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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO____ JUIZADO

ESPECIAL DA CAPITAL/PE.

EDSON MORAES DE CASTRO, brasileiro, solteiro, desempregado,


inscrito no RG n° 4.636.706 e no CPF/MF n° 025.908.664-96, residente e
domiciliado na rua ouricuri, n° 60, santo amaro, recife, PE, CEP 50.110-330,
por sua procuradora subscrita, instrumento procuratório junto, vem mui
respeitosamente à presença da v. exa. para propor a presente.

AÇÃO DE COBRANÇA C/C RESTITUIÇÃO


DE VALORES E DANOS MORAIS
Em face de CNF ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL
LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ 59.129.403/0001-88, localizada
na Av. Murchid Honsi, n° 1404, Vila Diniz, São José do Rio Preto, SP, CEP
15.013-000, que se faz pelas razões de direito e de fato que passa a expor

DA JUSTIÇA GRATUITA

Inicialmente, requer os benefícios da justiça gratuita, em razão de


não possuir recursos suficientes para arcar com as custas e despesas
processuais, haja vista expressa previsão no Código de Processo Civil, senão
vejamos:

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou


estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as
custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma
da lei.
§ 1° A gratuidade da justiça compreende:
I - as taxas ou as custas judiciais;

Impende salientar, ainda, que não há nenhuma incoerência em


requerer o benefício proveniente da justiça gratuita e constituir Advogado, uma
vez que não há presunção da condição financeira da Parte Autora pelo mero
pagamento de honorários advocatícios indispensáveis para o exercício, in
casu, do acesso à justiça. Nesse sentido já havia jurisprudência consolidada e,
mais recentemente, Lei Federal autorizadora, para sanar eventuais dúvidas.
Citamos:

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser


formulado na petição inicial, na contestação, na petição
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
§ 4 A assistência do requerente por advogado particular
não impede a concessão de gratuidade da justiça.

Av. Brasil, N° 180. Edf. Luna, Sala 101, Centro, Abreu e Lima-PE | CEP 53525-790
Fone: 81 3541.0616 | 81 99525.6013
Email: danielyfreitas_adv@hotmail.com
É importante frisar que o mesmo artigo citado anteriormente traz
expressa previsão quanto a declaração de insuficiência de recurso que presta a
pessoa natural, senão vejamos:

§3 Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência


deduzida exclusivamente por pessoa natural.

Assim, pelas razões fáticas e jurídicas trazidas, requer a concessão


da gratuidade da justiça por uma questão de democratização do efetivo acesso
à justiça e obediência à disposições legais expressas no ordenamento jurídico
vigente.

DOS FATOS E DO DIREITO

Aduz o autor que em 08 de setembro de 2011, o autor firmou junto à


ré proposta para sua adesão a grupo de consórcio, objetivando a inclusão no
grupo 030529, quota nº 0052-01, plano de 100 meses, com parcelas no valor
de R$ 1.149,71 (um mil cento e quarenta e nove reais e setenta e um
centavos), para aquisição veículo marca FORD, modelo ECOSPORT
FRESTYLE 2.0, conforme faz prova do incluso contrato.
O autor efetuou o pagamento referente a 21 parcelas do contrato,
sendo a primeira parcela no dia 10/04/2014 onde o valor do bem estava
avaliado em R$ 83.900,00 e a última no dia 25/01/2016 em que o bem já
estaria avaliado em R$ 98.910,00 conforme protocolo de ligação n° 2716534,
informações fornecidas pelo atendente Deivid, os pagamentos efetuados
comprovam a quitação de parte do consorcio que totalizando dão um valor de
aproximadamente R$ 50.000,00 (cinquenta mil), vez que, não possui mais os
comprovantes de pagamento.
Acontece, porém, que o suplicante, por razões de ordem financeira,
a partir da 21 parcela não mais pode efetuar o pagamento das parcelas
restantes do grupo 30529, tendo assim sua participação cancelada. Todavia
tendo ocorrido a liquidação integral do grupo a que o autor pertencia, não
houve qualquer tipo de acerto quanto às parcelas pagas.
Sendo assim deixou a ré de efetuar a restituição do valor relativo às
parcelas já pagas pelo autor. Ora, a restituição do valor correspondente às
parcelas pagas pelo consorciado desistente decorre da obrigação contida em
regulamento de consórcios, sendo que tal restituição deve ser acrescida de
juros e correção monetária, conforme entendimento jurisprudencial a respeito,
ao qual alinha-se ao Egrégio Superior Tribunal de Justiça, conforme
depreende-se, a Súmula 35, STJ, assim descrita:

“INCIDE CORREÇÃO MONETARIA SOBRE AS


PRESTAÇÕES PAGAS, QUANDO DE SUA
RESTITUIÇÃO, EM VIRTUDE DA RETIRADA OU
EXCLUSÃO DO PARTICIPANTE DE PLANO DE
CONSORCIO”

Constituindo a correção monetária mera atualização do valor da

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moeda corrida pelo processo inflacionário, índice sobre eventuais devoluções
de cotas de consórcios. Admitida a correção monetária nas parcelas pagas
pelo consorciado, por imperativo lógico a ser afastado quaisquer disposições
contratuais ou regulamentares que impeça sua aplicação, sobre pena de
comprometer a justa composição dos danos e fiel adimplemento das
obrigações
Ocorre que excelência, ao entrar em contato com a ré esta informou
que só teria aproximadamente o valor de R$ 13.000,00 (treze mil reais), já que
ela estaria retirando um valor de cerca de R$ 500,00 (quinhentos reais)
mensalmente por está “guardando” o saldo do requerente, o que beira o
absurdo Excelência.
No caso em apreço notamos nítida relação de consumo, eis que o
Requerida pode ser enquadrada no conceito de fornecedora de serviços, senão
vejamos: "Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou
privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados,
que desenvolvem atividades de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestações de serviços."
E ainda, conforme entendimento jurisprudencial "No regime de
inflação existente no Brasil a devolução dos valores nominais, após a
existência do grupo, seria o mesmo que nada restituir, implicando ofensa
à previsão contratual e enriquecimento sem causa da administradora".
Portanto por não lograr êxito de forma administrativa para reaver o
valor que fora pago, vem em busca da justiça por ser do seu mais lidimo direito.

DO DANO MORAL

O autor vem sofrendo uma cobrança indevida, de forma ilegal como


já demonstrado a cima. Ou seja, sem haver o mínimo de dignidade, e de total
má fé da ré, visto que a reclamada "Exigir do autor um desconto exorbitante de
quase 70% de tudo que fora pago.”
O requerente pós tudo que já passou não suporta mais o abuso
psicológico, requer o dano moral pois afeta a personalidade e, de alguma
forma, ofende a moral e a dignidade da pessoa. Na Constituição Federal, no
artigo 5º, inciso X, é disposto que "são invioláveis a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação".
Quanto ao ato ilícito vale frisar que se trata de ato praticado em
desacordo com a norma jurídica destinada a proteger interesses alheios,
violando direito subjetivo individual, causando prejuízo a outrem e criando o
dever de reparar tal lesão. Sendo assim, cumpre a transcrição do art. 186 do
Código Civil, vejamos:

Art., 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.

O art. 186 do Código Civil define o que é ato ilícito, entretanto

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podemos observar que não disciplina o dever de indenizar, ou seja, a
responsabilidade civil, matéria tratada no art. 927 do mesmo diploma legal,
vejamos:

Art. 927 Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187) causar
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

A indenização por dano moral não tem como finalidade compensar a


vítima pelo prejuízo moral e psicológico sofrido, ou seja, uma punição ao
ofensor, não podendo ultrapassar proporções que afetem sua subsistência,
mas deve servir como exemplo para que tal ato ilícito não seja mais cometido.
A maior parte da doutrina entende que a responsabilidade do
ofensor e sua capacidade financeira deve ser levada em conta no momento da
fixação da indenização por danos morais, ao menos para que não haja
desproporção entre a extensão do dano e a gravidade da culpa (parágrafo
único do art. 944 do Código Civil) - Ou seja, o valor não pode ocasionar
enriquecimento indevido da vítima, nem que seja tão pouco que não cause
nenhum impacto nas finanças (não seja irrisório) do ofensor.
Maria Helena Diniz explica que dano moral "é a dor, angústia, o
desgosto, a aflição espiritual, a humilhação, o complexo que sofre a
vítima de evento danoso, pois estes estados de espírito constituem o
conteúdo, ou melhor, a consequência do dano". Mais adiante: "o direito
não repara qualquer padecimento, dor ou aflição, mas aqueles que forem
decorrentes da privação de um bem jurídico sobre o qual a vítima teria
interesse reconhecido juridicamente" (Curso de Direito Civil -
Responsabilidade Civil, Ed. Saraiva,18ª Ed,7., c.3.1, p.92).
Os danos morais são também aplicados como forma coercitiva, ou
melhor, de modo a reprimir a conduta praticada pela parte ré, que de fato
prejudicou o autor da ação. A jurisprudência fornece elucidativos precedentes
sobre à utilização de critérios de mensuração do valor reparatório:

A indenização do dano moral deve ser fixada em termos


razoáveis, não se justificando que a reparação venha a
constituir-se em enriquecimento sem causa, com
manifestos abusos e exageros, devendo o arbitramento
operar-se com moderação, proporcionalmente ao grau da
culpa e ao porte econômico das partes, orientando-se o
juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela
jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua
experiência, e de bom senso, atendo à realidade da vida e
às peculiaridades de cada caso. Ademais deve ela
contribuir para desestimular o ofensor repetir o ato,
inibindo sua conduta antijurídica (RSTJ 137/486 e STJ-RT
775/211)

Há responsabilidade do requerido, embora alguns entendam a


necessidade de análise subjetiva da conduta do contratado, deve ser objetiva,
uma vez que o contrato firmado entre as partes é claro quanto os direitos e

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deveres, assim como os riscos da atividade econômica deve ser de
responsabilidade exclusiva do contratado.

DO CONTRATO

O contrato é o documento mais importante na contratação da sua


carta de crédito. Isso porque todas as regras que você precisa conhecer devem
estar contidas nele e, dessa maneira, terá muito mais segurança jurídica.
Pacificado no seio jurisprudencial nos contratos celebrados, em caso
de desistência, deve ser restituído as parcelas pagas pelo participante em até
30 (trinta) dias contados do prazo previsto contratualmente para o
encerramento do grupo correspondente. A matéria, inclusive, foi objeto de
recurso repetitivo:

É devida a restituição de valores vertidos por consorciado


desistente ao grupo de consórcio, mas não de imediato, e
sim em até trinta dias a contar do prazo previsto
contratualmente para o encerramento do plano,
consoante Resp 1.119.300, julgado nos moldes da Lei de
Recurso Repetitivo. (STJ, AgRg no Resp 1.355.071/MG,
Rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe 18.06.2013). (grifos
meus).

Por fim, observa-se que a REQUERIDA mesmo tendo sido solicitada


nada restituiu ao requerido e o que aduziu que estaria liberado seria um valor
muito menor do que o fora pago, cerca de R$ 13.000,00 ainda passou mais de
três anos do limite do prazo contratual negando-se a realizar a restituição o que
configurou abalo emocional e financeiro ao REQUERENTE.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Percebe-se, igualmente, que o Requerente deve ser beneficiado


pela inversão do ônus da prova, pelo que reza o inciso VIII do artigo 6º do
Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que a narrativa dos fatos
encontra respaldo nos documentos anexos, que demonstram a
verossimilhança do pedido, conforme disposição legal:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


(...)
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive
com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a
alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as
regras ordinárias de experiências;

O requerimento ainda encontra respaldo em diversos estatutos de


nosso ordenamento jurídico, a exemplo do Código Civil, que evidenciam a
pertinência do pedido de reparação de danos. Além disso, segundo o Princípio

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da Isonomia, todos devem ser tratados de forma igual perante a lei, mas
sempre na medida de sua desigualdade.
Ou seja, no caso ora debatido, o Requerente realmente deve
receber a supracitada inversão, visto que se encontra em estado de
hipossuficiência, uma vez que disputa a lide com uma empresa de grande
porte, que possui maior facilidade em produzir as provas necessárias para a
elucidação da lide.

DOS PEDIDOS

Ex positis, requer-se:

a) Inversão do ônus da prova para que a REQUERIDA apresente


em sua contestação a cópia original da Proposta de Admissão nº
200163226 do grupo 030529, quota nº 0052-01 bem como a
apresentação da planilha com os descontos e todos os
documentos referentes ao consórcio em questão principalmente
o contrato, os extratos de pagamento, os resultados das atas das
assembleias extraordinárias e ordinárias referentes ao grupo do
REQUERENTE.

b) Os benefícios da justiça gratuita por ser o autor pessoa pobre na


forma da lei e por não ter como arcar com as despesas
processuais, tampouco com os honorários advocatícios (pro
bono), visto que comprometeria o sustento próprio e o próprio
ajuizamento da presente demanda;

c) A citação preferencialmente por via eletrônica da empresa


requerida CNF ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO
NACIONAL LTDA/RODOBENS, para que no prazo legal
apresente sua devida resposta, sob pena de revelia;

d) Requer-se A APLICABILIDADE do disposto no art. 334, § 4º,


inciso I, do CPC/2015, em caráter incidental, com a
DESIGNAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, constando
inclusive no Timbre telefone e e-mail da patrona para caso de
possível contato para acordo;

e) A devolução do montante pago desde 10/04/2014 até a


desistência da REQUERIDA no valor total de aproximadamente
de R$ 50.000,00 (cinquenta mil), com a incidência dos juros a
partir de cada desembolso a ser auferido e atualizado em
liquidação de sentença.

f) A condenação da requerida a título de danos morais, como efeito


pedagógico e ressarcitório a serem fixado na ordem de R$
10.000 (dez mil reais), levando em conta a extensão do dano
sofrido, pois, o contrato assinado pela REQUERIDA deveria ter
sido encerrado em 2019 e consequente devolução dos valores

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pagos em sua totalidade o que não ocorreu.

g) Seja considerada a cláusula de prorrogação do contrato como


cláusula LEONINA da Carta de Admissão juntado aos autos
mormente ser contrato de 10 adesão e por ofender o princípio da
informação e ser excessivamente oneroso a REQUERIDA
ofendendo o próprio CDC e a Constituição no que tange aos
direitos do consumidor sob pena de estarmos legalizando a
eternização dos contratos de consórcios ao bel prazer das
instituições financeiras sendo totalmente desproporcional o lapso
temporal neste caso em concreto.

h) A declaração da rescisão contratual entre a REQUERENTE e a


REQUERIDA.

i) Caso haja abatimentos a título de taxa de administração que seja


no percentual de no máximo de 8% ao ano.

j) Roga-se pela não ocorrência de multa.

k) Seja a REQUERIDA condenada ao pagamento dos honorários


advocatícios no importe de 20% da condenação.

l) A procedência total dos pedidos com a condenação da


REQUERIDA em todos os termos da exordial.

m) Requer a este juízo que os autos sejam 100% digitais vez que, o
Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) implementou, por
meio da Portaria Conjunta n. 13/2022, o Juízo 100% Digital em
todas as unidades judiciárias de 1º grau da instituição,
independente de requerimento. De acordo com o normativo, em
relação aos feitos eletrônicos que tramitarem no âmbito da
iniciativa, as unidades judiciárias de 1º grau precisam observar
integralmente a Resolução do Conselho Nacional de Justiça
(CNJ) n. 345/2020 e a Portaria Conjunta TJPE n. 23/2020, em
especial os atos processuais, inclusive as audiências, que devem
ser praticados, exclusivamente, por meio eletrônico e remoto por
intermédio da rede mundial de computadores.

Dá à causa o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.

Recife, 10 de novembro de 2022.

DANIELY SILVA DE FREITAS

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