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DA JUSTIÇA GRATUITA
Em seu art. 99, por seu turno, o CPC/15 pontua que o pedido de
gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso, ao passo que o § 2º deste mesmo
artigo atesta que o juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de
gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do
preenchimento dos referidos pressupostos.
DOS FATOS
“Art. 14, § 1°. O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o
consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as
circunstâncias relevantes, entre as quais: I - o modo de seu fornecimento; II
- o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época
em que foi fornecido.”
Portanto, pelo evidente dano moral que provocou, deve o Poder Judiciário
impor à ré a devida e necessária condenação, com arbitramento de indenização
proporcional a extensão do dano, seguindo o entendimento dos Tribunais Superiores. In
casu, a conduta da ré, anteriormente aduzida, casou diversos transtornos à parte autora,
não apenas em seu aspecto material, como moral, de modo que não lhe cabe arcar com o
ônus de um ato ilícito praticado pela acionada.
Este é o entendimento da Jurisprudência pátria:
DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
A parte autora pugna que este M. Juízo determine que a ré realize todos
os atos necessários à exclusão do nome da parte autora no SPC e nos demais órgãos de
restrição ao crédito, sob pena de ser-lhe cominada multa diária.
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
Além disto, acerca das regras de distribuição do ônus da prova, por tratar-
se de declaração de inexistência de negócio jurídico, qual seja a contratação entre as
partes, certo é que deve ocorrer de forma automática a inversão do ônus probatório,
cabendo à acionada a prova quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direto da parte autora, ante a total impossibilidade da parte autora em fazer
prova de fato negativo. Este é o entendimento da Jurisprudência pátria:
DOS PEDIDOS
a) A inversão do ônus da prova, como faculta o art. 6º, inciso VIII, da Lei nº.
8.078/90, para facilitar os meios de defesa do consumidor.
Para provar o alegado, roga a parte autora por todos os meios de prova em
direito admitidos, em especial pela prova documental e testemunhal.
Pede deferimento.
Salvador-BA, 27 de dezembro de 2021.
ALBERT GONÇALVES
OAB/BA nº. 68.210