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Thiago da Silva
CONHECIMENTO
TRABALHO IES PLAY – 1,0 PONTO - EXTRA
https://play.uninassau.edu.br/assistir/275eec6150878337a91500628357983b
P ri m e i ra m e n te , n e c e s s i ta m o s e n te n d e r o q u e é o p ro c e s s o de c o n h e c i m e n to . Va m o s rev i s i ta r a l g u n s
c o n c e i to s b á s i c o s .
O q ue é o p r o c e s s o ?
P ro c e s s o é o i n s tr um e n to p a ra s e c o n s e g u i r a p re s ta ç ã o j u ri s d i c i o n a l , c o m u m a s u c e s s ã o d e a to s
p ro c e s s u a i s e s p e c í fic o s . É o m é to d o d e exe rc í c i o d a j u ri s d i ç ã o . P ro c e s s o é u m a re l a ç ã o j urí d i c a .
A j u ri s d i ç ã o exe rc e - s e p ro c e s s u a l m e n te . M a s n ã o é q u a l q ue r p ro c e s s o q u e l e g i t i m a o exe rc í c i o da f un ç ã o
j u ri s d i c i o n a l . O u s e j a : n ã o b a s ta q u e te n h a h av i d o p ro c e s s o p a ra q u e o a to j uri s d i c i o n a l s e j a v á l i d o e j u s to .
O q ue é p r o c e d i m e n to ?
Já o p ro c e d i m e n to é a fo rm a p e l a q u a l o p ro c e s s o s e de s e nvo l ve , d e m o d o m a i s s i n g e l o o u m a i s c o m p l exo .
R i to o u p r o c e d i m e n to s ã o pa l av ra s s i n ô n i m a s , q ue s i g n i fic a m , n o c a m p o d o di re i to p ro c e s s u a l , a fo rm a de
e n c a de a r ( o r g a n i z a r ) o s a to s p ro c e s s u a i s . O p ro c e di m e n to c o m u m , e s ta b e l e c i do p e l o C ó d i g o de P ro c e s s o
C i v i l , s e r ve c o m o fo rm a to p a d rã o o u m o d e l o g e ra l de o rg a n i za ç ã o d o s a to s p ro c e s s u a i s .
ESPÉCIES DE PROCESSO
*Processo Cautelar: Estava previsto no Código de Processo Civil de 1973, no Livro III
– “Do processo cautelar”. Todavia, o processo cautelar, como instituto autônomo não
consta do Código de Processo Civil de 2015.
Atenção: o fato de ter suprimido a autonomia do processo cautelar e não mais ter
repetido as hipóteses de cabimento em nada inter fere na tutela cautelar. Todas as
tutelas antes tipificadas (nominadas) no CPC/73 podem ser concedidas com base no
poder geral de cautela.
ESPÉCIES DE PROCESSO
O C ó d igo d e Proc esso C ivil de 2 015 , em seu ar t. 31 8 , abo liu a d ivisão d e ritos, não ex istindo mais a
d istinç ã o e nt re sumá r io e o rdinário .
Restou a p ena s:
Proc edim entos esp ec ia is: p revistos no s ar tigo s 5 3 9 ao 71 8 (ju risd iç ão c o ntenc io sa), no s ar tigo s 719 a 77 0
(ju risdiç ão vo lu ntá r ia) e, ainda, em legislaç ão espar sa.
Le mbre- se qu e o p roc ed imento c o mu m é o mais ap lic ado p o r ser c o nsiderado o p roc ed imento p adrão e
p o d e ser a p lic a d o d e fo r ma sub sid iária ao s p roc ed imentos esp ec iais e tamb ém ao proc esso de exec u ç ão .
Ide ntif ic a r o p roc ed imento d e su a pe ç a é m uito simple s! Veja se a aç ão est á previst a no s p roc ed imentos
esp ec iais d o C PC o u em lei esp ec ífic a. C aso a sit uaç ão não seja so lu c io nável p o r um d o s p roc ed imentos d o
rito esp ec ia l, o rito ser á o c o mu m. Po r tanto, a d esc o b er ta d o rito se dá p o r exc lusão , par tindo d o espec ífic o
p ara o ger a l.
PAUSA PARA RELEMBRAR – JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
/ JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
S egund o o C PC , há d u as mo d alidade s d e p roc ed imentos esp ec iais, o s d e ju risd iç ão c o ntenc io sa e o s d e
ju risd iç ã o vo lu ntá ria .
Jurisd iç ã o C o ntenc io sa :
O que é u ma lid e?
P ro c ed i m e n to s r e l a c i o n a d o s ap en a s à a d m i n i s t r a ç ã o j u d i c i a l d e i nte r e s s e s p r i va d o s n ã o l i t i g i o s o s ;
N ão há p ro c e s s o n o s fe i to s d e j u r i s d i ç ã o vo l u n t á r i a , m as a p e n a s p ro c e d i m e n to s q u e c o ns t i t u e m a c o o r d e n a ç ã o
fo r m al d e a to s n ã o p ro c es s u a i s , o n d e o j u i z n ão exe r ce f u n ç ã o j u r i s d i c i o na l , m a s t ã o s ó a d m i n i s t r a t i va . É o qu e
o c o r r e c o m a s a l i e n a ç õ e s j u d i c i ai s , a s no m ea ç õ es d e t u to r es e c u r a d o r e s , o d i v ó r ci o e a p a r t i l h a c o ns e n s u a i s .
Já no s p ro c e d i m e n to s e s p e c i a i s d e j u r i s d i ç ão c o nte n c i o s a h á u m c o m p l exo d e a t i v i d a d e s q u e c o n f i g u r a m a s
c h am a d a s a ç õ e s exe c u t i va s “ l a to s en s u ” ( aç õ es p o s s es s ó r i a s , d i v i s ó r i a s , d e m a r ca t ó r i a s , d e c o n s i g n a ç ã o e m
p ag am en to , d e d e s p e j o etc . ) . N e s s e s c as o s , o C ó d i g o p r ete n d e a d e q u a r o p ro c e d i m e n to à s p a r t i c u l a r i d a d e s e
PAUSA PARA RELEMBRAR – JURISDIÇÃO CONTENCIOSA
/ JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
FORMAÇÃO DO PROCESSO E PETIÇÃO INICIAL
Formação do Processo;
Petição Inicial;
Com essa relação jurídica processual linear, podemos afirmar que o processo já
existe, até porque quando há prolação de sentença liminar, seja para indeferir a
petição inicial ou para julgar liminarmente improcedente o pedido do autor, o
processo é extinto por essa sentença.
O processo, portanto, não precisa da citação para ser formado, não sendo correto o
entendimento no sentindo de que somente com a citação estar-se-á instaurado o
processo.
“Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada,
todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no
art. 240 depois que for validamente citado”.
MOMENTO DA PROPOSITURA DA AÇÃO
“Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada,
todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no
art. 240 depois que for validamente citado”.
A prescrição é a ex tinção do direito à pretensão, isto é, o poder de exigir algo de alguém por meio de
um processo jurídico , c aso esse direito não tenha sido utilizado em determinado espaç o de tempo.
Pretensão é o poder de ex igir de outrem, de maneira coercitiva, o cumprimento de um deve r jurídic o.
A r t. 1 8 9 . Vio lad o o d ire ito, nasc e p ara o t itu lar a p retensão , a qu al se ext ingu e, p ela p resc riç ão , no s prazo s
a que alu d e m o s ar ts. 2 0 5 e 2 0 6 . (Có digo C ivil – 2 0 0 2 ).
A r t. 3 3 2 . N a s c au sa s que disp ensem a f ase inst ru tó ria, o juiz, ind ep endentemente d a c it aç ão d o réu ,
ju lgará limina r mente imp roc ed ente o ped id o qu e c o nt rariar:
§ 1 O ju iz ta mb ém p o d erá julgar liminarmente imp roc ed ente o p ed id o se verific ar, d esd e lo go , a o c o rrênc ia
d e d ec ad ênc ia o u d e p re sc riç ão .
E a de c a d ê nc ia?
A decadência é a perda de um direito potestativo pela inércia de seu titular. (Exemplo: Ar t. 1 .285. O
dono do prédio que não tive r acesso a via pública, nascente ou por to, pode, mediante pagamento de
indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, c ujo rumo será judicialmente fixado, se
necessário. – Código Civil -2002).
EFEITOS DA PROPOSITURA DA AÇÃO
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz
litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o
disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código
Civil).
I-Induz litispendência;
II-Torna litigiosa a coisa;
III-Constitui em mora o devedor;
LITISPENDÊNCIA
A d e m a n d a c o n s i d e r a - s e p r o p o s t a n a d a t a e m q u e a p e t i ç ã o i n i c i a l f o i p r o to c o l a d a ( a r t . 31 2 , C P C ) .
A p a r t i r d e s t a d a t a , s u r g e a l i t i s p e n d ê n c i a ( a p e n d ê n c i a d a c a u s a ) : o p r o c e s s o ex i s t e e , p a r a o a u to r, to d o s o s e f e i to s d a í
decorrentes se produzem.
O que é litispendência?
Litispendência ocorre quando duas ações que possuem as mesmas partes, as mesmas causas e os mesmos pedidos são
a j u i z a d a s , f a z e n d o c o m q u e e x i s t a m d o i s p r o c e s s o s s i m u l t â n e o s s o b r e u m m e s m o t e m a . A l i t i s p e n d ê n c i a é o i n s t r u m e n to
que evita que causas idênticas – que possuem as mesmas par tes, causas e pedidos – sejam analisadas
simultaneamente.
Quando se é percebido que dois processos com as mesmas par tes, as mesmas causas e os mesmos pedidos são
a j u i z a d o s , u m d e l e s é a n u l a d o s e m t e r s e u s m é r i to s j u l g a d o s , p o i s u m a p e s s o a n ã o p o d e s e r j u l g a d a d u a s v e z e s p o r u m
m e s m o f a to .
P a r a o A u to r a l i t i s p e n d ê n c i a i n i c i a c o m a p r o p o s i t u r a d a a ç ã o e e n c e r r a c o m a ex t i n ç ã o d a a ç ã o . P a r a o r é u , n o e n t a n to ,
a litispendência somente produz e f e i to s a partir
d a s u a c i t a ç ã o ( a r t . 24 0 , c / c a r t . 31 2 , C P C ) .
A R T. 3 37 C P C :
§ 3 º H á l i t i s p e n d ê n c i a q u a n d o s e r e p e te a ç ã o q u e e s t á e m c u r s o .
§ 4 º H á c o i s a j u l g a d a q u a n d o s e r e p e te a ç ã o q u e j á f o i d e c i d i d a p o r d e c i s ã o t r a n s i t a d a e m j u l g a d o .
COISA LITIGIOSA
A citação válida fará que o direito ou bem que deu origem ao impasse torne-se litigioso. Mas
o que significa isto?
A citação vincula o objeto discutido no processo ao seu resultado, ou seja, as par tes ficam
presas ao que for decidido em juízo quanto a seu litígio, aquele direito ou bem
buscado ficará vinculado ao resultado do processo.
A citação, uma vez tornado o bem litigioso, obriga as par tes às restrições impostas pelo juiz.
Isso de tornar litigiosa a coisa é um dos efeitos materiais da citação e não processual.
Impor ta ressaltar, entretanto, que, para alguns doutrinadores, a citação tornará litigiosa a
coisa somente para o réu já que, para o autor , o litígio já havia se formado: ele já entrara em
litígio com réu quando da decisão de ajuizar ação.
EXEMPLO DE COISA LITIGIOSA
U m a ve z c o n s u m a d a a ev i c ç ã o , o a d q u i re n te te rá d i r e i to a re ave r o va l o r p a go p e l o b e m , m a i s p e rd a s e
d a n o s , s e g u n d o a p l i c a ç ã o d o a r t . 1 . 10 9 c / c 1 . 107 , p a r á g ra fo ú n i c o d o C . C .
Po r fim , s e , n o m o m e n to d a c e l e b ra ç ã o d o c o n tr a to, ti n h a o a d q u i re n te c i ê n c i a i n e q u í vo c a d a l i t i gi o si d a d e d a
c o i s a , n ã o te m d i re i to a re e m b o l so d o q u e h o u ve r e fe ti va m e n te p a go e , m u i to m e n o s, a d e m a n d a r p e rd a s e
d a n o s ( C C , a r t . 1 . 1 17 , I I ) .
CONSTITUIÇÃO DO DEVEDOR EM MORA
O q u e s e r i a c o n s t i t u i r o d eve d o r e m m o r a?
O ar ti g o 24 0 d o C ó d i g o d e P ro c e s s o C i v i l e s t ab e l e c e q u e a c i t aç ão c o n s t i t u i o d eve d o r e m m o r a , r e s s al va d o o
d i s p o s to n o s a r t i g o s 3 97 e 3 9 8 d o C ó d i g o C i v i l .
A c o n s t i t u i ç ão d o d eve d o r e m m o r a é e fe i to m a te r i a l d a c i t aç ã o v ál i d a. S ua s c o n s e q uê n c i a s e n c o n t r am - s e
e l e n c a d as n o C ó d i g o .
D e a c o r d o c o m o ar ti g o 3 97 , o d eve d o r s e r á c o n s t i t u í d o e m m o r a n a d at a d o ve n c i m e n to d a o b r i g a ç ão
p o s i t i va e l í q u i d a. Tr at a n d o - s e d e o b r i g a ç ão s e m te r m o c e r to , n ão s ó a c i t a ç ão m as t am b é m a i n te rp e l aç ão
j ud i c i a l o u ex t r aj u d i c i a l s e r ão ap t as a c o n s t i t u i r o d eve d o r e m m o r a.
Re p i s a- s e q u e a c i t a ç ão ap e n a s c o n s t i t u i r á e m m o r a o d eve d o r s e e l e ai n d a n ã o o e s t i ve r.
PETIÇÃO INICIAL E DEMANDA
d) Indica desde logo a ausência de alguma das condições da ação (Partes, causa de
pedir e pedido);
Litispendência: quando se repete a ação, que está em curso. São causas idênticas,
que tramitem no Judiciário ao mesmo tempo. (art. 337 do Código de Processo Civil);
Coisa julgada: O conceito de coisa julgada está previsto no artigo 502 do Código de
Processo Civil, que a descreve como sendo uma autoridade que impede a
modificação ou discussão de decisão de mérito da qual não cabe mais recursos .
PETIÇÃO INICIAL E DEMANDA
A demanda é um ato jurídico que requer forma especial. A petição inicial é a forma da
demanda, o seu instrumento. A demanda é o conteúdo da petição inicial.
Forma é o meio pelo qual a vontade se expressa, se exterioriza. Ao tempo em que ser ve
para exteriorizar a vontade, a forma ser ve de prova para o ato jurídico.
Para maior segurança, a lei às vezes impõe que determinados atos jurídicos se revistam de
determinada forma. A demanda é um deles . O estudo dos requisitos da petição inicial, não
passa de estudo dos requisitos formais do ato jurídico demanda.
PETIÇÃO INICIAL E DEMANDA
A demanda tem a função de dar o tom para a atividade jurisdicional que não pode extrapolar
os seus limites (decidindo além [ ultra], aquém [citra] ou fora do que foi pedido [extra]).
Pode-se dizer que a petição inicial é um projeto de sentença: contém aquilo que o demandante
almeja ser o conteúdo da decisão que vier a acolher o seu pedido.
A petição inicial é considerada um ato solene, visto que é a peça que inicia o processo,
permitindo o seguimento do procedimento mediante citação do réu e gerando todos os efeitos
legais.
Todavia, é necessário preencher requisitos estabelecidos pela lei, pois a ausência de qualquer
um deles poderá gerar uma nulidade sanável ou insanável.
Há inclusive previsão expressa no art. 287, caput, do Novo CPC, no sentido de que
deve constar da procuração o endereço eletrônico e não eletrônico do advogado.
Nas excepcionais hipóteses de dispensa do advogado esse requisito não será
exigido.
SUPORTE LEGAL – ART. 319 DO CPC – REQUISITOS DA
PETIÇÃO INICIAL
A r t . 31 9 . A p e t i ç ã o i n i c i a l i n d i c a r á :
§ 1 º C a s o n ã o d i s p o n h a d a s i n fo r m a ç õ e s p r ev i s t a s n o i n c i s o I I , p o d e r á o au to r, n a p e t i ç ão i n i c i al , r e q u e r e r a o
j u i z d i l i g ê n c i a s n ec e s s á r i a s a s u a o b te n ç ã o .
§ 2 º A p e t i ç ã o i n i c i a l n ã o s e r á i n d e fe r i d a s e, a d e s p e i to d a f al t a d e i n fo r m aç õ e s a q u e s e r efe r e o i n c i s o I I , fo r
p o s s í ve l a c i t a ç ã o d o r é u .
§ 3 º A p e t i ç ã o i n i c i a l n ã o s e r á i n d e fe r i d a p e l o n ã o a te n d i m e n to ao d i s p o s to n o i n c i s o I I d e s te ar t i g o s e a
o b te n ç ã o d e t a i s i n fo r m a ç õ e s to r n a r i m p o s s í ve l o u exc e s s i va m e n te o n e r o s o o ac e s s o à j u s t i ç a.
SUPORTE LEGAL – ART. 106 E 287 DO CPC
“Art. 287. A petição inicial deve vir acompanhada de procuração, que conterá os
endereços do advogado, eletrônico e não eletrônico”.
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL
Forma;
Assinatura de quem possua capacidade postulatória;
Indicação do juízo a que é dirigida a demanda;
Qualificação das par tes;
Causa de pedir: o fato e o fundamento jurídico do pedido;
Argumentação Jurídica;
Pedido;
Atribuição de valor à causa;
Indicação dos meios de prova com que o autor pretende demonstrar os fatos alegados;
Opção pela realização ou não da audiência de conciliação ou mediação;
Documentos indispensáveis à propositura da demanda;
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL - FORMA
Art. 287. A petição inicial deve vir acompanhada de procuração, que conterá os
endereços do advogado, eletrônico e não eletrônico. (CPC).
O que é competência?
Competência é o conjunto de limites dentro dos quais cada órgão do judiciário pode
exercer legitimamente a função jurisdicional .
- Quando se tratar de Justiça Federal, estaremos diante de Seções e Subseções (As seções
judiciárias constituem unidades territoriais que delimitam o exercício da jurisdição pelos Juízes
Federais. Impor tante lembrar ainda que a Justiça Federal é organizada, no interior dos Estados,
em unidades jurisdicionais chamadas de subseções);
A Justiça Comum dos Estados, por sua vez, é divida em unidades jurisdicionais
chamadas de “comarcas”. A comarca é, pois, a limitação territorial do exercício da
jurisdição pelos juízes togados dos Estados;
EXEMPLO DE INDICAÇÃO DO JUÍZO ESTADUAL
EXEMPLO DE INDICAÇÃO DO JUÍZO FEDERAL
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL – QUALIFICAÇÃO DAS
PARTES
O demandante apresentará a qualificação das partes (dele próprio e do réu).
1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na
petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
A causa de pedir é o fato ou conjunto de fatos jurídicos e a relação jurídica, efeito daquele
fato jurídico, trazidos pelo demandante como fundamento do seu pedido.
Tem o autor de, em sua petição inicial, expor todo o quadro fático necessário à obtenção do
efeito jurídico perseguido, bem como demonstrar de que forma os fatos narrados autorizam a
produção desse mesmo efeito.
Adotou o nosso CPC a chamada teoria da substancialização da causa de pedir, que impõe ao
demandante o ônus de indicar, na petição inicial, qual o fato jurídico e qual a relação jurídica
dele decorrente que dão supor te ao seu pedido. Não basta a indicação da relação jurídica,
efeito do fato jurídico, sem que se indique qual o fato jurídico que lhe deu causa – que é o que
prega a teoria da individualização.
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL – CAUSA DE PEDIR: O
FATO E O FUNDAMENTO JURÍDICO DO PEDIDO
O inciso III do art. 319 do CPC tradicionalmente é compreendido como referente à
causa de pedir. Para ser válida, a petição inicial deve conter a afirmação da causa
de pedir.
O inciso III do art. 319 deve ser interpretado como a exigência da fundamentação
da postulação inicial, ou seja, a argumentação jurídica, o conjunto dos instrumentos
retóricos para convencimento do órgão julgador acerca da juridicidade do fato e da
correção dogmática da interpretação do Direito proposta pelo demandante.
Petição inicial que se limite a afirmar a causa de pedir, sem trazer a argumentação
jurídica respectiva, é inepta.
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL – CAUSA DE PEDIR: O
FATO E O FUNDAMENTO JURÍDICO DO PEDIDO
Não se deve confundir fundamento jurídico, com fundamentação legal, essa inclusive
dispensável;
Toda petição inicial deve conter ao menos um pedido, com suas especificações (art.
319, IV, CPC).
Petição sem pedido é petição inepta! Ou seja, petição sem pedido enseja em seu
indeferimento.
Por ser um dos requisitos da petição inicial, conteúdo este apresentado no tópico
acima, o pedido deve estar em total consonância com o quanto foi previsto no CPC,
sob risco de indeferimento da petição inicial (ar t. 330, § 1º, incisos I, II e IV, CPC).
Declaratória;
Constitutiva/Desconstitutiva;
Condenatória;
NATUREZAS DO PEDIDO
O CPC prevê situações em que, ainda que não esteja expresso no capítulo dos
pedidos, há pedidos implícitos que devem ser considerados, além da hipótese de
interpretação do pedido.
Nessa linha, o artigo 322, § 2º, CPC, dispõe que se deve interpretar o pedido em
consonância com os fatos e direito narrados na exordial e em atendimento ao
princípio da boa-fé.
Em suma, implica em dizer que os pedidos não devem ser analisados de forma
isolada, mas sob o contexto da petição inicial.
a) Os juros legais (art. 322, § 1 º, CPC; arts. 405 e 406 do Código Civil);
b) Ressarcimento das despesas processuais e dos honorários advocatícios (art. 322,
§ 1 º, CPC);
c) Correção monetária (art. 322, § 1 º, CPC; art. 404 do Código Civil);
d) Pedido relativo a obrigações com prestações periódicas, pois o autor está
desobrigado a pedir as prestações vincendas: o magistrado deve incluir, na
decisão, as prestações vincendas e não pagas (art. 323 do CPC).
SUPORTE LEGAL
Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações
sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de
declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a
obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-
las. (CPC)
SUPORTE LEGAL
Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem
taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados
segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos
devidos à Fazenda Nacional.
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS
Por exemplo:
Um exemplo de pedido declaratório cumulado com pedido constitutivo e condenatório pode ser a
ação de reconhecimento de união estável com par tilha de bens.
Nessa ação, o autor pode pedir, em primeiro lugar, o reconhecimento judicial da união estável que
manteve com o réu. Esse pedido tem caráter declaratório, pois busca apenas a declaração da
existência da união estável.
Além disso, o autor pode pedir a par tilha dos bens adquiridos durante a união estável, o que
configura um pedido constitutivo, pois visa à criação de um novo direito (no caso, o direito à
meação dos bens).
Por fim, o autor também pode pedir a condenação do réu ao pagamento de eventuais valores
correspondentes à sua meação, caso a par tilha seja deferida. Esse pedido tem caráter
condenatório, pois visa à imposição de uma obrigação ao réu.
Assim, a ação de reconhecimento de união estável com par tilha de bens cumula três tipos de
pedido: declaratório (reconhecimento da união estável), constitutivo (par tilha dos bens) e
condenatório (pagamento da meação).
PEDIDO MEDIATO E IMEDIATO
Nessa esteira, a compatibilidade entre os pedidos implica necessariamente que eles sejam
coexistentes no mundo jurídico, ou seja, que não se excluam nem se anulem (com exceção do
pedido alternativo que será analisado mais à frente).
Podemos citar como exemplo uma ação revisional de aluguel cumulada com ação de despejo,
em que o autor busca a revisão do valor do aluguel e, ao mesmo tempo, quer despejar o
inquilino. Neste caso, ou o autor pretende a revisão do aluguel ou o despejo do inquilino: as
duas situações juntas não se mostram cabíveis.
Caso os pedidos sejam incompatíveis, o juiz não deve indeferir a petição inicial de plano, mas
deve determinar a intimação do autor para que opte por um dos pedidos, em nome da economia
processual.
Ainda, o juiz deve ser competente para apreciar todos os pedidos. Isso significa que um pedido
de competência estadual não pode ser cumulado com um pedido de competência federal. Ou,
ainda, um pedido cível não pode estar junto de um pedido criminal.
SÚMULA 170 DO STJ
Caso o autor busque cumulação de pedidos que possuem ritos incompatíveis, deve
optar pela ação de rito ordinário.
Por exemplo: uma ação declaratória de paternidade não pode ser cumulada com
uma ação de despejo, na qual o autor pretende que seja declarada a paternidade do
réu e ao mesmo tempo que este também desocupe um imóvel que pertence ao
autor.
ESPÉCIES DE CUMULAÇÃO DE PEDIDOS
CUMULAÇÃO PRÓPRIA:
Simples;
Sucessiva;
CUMULAÇÃO IMPRÓPRIA:
Subsidiária/Eventual;
Alternativa.
CUMULAÇÃO PRÓPRIA: SIMPLES E SUCESSIVA
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários
pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
Nesse caso, o pedido preliminar seria a análise do vício de consentimento alegado pelo
autor, que poderia se configurar em um defeito na vontade da par te autora na hora de
firmar o negócio jurídico, como, por exemplo, a coação ou o erro. Se o juiz acolher o pedido
preliminar, poderá declarar a nulidade do negócio jurídico e, posteriormente, passar a
analisar o pedido de indenização por danos morais e materiais.
Assim, temos uma cumulação sucessiva de pedidos, em que a análise do pedido preliminar
é necessária para a análise do mérito da causa. Caso o juiz entenda que não há vício de
consentimento no negócio jurídico, ele poderá rejeitar o pedido preliminar e passar
diretamente para a análise do mérito da ação.
CUMULAÇÃO IMPRÓPRIA: SUBSIDIÁRIA OU
ALTERNATIVA
Cogita-se também a chamada cumulação imprópria de pedidos.
Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o
juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.
CUMULAÇÃO SUBSIDIÁRIA E ALTERNATIVA
Na cumulação alternativa, o autor apresenta dois ou mais pedidos, sem indicar qual
deles tem preferência.
Exemplo: Neste caso, o autor pode pedir a revisão do aluguel ou requerer o despejo do
inquilino, se qualquer uma das opções lhe deixar satisfeito.
SUPORTE LEGAL - REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL –
PEDIDO
Ar t. 322. O pedido deve ser cer to.
Por cer to, tem-se a ideia de expresso, claro e definido. O princípio da cer teza é um dos
princípios fundamentais do processo civil brasileiro, e significa que o pedido feito pelo
autor deve ser determinado e específico, de forma que o réu saiba exatamente o que está
sendo exigido dele e o juiz possa julgar a demanda de forma precisa e justa.
Em resumo, o princípio da cer teza exige que o pedido seja claro, determinado e bem
fundamentado, para que o juiz possa analisar a pretensão do autor de forma precisa e
justa.
JUROS DE MORA/CORREÇÃO
Atenção: Relação Contratual que diz respeito a dívida positiva e líquida Juros e
correção da data do vencimento.
Art. 405. Contam-se os juros de mora desde a citação inicial. (Código Civil)
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz
litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o
disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. (Código de
Processo Civil)
Se relação for contratual e a dívida for positiva e líquida, ou seja, aquela na qual o
próprio contrato estabelece o valor da obrigação e a data de vencimento, tanto
juros quanto correção monetária fluirão da data do vencimento da obrigação. (art.
397 do código civil);
JUROS DE MORA NA RELAÇÃO EXTRACONTRATUAL
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais
juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos,
e honorários de advogado. (Código Civil)
Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo
prejuízo. (Súmula 43 STJ)
JUROS E CORREÇÃO DECORRENTES DE DANO MORAL
Juros de Mora:
Correção Monetária:
Súmula 362 STJ A correção monetária no caso de dano moral incide a partir da
data em que fixado o valor da indenização;
QUAL TAXA UTILIZADA?
Ar t. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada,
ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor
para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
A taxa utilizada para pagamento de juros moratórios de impostos devidos à Fazenda Pública é
justamente a taxa SELIC, sendo que, por conta da redação do ar tigo 406 CC/2002 c/c a Lei Federal
n° 8.981/95, ar t. 84, inc. I c/c a Lei n° 9.095/95, ar t. 13, caput, dever-se-á aplicar, de igual
forma, referida taxa quando ausente a estipulação em contratos paritários, no que concerne aos
juros moratórios.
Mas atenção: impor tante ressaltar a impossibilidade de cumulação entre taxa Selic e correção
monetária, conforme entendimento pacificando perante os Tribunais Superiores. Tal
impossibilidade é devida ante o fato de que quando há a estipulação da taxa Selic, já existe
embutida a correção monetária, por tanto, não podendo haver sua cumulação a posteriori, sob pena
de bis in idem.
TODAVIA ..
SISTEMA TJAM
https://sistemas.tjam.jus.br/cmonetaria/index.php
SUPORTE LEGAL - REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL –
PEDIDO
Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações
sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de
declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a
obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.
O locador pode ingressar com a ação de cobrança de aluguel quando o locatário deixar de
pagar uma ou mais prestações sucessivas, e o objetivo da ação é obter o pagamento das
parcelas atrasadas, bem como das parcelas vincendas, ou seja, que ainda não venceram.
SUPORTE LEGAL - REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL –
PEDIDO
O pedido tem também de ser claro, inteligível. Pedido que tenha sido formulado
de maneira pouco clara implica inépcia da petição inicial.
SUPORTE LEGAL - REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL –
PEDIDO
§ 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;
Suponha que um motorista provoque um acidente que resulte em danos a um veículo. Nesse
caso, o proprietário do veículo poderá ajuizar uma ação indenizatória contra o motorista,
buscando a reparação dos danos sofridos.
No entanto, pode ser difícil determinar, desde logo, o valor exato dos danos materiais sofridos
pelo proprietário do veículo. Isso porque os danos podem variar de acordo com a extensão dos
estragos no veículo e com os custos dos reparos necessários. Além disso, podem surgir novos
danos ou prejuízos durante o processo de reparação, o que pode alterar o valor da indenização
devida.
III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser
praticado pelo réu.
Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha couber ao devedor, o
juiz lhe assegurará o direito de cumprir a prestação de um ou de outro modo, ainda
que o autor não tenha formulado pedido alternativo.
SUPORTE LEGAL - REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL –
PEDIDO
Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o
juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.
Exemplo: Uma ação de cobrança em que o autor alega que o réu lhe deve uma
determinada quantia em dinheiro, referente a uma dívida contraída. O pedido
principal é o pagamento integral da dívida, mas caso o juiz entenda que o réu não
possui recursos financeiros suficientes para quitá-la de uma só vez, o autor pode
apresentar um pedido subsidiário de pagamento parcelado.
Exemplo: Um exemplo de obrigação indivisível com pluralidade de credores pode ser uma situação
em que um imóvel é de propriedade de três irmãos em par tes iguais. Cada irmão possui 1/3 de
par ticipação no imóvel e, por tanto, todos são coproprietários.
Suponha que um dos irmãos venda sua par te do imóvel para um comprador, sem o consentimento
dos demais proprietários. Nesse caso, os outros dois irmãos podem ingressar com uma ação para
anular a venda, argumentando que a venda foi feita sem sua autorização e, por tanto, é inválida.
Se a ação for julgada procedente, o comprador será obrigado a devolver a par te vendida para os
irmãos proprietários originais do imóvel. Como se trata de uma obrigação indivisível com
pluralidade de credores, cada um dos irmãos receberá sua par te proporcional no imóvel,
deduzindo-se as despesas na proporção de seu crédito.
MODIFICAÇÕES DO PEDIDO – AMPLIAÇÃO E
ALTERAÇÃO DA DEMANDA
Ar t. 329. O autor poderá:
A negativa do réu deve ser expressa, pois o silêncio, após intimação da proposta de
mudança, poderá ser interpretado como concordância tácita, operando-se a
preclusão.
MODIFICAÇÕES DO PEDIDO – AMPLIAÇÃO E
ALTERAÇÃO DA DEMANDA
Após o saneamento, é vedada qualquer alteração objetiva promovida pelo autor,
mesmo com o consentimento do réu. Em razão disso, não se pode alterar
objetivamente o processo em fase recursal, até mesmo para que não haja
supressão de instância.
O que é o Saneamento?
QUEIMANDO A PAUTA – FASE DE SANEAMENTO
Uma das principais tarefas do juiz na fase de saneamento é fixar os pontos controver tidos
do processo, ou seja, definir as questões que serão debatidas em juízo. Além disso, o juiz
pode propor a adoção de medidas para simplificar o procedimento e evitar a produção de
provas desnecessárias ou repetitivas.
Ao final da fase de saneamento, o juiz proferirá uma decisão que definirá os pontos
controver tidos do processo, fixará os limites da instrução e determinará as diligências
que ainda serão necessárias para o prosseguimento da ação. Esta decisão é conhecida
como despacho saneador e é impor tante para o direcionamento do processo, evitando
ações desnecessárias e acelerando o andamento do processo.
SUPORTE LEGAL - REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL –
PEDIDO
Ate n ç ã o pa ra a s c a us a s d e i n é pc i a d a i n i c i a l e m ra zã o do pe di do !
A r t . 3 3 0 . A p et i ç ã o i n i c i a l s e rá i n d e fe ri d a q ua n d o :
I - fo r i n e p t a ;
Não há causa sem valor, assim corno não há causa de valor inestimável ou mínimo, expressões, tão
frequentes quanto equivocadas, encontradas na praxe forense. O valor da causa deve ser cer to e
fixado em moeda corrente nacional.
a) base de cálculo das custas judiciais; (Tabela disponível nos Tribunais de Justiça);
b) definição da competência do órgão jurisdicional;
c) cabimento de recur sos (ar t. 34 da Lei 6.830/1980);
d) base de cálculo de multas processuais.
Assim, não é correto dizer, corno se costuma fazer na praxe forense, que o valor da causa tem fim
"meramente fiscal“.
HTTPS://WWW.TJAM.JUS.BR/INDEX.PHP/CUSTAS-JUDICIAIS/201-SISTE
MAS/CUSTAS-JUDICIAIS/CONSULTA -DE-CUSTAS-JUDICIAIS/922-CUSTAS-
E-INDICES-JUDICIAIS
SUPORTE LEGAL – DO VALOR DA CAUSA
D O VALOR DA CAU SA
§ 2º O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação
for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, e, se por tempo inferior,
será igual à soma das prestações.
§ 3º O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que
não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico
perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas
correspondentes.
a) Requerimento: – Petição inicial (art. 319, VI, CPC) e contestação (art. 336, CPC);
N o s te r m o s d o ar t i g o 3 6 9 d o C P C : “As p a r te s t ê m o d i r e i to d e e m p r e g a r to d o s o s m e i o s l e g ai s , b e m c o m o o s
m o r al m e n te l e g í t i m o s , ai n d a q u e n ã o e s p e c i fi c a d o s n e s te C ó d i g o , p a r a p rova r a ve r d a d e d o s f ato s e m q u e
se f un d a o pedido ou a d e fe s a e i n fl u i r e fi c azm e n te na c o nv i c ç ã o do j ui z” .
D e s s a fo r m a , as p rova s s ã o o s e l e m e n to s t r az i d o s ao p ro c e s s o p ar a o r i e n t a r o j ui z n a b u s c a d a ve r d a d e ,
d eve n d o s e r o b t i d o s p o r v i as l í c i t a s , s o b p e n a d e s e r e m d e s e n t r a n h ad o s d o s au to s e , p o r ta n to , n ão
c o n s i d e r a d o s e m j u l g a m e n to .
O c ó d i g o e l e n c a al g u n s t i p o s d e p rova s :
a) At a N o tar i al – A r t. 3 8 4
b) D e p o i m e n to p e s s o a l – A r t s . 3 8 5 a 3 8 8
c) C o n fi s s ã o – A r t s . 3 8 9 a 3 9 5
d) E x i b i ç ão d e d o c u m e n to o u c o i s a – A r t s . 3 9 6 a 4 0 4
e) P rova d o c u m e n t al – A r ts . 4 0 5 a 4 3 8
f) D o s d o c u m e n to s e l e tr ô n i c o s – A r t s . 4 3 9 a 4 41 – ( I n ova ç ão d o C P C / 1 5 )
g) P rova te s te m u n h a l – A r t s . 4 4 2 a 4 6 3
h) P rova Pe r i c i a l – A r t s . 4 6 4 a 4 8 0
i) I n s p e ç ã o J u d i c i al – A r ts . 4 81 a 4 8 4
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL - OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO OU NÃO
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
O a u to r te m d e m a n i fe s t a r a s u a o p ç ã o p e l a r e a l i z a ç ã o o u n ã o d e a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r d e c o n c i l i a ç ã o o u
m e d i a ç ã o ( a r t . 31 9 , V I I , C P C ) .
E s s a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r o c o r r e r á a n te s d e o r é u a p r e s e n t a r a s u a r e s p o s t a .
S e a u to r e r é u m a n i fe s t a r e m ex p r e s s a m e n te a vo n t a d e d e n ã o r e s o l ve r o l i t í g i o p o r a u to c o m p o s i ç ã o , a a u d i ê n c i a
não ocorrerá (art. 334, § 4º , I, CPC).
A m a n i fe s t a ç ã o d o a u to r n e s s e s e n t i d o te m d e s e r fe i t a n a p e t i ç ã o i n i c i a l ( a r t . 3 3 4 , § 5 º , C P C ) .
S e o a u to r n ã o o b s e r va r e s s e r e q u i s i to , a p e t i ç ã o n ã o d eve s e r i n d e f e r i d a p o r i s s o , n e m h á n e c e s s i d a d e d e o j u i z
mandar emendá-la.
D ev e o j u i z c o n s i d e r a r o s i l ê n c i o d o a u to r c o m o i n d i c a t i vo d a vo n t a d e d e q u e h a j a a a u d i ê n c i a d e c o n c i l i a ç ã o o u
mediação.
A s s i m c o m o o r é u ( a r t . 3 3 4 , § 5 º ) , t a m b é m o a u to r te m d e d i z e r ex p r e s s a m e n te q u a n d o n ã o q u e r a a u d i ê n c i a ; o
s i l ê n c i o p o d e s e r i n te r p r e t a d o c o m o n ã o o p o s i ç ã o à r e a l i z a ç ã o d o a to - a t é p o r q u e , n o s te r m o s d o i n c i s o I d o § 4 º
d o a r t . 3 3 4 , C P C , a m a n i fe s t a ç ã o e d e s i n te r e s s e te m d e s e r ex p r e s s a .
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL - OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO OU NÃO
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO – SUPORTE LEGAL
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de
mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu
com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de
mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu
com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
Art. 287. A petição inicial deve vir acompanhada de procuração, que conterá os
endereços do advogado, eletrônico e não eletrônico. (CPC)
Art. 750. O requerente deverá juntar laudo médico para fazer prova de suas
alegações ou informar a impossibilidade de fazê-lo. (CPC) Para petições de
interdição;
REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL - DOCUMENTOS INDISPENSÁVEIS À
PROPOSITURA DA DEMANDA
a) é possível a produção posterior de prova documental (as hipóteses do ar t. 435 do CPC, por
exemplo);
b) é possível o autor requerer a aplicação analógica do § 1 º do ar t. 319 do CPC, para que o juiz tome
diligências necessárias à obtenção do documento;
c) pode o autor, na própria petição inicial, solicitar a exibição de documento que, não obstante tenha
sido alvo de sua referência na petição inicial, por ventura esteja em poder do réu ou de terceiro
(ar t. 397 e seguintes do CPC);
Ar t. 435. É lícito às par tes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando
destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos ar ticulados ou para contrapô-los aos que foram
produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial
ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses
atos, cabendo à par te que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e
incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da par te de acordo com o ar t. 5º
CURIOSIDADE
Por qual motivo o nome da Vara Cível é Vara Cível e de Acidentes de Trabalho?
LIMINAR
EMENDA / ADITAMENTO / INDEFERIMENTO /
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
Não podemos confundir os institutos processuais:
Emenda da Petição Inicial: Se a petição inicial estiver irregular, por lhe faltar algum
dos seus requisitos, deve o magistrado intimar o autor para corrigi-la, emendando-a
ou completando-a. Não cumprindo o autor a diligência que lhe fora ordenada, a
petição inicial será indeferida (art. 321, parágrafo único, CPC). Se não cumprida a
diligência SENTENÇA DE EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.
Se a petição inicial estiver irregular, por lhe faltar algum dos seus requisitos, deve o
magistrado intimar o autor para corrigi-la, emendando-a ou completando-a.
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts.
319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.
Sempre que o defeito for sanável deve o magistrado determinar a emenda; não lhe é
permitido indeferir a inicial sem que conceda ao autor a possibilidade de correção.
É possível, ainda, a emenda da inicial mesmo após a contestação, desde que não
enseje modificação do pedido ou da causa de pedir sem o consentimento do réu,
quando então não seria emenda, mas alteração ou aditamento da petição inicial;
Ar t. 321 . O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos ar ts.
319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a
emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL - INÉPCIA
Art. 330.
§ 1º Considera-se inepta a petição inicial quando:
Legitimidade ad causam é uma condição da ação (sua ausência acarreta em extinção do processo
sem resolução de mérito ) e consiste na titularidade ativa ou passiva de um direito subjetivo que
pode ser buscado em juízo.
Ou seja, é a detenção do direito material conferido pela lei ou do dever material conferido pela lei.
O incapaz pode ter legitimidade ad causam para propor ação normalmente, não tendo somente a
legitimidade ad processum .
Divide-se entre:
Ativa: é a legitimidade para titularizar o direito pleiteado.
Passiva: é a legitimidade para responder pela satisfação do direito pleiteado.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL – PARTE
MANIFESTAMENTE ILEGÍTIMA
No p roc esso c i v i l, p ara o desenvo lv im ento no rm al d o p roc esso , as par tes deve m po ssui r l egi tim idade.
L egitim id ade a d p roce s s u m : A legiti mi dad e a d p roce s s u m é um pressupo sto p roc essu al , e não um a
c o ndiç ão da aç ão (sua ausênc ia gera nuli dad e d o p roc esso ). Co nsiste na c apac i dade de u m sujei to
titul ari zar u m a relaç ão j uríd ic a proc essual .
Tr ata-se, em su m a, d a apti dão rec o nhec i da pel a lei para que o sujei to efetiva m ente pratiqu e o s ato s
proc essuais, independ entemente d e qual quer representaç ão (sej a c itado , ap resente d efe sa, etc .). E stá
previ sta no ar t. 7° d o CPC.
Não po ssuem tal l egi timi dad e o s inc ap azes (CC, ar ts. 3º e 4º), razão pela qual prec isam ser
representad o s o u assi sti do s po r representantes legai s.
A utilidade é a possibilidade de que a decisão judicial seja efetiva e útil para a par te.
Por exemplo: uma pessoa que não é proprietária de um imóvel e nem tem qualquer
relação jurídica com o proprietário ingressar com uma ação para requerer que o
proprietário realize obras de reforma no imóvel.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL – REGRAS DO
ART. 106 E 321
Ar t. 106. Quando postular em causa própria, incumbe ao advogado:
I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço, seu número de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil e o nome da sociedade de advogados da qual par ticipa, para o recebimento de
intimações;
II - comunicar ao juízo qualquer mudança de endereço.
§ 1º Se o advogado descumprir o disposto no inciso I, o juiz ordenará que se supra a omissão, no
prazo de 5 (cinco) dias, antes de determinar a citação do réu, sob pena de indeferimento da petição.
§ 2º Se o advogado infringir o previsto no inciso II, serão consideradas válidas as intimações
enviadas por car ta registrada ou meio eletrônico ao endereço constante dos autos;
Ar t. 321 . O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos ar ts. 319 e 320 ou
que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará
que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que
deve ser corrigido ou completado;
CONSIDERAÇÕES GERAIS - INDEFERIMENTO DA
PETIÇÃO INICIAL
O indeferimento da petição inicial é decisão judicial que impede o prosseguimento
da causa, pois não se admite o processamento da demanda.
Após a citação, o juiz não mais poderá indeferir a petição inicial já admitida,
devendo, se vier a acolher alguma alegação do réu, extinguir o feito por outro
motivo.
A inépcia, por exemplo, pode ser reconhecida a qualquer tempo, mesmo após a
contestação, mas, nesse caso, não implicará indeferimento da petição, e, sim, no
máximo, extinção do processo sem análise do mérito (Art. 485, VI, CPC).
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
Se o juiz tiver ouvido o réu para acolher a alegação de invalidade, não é mais o
caso de indeferimento, mas sim de extinção do processo sem resolução do mérito,
com base no art. 485, IV, CPC;
Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no
prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
No indeferimento em Tribunal, podemos ter uma decisão do relator (o que normalmente acontece
em causas de competência originária de tribunal) como podemos ter um acórdão.
Será parcial quando o juiz apenas rejeitar par te da demanda (havendo cumulação de pedidos, o
juiz verifica a inépcia de um deles).
Não se pode dizer que toda decisão que indefere a petição inicial é uma sentença e, por tanto,
submetida ao recur so de apelação.
Contra a decisão do juiz que indeferir parcialmente a petição inicial caberá agravo de
instrumento.
INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL
Com base nisso, pode-se estabelecer o sistema recursal da decisão que indefere a
petição inicial:
A r t. 3 3 2 . N a s c au sa s que disp ensem a f ase inst ru tó ria, o juiz, ind ep endentemente d a c it aç ão d o réu , ju lgará
liminarmente im p r oc e d ente o p edid o qu e c o ntrariar:
§ 1 º O ju iz t am b ém p o d erá ju lgar liminarme nte im proc ede nte o p edid o se verific ar, desde lo go , a o c o rrênc ia
d e d ec ad ênc ia o u d e p re sc riç ão .
§ 2 º N ão inter po sta a a pelaç ão , o réu será int imad o do trânsito em ju lgad o da sentenç a, no s termo s do ar t.
241 .
§ 3 º Inter po st a a a p ela ç ão , o ju iz p o d erá retrat ar- se e m 5 (c inc o ) d ias.
§ 4 º Se ho uver re tra ta ç ão , o ju iz d eterminará o p rossegu imento d o p roc esso , c o m a c itaç ão do ré u, e , se
não ho u ver r etr at aç ã o , d eterminará a c itaç ão do ré u para apresentar c o nt rarrazõ es, no p razo de 1 5 (qu inze )
d ias.
IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO
Não há, por isso, qualquer violação à garantia do contraditório, tendo em vista que se
trata de um julgamento de improcedência.
O demandado não precisa ser ouvido para sair vitorioso. Não há qualquer prejuízo
para o réu decorrente da prolação de uma decisão que lhe favoreça.
O legislador impõe dois pressupostos para que se possa julgar liminarmente o pedido:
Causa que dispensa a fase instrutória é aquela cuja matéria fática pode ser
comprovada pela prova documental.
Causa que dispensa a fase instrutória é aquela cuja matéria fática pode ser
comprovada pela prova documental. A improcedência liminar do pedido é, assim,
hipótese especial de julgamento antecipado do mérito.
O artigo 188 do CPC dispõe que “os atos e os termos processuais independem de
forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se
válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial”.
O tempo e o lugar dos atos processuais estão regulamentos pelos ar tigos 21 2 a 217 do CPC.
Ar t. 21 2. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
(CPC).
§ 1º Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento
prejudicar a diligência ou causar grave dano.
§ 3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa
deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto
na lei de organização judiciária local.
PRÁTICA DE ATOS PROCESSUAIS ELETRÔNICOS
Ar t. 213. A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário até as 24
(vinte e quatro) horas do último dia do prazo.
Parágrafo único. O horário vigente no juízo perante o qual o ato deve ser praticado será
considerado para fins de atendimento do prazo. (CPC)
Ar t. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais,
excetuando-se:
I - os atos previstos no ar t. 212, § 2º;
II - a tutela de urgência.
Durante as férias forenses e nos feriados, não serão praticados os atos processuais, a
exceção das regras previstas nos ar tigos 212, § 2º, 214 e 215, CPC. Entende-se por feriado,
além dos expressamente previstos em lei, os sábados, domingos e dias em que não houver
expediente forense.
SUPORTE LEGAL
Estabelecendo uma regra territorial, o artigo 217 determina que “os atos
processuais realizar-se-ão ordinariamente na sede do juízo, ou, excepcionalmente,
em outro lugar em razão de deferência, de interesse da justiça, da natureza do ato
ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz”.
Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz,
computar-se-ão somente os dias úteis.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.
DOS PRAZOS – SUPORTE LEGAL
b) Intimação: “é o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e dos termos do
processo (art. 269, CPC);
c) Carta: é a forma em que o ato será praticado fora dos limites territoriais do
tribunal, da comarca, da seção ou subseção judiciárias.
ESPÉCIES DE CARTA
As cartas rogatórias, por sua vez, destinam-se à requisição, pelo órgão jurisdicional
brasileiro, da prática de atos processuais à Justiça de outro país.
Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o
interessado para integrar a relação processual.
Parágrafo único. A citação será efetivada em até 45 (quarenta e cinco) dias a partir
da propositura da ação.
A citação será pessoal: deve ser feita na pessoa do citando. Essa é a regra.
Ar t. 242. A citação será pessoal, podendo, no entanto, ser feita na pessoa do representante legal
ou do procurador do réu, do executado ou do interessado.
§ 2º O locador que se ausentar do Brasil sem cientificar o locatário de que deixou, na localidade
onde estiver situado o imóvel, procurador com poderes para receber citação será citado na
pessoa do administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, que será
considerado habilitado para representar o locador em juízo.
§ 3º A citação da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de suas respectivas
autarquias e fundações de direito público será realizada perante o órgão de Advocacia Pública
responsável por sua representação judicial.
PESSOALIDADE DA CITAÇÃO – PESSOA JURÍDICA –
DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o citando (art.
243 do CPC). O militar, em serviço ativo, só será citado na unidade em que estiver
servindo, se não for conhecida a sua residência ou nela não for encontrado (art.
243, parágrafo único, CPC).
Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o
executado ou o interessado.
Parágrafo único. O militar em serviço ativo será citado na unidade em que estiver
servindo, se não for conhecida sua residência ou nela não for encontrado .
IMPEDIMENTO LEGAL PARA A CITAÇÃO
Ar t. 245. Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz
ou está impossibilitado de recebê-la.
LEMBRAM DOS EFEITOS DA PROPOSITURA DA AÇÃO?
Art. 240. A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente, induz
litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor, ressalvado o
disposto nos arts. 397 e 398 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código
Civil). [Retomar os slides n° 16 até o n°20]
I-Induz litispendência;
II-Torna litigiosa a coisa;
III-Constitui em mora o devedor;
EFEITOS DA CITAÇÃO
a) Os efeitos da litispendência;
b) Para o réu, a coisa ou o direito discutido passa a ser litigioso;
c) Constitui o devedor em mora;
d) Impede a modificação da causa de pedir, sem o consentimento do réu.
A CITAÇÃO E A INTERRUPÇÃO DA PRESCRIÇÃO PELO
DESPACHO CITATÓRIO
Além dos efeitos tratados, a citação também tem o condão de interromper a
prescrição, a qual retroagirá à data de propositura da ação.
Art. 240.
Ar t. 246. A citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até 2
(dois) dias úteis, contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos
indicados pelo citando no banco de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do
Conselho Nacional de Justiça.
§ 1 º - B N a p r i m e i r a o p o r t u n i d a d e d e f a l a r n o s a u to s , o r é u c i t a d o n a s fo r m a s p r ev i s t a s n o s i n c i s o s I , I I , I I I e I V
d o § 1 º - A d e s te a r t i g o d eve r á a p r e s e n t a r j u s t a c a u s a p a r a a a u s ê n c i a d e c o n f i r m a ç ã o d o r e c e b i m e n to d a
c i t a ç ã o e nv i a d a e l e t ro n i c a m e n te .
§ 1 º - C C o n s i d e r a - s e a to a te n t a t ó r i o à d i g n i d a d e d a j u s t i ç a , p a s s í ve l d e m u l t a d e a t é 5 % ( c i n c o p o r c e n to ) d o
va l o r d a c a u s a , d e i x a r d e c o n f i r m a r n o p r a z o l e g a l , s e m j u s t a c a u s a , o r e c e b i m e n to d a c i t a ç ã o r e c e b i d a p o r
m e i o e l e tr ô n i c o .
§ 4º As citações por correio eletrônico serão acompanhadas das orientações para realização da confirmação
d e r e c e b i m e n to e d e c ó d i g o i d e n t i f i c a d o r q u e p e r m i t i r á a s u a i d e n t i f i c a ç ã o n a p á g i n a e l e t r ô n i c a d o ó r g ã o
j u d i c i a l c i t a n te .
§ 5 º A s m i c ro e m p r e s a s e a s p e q u e n a s e m p r e s a s s o m e n te s e s u j e i t a m a o d i s p o s to n o § 1 º d e s te a r t i g o q u a n d o
n ã o p o s s u í r e m e n d e r e ç o e l e t r ô n i c o c a d a s t r a d o n o s i s te m a i n te g r a d o d a Re d e N a c i o n a l p a r a a S i m p l i f i c a ç ã o d o
Re g i s t r o e d a L e g a l i z a ç ã o d e E m p r e s a s e N e g ó c i o s ( Re d e s i m ) .
§ 6 º Pa r a o s f i n s d o § 5 º d e s te a r t i g o , d eve r á h ave r c o m p a r t i l h a m e n to d e c a d a s t r o c o m o ó r g ã o d o Po d e r
J u d i c i á r i o , i n c l u í d o o e n d e r e ç o e l e t r ô n i c o c o n s t a n te d o s i s te m a i n te g r a d o d a Re d e s i m , n o s te r m o s d a
l e g i s l a ç ã o a p l i c á ve l a o s i g i l o f i s c a l e a o t r a t a m e n to d e d a d o s p e s s o a i s .
REGRA GERAL – COMO É REALIZADO?
Nos tribunais de todo país temos a disponibilização desses painéis, mas não há
obrigatoriedade de todos, sendo que alguns facultam essa possibilidade ou mesmo
não disponibilizam ainda o painel. Desta forma, além do sistema dos tribunais não
ser o mesmo, a forma de citação eletrônica também não é uniforme, pois depende
do sistema de cada tribunal e da normativa local.
Além disto, o cadastro da parte é diferente para cada tribunal, havendo cadastro
único para os CNPJs de um determinado grupo, ou cadastro por empresa (CNPJs),
com usuários diferentes. Tudo isso contribui para dificultar o controle dos painéis
pelas partes.
REGRA GERAL – COMO É UTILIZADO?
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
A parte citada terá o prazo de três dias úteis para confirmar que recebeu o
mandado de citação. (Art.246, § 1º- A);
MODALIDADES DE CITAÇÃO
Também pode ser certificada a citação por hora certa, pelo escrivão ou chefe de
secretaria, ou por edital.
Citação pelo correio: É a regra geral, ressalvados os casos de citação por meio eletrônico (ar t.
246, §§ 1 º e 2º , CPC); não depende de requerimento da par te. É espécie de citação real, na
medida em que depende da entrega da correspondência ao citando.
Ar t. 247. A citação será feita por meio eletrônico ou pelo correio para qualquer comarca do
País, exceto:
Obser vação: Ações de estado são ações cujo objeto é o estabelecimento ou a modificação do
estado ou da capacidade das pessoas, sendo, por tanto, per sonalíssimas .
REQUISITOS FORMAIS DA CITAÇÃO POR CORREIO
O ar tigo 250 do CPC trata dos requisitos formais de conteúdo da car ta de citação, que
deverá conter:
Consoante já apontado, por se tratar de citação real, deverá ser feita na pessoa do
citando, que deverá assinar o aviso de recebimento.
Caso o citando seja pessoa jurídica, conforme já tratado, a citação poderá ser
recebida por pessoa com poderes de gerência ou administração geral, ou ainda outro
funcionário responsável por receber correspondências (§2º, art. 248).
Para que se considere efetivada a citação por carta e se inicie o prazo de resposta
do réu, não basta que o réu receba a carta e assine o Aviso de Recebimento (AR): o
ato só será considerado completo quando o AR for juntado aos autos (inciso I do
artigo 231).
SUPORTE LEGAL - CITAÇÃO
§ 1º A car ta será registrada para entrega ao citando, exigindo-lhe o car teiro, ao fazer a
entrega, que assine o recibo.
§ 2º Sendo o citando pessoa jurídica, será válida a entrega do mandado a pessoa com
poderes de gerência geral ou de administração ou, ainda, a funcionário responsável pelo
recebimento de correspondências.
§ 4º Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a
entrega do mandado a funcionário da por taria responsável pelo recebimento de
correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito,
sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente.
E SE ELE SE RECUSA A RECEBER? (JURISPRUDÊNCIA)
Ora, a carta foi endereçada corretamente, hipótese em que, mesmo que tivesse
sido recebida por terceiro, seria válida.
Oficial de justiça: A citação por Oficial de justiça é um dos casos de exceção à regra e só ocorrerá
nos casos em que não couber citação por car ta, conforme já tratado no tópico anterior, ou quando,
tentada a citação por car ta, a diligência restar frustrada, nos termos do ar tigo 249 do CPC.
O mandado que o Oficial de Justiça deverá cumprir precisa atender aos mesmos requisitos já
citados para o caso de citação por correio, elencados no ar tigo 250. É papel do Oficial de Justiça
procurar o citando, buscando meios e informações necessárias para encontrá-lo, e diligenciando de
modo mais incisivo que o oficial dos correios faria.
Ao encontrar o citando, o Oficial de Justiça deverá cumprir as formalidades do ar tigo 251 do CPC, o
qual determina a incumbência de:
Hora certa: A citação por hora certa é tratada nos artigos 252 a 254 do CPC e
ocorrerá quando o Oficial de Justiça comparecer à residência do citando por duas
vezes, em dias e horários distintos, confirmar que o endereço está correto e
suspeitar que ele está se ocultando para não receber a citação.
Hora cer ta: Nos termos do ar tigo 253 e seus parágrafos, o Oficial de Justiça
comparecerá na hora marcada e, mesmo que não encontre o citando ou outra pessoa
que por ele responda, dará por realizada a citação, cer tificando a ausência do citando e
indicando pessoa a quem entregou a cópia da inicial, além de apontar no mandado que,
caso o citando não responda ao processo, será indicado curador especial.
E M E N TA : AG R AVO D E I N S T R U M E N TO - A ÇÃ O D E R E CO N H E CI M E N TO E D I S S O LU ÇÃ O D E U N I Ã O E S T ÁV E L P O S T M O R T E M
- CI TA ÇÃ O P O R W H AT SAP P - P O S S I B I L I DA D E - P R E CE D E N T E S D O S U P E R I O R T R I B U N AL D E J U S T I ÇA - E X I S T ÊN CI A D E
N O R M AS R E G U L A M E N TA D O R AS E D I TA DA S P E LO TJ M G .
O E d i t al d eve r á seguir o s requi sito s ap o nt ad o s p elo ar tigo 257 do CPC e ser á p ub lic ad o na inter net, no site
d o t r i bu nal, na p lat afo r m a d e ed it ai s d o Co nselho N ac i o nal d e Just iç a e, c aso d eter m i nad o p elo juiz , em
jo r nal l o c al d e am pl a c irculaç ão , c o nfo rm e p ec uliar id ad es d a c o m arca.
N o c aso d e ed i t al, o p raz o p ar a resp o st a d o r éu ser á d eterm inad o p el o juiz , ente 20 (vinte) e 6 0 (sessent a)
d ias e c o m eç ar á a fluir d a d at a d e p ub lic aç ão d o ed it al (inc iso I I I d o ar ti go 257).
MODALIDADES DE CITAÇÃO
Meio eletrônico: A citação por meio eletrônico foi instituída pela Lei nº 11 .419/2006, a qual
dispõe sobre a informatização do processo judicial e determina que, caso os autos estejam
integralmente disponíveis para o citando, a citação poderá ser eletrônica, inclusive para a
Fazenda Pública (ar tigo 6º da Lei nº 11 .419/2006).
Nesse sentido, o CPC de 2015, na tendência da informatização dos processos, instituiu hipóteses
em que o meio eletrônico será o meio preferencial de citação que são:
I. Empresas públicas e privadas, com exceção das microempresas e empresas de pequeno por te;
II. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades da administração indireta.
É impor tante pontuar que, não obstante a obrigação esteja prevista no CPC, o modo de citação
deverá obser var os requisitos do ar tigo 5º da Lei nº11 .419/2006, que são:
Ar t. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em por tal próprio aos que se cadastrarem na
forma do ar t. 2º desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.
AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE CONCILIAÇÃO OU
MEDIAÇÃO
A audiência de conciliação e de mediação está prevista no CPC no artigo 334, que
trata da designação da audiência, as formas de intimação, hipóteses em que não
ocorrerá a audiência, a possibilidade de que ocorra por meio eletrônico, os efeitos
do não comparecimento injustificado do autor e do réu, a obrigatoriedade de
comparecimento de advogado, o modo de autocomposição e a organização da pauta
de audiências.
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de
mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu
com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE CONCILIAÇÃO OU
MEDIAÇÃO
§ 4º A audiência não será realizada:
§ 9º As par tes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
§ 10. A par te poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes
para negociar e transigir.
Conforme já tratado, após a citação válida do réu, caso não haja audiência de
conciliação ou caso a conciliação reste frustrada, inicia-se o prazo para a resposta
do réu.
I. Reconhecimento do pedido do autor (art.487, III, a), que deverá ser homologado
por sentença;
II. Apresentação de contestação, nos termos dos artigos 335 a 342;
III. Reconvenção (art. 343);
IV. Arguição de impedimento ou suspeição (arts. 144 a 148)
V. Revelia, que é a ausência de resposta.
RECONHECIMENTO DO PEDIDO DO AUTOR
III - homologar:
O reconhecimento do pedido do autor é ato realizado pelo réu que resulta em uma
sentença com resolução do mérito, cabendo ao juiz homologar o reconhecimento da
procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção.
CONTESTAÇÃO
De objeção: São aquelas que podem ser conhecidas de ofício pelo juiz (prescrição,
incompetência absoluta).
De exceção: São as que devem ser alegadas pela parte, não podendo ser
conhecidas de ofício (incompetência relativa, cláusula de arbitragem).
CARACTERÍSTICAS DA CONTESTAÇÃO
Por sua vez, a defesa de mérito, como o próprio nome já indica, reflete o direito
material do réu.
Direta: Se a defesa de mérito for direta, tem-se a negativa do direito do autor, por
exemplo, e a dívida não existe.
Interna: Sendo interna aquela que pode ser alegada no bojo do processo.
A r t . 3 3 6 . I n c u m b e a o r é u a l e g ar, n a c o n te s t aç ã o , to d a a m at é r i a d e d e fe s a, ex p o n d o as r a zõ e s d e f a to e d e
d i r e i to c o m q u e i m p u g n a o p e d i d o d o a u to r e e s p e c i fi c a n d o a s p rova s q u e p r ete n d e p ro d u zi r.
A r t . 3 37. I n c u m b e ao r é u , an te s d e d i s c u t i r o m é r i to , al e g ar :
I - I n ex i s t ê n c i a o u n u l i d a d e d a c i t a ç ão ;
I I - I n c o m p e tê n c i a ab s o l u t a e r e l a t i va ;
I I I - I n c o r r e ç ão d o va l o r d a c au s a;
I V - I n é p c i a d a p e ti ç ã o i n i c i al ;
V - Pe r e m p ç ã o ;
VI - L i t i s p e n d ê n c i a;
VI I - C o i s a j u l g ad a;
VI I I - C o n ex ão ;
I X - i n c a p a c i d a d e d a p ar te , d e fe i to d e r e p r e s e n t aç ão o u f a l t a d e auto r i zaç ã o ;
X - C o nve n ç ã o d e ar b i t r ag e m ;
X I - Au s ê n c i a d e l e g i t i m i d ad e o u d e i n te r e s s e p ro c e s s u a l ;
X I I - Fa l t a d e c au ç ão o u d e o u t r a p r e s t aç ão q u e a l e i ex i g e c o m o p r e l i m i n a r ;
X I I I - I n d ev i d a c o n c e s s ão d o b e n e f í c i o d e g r at u i d ad e d e j us t i ç a.
§ 5 º E xc e tu ad as a c o nve n ç ão d e ar b i t r ag e m e a i n c o m p e tê n c i a r e l at i va , o j ui z c o n h e c e r á d e o f í c i o d a s
m at é r i a s e n u m e r ad as n e s te ar ti g o .
REVISITANDO CONCEITOS
Art. 337.
§ 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa
de pedir e o mesmo pedido.
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze)
dias, cujo termo inicial será a data:
III - prevista no art. 231 , de acordo com o modo como foi feita a citação, nos
demais casos.
PRAZOS DA CONTESTAÇÃO
Art. 231.
§ 3º Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de
qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de representante
judicial, o dia do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial
corresponderá à data em que se der a comunicação.
NOÇÕES GERAIS DA CONTESTAÇÃO
A contestação está para o réu como a petição inicial está para o autor. Trata-se do
instrumento da exceção exercida (exercício do direito de defesa), assim como a
petição inicial é o instrumento da demanda (ação exercida).
Da mesma forma que o autor pode cumular pedidos, própria ou impropriamente, pode o
réu cumular defesas, própria ou impropriamente.
Haverá cumulação própria de defesas quando o réu apresentar defesa contra vários
pedidos, que foram apresentados também em cumulação própria: cada defesa faz o
contraponto a um pedido e o demandado deseja que todas elas sejam acolhidas.
Haverá cumulação eventual de defesas quando o réu alega uma defesa para a hipótese de
a outra, anteriormente formulada, não ser acolhida; aliás, isso é o que normalmente
ocorre, pois o réu, preocupado com a obser vância da regra da eventualidade, apresenta rol
exaustivo de defesas.
ÔNUS DA IMPUGNAÇÃO ESPECIFICADA
A ideia da especificação da impugnação é que não é possível que exista defesa genérica, de modo que
cada fato alegado pelo autor em sua inicial deverá ser especificamente combatido pelo réu em sua
defe sa.
Por tanto, o que não for especificamente impugnado será reputado como verdadeiro, nos termos do
ar tigo 341 do CPC.
Ar t. 341 . Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes
da petição inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
Pa rágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao
advogado dativo e ao curador especial.
CONTESTAÇÃO E NOVAS ALEGAÇÕES
Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e
grau de jurisdição.
PRELIMINARES DE INCOMPETÊNCIA, IMPEDIMENTO E
SUSPEIÇÃO
As regras envolvendo incompetência e impedimento ou suspeição estão previstas no CPC nos ar tigos
64 a 66 e 144 a 148, respectivamente. São regras gerais que, se não seguidas, podem gerar a
nulidade dos atos praticados, ou até mesmo do processo como um todo.
Da Incompetência:
A incompetência pode ser relativa ou absoluta, e deve ser alegada como preliminar de contestação.
Competência Absoluta: Aquela que é devida em lei em decorrência do direito material envolvido , da
condição de uma das par tes e pelo critério funcional . Por exemplo: a discussão de um tributo federal
atrai a competência absoluta da justiça federal, não podendo ser a ação julgada na justiça estadual.
A competência Relativa: Como o próprio nome já indica, é aquela que pode ser relativizada por
envolver interesses privados. Sua fixação decorre do valor da causa e da territorialidade . Por
exemplo: em alguns casos, a ação pode ser ajuizada no juizado especial por conta do baixo valor da
causa, mas o autor opta pela justiça comum.
PRELIMINARES DE INCOMPETÊNCIA
Por sua vez, a incompetência relativa somente pode ser arguida pelo réu em
preliminar de contestação. Uma vez não sendo arguida, há a relativização da
competência e a preclusão do direito de requerer a remessa dos autos ao juízo
competente.
DO IMPEDIMENTO E DA SUSPEIÇÃO
Nessa linha o CPC traz duas situações a fim de evitar tal parcialidade: casos em que o
juiz está impedido de julgar a ação e casos em que ele pode ser considerado suspeito.
As hipóteses de suspeição, por outro lado, são situações em que a parcialidade do juiz
gera uma presunção relativa . Ou seja, pode ser constatado que, apesar de ser amigo
íntimo de uma das partes (inciso I, art. 145, CPC), o juiz manterá sua imparcialidade
não favorecendo nenhuma das par tes.
CAUSAS DE IMPEDIMENTO (ART. 144 CPC)
A r t. 144 . Há imp ed imento d o ju iz, send o - lhe ved ad o exercer suas fu nç õ es no p roc esso :
I - em qu e inter veio c o mo mand at ário d a p ar te, o fic io u c o mo perito, fu nc io no u c o m o me mbro d o Minist ério
Pú b lic o o u p restou d ep o ime nto c o m o testem unha;
II - d e que c o nhec e u em o utro grau d e ju risdiç ão , tendo p roferid o d ec isão ;
III - qu and o nele estiver po stu land o , c o mo d efenso r pú b lic o , advo gad o o u mem bro d o Minist ério Pú blic o ,
seu c ô njuge o u c o mp anheiro, o u qualquer p arente, c o nsanguíneo o u afim, e m linha reta o u c o lateral, até o
terceiro gr au , inc lu sive;
IV - qu a nd o fo r p a r te no proc e sso e le p ró prio , se u c ô nju ge o u c o mp anheiro, o u p arente, c o nsangu íneo o u
afim, em linha re ta o u c o lateral, até o terceiro grau , inc lu sive;
V - quand o fo r só c io o u memb ro d e d ireç ão o u de ad ministraç ão d e p esso a ju ríd ic a par te no p roc esso ;
VI - qu and o fo r her d eiro presu ntivo , do natário o u emp regad o r de qu alqu er d as p ar tes;
VII - em que figur e c o m o p ar te inst itu iç ão de ensino c o m a qual tenha relaç ão d e e mprego o u d ec o rrente d e
c o ntrato d e p r esta ç ã o d e ser v iç o s;
VIII - em qu e f igur e c o mo p ar te c liente d o esc ritó rio de ad vo c ac ia d e seu c ô nju ge , c o mp anheiro o u p arente,
c o nsanguíneo o u a fim, e m linha reta o u c o lateral, até o terceiro grau , inc lusive, me smo qu e p at roc inad o po r
advo gad o d e o u tr o esc r itó rio ;
IX - qu and o p r omover a ç ão c o nt ra a p ar te o u seu advo gado .
CAUSAS DE SUSPEIÇÃO
§ 1º Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade
de declarar suas razões.
RECONVENÇÃO
Nos termos do artigo 343 do CPC, na contestação o réu pode propor reconvenção
para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal e com o argumento
de defesa, como por exemplo em uma ação de cobrança em que o réu alega que o
devedor é, de fato, o autor.
A reconvenção deverá obedecer aos mesmos requisitos da petição inicial, ainda que
apresentada na mesma petição da contestação, sendo o autor intimado para
apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias (§1º, art. 343).
Ar t. 343 (CPC)
Caso o autor desista da ação, a reconvenção segue como ação autônoma, sendo
inclusive possível que o então réu indique terceiro para compor a lide conjuntamente
ao autor, ou mesmo indique litisconsorte (§§ 2º, 3º e 4º, art. 343). Inclusive a
independência da reconvenção permite que o autor apresente reconvenção mesmo
sem apresentar contestação (§6º, ar t. 343).
REVELIA
Uma vez citado para responder à ação, o réu tem o ônus de se defender. Chama-se
ônus pois não é uma obrigação, mas deve arcar com as consequências de não o fazer.
Nesse sentido, o CPC prevê a aplicação dos efeitos da revelia quanto o réu não
contestar a ação.
Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão
verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.
Ano: 2022 Banca: Instituto Consulplan Órgão: PGE-ES Prova: Instituto Consulplan -
2022 - PGE-ES - Estagiário de Direito.
Antônio decidiu propor ação de indenização por danos morais em face de Pedro.
Considerando o disposto no Código de Processo Civil, bem como o caso hipotético,
a ação pretendida por Antônio será considerada proposta quando:
Ano: 2022 Banca: Instituto Consulplan Órgão: PGE-ES Prova: Instituto Consulplan -
2022 - PGE-ES - Estagiário de Direito.
Antônio decidiu propor ação de indenização por danos morais em face de Pedro.
Considerando o disposto no Código de Processo Civil, bem como o caso hipotético,
a ação pretendida por Antônio será considerada proposta quando:
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2013 - TJ-DFT -
Analista Judiciário - Área Judiciária.
a) Certo
b) Errado
QUESTÃO 2
Ano: 2013 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-DFT Prova: CESPE - 2013 - TJ-DFT -
Analista Judiciário - Área Judiciária.
a) Certo
b) Errado
QUESTÃO 3
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-RJ Prova: CESPE / CEBRASPE -
2022 - PGE-RJ - Técnico Processual
Alternativas:
a) Certo
b) Errado
QUESTÃO 3
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PGE-RJ Prova: CESPE / CEBRASPE -
2022 - PGE-RJ - Técnico Processual
Alternativas:
a) Certo
b) Errado
QUESTÃO 4
Ano: 2022 Banca: FUMARC Órgão: TRT - 3ª Região (MG) Prova: FUMARC - 2022 - TRT
- 3ª Região (MG) - Analista Judiciário – Área Judiciária.
Ano: 2022 Banca: FUMARC Órgão: TRT - 3ª Região (MG) Prova: FUMARC - 2022 - TRT
- 3ª Região (MG) - Analista Judiciário – Área Judiciária.
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de
Itapevi - SP - Analista Jurídico - Procurador Municipal
A petição inicial é o ato processual através do qual o autor concretiza o seu direito de ação,
obser vando-se que:
a) Deverá nela constar, como requisito, a indicação da fundamentação legal do pedido apresentado.
b) A deficiência da qualificação do Réu gera o seu indeferimento, ainda que possível a citação do
réu.
c) Constatada a ausência de seus requisitos, o juiz deverá intimar o autor, para que, no prazo de 10
(dez) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.
d) Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de financiamento de bens, o
autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar, dentre as obrigações contratuais, aquelas que
pretende controver ter, além de quantificar o valor incontrover so do débito.
e) Será instruída com os documentos e as declarações de testemunhas indispensáveis à propositura
da ação, sob pena de indeferimento.
QUESTÃO 6
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de
Itapevi - SP - Analista Jurídico - Procurador Municipal
A petição inicial é o ato processual através do qual o autor concretiza o seu direito de ação,
obser vando-se que
a) Deverá nela constar, como requisito, a indicação da fundamentação legal do pedido apresentado.
b) A deficiência da qualificação do Réu gera o seu indeferimento, ainda que possível a citação do
réu.
c) Constatada a ausência de seus requisitos, o juiz deverá intimar o autor, para que, no prazo de 10
(dez) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve ser corrigido ou
completado.
d) Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de financiamento de bens, o
autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar, dentre as obrigações contratuais, aquelas que
pretende controver ter, além de quantificar o valor incontrover so do débito.
e) Será instruída com os documentos e as declarações de testemunhas indispensáveis à propositura
da ação, sob pena de indeferimento.
QUESTÃO 7
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPC-SC Prova: CESPE / CEBRASPE -
2022 - MPC-SC - Procurador de Contas do Ministério Público
É lícito ao credor formular pedido facultativo nos casos em que o devedor puder
cumprir a prestação de mais de um modo.
a) Certo;
b) Errado;
QUESTÃO 7
Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPC-SC Prova: CESPE / CEBRASPE -
2022 - MPC-SC - Procurador de Contas do Ministério Público
É lícito ao credor formular pedido facultativo nos casos em que o devedor puder
cumprir a prestação de mais de um modo.
a) Certo;
b) Errado;
JUSTIFICATIVA
Art. 325. O pedido será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor
puder cumprir a prestação de mais de um modo.
QUESTÃO 8 – DIFÍCIL
C o n s i d e r e as as s e r t i va s ab ai xo s o b r e o s r e q u i s i to s d a p e ti ç ão i n i c i a l .
I - S e , m e s m o a p ó s d a r a o a u to r a o p o r tu n i d ad e d e e m e n d ar a p eti ç ão i n i c i a l , p e r s i s t i r v í c i o q ue d ete r m i n o u
a e m e n d a, o Juiz i n d e fe r i r á a p e ti ç ã o inicial sem d ete r m i n ar a c i t aç ão do r é u.
I I - É f ac u l t ad o a o au to r, at é a c i t a ç ã o , ad i t ar o u al te r ar o p e d i d o o u a c a us a d e p e d i r, i n d e p e n d e n te m e n te
d o c o n s e n t i m e n to d o r é u , b e m c o m o f az ê - l o , at é o s a n e a m e n to d o p ro c e s s o , c o m o c o n s e n t i m e n to d o r é u,
as s e g ur ad o o d ev i d o c o n t r ad i t ó r i o . C o n t u d o , s i t u aç ão i d ê n t i c a n ão s e ap l i c a à h i p ó te s e d e r e c o nve n ç ã o ,
c o n s i d e r a n d o q u e j á e s t ab e l e c i d o s , d e an te m ão , a c au s a d e p e d i r e o p e d i d o c o r r e l ato .
I I I - A p ó s a c i t aç ão d o r é u , n ã o m ai s p o d e r á o J u i z i n d e fe r i r a p eti ç ã o i n i c i a l ; p o d e r á, c o n t ud o , ac o l h e r
eve n t u al p r e l i m i n ar s u s c i t a d a p e l o r é u , a i n d a q u e s e t r ate d e p r e l i m i n a r s o b r e te m a c ap az d e e n s e j ar o
i n d e fe r i m e n to d a p e ti ç ã o i n i c i al , ex t i n g u i n d o , p o r é m , o p ro c e s s o , s e m r e s o l uç ão d o m é r i to .
Q u ai s s ão c o r r e tas ?
QUESTÃO 8 - DIFÍCIL
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e III
e) I, II e III
QUESTÃO 8 - DIFÍCIL
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e III
e) I, II e III
JUSTIFICATIVA
I - CORRETO: Ar t. 321 . O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos ar ts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e
i r r e g u l a r i d a d e s c a p a z e s d e d i f i c u l t a r o j u l g a m e n to d e m é r i to , d e te r m i n a r á q u e o a u to r, n o p r a z o d e 1 5 ( q u i n z e ) d i a s , a e m e n d e o u a c o m p l e te ,
indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição
inicial.
I - a t é a c i t a ç ã o , a d i t a r o u a l te r a r o p e d i d o o u a c a u s a d e p e d i r, i n d e p e n d e n te m e n te d e c o n s e n t i m e n to d o r é u ;
I I - a t é o s a n e a m e n to d o p r o c e s s o , a d i t a r o u a l te r a r o p e d i d o e a c a u s a d e p e d i r, c o m c o n s e n t i m e n to d o r é u , a s s e g u r a d o o c o n t r a d i t ó r i o m e d i a n te a
p o s s i b i l i d a d e d e m a n i f e s t a ç ã o d e s te n o p r a z o m í n i m o d e 1 5 ( q u i n z e ) d i a s , f a c u l t a d o o r e q u e r i m e n to d e p r ova s u p l e m e n t a r.
P a r á g r a f o ú n i c o . A p l i c a - s e o d i s p o s to n e s te a r t i g o à r e c o nv e n ç ã o e à r e s p e c t i va c a u s a d e p e d i r.
III - CORRETO:
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a par te for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos ar ts. 106 e 321 .
Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Acrelândia - AC Prova: IBADE - 2022 -
Prefeitura de Acrelândia - AC – Procurador
a) Quinze dias.
b) Vinte e cinco dias.
c) Trinta dias.
d) Quarenta e cinco dias.
e) Sessenta dias.
QUESTÃO 9
Ano: 2022 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Acrelândia - AC Prova: IBADE - 2022 -
Prefeitura de Acrelândia - AC – Procurador
a) Quinze dias.
b) Vinte e cinco dias.
c) Trinta dias.
d) Quarenta e cinco dias.
e) Sessenta dias.
QUESTÃO 10
Ano: 2022 Banca: Instituto Consulplan Órgão: PGE-ES Prova: Instituto Consulplan -
2022 - PGE-ES - Estagiário de Direito
O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos legais ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito,
determinará:
Ano: 2022 Banca: Instituto Consulplan Órgão: PGE-ES Prova: Instituto Consulplan -
2022 - PGE-ES - Estagiário de Direito
O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos legais ou que
apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito,
determinará:
Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto ;
b) A apelação interposta contra sentença que indefere a petição inicial não admite juízo de
reconsideração.
c) A apelação interposta contra sentença que indefere a petição inicial não será objeto de
contraditório e será imediatamente remetida ao tribunal competente.
Ano: 2019 Banca: MPE-PR Órgão: MPE-PR Prova: MPE-PR - 2019 - MPE-PR - Promotor Substituto ;
b) A apelação interposta contra sentença que indefere a petição inicial não admite juízo de
reconsideração.
c) A apelação interposta contra sentença que indefere a petição inicial não será objeto de
contraditório e será imediatamente remetida ao tribunal competente.
A - C O R R E TA :
A r t . 3 3 0 . A p e t i ç ã o i n i c i a l s e r á i n d e fe r i d a q u a n d o :
I - fo r i n e p t a ;
I I - a p a r te fo r m a n i fe s t a m e n te i l e g í t i m a ;
I I I - o a u to r c a r e c e r d e i n te r e s s e p r o c e s s u a l ;
B - I N C O R R E TA :
A r t . 3 31 . I n d e fe r i d a a p e t i ç ã o i n i c i a l , o a u to r p o d e r á a p e l a r, f a c u l t a d o a o j u i z , n o p r a z o d e 5 ( c i n c o ) d i a s , r e t r a t a r - s e .
C - I N C O R R E TA :
A r t . 3 31 . I n d e fe r i d a a p e t i ç ã o i n i c i a l , o a u to r p o d e r á a p e l a r, f a c u l t a d o a o j u i z , n o p r a z o d e 5 ( c i n c o ) d i a s , r e t r a t a r - s e .
§ 1 Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso .
D - I N C O R R E TA :
A r t . 3 3 2 . N a s c a u s a s q u e d i s p e n s e m a f a s e i n s t r u t ó r i a , o j u i z , i n d e p e n d e n te m e n te d a c i t a ç ã o d o r é u , j u l g a r á
l i m i n a r m e n te i m p r o c e d e n te o p e d i d o q u e c o n t r a r i a r :
§ 1 O j u i z t a m b é m p o d e r á j u l g a r l i m i n a r m e n te i m p r oc e d e n te o p e d i d o s e ve r i f i c a r, d e s d e l o g o , a o c o r r ê n c i a d e
decadência ou de prescrição .
QUESTÃO 12
1.Antônio decidiu propor ação de indenização por danos morais em face de Pedro.
Considerando o disposto no Código de Processo Civil, bem como o caso hipotético,
a ação pretendida por Antônio será considerada proposta quando:
1.Antônio decidiu propor ação de indenização por danos morais em face de Pedro.
Considerando o disposto no Código de Processo Civil, bem como o caso hipotético,
a ação pretendida por Antônio será considerada proposta quando:
Com relação à capacidade processual e postulatória e ao ser ve ntuário da justiça, julgue a afirm ativa
correta:
Com relação à capacidade processual e postulatória e ao ser ve ntuário da justiça, julgue a afirm ativa
correta:
a) A petição inicial não é considerada um ato solene, podendo ser apresentada de forma
verbal, via de regra, de acordo com as regras do Processo Cível.
b) A petição inicial não possui requisitos legais, sendo de forma livre, em razão do princípio
da inafastabilidade do poder judiciário previsto no ar t. 5° inciso XXXV da Constituição
Federal.
c) Se existir uma nulidade sanável na petição inicial, esta deverá ser indeferida. Se houver
uma nulidade insanável na petição inicial, esta deverá ser emendada.
d) Podemos afirmar que a petição inicial não dá o tom para a atividade jurisdicional. Esta
atividade não pode extrapolar os limites da petição inicial, caso contrário, obser varemos
o fenômeno das sentenças extra petita, citra petita e ultra petita.
e) Os requisitos legais da petição inicial encontram-se no ar tigo 319 do Código de Processo
Civil. Todavia, este rol não é taxativo, vislumbrando-se outros requisitos nos ar tigos 287
e 106, I do CPC, por exemplo.
QUESTÃO 15
a) A petição inicial não é considerada um ato solene, podendo ser apresentada de forma
verbal, via de regra, de acordo com as regras do Processo Cível.
b) A petição inicial não possui requisitos legais, sendo de forma livre, em razão do princípio
da inafastabilidade do poder judiciário previsto no ar t. 5° inciso XXXV da Constituição
Federal.
c) Se existir uma nulidade sanável na petição inicial, esta deverá ser indeferida. Se houver
uma nulidade insanável na petição inicial, esta deverá ser emendada.
d) Podemos afirmar que a petição inicial não dá o tom para a atividade jurisdicional. Esta
atividade não pode extrapolar os limites da petição inicial, caso contrário, obser varemos
o fenômeno das sentenças extra petita, citra petita e ultra petita.
e) Os requisitos legais da petição inicial encontram-se no ar tigo 319 do Código de Processo
Civil. Todavia, este rol não é taxativo, vislumbrando-se outros requisitos nos ar tigos 287
e 106, I do CPC, por exemplo.
QUESTÃO 16
a) Considera-se proposta a ação quando a petição inicial gerar o efeito de citação. A propositura da
ação produz os efe itos mencionados quanto ao réu no ar t. 240 desde a sua propositura.
b) A par tir da citação da ação, o processo passa a produzir efeitos para o autor, gerando
litispendência.
c) A propositura da demanda não induz litispendência e não torna litigiosa a coisa em relação ao autor;
d) A petição inicial é o conteúdo da demanda. A demanda é a forma que a petição inicial toma. Seu
conteúdo não apresenta requisitos formais para propositura perante o poder judiciário e pode
provocar a inércia jurisdicional sem formalismos.
e) O processo se inicia com o protocolo da petição inicial, que representa a propositura da demanda
naquela data específica, conforme ar tigo 31 2 do CPC. A citação é apenas requisito de validade do
processo, considerando que sua formação originou-se com o protocolo da peça exordial.
QUESTÃO 16
a) Considera-se proposta a ação quando a petição inicial gerar o efeito de citação. A propositura da
ação produz os efe itos mencionados quanto ao réu no ar t. 240 desde a sua propositura.
b) A par tir da citação da ação, o processo passa a produzir efeitos para o autor, gerando
litispendência.
c) A propositura da demanda não induz litispendência e não torna litigiosa a coisa em relação ao autor;
d) A petição inicial é o conteúdo da demanda. A demanda é a forma que a petição inicial toma. Seu
conteúdo não apresenta requisitos formais para propositura perante o poder judiciário e pode
provocar a inércia jurisdicional sem formalismos.
e) O processo se inicia com o protocolo da petição inicial, que representa a propositura da demanda
naquela data específica, conforme ar tigo 31 2 do CPC. A citação é apenas requisito de validade do
processo, considerando que sua formação originou-se com o protocolo da peça exordial.
QUESTÃO 17
O Código de Processo Civil apresenta o que uma petição inicial deve conter para que seja deferida
pelo juiz e para que se dê prosseguimento à demanda. Entretanto, pode acontecer de alguns dos
requisitos formais não serem obser vados pela par te autora. Falhas no procedimento de postulação
inicial são comuns e devem ser obser vadas com atenção por advogados, ser vidores da justiça e
magistrados. Diante de tal situação, se o magistrado verificar que algum dos requisitos dos ar tigos
319 ou 320 está ausente ou apresenta irregularidades capazes de dificultar o julgamento do
mérito, o juiz:
a) Poderá expedir decisão para que o autor no prazo de 15 (quinze) dias, emende ou complete a
petição inicial, tendo ainda a possibilidade de indeferir a petição de plano.
b) Indeferirá imediatamente a petição inicial, pois a ausência dos requisitos previstos no ar tigo 319
e 320 acarreta no indeferimento imediato da inicial.
c) Determinará no prazo de 15 (quinze) dias corridos, a emenda ou o complemento da petição,
sendo desnecessário indicar o que deve ser corrigido ou completado.
d) O juiz adotará a improcedência liminar do pedido para o caso.
e) Determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, emende ou complete a petição, indicando
com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
QUESTÃO 17
O Código de Processo Civil apresenta o que uma petição inicial deve conter para que seja deferida
pelo juiz e para que se dê prosseguimento à demanda. Entretanto, pode acontecer de alguns dos
requisitos formais não serem obser vados pela par te autora. Falhas no procedimento de postulação
inicial são comuns e devem ser obser vadas com atenção por advogados, ser vidores da justiça e
magistrados. Diante de tal situação, se o magistrado verificar que algum dos requisitos dos ar tigos
319 ou 320 está ausente ou apresenta irregularidades capazes de dificultar o julgamento do
mérito, o juiz:
a) Poderá expedir decisão para que o autor no prazo de 15 (quinze) dias, emende ou complete a
petição inicial, tendo ainda a possibilidade de indeferir a petição de plano.
b) Indeferirá imediatamente a petição inicial, pois a ausência dos requisitos previstos no ar tigo 319
e 320 acarreta no indeferimento imediato da inicial.
c) Determinará no prazo de 15 (quinze) dias corridos, a emenda ou o complemento da petição,
sendo desnecessário indicar o que deve ser corrigido ou completado.
d) O juiz adotará a improcedência liminar do pedido para o caso.
e) Determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, emende ou complete a petição, indicando
com precisão o que deve ser corrigido ou completado.
QUESTÃO 18
Uma moradora da cidade de Oito Amores propôs ação de divórcio direto litigioso
cumulada com as de alimentos e guarda de filhos menores em face de seu cônjuge.
Na petição inicial, esclareceu que não tinha interesse na realização da audiência de
conciliação ou de mediação. O magistrado, ao receber a inicial, considerou
preenchidos os requisitos da petição e determinou a citação do réu, designando
audiência preliminar nos termos do art. 334 do Código de Processo Civil
(CPC/2015). O réu contratou advogada que o instruiu, estimulando-o a comparecer
à audiência, apesar do manifesto desinteresse da autora, bem como enfatizou a
importância da construção de soluções consensuais. Considerando o caso
apresentado, analise a conduta da advogada do réu, com base no modelo de
processo adotado pelo CPC/2015, em especial, no que diz respeito às normas
fundamentais norteadoras dos diversos meios de solução dos conflitos.
ALTERNATIVAS QUESTÃO 19
a) A a d vo g a d a d o r é u a g i u a d e q u a d a m e n te , e s t i m u l a n d o a p a r te a c o m p a r e c e r à a u d i ê n c i a , a p e s a r d o
m a n i fe s to d e s i n te r e s s e d a a u to r a . H ave r i a p o s s i b i l i d a d e d e c a n c e l a r a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r s e a a d vo g a d a
d a p a r te r e q u e r i d a p e t i c i o n a s s e m a n i fe s t a n d o o d e s i n te r e s s e n a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r c o m a n te c e d ê n c i a
m í n i m a d e d e z d i a s d a d a t a d e s i g n a d a p a r a a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r.
b) A a d vo g a d a d o r é u p o d e r i a o r i e n t a r o c l i e n te n o s e n t i d o d e n ã o c o m p a r e c e r n a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r, p o s to
q u e a i n d a n ã o s e r i a o m o m e n to d e p ro d u ç ã o d e p rova s e a a u s ê n c i a d o r é u n ã o e n s e j a r i a e m n e n h u m a
penalidade;
c) A a d vo g a d a d o r é u n ã o o b s e r vo u q u e o s i m p l e s d e s i n te r e s s e d a p a r te a u to r a e n s e j a r i a n o c a n c e l a m e n to d a
a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r, b a s t a n d o a a u s ê n c i a d a p a r te r é , s e m n e n h u m r ev é s p r o c e s s u a l , p o d e n d o c o m u n i c a r o
n ã o c o m p a r e c i m e n to e m a t é c i n c o d i a s a n te s d a d a t a d e s i g n a d a p a r a a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r ;
d) A c o n d u t a d a a d vo g a d a fo i e q u i vo c a d a , p o i s d eve r i a o r i e n t a r o c l i e n te a n ã o c o m p a r e c e r n a a u d i ê n c i a
p r e l i m i n a r e m v i r t u d e d o d e s i n te r e s s e d a p a r te a u to r a e m r e a l i z a r a u d i ê n c i a d e c o n c i l i a ç ã o e m e d i a ç ã o . O s
m é to d o s a l te r n a t i vo s d e s o l u ç ã o d e c o n f l i to s ó d eve m s e r u s a d o s e m ú l t i m o c a s o d u r a n te o s p r o c e d i m e n to s
judiciais.
e) A a d vo g a d a d o r é u a g i u a d e q u a d a m e n te , e s t i m u l a n d o a p a r te a c o m p a r e c e r à a u d i ê n c i a , a p e s a r d o
m a n i fe s to d e s i n te r e s s e d a a u to r a . H ave r i a p o s s i b i l i d a d e d e c a n c e l a r a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r s e a a d vo g a d a
d a p a r te r e q u e r i d a p e t i c i o n a s s e m a n i fe s t a n d o o d e s i n te r e s s e n a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r c o m a n te c e d ê n c i a
mínima de cinco dias da data designada para a audiência preliminar
ALTERNATIVAS QUESTÃO 19
a) A a d vo g a d a d o r é u a g i u a d e q u a d a m e n te , e s t i m u l a n d o a p a r te a c o m p a r e c e r à a u d i ê n c i a , a p e s a r d o
m a n i fe s to d e s i n te r e s s e d a a u to r a . H ave r i a p o s s i b i l i d a d e d e c a n c e l a r a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r s e a a d vo g a d a
d a p a r te r e q u e r i d a p e t i c i o n a s s e m a n i fe s t a n d o o d e s i n te r e s s e n a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r c o m a n te c e d ê n c i a
m í n i m a d e d e z d i a s d a d a t a d e s i g n a d a p a r a a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r.
b) A a d vo g a d a d o r é u p o d e r i a o r i e n t a r o c l i e n te n o s e n t i d o d e n ã o c o m p a r e c e r n a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r, p o s to
q u e a i n d a n ã o s e r i a o m o m e n to d e p ro d u ç ã o d e p rova s e a a u s ê n c i a d o r é u n ã o e n s e j a r i a e m n e n h u m a
penalidade;
c) A a d vo g a d a d o r é u n ã o o b s e r vo u q u e o s i m p l e s d e s i n te r e s s e d a p a r te a u to r a e n s e j a r i a n o c a n c e l a m e n to d a
a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r, b a s t a n d o a a u s ê n c i a d a p a r te r é , s e m n e n h u m r ev é s p r o c e s s u a l , p o d e n d o c o m u n i c a r o
n ã o c o m p a r e c i m e n to e m a t é c i n c o d i a s a n te s d a d a t a d e s i g n a d a p a r a a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r ;
d) A c o n d u t a d a a d vo g a d a fo i e q u i vo c a d a , p o i s d eve r i a o r i e n t a r o c l i e n te a n ã o c o m p a r e c e r n a a u d i ê n c i a
p r e l i m i n a r e m v i r t u d e d o d e s i n te r e s s e d a p a r te a u to r a e m r e a l i z a r a u d i ê n c i a d e c o n c i l i a ç ã o e m e d i a ç ã o . O s
m é to d o s a l te r n a t i vo s d e s o l u ç ã o d e c o n f l i to s ó d eve m s e r u s a d o s e m ú l t i m o c a s o d u r a n te o s p r o c e d i m e n to s
judiciais.
e) A a d vo g a d a d o r é u a g i u a d e q u a d a m e n te , e s t i m u l a n d o a p a r te a c o m p a r e c e r à a u d i ê n c i a , a p e s a r d o
m a n i fe s to d e s i n te r e s s e d a a u to r a . H ave r i a p o s s i b i l i d a d e d e c a n c e l a r a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r s e a a d vo g a d a
d a p a r te r e q u e r i d a p e t i c i o n a s s e m a n i fe s t a n d o o d e s i n te r e s s e n a a u d i ê n c i a p r e l i m i n a r c o m a n te c e d ê n c i a
mínima de cinco dias da data designada para a audiência preliminar
QUESTÃO 20
a) A improcedência liminar do pedido é possível em causas que possuem fase instrutória e deverá ser
proferida após a citação do réu, tendo em vista a garantia do contraditório e da ampla defesa;
b) A sentença que impõe a improcedência liminar do pedido é considerada uma sentença que
extingue o processo com resolução do mérito e não necessita da citação do réu para existir. A
prescrição e a decadência do pedido são hipóteses que atraem a improcedência liminar do pedido.
c) A decadência ou a prescrição somente poderão ser arguidas após a audiência de instrução e
julgamento e a consequente produção de provas. A prescrição e a decadência afastam o instituto
da improcedência liminar do pedido;
d) A sentença que impõe a improcedência liminar do pedido é considerada uma sentença que
extingue o processo sem resolução do mérito. O autor poderá interpor o recur so de apelação,
cabendo retratação do juiz no prazo de 5 (cinco) dias e, caso assim não ocorra deverá citar o réu
para apresentar contrarrazões ao recur so.
e) A improcedência liminar do pedido deve ser obser vada somente em causas que dispensem a fase
instrutória e deve ser posterior ao ato de citação do réu. A prolação de sentença de improcedência
liminar do pedido em uma relação jurídica processual linear viola a garantia do contraditório.
QUESTÃO 20 - ALTERNATIVAS
a) A improcedência liminar do pedido é possível em causas que possuem fase instrutória e deverá ser
proferida após a citação do réu, tendo em vista a garantia do contraditório e da ampla defesa;
b) A sentença que impõe a improcedência liminar do pedido é considerada uma sentença que
extingue o processo com resolução do mérito e não necessita da citação do réu para existir. A
prescrição e a decadência do pedido são hipóteses que atraem a improcedência liminar do pedido.
c) A decadência ou a prescrição somente poderão ser arguidas após a audiência de instrução e
julgamento e a consequente produção de provas. A prescrição e a decadência afastam o instituto
da improcedência liminar do pedido;
d) A sentença que impõe a improcedência liminar do pedido é considerada uma sentença que
extingue o processo sem resolução do mérito. O autor poderá interpor o recur so de apelação,
cabendo retratação do juiz no prazo de 5 (cinco) dias e, caso assim não ocorra deverá citar o réu
para apresentar contrarrazões ao recur so.
e) A improcedência liminar do pedido deve ser obser vada somente em causas que dispensem a fase
instrutória e deve ser posterior ao ato de citação do réu. A prolação de sentença de improcedência
liminar do pedido em uma relação jurídica processual linear viola a garantia do contraditório.
QUESTÃO 21
a) O indeferimento parcial da petição inicial acarreta em uma sentença que possui o efeito de
extinguir o processo sem resolução do mérito. Todavia, é necessário obser var que existem outras
hipóteses em que o magistrado prolatará sentença de extinção do processo sem resolução do
mérito, como a hipótese de pedido prescrito, por exemplo;
b) O indeferimento total da petição inicial acarreta em uma sentença o efeito de extinção do
processo sem resolução do mérito. Contudo, é necessário obser var que existem outras hipóteses
em que o magistrado prolatará sentença de extinção do processo sem resolução do mérito,
como a homologação de desistência da ação, por exemplo;
c) O indeferimento da petição inicial pode ocorrer em uma relação jurídica linear ou trilateral. O
indeferimento da petição inicial sempre é total, ou seja, sempre acarreta em uma sentença que
extingue o processo sem resolução do mérito;
d) O indeferimento da petição inicial somente ocorrerá em uma relação jurídica trilateral. Seu
efeito será o de extinção do processo com resolução do mérito, tendo em vista que não houve
atendimento ao disposto no ar tigo 106 ou 321 do Código de Processo Civil;
e) O indeferimento da petição inicial é um dos casos de invalidade, má-formação, inépcia, defeito
da petição inicial. Por este motivo, essa decisão resolve o mérito da causa, reconhecendo a
impossibilidade de apreciação do pedido.
QUESTÃO 21 - ALTERNATIVAS
a) O indeferimento parcial da petição inicial acarreta em uma sentença que possui o efeito de
extinguir o processo sem resolução do mérito. Todavia, é necessário obser var que existem outras
hipóteses em que o magistrado prolatará sentença de extinção do processo sem resolução do
mérito, como a hipótese de pedido prescrito, por exemplo;
b) O indeferimento total da petição inicial acarreta em uma sentença o efeito de extinção do
processo sem resolução do mérito. Contudo, é necessário obser var que existem outras hipóteses
em que o magistrado prolatará sentença de extinção do processo sem resolução do mérito,
como a homologação de desistência da ação, por exemplo;
c) O indeferimento da petição inicial pode ocorrer em uma relação jurídica linear ou trilateral. O
indeferimento da petição inicial sempre é total, ou seja, sempre acarreta em uma sentença que
extingue o processo sem resolução do mérito;
d) O indeferimento da petição inicial somente ocorrerá em uma relação jurídica trilateral. Seu
efeito será o de extinção do processo com resolução do mérito, tendo em vista que não houve
atendimento ao disposto no ar tigo 106 ou 321 do Código de Processo Civil;
e) O indeferimento da petição inicial é um dos casos de invalidade, má-formação, inépcia, defeito
da petição inicial. Por este motivo, essa decisão resolve o mérito da causa, reconhecendo a
impossibilidade de apreciação do pedido.