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em desfavor de BANCO BRADESCO S/A, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ
sob o nº: 60.746.948/7258-69 com endereço na Praça Coronel Alexandre Moreira, nº 58
Centro, Mairi- BA, CEP: 44630-000, pelos fatos e argumentos a seguir expostos.
II – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA.
A parte autora há muito tempo é cliente do banco réu, onde possui uma
conta na qual recebe seus proventos oriundos do seu trabalho com funcionário público
municipal, sua única fonte de renda.
Pelo seu trabalho recebe cerca de 1 salário mínimo mensal.
Acontece Excelência, que todos os meses quando vai sacar seu salário para
pagar suas dívidas, o autor percebe que o valor disponível é sempre diferente do mês anterior.
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IV – DO DIREITO.
b) DA REPETIÇÃO DO INDÉBITO.
E ainda...
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Cred Pess", "Mora Cred Pess", "Tar Extrato" e "Gasto C Credito". Ademais,
os descontos configuraram conduta violadora da boa-fé objetiva e dos
direitos da personalidade do Consumidor, por tê-lo privado de parte da sua
remuneração. No que diz respeito à estimativa do valor da verba
compensatória, deve-se pautar em critérios de proporcionalidade e
razoabilidade, atendendo-se às condições do ofensor, do ofendido e do bem
jurídico lesado. Levando-se em conta que os descontos foram efetuados
diretamente na conta salário do Autor, atingindo verba cuja natureza
alimentar é manifesta, conclui-se que o valor de R$ 3.500,00 (três mil e
quinhentos reais), fixado pelo r. Juízo a quo, para compensação por danos
morais, não deve ser reduzido. (TJ-RJ - APL: 00539044220158190021 RIO
DE JANEIRO DUQUE DE CAXIAS 3 VARA CIVEL, Relator: ARTHUR
NARCISO DE OLIVEIRA NETO, Data de Julgamento: 26/10/2017,
VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL CONSUMIDOR, Data de Publicação:
27/10/2017)
Fica evidente que tal ato veio a acarretar a um efetivo abalo para o autor,
além de outros inúmeros inconvenientes que esta situação vem causando, surrupiando
sorrateiramente, parte da sua única fonte de renda.
Não se trata de mero dissabor inerente ao convívio social, mas sim de
conduta grave e danosa, que atinge a milhares de brasileiros, gerando para a autora um
dano que além da diminuição patrimonial, afeta o âmago, o espírito e a honra, traduzido pela
decepção que o atingiu.
Trata-se do famoso DANO EFICIENTE, TÃO CORRIQUEIRO ENTRE AS
GRANDES EMPRESAS, que caracteriza-se pelo fato de alguns fornecedores de produtos e
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serviços conseguirem estipular, provisionar e, com isso, prever qual o dano em que,
eventualmente, incorrerão em suas relações consumeristas, inclusive qual o estágio e montante
das eventuais condenações judiciais.
É PROPOSITAL!
O FAMOSO, SE COLAR, COLOU!
Dessa forma, é como se houvesse verdadeiro “incentivo” para que tais
empresas não invistam no custeio dos gastos necessários à prevenção do dano, preferindo, por
outro lado, serem declaradas judicial e civilmente responsáveis em cada um destes
pequenos e rotineiros processos, já que, com base apenas em cálculos, estabelecem a
vantagem de se manter a gestão deficiente para alcançar lucros estratosféricos em
detrimento de serviço de qualidade e respeitoso ao consumidor.
Por isso, PROPOSITALMENTE, preferem lesar milhares de pessoas e
ter a certeza que serão responsabilizados apenas em poucos casos.
Lesar milhares de pessoas e indenizar apenas algumas.
Infelizmente, diante dos lucros conseguidos com essas práticas
abusivas, as condenações pecuniárias corriqueiras tornam-se irrisórias.
d) DA TUTELA DE URGÊNCIA.
V – DOS PEDIDOS.