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Escritório de Assistência Judiciária

“Prof. Alberto Mesquita de Camargo”


Registrado na OAB - Secção de São Paulo sob o nº 4842

AO EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA _____ ª VARA DO FORO REGIONAL DO TATUAPE DA


COMARCA DE SÃO PAULO/SP

CLAUDIA REGINA LOPES, brasileira, divorciada, aposentada, portador da


cédula de identidade RG 16.854.501-9, e inscrito no CPF/MF 093.392.128-43, domiciliado
na Rua Ouricuri, nº 84, casa 02, Bairro: Vila Formosa, CEP 03365-000, por meio de seu
advogado infra-assinado, conforme instrumento de mandato anexo com Escritório de
Assistência Judiciária “Prof. Alberto Mesquita de Camargo”, com sede na Rua Marcial
nº. 115, Mooca, São Paulo/SP, CEP 03169-040, telefone 2799.1982, endereço eletrônico
eaj@usjt.br, onde deve passar a receber as futuras intimações, sob pena de nulidade (Art.
272, §§ 2º e 5º e Art. 280, CPC), vem a presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo
(Art. 319, II, CPC), ajuizar

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAS E MORAIS

em face de BANCO BRADESCO S.A, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ
sob nº 60.746.948/3487-04, com sede na Praça Doutor Sampaio Vidal, 60, Bairro: Vila
Formosa, cep: 03356-060 – São Paulo/SP, pelos fatos e motivos de direito a seguir
expostos.

Rua Marcial, 115, Mooca, São Paulo/SP - CEP 03169-040


Tel. (11) 2799-1982 / E-mail: eaj@usjt.br
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1. DO PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA

1.1. Preleciona o artigo 98 do Código de Processo Civil que a pessoa natural


com insuficiência de recursos para arcar com as custas judiciais e honorários de advogado,
tem direito à gratuidade de justiça.
1.2. Conforme Declaração de Incapacidade Financeira anexa, bem como se
pode observar da Comprovação de Renda, a autora se trata de pessoa que aufere parcos
rendimentos, não possuindo condições de arcar com as despesas da presente demanda.
1.3. Em tal caminhar, a autora requer que lhe seja deferido os benefícios da
Gratuidade de Justiça, nos termos do Art. 98 e seguintes do CPC, da Lei 1.060/50 e do Art.
5º, LXXIV, CF.

2. DOS FATOS

A autora recebeu uma ligação de um funcionário do banco Bradesco, no qual é


correntista da agência 0137, conta corrente 0009010, lhe oferecendo um empréstimo com
menores parcelas e ótimas condições, a autora relata que estranhou a ligação e negou a
oferta dada pelo funcionário.
A autora então retirou o extrato de sua conta corrente e havia um valor de R$
10.000,00 (dez mil reais) no dia 03/01/2024 referente a um empréstimo pessoal nº 1803442
e no mesmo dia um pagamento de um boleto bancário no importe de R$ 9.998,82 (nove mil
novecentos e noventa e oito reais e oitenta e dois centavos), sob o nº 0000169, sem o
menor conhecimento e autorização da mesma, conforme documentos anexo.
Assim, a mesma procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência, uma vez
que tinha sido vítima de fraude, conforme documento anexo.
Perceba, Excelência, que a ausência de critérios para a aprovação de empréstimos
pelo banco é patente, deixando os correntistas totalmente vulneráveis a fraudes desta
natureza, o que é realmente um verdadeiro absurdo. Portanto, neste caso, o réu é
responsável pelo ocorrido com a autora.

De fato, a autora não contratou tal empréstimo bancário ou autorizou que terceiros o
fizessem, nunca tendo constituído procurador para tanto.
Ora Excelência, a culpa por negligência do Requerido, está cabalmente demostrada
pelos fatos anteriormente expostos e pelos documentos juntados aos autos.
Conforme se depreende dos fatos, vê-se que há uma dupla responsabilidade no
caso em tela, que recai na pessoa no Banco réu, que além de ter levado a efeito
empréstimo eivado de fraude, autorizou o pagamento, sem nenhuma segurança.

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A cobrança indevida e o dano moral, no caso, são facilmente perceptíveis, pois


dúvida não há de que, em face do ocorrido, a autora viu-se numa situação, no mínimo,
incômoda e constrangedora diante dos valores injustamente creditados e o pagamento
realizados de sua conta corrente.
Portanto, todos os requisitos exigidos para a reparação do dano moral estão
presentes, pois após a Constituição de 1988 tornou-se definitivamente assentado o
entendimento de que responde pela reparação do dano moral a empresa que, de forma
errônea, cobra indevidamente alguém, configurando-se tal conduta num ato ilícito.

3. DO DIREITO

 DA COBRANÇA INDEVIDA

O Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 42, parágrafo único, estabelece o


direito daquele que é indevidamente cobrado de receber em dobro o valor pago. Dispõe tal
artigo:

Art. 42. (…) Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à
repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de
correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

Conveniente trazer à lume jurisprudência dos Tribunais de Justiça pátrios:

TJRJ – APELACAO: APL 2188628620078190001 RJ 0218862-


86.2007.8.19.0001. Relator (a): DES. MARCO AURELIO FROES. Julgamento: 14/10/2010.
Órgão Julgador: NONA CÂMARA CIVEL. Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. EMPRÉSTIMO NÃO
CONTRATADO. FRAUDE. DESCONTOS INDEVIDOS NA APOSENTADORIA DO AUTOR,
CONSUMIDOR POR EQUIPARAÇÃO. FATOS QUE RESTARAM INCONTROVERSOS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. TESE DE FATO DE TERCEIRO QUE NÃO ILIDE O
DEVER DE INDENIZAR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. TEORIA DO RISCO DO
EMPREENDIMENTO. DESCONTOS E NEGATIVAÇÃO INDEVIDOS. DANOS MORAIS

CONFIGURADOS. ANULAÇÃO DO EMPRÉSTIMO E CONDENAÇÃO DO RÉU À


REPETIÇÃO DO INDÉBITO, EM DOBRO, QUE DEVEM SER MANTIDAS. VERBA
MORAL FIXADA DE FORMA MODERADA, NÃO COMPORTANDO ALTERAÇÃO.
ACERTO DO JULGADO. ART. 557, caput, do CPC. DESPROVIMENTO DOS
RECURSOS.

CIVIL – CONSUMIDOR – ADMINISTRADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO – AUSÊNCIA


DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO SOBRE A ORIGEM DA COBRANÇA – LANÇAMENTO
DE VALOR EM FATURA SEM LASTRO EM QUALQUER OPERAÇÃO MERCANTIL –
COBRANÇA INDEVIDA – PAGAMENTO – RESTITUIÇÃO EM DOBRO –
DESNECESSIDADE DA COMPROVAÇÃO DE MÁ-FÉ.

As administradoras de cartões de crédito possuem controle sobre as operações mercantis


dos cartões de seus clientes. Em sede de cautelar preparatória, embora instada a exibir
documento que demonstre a origem da cobrança, a instituição nada traz e não apresenta

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escusa legítima, submete-se às consequências do art. 359 e 845 do CPC. Ademais,


tratando-se de relação de consumo, o fornecedor deve acautelar-se contra eventual
inversão dos ônus da prova. No caso, o apelante não coligiu qualquer documento, apesar
de ser o único a ter condições para isso (mesmo porque seria impossível ao cliente provar o
fato negativo de que não efetuou o gasto).2. Configura cobrança indevida o lançamento
na fatura do cartão sem lastro em qualquer operação mercantil. 3. Se houve o
pagamento de valor cobrado indevidamente, impõe-se a restituição em dobro,
consoante art. 42, parágrafo único do CDC.

Para a repetição do valor em dobro, é desnecessário perquirir-se sobre


ocorrência de má-fé do fornecedor, bastando a ausência de erro justificável. 5.
Apelo improvido. (TJDFT. 20050111072177APC, Relator HUMBERTO ADJUTO
ULHÔA, 4ª Turma Cível, julgado em 10/04/2006, DJ 09/05/2006 p. 95).

Como se depreende dos fatos expostos, o Banco demandado realizou empréstimos


e pagamento bancários de uma dívida jamais contraída pelo requerente. Logo, tem esta o
direito de ser restituída em dobro pelos valores indevidamente subtraídos do pagamento de
sua conta corrente.

 DO DANO MORAL

A Constituição Federal de 1988, em seu art. 5º, consagra a tutela do direito à


indenização por dano material ou moral decorrente da violação de direitos fundamentais:

Art. 5º (…)

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por


dano material, moral ou à imagem;

X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das


pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente
de sua violação.

Como é sabido, o ato ilícito é aquele praticado em desacordo com a norma jurídica
destinada a proteger interesses alheios, violando direito subjetivo individual, causando
prejuízo a outrem e criando o dever de reparar tal lesão. Sendo assim, o Código
Civil define o ato ilícito em seu art. 186:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Dessa forma, é previsto como ato ilícito aquele que cause danos, ainda que exclusivamente
moral.

O pré-falado art. 186 do CC define o que é ato ilícito, entretanto, observa-se que não
disciplina o dever de indenizar, ou seja, a responsabilidade civil, matéria tratada
no art. 927 caput do mesmo diploma legal.

Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.

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O dano moral está plenamente configurado, visto que para sua caracterização não é
necessário a ocorrência de um dano material, demonstrável e concreto, bastando apenas
que se demonstre uma verdadeira lesão a sua moral e a sua boa fama. Tal incongruência já
foi devidamente superada no tempo.

A própria Constituição Federal de 1988 trouxe, em norma potenciada, a possibilidade


da cumulação de ambos, o que evidencia a sua diferença.

O DANO MORAL é, pois, na lição da doutrina autorizada:

a dor resultante da violação de um bem juridicamente tutelado, sem repercussão


patrimonial. Seja a dor-física – dor-sensação, como a denomina Carpenter -, nascida de
uma lesão material; seja a dor moral – dor-sentimento -, de causa imaterial l(DEDA, Artur
Oscar de Oliveira. A reparação dos danos morais. São Paulo: Saraiva, 2000, p. 8).

Vê-se, desde logo, que a própria lei já prevê a possibilidade de reparação de danos morais
decorrentes do sofrimento, do constrangimento, da situação vexatória, do desconforto em
que se encontra o autor.

Na verdade, prevalece o entendimento de que o dano moral dispensa prova em concreto,


tratando-se de presunção absoluta, não sendo, outrossim, necessária à prova do dano
patrimonial (CARLOS ALBERTO BITTAR, Reparação Civil por Danos Morais, ed. RT, 1993,
pág. 204).

O CASO EM TELA TRAZ À BAILA O TÍPICO CONSTRANGIMENTO OCASIONADO A


PESSOAS QUE SE VÊEM COBRADAS E LESADAS POR EMPRESTIMO EFETUADO,
negligenciado pela instituição financeira ré.

 DO QUANTUM INDENIZATÓRIO DO DANO MORAL

Na aferição do quantum indenizatório, CLAYTON REIS (Avaliação do Dano Moral,


1998, Forense), em suas conclusões, assevera que deve ser levado em conta o grau de
compreensão das pessoas sobre os seus direitos e obrigações, pois, quanto maior, maior
será a sua responsabilidade no cometimento de atos ilícitos e, por dedução lógica, maior
será o grau de apenamento quando ele romper com o equilíbrio necessário na condução de
sua vida social”. Continua, dizendo que”dentro do preceito do ‘in dubio pro creditori’
consubstanciada na norma do art. 948 do Código Civil Brasileiro, o importante é que o
lesado, a principal parte do processo indenizatório seja integralmente satisfeito, de forma
que a compensação corresponda ao seu direito maculado pela ação lesiva.

Isso leva à conclusão de que diante da disparidade do poder econômico existente


entre a Demandada e o Autor, e tendo em vista o gravame produzido à tranquilidade do
mesmo, mister se faz que o quantum indenizatório corresponda a uma cifra cujo montante
seja capaz de trazer o devido apenamento ao Banco Réu, e de persuadi-lo a nunca mais
deixar que ocorram tamanhos desmandos contra as pessoas que se utilizam dos seus
serviços.

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MARIA HELENA DINIZ (Curso de Direito Civil Brasileiro, 7º vol., 9ª ed., Saraiva), ao
tratar do dano moral, ressalva que a reparação tem sua dupla função, a penal constituindo
uma sanção imposta ao ofensor, visando a diminuição de seu patrimônio, pela indenização
paga ao ofendido, visto que o bem jurídico da pessoa (integridade física, moral e intelectual)
não poderá ser violado impunemente e a função satisfatória ou compensatória, pois, como
o dano moral constitui um menoscabo a interesses jurídicos extrapatrimoniais, provocando
sentimentos que não têm preço, a reparação pecuniária visa proporcionar ao prejudicado
uma satisfação que atenue a ofensa causada.

Daí a necessidade de se observar as condições de ambas as partes.

O Ministro OSCAR CORREA, em acórdão do STF (RTJ 108/287), ao falar sobre


dano moral, bem salientou que não se trata de “pecúnia doloris”, ou “pretium doloris”, que
se não pode avaliar e pagar; mas satisfação de ordem moral, que não ressarce prejuízo e
danos e abalos e tribulações irreversíveis, mas representa a consagração e o
reconhecimento pelo direito, do valor da importância desse bem, que é a consideração
moral, que se deve proteger tanto quanto, senão mais do que os bens materiais e
interesses que a lei protege.

Disso resulta que a toda injusta ofensa à moral deve existir a devida reparação.

Assim, mediante a documentação acoplada comprovando à saciedade a ocorrência de


ato ilícito perpetrado pela Demandada, e, plenamente caracterizado o dano moral de
presunção jure et de jure, não resta alternativa para o Autor senão socorrer-se do Poder
Judiciário para ver o seu direito tutelado e protegido, posto que esgotados todos os seus
esforços em se ver livre de tal situação.

 DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Diante de tal relação de consumo, e em virtude da indiscutível situação de


hipossuficiência e fragilidade do consumidor, francamente desfavorável, inevitável é a
inversão, em seu favor, do ônus da prova.

Tal proteção está inserida no inciso VIII, do artigo 6º do CDC, onde visa facilitar a
defesa do consumidor lesado, com a inversão do ônus da prova, a favor do mesmo:

Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:

(…)

VIII – a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da


prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências.

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Da exegese do artigo vislumbra-se que para a inversão do ônus da prova se faz


necessária à verossimilhança da alegação, conforme o entendimento do Juiz, ou a
hipossuficiência do Autor.

A verossimilhança é mais que um indício de prova, tem uma aparência de verdade, o


que no caso em tela, se constata através dos documentos acostados.

Por outro lado, a hipossuficiência é a diminuição da capacidade do consumidor,


diante da situação de vantagem econômica da empresa fornecedora. O que por sua vez,
facilmente se verifica, em virtude de a Parte Demandante ser uma simples aposentada,
enquanto o Banco Demandado constitui-se em uma instituição financeiro de grande vulto.

4. DO PRAZO EM DOBRO

Tendo-se em vista que o Autor é assistido por escritório que presta assistência
jurídica de maneira gratuita à população hipossuficiente, requer a aplicação do parágrafo
terceiro do artigo 186 do Código de Processo Civil, gozará em dobro para todas as suas
manifestações processuais.

5. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) A concessão do Benefícios da Gratuidade de Justiça,


com fundamento no art. 5º, inciso LXXIV da CRFB e no
Art. 98 e seguintes do CPC, da Lei 1.060/50 e do Art.
5º, LXXIV, CF.
b) Seja citado o requerido pelo correio para comparecer
na audiência do art. 695 do CPC.
c) O deferimento da inversão do ônus da prova, em favor
da requerente, com fundamento no art. 6º, INCISO VIII,
do Código de Defesa do Consumidor.
d) A condenação dos réus em custas processuais e
honorários advocatício.
e) Julgar PROCEDENTE a presente demanda,
condenando-se a empresa ré a restituir em dobro os
valores descontados indevidamente, ainda, ao
pagamento indenização a título de reparação pelos
danos morais causados no importe de R$ 20.000,00
(VINTE MIL REAIS).
f) O réu seja condenado ao pagamento das custa e
despesas processuais, bem como dos honorários
advocatícios de sucumbência (art. 85 e 322,§ 1°, CPC).

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6. DO VALOR DA CAUSA

Dá-se à causa o valor de R$ 20,000,00 (vinte mil reais), nos moldes do Art.
322, CPC.

Nesses termos,
Pede deferimento.

São Paulo, 28 de março de 2023.

____________________________
[ADVOGADO]
OAB/SP [Nº]

Rua Marcial, 115, Mooca, São Paulo/SP - CEP 03169-040


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