Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
R.D MENDES & CIA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ
sob o nº 05.373.855/0001-81, com endereço na Rodovia BR 101, s/nº, KM
06, Bairro Campo Bonito, na cidade de Torres/RS, com CEP: 95.560-000 e
TIAGO DIMER MENDES, brasileiro, portador da cédula de identidade RG nº
1086880109, inscrito no CPF/MF sob nº 008.814.670-73, residente e
domiciliado a Rua dos Melhas, nº 2304, Bairro Porto Colônia, na cidade de
Dom Pedro de Alcântara-RS- CEP 95568-000, vem, em causa própria, propor:
AÇÃO DE COBRANÇA
DOS FATOS:
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Inicialmente, afirma a Autora, por meio da declaração anexa, que, de acordo com o
artigo 4º da Lei nº 1.060/50 com redação introduzida pela Lei nº 7.510/86, a mesma não possui
condições de arcar com eventual ônus processual sem prejuízo dos direitos basilares asseverados
pelo artigo 6º da Constituição Federal de 1988, bem como do sustento próprio e de sua família.
Art. 2º. Gozarão dos benefícios desta Lei os nacionais ou estrangeiros residentes no país,
que necessitarem recorrer à Justiça penal, civil, militar ou do trabalho.
Parágrafo único. - Considera-se necessitado, para os fins legais, todo aquele cuja situação
econômica não lhe permita pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem
prejuízo do sustento próprio ou da família.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
O próprio CPC no seu artigo 334 tem prevista tal possibilidade, objetivando uma
composição.
DO DIREITO:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Latente que a ação voluntária da Ré violou direito e causou danos à Autora, o que
por força do artigo 927 do Código Civil de 2002 lhe acarreta o dever de indenizar a Autora.
Vejamos:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado
a repará-lo.
Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a
restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
Assim, a fim de evitar o enriquecimento ilícito da Ré e reparar os danos que seu ato
ilícito acarretaram à Autora, no qual cumpriu integralmente com sua prestação de serviço
conforme resta claro nos e-mails, pugna que este austero Magistrado condene a Ré a efetuar o
pagamento dos valores que são devidos à Autora ( R$ 132.814,50), devidamente atualizados, para
que seja cristalizada a justiça.
DO PEDIDO:
Ex positis, a Autora REQUER a que a Ré seja citada por oficial de justiça para que tome
conhecimentos dos termos da inicial e, querendo, apresente defesa dentro do prazo legal, sob pena
de revelia, nos termos do artigo 319 e seguintes do Código de Processo Civil.