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1 – PRELIMINARMENTE
1.1 – Da Justiça Gratuita
DOS FATOS
Em meados do dia 18/05/2022, a sra MARIA JOSE DE FIGUEIREDO,
compareceu a imobiliária Execut, pois foi informada por sua filha que seria necessário o
comparecimento que a mesma para ser fiadora de sua filha no contrato de locação de
imóvel residencial da primeira ré.
Sendo lhe dito, e informado pela imobiliária que a mesma seria fiadora no
contrato de locação do imóvel residencial, para moradia de sua filha.
Ocorre que no dia, eis que em momento algum, detinha conhecimento de que o
documento que lhe fora apresentado para assinatura teria o condão de modificar a sua situação
na relação contratual.
sendo vítima do abuso e descaso da empresa ré, a qual está cobrando por
serviços nunca solicitados e tampouco contratados por eles.
DO DIREITO
Ressalta-se que o autor nada deve, razão pela qual a negativação de seu
nome é totalmente descabida, motivada de mero descontrole administrativo por parte da
empresa requerida.
Ao longo deste período, em que tais cobranças indevidas, vêm sendo feitas
de forma maldosa e sorrateira, ilícitas e amparados na desatenção e boa fé dos cidadãos que
consomem estes serviços, que na grande maioria dos casos não sabem a quem recorrer e
acabam se perfazendo vítimas parasitais dos procedimentos maquiavélicos da empresa
requerida.
Constitui o dano moral in re ipsa, o fato que independe de provas para que
seja verificado o dano. Logo, entre as hipóteses que ensejam esta modalidade danosa está a
negativação do nome em cadastros de proteção ao crédito, onde não haverá necessidade de
se provar um eventual constrangimento para que esteja configurado o dano. Conforme
leciona Roberto Lisboa:
Contudo, resta salientar que de fato ocorreu uma situação frustrante com os
requerentes, tendo em vista sem o consentimento da realização da adesão do serviço com a
empresa ré, e ainda sim, pura má fé da empresa, acabou por estar com uma inscrição nos
cadastros de proteção ao crédito.
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo. ”
[...]
Trata-se de medida necessária para que haja a promoção dos direitos básicos
do consumidor, constantes no art. 6º do CDC, dentre eles, a efetiva prevenção e reparação
de danos morais sofridos, uma vez que a parte autora dessa demanda jamais efetuou a
adesão do serviço que supostamente teria sido prestado.
2. A antecipação dos efeitos da tutela, com fulcro no art. 300 do NCPC, no sentido de
excluir os dados pessoais dos autores dos sistemas de proteção ao crédito ou outro
órgão semelhante, sendo-lhe imposta multa por cada dia de inadimplemento da
requerida em sua obrigação de fazer, ou outra sanção que V. Exa. Entenda
adequada;
5. A Inversão do ônus da prova, conforme art. 6º, VIII, da Lei. 8.078/90 – Código de
defesa do Consumidor;
6. Que seja declarada a Inexistência do débito, sendo expedido oficio para que o nome
da autora seja retirado em definitivo dos sistemas SPC/SERASA.
Nestes termos,
Pede deferimento.
João Pessoa-PB, 19 de fevereiro de 2024.