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DA JUSTIÇA GRATUITA
DOS FATOS
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procedeu com a devolução de R$ 500,00, conforme consta comprovantes de
pagamento em anexo.
Informações de Registro
CNPJ: 35.160.046/0001-52 - 35160046000152
Razão Social: Antonio Gleyson Cordeiro da Silva
Nome Fantasia: Gleyson Construcoes
Data da Abertura: 11/10/2019
Capital Social: R$ 10.000,00
Tipo: MATRIZ
Situação: ATIVA
Natureza Jurídica: Empresário (Individual)
Contatos
E-mail: gleysoncordeirothe@hotmail.com (Enviar E-mail)
Telefone(s):
(86) 98885-0912 (Ligar) (Whatsapp)
Localização
Logradouro: Professor Camilo Filho, 801
Bairro: Sao Sebastiao
CEP: 64085-338
Município: Teresina
DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
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"Constituição Federal de 1988 – Art. 1º. A República Federativa do Brasil,
formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...) II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana" .
"Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) – Art. 927. Aquele que, por ato ilícito,
causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo".
"Lei nº 10.406/2002 (Código Civil) – Art. 186. Aquele que, por ação
ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
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Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-
lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes".
O mero dever genérico de não prejudicar não foi respeitado pelo réu que,
como observado, foi omisso, negligente e excedeu em muito os limites impostos
tanto pelo seu fim econômico-social como pelos bons costumes.
Esclarece o autor, ainda, que a questão discutida nesta ação não se encerra
no cumprimento do objeto do contrato principal, isto é, a relação consumerista de
prestação de serviço de obrigações-fins e obrigações acessórias dele decorrentes,
cujo conjunto pode ser considerado como o todo da relação consumerista.
Nestes termos, o autor deve ter seu pedido integralmente provido, pois
demonstrou cabalmente a responsabilidade civil da empresa ré, decorrente da
prática de ilícitos civis e descumprimentos de obrigações.
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O autor é pessoa física, de boa-fé, que contratou com o réu para realização
de serviço de construção de um poço artesiano/semi-tubular em sua propriedade
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Inversão do onus probandi: aplicação do artigo 6º da Lei nº 8.078/1990 em
detrimento do inciso I do artigo 333 do Código de Processo Civil
O autor apesar de acostar aos autos provas que acredite serem suficientes
para a demonstração da verdade dos fatos ora narrados, para a condução deste
exímio juízo à formação de seu livre convencimento, protesta pela inversão do ônus
da prova, pois considera ser a medida da boa administração da Justiça e do
exercício de seus direitos, conforme disposição do Código de Defesa do
Consumidor:
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circunstância de que o fornecedor está em melhores condições de realizar a prova de
fato ligado à sua atividade".
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de minha relatoria, DJ de 10/3/03 e no REsp nº 402.399/RJ, Relator o Ministro
Antônio de Pádua Ribeiro, DJ de 18/4/05.
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preocupações, constrangimentos e ofensas aos seus direitos e garantias
fundamentais, tanto de consumidor como de cidadão, conforme se depreende da
leitura dos fatos, não havendo sequer um elemento externo que justifique estas
perturbações em sua rotina regrada, planejada e equilibrada.
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Vigésima Câmara Cível
APELAÇÃO CÍVEL 0001387-41.2011.8.19.0202
APELANTE 1: CLARO S.A.
APELANTE 2: CLUBE URBANO SERVIÇOS DIGITAIS LTDA.
APELADO: ORLANDO DIAS
RELATOR: DES. MARCO ANTONIO IBRAHIM
Consumidor. Responsabilidade civil objetiva. Site de compra coletiva.
Oferta de aparelho celular vinculado a plano de utilização da linha
telefônica. Aquisição de cupom sem a respectiva entrega do produto. Falha
na prestação do serviço. Dano moral configurado. Precedentes deste TJERJ.
Responsabilidade solidária dos integrantes da cadeia de consumo. Verba
reparatória fixada em conformidade com os princípios da
proporcionalidade e da razoabilidade. Recursos a que se nega seguimento.
DECISÃO
Relatório já apresentado. A hipótese trazida à discussão diz respeito à
oferta e aquisição de mercadoria em site de compra coletiva, frustrada em
razão de problemas técnicos. Insurgem-se as apelantes contra sentença de
procedência que as condenou a entregar o aparelho celular adquirido pela
parte autora, cadastrando-o no plano de utilização da linha telefônica
veiculado na oferta, e a indenizar o dano moral decorrente da falha na
prestação do serviço. Inicialmente, descarta-se a alegada ilegitimidade
passiva suscitada pelo apelante 2, corretamente rechaçada pelo julgador de
primeiro grau com fulcro na teoria da asserção, segundo a qual as
condições da ação devem ser analisadas verificando-se hipoteticamente o
relato da inicial, bastando, para configurar a legitimidade passiva, a
afirmação da parte autora quanto à responsabilidade imputada à parte ré.
No mérito, trata-se de matéria relativa à responsabilidade civil objetiva
decorrente de relação de consumo, enquadrando-se autor e rés,
respectivamente, nas definições legais de consumidor e fornecedoras de
serviços, conforme artigos 2º e 3º da Lei nº 8.078/90. Este diploma legal,
instituído para atender o disposto pelo artigo 5º, XXXII da Constituição
Federal, tem por objetivo o equilíbrio das relações de consumo e assegura
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os direitos do consumidor, garantindo-lhe indenização por danos causados
por defeitos relativos à prestação de serviços, independentemente da
existência de culpa, na forma do seu artigo 14. Assim, é certo que
cumpriria à parte ré comprovar a configuração de uma das excludentes
previstas no § 3º, do mencionado dispositivo legal, quais sejam, a
inexistência do defeito ou a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
E o defeito no caso em tela é justamente a não entrega do produto
regularmente adquirido pelo site de compra coletiva administrado pelo
apelante 1, em comunhão de interesses com o apelante 2. Ora, decerto que
ambos os réus, ao veicularem as propostas de compra, auferem vantagens
para si, o que torna descabida a tese por eles defendida em que buscam
transferir de um para outro a responsabilidade pela falha na prestação do
serviço. Assim, inegável a responsabilidade de ambos quanto aos fatos
narrados na inicial, à luz das disposições inseridas no Código de Defesa do
Consumidor, que estabelece a solidariedade entre os integrantes da cadeia
de consumo. O exame do conjunto probatório carreado aos autos
comprova sem sombra de dúvidas as alegações contidas na inicial, na
medida em que demonstrada a oferta do aparelho celular pelo site
administrado pelo apelante 1, vinculada à aquisição do Plano Controle 35,
disponibilizado pelo apelante 2, no período mencionado na exordial (fls.
22/23). Comprovada, também, a compra do cupom (fls. 24/26), seu
pagamento (fls. 27), e as cartas virtuais expedidas pela parte ré noticiando
o erro no hotsite e a consequente perda da promoção (fls. 28/34). Os
apelantes, por sua vez, não trouxeram aos autos qualquer elemento que
impedisse, modificasse ou extinguisse o direito autoral, limitando-se a
sustentar a inexistência de responsabilidade sobre o evento e a ausência do
dever de indenizar. Como se pode facilmente concluir, o autor comprovou
os fatos constitutivos de seu direito, enquanto os réus não se
desincumbiram do ônus que lhes competia, inserido no artigo 333, II do
Código de Processo Civil. A persistência dos réus no erro e a negativa de
entrega do produto requerido e pago no momento oportuno, procurando,
ainda, locupletar-se com o crédito recebido pelo bem não entregue,
ofertando a aquisição de outros produtos quiçá com os mesmos problemas
de entrega, ultrapassam o mero aborrecimento, gerando o dever de
indenizar o dano moral, que ocorre in re ipsa, de acordo com doutrina e
jurisprudência mais atuais, sendo desnecessária, por conseguinte, a prova
do prejuízo. Neste sentido é a jurisprudência deste Tribunal de Justiça,
senão vejamos:
Apelação cível - Direito do consumidor - Compra de aparelho celular
realizada
pela internet - Solidariedade entre o site de compra on line e a empresa
prestadora de serviço de intermediação comercial por meio eletrônico
quanto à finalização da transação - Não entrega do produto –
Responsabilidade solidária de todos que integram a "cadeia de
fornecimento" - Risco do empreendimento - Circunstância em que o autor,
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até a presente data, não recebeu a restituição - Situação que desborda do
mero descumprimento contratual, tornando inaplicável a Súmula 75 do
TJRJ. Frustração da legítima expectativa do consumidor reforma parcial da
sentença.(...) (Apelação Cível 2193188-70.2011.8.19.0021, Rel. Des.
MARCELO LIMA BUHATEM, Quarta Câmara Cível, j. 26.08.2011)
AÇÃO INDENIZATÓRIA. COMPRA REALIZADA ATRAVÉS DE SITE
NA INTERNET. CANCELAMENTO UNILATERAL. PRODUTO
DIVULGADO. CARÁTER VINCULATIVO. PRINCÍPIO DA
CONFIANÇA. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM FIXADO
EM OBSERVÂNCIA AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. DECISÃO MONOCRÁTICA COM FULCRO
NO ART. 557, CAPUT, DO CPC, QUE NEGA SEGUIMENTO AOS
RECURSOS. A legislação consumerista vinculou o fornecedor àquilo que
por ele é ofertado, protegendo, dessa forma, o consumidor. A ré deveria ter
verificado o estoque ou a possibilidade de reposição do produto antes de
oferecê-lo ao consumidor, o que não ocorreu na hipótese. (Apelação Cível
0151516- 84.2008.8.19.0001, Rel. Des. VERA MARIA SOARES VAN
HOMBEECK, Primeira Câmara Cível, j. 06/04/2011)
Nem se diga que a obrigação imposta pela sentença é impossível de ser
cumprida, como quer fazer crer o apelante 1. Do mesmo modo que pôde
oferecer inicialmente o produto, em consórcio com o apelante 2, assim o
fará desta feita, por força do título executivo judicial.
Quanto ao valor fixado como reparação pelos danos morais
experimentados pelo autor, este não merece revisão, porque convergente
com os parâmetros usualmente adotados por esta Vigésima Câmara Cível,
em casos como dos autos. É certo que a condenação a tal título não pode
revelar punição elevada e desmedida e nem tampouco ínfima ou irrisória –
o que ocorre quando estabelecidos valores sem qualquer critério pelo
Julgador – mas, no caso de que se trata, o quantum estabelecido pelo juízo
no valor de R$ 2.000,00 observou os princípios da proporcionalidade e da
razoabilidade, que deve ter lugar em tais circunstâncias.
À conta de tais fundamentos, hei por bem negar seguimento aos recursos,
dada sua manifesta improcedência.
Rio de Janeiro, 12 de setembro de 2011.
DES. MARCO ANTONIO IBRAHIM
Relator
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em seus já referidos artigos 12 e 14, caput, e em conformidade com seus direitos
básicos:
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(...) Quanto aos serviços, o fornecedor está obrigado à reparação de danos causados
aos consumidores, por defeitos relativos à respectiva prestação, sob qualquer
modalidade (...).
"O CDC elenca, no art. 39, (...) algumas práticas abusivas (...) são as seguintes:
(...) XII. Abusos quanto aos prazos: ao contratar o fornecimento de produto
ou serviço as partes devem convencionar prazos de entrega e o termo inicial
da execução dos serviços, o que proporciona maior segurança para os contratantes
e a possibilidade de sua execução forçada em caso de descumprimento. Por isso, a
lei sanciona a conduta do fornecedor de ‘deixar de estipular prazo para o
cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu
exclusivo critério’".
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conduzido à ruína com o valor condenado, e (ii) suficiência àquele que é
indenizado, que deve considerar satisfatório o valor recebido, como forma de
compensação pelos danos sofridos, mas que não poderá enriquecer ilicitamente ou
explorar o Poder Judiciário como fonte de proventos.
"Súmula nº 37. São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral
oriundos do mesmo fato.
(...) Súmula nº 43. Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a partir
da data do efetivo prejuízo".
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DOS DANOS MATERIAIS E MORAIS
Não pode o juiz ignorar, na apreciação do caso concreto que lhe seja
submetido, os aspectos relacionados aos mecanismos básicos do comportamento
humano, das leis de motivação humana, bem como a necessidade de interrelacionar
essas dimensões aos aspectos morais, tutelados pelas leis ordinárias.
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Trata-se de dano moral presumido.
Danos morais são lesões sofridas pelo sujeito físico ou pessoa natural de
direito em seu patrimônio ideal, entendendo-se por patrimônio ideal, em
contraposição a patrimônio material, o conjunto de tudo aquilo que não seja
suscetível de valor econômico. Jamais afetam o patrimônio material, como o salienta
DEMOGUE. E para que facilmente os reconheçamos, basta que se atente, não para o
bem sobre que incidiram, mas, sobretudo, para a natureza do prejuízo final. Seu
elemento característico é a dor, tomado o termo em seu sentido amplo, abrangendo
tanto os sofrimentos meramente físicos, como os morais propriamente ditos.
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Hodiernamente, é pacífico o entendimento de que o dano moral é
indenizável, posto que qualquer dano causado a alguém ou a seu patrimônio deve
ser reparado. O dinheiro possui valor permutativo, podendo-se, de alguma forma,
lenir a dor pela indenização, que representa também punição e desestímulo do ato
ilícito.
“Quanto ao dano moral, deve-se ter em mente que na compra e venda a obrigação
do vendedor é entregar a coisa e a do comprador é pagar o preço, de modo que o
pagamento sem a correspondente entrega gera um grau de insatisfação e angústia
superior a mero aborrecimento, que deve ser compreendido como ofensa moral.”
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IV. DOS PEDIDOS
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Provará o alegado por todos os meios de prova e direito admitidas,
notadamente depoimento pessoal do requerente do requerido, oitiva de
testemunhas e outras que se fizerem necessárias.
Termos em que,
pede deferimento.
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