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Em face de, ENEL, pessoa jurídica de direito privado, portadora do CNPJ: 02.12345/0001-62, cujo
endereço Rua Martiniano de Carvalho, 851, 13º andar, Bela Vista, CEP 98765-000, na cidade de São
Paulo– SP, pelos fatos e fundamentos a serem expostos.
DOS FATOS
A autora Bianca Biancardi, residente no estado de São Paulo, trabalha como “Digital Influencer”
profissão na qual requer constantemente o acesso a iluminação e internet pois além de serem
necessidades gerais da sociedade e um serviço na qual a mesma contratou, utiliza deles como
instrumentos de trabalho, trabalho esse no qual por ser mãe solo a maior parte do tempo, provêm o
sustento de sua filha. Devido as constantes quedas de energia, Bruna se vê lesada por não conseguir
manter seus trabalhos na internet, além de que isso vem afetando constantemente a rotina de sua
filha por conta de ser um bebe e necessitar de alguns equipamentos elétricos para se manter como
por exemplo luz, mediante a isso a outorgante vem tentado constantemente contato com a empresa
porém a mesma não obteve sucesso pois ao ligar a empresa seus funcionários, professam palavras
de injúria ou apenas ignoram suas tentativas, Diante todos os transtornos envolvidos e os fatos
acima expostos, não vê outra saída senão a propositura da presente demanda.
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como
destinatário final.
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
Diante do exposto, estando evidente a relação de consumo, bem como a legitimidade das partes ,
deve a presente demanda ser regida pelo Código de Defesa do Consumidor.
DA ILICITUDE PRATICADA PELA REQUERIDA
Diante dos fatos anteriormente explicitados, percebe-se claramente a configuração do ato ilícito,
pois a ré age de ao contrário dos artigos previstos a baixo, sendo assim lesando a requerente:
Art. 6, X do CDC consigna que é direito básico do consumidor a adequada e eficaz prestação dos
serviços públicos em geral.
Dessa forma, patente o dever de indenizar da Requerida, pois de acordo com o exposto, ante a
existência do ato ilícito, e seguindo os ditames do artigo 927 do Código Civil, temos que:
“Art. 927 Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.”
Diante do exposto, estando presentes os elementos ensejadores da responsabilidade cível, qual seja,
por omissão a ré vem causando dor e sofrimento a autora.
DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA
A responsabilidade civil visa reprimir o dano causado pelo agente em face do indivíduo lesado
material ou moralmente.
Vê-se que a responsabilidade civil apresenta duas espécies distintas, sendo a responsabilidade
subjetiva e a responsabilidade objetiva.
A responsabilidade civil subjetiva emana do ato ilícito, além de trazer a necessidade de caracterizar
como requisitos fundamentais a culpa, o dano e o nexo causal entre este e aquela.
No caso em tela, é evidente a existência da responsabilidade objetiva, como sendo aquela em que o
dano deverá ser reparado independente de culpa, conforme os ditames do parágrafo único do artigo
927 do Código Civil: "Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar,
por sua natureza, risco para os direitos de outrem."
Diante do exposto, fica evidenciado o ato ilícito, a lesividade e a necessidade de reparar o dano, que
se dá independentemente da existência de culpa.
O Código de Defesa do Consumidor também ampara o consumidor que se viu lesionado por um
fornecedor de serviços, com a justa reparação dos danos morais e patrimoniais causados por falha
no vínculo de prestação de serviço, de acordo com o artigo 6º, inciso VI: “Art. 6º. São direitos básicos
do consumidor:
(...) - VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e
difusos.”
Faz-se imperioso destacar que o dano moral deve atender a alguns objetivos precípuos, quais sejam:
a) ressarcir os prejuízos morais decorrentes da violação de um bem jurídico tutelado; b) coibir, punir
e prevenir a prática reiterada de comportamentos deste gênero por parte do infrator, que agem de
forma contrária à legislação e aos consumidores, prestando-lhes um serviço incompatível com o a
fragilidade que é inerente à parte mais VULNERÁVEL da relação de consumo.
Diante de todo o exposto, pugna a Requerente pelo pagamento de R$ ou o valor que V.Exa.,
julgar necessário a Autora não inferior á R$ 10.000,00 (dez mil reais), a título de danos morais,
atentando-se à tríplice função do dano, ressarcindo, punindo e prevenindo.
Tendo em vista que os honorários correspondem aos alimentos do advogado, é de suma importância
enaltecer esta questão antes de adentrar ao mérito questionado.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
A Requerente manifesta-se favorável à audiência de conciliação, o que faz com fulcro nos artigos
319, VII, combinado com artigo 334, do Código de Processo Civil, requerendo desde já a designação
de data para o ato conciliatório.
DOS PEDIDOS:
Ante o exposto, requer: