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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO

ESPECIAL CIVIL COMARCA DE SANTOS/SP.

EM RESPOSTA A DETERMINAÇÃO DO DESPACHO DAS FLS 19

CLAUDEMIR RAIA FERREIRA (clauraia8@gmail.com), nacionalidade


brasileira, Casado(a), autonomo, CPF nº. 052.389.718-93 e Cédula de
Identidade nº. 171339022, com residência e domicilio na José
Gonçalves da Mota Junior, 49 Casa - Vila belmiro - Santos, São Paulo
- 11.070-230, vem, mui respeitosamente à presença de Vossa
Excelência, propor a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER E INDENIZAÇÃO


POR DANOS MORAIS – COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA
RETIRADA DO NOME DO REGISTRO DE DÍVIDA ATRASADA, PRESCRITA NO BANCO
DE DADOS DO SERASA LIMPA NOME , SERASA EXPIRIAN,SPC ,QUE CONSTITUIDA HÁ
MAIS DE 5 (CINCO) ANOS;( PORTANTO PRESCRITAS SEGUNDO O ARTIGO 189 DO
CÓDIGO CIVIL, É A EXTINÇÃO DA PRETENSÃO (AÇÃO JUDICIAL PARA ASSEGURAR
UM DIREITO) PELO TEMPO. O TEXTO DO MENCIONADO ARTIGO DESCREVE QUE
QUANDO UM DIREITO É VIOLADO, NASCE UMA PRETENSÃO, OU SEJA, O DIREITO DE
INGRESSAR COM UMA AÇÃO PARA ASSEGURAR O DIREITO VIOLADO) REGISTRO E
COBRANÇA ESSE QUE INTERFERE NA PONTUAÇÃO DO SCORE E ANÁLISE DE
CRÉDITO.

em face do(a) SERASA RECUPERADORA DE CRÉDITO S.A, pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ de n° 62.173.620/0001-80, com sede na av. das nações unidas,14401,
conj. 191;192 ;201;202;211 anexo torre C-1 CJ 212 221Sala CJ 222 231 232 241 cond. Parque
da cidade cj 242,vila Gertrudes, CEP: 04794-000,na cidade de são Paulo pelos fatos e
fundamentos a seguir expostos:

I. DO PLEITO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA:


Inicialmente, declara a parte autora não possuir condições de arcar com custas processuais e honorários
de advogados sem comprometimento do seu sustento próprio e de sua família. Segundo preceitua o art. 4º
da Lei nº 1.060/50 que dispõe sobre as normas para a concessão da Assistência Judiciária:

“A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples informação de que não está
em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de
sua família”.
Sendo assim, pugna pela concessão dos benefícios da assistência judiciária gratuita, com fulcro no quanto
disposto nos arts. 3º e 4º da Lei nº. 1060/50 e arts. 98 e 99 do CPC, sob pena de restar frustrada a garantia
de acesso ao poder Judiciário, assegurado pela nossa Carta Magna vigente em seu artigo 5º, inciso xxxv,
vejamos: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

II. DOS FATOS E FUNDAMENTOS:


Trata-se de cobrança de débito prescrito, de modo que a cobrança, na PLATAFORMA DO
SERASA LIMPA NOME ,SERASA EXPIRIAN , implica no rebaixamento do SCORE atrelado aos
dados pessoais da parte Autora, impactando diretamente na avaliação dos riscos quando da
concessão de crédito ao consumidor, já que ainda lhe recai a pecha de mau pagador, o que por
si só, se revela abusivo, por constranger o consumidor a pagar por obrigação inexigível
judicialmente, logo, avilta o artigo 43, §5º do Código de Defesa do Consumidor – CDC, razão por
que está caracterizada a conduta abusiva perpetrada pela ré, ensejando responsabilidade na
reparação dos danos eventualmente causados, nos termos do Artigos 14 do Código de Defesa do
Consumidor – CDC.

A parte autora foi informada da existência de um cadastro qualificando-a como má pagadora através de
uma pontuação variável entre zero a mil referente ao seu SCORE, e vem recebendo constantemente

cobrança da empresa acionada, sob a alegação de que seus dados pessoais estão cadastrados
como DEVEDOR na plataforma digital do SERASA LIMPA NOME, registro feito pela
empresa SERASA RECUPERADORA DE CRÉDITO S.A, e que tal restrição compromete a aprovação
da análise de crédito em razão de prejudicar a pontuação do SCORE BAIXO.

Em que pese está com o nome limpo, para supressa da parte autora encontra-se com seus dados cadastrais
inseridos na plataforma digital do SERASA LIMPA NOME, conforme comprova documentos anexos, e
sendo cobrado por uma dívida PRESCRITA, que consta no SERASA COMO “CONTA ATRASADA”
DE MAIS DE 5 (CINCO )ANOS, , pois a referida dívida, que vem sendo cobrada, encontra-se prescrita,
feita e mantida pela parte Ré no banco de dados do SERASA LIMPA NOME, as quais estão gerando
danos a sua pessoa, eis que essas informações afetam para baixo o SCORE da parte autora e quando as
empresas realizam a consulta no site e verificam a dívida prescrita que vem sendo cobrada pela acionada,
restringem o crédito do consumidor, além de difamá-lo como mal pagadora E REDUZIR SUA
CAPACIDADE DE CRÉDITO.

Observando as cobranças observa-se que a Ré através de cobranças prescritas, prejudica a parte autora,
bem como busca o enriquecimento ilícito, RAZÃO PELA QUAL REQUER A APRESENTAÇÃO DO
CONTRATO QUE DEU ORIGEM A DÍVIDA QUE VEM SENDO COBRADA, SOB PENA DE
CONFISSÃO.

Além da Ré não ser credora da parte autora, tal dívida estar prescrita, eis que o prazo
de PRESCRIÇÃO é de 05 (cinco) anos, o qual a dívida JÁ CADUCOU e impede que a mesma seja
informada em cadastro de proteção de crédito, gerando exposição e constrangimento do nome e CPF da
parte autora. Vejamos:

A divida prescrita mantida e cobrada pelo réu, possui os dados em anexo

Ocorre, que tal cobrança encontra-se prescrita. Tal atitude viola a intimidade e o sigilo que deve
existir entre as partes nas relações de consumo.

A prova de ilegalidade esta devidamente comprovada, eis que a Ré exige um valor ínfimo para que a
mesma pague sem se dar ao trabalho de questionar, sendo que o trabalho para resolver e maior e mais
custoso que pagar a Ré, o que o código penal chama de EXTORSÃO. Ressalta-se ainda que fica
mandando e-mails e ligações de acordos para quitação de dívida no, ocorre que a parte autora desconhece
a conta que está sendo cobrada, a qual inclusive já encontra-se prescrita, MOSTRANDO-SE COMO
ILEGAL TAL COBRANÇA REALIZADA.

Com informações de dívida que não tem como credora a Ré, estar prescrita, eis que apresenta mais de 05
(cinco) anos atrás. O fato é que mesmo que o autor devesse a Ré, o que não deve, tal dívida estaria
coberta pelo MANTO DA PRESCRIÇÃO, ONDE CADUCOU, sendo estas impossíveis de serem
COBRADAS DE MODO VEXATÓRIO FACE AO SUPOSTO DEVEDOR, a qual só tem mesmo o
objetivo de gerar danos morais ao autor, o que não pode ser permitido, cessado e devidamente reparado.

Sabe-se que, após 5 (cinco) anos é OBRIGATÓRIA a exclusão do CPF do cliente dos órgãos de
proteção ao crédito sobre dívidas em atrasado. Tal registro faz com que o “score” da Demandante
permaneça baixo, o que inviabiliza a concessão de linhas de crédito futuras. NO PRÓPRIO SITE DO
SERASA CONSTA A INFORMAÇÃO DE QUE SE O CONSUMIDOR PAGAR A DÍVIDA SUA
VIDA FINANCEIRA MELHORA, RATIFICANDO QUE A COBRANÇA PRESCRITA
PREJUDICA A PARTE AUTORA, vejamos:

Analisando as provas dos autos, verifica-se que os documentos apresentados informam que o último
débito está datado há mais de 5 (cinco) anos, pelo que patente sua impossibilidade de cobrança à Autora,
por ser acometido pelo instituto da prescrição.

Assim, é evidente que a prática da Demandada afronta os dispositivos da Lei n. 8078/90, mormente
porque não observada a norma insculpida no Artigo 14 do mencionado diploma legal, ao não ter adotado
as cautelas necessárias para que a Autora fosse cobrado de débito já prescrito.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) tem por objetivo o atendimento das necessidades dos
consumidores, o respeito á sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a
melhoria de sua qualidade de vida, bem como a transferência (rectius: transparência) e a harmonia das
relações de consumo, consoante dispõe o art. 4º da Lei nº. 8078/90.

O sistema adotado pelo Código de Defesa e Proteção do Consumidor (CDC) consagra uma série de
princípios, dentre os quais o da confiança, como dever anexo aos contratos de consumo, além da função
social do contrato, reconhecida na nova lei, que o transforma de simples instrumento jurídico para
realização dos legítimos interesses do consumidor.

Ademais, o próprio dispositivo do Artigo 14 do Código do Consumidor do Consumidor (CDC)


regulamenta a responsabilidade objetiva de maneira clara e a documentação trazida pela parte Autora faz
prova contundente de suas assertivas quanto ao defeito no serviço.

Diante da constatação de que a dívida atrasada e inscrita na plataforma digital do SERASA, já se encontra
PRESCRITA, pois o consumidor desconhece a origem da dívida, pois nunca contratou com a acionada,
haja vista haver mais de 5 (cinco) anos da sua constituição, deve ser determinado que a Acionada se
abstenha de realizar cobranças em qualquer âmbito.

Assim, incontestável os fatos de que faz jus a parte Autora ao recebimento de indenização por dano
moral, tendo em vista que a frustração se traduz em aborrecimento, aflição, angústia e intranquilidade
psíquica, cujo montante respectivo arbitro em face das circunstâncias do fato, como já mencionadas, a
condição social da parte Requerente, a condição financeira da empresa Ré, bem como a necessidade de
sancioná-la a fim de que fatos semelhantes não voltem a ocorrer.

III. DA MÁ FÉ DA RÉ:
Créditos: Duncan_Andison / iStock
A má fé se caracteriza quando a Ré insere e mantém os dados da parte autora no site do
SPC/SCPC/SERASA/BOA VISTA, de forma à constrange-lo a pagar dívida de terceiro já prescrita e
difamá-lo como MAU PAGADOR.

Em consulta a maior plataforma de reclamações online, o site “Reclame Aqui”, podemos encontrar vários
relatos de clientes imensamente insatisfeitos com tal prática, comprovando que a Ré não goza de
grande prestígio.

Tal procedimento jamais poderia ser realizado, eis que gera dano a parte autora, colocando-o em situação
de constrangimento, ademais, tal crédito jamais poderia ter sido requerido ao autor devido a prescrição
temporal, comprovando a prática de enriquecimento ilícito.

IV. DOS DANOS MORAIS


Inicialmente deve-se destacar que o autor estar sendo vítima de prática ilícita da ré, DECORRENTE DA
MÁ PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, buscando difamar a parte autora, bem como constranger a pagar
divida que por direito e incobrável, por está prescrita.

De certo que o vício do serviço fornecido atingiu a parte autora, causando-lhe dano moral in re ipsa,
tendo seu nome exposto como mal pagadora em cadastro de análise de crédito referente a uma
suposta DÍVIDA DE CONTA PRESCRITA, QUE INTERFERE NO SEU SCORE E NA SUA
ANALISE DE CRÉDITO.

Assim a parte autora ver-se humilhada e difamada pela Ré, por ter seu nome inserido por cobrança
prescrita, de forma ilegal no cadastro de inadimplentes, prejudicando seu SCORE POSITIVO e ainda
vista como caloteira.

O dano moral é aquele que afeta a personalidade e, de alguma forma, ofende a moral e a dignidade da
pessoa. Doutrinadores têm defendido que o prejuízo moral que alguém diz ter sofrido é provado in re ipsa
(pela força dos próprios fatos). Pela dimensão do fato, é impossível deixar de imaginar em determinados
casos que o prejuízo aconteceu – por exemplo, quando se perde um filho.

Tal humilhação não pode jamais ser permitida ao consumidor. Como comprovado, deve ser a Ré
condenada à indenização decorrente da prática ilícita que estar acarretando danos morais ao autor, tanto
para fins de reparação, bem como de forma pedagógica para que as mesmas não voltem a reincidir bem
como pela perda do tempo produtivo do autor.

Tal prática perpetrada pela parte autora gera dano à capacidade de obtenção de crédito pela parte autora.

Os bancos de dados só poderão conter informações de adimplemento do cadastrado, para a formação do


histórico de crédito, nas condições estabelecidas nesta Lei 12.414/2011. Somente poderão ser
armazenadas informações objetivas, claras, verdadeiras e de fácil compreensão, que sejam necessárias
para avaliar a situação econômica do cadastrado.

Sendo proibidas informações excessivas, assim consideradas aquelas que não estiverem vinculadas à
análise de risco de crédito ao consumidor e informações sensíveis, assim consideradas aquelas pertinentes
à origem social e étnica, à saúde, à informação genética, à orientação sexual e às convicções políticas,
religiosas e filosóficas.

Nos termos do artigo 5º O gestor está autorizado a disponibilizar aos consulentes a nota ou pontuação de
crédito elaborada com base nas informações de adimplemento armazenadas.

Ressalte-se que o cadastrado/consumidor tem o direito de acessar gratuitamente, independentemente de


justificativa, as informações sobre ele existentes no banco de dados, inclusive seu histórico e sua nota ou
pontuação de crédito (SCORE), cabendo ao gestor manter sistemas seguros, por telefone ou por meio
eletrônico, de consulta às informações pelo cadastrado e solicitar a impugnação de qualquer informação
sobre ele erroneamente anotada em banco de dados e ter, em até 10 (dez) dias, sua correção ou seu
cancelamento em todos os bancos de dados que compartilharam a informação e a conhecer os principais
elementos e critérios considerados para a análise de risco, resguardado o segredo empresarial.

O Score do cadastro positivo nada mais é que um índice que informa o riscos de as pessoas não pagarem
as suas contas em dia nos próximos 12 (doze) meses. A conta é feita levando em consideração o que se
pagou nos últimos meses, os gastos com cartões, financiamentos e o cadastro positivo. Este último é uma
possibilidade do consumidor mostrar que sempre paga em dia. Ele não leva em consideração o salário de
cada um – assim pessoas que ganham muito podem ter índices baixos.

Ademais a informação de parcelas vencidas e não pagas inseridas no cadastro do SPC/SERASA/BOA


VISTA/SCPC prejudica o cadastro positivo da parte autora, tirando da parte autora os seguintes
benefícios e vantagens.

Assim sendo, a Parte Autora faz jus ao Pagamento de indenização por danos morais, haja visto que é
pacifico na Jurisprudência Pátria que o dano moral é presumido no caso da VEICULAÇÃO DE
INFORMAÇÃO FALSA, CALÚNIA, INJÚRIA OU DIFAMAÇÃO.

Ademais a parte autora sofre penúria quando impossibilitada de adquirir bens e serviços os quais
dependem de estar com score positivo. Serviços esses imprescindíveis para vida cotidiana como a
obtenção de cartão de crédito, serviço de internet, televisão a cabo, compra parcelada, empréstimos,
etc.

Não resta dúvida da ocorrência de danos morais sofridos pela autora, eis que o seu direito de cidadania
estar abalado pela conduta da Ré, não exercendo a parte autora sua liberdade plena, haja vista que o
consumo e acesso aos serviços e produtos são um exercício da liberdade, corolário da dignidade da pessoa
humana.

V. DOS PEDIDOS E DOS REQUERIMENTOS


Pelo exposto, pede e requer:

– Requer os benefícios da Justiça Gratuita nos termo da legislação;

– Requer, EM CARATÉ LIMINAR, que seja determinada que a Ré exclua os dados cadastrais da autora
dos órgãos de proteção ao crédito, principalmente da plataforma digital do site do SERASA
CONSUMIDOR do GRUPO DE CONTA ATRASADA , referente a dívida prescrita, realizada pela
acionada, bem como não mais entre em contato para cobrar o débito prescrito, em prazo não superior a 5
(cinco) dias, sob pena de multa diária a ser imposta por esse Douto Juízo;

– A citação da Parte Acionada, para, querendo, contestar, sob pena de revelia e confissão;

– REQUER A APRESENTAÇÃO DO CONTRATO QUE DEU ORIGEM A DÍVIDA QUE VEM


SENDO COBRADA PELA ACIONADA NO SERASA CONSUMIDOR, NA PARTE SERASA
LIMPA NOME, SOB PENA DE CONFISÃO.

– Julgue procedente a presente ação condenando a Parte Acionada a excluir os dados da Parte Autora dos
órgãos de proteção ao crédito, principalmente da plataforma digital do site do SERASA CONSUMIDOR,
referente às suposta dívida discutida nos autos deste processo, sob pena de multa diária de R$ 200,00
(duzentos reais) por dia de atraso na retirada, EIS QUE SE ENCONTRA AFETANDO PARA BAIXO
O SCORE DA PARTE AUTORA;

– Que a parte Acionada seja condenada a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 15.000,00
(quinze mil reais), com a incidência de juros e correção monetária a partir do evento danoso
– Requer a declaração de inexigibilidade da cobrança, objeto da lide;

– Requer ainda, a INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, na forma do artigo 6º, VIII da Lei 078/90
(Código de Defesa do Consumidor – CDC), haja vista que a Parte Autora não pode fazer prova de fato
negativo;

– Requer a condenação das partes Acionadas nas custas e honorários advocatícios na base de 20% (vinte
por cento) do valor da condenação;

– Protesta por todos os meios de prova em direitos admitidos, em especial pela prova documental e
testemunhal.

Dá-se a causa o valor de R$ 21.000,00(vinte e um Mil Reais)

Nestes termos,

Pede e Espera Deferimento.

Santos/SP 04 de junho de 2023

Claudemir Raia Ferreira

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