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PROCESSO Nº 0000620-18.2021.8.26.0247
DA REPLICA:
O Autor requer que seja deferido indenização de danos morais cabíveis, pois passou
por um grande constrangimento na loja física da ré PEFISA – PERNAMBUCANAS
FINANCIADORA S/A, uma vez que a mesma afirmava que o autor estava com débitos
em seu sistema, “ou seja (devendo)”, não o obstante, cumpre salientar que o autor
estava em dia com os pagamentos, pertencentes a ré.
Ressaltamos que Sumula 385 do STJ diz que “Da anotação irregular em cadastro de
proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente
legitima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento”.
Ou seja, vossa excelência não estamos pedindo danos morais porque a referida PEFISA
– PERNAMBUCANAS FINANCIADORA S/A sujou o nome do autor indevidamente,
estamos pedindo danos morais por constrangimento em PÚBLICO DE FORMA
INJUSTA.
Nas fls 43 o réu afirma que houve erro em seu sistema corroborando:
(Grifo nosso)
Em vista disso grifamos as fls.43 onde a ré afirma que a respectiva baixa de pagamento
somente ocorRé em 06/11/20, fica novamente evidenciado que o constrangimento em
PÚBLICO ocorRé por falha ADMITIDA pela Ré.
Podemos ainda afirmar que tal cartão de credito oferecido pela ré não atende o fiel
acordo prometido, ou seja, uma vez que não cumprido o referido acordo de crédito a
seus clientes, seja por equivoco / falha interno de sistema, é de se pensar que o serviço
oferecido torna-se propaganda enganosa, não obstante vossa excelência os danos
morais são totalmente válidos em ambos os cenários.
Nas fls 45, o patrono JOSÉ PEDRO DORETTO advogado de defesa da ré, ofende o autor
dizendo:
(Grifo nosso)
Todavia esse não é o tema a ser discutido, uma vez que os danos morais são
pretendidos por constrangimento em público, ou até mesmo pela propaganda de
cartão de credito falha oferecida pela PEFISA – PERNAMBUCANAS FINANCIADORA
S/A, portanto o autor requer o deferimento dos danos morais pois tal pedido em nada
fere a referida súmula supracitada.
DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, REQUER:
– A aplicação do CDC em toda a sua extensão vez que o CODECON, é de ordem pública
e interesse social;
– Considerar o artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor;
– Considerar o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor;
– Por fim fica-se evidenciado a má qualidade do serviço prestado e a responsabilidade
pelos danos causados ao autor conforme as diretrizes do direitos do Código de Defesa
do Consumidor. Pois vossa excelência o deferimento de danos morais neste litigio no
valor de 10.000,00 Dez mil reais, sem sombra de dúvida, acarretará um resultado
educativo, a ré PEFISA – PERNAMBUCANAS FINANCIADORA S/A, bem como
promoverá de certo mais respeito ao cliente.