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I. DA TUTELA DE URGÊNCIA
Além disso, vale ressaltar que os sócios também encontram- se com seus
nome negativados ilicitamente, por sua vez tem desencadeado danos irreversíveis e por esta
razão, caso essa restrição se prolongue no tempo, maiores serão os danos causados às partes.
II. DA PRESCRIÇÃO
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto no art. 86, terá acesso às
informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de
consumo arquivados sobre ele, bem como sobre as suas respectivas fontes.
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3. Não se aplica a prescrição ânua (art. 206, § 1º, II, do Código Civil às ações
que discutem direitos oriundos de planos ou seguros de saúde. Precedentes.
4. Conforme disposição expressa do art. 205 do Código Civil, o prazo de
10 (dez) anos é residual, devendo ser aplicado apenas quando não houver
regra específica prevendo prazo inferior.
poderia ser, foi surpreendida com a referida dívida em nome de sua antiga empresa. Ao entrar
em contato com a Ré, a mesma informou que não saberia mais informar do que se tratava e
que o crédito já havia sido repassado para segunda Requerida. Pasmem, que também não
soube informar a origem real da dívida, tampouco ofertou solução administrativa.
Sendo assim, considerando que Natalia é subtabeliã de um cartório de
protesto, ou seja, não pode ter seu nome negativado, e que Israel precisava utilizar de seu
nome com urgência; afim de resolver a questão o mais rápido possível, mesmo diante do
desconhecimento da dívida, tomaram a iniciativa de aceitar o parcelamento da suposta dívida
ofertado pelo próprio site do Serasa, realizando um acordo no valor de R$1.544,30 (um mil
quinhentos e quarenta e quatro reais e trinta centavos) parcelado em 10 vezes, já tendo sido
pago o valor de R$308,86 (trezentos e oitos reais e oitenta e seis centavos), referente às duas
primeiras parcelas.
risco de a qualquer tempo ser proibida de exercer sua profissão por descaso da parte ré, uma
vez que seu ofício exige conduta ilibada, o que inclui inexistência de nome no Serasa.
Sendo assim, por várias razões já citadas, a dívida inexiste, não tendo
qualquer fundamento fático, nem legal para inscrição do nome dos sócios da empresa no
Serasa.
IV. DO DIREITO
[...]
[...]
Conforme já dito alhures, não houve qualquer notificação prévia por parte
da Ré, conduta essa, conforme previsão legal, é imprescindível para caracterizar o alegado
descumprimento contratual e possível inclusão no cadastro de inadimplentes. Ou seja, não há
dúvidas quanto a ilicitude na conduta das rés.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
desincumbida desse ônus, razão pela qual, incide sobre tal conduta o ART.186, 927 do
Código Civil e ART. 42 § 2 do CDC.
.
Além disso, importante frisar que pessoa jurídica tem autonomia
própria e patrimônio próprios. Em princípio, responde pelas dívidas da sociedade, não se
presumindo a solidariedade do sócio, pessoa física, razão pela qual o nome dos sócios não
poderia ser inscrito no SPC/SERASA por inadimplemento de dívida da empresa, caso, de
fato existisse dívida.
EMENTA
Por fim, haja vista toda exposição jurídica a respeito da presente demanda,
a conduta da rés não pode ser considerada como um mero aborrecimento, situação que obriga
a Autora a ingressar com demanda judicial na busca de reparação dos danos sofridos. O dano
moral advém da postura abusiva e desrespeitosa das empresas.
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Nesses termos,
Pede e espera deferimento.