocal.
Assim, ficando pendente dúvida no que tange a autoria delitiva, diante da absoluta falta de provas, a
absolvição do réu é medida que se impõe, com base no ¿in dubio pro reo¿. Nesse sentido: ¿PENAL E
PROCESSO PENAL - Prova - Autoria e materialidade - Fragilidade - Dúvida - In dubio pro reo - Aplicação -
Sentença absolutória - Manutenção. Uma sentença condenatória não pode ser baseada única e
exclusivamente em indícios. A prova nebulosa e geradora de dúvida quanto à autoria do delito não tem o
condão de autorizar a condenação do réu não confesso, vez que ela não conduz a um juízo de certeza. O
Estado que reprime o delito é o mesmo que garante a liberdade. O Estado de Direito é incompatível com a
fórmula totalitária. Nele prevalece o império do direito que assegura a aplicação da máxima in dubio pro
reo. Recurso a que se nega provimento.¿ (TJMG - ACr nº 258.230-2/00 - 1ª C. Crim. - Rel. Des. Tibagy
Salles - J. 09.04.2002). Assim, impõe-se a absolvição do réu, com fundamento no artigo 386, inciso VII, do
Código de Processo Penal. Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a presente ação penal e, em
consequência, ABSOLVO o acusado CLAUDIONOR DA CRUZ SILVA das sanções previstas nos artigos
147, 129, § 9º, ambos do CP c/c art. 7º, I da Lei n. 11.340/2006, por insuficiência de provas, nos termos do
artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal. Dou esta por publicada em audiência, saindo os
presentes dela intimados. P.I.C. Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo, que
foi por mim digitado (Edmilson Gonçalves da Silva - Assessor de Juiz). Juiz de Direito ACRISIO TAJRA DE
FIGUEIREDOFIGUEIREDO. PROCESSO: 00094271320198140059 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 19/11/2020 DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARÁ DENUNCIADO:MARCO MORAIS DE ALENCAR VITIMA:G. M. Q. . Processo nº. 0009427-
13.2019.8.14.0059 AUTOR: MINISTÉRIO PUBLICO RÉU: MARCOS MORAIS DE ALENCAR. TERMO DE
AUDIÊNCIA Aos 19 (dezenove) dia do mês de novembro de dois mil e vinte (2020), às 09hs30min, nesta
cidade e Comarca de Soure, Estado do Pará, dentro do ambiente Microsoft Teams, em razão da pandemia
da Covid-19 e conforme a PORTARIA CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 22 de junho de
2020. Presente o MM. Juiz de Direito DR. ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO, titular da Comarca de
Soure. Presente o Representante do Ministério Público Dr. GUILHERME CHAVES COELHO. Presente a
Defensora Pública Dra. LUANA ROCHELLY MIRANDA LIMA PEREIRA. Réu presente: MARCOS MORAIS
DE ALENCAR. ABERTA A AUDIÊNCIA pelo MM. Juiz de Direito, a assentada passou a ser realizada por
meio de videoconferência, com gravação audiovisual, utilizando-se o sistema TEAMS, nos termos da
PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, de 28 de abril de 2020, sendo dispensada sua
assinatura, com a anuência das partes. 1- Passou-se a oitiva da testemunha GLAYSE MORAES
QUARESMA, RG, advertida, compromissada e não contraditada, conforme registrado via ferramenta
Microsoft Teams. Franqueada a palavra ao representante do Ministério Público: Iniciou as perguntas a
testemunha, feita oralmente e gravada. Franqueada a palavra ao Advogado de Defesa: Iniciou as
perguntas a testemunha, feita oralmente e gravada. Inicialmente, foi assegurado o direito de entrevista do
denunciado MARCOS MORAIS DE ALENCAR, com sua Defensora, dentro da sala virtual do Microsoft
Teams. Em ato contínuo, o MM. Juiz iniciou a audiência de instrução e julgamento. 1- Passou-se ao
interrogatório do réu MARCOS MORAIS DE ALENCAR, conforme registrado via ferramenta Microsoft
Teams. Franqueada a palavra ao representante do Ministério Público: Iniciou as perguntas a testemunha,
feita oralmente e gravada. Franqueada a palavra ao Advogado de Defesa: Iniciou as perguntas a
testemunha, feita oralmente e gravada. Alegações Finais apresentadas pelo Ministério Público e
Defensoria Pública, feitas oralmente e gravadas. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Mantenham os autos
conclusos para sentença. Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo, que foi por
mim digitado (Edmilson Gonçalves da Silva - Assessor de Juiz). Juiz de Direito ACRISIO TAJRA DE
FIGUEIREDOFIGUEIREDO. PROCESSO: 00094470420198140059 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Ação
3209
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
31.2019.8140059, convocado (s) a participar da audiência nos autos supra. Soure, 20 de NOVEMBRO de
2020. SURAMA DAS GRAÇAS VITAL DA SILVA Diretora de Secretaria, em exercício PROCESSO:
00001452520048140059 PROCESSO ANTIGO: 200410000977
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o:
Execução Fiscal em: 24/11/2020 AUTOR:UNIAO PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
REU:SEVERINO FONSECA DA SILVA. Requerente: A UNIÃO. Requerido: SEVERINO FONSECA DA
SILVA, residente no Igar Ariri, s/n, Igarapé Moções, Soure-PA DESPACHO Intime-se a parte Requerida,
por meio de seu patrono para, manifestar sobre pedido de desistência de fl. 19, no prazo de 10 (dez) dias,
sob pena de extinção da presente ação sem resolução do mérito. SERVE O PRESENTE COMO
MANDADO/OFÍCIO. Em, 23 de novembro de 2020. ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO Juiz de Direito
titular da Vara Única de Soure PROCESSO: 00003237020148140059 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Busca e
Apreensão em Alienação Fiduciária em: 24/11/2020 REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE
CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA
(ADVOGADO) REQUERIDO:CARLA MICHELE GONCALVES SARMENTO. Requerente: A UNIÃO.
Requerido: SEVERINO FONSECA DA SILVA, residente no Igar Ariri, s/n, Igarapé Moções, Soure-PA
DESPACHO Intime-se a parte Requerida, por meio de seu patrono para, manifestar sobre pedido de
desistência de fl. 19, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção da presente ação sem resolução do
mérito. SERVE O PRESENTE COMO MANDADO/OFÍCIO. Em, 23 de novembro de 2020. ACRISIO
TAJRA DE FIGUEIREDO Juiz de Direito titular da Vara Única de Soure PROCESSO:
00005810720198140059 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2020
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ VITIMA:A. C. A. S.
DENUNCIADO:JONATHAR SANTOS FONSECA Representante(s): OAB 26245 - MANFREDO CARLOS
LAMBERG NETO (ADVOGADO) . Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ. Denunciado:
JONATHAR SANTOS FONSECA, residente e domiciliado na 7ª Rua, entre as Travessas 20 e 21, Bairro
Pacoval, Soure-PA. DESPACHO Oferecida a defesa preliminar, não vislumbro nenhum motivo que dê
ensejo à absolvição sumárias do réu, motivo pelo qual: Designo audiência de instrução e julgamento a
ocorrer de forma semipresencial no dia 25 de março de 2021, às 09:00 horas, por videoconferência, a se
realizar na plataforma Microsoft Teams, cujos participantes remotos deverão acessar o seguinte link de
acesso, com no mínimo de 05 (cinco) minutos de antecedência: Link:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_ZTE5MGE4NDItYzA3NC00M2MwLTkwNDMtYTljYWI2Y2E4NWQz%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%221a663fd6-fcb8-40e3-b373-f31510b181dc%22%7d Na
impossibilidade do participante não conseguir do ato de forma remota, é obrigatório o comparecimento na
sala de audiência deste Fórum de Soure, para participar da audiência. Consigno que não é obrigatório
baixar o aplicativo Teams, contudo, recomenda-se para melhorar a qualidade na conexão e transmissão,
efetuando-se o download e instalação do programa/aplicativo: Computador: https://www.microsoft.com/pt-
br/microsoft-365/microsoft-teams/download-app#desktopAppDownloadregion; Celular:
https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-teams/download-app#office-SmsEmail-ntsjwrn; O
acesso é possível também diretamente pelo browser do computador. O Guia prático para uso das
ferramentas pode ser acessado pelo link: https://youtu.be/eLUAKe2MHJM. Intime-se o acusado e seu
defensor, as testemunhas arroladas pelo MP e pela defesa. Caso esteja preso o acusado, oficiar a SEAP
(não esquecer de enviar o ofício juntamente com o e-mail), para que no dia e hora acima, apresente-o
para a audiência, seja presencial ou por meio de videoconferência; Caso necessário, Expeça-se Carta
Precatória; Ciência ao Ministério Público. Cópia desta servirá como MANDADO, devendo todos os atos de
comunicação serem realizados, prioritariamente, de forma eletrônica. Cumpra-se Em, 20 de novembro de
2020. ACRÍSIO TAJRA DE FIGUEIREDO Juiz de Direito Titular da Vara Única de Soure - PA
PROCESSO: 00011682920198140059 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2020 DENUNCIANTE:Ministerio Publico do Estado do Pará
DENUNCIADO:IAGO LOBO NASCIMENTO Representante(s): OAB 21479 - JOSELENE SILVA ELERES
(ADVOGADO) VITIMA:E. A. C. . Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ. Denunciado:
IAGO LOBO NASCIMENTO, residente e domiciliado na Travessa 23, entre 5ª e 6ª Ruas, Bairro Macaxeira,
Soure-PA. DESPACHO Oferecida a defesa preliminar, não vislumbro nenhum motivo que dê ensejo à
absolvição sumárias do réu, motivo pelo qual: Designo audiência de instrução e julgamento a ocorrer de
forma semipresencial no dia 07 de abril de 2021, às 10:00 horas, por videoconferência, a se realizar na
3211
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
plataforma Microsoft Teams, cujos participantes remotos deverão acessar o seguinte link de acesso, com
no mínimo de 05 (cinco) minutos de antecedência: Link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_OTZmMjQ5NzQtMTgzMy00ZjBhLTk0NmEtNGM3YjU5ZjA1ZDRl%40thread.v2/0?cont
e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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impossibilidade do participante não conseguir do ato de forma remota, é obrigatório o comparecimento na
sala de audiência deste Fórum de Soure, para participar da audiência. Consigno que não é obrigatório
baixar o aplicativo Teams, contudo, recomenda-se para melhorar a qualidade na conexão e transmissão,
efetuando-se o download e instalação do programa/aplicativo: Computador: https://www.microsoft.com/pt-
br/microsoft-365/microsoft-teams/download-app#desktopAppDownloadregion; Celular:
https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-teams/download-app#office-SmsEmail-ntsjwrn; O
acesso é possível também diretamente pelo browser do computador. O Guia prático para uso das
ferramentas pode ser acessado pelo link: https://youtu.be/eLUAKe2MHJM. Intime-se o acusado e seu
defensor, as testemunhas arroladas pelo MP e pela defesa. Caso esteja preso o acusado, oficiar a SEAP
(não esquecer de enviar o ofício juntamente com o e-mail), para que no dia e hora acima, apresente-o
para a audiência, seja presencial ou por meio de videoconferência; Caso necessário, Expeça-se Carta
Precatória; Ciência ao Ministério Público. Cópia desta servirá como MANDADO, devendo todos os atos de
comunicação serem realizados, prioritariamente, de forma eletrônica. Cumpra-se Em, 23 de novembro de
2020. ACRÍSIO TAJRA DE FIGUEIREDO Juiz de Direito Titular da Vara Única de Soure - PA
PROCESSO: 00037466220198140059 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE FIGUEIREDO A??o: Inquérito
Policial em: 24/11/2020 VITIMA:E. L. S. DENUNCIADO:ALBERTO FURTADO DA SILVA
Representante(s): OAB 24782 - SAMIO GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA (ADVOGADO)
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO PARÁ. Denunciado: ALBERTO FURTADO SILVA, atualmente custodiado. DESPACHO
Oferecida a defesa preliminar, não vislumbro nenhum motivo que dê ensejo à absolvição sumárias do réu,
motivo pelo qual: Designo audiência de instrução e julgamento a ocorrer de forma semipresencial no dia
25 de março de 2021, às 10:00 horas, por videoconferência, a se realizar na plataforma Microsoft Teams,
cujos participantes remotos deverão acessar o seguinte link de acesso, com no mínimo de 05 (cinco)
minutos de antecedência: Link: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_YWNjMjQwMTQtYTZiMC00MjViLTk3YzYtNmVjOTY4MDA4MDE3%40thread.v2/0?con
t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%221a663fd6-fcb8-40e3-b373-f31510b181dc%22%7d Na
impossibilidade do participante não conseguir do ato de forma remota, é obrigatório o comparecimento na
sala de audiência deste Fórum de Soure, para participar da audiência. Consigno que não é obrigatório
baixar o aplicativo Teams, contudo, recomenda-se para melhorar a qualidade na conexão e transmissão,
efetuando-se o download e instalação do programa/aplicativo: Computador: https://www.microsoft.com/pt-
br/microsoft-365/microsoft-teams/download-app#desktopAppDownloadregion; Celular:
https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-teams/download-app#office-SmsEmail-ntsjwrn; O
acesso é possível também diretamente pelo browser do computador. O Guia prático para uso das
ferramentas pode ser acessado pelo link: https://youtu.be/eLUAKe2MHJM. Intime-se o acusado e seu
defensor, as testemunhas arroladas pelo MP e pela defesa. Caso esteja preso o acusado, oficiar a SEAP
(não esquecer de enviar o ofício juntamente com o e-mail), para que no dia e hora acima, apresente-o
para a audiência, seja presencial ou por meio de videoconferência; Caso necessário, Expeça-se Carta
Precatória; Ciência ao Ministério Público. Cópia desta servirá como MANDADO, devendo todos os atos de
comunicação serem realizados, prioritariamente, de forma eletrônica. Outrossim determino a condução
coercitiva da vítima e testemunha. Cumpra-se Em, 20 de novembro de 2020. ACRÍSIO TAJRA DE
FIGUEIREDO Juiz de Direito Titular da Vara Única de Soure - PA PROCESSO: 00038638720188140059
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ACRISIO TAJRA DE
FIGUEIREDO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2020 VITIMA:D. B. B.
DENUNCIANTE:MINISTERIO DO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:GILMAR
NASCIMENTO LIARTE Representante(s): OAB 21479 - JOSELENE SILVA ELERES (ADVOGADO) .
Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ. Denunciado: GILMAR NASCIMENTO LIARTE,
residente e domiciliado na Travessa 21, entre as Ruas 10ª e 11ª Ruas, Soure-PA. DESPACHO Oferecida
a defesa preliminar, não vislumbro nenhum motivo que dê ensejo à absolvição sumárias do réu, motivo
pelo qual: Designo audiência de instrução e julgamento a ocorrer de forma semipresencial no dia 08 de
abril de 2021, às 09:00 horas, por videoconferência, a se realizar na plataforma Microsoft Teams, cujos
participantes remotos deverão acessar o seguinte link de acesso, com no mínimo de 05 (cinco) minutos de
3212
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE MEDICILÂNDIA
DESPACHO
Considerando o teor da Certidão retro, diante da informação de que o Acordo de Cooperação Técnica nº
021/2016 teve sua vigência expirada em 21/06/2020, bem como a ausência de médicos especialistas para
atuarem no feito, INTIMEM-SE as partes para se manifestarem, no prazo de 10 (dez) dias.
DESPACHO
Considerando o teor da Certidão retro, diante da informação de que o Acordo de Cooperação Técnica nº
021/2016 teve sua vigência expirada em 21/06/2020, bem como a ausência de médicos especialistas para
atuarem no feito, INTIMEM-SE as partes para se manifestarem, no prazo de 10 (dez) dias.
Processo 0800419-03.2020.8.14.0072
SENTENÇA
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor e
documentos pessoais.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20195162.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de KARINA VIANA DE MELO AZEVEDO e GILVAN AZEVEDO DE SOUSA, dissolvendo assim, o
vínculo matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos necessários. A divorcianda
voltará a usar seu nome de solteira, qual seja, KARINA VIANA DE MELO.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
Processo 0800419-03.2020.8.14.0072
SENTENÇA
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor e
documentos pessoais.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20195162.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de KARINA VIANA DE MELO AZEVEDO e GILVAN AZEVEDO DE SOUSA, dissolvendo assim, o
vínculo matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos necessários. A divorcianda
voltará a usar seu nome de solteira, qual seja, KARINA VIANA DE MELO.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
Processo 0800414-78.2020.8.14.0072
SENTENÇA
OLIVEIRA e FRANCISCO EDSON ALVES LIMA, já devidamente qualificados nos autos do processo em
epígrafe.
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor e
documentos pessoais.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20195156.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de ROCIVANIA RIBEIRO GOMES DE OLIVEIRA e FRANCISCO EDSON ALVES LIMA,
dissolvendo assim, o vínculo matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos
necessários.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
Processo 0800414-78.2020.8.14.0072
SENTENÇA
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor e
documentos pessoais.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20195156.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
Processo 0800502-19.2020.8.14.0072
SENTENÇA
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor e
documentos pessoais.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20575130.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de SALUSTIANO DA SILVA QUIXABEIRA e SHEYLA CUNHA GOMES, dissolvendo assim, o
vínculo matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos necessários.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
Processo 0800502-19.2020.8.14.0072
SENTENÇA
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor e
documentos pessoais.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20575130.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de SALUSTIANO DA SILVA QUIXABEIRA e SHEYLA CUNHA GOMES, dissolvendo assim, o
vínculo matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos necessários.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
SENTENÇA
I - RELATÓRIO
Cuida-se de pedido de restauração de autos promovida por OSMAR ANTONIO DALFIOR em face do
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZACAO E REFORMA AGRARIA, no bojo do qual alega o extravio dos
autos 0001465-70.2014.8.14.0072, após a declinação da competência do Juiz Estadual ao Juiz Federal.
Pugna, portanto, pela restauração dos autos com a juntada de peças que acompanha o pedido, a saber:
Recibos de pagamento, Inicial de Execução de Título Extrajudicial, Impugnação aos Embargos à
Execução, ofício de encaminhamento dos autos nº. 0000467-10.2011..14.0072 à Justiça Federal,
Instrumento Particular de contrato de arrendamento agrícola em nome do Autor e da USINA ABRAHAM
LINCOLN e Instrumento particular de Contrato de Arrendamento Agrícola.
Citado, o requerido nada opôs ao pedido, oportunidade em que juntou a única petição encontrada (ID nº.
12481529), anuindo, logo em seguida ao aditamento da Inicial, com o prosseguimento do feito principal
nos termos do artigo 716 do CPC (ID nº. 17030997).
II – FUNDAMENTAÇÃO
O art. 714, § 1º, do Código de Processo Civil, preconiza que, uma vez citada e ouvida, "Se a parte
concordar com a restauração, lavrar-se-á o auto que, assinado pelas partes e homologado pelo juiz,
suprirá o processo desaparecido".
No caso em concreto, não houve qualquer oposição por parte da demandada em relação à restauração
dos autos nº. 0000467-10.2011.8.14.0072.
Desse modo, não há razão para se negar a concessão do pleito autoral. Vejamos:
Cível nº 20140111708933 (846647), 2ª Turma Cível do TJDFT, Rel. Mário-Zam Belmiro. j. 21.01.2015, DJe
06.02.2015).
Verifico, ainda, consoante documentos juntados pelo requerido às fls. 46, 37 e 42 (ID nº. 13085454,
11331740 e 12482105 ), que este juízo declinou da competência para atuar em favor da Justiça Federal,
bem como já foram apresentados Embargos pelo Executado, motivo pelo qual o processo nº. 0000467-
10.2011.8.14.0072 deve prosseguir a partir desta fase.
III - DISPOSITIVO
Àdistribuição, para que seja dada baixa no registro da Ação Ordinária restaurada.
Sem custas.
Processo 0800411-26.2020.8.14.0072
SENTENÇA
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor e
documentos pessoais.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20195160.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de DANILO LOPES DA SILVA e RAQUEL FERREIRA DA SILVA, dissolvendo assim, o vínculo
matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos necessários.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
SIQUEIRA OAB: 29100/PA Participação: FISCAL DA LEI Nome: PARA MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARÁ
Processo 0800411-26.2020.8.14.0072
SENTENÇA
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor e
documentos pessoais.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20195160.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de DANILO LOPES DA SILVA e RAQUEL FERREIRA DA SILVA, dissolvendo assim, o vínculo
matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos necessários.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Processo 0800353-23.2020.8.14.0072
SENTENÇA
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor,
documentos pessoais e documentação referente aos bens.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20195161.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de JURACI CORREIA FERNANDES e VILMA DA LUZ FERNANDES, dissolvendo assim, o
vínculo matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos necessários. A divorcianda
voltará a usar seu nome de solteira, qual seja, VILMA DA LUZ.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
Processo 0800353-23.2020.8.14.0072
SENTENÇA
regime de comunhão parcial de bens, que decidiram se divorciar, sem possibilidade de reconciliação.
Informaram que do relacionamento adveio o nascimento de JORDANY FERNANDES DA LUZ, maior, e
ELIAS KEVEN FERNANDES DA LUZ, menor, nascida em 09.02.2012, entabulando, para tanto, as
cláusulas referentes à guarda, direito de visitas e pensão alimentícia do filho menor. Dispuseram acerca da
partilha de bens e dispensam do pagamento de pensão alimentícia entre si. A divorcianda voltará a usar
seu nome de solteira, qual seja, VILMA DA LUZ.
Com a inicial juntaram procuração, certidão de casamento, certidão de nascimento do filho menor,
documentos pessoais e documentação referente aos bens.
É o relatório. Decido.
Em divórcio direto consensual não se discute a culpa dos cônjuges e atualmente com a alteração
constitucional, no seu art. 226, §6º, sequer é exigido lapso temporal, ou prévia separação judicial para a
decretação do divórcio.
As partes estão devidamente assistidas, o pedido é lícito e as condições da ação se fazem presentes.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela homologação do acordo mediante sentença, nos
termos do parecer de ID 20195161.
DIANTE DO EXPOSTO, e por tudo que dos autos consta, com fulcro nos arts. 2º, IV, da Lei nº 6.515/77, e
art. 226, §6º, da Constituição da República, HOMOLOGO O ACORDO e, em consequência, DECRETO o
divórcio de JURACI CORREIA FERNANDES e VILMA DA LUZ FERNANDES, dissolvendo assim, o
vínculo matrimonial outrora constituído e para que surtam os efeitos jurídicos necessários. A divorcianda
voltará a usar seu nome de solteira, qual seja, VILMA DA LUZ.
Ante o exposto, JULGO EXTINTO o processo COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do CPC, art.
487, III, b.
Diante da inexistência de interesse recursal (art. 1.000, CPC), certifique-se o TRÂNSITO EM JULGADO, e
após as cautelas de praxe e legais, arquive-se.
DESPACHO
Considerando o teor da Certidão retro, diante da informação de que o Acordo de Cooperação Técnica nº
021/2016 teve sua vigência expirada em 21/06/2020, bem como a ausência de médicos especialistas para
atuarem no feito, INTIMEM-SE as partes para se manifestarem, no prazo de 10 (dez) dias.
da reserva legal contemplado no art. 5º, inc. II, da Constituição Federal. Possibilidade de graduação
apenas para os acidentes ocorridos a partir da vigência da MP 451/2008¿. ....... ¿Havendo previsão
específica no art. 3º, inciso "II, da Lei nº 6.194/74, com redação dada pela Medida Provisória nº 340/06,
convertida na Lei nº 11.482/07, atribuindo o valor da indenização em até R$ 13.500,00, falece o Conselho
Nacional de Seguros Privados de competência para, através de norma de hierarquia inferior, alterar o
limite indenizatório estabelecido em lei ordinária, ou atribuir gradação de invalidez permanente nela não
prevista. Exegese do art. 3º, "b, da Lei nº 6.194/74 sob a perspectiva da interpretação histórica e
sistemática do dispositivo¿3. ..... ¿(...) Em se tratando de debilidade de caráter permanente de membro,
apta a provocar invalidez total ou parcial, cabível o pagamento integral da indenização. Onde a lei não
distingue, não cabe nem ao intérprete, nem ao regulamentador secundário, fazê-lo. Consoante estabelece
a redação conferida à Lei n. 6.194/74, alterada pela Lei n.º 11.482/07, que dispõe sobre seguro
obrigatório, os danos pessoais cobertos pelo seguro compreendem as indenizações por morte, invalidez
permanente e despesas de assistência médica e suplementares. As alterações da Lei nº 6.194/74,
promovidas pela Lei nº 11.945/2009, a qual incluiu dispositivos e tabelas, que passou a prever valores e
porcentagens referentes à indenização para cada tipo de lesão, não pode ser aplicada a acidentes
ocorridos antes de sua vigência. Nos termos do art. 3º da Lei n. 6.194/74, em sua redação vigente à época
do acidente, a indenização devida será de até R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), em caso de
invalidez permanente, o que afasta os preceitos da resolução do CNSP (Conselho Nacional de Seguros
Privados), já que esta última faz gradação do valor da indenização, de acordo com o `grau¿ de debilidade
permanente sofrida pela vítima. A noção de proporcionalidade representada pelo termo `até¿ não ficou
especificada, de forma a possibilitar a distinção de graus de invalidez que acomete o segurado, exigindo
tão-somente a comprovação da invalidez permanente. (...)¿4. Assim, ¿em caso de invalidez parcial, o
pagamento do seguro DPVAT deve observar a respectiva proporcionalidade¿5, desde que o acidente, do
qual decorreu a invalidez, tenha ocorrido sob a égide das alterações na lei n. 6.194/74 introduzidas pela
MP n. 451/08 (convertida na lei n. 11.9545/09), considerado o teto máximo de R$ 13.500,00 do valor
indenizatório, caso o sinistro tenha ocorrido quando da entrada em vigor da MP n. 340/06 (convertida na
lei n. 11.482/07), pois, do contrário, o teto será o de 40 salários mínimos, fixado na redação original da lei
n. 6.194/74. Ademais, não é obrigatório que o Instituto Médico Legal, extrajudicialmente, ou o perito, em
sede de perícia judicial, fixe expressamente, em seu laudo, o percentual referente à extensão da invalidez,
sendo suficiente que determine qual a referida extensão da invalidez, ficando a cargo do julgador
estabelecer a proporção devida da indenização securitária, até o limite máximo da graduação prevista na
tabela da lei6, adotando-se, neste caso, a fórmula disposta no artigo 3º, §1º, I e II, da lei n. 6.194/74,
segundo o qual, sendo parcial completa a debilidade, aplica-se a proporção máxima prevista na tabela, e,
sendo parcial incompleta, reduz-se a proporção à base das percentagens de 75%, 50% e 25%, a
depender de a lesão qualificar-se, respectivamente, como de repercussão máxima, moderada ou mínima.
Ao analisar as provas dos autos, verifico, conforme mencionado, a inexistência de qualquer tipo de
invalidez/debilidade permanente e/ou perda da capacidade funcional do Requerente. Concluindo o
laudo pericial pela inexistência de qualquer tipo de invalidez permanente e pela ausência de redução da
capacidade funcional, tornou-se ônus do Requerente demonstrar fato constitutivo do seu direito, no
entanto, não logrou êxito em tal demonstração por restar ciente quando da oportunidade de se manifestar
acerca do laudo. Portanto, nos termos da Lei 6.194/74, analisando o conjunto probatório dos autos,
verifico que não ficou comprovada qualquer tipo de invalidez permanente no que se refere ao Requerente,
sendo a improcedência do pedido medida que se impõe. Ante o exposto, com fulcro no art. 487, I, do
CPC, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão deduzida na exordial e EXTINGO O PROCESSO COM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, de acordo com a disposição legal acima. CONDENO o Requerente ao
pagamento de custas e honorários advocatícios, os quais arbitro em 20% (vinte por cento) sobre valor da
causa. P.R.I.C. na forma da lei. Após o trânsito em julgado, certifique-se e remetam-se os autos ao
arquivo. Medicilândia/PA, 25 de novembro de 2020. ALVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA Juiz de Direito,
respondendo pela Comarca de Medicilândia 1 STJ, AgRg no AREsp 8515, Relator Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO), 2 (TJ/RS, Apelação Cível n. 70037801214, Relator Desembargador LUIZ FELIPE BRASIL
SANTOS) 3 (TJ/RS, Apelação Cível n. 70031456403, Relator Desembargador LIEGE PURICELLI PIRES).
4 (TJ/DFT, Apelação Cível n. 2009.01.1.082812-8, Relatora Desembargadora ANA MARIA DUARTE
AMARANTE BRITO) 5 (AgRg no Ag 1368263, Relator Ministro SINEI BENETI) 6 (TJ/DFT, Apelação Cível
2009.01.1.002730-9, Relator Desembargador FLAVIO ROSTIROLA)
PROCESSO: 00037263220198140072 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---AUTOR DO FATO: L. A. S. B.
VITIMA: L. G. C.
PROCESSO: 00055860520188140072 PROCESSO ANTIGO: ---
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE PRIMAVERA
DESPACHO
0800031-24.2019.8.14.0044
Expeça-se o necessário.
Juiz de Direito titular da Vara Criminal da Comarca de Bragança, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e pelo Termo Judiciário de Quatipuru (Portaria n° 1765/2020-GP, de 28 de
julho de 2020)
DECISÃO
0800184-23.2020.8.14.0044
Cuida-se de ação de indenização por dano material e moral cumulada com tutela de urgência ajuizada por
MANOEL PINHEIRO DA LUZ em face de BANCO PAN S/A.
seguintes termos:
“Art. 27. Nas Comarcas onde não exista vara de Juizado Especial instalada, os feitos de sua competência
serão julgados pelo Juiz da Comarca.
§ 1º Nos casos abrangidos por este artigo, o magistrado deverá obedecer ao rito especial previsto
na Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995.
§2º Nas Comarcas onde o volume de serviço o exigir, poderão ser criadas, por Resolução do Tribunal de
Justiça do Estado, Secretarias específicas, destinadas aos serviços de escrivania, burocráticos e
administrativos relativos aos processos de competência dos Juizados Especiais, na forma desta
Lei.”(grifou-se).
Nos termos do art. 300 do CPC, “a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. O
Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90), aplicável aos contratos bancários (Súmula 297/STJ), em
seu art. 83, § 3º, estabelece que, “sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio
de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia,
citado o réu”.
Note-se que nos documentos apresentados pela parte autora, não constam o registro de contrato com
banco requerido e nem o subsequente desconto no benefício previdenciário. Não foi juntado aos
autos, ademais, o HISCNS – Histórico de Consignações ao qual é feito referência. Assim, não milita em
favor do autor o reconhecimento da probabilidade do direito pleiteado.
Numa análise adstrita à natureza do provimento liminar e sem maiores digressões, reconheço que não
estão presentes os requisitos autorizadores da concessão da tutela provisória de urgência requerida pelo
requerente.
Cite-se a parte demandada, entregando-lhe cópia do pedido inicial e uma via da presente decisão, para
ciência do dia e da hora para seu comparecimento, ficando advertida de que, não comparecendo, reputar-
se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, e será proferido julgamento de plano (Lei nº
9.099/95, arts. 18, II, 20 e 23; CPC, art. 246, I).
Atentem-se para o disposto no art. 34 da Lei nº 9.099/95, pelo qual as testemunhas, até o máximo de três
para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha
arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias.
3237
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Intime-se a parte autora, dando-lhe ciência da presente deliberação, advertindo-o(a) de que, se deixar de
comparecer a qualquer das audiências, o processo será extinto sem resolução de mérito, com sua
condenação ao pagamento de custas processuais (Lei nº 9.099/95, art. 51).
Expeça-se o necessário.
Juiz de Direito titular da Vara Criminal da Comarca de Bragança, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e pelo Termo Judiciário de Quatipuru (Portaria n° 1765/2020-GP, de 28 de
julho de 2020)
DECISÃO
0800185-08.2020.8.14.0044
Cuida-se de ação de indenização por dano material e moral cumulada com tutela de urgência ajuizada por
MANOEL PINHEIRO DA LUZ em face de BANCO PAN S/A.
“Art. 27. Nas Comarcas onde não exista vara de Juizado Especial instalada, os feitos de sua competência
serão julgados pelo Juiz da Comarca.
§ 1º Nos casos abrangidos por este artigo, o magistrado deverá obedecer ao rito especial previsto
na Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995.
§2º Nas Comarcas onde o volume de serviço o exigir, poderão ser criadas, por Resolução do Tribunal de
Justiça do Estado, Secretarias específicas, destinadas aos serviços de escrivania, burocráticos e
administrativos relativos aos processos de competência dos Juizados Especiais, na forma desta
Lei.”(grifou-se).
urgência pleiteada pela parte autora, que pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental (CPC,
art. 294, parágrafo único).
Nos termos do art. 300 do CPC, “a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. O
Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90), aplicável aos contratos bancários (Súmula 297/STJ), em
seu art. 83, § 3º, estabelece que, “sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio
de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia,
citado o réu”.
Note-se que nos documentos apresentados pela parte autora, não constam o registro de contrato com
banco requerido e nem o subsequente desconto no benefício previdenciário. Não foi juntado aos
autos, ademais, o HISCNS – Histórico de Consignações ao qual é feito referência. Assim, não milita em
favor do autor o reconhecimento da probabilidade do direito pleiteado.
Numa análise adstrita à natureza do provimento liminar e sem maiores digressões, reconheço que não
estão presentes os requisitos autorizadores da concessão da tutela provisória de urgência requerida pelo
requerente.
Cite-se a parte demandada, entregando-lhe cópia do pedido inicial e uma via da presente decisão, para
ciência do dia e da hora para seu comparecimento, ficando advertida de que, não comparecendo, reputar-
se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, e será proferido julgamento de plano (Lei nº
9.099/95, arts. 18, II, 20 e 23; CPC, art. 246, I).
Atentem-se para o disposto no art. 34 da Lei nº 9.099/95, pelo qual as testemunhas, até o máximo de três
para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha
arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias.
Intime-se a parte autora, dando-lhe ciência da presente deliberação, advertindo-o(a) de que, se deixar de
comparecer a qualquer das audiências, o processo será extinto sem resolução de mérito, com sua
condenação ao pagamento de custas processuais (Lei nº 9.099/95, art. 51).
Expeça-se o necessário.
Juiz de Direito titular da Vara Criminal da Comarca de Bragança, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e pelo Termo Judiciário de Quatipuru (Portaria n° 1765/2020-GP, de 28 de
julho de 2020)
DECISÃO
0800182-53.2020.8.14.0044
Cuida-se de ação de indenização por dano material e moral cumulada com tutela de urgência ajuizada por
MANOEL PINHEIRO DA LUZ em face de BANCO CETELEM S.A.
“Art. 27. Nas Comarcas onde não exista vara de Juizado Especial instalada, os feitos de sua competência
serão julgados pelo Juiz da Comarca.
§ 1º Nos casos abrangidos por este artigo, o magistrado deverá obedecer ao rito especial previsto
na Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995.
§2º Nas Comarcas onde o volume de serviço o exigir, poderão ser criadas, por Resolução do Tribunal de
Justiça do Estado, Secretarias específicas, destinadas aos serviços de escrivania, burocráticos e
administrativos relativos aos processos de competência dos Juizados Especiais, na forma desta
Lei.”(grifou-se).
Nos termos do art. 300 do CPC, “a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. O
Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90), aplicável aos contratos bancários (Súmula 297/STJ), em
seu art. 83, § 3º, estabelece que, “sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio
de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia,
citado o réu”.
Note-se que nos documentos apresentados pela parte autora, não constam o registro de contrato com
banco requerido e nem o subsequente desconto no benefício previdenciário. Não foi juntado aos
autos, ademais, o HISCNS – Histórico de Consignações ao qual é feito referência. Assim, não milita em
favor do autor o reconhecimento da probabilidade do direito pleiteado.
Numa análise adstrita à natureza do provimento liminar e sem maiores digressões, reconheço que não
estão presentes os requisitos autorizadores da concessão da tutela provisória de urgência requerida pelo
requerente.
Cite-se a parte demandada, entregando-lhe cópia do pedido inicial e uma via da presente decisão, para
ciência do dia e da hora para seu comparecimento, ficando advertida de que, não comparecendo, reputar-
se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, e será proferido julgamento de plano (Lei nº
9.099/95, arts. 18, II, 20 e 23; CPC, art. 246, I).
Atentem-se para o disposto no art. 34 da Lei nº 9.099/95, pelo qual as testemunhas, até o máximo de três
para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha
arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias.
Intime-se a parte autora, dando-lhe ciência da presente deliberação, advertindo-o(a) de que, se deixar de
comparecer a qualquer das audiências, o processo será extinto sem resolução de mérito, com sua
condenação ao pagamento de custas processuais (Lei nº 9.099/95, art. 51).
Expeça-se o necessário.
Juiz de Direito titular da Vara Criminal da Comarca de Bragança, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e pelo Termo Judiciário de Quatipuru (Portaria n° 1765/2020-GP, de 28 de
julho de 2020)
DESPACHO
3241
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
0800282-08.2020.8.14.0044
Intime-se a parte autora para, em 15 dias, na forma do art. 321 do CPC, juntar comprovante de endereço
em seu nome ou justificar o porquê de estar em nome de terceiro.
Juiz de Direito titular da Vara Criminal da Comarca de Bragança, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e pelo Termo Judiciário de Quatipuru (Portaria n° 1765/2020-GP, de 28 de
julho de 2020)
DECISÃO
0800183-38.2020.8.14.0044
Cuida-se de ação de indenização por dano material e moral cumulada com tutela de urgência ajuizada por
MANOEL PINHEIRO DA LUZ em face de BANCO CETELEM S.A.
“Art. 27. Nas Comarcas onde não exista vara de Juizado Especial instalada, os feitos de sua competência
serão julgados pelo Juiz da Comarca.
§ 1º Nos casos abrangidos por este artigo, o magistrado deverá obedecer ao rito especial previsto
na Lei 9.099, de 26 de setembro de 1995.
§2º Nas Comarcas onde o volume de serviço o exigir, poderão ser criadas, por Resolução do Tribunal de
Justiça do Estado, Secretarias específicas, destinadas aos serviços de escrivania, burocráticos e
administrativos relativos aos processos de competência dos Juizados Especiais, na forma desta
Lei.”(grifou-se).
Nos termos do art. 300 do CPC, “a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”. O
Código de Defesa do Consumidor (Lei 8078/90), aplicável aos contratos bancários (Súmula 297/STJ), em
seu art. 83, § 3º, estabelece que, “sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio
de ineficácia do provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou após justificação prévia,
citado o réu”.
Note-se que nos documentos apresentados pela parte autora, não constam o registro de contrato com
banco requerido e nem o subsequente desconto no benefício previdenciário. Não foi juntado aos
autos, ademais, o HISCNS – Histórico de Consignações ao qual é feito referência. Assim, não milita em
favor do autor o reconhecimento da probabilidade do direito pleiteado.
Numa análise adstrita à natureza do provimento liminar e sem maiores digressões, reconheço que não
estão presentes os requisitos autorizadores da concessão da tutela provisória de urgência requerida pelo
requerente.
Cite-se a parte demandada, entregando-lhe cópia do pedido inicial e uma via da presente decisão, para
ciência do dia e da hora para seu comparecimento, ficando advertida de que, não comparecendo, reputar-
se-ão verdadeiros os fatos alegados no pedido inicial, e será proferido julgamento de plano (Lei nº
9.099/95, arts. 18, II, 20 e 23; CPC, art. 246, I).
Atentem-se para o disposto no art. 34 da Lei nº 9.099/95, pelo qual as testemunhas, até o máximo de três
para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha
arrolado, independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias.
Intime-se a parte autora, dando-lhe ciência da presente deliberação, advertindo-o(a) de que, se deixar de
comparecer a qualquer das audiências, o processo será extinto sem resolução de mérito, com sua
condenação ao pagamento de custas processuais (Lei nº 9.099/95, art. 51).
Expeça-se o necessário.
Juiz de Direito titular da Vara Criminal da Comarca de Bragança, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e pelo Termo Judiciário de Quatipuru (Portaria n° 1765/2020-GP, de 28 de
julho de 2020)
3243
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Penal, ¿ A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110
deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: V
- em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;. Nos
termos da súmula 415 do STJ, ¿o período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo
da pena cominada¿ e do art. 119 do Código Penal, ¿Art. 119 - No caso de concurso de crimes, a extinção
da punibilidade incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente¿. Assim, o prazo prescricional retomou
seu curso a partir de 18/12/2016. Portanto, de 09/08/2012 (recebimento da denúncia) até 18/12/2012
(suspensão do prazo prescricional) e de 18/12/2016 até a presente data (23/11/2020), não ocorreu
qualquer causa interruptiva da prescrição, observando-se que já transcorreu lapso temporal superior ao
necessário para gerar a perda do direito de punir do Estado, o que configura a prescrição da pretensão
punitiva estatal em relação ao denunciado (art. 109 do CPB). Diante do exposto, nos termos do art. 107, IV
do CPB, julgo extinta a punibilidade do réu, nos termos da fundamentação. Primavera/PA, 23 de novembro
de 2020. JOSÉ LEONARDO FROTA DE VASCONCELLOS DIAS Juiz de Direito titular da Vara Criminal
da Comarca de Bragança, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e pelo Termo
Judiciário de Quatipuru (Portaria n° 1765/2020-GP, de 28 de julho de 2020)
COMARCA DE CAMETÁ
II.4. ILICITUDE. A ilicitude ou antijuridicidade, é a contrariedade de uma conduta com o direito, causando
efetiva les¿o a um bem jurídico protegido. Praticado um fato típico, presume-se a antijuricidade, a qual
pode ser excluída desde que presentes causas excludentes de ilicitude, como a legítima defesa, estado de
necessidade e o exercício regular de um direito.No caso presente, a defesa n¿o apresentou teses
justificantes,de forma que até ent¿o o réu cometeu fato típico e ilícito, previsto no artigo 129, 9º do CPB.
II.5. CULPABILIDADE (como terceiro substrato do conceito analítico do crime). Trata-se de um juízo de
reprovaç¿o social, incidente sobre o fato e seu autor, devendo o agente ser imputável, atuar com
consciência potencial de ilicitude, bem como ter a possibilidade e a exigibilidade de atuar de outro modo,
seguindo as regras impostas pelo Direito (teoria normativa pura, proveniente do finalismo). Quanto a
imputabilidade penal, nada consta dos autos que se possa inferir que o acusado tem ou tinha transtornos
mentais a época dos fatos que o impedissem de ter conhecimento do caráter ilícito do fato e de portar-se
de acordo com esse entendimento. Ou seja, é IMPUTÁVEL PENALMENTE. Quanto a potencial
consciência da ilicitude, é fato mais que conhecido, mesmo ente a populaç¿o mais carente, que a les¿o
corporal no âmbito familiar é crime, previsto em nosso Código Penal. Quanto à exigibilidade de conduta
diversa n¿o há notícias de fatos que obrigassem o réu a agir da forma como agiu. Impende destacar que a
defesa n¿o apresentou teses exculpantes. Logo, praticou o acusado fato típico, ilícito e culpável, portanto
PUNÍVEL. II.6. EMENDATIO LIBELLI ¿ ART. 330 CPP N¿o é caso de aplicaç¿o da emendatio libelli vez
que o MP capitulou corretamente os fatos, os quais foram confirmados pelas partes e testemunhas, n¿o
surgindo fatos novos a ensejar a sua modificaç¿o. II.7. ATENUANTES E AGRAVANTES ¿ ART. 68 DO
CPB Inexistem circunstâncias atenuantes a serem observadas. Reconheço a agravante prevista no artigo
61, inciso II, alínea ¿f¿, do CPB, por se tratar de crime cometido no âmbito de violência doméstica e
familiar contra a mulher. Deve com isso a pena ser agravada na segunda fase de aplicaç¿o de pena em
3249
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
um sexto, com fulcro no artigo 61, inciso II, alínea ¿f¿ do CPB. II.8. CAUSAS DE DIMINUIÇ¿O E
AUMENTO Inexistem causas de diminuiç¿o e de aumento a serem sopesadas. Inexiste pedido de
consideraç¿o de qualquer causa de diminuiç¿o ou de aumento de pena pelas partes. III. DISPOSITIVO
Ante o exposto, julgo procedente o pleito condenatório constante na denúncia e CONDENO o réu DINAEL
PEDRO LIMA DA SILVA, qualificado às fls. 02, nas penas dos artigos 129, §9º do CPB c/c artigo 5º II e 7º,
I e II da lei 11.340/2006.Passo a dosar as reprimendas aplicáveis ao crime pelo qual foi condenado o
acusado, o que faço, na forma que segue: III.1. PRIMEIRA FASE DE APLICAÇ¿O DA PENA: PENA-BASE
DO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 129, §9º DO CPB. Em seguida, passo à análise das circunstâncias
judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal: Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos
antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e
consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário
e suficiente para reprovaç¿o e prevenç¿o do crime: 1. CULPABILIDADE: o acusado agiu com
culpabilidade normal a espécie; 2. ANTECEDENTES: n¿o possui antecedentes criminais, vez que n¿o
possui contra si decis¿o judicial transitada em julgado, nos termos da súmula 444 o STJ; 3. CONDUTA
SOCIAL: a conduta do acusado no meio social aparenta ser normal, com ocupaç¿o lícita; 4.
PERSONALIDADE: personalidade n¿o investigada, aparentando ser pessoa que se inclui dentro dos
parâmetros de normalidade segundo nossa sociedade atual; 5. MOTIVOS: os motivos do crime s¿o
desfavoráveis ao réu; 6. CIRCUNSTÂNCIAS: normais a espécie, nada havendo a ser valorado; 7.
CONSEQUÊNCIAS: n¿o existem notícias nos autos de consequências mais danosas acarretadas pelo
les¿o corporal, nada tendo a ser valorado; 8. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima em nada
contribuiu para a prática delituosa. Como se vê, a maioria das circunstâncias judiciais é favorável, de
forma que hei por bem aplicar a pena-base em 01 (um) ano de detenç¿o, com fulcro no artigo 129, §9º do
CPB c/c artigo 5º, II e 7º, I e II da lei nº 10.340/2006. III.2. ATENUANTES E AGRAVANTES Reconheci na
fundamentaç¿o a agravante prevista no artigo 61, inciso II, alínea ¿f¿ do CP, posto ter sido o crime
praticado no âmbito da violência doméstica e familiar contra a mulher, de forma que agravo a pena em um
sexto, totalizando 01 (um) ano e 6 (seis) meses de detenç¿o, com fulcro no artigo 129, §9º c/c artigo 61, II,
¿f¿, ambos do CPB c/c artigo 5º, II e 7º, II da lei nº 10.340/2006. III.3. CAUSAS DE DIMINUIÇ¿O E DE
AUMENTO DE PENA Conforme expus na fundamentaç¿o, inexistem causas de aumento ou de
diminuiç¿o de pena a serem sopesadas, de forma que transformo a pena em concreta, definitiva e final em
01 (um) ano e 06 (seis) meses de detenç¿o, com fulcro no artigo 129, §9º c/c artigo 61, II, ¿f¿, ambos do
CPB c/c artigo 5º, II e 7º, II da lei nº 10.340/2006. III.4. DETRAÇ¿O Deixo de proceder a detraç¿o penal,
nos termos do artigo 387, §2º, do CPP, na medida em que n¿o interferirá no regime inicial de cumprimento
da pena. IV. REGIME PRISIONAL Nos termos do artigo 33, §1º, alínea ¿c¿, do CPB, o Regime Prisional
de cumprimento de pena será o ABERTO, contudo, por n¿o existir Casa do Albergado ou estabelecimento
similar adequado no Município, converto-a em Pris¿o Domiciliar enquanto n¿o houver estabelecimento
prisional condizente com esta sentença. V. SUBSTITUIÇ¿O DA PRIS¿O POR PENA RESTRITIVA DE
DIREITOS Nos termos do artigo 44 do CPB, as penas restritivas de direitos s¿o autônomas e substituem
as privativas de liberdade, quando: a) aplicada pena privativa de liberdade n¿o superior a quatro anos b)
crime n¿o cometido com violência ou grave ameaça à pessoa c) qualquer que seja a pena aplicada, se o
crime for culposo; d) réu n¿o reincidente em crime doloso; e) a culpabilidade, os antecedentes, a conduta
social e a personalidade do condenado;f) os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituiç¿o
seja suficiente. Pois bem. Quanto ao segundo requisito, foi o réu condenado por crime cometido mediante
violência à pessoa, n¿o fazendo jus à substituiç¿o. A Lei Maria da Penha impede que o réu se beneficie
do princípio da proporcionalidade estabelecido pela Lei 9.099/1995. Por isso, n¿o é permitido a um
condenado pelo crime de LES¿ES CORPORAIS em ambiente doméstico que consiga substituir sua pena
de privaç¿o de liberdade por sanç¿o restritiva de direitos. Esse foi o entendimento da 2ª Turma do
Supremo Tribunal Federal no Habeas Corpus nº 129446. O ministro Teori Zavascki, relator do HC,
explicou inicialmente que o emprego de violência na execuç¿o do crime é circunstância que veda a
concess¿o do benefício, conforme prevê o artigo 44 do Código Penal.N¿o parece crível imaginar que a Lei
Maria da Penha, que veio justamente tutelar com maior rigor a integridade física das mulheres, teria
autorizado a substituiç¿o da pena corporal, mitigando a regra do artigo 44 do Código Penal, que a
proíbe.Nesse diapas¿o, DEIXO DE CONVERTER A PENA RESTRITIVA DE LIBERDADE EM
RESTRITIVA DE DIREITOS E MULTA, nos termos do artigo 44 do CPB.VI. SUSPENS¿O CONDICIONAL
DA PENA (art. 77 do CPB).Nos termos do artigo 77 do CPB, a execuç¿o da pena privativa de liberdade,
n¿o superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: a) o
condenado n¿o seja reincidente em crime doloso;b) a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e
personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concess¿o do
benefício;c) N¿o seja indicada ou cabível a substituiç¿o prevista no art. 44 deste Código. Nesse
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
contexto, aplico o benefício da suspens¿o condicional da pena, prevista no artigo 77 do CPB uma vez que
presentes todos os requisitos. SUSPENDO A PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR DOIS ANOS,
mediante as seguintes condiç¿es: a) No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar
serviços à comunidade (artigo 46) ou submeter-se à limitaç¿o de fim de semana (artigo 48), a ser decidido
em audiência admonitória, na presença do Ministério Público. A prestaç¿o de serviços deverá ser de seis
meses de trabalho comunitário; b) No segundo ano do prazo, ficará o condenado sujeito às seguintes
condiç¿es: a. proibiç¿o de frequentar determinados bares e festas noturnas; b. proibiç¿o de ausentar-
se da comarca onde reside, sem autorizaç¿o do juiz; c. comparecimento pessoal e obrigatório a
juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades. Caso n¿o aceite as condiç¿es impostas,
será executada a pena privativa de liberdade. VII. EFEITOS AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇ¿O -
ARTIGO 91 CPB Inexistem efeitos n¿o automáticos a serem aplicados no presente caso. VIII. EFEITOS
N¿O AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇ¿O ¿ ARTIGO 92 CPB Inexistem efeitos n¿o automáticos a serem
aplicados no presente caso. IX. FIXAÇ¿O DO VALOR MÍNIMO DE REPARAÇ¿O - ARTIGO 387, IV DO
CPP. Deixo de fixar valor mínimo de reparaç¿o, por n¿o haver pedido nesse sentido. X. CONDENAÇ¿O
POR CUSTAS Condeno ainda o réu ao pagamento das custas processuais, a serem calculadas pela
UNAJ, na forma da Lei Estadual nº 8.328/2015. SUSPENDO a cobrança pelo prazo de cinco anos por ser
assistido por advogado nomeado, eis a ausência de DPE.XI. PRIS¿O PREVENTIVA Concedo ao réu o
direito de apelar desta sentença em liberdade, por isso EXPEÇA-SE ALVARÁ DE SOLTURA EM FAVOR
DO RÉU, Salvo se por outro motivo tiver de ser mantido encarcerado. XII. DISPOSIÇ¿ES FINAIS Autorizo
o réu a recorrer da sentença em liberdade.
Após o trânsito em julgado, adote a Secretaria as seguintes providências: Insira-se o nome do réu
condenado no rol dos culpados. Oficie-se ao TRE, informando da presente condenaç¿o, para os fins do
art. 15, inciso III, da Constituiç¿o da República Federativa do Brasil; Mantendo-se a condenaç¿o, expeça-
se a guia de execuç¿o (que dará origem a autos separados), juntando as peças obrigatórias, e
encaminhando para a Vara de Execuç¿es Penais competente para a Casa Penal a que for encaminhado o
apenado; Feitas as anotaç¿es de estilo, arquivem-se os autos principais (sem prejuízo do
acompanhamento da Execuç¿o por intermédio da Guia de Execuç¿o, conforme item ¿c¿), dando-se baixa
nos registros e adotando todos os procedimentos de praxe em casos desta natureza; Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. ¿Em meio ao caos, tem que brilhar a Justiça. Suficientemente cega
para ser neutra, mas sempre com a espada na m¿o, porque Justiça fraca é Justiça inoperante¿. (Leandro
Karnal). Santa Luzia do Pará, 29 de outubro de 2020. ROBERTO RODRIGUES BRITO JUNIOR Juiz De
Direito Titular de Santa Luzia e Termo de Cachoeira do Piriá.
Infraç¿es penais transeuntes (delitos de fato transeunte ou delicta facti transeuntis): s¿o as infraç¿es
penais que n¿o deixam vestígios. Ex: crimes contra a honra praticados verbalmente;2) Infraç¿es penais
n¿o transeuntes (delito de fato permanente ou delicta facti permanentis): s¿o as infraç¿es penais que
deixam vestígios materiais. Ex: crime de homicídio cujo cadáver foi encontrado.Dessa classificaç¿o
percebe-se que a relevância da realizaç¿o do exame de corpo de delito recai sobre as infraç¿es n¿o
transeuntes, pois tais delitos costumam deixar vestígios. Dizemos que costumam deixar vestígios
materiais porque, a depender do caso concreto, esses vestígios podem ter desaparecido.Nesse caso, n¿o
havendo ou desaparecendo vestígios do delito impede a realizaç¿o de exame pericial direto, porém n¿o
impede que a materialidade dainfraç¿o seja comprovada por prova testemunhal, ex vi do art. 167 do
CPP.É o caso dos presentes autos.Como dito acima, disp¿e o art. 158 do CPP que, quando a infraç¿o
deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, n¿o podendo supri-lo a
confiss¿o do acusado. Da leitura do referido dispositivo legal, denota-se que s¿o duas as espécies de
exame de corpo de delito: o direto e o indireto.O exame de corpo de delito direto é aquele feito por perito
oficial (ou dois peritos n¿o oficiais) sobre o próprio corpo de delito. No caso presente, n¿o foi realizado o
exame de corpo de delito direto, eis que n¿o houve penetraç¿o, o que n¿o significa que n¿o ocorreu o
crime de estupro, conforme se verá adiante.
Se a lei estabelece a obrigatoriedade da realizaç¿o do exame de corpo de delito quando a infraç¿o penal
deixar vestígios (CPP, art. 158), indaga-se: e se a infraç¿o n¿o deixa vestígios, o que fazer? Nesse caso,
há a previs¿o no art. 167 do CPP para a formaç¿o indireta do corpo de delito, situaç¿o em que pode-se
utilizar a vítima como prova da materialidade, desde que esta tenha conhecimento direto do fato. Conferir:
STJ: ¿1. Tratando-se de crime n¿o transeunte, a realizaç¿o da prova pericial é imprescindível, somente
podendo ser substituída por prova testemunhal, nos termos de entendimento pacífico desta Corte, se os
vestígios tiverem desaparecido por completo ou o lugar tenha se tornado impróprio para o trabalho dos
peritos. 2. Agravo regimental a que se nega provimento¿. (AgRg no REsp 1411447 ¿ MG, 5.ª T., rel.
Leopoldo de Arruda Raposo, 20.08.2015, v.u.); Ademais, em se tratando de crime sexual, n¿o há
necessidade de exame de corpo de delito (perícia), pois muitos desses delitos n¿o deixam vestígios
materiais, como é o caso dos presentes autos. Exemplo: um estupro cometido com grave ameaça, pode
n¿o deixar rastro visível da sua ocorrência. Nem por isso deixará de ser punido o autor, desde que, por
outras fontes (ex.: prova testemunhal), seja possível comprovar a existência do crime. Na jurisprudência:
TJSP: ¿O Tribunal de Justiça já decidiu ser inadmissível afirmar que o delito definido pelo art. 214 [hoje,
incorporado ao art. 213] do Código Penal de 1940, possa ser incluído no elenco daqueles que
necessariamente deixam vestígios¿ (Ap. 477.773-3/2, Mauá, 1.ª C., rel. Mário Devienne Ferraz,
21.03.2005, v.u., JUBI 108/05). Convém registrar a ediç¿o da Lei 12.015/2009, alterando as figuras típicas
concernentes aos delitos sexuais. Apesar da introduç¿o de novos tipos penais e da modificaç¿o de
redaç¿o de outros, nenhuma alteraç¿o houve no tocante ao exame de corpo de delito: somente se faz o
exame quando for viável, embora n¿o seja elemento determinante para a prova do crime.Logo, aplicando
o disposto no artigo 167 do CPP, a materialidade resta comprovada pelo depoimento da vítima, que aduz
com firmeza que foi vítima de crime contra sua dignidade sexual.A materialidade, ou seja, a prova da
existência do fato objeto de julgamento (pratica de ato libidinoso) é inconteste, comprovada pelo
depoimento da vítima. II.2. AUTORIA DELITIVA No que pertine a autoria, constata-se que a vítima foi
enfática em atribuir a autoria do delito ao réu.Embora o acusado tenha negado a autoria delitiva em sede
policial, sua negativa n¿o encontra eco nas provas produzidas, tendo o depoimento da vítima especial
importância, posto que tais crimes acontecem na maioria das vezes sem testemunhas.É de conhecimento
geral que as provas constantes no inquérito policial n¿o podem ser usadas isoladamente para a
condenaç¿o.N¿o é o caso. Aqui, as provas colhidas no inquérito est¿o sendo corroboradas com o
depoimento testemunhal em juízo, sendo válida a utilizaç¿o dessas provas, nos termos do artigo 155 do
CPP:Art. 155. O juiz formará sua convicç¿o pela livre apreciaç¿o da prova produzida em contraditório
judicial, n¿o podendo fundamentar sua decis¿o exclusivamente nos elementos informativos colhidos na
investigaç¿o, ressalvadas as provas cautelares, n¿o repetíveis e antecipadas. (Redaç¿o dada pela Lei nº
11.690, de 2008) Formo meu convencimento de que o réu praticou ato libidinoso contra a VÍTIMA. II.3.
NEXO DE CAUSALIDADE Constata-se pelos depoimentos constantes dos autos que existe nexo da
pratica pelo réu dos atos libidinosos objeto do crime de estupro de vulnerável. Ademais, n¿o há aqui
qualquer tese absolutória nesse sentido. II.4. TIPICIDADE A conduta perpetrada pelo acusado amolda-se
ao tipo previsto no artigo 217-A do CPB, que prescreve: Estupro de vulnerável (Incluído pela Lei nº 12.015,
de 2009) Art. 217-A. Ter conjunç¿o carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
(Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) Pena - reclus¿o, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei nº
12.015, de 2009) A adequaç¿o típica do fato se dá no artigo 217-A do CPB uma vez que está provado nos
autos que a vítima era menor de catorze anos de idade a época dos fatos.Ademais, os atos libidinosos
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praticados pelo réu, embora n¿o seja fato confessado, foi reconhecido pelo depoimento da vítima.O réu
satisfez a sua lascívia mediante atos libidinosos consistentes apalpar as partes íntimas da vítima e ainda
lhe ofereceu 5 (cinco) reais para a vítima fazer ¿Papai e mam¿e", caracterizando perfeitamente o crime do
artigo 217-A, do CPB, na redaç¿o da lei nº 12.015/2009.Portanto, cometeu o réu o fato típico previsto no
art. 217-A do CPB.N¿o há aqui que se falar em consentimento da menor ou mesmo em desvirginamento
anterior, fatos irrelevantes para o direito penal.Para a caracterizaç¿o do crime de estupro de vulnerável
previsto no art. 217-A, caput, do Código Penal, basta que o agente tenha conjunç¿o carnal ou pratique
qualquer ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos. O consentimento da vítima, sua eventual
experiência sexual anterior ou a existência de relacionamento amoroso entre o agente e a vítima n¿o
afastam a ocorrência do crime.As alteraç¿es legislativas incorporadas pela Lei nº 12.015/09 ao TÍTULO VI
¿ DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL, especialmente ao seu CAPÍTULO II ¿ DOS CRIMES
SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL, do Código Penal, n¿o mais permitem qualquer dúvida razoável
quanto à irrelevância, para fins de aperfeiçoamento do tipo penal inscrito no art. 217-A, caput, do Código
Penal, de eventual consentimento da vítima ao ato libidinoso, sua anterior experiência sexual ou a
existência de relacionamento amoroso entre ela e o agente.A referência à imagem da ¿criança libertina¿
ou ¿criança provocadora¿, mencionada pelo sociólogo francês Georges Vigarello em sua célebre História
do estupro, n¿o é exclusiva de nossa tradiç¿o. No relato que faz de diversos processos tramitados em
Paris no século XVIII, tendo por objeto violências sexuais praticadas contra crianças e adolescentes, s¿o
encontradiças as alus¿es às dúvidas sobre o comportamento das jovens vítimas, sobre sua possível
libertinagem, devassid¿o ou ¿excesso de instruç¿o para a tenra idade¿, fenômeno judiciário que sempre
foi um obstáculo à condenaç¿o de quem se servia de pequenos corpos para satisfazer sua lascívia.
(VIGARELLO, G. História do estupro. Violência sexual nos séculos XVI ¿ XX. Trad. Lucy Magalh¿es. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998, p. 90-91).Em verdade, a subjetivaç¿o da criança como titular de
direitos próprios é uma invenç¿o moderna, n¿o somente em terras brasileiras. Durante séculos ¿ como
observado por Philippe ARIÈS (História social da criança e da família. Trad. Dora Flasksman. Rio de
Janeiro: LTC Editora, 1981) ¿ a educaç¿o das crianças, de modo geral, se deu pela natural convivência
com os adultos, em ambientes nos quais eram elas expostas a ¿toda sorte de grosserias e indecências¿.
Ariès, ao descrever a ausência de reserva diante das crianças, favorecendo brincadeiras que giravam em
torno de temas sexuais, lembra as conclus¿es do François de Dainville (La Naissance de L'humanisme
Moderne, Paris. Beauchesne. 1940, p. 261), historiador da pedagogia humanista: "O respeito devido às
crianças era ent¿o (no século XVI) algo totalmente ignorado. Os adultos se permitiam tudo diante delas:
linguagem grosseira, aç¿es e situaç¿es escabrosas; elas ouviam e viam tudo¿.É anacrônico, portanto,
qualquer discurso que procure associar a modernidade, a evoluç¿o moral dos costumes sociais e o
acesso à informaç¿o como fatores que se contrap¿em à natural tendência civilizatória de proteger certos
grupos de pessoas física, biológica, social ou psiquicamente fragilizadas. A sobrevivência de tal doxa ¿
despida, pois, de qualquer lastro científico ¿ acaba por desproteger e expor pessoas ainda imaturas, em
menor ou maior grau, n¿o importa, a todo e qualquer tipo de iniciaç¿o sexual precoce, nomeadamente
quando promovida ¿ n¿o é o caso deste processo, devo registrar ¿ por quem tem o dever legal e moral de
proteger, de orientar, de acalentar, de instruir a criança e o adolescente sob seus cuidados, para que
atinjam a idade adulta sem traumas, sem medos, sem desconfianças, sem, enfim, cicatrizes físicas e
psíquicas que jamais poder¿o ser dimensionadas, porque muitas vezes escondidas no silêncio das
palavras n¿o ditas e na sombra de pensamentos perturbadores de almas marcadas pela infância
roubada.N¿o. A modernidade, a evoluç¿o dos costumes, o maior acesso à informaç¿o s¿o aliados ¿ e
n¿o inimigos ¿ de uma necessária e crescente proteç¿o a crianças e adolescentes, indispensável para
que vivam, plenamente, o tempo da meninice, e n¿o para que vivam o tempo de antecipar experiências da
vida adulta. Decerto que a vexata quaestio ora examinada ¿ natureza da presunç¿o de violência ¿ n¿o
pode ser enfrentada sob viés moralista. O tema é essencialmente jurídico e dentro do Direito há de ser
analisado. A dogmática penal, que decorre, como visto, de uma clara política criminal de maior proteç¿o
aos menores impúberes, é bastante para a dicç¿o do direito (juris dicere) em casos como o que se analisa
nesta impugnaç¿o de natureza extraordinária Feitas todas essas consideraç¿es, entretanto, entendo que
a discuss¿o quanto à relativizaç¿o do consentimento do menor de 14 anos encontra-se hoje superada
com o advento da Lei n. 12.015/2009.O tipo penal do art. 217-A do CPB n¿o traz em sua elementar a
express¿o "vulnerável". É certo que o nomem iuris a que menciona a Lei n. 12.015/2009 ao citado preceito
legal estipule o termo "estupro de vulnerável". Entretanto, a "vulnerabilidade" n¿o integra o preceito
primário introduzido no art. 217-A do Estatuto Repressivo. Na verdade, o legislador estabelece 3 situaç¿es
distintas em que a vítima poderá se enquadrar em posiç¿o de vulnerabilidade, a saber: Ter conjunç¿o
carnal ou praticar outro ato libidinoso: 1 - Com menor de 14 anos;
2 - Com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental n¿o possuir o necessário discernimento para
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a prática do ato; 3 - Com alguém que, por qualquer outra causa, n¿o puder oferecer resistência. Assim, no
tocante à primeira previs¿o legal ¿ mencionada na cabeça do dispositivo ¿, basta que o agente tenha
conjunç¿o carnal ou pratique qualquer ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos, sendo irrelevante à
caracterizaç¿o do crime o dissenso da vítima.Aqui também n¿o há que se falar em princípio da adequaç¿o
social.Com efeito, a aclamada aceitaç¿o do relacionamento, por parte da comunidade em que vivem os
envolvidos, desprotege a vítima e lhe retira as garantias insculpidas no texto constitucional (art. 227 da
CF), bem como na Lei n. 8.069/1990 ¿ o Estatuto da Criança e do Adolescente (arts. 3º e 4º).A tentativa
de n¿o conferir o necessário relevo à prática de relaç¿es sexuais entre casais em que uma das partes (em
regra a mulher) é menor de 14 anos, com respaldo nos costumes sociais ou na tradiç¿o local, tem raízes
em uma cultura sexista ¿ ainda muito impregnada no âmago da sociedade ocidental, sobretudo em
comunidades provincianas, como a descrita nos autos ¿ segundo a qual meninas de tenra idade, já
informadas dos assuntos da sexualidade, est¿o aptas a manter relacionamentos duradouros e estáveis
(envolvendo, obviamente, a prática sexual), com pessoas adultas.A tradiç¿o, neste caso, n¿o deve servir
para abrandar a conduta ilícita do réu, pois à criança s¿o assegurados, nos níveis constitucional e
infraconstitucional, direitos inerentes à condiç¿o de infante e a ela n¿o podem ser impostas obrigaç¿es
típicas de um adulto. É de conhecimento geral que meninas que se casam em tenra idade ¿ ainda que por
opç¿o e consentimento ¿, s¿o impedidas (também pelos costumes, ou pela própria realidade) de estudar
e exercer atividades infantis, para poder gerar filhos e cuidar da pesada carga de afazeres
domésticos.Ademais, acentuam-se os riscos à saúde a que est¿o submetidas crianças e adolescentes que
cedo ingressam na vida sexual, particularmente porque, dada a falta de informaç¿es, est¿o mais
vulneráveis a doenças sexualmente transmissíveis. Por fim, deixo claro que o estabelecimento de idade
mínima para que a adolescente possa livremente consentir ao ato seuxal é algo presente na generalidade
dos países da América Latina.Quatro países da regi¿o estabeleceram a idade mínima para o
consentimento sexual abaixo de 14 anos. S¿o eles Argentina, Costa Rica, México e Uruguai. Outros dez
estabeleceram essa idade em 14 anos. A maioria dos países do Caribe definiram a idade mínima em 16
anos. Na República Dominicana e no Equador, a idade é fixada em 18 ¿ que considero particularmente
elevada.O exame da legislaç¿o de países centrais reforça a ideia de que é universal a preocupaç¿o de
conferir plena proteç¿o penal a crianças e adolescentes ainda n¿o totalmente amadurecidos psíquica,
física e emocionalmente.Nos Estados Unidos, a quase totalidade dos estados federados possui legislaç¿o
proibindo e punindo o sexo consentido com pessoa abaixo de certa idade. Sob variada denominaç¿o
(statutory rape, sexual assault, unlawful sexual intercourse, rape of a child, corruption of a minor, carnal
knowledge of a minor etc), alguns estados punem com maior rigor o agente que mantém relaç¿es sexuais
com adolescente quando a diferença de idade é significativa. Delaware, por exemplo, pune com pena
maior quem é 10 ou mais anos mais velho do que a adolescente. Na Geórgia a pena chega a 10 anos de
pris¿o quando o agente é maior de 21 anos. A Flórida aprovou uma lei ¿ lá chamada Romeo and Juliet
Law ¿ temperando o rigor punitivo quando o adulto n¿o possui grande diferença de idade em relaç¿o à
adolescente.Na Itália, para citar um país com tradiç¿o jurídica similar à nossa, pune-se com pena entre 5 e
10 anos de reclus¿o quem mantém relaç¿es sexuais com pessoa, que no momento do fato: 1) n¿o
completou 14 anos ou 2) n¿o completou 16 anos, na hipótese de ser o réu ascendente, genitor, inclusive
adotivo, padrasto, tutor ou outra pessoa com quem o menor tenha relaç¿o de cuidado, educaç¿o,
instruç¿o, vigilância ou custódia (art. 609-quater, Codice Penale Italiano).A compreens¿o essencial a ser
extraída é, portanto, a de que praticamente todos os países do mundo repudiam o sexo entre um adulto e
um adolescente ¿ e, mais ainda, com uma criança ¿ e tipificam como crime a conduta de praticar atos
libidinosos com pessoa ainda incapaz de ter o seu consentimento reconhecido como válido, em face de
seu imaturo desenvolvimento psíquico e emocional.Sobre a anterioridade penal e a Lei nº 12.015/2009,
cabem também algumas palavras.O art. 217-A traz a pena mínima de oito anos, enquanto a anterior
modalidade de estupro, com presunç¿o de violência (art. 213 c.c. art. 224, CPB), permitia a fixaç¿o em
seis anos. Porém, se praticado contra menor de 14, deficiente ou pessoa incapacitada para resistir,
deveria o juiz aumentar a pena na metade, resultando em nove, conforme dispunha o art. 9.º da Lei dos
Crimes Hediondos, baseando-se no antigo art. 224 do CPB.Logo, seria mais gravosa a anterior figura e
menos severa a atual. Na doutrina, haviam duas posiç¿es: a) para quem n¿o aplicava o aumento de
metade, previsto no art. 9.º da Lei dos Crimes Hediondos, ao estupro com presunç¿o de violência, pela
idade ou outro fator, por entender a ocorrência de bis in idem, a pena seria somente de seis anos. Nesse
caso, o atual art. 217-A é mais severo, com pena mínima de oito anos; b) quando houvesse estupro com
violência real contra pessoa menor de 14 anos, deficiente ou incapacitada para resistir, havia o aumento
de metade, resultando, ent¿o, em nove anos, sem implicar em bis in idem. Nessa situaç¿o, a atual lei
(12.015/2009), incluindo o art. 217-A, com o mínimo de oito anos, é mais benéfica, raz¿o pela qual aplico
em sua integralidade ao caso presente. II.5. ILICITUDE.A ilicitude ou antijuridicidade, é a contrariedade de
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uma conduta com o direito, causando efetiva les¿o a um bem jurídico protegido.Praticado um fato típico,
presume-se a antijuridicidade, a qual pode ser excluída desde que presentes causas excludentes de
ilicitude, como a legítima defesa, estado de necessidade e o exercício regular de um direito.No caso
presente, a defesa n¿o apresentou teses justificantes.
Assim, praticou o réu fato típico e ilícito previsto no artigo 217-A do CPB.II.6. CULPABILIDADE (como
terceiro substrato do conceito analítico do crime).Trata-se de um juízo de reprovaç¿o social, incidente
sobre o fato e seu autor, devendo o agente ser imputável, atuar com consciência potencial de ilicitude,
bem como ter a possibilidade e a exigibilidade de atuar de outro modo, seguindo as regras impostas pelo
Direito (teoria normativa pura, proveniente do finalismo).Quanto a imputabilidade penal, nada consta dos
autos que se possa inferir que o acusado tem ou tinha transtornos mentais a época dos fatos que o
impedissem de ter conhecimento do caráter ilícito do fato e de portar-se de acordo com esse
entendimento. Ademais, de acordo com a identificaç¿o do réu, esse era maior de idade a época dos fatos.
Ou seja, IMPUTÁVEL PENALMENTE.Quanto a potencial consciência da ilicitude, n¿o foram trazidas
quaisquer dúvidas de que o acusado sabe ou tem a possibilidade de conhecer o caráter ilícito que cerca o
crime. É fato cediço mesmo entre a populaç¿o mais humilde o caráter ilícito de tal comportamento.Quanto
à exigibilidade de conduta diversa, mais uma vez, n¿o há notícias de fatos que o obrigasse
peremptoriamente a agir da forma como agiu.Impende destacar que a defesa n¿o apresentou teses
exculpantes.Logo, praticou o réu fato típico, ilícito e culpável, portanto PUNÍVEL. II.7. ATENUANTES E
AGRAVANTES ¿ ART. 68 DO CPB Inexistem circunstâncias atenuantes previstas no artigo 65 do CPB a
serem ponderadas.Inexistem circunstâncias agravantes previstas no artigo 61 do CPB a serem
ponderadas.Deixo de aplicar a agravante prevista no artigo 61, inciso II, alínea ¿h¿, do CPB, para n¿o
incorrer em odioso bis in idem, posto que a condiç¿o de menor de 14 anos já é parte integrante do núcleo
do tipo penal do artigo 217-A do CPB.II.8. CAUSAS DE DIMINUIÇ¿O E AUMENTO Inexistem causas de
diminuiç¿o e de aumento a serem sopesadas.Trata-se de crime consumado.Encontra-se consolidado, no
STJ, o entendimento de que o delito de estupro, na atual redaç¿o dada pela Lei 12.015/2009, inclui atos
libidinosos praticados de diversas formas, incluindo os toques, os contatos voluptuosos e os beijos
lascivos, consumando-se o crime com o contato físico entre o agressor e a vítima (STJ. 6ª Turma. AgRg
no REsp 1359608/MG, Rel. Min. Assusete Magalh¿es, julgado em 19/11/2013).Assim, o estupro de
vulnerável consuma-se n¿o apenas quando há conjunç¿o carnal, mas sim todas as vezes em que houver
a prática de qualquer ato libidinoso com menor de 14 anos.Essa foi a intenç¿o punitiva do legislador, n¿o
podendo o Poder Judiciário, de forma manifestamente contrária à lei, utilizar-se dos princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade, para reconhecer a forma tentada do delito, em raz¿o da alegada
menor gravidade da conduta (STJ. 6ª Turma. REsp 1313369/RS, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em
25/06/2013).O juiz, nesses casos, deverá utilizar o princípio da proporcionalidade n¿o para tipificar o crime
(desclassificando para estupro tentado), mas sim para fazer a dosimetria da pena dentro dos limites
previstos na lei (de 8 a 15 anos). Assim, o julgador poderá aplicar uma pena maior para as hipóteses em
que houve conjunç¿o carnal, por exemplo, e uma reprimenda mais próxima ao mínimo para as situaç¿es
em que houve outros atos libidinosos menos invasivos.Vale ressaltar que, em tese, é até possível a
tentativa no caso do crime do art. 217-A do CPB. No entanto, para que seja tentativa, o agente n¿o pode
ter praticado algum ato libidinoso, pois, se já o tiver, o crime se consumou. É o caso dos presentes autos.
III. DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo procedente o pleito condenatório constante na denúncia e, com
fulcro no artigo 387 do CPP, CONDENO o réu JOSÉ WENDSON RODRIGUES DA SILVA, qualificado às
fls. 02, nas penas do artigo 217-A do CPB. Passo a dosar as reprimendas aplicáveis ao crime objeto de
julgamento, na forma que segue: III.1. PRIMEIRA FASE DE APLICAÇ¿O DA PENA: PENA-BASE Em
seguida, passo à análise das circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal: Art. 59 - O
juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos
motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima,
estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovaç¿o e prevenç¿o do crime: 1.
CULPABILIDADE: o acusado agiu com culpabilidade normal a espécie; 2. ANTECEDENTES: acusado
n¿o possui antecedentes criminais, vez que n¿o possui contra si decis¿o judicial transitada em julgado,
nos termos da súmula 444 o STJ;3. CONDUTA SOCIAL: a conduta do acusado no meio social n¿o
investigada, aparentando ser pessoa normal. Inexistem indicativos de sua relaç¿o com vizinhos e com a
sociedade em geral;4. PERSONALIDADE: personalidade n¿o investigada, aparentando ser pessoa que se
inclui dentro dos parâmetros de normalidade segundo nossa sociedade atual;5. MOTIVOS: os motivos do
crime foi o de satisfazer a sua lascívia com a vítima, ínsita ao crime de estupro, motivo repugnante aos
olhos de todas as sociedades modernas civilizadas;6. CIRCUNSTÂNCIAS: Normais a espécie;7.
CONSEQUÊNCIAS: as consequências foram graves, trazendo a vítima trauma de, em terna idade, já ser
submetida à atos libidinosos à força;8. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima n¿o contribuiu para o
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ilícito. Cabe aqui repudiar qualquer argumento de sexualizaç¿o ou imputaç¿o de culpa à criança, sujeito
de direitos que deve ser protegida pelos aplicadores do direito, pais, responsáveis, e toda a sociedade em
geral, diretiva do artigo 225 da Constituiç¿o da República.Nesse sentido, fixo a pena base nos termos da
recém aprovada Súmula do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará (¿A aplicaç¿o dos vetores do
art. 59 do CPB obedece a critérios quantitativos e qualitativos, de modo que, existindo a aferiç¿o negativa
de qualquer deles, fundamenta-se a elevaç¿o da pena base acima do mínimo legal¿).Diante das
circunstâncias judiciais apreciadas, aplico a pena-base em 8 (oito) anos de reclus¿o.III.2. ATENUANTES E
AGRAVANTES Inexistem atenuantes ou agravantes a serem consideradas, raz¿o pela qual mantenho a
pena base.III.3. CAUSAS DE DIMINUIÇ¿O E DE AUMENTO DE PENA Conforme expus na
fundamentaç¿o, inexistem causas de aumento ou de diminuiç¿o de pena a serem sopesadas, de forma
que transformo a pena aplicada em concreta, definitiva e final em 08 (oito) anos de reclus¿o, com fulcro no
artigo 217-A do CP. IV. DETRAÇ¿O Procedo a detraç¿o penal, nos termos do artigo 387, §2º, do CPP.
Considerando n¿o existem nos autos informaç¿es do tempo de pris¿o provisória cumprido, permanece o
réu condenado à reprimenda aplicada nos itens anteriores. V. REGIME PRISIONAL Nos termos do artigo
33, §1º, alínea ¿a¿, do CPB, o Regime Prisional de cumprimento de pena será o FECHADO, em
estabelecimento penal a ser indicado pela SUSIPE, onde houver vaga. VI. SUBSTITUIÇ¿O DA PRIS¿O
POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS Nos termos do artigo 44 do CP, as penas restritivas de direitos
s¿o autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: a) aplicada pena privativa de liberdade
n¿o superior a quatro anos b) crime n¿o cometido com violência ou grave ameaça à pessoa c) qualquer
que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; d) réu n¿o reincidente em crime doloso; e) a
culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado; f) os motivos e as
circunstâncias indicarem que essa substituiç¿o seja suficiente. Pois bem.Quanto ao segundo requisito, foi
o réu condenado por crime cometido mediante violência à pessoa, n¿o fazendo jus à substituiç¿o.Nesse
diapas¿o deixo de converter a pena restritiva de liberdade em restritiva de direitos; VII. SUSPENS¿O
CONDICIONAL DA PENA Nos termos do artigo 77 do CP, a execuç¿o da pena privativa de liberdade, n¿o
superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: o condenado
n¿o seja reincidente em crime doloso; a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade
do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concess¿o do benefício; N¿o seja
indicada ou cabível a substituiç¿o prevista no art. 44 deste Código. Nesse contexto, deixo de aplicar o
benefício da suspens¿o condicional da pena, prevista no artigo 77 do CPB, uma vez que ausentes o
requisito temporal do caput, e ainda, diante das circunstâncias judiciais negativas. VIII. EFEITOS
AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇ¿O - ART. 91 CPB Inexistem efeitos automáticos a serem aplicados no
presente caso. IX. EFEITOS N¿O AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇ¿O ¿ ART. 92 CPB Inexistem efeitos
n¿o automáticos a serem aplicados no presente caso.
X. FIXAÇ¿O DO VALOR MÍNIMO DE REPARAÇ¿O - ART. 387, IV DO CPP Deixo de fixar valor mínimo
de reparaç¿o, por n¿o haver pedido nesse sentido. XI. CONDENAÇ¿O POR CUSTAS Condeno ainda o
réu ao pagamento das custas processuais, a serem calculadas pela UNAJ, na forma da Lei Estadual nº
8.328/2015.SUSPENDO a cobrança pelo prazo de cinco anos por ser assistido por advogado
nomeado, eis a ausência de DPE. XII. PRIS¿O PREVENTIVA Concedo ao réu o direito de recorrer desta
sentença em liberdade por estarem ausentes os requisitos autorizadores da pris¿o preventiva esculpidos
no artigo 312 do CPP. XIII. DISPOSIÇ¿ES FINAIS Após o trânsito em julgado, adote a Secretaria as
seguintes providências: a) Insira-se o nome do réu condenado no rol dos culpados. b) Oficie-
se ao TRE, informando da presente condenaç¿o, para os fins do art. 15, inciso III, da Constituiç¿o da
República Federativa do Brasil; c) Mantendo-se a condenaç¿o, expeça-se a guia de execuç¿o definitiva
(que dará origem a autos separados), juntando as peças obrigatórias, e encaminhando para a Vara de
Execuç¿es Penais competente para a Casa Penal a que for encaminhado o apenado; d) Feitas as
anotaç¿es de estilo, arquivem-se os autos principais (sem prejuízo do acompanhamento da Execuç¿o por
intermédio da Guia de Execuç¿o, conforme item ¿c¿), dando-se baixa nos registros e adotando todos os
procedimentos de praxe em casos desta natureza; Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. ¿Em
meio ao caos, tem que brilhar a Justiça. Suficientemente cega para ser neutra, mas sempre com a espada
na m¿o, porque Justiça fraca é Justiça inoperante¿. (Leandro Karnal). Santa Luzia do Pará, 28 de outubro
de 2020. ROBERTO RODRIGUES BRITO JUNIOR Juiz de Direito.
participaram da ação de buscas em que efetuaram a prisão dos acusados, foram enfáticos em afirmar que
os acusados estavam em um carro, modelo Fiat Pálio, no momento da abordagem, os quais efetuaram
buscas e encontraram dinheiro e armas, senão vejamos: Brendow Abinadabe Santos de Sousa: Narrou
em juízo que ele é Policial Militar: Que participou da diligência que efetuou a prisão dos acusados; Que
tomaram conhecimento da ocorrência por meio de populares, que os acionaram e eles foram até o local;
Que a vítima foi até o quartel aciona-los; Que a vítima relatou a eles que quando estava para fazer o
pagamento do açaí, os meliantes chegaram e levaram todo o dinheiro; Que localizaram os acusados no
ramal do Jacarequara; Que no Ramal encontraram uma moto abandonada e a vítima que estava no carro
com eles informou que com certeza seria uma das motos que os meliantes utilizaram no crime; Que então
desceram da viatura e começaram a fazer diligências ali por perto, a pé mesmo; Que pouco tempo depois
vinha um carro no ramal e então fizeram a abordagem; Que eram quatro pessoas; Que o carro que os
meliantes estavam eram um Palio; Que com eles foram encontrados um revolver e uma parte do dinheiro;
Que a vítima informou que duas pessoas que participaram do assalto; Que os meliantes não reagiram a
prisão; Que houve um comentário de que o assalto teria sido planejado por 07 pessoas; Que na verdade
foram duas vítimas, sendo um casal, mas quem tomou a frente da questão foi o homem; Que abordaram o
carro com os meliantes voltando para a cidade. Mario Danilo de Oliveira: Narrou em juízo que ele
participou da diligência que efetuou a prisão dos acusados; Que receberam a denúncia do roubo através
de populares; Que a vítima informou que teria sido roubada, que os meliantes teriam levado um alto valor
que a mesma iria fazer pagamento de açaí; Que então foram para o Ramal ¿Cabeça de porco¿; Que ao
chegarem viram uma moto abandonada no ramal e que logo em seguida vinha um carro em alta
velocidade, porém não conseguiram passar no ramal por conta da viatura; Que então abordaram as
pessoas que estavam no carro e o marido da vítima reconheceu dois meliantes; Que eles não reagiram a
prisão; Que o dinheiro estava no banco traseiro e várias notas espalhadas; Que recolheram o dinheiro e
entregaram a vítima; Que ainda foram encontradas notas de dinheiro nas vestes dos acusados; Que
também foi encontrado um revolver dentro do carro; Que logo mais à frente de onde fizeram a abordagem
dos acusados tinham outras pessoas em duas motos que empreenderam fuga ao ver a viatura; Que a
vítima reconheceu dois dos acusados, um chamado Dudu, que já havia trabalhado para a mesma; Que no
dia dos fatos estavam em ronda pelo Bairro da Paz quando avistaram os acusados; Que a vítima havia
relatado que a moto usada no crime seria de cor preta; Que então fizeram a revista pessoal e encontraram
os entorpecentes; Que o soldado Junior foi quem fez a revista; Que os acusados apresentaram
nervosismo ao ver o carro da Polícia; Que não resistiram a prisão; Que a droga era do tipo Oxi e maconha;
Que segundo comentários na cidade os acusados tem prática de roubo de moto, assaltos e tráfico de
drogas; Que não conhecia pessoalmente os acusados; Que a droga foi encontrado no bolso de um dos
acusados. No interrogatório dos réus, somente o acusado Gedielson confessa a autoria do delito. Já os
réus Francisco e Aldileno, negaram a participação dos fatos que levaram às suas prisões, conforme
transcrição de seus interrogatórios: Interrogatório do acusado Francisco Eduardo: Narrou em Juízo que
não cometeu os assaltos; Que apenas estava esperando no carro; Que iriam voltar para a cidade; Que
quando estavam quase chegando de volta na cidade a polícia os abordou e fizeram a prisão; Que ninguém
estava armado no carro; no dia do ocorrido ele vinha da casa de sua mãe e viu Hugo e então lhe pediu
uma carona, Que não se recorda de ter trabalhado para a vítima Ediliene; Que já conhecia Aldileno, Elizeu
e Gedielson; Que o carro em que estavam era do Mayk; Que o assalto aconteceu pela parte da manhã;
Que estavam no carro esperando e que então chegaram Gedielson e Aldileno e entraram no carro
e voltaram para a cidade; Que não recorda com quem estava o dinheiro; Que não sabia que Aldileno,
Mayk e Elizeu eram envolvidos em atos criminosos; Que nunca respondeu nenhum processo; Que não
sabia de certo o que os outros acusados iriam fazer; Que quem dirigia o carro era Mayk; Que não conhece
Weligton (sobre o outro processo); Que não tem nenhum apelido; Que sempre foi conhecido como
Francisco; Que nome de sua mãe é Maria Eliana Cavalcante Rodrigues. Interrogatório do acusado
Gedielson Santos: Narrou em Juízo que havia armas e que eram quatro pessoas; Que Francisco não fez
nada, apenas estava no carro; Que Francisco não participou da execução; Que confessa que fez assalto;
Que estavam em um aniversário e acabou o dinheiro e então foram dar um ¿balão¿ na cidade e roubaram
a mulher; Que conhece Francisco que é o mesmo ¿Dudu¿; Que conhece ele da Marambaia; Que ele foi
quem apontou a arma para a vítima; Que foi encontrado 2.000,00 (Dois mil reais) com eles; Que o dinheiro
não foi divido com ninguém; Que esse foi o dinheiro total roubado; Que já respondeu outros processos por
tráfico, roubo e que fugiu da Colônia. Interrogatório do acusado Aldileno Amorim Gomes: Narrou em Juízo
que não cometeu o crime; Que ele estava no carro junto com Mayk e que estavam apenas trazendo os
outros acusado; Que até então não sabiam do crime; Que não chegaram a ver armas e nem dinheiro; Que
fala por ele e Mayk que não tinham nenhum dinheiro; Que só conhecia Francisco Eduardo; Que foram
buscar eles depois de uma amiga ter ligado pedindo para ir buscar Francisco Eduardo e então foram
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
busca-los sem saber de nada; Que conhecia Francisco Eduardo de vista; Que estavam todos juntos em
um aniversário na noite anterior; Que já respondeu processo e foi condenado; Que na Delegacia não
deram depoimento. Ademais, não existe nos autos qualquer relato de motivo pelo qual a vítima
mentiria, tendo trazido relato bastante claro e aparentemente sincero dos fatos. Assim, formo meu
convencimento pela versão de que os réus ALDILENO DE AMORIM GOMES; FRANCISCO EDUARDO
CAVALCANTE RODRIGUES; MAYK OLIVEIRA CABRAL e GEDIELSON SANTOS DOS SANTOS, com
liame subjetivo, foram os autores do crime de roubo praticado em face da vítima, conforme mídia juntada
aos autos. II.3. NEXO DE CAUSALIDADE Sob a ótica do nexo causal, não pairam dúvida que a
subtração patrimonial foi ocasionada por ato dos réus, que produziram o resultado danoso em face da
vítima. Ademais, não há aqui qualquer tese absolutória excludente de nexo causal. II.4. TIPICIDADE
A conduta perpetrada pelo acusado amolda-se ao tipo previsto no artigo 157 do CPB. Eis o que
prescreve a norma em comento: Roubo Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,
mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1º - Na mesma pena
incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim
de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. § 2º - A pena
aumenta-se de um terço até metade: I - revogado; (Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018) II - Se
há o concurso de duas ou mais pessoas; Fazendo a adequação típica do fato à norma penal supra
referida, concluo pela tipicidade das condutas ao modelo lagal de crime do Art. 157, §2º, inciso II, do CPB
(ROUBO), mediante concurso de agentes. Constato a subtração patrimonial e o elemento normativo da
grave ameaça e violência, por concurso de duas ou mais pessoas. Ameaça grave (violência moral) é
aquela capaz de atemorizar a vítima, viciando sua vontade e impossibilitando sua capacidade de
resistência. A grave ameaça objetiva criar na vítima o fundado receio de iminente e grave mal, físico ou
moral, tanto a si quanto a pessoas que lhe sejam caras. É irrelevante a justiça ou injustiça do mal
ameaçado, na medida em que, utilizada para a prática de crime, torna-a também antijurídica.
¿Mediante grave ameaça¿ constitui forma típica da ¿violência moral¿; é a vis compulsiva, que exerce
força intimidativa, inibitória, anulando ou minando a vontade e o querer do ofendido, procurando, assim,
inviabilizar eventual resistência da vítima. Na verdade, a ameaça também pode perturbar, escravizar ou
violentar a vontade da pessoa, como a violência material. A violência moral pode materializar-se em
gestos, palavras, atos, escritos ou qualquer outro meio simbólico. Mas somente a ameaça grave, isto é,
aquela que efetivamente imponha medo, receio, temor na vítima, e que lhe seja de capital importância,
opondo-se a sua liberdade de querer e de agir. O mal ameaçado pode consistir em dano ou em simples
perigo, desde que seja grave, impondo medo à vítima, que, em razão disso, sinta-se inibida, tolhida em
sua vontade, incapacitada de opor qualquer resistência ao sujeito ativo. No entanto, é desnecessário que o
dano ou perigo ameaçado à vítima seja injusto, bastando que seja grave. Na verdade, a injustiça deve
residir na ameaça em si e não no dano ameaçado. O mal prometido, a título de ameaça, além de futuro
e imediato, deve ser determinado, sabendo o agente o que quer impor. Nesse sentido, Magalhães
Noronha pontificava: ¿Compreende-se que o mal deva ser determinado, pois indefinível e vago não terá
grandes efeitos coativos; verossímil também, ou seja, que se possa realizar e não fruto de mera
fanfarronice ou bravata; iminente, isto é, suspenso sobre o ofendido: nem em passado, nem em futuro
longínquo, quando, respectivamente, não teria força coatora, ou esta seria destituída do vigor necessário;
inevitável, pois, caso contrário, se o ofendido puder evitá-lo, não se intimidará; dependente, via de regra,
da vontade do agente, já que, se depende da de outrem, perderá muito de sua inevitabilidade¿. Enfim,
esses são os requisitos que, em tese, a ameaça grave deve apresentar; esses meios não são nem
absolutos nem numerus clausus, podendo, no caso concreto, apresentar-se alguns e outros não, sem
desnaturar a gravidade da ameaça. É indispensável que a ameaça tenha idoneidade intimidativa, isto é,
que tenha condições efetivas de constranger a vítima No caso presente, a grave ameaça foi
comprovada pelo depoimento das testemunhas e da vítima. NO tocante à majorante, qual seja, do
concurso de pessoas, de fato, o crime foi praticado pelos réus ALDILENO DE AMORIM GOMES;
FRANCISCO EDUARDO CAVALCANTE RODRIGUES; MAYK OLIVEIRA CABRAL e GEDIELSON
SANTOS DOS SANTOS. Sobre o assunto, valem as palavras de NELSON HUNGRIA, segundo o qual,
o ROUBO trata-se de crime eventualmente coletivo, devendo-se, em princípio, observar as regras sobre a
participação criminosa (concurso de pessoas), com algumas modificações: a necessidade da presença in
loco dos concorrentes, ou seja, participação efetiva na fase executiva; é necessária uma consciente
combinação de vontades, sendo insuficiente uma adesão voluntária, mas ignorada. É irrelevante que
algum dos participantes seja inimputável ou isento de pena; pela mesma razão, é indiferente que apenas
um seja identificado. Ajuste prévio que não chega sequer a ser tentado é impunível (Hungria, Comentários
ao Código Penal, v. 7, p. 446-7). Para Magalhães Noronha (Direito Penal, v. 2, p. 251), a qualificadora
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ser imputável, atuar com consciência potencial de ilicitude, bem como ter a possibilidade e a exigibilidade
de atuar de outro modo, seguindo as regras impostas pelo Direito (teoria normativa pura, proveniente do
finalismo). No que tange à imputabilidade penal, nada consta dos autos que se possa inferir que os
acusados têm ou tinham transtornos mentais, à época dos fatos, que os impedissem de ter conhecimento
do caráter ilícito do fato e de autodeterminarem-se de acordo com esse entendimento. Ademais, de
acordo com a identificação dos réus, todos eram maiores à época dos fatos. Ou seja, IMPUTÁVEIS
PENALMENTE. Quanto à potencial consciência da ilicitude, não foram trazidas quaisquer dúvidas de
que o acusado sabe ou tem a possibilidade de conhecer o caráter ilícito que cerca o crime de roubo. É fato
cediço mesmo entre a população mais humilde o caráter ilícito de tal comportamento. Com relação à
exigibilidade de conduta diversa, mais uma vez, não há notícias de fatos que os obrigassem,
peremptoriamente, a agir da forma como agiram. Impende destacar que a defesa n¿o apresentou teses
exculpantes. Portanto, praticaram os réus fato típico, ilícito e culpável, portanto PUNÍVEL II.7.
EMENDATIO LIBELLI - ART. 383 CPP Não é caso de aplicação da emendatio libelli vez que o MP
capitulou corretamente os fatos, os quais foram confirmados pelas testemunhas, não surgindo fatos novos
a ensejar a sua modificação. II.8. ATENUANTES E AGRAVANTES - ART. 68 DO CPB Em relação a
ALDILENO, existem circunstâncias agravantes previstas nos artigos 61, I, qual seja, a reincidência. Porém
não reconheço nenhuma circunstância atenuante prevista no artigo 65, do CPB a serem ponderadas.
Em relação a FRANCISCO, reconheço circunstancias agravantes da reincidência prevista no artigo 61,
I do CPB, e não reconheço circunstancias atenuantes prevista no artigo 65, do CPB. Em relação a
MAIK, existem circunstâncias agravantes da reincidência previstas nos artigos 61, I, do CPB. Porém não
reconheço nenhuma circunstância atenuante prevista no artigo 65, do CPB a serem ponderadas. Em
relação a GEDIELSON, inexistem circunstâncias agravantes previstas nos artigos 61, do CPB. Reconheço
a circunstância atenuante da confissão prevista no artigo 65, III ¿d¿, do CPB a serem ponderadas. II.9.
CAUSAS DE DIMINUIÇ¿O E AUMENTO Inexistem causas de diminuição a serem sopesadas.
Quanto as causas de aumento de pena, constato que o crime foi tipificado no artigo 157, §2º, inciso II,
do CPB, portanto, incidindo causa de aumento de pena de um terço até a metade. Inexiste pedido de
consideração de qualquer outra causa de diminuição ou de aumento de pena pelas partes. III.
DISPOSITIVO Ante o exposto, julgo procedente o pleito condenatório constante na denúncia e, com
fulcro no artigo 387 do CPP, CONDENO os réus ALDILENO DE AMORIM GOMES; FRANCISCO
EDUARDO CAVALCANTE RODRIGUES; MAYK OLIVEIRA CABRAL e GEDIELSON SANTOS DOS
SANTOS, qualificados às fls. 02 e ss, nas penas do art. 157, §2º, inciso II, do CPB. CONDENO ainda o réu
GEDIELSON SANTOS DOS SANTOS, nas penas do artigo 307 do CPB. Passo a dosar as
reprimendas aplicáveis ao crime de roubo, na forma que se segue: DOSIMETRIA DE PENA RÉU
ALDILENO DE AMORIM GOMES III.1. PRIMEIRA FASE DE APLICAÇ¿O DA PENA: PENA-BASE
Passo à análise das circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal: Art. 59 - O juiz,
atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos,
às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá,
conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: 1. CULPABILIDADE: o
acusado agiu com culpabilidade normal à espécie; 2. ANTECEDENTES: o acusado possui antecedentes
criminais, vez que possui contra si decisão judicial transitada em julgado, nos termos da súmula 444 o
STJ; 3. CONDUTA SOCIAL: a conduta do acusado no meio social não foi objeto de análise; 4.
PERSONALIDADE: personalidade não investigada; aparentando ser pessoa que não se inclui dentro dos
parâmetros de normalidade segundo nossa sociedade atual, por ser propenso a prática de crimes; 5.
MOTIVOS: o motivo do crime foi o lucro fácil, inerente ao tipo; 6. CIRCUNSTÂNCIAS: prejudiciais ao réu,
eis que reduziu a capacidade de resistência da vítima em concurso de agentes. Impende destacar que foi
reconhecida a majorante, servindo como circunstância judicial negativa (concurso de pessoas); 7.
CONSEQUÊNCIAS: as consequências foram graves, denotando uma potencial ameaça letal através do
emprego da arma de fogo; 8. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima não contribuiu para o ilícito.
Nesse sentido, fixo a pena base nos termos da recém aprovada Súmula do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará (¿A aplicação dos vetores do art. 59 do CPB obedece a critérios quantitativos
e qualitativos, de modo que, existindo a aferição negativa de qualquer deles, fundamenta-se a elevação da
pena base acima do mínimo legal¿). Pela gravidade dos fatos que lhe são imputados, considerando
haver circunstâncias prejudiciais, arbitro a pena-base em 06 (seis) anos de reclusão e 300 (trezentos)
dias-multa, fixados em 1/30 avos do salário mínimo vigente a época dos fatos por desconhecer da
situação financeira atual do condenado. III.2. ATENUANTES E AGRAVANTES Inexistem atenuantes a
serem consideradas. Reconheço a agravante da reincidência, razão pela qual aumento a pena em um
sexto, nos termos dos artigos 61, inciso I, do CPB, resultando em 07 (sete) anos de reclusão e 350
(trezentos e cinquenta) dias-multa, fixados em 1/30 avos do salário mínimo vigente à época dos fatos por
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em um terço, e transformo a pena aplicada em concreta, definitiva e final em 09 (nove) anos 04 (quatro)
meses de reclusão e 360 (trezentos e sessenta) dias-multa, fixados em 1/30 avos do salário mínimo
vigente à época dos fatos, com fulcro no artigo 157, §2º, inciso II, c/c artigo 61, inciso I, todos do CPB.
RÉU GEDIELSON SANTOS DOS SANTOS DO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 157, §2º, II do CPB VI.1.
PRIMEIRA FASE DE APLICAÇ¿O DA PENA: PENA-BASE Passo à análise das circunstâncias judiciais
previstas no artigo 59 do Código Penal: Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à
conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem
como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e
prevenção do crime: 1. CULPABILIDADE: o acusado agiu com culpabilidade exacerbada, eis que não só
subtraiu os pertences mediante grave ameaça, como também foi quem agiu mais ativamente, inclusive
convencendo o outro réu a praticar o crime; 2. ANTECEDENTES: acusado não possui antecedentes
criminais, vez que não possui contra si sentença judicial transitada em julgado, nos termos da súmula 444
o STJ; 3. CONDUTA SOCIAL: a conduta do acusado no meio social não foi objeto de análise; 4.
PERSONALIDADE: personalidade não investigada; aparentando ser pessoa que não se inclui dentro dos
parâmetros de normalidade segundo nossa sociedade atual, por ser propenso a prática de crimes; 5.
MOTIVOS: o motivo do crime foi o lucro fácil, inerente ao tipo; 6. CIRCUNSTÂNCIAS: prejudiciais ao réu,
eis que reduziu a resistência da vítima em concurso com terceira pessoa. Impende destacar que foi
reconhecida a majorante, servindo como circunstância judicial negativa (concurso de pessoas); 7.
CONSEQUÊNCIAS: as consequências foram graves, sendo quem utilizou a arma de fogo em punho; 8.
COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima não contribuiu para o ilícito. Pela gravidade dos fatos que lhe
são imputados, considerando haver circunstâncias prejudiciais, arbitro a pena-base em 09 (nove) anos de
reclusão e 300 (trezentos) dias-multa, fixados em 1/30 avos do salário mínimo vigente à época dos fatos
por desconhecer da situação financeira atual do condenado. VI.2. ATENUANTES E AGRAVANTES
Reconheço a atenuante da confissão espontânea, razão pela qual, conforme fundamentação, reduzo a
pena em um terço, nos termos dos artigos 65, inciso III, alínea ¿d¿, do CPB, resultando em 06 (seis) anos
de reclusão e 200(duzentos) dias-multa, fixados em 1/30 avos do salário mínimo vigente à época dos fatos
por desconhecer da situação financeira atual do condenado. Inexistem circunstâncias a serem
ponderadas. VI.3. CAUSAS DE DIMINUIÇ¿O E DE AUMENTO DE PENA Conforme expus na
fundamentação, reconheço a causa de aumento de pena prevista no artigo 157, §2º, inciso II, do CPB, de
forma que aumento a pena em um terço, e transformo a pena aplicada em concreta, definitiva e final em
08 (oito) anos de reclusão e 266 (duzentos e sessenta e seis) dias-multa, fixados em 1/30 avos do salário
mínimo vigente à época dos fatos, com fulcro no artigo 157, §2º, inciso II, c/c artigo 61, inciso I, todos do
CPB. DO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 307 do CPB VI.4. PRIMEIRA FASE DE APLICAÇ¿O DA PENA:
PENA-BASE Passo à análise das circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal: Art.
59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente,
aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima,
estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: 1.
CULPABILIDADE: deve ser considerada normal, já que a sua atuação não apresenta outros aspectos
negativos, mas apenas aqueles próprios do tipo penal que lhe é atribuído; 2. ANTECEDENTES: acusado
não possui antecedentes criminais, vez que não possui contra si sentença judicial transitada em julgado,
nos termos da súmula 444 o STJ; 3. CONDUTA SOCIAL: a conduta do acusado no meio social não foi
objeto de análise; 4. PERSONALIDADE: personalidade não investigada; aparentando ser pessoa que não
se inclui dentro dos parâmetros de normalidade segundo nossa sociedade atual, por ser propenso a
prática de crimes; 5. MOTIVOS: os motivos do crime são desfavoráveis ao réu, na medida em que tentou
se subtrair ao direito de punir estatal se furtando à aplicação da lei; 6. CIRCUNSTÂNCIAS: normais à
espécie, nada havendo a ser valorado; 7. CONSEQUÊNCIAS: não existem notícias nos autos de
consequências mais danosas acarretadas, nada tendo a ser valorado; 8. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA:
a vítima não contribuiu para o ilícito. Pela gravidade dos fatos que lhe são imputados, considerando as
circunstâncias capaz de agravar a pena, arbitro a pena-base em 04 (quatro) meses de detenção. VI.5.
ATENUANTES E AGRAVANTES Inexistem circunstâncias agravantes e atenuantes. VI.6. CAUSAS DE
DIMINUIÇ¿O E DE AUMENTO DE PENA Inexistem causas de aumento e/ou diminuição, tornando-a
definitiva a pena em 04 (quatro) meses de detenção. Somadas as penas aplicadas, tendo em vista o
disposto no art. 69 do Código Penal, o que torno definitivamente fixada em 08 (oito) anos de reclusão e
266 (duzentos e sessenta e seis) dias-multa, e 04 (quatro) meses de detenção. VII. DETRAÇ¿O Deixo
de realizar a detração conforme comando preconizado no artigo 387, §2º, do CPP, na medida em que não
interferirá no regime inicial de cumprimento da pena. VIII. REGIME PRISIONAL Nos termos do artigo
33, §1º, alínea ¿a¿, do CPB, o Regime Prisional de cumprimento de pena será para todos os acusados,
FECHADO, em estabelecimento penal a ser indicado pela SUSIPE, onde houver vaga. IX.
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SUBSTITUIÇ¿O DA PRIS¿O POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS Nos termos do artigo 44 do CPB,
as penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: a) aplicada
pena privativa de liberdade não superior a quatro anos b) crime não cometido com violência ou grave
ameaça à pessoa c) qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; d) réu não reincidente em
crime doloso; e) a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado; f) os
motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. Pois bem, quanto ao
segundo requisito, foram os réus condenados por crime cometido mediante violência à pessoa, não
fazendo jus à substituição da pena. Nesse diapasão, portanto, deixo de converter a pena restritiva de
liberdade em restritiva de direitos; X. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Nos termos do artigo 77
do CPB, a execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa,
por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que: a) o condenado não seja reincidente em crime doloso; b) a
culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as
circunstâncias autorizem a concessão do benefício; c) Não seja indicada ou cabível a substituição
prevista no art. 44 deste Código. Nesse contexto, deixo de aplicar o benefício da suspensão condicional
da pena, prevista no artigo 77 do CPB, uma vez que ausente o requisito temporal do caput, e ainda, diante
das circunstâncias judiciais negativas. XI. EFEITOS AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇ¿O - ART. 91 CPB
Decreto a perda, em favor da União, nos termos dos artigos 91, inciso II, alínea ¿a¿, do CPB, de todas
as armas e munições apreendidas, e determino o encaminhamento ao Exército, para destruição ou outra
destinação legal, nos termos do artigo 25 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/2003). XII. EFEITOS
N¿O AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇ¿O - ART. 92 CPB Inexistem efeitos não automáticos a serem
aplicados no presente caso. XIII. FIXAÇ¿O DO VALOR MÍNIMO DE REPARAÇ¿O - ART. 387, IV DO CPP
Deixo de fixar valor mínimo de reparação, por não haver pedido nesse sentido. XIV. CONDENAÇ¿O
POR CUSTAS Condeno ainda os réus ao pagamento das custas processuais, a serem calculadas pela
UNAJ, na forma da Lei Estadual nº 8.328/2015. Contudo, suspendo o pagamento por cinco anos por ser
assistido por defensor dativo. XIX. PRIS¿O PREVENTIVA Desautorizo os réus a recorrerem em
liberdade porquanto cautelarmente custodiados, respondem ao presente processo. Ademais, a
manutenção do segregamento cautelar se faz necessária para garantia da ordem pública em razão dos
maus antecedentes e da periculosidade dos indigitados, evidenciada na gravidade dos crimes
perpetrados. Nesses termos, o risco de os réus voltarem a pratica de crimes é altíssimo e, como tal,
necessária a prisão para resguardar a ordem pública. XX. DISPOSIÇÕES FINAIS Após o trânsito em
julgado, adote a Secretaria as seguintes providências: a) Insira-se o nome dos réus condenados no rol dos
culpados. b) Oficie-se ao TRE, informando da presente condenação, para os fins do art. 15, inciso III, da
Constituição da República Federativa do Brasil; c) Mantendo-se a condenação, e após a prisão dos réus,
expeça-se a guia de execução (que dará origem a autos separados), juntando as peças obrigatórias, e
encaminhando para a Vara de Execuções Penais competente para a Casa Penal a que for encaminhado o
apenado; d) Feitas as anotações de estilo, arquivem-se os autos principais (sem prejuízo do
acompanhamento da Execução por intermédio da Guia de Execução, conforme item ¿c¿), dando-se baixa
nos registros e adotando todos os procedimentos de praxe em casos desta natureza; Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. ¿Em meio ao caos, tem que brilhar a Justiça. Suficientemente
cega para ser neutra, mas sempre com a espada na mão, porque Justiça fraca é Justiça inoperante¿.
(Leandro Karnal). Santa Luzia do Pará - PA, 24 de novembro de 2020. ROBERTO RODRIGUES BRITO
JUNIOR Juiz de Direito titular da Comarca de Santa Luzia do Pará e Termo de Cachoeira do Piriá.
de prazo à(s) parte(s) Requerente(s) para se manifestar(em) sobre documentos e promover diligências,
bem como a respeito do interesse em dar prosseguimento no processo, lapso temporal ao final do que a
mesma restou silente em razão da mudança de endereço NÃO comunicada ao Juízo (documentos e
certidões de fls. 75/79). Vieram-me os autos conclusos para os devidos fins. É o breve relatório. DECIDO.
Compulsando os autos do processo, vislumbro que versa sobre AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS c/c REPETIÇÃO DE INDÉBITO em que fora constatada imprecisão no endereço
da(s) parte(s) Requerente(s) para fins de intimação. Ocorre que este Juízo concedeu, via despacho, prazo
para assinalar interesse na continuidade do processo, sob pena de extinção do mesmo, do que se atestou
o descuido do(a) Requerente em atender ao respectivo comando, vez que a mesma alterou seu endereço
preterindo o Juízo quanto à competente e necessária informação de tal circunstância, ensejando, portanto,
a plena legitimidade daquela diligência, nos termos do parágrafo único do Art. 274, do NCPC/2015,
conforme se registra abaixo: ¿Art. 274. (...). Parágrafo único. Presumem-se válidas as intimações dirigidas
ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a
modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fluindo os prazos a
partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço.¿ Nesse
esteio, reputo imperiosa a extinção do feito, vez que por mais de 30 (trinta) dias o presente processo
encontra-se alheio de qualquer manifestação da parte Requerente, demonstrando o abandono da causa e
nítido desinteresse no prosseguimento da demanda. É sabido que o curso processual de toda ação
carece, irrevogavelmente, de uma solução de continuidade constante sob o escopo de encontrar seu
deslinde útil, ao passo em que se evita a existência permanente e indefinida dos autos nas dependências
da Secretaria Judicial, posto que tal modo estéril, improdutivo, não se coaduna ao princípio da razoável
duração do processo, advertindo-se de que a todos os integrantes da relação jurídico-processual é
conferida parcela de responsabilidade pela trajetória funcional daquele, fruto de uma das atribuições cuja
parte Autora deixou de promover. Desta feita, frente à negativa da realização de ato que competia à(s)
parte(s) Requerente(s) fomentar, e observando o abandono da causa que redundou na paralisação do
presente feito, vislumbro que o mesmo deve ser arquivado por falta de interesse no seu prosseguimento.
ANTE AO EXPOSTO, com base no Art. 485, inciso III, e no Art. 354, ambos do Novo Código de Processo
Civil/2015, PROFIRO SENTENÇA, sem resolução do mérito, tornando EXTINTO o feito em questão, frente
ao não implemento, por parte do(a) Requerente, de ato/diligência que lhe fora dado como incumbência.
Sem custas e honorários, ante ao deferimento da gratuidade de justiça. Após o trânsito em julgado,
certifique-se e expeça-se o necessário. Cumpridas as diligências, ARQUIVEM-SE os presentes autos, com
a devida BAIXA na respectiva PLATAFORMA VIRTUAL. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-
se. Santa Luzia do Pará/PA, 24 de novembro de 2020. ROBERTO RODRIGUES BRITO JUNIOR Juiz de
Direito Titular da Vara Única da Comarca de Santa Luzia do Pará e do Termo Judiciário de Cachoeira do
Piriá
dia 14/08/2019 estavam ele e mais dois servidores que também foram vitimados; Que por volta das 15:00
o servidor Douglas se despediu e saiu; Que menos de 05 minutos depois voltou já rendido por um dos
acusados; Que Douglas foi abordado em frente ao Fórum; Que nesse momento estava apenas ele e o
servidor Marcos na sala; Que os acusados informaram que queriam uma consulta processual e Douglas
os informou que o expediente já teria encerrado e pediu para que eles voltassem na segunda-feira; Que
então os acusados renderam Douglas e assim entraram nas dependências do Fórum; Que bateram na
porta do gabinete e entraram já com o Douglas rendido por uma espécie de ¿mata leão¿ com uma arma
apontada para a cabeça do mesmo; Que quem estava com a arma apontada para Douglas era o acusado
Rafael; Que então Rafael disse para que ele abaixasse a cabeça e parasse de olhar para ele; Que então
os acusados perguntaram onde estavam as armas e revistaram ele para ver se tinha alguma arma;
Que após verificarem que não havia armas no Gabinete Marcos e Douglas informaram que poderia ter na
Secretaria do Fórum; Que os acusados se deslocaram para lá, arrombaram a porta e entraram e lá
encontraram os armamentos; Que perguntaram onde estava o resto das armas e eles informaram que
poderiam está na Sala Secreta do salão do júri; Que seguiram para lá e na sala encontraram mais alguns
armamentos; Que subtraídos mais ou menos 10 ou 15 armamentos; Que após subtraírem os armamentos
os conduziram para a sala secreta e os mantiveram presos lá, com os braços presos com ¿engasga
gato¿; Que como estavam sobre ameaça se tentassem sair eles atirariam, esperam por 05 ou 10 minutos
e depois Marcos subiu em um armário e caiu no corredor e depois os libertaram; Que teve alguns objetos
pessoais subtraído como relógio, aliança... Que após saírem da sala acionaram o delegado e após
acionaram a PM; Que no final do dia por volta de 18:00 foram para a Delegacia prestar esclarecimentos e
fazer o reconhecimento por foto do acusado Rafael; Que após o fato não teve mais contato com o
acusado. Douglas de Jesus Oliveira Souza: Narrou em juízo que ele no dia do fato teriam ficado até mais
tarde no trabalho, pois o dia seguinte ser feriado; Que saiu por volta de 15:30 da sala; Que Wganer e
Marcos continuaram no prédio do Fórum; Que então no portão quando estava saindo vieram duas
pessoas, um delas sendo o acusado Rafael pedindo ajuda; Que pediu para que eles voltassem na
segunda-feira, mas eles disseram ser de Primavera e precisão desssa ajuda; Que então foi ajuda-los na
consulta processual; Que os acusados perguntaram quem estava no Fórum e ele informou que estava o
Wagner, assessor do Juiz e o estagiário Marcos; Que então pediu o papel com o número do processo para
fazer a consulta momento em que um deles levantou a camisa e mostrou a arma e anunciou o assalto e
disse para ele ficar quieto; Que entraram pela porta do Salão do Júri; Que ao entrar, Rafael tirou o pente
da arma e o mostrou dizendo que não era brincadeira e seguiram com a arma apontada para sua cabeça;
Que seguiram, ele bateu na porta do Gabinete do Juiz, entraram e os acusados disseram que queriam um
processo que era de um parceiro; Que logo após pediram as armas que estavam associadas ao processo;
Que então chamaram Wagner para ir até a secretaria do Fórum e ele e Marcos ficaram no chão da sala de
audiências; Que arrombaram a sala e entraram; Que então colocaram ele e Wagner no banheiro,
enquanto levaram o Marcos para procurar as armas na secretaria; Que Marcos não encontrou e chamou
ele para ajudar a procura-los; Que de inicio não encontraram e começaram a arrobar as portas dos
armários; Que então depois encontraram algumas armas e pediram mais; Que eles informaram que não
tinha mais armas; Que nesse momento os acusados então os ameaçaram; Que então lembraram que
poderia ter mais armas na sala secreta do júri e informaram aos acusados; Que então seguiram para lá e
encontraram mais armamentos; Que os acusados subtraíram mais ou menos 20 armamentos; Que após
foram amarrados, ameaçados e trancados na sala secreta; Que os acusados disseram para eles ficarem
por 30 minutos na sala, sem fazer nada ou então eles atirariam; Que após os acusados saírem ficaram
parados escutando barulho de saída de moto, pois já que os acusados tinham chegado de moto; Que
então foram no armário e encontraram algumas facas e cortaram o material que prendia as suas mãos;
Que Marcos subiu nas caixas, furou o forro e conseguiu sair da sala; Que após a polícia chegou e então
fizeram o reconhecimento do acusado Rafael; Que Marcos e Wagner tiveram objetos pessoais subtraídos;
Que não foram agredidos fisicamente. Marcos Vinícius de Almeida Sá: Narrou em Juízo que não tem
relação parentesco com o acusado; Que estavam encerrando o expediente no dia do ocorrido; Que estava
ele, Douglas e o assessor do Juíz; Que Douglas saiu para ir embora e com mais ou menos 05 minutos
retornou já sendo refém do Rafael e de outro rapaz que não souberam identificar; Que Rafael estava com
uma arma apontada para a cabeça de Douglas e nisso pediu para que eles levantassem as mãos; Que
eles diziam que queriam apenas as armas e destruir um inquérito de um ¿irmão¿; Que levantaram as
mãos, não demorou muito eles amarraram suas mão com braçadeiras e procuraram sobre esse processo;
Que falaram para os acusados que os processos não ficavam lá; Que então eles começaram a procurar as
armas; Que tinham algumas armas na secretaria e então eles arrobaram a porta, pegaram as armas que
estavam na secretaria; Que nesse momento eles esqueceram do inquérito e focaram só nas armas; Que
começaram a perguntar onde tinha mais armas e nisso eles começaram a ameaçar dizendo que se eles
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não dissessem onde tinha mais armas os acusados iriam matá-los; Que então levaram os acusados até a
sala secreta e lá eles pegaram mais armas e os deixaram trancados e saíram; Que na época era servidor
do Fórum; Que apenas Rafael estava armado; Que nunca tinha visto Rafael; Que do local foram roubados
15 ou 20 armas; Que a ação durou mais ou menos 10 a 20 minutos; Que quando saíram falaram para eles
ficarem de joelhos e não se mexerem; Que não identificaram quem era o ¿irmão¿ do qual os acusados
falavam; Que fizeram o reconhecimento do acusado foi feito por foto no mesmo dia do fato; Que os
acusados estavam de rosto limpo; Que aparentaram ter 20 ou 30 anos; Que acha que os acusados já
sabiam o que iriam fazer no Fórum; Que acha que nenhuma arma foi recuperada; Que na hora do fato não
havia vigilância no prédio do Fórum. Interrogatório do acusado RAFAEL DOS SANTOS SOUZA: Narrou
em juízo que já responde outros 02 processos nas cidades de Capitão-poço e Ourém; Que o seu parceiro
era conhecido por ¿neguinho¿ de Castanhal; Que não tentou aniquilar nenhum processo; Que a intenção
era subtrair as armas; Que soube das armas porque seu pai era assessor judiciário há muito tempo atrás,
atualmente não trabalha mais no Judiciário; Que esse foi o primeiro crime com ¿neguinho¿; Que essa foi a
primeira vez que invadiu Fórum para roubar armas; Que confessa o crime; Que quem ficou com os objetos
das vítimas foi ¿neguinho¿; Que quem trancou as vítimas foi o seu parceiro; Que ele foi quem teve a ideia
de roubar o Fórum e chamou neguinho para isso; Que queria as armas para vender; Que ¿Neguinho¿
levou as armas para Castanhal e lá vendeu; Que somente ele estava armado com ¿.380¿ que era de
¿neguinho¿; Que não sabe precisar quantas armas foram levadas; Que teriam combinado com
¿neguinho¿ que o valor das vendas das armas seriam divididos meio a meio; Que do valor das armas ele
pegou R$ 5.000,00; Que foi preso com uma arma ¿Ponto 40¿; Que não é envolvido com tráfico de drogas
ou facção criminosa; Que não foi informado por ninguém do Fórum sobre a existência das armas . O
acusado Rafael dos Santos Souza assume a autoria delitiva. Assim, reconheço o réu como autor do
crime de roubo praticado juntamente com outro indivíduo desconhecido. II.3. NEXO DE CAUSALIDADE
Sob a ótica do nexo causal, não pairam dúvida que a tentativa de subtração patrimonial foi ocasionada
por ato dos réus, que produziu o resultado danoso em face das vítimas. Ademais, não há aqui qualquer
tese absolutória excludente de nexo causal. II.4. TIPICIDADE A conduta perpetrada pelos acusados
amolda-se ao tipo previsto no artigo 157 do CPB. Eis o que prescreve a norma em comento: Roubo Art.
157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa,
ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de
quatro a dez anos, e multa. § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa,
emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a
detenção da coisa para si ou para terceiro. § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: II - se há o
concurso de duas ou mais pessoas; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua
liberdade. § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços): I - se a violência ou ameaça é exercida com
emprego de arma de fogo; Fazendo a adequação típica do fato objeto de julgamento e a norma
suprarreferida, concluo que praticaram os réus o fato típico previsto no Art. 157, §2º, inciso II e V, e §2º-A,
I, ambos do Código Penal Brasileiro, eis que praticou o crime de ROUBO QUALIFICADO. Ameaça
grave (violência moral) é aquela capaz de atemorizar a vítima, viciando sua vontade e impossibilitando sua
capacidade de resistência. A grave ameaça objetiva criar na vítima o fundado receio de iminente e grave
mal, físico ou moral, tanto a si quanto a pessoas que lhe sejam caras. É irrelevante a justiça ou injustiça do
mal ameaçado, na medida em que, utilizada para a prática de crime, torna-a também antijurídica.
¿Mediante grave ameaça¿ constitui forma típica da ¿violência moral¿; é a vis compulsiva, que exerce
força intimidativa, inibitória, anulando ou minando a vontade e o querer do ofendido, procurando, assim,
inviabilizar eventual resistência da vítima. Na verdade, a ameaça também pode perturbar, escravizar ou
violentar a vontade da pessoa, como a violência material. A violência moral pode materializar-se em
gestos, palavras, atos, escritos ou qualquer outro meio simbólico. Mas somente a ameaça grave, isto é,
aquela que efetivamente imponha medo, receio, temor na vítima, e que lhe seja de capital importância,
opondo-se a sua liberdade de querer e de agir. O mal ameaçado pode consistir em dano ou em simples
perigo, desde que seja grave, impondo medo à vítima, que, em razão disso, sinta-se inibida, tolhida em
sua vontade, incapacitada de opor qualquer resistência ao sujeito ativo. No entanto, é desnecessário que o
dano ou perigo ameaçado à vítima seja injusto, bastando que seja grave. Na verdade, a injustiça deve
residir na ameaça em si e não no dano ameaçado. O mal prometido, a título de ameaça, além de futuro
e imediato, deve ser determinado, sabendo o agente o que quer impor. Nesse sentido, Magalhães
Noronha pontificava: ¿Compreende-se que o mal deva ser determinado, pois indefinível e vago não terá
grandes efeitos coativos; verossímil também, ou seja, que se possa realizar e não fruto de mera
fanfarronice ou bravata; iminente, isto é, suspenso sobre o ofendido: nem em passado, nem em futuro
longínquo, quando, respectivamente, não teria força coatora, ou esta seria destituída do vigor necessário;
inevitável, pois, caso contrário, se o ofendido puder evitá-lo, não se intimidará; dependente, via de regra,
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da vontade do agente, já que, se depende da de outrem, perderá muito de sua inevitabilidade¿. Enfim,
esses são os requisitos que, em tese, a ameaça grave deve apresentar; esses meios não são nem
absolutos nem numerus clausus, podendo, no caso concreto, apresentar-se alguns e outros não, sem
desnaturar a gravidade da ameaça. É indispensável que a ameaça tenha idoneidade intimidativa, isto é,
que tenha condições efetivas de constranger a vítima. No caso presente, a ameaça foi comprovada
pelo depoimento das testemunhas que relataram como ocorreu o roubo. Reconheço que os réus
agiram em concurso, caracterizando a causa de aumento do inciso II do parágrafo 2º do artigo 157 do
CPB. II.5. ILICITUDE. A ilicitude ou antijuridicidade, é a contrariedade de uma conduta com o direito,
causando efetiva lesão a um bem jurídico protegido. Praticado um fato típico, presume-se a
antijuridicidade, a qual pode ser excluída desde que presentes causas excludentes de ilicitude, como a
legítima defesa, estado de necessidade e o exercício regular de um direito. No caso presente, a defesa
não apresentou teses justificantes, de forma que, até então, os réus cometeram fato típico e ilícito, previsto
no artigo 157, §2º, incisos II e V e §2º-A, I, do CPB. II.6. CULPABILIDADE (como terceiro substrato do
conceito analítico do crime). Trata-se de um juízo de reprovação social, incidente sobre o fato e seu
autor, devendo o agente ser imputável, atuar com consciência potencial de ilicitude, bem como ter a
possibilidade e a exigibilidade de atuar de outro modo, seguindo as regras impostas pelo Direito (teoria
normativa pura, proveniente do finalismo). Quanto a imputabilidade penal, nada consta dos autos que
se possa inferir que os acusados tem ou tinham transtornos mentais a época dos fatos que a impedissem
de ter conhecimento do caráter ilícito do fato e de portar-se de acordo com esse entendimento.
Ademais, de acordo com a identificação dos réus, esses eram maiores de idade a época dos fatos.
Ou seja, IMPUTÁVEIS PENALMENTE. Quanto a potencial consciência da ilicitude, não foram
trazidas quaisquer dúvidas de que os acusados sabem ou tem a possibilidade de conhecer o caráter ilícito
que cerca o crime de roubo. É fato cediço mesmo entre a população mais humilde o caráter ilícito de tal
comportamento. Quanto à exigibilidade de conduta diversa, mais uma vez, não há notícias de fatos que
os obrigassem peremptoriamente a agir da forma como agiram. Impende destacar que a defesa não
apresentou teses exculpantes. Logo, praticaram os réus fato típico, ilícito e culpável, portanto
PUNÍVEL. II.7. EMENDATIO LIBELLI - ART. 383 CPP Não é caso de aplicação da emendatio libelli vez
que o MP capitulou corretamente os fatos. II.8. ATENUANTES E AGRAVANTES - ART. 68 DO CPB
Reconheço a atenuante da confissão espontânea ao acusado Rafael dos Santos Souza, previstos nos
artigos 65, inciso III, alínea ¿d¿, do CPB. Diante do reconhecimento da atenuante, hei por bem reduzir
a pena em um terço. Existem circunstâncias agravantes previstas no artigo 61 do CPB da reincidência
em relação ao acusado a serem ponderadas. Diante do reconhecimento da agravante, hei por bem
agravar a pena em um terço. II.9. CAUSAS DE DIMINUIÇ¿O E AUMENTO Inexistem causas de
diminuição a serem sopesadas. Quanto as causas de aumento de pena, constato que o crime foi
tipificado no artigo 157, §2º, inciso II e V e do CPB, portanto, incidindo causa de aumento de pena de um
terço até a metade. Verifico que o réu não é primário, tendo condenação em seu desfavor, razão pela
qual decido aumentar a pena em um terço. Inexiste pedido de consideração de qualquer outra causa de
diminuição ou de aumento de pena pelas partes. Do Crime Previsto no artigo 157, §2º-A, I do Código
Penal: Desta forma, restou comprovada a prática da causa de aumento de pena prevista no artigo 157,
§2º-A, I do CPB, visto que certa a participação dos acusados envolvidos no crime, eis que não houve
apreensão da arma de fogo, porém as testemunhas ouvidas em juízo, testemunhas oculares do fato, eis
que tiveram uma arma de fogo apontada para suas cabeças, cumprindo requisito do tipo penal acima, para
pratica da infração penal, prevista no artigo 157, §2º-A, I, do CPB, incidindo a causa de aumento de pena
de dois terços. III. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pleito condenatório
constante na denúncia e com fulcro no artigo 387 do CPP, CONDENO o réu RAFAEL DOS SANTOS
SOUZA, qualificados às fls. 02, nas penas do artigo 157, §2º, inciso II e V, e §2º-A, I, ambos do CPB.
Passo a dosar as reprimendas aplicáveis ao crime de roubo, na forma que segue: DOSIMETRIA DE
PENA III.1. PRIMEIRA FASE DE APLICAÇ¿O DA PENA: PENA-BASE Em seguida, passo à análise
das circunstâncias judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal: Art. 59 - O juiz, atendendo à
culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às
circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme
seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: 1. CULPABILIDADE: o acusado agiu
com culpabilidade normal à espécie; 2. ANTECEDENTES: acusado possui antecedentes criminais, vez
que possui contra si decisão judicial transitada em julgado, nos termos da súmula 444 o STJ; 3.
CONDUTA SOCIAL: a conduta do acusado no meio social não foi investigada, aparentando ser pessoa
normal; 4. PERSONALIDADE: personalidade cínica, calculista e premeditada, violenta e voltada para o
crime; 5. MOTIVOS: o motivo do crime foi o lucro fácil, inerente ao tipo; 6. CIRCUNSTÂNCIAS: normais à
espécie; 7. CONSEQUÊNCIAS: as consequências foram graves, tendo sido subtraído armas do prédio do
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Fórum, em detrimento da Justiça, utilizando-se arma de fogo para amordaçar e amarrar servidores, além
de tê-los encarcerado na sala do júri; 8. COMPORTAMENTO DA VÍTIMA: a vítima não contribuiu para o
ilícito. Nesse sentido, fixo a pena base nos termos da recém aprovada Súmula do Egrégio Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (¿A aplicação dos vetores do art. 59 do CPB obedece a critérios quantitativos e
qualitativos, de modo que, existindo a aferição negativa de qualquer deles, fundamenta-se a elevação da
pena base acima do mínimo legal¿). Pela gravidade dos fatos que lhe são imputados, considerando
haver uma circunstância prejudicial, arbitro a pena-base em 08 (oito) anos e 06 (seis) meses de reclusão e
500 (quinhentos) dias-multa, fixados em 1/30 avos do salário mínimo vigente a época dos fatos por
desconhecer da situação financeira atual do condenado. III.2. ATENUANTES E AGRAVANTES
Inexistem agravantes a serem consideradas. Reconheço a atenuante da confissão espontânea,
razão pela qual, conforme fundamentação, reduzo a pena em um terço, nos termos dos artigos 65, inciso
III, alínea ¿d¿, do CPB, resultando em 05 (cinco) anos e 08 (oito) meses de reclusão e 360(trezentos e
sessenta) dias-multa, fixados em 1/30 avos do salário mínimo vigente a época dos fatos por desconhecer
da situação financeira atual do condenado. III.3. CAUSAS DE DIMINUIÇ¿O E DE AUMENTO DE PENA
Conforme expus na fundamentação, reconheço duas causas de aumento de pena prevista no artigo
157, §2º, inciso II e V, e §2º-A, I do CPB, utilizo apenas a segunda como majorante, na forma do artigo 68,
parágrafo único do CPB, evitando assim bis in idem, totalizando a pena aplicada em concreta, definitiva e
final em 09 (nove) anos, 05 (cinco) meses e 10 (dez) dias de reclusão e 360 (trezentos e sessenta) dias-
multa, fixados em 1/30 avos do salário mínimo vigente a época dos fatos, com fulcro no artigo 157, §2º-A,
inciso I, c/c artigo 65, inciso III, alínea ¿d¿, todos do CPB. IV. DETRAÇÃO Deixo de realizar a detração
conforme comando preconizado no artigo 387, §2º, do CPP, na medida em que não interferirá no regime
inicial de cumprimento da pena. V. REGIME PRISIONAL Nos termos do artigo 33, §1º, alínea ¿a¿, do
CPB, o Regime Prisional de cumprimento de pena será o FECHADO. VI. SUBSTITUIÇ¿O DA PRISÃO
POR PENA RESTRITIVA DE DIREITOS Nos termos do artigo 44 do CPB, as penas restritivas de
direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: a) aplicada pena privativa de
liberdade não superior a quatro anos b) crime não cometido com violência ou grave ameaça à pessoa c)
qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; d) réu não reincidente em crime doloso; e) a
culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado; f) os motivos e as
circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. Pois bem. Quanto ao segundo
requisito, foi o réu condenado por crime cometido mediante violência à pessoa, não fazendo jus à
substituição. Nesse diapasão deixo de converter a pena restritiva de liberdade em restritiva de direitos;
VII. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Nos termos do artigo 77 do CPB, a execução da pena
privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos,
desde que: a) o condenado não seja reincidente em crime doloso; b) a culpabilidade, os
antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias
autorizem a concessão do benefício; c) Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44
deste Código. Nesse contexto, deixo de aplicar o benefício da suspensão condicional da pena, prevista
no artigo 77 do CPB, uma vez que ausentes o requisito temporal do caput. DISPOSIÇÕES FINAIS XIII.
EFEITOS AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇÃO - ART. 91 CPB Deixo de decretar a perda, nos termos
dos artigos 91, inciso II, alínea ¿a¿, do CPB, vez que não houve arma apreendida. XIV. EFEITOS N¿O
AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇ¿O - ART. 92 CPB Inexistem efeitos não automáticos a serem
aplicados no presente caso. XV. FIXAÇ¿O DO VALOR MÍNIMO DE REPARAÇ¿O - ART. 387, IV DO CPP
Deixo de fixar valor mínimo de reparação, por não haver pedido nesse sentido. XVI. CONDENAÇ¿O
POR CUSTAS Condeno ainda aos réus ao pagamento das custas processuais, a serem calculadas
pela UNAJ, na forma da Lei Estadual nº 8.328/2015. Devem os réus pagar as custas no prazo de dez dias
a contar do trânsito em julgado, sob pena de inscrição em dívida ativa. Contudo, suspenso a cobrança
por ser assistido por defensor dativo. XVII. PRISÃO PREVENTIVA Desautorizo o réu recorrer em
liberdade porquanto cautelarmente custodiado responde ao processo. Ademais, a manutenção do
segregamento cautelar se faz necessária para garantia da ordem pública em razão dos maus
antecedentes e da periculosidade do indigitado evidenciada na gravidade dos crimes perpetrados. Nesses
termos, o risco de o réu voltar a praticar crimes é altíssimo e, como tal, necessária a prisão para
resguardar a ordem pública. XVIII. DISPOSIÇÕES FINAIS Após o trânsito em julgado, adote a
Secretaria as seguintes providências: a) Insira-se o nome dos réus condenados no rol dos culpados.
b) Oficie-se ao TRE, informando da presente condenação, para os fins do art. 15, inciso III, da Constituição
da República Federativa do Brasil; c) Mantendo-se a condenação, expeça-se a guia de execução (que
dará origem a autos separados), juntando as peças obrigatórias, e encaminhando para a Vara de
Execuções Penais competente para a Casa Penal a que for encaminhado cada apenado; d) Feitas as
anotações de estilo, arquivem-se os autos principais (sem prejuízo do acompanhamento da Execução por
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intermédio da Guia de Execução, conforme item ¿c¿), dando-se baixa nos registros e adotando todos os
procedimentos de praxe em casos desta natureza; Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se.
¿Em meio ao caos, tem que brilhar a Justiça. Suficientemente cega para ser neutra, mas sempre com a
espada na mão, porque Justiça fraca é Justiça inoperante¿. (Leandro Karnal). Santa Luzia do Pará, 19
de novembro de 2020. ROBERTO RODRIGUES BRITO JUNIOR Juiz de Direito titular da Comarca de
Santa Luzia do Pará e Termo de Cachoeira do Piriá.
inviável a revis¿o em sede de embargos de declaraç¿o, em face dos estreitos limites do art. 535 do CPC.
(...) (EDcl no REsp 1124537/SP. Rel. Min. Luiz Fux S1 ¿ Primeira Seç¿o. DJ 12/05/2010 / DJe
21/05/2010).¿ (Grifos nossos). N¿o foi outro o entendimento da Corte Superior ao longo dos anos
supervenientes: ¿PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇ¿O. VIOLAÇ¿O DO ART. 535, II,
DO CPC. N¿O OCORRÊNCIA. OMISS¿O. NOVA ANÁLISE DE PROVAS. 1. S¿o incabíveis os embargos
de declaraç¿o se inexiste obscuridade, contradiç¿o ou omiss¿o no aresto recorrido. 2. O ônus imposto
pela norma contida no art. 302 do Código de Processo Civil refere-se aos fatos alegados na petiç¿o inicial.
Documentos n¿o s¿o por ela alcançados, já que visam provar os fatos; portanto, est¿o a estes
intrinsicamente relacionados. 3. Embargos declaratórios rejeitados. (STJ - EDcl no REsp: 1286579 RJ
2011/0211426-9, Relator: Ministro JO¿O OTÁVIO DE NORONHA, Data de Julgamento: 05/05/2015, T3 -
TERCEIRA TURMA, Data de Publicaç¿o: DJe 11/05/2015).¿ (Grifos nossos). PORTANTO, pretendendo
alterar o resultado do julgamento, deve a parte interessada apresentar a medida processual adequada,
tendo em vista que o Juízo analisou e ponderou todas as quest¿es essenciais à resoluç¿o da demanda,
de forma una e objetiva, indicando, com precis¿o, os fundamentos que respaldaram a convicç¿o do(a)
magistrado(a) quando do ato decisório ora vergastado. A motivaç¿o que enseja a oposiç¿o dos embargos
deve ser intrínseca ao julgado, n¿o sendo crível rediscutir matéria já enfrentada e claramente decidida em
sede judicial a quo. ANTE AO EXPOSTO, com base no Art. 1.024 do NCPC/2015, REJEITO os
EMBARGOS DE DECLARAÇ¿O opostos em face da sentença ao norte mencionada, mantendo os termos
da decis¿o atacada por seus próprios fundamentos e pelos acima explicitados. Finalmente, n¿o vislumbro
o objetivo protelatório na oposiç¿o dos embargos, pelo que reputo legitimamente interrompido o prazo
recursal, nos termos do Art. 1.026, do NCPC/2015. Com o trânsito em julgado do presente decisum,
ACAUTELEM-SE os autos em Secretaria pelo PRAZO restaurado para eventual interposiç¿o de recurso,
FINDO o qual, havendo protocolo da respectiva peça, retornem-me conclusos ou, silenciando as partes,
CERTIFIQUE-SE o trânsito da sentença de extinç¿o do feito e, independente de novo despacho,
ARQUIVEM-SE estes autos com as cautelas de estilo, em especial COM BAIXA na respectiva
PLATAFORMA VIRTUAL. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Santa Luzia do Pará/PA, 24
de novembro de 2020. ROBERTO RODRIGUES BRITO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Comarca de Santa Luzia do Pará e do Termo Judiciário de Cachoeira do Piriá
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE JACAREACANGA
ATO ORDINATÓRIO. Ante o que dispõe o artigo 93, inciso XIV, da CF/88, Art. 1º da Emenda
Constitucional nº 45/2004, artigo 203, §4° do NOVO CPC, provimento nº 006/2009-CJCI, Art. 1º, § 1º,
inciso VII, visando à maior celeridade processual, concernente aos atos processuais de mero expediente
sem caráter decisório, faço a intimações dos advogados constituído e respectivas processos das partes,
para até no dia 30/11/2020, informar número de telefone e E-MAIL para que a secretaria judicial desta
comarca encaminhe o Link de acesso para audiência de conciliação no sistema TEAMS, sob pena das
audiências serem redesignadas para data futura. Devem essas informações (e-mail e telefone do
advogado) serem encaminhadas através de petição a serem juntadas nos autos. Jacareacanga (PA), 25
de novembro de 2020. ELISÁ RAFAEL GOMES DA SILVA Analista Judiciário da Vara Única de
Jacareacanga/PA. PROCESSO: 0003886-34.2019.8.14.0112. REQUERENTE: ANA PAULA OLIVEIRA
CHAGAS. ADVOGADO: MARCOS PAULO PICANÇO DOS SANTOS ¿ OAB/PA 22.587. REQUERIDO:
FRANCISCO SERGIO SIQUEIRA. PROCESSO: 0002485-34.2018.8.14.0112. REQUERENTE: M.J.C.C.
REP. LEGAL: IASMIM MAYKELE CANTANHEDE COUTINHO. ADVOGADO: BECKENBAUER
SEMBLANO DE QUEIROZ ¿ OAB/PA 19.415. REQUERIDO: ELVIS LOIOLA SENNA. ADVOGADOS:
ROGÉRIO PORTELA NASCIMENTO ¿ OAB/PA 22.586, HÁVILA VIEIRA ALENCAR RODRIGUES ¿
OAB/PA 20.615. PROCESSO: 0000013-41.2010.8.14.0112. REQUERENTE: I.E.S.O, Y.K.S.O, W.F.S.O.
REP. LEGAL: VIVIANE PINTO DA SILVA. ADVOGADO: ANTÔNIO JOÃO BRITO ALVES ¿ AOB/PA
12.222. REQUERIDO: CLODOALDO VIANA DE OLIVEIRA. PROCESSO: 0000541-94.2018.8.14.0112.
REQUERENTE: ARTUR ANTÔNIO HUPPERS. ADVOGADO: BECKENBAUER SEMBLANO DE
QUEIROZ ¿ OAB/PA 19.415. REQUERIDOS: JOSÉ CARNEIRO DA SILVA e CRISTIANE FERREIRA DE
SOUSA CARNEIRO. ADVOGADOS: JOSÉ LUIS PEREIRA DE SOUSA ¿ OAB/PA 12.993, HELLEN
BEATRIZ BALIEIRO LIMA ¿ OAB/PA 24.053.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DECISÃO
01. Tratando-se da interposição do recurso de Agravo de Instrumento, que requer a retratação deste juízo
, desta forma mantenho a decisão agravada por seus próprios e jurídicos fundamentos, por não haver nas
alegações do agravante fato novo capaz de alterar o convencimento do Juízo quanto aos motivos da
decisão.
02. Não havendo, até o momento, atribuição do efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento
interposto pela parte, determino o prosseguimento da ação.
Processo nº: 0011010-92.2019.8.14.0104 . Magistrado: Andrey Magalhães Barbosa. Ação: ação penal
procedimento ordinário. Denunciante: Ministério Público do Estado do Pará; Denunciado: Manoel
Ramson Santos Ferreira Advogado: YURI FERREIRA MACIEL OAB/PA 25777. Denunciado: Marlete
Guimarães Advogado: ANTONIO RENATO COSTA FONTELLE OAB/PA 23898. PROCESSO N.:
0011010-92.2019.8.14.0104 DESPACHO Vistos, etc. Cuida-se de pedido de reconsideração de
compartilhamento de provas a fim de que seja realizada a juntada a estes autos os termos dos
depoimentos dos corréus nas ações penais, 0009692-74.2019.8.14.0104, 0009693-59.2019.8.14.0104,
0009691-89.2019.8.14.0104 e 0009050-04.2019.8.14.0104. Ab initio, esclareço que a decisão proferida
pelo E.TJPA na correição parcial apresentada pelo Ministério Público em momento algum foi descumprida
por este juízo, pois de uma simples leitura da decisão verifica-se que a suspensão determinada no
decisum limitava-se a 30 dias, prazo este que já se escoou, não havendo razões para não continuidade do
feito. Assim, atento a necessidade de continuidade da instrução criminal respeitando-se a razoável
duração do processo, este juízo envida esforços para dar continuidade ao feito em julgamento, contudo
lamentavelmente o órgão ministerial apoia-se em pedidos de reconsideração, completamente incabíveis à
espécie, causando tumulto processual e procrastinando desnecessariamente o feito. Afirma o nobre
membro ministerial que este juízo ao analisar o pedido de compartilhamento de provas realizado negou ao
Ministério Público a possibilidade de análise das provas produzidas, afirmação esta que não se esteia em
qualquer fundamento concreto, pois o Ministério Público tem acesso livre a todos os autos em referência,
só que infelizmente insiste na juntada de documentos sem sequer se dar ao trabalho de analisar o teor do
que busca colacionar aos autos, posto que conforme racionalmente fundamentado, este juízo indeferiu a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
juntada de provas que em nada possam contribuir ao feito, pois não constam mínimas citações em alguns
interrogatórios que possam servir ao conhecimento e julgamento dos réus julgados sob estes autos. Por
fim, mais uma vez esclareço, sendo inclusive repetitivo, que as medidas cautelares irrepetíveis,
autônomas, que serviram de base a ação penal, podem e devem ser acessadas pelas partes para
apresentarem ao juízo elementos de prova que sustentem suas teses em alegações finais, isto porque é
parte integrante em que pese estruturadas autonomamente para servirem a todos os processos originais e
desmembrados, sendo em relação a estas provas permitidas citações referenciais, ou mesmo juntada de
cópias, se as partes entenderem que possam desta forma serem melhor analisadas, sem que isto
signifique juntada de novas provas, posto que tratam-se de documentos integrantes de toda estrutura que
se analise conjuntamente. A posição renitente do órgão ministerial em cumprir decisões judiciais atrapalha
o regular andamento do feito, sustentando-se exclusivamente em seu direito acusatório de titular da ação
penal, contudo olvidando que cabe ao judiciário presidir a instrução processual e decidir sobre incidentes
com vistas a alcançar o mérito judicial. Este sim, fim principal que se destina o processo criminal.
Superada a análise das diligencias em relação aos compartilhamentos de provas dos processos já
analisados pelo juízo. Observo que existe novo pedido do Ministério Público quanto ao compartilhamento
de provas de outra operação (Operação Fauda) no que passo a analisar. Com relação ao item b da
manifestação do parquet (fls.373/375), quanto ao pedido de vistas dos autos n.0009570-61.2019.8.14.010
e 0001081-98.2020.8.14.0104 (OPERAÇÃO FAUDA), DEFIRO as referidas vistas, a fim de que o
Ministério Público indique as provas nas quais solicita compartilhamento no prazo de 05 (cinco) dias.
Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação Ministerial, façam os autos conclusos para deliberação.
Translade cópia desta decisão aos autos n.0009570-61.2019.8.14.0104 e 0001081- 98.2020.8.14.0104.
Publique-se, Registre-se, Intimem-se e Cumpra-se. Breu Branco/PA, 24 de novembro de 2020. ANDREY
MAGALHÃES BARBOSA Juiz de Direito Titular da Comarca de Breu Branco
Processo nº: 0009691-89.2019.8.14.0104. Magistrado: Andrey Magalhães Barbosa. Ação: ação penal
procedimento ordinário. Denunciante: Ministério Público do Estado do Pará; Denunciado: CASSIO SILVA
BARRADAS Advogado: YURI FERREIRA MACIEL OAB/PA 25777. Denunciado: JOSE SILVA SANTANA
Advogado: KENEA DEBORA ROCHA CARDOSO OAB/PA 23790 Denunciado: ALEX DO CARMO
BEZERRA Advogado: GERALDO MELO DA SILVA OAB/PA 17411 Denunciado: AMAURI DOS SANTOS
Advogado: Defensoria Pública. PROCESSO N.: 0009691-89.2019.8.14.0104 DESPACHO Vistos, etc.
Cuida-se de pedido de reconsideração de compartilhamento de provas a fim de que seja realizada a
juntada a estes autos os termos dos depoimentos dos corréus nas ações penais, 0009692-
74.2019.8.14.0104, 0009693-59.2019.8.14.0104, 0011010-92.2019.8.14.0104 e 0009050-
04.2019.8.14.0104. Ab initio, esclareço que a decisão proferida pelo E.TJPA na correição parcial
apresentada pelo Ministério Público em momento algum foi descumprida por este juízo, pois de uma
simples leitura da decisão verifica-se que a suspensão determinada no decisum limitava-se a 30 dias,
prazo este que já se escoou, não havendo razões para não continuidade do feito. Assim, atento a
necessidade de continuidade da instrução criminal respeitando-se a razoável duração do processo, este
juízo envida esforços para dar continuidade ao feito em julgamento, contudo lamentavelmente o órgão
ministerial apoia-se em pedidos de reconsideração, completamente incabíveis à espécie, causando
tumulto processual e procrastinando desnecessariamente o feito. Afirma o nobre membro ministerial que
este juízo ao analisar o pedido de compartilhamento de provas realizado negou ao Ministério Público a
possibilidade de análise das provas produzidas, afirmação esta que não se esteia em qualquer
fundamento concreto, pois o Ministério Público tem acesso livre a todos os autos em referência, só que
infelizmente insiste na juntada de documentos sem sequer se dar ao trabalho de analisar o teor do que
busca colacionar aos autos, posto que conforme racionalmente fundamentado, este juízo indeferiu a
juntada de provas que em nada possam contribuir ao feito, pois não constam mínimas citações em alguns
interrogatórios que possam servir ao conhecimento e julgamento dos réus julgados sob estes autos. Por
fim, mais uma vez esclareço, sendo inclusive repetitivo, que as medidas cautelares irrepetíveis,
autônomas, que serviram de base a ação penal, podem e devem ser acessadas pelas partes para
apresentarem ao juízo elementos de prova que sustentem suas teses em alegações finais, isto porque é
parte integrante em que pese estruturadas autonomamente para servirem a todos os processos originais e
desmembrados, sendo em relação a estas provas permitidas citações referenciais, ou mesmo juntada de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
cópias, se as partes entenderem que possam desta forma serem melhor analisadas, sem que isto
signifique juntada de novas provas, posto que tratam-se de documentos integrantes de toda estrutura que
se analise conjuntamente. A posição renitente do órgão ministerial em cumprir decisões judiciais atrapalha
o regular andamento do feito, sustentando-se exclusivamente em seu direito acusatório de titular da ação
penal, contudo olvidando que cabe ao judiciário presidir a instrução processual e decidir sobre incidentes
com vistas a alcançar o mérito judicial. Este sim, fim principal que se destina o processo criminal. Não
apresentadas então, diligências finais pelo Ministério Público, além das já analisadas pelo juízo, oportunizo
o prazo comum de 05 dias a Defesa do(s) réu(s) para manifestar(em)- se sobre diligências finais. Em caso
negativo, ou transcorrendo in albis o prazo, seguem os autos imediatamente ao Ministério Público para
alegações finais em 05 dias. Em caso de não apresentação de alegações finais, obstando-se mais uma
vez a regular instrução do feito, certifique-se e retornem os autos para decisão em relação a possível
excesso de prazo ao conhecimento da culpa dado causa exclusivamente pelo órgão acusatório, e análise
de consequente ilegalidade da manutenção cautelar dos custodiados preventivamente. Publique-se,
Intimem-se. Breu Branco/PA, 23 de novembro de 2020. ANDREY MAGALHÃES BARBOSA Juiz de Direito
Titular da Comarca de Breu Branco
Processo nº: 0009693-59.2019.8.14.0104. Magistrado: Andrey Magalhães Barbosa. Ação: ação penal
procedimento ordinário. Denunciante: Ministério Público do Estado do Pará; Denunciado: Iranildo Lisboa
Viana Advogado: Yuri Ferreira Maciel OAB/PA 25777. Denunciado: Deuzuita do Nascimento Advogada
Kenea Debora Rocha Cardoso OAB/PA 23790 ; Denunciado: Charles Lima Rosa Advogados: Marcio
Roberto Rendeiro Alvarenga OAB/PA 18111 e Haroldo Ramos Melo Junior OAB/PA 25271; PROCESSO
N.: 0009693-59.2019.8.14.0104 DESPACHO Vistos, etc. Cuida-se de pedido de reconsideração de
compartilhamento de provas a fim de que seja realizada a juntada a estes autos os termos dos
depoimentos dos corréus nas ações penais, 0009692-74.2019.8.14.0104, 0011010-92.2019.8.14.0104,
0009691-89.2019.8.14.0104 e 0009050-04.2019.8.14.0104. Ab initio, esclareço que a decisão proferida
pelo E.TJPA na correição parcial apresentada pelo Ministério Público em momento algum foi descumprida
por este juízo, pois de uma simples leitura da decisão verifica-se que a suspensão determinada no
decisum limitava-se a 30 dias, prazo este que já se escoou, não havendo razões para não continuidade do
feito. Assim, atento a necessidade de continuidade da instrução criminal respeitando-se a razoável
duração do processo, este juízo envida esforços para dar continuidade ao feito em julgamento, contudo
lamentavelmente o órgão ministerial apoia-se em pedidos de reconsideração, completamente incabíveis à
espécie, causando tumulto processual e procrastinando desnecessariamente o feito. Afirma o nobre
membro ministerial que este juízo ao analisar o pedido de compartilhamento de provas realizado negou ao
Ministério Público a possibilidade de análise das provas produzidas, afirmação esta que não se esteia em
qualquer fundamento concreto, pois o Ministério Público tem acesso livre a todos os autos em referência,
só que infelizmente insiste na juntada de documentos sem sequer se dar ao trabalho de analisar o teor do
que busca colacionar aos autos, posto que conforme racionalmente fundamentado, este juízo indeferiu a
juntada de provas que em nada possam contribuir ao feito, pois não constam mínimas citações em alguns
interrogatórios que possam servir ao conhecimento e julgamento dos réus julgados sob estes autos. Por
fim, mais uma vez esclareço, sendo inclusive repetitivo, que as medidas cautelares irrepetíveis,
autônomas, que serviram de base a ação penal, podem e devem ser acessadas pelas partes para
apresentarem ao juízo elementos de prova que sustentem suas teses em alegações finais, isto porque é
parte integrante em que pese estruturadas autonomamente para servirem a todos os processos originais e
desmembrados, sendo em relação a estas provas permitidas citações referenciais, ou mesmo juntada de
cópias, se as partes entenderem que possam desta forma serem melhor analisadas, sem que isto
signifique juntada de novas provas, posto que tratam-se de documentos integrantes de toda estrutura que
se analise conjuntamente. A posição renitente do órgão ministerial em cumprir decisões judiciais atrapalha
o regular andamento do feito, sustentando-se exclusivamente em seu direito acusatório de titular da ação
penal, contudo olvidando que cabe ao judiciário presidir a instrução processual e decidir sobre incidentes
com vistas a alcançar o mérito judicial. Este sim, fim principal que se destina o processo criminal. Não
apresentadas então, diligências finais pelo Ministério Público, além das já analisadas pelo juízo, oportunizo
o prazo comum de 05 dias a Defesa do(s) réu(s) para manifestar(em)- se sobre diligências finais. Em caso
negativo, ou transcorrendo in albis o prazo, seguem os autos imediatamente ao Ministério Público para
alegações finais em 05 dias. Em caso de não apresentação de alegações finais, obstando-se mais uma
vez a regular instrução do feito, certifique-se e retornem os autos para decisão em relação a possível
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excesso de prazo ao conhecimento da culpa dado causa exclusivamente pelo órgão acusatório, e análise
de consequente ilegalidade da manutenção cautelar dos custodiados preventivamente. Publique-se,
Intimem-se. Breu Branco/PA, 23 de novembro de 2020. ANDREY MAGALHÃES BARBOSA Juiz de Direito
Titular da Comarca de Breu Branco
Processo nº: 0009050-04.2019.8.14.0104. Magistrado: Andrey Magalhães Barbosa. Ação: ação penal
procedimento ordinário. Denunciante: Ministério Público do Estado do Pará; Denunciado: Sergio da
Conceição Advogado Defensoria Pública. PROCESSO N.: 0009050-04.2019.8.14.0104 DESPACHO
Vistos, etc. Cuida-se de pedido de reconsideração de compartilhamento de provas a fim de que seja
realizada a juntada a estes autos os termos dos depoimentos dos corréus nas ações penais, 0009692-
74.2019.8.14.0104, 0009693-59.2019.8.14.0104, 0009691-89.2019.8.14.0104 e 0011010-
92.2019.8.14.0104. Ab initio, esclareço que a decisão proferida pelo E.TJPA na correição parcial
apresentada pelo Ministério Público em momento algum foi descumprida por este juízo, pois de uma
simples leitura da decisão verifica-se que a suspensão determinada no decisum limitava-se a 30 dias,
prazo este que já se escoou, não havendo razões para não continuidade do feito. Assim, atento a
necessidade de continuidade da instrução criminal respeitando-se a razoável duração do processo, este
juízo envida esforços para dar continuidade ao feito em julgamento, contudo lamentavelmente o órgão
ministerial apoia-se em pedidos de reconsideração, completamente incabíveis à espécie, causando
tumulto processual e procrastinando desnecessariamente o feito. Afirma o nobre membro ministerial que
este juízo ao analisar o pedido de compartilhamento de provas realizado negou ao Ministério Público a
possibilidade de análise das provas produzidas, afirmação esta que não se esteia em qualquer
fundamento concreto, pois o Ministério Público tem acesso livre a todos os autos em referência, só que
infelizmente insiste na juntada de documentos sem sequer se dar ao trabalho de analisar o teor do que
busca colacionar aos autos, posto que conforme racionalmente fundamentado, este juízo indeferiu a
juntada de provas que em nada possam contribuir ao feito, pois não constam mínimas citações em alguns
interrogatórios que possam servir ao conhecimento e julgamento dos réus julgados sob estes autos. Por
fim, mais uma vez esclareço, sendo inclusive repetitivo, que as medidas cautelares irrepetíveis,
autônomas, que serviram de base a ação penal, podem e devem ser acessadas pelas partes para
apresentarem ao juízo elementos de prova que sustentem suas teses em alegações finais, isto porque é
parte integrante em que pese estruturadas autonomamente para servirem a todos os processos originais e
desmembrados, sendo em relação a estas provas permitidas citações referenciais, ou mesmo juntada de
cópias, se as partes entenderem que possam desta forma serem melhor analisadas, sem que isto
signifique juntada de novas provas, posto que tratam-se de documentos integrantes de toda estrutura que
se analise conjuntamente. A posição renitente do órgão ministerial em cumprir decisões judiciais atrapalha
o regular andamento do feito, sustentando-se exclusivamente em seu direito acusatório de titular da ação
penal, contudo olvidando que cabe ao judiciário presidir a instrução processual e decidir sobre incidentes
com vistas a alcançar o mérito judicial. Este sim, fim principal que se destina o processo criminal. Não
apresentadas então, diligências finais pelo Ministério Público, além das já analisadas pelo juízo, oportunizo
o prazo comum de 05 dias a Defesa do(s) réu(s) para manifestar(em)- se sobre diligências finais. Em caso
negativo, ou transcorrendo in albis o prazo, seguem os autos imediatamente ao Ministério Público para
alegações finais em 05 dias. Em caso de não apresentação de alegações finais, obstando-se mais uma
vez a regular instrução do feito, certifique-se e retornem os autos para decisão em relação a possível
excesso de prazo ao conhecimento da culpa dado causa exclusivamente pelo órgão acusatório, e análise
de consequente ilegalidade da manutenção cautelar dos custodiados preventivamente. Publique-se,
Intimem-se. Breu Branco/PA, 23 de novembro de 2020. ANDREY MAGALHÃES BARBOSA Juiz de Direito
Titular da Comarca de Breu Branco
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Autos nº: 0003889-13.2019.8.14.0104. Denunciado: Tafarel Rodrigues Cavalcante. Exmo. Juiz de Direito
Andrey Magalhães Barbosa, Titular desta Vara Única da Comarca de Breu Branco/PA. SENTENÇA:
Vistos, etc. Relatório e fundamentação realizados em mídia e anexado aos autos. Ante o exposto e por
tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva manifestada na denúncia de
fls. 02/10, e nos termos da Lei: CONDENO o réu TAFAREL RODRIGUES CAVALCANTE, pela prática do
delito de roubo, previsto no art. 157, §2º - A, inciso I do CPB. Na forma dos artigos 59 e 68 do CP, passo a
dosar a pena de maneira individualizada do réu condenado adotando o critério trifásico de fixação da pena
de Nelson Hungria. Analisando as circunstancias judiciais, observo que: A culpabilidade é normal a
espécie delitiva, não havendo razões para sua majoração em relação a conduta social do agente, em que
pese a sustentação de sua defesa, este Juízo entende que o histórico criminal que apresenta o acusado,
mesmo antes da fase processual, é suficiente para o reconhecimento deste Juízo de que o acusado não
conduz sua vida com sociabilidade, anti-sociabilidade suficientemente comprovada pela prática reiterada
de crimes e/ou desvirtuamentos de conduta. Isto posto, reputo como negativa a sua conduta social. Em
relação aos maus antecedentes, o acusado nos termos de seu histórico (certidão judicial criminal positiva
acostada aos autos às fls. 116), possuía há época dos fatos sentença criminal transitada em julgado.
Deixo de considerar nesta fase da dosimetria da pena, posto que será considerado como reincidência,
circunstância agravante na fase posterior, evitando assim o bis in idem. Quanto aos motivos do crime, são
da mesma espécie. Em relação as circunstâncias do crime, considero como negativa em razão da
localidade em que foi praticada, tendo em vista a ocorrência em vicinal a 12 km de distância do município
de Breu Branco/PA, fato este que desfavoreceu as chances de a vítima desvencilhar-se do crime. Quanto
as consequências do crime, observo que nenhuma das duas transbordam algo já esperado pela prática do
crime de roubo. Não há o que se falar acerca do comportamento da vítima. Nada nos autos desabona a
sua personalidade. Pelas circunstâncias acima, FIXO A PENA-BASE DE 05 (CINCO) ANOS DE
RECLUS¿O PELO DELITO PRATICADO. Insta ressaltar, que na segunda fase da dosimetria da pena,
analisando as circunstâncias agravantes e atenuantes, o acusado tem contra si a circunstância agravante
da reincidência. Contudo, observo em seu favor a circunstância atenuante da confissão. Nos termos da
massiva jurisprudência que se sustenta nacionalmente, faço a compensação das circunstâncias judiciais
agravantes e atenuantes, posto que equivalentes, razão pelo que mantenho a pena intermediária sob o
mesmo patamar anteriormente fixado de 05 (CINCO) ANOS DE RECLUS¿O. Em relação a terceira fase
da dosimetria da pena, passo a análise então das causas de majoração da pena. Observo que o acusado
tem contra si a causa majorante da utilização de arma de fogo. Isto posto, em razão da majoração, aplico
causa de aumento de pena do crime de roubo, prevista no art. 157, §2o-A, I do Código Penal, fixada em
2/3 (dois terços). Finalizada então, com a causa do aumento de pena em desfavor do acusado, ALCANÇO
A PENA DEFINITIVA DE 08 (OITO) ANOS E 04 (QUATRO) MESES DE RECLUS¿O PELO DELITO
PRATICADO. Na hipótese, a lei comina a reprimenda privativa de liberdade cumulada com a pena
pecuniária. A pena de multa deve ser fixada em exata simetria a pena privativa de liberdade aplicada.
Assim, fixo a pena de multa em 200 (duzentos) dias-multa, cada dia-multa correspondendo a 1/30 do
salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso, atendendo a situação econômica do réu, relatadas nos
autos. DA SOMA DE PENAS E DA DETRAÇ¿O Deixo de levar a efeito a detração penal, a teor do que
determina o art. 387, § 2º do Código de Processo Penal, por não influenciar sob o regime inicial de
cumprimento de pena, considerando o seu quantum, devendo ser feito tal abatimento, por ocasião da
eventual e futura execução da pena. Não há penas a serem somadas. DETERMINAÇ¿O DO REGIME
PRISIONAL INICIAL Em razão do quanto de pena aplicada e em razão do histórico criminal do acusado,
observo que o acusado tem contra si a reiteração delitiva, a reincidência esta que foi reconhecida. Isto
posto, havendo em seu histórico cadastro de ações penais em andamento, entendo por necessário a
FIXAÇ¿O DO REGIME FECHADO nos termos do art. 33, §2º, ¿a¿ do CP. ANÁLISE DE SUBSTITUIÇ¿O
DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS E APLICAÇ¿O DO SURSIS
Não cabendo pela quantia de pena aplicada ao Réu a substituição, termos do art. 44 ou suspensão
condicional do processo, consoante art. 77, deixo de analisar seu conteúdo subjetivo. DA FIXAÇ¿O DE
VALORES MÍNIMOS DE REPARAÇ¿O DO DANOS Deixo de fixar o valor mínimo de reparação por não
conter nos autos elementos suficientes para sua valoração, pois não foi valorado o dano provocado pela
ação criminosa. DO DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE. Nego ao réu o direito de recorrer desta
Sentença em liberdade, considerando que sua liberdade pode causar grave instabilidade social,
demonstrando neste ponto a necessidade da garantia da ordem pública, nos termos do art. 312 do CPP,
pois trata-se de crime grave, que causa sérios transtornos a paz da sociedade do Munícipio, sendo
cometido com utilização ostensiva de arma de fogo. Contudo não há impedimento algum a apelação,
tratando-se de uma garantia da ampla defesa. Assim, deve o réu TAFAREL RODRIGUES CAVALCANTE
seguir ao cumprimento provisória de pena. Expeça-se competentes guias de recolhimento provisória.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Transitada em julgado, permanecendo inalterada esta decisão: -Lance-se o nome do condenado no rol
dos culpados; - Comunique-se à Justiça Eleitoral o desfecho dessa decisão, para os efeitos do art. 15, III,
da CF; - Expeça-se guia de recolhimento definitivo, com as cautelas de estilo, ao Juízo das Execuções
Penais; - Comunique-se ao Instituto de Identificação do Estado do Pará, para as anotações de estilo; -
Proceda-se ao recolhimento do valor atribuído a título de pena de multa, observando-se o disposto no art.
686 do CPP. - Condeno o réu ainda, em custas e despesas processuais, porém, dispenso o pagamento
tendo em vista o disposto na nova lei de custas em relação ao réu pobre, nos termos do art. 40, VI, da Lei
8.328/2015 do Estado do Pará. Oportunamente, arquive-se com as cautelas de praxe. Publique-se,
Registre-se e Intimem-se. Este termo foi integralmente disponibilizado via Teams, sem correções e nem
requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da PORTARIA
CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. SERVE A PRESENTE DECIS¿O COMO MANDADO/OFÍCIO
À SEAP. CIENTES OS PRESENTES. Nada mais havendo, mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo
às 10h:30min, que lido e achado conforme vai devidamente assinado por Eu (Nicols Gama, portador do
documento de RG 8801366 PC/PA), portador do documento de CPF 056.407.081-58), Auxiliar de Juiz de
Direito, que o digitei e subscrevi. ANDREY MAGALH¿ES BARBOSA Juiz de Direito Titular da Comarca de
Breu Branco Documento assinado digitalmente.
Ministério Público insistiu nas oitivas da testemunha arroladas pela acusação, requerendo a CONDUÇ¿O
COERCITIVA do Sr. Dilmaize Soares Araújo, telefone para contato (94) 9 8105-2715; sem oposição pela
defesa, o qual foi deferido pelo juízo. Em seguida o MM. Juiz proferiu a DECIS¿O: 1- Em razão da
ausência da testemunha arrolada pelo Ministério Público, Dilmaize Soares Araújo, telefone para contato
(94) 9 8105-2715, DETERMINO A CONDUÇ¿O COERCITIVA deste, a fim de comparecerem ao Fórum da
Comarca deste município no dia 12/01/2021, às 13:00 horas, para realização da audiência de instrução e
julgamento. 3- Considerando que a presente audiência fora realizada integralmente sob plataforma virtual,
este termo foi integralmente disponibilizado via Teams, sem correções e nem requerimentos pelas partes,
atesto a presença das partes e testemunhas discriminadas na ata de audiência, as quais dispensaram as
suas assinaturas, nos termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. SERVE A
PRESENTE DECIS¿O COMO MANDADO/OFÍCIO. CIENTES OS PRESENTES. Nada mais havendo,
mandou o MM. Juiz encerrar o presente termo às 14h:15min, que lido e achado conforme vai devidamente
assinado por Eu (Nicols Gama, portador do documento de RG 8801366 PC/PA, portador do documento de
CPF 056.407.081-58), Auxiliar de Juiz de Direito, que o digitei e subscrevi. ANDREY MAGALH¿ES
BARBOSA. Juiz de Direito Titular da Comarca de Breu Branco. Documento assinado digitalmente.
RESENHA: 23/11/2020 A 24/11/2020 - GABINETE DA VARA UNICA DE BRASIL NOVO - VARA: VARA
UNICA DE BRASIL NOVO PROCESSO: 00000617420208140071 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020 VITIMA:J. P. DENUNCIADO:JORGE COMPANHEIRO DE
LOURDES ABREU MACIEL. PROCESSO: 0000061-74.2020.8.14.0071 DESPACHO Oficie-se a
Autoridade Policial para, no prazo de 30 (trinta) dias, preste esclarecimento quanto ao cumprimento das
diligências da Cota Ministerial exarada na fl. 04. Após a resposta, com ou sem a realização da diligência,
encaminhe-se os autos ao Ministério Público, e em seguida conclusos. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 23 de
novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO: 00018666720178140071
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 23/11/2020 REQUERENTE:MARIA
ONEIDE DE FREITAS LIMA Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 23271 - BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERENTE:SEBASTIAO
PEREIRA VARGENS Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB
23271 - BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ROGERIO MEDEIROS CABRAL
Representante(s): OAB 12398 - ROGERIO MEDEIROS CABRAL (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE
JESUS DOS SANTOS SOUSA Representante(s): OAB 12398 - ROGERIO MEDEIROS CABRAL
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO: 0001866-67.2017.8.14.0071
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MARIA ONEIDE DE FREITAS LIMA e SEBASTIÃO PEREIRA VARGENS
ajuizou a presente AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE, em face de ROGÉRIO MEDEIROS CABRAL
e MARIA DE JESUS SANTOS DE SOUSA, todos qualificados nos autos, pelos fatos e fundamentos
aduzidos na inicial. Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes. Foram apresentadas
contestação e impugnação à contestação. Vieram os autos conclusos. É o relatório necessário,
fundamento e decido. Em não havendo preliminares a serem analisadas e nem tampouco irregularidades
a serem sanadas ou questões processuais pendentes, dou por saneado o feito. Fixo como pontos
controvertidos: 1. O(a) requerente possuía a posse do imóvel? Se sim, desde quando? Como se dava o
exercício da posse do imóvel? 2. O(s)A(s) requerido(s)a(s) exercia(m) a posse do imóvel? Se sim desde
quando? A que título? 3. Houve esbulho? Se sim, quando? Designo audiência de instrução e julgamento
para o dia 14 de abril de 2021, às 10h, na sala de audiências do Fórum da Comarca de Brasil Novo.
INTIMEM-SE as partes da audiência designada advertindo-as que em caso de não comparecimento à
audiência ou mesmo que compareçam se recusem a depor, ser-lhes-á aplicada a pena de confesso. Nos
termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele
arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento. A parte pode comprometer-se a levar a testemunha à
audiência, independentemente da intimação de que trata o §1º do art. 455, do CPC/2015, presumindo-se,
caso a testemunha não compareça, que a parte desistiu de sua inquirição. A inércia na realização da
intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência da inquirição da
testemunha. A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de
comparecer à audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do
adiamento. Intimem-se. Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do
Provimento nº 003/2009 CJCI, anexo às cópias necessárias. Brasil Novo/PA, 22 de novembro de 2020.
Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO: 00019430820198140071 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 23/11/2020 REQUERENTE:ADELAIDE SANTOS SILVA
Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
SAFRA Representante(s): OAB 5546 - GUILHERME DA COSTA FERREIRA PIGNANELI (ADVOGADO) .
PROCESSO: 0001943-08.2019.8.14.0071 DESPACHO Intime-se pessoalmente a requerente para que, no
prazo de 05 (cinco) dias, cumpra-se o despacho de fl. 92, sob pena de extinção, nos termos do art. 485,
§1º do CPC. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 20 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Novo/PA, 23 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO:
00042925220178140071 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Inventário em: 23/11/2020 INVENTARIANTE:ANGELA MARIA
VANDRESSEN SCHUEROFF Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 23271 - BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) INVENTARIANTE:AIRTON
VANDRESSEN Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23271
- BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) INVENTARIANTE:JOSE CARLOS VANDRESSEN
Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23271 - BENICE
ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) INVENTARIANTE:ROMILDA APARECIDA VANDRESSEN DE
SOUZA Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23271 -
BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) INVENTARIANTE:SONIA TEREZINHA VANDRESSEN
SCHUEROFF Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23271 -
BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) INVENTARIANTE:VALDEMAR VANDRESSEN
Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23271 - BENICE
ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) INVENTARIADO:VALDEMAR GOMES DAVID Representante(s):
OAB 23271 - BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) HERDEIRO:IRACI PASSOS DAVID
Representante(s): OAB 18776 - RODNEY ITAMAR BARROS DAVID (ADVOGADO)
HERDEIRO:MANOELITO PASSOS DAVID HERDEIRO:VALTER PASSOS DAVID HERDEIRO:OSMAR
PASSOS DAVID HERDEIRO:ANTONIO MARCOS PASSOS DAVID HERDEIRO:LINDINALVA DE TAL
HERDEIRO:LINDALVA DAVID ROCHA GAMA. PROCESSO: 0004292-52.2017.8.14.0071 DESPACHO
Intime-se pessoalmente a inventariante para que, no prazo de 10 (dez) dias, cumpra o despacho de fl.
111, sob pena de extinção, nos termos do art. 485, §1º do CPC. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 20 de
novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO: 00043828920198140071
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020 VITIMA:V. M. S. VITIMA:J. F.
C. DENUNCIADO:LILIANE NERES DAMASCENO Representante(s): OAB 16911 - RICARDO BELIQUE
(DEFENSOR DATIVO) . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO: 0004382-
89.2019.8.14.0071 DECISÃO Trata-se de ação penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Pará
em desfavor de LILIANE NERES DAMASCENO, na qual lhe é imputada as condutas descritas no art. 331
do Código Penal c/c art. 21 da Lei das Contravenções Penais, com base nos fatos e fundamentos
narrados na denúncia. A ré foi citada (fls. 09/10), tendo sido apresentada a Resposta Escrita à Acusação
(fl. 15). É o relatório. Fundamento. O art. 397 do Código de Processo Penal, assim estabelece: ¿Art. 397.
Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver
sumariamente o acusado quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do
fato. II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. III
- que o fato narrado evidentemente não constitui crime, ou IV - extinta a punibilidade do agente.¿ A
absolvição sumária deve ser decretada nos casos em que restarem patentes as circunstâncias que
excluam o crime ou isentem os réus da pena. É preciso, portanto, que as provas até então produzidas nos
autos sejam seguras, sem qualquer resquício de dúvida. A defesa não apresentou preliminares ou
identificou causas para a absolvição sumária do réu (art. 397 do CPP). No caso em tela, os fatos narrados
na peça acusatória constituem, em tese, crime tipificado no art. 331 do Código Penal c/c art. 21 da Lei das
Contravenções Penais, portanto, não se verifica quaisquer das hipóteses de absolvição sumária, já que as
provas carreadas aos autos trazem indícios de materialidade e autoria dos fatos elencados na inicial
acusatória. Ante o exposto, ratifico o recebimento da denúncia e designo audiência de instrução e
julgamento para o dia 10 de junho de 2021, às 09h, na sala de audiências do Fórum da Comarca de Brasil
Novo/PA. Intimem-se o Ministério Público, a(s) vítima(s), por meio de seu(s) representante(s) legal(is), se
for o caso, a(s) defesa(s), as testemunhas de acusação e de defesa, e o(s) réu(s), para se fazerem
presentes na audiência acima designada. Havendo testemunha que resida fora da jurisdição desta
comarca, expeça-se Carta Precatória para sua oitiva no juízo deprecado, nos termos do art. 222 do Código
de Processo Penal (art. 222.- A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do
lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as
partes). Intime pessoalmente o acusado para participação de todos os atos instrutórios, devendo constar
no mandado que o processo seguirá sem a sua presença, em razão do não comparecimento sem motivo
justificado ou mudança de residência sem comunicar o novo endereço, nos termos do art. 367 do Código
de Processo Penal. Expeça-se o necessário. O presente despacho/decisão serve como mandado de
citação/intimação/notificação, no que couber, conforme determina o provimento de nº 003/2009CJCI.
P.R.I. Cumpra-se com urgência. Brasil Novo/PA, 23 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa
Juiz de Direito PROCESSO: 00052102220188140071 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
preciso, portanto, que as provas até então produzidas nos autos sejam seguras, sem qualquer resquício
de dúvida. A defesa não apresentou preliminares ou identificou causas para a absolvição sumária do réu
(art. 397 do CPP). No caso em tela, os fatos narrados na peça acusatória constituem, em tese, crime
tipificado no art. 24-A da Lei 11.340/2006, portanto, não se verifica quaisquer das hipóteses de absolvição
sumária, já que as provas carreadas aos autos trazem indícios de materialidade e autoria dos fatos
elencados na inicial acusatória. Ante o exposto, ratifico o recebimento da denúncia e designo audiência de
instrução e julgamento para o dia 10 de junho de 2021, às 11h30, na sala de audiências do Fórum da
Comarca de Brasil Novo/PA. Intimem-se o Ministério Público, a(s) vítima(s), por meio de seu(s)
representante(s) legal(is), se for o caso, a(s) defesa(s), as testemunhas de acusação e de defesa, e o(s)
réu(s), para se fazerem presentes na audiência acima designada. Havendo testemunha que resida fora da
jurisdição desta comarca, expeça-se Carta Precatória para sua oitiva no juízo deprecado, nos termos do
art. 222 do Código de Processo Penal (art. 222.- A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será
inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo
razoável, intimadas as partes). Intime pessoalmente o acusado para participação de todos os atos
instrutórios, devendo constar no mandado que o processo seguirá sem a sua presença, em razão do não
comparecimento sem motivo justificado ou mudança de residência sem comunicar o novo endereço, nos
termos do art. 367 do Código de Processo Penal. Expeça-se o necessário. O presente despacho/decisão
serve como mandado de citação/intimação/notificação, no que couber, conforme determina o provimento
de nº 003/2009CJCI. P.R.I. Cumpra-se com urgência. Brasil Novo/PA, 23 de novembro de 2020. Álvaro
José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO: 00000477120128140071 PROCESSO ANTIGO:
201220000272 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2020 AUTOR:MINISTEERIO PUBLICO ESTADUAL
ACUSADO:VALDENICE DOS SANTOS BAHIAO Representante(s): OAB 16911 - RICARDO BELIQUE
(DEFENSOR DATIVO) VITIMA:F. S. V. . PROCESSO: 0000047-71.2012.8.14.0071 DESPACHO
REDESIGNO a audiência de instrução e julgamento para o dia 01 de julho de 2021 às 09h, na sala de
audiências do Fórum da Comarca de Brasil Novo/PA. Considerando que já houve a oitiva da testemunha
Valdemir Marques Cardoso (fls. 83/84), intime-se o réu para fins de interrogatório. INTIME-SE o advogado
constituído via DJE, conforme disposto no art. 370, §1º, do Código de Processo Penal. INTIMEM-SE
pessoalmente o Ministério Público, a Defensoria Pública ou o(a) Advogado(a) Dativo(a). Expeça-se o
necessário. Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº
003/2009 CJCI, anexo às cópias necessárias. P.R.I.C. Brasil Novo/PA, 23 de novembro de 2020. Álvaro
José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO: 00000696620118140071 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 24/11/2020 DENUNCIADO:ALEXANDRE JOSE DE FREITAS
BARROSO VITIMA:F. S. S. PROMOTOR(A):A REPRESENTANTE DO MINISTERIO PUBLICO. Processo
nº 0000069-66.2011.8.14.0071 DESPACHO 1. DEFIRO o pedido de produção de prova antecipada feito
pelo Parquet. 2. Designo o dia 24 de junho de 2021, às 09h, para audiência de oitiva das testemunhas.
Cumpra-se. Intime-se. Outrossim, serve este, por cópia digitalizada, como OFÍCIO E MANDADO DE
PRIS¿O INTIMAÇ¿O/CITAÇ¿O/NOTIFICAÇ¿O, na forma do provimento n. 003/2009, da CJMB - TJE/PA,
com redação dada pelo Provimento n. 011/2009 daquele órgão correcional. Brasil Novo/PA, 24 de
novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito Página de 1 Fórum de: BRASIL NOVO
Email: tjepa071@tjpa.jus.br Endereço: Rua do Comércio, nº 1136 CEP: 68.148-000 Bairro: Brasil Novo
Fone: (93)3514-1173 PROCESSO: 00001456120098140071 PROCESSO ANTIGO: 200920000912
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 24/11/2020 PROMOTOR(A):MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA VITIMA:V. M. DENUNCIADO:EDSON DE PAULA MENDES. PROCESSO: 0000145-
61.2009.8.14.0071 DESPACHO Oficie-se ao Batalhão da Polícia Militar deste Município, para que informe
a lotação dos PM¿s José Nazareno da Silva Sena e Edson Santana Ferreira. Considerando a informação
do falecimento da testemunha Eunice Lima Martins (fl. 98), encaminhe-se os autos ao Ministério Público
para que informe se insiste na intimação no endereço de fl. 103. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 23 de
novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO: 00002301320108140071
PROCESSO ANTIGO: 201010001612 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO
JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Procedimento Comum Cível em: 24/11/2020 REQUERIDO:AUTOMIC
COMERCIO DE IMPLEMENTOS MAQUINAS E TRATORES LTDA Representante(s): OAB 9980 - PAULO
HENRIQUE SARRAZIN SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:VALTRA DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 58079 - FERNANDO ANTONIO CAVANHA GAIA (ADVOGADO)
REQUERENTE:ADILSON SCHUEROFF Representante(s): OAB 24434 - CARLOS ISAQUE DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 25818 - OLEGÁRIO JOSÉ DA SILVA NETO (ADVOGADO) . PROCESSO: 0000230-
3286
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
couber, conforme determina o provimento de nº 003/2009CJCI. P.R.I. Cumpra-se com urgência. Brasil
Novo/PA, 23 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO:
00013420220198140071 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Procedimento Comum Cível em: 24/11/2020
REQUERENTE:ALEXSANDRO DA SILVA Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 23271 - BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ALCEU
FERNANDES DOS SANTOS REQUERIDO:GELSON SPEROTTO REQUERIDO:EDVAN CHAGAS DOS
SANTOS Representante(s): OAB 16911 - RICARDO BELIQUE (ADVOGADO) . PROCESSO: 0001342-
02.2019.8.14.0071 DECISÃO Considerando o que consta dos autos, verifica-se que há necessidade de se
nomear provisoriamente um curador ao requerido ALCEU FERNANDES DOS SANTOS, uma vez que se
encontra impossibilitado de exercer suas atividades laborais e/ou responder por si por tempo
indeterminado, desta feita, o encargo deverá ser exercido por sua esposa, assim, nomeio a Sra. Vilma
curadora provisória de seu esposo. Redesigno a audiência de conciliação para o dia 24 de março de 2021,
às 11h30, na sala de audiências do Fórum da Comarca de Brasil Novo/PA. Intime-se as partes. Cumpra-
se. Brasil Novo/PA, 20 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO:
00015617820208140071 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 24/11/2020 VITIMA:A.
A. M. DENUNCIADO:JACKSON DE MATOS LIRA Representante(s): OAB 18776 - RODNEY ITAMAR
BARROS DAVID (ADVOGADO) DENUNCIADO:LEVI ALVES DE MATOS Representante(s): OAB 18776 -
RODNEY ITAMAR BARROS DAVID (ADVOGADO) . PROCESSO: 0001561-78.2020.8.14.0071
DESPACHO REDESIGNO a audiência de instrução e julgamento para o dia 24 de junho de 2021 às 11h,
na sala de audiências do Fórum da Comarca de Brasil Novo/PA. INTIME-SE as testemunhas de acusação
e os réus. INTIME-SE o advogado constituído via DJE, conforme disposto no art. 370, §1º, do Código de
Processo Penal. INTIMEM-SE pessoalmente o Ministério Público, a Defensoria Pública ou o(a)
Advogado(a) Dativo(a). Expeça-se o necessário. Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado,
nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI, anexo às cópias necessárias. P.R.I.C. Brasil Novo/PA, 24 de
novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO: 00018467620178140071
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 24/11/2020 REQUERENTE:PATRICIA
LIMA VARGENS Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB
23271 - BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ROGERIO MEDEIROS CABRAL
Representante(s): OAB 12398 - ROGERIO MEDEIROS CABRAL (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE
JESUS DOS SANTOS SOUSA Representante(s): OAB 12398 - ROGERIO MEDEIROS CABRAL
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO: 0001846-76.2017.8.14.0071
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA PATRICIA LIMA VARGENS ajuizou a presente AÇÃO DE
REINTEGRAÇÃO DE POSSE, em face de ROGÉRIO MEDEIROS CABRAL e MARIA DE JESUS
SANTOS DE SOUSA, todos qualificados nos autos, pelos fatos e fundamentos aduzidos na inicial. Com a
inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes. Foram apresentadas contestação e impugnação à
contestação. Vieram os autos conclusos. É o relatório necessário, fundamento e decido. Em não havendo
preliminares a serem analisadas e nem tampouco irregularidades a serem sanadas ou questões
processuais pendentes, dou por saneado o feito. Fixo como pontos controvertidos: 1. O(a) requerente
possuía a posse do imóvel? Se sim, desde quando? Como se dava o exercício da posse do imóvel? 2.
O(s)A(s) requerido(s)a(s) exercia(m) a posse do imóvel? Se sim desde quando? A que título? 3. Houve
esbulho? Se sim, quando? Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 14 de abril de 2021, às
09h, na sala de audiências do Fórum da Comarca de Brasil Novo. INTIMEM-SE as partes da audiência
designada advertindo-as que em caso de não comparecimento à audiência ou mesmo que compareçam
se recusem a depor, ser-lhes-á aplicada a pena de confesso. Nos termos do art. 455, do CPC/2015,
caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local
da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo. Devendo a intimação ser realizada por
carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo
menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de intimação e do comprovante de
recebimento. A parte pode comprometer-se a levar a testemunha à audiência, independentemente da
intimação de que trata o §1º do art. 455, do CPC/2015, presumindo-se, caso a testemunha não
compareça, que a parte desistiu de sua inquirição. A inércia na realização da intimação acima (refere o
§1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência da inquirição da testemunha. A testemunha que,
intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à audiência sem
motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento. Intimem-se. Servirá esta
decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI, anexo às cópias
3288
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
necessárias. Brasil Novo/PA, 20 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito
PROCESSO: 00025043220198140071 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o:
Procedimentos Especiais em: 24/11/2020 REQUERENTE:MANOEL CARVALHO DE SOUSA SOBRINHO
Representante(s): OAB 21608 - RAFAELLA LOPES GONCALVES NEVES (ADVOGADO) OAB 26456 -
JAIANE DOS SANTOS GOMES (ADVOGADO) OAB 26459 - BRUNA BOLSANELO DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERIDO:EDSON FERREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO
AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) . PROCESSO: 0002504-32.2019.8.14.0071 DESPACHO Designo
audiência de instrução e julgamento para o dia 03 de fevereiro de 2021, às 12h, na sala de audiências do
Fórum da Comarca de Brasil Novo/PA, mantendo-se as demais disposições da decisão de fls. 102/104.
Intime-se as partes. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 20 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa
Juiz de Direito PROCESSO: 00026248520138140071 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Inventário
em: 24/11/2020 INVENTARIANTE:CAMILA MENEZES SARAIVA DE MATOS Representante(s): OAB
14884 - JOSE VINICIUS FREIRE LIMA DA CUNHA (ADVOGADO) INVENTARIADO:HELIOMAR
GONCALVES DE MATOS NETO INVENTARIANTE:H. A. G. M. Representante(s): OAB 10450 - ELAINE
CRISTINA BRAGA PINTO (ADVOGADO) TERCEIRO:GUSTAVO BOTELHO DE MATOS
INVENTARIANTE:P. L. M. S. M. Representante(s): OAB 14884 - JOSE VINICIUS FREIRE LIMA DA
CUNHA (ADVOGADO) . PROCESSO: 0002624-85.2013.8.14.0071 DESPACHO Redesigno audiência
para o dia 24 de março de 2021, às 12h, na sala de audiências do Fórum da Comarca de Brasil Novo/PA.
Intime-se as partes. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 20 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa
Juiz de Direito PROCESSO: 00029879620188140071 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Execução
da Pena em: 24/11/2020 APENADO:ARLISSON DA SILVA RODRIGUES. PROCESSO: 0002987-
96.2018.8.14.0071 EXECUTADO: ARLISSON DA SILVA RODRIGUES DESPACHO REDESIGNO a
audiência admonitória para o dia 17 de junho de 2021, às 09h, na sala de audiência do Fórum da Comarca
de Brasil Novo/PA. INTIME-SE o executado. Ciência ao Ministério Público. Servirá este despacho, por
cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI, anexo às cópias
necessárias. P.R.I.C. Brasil Novo/PA, 23 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito
PROCESSO: 00042027320198140071 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 24/11/2020 VITIMA:R. S. DENUNCIADO:ENILSON OLIVEIRA DA
SILVA AUTOR:O MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO
PARÁ PROCESSO: 0004202-73.2019.8.14.0071 DESPACHO Considerando a manifestação ministerial
(26-v), DETERMINO: a) APENSE-SE o processo nº 0003642-34.2019.8.14.0071 nos presentes autos; b)
CERTIFIQUE-SE quanto a inscrição do mandado de prisão no BNMP; e c) CITE-SE o acusado via edital.
Após o decurso do prazo editalício, certificar o que for necessário, voltem os autos conclusos. Cumpra-se.
Brasil Novo/PA, 24 de novembro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO:
00052085220188140071 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o: Procedimento Sumário em: 24/11/2020
REQUERENTE:FAGNER CALLIARI BOA Representante(s): OAB 20277 - GEUNYSLAN SANTOS DE
MORAIS (ADVOGADO) OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:FUNDO
DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITORIOS NAO PADRONIZADOS NPL I Representante(s): OAB
16911 - RICARDO BELIQUE (ADVOGADO) OAB 23271 - BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO)
OAB 208.322 - ALAN DE OLIVEIRA SILVA SHILINKERT (ADVOGADO) OAB 179.235 - LUCIANO DA
SILVA BURATTO (ADVOGADO) . PROCESSO: 0005208-52.2018.8.14.0071 DESPACHO Redesigno
audiência para o dia 03 de fevereiro de 2021, às 11h, na sala de audiências do Fórum da Comarca de
Brasil Novo/PA. Intime-se as partes. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 20 de novembro de 2020. Álvaro José da
Silva Sousa Juiz de Direito PROCESSO: 00056135920168140071 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA A??o:
Reintegração / Manutenção de Posse em: 24/11/2020 REQUERENTE:ODELINO AUGUSTO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 20788 - FABRICIO AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23271 -
BENICE ROCHA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA IZABEL SPEROTTO BERGAMIM
Representante(s): OAB 18195 - LEILA FLAVIA DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE MARCELO
BERGAMIN. PROCESSO: 0005613-59.2016.8.14.0071 DESPACHO Considerando as certidões de fls.
164 e 169, intime-se os requerentes para, no prazo de 10 (dez) dias, se manifestar ou requerer o que
entender de direito. Cumpra-se. Brasil Novo/PA, 20 de outubro de 2020. Álvaro José da Silva Sousa Juiz
de Direito PROCESSO: 00064821720198140071 PROCESSO ANTIGO: ----
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
PROCESSO Nº 0800927-48.2020.8.14.0136.
DECISÃO
Vistos os autos.
DEFIRO a Prioridade da Tramitação processual, com fulcro nos Art. 71 da Lei 10.741/03, e Art. 1048 do
CPC
A autora narra, em síntese, que foram supostamente realizados vários contratos de empréstimos
consignados em seu nome com autorização para que os débitos das prestações fossem consignados na
folha de pagamento de seu benefício previdenciário perante o INSS, mas argumenta que não entabulou
tais contratos, sendo os mesmos uma fraude.
Pugna pela antecipação dos efeitos da tutela para que seja imediatamente suspenso os descontos
referentes aos empréstimos consignados em seu benefício previdenciário.
Em decisão id nº 21025287, fora determinada a intimação da requerente para emendar a inicial no sentido
de retificar o valor da causa.
3291
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
RECEBO a emenda à inicial, razão pela qual passo a analisar o pedido de antecipação de tutela.
Como é cediço, para a concessão da antecipação de tutela, necessária a presença de dois requisitos: i)
elementos que evidenciem a probabilidade do direito; ii) perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo (artigo 300 do NCPC).
A verossimilhança das alegações encontra-se presente na própria discussão judicial da causa, que possui
como objeto a inexistência de relação jurídica havida com o réu, na qual a prova de fato negativo é
impossível.
Caberá à parte requerida produzir tal prova, quando, oportunamente, tal decisão poderá ser revista, bem
como aplicadas eventuais penas pela litigância de má-fé.
Ademais, a parte autora juntou prova dos descontos efetuados em seu benefício previdenciário (ID nº
20687923 - Pág. 1/2), onde constata-se que há de fato descontos em sua conta bancária, o que
demonstra a fumaça do bom direito.
Inegável, ainda, o periculum in mora decorrente dos descontos mensais – ao menos prima facie indevidos
– na conta bancária da autora, a qual aufere renda modesta.
Salienta-se que não haverá prejuízo à parte requerida que poderá, tão logo transitada em julgado possível
decisão em seu favor, cobrar a dívida.
De resto, a medida não se revela irreversível, afastando-se o óbice do art. 300, § 3º, do Código de
Processo Civil.
Nesse contexto, entendo que estão presentes os requisitos exigidos no art. 300, do CPC, probabilidade do
direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ante ao exposto, nos termos do art. 300 do CPC, DEFIRO o pleito da tutela antecipada constante da
inicial, por conseguinte DETERMINO:
a- Que o requerido, SUSPENDA, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar da intimação desta, os
descontos no benefício previdenciário da autora, relativos aos débitos discutidos no presente feito
(referente aos contratos que encontram-se ativos, conforme planilha anexa), bem como SE ABSTENHA
DE INCLUIR/NEGATIVAR o nome da autora junto aos órgãos de restrição ao crédito SPC/SERASA, até
decisão final nestes autos, sob pena de multa fixa no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
b- Ante ao exposto, DESIGNO, desde logo, audiência una de conciliação, instrução e julgamento a
ser realizada em 18 de março de 2021 às 11:00 horas, devendo as partes comparecerem ao ato, sob
pena de imposição do disposto no art. 20 e art. 51, I da Lei 9099/95.
c- ANOTO, que a audiência supracitada será realizada a princípio presencialmente na sala de audiência
da 1ª Vara Cível e Empresarial de Canaã dos Carajás. Nesse caso, ALERTO desde já a todos que
participarão da assentada em voga, para a importância de atentarem-se para as medidas preventivas à
saúde (utilização de EPI, higienização das mãos e não aglomeração) a serem adotadas quando da
realização do ato de modo presencial.
Por conseguinte:
I- Considerando se tratar de relação contratual típica daquelas regidas pelo Código de Defesa do
Consumidor, que estabelece normas de proteção e defesa do consumidor (Art. 1º, do CDC), assim
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
denominada toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final
(Art. 2º, caput, do CDC), entendo cabível a inversão do ônus da prova, mas somente quanto àquela que
não é possível ao autor provar, motivo pelo qual DEFIRO o pedido autora no que tange à INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA (Art. 6º, VIII, do CDC c/c Art. 373, §1º, do CPC).
II- CITE-SE e INTIME-SE o requerido para cumprir a decisão liminar e comparecer à audiência
acima designada.
IV- CIENTIFIQUE-SE ao requerido que inexistindo acordo em audiência, ele DEVERÁ de imediato
contestar o pedido oralmente ou por escrito, passando-se em seguida a oitiva de eventuais testemunhas,
as quais DEVERÃO ser apresentadas em audiência pelas partes requerente e requerida,
independentemente de intimação.
V- A ausência da parte autora trará como consequência a extinção do processo e da parte requerida
a presunção de veracidade das alegações autorais, em decorrência da revelia.
VI- Cumpra-se.
SERVE ESTE INSTRUMENTO COMO MANDADO / CARTA PRECATÓRIA / CARTA POSTAL / OFÍCIO.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
PROCESSO Nº 0806520-55.2020.8.14.0040
Endereço: QUADRA P, 11, LOTE 11, RESIDENCIAL CANAÃ, CANAÃ DOS CARAJÁS - PA - CEP: 68537-
000
Endereço: Avenida Paulista, 1374, 16 ANDAR, Bela Vista, SãO PAULO - SP - CEP: 01310-100
DECISÃO
Vistos os autos.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Numa análise perfunctória entendo que há plausibilidade mínima do direito, bem como risco de prejuízo
irreparáveis ao requerente.
O pedido da demandante consiste em Tutela de Urgência Incidente prevista no art. 300 e ss do CPC.
Nos termos do referido dispositivo legal, são requisitos para concessão de tal medida a existência de:
“probabilidade do direito”, “perigo de dano ou perigo ao resultado útil”, além da reversibilidade da medida.
Em outros termos, é a existência do fumus boni iuris e do periculum in mora.
in casu, a autora requer em sede liminar seja concedida a tutela de urgência para determinar ao Banco
Requerido que não inclua de forma arbitrária o nome da autora na "lista negra" das instituições financeiras,
a fim de evitar a negativa injustificada destas instituições financeiras na concessão de futuros créditos,
bem como que libere a reserva de margem consignada averbada nos benefícios da autora através do
cadastro do INSS pelo sistema DATAPREV, e ainda que cesse imediatamente qualquer cobrança a título
de RMC (Descontos de Cartão de Crédito.
Quanto ao pedido de liberação da reserva de margem consignada averbada nos benefícios da autora
através do cadastro do INSS pelo sistema DATAPREV, reservo-me para deliberar após a instrução do
feito.
No que tange aos demais pedidos entendo que os argumentos trazidos pela requerente são verossímeis,
uma vez que a afirmação de que não contratou com a requerida é abarcada pelo princípio da boa-fé (art.
4º, VI, do CDC c/c art. 5º, do CPC).
No caso em tela, entendo que a antecipação dos efeitos da tutela no que diz respeito à sustação dos
descontos efetuados no seu benefício previdenciário é plausível pois, a continuação dos referidos
descontos poder-se ia até mesmo significar situação que causaria transtornos e prejuízos por puni-lo por
algo que não deu causa, tampouco concorreu para tanto.
Do mesmo modo, quanto a pedido referente a abstenção de eventual inclusão do nome da autora pela
empresa ré junto aos órgãos de negativação, em razão dos débitos em discussão, entendo que assiste
razão a requerente. Isso porque, uma vez prevalecendo a negativação e a cobrança indevida, a
requerente fica coagida no sentido de não poder contratar livremente, além de representar, em tese,
ofensa a sua honra e imagem junto ao mercado e à sociedade em geral, motivo pelo qual reclama
3294
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
A aparência do direito, a princípio, está demonstrada pela apresentação na exordial do extrato da conta da
requerente (ID nº. 20687201 - Pág. 1/2 e ID nº 20687202 - Pág. 1/20), onde demonstra os descontos
referentes Reserva de Margem Consignável (RMC) cartão de crédito, no qual supostamente a autora não
teria contraído junto ao banco.
Inegável, ainda, o periculum in mora decorrente dos descontos mensais – ao menos prima facie indevidos
– na conta bancária da autora, a qual aufere renda modesta.
Salienta-se que não haverá prejuízo à parte requerida que poderá, tão logo transitada em julgado possível
decisão em seu favor, cobrar a dívida.
De resto, a medida não se revela irreversível, afastando-se o óbice do art. 300, § 3º, do Código de
Processo Civil.
Nesse contexto, entendo que estão presentes os requisitos exigidos no art. 300, do CPC, probabilidade do
direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ante ao exposto, DEFIRO Parcialmente o pleito da tutela antecipada constante da inicial, por conseguinte
DETERMINO:
a) Que o requerido, SUSPENDA, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar da intimação desta, os
descontos no benefício previdenciário da autora, relativos aos débitos discutidos no presente feito,
especificamente ao cartão de crédito (RMC), bem como SE ABSTENHA DE INCLUIR/NEGATIVAR o
nome da autora junto aos órgãos de restrição ao crédito SPC/SERASA, até decisão final nestes autos, sob
pena de multa fixa no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
Por conseguinte:
1- DEFIRO a prioridade de tramitação do feito, com fulcro no art. 71 do Estatuto do Idoso, Lei 10.741/03,
e art. 1048 do CPC
4- Considerando se tratar de relação contratual típica daquelas regidas pelo Código de Defesa do
Consumidor, que estabelece normas de proteção e defesa do consumidor (Art. 1º, do CDC), assim
denominada toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final
(Art. 2º, caput, do CDC), entendo cabível a inversão do ônus da prova, mas somente quanto àquela que
não é possível ao autor provar, motivo pelo qual DEFIRO o pedido autoral no que tange à INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA (Art. 6º, VIII, do CDC c/c Art. 373, §1º, do CPC).
5- DESIGNO, desde logo, audiência una de conciliação, instrução e julgamento a ser realizada
em 18/03/2021 às 13:00 horas, DEVENDO as partes comparecerem ao ato, sob pena de imposição do
disposto no art. 20 e art. 51, I da Lei 9099/95.
ANOTO, que a audiência supracitada será realizada a princípio presencialmente na sala de audiência da
1ª Vara Cível e Empresarial de Canaã dos Carajás. Nesse caso, ALERTO desde já a todos que
participarão da assentada em voga, para a importância de atentarem-se para as medidas preventivas à
saúde (utilização de EPI, higienização das mãos e não aglomeração) a serem adotadas quando da
realização do ato de modo presencial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
P. I. C.
Expeça-se o necessário.
CUMPRA-SE, servindo a presente decisão, por cópia digitada, como mandado de intimação e/ou citação,
nos termos dos Provimentos n. 003/2009-CJCI, de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a
redação que lhe deu o Provimento n. 011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
PROCESSO Nº 0800837-40.2020.8.14.0136.
DECISÃO
Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MORAIS proposta por PEDRO ANTONIO
DA SILVA em desfavor de WELLIGTON DE CARVALHO OLIVEIRA e DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO
DO ESTADO DO PARÁ – DETRAN PA, todos devidamente qualificados na inicial.
Narra a inicial que o autor teria vendido ao primeiro requerido, no dia 19/10/2012, a motocicleta CG TITAN
150 FAN ESI, placa conforme documento anexado aos autos (Id nº 20220585).
3296
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Alega o requerente que até o presente momento o primeiro requerido não se desincumbiu da
transferência, onerando ilegalmente o autor, que recebeu multas de trânsito, bem como encontra-se
devedor de IPVA, como consta em consulta anexa aos autos.
Aduz ainda, que houve várias tentativas e contatos amigáveis no sentido de que fosse transferido o
veículo, mas o requerido Welligton se recusa a realizar a transferência.
Depreende-se da inicial que o autor não realizou a comunicação de venda junto ao DETRAN, pois foi
informado pelo primeiro requerido que a transferência do veículo seria realizada de forma imediata, logo
após a entrega do documento e veículo.
Segundo o requerente, considerando que a transferência não fora realizada dentro do prazo de 30(trinta)
dias, o DETRAN não aceita a comunicação de forma administrativa.
Numa análise perfunctória entendo que há plausibilidade mínima do direito, bem como risco de prejuízo
irreparáveis ao requerente.
O pedido do demandante consiste em Tutela de Urgência Incidente prevista no art. 300 e ss do CPC.
Nos termos do referido dispositivo legal, são requisitos para concessão de tal medida a existência de:
“probabilidade do direito”, “perigo de dano ou perigo ao resultado útil”, além da reversibilidade da medida.
Em outros termos, é a existência do fumus boni iuris e do periculum in mora.
A aparência do direito, a princípio, está demonstrada pela apresentação na exordial do Documento único
de transferência - DUT -devidamente assinado pelo requerido Welligton em 19/10/2012 (ID nº. 20220585 –
pág. 1), onde demonstra, em tese, a venda do referido veículo para o primeiro requerente na data
supramencionada.
Inegável, ainda, o periculum in mora decorrente da permanência do registro do bem em nome do autor,
sem a devida comunicação junto ao DETRAN, eis que o autor em tese vendeu o veículo para o primeiro
requerido no ano de 2012 estando o mesmo (veículo) em livre circulação, conforme se observa pelas
infrações de trânsito cometidas desde então, gerando gravíssimos riscos ao autor, que não tem mais
controle de quem o está conduzindo, bem como se sua utilização tem sido para atividades lícitas ou ilícitas
Salienta-se que não haverá prejuízo ao segundo requerido que tão somente irá registrar a comunicação
de venda do veículo a partir dessa data.
De resto, a medida não se revela irreversível, afastando-se o óbice do art. 300, § 3º, do Código de
Processo Civil.
Nesse contexto, entendo que estão presentes os requisitos exigidos no art. 300, do CPC, probabilidade do
direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ante ao exposto, DEFIRO Parcialmente o pleito da tutela antecipada constante da inicial, por conseguinte
DETERMINO:
a) Que o requerido, DETRAN, REGISTRE, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da intimação desta, o
comunicado de venda do veículo em questão, para efeito de publicização a contar à partir desse
registro, até decisão final nestes autos, sob pena de multa fixa no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
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Por conseguinte:
3- DESIGNO, desde logo, audiência una de conciliação, instrução e julgamento a ser realizada
em 18/03/2021 às 14:00 horas, DEVENDO as partes comparecerem ao ato, sob pena de imposição do
disposto no art. 20 e art. 51, I da Lei 9099/95.
ANOTO, que a audiência supracitada será realizada a princípio presencialmente na sala de audiência da
1ª Vara Cível e Empresarial de Canaã dos Carajás. Nesse caso, ALERTO desde já a todos que
participarão da assentada em voga, para a importância de atentarem-se para as medidas preventivas à
saúde (utilização de EPI, higienização das mãos e não aglomeração) a serem adotadas quando da
realização do ato de modo presencial.
5- CITEM-SE os requeridos.
6- CIENTIFIQUEM-SE aos requeridos que inexistindo acordo em audiência, ele DEVERÃO de imediato
contestar o pedido oralmente ou por escrito, passando-se em seguida a oitiva de eventuais testemunhas,
as quais DEVERÃO ser apresentadas em audiência pelas partes requerente e requerida,
independentemente de intimação.
P. I. C.
Expeça-se o necessário.
CUMPRA-SE, servindo a presente decisão, por cópia digitada, como mandado de intimação e/ou citação,
nos termos dos Provimentos n. 003/2009-CJCI, de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a
redação que lhe deu o Provimento n. 011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
3298
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PROCESSO Nº 0800928-33.2020.8.14.0136.
Endereço: QUADRA P, 11, LOTE 11, RESIDENCIAL CANAÃ, CANAÃ DOS CARAJÁS - PA - CEP: 68537-
000
Endereço: Rua Alvarenga Peixoto, 974, - até 1179/1180, Lourdes, BELO HORIZONTE - MG - CEP: 30180-
120
DECISÃO
Vistos os autos.
A autora narra, em síntese, que foi supostamente realizado um contrato de empréstimo consignado em
seu nome com autorização para que os débitos das prestações fossem consignados na folha de
pagamento de seu benefício previdenciário perante o INSS, mas argumenta que não entabulou tal
contrato, sendo o mesmo uma fraude.
Pugna pela antecipação dos efeitos da tutela para que seja imediatamente suspenso os descontos
referentes aos empréstimos consignados em seu benefício previdenciário, bem como o banco réu se
abstenha de incluir o seu nome nos órgãos de negativação de crédito.
Em decisão id nº 20708647, fora determinada a intimação da requerente para emendar a inicial no sentido
de retificar o valor da causa.
Observou-se divergência entre o número do contrato mencionado, o qual diz respeito a valores e
contratação junto a instituição bancária distinta da informada na exordial, pelo que foi determinada nova
emenda à inicial.
A autora por sua vez procedeu com a emenda em expediente id nº. 21268062.
Éo relatório. DECIDO.
1- DEFIRO a Prioridade da Tramitação processual, com fulcro nos Art. 71 da Lei 10.741/03, e Art. 1048
do CPC
3- RECEBO a emenda à inicial, razão pela qual passo a analisar o pedido de antecipação de
tutela.
3.1- Como é cediço, para a concessão da antecipação de tutela, necessária a presença de dois requisitos:
i) elementos que evidenciem a probabilidade do direito; ii) perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo (artigo 300 do NCPC).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
A verossimilhança das alegações encontra-se presente na própria discussão judicial da causa, que possui
como objeto a inexistência de relação jurídica havida com o réu, na qual a prova de fato negativo é
impossível.
Caberá à parte requerida produzir tal prova, quando, oportunamente, tal decisão poderá ser revista, bem
como aplicadas eventuais penas pela litigância de má-fé.
Ademais, a parte autora juntou prova dos descontos efetuados em seu benefício previdenciário (ID nº
20688395 - Pág. 1/2), onde constata-se que há de fato descontos em sua conta bancária, o que
demonstra a fumaça do bom direito.
Inegável, ainda, o periculum in mora decorrente dos descontos mensais – ao menos prima facie indevidos
– na conta bancária da autora, a qual aufere renda modesta.
Salienta-se que não haverá prejuízo à parte requerida que poderá, tão logo transitada em julgado possível
decisão em seu favor, cobrar a dívida.
De resto, a medida não se revela irreversível, afastando-se o óbice do art. 300, § 3º, do Código de
Processo Civil.
Nesse contexto, entendo que estão presentes os requisitos exigidos no art. 300, do CPC, probabilidade do
direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Ante ao exposto, nos termos do art. 300 do CPC, DEFIRO o pleito da tutela antecipada constante da
inicial, por conseguinte DETERMINO:
a- Que o requerido, SUSPENDA, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar da intimação desta, os
descontos no benefício previdenciário da autora, relativos aos débitos discutidos no presente feito
(referente aos contratos que encontram-se ativos, conforme planilha anexa), bem como SE ABSTENHA
DE INCLUIR/NEGATIVAR o nome da autora junto aos órgãos de restrição ao crédito SPC/SERASA, até
decisão final nestes autos, sob pena de multa fixa no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
b- Ante ao exposto, DESIGNO, desde logo, audiência una de conciliação, instrução e julgamento a
ser realizada em 18 de março de 2021 às 12:00 horas, devendo as partes comparecerem ao ato, sob
pena de imposição do disposto no art. 20 e art. 51, I da Lei 9099/95.
Por conseguinte:
I- Considerando se tratar de relação contratual típica daquelas regidas pelo Código de Defesa do
Consumidor, que estabelece normas de proteção e defesa do consumidor (Art. 1º, do CDC), assim
denominada toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final
(Art. 2º, caput, do CDC), entendo cabível a inversão do ônus da prova, mas somente quanto àquela que
não é possível ao autor provar, motivo pelo qual DEFIRO o pedido autora no que tange à INVERSÃO DO
ÔNUS DA PROVA (Art. 6º, VIII, do CDC c/c Art. 373, §1º, do CPC).
II- CITE-SE e INTIME-SE o requerido para cumprir a decisão liminar e comparecer à audiência
acima designada.
3300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
IV- CIENTIFIQUE-SE ao requerido que inexistindo acordo em audiência, ele DEVERÁ de imediato
contestar o pedido oralmente ou por escrito, passando-se em seguida a oitiva de eventuais testemunhas,
as quais DEVERÃO ser apresentadas em audiência pelas partes requerente e requerida,
independentemente de intimação.
V- A ausência da parte autora trará como consequência a extinção do processo e da parte requerida
a presunção de veracidade das alegações autorais, em decorrência da revelia.
VI- Cumpra-se.
SERVE ESTE INSTRUMENTO COMO MANDADO / CARTA PRECATÓRIA / CARTA POSTAL / OFÍCIO.
familiar, a guarda com este convive, já que apenas o limita, transferindo ao guardião, a título precário, os
atributos previstos no art. 1.634 I, II, VI e VII, do Código Civil, obrigando-o aprestar ao guardado
assistência material, moral e educacional. A Sra. Jeovana Duarte Costa, conforme consta dos autos,
3301
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
recebeu a guarda provisória do menor L em dezembro de 2018 (termo de guarda, fl.93), e desde então
exerce satisfatoriamente todos os deveres inerentes ao poder familiar, suprindo as necessidades afetivas
e prestando a assistência material compatível com suas condições, conforme apontou o estudo técnico
realizado pela equipe multidisciplinar (fl. 123/126).O estudo técnico afirma a existência de vínculos afetivos
entre as partes envolvidas, vez quea guardiã se considerada avó afetiva da criança L, pois também já
cuidou do pai biológico do infante, o Sr. Bernardo Nascimento, o qual está encarcerado no CRAMA
deMarabá/PA, e manifestou o desejo de que a Sra. Jeovana mantivesse os cuidados e proteçãode seu
filho até finalizar o cumprimento de sua pena (relatório situacional, fl.61).Na espécie, após detida análise
dos relatórios psicossociais produzidos no caso, considerando que a genitora do menor é falecida e o pai
está encarcerado, tendo ainda em vista que a família extensa paterna e materna declarou o desinteresse
em prover os cuidado sao infante, pondero que melhor atende o interesse do infante a continuidade na
família substituta, assim como a manutenção da guarda concedida à sua avó afetiva. Destarte, em
consonância com o parecer ministerial, tenho que os requisitos genéricos e específicos para a concessão
da guarda foram satisfeitos, pelo que merece acolhida a pretensão de concessão da guarda definitiva da
criança Lailson à Sra. Jeovana Duarte. Ante o exposto, com fulcro no art. 487, inciso I, do CPC, JULGO
EXTINTO o feito COMRESOLUÇÃO DO MÉRITO e, por conseguinte, CONCEDO A GUARDA
DEFINITIVA,para que produza seus efeitos legais, da criança L L S à guardiã JEOVANA DUARTE
COSTA, que deve prestar, por termo nos autos, compromisso de bem e fielmente desempenhar o
encargo, nos moldes preconizados no art. 32 da Lei n.º8.069/1990.Ciência ao Ministério Público.Publique-
se. Intime-se. Registre-se. Cumpra-se. Expeça-se o necessário. Sem custas, ante a disposição do art.
141, §2º, da Lei nº 8.069/1990.Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se, observadas as
formalidades legais, dando-se baixa na distribuição e no sistema LIBRA. Canaã dos Carajás/PA, 10 de
novembro de 2020.Danilo Alves Fernandes Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Canaã dos
Carajás
REPRESENTANTE: R. P. M.
REQUERIDO: A. A. S.
Representante(s):
OAB 14220 - FABIO ROGERIO MOURA MONTALVAO DAS NEVES (ADVOGADO)
DECISÃO Analisando os autos, verifico que a Prefeitura Municipal, embora devidamente intimada (fl.4006)
não respondeu o ofício encaminhado por força da decisão de fls. 4000-4002,conforme certidão de fl.
4007.Renovem-se as diligências, para que a Prefeitura se manifeste, no prazo de 10(dez) dias, sobpena
de incidência no crime de desobediência.Decorrido o prazo, com o sem resposta, certifique-se e remetam-
se os autos ao MinistérioPúblico para manifestação, devendo requerer o que entender de direito.Intime-
se.SERVE A PRESENTE CÓPIA COMO MANDADO/OFÍCIO/CARTA POSTAL.Canaã dos Carajás, 13 de
novembro de 2020._____________________Daniel Gomes CoêlhoJuiz de Direito Integ rante doGrupo de
Trabalho de Combate à Improbidade AdministrativaCumprimento da Meta 04 do CN
3302
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DESPACHO
1. Tendo em vista o que dispõe o Novo Código de Processo Civil em seus artigos 1.009 e seguintes,
independente de juízo de admissibilidade, INTIME-SE o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias.
2. Se houver preliminares nas contrarrazões abra-se vista para o apelante se manifestar no prazo de 15
(quinze) dias.
3. Após, com ou sem contrarrazões, encaminhe-se ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
JUIZ DE DIREITO
DESPACHO
1. Tendo em vista o que dispõe o Novo Código de Processo Civil em seus artigos 1.009 e seguintes,
independente de juízo de admissibilidade, INTIME-SE o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias.
2. Se houver preliminares nas contrarrazões abra-se vista para o apelante se manifestar no prazo de 15
(quinze) dias.
3. Após, com ou sem contrarrazões, encaminhe-se ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
JUIZ DE DIREITO
DESPACHO
1. Tendo em vista o que dispõe o Novo Código de Processo Civil em seus artigos 1.009 e seguintes,
independente de juízo de admissibilidade, INTIME-SE o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias.
2. Se houver preliminares nas contrarrazões abra-se vista para o apelante se manifestar no prazo de 15
(quinze) dias.
3. Após, com ou sem contrarrazões, encaminhe-se ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
JUIZ DE DIREITO
DESPACHO
1. Tendo em vista o que dispõe o Novo Código de Processo Civil em seus artigos 1.009 e seguintes,
independente de juízo de admissibilidade, INTIME-SE o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias.
2. Se houver preliminares nas contrarrazões abra-se vista para o apelante se manifestar no prazo de 15
(quinze) dias.
3. Após, com ou sem contrarrazões, encaminhe-se ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
JUIZ DE DIREITO
DESPACHO
1. Tendo em vista o que dispõe o Novo Código de Processo Civil em seus artigos 1.009 e seguintes,
independente de juízo de admissibilidade, INTIME-SE o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias.
2. Se houver preliminares nas contrarrazões abra-se vista para o apelante se manifestar no prazo de 15
(quinze) dias.
3. Após, com ou sem contrarrazões, encaminhe-se ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
JUIZ DE DIREITO
DESPACHO
1. Tendo em vista o que dispõe o Novo Código de Processo Civil em seus artigos 1.009 e seguintes,
independente de juízo de admissibilidade, INTIME-SE o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo
de 15 (quinze) dias.
2. Se houver preliminares nas contrarrazões abra-se vista para o apelante se manifestar no prazo de 15
(quinze) dias.
3. Após, com ou sem contrarrazões, encaminhe-se ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
JUIZ DE DIREITO
houver preliminares nas contrarrazões abra-se vista para o apelante se manifestar no prazo de 15 (quinze)
dias. 3. Após, com ou sem contrarrazões, encaminhe-se ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Pará. São Domingos do Capim, 24 de novembro de 2020 LUIZ GUSTAVO VIOLA CARDOSO JUIZ DE
DIREITO
PROCESSO: 00009884420138140052
PROCESSO: 00022257920148140052
PROCESSO: 00010030820168140052
PROCESSO: 00057266520198140052
REQUERENTE: J. V. M. B.
REPRESENTANTE: N. M. B.
REQUERIDO: J. B. E. Q.
PROCESSO: 00020830220198140052
cada alegação. 5. Com relação ao restante, remanescendo controvertida, deverão especificar as provas
que pretendem produzir, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da intimação desse despacho, justificando,
objetiva e fundamentadamente, sua relevância e pertinência. 6. O silêncio ou o protesto genérico por
produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado, indeferindo-se, ainda,
os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias. 7. Quanto às questões de direito,
para que não se alegue prejuízo, deverão, desde logo, manifestar-se sobre a matéria cognoscível de ofício
pelo juízo, desde que interessem ao processo. 8. Com relação aos argumentos jurídicos trazidos pelas
partes, deverão estar de acordo com toda a legislação vigente, que, presume-se, tenha sido estudada até
o esgotamento pelos litigantes, e cujo desconhecimento não poderá ser posteriormente alegado. 9.
Registre-se, ainda, que não serão consideradas relevantes as questões não adequadamente delineadas e
fundamentadas nas peças processuais, além de todos os demais argumentos insubsistentes ou
ultrapassados pela jurisprudência reiterada. 10. Acaso haja requerimento FUNDAMENTADO das partes
pela produção de prova testemunhal, fixo desde já prazo comum de 10 (dez) dias para apresentação de
rol de testemunhas, devendo a parte interessada observar o §6° e 7° do artigo 357 do CPC, SOB PENA
DE PRECLUSÃO na produção da prova. 11. Quanto ao ônus probatório, as partes deverão observar o
previsto no artigo 373, I e II do CPC, respectivamente. 12. Intimem-se via DJE. Após, conclusos.24 de
novembro de 2020. Luiz Gustavo Viola Cardoso Juiz de Direito Titular
3310
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE ALMERIM
Processo: 0800064-03.2020.8.14.0004
DESPACHO
3. Ciente o autor de que deverá trazer sua testemunha para a audiência no dia marcado, independente de
intimação.
4. Cumpra-se.
Rafaella Kurashima
Juíza de Direito
PODER JUDICIÁRIO
3311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Tendo em vista o teor do Ofício Circular nº. 203/2018-CJCI, expedido em dezembro de 2018, e
Despacho/ofício de nº. 5024/2018-CJCI, cuja a orientação fora no sentido de “nomear defensor dativo às
partes hipossuficientes, mediante arbitramento de honorários advocatícios”, em razão da ausência de
Defensor Público nesta Comarca, com fundamento no art. 5º, LXXIV da nossa Carta Magna e em respeito
aos princípios da celeridade processual e duração razoável do processo, NOMEIO o advogado, Dr.
ANDRÉ FERREIRA PINHO, OAB/PA N. 20.416, para que apresente resposta à acusação, em favor
do(s) denunciado(s), com advertência de que não fazem jus as prerrogativas processuais de prazo que
caberiam à Defensoria Pública.
Destarte, condeno o Estado do Pará a pagar ao advogado ora nomeado a quantia de R$ 888,00
(oitocentos e oitenta e oito reais) pela prática do ato, fixando em 50% da tabela utilizada como
referência, no caso, a Tabela de Honorários da OAB/PA (código 10 do item “XXIV – OUTRAS
MEDIDAS CRIMINAIS”), servindo a presente decisão como título executivo juntamente com certidão do
Diretor de Secretaria desta Vara Única a respeito do respectivo cumprimento.
PROCESSO: 00004164320108140004
A Excelentíssima Senhora Doutora RAFAELLA MOREIRA LIMA KURASHIMA, MMa. Juíza de Direito
Titular da Vara Distrital de Monte Dourado, Comarca de Almeirim, no uso de suas atribuições legais, etc...,
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DA SENTENÇA, virem ou dele
conhecimento tiverem, que por este juízo tramita os termos da ação penal nº 00004164320108140004
(Roubo art. 157 - Contra o Patrimônio) tendo como denunciado MAYKEL MARQUES MACEDO (VULGO
LOURINHO), qualificado nos autos, o qual encontra-se em LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO, ficando
pelo presente, intimado do Inteiro Teor da r. SENTENÇA (cópia anexa). Nada mais. O referido é verdade
e dou fé. Distrito de Monte Dourado, Estado do Pará, aos 25 (vinte e cinco)) dias do mês de novembro (11)
do ano de dois mil e vinte (2020). Eu,____ (Giovanna Gomes de Sousa), Estagiária-MAT:184781 TJ/PA,
digitei e subscrevi, (Josane Anjos de Sousa), Diretora de Secretaria, assina, em conformidade com os
Provimentos de n. 006/2006 - CJRMB e n. 006/2009 - CJCI. //////////////////
PROCESSO: 00001041420038140004
A Excelentíssima Senhora Doutora RAFAELLA MOREIRA LIMA KURASHIMA, MMa. Juíza de Direito
Titular da Vara Distrital de Monte Dourado, Comarca de Almeirim, no uso de suas atribuições legais, etc...,
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DA SENTENÇA, virem ou dele
conhecimento tiverem, que por este juízo tramita os termos da ação penal nº 00001041420038140004
(Furto Qualificado ¿ Crimes contra o Patrimônio) tendo como acusado FRANCISCO LEONICIO DE
OLIVEIRA, qualificado nos autos, o qual encontra-se em LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO, ficando pelo
presente, intimado do Inteiro Teor da r. SENTENÇA (cópia anexa). Nada mais. O referido é verdade e
dou fé. Distrito de Monte Dourado, Estado do Pará, aos 25 (vinte e cinco)) dias do mês de novembro (11)
do ano de dois mil e vinte (2020). Eu,____ (Giovanna Gomes de Sousa), Estagiária-MAT:184781 TJ/PA,
digitei e subscrevi, (Josane Anjos de Sousa), Diretora de Secretaria, assina, em conformidade com os
Provimentos de n. 006/2006 - CJRMB e n. 006/2009 - CJCI. //////////////////
PROCESSO: 00002856120158149100
A Excelentíssima Senhora Doutora RAFAELLA MOREIRA LIMA KURASHIMA, MMa. Juíza de Direito
Titular da Vara Distrital de Monte Dourado, Comarca de Almeirim, no uso de suas atribuições legais, etc...,
3313
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DA SENTENÇA, virem ou dele
conhecimento tiverem, que por este juízo tramita os termos da ação penal nº 00002856120158149100
(Furto Qualificado ¿ Crimes contra o Patrimônio) tendo como denunciado NAYANE XAVIER PEREIRA,
qualificado nos autos, o qual encontra-se em LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO, ficando pelo presente,
intimado do Inteiro Teor da r. SENTENÇA (cópia anexa). Nada mais. O referido é verdade e dou fé.
Distrito de Monte Dourado, Estado do Pará, aos 25 (vinte e cinco)) dias do mês de novembro (11) do ano
de dois mil e vinte (2020). Eu,____ (Giovanna Gomes de Sousa), Estagiária-MAT:184781 TJ/PA, digitei e
subscrevi, (Josane Anjos de Sousa), Diretora de Secretaria, assina, em conformidade com os Provimentos
de n. 006/2006 - CJRMB e n. 006/2009 - CJCI. //////////////////
PROCESSO: 00019074420168149100
A Excelentíssima Senhora Doutora RAFAELLA MOREIRA LIMA KURASHIMA, MMa. Juíza de Direito
Titular da Vara Distrital de Monte Dourado, Comarca de Almeirim, no uso de suas atribuições legais, etc...,
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DA SENTENÇA, virem ou dele
conhecimento tiverem, que por este juízo tramita os termos da ação penal nº 0001907-44.2016.8.14.9100
(Furto Qualificado ¿ Crimes contra o Patrimônio) tendo como denunciado WABSON DOS SANTOS
FERREIRA, qualificado nos autos, o qual encontra-se em LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO, ficando
pelo presente, intimado do Inteiro Teor da r. SENTENÇA (cópia anexa). Nada mais. O referido é verdade
e dou fé. Distrito de Monte Dourado, Estado do Pará, aos 25 (vinte e cinco)) dias do mês de novembro (11)
do ano de dois mil e vinte (2020). Eu,____ (Giovanna Gomes de Sousa), Estagiária-MAT:184781 TJ/PA,
digitei e subscrevi, (Josane Anjos de Sousa), Diretora de Secretaria, assina, em conformidade com os
Provimentos de n. 006/2006 - CJRMB e n. 006/2009 - CJCI. //////////////////
PROCESSO: 00001041420038140004
A Excelentíssima Senhora Doutora RAFAELLA MOREIRA LIMA KURASHIMA, MMa. Juíza de Direito
Titular da Vara Distrital de Monte Dourado, Comarca de Almeirim, no uso de suas atribuições legais, etc...,
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL DE INTIMAÇÃO DA SENTENÇA, virem ou dele
conhecimento tiverem, que por este juízo tramita os termos da ação penal nº 00001041420038140004
(Furto Qualificado ¿ Crimes contra o Patrimônio) tendo como acusado BENEDITO DIAS DE FREITAS,
qualificado nos autos, o qual encontra-se em LOCAL INCERTO E NÃO SABIDO, ficando pelo presente,
intimado do Inteiro Teor da r. SENTENÇA. Nada mais. O referido é verdade e dou fé. Distrito de Monte
Dourado, Estado do Pará, aos 25 (vinte e cinco)) dias do mês de novembro (11) do ano de dois mil e vinte
(2020). Eu,____ (Giovanna Gomes de Sousa), Estagiária-MAT:184781 TJ/PA, digitei e subscrevi, (Josane
Anjos de Sousa), Diretora de Secretaria, assina, em conformidade com os Provimentos de n. 006/2006 -
CJRMB e n. 006/2009 - CJCI. //////////////////
3314
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DESPACHO
RAFAEL GREHS
Juiz de Direito respondendo pela Vara Distrital de Monte Dourado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE BREVES
PODER JUDICIÁRIO
Fórum “Dr. Pedro dos Santos Torres”, Av. Rio Branco, nº 432, Bairro Centro, Breves/Pa
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do Exmo. Senhor Enguellyes Torres de Lucena, Juiz Titular desta 1ª Vara Cível e Criminal de
Breves expede-se e publica-se este ato para intimação das partes quanto ao ENCERRAMENTO DO
TRÂMITE FÍSICO DE PROCESSO.
Intimados ainda quanto a conversão do suporte físico para eletrônico, migrado e registrado no Sistema de
Processo Judicial Eletrônico (PJE), em conformidade com a Portaria Conjunta 1/2018-GP-VP, mantendo o
mesmo número do processo físico para o eletrônico. Ademais, as partes no prazo de 05 (cinco) dias,
podem se manifestar sobre a regularidade dos autos ou em caso negativo, apontem as inconsistências de
forma justificada.
PODER JUDICIÁRIO
Fórum “Dr. Pedro dos Santos Torres”, Av. Rio Branco, nº 432, Bairro Centro, Breves/Pa
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do Exmo. Senhor Enguellyes Torres de Lucena, Juiz Titular desta 1ª Vara Cível e Criminal de
Breves expede-se e publica-se este ato para intimação das partes quanto ao ENCERRAMENTO DO
TRÂMITE FÍSICO DE PROCESSO.
Intimados ainda quanto a conversão do suporte físico para eletrônico, migrado e registrado no Sistema de
Processo Judicial Eletrônico (PJE), em conformidade com a Portaria Conjunta 1/2018-GP-VP, mantendo o
mesmo número do processo físico para o eletrônico. Ademais, as partes no prazo de 05 (cinco) dias,
podem se manifestar sobre a regularidade dos autos ou em caso negativo, apontem as inconsistências de
forma justificada.
FLAGRANTEADO Nome: LUAN DOS ANJOS PINHEIRO Participação: VÍTIMA Nome: JEAN CARDOSO
PINHEIRO Participação: AUTORIDADE Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PODER JUDICIÁRIO
Fórum “Dr. Pedro dos Santos Torres”, Av. Rio Branco, nº 432, Bairro Centro, Breves/Pa
ATO ORDINATÓRIO
De ordem do Exmo. Senhor Enguellyes Torres de Lucena, Juiz Titular desta 1ª Vara Cível e Criminal de
Breves expede-se e publica-se este ato para intimação das partes quanto ao ENCERRAMENTO DO
TRÂMITE FÍSICO DE PROCESSO.
Intimados ainda quanto a conversão do suporte físico para eletrônico, migrado e registrado no Sistema de
Processo Judicial Eletrônico (PJE), em conformidade com a Portaria Conjunta 1/2018-GP-VP, mantendo o
mesmo número do processo físico para o eletrônico. Ademais, as partes no prazo de 05 (cinco) dias,
podem se manifestar sobre a regularidade dos autos ou em caso negativo, apontem as inconsistências de
forma justificada.
o acusado. Saliento que, para a configuração do crime de tráfico de drogas, não se mostra
necessário que o agente seja flagrado na prática de atos de mercancia, bastando que incida em ao menos
um dos verbos nucleares previstos no art. 33 da Lei de Drogas. Sabe-se que o delito de tráfico
ilícito de entorpecente contém 18 (dezoito) núcleos do tipo, consistentes na conduta de ¿importar,
exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito,
transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda
que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar¿. (grifei e
sublinhei) Desta feita, tenho que o conjunto probatório confirma que o réu consumou o delito em
face da prática dos verbos típicos (¿adquirir¿, ¿ter em depósito¿ e ¿guardar¿) descritos no tipo penal,
visto que, em interrogatório judicial, afirmou que a droga encontrada era sua e que a adquiriu pelas
quantias de R$ 70,00 (setenta reais) e R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). Nesse sentido tem sido
o posicionamento do egrégio TJPA, in verbis: APELAÇÃO PENAL. ART. 33 DA LEI N.º 11.343/2006.
TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. PEDIDO DE
ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. INOCORRÊNCIA. MATERIALIDADE E AUTORIA
DOS DELITOS CONFIGURADAS POR PROVAS PRODUZIDAS NA FASE PROCESSUAL.
DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS PARA O CRIME DO ART. 28 DA LEI Nº
11.343/2006. INCABIMENTO. DESNECESSÁRIO O FLAGRANTE DO ATO DE MERCANCIA NOS
CRIMES DE TRÁFICO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO, NOS TERMOS DO VOTO DA DESA.
RELATORA. 1. Quando o conjunto de provas produzidas na instrução processual for apto para comprovar
a existência do crime descrito na exordial acusatória, não há que se falar em insuficiência de provas para a
condenação, pois as provas testemunhais, juntamente com o laudo juntado, mostraram-se suficientes para
corroborar aquelas contidas na fase de inquérito policial; 2. O crime de tráfico de drogas consuma-se pela
prática de qualquer uma das condutas descritas no art. 33, da Lei nº 11.343/06, assim, considera-se típica
não apenas a venda, mas também o ?ter em depósito? entorpecentes. Assim, para que a conduta do réu
seja considerada tráfico, basta que se enquadre em um dos 18 verbos mencionados no caput do art. 33 e
que a finalidade seja o consumo por terceiros, de forma gratuita ou onerosa. Vale dizer, é irrelevante que o
agente seja surpreendido comercializando efetivamente a droga ou mesmo que esta esteja em seu poder;
3. Recurso conhecido e improvido, nos termos do voto da Desa. Relatora. (2018.03527978-86, 195.204,
Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado
em 2018-08-28, Publicado em 2018-09-03). (grifei e sublinhei) Imperioso destacar que, quanto à
condenação lastreada em depoimento policial prestado, em Juízo, sob o crivo do contraditório e do devido
processo legal, o STJ tem entendido o seguinte: PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS
SUBSTITUTIVO. NÃO CABIMENTO. TRÁFICO DE DROGAS. FALTA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE.
REEXAME PROBATÓRIO. CONDENAÇÃO COM BASE NO DEPOIMENTO DE POLICIAIS MILITARES.
MEIO DE PROVA IDÔNEO. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. 1. Ressalvada pessoal compreensão
diversa, uniformizou o Superior Tribunal de Justiça ser inadequado o writ em substituição a recursos
especial e ordinário, ou de revisão criminal, admitindo-se, de ofício, a concessão da ordem ante a
constatação de ilegalidade flagrante, abuso de poder ou teratologia. 2. O depoimento dos policiais
prestado em juízo constitui meio de prova idôneo a resultar na condenação do paciente, notadamente
quando ausente qualquer dúvida sobre a imparcialidade das testemunhas, cabendo à defesa o ônus de
demonstrar a imprestabilidade da prova, fato que não ocorreu no presente caso. 3. Habeas corpus não
conhecido (STJ. HC 278650 RS 2013 / 0332056-1. Relator: Ministro NEFI CORDEIRO, Data de
Julgamento: 02/06/2016, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 16/06/2016). (grifei e sublinhei)
Desta forma, estando configurado o crime de tráfico de drogas, inexistindo nos autos qualquer
causa de exclusão do crime ou da culpabilidade do réu, a condenação é medida que se impõe.
INCIDÊNCIA DO §4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. A privilegiadora do tráfico de drogas
é uma benesse e, portanto, exceção à regra; destarte, não deve ser objetiva e indiscriminadamente
aplicada, mas reservada a casos excepcionais em que a pena mínima do tráfico (que, por si só, é um
crime grave e usualmente merece a mais severa repressão) se mostre desproporcional. Inaplicável,
no caso concreto, a causa de diminuição de pena prevista pelo §4º do art. 33 da Lei n.º 11.343/2006, a
despeito da primariedade do réu, visto que a colheita da prova oral e apreensão de significativa quantidade
de droga pronta para venda, demonstram que o acusado faz da traficância seu meio de vida, afastando,
dessa forma, a possibilidade de incidência da mencionada causa de diminuição da pena. No caso
em comento, foi apreendida significativa quantidade de droga (18 porções de COCAÍNA - com enorme
potencial lesivo à saúde do usuário -, com peso total de 6,9g - seis gramas e novecentos miligramas e 12
porções de MACONHA, com peso total de 31,6g - trinta e um gramas e seiscentos miligramas), conforme
laudo toxicológico definitivo à fl. 77. Saliento que não é cabível a minorante prevista no art. 33, § 4º,
da Lei nº 11.343/06, a qual é reservada para quem esteja iniciando a atividade ilícita, que seja flagrado
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
com pouca quantidade de droga ou traficante eventual e indivíduo que não se dedique às atividades
criminosa, não sendo este o caso dos presentes autos. Nesse sentido, inclusive, tem decidido o
Supremo Tribunal Federal: HABEAS CORPUS. DIREITO PENAL. SUBSTITUTIVO DE RECURSO
CONSTITUCIONAL. INADEQUAÇ¿O DA VIA ELEITA. TRÁFICO DE DROGAS. DOSIMETRIA DA PENA.
CAUSA DE DIMINUIÇ¿O DO PARÁGRAFO 4º DO ARTIGO 33 DA LEI 11.343/2006. INAPLICABILIDADE.
N¿O PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS LEGAIS. 1. Contra a denegação de habeas corpus por
Tribunal Superior prevê a Constituição Federal remédio jurídico expresso, o recurso ordinário. Diante da
dicção do art. 102, II, a, da Constituição da República, a impetração de novo habeas corpus em caráter
substitutivo escamoteia o instituto recursal próprio, em manifesta burla ao preceito constitucional. 2. A
dosimetria da pena é matéria sujeita a certa discricionariedade judicial e a ela pertine a aplicação da causa
especial de diminuição do § 4º do art. 33 da Lei de Drogas, sujeita ao exame das condições individuais do
agente e da conduta em concreto praticada. Conforme exclusão nele expressa, incabível sua aplicação
quando o agente for reincidente, ostente maus antecedentes, se dedique a atividades criminosas ou
integre grupo destinado a esse fim. 3. A expressiva quantidade e variedade de drogas apreendidas,
acondicionadas em porções passíveis de imediata disseminação, denotam o intenso envolvimento do
paciente com o tráfico, a justificar a recusa da aplicação do redutor do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006.
4. Inocorrência de bis in idem. 5. Habeas corpus extinto sem resolução de mérito. (HC 122594, Relator(a):
Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 23/09/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-195
DIVULG 06-10-2014 PUBLIC 07-10-2014) (grifei e sublinhei) DISPOSITIVO Ante o exposto e
por tudo mais que dos autos consta, JULGO TOTALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal
manifestada na denúncia, para o fim de CONDENAR o réu WESLEY DE OLIVEIRA MORAES, vulgo
¿Nhonho¿, pela prática do delito previsto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006.
Na forma dos arts. 59 e 68 do CP e 42 da Lei 11.343/2006, passo a dosar a pena. A
culpabilidade é normal à espécie, sendo punida pelo próprio tipo. O réu não é portador de maus
antecedentes, em atenção ao enunciado da Súmula 444 do STJ. Nada nos autos desabona a sua
personalidade ou conduta social. Em relação às consequências são desconhecidas, tendo em vista que
não se chegou à confirmação exata do tempo em que cometia condutas de traficância. As circunstâncias
já foram analisadas e sopesadas na negativa do privilégio, razão pela qual deixo de valorar para não
incorrer em bis in idem. Os motivos são próprios do tipo, não tendo que se valorar. Não se pode cogitar
acerca de comportamento da vítima. Pelas circunstâncias acima, aplico a pena-base em 05
(CINCO) ANOS DE RECLUSÃO pelo delito praticado. Tendo em vista a incidência das atenuantes
da menoridade relativa e da confissão espontânea (art. 65, I, e III, ¿d¿, do CP), atenuo a pena em 01 (um)
ano, todavia deixo de aplicar em observância ao enunciado da Súmula 231 do STJ, in verbis: A incidência
da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal. Não há
circunstâncias agravantes. Não há causas de diminuição ou aumento, razão pela qual torno a pena
definitiva em 05 (CINCO) ANOS DE RECLUS¿O. Na hipótese, a lei comina a reprimenda privativa
de liberdade cumulada com a pena pecuniária. A pena de multa deve ser fixada em exata simetria a pena
privativa de liberdade aplicada. Assim, fixo a pena de multa em 500 (quinhentos) dias-multa, cada dia-
multa correspondendo a 1/30 do salário mínimo vigente ao tempo do fato delituoso, atendendo a situação
econômica do réu. DETERMINAÇ¿O DO REGIME PRISIONAL INICIAL O réu foi
condenado à 05 (CINCO) ANOS DE RECLUS¿O, de modo que, em conformidade com o art. 33, §2º, ¿b¿,
do CP, entendo por bem determinar como regime de cumprimento inicial da pena o SEMIABERTO.
DETRAÇÃO Saliento que o tempo de prisão provisória deverá ser computado na forma do
§2º, do art. 387 do CPP, efetuando-se a respectiva detração por ocasião da execução da pena.
ANÁLISE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE
DIREITOS O STF declarou inconstitucional parte do art. 44 da Lei nº 11.343/06, que vedava a
conversão da pena privativa de liberdade imposta em pena restritiva de direitos. No entanto, mesmo nesse
caso, entendo que deve haver satisfação das condições do art. 44 do CP. Verifico que o condenado não
preenche os requisitos para concessão desta benesse, vez que foi condenado a pena privativa de
liberdade superior a 04 (quatro) anos e possui circunstância judicial desfavorável. Da mesma forma,
entendo que o sursis não pode ser concedido, a teor do art. 77, caput, do CP, pois foi condenado a pena
privativa de liberdade superior a 02 (dois) anos. DIREITO DE RECORRER EM LIBERDADE
O réu está atualmente preso por força de decreto preventivo. Entendo que estão presentes
os motivos que ensejaram a decretação da prisão preventiva, não havendo nenhum fato novo que enseje
a revogação da prisão preventiva do condenado, sobretudo a necessidade de garantia da ordem pública e
aplicação da lei penal, face o decreto condenatório. Deste modo, RATIFICO o teor da decisão de
decretação da prisão preventiva Entretanto, observa-se que o condenado deverá iniciar o
cumprimento da pena em regime semiaberto, motivo pelo qual não pode aguardar o trânsito em julgado da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
sentença penal condenatória em regime mais gravoso do que aquele estabelecido acima, qual seja,
regime semiaberto. Deste modo, a segregação cautelar imposta deve ser cumprida em regime
semiaberto, e não em regime fechado, evitando-se, assim, que o condenado se submetam a regime mais
gravoso do que o imposto, em conformidade com o enunciado da Súmula 716 do STF, in verbis: ¿Admite-
se a progressão de regime de cumprimento da pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela
determinada, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória¿. EXPEÇA-SE, de imediato,
guia de execução provisória em favor do réu. Transitada em julgado, permanecendo inalterada esta
decisão: (a) LANCE-SE o nome do condenado no rol dos culpados; (b) FAÇA-SE as comunicações
de estilo, inclusive para o Tribunal Regional Eleitoral, para os fins do art. 15, III, da CF/88; (c) EXPEÇA-
SE guia de execução penal ao Juízo da Execução Penal, consoante determinação do §2° do art. 4° do
Provimento 006/2008-CJCI; (d) INCINERE-SE o entorpecente apreendido; (e) PROCEDA-SE ao
recolhimento do valor atribuído a título de pena de multa, observando-se o disposto no art. 686 do CPP.
INTIME-SE pessoalmente o condenado. Ciência ao Ministério Público e à Defesa/Defensoria
Pública. Oportunamente, ARQUIVE-SE com as cautelas de praxe. Servirá a presente, por
cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações
posteriores. Expeça-se o necessário. P. R. I. C. Breves, 10 de novembro de 2020.
ENGUELLYES TORRES DE LUCENA Juiz de Direito
REMETA-SE os autos ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as homenagens de praxe e
as cautelas legais. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento
nº 003/2009-CJRMB e alterações posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 20 de novembro
de 2020. ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa
da Comarca de Breves Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de outubro de 2020 PROCESSO:
00045617520208140010 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020
VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE BREVES
DENUNCIADO:ALESSANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 20805 - NAZARENO
SILVA NETO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE Autos
nº 0004561-75.2020.8.14.0010 DECISÃO Vistos etc. Trata-se de ação penal em que o Ministério Público
imputa ao denunciado ALESSANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, vulgo ¿Xandi¿, qualificado nos autos, a
prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Narra a inicial que
no dia 23/08/2020, por volta de 22h30, uma guarnição da Polícia Militar, em ronda, recebeu denúncia
anônima de que o acusado estaria comercializando entorpecentes. Ao deslocar-se até o local indicado, a
equipe policial abordou o acusado e, após busca pessoal, foram encontradas consigo a quantidade de 06
(seis) papelotes de substância entorpecente provisoriamente identificada como maconha e ao ser
indagado se possuía mais drogas, o denunciado levou os policiais até sua residência e ali foram
encontradas mais 50 (cinquenta) papelotes da mesma substância, motivo pelo qual foi preso em flagrante
e conduzido até a DEPOL para as providências legais. Termo de declarações do condutor à fl. 06. Termo
de declarações de testemunha à fl. 07. Auto de qualificação e interrogatório às fls. 08-09. Auto de
apresentação e apreensão à fl. 13. Termo de constatação provisória à fl. 14. Auto de exame de lesão
corporal à fl. 15. Documento de identificação do acusado à fl. 16. Nota de culpa à fl. 17. Em despacho
prolatado à fl. 34 foi determinada a notificação do acusado para apresentação de defesa prévia. O
denunciado foi notificado em 14/10/2020, conforme certidão à fl. 37. No dia 22/10/2020, o acusado,
patrocinado por advogado particular, apresentou pedido de revogação da prisão preventiva (fls. 38-63). O
Ministério Público, às fls. 68-69, manifestou-se pelo indeferimento do pleito supracitado. Os autos vieram
conclusos. É o, sucinto, relatório. Decido. II - DO PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA O
denunciado encontra-se custodiado preventivamente desde o dia 23/08/2020, conforme Decisão prolatada
por este Juízo nos autos da prisão em flagrante (fls. 22-24), por restarem presentes os requisitos
constantes no art. 312 do CPP. A ação penal está seguindo seu trâmite regular, aguardando-se tão
somente a apresentação de defesa prévia e a prática dos demais atos processuais e judiciais
subsequentes. Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de concessão de liberdade ou imposição de
outra medida cautelar, nos termos dos arts. 282 e 319 do CPP. Segundo o art. 312 do CPP, a prisão
preventiva poder ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência
da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do
crime e indício suficiente de autoria A prisão preventiva, como modalidade de prisão provisória que é,
possui natureza cautelar, razão por que devem estar presentes, para sua decretação, os requisitos do
fumus commissi delicti e do periculum libertatis. Na espécie, há prova da materialidade e indícios de
autoria, mormente pelo que se extrai das declarações constantes do inquérito policial, pelo cotejo dos
elementos colhidos, em especial os depoimentos das testemunhas, bem como o termo de constatação
provisória, consolidam o fumus comissi delicti no caso em comento. Os pressupostos do periculum
libertatis restaram demonstrados, uma vez que, conforme constam depoimentos do expediente de
flagrante, a periculosidade do réu configurou-se através da substância apreendida com este, a qual é
considerada entorpecente, conforme aponta o termo de constatação provisória à fl. 14, de modo que a
manutenção da segregação cautelar é medida que se impõe, a fim de resguardar a garantia da ordem
pública. Acerca da temática, pertinente a transcrição do seguinte julgado do STJ: PROCESSUAL PENAL.
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. ALEGADA
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. PERICULOSIDADE. MODUS
OPERANDI. SEGREGAÇÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. I - A prisão cautelar deve ser considerada exceção, já
que, por meio desta medida, priva-se o réu de seu jus libertatis antes do pronunciamento condenatório
definitivo, consubstanciado na sentença transitada em julgado. É por isso que tal medida constritiva só se
justifica caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução
criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal. Nesse sentido:
AgRg no RHC n. 47.220/MG, Quinta Turma, Rel. Ministra Regina Helena Costa, DJe de 29/8/2014; RHC n.
36.642/RJ, Sexta Turma, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 29/8/2014; HC n.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
296.276/MG, Quinta Turma, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe de 27/8/2014; RHC n. 48.014/MG, Sexta
Turma, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, DJe de 26/8/2014. II - No caso, o decreto prisional encontra-se
devidamente fundamentado em dados concretos extraídos dos autos, que evidenciam que a liberdade do
ora recorrente acarretaria risco à ordem pública, notadamente se considerada a quantidade de
entorpecentes (100 gramas de maconha) e os materiais apreendidos (4 artefatos utilizados para o
consumo de crack e 1 punhal), tendo sido seis os acusados flagrados. (Precedentes). Recurso ordinário
desprovido. (RHC 53996 AL 2014/0310911-9; Min. Rel. FELIX FISCHER; Orgão Julgador T5 - QUINTA
TURMA; Julgamento 18 de Dezembro de 2014; Publicação DJe 04/02/2015) (grifei e sublinhei) Além
disso, ressalto que o denunciado possui certidão criminal positiva (fls. 21 dos autos da prisão em flagrante)
onde responde pela prática de outro crime da mesma natureza dos presentes autos (tráfico de drogas -
autos nº 0014095-14.2018.8.14.0010), o que indica sua inclinação à prática delitiva. Friso que o
entendimento jurisprudencial da Corte Superior também tem sido no sentido de que é admitida a
manutenção da prisão preventiva para evitar a reiteração delitiva, sendo este o caso dos presentes autos.
Vejamos: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ASSOCIAÇÃO PARA
O TRÁFICO. POSSE DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÃO. PRISÃO EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM
PRISÃO PREVENTIVA. FUNDADO RECEIO DE REITERAÇÃO DELITIVA. GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. POSSIBILIDADE CONCRETA DE REITERAÇÃO DELITIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA.
MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INSUFICIÊNCIA, NO CASO. RECURSO ORDINÁRIO
DESPROVIDO. 1. O Recorrente foi preso em flagrante, em 06/04/2019, quando do cumprimento de
mandado de busca e apreensão, pela prática dos crimes previstos no art. 16 da Lei n.º 10.826/2003 e art.
35 da Lei n.º 11.343/2006, por ter sido supreendido na posse de 1 (uma) pistola calibre 9mm, carregada
com 17 (dezessete) munições, 2 (duas) buchas de maconha e 2 (dois) comprimidos de droga sintética. A
prisão foi convertida em preventiva. 2. O decreto constritivo encontra-se suficientemente fundamentado no
risco concreto de reiteração delitiva, considerando-se a reincidência do Réu no crime do art. 33 da Lei n.º
11.343/2006 e seu conhecido envolvimento com um grupo criminoso, conhecido no local pela atuação no
tráfico de drogas e participação em homicídios. 3. Nesse aspecto, a jurisprudência da Suprema Corte é no
sentido de que "a periculosidade do agente e a fundada probabilidade de reiteração criminosa constituem
fundamentação idônea para a decretação da custódia preventiva" (HC 150.906 AgR, Rel. Ministro
ROBERTO BARROSO, PRIMEIRA TURMA, DJe de 25/04/2018). 4. Demonstrada pelas instâncias
ordinárias, com expressa menção à situação concreta, a presença dos pressupostos da prisão preventiva,
não se mostra suficiente a aplicação de quaisquer das medidas cautelares alternativas à prisão, elencadas
na nova redação do art. 319 do Código de Processo Penal, dada pela Lei n.º 12.403/2011. Precedente. 5.
Recurso ordinário desprovido. (RHC 114.057/MG, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado
em 27/08/2019, DJe 10/09/2019). (grifei e sublinhei) Ademais, destaco que a prisão preventiva não possui
o condão de antecipação de pena, mas tem o fito de cautelaridade em benefício da ordem pública, ordem
econômica, instrução criminal e da lei penal, na forma do art. 312 do CPP. Nesse sentido, segue
entendimento do STF, in verbis: A Prisão Preventiva - Enquanto medida de natureza cautelar - Não tem
por objetivo infligir punição antecipada ao indiciado ou ao réu. - A prisão preventiva não pode - e não deve
- ser utilizada, pelo Poder Público, como instrumento de punição antecipada daquele a quem se imputou a
prática do delito, pois, no sistema jurídico brasileiro, fundado em bases democráticas, prevalece o princípio
da liberdade, incompatível com punições sem processo e inconciliável com condenações sem defesa
prévia. A prisão preventiva - que não deve ser confundida com a prisão penal - não objetiva infligir punição
àquele que sofre a sua decretação, mas destina-se, considerada a função cautelar que lhe é inerente, a
atuar em benefício da atividade estatal desenvolvida no processo penal.¿ (RTJ 180/262-264, Rel. Min.
Celso de Mello). Em tempo, saliento que o tráfico de drogas, equiparado a hediondo, é um dos delitos
mais graves do nosso ordenamento jurídico, sendo a raiz de muitos crimes, causando verdadeiro caos
social onde sua prática é disseminada, tamanho é o seu poder deletério tanto para o usuário - consumido
lentamente pelo vício - quanto para a coletividade. Logo, é imprescindível o combate ao tráfico e ao
traficante, o qual deve ser exercido pelo Estado, não apenas através do Poder Judiciário mas de todos os
atores da persecução penal. Assim sendo, assinalo que, até o presente momento, não houve qualquer
alteração fática ou processual apta a modificar o decreto preventivo. Ante ao exposto e por tudo que
consta nos autos, acompanhando o parecer ministerial, INDEFIRO O PEDIDO DE REVOGAÇÃO e
MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de ALESSANDRO PEREIRA DE OLIVEIRA, vulgo ¿Xandi¿, com
fundamento no art. 312 do CPP. Dê-se ciência ao Ministério Público e à Defesa/Defensoria Pública.
AUTORIZO o cumprimento da presente decisão durante o plantão judiciário, visto tratar-se de processo
com réu preso. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº
003/2009-CJRMB e alterações posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. II - DA APRESENTAÇÃO DE
DEFESA PRÉVIA O denunciado foi notificado em 14/10/2020, conforme certidão à fl. 37, e, no dia
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
22/10/2020, patrocinado por advogado particular, apresentou pedido de revogação da prisão preventiva
(fls. 38-63). CERTIFIQUE-SE o transcurso do prazo e se houve ou não a apresentação de defesa prévia.
Na hipótese do prazo ter transcorrido in albis, INTIME-SE o advogado constituído à fl. 64, para apresentar
a defesa prévia ou comprovar a renúncia ao mandato, mediante notificação do acusado, sob pena de
multa, nos termos do art. 265 do CPP, e de comunicação à OAB, conforme entendimento jurisprudencial
do STJ. Vejamos: PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE
SEGURANÇA. NULIDADE DO ACÓRDÃO POR AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO DA DEFESA PARA
SUSTENTAÇÃO ORAL. INEXISTÊNCIA DE PEDIDO EXPRESSO. INOCORRÊNCIA DE NULIDADE.
MULTA DO ART. 265 DO CPP. ADVOGADO QUE DEIXA DE APRESENTAR CONTRARRAZÕES.
AFRONTA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL E À AMPLA DEFESA. PARALISAÇÃO NA TRAMITAÇÃO
DO FEITO. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. Nos termos da
orientação pacífica deste Superior Tribunal de Justiça, somente há nulidade no julgamento do feito em
mesa se for constatado pedido anterior e expresso de sustentação oral, o que não foi feito no caso em
exame. 2. Concernente à aplicação da multa por abandono de causa, esta Corte Superior firmou
entendimento pela constitucionalidade do art. 265 do CPP, cuja aplicação não acarreta ofensa ao
contraditório e à ampla defesa, mas representa, isto sim, estrita observância do regramento legal. 3. A
jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que o não comparecimento de advogado a audiência
sem apresentar prévia ou posterior justificativa plausível para sua ausência, pode ser qualificado como
abandono de causa que autoriza a imposição da multa prevista no art. 265 do CPP. 4. No caso em exame,
apesar de o advogado constituído ter sido intimado para oferecer as contrarrazões de apelação, em
19/10/2016, deixou transcorrer o prazo recursal, findo em 22/11/2016, sem, contudo, apresentar nenhuma
justificativa. Somente após decisão do Juízo de origem aplicando a referida multa, em 9/12/2016, o
patrono apresentou a peça, em 25/1/2017. 5. A postura do defensor em deixar de cumprir atos
indispensáveis ao regular desenvolvimento do processo constitui verdadeira afronta ao devido processo
legal e à ampla defesa, paralisando a tramitação processual do feito, além de causar prejuízo ao réu, em
razão da demora na remessa dos autos ao Tribunal, o que permite a aplicação da multa do art. 265 do
CPP. 6. Agravo regimental improvido. (AgRg no RMS 55.414/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS,
QUINTA TURMA, julgado em 25/06/2019, DJe 01/07/2019). (grifei e sublinhei) Transcorrido o prazo in
albis, devidamente certificado pela Secretaria, DETERMINO intimação do denunciado informando a
desídia do seu patrono, devendo no ato informar se pretende constituir novo advogado ou ser assistido
pela Defensoria Pública. O acusado fica advertido que em qualquer caso, se o prazo transcorrer sem
apresentação da defesa prévia, desde logo NOMEIO a Defensoria Pública para exercer a defesa, com
vistas dos autos. Ciência ao Ministério Público e à Defesa/Defensoria Pública. Servirá o presente, por
cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações
posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 20 de novembro de 2020. ANDREW MICHEL
FERNANDES FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de Breves
Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de outubro de 2020 PROCESSO: 00050822020208140010 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VANESSA CATARINA BRABO
NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020 VITIMA:A. C. ACUSADO:ELIZONEI
ARAUJO DOS SANTOS Representante(s): OAB 28496 - ELSON TENORIO BRAGA (ADVOGADO)
AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE BREVES DEPOL. ATO ORDINATÓRIO Por
este ato fica intimado o advogado do acusado para apresentar sua defesa prévia, no prazo legal. Ressalto
que o acusado já foi devidamente notificado. Breves-PA, 18 de novembro de 2020 VANESSA CATARINA
BRABO NUNES Diretora de Secretaria da 1ª Vara de Breves art. 1º, § 1º, IX do Provimento nº 06/2006-
CRJMB, de 10/10/2006 PROCESSO: 00058824820208140010 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE A??o:
Inquérito Policial em: 23/11/2020 VITIMA:M. C. B. B. AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA D POLICIA
CIVIL DE BREVES DEPOL DENUNCIADO:RAIMUNDO SILVA DOS SANTOS. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CUMULATIVA DE
BREVES E TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE Autos nº 0005882-48.2020.8.14.0010 DECISÃO Vistos etc.
RECEBO A DENÚNCIA por estarem presentes os requisitos do art. 41 do CPP e ausente qualquer
elemento ensejador da rejeição da peça acusatória. Portanto, CITE-SE o denunciado para apresentar
resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares e alegar tudo o
que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e
arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação quando necessário. No mandado de
citação deverá constar ainda a informação de que na hipótese de não ser apresentada resposta no prazo
ou se não for constituído defensor, será nomeado defensor dativo para oferecê-la (art. 396-A, § 2º, CPP) e
advertência ao acusado solto que a partir do recebimento da denúncia, haverá o dever de informar ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Juízo sobre quaisquer mudanças de endereço, para fins de adequada intimação e comunicação oficial,
sob pena de revelia (CPP, art. 367). Além disso, visando a celeridade processual, o Oficial de Justiça, no
momento da citação da pessoa acusada, deverá indagar se esta possui advogado, se pretende constituir
um ou se deseja ser assistida pela Defensoria Pública. Não sendo apresentada resposta no prazo
supracitado e não constituído advogado, desde logo NOMEIO a Defensoria Pública para exercer a defesa
do denunciado, com vistas dos autos. Ciência ao Ministério Público e à Defesa/Defensoria Pública. Servirá
a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e
alterações posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 20 de novembro de 2020. ANDREW
MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de
Breves Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de outubro de 2020 PROCESSO: 00063224420208140010
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREW MICHEL
FERNANDES FREIRE A??o: Auto de Prisão em Flagrante em: 23/11/2020 FLAGRANTEADO:AMARILDO
OLIVEIRA DOS SANTOS VITIMA:R. G. S. AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL
BREVES. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ JUÍZO DE DIREITO DA
1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE Autos nº 0006322-
44.2020.8.14.0010 DECISÃO Plantão Judiciário Vistos etc. Trata-se de comunicação da prisão em
flagrante de AMARILDO OLIVEIRA DOS SANTOS, nascido em 06/12/1992, atualmente com 27 anos de
idade, pela suposta prática do crime previsto no art. 129, caput, do CP c/c art. 7º, I, da Lei nº 11.340, de 7
de agosto de 2006, tendo como vítima Rosimara Gonçalves dos Santos. De acordo com o auto de prisão
em flagrante, no dia 21/11/2020, por volta de 08h00, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada pela
vítima informando que, após breve discussão, fora agredida por seu companheiro, ora flagranteado, no
interior do imóvel onde residem, tendo reagido às agressões. Após as devidas diligências, a equipe policial
efetuou a prisão do acusado que foi conduzido até a DEPOL para as devidas providências. Termo de
declaração do condutor à fl. 04. Termo de declaração de testemunha à fl. 05. Termo de declaração da
vítima à fl. 06. Documento de identificação da vítima à fl. 07. Depoimento do acusado à fl. 08. Documento
de identificação do flagranteado à fl. 09. Nota de culpa à fl. 10. Exame de lesão corporal no flagranteado à
fl. 14. Certidão judicial criminal às fls. 17-18. Vieram os autos conclusos. É o, sucinto, relatório. Decido.
Segundo o art. 310, I a III, do CPP, o Juiz, ao receber o auto de prisão em flagrante, deve
fundamentadamente: a) relaxar a prisão ilegal; b) converter a prisão em flagrante em preventiva, quando
presentes os requisitos constantes do art. 312 do CPP, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as
medidas cautelares diversas da prisão; ou c) conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. O auto de
prisão em flagrante noticia a prática de infração penal, o agente capturado estava em uma das situações
legais que autorizam o flagrante e foram observadas as formalidades estabelecidas pelo art. 5º, LXI, LXII e
LXIII da CF/88 e art. 302 do CPP. Ressalta-se, ainda, que não se vislumbra caracterizada qualquer das
hipóteses do art. 23 do Código Penal. Com efeito, a medida constritiva mostra-se legal, não havendo se
falar em relaxamento. Feitas tais considerações, HOMOLOGO o auto de prisão em flagrante, porque
formalmente perfeito. Sobre a audiência de custódia, compulsando os presentes autos, numa análise
preliminar, não verifico necessidade de prisão, ilegalidade, ocorrência de tortura ou violação de direitos
assegurados ao preso, nos termos do art. 4º, §2º, do Provimento Conjunto nº 01/2016 e da Resolução nº
213 do CNJ. Ademais, a presente decisão está sendo proferida durante o plantão judiciário, sendo a
mesma inviável neste momento devido a falta de estrutura e condições de apresentação do custodiado
nos termos da Resolução nº 213 do CNJ e do Provimento Conjunto nº 01/2016 do TJ/PA, bem como em
virtude da ausência de plantão presencial da Defensoria Pública. Asseguro, entretanto, que em havendo
qualquer notícia, através da Defensoria Pública, do Ministério Público, de advogado constituído pelo
flagranteado, de seus familiares ou de alguém por ele, de violação dos direitos individuais, o fato deve ser
comunicado imediatamente ao Juízo competente, para fins de realização do aludido ato, na presença dos
órgãos essenciais a sua realização. Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão
preventiva, concessão de liberdade ou imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c
310 e 319 do CPP. Compulsando detidamente os autos, verifico que a Autoridade Policial se restringiu a
fazer tão somente a comunicação da prisão e autuação em flagrante, não requerendo a prisão preventiva
ou medidas cautelares/protetivas diversas da prisão ao custodiado. É válido citar a alteração trazida pela
Lei nº 13.964, de 24 de dezembro de 2019, a qual passou a dar nova redação ao art. 311 do Código de
Processo Penal, vejamos: Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal,
caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do
assistente, ou por representação da autoridade policial. (grifei e sublinhei) Nesse diapasão, como dito
anteriormente, não houve requerimento válido de prisão preventiva do flagranteado pela autoridade
policial, portanto, sendo inviável a decretação de prisão preventiva de ofício pelo juiz durante a fase
investigativa, resta tão somente a concessão de liberdade provisória ao acusado. Nesse sentido: HABEAS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
noticia a prática de infração penal, o agente capturado estava em uma das situações legais que autorizam
o flagrante e foram observadas as formalidades estabelecidas pelo art. 5º, LXI, LXII e LXIII da CF/88 e art.
302 do CPP. Ressalta-se, ainda, que não se vislumbra caracterizada qualquer das hipóteses do art. 23 do
Código Penal. Com efeito, a medida constritiva mostra-se legal, não havendo se falar em relaxamento.
Feitas tais considerações, HOMOLOGO o auto de prisão em flagrante, porque formalmente perfeito. Sobre
a audiência de custódia, compulsando os presentes autos, numa análise preliminar, não verifico
necessidade de prisão, ilegalidade, ocorrência de tortura ou violação de direitos assegurados ao preso,
nos termos do art. 4º, §2º, do Provimento Conjunto nº 01/2016 e da Resolução nº 213 do CNJ. Ademais, a
presente decisão está sendo proferida durante o plantão judiciário, sendo a mesma inviável neste
momento devido a falta de estrutura e condições de apresentação do custodiado nos termos da Resolução
nº 213 do CNJ e do Provimento Conjunto nº 01/2016 do TJ/PA, bem como em virtude da ausência de
plantão presencial da Defensoria Pública. Asseguro, entretanto, que em havendo qualquer notícia, através
da Defensoria Pública, do Ministério Público, de advogado constituído pelos flagranteados, de seus
familiares ou de alguém por eles, de violação dos direitos individuais, o fato deve ser comunicado
imediatamente ao Juízo, para fins de realização do aludido ato, na presença dos órgãos essenciais a sua
realização. Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão preventiva, concessão de
liberdade ou imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP.
Compulsando detidamente os autos, verifico que a Autoridade Policial se restringiu a fazer tão somente a
comunicação da prisão e autuação em flagrante, não requerendo a prisão preventiva ou medidas
cautelares/protetivas diversas da prisão aos custodiados. É válido citar a alteração trazida pela Lei nº
13.964, de 24 de dezembro de 2019, a qual passou a dar nova redação ao art. 311 do Código de Processo
Penal, vejamos: Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão
preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou
por representação da autoridade policial. (grifei e sublinhei) Nesse diapasão, como dito anteriormente, não
houve requerimento válido de prisão preventiva dos flagranteados pela autoridade policial, portanto, sendo
inviável a decretação de prisão preventiva de ofício pelo juiz durante a fase investigativa, resta tão
somente a concessão de liberdade provisória aos acusados. Nesse sentido: HABEAS CORPUS.
TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. FLAGRANTE NULO. DECRETAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA DE OFÍCIO NA FASE INVESTIGATIVA. ILEGALIDADE. Na fase do inquérito policial, o
decreto de prisão preventiva, editado de ofício pela autoridade judiciária, ausente o requerimento do
Ministério Público, do querelante ou representação da autoridade policial, expõe flagrante violação do art.
311 do Código de Processo Penal, caracterizado constrangimento ilegal, reparável pela concessão da
ordem mandamental. ORDEM CONHECIDA E CONCEDIDA. (Processo: 859730420178090000; Órgão
Julgador: 1ª Câmara Criminal; Relator: DES. AVELIRDES ALMEIDA PINHEIRO DE LEMOS; Julgamento:
16/05/17; Publicação: DJ 2294 de 26/06/17). (grifei e sublinhei) Ante ao exposto e por tudo que consta nos
autos, CONCEDO LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA aos flagranteados JOVANDRO FERREIRA
CONCEIÇÃO e RODRIGO DE CARVALHO BASTOS, nos termos dos arts. 310, III, e art. 311, ambos do
CPP. Esta Decisão serve como ALVARÁ DE SOLTURA, se por outro motivo não estiverem presos.
OFICIE-SE à autoridade policial para que remeta, no prazo legal, o inquérito pertinente ao presente caso,
com suas conclusões. Ciência a Autoridade Policial, ao Ministério Público, aos flagranteados e à
Defesa/Defensoria Pública. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do
Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 22 de
novembro de 2020. ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz Plantonista PROCESSO:
00114499420198140010 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 23/11/2020
DENUNCIADO:ITALO CARVALHO BRITO VITIMA:D. D. F. VITIMA:H. C. O. DENUNCIANTE:MINISTERIO
PUBLICO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ JUÍZO DE DIREITO
DA 1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E DO TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE Autos nº 0011449-
94.2019.8.14.0010 DECISÃO Vistos etc. RECEBO o recurso de apelação (fl. 117) interposto pela defesa
do sentenciado. No recurso, a Defensoria Pública, nos termos do art. 600, caput, do CPP, requereu a
remessa dos autos para apresentação das razões recursais. VISTAS à Defensoria Pública para que
apresente suas razões recursais, no prazo legal, nos termos do dispositivo supracitado. Com o retorno,
VISTAS ao Ministério Público para, querendo, apresentar suas contrarrazões, no prazo legal.
PROVIDENCIE-SE a juntada de todos os documentos pertinentes nos autos, CERTIFIQUE-SE e
REMETA-SE os autos ao egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as homenagens de praxe e
as cautelas legais. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento
nº 003/2009-CJRMB e alterações posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 20 de novembro
de 2020. ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
sempre dever do Poder Judiciário e do Ministério Público a realização de uma análise acurada acerca de
seus requisitos. Entretanto, no caso em comento, a partir de uma análise perfunctória, considerando a
possibilidade concreta de reiteração delitiva, conforme se depreende da folha de antecedentes do réu
JONATAS (fl. 32 dos autos da prisão em flagrante), entendo que as medidas cautelares diversas da prisão
se apresentam suficientes e necessárias no atual contexto, visto que os motivos ensejadores da prisão
preventiva permanecem, de modo a assegurar a garantia da ordem pública e evitar a reiteração delitiva,
bem como resguardar a integridade física e psicológica da vítima. Acerca da temática, pertinente a
transcrição do seguinte julgado do STJ, in verbis: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO
PRÓPRIO. NÃO CABIMENTO. TRÁFICO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O
NARCOTRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA REVOGADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. IMPOSIÇÃO DE
MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. NECESSIDADE E
PROPORCIONALIDADE DAS MEDIDAS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. HABEAS
CORPUS NÃO CONHECIDO. 1. Diante da hipótese de habeas corpus substitutivo de recurso próprio, a
impetração sequer deveria ser conhecida, segundo orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal
Federal - STF e do próprio Superior Tribunal de Justiça - STJ. Contudo, considerando as alegações
expostas na inicial, razoável a análise do feito para verificar a existência de eventual constrangimento
ilegal que justifique a concessão da ordem de ofício. 2. A aplicação de medidas cautelares alternativas,
como forma de substituição da segregação, exige a presença dos mesmos requisitos exigidos para a
prisão preventiva, uma vez que buscam o mesmo fim, apenas por intermédio de mecanismo menos
traumático. No caso dos autos, a custódia preventiva imposta à ora paciente foi escorada em fundamentos
concretos, ressaltando, inclusive, a gravidade concreta do delito, ante as circunstâncias da ação delituosa.
Contudo, reconhecida a desproporcionalidade da medida mais gravosa e a suficiência da imposição de
medidas menos drásticas, foram aplicadas algumas medidas cautelares alternativas. 3. O próprio texto
legal (art. 319 e incisos) indica a finalidade da imposição de determinada medida e, dessa forma, uma vez
preenchidos os requisitos legais que autorizam a restrição da liberdade do indivíduo, mostra-se
prescindível exigir que o magistrado proceda ao exaurimento da motivação que o levou a escolher cada
uma das restrições, sem que isso configure descumprimento do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal -
CF/88. 4. A imposição das medidas cautelares verificadas na hipótese não se mostra desarrazoada ou
desproporcional ao caso concreto, mormente quando se cuida de conduta delitiva de extrema gravidade
como visto em linhas pretéritas. 5. Habeas corpus não conhecido. (HC 538.297/SC, Rel. Ministro JOEL
ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 12/11/2019, DJe 26/11/2019). (grifei e sublinhei) Ante o
exposto e por tudo que consta nos autos, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA e CONCEDO LIBERDADE
PROVISÓRIA SEM FIANÇA ao réu JONATAS GUEDES MOREIRA, com fundamento no art. 321 do CPP.
Em tempo, DETERMINO-LHE o cumprimento das seguintes MEDIDAS CAUTELARES (art. 282 do CPP),
sob pena de decretação da prisão preventiva: (a) comparecimento em Juízo a cada dois meses, a partir do
mês de janeiro de 2021, e sempre que lhe for determinado, para informar e justificar suas atividades,
devendo manter seu endereço atualizado; (b) proibição de acesso ou frequência à bares, boates, festas,
shows e congêneres; (c) proibição de manter contato, por qualquer meio, com a vítima e demais
testemunhas relacionadas ao crime em comento; (d) proibição de ausentar-se da Comarca, por mais de 8
(oito) dias, sem prévia autorização judicial. Esta Decisão serve como ALVARÁ DE SOLTURA, salvo se por
outro motivo não estiver preso. OFICIE-SE ao Comando da Polícia Militar e Civil deste município, para que
tome ciência da presente Decisão, devendo comunicar imediatamente este Juízo no caso de constatação
de descumprimento das medidas cautelares impostas ao acusado. Em face do atual acúmulo de funções,
uma vez que este magistrado é titular da 2ª Vara Cumulativa e do Juizado Especial Cível e Criminal da
Comarca de Breves, e encontra-se respondendo pela 1ª Vara Cumulativa, Termo Judiciário de Bagre e
ainda pela Direção do Fórum, reputo prejudicada a realização do ato processual outrora designado para o
dia 25/11/2020 e, por ora, DETERMINO o seu cancelamento. Após o cumprimento da presente Decisão,
retornem os autos imediatamente conclusos para fins de redesignação da audiência de continuação.
Ciência ao Ministério Público, ao(s) réu(s) e à Defesa/Defensoria Pública. Servirá a presente, por cópia
digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações posteriores.
Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 23 de novembro de 2020. ANDREW MICHEL FERNANDES
FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de Breves Portaria nº
2386/2020-GP, de 29 de outubro de 2020 PROCESSO: 00027889220208140010 PROCESSO ANTIGO: --
-- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE A??o:
Inquérito Policial em: 24/11/2020 VITIMA:A. C. INDICIADO:VINICIUS BATISTA PAES
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E DO TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE
Autos nº 0002788-92.2020.8.14.0010 DECISÃO Vistos etc. O Ministério Público Estadual ofereceu
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
denúncia em desfavor de VINICIUS BATISTA PAES, vulgo ¿Tio Chico¿, imputando-lhe o tipo penal
previsto no art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006 (duas vezes), na forma do art. 71 do CP.
Narra a inicial que no dia 19/05/2020, uma equipe de motopatrulhamento da Polícia Militar estava
realizando rondas pela Rua Tiradentes, bairro Centro, quando o acusado foi avistado em atitude suspeita.
Ao ser realizada a abordagem e busca pessoal no acusado, foi encontrado consigo 07 (sete) porções de
substância supostamente cocaína e a quantia de R$ 10,00 (dez reais) em notas fracionadas de R$ 2,00
(dois) reais. E, ao serem realizadas diligências na residência deste, foi encontrado, no quarto do imóvel,
mais 20 (vinte) porções da suposta substância descrita acima. Termo de declaração do condutor à fl. 10.
Termo de declaração de testemunha às fls. 10v-11. Termo de interrogatório à fl. 11v. Auto de apreensão à
fl. 13v. Termo de constatação provisória à fl. 14. Nota de culpa à fl. 14v. Certidão de nascimento à fl. 17v.
Exame de corpo de delito à fl. 20. A Defensoria Pública, às fls. 23-27, apresentou pedido de revogação da
prisão preventiva do acusado alegando, em síntese, a ausência dos requisitos para a decretação desta,
bem como que o cenário resultante da pandemia da COVID-19 recomenda a liberdade. O Ministério
Público, em cota ministerial, manifestou-se desfavorável ao deferimento do pleito da defesa. O Juízo, em
Decisão às fls. 30-31, foi determinada a notificação do acusado para apresentação de defesa prévia, bem
como fora mantida a prisão preventiva por restarem presentes os requisitos autorizadores da segregação
cautelar. O denunciado, assistido pela Defensoria Pública, apresentou defesa prévia às fls. 41-45.
Denúncia recebida em 11/08/2020 (fl. 46). Laudo toxicológico definitivo à fl. 54. A Defensoria Pública
interpôs Recurso em Habeas Corpus nº 132704/PA (2020/0207186-6), com pedido liminar, em benefício
do réu, contra o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Pará no julgamento do HC nº 0806507-
79.2020.8.14.0000, obtendo a concessão da liminar para substituir a prisão preventiva em domiciliar, com
monitoração eletrônica - caso disponível na comarca -, até julgamento definitivo do recurso. Em atenção à
Decisão proferida pelo Ministro Relator Sebastião Reis Junior (fls. 56v-58), este Juízo determinou o
cumprimento desta, conforme Despacho à fl. 59. No dia 01/09/2020 (fl. 64) a audiência de instrução restou
prejudicada em face da ausência da Defensoria Pública, razão pela qual o ato processual foi redesignado
para o dia 22/10/2020. Na última data supracitada, em audiência, foi realizada a oitiva de uma testemunha,
sendo que, ao final, o Ministério Público insistiu na oitiva das demais testemunhas de seu rol, motivo pelo
qual a audiência foi redesignada para o dia 02/12/2020. Vieram os autos conclusos. É o, sucinto, relatório.
Decido. Em que pese a substituição da prisão preventiva em domiciliar, concedida pelo eminente Ministro
do STJ nos autos do RECURSO EM HABEAS CORPUS Nº 132704 - PA (2020/0207186-6), é forçoso
apontar a impossibilidade de cumprir efetivamente o monitoramento desta modalidade de prisão, diante da
falta de estrutura e aparato (tornozeleira eletrônica) na presente Comarca, de modo a viabilizar o efetivo
monitoramento do denunciado no regime de prisão domiciliar. Sobre as finalidades do monitoramento
eletrônico, descreve Renato Brasileiro de Lima, in Código de Processo Penal Comentado, 2016, pág. 923:
(..) Finalidades: o monitoramento eletrônico pode ser utilizado para a obtenção de 3 (três) finalidades: a)
Detenção: o monitoramento tem como objetivo manter o indivíduo em lugar predeterminado, normalmente
em sua própria residência; b) Restrição: o monitoramento é usado para garantir que o indivíduo não
frequente certos lugares, ou para que não se aproxime de determinadas pessoas, em regra testemunhas,
vítimas e coatures; c) Vigilância: o monitoramento é usado para que se mantenha vigilância contínua sobre
o agente, sem restrição de sua movimentação. (..) Nesse diapasão, considerando que a prisão domiciliar
não deixa de ser uma modalidade de segregação cautelar, a impossibilidade de monitoramento da
acusada, bem como os motivos ensejadores da concessão da liminar de conversão da prisão preventiva
em prisão domiciliar, identifico que, no caso em comento, a concessão da liberdade provisória com
aplicação de medidas cautelares diversas da prisão se apresenta mais adequada, sem contrariar a
decisão proferida, uma vez que se mostra mais benéfica ao réu. Ante o exposto e por tudo que consta nos
autos, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA/DOMICILIAR e CONCEDO LIBERDADE PROVISÓRIA SEM
FIANÇA ao réu VINICIUS BATISTA PAES, com fundamento nos arts. 316 e 321, ambos do CPP. Todavia,
por persistirem os requisitos autorizadores da prisão preventiva, APLICO ao réu as seguintes MEDIDAS
CAUTELARES (art. 282 do CPP), sob pena de decretação da sua prisão preventiva, nos termos do art.
312, §1º, do CPP. (a) comparecimento em Juízo a cada dois meses, a partir do mês de janeiro de 2021,
para informar e justificar suas atividades, devendo manter o seu endereço residencial atualizado; (b)
proibição de acesso ou frequência à bares, boates, festas, shows e congêneres; (c) proibição de ausentar-
se da Comarca, por mais de 8 (oito) dias, sem prévia autorização judicial; Esta Decisão serve como
ALVARÁ DE SOLTURA, se por outro motivo não estiver preso. OFICIE-SE o Comando da Polícia Militar e
Civil de Breves, para que tome ciência da presente decisão, devendo comunicar este Juízo no caso de
constatação de descumprimento das medidas cautelares impostas ao acusado. Em face do atual acúmulo
de funções, uma vez que este magistrado é titular da 2ª Vara Cumulativa e do Juizado Especial Cível e
Criminal da Comarca de Breves, e encontra-se respondendo pela 1ª Vara Cumulativa, Termo Judiciário de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Bagre e ainda pela Direção do Fórum, reputo prejudicada a realização do ato processual outrora
designado para o dia 02/12/2020 e, por ora, DETERMINO o seu cancelamento. Após a comunicação do
julgamento definitivo do recurso interposto na Corte Superior, retornem os autos imediatamente conclusos
para fins de designação da audiência de instrução. Ciência ao Ministério Público e à Defesa/Defensoria
Pública. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº
003/2009-CJRMB e alterações posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 23 de novembro de
2020. ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da
Comarca de Breves Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de outubro de 2020 PROCESSO:
00037243020148140010 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
FRANCISCO BRAGA A??o: Exibição em: 24/11/2020 REQUERENTE:INDUSTRIA E COMERCIO DE
CONSERVAS MAIAUATA LTDA Representante(s): OAB 16196 - LEONARDO KERBER ALMEIDA
(ADVOGADO) REQUERIDO:A FAZENDA PUBLICA DO ESTADO DO PARA. ATO ORDINATÓRIO
CUSTAS DE CARTA PRECATÓRIA A RECOLHER Processo: 0003724-30.2014.8.14.0010.
REQUERENTE: INDUSTRIA E COMERCIO DE CONSERVAS MAIAUATA LTDA - Representante:
LEONARDO KERBER ALMEIDA - OAB/PA 16.196. REQUERIDO: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DO
PARÁ. 1ª Vara da Comarca de Breves. Neste ato fica intimado a parte requerente a recolher as custas de
cumprimento da Ação Cautelar de Exibição de Documento em epígrafe, sabendo que o boleto poderá ser
consultado e impresso através do site do TJ/PA utilizando o número de distribuição da ação no link 2ª Via
da Conta do Processo/Boleto Bancário, ou fisicamente direto no fórum de breves no setor de arrecadação
- UNAJ. Após o pagamento favor juntar comprovação aos autos. Breves-PA, 24/11/2020. Francisco Fabio
Pires Braga Auxiliar Judiciário da 1ª Vara de Breves art. 1º, § 1º, IX do Provimento nº 06/2006-CRJMB, de
10/10/2006 PROCESSO: 00050250220208140010 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE A??o:
Inquérito Policial em: 24/11/2020 VITIMA:A. C. AUTOR:DELEGACIA DE BREVES AUTOR DO
FATO:NILENE PIMENTEL JARDIM CASTOR Representante(s): OAB 23669 - TYAGO FELIPE CÂMARA
DE ALMEIDA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E TERMO JUDICIARIO DE BAGRE Autos
nº 0005025-02.2020.8.14.0010 DECIS¿O Vistos etc. O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia em
desfavor de NILENE PIMENTEL JARDIM CASTOR, imputando-lhes a prática do crime previsto no art. 33,
caput, da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2020. Narra a inicial que no dia 14/09/2020, por volta de
20h00, uma guarnição da Polícia Militar estava em ronda pela cidade quando avistou a denunciada
vendendo à nacional Raimunda Cristina Santana Leal 02 (duas) porções da substância entorpecente
provisoriamente identificada como cocaína. Além disso, na bolsa da denunciada foram encontradas mais
36 (trinta e seis) porções da mesma substância, motivo pela qual foi presa em flagrante e conduzida até a
DEPOL para as devidas providências. Termo de declarações do condutor à fl. 04. Termo de declarações
de testemunhas às fls. 05-07. Depoimento do indiciado à fl. 09. Certidão de nascimento à fl. 10. Laudo de
exame de corpo de delito à fl. 11. Auto de apresentação e apreensão à fl. 17. Registro fotográfico do
material apreendido à fl. 18. Termo de constatação provisória à fl. 19. Nota de culpa à fl. 21. O auto de
prisão em flagrante foi homologado por este Juízo e a prisão convertida em preventiva, por estarem
presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar (fls. 28-29). A denunciada, assistida pela
Defensoria Pública, apresentou pedido de revogação da prisão preventiva e, subsidiariamente, pela
conversão da prisão em domiciliar (fls. 39-43). Em despacho prolatado à fl. 45 foi determinada a
notificação da acusada para apresentação de defesa prévia. O Ministério Público, às fls. 47-48,
manifestou-se favorável ao deferimento do pleito da defesa. Vieram os autos conclusos. É o, sucinto,
relatório. Decido. A acusada se encontra custodiada preventivamente desde o dia 14/09/2020, por
restarem presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar. Ressalto que não há qualquer
dúvida que vivemos sob a égide de uma Constituição que garante ao acusado, respeitados os requisitos
previstos em lei, que sua liberdade seja uma regra onde a prisão é a exceção, ou seja, a liberdade
provisória é um direito do acusado ou indiciado preso em flagrante, quando não há necessidade de
manutenção da prisão, em homenagem ao princípio da presunção de inocência, cujo fundamento
constitucional é o art. 5º, LXVI, da CF/88. Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de concessão de
liberdade ou imposição de outra medida cautelar ao acusado, nos termos dos arts. 282 e 319 do CPP.
Segundo o art. 312 do CPP, a prisão preventiva poder ser decretada como garantia da ordem pública, da
ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal,
quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. A prisão preventiva, como
modalidade de prisão provisória que é, possui natureza cautelar, razão por que devem estar presentes,
para sua decretação ou manutenção, os requisitos do fumus commissi delicti e do periculum libertatis.
Nessa vertente, para que seja mantida ou decretada a prisão de qualquer réu é necessário que estejam
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presentes motivos de natureza cautelar, quais sejam, que assegurem o resultado útil do processo, a
garantia da ordem pública ou a própria higidez da marcha processual. Necessário ainda asseverar que
quaisquer dessas condições, isoladamente, acarretam a decretação ou manutenção da prisão cautelar.
Assim, a decretação ou manutenção da prisão cautelar retira do acusado um direito constitucionalmente
garantido, portanto, é sempre dever dos órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público a realização de
uma análise acurada acerca de seus requisitos. Compulsando-se os autos, verifica-se que a acusada é
mãe de uma criança de 03 (três) anos de idade (fl. 10), de modo que a aplicação de medidas cautelares
diversas da prisão revelam-se necessárias com o fito de garantir o bem-estar da criança, ser vulnerável,
sendo incontestável que esta necessita também dos cuidados maternos permanentes para sua própria
sobrevivência, desenvolvimento e alimentação. Em tempo, friso que os benefícios assegurados à mulher
presa não se direcionam apenas a ela, mas especialmente aos seus filhos, que suportam injustamente as
consequências da custódia, notoriamente em contrariedade aos arts. 227 e 229 da CF/88. Acerca da
temática, pertinente a transcrição do seguinte julgado do STJ, in verbis: PROCESSO PENAL. HABEAS
CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA. PACIENTE GENITORA DE
CRIANÇA MENOR DE 12 ANOS. SUBSTITUIÇÃO DA CUSTÓDIA PREVENTIVA POR PRISÃO
DOMICILIAR. POSSIBILIDADE. ORDEM CONCEDIDA. 1. O afastamento da prisão domiciliar para mulher
gestante ou mãe de filho menor de 12 anos exige fundamentação idônea e casuística, independentemente
de comprovação de indispensabilidade da sua presença para prestar cuidados ao filho, sob pena de
infringência ao art. 318, inciso V, do Código de Processo Penal, inserido pelo Marco Legal da Primeira
Infância (Lei n. 13.257/2016). 2. Ademais, a partir da Lei n. 13.769, de 19/12/2018, dispõe o Código de
Processo Penal em seu art. 318-A, caput e incisos, que, em não havendo emprego de violência ou grave
ameaça nem prática do delito contra os seus descendentes, a mãe fará jus à substituição da prisão
preventiva por prisão domiciliar. 3. No presente caso, a paciente é mãe de criança menor de 12 anos de
idade, não praticou delito contra sua descendência e, no crime a ela imputado, não houve emprego de
violência ou grave ameaça. Mantê-la segregada constitui-se, portanto, em constrangimento ilegal contra a
infante presumidamente desassistida sem a presença física da mãe. 4. O Juízo de origem afirmou, ao
negar o pleito de prisão domiciliar, que o fato de a acusada ser mãe "não impediu a viagem para fins de
traficância", o que não se consubstancia em fundamento suficientemente apto a afastar o entendimento
exarado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do HC n. 143.641/SP e as disposições do Código
de Processo Penal a partir da publicação da Lei n. 13.769/2018. 5. Ordem concedida para substituir a
prisão preventiva da paciente por prisão domiciliar, sem prejuízo da aplicação de outras medidas
cautelares que o Juízo sentenciante entenda cabíveis, bem como de nova decretação de prisão preventiva
em caso de superveniência de novos fatos. (HC 595.241/RN, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA
PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 22/09/2020, DJe 29/09/2020). (grifei e sublinhei) Desta feita, a
partir de uma análise perfunctória do caso em comento, considerando que a acusada foi flagrada no ato de
mercancia e ainda o fato de que vem reiterando na prática de crime da mesma natureza, conforme aponta
a sua folha de antecedentes (fl. 23 dos autos da prisão em flagrante), entendo que as medidas cautelares
diversas da prisão se apresentam suficientes e necessárias no atual contexto, visto que os motivos
ensejadores da prisão preventiva permanecem, de modo a assegurar a garantia da ordem pública, evitar a
reiteração delitiva e ainda assegurar os direitos da filha menor da acusada, em conformidade com o
entendimento da Corte Superior. Vejamos: HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO.
NÃO CABIMENTO. TRÁFICO DE ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O NARCOTRÁFICO.
PRISÃO PREVENTIVA REVOGADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS
CAUTELARES ALTERNATIVAS. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. NECESSIDADE E
PROPORCIONALIDADE DAS MEDIDAS. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. HABEAS
CORPUS NÃO CONHECIDO. 1. Diante da hipótese de habeas corpus substitutivo de recurso próprio, a
impetração sequer deveria ser conhecida, segundo orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal
Federal - STF e do próprio Superior Tribunal de Justiça - STJ. Contudo, considerando as alegações
expostas na inicial, razoável a análise do feito para verificar a existência de eventual constrangimento
ilegal que justifique a concessão da ordem de ofício. 2. A aplicação de medidas cautelares alternativas,
como forma de substituição da segregação, exige a presença dos mesmos requisitos exigidos para a
prisão preventiva, uma vez que buscam o mesmo fim, apenas por intermédio de mecanismo menos
traumático. No caso dos autos, a custódia preventiva imposta à ora paciente foi escorada em fundamentos
concretos, ressaltando, inclusive, a gravidade concreta do delito, ante as circunstâncias da ação delituosa.
Contudo, reconhecida a desproporcionalidade da medida mais gravosa e a suficiência da imposição de
medidas menos drásticas, foram aplicadas algumas medidas cautelares alternativas. 3. O próprio texto
legal (art. 319 e incisos) indica a finalidade da imposição de determinada medida e, dessa forma, uma vez
preenchidos os requisitos legais que autorizam a restrição da liberdade do indivíduo, mostra-se
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prescindível exigir que o magistrado proceda ao exaurimento da motivação que o levou a escolher cada
uma das restrições, sem que isso configure descumprimento do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal -
CF/88. 4. A imposição das medidas cautelares verificadas na hipótese não se mostra desarrazoada ou
desproporcional ao caso concreto, mormente quando se cuida de conduta delitiva de extrema gravidade
como visto em linhas pretéritas. 5. Habeas corpus não conhecido. (HC 538.297/SC, Rel. Ministro JOEL
ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 12/11/2019, DJe 26/11/2019). (grifei e sublinhei)
Ademais, é forçoso apontar a impossibilidade de conversão da prisão em domiciliar em face da falta de
estrutura e aparato (tornozeleira eletrônica) na presente Comarca, de modo a viabilizar o efetivo
monitoramento da acusada no regime de prisão domiciliar. Ante o exposto e por tudo que consta nos
autos, acompanhando o parecer ministerial, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA de NILENE PIMENTEL
JARDIM CASTOR e CONCEDO-LHE LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA, com base nos arts. 316 e
321, todos do CPP. Ademais, DETERMINO-LHE o cumprimento das seguintes MEDIDAS CAUTELARES
(art. 282 do CPP), sob pena de decretação da prisão preventiva: (a) comparecimento em Juízo a cada dois
meses, a partir do mês de dezembro de 2020, e sempre que lhe for determinado, para informar e justificar
suas atividades, devendo manter seu endereço atualizado; (b) proibição de acesso ou frequência à bares,
boates, festas, shows e congêneres; (c) proibição de manter contato, por qualquer meio, com a vítima e
testemunhas relacionadas ao crime em comento; (d) proibição de ausentar-se da Comarca, por mais de 8
(oito) dias, sem prévia autorização judicial. Esta Decisão serve como ALVARÁ DE SOLTURA, salvo se por
outro motivo não estiver presa. OFICIE-SE ao Comando da Polícia Militar e Civil de Breves, para que tome
ciência da presente decisão, devendo comunicar este Juízo no caso de constatação de descumprimento
das medidas cautelares impostas à acusada. REQUISITE-SE do Oficial de Justiça o efetivo e regular
cumprimento do mandado pendente, bem como sua devolução, nos termos do Provimento Conjunto nº
002/2015-CJRMB/CJCI, para que seja juntado nos autos e, assim, seja dado o prosseguimento no feito
nos seus ulteriores de direito. CUMPRA-SE no plantão, visto tratar-se de processo com réu preso. Ciência
ao Ministério Público, ao acusado e à Defesa. Servirá a presente, por cópia digitada, como
mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações posteriores. Expeça-se o
necessário. P.R.I.C. Breves, 23 de novembro de 2020. ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz de
Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de Breves Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de
outubro de 2020 PROCESSO: 00051827220208140010 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2020 DENUNCIADO:JEREMIAS RODRIGUES DOS
SANTOS Representante(s): OAB 20805 - NAZARENO SILVA NETO (ADVOGADO)
DENUNCIADO:DEIVIDI RODRIGUES FERREIRA Representante(s): OAB 23669 - TYAGO FELIPE
CÂMARA DE ALMEIDA (ADVOGADO) DENUNCIADO:MARCO ANTONIO LACERDA DA SILVA
VITIMA:E. P. DENUNCIANTE:MINISTÉRIO PUBLICO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E TERMO JUDICIÁRIO
DE BAGRE Autos nº 0005182-72.2020.8.14.0010 DECISÃO Vistos etc. Trata-se de ação penal em que o
Ministério Público Estadual imputa aos denunciados DEIVID RODRIGUES FERREIRA, JEREMIAS
RODRIGUES DOS SANTOS e MARCO ANTONIO LACERDA DA SILVA, todos qualificados nos autos, a
prática do crime previsto nos arts. 33, caput, e 35 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. Narra a
inicial que no dia 22/09/2020, por volta de 12h00, a Polícia Militar recebeu denúncia anônima de tráfico de
drogas numa residência próxima a uma ponte, no bairro Riacho Doce. Ao diligenciar até o local indicado, a
equipe policial constatou a veracidade das informações tendo encontrado os flagranteados, na companhia
de mais dois adolescentes, na prática de embalagem de entorpecentes, tendo sido encontrados 106
(cento e seis) porções de substância entorpecente provisoriamente identificada como óxi e 08 (oito)
porções de substância entorpecente análoga à maconha, além de uma balança de precisão. Quando da
abordagem policial, os acusados JEREMIAS e MARCO ANTONIO tentaram esquivar-se da prisão jogando
parte dos entorpecentes fora, enquanto que o denunciado DEIVID tentou evadir-se do local com a balança
de precisão nas mãos. Os acusados foram presos em flagrante e os adolescentes foram apreendidos e
conduzidos até a DEPOL para as providências cabíveis. Termo de depoimento do condutor à fl. 05. Termo
de depoimento das testemunhas às fls. 06-07. Termo de oitiva dos adolescentes às fls. 08 e 11. Auto de
qualificação e interrogatório às fls. 16, 20 e 23. Termo de exibição e apreensão de objeto à fl. 27. Termo
de constatação provisória à fl. 28. Certidão de nascimento dos acusados (fls. 29-31). Auto de exame de
lesão corporal às fls. 32-34. Relatório final de inquérito policial às fls. 47-50. O denunciado JEREMIAS,
patrocinado por advogado particular, apresentou pedido de revogação da prisão preventiva às fls. 53-76.
Certidão judicial criminal às fls. 80-82. Em Despacho prolatado à fl. 83 foi determinada a notificação dos
acusados para apresentação de defesa prévia. O acusado DEVID, patrocinado por advogado particular,
apresentou defesa prévia às fls. 84-86. Os denunciados MARCO ANTONIO e JEREMIAS foram
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notificados em 05/11/2020, conforme certidão às fls. 92 e 94. O Ministério Público, às fls. 97-98,
manifestou-se pelo indeferimento do pleito da defesa do acusado JEREMIAS. Os autos vieram conclusos.
É o, sucinto, relatório. Decido. II - DO PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DO
ACUSADO JEREMIAS RODRIGUES DOS SANTOS O denunciado encontra-se custodiado
preventivamente desde o dia 22/09/2020, conforme Decisão prolatada por este Juízo nos autos da prisão
em flagrante (fls. 41-42), por restarem presentes os requisitos constantes no art. 312 do CPP. A ação
penal está seguindo seu trâmite regular, aguardando-se tão somente a apresentação de defesa prévia por
parte dos acusados MARCO ANTONIO e JEREMIAS e a prática dos demais atos processuais e judiciais
subsequentes. Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de concessão de liberdade ou imposição de
outra medida cautelar, nos termos dos arts. 282 e 319 do CPP. Segundo o art. 312 do CPP, a prisão
preventiva poder ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência
da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do
crime e indício suficiente de autoria A prisão preventiva, como modalidade de prisão provisória que é,
possui natureza cautelar, razão por que devem estar presentes, para sua decretação, os requisitos do
fumus commissi delicti e do periculum libertatis. Na espécie, há prova da materialidade e indícios de
autoria, mormente pelo que se extrai das declarações constantes do inquérito policial, pelo cotejo dos
elementos colhidos, em especial os depoimentos das testemunhas, bem como o termo de constatação
provisória, consolidam o fumus comissi delicti no caso em comento. Os pressupostos do periculum
libertatis restaram demonstrados, uma vez que, conforme constam depoimentos do expediente de
flagrante, a periculosidade do réu configurou-se através da substância apreendida com este, a qual é
considerada entorpecente, conforme aponta o termo de constatação provisória à fl. 28, de modo que a
manutenção da segregação cautelar é medida que se impõe, a fim de resguardar a garantia da ordem
pública. Acerca da temática, pertinente a transcrição do seguinte julgado do STJ: PROCESSUAL PENAL.
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. ALEGADA
AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL. PERICULOSIDADE. MODUS
OPERANDI. SEGREGAÇÃO CAUTELAR DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA. RECURSO ORDINÁRIO DESPROVIDO. I - A prisão cautelar deve ser considerada exceção, já
que, por meio desta medida, priva-se o réu de seu jus libertatis antes do pronunciamento condenatório
definitivo, consubstanciado na sentença transitada em julgado. É por isso que tal medida constritiva só se
justifica caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução
criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do artigo 312 do Código de Processo Penal. Nesse sentido:
AgRg no RHC n. 47.220/MG, Quinta Turma, Rel. Ministra Regina Helena Costa, DJe de 29/8/2014; RHC n.
36.642/RJ, Sexta Turma, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 29/8/2014; HC n.
296.276/MG, Quinta Turma, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe de 27/8/2014; RHC n. 48.014/MG, Sexta
Turma, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, DJe de 26/8/2014. II - No caso, o decreto prisional encontra-se
devidamente fundamentado em dados concretos extraídos dos autos, que evidenciam que a liberdade do
ora recorrente acarretaria risco à ordem pública, notadamente se considerada a quantidade de
entorpecentes (100 gramas de maconha) e os materiais apreendidos (4 artefatos utilizados para o
consumo de crack e 1 punhal), tendo sido seis os acusados flagrados. (Precedentes). Recurso ordinário
desprovido. (RHC 53996 AL 2014/0310911-9; Min. Rel. FELIX FISCHER; Orgão Julgador T5 - QUINTA
TURMA; Julgamento 18 de Dezembro de 2014; Publicação DJe 04/02/2015) (grifei e sublinhei) Ademais,
destaco que a prisão preventiva não possui o condão de antecipação de pena, mas tem o fito de
cautelaridade em benefício da ordem pública, ordem econômica, instrução criminal e da lei penal, na forma
do art. 312 do CPP. Nesse sentido, segue entendimento do STF, in verbis: A Prisão Preventiva - Enquanto
medida de natureza cautelar - Não tem por objetivo infligir punição antecipada ao indiciado ou ao réu. - A
prisão preventiva não pode - e não deve - ser utilizada, pelo Poder Público, como instrumento de punição
antecipada daquele a quem se imputou a prática do delito, pois, no sistema jurídico brasileiro, fundado em
bases democráticas, prevalece o princípio da liberdade, incompatível com punições sem processo e
inconciliável com condenações sem defesa prévia. A prisão preventiva - que não deve ser confundida com
a prisão penal - não objetiva infligir punição àquele que sofre a sua decretação, mas destina-se,
considerada a função cautelar que lhe é inerente, a atuar em benefício da atividade estatal desenvolvida
no processo penal.¿ (RTJ 180/262-264, Rel. Min. Celso de Mello). Assim sendo, assinalo que, até o
presente momento, não houve qualquer alteração fática ou processual apta a modificar o decreto
preventivo. Ante ao exposto e por tudo que consta nos autos, acompanhando o parecer ministerial,
INDEFIRO O PEDIDO DE REVOGAÇÃO e MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de JEREMIAS
RODRIGUES DOS SANTOS, com fundamento no art. 312 do CPP. Dê-se ciência ao Ministério Público e à
Defesa/Defensoria Pública. AUTORIZO o cumprimento da presente decisão durante o plantão judiciário,
visto tratar-se de processo com réu preso. Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício,
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do acusado à fl. 13. Certidão judicial criminal à fl. 14. O Juízo, em Despacho prolatado à fl. 15, determinou
vistas ao Ministério Público para manifestação, nos termos do art. 25 da Lei Maria da Penha. O Parquet, à
fl. 17, manifestou-se favorável à aplicação das medidas protetivas. Vieram os autos conclusos. É o,
sucinto, relatório. Decido. As medidas cautelares autônomas diversas da prisão devem ser aplicadas
quando forem necessárias para aplicação da lei penal, para a investigação ou instrução criminal ou para
evitar a prática de novas infrações penais (art. 282, caput, I, do CPP). Como estabelecido em diversas
medidas cautelares, o requisito básico para a decretação está condicionado à presença do fumus comissi
delicti e do periculum in mora. O fumus comissi delicti é entendido como a plausibilidade de que se trata de
um fato criminoso, constatada por meio de elementos de informação que configure a presença da prova da
materialidade e de indícios de autoria do delito. O periculum in mora é entendido como o prejuízo na
demora da prestação da medida pleiteada. Conforme depreende-se do expediente da autoridade policial, o
depoimento da vítima expõe a conduta do acusado e das agressões deste, naquilo que preceitua a Lei
Maria da Penha. Nesse sentido, é evidente a necessidade da adoção de medidas cautelares, do contrário,
a Lei Maria da Penha perderia muito de seu sentido, que é, justamente, intensificar a repressão/punição
nos casos de violência doméstica, visando a uma profilaxia nessas situações. Considera-se que, neste
momento, a palavra da vítima possui especial relevância, portanto, faz-se mister a aplicação das medidas
protetivas, presentes os requisitos do fumus comissi delicti frente a materialidade e indícios de autoria do
delito, apontados pela vítima do periculum in mora frente ao receio da prática de novas infrações penais. O
entendimento jurisprudencial do STJ tem sido nesse sentido. Vejamos: PENAL E PROCESSO PENAL.
RECURSO EM HABEAS CORPUS AMEAÇAS NO ÂMBITO DA LEI MARIA DA PENHA. VIOLÊNCIA
PSÍQUICA. SALVAGUARDA PELA LEI N. 11.343/2006. PALAVRA DA VÍTIMA. ESPECIAL RELEVÂNCIA.
RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Para incidência da Lei Maria da Penha, é necessário que a violência
doméstica e familiar contra a mulher decorra de: (a) ação ou omissão baseada no gênero; (b) no âmbito da
unidade doméstica, familiar ou relação de afeto; decorrendo daí (c) morte, lesão, sofrimento físico, sexual
ou psicológico e dano moral ou patrimonial. 2. A definição do gênero sobre o qual baseada a conduta
comissiva ou omissiva decorre do equivocado entendimento/motivação do sujeito ativo de possuir
"direitos" sobre a mulher ou de que ela lhe pertence, evidenciando vulnerabilidade pela redução ou
nulidade da autodeterminação, caracterizando-se, assim, conduta baseada no gênero para efeitos da Lei
n. 11.340/2006. 3. A decisão, hígida, não carece de reparação, demonstrada a necessidade das medidas
protetivas em virtude do sofrimento psíquico impingido à vítima, destacados o medo e o desejo de se ver
protegida do recorrente, que estaria agredindo-a psicologicamente. Nesse viés, realça-se que a Lei Maria
da Penha é destinada também à salvaguarda da integridade psíquica e moral da mulher. 4. "A palavra da
vítima, em harmonia com os demais elementos presentes nos autos, possui relevante valor probatório,
especialmente em crimes que envolvem violência doméstica e familiar contra a mulher" (HC 461.478/PE,
Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, DJe 12/12/2018). 5. A conclusão do laudo psicossocial
elaborado pela equipe multidisciplinar do Primeiro Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher da Comarca de Natal reforça a importância das medidas protetivas para salvaguarda da
integridade psíquica da vítima. 6. Recurso não provido. (RHC 108.350/RN, Rel. Ministro RIBEIRO
DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 26/03/2019, DJe 01/04/2019). (grifei e sublinhei) Outrossim,
destaco o enunciado 45 do Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher (FONAVID), qual seja: ENUNCIADO 45: As medidas protetivas de urgência previstas na Lei
11.340/2006 podem ser deferidas de forma autônoma, apenas com base na palavra da vítima, quando
ausentes outros elementos probantes nos autos. Em que pese a aplicação da medida protetiva, não se
demonstra prejuízo para as partes, ao contrário, somente o objetivo cristalino de resguardar a integridade
dos envolvidos, uma vez que o magistrado pode revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar
a falta de motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem, tudo, conforme inteligências do art. 282, § 5º, do CPP. A legitimidade ativa para a promoção
das medidas cautelares resta configurada, nos termos do CPP e da Lei Maria da Penha. Vejamos,
respectivamente: Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas
observando-se a: (..) §2º As medidas cautelares serão decretadas pelo Juiz, de ofício ou a requerimento
das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público. Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar
contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os
seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal: (..) III - remeter,
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com pedido da ofendida, para
concessão de medidas protetivas de urgência. Ante o exposto e por tudo que consta nos autos, com
fundamento nos arts. 282, §2º e 319 do CPP e arts. 19, 22, 23 e 24 da Lei nº 11.340/06, DEFIRO O
PEDIDO DE MEDIDAS PROTETIVAS, determinando ao acusado RAY SALES MONTEIRO o que segue
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
abaixo: (a) AFASTAMENTO do lar, domicilio ou local de convivência com a ofendida; (b) PROIBIÇÃO de
se aproximar da ofendida e de seus familiares a uma distância menor que 100 metros; (c) PROIBIÇÃO de
manter contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; (d)
PROIBIÇÃO de frequentar os mesmos lugares que a vítima esteja, inclusive a sua residência, a fim de
preservar a integridade física e psicológica desta. INDEFIRO o pedido de prestação de alimentos
provisionais ou provisórios em favor da filha menor, visto que a vítima, em depoimento prestado à
autoridade policial, informou ter uma filha menor de idade com o representado, porém não consta nos
autos qualquer identificação da infante e comprovação do vínculo paterno-filial. Outrossim, em face da
ausência comprobatória e de vinculação ao contexto fático narrado nos autos, INDEFIRO o pedido de
restrição de visitas aos dependentes menores e desde logo ADVIRTO às partes que o contato com a prole
de ser intermediado por um terceiro, exceto se existente determinação judicial em sentido contrário. A
presente Decisão servirá como termo de compromisso nesse sentido, ficando o acusado advertido de que
o não cumprimento poderá acarretar a decretação de prisão preventiva, nos termos dos arts. 282, §4º, e
312, §1º, ambos do CPP. CITE-SE o requerido para, querendo, contestar o presente feito cautelar, no
prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem reputados verdadeiros os fatos alegados pela requerente.
NOTIFIQUE-SE a vítima, nos termos do art. 21 da Lei Maria da Penha. OFICIE-SE à autoridade policial
para que remeta ao Juízo o inquérito pertinente à presente representação, com suas conclusões. OFICIE-
SE ao Comando da Polícia Militar e Civil desta Comarca, para que tome ciência da presente decisão,
devendo comunicar este Juízo no caso de constatação de descumprimento das medidas cautelares
impostas ao acusado. INTIME-SE o requerido acerca do teor da presente decisão. Ciência ao Ministério
Público. AUTORIZO o cumprimento durante o plantão judiciário, visto tratar-se de matéria urgente. Servirá
a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e
alterações posteriores. Expeça-se o necessário. P. R. I. C. Breves, 23 de novembro de 2020. ANDREW
MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de
Breves Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de outubro de 2020 PROCESSO: 00055837120208140010
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREW MICHEL
FERNANDES FREIRE A??o: Inquérito Policial em: 24/11/2020 VITIMA:A. C. AUTOR DO FATO:ANDRIO
DA SILVA AUTOR DO FATO:JHEMENSON DA SILVA AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE
POLICIA CIVIL DE BREVES. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E TERMO JUDICIARIO DE BAGRE Autos
nº 0005583-71.2020.8.14.0010 DECIS¿O Vistos etc. A autoridade policial comunicou a prisão em
flagrante, representando pela prisão preventiva, de JHEMENSON DA SILVA, vulgo ¿Bicho solto¿, nascido
em 05/02/1997, atualmente com 23 anos de idade, e ANDRIO DA SILVA, nascido em 05/05/2000,
atualmente com 20 anos de idade, pela suposta prática dos crimes previstos nos arts. 33 e 35 da Lei nº
11.343, de 23 de agosto de 2006. De acordo com o auto de prisão em flagrante, no dia 12/10/2020, por
volta de 10h15, uma guarnição da Polícia Militar, em ronda pela cidade, avistou o flagranteado
JHEMENSON em atitude suspeita, inclusive na companhia de seu filho menor, e após abordagem e busca
pessoal foi encontrado 01 (um) papelote de substância entorpecente provisoriamente identificada como
cocaína. Ao ser questionado sobre a origem do produto, local onde reside e a mãe do seu filho, o
JHEMENSON respondeu que tinha adquirido a droga em uma esquina, residia na casa de seu sogro na
Rua Antonio Fulgêncio, no bairro Riacho Doce e sua esposa estaria trabalhando na farmácia Aurora e seu
nome era Tainá Rocha Mercês. Em diligência até o local de trabalho de Tainá, a referida decidiu cooperar
e apontou o endereço correto onde residiam e informou que o seu cunhado ANDRIO estaria morando com
eles e possivelmente estaria na casa. Diante das informações, a equipe policial, na companhia de Tainá,
deslocou-se até o local indicado, onde foi feito o cerco e entrada tática, encontrando ali o flagranteado
ANDRIO, que na ocasião tentou empreender fuga pela janela lateral da residência, vindo a lesionar-se na
região das costas, não logrando êxito em seu intento, Após busca pessoal em ANDRIO nada foi
encontrado consigo, porém, ao ser realizada busca domiciliar, foi encontrado dentro de um cesto de roupa,
um pote plástico contendo 20 (vinte) porções de substância entorpecente assemelhada à maconha e uma
bolsa laranja (nécessaire) com mais 04 (quatro) substância supostamente sendo pedra de óxi, e no bolso
de uma calça jeans foi encontrado ainda 02 (duas) porções grandes de substância supostamente cocaína,
bem como 01 (uma) balança de precisão. Por tais razões os JHEMENSON e ANDRIO foram presos em
flagrante e conduzidos até a DEPOL para as providências cabíveis. Em sede policial a esposa do
flagranteado JHEMENSON declarou que ¿seu marido vende `cocaína¿¿ (fl. 09) e o referido, por sua vez,
em interrogatório (fls. 16-17), o qual foi acompanhado por advogada particular, confessou que ¿vende
`maconha¿ e cocaína¿ e que a droga encontrada na residência era apenas sua, seu irmão ANDRIO não
comercializa entorpecentes e estava apenas hospedado no imóvel. O flagranteado ANDRIO, em
interrogatório às fls. 11-12, afirmou que não comercializa entorpecentes e que apenas estava na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
residência de seu irmão para buscar algumas roupas de sua avó e já retornaria no domingo para o Estado
de Macapá, onde reside. Termo de declaração do condutor às fls. 03-04. Termo de declaração das
testemunhas às fls. 05-09. Auto de qualificação e interrogatório às fls. 11-12 e 16-17. Exame de corpo de
delito às fls. 13 e 18. Auto de apresentação e apreensão à fl. 23. Auto de entrega à fl. 24. Termo de
constatação provisória à fl. 26. Nota de culpa às fls. 27 e 31. Certidão judicial criminal às fls. 36-37. O auto
de prisão em flagrante foi homologado por este Juízo e a prisão convertida em preventiva por estarem
presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar (fls. 38-39). O acusado ANDRIO,
patrocinado por advogado particular, apresentou pedido de revogação da prisão preventiva (fls. 45-49). O
Ministério Público, às fls. 58-59, manifestou-se pelo indeferimento do pleito supracitado. Vieram os autos
conclusos. É o, sucinto, relatório. Decido. O acusado ANDRIO encontra-se custodiado preventivamente
desde o dia 12/10/2020, por restarem presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar.
Ressalto que não há qualquer dúvida que vivemos sob a égide de uma Constituição que garante ao
acusado, respeitados os requisitos previstos em lei, que sua liberdade seja uma regra onde a prisão é a
exceção, ou seja, a liberdade provisória é um direito do acusado ou indiciado preso em flagrante, quando
não há necessidade de manutenção da prisão, em homenagem ao princípio da presunção de inocência,
cujo fundamento constitucional é o art. 5º, LXVI, da CF/88. Passo a manifestar-me sobre a possibilidade
de concessão de liberdade ou imposição de outra medida cautelar ao acusado, nos termos dos arts. 282 e
319 do CPP. Segundo o art. 312 do CPP, a prisão preventiva poder ser decretada como garantia da ordem
pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei
penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. A prisão preventiva,
como modalidade de prisão provisória que é, possui natureza cautelar, razão por que devem estar
presentes, para sua decretação ou manutenção, os requisitos do fumus commissi delicti e do periculum
libertatis. Nessa vertente, para que seja mantida ou decretada a prisão de qualquer réu é necessário que
estejam presentes motivos de natureza cautelar, quais sejam, que assegurem o resultado útil do processo,
a garantia da ordem pública ou a própria higidez da marcha processual. Necessário ainda asseverar que
quaisquer dessas condições, isoladamente, acarretam a decretação ou manutenção da prisão cautelar. Há
de se levar em consideração o depoimento prestado pelo acusado JHEMENSON, no qual confessou a
traficância e afirmou que a droga apreendida era sua e que seu irmão apenas estava hospedado em sua
residência, bem como a ausência de registros na folha de antecedentes do acusado ANDRIO (fl. 37) a
denotar, por ora, indícios de não dedicação a atividade criminosa deste. Assim, a decretação ou
manutenção da prisão cautelar retira do acusado um direito constitucionalmente garantido, portanto, é
sempre dever dos órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público a realização de uma análise acurada
acerca de seus requisitos. In casu, a partir de uma análise perfunctória, considerando a natureza do delito
imputado a si e os fatos que resultaram na segregação cautelar do acusado, entendo que as medidas
cautelares diversas da prisão se apresentam suficientes e necessárias no atual contexto, visto que os
motivos ensejadores da prisão preventiva permanecem, de modo a assegurar a garantia da ordem pública
e a conveniência da instrução criminal, em conformidade com o entendimento do STJ, in verbis: HABEAS
CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PRÓPRIO. NÃO CABIMENTO. TRÁFICO DE
ENTORPECENTES E ASSOCIAÇÃO PARA O NARCOTRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA REVOGADA
PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES ALTERNATIVAS. GARANTIA
DA ORDEM PÚBLICA. NECESSIDADE E PROPORCIONALIDADE DAS MEDIDAS.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO EVIDENCIADO. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. 1. Diante
da hipótese de habeas corpus substitutivo de recurso próprio, a impetração sequer deveria ser conhecida,
segundo orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal - STF e do próprio Superior Tribunal de
Justiça - STJ. Contudo, considerando as alegações expostas na inicial, razoável a análise do feito para
verificar a existência de eventual constrangimento ilegal que justifique a concessão da ordem de ofício. 2.
A aplicação de medidas cautelares alternativas, como forma de substituição da segregação, exige a
presença dos mesmos requisitos exigidos para a prisão preventiva, uma vez que buscam o mesmo fim,
apenas por intermédio de mecanismo menos traumático. No caso dos autos, a custódia preventiva
imposta à ora paciente foi escorada em fundamentos concretos, ressaltando, inclusive, a gravidade
concreta do delito, ante as circunstâncias da ação delituosa. Contudo, reconhecida a desproporcionalidade
da medida mais gravosa e a suficiência da imposição de medidas menos drásticas, foram aplicadas
algumas medidas cautelares alternativas. 3. O próprio texto legal (art. 319 e incisos) indica a finalidade da
imposição de determinada medida e, dessa forma, uma vez preenchidos os requisitos legais que
autorizam a restrição da liberdade do indivíduo, mostra-se prescindível exigir que o magistrado proceda ao
exaurimento da motivação que o levou a escolher cada uma das restrições, sem que isso configure
descumprimento do art. 93, inciso IX, da Constituição Federal - CF/88. 4. A imposição das medidas
cautelares verificadas na hipótese não se mostra desarrazoada ou desproporcional ao caso concreto,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
mormente quando se cuida de conduta delitiva de extrema gravidade como visto em linhas pretéritas. 5.
Habeas corpus não conhecido. (HC 538.297/SC, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA,
julgado em 12/11/2019, DJe 26/11/2019). (grifei e sublinhei) Ante o exposto e por tudo que consta nos
autos, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA de ANDRIO DA SILVA e CONCEDO-LHE LIBERDADE
PROVISÓRIA SEM FIANÇA, com base nos arts. 316 e 321, todos do CPP. Ademais, DETERMINO-LHE o
cumprimento das seguintes MEDIDAS CAUTELARES (art. 282 do CPP), sob pena de decretação da
prisão preventiva: (a) comparecimento em Juízo a cada dois meses, a partir do mês de janeiro de 2021, e
sempre que lhe for determinado, para informar e justificar suas atividades, devendo manter seu endereço
atualizado; (b) proibição de acesso ou frequência à bares, boates, festas, shows e congêneres; Esta
Decisão serve como ALVARÁ DE SOLTURA, salvo se por outro motivo não estiver preso. OFICIE-SE ao
Comando da Polícia Militar e Civil de Breves, para que tome ciência da presente decisão, devendo
comunicar este Juízo no caso de constatação de descumprimento das medidas cautelares impostas ao
acusado. Considerando a conclusão do inquérito policial (autos em apenso), VISTAS ao Ministério Público
para manifestar-se e requerer o que entender de direito. CUMPRA-SE no plantão, visto tratar-se de
processo com réu preso. Ciência ao Ministério Público, ao acusado e à Defesa. Servirá a presente, por
cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações
posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 23 de novembro de 2020. ANDREW MICHEL
FERNANDES FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de Breves e
Termo Judiciário de Bagre Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de outubro de 2020 PROCESSO:
00062428020208140010 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri
em: 24/11/2020 AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE BREVES VITIMA:S. G. S.
AUTOR:RENILSON DIAS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ JUÍZO
DE DIREITO DA 1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE Autos nº
0006242-80.2020.8.14.0010 DESPACHO Vistos etc. Em homenagem aos princípios da duração razoável
do processo, celeridade e economia processual, bem como em observância ao disposto na Portaria
Conjunta nº 1/2018-GP-VP, de 28 de maio de 2018, que dispõe sobre a tramitação do processo judicial
eletrônico no âmbito do TJPA e na Portaria nº 1990/2020-GP, de 1º de setembro de 2020, que dispõe
sobre a expansão do sistema de PJE aos feitos de natureza penal no âmbito do TJPA,
DETERMINO/AUTORIZO a digitalização integral dos autos e os apensos, sendo o caso, e a tramitação
somente por meio do sistema eletrônico PJE, mantendo-se o mesmo número dos autos físicos. INTIME-
SE as partes, dando-lhes ciência do presente ato. Servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações posteriores. Expeça-se o
necessário. P.R.I.C. Breves, 24 de novembro de 2020. ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz de
Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de Breves Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de
outubro de 2020 PROCESSO: 00062436520208140010 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 24/11/2020 AUTORIDADE
POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA CIVIL DE BREVES VITIMA:S. S. P. AUTOR:WELLINTON CLEY
RAMOS DA COSTA JUNIOR. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CUMULATIVA DE BREVES E TERMO JUDICIÁRIO DE BAGRE Autos
nº 0006243-65.2020.8.14.0010 DESPACHO Vistos etc. Trata-se de representação de medidas protetivas
de urgência em favor da adolescente Sabrina de Souza Pereira, suposta vítima de violência doméstica, no
que dispõe a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), tendo como representado
WELLINTON CLEY RAMOS DA COSTA JUNIOR. Compulsando-se os autos, constato a inexistência dos
requisitos elencados no art. 12 da Lei Maria da Penha, no tocante a qualificação e identificação do
agressor. Ante o exposto, OFICIE-SE à Autoridade Policial para que, no prazo de 48 horas, realize as
devidas providências ou justifique a impossibilidade de fazê-las. Após, retornem os autos imediatamente
conclusos. CUMPRA-SE no plantão judiciário, visto tratar-se de matéria urgente. Servirá o presente, por
cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-CJRMB e alterações
posteriores. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Breves, 23 de novembro de 2020. ANDREW MICHEL
FERNANDES FREIRE Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de Breves
Portaria nº 2386/2020-GP, de 29 de outubro de 2020 PROCESSO: 00092656820198140010 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREW MICHEL FERNANDES
FREIRE A??o: Ação Civil Pública em: 24/11/2020 PROMOTOR(A):MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA REQUERIDO:MUNICIPIO DE BREVES. Fls. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ 1º
VARA DA COMARCA DE BREVES Processo: 0009265-68.2019.8.14.0010 DESPACHO Vistos etc.
Mantenho a decisão, de fl. 68/70, pelos seus próprios fundamentos. Remetam-se os autos ao Ministério
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Público para, querendo, se manifestar acerca da contestação. Após, retornem conclusos. P.I. Cumpra-se.
Breves/PA, 24 de novembro de 2020. ANDREW MICHEL FERNANDES FREIRE Juiz de Direito
respondendo pela 1ª Vara de Breves Página de 1 Fórum de: BREVES Email: 1breves@tjpa.jus.br
Endereço: Av. Rio Branco N 432 CEP: 68.800-000 Bairro: Centro Fone: (91)3783-1370 PROCESSO:
00014658620198140010 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Medida de Proteção à Criança e Adolescente em: PROMOTOR(A): M. P. E. P.
MENOR: S. M. S. MENOR: D. S. S. MENOR: G. C. B. REQUERIDO: O. B. F. REQUERIDO: C. L. C.
PROCESSO: 00045418420208140010 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Pedido de Prisão Preventiva em:
AUTORIDADE POLICIAL: D. E. P. G. J. ACUSADO: E. S. C. ACUSADO: O. P. S. Representante(s): OAB
13741 - ALEX DA SILVA BRANDAO (ADVOGADO) ACUSADO: C. R. T. C. Representante(s): OAB 20805
- NAZARENO SILVA NETO (ADVOGADO) ACUSADO: G. S. C. PROCESSO: 00062228920208140010
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Pedido de
Prisão Preventiva em: AUTORIDADE POLICIAL: T. A. T. PROCESSO: 00063821720208140010
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito
Policial em: AUTORIDADE POLICIAL: D. E. P. G. J. INDICIADO: E. S. C. VITIMA: M. J. G. G. VITIMA: J.
S. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Proc. nº 0005649-61.2014.814.0010
Classe: Inventário
SENTENÇA
Cuida-se de Aç¿o de Inventário de Raimundo Gonçalves Melo aberto de ofício por este Juízo, nos termos
do art. 989, do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, tendo sido nomeada como
inventariante a Sra. Ana Lúcia Nogueira Melo.
Em que pese a abertura deste procedimento, entendo que o referido ato emanado por este Juízo, à época
da determinaç¿o, é eivado de vícios que maculam o andamento processual.
Em primeiro lugar, há violaç¿o do direito de aç¿o dos herdeiros de Raimundo Gonçalves Melo, pois
referido pleito é subjetivo das partes consideradas legítimas à aç¿o de inventário (art. 27, art. 28, §1º, do
CC c/c art. 616, do CPC), pelo que, n¿o havendo manifestaç¿o destes em tempo hábil n¿o cabe ao Poder
Judiciário supri-la, ainda mais se considerarmos que tal Poder somente atua pela provocaç¿o inicial da
parte.
Em segundo lugar, a abertura forçada pelo Juízo faz presumir que as partes n¿o chegaram a um
consenso, tornando litigiosa uma relaç¿o que poderia ser resolvida amigavelmente, tal como previsto no
art. 659, do CPC, em pleno contradiç¿o com a premissa apontada pela Constituiç¿o e pelo atual Código
de Processo Civil da promoç¿o, sempre que possível, da soluç¿o consensual dos conflitos.
Em terceiro lugar, n¿o foi obedecida a ordem prevista no art. 988, do CPC/73 (vigente à época da abertura
da aç¿o), tampouco há de ser presumido que a inventariante nomeada estivesse na administraç¿o do
espólio quando do falecimento do autor da herança.
Por esse motivo, há, já na abertura do procedimento, ausência de interesse de agir, pois faltaria a
presença de utilidade, ante a ausência de les¿o ou ameaça de les¿o ao direito sucessório.
Ante o exposto, EXTINGO O PRESENTE feito, nos termos do art. 485, IV e VI, do CPC.
Cumpra-se.
Proc. nº 0005650-46.2014.814.0010
Classe: Inventário
SENTENÇA
Cuida-se de Aç¿o de Inventário de Jo¿o de Assis Nogueira de Melo aberto de ofício por este Juízo, nos
termos do art. 989, do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, tendo sido nomeada como
inventariante a Sra. Ana Lúcia Nogueira Melo.
Em que pese a abertura deste procedimento, entendo que o referido ato emanado por este Juízo, à época
da determinaç¿o, é eivado de vícios que maculam o andamento processual.
Em primeiro lugar, há violaç¿o do direito de aç¿o dos herdeiros de Raimundo Gonçalves Melo, pois
referido pleito é subjetivo das partes consideradas legítimas à aç¿o de inventário (art. 27, art. 28, §1º, do
CC c/c art. 616, do CPC), pelo que, n¿o havendo manifestaç¿o destes em tempo hábil n¿o cabe ao Poder
Judiciário supri-la, ainda mais se considerarmos que tal Poder somente atua pela provocaç¿o inicial da
parte.
Em segundo lugar, a abertura forçada pelo Juízo faz presumir que as partes n¿o chegaram a um
consenso, tornando litigiosa uma relaç¿o que poderia ser resolvida amigavelmente, tal como previsto no
art. 659, do CPC, em pleno contradiç¿o com a premissa apontada pela Constituiç¿o e pelo atual Código
de Processo Civil da promoç¿o, sempre que possível, da soluç¿o consensual dos conflitos.
Em terceiro lugar, n¿o foi obedecida a ordem prevista no art. 988, do CPC/73 (vigente à época da abertura
da aç¿o), tampouco há de ser presumido que a inventariante nomeada estivesse na administraç¿o do
espólio quando do falecimento do autor da herança.
Por esse motivo, há, já na abertura do procedimento, ausência de interesse de agir, pois faltaria a
presença de utilidade, ante a ausência de les¿o ou ameaça de les¿o ao direito sucessório.
Ante o exposto, EXTINGO O PRESENTE feito, nos termos do art. 485, IV e VI, do CPC.
Cumpra-se.
Proc. nº 0005665-15.2014.814.0010
Classe: Inventário
SENTENÇA
Cuida-se de Aç¿o de Inventário de Maria das Graças Melo Furtado aberto de ofício por este Juízo, nos
termos do art. 989, do Código de Processo Civil de 1973, vigente à época, tendo sido nomeada como
inventariante a Sra. Ana Lúcia Nogueira Melo.
Em que pese a abertura deste procedimento, entendo que o referido ato emanado por este Juízo, à época
da determinaç¿o, é eivado de vícios que maculam o andamento processual.
Em primeiro lugar, há violaç¿o do direito de aç¿o dos herdeiros de Raimundo Gonçalves Melo, pois
referido pleito é subjetivo das partes consideradas legítimas à aç¿o de inventário (art. 27, art. 28, §1º, do
CC c/c art. 616, do CPC), pelo que, n¿o havendo manifestaç¿o destes em tempo hábil n¿o cabe ao Poder
Judiciário supri-la, ainda mais se considerarmos que tal Poder somente atua pela provocaç¿o inicial da
parte.
Em segundo lugar, a abertura forçada pelo Juízo faz presumir que as partes n¿o chegaram a um
consenso, tornando litigiosa uma relaç¿o que poderia ser resolvida amigavelmente, tal como previsto no
art. 659, do CPC, em pleno contradiç¿o com a premissa apontada pela Constituiç¿o e pelo atual Código
de Processo Civil da promoç¿o, sempre que possível, da soluç¿o consensual dos conflitos.
Em terceiro lugar, n¿o foi obedecida a ordem prevista no art. 988, do CPC/73 (vigente à época da abertura
da aç¿o), tampouco há de ser presumido que a inventariante nomeada estivesse na administraç¿o do
espólio quando do falecimento do autor da herança.
Por esse motivo, há, já na abertura do procedimento, ausência de interesse de agir, pois faltaria a
presença de utilidade, ante a ausência de les¿o ou ameaça de les¿o ao direito sucessório.
Ante o exposto, EXTINGO O PRESENTE feito, nos termos do art. 485, IV e VI, do CPC.
Cumpra-se.
Proc. nº 0001067-86.2012.814.0010
SENTENÇA
Cuida-se da Ação Declaratória de Reconhecimento e Dissolução de União Estável com Partilha de Bens
ajuizada por Braz de Carvalho Chaves em face da Maria Trindade Calandrini Pantoja, em cujo
procedimento constam as seguintes informações.
Na inicial, o autor afirma que conviveu em união estável com a demandada por um período de 15 (quinze)
anos, vindo a relacionamento a se encerrar em 22 de julho de 2008.
Que durante este período contraíram de comum esforço um imóvel localizado na Av. Interventor Malcher,
nº 968, Centro, Breves/PA; uma motocicleta marca HONDA BIZ 125, placa 6806 e diversos produtos
destinados ao comércio.
Esclarece que o imóvel era de propriedade dos pais da demandada, contudo as benfeitorias introduzidas
no local foram feitas de comum esforço.
Por tais motivos, requereu a declaração de união estável com a partilha dos bens discriminados.
Citada, a demandada não impugnou o período que conviveu em união estável com o demandado, mas
alega que o autor em nada contribui com as benfeitorias introduzidas no local, tampouco merece a partilha
da moto, uma vez que o consórcio foi firmado no mês anterior ao rompimento do casal. Quanto as
mercadorias, diz que as alegações do autor são muito genéricas (fls. 21/27).
A conciliação restou frustrada (fl. 37), razão pela qual foi realizada a audiência de instrução e julgamento
em que foram interrogadas as partes e ouvida a testemunha arrolada (fls. 40/46).
Aberto o prazo para manifestação final, somente o autor apresentou suas alegações reiterando todos os
termos formulados na inicial.
É o relatório.
Quanto ao pedido de reconhecimento e dissolução da união estável, tal direito já foi reconhecido pelas
partes.
Assim, considerando os termos prestados na inicial, fica reconhecida que as partes conviveram em união
estável de 1993 até 22.08.2008.
3345
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Quanto a partilha de bens, vê-se que, de fato, o imóvel localizado na Av. Interventor Malcher, nº 968,
Centro, Breves/PA é de propriedade dos pais da demandada, conforme leitura dos documentos de fls.
24/25.
A celeuma quanto a este bem é somente quanto as benfeitorias que foram implantadas no imóvel.
Anote-se que é cabível a partilha de benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros, nos processos de
divórcio, separação e dissolução de união estável. Nesse sentido:
Pois bem. O autor afirma que contribuiu para o levantamento da casa de alvenaria, pois antes era uma
casa de madeira.
A ré declara o oposto, isto é, que já existia a casa de alvenaria quando passou a conviver com o autor.
Durante a audiência de instrução, a testemunha Raimundo de Jesus Soares afirmou que prestou serviços
para a parte autora levando materiais de construção que o autor teria comprado, sendo que ao entregar os
materiais viu que estavam levantando uma casa de alvenaria.
Também há nos autos notas de recibos emitidos em favor do autor quando da aquisição de material de
construção, datados entre 2000 e 2001 (fls. 11/14).
Neste ponto, conquanto a demandada afirme que não houve nenhuma contribuição do autor para a
melhoria do imóvel localizado, vê-se que a mesma não produziu nenhuma contraprova de suas alegações,
perseverando as alegações do autor.
Logo, entendo que merece acolhida a pretensão do autor não da partilha do bem em si, mas do
ressarcimento de metade dos gastos efetuados com as benfeitorias realizadas no imóvel localizado na Av.
Interventor Malcher, nº 968, Centro, Breves/PA durante o período em que conviveu em união estável com
a demandada.
Quanto à motocicleta, também entendo que tal bem deve ser incluído na referida partilha, pois, como
3346
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
confessado pela parte demandada na sua peça de defesa, o referido veículo foi adquirido durante a
constância da união estável, não importando se o contrato foi celebrado um mês antes do rompimento.
Contudo, vê-se que o bem ainda possuía prestações pendentes junto a Administradora de Consórcio
HONDA, conforme pode se ver da leitura dos documentos anexados às fls. 26/27.
Logo, entendo pertinente que até que venha a ser paga todas as prestações do veículo perante o seu
credor, resta inviável a venda do bem e posterior partilha da receita, dado o risco de prejudicar legítimo
direito de terceiro que não participou deste feito.
Outrossim, o pagamento das prestações da motocicleta devem ser arcadas equitativamente pelas partes,
pois a partilha não envolve somente a divisão de direitos mas também de obrigações.
Por fim, o pedido de partilha de diversos produtos destinados ao comércio não merece entrar na partilha.
Explico.
Embora o autor tenha juntado uma lista de produtos às fls. 15 e afirmado que a demandada trabalhava
com venda de crediário, não foi provado em nenhum momento que a parte demandada trabalhava com
comércio.
Não foi esclarecido qual era o suposto crediário. Não juntou qualquer comprovante de que havia uma
empresa cadastrada em nome da demandada. Não juntou qualquer documento (nota fiscal, duplicata, etc.)
discriminando os referidos produtos.
Assim, não é possível nem afirmar que as partes trabalhavam com venda e crediário de sapatos.
Dada a sucumbência recíproca, condeno as partes ao pagamento das custas judiciais que deram causa,
bem como em honorários advocatícios no percentual de 15% do valor a ser partilhado, com cada parte
devendo arcar com os seus patronos.
Outrossim a exigibilidade do pagamento das custas e honorários sucumbenciais fica suspensa, ante o
gozo da gratuidade judiciária que confiro a ambas as partes.
Cumpra-se.
DECIS¿O
Vistos etc.
Trata-se de aç¿o de indenizaç¿o por danos materiais e morais ajuizada por EDI MONTEIRO DE MORAES
em desfavor do BANCO BMG SA.
O Juízo, às fls. 26-28, prolatou Sentença julgando procedente o pedido deduzido pela parte autora.
A parte autora, às fls. 143-145, apresentou demonstrativo atualizado do débito e requereu o cumprimento
da sentença.
Ante o exposto, INTIME-SE o executado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de
custas, se houver (art. 523, CPC).
O executado fica, desde logo, advertido de que, n¿o ocorrendo o pagamento voluntário no prazo, o débito
será acrescido de multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado no importe de
10% (art. 523, §1º, CPC). Contudo, havendo o pagamento parcial no prazo, a multa e os honorários
previstos incidir¿o sobre o restante (art. 523, §2º, CPC).
Transcorrido o prazo do art. 523, caput, CPC, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que a parte
executada apresente sua impugnaç¿o, que só poderá versar sobre as matérias previstas no § 1º do art.
525 do CPC.
Após o cumprimento do mandado de penhora e avaliaç¿o, pelo oficial de justiça competente, n¿o havendo
bens penhoráveis, nos termos do art. 836, §1º, do CPC, fica determinada a suspens¿o do feito pelo prazo
de 01 ano (art. 921, III, do CPC), findo o qual, n¿o havendo notícias de bens passíveis de penhora, será
arquivado o feito, passado a correr o prazo prescricional intercorrente (art. 921, §§ 1º, 2º e 4º, do CPC).
Em todo caso, com a juntada do mandado de penhora e avaliaç¿o, devidamente certificado, INTIME-SE
o(a) exequente para se manifestar acerca da certid¿o do meirinho.
A intimaç¿o do devedor deve observar o disposto no art. 513, §§ 2º, 3º e 4º, do CPC.
3349
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado/ofício, nos termos do Provimento nº 003/2009-
CJRMB e alteraç¿es posteriores.
Expeça-se o necessário.
P. R. I. C.
Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Cumulativa da Comarca de Breves e Termo Judiciário de Bagre
COMARCA DE CURUÇÁ
Processo: 0800388-45.2020.8.14.0019
REQUERIDO: Y. W. R. D. S.
2020-10-01
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1) Recebo a emenda à inicial e, determino seu processamento sob segredo de justiça, nos termos do art
155, inciso II, do CPC.
Para a concessão da tutela de urgência faz-se imprescindível a presença de requisitos previsto em lei,
quais sejam, quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo, consoante previsão dos art. 300, §1º, §2º, do Novo Código de
Processo Civil e 84, § 3º, da Lei nº 8.078/90.
Uma vez que a medida acaba por suprimir, de início, o contraditório, deve restar devidamente claro ao
magistrado o preenchimento das exigências legais, o que demanda parcimônia e equilíbrio na análise do
feito, sob pena de banalização da medida.
No tocante ao requisito da relevância do fundamento da demanda, deve ser entendido como a existência
de prova inequívoca, capaz de convencer o juízo da verossimilhança da alegação contida no pedido, ou
seja, suficiente para fazer o magistrado chegar à conclusão de que as afirmações expostas na petição
inicial provavelmente correspondem à realidade.
No caso em análise verifico que estão presentes os requisitos exigidos em lei para a concessão do pedido
da tutela de urgência, com o fim de determinar, provisoriamente, que a menor permaneça sob a guarda de
sua Tia materna, eis que presente nos autos prova hábil a convencer o juízo da probabilidade de que a
alegação seja verdadeira.
Diante do exposto, DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, com base no art. 300 do Novo
Código de Processo Civil e, por conseguinte, DETERMINO que o menor Y. W. R. D. S., permaneça
provisoriamente sob a GUARDA de sua tia materna (requerente) P. R. D.S. R., até decisão definitiva,
expedindo desde logo o termo de Guarda Provisória.
5) Designo desde logo, audiência para oitiva da Requerente, Requeridos e de suas testemunhas, ficando
esta para o dia 24/02/2021, às 10:30 horas.
7) Considerando que Requerido (pai do menor) encontra-se em local incerto e não sabido, determino a
sua citação por Edital, nos moldes do art. 256, I, do NCPC, para que apresente contestação nos autos, no
prazo de 20 dias.
8) Transcorrido o prazo acima estipulado e, não sendo apresentada qualquer justificativa, nomeio desde
já para funcionar como Curador de Ausentes, o Dr. JOSÉ WLITON DA SILVA, intimando-o para que
apresente justificativa e/ou negativa geral dos fatos, no moldes do art. 257, IV, do CPC/2015.
9) Oficie-se a Equipe multidisciplinar do TJE, para a realização do Estudo Social do presente caso, no
prazo de 30 dias.
0800388-45.2020.8.14.0019
REQUERIDO: Y. W. R. D. S.
2020-10-01
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
1) Recebo a emenda à inicial e, determino seu processamento sob segredo de justiça, nos termos do art
155, inciso II, do CPC.
Para a concessão da tutela de urgência faz-se imprescindível a presença de requisitos previsto em lei,
quais sejam, quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo, consoante previsão dos art. 300, §1º, §2º, do Novo Código de
Processo Civil e 84, § 3º, da Lei nº 8.078/90.
Uma vez que a medida acaba por suprimir, de início, o contraditório, deve restar devidamente claro ao
magistrado o preenchimento das exigências legais, o que demanda parcimônia e equilíbrio na análise do
feito, sob pena de banalização da medida.
No tocante ao requisito da relevância do fundamento da demanda, deve ser entendido como a existência
de prova inequívoca, capaz de convencer o juízo da verossimilhança da alegação contida no pedido, ou
seja, suficiente para fazer o magistrado chegar à conclusão de que as afirmações expostas na petição
inicial provavelmente correspondem à realidade.
No caso em análise verifico que estão presentes os requisitos exigidos em lei para a concessão do pedido
da tutela de urgência, com o fim de determinar, provisoriamente, que a menor permaneça sob a guarda de
sua Tia materna, eis que presente nos autos prova hábil a convencer o juízo da probabilidade de que a
alegação seja verdadeira.
Diante do exposto, DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, com base no art. 300 do Novo
Código de Processo Civil e, por conseguinte, DETERMINO que o menor Y. W. R. D. S., permaneça
provisoriamente sob a GUARDA de sua tia materna (requerente) P. R. D. S. R., até decisão definitiva,
expedindo desde logo o termo de Guarda Provisória.
5) Designo desde logo, audiência para oitiva da Requerente, Requeridos e de suas testemunhas, ficando
esta para o dia 24/02/2021, às 10:30 horas.
7) Considerando que Requerido (pai do menor) encontra-se em local incerto e não sabido, determino a
sua citação por Edital, nos moldes do art. 256, I, do NCPC, para que apresente contestação nos autos, no
prazo de 20 dias.
8) Transcorrido o prazo acima estipulado e, não sendo apresentada qualquer justificativa, nomeio desde
já para funcionar como Curador de Ausentes, o Dr. JOSÉ WLITON DA SILVA, intimando-o para que
apresente justificativa e/ou negativa geral dos fatos, no moldes do art. 257, IV, do CPC/2015.
9) Oficie-se a Equipe multidisciplinar do TJE, para a realização do Estudo Social do presente caso, no
prazo de 30 dias.
PROCESSO Nº 0006071-33.2019.8.14.0019.
PROC.0006071-33.2019
DESPACHO
RH.
1- Face a certid¿o as fls. 119, redesigno audiência de Proposta de Sursis Processual, para o dia 09 de
fevereiro de 2021, às 11:00 horas;
4- Intimem-se a todos;
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Número: 0801260-88.2019.8.14.0021
Assuntos:
TJPA
(FISCAL DA LEI)
Vistos, etc...
Consta que no dia 13/12/2019, por volta das 19h00, na Avenida Barão do Rio Branco, próximo à Sede do
Bailão, o acusado CHARLEY SILVA DE SOUZA, ao dirigir o veículo automotor Fiat Strada, cor prata, placa
QEW 5005, sob a influência de álcool, praticou homicídio em face da vítima MARIA LUANA TAVARES
MERGULHÃO, bem como tentou ceifar a vida das vítimas RAIMUNDO EDSON DE MORAES VALENTE,
LUCIONE TAVARES MERGULHÃO, JOSÉ EVALDO BARROSO DE SOUZA, ALEXANDRA MARIA LEAL
DA CONCEIÇÃO e ANTÔNIO RONIVALDO MOURA DE SOUZA, não consumando o fato por
circunstâncias alheias à sua vontade.
Conforme depreende-se da leitura dos autos, na data e hora supracitada, as vítimas ALEXANDRA MARIA
LEAL DA CONCEIÇÃO, RAIMUNDO EDSON DE MORAES VALENTE, JOSÉ EVALDO BARROSO DE
SOUZA, LUCIONE TAVARES MERGULHÃO, ANTÔNIO RONIVALDO MOURA DE SOUZA e MARIA
LUANA TAVARES MERGULHÃO e outras diversas pessoas, estavam participando da procissão de Santa
Luzia, neste município, momento em que o acusado CHARLEY, dirigindo o veículo FIAT STRADA, cor
prata, em alta velocidade, surpreendentemente atropelou as vítimas, e só parou quando colidiu na Kombi
que era utilizada como carro som, gerando danos materiais no veículo.
A testemunha LUCIONE TAVARES MERGULHÃO, que conduzia a Kombi, cor branca, placa JTC 4102
como carro som da procissão, informou que viu o acusado ingerindo bebida alcóolica no mercadinho do
“Marcelo Mototaxi”, localizado na Avenida Barão do Rio Branco, próximo a Escola Nilo de Oliveira, bem
como presenciou o momento em que o acusado, em alta velocidade, atropelou diversas pessoas, entre
elas a vítima LUANA, que foi para cima do capô do carro, porém ao invés do réu parar o veículo ao
verificar que havia atropelado a vítima, o mesmo para empreender fuga, acelerou o veículo, e continuou
conduzindo o mesmo, momento em que o corpo de LUANA foi arremessado e o veículo do acusado
passou por cima da mesma, tendo a testemunha esclarecido que se o acusado tivesse parado o veículo
no momento da primeira colisão, certamente a mesma estaria viva.
Há de se ressaltar ainda, que durante a fuga, o réu também chegou a atropelar as outras vítimas,
assumindo o risco de causar o resultado morte em quaisquer delas. Tal fato é corroborado, ainda pelo
testemunho de LUCIONE que diz que após o réu atropelar LUANA, bateu na lateral de seu veículo, vindo
a causar-lhe fratura no 4ª Metacarpo da mão direita, com a força da batida, incapacitando o mesmo de
suas ocupações laborais por 30 (trinta) dias, conforme laudo médico.
Além disso, a vítima MARIA LUANA TAVARES MERGULHÃO, não resistiu aos ferimentos e faleceu no
local dos fatos.
Após a perpetração do ilícito, como já fora dito, o acusado empreendeu fuga do local, sem prestar socorro
às vítimas, assumindo o risco de ocasionar a morte e/ou lesões corporais nas pessoas ao deixar o local
em alta velocidade, no intuito de não ser identificado e tentar se eximir de qualquer culpabilidade. Além de
ter atropelado com dolo eventual diversas vítimas da procissão, também com o mesmo animus, na fuga
veio a colidir de frente com outra Kombi, alguns metros após o primeiro acidente. A Kombi era conduzida
por EVALDO, que em razão da colisão ficou preso às ferragens do veículo e encontra-se internado no
Hospital Metropolitano, bem como o réu ainda fez outra vítima, em razão deste acidente, visto que a
motocicleta que vinha logo atrás da Kombi, bateu na traseira desta e um senhor conhecido como “Zé
Marinheiro” teve fraturas nas mãos, nariz e várias escoriações pelo corpo.
A guarnição policial foi acionada, ocasião em que diligenciaram até o local e foram informados que o réu
havia fugido em direção à vila de São Luiz. Em seguida, lograram êxito em capturar o mesmo, nas mãos
da população, com sinais de agressão física, momento em lhe deram voz de prisão.
3356
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Os fatos são comprovados através de vídeos acostados aos autos pela polícia, onde é possível verificar
que dentro do veículo do acusado há 01 (uma) lata de cerveja, conforme imagem juntada em ID n.
14606951, onde apenas não foi realizada a apreensão do objeto em razão do veículo ter sido queimado
pela população, revoltada com a gravidade e barbaridade do crime praticado pelo acusado.
No seu interrogatório o acusado informou que ingeriu 03 (três) cervejas por volta das 15:00hrs, e saiu no
veículo Strada, em direção ao Porto Seguro, quando foi surpreendido por uma bicicleta que atravessou na
sua frente e, ao tentar desviar desta, bateu em um outro carro, não recordando de ter atropelado diversas
pessoas próximo à sede do Bailão.
Ressalta-se que conforme depoimento prestado pela testemunha LUCIONE, o acusado também havia
atropelado um casal próximo à UFRA desta cidade, momentos antes de atingir as vítimas que estavam
participando do evento religioso. Ademais, a carteira de Habilitação do acusado CHARLEY encontra-se
vencida há mais de um ano, conforme foi juntado em ID n. 14578263, com validade até o dia 03/07/2018.
Posteriormente, o Ministério Público aditou os termos da denúncia para informar que o denunciado
praticou o delito de homicídio qualificado, por circunstância que dificultou ou impossibilitou a defesa das
vítimas LUANA TAVARES MERGULHÃO e ALEXANDRA MARIA LEAL DA CONCEIÇÃO, bem como 07
(sete) tentativas de homicídios, sob a mesma circunstância qualificadora, contra as vítimas RAIMUNDO
EDSON DE MORAES VALENTE, LUCIONE TAVARES MERGULHÃO, JOSÉ EVALDO BARROSO DE
SOUZA, ADAIR JOSÉ DOS SANTOS BRAGA, ANTÔNIO RONIVALDO MOURA DE SOUZA, EVALDO e o
nacional conhecido como “Zé Marinheiro”, além de também ter praticado os crimes de omissão de socorro,
de dirigir veículo automotor sem a devida permissão e de dano, estando, portanto, incurso na pena do art.
121, §2º IV do CP (duas vítima) e art. 121 §2º, IV c/c art. 14, II c/c art. 135 e art. 69, ambos do CP (contra
7 vítimas) e art. 163 do Código Penal e art. 309 do CTB.
Audiência de instrução realizada em 18 do mês de agosto de 2020 e 01 do mês de outubro de 2020, tendo
os depoimentos sido colhidos por meio digital.
O Ministério Público informa que existem nos autos provas substanciais e suficientes para corroborar a
autoria delitiva do réu, face o depoimento das testemunhas e das vítimas, indicando com precisão o
modus operandi e a ocorrência do delito, corroborados em juízo, as quais são consistentes e harmônicas,
o que faz restar claro que o acusado praticou 02 (dois) delitos de homicídio qualificado, por circunstância
que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima contra: Maria Luana Tavares Mergulhão e Alexandra
Maria Leal Da Conceição e 07 (sete) tentativas de homicídios, sob a mesma circunstância qualificadora,
contra as vítimas: Raimundo Edson De Moraes Valente, Lucione Tavares Mergulhão, José Evaldo Barroso
De Souza, Antônio Ronivaldo Moura De Souza, Adair José Dos Santos Braga, José Marinheiro Gomes e
Hudson Borges Da Silva.
Além das condutas acima, o acusado ainda incorreu nos crimes de omissão de socorro, conduzir veículo
automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool e crime de dano,
estando, portanto, incurso nas penas dos artigos 121, §2º, inciso IV do Código Penal (duas vezes), artigo
121 §2º, inciso IV c/c artigo 14, inciso II c/c artigo 135 e artigo 69, ambos do Código Penal (seis vezes),
3357
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
artigo 163 do Código Penal e artigos 306 e 309 do Código de Trânsito Brasileiro.
Os crimes de homicídio evidenciados são de natureza qualificada, de modo que, foram realizados por uma
circunstância que tornou impossível a defesa dos ofendidos, qual seja, a inesperada colisão. As vítimas
encontravam-se caminhando de costas para o acusado, não possuindo condições mínimas de evitarem a
tragédia. Os fatos são incontroversos e corroborados pelos depoimentos angariados na instrução.
Assim, os crimes de homicídios encontram-se configurados no caso em tela, uma vez que o imputado
conduzindo seu veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência do álcool,
em alta velocidade, agiu com dolo eventual, assumindo o risco de produzir um grave acidente e, tendo a
consciência plena deste resultado, veio a atropelar violentamente as vítimas, tendo duas dela evoluído a
óbito.
O réu CHARLEY SILVA DE SOUZA tinha potencial consciência da ilicitude do fato, bem como detinha
vontade da prática da ação, pois ao visualizar a procissão, aduziu com veemência, quando estava no
estabelecimento comercial ingerindo bebida alcoólica, que ‘’iria acabar com a palhaçada’’ (textuais),
conforme indicado por diversas testemunhas em juízo.
O Ministério Público ainda requereu indenização material para todas as vítimas, bem como aos familiares
que perderam seus parentes.
Por fim, requereu o Ministério Público Estadual analisando todas as provas constantes nos autos, que o
réu CHARLEY SILVA DE SOUZA, por infração aos artigos 121, §2º, inciso IV do Código Penal (duas
vezes), artigo 121 §2º, inciso IV c/c artigo 14, inciso II c/c artigo 135 e artigo 69, ambos do Código Penal
(sete vezes), artigo 163 do Código Penal e artigos 306 e 309 do Código de Trânsito Brasileiro, seja
PRONUNCIADO para que seja submetido ao veredicto popular, sendo devidamente julgado perante o
Tribunal do Júri e, por fim, que seja julgada procedente a pretensão punitiva, com a consequente
CONDENAÇÃO do acusado nos termos estabelecidos na exordial acusatória.
Ainda em sede de preliminar, deve a denúncia do artigo 306 do CTB ser rejeitado nos termos do artigo
395, inciso II do CPP, por faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal, pois
deve atendido o princípio da consunção, já que o entendimento dos tribunais superiores, tem que o crime
mais grave absorve o menos grave, assim o crime de homicídio no transito por dolo eventual no trânsito
absorve o crime do artigo 306 do CTB, pelo princípio da consunção. Caso não seja reconhecido,
configuram em BIS IS IDEM.
Por sua vez, a defesa deixa para se manifestar, em momento mais oportuno em relação ao crime do artigo
121 §2º IV Código Penal em face de MARIA LUANA TAVARES MERGULHÃO e ALEXANDRA MARIA
LEAL DA CONCEIÇÃO.
Em face as supostas vítimas JOSÉ EVALDO BARROSO DE SOUZA, ALDAIR JOSÉ DOS SANTOS
BRAGA, RAIMUNDO EDSON DE MORAES VALENTE e Zé Marinheiro por não estarem presentes os
exames periciais de corpo de delito referente as lesões corporais sofridas, fotos ou outro meio de prova,
na qual ensejaram o suposto crime do artigo 121 §2º IV C/C 14 inciso II CP, pois de acordo com o artigo
158 caput do Código de Processo Penal.
Com relação ao Sr. LUCIONE TAVARES MERGULHÃO, o laudo pericial não merece credibilidade, pois só
há uma assinatura constando no lado pericial (ID 14685691), o Código de processo Penal traz requisitos
para a elaboração da perícia médica, tal como elenca o artigo “Art. 159 § 1o Na falta de perito oficial, o
exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior
3358
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a
natureza do exame”.
A defesa se manifesta pela de absolvição em relação ao crime do artigo 309 do CTB, Já no crime do artigo
309 do CTB, deve não prospera, pois o mesmo está com sua habilitação em dias, conforme CERTIDÃO
NEGATIVA DE CONDUTOR ID 15349953, tornando-se crime impossível, nos termos do artigo 17 CP, por
conseguinte deve ser absolvido nos termos do artigo 415, inciso III do Código de Processo Penal, “ o fato
narrado evidentemente não constituir crime.
Referente ao do crime de dano artigo 163, caput CP, por não está acostado, nenhuma perícia técnica dos
objetos mencionados, aliais o único objeto que há uma foto nos autos é da Kombi do pai do Sr. Antônio
Ronivaldo Moura de Souza, porém o mesmo já foi ressarcido, conforme o ID 19070007 (mídia 12).
Ante o exposto, A DEFESA requer, com fundamento no artigo 415, inciso III do Código de processo penal,
ABSOLVIÇÂO ao crime do artigo 309 do CÓDIGO DE TRANSITO BRASILEIRO, por está provado que o
CHARLEY possui habilitação.
Pleiteia-se ainda, pela IMPRONUNCIA do Sr. Charley, nos termos do artigo 414 do Código de processo
Penal, referente ao crime de DANO nos termos do artigo 163 do Código Penal, por não constar nenhum
lado ou testemunha referente ao dano.
Consequentemente, referente a Tentativa de Homicídio nos termos do 121 §2º IV C/C 14 inciso II do
Código Penal, reivindica a IMPRONUNCIA.
ÉO RELATÓRIO. DECIDO.
Dispõe o CPP em seu art. 413, que o juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da
materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação e que a
fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios
suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso
o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.
Na decisão de pronúncia é vedada ao Juiz a análise aprofundada do mérito da questão, tendo em vista ser
atribuição dos integrantes do Conselho de Sentença do E. Tribunal de o Júri julgar, por força de preceito
constitucional.
O Ministério Público esclarece na denúncia e em seu aditamento, que o acusado, sob efeito de álcool,
dirigindo veículo automotor causou a morte de duas pessoas e tentou matar outras sete pessoas.
Assegura o Ministério Público, que o acusado assumiu o risco de cometer os crimes ao dirigir veículo com
capacidade psicomotora alterada, com carteira de habilitação vencida, declarando que o réu tinha efetivo
interesse em fazer cessar a procissão que ocorria, que não prestou socorro às vítimas e ainda causou
danos a várias das vítimas.
Sobre a imposição, por parte dos agentes públicos, da realização do exame de alcoolemia no réu, não
encontro sustentação, além da informação da própria defesa.
Observa-se que os atos administrativos gozam dos princípios da legalidade e veracidade, razão pela qual,
nessa oportunidade, não entendo possível que tal matéria seja afastada da apreciação do júri.
3359
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DJe 12/06/2019
Ementa
1. "[..] esta Corte Superior entende que 'mesmo quando o art. 159 do CPP, com a redação dada pela Lei
8.862/94, exigia que o laudo fosse assinado por dois peritos oficiais, não gerava nulidade o fato de
serem os esclarecimentos ao laudo pericial assinados por um único perito oficial' (APn 593/MT, Rel.
Ministro HUMBERTO MARTINS, CORTE ESPECIAL, julgado em 17/12/2012, DJe 07/02/2013)." (AgRg no
AREsp 1278943/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em
07/06/2018, DJe 15/06/2018).
2. Na hipótese em apreço, verifica-se que foram declinadas justificativas plausíveis para a negativa de
repetição do depoimento da testemunha já ouvida anteriormente, circunstância que afasta a alegada
ilegalidade.
3. De acordo com o artigo 565 do Código de Processo Penal, "nenhuma das partes poderá argüir
nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja
observância só à parte contrária interesse".
2. Dessa forma, a pretensão defensiva de absolvição, dependeria de novo exame do conjunto fático-
probatório produzido nos autos, providência vedada conforme o enunciado n. 7 da Súmula deste
Superior Tribunal de Justiça.
3360
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
3. Agravo improvido.
Portanto, como pode ser visto, não haveria qualquer nulidade da realização dos laudos periciais realizados
por apenas um perito oficial.
Entendo possível reconhecer a consunção do crime do art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro pelo
Homicídio doloso, causado justamente pela ingestão de bebida alcoólica.
Pondere-se que para a conjectura acerca da possível configuração do dolo eventual atribuído, enfatizou-se
entre outros fatores a embriaguez na direção do veículo automotor. Nesse contexto, a valoração da
mesma circunstância para simultaneamente configurar dois fatos típicos (arts. 121 do CP e 306 do CTB),
caracteriza indevido bis in idem, que deve ser apartado.
Sobre a ausência de laudo de lesão corporal das vítimas JOSÉ EVALDO BARROSO DE SOUZA, ALDAIR
JOSÉ DOS SANTOS BRAGA, RAIMUNDO EDSON DE MORAES VALENTE e ZÉ MARINHEIRO, entendo
que não se traduz em causa de nulidade, já que, por mais que as lesões não tivessem sido graves, visto
uma possível falta do laudo, temos que o crime imputado é o de homicídio com dolo eventual. Assim, por
mais que as vítimas não apresentassem nenhuma lesão, o que caracterizaria o crime imputado seria a
assunção do risco de produzir o homicídio e não suas consequências.
Observo que, apesar do acusado não ter apresentado, na oportunidade de sua prisão, o documento de
habilitação válido, a certidão apresentada pelo órgão de transito e em consulta ao sistema INFOSEG,
verifico que o mesmo é habilitado e a data de vencimento de sua habilitação constaria como sendo
27.06.2023. Portanto, verifico que não há possibilidade do reconhecimento de tal crime.
O Réu, ao ser interrogado, informa ter ingerido bebida alcoólica antes de dirigir. No entanto, assevera ter
colidido com blocos de concreto em via pública que lhe fizeram perder o controle do veículo e atingir as
pessoas.
Observo que algumas vítimas poderiam ter diminuída a situação enfrentada pela colisão. No entanto,
como descrito pelo Ministério Público o réu teria se omitido, tentado fugir do local dos fatos.
Relativamente ao crime de dano, apesar de não apresentado laudo de constatação, verifica-se que ele é
evidente, tanto que o próprio acusado teria afirmado que seus familiares teriam tentado ressarcir os
prejuízos.
As testemunhas de acusação e vítimas confirmam não só os fatos, mas também a autoria do crime,
conforme depoimentos gravados e constantes dos autos.
Através das provas apuradas, não encontro quaisquer elementos que me convença de ter o acusado
agido com causa excludente de ilicitude ou que tenha havido mero acidente.
Observo que as vítimas foram atingidas por trás, dificultando o impedido a chance de defesa como
descrito pelo Ministério Público.
Verifico que, nas condições em que os fatos se mostraram no decorrer da instrução processual, entendo,
ter o réu agido com dolo eventual, ao dirigir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em
face de bebida alcoólica.
Assim sendo, atendendo ao que dispõe o art. 413 do Código de Processo Penal, JULGO PROCEDENTE
A DENÚNCIA, para PRONUNCIAR o Réu CHARLEY SILVA DE SOUZA, como incurso nas sanções
punitivas do art. 121, § 2°, IV do Código Penal Brasileiro contra as vítimas Maria Luana Tavares
3361
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Mergulhão e Alexandra Maria Leal Da Conceição e art. 121, § 2°, IV c/c art. 14, II do Código Penal
Brasileiro contra as vítimas Raimundo Edson De Moraes Valente, Lucione Tavares Mergulhão, José
Evaldo Barroso De Souza, Antônio Ronivaldo Moura De Souza, Adair José Dos Santos Braga, José
Marinheiro Gomes e Hudson Borges Da Silva. Deve também ser julgado pelo Conselho de Sentença
relativamente aos crime de omissão de socorro e dano (arts.135, Parágrafo único e 163 do CP),
informados pelo Ministério Público os quais, entendo sujeitos à sentença de pronúncia. Portanto, de o réu
ser submetido a julgamento pelo Egrégio Tribunal do Júri. Na oportunidade, REJEITO a denúncia em parte
e ABSOLVO o acusado em face do crime do art. 309 do Código de Trânsito Brasileiro (dirigir sem
habilitação) nos termos da fundamentação e aplico o princípio da consunção em relação do crime do art.
306 do Código de Trânsito Brasileiro (conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada) já
que tal fato foi utilizado para a caracterização do dolo eventual.
Ante o que foi apurado no presente feito, entendo que o crime ainda repercute na cidade e a liberdade do
acusado no presente momento traria instabilidade social, razão pela qual, nego o direito de apelar em
liberdade.
Juiz de Direito
INTIMAÇÃO
Proc. 0003762-67.2018.814.0021
A Sua Senhoria
Pelo presente fica Vossa Senhoria, como Patrono do réu, DOMÁCIO RODRIGUES DA COSTA,
INTIMADO da SENTENÇA DE PRONÚNCIA, proferida por este Juízo, datada de 08/01/2020, referente
aos AUTOS CRIMINAIS acima mencionados, em tramitação neste Juízo, a qual segue abaixo em seu
inteiro teor. Igarapé-Açu, 27 de novembro de 2020.
3362
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Diretor de Secretaria
Vistos, etc...
Consta que no dia 28.05.2018, em uma área da mata, no Bairro da Samaumeira, neste
Conforme depreende-se da leitura dos autos no dia 26.05.2018, o acusado Domácio, que
trabalhava na mesma padaria que a vítima, foi até a casa da mesma em uma motocicleta
Honda pop, sob pretexto de levá-la até o Bairro Colina, para ajudá-la a vender cartelas de um
bingo da igreja que a mesma frequentava, no entanto, a mãe desta não autorizou que a
encontrar com a irmã, informou que após o término do expediente ia vender uns bilhetes de
sorteio da igreja quadrangular e pediu para que não contasse nada a sua mãe, acrescentando
que após a venda iria se encontrar com a irmã na igreja. Ocorre que Deusilene, irmã da
vítima, ao retornar para casa constatou que a mesma não havia voltado e nem tinha ido a seu
No dia 30.05.2018, por volta das 14:30h, policiais militares foram informados que na Rua
Benjamin Galvão, em uma área de mata, havia o corpo de uma mulher, perfurado diversas
no local, foi possível constatar que se tratava do cadáver da vítima Deusiane, razão pela qual
No dia 05.06.2018, por volta das 12:00h, a testemunha Raquel, ao utilizar o aplicativo de
celular whatsapp, viu o contato da vítima on line. Sabendo que a vítima já havia falecido e
que o aparelho celular da mesma havia sido subtraído, ficou bastante assustada que de
De posse dessa informação, a policia representou pela quebra de sigilo telefônico do número da vítima e
do Imei do telefone. Após o deferimento, foi possível
que foi inserido outro chip, não o utilizado pela vítima em seu celular, qual seja, o de
contato a vítima, mas que se prontificou a ajudá-la na venda de umas cartelas de bingo.
Posteriormente, quando foi ouvido pela segunda vez, no dia 22.06.2018, o acusado entrou
em contradição, mesmo reafirmando que não tinha contato com a vítima, revelou que havia
mantido relação sexual com a mesma uma semana antes do crime, bem como que no dia
28.05.2018 estava em casa às 19:30h e apenas foi para a aula às 20:30h, assistindo somente
a última aula e não constando sua frequência na lista de chamada. Ademais, desconfiava
que o aparelho celular que havia adquirido pelo valor de R$ 150,00 pudesse ser da vítima.
Verifica-se que o acusado estava tentando embaraçar as investigações policiais e até mesmo
criar falsas pistas a fim de que a polícia não chegasse ao verdadeiro autor d crime (ele
mesmo), visto que no dia 13.06.2018, informou que teria sido parado por duas pessoas em
uma motocicleta no dia anterior, onde a pessoa que pilotava lhe perguntou onde morava a
mãe da moça que morreu, no entanto, não teria respondido a informação, pois percebeu que
Em sua ultima inquisição, no dia 24.06.2018, o acusado mais uma vez entrou em
contradição e narrou outra estória fantasiosa, que justificaria sua presença na cena do crime
e eventuais impressões digitais encontradas no corpo da vítima, relatando que no dia em que
Deusiane foi assassinada, a mesma teria ligado para o acusado, pedindo para que o mesmo
lhe acompanhasse até a Rua Benjamin Galvão, pois precisava entregar a quantia de R$
uma motocicleta honda pop 100, cor vermelha, seguindo em direção a uma ponte, na Rua
Benjamin Galvão. Ao chegar no local, havia um rapaz alto, vestindo calça preta, jaqueta
preta, botas pretas e capacete preto (com detalhe de um raio) e luvas esperando pela vítima
em uma motocicleta honda titan, cor preta. Em seguida a vítima perguntado para o referido
homem se era para ele que deveria entregar o dinheiro que Andrei havia mandado, mas o
rapaz apenas mandou que ela seguisse adiante e virasse à esquerda mais a frente, em uma
Ato continuo, o acusado Domacio, quando chegou, percebeu que lá haviam dois homens,
ambos vestidos da mesma forma que aquele que estava na ponte, sendo que um dos homens,
empunhando arma de fogo, tipo pistola, o qual perguntou a vítima onde estava o dinheiro, ocasião em que
lhe pediu para entregar o
vítima que estava faltando, pois havia combinado R$1.600,00 com o nacional Andrei, caso
contrário ele morreria, mas como ela que havia levado o dinheiro, quem morreria era ela.
tampava a boca dela com um pano. Após ser amarrada, o homem pediu para que o acusado
passasse a mão no corpo da vítima, o que foi obedecido, começando a passar a mão no rosto,
passando pelos seios e barriga, até os pés, isso na frente e nas costas da vítima. Após passar
a mão no corpo dela, o homem que estava com a arma em punho pediu que o acusado
ficasse aguardando junto com o primeiro homem que havia visto na ponte, quando havia
3365
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
chegado e, após o acusado se afastar, o homem entrou mais na mata para não ser visto e
Logo após esfaquear a vítima, o homem pediu para que o acusado fosse até onde ele estava e
passasse a mão novamente no corpo da vítima, o que o acusado fez, e depois pediram para
que o mesmo arrastasse o corpo dela para dentro da mata, pois poderia ser facilmente
encontrado.
Antes de deixar o acusado ir embora, um dos homens pediu para o mesmo o seu aparelho
celular, o que de pronto foi atendido e viu o momento em que o homem colocou o seu chip
no aparelho da vítima para fazer uma ligação e depois mandou o acusado ir embora, sem lhe
devolver o aparelho celular. Ao sair do local, viu os três homens saírem pilotando três
motos, sendo uma delas a honda pop 100, cor vermelha de Deusiane pilotava.
No dia seguinte, viu que alguém havia deixado bem na frente de sua casa o aparelho celular,
mas o mesmo estava estragado, razão pela qual entrou em um grupo do aplicativo Whatsapp
e encontrou uma pessoa vendendo um aparelho celular K10, por R$ 150,00, ocasião em que
comprou o aparelho, não sabendo precisar o nome da pessoa que havia lhe vendido.
O acusado também informa que apenas noticiou os fatos à autoridade policial, pois escutou
seu patrão dizer que o laudo pericial constaria inclusive as digitais de quem tocou no corpo
da vítima.
As afirmações inverídicas do acusado, de que mal falava com a vítima são facilmente
contestadas pelo depoimento da testemunha Adriano, que trabalhava no mesmo local que o
acusado e a vítima, pois o mesmo informou que a vítima e o acusado tinham uma relação
muito próxima e conversavam bastante durante o período que estavam no trabalho, tendo
Ressalta-se que, informalmente o acusado confessou ao Delegado de Polícia Dr. Daniel Luís à prática do
crime em comento, informando que a vítima teria dito a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
ele que estaria grávida e ameaçando relatar a gravidez a namorada do réu, assim,
acrescentou que buscou a vítima de moto depois do trabalho, no dia 28.05.2018 em um local
onde não pudesse ser visto pela câmera da padaria, utilizando no crime uma faca de sua
desferidas no coração, região vital, demonstrando o intuito real de tirar a vida da vítima, sem
nenhuma condição de defesa. Ademais, a vítima foi encontrada no mato e com vestígios de
2019 e 09 de maio de 2019, tendo os depoimentos sido colhidos por meio digital.
O Ministério Público requereu a condenação com base na denúncia, capitulando o crime nos
art. 121, § 2°, I e IV, § 2º A-I do CP c/c art. 5º, III e art. 7º, I da Lei 11.340/06.
É O RELATÓRIO. DECIDO.
Dispõe o CPP em seu art. 413, que o juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se
O Ministério Público esclarece na denúncia, que o acusado teria matado a vítima para não
O Réu, ao ser interrogado, nega o crime o crime cotando diversas versões desde a polícia,
Através das provas apuradas, não encontro quaisquer elementos que me convença de ter o
acusado agido com causa excludente de ilicitude ou com intenção apenas de ferir.
Assim sendo, atendendo ao que dispõe o art. 413 do Código de Processo Penal, JULGO
DA COSTA, como incurso nas sanções punitivas do art. 121, § 2°, I e IV, § 2º A-I do CP c/c
3368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
art. 5º, III e art. 7º, I da Lei 11.340/06 contra a vítima Deusiane Souza da Silva, sujeitando-o
dos culpados.
Ante o que foi apurado no presente feito, entendo que o crime ainda repercute na cidade e a
liberdade do acusado no presente momento traria instabilidade social, razão pela qual, nego
Juiz de Direito
3369
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Decisão:
Nos termos do art. 351 do CPC, vista a parte autora para manifestação sobre a contestação.
Juiz de Direito
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Despacho:
Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento
e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos incidirão sobre
o restante.
3370
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora
e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
Juiz de Direito
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
DESPACHO:
2. Oficie-se ao banco indicado para que, no prazo de quinze dias, informe o eventual saldo em conta
bancária em nome do De Cujus (informando CPF). O Ofício deve ser subscrito por Magistrado e instruído
com cópia dos documentos necessários.
3. Devem, os interessados, em quinze dias, declinar se existem outros bens, direitos ou dívidas em nome
do falecido.
Intime-se.
Juiz de Direito
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica(m) intimada(s) a(s) parte(s), através de seu(s)(suas) representante(s) legal(is),
da audiência de Tipo: Conciliação Sala: SALA DE AUDIÊNCIA - TERMO DE MAGALHÃES BARATA
Data: 02/02/2021 Hora: 10:00 , a ser realizada na sala virtual do Termo de Magalhães Barata pela
ferramenta Microsoft Teams.
Ressalta-se que foi encaminhado e-mail às partes com o link de acesso à audiência que poderá
ser acessada pelo link reduzido: https://bit.ly/3l3sJ4E.
Diretor de Secretaria
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica(m) intimada(s) a(s) parte(s), através de seu(s)(suas) representante(s) legal(is),
da audiência de Tipo: Instrução e Julgamento Sala: SALA DE AUDIÊNCIA - TERMO DE MAGALHÃES
BARATA Data: 02/02/2021 Hora: 11:00 , a ser realizada na sala virtual do Termo de Magalhães Barata
pela ferramenta Microsoft Teams.
Ressalta-se que foi encaminhado e-mail às partes com o link de acesso à audiência que poderá
ser acessada pelo link reduzido: https://bit.ly/3q19GLW.
Diretor de Secretaria
3372
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Despacho:
Intime-se o executado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento
e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos incidirão sobre
o restante.
Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora
e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Decisão:
Nos termos do art. 351 do CPC, vista a parte autora para manifestação sobre a contestação.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Decisão:
Nos termos do art. 351 do CPC, vista a parte autora para manifestação sobre a contestação.
Juiz de Direito
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Despacho:
Intime-se o executado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento
e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos incidirão sobre
o restante.
Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora
e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
Relativamente ao pedido de expedição de novo alvará para saque de valores, pudemos verificar do extrato
que eles foram efetivamente sacados através do documento anteriormente expedido.
Juiz de Direito
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Despacho:
Intime-se o executado (Carlos Martins da Silva) para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias,
acrescido de custas, se houver.
Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento
e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos incidirão sobre
o restante.
Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora
e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
"Nos termos do art. 77, IV c/c §2º do CPC, não tendo os requeridos realizado o cadastro junto ao Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, para recebimento de citações e intimações, aplico multa de 10% do valor da
causa, devendo a UNAJ realizar o cálculo e expedir a guia de pagamento com prazo de 15 (quinze) sob
pena de inclusão na dívida ativa".
Portanto, a dívida é devida e deverá ser paga em 05 dias, sob pena de inscrição na dívida ativa.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
3376
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Despacho:
Nos termos do art. 493, Parágrafo único do CPC, determino a intimação do Autor para manifestação em
15 dias, sobre a litispendência informada.
Juiz de Direito
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Despacho:
Intime-se o executado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento
e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos incidirão sobre
o restante.
Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora
e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
Juiz de Direito
3377
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Processo nº 0800060-91.2020.8.14.0221
Despacho:
Diga-se às partes, que tem prazo de 15 dias para se insurgir desta decisão, e, no caso de insurgência,
deverão pleitear, cumulativamente, o que entender de direito.
Decorrido o prazo acima, com ou sem manifestação das partes, façam-se os autos conclusos para
sentença.
Juiz de Direito
20:49:36
ATO ORDINATÓRIO
Pelo presente, fica(m) intimada(s) a(s) parte(s), através de seu(s)(suas) representante(s) legal(is),
da audiência de Tipo: Conciliação e Instrução Sala: SALA DE AUDIÊNCIA - TERMO DE MAGALHÃES
BARATA Data: 02/02/2021 Hora: 10:30 , a ser realizada na sala virtual do Termo de Magalhães Barata
pela ferramenta Microsoft Teams.
Ressalta-se que foi encaminhado e-mail às partes com o link de acesso à audiência que poderá
ser acessada pelo link reduzido: https://bit.ly/3nX2Sgt.
Diretor de Secretaria
PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE IGARAPÉ-AÇU
Decisão:
Nos termos do art. 351 do CPC, vista a parte autora para manifestação sobre a contestação.
Juiz de Direito
3379
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
de novembro de 2020. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara de Cametá (Atuando
neste feito nos termos da Portaria 320/2017-GP)
V. Alegou, em suma, que na época do ajuizamento trabalhava como repositor de mercadorias, percebendo
como remuneração básica a quantia de R$ 940,00 (novecentos e quarenta reais), acrescida de quadriênio
no valor de R$ 47,00 (quarenta e sete reais), totalizando R$ 987,00 (novecentos e oitenta e sete reais).
Sucedeu que por determinação judicial exarada nos autos apensos (Processo n° 0001062-
90.2013.8.14.0087), passou a ter descontado em seu contracheque a quantia referente a 80% do salário
mínimo para pagamento da pensão alimentícia aos demandados. Em decorrência desse desconto passou
a não receber qualquer valor de salário, situação que resultou em inúmeras dificuldades para si e sua
família. Requereu a redução da pensão para o valor correspondente a 20% do salário mínimo. Pediu os
benefícios da justiça gratuita e juntou documentos. O feito inicialmente foi ajuizado na 1ª Vara de Família
da Comarca de Belém, cujo juízo, constatando que os requeridos residiam neste município, declinou de
ofício da competência para examinar e julgar o feito, remetendo-o para esta Comarca. Os demandados
foram devidamente citados na pessoa de sua representante legal, consoante mandado e certidão de fls.
36/37, para que tomassem conhecimento e, querendo, respondessem aos termos da presente, no prazo
de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia. Certificou a Secretaria (fl. 72) que decorreu o prazo sem que
fosse apresentada contestação. Seguiram os autos ao Ministério Público, cujo representante manifestou-
se favoravelmente ao pleito autoral (fls. 74/75). Decido. Compulsando os autos, constato que além da
revelia da parte requerida, anuindo tacitamente com a postulação do suplicante, os documentos que
instruíram a inicial comprovam que a obrigação alimentar que lhe foi imposta no valor correspondente a
80% (por cento) do salário mínimo, está além de sua capacidade de prestá-la, verificando-se nos
contracheques juntados (fls. 12-21) que em razão dos descontos da pensão, por vários meses nada
recebeu, situação de evidente prejuízo a sua subsistência e a de seus familiares, conforme assentado na
inicial. Cabe enfatizar que se por um lado o requerente não pode se esquivar de prestar alimentos aos
requeridos, por outro, para a fixação da verba alimentícia deverão ser consideradas tanto a necessidade
de quem pede como a capacidade de quem irá prestá-las (Art. 1.694, § 1º, do CC). Sintetizando, ao
alimentante incumbe cumprir sua obrigação, sem que isso comprometa o seu próprio sustento, como
resultou evidenciado no caso sob análise. Ante o exposto, em harmonia com o parecer ministerial, julgo
procedente o pedido e reduzo a pensão alimentícia que o demandante presta aos demandados para o
valor correspondente a 20% (vinte por cento) do salário mínimo, devendo ser atualizado pelos reajustes
que ocorrerem. Processo extinto o presente, com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Sem custas. Feito da justiça gratuita. P.R.I. Transitada em julgado, arquivem-se. De Cametá/PA para
Limoeiro do Ajuru/PA, 12 de novembro de 2020. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª
Vara de Cametá (Atuando neste feito nos termos da Portaria 320/2017-GP)
DECISÃO
1. Diante do pedido de cumprimento de sentença formulado pela parte Exequente, intime-se a parte
Executada, na pessoa de seus advogados, caso haja, dando ciência do valor, iniciando-se o prazo de 15
3383
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
dias para pagamento espontâneo, na forma do art. 523 do NCPC. Frise-se que NÃO HÁ QUE SE FALAR
EM INCIDÊNCIA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, vez que não há a incidência de tal verba no 1º grau
dos juizados. Ademais, neste momento, não há que se inserir a multa de 10%, pois não é o momento
adequado, conforme consignado no próximo item.
2. Decorrido o prazo, sem o devido pagamento espontâneo, incida multa de 10% e proceda-se o
imediato bloqueio de eventuais valores localizados em nome do Executado, até o montante do débito,
conforme planilha apresentada, através do sistema BACEN- JUD.
4. Após auto de penhora, intime-se o Executado para impugnar, querendo, dentro do prazo de 15 dias.
Cumpra-se.
SERVIRÁ CÓPIA DESTA DECISAO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º
ENDEREÇO:
Endereço: desconhecido
DECISÃO
1. Diante do pedido de cumprimento de sentença formulado pela parte Exequente, intime-se a parte
Executada, na pessoa de seus advogados, caso haja, dando ciência do valor, iniciando-se o prazo de 15
dias para pagamento espontâneo, na forma do art. 523 do NCPC. Frise-se que NÃO HÁ QUE SE FALAR
EM INCIDÊNCIA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, vez que não há a incidência de tal verba no 1º grau
dos juizados. Ademais, neste momento, não há que se inserir a multa de 10%, pois não é o momento
adequado, conforme consignado no próximo item.
2. Decorrido o prazo, sem o devido pagamento espontâneo, incida multa de 10% e proceda-se o
imediato bloqueio de eventuais valores localizados em nome do Executado, até o montante do débito,
conforme planilha apresentada, através do sistema BACEN- JUD.
4. Após auto de penhora, intime-se o Executado para impugnar, querendo, dentro do prazo de 15 dias.
Cumpra-se.
SERVIRÁ CÓPIA DESTA DECISAO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º
ENDEREÇO:
VARA ÚNICA
DECISÃO
1. Verifico que o executado procedeu ao depósito da quantia de R$5.993,68 (ID 20015737). Assim,
determino a abertura de subconta vinculada ao presente processo e, em seguida, que seja oficiado ao
Banco do Brasil para transferência da mencionada quantia, com os acréscimos legais, para a subconta
vinculada ao processo.
2. A parte autora, na petição do ID 20016391, pleiteou que o alvará judicial fosse expedido em nome do
causídico e pugnou pelo cumprimento de sentença quanto ao valor faltante de R$1.198,60.
3. Assim, ante a petição do ID 20016391, após cumprido o item 1, determino a expedição de alvará
judicial em nome do Dr. MARCOS BRAZÃO SOARES BARROSO, OAB/PA nº15.847, CPF nº
777.231.712-34, devendo ser transferido para o BANCO NU PAGAMENTOS/NUBANK, Agência 0001,
Conta Corrente nº 52857409-2, de titularidade do mencionado causídico, vez que tem poderes para
tanto, conforme procuração do ID 11754302, dos valores existentes na conta judicial vinculada ao
presente processo.
4. Diante do pedido de cumprimento de sentença formulado pela parte Exequente, intime-se a parte
Executada, na pessoa de seus advogados, caso haja, dando ciência do valor, iniciando-se o prazo de 15
dias para pagamento espontâneo, na forma do art. 523 do NCPC. Frise-se que NÃO HÁ QUE SE FALAR
EM INCIDÊNCIA DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, vez que não há a incidência de tal verba no 1º grau
dos juizados. Ademais, neste momento, não há que se inserir a multa de 10%, pois não é o momento
adequado, conforme consignado no próximo item.
5. Decorrido o prazo, sem o devido pagamento espontâneo, incida multa de 10% e proceda-se o
imediato bloqueio de eventuais valores localizados em nome do Executado, até o montante do débito,
conforme planilha apresentada, através do sistema BACEN- JUD.
7. Após auto de penhora, intime-se o Executado para impugnar, querendo, dentro do prazo de 15 dias.
Cumpra-se.
SE NECESSÁRIO
SERVIRÁ CÓPIA DESTA DECISAO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º
ENDEREÇO:
DECISÃO
3. Doutra banda, intime-se PESSOALMENTE a parte autora, com cópia desta decisão, informando-lhes
que o seu causídico procedeu ao levantamento dos valores constantes no item 2.
5. Cumpra-se.
Intime-se.
3387
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
SERVIRÁ CÓPIA DESTA DECISAO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º
ENDEREÇO:
DECISÃO
1. Depreende-se que a parte Executada foi intimada para pagar o débito. Contudo, quedou-se inerte.
2. Deste modo, procedo ao BLOQUEIO, VIA BACENJUD, DAS CONTAS DA EXECUTADA, conforme
anexo.
3. Decorrido o prazo de 05 dias, voltem-me conclusos para verificar resposta a ordem de bloqueio.
SERVIRÁ CÓPIA DESTA DECISAO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º
ENDEREÇO:
DECISÃO
2. Como já oferecidas as contrarrazões pela parte contrária (ID 20288180), remetam-se os autos à Turma
Recursal com nossas homenagens.
3. Intime-se. Cumpra-se.
SERVIRÁ CÓPIA DESTA DECISAO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º
ENDEREÇO:
Processo nº 0001005-96.2018.8.14.0087
Parte autora: Nome: MARIA JUREMA CORREA DE LEAO
Endereço: desconhecido
SENTENÇA
VISTOS, ETC.
Decido.
No âmbito civil, a vontade das partes prevalece sempre que não foi contrária à lei.
O referido acordo tem objeto lícito, possível e não defeso em lei. Também, saliento que os direitos ora
discutidos são disponíveis e o valor da causa permite a apreciação por este Juizado Especial.
Ex positis, atento a tudo que mais dos autos consta e aos princípios de Direito aplicáveis à espécie, com
fulcro no art. 22, parágrafo único, da Lei 9.099/95 c/c o art. 487, III, b, do Novo Código de Processo Civil,
Homologo, por sentença, para que produza seus efeitos jurídicos, o acordo de vontades celebrado
entre as partes no ID 21324931 e, em consequência, declaro extinta a presente ação.
Arquivem-se os autos com baixa na distribuição, vez que não há nada para se executar.
SENTENÇA
DECIDO.
Proceder-se-á ao julgamento antecipado de mérito por entender que não há mais provas a produzir.
Ademais, a prova documental é suficiente para o deslinde da causa, não necessitando de maiores
dilações.
Passando-se para a análise meritória, vê-se que a questão posta em juízo cinge-se a averiguar se a parte
autora firmou o contrato de empréstimo com o requerido que gerou a cédula de crédito bancário
contestada, bem como se a quantia reverteu em seu favor.
Aduz que o contrato questionado foi pago mediante CHEQUE ADMINISTRATIVO, sendo creditado à parte
3391
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
autora o valor de R$ 9.169,10 (nove mil, cento e sessenta e nove reais e dez centavos), em 9 de setembro
de 2019,e não consta devolução
Analisando os autos, depreende-se, contudo, que o banco requerido, embora tenha juntado o contrato
impugnado/cédula de crédito bancário, não juntou o comprovante de transferência ou o cheque
administrativo da quantia de R$ 9.169,10 (nove mil, cento e sessenta e nove reais e dez centavos) para a
parte autora. Porém, tinha o dever de fazê-lo, pois se o contrato foi efetivamente firmado e a quantia
reverteu em favor da demandante, o requerido detinha a posse do referido documento.
Assim, não há como provar que a quantia pactuada no contrato nº 0123379366160 reverteu em favor da
autora, pois não juntou o documento que demonstrasse de forma inequívoca que o valor foi
disponibilizado.
Reitero que se a quantia foi efetivamente disponibilizada à parte autora, cabe ao banco ter o comprovante
da referida transação.
Portanto, o Banco não fora capaz de demonstrar que a quantia reverteu em favor da demandante. O
banco réu quedou-se inerte em provar o fato desconstitutivo do direito da autora, conforme colima o art.
373, II, do NCPC. O réu somente alegou, mas nada provou.
Dispõe o art. 14, §3º, do CDC, que a responsabilidade objetiva dos fornecedores de serviço somente será
elidida se provar algumas das excludentes previstas nos seus incisos: I - que, tendo prestado o serviço, o
defeito inexiste; II – A culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Entretanto, o réu não se desincumbiu
em provar alguma das excludentes. Para tanto, tinha meios, mas não o fez.
De outra banda, a Reclamante procedeu a juntada de tela do sistema da previdência social e extratos
bancários comprovando que os descontos vinham sendo efetuados pelo requerido em seu benefício.
O que se constata é que o serviço prestado pelo banco mostrou-se impróprio na medida em que foi
inadequado aos fins razoavelmente esperados pelo consumidor, uma vez que o requerido não procedeu
com zelo necessário, estando evidenciada culpa no procedimento da contratação/disponibilização do
numerário, infringindo um dever permanente de vigilância e cautela em sua atividade.
Ademais, o Banco não pode alegar que fora vítima também dos atos, pois responde pelo risco da
atividade. No caso, ainda que restasse demonstrado que houve uma fraude perante o Banco, deveria este
ser responsabilizado, conforme já decidiu o STJ:
Súmula nº 479 – As instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito
interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias.
Por todo o exposto, verifica-se que a parte autora não foi beneficiada pela quantia referente ao empréstimo
consignado (contrato nº 0123379366160) combatido, impondo-se a declaração de nulidade do referido
contrato e, por via de consequência, os valores pagos indevidamente devem ser restituídos à demandante.
Em relação a restituição das quantias indevidamente descontadas, estas restam comprovadas nos autos,
posto que a promovente juntou os históricos das consignações descontadas pelo promovido quanto ao
contrato objeto do litígio.
Assim, a autora tem direito a perceber os valores descontados pelo demandado, devendo ser devolvido
em dobro, corrigido monetariamente, pelo INPC, a partir de cada desembolso e acrescidos de juros
de mora de 1% ao mês a partir da citação. Neste sentido é o disposto no parágrafo único, art. 42 do
Código de Defesa do Consumidor, e entendimento consolidado na Turma Recursal Permanente do TJPA:
3392
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DO DANO MORAL
Sustenta a parte autora que sofreu dano moral diante da situação que passou em face de ter sofrido
descontos indevidos.
Reconheceu-se acima que a quantia pactuada não reverteu em favor da autora. Deste modo, impõe-se
que foram indevidos os descontos realizados em seus proventos.
Assim, tenho que restou evidenciado nos presentes autos o dano moral sofrido pela autora, vez que esta
foi surpreendida com sucessivos descontos mensais em seus proventos sem que houvesse usufruído do
numerário correlato, transtorno este que extrapola o mero aborrecimento normal do cotidiano, causando
sentimentos negativos de insegurança, merecendo compensação pecuniária razoável e prudente.
A responsabilidade civil objetiva pressupõe a existência de três elementos: ação ou omissão, nexo de
causalidade e dano. Neste passo, o dano moral restou devidamente comprovado, visto que tal problema
trouxe inegável transtorno à autora, vez que teve seu benefício drasticamente reduzido por descontos
indevidos.
Com efeito, a indenização deve ser fixada, com o fito de oferecer ao autor uma compensação pelo dano
causado, sem proporcionar enriquecimento sem causa, levando-se em conta a capacidade econômica do
banco réu, observando-se, ainda, a proporcionalidade, razão pela qual fixo o valor da indenização por
danos morais em R$ 3.000,00 (três mil reais).
Ante o exposto, e em atenção a tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE os pedidos formulados na inicial, para:
I) Declarar a nulidade da cédula de crédito bancário objeto da lide, tendo como contratante a parte
autora e o Banco requerido, devendo este se abster de efetuar qualquer desconto quanto a referida
Cédula;
II) Determinar a devolução em dobro das parcelas descontadas indevidamente pelo Banco, devendo
ser corrigido monetariamente, pelo INPC, a partir de cada desembolso e acrescidos de juros de mora de
1% ao mês a partir da citação;
III) Condenar o Banco réu a pagar a parte autora, a título de indenização por danos morais, o valor de
R$ 3.000,00, a ser corrigido monetariamente, pelo INPC, a partir da presente data (Súmula 362 do STJ), e
acrescidos de juros de mora de 1% ao mês a partir da citação;
E assim o faço com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC.
P.R.I.C.
Processo nº 0800141-88.2019.8.14.0087
Parte autora: Nome: ROSIANE CASTILHO VASCONCELOS
Endereço: sitio prainha, sn, sitio prainha, LIMOEIRO DO AJURU - PA - CEP: 68415-000
SENTENÇA
VISTOS, ETC.
Contudo, constatou-se que o causídico da parte autora teria morrido. Em razão disto, determinou-se a
suspensão do processo, bem com que a parte autora regularizasse sua representação processual
(ID15645890).
Vieram-me conclusos.
Éo relatório.
Decido.
Considero a parte autora devidamente intimada da decisão do ID15645890, vez que, na forma do art. 274
do NCPC, deveria ter comunicado ao juízo a mudança de endereço. Contudo, não o fez.
Ocorre que ela não promoveu a diligência que lhe foi determinada.
3394
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Ante o exposto, extingo o processo sem resolução do mérito, e assim o faço com fulcro no art. 485, IV,
do NCPC.
Sem custas.
Processo nº 0800027-18.2020.8.14.0087
Parte autora: Nome: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
Endereço: RUA CONCEIÇÃO, 231, Cuba, LIMOEIRO DO AJURU - PA - CEP: 68415-000
Nome: LUCIA DE JESUS BALIEIRO
Endereço: RUA NOVA II, S/N, MATINHA, LIMOEIRO DO AJURU - PA - CEP: 68415-000
SENTENÇA
VISTOS, ETC.
Acostou-se aos autos comprovantes de depósitos, os quais abarcam o valor integral do débito
(ID20329528).
Considerando o pagamento voluntário efetuado pela parte Executada, JULGO EXTINTA A EXECUÇÃO,
com fulcro nos artigos 924, II, e 925, ambos do CPC.
P.R.I.C.
exatidão, ficando consignado que, em consonância com as teses fixadas pelo STF (Tema 810) e pelo STJ
(Tema 905), as verbas consectárias da condenação devem ser calculadas sob os seguintes parâmetros:
a) De 2006 a junho/2009: Juros de mora de 0,5% ao mês e correção monetária pelo IPCA-E; No cálculo
da correção monetária, o dies a quo será a data em que cada parcela deveria ter sido paga, enquanto os
juros de mora deverão incidir a partir da citação válida (fls. 81-83). Expeça-se o necessário. 2. Ressalto
que quanto aos honorários sucumbenciais atinentes à fase de conhecimento, considerando que o acórdão
de fls. 164-167 foi omisso neste ponto e transitou em julgado, deverá ser proposta ação autônoma para a
respectiva definição e cobrança, na forma do Artigo 85, §18, do NCPC, não sendo admissível a parte
exequente arbitrá-los por sua própria conta, acrescendo-os ao valor da condenação, ainda que o tenha
feito no mínimo legal. Portanto, não há que se falar em acréscimo destes honorários sucumbenciais no
valor da condenação no cálculo aqui realizado. 3. Após a realização dos cálculos pertinentes pela
Contadoria Judicial, voltem-me os autos conclusos para decisão da impugnação. Limoeiro do Ajuru (PA),
23 de novembro de 2020 DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de
Limoeiro do Ajuru SE NECESSÁRIO SERVIRÁ CÓPIA DESTE DESPACHO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
artigos 3º e 4º PROCESSO: 00000198920118140087 PROCESSO ANTIGO: 201110000142
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 24/11/2020 REQUERIDO:MUNICIPIO DE LIMOEIRO DO AJURUPA
PREFEITURA MUNICIPAL AUTOR:ROMANA NETA PIMENTEL GOMES Representante(s): OAB 21674 -
NATASHA MIRANDA DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 2920 - BRASIL RODRIGUES DE ARAUJO
(ADVOGADO) OAB 24978 - EVANDRO BARRA PANTOJA (ADVOGADO) . Processo nº: 0000019-
89.2011.814.0087 Exequente: Romana Neta Pimentel Gomes (Romana Neta Gomes Farias) Executado:
Município de Limoeiro do Ajuru DESPACHO 1. Anote-se os patronos constituídos pela demandante às fls.
151 na capa dos autos e no sistema. 2. Diante dos documentos de fls. 09 e 156, altere-se o nome da parte
autora para que passe a constar seu nome de casada Romana Neta Gomes Farias, como pleiteado às fls.
152, certificando-se. 3. Verifico que a parte autora já havia ingressado com o pedido de cumprimento de
sentença às fls. 123-133, sendo que o valor ali contido não foi impugnado pelo executado (fls. 142), razão
pela qual foi determinada a expedição da(o) RPV/Precatório respectiva(o) (fls. 144). 4. Assim,
considerando a preclusão consumativa quanto ao pedido de cumprimento de sentença e a suposta
atualização do cálculo contida às fls.152-155, havendo dúvida quanto ao montante efetivamente devido
relativamente à mera atualização dos valores de fls. 130-133 e sendo a autora beneficiária da gratuidade
de justiça (fls. 24), determino a remessa dos presentes autos à Contadoria Judicial com atuação perante
este Juízo, para elaboração do cálculo com exatidão, a fim de proceder a atualização monetária do
montante de fls. 130-133 com base no IPCA-E, tendo em vista que a simples atualização monetária do
valor já corrige, junto com o principal, todas as verbas acessórias, inclusive os juros lançados na conta
originária. 5. Após a realização dos cálculos pertinentes pela Contadoria Judicial, cumpra-se a decisão de
fls. 144, expedindo-se a RPV ou Precatório, conforme o caso, em nome da parte autora, em referência ao
montante atualizado apurado pela Contadoria, destacando-se que o(s) advogado(s) constituído(s), de
posse da procuração ad judicia, poderá(ão) efetuar o saque respectivo. Limoeiro do Ajuru (PA), 24 de
novembro de 2020 DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro
do Ajuru SE NECESSÁRIO SERVIRÁ CÓPIA DESTE DESPACHO COMO MANDADO conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus
artigos 3º e 4º PROCESSO: 00000622120148140087 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 24/11/2020 DENUNCIADO:JOSE RAIMUNDO BARREIROS
BALIEIRO VITIMA:E. S. P. . SENTENÇA O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, no uso de
suas atribuições legais, apresentou denúncia contra JOSÉ RAIMUNDO BARREIROS BALIEIRO pela
prática do crime previsto no art. 155, caput, do CPB, que teria ocorrido em 08/12/2013. A denúncia foi
recebida em 09/06/2014 (fls. 05) É o breve relatório. Passo a decidir. Verifico que há uma prejudicial ao
mérito da prescrição no presente processo. Apesar da ausência de previsão legal da prescrição da pena
em perspectiva, e por esta razão os Tribunais Superiores não reconhecerem a tese, fundamento ainda que
se trate de decisão prematura. A prescrição antecipada, ou projetada, ou em perspectiva se revela instituto
jurídico não amparado no ordenamento jurídico nacional, sendo que sua aplicação, segundo os Tribunais
Superiores, afronta o princípio da reserva legal, por se tratar de criação de espécie de extinção da
punibilidade pela prescrição, considerando a pena a ser aplicada no futuro. Contudo, a experiência em
processos desta natureza, mostra que havendo a condenação do réu e existindo a favor do mesmo,
circunstâncias favoráveis que acarretam de forma inevitável a aplicação da pena mínima legal,
culminavam com o reconhecimento da prescrição retroativa, ensejando a adesão desta modalidade de
3397
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
extinção da punibilidade, sempre que uma análise apurada não revelasse o contrário. O acusado é
tecnicamente primário, bem como não se encontram presentes quaisquer das circunstâncias agravantes,
sendo assim, a pena deverá ser fixada no mínimo legal, ou seja, 01(um) ano de reclusão, cuja prescrição
da pena seria em 04 (quatro) anos, nos termos do artigo 109, IV, do CPB. Depreende-se que da data do
recebimento da denúncia (09/06/2014) e até a presente data transcorreram mais de 04 anos, incidindo,
assim, a prescrição no caso em tela, vez que passaram mais de 04 anos, prazo exigido para a extinção da
punibilidade pela prescrição. No caso em questão, ter-se-á evidente inutilidade social e absoluta falta de
efetividade da futura sentença a ser proferida, visto que a persecução penal não tem nenhum efeito em
concreto, pelo contrário se encontra fadada ao insucesso. Tal fato decorre da ausência de interesse de
agir, o que contribui sensivelmente a sobrecarga da já emperrada máquina judiciária, ocasionando gastos
desnecessários de tempo e recursos de ordem material e intelectual, e consequentemente do prestígio do
Poder Judiciário. Ante do exposto, diante da ausência de justa causa para o prosseguimento da ação, um
dos elementos do interesse de agir e, com a finalidade de evitar o dispêndio de tempo e o desgaste da
Justiça Pública com um processo que, inevitavelmente, perderia sua utilidade, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do réu JOSÉ RAIMUNDO BARREIROS BALIEIRO nos termos do art. 107, IV, c/c artigo
109, V, ambos do Código Penal Brasileiro. Sem custas. P.R.I. Com o trânsito em julgado desta sentença,
dê-se baixa no sistema. Limoeiro do Ajuru, 24 de novembro de 2020. DIEGO GILBERTO MARTINS
CINTRA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DE LIMOEIRO DO AJURU PROCESSO:
00001412420198140087 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Termo Circunstanciado em: 24/11/2020 AUTOR DO
FATO:DIVANILSE OLIVEIRA PORTILHO VITIMA:R. S. P. . Autos: 0000141-24.2019.814.0087
SENTENÇA Vistos, etc... I - RELATÓRIO Trata-se de TCO lavrado para apurar suposto crime de lesão
corporal leve, previsto no Artigo 129, caput, do CPB em tese perpetrado por Divanilse Oliveira Portilho aos
31.12.2018 tendo como vítima a adolescente R.D.S.P.. Determinada a expedição da certidão de
antecedentes da autora do fato e concedida vistas do autos ao Ministério Público, manifestou-se às fls. 23-
24 pela extinção da punibilidade em razão da decadência (fls. 23-24). É o relatório. Decido. II -
FUNDAMENTAÇÃO O crime de lesão corporal leve é de ação penal pública condicionada à
representação, na forma do Artigo 88 da Lei nº 9.099/95. Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e
da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais
leves e lesões culposas. (grifei) No ponto, embora não haja forma rígida para a representação, segundo
Frederico Marques ¿A representação do ofendido é uma autêntica delatio criminis postulatória, pois quem
formula a representação não só informa a ocorrência de um crime à autoridade, mas também pede que
seja instaurada a persecução penal.¿(José Frederico Marques, Elementos de direito processual penal, v.1)
(Frederico Marques apud NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal comentado. 4. ed.
revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p.126). (grifei) Portanto, em crimes
cuja a ação penal é condicionada à representação do ofendido, é condição de procedibilidade (condição
específica para o regular exercício do direito de agir) a manifestação inequívoca da vítima, ou de quem
tenha qualidade para representá-la (Art. 24 do CPP), no sentido de que deseja efetivamente a persecução
penal em desfavor daquele a quem atribui a ação delituosa, legitimando o Ministério Público a agir e
autorizando, assim, formalmente, o Estado a prosseguir na persecução e a proceder à responsabilização
criminal do autor se for o caso. Conforme determina o art. 103 do Código Penal Brasileiro, o ofendido
decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses,
contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime. In verbis: Decadência do direito de queixa
ou de representação Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de
queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que
veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se
esgota o prazo para oferecimento da denúncia. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Da
mesma forma, dispõe o Artigo 38 do Código de Processo Penal: Art. 38. Salvo disposição em contrário, o
ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer
dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso
do art.29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. E dispõe o Artigo 107, inciso
IV, do Código Penal Brasileiro que: Extingue-se a punibilidade: [...] IV - pela prescrição, decadência ou
perempção. Constata-se que até a presente data já se passaram mais de 06 (seis) meses da data em que
a vítima/sua genitora informou o fato na delegacia de polícia, atribuindo-o à pessoa de Divanilse Oliveira
Portilho, sem que exercesse o seu direito de representação, tendo se mantido inerte desde então, a
denotar seu desinteresse em prosseguir com a ação penal. Assim, verifica-se que se operou a decadência
do direito de representação do ofendido no presente caso. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, reconheço,
de ofício, na forma do Artigo 61 do CPP, a ocorrência da decadência do direito de representação da
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
jurídica. Por consectário, especificamente no caso dos presentes autos não vislumbro que deva ser
aplicada a prescrição quinquenal e sim a prescrição trintenária nos moldes da modulação dos efeitos da
decisão proferida no ARE 709.212 (Tema 608). Logo, não tenho por prescritas as parcelas vencidas em
data anterior ao quinquênio que antecedeu o ajuizamento da ação, entendendo que todas as parcelas
especificadas na sentença de fls. 107-113, mantida pelo acórdão de fls. 150-152, ante o trânsito em
julgado (fls. 155), podem ser cobradas. Não obstante, havendo dúvida quanto ao montante efetivamente
devido e sendo o autor beneficiário da gratuidade de justiça (fls. 71), determino a remessa dos presentes
autos à Contadoria Judicial com atuação perante este Juízo, para elaboração dos cálculos com exatidão,
ficando consignado que, em consonância com as teses fixadas pelo STF (Tema 810) e pelo STJ (Tema
905), as verbas consectárias da condenação devem ser calculadas sob os seguintes parâmetros: a) De
1991 até julho/2001: Juros de mora de 1% ao mês, com base no Decreto-lei nº 3322/87 e Correção
monetária de acordo com os índices previstos no Manual de Cálculos da Justiça Federal, com destaque
para a incidência do IPCA-E a partir de janeiro/2001; b) De agosto/2001 a dezembro/2007: Juros de mora
de 0,5% ao mês; correção monetária pelo IPCA-E No cálculo da correção monetária, o dies a quo será a
data em que cada parcela deveria ter sido paga, enquanto os juros de mora deverão incidir a partir da
citação válida (fls. 73). Expeça-se o necessário. 2. Ressalto que quanto aos honorários sucumbenciais
atinentes à fase de conhecimento, foi determinada na sentença a compensação ante a sucumbência
recíproca (fls. 113) e o acórdão de fls. 150-152 apenas manteve o julgado em 1ª instância, transitando em
julgado. Portanto, não há que se falar em acréscimo de honorários sucumbenciais de 10% (dez por cento)
no valor da condenação. 3. Após a realização dos cálculos pertinentes pela Contadoria Judicial, voltem-me
os autos conclusos para decisão da impugnação. Limoeiro do Ajuru (PA), 23 de novembro de 2020 DIEGO
GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru SE NECESSÁRIO
SERVIRÁ CÓPIA DESTE DESPACHO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º PROCESSO:
00001771820098140087 PROCESSO ANTIGO: 200910001574
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 24/11/2020 REQUERENTE:JOSE MARIA AMARAL MARQUES
Representante(s): OAB 21674 - NATASHA MIRANDA DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 24978 -
EVANDRO BARRA PANTOJA (ADVOGADO) BRASIL RODRIGUES DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB
21674 - NATASHA MIRANDA DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 24978 - EVANDRO BARRA PANTOJA
(ADVOGADO) BRASIL RODRIGUES DE ARAUJO (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE
LIMOEIRO DO AJURU PREFEITURA MUNICIPAL. Processo nº: 0000177-18.2009.814.0087 Exequente:
José Maria Amaral Marques Executado: Município de Limoeiro do Ajuru DESPACHO 1. Verifico que a
parte exequente acostou planilhas de débitos que englobam os anos de 2002 e 2003 (fls. 155 e 156) e que
no acórdão do E.TJE/PA foi determinado que se observasse a prescrição quinquenal - quinquênio que
antecedeu o ajuizamento da ação (fls. 141-143), nos termos do Decreto nº 20.910/32, com trânsito em
julgado (fls. 146). Assim, uma vez que a ação foi proposta em 21.11.2008 (fls. 04), a condenação
compreende as parcelas vencidas após 21.11.2003 até a data de demissão do autor (31.01.2007). Diante
disto e havendo dúvida quanto ao montante efetivamente devido de acordo com o entendimento firmado
pelo E.TJE/PA, determino a remessa dos presentes autos à Contadoria Judicial com atuação perante este
Juízo, para elaboração dos cálculos com exatidão, ficando consignado que, em consonância com as teses
fixadas pelo STF (Tema 810) e pelo STJ (Tema 905), as verbas consectárias da condenação devem ser
calculadas sob os seguintes parâmetros: a) De 2003 a janeiro/2007: Juros de mora de 0,5% ao mês e
correção monetária pelo IPCA-E; No cálculo da correção monetária, o dies a quo será a data em que cada
parcela deveria ter sido paga, enquanto os juros de mora deverão incidir a partir da citação válida (fls. 35).
Expeça-se o necessário. 2. Destaco que os honorários sucumbenciais atinentes à fase de conhecimento
foram devidamente arbitrados às fls. 143v em 10% (dez) por cento sobre o valor da causa. 3. Após a
realização dos cálculos pertinentes pela Contadoria Judicial, voltem-me os autos conclusos para decisão
da impugnação. Limoeiro do Ajuru (PA), 23 de novembro de 2020 DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA
Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru SE NECESSÁRIO SERVIRÁ CÓPIA DESTE
DESPACHO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr.
Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º PROCESSO: 00002671620158140087 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS
CINTRA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 24/11/2020 DENUNCIADO:MAYKE STANLEY
LEAO FREIRE VITIMA:E. S. F. . SENTENÇA Vistos, etc. Dispensado o relatório na forma do art. 81, §3º,
da Lei 9.099/95. DECIDO. Os crimes imputados ao denunciado são os previstos nos arts. 303 e 309,
ambos do CTB, tendo aquele pena privativa de liberdade máxima igual a 02 anos e este igual a 01 ano. Os
mencionados crimes, a teor do art. 109, V, do CPB, prescrevem em 04 (quatro) anos. Verifico que a
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denúncia foi recebida em 11/09/2015 (fls.40) e, até a presente data, não houve qualquer causa interruptiva
da prescrição previstas no art. 117 do CP. Da data do recebimento da denúncia até a presente data,
passaram-se mais de 04 anos sem que houvesse qualquer causa interruptiva da prescrição. Deste modo,
configurada à prescrição da pretensão punitiva. Ex positis, atento ao que mais dos autos consta e aos
princípios de Direito aplicáveis à espécie, JULGO, COM FULCRO NO ART. 107, IV, DO CP, EXTINTA A
PUNIBILIDADE, EM RAZÃO DA PRESCRIÇÃO, PARA O DENUNCIADO MAYKE STANLEY LEÃO
FREIRE, PELA INFRAÇÃO NARRADA NO PRESENTE PROCESSO. P.R.I. Limoeiro do Ajuru, 24 de
novembro de 2020. Diego Gilberto Martins Cintra Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru
PROCESSO: 00015726420178140087 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o:
Processo de Conhecimento em: 24/11/2020 REQUERENTE:MANOEL DAS GRACAS DE SOUZA
Representante(s): OAB 24978 - EVANDRO BARRA PANTOJA (ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE LUIZ
PENA LEAO Representante(s): OAB 7361 - MANOEL RICARDO CARVALHO CORREA (ADVOGADO)
REQUERIDO:ADEVAL SILVA BALIEIRO Representante(s): OAB 18399 - MOISES GOMES DE
CARVALHO SOBRINHO (ADVOGADO) OAB 7361 - MANOEL RICARDO CARVALHO CORREA
(ADVOGADO) . Processo: 0001572-64.2017.814.0087 Requerente: Manoel das Graças de Souza
Requeridos: José Luiz Pena Leão e Adeval Silva Balieiro DESPACHO 1. Anote-se o novo patrono
constituído pelo demandado Adeval Silva Balieiro (fls. 164-165) na capa dos autos e no sistema LIBRA. 2.
Quanto ao demandado José Luiz Pena Leão, em atenção ao contido às fls. 166, ante a perda
superveniente da capacidade postulatória em razão da não regularização da representação processual no
prazo assinalado às fls. 157, na forma do Art. 76, II, do NCPC, passo a considerá-lo revel, operando-se o
disposto no Art. 346 do NCPC, pelo qual os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão
da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. 3. Sem prejuízo, em observância ao disposto no
Artigo 485, §4º, do NCPC, intime-se a parte demandada José Luiz Pena Leão e Adeval Silva Balieiro via
DJE, para que se manifestem no prazo de 05 (cinco) dias sobre o pedido de desistência da ação
formulado pela parte autora às fls. 168, cientes de que sua inércia será interpretada como anuência tácita
ao referido pleito. 4. Decorrido o prazo acima assinalado, certifique-se e voltem-me os autos conclusos.
Limoeiro do Ajuru (PA), 24 de novembro de 2020 DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito
Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru SE NECESSÁRIO SERVIRÁ CÓPIA DESTE DESPACHO COMO
MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o
disposto em seus artigos 3º e 4º PROCESSO: 00017057220188140087 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o:
Procedimento do Juizado Especial Cível em: 24/11/2020 REQUERENTE:HERMENEGILDA FIGUEIREDO
Representante(s): OAB 23187 - JOSIELEM CARINA DE MORAES PANTOJA (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO MERCANTIL Representante(s): OAB 97649 - RODRIGO SOUZA LEAO COELHO
(ADVOGADO) . SENTENÇA Dispensado o relatório, na forma do art. 38 da Lei 9.099/95. DECIDO.
REJEITO A PRELIMINAR DE COMPLEXIDADE DE CAUSA. Isto porque o simples fato de ser possível a
realização de exame pericial não torna o Juízo incompetente, pois, para isto, a perícia deve ser complexa.
O que não é o caso. Ademais, o Reclamado não pleiteou perícia com indicação dos quesitos. Doutra
banda, insta consignar que, mesmo considerada complexa a perícia, o feito não seria extinto, pois tramita
perante um juízo comum, que abarca todas as competências, seja pelo rito dos juizados ou rito comum do
NCPC. Doutra banda, o NCPC possibilita a realização da prova técnica simplificada, a qual será produzida
em audiência, conforme disposto no art. 464, §3º, do NCPC, o que seria aplicável, caso o Demandado
quisesse a realização da mencionada prova. QUANTO A PRELIMINAR DE FALTA DE INTERESSE DE
AGIR, TAMBÉM NÃO HÁ DE PROSPERAR. Isto porque não se faz necessário que o autor tente
solucionar extrajudicialmente o imbróglio antes de propor ação judicial, sob pena de violar o princípio da
inafastabilidade da jurisdição, previsto no art. 5º, XXXV, da CF/88. QUANTO A PREJUDICIAL AO
MÉRITO DA DECADÊNCIA, REJEITO-A. No presente caso, a demanda veicula pretensão condenatória, a
qual é regulada pela prescrição, e não pela decadência. A prescrição neste caso corre pelas regras do
Código de Defesa do Consumidor, a qual prevê o prazo de 05 anos, conforme art. 27 do CDC. Deste
modo, não há que se falar em decadência. QUANTO A PREJUDICIAL AO MÉRITO DA PRESCRIÇÃO,
ENTENDO QUE DEVE SER ACOLHIDA EM PARTE. A prescrição neste caso corre pelas regras do
Código de Defesa do Consumidor, a qual prevê o prazo de 05 anos, conforme art. 27 do CDC. Deste
modo, como a causa foi proposta em 22/03/2018, só é cabível a pretensão quanto aos descontos
efetuados a partir do dia 23/03/2013, pelo que reconheço a prescrição da pretensão referente aos
descontos anteriores a 23/03/2013. INDEFIRO o pedido de depoimento pessoal. Compete ao Juiz,
destinatário da prova, determinar aquelas necessárias à formação de seu convencimento, o que possibilita
o deferimento ou indeferimento das diligências que a seu juízo são impertinentes. Se a prova documental
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mostra-se suficiente para o deslinde da controvérsia, eventual depoimento pessoal das partes não teria o
condão de suprimí-la. Outrossim, o demandado tinha a possibilidade de comprovar a regularidade da
transação por meio da prova documental, vez que os documentos pertinentes ao caso estão sob seu
poder. Proceder-se-á ao julgamento antecipado de mérito, vez que a prova documental é suficiente para o
deslinde da causa, não necessitando de maiores dilações. Passando-se para a análise meritória, vê-se
que a questão posta em juízo cinge-se a averiguar se a parte autora firmou o contrato de empréstimo com
a requerida que gerou os descontos na aposentadoria do Reclamante. A argumentação do banco
requerido, em síntese, é de que o autor contratou com a ré. Analisando os autos, depreende-se que o
Demandado depositou a quantia na conta da parte demandante, conforme se depreende da contestação.
Consta que a liberação se deu via TED, que foi anexado a contestação, tendo como favorecido o autor.
Pelo expendido, depreende-se que o autor firmou o contrato ora combatido, tendo a quantia revertida em
seu favor. Se o contrato impugnado não tinha sido firmado, não devia o autor ter consumido o dinheiro
disponibilizado e, sim, ter restituído imediatamente ao Demandado, o que não o fez. Deste modo, presumo
firmado o contrato pela comprovação que parte da quantia foi vertida em favor da parte autora. Desta
forma, constato que o valor foi disponibilizado para a parte Demandante, vez que o nome e o CPF da parte
autora conferem com os descritos na inicial. Caso o CPF da parte autora não estivesse correto, não seria
possível a realização da operação bancária. Assim, a parte Demandada comprovou que a quantia foi
revertida em favor da parte autora. Demonstrou-se, assim, o fato desconstitutivo do direito do autor. A
parte autora, caso quisesse infirmar a prova documental acostada aos autos pelo Demandado, poderia ter
juntado o extrato bancário da sua conta, com o fito de demonstrar que a quantia não reverteu em seu
favor, mas não o fez, quedando-se inerte. O banco provou o fato desconstitutivo do direito do autor,
conforme colima o art. 373, II, do NCPC. Ademais, o art. 14, §3º, do CDC, dispõe que a responsabilidade
objetiva dos fornecedores de serviço somente será elidida se provar algumas das excludentes previstas
nos seus incisos: I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste; (omissis). Como demonstrado, o
demandado comprovou que o defeito inexiste. Na realidade as alegações do demandante se apresentam
inverossímeis, ante a prova colacionada pelo Demandado. Por todo o exposto, verifica-se que a parte
autora contratou o empréstimo junto ao requerido, impondo-se a subsistência. Em face disto, não há que
se falar em ato ilegal do Banco demandado, pois a quantia reverteu em favor da parte autora. Deste modo,
fica rejeitado o pedido de inexistência do débito e prejudicada a análise dos pedidos de restituição do
indébito e dano moral. INDEFIRO o pedido contraposto, vez que a parte demandada não pode figurar
como parte autora no presente rito, conforme elenca o art. 8º, §1º, da Lei 9.099/95. O mencionado
dispositivo prevê algumas pessoas jurídicas que podem demandar neste rito, não se inserindo a
demandada no mencionado rol. Ante o exposto, e em atenção a tudo mais que dos autos consta, JULGO:
I) Reconheço a prescrição da pretensão referente aos descontos anteriores a 23/03/2013, e assim o faço
na forma do art. 487, II, do NCPC. II) IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, e assim o faço
com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC. Condeno a parte autora ao pagamento de
multa de 2% sobre o valor da causa, vez que atuou no feito como litigante de má-fé, na medida em que
deduziu pretensão contra fato incontroverso, conforme prevê o art. 80, I, do NCPC. Restou inconteste,
conforme se depreende da prova colacionada aos autos e do julgamento da presente demanda, que o
autor firmou o contrato pelo qual sustenta inexistir. Sem custas e honorários, nesta instância, conforme
artigos 54 e 55 da Lei nº 9.099/95. P.R.I.C. Limoeiro do Ajuru, 24 de novembro de 2020. DIEGO
GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru PROCESSO:
00027398220188140087 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Cumprimento de sentença em: 24/11/2020
REQUERENTE:DOMINGOS GOMES LEAO Representante(s): OAB 15847 - MARCOS SOARES
BARROSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU BMG Representante(s): OAB 60359 - NELSON
MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO) TERCEIRO:BANCO ITAU CONSIGNADO SA.
DECISÃO 1. Trata-se de feito em fase de cumprimento de sentença. 2. Procedeu-se a Ordem de Bloqueio
de eventuais valores localizados em nome do Executado via SISBAJUD, contudo a referida ordem resultou
infrutífera, conforme se depreende do anexo. 3. Por consectário, determino que EXPEÇA-SE MANDADO
DE PENHORA E AVALIAÇÃO em referência ao crédito exequendo, visando a constrição de tantos bens
do Executado quantos bastem para a satisfação da dívida, lavrando-se o competente Auto de Penhora nos
autos (art. 523, §3º, NCPC), observado o disposto no Art. 845, §2º, do NCPC. Art. 845. Efetuar-se-á a
penhora onde se encontrem os bens, ainda que sob a posse, a detenção ou a guarda de terceiros. §2º. Se
o executado não tiver bens no foro do processo, não sendo possível a realização da penhora nos termos
do §1.º, a execução será feita por carta, penhorando-se, avaliando-se e alienando-se os bens no foro da
situação. 4. Expeça-se o necessário. 5. Na forma do Art. 772, II, do NCPC, advirta-se o Executado do
disposto no Art. 774 do NCPC, pelo qual: Art. 774. Considera-se atentatória à dignidade da justiça a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349. DO MÉRITO Passando-se
para a análise meritória, vê-se pelo contido nos autos que, não obstante a revelia da parte demandada, a
parte autora não se desincumbiu do ônus de provar o fato constitutivo do seu direito. A demandante alega
que a ponte construída pelo requerido fora feita em seu terreno incidindo em um esbulho de cerca de 1
metro, contudo o Departamento de Terras do Município no relatório de fls. 38 afirmou que a referida
construção (ponte) objeto do litígio estava dentro do limite de terreno do requerido NELSON (fls. 38). A
distribuição do ônus probatório vem fixada no Novo Código de Processo Civil em seu artigo 373, que
dispõe: Art. 373. O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; II - ao
réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. Salienta-se que
mesmo em situações em que há a revelia do demandado, e a consequente presunção de veracidade das
alegações de fato formuladas pela parte autora, na forma do Art. 344 do NCPC, esta presunção não é
absoluta e não exime a parte autora de fazer prova acerca dos fatos constitutivos de seu direito. Por tal
motivo, não vislumbrando que a demandante tenha feito prova efetiva acerca de suas alegações quanto a
posse e respectivo esbulho da área sob litígio, não se desvencilhando do ônus de provar os fatos
constitutivos de seu direito, vislumbro que a improcedência da demanda é medida que se impõe. III -
DISPOSITIVO Ante o exposto, e em atenção a tudo mais que dos autos consta, nos termos do art. 487, I,
do NCPC, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de reintegração de posse formulado na inicial. Condeno a
parte autora ao pagamento das custas judiciais, vez que embora patrocinada pela Defensoria Pública, não
requereu os benefícios da gratuidade da justiça nos moldes da Lei 1.060/50 / Artigo 99 do NCPC. Deixo,
entretanto, de condená-la em honorários considerando que o demandado foi revel. Intime-se a Defensoria
Pública, mediante remessa dos autos, na forma do Art. 186, §1º, do NCPC. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Cumpra-se. Transitada em julgado, certifique-se e arquive-se. Limoeiro do Ajuru (PA), 24 de
novembro de 2020. DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro
do Ajuru PROCESSO: 00001470220178140087 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 25/11/2020 REQUERENTE:DAVI DE SOUZA CARNEIRO
Representante(s): OAB 22446 - FLÁVIA WANZELER CARVALHO (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO
DO PARA. Ação de INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS Proc. nº: 0000177-
02.2017.8.14.0087 REQUERENTE: DAVI DE SOUZA CARNEIRO REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ
TERMO DE AUDIÊNCIA Aos vinte e cinco (25) dias do mês de Novembro (11) do ano de dois mil e vinte
(2.020), às 13h30min, nesta cidade e Comarca de Limoeiro do Ajuru, Estado do Pará, no Fórum em sala
de audiência, onde se achava presente, remotamente o Exmo. Dr. DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA,
Juiz de Direito Titular desta Comarca, o Procurador do Estado, Dr Liz Felipe Knaip do Amaral. Iniciou-se a
audiência, presente o requerente, Davi de Souza Carneiro, acompanhado de sua Patrona Drª Flávia
Wanzeler Carvalho OAB/PA 22.446. Iniciada audiência, o MM. Juiz, verificou-se que ao autos ainda não
retornaram, pelo que ficou prejudicada a realização da presente audiência. Pelo MM. Juiz, foi dito:
DELIBERAÇÃO: ¿1 - Redesigno audiência para o dia 27/01/2021, às 11h30. Saem os presentes
intimados. Expeça-se o necessário¿. A ATA FOI COMPARTILHADA COM AS PARTES QUE
CONCORDARAM COM SEU CONTÉUDO. E como nada mais houvesse, foi tomado este termo por findo,
depois de lido e achado conforme, vai assinado por mim. Eu ______ (Ada Maria Saldanha de
Vasconcelos), que digitei e providenciei a impressão. DISPENSADA A ASSINATURA DOS DEMAIS, COM
ANUENCIA DAS PARTES, SERÁ ESTA ATA ASSINADA DIGITALMENTE PELO MAGISTRADO. Diego
Gilberto Martins Cintra (Assinada Eletronicamente) JUIZ DE DIREITO PROCESSO:
00004678120198140087 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2020
VITIMA:O. E. DENUNCIADO:MANOEL BARBOSA DOS SANTOS JUNIOR Representante(s): OAB 17468
- VERENA CERQUEIRA DOS SANTOS CARDOSO (ADVOGADO) OAB 20959 - JULIANNE ESPIRITO
SANTO MACEDO (ADVOGADO) DENUNCIADO:ECLES FERREIRA BARBOSA. Ação de TRÁFICO DE
DROGAS E CRIME DO SISTEMA NACIONAL DE ARMAS Proc. nº: 0000467-81.2019.8.14.0087 Autor:
Ministério Público do Estado do Pará Denunciados: MANOEL BARBOSA DOS SANTOS JÚNIOR e
ECLES FERREIRA BARBOSA PRESENTE AO ATO: Magistrado: Diego Gilberto Martins Cintra Promotor
de Justiça: Renata Valéria Pinto Cardoso Advogadas: Julianne Espirito Santo Macêdo OAB/PA 20.959
Verena Cerqueira dos Santos Cardoso OAB/PA 17.468 Advogado: Andrew Martins Barra OAB/PA 27.914
Réu: Manoel Barbosa dos Santos Júnior e Ecles Ferreira Barbosa Testemunha: Ezequiel Pantoja do
Nascimento e Rafaela Paes de Oliveira TERMO DE AUDIÊNCIA ABERTA A AUDIÊNCIA aos quatro (04)
dias do mês de Setembro (09) do ano de dois mil e vinte (2.020), às 09h00min, presidida pelo o Exmo. Dr.
DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA, Juiz de Direito desta Comarca. ABERTA AUDIÊNCIA, a
Representante do Ministério Público e a Defesa, não manifestaram nenhuma objeção quanto a realização
3404
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
da audiência por vídeo conferência. O MM. Juiz, passou a ouvir a testemunha, Ezequiel Pantoja do
Nascimento, devidamente qualificada na gravação que segue em CD anexo, reservando-se o direito de
permancer em silencio. Ausente a testemunha, Rafaela Paes de Oliveira, por não ter sido possível sua
intimação, vez que, a via de sua residência estava em obras. O Ministério Público, insiste na oitiva da
testemunha ausente, Rafaela Paes de Oliveira. O depoimento colhido nesta oportunidade, foram gravados
mediante videoconferência, com recurso áudio visual, utilizando-se o Sistema Microsoft TEAMS, nos
termos da Portara Conjunta nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, armazenado em CD juntado aos autos, em
secretaria e no servidor do Tribunal de Justiça, disponível as partes. Pelo MM. Juiz, foi dito:
DELIBERAÇÃO: ¿1 - Redesigno audiência para o dia 10/12/2020, às 08h. 2 - Expeça-se com urgência,
vez que se trata de réu preso, carta precatória a comarca da Capital, intimando-a a testemunha Rafaela
Paes de Oliveira, para participar da audiência no sistema Microsoft Teams; 3 - Saem os presentes
intimados; 4 - Cumpra-se¿. A ATA FOI COMPARTILHADA COM AS PARTES QUE CONCORDARAM
COM SEU CONTÉUDO. E como nada mais houvesse, foi tomado este termo por findo, depois de lido e
achado conforme, vai assinado por mim. Eu ______ (Ada Maria Saldanha de Vasconcelos), que digitei e
providenciei a impressão. DISPENSADA A ASSINATURA DOS DEMAIS, COM ANUENCIA DAS PARTES,
SERÁ ESTA ATA ASSINADA DIGITALMENTE PELO MAGISTRADO. Diego Gilberto Martins Cintra
(Assinada Eletronicamente) JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 00009219520188140087 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS
CINTRA A??o: Cumprimento de sentença em: 25/11/2020 REQUERENTE:DONATILA DA SILVA
NOVAES Representante(s): OAB 21306 - GUSTAVO LIMA BUENO (ADVOGADO) OAB 25044 -
MAURICIO LIMA BUENO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA
SA Representante(s): OAB 5553 - MARCOS DELLI RIBEIRO RODRIGUES (ADVOGADO) . Processo nº:
0000921-95.2018.814.0087 Requerente: Donatila da Silva Novaes Requerido: Banco Mercantil do Brasil
Financeira S.A DECISÃO 1. Uma vez que depositado pelo Requerido o montante de R$ 11.296,41 (onze
mil, duzentos e noventa e seis reais e quarenta e um centavos) (comprovante às fls. 97), expeça-se alvará
judicial em nome da parte autora para levantamento da quantia existente na conta judicial vinculada ao
processo. 2. Após devidamente expedido o alvará, certifique-se e, nada mais sendo requerido no prazo de
5 (cinco) dias, arquive-se o presente feito. 3. Intime-se. Cumpra-se. Limoeiro do Ajuru (PA), 24 de
novembro de 2020. DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro
do Ajuru SE NECESSÁRIO SERVIRÁ CÓPIA DESTA DECISÃO COMO MANDADO conforme autorizado
pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º
PROCESSO: 00011249620148140087 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2020 DENUNCIADO:BRUNO CARDOSO DE FARIAS
Representante(s): OAB 7349 - JONILO GONCALVES LEITE (ADVOGADO) VITIMA:J. M. P.
Representante(s): OAB 23187 - JOSIELEM CARINA DE MORAES PANTOJA (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo: 0001124-96.2014.814.0087 Autor:
Ministério Público Estadual Denunciado: Bruno Cardoso de Farias Vítima: J.M.P. SENTENÇA Vistos, etc. I
- RELATÓRIO O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por intermédio de seu representante legal, ofereceu
denúncia contra BRUNO CARDOSO DE FARIAS [brasileiro, paraense, filho de João Batista Gonçalves
Farias e Socorro de Fátima Cardoso Farias, residente no Rio Samaúma, Zona Rural, Limoeiro do Ajuru-
PA], dando-o como incurso nas sanções previstas nos Artigos 138, 139 e 307, todos do Código Penal
Brasileiro. Os fatos teriam ocorrido em 2014. A denúncia foi recebida em 19/06/2015 (fls. 125). O feito
seguiu seu curso, sendo designada audiência de instrução, ocasião em que o MP requereu como
diligência que fosse oficiado ao Facebook para que informasse o endereço de IP da página de ¿Joana
Pantoja¿ no período referente ao primeiro semestre de 2014, pedido ao qual aderiu a defesa e o
assistente de acusação (fls. 149). Foi determinado em 2017 que se desse vistas dos autos ao Ministério
Público, assistente de acusação e defesa para manifestação tendo em vista as respostas dos ofícios (fls.
171), tendo o MP requerido a renovação das diligências referentes ao ofício ao Facebook (fls. 174-176),
expedindo-se o documento de fls. 180. Sobrevieram as certidões de fls. 181 e 185, não tendo sido
prolatada sentença até a data de hoje. É o breve relatório. Passo a decidir. II - FUNDAMENTAÇÃO
Depreende-se que os fatos ocorreram no ano de 2014. A denúncia foi recebida em 19/06/2015, não
havendo, após isto, nenhuma causa de suspensão ou interrupção da prescrição. Compulsando os autos,
verifico que há prejudicial ao mérito da prescrição a ser analisada. Sabe-se que dentro de uma perspectiva
de um Estado Democrático de Direito, o poder-dever do Estado-Juiz de processar e julgar aqueles que,
em tese, praticaram um ato tipificado como crime na legislação penal, encontra limites na própria
segurança jurídica que deve nortear todos os cidadãos. É por isso que o próprio Código Penal prevê as
hipóteses de prescrição da pretensão punitiva e executória do Estado, até porque o indivíduo não pode
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ficar, indefinidamente, sujeito à persecução criminal, sem que o próprio Estado estabeleça um limite
temporal de permanência de seu interesse em punir alguém. Aliás, é bom que se esclareça que os crimes
imprescritíveis estão taxativamente previstos na Constituição Federal. In casu, se apura a possível prática
do crime de Calúnia, previsto no Art. 138 do CPB, cuja pena máxima em abstrato é de 02 (dois) anos de
detenção; A possível prática do crime de Difamação, previsto no Art. 139 do CPB, cuja pena máxima em
abstrato é de 01 (um) ano de detenção; e a possível prática do crime de Falsa identidade, previsto no Art.
307 do CPB, cuja pena máxima em abstrato é de 01 (um) ano de detenção. Nos termos do art. 109, V, do
Código Penal, a prescrição da pretensão punitiva do Estado para os crimes de Calúnia, previsto no Art.
138 do CPB, Difamação, previsto no Art. 139 do CPB, e Falsa identidade, previsto no Art. 307 do CPB,
ocorreria em 04 (quatro) anos. Ressalto que na forma do art. 119 do CP no caso de concurso de crimes a
extinção da punibilidade incide sobre cada um isoladamente. Assim, tendo em vista que a última causa
interruptiva da prescrição (recebimento da denúncia) se operou em 19/06/2015, inconteste que decorreu in
albis o tempo determinado pelo legislador para o jus puniendi estatal, sendo forçoso concluir que a
pretensão punitiva quanto aos crimes dos Artigos 138, 139 e 307, do CPB, imputados, resta fulminada
pela prescrição. III - DISPOSITIVO Ante o exposto, diante da ocorrência da prescrição da pretensão
punitiva, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do réu BRUNO CARDOSO DE FARIAS nos termos do
art. 107, IV, c/c artigo 109, V, e artigo 119, todos do Código Penal Brasileiro, quanto aos fatos ventilados
neste feito. Sem custas. Publique-se no DJE. Registre-se. Intime-se o acusado e o Ministério Público.
Intime-se a vítima, em observância ao Art. 201, § 2o , do CPP. Com o trânsito em julgado, certifique-se e
dê-se baixa no sistema. Limoeiro do Ajuru-PA, 24 de novembro de 2020. DIEGO GILBERTO MARTINS
CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru PROCESSO: 00024448420148140087
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DIEGO GILBERTO
MARTINS CINTRA A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 25/11/2020
REQUERENTE:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOANA DE MORAES PANTOJA Representante(s): OAB 20249 - MICHEL NOBRE
MAKLOUF CARVALHO (ADVOGADO) REQUERENTE:IRESOLVE COMPANHIA SECURATIZADORA DE
CREDITOS FINANCEIROS S Representante(s): OAB 206339 - FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ
(ADVOGADO) . Processo: 0002444-84.2014.814.0087 Requerente: Banco ITAUCARD S/A / IRESOLVE
COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS S/A Requerida: Joana de Moraes
Pantoja DESPACHO 1. Determino a retificação do polo ativo da demanda devendo constar a IRESOLVE
COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS S/A, vez que comprova que o contrato
lhe foi cedido (fls. 75-76). 2. Em atenção ao contido às fls. 81, intime-se as partes, nas pessoas de seus
advogados, via DJE, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, confirmem os termos do pactuado, cientes
que, em caso de inércia, presumir-se-á que estão concordes. 3. P.D.J.E. Intime-se. Cumpra-se. 4.
Decorrido o prazo do item 2 ou sobrevindo a manifestação, o que primeiro ocorrer, certifique-se e voltem-
me os autos imediatamente conclusos. Limoeiro do Ajuru (PA), 24 de novembro de 2020. DIEGO
GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da Comarca de Limoeiro do Ajuru SE NECESSÁRIO
SERVIRÁ CÓPIA DESTE DESPACHO COMO MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI
003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o disposto em seus artigos 3º e 4º PROCESSO:
00026600620188140087 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA A??o: Cumprimento de sentença em: 25/11/2020
REQUERENTE:BENEDITO MOREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB 15847 - MARCOS SOARES
BARROSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Representante(s): OAB 15.021-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Processo
nº: 0002660-06.2018.8.14.0087 Exequente: Banco do Estado do Rio Grande do Sul - BANRISUL
Executado: Benedito Moreira de Sousa DESPACHO 1. Intime-se o Exequente (BANRISUL), via DJE, para
que se manifeste acerca da certidão de fls. 103, no prazo de 15 (quinze) dias. 2. Sem prejuízo, intime-se
os familiares de Benedito Moreira de Sousa no endereço constante na inicial para que acostem aos autos
a certidão de óbito dele no mesmo prazo acima assinalado (15 (quinze) dias). 3. Após, conclusos. Limoeiro
do Ajuru (PA), 24 de novembro de 2020. DIEGO GILBERTO MARTINS CINTRA Juiz de Direito Titular da
Comarca de Limoeiro do Ajuru SE NECESSÁRIO SERVIRÁ CÓPIA DESTE DESPACHO COMO
MANDADO conforme autorizado pelo PROVIMENTO CJ/CI 003/2009, devendo o Sr. Diretor Observar o
disposto em seus artigos 3º e 4º PROCESSO: 00014424020188140087 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento Comum Cível em:
REQUERENTE: M. B. S. REPRESENTANTE: C. L. B. Representante(s): OAB 22446 - FLÁVIA
WANZELER CARVALHO (ADVOGADO) REQUERIDO: A. A. S. PROCESSO: 00019627320138140087
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal -
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PROCESSO: 0000041-55.2019.8.14.0027
AÇÃO PENAL ¿ ART. 147, CAPUT, DO CPB c/c 7º, INC II, DA LEI 11.340/2006
Vistos e etc.
Tratam os autos de Inquérito Policial, instaurado pela Delegacia de Polícia de M¿e do Rio, em que
RAFAEL LIMA SOUSA foi indiciado pela suposta prática do crime previsto no art. 147, do Código Penal c/c
art. 7º, inciso II, da Lei nº 11.340/06, contra HILDA LIMA DE SOUSA.
O Ministério Público emitiu parecer (fls. 41) opinando pela extinç¿o da punibilidade com base no art. 62, do
Código de Processo Penal c/c art. 107, inciso I do Código Penal.
Fundamentaç¿o
Intimem-se o indiciado.
Arquive-se.
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Juíza de Direito
fcan
PROCESSO: 0003901-74.2013.8.14.0027
DEFENSORIA PÚBLICA
SENTENÇA
Vistos,
Relatei o essencial.
Consta nos autos que no dia 02.10.2014, o Denunciado foi beneficiado com a suspens¿o
condicional do processo pelo período de 02 anos sob as condiç¿es gerais do art. 89, da Lei9.099/95.
§ 3º A suspens¿o será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado
por outro crime ou n¿o efetuar, sem motivo justificado, a reparaç¿o do dano.
§ 4º A suspens¿o poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por
contravenç¿o, ou descumprir qualquer outra condiç¿o imposta.
Por outro lado, é certo que o benefício pode ser revogado a qualquer momento caso o
beneficiado cometa quaisquer das faltas mencionadas nos parágrafos acima, desde que a revogaç¿o
ocorra dentro do período de prova.
Ocorre que a proposta foi aceita em 02.10.2014, mas a Secretaria somente certificou o
descumprimento das obrigaç¿es em 22.04.2019, ou seja, quase 05 anos depois da suspens¿o ter sido
decretada.
Assim, data vênia à douta Representante do Ministério Público, mas entendo que a
punibilidade do Réu deve ser extinta, eis que o mesmo n¿o pode ser prejudicado pela estrutura deficitária
do poder judiciário, que n¿o promoveu a adequada fiscalizaç¿o das condiç¿es fixadas, a fim de que a
revogaç¿o do benefício ocorresse dentro do prazo.
Finalmente, é certo que, silente a lei, as normas penais devem ser interpretadas sempre em
favor do Réu.
Feitas tais consideraç¿es, com fulcro no art. 89, § 5º, da Lei 9.099/95, c/c art. 61, do CPP, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE de OSCAR OLIVEIRA MATOS em relaç¿o ao delito que aqui lhe foi atribuído
e determino o arquivamento destes autos, após cumpridas as formalidades legais..
P.R.I.
Juíza de Direito
PROCESSO: 0005395-32.2017.8.14.0027
AÇÃO PENAL ¿ ART. 129, §9º E ART. 147 CAPUT, AMBOS DO CPB c/c ART. 7º, INC. I E II, LEI
11.340/06
DEFENSORIA PÚBLICA
SENTENÇA
Vistos, etc.
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I ¿ RELATÓRIO:
RAILSON DA SILVA NOGUEIRA, brasileiro, paraense, nascido em 11/01/1995, filho de Raimundo Albino
Moreira Nogueira e Ana Lúcia Oliveira Silva, residente na Rua S¿o José, nº 430, Bairro S¿o Francisco,
M¿e do Rio/PA.
Denunciado pelo Ministério Público por ter, em tese, praticado o delito previsto nos artigos 129, §9º, e 147,
ambos do CPB C/C Art. 7º, INCISOS I e II, DA LEI Nº 11.340/2006, conforme imputaç¿o constante da
inicial.
Narra a denúncia (fls. 02/04), em resumo, que, no ¿dia 18/03/2017, por volta das 09h50, o denunciado
agrediu física e verbalmente sua namorada SAMARA ROSA ARAÚJO, conforme exame de corpo em
delito. A vítima informou que estavam sozinha na residência de sua m¿e quando Railson chegou com
intuito de reatar o relacionamento, porém n¿o aceitou o pedido, momento no qual o acusado começou a
xingá-la, empurrando-o para fora da casa e ele tentou enforcá-la e a empurrou. Samara teria gritado para
um vizinho que viu Railson pulando o muro e ele evadiu-se. Giza que viveu um relacionamento conturbado
e de muitos ciúmes de 1 ano e 05 meses com o acusado, que usou do seu direito ao silêncio em sede
policial.¿
Exame de corpo de delito às fls. 08 (autos do IPL), assinado por um Médico e a Autoridade Policial, no
qual conclui pela ofensa à integridade física por meio de aç¿o contundente na regi¿o cervical e nos
ombros.
Citaç¿o regular, em 06/11/2017, às fls. 06/07, certificando-se sua revelia às fls. 08.
Audiência de instruç¿o, em 30/05/2018 (fls. 19/20) para oitiva da Vítima, em diz: ¿a situaç¿o começou
com agress¿es verbais mútuas e depois o Railson me empurrou, apertou meu pescoço e braços; ele só
parou porque eu o empurrei; isso só aconteceu uma vez e ele n¿o mais me ameaçou¿, e Interrogatório
do réu, onde ele afirma: ¿n¿o faço, nem fazia uso de drogas e bebidas alcóolicas; fiquei alterado quando
recebi algo pelo whatsapp e fui até a casa dela; começou com agress¿es verbais e ela me empurrou
porque n¿o me queria na casa dela, aí eu a empurrei e fui embora; n¿o sei das consequências da
agress¿o.¿
Em alegaç¿es finais às fls. 22/24, o Ministério Público, ratificando os fatos e circunstâncias da peça
acusatória, pugnando pela condenaç¿o do acusado pela pratica do crime descrito no art. 129, §9º, e 147,
do CPB c/c art. 7º da Lei 11/340/2006; já a Defensoria Pública (fls. 25/29), pede a absolviç¿o pela
ausência de provas contundentes, sobretudo pelo interesse da vítima na condenaç¿o, a atipicidade do
crime de ameaça, todavia, n¿o sendo esse o caso, requer a aplicaç¿o da atenuante de menor de 21 anos
na época do fato.
É o que de importante havia a relatar, passo a fundamentar (art. 93, IX, CF), para, ao final, decidir.
II ¿ FUNDAMENTAÇ¿O:
Ab initio, n¿o há nulidades alegadas, nem a serem analisadas, já que o processo teve sua regular
tramitaç¿o, sem qualquer irregularidade que o maculasse, inclusive quanto à produç¿o do exame de corpo
de delito, pois observado o §1º do art. 159 do CP, e vez que foi assegurado ao acusado, na forma da lei,
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Imputou o Parquet a prática de 2 (dois) fatos criminosos, cujas condutas encontram-se descritas nos
artigos 129, §9º, e 147, ambos do CP, qual seja:
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de
causar-lhe mal injusto e grave:
Delimitada a imputaç¿o, passo à análise da prova constante dos autos para verificaç¿o da ocorrência, ou
n¿o, do delito acima aduzido, em atenç¿o ao art. 155 do CPP e, concomitantemente, dos elementos de
informaç¿o advindos com o Inquérito.
A materialidade do delito de les¿o corporal restou comprovada por meio do laudo de exame de corpo de
delito de fl. 08 (autos do IPL), uma vez que a conclus¿o é no sentido de ofensa à integridade física por
meio de aç¿o contundente na regi¿o cervical e nos ombros, reforçando o conjunto probatório para a
efetiva ocorrência da agress¿o denunciada, estando, pois, a materialidade devidamente confirmada.
Ainda, com relaç¿o à materialidade, importante observar que, conforme disp¿e o art. 158, do Código de
Processo Penal, quando a infraç¿o deixar vestígios, o exame de corpo de delito, direto ou indireto, torna-
se indispensável, n¿o podendo ser suprido pela prova testemunhal. O presente caso disp¿e de ambas
as provas, documental e testemunhal.
Entrementes, referida regra é excepcionada nos delitos perpetrados com violência doméstica e familiar
contra a mulher, já que o exame de corpo de delito pode ser suprido por outros meios de prova, como
laudos ou prontuários médicos, conforme disposto no art. 12, § 3º, da Lei nº 11.340/06, in verbis:
"Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da
ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem
prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:
(...)
§ 3º Ser¿o admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por
hospitais e postos de saúde."
In casu, o exame de corpo de delito atesta que a vítima sofrera ofensa a sua integridade física, produzida
por aç¿o contundente, especificamente com as m¿os, conforme relatos, sem resultar em perigo de morte,
nem incapacidade para ocupaç¿es habituais por mais de 30 dias, fato que, aliado ao depoimento da vítima
comprova a existência do crime em referência.
Quanto à autoria, resta a este Juízo analisar se o Ministério Público se desincumbiu de seu ônus,
analisando, pois, a conduta do acusado de per si.
O interrogatório judicial do réu (fls. 19), onde se resguardaram seus direitos constitucionais, permite inferir
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que: 1) houve agress¿o física, confessando ter operado mediante empurr¿o, porém nega a autoria e
materialidade do crime de ameaça.
A vítima ratificou toda a vers¿o apresentada em sede policial e aventada pelo Ministério Público,
coadunando-se, inclusive, com a vers¿o apresentada pelo denunciado.
No que tange à incidência do ilícito previsto no art. 129, §9º, é de se registrar que o acusado mantém
relaç¿o amorosa com a vítima, embora n¿o convivendo em relaç¿o de coabitaç¿o, e resta provado nos
autos por prova testemunhal, como descrito acima, como pelo exame de corpo delito, que a vítima teve
sua integridade física lesada, através de aç¿o contundente, incidindo a norma sobredita.
Em relaç¿o à imputaç¿o do fato delituoso caracterizado pela ameaça, n¿o vislumbro que o depoimento
da ofendida e do denunciado em juízo conduzam ao entendimento de sua efetiva ocorrência, mormente
por aquela ter narrado a excepcionalidade da imputaç¿o, pelo que n¿o entendo estarem presentes
indícios de materialidade e autoria.
Quanto à alegaç¿o de inexistência de provas, observo ser a tese destituída de idoneidade a desnaturar a
verossimilhança das alegaç¿es acusatórias, já que n¿o houve prova judicial alguma nesse sentido, caindo
por terra a referida argumentaç¿o defensiva.
Ademais, o argumento de que o réu possuía menos de 21 anos na época dos fatos é inverossímil, uma
vez que, nascido em janeiro de 1995 e a conduta ter sido perpetrada em março de 2017, tinha 22 anos
completos. Rejeito.
Outrossim, ad argumentandum tantum, é de se registrar que mesmo a eventual falta de prova pericial n¿o
obstaria o reconhecimento da existência do crime em referência, consoante já decidiu o SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL, sen¿o vejamos:
¿(...) I - A ausência dos laudos de exame de corpo de delito n¿o impede o oferecimento da
denúncia, uma vez que podem, eventualmente, ser supridos pelo exame corpo de delito indireto.
(...). {HC 89708, Relator(a): Min. Ricardo Lewandowski, 1ª T, j. em 24/04/2007, p. 539}.¿
¿(...) A ausência de laudo pericial assinado por dois peritos n¿o impede que seja reconhecida a
materialidade das les¿es. Isso porque o art. 158 do CPP prevê, além do exame de corpo de delito
direto, o indireto, que pode ser, entre outros, exame da ficha clínica do hospital que atendeu a
vítima, fotografias, filmes, atestados. Nos delitos materiais, a ausência do exame de corpo de delito
pode ser suprida por outros meios de prova (confiss¿o, prova testemunhal etc). Precedentes. Ordem
denegada. (HC 37.760/RJ, Rel. Ministro José Arnaldo da Fonseca, 5ª T, j. em 19/10/2004, DJ 16/11/2004
p. 312).¿
Destarte, restou sobejamente provada a ocorrência do crime e sua autoria, sendo a condenaç¿o do
acusado uma imposiç¿o lógica. Sendo que a conduta desenvolvida pelo ora denunciado é típica,
antijurídica e culpável, de modo que a reprimenda estatal se imp¿e.
III ¿ DISPOSITIVO:
Ex positis, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO constante da denúncia, para o fim de condenar RAILSON
DA SILVA NOGUEIRA, já qualificado na inicial, pela prática do delito previsto no art. 129, §9º, do Código
Penal c/c art. 7º, incisos I e II, da Lei nº 11.340/2006, o que faço com base no art. 387, do Código de
Processo Penal.
1. DOSIMETRIA:
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a.1) culpabilidade: o acusado lesionou a vítima, sendo suas aç¿es sem nenhum juízo de reprovabilidade
da sua conduta. Ora, tinha o réu plena capacidade de agir de outro modo, fato que lhe permitia optar entre
praticar ou n¿o a conduta criminosa, sendo-lhe, pois, desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais,
que a culpabilidade em análise n¿o tem relaç¿o com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à
aplicaç¿o da pena, que envolve a avaliaç¿o de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência
da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa.
a.2) antecedentes: consoante as certid¿es anexas (fls. 22/24), n¿o há registros de quatro processos em
curso contra o acusado, motivo pelo qual a circunstância é favorável.
a.3) conduta social: n¿o há informaç¿o segura de que o réu mantenha má conduta social na comunidade
onde vive, de forma que considero favorável esta circunstância.
a.4) personalidade: malgrado, de per si, demonstrar o acusado ter uma personalidade desvirtuada, n¿o
observo presentes elementos suficientes para ensejar-lhe uma maior reprimenda, ante a inexistência de
elementos mínimos de convicç¿o, de modo que n¿o pode esta circunstância ser valorada em seu
desfavor. Favorável.
a.5) motivos do crime: a mola propulsora que levou o agente a cometer a infraç¿o é irrelevante, fato que
demonstra maior desvaler da aç¿o punida, sendo a circunstância desfavorável.
a.6) circunstâncias do crime: a violência exercida pelo acusado já se encontra ínsita no tipo penal,
sendo favorável ao denunciado a circunstância.
a.7) consequências do crime: consoante depoimento da vítima em juízo bem como o laudo de exame de
corpo e delito, sofrera ofensa a sua integridade física de forma contundente, o que já é valorado pelo tipo,
sendo pois, favorável a circunstância.
a.8) comportamento da vítima: em nada contribuiu para realizaç¿o da conduta do acusado, a vítima
nada fez, ou agiu facilitando a prática do crime, de sorte que é desfavorável a circunstância.
B) pena-base: à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominaç¿o legal
abstratamente atribuída ao crime em destaque e atenta as circunstâncias judiciais influentes e tendo em
conta que foram desfavoráveis ao réu em 03 itens (a.1, a.5 e a.8), sendo que a cada circunstância
desfavorável afasta-se mais a pena do quantum mínimo cominado, fixo a pena-base em 01 (um) ano, 04
(quatro) meses e 05 (cinco) dias de pena de detenç¿o.
D) causas de diminuiç¿o e aumento (art. 68, CP): no caso vertente observo a inexistência de causas de
aumento e diminuiç¿o a serem consideradas.
E) pena definitiva: fica o acusado condenado à pena definitiva de 01 (um) ano, 1 (um) mês e 15
(quinze) dias de pena de detenç¿o.
2. REGIME PRISIONAL (art. 33, CP e art. 387, § 2º, CPP): fixo, inicialmente, após levar em consideraç¿o
o total de pena aplicada o regime aberto; conforme o §2º alínea ¿a¿ e § 3º do art. 33 do CP.
Centro de recuperaç¿o Regional de Paragominas (PA) ou outro a ser indicado pelo Juízo das Execuç¿es
Penais.
4. CUSTAS PROCESSUAIS: fica o réu condenado ao pagamento das custas processuais em raz¿o de
n¿o estar sendo patrocinado pela Defensoria Pública, tampouco ter requerido os benefícios da justiça
gratuita.
N¿o há como ser concedida a substituiç¿o da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos nos
casos de crimes cometidos com violência à pessoa, em virtude da expressa vedaç¿o legal prevista no
artigo 44, I, do Código Penal.
Digno de nota que, embora a Lei Maria da Penha, em seu art. 17, proíba apenas a substituiç¿o de pena
privativa de liberdade por penas de ¿cestas básicas¿, de prestaç¿o pecuniária ou de substituiç¿o de pena
que implique o pagamento isolado de multa, a proibiç¿o pela substituiç¿o por pena restritiva de direitos,
prevista no art. 44, do CP, decorre n¿o somente da literalidade da norma insculpida no inciso I, supra,
como também em raz¿o da n¿o aplicaç¿o do princípio da proporcionalidade, tendo em vista o sentido
protetor da norma em referência.
citados: HC 182.892-MS, DJe 20/6/2012, e HC 192.417-MS, DJe 19/12/2011. HC 192.104-MS, Rel. Min.
Og Fernandes, julgado em 9/10/2012.¿.
Embora sendo a pena privativa de liberdade fixada em patamar inferior a 02 (dois) anos de reclus¿o, o
emprego de violência contra a pessoa é óbice apenas para a substituiç¿o por restritiva de direitos, mas
n¿o para a suspens¿o condicional da pena, desde que atendidos os requisitos objetivos e subjetivos
previstos no art. 77, do Código Penal.
O art. 77, do CP, assevera que a execuç¿o da pena privativa de liberdade, n¿o superior a 2 (dois) anos,
poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, observada algumas condiç¿es, quais sejam:
¿Art. 77 - A execuç¿o da pena privativa de liberdade, n¿o superior a 2 (dois) anos, poderá ser
suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:
III - N¿o seja indicada ou cabível a substituiç¿o prevista no art. 44 deste Código.
§ 2º - A execuç¿o da pena privativa de liberdade, n¿o superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por
quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou raz¿es de saúde
justifiquem a suspens¿o.¿
No caso em tela, cabível o sursis Penal, vez que presentes os requisitos do art. 77, supra, tendo em vista
que: a) o réu n¿o é reincidente em crime doloso por decis¿o irrecorrível, sendo tecnicamente primário; b)
as circunstâncias judiciais, em sua maioria, foram favoráveis ao condenado; e, c) também, porque n¿o foi
cabível a substituiç¿o da pena prevista no art. 44, do referido diploma legal.
Dessa forma, determino a suspens¿o da execuç¿o da pena privativa de liberdade pelo prazo de 02 (dois)
anos, devendo o réu se submeter as condiç¿es previstas no art. 78, do CP, especialmente a prestaç¿o de
serviços à comunidade (à raz¿o de duas horas de tarefa por dia de condenaç¿o), prevista no §1º, do
mencionado artigo.
Durante o prazo de suspens¿o, o réu ficará sujeito à observaç¿o e ao cumprimento das condiç¿es
estabelecidas no art. 78, §1º, deixando de aplicar as previstas no §2º, do CP, em face das condiç¿es
judiciais n¿o terem sido inteiramente favoráveis ao réu.
O réu permaneceu todo o processo em liberdade e até o presente momento n¿o vislumbro a existência de
quaisquer dos requisitos e pressupostos constantes do art. 312, do CPP, raz¿o pela qual, seguindo
orientaç¿o predominante do SUPREMO TRIBUNAL, concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Inexistentes elementos concretos que possibilitem a fixaç¿o inicial do valor mínimo para indenizaç¿o por
eventuais prejuízos suportados pela vítima, raz¿o pela qual, sem prejuízo de eventual e futura aç¿o de
reparaç¿o, deixo de fixar valor indenizatório nos moldes fixados pelo art. 387, IV, do Código de Processo
3416
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Penal.
9. PROVIMENTOS FINAIS
Atendendo a nova redaç¿o do §2º, do art. 201, do CPP, intime-se a ofendida sobre o teor desta sentença.
3. Expediç¿o de ofício ao TRE/PA para suspens¿o dos direitos políticos do condenado durante a
execuç¿o da pena (art. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c o art.15, III, CF/88);
5. Intime-se o réu para comparecimento à audiência admonitória (art. 160, da LEP), a ser designada
pela Secretaria Judicial, onde, aceitando os termos da suspens¿o, será advertido a iniciar a prestaç¿o de
serviços comunitários junto à Secretaria de Educaç¿o deste Município, para onde será ele encaminhado,
com a advertência de que o descumprimento injustificado acarretará a revogaç¿o do benefício (art. 158, §
3º, da LEP), devendo a sobredita entidade informar mensalmente a este Juízo ¿ mediante ofício e folha de
ponto -, a efetiva prestaç¿o dos serviços, ou mesmo eventual falta injustificada (art. 158, § 2º, da LEP);
6. Registre-se, no mandado de intimaç¿o, que, acaso intimado pessoalmente ou por edital (com prazo
de 20 dias), o réu n¿o comparecer injustificadamente à audiência admonitória, a suspens¿o ficará sem
efeito e será executada imediatamente a pena privativa de liberdade;
Juíza de Direito
fcan
PROCESSO: 0004031-54.2019.8.14.0027
AÇÃO PENAL ¿ ART. 157, §2º, INC. II E V, E §2º-A, I, DO CPB, POR TRÊS VEZES
SENTENÇA
Vistos,
O Representante do Ministério Público com atribuiç¿es perante esta Comarca, ofereceu denúncia contra
GLEIBSON OLIVEIRA DOS REIS, brasileiro, natural de M¿e do Rio ¿ PA, filho de Izaide Oliveira dos Reis
e Flaviano Bezerra da Silva, nascido em 22.05.1998, residente na Rua Santana do Aurá, nº 48, Bairro
Aurá, Ananindeua - PA, atualmente recolhido ao Centro de Recuperaç¿o Regional de Paragominas, por
suposta infraç¿o ao art. 157, § 2º, II e §2ºA, I, CPB.
Narra a inicial acusatória que no dia 29.10.2018, por volta das 06:00 horas, na Rua 1º de Janeiro, 300,
Bairro Nova Esperança, nesta cidade, mediante forte ameaça exercida com emprego de arma de fogo, o
Réu e dois comparsas n¿o identificados, subtraíram de Manoel Albani Moita e Marcela da Silva Pereira,
150 (cento e cinquenta) relógios, diversas jóias, um aparelho celular Samsung Gran Prime, 01 aparelho
celular MotoG 5S, a quantia de R$ 6.000,00 em dinheiro e um veículo modelo Fiat, marca Toro. Os
assaltantes se evadiram e apenas 10 relógios foram recuperados na cidade de Paragominas.
O Réu foi regularmente citado, fl. 11/12, e ofereceu defesa preliminar por intermédio da Defensoria
Pública, fl. 14.
Durante a instruç¿o foram ouvidos os Ofendidos e realizado o interrogatório do Réu, fls. 41/42.
O Ministério Público ofereceu Alegaç¿es Finais pugnando pela condenaç¿o do Réu nos termos da
denúncia, por ter sido provada a materialidade e a autoria dos delitos, fls. 44/45.
A defesa arguiu suas Alegaç¿es Finais pugnando pela absolviç¿o face a ausência de provas para a
condenaç¿o, fls. 46 a 52.
Relatei. Analiso.
MATERIALIDADE
A materialidade repousa nos depoimentos dos Ofendidos, eis que n¿o conta apreens¿o de nenhum
objeto.
AUTORIA
Manuseando os autos, constata-se que os assaltantes se evadiram após o crime e o Réu foi preso meses
depois em decorrência de pris¿o preventiva decretada por este Juízo, n¿o tendo prestado depoimento na
fase policial e se reservado ao direito de permanecer em silêncio por ocasi¿o do interrogatório judicial.
Importa salientar que o indiciamento, assim como oferecimento e recebimento da denúncia se ampararam
num reconhecimento fotográfico feito pelo Ofendido Manoel Albani Moita em sede policial.
Ocorre que o Ofendido Manoel Albani Moita n¿o confirmou o reconhecimento feito perante a Autoridade
Policial, tendo declarado que n¿o tem condiç¿es de reconhecer nenhum dos assaltantes.
3418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
O mesmo ocorreu com a Ofendida Marcela da Silva Pereira, a qual afirmou que n¿o tem condiç¿es de
reconhecer nenhum assaltante e só recorda de ter visto uma tatuagem no braço de um deles.
Registro, por pertinente, que nenhum objeto roubado dos Ofendidos foi encontrado em poder do Réu, nem
foram ouvidas testemunhas que afirmem que ele participou do assalto, nem mesmo por ¿ouvir dizer¿.
Destarte, o Ministério Público realmente n¿o se desincumbiu de seu ônus probatório, fato que leva a
absolviç¿o.
Feitas tais consideraç¿es, JULGO IMPROCEDENTE A DENÚNCIA de fls. 02 a 04 e, com fulcro no art.
386, V, do CPB, ABSOLVO O RÉU GLEIBSON OLIVEIRA DOS REIS das acusaç¿es que lhe foram feitas
nestes autos, nos termos da fundamentaç¿o.
Em atenç¿o ao disposto no art. 386, § Único, I, do CPP, determino que seja expedido o Alvará de Soltura,
a fim de colocar o Réu em liberdade, se por outro motivo n¿o deva permanecer recolhido.
Sem custas.
Juíza de Direito
PROCESSO: 0005237-40.2018.8.14.0027
AÇÃO PENAL ¿ ART. 129, §9º, E ART. 147, CAPUT, AMBOS DO CPB c/c ART. 5º, INC. II, E ART. 7º,
INC. I E II, AMBOS DA LEI 11.340/2006
SENTENÇA
Vistos, etc.
I ¿ RELATÓRIO:
Denunciado pelo Ministério Público por ter, em tese, praticado o delito previsto nos artigos 129, §9º, e 147,
ambos do CPB C/C Art. 7º, INCISOS I e II, DA LEI Nº 11.340/2006, conforme imputaç¿o constante da
inicial.
Narra a denúncia (fls. 02/035), em resumo, que, no ¿dia 15/06/2018, por volta das 19h30, o denunciado
agrediu fisicamente com pux¿es de cabelo e soco sua sobrinha FRANCILEIDE DOS SANTOS ROCHA,
conforme exame de corpo em delito. A vítima informou que cuida da genitora do acusado, Sra. Dalva
Pontes dos Santos, há quatro anos, recebendo mensalmente um benefício previdenciário equivalente a R$
954,00, utilizado para os gastos com da senhora. Giza que o réu se encontrava sob efeitos de álcool e
entorpecentes e veio exigir que a ofendida entregasse o cart¿o da pens¿o de Dalva e, diante da negativa,
cometeu os fatos delituosos denunciados. O acusado confessou parcialmente as condutas a si imputadas,
afirmando, ainda, que responde por outro procedimento instaurado por sua companheira.¿
O Órg¿o ministerial considerou presentes a violência física e psicológica e o crime de ameaça, capitulando
a conduta criminosa como inserta nos artigos 129, §9º, e 147, todos do CP, e 7º, incisos I e II da Lei nº
11.340/2006.
Exame de corpo de delito às fls. 13 (autos do IPL), assinado por um Médico e a Autoridade Policial, no
qual conclui pela ofensa à integridade física por meio de aç¿o com as m¿os e socos.
Audiência de instruç¿o, em 30/10/2019 (fls. 15/16) para oitiva da Vítima, em que confirma todos os fatos
narrados na exordial, e Interrogatório do réu, onde ele afirma: ¿Tenho oito filhos, sendo que só um mora
comigo; já fez uso de drogas e bebidas alcóolicas; estava bebendo perto do galp¿o, quando meu irm¿o
chegou reclamando que nossa m¿e só comia ovo e mortadela, aí fui até a casa dela e pedi para
Francileide me entregar o cart¿o que receberia o dinheiro da mam¿e e repassaria o necessário. Ela se
recusou e discutimos um pouco. Confessa ter agredido a vítima, porém n¿o a ameaçou.¿
Em alegaç¿es finais às fls. 18, o Ministério Público, ratificando os fatos e circunstâncias da peça
acusatória, pugnando pela condenaç¿o do acusado pela pratica do crime descrito no art. 129, §9º do
CPB c/c art. 7º da Lei 11/340/2006; já a Defensoria Pública (fls. 19/20), pede a absolviç¿o pela ausência
de provas contundentes, todavia, n¿o sendo esse o caso, requer a aplicaç¿o da atenuante de confiss¿o
espontânea.
É o que de importante havia a relatar, passo a fundamentar (art. 93, IX, CF), para, ao final, decidir.
II ¿ FUNDAMENTAÇ¿O:
Ab initio, n¿o há nulidades alegadas, nem a serem analisadas, já que o processo teve sua regular
tramitaç¿o, sem qualquer irregularidade que o maculasse, inclusive quanto à produç¿o do exame de corpo
de delito, pois observado o §1º do art. 159 do CP, e vez que foi assegurado ao acusado, na forma da lei,
os princípios do contraditório e da ampla defesa.
Imputou o Parquet a prática de 2 (dois) fatos criminosos, cujas condutas encontram-se descritas nos
artigos 129, §9º, e 147, ambos do CP, qual seja:
com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relaç¿es
domésticas, de coabitaç¿o ou de hospitalidade:
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de
causar-lhe mal injusto e grave:
Delimitada a imputaç¿o, passo à análise da prova constante dos autos para verificaç¿o da ocorrência, ou
n¿o, do delito acima aduzido, em atenç¿o ao art. 155 do CPP e, concomitantemente, dos elementos de
informaç¿o advindos com o Inquérito.
A materialidade do delito de les¿o corporal restou comprovada por meio do laudo de exame de corpo de
delito de fl. 13 (autos do IPL), uma vez que a conclus¿o é no sentido de ofensa à integridade física em
raz¿o de aç¿o com m¿os por meio de socos, reforçando o conjunto probatório para a efetiva ocorrência da
agress¿o denunciada, estando, pois, a materialidade devidamente confirmada.
Ainda, com relaç¿o à materialidade, importante observar que, conforme disp¿e o art. 158, do Código de
Processo Penal, quando a infraç¿o deixar vestígios, o exame de corpo de delito, direto ou indireto, torna-
se indispensável, n¿o podendo ser suprido pela prova testemunhal. O presente caso disp¿e de ambas
as provas, documental e testemunhal.
Entrementes, referida regra é excepcionada nos delitos perpetrados com violência doméstica e familiar
contra a mulher, já que o exame de corpo de delito pode ser suprido por outros meios de prova, como
laudos ou prontuários médicos, conforme disposto no art. 12, § 3º, da Lei nº 11.340/06, in verbis:
"Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da
ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem
prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:
(...)
§ 3º Ser¿o admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por
hospitais e postos de saúde."
In casu, o exame de corpo de delito atesta que a vítima sofrera ofensa a sua integridade física, produzida
por aç¿o com as ma¿s, sem resultar em perigo de morte, nem incapacidade para ocupaç¿es habituais por
mais de 30 dias, fato que, aliado ao depoimento da vítima e o das testemunhas comprova a existência do
crime em referência.
Quanto à autoria, resta a este Juízo analisar se o Ministério Público se desincumbiu de seu ônus,
analisando, pois, a conduta do acusado de per si.
O interrogatório judicial do réu (fls. 16), onde se resguardaram seus direitos constitucionais, permite inferir
que: 1) houve agress¿o física, por meio de socos, confessada espontaneamente em sede judicial, porém
nega a autoria e materialidade do crime de ameaça.
A vítima ratificou toda a vers¿o apresentada em sede policial e aventada pelo Ministério Público,
coadunando-se, inclusive, com a vers¿o apresentada pelo denunciado.
No que tange à incidência do ilícito previsto no art. 129, §9º, é de se registrar que o acusado tem relaç¿o
familiar com a vítima, com ela convivendo em raz¿o da mesma prestar os cuidados necessários à sua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
m¿e e por ser sua sobrinha, bem como restar provada a ocorrência pelas provas testemunhal e confiss¿o,
como descrito acima, e pelo exame de corpo delito, que a vítima teve sua integridade física lesada,
incidindo a norma sobredita.
Em relaç¿o à imputaç¿o do fato delituoso caracterizado pela Ameaça, vislumbro que o depoimento da
ofendida diante da Autoridade Policial, n¿o relata nada sobre isso, bem como os depoimentos prestados
em juízo, pelo que n¿o entendo estarem presentes indícios de materialidade e autoria.
Quanto à alegaç¿o de inexistência de provas, observo ser a tese destituída de idoneidade a desnaturar a
verossimilhança das alegaç¿es acusatórias, já que n¿o houve prova judicial alguma nesse sentido, caindo
por terra a referida argumentaç¿o defensiva.
Outrossim, ad argumentandum tantum, é de se registrar que mesmo a eventual falta de prova pericial n¿o
obstaria o reconhecimento da existência do crime em referência, consoante já decidiu o SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL, sen¿o vejamos:
¿(...) I - A ausência dos laudos de exame de corpo de delito n¿o impede o oferecimento da
denúncia, uma vez que podem, eventualmente, ser supridos pelo exame corpo de delito indireto.
(...). {HC 89708, Relator(a): Min. Ricardo Lewandowski, 1ª T, j. em 24/04/2007, p. 539}.¿
¿(...) A ausência de laudo pericial assinado por dois peritos n¿o impede que seja reconhecida a
materialidade das les¿es. Isso porque o art. 158 do CPP prevê, além do exame de corpo de delito
direto, o indireto, que pode ser, entre outros, exame da ficha clínica do hospital que atendeu a
vítima, fotografias, filmes, atestados. Nos delitos materiais, a ausência do exame de corpo de delito
pode ser suprida por outros meios de prova (confiss¿o, prova testemunhal etc). Precedentes. Ordem
denegada. (HC 37.760/RJ, Rel. Ministro José Arnaldo da Fonseca, 5ª T, j. em 19/10/2004, DJ 16/11/2004
p. 312).¿
Destarte, restou sobejamente provada a ocorrência do crime e sua autoria, sendo a condenaç¿o do
acusado uma imposiç¿o lógica. Sendo que a conduta desenvolvida pelo ora denunciado é típica,
antijurídica e culpável, de modo que a reprimenda estatal se imp¿e.
III ¿ DISPOSITIVO:
1. DOSIMETRIA:
a.1) culpabilidade: o acusado lesionou a vítima, sendo suas aç¿es sem nenhum juízo de reprovabilidade
da sua conduta. Ora, tinha o réu plena capacidade de agir de outro modo, fato que lhe permitia optar entre
praticar ou n¿o a conduta criminosa, sendo-lhe, pois, desfavorável a circunstância. Ressalte-se, ademais,
que a culpabilidade em análise n¿o tem relaç¿o com a culpabilidade que se mostra como pressuposto à
aplicaç¿o da pena, que envolve a avaliaç¿o de elementos ligados à imputabilidade, potencial consciência
da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa.
a.2) antecedentes: consoante as certid¿es anexas (fls. 22/24, há registros de quatro processos em curso
contra o acusado, todos com fato criminoso capitulado pela Lei Maria da Penha, motivo pelo qual a
circunstância é desfavorável.
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a.3) conduta social: n¿o há informaç¿o segura de que o réu mantenha má conduta social na comunidade
onde vive, de forma que considero favorável esta circunstância.
a.4) personalidade: malgrado, de per si, demonstrar o acusado ter uma personalidade desvirtuada, n¿o
observo presentes elementos suficientes para ensejar-lhe uma maior reprimenda, ante a inexistência de
elementos mínimos de convicç¿o, de modo que n¿o pode esta circunstância ser valorada em seu
desfavor. Favorável.
a.5) motivos do crime: a mola propulsora que levou o agente a cometer a infraç¿o é irrelevante, fato que
demonstra maior desvaler da aç¿o punida, sendo a circunstância desfavorável.
a.6) circunstâncias do crime: a violência exercida pelo acusado já se encontra ínsita no tipo penal,
sendo favorável ao denunciado a circunstância.
a.7) consequências do crime: consoante depoimento da vítima em juízo bem como o laudo de exame de
corpo e delito, sofrera ofensa a sua integridade física de forma contundente, o que já é valorado pelo tipo,
sendo pois, favorável a circunstância.
a.8) comportamento da vítima: em nada contribuiu para realizaç¿o da conduta do acusado, a vítima
nada fez, ou agiu facilitando a prática do crime, de sorte que é desfavorável a circunstância.
B) pena-base: à vista das circunstâncias acima analisadas, dividindo-se a faixa de cominaç¿o legal
abstratamente atribuída ao crime em destaque e atenta as circunstâncias judiciais influentes e tendo em
conta que foram desfavoráveis ao réu em 03 itens (a.1, a.2, a.5 e a.8), sendo que a cada circunstância
desfavorável afasta-se mais a pena do quantum mínimo cominado, fixo a pena-base em 01 (um) ano, 10
(dez) meses de pena de detenç¿o.
D) causas de diminuiç¿o e aumento (art. 68, CP): no caso vertente observo a inexistência de causas de
aumento e diminuiç¿o a serem consideradas.
E) pena definitiva: fica o acusado condenado à pena definitiva de 01 (um) ano, 6 (seis) meses e 12
(doze) dias de pena de detenç¿o.
2. REGIME PRISIONAL (art. 33, CP e art. 387, § 2º, CPP): fixo, inicialmente, após levar em consideraç¿o
o total de pena aplicada o regime aberto; conforme o §2º alínea ¿a¿ e § 3º do art. 33 do CP.
Centro de recuperaç¿o Regional de Paragominas (PA) ou outro a ser indicado pelo Juízo das Execuç¿es
Penais.
4. CUSTAS PROCESSUAIS: fica o réu condenado ao pagamento das custas processuais em raz¿o de
n¿o estar sendo patrocinado pela Defensoria Pública, tampouco ter requerido os benefícios da justiça
gratuita.
N¿o há como ser concedida a substituiç¿o da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos nos
casos de crimes cometidos com violência à pessoa, em virtude da expressa vedaç¿o legal prevista no
artigo 44, I, do Código Penal.
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Digno de nota que, embora a Lei Maria da Penha, em seu art. 17, proíba apenas a substituiç¿o de pena
privativa de liberdade por penas de ¿cestas básicas¿, de prestaç¿o pecuniária ou de substituiç¿o de pena
que implique o pagamento isolado de multa, a proibiç¿o pela substituiç¿o por pena restritiva de direitos,
prevista no art. 44, do CP, decorre n¿o somente da literalidade da norma insculpida no inciso I, supra,
como também em raz¿o da n¿o aplicaç¿o do princípio da proporcionalidade, tendo em vista o sentido
protetor da norma em referência.
Embora sendo a pena privativa de liberdade fixada em patamar inferior a 02 (dois) anos de reclus¿o, o
emprego de violência contra a pessoa é óbice apenas para a substituiç¿o por restritiva de direitos, mas
n¿o para a suspens¿o condicional da pena, desde que atendidos os requisitos objetivos e subjetivos
previstos no art. 77, do Código Penal.
O art. 77, do CP, assevera que a execuç¿o da pena privativa de liberdade, n¿o superior a 2 (dois) anos,
poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, observada algumas condiç¿es, quais sejam:
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¿Art. 77 - A execuç¿o da pena privativa de liberdade, n¿o superior a 2 (dois) anos, poderá ser
suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:
III - N¿o seja indicada ou cabível a substituiç¿o prevista no art. 44 deste Código.
§ 2º - A execuç¿o da pena privativa de liberdade, n¿o superior a quatro anos, poderá ser suspensa, por
quatro a seis anos, desde que o condenado seja maior de setenta anos de idade, ou raz¿es de saúde
justifiquem a suspens¿o.¿
No caso em tela, cabível o sursis Penal, vez que presentes os requisitos do art. 77, supra, tendo em vista
que: a) o réu n¿o é reincidente em crime doloso por decis¿o irrecorrível, sendo tecnicamente primário; b)
as circunstâncias judiciais, em sua maioria, foram favoráveis ao condenado; e, c) também, porque n¿o foi
cabível a substituiç¿o da pena prevista no art. 44, do referido diploma legal.
Dessa forma, determino a suspens¿o da execuç¿o da pena privativa de liberdade pelo prazo de 02 (dois)
anos, devendo o réu se submeter as condiç¿es previstas no art. 78, do CP, especialmente a prestaç¿o de
serviços à comunidade (à raz¿o de duas horas de tarefa por dia de condenaç¿o), prevista no §1º, do
mencionado artigo.
Durante o prazo de suspens¿o, o réu ficará sujeito à observaç¿o e ao cumprimento das condiç¿es
estabelecidas no art. 78, §1º, deixando de aplicar as previstas no §2º, do CP, em face das condiç¿es
judiciais n¿o terem sido inteiramente favoráveis ao réu.
O réu permaneceu todo o processo em liberdade e até o presente momento n¿o vislumbro a existência de
quaisquer dos requisitos e pressupostos constantes do art. 312, do CPP, raz¿o pela qual, seguindo
orientaç¿o predominante do SUPREMO TRIBUNAL, concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Inexistentes elementos concretos que possibilitem a fixaç¿o inicial do valor mínimo para indenizaç¿o por
eventuais prejuízos suportados pela vítima, raz¿o pela qual, sem prejuízo de eventual e futura aç¿o de
reparaç¿o, deixo de fixar valor indenizatório nos moldes fixados pelo art. 387, IV, do Código de Processo
Penal.
9. PROVIMENTOS FINAIS
Atendendo a nova redaç¿o do §2º, do art. 201, do CPP, intime-se a ofendida sobre o teor desta sentença.
3. Expediç¿o de ofício ao TRE/PA para suspens¿o dos direitos políticos do condenado durante a
execuç¿o da pena (art. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c o art.15, III, CF/88);
5. Intime-se o réu para comparecimento à audiência admonitória (art. 160, da LEP), a ser designada
pela Secretaria Judicial, onde, aceitando os termos da suspens¿o, será advertido a iniciar a prestaç¿o de
serviços comunitários junto à Secretaria de Educaç¿o deste Município, para onde será ele encaminhado,
com a advertência de que o descumprimento injustificado acarretará a revogaç¿o do benefício (art. 158, §
3º, da LEP), devendo a sobredita entidade informar mensalmente a este Juízo ¿ mediante ofício e folha de
ponto -, a efetiva prestaç¿o dos serviços, ou mesmo eventual falta injustificada (art. 158, § 2º, da LEP);
6. Registre-se, no mandado de intimaç¿o, que, acaso intimado pessoalmente ou por edital (com prazo
de 20 dias), o réu n¿o comparecer injustificadamente à audiência admonitória, a suspens¿o ficará sem
efeito e será executada imediatamente a pena privativa de liberdade;
Juíza de Direito
fcan
PROC.0000597.36.2009.814.0027
REQDO INSS
Vistos, etc.
Os autos vieram conclusos para sentença, todavia, observo que o Autor n¿o ofereceu suas
alegaç¿es finais porque seus advogados constituídos n¿o foram regularmente intimados, sendo que a
Secretaria intimou a Defensoria Pública e um advogado dativo nomeado apenas para a audiência de
instruç¿o para praticar tal ato, todavia, nenhum dos dois o fez. Assim, urge volver o processo aos trilhos, a
fim de evitar prejuízos ao Autor e possíveis alegaç¿es de nulidade.
3426
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Face ao exposto, intimem-se os únicos advogados constituídos pelo Autor nestes autos,
conforme procuraç¿o contida na fl. 12, para oferecer as alegaç¿es finais, no prazo de 15 dias.
Juíza de Direito
PROCESSO: 0008435-51.2019.8.14.0027
Vistos e etc.
Tratam os autos de Inquérito Policial, instaurado pela Delegacia de Polícia de M¿e do Rio, em que LUIZ
CARLOS PEREIRA DE SOUZA foi indiciado pela suposta prática do crime previsto no art. 129, § 9º, do
Código Penal c/c art. 7º, inciso I, da Lei nº 11.340/06, contra MARIA IVANETE ALVES CARNEIRO.
Houve requerimento das medidas protetivas de urgência, contudo, os autos foram remetidos para
conhecimento do Parquet.
O Ministério Público emitiu parecer (fls. 23) opinando pela ausência de justa causa para o crime de les¿o
corporal, raz¿o pela qual deixou de proceder à Denúncia do indiciado e requereu, com base no art. 28 do
Código Penal, o arquivamento do feito.
Fundamentaç¿o
Intimem-se o indiciado.
Arquive-se.
Juíza de Direito
fcan
PROCESSO: 0000185-59.2009.8.14.0027
AÇÃO PENAL ¿ ART. 157, §2º, INC. I E II, E ART. 288, AMBOS DO CPB
SENTENÇA
Vistos,
Veio aos autos certid¿o atestando o óbito dos envolvidos EDINALDO FURTADO PANTOJA
ou ANTONIO FURTADO PANTOJA, doc. Anexo as fls.
O Ministério Público manifestou-se pela extinç¿o do processo nos termos do artigo 46, I da lei do SINASE.
Relatei o essencial.
Feitas tais consideraç¿es, atendendo ao disposto no art. 46, I da lei 12594/12 e com amparo
no art. 485, VI, do CPC, DECLARO EXTINTO O FEITO SEM RESOLUÇ¿O DO MÉRITO e determino o
arquivamento dos autos, após cumpridas as formalidades legais.
P.R.I.
Juíza de Direito
Assessor de Juiz
PROCESSO: 0010073-22.2019.8.14.0027
SENTENÇA
Vistos, etc.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pelo arquivamento dos autos, pelas
raz¿es que enumera no parecer de fls..
A discuss¿o sobre a Lei nº 11.343/2006 ter descriminalizado o uso de drogas iniciou-se logo
após sua entrada em vigor e até o momento n¿o obteve consenso.
¿Ora, se legalmente (no Brasil) "crime" é a infraç¿o penal punida com reclus¿o ou detenç¿o (quer isolada
ou cumulativa ou alternativamente com multa), n¿o há dúvida que a posse de droga para consumo
pessoal (com a nova lei) deixou de ser "crime" porque as sanç¿es impostas para essa conduta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Luiz Flávio Gomes finaliza seu raciocínio afirmando que a posse de drogas para uso pessoal constitui
¿infraç¿o penal sui generis¿, porque tal conduta n¿o se enquadra na definiç¿o legal de crime ou
contravenç¿o, nem na definiç¿o de infraç¿o administrativa.
Com efeito, o art. 1º, do DL 3.914/41, Lei de Introduç¿o ao Código Penal disp¿e textuais: ¿Art. 1º -
Considera-se crime a infraç¿o penal a que a lei comina pena de reclus¿o ou de detenç¿o, quer
isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenç¿o, a infraç¿o penal a
que a lei comina, isoladamente, pena de pris¿o simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou
cumulativamente.¿
Como se sabe, a posse de drogas para uso próprio n¿o prevê pena de reclus¿o ou detenç¿o e a pena de
multa prevista no § 6º, II, possui evidente caráter cominatório.
Os defensores da teoria de que a posse de drogas constitui crime alegam que o citado artigo 28 está
inserido no capítulo que trata dos crimes e das penas, além de trazer disposiç¿es sobre prescriç¿o e
reincidência.
Ocorre que o legislador fez quest¿o de destacar a parte que trata do uso de substância entorpecentes,
artigos 28 a 32, dos delitos de tráfico, numa tentativa imprecisa de dar tratamento diferenciado ao usuário,
sugerindo que este n¿o deve ser tratado como criminoso. Gize-se que a Lei 6.368/76 n¿o fazia tal
diferenciaç¿o, vez que o art. 16, que tratava do uso de substâncias entorpecentes, inseria-se normalmente
no capítulo dedicado aos crimes e as penas.
Por outro lado, se o legislador n¿o se deu ao trabalho sequer de pesquisar o conceito legal de crime antes
de aprovar a lei, tenho dúvidas se atentou para o conteúdo técnico dos termos prescriç¿o e reincidência.
Nesse ínterim, compete às instâncias inferiores decidir o que fazer com os infelizes dependentes químicos
contra os quais diariamente se instauram procedimentos criminais, o que exige uma observaç¿o atenta do
que vem ocorrendo neste triste universo.
A entrada das drogas mais baratas, mas com alto poder viciante, tais como o crack, provocou um
alarmante crescimento no número de dependentes químicos, os quais passaram a se agrupar em locais
públicos para utilizar a droga, causando constrangimentos à todas as esferas de governo, o que provocou
uma importante mudança de mentalidade por parte de nossos governantes.
Um bom exemplo desta mudança de mentalidade foram as tentativas de desocupaç¿o das ¿cracolândias¿
nas cidades de S¿o Paulo e no Rio de Janeiro, que ocuparam as manchetes da imprensa escrita, falada e
televisada, onde era possível ver grande número de viciados tentando fugir dos profissionais que
procuravam levá-los, n¿o para a cadeia, que era para onde seriam levados se estivessem praticando um
crime, mas para unidades de tratamento, que é para onde s¿o levadas as pessoas doentes.
Ressalte-se que a maioria recusou o tratamento e em poucos dias retornava para o mesmo local, de onde
se conclui que no primeiro momento a internaç¿o deve ser compulsória, até que o dependente consiga
raciocinar com clareza e entender o mal que está fazendo a si próprio, caso em que provavelmente irá
lutar para se livrar do vício.
Outro exemplo desta evidente mudança de mentalidade foi o anúncio, feito em dezembro de 2012 pelas
principais redes de comunicaç¿o, de que o Governo Federal destinará verba para garantir o tratamento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Malgrado o anúncio ter permanecido na esfera da intenç¿o, serviu para sinalizar que o Governo Federal
parece ter entendido que a dependência química é quest¿o de saúde pública, que os dependentes
químicos s¿o doentes que precisam de tratamento e que o tráfico de entorpecentes deve ser severamente
combatido, eis que o vício em drogas já pode ser considerado como o Mal do Século XXI, n¿o só em
raz¿o da destruiç¿o das vidas dos dependentes, mas pela miríade de delitos que gravitam em torno dos
delitos de tráfico, tais como furtos, roubos, latrocínios e homicídios, vindo a atingir pessoas inocentes que
nenhuma relaç¿o tem com a criminalidade.
O art. 28, da Lei 11.343/2006, preceitua que ao usuário devem ser aplicadas a advertência, prestaç¿o de
serviços à comunidade e comparecimento a programa ou curso educativo.
Tais medidas poderiam surtir efeito aos usuários ocasionais, que consomem drogas de forma recreativa,
mas estes est¿o se tornando raridade. A regra atualmente s¿o os viciados ou, para ser politicamente
correta, os adictos ou dependentes químicos.
Ao dependente químico, que já n¿o ouve as súplicas dos familiares, nem se comove com as lágrimas da
m¿e ou do filho, a advertência de um Juiz fará diferença?
Um dependente químico, que já n¿o consegue trabalhar ou estudar e já começa a se inclinar para o crime
a fim de sustentar o próprio vício, terá condiç¿es de cumprir compromissos assumidos com a justiça, tais
como prestar serviços à comunidade ou frequentar programa educativo?
Neste caso, qual o sentido de movimentar a máquina judiciária, dispendiosa e sobrecarregada, para
perseguir dependentes químicos e obrigá-los a cumprir medidas inócuas?
O ideal seria que cada município contasse com serviço especializado para tratar a dependência química.
Entretanto, tornou-se comum acionar os municípios para garantir tratamentos básicos, sendo certo que
enfrentar¿o grandes dificuldades para fornecer tal tratamento aos dependentes químicos, quando é sabido
que n¿o conseguem garantir sequer a gaze e o esparadrapo para um simples curativo nos hospitais
públicos.
Ainda assim, penso que é mais razoável e produtivo, como representante do Poder Judiciário, unir meus
esforços ao Ministério Público, ao Executivo e Legislativo, às entidades religiosas e à comunidade em
geral para apoiar as instituiç¿es aptas a oferecer tratamento adequado para os dependentes químicos, em
vez de persegui-los como criminosos, até porque n¿o é assim que os vejo.
Feitas tais consideraç¿es, determino o arquivamento destes autos, após cumpridas as formalidades
legais.
P.R.I.
Juíza de Direito
R.M.R.
PROCESSO: 0001245-81.2012.8.14.0027
SENTENÇA
Vistos,
O Ministério Público ofereceu denúncia contra JOSUEL PIRES BARBOSA, qualificado nos
autos, por infraç¿o ao art. 306, caput, CTB, supostamente cometida em 29.07.2012.
O artigo 109, caput, CPB, disp¿e que a prescriç¿o da pretens¿o punitiva regula-se pelo
máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime. Por seu turno, o artigo 109, IV, CPB,
estabelece que o crime prescreve em 08 (oito) anos se o máximo da pena é igual a 02 anos ou, sendo
superior, n¿o excede a 04 quatro) anos, sendo certo que a pena máxima cominada para o delito ora
atribuído ao Réu é de 03 (três) anos.
Gize-se que os artigos 116 e 117, CPB, elencam as hipóteses de suspens¿o ou interrupç¿o
do prazo prescricional, sendo que no caso dos autos a única causa interruptiva foi o recebimento da
denúncia ocorrido em 03.09.2012.
Assim, temos que o delito teria ocorrido em 29.07.2012 e que a única causa interruptiva do
prazo prescricional foi o recebimento da denúncia em 03.09.2012, de modo que em 03.09.2020 operou-se
de pleno direito a prescriç¿o da pretens¿o punitiva estatal.
Face ao exposto, respaldada na inteligência dos artigos 107, IV e 109, IV e 117, I do Código
Penal c/c art. 61, do CPP, declaro extinta a punibilidade de JOSUEL PIRES BARBOSA em raz¿o de ter se
operado a prescriç¿o da pretens¿o punitiva estatal e determino o arquivamento desses autos, após
cumpridas as formalidades legais.
P.R.I.
3432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Juíza de Direito
PROCESSO: 0000224-03.2011.8.14.0027
SENTENÇA
Vistos,
O artigo 109, caput, CPB, disp¿e que a prescriç¿o da pretens¿o punitiva regula-se pelo
máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime. Por seu turno, o artigo 109, IV, CPB,
estabelece que o crime prescreve em 08 (oito) anos se o máximo da pena é igual a 02 anos ou, sendo
superior, n¿o excede a 04 quatro) anos, sendo certo que a pena máxima cominada para o delito ora
atribuído ao Réu é de 04 (quatro) anos.
Gize-se que os artigos 116 e 117, CPB, elencam as hipóteses de suspens¿o ou interrupç¿o
do prazo prescricional, sendo que no caso dos autos a única causa interruptiva foi o recebimento da
denúncia ocorrido em 05.08.2012.
Assim, temos que o delito teria ocorrido em 02.11.2010, que a única causa interruptiva da
prescriç¿o foi o recebimento da denúncia em 05.08.2012 e que n¿o houve causa suspensiva, de modo
que em 05.08.2020 operou-se de pleno direito a prescriç¿o da pretens¿o punitiva estatal.
Face ao exposto, respaldada na inteligência dos artigos 107, IV e 109, IV e 117, I do Código
Penal c/c art. 61, do CPP, declaro extinta a punibilidade de ELTON ROBERTO PACHECO DE ARAÚJO
em raz¿o de ter se operado a prescriç¿o da pretens¿o punitiva estatal e determino o arquivamento desses
autos, após cumpridas as formalidades legais.
3433
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
P.R.I.
Juíza de Direito
PROCESSO: 0000148-92.2011.8.14.0027
SENTENÇA
Vistos,
O artigo 109, caput, CPB, disp¿e que a prescriç¿o da pretens¿o punitiva regula-se pelo
máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime. Por seu turno, o artigo 109, IV, CPB,
estabelece que o crime prescreve em 08 (oito) anos se o máximo da pena é igual a 02 anos ou, sendo
superior, n¿o excede a 04 quatro) anos, sendo certo que a pena máxima cominada para o delito ora
atribuído ao Réu é de 04 (quatro) anos.
Gize-se que os artigos 116 e 117, CPB, elencam as hipóteses de suspens¿o ou interrupç¿o
do prazo prescricional, sendo que no caso dos autos a única causa interruptiva foi o recebimento da
denúncia ocorrido em 16.10.2020, quando o prazo prescricional já havia transcorrido integralmente.
Assim, temos que o delito teria ocorrido em 12.01.2011, de modo que em 12.01.2019
operou-se de pleno direito a prescriç¿o da pretens¿o punitiva estatal.
Face ao exposto, respaldada na inteligência dos artigos 107, IV e 109, IV e 117, I do Código
Penal c/c art. 61, do CPP, declaro extinta a punibilidade de MELQUIZEDEQUE BATISTA CARDOSO
ASSUNÇ¿O em raz¿o de ter se operado a prescriç¿o da pretens¿o punitiva estatal e determino o
arquivamento desses autos, após cumpridas as formalidades legais.
P.R.I.
3434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Juíza de Direito
PROCESSO: 0000457-02.2011.8.14.0027
SENTENÇA
Vistos,
Veio aos autos certid¿o atestando que o Denunciado cumpriu as obrigaç¿es assumidas
para obtenç¿o do benefício, fls. 35.
Relatei o essencial.
Consta nos autos que o Denunciado foi beneficiado com a suspens¿o condicional do
processo sob o compromisso de comparecer trimestralmente em Juízo, n¿o se ausentar da Comarca por
mais de 15 dias sem autorizaç¿o judicial, n¿o frequentar bares, boates e festas e pagar prestaç¿o
pecuniária no valor de 01 salário mínimo.
A certid¿o de fls. 35, datada de 24.03.2009, atesta que Réu estava cumprindo a obrigaç¿o
de comparecer na Secretaria Judicial.
Com efeito, o art. 89, §§ 3º, 4º e 5º, da Lei 9.099/95, disp¿e, in verbis:
3435
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
§ 3º A suspens¿o será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado
por outro crime ou n¿o efetuar, sem motivo justificado, a reparaç¿o do dano.
§ 4º A suspens¿o poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por
contravenç¿o, ou descumprir qualquer outra condiç¿o imposta.
Por outro lado, é certo que o benefício pode ser revogado a qualquer momento caso o
beneficiado cometa quaisquer das faltas mencionadas nos parágrafos acima, desde que a revogaç¿o
ocorra dentro do período de prova.
No caso dos autos, reprise-se, a proposta foi aceita em 19.04.2012, sendo fixado um
período de prova de 02 anos, os quais transcorreram sem revogaç¿o, de modo que a punibilidade do Réu
deve ser extinta, eis que o mesmo n¿o pode ser prejudicado pela estrutura deficitária do poder judiciário,
que n¿o permitiu a adequada fiscalizaç¿o das condiç¿es fixadas, a fim de que a revogaç¿o do benefício
ocorresse dentro do prazo.
Ademais, é certo que, silente a lei, as normas penais devem ser interpretadas sempre em
favor do Réu.
Feitas tais consideraç¿es, com fulcro no art. 89, § 5º, da Lei 9.099/95, c/c art. 61, do CPP, DECLARO
EXTINTA A PUNIBILIDADE de ELINALDO ANTONIO VAZ DE SOUZA em relaç¿o ao delito que aqui lhe
foi atribuído e determino o arquivamento destes autos, após cumpridas as formalidades legais.
Juíza de Direito
PROCESSO: 0007577-88.2017.8.14.0027
SENTENÇA
Vistos,
DA SILVA OLIVEIRA, qualificada nos autos, por suposta infraç¿o ao artigo 147, caput, CPB.
Manuseando os autos, constato que se cuida de crime de aç¿o penal privada, que somente
se procede mediante o oferecimento da queixa crime.
Observo, ainda, que o delito foi supostamente cometido em 19 de dezembro de 2020, de cuja data passou
a correr o prazo para oferecimento da queixa crime, que é de 06 (seis) meses, nos termos do art. 38, do
CPP, tendo expirado no dia 20 de junho de 2020.
Gize-se, por pertinente, que o prazo para oferecimento de queixa crime é decadencial, n¿o
admitindo suspens¿o ou interrupç¿o, além de ser improrrogável, conforme entendimento pacífico da
doutrina e jurisprudência.
Face ao exposto, respaldada na inteligência dos artigos 38 e 61, ambos do CPP, c/c artigo
107, IV, do Código Penal, RECONHEÇO EXTINÇ¿O DA PUNIBILIDADE EM FAVOR DE REGINALDO
DA SILVA OLIVEIRA, em relaç¿o ao delito que aqui lhe foi atribuído e determino o arquivamento destes
autos, após cumpridas as formalidades legais.
P.R.I.
Juíza de Direito
R.M.R.
PROCESSO: 0008653-79.2019.8.14.0027
DECIS¿O
3437
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Vistos, etc.
Cuida-se de Inquérito Policial instaurado para apurar delito tipificada no art. 147 do
CPB. supostamente praticado por FRANCILDO PONTES DOS SANTOS, contra as vítima A.J.D.R.S.
Foram aos autos remetidos ao Ministério Público para adoç¿o das providências
pertinentes, tendo seu Representando opinado pelo indeferimento e consequente arquivamento, porque
n¿o surgiram indícios de autoria suficientes para oferecimento da denúncia.
Relatei o essencial.
O art. 28, do CPP, disp¿e que, caso discorde do pedido de arquivamento, poderá o
Juiz encaminhar os autos ao procurador para que designe outro Promotor de Justiça para oferecer a
denúncia.
No caso dos autos, todavia, observa-se que realmente n¿o vieram indícios de
autoria suficientes para promoç¿o de aç¿o penal, motivo pelo qual tenho que o pedido de arquivamento
merece ser acolhido, reservando-se ao Ministério Público o direito de requerer o desarquivamento, caso
surjam indícios de autoria que autorizem o oferecimento da denúncia.
P.R.I.
Juíza de Direito
R.M.R.
PROCESSO: 0009514-65.2019.8.14.0027
SENTENÇA
Vistos, etc.
Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pelo arquivamento dos autos, pelas
raz¿es que enumera no parecer de fls..
A discuss¿o sobre a Lei nº 11.343/2006 ter descriminalizado o uso de drogas iniciou-se logo
após sua entrada em vigor e até o momento n¿o obteve consenso.
¿Ora, se legalmente (no Brasil) "crime" é a infraç¿o penal punida com reclus¿o ou detenç¿o (quer isolada
ou cumulativa ou alternativamente com multa), n¿o há dúvida que a posse de droga para consumo
pessoal (com a nova lei) deixou de ser "crime" porque as sanç¿es impostas para essa conduta
(advertência, prestaç¿o de serviços à comunidade e comparecimento a programas educativos - art. 28)
n¿o conduzem a nenhum tipo de pris¿o.¿
Luiz Flávio Gomes finaliza seu raciocínio afirmando que a posse de drogas para uso pessoal constitui
¿infraç¿o penal sui generis¿, porque tal conduta n¿o se enquadra na definiç¿o legal de crime ou
contravenç¿o, nem na definiç¿o de infraç¿o administrativa.
Com efeito, o art. 1º, do DL 3.914/41, Lei de Introduç¿o ao Código Penal disp¿e textuais: ¿Art. 1º -
Considera-se crime a infraç¿o penal a que a lei comina pena de reclus¿o ou de detenç¿o, quer
isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenç¿o, a infraç¿o penal a
que a lei comina, isoladamente, pena de pris¿o simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou
cumulativamente.¿
Como se sabe, a posse de drogas para uso próprio n¿o prevê pena de reclus¿o ou detenç¿o e a pena de
multa prevista no § 6º, II, possui evidente caráter cominatório.
Os defensores da teoria de que a posse de drogas constitui crime alegam que o citado artigo 28 está
inserido no capítulo que trata dos crimes e das penas, além de trazer disposiç¿es sobre prescriç¿o e
reincidência.
Ocorre que o legislador fez quest¿o de destacar a parte que trata do uso de substância entorpecentes,
artigos 28 a 32, dos delitos de tráfico, numa tentativa imprecisa de dar tratamento diferenciado ao usuário,
sugerindo que este n¿o deve ser tratado como criminoso. Gize-se que a Lei 6.368/76 n¿o fazia tal
diferenciaç¿o, vez que o art. 16, que tratava do uso de substâncias entorpecentes, inseria-se normalmente
no capítulo dedicado aos crimes e as penas.
Por outro lado, se o legislador n¿o se deu ao trabalho sequer de pesquisar o conceito legal de crime antes
de aprovar a lei, tenho dúvidas se atentou para o conteúdo técnico dos termos prescriç¿o e reincidência.
Nesse ínterim, compete às instâncias inferiores decidir o que fazer com os infelizes dependentes químicos
contra os quais diariamente se instauram procedimentos criminais, o que exige uma observaç¿o atenta do
que vem ocorrendo neste triste universo.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
A entrada das drogas mais baratas, mas com alto poder viciante, tais como o crack, provocou um
alarmante crescimento no número de dependentes químicos, os quais passaram a se agrupar em locais
públicos para utilizar a droga, causando constrangimentos à todas as esferas de governo, o que provocou
uma importante mudança de mentalidade por parte de nossos governantes.
Um bom exemplo desta mudança de mentalidade foram as tentativas de desocupaç¿o das ¿cracolândias¿
nas cidades de S¿o Paulo e no Rio de Janeiro, que ocuparam as manchetes da imprensa escrita, falada e
televisada, onde era possível ver grande número de viciados tentando fugir dos profissionais que
procuravam levá-los, n¿o para a cadeia, que era para onde seriam levados se estivessem praticando um
crime, mas para unidades de tratamento, que é para onde s¿o levadas as pessoas doentes.
Ressalte-se que a maioria recusou o tratamento e em poucos dias retornava para o mesmo local, de onde
se conclui que no primeiro momento a internaç¿o deve ser compulsória, até que o dependente consiga
raciocinar com clareza e entender o mal que está fazendo a si próprio, caso em que provavelmente irá
lutar para se livrar do vício.
Outro exemplo desta evidente mudança de mentalidade foi o anúncio, feito em dezembro de 2012 pelas
principais redes de comunicaç¿o, de que o Governo Federal destinará verba para garantir o tratamento
dos dependentes químicos em clínicas de internaç¿o voluntária previamente credenciadas.
Malgrado o anúncio ter permanecido na esfera da intenç¿o, serviu para sinalizar que o Governo Federal
parece ter entendido que a dependência química é quest¿o de saúde pública, que os dependentes
químicos s¿o doentes que precisam de tratamento e que o tráfico de entorpecentes deve ser severamente
combatido, eis que o vício em drogas já pode ser considerado como o Mal do Século XXI, n¿o só em
raz¿o da destruiç¿o das vidas dos dependentes, mas pela miríade de delitos que gravitam em torno dos
delitos de tráfico, tais como furtos, roubos, latrocínios e homicídios, vindo a atingir pessoas inocentes que
nenhuma relaç¿o tem com a criminalidade.
O art. 28, da Lei 11.343/2006, preceitua que ao usuário devem ser aplicadas a advertência, prestaç¿o de
serviços à comunidade e comparecimento a programa ou curso educativo.
Tais medidas poderiam surtir efeito aos usuários ocasionais, que consomem drogas de forma recreativa,
mas estes est¿o se tornando raridade. A regra atualmente s¿o os viciados ou, para ser politicamente
correta, os adictos ou dependentes químicos.
Ao dependente químico, que já n¿o ouve as súplicas dos familiares, nem se comove com as lágrimas da
m¿e ou do filho, a advertência de um Juiz fará diferença?
Um dependente químico, que já n¿o consegue trabalhar ou estudar e já começa a se inclinar para o crime
a fim de sustentar o próprio vício, terá condiç¿es de cumprir compromissos assumidos com a justiça, tais
como prestar serviços à comunidade ou frequentar programa educativo?
Neste caso, qual o sentido de movimentar a máquina judiciária, dispendiosa e sobrecarregada, para
perseguir dependentes químicos e obrigá-los a cumprir medidas inócuas?
O ideal seria que cada município contasse com serviço especializado para tratar a dependência química.
Entretanto, tornou-se comum acionar os municípios para garantir tratamentos básicos, sendo certo que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
enfrentar¿o grandes dificuldades para fornecer tal tratamento aos dependentes químicos, quando é sabido
que n¿o conseguem garantir sequer a gaze e o esparadrapo para um simples curativo nos hospitais
públicos.
Ainda assim, penso que é mais razoável e produtivo, como representante do Poder Judiciário, unir meus
esforços ao Ministério Público, ao Executivo e Legislativo, às entidades religiosas e à comunidade em
geral para apoiar as instituiç¿es aptas a oferecer tratamento adequado para os dependentes químicos, em
vez de persegui-los como criminosos, até porque n¿o é assim que os vejo.
Feitas tais consideraç¿es, determino o arquivamento destes autos, após cumpridas as formalidades
legais.
P.R.I.
Juíza de Direito
R.M.R.
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COMARCA DE MARAPANIM
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO DE 15 DIAS
De ordem do Dr. Jonas da Conceição Silva, MM. Juiz de Direito Titular, da Comarca de Marapanim,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais, etc.
FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele tomarem conhecimento, que pela
Promotoria Pública desta Comarca, foi denunciado JOENILSON DA SILVA GONÇALVES, vulgo
PIFÂNIA, brasileiro, natural de Bragança, nascido em 12.07.1978, filho de Adelson Ribeiro
Gonçalves e de Maria do Socorro Lisboa da Silva, como incurso nas sanções punitivas do Art. 147, do
CPB do Processo Criminal 0005782-04.2018.814.0030 para ser CITADO(A) pessoalmente,
encontrando-se atualmente em lugar incerto e não sabido, expede-se o presente para que a
supracitado(a) denunciado(a), sob pena de revelia, no prazo de 10 (dez) dias ofereça defesa escrita a
acusação que lhes é imputada, nos termos da nova redação dada ao art. 396 do CPP. Podendo arguir
preliminares e alegar tudo que interessar à sua defesa, oferecer (em) documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação,
quando necessário. E para que não se aleguem ignorância, mandou-se expedir o competente Edital de
CITAÇÃO, que será publicado e afixado na forma prevista em Lei. Dado e passado nesta cidade e
comarca de Marapanim, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro de dois mil e dezenove (2020).
Eu, Fabiani do Socorro Vieira da Silva, Analista Judiciário, digitei e subscrevi, conferiu e subscreveu, de
ordem do(a) Dr(a). Juiz(a) de Direito, e de acordo com o Provimento nº 006/2006-CJRMB e Provimento nº
006/2009- CJCI.
Analista Judiciário
Publicação
Certifico que nesta data publiquei o edital de citação com prazo de 15 dias, no átrio do Fórum da Comarca
de Marapanim. O referido é verdade e dou fé.Marapanim, 25/11/2020.
________________
Analista Judiciário
EDITAL DE INTIMAÇÃO
Autoridade Judiciária: Dr. Jonas da Conceição Silva, MM. Juiz de Direito Titular da Comarca de
Marapanim-Pa. A
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Ação Adoção
Processo: 0003025-03.2019.814.0030
Finalidade: INTIMAR o Advogado, Dr. RAIMUNDO NONATO MONTEIRO GARCIA JÚNIOR, OAB/PA Nº
27.713, para comparecer perante este Juízo sito à Rua Diniz Botelho, nº 1722, Centro, nesta Cidade de
Marapanim/PA, no próximo dia 17 de dezembro 2020, às 10h00min, para audiência de oitiva das
partes, a qual patrocina a defesa da autora.
Analista Judiciária
EDITAL DE INTIMAÇ¿O
Autoridade Judiciária: Dr. Jonas da Conceição Silva, MM. Juiz de Direito Titular da Comarca de
Marapanim
Requerido: MAURÍCIO DE TAL, irmão da Kátia de tal, não qualificado nos autos.
Ofendida: L.S.P.A.
Finalidade: INTIMAÇÃO do Requerido MAURÍCIO DE TAL, do inteiro teor da DECISÃO exarada nos
autos epigrafados, cujo inteiro teor assim dispõe: ¿Vistos. Trata-se de pedido de medida protetiva
pleiteada pela suposta LUCIANE DO SOCORRO PINTO em face do agressor MAURICIO DE TAL. Em
sede policial, a requerente declarou que o suposto agressor é seu ex-companheiro, que conviveu com o
requerido por 09 anos, mas não sabia o nome completo do mesmo. Que o requerido não aceita o fim do
relacionamento e passou ameaçar contra vida da autora e de seus familiares. Que no dia 27 de setembro
o requerido teria praticado relações sexuais com autora a força, contra sua vontade. Que nessa noite ele
estava bebido e teria rasgado a sua roupa. Que deseja representar criminalmente contra o agressor.
Relatório. Decido. Diante dos documentos trazidos e do depoimento da vítima que demonstram a violência
sofrida por esta, tenho por bem, DEFERIR as medidas protetivas de urgências contra o agressor, quais
sejam: a) Deverá ficar distante da vítima, pelo menos 500 metros; b) Proibição de manter contato com a
mesma, por qualquer meio de comunicação; v.g., telefone, SMS ou ¿Watssap¿; c) Não frequente os
mesmos lugares que a vítima, abrangida a sua residência. d) Designar audiência para oitiva da requerida,
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para o dia 25/10/2019 às 10:45h. E) Que em caso de descumprimento das medidas protetivas ora
deferida, caracteriza-se crime nos termos do art. 24-A da Lei n. 11.340/06, sujeitando o mesmo à prisão
em flagrante. Deverá a secretaria comunicar ao delegado, por meio de oficio, sobre o cumprimento da
intimação do requerido e da autora. Intimem-se as partes. Ciência a defesa e o MP. CUMPRA-SE, com
urgência. Marapanim/PA, 11.10.2019. ITHIEL VICTOR ARAUJO PORTELA. Juiz de Direito.¿ E como as
partes não foram localizadas para serem intimadas pessoalmente, mandou-se expedir este EDITAL para
que tomem conhecimento da decisão retro. Marapanim, 25 de novembro de 2020.
______________________
Analista Judiciário
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DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 18445067 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 20381129 – fls. 15/19) e impugnação à contestação (Id nº
20975489 – fls.04/13).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 22/07/2020 às 09h30min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 16361782 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 20631910 – fls. 15/21) e impugnação à contestação (Id nº
21268851 – fls.03/12).
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No que tante ao pedido de tutela antecipado que está pendente de apreciação nestes autos, com fulcro no
Art. 300 do Código de Processo Civil, tenho por bem INDEFERI-LO, tendo em vista a precariedade do
momento processual e a necessidade de instrução probatória do feito, para que se possa aferir a
qualidade de segurada especial, como trabalhadora rural, da autora nos 10 (dez) meses anteriores à data
do parto ou do requerimento do benefício, quando requerido antes do parto.
Ato seguinte, verifico que em sede de contestação não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 29/07/2020, às 09h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Proc. n°:0800189-49.2020.814.0075
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 16854024 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 20634316 – fls. 13/19) e impugnação à contestação (Id nº
21190377 – fls.04/09).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 22/07/2020, às 12h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 15697469 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 17395623 – fls. 12/19) e impugnação à contestação (Id nº
20795019 – fls.03/09).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 15/07/2020, às 11h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
DECISÃO
A requerente MAIARA BRAZÃO DOS SANTOS ajuizou a presente AÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA
CONCESSÃO DE SALÁRIO MATERNIDADE/TRABALHADORA RURAL, em face do INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, ambos qualificados nos autos, pelos fatos e fundamentos
aduzidos na inicial.
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 15083713 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 18369770 – fls. 53/58) e impugnação à contestação (Id nº
20798538 – fls.04/10).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 15/07/2020, às 09h30min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 15629019 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 18851201 – fls. 14/16) e impugnação à contestação (Id nº
20792400 – fls.03/09).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 15/07/2020, às 09h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
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Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
DECISÃO
A requerente GISELE DOS SANTOS SOARES ajuizou a presente AÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA
CONCESSO DE SALÁRIO MATERNIDADE/TRABALHADORA RURAL, em face do INSTITUTO
NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, ambos qualificados nos autos, pelos fatos e fundamentos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
aduzidos na inicial.
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 16854758 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 20419202 – fls. 12/18) e impugnação à contestação (Id nº
21168685 – fls.03/09).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 22/07/2020, às 11h30min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 15090245 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 18197701 – fls. 13/19) e impugnação à contestação (Id nº
20790877 – fls.04/09).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 15/07/2020, às 11h30min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
AUTOS Nº 0800279-57.2020.8.14.0075
DESPACHO/MANDADO
Trata-se de Ação Concessão de Salário Maternidade em que a autora aduz que, em que pese entenda ter
direito ao Benefício de Salário Maternidade Rural junto à Autarquia Previdenciária, teria tido seu pleito
negado sob NB 196.369.944-8, na data de 20/05/2020.
Atribuiu à causa o valor de R$ 4.180,00 (quatro mil cento e oitenta reais). Há pedido de gratuidade da
justiça.
Com a inicial (ID n.º 19279672), documentos pessoais da requerente (ID n.º 19279687), documentos
referentes a criança (ID n.º 19280439), comprovante de protocolo de requerimento junto ao INSS (ID n.º
19280449 e outros).
Recebo a inicial e emenda da inicial, tendo em vista que estão preenchidos os requisitos do art. 319 do
CPC.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Determino:
1. Cite-se o requerido para, querendo, contestar o feito no prazo legal (art. 335 c/c art. 183, ambos do
CPC/2015);
2. Vindo aos autos resposta, se a parte requerida alegar qualquer das matérias do artigo 337 do
CPC/2015, dê-se vista a parte autora para se manifestar no prazo legal, na forma do art. 351 do
CPC/2015;
4. Após, retornem conclusos os autos com urgência para a pasta “minutar ato de julgamento” para
análise do pedido liminar e/ou sentença de mérito;
5. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como Mandado de Citação, nos termos do Prov.
Nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional.
Juiz de Direito
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 15641422 e outros).
3457
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Foram apresentadas contestação (Id n° 18851203– fls. 13/20) e impugnação à contestação (Id nº
20794994– fls.03/09).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 15/07/2020, às 10h30min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
DECISÃO
A requerente MARIA ELIANE SANTANA DUARTE ajuizou a presente AÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE SALÁRIO MATERNIDADE/TRABALHADORA RURAL, em face do
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, ambos qualificados nos autos, pelos fatos e
fundamentos aduzidos na inicial.
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 18499916 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 17395631 – fls. 14/21) e impugnação à contestação (Id nº
20394632 – fls.16/20).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 22/07/2020 às 09h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
3459
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
Proc. n°:0800154-89.2020.814.0075
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 16159787 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 20384144 – fls. 13/17) e impugnação à contestação (Id nº
20790840 – fls.04/10).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
3460
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 22/07/2020, às 10h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
AUTOS Nº 0800282-12.2020.8.14.0075
DESPACHO/MANDADO
Trata-se de Ação Concessão de Salário Maternidade em que a autora aduz que, em que pese entenda ter
direito ao Benefício de Salário Maternidade Rural junto à Autarquia Previdenciária, teria tido seu pleito
negado sob NB 187.326.139-7, na data de 26/06/2020.
Atribuiu à causa o valor de R$ 4.180,00 (quatro mil cento e oitenta reais). Há pedido de gratuidade da
justiça.
Com a inicial (ID n.º 19307121), documentos pessoais da requerente (ID n.º 19307124), documentos
referentes a criança (ID n.º 19307125), comprovante de protocolo de requerimento junto ao INSS (ID n.º
19307132 e outros).
Recebo a inicial e emenda da inicial, tendo em vista que estão preenchidos os requisitos do art. 319 do
CPC.
Determino:
1. Cite-se o requerido para, querendo, contestar o feito no prazo legal (art. 335 c/c art. 183, ambos do
CPC/2015);
2. Vindo aos autos resposta, se a parte requerida alegar qualquer das matérias do artigo 337 do
CPC/2015, dê-se vista a parte autora para se manifestar no prazo legal, na forma do art. 351 do
CPC/2015;
4. Após, retornem conclusos os autos com urgência para a pasta “minutar ato de julgamento” para
análise do pedido liminar e/ou sentença de mérito;
5. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como Mandado de Citação, nos termos do Prov.
Nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional.
Juiz de Direito
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 15089040 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 18369327– fls. 20/24) e impugnação à contestação (Id nº
20797000– fls.10/16).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 15/07/2020, às 10h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
3463
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
DECISÃO
A requerente DARLIANE SANTOS DOS SANTOS ajuizou a presente AÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA
CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE SALÁRIO MATERNIDADE/TRABALHADORA RURAL, em face do
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, ambos qualificados nos autos, pelos fatos e
fundamentos aduzidos na inicial.
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 15072289 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 17395631 – fls. 14/21) e impugnação à contestação (Id nº
20794347– fls.05/11).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
3464
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 15/07/2020, às 12h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 16148356 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 20375586 – fls. 11/17) e impugnação à contestação (Id nº
20792388 – fls.03/09).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 22/07/2020, às 11h00min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
3466
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
DECISÃO
Com a inicial juntou os documentos que entendeu pertinentes (Id n° 18447768 e outros).
Foram apresentadas contestação (Id n° 20381749 – fls. 16/20) e impugnação à contestação (Id nº
21010196 – fls.03/13).
Ao proceder com a análise dos autos, verifico que não há questões preliminares a serem apreciadas por
este juízo tampouco irregularidades a serem sanadas ou mesmo questões processuais pendentes, razão
pela qual dou por saneado o feito.
Fixo como pontos controvertidos os requisitos fáticos/legais para a concessão do benefício almejado em
relação ao filho menor da requerente, em especial a comprovação da qualidade de segurada especial,
bem como comprovação do período de carência.
Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 22/07/2020, às 11h30min, na sala de audiências
do Fórum da Comarca de Porto de Moz.
Nos termos do art. 455, do CPC/2015, caberá ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por
ele arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimação do Juízo.
Devendo a intimação ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias, da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento.
3467
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
A inércia na realização da intimação acima (refere o §1º, do art. 455, do CPC/2015), importa desistência
da inquirição da testemunha.
A testemunha que, intimada na forma do §1º. ou do 4º. do art. 455, do CPC/2015, deixar de comparecer à
audiência sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento.
Servirá esta decisão, por cópia digitada, como mandado, nos termos do Provimento nº 003/2009 CJCI,
anexo às cópias necessárias.
Juiz de Direito
Proc. nº 0800087-27.2020.8.14.0075
DECISÃO/MANDADO
2. Renove-se a citação do requerido para que, querendo, conteste o feito no prazo legal (art. 335 c/c art.
183, ambos do CPC/2015);
3. Com a apresentação de contestação, intime-se a parte autora para RÉPLICA, no prazo de 15 (quinze)
dias.
Juiz de Direito
Proc. 0800176-50.2020.8.14.0075
SENTENÇA
IVONALDO DE ALENCAR ALVES JÚNIOR, já qualificado nos autos, ingressou com a presente Ação de
Execução por Quantia Certa em desfavor da FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ.
No curso do processo, verificou-se que as partes firmaram transação judicial, referente ao objeto da
presente demanda, no qual o executado compromete-se a efetuar o pagamento em favor do exequente do
valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), a título de honorários advocatícios em razão de seus
serviços prestados como defensor dativo nesta comarca (id n° 19120325 – fl. 02).
Homologo para que produza seus jurídicos e legais efeitos a manifestação de vontade das partes, que se
regerá pelas cláusulas e condições constante no acordo firmado no id n° 19120325 – fl. 02.
Pelo exposto, julgo extinto o processo com julgamento de mérito, nos termos do art. 487, inciso III,
alínea “b” do CPC.
De acordo com o art. 90 §3º “Se a transação ocorrer antes da sentença, as partes ficarão dispensadas do
pagamento das custas processuais remanescentes, se houver.
Expeça-se ofício de RPV requisitando ao executado, o pagamento dos valores referentes ao acordo
firmado com o exequente, no prazo de dois meses, nos termos do inciso II do § 3º do art. 535 do CPC c/c.
art. 100, §3º, da CF, devendo observar os dados bancários do exequente indicados no id nº 16470725 –
fl.14.
Intimem-se as partes.
3469
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Juiz de Direito
Proc. 0800176-50.2020.8.14.0075
SENTENÇA
IVONALDO DE ALENCAR ALVES JÚNIOR, já qualificado nos autos, ingressou com a presente Ação de
Execução por Quantia Certa em desfavor da FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ.
No curso do processo, verificou-se que as partes firmaram transação judicial, referente ao objeto da
presente demanda, no qual o executado compromete-se a efetuar o pagamento em favor do exequente do
valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais), a título de honorários advocatícios em razão de seus
serviços prestados como defensor dativo nesta comarca (id n° 19120325 – fl. 02).
Homologo para que produza seus jurídicos e legais efeitos a manifestação de vontade das partes, que se
regerá pelas cláusulas e condições constante no acordo firmado no id n° 19120325 – fl. 02.
Pelo exposto, julgo extinto o processo com julgamento de mérito, nos termos do art. 487, inciso III,
alínea “b” do CPC.
De acordo com o art. 90 §3º “Se a transação ocorrer antes da sentença, as partes ficarão dispensadas do
pagamento das custas processuais remanescentes, se houver.
Expeça-se ofício de RPV requisitando ao executado, o pagamento dos valores referentes ao acordo
firmado com o exequente, no prazo de dois meses, nos termos do inciso II do § 3º do art. 535 do CPC c/c.
art. 100, §3º, da CF, devendo observar os dados bancários do exequente indicados no id nº 16470725 –
fl.14.
Intimem-se as partes.
Juiz de Direito
PORTO DE MOZ/PA
AUTOS Nº 0800278-72.2020.8.14.0075
DESPACHO/MANDADO
Trata-se de Ação Concessão de Salário Maternidade em que a autora aduz que, no dia 20/05/2020,
dirigiu-se a Autarquia Previdenciária – INSS e protocolou requerimento administrativo, (Protocolo nº
563433108), pretendendo a concessão do benefício de salário maternidade rural, porém afirma que até o
presente momento o pleito administrativo não teria sido sequer sido apreciado.
Atribuiu à causa o valor de R$ 4.180,00 (quatro mil cento e oitenta reais). Há pedido de gratuidade da
justiça.
Com a inicial (ID n.º 19279032), documentos pessoais da requerente (ID n.º 19279035), documentos
referentes a criança (ID n.º 19279036), comprovante de protocolo de requerimento junto ao INSS (ID n.º
19279647 e outros).
Recebo a inicial, tendo em vista que estão preenchidos os requisitos do art. 319 do CPC.
3471
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Determino:
1. Cite-se o requerido para, querendo, contestar o feito no prazo legal (art. 335 c/c art. 183, ambos do
CPC/2015);
2. Vindo aos autos resposta, se a parte requerida alegar qualquer das matérias do artigo 337 do
CPC/2015, dê-se vista a parte autora para se manifestar no prazo legal, na forma do art. 351 do
CPC/2015;
4. Após, retornem conclusos os autos com urgência para a pasta “minutar ato de julgamento” para
análise do pedido liminar e/ou sentença de mérito;
5. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como Mandado de Citação, nos termos do Prov.
Nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional.
Juiz de Direito
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE PORTO DE MOZ
1portomoz@tjpa.jus.br
AÇÃO ORDINÁRIA
PROCESSO Nº 0800102-93.2020.8.14.0075.
DECISÃO
01. DEFIRO os benefícios da justiça gratuita, tendo em vista a presunção legal em favor da requerente
(artigo 99, §3º, do Código de Processo Civil – CPC);
3472
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
02. CITE-SE o requerido, a fim de que apresente resposta aos termos da presente ação no prazo legal de
15 (quinze) dias úteis (artigos 219 e 335, ambas do CPC);
03. Após. INTIME-SE a(s) parte(s) requerente(s) eletronicamente através de seu causídico para que se
manifeste sobre a contestação e documento(s) acostado(s) no prazo de 15 (quinze) dias úteis (artigo 350,
do CPC), sob pena de preclusão;
05. SERVIRÁ o presente despacho coo MANDADO/OFÍCIO, nos termos dos Provimentos nº 03/2009 da
CJRMB e da CJCI do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).
Juiz de Direito
Proc. 0800193-86.2020.814.0075
DECISÃO
2. Após, conclusos.
Cumpra-se.
Juiz de Direito
3473
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
AUTOS Nº 0800280-42.2020.8.14.0075
DESPACHO/MANDADO
Trata-se de Ação Concessão de Salário Maternidade em que a autora aduz que, em que pese entenda ter
direito ao Benefício de Salário Maternidade Rural junto à Autarquia Previdenciária, teria tido seu pleito
negado sob NB 184.731.768-2, na data de 30/05/2019.
Atribuiu à causa o valor de R$ 4.180,00 (quatro mil cento e oitenta reais). Há pedido de gratuidade da
justiça.
Com a inicial (ID n.º 19280480), documentos pessoais da requerente (ID n.º 19280482), documentos
referentes a criança (ID n.º 19280483), comprovante de protocolo de requerimento junto ao INSS (ID n.º
19281239 e outros).
Recebo a inicial e emenda da inicial, tendo em vista que estão preenchidos os requisitos do art. 319 do
CPC.
Determino:
1. Cite-se o requerido para, querendo, contestar o feito no prazo legal (art. 335 c/c art. 183, ambos do
CPC/2015);
2. Vindo aos autos resposta, se a parte requerida alegar qualquer das matérias do artigo 337 do
CPC/2015, dê-se vista a parte autora para se manifestar no prazo legal, na forma do art. 351 do
CPC/2015;
4. Após, retornem conclusos os autos com urgência para a pasta “minutar ato de julgamento” para
análise do pedido liminar e/ou sentença de mérito;
5. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como Mandado de Citação, nos termos do Prov.
3474
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Nº 03/2009 da CJRMB – TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão
correcional.
Juiz de Direito
COMARCA DE PRAINHA
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo n° 0800544-14.2020.8.14.0090
Assunto [Dissolução]
SENTENÇA
Defiro o pedido de assistência judiciária tendo em vista o objeto discutido nos autos; anote-se.
Trata-se de ação de divórcio consensual cumulado com partilha de bens, guarda e alimentos.
Compulsando os autos verifico que as partes apresentaram os termos de um acordo requerendo sua
homologação.
Tendo em vista que o acordo celebrado entre os requerentes preservou os interesses deles, ressalvando
direitos de terceiros, homologo o acordo e, por conseguinte, decreto o divórcio de VANDERLEY
MEDEIROS VIANA e ALCICLEIA MARQUES DOS SANTOS, extinguindo o processo com resolução do
mérito, nos termos do artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil.
Oficie-se ao respectivo Cartório Extrajudicial, para que proceda a averbação do divórcio dos autores.
ESTADO DO PARÁ
PODER JUDICIÁRIO
Processo n° 0800555-43.2020.8.14.0090
Polo Passivo:
SENTENÇA
Defiro o pedido de assistência judiciária tendo em vista o objeto discutido nos autos; anote-se.
Trata-se de ação de divórcio consensual cumulado com partilha de bens, guarda e alimentos.
Compulsando os autos verifico que as partes apresentaram os termos de um acordo requerendo sua
homologação.
Tendo em vista que o acordo celebrado entre os requerentes preservou os interesses deles, ressalvando
direitos de terceiros, homologo o acordo e, por conseguinte, decreto o divórcio de JOSIELSON MENDES
FLEXA e LUCIENE DOS SANTOS FLEXA, extinguindo o processo com resolução do mérito, nos termos
do artigo 487, III, b, do Código de Processo Civil.
3477
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Oficie-se ao respectivo Cartório Extrajudicial, para que proceda a averbação do divórcio dos autores.
Mat. 152552.
No caso dos autos, não há registro de condenações anteriores em desfavor do Réu e o crime a ele
imputado, possui pena máxima de 3 (três) anos.
Assim não há interesse do Estado em dar continuidade a um processo fadado à extinção da punibilidade.
Nesse contexto destaca-se também da instrumentalidade do processo e o princípio da celeridade, este
último de índole constitucional. Desta forma, ainda que se lograsse êxito em indicar alguma circunstância
judicial negativa, diante das condições favoráveis facilmente se vislumbra sua pena definitiva, não
ultrapassaria dois anos. Portanto, a prescrição, nos moldes do artigo 109, V, do Código Penal, se
verificaria em 4 (quatro) anos, lapso temporal este que, de fato, já resta superado, eis que entre o a data
do recebimento da denúncia e a presente data transcorreu tempo superior.Assim, no caso de eventual
condenação, a provável pena aplicada ao Acusado seria inútil visto que estaríamos diante da prescrição
retroativa e da extinção de sua punibilidade.Ante o exposto, diante da ausência de justa causa para o
prosseguimento da ação, um dos elementos do interesse de agir e, com a finalidade de evitar o dispêndio
de tempo e o desgaste da Justiça Pública com um processo que, inevitavelmente, perderia sua utilidade,
não restou outra saída que não desde logo julgar extinto o presente feito.Assim DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do réu JOSADAK VIÉGAS o fazendo com espeque nos artigos 107, IV, e art. 109, V,
ambos do Código Penal.Caso haja armamento apreendido, encaminhe-se ao Comando do Exército para
as providencias descritas no artigo 25 da Lei 10.826/03. Ciência ao Ministério Público e à Defensoria
Pública/Defesa.Publique-se. Registre-se. Intime-se.Impossibilitada a intimação pessoal, intime-se por
edital no prazo de 60 dias, nos termos do artigo 392, §1º do Código de Processo Penal.Com o trânsito em
julgado desta decisão dê-se baixa em nossos registros e arquive-se.Cumpra-se.Prainha ¿ PA, 08 de
OUTUBRO de 2020.SIDNEY POMAR FALCÃO Juiz de Direito
errou na taxa de juros e consequentemente houve excesso na execução, bem como apresentou os
seguintes valores:MAYARA JURACY DA COSTA SILVA ¿ R$ 2.589,09 OLINDAI MARTINS DE
OLIVEIRA ¿ R$ 4.119,69MARLISE PINTO DA ROCHA ¿ R$ 5.748,86IOLANDA RIBEIRO PINTO ¿
R$ 3.766,56JOÃO MIGUEL DE ARAÚJO PINTO ¿ R$ 3.551,76Analisando os valores questionados
na ação, verifica-se que a divergência se trata exclusivamente quanto à atualização do valor.A parte
exequente aplicou o Índice de Correção Monetária IPCA-E, tendo como taxa de juros Rem. Oficial da
Caderneta de Poupança, nos períodos estipulados nos autos.Por sua vez, a executada aplicou a
taxa de juros moratórios simples de 0,5% ao mês.Recente decisão do Supremo Tribunal Federal
fixou os índices de correção e juros em condenações contra a Fazenda Pública, foi então afastada a
aplicação da Taxa Referencial e em seu lugar adotou-se como índice de correção monetária o Índice
de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), considerado mais adequado para recompor a
perda de poder de compra.Quanto aos juros de mora incidentes sobre esses débitos, o julgamento
manteve o uso do índice de remuneração da poupança, previsto na legislação questionada, apenas
para débitos de natureza não tributária. Na hipótese de causas de natureza tributária, ficou definido
que deverá ser usado o mesmo índice adotado pelo Fisco para corrigir os débitos dos contribuintes,
a fim de se preservar o princípio da isonomia. Hoje essa taxa é a Selic. - RE 870947.Não vislumbro,
pois, mácula nos cálculos apresentados pelos autores, impondo-se a rejeição da impugnação à
execução e prosseguimento da execução.ISTO POSTO, com fundamento nos art. 535 do CPC,
REJEITO a impugnação à execução, tendo em vista o recente entendimento descrito ao norte, aplico
ao valor inconteste o índice de correção monetária IPCA-E, desde a data do término do contrato
objeto da ação (data em que os depósitos deveriam ter sido efetuados - conforme determinado em
sentença), reconhecendo que o valor do débito da prefeitura com os autores são:
Juiz de Direito
3482
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE SALVATERRA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA ÚNICA DA COMARCA DE SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA
PROCESSO: 0800368-30.2020.8.14.0124
Requerente: BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A. Endereço: Cidade de Deus – Prédio Prata –
4º andar – Vila Yara – Osasco/SP - CEP.: 06.029-900, endereço eletrônico
4429.advogados@bradesco.com.br,
Requerido: JOÃO BATISTA VENÂNCIO DA SILVA. Endereço: Rua Alice Guimarães, nº 48, Bairro
Moisés, São Domingos do Araguaia/PA.
SENTENÇA
Trata-se de ação de busca e apreensão ajuizada pelo BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S.A, em
desfavor de JOÃO BATISTA VENÂNCIO DA SILVA.
No presente caso, o autor requereu a desistência da ação com a consequente extinção do processo.
Vale lembrar que o pedido de desistência da ação foi realizado pela parte autora antes de oferecida a
contestação pelo réu, o que quer dizer que tal ato é unilateral, isto é, não necessita da anuência do
requerido para que seja deferido, nos termos do art. 485, § 5º, do CPC/15.
3485
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Deste modo, JULGO o processo, sem resolução do mérito, para homologar a desistência da ação,
com arrimo no art. 485, VIII, do NCPC.
Torno sem efeito a liminar deferida nos autos, devendo o senhor oficial de justiça promover a devolução do
mandado de busca e apreensão registrado no evento Id. 20103087 sem cumprimento.
Inexiste comprovação de restrição judicial junto ao DETRAN/PA e demais órgãos, pelo que NÃO há
providencias a serem adotadas.
Processo: 0001284-34.2019.8.14.0124. Ação Penal. Art. 309 do ctb. Vítima: O.E. (DR. O DR.
ALDENOR SILVA DOS SANTOS FILHO, OAB/PA N° 25.327.) Denunciado: Denes de Sousa e Souza.
ATO ORDINATÓRIO
DE ORDEM da Dra. PAMELA CARNEIRO LAMEIRA, Juíza de Direito Titular da Comarca, considerando
as medidas de restrição para controle da pandemia do COVID-19, determinadas pela PORTARIA
CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 5 (cinco) dias,
dizerem se concordam com a realização da audiência prevista para o dia 02/12/2020, às 13:00h, por meio
de videoconferência, e, em caso positivo, para fornecerem endereços de email e telefones das partes,
causídicos e eventuais testemunhas, a fim de viabilizar o recebimento dos convites para entrarem na
reunião, via plataforma Microsoft Teams.
Mat. 88030
3486
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Processo: 0004084-69.2018.8.14.0124. Ação Penal. Art. 180, § 6º DO CP. (DR. O DR. CESAR AUGUSTO
BARBOSA CHIAPPETTA, OAB/PA N° 22.501.) Denunciados: Antônio Josinei Souza Mororo e Antônio
Valdivino da Silva
ATO ORDINATÓRIO
DE ORDEM da Dra. PAMELA CARNEIRO LAMEIRA, Juíza de Direito Titular da Comarca, considerando
as medidas de restrição para controle da pandemia do COVID-19, determinadas pela PORTARIA
CONJUNTA Nº 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, INTIMEM-SE as partes para, no prazo de 5 (cinco) dias,
dizerem se concordam com a realização da audiência prevista para o dia 16/12/2020, às 11:00h, por meio
de videoconferência, e, em caso positivo, para fornecerem endereços de email e telefones das partes,
causídicos e eventuais testemunhas, a fim de viabilizar o recebimento dos convites para entrarem na
reunião, via plataforma Microsoft Teams.
Mat. 88030
3487
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Sentença (...)
Ante o exposto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL e, por conseguinte, EXTINGO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com arrimo no art. 485, inciso I, do NCPC/2015.
Expeça o necessário.
Juiz de Direito.
Sentença (...)
Ante o exposto, nos termos do art. 487, l, do CPC, JULGO IMPROCEDENTE o pedido de retificação do
registro de nascimento, com resolução do mérito.
Juiz de Direito
3488
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Sentença (...)
Posto isso, DEFIRO o pedido, formulado na inicial, a fim de DECRETAR O DIVÓRCIO de (...), extinguindo
o vínculo matrimonial.
Não havendo recursos interpostos contra a presente decisão, expeça-se mandado de averbação ao
respectivo Cartório de Registro Civil (art. 32, da Lei n. 6.515/77).
Servirá a presente, por cópia digitada, como mandado, conforme Provimento n. 003/2009 da CJCI.
Magistrado
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do estado do Pará
Comarca de São Félix do Xingu
CARTÓRIO JUDICIAL DA ÚNICA VARA DA COMARCA DE SÃO FÉLIX DO XINGU
Travessa Estevão Tavares da Silveira, n° 83, Triunfo, CEP 68.380-000 Fone (94) 3435-1411 – São Félix
do Xingu - PA
_____________________________________________________________________________________
__________
O Exm. MM. Juíz de Direito Titular desta Comarca de São Félix do Xingu, Estado do Pará, no uso de suas
atribuições legais, etc..
3489
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FAZ SABER a todos quantos o presente EDITAL virem ou dele notícia tiverem que, por este Juízo e
expediente da Secretaria desta comarca se processam os termos da processo acima, a Intimação do
requerido:
ISRAEL MOREIA DA SILVA, brasileiro, casado, nascido aos 08/06/1981, residente e domiciliado em local
incerto e não sabido (ignorado)
INTIMADOS da r. sentença de retro dos autos, nos termos constantes nela (evento 21383484)
Bem como os confinantes e interessados ausentes, incertos e desconhecidos (CPC Arts 942 e 232 Inciso
IV) e, para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, determinou o MM.
Juiz a expedição do presente EDITAL que será afixado em local público de costume e publicado conforme
determina a Lei. DADO E PASSADO nesta cidade e Comarca de São Félix do Xingu, Estado do Pará,
aos 25 de novembro de 2020. EU,.........................(Jose Nonato de Assunção Neto), Auxiliar Judiciário,
digitei e conferi.
José Nonato de Assunção Neto, Auxiliar Judiciário Matricula 121525. Subscrevo com base no Art. 1º, § 1º,
IX, do Provimento 006/2009-CJCI e provimento 08/2014-CJRMB
SENTENÇA
Trata-se de Ação de Aposentadoria Rural proposta por JOSÉ RIBAMAR ALVES SANTOS, em desfavor
do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS, com pedido de antecipação de tutela para que
seja determinado ao requerido que proceda à implantação do benefício de aposentadoria rural por idade
em favor do autor.
Aduz o autor que dia 06 de maio de 2017, teve seu benefício 174.381.951-7, indeferido
administrativamente, sob a alegação de "falta de período de carência – não comprovou efetivo exercício
de atividade rural”, alegando ainda a insuficiência de prova documental.
Ademais a autor informa desde o ano 2000 até o presente momento vem labutando na Chácara Shalon,
Setor Monte Sião, Colônia Santa Rosa, zona rural, Município de São Félix do Xingu - PA, de propriedade
do Sr. Valdir Bandeira de Almeida, sempre em regime de economia familiar, plantando arroz, feijão, milho
e outros da atividade campesina.
Devidamente citado o requerido apresentou contestação, informando que a parte autora não atende aos
requisitos legais e regulamentares exigidos para percepção do benefício, especialmente em vista a
comprovação da carência exigida e/ou qualidade de segurado.
Passo a análise dos autos, tendo em vista julgamento antecipado da lide, a qual encontra-se disciplinado
no art. 355 do CPC, aplicável neste caso, tendo em vista que a questão de mérito, mesmo sendo de direito
e de fato, não há necessidade de se produzir provas em audiência, eis que os autos já se encontram com
elementos probatórios bastantes para a solução da lide, não consubstanciando cerceamento de defesa o
julgamento antecipado do mérito.
A concessão da aposentadoria rural está condicionada ao preenchimento de dois requisitos: (a) idade
mínima de 60 anos para o homem e de 55 anos para a mulher; (b) comprovação do exercício de atividade
rural (art. 48, §§ 1º e 2° c/c art. 143 da Lei 8.213/91).
Em obediência aos ditames incluídos na Súmula 34 da. TNU, tenho como razoável início de prova material
as certidões de casamentos, (Certidão de casamento do autor (1ª e 2ª esposas), que fazem menção à
condição de lavrador.
A análise de todo o conjunto probatório, somada a aparência compatível com a lida rural, conduza
conclusão de que o autor merece ser inserido na categoria de segurado especial.
Observo que o vínculo do autor, conforme demonstra a certidão de casamento / diz respeito a
enquadramento como lavrador, tendo sempre laboral em regime de economia familiar, preenchendo a
carência de 180 meses, em contemporaneidade com preenchimento do requisito etário, restando certo o
desempenho de atividade rural em regime de economia familiar, conforme relatos testemunhais.
Por outro lado, o INSS não logrou êxito em fazer prova relevante de fato desconstitutivo do direito
pleiteado. Houve, portanto, exercício de atividade laborativa por período idêntico a carência do benefício,
pelo que, é devido o enquadramento na categoria prevista no artigo 11, VII, da Lei 8.213/91.
Ademais, frisa-se que embora a procuradoria tenha sido pessoalmente intimada para comparecimento à
audiência de instrução e julgamento, está foi ausente, tendo apresentado contestação de forma genérica,
não realizado provas contra os fatos expostos na exordial.
a) Condenar o INSS a instituir o benefício de aposentadoria rural por idade em prol de por JOSÉ
RIBAMAR ALVES SANTOS, no valor de 01 (um) salário mínimo, com termo iniciai (DIB) em 03/05/2017
(data do requerimento administrativo).
b) Condenar a parte ré ao pagamento das parcelas vencidas, pela via da RPV (Requisição de Pequeno
Valor), retroagindo à data do requerimento administrativo, respeitada a prescrição quinquenal (Súmula 85
do STJ);
c) determinar a incidência de juros e correção monetária nos termos do Manual de Cálculos da Justiça
Federal.
Custas e honorários advocatícios nesta instância decisória no valor de 10% (dez por cento)
Solicitação do pagamento pela via legalmente adequada (RPV ou precatório), caso haja concordância em
torno do cálculo, o qual será tido por homologado; havendo dissenso, fazer os autos conclusos;
Magistrado
Processo nº 0000182-40.2012.8.14.0053
Requerente: F. M. D. S.
ATO ORDINATÓRIO
Auxiliar Judiciário
Processo: 00053279620208140053
DESPACHO
Consultando os autos, verifico que o advogado Dr. Walter Wendell Carneiro da Costa, requereu carga dos
autos em epígrafe, conforme petição de fl. 09, tendo sida devidamente concedida na data de 19 de
outubro de 2020, consoante fl. 07 , tendo devolvido os autos apenas na data de 10 de novembro de 2020
(fl. 07-V), sem qualquer manifestação. Dessa feita, proceda a secretaria com a citação pessoal do
denunciado para, no prazo legal de 10 (dez) dias, apresente a Resposta à Acusação na qual poderá(ão)
arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, inclusive manifestação acerca de eventual
reparação dos danos causados pelo crime (art. 91, I do CP), oferecer documentos e justificações,
especificar as provas que pretende(m) produzir e arrolar testemunhas até o número de 08 (oito),
qualificando-as e requerendo que elas sejam intimadas se necessário (art. 396-A do CPP).
DEVE o Sr. Oficial de Justiça, inquirir o(s) denunciado(s) se pretende(m) constituir advogado particular,
declinando o nome ou se querem o patrocínio da Defensoria Pública. Se for o caso de assistência da
Defensoria Pública ou expirado o prazo legal sem defesa; considerando que não há defensor público
lotado nesta comarca, proceda à secretaria com a nomeação de advogado dativo, por meio de ato
ordinatório, conforme tabela da OAB, o qual deverá exercer o múnus de advogado dativo com a diligência
que o caso requer, bem como, saliento que a fixação dos honorários do defensor dativo é consectário da
garantia constitucional de que todo o trabalho deve ser remunerado e que estes serão arbitrados no
momento da sentença. Atente-se à secretaria judiciária que sempre deverá intimá-lo pessoalmente, nos
termos do 370, parágrafo 4º do CPP, inclusive incluindo seu nome na papeleta de capa dos autos.
Outrossim e SEM PREJUÍZO DA ANÁLISE e decisão sobre a RESPOSTA A ACUSAÇÃO, por medida de
celeridade, DESIGNO AUDIENCIA de instrução e julgamento a se realizar em 14 DE ABRIL DE 2021 ÀS
13H00MIN onde serão ouvidas as testemunhas arroladas, e em seguida, interrogado(s) o(s) acusado(s).
Publique-se.
Cumpra-se, servindo a cópia desta decisão, em via digitalizada, servirá como mandado / carta citação
postal.
Magistrado
Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO. O indiciado foi investigado pelo cometimento do crime tipificado no art.
50, da Lei 9.605/98, cuja pena máxima, em abstrato, é de 01 (um) ano de detenção. Art. 50. Destruir ou
danificar florestas nativas ou plantadas ou vegetação fixadora de dunas, protetora de mangues, objeto de
especial preservação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. É cediço que a prescrição deve,
a qualquer tempo, ser declarada pelo juiz de ofício, findando definitivamente o assunto. Conforme
verificado no dispositivo legal acima transcrito, a pena máxima em abstrato do delito supostamente
cometido pelo(a) autor(a) do fato é de no máximo 01 (um) ano, de modo que o prazo para a prescrição é
de 04 (quatro) anos, nos termos do art. 109, inciso V, do CPB. III - DISPOSITIVO. Face ao exposto,
considerando haver transcorrido tempo superior ao lapso prescricional entre a data do fato até o presente
momento, com fulcro no art. 107, V, CPB c/c art. 61, CPP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE de
PEDRO CLARO DA SILVA, qualificado nos autos, relativamente ao presente caso. Feitas as necessárias
anotações e comunicações, após o trânsito em julgado, arquivem-se e baixem-se na distribuição os autos.
Dê-se ciência ao Ministério Público. P. R. I. C. São Félix do Xingu-PA, 20 de outubro de 2020. Haendel
Moreira Ramos Juiz de Direito
VITIMA: A. M. S.
AUTOR: M. P. E.
REPRESENTADO: J. S. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA ÚNICA DA COMARCA DE TOMÉ-AÇU
PROCESSO Nº 0800595-18.2020.8.14.0060
DESPACHO
JUIZ DE DIREITO
3498
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
3499
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Processo n° 0004575-69.2019.814.0115
SENTENÇA
O Ministério Público Estadual ofereceu denúncia contra GEOVANI AMARAL imputando-lhe o crime
descrito no Art. 121, §2º, inciso II (homicídio qualificado por motivo fútil), do Código Penal Brasileiro,
praticado contra a vítima Railson Viana Alves.
De acordo com a peça de ingresso, no dia 18/05/2019, por volta das 21h, no estabelecimento comercial
Conveniência Doce Sabor, localizado na Rua Cristalina, Bairro Jardim América neste Município de Novo
Progresso, o denunciado com manifesta intenção homicida, por motivo fútil e com uso de arma branca,
desferiu um golpe na área do pescoço da vítima, causando-lhe as lesões que foram a causa de sua morte.
A denúncia aduz, ainda, que no momento dos fatos a vítima estaria jantando na conveniência acima
indicada, junto a outras pessoas, inclusive o acusado, instante em que teria se iniciado uma discussão,
que rapidamente se encerrou.
Todavia, afirma que em determinado momento, antes de sair do local, a vítima teria ido até a mesa em que
estava o denunciado e lhe dito algo que somente o denunciado teria escutado, e que, a partir daí este teria
se munido com uma faca que estava na mesa e desferido um golpe no pescoço da vítima, causando-lhe
uma lesão de aproximadamente dois centímetros de profundidade, que foi o motivo de sua morte.
Por fim, aponta a denúncia que, após o crime, o denunciado teria fugido do local e que a suposta
motivação da prática delitiva seria uma discussão decorrente de uma partida de “Bocha”,
A denúncia foi recebida em 18/09/2019 (fl. 53), e o réu citado por edital, por se encontrar foragido.
Resposta à acusação às fls. 57/63, na qual a defesa afirma que o denunciado teria agido em legítima
defesa.
Após citação pessoal, a defesa apresentou nova resposta à acusação, aduzindo a ocorrência de legítima
defesa e revogação da prisão preventiva, apresentando o respectivo rol de testemunhas (fls. 73/80).
Em alegações finais apresentada em 20/08/2020, o Ministério Público pleiteou pela pronúncia do acusado
nos termos da denúncia.
A defesa, por seu turno, em alegações finais apresentada em 03/09/2020 requereu a impronúncia do
acusado, e o reconhecimento da legítima defesa.
Fundamentos e decisão.
Da análise dos autos, observo que o réu deve ser pronunciado para ser submetido a julgamento pelo
Tribunal do Júri pela prática do crime de homicídio qualificado por motivo fútil visto que, com relação a
esta infração penal, estão presentes nos autos os pressupostos da decisão de pronúncia, constantes no
art. 413, do Código de Processo Penal. Senão vejamos:
No caso presente, a materialidade do fato cometido contra a vítima Railson Viana Alves é inconteste,
conforme se observa pelos elementos de prova colhidos durante a instrução policial e em juízo, bem como
do Laudo de Exame Cadavérico de fls. 27/29 do Inquérito Policial.
Quanto a autoria, entendo que também existem indícios suficientes para que seja submetido a julgamento
popular, pois, o interrogatório do acusado e prova testemunhal colhida pela autoridade policial, bem como
produzida durante a instrução foram no sentido de apontar o Réu como suposto autor do fato que
culminou com a morte da vítima Railson Viana Alves.
A testemunha Daniel Mattos, Delegado de Polícia, confirmou o relatório elaborado nos autos e disse que
no dia dos fatos, nenhuma das testemunhas relatou que o denunciado teria agido em legítima defesa; que
soube inclusive que o irmão de denunciado estaria ameaçando testemunhas; que se deparou com o irmão
do denunciado na casa de uma das testemunhas, que tal testemunha estava se sentindo ameaçada e
coagida; que soube que a agressão de Geovani contra Railson decorreu de motivo fútil, por uma
discussão ocorrida no bar; que logo após o crime Geovani se evadiu da cidade; que fizeram diversas
diligencias, inclusive na casa de parentes de Geovani, mas não conseguiram encontra-lo; que não
verificou a ocorrência de legítima defesa; que pediram a prisão preventiva do acusado em razão de seu
sumiço da cidade; que a lesão no pescoço da vítima consistia em um corte significativo; que soube que
Geovani possui histórico de brigas; familiares de testemunhas do fato relataram que receberam ameaças
do irmão do denunciado; que foi até a casa de tal testemunha, onde encontrou o irmão de Geovani, que
orientou o irmão de Geovani para que mantivesse uma distância segura da testemunha; que tal
testemunha se sentiu coagida pelo irmão de Geovani; quanto a lesão não chegou a conversar com o
médico, somente constatou visualmente que a lesão no pescoço da vítima era grande.
Em juízo a testemunha Osmar Antônio Daghetti: testemunho Osmar confirma o depoimento prestado
delegacia de polícia e afirma que, O pessoal estava sentado do lado de fora; que a vítima chegou no
balcão e pediu duas cervejas que ele pegou as cervejas pagou foi para fora; que foi atender outro cliente
quando avistou Railson já sangrando do lado de fora; que Railson foi encaminhado ao hospital; que não
chegou a ver qualquer discussão; que se houve discussão foi bem rápida; que Railson não estava lá há
muito tempo; que Railson ficou lá por volta de 10 a 15 minutos; que não viu o Railson brigando com
ninguém; você não viu o Railson exaltado; que no outro dia soube que Giovanni seria o autor da facada,
através do Delegado de Polícia; que só conhecia Giovani de vista, pois ele não frequentava seu comércio
com frequência; que Geovani chegou primeiro ao seu estabelecimento com seus amigos e sentou para
comer; que Giovane pediu um espetinho para comer; que a vítima não jantou no local, apenas chegou e
pediu duas cervejas; não viu se a vítima deu alguma cadeirada no réu; que não presenciou nenhuma
briga e que não viu a facada; que se houve discussão ocorreu muito rapidamente.
3501
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Em juízo, a testemunha Ueslei Vieira de Souza, declarou que: Que estava muito bêbado e não se recorda
do depoimento que prestou na delegacia de polícia; se não lembra muito do dia dos fatos, mas se recorda
que Giovanni e Railson “se pegaram na porrada” e que Railson foi para o hospital; que a partir daí não
sabe informar mais nada; que conhece Giovane apenas de vista; que na delegacia estava muito nervoso
com tudo que tinha acontecido e que não lembra exatamente o que declarou; que estava no local
acompanhado de seu amigo Felipe; que Giovani estava em uma mesa próxima comendo espetinho; que
Railson não estava junto com eles; que Railson estava bebendo do outro lado da rua; que Railson veio do
outro lado da rua e começou a discutir com Geovani; que começou uma grande discussão e que não viu
o momento em que Railson foi esfaqueado; que relataram a ele que o Giovani havia esfaqueado Railson;
que após os fatos Giovani subiu em sua moto e foi embora; que não sabe a razão da briga; que Geovanni
e Railson começaram a brigar; que em razão disso saiu de perto; que eles brigaram e Railson saiu
esfaqueado; que estava muito bêbado, que entrou no carro de seu amigo e foi embora; quando começou
a briga já saiu de perto; que o pessoal lá ficou falando que Geovanni havia furado Railson; que o pessoal
comenta que Railson e Geovanni já haviam discutido anteriormente, alguns dias antes, mas que não sabe
o motivo de tal desentendimento; que estava nervoso com a situação e que também estava alcoolizado;
as perguntas da defesa relatou que Geovanni estava no estabelecimento com os amigos comendo, e que
Railson não estava junto que Railson estava do outro lado da rua em um mercadinho, bebendo; que se
lembra que Railson veio do outro lado da rua de encontro a Geovanni; que não leu o depoimento que
prestou na delegacia antes de assinar; Geovanni estava comendo espetinho na mesa próxima quando
Railson veio ao encontro dele; que só sabe que os dois brigaram, mas não viu nenhuma cadeirada, pois
quando a briga começou, já virou de costas e saiu de perto.
A testemunha Jair Nunes, em juízo, afirmou que foi pressionado na delegacia para que desse seu
depoimento; que no dia dos fatos amanheceram no hospital; que estava muito bêbado; que foi
pressionado a dar depoimento para que o corpo de Railson fosse liberado; que o escrivão na delegacia
não permitiu sequer que o depoente lesse seu depoimento; que assinou depoimento sem ler; que
socorreu o Railson e que Railson já chegou desacordado no hospital, quero no momento dos fatos
Railson foi até a conveniência e trouxe uma cerveja ao depoente; que Railson veio de outro bar
atravessou a rua e foi até a conveniência; que Railson pagou a conta para que o depoente e ele fossem
embora, mas Railson voltou para dentro da conveniência; que quando viu o tumulto observou que
Railson havia jogado uma cadeira em Geovani; que Railson foi até a mesa de Geovani; que não lembra
se relatou o fato a polícia pois não deu seu depoimento; que já estava com o carro aberto esperando
Geovani; Você só viu que Railson jogou a cadeira que começou um tumulto; e que, depois, Railson já
veio em sua direção esfaqueado; que não sabe se Railson jogou a cadeira antes ou depois de ser
esfaqueado; que já estava de noite e que o depoente estava há, pelo menos, 5 m do local da confusão;
Railson só pediu que ele fosse rápido para o hospital pois o corte estava ardendo; teve uma moto o
seguindo perto da estrada mas não sabe quem era; queria dar uma carona a Railson mais ele entrou
dentro da conveniência e já começou a confusão com Geovani; que Railson declarou ao depoente que
não gostava de Geovani e que o que era de Geovani estava guardado embaixo do banco da moto; que
falou isso alguns dias antes do fato; que não sabe porque Railson e Geovani tinha problemas; que não
sabe se Railson estava armado; Jailson era uma pessoa calada mas muito Explosiva; que Geovani estava
sentado na mesa e Railson foi até ele; que Railson atravessou de um lado da estrada para o outro para ir
ao encontro de Geovani; que não foi ameaçado ou procurado por nenhum parente de Geovani.
Em juízo, a testemunha Regivan do Nascimento Pereira declarou que no dia em que estava na delegacia
não leu o depoimento que teria prestado; que não conhece Geovani, apenas de vista, por morarem na
mesma cidade; que quando prestou depoimento estava com muito medo; que soube que havia um
desentendimento anterior entre Geovani e Railson; que no dia do assassinato Railson teria provocado
Geovani; que Railson estava em um conveniência na frente do lugar onde estavam; que Railson se
aproximou e que Geovani disse que Railson não era convidado à mesa; que Railson estendeu a mão para
Geovani em tom jocoso, como se estivesse querendo dizer que era mais homem que Geovani; que
Railson e Geovani tentaram se enfrentar; que Railson atravessou a rua para provocar Geovani; que
Railson jogou uma cadeira em Geovani, quando ocorreu a facada; que o depoente estava bêbado, pois
estava bebendo desde tarde; que viu uma cadeira grande na mão de Railson; que Geovani nunca
imaginou que iria matar o rapaz; que ficaram no hospital e nunca imaginou que Railson iria morrer; que
Geovani não demonstrou remorso, mas que entende que isso seria natural após uma briga; que nunca viu
Geovani envolvido em intrigas; que depois do ocorrido foi para sua casa; pegou sua mulher e passou no
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hospital de madrugada; que no outro dia soube que Railson havia morrido; que a cadeira que teria sido
usada por Railson era de madeira; que conhecia Railson um pouco; que soube de discussão anterior entre
Rasilson e Geovani; que Railson estaria “prometendo” Geovani na rua.
A testemunha Edioclides Campos de Oliveira, declarou em juízo que no dia dos fatos estavam em sua
casa Railson e Geovani; que Raison estava muito embriagado e falou para Railson dormir em sua casa;
que Geovani saiu um pouco antes, e que Railson ficou lá; que Geovani de vez em quando ia em sua casa
apesar de não ser seu amigo íntimo; que nesse dia Railson disse que iria se acertar com Geovani; que
tentou persuadir Railson a ficar em sua casa; que houve discussão anterior entre Railson e Geovani por
causa de um jogo de “bocha”; que Railson e Geovani passaram o dia em sua casa; que Railson era um
rapaz tranquilo mas nesse dia, como tinha bebido e estava agressivo.
Como se vê, as provas existentes nos autos geram sérios indícios da prática imputada ao réu, fato que
justifica que venha a ser julgado pelo Tribunal do Júri, Juiz Natural da Causa, mormente porque, nesta
fase processual vige o princípio in dubio pro societate.
Assim, há elementos suficientes a fazer com que o réu seja submetido a julgamento popular, notadamente
porque, havendo elementos suficientes para a pronúncia, esta é medida que se impõe, pois, neste instante
processual, vige o princípio do in dubio pro societate.
Quanto a qualificadora existente, do motivo fútil, deve ser submetida à análise do Juiz Natural da causa, o
Tribunal do Júri, eis que, prima facie, encontram-se em consonância com o que foi apurado na instrução,
pois, até o presente momento, não há nos autos qualquer indicativo manifestamente contrário ao alegado
na peça de ingresso.
Neste sentido, entendo que há lastro probatório mínimo de que o motivo do crime teria sido fútil, em razão
de a vítima ter dito algo que desagradou o ofendido após discussão em razão de um jogo por eles
disputado, motivo pelo qual deve a qualificadora ser submetida à apreciação do Tribunal do Júri.
Outrossim, o réu pugna pelo reconhecimento da legítima defesa, prevista no art. 25 do Código Penal,
porquanto teria agido para defender-se de agressão cometida pela vítima.
Cabe destacar que se entende por legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários,
repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Veja que restou demonstrado nos autos que o réu teria, em tese, efetuado uma profunda perfuração de
faca no pescoço na vítima, que se encontrava desarmada.
Saliento que não se está dizendo aqui que o réu não agiu em legítima defesa, apenas que há elementos
nos autos que tornam possível o teor da denúncia, cabendo aos jurados, na oportunidade própria,
examinar a prova e dar o seu veredicto, escolhendo entre as versões plausíveis neles existentes.
Desse modo, depreende-se da análise dos autos que a denúncia do Parquet restou positivada, no âmbito
do juízo de admissibilidade, vez que presentes indícios de autoria e prova da materialidade do crime,
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Ademais, na dúvida quanto a conduta do acusado deve se decidir em favor da sociedade e pronunciá-lo,
vez que a sentença de pronúncia é apenas um juízo de admissibilidade que verifica a presença de indícios
de autoria e prova da materialidade. A este respeito, é importante mencionar o entendimento do STJ por
ocasião do julgamento do HC 106550/SP, cujo relator foi o Ministro Felix Fischer, publicado em
23/03/2009:
Dessa feita, aplicando-se o princípio in dúbio pro societate, a pronúncia é medida que se impõe, devendo
os argumentos defensivos serem apreciados pelo juiz natural da causa, qual seja, o Tribunal do Júri.
Ante o exposto, com fundamento no art. 413, do Código de Processo Penal, PRONUNCIO GEOVANI
AMARAL imputando-lhe o crime descrito no Art. 121, §2º, inciso II (homicídio qualificado por motivo fútil),
do Código Penal Brasileiro, praticado contra a vítima Railson Viana Alves.
Pois bem, no presente caso, verifico que se encontram satisfeitos os pressupostos da prisão cautelar,
previstos nos artigos 312 e 313 do CPP, tendo em vista que já se tem indícios de autoria e materialidade
para a execução de tal medida assecuratória e protetora da sociedade.
Com efeito, válidos são os esclarecimentos do eminente jurista Júlio Fabbrini Mirabete, quando assevera
que nos termos legais, a prisão preventiva só pode ser decretada quando houver prova da existência do
crime e indícios suficientes da autoria (Código de Processo Penal comentado, pág. 412, 5.ª. ed.).
Vale ressaltar que, embora até o presente momento as provas coligidas nos autos não tenham suporte
apto suficiente para condenar o investigado, deve ser sopesado o fato de que prisão processual não
antecipa culpa, pois, para a decretação da prisão preventiva não é necessária a mesma certeza que deve
ter o juiz para a condenação do Réu (neste sentido: STF, RTJ 64/77).
Também não é caso de aplicação de medidas diversas da prisão vez que estas, em casos tais quais
narrados na representação, não são suficientes para acautelar a ordem pública ou garantir a aplicação da
lei penal.
Ademais, deve-se manter o acusado preso para assegurar a instrução plenária vez que crimes dessa
natureza em regra são de difícil elucidação, temendo as testemunhas em prestar depoimento com receio
de sofrer represálias do acusado.
Outrossim, resta superada a alegação de excesso de prazo uma vez que, na presente data, se encerrou a
colheita da prova oral, sendo nesta ocasião proferida a respectiva pronúncia.
Ademais, ainda que o fato tenha ocorrido em maio de 2019, o acusado permaneceu foragido até
01/02/2020, embora ciente da expedição do mandado de prisão em seu desfavor.
Em face do exposto, e do mais que dos autos consta, nos termos do art. 312 do Código de Processo
Penal, MANTENHO A PRISÃO PREVENTIVA de GEOVANI AMARAL
DISPOSIÇÕES FINAIS
Dê-se ciência pessoal ao pronunciado da presente decisão, intimando-se seu Defensor e o ilustre
Representante do Ministério Público.
Precluso o prazo para a interposição de recurso contra a presente decisão, dê-se vista dos autos ao
Representante do Ministério Público, e após, à defesa, no prazo legal, para os fins a que dispõe o artigo
422 do CPP.
P.R.I.C.
DECISÃO
Recebo o recurso de apelação interposto pela defesa, uma vez preenchidos os pressupostos para sua
interposição, em especial a tempestividade.
Intime-se o apelante(s), por seu advogado(s), para no prazo de oito dias para oferecer as razões, nos
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Escoado o prazo, vistas ao MP para contrarrazões, no prazo de lei, conforme determinação legal (art. 600
do CPP).
Cumpra-se.
EDITAL DE CITAÇÃO
(Prazo 15 dias)
FAZ SABER, aos que o presente EDITAL virem ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo e Vara
Criminal desta Comarca, processam-se os autos de AÇÃO PENAL (Proc. n.º 0800863-
04.2020.8.14.0115), em que o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL move contra SAMUEL ELIAS MARRA
e RAILSON ALVES , que em seu cumprimento fica CITADO o réu RAILSON ALVES (brasileiro, filho de
Raimundo de Sousa Alves, atualmente em local incerto e não sabido) para responder à acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, na qual poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretendem produzir e arrolar as
testemunhas até o número de 08 (oito), qualificando-as e requerendo que elas sejam intimadas se
necessário (art. 396-A do CPP). E, para que não se alegue ignorância, mandou expedir o presente Edital
que será publicado na forma da Lei e afixado cópia no átrio deste Fórum. Dado e passado nesta cidade e
Comarca de Novo Progresso, Estado do Pará, aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro (11) do
ano de dois mil e vinte (2020 ). Eu, .......... (Sara Lopes Chaves) digitei e subscrevi.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional PEDRO ARAGÃO DOS SANTOS, vulgo ¿Pedrinho de Porto
de Moz¿, brasileiro, paraense de Porto de Moz, nascido wem30/03/1993, filh de Maria Creuza Gomes
Aragão e de Pedro Estevão dos Santos, portador do título de eleitor nº 0632.3116.1368, com endereço
declarado nos autos como sendo Rua Abelardo Maciel, próximo à Rua F, bairro Beata, cidade de Porto de
Moz-PA, contudo não não tendo sido sua localização para ser intimado pessoalmente, expede-se o
presente EDITAL com o prazo de 90 (noventa) dias a fim de tomar ciência da sentença prolatada por este
Juízo em 11/02/2020, às fls. 204 dos autos da ação penal acima discriminada, a qual, na íntegra, diz:
¿PROCESSO Nº 0000292-58.2011.8.14.0058. AÇÃO PENAL. ART. ARTIGO 129 C/C ART. 61 E ARTIGO
157, TODOS DO CP. RÉUS: CARLOS JÚNIOR MENDES DE OLIVEIRA, PEDRO ARAGÃO DOS
SANTOS E DIEFSON CORRÊA BARBOSA. VÍTIMAS: F.D.A.D.S.D.S. e A.F.S. SENTENÇA. Trata-se de
Ação Penal a qual foi julgada procedente, condenando-se PEDRO ARAG¿O DOS SANTOS à pena de 07
meses de detenção, pela prática do crime capitulado no art. 129, do CPB. Brevemente relatado. Decido.
Em análise do que consta nos presentes autos, verifico que a pretensão executória do Estado foi atingida
pela prescrição. Em conformidade com o que preceitua o art. 110, do Código Penal, a prescrição depois
de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada, verificando-se os prazos
fixados no artigo 109. O §1º, do art. 110 explica que a prescrição, depois da sentença condenatória com
trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada.
Conjugado a isso, o art. 112, inciso I, do mesmo diploma legal indica que a prescrição começa a correr do
dia em que transita em julgado a sentença condenatória, para a acusação, ou a que revoga a suspensão
condicional da pena ou o livramento condicional. No caso dos autos, verifico que a sentença condenou o
réu, transitou em julgado para a acusação, conforme certidão de fl. 173. Considerando que o prazo
prescricional é de 03 anos, conforme art. 109, VI, do CPB, verifico que se operou a prescrição da
pretensão executória da pena, pois, deste o seu trânsito em julgado, não se iniciou o cumprimento da
medida imposta e nem houve qualquer marco interruptivo da prescrição, ultrapassando-se o prazo de 03
anos. Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade de PEDRO ARAG¿O DOS SANTOS pela prescrição, de
conformidade com os artigos arts. 109, inciso VI; 110, §1º; e 112, todos do CPB. Ciência ao Ministério
Público. Intime-se o réu PEDRO, pessoalmente, e, não sendo possível, por edital. Após, arquivem-se os
autos. Senador José Porfírio-PA, 11 de fevereiro de 2020. Antônio Fernando de Carvalho Vilar. Juiz de
Direito respondendo pela Vara Única da Comarca de Senador José Porfírio.¿. Senador José Porfírio, 10
de novembro de 2020. Elder Savio Alves Cavalcanti. Diretor de Secretaria de 1ª entrância.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Processo: 0005545-89.2018.814.0055
Requerente: REINALDO BARROS TEIXEIRA
Requerido: BV FINANCEIRA S/A
Advogado:GUILHERME FERREIRA PIGNANELI OAB/PA 28178-A
Intimação.
Fica vossa senhoria intimado para alegações finais, no prazo de dez dias, em forma de memoriais.
Advogado requerente: DR. SAMUEL FERNADES DIAS LUZ OAB/PA 18.824 ; DR. ALMIR DOS
SANTOS DA SILVA OAB/PA 19.127; DRA. CRISTINE GONÇALVES A. DA SILVA OAB/PA 19652
Processo nº 0000992-72.2013.8.14.0055
SENTENÇA
Narra a inicial que o autor celebrou um contrato de financiamento/empréstimo pessoal CDC nº 72211265-3
para aquisiç¿o de veículo automotor ano 2007, marca/modelo FIAT/SIENA FIRE FLEX, Cor Prata, Placa
JVR 8742, Chassi 9BD1720GG73309456, com taxa de juros de 2,11% e valor do financiamento de R$
24.194,20, com 60 parcelas mensais de R$ 714,68.
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Sustentou que os juros cobrados superam a média do mercado, e a busca pelo Judiciário decorre da
necessidade de revis¿o do contrato. Requereu a declaraç¿o de nulidade do débito pelo fato do contrato
está sendo pago em dia, e por existirem vícios a serem sanados. E ao final requereu a procedência da
aç¿o.
Contestaç¿o e documentos às fls. 101/143, ocasi¿o em que o réu aduz que a cobrança de juros
remuneratórios observa os requisitos legais; que n¿o há cobrança da comiss¿o de permanência; que as
cobranças de tarifas observam os requisitos legais e, por conseguinte, pleiteou a improcedência da aç¿o.
O autor n¿o apresentou réplica à contestaç¿o, apesar de devidamente intimado, conforme certid¿o às fls.
149.
É o relatório. Decido.
O presente caso comporta o julgamento antecipado da lide, nos termos do art. 355, I, do CPC.
Pretende o autor a declaraç¿o de nulidade do débito pelo fato do contrato está sendo pago em dia, e por
existirem vícios a serem sanados.
Oportuno analisar, primeiramente, a distribuiç¿o do ônus probatório no processo. O art. 373 do CPC
estabelece o seguinte:
II ¿ ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. (...).
Observo que o autor n¿o juntou aos autos provas comprobatórias da constituiç¿o do seu direito ora
alegado, pois n¿o demonstrou abusividade dos juros incidentes e nem elencou e/ou provou a existência
de vícios que supostamente carecem de saneamento.
Por sua vez, o réu em tese de contestaç¿o alegou a observância das regras legais vigentes para a
aplicaç¿o dos juros e tarifas.
Verifico no caso em exame que o contrato de financiamento celebrado entre as partes ocorreu de forma
deliberada e de livre consentimento, dentro das premissas tratativas de mercado comercial, raz¿o pela
qual o cumprimento das condiç¿es avençadas constitui fator elementar de segurança jurídica dentro do
ordenamento jurídico pátrio.
Desta feita, cada detalhe acordado, inclusive a aceitaç¿o do percentual de taxas e tarifas, constitui
cláusula contratual que conclama a sua observância plena, sendo que o seu consequente atendimento
n¿o fomenta motivaç¿o para alarde pungente, mas t¿o somente a contraprestaç¿o devida na esteira da
tratativa contratual, assegurando a estabilidade das relaç¿es estabelecidas entre as partes, em reverência
a segurança jurídica.
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Nesse sentido, leciona José Afonso da Silva que ¿a segurança jurídica consiste no ¿conjunto de
condiç¿es que tornam possível às pessoas o conhecimento antecipado e reflexivo das consequências
diretas de seus atos e de seus fatos à luz da liberdade reconhecida¿. Uma importante condiç¿o da
segurança jurídica está na relativa certeza que os indivíduos têm de que as relaç¿es realizadas sob o
império de uma norma devem perdurar ainda quando tal norma seja substituída¿ (SILVA, J., 2016, p. 133).
Constato que o contrato de financiamento foi livremente acordado, dentro de condiç¿es pré-estabelecidas
e vigentes no ordenamento, n¿o havendo nada há que revisar, nesse sentido, no contrato discutido, cuja
celebraç¿o operou-se na órbita regular do direito.
P.R.I.C.
Juiz de Direito
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO 20 DIAS
Processo nº 0007332-27.2016.8.14.0055
O Exmo. Senhor Dr. HORÁCIO, DE MIRANDA LOBATO NETO, Juiz de Direito desta Comarca de São
Miguel do Guamá, Estado do Pará, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento que por este Juízo e
Secretaria se processam os autos da ação em epígrafe, na qual CITA-SE os requeridos:
- ROBSON DANTAS MOREIRA, brasileiro, residente e domiciliado à Travessa Ney Peixoto com Tancredo
Neves nº 1300, bairro Perpétuo Socorro, em São Miguel do Guamá/PA.
- ANDERSON DANTAS MOREIRA, brasileiro, residente e domiciliado à Travessa Ney Peixoto com
Tancredo Neves nº 1300, bairro Perpétuo Socorro, em São Miguel do Guamá/PA.
- ANTÔNIA CLÁUDIA DANTAS MOREIRA, brasileira, residente e domiciliada à Travessa Ney Peixoto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
com Tancredo Neves nº 1300, bairro Perpétuo Socorro, em São Miguel do Guamá/PA.
- MARIA HILTA AGUIAR ARAÚJO, brasileira, residente e domiciliada à Ruas Coriolano Milhome nº 3255,
CEP 65000-901500, bairro Bacuri, em Imperatriz/MA.
- ANTONIA AGUIAR MOREIRA NETA LIMA, brasileira, residente e domiciliada à Rua Nossa Senhora da
Penha, casa 10B, bairro Pedrinhas, no Maranhão.
Para que tome ciência da Ação de Investigação de Paternidade Post Mortem e para que ninguém possa
alegar ignorância, apresente contestação (CPC, ART. 219 e 335), sob pena de revelia e presunção de
veracidade das alegações aduzidas pelo autor, mandou expedir o presente EDITAL, de conformidade com
o disposto no art. 256, II do CPC, que será afixado no ATRIUM DO Fórum e Publicado no DIÁRIO
OFICIAL DE JUSTIÇA. Dado e passado nesta cidade de São Miguel do Guamá/PA em 05 de novembro
de 2020, eu, Aline Cristina Chéne, Analista Judiciário, o digitei e subscrevo. HORÁCIO DE MIRANDA
LOBATO NETO. JUIZ DE DIREITO.
Expedido e subscrito por ordem do MM. Juiz de Direito, Dr. HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO, nos
termos da Portaria n. 020/2007-GJ, devendo ser publicado na forma da lei e afixado no local de costume.
JUIZ DE DIREITO
EDITAL DE CITAÇ¿O
PRAZO 15 DIAS
PROCESSO: 0000142-71.2020.8.14.0055
O Exmo. Senhor Dr. HORÁCIO, DE MIRANDA LOBATO NETO, MM Juiz de Direito desta Comarca de
S¿o Miguel do Guamá, Estado do Pará, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento que por este Juízo e
Secretaria se processam os autos da aç¿o em epígrafe, na qual CITA-SE o acusado, WELINTON
MATEUS PAZ DE ABREU atualmente em local incerto e n¿o sabido, para que tome ciência da AÇ¿O e
para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente EDITAL, de conformidade com o
disposto no art. 361 e 363, §1º DO CPP, que será afixado no ATRIUM DO Fórum e Publicado no DIÁRIO
OFICIAL DE JUSTIÇA. Dado e passado nesta cidade de S¿o Miguel do Guamá/PA, eu, Joaquim José da
Silva Oliveira, estagiário de direito, o digitei e subscrevo. HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO. JUIZ
DE DIREITO.
Expedido e subscrito por ordem do MM. Juíz de Direito, Dr. HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO, nos
termos da Portaria n. 020/2007-GJ, devendo ser publicado na forma da lei e afixado no local de costume.
JUIZ DE DIREITO
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO 15 DIAS
PROCESSO: 0001282-43.2020.8.14.0055
RÉU: JONES DA SILVA OLIVEIRA
O Exmo. Senhor Dr. HORÁCIO, DE MIRANDA LOBATO NETO, MM Juiz de Direito desta Comarca de
São Miguel do Guamá, Estado do Pará, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento que por este
Juízo e Secretaria se processam os autos da ação em epígrafe, na qual CITA-SE o acusado,
JONES DA SILVA OLIVEIRA atualmente em local incerto e não sabido, para que tome
ciência da AÇÃO e para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente
EDITAL, de conformidade com o disposto no art. 361 e 363, §1º DO CPP, que será afixado
no ATRIUM DO Fórum e Publicado no DIÁRIO OFICIAL DE JUSTIÇA. Dado e passado
nesta cidade de São Miguel do Guamá/PA, eu, Joaquim José da Silva Oliveira, estagiário de
direito, o digitei e subscrevo. HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO. JUIZ DE
DIREITO.
Expedido e subscrito por ordem do MM. Juíz de Direito, Dr. HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO
NETO, nos termos da Portaria n. 020/2007-GJ, devendo ser publicado na forma da lei e afixado no
local de costume.
São Miguel do Guamá/PA, 05/11/2020
HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO
JUIZ DE DIREITO
EDITAL DE CITAÇÃO
PRAZO 15 DIAS
PROCESSO: 0011552-63.2019.8.14.0055
RÉU: VANDSON PAIXÃO LAMEIRA
O Exmo. Senhor Dr. HORÁCIO, DE MIRANDA LOBATO NETO, MM Juiz de Direito desta Comarca de
São Miguel do Guamá, Estado do Pará, na forma da lei etc.
FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento que por este
Juízo e Secretaria se processam os autos da ação em epígrafe, na qual CITA-SE o acusado,
VANDSON PAIXÃO LAMEIRA atualmente em local incerto e não sabido, para que tome
ciência da AÇÃO e para que ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente
EDITAL, de conformidade com o disposto no art. 361 e 363, §1º DO CPP, que será afixado
no ATRIUM DO Fórum e Publicado no DIÁRIO OFICIAL DE JUSTIÇA. Dado e passado
nesta cidade de São Miguel do Guamá/PA, eu, Joaquim José da Silva Oliveira, estagiário de
direito, o digitei e subscrevo. HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO. JUIZ DE
DIREITO.
Expedido e subscrito por ordem do MM. Juíz de Direito, Dr. HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO
NETO, nos termos da Portaria n. 020/2007-GJ, devendo ser publicado na forma da lei e afixado no
local de costume.
São Miguel do Guamá/PA, 05/11/2020
HORÁCIO DE MIRANDA LOBATO NETO
JUIZ DE DIREITO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
COMARCA DE VIGIA
Vistos etc.
Com base no art. 321 do Código de processo Civil, intime-se o(a) autor (a), para que, no prazo de 15
(quinze) dias, promova a emenda a inicial, apresentando documentos indispensáveis a propositura da
ação como: documentos pessoais do (a) autor (a), instrumento procuratório conferindo poderes ao patrono
ora peticionante e titulo executivo judicial.
Transcorrido o prazo ou com a regularização da peça exordial, certificado nos autos, retornem-me os
autos mediante conclusão.
Cumpra-se.
SEGURADO ESPECIAL
Vistos, etc.
Intimem-se as partes para que digam, em 10 (dez) dias, se desejam produzir outras provas, informando se
optam pela produção de prova oral em de audiência de instrução.
Cumpra-se.
Vistos, etc.
Intimem-se as partes para que digam, em 10 (dez) dias, se desejam produzir outras provas, informando se
optam pela produção de prova oral em de audiência de instrução e julgamento.
Cumpra-se.
Nº do Processo: 0800050-36.2020.8.14.0063
Vistos etc.
Certificado o não pagamento das custas iniciais, mesmo intimada regularmente a autora, determino o
cancelamento da distribuição e a respectiva baixa no sistema.
Cumpra-se.
Vistos, etc.
Intimem-se as partes para que digam, em 10 (dez) dias, se desejam produzir outras provas, informando se
optam pela produção de prova oral em de audiência de instrução.
Cumpra-se.
Vistos, etc.
Intime-se a parte autora para se manifestar em réplica, quanto à contestação e os documentos acostados
pelo requerido, bem como pela necessidade de produção de provas orais em audiência.
3517
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Cumpra-se.
0000770-46.2014.8.14.0063
De ORDEM.
Em atenção ao TITULO II da ORDEM DE SERVIÇO 01/2020 de 03 de setembro de 2020, que trata sobre
a reorganização da pauta de audiências da Comarca de Vigia/PA, considerando a PORTARIA
CONJUNTA Nº 005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 24 DE MARÇO DE 2020, que estabelece medidas
temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo coronavírus (COVID-19). Fica a audiência redesignado
para o dia 20/04/2021 às 12 horas e 00 minutos via VIDEOCONFERÊNCIA, através da plataforma do
Microsoft TEAMS. Saliente-se que todos os participantes deverão efetivar o download e instalação do
referido programa no computador ou celular, ficando as partes intimadas, a partir da ciência deste
expediente, a fornecerem em tempo hábil os endereços de e-mail ou número do WHATSAPP para o envio
do link de acesso ao ambiente virtual.
Obs. Todos deverão estar portando documentos de identificação com foto para qualificação no início da
audiência por videoconferência. O ato em questão será gravado e salvo no ambiente eletrônico do
MICROSOFT TEAMS.
Vigia, 25/11/2020
Diretor de secretaria
Matrícula: 157732
3518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
0008216-27.2019.8.14.0063
De ORDEM.
Em atenção ao TITULO II da ORDEM DE SERVIÇO 01/2020 de 03 de setembro de 2020, que trata sobre
a reorganização da pauta de audiências da Comarca de Vigia/PA, considerando a PORTARIA
CONJUNTA Nº 005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 24 DE MARÇO DE 2020, que estabelece medidas
temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo coronavírus (COVID-19). Fica a audiência redesignado
para o dia 05/02/2021 às 11 horas e 00 minutos via VIDEOCONFERÊNCIA, através da plataforma do
Microsoft TEAMS. Saliente-se que todos os participantes deverão efetivar o download e instalação do
referido programa no computador ou celular, ficando as partes intimadas, a partir da ciência deste
expediente, a fornecerem em tempo hábil os endereços de e-mail ou número do WHATSAPP para o envio
do link de acesso ao ambiente virtual.
Obs. Todos deverão estar portando documentos de identificação com foto para qualificação no início da
audiência por videoconferência. O ato em questão será gravado e salvo no ambiente eletrônico do
MICROSOFT TEAMS.
Vigia, 25/11/2020
Diretor de secretaria
Matrícula: 157732
0003431-61.2015.8.14.0063
De ORDEM.
Em atenção ao TITULO II da ORDEM DE SERVIÇO 01/2020 de 03 de setembro de 2020, que trata sobre
a reorganização da pauta de audiências da Comarca de Vigia/PA, considerando a PORTARIA
CONJUNTA Nº 005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 24 DE MARÇO DE 2020, que estabelece medidas
temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo coronavírus (COVID-19). Fica a audiência redesignado
para o dia 27/04/2021 às 09 horas e 00 minutos via VIDEOCONFERÊNCIA, através da plataforma do
Microsoft TEAMS. Saliente-se que todos os participantes deverão efetivar o download e instalação do
referido programa no computador ou celular, ficando as partes intimadas, a partir da ciência deste
expediente, a fornecerem em tempo hábil os endereços de e-mail ou número do WHATSAPP para o envio
do link de acesso ao ambiente virtual.
Obs. Todos deverão estar portando documentos de identificação com foto para qualificação no início da
audiência por videoconferência. O ato em questão será gravado e salvo no ambiente eletrônico do
MICROSOFT TEAMS.
Vigia, 25/11/2020
Diretor de secretaria
0005611-79.2017.8.14.0063
De ORDEM.
3520
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Em atenção ao TITULO II da ORDEM DE SERVIÇO 01/2020 de 03 de setembro de 2020, que trata sobre
a reorganização da pauta de audiências da Comarca de Vigia/PA, considerando a PORTARIA
CONJUNTA Nº 005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 24 DE MARÇO DE 2020, que estabelece medidas
temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo coronavírus (COVID-19). Fica a audiência redesignado
para o dia 20/04/2021 às 10 horas e 30 minutos via VIDEOCONFERÊNCIA, através da plataforma do
Microsoft TEAMS. Saliente-se que todos os participantes deverão efetivar o download e instalação do
referido programa no computador ou celular, ficando as partes intimadas, a partir da ciência deste
expediente, a fornecerem em tempo hábil os endereços de e-mail ou número do WHATSAPP para o envio
do link de acesso ao ambiente virtual.
Obs. Todos deverão estar portando documentos de identificação com foto para qualificação no início da
audiência por videoconferência. O ato em questão será gravado e salvo no ambiente eletrônico do
MICROSOFT TEAMS.
Vigia, 25/11/2020
Diretor de secretaria
Matrícula: 157732
0003311-76.2019.8.14.0063
De ORDEM.
Em atenção ao TITULO II da ORDEM DE SERVIÇO 01/2020 de 03 de setembro de 2020, que trata sobre
a reorganização da pauta de audiências da Comarca de Vigia/PA, considerando a PORTARIA
CONJUNTA Nº 005/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, DE 24 DE MARÇO DE 2020, que estabelece medidas
temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo coronavírus (COVID-19). Fica a audiência redesignado
para o dia 20/04/2021 às 09 horas e 00 minutos via VIDEOCONFERÊNCIA, através da plataforma do
Microsoft TEAMS. Saliente-se que todos os participantes deverão efetivar o download e instalação do
referido programa no computador ou celular, ficando as partes intimadas, a partir da ciência deste
expediente, a fornecerem em tempo hábil os endereços de e-mail ou número do WHATSAPP para o envio
do link de acesso ao ambiente virtual.Obs. Todos deverão estar portando documentos de identificação
com foto para qualificação no início da audiência por videoconferência. O ato em questão será gravado e
salvo no ambiente eletrônico do MICROSOFT TEAMS.
3521
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Vigia, 25/11/2020
Diretor de secretaria
Matrícula: 157732
3522
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Autos de: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA CUMULADA
COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Vistos etc.
1. DA JUSTIÇA GRATUITA
2. DA TUTELA DE URGÊNCIA
Tratando-se de pedido de tutela de urgência, traga-se à baila o teor do artigo 300 do CPC:
“Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
O autor requer "a concessão, LIMINARMENTE, de Tutela de Urgência, nos termos do art. 300, § 2º, do
CPC, no sentido de determinar ao requerido, a imediata SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES DE SEU
MAQUINÁRIO emissor de ruídos excessivos até que providencie o isolamento acústico de seu
estabelecimento (marcenaria) para adequar a emissão de ruídos de seu maquinário aos limites permitidos
pela legislação, quais sejam de no máximo 55 decibéis, devendo comprovar nos autos o cumprimento da
obrigação imposta."
Ocorre que, após análise da situação fática narrada, bem como da documentação apresentada neste feito,
não é possível observar que restam preenchidos os requisitos necessários para concessão, quais sejam,
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, conforme intelecção
do art. 300, caput, do CPC.
Ademais, observe-se que, até então, nos autos somente há produção probatória unilateral, de forma que
não é possível a suspensão das atividades laborais do Réu, com base nas provas juntadas pelo
Demandante, sem que se oportunize ao Promovido efetuar a sua defesa, ademais, pelo que se extrai dos
autos, os fatos narrados iniciaram-se em 2017, não se tendo, assim, a demonstração de urgência.
Saliente-se que, se há alguma ilegalidade nos atos levados a termo pelo Requerido, tal ocorrência será
averiguada ao final do processo, após obediência aos princípios do contraditório e ampla defesa.
Portanto, não tendo sido vislumbrado o perigo de dano, deve ser aguardada a instrução processual.
3523
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Por tais razões, no momento, estando ausentes os requisitos exigidos no art. 300, do Código de Processo
Civil, entre eles a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo,
INDEFIRO o PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA.
3. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Intimem-se as partes para que compareçam à audiência por VIDEOCONFERÊNCIA a ser DESIGNADA
DE ORDEM PELA SECRETARIA DA VARA e que, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da intimação,
informem seus números para contato telefônico com “WhatsApp”, assim como seus endereços eletrônicos,
bem como o de seus respectivos advogados, para fins de envio do link relativo à sala de audiência virtual,
onde ocorrerá a audiência de conciliação através da plataforma do Microsoft TEAMS.
Frise-se que as partes que desejarem comparecer à audiência podem acessar, de forma individual, o link
a ser enviado por este Juízo, não sendo necessário o seu deslocamento aos escritórios de seus
advogados.
Entretanto, caso haja alguma parte que se encontre impossibilitada de acessar o link por meio eletrônico
próprio, esta poderá comparecer ao Fórum, desacompanhada, de maneira que será dirigida a sala própria
para este fim, onde será auxiliada por servidor da comarca, com o fito de se fazer presente no referido ato.
Sem prejuízo, determino a intimação do Ministério Público para que manifeste seu interesse em participar
do feito, tendo em conta pedido expresso neste sentido formulado pelo autor.
Intime-se.
Cumpra-se.
AUTOS DE: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS c/c PEDIDO DE
TUTELA DE URGÊNCIA
Vistos etc.
1. DO RITO
O feito seguirá o rito ordinário, ante a necessidade de aprofundada dilação probatória para o deslinde do
presente caso, bem como em decorrência da opção exercida pela Promovente e adequação a alçada do
pedido.
2. DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
3. DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO
Observe-se a prioridade na tramitação processual do feito por ser a parte autora idosa, com base no art.
71 da lei 10.741/03.
Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAS, proposta por IVARINTA
NOGUEIRA BRITO DE CASTRO, nos autos qualificado, em desfavor de BANCO CETELEM S.A,
igualmente qualificado, ante a suposta inexistência de débito da requerente com a instituição financeira ré.
Em suma, a requerente alega que não realizou a contratação bancária de empréstimo consignado no valor
de R$ 552,51 (quinhentos cinquenta e dois reais e cinquenta e um centavos) a serem descontadas em 72
(setenta e duas) parcelas de R$ 17,00 (dezessete reais), em seu benefício previdenciário.
Prossegue o autor, dizendo que foi vítima de fraude, o que firma de nulidade o suposto contrato, pois não
realizou a contratação bancária, razão pela qual pugna pela declaração de inexistência de débito.
Requereu a inversão do ônus da prova, anexando à exordial vários documentos, dentre eles o extrato de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
consulta de empréstimos consignado no seu benefício previdenciário, onde consta a informação quanto ao
empréstimo que contesta bem como extrato de sua conta bancária onde consta o depósito do valor tido
como empréstimo.
Decido.
No presente caso, diante da documentação acostada aos autos, não consigo vislumbrar, neste momento,
o preenchimento dos requisitos necessários à sua concessão, ante a ausência de elementos que
demonstrem, de forma inequívoca que a celebração do contrato não obedeceu aos ditames legais.
De fato, a Requerente afirma da existência da realização de contrato de empréstimo em seu nome do qual
não participou, todavia, não apresentou o mencionado contrato, não se podendo, supor, por sua mera
alegação, que ele não tenha validade. Destaco que esta decisão, neste momento, se funda nos elementos
de cognição apresentadas pela parte autora, todavia, ante a ao inversão do ônus da prova concedido, o
contrato e demais documentos referentes ao empréstimo combatido, deverão ser apresentados pela
Requerida, momento em que a decisão poderá ser revista, caso de constate a presença de elementos
mínimos que autorizem a concessão da tutela de urgência.
Deve ser ressalvado, ainda, que a todos são assegurados o contraditório e a ampla defesa, princípios
constitucionais que impõe sua observação nos processos administrativos e, principalmente, nos judiciais,
sejam eles de natureza cível ou penal.
A simples apresentação do extrato bancário e/ou do órgão previdenciário, comprova apenas a realização
dos descontos, sem que se possa, de tais documentos, se constatar a legalidade ou não dos descontos
efetuados, o que somente se dará com o contraditório, durante a instrução processual.
Neste sentido, tem a lição do mestre Theotônio Negrão, Código de Processo Civil e legislação civil em
vigor, Editora Saraiva, 36ª edição, página 374, nota nº 1ª. ao art. 273: “A antecipação da tutela sem
audiência da parte contrária é providência excepcional, autorizada apenas quando a convocação do réu
contribuir para a consumação do dano que se busca evitar (RT 764/221)”.
Desta forma, não se tendo a presença, nesta fase inicial, de provas do alegado, não se encontram
plenamente demonstrados os requisitos autorizadores para concessão da tutela pretendida para que se
suspenda a exigibilidade do contrato questionado.
Como se trata de relação de consumo, aplicável à espécie a inversão do ônus da prova, conforme
previsão esculpida no art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), além de
encontrar seu fundamento no princípio constitucional da isonomia, que impõe um tratamento distinto para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Destaco, ainda que o Superior Tribunal de Justiça - STJ, já sumulou a aplicação do Código de Defesa do
Consumidor às instituições financeiras:
Com a inversão do ônus da prova, cabe ao banco comprovar a legalidade e legitimidade do contrato,
todavia, a parte autora deverá comprovar em Juízo que o respectivo valor não foi creditado em sua conta
corrente ou que mesmo ocorrendo o respectivo depósito, dele não se utilizou.
5. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Em não havendo acordo, iniciará o prazo de 15 dias a contar da data da audiência supra ou do protocolo
por ambas as partes de pedido de seu cancelamento (art. 334 e 335 e seus parágrafos - NCPC), pena de
revelia e confissão quanto à matéria de fato, sendo que serão considerados como verdadeiros todos os
fatos articulados na inicial.
As partes devem apresentar, no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da intimação, seus números para
contato telefônico com “WhatsApp”, assim como seus endereços eletrônicos, bem como o de seus
respectivos advogados, para fins de envio do link relativo à sala de audiência virtual, onde ocorrerá a
audiência.
Saliente-se que todos os participantes deverão efetivar o download e instalação do programa do aplicativo
3527
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
Microsoft TEAMS no computador ou celular, visando a otimização e celeridade do supra aludido ato.
Objetivando auxiliar a medida logo acima destacada, sublinhe-se que fora disponibilizado um Guia Prático
para Audiências por Videoconferência, através do link:
http://www.tjpa.jus.br/CMSPortal/VisualizarArquivo?idArquivo=902890.
Outrossim, observe-se que até 01 (uma) hora antes do horário da audiência, as partes receberão nos
endereços eletrônicos informados, convite com link para acessarem a sala de audiências virtual. Todos de
deverão estar portando documentos de identificação com foto para identificação e qualificação no início da
audiência por videoconferência. O Ato em questão será gravado e salvo no ambiente eletrônico do
MICROSOFT TEAMS.
Na impossibilidade de utilização de meio eletrônico pessoal, a parte deverá comparecer ao fórum, munida
de documento de identificação com foto, para que lhe seja fornecido o meio necessário para participação
no aludido ato, onde será auxiliada por servidor deste Fórum, do que deverá ser cientificada a parte no
momento da sua citação/intimação.
6. DA CITAÇÃO DA REQUERIDA
Cite-se e intime-se o requerido, por VIA POSTAL, ou se for o caso, por Oficial de Justiça, e, sendo
necessária, por Carta Precatória ao juízo da comarca onde reside, para a data da Audiência de
Conciliação, bem como para apresentar defesa, no prazo de 15 dias a contar da data da audiência supra
ou do protocolo por ambas as partes de pedido de seu cancelamento (art. 334 e 335 e seus parágrafos -
NCPC), pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, sendo que serão considerados como
verdadeiros todos os fatos articulados na inicial.
Frustrada a citação por carta AR por ausência por três vezes, expeça-se a Direção de Secretaria desde
logo e independentemente de novo despacho Mandado de Citação, sendo que o Oficial de Justiça em
havendo necessidade deverá cumprir o mandado no período noturno e nos finais de semana, nos termos
do § 2º, do art. 212 do NCPC.
Autorizo desde já o Oficial de Justiça a permanecer na posse do mandado por 30 dias, mas não poderá
devolvê-lo sem o efetivo cumprimento.
Intime-se a parte autora através do seu respectivo advogado para a data da audiência de conciliação (§ 3º,
do art. 334 do NCPC), exceto se estiver patrocinada pela Defensoria Pública, quando a parte autora
deverá ser intimada, VIA AR/MP ou, na sua impossibilidade, por Oficial de Justiça ou Carta Precatória.
8. DISPOSTIVO
ISTO POSTO:
d) INDEFIRO a Tutela de Urgência pretendida na petição inicial, arrimado no Artigo 300 do NCPC,
que solicitava que o réu – BANCO CETELEM S.A.– suspendesse as cobranças dos empréstimos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
relacionados aos contratos retro mencionados, ressalvando que tal decisão poderá ser revista em
momento posterior ao contraditório.
e) DEFIRO o pedido de inversão de ônus da prova, com fundamento no art. 6º, VIII, do Código de
Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), cabendo a parte comprovar a legalidade da contratação do
empréstimo pela autora;
f) DETERMINO que a Secretaria cumpra as diligências acima para fins de intimação das partes,
privilegiando a via POSTAL.
Intime-se.
Cumpra-se.
COMARCA DE MARACANÃ
Processo 0000602-39.2020.8.14.0029
I. Defiro a renovação do prazo para apresentação da resposta à acusação (id. 21121574). Dê-se ciência
ao (à) patrono (a) constituído (a).
II. Remetam-se os autos ao Ministério Público para apresentação de parecer acerca do pedido de
revogação da prisão preventiva (id. 21269550).
Juiz de Direito
Processo 0000781-70.2020.8.14.0029
I. Nos termos do artigo 18, da Portaria Conjunta 15/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI, com alterações dadas pela
PC 17/2020, a qual disciplina que as audiências serão realizadas, preferencialmente, por meio de recurso
tecnológico de videoconferência, designo o dia 04 de dezembro de 2020, às 09h30min, para realização
da audiência de instrução e julgamento, prevista nos arts. 399 e 400, do Código de Processo Penal, com
redação da Lei 11.719/08.
As testemunhas que forem Policiais Militares ou Civis deverão ser inquiridas por meio do Sistema Teams,
nas respectivas instituições.
III. Oficie-se à SEAP para que o interno Nivaldo da Silva acompanhe a assentada por videoconferência
na casa penal.
IV. Ciência ao causídico, para que baixe o Sistema Teams, assim como deve comunicar a este juízo o
email cadastrado no aplicativo, com o prazo de antecedência de 02 (dois) dias antes do ato.
V. Considerando que o denunciado Antônio da Cruz Barros não foi localizado para ser citado
pessoalmente (id. 20458341) e após citação por edital (id. 20458342) não compareceu ao juízo, bem
como, não constituiu defensor no prazo estipulado, nem apresentou defesa, estando atualmente em local
incerto e não sabido, determino a cisão do feito, nos termos do art. 80 do CPP.
VI. Por fim, o réu Nivaldo da Silva, por meio de advogado habilitado, postulou revogação de prisão
preventiva (id. 20458332), alegando não restarem presentes os pressupostos legais que ensejam a
decretação da custódia cautelar.
O Ministério Público se manifestou contrário ao pleito (id. 20458338), assim como apresentou ação penal.
Em análise aos autos, consta que foi decreta a prisão preventiva de Nivaldo da Silva em 06 de abril de
2020, sendo informado o cumprimento do mandado de prisão preventiva em 09 de abril ultimo.
Verifico que não houve alteração no quadro fático ou jurídico suficiente que autorize a liberdade do
Requerente.
No que concerne ao mérito, verifica-se que a prisão do denunciado Nivaldo da Silva deverá de ser
mantida.
Os fatos são contemporâneos à constrição da liberdade, assim como o perigo gerado pelo estado de
liberdade do imputado está presente, conforme exige, atualmente, a lei processual penal pós pacote
3531
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
anticrime.
No caso concreto, a gravidade da ação foi pela conduta perpetrada, eis que os denunciados, em concurso
de agentes ceifaram a vida de Miguel Oerias de Santana Pinto, de modo cruel e violento, com golpes de
arma branca.
Aliados a esse fato, verifica-se que a conduta merece maior repressão estatal, considerando que o
acusado Nivaldo segurou a vítima enquanto Antônio desferia os golpes na cabeça e no ombro de Miguel,
privando a vítima de qualquer possibilidade de defesa. Não o bastante, Nivaldo ainda desferiu mais uma
facada na vítima com as próprias mãos, à sangue frio. Fato este presenciado pela namorada de Miguel,
que ainda foi perseguida por Antônio, conforme narra a denúncia.
Dessa forma, as ações perpetradas pelos agentes demonstram ousadia e desprezo pela vida humana, em
especial ação do acusado Nivaldo da Silva, de modo que o “perigo o gerado pelo estado de liberdade dos
imputados” é iminente, embora o referido réu não apresente antecedentes criminais, mas a liberdade
poderá ser um estímulo a prática de novos crimes e um perigo à vida de uma testemunha ocular. Por
esses motivos, a segregação deve ser mantida, com a finalidade de garantir a ordem pública.
“A nova redação do art. 312 acrescenta um elemento a mais: perigo gerado pelo estado de liberdade do
imputado. Além disso, firma-se que a decisão, que decretar a prisão preventiva, deve ser motivada (razões
de lógica do juiz) e fundamentada (argumentos calcados em provas consistentes dos autos) em receio de
perigo e existência concreta (baseada em situações provadas constantes dos autos) de fatos novos ou
contemporâneos, justificadores da medida aplicada” (In: NUCCI, Guilherme de Souza. Pacote Anticrime
Anotado. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Forense: 2020, p. 82).
Assim, neste momento, a manutenção do cárcere, por ora, se mostra necessária, ante a periculosidade
concreta do fato imputado ao agente, sendo impossível, nesse momento processual, se falar em
substituição da prisão pelas medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP, sendo estas inadequadas e
insuficientes.
Na situação concreta, não verifico como a liberdade do representado, ainda que parcial, possa ser
mantida. Somente a segregação evitará o risco na concessão de outra medida subsidiária, pois a conduta
guarda os caracteres de gravidade e necessidade de salvaguardar a sociedade diante do fumus commissi
delicti, como dito acima.
Ante o exposto, sem necessidade de exaustiva divagação jurídica, presentes os pressupostos da custódia
cautelar, INDEFIRO o pedido de revogação da custódia provisória, assim como mantenho a PRISÃO
PREVENTIVA de NIVALDO DA SILVA, visando garantir a ordem pública e aplicação da lei penal.
Juiz de Direito
PROC. 0000781-70.2020.8.14.0029
ATO ORDINATÓRIO
Em face das atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006-CJCI, e atendendo ao
determinado na Decisão de ID. 20969011, fica designada AUDIÊNCIA VIRTUAL DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO para o dia 04 de dezembro de 2020 (04/12/2020), às 09h30min. As partes deverão
apresentar documento de identificação, servindo o Ato Ordinatório com mandado de INTIMAÇÃO. A
audiência virtual poderá ser acessada no seguinte link: https://bityli.com/CMmQI
De ordem de LIBIO ARAUJO MOURA, juiz de direito respondendo pela Comarca de Maracanã
3533
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
REQUERIDO: K. A. B.