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contra BANCO PAN – instituição financeira de direito privado, com sede CNPJ
59.285.110/001-13, com sede na Av. Paulista, nº 1374/12º - Bela Vista– São Paulo –
SP – CEP: 13.101-000, WL CASAQUI SERVICOS ADMINISTRATIVOS LTDA –
empresa de direito privado, CNPJ 15.548.598/0001-25, com sede na Rua Coronel
DA JUSTIÇA GRATUITA
Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que
evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo,
antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.
“Art. 5º (...) LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos
que comprovarem insuficiência de recursos;"
II - os selos postais;
15 - Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus a
Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:
Cabe destacar que a lei não exige atestada miserabilidade do requerente, sendo
suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas
processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme destaca a
doutrina:
16 - Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal e
pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao Requerente.
DOS FATOS
35 - Por várias vezes o Autor solicita para a atendente do Banco Pan, a Sra.
Melissa esses documentos, entretanto ela consegue ludibria-lo dizendo que o problema
42 - O Autor não possui plano de saúde, para piorar um pouco a situação, pois o
SUS, apesar de ser um modelo padrão mundial de cuidado com a saúde, infelizmente
sempre faltam alguns profissionais ou medicamentos, o que fazia o Autor precisar da
DO DIREITO
DA TUTELA DE URGÊNCIA
48 -Insta salientar que tal medida, se efetivada pelo juízo, não trará risco da
irreversibilidade da tutela, tendo em vista que caso não seja determinada a
resolução contratual ao fim do processo, os pagamentos podem ser retomados e
o Autor se sujeitará aos encargos dele decorrentes.
DA APLICABILIDADE DO CDC
(...).
75 - Agora vamos descrever como as empresas acima atuaram para dar o golpe
no Autor, 1° - Uma pessoa, bem comunicativa, gentil, legal, JÁ EM PODER DOS
DADOS DA PESSOA IDOSA, COMO NOME, CPF, NÚMERO DE BENEFÍCIO,
CONTRATOS JUNTO AO INSS, OU VALOR DA MARGEM QUE A PESSOA IDOSA
POSSUA, liga para a pessoa idosa, e se passando pelo BANCO, GERALMENTE UM
BANCO QUE A PESSOA TENHA ALGUM NEGÓCIO JURÍDICO, OU SE PASSANDO
PELO INSS, OU OUTROS, começa uma conversa sempre agradável, pois ela precisa
obter a confiança da pessoa idosa; 2° - Após a confiança obtida, cada caso tem suas
peculiaridades, no caso do Autor FOI ENGANÁ-LO SOBRE BAIXAR OS VALORES
DAS PARCELAS DO CONTRATO JUNTO AO BANCO PAN DE R$265,00, PARA
R$240,00; 3° - Conquistado a confiança da pessoa idosa, essa atendente solicita foto
selfie do celular da pessoa idosa, passa links para ela acessar, mas vai orientando
passo a passo - ISSO É ALGO MUITO IMPORTANTE PARA O GOLPISTA, O
FRAUDADOR, POIS É DESSA FORMA QUE ELE CONSEGUE AS ASSINATURAS
ELETRÔNICAS PARA CONFIRMAR QUE A PESSOA IDOSA REALMENTE FEZ O
CONTRATO POR MEIO DO CELULAR DE PROPRIEDADE DELA; 4° - Após essas
80 - Uma relação jurídica contratual tem que existir requisitos para sua validade,
não conseguimos vislumbrar nenhum aqui, o ocorrido é caso de polícia, como
dissemos anteriormente, o Ministério Público de Minas Gerais deveria denunciar
TODOS OS CASOS ONDE ENVOLVEM PESSOAS IDOSAS E EMPRÉSTIMOS NÃO
SOLICITADOS.
100 - Face ao exposto, não há como se manter válido e eficaz dois contratos
que a um só tempo violam tanto o Código Civil, quanto o Código de Defesa do
Consumidor.
DA RESCISÃO CONTRATUAL
Código Civil art. 421. “A liberdade de contratar será exercida em razão e nos
limites da função social do contrato. ” Deste modo, pode-se afirmar que tal
princípio, significa a liberdade das partes de contratar, de escolher o tipo e o
102 - De acordo com o Código Civil, o Art. 145. São os negócios jurídicos
anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. O Art. 147. Nos negócios jurídicos
bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que
a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o
negócio não se teria celebrado.
106 - No presente caso, fica evidente que a Autora não detinha informações
suficientes do contrato, pois, ela não tinha conhecimento que estava fazendo um
empréstimo consignado, e sim que estaria fazendo uma simulação para verificar se
conseguiria um juros melhor em cima do empréstimo que ela já possui com outro
banco.
(...)
(...)
(...)
Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais
relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
(...)
(...)
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas
pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de
produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar
substancialmente seu conteúdo.
108 - Ora, é nítido que o Autor foi induzido ao erro, pois sequer sabia que o
negócio jurídico se tratava de dois empréstimos novos, achava o tempo todo que
quitaria o empréstimo com parcelas de R$265,00, passando as parcelas para
R$240,00.
110 - Desta sorte não restam dúvidas que a situação em tela gera transtornos ao
Autor que ultrapassam o mero aborrecimento, quando não há boa fé por parte das
empresas Rés em omitir informações no momento da celebração do contrato dizendo
que seria uma possibilidade de juros mais baixos, o que na verdade dos fatos foram
realizados dois contratos, um já resolvido (como já dito anteriormente) e este contrato
que é objeto da presente lide, o que a Autora jamais quis, devendo ser aplicado o
disposto no art. 6º, VI, do CDC., que prevê como direito básico do consumidor, a
111 - A Carta Política da República, no seu art. 37, § 6º, levante o Princípio da
Responsabilidade Objetiva, pelo qual o dever de indenizar encontra amparo no risco
que o exercício da atividade do agente causa a terceiros, em função do proveito
econômico daí resultante, senão vejamos:
DO DANO MORAL
114 - Excelência, não se pode aceitar que a má prestação dos serviços de forma
contínua seja um mero aborrecimento do cotidiano que as Rés tendem a argumentar. A
realidade é que a situação apresentada na presente ação já transcende esta barreira,
razão pela qual a parte autora busca uma devida reparação por todos os danos,
aborrecimentos, transtornos causados pelas Rés, que agem com total descaso com as
pessoas idosas.
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
Outrossim, o art. 186 e o art. 927, do Código Civil de 2002, assim estabelecem:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.”
DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
118 - Impende destacar ainda, que tendo em vista serem os direitos atingidos
muito mais valiosos que os bens e interesses econômicos, pois reportam à dignidade
humana, a intimidade, a intangibilidade dos direitos da personalidade, pois abrange
toda e qualquer proteção à pessoa, seja física, seja psicológica. As situações de
angústia, paz de espírito abalada, de mal estar e amargura devem somar-se nas
conclusões do juiz para que este saiba dosar com justiça a condenação dos ofensores.
DOS PEDIDOS
2 - A citação dos réus para integrar o feito, sob pena de sofrer os efeitos da revelia.
4 - seja determinada a nulidade dos contratos, objeto da presente lide, vigentes entre o
autor e o BANCO PAN, por vícios que inibem a sua existência, ou sejam estes
declarados rescindidos, caso entendidos como existentes, sem ônus para o autor;
12 - Protesta o Autor pela produção das provas por todos os meios admitidos em
direito, em especial a perícia digital do IP e geolocalização do suposto contrato digital,
para informar de qual localidade e de qual aparelho celular foi efetivada toda
contratação, oitiva da atendente do Banco Pan, Sra. Melissa, que fez todas as ligações
para o Autor, conforme podemos verificar nas mensagens de whatsapp juntada no
processo como prova crucial de toda essa contratação eivada de vícios.
OAB/MG: 195842